Butllet. CNT-FAI

BUTLLETÍ
20 emtimó exmi^aA
S^admetm áíiL·c^it^cUmó
Portantveu de les Federacions Local dlgualada i Comarcal d'Anoia
Igualada, 22 de maig del 1937
Any I
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tenim—com els altres —ganes de governar.
N i ens p/au dominar els pobles per
coacció militar o ministerial.
Voldríem si, col·laborar desinteressadament,
amigablement, en l'obra d'ordenació de la vida revolucionària del país.
Així és, de senzilla, la nostra tessitura.
I no obstant, se'ns rebutja i denigra.
Gom si no fóssim la primera avançada del 19 de juliol; com si el millor de la nostra joventut, com si la flor dels nostres homes no bagués quedat extesa en l'escenari de la lluita
antifeixista.
Comprenem Valegria insana i boja dels enemics de la Revolució.
La C . N . T . ha
caigut—es diuen—.
Ja no prendrà part en el governament del país.
El dret a la propietat, el privilegi personal, podran ja mantenir-se amb una certa seguretat per quant els
anarquistes no participen en la confecció de les disposicions legals...
Maïauradament,
després de deu mesos de Revolució i de fervents esperances hem de palesar com l'esperit
de l'antiga Patronal s'imposa per tot, mercès a l'apoi escandalós que reben d'un sector
que sols ha sigut revolucionari en teoria.
Núm. 21
N o creiem, però, en la possibilitat d'una reacció marcadament
burgesa ni en la
pèrdua de les conquestes efectuades suara pel proletariat.
El què es vol aguantar ja no
té aguant possible.
La societat capitalista cau podrida i es desfà amb una fetor característica que demana insistentment una fossa profunda i unes pietoses palades de terra
i d'oblid.
És endebades que els conservadors resisteixin i que provoquin estats de passió que
puguin desembocar en Üuites miserables entre germans.
Podran els
revolucionaris
negats tractar d'enterbolir les conquestes del poble, podran 5\nglaterra, França i "Rjissia
tenir la seves raons com a potències més o menys autocratiques, en voíguer disminuir o
neutralitzar els efectes saludables de la Gran Revolució espanyola; que el poble, aquest
poble tan viril i tan nostre, tan racialment llibertari, no pararà en el seu daler de fer obra
positiva i cercarà, de la situació, un màxim de llibertat tant en política com en economia.
Tothom sap que la C N T i els anarquistes no deliren per a presidir governs.
Aspiren a l'aconseguiment d'una societat equitativa, i maldaran per ella des del terreny
que sigui.
Vonto del qui ignora que en el carrer radica tota la nostra força i tota la nostra
potència.
flíiiAltÍ
E L Q U E E L S M O R O S V E N E N A CERCAR A E S P A N Y A
El m o m e n t o es tan grave que n o a d m i t e vacilaciones
de los v e r d a d e r o s revolucionarios. H a y que m a r c h a r
por la línea de nuestras d e d u c c i o n e s y hacerlo con firmeza, s e r e n i d a d y a c t i v i d a d . D e s p l a z a n d o las p a l a b r a s
para que los h e c h o s se c o n v i e r t a n en nuestros más firmes
defensores.
No q u e r e m o s ser dogmáticos y m e n o s a ú n , i n t é r p r e tes de férreos que n i e g u e n el avance ecléctico de los
p u e b l o s . Más la experiencia no niega el c o n c e p t o q u e
p r o p u g n a m o s c o n s t a n t e m e n t e de a t a c a r con certeza el
f u n d a m e n t o de la esclavitud de los pueblos. L a l u c h a
actual o b e d e c e al d e t e r m i n i s m o de la i n c o m p a t i b i l i d a d
e n t r e a u t o r i d a d y l i b e r t a d . Una expresión de tal a u t o r i t a r i s m o que ataca las n o r m a s e c o n ó m i c a s , sociales y
políticas que los pueblos q u i e r e n realizar p a r a crear u n a
convivencia, u n a estructura y u n a civilización n u e v a s .
E s t a n en b a n c a r r o t a los viejos tópicos q u e forjaron
la opresión d é l a H u m a n i d a d , se q u i e b r a n las frases vacuas de los exégetas del Estado y se afirma en el sentim i e n t o radical del p u e b l o ibérico la n e c e s i d a d de elim i n a r en todos los aspectos los factores q u e , caso d e
supervivir, destrozarán b r u s c a m e n t e las esperanzas q u e
alentaron a los r e v o l u c i o n a r i o s que el i 9 de Julio, afirm a r o n el fracaso de la d e m o c r a c i a burguesa y la n e c e sidad de m a r c h a r hacia n u e v a s realiza-ciones, garantía
del fracaso de la i n t e r v e n c i ó n del Capitalismo por Sus
instituciones.
No h e m o s valorizado suficienlonieníe el m o v i m i e n t o
revolucionario.
La contrarrevolución ha p r e t e n d i d o
destrozar los reductos más fuertes de los trabajadores de
ia c i u d a d y el c a m p o . Como consecuencia de ello,
NI.-iyo, el mes simbólico ({IIE n)arca una fecha gloriosa
en la crónica del p r o l e t a r i a d o , ha tenido u n a c o n m e m o ración trágica en nuestro p a í s . Y no o b s t a n t e , c o n v i e n e ^
no vacilar, c r e y e n d o que nuestros objetivos h a n p e r d i d a ^
posiciones. No es así.
Para nosotros el c o m u n i s m o libertario n o es u n a s
idea (]ue debe rea'izaivsií en un d e r t e r m i n a d o plazo fijo.-^
Se h a c e obra a n á r q u i c a desvalorizando consecuentc-|<
m e n t e al E s t a d o , m o s t r a n d o el «rol» histórico de éste¿^
a f r a \ é s de la evolución de la H u m a n i d a d y afirmando i
frente a él, el d e r e c h o a la libre e x p e r i m e n t a c i ó n social^
de los pueblos; an;u'quismo es jalonar n u e s t r o caminoju
con la o b t e n c i ó n por presión directa de rei vindicaciones^^
q u e , para los trabajadores signifique una d e m o s t r a c i ó n o
iedad^
irrefutaiile de su c a p a c i d a d para organizar la sociedadc
agní-_^
sin clases. Y a n a r q u í a es evitar que la p r o m e s a ma^
fica que e n t r a ñ a la subversión actual de E s p a ñ aJ ,, n o ^
c o r o n a d a p o r la esterilidad...
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Y son las J. J. L. L. quiénes t i e n e n que a u m e n t a r inc e s a n t e m e n t e sus esfuerzos haciéndolos influir en los
Sindicatos, e t c . , para evitar que estos se d e s v i r t u e n de
la finalidad de la organización confederal y de los p r i n cipios éticos que i n f o r m a n los núcleos proletarios. H a y
q u e h a c e r del m o v i m i e n t o a n a r q u i s t a u n a fuerza capaz
de n o defraudar la e m a n c i p a c i ó n del proletariado. Y
esta misión consiste en mostrar los defectos i n h e r e n t e s
a los regímenes basados en la opresión política y m e n tal del h o m b r e . T e n e m o s que l u c h a r a c t i v í s i m a m e n t e
por legar a las gereraciones futuras no u n fárrago de
palabras sino la eclosión práctica de nuestras inquietudes llevadas t r i u n f a l m e n t e al hecho del pi'acticismo.
El socialismo libertario n o fracasará si las J u v e n t u d e s
Libertarias oponen cerebro y acción a los adversarios
de nuestro m o v i m i e n t o . H a y que a t e n d e r a la formación revolucionaria cerebral, e t c . , del i n d i v i d u o . E n t r e
la convulsión del presente m o m e n t o se perdió el objetivo individual y t e n e m o s el peligro de crear en nuestros
organismos no u n a m u l t i t u d febrilmente consciente sino
u n a fuerza ciega incapaz de r e s p o n d e r a la e n o r m e responsabilidad de esta h o r a . Por deber h a y que crear
un cerebro en cada h o m b r e q u e r e s p o n d a al deber contraído a n t e el M u n d o .
Rechacemos la demagogia y a m e m o s los h o m b r e s
prácticos pero no o p o r t u n i s t a s . Forjémonos c o n t i n u a m e n t e para t e n e r fuerza moral al polemizar con otros
núcleos. N u e s t r a capacidad de militantes no d e p e n d e
solamente de la v o l u n t a d y sí, de los h e c h o s d e s p r e n d i dos de la realidad que nos enseñan d o n d e está la verdadera libertad.
En esta hora en q u e la libertad lucha contra la autoridad manifestada en el Estado totalitario p r o c l a m e mos que las palabras h a n fracasado y q u e , s o l a m e n t e
con v o l u n t a d y firmeza crearemos sobre realidades la
edificación de u n n u e v o régimen digno del sacrificio
de nuestros h o m b r e s .
J. SANTANA CALERO
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•
•
N o son m o m e n t o s d e discusiones vanas; ni son horas
d e dflaciones. T o d o indica q u e ha llegado la ocasión
d e actuar e n é r g i c a m e n t e contra t o d o s aquellos e l e m e n tos q u e t i e n d e n a destrozar la alianza antifascista.
La C. N . T., fiel a sus postulados y a su historial,
seguirá siendo carne del p u e b l o , q u e es tanto c o m o
decir q u e n o permitirá q u e se atropellen las conquistas
adquiridas a precio d e sangre, ni t a m p o c o consentirá q u e
vuelvan a brotar n u e v o s ríos d e sangre para p a s t o del
fascismo y d e la reacción.
La u n i ó n antifascista n o se r o m p e r á p o r la C. N . T .
ni p o r la U. G. T.; esto lo t e n e m o s p o r d e s c o n t a d o , p o r q u e s a b e m o s p e r f e c t a m e n t e b i e n q u e los trabajadores d e
la U. G. T . están igualmente poseídos, c o m o los d e la
G. N . T., d e llevar a d e l a n t e la Revolución y d e terminar
la guerra con el aplastamiento total del fascismo internacional.
O b r e r o s conscientes: en estos m o m e n t o s álgidos, y
c u a n d o m u c h o s h e r m a n o s n u e s t r o s están escribiendo
páginas d e la Historia con su sangre, y otros están diseñ a n d o en la retaguardia lo q u e ha d e ser el b o c e t o d e la
sociedad futura, más q u e n u n c a necesitamos serenidad
y disciplina; más q u e n u n c a h a c e falta acción revolucionaria y fervientes adhesiones a la causa antifascista.
Sólo así lograremos la unión d e t o d o s los p r o d u c t o r e s y
la liberación d e España d e t o d o s sus enemigos.
Boletín de Información C. N. T.-F. A. I.
CARN
La hora ha llegado
Siempre, d e s d e los primeros instantes d e la revuelta
fascista, h e m o s v e n i d o p r e d i c a n d o la necesidad d e una
unión, d e una fusión d e la gran familia p r o d u c t o r a .
Siempre, d e s d e e n t o n c e s , h e m o s creído q u e sin esta
concordia la victoria antifascista n u n c a podría p r o d u cirse. La prueba más convincente nos la dan nuestros
enemigos al opinar e x a c t a m e n t e c o m o nosotros. Ellos
n o ignoran q u e si los antifascistas estuviésemos unidos
en una sola organización, en una sola idea, la guerra
p r o n t o terminaría con el más espantoso desastre d e su
parte. Sabiendo esto, siempre han p r o c u r a d o y casi nos
atrevemos a decir q u e lo h a n conseguido, dividir la masa
proletaria en diferentes partidos d e ¡deas diametralmente
o p u e s t a s para que, d e esta manera, nunca pudieran llegar a un firme a c u e r d o , o mejor, a u n a verdadera fusión.
E l e m e n t o s por ellos p a g a d o s s e h a n c u i d a d o d e excitar
los ánimos d e n t r o d e t o d o s los sectores y los c o m p a ñ e ros fácilmente impresionables se han visto arrastrados
p o r estas ocultas maniobras y c a d a vez h a n a u m e n t a d o
más los rencores y el odio q u e los obreros d e las diferentes tendencias se llevan e n t r e si. C o n preferencia se
ha llevado esta campaña d e destrucción, cerca d e las
organizaciones g e n u i n a m e n t e proletarias. A q u í es d o n d e
ABIERTA
ileri le iiii,
siial
H o y más q u e ayer, los acontecimientos q u e se d e s a rrollan en el seno d e la política española, requieren
alianza estrechísima e n t r e los trabajadores d e la C. N . T .
y d e la U. G. T .
F r e n t e a las maniobras d e los q u e tienen interés en
volver las cosas al "statu q u o " d e antes del 19 d e julio,
se impone u n a acción serena e inteligente d e t o d o s los
p r o d u c t o r e s . Ya n o es problema para nadie q u e tenga
comprensión y s e n t i d o c o m ú n d e q u e el triunfo d e la
Revolución española, así c o m o el fin d e la guerra contra
el fascismo, radican en la máxima unión d e todos a q u e llos q u e a n t e p o n e n el interés col'lectivo al interés individual.
La situación p o r q u e atraviesa E s p a ñ a — n o lo n e g a m o s — e s tal vez la más difícil q u e t e n d r á q u e sortear el
proletariado español.
En estos m o m e n t o s están en
juego la revolución y la guerra p r e p a r a d o por los q u e
tienen m a r c a d o interés e n q u e la Revolución se e s t a n q u e
en la aguas putrefactas d e la política y la guerra termine
en un v e r g o n z o s o abrazo d e Vergara.
Si la h o r a es difícil, los proletariados conscientes
d e b e n reaccionar en el sentido orgánico d e las a g r u p a ciones sindicales, p r e s t a n d o t o d o su a p o y o y su calor, a
las directrices generales q u e señalen a m b a s organizaciones. N o s o t r o s , anarcosindicalistas y anaquistas, disp u e s t o s a luchar hasta derramar la última gota d e sangre
por las libertades q u e anhela conquistar el p u e b l o , e n
estos m o m e n t o s h a r e m o s todas aquellas concesiones
ideológicas q u e sea m e n e s t e r hacer, para q u e la R e v o lución y la guerra sigan el c u r s o normal q u e reclaman
los acontecimientos e i m p o n e n las circunstancias. N o
cejaremos ni r e t r o c e d e r e m o s . C o n la cabeza erguida y
la llama d e la razón en alto, estimamos q u e d e b e m o s
seguir adelante por el camino c o m p r e n d i d o por el p u e b l o
español en su actuación gloriosa del 19 d e julio.
Íudí ÁhXÁo
El compañero
Tudó...
Si, ya se. Recuerdo grato
de un jovencita . interesante,
de atrayente y
agradable
trato, que ya en su niñez sabía estimular
a aquellos
espíritus iluminados de la época heroica de nuestro grato
Ateneo Porvenir.
Era niño Tudó, y YA sentía.
Amigo
afectuoso,
hermano
cordial; eso era.
Por algo
nos
desgarra las entrañas el dolor de haberlo
perdido.
En las horas cálidas y febricitantes
de la lucha espinosa,
como en los momentos
de placidez y
calma
chicha, nuestro hombrecito
aparecía sereno,
dispuesto
y advertido del peligro a afrontar o del corazón y de la
consciència a atraer.
Menos hablador que hombre de
hechos, ¡cuantas veces Iq habrías visto, compañero, con
la emoción plasmada en el simpático perfil de su rostro
y con los ojos arrobados y abrillantados por el límpido
y humano cristal de la pasión!
Y es éste el idealistu que se ha ido; es a éste a quien
parece que el vendaval de la lucha se ha
llevado.
Quizás no esté muerto.
Quizás algun
día
ilumine
nuestra faz ensombrecida con la alegría de su presencia.
¡Quien sabe!
En tanto, cuiden los hados sombríos de
alimentar
esa esperanza tan mía, mientras se aproxima
el momento sublime y único de darle—como él—el beso enrojecido y postrero a la madre
Naturaleza.
Es este un niño gigante dormido,
una hermosa
obra
de la Naturaleza
maltrecha y acallada.
Pertenecía a la
promoción
de los ignorados,
la de los que sienten y se
cultivan en secreto; la de los seres humanamente
egoistas
que se alimentan de las mieles de su propio
espíritu.
Nosotros, los hombres públicos, los divulgados y desmerecidos,
hemos recibido sorprendidos
las
leccionessorpresa de estos nuevos camaradas que en la hora grave
se han despojado del velo de una prentendida
indiferencia^
para mostrar al aire unas convicciones, un corazón ar-â
diente como una ascua, y un pecho a prueba de balazos:^
Bella y breve la vida de Corona, de
«Coroneta»,^
como emocionada mente le llaman nuestras
muchachas.^
Me imagino una brillante y deslumbrante
estrella que se"^
extingue
devorada por su propio esplendor.
Porque se^
fué a la muerte sonriente, con el rostro aniñado, aunque i
lleno de entusiasmo y energía...
c
Fué en Cervera que se puso un carnet en el bolsillo
las ideas nuestras en su noble y espléndida cabeza.
Ya^
en el frente, es de los animosos, de los delanteros,
de los
que atienden al amigo que cae, de los que se sobreponen a •o
los cobardes al grito de «¡Adelante, que Durruti nos mira!-. ra
-IHasta caer a su vez.
Y para siempre...
_
1^
Beso, «Coroneta:>, tu recuerdo y la tierra que
cari-^
ñosamente te cobija.
¡Querido
amigo!
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el trabajo s u b t e r r á n e o h a a d q u i r i d o su máxima intensidad.
P o r q u e "ellos" saben q u e p r e c i s a m e n t e a q u í es d o n d e
d e b e salir la victoria d e la revolución. P o r e s t o h a n
dirigido sobre e s t e magnífico blanco s u s m a y o r e s activid a d e s . El resultado d e su obra ha sido e s t u p e n d o .
N o es d e extrañar. Son gentes d u c h a s e n la materia.
L o s políticos q u e lograron q u e ia Reptiblica los tomara
por republicanos, bien p u e d e n permitirse el lujo d e
mezclarse ahora c o n los antifascistas sin ser r e c o n o c i d o s .
Y si alguien los d e s c u b r e y p o n e d e manifiesto sus intenciones, no les cuesta m u c h o e n c o n t r a r algun p o b r e
diablo q u e posea carnet d e cualquier sindical (según los
casos) y q u e se e n c a r g u e d e hacer callar al i m p o r t u n o .
Y lo más c h o c a n t e del caso es q u e estos personajes
c r e e n q u e obran bajo sus propias convicciones c u a n d o
n o son más q u e m u ñ e c o s al servicio d e una nación extranjera: Inglaterra. Esta nación juega con las demás
e u r o p e a s y todas han d e o b e d e c e r lo q u e ella se p r o p r o p o n e . D e aquí los trágicos sucesos d e la otra semana. D e aquí la crisis del G o b i e r n o d e la República.
D e aquí la imprevista e inicua solución. La contrarrevolución está en camino. La R e v o l u c i ó n ha sufrido un
golpe d e m u e r t e . Sólo falta rematarla y d e ello se e n cargará el n u e v o gobierno a c a b a n d o la guerra d e n t r o d e
p o c o tiempo con una fórmula q u e proporcionará Inglaterra "para acabar c o n ia matanza y para q u e n o haya
vencidos ni v e n c e d o r e s " .
Este será el final d e una terrible lucha e n q u e miles
d e h e r m a n o s han d a d o sus vidas para q u e , con su sacrificio, pudieran las nuevas g e n e r a c i o n e s gozar d e una era
d e paz y d e tranquilidad q u e ellos n o habían conocido.
Sublime, p e r o inútil g e s t o . D e s p u é s d e tantos meses d e
lucha, d e tantos asesinatos d e o b r e r o s d o n d e impera el
terror franquista, d e tantos b o m b a r d e o s d e c i u d a d e s indefensas, d e tanta hambre, ¿el noble d e s e o d e libertad
del p u e b l o español ha d e q u e d a r r e d u c i d o a la nada?
¡Nol N o p o d e m o s ni d e b e m o s consentir esta injusticia.
N u e s t r o s h e r m a n o s caídos cual n u e v o s Cristos d e r e d e n ción, nos lo exigen. La hora ha llegado. La unión
se impone. ¡A trabajar para conseguirla! Si q u e r e m o s
ganar la guerra, si q u e r e m o s q u e la Revolución no sea
mixtificada, sólo conseguiremos n u e s t r o s d e s e o s si a u n a mos nuestras fuerzas dispersas en una sola. D e b e m o s
exigir ia unión, ía fusión. Si n o lo conseguimos, h e m o s
p e r d i d o la partida. ¡Alerta camaradas!
ARIEL
La contrarrevolución en marcha
E l
n o
g o b i e r n o
p u e d e
q u e
s e r
e i
p r e s i d e
d e
N e g r i n
la victoria
Contra la opinión d e la mayoría d e los trabajadores,
se ha resuelto la crisis provocada p o r el minísculo Partitido Comunista, con la aquiescencia d e los dirigentes
del P a r t i d o Socialista. La solución amañada en las g u a ridas d e la democracia internacional, es una provocación
solemne a los obreros q u e con dignidad están adheridos
a las sindicales C. N . T. y U . G. T. N o se ba c o n t a d o
con los p r o d u c t o r e s para n a d a . S e ha o b r a d o c o m o s e
obraba antes del. 19 d e Julio.
G u a n d o la mayoría d e los sectores se había manifestado para q u e el camarada L a r g o Caballero continuara
en su lugar, se ha r e s p o n d i d o en tal mala forma, q u e el
d e s c o n t e n t o e n t r e las masas d e la C. N . T. y d e la
U . G. T. es general.
Han triunfado los p e q u e ñ o - b u r g u e s e s por encima d e
los intereses q u e la clase trabajadora se había g a n a d o en
la lucha contra el fascismo. Los partidos políticos q u e
el 19 d e Julio nadie sabía d ó n d e estaban, han r e s u c i t a d o
para asestar el golpe d e m u e r t e a la Revolución.
Si n o conociéramos a la política española nos p a r e cería imposible lo q u e se está llevando a c a b o . P e r o d e
los políticos resucitados p o d e m o s esperarlo t o d o .
¿A quién representa e s t e Gobierno? n o s p r e g u n t a m o s ;
¡A los obreros no! ¿A la G. N . T. o a la U . G. T.? tamp o c o . N o p u e d e , pues, r e p r e s e n t a r más q u e a los intereses d e unos partidos q u e a u n q u e se llamen más o
m e n o s obreros, son la salvaguarda d e la burguesía, grand e o p e q u e ñ a , q u e bien organizada, quiere ahogar la
Revolución.
S e n o s tilda a c a d a m o m e n t o , a los auténticos o b r e ros, d e provocadores, y vamos a ver ahora quienes son
los p r o v o c a d o r e s v e r d a d e r o s .
¿ Q u é confianza p u e d e merecer e s t e gobierno a los
q u e luchan e n los frentes d e batalla? N i n g u n a , ya q u e
t a m p o c o se ven r e p r e s e n t a d o s e n él mismo. ¡Y a eso le
llaman algunos g o b i e r n o d e la victoria!
N o se concibe q u e e n los graves m o m e n t o s q u e atravesamos, se prescinda d e las g r a n d e s masas g e n u i n a m e n t e obreras y revolucionarias, para la formación d e u n
G o b i e r n o , y n o solo eso, sino q u e la cartera d e Justicia
se ha p a s a d o a u n católico.
H a llegado el m o m e n t o d e tomar enérgicas resoluciones. Si el G o b i e r n o actual n o tiene confianza a los
Sindicatos, t a m p o c o los Sindicatos p u e d e n prestarle a él
la confianza. Los q u e n o estamos r e p r e s e n t a d o s en el
G o b i e r n o , n o p o d e m o s acatar ninguna d e sus disposiciones. La clase obrera es mayor d e e d a d para c o n d u cir a b u e n término sus iniciativas. L o ha d e m o s t r a d o en
estos diez meses d e lucha a m u e r t e contra el fascismo.
N o c r e e m o s q u e esto termine aquí, ni q u e la clase
trabajadora n o reaccione a n t e esta provocación, y e s p e r a mos también q u e los c o m p a ñ e r o s del frente dirán su
última palabra.
D e n o rectificar su c o n d u c t a estos partidos dirigidos
p o r elementos exóticos, d e n o hacer un n u e v o G o b i e r n o
con la representación d e la C. N . T. y d e la U . G. T. y
d e n o terminar con las provocaciones constantes, p r e v e mos q u e aquí p u e d e pasar una catástrofe sin p r e c e d e n t e s
en la historia d e la H u m a n i d a d .
¡Por la Victoria d e la G u e r r a y la Revolución, es
necesario un G o b i e r n o r e p r e s e n t a d o p o r t o d a s las organizaciones y partidos antifascistas! Sólo así p o d r á ser el
G o b i e r n o d e la Victoria.
J. C. R.
D E C E P
C
El
Q u a n a n à v e m a l'escola, u n a de les t a n t e s aficions
de la quitxalla era el col·leccionar croms d e la xocolata,
(crec q u e avui encara s'estila). N ' h i h a v i e n d e diversitat de m e n e s , però els que ens cridaven més l'atenció
eren els de guerra. Quin a c o n t e i x e m e n t a r r i b a r a p o sseir u n a col·lecció sencera de la guerra Eussa-Japonesa,
de la dels Balkans o de la ítalo-Turca (Trípoli).
Tots t e n í e m les nostres simpaties per u n dels bel·ligerants i i n v a r i a b l e m e n t ens d e c a n t à v e m a favor del dèbil
0 agredit. E n la consciència infantívola, pesi a la i n g e n u ï t a t i n n o c e n t , s'albira quasi bé s e m p r e u n petit Quixot.
P e r aquelles èpoques corrien en profusió c r o m s
d'altres guerres en q u è , u n dels bel·ligerants era E s p a n y a .
Recordem els croms de la guerra de C u b a , Filipines i
Marroc ( a q u e s t s darrers no s'acabaven mai), però intercal·lats a m b ells, en sortiren uns altres d'«Ali-Babá o
los 40 L a d r o n e s » . Els croms d'Ali-Babà o els 40 lladres,
v a r e n fer u n a e n t r a d a de cavall sicilià en el m e r c a t cromístic escolar i tingueren u n èxit fantàstic.
H a n passat els anys i mes d'una vegada h e p e n s a t si
seria p u r a coincidència o u n a demostració d e fina ironia
per part de l'autor o expeditor de dits c r o m s . P e r q u è
¿qué són les guerres, sinó un ROBATORI, a més d'ésser el
crim més m o n s t r u ó s d ' h u m a n i s m e ? Les víctimes n o
c o m p t e n ; es va de cara al BOTI. El BOTI en forma de
r o b a t o r i , saqueig i violació (la violació t a m b é és BOTI), és
el p a de cada dia en totes les guerres, a m é n del què i m posa el v e n c e d o r al vençut, a base d'anexions territorials,
i n d e m n i t z a c i o n s , concessions, explotacions, tractats o n e rosos, e t c .
Reflexionem per un m o m e n t q u e , E s p a n y a , és u n dels
països que h a sostingut més guerres a través de la seva
Història i que en la relació cronològica d'elles, ha sigut
envaïda i i n v a s o r a ; avassallada i avassalladora; agredida
1 agressora. 0 sigui que r e p e t i d a m e n t h a sofert r o b a t o r i ,
saqueig i violació, però ella, t a m b é ha robat, saquejat i
violat, sense m a n d r a ni c o n t e m p l a c i o n s , a m b totes llurs
tràgiques realitats i conseqüències.
Si poguéssim repassar l'arbre genealògic d e molts
espanyols, forçosament trobaríem a la sang de llurs desc e n d e n t s , senyals convincents per a fer-nos càrrec a m b tot
el s e n t i m e n t , dels discutits i r é p u g n a n t s casos de llançarse sobre el B O T I ; i no p r e c i s a m e n t en el front de lluita,
a m b virilitat i v a l e n t i a , sinó en la r e r a g u a r d a , i a m b
covardia.
Féia molt d e t e m p s q u e les a v a n ç a d e t e s restaven
immòbils. Els milicians d e la C o l u m n a D u r r u t i d u r a n t
tres mesos n o havien intentat cap avanç.
Es c o DOLLET
mentava encara d e tard en tard, els incidents d e la darrera avançada, q u e havia sigut quelcom accidentada, tai
com a c o s t u m e n é s s e r - h o les coses d e la guerra.
La inactivitat en els fronts és s e m p r e molestosa pel
Si la unió de la classe treballadora hagués
milícia. N o hi ha res q u e enforteixi més la seva fermesa, sigut un íet, ara no hauríem de lamentar el greus
q u e la constant activitat; la lluita contínua i ininterrom- incidents ocorreguts a la capital catalana.
p u d a contra l'enemic.
Era en ple d e s e m b r e , cap al tard. Féia molta fosca
i t a m b é molt fred. Estàvem llegint la premsa i la
correspondència tot just arribada, q u a n d e sobte entra
en la nostra cabana el delegat del g r u p . A la claror d e
l'improvitzat llum d'oli, p o g u é r e m c o n s t a t a r l'alegria q u e
es reflexava en aquell rostre s e m p r e afable.
La petita ;burgesia es posa c a d a dia enfront n o s t r e
Ens comunicà l'ordre d e p r e p a r a r - n o s per l'atac q u e procurant torbar el d e s e n r o d l a m e n t d e la revolució q u e
havia d e c o m e n ç a r a la matinada, abans d e d e s p u n t a r el
els treballadors espanyols estem p o r t a n t a c a p .
dia.
S'ha parlat molt d e respectar a q u e s t a petita burgesia
q u e en realitat és la mateixa q u e abans i q u e n o era pas
M e n t r e ens p r e p a r à v e m , h o m podia constatar l'alec o n e g u d a per petita. Més que "petita burgesia" podria
gria q u e la nova havia dibuixat en el rostre d e tots.
Ara p r e p a r à v e m els estris d e la nostra indumentària, a n o m e n a r - s e " F r o n t antirrevolucionari". D i c això, p e r q u è ens està d e m o s t r a n t en cada m o m e n t el seu e g o ''^
així c o m el fusell i la dotació completa, entre b r o m e s i
frases xabacanes i alegres. N ' h i havia q u e cantaven. isme a la seva poca simpatia per als treballadors i per a c
Contra el q u è s'ha dit moltes v e g a d e s , l'ordre fou treball; ella vol conservar els privilegis q u e e n c a r a j
gaudeix i n o p o t c o m p r e n d r e q u e avui ja ningú no<u
acatada sense discussió i a m b una alegria inussitada.
es pot c r e u r e amb més drets q u e un treballador, q u e alns
Passàvem les h o r e s d e nit; n o érem encara a la mitja
^
q u a n v i n g u é la c o n t r a o r d r e d e n o avançar. F o u tant fi és l'únic q u e té guanyat el d r e t a la vida.
H i h a h o m e s q u e pel sol fet d e q u è són c o n e g u t s com^^
gran la desil·lusió, q u e n o m é s se sentien renecs i
a militants d'esquerra, ja c r e u e n q u e ningú p o t senyalar -(0
frasses d e censura contra tot i contra tots.
c
Havia passat l'alegria; es volia saber el p e r q u è los com a explotadors del treballador ni com a reacció
d e la contra o r d r e , i s'iniciaren algunes converses en v e u naris; jo crec q u e és reaccionari tot aquell q u e vulguin
conservar les costums antigues d e l'Espanya monàrquica^
alta, q u e foren tallades p e r les paraules persuasives del
o D E la República DEL 14 d'abril q u e va fer p o s s i b l e
c o m p a n y c a p del g r u p .
nilitarista i p r o v o c a - ^
A m b recança entràrem a les c a b a n e s a dormir, a m b .;I;^ÎÇAINEÏÎT.,de tota aquesta xurma mili
ics, radicals, cedistes;^
una d'aquelles d e c e p c i o n s q u e deixen u n aspre recordj' ; d o r a ; .aquea,fà\ barreja d e monàrquics,
>ÉTE.,-ETC., 'queçíqts aplegats formen el front feixista q u ^ ^
La petita burgesia
J. C .
ímk:
butlletí
CNT-FAI
el dia 19 d e juliol s'aixecà e n armes contra el p o b l e q u e
precisament havia d e defensar.
Els h o m e s d ' e s q u e r r a q u e pensin u n xic a m b tot
això, convindran a m b nosaltres en q u è n o p o t r e t o r nar el règim anterior al 19 d e juliol. Els q u e n o pensin
així, n o són tals republicans, sinó q u e darrera el n o m
d'esquerristes a m a g u e n u n esperit n o d e b u r g è s sinó
d'aspirants a A M O .
I aquests són els contrarrevolucionaris; els q u e n o
volen c o m p r e n d r e q u e la revolució ha d e seguir el seu
camí, encara q u e sigui l e n t a m e n t i q u e , el qui s'hi oposa,
n o mira p e r la m a r x a progressiva d e la nova Espanya.
El qui digui q u e primer s'ha d e guanyar la guerra,
q u e posi tot el seu esforç en la guerra; p e r ò q u e deixi
q u e les organitzacions obreres treballin p e r la revolució,
en el taller i en els fronts d e combat; q u e els c o m b a t e n t s
e s p e r e n trobar p r e p a r a d a p e r a ells una nova vida i
aquesta únicament J a revolució els la pot donar.
Els petits burgesos, pel sol fet d'ésser antifeixistes,
(de molts, p o t d u b t a r - s e d e q u è h o siguin] haurien d e
c o m p r e n d r e q u e la revolució nostra n o és c a p injustícia;
i per la nostra part h a v e m d e palesar a q u e s t a justícia
igual per a tots; l'home o petit b u r g è s q u e hagi militat
en els nostres rengles (o q u e encara hi sigui), és el primer
q u e ha d'acomplir a m b el seu d e u r e ; si així no h o fa, n o saltres n o havem d e tenir-lo p e r company; d e v e m dir-li
clarament q u e la seva companyia és indigna del fi q u e
nosaltres perseguim.
Q u a n u n p e d t b u r g è s ens digui q u e simpatitza a m b
la nostra obra, h a v e m d e respondre-li q u e el seu taller o
fàbrica és el primer q u e s'ha d e coliectivitzar: del contrari,
ens demostra la seva hipocresia. Si miréssim a tots els
petits burgesos, hi veuríeu a molts ex-sindicalistes q u e
quan militaven en la nostra organització (en la qual molts
havien ostentat càrrecs d e juntes) deien q u e als burgesos
n o els havíem d e tenir c a p consideració. D o n c s b é ; n o saltres encara n o h o fem tant fort: n o els d e m a n e m
sinó q u e es col·lectivitzin c a d a s c u n en el seu ram,
prenent exemple d'altres b u r g e s o s que, n o essent c o n siderats com a "petits b u r g e s o s " , els han donat una lliçó
d e c o m p r e n s i ó del m o m e n t revolucionari q u e vivim.
Q u e parii sinó, per e x e m p l e el R a m d e la fusta.
CN.T. - U.G.T.
Momentos graves
C u a n d o h a g o este artículo, es c u a n d o m e entero de
la solución de la crisis del G o b i e r n o de Valencia.
Leo en la "Soli" lo s i g u i e n t e : . «La contrarrevolución
h a logrado desplazar a la C.N.TJ y a la U . G . T . del Gobierno de España» : «Se h a constituido u n Gobierno
contrarrevolucionario».
A n t e estos títulos, mi corazón de obreros e i n d i g n a y
se rebela contra la i n c o m p r e n s i ó n de las masas proletarias. Y digo i n c o m p r e n s i ó n , h e r m a n o s trabajadores,
p o r q u e tengo motivos sobrados p a r a creérmelo así. Porque, yo m e p r e g u n t o , ¿como es posible desplazar a la
masa trabajadora de la dirección de sus intereses? ¿Como se p u e d e a p a r t a r a la U . G . T . y a la C.N.T. del Gobierno de E s p a ñ a , r e p r e s e n t a n d o a toda la masa proletaria del país? H e r m a n o s p r o d u c t o r e s , la razón es triste,
pero es así y n o d e b e m o s ocultarla : la desunión rein a n t e . ¿No nos da vergüenza de q u e p o r esta causa los
políticos nos i m p o n g a n su pensar, que es la continuación
del yugo esclavizador?. ¿No nos avergonzamos de que a
pesar de h a b e r m u e r t o tantos h e r m a n o s nuestros en defensa de nuestras libertades, éstas nos sean escamoteadas
de m a n e r a indigna p o r personas que especulan con las
situaciones delicadas?
C o m p a ñ e r o s , t r a b a j a d o r e s : ¿es q u e a pesar de ser los
más y los más fuertes, v a m o s a dejarnos cohibir por un
p e q u e ñ o grupo de farsantes cuyo lema es vivir a costa
de la sangre de la clase explotada?.
Trabajadores, somos indignos de ostentar este h o n r o roso n o m b r e p o r q u e p e r m i t i m o s que a pesar de nuestra
fuerza y de nuestra razón, se especule con nuestro fruto,
con n u e s t r o trabajo. Este no h a de ser fuente de especulación, sinó de vida y de bienestar, y de esto debemos c u i d a r n o s nosotros.
Si somos explotados y n o tenemos libertad es p o r q u e
q u e r e m o s . ¿Es que h e m o s de persistir de la misma
forma toda la eternidad? ¡No! Pues a a c t u a r , c o m p a ñ e r o s ; dejémonos de diferencias de organización q u e
todos somos trabajadores explotados. Dignifiquemos el
trabajo y h a g a m o s la alianza obrera y la Revolución
J. E. ^ Social j u n t o s .
EÜDALDO SALA
Siempre h a y q u i é n después de p a s a d a la t o r m e n t a
quiere a p u n t a r s e victorias.
Es m u c h o de l a m e n t a r q u e en el período que
atravesamos, d o n d e la u n i d a d proletaria se i m p o n e cada
vez más, d o n d e h e r m a n o s de diferentes partidos políticos
y organizaciones sindicales antifascistas luchan en los
frentes para a c a b a r con el fascismo, nosotros los de la
retaguardia nos odiemos a m u e r t e y nos l a n c e m o s en
luchas fratricidas como ocurrió u l t i m a m e n t e e n Barcelona.
Pero es m u c h o más l a m e n t a b l e c u a n d o por p a r t e de
ciertos elementos que d e s c a r a d a m e n t e favorecen al fascismo, p r o v o q u e n y deseen la desmoralización de dos
organizaciones tan fuertemente revolucionarias como
son la C.N.T. y la F.A.L. Si estas dos fuerzas revolucionarias se lanzaron a la calle ú l t i m a m e n t e , fué p o r q u e
estaban y a h a r t a s de t a n t a s provocaciones c o m o q u e era
objeto singularmente por elementos que el 19 de Julio del
1936 no se les e n c o n t r a b a en p a r t e alguna.
Anticiparon
estos graves sucesos el asalto a la Telefónica por m a n d a to, d e Rodríguez Salas y Artemio Aiguadé.
En esta lucha a m u e r t e cayeron nuestros mejores
c a m a r a d a s t a n t o de la C.N.T. como de la U . G . T .
Ahora que la n o r m a l i d a d se estabiliza, q u e los
nervios y la sangre alterada de los c o m b a t i e n t e s vuelve
a seguir su cauce de s i e m p r e , salen periódicos que de
m a n e r a agresiva acusan de perturbadores a organismos
obreros que por su historial revolucionario no p o d e m o s
p e r m i t i r que se les insulte ni se cargue sobre ellos el peso
de u n a calumnia infame.
Por la buena u n i d a d de todos los trabajadores es
necesario que cese esta a c t i t u d provocativa de ciertos
elementos, actitud suicida que podría tener fatales resultados; y también que la prensa d e m o r e sus iras para no
excitar los ánimos aún no a d o r m e c i d o s . Es preciso que
recobren la libertad todos los presos, todos los trabajadores que defienden la causa proletaria y que no se repite
el caso de que c o m p a ñ e r o s nuestros sean m a l t r a t a d o s y
algunas de las veces e l i m i n a d o s .
Los m o m e n t o s graves e n q u e nos e n c o n t r a m o s exijen
m u c h a cordiaHdad entre todos los trabajadores y n o
dejarse ofuscar p o r gentes q u e al servicio del fascio b u s can choques mortales entre las masas obreras.
Es preciso la u n i d a d , u n a fuerte u n i d a d entre las
masas trabajadoras para llegar al final de lo que tanto
anhelamos.
MARÍA CLARAMUNT
Vida Sindical
El Sindicat Unie del Ram de la Pell, h a fet u n d o n a d u de dues mil pessetes a favor de les col·lectivitzacions de camperols.
OTIGIARI
L'Agrupació «Dones Liiuros>, convoca a les seves
afiliades a la reunió que tindrà lloc avui dissable, dia 22,
a dos quarts de deu de la nit, per tal dc
tractar assunip.-i^
assui
le tractar
tes de gran interès.
LA JUNTii^
—
n
El passat dissabte tingué lloc la reobertura de lai^
B
iblioteca de l'ATENEU LLIBERTARI.
Per celebra?<
dignament: tan imporfatit. a c t e , s'efectuà al saló del ma-(s
t e i x , u n a Vetllada fraternal a base d'una sessió de cinemg^
I i d ' u n recital d e poesies. El c o m p a n y Gené i ia nena^
m a d r i l e n y a Mercè Portales foren aplaudidíssims, espeiía
cialrnent la n e n a Portales en F e n i o c i o n a n t poesia; «Ma-^
drid, Madrid, mi M a d r i d » .
ra
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BAS IMP.