Untitled - Biblioteca Virtual de Andalucía

Anuncio
X
OBSERVACIONES
S O B R E
EL
L I B E L O
POR DON L O R E N Z O
P U B L I C A D O
C A L V O DE ROZAS,
CON EL TITULO DE
REGLAMENTO
QUE
LA
SUPREMA
JUNTA
CENTRAL
dio á la Regencia.
x \ m a b l e F e r n a n d o : de peor humor m e p o n e tu c a r t a , que las e x presiones del libelo p u b l i c a d o por C a l v o , pues l l e g o á pensar que has
c r e í d o lo que d i c e del M a r q u e s de la R o m a n a , quando me manifiestas
el sentimiento que te causa la consideración de haber de variar e l c o n cepto que tenias formado del p o r q u é ha jurado
al intruso José,
porqué ha recibido
de este la gran cruz de la legión de ho.ior , y
porqué vino á España por huherlr obligado á ello sus soldados : lo
que me admira es que solo esta3 expresiones h a y a n llamado tu atención , quando no son de menos v a l o r el que es un hombre
distraído,
sin opiniones fixas, y sin aptitud para el mando.
T r a n q u i l í z a t e , mi a m i g o , y reflexiona que lo d i c e C a l v o de R o z a s ,
demasiado c o n o c i d o en la nación para que su opinión pueda perjudicar el c o n c e p t o del M a r q u e s de la R o m a n a : C a l v o , c o m o individuo q n e
fué de la Junta c e n t r a l , c o n t r i b u y ó c o n sus compañeros al estado d e p l o rable á que c o n d u x e r o n la nación : tiene un decidido interés en que
n i n g ú n otro g o b i e r n o prospere para que no sean tan notables los desaciertos en la é p o c a del s u y o ; y siguiendo los principios que le han
dirigido hasta aquí , no repara en ocasionar g r a v e s daños á la n a ción , desconceptuando al caudillo que m a n d a un e x é r c i t o , al que ha
h e c h o los mas señalados s e r v i c i o s , al que es apreciado de los ingleses , al que mantiene el fuego del patriotismo en M a d r i d , al q u e
sostieiíe c o n tanta utilidad las partidas en la M a n c h a , al que dirige
con ffcierto las d e Castilla , al apreciado de los guerreros g a l l e g o s , y
al respetado d e los e n e m i g o s .
T e lamentas de la libertad d e la i m p r e n t a , c o m o si esta autorizase á imprimir libelos : y a te he d i c h o que me seas liberal , y que
.. porque uno abuse de ella , no d e b e privarse á los demás de que raa, nifiesten ideas, que p u e d e n sernos ú t i l e s : escriba é ihaprima . C a l v o
V
f
quanto quiera , ,y castigúele el gobierno como m e r e c e por haber cal u m n i a d o arbitrariamente á R o m a n a , c o m o deducirás.
D i c e que juró á Jasé : p e r o es tan desnudo de verdad c o m o l o d e m a s q u e expoBe, pues n i e n e l h e c h o llegaron á tener los franceses
d o c u m e n t o a l g u n o que atestiguase haber prestado juramento las tropas q u e estaban e n l a isla d£ F i o n i a b a x o las inmediatas órdenes
de R o m a n a , y ni aunque lo hubiesen tenido en el m o d o y t é r m i n o s
q u e a c o r d ó h a c e r s e , les habría servido mas que para su confusión,
h a c i é n d o l e s c o n o c e r quales eran los e s p a ñ o l e s , a u n trasplantados á
paises remotos donde se trataba de seducirlos y comprometerlos , y
p a r a realzar el patriotismo y lealtad del gefe y sus d i g n a s t r o p a s .
D e s d e los sucesos d e l 19 d e M a r z o e n A r a n j u e z e m p e z ó á interceptarse la correspondencia q u e i b a de E s p a ñ a para aquel e x é r c i t o , y e n
los siguientes meses de M a y o , J u n i o y J u l i o . , a p e n a s l o g r ó l l e g a r
á é l noticia a l g u n a q u e diese idea d e l v e r d a d e r o estado de las c o sas : solo permitían los franceses se c o m u n i c a s e n las d e oficio q u e les
a c o m o d a b a , y asi r e c i b i ó R o m a n a y los gefes de los cuerpos , la d e
l a a b d i c a c i ó n d e nuestro FERNANDO VII e n su padre , la ¡de este e n
el tirano , el n o m b r a m i e n t o h e c h o p o r este de lugar-teniente á
M u r a t , la posterior e l e c c i ó n de P e p e , l a formación d e l c o n v e n t í c u l o d e B a y o n a , la m e m o r a b l e circular d e l Consejo R e a l , g r a n
n ú m e r o de proclamas & c . & c . & c . T o d o esto lo r e c i b i ó d e oficio
R o m a n a por e l ministerio de la g u e r r a , y los gefes d e los c u e r p o s
por sus respectivos inspectores : todos estos p a p e l e s se e s p a r c i e r o n
c o n profusión por los f r a n c e s e s ; de todas partes se avisaba haber r e c o n o c i d o , p r o c l a m a d o y j u r a d o la n a c i ó n á P e p e ; continuos e m i sarios l l e g a b a n de B a y o n a , que lo atestiguaban c o n la sumisión, d e
los ilustres españoles allí r e u n i d o s ; recibióse u n a carta d e Urquijo e n
que anunciaba desde V i t o r i a que e l n u e v o R e y era r e c i b i d o d e sus
p u e b l o s c o n fiestas y a c l a m a c i o n e s , y e n c a r g a b a q u e aquellas tropas
p r o c e d i e s e n á r e c o n o c e r l o y jurarlo , c o m o solicitó al propio t i e m po P o n t e - C o r v o , m a n d a n d o terminantemente á R o m a n a lo realizase sin
diferirlo en m a n e r a a l g u n a , pues también se lo habia p r e v e n i d o á
K i n d e l a n para q u e l o verificase c o n las tropas que tenia b a x o sus ó r d e n e s e n el Jutland , y creia q u e y a lo habria e x e c u t a d o .
P o n t e - C o r v o , c o n orden sin duda del tirano , d i v i d i ó de antemano
las fuerzas e s p a ñ o l a s , situándolas en acantonamientos m u y distantes;
esto e s , los r e g i m i e n t o s de caballería d e línea á las órdenes de K i n d e l a n
-en e l d u c a d o de S l e s w i g , y en e l Jutland en puntos tan separados c o m o R i p p e n , F l e n s b o u r g , Hadersleben , K o l d i n g , Randers y A a r h u s ;
á las d e R o m a n a e n la isla d e Fionia los dos regimientos de d r a g o nes y alguna infantería distribuidos en Middelfaltd , F a a b o r g , Suerb o r g , N i b o r g en q u e tenia su quartel g e n e r a l , K i r t e n m i n d y O d e n se : también habia tropas en la pequeña isla d e T o o g s i n g y en l a
d e L a n g c l a n d : los regimientos de Asturias y G u a d a l a x a r a en la isla
- d e Selanda en e l p u e b l o de R o s k i l d e b a x o las órdenes d e l g e n e r a l
F r e r i o n , c o n su estado m a y o r y bastante oficialidad francesa.
Esta era , querido FERNANDO , la posición de R o m a n a y sus trop a s , quando r e c i b i ó órdenes perentorias p a r a h a c e r e l j u r a m e n t o ,
1
igual a! que constaba en la forjada constitución t l e B a y o w q n e p r o digaron*, y sobre que fué estrechado é indirectamente a m e n a z a d o á
c o n s e c u e n c i a dé haberse prestado á é l K i n d e l a n , y seducido á los q u e
tenia á sus ó r d e n e s ; ¿pero qual es la patriótica fórmula enxjue ttom a n a c o n sus dignas y esforzadas tropas se d e c i d e n únicamente á
hacerlo* E m p l a z o sobre la -verdad de e l l a , y denuncio á C a i t o c o m o calumniador ante aquel ilustre g e n e r a l , todos los gefes , oficialidad y tropa que se hallaban b a x o sus inmediatas ó r d e n e s ; t a l e r a la
fórmula;
C o m o individuos del e x é r c i t o de la nación española de la que
;,formamos parte , y á la que deseamos vivir y morir siempre uni„ d o s ; y t \ n solo c r e y e n d o que toda e l l a , legítimamente represent3„ d a , pueda haber c o n plena libertad prestado igual juramento que. e l
„ q u e s e nos e x i g e , solo así juramos fidelidad y o b e d i e n c i a al R e y ,
„ á la constitución y á las l e y e s . "
Este fué el juramento que se trató h a c e r , y que n o respira sino lealtad y patriotismo , por las tropas que se hallaban á las inmediatas órdenes de R o m a n a e n la isla de F i o n i a , T u o r i n g y
L a n g e l a n d ; p a r a l a s demás s e , procedía sin su c o n o c i m i e n t o , y p o r
orden directa de P o n t e - C o r b o , c o m o mariscal d e l i m p e r i o , q u e m a n d a b a al e x é r c i t o reunido de las tropas españolas , francesas y h o landesas : estas y las mismas del p a i s , esto e s , las dinamarquesas,
á l a menor insinuación de aquel , se transformaban de aliadas en e n e m i g a s , c o m o y a sucedió en Selanda. Sin e m b a r g o , el g e n e r a l R o m a n a tuvo la firmeza de adoptar y proponer á sas tropas aquella
h e r o i c a fórmula en que separándose , desentendiéndose d e lo p r a c ticado en B a y o n a , y de lo que se le m a n d a b a , hacia r e s p l a n d e c e r
al p a r d e su tino , p r u d e n c i a y previsión los sentimientos d e l e a l tad , y patriotismo que le animaban c o n sus tropas. E n e f e c t o , informado P ó n t é - C o r b o por sus espías ( y tal v e z por algunos débrlés y
Cobardes españoles , pues por desgracia e n n i n g u n a parte han faltado ) de qyanto p a s a b a , d e s p a c h ó tres edecanes que examinasen' e l
espíritu que r c y n a b a entre los e s p a ñ o l e s , y . c o n e l aparente motivode un p l i e g o para la R o m a n a , . e n el que entre seductoras' ofórtas á
su e x é r c i t o , y e n v u e l t a s amenazas para algunos i n d i v i d u o s , 1c anadia ' tema entendido se trataba d e un juramento condicional demasiado p r e c a v i d o y premeditado ; y que contenia cláusulas injuriosas á
la g r a n d e z a , dignidad , justicia y b u e n a fé del E m p e r a d o r ; que
tuviese sabido que j a m a s admitiría d o c u m e n t o alguno que contuviese
ün juramento tal ; que d e b i a ser liso , y llanamente sin reserva a l g u n a c o m b - y a se habia verificado en B a y o n a ; c o m o y a l o habia h e cho i pastar Kindelan , y c o m o e n aquella fecha y a se estaría prestando , p o r los diputados d e toda la nación e n la capital d e las España*?.'
í r
4
En el momento que R o m a n a meditaba medios p a r a eludir tales
c o m p r o m i s o s , evitando el sacrificio d e sus t r o p a s , ó se resolvía á
-arrostrar c o n ellas todos los p e l i g r o s , le traxo el ciclo las cartas d e
t ) . T o m a s de M o r í a y de las juntas de Sevilla y de G a l i c i a , e n
que le informaban del verdadero estado d e las cosas de sií amada
4
patria : decidió"Correr á e l l a á pesar de quantos- obstáculos se ofrec í a n , y pocos recursos que para lograrlo se presentaban : y e n el
acto en que se ponia una contestación especiosa á la orden de P o n t e - C o r b o para ganar tiempo , y que debían llevar sus edecanes , se
e x t e n d i a n las. órdenes que por oficiales escogidos debían comunicarse
á.los cuerpos situados en puntos tan distantes , y que debían erope+
zar sus movimientos. combinados para venir á apoderarse de la p l a
3a. de N i b o r g , y d e . l a . Isla de La.ngeland , donde fué después la
reunión general , y estuvieron nuestras tropas mas de quince días
a c a m p a d a s esperando los transportes que pudieran conducirlas á su
patria. Detras de los edecanes de P o n t e - C o r b o c o n contestación que
le lisonjeaba poder servir al E m p e r a d o r y á su cuñado el pretendido r e y , salieron los oficiales nuestros que l l e v a b a n las órdenes
absolutas de. estorbarlo • recibir é l la carta y la noticia del m o v i miento general de las tropas españolas sin su conocimiento , y que
m a r c h a b a n , c o n la rapidez de quien vuela al socorro de su patria,
t o j o debió ser cosa de pocos m o m e n t o s ; y a s í , aunque los aprove-,
c h ó P o n t e - C o r b o poniéndose en movimiento c o n la caballería que pu-r
do reunir , l l e g ó á N i b o r g , para ser solo espectador de las fuerz a s inglesas en el Belt , y del gran número de pequeños barcos de
que se habian apoderado los españoles en aquel puerto , y á cuyo
b o r d o se hallaban^
Esto es lo que g r a d ú a C a l v o de movimiento obligad* por sus
soldados ; es menester discurrir c o m o é l para pensarlo así , y desc o n o c e r que quando un gefe quiere sacrificar su e x é r c i t o , c o n dificultad lo puede evitar este , siempre que tenga confianza en é l ,
qual sucedía c o n R o m a n a : circunstancias m u y diferentes concurrían
e n K i n d e l a n , que no solo se q u e d ó , porque, quiso , sino que seduxo
a l g u n o s cuerpos.
_ Q u a n d o sepa a l g ú n dia la nación todos los detalles de esta mem o r a b l e e x p e d i c i ó n , tendrá sin duda que admirar en ella los talentos , la lealtad , el valor y d e c i d i d o patriotismo de muchos de sus hij o s ; Ja prudencia, y, virtudes militares del gefe que la d i i i g i a . P e r o
entre t a n t o , el mismo R o m a n a dio al G o b i e r n o un parte d e t a l l a d o ,
y . es demasiado reparable que por la J u n t a Central ( d e que era ind i v i d u o C a l v o , y por consecuencia no debe ignorarlo ) . se hubiese
c o n d e n a d o , a l o l v i d o , y que de empresa tan h e r o i c a n o h a y a sabido mas la nación , y el mundo entero que lo m u y p o c o que se
p u b l i c ó en la gazeta. del G o b i e r n o del 21 de octubre de 1808 ; red u c i d o únicamente á avisar la l l e g a d a á Santander de aquellas b e n e méritas tropas , pero nada de los sucesos anteriores a c e r c a de los que
se referia el conde de San R o m á n , comandante i n t e r i n o , á los partes que habría dado , y en efecto dio Romana ; de esto se >• e d u c e
q u é desde aquella é p o c a , habia en la Junta Central algunos entes
miserables que trataban de o b s c u r e c e r su mérito & c . & c . & c .
N o repara C a l v o en decir qué José le dio á Romana la gran cruz,
de la legión de honor, c u y a proposición queda completamente desmentida con ta sola r e f l e x i ó n de que á nadie es permitido c o n c e d e r
lo que no tiene ; querría decir que N a p o l e ó n se la c o n c e d i ó y admitió;
T
'5
es m u y c i e r t o , y aun quando en admitirla no hiciese mas de lo que
estaba en el o r d e n , pues nadie ignora que hasta FEIINANDO VII tenia la c r u z n a p o l e ó n i c a , vivo persuadido que prescindiendo de esto,
estaba o b l i g a d o á tomarla y disimular siempre que de ello pendiese
el buen é x i t o de su e m b a r c o : nada tiene que ver la cruz que admitió , quando la llevaba su Soberano , y nadie se ha manifestado
mas desprendido que R o m a n a por semejantes c o l g a j o s : lo que tendría que ver es observar á C a l v o y sus s e c u a c e s en la misma situación que á R o m a n a ; ¡ e n t o n c e s sí que hubiera manifestado el c a r á c ter y resolución propios á su g r a n d e z a de alma!
L e llama distraído ; bastante desgracia es para quien lo formó así
la providencia , porque es defecto de constitución física y m o r a l : aunque no d e x a de ocurrirme que á R o m a n a suelen n o llamarle la atención las n e c e d a d e s , y se decian tantas en la corporación de que era
individuo C a l v o , que es m u y presumible tuviese su imaginación en
objetos que creería de mas ínteres al estado.
L e tacha de que ni tiene opiniones Jiras , ni aptitud para
el mando:
la opinión de C a l v o no es c a j a z de graduar de las de R o m a n a , porque no lo c o n o c e y está m u y distante de ello : es p ú b l i c o á la n a c i ó n el proceder de R o m a n a en el mando del principado de C a t a luña , c u y o s habitantes recordaban los tiempos en que los g o b e r n a ron h o m b r e s , que á sus conocimientos y probidad reunían una d e dicación absoluta á la felicidad y prosperidad del pais : M i n a y L a c y : nadie ignora lo que R o m a n a contestó al ministro de Estado en
tiempo del privado G o d o y , c o n respecto á las fragatas P a z y E s m e ralda apresadas en el puerto d e B a r c e l o n a , por c u y o incidente se
• le dio el mando del p r i n c i p a d o , y por su firmeza de carácter se
le separó de él : á toda la nación consta lo que ha h e c h o con su
e x é r c i t o en C a l i n a á pesar de las privaciones que ha sufrido, porque
C a l v o c o n sus compañeros le escasearon los v í v e r e s , armamento y
vestuario , y en o c h o á d i e z meses solo le dieron dos millones de
reales , quando el haber de su tropa'en los quatro meses últimos antes de d e x a r el m a n d o , pasaba de veinte y quatro millones.
T a m b i é n habrás leido en el l i b e l o , que siendo las desgracias efecto de circunstancias
particulares
que tienen mas relación con
algunos individuos,
que con el todo de la Junta central, no debía hablarse con tanto desprecio de ella.
E l desprecio es por efecto del egoismo individual y general c o n
que han g o b e r n a d o ; por su n i n g u n a d e d i c a c i ó n á remediar los m a les ; por haber confirmado los desatinados empleos y gracias de las
juntas p r o v i n c i a l e s , para que no h a y erario que baste á satisfacerlos;
por haber comisionado representantes para desorganizar el e x é r c i t o
de l ú d e l a , pues no podían prometerse otra cosa de ellos ; por la e l e c ción' de ministros que aunque dignos algunos del aprecio nacional,
por sus conocimientos y acertado desempeño a n t e r i o r , el estado de
su salud no les permitia dar el impulso que necesitaban los n e g o c i o s
del d i a , y otros tenían manifestadas suficientemente pruebas de i n e p titud , y de que no querían tomar parte a c t i v a en nuestra sagrada
c a u s a , c o m o se ha confirmado después; por n o haber reformado a b -
6
solutámente las secretarías del despacho , sin lo qual era- impasible cortar ^le raíz el criminal y envejecido sistema que aun sigue,
y puede conducirnos al precipicio : por no haberse ocupado seriam e n t e sobre la A m é r i c a española para Iraber evitado las inquietudes
que desgraciadamente experimentamos; por la capciosa administración
d e caudales y mala d i s t r i b u c i ó n , pues hasta ahora i g n o r a , la nación la totalidad de i n g r e s o s , y solo sabe que quando se expendra
á manos llenas sobre los exércitos de Extremadura y M a n c h a se privaba á la parte mas sana de nuestros guerreros de lo preciso p a r a
el sustento, como si fuesen hijos espúreos de la p a t r i a , los que por
ella derramaban su sangre en Asturias, G a l i c i a , A r a g ó n y Cataluñ a : ¿ tiene relación esto con la junta ó con alguno de sus individ u o s ? el público se lo dirá á Calvo.
L a escandalosa promoción por l a d e r r r o t a de M e d e l l i n , como consecuencia precisa de nuestra ignorancia en el orden de batalla y movimientos : ¿ quien la determinó y realizó ? la J u n t a , que sino respet a b a , temia , y por esta razón multiplicó en ella las gracias dispensadas por las juntas p r o v i n c i a l e s , y radicó la ignorancia persuadiendo con el premio la suficiencia de los que obraron tan fuera del sistema m i l i t a r , que solo él b a s t a b a , no digo para perder una batalla ni
una provincia , sino para hacer desaparecer el r e y n o .
L a negociación con el embaxador ingles para que su exército
que caminaba de Lisboa á Oporto , viniese á E x t r e m a d u r a : ¿ de
quien fué ? de la J u n t a , que solo miraba á su conservación individual. Por esta razón y á consecuencia del compromiso del inmortal
W e l l i n g t o n en complacerles , desistió el bizarro Beresford de perseguir
en la retirada á Soult , c u y o exército hubiera sido necesariamente
prisionero en la provincia de Orense por donde se retiró sin municiones , a r m a m e n t o , víveres ni c a l z a d o ; á esto se hubiera seguido la
entrega de la división de N e y en la C o r u ñ a , si hubiese sido estrec h a d a por las tropas de Beresford y las n u e s t r a s , que tanto les inip o n i a n , á consecuencia de las jornadas de Villafranca, L u g o , Samp a y o , &e. &c. ¿ Quién hubiera impedido entonces <me el exército
aliado con fuerzas d e 50000 hombres de excelentes guerreros tomase posición desde la Puebla de Sanabria hasta G u a d a r r a m a ? ¿A quien
se le oculta -que este movimiento obligaba á Victor á abandonar á
E x t r e m a d u r a , el intruso Pepe á Madrid ., y Sebastiani á la M a n c h a
t o m a n d o , quando m a s , posición sobre Soria ó el Ebro ? ¡ Qué aspecto tan diferente recuerda la pérdida de los dos meses en la marcha del exército i n g l e s , y la malograda victoria de T a l a v e r a ! Debió ser decisiva si la nación tiene en aquel entonces un gobierno
digno do nrandarla-; pero desgraciadamente era -Calvo uno de Iqs que
lo c o m p o n í a n , y uno de los q a e directa ó indirectamente con^Hbuy e r o n con sus disposiciones á lo que se deduce de la correspondencia
del SK. Frere con el Sr. Secretario C a n n i n g ; y el Sr. A . Wellesley la
de este con el General Cuesta'; de las órdenes que tenia Venégas
de la J u n t a Central que le embarazaron poner en execucion las qué
ie comunicaba Cuesta de acuerdo con Lord Wellington , &c. &c. &c.
J do sin duda equivocarse la J u n t a en la-elección del- bizarré
A r e y z a g a para el mando del exército ; pudo atribuir á moderación
de este las dos renuncias que h i z o , manifestando que sus débiles fuerzas no eran para manejar una masa de 50000 guerreros , y pudo e n
fin la ignorancia de los centrales no conocer que los movimientos
de flanco eran los únicos que podian obligar á los franceses á a b a n donar á M a d r i d ; pero
responderán quando se les pregunte ; q u é
medidas hubierais tomado si Areyzaga entra victorioso en M a d r i d ?
Las m i s m a s , d i r á n , que por la d e r r o t a ; luego es criminal la indiferencia , ó mas bien abandono que manifestaron. N o lo es menos por
su ineptitud é imprevisión, comprometiendo la capital, sus riquezas & c .
sin preveer el peligro quando lo íenian e n c i m a ; por su irresolución
sobre el flote del crecido depósito de madera en Sevilla, con que
construyen ahora las l a n c h a s , de cuyo particular les habló el ministro i n g l e s , el Sr. F r e r e , exponiéndoles igualmente la necesidad d e
extraer mas de 300 cañones que' habia en la disparatada fortificación y en la fundición ; 14 ó 16000 quintales de bronces , mas de 2 0 0 0 0
de p l o m o , de 6 á 8000 de pólvora en barriles y cartuchos, vestuarios , monturas, tabaco &c.
Estas son las verdaderas causas por que la J u n t a perdió fundadamente la confianza de la nación : esta la razón porque abdicó , y esta la d e
su disolución, porque el conjunto de sus individuos no estaba dotado
de aquella firmeza de carácter ni de probidad , que hacen recomendables los gobiernos. Digámoslo de u n a vez. Calvo y muchos de sus
compañeros estaban poseidos de un terror pánico , y tan persuadidos d e
que no tenían mas remedio que entregarse al tirano , que quizás p e n sarían contraer algún mérito por la justa reflexión de que no podian
haber hecho mas en su favor que no haciendo nada por los españoles.
Solo en la imaginación de Calvo puede ex'stir la idea de cargo
por el •nombramiehto de Regencia. La lástima fue que lo determinaron
quando no podian pasar por otra cosa, y en circunstancias que solo
hombres del patriotismo de los elegidos podia desentenderse de lo
p a s a d o , y tomar las riendas de una nación cadavérica, á quien solo
le quedaba el odio eterno al tirano , y el recuerdo de los males q u e
la habia acarreado la J u n t a Central, y sus constituyentes las provinciales:, verdad es que pudieron ser otros los, elegidos ¿ h'abrian hecho
m a s que aquellos ? C a l v ó l o dudará , pero no quien conozca las J u n tas provinciales en continua contradicción con el gobierno , por lo que
es de absoluta necesidad su disolución.
Nos hace mérito Calvo de que ha servido de válde á su patria,
¿eme
que no ha recargado con ningún sueldo ni por su influencia se ha acomodado á ningún pariente: si sus servicios no están recompensados con
la ii tendencia de que usa uniforme, quando en M a y o dé 1808 era u n
simple particular, ó del comercio de Madrid , el público lo dirá;
sino ha percibido sueldos , ni ahora los p e r c i b e , el Tesorero lo manifestará ; sino ha acomodado parientes, otro lo d i r á ; pues deberá á sus
servicios particulares el destino del hermano en el exército. de A r a gón como auditor; en la J u n t a de vigilancia de Sevilla con el sueldo
4e su plaza de la audiencia de Valencia, y un sobresueldo que se le
concedió á pretexto de las comisiones que disfrutaba c o m o alcalde
del «rimen.
Concluiré , Fernando , diciéndote , que no estando los tiempos sino
para especulaciones m e z q u i n a s , se persuadió CJvo que solo deni­
grando á Romana y otros , á quienes envuelve en sus quiméricas con­
juraciones , podría tener despacho su libelo , porque en la actuali­
dad conocia m u y bien lo despreciable para la nación del dicta­
men sobre la liberíad de imprenta que tanto tiempo ha conserva­
do oculto , y el reglamento de un c u e r p o , que por no saberse re­
glar á sí propio , perdió la confianza del pueblo que gobernaba.
A Dios , mi a m i g o , pide al supremo hacedor que dé acierto á
los que nos g o b i e r n a n ; y si así sucede , no dudes que al desplome abso­
luto de quanto se llama J u n t a , seguirán reformas ú iles y providencias
activas que pongan el ramo de Hacienda y Guerra en el estado que ne­
cesitamos para imponer al enemigo y arrojarlo de nuestro s u e l o , que
es á lo que aspira tu invariable. — J.
AMSO.
Cádiz 31 Diciembre 1810.
C Á D I Z : I M P R E N T A R E A L : 1311.
Descargar