B I B L I O T E C A D E L «ECO D E M A L A G A » iliSIl ñ^DAliUCÍfl COLECCIÓN DE Tradiciones, B i o g r a f í a s , L e y e n d a s , Narraciones, § Efemérides, ,Z etc. POR ¡o 1 g i NARCISO DÍAZ D E ESCOVAR b Académico C. de la Real de la Historia y C r o n i s t a de l a P r o v i n e i a d é M á l a g a O C5 Si 0) « « -a .2 ^ TRABAJOS CONTENIDOS EN ESTE CUADERNO / £ E l Tenorio de Sevilla, Don Miguel de M a ñ a r a . — H a y d n en Cádiz y el regalo del barpilf^/Taeias el enamopa(!?c$--Ppovisión de una E s e r i b a n í a del Consulado de M á l a g a $ » H e e h i e e p a s y J u d i o s . ^ L a Comunión de un peo en C a p i l l a . 3 X 3 Hambpe en M á l a g a en 1 7 2 3 . ^ E a e n s e ñ a n z a en M á l a g a y el ppoyeeto de Univepsidad.-^Ea Epmita de Nuestpa S e ñ o r a del Map. 3(1 ADMINISTRACIÓN Y tOOO 2 0 E E I L L A , 2 (antes San Juan de L e t t á s ) Cp Tipografía de Sambrana Hermanos Málaga ^ Agusíin Parejo, 9y 11 « o T3 r3 C3 0) K3 • r—( <l 03 CD 00 ta K3 C3 O ce UJ H co UJ CCl CL _J UJ Q O O ü LU <r a < o -o < m o í-i | ^C3 S S O S > 0 C 9! O £ I £ £ o o «3 es w O cti cu 03 ^ CU C © cu O « cfj N W o 1¿ <i; •So -ce o <u 5 OS .o © w CU ü c« h s £ ni W O <] s- <! < Z Pi ® I o « a» o o co O Q <D o 2 S O co D Li_ CD CO O óo CC rol 2 H CD « UJ ü «rl O -g s (D o3 -H 60 ú 09 O) • g ^ Q ® oí "tí o -d * 5 (3 (O o, 0 ^ « o ai &o © w ce o3.2 O 0S] ^ v o'o u <U (U U « a; C <U (U (U C/3 C/3 Ü.Q CU C/) 73 .¡^ c« > c« 'S'0 < w c o c• - aj C/3 Ü O ^ C as BB OJ a; <u(/5 03 TJ „, ^ aO?í co 03 ^ tí O CU c o ^ S c 03 73 0 s ^C 0 c« aST3 tí o o3 u 5-i ^ _ CU 03 £ o '3 o ^ í/3 , w o cá c3 ^ bX)N ^ (U 03 O . W k33 i* i2 03 n , cu ^'Sljs o U W R <] N O KJ O «3 o 'bil < Q io c3 T3 ^ as 03; a; •"^ O -¿J tí O tí e tí ¡U ^3 KS 03 H aj ~.cu 0 2 CU „ C r j <Utís-i o-^-o „(/} u 73 P . o3 o en S 'O c« <U .r: 0 =^ en 0:5 "tí O1 tí ^ o'tí 3 c«-— T-T 03 ' g ' - ' P "tí tí " bX« ^ ^ tí S S ^ E« 03 C w ^3 73 retí^ P a; ra 0 i; ^ mc)5 (Una ^ O p bJ) (U Vi c3 tí os ^o re or 'vi cu ~. reree^ Octí o G s-1-"rí cu O re u ^ ¡utí3re 5)-Z? 0373 o.-^ re ^re P u £ a ^re ,S tí £ I n « N re' re ^ •5 re •-h • í^^re c T re (¡j p u¡ a; es ^ •ti oS re i3 'o "Z^ ^ ií03a; re ^ "tí (U rn 0jIF-t^í . .. c. « r e r e v H ' p r e o i - C bX) 2 C C O bX' _ ^ r e c r ; ! - c j < u ^ C P < 3 j a j _ S O < < . 2 í ' cf¡ C CU 3 £ 73 'tí * ^ ^ cr£ ^ O re,3 cu re -Q tí r : . C/3 (U OJ re~ tí73^.opj-¡ p-j: c (U kSS c aE I ^ ^ ^ Q r e ^ Q O ^ S ^ r e ^ g l ^!~S--..- ^ r e ^ ^ ^ c u 2 t í n7jre.. «U'í 73 73 re 1 t3 o O •53 © tí c/) •P ¿ - ^ ^ ^ Q -re 1 ^ c/} C^ c * si c C cu <u o I o © CJ ^ tí CJ <U o • í>iC^ c<i co 00 >re t j % ín re' t í ^P o£<^uT<- H u --t.í-aHj < u < U ! U í u S S -^-rí P re „ re^-1 tf a73 ftS ^£ en c ^ re aj en o ^ 1x5 ^ 0 en cu •: cn73C073 B I B L I O T E C A D E L «ECO D E M A L A G A » -< I D E >~ RJUDRUVCÍR COLECCION Tradiciones, B i o g r a f í a s , L e y e n d a s , Narraciones, Efemérides, etc. POR NARCISO DÍAZ D E ESCOVAR C r o n i s t a de l a P r o v i n c i a de M á l a g a 0.° I . 0 ADMINISTRACIÓN lOOO S 3 B B I L L A , 2 (antes, San Juan de Letrán) Tipografía de Sambrana Hermanos Málaga Agustín Parejo, 9 y n E L TENORIO DE SEVILLA, A LA EXCMA. SRA. MARQUESA DE ESQUILACHE E s c r i t o r e s m u y discretos h a n l l e g a d o á sostener que el i l u s t r e c a b a l l e r o s e v i l l a n o D . M i g u e l de M a ñ a r a , i n s p i r ó c o n sus avent u r a s e l famoso Convidado de piedra, encarnado m á s t a r d e p o r e l p o e t a Z o r r i l l a en su p o p u l a r D . J u a n T e n o r i o . N a d a m á s lejos de l a r e a l i d a d y basta p a r a ello tener en cuenta que cuando T i r s o de M o l i n a e s c r i b i ó su obra, solo d e b í a c o n t a r M a ñ a r a dos ó tres a ñ o s , a p a r t e de que h a y m o t i v o p a r a c r e e r que el fraile m e r c e n a r i o no hizo m á s que l l e v a r á la escena u n a t r a d i c i ó n b r e t o n a , m á s ó menos conocida, y a u t i l i z a d a p o r a l g ú n o t r o poeta d r a m á t i c o . A p e s a r de no haber i n s p i r a d o e l T e n o r i o , l a figura de D . M i g u e l de M a ñ a r a debe ser conocida y j u s t o es r e s e r v a r l e u n l u g a r e n este l i b r o . N a c i ó D . M i g u e l de M a ñ a r a en l a c i u d a d de S e v i l l a , en 1626, siendo bautizado en l a P a r r o q u i a de San B a r t o l o m é . P e r t e n e c i ó á f a m i l i a i l u s t r e en l a c u a l r a d i c a b a el Condado de C a n t i l l a n a , siendo sus abuelos A l c a l d e s M a y o r e s de S e v i l l a , prestando uno de ellos valiosos s e r v i c i o s a l R e y F e l i p e I I , en l a j o r n a d a de I n g l a t e r r a , a l frente de las c u a t r o c o m p a ñ í a s de s e v i l l a n o s que a c u d i e r o n á la defensa de L i s b o a . L a j u v e n t u d de D . M i g u e l de M a ñ a r a f u é en e x t r e m o b o r r a s cosa. E l e s p í r i t u de o s a d í a que le g u i a b a , a r r a s t r á n d o l e á traspasar las fronteras d e l vicio, a g i g a n t a b a sus excesos. E l v i n o , el j u e g o y especialmente las mujeres le s e d u c í a n . L a t o u r en s u o b r a b i o g r á f i c a r e l a t i v a á M a ñ a r a nos refiere alg u n a de las a v e n t u r a s y sucesos de l a p r i m e r a é p o c a de su v i d a . L a m a y o r p a r t e de ellos se a p a r t a n de lo n a t u r a l , pero c o m o v e r daderos e s t á n r e f e r i d o s p o r b i ó g r a f o s de g r a n r e s p e t a b i l i d a d . C i e r t o dia, D . M i g u e l de M a ñ a r a , a l pasear p o r S e v i l l a , encont r ó una m u j e r de ñ e x i b l e c i n t u r a y airoso cuerpo. L a r e q u e b r ó g a l a n t e m e n t e y s i g u i ó sus pasos, mas sin conseguir v e r e l r o s t r o 334 NAKCISO DÍAZ DE ESCOVAR d é l a d a m a . A l pasar j u n t o á l a C a t e d r a l l a p e r s e g u i d a p e n e t r ó en ella, c o m o deseando l i b r a r s e d e l i m p o r t u n o g a l a n t e a d o r . M a ñ a r a no t i t u b e ó y s i g u i ó , p e r o i m p a c i e n t e y m a l h u m o r a d o , a l l l e g a r á u n l u g a r s o m b r í o y s o l i t a r i o le dijo: — C r i a t u r a , se p r o p o n e V . que y o no vea esa cara? L a d a m a se v o l v i ó entonces. A q u e l cuerpo esbelto, que t a n t o a t r a j o a l g a l á n de S e v i l l a , solo s o s t e n í a una calavera. D . M i g u e l se q u e d ó pensativo y a b a n d o n ó l a C a t e d r a l , c o n u n respeto que no t u v o a l p e n e t r a r . L a l e c c i ó n no a p r o v e c h ó , pues a l poco t i e m p o , atravesaba una de las calles m á s r e t i r a d a s de S e v i l l a , cuando s i n t i ó una voz dulce y balbuciente, que le l l a m a b a p o r su n o m b r e . V o l v i ó l a c a r a y en u n b a l c ó n m i r ó una j o v e n b e l l í s i m a que le h a c í a s e ñ a s . M a ñ a r a alentado p o r aquellas demostraciones, escala el b a l c ó n , m i e n t r a s que l a j o v e n desaparece de a l l í , i n t e r n á n d o s e en las habitaciones. Con l a audacia que le era p e c u l i a r , M a ñ a r a p e n e t r ó en el i n t e r i o r de l a casa y en vez de l a j o v e n y de las v e n t u r a s que s o ñ a b a n sus apetitos lascivos, h a l l ó una sala c u b i e r t a de n e g r o , c u a t r o c i r i o s encendidos y en el suelo u n esqueleto. O t r a noche M a ñ a r a pasaba p o r una callejuela d e l B a r r i o de los J u d í o s , l l a m a d a d e l A t a h u d (1), que no existe hace m á s de sesenta a ñ o s , y de p r o n t o r e c i b i ó u n golpe t e r r i b l e en l a cabeza que le hizo caer sin sentido. Poco á poco fué v o l v i e n d o en sí y puesta l a mano en l a e m p u ñ a d u r a de l a espada comenzaba á lev a n t a r s e , cuando o y ó una voz que d e c í a : — T r a i g a n el a t a ú d , que y a e s t á m u e r t o . A g r e g a L a t o u r que M a ñ a r a se e s t r e m e c i ó a l o í r t a n t e r r i b l e s palabras, p a r e c i é n d o l e que no h a b í a n salido de labios humanos. Y a enteramente de p i é , le s o r p r e n d i ó el no v e r á nadie en l a calle y m á s espantado p o r este silencio que p o r l a a p a r i c i ó n d e l m á s t e m i b l e enemigo, d e s i s t i ó de su e m p e ñ o y v o l v i ó a t r á s . A l d i a siguiente supo que en l a casa á donde se d i r i g í a , le h a b í a n acecha- (1) E n la esquina de las calles del Á t a l m d y de la Muerte, se vió durante algunos años en u n hueco hecho en la pared, la calavera de una hermosa judia la Susana. Acusó á su padre ante el T r i b u n a l de la Inquisición y siguió una vida depravada. U n piadoso prelado logró que entrase en u n convento, pero á los pocos meses la judia lo abandonaba para volver á sus vicios. Arrepentida en la hora de su muerte, acordó en su testamento que su cabeza se pusiera sobre la puerta de la casa en que h a b í a v i v i d o tan alejada de Dios, como espiación de sus pecados y aviso á las almas perversas. A s i se ejecutó por los herederos de la Susona. CUEIOSIDADES HISTÓRICAS DE ANDALUCÍA b d o p a r a m a t a r l e los parientes de una m u j e r á l a que h a b í a seducido. Mas M a ñ a r a no se a r r e d r ó y c o n t i n u a b a su existencia dep r a v a d a , cuando o t r a noche, p o r causa de l a o s c u r i d a d , se p e r d i ó p o r las calles de S e v i l l a . Buscaba l a salida y no l a h a l l a b a , apesar de los esfuerzos que h a c í a y del t i e m p o i n v e r t i d o . S i n t i ó e s t r a ñ a i m p r e s i ó n y sosteniendo su espada, c u y a e m p u ñ a d u r a t e n í a form a de c r o z , i n v o c ó el s o c o r r o d e l c i e l o . E n e l m i s m o instante v i ó á lo lejos d e s e m b o c a r e n l a calle, a d e l a n t á n d o s e hacia é l , u n a d o b l e fila de luces. E r a u n e n t i e r r o . S o r p r e n d i d o de aquel encuentro m i s t e r i o s o , en a q u e l sitio y á tales horas, p r e g u n t ó á uno de los a c o m p a ñ a n t e s : —¿A q u i é n l l e v á i s á enterrar? y aquel c o n t e s t ó . — A D . M i g u e l de M a ñ a r a . A u m e n t a n d o p r o g r e s i v a m e n t e su t e r r o r , a c e r c ó s e á tres dist i n t o s i n d i v i d u o s d e l s é q u i t o y los tres r e p l i c a r o n . — D . M i g u e l de M a ñ a r a es el m u e r t o . A b i s m a d o e n sus reflexiones, casi sin m o v i m i e n t o y l l e n o de espanto q u e d ó el m a n c e b o , t e r m i n a n d o de pasar el e n t i e r r o , desapareciendo las luces y v o l v i e n d o l a o s c u r i d a d á i n v a d i r la callej a . E n esos momentos su c o r a z ó n se e l e v ó á D i o s , a b o r r e c i ó sus e s t r a v í o s y se p r o p u s o m u d a r de v i d a . O t r o b i ó g r a f o refiere este hecho del modo siguiente. « P a s a b a M a ñ a r a una noche p o r l a p u e r t a de l a i g l e s i a de Sant i a g o , de r e g r e s o de una o r g í a . E s t r a ñ o s e de la c l a r i d a d que en e l t e m p l o se v e í a y no d e v o t o , p e r o sí curioso, p e n e t r ó en é l , viendo v a r i o s sacerdotes a l r e d e d o r de u n catafalco todos silenciosos y casi i n m ó v i l e s . A l que m á s cerca h a l l ó p r e g u n t ó l e . —¿A q u i é n e s t á i s enterrando? y el c l é r i g o le repuso. — A D . M i g u e l de M a ñ a r a . C r e y ó esta respuesta una b r o m a , m á s ó menos o p o r t u n a , y r e p i t i ó l a p r e g u n t a , c o n t e s t á n d o l e l o m i s m o . Entonces se adelant ó al catafalco, l e v a n t ó el p a ñ o y v i ó en el c a d á v e r su p r o p i o rostro.» T e n í a entonces M a ñ a r a t r e i n t a a ñ o s y aunque en sus p r i n c i pios p r o y e c t ó i n g r e s a r en una o r d e n r e l i g i o s a , d e s i s t i ó de esta idea creyendo que su p e r m a n e n c i a en e l s i g l o p o d r í a ser m á s e j e m p l a r . H a b í a casado c o n D.a G e r ó n i m a C a r r i l l o de M e n d o z a , hija del C a b a l l e r o de Santiago, S e ñ o r de M o n t e j a q u e y B e n a o j a n D . J o s é d e l C a r r i l l o , y con ella se h a l l a b a en el citado pueblo de M o n t e j a q u e , cuando D i o s se l a a r r e b a t ó tras l a r g a y d o l c r o s a agonía. , ^3 ^ NARCISO DÍAZ DE ESCOVAR Entonces M a ñ a r a se r e t i r ó á dos leguas de l a v i l l a , á u n l u g a r d e l a S e r r a n í a de R o n d a , l l a m a d o el desierto de las N i e v e s , d o n d e los C a r m e l i t a s t e n í a n u n M o n a s t e r i o . A l l í hizo c o n f e s i ó n g e n e r a l de sus pecados, o r ó con abundantes l á g r i m a s y p e r m a n e c i ó en aquellas soledades a l g ú n t i e m p o . V o l v i ó á su c i u d a d n a t a l y hablando de esta é p o c a dice e l P. Cárdenas. « V i v í a en su casa, c o m o si estuviese en l a r e l i g i ó n m á s r e c o l e t a , l l e n o de pensamientos santos y de v i v o s deseos de emplearse t o d o en e l s e r v i c i o de aquel S e ñ o r que t e n í a y a c a p t i v o su c o r a z ó n . Cuando s a l í a p o r las calles, todo el a f á n con que los h o m b r e s v i v e n , p a r a c o n s e g u i r las conveniencias t e m p o r a l e s le p a r e c í a embeleso; l a o s t e n t a c i ó n de los poderosos v a n i d a d , los parientes y a m i g o s embarazo. A n d á b a s e solo, h u í a de los concursos y sus salidas eran t a n solamente p a r a v i s i t a r las Iglesias y santuarios, en que t a n solamente h a l l a b a descanso su e s p í r i t u , c o m o p r e v e n i d o del d i v i n o con bendiciones de d u l z u r a . » (1) E x i s t í a p o r entonces sobre la o r i l l a i z q u i e r d a d e l G u a d a l q u i v i r la E r m i t a de San J o r g e , donde se c o n g r e g a b a una H e r m a n d a d p a r a a l i v i o de los pobres, e n t e r r a m i e n t o de i n d i g e n t e s y asist e n c i a de los reos en c a p i l l a . P o r m e d i a c i ó n de D . D i e g o M i r a fuentes e n t r ó en ella M a ñ a r a , que fué e l e g i d o H e r m a n o M a y o r en D i c i e m b r e de 1662. N o es el fin de nuestro trabajo r e l a t a r las v i c i s i t u d e s que p a s ó esta H e r m a n d a d , su r e f o r m a en 1675 y su i n c o r p o r a c i ó n c o n las de A n t e q u e r a y M á l a g a . Baste d e c i r que a d q u i r i ó una i m p o r t a n cia inesplicable, que los m á s nobles caballeros s e v i l l a n o s i n g r e s a r o n en e l l a , que e l p u e b l o le m i r a b a m á s que conv respeto c o n a d m i r a c i ó n y que sus beneficios no t e n í a n n ú m e r o . Esta i n s t i t u c i ó n h a l l ó p r o s é l i t o s en casi todas las ciudades de E s p a ñ a y aunq u e modificados en p a r t e sus c a r i t a t i v o s fines, e x i s t e n a u n m u chas de estas H e r m a n d a d e s de l a Paz y C a r i d a d . D . M i g u e l p r e s i n t i ó su m u e r t e y a s í se lo d i ó á entender á d o n A n t o n i o I g n a c i o S p i n o l a A r z o b i s p o de S e v i l l a , a l v i s i t a r l e en e l mes de A b r i l de 1679. E n ese m i s m o mes se v i ó a c o m e t i d o de n n a v i o l e n t a c a l e n t u r a , anuncio de c r u e l e n f e r m e d a d que le a r r e b a t ó la v i d a el 19 de M a y o de d i c h o a ñ o . C o n a r r e g l o á su testamento, se puso su cuerpo sobre una c r u z de ceniza, e n v u e l t o en e l m a n t o de C a l a t r a v a , los pies des(1) Breve relación de la muerte, vida y virtudes de D . Miguel de ilfa¿lam.—Impreso en Sevilla en 1680. CURIOSIDADES HISTORICAS DE ANDALUCIA 3J T calzos y descubierta la cabeza. L l e v a r o n su c a d á v e r en las andas de los pobres, con doce c l é r i g o s , sin p o m p a n i m ú s i c a , á l a I g l e sia de l a Sta. C a r i d a d . Conocemos u n r e t r a t o suyo, grande, y c u y a i d e n t i d a d e s t á p r o b a d a . E x i s t e en l a Sala de J u n t a s de l a H e r m a n d a d de l a Paz y C a r i d a d de M á l a g a y l o r e m i t i ó l a de S e v i l l a , en e l S i g l o X V I I . M a ñ a r a fué u n buen l i t e r a t o , c o m o e v i d e n c i a su Discurso de la verdad dedicado á la Alta Imperial Magestad de Dios, e l c u a l tenemos impreso. T a m b i é n era poeta. D í g a l o e l siguiente Soneto. V i v e e l r i c o en cuidados anegado, v i v e e l p o b r e en miserias s u m e r g i d o , el m o n a r c a en lisonjas e m b e b i d o y á tristes penas el P a s t o r atado. E l soldado en los t r i u n f o s c o n g o j a d o , v i v e e l l e t r a d o á lo c i v i l u n i d o , el Sabio en p r o v i d e n c i a s o p r i m i d o ; v i v e e l necio sin uso á lo c r i a d o . E l r e l i g i o s o v i v e c o n prisiones, en e l trabajo b o g a oficial fuerte y de todos la m u e r t e es a c o g i d a . ¿Y q u é es m o r i r ? D e j a r n o s las pasiones. L u e g o el v i v i r es una a m a r g a suerte; l u e g o el m o r i r es una dulce v i d a . L a h i s t o r i a de M a ñ a r a l a d i ó á luz e l J e s u í t a P. J u a n de C á r denas en A g o s t o de 1679, bajo los auspicios d e l A r z o b i s p o s e ñ o r Spinola. D e s p u é s h a n sido v a r i a s las b i o g r a f í a s que se h a n escrito, d e l i l u s t r e D . M i g u e l de M a ñ a r a y V i c e n t e l o de L e c a . 5^8 NARCISO DÍAZ DE ESCOVAR HAYDN EN CÁDIZ A L EXCMO. SR. D . MANUEL CANO Y CUETO E l eminente m ú s i c o a l e m á n F r a n c i s c o J o s é H a y d n , ansioso de c o n o c e r E s p a ñ a , y especialmente A n d a l u c í a , v i n o á ella á final d e l Siglo X V I I I . E l i l u s t r e c o m p o s i t o r se e n c o n t r a b a y a en e l apogeo de su g l o r i a y su fama era u n i v e r s a l , p o r l o c u a l en todas p a r t e s era festejado. H a b í a nacido en R o h r a n (1) el 31 de M a r z o de 1732. S u p a d r e era u n c o n s t r u c t o r de c a r r e t a s , p e r o a c t i v o y busca vidas c o m o pocos, t a n t o es a s í que á la vez tocaba e l ó r g a n o en l a p a r r o q u i a , h a c í a oficios de s a c r i s t á n y d e s e m p e ñ a b a funciones de j u e z , adm i n i s t r a n d o j u s t i c i a á sus convecinos. Su hijo, que no s i n trabajos fué d u e ñ o de u n m a l v i o l i n , a c o m p a ñ a b a á su p a d r e a l t o c a r este e l a r p a en las fiestas d e l l u g a r . El. M a e s t r o de Escuela de R o h r a n v i o en aquel n i ñ o aptitudes especiales y l o g r ó que l o protegiese e l D e a n de H a i m b u r g o , d á n d o l e puesto en l a c a p i l l a de San Esteban de V i e n a . A los once a ñ o s F r a n c i s c o J o s é e s c r i b í a t r o z o s p a r a ocho y diez voces. A l c a m b i a r de voz, p o r r a z ó n de l a edad, H a y d n s a l i ó de la C a t e d r a l y p a s ó t e r r i b l e s h a m b r e s (2). L a l u c h a que sostuvo p o r l a existencia fué h o r r o r o s a , hasta que una n o b l e s e ñ o r a le p r o t e g i ó , (3) a l o j á n d o l o en su casa. E n 1759 el P r í n c i p e E s t e r h a z y , p o r r e c o m e n d a c i ó n de l a Condesa de T h u n , le a d m i t i ó á su s e r v i c i o . Desde entonces su v i d a fué t r a n q u i l a y sus o b r a s e m p e z a r o n á conocerse y aplaudirse, p r o d u c i e n d o una r e v o l u c i ó n en e l m u n d o m u s i c a l . (1) Rohran era u n p e q u e ñ o pueblo situado en los confines de A u s t r i a y H u n g r í a , á quince leguas de Viena. (2) E n esta época H a y d n vivió en nna miserable bohardilla de la casa en que habitaba el c é l e b r e Metastasio, del cual no obtuvo el m ú sico amparo alguno. (3) Esta ilustre protectora era de nacionalidad e s p a ñ o l a . CURIOSIDADES HISTÓRICAS DE ANDALUCÍA 539 N o falta q u i e n suponga que e l v i a g e á E s p a ñ a lo r e a l i z ó p o r o l v i d a r los disgustos que le p r o p o r c i o n a b a el c a r á c t e r de su esposa, hija de u n p e l u q u e r o d e l b a r r i o de L e o p o l d o s t a d (1). Cuando el maestro a l e m á n l l e g ó á C á d i z , e x i s t í a en l a c a p i l l a de N u e s t r a S e ñ o r a de L o r e t o , d e r r i b a d a p o r los r e v o l u c i o n a r i o s hace a l g u n o s a ñ o s , una H e r m a n d a d de l a v e n e r a b l e O r d e n T e r c e r a de San F r a n c i s c o , que celebraba piadosos ejercicios, aunque sin g r a n d e s solemnidades. E l V i e r n e s Santo, creemos que del a ñ o 1784, l a c a s u a l i d a d l l e v ó á H a y d n á la c a p i l l a de L o r e t o . Se v e r i f i c a b a n los ejercicios de las Tres Horas, en t a n t o que u n modesto o r g a n i s t a v e r i f i c a b a a l c l a v e , d u r a n t e los i n t e r m e d i o s de Palabra á Palabra, las i m p r o visaciones que se le o c u r r í a n . E l eminente m ú s i c o las e s c u c h ó c o n r e l i g i o s a a t e n c i ó n y en su mente n a c i ó l a idea de e s c r i b i r una c o m p o s i c i ó n especial, r e g a l á n d o l a á aquellos h e r m a n o s de la O r d e n T e r c e r a , c u y a d e v o c i ó n le i n t e r e s ó . A l acabar los ejercicios H a y d n h a b l ó c o n los h e r m a n o s y les o f r e c i ó que a l r e g r e s a r á su p a í s les e n v i a r í a unas cuantas sonatas alusivas, p a r a que se tocasen d u r a n t e l a d e v o c i ó n de las Siete P a l a b r a s , o t o r g á n d o l e s l a e x c l u s i v a p r o p i e d a d , c o m o recuerdo de aquellos m o m e n t o s en que se h a b í a sentido i m p r e s i o nado y l l e n a su a l m a de r e l i g i o s a m e l a n c o l í a . • G r a n d e f u é l a s a t i s f a c c i ó n de los h e r m a n o s T e r c e r o s , a l conocer el n o m b r e d e l e x t r a n j e r o que les h a c í a t a n i m p o r t a n t e p r o mesa. E l c o m p o s i t o r a b a n d o n ó á C á d i z y r e g r e s ó á su p a t r i a . A l l í r e c o r d a n d o A n d a l u c í a y á los h e r m a n o s de l a c a p i l l a de L o r e t o , e s c r i b i ó sus Siete Palabras, esa j o y a m u s i c a l conocida en todo e l m u n d o c i v i l i z a d o , cuyas notas h a n v i b r a d o en las m á s notables Catedrales, i n m o r t a l i z a n d o el n o m b r e de su a u t o r . (2) E n l a Semana Santa de 1785 estaban las Siete Palabras en poder de los h e r m a n o s . Se e j e c u t a r o n solemnemente; los aficionados de C á d i z que (1) Este peluquero h a b í a sido t a m b i é n protector de H a y d n , al cual profesaba g r a n c a r i ñ o y entusiasta a d m i r a c i ó n . (2) Las Siete Palabras de H a y d n constan de la Introducción, siete n ú m e r o s correspondientes á las Siete Palabras y el Terremoto para la conclusión del ejercicio. Esta obra musical, s e g ú n u n ilustre critico, forma con L a Creación y el Stabat Mater, la t r i n i d a d de composiciones maestras religiosas del músico a l e m á n . J^iO NARCISO DÍAZ DE ESCOVAR e r a n muchos y buenos (1) a s i s t i e r o n a l acto, e l t e m p l o se v i ó c o m p l e t a m e n t e l l e n o y el r e c u e r d o d e l a l e m á n se c o m e n t ó y agradeció. L o s piadosos T e r c e r o s no s a b í a n c o m o espresar su a g r a d e c i m i e n t o a l donante. H u b o j u n t a s , discusiones y propuestas. P o r fin se p u s i e r o n de a c u e r d o y d e c i d i e r o n que e l H e r m a n o M a y o r fuese á Jerez y p r o c u r a r a u n b a r r i l d e l m e j o r v i n o que se hallara. E l vino l l e g ó y c o n v e n i e n t e m e n t e p r e p a r a d o se r e m i t i ó á V i e na, donde p o r entonces H a y d n r e s i d í a . E l g r a n maestro t u v o n o t i c i a d e l r e g a l o y a l t e n e r l o en su poder y verlo, e x c l a m ó : — ¿ Q u é es esto? ' M e h a n t o m a d o p o r u n borracho? E l m ú s i c o no a p r e c i ó l a b u e n a fé de los donantes, n i o y ó las a d v e r t e n c i a s de sus a m i g o s . Su r e s e n t i m i e n t o fué g r a n d e , i n c o m p r e n s i b l e , hasta el p u n t o de t o m a r venganza. P o r l o p r o n t o r e v o c ó e l derecho de p r o p i e d a d y r e p a r t i ó copias de su o b r a á numerosas poblaciones de E u r o p a . (2) L o s lectores p o d r á n figurarse l a i m p r e s i ó n que el r a s g o v i o lento de H a y d n , c a u s ó en los h e r m a n o s de la O r d e n T e r c e r a , que estaban t a n satisfechos d e l r e g a l o enviado a l i n s p i r a d o compositor. Este v i v i ó bastantes a ñ o s m á s , escribiendo v e i n t e y dos ó p e r a s (3), e l h i m n o n a c i o n a l Gotterhalte Franz den Kaiser y una i n f i n i d a d de cantatas. ' M u r i ó en V i e n a el 31 de M a y o de 1809. (1) E l Teatro y la Música t u v i e r o n g r a n culto á fines del Siglo X V I I I y principios del X I X en la ciudad gaditana. En sus escenarios se pudieron juzgar los mejores actores, y las m á s brillantes ó p e r a s italianas se conocieron a l l i antes que en el coliseo de los Caños del Peral de la Corto. (2) L a parte m á s esencial de esta n a r r a c i ó n la debemos á u n curioso a r t í c u l o , denominado L a s Saetas, del sabio D . J o s é M.a Sbarbi, escrito en 1880. • (3) Su mejor opera fué Armida. CURIOSIDADES HISTÓRICAS DE ANDALUCÍA $ ^1 HACÍAS E L ENAMORADO A L EXCMO. SR. D . ANTONIO CÁNOVAS VALLEJO H a c i a e l a ñ o 1406, o c u r r i e r o n en J a é n ciertos hechos que nos ha t r a s m i t i d o l a h i s t o r i a , como r e c u e r d o de u n a m o r constante y e j e m p l a r , a d m i r a d o p o r entonces y p o p u l a r i z a d o m á s t a r d e p o r d r a m a s , r o m a n c e s y novelas. M a c í a s n a c i ó en P e d r e s a ( C o r u ñ a ) y desde m u y j o v e n e n t r ó a l s e r v i c i o de D . E n r i q u e de A r a g ó n , M a r q u é s de V i l l e n a . E r a este D . E n r i q u e , hijo de D . P e d r o y t e r c e r nieto del R e y D . Jaim e de A r a g ó n . F u é su m a d r e D.a Juana de C a s t i l l a , hija b a s t a r d a de D . E n r i q u e I I . A f i c i o n a d o á t o d a clase de estudios, se d i ó á conocer c o m o n o t a b l e poeta, físico, a s t r ó l o g o , h i s t o r i a d o r , quím i c o y m a t e m á t i c o . F u é D . E n r i q u e sospechoso de h e c h i c e r í a , hasta e l p u n t o de que D . J u a n I I m a n d ó a l Obispo de Segovig, F r a y L o p e B a r r i e n t o s e x a m i n a r a su B i b l i o t e c a y p o r d i c t a m e n de este p r e l a d o f u e r o n quemados muchos y valiosos v o l ú m e n e s . D . E n r i q u e e s c r i b i ó escelentes obras, entre otras Los trabajos de Hércules, De rebus Philosophicis et Moralibus, Arte de Trovar y Del Arte de cortar el cicchillo. T r a d u j o l a Retórica de Cicerón, la Eneida de V i r g i l i o y la Divina Comedia del D a n t e . (1) M a c í a s fué i n i c i a d o p o r D . E n r i q u e en el c u l t i v o de l a g a y a ciencia, p r o b a n d o que estaba dotado de una i n s p i r a c i ó n poco común. S e r v í a c o m o d o n c e l l a á D.a M a r í a de A l b o r n o z , esposa d e l D . E n r i q u e , (2), una b e l l í s i m a j o v e n , que a l g ú n a u t o r supone s i n (1) F e r n á n P é r e z de G u z m á n dice con referencia al Principe clon Enrique de Villena: «Fué p e q u e ñ o de cuerpo é grueso, el rostro blanco é colorado, fué muy svtil en la poesía é oradores, é g r a n historiador, é m u y copioso é mezclado en diversas ciencias: sabía hablar en muchas lenguas; c o m í a mucho y era m u y inclinado al amor de las mujeres.» (2) D . Enrique de Villena para obtener el Maestrazgo de Calat r a v a se divorció de su esposa D.a María de Albornoz, mas despojado de esta dignidad volvió á unirse con ella. L a causa del divorcio fué en'extremo vergonzosa para el de Villena. D.8* M a r í a de Albornoz era S e ñ o r a de Alcocer y otras villas. ^42 NARCISO DÍAZ DE ESCOVAR fundamento l l a m a r s e E l v i r a . S e g ú n el Infante D . P e d r o de P o r t u g a l , en su Sátira de felice é infelice vida, l a dama le d e b í a l a existencia a l d o n c e l . C o n s i g u i ó M a c l a s verse c o r r e s p o n d i d o , r e v i s tiendo aquellos a m o r e s u n c a r á c t e r m i s t e r i o s o que los a g i g a n t a ba m á s en el a l m a de uno y o t r o . P o r esta é p o c a el d o n c e l t u v o que ausentarse de J a é n , p a r a c o m b a t i r c o n t r a los m o r o s g r a n a dinos y D . E n r i q u e de V i l l e n a se e m p e ñ ó en que l a d o n c e l l a contrajese m a t r i m o n i o c o n H e r n á n P é r e z de V a d i l l o , h i d a l g o de P o r c u n a , t a m b i é n al s e r v i c i o de l a casa de D . E n r i q u e . Se opuso l a j o v e n , pero las e n e r g í a s d e l M a r q u é s d o b l e g a r o n a q u e l l a v o l u n t a d d é b i l , que s ó l o supo l l o r a r y g e m i r , p e r o sin ostentar o t r a resistencia. E l d o n c e l t u v o n o t i c i a de l a desgracia que d e s h a c í a sus esperanzas de a m o r , p o r c a r t a de l a m i s m a d o n c e l l a sacrificada. U n historiador notable, a ñ a d e . « L a p a s i ó n de M a c l a s l l e g ó a l m á s a l t o g r a d o de vehemencia: l a idea de haber a p r o v e c h a d o su ausencia p a r a a r r e b a t a r l e l a p r e n d a de sus amores, le desconsolaba y a b a t í a : l a r e f l e x i ó n de que o t r o h o m b r e l l a m a b a esposa á la que e l cielo le h a b í a destinado, le a t o r m e n t a b a c o m o h o r r i b l e e n s u e ñ o . E l d o n c e l a m a n t e r e c i b i ó nuevas cartas y a v i v ó m á s y m á s e l fuego que a r d í a en su pecho a l leer en caracteres regados c o n l á g r i m a s , que r e i n a b a y r e i n a r í a s i e m p r e en e l c o r a z ó n de l a m u j e r á q u i e n h a b í a consagrado su c a r i ñ o . F r e n é t i c o , d e v o r a d o de pesar incesante, j u r a ba unas veces a r r a n c a r l a de los brazos d e l h i d a l g o a b o r r e c i b l e , m a t a r l e si necesario fuese, h u i r c o n ella á l a f r o n t e r a , c o n t a r sus cuitas é i m p l o r a r h o s p i t a l i d a d á a l g ú n c a b a l l e r o m o r o , ideaba otras, deshacer las bodas. Estas ilusiones le h a l a g a b a n p o r algunos m o m e n t o s pero l u e g o r e c o n o c í a l a r e a l i d a d d é su i n f o r t u n i o y que sus planes e r a n los p r i m e r o s que f o r m a e l a m o r contrariado.» T o r n ó á J a é n l a hueste c r i s t i a n a v i c t o r i o s a . T o d o era a l e g r í a y entusiasmo. M a c l a s p e n e t r ó en las calles de l a c i u d a d , m a l cerradas las heridas que en su cuerpo causara l a c i m i t a r r a agar e n a y a b i e r t a l a que e l d e s e n g a ñ o de a m o r le ocasionara. N o tas de duelo fueron p a r a é l los cantos de v i c t o r i a . V o l v i ó á l a casa d e l M a r q u é s de V i l l e n a . A l l í v i ó y h a b l ó de n u e v o á su ador a d a y sus a m o r e s s u r g i e r o n c o n m a y o r i n t e n s i d a d . N o f u e r o n u n secreto p a r a nadie y y a p o r i m p r u d e n c i a s , s i e m p r e frecuentes, de ambos e n a m o r a d o s , y a p o r ligerezas de las lenguas de d u e ñ a s y escuderos, es l o c i e r t o que H e r n á n P é r e z de V a d i l l o supo l a p a s i ó n c r i m i n a l que l e p o n í a en e v i d e n c i a . S o b r a d o de CURIOSIDADES HISTÓRICAS DE ANDALUCÍA J^3 p r u d e n c i a , ó falto de v a l o r , no a t r e v i ó s e á desafiar a l doncel, s i n o que i n c u r r i ó en l a v e r g o n z o s a flaqueza de a c u d i r a l M a r q u é s , acusando el a d u l t e r i o de M a c í a s y su esposa. D . E n r i q u e l l a m ó á M a c í a s , le r e p r e n d i ó s e v e r a m e n t e y l e a m e n a z ó ' c o n u n castigo e j e m p l a r si no o l v i d a b a aquellos amoresN e c i a amenaza era la del M a r q u é s , que apesar de h a b e r e s c r i t o aquellas famosas r e g l a s d e l a m o r , i g n o r a b a que é s t e d o m i n a los corazones y se a u m e n t a c o n los o b s t á c u l o s . A s í o c u r r i ó : M a c í a s no s ó l o s i g u i ó a d o r a n d o á l a esposa de P é r e z de V a d i l l o , sino que h a c í a alardes de ser c o r r e s p o n d i d o , v e s t í a sus colores y r o n daba sus estancias. N u e v a s r e c o n v e n c i o n e s fueron t a n i n ú t i l e s c o m o l a p r i m e r a , y entonces e l de V i l l e n a m a n d ó p r e n d e r á M a c í a s y le e n v i ó á su castillo de A r j o n i l l a . E n los t o r r e o n e s d e su p r i s i ó n pasaba el d o n c e l las horas escribiendo endechas á su h e r m o s a dama, y en l a soledad de l a noche las cantaba y r e c i t a ba en a l t a voz, a t r a y e n d o la a t e n c i ó n de g u a r d i a n e s y pasageros. L l e g a r o n estos versos y estas p u b l i c i d a d e s á oidos de H e r n á n P é r e z , e l cual, s e g ú n L a f u e n t e A l c á n t a r a , « s a ñ u d o y despechado se a r m ó de a d a r g a y lanza, m o n t ó á c a b a l l o y c o m e n z ó á r o n d a r j u n t o a l calabozo. P r o r r u m p i ó M a c í a s en sus canciones acostumbradas asomado á l a v e n t a n a de su p r i s i ó n , y en aquel p u n t o e l h i d a l g o , que le acechaba, le d i s p a r ó u n v e n a b l o t a n c e r t e r o , que el t r i s t e a m a n t e c a y ó atravesado de p a r t e á p a r t e y e x h a l ó c o n el ú l t i m o suspiro e l p o s t r e r a d i ó s á su q u e r i d a . » E n l a Sátira de felice é infelice vida, que y a hemos c i t a d o , se dice, que M a c í a s y su a d o r a d a se h a l l a r o n p o r c a s u a l i d a d «y p o r p a g a de sus s e ñ a l a d o s s e r v i c i o s , M a c í a s le d e m a n d ó que descendiesse, l a c u a l c o n piadosos o y d o s , o y ó l a d e m a n d a é l a c u m p l i ó . » «é l u e g o ella p a r t i d a , l l e g ó su m a r i d o é visto assy estar apeado en m i t a d de l a v í a á a q u e l que n o n m u c h o a m a va le p r e g u n t ó que a l l y fazia, e l c u a l l e r e p u s o : — M i Sennora puso a q u í sus p i é s , en cuyas pisadas y o entiendo v e v i r é fenecer m i t r i s t e v i d a . É l s i n o t r o c o n o c i m i e n t o de g e n t i l e z a é c o r t e s í a , lleno de celos m a s que de c l e m e n c i a , c o n una lanza le d i ó una m o r t a l ferida; é tendido en el suelo c o n voz flaca é ojos r e v u e l t o s á l a p a r t e de s u sennora y b a , d i x o las siguientes palabras.—O m i sola é p e r p e t u a sennora á d ó q u i e r a que t ú seas a v é m e m o r i a , te s u p l i c o de m i i n d i g n o s i e r v o t u y o . E dichas estas p a l a b r a s c o n g r a n d e g e m i d o d i ó l a bien a v e n t u r a d a á n i m a » . P a r e c e que H e r n á n P é r e z c o n s i g u i ó g a n a r l a f r o n t e r a , p o n i é n d o s e a l s e r v i c i o d e l R e y de G r a n a d a . E l c a d á v e r de M a c í a s f u é c o n d u c i d o en h o m b r o s de los ca- 5^4 NARCISO DIAZ DE ESCOVAR balleros y escuderos de la c o m a r c a , d á n d o l e s e p u l t u r a en l a I g l e s i a de Santa C a t a l i n a d e l m i s m o c a s t i l l o . L a lanza que le d i ó m u e r t e se c o l o c ó sobre su t u m b a y uno de sus a m i g o s t r o v a d o r e s , c o m p u s o el s i g u i e n t e epitafio. A q u e s t a lanza sin fallas ¡ A y coitado! N o n me l a d i e r o n del m u r o , N i n la pusse y o en b a t a l l a ; M a l pecado. M a s v i n i e n d o á t í seguro A m o r falso é p e r j u r o M e firió; é ¡sin t a r d a n z a F u é t a l la m i andanza Sin venturo. M a c l a s l e g ó á nuestra l i t e r a t u r a v a r i a s canciones, que m e n c i o n ó e l M a r q u é s de S a n t i l l a n a en su Carta al Condestable de Portugal. E n el C a n c i o n e r o de Baena se e n c u e n t r a n c u a t r o canciones s u y a s y una c o n e r r o r a t r i b u i d a . L a s referidas comienzan.— I . C a p t i v o de m i ñ a t r i s t u r a . I I . A m o r c r u e l é b r y o s o . I I I . S e n n o r a en q u i e n fianga. I V . P r o b é i s d é buscar messura. E n el Cancionero Lope de Stuñiga, p o r vez p r i m e r a p u b l i c a d o e n 1872, h a l l a m o s o t r a c a n c i ó n de Maclas, que dice a s í , y r e p r o d u c i m o s p o r ser poco conocida: E l g e n t i l ninno N a r c i s o , E n una fuente g a y a d o , D e sy m i s m o e n a m o r a d o , M u y esquiva m u e r t e p r i s o ; Sennora de a l e g r e riso E gracioso l i n d o b r i o , A m i r a r fuente n i n r i o N o se a t r e v a vuestro v i s o . E n g a n n a r o n sotil mente C o n y m a g i n a c i ó n loca, F e r m o s u r a y edat poca A l n i n n o b i e n paresciente. E s t r e l l a resplandeciente. M i r a d b i e n estas dos v i a s . Pues beldat y pocos dias Cada cual en vos se siente. CUEIOSIDADES HISTÓRICAS DE ANDALUCÍA P r a d o s , v e r d u r a s et flores O t o r g ó que las m i r e d e s , O t r o s í que escucharedes, Dulges c á n t i c o s de amores. M a s p o r sol n i n p o r calores T a l cobdicia n o n vos ciegue, V u e s t r a vista siempre n i e g u e L a s fuentes et sus d u l z o r e s . FYN Deseando v u e s t r a v i d a , A u n vos d ó o t r o conseio: Que n o n se m i r e en espeio V u e s t r a faz c l a r a y g a r r i d a ; . Que sabed que la p a r t i d a . S e r í a dente t a n t o fuerte, Que n o n vos fuese l a m u e r t e De Narciso repetida. L a c a n c i ó n que l l e g ó á c o n o c i m i e n t o de H e r n á n P é r e z , escrita en l a p r i s i ó n de A r j o n i l l a y d i ó o c a s i ó n á l a t r á g i c a m u e r t e d e l d o n c e l , es l a que empieza: C a t i v o de m i n h a t r i s t u r a , y a todas p r e n d e n espanto, é preguntan, ¿que ventura foy que m e a t o r m e n t a tanto? M a s no s é , no, m u n d o a m i g o , que mais de m e u q u e b r a n t o d i g a de esto que vos d i g o , que ben ser nunca debia a l pensar que faz s o l í a C u i d é saber en alteza p o r c o b r a r m a y o r estado, etc. H a c í a s y sus d r a m á t i c o s a m o r e s d i e r o n t e m a á g r a n n ú m e r o de I n g e n i o s . E n t r e o t r o s l o m e n c i o n a r o n J u a n de Mena en su Laberinto, cap. 105 al 108, el M a r q u é s de S a n t i l l a n a en l a Querella de amor é Imperios de los enamorados; D . J u a n P i m e n t e l ; e l B a c h i l l e r J u a n de San P e d r o ; G a r c í a de P e d r a z a , ' y los citados M a r q u é s de V i l l e n a y D . P e d r o de P o r t u g a l . M á s t a r d e l e h a l l a m o s c i t a d o en e l Infierno de amor y en las Liciones de Job de G a r c í S á n c h e z de Badajoz y en los Siete goces de amor, de J u a n R o d r í g u e z del P a d r ó n , su paisano. L e d e d i c a r o n sus versos e l insigne L o p e de V e g a , e l famoso 5* 6 NARCISO DÍAZ DE ESCOVAR C a l d e r ó n de la B a r c a y el chistoso Quevedo, y su h i s t o r i a se rel a t a en l a comedia d e l S i g l o X V I I , E l Español más amante y desgraciado Maclas. E n nuestro S i g l o i n s p i r ó un d r a m a h e r m o s í s i m o , d e l c é l e b r e e s c r i t o r D . M a r i a n o J o s é de L a r r a , t i t u l a d o : Maclas, que fué p a r o d i a d o p o r el e s c r i t o r andaluz D . R a m ó n F r a n q u e l o M a r t í n e z Provisión de una Escribanía del Consulado JD l E ILvC .A. XJ-A-C3--A. A L SR. D . DIEGO MORALES GARCÍA P o r m u e r t e d e l R e y F e r n a n d o V I I , a q u é l que sus contempor á n e o s l l a m a r o n el Deseado y p a r a el c u a l l a h i s t o r i a ha de tener e n é r g i c a s censuras, g o b e r n a b a el t e r r i t o r i o E s p a ñ o l su hija D o ñ a Isabel I I , a s i s t i é n d o l a como Regente su m a d r e D o ñ a M a r í a C r i s tina. E x i s t í a en M á l a g a , p o r este t i e m p o , u n E s c r i b a n o , h o m b r e m u y t r a b a j a d o r y de i n g e n i o chispeante, l l a m a d o D . J o s é G u t i é r r e z . E r a o r i u n d o del C o l m e n a r y persona de costumbres intachables y sobre todo m u y c a r i t a t i v o . H a b í a el bueno de D . J o s é G u t i é r r e z casado dos veces y a q u í empieza l o e s t r a ñ o de esta n o t i c i a . Su p r i m e r a m u j e r , p o r c i e r t o que t u v o fama de hermosa, h a b í a r e g a l a d o á su esposo v e i n t e y •dos hijos, pero no es esto lo p r i n c i p a l sino que los veinte y dos h a b í a n nacido en once partos. (1) M u r i ó la fecunda esposa, no sabemos si v í c t i m a de los deberes de l a m a t e r n i d a d , con t a n t o esceso c u m p l i d o s y v i ó s e el Sr. G u t i é r r e z rodeado de hijos, sufriendo una i n s o r p o t a b l e viudez. A l e g a n d o que necesitaba una c o m p a ñ e r a que de sus v e i n t e y dos ret o ñ o s cuidase, sin e s c a r m e n t a r poco n i m u c h o , v o l v i ó á i n g r e s a r (1) Persona de aquella época, que t a m b i é n nos ha dado noticias utilizables para este a r t í c u l o , aseg'ura que los hijos que el Sr. G u t i é rrez tuvo de la primera mujer fueron veinte y dos, pero no de once partos sino de quince ó diez y seis. CURIOSIDADES HISTÓRICAS DE ANDALUCÍA en l a c o f r a d í a del Santo M a t r i m o n i o , no f a l t a n d o m u j e r de energ í a s , paciencia y v a l o r que aceptase l a m a n o del d e p o s i t a r i o de l a fé p ú b l i c a y sus v e i n t e y dos z a r c i l l o s , cada vez m á s sanos y robustos. ¡Oh, p o d e r de la fatalidad! E l S r . G u t i é r r e z estaba destinado á f a v o r e c e r la p o b l a c i ó n m a l a g u e ñ a , c o n u n c o n t i n g e n t e asombroso. S u segunda esposa r e s u l t ó tan fecunda c o m o l a p r i m e r a , aunque s i q u i e r a no los r e g a l a b a p o r p a r t i d a doble. G u t i é r r e z v i ó a u m e n t a d a su descendencia, en v a r i o s a ñ o s , cuando su vejez y su d e c a i m i e n t o avanzaban, nada menos que en otros diez y seis hijos, que sumados á los v e i n t e y dos, daban u n t o t a l de t r e i n t a 3^ o c h o . N o p o d í a la e s c r i b a n í a d a r p a r a tanto, n i los trabajos e x t r a o r d i n a r i o s que el nuevo P a t r i a r c a se i m p o n í a , n i e l a u x i l i o d e s ú s a m i g o s . E r a la c a r g a mu5r pesada p a r a u n solo h o m b r e . L a desgracia agena, a u m e n t a n d o la p r o p i a , hizo que l l e v a d o de su c a r i d a d i n a g o t a b l e r e c o g i e r a en su casa á l a m a d r e de su p r i m e r a esposa, á una c u ñ a d a y á u n h e r m a n o de é s t a , i d i o t a y que no s e r v í a p a r a t r a b a j o de n i n g u n a especie. E n esto f a l l e c i ó el padre de l a segunda esposa y G u t i é r r e z llev ó t a m b i é n á su h o g a r , que d e b í a ser m u y grande, á su s u e g r a y á una hija de é s t a , j o v e n que apesar de sus v i r t u d e s y encantos no h a b í a h a l l a d o m a r i d o , q u i z á s p o r t e m o r á que l a f e c u n d i d a d fuese de f a m i l i a . Cuarenta y cinco personas se r e u n í a n en t u r n o de la mesa d e l E s c r i b a n o . N i uno solo de sus hijos se h a b í a desgraciado. T o d o s v i v í a n y á todos t e n í a que mantener. U n a p a n a d e r í a no era bastante, pues nos d e c í a u n anciano y r e s p e t a b l e l e t r a d o de este Ilust r e C o l e g i o , á q u i e n hemos oido h a b l a r sobre este caso, que á nuestros lectores r e f e r i m o s , q u e el panadero h a c í a m á s de u n v i a j e cada d í a á la casa de G u t i é r r e z , l l e v a n d o e l pan a b s o l u t a m e n t e necesario. A g o t a d o s sus a h o r r o s y recursos, falto y a de c r é d i t o , a b r u m a d o y p r ó x i m o á la d e s e s p e r a c i ó n , pasaba horas y horas el esc r i b a n o G u t i é r r e z sin saber q u é p a r t i d o t o m a r n i q u é medios u t i lizar. O c u r r i ó s e l e entonces una idea s a l v a d o r a . A j u s t ó c u a t r o galeras, m e t i ó en e l l a á su esposa, sus t r e i n t a y ocho hijos, sus dos suegras y sus tres c u ñ a d o s y una m a d r u g a d a a b a n d o n ó á M á l a g a y e m p r e n d i ó el c a m i n o de M a d r i d . A q u e l b a t a l l ó n , hizo e l viaje felizmente y e n t r ó en l a c o r t e . 3P NARCISO DIAZ DE ESCOVAR causando l a a d m i r a c i ó n de los habitantes de l a v i l l a d e l oso y e l m a d r o ñ o que s u p i e r o n e l caso. E l c o n v o y se d e t u v o en l a Plaza de O r i e n t e , frente a l P a l a c i o R e a l . L a s g a l e r a s f u e r o n desenganchadas, p e r o en ellas siguier o n acomodados los v i a j e r o s , pues no h a b í a d i n e r o p a r a mejores hospedajes. G u t i é r r e z se d i r i g i ó á P a l a c i o y con l a a y u d a de a l g ú n comp a ñ e r o y l a c o m p a s i ó n de algunas personas, o b t u v o una audiencia de S. M . l a R e i n a R e g e n t e . Espuso su s i t u a c i ó n especial, l a i m p o s i b i l i d a d de s e g u i r m a n teniendo t a n t a gente, no obstante su honradez y buenos deseos y s o l i c i t ó que S. M . le ayudase d e l m o d o que c o n s i d e r a r a oportuno. E s c u c h ó l e con a t e n c i ó n la R e ü p a D.a M a r í a C r i s t i n a c o m p r e n diendo l o j u s t o de l a s o l i c i t u d y a d m i r a n d o l a o r i g i n a l i d a d d e l lance. A l fin, sabiendo y a que todos estaban en l a c o r t e , le preguntó: —¿Y d ó n d e has m e t i d o t a n t a gente. — S e ñ o r a , c o n t e s t ó e l E s c r i b a n o , si V . M . se asoma á sus ventanas los v e r á en la Plaza frente á su p a l a c i o . Sin v a c i l a r fuese la R e i n a á uno de los balcones, l o a b r i ó y m i r ó curiosa h á c i a l a Plaza. A l l í f o r m a d a c o n m á s ó menos reg u l a r i d a d , estaba la t r i b u de los cuarenta y c u a t r o , denunciando los trabajos de H é r c u l e s que p a r a c r i a r l o s y sostenerlos h a b r í a n pasado G u t i é r r e z y sus esposas. D o ñ a M a r í a C r i s t i n a se c o m p a d e c i ó y t r a s u n b r e v e r a t o de meditación, dijo: — V é t r a n q u i l o . M a ñ a n a t e n d r á s noticias m í a s . P o r l o p r o n t o c u i d a r é de que sean a l i m e n t a d o s y t e n g a n l u g a r donde r e c o g e r s e , m á s a p r o p ó s i t o que esas c u a t r o galeras. D o ñ a M a r í a C r i s t i n a c u m p l i ó su p a l a b r a y aquellos d í a s l a f a m i l i a d e l E s c r i b a n o de M á l a g a fué objeto de c u r i o s i d a d y comentarios. L a R e i n a l l a m ó a l P r e s i d e n t e de su Consejo de M i n i s t r o s y con g r a n i n t e r é s le p r e g u n t ó q u é destino de r e n d i m i e n t o s no escasos, p o d r í a darse á su desesperado s ú b d i t o . O c u r r i ó s e l e entonces a l M i n i s t r o que estaba vacante l a E s c r i b a n í a p r i n c i p a l d e l R e a l Consulado de M á l a g a , que p r o d u c í a d i a r i a m e n t e una buena c a n t i d a d y que era m u y codiciada. G u t i é r r e z t r i u n f ó y la R e i n a le e n t r e g ó en p r o p i a mano, del a n t e de t o d a l a f a m i l i a d e l fecundo m a l a g u e ñ o , el t í t u l o de Esc r i b a n o d e l R e a l Cosulado. N o f a l t a q u i e n nos a s e g u r a que ade- CUEIOSIDADES HISTÓRICAS DE ANDALUCÍA m á s se l e o t o r g ó una p e n s i ó n , p e r o este e x t r e m o no l o hemos confirmado. Satisfechos r e g r e s a r o n á M á l a g a , donde c o n t i n u a r o n r e s i d i e n d o y donde poco á poco e n c o n t r a r o n nuevos medios de susbsistencia los hijos m a y o r e s . G u t i é r r e z no v i v i ó muchos a ñ o s m á s . Nos d i c e n que a ú n existen en M á l a g a v a r i o s descendientes d i r e c t o s d e l E s c r i b a n o d e l R e a l Consulado. HECHICERAS Y JUDÍOS A L SR. D . RODOLFO G I L Curioso, si no t u v i e r a sus notas h a r t o tristes, fué e l a u t o de ,fé c e l e b r a d o en l a c i u d a d de C ó r d o b a , el d o m i n g o 5 de D i c i e m b r e de 1745, en el C o n v e n t o de S. P a b l o , del o r d e n de P r e d i cadores. Creemos o p o r t u n o s e ñ a l a r los reos que s a l i e r o n a l dicho auto, unos p o r j u d í o s , o t r o s p o r hechiceros y algunos p o r s a c r i legos. C i t a r e m o s p r i m e r o á P e d r o A l o n s o Jurado, n a t u r a l y v e c i n o de C ó r d o b a , de oficio s o m b r e r e r o , de edad de t r e i n t a y c u a t r o años. H a b í a sido e l P e d r o A l o n s o J u r a d o m a n d a d e r o d e l C o n v e n t o de Monjas de S a n t a C l a r a , p e r o enteradas las r e l i g i o s a s que e l J u r a d o s o s t e n í a relaciones i l í c i t a s c o n c i e r t a vecina de relajadas costumbres, lo p u s i e r o n en l a c a l l e . E l m a n d a d e r o deseoso de v o l v e r á su puesto, e v i d e n c i a n d o que era h o m b r e de poco t a l e n t o y g r a n s u p e r s t i c i ó n , se encom e n d ó a l d e m o n i o , d e d i c á n d o l e su p a r t e de rezo y escribiendo u n papel c u y o c o n t e n i d o era el siguiente: "Yo Pedro Jurado me prometo á Lucifer, como me consiga lo que le pido, aunque no quiera el Obispo, el Deán, el Provisor, ni el Alcalde M a y o r . ^ Pedro Jurado.,, A c u d i ó á la vez á una vieja, que a l a r d e a b a de h e c h i c e r a . E s t a le a c o n s e j ó c o m o indispensable p a r a e l l o g r o de sus deseos, que llevase ciertas t o r t a s especiales, p o r l a vieja fabricadas, á l a 3f O NARCISO DÍAZ DE ESCOVAR alhacena de l a A b a d e s a de Santa C l a r a . Estas t o r t a s estaban hechas con m a n t e c a , a z ú c a r , a r r o z y dos huevos de u n a g a l l i n a , que c o m p r ó el J u r a d o , y que con a r r e g l o á las i n s t r u c c i o n e s de l a vieja, h a b í a de ser n e g r a y t u e r t a y c o m e r a q u e l d í a solo dos g r a n o s de p i m i e n t a , sin beber a g u a . L a supuesta h e c h i c e r a d i ó t a m b i é n a l C á n d i d o e x - m o n j e r o u n a p i e d r a adobada p a r a g a n a r s i e m p r e á los naipes, p e r o s e g ú n su d e c l a r a c i ó n , g a n ó l a p r i m e r a vez, p e r o no las d e m á s , á causa de no h a b e r l e dado á l a vieja l a t e r c e r a p a r t e de las ganancias, seg ú n le o f r e c i ó . E l P e d r o A l o n s o J u r a d o , c o m o r e o de todos estos delitos, s u f r i ó doscientos azotes, tres a ñ o s de p r e s i d i o en Ceuta, o t r o s t r e s de d e s t i e r r o y l u c i ó coroza en e l a u t o . A b j u r ó de leví. A c o m p a ñ ó a l P e d r o en e l auto p ú b l i c o l a falsa h e c h i c e r a M a r í a S á n c h e z , n a t u r a l y v e c i n a de las N a v a s de T o l o s a , v i u d a y s e p t u a g e n a r i a . Se le h a b í a p r o b a d o en el proceso que se encomendaba al demonio. E n l a r e l a c i ó n d e l auto, h a b l a n d o de l a M a r í a S á n c h e z se dice: « T r a í a las personas de u n l u g a r á o t r o . H a b i é n d o s e v a l i d o de ella p a r a t r a e r u n soldado de donde estaba, a l l u g a r que q u e r í a n , les d i j o : ^ - V é n g a n s é c o n m i g o esta noche a l C o r r a l y l o v e r á n en l a l u n a . — Y habiendo i d o , v i e r o n en ella dos b u l t o s , uno que se m o v í a y o t r o que n ó y h a b i é n d o l e p r e g u n t a d o , r e s p o n d i ó que e l que se m o v í a era u n soldado que estaba de c e n t i n e l a y e l o t r o e l que le h a b í a n p e d i d o trajese de l a g u e r r a , y d e s p u é s l o v o l v i ó donde e s t a b a . » « H a b i é n d o s e l e p e r d i d o á una persona una g a t a , b u s c ó á esta v i e j a y le p i d i ó le dijese d ó n d e estaba l a g a t a y r e s p o n d i ó que e l l a l o d i r í a y que si l a q u e r í a v e r que fuese con ella y l l e v ó á l a t a l m u j e r á u n c u a r t o donde estaba e l S o l p i n t a d o y a s í que c o m e n z ó á d e c i r l a v i e j a algunas p a l a b r a s que no se e n t e n d í a n , e l S o l se i b a oscureciendo y a b r i é n d o s e en él u n a boca t e r r i b l e . A t e m o r i z a d a l a m u j e r c a y ó a l suelo y le dijo l a vieja: — T o n t i l l a , si no h u b i e r a s hecho estos espantos h u b i e r a s visto t u g a t i c a en l a boca d e l S o l y p a r a s e ñ a l que esto es v e r d a d u n b u e y que e s t á en el S o l a r a n do, sin que l o suelten, se ha de poner en dos p i é s y ha de d a r dos bramidos espantosos.» « E s t a n d o c i e r t a persona enferma se e n t r ó esta v i e j a p o r u n a v e n t a n a d e l c u a r t o que estaba c e r r a d o , l a que e s p i r ó á las tres noches.» I n c r e í b l e parece que tales absurdos p r o s p e r a r a n , á mediados del siglo X V I I I . CURIOSIDADES HISTOEICAS DE ANDALUCIA L a M a r í a S á n c h e z p a r a c u r a r el m a l , que v u l g a r m e n t e , se l l a m a de m a d r e , d e c í a l a siguiente o r a c i ó n : E n e l n o m b r e de l a T r i n i d a d , de la misa de cada d í a , y e l E v a n g e l i o de San Juan, madre dolorida, vuélvete á tu lugar. P a r a h a l l a r las cosas p e r d i d a s , d e c í a : S e ñ o r San A n t o n i o de P á d u a , en P á d u a naciste, en P á d u a os criaste. E s c r i b a de C r i s t o fuiste, el B r e v i a r i o perdiste, a l campo fuiste, tres pasos a t r á s diste y c o m o esto es v e r d a d lo p e r d i d o se h a l l a r á , y l o alejado s e r á acercado. , L a falsa h e c h i c e r a s a l i ó a l auto c o n coroza, soga a l c u e l l o y v e l a a m a r i l l a . R e c i b i ó doscientos azotes y se l a d e s t e r r ó á ocho leguas de C ó r d o b a , las N a v a s y M a d r i d . O t r a de las condenadas en este auto f u é Isabel Escobedo, n a t u r a l de B u j a l a n c e , v e c i n a de C ó r d o b a , de edad de c i n c u e n t a y siete a ñ o s (1). Se l e c o n d e n ó á d e s t i e r r o p e r p é t u o en C ó r d o b a y doscientos azotes, p o r h e c h i c e r í a s . E r a acusada de a d o b a r g r a nos de arena p a r a a t r a e r voluntades a l a m o r c a r n a l , y en su proceso h a b í a n r e s u l t a d o g r a v e s hechos que r e a l i z ó c o n el fin de dejar i m b é c i l á u n m a r i d o celoso y e v i t a r , en o t r o caso que se le c o n s u l t ó , las v i g i l a n c i a s de c i e r t o c o m p a d r e i m p e r t i n e n t e . S o l í a d e c i r l a siguiente r e t a h i l a , á la c u a l asignaba v i r t u d e s especiales. S e ñ o r San Onofre, de Dios Sacerdote, al m o n t e O l í v e t e i r é i s , tres v a r i t a s de m i m b r e c o r t a r e i s , y c o n ellas á quien quisiéreis (1) Isabel Escobedo, era mujer del gitano Diego M a r t i n Monches. NARCISO DIAZ DE ESCOVAR en el pecho le d a r é i s , y á la Caldera de P e d r o B o t e r o las l l e v a r e i s y a l l í las afilareis. (1) T a m b i é n s a l i e r o n a l auto C a t a l i n a T e r e s a P é r e z , n a t u r a l de A g u i l a r , v e c i n a de C ó r d o b a , de c u a r e n t a y seis a ñ o s , m u j e r d e A n d r é s T e r c e r o y l a hija de estos Juana T e r c e r o P é r e z , n a t u r a l de L a R a m b l a , vecina de C ó r d o b a , esposa de M a n u e l de L u q u e , de veinte y c i n c o a ñ o s de edad. Se les acusaba de ser disc í p u l a s de l a Isabel S á n c h e z Escobedo, u t i l i z a r bechizos p a r a que las que entrasen en su casa no se v i e r a n las unas á las o t r a s y l l e v a r belecho en las enaguas y pecho p a r a a t r a e r á los h o m bres. L a C a t a l i n a f u é condenada á seis a ñ o s de d e s t i e r r o de A g u i l a r , C ó r d o b a y M a d r i d , coroza y doscientos azotes. L a J u a n a á i g u a l pena, p ^ r o sin fijarse el t i e m p o d e l d e s t i e r r o en l a r e s e ñ a d e l a u t o que tenemos á l a v i s t a . R o d e a d o de alguaciles d e l Santo Oficio, m o r d a z a en l a boca, soga a l cuello y v e l a a m a r i l l a , m a r c h a b a el g i t a n o D i e g o M o r e no (alias) Serrano, n a t u r a l y v e c i n o de Baeza, de c u a r e n t a y c u a t r o a ñ o s , condenado p o r c i n c o a ñ o s a l p r e s i d i o de Ceuta, doscientos azotes y d e s p u é s á d e s t i e r r o t e m p o r a l . Se le acusaba de que a l negarse una v i r t u o s a m u j e r á sus t o r p e s deseos, en dos ocasiones d i s t i n t a s , b l a s f e m ó de D i o s , d e l S a n t í s i m o S a c r a m e n t o y de l a S a n t í s i m a V i r g e n . A d e m á s el d í a de l a V i r g e n de los D o l o r e s , delante de una i m a g e n de esta adv o c a c i ó n , p r o n u n c i ó blasfemias á ella d i r i g i d a s , i r r i t a d o p o r q u e h a b í a l o g r a d o h u i r l a m u j e r c o n t r a l a c u a l p r e p a r a b a sus acechanzas. P a r a t e r m i n a r l a r e l a c i ó n de este a u t o m e n c i o n a r e m o s á los r e o s de m a y o r i m p o r t a n c i a , acusados de hereges j u d a i z a n t e s . E r a el p r i m e r o , u n m é d i c o , n a t u r a l de L i s b o a y v e c i n o de J a é n , de c u a r e n t a y u n a ñ o s de edad. Se le c o n d e n ó á c o n f i s c a c i ó n de bienes, h á b i t o , c á r c e l p e r p é t u a irremisible y doscientos azotes. O s t e n t a b a en el auto s a m b e n i t o , v e l a a m a r i l l a y soga a l cuello. E n l a sentencia se le p r o h i b í a usar sedas, o r o , plata, p e r l a s . (1) Esta oración, como las anteriores, las hemos visto en el libro: Colección de los autos generales y particulares de Fé, celebrados por el T r i bunal de la Inquisición de Córdoba, anotados por el L i c . Gaspar Matute y Luqum. Esta obra v á h a c i é n d o s e difícil de encontrar. CURIOSIDADES HISTORICAS DE ANDALUCIA 555 p a ñ o fino, m o n t a r á caballo y t r a e r a r m a s . Se l l a m a b a D . M a n u e l de A c u ñ a . L a r e l a c i ó n d e l auto dice l i t e r a l m e n t e : « E r a n sus delitos ser o b s e r v a n t e de l a L e y de M o i s é s , signarse con la s i n i e s t r a m a n o en desprecio de l a C r u z , h a b e r dado lado siniestro á los c a t ó l i c o s en deshonra de su L e y y com u l g a d o s a c r i l e g a m e n t e desde edad de c a t o r c e a ñ o s , en desprecio d e l S a c r a m e n t o y p o r o c u l t a r su secta; haber a p l i c a d o u n a receta de la c u a l se c r e í a haber r e s u l t a d o a l g u n o s m u e r t o s y hab e r ido á c u r a r á u n enfermo y sospechando que era j u d í o , desp u é s de h a b e r v i s t o que dicho e n f e r m o , h a b í a v o m i t a d o las especies sacramentales y que su m u j e r las h a b í a r e c o g i d o . c o n m u c h o desprecio, p a r a c e r c i o r a r s e si l o era, p i d i ó u n crucifijo y p o n i é n dolo en l a boca d e l enfermo v o l v i ó é s t e á o t r o lado l á c a r a c o n l o que c o n o c i ó que era j u d í o . Y h a b i é n d o s e m a n t e n i d o en l a casa, hasta que e s p i r ó el enfermo, c o h a b i t ó d e s p u é s c o n l a m u j e r d e l difunto que t a m b i é n era j u d í a p a r a c u m p l i r c o n la E s c r i t u r a . (1) T u v o j u n t a s c o n otros de su secta, en las que se d e c í a no h a b e r v e n i d o e l M e s í a s , p o r que cuando v i n i e r a h a b í a n de v e r los ciegos, a n d a r los cojos y h a b l a r los m u d o s . » L a esposa d e l D . M a n u e l de A c u ñ a , l l a m a d a D.a M a r í a G a r c í a , n a t u r a l de l a v i l l a de P e d r o B e r m u d o d e l Obispado de A v i l a , v e c i n a de J a é n y de t r e i n t a y siete a ñ o s , t a m b i é n s a l i ó a l auto, p o r j u d a i z a n t e , c o n sambenito de dos aspas y h á b i t o . F u é condenada á c á r c e l i r r e m i s i b l e y c o n f i s c a c i ó n de bienes. L a Comunión de un reo en Capilla A L SR. D . LUIS SECO DE LUCENA V e n í a siendo c o s t u m b r e en E s p a ñ a que cuando a l g ú n i n d i v i duo era condenado á m u e r t e , se le buscaba u n sacerdote, confesaba c o n é l , y sin d a r l e la s a g r a d a c o m u n i ó n , apenas era ab(1) Deuteronomio, Cap. 25, v . 5. •f4 NARCISO DIAZ DE ESCOVAR s u e l t o p o r el confesor, se le l l e v a b a a l p a t í b u l o ó se le c e a b a en el m i s m o l u g a r d o n d e h a b í a confesado. arcabu- N a d i e protestaba de este acuerdo, n i s i q u i e r a se c o m e n t a b a , h a s t a que o c u r r i ó en G r a n a d a c i e r t o suceso, r e f e r i d o p o r d o n F é l i x G o n z á l e z de L e ñ ó , en su Noticia del Origen de los nombres de las calles de Sevilla ( p á g s . 68 y 69) y c i t a d o t a m b i é n p o r D . J o s é M a r í a Sbarbi. U n j o v e n g r a n a d i n o , m á s a r r e b a t a d o p o r sus pasiones que de m a l i n s t i n t o , r e a l i z ó en a q u e l l a c i u d a d u n g r a v e d e l i t o de r o b o . L o s respetables oidores de l a R e a l C h a n c i l l e r í a le j u z g a r o n c o n s e v e r i d a ,1 y ,e c o n d e n a r o n á la pena de m u e r t e . L l e g a d o el d í a de l a e j e c u c i ó n y l e í d a l a sentencia a l r e o , se l l a m ó p a r a que le a u x i l i a s e á u n respetable P a d r e de l a C o m p a ñ í a de J e s ú s , e l c u a l l l e g ó a c o m p a ñ a d o de u n lego, c u y o n o m b r e e r a J u a n de S e v i l l a . E l condenado á la ú l t i m a pena c o n f e s ó c o n a d m i r a b l e s i n c e r i d a d , dando ejemplo de a r r e p e n t i m i e n t o y al ser absuelto y r e c i b i r las bendiciones del J e s u í t a , espuso sus g r a n des deseos de r e c i b i r p r o n t o la hostia s a g r a d a , que h a b í a de cons o l a r su e s p í r i t u a l e n t á n d o l o p a r a l a h o r a de l a m u e r t e . E l confesor le espuso que no era c o s t u m b r e , n i c r e í a estaba p e r m i t i d o d a r l a c o m u n i ó n á los reos. A p e n a s lo o y ó el mozo fué g r a n d e s u a f l i c c i ó n , infinitas sus quejas y abundante su l l a n t o . A p e r c i b i d o e l lego o f r e c i ó al condenado gestionar, si era posible, el consuelo •de su r e l i g i o s o deseo. J u a n de S e v i l l a , que d e b í a ser h o m b r e v e h e m e n t e 5^ e n é r g i c o se p l a n t ó en pocos m o m e n t o s en la Sala de los A l c a l d e s , que se h a l l a b a n r e u n i d o s . E n pocas p a l a b r a s les espuso lo que o c u r r í a y a q u í de las dudas é i n t e r p r e t a c i o n e s de los Sres. L e t r a d o s y de la i m p a c i e n c i a del l e g o de la C o m p a ñ í a . E n u n p r i n c i p i o m a n i f e s t a r o n que no era estilo fuese nuestro S e ñ o r á p a r t e t a n i n m u n d a , mas refiere P e d r a z a l a r é p l i c a t a n eficaz que les hizo J u a n de S e v i l l a , p o r la c u a l se h a l l a r o n confusos, d i c i é n d o l e e l P r e s i d e n t e acudiese a l A r z o b i s p o y lo que é s t e acordase se e j e c u t a r í a . C o r r i ó e l l e g o a l P a l a c i o de su I l u s t r í s i m a , l o g r ó ser r e c i b i d o e n a u d i e n c i a y enseguida Jiizo fiel y c i r c u n s t a n c i a d o r e l a t o de t o d o lo que s u c e d í a , sin o m i t i r la respuesta d e l Presidente de la S a l a de A l c a l d e s . E l A r z o b i s p o que era v a r ó n de i n t e l i g e n c i a , que no v a c i l a b a e n sus disposiciones, l l a m ó á uno de sus f a m i l i a r e s y le dijo: — L l é g u e s e enseguida á la p a r r o q u i a de Santa A n a , v e a a l S r . C u r a y que é s t e sin p e r d e r m o m e n t o s conduzca las S a g r a d a s CURIOSIDADES HISTÓRICAS DE ANDALUCÍA 3^5 F o r m a s á la C á r c e l y d é l a c o m u n i ó n a l r e o que v á á ser ajusticiado. E l p á r r o c o de Santa A n a c u m p l i ó l a o r d e n , c o n t a n t a d i l i g e n cia, que p r i m e r o r e c i b i ó e l condenado á m u e r t e l a c o m u n i ó n , que los Sres. A l c a l d e s l a n o t i c i a de l o dispuesto p o r el p r e l a d o . E l r e o c o m u l g ó c o n a l e g i ' í a inmensa y f e r v o r c r i s t i a n o , e l l e g o J u a n de S e v i l l a g o z ó , satisfecho de su o b r a , y no a b a n d o n ó a l condenado hasta d e s p u é s que l a j u s t i c i a se l l e v ó á efecto. E l A r z o b i s p o r e f i r i ^ Su S a n t i d a d e l P o n t í f i c e P í o V y á S u M a g e s t a d el R e y , l o o c m r i d o , sin o m i t i r d e t a l l e a l g u n o . E l P a p a d e s p a c h ó motu proprio u n B r e v e , fechado en R o m a el 25 de E n e r o de 1568, p a r a toda l a C r i s t i a n d a d , ordenando se d i e r e l a s a g r a d a c o m u n i ó n á los condenados á m u e r t e , no obstante c u a l q u i e r uso ó c o s t u m b r e que pudiese alegarse en c o n t r a r i o . E l R e y D . F e l i p e I I no v i ó t a m p o c o c o n i n d i f e r e n c i a e l caso y a l g ú n t i e m p o d e s p u é s , p u b l i c ó u n a L e y m a n d a n d o que las Justicias o r d i n a r i a s s e ñ a l a s e n en las C á r c e l e s c a p i l l a y l u g a r decente donde los condenados á pena c a p i t a l pudiesen o i r misa, ser a u x i l i a d o s e s p i r i t u a l m e n t e y sobre t o d o r e c i b i r e l S a c r a m e n t o de la E u c a r i s t í a c o n h o n o r y r e v e r e n c i a y que p o r e l d e c o r o que se debe á t a n g r a n S a c r a m e n t o , no se ejecutase l a sentencia de m u e r t e hasta el dia siguiente, pasadas las v e i n t e y c u a t r o horas. Desde entonces la c a p i l l a q u e d ó establecida en las c á r c e l e s E s p a ñ o l a s y las d e m á s naciones c u m p l i e r o n t a m b i é n las i n d i c a ciones d e l Papa P í o V , en su B r e v e c i t a d o . HAMBRE E N MÁLAGA EN 1723 A L SR. D . JULIO PELLICER L o s h i s t o r i a d o r e s de M á l a g a , a l ocuparse de las v a r i a s h a m b r e s sufridas en esta P r o v i n c i a , h a n o m i t i d o , ó s ó l o m e n c i o n a d o l i g e r a m e n t e , l a que t u v o l u g a r el a ñ o 1723. L a c a s u a l i d a d ha t r a í d o á nuestras manos u n c u r i o s o f o l l e t o , i m p r e s o p o r J o s é L ó p e z H i d a l g o , que se t i t u l a : Políticas maxsimas que la muy noblef y kat ciudad de Málaga, ha practicado en la presente, NAKCISO DIAZ DE ESCOVAR estéril, constitución de este año de 1723, para proheer de Pan, en abundan' cia, sus vezinos: inflvidas y avtorizadas con la mas prudente desvelada aplicación de su Governador y Alcalde Mayor D . Diego de Cárdenas Padriñan, qvien las saca á Ivz en este Manifiesto. Este folleto r e s e ñ a det a l l a d a m e n t e a q u e l l a c a l a m i d a d y l l e v a á su frente ampulosos d i c t á m e n e s d e l P. F r a y M a n u e l de M á l a g a , G u a r d i á n d e l C o n v e n t o de N . P. San F r a n c i s c o de Capuchinos de esta c i u d a d , d e l P. F r a y B e r n a r d i n o de M á l a g a , C a l i f i c a d o r del Santo Oficio d é l a I n q u i s i c i ó n d e l R e i n o de G r a n a d a y £ . e i n o de S e v i l l a , d e l P. M a e s t r o A g u s t í n P i c h a r d o , R e c t o r d e l C o l e g i o de l a C o m p a ñ í a de J e s ú s , }' del P. M a e s t r o T o m á s D í a z T a b a n , P r o v i n c i a l de los P a d r e s C l é r i g o s R e g u l a r e s M e n o r e s . E l a ñ o 1722 h a b í a sido en e x t r e m o escaso de t r i g o s en t o d a l a A n d a l u c í a , p e r o m u y especialmente en M á l a g a y G r a n a d a . L a A l b ó n d i g a no contaba c o n s u r t i d o a l g u n o y esto hizo pensar a l G o b e r n a d o r D . D i e g o de C á r d e n a s en p r o c u r a r subsistencias, pues y a en l a c i u d a d se notaba l a falta y el p a n s u b í a considerab l e m e n t e . P o r l o p r o n t o se n o m b r ó una J u n t a compuesta de cuat r o C a b a l l e r o s C a p i t u l a r e s y el A l c a l d e M a y o r . A f a l t a de otros caudales e c h a r o n m a n o d e l destinado p a r a c o n d u c i r á las fuentes p ú b l i c a s e l agua de l a l l a m a d a d e l R e y . (1) E l R e g i d o r D . L u i s de S a n t i a g o C h i n c h i l l a , s a l i ó s e c r e t a m e n t e y p a s ó á la P r o v i n c i a de C á d i z , r e c o r r i e n d o entre o t r o s t é r m i n o s los de M e d i n a , San R o q u e y J i m e n a , p e r o noticiosos aquellos l a b r a d o r e s de l a c a r e s t í a y no m u y sobrados de t r i g o t a m p o c o , s ó l o v e n d i e r o n ciento c i n c u e n t a fanegas,. E l pueblo empezaba y a á i n q u i e t a r s e y los D i p u t a d o s d e l Com e r c i o g e s t i o n a r o n cerca de los M e r c a d e r e s h i c i e r a n pedidos á todas partes, p a r a que trajesen g r a n o s á este p u e r t o , pues las esperanzas de t i e r r a se i b a n p e r d i e n d o . Se a c u d i ó á S. M . y é s t e d i c t ó algunas beneficiosas disposiciones en p r ó de M á l a g a , p e r o no las necesarias, n i l a dispensa de derechos apetecida. L a l l e g a d a de u n n a v i o i n g l é s con dos m i l fanegas de t r i g o , consignadas á D . M a t e o Q u i l t y , l a de tres Londres Valencianos, cuyos patrones, que c o n d u c í a n m i l cuatrocientas ochenta fanegas p a r a L e v a n t e , f u e r o n o b l i g a d o s á d e s c a r g a r en M á l a g a y u n a c o n s i g n a c i ó n de novecientas cinco que o b t u v o l a casa de los señ o r e s X i m é n e z a p l a z a r o n el c o n ñ i c t o . N o m b r ó s e una D i p u t a c i ó n p a r a cada b a r r i o y o t r a p a r a los (1) Este caudal se h a b í a allegado con motivo de la sed esperimentada en M á l a g a algunos años antes, especialmente en 1720. CURIOSIDADES HISTORICAS DE ANDALUCIA l u g a r e s de A l h a u r í n de l a T o r r e y C h u r r i a n a , se f o r m a r o n listas especiales de panaderos que t r a í a n el p a n cocido á l a P l a z a de las C u a t r o Calles, en v i r t u d de p ó l i z a s especiales firmadas p o r e l A l c a l d e M a y o r y D . L u i s de T o l o s a y C o a l l a y fueron castigados los que o c u l t a b a n t r i g o s y h a r i n a s . Se fletó p o r cuenta d e l G o b e r n a d o r u n n a v i o , que saliese en busca de subsistencias, entreg á n d o s e seis m i l pesos con este fin a l S o b r e c a r g o D . J u a n B a u tista Buzo. (1) P e r o t o d o era i n ú t i l . L o s g r u p o s h a m b r i e n t o s de m u g e r e s , h o m b r e s y n i ñ o s r e c o r r í a n la c i u d a d y amenazaban las casas de los ricos. P a r a c a l m a r l o s se r e g i s t r a b a n c o r t i j o s , l a g a r e s y caser í o s . Este r e g i s t r o d i ó p o r r e s u l t a d o u n h a l l a z g o de n u e v e m i l c u a t r o c i e n t a s n o v e n t a y seis medias fanegas, las m á s de ellíis de p r o v e e d o r e s de presidios, galeras, t r o p a s y f r o n t e r a s . U n a m a ñ a n a , el p u e b l o atendiendo u n a v o z c a l u m n i o s a , se a l b o r o t ó y a c u d i ó en masa a l C o n v e n t o de San F r a n c i s c o . D e c í a s e que a l l í se o c u l t a b a n dos m i l fanegas de g r a n o y que e l G o b i e r n o conocía la ocultación y la patrocinaba. L a malicia r o m p i ó todo d i q u e . L a m u r m u r a c i ó n hizo pasto á personas m u y respetables. E l A l c a l d e M a y o r , el F i s c a l G e n e r a l E c l e s i á s t i c o y tres R e g i dores p a s a r o n a l C o n v e n t o y se p r o b ó que no h a b í a a l l í d e p ó s i t o a l g u n o . Solo en l a E n f e r m e r í a baja se e n c o n t r ó u n c o r t o n ú m e r o de fanegas, p a r t e t r a í d a , de Baena p a r a el consumo de los frailes y p a r t e de las que les r e g a l ó e l M a r q u é s de C h i n c h i l l a . Estaba anclado en el p u e r t o el n a v i o i n g l é s Sorpresa, su Capit á n R o b e r t o G o u l t , esperando v i e n t o f a v o r a b l e p a r a hacerse á l a v e l a , hacia L i s b o a . E l p u e b l o supo que l l e v a b a a l g ú n t r i g o y a s e d i ó á los R e g i d o r e s que sin p a r a r s e en b a r r a s , i m p u l s a d o s sin d u d a p o r l a e s c i t a c i ó n p o p u l a r , cada d í a m a y o r , mañosamente r e c o g i e r o n las patentes a l C a p i t á n , le h i c i e r o n v e n i r á t i e r r a y r e p i t i e n d o l o antes o c u r r i d o con los tres Londros Valencianos, le o b l i g a r o n á d e s e m b a r c a r e l t r i g o d e l n a v i o , sin escuchar quejas n i atender fundadas protestas. Este t r i g o l o d i s t r i b u y ó e l R e g i d o r D . L u i s de S a n t i a g o . E l A l c a l d e M a y o r p r o v e y ó auto, que en f o r m a de B a n d o se p u b l i c ó , p a r a que á los forasteros no p u d i e r a venderse m á s que u n p a n d i a r i o , á l a vez que se h a c í a s a l i r de M á l a g a á los m u chos que a c c i d e n t a l m e n t e se e n c o n t r a b a n en e l l a . D . S a l v a d o r G a l l e g o de Santa C r u z , ciudadano i n d u s t r i o s o , p r u d e n t e y sagaz, (1) F u é C a p i t á n de este navio D . Guillermo H e v i a l . NARCISO DIAZ DE ESCOVAR con e l T e n i e n t e D . B a r t o l o m é G u t i é r r e z p a r t i ó p a r a i n d a g a r p u e b l o donde hubiese almacenado t r i g o y estando en A n t e q u e r a , supo que en L a R a m b l a e x i s t í a u n C l é r i g o de M e n o r e s l l a m a d o D . F e r n a n d o C a b e l l o de los Cobos, que t e n í a c r e c i d a p o r c i ó n de g r a n o s , a j u s t á n d o l e u n n ú m e r o de fanegas. Se fletaron o t r o s dos barcos (1) y se d e s p a c h a r o n c o r r e o s , en s o l i c i t u d de g r a n o s , á G i b r a l t a r y L i s b o a , c o n cartas de los C ó n s u l e s . A f o r t u n a d a m e n t e e m p e z ó á conjurarse e l conflicto, á l o c u a l c o n t r i b u y ó el C ó n s u l i n g l é s , á fines d e l mes de A b r i l . T r a j e r o n g r a n o s e l n a v i o Santa Bárbara, e l f r a n c é s Santa Maria de la Guardia, u n a b a l a n d r a i n g l e s a consignada á D . N i c o l á s H o l b a y , una saet í a m a l l o r q u í n a que m a n d a b a G i n é s Rufo, o t r a catalana y o t r a inglesa consignada á D . M a t e o Q u i l t y . M á l a g a q u e d ó abastecida y p u d o s o c o r r e r á R o n d a y M a r b e l l a , c u y o s habitantes e r a n v í c t i m a s del hambre. A d e m á s de los R e g i d o r e s T o l o s a y S a n t i a g o , de quienes nos hemos ocupado, se d i s t i n g u i e r o n p o r su a c t i v i d a d , D . C r i s t ó b a l de V i l c h e s , D . F e r n a n d o de V i a n a y P l i e g o , D . M a r t í n Bastante y e l Representante de l a J u n t a de P r o v i s i ó n D . J u a n C a l v o . T e r m i n a r e m o s este a r t í c u l o r e p r o d u c i e n d o , c o n su o r t o g r a f í a o r i g i n a l , e l r o m a n c e que f u é dedicado a l A l c a l d e M a y o r d o n D i e g o de C á r d e n a s . A l Señor Licenc. D . Diego de Cárdenas Pedriñan, Alcalde Mayor de Málaga, y Cavalleros Dipvtados, en las acertadas providencias para abastecerle de granos, en la passada, y presente calamidad escrivia D . JUAN DE ORTEGA este ENDYCASYLABO. Romance D e s p r é n d e t e á inflamar Sagrado A p o l o L a s timidezes de m i elado N u m e n , S i a l n o b l e e m p e ñ o , que l a p l u m a e m p r e n d e . P u e d e n b a s t a r tus Soberanas L u z e s . Desciende: que aunque r a y o s desperdicies E n q u i e n t u L y r a sin aciertos pulse, (1) Estos dos barcos fueron el Santa Bárbara, su C a p i t á n Cárlos Hesper y su sobrecargo Cristóbal G u t i é r r e z , y la balandra San Juan, su C a p i t á n Alejandro Duncan y su sobre-cargo Francisco de C á r d e nas. CURIOSIDADES HISTÓRICAS DE ANDALUCÍA J^íT Siempre s e r á n gloriosos, siempre tuyos, D o r a n d o el tosco A l b e r g u e , á l a a l t a C u m b r e . Desciende que á c a n t a r H e r o z i d a d e z , V n s u p e r i o r i m p u l s o m e conduce. D e quienes, á sus hechos y á su F a m a , A u n les es c o r t o espacio el que d i s c u r r e s . U n L i c u r g o A n d a l u z , vnos V a r o n e s , E n cuyos nobles o m b r o s s u s t i t u y e Su a m a d a P a t r i a , el peso i n t o l e r a b l e de la C o m ú n l l o r a d a pessadumbre. O I n v e n c i b l e s A t l a n t e s ! ¡O prudentes/ O m i l vezes felizes! pues nos v n e V u e s t r o p r ó v i d o anhelo a tantas ansias, T a n t a s fatigas los descansos dulces. Que R e m o t a P r o v i n c i a , que distancia N o ha penetrado v u e s t r a ardid? N o d u d e n Que h a n sido vuestras M a x s i m a s decretas, D e sus llenos g r a n e r o s A r c a d u z e s . Que i m p o r t a que s o ñ a d a s A r i d e z e s D e a q u e l M o n a r c a el c o r a z ó n asusten. S i ay v n Joseph que d a ñ o s ante-viendo, T a n t a s festilidades le vincule? N i q u é i m p o r t a que e l t i e m p o a y r a d o y seco, O p i m o s f r u t o á los Campos h u r t e , S i tienes en sus D o c t a s P r o v i d e n c i a s , Q u i e n llene troges, q u i e n la P l a z a i n u n d e . I n m o r t a l i z e el b r o n z e t a n t o zelo. Que e l que v i e r e que á Malaga c o n s t r u y e C a l a m i t o s o e l t i e m p o estas fatigas, v e r á , que á v u e s t r o exfuergo las sacude. L a v s Deo E n e l m i s m o folleto de donde t o m a m o s el a n t e r i o r r o m a n c e r e x i s t e o t r o Soneto dedicado á D . D i e g o de C á r d e n a s , n o menos, g o n g o r i n o que e l r o m a n c e p u b l i c a d o . NARCISO DIAZ DE ESCOVAR LA ENSEÑANZA EN MÁLAGA A L SR. D . BERNARDO DEL SAZ. D u r a n t e la é p o c a á r a b e , en aquellos dias de c i v i l i z a c i ó n , que "belicosas aspiraciones b o r r a r o n , consta que e x i s t í a n en n u e s t r a c i u d a d notables maestres y c o n c u r r i d a s escuelas, donde se a p r e n d í a n la m e d i c i n a , las m a t e m á t i c a s , l a filosofía, l a j u r i s p r u dencia y las bellas l e t r a s . A q u í M o h a m m e d ben A h m e d ab A b d a l l a h , e l s u p e r i o r de los sufitas m a l a g u e ñ o s , apodado A l c a t h a n , f u n d ó una escuela de j u r i s p r u d e n c i a y l i t e r a t u r a que p r o d u j o c é l e b r e s d i s c í p u l o s . E l famoso poeta R e c t o r de la U n i v e r s i d a d de S a l é , M o h a m e d b e n I b r a h i n ben A l i e l A m a r i A b u l h a s a n , p r o d i g ó en esta su h e r m o s a p á t r i a e l c a u d a l de su a d m i r a b l e e n s e ñ a n z a , c o m o i g u a l m e n t e A b e n A b u l c h a i x , el r e f u g i a d o del c a s t i l l o de S a i t u r , p r e d i c a d o r de las M e z q u i t a s de los a r r a b a l e s y ú l t i m a m e n t e p r o f e s o r en G r a n a d a de l a ciencia d e l D e r e c h o . (1) Se c r e ó una U n i v e r s i d a d , que se h a l l a b a no lejos de las T a r a zanas, ó A t a r a z a n a s , á l a c u a l c o n c u r r í a n centenares de j ó v e n e s deseosos de a p r e n d e r las grandezas de l a ciencia. L l e g ó l a R e c o n q u i s t a y con ella d e s a p á r e c i e r o n estos centros de i n s t r u c c i ó n , no apareciendo en los famosos r e p a r t i m i e n t o s d e l B a c h i l l e r J u a n A l o n s o S e r r a n o , J u s t i c i a M a y o r de l a c i u d a d , d o n a c i ó n a l g u n a con destino á la e n s e ñ a n z a . Mas en el siglo X V I aparece u n n o b l e R e g i d o r de M á l a g a , c u y o n o m b r e o l v i d a d o p o r las posteriores generaciones m e r e c e g r a b a r s e con l e t r a s de o r o en el l i b r o de los m a l a g u e ñ o s i l u s t r e s . Es este R e g i d o r J u a n de B e r l a n g a M a l d o n a d o , e l c u a l ante e l E s c r i b a n o Juan P a r r a d o en 26 de N o v i e m b r e de 1561, c r e ó u n M a y o r a z g o a l objeto de que, u t i l i z a n d o sus casas p r i n c i p a l e s , se estableciese en M á l a g a una i m p o r t a n t e U n i v e r s i d a d , donde se a p r e n d i e r a n m a t e r i a s diversas, i n s t a l á n d o s e desde l u e g o C á t e d r a s de G r a m á t i c a l a t i n a , R e t ó r i c a , P o e s í a l a t i n a , F i l o s o f í a , A r t e s , T e o l o g í a , S a g r a d a E s c r i t u r a , C á n o n e s y M e d i c i n a . (2) (1) (2) Aben Abulchaix m u r i ó v i c t i m a de la epidemia de 1349. Conversaciones Malagueñas. T . á.0 Conv. X L V I . CURIOSIDADES HISTÓRICAS DE ANDALUCÍA 3Í7 B e r l a n g a o r d e n ó llevase e l t í t u l o del S e f l o r S a n A g u s t í n y estuviese bajo l a a d v o c a c i ó n de este Santo P a d r e . D e b í a n ser v i s i tadores el Sr. Obispo y e l Sr. P r i o r de S t o . D o m i n g o , figurando c o m o patronos el D e a n y C a b i l d o de l a Sta. Iglesia C a t e d r a l y los Superiores de los Conventos de Sto. D o m i n g o . San F r a n cisco, S t m a . T r i n i d a d , M e r c e d y V i c t o r i a . L o s bienes e r a n cuantiosos, y e x t i n g u i d a en e l s i g l o X V I I I l a s u c e s i ó n d i r e c t a d e l R e g i d o r B e r l a n g a , en l a s e s i ó n que c e l e b r ó e l A y u n t a m i e n t o en 26 de M a y o de 1713, u n celoso R e g i d o r hizo presente que era l l e g a d o el caso de t o m a r p o s e s i ó n d e l may o r a z g o . L a idea fué t o m a d a con c a l o r y las gestiones comenzar o n ; p e r o t a m b i é n d e b i e r o n nacer las dificultades, s i n duda a l g u n a suscitadas p o r los que t e n í a n i n t e r é s en seguir disfrutando e l c a u d a l de B e r l a n g a . H a n pasado a ñ o s y a ñ o s , se h a n sucedido m i l e s de R e g i d o r e s , a c t i v o s los menos, indiferentes los m á s , y apesar de t o d o l a don a c i ó n d e l generoso m a l a g u e ñ o B e r l a n g a ha quedado sin r e a l i z a c i ó n . Su buena v o l u n t a d no ha s e r v i d o de nada. L a U n i v e r s i d a d no se c r e ó y los estudiantes de M á l a g a t u v i e r o n que s e g u i r v i a j a n d o p a r a c o n t i n u a r sus c a r r e r a s l i t e r a r i a s , apesar d e l l e g a d o cuantioso d e l R e g i d o r B e r l a n g a M a l d o n a d o . E n t i e m p o o p o r t u n o nos p r o p o n e m o s r e p r o d u c i r la e s c r i t u r a de f u n d a c i ó n d e l M a y o r a z g o , a v e r i g u a n d o á donde h a n idp á p a r a r sus bienes. A n t e s de t e r m i n a r estas c u a r t i l l a s no queremos o m i t i r e l n o m b r e de u n e s c r i t o r , dedicado á l a E n s e ñ a n z a , que floreció a l final d e l s i g l o X V I I I . E r a este D . G a b r i e l Cobo R u i z , el c u a l v i n o á M á l a g a desde S e v i l l a como p r o f e s o r d e l C o l e g i o de San T e l m o , d e s p u é s de r e s i d i r l a r g o t i e m p o en A n t e q u e r a y U b e d a . E s c r i b i ó v a r i o s l i bros de G e o g r a f í a , G r a m á t i c a y C a l i g r a f í a , y en las c o l u m n a s d e l « S e m a n a r i o de M á l a g a » p u b l i c ó l a r g a s filípicas c o n t r a su c o m p a ñ e r o en l a e n s e ñ a n z a . Recalde, a l c u a l d e d i c ó g r a n d e s censuras en s u « C a r t a A p o l o g é t i c a . » Este Sr. R e c a l d e se t i t u l ó M a e s t r o de los A b a t e s , e j e r c i ó el M a g i s t e r i o en A n t e q u e r a y M á l a g a , á l a vez, y era profesor d e l C o l e g i o de San F e l i p e N e r i . D i ó á l u z unas « C a r t a s c r í t i c a s » y una «Gramática.» P o r esta é p o c a (1809) e x i s t í a en M á l a g a , a l frente de u n i m p o r t a n t e establecimiento de E n s e ñ a n z a , una i l u s t r e e s c r i t o r a l l a m a d a D.a M a r i a de los D o l o r e s Ponce de L e ó n . NARCISO DIAZ DE ESCOVAR L a Ermita de Ntra. Sra. del Mar A L SR. D . TOMÁS CÁRAVES E n los Anales de M á l a g a suele citarse con frecuencia la E r m i t a •de N t r a . Sra. del M a r , á donde a c u d í a n los devotos de esta c i u d a d en sus c a l a m i d a d e s y a l e g r í a s . ¿ D o n d e estaba esta E r m i t a , que h o y no existe? E n los siglos X V I , o b l i g a d o s los r e l i g i o s o s m í n i m o s , que se h a l l a b a n en el C o n v e n t o de la V i c t o r i a , á c o m e r de pescado, p o r s u v o t o de p e r p é t u a C u a r e s m a , a c u d í a n á los Pescadores, que p r ó d i g a m e n t e los s o c o r r í a n . C o n el fin de h a c e r m á s fácil la e n t r e g a de esta l i m o s n a , los f r a i l e s l a b r a r o n una c a p i l l a cerca de l a P u e r t a del M a r , j u n t o a l M u r o de E s p a r t e r í a . A l l í se edificó a d e m á s v i v i e n d a p a r a u n lego. E n esta c a p i l l a se d i ó c u l t o á una i m a g e n de la S m a . V i r g e n , •que los pescadores l l a m a r o n del Mar, a d v o c a c i ó n que á la vez rec i b i ó la E r m i t a . Se a l u m b r a b a con u n f a r o l g r a n d e , que s e r v í a de faro á los navegantes. M á s t a r d e se a m p l i ó el edificio, p a r a s e r v i r de h o s p e d e r í a á los religiosos, que r e t e n i d o s p o r asuntos i m p o r t a n t e s en l a c i u d a d , no p e n e t r a b a n en el C o n v e n t o . E n 1621, esparcida l a voz de que una a r m a d a de F l a n d e s i b a á b o m b a r d e a r la p o b l a c i ó n , se a c o r d ó p o r la J u n t a p a t r i ó t i c a de Defensa, que D . P e d r o Pacheco p r e s i d í a , d e m o l e r las casas que « s t a b a n fuera de las m u r a l l a s . L a E r m i t a y la H o s p e d e r í a se dem o l i e r o n y N t r a . Sra. del M a r fué l l e v a d a en p r o c e s i ó n solenne á l a I g l e s i a de la V i c t o r i a e l 26 de E n e r o de 1621. E n el S i g l o X V I I I los í r a i l e s c e d i e r o n esta i m a g e n a l R e g i d o r . p e r p é t u o D . B a l t a s a r B a s t a r d o de Cisneros, e l c u a l la c o l o c ó en -el O r a t o r i o de su l a g a r de T a v i c o , donde c o n t i n u ó r e c i b i e n d o •culto. B I B L I O T E C A D E L «ECO D E ^ MÁLAGA» ce-""" 4* ' ^ COLECCION DE Tradiciones, B i o g r a f í a s , L e y e n d a s , N a r r a c i o n e s , 2 Efemérides, etc. p Z POR » 'o N A R C I S O DÍAZ DE . - . ; , • ESCOVAR " 5* Académico C. de la Real de la Historia PH y C r o n i s t a de l a P r o v i n c i a de M á l a g a O | S ej 1 • " — ^ ~ ^ TRABAJOS CONTENIDOS EN E3TE CUADERNO 2 - L a Dedicación de la Parroquia de los Stos. Mártires de Málaga. 5^5 L a cómica sevillana Eufrasia M a ñ a de Reina. 3 £ j L a Reina D o ñ a Blanca envenenada en Jerez de la Frontera. J / Z Supresión del Carnaval en C á d i z . ^ V n a Excomunión. S f / L a décima Musa Sevillana. S f o E l último reo que mandó quemar la Inquisición de G r a n a d a . 3 ^ 1 ' Una jugada de ajedrez salva la vida de u n R e y . S ^ S ^ Por rechazar alojamientos. J f o ADMINISTRACIÓN W Z O E E I L L A , 2 (antes San Juan de Letrán) 0 Tipografía de Zambrana Hermanos 190 0 Málaga A Agtisíin Parejo, 9y n Desaparece por completo usando las Pastillas B a l s á m i c a s a l Creosotal T Son t a n eficaces estas P A S T I L L A S que aun en los casos m á s rebeldes, consiguen p o r de p r o n t o u n g r a n a l i v i o y e v i t a n a l enf e r m o los t r a s t o r n o s á que da l u g a r una T O S p e r t i n a z y v i o l e n t a p e r m i t i é n d o l e descansar durante la noche. C o n t i n u a n d o su uso, se l l e g a á una c u r a c i ó n completa y r a d i cal g e n e r a l m e n t e antes de t e r m i n a r la p r i m e r a caja. Venta: FARMACIA DE FRANQUELO, Sagasta, I y Plaza la Alhóndiga. MÁLAGA LA m M \ I W M I R i i LA P M i Seguros sobre la vida l Y •^ l - 0 | Seguros contra incendios ^ Rentas vitalicias Y SEGUROS MARITIMOS ACCIDENTES Estas tres Compañías inglesas tienen constituido, e n l a Caja general de depósitos, el exigido por las leyes fiscales vigentes para garantía de sus Asegurados españoles. D i r e c c i ó n de l a Sucursal p a r a E s p a ñ a : O a l l e d eA l c a l á , 2 3 J - ^ ^ I D I K I I D í Barcelona.—Plasa de Cataluña, 3 9 Ofic/nas enl Bilbao .—Calle Sombrerería, 10. ( Málaga.—Calle del Marqués de Lar ios, 4 Agencias en las principales ciudades del Reino Gutiérrez y Pin teño TALLER DE LITOGRAFÍA Y CROMO-LITOGRAFÍA Calle Casas Campos núm. 1 BIBLIOTECA DEL «ECO DE MALAGA» IMOgilBiS IISTÓI -< 3DIE] > - ñflDflüUCÍA COLECCION DE Tradiciones, B i o g r a f í a s , L e y e n d a s , Narraciones, E f e m é r i d e s , etc. POR NARCISO DÍAZ DE ESCOVAR Académico C, de la Real de la Historia y C r o n i s t a d e l a P r o v i n c i a de M a i a í j a 0.° 2.° ADMINISTRACIÓN V JOOO 2 0 E E I L L A , 2 (antes San'jJuaa de Letrán) g Tipografía r,áe Zamtrana Hermanos Málaga A , Agustín Parejo, 9y n L a Dedicación de la Parroquia DE LOS A L SR. D . JUAN MORALES CANO E l m a l estado en que se h a l l a b a l a I g l e s i a P a r r o q u i a l de los Stos. M á r t i r e s , e r i g i d a p o r los R e y e s C a t ó l i c o s , l a c u a l en m á s de una o c a s i ó n h a b í a sufrido d a ñ o s i m p o r t a n t e s , y a á consecuencia de los t e r r e m o t o s que en los a ñ o s 16S0 y 1755 p a d e c i ó M á l a g a , ó y a p o r haber sido presa de las l l a m a s que d e s t r u y e r o n su t o r r e , hizo preciso r e e d i f i c a r la I g l e s i a á fines d e l s i g l o X V I I . E l a ñ o 1756 e m p e z ó su r e e d i f i c a c i ó n , p a r a l o c u a l se c o n t ó solo con las limosnas de los fieles. E n 1777 la o b r a se v i ó t e r m i n a d a y los m a l a g u e ñ o s a c o r d a r o n c e l e b r a r con suntuosas fiestas este suceso,el c u a l conocemos c o n detalles, g r a c i a s á u n n o t a b l e f o l l e t o , e s c r i t o en verso p o r u n l i t e r a t o de la é p o c a , que si c o m o v e r s i f i c a d o r dejaba a l g o que desear, como m i n u c i o s o m e r e c e citarse. E m p i e z a e l folleto r e s e ñ a n d o á la l i g e r a los g l o r i o s o s t i m b r e s h i s t ó r i c o s de M á l a g a y c e l e b r a á u n D . P e d r o Cano, á c u y a act i v i d a d y eficacia se d e b i ó en p a r t e l a o b r a . E l d í a 17 de J u n i o d e l c i t a d o a ñ o de 1777 c o m e n z a r o n las fiestas. Se l e v a n t a r o n p a r a el paso de la p r o c e s i ó n notables a l t a r e s . D e s c r i b e en p r i m e r l u g a r el de las Sras. V i l l a l o n a s . D i c e a s í : E l altar que dispusieron las Sras. Villalonas, damas hermosas, matronas, m u y bien se lo compusieron. Las ideas estuvieron discretas, s e g ú n cotejos, que todos eran reflejos 3^ NARCISO DIAZ DE ESCOVAR de cristales, porque todos, con tan atractivos modos se viesen en sus Espejos. E l a l t a r d e l C a p i t á n G e n e r a l t e n í a u n c u a d r o de l a P u r í s i m a C o n c e p c i ó n y u n r e t r a t o d e l R e y , bajo soberbios tapices; e l d e l A y u n t a m i e n t o era serio y r i c o . L a B o t i c a que e x i s t í a en Carnec e r í a s puso u n a l t a r que m e r e c i ó decir a l poeta, que su d u e ñ o evidenciaba el e s p í r i t u que gasta y el e s p í r i t u que tiene. L a calle N u e v a se a d o r n ó de t a l modo que Damascos, Telas, Espejos, Cornucopias, Concepciones, causaban admiraciones aun mirados desde lejos. Tantos dorados reflejos y tan buena s i m e t r í a como la que allí se v í a daba á entender con verdad, que cierto y en realidad calle Nueva p a r e c í a . , L o s P . P. C l é r i g o s M e n o r e s no se descuidaron, c o m o a s í mism o la p a r r o q u i a de S. J u a n y los vecinos de su P l a z u e l a y de l a calle. E l a l t a r de la p a r r o q u i a d e l S a g r a r i o m e r e c i ó l a siguiente décima: Adornaban los tapices tan seriamente el altar, que á todos llegó á parar lo hermoso de sus matices. No se encontraron deslices aiin con a t e n c i ó n mirados, todos fueron muy pasmados, diciendo sin frenesí, que los tapices allí vinieron, que n i pintados. Santiago puso a l t a r , e n t r e todos e l Mayor y los F r a i l e s A g u s t i ' nos c o l o c a r o n uno donde San A g u s t í n estaba a l l a d o de Santa R i t a . Esta c a y ó a l pasar la p r o c e s i ó n , azar que i n s p i r ó a l poeta a l g u n a idea u n t a n t o s a c r i l e g a , m á s l a caida CURIOSIDADES HISTÓRICAS DE ANDALUCÍA J é 5 como no era imposible la santa no la e v i t ó . L o s A g u s t i n o s suscitaron una c u e s t i ó n de etiqueta sobre e l puesto en l a p r o c e s i ó n y se a b s t u v i e r o n de i r . E n m e d i o de la Plaza se l e v a n t a b a u n hermoso t e m p l e t e , oct ó g o n o , de arcos vistosos, notables t r a s p a r e n t e s y n u m e r o s a s c o r n u c o p i a s grandes. E n el c e n t r o a p a r e c í a una e s c u l t u r a de la F é . L a Plaza toda se h a l l a b a a d o r n a d a : Los discursos m á s sutiles, los m á s sabios profesores, patentizaron primeros con delicados pensiles. Lo hermoso de sus perfiles á todo le puso tasa y en cuanto allí se repasa se vino al conocimiento, que al esmero y al portento los sacaron á l a Plaza. Se a d m i r a b a n catorce cuadros, r e p r o d u c i e n d o escenas de l a P a s i ó n de Jesucristo. L a m ú s i c a , con acentos en cuatro coros, se oía, concertada melodía que s u s p e n d í a los vientos. Entre júbilo y contentos lo acorde nunca cesaba y el pueblo que lo escuchaba a s e g u r ó en conclusión, que para aquella función la gloria en la Plaza estaba. D u r a n t e tres noches se i l u m i n ó profusamente l a c i u d a d . L a Numancia no se vió en su fin tan encendida, n i en Roma fué tan crecida la hoguera, en que se a b r a s ó . El Vesubio no i g u a l ó , ni Troya al incendio griego que n e g ó piedad al ruego; 3¿6 NARCISO DÍAZ DE KSCOVAR pues solo en ella se v i a y en los volcanes que hacia a ñ a d i r m á s fuego, al f neg-o. E l a u t o r se ocupa d e s p u é s de la solemne p r o c e s i ó n , que i b a en e l siguiente o r d e n . E n p r i m e r t é r m i n o la T a r a s c a , los G i g a n t o n e s los Enanos, d e s p u é s m ú s i c o s . Danzas, el M a r q u é s d e l V a d o c o n e l E s t a n d a r t e , e l c o n v i t e , las c o f r a d í a s d e l S a g r a r i o y los M á r t i r e s , c o n San P e d r o y los Stos. C i r í a c o y P a u l a , y las C o m u nidades de F r a i l e s , el C l e r o P a r r o q u i a l , l a c a p i l l a de l a C a t e d r a l y el S m o . S a c r a m e n t o . D e t r á s e l A y u n t a m i e n t o , c o n el C o r r e g i dor S r . M a r d o n e s , c e r r a n d o un piquete de soldados. E l poeta c a m b i a a q u í de m e t r o y en conceptuosas Octavas describe el t e m p l o . Comienza: Es el Templo en lo grande de su hechura, en su idea, primor, y en cuanto muestra parto sutil de noble A r q u i t e c t u r a como todo el conjunto lo demuestra. Es compendio de toda la hermosura, y F á b r i c a feliz de mano diestra, que en realces, y enlaces y buriles hizo parecer vivos sus pei'files. C e l e b r a el t a b e r n á c u l o en numerosas octavas y dedica tres á la f u n c i ó n de I g l e s i a . I n d i c a que en las obras se g a s t a r o n 100,000 d u r o s . A la T o r r e se le a ñ a d i ó u n c u e r p o . A l siguiente dia e m p e z ó la n o v e n a y no hemos de c e r r a r este a r t í c u l o sin ocuparnos de ella, y a que g r a n a t e n c i ó n le presta e l a n ó n i m o a u t o r del folleto c i t a d o . D í a 18 de J u n i o : P r e d i c ó el M a g i s t r a l Sr. G u e r r e r o , que Por estilo el m á s culto lacónico y a ú n serio, en lo que p r e d i c ó m u y bien se a c r e d i t ó de ser Maestro Estuvo todo el dia el S e ñ o r descubierto, hasta que en regio Carro sus luces r e t i r ó el dorado Febo. Alternativamente en todo aqueste tiempo los tres Coros de Música no cesaron tocar á fuera y dentro. CURIOSIDADES HISTÓRICAS DE ANDALUCÍA j é 7 D í a 19. C o s t e ó la f u n c i ó n el cuerpo de Esclavos d e l S a n t í s i m o S a c r a m e n t o y p r e d i c ó el T r i n i t a r i o F r a y M i g u e l d e l E s p í r i t u Santo. ¡Qué sermón p r e d i c ó ! ¡qué docto! ¡qué discreto! ¡El E s p í r i t u Santo no hay duda que lo estaba allí influyendo! ¡Qué grandes producciones en aquel dia oyeron los talentos m á s dignos de elogiar á este Padre sus talentos! D i a 20. L a f u n c i ó n c o r r i ó p o r cuenta del Sr. Obispo. V i n o de G r a n a d a á p r e d i c a r e l s e r m ó n un P. M e r c e n a r i o descalzo, c u y o n o m b r e o m i t e el v a t e cronista. D i a 21. P r e d i c ó e l C o r r e c t o r del C o n v e n t o de la V i c t o r i a . D i a 22. C o r r i e r o n los gastos de las funciones de este dia, á c a r g o d e l I l t m o . Sr. D . Juan A z e d o y R i c o . P r e d i c ó e l P a d r e Presentado de la M e r c e d F r a y A n t o n i o B e r r i . D í a 23. D o s ilustres hijos de esta P r o v i n c i a , el M i n i s t r o de S . M . D . J o s é de C a l v e z , M a r q u é s de l a Sonora y su h e r m a n o se hicier o n c a r g o de l a f u n c i ó n , no o m i t i e n d o gasto a l g u n o . P r e d i c ó e l Beneficiado y e x - C u r a de los M á t i r e s D . D i e g o R a n d o . D í a 24. E l O r a t o r i o de C l é r i g o s de San F e l i p e N e r i , t u v o á su c a r g o la f u n c i ó n y p r e d i c ó e l P. S o r i a n o , P r e p ó s i t o y o r a d o r n o t a b l e . R e p a r t i e r o n 600 panes á los pobres. L o s vecinos d e l b a r r i o de l a T r i n i d a d d i e r o n una abundante c o m i d a á los pobres, sin o l v i d a r á los presos y enfermos de los H o s p i t a l e s . V i s t i e r o n cuarentas necesitados. D í a 25. L o s c o m e r c i a n t e s de M á l a g a s u f r a g a r o n las fiestas de este d í a . P r e d i c ó e l P. F r a y E s t é b a n Barea, A l c a n t a r i s t a . D í a 26. E l A y u n t a m i e n t o p a t r o c i n ó la fiesta r e l i g i o s a de este d í a . Ofició e l Sr. L e s o . D i g n i d a d de la S. I . C a t e d r a l y p r e d i c ó e l C á n ó n i g o Sr. E s p a ñ a . P o r l a t a r d e hubo t a m b i é n p r o c e s i ó n . D u r a n t e estos d í a s se c e l e b r a r o n o t r o s festejos s e g ú n e l poeta, En obsequios tan divinos y en su resalte mayor m i l panes dió con amor el Barrio de Capuchinos. Efectos son peregrinos de una ejemplar caridad NARCISO DÍA/. DE ESCOVAR y fervorosa piedad, que en deseos a l h a g ü e ñ o s , ios afectos m a l a g u e ñ o s hacen en la cristiandad. E l M a r q u é s del V a d o e n t r e g ó á los pobres tres m i l l i b r a s de c a r n e , y tres m i l panes. E l g r e m i o de Sastres s a c ó u n l u c i d o R o sario. Se o r g a n i z a r o n c u a t r o c o r r i d a s de T o r o s , que r e s u l t a r o n m u y buenas. A l l l e g a r a q u í el poeta se e s t r a l i m i t a u n poco y p o r h a c e r chistes r e s u l t a poco c o r t é s . E n t r e otras cosas a ñ a d e : En fin, este regocijo tan singular fué en efecto, que linsogeó el afecto y a ú n el gusto más prolijo. Que no hubo desgracia es fijo, y si los toros mataron caballos, nunca faltaron, pues so vió en claros aciertos que a ú n siendo muchos los muertos bastantes brutos quedaron. L a musa c e l e b r ó d e s p u é s á D . D i e g o R a n d o , en dar el primero y sin segundo en el dar; al R e g i d o r D . M a t e o C a r v a j a l , que tenia el corazón en la mano, a l H e r m a n o M a y o r D . J o s é Benitez, á d o n A n t o n i o H a e d o y á D . J a c i n t o Palacio, p a r a los cuales tiene e n t r e otras d é c i m a s la siguiente, escasa de o r t o g r a f í a y s o b r a d a de asonancias: V i v a por tan grande Empreza, v i v a por tan grandes hechos, v i v a por tan grandes pechos, v i v a por tan proeza, v i v a por tan g r a n destreza, v i v a por tan grande "empeño, v i v a por t a l d e s e m p e ñ o y v i v a por el aumento de cultos al Sacramento el á n i m o m a l a g u e ñ o . T a n curioso folleto t e r m i n a con unos elevados e n d e c a s í l a b o s , donde se mezcla A p o l o con el Tasso, O v i d i o c o n L o p e de V e g a y V i r g i l i o con C i c e r ó n . CURIOSIDADES HISTÓRICAS DE ANDALUCÍA $¿ 9 L a cómica sevillana A L SR. D . JUAN BALAGUER E n las C r ó n i c a s d e l T e a t r o E s p a ñ o l a l c a n z ó fama una b e l l a c o m e d i a n t a , hija de S e v i l l a , que v i v i ó en los ú l t i m o s a ñ o s d e l sig l o X V I I . F u é é s t a E u f r a s i a M a r í a de R e i n a , aunque su verdader o n o m b r e era C a t a l i n a H e r n á n d e z . Su v i d a e s t á r o d e a d a de novelescas a v e n t u r a s y c o m o las consideramos poco conocidas, no hemos de o m i t i r l a s en esta obra. C a t a l i n a H e r n á n d e z v i v í a en l a c i u d a d de l a G i r a l d a , casada con un h o n r a d o maestro G u a r n i c i o n e r o , que era una especialid a d , y r e n o m b r e t e n í a n en F e r i a s y Maestranzas las sillas de caballos que s a l í a n de sus h a b i l í s i m a s manos. N o e r a n é s t a s m u y blandas p a r a su esposa, l a c i t a d a C a t a l i n a H e r n á n d e z y como los genios no a r m o n i z a b a n en esta uni'ón, todos los dias se p r o v o c a b a n re3^ertas y m ú t u a m e n t e estaban hartos uno y o t r o c ó n y u g e s , s i n esperanzas de t r a n q u i l i d a d . V i n o p o r entonces á S e v i l l a una c o m p a ñ í a de comediantes, que al cesar en aquellos C o r r a l e s , t e n í a l a o b l i g a c i ó n de pasar á L i s b o a . C a t a l i n a a l enterarse de este v i a j e , con g r a n v o c a c i ó n p a r a l a escena, c o n a m o r infinito de c o r r e r m u n d o , y n i n g u n o á su m a r i d o , p r o y e c t ó una fuga. A v i s t ó s e c o n el a u t o r , q u i e n deb i ó v e r en e l l a u n a esperanza no desaprovechable y u n ' p a l m i t o m u y d e l gusto de los S e ñ o r e s de c a m a r i n e s y bancos, p o r l o c u a l la c o n t r a t ó , o c u l t ó y d i ó con e l l a en L i s b o a , s i n que se a p e r c i b i e r a n Justicias n i a l g u a c i l e s , q u e d á n d o s e el g u a r n i c i o n e r o á l a l u n a de V a l e n c i a . E n P o r t u g a l c o s e c h ó aplausos á g r a n e l l a b e l l a sevillana, l a c u a l d e b i ó tener malas i n c l i n a c i o n e s y v i v o deseo de e n v i u d a r , pues desde a l l í e s c r i b i ó á u n estudiante, que h a b í a sido su g a l á n , p r o p o n i é n d o l e matase á su m a r i d o . (1) (1) A s i se hace constar en la Genealogía de los Comediantes Españales, existente en l a Biblioteca Nacional. 2 O NARCISO DÍAZ DE ESCOVAR E l estudiante, no m u y satisfecho, y h a r t o a d m i r a d o de l a c o m i s i ó n , que no p a s ó p o r su mente l l e g a r á c u m p l i r , no supo ó no quiso s i g i l a r l a y la r e f i r i ó á sus c o m p a ñ e r o s de U n i v e r s i d a d , que c u i d a r o n de l l e v a r l a á los bastidores y vestuarios de los C o r r a les S e v i l l a n o s . S ú p o l o V i c e n t e de O l m e d o , el m a r i d o de la Bezo na (1), viejo t a n a r r i s c a d o que siempre l l e v a b a l a espada y la daga en la cinta, m á s aficionado á danzar, hacer penachos y j u g a r á l a n e g r a , que no á d e c i r versos de C a l d e r ó n ó L o p e . E n e l fondo era u n h o m b r e generoso y bueno, p o r l o c u a l apenas l l e g ó á su oido el deseo de e n v i u d a r de l a C a t a l i n a H e r n á n d e z , b u s c ó á t o d a costa a l m a e s t r o G u a r n i c i o n e r o y l o p r e v i n o p a r a que estuviese a l e r t a . Este d e b i ó llenarse de t e m o r , pues no se fió de su p r o p i o cuidado y de la noche á l a m a ñ a n a , d e s a p a r e c i ó de S e v i l l a , sin despedirse de nadie n i dar i n d i c i o s del paraje á donde se d i r i g í a . Sus p a r r o q u i a n o s que no le l l e g a b a n á o l v i d a r , a l v e r que no t e n í a n noticias suyas, pasado a l g ú n t i e m p o , le d i e r o n p o r muerto. C a t a l i n a H e r n á n d e z desde que i n g r e s ó en l a f a r á n d u l a , camb i ó su n o m b r e p o r el de E u f r a s i a M a r í a de R e i n a y andaba de pueblo en p u e b l o , cuando le l l e g ó la n u e v a de que su c ó n y u g e hab í a m u e r t o . R a r a c o i n c i d e n c i a hizo que personas de c i e r t a respet a b i l i d a d asegurasen su m u e r t e , entre ellas u n s e v i l l a n o l l a m a d o F r a n c i s c o C o r b a l a n que a s e g u r ó h a b e r asistido a l e n t i e r r o . Par a r e m a t e d e l e r r o r se e x p i d i e r o n ciertas certificaciones, que l l e v ó u n a r r i e r o l l a m a d o J u a n d e l Sol. (2) C r e y ó s e v i u d a á la c o m e d i a n t a y como e l l a no fuese sorda á l o s alhagos de C a r l o s Salazar, a u t o r de a l g u n a fama, (3) c o n t r a j o matrimonio con é s t e . R e c o r r i e r o n b u e n n ú m e r o de T e a t r o s , hasta que l a m u e r t e h i zo su v í c t i m a á Salazar, e n c o n t r á n d o s e en E l c h e e l a ñ o 1684 (4). (1) Francisca Bezona fué una de las comediantas m á s famosas del Siglo X V I I . Se consideró hija de u n ilustre escritor d r a m á t i c o y la crió ocultamente J u a n Bezona, el cual la dedicó á las tablas á la muerte de su padre. L a Bezona estuvo en P a r í s once años, regresando á E s p a ñ a cargada de aplausos, alhajas, años y achaques. Murió el 2 de Enero de 1703. (2) Anales del Teatro en Sevilla, por Francisco S á n c h e z Arjona, p á g . 484. (3) No falta quien suponga que la Eufrasia fué á Sevilla con su esposo Salazar, el a ñ o 1676, y allí u s ó el nombre de Isabel D í a z . (4) Así lo refiere Pellicer en el T . I I , p á g . 48 de su Tratado histórico sobre el origen y progresos de la Comedia y del Sistrionismo en E s paña. CURIOSIDADES HISTÓRICAS DE ANDALUCÍA Poco t i e m p o d e b i ó p e r m a n e c e r v i u d a , y a q u e pocos a ñ o s desp u é s se e n c o n t r a b a casada con D a m i á n de Castro (1). P o r esta é p o c a h a c í a p r i m e r a s damas y su h a b i l i d a d le d i ó e n t r a d a en los C o r r a l e s cortesanos, en cuyas listas la vemos en el a ñ o 1695, form a n d o p a r t e de la C o m p a ñ í a de C a r l o s V a l l e j o . E n paz v i v í a la Eufrasia con D a m i á n , q u e r i d a del p ú b l i c o mad r i l e ñ o y s o l i c i t a d a por los autores, cuando o c u r r i ó el lance que á referir vamos. Su p r i m e r o y l e g í t i m o m a r i d o , el m a e s t r o G u a r n i c i o n e r o de S e v i l l a , no h a b í a m u e r t o . R e f u g i a d o en M a d r i d , no sabemos si desde que se a u s e n t ó de S e v i l l a , d i ó l e a l b u e n h o m b r e l a h u m o r a - . da de asistir una t a r d e á la C o m e d i a . B i e n p r o n t o c o n o c i ó á su tem i d a C a t a l i n a , en la dama que o b t e n í a los aplausos. V a c i l ó sí presentarse á ella ó n ó , si d e n u n c i a r l a ó dejarla, hasta que se d e c i d i ó p o r e n v i a r l a u n p a p e l donde le anunciaba que v i v í a y t a l vez l a amenazaba con la denuncia. E u f r a s i a r e c i b i ó l a c a r t a , c r e y ó r e s u c i t a d o á su m a r i d o p a r a c a s t i g a r sus faltas y l l e n a de p a v o r se p r e s e n t ó a l T r i b u n a l de la I n q u i s i c i ó n , contando todo lo o c u r r i d o . No quiso v o l v e r á su casa y estuvo o c u l t a en casa de u n I n q u i s i d o r , hasta que se d i c t ó Sentencia. S a l i ó absuelta, p e r o se le m a n d ó separarse de su ú l t i m o mar i d o , r e c o n o c i e n d o que e l ú n i c o l e g í t i m o era el g u a r n i c i o n e r o de S e v i l l a , con el c u a l t a m p o c o se r e u n i ó . Desde aquellos d í a s l a c o m e d i a n t a v o l v i ó á t o m a r su v e r d a d e r o n o m b r e de C a t a l i n a H e r n á n d e z , p r a c t i c ó actos de a r r e p e n t i m i e n t o y a b a n d o n ó p o r c o m p l e t o l a escena, d e s d e ñ a n d o sus g l o rias. Se r e t i r ó á S e v i l l a (2), donde e n t r ó á s e r v i r en u n H o s p i t a l , dando ejemplo de h u m i l d a d y m u r i e n d o piadosamente. (1) D a m i á n de Castro, insigne representante que no tuvo r i v a l en los papeles de figurón. Era hidalgo, nieto de D . Pedro Antonio de Castro, que a b a n d o n ó su patria y empleos por casarse con la Divina Antandra. (2) Asi lo dicen Pellicer, Funes y S á n c h e z A r j o ñ a . 3|s NARCISO DIAZ DE ESCOVAR LA REINA DOÑA BLANCA ENVENENADA EN JEREZ DE L A ERONTERA A L SR. D . CARLOS BARROSO V í c t i m a de l a fiebre b u b o n a r i a m u r i ó el R e y de C a s t i l l a D o n A l o n s o X I , en t a n t o que su e j é r c i t o p o n í a cerco á l a plaza de G i b r a l t a r , defendida c o n e m p e ñ o p o r los m o r o s . S u c e d i ó á este m o n a r c a , D . P e d r o I , nacido en B u r g o s á 30 de A g o s t o de 1334 y al c u a l sus p a r t i d a r i o s a p e l l i d a b a n e l Justiciero y sus enemigos e l Cruel. Razones de Estado, m á s que i m p u l s o s amorosos, le arrast r a r o n á su m a t r i m o n i o c o n D o ñ a B l a n c a de B o r b ó n . A s i n t i ó a l p r o y e c t o , c o m p r e n d i e n d o que le interesaba no m a l q u i s t a r s e c o n F r a n c i a , n a c i ó n que sus a d v e r s a r i o s se e m p e ñ a b a n en que l e fuese h o s t i l , buscando á estos fines pretestos frecuentes. E r a D.a B l a n c a de B o r b ó n hija de D . P e d r o , D u q u e de B o r b ó n y de D.a Isabel de V a l o i s y h e r m a n a de J u a n a de B o r b ó n , m u j e r de C a r l o s V , R e y de F r a n c i a . H a b í a nacido en 1335 y t e n í a a l ser pedida en m a t r i m o n i o diez y seis a ñ o s , ó sea uno menos que D o n P e d r o de C a s t i l l a . E n 1351 p a s a r o n á F r a n c i a c o m o E m b a j a d o r e s d e l R e y D . Ped r o , e l Obispo de B u r g o s D . P e d r o J u a n de las Roelas y D . A l v a r o G a r c í a de A l b o r n o z , s o l i c i t a n d o á D.a B l a n c a , que fué concedida. L o s tratados m a t r i m o n i a l e s se e f e c t u a r o n en 1352 y en ellos se fijó c o m o dote e l de 3000,000 florines de o r o . Hechos los desposorios y ratificados p o r D . P e d r o , se p r e p a r ó e l viaje de D o ñ a Blanca. P o r esta é p o c a se h a l l a b a y a D . P e d r o ciegamente e n a m o r a d o de D,a M a r í a de P a d i l l a , c o n la c u a l se h a l l a b a en T o r r i j o s . G r a n l u c h a sostuvo su e s p í r i t u entre la p a s i ó n á D.a M a r í a y los c o m p r o m i s o s c o n t r a i d o s , no solo p o r las consecuencias que respecto á F r a n c i a p o d r í a t r a e r l e su desistimiento d e l m a t r i m o n i o , sino p o r e l efecto que e s t é acto p r o d u c i r í a en l a nobleza y en e l pueblo, que y a le h a c í a r j pasto de sus m u r m u r a c i o n e s . L l e g ó B l a n c a á V a l l a d o l i d él lunes 25 de F e b r e r o de 1353, CURIOSIDADES HISTÓRICAS DE ANDALUCÍA J^B a c o m p a ñ a d a d e l V i z c o n d e de N a r b o n a . E l R e y de C a s t i l l a d i ó pretestos p a r a r e t a r d a r su viaje á dicha c i u d a d , l o c u a l p r o d u j o g r a v e disgusto á los caballeros franceses, que v i e r o n u n desaire en estos r e t r a s o s . P o r fin el 3 de J u n i o se c e l e b r a r o n las bodas, con grandes r e g o c i j o s , torneos y justas, que solo en p a r t e suplier o n l a falta de a l e g r í a y de esperanzas que se notaba en el c o r a z ó n de los desposados. D o n P e d r o n o b o r r a b a de sus pensamientos l a g e n t i l figura de D.a M a r í a de P a d i l l a , sin bastar p a r a ello l a h e r m o s u r a de D o ñ a B l a n c a de B o r b ó n , n i su candidez y t a l e n t o . A los tres dias de m a t r i m o n i o , el R e y a b a n d o n ó á su esposa y m a r c h ó á l a P u e b l a de M o n t a l b a n donde l a P a d i l l a se e n c o n t r a b a . D o ñ a M a r í a y D o ñ a L e o n o r , m a d r e y t í a r e s p e c t i v a m e n t e de D . P e d r o , e n v i a r o n emisarios á é s t e , á fin de que v o l v i e s e a l l a d o de su c ó n y u g e . E n t r e estos emisarios se c o n t ó D . J u a n A l o n s o de A l b u r q u e r q u e . L o s mismos parientes de M a r í a P a d i l l a , t e m e rosos de las p r o p o r c i o n e s d e l e s c á n d a l o , i n f l u y e r o n en D . P e d r o p a r a que v o l v i e s e á V a l l a d o l i d . E f e c t i v a m e n t e r e g r e s ó , pero s o l o p e r m a n e c i ó dos dias, r e t i r á n d o s e á O l m e d o . D o ñ a B l a n c a fuese aflijida y desairada c o n l a R e i n a M a d r e á Tordesillas y luego á Medina del Campo. G r a n p a r t i d o contaba y a e n t r e los castellanos D o ñ a B l a n c a de B o r b ó n y s u r g í a n g r a v e s luchas en el r e i n o , p o r l o cual D o n P e d r o puso en r e c l u s i ó n á su esposa, e n c e r r á n d o l a en l a fortaleza de A r é v a l o . M a n d ó l a t r a s l a d a r a l A l c á z a r T o l e d a n o , pero a l s a l i r u n dia de é s t e p a l a c i o p a r a i r á r e z a r á l a C a t e d r a l , t o m ó a s i l o sagrado en e l l a , l i m i t á n d o s e s i f g u a r d i á n D . J u a n F e r n á n d e z de H i n e s t r o s a , t i o de l a P a d i l l a , á p a r t i c i p a r l o a l R e y , sin ejercer violencia alguna. L o s p a r t i d a r i o s de D.a B l a n c a c r e c í a n y l a a n u l a c i ó n de su mat r i m o n i o , conseguido h á b i l m e n t e , p a r a p o d e r enlazarse con D o ñ a J u a n a de C a s t r o , e x a l t ó á una g r a n p a r t e de l a nobleza. P o r o t r a p a r t e l a c a l u m n i a se cebaBa en l a i l u s t r e d a m a y var i o s a d u l a d o r e s cortesanos l a acusaban de h a b e r t e n i d o a m o r e s con D . F a d r i q u e , h e r m a n o d e l R e y D . P e d r o . L o s deudos de l a P a d i l l a no cesaban en sus trabajos c o n t r a l a R e i n a y aquellas n u bes de odio, filtraron sus vapores en e l c o r a z ó n de S u M a g e s t a d . E l M o n a r c a o r d e n ó t r a s l a d a r á D.a B l a n c a a l A l c á z a r de J e r e z y no fiando de los m u c h o s p a r t i d a r i o s que en d i c h a c i u d a d t e n í a su h e r m a n o D . E n r i q u e , e n t r e o t r o s el noble D . P e d r o V á z q u e z de A l c i r a , hizo fuese l l e v a d a l a augusta p r i s i o n e r a a l C a s t i l l o d e C i d u e ñ a ó S i d u e ñ a , que de ambos modos l o h a l l a m o s e s c r i t o . NAKCISO DIAZ DE ESCOVAR Puso como g u a r d i á n a l v a l i e n t e D . I ñ i g o O r t í z de las E l h i s t o r i a d o r de Jerez, D . L u i s G r a n d a l l a n a , dice: Cuevas. «AlH sola, entregada á su d o l o r , sin tener con q u i e n c o m u n í c a r sus penas y desahogar su pecho, viendo á todas horas l a sin i e s t r a s o m b r a del v e r d u g o que h a b í a de h e r i r l a , v i v i ó ocho eternos a ñ o s , en los cuales se m a r c h i t ó su h e r m o s u r a y p e r d i ó el cuerpo su g a l l a r d a l o z a n í a y t a n solo su e s p í r i t u alentado p o r l a R e l i g i ó n y la F é , v i v i ó en a q u e l cuerpo, que b i e n p r o n t o h a b í a de d e s t r u i r el r e n c o r de su m a l aconsejado e s p o s o » . E l p a r t i d o de D.a Blanca, f o r m a d o y a p o r i n d i v i d u o s de todas las clases sociales, que p r o t e s t a b a n de la injusticia con que se t r a taba á la j o v e n R e i n a , i b a en a u m e n t o . Esto i r r i t a b a á D . P e d r o , que ciego de i r a d i c t ó sentencia m a n d a n d o dar m u e r t e á D o ñ a B l a n c a . A g r e g ó que le fuera l e í d a p o r D . I ñ i g o O r t í z de las Cuevas, el cual le o b e d e c i ó , pero l a s t i m a d o en su d i g n i d a d , r e n u n c i ó su puesto de A l c a y d e del C a s t i l l o . E n t r ó á s u s t i t u i r l e Juan R u i z de R o b l e d o , B a l l e s t e r o d e l R e y que é s t e pagaba p a r a l a defensa de Jerez de l a F r o n t e r a , soldado de su absoluta confianza, m á q u i n a á todo dispuesta y h o m b r e sin c o r a z ó n n i conciencia. T r a j o s e c r é t a s ó r d e n e s de D . P e d r o y las c u m p l i ó administ r a n d o u n veneno á D o ñ a P l a n e a que t r á s dolorosa a g o n í a m u r i ó á los v einte y cinco a ñ o s de edad en 1361. N o falta a u t o r que pone en duda l a v e r s i ó n de envenenamiento, p e r o l a a s e g u r a n los m á s , entre ellos el sabio P. M a r i a n a , si b i e n discrepa en a s e g u r a r que el hecho o c u r r i ó en M e d i n a Sidonia, a ñ a d i e n d o que en Jerez l a que fué m u e r t a era D.a Isabel de L a r a , hija de D . Juan de L a r a . A l g ú n o t r o h i s t o r i a d o r supone que D.a B l a n c a fué envenenada en U r e ñ a , v i l l a cerca de l a c i u d a d de T o r o . Este e r r o r queda f á c i l m e n t e desvanecido, y t a n t o es a s í que e l c u e r p o de D.a B l a n c a fué sepultado en l a c a p i l l a M a y o r d e l C o n v e n t o de P. P . F r a n c i s c a n o s de Jerez. A ñ o s m á s t a r d e , l a m a g n á n i m a R e i n a de C a s t i l l a f L e ó n D.a I s a b e l I , a d m i r a d o r a de l a infeliz D.a B l a n c a , hizo t r a s l a d a r sus huesos, d e p o s i t á n d o l o s t r a s el a r a del a l t a r M a y o r , en el m u r o , con l a siguiente i n s c r i p c i ó n , que d e l l a t í n se h a l l a t r a d u c i d a p o r u n h i s t o r i a d o r j e r e z a n o : « C o n s a g r a d a á C r i s t o S u m o B i e n h e c h o r y t o d o poderoso Señ o r N u e s t r o . D o ñ a B l a n c a R e i n a de las E s p a ñ a s , hija de B o r b ó n , descendiente del í n c l i t o l i n a g e de los R e y e s de F r a n c i a , fué g r a n d e m e n t e h e r m o s a en c u e r p o y c o s t u m b r e s . M a s p r e v a l e c i e n d o la manceba fué m u e r t a p o r m a n d a t o d e l R e y D . P e d r o el C r u e l , • s u m a r i d o . A ñ o de N u e s t r a R e d e n c i ó n 1361, siendo ella de edad de 25.» CUEIOSIDADES HISTÓRICAS DE ANDALUCÍA ^15 . L a t r a s l a c i ó n de estos restos se c o m p r u e b a n p o r l a d o n a c i ó n hecha p o r los Reyes C a t ó l i c o s en A l o n s o P é r e z de V a r g a s , e l c u a l dice a s í : « V o s fago m e r c e d de u n suelo é c a p i l l a que es en el Monaster i o de San F r a n c i s c o de la c i u d a d de X e r e z de l a F r o n t e r a , e l cual suelo é c a p i l l a de que y o vos fago m e r c e d es en el que estaba la R e i n a D o ñ a Blanca, que D i o s haya, que y o ove m a n d a d o sacar sus huesos é p o n e r e n c i m a del a l t a r M a y o r . » G r a n d a l l a n a espresa, con r a z ó n : « C o m o si a ú n m á s a l l á de l a m u e r t e se hubiese de s e g u i r l a vida azarosa y a m a r g a de l a infeliz R e i n a , n i a u n sus restos han p e r m a n e c i d o tras de a q u e l l a trasl a c i ó n en santo r e p o s o . » E n tiempos de F e l i p e I I se m a n d ó a v e r i g u a r si e f e c t i v a m e n t e existia dicho e n t e r r a m i e n t o en Jerez y se c o n f i r m ó , t e s t i f i c á n dolo e l E s c r i b a n o F r a n c i s c o N ú ñ e z . A los pocos a ñ o s o c u r r i ó u n h u n d i m i e n t o en la I g l e s i a de San F r a n c i s c o , p o r l o c u a l v o l v i ó á sacarse la caja que se d e p o s i t ó en la celda del P a d r e P r i o r . A l p r o c l a m a r s e la R e p ú b l i c a el a ñ o 1873, l a J u n t a R e v o l u c i o n a r i a a c o r d ó en sus p r o p ó s i t o s de d e s t r u c c i ó n c o n v e r t i r en solar el C o n v e n t o de San F r a n c i s c o . L a d e m o l i c i ó n c o m e n z ó y los restos de l a Reina, f u e r o n l l e v a d o s a l C o n s i s t o r i o . R e p u b l i c a n o s discretos y m e r e c e d o r e s de e l o g i o , c o n s i g u i e r o n de l a J u n t a y d e l A y u n t a m i e n t o , suspender el c o m e n t a d o d e r r i b o . D e nuevo se bendijo l a I g l e s i a e l 1.° de M a r z o de 1874 y de nuev o v o l v i e r o n á ella los restos de la esposa de D . P e d r o I de Castilla. Esta t r a s l a c i ó n s e c o m m e m o r ó con una l á p i d a , c u y a i n s c r i p c i ó n l a t i n a r e p r o d u c i m o s á c o n t i n u a c i ó n . (1) D . O. M . LABENTIBUS. ANNIS CUM TEMPLUM, A . VANDÁLICA. VIOLATIONE REFICERETUR E T . IN. PRISTINUM, CUI-TUM. PLAUSO, GANDIOQUE. BONORUM RESTITUERETUR. CIÑERES. DIV^E BLANCA REGINAE QUAM. VICINA. VETUS, NUNC. INSTAURATA. TABULA. LAPÍDEA. MEMORAT. Ex, MURO POST. ARAM. MAXIMAM. ESTANTY. VBI. CONDITI. ERANT. PIETATIS. E T . HONORIS. CAUSA. IN HUNC LOCUM. TRANSLATI. SUNT. KALENDIS MARTÜ, ANNI SALUTIS MDCCCLXXIV. (1) Esta elegante inscripción fué redactada por D . Nicolás L a t o rre y P é r e z , Director del Instituto de Jerez de la Frontera. 5t NARCISO DIAZ DE ESCOVAR SUPRESION DEL CARNAVAL EN CADIZ A L SR. D . ENRIQUE LÓPEZ DE FIGUEREDO E l G e n e r a l D . J o s é Manso S o l á , Conde del L l o b r e g a t , C o m e n d a d o r de l a O r d e n de San L u í s de F r a n c i a , C a b a l l e r o de San H e r m e n e g i l d o , condecorado c o n l a cruz de San F e r n a n d o y SubD e l e g a d o de C o r r e o s , era u n veterano bastante c a p r i c h o s o . H a b í a nacido en B o r r e d á ( C a t a l u ñ a ) , el 27 de S e p t i e m b r e de 1785. A p r e n d i ó á l a b r a r t i e r r a s , á f a b r i c a r bayetas, á d i r i g i r m o l i n o s y á ejercer el oficio de m e c á n i c o , hasta que en 1808, se a l i s t ó en c o n t r a de los franceses, (1) como teniente de l a c o m p a ñ í a de M a n u e l L l a d ó . Supo r o m p e r e l sitio de Gerofla y l l e v a r á su G o b e r n a d o r 800 onzas de o r o . D o m i n ó l a i n s u r r e c c i ó n de V a l l i r a n a . Sostuvo v i v a s p o l é m i c a s p a r a que no le aumentasen e l c o n t i n g e n te de tropas que m a n d a b a y a s c e n d í a solo á 1.500 h o m b r e s . V e n ció á las tropas de N a p o l e ó n en c i e n combates, entre otros, en San B o y , M o l i n s del R e y , V i l a d e c a n s , San A n d r é s de P a l o m a r , Castel']-01i,Zagollosa, E s p a r r a g u e r a , B r a f i n , S a n S a d u r n i , O r d a l , A r c ó de B a r á y M a t a r é . E n una o c a s i ó n Manso c a y ó d e l c a b a l l o que montaba, p e r d i e n d o el sentido, l l e g a n d o á t e m e r s e p o r su v i d a (2) Cuando no t u v o franceses c o n quienes l u c h a r , esclavo de su c a r á c t e r v e h e m e n t e , se p r o p u s o c o m b a t i r á los realistas, pues s i e m p r e fué afecto a l p a r t i d o c o n s t i t u c i o n a l . F e r n a n d o V I I l e p r o t e g i ó , pues s a b í a que apesar de sus caprichos y rarezas, era h o m b r e leal y m i l i t a r v a l i e n t e . E n 1831 se le c o n c e d i ó e l G o b i e r n o M i l i t a r y p o l í t i c o de C á d i z . D u r a n t e su m a n d o hizo a l g o bueno, p e r o no t o d o . Poco afecto á las fiestas d e l C a r n a v a l , e n e m i g o de caretas y voces c h i l l o n a s , a m p l i a n d o ciertas ó r d e n e s d e l G o b i e r n o , no se p a r ó en b a r r a s y a c o r d ó s u p r i m i r de una p l u m a d a e l C a r n a v a l . (1) Hasta entonces Manso h a b í a sido opuesto á la m i l i c i a . Odiaba las armas de fuego, desde u n d í a que jugando con u n cartucho se le quemaron las manos. (2) E n esta c a í d a p e r d i ó el general Manso toda su dentadura. CURIOSIDADES HISTÓRICAS DE ANDALUCÍA Jl? E l ponerse una c a r e t a costaba nada menos que un año de destierro y el v e n d e r una c a ñ a de v i n o c u a t r o ducados a l taberner o . (1) H e m o s v i s t o u n e j e m p l a r de aquel Bando, que r e p r o d u c i m o s p a r a solaz de nuestros lectores. D i c e a s í : « D o n J o s é Manso, C o m e n d a d o r de l a R e a l y M i l i t a r O r d e n de San L u í s de F r a n c i a , etc. etc. Deseando contener los excesos que p u e d a n cometerse en e l p r ó x i m o C a r n a v a l p o r algunas personas poco p r u d e n t e s , f a l t a n do á l a buena pol-icía y r e g l a s que e s t á n dictadas p o r e l G o b i e r n o : Mando que se o b s e r v e n i r r e m i s i b l e m e n t e las disposiciones que se e x p r e s a n en los a r t í c u l o s q u e siguen: 1. ° Se p r o h i b e en el p r ó x i m o C a r n a v a l , lo m i s m o que en c u a l q u i e r o t r o t i e m p o , el disfraz de m á s c a r a , ya. sea en los Teat r o s , como por las calles ó en casas particulares, bajo n i n g ú n pretexto ni motivo, • 2. ° T o d a persona de c u a l q u i e r estado, sexo ó c a l i d a d , que fuer e a p r e n d i d a c o n m á s c a r a , ó que se justifique haber bailado ó estado en alguna casa c o n disfraz, será, a r r e s t a d a y desterrada p o r u n a ñ o de esta plaza, M a d r i d y Sitios Reales y p a g a r á l a m u l t a correspondiente, a s í c o m o el d u e ñ o de la casa á donde hubiesen conc u r r i d o m á s c a r a s ó gentes c o n disfraces, no p r o p i o s a l vestido ó t r a g e usual de las personas. 3. ° No se arrojará agua por ningún paraje, siendo responsables los vecinos p r i n c i p a l e s de las casas, á subsanar el d a ñ o que se cause á las r o p a s y a l pago de ocho ducados de m u l t a . 4. ° D e n i n g ú n m o d o se m o l e s t a r á n i b u r l a r á á persona a l g u na, con n i n g u n a clase de j u e g o y m u c h o menos con p ó l v o r a n i estopa encendida, bajo l a m i s m a pena. 5. ° E n las diversiones p ú b l i c a s y p a r t i c u l a r e s se g u a r d a r á m o d e r a c i ó n y b u e n o r d e n , pues de c u a l q u i e r exceso s e r á n responsables los d u e ñ o s de las casas, sin p e r j u i c i o de p r o c e d e r cont r a los causantes á lo que h u b i e r e l u g a r . 6. ° L a s tabernas y d e m á s casas p ú b l i c a s se c e r r a r á n en los tres d í a s de C a r n a v a l , y el D o m i n g o p r i m e r o de Cuaresma, a l t o q u e de á n i m a s , y pasada esta h o r a , se d e s p a c h a r á p o r los post i g o s en vasijas, mas no en vasos p a r a beber en l a c a l l e . A los (1) E l uso de la m á s c a r a fué prohibido en E s p a ñ a en 1523 por D o n Carlos I , en 1716 por una p r a g m á t i c a que hacia referencia á los bailes y en 1715. Por Real Orden de 22 de Febrero de 1815 se recuerdan estas disposiciones, que y a no eran cumplidas en casi ning-una provincia. NARCISO DIAZ DE ESCOVAR que r e c i b a n personas, d e s p u é s de c e r r a d a s las puertas, se les e x i g i r á n c u a t r o ducados p o r cada una. H a g o l a m á s estrecha p r e v e n c i ó n , bajo su r e s p o n s a b i l i d a d , á todos los destinados en P o l i c í a y d e m á s dependientes de este G o b i e r n o , a s í c o m o á cuantos empleados de todas clases e s t á n en la o b l i g a c i ó n de zelar y hacer c u m p l i r las reales ó r d e n e s , leyes y disposiciones d e l G o b i e r n o , p a r a que v i g i l e n l a observancia exacta de cuanto queda o r d e n a d o . Y p a r a la c o m ú n i n t e l i g e n c i a se hace saber a l p ú b l i c o . C á d i z 13 de F e b r e r o de 1832.—José Manso.» UNA EXCOMUNION A L SR. D . IGNACIO MORALES R e v i s a n d o papeles, a l objeto de c o n f i r m a r si e l D . F r a n c i s c o de V e l a z q u e z , h e r i d o p o r u n disparo e l 7 de O c t u b r e de 1683, era e l m i s m o que t u v o c i e r t a pendencia en l a p a r r o q u i a de los Santos M á r t i r e s , hecho que r e f e r i m o s y duda que apuntamos en nuest r a o b r a Curiosidades Malagueñas, hemos encontrado u n n o t a b l e p a p e l que nos descifra en p a r t e e l e n i g m a y nos p r o p o r c i o n a datos, que no queremos o m i t i r , unos a c l a r a n d o l o espuesto y otros r e l a t a n d o los m o t i v o s p o r los cuales fué preso D . F r a n c i s c o de Velazquez. E l d í a de T o d o s los Santos, p r i m e r o de N o v i e m b r e de 1683, m a r c h a b a la esposa de u n i l u s t r e m a l a g u e ñ o , suponemos sea este D . A n t o n i o G u e r r e r o , p o r una de las calles de M á l a g a , a c o m p a ñ a d a de una hija suya, cuando se v i ó a c o m e t i d a p o r v a r i o s h o m b r e s , que r o b a r o n á l a d o n c e l l a , p r o d u c i e n d o el suceso e l n a t u r a l e s c á n d a l o dada l a c a l i d a d de l a r o b a d a . Desde los p r i m e r o s momentos se d i ó p o r s e g u r o que el r a p t o r l o era d o n F r a n c i s c o de V e l a z q u e z . A l d í a siguiente, á las seis de la m a ñ a n a , se p r e s e n t ó é s t e a l P r o v i s o r , que lo era e l i l u s t r e e s c r i t o r D . J u a n M a n u e l R o m e r o de V a l d i v i a , A r c e d i a n o de la C a t e d r a l , y espuso que l a d o n c e l l a no h a b í a sido r o b a d a , sino que le h a b í a escrito u n papel, que CURIOSIDADES HISTÓRICAS DE ANDALUCÍA p r e s e n t ó , manifestando que t e n í a concertado m a t r i m o n i o y que dispusiese de e l l a . A ñ a d i ó que l a noche antes le h a b í a hecho señ a s de que se l a llevase. V e l a z q u e z e n t r e g ó t a m b i é n a l P r o v i s o r una s o r t i j a que la d o n c e l l a l e d i ó en s e ñ a l de m a t r i m o n i o . E l Sr. R o m e r o de V a l d i v i a le i n d i c ó se viniese con él y lo llev a r o n preso á l a T o r r e de G r a n a d a , que se h a l l a b a á unos cincuenta pasos de la I g l e s i a de S a n t i a g o . A l l l e g a r á las puertas de este t e m p l o , e n c o n t r a r o n á D . J u a n de R u t e , P r e s b í t e r o y N o t a r i o E c l e s i á s t i c o , a l cual e n t r e g ó el detenido, m á s entonces a q u é l espuso que la T o r r e estaba i n h a b i t a b l e , a c o r d á n d o s e quedase preso en la p a r r o q u i a delante de l a cual se h a l l a b a . E l P r o v i s o r se fué á d e c i r M i s a y e l N o t a r i o y V e l a z q u e z q u e d a r o n en l a Iglesia. A l m e d i o d í a , el Sr. R o m e r o de V a l d i v i a c o n t ó a l P r e l a d o l o o c u r r i d o y l l a m a d o e l r e o , d e c l a r ó en f o r m a , y fué conducido á l a c á r c e l E c l e s i á s t i c a . L a j o v e n r e s u l t ó h a l l a r s e en casa de una noble dama, de l a c u a l se m a n d ó sacar y fué trasladada á u n c o n v e n t o . E n su p r i m e r a d e c l a r a c i ó n r e f i r i ó lo sucedido, del mismo m o d o que V e l a z q u e z , p e r o y a en asilo m á s seguro, m a n i f e s t ó : que e l r a p t o h a b í a sido p o r l a v i o l e n c i a y no p o r su v o l u n t a d , que el papel lo e s c r i b i ó amenazada y que la s o r t i j a se la h a b í a q u i t a do e l r a p t o r , estando y a ella en su poder. E r a poderosa en e x t r e m o la f a m i l i a de l a r a p t a d a y desde e l p r i m e r m o m e n t o se puso á su lado e l G o b e r n a d o r , que á t o d o t r a n c e e x i g i ó l a causa y e l preso. E l P r o v i s o r se n e g ó y dijo no p o d í a acceder, p o r estar i n h i b i d o á f a v o r del N u n c i o . E l reo p i d i ó á su vez la i n m u n i d a d , f u n d á n d o s e t o m ó asilo s a g r a d o en l a I g l e sia de S a n t i a g o y que el P r o v i s o r no le p r e n d i ó , sino solamente l e d e t u v o , p r e s t á n d o s e el V e l a z q u e z á ello, p o r c r e e r i b a á casarlo. E l p a d r e de l a r a p t a d a a c u d i ó á la R e a l C h a n c i l l e r í a de G r a n a da y entre pleitos y p r o v i s i o n e s distintas se pasaron dos a ñ o s . E l G o b e r n a d o r j u r ó p ú b l i c a m e n t e que apenas tuviese en su p o d e r a l V e l a z q u e z le m a n d a r í a dar g a r r o t e y h a y i n d i c i o s p a r a c r e e r que hasta se l e v a n t ó el t a b l a d o p a r a ello. N o t i c i o s o de todo el V e l a z q u e z y t e m i e n d o sin duda ser e n t r e g a d o a l Gob e r n a d o r , p o r las influencias que e l p a d r e de l a d o n c e l l a h a b í a puesto en j u e g o , l o g r ó fugarse de la p r i s i ó n , mas c o n t a n m a l a suerte que p e r s e g u i d o p o r l a J u s t i c i a R e a l le d i s p a r a r o n u n car a b i n a z o el d í a 7 de O c t u b r e , que lo d e j ó m a l h e r i d o , aunque r e s u l t a que e l V e l a z q u e z no hizo resistencia a l g u n a á los a l g u a c i les que l o p e r s e g u í a n . 3§0 NARCISO DIAZ DE ESCOVAR L a j u r i s d i c c i ó n E c l e s i á s t i c a , f u n d á n d o s e en que e l r e o gozaba de i n m u n i d a d E c l e s i á s t i c a , p i d i ó a l h e r i d o y e l G o b e r n a d o r se n e g ó á d a r l o . Se le c o n m i n ó entonces con l a pena de e x c o m u n i ó n y t a m p o c o hizo caso. E n t a n t o , l l e g ó e l 11 de O c t u b r e , y V e l a z q u e z m u r i ó en l a p r i s i ó n . E l g o b e r n a d o r n i a ú n e l c a d á v e r quiso e n t r e g a r , antes p o r el c o n t r a r i o le hizo e x p o n e r á las p u e r t a s de l a c á r c e l y enter r a r l e c o n las mismas f ó r m u l a s que á los ajusticiados, concur r i e n d o a l e n t i e r r o la H e r m a n d a d de San J u a n D e g o l l a d o . L a R e a l C h a n c i l l e r í a i n t e r v i n o n u e v a m e n t e en los asuntos y el G o b e r n a d o r no c e j ó u n á p i c e en sus p r o p ó s i t o s . Se a c o r d ó abs o l v e r l e y o i r l e y a s í se le notificó en 23 y 25 de O c t u b r e , p e r o s i n resultado. P o r fin, en v i s t a de que su conducta era m u y comentada y que la n o t i c i a h a b í a l l e g a d o á M a d r i d , en t é r m i n o s que h a c í a n t e m e r su r e l e v o , el G o b e r n a d o r v i s i t ó a l Sr. Obispo, que lo era F r a y A l o n s o de Santo T o m á s y é s t e le a l z ó l a pena de e x c o m u n i ó n i m puesta. L a j o v e n r a p t a d a p o r D . F r a n c i s c o V e l a z q u e z , l l e g ó á profesar en e l convento donde h a b í a sido depositada. E l G o b e r n a d o r , antes de ser absuelto, p u b l i c ó una hoja v i n d i cando su conducta, á l a c u a l c o n t e s t ó e n é r g i c a y r e s e r v a d a m e n te el P r o v i s o r Sr. R o m e r o de V a l d i v i a . LA DECIMA MUSA SEVILLANA A L SR. D . MANUEL CANO CUETO Desde que l a c o m e d i a l l e g ó á i m p l a n t a r s e en E s p a ñ a , no h a n faltado mujeres i l u s t r e s que h a y a n p r o b a d o f o r t u n a e s c r i b i e n d o p a r a l a escena, y t e s t i m o n i o de esta a f i r m a c i ó n nos d a n en el s i g l o X V I I los n o m b r e s de d o ñ a F e l i c i a n a E n r i q u e z de G u z m á n y d o ñ a A n a C a r o M a l l é n ; en e l s i g l o X V I I I d o ñ a Rosa G á l v e z de C a b r e r a , y en e l a c t u a l , d o ñ a G e r t r u d i s G ó m e z de A v e l l a n e d a y d o ñ a R o s a r i o de A c u ñ a . Pocos datos b i o g r á f i c o s e x i s t e n de d o ñ a A n a C a r o ; p e r o las CURIOSIDADES HISTORICAS DE ANDALUCIA J81 obras suyas que se conservan, r e v e l a n era una poetisa de m é r i to y u n a a u t o r a d r a m á t i c a d i g n a de figurar entre nuestros i n g e nios de segundo o r d e n . E r a n a t u r a l de S e v i l l a , y se la c o n o c i ó c o n el d i c t a d o de l a Décima musa sevillana. E l famoso R o d r i g o C a r o , en su notable l i b r o Varones ilustres de Sevilla, d e c í a a s í , r e f i r i é n d o s e á la s e ñ o r a C a r o , « I n s i g n e poeta que ha hecho muchas comedias, representadas en S e v i l l a , M a d r i d y otras partes con g r a n d í s i m o aplauso, y otras obras de p o e s í a , e n t r a n d o en v a r i a s A c a d e m i a s , en las cuales casi siemp r e se le ha dado e l p r i m e r p r e m i o . » E l notable L u i s V é l e z de G u e v a r a , en su n o v e l a E l diablo Cojuelo, hace especial r e f e r e n c i a de l a s e ñ o r a C a r o ; c i t a n d o una Silva al Fénix, que l e y ó en l a A c a d e m i a de S e v i l l a , que p a t r o c i n a b a e l Conde de la T o r r e , p r e s i d í a D . A n t o n i o O r t i z M e l g a r e j o y de l a que era S e c r e t a r i o el i n s i g n e a u t o r de la c o m e d i a L a s muñecas de Marcela, el g r a n a d i n o D . A l v a r o C u b i l l o de A r a g ó n . A pesar de que f u e r o n muchas las obras que e s c r i b i ó , pocas se c o n s e r v a n y de escaso n ú m e r o se tiene noticias, t a l vez p o r que no f u e r o n i m p r e s a s en su é p o c a . E l Conde de Partimplés se t i t u l ó u n o de sus d r a m a s , que conocemos. Es d e l g é n e r o caballeresco, c o n interesante t r a m a y notable v e r s i f i c a c i ó n . F u é m u y b i e n acogido y e l p o r t u g u é s d o n J u a n de M a t o s F r a g o s o , en su c o m e d i a L a corsaria Catalana, hace c i t a d e l m i s m o en los siguientes versos: LEÓN. ¿ Q u é comedias traes? AUTOR. Famosas; de las p l u m a s m i l a g r o s a s de E s p a ñ a . . . L a bizarra Arsinda, que es d e l ingenioso Cervantes; Los dos confusos amantes. E l Conde de Partimplés. E s t a c o m e d i a se i n c l u y ó en l a parte cuarta de comedias escogidas ( C o l e c c i ó n de M a d r i d ) , y m á s t a r d e en e l segundo t o m o de Dramáticos posteriores á Lope de Vega. O t r a de las obras de D.a A n a C a r o M a l l e n , f u é t i t u l a d a Valor, agravio y mujer, que en sus c a t á l o g o s i n c l u y e n M o r a t í n y B a r r e r a E l e r u d i t o S á n c h e z A r j o n a , en su o b r a E l teatro en Sevilla, nos da curiosas noticias sobre v a r i o s autos Sacramentales que l a s e ñ o r a Caro escribió. E l d e n o m i n a d o L a puerta de la Macarena, se r e p r e s e n t ó en 1641 su2 NARCISO DÍAZ DE ESCOVAR p o r M a n u e l V a l l e j o , y l a c i u d a d de S e v i l l a m a n d ó a b o n a r á l a C a r o 300 reales p o r el A u t o . A l siguiente a ñ o fué t a m b i é n designada la i n s p i r a d a poetisa p a r a e s c r i b i r e l A u t o del dia del Corpus, y el que se r e p r e s e n t ó se t i t u l a b a L a cuesta de Castilleja. T r e s a ñ o s d e s p u é s o b t u v o i g u a l d i s t i n c i ó n , aunque no ha p o d i d o a v e r i g u a r el Sr. S á n c h e z A r j o n a el n o m b r e del A u t o , si b i e n h a v i s t o el l i b r a m i e n t o , p o r m e d i o d e l c u a l , se a b o n a r o n á l a autor a o t r o s 300 reales. L a s e ñ o r a C a r o t u v o estrechas relaciones de a m i s t a d con l a n o v e l i s t a m a d r i l e ñ a d o ñ a M a r í a de Zayas y S o t o m a y o r , i n d i c á n dose, p o r concienzudo e s c r i t o r , que ambas v i v i e r o n reunidas en la corte a l g ú n tiempo. T a m b i é n es escaso e l n ú m e r o de p o e s í a s que de d o ñ a A n a C a r o se ha conservado. B a r r e r a c i t a u n Soneto en e l o g i o d e l escrit o r s e v i l l a n o T o m á s P a l o m a r e s , que a p a r e c í a a l frente de l a o b r a Estilo nuevo de Escritura Pública (Sevilla 1645, i m p r e n t a de S i m ó n F a j a r d o de A r i a s , folio.) Desde este a ñ o de 1645, n i n g ú n dato aparece de Í3.a A n a C a r o M a l l e n de Soto, p o r l o c u a l supone S á n c h e z A r j o n a debiera m o r i r e n ese t i e m p o ó poco d e s p u é s . E l último reo que mandó quemar la Inquisición DE GRANADA A L SR. D . DANIEL MORCILLO N o es este l u g a r a p r o p ó s i t o p a r a c o m b a t i r n i enaltecer e l T r i b u n a l de l a I n q u i s i c i ó n , n i p a r a p e r d e r e l t i e m p o en r a z o n a m i e n t o s á g e n o s p o r c o m p l e t o á l a í n d o l e n a r r a t i v a de n u e s t r o t r a bajo. E l a ñ o 1484 el T r i b u n a l de la I n q u i s i s i c i ó n , a l c u a l se asignar o n las personas r e l a t i v a s á la m a y o r p a r t e de los pueblos conq u i s t a d o s d e l R e i n o g r a n a d i n o , se e s t a b l e c i ó en J a é n , en las casas que f u e r o n del Condestable L ú e a s de I r a n z u . CURIOSIDADES HISTÓRICAS DE ANDALUCÍA 'j^S R e c o n q u i s t a d a G r a n a d a se p r o y e c t ó t r a s l a d a r á su seno e l l l a m a d o Santo T r i b u n a l de l a F é , p e r o n a c i e r o n dificultades y l a idea no se r e a l i z ó hasta 1524, s e g ú n L l ó r e n t e , pues L a f u e n t e A l c á n t a r a a f i r m a l o f u é dos a ñ o s m á s t a r d e , ó sea en el de 1526. E n u n p r i n c i p i o f u e r o n tratados los moriscos con d u l z u r a , per o el r i g o r se e x t r e m ó con los a p ó s t a t a s y judaizantes, s i g u i e n d o el ejemplo de las j u s t i c i a s realizadas a l conquistarse las p o b l a ciones, c o m o o c u r r i ó en M á l a g a , donde f u e r o n m u e r t o s en A g o s to de 1487 doce j u d a i z a n t e s . E l p r i m e r A r z o b i s p o de G r a n a d a D . F e r n a n d o T a l a v e r a , hab í a t e n i d o g r a v e s disidencias con l a I n q u i s i c i ó n , teniendo que r e c u r r i r á R o m a , donde se l e d i ó l a r a z ó n que demandaba. E l p r i m e r auto de fé c e l e b r a d o en G r a n a d a , del c u a l tenemos noticias, fué el a ñ o 1528. T u v o g r a n i m p o r t a n c i a el de 15b3s en e l cual fué e n t r e g a d o a l brazo secular el m o r i s c o L u i s A l b o a c e l de A l m u ñ e c a r y o t r o s muchos e m i g r a d o s que h a b í a n sido a p ó s t a t a s de l a r e l i g i ó n . F e c h a difícil de o l v i d a r p a r a los g r a n a d i n o s fué l a d e l 27 de M a y o de 1593, en l a c u a l se r e a l i z ó u n n u e v o auto de fé, a c o r d a do p o r l a I n q u i s i c i ó n . S e g ú n el a u t o r de l a Historia de Granada, el a r c h i d o n é s L a fuente A l c á n t a r a , cinco i n d i v i d u o s f u e r o n quemados en persona y cinco en efigie. S a l i e r o n penitenciados ochenta y siete reos. E n t r e estos son citados u n m o r o relapso, u n hereje que negaba l a r e s u r r e c c i ó n de los m u e r t o s , dos l u t e r a n o s , dos defensores de actos c o n t r a l a c a s t i d a d y tres blasfemos. L o s quemados en personas ó efigies y setenta y dos condenados, l o fueron p o r j u d a i s m o . T a m b i é n s a l i ó a l auto de fé con u n c i r i o en l a mano y soga a l cuello, u n sujeto l l a m a d o J u a n T r e n c i n o , n a t u r a l d é l a v i l l a de A l m a g r o y vecino de G r a n a d a , e l c u a l se h a b í a fingido Secretar i o y C o m i s a r i o de l a I n q u i s i c i ó n en l a c i t i d a d de G r a n a d a , val i é n d o s e de esta ficción p a r a l l e v a r á cabo u n n ú m e r o g r a n d e de ingeniosas estafas. E l T r e n c i n o r e c i b i ó a q u é l d í a p ú b l i c a m e n t e 400 azotes y d e s p u é s s a l i ó p a r a g a l e r a s , donde d e b í a c u m p l i r u n a pena de diez a ñ o s . T a m b i é n fueron conducidos á este auto dos mujeres. E r a l a p r i m e r a D.a I n é s A l v a r e z , m u j e r l e g í t i m a de D . T o m á s M a r t í nez, A l g u a c i l de l a R e a l C h a n c i l l e r í a y o t r a D.a G r a c i a de A l a r c ó n , esposa de P e d r o M o n t e r o , s e ñ o r a de s i n g u l a r belleza y notable t a l e n t o . Se l a c o n d e n ó á dos a ñ o s de p r i s i ó n . E n 1623 l a I n q u i s i s i ó n t u v o disidencias con l a R e a l C h a n c i - NARCISO DIAZ DE ESCOVAR H e r í a , e x c o m u l g a n d o á dos M a g i s t r a d o s d e l R e a l T r i b u n a l , cuy a s obras c o n d e n ó severamente'. E n 1654 el d í a 6 de D i c i e m b r e , se v e r i f i c ó en G r a n a d a u n nuev o auto de f é . E n 1682 una m u j e r que i b a á ser c o n d u c i d a á las c á r c e l e s de l a I n q u i s i c i ó n g r a n a d i n a , se a r r o j ó p o r u n a v e n t a n a , suceso que t o m a m o s de l a H i s t o r i a de la I n q u i s i s i ó n p o r L l ó rente. E n e l S i g l o X V I I I pocos procesos t u v o que f a l l a r e l T r i b u n a l de l a F é , y su r i g o r no f u é g r a n d e . T e n e m o s n o t i c i a d e l ú l t i m o r e o que en G r a n a d a se q u e m ó p o r o r d e n de los I n q u i s i d o r e s , aunque el a ñ o no podemos p r e c i s a r l o . E x i s t í a de g u a r n i c i ó n en a q u e l l a c i u d a d un soldado, bastante calavera y pendenciero, llamado Bernardino N i c o l á s . E n varias ocasiones h a b í a d e m o s t r a d o su falta de r e l i g i ó n y de respeto á las cosas santas. A t r a v e s a b a u n d í a e l Santo V i á t i c o u n a de las calles de G r a nada, y se e n c o n t r ó c o n el soldado B e r n a r d i n o . Este se n e g ó á a r r o d i l l a r s e y al ser r e c o n v e n i d o p o r algunas personas no p e r m i t i ó n i a ú n q u i t a r s e e l s o m b r e r o . N o t a d o esto p o r e l sacerdote y a c o m p a ñ a n t e s d e l V i á t i c o , a d v i r t i e r o n de su p u n i b l e c o n d u c t a a l B e r n a r d i n o N i c o l á s , que furioso é i m p r u d e n t e , se d e s a t ó en palabras inconvenientes y s a c r i l e g o s conceptos. T u v i e r o n n o t i c i a d e l suceso los S e ñ o r e s I n q u i s i d o r e s , los a l guaciles h i c i e r o n pesquisas y B e r n a r d i n o e n c e r r a d o en l a c á r c e l , se v i ó e n v u e l t o en e l proceso que c o r r e s p o n d í a , v í c t i m a de g r a v e s cargos. D e s c u b r i é r o n s e nuevos s a c r i l e g i o s é i r r e v e r e n cias y e l m i l i t a r fué j u z g a d o y condenado. Se le l l e v ó a l sitio c o n o c i d o p o r e l a r e n a l d e l B e y r o y a l l í se l e y ó su sentencia, siendo q u e m a d o s u c u e r p o . CURIOSIDADES HISTÓRICAS DE ANDALUCÍA 3^5 Una jugada de ajedrez A L SR. D . JOSÉ MARÍA SBARBI R e i n a b a en G r a n a d a A b ú A b d a l l a h Jusuf, i m i t a d o r de las v i r t u d e s de su p a d r e M o h a m m e d V . Conocedor de las fatales consecuencias de una g u e r r a c o n t i n u a , h a b í a estado s i e m p r e p r o p i c i o á aceptar y , p r o p o n e r t r e g u a s á los cristianos, l o c u a l d i ó o r i g e n á que su p r o p i o hijo segundo, M o h a m m e d , le acusara de m a l i s l a m i t a y a m i g o de los Reyes de C a s t i l l a en c o n t r a de los s ú b d i t o s g r a n a d i n o s . Este hijo i n g r a t o l e v a n t ó c o n t r a su p a d r e una vasta r e b e l i ó n , que el E m b a j a d o r de Fez hizo a b o r t a r , p e r o que d i ó l u g a r á s a n g r i e n t o s combates entre m o r o s y cristianos. E l a ñ o 1396 m u r i ó A b ú A b d a l l a h Jusuf, c r e y é n d o s e su m u e r t e r e s u l t a d o de una infame t r a i c i ó n . E l califa de Fez A b ú A m e r Z e l i m , e n v i ó a l R e y de G r a n a d a u n v a l i o s o r e g a l o compuesto de a r m a s de t e m p l e d e l i c a d o , caballos, p a ñ o s de p ú r p u r a y r i c o s t u r b a n t e s . E n t r e estos presentes v e n í a una m a g n í f i c a a l j u b a de o r o y seda. V i s t i ó l a el g r a n a d i n o , p a s e ó c o n e l l a p o r los bosques de l a A l h a m b r a y a l desmontarse s i n t i ó dolores a g u d í s i m o s y v é r t i g o s t e r r i b l e s . Sus carnes se c u b r i e r o n en pocos dias de ú l c e ras y asquerosa l e p r a d e s t r o z ó s u c u e r p o . A los t r e i n t a dias de haber v e s t i d o l a a l j u b a , e l R e y f a l l e c i ó . E l v u l g o s e ñ a l ó desde l u e g o c o m o causa de a q u e l l a m u e r t e e l presente d e l C a l i f a de F e z . H i s t o r i a d o r t a n sensato c o m o Pedraza, en su Historia Eclesiástica de Granada ( p á g . 3, cap. 22), dice: « E l veneno ó p o n z o ñ a con que l a r o p a v e n í a i n f i c i o n a d a era t a n eficaz, que l u e g o que Jusuf l a v i s t i ó , se h i r i ó de t a l suerte, que d e n t r o de t r e i n t a dias e x p i r ó a t o r m e n t a d o de g r a v í s i m o s dolores, c a y é n d o s e l e á pedazos la c a r n e » . M a r m o l sostiene en su Descripción de Africa, i g u a l opinión. M o h a m m e d , e l t r a i d o r hijo de A b ú A b d a l l a h , en t a n t o que s u p a d r e agonizaba, a g i t ó á los m o r o s m á s levantiscos, les hizo p r o mesas y d o n a t i v o s y a ú n n o h a b í a r e c i b i d o s e p u l t u r a en los c a m pos d e l Generalife e l a u t o r de sus d í a s , cuando l o g r ó ser p r o c l a 4 6 NARCISO DÍAZ DE ESCOVAR m a d o R e y de G r a n a d a . Esta p r o c l a m a c i ó n f u é c o n t r a todo derecho, pues l a s u c e s i ó n c o r r e s p o n d í a á su h e r m a n o Jusuf, j o v e n bondadoso, lleno de v i r t u d e s y de t e m p e r a m e n t o c o n c i l i a d o r . M o h a m m e d al ser e l e g i d o R e y , s o r p r e n d i ó á su h e r m a n o en su r e t i r a d a h a b i t a c i ó n , y le e n c o n t r ó aflijido p o r l a m u e r t e de s u p a d r e , ageno á toda cortesana i n t r i g a y poco atento á los derechos que le c o r r e s p o n d í a n . D i ó l e cuenta M o h a m m e d de su p r o c l a m a c i ó n , e s c u c h ó l e r e s i g nado su h e r m a n o y apenas si le r e c o n v i n o . N o obstante e l M o n a r c a , ciego p o r l a a m b i c i ó n , t e m i e n d o h a l l a r u n e n e m i g o á q u i e n c o n v e n í a d o m i n a r , le m a n d ó abandonase á G r a n a d a . Bajo l a cust o d i a de a l g u n o s nobles y soldados, lo e n v i ó preso á S a l o b r e ñ a . E x i s t í a en esta p o b l a c i ó n , entonces de no escasa i m p o r t a n c i a m i l i t a r , uri a l c á z a r ó fortaleza, que u t i l i z a b a n como r e t i r o los R e yes de G r a n a d a . E l v a l l e es de l o m á s hermoso y f é r t i l de A n d a l u c í a . Sobre una colina, a l b o r d e d e l m a r , descollaba u n p a l a c i o soberbio c o n ajimeces á todos vientos. Desde los d e l Sur, se dist i n g u í a perfectamente el M e d i t e r r á n e o en u n g r a n pedazo. E r a n t a n deleitosos estos pensiles que algunos poetas islamitas, a l ensalzarlos, los c o m p a r a b a n con e l E d é n . A l l í fué c o n d u c i d o Jusuf, y su h e r m a n o , c o m p r e n d i e n d o que hasta en aquellas l e j a n í a s le era fácil a l l e g í t i m o h e r e d e r o de l a corona, p o r é l usurpada, f o r m a r u n e j é r c i t o y a l l e g a r s e a m i g o s , t r a t ó de a d o r m e c e r l o c o n toda clase de placeres. Quiso, c o m o dice i l u s t r e e s c r i t o r , h a c e r l e g u s t a r de todos los halagos de l a v i d a , menos de l a l i b e r t a d . E l antojo d e l c a u t i v o se s a t i s f a c í a sin r e s t r i c c i ó n . S u mesa era u n p r o l o n g a d o banquete. T u r b a s de j u g l a r e s i n t e n t a b a n d i s i p a r su m e l a n c o l í a con nuevas é ingeniosas h a b i l i d a d e s . Resonaban m ú s i c a s á todas horas y coros de hermosas odaliscas danzaban á su presencia, l u c i e n d o en voluptuosas contorsiones. P e r o entre soldados, j u g l a r e s , m ú s i c o s , cantores y b a i l a r i n a s , los e s p í a s m e n u d e a b a n . J u s u f no a s p i r ó á c o n s p i r a r y a l l a d o de una esposa a m a n t e y de u n n ú m e r o de esclavos fieles, apenas si echaba de menos l a . c o r t e y si r e c o r d a b a l a i n f a m i a de M o h a m m e d . A s í t r a n s c u r r i e r o n v a r i o s a ñ o s . Supo que el R e y p a s ó á T o l e do, c o n v e i n t i c i n c o caballeros'de su C o r t e , á v i s i t a r á E n r i q u e I I I , c o n c e r t a n d o paces; que se a p o d e r ó de A y a m o n t e ; que en 1407 p e n e t r ó M o h a m m e d en e l R e i n o de J a é n con 100,000 infantes y 7,000 caballos, poniendo sitio á Baeza; que se a p o d e r ó d e l c a s t i l l o de Beznar pasando á c u c h i l l o á sus defensores; que el c r i s t i a n o CURIOSIDADES HISTÓRICAS DE ANDALUCÍA en c a m b i o le c o n q u i s t ó Z a h a r a , O r t e j i c a r y e l C a s t i l l o de A r d i t a ; que no pudo i m p e d i r el saqueo de L u j a r , S a n t i l l a n , C á r t a m a y P á l m e t e y que sus esfuerzos c o n t r a A l c a u d e t e f u e r o n i n ú t i l e s apesar de los m i l e s de m o r o s que t u v o á su m a n d o . Cuando l o g r a d a una t r e g u a en 1408 M o h a m m e d gozaba de infinitos placeres en sus palacios de G r a n a d a , se s i n t i ó enfermo. M é d i c o s famosos le a d m i n i s t r a r o n toda clase de m e d i c i n a s y t r a t a r o n de l e v a n t a r su e s p í r i t u . T o d o fué i n ú t i l , cada d í a l a enf e r m e d a d se a g r a v a b a y el p r o n ó s t i c o de los sabios fué de p r ó x i m a m u e r t e . L l e g ó el instante en que a c o r d a r o n c o m u n i c a r l o a l e n f e r m o , p e r d i d a s c o m o estaban todas las esperanzas. O y ó M o h a m m e d t r a n q u i l o la f a t a l n o t i c i a , p e r o en sus horas de fiebre no se a p a r t a b a de su mente el r e c u e r d o del p r i s i o n e r o de S a l o b r e ñ a . V e í a á su h e r m a n o , s u c e d i é n d o l e en el t r o n o , v e n gando t a l vez en sus p a r t i d a r i o s l a t r a i c i ó n que u n d í a se r e a l i z ó en c o n t r a del j o v e n Jusuf. Deseos de d a r l e m u e r t e n a c i e r o n en su a l m a . N o q u e r í a que l e s o b r e v i v i e s e a q u e l h e r m a n o , n i que p a r a él fuese su t r o n o , n i que aquellos l e g í t i m o s derechos v i l m e n t e usurpados se c o n s o l i d a r a n . D e m a c r a d o , v a c i l a n t e , encendidas las p u p i l a s , r í g i d a s sus manos, se alzaba en e l lecho e x c l a m a n d o : — ¡ É l no puede sucederme! ¡ J u s u f nunca s e r á R e y de G r a n a d a ! S i n t i ó e l sudor t e r r i b l e de l a a g o n í a y entonces M o h a m m e d , r e u n i e n d o sus esfuerzos, r e a n i m a n d o su e s p í r i t u , l l a m ó a l a r r á e z A h m a d A b e n F a r a g , de c u y a fidelidad estaba seguro y le dijo: —Parte á S a l o b r e ñ a , sube á su fortaleza y haz que m i h e r m a no m u e r a . N o q u i e r o que me s o b r e v i v a . T i t u b e ó el a r r á e z u n m o m e n t o y M o h a m m e d a f í a d i ó : — O b e d é c e m e . E l R e y lo m a n d a . Cuando A h m a d A b e n F a r a g se a p e ó d e l c a b a l l o en e l p a t i o de l a f o r t a l e z a de S a l o b r e ñ a , h a l l ó a l A l c a i d e , sentado bajo e l t e m plete de u n j a r d í n , j u g a n d o a l ajedrez m a n o á m a n o c o n e l infante Jusuf. A m b o s se l e v a n t a r o n ofreciendo sus almohadones de seda b o r d a d o s en o r o a l embajador d e l R e y de G r a n a d a . C o n a d e m a n s o m b r í o r e h u s ó é s t e e l h o n o r y l l a m ó a p a r t e al Alcaide. Este se s o r p r e n d i ó , q u e d ó p á l i d o como l a cera, a l l e e r l a o r d e n que no p o d í a ser m á s t e r m i n a n t e n i m á s c r u e l . Su p r i m e r í m p e t u fué negarse á ejercer de v e r d u g o c o n t r a u n P r í n c i p e t a n n o b l e , t a n c a b a l l e r o , t a n inofensivo. J u s u f se h a b í a NARCISO DIAZ DE ESCOVAR g r a n g e a d o e l c a r i ñ o de cuantos le t r a t a b a n . Sus carceleros e r a n los p r i m e r o s en a p r e c i a r , a d m i r a r y q u e r e r a l h e r e d e r o d e l t r o n o de G r a n a d a . I n s i s t i ó A h m a d A b e n F a r a g p a r a que l a sentencia se c u m pliese en el m o m e n t o y e l A l c a i d e v a c i l ó , sin saber q u é d e c i r . N e g a r s e a l c u m p l i m i e n t o de l a o r d e n era u n i r l a p é r d i d a de su v i d a , á l a decretada c o n t r a Jusuf. Este desde lejos v e í a á los que conversaban, t a l vez a l g u n a frase l l e g ó á su oido, acaso s a b í a que tarde ó t e m p r a n o una sentencia de m u e r t e l a n z a r í a su h e r m a n o c o n t r a é l , l o c i e r t o es, que adelantándose, exclamó: —¿De q u é t r a t á i s ? ¿ P r o y e c t á i s asesinarme? ¿ P i d e e l R e y m i cabeza? ¿No e s t á satisfecho t o d a v í a ? E l A l c a i d e u n tanto repuesto, d i ó á c o n o c e r a l p r i s i o n e r o e l f a t a l escrito, que J u s u f l e y ó con á n i m o sereno, s i n i n m u t a r s e , rev e l a n d o pertenecer á a q u e l l a R e a l f a m i l i a cuyas h e r o i c i d a d e s nos ha t r a s m i t i d o l a h i s t o r i a , h o m b r e s t a n grandes p a r a e l b i e n c o m o p a r a e l m a l , p r o p i c i o s unos á l a m a y o r g e n e r o s i d a d y los otros á las m á s infames t r a i c i o n e s . T r a s b r e v e pausa el P r í n c i p e e x c l a m ó : — A l a h l o quiere! C ú m p l a s e su v o l u n t a d . Solo te pido A h m a d algunos instantes p a r a dar el ú l t i m o a d i ó s á m i esposa, á n g e l consolador en m i s tristezas y en m i l a r g o c a u t i v e r i o y p a r a rep a r t i r entre mis c r i a d o s y esclavos fieles las alhajas que m e pertenecen, restos de m i g r a n d e z a . A h m a d , m á s que p o r f e r o c i d a d , p o r miedo á no c u m p l i m e n t a r p r o n t a m e n t e los mandatos d e l R e y , n e g ó a l preso l o solicitado. Entonces Jusuf, c o n d u l z u r a , c a l m a y agudeza, dijo: —No r e p l i c o , p e r o s í m e p e r m i t i r á s a v a n z a r las ú l t i m a s piezas de este p a r t i d o de ajedrez, que aunque gane he de acabar perdiendo. D o b l é g a s e ante t a n inesperada y s e n c i l l a p e t i c i ó n , l a v o l u n t a d del a r r á e z y c e d i ó . D e j a m o s en este p u n t o l a p a l a b r a a l c o r r e c t í s i m o a u t o r de l a Historia de Granada, Sr. L a f u e n t e A l c á n t a r a . « S e n t á r o n s e e l p r í n c i p e y e l alcaide y é s t e t u r b a d o p r o s e g u í a e l j u e g o e q u i v o c a n d o l a m a r c h a de los castillos y peones y dejando indefenso á su JSeí/. S u m a g n á n i m o c o m p a ñ e r o le avisaba l á s i n a d v e r t e n c i a s y a l dar l a voz de jaque, h a c í a m e t a f ó r i c a s alusiones sobre el p e l i g r o á que se expone u n m o n a r c a defendido p o r m a l a c a b a l l e r í a . Jusuf acestaba j^asus alfires j su Reina p a r a m a t a r al CURIOSIDADES HISTÓRICAS DE ANDALUCÍA J§9 Mey e n e m i g o y se d i s p o n í a á r e n d i r el p o s t r e r suspiro c o n l a j u g a da final, cuando v i ó e n t r a r en e l j a r d í n á dos cortesanos que h a b í a n c o r r i d o en veloces caballos desde G r a n a d a . P o s t r a d o s á los p i é s d e l P r í n c i p e , d i j e r o n : — M o h a m m e d acaba de e s p i r a r entre las m a l d i c i o n e s y el r u ^ m o r d e l pueblo a m o t i n a d o que os p r o c l a m a R e y . » J u s u f no se daba cuenta de t a n c o n t r a r i o s sucesos, en t a n b r e v e espacio. L e v a n t ó s e a t ó n i t o y en esto nuevos ginetes, a p e á n d o s e á s u presencia se a r r o d i l l a r o n á sus plantas, v i c t o r i á n d o l e c o m o R e y de G r a n a d a . L o p r i m e r o que hizo f u é p e r d o n a r á A h m a d A b e n F a r a g y p r o m e t e r no ser v e n g a t i v o con los p a r t i d a r i o s de M o h a m m e d . P r e p a r ó enseguida su viaje á l a c o r t e . M i l i t a r e s , artesanos, nobles, jeques, alfakis, santones y c a d í s le esperaban en los llanos de A r m i l l a y A l h e n d i n . A l bajar c o n sus a m i g o s p o r las l o m a s d e l P a d u l , las aclamaciones e r a n ensordecedoras. G r a n a d a le esperaba c o n sus m e j o r e s galas. H a s t a l a p r i m a v e r a , c u b r i e n d o de flores los j a r d i n e s y de hojas ios á r b o l e s par e c í a n a l e g r a r s e d e l t r i u n f o de la j u s t i c i a . L a c a b a l l e r í a de l a g u a r d i a c o n vestidos de seda y o r o , y a i r o sos t u r b a n t e s salpicados de p l u m a s y lazos, esperaba f o r m a d a en l a R a m b l a d e l G e n i l . L a p u e r t a de B i b - r a m b l a era o b s t r u i d a p o r a p i ñ a d a t u r b a , que e n a l t e c í a á su Re}^, apagando los ecos de m ú sicas, t i m b a l e s y a ñ a f i l e s . E n t o l d a b a n las calles r i c o s p a ñ o s de seda y g r a n a y c u b r í a n el suelo hojas de rosas y azucenas. A t r a v e s ó J u s u f e l Z a c a t í n , l a calle de E l v i r a , e l Zenete, l a A l c a z a b a , el A l b a i c i n y el H a j a r i z , p e r o a ú n el pueblo no estaba satisfecho y c e l e b r ó nuevas fiestas p a r a v e r y a c l a m a r a l M o narca. Jusuf no d e s m i n t i ó las esperanzas, r e h u y ó cuanto posible le fué los t e r r o r e s de l a c o r t e , e v i t ó contiendas civiles, d i ó s e g u r o asilo á los descontentos de C a s t i l l a y A r a g ó n , d e c i d i ó c o n sabid u r í a las disidencia^ c u y a r e s o l u c i ó n se le encomendaba, p r o r r o g ó t r e g u a s de paz, y hasta l a m i s m a R e i n a m a d r e de C a s t i l l a D o ñ a C a t a l i n a l e c o n s u l t ó fnás de u n negocio g r a v e . A q u e l P r í n c i p e á quien p r o l o n g ó l a v i d a y le hizo d u e ñ o de u n t r o n o u n a j u g a d a de ajedrez, no m u r i ó hasta e l a ñ o 1423, I l u s t r e h i s t o r i a d o r l e califica de sagaz p o l í t i c o , discreto c o r t e sano, g e n t i l c a b a l l e r o y p a d r e del p u e b l o . U n a a p o p l e g í a f u l m i n a n t e le hizo caer e x á n i m e , en t r i s t e é NARCISO DIAZ DE ESCOVAR i n o l v i d a b l e d í a , sobre e l p a v i m e n t o de uno de los salones de l a A l h a m b r a . L o s m é d i c o s que a c u d i e r o n no p u d i e r o n s a l v a r l e y fué i n ú t i l la l u c h a de la ciencia c o n t r a la g r a v e d a d d e l m a l . D u r a n t e su r e i n a d o e l R e i n o de G r a n a d a v o l v i ó en p a r t e á su pasado e x p l e n d o r . H o m b r e s notables de ciencia p u d i e r o n d a r muestra de su talent o , que el M o n a r c a e n c o n t r ó o c a s i ó n de p r o t e g e r . Poetas famosos e s c r i b i e r o n h e r m o s í s i m a s t r o v a s y en c é l e b r e s U n i v e r s i d a d e s se e n s e ñ ó las j u r i s p r u d e n c i a , l a m e d i c i n a , l a filosofía y las i n t e r p r e t a c i o n e s d e l C o r a n p o r maestros cuyos n o m b r e s l a p o s t e r i d a d nos ha t r a s m i t i d o e n t r e aureolas de g l o r i a . J u s u f puso fin a l b r i l l a n t e p e r i o d o de l a h i s t o r i a g r a n a d i n a y a b r i ó una era de disensiones y g u e r r a s c i v i l e s qufe no acabar o n hasta el m o m e n t o en que B o a b d i l e n t r e g ó las l l a v e s de G r a n a d a á l o s Reyes de C a s t i l l a . L e s u c e d i ó en el t r o n o su hijo M u l e y M o h a m a d . POR RECHAZAR ALOJAMIENTOS A L SR. D . JOSÉ OROZCO F u e r o n v a r i o s los motines que o c u r r i e r o n á p r i n c i p i o s d e l S i g l o X V I I I , entre el paisanaje y l a tropa, o r i g i n a d o s p o r causas distintas, p e r o el v e r d a d e r o m o t i v o e r a n los antagonismos, que desde l a G u e r r a de S u c e s i ó n , v e n í a n o c u r r i e n d o e n t r e paisanos y militares. U n o de estos m o t i n e s o c u r r i ó en A r c o s y d e l m i s m o nos d a cuenta e l i l u s t r a d o Sr. M a n c h e ñ o y O l i v a r e s , en su l i b r o Apuntes para una historia de Arcos de la Frontera. E l d í a 28 de S e p t i e m b r e de 1720 l l e g ó á l a c i t a d a p o b l a c i ó n de A r c o s , de paso p a r a G i b r a l t a r , á d ó n d e a c u d i ó g r a n masa de t r o p a s , e l R e g i m i e n t o de D r a g o n e s de P a v í a . L o m a n d a b a e l cor o n e l I t r e , f r a n c é s a l s e r v i c i o de E s p a ñ a . E x e n t o s los nobles de la c a r g a , p e s a d í s i m a p o r entonces, de los alojamientos de soldados, s ó l o pechaban c o n ella los vecinos plebeyos. CU11I0SIDADES HISTÓRICAS DE ANDALUCÍA 3^/ E l p r i m e r d í a fueron soportados los dragones con r e s i g n a c i ó n , apesar de que l a soldadesca c o m e t i ó todo g é n e r o de a t r o pellos, sin contenerle respeto de n i n g u n a clase, n i e x h o r t a c i o nes, n i s ú p l i c a s . L l e g ó e l d í a 30 y varias mujeres fueron a r r o j a d a s de sus p r o pias casas p o r los osados é irrespetuosos dragones, que saqueab a n hogares. L a s indicadas mujeres c o m e n z a r o n á g r i t a r y á l a m e n t a r s e , a t r a y e n d o l a a t e n c i ó n de v a r i o s paisanos. U n o de estos r e c o n v i n o á dos soldados p o r su a c c i ó n censur a b l e y aquellos en u n m o m e n t o de a r r e b a t o d i e r o n m u e r t e a l infeliz paisano, que se h a l l a b a indefenso. Este fué e l p r i n c i p i o d e l m o t í n . L o s c o m p a ñ e r o s d e l m u e r t o , fundidos en u n s e n t i m i e n t o de venganza, se a p r e s t a r o n á la defensa. L o s dos asesinos p a g a r o n en breves m i n u t o s c o n su v i d a l a m u e r t e que d i e r o n a l vecino de A r c o s . E l p u e b l o c o m e n z ó á d a r voces, á sacar a r m a s de sus casas y á r e u n i r s e en las calles. L a s tropas h i c i e r o n se tocase l l a m a d a y a c o m e t i e r o n a l paisanage, g e n e r a l i z á n d o s e l a l u c h a . H a s t a l a s mujeres t o m a r o n p a r t e en ella. N o t i c i o s o el C o r r e g i d o r , que d e b i ó ser D . P e d r o de A r m e n t e ros, r e u n i ó á los C a p i t u l a r e s y todos s a l i e r o n á c a l m a r los á n i m o s . L a soldadesca no los r e s p e t ó , antes p o r e l c o n t r a r i o los r e c i b i ó c o n una descarga. P o r s u p a r t e los paisanos se b a t í a n c o n t r a oficiales y soldados, haciendo fuego c o n t r a los m i s m o s que t r a t a b a n de sosegar la s e d i c i ó n . M á s de cuarenta m u e r t o s q u e d a r o n en las calles do i m p o n e n t e e l n ú m e r o de h e r i d o s . N o sin grandes esfuerzos el c o r o n e l I t r e pudo los r e v o l t o s o s y hacer que t e r m i n a s e t a n h o r r i b l e R e u n i d o s los D r a g o n e s d e s a l o j a r o n e l pueblo noche, ó sea l a d e l 30 de S e p t i e m b r e , de 1720. de A r c o s , sieni r aplacando á carnicería. aquella misma R e u n i ó s e e l A y u n t a m i e n t o en s e s i ó n e x t r a o r d i n a r i a , se disc u t i ó c o n c a l o r y a l cabo se a c o r d ó e n v i a r u n a extensa c o m u n i c a c i ó n a l C a p i t á n G e n e r a l de l a Costa M a r q u é s de L e d e , s u p l i c á n d o l e en n o m b r e de la j u s t i c i a , y p a r a que s i r v i e r a de e j e m p l o y c o r r e c t i v o , en e v i t a c i ó n de nuevas tristes escenas, que l a t r o p a fuese castigada. E l mensage se e n c a r g ó de l l e v a r l o á l a mano y e n t r e g a r l o a l Capitán General, un Regidor llamado D . Alonso F e r n á n d e z M a m b e ñ o , que se e n c a r g ó a d e m á s de r e s e ñ a r v e r b a l m e n t e t o d o l o o c u r r i d o , sin escusar responsabilidades n i o m i t i r c a r g o . NARCISO DIAZ DE ESCOVAR E l 3 de O c t u b r e , se p e r s o n ó en A r c o s e l A u d i t o r de G u e r r a D . L u i s A n t o n i o de l a V e g a , á q u i e n a c o m p a ñ a b a n c i e n soldados de C a b a l l e r í a del A l g a r b e . C o n f e r e n c i ó c o n e l C o r r e g i d o r y sin p e r d e r m o m e n t o e m p e z ó á i n s t r u i r u n m i n u c i o s o expediente, e n c a m i n a d o á esclarecer los hechos, siendo l a base de l a causa que d e b i ó i n s t r u i r s e c o n t r a los D r a g o n e s d e l R e g i m i e n t o de P a v í a . L a l l e g a d a d e l A u d i t o r V e g a consta de las actas de a q u e l A y u n t a m i e n t o , pues de l a m i s m a d i ó cuenta á los R e g i d o r e s e l i l u s t r e C o r r e g i d o r , cuyas p a l a b r a s h a c í a n c o n f i a r que el atentado no q u e d a r í a i m p u n e . E l celoso h i s t o r i a d o r de A r c o s , y a citado, no pudo a v e r i g u a r e l r e s u l t a d o de l a i n f o r m a c i ó n y supone, que desde e l m o m e n t o e n que n a d a se dice en los l i b r o s C a p i t u l a r e s , es sensato c r e e r que no se m o l e s t ó a l v e c i n d a r i o y que acaso se r e c o n o c e r í a que t o d a l a culpa fué de l a t r o p a . L a e j e m p l a r i d a d no f u é m u c h a , s i es que h u b o castigo, pues u n a ñ o d e s p u é s o c u r r í a en Jerez u n m o t í n p a r e c i d o , aunque n o de t a n fatales r e s u l t a d o s . B I B L I O T E C A D E L «ECO D E MALAGA» iiSIMDIS 1STÓ1HS n|SLDAüUCÍA í,. # i !I . • ^—<'3^g>^e^c)>-*— " I ! 15 . ! COLECCIÓN • , ^ ^ : . » - ": DE <« J( ^ > ¿ Tradiciones, B i o g r a f í a s , L e y e n d a s , Narraciones, > « t a Efemérides, ' etc. POR N A R C I S O DÍAZ D E ESCOVAR o {3 Académico C. de la Real de la Historia <s> •O 3 ti n m tj § -M* y C r o n i s t a de l a P r o v i n c i a de M á l a g a ' - . . • TRABAJOS CONTENIDOS EN ESTE CUADERNO ó o * Estocadas por una comedianta. m isión de Boabdil en Lucena, $ 7 7 E l Asilo de N t r a . Sra. de las Mercedes.*/of El puente del Tajo de Honda y la trágica muerte de su arquitecto. E l licenciado B o é l a s ^ Q A n t i g u a feria de M á l a g a . Y / y ADMINISTRACIÓN W lOOO ZCSSILLA, 2 (antes San Juan de Letrán) Q Tipografía de Zamlrana Hermanes Málaga A A g u s í i n Parejo, p y 21 ELIXIR D E N A M I E L E l Antiodontálgico Denamiel es indudablemente el mejor de los dentífricos conocidos hasta el día. Su composición es declarada y las instrucciones que le acompañan, son amplísimas. «Verifican la limpieza sin descalsificar los dientes ni activar los procesos de las caries. Puede encontrarse en las principales Farmacias, Droguerías, Perfumerías y Bazares. P R E C I O EN ESPAÑA, 2 P E S E T A S Dirección: J . DENAMIEL .—MÁLAGA Ll m m ; UNION MARINE Seguros sobre la vida ÍP1U)1GE COMPAS L. Y Rentas vitalicias LA PALAT1 contra incendios Y ¡ SEGUROS MARITIMOS ACCIDENTES Estas tres Compañías inglesas tienen constituido, en la Caja general de depósitos, el exigido por las leyes fiscales vigentes para garantía de sus Asegurados españoles. D i r e c c i ó n de l a Sucursal p a r a E s p a ñ a : O a l l e d.e A l c a l á , , 2 3 ^ J ^ ^ . I D S Z I D í Barcelona.—Plasa de Cataluña? 39 Oficinas @n Bilbao.—Calle Sombrerería, 10. [ Mátaga.—Calle del Marqués de Larios, 4 Agencias en las principales ciudades del Reino Gutiérrez y Pinteño TALLER DE LITOGRAFÍA Y CROMO-LITOGRAFÍA Calle Casas Campos núm. 1 BIBLIOTECA D E L «ECO D E —————— MALAGA» AflDAüUCÍR COLECCIÓN DE Tradiciones, B i o g r a f í a s , L e y e n d a s , Narraciones, Efemérides, etc. POR NARCISO DÍAZ DE ESCOVAR Académico C. de la Real de la Historia y C r o n i s t a de l a P r o v i n c i a d é ' M á l a g a Q 3 o o ADMINISTRACIÓN ^ 2 C E E I L L A , 2 (antes San Juan áe Letrán) 0 Tipografía ás Zambrana Hermanos 190 0 Málaga A Águstin Parejo, 9 y I I ESTOCADAS POR UNA COMED IANTA A L SR. D . JOSÉ MORALES COSSO Buenas ganancias o b t e n í a n en e l c o r r a l de l a Montería de Sev i l l a , sus a r r e n d a d o r e s J u a n B a r t a n e s y A n t o n i o C o r r e a . E l p ú b l i c o a c u d í a á o c u p a r sus c a m a r i n e s y bancos y l a t e m p o r a d a de 1639 era sabrosa en aplausos p a r a comediantes y en r e n d i m i e n t o s p a r a el a u t o r de comedias. E r a este A n t o n i o de R u e d a , conocido en M a d r i d , donde emp e z ó r e p r e s e n t a n d o una L o a de Q u i ñ o n e s de Benavente, á l a c u a l se deben preciosos datos b i o g r á f i c o s de los c ó m i c o s d e l S i g l o X V I I . R u e d a estaba casado c o n C a t a l i n a de A c o s t a , buena y h e r m o s a actriz, que en l a lista figuró c o n e l a p e l l i d o de su esposo. E n 1631 p e r t e n e c i ó R u e d a á l a c o m p a ñ í a de A l o n s o de O l m e do y en este a ñ o se i n s c r i b i ó c o n su C a t a l i n a en l a C o f r a d í a de N t r a . S r a . de l a N o v e n a , fundada en M a d r i d , en 1624, á r a i z d e l m i l a g r o o b r a d o p o r i n t e r c e s i ó n de esta i m á g e n en l a t u l l i d a Catalina Flores. N o d e b í a ser el escenario de l a Montería de m u y a g r a d a b l e s r e c u e r d o s p a r a A n t o n i o de R u e d a . H a b í a estado allí en 1635 form a n d o p a r t e de la c o m p a ñ í a de S a l v a d o r L a r a , r e p r e s e n t a n d o con l a famosa M a r í a C a n d a n , que o t r o s a p e l l i d a n Candado. E l 31 de M a y o de dicho a ñ o . R u e d a t o m a b a p a r t e en l a c o m e d i a burlesca, Castigar por defender, d e b i d a á la p l u m a de ü . R o d r i g o de H e r r e r a y R i v e r a , l i t e r a t o m a d r i l e ñ o , hijo i l e g í t i m o d e l M a r q u é s de A u ñ ó n , de q u i e n C e r v a n t e s dijo: Este que c o n H o m e r o l o c o m p a r o , es el g r a n D . R o d r i g o de la H e r r e r a , insigne en l e t r a s y en v i r t u d e s r a r o . L l e g ó l a segunda j o r n a d a de l a c o m e d i a 5^ Rueda, que h a c í a u n segundo g a l á n , t u v o necesidad de echar m a n o á l a espada. E l 31 NARCISO DIAZ DE ESCOVAR c o r r a l estaba l l e n o de aficionados y u n j o v e n z u e l o h a b í a t o m a d o asiento de preferencia, en e l m i s m o t a b l a d o , e m b o b á n d o s e c o n l a r e p r e s e n t a c i ó n . A l sacar R u e d a l a espada, d i ó sin q u e r e r u n g o l pe a l j o v e n y le h i r i ó en la frente, sobre la ceja i z q u i e r d a . A l verse l a s a n g r e e l h e r i d o , e c h ó á c o r r e r , p o r entre bancos y sillas, g r i t a n d o : — C o n f e s i ó n , c o n f e s i ó n , que me h a n matado. P r o m o v i ó s e l a a l a r m a , las mujeres de l a cazuela g r i t a r o n , los h o m b r e s p r o c u r a b a n i m p o n e r silencio y el E s c r i b a n o D . M i g u e l de P a d i l l a r e c o g i e n d o a l h e r i d o , y a á las p u e r t a s d e l T e a t r o , lo l l e v ó á c u r a r á l a calle d e l M a r á casa del B a r b e r o y C i r u j a n o A n t o n i o N i e t o Q u e m a d o . L a h e r i d a r e s u l t ó de g r a v e d a d y los curiales h i c i e r o n pasar m u y m a l o s r a t o s a l A n t o n i o R u e d a , que se v i ó e n v u e l t o en u n proceso, que s e g ú n S á n c h e z A r j o n a existe en los Reales A l c á z a r e s , y d e l c u a l f u é E s c r i b a n o y t e s t i g o , e l m i s m o P a d i l l a , que l l e v ó á c u r a r a l m u c h a c h o . Este r e c u e r d o desagradable d e b i ó t e n e r R u e d a de l a Montería, al v o l v e r á ella en 1639, y a c o m o a u t o r de comedias y no de simple representante. Suponemos que su c o m p a ñ í a s e r í a l a m i s m a c o n escasa difer e n c i a , que p r e s e n t ó á los sevillanos a l a ñ o siguiente, pues entonces no se v a r i a b a t a n t o c o m o h o y y a d e m á s los c ó m i c o s de R u e d a h a b í a n gustado m u c h o , estaban sancionados p o r los D o c tores del A r t e en S e v i l l a y no le c o n v e n í a dejarlos. E n p r i m e r l u g a r figuraba A n t o n i a Infante 5^ en segundo Jac i n t a de H e r b i a s , de las cuales nos o c u p a r e m o s m á s adelante, p o r ser las que o r i g i n a r o n el lance m o t i v o de este a r t í c u l o . E x i s t í a n a d e m á s Isabel L ó p e z , notable en el a r p a , m u j e r de F r a n c i s c o L ó p e z ; C a t a l i n a de A c o s t a esposa" d e l a u t o r Rueda, que y a hemos c i t a d o y L u i s a de B o r j a , que t a m b i é n e n t e n d í a de a r p a y canto. E l encargado de los papeles de g a l á n d e b í a ser P e d r o M a n u e l Castilla, conocido p o r M u d a r r a , p r o c e d e n t e de la c o m p a ñ í a de O l m e d o , que tanto se d i s t i n g u i ó en E l rayo de Andalucía y que t r e s a ñ o s m á s t a r d e m o r í a en N á p o l e s , cuando a u n p r o m e t í a r e v e r decer las g l o r i a s de l a escena E s p a ñ o l a . D i e g o de Osorio, de l a casa del Condestable, m a r i d o de Isabel de G u e v a r a , que fué m á s t a r d e G o b e r n a d o r de Salas de los Infantes, i n t e r p r e t a b a los papeles de g r a c i o s o . R u e d a h a c í a los segundos galanes y los t e r c e r o s D i e g o de L e ó n , que d u r a n t e muchos a ñ o s figuró al lado de Rueda, cosechando t a m b i é n aplausos como á g i l b a i l a r í n . CURIOSIDADES HISTÓRICAS DE ANDALUCÍA jf 5 H a c í a los barbas Jusepe de C a r r i ó n , m a r i d o de Jacinta de Osor i o , que c o s e c h ó ovaciones en las c o m p a ñ í a s de A n t o n i o G r a n a dos, A n t o n i o de A c u ñ a , P e d r o de la Rosa y J o s é C a r r i l l o . P e d r o de A s c a n i o , representante, b a i l a r í n y m ú s i c o ; J u a n M a r t o s , segundo b a r b a y m a e s t r o de M ú s i c a ; A n d r é s de V o l a y , m ú s i c o y b a i l a r í n ; F r a n c i s c o L ó p e z , arpista; y P a n t a l e ó n de B o r j a , que a ñ o s d e s p u é s m o r í a ahogado, con t o d a la c o m p a ñ í a de I n é s de G a l l o , a l a t r a v e s a r l a b a r r a de H u e l v a , c o m p l e t a b a n l a c o m p a ñ í a de A n t o n i o de R u e d a . L l e g ó la t a r d e del 10 de N o v i e m b r e y el c o r r a l se h a l l a b a atestado de espectadores, d i v i d i d o s en bandos, unos á f a v o r de A n t o n i a Infante, p r i m e r a de l a c o m p a ñ í a y otros entusiastas de la segunda J a c i n t a de H e r b i a s . E r a la A n t o n i a Infante, ó I n f a n t á que t a m b i é n a s í la l l a m a r o n , , m u j e r de P e d r o de A s c a n i o , con el c u a l c o n t r a j o m a t r i m o n i o figur a n d o en su c o m p a ñ í a . E r a m u y b l a n c a y cuenta P e l l i c e r que usaba en el lecho s á b a nas de t a f e t á n n e g r o . E n una loa se dice de e l l a : •• Moza de carita zaina, como d i g a m o s l a m í a , de m i r a d u r a m a t a n t e venenosa y basilisca, t a n t o , que si a l g ú n p o b r e t e de m i r a r l e se descuida, dice, sin ser escribano, de m i s ojos cada n i ñ a : D o y fé que ante m í p a s ó esta m u e r t e r e p e n t i n a y es t a n t a l a m o r t a n d a d , que p o r q u e m i b i z a r r í a t e n g a que m a t a r m a ñ a n a h o y me r e c o j o de v i s t a . E m p e z ó á d e c l a m a r hacia el a ñ o 1620, d i s t i n g u i é n d o s e en las. Jácaras. N o d e b í a ser menos t r a v i e s a y b o n i t a la J a c i n t a H e r b i a s , que estuvo en la c o m p a ñ í a de O l m e d o y m e r e c i ó la e s c r i b i e r a loas el y a citado Q u i ñ o n e s de B e n a v e n t e . Cantaba como u n á n g e l y v e s t í a con p e r f e c c i ó n y g u s t o . L a y a indicada t a r d e del 10 de N o v i e m b r e , s e r í a n las c u a t r o de ella, s e g ú n S á n c h e z A r j o n a de q u i e n t o m a m o s este suceso,. 3^ NARCISO DIAZ DE ESOOVAR a c a b a b a n la p r i m e r a j o r n a d a de la c o m e d i a y en e l l a u n baile, en el que d e b i e r o n t o m a r p a r t e l a I n f a n t e y la H e r b i a s . E l p ú b l i c o a p l a u d i ó con d e l i r i o y u n espectador que se h a l l a b a cerca del tablado, g r i t ó : —¡Vítor Jacinta! E r a este D . P e d r o de M o n t a l b o , n a t u r a l de C á d i z , estudiante, m u y q u e r i d o de estos y de los c l é r i g o s de S e v i l l a , c u y a c a r r e r a seguía. A p e r c i b i d a l a Infante del g r i t o de M o n t a l b o , r e p l i c ó , sin duda i r r i t a d a y envidiosa: — ¡ V í t o r m u y enhorabuena, p o r q u e l o merece! Se o y e r o n entonces otras voces que d e c í a n : — ¡ V í t o r J a c i n t a y cola A n t o n i a ! L e v a n t ó s e enionces furioso D . L o p e de E s l a v a y e x c l a m ó , d i rigiéndose á Montalbo: — ¡ V í t o r A n t o n i a y c o l a Jacinta! y q u i e n o t r a cosa dijere m í e n t e como c o r n u d o . — ¡Miente! E n aquellos m o m e n t o s , enmedio de l a n a t u r a l e s p e c t a c i ó n , D . L o p e de E s l a v a , ciego de i r a , s a c ó l a espada y a r r e m e t i ó cont r a el estudiante, que m a l pudo defenderse de t a n r á p i d a agres i ó n . L a sangre b r o t ó del pecho de D . Pedro, que c a y ó desvanecido, en tanto que E s l a v a , saltando los bancos, c o n l a espada desnuda, c o n s i g u i ó h u i r . T r a s l a d ó s e a l h e r i d o a l v e s t u a r i o , en donde « h a b i é n d o s e l e preg u n t a d o quien le h a b í a h e r i d o y p o r q u é causa, y si q u e r í a quer e l l a r s e , hizo s e ñ a s con la cabeza q u e n ó . . . P o r ser forastero y no tener casa lo l l e v a r o n á c u r a r á uno de los H o s p i t a l e s , p e r o se p r e s e n t a r o n sus c o m p a ñ e r o s de estudio y algunos c l é r i g o s y en brazos s a c a r o n á D . P e d r o , §ín que se le reconociese la h e r i d a , n i d i e r a t i e m p o p a r a que declarase lo ocur r i d o en el proceso v o l u m i n o s o que se f o r m ó . E l d í a siguiente se le r e c i b i ó a l fin d e c l a r a c i ó n y m a n i f e s t ó que estaba h e r i d o por una estocada que le dieron sus pecados, porque solo con ellos tenía disgustos. N o f a l t a r o n m u r m u r a d o r e s que a s e g u r a r o n o t r a cosa y a ñ a d i e r o n que entre D . P e d r o de M o n t a l b o y D . L o p e de E s l a v a , hab í a antiguos resentimientos, á consecuencia de que e l p r i m e r o a m o n e s t ó m á s de una vez a l segundo, p o r estar amancebado c o n una D.a A n a de Espinosa, cuyo n o m b r e va u n i d o á estos sucesos, en el r e l a t o que nos h a n facilitado las m á s i m p o r t a n t e s n o t i c i a s de esta t r a g e d i a de los c o r r a l e s sevillanos. CURIOSIDADES HISTÓRICAS DE ANDALUCÍA 7 D o n P e d r o m u r i ó de resultas de la h e r i d a , el 12 de N o v i e m bre. E l a ñ o siguiente rail seiscientos cuarenta, v o l v i e r o n á S e v i l l a c o n la m i s m a c o m p a ñ í a , A n t o n i a Infante y J a c i n t a H e r b i a s . Prisión de Boabdil en Lucena A L SR. D . ENRIQUE RAMOS MARÍN E l 21 de A b r i l de 1483 d i ó s e la b a t a l l a de L u c e n a , de t r i s t e resultado p a r a los m o r o s de G r a n a d a . E n ella se v e n g ó p o r los cristianos l a famosa d e r r o t a de l a A x a r q u í a de M á l a g a . Sostenida la l u c h a p o r ambas partes, la v i c t o r i a f u é dudosa en v a r i o s m o mentos. R e c o b r a d o s los m o r o s r e i t e r a r o n l a e m b e s t i d a con infeliz a c i e r t o , p o r q u e e l g o b e r n a d o r de S a n t a e l l a L u i s de G o d o y y el de L u c e n a F e r n a n d o de A r g o t e , c o n dos escuadrones, r o m p i e r o n el c e n t r o de l a fila c o n t r a r i a y o b l i g a r o n á los m o r o s á c o m b a t i r en pelotones. B o a b d i l y el p a d r e de su esposa M o r a i m a , l l a m a d o A l i a t a r , se esforzaban p o r establecer e l o r d e n . L o s abencerrajes m o r í a n l u chando. L o s soldados d e l s e ñ o r de Z u h e r o s y l a d e l de L u q u e , sal i e r o n de p r o n t o de una c a ñ a d a donde estaban ocultos, sem b r a n d o el t e r r o r . L o r e n z o de P o r r a s , alcaide de L u q u e , s u b i ó s e á u n c e r r o y com e n z ó á t o c a r una t r o m p a i t a l i a n a p a r a a d v e r t i r a l A l c a i d e de los Donceles, que sus c o m p a ñ e r o s de a r m a s h a b í a n e n t r a d o en combate. A q u é l instante f u é d e c i s i v o . L o s m o r o s envueltos p o r unos y otros lados, h u í a n en t r o p e l , sin l u c h a r , apenas defendiendo su v i d a . B o a b d i l , m o n t a d o á l a » g i n e t a en u n m a g n í f i c o caballo t o r d o con soberbios jaeces, c e ñ i d o p o r corazas f o r r a d a s en t e r c i o p e l o c a r m e s í c o n c l a v a z ó n d o r a d a , c u b i e r t o c o n u n capacete de a c e r o cincelado y a r m a d o de espada y p u ñ a l damasquino, de lanza y a d a r g a s fuertes, c o m b a t í a sin descanso p r e c e d i d o de un escuad r ó n de nobles j ó v e n e s g r a n a d i n o s , hasta las m á r g e n e s d e l a r r o y o de M a r t í n G o n z á l e z . U n disparo m a t ó el caballo d e l R e y de J1: NAEC1SÓ DIAZ D E ESCOVAR G r a n a d a . T r a t ó de a r r o j a r s e a l agua. E n c o n t r ó u n o b s t á c u l o form a d o p o r bestias encalladas en el b a r r o . A v a n z ó entonces hasta las adelfas de la o r i l l a , pero fué desc u b i e r t o por M a r t í n H u r t a d o . E r a este c r i s t i a n o R e g i d o r de L u cena, h a b í a estado c a u t i v o en G r a n a d a y acababa de ser carigead o p o r el m o r o M o h a m e d A b e n Jabat. A l ver á B o a b d i l M a r t i n H u r t a d o , le a c o m e t i ó c o n una p i c a . A q u é l se d e f e n d i ó con su lanza, pero acosado, s i n p o d e r evadirse, se r i n d i ó p i d i e n d o p o r m e r c e d que no l o matase, p o r q u e era m o r o de alto r a n g o que p o d í a satisfacer c r e c i d o rescate. L l e g a r o n en esto M a r t í n C o r n e j o , soldado de Baena, y otros soldados de las c o m p a ñ í a s del Conde de C a b r a , e m p e ñ á n d o s e en I l é v a r consigo al c a u t i v o . U n o t u v o la o s a d í a de a s i r l e violentam e n t e , pero B o a b d i l le c l a v ó su p u ñ a l . N u e v a gente l l e g ó y todos se d i s p u t á b a n l a p o s e s i ó n del p r i s i o n e r o . L a s amenazas i b a n en a u m e n t o , hasta el p u n t o de o b l i g a r á i n t e r v e n i r al A l c a i d e de los Donceles: O c u l t ó el R e y de G r a n a d a su c a l i d a d , y se dió" á conocer com o hijo del c a b a l l e r o A b e n A l n a y a r . E l A l c a i d e de los Donceles le t r a t ó de la m a n e r a m á s c o r t é s , le c i ñ ó una banda r o j a a l cuel l o en s e ñ a l de c a u t i v e r i o y o r d e n ó a l c r i a d o Juan B o c a n e g r a le a c o m p a ñ a s e a l c a s t i l l o de L u c e n a , no sin o f r e c e r l e c a b a l g a d u r a y escolta. A l l l e g a r a l c a s t i l l o supo que A l i a t a r h a b í a e n c o n t r a d o l a m u e r t e á manos de D . A l o n s o A g u i l a r , a r r a s t r a n d o el c a d á v e r d e l padre de M o r a i m a las ondas del r í o G e n i l . E n esta b a t a l l a p e r d i e r o n los moros 5000 hombres, entre ellos el M a y o r d o m o de l a Casa R e a l , el A l g u a c i l M a y o r de G r a n a d a y g r a n n ú m e r o de j ó v e n e s ilustres. P e r d i e r o n 22 estandartes, 1000 caballos, y 900 a c é m i l a s . E l A y u n t a m i e n t o de la c i u d a d de L u c e n a , i n s t i t u y ó una fiesta en r e c u e r d o de e s í a j o r n a d a , y el de Baena a c o r d ó celeb r a r una p r o c e s i ó n a n u a l e l d í a 23 de A b r i l de cada a ñ o . A l d í a siguiente de la b a t a l l a e m p e z a r o n los d i s t u r b i o s con m o t i v o de á q u i e n c o r r e s p o n d í a l a c a p t u r a d e l i l u s t r e p r i s i o n e r o . E l Conde de C a b r a y el A l c a i d e de los Donceles, a c u d i e r o n a l c a u t i v o , a u n no r e c o n o c i d o , p r e g u n t á n d o l e si q u e r í a designar á l a persona que le r i n d i ó . B o a b d i l estuvo c o n f o r m e y en seguida se p r e s e n t a r o n las gentes de Baena. E l p r i s i o n e r o no d e s p l e g ó sus labios, pero a l p r e g u n t a r l e m o v í a la cabeza con signo negativo. E n t r ó d e s p u é s el r e g i d o r D . M a r t í n H u r t a d o , á q u i e n acomp a ñ a b a n varias damas que deseaban conocer a l p r i s i o n e r o . A l CURIOSIDADES HISTÓRICAS DE ANDALUCÍA 5f 9 v e r l o B o a b d i l se l e v a n t ó de sus almohadones y se e c h ó en brazos de H u r t a d o , manifestando ser é s t e e l c a u d i l l o que en noble l i d l e humilló. P a r a j u s t i f i c a r este r e c o n o c i m i e n t o , c i t a L a f u e n t e una invest i g a c i ó n testifical, p r a c t i c a d a en 20 de O c t u b r e de 1520, ante Jorge de A n g u l o , J u s t i c i a M a y o r de l a fortaleza de L u c e n a y autor i z a d o p o r e l E s c r i b a n o A l o n s o P é r e z M e r c a d o , á i n s t a n c i a de B a r t o l o m é H u r t a d o , hijo de M a r t í n , á q u i e n quiso disputarse e l c a u t i v e r i o de B o a b d i l . E n t r e otras personas, d e c l a r a r o n D.a L e o n o r H e r n á n d e z , esposa de D . A n t o n i o C o r t é s y d a m a de D.a L e o n o r de A r e l l a n o , m a d r e d e l A l c a i d e de los Donceles y dijo: que o t r o d í a d e s p u é s de preso dicho R e y , que v i d o esta testigo j u n t a r s e el Conde de C a b r a y su s e ñ o r e l M a r q u é s y ante muchas personas que a l l í estaban; y que sus S e ñ o r í a s le p r e g u n t a r o n a l R e y de G r a n a d a , que c u a l de los que a l l í estaban le h a b í a preso, y que el R e y resp o n d i ó que M a r t í n H u r t a d o , que estaba a l l í presente y que esto v i d o esta testigo p o r q u e se h a l l ó en todo l o s u s o d i c h o . » Q u e d ó e l p r i s i o n e r o en l a T o r r e de L u c e n a , custodiado p o r D . A l o n s o de R u e d a . E l j u e v e s 24 de A b r i l , unos g r a n a d i n o s , escondidos e n t r e j a r a l e s , descubiertos y presos, t u v i e r o n o c a s i ó n de v e r á B o a b d i l . I g n o r a n t e s de lo que s u c e d í a se p o s t r a r o n ante su R e y , e m p e z a r o n á l l o r a r y á l l a m a r l e p o r su clase y d i s t i n c i ó n . E l m o n a r c a n e g ó a l p r i n c i p i o , p e r o a l cabo c o n f e s ó . S ú p o l o e l A l caide de los Donceles y l l a m ó con u n p r o p i o á su t í o e l Conde de C a b r a , que h a b í a m a r c h a d o á Baena. S u b i e r o n ambos á la f o r t a leza y le d i r i g i e r o n p a l a b r a s de consuelo y r e s i g n a c i ó n , dispens á n d o l e t o d a clase de atenciones, que e l R e y g r a n a d i n o supo agradecer. E n t a n t o , en l a c i u d a d de la A l h a m b r a , t o d o era duelo. A i x a o y ó t r a n s i d a de d o l o r l a n u e v a y en l a b e l l a M o r a i m a , r a y ó l a pena en l o c u r a , a l saber que estaba preso su esposo y m u e r t o su p a d r e . M u l e y se hizo c a r g o d e l t r o n o y A i x a se r e t i r ó con sus tesoros y doncellas a l P a l a c i o del A l b a i c i n . B o a b d i l , a q u é l R e y m a l j u z g a d o , de c o r a z ó n noble y generoso, t a n d u l c e en s u t r a t o c o m o candoroso en su m € d o de sentir, s e n t í a inmensa pena lejos de su M o r a i m a y de su G r a n a d a , p r i v a do de sus o r i e n t a l e s aposentos de l a A l h a m b r a , del cielo azul de su c i u d a d h e r m o s a , de sus bosques encantadores, de su v e g a r i s u e ñ a y de los m á r g e n e s frondosos d e l G e n i l . N i las cartas de los R e y e s C a t ó l i c o s , n i a q u é l e s c r i t o de su m a d r e A i x a c i t a d o p o r los NARCISO DÍAZ DE ESCOVAR h i s t o r i a d o r e s , encaminado á d a r l e prudentes consejos y o p o r t u nas esperanzas, a m i n o r a b a n la pena de su c o r a z ó n . T r a s l a d a d o á C ó r d o b a , los h i d a l g o s de las v i l l a s cercanas, en t r a j e de g a l a , l e a c o m p a ñ a r o n . L o s caballeros de C ó r d o b a salier o n á r e c i b i r l e , sin que n i n g ú n p l e b e y o p r o f a n a r a c o n insolencia ó v e j a c i ó n , la e n t r a d a en la c i u d a d del n i e t o de A l h a m a r . F u é alojado p o r D . E n r i q u e E n r i q u e z y D . R o d r i g o de U l l o a . Desde C ó r d o b a p a s ó á P o r c u n a , bajo l a custodia d e l A l c a i d e M a r t í n de Alarcón. A i x a e n v i ó a l R e y una c o m i s i ó n de m a g n a t e s p a r a que p i diesen l a l i b e r t a d del R e y y a y u d a c o n t r a e l p a r t i d o g o b e r n a n t e de M u l e y H a c e n y d e l Z a g a l . C o m p o n í a n l a embajada A b e n Com i x a , g u e r r e r o m o r o defensor de M á l a g a , M u l e y , A l f é r e z d e l P e n d ó n R e a l , A l í M a c e r , M o h a m e d el Jebis, A b e n Saad y M o h a m e d L e n t i n . Estos o f r e c i e r o n su vasallaje á l a c o r o n a de Cast i l l a , u n t r i b u t o a n u a l , una suma considerable c o m o rescate, l a e n t r e g a de 70 p r i s i o n e r o s cada a ñ o , d u r a n t e u n p e r i o d o de cinco, l a l i b e r t a d de ios c a u t i v o s cristianos que hubiese en sus v i l l a s y ciudades y c o m o rehenes a l hijo de B o a b d i l y doce j ó v e n e s m á s de las casas m á s i l u s t r e s del r e i n o . M u l e y á su vez d e s p a c h ó como embajador a l c o m e r c i a n t e gen o v é s F e d e r i c o C e n t u r i ó n , ofreciendo l a l i b e r t a d d e l conde de C i fuente y de nueve p r i s i o n e r o s d i s t i n g u i d o s , p r o p o s i c i ó n que seg ú n Z u r i t a fué r e c h a z a d a c o m o odiosa y r e p u g n a n t e . E l R e y t a r d ó en contestar, en t a n t o que sus huestes causaron d a ñ o s en l a v e g a g r a n a d i n a y o b t u v i e r o n algunas nuevas victorias. E n C ó r d o b a se r e u n i ó el Consejo que h a b í a de d a r d i c t a m e n sobre l a l i b e r t a d de B o a b d i l . A s i s t i e r o n , entre otros, el M a e s t r e de Santiago D . A l o n s o de C á r d e n a s , el de C a l a t r a v a D . G a r c i L ó p e z de P a d i l l a , el D u q u e de A l b u r q u e r q u e , el de N á j e r a , los Condes de C a b r a , B e l a l c a z a r y C o r u ñ a , los Marqueses de C á d i z y V i l l e n a , D . A l o n s o de A g u i l a r y D . R o d r i g o de U l l o a . E l M a e s t r e de S a n t i a g o o p i n ó p o r q u e se r e c h a z a r a t o d a t r a n s a c c i ó n , p e r o en c a m b i o el C a r d e n a l Mendoza y el M a r q u é s de C á d i z e s t i m a r o n p r u d e n t e l a l i b e r t a d de B o a b d i l . Esta fué c o m e d i d a bajo las siguientes condiciones. 1. a H a b í a de d e c l a r a r s e v a s a l l o fiel. 2. a D a r l i b e r t a d á 400 c a u t i v o s . 3. a P a g a r u n t r i b u t o anual de 12,000 doblas ( z a h é n e s ) . 4. a M a n d a r que todas las v i l l a s y ciudades declaradas á su CURIOSIDADES HISTÓRICAS DE ANDALUCÍA f a v o r , diesen p a n y raciones á los e j é r c i t o s cristianos, cuando ent r a s e n á hacer l a g u e r r a á M u l e y H a c e n y a l Z a g a l . Se o t o r g ó á B o a b d i l una t r e g u a de dos a ñ o s . A p e t i c i ó n d e l c a u t i v o se a ñ a d i ó u n a c l á u s u l a , la de p e r m i t i r dejasen d e s e m b a r c a r á M o h a m e d el A b e n c e r r a g e , r e f u g i a d o en Fez, h u y e n d o de los p a r t i d a r i o s de M u l e y . L i b r e el l e g í t i m o Key de G r a n a d a , v i s i t ó en C ó r d o b a a l M o n a r c a de C a s t i l l a . I n c l i n ó la r o d i l l a y t r a t ó de besarle l a m a n o , pero D . F e r n a n d o no p e r m i t i ó esta h u m i l l a c i ó n y le l e v a n t ó d e l suelo c a r i ñ o s a m e n t e . L a s sangrientas escenas á que d i ó l u g a r l a presencia de Boabd i l en G r a n a d a , m e r e c e n ser tratadas en a r t í c u l o aparte. EL ASILO DE NTRA. SRA. DE LAS MERCEDES Considerando de i n t e r é s cuanto se r e l a c i o n a c o n este A s i l o , respecto a l c u a l m u y poco se h a b í a i m p r e s o hasta a h o r a , c r e í m o s o p o r t u n o g e s t i o n a r a l g u n o s datos sobre el m i s m o . A u n q u e de r e c i e n t e f u n d a c i ó n , no o l v i d á b a m o s que esta iba u n i d a á u n a fecha m e m o r a b l e p a r a M á l a g a . Ese A s i l o ha de r e c o r d a r s i e m p r e á los m a l a g u e ñ o s aquellos t e r r i b l e s ú l t i m o s d í a s d e l a ñ o de 1884 y p r i m e r o s de 1885, en que continuos t e r r e m o t o s l l e v a r o n justificada a l a r m a y c o n t i n u a i n q u i e t u d á todos los hogares. S i n a q u e l l a c a t á s t r o f e , sin l a s u s c r i p c i ó n i m p o r t a n t e c o n que no solo E s p a ñ a sino el m u n d o t o d o a c u d i ó a l s o c o r r o de las v í c t i m a s , e l A s i l o de N t r a . S r a . de las Mercedes no e x i s t i r í a . N o h a b í a m o s o l v i d a d o t a m p o c o que en a q u e l l a é p o c a f u é Gob e r n a d o r de M á l a g a , u n paisano i l u s t r e , el E x c m o . Sr. D . Salvad o r S o l i e r y Pacheco, que en t a n fatales dias p r e s t ó s e r v i c i o s i m portantes. T e n í a m o s idea que á u n generoso pensamiento suyo se d e b i ó en p a r t e l a c r e a c i ó n de este e s t a b l e c i m i e n t o b e n é f i c o y en esta creencia a c u d i m o s á nuestro q u e r i d o a m i g o r o g á n d o l e nos diese algunos datos, los suficientes á d a r á conocer la h i s t o r i a de l a NARCISO DÍAZ DE ESCOVAR f u n d a c i ó n , que conceptuamos no s ó l o de i h t e r é s , sino merecedor a de ser consignada. E l Sr. S o l i e r con a m a b i l i d a d , que no tenem o s palabras p a r a a g r a d e c e r , nos c o n t e s t ó e n v i á n d o n o s u n a c a r t a l l e n a de curiosos detalles. H e m o s dudado si e s t r a c t a r l a ó n ó , pero atendiendo a l fin p r o p u e s t o , seguros de que nuestros l e c t o r e s h a n de e s t i m a r nuestro acuerdo, d e c i d i m o s i n s e r t a r í n t e g r a dicha c a r t a , pues c u a l q u i e r a o m i s i ó n s e r í a i n d i s c u l p a b l e . S ó l o debemos i n d i c a r que el Sr. S o l i e r , c o n una m o d e s t i a que le h o n r a , t r a t a de oscurecer l a p a r t e p r i n c i p a l que en l a f u n d a c i ó n t u v o , sus esfuerzos p a r a que el pensamiento no fracasase y los o b s t á culos que t u v o necesidad de v e n c e r . H é a q u í la c a r t a : SR. D . NARCISO DÍAZ DE ESCOVAR M i d i s t i n g u i d o a m i g o : E l deseo de esclarecer las cosas pasadas, que t a n t o a r r a i g o tiene en el a l m a de V d . , y e l a f á n de invest i g a c i ó n que es de a q u e l s e n t i m i e n t o l e g í t i m a consecuencia, h a n sido, s i n duda, suficientes m o t i v o s p a r a q u e V d . me h a y a h o n r a d o con l a g r a t a carta que l l e v a p o r fecha l a d e l d i a 15 d e l mes cor r i e n t e , en l a c u a l se ha s e r v i d o p e d i r m e noticias de ciertos hechos, que, en l a creencia de V d . , h a n de serme conocidos, r e l a c i o nados m u y d i r e c t a m e n t e c o n el o r i g e n d e l E d i f i c i o asiento d e l E s t a b l e c i m i e n t o b e n é f i c o que en e l sitio l l a m a d o M a r t i r i c o s h o y l e v a n t a frente modesta bajo e l n o m b r e y a d v o c a c i ó n de A s i l o de N u e s t r a S e ñ o r a de las M e r c e d e s . E n esto, como en t o d o lo que de V d . p r o c e d a , h a y p a r a m í u n p l a c e r atendiendo á sus i n d i c a c i o n e s : p e r o antes de e x p o n e r en estos d e s a l i ñ a d o s r e n g l o n e s , l o poco ó m u c h o que y o sepa d e l asunto á que V d . se refiere, he de m a n i f e s t a r m i sorpresa a l v e r l e a p e r c i b i d o de que e x i s t a n en m i p o d e r a l g u n o s antecedentes r e l a t i v o s á dicho E d i f i c i o y , p o r l o t a n t o , concernientes a l mencionado E s t a b l e c i m i e n t o . E n efecto, he de d e c l a r a r s i n a m b a g e s que poseo datos de no escasa i m p o r t a n c i a sobre este p a r t i c u l a r , h o y solo conocidos de c o r t o n ú m e r o de personas, puesto que n i n g u n a necesidad r a c i o n a l y de c o n v e n i e n c i a i n m e d i a t a p a r a l a m a r c h a d e l E s t a b l e c i m i e n t o de N u e s t r a S e ñ o r a de las Mercedes, me o b l i g a b a n á l l e v a r á el d o m i n i o p ú b l i c o u n a r e l a c i ó n de los elementos que p r o v i d e n c i a l m e n t e se c o m b i n a r o n p a r a que, c o n e l n o m b r e que s i r v i ó de t e m a á l a F u n d a c i ó n que en 1881 se i n a u g u r ó en el b a r r i o de H u e l i n , se realizase m á s t a r d e u n a o b r a que t u v o su o r i g e n en los t e r r i b l e s acontecimientos de 1884 á 1885, hum i l d e c o m o e l objeto á que se l a destinaba, mas de suma i m p o r t a n c i a p a r a los desvalidos que h a b í a n de e n c o n t r a r en l a m i s m a CURIOSIDADES HISTÓRICAS DE ANDALUCÍA 4Ú-S u n a l b e r g u e a n i m a d o p o r el e s p í r i t u de l a C a r i d a d C r i s t i a n a . P e r o en fin, en esto c o m o en todo, V d . es consecuente c o n e l c a r á c t e r que, p o r l o f i r m e m e n t e asentado, los hijos de M á l a g a y a en V d . reconocemos. A m a V d . l a v e r d a d y t r a t a de a q u i l a t a r l a ; y esta p r e t e n s i ó n es de e s t i m a r m u c h o en estos tiempos c o n fusos: y y a sea que a l d i r i j i r m e las p r e g u n t a s contenidas en su c a r t a h a y a V d . tenido en cuenta a l g u n a i n d i c a c i ó n d i l u i d a en l a g e n e r a l i d a d de la gente, r e c o j i d a p o r V d . c o n su n a t u r a l perspicacia, ó bien se deban aquellas p r e g u n t a s á el r e c u e r d o de l a posic i ó n oficial que en los dias infaustos de los t e r r e m o t o s y o ocupab a en esta p r o v i n c i a , e l l o es lo c i e r t o que de todos modos consid é r o m e o b l i g a d o á contestarlas con a q u e l l a a m p l i t u d que p e r m i t a n mis medios de c o n o c i m i e n t o , aunque me cueste el trabajo de esforzar m i m e m o r i a y buscar antecedentes en documentos archivados. L a d e c l a r a c i ó n de C a l a m i d a d n a c i o n a l hecha p o r G o b i e r n o de S. M . , á r a i z de los t e r r e m o t o s sufridos en l a r e g i ó n A n d a l u z a , c o n m o v i ó h o n d a m e n t e á e l P a í s y e s c i t ó t a m b i é n los s e n t i m i e n t o s c a r i t a t i v o s del e x t r a n j e r o , p o r q u e esta d e c l a r a c i ó n tan solemne daba la m e d i d a d e l m a l y era una e s p r e s i ó n a l t í s i m a de s u i m p o r t a n c i a y tristes consecuencias. P o r i n i c i a t i v a de a q u e l insigne p a t r i c i o , hijo de M á l a g a nunca p o r él o l v i d a d a aunque é l f á c i l m e n t e o l v i d a d o , r e u n i é r o n s e en e l P a l a c i o d é l a P r e s i d e n c i a los D i p u t a d o s y Senadores m a l a g u e ñ o s que á la s a z ó n se encont r a b a n en l a C o r t e , y p o r m a n d a t o del m i s m o a c u d i ó t a m b i é n á l a r e u n i ó n el G o b e r n a d o r de l a P r o v i n c i a . L o s que de aquellos p r i m e r o s e s t u v i e r o n presentes f u e r o n los s e ñ o r e s D . F r a n c i s c o R o m e r o R o b l e d o , g e n e r a l L ó p e z D o m í n g u e z y M a r q u é s de CasaL a r i o s . P a r é c e m e , aunque m i s recuerdos no t e n g a n y a t a n t a fijeza, que á d i c h a r e u n i ó n t a m p o c o f u e r o n e s t r a ñ o s el M a r q u é s de Guadiaro, D . F é l i x Lomas y D. Bernateé Dávila. Asistió, a d e m á s á l a m i s m a el M i n i s t r o de H a c i e n d a D . F e r n a n d o C o s - G a y o n , sin d u d a , p o r a l g o que se r e l a c i o n a b a en l a esfera oficial con e l pensamiento d e l P r e s i d e n t e , que era, c o m o de todos es sabidor d e c r e t a r l a s u s c r i c i ó n p a r a r e p a r a r en l o posible los p e r j u i c i o s que h a b í a n sufrido los pueblos azotados p o r e l f u r o r de los t e r r e motos. N o me d e t e n d r é m u c h o t i e m p o en l a n a r r a c i ó n de los hechos que t o d o e l m u n d o conoce; e l P a í s a c u d i ó á el l l a m a m i e n t o de l a A u t o r i d a d p a r a atender á t a n t o i n f o r t u n i o , y p u d o c o n t e m p l a r c o n o r g u l l o los actos de a q u e l n o b l e j o v e n que entonces r e j í a los destinos de E s p a ñ a , de aquel augusto m o n a r c a a r r e - NARCISO DIAZ D E ESCOVAR b a l a d o en la flor de sus a ñ o s á los anhelos de l a P a t r i a E s p a ñ o l a , que a m p a r a n d o desde su a l t u r a el b e n é f i c o pensamiento, d i ó t a n g a l l a r d a s muestras de las grandes cualidades que a d o r n a b a n su á n i m o excelso. P r o n t a m e n t e , d e s p u é s de p u b l i c a d o e l D e c r e t o de S u s c r i c i ó n N a c i o n a l , c o m e n z a r o n á sentirse los efectos de la c a r i d a d d e l p ú b l i c o . C r e c i ó lozana d i c h a s u s c r i c i ó n , y g r a n d e s y p e q u e ñ o s se a p r e s u r a b a n á r o b u s t e c e r l a c o n su d i n e r o y cada uno en l a m e d i d a y p r o p o r c i ó n de sus fuerzas, y no se ha de o l v i d a r fácilm e n t e p o r las personas que m á s de cerca s i g u i e r o n e l proceso de aquellos acontecimientos, l a fecha d e l 12 de E n e r o de 1885 en la c u a l se r e c i b i ó p o r el G o b e r n a d o r de M á l a g a c o m u n i c a c i ó n d e l que l o era de las B a l e a r e s , dando cuenta d e l don a t i v o de D . S a l v a d o r C o l l , v e c i n o de P a l m a de M a l l o r c a , rem i t i e n d o una l e t r a p o r l a c a n t i d a d de v e i n t e y cinco m i l pesetas, suma, que d e s p u é s de c o b r a d a , l a a u t o r i d a d c i v i l hizo i n g r e s a r en l a S u c u r s a l d e l B a n c o . E r a n los deseos del S r . C o l l , espresados en l a y a citada c o m u n i c a c i ó n d i r i g i d a á e l S r . G o b e r n a d o r de esta P r o v i n c i a , que aquel l a suma se d i s t r i b u y e s e p o r los s e ñ o r e s G o b e r n a d o r , Obispo y P r e s i d e n t e de la D i p u t a c i ó n , entre los necesitados y perjudicados p o r la c a l a m i d a d p ú b l i c a . Este interesante d o c u m e n t o s e ñ a l a d o c o n el n ú m e r o dos, o b r a en m i poder y l o p o n g o á d i s p o s i c i ó n de V d . si p a r a a l g ú n fin de p u b l i c i d a d a s i l o creyese c o n v e n i e n t e , p o r q u e en v e r d a d sea d i c h o , s i e m p r e ha de r e s u l t a r cosa t r i s t e que en los actos que h a n p r e c e d i d o á l a c o n s t i t u c i ó n definitiva de l a f u n d a c i ó n no se h a y a hecho constar el n o m b r e de este c a r i t a t i vo caballero. Con p o s t e r i o r i d a d á el d o n a t i v o de D . S a l v a d o r C o l l , e l s e ñ o r A l c a l d e de Santander r e m i t i ó c o n fecha 19 de E n e r o , á e l Gobern a d o r de esta p r o v i n c i a , l a c a n t i d a d de diez m i l pesetas c o m o p r o d u c t o obtenido de la c u e s t a c i ó n v e r i f i c a d a en a q u é l vecindar i o , p a r a que se r e p a r t i e s e n p o r e l dicho G o b e r n a d o r é I l u s t r í s i m o Sr. Obispo, e n t r e los pueblos p e r j u d i c a d o s de esta m i s m a p r o v i n c i a . E x i s t e t a m b i é n este d o c u m e n t o e n t r e m i s papeles y v a señ a l a d o con el n ú m e r o u n o . Y p o r ú l t i m o , de o r d e n de S. M . l a r e i n a D.a Isabel I I , c o n fecha d e l 14 de F e b r e r o de 1885, en c a r t a d i r i g i d a a l m e n c i o n a d o G o b e r n a d o r , suscrita p o r u n o de los s e c r e t a r i o s de S . M . , se r e m i t í a l a m i t a d de l o p r o d u c i d o p o r u n a kermesse c e l e b r a d a en Sev i l l a y m i t a d de los r e n d i m i e n t o s del c o n c i e r t o o r g a n i z a d o en l a H a b a n a p o r l a S r t a . D.a M a r g a r i t a Pedroso, p a r a que de a c u e r d o CURIOSIDADES HISTÓRICAS DE ANDALUCÍA i/|5 d i c h o Sr. G o b e r n a d o r con e l l l t m o . Sr. Obispo y Presidente de l a D i p u t a c i ó n P r o v i n c i a l , pudiesen estas tres a u t o r i d a d e s d e d i c a r aquellas sumas á el objeto que estimasen c o m o m á s c o n v e n i e n t e . C o p i o a q u í t e s t u a l m e n t e las p a l a b r a s contenidas en la i n d i c a d a c o m u n i c a c i ó n que v á s e ñ a l a d a con el n ú m e r o tres. Esta ú l t i m a c a n t i d a d , i m p o r t a n t e veinte y n u e v e m i l novecientas tres pesetas, i n g r e s ó t a m b i é r \ en el B a n c o . P o r aquellos tiempos, en que tantos ejemplos de c a r i d a d se dier o n p o r personas salidas i n d i s t i n t a m e n t e de las diversas capas sociales, algunas s e ñ o r i t a s de esta l o c a l i d a d t u v i e r o n l a idea de f o r m a r una A s o c i a c i ó n , creando de una m a n e r a p e r m a n e n t e y p o r s u s c r i c i ó n mensual, u n fondo destinado á r e c o j e r , p a t r o c i n a r y a l i m e n t a r las n i ñ a s h u é r f a n a s p o r consecuencia de los t e r r e m o tos. E s t i m u l a b a este b e n é f i c o pensamiento, e l P a d r e J e s u í t a Bar r a d o á q u i e n c o n o c í entonces y á q u i e n s i e m p r e he c o n s i d e r a d o d e s p u é s c o m o u n e j e m p l a r sacerdote, y p a r a d i r i g i r esta sociedad j u v e n i l en los p r o c e d i m i e n t o s necesarios á los fines de su inst i t u t o , se puso a l frente de l a m i s m a a q u e l l a n o b l e S e ñ o r a que l l e v ó en este m u n d o e l n o m b r e de D.a T r i n i d a d G r u n d , d i g n a de eterna m e m o r i a p o r su a b n e g a c i ó n y s e r v i c i o s h u m a n i t a r i o s . T o d a v í a á pesar d e l t i e m p o t r a n s c u r r i d o , r e c u e r d o el n o m b r e de v a r i a s s e ñ o r i t a s y p a r a m í s e r í a u n h o n o r e l hacerlos c o n o c e r del p ú b l i c o . Q u i s i e r o n estas ú l t i m a s r e a l i z a r su p r i m e r acto c o m o asociac i ó n b e n é f i c a en los salones de este G o b i e r n o de p r o v i n c i a , y es escusado de d e c i r s i el G o b e r n a d o r a c c e d e r í a gustoso á esta pret e n s i ó n y fué esta a s í c o m o decreto de l a p r o v i d e n c i a , puesto que del e s p e c t á c u l o que o f r e c í a n aquellas amables n i ñ a s t r a t a n d o de a l i v i a r los males d e l p r ó j i m o con sus cuidados y sus a h o r r i l l o s , s u r j i ó en aquellos m o m e n t o s , en e l á n i m o d e l G o b e r n a d o r , l a idea de destinar las sesenta y c u a t r o m i l novecientas y tres pesetas que v a n espresadas, a l pensamiento p o r las mismas y a iniciado, en vez de d i s t r i b u i r a q u e l l a s u m a en limosnas, hechas muchas veces de u n a m a n e r a inconsciente ó p o r simples referencias y r e c o m e n daciones de personas b i e n intencionadas, pero entre las cuales puede deslizarse e l e r r o r i n e v i t a b l e en v a r i a s ocasiones p o r l a c o n f u s i ó n que e n v u e l v e n en sí los p r o c e d i m i e n t o s de r e p a r t o . A d e m á s h a b í a que tener en cuenta que p o r aquellos dias, en las oficinas de este G o b i e r n o , se estaban a m p l i a m e n t e dando esta clase de s o c o r r o s . Mas a d o p t a d a a q u e l l a r e s o l u c i ó n en l o tocante á l a a p l i c a c i ó n d e l d i n e r o , e l G o b e r n a d o r no p o d í a p o r si solo d a r esta n u e v a ^ 6 NARCISO DIAZ D E ESCOVAR i n v e r s i ó n á la suma i n d i c a d a en las a n t e r i o r e s l í n e a s , sin c o n t a r p a r a ello, con las voluntades d e l I l t m o . Sr. Obispo y del Sr. d o n A n t o n i o G u e r r e r o , presidente á s a z ó n de l a D i p u t a c i ó n P r o v i n c i a l . O b t u v o de seguida la a l h e s i ó n de este ú l t i m o a l pensamiento, p e r o no s u c e d i ó lo m i s m o de p a r t e del Sr. Obispo el e x e l e n t í s i m o Sr. D M a n u e l G ó m e z Salazar, que r e c o n o c i e n d o l a b o n d a d d e l p r o y e c t o de las s e ñ o r i t a s , no c r e í a , sin e m b a r g o , que fuese d a b l e á los m a n d a t a r i o s a l t e r a r las disposiciones de los donantes. A l o menos l o dispuesto p o r dos de estos ú l t i m o s . A q u e l v a r ó n v i r t u o s í s i m o , de a l m a p u r a y sentimientos elevados, esperimentaba algunos e s c r u p ú l o s en esto de a l t e r a r las formas de r e p a r t o s , establecidas p o r los generosos donantes. Su clar o e n t e n d i m i e n t o le h a c í a c o m p r e n d e r p e r f e c t a m e n t e l a indisput a b l e i m p o r t a n c i a d e l p r o y e c t o que e l G o b e r n a d o r p a t r o c i n a b a y que secundaba a d e m á s e l Presidente de l a D i p u t a c i ó n , p e r o su c o n c i e n c i a no le p e r m i t í a separarse de unas instrucciones que m a r c a b a n los d e r r o t e r o s que se h a b í a n de s e g u i r en la d i s t r i b u c i ó n de los fondos donados, y de la i n c e r t i d u m b r e t r a í d a p o r este choque de opiniones n a c i ó el q u i e t i s m o á que, p o r a l g ú n t i e m p o , el asunto estuvo s o m e t i d o , hasta que i n q u i e t o y a el G o b e r n a d o r por l a i n s t a b i l i d a d de las situaciones p o l í t i c a s ; y t e m o r o s o á la p a r de que a l g ú n c a m b i o inesperado en este ú l t i m o o r d e n de cosas p u d i e r a e n c o n t r a r sin s o l u c i ó n u n asunto á c u y o lado v i v í a n intereses de r e l a t i v a i m p o r t a n c i a , i n d i c ó una m a n e r a sencil l a , que no me e x p l i c o c o m o no se o c u r r i ó antes, p a r a r e s o l v e r r a d i c a l m e n t e el conflicto, puesto que nada era m á s fácil y n a t u r a l que c o n s u l t a r el p r o y e c t o con las respetables personas que h a b í a n s u m i n i s t r a d o los f o n d o s , y si ellas estaban conformes y deb i d a m e n t e lo a u t o r i z a b a n , p r o c e d e r á su e j e c u c i ó n . A c e p t a d o p o r el I l t m o . Sr. Obispo y P r e s i d e n t e de l a D i p u t a c i ó n este m e d i o , como el ú n i c o que t e n í a v i r t u a l i d a d suficiente p a r a sacar estas cosas d e l a t o l l a d e r o , p o r c o m ú n acuerdo de todos, fué designado e l Sr. Obispo p a r a p r o p o n e r á los donantes el n u e v o p r o y e c t o de i n v e r s i ó n . L a p e r s o n a l i d a d respetable d e l E x c m o . Sr, D . M a n u e l G ó m e z Salazar, su c a r á c t e r s a g r a d o y su p o s i c i ó n m á s p e r m a n e n t e que l a de f u n c i o n a r i o s de l a A d m i n i s t r a c i ó n c i v i l , h i c i e r o n r e c a e r en él la e l e c c i ó n p a r a r e a l i z a r e l objeto m á s a r r i b a i n d i c a d o . E l P r e l a d o t u v o l a b e n e v o l e n c i a de no r e h u s a r e l e n c a r g o , y , desde este m o m e n t o , s a t i s f a c i é n d o s e a s í sus e s c r ú p u l o s , s ó l o c o r r e s p o n d í a a g u a r d a r l a c o n t e s t a c i ó n de los bienhechores con su d e f i n i t i v a r e s o l u c i ó n . Esta ú l t i m a f u é satisfactoria: t e n g o en m i p o d e r e l t r a s l a d o CURIOSIDADES HISTÓEICAS DE ANDALUCÍA ^ 7 que m e d i ó el Sr. Obispo, de las contestaciones de los donantes. A l e j a d a s y a todas las dificultades y conformes todos en e l pensamiento, se hizo saber á la E x c m a . Sra. D,a T r i n i d a d G r u n d , que c o m o v a dicho a n t e r i o r m e n t e era l a que p r e s i d í a y d i r i g í a l a A s o c i a c i ó n de S e ñ o r i t a s , el destino que d e f i n i t i v a m e n t e se i b a á d a r á los fondos, que y a en esta c a r t a v i e n e n s e ñ a l a d o s . Puestos todos de a c u e r d o , p o r e s c r i t u r a p ú b l i c a o t o r g a d a ante el n o t a r i o D . E d u a r d o R u i z de l a H e r r a n , á c u y o acto c o n c u r r i ó en r e p r e s e n t a c i ó n d e l I l t m o . Sr. Obispo e l P r o v i s o r del Obispado D . Calixto Rico, interviniendo a d e m á s e l S r . D . Antonio Guerrer o P é r e z , c o m o presidente de l a D i p u t a c i ó n , el G o b e r n a d o r hizo e n t r e g a de los fondos que t e n í a en e l B a n c o , á l a E x c m a . S r a . D o ñ a Trinidad Grund. E l p r o y e c t o r e l a t i v o á la i n v e r s i ó n de las 64,903 pesetas abrazaba los e x t r e m o s siguientes: P r i m e r o , destinar una p a r t e de a q u e l l a s u m a á la c o n s t r u c c i ó n d e l edificio que h a b í a de a l b e r g a r á los n i ñ o s recojidos. Segundo, i n v e r t i r o t r a p a r t e en p a p e l d e l Estado p a r a f o r m a r una p e q u e ñ a r e n t a que ayudase á s u f r a g a r los gastos d e l E s t a b l e c i m i e n t o . Y andando el t i e m p o este p r o y e c to parece que es el que ha p r e v a l e c i d o . M á s ha de decirse a l lleg a r á este sitio, pagando su debido t r i b u t o á l a j u s t i c i a , que anim a d a D.a T r i n i d a d G r u n d p o r v e h e m e n t í s i m o s deseos en p r ó de t a n buena o b r a , p a r a m e j o r a r los recursos e x c l u s i v a m e n t e destinados á l a m i s m a , no v a c i l ó en d i r i j i r s e á S. M . l a R e i n a D.a M a r í a C r i s t i n a , h o y R e g e n t e d e l R e i n o , i m p e t r a n d o de l a R e a l m u nificencia u n s o c o r r o p a r a e l b e n é f i c o E s t a b l e c i m i e n t o . S e g ú n mis n o t i c i a s no a c u d i ó en v a n o á t a n e g r e g i a S e ñ o r a , y t u v o D.a T r i n i d a d l a inmensa s a t i s f a c c i ó n de v e r engrosados los fondos destinados á l a F u n d a c i ó n con l a respetable s u m a de v e i n t e m i l pesetas. E n aquellos d í a s l a g e s t i ó n d e l G o b e r n a d o r hubo de darse p o r t e r m i n a d a . L a persona que entonces ocupaba a q u é l puesto, c e s ó en su r e p r e s e n t a c i ó n oficial: p e r o é s t a , en o r d e n á el P r o y e c t o , p a r a nada era y a necesaria, p o r q u e dicho P r o y e c t o estaba c l a r a m e n t e definido y deslindado, y los fondos p a r a su e j e c u c i ó n , e n r i quecidos c o n e l d o n a t i v o r e a l , en p o d e r de las personas que hab í a n de l l e v a r l o á l a p r á c t i c a , que p o r referencias que m e f u e r o n hechas cuando y a h a b í a t r a n s c u r r i d o no c o r t o espacio de t i e m p o , f u e r o n t a m b i é n los delegados d e l I l t m o . Sr. Obispo, puesto que D.a T r i n i d a d , en m i concepto, c o n m u y excelente a c u e r d o , quiso m a n t e n e r v i v o en la e j e c u c i ó n de las obras y d e m á s accidentes Has NARCISO DIAZ DE ESCOVAR p r o p i o s de la F u n d a c i ó n , u n o r i g e n r e l i g i o s o , justificado si se tiene en cuenta, que fué e l Sr. Obispo l a persona que r e c i b i ó l a a u t o r i z a c i ó n de los donantes p a r a c a m b i a r r a d i c a l m e n t e la f ó r m u l a de i n v e r s i ó n de los F o n d o s . Y hoy,^afortunadamente, m e r c e d á el a u x i l i o de estos ú l t i m o s r e l A s i l o de N u e s t r a S e ñ o r a de las Mercedes, responde á el objeto de su i n s t i t u t o , l l e v a n d o v i d a desahogada en m e d i o de las p e n a l i dades d e l t i e m p o . L a O b r a B e n é f i c a v i v e y es de esperar que las generaciones venideras c o n t e m p l a r á n c o n a m o r su a c c i ó n c a r i t a t i v a y r e p a r a d o r a . Cuenta, pues, l a Beneficencia P ú b l i c a con u n n u e v o elemento p a r a r e a l i z a r la m i s i ó n s o c i a l que e s t á confiada á sus cuidados; y aunque alejado, en absoluto, de los actos que se r e a l i z a r o n m á s t a r d e p a r a d a r c i m a á el P r o y e c t o que de antemano v e n í a establecido como c o n s t i t u c i ó n d e f i n i t i v a d e l i n d i c a d o A s i l o , c á b e l e a l e x - g o b e r n a d o r , ú n i c o s u p e r v i v i e n t e de los que e n t e n d i e r o n é i n f l u y e r o n en dicho p r o y e c t o , y a que no le h a y a sido dable s e g u i r e l d e s a r r o l l o m a t e r i a l y f o r m a l de este ú l t i m o , p o r q u e , sin duda, su presencia d e j ó de ser necesaria, la satisfacc i ó n que s i e m p r e t r a e p a r a e l h o m b r e h o n r a d o e l v e r realizarse e l b i e n p o r l o que este es en su p r o p i a y d i v i n a esencia, sin m i r a s mezquinas de a m o r p r o p i o , y sin m á s consuelo que e l que r e s u l ta a l c o n t e m p l a r e l a l i v i o de los males humanos. H e c o n c l u i d o , Sr. D . N a r c i s o , y dejo de m o l e s t a r su a t e n c i ó n . H e p r o c u r a d o fijar b i e n m i s r e c u e r d o s p a r a establecer s ó l i d a m e n t e los hechos y no i n d u c i r e l á n i m o de V . á e l e r r o r . C r e o que a q u í e n c o n t r a r á los datos necesarios p a r a a q u e l l o que, con su c l a r í s i m o estilo, V . se p r o p o n g a d e c i r en su a g r a d a b l e y s i m p á t i ca R e v i s t a . P e r o si, c o m o no espero, p o r c u a l q u i e r m o t i v o de c o n s i d e r a c i ó n hacia m i h u m i l d e persona, V . pensara en d a r p u b l i c i d a d á estos r e n g l o n e s , he de s u p l i c a r l e c o n todas m i s v e r a s que los c o r r i j a c u m p l i d a m e n t e , puesto que y o puedo e s c r i b i r par a el a m i g o b e n é v o l o , pero de n i n g u n a m a n e r a p a r a e l c u l t o p ú blico M a l a g u e ñ o . S u y o siempre v e r d a d e r o a m i g o , Salvador Solier. A q u í t e r m i n a l a c a r t a , y antes de c e r r a r este a r t í c u l o , enviamos a l Sr. S o l i e r , en n o m b r e de los lectores y en e l nuestro, sincero t e s t i m o n i o de g r a t i t u d p o r su a m a b i l i d a d a l p r o p o r c i o n a r n o s t a n curiosos datos. CUKI0S1DADES HISTÓRICAS DE ANDALUCÍA *f(X9 El Puente del Tajo de Ronda Y LA TRÁGICA M U E R T E D E S U ARQUITECTO A L SR. D . JOSÉ APARICIO VÁZQUEZ E n el p r i m e r t e r c i o del S i g l o X V I I I se hizo indispensable p a r a la c i u d a d de R o n d a , c r e a r u n puente sobre e l famoso T a j o , que uniese la c i u d a d c o n e l c a s e r í o , y a i m p o r t a n t e , que ocupaba los llanos d e l M e r c a d i l l o . G r a n d i o s o era e l pensamiento, no escasos los o b s t á c u l o s , necesaria una gruesa c a n t i d a d , p e r o los vecinos de R o n d a , j a m á s t a r d í o s en r e a l i z a r empresas grandes, no v a c i l a r o n y desde su C o r r e g i d o r hasta e l m á s h u m i l d e de los h a b i t a n tes, se p r o p u s i e r o n l l e v a r adelante l a idea. Sobre el a r r a n q u e de l a p r i m e r a cascada que f o r m a e l r í o , á unos ciento y pico de m e t r o s , de e l e v a c i ó n sobre el n i v e l de e l l a , se c o n s t r u y ó u n m a g n í f i c o arco de m e d i o p u n t o , de t r e i n t a y c i n co m e t r o s de d i á m e t r o , que s o s t e n í a u n a m p l i o piso de siete met r o s de ancho. D o s a r q u i t e c t o s E s p a ñ o l e s , de notable t a l e n t o y modestia sum a , D . J o s é Camacho y D . J o s é G a r c í a , se e n c a r g a r o n de d i r i g i r la obra, E n el c o r t o espacio de ocho meses se t e r m i n ó , v e n c i e n d o , l a buena v o l u n t a d y e l entusiasmo de aquellos o b r e r o s , las d i f i c u l tades c o n que l u c h a r o n . M a s esta p r e c i p i t a c i ó n t u v o fatales consecuencias, pues b i e n l a falta de solidez en los empujes, p o r no haberse c e r r a d o perfectamente l a obra, ó bien porque l a rebajaron luego por el centro, en que se h a l l a b a a l g o elevado sobre l a h o r i z o n t a l de sus a r r a n ques, es l o a v e r i g u a d o que á los seis a ñ o s se h u n d i ó , j u s t a m e n t e cuando cercana l a f e r i a de M a y o , e l puente se h a c í a m á s indispensable p o r l a a ñ u e n c i a de coches y c a r r o s que v e n í a n á R o n d a . O NARCISO DÍAZ DE ESCOVAR E r a C o r r e g i d o r D . F r a n c i s c o A r i a s C a m i s ó n , (1) q u i e n l l e v a do, de n o b l e i m p u l s o , r e u n i ó a l M u n i c i p i o , expuso l a necesidad de u n n u e v o Puente y r e c a b ó e l acuerdo de su c o n s t r u c c i ó n . E l de Santa C e c i l i a , que desde entonces se d e n o m i n ó e l V i e j o , solo s e r v í a p a r a l a gente de á pie y para las c a b a l l e r í a s . D i c h o puente de Santa C e c i l i a estaba c o n s t r u i d o a l final de u n a r a m p a , que d e s c e n d í a desde las en p a r t e d e r r u i d a s m u r a l l a s de l a Plaza, siendo poco menos que i m p o s i b l e que d o m i n a s e n s u d e c l i v e los c a r r u a g e s . P a r a a l l a n a r esta l a d e r a , refiere M o r e t i , se p e n s ó en f o r m a r u n g r a n p a r e d ó n en m e d i o , que siendo sostenedor d e l p a v i m e n t o , p e r m i t i e r a una o n d u l a c i ó n en l a c a r r e r a , que l a hiciese m á s suav e y l l e v a d e r a , aunque l a p r o l o n g a s e . A l a e n t r a d a de l a p o r t a d a de p i e d r a que se l e v a n t ó á la subida del Puente, c o l o c ó s e l a sig u i e n t e l á p i d a que o s t e n t ó figura de c o r a z ó n : « R e i n a n d o en E s p a ñ a l a M a g e s t a d d e l S e ñ o r D . P h e l i p e V . G o b e r n a n d o l a nave de la I g l e s i a C. la S a n t i d a d de B e n e d i c t o X V I y este Obispado el E m i n e n t í s i m o C a r d e n a l de M o l i n a , P r e sidente de Castilla, R o n d a m a n d ó r e e d i f i c a r este Puente, siendo su C o r r e x i d o r D . F r a n c i s c o A r i a s y C a m i s ó n , C a b a l l e r o d e l O r den d e l A l c á n t a r a y su D i p u t a d o y P r o c u r a d o r G e n e r a l D . B a r t o l o m é de R i v e r a V a l e n z u e l a . A ñ o de 1742» E l a ñ o 1751 f u é el destinado p a r a que se comenzasen las obras del nuevo Puente, que es h o y la a d m i r a c i ó n de cuantos e x t r a n geros y e s p a ñ o l e s v i s i t a n l a c i u d a d d e l famoso T a j o . T o m a d o el acuerdo p o r el M u n i c i p i o , se hizo v e n i r de M á l a g a al arquitecto a r a g o n é s D . J o s é M a r t í n Aldehuela, y á varios maestros, entre o t r o s á J u a n A n t o n i o J o s é D i a z M a c h u c a , c u y o i n g e n i o a d m i r ó á todos los I n g e n i e r o s que v i n i e r o n á v e r y á i n f o r m a r sobre el t r a b a j o . (2) (1) E l Corregidor Arias Camisón, era de u n genio irresistible. Apesar de cuantas obras hizo, el vecindario de Ronda se vió obligado á residenciarlo, h a c i é n d o l e salir de la ciudad. Escribió u n folleto contra l o s r o n d e ñ o s , sacando á p ú b l i c a v e r g ü e n z a á determinadas personalidades, que j u z g ó motivaron con sus quejas, la d e s t i t u c i ó n de que fué objeto. (2) El maestro D í a z Machuca era n a t u r a l de Ronda y casado con una rondeua, D.a Francisca G a r c í a . I n v e n t ó varios aparatos j m á q u i nas que sirvieron para la obra, entre ellas una que solo con la ayuda de tres ó cuatro hombres, p e r m i t í a en u n solo d í a bajar al fondo del Tajo, la piedra, agua y mezcla, que gastaban doscientos hombres en una semana. CUKIOSIDADES HISTÓKICAS DE ANDALUCIA ^ 1 H é a q u í l a d e s c r i p c i ó n del Puente, que t o m a m o s de u n i l u s t r e h i s t o r i a d o r de d i c h a c i u d a d . « A r r a n c a n sus c i m i e n t o s desde e l p i é de l a p e ñ a , y su f á b r i c a de s i l l e r í a sube e n s a n c h á n d o s e , á la vez que se a m o l d a á las concavidades y p r o m i n e n c i a s de los costados que l a r e c i b e n , f o r m a n d o el t o d o una g r a n c u ñ a , si a s í puede decirse, que ocupa de abajo á a r r i b a , todo el l u g a r que separaba á ambos costados. Su p r i m e r cuerpo ó p a r t e baja, que s i r v e de z ó c a l o c o n su cor r e s p o n d i e n t e i m p o s t a , l o c o n s t i t u y e u n arco c u y a e l e v a c i ó n es i g u a l á su d i á m e t r o , sobre e l que se l e v a n t a a r r o g a n t e m e n t e u n o t r o a r c o de m á s d ^ t r i p l i c a d a a l t u r a , y a l n i v e l de su s i e r r e , e m pieza el t e r c e r cuerpo que si b i e n de m u c h o m á s frente, u n t a n t o de menos espesor, d i v i d i é n d o s e en tres partes: c e r r a d a la del cent r o que ocupada p o r una espaciosa c u a d r a bovedada ostenta u n g r a n b a l c ó n en la p a r t e o c c i d e n t a l que m i r a a l p r e c i p i c i o , bajo e l c u a l h a y una especie de escudo c o n c o r o n a , que presenta una c r u z y á sus lados se lee: Año y unos g u a r i s m o s i n i n t e l i g i b l e s . L o s laterales de dicha sala los ocupan otros dos arcos de i g u a l a l t u r a que l a b ó v e d a , los cuales como ella, r e c i b e n el piso que a l n i v e l de la p o b l a c i ó n cuenta a q u í n o v e n t a y dos m e t r o g de l o n g i t u d p o r diez de l a t i t u d . C e r r a n d o sus costados u n b i e n acabado p r e t i l , d é l a m i s m a p i e d r a s i l l e r í a c o n acera u n poco m á s l e v a n t a d a que el t o t a l d e l p a v i m e n t o , y ocho huecos ocupados p o r o t r o s tantos elevados y salientes balcones, que p e r m i t e n v e r c ó m o d a m e n t e y s i n exposic i ó n n i n g u n a , no solo la r i b e r a de M o l i n o s que a p r o v e c h a n d o las aguas d e l r í o se h a l l a n pegados á l a p a r t e N . O. del b a r r a n c o de l a c i u d a d , sino t a m b i é n e l comienzo de l a o b r a á los n o v e n t a met r o s sobre e l n i v e l de las espumosas ondas d e l G u a d a l e v í n , que d e s p e ñ á n d o s e de una en o t r a cascada y d e s p u é s de bajar m á s de o t r a t a n t a e l e v a c i ó n que tiene e l puente, l l e g a n p o r fin a l anchuroso l l a n o donde t r a n q u i l a s y serpenteando a l t r a v é s de la seguida h u e r t a , desaparecen ante el espectador que las c o n t e m p l a en l a A l a m e d a ó paseo p ú b l i c o » . V a r i a s fechas se c i t a n i n d i c a n d o l a t e r m i n a c i ó n del Puente. T a l vez obedezca esta diferencia á que el paso fué p e r m i t i d o , sin que s i q u i e r a se hubiese c u b i e r t o el h e r r a j e que descansa sobre los p r e t i l e s . L a f u e n t e A l c á n t a r a , dice, se t e r m i n ó el Puente en 1792, otros autores en 1793 y algunos l o suponen a n t e r i o r . G r a n i m p u l s o d i e r o n á las obras los C o r r e g i d o r e s M a r q u é s de NARCISO DÍAZ DE KSCOVAR Pejas (1) y M a r q u é s de l a C a n d í a . Se a g o t a r o n todos los r e c u r sos, los e m p r é s t i t o s no p o d í a n repetirse, los fondos de p r o p i o s se h a b í a n consumido y entonces la R e a l Maestranza, v i n o e n a y u d a de l a e d i f i c a c i ó n c o n una considerable suma. E l Puente se t e r m i n ó en M a y o de 1793, s e g ú n los datos m á s v e r í d i c o s . Su i n a u g u r a c i ó n fué precedida de u n t r á g i c o suceso, d e l a m u e r t e del famoso a r q u i t e c t o , á c u y a ciencia y laboriosid a d se d e b i ó t a n notable m o n u m e n t o . E r a este D . J o s é M a r t í n A l d e h u e l a ó A l d e g ü e l a , que a l g ú n h i s t o r i a d o r l l a m a n J u a n . H a b í a nacido en M a n z a n e r a , pueblo de l a P r o v i n c i a de T e r u e l , hacia e l a ñ o 1740. L l a m a d o p o r el C a b i l d o de M á l a g a , en 1730, d i r i g i ó l a c o n s t r u c c i ó n de las cajas de los soberbios ó r g a n o s que existen en l a Santa I g l e s i a C a t e d r a l . A l m o r i r el a r q u i t e c t o D . J o s é R a m o s , d i r i g i ó M a r t í n l a o b r a d e l a C a p i l l a de l a E n c a r n a c i ó n de la dicha I g l e s i a , d e m o s t r a n d o su buen gusto y t a l e n t o , p o r tantos h i s t o r i a d o r e s elogiados. L a confianza que m e r e c i ó a l Obispo Sr. M o l i n a L a r i o , i n f l u y ó m u c h o en el á n i m o de este p r e l a d o , á fin de l l e v a r á cabo el p r o y e c t o de abastecimiento de aguas, procedentes de los M o l i n o s de San T e l m o , m e j o r a t a n ú t i l y necesaria p a r a M á l a g a y que n u n c a s e r á bastante a g r a d e c i d a . Se c o m e n z ó en 8 de O c t u b r e de 1782 y a l m o r i r el Obispo Sr. M o l i n a L a r i o en 4 de Junio de 1783, se con" t i n u ó por sus encargados testamentarios, t e r m i n á n d o s e el 7 de S e p t i e m b r e de 1784. E l Sr. M a r t í n A l d e h u e l a fué e l a u t o r de los planos y d i r i g i ó t a n i m p o r t a n t e o b r a desde e l p r i n c i p i o hasta su conclusión. T a m b i é n d i r i g i ó el C e m e n t e r i o creado en M á l a g a p o r l a m i s m a é p o c a y que s u b s i s t i ó pocos a ñ o s . Solo l a t r a d i c i ó n p r o p o r c i o n a datos sobre e l t r i s t e fin de este h i j o de la ciencia, de este a r t i s t a i n s i g n e , p e r o aunque en los det a l l e s de su m u e r t e existe a l g u n a d i f e r e n c i a , todos los h i s t o r i a d o r e s e s t á n c o n f o r m e en l o p r i n c i p a l . R e t i r a d o s los aparejos y andamios que h a b í a n s e r v i d o p a r a c o n s t r u i r e l puente sobre e l T a j o , el c é l e b r e a r q u i t e c t o quiso ver i f i c a r u n especial r e c o n o c i m i e n t o . Se hizo m e t e r en u n ancho caj ó n , que pendiente de una c u e r d a m u y .gruesa p o d í a s u b i r , bajar ú oscilar á derecha é i z q u i e r d a . B a j a r o n los o b r e r o s el d i c h o c a j ó n algunos m e t r o s , l e v a n t á n (1) E l M a r q u é s de Pejas hizo en Ronda el Paseo público existente entre la Plaza de Toros y el Real Convento de la Merced. P e r m a n e c i ó en Ronda hasta la muerte del Rey Carlos I I I . CURIOSIDADES HISTÓRICAS DE ANDALUCÍA dose en esto u n fuerte v i e n t o , que a r r e b a t ó de l a cabeza d e l d o n J o s é M a r t í n l a m o n t e r a que gastaba. Obedeciendo á n a t u r a l i m p u l s o a c u d i ó á sujetarla, p e r o el m o v i m i e n t o f u é brusco, t a n t o que p e r d i e n d o l a caja su p o s i c i ó n act u a l , a r r o j ó a l a r q u i t e c t o a l fondo d e l abismo. A los pies de su o b r a m o n s t r u o s a , hechos pedazos sus huesos y d e s g a r r a d a s las carnes a l chocar c o n t r a las piedras., q u e d ó e l c a d á v e r d e l insigne M a r t í n A l d e h u e l a . Desde a l l í f u é t r a s l a d a d o á l a c i u d a d , v e r i f i c á n d o s e su entier r o con s o l e m n i d a d desconocida, acudiendo el pueblo en masa. L a f a t a l i d a d hizo que casi se c o n f u n d i e r a n los dobles de l a s campanas y los rezos que p o r su a l m a e l e v a b a n los sacerdotes y frailes de R o n d a , c o n los r e p i q u e s , y el t i r a r de cohetes que se lanzaban p o r la t e r m i n a c i ó n d e l n u e v o puente, a s o m b r o de nuevas generaciones y g i g a n t e de p i e d r a que r e c u e r d a e l genio de a q u e l l a v í c t i m a de sus deberes. E L LICENCIADO ROELAS A L SR. D . FÉLIX RANDO BARZO D e s t r u i d o s los í d o l o s paganos, hechos pedazos sus altares, conv e r t i d o s en escombros sus templos a q u e l a r t e de gusto t a n discut i d o que hizo n o t a b l e e l genio de sus c u l t i v a d o r e s , p e r o no su r e a l i s m o r e p u g n a n t e , t o m ó nuevos d e r r o t e r o s que l l e g a r o n á l a é p o ca de su e n g r a n d e c i m i e n t o al b r i l l a r M i g u e l A n g e l y R a f a e l , Rubens y el T i c i a n o , M u r i l l o y Velazquez. E l d e c a i m i e n t o , el desm a y o sentido p o r sus i m i t a d o r e s , especialmente en las p o s t r i m e r í a s d e l siglo X V I I I y p r i n c i p i o s d e l X I X , c r e ó nuevas tendencias que, c o m o dice i l u s t r e c r í t i c o , reflejaban a l ser analizadas l a g r a n d e z a d e l pasado p a r a e m p e q u e ñ e c e r e l presente. Estas nuevas escuelas s e p a r á r o n s e de aquellos cuadros que d i e r o n r e n o m b r e a l m á s e m i n e n t e de los artistas sevillanos y los asuntos m í s t i c o s v i n i e r o n á r e e m p l a z a r s e p o r escenas s i n c o l o r n i i n t e r é s , p o r tfemas p u r a m e n t e humanos, que f o t o g r a f i a b a n l a s tendencias de i n d i f e r e n c i a de la é p o c a . NARCISO DÍAZ DE ESCOVAR E n el siolo de o r o del a r t e E s p a ñ o l , v i v i ó u n p i n t o r , menos con o c i d o de lo que serlo debiera, c u y o m é r i t o han a q u i l a t a d o desp u é s los inteligentes, y al c u a l han r e n d i d o j u s t o homenaje en sus i n m o r t a l e s p á g i n a s , r e l a t i v a s á la h i s t o r i a de l a P i n t u r a , Pacheco y P a l o m i n o , D í a z del V a l l e y Cean B e r m u d e z . E r a este a r t i s t a el c l é r i g o R o é l a s , hijo de la hermosa A n d a l u c í a , la de e s p l é n d i d o cielo, j a r d i n e s perfumados, naranjales y l i moneros, que parece p r i v i l e g i a d a p o r D i o s por ser cuna de l i t e r a tos insignes y de p i n t o r e s i n m o r t a l e s . E n la c i u d a d del Betis y de la famosa G i r a l d a , n a c i ó Roelas a l l á p o r el a ñ o de 1559, aunque C o n t r e r a s supone l o fué en 1563, m á s sin p r o b a r su a f i r m a c i ó n que Cean B e r m u d e z c o n t r a d i c e . P a l o m i n o le l l a m a e l D r . P a b l o , p e r o v a r i o s escritores, entre e l l o s el padre p o l í t i c o del famoso V e l a z q u e z , e l l i t e r a t o y a r t i s t a D . F r a n c i s c o de Pacheco, a s e g u r a que su n o m b r e era Juan y no P a b l o . (1) T a m b i é n h a y quien le a p e l l i d e Muelas y no Roelas, resp e c t o á lo cual solo a ñ a d i r e m o s que algunos de sus antecesores a s í firmaban. (2) A c a s o fué su padre el G e n e r a l de l a A r m a d a P e d r o de las R o e l a s (ó Ruelas), m u e r t o en 1566, que t e n í a e n t e r r a m i e n t o p r o p i o en la p a r r o q u i a s e v i l l a n a de San M i g u e l . D e b i ó estudiar nuestro p i n t o r la filosofía en su c i u d a d n a t a l , hasta obtener el t í t u l o de l i c e n c i a d o , o r d e n á n d o s e cuando todav í a era j o v e n . Se cree que la p i n t u r a l a a p r e n d i ó en I t a l i a y si b i e n no p u d o a l c a n z a r las lecciones d e l T i c i a n o , c u y o m o d o de p i n t a r le seduj o , t a l vez estudiase c o n a l g u n o de sus d i s c í p u l o s t a n en b o g a p o r entonces en F l o r e n c i a , N á p o l e s , R o m a y V e n e c i a . A p r i n c i p i o s del S i g l o X V I I , en 1603 y a lo era, o b t u v o u n a p r e b e n d a de la e r m i t a de O l i v a r e s , c o n v e r t i d a m á s t a r d e en Col e g i a t a , no sin escribirse antes m i l l a r e s de p l i e g o s de p a p e l , en l o s pleitos surgidos, en a l e g a c i ó n de derechos m a l i n t e r p r e t a d o s . A l g u n o s a ñ o s s i r v i ó con e j e m p l a r celo los oficios de l a c i t a d a E r m i t a , aunque en los r e p a r t i m e n t o s de la R e n t a aparece o m i t i d o su n o m b r e desde 1607. R e s i d i ó l a r g a s t e m p o r a d a s en S e v i l l a ded i c a d o á l a p i n t u r a , haciendo p o r entonces las mejores de sus obras, muchas de las cuales c i t a r e m o s d e s p u é s . Su p r e d i l e c c i ó n era p i n t a r cuadros de l a S t m a . V i r g e n , en sus d i v e r s a s advocaciones, pero m u y especialmente en l a de l a I n m a (1^ (2) Véase la p á g . 489 del Arte de la Pintura. Gloria de la Marina, p á g . 302. CURIOSIDADES HISTÓRICAS DE ANDALUCÍA ^lo n c u l a d a . Pocos artistas d i e r o n a l r o s t r o de l a v i r g i n a l M a r í a el sel l o de pureza, los C á n d i d o s tintes que el p r i v i l e g i a d o p i n c e l de Roelas c o n s i g u i ó . L a fama de su m é r i t o l l e g ó á l a c o r t e y desde ella le escribier o n i n v i t á n d o l e á pasar una t e m p o r a d a y á d a r l o á conocer en los T e m p l o s y Palacios de l a noble v i l l a de M a d r i d , en o c a s i ó n en que se g a s t a b a n e n o b r a s de a r t e gruesas sumas p r ó c e r e s de g r a n r e n o m b r e , á quienes a g r a d a b a ser Mecenas de poetas y artistas, m á s que p o r ensalzar el m é r i t o , p a r a que su p r o t e c c i ó n le concediese los reflejos de aquella g l o r i a que c r e í a n segura p a r a sus p r o t e g i d o s . B u e n é x i t o l o g r ó en M a d r i d y sus cuadros f u e r o n disputados. L o s p a d r e s M e r c e n a r i o s l e e n c a r g a r o n v a r i o s lienzos p a r a e l c l a u s t r o p r i n c i p a l , que r e s u l t a r o n m a g i s t r a l e s . E n 1617, cuando a ú n p e r m a n e c í a en M a d r i d e l L i c e n c i a d o J u a n de Roelas, f a l l e c i ó e l p i n t o r del R e y F a b r i c i o C a s t i l l o . Cean B e r m ú d e z c i t a el a ñ o 1616, p e r o esta fecha es e q u i v o c a d a pues C a s t i l l o m u r i ó en 1617 (1). A s p i r ó Roelas á l a v a c a n t e , a y u d a d o p o r l a a m i s t a d que le p r e s t a b a la a r i s t o c r a c i a palaciega, á l a c u a l le h a b í a dado fácil acceso su c a r á c t e r de c l é r i g o y l a alcurnia de su l i n a g e . L a J u n t a de o b r a s y bosques, l l a m a d a á e m i t i r d i c t a m e n , a c e p t ó c o n s a t i s f a c c i ó n s u n o m b r e y l o p r o p u s o en p r i m e r l u g a r , con e l siguiente i n f o r m e : «El l i c e n c i a d o J u a n R o é l a s h á u n a ñ o que v i n o de S e v i l l a c o n deseo de ser ocupado en este m i n i s t e r i o y su p a d r e s i r v i ó á V . M . m u c h o s a ñ o s . Es muy virtuoso y buen pintor.» E n e l segundo l u g a r de l a p r o p u e s t a i b a B a r t o l o m é G o n z á l e z , á q u i e n S. M . e l R e y profesaba g r a n afecto, p o r h a b e r l e t e n i d o á su s e r v i c i o nueve a ñ o s . E s t o influyó p a r a que obtuviese una p l a za, que c o m o s e g u r a estimaba y a R o é l a s , no v i e n d o c o n gusto l a J u n t a l a v a r i a c i ó n que se hizo en l a p r o p u e s t a . R o é l a s p e r m a n e c i ó e n M a d r i d , sin descansar en sus trabajos p i c t ó r i c o s , hasta 1624, en que r e g r e s ó á S e v i l l a , t a l vez a l v e r i f i car F e l i p e I V , que m u c h o l o d i s t i n g u í a , su v i a j e á las p r o v i n c i a s andaluzas. P o r este t i e m p o l a e r m i t a de O l i v a r e s se e l e v ó á C o l e g i a t a , aunque los p l e i t o s no se t e r m i n a r o n en definitiva hasta 1627, p o r (1) Castillo era hijo del notable Bergamasco y hermano de Nicolás Granello. F u é d i s c í p u l o de U r b i n o . Existen pinturas suyas en el Escorial. 116 NARCISO DÍAZ DE ESCOVAR la insistencia d e l C a b i l d o de S e v i l l a , que y a en estos asuntos hab í a c o b r a d o fama de b a t a l l a d o r y p l e i t i s t a , cuando sus derechos se lesionaban. R o é l a s o b t u v o u n n o m b r a m i e n t o de C a n ó n i g o de l a C o l e g i a t a y a m i g o y a de l a v i d a t r a n q u i l a , se r e t i r ó á s e r v i r su oficio, empleando sus pinceles en beneficio e x c l u s i v o de la I g l e s i a de O l i v a res. A l l í p i n t ó e l lienzo d e l m i l a g r o de N t r a . S r a . de las N i e v e s , que o c u p ó el a l t a r ma57or c o m o t i t u l a r y u n precioso n a c i m i e n t o donde t a m b i é n se destaca la hermosa figura de l a m a d r e d e l Redentor. Supone P a l o m i n o que R o é l a s m u r i ó en S e v i l l a e l a ñ o 1620, m á s i n c u r r e en e r r o r , pues en e l a r c h i v o de l a C o l e g i a t a h a y nota de su sepelio, r e s u l t a n d o f a l l e c i ó en O l i v a r e s e l d í a 23 de A b r i l de 1625, fecha que c i t a el a u t o r d e l Diccionario histórico de los más ilustres profesores de las Bellas Artes en España. Se i g n o r a e l l u g a r de la s e p u l t u r a , pero h a y que suponer deb i ó ser en l a m i s m a C o l e g i a t a , de l a c u a l era c a n ó n i g o desde e l a ñ o anterior. C u m p l e á nuestra m i s i ó n ocuparnos a h o r a de los cuadros m á s conocidos del L i c e n c i a d o Juan de las R o é l a s , algunos de ellos que hemos p o d i d o a d m i r a r . A f i r m a u n i l u s t r e c r í t i c o de B e l l a s A r t e s , q u e fué el p i n t o r que c o n o c i ó m e j o r que n i n g ú n o t r o de los muchos y valiosos de A n d a l u c í a , las difíciles r e g l a s de l a c o m p o s i c i ó n y d e l dibujo. Sus perspectivas son notables. O t o r g ó g r a n d e s efectos á las figuras con notas de d u l z u r a y suavidad, i m i t a n d o s e g ú n frases del i n d i cado c r í t i c o , l a n a t u r a l e z a c o n g r a n d i o s i d a d de f o r m a s y caracteres y siendo el que m e j o r s i g u i ó en E s p a ñ a las t i n t a s y e l colorido escepcional de l a buena escuela veneciana. H a b l a n d o de a l g u n a de sus o b r a s uno de sus panegiristas, dice: « P a r a conocer e l m é r i t o de R o é l a s es preciso v e r sus obras en S e v i l l a , en cuyos t e m p l o s h a y algunos cuadros g r a n d e s de su m a n o c o n figuras m a y o r e s que el n a t u r a l , que pueden c o m p e t i r con los de T i n t o r e t o ó P a l m a y c o n los de los d i c í p u l o s de C o r a cis. S i los sevillanos hubiesen puesto t a n t o cuidado en su conserv a c i ó n c o m o los i t a l i a n o s en l a de estos y en d i f u n d i r su fama con e l g r a b a d o en estampas, s e r í a n m á s conocidos y celebrados los de R o é l a s . E l Santiago de la c a t e d r a l de S e v i l l a , que p i n t ó e l a ñ o 1609, e s t á lleno de fuego, de m a g e s t a d y de d e c o r o . Es a d m i r a b l e l a c o n f u s i ó n de los sarracenos, el contraste de los g r u p o s , l a natur a l i d a d de las actitudes y l a i n t e l i g e n c i a de los escorzos. E l famoso m a r t i r i o de San A n d r é s que ocupa el a l t a r m a y o r de l a ca- CURIOSIDADES HISTORICAS D E ANDALUCIA p i l l a de los flamencos en e l C o l e g i o de Santa I n é s , p a r e c e o r i g i n a l de T i n t o r e t o , no solo en el c o l o r i d o , sino en el m o d o de a g r u p a r las figuras, en sus caracteres y hasta en sus e x t r e m i d a d e s . L a h e r m o s u r a y d i g n i d a d d e l á n g e l que s a c ó á S. P e d r o de las prisiones, r e p r e s e n t a d o en el c u a d r o g r a n d e que e s t á en la par r o q u i a de este Santo A p ó s t o l ; la sencillez de su c o m p o s i c i ó n y l a fuerza del c l a r o oscuro sorprende a l m á s i n t e l i g e n t e . N o es de m e n o r m é r i t o e l o t r o c u a d r o que l l e n a e l r e t a b l o m a y o r de l a iglesia del H o s p i t a l d e l C a r d e n a l y r e p r e s e n t a l a m u e r t e de S a n H e r m e n e g i l d o , p o r l a e x p r e s i ó n de las figuras, p o r la nobleza de sus actitudes y p o r el buen tono del c o l o r i d o que r e i n a en é l , especialmente c o n la g l o r i a que se figura en l o a l t o . H o r r o r i z a l a s a ñ a c o n que los v e r d u g o s m a r t i r i z a n á Sta. L u c í a en el g r a n c u a d r o de su p a r r o q u i a r a l paso que deleita la h e r m o s u r a y afab i l i d a d del r o s t r o de l a Santa. P e r o el lienzo que escede á todas las obras de R o é l a s , es e l que p i n t ó para el a l t a r m a y o r de la p a r r o q u i a de San I s i d o r o ; ocupa todo el r e t a b l o y su c o m p o s i c i ó n se d i v i d e en dos p a r t e s . L a p r i m e r a e s t á en lo alto, en l a que aparece Jesucristo y su Santísima Madre sentados sobre t r o n o s de nubes, c o n coronas en las m a n o s y rodeados de magestuoso a c o m p a ñ a m i e n t o de á n g e l e s , mancebos y n i ñ o s , que cantan, t a ñ e n i n s t r u m e n t o s y d e r r a m a n flores sobre la escena que ocupa l a segunda p a r t e . R e p r e s e n t a esta el t e m p l o , en c u y o p a v i m e n t o y sitio p r i n c i p a l e s t á postrado e l santo A r z o b i s p o c o n l a cabeza a l g ú n tanto i n c l i n a d a , elevando los ojos y j u n t a s las manos en a c t i t u d m u y t i e r n a de espirar; le sostienen sus arcedianos con sumo respeto y a l r e d e d o r e s t á el c o r o , t r i s t e , d e v o t o y r e v e r e n t e . S o n m u y dignos de notarse los caracteres de las figuras que l o c o m p o n e n , la g r a v e d a d de sus actitudes, las pasiones en sus semblantes y una grandeza que dom i n a en l a c o m p o s i c i ó n : e l c o l o r i d o c o n t r i b u y e c o n su t o n o sumamente a c o r d a d o á la d i g n i d a d d e l asunto, y no h a y cosa a l g u n a en este c u a d r o que no e s t é r e p r e s e n t a d a c o n magostad, sencillez y verdad.» O t r o s lienzos de R o é l a s e x i s t í a n en la C o l e g i a t a de O l i v a r e s , en su H o s p i t a l , en la C a t e d r a l de S e v i l l a , San L o r e n z o , San J u a n de las Palmas, San M i g u e l , Sta. L u c í a , U n i v e r s i d a d , Monjas de l a E n c a r n a c i ó n , C o l e g i o de S t o . T o m á s , Monjas de Sta. Isabel, H o s p i t a l de los viejos. H o s p i t a l del C a r d e n a l , San A g u s t í n , M e r ced Calzada y E l A l c á z a r . E n l a R e a l A c a d e m i a de San F e r n a n d o h a y t a m b i é n lienzos de R o é l a s , c o m o i g u a l m e n t e en el C o l e g i o que fué de Jesuitas de C ó r d o b a y en e l R e a l P a l a c i o de A r a n j u e z . R o é l a s t u v o notables d i s c í p u l o s entre allos F r a n c i s c o V á r e l a y el n o t a b l e F r a n c i s c o Z u r b a r a n , c u y a m e m o r i a es respetada p o r los que saben a m a r y c o m p r e n d e r e l a r t e . U n r e t r a t o de R o é l a s , puede h a l l a r s e en e l lienzo de G l o r i a que h a y en el t e m p l o de San J u a n de l a P a l m a . H e m o s dejado p a r a l a ú l t i m a p a r t e de este t r a b a j o los cua- NARCISO DIAZ DE ESCOVAR dros del L i c e n c i a d o J u a n de R o é l a s en los que p r e s e n t ó , y a c o m o figura p r i n c i p a l , y a c o m o accidente i m p o r t a n t e d e l conjunto, l a figura de l a S a n t í s i m a V i r g e n M a r í a . Es i n d u d a b l e que a d e m á s de los lienzos que nos p r o p o n e m o s citar, h a y algunos otros de los cuales no hemos r e c o g i d o n o t i cias ó a p a r e c e n como dudosos, como o c u r r í a c o n l a C o n c e p c i ó n que p o s e í a en S e v i l l a e l L i c e n c i a d o O r t i z de B u r g o s . C i t a r e m o s t a m b i é n los t e m p l o s ó locales donde se h a l l a b a n . Colegiata de Olivares.—Existía, u n a figura de l a V i r g e n en e l c u a d r o d e l n a c i m i e n t o , figura l l e n a de t e r n u r a . O t r a en e l lienzo de l a E n c a r n a c i ó n , de a d m i r a b l e f a c t u r a . O t r o en e l de l a Epifan í a que se v e í a en e l T r a s c o r o , y o t r o de los Desposorios de San J o s é y o t r o en e l de su g l o r i o s o t r á n s i t o . Hospital de Olivares.—Allí e x i s t í a el m a g n í f i c o c u a d r o de Nuest r a Sra. de las Nieves, que se p i n t ó p a r a e l a l t a r m a y o r de l a Colegiata. Catedral de Sevilla—Una. v i r g e n de las A n g u s t i a s c o n su hijo m u e r t o en los brazos, a d o r n a b a e l r e t a b l o de l a c a p i l l a de los Jacomes. Parroquia de 8. Isidoro.—Existe l a figura de l a r e i n a de los A n geles en el lienzo d e l t r á n s i t o d e l santo A r z o b i s p o de S e v i l l a , que y a hemos c i t a d o . San Miguel.—En esta I g l e s i a puede verse una m a g n í f i c a Conc e p c i ó n , que ocupa uno de los a l t a r e s d e l l a d o de l a E p í s t o l a . Universidad.—La. S t m a . V i r g e n e s t á copiada en t r e s lienzos, en cada uno de ellos c o n o r i g i n a l i d a d y a c i e r t o . Estos lienzos son l a Sacra familia, e l Nacimiento y l a Epifanía del Señor. Colegio de Sto. T o m á s . — E x i s t í a u n c u a d r o c o n una cabeza, de la. Stma. V i r g e n . Monjas de la Encarnación.—Había en este c o n v e n t o , de R o é l a s , una P u r í s i m a C o n c e p c i ó n de i n e s t i m a b l e v a l o r . Se m i r a rodeada de nubes y á n g e l e s y á sus pies e l v e n e r a b l e sacerdote F e r nando de M a t a , en esta c a p i l l a sepultado. Monjas de Sta. Isabel—ha. S t m a . V i r g e n e s t á r e p r e s e n t a d a en u n c u a d r o d e l n a c i m i e n t o que es de los menos notables d e l c l é r i go s e v i l l a n o . Hospital del Cardenal.—Aparece la. S t m a . V i r g e n en el c u a d r o que figura l a m u e r t e de San H e r m e n e g i l d o . L a c e r c a n c o r o de á n g e l e s y á sus p i é s se h a l l a n San L e a n d r o , San I s i d o r o y e l Cardenal Cerra vento. San Agustín.—Se cita, p e r o no l o hemos c o m p r o b a d o , como CURIOSIDADES HISTÓRICAS D E ANDALUCÍA ^ 9 existente en esta i g l e s i a una C o n c e p c i ó n , que ocupaba una de l a s paredes de l a escalera p r i n c i p a l . Merced Calzada—En este c o n v e n t o h a b í a u n lienzo de Sta. A n a d á n d o l e l e c c i ó n á l a S t m a . V i r g e n . P a l o m i n o a t a c ó este cuadro^ no p o r las figuras que solo elogios m e r e c í a n , sino p o r haber puesto R o é l a s algunos objetos i n d i g n o s de l a s u b l i m i d a d d e l a s u n t o / c a p r i c h o que no p a r e c i ó o p o r t u n o a l a u t o r d e l Arte de la Pintura, E n dicho convento e x i s t í a n a d e m á s una C o n c e p c i ó n y el c é l e b r e c u a d r o de las cabezas, que se h a l l a b a en e l r e t a b l o de l a p o r t e r í a . R e p r e s e n t a b a e l t r i u n f o de l a R e l i g i ó n M e r c e n a r i a . L a v i r g e n sentada en e l c e n t r o con e l n i ñ o D i o s en los brazos, ofrece e l escapulario á E m p e r a d o r e s , Reyes, R e l i g i o s o s , Seculares y c a u t i v o s . N o puede darse m a y o r e s perfecciones de c o m p o s i c i ó n y colorido. Alcázar de SmWa.—Guardaba una c o m p o s i c i ó n de R o é l a s . Beal Academia de S. Fernando.—Un l a Sala de J u n t a s se c o l o c ó o t r a C o n c e p c i ó n r o d e a d a de á n g e l e s . ANTIGUA FERIA DE MALAGA A L SR. D . JOSÉ RAMOS POWER C o n p l a c e r e s c u c h é la p r o p o s i c i ó n p r e s e n t a d a p o r V . en el seno de l a Sociedad P r o p a g a n d i s t a d e l C l i m a y E m b e l l e c i m i e n t o de M á l a g a , a l objeto de que v o l v i e s e esta c i u d a d á c e l e b r a r s u a n t i g u a f e r i a . N o v a c i l é en a p o y a r e l pensamiento, p o r e s t i m a r l a beneficioso y v i c o n entusiasmo que todos nuestros c o m p a ñ e r o s a p r o b a r o n c o n entusiasmo l a idea. O f r e c í d a r l e algunos antecedentes sobre l a a n t i g u a f e r i a m a l a g u e ñ a y cumplo m i promesa. E n é p o c a s pasadas las ferias e r a n centros de g r a n i m p o r t a n cia p a r a los c o m p r a d o r e s y vendedores. E n a q u e l l a especie de forum m e r c a n t i l e s , no era solo l a c o m p r a y v e n t a su objeto e x c l u s i v o . Se daban c i t a en e l l a siervos y aldeanos p a r a descansar de sus faenas, los v e c i n o s de l a c i u d a d y de los pueblos cercanos a c u d í a n á h a c e r sus p r o v i s i o n e s y l a nobleza no se d e s d e ñ a b a d e asistir. ,0 • NARCISO DÍAZ DE ESCOVAR E n el pasado S i g l o las ferias d e c a y e r o n y se e s t i m a r o n c o m o causas, la s u p r e s i ó n de derechos de todas clases, el establecim i e n t o de las A d u a n a s , la existencia de las g r a n d e s poblaciones c o m e r c i a l e s y la a c u m u l a c i ó n constante de p r o d u c t o s , capaz de satisfacer las necesidades todas. L a s opiniones de T u r g o t y S a y "opuestos á ellas, no puede aceptarse m á s que en el caso de cons i d e r a r las ferias c o m o competencia á esos g r a n d e s centros de c o m e r c i o , p e r o no cuando l a p r á c t i c a , las necesidades de cada é p o c a , d a n á ella u n n u e v o c a r á c t e r en este s i g l o y las present a n c o m o medios de f a c i l i d a d para la a d q u i s i c i ó n de c i e r t o s p r o d u c t o s , c o m o pretesto p a r a la salida de especiales objetos y com o una especie de e x p o s i c i ó n a l a i r e l i b r e de los mismos, conven i e n t e a l c o m p r a d o r y ú t i l al vendedor. P e r d i e r o n su f a m a aquellas c é l e b r e s ferias de V a r s o v i a y L e i p z i g , pero en c a m b i o los pueblos de p e q u e ñ a i m p o r t a n c i a las g e n e r a l i z a r o n y sus ventajas, a l a d o p t a r las ferias n u e v a f o r m a , son m á s practicas. D e r i v a s e la palabra feria de l a l a t i n a forum, que significa plaza p ú b l i c a , aunque o t r o s la creen basada en l a de ferice, p o r q u e casi s i e m p r e las ferias c o i n c i d í a n con algunas fiestas; no falta q u i e n o p i n e que se d e r i v a de ferendo, p o r que todas las clases de t r a f i c a n t e s l l e v a b a n á ellas sus m e r c a n c í a s y a l g ú n e s c r i t o r e s l i m a q u e proceda de fem, p o r que la f e r i a g e n e r a l i n s t i t u i d a en R o m a p o r T a r q u i n o el S o b e r b i o , finalizaba con el sacrificio de u n t o r o q u e luego se r e p a r t í a entre los asistentes. L o s mercados ó ferias e r a n francos ó no francos; en aquellos n o se pagaban alcabalas n i o t r o s derechos y en los no francos se p a g a b a n los mismos t r i b u t o s que fuera de ellos. E n E s p a ñ a l a c o n c e s i ó n de nuevas ferias c o r r e s p o n d i ó á l a C o r o n a , tuviesen ó n o franquicias. C o n a r r e g l o á l a N o v í s i m a R e c o p i l a c i ó n ( L i b . I X , T i t . V I I I , leyes 7.a y 8.a), las solicitudes se t r a m i t a b a n p o r e l Sup r e m o de H a c i e n d a y por e l de Castilla, cuando de e x e n c i ó n de f r a n q u i c i a s se t r a t a b a . L a g r a c i a se consideraba p e r p é t u a p o r su naturaleza. E n l a famosa L e y de P a r t i d a s h a y notables p r e s c r i p c i o n e s so •bre las ferias. E n ella se dispone se a d m i t i e s e n en ellas á c r i s t i a n o s , m o r o s y j u d í o s , siendo salvos en sus personas, bienes y merc a d e r í a s . E l que los robase p a g a r a los d a ñ o s y perjuicios ocasion a d o s a l m e r c a d e r , s e g ú n este los jurase, sin p e r j u i c i o de las d e m á s penas c o n a r r e g l o á derecho. Cuando e l l a d r ó n no se enc o n t r a b a , l a i n d e m n i z a c i ó n c o r r í a á c a r g o del Concejo, ó S e ñ o r d e l l u g a r en que se hizo el r o b o . CUiUOSIDADES HISTÓU1CAS D E ANDALUCÍA V«l A p e n a s conquistada M á l a g a d e l p o d e r de los infieles, e l 19 d e A g o s t o de 1487, l a f e r i a se e s t a b l e c i ó , siendo franco y l i b r e p o r t a n t o de todo derecho este m e r c a d o . E r a concedido p o r diez d í a s , creemos que en cada dos meses, p e r o en 1491 los R e y e s C a t ó l i c o s l a a m p l i a r o n y a s í se notificó en C a b i l d o de 21 de N o v i e m b r e d e l a ñ o citado. T e n í a l u g a r j u n t o á l a P u e r t a del A r r a b a l de G r a n a d a y se e x t e n d í a hasta l a P u e r t a de B u e n a v e n t u r a , es d e c i r el l u g a r q u e h o y ocupan l a Plaza de R i e g o y calle de A l a m o s . G r a n n ú m e r o de cristianos y no escaso de j u d í o s y moros, l l e vaban a l l í sus m e r c a n c í a s y los habitantes de M á l a g a las a g o t a b a n . C o m o la ganancia era segura, a c u d í a n de pueblos l i m í t r o fes, d á n d o s e e l caso de que el l u g a r r e s u l t ó estrecho-y de g r a n des i n c o m o d i d a d e s p a r a vendedores y c o m p r a d o r e s . A q u e l l o s a c u d i e r o n en queja, s o l i c i t a n d o m a y o r espacio p a r a sus tiendas y entonces e l A y u n t a m i e n t o en s e s i ó n del 19 de Sept i e m b r e de 1492, dispuso se ejecutase l a feria en l a Plaza M a y o r de las C u a t r o Calles (hoy de l a C o n s t i t u c i ó n ) , siguiendo p o r l a c a l l e de G r a n a d a hasta la P u e r t a y P l a c e t a d e l m i s m o n o m b r e . T a m p o c o esta s o l u c i ó n d e b i ó ser t o t a l m e n t e satisfactoria, p u e s los R e y e s i n t e r v i n i e r o n y c o m i s i o n a r o n á P e d r o de Rojas c o n t i nuo de la casa de sus A l t e z a s , a l objeto de dar d i c t a m e n de derecho, que c o n s t i t u y e r a l e y p a r a el p o r v e n i r . L l e g ó P e d r o de Rojas, o y ó a l A y u n t a m i e n t o y á los feriantes y en su v i r t u d d i c t ó l a s i g u i e n t e sentencia que creemos o p o r t u n o insertar í n t e g r a . SENTENCIA « E n el n e g o c i o y causa p o r el R e y y R e i n a nuestros S e ñ o r e s » se ha c o m e t i d o á m í P e d r o de Rojas, c o n t i n u o de la casa de sus A l t e z a s , p o r una su c a r t a de c o m i s i ó n , que p o r m i fué aceptada,, p o r la c u a l me fué mandado, que y o viniese á esta C i u d a d de M á l a g a , é viese a s í p o r v i s t a de ojos', el l u g a r donde se a c o s t u m b r a ba h a c e r m e r c a d o , que es en el A r r a b a l de la p u e r t a de G r a n a da, delante de d i c h a p u e r t a , c o m o o t r o l u g a r donde el B a c h i l l e r J u a n A l o n s o S e r r a n o , C o r r e g i d o r de l a d i c h a C i u d a d , d e s p u é s señ a l ó donde se hiciese dicho m e r c a d o , entre la p u e r t a de G r a n a da y l a de B u e n a v e n t u r a , que i n f o r m a d o b i e n de las causas que d a n de la una p a r t e y de la o t r a , y todo l o d e m á s que se r e q u e r í a saber p a r a dicha d e t e r m i n a c i ó n . Fallo: Que el l u g a r y sitio d o n de m á s c u m p l e a l s e r v i c i o del R e y y l a R e i n a , nuestros S e ñ o r e s , a l p r ó y bien c o m ú n de esta C i u d a d é sus vecinos y m o r a d o r e s de e l l a é de las o t r a s personas que han de i r é v e n i r a l m e r c a d o . Que e l d i c h o m e r c a d o se h a g a franco ende ahora, y de a q u i en adelante en l a plaza que lo he l i m i t a d o é s e ñ a l a d o , l i m i t o y s e ñ a l o delante de l a p u e r t a de G r a n a d a d e l A r r a b a l de d i c h a C i u d a d donde l a # NARCISO DIAZ D E ESCOVAR d i c h a c a r t a de m e r c e d y p r i v i l e g i o suena. D e c l a r o , que se h a g a d i c h o m e r c a d o , contando p o r plaza y m e r c a d o t o d o lo que t o m a l a dicha plaza hasta e l m u r o de dicha C i u d a d , c o m o lo que t o m a s a l i e n d o de la C i u d a d p o r dicha p u e r t a hasta la o t r a d e l A r r a b a l , q u e sale a l M o n a s t e r i o de la V i c t o r i a , m a r t e s 8 de Septienbre de 1493.» L a s ó r d e n e s de Rojas f u e r o n c u m p l i d a s . L a feria q u e d ó estab l e c i d a en la plaza del A r r a b a l de l a P u e r t a de G r a n a d a , confin a n t e con el m e s ó n de G a r c í a F e r n á n d e z ( d e s p u é s Santa A n a y h o y casa d e l Sr. A d m i n i s t r a d o r d e l D u q u e de F e r n á n - N u ñ e z ) y c o n la p u e r t a d e l A r r a b a l que s a l í a a l C o n v e n t o de frailes de l a V i c t o r i a , s e ñ a l a n d o c o m o a m p l i a c i ó n del sitio el t e r r e n o hasta l a p u e r t a de la B u e n a v e n t u r a , c o n t i n u a n d o hasta e l l u g a r de l a m u r a l l a , que se s e ñ a l ó p a r a casa de los P.P. T r i n i t a r i o s . A d e t e r m i n a d o s i n d u s t r i a l e s se les m a r c ó sitio especial. N o sabemos con datos fijos cuales f u e r o n las causas que m o t i v a r o n la d e s a p a r i c i ó n de la feria de los arrabales, que a ú n exist í a en el S i g l o X V I I I . Sabemos que se c i r c u n s c r i b i ó á d e t e r m i n a dos d í a s cada semana, que d i ó l u g a r á p l e i t o s y en a l g u n o de e l l o s no d e j a r o n de i n t e r v e n i r los frailes de la M e r c e d y los m i sioneros de la V i c t o r i a , á quienes afectaba la v e c i n d a d d e l mercado L a r e n o v a c i ó n de estas ferias, aunque con o t r o c a r á c t e r , es h o y provechosa. Poblaciones t a n i m p o r t a n t e s en E s p a ñ a , c o m o S e v i l l a y V a l e n c i a , las c o n s e r v a n . M á l a g a debe a s p i r a r á no ser m e n o s en este p u n t o . P o r orden de la A l c a l d í a , fundada en justas m e d i d a s de higiene, desaparecieron d e l R í o G u a d a l m e d i n a aquel l o s puestos de l i b r o s , h i e r r o s , telas, zapatos, etc., que p e r m i t í a á l a s clases desheredadas p o r la f o r t u n a , a d q u i r i r á bajos precios d e t e r m i n a d o s objetos. A q u e l l o s i n d u s t r i a l e s f u e r o n a r r o j a d o s á M a r t i r i c o s y á la G o l e t a , donde nadie los busca y en donde veget a n i g n o r a d a su existencia p o r l a m a y o r í a d e l v e c i n d a r i o . O r g a n i z a r una feria en sitio c é n t r i c o , u n d í a de cada semana, I m de r e s u l t a r ú t i l . A ella c o n c u r r i r í a n no s ó l o los i n d u s t r i a l e s , s i n o nuestros a g r i c u l t o r e s , los que c o m e r c i a n en l a v e n t a de sald o s de g é n e r o s d i s t i n t o s y hasta los m i s m o s que teniendo estab l e c i m i e n t o s , h a l l a n o c a s i ó n de d a r salida fácil á m e r c a d e r í a s especiales. L a necesidad de c o m p r a r ó v e n d e r p a r a los unos, l a c u r i o s i d a d de o t r o s y la d e m o s t r a c i ó n patente de los beneficios de esta c l a s e de m e r c a d o s , h a r á n cada d í a m á s c o n c u r r i d o e l que se p r o y e c t a , si h a y p a c i e n c i a p a r a v o l v e r l o á a c l i m a t a r y encuentra e l a p o y o de todas las clases. BIBLIOTECA D E L «ECO D E IDE MALAGA» >- AflDflüUCÍñ COLECCION D E Tradiciones, B i o g r a f í a s , Leyendas, Efemérides, | I Narraciones, etc. POR NARCISO DÍAZ DE ESCOVAR Académico C. de la Real de la Historia 'í v ' y C r o n i s t a de l a P r o v i n c i a ele M á l a g a Ti Ioá TS oí o o •o TH ABA JOS CONTEiNIDOS EN E S T E CUADERNO V ¿ y2S , . Muerte de Ion afrancesados en G r a n a d a . — M á r t i r e s de sus ideas polUicas i—Herrera el Viejo monedero falso. ySS L a evasión de Alvarez de Sotomayor. Anales de Malaga desde la Reconquista de esta ciudad. Yo J ADMINISTRACIÓN V lOOO SOEEILLA, 2 (actes San Juan de Letrán) 0 Tipografía áe Zaiobtana Hermanos Málaga ^ Agusim Parejo, 9 y 11 Curiosidades Malagueñas Colección de Tradiciones, Biografías, Leyendas, & referentes á Málaga y su Provincia (1.a Serie de las CURIOSIDADES HISTÓRICAS DE ANDALUCÍA) por D. NARCISO DIAZ DE ESCOVAR Volumen de más de 300 páginas: PRECIO 8 PESETAS Se h a l l ^ de v e n t a en l a A d m i n i s t r a c i ó n DE LA BIBLIOTECA D E L E C O DE MÁLAGA Calle Z o r r i l l a n ú m . 2.—Málaga E l Antiodontálgico Denamiel es indudablemente el mejor de los dentífricos conocidos hasta el día. Sn composición es declarada y las instrucciones que le acompañan, son amplísimas. «Verifican la limpieza sindescalsificar los dientes ni activar los procesos de las caries. Puede encontrarse en las principales Farmacias, Droguerías, Perfumerías y Bazares. PRECIO EN ESPAÑA,2 PESETAS Dirección: J . DENAMIEL.—MÁLAGA BIBLIOTECA DEL «ECO DE MALAGA» m m m l U M M m J a l o i ti ~< JD1E1 AHDAüUCÍñ COLECCIÓN Tradiciones, B i o g r a f í a s , L e y e n d a s , | N a r r a c i o n e s , E f e m é r i d e s , etc. POR N A R C I S O DÍAZ D E E S C O V A R Académico C. de la Real de la Historia y C r o n i s t a de l a P r o v i n c i a d e M ^ ^ ^ ^ ^ ^ - ^ ! ^ G.0 4 . ° ADMINISTRACIÓN S O E E I L L A , 2 (antes San Juan de Letrás) Málaga lOOO Tipografía de Samtrana H e t m á n » Aguslin Parejo, p y I I MUERTE DE LOS AFRANCESADOS EN GRANADA A L SR. D . FRANCISCO L E A L DE IBARRA E l espíritu e s p a ñ o l latía sordamente contra N a p o l e ó n . T o d a l a p e n í n s u l a e r a u n v o l c á n , que i m p r u d e n t e m e n t e pisaban los franceses, s i n v e r cuan p r ó x i m o s estaban á ser a r r o l l a d o s p o r a q u e l p u e b l o amante de su independencia y fiel á sus Reyes. G r a n a d a no fué t a r d í a en d e m o s t r a r su p a t r i o t i s m o y difícilm e n t e su C a p i t á n g e n e r a l D . V i c e n t e Escalante t r a t a b a de ahog a r las esplosiones francas d e l e s p í r i t u g e n e r a l . E n el mes de A b r i l de 1808, una t u r b a de estudiantes y v e c i n o s de los b a r r i o s , se p r e s e n t ó ante e l C o n v e n t o y H o s p i t a l de S. J u a n de D i o s . E n uno de los salones d e l m i s m o , e x i s t í a u n m a g n í f i c o r e t r a t o de D . M a n u e l G o d o y , colocado a l l í p o r los r e l i g i o s o s , en a g r a d e c i m i e n t o á que el f a v o r i t o h a b í a salvado sus caudales, d » l a e n a g e n a c i ó n á que c o n t r a t o d o derecho s o m e t i ó muchos bienes a m o r t i z a d o s . E l r e t r a t o fué c o n d u c i d o entre g r i t o s y d i c t e r i o s a l c e n t r o de l a Plaza N u e v a . L e v a n t ó s e una e n o r m e h o g u e r a y a l l í fué pasto de las l l a m a s el r e t r a t o de G o d o y . D e s p u é s los estudiantes reco-^ r r i e r o n las calles, dando g r i t o s c o n t r a los M i n i s t r o s t r a i d o r e s . O c u r r i d o s los sucesos d e l 2 de M a y o en M a d r i d , a d v e r t i d a y a l a c a t á s t r o f e que s o b r e E s p a ñ a pesaba, a l i n t e n t a r c e ñ i r l e d o g a l de h i e r r o , que l a sujetase á su t r o n o , e l v i c t o r i o s o N a p o l e ó n , G r a nada v e r i f i c ó manisfestaciones hostiles á los invasores. Se emp e z ó p o r suponer afrancesado a l C a p i t á n G e n e r a l Escalante. U n suceso, a l p a r e c e r insignificante, d i ó o r i g e n a l p r i m e r chispazo. E l 29 de M a y o p o r la t a r d e , l l e g ó u n oficial de A r t i l l e r í a , l l a m a d o D . J o s é de S a n t i a g o , c o n despachos de la J u n t a de S e v i l l a p a r a el C a p i t á n G e n e r a l . R e c i b i ó los p l i e g o s y nada supo contes- NARCISO DIAZ D E ESCOVAR t a r n i d e c i r , m i e n t r a s que e l oficial S a n t i a g o subido en u n b a l c ó n de l a P l a z a N u e v a , alentaba a l p u e b l o dando v i v a s á F e r n a n do V I I . L o s g r a n a d i n o s desearon saber noticias y Escalante no s ó l o las r e s e r v ó , sino que r e c o n v i n o a l oficial p o r haber dado los v i v a s . C u n d i ó p o r l a c i u d a d e l disgusto, f o r m á r o n s e a q u e l l a noche c o r r i l l o s , se m u r m u r ó bastante y s a l i e r o n á r e l u c i r armas, no f a l t a n d o q u i e n supusiese que en a l g u n o s conventos se t r a m a ba una c o n s p i r a c i ó n , á f a v o r de E s p a ñ a y d e l R e y , c o n t r a los afrancesados. E f e c t i v a m e n t e , e l 30 de M a y o , grandes t u r b a s de paisanos, ent r e los cuales se v e í a n frailes y c l é r i g o s , l l e g a r o n ante e l d o m i cilio del C a p i t á n General y pidieron la p r o c l a m a c i ó n del R e y F e r n a n d o V I I . Escalante no p u d o negarse á t a l i m p o s i c i ó n , pues c o m p r e n d í a que si se obstinaba u n d í a m á s , era fácil que l o pagase c o n su cabeza. A c c e d i ó y r o d e a d o de sus edecanes, de las personas m á s notables de G r a n a d a , r e c o r r i ó l a c i u d a d á c a b a l l o , paseando el r e t r a t o del R e y Deseado. L o s á n i m o s no se a p l a c a r o n , v i e r o n l a f r i a l d a d de Escalante y le a p e l l i d a r o n t r a i d o r . N u m e r o s o s g r u p o s a s a l t a r o n l a Chancil l e r í a , donde entonces h a b i t a b a n los Capitanes Generales y o b l i g a r o n a l n o m b r a m i e n t o de una J u n t a R e v o l u c i o n a r i a , compuesta d e l elemento a c t i v o y p a t r i ó t i c o , m e z c l á n d o s e en ella c a n ó n i gos, m i l i t a r e s , abogados, frailes, m é d i c o s y l a b r a d o r e s . (1) C o n s t i t u i d a l a J u n t a , p o s e í d o s sus vocales de grandes alientos, se p r o c e d i ó en p r i m e r t é r m i n o á hacer u n a l i s t a m i e n t o de v o l u n t a r i o s d e l R e y , que d i ó g r a n r e s u l t a d o . L o s estudiantes de ^a U n i v e r s i d a d fueron los p r i m e r o s en a c u d i r a l l l a m a m i e n t o . Se e s t a b l e c i ó una f á b r i c a de m o n t u r a s , o t r a de u n i f o r m e s y o t r a de a r m a s . Se hizo r e g r e s a r á u n b a t a l l ó n de Suizos que h a b í a salido con d i r e c c i ó n á C á d i z . C o m o las f á b r i c a s y almacenes de a r m a s no e r a n bastantes, se p e n s ó en despachar u n c o m i s i o n a d o á G i b r a l t a r que a d q u i r i e s e l o necesario. A este fin se e l i g i ó á u n C a t e d r á t i c o de l a U n i v e r sidad conocido y a c o m o l i t e r a t o , de fácil p a l a b r a y n o t a b l e talento, a l i l u s t r e D . F r a n c i s c o M a r t í n e z de l a Rosa, que m á s t a r d e estaba destinado á a d q u i r i r j u s t a y e n v i d i a b l e c e l e b r i d a d . T a m b i é n (1) E n este movimiento tomó parte m u y activa u n estudiante apellidado O ñ a t e , joven de g r a n sagacidad y entusiasmos, que no perdonó medio para lograr su p a t r i ó t i c o fin. Estaba d i r i g i d o por u n t í o suyo, monge de San Gerónimo, llamado el Padre Puebla. Contra ambos dirigieron luego los franceses crueles persecuciones. CURIOSIDADES HISTÓRICAS D E ANDALUCÍA )¿5 se c o m i s i o n a r o n p a r a p r o c u r a r el a r m a m e n t o á D . J u a n H . G a l vey y D . Manuel Viado. M a r t í n e z de la Rosa f u é á G i b r a l t a r , se a v i s t ó con las a u t o r i dades inglesas, l o g r ó su benevolencia y s i m p a t í a y c o m o r e s u l tado, t r a j o p a r a los v o l u n t a r i o s de G r a n a d a 500 fusiles, 500 b a y o netas, y 50.000 c a r t u c h o s . E l desembarco de estos p e r t r e c h o s se hizo í e l i z m e n t e p o r las p l a y a s de M o t r i l . Difícil t a r e a era e l i g i r Jefes que se p u s i e r a n a l frente de aquellos valerosos defensores de l a p a t r i a . A c e p t a d a fué a l cabo l a e l e c c i ó n y se d e s i g n a r o n p a r a m a n d a r las t r o p a s b i s o ñ a s a l i n o l v i d a b l e D . T e o d o r o R e d i n g , aquel e x t r a n j e r o que fué m á s españ o l que muchos e s p a ñ o l e s , y p a r a o r g a n i z a r los v o l u n t a r i o s a l b r i g a d i e r D . F r a n c i s c o A b a d í a , que tantas amistades c o n t ó s i e m p r e en l a r e g i ó n andaluza, donde l u e g o fijó su residencia y m u r i ó . (1) V i v í a entonces en G r a n a d a el B r i g a d i e r D . P e d r o T r u g i l l o y T a c ó n , h o m b r e de c a r á c t e r v i o l e n t o , de no escasa i n t e l i g e n c i a , a l g o aficionado á las l e t r a s , (2) franco en sus apreciaciones y sospechoso de a m i g o de los franceses. T r u g i l l o h a b í a sido G o b e r n a d o r de M á l a g a desde 1597, y estaba casado con D.a M i c a e l a T u d ó , h e r m a n a de l a famosa a m i g a í n t i m a d e l P r í n c i p e de l a Paz. C i r c u n s t a n c i a era esta, p o r sí sola, que le h a c í a ser m a l visto d e l p u e b l o , que no t i t u b e ó en calificarle de e s p í a . L a J u n t a r e s o l v i ó , t r a t a n d o de e v i t a r fatales escenas, a r r e s t a r l e p r o v i s i o n a l m e n t e en las t o r r e s de l a A l h a m b r a , g u a r d á n dole las consideraciones que p o r su c a r g o m e r e c í a . E n una esq u i n a de l a P l a z a N u e v a se fijó u n aviso d e l G o b e r n a d o r de l a A l h a m b r a , manifestando estar T r u g i l l o preso, bajo su custodia. C r e y ó s e con esto c a l m a r á los a g i t a d o r e s , p e r o no fué a s í , pues los p a t r i o t a s c o n s i d e r a b a n i n d i g n o á T r u g i l l o del p r i v i l e g i o de estar p r i s i o n e r o en l a t r a d i c i o n a l f o r t a l e z a . ' L a s t u r b a s s u b i e r o n p o r l a cuesta de los G o m e r e s a l P a l a c i o A r a b e y se apoderar o n de T r u g i l l o , e m p u j á n d o l o y d i r i g i é n d o l e toda clase de denuestos. E n vano los v e r d a d e r o s p a t r i o t a s , los h o m b r e s sensatos y enemigos de l a v i o l e n c i a injustificada, t r a t a r o n de contener a l p o p u l a c h o . L l e v a d o á l a C á r c e l A l t a , no h a b í a a ú n atravesado (1) A esta o r g a n i z a c i ó n contribuyeron m u y eficazmente el Marq u é s de Campo Verde, el Comisario Ordenador Veramendi y el Contador Arenas. (2) A D . Pedro T r u g i l l o se debe una curiosa Memoria sobre los estragos que causa el Río Guadalmedina á Málaga y arbitrio para su remedio, impresa en el Siglo X V I I I y reimpresa en 1852. v|Jt6 NARCISO DÍAZ D E ESCOVAR e l z a g u á n , cuando una mano c r i m i n a l le d i ó una p u ñ a l a d a t e r r i ble en el v i e n t r e . L a sangre c e g ó á aquellos desalmados y t r a s a q u e l l a h e r i d a , c a u s a r o n otras y otras, destrozando el c u e r p o de D . P e d r o . B u s c a r o n sus m a t a d o r e s unas cuerdas y c o n las mismas atar o n los p i é s d e l c a d á v e r . E n esta f o r m a lo sacaron á las calles y l o a r r a s t r a r o n p o r las de E l v i r a y San J u a n de D i o s . E l cuerp o q u e d ó destrozado y s e g ú n L a f u e n t e , los piadosos H e r m a n o s de la Paz y C a r i d a d , s ó l o r e c o g i e r o n una b o t a ensangrentada, j u n t o a l Puente de C a s t a ñ e d a , frente a l C a m p i l l o , pues a r r a s t r a r o n el c a d á v e r p o r toda G r a n a d a . L a J u n t a no p o d í a dejar i m p u n e a q u e l l a s a n g r i e n t a escena. Fuese ó no m a l p a t r i o t a D . P e d r o T r u g i l l o , el p u e b l o no p o d í a c o n v e r t i r s e en Juez y d i c t a r castigos t a n i n h u m a n o s . S i m e r e c í a pena no era esa la m a n e r a de e j e c u t a r l a . L o s oidores de la Chanc ü l e r í a p r o t e s t a r o n , las a u t o r i d a d e s a c u d i e r o n á l a J u n t a y é s t a o f r e c i ó ser i n e x o r a b l e . N o era t a n fácil h a l l a r testigos que declar a s e n c o n t r a los a m o t i n a d o s , y c o s t ó g r a n t r a b a j o a v e r i g u a r que en a q u é l desorden se h a b í a n d i s t i n g u i d o s tres negros de l a I s l a de Santo D o m i n g o , que se d e c í a n c o m p a ñ e r o s d e l c r u e l D e salines. Su p r i s i ó n era a v e n t u r a d a , pues t e n í a n grandes p r e s t i gios e n t r e los desalmados. E l M a r q u é s de C a m p o V e r d e se c o m p r o m e t i ó á detenerlos c o n el a u x i l i o de v a r i o s r e m o n t i s t a s j ó v e n e s d e l R e g i m i e n t o cab a l l e r í a de O l i v e n z a . H a l l á b a s e e l m á s t e m i d o de los tres neg r o s , j u n t o á la P u e r t a R e a l . P o r m e d i o de u n a r d i d ingenioso le h i c i e r o n caer de espaldas y le a p r e s a r o n sin que p u d i e r a r e s i s t i r . H o r a s d e s p u é s los o t r o s dos n e g r o s se h a l l a b a n t a m b i é n en l a Cárcel. Se c o m e n t ó , acaso c o n r a z ó n , que no d e b í a n ser ú n i c a m e n t e los n e g r o s los presos, pues h a b í a otras personas conocidas mer e c e d o r a s de m a y o r pena, p e r o es lo c i e r t o que los Jueces crey e r o n bastante p a r a e j e m p l a r i d a d e l castigo de aquellos tres h o m b r e s de c o l o r , sin meterse c o n los blancos. C o n s t i t u i d o el T r i b u n a l no f a l t a r o n incidentes, y a l fin se dict ó sentencia. L o s tres n e g r o s s u f r i e r o n la pena de g a r r o t e , en e l a n t i g u o calabozo l l a m a d o d e l t o r m e n t o y a m a n e c i e r o n en l a P l a z a N u e v a , colgados de una h o r c a . Se a m e n a z ó p o r m e d i o de u n B a n d o , c o n i g u a l r i g o r , a l que turbase e l o r d e n ó amenazara á c u a l q u i e r persona. N a d a i m p o r t a n t e a c a e c i ó hasta fines de J u n i o . E n t r a d a y sali- CURIOSIDADES HISTÓRICAS D E ANDALUCÍA í/¿7 da de a r m a s , y t r o p a s , nuevas de v i c t o r i a s y derrotas, e n t r e t u v i e r o n á los g r a n a d i n o s . U n a t a r d e en u n c o r r o d e l Z a c a t í n , f o r m a d o p o r gente a l b o r o t a d o r a , se h a b l ó de l a s i t u a c i ó n de E s p a ñ a . U n g r a n a d i n o se esf o r z ó d e m o s t r a n d o que N a p o l e ó n era u n p o l í t i c o t r a i c i o n e r o y r e l a t a n d o sus p e r f i d i a s . O y ó l e o t r o de los c o n c u r r e n t e s , l l a m a d o D . B e r n a b é P o r t i l l o , y apenas a c a b ó a q u e l su cuasi-discurso, l e c o n t r a d i j o , a ñ a d i e n d o que B o n a p a r t e era u n soberano l l e n o de e n e r g í a s y t a l vez su g o b i e r n o e l destinado á enmendar los y e r r o s de las d e b i l i d a d e s de G o d o y y de t a n t o A d m i n i s t r a d o r p r e varicador como h a b í a . E r a P o r t i l l o sujeto de bastante m é r i t o , l a b o r i o s o y de no com ú n i l u s t r a c i ó n . A sus estudios y esfuerzos se d e b i ó el c u l t i v o d e l a l g o d ó n en las vegas de S a l o b r e ñ a y M o t r i l . Su defensa de N a p o l e ó n c o m e n t á n d o s e poco á poco, a d q u i r i e n d o u n c a r á c t e r que no t e n í a , l e c o n q u i s t ó e l calificativo de m a l p a t r i o t a afrancesado. A c o n s e j á r o n l e sus a m i g o s , que á fin de t e r m i n a r las h a b l i l l a s se ausentase a l g ú n t i e m p o de G r a n a d a . P r u d e n t e el Sr. B e r n a b é se r e t i r ó á Q u e n t a r , donde v i v í a u n p r o p i e t a r i o a m i g o suyo de a p e l l i d o M e d i n a . Poco t i e m p o g o z ó de l a t r a n q u i l i d a d que buscaba y su r e t i r o fué i n ú t i l . R e s i d í a en Q u e n t a r u n m o l i n e r o , a p e l l i d a d o E s p a ñ a , a l b o r o t a d o r y v i o l e n t o . A l saber la l l e g a d a de P o r t i l l o á su a l d e a , r e u n i ó gente, s e ñ a l ó a l f o r a s t e r o c o m o t r a i d o r , a s a l t ó la casa donde se hospedaba y entre sables y bayonetas lo l l e v ó preso á Granada. C o n sorpresa r e c i b i ó l a J u n t a a l preso. Dudosos los vocales no s a b í a n que h a c e r y r e h u s a b a n l l e v a r l e á l a C á r c e l , no s ó l o p o r ser persona d i g n a de c o n s i d e r a c i ó n , sino p o r entender que e r a inocente. P o n e r l e en l i b e r t a d e n t e n d í a n p u d i e r a ser m o t i v o de u n a l b o r o t o , p r o d u c i d o p o r l a gente i r r e f l e x i v a y e l c o n d u c i r l o á l a A l h a m b r a t a l vez p r o v o c a s e u n disgusto, c o m o s u c e d i ó d í a s antes a l detener a l b r i g a d i e r T r u j i l l o . E n esta d u d a , r e s o l v i e r o n c o n d u c i r l o á l a C a r t u j a , asilo que creyeron inviolable. H a b í a sido c o n d u c i d o á este M o n a s t e r i o o t r o sujeto de g r a n des c o n o c i m i e n t o s y escelentes prendas, que era e l C o r r e g i d o r de V é l e z - M á l a g a , e l c u a l de o r d e n d e l T r i b u n a l h a b í a v e n i d o á G r a n a d a á ser r e s i d e n c i a d o . L o s monges t r a t a b a n á ambos c o n t o d a c o n s i d e r a c i ó n , en tanto que los procesos a d e l a n t a b a n sin g r a v e s cargos p a r a ningunode los detenidos. NARCISO DIAZ D E ESCOVAR L l e g ó el j u e v e s 23 de J u n i o de 1808, d í a en que c a í a l a o c t a v a d e l Corpus en aquel a ñ o . E r a c o s t u m b r e en tal d í a que los Cartujos organizasen una p r o c e s i ó n , á la c u a l a c u d í a n no s ó l o los vecinos d e l b a r r i o , sino muchos sujetos de pueblos cercanos. C o n s u m í a s e el vino a ñ e j o d é l a cosecha de los frailes y los cerebros se t r a s t o r n a b a n c o n ma3^or f a c i l i d a d . U n lego n o t a b l e p o r su c r e c i d a b a r b a y no m u y b i e n v i s t o de la c o m u n i d a d , l l a m a d o F r a y S e b a s t i á n del B a r r i o , e c h á n d o s e l a de p a t r i o t a , l e v a n t ó el e s p í r i t u de los bebedores y unos a r r i e r o s , de a p e l l i d o G u t i é r r e z , a l z a r o n su voz c l a m a n d o c o n t r a los t r a i d o r e s y especialmente c o n t r a los presos de la Cartuja. R e u n i é r o n s e infinidad de g r u p o s y se d i r i g i e r o n a l c o n v e n t o . L o s monges i n t e n t a r o n , á costa de sus vidas, s a l v a r á los presos. E l P r i o r fué i n j u r i a d o , y a g r e d i d o , p o r l o c u a l acobardado no p u d o contener a q u e l l a ola h u m a n a , que p r o f a n a n d o los claustros, d e r r i b a n d o puertas y r o m p i e n d o muebles, l l e g ó á la celda donde P o r t i l l o y el C o r r e g i d o r de V é l e z estaban o r a n d o , c o m p r e n d i e n do que era l l e g a d a su ú l t i m a h o r a . E l pueblo desenfrenado, p i n c h á n d o l e s con sus c u c h i l l o s y bayonetas, los condujo hasta el T r i u n f o , á l a p u e r t a d e l c o n v e n t o de la M e r c e d . Entonces algunos sacerdotes valerosos, llenos de pied a d , se i n t e r p u s i e r o n en n o m b r e de la R e l i g i ó n . H a b l a r o n i n ú t i l m e n t e á los asesinos y esponiendo que a l menos d e b í a n c o n c e d é r sele á aquellos infelices los a u x i l i o s postreros, c o n s i g u i e r o n dilat a r la c a t á s t r o f e . L l e g ó la n o t i c i a a l c e n t r o de G r a n a d a y a l enterarse el C a b i l d o C a t e d r a l , el Dean h o m b r e de grandes p r e s t i g i o s , s a l i ó con e l p a l i o y las sagradas formas y se e n c a m i n ó a l T r i u n f o . C o n l a host i a d i v i n a en sus manos, p r o n u n c i a n d o frases sentidas y elocuentes, i n t e n t ó c a l m a r aquellas hordas y obtener e l p e r d ó n de los condenados. I n ú t i l m e n t e se e s f o r z ó , nuevos g r u p o s l l e g a r o n a l l u g a r de l a escena y unos con palos, o t r o s c o n navajas y v a r i o s c o n p u ñ a l e s y baj^onetas, d i e r o n m u e r t e á los sospechosos de afrancesados. L o s que i n t e n t a r o n defenderlos s u f r i e r o n t o d a clase de v e j á m e n e s y groseros insultos. L a s r o p a s de las v í c t i m a s f u e r o n rotas, sus b o l s i l l o s desgarrados y hasta u n a l g u a c i l e n s a n g r e n t ó sus manos p a r a apoderarse de las hebillas de p l a t a que l u c í a n en los zapatos de D . B e r n a b é Portillo. E n estos instantes, u n t a l R o l d á n , que a l g ú n a u t o r cree que f u é fraile de San D i e g o , se s u b i ó á unas g r a d a s p o r t á t i l e s de ma- CURIOSIDADES HISTÓRICAS D E ANDALUCÍA j//9 d e r a que s e r v í a n p a r a encender los faroles de l a V i r g e n d e l T r i u n f o y l e y ó unas cartas encontradas en los bolsillos de los cad á v e r e s . Estas cartas, c o n l i g e r e z a i n t e r p r e t a d a s , se j u z g a r o n p r u e b a de t r a i c i ó n y a c a l o r a r o n m á s los á n i m o s . N u e v a s profanaciones i b a n á s u f r i r los c a d á v e r e s , cuando se p r e s e n t ó u n m é d i c o , el D r . G a r c i l a s o , m u y q u e r i d o d e l pueblo, a l c u a l s a b í a a d u l a r , (1) y S í n d i c o d e l A y u n t a m i e n t o . C o n t u v o á los a m o t i n a d o s y g a n ó t i e m p o suficiente p a r a que las a u t o r i d a d e s p u d i e r a n t o m a r medidas de e n e r g í a . A q u e l l a noche l a j u s t i c i a c u m p l i ó con su deber. V a r i o s de los r e v o l t o s o s p a g a r o n aquellos asesinatos con su v i d a . Se les d i ó g a r r o t e d e n t r o de l a c á r c e l y p o r l a m a ñ a n a a m a n e c i e r o n c o l g a dos de una h o r c a , tapados con velos n e g r o s . B a r r i o s y R o l d á n no escaparon t a m p o c o y f u e r o n condenados á presidio. E n los d í a s en que esto pasaba en G r a n a d a , u n c a b a l l e r o l l a m a d o T r u g i l l o , á q u i e n se c o n s i d e r ó t a m b i é n afrancesado, f u é m u e r t o v i o l e n t a m e n t e en las calles de G u a d i x . Mártires de sus ideas políticas A L SR. D . FRANCISCO TORRES DE NAVARRA Y JIMÉNEZ N o p o r q u e podamos presentar i m p o r t a n t e s datos, n i d a r curiosas r e s e ñ a s , e s c r i b i m o s este a r t í c u l o . ¡ N o s l l e v a á r e d a c t a r l o e l o l v i d o en que y a c e n dos m á r t i r e s de l a l i b e r t a d , cuyos n o m b r e s s o n t a n dignos de figurar en los anales de M á l a g a , c o m o e l de los c o m p a ñ e r o s d e l i l u s t r e g e n e r a l D . J o s é M.a de T o r r i j o s . H a y dos n o m b r e s oscurecidos que no deben estarlo, á quienes no se c o n s a g r a n m e m o r i a s en d e t e r m i n a d a s fechas, que á o t r o s con menos m o t i v o s se d e d i c a n . S o n estos D . J u a n J o s é R u m i y D . J o s é Mateos. (1) Creemos que este D r . Garcilaso seria D . J u l i á n Garcilaso de la Vega, autor d r a m á t i c o , que á fines del siglo X V I I I residió en Málaga, donde publicó curiosos trabajos de medicina. O NARCISO DÍAZ D E ESCOVAR E r a el p r i m e r o n a t u r a l del p u e b l o de Sorbas, v e c i n o de l a ciud a d de G r a n a d a , y h a b í a nacido en 1802, p o r l o c u a l contaba t r e i n t a a ñ o s en 1832. F u é t a n t a su i l u s t r a c i ó n , t a n escepcionales sus c o n o c i m i e n t o s , que á esa edad no s^lo era estimado c o m o j u r i s c o n s u l t o eminente, sino que h a b í a obtenido p o r sus p r o p i o s m é r i t o s una C á t e d r a d e l R e a l C o l e g i o de S a n t i a g o , en l a c i u d a d de la A l h a m b r a . D . J o s é M a t e o s , h a b í a nacido en J u m i l l a , en l a p r o v i n c i a de M u r c i a , contaba c u a r e n t a y seis a ñ o s y era de estado s o l t e r o . A m a n t e s ambos de aquellas ideas l i b e r a l e s t a n perseguidas entonces, apegados á ellas p o r sincera c o n v i c c i ó n y e n v i d i a b l e buena fé, no t i t u b e a r o n en p r e d i c a r l a s , p r e f i r i e n d o a l silencio y á.la h i p o c r e s í a h a l l a r una m u e r t e i g u a l á l a sufrida p o r T o r r i j o s , L ó p e z P i n t o , G o l f i n y sus c o m p a ñ e r o s . ¿ Q u é actos c o n t r a las leyes realizaron? ¿ E n q u é f o r m a m a n i festaron sus opiniones c o n t r a las decisiones d e l G o b i e r n o absoluto? N o podemos p r e c i s a r l a . T a l vez e s t a r í a n c o m p l i c a d o s en l a e x p e d i c i ó n que á T o r r i j o s c o s t ó la vida. A c a s o f o r m a r í a n p a r t e de aquellas conspiraciones a b o r t a d a s e n A n d a l u c í a , p o r l a delac i ó n de e s p í a s pagados p o r los gobernantes, nuevos Judas existentes en aquellos t i e m p o s , c o m o antes y c o m o a h o r a . L o c i e r t o es que t u v i e r o n que h u i r de G r a n a d a y r e f u g i a r s e en M á l a g a . A q u í les p e r s i g u i e r o n las i r a s de los esbirros d e l Gob e r n a d o r M o r e n o , c u y o n o m b r e se r e c u e r d a con h o r r o r y c u y a figura se s e ñ a l a t o d a v í a á los p e q u e ñ u e l o s , s u p o n i é n d o l e r e t r a tado, p o r diestro e s c u l t o r , en uno de los j u d í o s que m a l t r a t a n á N . P. J e s ú s de l a P u e n t e del C e d r ó n , efigie que se v e n e r a en l a p a r r o q u i a de San J u a n y a n u a l m e n t e es sacada en p r o c e s i ó n en los d í a s de Semana Santa. R u m i y Mateos f u e r o n presos y se les s u g e t ó á causa c r i m i n a l , donde se esforzaron sus enemigos p o l í t i c o s en a m o n t o n a r cargos c o n t r a ellos. ¡ M a l d i t a a q u e l l a p o l í t i c a , que se e x a g e r a b a p o r los de uno y o t r o b a n d o , hasta e l p u n t o de a r r a s t r a r á los h o m b r e s a l p a t í b u l o y causar l a r u i n a y e l d o l o r en infinitos hogares! A s í se t e ñ í a de s a n g r e el p o d e r a m b i c i o n a d o , la venganza era e l p l a c e r de los que t r i u n f a b a n y en l a c a i d a s o l í a perderse la v i d a . A l g ú n h i s t o r i a d o r i l u s t r e manifiesta que á R u m í se le a c u s ó no solo de c o m p l i c i d a d c o n e l G e n e r a l T o r r i j o s , sino de t r a t a r l a s u b l e v a c i ó n de los presidios en Á f r i c a , de acuerdo c o n el gobierno m a r r o q u í . L a p r i s i ó n no l l e g ó á v e r i f i c a r s e en la c i u d a d de M á l a g a , sino CURIOSIDADES HISTÓRICAS D E ANDALUCÍA ^ J l e n aguas de su p u e r t o , cuando disfrazado de m o r o i b a á b o r d o de un barco español. E l proceso fué r e m i t i d o á l a R e a l C h a n c i l l e r í a de G r a n a d a y a q u e l l o s severos oidores no t u v i e r o n p i e d a d a l g u n a p a r a los r e o s p o l í t i c o s , que en l a c á r c e l de M á l a g a esperaban resignados e l t é r m i n o de su causa. Se d i c t ó sentencia y esta f u é la de m u e r t e . R u m i y M a t e o s deb í a n s u f r i r , i g u a l que infames c r i m i n a l e s , l a pena de g a r r o t e sobre un tablado. E n los ú l t i m o s d í a s de M a y o de 1832, e l t e s t i m o n i o de l a Sent e n c i a l l e g ó á p o d e r de las a u t o r i d a d e s de M á l a g a , p a r a su ejecución inmediata. E l d í a 5 de J u n i o , se s e ñ a l ó p a r a que m u r i e s e n aquellos h o m bres. Puestos en c a p i l l a , ambos d e m o s t r a r o n u n a r e s i g n a c i ó n adm i r a b l e , una escepcional entereza y una edificante p i e d a d r e l i giosa. C u m p l i e r o n sus deberes de c r i s t i a n o s , a c a t a r o n las i n d i c a c i o nes de sacerdotes v i r t u o s o s y los H e r m a n o s de la Paz y C a r i d a d les a s i s t i e r o n c o n s o l i c i t u d incansable, a u x i l i á n d o l e s en el d u r o trance. E l d í a y a i n d i c a d o , f u e r o n R u m i y M a t e o s conducidos a l cauce del r i o G u a d a l m e d i n a , c o n numeroso a c o m p a ñ a m i e n t o de soldados. A l l í se l e v a n t a b a el t a b l a d o y e l v e r d u g o a l p i é de sus t e r r i b l e s i n s t r u m e n t o s e s p e r ó i m p á v i d o y c r u e l , e l m o m e n t o de c u m p l i r la t r i s t e m i s i ó n que la j u s t i c i a , ó l a i n j u s t i c i a , de los h o m b r e s le encomendaba. R u m i y M a t e o s m u r i e r o n y sus cuerpos r í g i d o s q u e d a r o n expuestos a l p ú b l i c o hasta las ú l t i m a s horas d e l d í a . N o solo los l i b e r a l e s , sino todos los m a l a g u e ñ o s , á quienes no e x a l t a b a n los odios p o l í t i c o s , p r o t e s t a r o n de ^aquella i n i q u i d a d c o m e t i d a en dos h o m b r e s honrados, sin m á s delito que ser cont r a r i o s en ideas á los de aquellos que g o b e r n a b a n cerca de F e r nando V I I . A la vez que R u m i y Mateoss f u é t a m b i é n a g a r r o t a d o A n t o n i o R o m á n A l v a r e z , p e r o este era h o m b r e de antecedentes m u y cont r a r i o s á los de sus c o m p a ñ e r o s de p a t í b u l o . I g n o r a m o s el d e l i t o p o r que fué condenado. C e l e b r ó s e e l e n t i e r r o c o n asistencia de g r a n n ú m e r o de personas, c l e r o y hermanos de la C a r i d a d . A l r e o A n t o n i o R o m á n A l v a r e z no se l l e v ó a l c e m e n t e r i o sino á las p l a y a s c o n t i g u a s a l NARCISO DIAZ D E ESCOVAR castillo de San C a r l o s , p o r no haber fallecido en e l seno de l a comunión católica. A l g u n o s a ñ o s m á s t a r d e , en 1855, aquel A y u n t a m i e n t o Constit u c i o n a l compuesto de respetables m a l a g u e ñ o s , a c o r d ó c o n s a g r a r u n r e c u e r d o á los dos m á r t i r e s de l a l i b e r t a d R u m i y Mateos, r e u n i e n d o sus restos en u n solo n i c h o . E f e c t i v a m e n t e , se d e p o s i t a r o n en el nicho n ú m e r o 519 d e l p r i m e r c u a d r o d e l C e m e n t e r i o de S a n M i g u e l , poniendo l a siguiente i n s c r i p c i ó n : E l Ayuntamiento Constitucional de Málaga en 1855.—A la memoria de D . Juan José Rumi y D . José Mateos.—Murieron víctimas de su amor á la libertad. T a m b i é n los g r a n a d i n o s c o n s a g r a r o n u n r e c u e r d o á R u m i , insc r i b i e n d o su n o m b r e y l a fecha de su m u e r t e en el m o n u m e n t o dedicado á l a m e m o r i a de l a c é l e b r e M a r i a n a P i n e d a . M á l a g a no debe o l v i d a r esos dos nombres, h o y que calmadas las efervescencias p o l í t i c a s , absolutistas y l i b e r a l e s no p u e d e n menos de c e n s u r a r á los que ciegos p o r l a p a s i ó n v e r t i e r o n l a sangre de T o r r i j o s y L ó p e z P i n t o , M o s é y E s t r a d a , R u m i y M a teo, San Just y D o n a d í o , p o l í t i c o s de c o n t r a r i a s ideas, p e r o v í c t i mas todos de las r e v u e l t a s de aquellos dias de constantes m o t i nes y algaradas, que i n s p i r a b a n los ambiciosos cortesanos sedientos de honores y de p o d e r , u t i l i z a n d o l a buena fé, y l a ignorancia del pueblo. Justo s e r í a que p o r e l A y u n t a m i e n t o se acordase t r a s l a d a r su restos, que h o y y a c e n en u n n i c h o o l v i d a d o , que s e ñ a l a n inscripciones casi b o r r a d a s , restos que e s t á n l l a m a d o s á perderse, á l a c r i p t a d e l m o n u m e n t o que g u a r d a n los despojos de T o r r i j o s y sus c o m p a ñ e r o s . Concejales a c t i v o s y entusiastas tiene n u e s t r o M u n i c i p i o á quienes corresponde i n i c i a r en e l seno de l a c o r p o r a c i ó n , idea t a n p l a u s i b l e c o m o m e r e c e d o r a de respeto. CURIOSIDADES HISTÓRICAS D E ANDALUCÍA ^3J Herrera el Viejo monedero falso A L SR. D . ALFREDO AGUAYO U n o de los m á s c é l e t j r e s artistas de S e v i l l a , (1) e l famoso F r a n cisco de H e r r e r a , a q u e l que c o m o dice i l u s t r e b i ó g r a f o fué el p r i m e r o que s a c u d i ó en A n d a l u c í a l a m a n e r a t í m i d a que conservar o n p o r m u c h o t i e m p o nuestros p i n t o r e s e s p a ñ o l e s , f o r m a n d o u n n u e v o estilo, que m a n i f e s t ó en toda su p l e n i t u d el genio nacion a l ; a q u e l que p r e s t ó su e n s e ñ a n z a a d m i r a b l e a l g r a n D i e g o V e lazquez, fué considerado c o m o r e o de g r a v e d e l i t o y acusado de m o n e d e r o falso ante severos jueces, a c u s a c i ó n de la c u a l le s a l v ó su t a l e n t o de a r t i s t a , m á s b i e n que las alegaciones en derecho. S i en r e a l i d a d fué ó no c u l p a b l e m i s t e r i o es que no hemos enc o n t r a d o puesto en c l a r o , en aquellos escritos que al objeto de nuestros apuntes, hemos consultado. Consta que H e r r e r a se ejercitaba, en g r a b a r en b r o n c e , c o m o e l m i s m o B e r m u d e z nos i n d i ca. T a l vez a l p r a c t i c a r esta clase de t r a b a j o tuviese u n m a l pensamiento que le l l e v a r a á i m i t a r las monedas de E s p a ñ a , acaso sus envidiosos d e t r a c t o r e s h a l l a r a n en el e j e r c i c i o d e l a r t e , u n p r e t e s t o fundado p a r a presentar denuncia c r i m i n a l c o n t r a el notable pintor. Es lo c i e r t o que H e r r e r a se v i ó e n v u e l t o en u n proceso, que se v i ó en p o d e r de g o l i l l a s , que los jueces t u v i e r o n m a t e r i a sobre que f a l l a r y que el m i s m o c a r á c t e r d e l p i n t o r fuese, y a que n o causa, a l menos a g r a v a c i ó n d e l asunto. Se refiere que el car á c t e r de H e r r e r a le p r o p o r c i o n ó pocos a m i g o s y muchos disgustos. A sus d i s c í p u l o s los t r a t a b a c o n s e v e r i d a d injustificada, t e niendo solo p a r a ellos r e c o n v e n c i o n e s y frases duras. L o s mismos hijos no p o d í a n t o l e r a r l e y se necesitaba l a paciencia de J o b p a r a (1) Herrera el Viejo, indica Cean Bermudez n a c i ó en Sevilla por el a ñ o 1576. Se le supone discípulo de Luis F e r n á n d e z , en cuya escuela debió tener por c o m p a ñ e r o á Pacheco, el inolvidable autor del Arte de la Pintura, padre político de Velazquez. NARCISO DÍAZ D E ESCOTAR s u f r i r , sin quejarse, sus i m p e r t i n e n c i a s . S u hijo m e n o r , l l a m a d o F r a n c i s c o c o m o su p a d r e , p i n t o r t a m b i é n c é l e b r e que se c o n o c i ó p o r H e r r e r a el Mozo, t r a s continuas disidencias c o n el a u t o r de sus dias h u y ó á R o m a , h a c i é n d o s e a c o m p a ñ a r de los a h o r r o s de H e r r e r a el V i e j o y en la c i u d a d de los Papas p e r m a n e c i ó muchos a ñ o s , no r e g r e s a n d o á E s p a ñ a hasta saber que su p a d r e h a b í a m u e r t o . U n a hija que t e n í a , molestada p o r los malos t r a t o s que. e n el h o g a r p a t e r n o r e c i b í a , r e f u g i ó s e en u n c o n v e n t o de S e v i l l a , donde a l g ú n t i e m p o d e s p u é s t o m ó el h á b i t o de r e l i g i o s a . T r a m i t a d o el proceso c o n t r a H e r r e r a é s t e fué c o n d u c i d o á u n asilo, que d e p e n d i ó d e l C o l e g i o de los P. P. J e s u í t a s . A l l í el a r t i s t a v i v i ó e n t r e g a d o á sus pinceles haciendo obras m a g n í ñ c a s , m u e s t r a s de las cuales existen a ú n p a r a a d m i r a c i ó n de los aficionados. L l e g ó el a ñ o 1624. E l R e y F e l i p e I V v i s i t ó á S e v i l l a , donde f u é obsequiado c o n esplendidez. (1) A l v i s i t a r l a I g l e s i a de los J e s u í t a s q u e d ó s e . S. M . a d m i r a d o y p e r p l e j o ante e l c u a d r o que e x i s t í a en el a l t a r M a y o r . R e p r e s e n t a b a á S a n H e r m e n e g i l d o y era de adm i r a r p o r su dibujo, p o r su c o l o r i d o y p o r la i n s p i r a c i ó n r e ñ e j a d a en la figura del Santo R e y . F e l i p e I V que a l p a r que poeta, t e n í a c o r a z ó n de artista, d e s p u é s de c o n t e m p l a r u n buen r a t o a q u e l l a o b r a p i c t ó r i c a , d i r i g i é n d o s e a l P. S u p e r i o r que le a c o m p a ñ a b a , t r a t ó de a v e r i g u a r q u i e n fué e l a u t o r de t a n i m p o r t a n t e m a r a v i l l a . D i j é r o n l e que F r a n c i s c o H e r r e r a , y a ñ a d i e r o n el m o t i v o que l e t e n í a recluso en a q u e l C o l e g i o . M o s t r ó el M o n a r c a c u r i o s i d a d p o r c o n o c e r l o , m a n i f e s t ó su deseo de que le hiciesen l l e g a r á su presencia. L a o r d e n R e a l fué c u m p l i d a y H e r r e r a se p r e s e n t ó ante S. M . d o b l a n d o sus r o dillas. Este le a l z ó del suelo y fijando su m i r a d a en e l a r t i s t a , le dijo: — Q u e d á i s p e r d o n a d o . P e r o tened presente, que a l a r t i s t a á .quien D i o s concede h a b i l i d a d tanta, no debe abusar de e l l a . Estáis libre. H e r r e r a l l e n o de a l e g r í a r e g r e s ó á su h o g a r , b e n d i c i e n d o á Felipe I V . (1) Felipe I V estuvo en Sevilla, en Mayo de 1624. E l Duque de Medina Sidonia lo festejó, i n v i r t i e n d o caudales en honor de su Eey. Hubo toros en el Bosque llamado de Dona A n a y comedias suntuosas, tomando parte la bella Amarilis (María de Córdoba) y el fundador de la C o n g r e g a c i ó n de la V i r g e n de l a Novena T o m á s F e r n á n d e z Cabrer a . E l Rey p e r m a n e c i ó trece dias en aquella ciudad, marchando después á Málaga. CUKIOSIDADES HISTÓRICAS D E ANDALUCÍA . ^ t 5 Su c a r á c t e r no v a r i ó , n i t a m p o c o sus escentricidades. D i b u j a ba c o n c a ñ a s y p i n t a b a c o n brochas. C o n t a b a n los pintores viejos de S e v i l l a y Cean B e r m u d e z r e l a t a , ( l ) que cuando no t e n í a d i s c í p u l o s , cosa que o c u r r í a frecuentem e n t e , m a n d a b a á su c r i a d o bosquejar los lienzos, q u i e n l o s e m b a r r a b a c o n brochones ó escobas y antes que se secasen l o s colores f o r m a b a él c o n una b r o c h a las figuras y los ropajes. H e r r e r a d e j ó S e v i l l a p o r M a d r i d en 1650 y a l l í fallecfó seis a ñ o s m á s t a r d e , siendo e n t e r r a d o en la p a r r o q u i a de San G i n é s . L a s obras de su m a n o son m u y estimadas, figuran en los mejores Museos de E u r o p a y se a d q u i e r e n á g r a n p r e c i o . E n S e v i l l a e x i s t í a n b u e n n ú m e r o de ellas, e n t r e otras, en San M a r t í n , San A n d r é s , l o s T o r i b i o s , San B a s i l i o , San F r a n c i s c o , San B u e n a v e n t u r a , M e r c e d Calzada, San A n t o n i o , Sta. I n é s , San A g u s t í n , P a l a c i o A r z o b i s p a l , Santiago de l a Espada y H o s p i t a l d e l E s p í r i t u S a n t o . LA EVASION DE ALVAREZ DE S0T0MAY0R A L SR. D . JUAN ROIG Y BALLESTA E n las famosas r e v u e l t a s p o l í t i c a s del p r i m e r t e r c i o d e l S i g l o X I X , figuró bastante e l n o m b r e de D o n F e r n a n d o A l v a r e z de S o t o m a y o r , c u y a f u g a merece u n a r t í c u l o especial, p o r haberse debido á l a c o m p a s i ó n de l a famosa D.a M a r i a n a Pineda, sacrificada en u n cadalso pocos meses d e s p u é s . A l v a r e z de S o t o m a y o r , C a p i t á n de E j é r c i t o , fué uno de l o s que dio e l g r i t o de l i b e r t a d en l a I s l a de L e ó n . R e f u g i a d o en Cabra, donde r e s i d í a su f a m i l i a , fué a r r a n c a d o de allí, p9c gestiones del A l c a l d e del C r i m e n D . R a m ó n Pedrosa, que l o m a n d ó t r a e r á la c á r c e l de c o r t e de l a c i u d a d de G r a n a d a . Se le acusaba de haber p r o y e c t a d o u n a l z a m i e n t o en A n d a l u c í a y se s o l i c i t a b a c o n t r a él pena de m u e r t e . (1) Cean Bermudez—Diccionario Histórico de los m á s ilustres profesores de las Bellas Artes de E s p a ñ a — M a d r i d 1800—Tomo 2.°, p á g i nas 274. 43 6 NARCISO DÍAZ D E ESCOVAR A l p a r t i r su esposa p a r a M a d r i d á gestionar en c o n t r a de l a a c u s a c i ó n de que S o t o m a y o r era v í c t i m a , q u e d ó e l cuidado d e l preso á c a r g o de D.a M a r i a n a Pineda y é s t a le propuso u n p l a n que a c e p t ó el p r i s i o n e r o . E l 26 de O c t u b r e estaba u n reo en capil l a d e n t r o de la m i s m a c á r c e l , los presos no s a l í a n de sus departamentos y A l v a r e z se fingió e n f e r m o . M a r i a n a le h a b í a p r o p o r c i o nado un g o r r o negro, un c o r d ó n y un rosario. U n a c ó m i c a , cuyo n o m b r e no hemos a v e r i g u a d o , le facilitó unas barbas y una s e ñ o r a , v i u d a de u n p a t r i o t a , le hizo u n h á b i t o de c a p u c h i n o . T u v o que fiar e l p r o y e c t o de fuga á v a r i o s presos p o r delitos p o l í t i c o s que no le n e g a r o n su a u x i l i o . L l e g ó el finjido r e l i g i o s o sin t r o piezo hasta los c o r r e d o r e s , donde se e n c o n t r ó a l S o t a - A l c a i d e , q u i e n le o b s e r v ó de pies á cabeza, p e r o A l v a r e z c o n s e r e n i d a d a d m i r a b l e le h a b l ó d e l a b a t i m i e n t o del r e o que estaba en c a p i l l a y c o n s i g u i ó b u r l a r l e , a t r a v e s a n d o p o r delante d e l cuerpo de g u a r d i a . E n la calle, l i b r e y a , s u b i ó hasta San G r e g o r i o y en l a p l a z u e l a le esperaba u n a m i g o que le a c o m p a ñ ó , hasta l l e g a r á u n a casa de la c a l l e del Á g u i l a donde le a g u a r d a b a u n c r i a d o de l a M a r i a n a Pineda. M i e n t r a s t a n t o se h a b í a descubierto l a fuga y e l S o t a - A l c a i d e r e c o r r i ó una p o r una todas las casas donde A l v a r e z p o d í a hallarse, p o r v i v i r en ellas conocidos suyos. Desde la calle d e l Á g u i l a p a s ó A l v a r e z á l a de San A n t ó n , ten i e n d o que m u d a r s e á otras v i v i e n d a s , siendo su p r i n c i p a l s a l v a d o r u n generoso sacerdote, c u y a c a r i d a d no t e n í a l í m i t e s y e r a e l R e c t o r de l a I n c l u s a , e l d i g n o D . A n t o n i o de L i n a r e s . E l 21 de N o v i e m b r e pudo a l fin s a l i r de G r a n a d a , p o r e l puente de G e n i l , a c o m p a ñ á n d o l e u n c a p i t á n , v a l i e n t e p a t r i o t a , que fig u r ó bastante en hechos p o s t e r i o r e s . A un agente de p o l i c í a c o m p r ó una c a r t a de s e g u r i d a d en b l a n c o , p o r m e d i a onza. Se v i s t i ó t r a g e de c o n t r a b a n d i s t a , c o n n i a r s e l l é , calzones bombachos, faja de e s t a m b r e g r a n a , zapatos y b o t i n e s de b e c e r r o b l a n c o , capa, s o m b r e r o c a l a ñ é s y u n b u l t o de r o p a b l a n c a debajo d e l b r a z o . Se t i ñ ó el p e l o , se puso p a t i l l a s y fingió una £ i j a en u n ojo. V e r d a d e r o c a l v a r i o fué su p e r e g r i n a c i ó n , m i l c o n t r a t i e m p o s , que en sus Memorias d e t a l l a e l i l u s t r e p e r s e g u i d o e n t o r p e c i e r o n su huida, pasando p o r Pinos d e l V a l l e , R u b i t e , O r g i v a y A l b u ñ o l . A las diez de l a m a ñ a n a del 1.° de F e b r e r o , se hizo á l a v e l a . A q u e l l a m i s m a noche f o n d e ó e l b a r c o en e l p u e r t o de M á l a g a , donde e l p a t r ó n se e m p e ñ ó en estar algunos d í a s , p e r o no e n c o n t r a n d o c a r g a , p a r t i ó p a r a G i b r a l t a r donde a l fin d e s c a n s ó de tantas fatigas e l fugado de l a c á r c e l de G r a n a d a . CURIOSIDADES HISTOKICAS DE ANDALUCIA ANALES DE MALAGA DESDE L A RECONQUISTA DE ESTA CIUDAD SIGLO XV 1487 18 de Agosto.—Tras l a r g o asedio, l l e n o de incidentes, d e s p u é s de -vertida m u c h a s a n g r e p o r sitiados y s i t i a d o r e s , de s u f r i r aquellos h a m b r e y verse diezmados p o r luchas entre sí y de c r e e r los seg u n d o s dudoso el é x i t o de l a g u e r r e r a empresa. M á l a g a se ent r e g ó á los Reyes C a t ó l i c o s . C e l e b r ó s e una j u n t a de vecinos y en e l l a se r e d a c t ó una c a r t a d i r i g i d a á S.S. M . M . en que los vecinos de M á l a g a se e n c o m e n d a b a n á su p e r d ó n . A l i - D o r d u x , puesto a l frente de los que estaban dispuestos á r e n d i r s e , en u n i ó n de A b e n C o m i x a y o t r o s nobles, no d e j a r o n de p r o c u r a r las condiciones m á s ventajosas posibles p a r a los r e n d i d o s . D o r d u x y c u a r e n t a de sus allegados q u e d a b a n c o m o mudejares en l a c i u d a d . H a m e t e l Z e g r í , e l valeroso A l c a i d e , n u n c a bastante e l o g i a d o p o r su en-. tereza, j u r ó m o r i r antes que r e n d i r s e y a l frente de sus leales se e n c e r r ó en el c a s t i l l o de G i b r a l f a r o . A l í D o r d u x d i ó en rehenes v e i n t e m o r o s , cuyas vidas r e s p o n d í a n de las de aquellos p r i m e ros soldados c r i s t i a n o s que entrasen en M á l a g a . P r e g o n ó s e en e l R e a l pena de m u e r t e á q u i e n causase e l m á s p e q u e ñ o d a ñ o á los m o r o s m a l a g u e ñ o s . E l C o m e n d a d o r M a y o r de L e ó n D . L e ó n G u t i e r r e de C á r d e n a s , p e n e t r ó en la c i u d a d a c o m p a ñ a d o d e l capel l á n D . P e d r o de T o l e d o , con u n a escolta que custodiaba l a c r u z de o r o de l a I g l e s i a P r i m a d a , l a b a n d e r a de l a C r u z a d a , e l g u i ó n R e a l y el estandarte de las H e r m a n d a d e s . S u b i e r o n á l a T o r r e d e l H o m e n a g e , donde o n d e a r o n l a b a n d e r a y q u e d ó fija l a e n s e ñ a c r i s t i a n a . L a s carabelas y galeotes les s a l u d a r o n c o n su a r t i l l e r í a , los atabales y t r o m p e t a s r e s o n a r o n en e l c a m p a m e n t o y m i l l a r e s de voces e n t o n a r o n el Te Deum y r e z a r o n l a o r a c i ó n d e l T r i u n f o de la C r u z . L a s g u a r d a s de las T o r r e s , Puentes y P o r t a - f$8 NARCISO DIAZ D E ESCOVAR lezas de l a c i u d a d , se e n c o m e n d a r o n á D . A l v a r o B a z á n , D . R u y D í a z de Mendoza, D . P e d r o S a r m i e n t o , D . E n r i q u e de G u z m á n , D . P e d r o M é n d e z de S o t o m a y o r , D . L u í s de A c u ñ a , D . J u a n E n riquez, D . Juan Cabrera, D . Alonso Osorio, D . Pedro V a c a , don J u a n de Benavides, D . A l o n s o de V a l e n c i a , D . A l f o n s o de S i l v a , D . P e d r o de S i l v a , D . B e r n a r d i n o de Q u i ñ o n e s , J u a n de C á r d e nas, J u a n de V e l a z q u e z de Cuellar, A n t o n i o de L u z ó n , H u r t a d o d e L u c e n a , Juan de L e y va, M a r t í n O r t e g a , R u y D i a z M a l d o n a do, L ó p e z A l v a r e z , J u a n Z a p a t a , J u a n M a n r i q u e , A n t o n i o de C ó r d o b a , Mosen G r a l l a , G e r ó n i m o de V a l d i v i e s o , R o d r i g o de C á r d e n a s , A l o n s o E n r i q u e z , J u a n de H i n e s t r o s a , G a r c í a E n r i quez, D i e g o M u ñ i z y P e d r o G o d o y . L o s m o r o s f u e r o n encerrados en los c o r r a l e s de l a A l c a z a b a . F r e n t e á l a p u e r t a de G r a n a d a , se l e v a n t ó una suntuosa tienda y u n a l t a r . A l l í los R e y e s e s p e r a r o n á los cautivos, que e s c e d í a n d e l n ú m e r o de 600. L a m e z q u i t a M a y o r fué c o n v e r t i d a en I g l e s i a c r i s t i a n a , c o n s a g r á n d o l a el C a r d e n a l G o n z á l e z de Mendoza, asist i d o de los Obispos de A v i l a , Badajoz y L e ó n . T o m ó el n o m b r e Sta. M a r í a de l a E n c a r n a c i ó n . 18 de Agosto.—'Los R e y e s a s e g u r a r o n las personas de los M o r o s Casan A r r o h a x , A b u l f a l d e A r r o h a x i , M a h o m e d A l e a r a , A b u l f a t , Jucaf Ubeis, Mohammed Almdejer, Hamet A l i x v i l i , M o h a m m é d A d v a g e s , C a h i l , A b r a h a m A l e g e t i , A b e n a m a r , sus mujeres é h i j o s . Quedaban l i b r e s y seguros en sus casas y bifenes, y s i n o b l i g a c i ó n de l l e v a r s e ñ a l e s de m o r o s . 19 de Agosto.—Los R e y e s C a t ó l i c o s h i c i e r o n en M á l a g a su entrada p ú b l i c a . M a r c h a b a á l a cabeza D . P e d r o de T o l e d o l l e v a n d o l a c r u z de o r o , s e g u í a n l e dos filas de r i c o s h o m b r e s , caballeros y capitanes, ostentando a r m a s ó preseas ganadas á los m o r o s ; cerraba l a p r o c e s i ó n una i m a g e n de la V i r g e n y en pos de ella D . F e r nando, vestido de todas a r m a s , D.a Isabel, descalza y los cautivos con las cadenas al h o m b r o . L a p r o c e s i ó n e n t r ó p o r l a p u e r t a de G r a n a d a , r e c o r r i ó l a c i u d a d y se d e t u v o en la M e z q u i t a , conv e r t i d a en i g l e s i a , donde ofició el C a r d e n a l de E s p a ñ a . L o s Reyes v o l v i e r o n á su c a m p a m e n t o . 25 de Agosto.—Los R e y e s C a t ó l i c o s r e c i b i e r o n B u l a d e l P a p a Inocencio V I I I , p a r a que p r o v e y e s e n el Obispado, D i g n i d a d e s , Canonicatos, Prebendas y Beneficios de M á l a g a como de los d e m á s pueblos conquistados en e l R e i n o de G r a n a d a . 39 de Agosto.—La. v i l l a de M a d r i d d i ó 4.000 m a r a v e d i s e s de a l b r i c i a s á F e r n a n d o C a l d e r ó n , c r i a d o de l a R e i n a , p o r haber llev a d o la n o t i c i a de l a r e n d i c i ó n de M á l a g a . CURIOSIDADES HISTÓRICAS D E ANDALUCÍA 119 ^ o s í o . — H a m e t e l Z e g r í , v i é n d o s e sin defensores, que m o r í a n p o r e l h a m b r e y las heridas, c a p i t u l ó , no sin e x c l a m a r delante del Rey. —Cuando me e n t r e g a r o n l a plaza j u r é su defensa y si hubiese t e n i d o quien me ayudase, m á s bien hubiese m u e r t o peleando, que ser preso defendiendo. 7 de Septiembre.—Fueron n o m b r a d o s C r i s t ó b a l de M o s q u e r a y F r a n c i s c o de A l c a r á z p a r a r e p a r t i r las fincas de M á l a g a , c o n quistadas p o r los Reyes C a t ó l i c o s . 23 de Septiembre.—Los R e y e s C a t ó l i c o s c o n c e d i e r o n a l D e á n de C a n a r i a s y á o t r o s n u e v e Capellanes, diez casas, cerca de l a Cat e d r a l , jiara que con más comodidad sirviesen en dicha Iglesia. 14 de Octubre.—Los R e y e s C a t ó l i c o s n o m b r a r o n A l c a i d e d é l a A l c a z a b a y d e l C a s t i l l o de G i b r a l f a r o , á D . G a r c í F e r n á n d e z Manrique. 3 de Diciembre.—Fué n o m b r a d o Obispo de M á l a g a , el l i m o s n e r o de los R e y e s C a t ó l i c o s D . P e d r o de T o l e d o , p o r B u l a de I n o cencio V I I I . E r a hijo de D . F e r n a n d o D í a z de T o l e d o , O i d o r y M i n i s t r o d e l R e y Juan I I de C a s t i l l a . F o r m a d o s sus estudios de J u r i s p r u d e n c i a y D e r e c h o C a n ó n i c o , lo e s c o g i ó p o r su f a m i l i a r e l Obispo de A v i l a F r a y H e r n a n d o de T a l a v e r a , del O r d e n de San J e r ó n i m o , Confesor de l a R e i n a y d e s p u é s A r z o b i s p o de G r a n a d a . A n t e s de 1478 fué e l e g i d o C a n ó n i g o de S e v i l l a . Su s a b i d u r í a y honradez le v a l i e r o n ser n o m b r a d o P r o v i s o r y V i c a r i o g e n e r a l d e l arzobispo de T o l e d o D . P e d r o G o n z á l e z de M e n d o z a . Sus A l t e z a s l o n o m b r a r o n su C a p e l l á n y L i m o s n e r o M á y o r , m o t i v o que lo o b l i g ó á a c o m p a ñ a r l o s á l a conquista de M á l a g a . A l t o m a r p o s e s i ó n de la m i t r a , a r r e g l ó e l g o b i e r n o d e l C o r o y de las Iglesias de sus D i ó c e s i s , a r r e g l a n d o y e r i g i e n d o l a p a r r o q u i a d e l S a g r a r i o , fundando H o s p i t a l e s y C o n v e n t o s . D . B a r t o l o m é Baena, que fué m á s t a r d e P r e b e n d a d o de esta C a t e d r a l y otras personas, f o r m a r o n una h e r m a n d a d que cuidase de l a c u r a c i ó n y asistencia de enfermos pobres. A este f i n se d o n ó una casa, j u n t o a l M e s ó n de V é l e z . E l H o s p i t a l se l l a m ó de Santa C a t a l i n a . 1488 12 de Febrero.—Se e r i g i ó l a C a t e d r a l de M á l a g a . Se s e ñ a l a r o n u n D e a n , C h a n t r e , A r c e d i a n o s de M á l a g a , de A n t e q u e r a , de R o n d a O NARCISO DÍAZ D E ESCGVAR y de V é l e z , T e s o r e r o y M a e s t r e Escuela, v e i n t e C a n o n g í a s , doce raciones enteras, doce Capellanes, doce A c ó l i t o s , u n A r c i p r e s t e p a r a el S a g r a r i o , O r g a n i s t a , S a c r i s t á n , C a m p a n e r o , P e r t i g u e r o , Caniculario y d e m á s Ministros. F u é el p r i m e r Dean D . Juan Berm ú d e z , el C h a n t r e D . P e d r o D a g u s y el T e s o r e r o D . J u a n R o d r í guez de A l b a . 15 de Maf/o.—El Papa I n o c e n c i o V I I I d e s p a c h ó B u l a n o m b r a n d o D e a n de M á l a g a á D . J u a n B e r m u d e z , que d e s e m p e ñ a b a en o t r a iglesia igual dignidad. 81 de Mayo.-—Se p u b l i c ó R e a l C é d u l a donando a l Obispo y Cab i l d o de M á l a g a l a m i t a d de los diezmos de los moriscos. 15 de Junio.—Por R e a l C é d u l a se c o n c e d i e r o n á l a C a t e d r a l ! 100 casas, 10 huertas, 20 mezquitas, y todos los diezmos. 19 de Jwmo.—Varios m o r o s asesinaron á cinco soldados c r i s tianos en e l á l v e o del r i o G u a d a l m e d i n a . Se e r i g i ó l a p a r r o q u i a d e l S a g r a r i o , como c a p i l l a de la Catedral. 1489 7 de Mayo.—Se c o n c e d i e r o n a l Obispo de M á l a g a cien fanegas de h u e r t a , en los R e p a r t i m i e n t o s de V e l e z M á l a g a . 27 de Mayo.—Se hizo p u b l i c a r una R e a l C é d u l a de su A l t e z a , s e ñ a l a n d o el n ú m e r o de R e g i d o r e s , J u r a d o s y Fieles que h a b í a de tener e l A y u n t a m i e n t o de l a C i u d a d . F u e r o n estos 13 R e g i d o res, 8 J u r a d o s y 4 Fieles. T a m b i é n se n o m b r a r o n siete E s c r i b a nos. U n o de ellos lo fué del Consejo y A y u n t a m i e n t o . 26 de J w n í o . — C e l e b r ó s e e l p r i m e r cabildo m u n i c i p a l , asistiendo trece r e g i d o r e s . E n él se m a n d ó que en la casa C a b i l d o h u biese u n a i m á g e n de N t r a . S e ñ o r a , p a r a que p o r su i n t e r c e s i ó n fuesen d i r i g i d o s sus votos - p a r a el m e j o r a c i e r t o y s e r v i c i o de D i o s y de l a P a t r i a . J u r a r o n los R e g i d o r e s g u a r d a r los fueros de la Ciudad. P r e s i d i ó el Corregidor G a r c í F e r n á n d e z Manrique. 29 de Julio.—La. c i u d a d a c o r d ó hacer p r e s e n t e ^ , sus A l t e z a s , como t e n í a necesidad de que regresase su p r e l a d o el Sr. D i a z de T o l e d o , p a r a que reformase y visitase e l Obispado. 28 de Septiembre.—VOY R e a l C é d u l a se a c o r d ó destinar á mercado p ú b l i c o el a r r a b a l de la p u e r t a de G r a n a d a , los j u e v e s de cada semana, franco p a r a cristianos y m o r o s . 14 de Octubre.—Los R e y e s C a t ó l i c o s , p o r c é d u l a fechada en C ó r d o b a , n o m b r a r o n á A l í - D o r d u x A l c a y d e y J u s t i c i a M a y o r de CURIOSIDADES HISTÓRICAS D E ANDALUCÍA ^¡^1 todos los L u g a r e s de M o r o s de este Obispado, desde V i l l a l u e n ga á M a r o . 37 de Octubre.—La R e i n a , p o r C é d u l a fechada en J a é n , s e ñ a l ó p a r a casa y h u e r t a de los frailes observantes de San F r a n c i s c o , s i t i o , en el A r r a b a l , j u n t o á l a h u e r t a del Corregidor Mayor, d á n d o les a d e m á s l a d r i l l o s , azulejos y otros m a t e r i a l e s . E l l u g a r que se les d e s i g n ó es el que h o y ocupan el L i c e o , l a F i l a r m ó n i c a , la cal l e de A l v a r e z , l a de los B a ñ o s etc. 5 de Dicíemftre.—Estableciéronse las oficinas del m u n i c i p i o en l a casa que era m e z q u i t a m e n o r á espaldas de la I g l e s i a M a y o r . 7 de Diciembre.—Señaló l a c i u d a d p a r a c á r c e l la casa de A l o n so M o n t e r r o s o , d á n d o l e en a r r e n d a m i e n t o anual 200 m a r a v e d i ses. 1490 1.° de Enero.—Quedó constituido el C a b i l d o C a t e d r a l , empezando los servicios piadosos d e n t r o de l a I g l e s i a . 15 de Febrero.—Los R e y e s C a t ó l i c o s , p o r c é d u l a fechada en E c i j a , m a n d a r o n á los R e p a r t i d o r e s de M á l a g a diesen á A l í - D o r d u x 20 casas en l a Morería, todas j u n t a s , con una m e z q u i t a y u n h o r n o que allí h a b í a , algunas huertas, t i e r r a s y v i ñ a s . ,26 cíe Mar^o.—Por R e a l C é d u l a se c o n c e d i e r o n a l G o b e r n a d o r de M á l a g a A l í - D o r d u x nueve casas m á s y otras heredades. 3 de Abril.—S. M . en v i s t a de que las casas o t o r g a d a s a l C a b i l do no e r a n todo lo buenas que d e b í a n ser, m a n d ó se cambiasen p o r otras mejores. 6 de Mayo.—Alonso de A r é v a l o y J u a n A l o n s o Serrano, f u e r o n n o m b r a d o s p a r a r e p a r l i r los t e r r e n o s de M á l a g a entre los conquistadores, á causa de e x i s t i r quejas c o n t r a los p r i m i t i v o s r e partidores. 18 de Junio.—Se e r i g i ó l a p a r r o q u i a de los Santos M á r t i r e s . 5 de Julio.—La C i u d a d a c o r d ó p e d i r a l C a b i l d o C a t e d r a l el B a ñ o de l a Plaza de las c u a t r o calles, p a r a establecer l a C á r c e l p ú blica. 9 de Jtdio.—Se a c o r d ó que l a p r o c e s i ó n d e l Corpus fuese desde Sta. M a r í a á San S e b a s t i á n , y San Juan, p o r la calle de C a r p i n t e r o s y p o r la de R o d r i g o de U l l o a . 35 de Julio.—Se e r i g i ó l a p a r r o q u i a de S a n t i a g o . Se m a n d ó p o r el A y u n t a m i e n t o , que n i n g ú n ganado turbase NARCISO DIAZ D E ESCOVAR l a s aguas de G u a d a l r a e d i n a , jporgwe usando de días los vecinos era justo estuviesen puras. A l o n s o de R i v e r a edificó e n t r e e l c e r r o de G i b r a l f a r o y e l m o n te de San C r i s t ó b a l una E r m i t a á la que d i ó e l t í t u l o l a V e r a C r u z , p o r una de m a d e r a que puso en e l l a . 1491 3 de E n e r o . — L a c i u d a d s e ñ a l ó sitio p a r a las E s c r i b a n í a s . 3 de Enero.—El M u n i c i p i o s e ñ a l ó a m p l i a s dehesas p a r a pasto d e l ganado de los vecinos de este t é r m i n o , en e l R i n c ó n d e l R í o de M á l a g a , en el c a m i n o de T o r r e m o l i n o s , hasta e l A r r a i j a n a l y de a l l í hasta l a T o r r e . 35 de Enero.—Se d i ó u n p l a z o de sesenta d í a s á los j u d í o s avecindados en ella, no lejos de la P u e r t a de G r a n a d a , p a r a q u e saliesen de M á l a g a y se fuesen á l a G a r v i a ó A x a r q u i a . 39 de Marzo.—Por R e a l c é d u l a de Sus A l t e z a s , fechada en Sev i l l a , A l í - D o r d u x , su hijo y d e m á s m o r o s contenidos en las capit u l a c i o n e s , f u e r o n esceptuados de s a l i r de M á l a g a . 6 de A b r i l . — A c o r d ó l a c i u d a d en m e m o r i a de l a conquista de M á l a g a , hacer una fiesta a n u a l e l d í a de Sta. M a r í a de A g o s t o , en l a c u a l c o n c u r r i e s e n la J u s t i c i a , R e g i d o r e s , y oficiales p ú b l i cos á l a misa y v í s p e r a s . 7 de Abril.—La. R e i n a e n v i ó c é d u l a a l C a b i l d o C a t e d r a l de M á l a g a p a r a que celebrase procesiones y sufragios p o r que c o n t i n u a r a n las a r m a s c a t ó l i c a s obteniendo t r i u n f o s . 28 de Manso.—Real C é d u l a n o m b r a n d o á D . A l o n s o de C h i n c h i l l a p r i m e r c ó n s u l d e l P u e r t o de M á l a g a . 21 de Mayo.—Fué c o n f i r m a d o c o m o segundo R e p a r t i d o r y R e f o r m a d o r de los R e p a r t i m i e n t o s , el B a c h i l l e r J u a n A l o n s o Serrano. 31 de Mayo.—Alonso F e r n á n d e z de R i v e r a , p r o p i e t a r i o de l a E r m i t a de San R o q u e , s o l i c i t ó d e l C a b i l d o se le o t o r g a r a r e e d i ficar d i c h a c a p i l l a y r e t i r a r s e á e l l a c o m o E r m i t a ñ o . Esta e r m i t a se d e b i ó c r e a r á p o c o de r e c o n q u i s t a r s e M á l a g a . 6 de Agosto.—No p u d i e n d o v e n i r á M á l a g a el R e p a r t i d o r A l o n so de A r é v a l o , se e n c a r g ó a l B a c h i l l e r J u a n A l o n s o S e r r a n o , hiciese los r e p a r t i m i e n t o s . Id de Septiembre.—Se n o m b r ó Segundo C o r r e g i d o r de M á l a g a a l B a c h i l l e r J u a n A l o n s o Serrano, C o n t a d o r m a y o r de l o s ' R e y e s y de su Consejo. CURIOSIDADES HISTÓRICAS DE ANDALUCÍA 4f3 14 de Noviembre.—Se m a n d ó p o r e l C a b i l d o que los caleros n o vendiesen su m e r c a n c í a en l a P u e r t a de A n t e q u e r a , sino en sus respectivas casas. 21 de Noviembre.—Se a m p l i a r o n á 30 d í a s los 20 concedidos á esta c i u d a d para su f e r i a y m e r c a d o . 31 de Diciembre.—Se m a n d ó p o r los R e y e s C a t ó l i c o s edificar e n M á l a g a una i g l e s i a bajo la a d v o c a c i ó n de los santos M á r t i r e s San Cosme y San D a m i á n . A este fin se u t i l i z ó una m e z q u i t a que h a b í a j u n t o á las A t a r a z a n a s . E n ella f u n d a r o n m á s t a r d e los T r i n i t a r i o s Calzados. 1493 4 de Enero,—Se supo l a t o m a de G r a n a d a y el C a b i l d o a c o r d ó l a salida en p r o c e s i ó n de N t r a . Sra. de l a V i c t o r i a . T a m b i é n se a c o r d ó una fiesta de toros, que se c e l e b r ó el d í a seis d e l m i s m o mes. 11 de Enero.—Proyectóse u n n u e v o m u e l l e p a r a el r e s g u a r d o de n a v i o s . 15 de Enero.—ILl C a b i l d o de la c i u d a d a c e p t ó el p r o y e c t o de c o n s t r u c c i ó n de u n n u e v o m u e l l e . 38 de . E n e r o . — P u b l i c ó s e R e a l C é d u l a en l a que se m a n i f e s t ó que la c o n c e s i ó n de ciertos l u g a r e s a l D u q u e de C á d i z , no p e r j u dicaba la de diezmos hecha a l C a b i l d o E c l e s i á s t i c o de M á l a g a . 11 de Abril.—D. B a r t o l o m é S á n c h e z f u é n o m b r a d o s a l u d a d o r de l a c i u d a d , c o n el s a l a r i o de un capuz cada a ñ o . 15 de Junio.—Kl Obispo D . P e d r o de T o l e d o firmó los p r i m e r o s Estatutos p a r a l a Santa I g l e s i a C a t e d r a l . 19 de Junio.—Se a c o r d ó « q u e l a p r o c e s i ó n d e l Corpus saliese p o r la p u e r t a de l a I g l e s i a que estaba cerca de l a casa del s e ñ o r Obispo y fuese p o r l a calle donde m o r a b a l a m u j e r de C r i s t ó b a l M o s q u e r a hasta s a l i r á l a calle R e a l (Granada) y desde esta abajo hasta l a Plaza y de a l l í p o r la calle de San S e b a s t i á n hasta e n donde posaba D i e g o de S a n t i s t é b a n y salir á l a de los C u r t i d o r e s y v o l v e r l a calle a r r i b a hasta calle N u e v a , é i r p o r ella hasta l a T r i n i d a d (junto á las A t a r a z a n a s ) y t o r n a r p o r dicha calle N u e v a á l a Plaza M a y o r y p o r l a c a l l e de M e r c a d e r e s (Sta. M a r i a ) hasta la I g l e s i a M a y o r . 30 de Junio.—Acordó el M u n i c i p i o se considerase con t í t u l o de n o b l e c i u d a d á l a de M á l a g a , y en las E s c r i t u r a s se pusiese a s í . 30 de J l t n í o . — M a n d ó s e ensanchar l a plaza de las C u a t r o C a l l e s (hoy de la C o n s t i t u c i ó n ) , d e m o l i e n d o algunas casas, t o - NARCISO DÍAZ DE ESCOVAR •mando la de S. S e b a s t i á n p a r a que quedase p o r A u d i e n c i a y que se diese p a r a casa de dicho Santo, la de Santa M a r í a de l a Huerta. 3 de Agosto.—El M u n i c i p i o r e f o r m ó las casas de M a n c e b í a s y c o n c e d i ó derechos á las a l b e r g a d a s en ellas. H i z o cesar la t i r a n í a que usaba c o n estas infelices mujeres A l o n s o L l a n e s , á c u y o cargo c o r r í a la Dirección. 19 de Agosto.—En c o n m e m o r a c i ó n de l a conquista de M á l a g a , se o r g a n i z ó , p o r vez p r i m e r a , r e p i t i é n d o s e d e s p u é s m u c h o s a ñ o s , una p r o c e s i ó n solemne que p a r t i ó de la C a t e d r a l , y t e r m i n ó en S a n t i a g o , asistiendo el C o r r e g i d o r , R e g i d o r e s , C l e r o y P u e b l o . 37 de ^ o s í o . — M u r i ó en S e v i l l a D . R o d r i g o Ponce de L e ó n , D u q u e de C á d i z , Conde de A r c o s y M a r q u é s de Z a h a r a , uno de los m á s i m p o r t a n t e s g u e r r e r o s que v i n i e r o n á l a conquista de M á l a ga. T e n í a 48 a ñ o s . S u cuerpo fué depositado en l a c a p i l l a M a y o r d e l M o n a s t e r i o de San A g u s t í n . 19 de Septiembre.—El M u n i c i p i o a c o r d ó se c e l e b r a r a una feria a n u a l , y que é s t a t u v i e r a efecto en l a Plaza, de las C u a t r o Calles (hoy de la C o n s t i t u c i ó n ) , siguiendo de una p a r t e y o t r a l a de G r a n a d a , hasta l a P u e r t a de este n o m b r e y s a l i r á la Plazeta. 33 de Septiembre.—Eos R e y e s C a t ó l i c o s c o n c e d i e r o n á F r a y B e r n a ! B o i l , R e a l C é d u l a p a r a fundar conventos de frailes m í n i m o s en E s p a ñ a . C o n ella vino á M á l a g a , mas el C o r r e g i d o r puso algunas dificultades. 50 de Septiembre.—Mandaron sus A l t e z a s s e ñ a l a r rentas a l Hosp i t a l de San L á z a r o , fundado p o r los Reyes C a t ó l i c o s , p a r a l a asistencia de leprosos. Su e r e c c i ó n se hizo de c o n f o r m i d a d c o n e l del m i s m o n o m b r e de S e v i l l a . 30 de Noviembre.—Se hizo e l s e ñ a l a m i e n t o d e l E g i d o de esta •ciudad, p o r el C o r r e g i d o r , R e g i d o r e s y Jurados, ante e l E s c r i bano A n t ó n L ó p e z . Se e x t e n d í a desde la P u e r t a de G r a n a d a hasta p o r c i m a de l a V i c t o r i a , r o d e a n d o al sitio de Capuchinos, bajando o r i l l a de G u a d a l m e d i n a , a l M o l i n o de C r i s t ó b a l de M o s q u e r a (Molinillo). 5 de Diciembre.—Por R e a l C é d u l a , fechada en B a r c e l o n a , se m a n d ó que á los P P . T r i n i t a r i o s Calzados se les diese m e j o r sitio p a r a su c o n v e n t o , que hasta entonces estaba en las A t a r a z a n a s . Se les s e ñ a l ó u n solar entre los h u e r t o s de T o r i b i o de l a V e g a y M o s e n P e d r o , f r o n t e r o á la p u e r t a de A n t e q u e r a , p e r o no t u v o efecto p o r oponerse los frailes de San L u í s el R e a l . CUKI0S1DADES HISTORICAS D E ANDALUCIA 1493 13 de Marzo.—Los Reyes C a t ó l i c o s h i c i e r o n m e r c e d á G a r c í F e r n á n d e z M a n r i q u e de p a r t e del a r r a b a l c o n t i g u o á l a P u e r t a de G r a n a d a , p a r a m e s ó n donde posasen los moros. 20 de Marzo.—Se a u t o r i z ó á F r a y F e r n a n d o d e P a n d u r o , m í n i m o , á t o m a r p o s e s i ó n de la E r m i t a de la V i c t o r i a de M á l a g a , a l objeto de fundar en ella u n c o n v e n t o de l a O r d e n . 33 de Mayo.—Lá c i u d a d e s c r i b i ó á los R e y e s , r e c o m e n d a n d o l a r e f o r m a de los R e p a r t i m i e n t o s hechos p o r el B a c h i l l e r J u a n A l o n s o S e r r a n o , y alabando la j u s t i c i a é i n t e g r i d a d c o n que h a b í a sido hecha. 25 de Mayo.—Se m a n d ó a l C o r r e g i d o r de M á l a g a , que sin dilac i ó n entregase á los frailes F r a n c i s c a n o s la E r m i t a de l a V i c t o r i a a l objeto de l a b r a r s e u n c o n v e n t o y se a u t o r i z ó a l e r m i t a ñ o F r a y B a r t o l o m é C o l o m a á quedarse en l a nueva f u n d a c i ó n . 7 de Septiembre.—Señaláronse casas tercias p a r a el r e c o g i m i e n to de las uvas del diezmo. 30 de Septiembre.—Los Reyes C a t ó l i c o s a u t o r i z a r o n p o r R e a l C é d u l a la f u n d a c i ó n e n M á l a g a de u n c o n v e n t o d e F r a n c i s c a n o s , e l p r i m e r o en E s p a ñ a , en e l sitio que ocupaba la e r m i t a de la V i c t o ria. 28 de Ocítí&re.—Concedióse l i c e n c i a p a r a edificar t r e i n t a casas fuera de l a p o b l a c i ó n , de quince p i é s de l a r g o , y quince de ancho, con objeto de dedicarlas á la i n d u s t r i a de s a l a z ó n , siendo este e l p r i m e r paso en d i c h a i n d u s t r i a m a l a g u e ñ a , l a c u a l tantos beneficios r e p o r t ó d e s p u é s . 21 de Diciembre.—Trasladóse el M u n i c i p i o á l a plaza de l a Const i t u c i ó n (entonces de las C u a t r o Calles). Se a c o r d ó a s í p o r e l Gobernador ü . Juan Alonso V a l d é s . E n este a ñ o e x p e r i m e n t ó M á l a g a l a p r i m e r a peste, d e s p u é s de l a r e c o n q u i s t a . C a u s ó muchas m u e r t e s . 1494 20 de Agosto.—Los Reyes C a t ó l i c o s , p o r c é d u l a fechada en Seg o v i a , d o t a r o n l a I g l e s i a de Sta. M a r í a de las H u e r t a s , que estaba á l a otra parte de la Puente, para M o n a s t e r i o de Sto. D o m i n g o . 20 de Agosto.—Los R e y e s C a t ó l i c o s a p r o b a r o n e l r e p a r t i m i e n t o hecho p o r el B a c h i l l e r S e r r a n o de los terrenos y casas conquistadas en la P r o v i n c i a de M á l a g a . 4 NARCISO DIAZ D E ESCOVAR 50 á e ^ o s í o . — S e c o n c e d i ó á M á l a g a e l p r i v i l e g i o de sus a r mas, que dice a s í : « D . F e r n a n d o y D.a Isabel, p o r l a G r a c i a de D i o s R e y é R e y n a de C a s t i l l a etc. P o r cuanto p o r el Consejo, Justicia, R e g i d o r e s , C a b a l l e r o s , J u r a d o s , Escuderos, Oficiales, Ornes buenos de l a C i b d a d de M á l a g a Nos fué suplicado ficiésemos, m e r c e d á l a d i cha C i b d a d de las A r m a s é Sello que ha de usar; é Nos t u v i m o s l o p o r b i é n , acatando de como la dicha C i b d a d de M á l a g a , p o r l a g r a c i a de D i o s f u é ganada p o r conquista, é los m o r o s de a l l í fuer o n presos, é c a p t i v o s , le damos p o r A r m a s l a f o r m a de la C i b d a d é C a s t i l l o de G i b r a l f a r o , con el c o r r a l de los Cautivos, en u n campo c o l o r a d o , é p a r a l a r e v e r e n c i a de los Santos B i e n a v e n t u r a d o s M á r t i r e s S. C i r í a c o Sta. P á u l a , que en ella f u e r o n m a r t i r i z a d o s , p o n e r su i m a g e n de cada uno de ellos en p a r de l a T o r r e de G i b r a l f a r o é p o r la h o n r a d e l P u e r t o , damos las ondas d e l M a r , é p o r la o r l a d u r a de dichas A r m a s , nuestras divisas, que es el 3Tugo, é las flechas. D e las cuales A r m a s Nos p o r la presente facemos m e r c e d á l a dicha C i b d a d p a r a sus A r m a s é Sello en l a f o r m a susodicha é que sean habidas p o r A r m a s é Sello de l a dicha C i b d a d d o q u i e r que pareciesen etc. S e g o v i a á 30 de A g o s t o de 1494.» L o s colores son: l a c i u d a d y e l castillo rojos; e l m a r p l a t a en campo azul; e l c o r r a l de los cautivos encarnado, los c a u t i v o s sombreados de n e g r o y b l a n c o , la o r l a y flechas doradas, en campo v e r d e l a m i t a d y l a o t r a m i t a d m o r a d o : los Stos. P a t r o n o s c o n r e s p l a n d o r e s de o r o , c o n m a n t o azul y t ú n i c a d o r a d a : Sta. P á u l a con e l sobrecuello d o r a d o . 15 de Octubre.—Los r e l i g i o s o s T r i n i t a r i o s o c u p a r o n l a e r m i t a de S. Onofre, en la c u a l p r o y e c t a r o n edificar su c o n v e n t o , pasando a l l í desde la c a p i l l a de San Cosme y San D a m i á n . L a e r m i t a de San Onofre h a b í a sido fundada p o r e l G e n e r a l de l a A r t i l l e r í a D . F r a n c i s c o R a m í r e z de O r e n a , a g r a d e c i d o á l o s favores que dicho Santo le d i s p e n s ó durante l a r e c o n q u i s t a de M á l a g a . 5 de Noviembre.—No h a b i é n d o s e l e dado p o s e s i ó n a l D e á n d o n J u a n B e r m u d e z , apesar de l a B u l a que en 1488 se le o t o r g ó , e l P a p a A l e j a n d r o V I le d e s p a c h ó n u e v o n o m b r a m i e n t o . Este a ñ o se r e p r o d u j o l a e p i d e m i a d e l a ñ o a n t e r i o r . M á l a g a q u e d ó despoblada y t u v i e r o n que v e n i r buen n ú m e r o de nuevos vecinos. CURIOSIDADES HISTORICAS D E ANDALUCIA 1495 18 de M M / O . — D e s c u b r i ó s e una c o n s p i r a c i ó n p o r l a c u a l los mor o s existentes en M á l a g a t r a t a b a n de apoderarse de l a c i u d a d . 9 de Diciembre.—Los R e y e s C a t ó l i c o s d o n a r o n i m p o r t a n t e s bienes para l a c o n s t r u c c i ó n d e l C o n v e n t o de monjas de Sta. C l a r a . E n c a r g a r o n l a f u n d a c i ó n a l Obispo D . P e d r o de T o l e d o y c e d i ó este unas casas en l a calle R e a l (hoy G r a n a d a ) l i n d a n d o con e l P a lacio E p i s c o p a l . Se a m p l i a r o n los t e r r e n o s dados a l C o n v e n t o de San F r a n c i s co, c o n c e d i é n d o s e l e m á s t i e r r a s y u n m e s ó n . 1496 25 de Enero.—Los R e y e s C a t ó l i c o s e s c r i b i e r o n á A l i - D o r d u x , p a r a que aplacase los á n i m o s de los r e v u e l t o s m o r i s c o s , que p r o testaban de c i e r t o s t r i b u t o s . 15 de Febrero.—El C a n ó n i g o D . J u a n M o n t o r o , f u n d ó una p r o c e s i ó n que d e b í a celebrarse l a t a r d e de San S e b a s t i á n , todos l o s años. Abril.—Murió y fué sepultado en l a c a p i l l a M a y o r de S. F r a n cisco G a r c í F e r n á n d e z M a n r i q u e , C o m e n d a d o r del C o r r a l de A l m a r g u e r en l a o r d e n de S a n t i a g o , del Consejo de los R e y e s C a t ó licos, C o r r e g i d o r de C ó r d o b a , C a p i t á n de su gente de G u e r r a . A l c a y d e , J u s t i c i a M a y o r , C a p i t á n de M á l a g a , S e ñ o r de las A m a y u e l a s . P a t r o n o del c o n v e n t o de San F r a n c i s c o y P r o g e n i t o r de los Condes de F r i g i l i a n a . 19 de Mayo.—Tomó p o s e s i ó n d e l D e a n a t o , t r a s no pocas i n c i d e n cias, D . J u a n B e r m u d e z . L e d i ó l a p o s e s i ó n e l M a e s t r e Escuela D. Pedro Dagus. 13 de Julio.—Los Reyes C a t ó l i c o s h i c i e r o n d o n a c i ó n de n u e v a s t i e r r a s y aguas a l C o n v e n t o de l a V i c t o r i a , t o m a n d o p o s e s i ó n de lo donado el P. F r a y P e r n a l B o y l . Se c o n c e d i ó e l P e ñ ó n de B u e n a v i s t a , c o n c i e n fanegas de tier r a ú t i l , á los E r m i t a ñ o s F r a y A n t o n i o y F r a y M a r c o s , que fund a r o n la E r m i t a de San A n t ó n . 1497 22 de Jimio.—Carta de los R e y e s C a t ó l i c o s concediendo á la NARCISO DIAZ D E ESCOVAR C i u d a d el derecho d é l o s Z a b i l a r e s , é'todo el acíbar que de ellos se ficiere, no solo á los nacidos en esta c i u d a d sino en t o d o e l Obispado. 1498 31 de Marzo.—El C o m e n d a d o r M a y o r de L e ó n D . G u t i e r r e de C á r d e n a s , p o r testamento o t o r g a d o en A l c a l á de H e n a r e s , c e d i ó todos los h e r e d a m i e n t o s que en M á l a g a le t o c a r o n , a l C o n v e n t o de Monjas de Santa C l a r a . C o n s i g n ó 300 fanegas de t r i g o p a r a e l sustento de las r e l i g i o s a s . Estas o f r e c i e r o n r e z a r todos los dias p o r su a l m a e l oficio P a r v o . 39 de Junio.—Se dispuso que l a P r o c e s i ó n d e l C o r p u s « s a l i e s e p o r l a P u e r t a N u e v a de la I g l e s i a M a y o r , (hoy l a c e r r a d a d e l Sag r a r i o ) á l a P u e r t a de G r a n a d a , de a l l í p o r dicha calle á l a Plaza, c a l l e de San S e b a s t i á n , á l a i g l e s i a de San J u a n , P u e r t a d e l M a r , casas de R i a r á n ( H e r r e r í a del R e y ) , p o r l a r i b e r a á e n t r a r p o r l a P u e r t a d e l M a r , c a l l e N u e v a , l a Plaza, c a l l e de M e r c a d e r e s , hasta t o r n a r á e n t r a r p o r l a p u e r t a d e l P e r d ó n . » 1499 33 de Marzo.—En e l c a p í t u l o P r o v i n c i a l que c e l e b r ó en S e v i l l a l a O r d e n de l a M e r c e d , se a c e p t ó la d o n a c i ó n de l a E r m i t a de l a V e r a C r u z de M á l a g a , hecha á l o s M e r c e n a r i o s p a r a que fundasen en esta c i u d a d . 15deÁgosto.—Mnrió el p r i m e r Obispo de M á l a g a , D . P e d r o D i e z de T o l e d o . 33 de ^ o s í o . — D e c l a r ó s e vacante l a Sede, p o r f a l l e c i m i e n t o d e l S r . D i e z de T o l e d o . 33 de Agosto.—Comenzó á g o b e r n a r esta D i ó c e s i s , c o m o V i c a r i o C a p i t u l a r , D . F r a n c i s c o de M e l g a r , c a n ó n i g o . 33 de Agosto.—Se c o n c e d i ó a l C a n ó n i g o D . F r a n c i s c o A l c a r a z d e r e c h o de e n t e r r a m i e n t o y p o s e s i ó n en l a c a p i l l a de l a Q u i n t a A n g u s t i a de l a I g l e s i a C a t e d r a l v i e j a . SIGLO X V I 1500 34 de Febrero.—D. D i e g o R a m í r e z de V i l l a e s c u s a de H a r o r que fué m á s t a r d e Obispo de M á l a g a , b a u t i z ó á C a r l o s V . CURIOSIDADES HISTÓRICAS D E ANDALUCÍA ¥ ^9 15 de Abril.—¥\xé electo, Obispo de M á l a g a D . D i e g o R a m í r e z de V i l l a e s c u s a de H a r o . H a b í a n a c i d o en e l l u g a r de este n o m b r e el V i e r n e s 7 de D i c i e m b r e de 1459. F u e r o n sus p a d r e s d o n D i e g o R a m í r e z y M a r t í n e z , y D.a M a r í a F e r n á n d e z M a r t í n e z . F u é h e r m a n o de D . G a r c í a R a m í r e z de V i l l a e s c u s a , P r i o r de San M a r c o s de L e ó n y Obispo de O v i e d o . C r i ó s e en casa de sus p a d r e s hasta la a d a d de 5 a ñ o s : a l sexto l o l l e v a r o n á la de su h e r m a n o D . G i l R a m í r e z , A r c e d i a n o de Cuenca. E s t u d i ó l a t i n i d a d bajo la d i r e c c i ó n de J u a n G u i n d i S a l v o y G r a m á t i c a c o n J u a n V é l e z y L ó p e de F r í a s . A los tres a ñ o s p a s ó á S a l a m a n c a , donde a p r e n d i ó con el M a e s t r o Pascacio. M u e r t o su p a d r e c o r r i ó su c a r r e r a á c a r g o de su h e r m a n o el A r c e d i a n o de Cuenca. A p e n a s a c a b ó de estudiar T e o l o g í a , g a n ó p o r o p o s i c i ó n l a c á t e d r a de R e t ó r i c a y la de Escoto. Pasando los R e y e s C a t ó l i c o s p o r Salamanca, asistieron á u n a s conclusiones de a q u e l l a U n i v e r s i d a d . I n t e r v i n o en ellas D . D i e g o R a m í r e z , con elocuencia, i n g e n i o y e r u d i c i ó n t a l , que los a p l a u sos y v í t o r e s no cesaron y los R e y e s no v a c i l a r o n en p r o t e g e r a l s á b i o t e ó l o g o . E l Obispo de Á v i l a H e r n a n d o de T a l a v e r a , se enc a r g ó del j ó ven, haciendo se le n o m b r a s e A r c e d i a n o de Olmedo,, y T e s o r e r o de l a i g l e s i a de B u r g o s , que p e r m u t ó p o r una d i g n i d a d de S a l a m a n c a . E n 22 de N o v i e m b r e de 1480 o b t u v o l a C á t e d r a de D u r a n d o y solo 21 a ñ o s t e n í a cuando g a n ó p o r o p o s i c i ó n la de M a g i s t r a l de j a é n , en c u y a c i u d a d se o r d e n ó de sacerdote, diciendo su p r i m e r a misa en l a c a p i l l a de San P e d r o . A l conquistarse G r a n a d a , los R e y e s le o t o r g a r o n e l D e a n a t o de su Sta. I g l e s i a y el Sr. T a l a v e r a le n o m b r ó su P r o v i s o r en 1492 D e s p u é s fué D e a n de S e v i l l a . A l p a r t i r á F l a n d e s l a p r i n c e s a D.aJuana p a r a c o n t r a e r m a t r i m o n i o c o n D . F e l i p e e l H e r m o s o , le a c o m p a ñ ó c o m o c a p e l l á n m a y o r y Consejero. E n los P a í s e s Bajos p e r m a n e c i ó l a r g o t i e m po y a l l í b a u t i z ó a l que m á s t a r d e se l l a m ó C á r l o s I de E s p a ñ a y A l e m a n i a . A n t e s de este d í a h a b í a sido y a presentado p a r a e l Obispado de A s t o r g a , d e l c u a l t o m ó p o s e s i ó n p o r poderes e l 2& de N o v i e m b r e de 1498. A p e g a d o á l a p o l í t i c a d e l R e y C a t ó l i c o , m a n d ó s e l e que r e c i diese en su I g l e s i a , p e r o á l a m u e r t e de D . F e l i p e el Hermoso,, l l a m ó l e á su l a d o D . F e r n a n d o p a r a que velase p o r su h i j a , cuyos t r a s t o r n o s mentales no e r a n u n secreto en e l R e i n o . V i l l a e s c u s a se i n t e r e s ó bastante p o r su D i ó c e s i s , e r i g i ó l a C o l e g i a t a de A n t e q u e r a , d i ó estatutos á l a C a t e d r a l , e m p e z ó e l Pa- NARCISO DIAZ D E ESCOVAR l a c i o de los Obispos y l a P o r t a d a d e l S a g r a r i o , y c o n s t r u y ó u n a t o r r e j u n t o a l R i o p a r a a v i s a r la presencia de p i r a t a s . P e r m u t ó en 1518 e l obispado c o n e l C a r d e n a l R i a s o , p o r e l de Cuenca. H i z o v a r i a s capillas en esta C a t e d r a l , r e g a l a n d o á la m i s m a , alhajas y ternos de v a l o r . E n 1519 fué ascendido á Presidente de la R e a l C h a n c i l l e r í a de V a l l a d o l i d , m a r c h a n d o l u e g o á R o m a en c o m p a ñ í a d e l n u e v o Pontífice Adriano V I . E n l a c o r t e pontificia p r e s t ó s e r v i c i o s especiales, n o m b r á n d o sele E m b a j a d o r c e r c a de los R e y e s de F r a n c i a é I n g l a t e r r a . C r e ó el C o l e g i o M a y o r de S a n t i a g o , en S a l a m a n c a . M u r i ó en Cuenca el 11 de A g o s t o de 1537 y se le s e p u l t ó en aquella Iglesia. E s c r i b i ó varias obras. 5 de Junio.—Se c o n c e d i ó , p o r B u l a de S.S. á las Iglesias p a r r o q u i a l e s de M á l a g a , tres novenos de los diezmos de los M o r i s c o s . 9 de Junio.—Proyectada, la e d i f i c a c i ó n de una n u e v a C a t e d r a l , se e n c o m e n d ó á F r a y J u a n D o m í n g u e z , P r o v i n c i a l d e l C o n v e n t o de la S t m a . T r i n i d a d , la p r e d i c a c i ó n de la demanda de limosnas á dicho piadoso fin. 5 de Agosto.—Ante B e r n a r d i n o de M a d r i d , o t o r g ó testamento e l R e g i d o r , de los p r i m e r o s de esta c i u d a d , D . D i e g o G a r c í a de H i n e s t r o s a , dedicando sus rentas y alhajas p a r a l a f u n d a c i ó n d e l H o s p i t a l de Santo T o m á s , que d e b e r í a t e n e r doce camas en hon o r de N t r o . S e ñ o r Jesucristo y sus doce A p ó s t o l e s , u n a en h o n o r •de l a V i r g e n y o t r a m á s en r e c u e r d o de Sta. C a t a l i n a . L o s enf e r m o s no p o d í a n ser i n c u r a b l e s . L e g ó dotes p a r a doncellas pobres y limosnas v a r i a s . Septiembre.—Los R e y e s l l a m a r o n á A l i - D o r d u x p a r a que les a c o m p a ñ a s e á la p a c i f i c a c i ó n de las A l p u j a r r a s y S i e r r a B e r m e j a . N o p u d i e n d o e m p r e n d e r esta j o r n a d a e n v i ó á su h i j o . 1501 18 de Febrero.—Los m o r i s c o s de l a S i e r r a de R o n d a f u e r o n der r o t a d o s p o r el e j é r c i t o c r i s t i a n o . A l g u n o s de los p r i s i o n e r o s se trajeron á Málaga. 17 de Marzo.—Murió D . F r a n c i s c o R a m í r e z de O r e n a , f u n d a d o r d e l C o n v e n t o de T r i n i t a r i o s y Jefe de l a A r t i l l e r í a que v i n o a l sitio de M á l a g a . CURIOSIDADES HISTÓRICAS D E ANDALUCÍA 4$l 1503 3á de Febrero.—Murió en A n t e q u e r a el G o b e r n a d o r que fué d e M á l a g a , antes de la r e c o n q u i s t a , A l i - D o r d u x , c u y a i n t e r v e n c i ó n en las c a p i t u l a c i o n e s fué t a n i m p o r t a n t e . 17 de Septiembre.—Real C é d u l a a s e g u r a n d o l a f u n d a c i ó n d e l H o s p i t a l de Santa A n a . Este se c r e ó a ñ o s antes p o r los E r m i t a ñ o s P e d r o P e c a d o r y A l v a r o A l v a r a d o , para a l b e r g a r enfermos de enfermedades vergonzosas. Se les c o n c e d i ó u n m e s ó n , e x t r a m u r o s de l a c i u d a d , j u n t o á la P u e r t a de G r a n a d a . 19 de Septiembre.—Faltando e l a g u a necesaria á los vecinos, donF e r n a n d o Z a m o r a expuso ante los R e g i d o r e s , se o b l i g a b a á desc u b r i r u n m a n a n t i a l á distancia de unos 2.000 pasos, desde l a Plaza M a y o r , c u y a a g u a era d e l g a d a , d u l c e y c o n t i n u a . 10 de Noviembre.—'La c i u d a d hizo i n f o r m a c i ó n , ante A l o n s o Sol í s , d e m o s t r a n d o que D . F e r n a n d o de M á l a g a , r e s c a t ó con su d i n e r o y p r e s e n t ó l i b r e s a l R e y unos c a u t i v o s cristianos, v e c i n o s de T o t a l á n , que a p r e s a r o n los m o r o s de A f r i c a . 1503 2 de Septiembre.—Ga.rcí F e r n á n d e z M a n r i q u e en su testamento, m e n c i o n ó y a f i r m ó l a f u n d a c i ó n d e l H o s p i t a l de Santa A n a , enc a r g á n d o l o á su hijo D . I ñ i g o . 1504 4 de ü í a r z o . — M u r i ó D . A l v a r o de P o r t u g a l , hijo de los D u q u e s de B r a g a n z a , Presidente d e l R e a l y S u p r e m o Consejo de C a s t i l l a » e l c u a l c o n c u r r i ó a l sitio de M á l a g a . 14 de Abril.—Diego R o m e r o en su testamento, m a n d ó f u n d a r l a c a p i l l a de N t r a . S r a . de l a E s c l a v i t u d en e l C o n v e n t o de S a n F r a n c i s c o , c o n b ó v e d a p a r a su e n t e r r a m i e n t o y e l de sus descendientes. 2 de Diciembre.—Se a c o r d ó p o r el C a b i l d o C a t e d r a l , que el d í a de San N i c o l á s y el de Inocentes, se r e p r e s e n t a r a l a farsa d e l Obispillo, consistente en que u n n i ñ o de c o r o se r e v e s t í a de Obispo y d i r i g í a el Oficio, a s i s t i é n d o l e los o t r o s n i ñ o s , desemp e ñ a n d o e l oficio de estos los prebendados, haciendo los m á s altos los oficios de los m á s bajos y t r a t á n d o l e s c o n l a m a y o r r e verencia. NAKCISO DIAZ D E ESCOVAK E l Obispo de M á l a g a Sr. R a m í r e z de V i l l a e s c u s a de H a r o , f u é n o m b r a d o v i s i t a d o r de la U n i v e r s i d a d de Salamanca. 1505 8 de Junio.—Se o t o r g ó p o r el C h a n t r e Gonzalo F e r n á n d e z de A v i l a , l a e s c r i t u r a de f u n d a c i ó n d e l C o n v e n t o de Santa C l a r a . 24 áe Junio.—Tomaron p o s e s i ó n las Monjas de Sta. C l a r a de su I g l e s i a y C o n v e n t o , situado en la calle de G r a n a d a , donde h o y se h a l l a l a d e l D u q u e de l a V i c t o r i a . F u é p a t r o n o D . G u t i e r r e de C á r d e n a s y las p r i m e r a s monjas f u e r o n , á m á s de las fundadoras S o r C l a r a de la C r u z y Sor M a r í a de San J e r ó n i m o . D.a I s a b e l de H e r r e r a , D.a M a r í a de C á r d e n a s y D.a Juana de la C e r d a y B e j a r , damas d é l a R e i n a D.a Juana y D.a J u a n a de V a l e n c i a v i u d a del A l c a i d e Fernandez Manrique. 1506 18 de Septiembre.—Don Sancho de C ó r d o b a y R o j a s , hijo d e l C o n d e de C a b r a y C a p i t á n de los R e y e s C a t ó l i c o s , f u n d a d o r d e l M a y o r a z g o de Casapalma a d q u i r i ó la f u n d a c i ó ñ de l a C a p i l l a M a y o r de l a I g l e s i a de l a V i c t o r i a p a r a su e n t i e r r o , donando 120,000 maravedises y o r n a m e n t o s . 1507 9 de Abril.—Yvay D i e g o de R o a , C o m e n d a d o r de l a O r d e n de l a M e r c e d , p i d i ó á l a C i u d a d s e ñ a l a s e n á su f u n d a c i ó n nuevo s i t i o , pues en e l a n t i g u o s u f r í a n g r a n d e s i n c o m o d i d a d e s , especialment e p o r el p e l i g r o de los m o r o s que desembarcaban en las p l a y a s d e la Caleta. 13 de JMHO.—Quedó t e r m i n a d a l a f á b r i c a d e l H o s p i t a l de Santo T o m á s , creado p o r e l Sr. G a r c í a H i n e s t r o s a . 13 de Noviembre—"L-a. R e i n a D.a Juana, c o n c e d i ó l i c e n c i a p a r a q u e e l c o n v e n t o de M e r c e n a r i o s se trasladase á l a plaza., que p o r esta f u n d a c i ó n t o m ó e l n o m b r e de l a M e r c e d , en el a r r a b a l frente de l a P u e r t a de G r a n a d a , d e n t r o de u n m u r o que c o r r í a desde el A r c o de Sta. A n a y s u b í a p o r l a espalda d e l n u e v o Convento, hasta el M o l i n i l l o , en c u y o c i r c u i t o g u a r d a b a n los m o r o s sus ganados. E n esta fecha estaba y a l e v a n t a d a l a I g l e s i a y parte d e l M o n a s t e r i o .