cistoadenoma papilar del riñon - Revista Argentina de Urología

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Servicio de Cirugía del Hospital " D r . Marcelino
a cargo de! Prof. A d j u n t o D r . Ricardo Ercolc.
Frcyre"
(Rosario)
C I S T O A D E N O M A P A P I L A R D E L RIÑON
Por el Dr. RICARDO ERCOLE
D e n t r o del g r u p o de los tumores del riñon, aquellos de naturaleza maligna como el epitelioma, el sarcoma y el t u m o r m i x t o , son los únicos que
tienen importancia clínica, t a n t o por la gravedad de su evolución como por
su variable exteriorización sintomática. E n cambio los tumores benignos, tales como el adenoma, el f i b r o m a , e! lipoma, el m i x o m a , el angioma, etc., a
pesar de su relativa frecuencia, como puede demostrarse en la mesa de autopsias,
no tienen desde el p u n t o de vista clínico n i n g u n a jerarquía, ya que excepcionalmente, dado su reducido t a m a ñ o y su localización cortical, dan origen a
síntomas que lo manifiesten y solamente llegan al c i r u j a n o en circunstancias
excepcionales, en general c u a n d o p o r su t a m a ñ o llaman la atención del paciente o del médico. Es por este m o t i v o que el especialista frente a un e n f e r m o
en el que se demuestra u n a alteración pielográfica de tipo t u m o r a l , hace el
diagnóstico, ya sea de cáncer del r i ñ o n o de t u m o r de las vías excretoras, lo
que lleva aparejado en cualquiera de ambos casos un diagnóstico de gravedad
y la indicación parentoria de una intervención. Pero sin embargo en circunstancias excepcionales, el c i r u j a n o puede, en el acto operatorio, encontrarse con
la sorpresa de estar en presencia de u n t u m o r benigno, que ni t a n siquiera ha
sospechado al hacer el estudio clínico del caso.
Además de un angioma cortical del riñon que publicamos hace^ varios
años y que se exteriorizó clínicamente p o r un h e m a t o m a perirrenal espontáneo, hemos tenido o p o r t u n i d a d de observar dos casos más de tumores benigmos del riñon, u n cistoadenoma papilar y un m i x o m a del seno, que operamos
ambos con el diagnóstico de cáncer, demostrándose recién en el acto operatorio
nuestro error.
La historia clínica de dicho cistoadenoma papilar del riñon es la siguiente:
REVISTA
410
H . C . , N1? 4 6 3 .
ARGENTINA
L u i s V.,- a r g e n t i n o ,
DE
soltero.
UROLOGÍA
Ingresa
a n u e s t r a clínica
privada
el
28
de
d i c i e m b r e de 1 9 4 3 .
Antecedentes
bien.
personales:
C h a n c r o b l a n d o a los 2 0 años con a d e n o p a t i a s u p u r a d a que
N o h a t e n i d o b l e n o r r a g i a ni lúes.
Enfermedad
actual:
N o ha í i d o f u m a d o r ni b e b e d o r .
curó
N o es c o n s t i p a d o .
R e f i e r e desde hace d o s a ñ o s d o l o r e s l u m b a r e s p o c o precisos, q u e p a s a b a n
e s p o n t á n e a m e n t e o con a l g u n a
t e r a p é u t i c a ca:era.
Hace 4 ó 5 meses n o t a en a l g u n a s
el c o l o r de la o r i n a s u b i d o , c o m o t i t u v i e r a s a n g r e .
m a y o r c a n t i d a d , con a l g u n o s c o á g u l o s ,
Hace
10 días comienza
ocasiones
a o r i n a r s a n g r e en
ciertas m i c c i o n e s c o n o r i n a s m á s claras, p e r o desde
hao;
u n a s e m a n a la h e m a t u r i a es f r a n c a , sin c o á g u l o s , i n d o l o r a , p e r s i s t e n t e en t o d a s las m i c c i o n e s , d^
tipo total.
N o acusa d o l o r e s renales ni s í n t o m a s m i c c i o n a l e s .
A p e t i t o u n p o c o d i s m i n u i d o , ha b a j a d o 4 ó 5 k i l o s de p e s o .
Estado
Piel
actual:
P a c i e n t e en b u e n e s t a d o de n u t r i c i ó n .
y mucosas:
Sistema
Rosadas, panículo adiposo
linfático:
Algunas
adenopatías
Afebril.
conservado.
de
aspecto
banal
en
ambas
regiones
inguinales.
Reflejos conservados.
Cabeza:
Ojos, motilidad y reflejos conservados.
Cuello:
N o se p a l p a n
Aparato
respiratorio:
Aparato
circulatorio:
apagados, normales.
latidos ni
Examen
tiroides.
físico
negativo.
C o r a z ó n : p u n t a en 5 e s p a c i o p o r d e n t r o de la l í n e a m a m i l a r .
Pulso rítmico,
f r e c u e n c i a de 7 0 al m i n u t o .
Tensión
arterial M x .
Tonos
13 cms.
M n . 8 cms.
Abdomen:
C u e r d a cólica i z q u i e r d a .
r e b o r d e costal.
H í g a d o : es p a l p a a u n t r a v é s de d e d o p o r d e b a j o d ; l
B a z o n o se p a l p a .
EXAMEN
UROLOGICO:
Ríñones:
Del l a d o d e r e c h o se p a l p a u n a
tumoración
o v o i d e a , del t a m a ñ o de u n h u e v o
a v e s t r u z , c u y o p o l o i n f e r i o r llega a la l í n e a u m b i l i c a l , el s u p e r i o r se p i e r d e d e b a j o del
con buena delimitación
con este ó r g a n o , de b o r d e s n e t o s , i n d o l o r o , q u e e x c u r s i o n a bien c o n
r e s p i r a c i ó n , q u e tiene c o n t a c t o l u m b a r y q u e p e l o t e a .
Ureteres:
Permeable.
Cistoscopia:
Próstata
Normal.
Buena capacidad,
m u c o s a de a s p e c t o n o r m a l .
O r i f i c i o d e r e c h o eyacula
Lado
izquierdo
buena
intensidad,
L a d o derecho, buena intensidad p e r o m e n o r .
Radiografía:
Directa:
negativa.
Urograma
por
buen
ritmo,
inicia
la e l i m i n a c i ó n
Exámenes
de laboratorio:
Sangre:
Orina:
Tiempo
4.400.000.
Color:
A b u n d a n t e s hematíes.
Operación:
de
28/
excreción:
Lado
izquierdo
normal.
Lado
conservada.
XII/43,
coagulación:
U r c a en s a n g r e :
rojo oscuro.
a
Inicia la e l i m i n a c i ó n a los 5 ' .
d e r e c h o : r i ñ o n m u y g r a n d e , las c a v i d a d e s d e s p l a z a d a s hacia a r r i b a , de c o n f o r m a c i ó n
Hematíes:
sangre,
normal.
Cromocistoscopia:
los 3 ' 3 0 " .
la
R i ñ o n i z q u i e r d o : n o se p a l p a .
P u n t o s ureterales indoloros.
Uretral:
el i z q u i e r d o
de
hígado,
4'.
Tiempo
0.45
de
sangría:
Albúmina:
0.90
gr.,
%t.
C é l u l a s epiteliales p l a n a s y f u s i f o r m e s .
2 9 de d i c i e m b r e de 1 9 4 3 .
3'.
Hemoglobina:
86
%.
gr.
Glucosa:
A n e s t e s i a con c i c l o p r o p a n e .
con sección p a r c i a l del o b l i c u o m a y o r y m e n o r .
no
contiene
Sedimento
C r i s t a l e s de f o s f a t o s bicálcicos.
Lumbotomia
anatómica
C o r r e s p o n d i e n t e al p o l o i n f e r i o r del r i ñ o n
hay
u n a t u m o r a c i ó n del t a m a ñ o de u n h u e v o de a v e s t r u z , de consistencia m á s b i e n b l a n d a y sin d a r
f r a n c a m e n t e la s e n s a c i ó n de r e n i t e n c i a .
Su punción
tiene la i m p r e s i ó n d e u n cáncer r e n a l r e b l a n d e c i d o .
aspecto n o r m a l .
resulta negativa.
E n el p r i m e r m o m e n t o se
E l p o l o s u p e r i o r y c u e r p o de! r i ñ o n s o n
de
N o s i e n d o p o s i b l e e x t e r i o r i z a r el r i ñ o n p o r su t a m a ñ o , se hace la l i g a d u r a
in
410REVISTAARGENTINA
DE
Figura
UROLOGÍA
1
na p o r e x c r e c i ó n : D e l l a d o d e r e c h o se o b s e r v a n los cálices i n f e r i o r e s
d i s l o c a d o s h a c i a a r r i b a , con su c o n f o r m a c i ó n c o n s e r v a d a .
Figura
Fotografía
de
la
pieza
operatoria
que
2
muestra
la
c o r r e s p o n d i e n t e al p o l o i n f e r i o r del r i ñ o n , c o n s t i t u i d a
minoración
por
quistica
u n a capsula
de
a s p e c t o f i b r o s o , b i e n l i m i t a d a , c u y a s u p e r f i c i e i n t e r n a está r e c u b i e r t a de u n a
napa
uniforme
de
vellosidades.
410REVISTAARGENTINA
Figura
Microfotografía a pequeño aumento
DE
UROLOGÍA
3
m o s t r a n d o la p a r e d del q u i s t e .
Puede
a p r e c i a r s e a q u í la c o n f i u r a c i ó n p a p i l í f e r a o d e n d r í t i c a q u e tiene la s u p e r f i c i e
i n t e r n a del q u i s t e , c o n s t i t u i d a
por
m ú l t i p l e s ejes c o n j u n t i v o - v a s c u l a r e s
se r a m i f i c a n , t a p i z a d o s p o r
u n e p i t e l i o de t i p o
Figura
4
A m a y o r a u m e n t o u n s e g m e n t o de la p a r e d q u í s t i c a revela d o s
papilíferas
con
su
eje
conjuntivo-vascular,
tipo
que
renal.
renal.
recubierta
de
un
procedencias
epitelio
de
410 REVISTA
ARGENTINA
Figura
DE
UROLOGÍA
5
Varia, papilas tomadas transversamente.
Puede
apreciarse el
revestimiento
epitelial, en p a r t e s células c ú b i c a s b a j a s del t i p o del s e g m e n t o i n t e r c a l a r ,
en
p a r t e células c ú b i c a s c o n
en
partes tendencia
halo claro perinuclear,
a la e s t r a t i f i c a c i ó n
Figura
Otra papila
miento
d o n d e p u e d e apreciarse su
epitelial,
con
tendencia
a la
tipo
tubo
t i p o de p e l v i s
colector,
y
renal.
6
parte central
estratificación
elementos.
vascular
y
y el
descamación
revestide
sus
REVISTA ARGENTINA DE
410
s i t u del p e d í c u l o .
UROLOGÍA
Se libera c o n f a c i l i d a d la t u m o r a c i ó n
y al t r a t a r de e x t e r i o r i z a r l o se
rompe
e v a c u á n d o s e s a n g r e y c o á g u l o s bien o r g a n i z a d o s , d e m o s t r á n d o s e recién q u e la t u m o r a c i ó n es u n
quiste hemático.
L i g a d u r a del u r é t e r .
Una
gasa y u n
d o s p l a n o s c o n c a t g u t c r ó m i c o . L i n o a la p i e l .
P . O . N o r m a l . E v o l u c i o n a sin t e m p e r a t u r a .
operatoria.
D e a l t a c u r a d o a los
Examen
de la pieza
12 d í a s de la
operatoria:
El
t u b o de d r e n a j e .
Sutura
de la p a r e d en
Se saca el d r e n a j e al 61-' d í a .
Buena
cicatriz
intervención.
riñon
está d e f o r m a d o en su
polo
inferior,
donde
se
o b s e r v a u n t u m o r q u e se calcula del t a m a ñ o de u n a n a r a n j a , de s u p e r f i c i e lisa y cuya c á p s u l a se
c o n t i n ú a c o n el r e s t o del r i ñ o n .
C u e r p o y p o l o s u p e r i o r se p r e s e n t a n c o n s e r v a d o s ,
f o r m a c o m o en su t a m a ñ o .
A l c o r t e sagital del ó r g a n o
se c o n s t a t a
q u e la m i t a d
s u p e r i o r del r i ñ o n
t a n t o en su
tiene su
aspecto
c o n s e r v a d o y q u e su e x t r e m o i n f e r i o r está o c u p a d o p o r d i c h a t u m o r a c i ó n q u e d e m o s t r ó ser
gran
cavidad quística ocupada
por
líquido hemático y coágulos.
de m a n i f i e s t o q u e el q u i s t e está l i m i t a d o p o r
una
Evacuada
la s a n g r e se
c á p s u l a de a s p e c t o f i b r o s o , de
una
pone
1 ó mm.
de
espesor, q u e p r e s e n t a u n l i m i t e de s e p a r a c i ó n bien n e t o c o n el p a r é n q u i m a renal de a s p e c t o n o r m a l .
L a s u p e r f i c i e del q u i s t e está r e c u b i e r t a p o r
una napa
u n i f o r m e de v e l l o s i d a d e s q u e hacen
poco
relieve en la l u z del q u i s t e , y q u e le d a n el a s p e t o de u n a v e j i g a vellosa.
E l e s t u d i o h i s t o p a t o l ó g i c o q u e d e b e m o s a g r a d e c e r al P r o f . D r . T o m á s O c a ñ a . dice a s í :
" E l q u i s t e está p e r f e c t a m e n t e d e l i m i t a d o en t u c o n t o r n o p o r u n a c á p s u l a f i b r o s a ,
en su espesor e n t r e u n o s 4 a 6 m m .
renal, h
p a r e d está c o n s t i t u i d a s o l a m e n t e p o r d i c h a c á p s u l a .
En
la p o r c i ó n en q u e l i m i t a con
el p a r é n q u i m a renal, la c á p s u l a f i b r o s a s e p a r a c l a r a m e n t e el p a r é n q u i m a del b l a : t o m a .
q u i m a r e n a l está p r á c t i c a m e n t e
inmediata,
a la c á p s u l a
normal.
f i b r o s a del
Sólo
riñón.
en
presenta
c á p s u l a del q u i s t e es de t i p o f i b r o c c n ¡ u n t i v o . m u y
iizada.
un
margen
que
corresponde
f e n ó m e n o s de a t r o f i a
rica en c o l á g e n o .
por
a
El
la
paren-
vecindad
compresión.
Está discretamente
La
vascula-
E n la s u p e r f i c i e i n t e r n a p o d e m o s a p r e c i a r la g r a n c a n t i d a d de f o r m a c i o n e s p a p i l í f e r a s o
d e n d r í t i c a s , q u e h a c e n relieve en la c a v i d a d ,
q u e se p u e d e a p r e c i a r c l a r a m e n t e u n a
cavidad.
d á n d o l e a' la s u p e r f i c i e i n t e r n a
vez q u e se ha e x t r a í d o el g r a n
En
el c e n t r o de cada
una
encontramos
el c a r a c t e r í s t i c o
v a s c u l a r , d i s c r e t a m e n t e i n f i l t r a d o p o r l i n f ó c i t o s en f o r m a v a r i a d a .
El
estas p a p i l a s v a r í a s e g ú n l o s l u g a r e s d e n t r o de l o s s i g u i e n t e s t i p o s : a )
una
un aspecto
velloso,
coágulo que rellenaba
la
D e s p u é s de l a v a r s e la m i s m a , h i s t o l ó g i c a m e n t e n o s e n c o n t r a m o s c o n t í p i c a s f o r m a c i o n e s
papilíferas dendríticas.
en
variable
E n la p o r c i ó n en q u e el q u i s t e c o r r e s p o n d e a la s u p e r f i c i e
sola c a p a , c o n
núcleo redondo,
citoplasma
eje
conjuntivo
r e v e s t i m i e n t o epitelial
epitelio cúbico
débilmente acidófilo:
b)
d;
aplanado
epitelio cúbico
de
células a l g o m á s v o l u m i n o s a s , r e d o n d e a d a s , c o n u n a g r a n o r l a c r o m o f o b a p e r i n u c l e a r ; c)
epitelio
i r r e g u l a r m e n t e e s t r a t i f i c a d o c o n células claras, e n t r e las cuales aparecen t í p i c a s células en
raqueta.
E n t r e estas ú l t i m a s v e m o s
de
antelasnoide; d)
algunas con citoplasma
voluminoso
finamente
vacuolizado
ción o c o m p l e t a m e n t e d e s c a m a d a s , de n ú c l e o s p i g n ó t i c o s , o r e d o n d e a d o s c o n red c r o m á t i c a
Interpretación y diagnóstico:
Se t r a t a
t i p o de e p i t e l i o de t u b o s c o n t o r n e a d o s
visible.
c o m o h e m o s v i s t o p o r la c o n f i g u r a c i ó n g e n e r a l
u n blastema quístico, papilífero, perfectamente capsulado.
pelvis renal.
Upó
p o r ú l t i m o p o d e m o s a p r e c i a r g r a n c a n t i d a d de células claras en v í a s de d e s c a m a -
distal,
y a del t i p o
de
E l r e v e s t i m i e n t o de las p a p i l a s es de
t u b o c o l e c t o r B e l l i n i o y a del
tipo
H e m o s p o d i d o a p r e c i a r q u e t o d a esta v a r i e d a d c o r r e s p o n d e h i s t o g e n é t i c a m e n t e a la
esfera W o l f i a n a , sin q u e h a y a m o s e n c o n t r a d o o t r o t i p o q u e d e n u n c i e u n a i n d i f e r e n c i a c i ó n
de este o r i g e n
embrionario.
La
riqueza
de las f o r m a c i o n e s p a p i l í f e r a s , c o n
su
pura
vascularización
c a p i l a r c o r r e s p o n d i e n t e , e x p l i c a n la h e m o r r a g i a i n t r a q u í s t i c a q u e ha t r a í d o el a u m e n t o del t u m o r ,
la c o m p r e s i ó n al p a r é n q u i m a renal v e c i n o y el a s p e c t o a p a r e n t e de q u i s t e h e m á t i c o .
Por
todas
estas c o n s i d e r a c i o n e s p o d e m o s a f i r m a r q u e se t r a t a de u n t u m o r de e r i g e n W o l f i a n o . a e v o l u c i o n
q u í s t i c a p a p i l í f e r a q u e l o p o d e m o s c l a s i f i c a r c o m o cistoadenoma
papilífero.
•REVISTA
ARGENTINA
DE
UROLOGÍA
415
El adenoma del riñon que tiene importancia clínica e? aquel que, at adquirir cierto tamaño, da origen a síntomas que objetivan su localización. E n estas condiciones este t u m o r es m u y raro, como se deduce de las escasísimas
observaciones publicadas. Kretschmer y D o e h r i n g en el año 1 9 2 9 , reúnen u n
total de 17 observacioaes de la bibliografía, y Kessler, 12 años más tarde, en
1941, a propósito de u n caso de cistoadenoma papilar, apenas eleva esta cifra
a 25 observaciones publicadas hasta ese m o m e n t o . Hasta el año 1 9 2 9 , fueron operados un total de 2 8 3 tumores del- r i ñ o n eñ la M a y o Clinic, y de
ellos tan. solo un adenoma. Pero frente a estas estadísticas clínicas están las
observaciones de autopsias que revelan que los adenomas del r i ñ o n son m u y
frecuentes. Se tratan de. pequeños núbleos a d t n o m a t o s o s , en general de p o c o s
milímetros de diámetro o c u a n t o más de 2 a 3 cms. caracterizados como nodulos que se destacan sobre la superficie del riñon, o que se p o n e n de relieve
al corte del órgano, en muchas ocasiones múltiples, y las más de las veces
presentándose en ríñones esclerosos. Según Weichselbaum y Greenisch, (citados p o r E w i n g ) estos tumores no se observan por d e b a j o de los 3 0 años y su
frecuencia va en a u m e n t o con la edad, al p u n t o que se presentan en el 10 %
de todos los ríñones a los 8 0 años.
Desde el p u n t o de vista histopatológico su estructura se asemeja a la de
los nefroepiteliomas, distinguiéndose tres tipos: t u b u l a r , papilar y alveolar,
pudiéndose observar en las tres f o r m a s histológicas la existencia de quistes,
que en ciertas circunstancias son m u y marcados, justificándose, como en nuestra observación, le denominación de cistoadenoma.
La histogénesis de estos tumores es variable, aceptándose que en muchos
casos ellos derivan de anomalías congénitas del órgano, de restos de tubos
renales, como sugiere A l b a r r a n , o como acepta Pilliet (citado por Kretschmer
y D o e h r i n g ) , de elementos f u n c i o n a n t e s originados en u n error en el desarrollo. Conociendo la f o r m a c i ó n embriológica del r i ñ o n , es posible comprender
que por u n a m a l f o r m a c i ó n en relación con la falta de u n i ó n del t u b o secretor
con el excretor, se originen, no solamente como acepta E w i n g , el r i ñ o n poliquístico, sino también .quistes aislados que pueden ser el origen de u n cistoadenoma. Es lógico p o r otra parte que estos adenomas p u e d a n t o m a r origen,
t a n t o en el blastema renal como en los elementos derivados del brote ureteral.
E n el caso de los adenomas de los ríñones esclerosos es posible que ellos se
originen de quistes provocados por el m i s m o proceso escleroso ( E w i n g ) .
Diagnóstico:
T e n i e n d o en cuenta que se trata de u n t u m o r benigno, de
localización por lo general cortical, és lógico deducir, como hiciéramos notar
al principio de este t r a b a j o , que estos tumores se exterioricen recién clínicamente al adquirir gran t a m a ñ o . Efectivamente, la presencia de u n t u m o r palpable es el síntoma, d o m i n a n t e én estos casos, el que n o ha f a l t a d o en todas
REVISTA ARGENTINA DE
410
UROLOGÍA
las observaciones clínicas publicadas de acuerdo con la estadística de Kretschmer y D o e h n n g . E n cambio la heniaturia se observó tan solo en 8 casos sobre
los 17 recopilados por los citados autores y el dolor solamente en 6.
P o r lo que respecta a la exploración radiográfica, la pielografía es útil
para c o n f i r m a r la localización renal de la tumoración palpable, y es lógico
pensar que en estos casos deba existir una imagen pielográfíca de t u m o r , donde
predomine la dislocación o la comprensión de cavidades determinadas por el
crecimiento del t u m o r , pero en la cual no deben observarse los signos radiográficos de invasión de las vías excretoras por el t u m o r , propio de las neoplasias malignas. Es lo que se demuestra en el pielograma de nuestra observación,
como así también de los demás casos publicados en que se efectuó esta exploración, •
Tratamiento:
Es indudable que el adenoma del riñon no es más que
una etapa en la evolución de un nefroepiteiioma. Según Bell, en el estudio
histológico de estos tumores, puede demostrarse una transición gradual hacia
el epitelioma del riñon. P o r otra parte C a b o t y M i d d l e t o n , citados por Kessler, establecen, ' después de un estudio de 61 casos de dichos tumores, que no
son en realidad una etapa hacia el epitelioma, sino ellos mismos son tumores
malignos.
T e n i e n d o en cuenta estos conceptos, fácil es deducir la terapéutica que
corresponde a d o p t a r frente a u n adenoma del riñon, que no puede ser otra
que la extirpación del t u m o r , la que en general habrá necesidad de efectuar
haciendo una nefrectomia. E n casos especiales, de tumores pequeños, podrá
tentarse u n a operación conservadora ,1a nefrectomia parcial, operación que ha
sido efectuada hasta la fecha en dos oportunidades, en las observaciones de
Kretschmer y D o e h r i n g y en el caso de Nitch.
BIBLIOGRAFIA
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Adenoma
of
the kidney.
Surg.
Gin. and
Obs.
MIXOMA DEL SENO DEL RIÑON
V
Por los Dres. JOSE M. CID y RICARDO ERCOLE
El mixoma primitivo, vale decir el tumor que se origina en el tejido
mucoso embrionario, es particularmente raro, ya que el tejido mucoso no
existe en el organismo adulto. En cambio, prácticamente todos los mixomas
de acuerdo con Ewing, derivan, por metaplasía, de otros tumores, tales como
el lipoma, el fibroma, el condroma, etc. Se trata de mixomas secundarios como el que corresponde a nuestra observación, el cual, como se demostró por
el estudio histopatológico, se origina en un lipoma del seno del riñon.
Si excluímos los lipomas perirrenales, los lipomas propios del riñon son
de observación muy rara, tanto los que se presentan por debajo de la cápsula
del riñon, como los que se localizan a nivel del seno. Waldeyer, citado por
Melen y Gaspar, recopilaron 300 casos de lipomas perrirenales sin encontrar
uno solo del tipo intrarrenal. Sobre 283 casos de tumores del riñon operados
en la Clinic Mayo hasta el año 1924, hay un solo lipoma renal.
El siguiente caso es particularmente interesante por su rareza, ya que de
nuestra búsqueda bibliográfica, hemos encontrado tan solo una observación,
de Melen y Gaspar, que se superpone, tanto en su aspecto anatómico como
exteriorización clínica a la nuestra. (Melen D. R. y Gaspar J . : Journal oí
Urology. Vol. X X X I . 1934. Pág. 6 9 ) .
Observación p e r s o n a l : H . C . N ? 2 6 2 . S a n t i a g o H . , a r g e n t i n o , 5 7 años.
clínica particular el día 18 de abril de 1 9 4 2 .
Antecedentes
Enfermedad
personales:
actual:
Ingresa a nuestra
>
Sin i m p o r t a n c i a .
Hace 8 días cólico renal i z q u i e r d o que es precedido p o r a l g u n o s coágu-
los en la orina, que es de t i p o h e m a t ú r í c o .
E s t e cólico se ha repetido en dos o tres o p o r t u n i d a d e s
hasta la fecha. N o h a tenido s í n t o m a s u r i n a r i o s b a j o s .
Estado
actúaI:
c a s , M n . 9 cms.
E n f e r m o bien c o n s t i t u i d o , a b u n d a n t e p a n í c u l o adiposo.
Tensión Mx.
15
REVISTA
410
Piel
y mucosas:
Aparato
y respiratorio:
Globuloso,
Hígado:
Bazo:
DE
UROLOGÍA
Rosadas.
circulatorio
Abdomen:
ARGENTINA
discreta
N a d a de p a r t i c u l a r .
tensión,
indoloro.
Se p a l p a a 3 traveses de d e d o s p o r d e b a j o del r e b o r d e
costal.
N o se p a l p a .
EXAMEN
UROLOGICO:
Ríñones:
,
I z q u i e r d o : se p a l p a su p o l o i n f e r i o r q u e i m p r e s i o n a g r a n d e .
Uretra:
D e r e c h o : n o se p a l p a .
Permeable.
Figura 1
U r o g r a m a p o r excreción en el cual hace h u e l l a la t u m o r a c i ó n . con d i s l o c a c i ó n de los cálices i n f e r i o r e s y estasis en u n cáliz s u p e r i o r .
Próstata:
Cistoscopia:
C u e l l o de t i p o
Radiografía:
Urograma
Normal.
Orinas
claras.
N o h a y r e s i d u o vesical, m u c o s a de a s p e c t o n o r m a l .
O r i f i c i o s bien
implantados.
adenomatoso.
D i r e c t a : del l a d o i z q u i e r d o s o m b r a renal
por
excreción:
Lado
izquierdo
pielograma
grande.
marcadamente
definido
en
el
cual
hace h u e l l a l o q u e parece c o r r e s p o n d e r a u n a t u m o r a c i ó n q u e disloca a d e m á s los cálices i n f e r i o r e s
y d e t e r m i n a u n estasis en el cáliz s u p e r i o r .
Exámenes
bular:
1.
de laboratorio:
Hemoglobina:
en s a n g r e : 0 , 4 0 gr. '/>c.
L a d o derecho, buena
Sangre: Hematíes:
84r/r.
Timepo
4.25 0.000.
de c o a g u l a c i ó n :
7'.
eliminación.
Leucocitos:
Tiempo
5.800.
Valor
glo-
de s a n g r í a :
2'.
Urca
410 REVISTA
Orina:
Albúmina:
n u m e r o de h e m a t í e s .
vcstiic-s.
ARGENTINA
Glucosa:
DE
N o contiene.
Escasos leucocitos conservados.
UROLOGÍA
Sangre: contiene.
Numerosos
Sedimento:
Regu
microorganismos.
Figura 2
F o t o g r a f í a de la p i e z a o p e r a t o r i a . Se o b s e r v a el d e s p l a z a m i e n t o de las v í a s
e x c r e t o r a s d e t e r m i n a d o p o r el m i x o m a . A d e m á s u n m a r c a d o a u m e n t o de
la grasa del s e n o .
Figura
3
E n la p a r t e s u p e r i o r se ve la c á p s u l a f i b r o s a y p o r d e b a j o el t e j i d o a d i p o s o
del n o d u l o y v a s o s a r t e r i o v e n o s o s .
Operación:
2 5 de a b r i l de 1 9 4 2 .
A n e s t e s i a c o n c i c l o p r o p a n e , con i n t u b a c i ó n .
a n a t ó m i c a c o n sección p a r c i a l del d o r s a l a n c h o y del o b l i c u o m a y o r .
Lumboto
R i ñ o n más bien grande
i m p r e s i o n a c o m o e n g r o s a d o y q u e p r e s e n t a a n i v e l del s e n o u n a t u m o r a c i ó n e v i d e n t e ,
blanda
REVISTA ARGENTINA DE
410
r e c h a z a p a r c i a l m e n t e el u r é t e r .
Un
t u b o de d r e n a j e .
Nefrectomia.
Cierre habitual.
Ligadura
UROLOGÍA
i n d e p e n d i e n t e del p e d í c u l o y del
uréter.
L i n o a la piel.
Figura 4
O t r a z o n a en la q u e se vé la c á p s u l a f i b r o s a y la g r a d u a l
del t e j i d o a d i p o s o en t e j i d o m i x o i d e .
transformación
Figura 5
P a r t e m á s p r o f u n d a del t u m o r c o n t a c t a n d o con la z o n a de c o l i c u a c i ó n .
u n c o s t a d o u n p e q u e ñ o v a s o y e l e m e n t o s de t i p o a n t e l á s m i c o .
P. O. M u y bueno.
Buena cicatriz operatoria.
Examen
operatoria:
de la pieza
Se saca el d r e n a j e al 6'-' d i a .
A
De alta curado.
Descripción macroscópica. El riñon presenta aspecto n o r m a l .
La r e g i ó n del h i l i o aparece d e f o r m a d a p o r
una
masa
redondeada
del t a m a ñ o
de u n
huevo,
de
REVISTA
421
ARGENTINA DE UROLOGIA
tejido a d i p o s o q u e rechaza t r a n s v e r s a l m e n t e , o sea hacia la linea m e d i a , la pelvis renal y la p o r c i ó n
inmediata al u r é t e r .
A l corte del ó r g a n o revela u n a c o n f i g u r a c i ó n general n o r m a l , p e r o h a y u n m o d e r a d o ,
pero
i n d u d a b l e a u m e n t o de la grasa del seno c o n c o m i t a n t e m e n t e con m o d e r a d a a t r o f i a del p a r e n q u i m a
renal.
En este corte m e d i a n o se ve q u e el d e s p l a z a m i e n t o de las v í a s excretoras es p r o d u c i d o
por
una colección de substancia t r a n s p a r e n t e , f i l a n t e , m u c o i d e o g e l a t i n o s a existente en el seno
órgano.
del
E s de f o r m a g r o s e r a m e n t e lanceolada con el e x t r e m o r o m o hacia la pelvis.
Esta colección tiene u n a p a r e d f i b r o s a delgada, bien visible en casi t o d a su e x t e n s i ó n ,
hacia el e x t r e m o a g u d o en q u e se hace m e n o s visible y a ú n desaparece.
está d e t e r m i n a d a p o r los cálices q u e la r o d e a n , q u e h a n sido
salvo
L a f o r m a de esta colección
longados.
E n el resto del r i ñ o n se v e : u n a d i l a t a c i ó n h i d r o n e f r ó t i c a de d o s cálices i n f e r i o r e s , u n f o c o
esférico de 1 era. de necrosis h e m c r r á g i c a a n t i g u a en la grasa del seno, p a r t e media del ó r g a n o .
Descripción
microscópica:
El
estudio
microscópico
de la p a r e d
de la colección
y de
la
substancia m u c i n o s a a d h e r i d a p e r m i t e r e c o n s t r u i r la génesis de la m i s m a .
La p a r e d está c o n s t i t u i d a p o r u n a m e m b r a n a f i b r o s a q u e t e r m i n a m á s o m e n o s
en c o n t a c t o con el c o n t e n i d o .
bruscamente
L a m e m b r a n a parece estar f o r m a d a p o r la c o m p r e s i ó n
y estira-
m i e n t o de los e l e m e n t o s conectivos, a l g u n a s de c u y a s células se d e s p r e n d e n y f o r m a n p a r t e de la
colección.
E n o t r o s p u n t o s la pared de la colección tiene m e n o s d e f i n i d o el aspecto de m e m b r a n a .
este nivel se ve q u e el t e j i d o a d i p o s o s u f r e g r a d u a l e s t r a n s f o r m a c i o n e s h a s t a c o n v e r t i r s e
c o n t e n i d o de la colección.
antelásmico.
H a y u n a reabsorción
L o s límites celulares se b o r r a n
g r a d u a l m e n t e embebe t o d o .
citos en clasmatosis.
de la grasa p o r f o r m a c i ó n
por
la
aparición
de
una
de células de
substancia
amorfa
A
en el
tipo
que
L a a p a r i c i ó n de esta s u b s t a n c i a está ligada a la existencia de h i s t i o -
E l t e j i d o a d q u i e r e g r a d u a l m e n t e un aspecto m u c o s o
( m i x o i d e ) , en q u e !a
total desintegración de sus células, le da aspecto m u c i n o s o o g e l a t i n o s o .
A l r e d e d o r de a l g u n o s vasos se vé, en estas m i s m a s regiones,
una
transformación
mucoide
del e s t r o m a q u e e x h i b e neta basofilia.
R e s u m e n : Se trata de la t r a n s f o r m a c i ó n m i x o m a t o s a del t e j i d o a d i p o s o q u e
adquiere
aspecto o consistencia
mucinosa.
La
colección
ha
determinado
la
ulteriormente
formación
de
una
p a r e d f i b r o s a p o r r e c h a z a m i e n t o de t e j i d o c o n e c t i v o vecino.
C o n t e n i d o de la colección: D i g i m o s q u e era de aspecto m u c i n o s o o g e l a t i n o s o .
Al m i c r o s -
c o p i o se ve ya u n a s u b s t a n c i a g r u m o s a , ya g r a n u l o s a q u e n o c o n t i e n e la más m í n i m a
basofilia.
E n a l g ú n p u n t o y en c o n t a c t o con la pared f i b r o s a , esta s u b s t a n c i a es a n h í s t a , h o m o g é n e a y se
d i s p o n e en f o r m a a c i n t a d a .
P o r sus reacciones coloreadas esta s u b s t a n c i a debe ser considerada c o m o u n a p s e u d o
Diagnóstico:
Mixoma
secundario
del
seno
renal
de
origen
adiposo
con
mucina.
transformación
gelatinosa o p s e u d c m u c i n o s a o r i g i n a n d o el aspecto de mucocele.
DISCUSION
Dr. Surra Canard. — ¿Cuánto
tiempo
llevan de operados
estos
enfermos?
Dr. Ercole. — El mixoma de riñon ha sido intervenido el 25 de abril de
1942 y el cisto-adenoma
lo fué el 29 de diciembre de 1943. Los dos enfermos. actualmente están en perfectas
condiciones.
Dr. Surra Canard. — El cisto-adenoma
tiene tiempo para recidivar; en
cambio, en el caso del mixoma, habiendo transcurrido dos años, hay más tran-
410
REVISTA ARGENTINA
DE
UROLOGÍA
quilidad en ese sentido.
En general, tos tumores para-renales, por más que
sean de carácter benigno, pueden comportarse como tumores malignos en el
sentido de la recidiva. De ahí mi pregunta, para ver el pronóstico a distancia.
Dr. Ercole. — Refiriéndome
a lo que acaba de expresar el doctor Surra
Canard, nosotros no podemos considerar a este caso de mixoma.
como un
tumor de la periferia del riñon.
Dr. Surra Canard. — No; estoy haciendo el paralelo, porque como son
tumores raros, hay que tener un criterio más en base al paralelo que a estadísticas de gran frecuencia de casos.
Dr. Ercole. — En el caso del mixoma,
por el tipo del tumor,
tener la tranquilidad, de que es posible que no recidive. En cambio,
de cisto-adenoma papilar puede plantear alguna duda en cuanto a su
Como digo en la comunicación,
estos tumores se los considera como
sobre todo cuando adquieren cierto
tamaño.
podemos
el tumor
evolución.
malignos,
ECTOPIA RENAL
DERECHA
Por el Dr. LUIS R. MOLINA
Se agrega con la presente historia clínica un caso más a la casuística de
la ectopia renal.
B . V . de M .
I n g r e s a al I n s t i t u t o M u n i c i p a l d e C l í n i c a U r o l ó g i c a
14 d e a b r i l del a ñ o
S u s antecedentes
1941.
hereditarios
carecen
de i m p o r t a n c i a ,
" B e n i t o V i l l a n u e v a " . el
.
seis
padres vivos y sanos;
hermanos
que viven y son sanos.
En
cuanto
a los 12 años.
a sus
antecedentes
personales,
pneumonía
R e g l a a los 1 3 . s . e m p r e r e g u l a r .
Enfermedad
actual:
a los
11
años.
Contrae
paludismo
Se casa a l o s 2 5 , n o h a t e n i d o h . j o s n i a b o r t o s .
D e s d e h a c e d o s a ñ o s s u f r e de d o l o r e s en la f o s a ilíaca d e r e c h a :
dolores
q u e se i r r a d i a n h a c i a el h i p o g a s t r i o y h a c i a el m u s l o del m i s m o l a d o , n o h a n s i d o n u n c a
pañados
de f i e b r e n i n i n g ú n
síntoma
urinario,
ni
digestivo.
En
su
comienzo
i n t e r v a l o s de a c a l m i a q u e d u r a n de 1 0 a 15 d í a s , y s e g ú n m a n i f i e s t a la e n f e r m a , se
cuando efectuaba
cólico
t r a b a j o s de r e l a t i v a
intensidad.
Nunca
el d o l e r ,
ha
tenido
p e r o al c o r r e r del t i e m p o , se h a n h e c h o m á s f r e c u e n t e s y m á s i n t e n s o s ,
en q u e n o sea s o r p r e n d i d a
acom-
aparecían
los c a r a c t e r e s
crisis de c i s t i t i s a g u d a , q u e
tratada
del
no pasando
p o r el d o l o r , l o q u e la o b l i g a a g u a r d a r r e p o s e , n o t a n d o s e g ú n
q u e c o n él se c a l m a .
H a c e seis meses p a d e c e u n a
con
acentuaban
dw
dice.
_
c o n n , t r a t o de p l a t a
cura
en b r e v e p l a z o .
P o r su d o l o r r e s u e l v e i n t e r n a r s e y o c u p a la c a m a 6 4 del I n s t i t u t o .
Estado
actual:
E x a m i n a d a se c o n s t a t a su r e g u l a r f u n c i o n a m i e n t o en lo q u e se refiere a su
aparato circulatorio, respiratorio y nervioso.
D e l e s t u d i o s e m i l ó g i c o de s u a p a r a t o u r i n a r i o se d e s p r e n d e :
M i c c i ó n , en c u a n t o a su e m i s i ó n y los caracteres m a c r o s c ó p i c o s de la o r i n a
emitida:
recientemente
normales.
Ríñones.
Palpación,
A la i n s p e c c i ó n ,
negativa
por
normal.
los d i s t i n t o s
procedimientos
semiológicos.
No
hay
dolor
espon-
táneo ni p r o v o c a d o .
E n la p a r t e a n t e r i o r del a b d o m e n , i n m e d i a t a m e n t e p e r
a d o s d e d o s p o r d e b a j o de s u e x t r e m i d a d
a siete c e n t í m e t r o s en su e j e l o n g i t u d i n a l
superior,
se p a l p a
f u e r a de la l i n e a
una
tumoración
umbihco-pubica.
alargada,
y c u a t r o a c i n c o en su eje t r a n s v e r s o ,
hsa.
de
seu
renitente,
410REVISTAARGENTINA
Simple
de
aparato urinario.
posición n o r m a l .
DE
UROLOGÍA
Figura 1
S i l u e t a r e n a l i z q u i e r d a de f o r m a
N o se v i s u a l i z a r i ñ o n d e r e c h o .
tamaño
y
Figura 2
A p a r a t o u r e t e r o - p i e l o - c a l i c i a l i z q u i e r d o n o r m a l . R i ñ o n d e r e c h o s i t u a d o en
f o s a ilíaca d e r e c h a , p e l v i s p e q u e ñ a , c o n d o s cálices a l a r g a d o s c u y a e x t r e m i d a d se b i f u r c a en d o s cálices s e c u n d a r i o s , c o r t o s y a n c h o s . U r é t e r v i s u a l i z a d o
en su s e g m e n t o su p e r i o r n o r m a l .
410 REVISTA
ARGENTINA
DE
UROLOGÍA
Figura 3
P e l v i s p e q u e ñ a , d o s cálices a l a r g a d o s , q u e se b i f u r c a n en su e x t r e m i d a d
T o s cálices s e c u n d a r i o s , a n c h o s y c o r t o s . U r e t e r , r e c t i l í n e o y c o r t o .
en
Figura 4
P i e l o g r a f í a e x c r e t o r a a los 15 m i n u t o s . B u e n a e l i m i n a c i ó n de la s u b s t a n c i a
de c o n t r a s t e .
REVISTA ARGENTINA
410
DE
UROLOGÍA
q u e e x c u r s i o n a h a s t a 3 c m . en s e n t i d o vertical y m u y p o c o m ó v i l en s e n t i d o t r a n s v e r s a l , m a t e a
la p e r c u s i ó n , y se d e s p i e r t a d o l o r al p a l p a r l a .
A l h a c e r e f e c t u a r a la e n f e r m a la c c n t r a c i ó n
fuertí
de los m ú s c u l o s rectos del a b d o m e n , la t u m o r a c i ó n desaparece, l o q u e n o s dice q u e n o se e n c u e n tra s i t u a d a en los p l a n o s
superficiales.
L o s p u n t o s ureterales,
sub-costal,
superior y medio negativos;
t a c t o v a g i n a l , d e s p i e r t a d o l o r y deseos de o r i n a r
el i n f e r i o r , i n v e s t i g a d o
por
( r e f l e j o v e s i c o - r e n a l de G u y o n ) . .
L a v e j i g a a la i n s p e c c i ó n y a la p a l p a c i ó n , es n o r m a l y c i t o s c c p i c a m e n t e n a d a de p a r t i c u l a r
El e x a m e n de sus o r i n a s n o revela n i n g ú n e l e m e n t o
Azohemia:
Glucemia:
patológico
0,38%,.
0.98%,.
E l e x a m e n de s u s o r i n a s n o revela n i n g ú n e l e m e n t o p a t o l ó g i c o .
I n d i g o c a r m í n , e n d o v e n o s o , a los 4 m i n u t o s p a r a el r i ñ o n
p a r a el d e r e c h o , r í t m i c o y de b u e n a
i z q u i e r d o y de 4 y ' j
minutos
intensidad.
Se e f e c t ú a el e x a m e n r a d i o g r á f i c o , q u e e s t u d i a m o s a
continuación.
Del p r e s e n t e e s t u d i o r a d i o g r á f i c o , se d e s p r e n d e q u e el r i ñ o n
d e r e c h o se e n c u e n t r a
f u e r a de
su s i t u a c i ó n n o r m a l , o c u p a n d o en este caso la f o s a ilíaca d e r e c h a , p r e s e n t a n d o a d e m á s , el
uréter
de e.te l a d e . p o c o d e s a r r o l l o en e x t e n s i ó n .
Diagnóstico:
E n presencia de u n
r i ñ o n d e r e c h o q u e p r e s e n t a u n a a n o m a l í a de p o s i c i ó n ,
y
en v i r t u d de ser i m p o s i b l e r e s t i t u i r el ó r g a n o a su s i t u a c i ó n n o r m a l en la loge r e n a l d e r e c h a , y
d a t o r a d i o g r á f i c o q u e a d e m á s del r i ñ o n s i t u a d o en la f o s a iliaca derecha n o s m u e s t r a u n
c o r t o y r e c t i l í n e o , se f o r m u l a el d i a g n ó s t i c o de p t o s i s r e n a l derecha a f o r m a clínica
Tratamiento:
luego
de u n a
Se e f e c t ú a t r a t a m i e n t o
dificultosa
exteriorización
i n f e r i o r , la e n e r v a c i ó n del p a q u e t e ,
del d o l o r .
del
riñon
la d e c a p s u l a c i ó n
Quirúrgico
derecho,
a
y conservador,
t r a v é s de u n a
del ó r g a n o , y se f o r m a
dolorosa.
practicándose,
incisión,
una
La intervención
es s e g u i d a
de u n
post-operatorio
oblicua
c a n a s t a en su
p a r t e i n f e r i o r p a r a t r a t a r de l e v a n t a r l o , la o p e r a c i ó n es d i f i c u l t a d a p e r la c o r t e d a d del
y del u r é t e r .
uréter
pedículo
normal.
V i s t a nue.'tra e n f e r m a p o r ú l t i m a v e z , hace u n m e s . es decir a los tres a ñ o s de i n t e r v e n i d a ,
c o m p r o b a m o s su b u e n e s t a d o de
salud,
y
nos
manifiesta
que
sus
dolores
O b t e n i d a u n a p i e l o g r a f í a de e x c r e c i ó n a los 15 m i n u t o s se c o n s t a t a el b u e n
riñon
operado,
encontrándose
en la m i s m a
posición
que
han
desaparecido.
f u n c i o n a m i e n t o del
anteriormente,
CONCLUSIONES
Del
1
l? —
diagnóstico:
La radiografía de contraste es el único medio capaz que permite
de manera terminante c o n f i r m a r el diagnóstico de la ectopia renal.
2'-' — La pielografía descendente y la pielografía ascendente deben practicarse de manera sistemática, ya que lejos de excluirse, la una
complementa
a la otra.
Del
tratamiento:
E n presencia de un r i ñ o n ectópico, no infectado, con buen funcionalismo,
aconsejamos, salvo indicaciones m u y particulares, efectuar de primera intención el t r a t a m i e n t o quirúrgico del dolor, en f o r m a eminentemente conservadora
(inervación, decapsulación y f i j a c i ó n ) , d e j a n d o librada a la nefrectomía los
casos en que aquella fracasara.
DILATACION CONGENITA
PRIMITIVA
B I L A T E R A L D E LOS U R E T E R E S
Por el Dr. LUIS R. MOLINA
A R
a r g e n t i n o , c o n c u r r e a n u e : t r o e x a m e n el 19 de m a y o de
Dice h a b e r s i d o s i e m p r e s a n o y n o h a b e r p a d e c i d o e n f e r m e d a d
1944.
alguna.
Niega
sífilis v
venéreas.
, ,
,
C o n c u r r e a n u e s t r a c o n s u l t a p o r q u e ha l l a m a d o su a t e n c i ó n , q u e desde hace d o s meses, al
efectuar el e s f u e r z o m i c c i o n a l ,
siente
dolores
de
regular
intensidad,
que
partiendo
de
ambos
h i p o c o n d r i o , re r e m o n t a n hacia a m b a s regiones l u m b a r e s .
E x a m i n a d o se c o n s t a t a :
H o m b r e de t r a b a j o , b i e n c o n s t i t u i d o .
E x a m e n físico general de sus a p a r a t o s n e r v i o s o s , r e s p i r a t o r i o s , c i r c u l a t o n o y digestivo,
no
revelan n a d a de p a r t i c u l a r .
E n lo referente a su esfera u r i n a r i a :
S u s r i ñ o n e s n o se p a l p a n , ni s o n
doloro:os.
P u n t o s ureterales. s u b - c o s t a l y ureteral s u p e r i o r : n e g a t i v o s .
M e d i o , d o l o r o s o y el i n f e r i o r
i n v e s t i g a d o p o r m e d i o del t a c t o rectal, sensible y despierta deseos de
orinar.
V e j i g a a la inspección y a la p a l p a c i ó n : n a d a de p a r t i c u l a r .
U r e t r a libre, p a r a e x p l o r a d o r N'-' 2 0 .
O r g a n o s genitales e x t e r n o s ,
regularmente
constituidos.
L a micción, e f e c t u a d a en n u e s t r a presencia, es n o r m a l en c u a n t o a la e m i s i ó n del
chorro,
p e r o al e f e c t u a r la c o n t r a c c i ó n vesical siente d o l o r , q u e , p a r t i e n d o del b a j o vientre, se r e m o n t a
hacia las regiones renales respectivas.
E s t e d o l o r d u r a d u r a n t e t o d a la m i c c i ó n .
U n a vez
n a d a ésta, e f e c t u a m o s u n c a t e t e r i s m o con el f i n de i n v e s t i g a r la existencia de a t e n c i ó n ,
b á n d o s e u n r e s i d u o de 1 2 0
gramos.
E l e x a m e n cistoscóp.co,
tuibio
nos
muestra
una
termi-
compro-
en u n a vejiga de capacidad
mucosa
de c o l o r a c i ó n
normal,
de 2 0 0
y
dos
c.c., con
meatos
medio
ureterales
ligeramente
grandes,
del
t a m a ñ o de u n a m o n e d a de 10 c e n t a v o s , de f o r m a r e d o n d e a d a y r o d e a d o s de u n a z o n a c o n g e s t i v a :
el d e r e c h o n o se ve e y a c u l a r y el i z q u i e r d o l o hace en f o r m a p e r e z o s a , con i n t e r m i t e n c i a s m a s o
m e n o s largas.
Se e f e c t ú a Í n d i g o c a r m í n
endovenoso
y se o b s e r v a
su e l i m i n a c i ó n
retardada,
a
los 10 m i n u t o s p a r a el r i ñ o n i z q u i e r d o y a los 12 p a r a el d e r e c h o .
E f e c t u a d o u n c a t e t e r i s m o b i l a t e r a l , i n y e c t a n d o l í q u i d o c o l o r e a d o con a z u l de m e t . l e n o
la v e j i g a ( 2 0 0 c.c.) se o b s e r v a la salida del m i s m o p o r a m b o s catéteres en f o r m a c o n t i n u a .
en
410REVISTAARGENTINA
DE
UROLOGÍA
Cistografia
Figura I
de f r e n t e . I o d u r o de s o d i o al 12 % .
R e f l u j o vesico
b i l a t e r a l . D i l a t a c i ó n de a m b o s uréteres.
Cistografia
Figura 2
de p e r f i l . I o d u r o dé s o d i o al 1 2 c /c. R e f l u j o
b i l a t e r a l . D i l a t a c i ó n de a m b o s uréteres.
urete ral
vesico-ureteral
410 REVISTA
ARGENTINA
DE
UROLOGÍA
L a s c i s t o g r a f í a s q u e se o b t i e n e n con , o d u r o de s o d i o al 1 2
de f r e n t e u n a
v e j i g a de c a p a c i d a d
n o s m u e s t r a n e n la N «
n o r m a l , el r e f l u j o v e s i c o u r c t e r a . y la g r a n d r i a t a c u »
del u r é t e r .
L a N'-' 2 d e p e r f i l la m i s m a i m a g e n en o t r o
.
bilateral
ángulo.
E l e x a m e n de o r i n a , n o s revela u n a d e n s i d a d de 1 0 1 6 y c o m o e l e m e n t o s p a t o l o g . c o s p u s y
albúmina.
L a a z o h e m i a es de 0 , 9 8 .
E n v i s t a de la lesión b i l a t e r a l , a c o n s e j a m o s t r a t a m i e n t o a n t i s é p t i c o c o n s u l f a n u d a s - y
, C m m
E
°: X u ^ d T l a
b i l a t e r a l i d a d de las lesiones, el g r a d o e x t r e m o de la d i l a t a c i ó n y l a
b i l i d a d de e n c o n t r a r en el e x a m e n y en los a n t e c e d e n t e s el e n f e r m o u n a e x p . c a a o n
¡a m i s m a ,
f o r m u l a m o s el d i a g n ó s t i c o de d i l a t a c i ó n c c n g é m t a
primeva
cate-
imposi
p au ib
b i l a t e r a l de los
ureteres.
CONSIDERACIONES
l°_La
dilatación congénita p r i m i t i v a de las vías superiores merece ser
individualizada,
ella constituye
un
tipo
anatomo-clímco
especial
de
cctas.s
congéníto del a p a r a t o u r i n a r i o , ectasis localizadas al a p a r a t o excretor.
2-'-Esta
dilatación
puede
bacinete y el uréter, o bien
ser
uní
o
bilateral,
segmentaria interesando
total,
una
interesando
parte
el
de las vías
excretoras.
3, _
Los orificios ureterales pueden participar de la m i s m a .
4°
L a congeneidad de la lesión debe admitirse basándose e n :
a) L a i m p o r t a n c i a de la dilatación.
b ) la ausencia de t o d o obstáculo mecánico, de toda
" ^ ^ c V La imposibilidad
lesión m e d u l a r
de e n c o n t r a r en los antecedentes del e n f e r m o ,
hecho susceptible de explicar la dilatación.
d ) Accesoriamente, la bilateralidad de la
lesión
o
un
y la constatación
de
otras m a l f o r m a c i o n e s , n ñ ó n poliquístico. espina b í f i d a , hipospadias. etc.
5p
La
sintomatología
es
imprecisa.
cularmente las segmentarias, q u e d a n
6
, _
d.lataciones,
parti-
latentes.
H e c h o capital, es la n o t a b l e adaptación del o r g a n i s m o , la conser-
vación de u n a actividad secretora del r i ñ ó n
lesiones en apariencia
7?
Numerosas
£[
suficiente para la vida, a pesar de
considerables.
diagnóstico
es imposible
fuera de los medios
de exploración
de que dispone la especialidad urológica.
L a cistoscopia, c o m p r o b a n d o el a u m e n t o a n o r m a l de los meatos
raes p o n d r á en c a m i n o hacia el diagnóstico.
urete-
n
410
REVISTA
ARGENTINA
La pielografía y sobre t o d o
de investigación de m a y o r valor.
DE
UROLOGÍA
la cistopielografía
representan los
medios
8° — El t r a t a m i e n t o n o p o d r á ser sino paliativo en los casos de lesiones
bilaterales, p o r el contrario, curativo, en sus diversas modalidades, en las
lesiones unilaterales. Pero siempre será posible, por lo menos, mejorar grandemente el estado de estos enfermos.
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