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0 86
United Nations
Nations Unies
D/CN.12/15.
7 Junio 1 9 4 & .
ECONOMIC
AND
SOCIAL COUNCIL
CONSEIL
ECONOMIQUE
E T SOCIAL
DISCURSO FKOMJNCI:J)O LO:,
GJi;ra;x
szfcœi D AVID
DÎŒGI:Î:X:
POLISH
a » E N , SSCÎÎBÏAIEÛ
A D J Ü T T O F A K A A S U I . T O S E C G Í O L I C O S DS I¿¿S N A C I Ó L E S
U E J D A S S N L A SLISIÛL Ï Î I A U G U R A L L E L A C C K L S I O K A C O I Í C K L C A
PALA L A A L E Í J C A E S T I L A ,
m L:.
C I U D A D E S S A L T I C O B E CHUS
AL 7 ÜS J U L I O DE
1948.
E l d i ? de hoy cs i m p o r t a n t e p a r a l a s Nacior.es U n i d a s , porque en
él
comienza su e x i s t e n c i a uno de sus órganos de pas y p r o s p e r i d a d :
Comisión Económica p a r a l a América L a t i n a ,
Croo que e s t e d i a s e r á
i m p o r t a n t e p a r a l o s g o b i e r n o s aquí r e p r e s e n t a d o s ,
la
también
puesto que on e s t a o c a s i ó n
habrán de d e t e r m i n a r l o s p r o p ó s i t o s en que hr de i n s p i r a r m o b r a l a Comis i ó n que nace en e s t e a c t o , d e n t r o de l a s a t r i b u c i o n e s que l e han s i d o p r e s critas .
Es c e t a , l a p r i m e r a reunión de l a s L i c i o n e s Unidas que se c e l e b r a
en e s t a gran c i u d a d de S a n t i a g o de C h i l e , y nos cumple d e j a r cor.str.acia de
n u e s t r a honda g r a t i t u d a l Gobierno de C h i l e , t a n t o por su g e n t i l i n v i t a c i ó n
cuanto p o r l a h o s p i t a l i d a d generosa que se
nos ha b r i n d a d o .
Es p&ra mi m o t i v o de g r a n s a t i s f a c c i ó n asegurar; a l o s seíiores M i n i s t r o s de R e l a c i o n e s E x t e r i o r e s y de Economía y Comercio que e l S e c r e t a r i o
G e n e r a l de l a s : "c c i on os Unidas e s t i m a en l o i.: acho que ©lia v a l e l a n o b l e
ayuda p r e s t a d a
/ORÓrica
Latira,
a e s t a p r i m e r a asamblea de l a Comisión Económica p a r a l a
Tengo además l a e n t e r a s e g u r i d a d de i n t e r p r e t e r e l s e n t i r
de todos l o s miembros de l a C o l u s i ó n , a l agradecer mu-" ci.iccr"¡.¡ente a l
Excsio. ea. .or A l b e r t o B a l t r a c i e l o c u e n t e d i s c u r s o de b i e n v e n i d a que con
t a n t a rmociór; acábanos de e s c u c í n r .
A l c r e a r l a Comisión Económica p a r a l a América L a t i r a ,
e l Consejo
Económico y S o c i a l amplía e l a l c a n c e de un empeño - l a s cord s i o n e s r e g i o n a l e s
/ - cuja organización
- cuya o r g a n i z a c i ó n ha dado y a e x c e l e n t e s r e s u l t a d o s en Europa y en e l
Extremo O r i e n t e ,
La Asamblea G e n e r a l y e l Consejo han p r e s t a d o apoyo a
e s t a s c o m i s i o n e s r e g i o n a l e s , en s u c a r á c t e r de medidas de emergencia.
En
e l c u r s o de mi e x p e r i e n c i a p e r s o n a l , r e c o g i d q como r e p r e s e n t a n t e d e l señor
S e c r e t a r i o G e n e r a l en dos s e s i o n e s i n a u g u r a l e s de comisiones de e s t a n a t u i a l e z a , he r e a l i z a d o dos observaciones,,
misiones, rápida y naturalmente,
asumieron i m p o r t a n t e p a p e l d e n t r o d e l
s i s t e m a g e n e r a l de l a s Naciones U n i d a s
blemas r e g i o n a l e s
En p r i m e r t o r m i n o , que l a s c o -
e
En t o d o l o c o n c e r n i e n t e a p r o -
e l l a s pueden, por c i e r t o , p r e s t a r v a l i o s a ayuda a l Consejo
Económico y S o c i a l ,
En segundo tórmino, es do t o d o punto e v i d e n t e - e v i d e n -
c i a subrayada en e l caso de l a América L a t i n a - que l a s c o m i s i o n e s r e g i o n a l e s se han c o n s t i t u i d o en r e s p u e s t a a l deseo unánime de l a s p r o p i a s
naciones interesadas.
C o n s i d e r a n a s t a s que p o r medio de e s t u d i o s y medidas
de c a r á c t e r r e g i o n a l , se pueden afrontar y r e s o l v e r s a t i s f a c t o r i a m e n t e
argentes problemas económicos que l a s
los
afectan.
Como ejemplo a l e c c i o n a d o r , tenemos e l que nos b r i n d a l a Comisión
Económica p a r a E u r o p a , comisión que so ha abocado a r e s o l v e r l o s problemas
i
r e s u l t a n t e s de l a d e s t r u c c i ó n y d e s a j u s t e ocasionados por l a g u e r r a , d e l
modo más v i g o r o s o , y con l o s r e s u l t a d o s más a l e n t a d o r e s .
Sus proiundos i n -
formes han a c l a r a d o numerosas e i n t r i n c a d a s c u e s t i o n e s ;
sus recomendaciones
de medidas c o n c r e t a s han c o n t r i b u i d o a r e s o l v e r muchos Ardra
p, '"lemas; por
l a c r e a c i ó n de organismos s u b s i d i a r i o s , que entendiese?! en a f é e t e o s e s p e c í f i c o s de l a economía europea - T r a n s p o r t e s I n t e r n o s , Carbón, i n d u s t r i a s y
M a t e r i a l e s , u n e r g í a E l é c t r i c a , A c e r o y Maderas - ha e j e r c i d o b e n é f i c o i n f l u j o en e l desenvoixúmicnto económico d e l V i e j o líundo.
P o r medio de e s t o s
organismos, l a Comisión ha l o g r a d o encauzar sus e s f u e r z o s i n i c i a l e s h a c i a
l a e l e v a c i ó n de l a capacidad p i o d u c t i v a y d e l tono g e n e r a l de l a economía.
En e l Extremo O r i e n t e , l a lomisión r e s p e c t i v a hubo de l u c h a r con
s i t u a c i o n e s t o d a v í a mis d i f í c i l e s .
En a q u e l l a s comarcas no e x i s t e l a l a r g a
t r a d i c i ó n de cooperación r e g i o n a l mátua que es norma e s t a b l e c i d a e n t r e l o s
p a í s e s de América y que t i e n e su e x p r e s i ó n e n t i s i s t e m a i n t e r a m e r i c a n o .
/ P e r o ya ha
Fa^e ' 3 .
¿ero ya na comenzado a d e s p u n t a r a l l í un sistema de c o n s u l t a r e g i o n a l
sobre c u e s t i o n e s económicas,
M
u e a c u e l l a Comisión u t i l i z a r á con e v i d e n t e
provecho.
Cuentan además l a s Naciones Unidas con l o s s e r v i c i o s de o r g a n i s mos e s p e c i a l i z a d o s , cuyas r e l a c i o n e s con l a s comisiones r e g i o n a l e s se han
e s t a b l e c i d o y a , con halagüeña r a p i d e a y e f i c a c i a .
r e p r e s e n t a n t e s de v a r i o s
oportunamente
Asisten a esta
reunión
é$ e s t o s organismes, y s i n duda han de i n f o r m a r
a u s t e d e s a c e r c a de s u s a c t i v i d a d e s t n l a América L a t i n a .
Permítaseme esbozar unos b r e v e s -comentarios sobre l a t a r e a a
r e a l i z a r en e s t a p r i m e r a e i m p o r t a n t e reunión de n u e s t r a Comisión Econômica,
No e n t r a r e a examinar l * s acuerdos y recomendaciones que haya de
adoptar l a Comisión.
Cue a x i o m s s o n é s t a s que corresponde d e c i d i r a l o s
G o b i e r n o s aquí r e p r e s e n t a d o s .
asuntos
í e r o s í me parece ú t i l s e í i a l a r que l o s
que han de s e r e s t u d i a d o s , c o a a m e se desprende de l a s a t r i b u -
c i o n e s c o n f e r i d a s a l a Comisión, se agrupen en c i e r t a p e r s p e c t i v a g e n e r a l »
E n p r i m e r l u g a r , l o s p a i s e s l a t i n o a m e r i c a n o s encontrarán
aquí
o c a s i ó n p r o p i c i a para e s t u d i a r y r e s o l v e r e n c o l a b o r a c i ó n sus problemas
económicos comunes, en cuanto e s t á n r e l a c i o n a d o s con l o s problemas e c o nómicos d e l mundo»
Es d e c i r , que l a C o m i s i ó n - s e r á , no solamente una t r i -
buna p a r a l a América L a t i n a , s i n o también, por i n t e r m e d i o d e l Consejo E c o nómico y . x j e i a l , un c o n t a c t o fecundo con o t r a s r e g i o n e s de l a t i e r r a .
Muchos de l o s problemas económicos en cuya s o l u c i ó n se h a l l a n hoy
empeñadas l a s n a c i o n e s ; r e s u l t a n cada vez más d i f í c i l e s de r e s o l v e r sobre
bases naci.onales y aun sobre bases r e g i o n a l e s .
Las d e c i s i o n e s de p o l í t i c a
g e n e r a l y l a adopción de medidas d e f i n i t i v a s , nadie l o duda, son f a c u l t a d e s e x c l u s i / a s de l o s G o b i e r n o s ,
S i n embargo, por una p a r t e , l o s G o -
b i e r n o s comprenden l a ventaja de o b r a r de modo concertado en m a t e r i a s
económicas, vent.aja que se a c r e c i e n t a de d í a 63 d í a .
Por o t r a
parte,
a q u e l l o s p a i s e s que se e n í r e n t a n con problemas y d i f i c u l t a d e s a n á l o g o s ,
no pueden f i a r su s o l u c i ó n solamente a sus p r e p í o s y e x c l u s i v o s r e c u r s o s .
Un organismo que forme, parte i n t e g r a n t e de l a s N a c i o n e s U n i d a s ,
como e s t a Comisión, puede l o g r a r b e n e f i c i o s de su contacto o r g a n i z a d o con
e l resto d e l
Si-Lï 12 :
Page 4.
:
e l r e s t o . d e l muido y 6- ^%ez-^j^jbcRenQÍQÍopprp/les^N^ônês.Wâas.
otros l u g a r e s de l a t i e r r a . Tanto l a asamblea G e n e r a l como
y S o c i a l han c ¡
*yve reccmendaciones y p r o p u e s t a s ,
en
e l Consejo Económico
cuyo i n f l u j o ,
dentro
d e l marco de l o s grandes problemas económicos, se hará s e n t i r en l o s i n t e reses aquí r e p r e s e n t a d o s .
P o r su p a r t e ,
podrán u s t e d e s a c u d i r a l Consejo
Económico S o c i a l en demanda de ayuda y apoyo, y p a r a p r e s e n t a r l e
aquellos
doseos y recomendaciones que t r a s c i e n d a n de l a s a t r i b u c i o n e s de l a Comisión.
P-ro
además, es seguro qae l a Comisión habrá de e n t r a r en e l e s t u d i o
de l o s urgentes problemas económicos d e r i v a d o s de l a guerra..
conocimiento de esos problemas.
Tenemos algún
Sabemos cómo l a s r e p ú b l i c a s l a t i n o a m e r i c a n a
durante l o s años de g u e r r a , t u v i e r o n que d e s g a s t a r ,
con r i t m o anormalmente
a c e l e r a d o , equipos que a menudo eran a n t i c u a d o s o no respondían a l a p r e s i ó n
i m p e r i o s a de a q u e l l o s d í a s c r í t i c o s .
Sabemos también h a s t a que punto e l a l z
de l o s p r e c i o s mundiales ha hecho más c o s t o s o y más d i f í c i l e l reenplazo de
tales equipos.
Conocemos l o s graves problemas f i n a n c i e r o s que toman su r a i z
en hechos sertfc j a n t e s .
Foseemos algún conocimiento de l a s - . d i ü c u i t a d a s que
p r e s e n t a e l comercio de p o s t g u e r r a de sus p a i s e s , en u n mundo t o d a v í a no r e cobrado de l o s t r a s t o r n o s de l a c o n t i e n d a .
La Comisión Económica p a r a Europa y e l Comité de C o l a b o r a c i ó n Economic;
Europea, han ayudado a i n v e s t i g a r y e s t a b l e c e r en a q u e l C o n t i n e n t e l o s rasgos
fundamentales de sus necesidades i n d u s t r i a l e s y a g r í c o l a s .
I g u a l t a r e a ha
cumplido en A s i a l a Comisión Económica p a r a e l A s i a y e l Extremo O r i e n t e ,
cuyos informes acaso s i r v a n de c i m i e n t o a l a c r i s t a l i z a c i ó n de p o l í t i c a s
económicas.
En América L a t i n a e l problema e s semejante.
cen s u f i c i e n t e r œ n t e
elementos de j u i c i o .
su índole n i su a l c a n c e .
Fero t o d a v í a no se cono-
Carecemos de l o s n e c e s a r i o s
S e r í a p r e c i s o poseer un panorama g e n e r a l , e n cada
p a i s , sobre l a s i t u a c i ó n de p l a n t a s y equipos i n d u s t r i a l e s , a n t e s de que
se puedan adoptar recomendaciones p a r a r e s o l v e r l o s problemas mas u r g e n t e s .
Pero además, e l e s t u d i o de l a f a l t a de medios de producción no puede
a b s t r a e r s e de l o s demás f a c t o r e s que c o n c u r r e n a r e s t r i n g i r t a n t o l a
/ d u c c i ó n como e l
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d u c e i o n como e l consuno, d i f i c u l t a n d o e l c o m e r c i o .
L a i n f l a c i ó n en
l o s p r e c i o s , l a pérdida de l o s mercados europeos, l a n e c e s i d a d de
s u s t i t u i r equipos a g r í c o l a s y de c o n t a r con ayuda t é c n i c a , además de
o t r o s f a c t o r e s conexos, g r a v i t a n pesadamente
sobre l a e x p a n s i ó n d e l
comercio y de l a p r o d u c t i v i d a d económica de e s t o s p a i s e s .
E s t o y convencido de que e s t u d i o s sobre l a s m a t e r i a s
indicadas
y o t r a s semejantes h a n de ayudar a fomentar l a producción de v í v e r e s
y a r t í c u l o s de consumo, en l o s p a i s e s l a t i n o a m e r i c a n o s .
E s t u d i o s de
t a l n a t u r a l e z a han s i d o de g r a n u t i l i d a d en o t r a s r e g i o n e s .
En n u e s t r a
r e g i ó n , e s t u d i o s de e s t e t i p o ayudarán poderosamente a l o s p a i s e s l a t i n o ­
americanos en l a l a b o r , conjuntamente
ccn l a s demás n a c i o n e s , de fomentar
y extender e l comercio de e x p o r t a c i ó n .
Acaso l a Comisión desee c o n s i d e r a r qué medidas s e r í a n l a s mas
ú t i l e s en l a s c u e s t i o n e s de ase soramiento y de ayuda t é c n i c a .
Convendría
q u i z a s c a l o r a r l o s medios de r e u n i r y d i f u n d i r i n f o r m a c i o n e s de t i p o
t é c n i c o , con e l f i n de f a c i l i t a r l a formación de p e r s o n a l e s p e c i a l i z a d o
en l a s d i s t i n t a s d i s c i p l i n a s y de p e r i t o s en l o s d i s t i n t o s campos, de
c o n t r i b u i r a su i n t e r c a m b i o , de a s e g u r a r su c o l a b o r a c i ó n cuando l o s
p a i s e s miembros l o r e q u i e r a n .
E s t a s s e r í a n algunas de l a s t a r e a s que
f
de conformidad a l a s d e ­
c i s i o n e s que u s t e d e s adopten, podría l l e v a r a cabo l a S e c r e t a r í a de l a
Comisión.
P e r o , con t o d a f r a n q u e z a , he de a d v e r t i r que no s e r í a l ó g i c o
e s p e r a r que l a S e c r e t a r í a , por s í s o l a , pueda atender a m p l i a y adecuada­
mente a c u a l q u i e r a de e s t a s m i s i o n e s ,
E e b e r a c o n t a r con p l e n o apoyo y
ayuda de l o s gobiernos que i n t e g r a n l a Comisión.,
De u s i c . J u s depende,
pues, que e s t a s s e s i o n e s den l u g a r a un debate p l e n o y fir.cd í f e r o de l o s
problemas que a t o d o s nos preocupan-.
Se ha expresado e l temor de que l a Comisión se l i m i t e a d u p l i c a r
l a l a b o r d e l Consejo Economieu y S o c i a l I n t c r a m e r i c a n o -
Deseo m a n i f e s t a r
que e s t o y seguro de qve l a Comisión puede f á c i l m e n t e e s t a b l e c e r c o o r d i n a ­
c i ó n e s t r e c h a ccn l a Organización de E s t a d o s A m e r i c a n o s , de modo mutua­
mente b e n e f i c i ó s e .
Seame p e r m i t i d o , a este p r o p o s i t o
;
evocar l a s
sabias
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palabras pronunciadas por el Dr. Alberto Lleras Camargo, Director General
de la Unión Panamericana, en sesión del Comité especial, cuyo dictamen
fue ^1 cimiento para la creación de esta Comisión y también las declaraciones que tuvieron lugar recientemente en Bogotá, con ocasión de la Novena Conferencia Internacional de Estados Americanos. Se expuso con
meridiana claridad en aquellas oportunidades que aunque los órganos del
sistema interamericano, por una parte, y la Comisión Económica para la
América Latina, por la otra, tiene funciones específicas distintas, existen problemas que requieren intima y activa colaboración entre ambas or-• ,i
ganizaciones.
Saben ustedes que tanto los representantes del sistema interamcricano como los de las Naciones Unidas, han reiterado, en sus órganos económicos respectivos, que se impone establecer entre unos y otros una colaboración y coordinación efectivas, que eviten toda duplicación de funciones.
Indicación categórica, en este sentido, aparece, tanto en los acuerdos de
la Novena Conferencia Internacional de Estados Americenos, como en las
at ido aciones trazadas a la Comisión Económica para la América Latina de
l a s Naciones Unidas.
La cuestión ha sido ya considerada por las autori-
dades superiores, las cuales han estado conformes en considerar que la
Comisión puede existir, sin que ello entrañe conflicto de at r" bu .-iones,
sino al contrario, coordinación beneficiosa de esfuerzos er Ivs .areas c
mune s,
I
Los problemas frente a los cuales nos hallamos son de tal magnitud,
que todos los recursos de l a Organización de Estados Americanos, de las
I
Naciones Unidas y de sus organismos especializados, no han de sobrar para
resolver los
más urgentes, los problemas económicos a corto plazo, sin
hablar de aquellos otros que se prevén en mayor perspectiva.
Señores:
la creación de l a Comisión Económica para la America La
tina no es obra de mera rutina.
Hay veinte repúblicas en este continente.
Sus grandes e ilustres ciudades, sus tierras fecundas, sus vastos territorios, muchos todavía no tocados por la acción de la economía moderna,
están poblados por muchos millones de hombres, mujeres y niños.
/esas veint
Hey en
ÍJV2
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esas v e i n t e r e p u b l i c a s enormes r i q u e a a s en rainas, en y a c i m i e n t o s
petro-
l í f e r o s , en p l a n t a c i o n e s , en campos de c u l t i v o y en p a s t i z a l e s y ganados.
Hay también mucha p o b r e z a , i n s e g u r i d a d económica y h a s t a
desnutrición
popular.
Muchas de e s t a s r e p ú b l i c a s poseen proyectos' y programas de d e s e n v o l v i m i e n t o económico.
Pero e l progreso de cada una de e l l a s y e l r i t m o
que ese progreso l l e v e , no son en modo alguno i n d e p e n d i e n t e s e n t r e s í .
En
América, e l b e n e f i c i o de l a c o l a b o r a c i ó n r e g i o n a l ha s i d o g e n e r a l -
mente r e c o n o c i d o .
He a q u í , con l a c r e a c i ó n de l a Comisión Económica p a r a
l a América L a t i n a , una o c a s i ó n e x c e p c i o n a l de a m p l i a r l a c o l a b o r a c i ó n
económica r e g i o n a l , l l e v á n d o l a a l v a s t o marco que b r i n d a l a o r g a n i z a c i ó n mundial de l a s Naciones U n i d a s .
En e s t o s d i f í c i l e s t i e m p o s , cuando l o s a c o n t e c i m i e n t o s
políticos
embargan n u e s t r a s mentes, cuando l a s mismas Naciones Unidas ven sus l a bores p o l í t i c a s sometidas a l a s más rudas t e n s i o n e s ,
l a esperanza de p e r -
d u r a b l e s y fecundas s o l u c i o n e s en e l campo de l a economía se a r r a i g a en
n o s o t r o s con mayor a f á n .
Permítaseme,
en nombre d e l Señor S e c r e t a r i o
G e n e r a l de l a s Naciones U n i d a s , hacer v o t o s f e r v i e n t e s por e l mejor
é x i t o de l a s l a b o r e s de e s t a Comisión.»