Subido por Guadalupe Mayo

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ROBERT
DILTS
el
Poder
de la
Palabra
Con cinco títulos ya publicados
por Urano (Aprendizaje dinámico
con PNL, Creación de modelos
con PNL, Herramientas del
espíritu, Identificación y cambio
de creencias, Liderazgo creativo),
Robert Dilts es uno de los autores
más respetados de la PNL.
La originalidad de su pensamiento
lo sitúa en la vanguardia de este
campo.
Robert Dilts es investigador en el
campo de la Programación
Neurolingüística (PNL) desde el
año 1975. Además de ser pionero
en la aplicación de la PNL
al desarrollo organizacional, al
aprendizaje, a la creatividad y a la
salud, sus contribuciones
personales al campo de la PNL
incluyen gran parte del trabajo
seminal sobre las técnicas de
Estrategias y Sistemas de
Creencias en PNL, así como el
desarrollo de lo que se conoce
como «PNL sistémica».
Robert Dilts
El poder de la palabra
La magia del cambio de creencias
a través d e la conversación
URANO
Argentina - Chile - Colombia - España
Estados U n i d o s - México - U r u g u a y - Venezuela
Dedicatoria
Este libro está dedicado con afecto y respeto a
Richard Bandler
John Grinder
Millón Erickson
Gregory Bateson
quienes me enseñaron la magia del lenguaje
y el lenguaje de la «magia».
Titulo original: Sfeighí ofbtouth. The Magic of Conversacional Belief Change
Editor original: Meta Publications, Capitola, California
Traducción y actualización del glosario: David Scmpau
Reservados todos los derechos. Queda rigurosamente prohibida, sin la autorización escrita
de los titulares del copyright., bajo las sanciones
establecidas en las leyes, la reproducción parcial o total de esta obra por cualquier medio o
procedimiento, incluidos la reprografía y el tratamiento informático, asi como la distribución
de ejemplares mediante alquiler o préstamo
públicos.
© 1999 by Meta Publications
© 2003 by Ediciones Urano, S.A.
Aribau, 142, pral. - 08036 Barcelona
wwwmundourano.com
ISBN: 978-84-7953-519-3
Depósito legal: B. 19.969 - 2008
Fotocomposición: Ediciones Urano, S.A.
Impreso por Romanyá Valls, S.A. - Vcrdagucr, 1 - 08786 Capellades (Barcelona)
Impreso en España - Prinled in Spain
índice
Dedicatoria
Agradecimientos
Prefacio
7
13
15
Capítulo 1. Lenguaje y e x p e r i e n c i a
21
La magia del lenguaje
Lenguaje y Programación Neurolingüística
Mapa y territorio
Experiencia
C ó m o el lenguaje e n c u a d r a la experiencia
Reencuadrar c o n «aunque»
Capítulo 2. M a r c o s y r e e n c u a d r e s
Marcos
Cambio de objetivos
Reencuadre
Cambiar el t a m a ñ o del marco
Reencuadrar el contexto
Reencuadrar el c o n t e n i d o
Reencuadrar a los críticos y las críticas
Los patrones de «Intención» y «Redefinición» d e
El poder de la palabra
Ejercicio d e reencuadre de u n a palabra
Percibir u n a situación desde otro m o d e l o de m u n d o
situándose en «segunda posición»
23
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56
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61
64
69
72
74
10
índice
E L PODER DE LA PALABRA
Capítulo 3. Fragmentación
F o r m a s d e fragmentación
Fragmentar hacia abajo
Fragmentar hacia arriba
F r a g m e n t a r lateralmente (descubrir analogías)
Ejercicio: Busca isomorfismos
Puntuación y repuntuación
C a p í t u l o 4 . Valores y c r i t e r i o s
La e s t r u c t u r a d e l significado
Valores y motivación
Criterios y juicios
Recle finir valores y criterios para e n c a d e n a r l o s
Fragmentar hacia abajo para definir «equivalencias
de criterio»
Estrategias de realidad
Ejercicio de estrategia de realidad
F r a g m e n t a r hacia arriba para identificar y utilizar
jerarquías d e valores y criterios
Técnica d e jerarquía de criterios
C a p í t u l o 5. C r e e n c i a s y e x p e c t a t i v a s
Creencias y sistemas de creencias
El poder de las creencias
Creencias limitadoras
Transformar las creencias limitadoras
Expectativas
Las expectativas y el patrón d e consecuencias
d e El poder de la palabra
Cartografiar creencias y expectativas clave
Evaluar la motivación para el cambio
Hoja de evaluación de creencias
C o n s t r u y e seguridad y refuerza las creencias
Utilizar el m a r c o «como si» para reforzar creencias
y expectativas
Ejercicio « C o m o si»
79
81
83
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148
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154
154
155
C a p í t u l 6. La e s t r u c t u r a básica d e las creencias
0
11
157
Estructura lingüística de las creencias
159
Equivalencia compleja
160
Causa y efecto
162
Tipos de causas
165
La influencia d e las causas formales
167
El poder de la palabra y la estructura d e las creencias . . 170
Auditoría d e valores
173
Hoja de auditoría d e valores
178
Auditoría d e creencias
179
Procedimiento de «Auditoría de creencias»
179
Utilizar contra ejemplos para reevaluar
las creencias limitadoras
182
Algunos marcos verbales para desvelar afirmaciones
de creencias limitadoras
185
Generar contra ejemplos
186
Capítulo 7. E s t a d o s i n t e r n o s y c a m b i o n a t u r a l
d e creencias
El proceso n a t u r a l de cambio de creencias
El ciclo de c a m b i o de creencias
Cambio de creencias y estados i n t e r n o s
Reconocer estados internos e influir sobre ellos
Ejercicio: Acceder a u n estado y anclarlo
Tutoría y m e n t o r e s internos
Procedimiento del ciclo d e creencias
Implementar el ciclo d e cambio d e creencias
Encadenado d e creencias
La influencia d e la c o m u n i c a c i ó n n o verbal
Capítulo 8. Virus m e n t a l e s y la m e t a e s t r u c t u r a
d e creencias
Metaestructura d e creencias
Virus mentales
Presuposiciones
Autorreferencia
191
193
195
201
203
205
206
208
210
212
217
221
223
227
236
242
12
EL PODER DH LA PALABRA
La teoría d e los tipos lógicos
Aplicación a sí m i s m a de u n a creencia
o una generalización
Metamarcos
Niveles lógicos
C a m b i o de niveles lógicos
C a p í t u l o 9. Aplicar los p a t r o n e s c o m o u n s i s t e m a
246
248
253
256
262
Agradecimientos
265
Definición y ejemplos d e patrones d e E¡ poder
de la palabra
267
Los patrones de El poder de la palabra c o m o sistema
de intervenciones verbales
282
Utilizar El poder de la palabra c o m o u n sistema
de patrones
283
Crear y m a n t e n e r u n «virus mental» utilizando
El poder de la palabra
302
El poder de la palabra y la Ley d e variedad requerida . . 3 1 0
Reencuadrar y «sacar del marco» a u n virus
mental utilizando El poder de la palabra
312
Practicar El poder de la palabra
319
C a p í t u l o 10. C o n c l u s i ó n
327
Epílogo
Bibliografía
Glosario
333
335
339
D e s e o e x p r e s a r m i g r a t i t u d a:
J u d i t h DeLozier, Todd E p s t e i n , David G o r d o n y
Leslie C a m e r o n - B a n d l e r p o r su c o n t r i b u c i ó n y su
a p o y o c u a n d o e m p e c é a desarrollar las ideas q u e
c o n s t i t u y e n la base d e El poder de la palabra.
Mis hijos, A n d r e w y J u l i a , c u y a s e x p e r i e n c i a s y
explicaciones m e a y u d a r o n a c o m p r e n d e r el p r o c e s o
n a t u r a l d e c a m b i o d e creencias y la « m e t a e s t r u c t u r a »
d e las creencias.
A m i Sattinger q u i e n , al igual q u e ha h e c h o c o n
tantos o t r o s d e m i s libros y p r o y e c t o s , m e a y u d ó c o n
la lectura d e p r u e b a s y la e d i c i ó n d e este libro.
J o h n W u n d e s , que ha transformado en imágenes
a l g u n a s d e las e s t r u c t u r a s más p r o f u n d a s s u b y a c e n t e s
en El poder de la palabra, d e m o d o q u e p u e d a n ser
c o m p r e n d i d a s c o n m a y o r claridad. J o h n es el c r e a d o r
d e la c u b i e r t a d e este libro, así c o m o d e las sugestivas
i m á g e n e s q u e a b r e n cada u n o d e s u s capítulos.
Prefacio
Me he e s t a d o p r e p a r a n d o d u r a n t e m u c h o s a ñ o s p a r a escribir
este libro. Trata d e la magia del lenguaje y se basa e n los p r i n cipios y las clarificaciones d e la P r o g r a m a c i ó n N e u r o l i n g ü í s t i ca o PNL. E n t r é e n c o n t a c t o p o r p r i m e r a vez c o n la P N L hace
ya casi v e i n t i c i n c o a ñ o s , c o m o a l u m n o en u n a clase d e lingüística en la U n i v e r s i d a d d e California en Santa C r u z . La clase estaba a cargo d e J o h n Grinder, c o f u n d a d o r d e la PNL. J u n to con Richard Bandler, G r i n d e r a c a b a b a d e c o m p l e t a r el
primer v o l u m e n d e su o b r a p i o n e r a The Structure oj Magíc
( 1 9 7 5 ) . En esta o b r a , estos a u t o r e s m o d e l a b a n los p a t r o n e s del
lenguaje y las c a p a c i d a d e s intuitivas d e tres d e los m á s eficaces
psicoterapeutas del m u n d o (Fritz Perls, Virginia Satir y M i l t o n
Erickson). Este c o n j u n t o d e p a t r o n e s ( c o n o c i d o c o m o Metamodelo) hacía p o s i b l e q u e c u a l q u i e r p e r s o n a , c o m o y o m i s m o
( e s t u d i a n t e d e tercer c u r s o d e ciencias políticas), sin n i n g u n a
experiencia p r o p i a e n terapia d e clase a l g u n a , p u d i e r a f o r m u lar las p r e g u n t a s q u e u n t e r a p e u t a e x p e r i m e n t a d o plantearía.
Q u e d é a s o m b r a d o a n t e las p o s i b i l i d a d e s q u e t a n t o el m e tamodelo c o m o el p r o p i o p r o c e s o de m o d e l a d o ofrecían. M e
pareció q u e el m o d e l a d o p o d í a tener i m p l i c a c i o n e s i m p o r t a n tes en t o d a s las áreas d e la actividad h u m a n a : arte, política,
gestión e m p r e s a r i a l , ciencia, e n s e ñ a n z a , etc. (ver Creación de
modelos con PNL, Dilts, U r a n o , Barcelona, 1 9 9 9 ) . Se m e o c u rrió q u e , m u c h o m á s allá d e la p s i c o t e r a p i a , la m e t o d o l o g í a del
modelado podía conducir a amplias innovaciones en m u c h a s
otras áreas e n las q u e interviniera la c o m u n i c a c i ó n h u m a n a .
C o m o e s t u d i a n t e d e filosofía política, mi p r i m e r « p r o y e c t o d e
m o d e l a d o » versó s o b r e la aplicación d e los filtros lingüísticos
16
EL PODCR DE LA PALABRA
Prefacio
q u e G r i n d e r y B a n d l e r h a b í a n e m p l e a d o p a r a analizar a a q u e llos t e r a p e u t a s , p a r a tratar d e d e s c u b r i r q u é p a t r o n e s s u r g i r í a n
del e s t u d i o d e los Diálogos Socráticos de Platón (Platos Use of
the Dialectic in The Republic: A Linguistic Analysis, 1 9 7 5 ; e n
Aplications ofNLP, Dilts, 1 9 8 3 ) .
c o n v e n c i e r a n p a r a cambiarlo (ver Capítulo 9 ) . A pesar de p o ner en ello t o d o s u e m p e ñ o , n a d i e entre los p r e s e n t e s tuvo el
m e n o r éxito en influir sobre el a p a r e n t e m e n t e i m p e n e t r a b l e
sistema d e creencias q u e Bandler acababa de establecer ( u n sistema b a s a d o en lo q u e y o d e n o m i n a r í a m á s tarde «virus m e n tales»).
Si b i e n a q u e l e s t u d i o r e s u l t ó ser a la vez fascinante y revelador, d e a l g ú n m o d o sentía q u e , en la capacidad d e p e r s u a s i ó n
d e Sócrates, tenía q u e h a b e r algo m á s q u e las d i s t i n c i o n e s q u e
el m e t a m o d e l o podía explicar. Lo m i s m o s u c e d í a c o n otras d i ferenciaciones verbales p r o p o r c i o n a d a s p o r la PNL, tales c o m o
los predicados sistémicos representacionales (palabras descriptivas q u e i n d i c a n d e t e r m i n a d a m o d a l i d a d sensorial: «ver», « m i rar», «oír», « s o n a r » , «sentir», «tocar», etc.). Sin d u d a , a q u e l l a s
clarificaciones c o n t r i b u í a n a la c o m p r e n s i ó n , p e r o n o a c a b a n
d e c a p t a r la t o t a l i d a d d e las d i m e n s i o n e s d e los p o d e r e s persuasivos d e Sócrates.
A m e d i d a q u e a v a n z a b a en el e s t u d i o d e l o s escritos y los
d i s c u r s o s d e p e r s o n a s q u e h a b í a n influido o i n c i d i d o e n el curs o d e la historia d e la h u m a n i d a d — c o m o J e s ú s d e Nazaret,
Karl M a r x , A b r a h a m L i n c o l n , Albert Einstein, M o h a n d a s
G a n d h i y Martin L u t h e r King, e n t r e o t r o s — , m e fui c o n v e n c i e n d o d e q u e , p a r a influir s o b r e las creencias d e q u i e n e s les
e s c u c h a b a n , a q u e l l a s p e r s o n a s e m p l e a b a n d e t e r m i n a d a s series
de patrones, c o m u n e s y fundamentales. Es m á s , aquellos pat r o n e s q u e s u s p a l a b r a s codificaban, s e g u í a n i n f l u y e n d o y m o d e l a n d o la historia, a pesar d e q u e q u i e n e s las p r o n u n c i a r o n
h u b i e r a n d e s a p a r e c i d o físicamente m u c h o s a ñ o s atrás. Los p a t r o n e s d e El poder de la palabra c o n s t i t u y e n m i i n t e n t o p o r c o dificar a l g u n o s d e los m e c a n i s m o s lingüísticos clave q u e esas
p e r s o n a s e m p l e a r o n para p e r s u a d i r a o t r a s , así c o m o p a r a influir s o b r e creencias sociales y s i s t e m a s d e creencias.
F u e u n a experiencia c o n R i c h a r d Bandler, c o f u n d a d o r d e la
P N L , la q u e m e c o n d u j o a r e c o n o c e r y formular c o n s c i e n t e m e n t e esos p a t r o n e s en el a ñ o 1980. Para aclarar u n p u n t o d e
s u s e n s e ñ a n z a s d u r a n t e u n s e m i n a r i o , Bandler, r e p u t a d o p o r s u
d o m i n i o del lenguaje, estableció u n sistema d e creencias j o c o s o p e r o « p a r a n o i d e » , desafiando a los p a r t i c i p a n t e s a q u e le
17
Al e s c u c h a r los d i s t i n t o s « r e e n c u a d r e s » verbales q u e
Bandler creaba e s p o n t á n e a m e n t e , p u d e r e c o n o c e r a l g u n a s d e
las e s t r u c t u r a s q u e e m p l e a b a . I n c l u s o a pesar d e q u e aplicaba
p a t r o n e s «negativos» p a r a defender s u p o s i c i ó n , m e p e r c a t é d e
que se trataba e x a c t a m e n t e d e las m i s m a s e s t r u c t u r a s q u e h a b í a n utilizado p e r s o n a j e s c o m o Lincoln, G a n d h i y J e s ú s , e n t r e
otros, p a r a p r o m o v e r c a m b i o s sociales p o d e r o s o s y positivos.
E n esencia, estos p a t r o n e s d e El poder de la palabra e s t á n
formados p o r categorías y d i s t i n c i o n e s v e r b a l e s , q u e p e r m i t e n
a s u vez establecer, c a m b i a r o t r a n s f o r m a r creencias a través
del lenguaje. P u e d e n s e r definidas c o m o « r e e n c u a d r e s v e r b a les» q u e influyen t a n t o s o b r e las creencias c o m o s o b r e los m a pas m e n t a l e s a partir d e los q u e éstas h a n s i d o c o n s t r u i d a s . E n
los casi v e i n t e a ñ o s t r a n s c u r r i d o s d e s d e su formalización inicial, los p a t r o n e s d e El poder de la palabra h a n d e m o s t r a d o s e r
u n o d e los g r u p o s d e clarificaciones p r o p o r c i o n a d o s p o r la
P N L c o n m á s p o d e r p a r a la p e r s u a s i ó n efectiva. Tal vez m á s
que n i n g ú n o t r o c o n c e p t o d e P N L , estos p a t r o n e s p r o p o r c i o n a n u n a h e r r a m i e n t a p a r a el c a m b i o d e creencias a través d e la
conversación.
N o o b s t a n t e , e n s e ñ a r estos p a t r o n e s d e forma eficaz presenta s u s dificultades, h a b i d a c u e n t a d e q u e t r a t a n d e p a l a b r a s
y éstas s o n f u n d a m e n t a l m e n t e abstractas. C o m o la p r o p i a P N L
señala, las p a l a b r a s s o n estructuras superficiales q u e t r a t a n d e
representar o d e e x p r e s a r estructuras profundas. Para c o m p r e n der r e a l m e n t e y aplicar c o n creatividad d e t e r m i n a d o p a t r ó n d e
lenguaje, d e b e m o s interiorizar su « e s t r u c t u r a m á s p r o f u n d a » ,
d e lo c o n t r a r i o , n o s e s t a r e m o s l i m i t a n d o a i m i t a r o a r e p e t i r
« c o m o u n loro» los e j e m p l o s q u e s e n o s h a y a n p r o p u e s t o . Así
p u e s , es i m p o r t a n t e q u e al a p r e n d e r y practicar El poder de la
palabra s e p a m o s d i s t i n g u i r la magia g e n u i n a d e los t r u c o s «tri-
18
E L PODER DE LA PALABRA
Prefacio
viales». La magia del c a m b i o p r o v i e n e d e la c a p a c i d a d para acceder a algo q u e está m á s allá d e las p r o p i a s palabras.
Hasta a h o r a , los p a t r o n e s d e El poder de la palabra h a n
sido e n s e ñ a d o s p o r lo general p o r m e d i o d e la p r e s e n t a c i ó n al
a l u m n a d o d e definiciones y e j e m p l o s verbales, d e m o s t r a t i v o s
d e las diferentes e s t r u c t u r a s verbales, s u p o n i e n d o q u e el discíp u l o a d i v i n a r á i n t u i t i v a m e n t e p o r s u c u e n t a la e s t r u c t u r a p r o funda necesaria p a r a g e n e r a r los p a t r o n e s a d e c u a d o s . A u n q u e ,
e n cierta m e d i d a , este p l a n t e a m i e n t o refleje el m o d o e n q u e
a p r e n d i m o s n u e s t r a l e n g u a m a t e r n a s i e n d o n i ñ o s , n o es m e n o s cierto q u e tiene s u s limitaciones.
bargo, hasta hace pocos a ñ o s n o h e c o n s e g u i d o la profundización y la c o m p r e n s i ó n necesarias acerca de c ó m o se forman las
creencias y d e c ó m o se m a n t i e n e n , tanto cognitiva c o m o n e u r o lógicamente, que m e permitieran presentar con claridad y concisión suficientes las estructuras m á s profundas subyacentes en El
poder de la palabra.
P o r e j e m p l o , h a y p e r s o n a s ( p a r t i c u l a r m e n t e las n o a n g l ó fonas p o r o r i g e n ) a las q u e los p a t r o n e s d e El poder de la palabra les p a r e c e n útiles y p o d e r o s o s , a u n q u e al m i s m o t i e m p o les
r e s u l t a n a veces c o m p l e j o s y algo confusos. H a y i n c l u s o p r a c ticantes" d e P N L ( a l g u n o s c o n m u c h o s a ñ o s d e e x p e r i e n c i a )
q u e n o s i e m p r e tienen claro c ó m o encajan estos p a t r o n e s c o n
otros c o n c e p t o s d e la P N L .
E s m á s , los p a t r o n e s s o n a m e n u d o p r e s e n t a d o s y utilizados en u n m a r c o a d v e r s o , b á s i c a m e n t e c o m o h e r r a m i e n t a p a r a
la d i s c u s i ó n y el d e b a t e , l o c u a l les ha c o n f e r i d o c o n el t i e m p o
cierta r e p u t a c i ó n d e p o m p o s o s .
Algunas d e estas dificultades reflejan s i m p l e m e n t e el p r o p i o
desarrollo histórico d e estos patrones. Los identifiqué y formulé
antes d e tener la o p o r t u n i d a d d e explorar con d e t e n i m i e n t o la estructura m á s profunda d e las creencias y del c a m b i o d e creencias,
así c o m o su relación con otros niveles de c a m b i o y aprendizaje.
Desde q u e identifiqué los patrones d e Eí poder de la palabra, h e
ido desarrollando u n a serie d e técnicas para el cambio de creencias, tales c o m o la Reimpronta, el Patrón d e Transformación del
Fracaso en E n s e ñ a n z a , el Proceso d e Instalación d e Creencias, el
Metaespejo y la Integración d e Creencias Enfrentadas (ver Cíianging Belief Systems wiih NLP, Dilts, 1990, y Beliefs: Pathwcrys to
Health and Well-Being, Dilts, H a l l b o m y Smith, 1990). Sin e m -
* Practitioners, con mayúscula, en el original. Se refiere a una de las categorías
dentro de la formación reglada y certificada en PNL. (N. del T.).
19
Tengo p r e v i s t o u n s e g u n d o v o l u m e n , t i t u l a d o en p r i n c i p i o
Eí Lenguaje del Liderazgoy
del Cambio Social, e n el q u e e x p l o raré e ilustraré c ó m o fueron u t i l i z a d o s estos p a t r o n e s p o r personajes h i s t ó r i c o s c o m o Sócrates, J e s ú s , M a r x , L i n c o n y G a n dhi, e n t r e o t r o s , p a r a establecer, influir y t r a n s f o r m a r creencias
que r e s u l t a r o n cruciales e n la f u n d a c i ó n d e n u e s t r o m u n d o
moderno.
El poder de la palabra es u n t e m a a p a s i o n a n t e . C o n o c e r l o
me p e r m i t e a y u d a r t e a p r o n u n c i a r las p a l a b r a s a d e c u a d a s e n el
m o m e n t o o p o r t u n o , sin n e c e s i d a d d e técnicas formales o d e
contextos específicos, c o m o p u e d a n ser l o s t í p i c a m e n t e relacionados c o n la terapia o el d e b a t e . Confío en q u e disfrutes d e
este viaje a la m a g i a del lenguaje y del c a m b i o d e creencias a
través d e la c o n v e r s a c i ó n .
ROBERT DILTS
Santa C r u z , California
M a y o d e 1999
La magia del lenguaje
El poder de la palabra trata d e la magia de las palabras y del lenguaje. El lenguaje constituye u n o de los c o m p o n e n t e s fundamentales a partir de los cuales construimos nuestros modelos m e n t a les del m u n d o , y p u e d e ejercer u n a tremenda influencia sobre el
modo en q u e percibimos la realidad y r e s p o n d e m o s ante ella. El
lenguaje verbal constituye u n a característica exclusiva de la especie h u m a n a , siendo considerado c o m o u n o de los principales
factores que nos distinguen d e las d e m á s criaturas. El gran psiquiatra Sigmund Freud, p o r ejemplo, opinaba que las palabras
son el i n s t r u m e n t o básico de la conciencia h u m a n a y q u e , como
tal, tienen poderes m u y especiales. C o m o él m i s m o expuso:
Palabrasy magia fueron al principio una y la misma cosa,
e incluso hoy las palabras siguen reteniendo gran parte de
su poder mágico. Con ellas podemos darnos unos a otros la
mayor felicidad o la más grande de las desesperaciones, con
ellas imparte el maestro sus enseñanzas a sus discípulos,
con ellas arrastra el orador a quienes le escuchan, determinando sus juicios y sus decisiones. Las palabras apelan a las
emociones y constituyen, deforma universal, el medio a través del cual influimos sobre nuestros congéneres.
Los p a t r o n e s de E¡ poder de la palabra proceden del estudio
del m o d o en que el lenguaje ha sido y p u e d e ser utilizado para
influir sobre la vida de las personas. C o n s i d e r e m o s , p o r ejemplo,
los casos siguientes:
EL PODER DE I,A PALABRA
Lenguaje y experiencia
25
Una agente de policía de recibe orden de acudir urgentem e n t e a u n a vivienda para a t e n d e r u n incidente de violencia
doméstica. Sabe que es precisamente en esta clase d e situaciones en las que más peligra su integridad física. A la gente
n o le gusta que la policía se m e t a en sus a s u n t o s familiares,
sobre todo si se trata de personas violentas e irritadas. Al
aproximarse a la vivienda en cuestión, la agente escucha voces y chillidos procedentes del interior de aquélla. Un h o m bre está gritando fuertemente y se oye el r u i d o de objetos al
ser arrojados contra la pared, j u n t o c o n los chillidos de terror de u n a voz femenina. De r e p e n t e sale volando a través
d e la puerta de entrada u n televisor, que va a estrellarse contra el suelo para hacerse añicos ante los pies d e la agente.
Ésta s e precipita hacia la p u e r t a y c o m i e n z a a golpearla c o n
todas s u s fuerzas. Del interior d e la vivienda surge u n a voz
de t r u e n o que pregunta:
— ¡ ¿ Q u i é n d e m o n i o s es?!
m e n t e al paciente d u r a n t e u n tiempo, el recién llegado se
acerca al j o v e n y le dice:
—Tengo entendido que tienes experiencia como carpintero.
A lo q u e el otro le responde, s o r p r e n d i d o :
— B u e n o . . . s í . . . más o m e n o s .
Entonces el psiquiatra le explica q u e están c o n s t r u y e n d o
u n a nueva instalación en la sala d e recreo y q u e necesitan a
alguien que sepa manejar la madera.
—Tu ayuda nos sería d e gran utilidad —prosigue el psiquiatra—. Bueno, si es q u e eres d e la clase de persona que
gusta de ayudar a los d e m á s .
Incapaz de negarse, el paciente decide prestarse al j u e g o .
Se implica en el proyecto y establece n u e v a s amistades con
otros pacientes y con los obreros que trabajan en la construcción. Finalmente consigue establecer relaciones sociales
normales, dejar el hospital y conseguir u n e m p l e o estable.
La agente echa una mirada d e reojo a los restos del televisor, esparcidos p o r el lugar d o n d e ella estaba tan sólo u n par
d e s e g u n d o s antes, y r e s p o n d e :
—Servicio de reparación de televisores.
Tras u n o s instantes d e silencio sepulcral, el h o m b r e d e
d e n t r o estalla en u n a s o n o r a carcajada y abre la puerta, perm i t i e n d o q u e la a g e n t e haga s u trabajo sin m á s violencia n i
enfrentamientos. C o m o m á s tarde c o m e n t a r í a , aquellas
afortunadas palabras le sirvieron a la agente m u c h o m á s
q u e meses d e preparación física para el c o m b a t e c u e r p o a
cuerpo.
Un paciente despierta d e la anestesia en la sala de recuperación d e u n hospital, tras u n a intervención quirúrgica. El cirujano va a verlo para informarle del resultado de la operación. Medio aturdido a ú n p o r los efectos de la anestesia y en
cierta m e d i d a ansioso, el paciente le pregunta al médico
c ó m o h a ido la intervención. Éste le r e s p o n d e :
U n joven se halla i n t e r n a d o en el ala de psiquiatría de u n
hospital mental, d o n d e está siendo tratado de su creencia d e
ser «Jesucristo». Pasa s u s días sin hacer nada, deambula p o r
la sala y predica a los d e m á s pacientes, que lo ignoran sistemáticamente. Hasta el m o m e n t o , n i los psiquiatras ni l o s
cuidadores h a n tenido el m e n o r éxito en sus intentos p o r
persuadirle de que a b a n d o n e su ofuscación hasta que, u n
b u e n día, llega un n u e v o psiquiatra. Tras observar discreta-
— L a m e n t o traer malas noticias. El t u m o r q u e h e m o s extirpado es canceroso.
Enfrentándose a s u s peores temores, el paciente le pregunta:
—¿Y ahora qué?
A lo q u e el cirujano le responde:
— B u e n o , las b u e n a s noticias son que h e m o s extirpado
todo el tumor, en la m e d i d a de lo posible... El resto es ahora cosa suya.
Espoleado p o r el c o m e n t a r i o del médico, el paciente comienza a reevaluar su estilo d e vida y las posibles alternativas. Hace cambios en su dieta y comienza a hacer ejercicio
c o n regularidad. Reflexionando acerca de lo estresante y
poco gratificante q u e ha sido su vida en los años preceden-
EL PODER DE LA PALABRA
Lenguaje y experiencia
27
tes a la intervención, se embarca en u n proceso de crecim i e n t o p e r s o n a l , clarificando sus creencias, s u s valores y su
propósito vital. Su vida cambia espectacularmente para mej o r y, años más tarde, se siente feliz, libre de su cáncer y m á s
sano d e lo que n u n c a antes había estado.
embargo, t e m e que, habida cuenta de la cantidad d e solicitudes, n o tenga la m e n o r o p o r t u n i d a d d e ser aceptada. Tratando de ser m á s «realista» y d e evitar el desengaño, decide
presentar solicitudes ú n i c a m e n t e para otras opciones más
modestas. Mientras rellena los formularios, le explica su raz o n a m i e n t o a su m a d r e , diciéndole:
Un joven q u e ha estado en u n a cena con s u s amigos y se h a
l o m a d o varios vasos de vino, coge su coche para volver a
casa en m e d i o d e la helada n o c h e invernal. Al t o m a r u n a
curva, se e n c u e n t r a delante d e él con una persona q u e cruza
la calle. Pisa el freno a fondo, pero el coche patina, golpea al
peatón y éste m u e r e . D u r a n t e semanas el joven se siente paralizado p o r el desasosiego y la confusión, sabe que ha acabado con u n a vida y q u e ha destrozado una familia de forma
irreparable. Siente q u e el accidente es p o r completo culpa
suya. Si n o hubiera bebido tanto, probablemente habría visto
antes a aquel peatón y habría p o d i d o responder con mayor
rapidez y precisión. Sintiéndose cada vez más d e p r i m i d o ,
considera incluso la idea d e suicidarse. Su tío va a visitarle y,
al ver el lamentable estado del m u c h a c h o , se sienta a su lado
y p e r m a n e c e en silencio u n o s m i n u t o s . Luego, colocando su
m a n o sobre el h o m b r o del s o b r i n o , el h o m b r e le dice c o n
sinceridad y sencillez:
—Seguro que esa universidad estará i n u n d a d a de solicitudes.
A lo que su m a d r e le responde:
— S i e m p r e hay sitio para alguien b u e n o .
Esta sencilla verdad anima a la j o v e n a m a n d a r también su
solicitud a esa universidad de s u s s u e ñ o s . Para su sorpresa y
deleite, es aceptada y acaba convirtiéndose en u n a prestigiosa consultora.
Un m u c h a c h o trata desesperadamente d e a p r e n d e r a jugar a
béisbol. Quiere estar en el equipo con s u s amigos, pero parece incapaz d e atrapar bien la pelota y ésta le asusta. A m e dida q u e el curso y los e n t r e n a m i e n t o s avanzan, se siente
cada vez m á s d e s a n i m a d o . Finalmente, le dice a su entrenad o r q u e piensa dejarlo p o r q u e se considera u n «mal jugador». El h o m b r e le responde:
— S e a m o s o n o conscientes d e ello, todos c o r r e m o s peligro c o n s t a n t e m e n t e .
De repente, el joven siente c o m o si una nueva luz c o m e n zara a iluminar su vida. Cambia p o r completo s u s hábitos,
estudia psicología y se convierte en consejero de víctimas d e
c o n d u c t o r e s ebrios y en terapeuta para personas que h a n
sido arrestadas p o r c o n d u c i r bajo los efectos del alcohol. De
este m o d o consigue transformarse en u n a fuerza positiva d e
cambio y sanación para la vida d e m u c h a s personas.
— N o hay malos jugadores, tan sólo hay personas que n o
confían en su capacidad para aprender.
Poniéndose d e pie frente al chaval, le p o n e la pelota en su
guante y le pide q u e se la lance. Luego da u n paso atrás y se
la devuelve con suavidad al muchacho. Paso a paso va a u m e n tando la distancia entre a m b o s , hasta q u e el chico recibe y
lanza con seguridad a u n a distancia respetable. I m b u i d o d e
la sensación d e q u e sí p u e d e aprender, el chaval vuelve a entrenar hasta convertirse en u n m i e m b r o valioso para su
equipo.
Una m u c h a c h a se está p r e p a r a n d o para acceder a la universidad. Ha barajado diversas opciones, y lo que más le gustaría sería entrar en la facultad de ciencias empresariales d e
una d e las universidades m á s prestigiosas de su e n t o r n o . Sin
Todos estos ejemplos c o m p a r t e n u n a característica c o m ú n :
unas pocas palabras cambian para mejor el curso d e la vida de alguien, convierten alguna creencia limitadora en u n a perspectiva
más rica, que permite m á s opciones. Ilustran hasta qué p u n t o las
28
EL PODER DE LA PALABRA
Lenguaje y experiencia
palabras adecuadas en el m o m e n t o o p o r t u n o tienen p o d e r para
generar efectos poderosos y positivos.
Por desgracia, también las palabras p u e d e n confundirnos y
limitarnos. Las palabras inadecuadas en el m o m e n t o i n o p o r t u n o
p u e d e n resultar dañinas y destructivas.
Este libro trata del poder benéfico o perjudicial d e las palabras y de las distinciones que d e t e r m i n a n el tipo de impacto que
esas palabras van a tener, así c o m o d e los patrones de lenguaje a
través de los cuales p o d e m o s transformar afirmaciones perjudiciales en declaraciones positivas.
mer libro, The Structure of Magic ( 1 9 7 5 ) , Richard Bandler y J o h n
Grinder, cofundadores de la PNL, p u g n a b a n p o r definir algunos
de los principios ocultos tras la aparente «magia» del lenguaje a
la que se refiere Freud:
La prestidigitación consiste en el arte d e practicar la «magia» a corta distancia, a la vista de todos. Esta clase de magia se
caracteriza p o r la experiencia «ahora lo ves, ahora n o lo ves».
Por ejemplo, u n espectador coloca el as de espadas sobre la baraja pero, c u a n d o vuelve a mirar la carta, ésta se ha «transformado» en la reina d e corazones. Los patrones verbales de Eí poder
de la palabra tienen u n a cualidad «mágica» en cierto m o d o parecida, p u e s t o que consiguen a m e n u d o provocar cambios espectaculares, tanto e n la percepción c o m o en las presuposiciones sobre las que se basa cada percepción en particular.
Lenguaje y Programación
Neurolingüística
El presente estudio se basa en los patrones y las precisiones de la
Programación Neurolingüística o PNL. Ésta se o c u p a de la influencia q u e el lenguaje tiene sobre nuestra programación mental y d e m á s funciones de n u e s t r o sistema nervioso. La PNL trata
asimismo del m o d o en q u e nuestra programación mental y nuestro sistema nervioso se reflejan tanto en nuestro lenguaje c o m o
en los patrones lingüísticos que e m p l e a m o s .
La esencia de la Programación Neurolingüística estriba en
que el funcionamiento de nuestro sistema nervioso ( « n e u r o » )
está í n t i m a m e n t e vinculado a nuestra capacidad para el lenguaje
(«lingüística»). Las estrategias («programas») a través d e las que
nos organizamos y c o n d u c i m o s n u e s t r o c o m p o r t a m i e n t o están
construidas sobre patrones neurológicos y verbales. En su pri-
29
Todos los logros de la especie humana, tanto en lo positivo
como en lo negativo, han implicado la utilización del lenguaje. Como humanos, empleamos el lenguaje de dos formas. En primer lugar para representar nuestra experiencia, en una actividad que denominamos razonar, pensar,
fantasear o ensayar. Cuando utilizamos el lenguaje como
sistema de representación, estamos creando un modelo de
nuestra experiencia. Este modelo del mundo, que hemos
creado por medio del uso representativo del lenguaje, se
basa en nuestras percepciones del mundo, y éstas están, a
su vez, determinadas en parte por nuestro modelo de representación... En segundo lugar, nos servimos del lenguaje
para comunicarnos unos a otros nuestro modelo o representación del mundo. A esta actividad consistente en la utilización del lenguaje como medio de comunicación la denominamos hablar, discutir, escribir; conferenciar o cantar.
Según Bandler y Grinder, el lenguaje n o s sirve c o m o m e d i o
tanto para representar o crear modelos d e nuestra experiencia,
como para c o m u n i c a r n o s acerca de los mismos. En realidad, los
griegos antiguos tenían n o m b r e s distintos p a r a cada u n a de estas
dos utilizaciones del lenguaje. Empleaban los t é r m i n o rhema
para referirse a las palabras utilizadas c o m o medio de c o m u n i c a ción, y logos para d e n o t a r las palabras relacionadas c o n el pensamiento y la c o m p r e n s i ó n . Rhema ( p r | u a ) equivalía a u n a expresión, a «palabras c o m o cosas», mientras q u e logos (koyoo) se
refería a las palabras relacionadas con la «manifestación d e la razón». El gran filósofo griego Aristóteles describía c o m o sigue la
relación entre palabras y experiencia mental:
Las palabras habladas son los símbolos de la experiencia
mental, mientras que las palabras escritas lo son de las pa-
30
EL PODER DE LA PALABRA
Lenguaje y experiencia
labras habladas. Del mismo modo que no todos los hombres tienen la misma escritura, tampoco tienen los mismos
sonidos hablados. Sin embargo, las experiencias
mentales
que ambas expresiones directamente simbolizan son las mismas para todos, del mismo modo que lo son todas las cosas
de las cuales nuestras experiencias son imágenes.
simplemente nuestras percepciones: p u e d e en realidad crear o
modificar esas percepciones. Ello implica u n papel especial y
particularmente profundo para el lenguaje en el proceso de cambio y sanación.
En la filosofía de la Grecia antigua, p o r ejemplo, se consideraba que el «íogos» constituía el principio controlador y unificador del universo. Heráclito (540-480 a.C.) definía el «logos»
como el «principio universal a través del cual todas las cosas estaban interrelacionadas y sucedían todos los acontecimientos naturales». Para los estoicos, «logos» tía el principio regidor y generador, i n m a n e n t e y activo en toda realidad y omnipresente en
todo c u a n t o existe. Según Philo —filósofo j u d í o griegoparlante,
c o n t e m p o r á n e o d e J e s ú s — , «logos» era el p u n t o intermedio entre la realidad última y el m u n d o perceptible.
La afirmación aristotélica d e q u e las «palabras» simbolizan
nuestra «experiencia mental» nos recuerda el concepto de PNL
consistente en que las palabras, tanto habladas c o m o escritas,
s o n «estructuras superficiales», transformaciones a su vez de otras
«estructuras profundas». C o m o resultado d e todo ello, las palabras
tienen poder, tanto para reflejar c o m o para moldear las expresiones mentales. Ello las convierte en h e r r a m i e n t a s poderosas para
el p e n s a m i e n t o , así c o m o para otros procesos mentales, tanto
conscientes c o m o inconscientes. Accediendo a esas estructuras
profundas subyacentes a las palabras específicas utilizadas p o r
cualquier persona, p o d r e m o s identificar e influir, al nivel más
profundo, las operaciones mentales que los patrones d e lenguaje
de esa persona reflejan.
Desde esta perspectiva, el lenguaje n o es tan sólo u n «epifen ó m e n o » o u n conjunto d e signos arbitrarios p o r medio de los
cuales nos c o m u n i c a m o s acerca d e nuestra experiencia mental,
sino que constituye también una parte crucial de esta m i s m a experiencia mental. C o m o señalaran Bandler y Grinder:
El sistema nervioso, responsable del sistema representacional del lenguaje, es el mismo sistema nervioso por medio
del cual los humanos producimos todos y cada uno de los
diferentes modelos del mundo (visual, cinestésico, etc.). En
cada uno de ambos sistemas actúan los mismos principios
estructurales.
Por consiguiente, en n u e s t r o s sistemas de representación interna, el lenguaje p u e d e ser paralelo e incluso substituir a las experiencias y las actividades. U n a i m p o r t a n t e implicación consiste en q u e «hablar de algo» p u e d e hacer m u c h o más que reflejar
Mapa y
31
territorio
La piedra angular, tanto d e El poder de la palabra c o m o del enfoque al lenguaje de la PNL, consiste e n el principio de que «el
mapa n o es el territorio». F o r m u l a d o inicialmente por Alfred
Korzybski (1879-1950), fundador de la Semántica General, reconoce la distinción fundamental entre n u e s t r o s m a p a s del m u n do y el propio m u n d o . La filosofía del lenguaje de Korzybski ha
significado u n a de las influencias más poderosas en el desarrollo
de la PNL. La c o m b i n a c i ó n de su trabajo en el área d e la semántica c o n la teoría sintáctica d e gramática trasformacional de
Noam C h o m s k y constituye el núcleo de gran parte del aspecto
«lingüístico» de la Programación Neurolingüística.
En Science and Sanity (1933), su obra capital, Korzybski afirma que el progreso del ser h u m a n o es, en gran medida, una consecuencia de la superior flexibilidad de s u s sistemas nerviosos,
capaces de formar y utilizar representaciones simbólicas o mapas.
El lenguaje, p o r ejemplo, constituye u n tipo de mapa o modelo
del m u n d o que nos permite resumir o generalizar nuestras experiencias y transmitirlas a otros h u m a n o s , ahorrándoles así la necesidad de tener que cometer de nuevo los m i s m o s errores, o d e
32
EL PODER DE LA PALABRA
Lenguaje y experiencia
reinventar lo que ya ha sido previamente descubierto. Esta clase
de capacidad lingüística generalizadora de los h u m a n o s —señala
Korzybski— explica la diferencia abismal entre nuestro progreso
y el de los animales, al m i s m o tiempo que su mal uso y s u mala
comprensión constituyen también la explicación de nuestros problemas. Korzybski sugiere que los h u m a n o s necesitan ser adec u a d a m e n t e entrenados en la utilización del lenguaje con el fin de
evitar las confusiones y los conflictos innecesarios que surgen
d e la confusión entre el «mapa» y el «territorio».
Korzybski señaló, en 1941, a la «neurolingüística» c o m o área de
estudio importante en relación con su semántica general.
La PNL postula que todos t e n e m o s nuestra propia visión del
m u n d o , así c o m o q u e esta visión se basa en los m a p a s i n t e r n o s
que h e m o s ido c o n s t r u y e n d o a través de n u e s t r o lenguaje y de
nuestros sistemas sensoriales de representación, c o m o resultado
de nuestras experiencias vitales individuales. Son estos «mapas
lingüísticos» los que determinarán, m á s q u e la propia realidad,
cómo interpretaremos el m u n d o que nos rodea, c ó m o reaccionaremos ante él, qué significado extraeremos de nuestras experiencias y cuál d a r e m o s a n u e s t r o s c o m p o r t a m i e n t o s . C o m o señala
el Hamlet de Shakespeare: «No hay más bien ni mal que el que el
pensamiento construye».
La ley de individualidad d e Korzybski, p o r ejemplo, declara
q u e «no hay dos personas, d o s situaciones o d o s etapas d e u n
proceso que sean iguales en detalle». Korzybski señala que disp o n e m o s d e un n u m e r o d e conceptos y palabras m u y inferior al
de experiencias únicas, lo cual tiende a c o n d u c i r a la identificación o «confusión» entre dos o más situaciones, fenómeno que
se conoce en PNL c o m o «generalización» o «ambigüedad». P o r
ejemplo, la palabra «gato» es c o m ú n m e n t e aplicada a millones
de animales individualmente distintos, al «mismo» animal en diferentes etapas de su vida, a n u e s t r a s imágenes mentales, a ilustraciones y fotografías, a u n a palabra de cuatro letras, o incluso
metafóricamente (ojos de gata) a las personas. Así p u e s , c u a n d o
alguien utiliza el t é r m i n o «gato», n o está siempre claro si se está
refiriendo a un animal d e cuatro patas, a u n a palabra d e cuatro
letras, o a u n h o m í n i d o d e dos piernas.
Korzybski consideraba i m p o r t a n t e enseñar a las personas el
m o d o de reconocer y trascender s u s hábitos lingüísticos, para
que p u d i e r a n así comunicarse m á s eficazmente y apreciar mejor
las características únicas d e s u s experiencias cotidianas. Trató d e
desarrollar h e r r a m i e n t a s que a y u d a r a n a la gente a evaluar s u s
experiencias, m e n o s p o r las implicaciones d e su lenguaje cotidiano y más p o r las realidades irrepetibles de su situación particular. El objetivo de Korzybski consistía en estimular a las personas a p o s p o n e r s u s reacciones inmediatas y a buscar las
características únicas d e la situación j u n t o con interpretaciones
alternativas.
C o m o ha q u e d a d o dicho, las ideas y los métodos d e Korzybski constituyen una de las bases de la PNL. De hecho, el propio
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E n The Structure of Magic, Vol. I ( 1 9 7 5 ) , su primer libro, los
cofundadores d e la PNL Richard Bandler y J o h n Grinder señalaron que la diferencia entre q u i e n e s r e s p o n d e n eficazmente al
m u n d o que les rodea y q u i e n e s lo hacen deficientemente está, e n
gran medida, en función de su m o d e l o interno del m u n d o :
Las personas que responden creativamente y se las arreglan con eficacia... son las que poseen una representación
o un modelo ricos de su situación, en la que perciben un
amplio abanico de posibilidades donde elegir su acción.
Las otras creen tener pocas opciones, ninguna de las cuales
les resulta atractiva... Hemos descubierto que no es que el
mundo sea demasiado limitado para ellas, o que no dispongan de opciones, sino que se bloquean y no pueden ver
las opciones y las posibilidades que se abren ante ellas, debido a que éstas no encajan en sus modelos del mundo.
La distinción de Korzybski entre mapa y territorio implica que
nuestros m o d e l o s mentales de la realidad d e t e r m i n a n , más q u e la
propia realidad, el m o d o en que actuaremos. Por consiguiente, es
importante que e x p a n d a m o s sin cesar n u e s t r o s m a p a s del m u n do. En palabras del gran científico Albert Einstein: «Nuestra forma d e p e n s a r genera problemas que la m i s m a clase d e pensamiento n u n c a logrará resolver».
34
EL PODER DE l-A PALABRA
Lenguaje y experiencia
U n a d e las creencias fundamentales en la PNL consiste en
que, dada u n a m i s m a realidad, si enriqueces o e x p a n d e s tu m a p a
del m u n d o p o d r á s percibir más opciones disponibles. C o m o resultado de ello, actuarás c o n m á s eficacia y m a y o r sabiduría, sea
lo q u e sea lo q u e estés haciendo. U n a d e las misiones prioritarias
d e la PNL consiste en crear h e r r a m i e n t a s ( c o m o los patrones d e
El poder de la palabra) q u e ayuden a las personas a ampliar y enriquecer s u s m a p a s i n t e r n o s d e la realidad. Según la PNL, cuanto más extenso y rico sea tu m a p a del m u n d o , más posibilidades
tendrás para manejar los retos que la realidad te plantee.
este m o d o , nuestra experiencia constituye la materia prima a
partir de la cual creamos n u e s t r o s propios m a p a s o modelos del
mundo.
Experiencia sensorial se refiere a la información recibida a
través de los órganos sensoriales (ojos, oídos, piel, nariz y b o c a ) ,
así como al conocimiento del m u n d o e x t e r n o derivado de esta
información. Los órganos sensoriales constituyen las facultades
por las que los h u m a n o s y otros animales perciben el m u n d o que
les rodea. Cada canal sensorial actúa c o m o u n filtro q u e responde a u n rango d e t e r m i n a d o de estímulos (ondas l u m i n o s a s , ondas sonoras, contacto físico, etc.), que variará según la especie d e
que se trate.
Desde la perspectiva de la PNL, n o hay ningún mapa del
m u n d o «verdadero» o «correcto». Cada cual tiene el suyo y ning u n o es m á s «bueno» o «real» que otro. Lo que sucede es que las
personas más eficaces s o n aquellas cuyo mapa del m u n d o les permite percibir el mayor n ú m e r o posible d e posibilidades y perspectivas. Su forma d e percibir el m u n d o , organizarse y responder
ante él es m u c h o más rica.
Experiencia
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A m o d o d e primera interfaz con el m u n d o que nos rodea, los
sentidos constituyen n u e s t r a s «ventanas al m u n d o » . Toda la información d e la que d i s p o n e m o s acerca d e nuestra existencia física procede de estas ventanas sensoriales. Por esta razón la PNL
valora en extremo la experiencia sensorial y la considera como la
fuente primordial de todo nuestro conocimiento acerca del medio externo, así c o m o la materia prima fundamental para la c o n s trucción de n u e s t r o s m o d e l o s del m u n d o . El aprendizaje, la comunicación y el m o d e l a d o eficaces h u n d e n p o r igual s u s raíces
en la experiencia sensorial.
Nuestros m a p a s del m u n d o p u e d e n ser contrastados c o n nuestra
experiencia del m i s m o . «Experiencia» se refiere aquí al proceso
d e experimentar, sentir y percibir tanto el m u n d o que nos rodea
c o m o n u e s t r a s reacciones ante él. Nuestra «experiencia» d e u n a
puesta d e sol, d e u n a discusión o d e u n a s vacaciones está direct a m e n t e relacionada con nuestra percepción personal d e estos
acontecimientos, así c o m o c o n nuestra participación en los mism o s . Según la PNL, nuestras experiencias se construyen a partir
de la información sobre el medio externo que recibimos a través d e
los órganos sensoriales, j u n t o con los recuerdos, las fantasías, las
sensaciones y las emociones asociadas q u e emergen d e n u e s t r o
propio interior.
La experiencia sensorial p u e d e ser contrastada c o n otras clases de experiencias, c o m o la fantasía o la alucinación, generadas
desde el cerebro del individuo en lugar d e percibidas p o r los sentidos. Además de la experiencia procedente de los sentidos, los
h u m a n o s t e n e m o s también u n a red interna d e información y c o nocimiento, construida a partir d e experiencias generadas internamente, tales c o m o los «pensamientos», las «creencias», l o s
«valores» y el sentido d e «sí m i s m o » . Esta red interna de c o n o cimiento genera otra serie de filtros «internos» q u e enfocan y d i rigen nuestros sentidos y q u e actúan asimismo para eliminar,
distorsionar y generalizar los datos recibidos a través d e ellos.
Utilizamos también el t é r m i n o «experiencia» para referirnos
al conocimiento a c u m u l a d o a lo largo de nuestra vida. Toda la
información que nos llega p o r m e d i o d e los s e n t i d o s es constantemente codificada o envuelta en c o n o c i m i e n t o precedente. De
La experiencia sensorial constituye el medio principal p o r el
c¡ue o b t e n e m o s información nueva acerca d e la realidad, y c o n
l l a enriquecemos n u e s t r o particular m a p a del m u n d o . A m e n u do, el conocimiento previo existente actúa a m o d o d e filtro para
e
36
la experiencia sensorial nueva, valiosa en potencia. U n a d e las
misiones d e la P N L consiste precisamente en ayudar a las personas a enriquecer la cantidad de experiencia sensorial q u e s o n capaces d e recibir, e n s a n c h a n d o lo que Aldous Huxley d e n o m i n ó
«válvula reductora» de la conciencia. Richard Bandler y J o h n
Grinder n o se cansaban de encarecer a s u s a l u m n o s q u e «utilizaran la experiencia sensorial» en lugar d e proyectar o alucinar.
De h e c h o , la mayoría d e técnicas d e PNL se basan e n habilidades d e observación enfocadas a tratar d e maximizar nuestra
experiencia sensorial directa de cada situación. Según el modelo
d e la PNL, el c a m b i o eficaz proviene d e la capacidad para «recuperar el sentido». Para lograrlo, necesitamos a p r e n d e r antes a
dejar caer n u e s t r o s filtros i n t e r n o s y o b t e n e r u n a experiencia
sensorial directa del m u n d o que nos rodea. De h e c h o , u n a d e las
habilidades básicas más i m p o r t a n t e s de la P N L consiste en alcanzar el estado de «alerta». Se trata.de u n estado en el q u e la
conciencia sensorial del individuo está concentrada en el m e d i o
externo, en el «aquí y a h o r a » . El estado d e alerta, j u n t o c o n el
a u m e n t o de experiencia sensorial q u e le a c o m p a ñ a , n o s a y u d a n
a percibir y disfrutar con m a y o r plenitud la vida y las a b u n d a n tes o p o r t u n i d a d e s d e aprendizaje que nos rodean.
Así p u e s , nuestra «experiencia» de algo p u e d e ser contrastada c o n los «mapas», las «teorías» o las «descripciones» acerca d e
esa experiencia. La PNL distingue entre experiencia primaria y secundaría. La experiencia «primaria» consiste en la información
que recibimos y percibimos realmente a través d e los sentidos,
mientras q u e la experiencia «secundaria» trata d e los m a p a s verbales y simbólicos que creamos para representar y organizar nuestras experiencias primarias. La experiencia primaria es u n a función de nuestras percepciones directas del territorio circundante.
La experiencia secundaria deriva de n u e s t r o s m a p a s mentales, d e
las descripciones e interpretaciones d e estas percepciones, y está
sujeta p o r lo tanto a eliminación, distorsión y generalización significativas. C u a n d o experimentamos algo directamente, n o ten e m o s conciencia ni p e n s a m i e n t o s disociativos acerca de lo q u e
sentimos y experimentamos.
37
Lenguaje y experiencia
EL PODER DE LA PALABRA
Teorías
Descripciones
Interpretaciones
Causas
Experiencia
Significado
1
Estímulo
sensorial
Nuestra experiencia es la materia prima
a partir de la cual creamos nuestros modelos del mundo
Es nuestra experiencia primaria la q u e aporta vibración,
creatividad y sensación d e singularidad a nuestra vida. Nuestra
experiencia primaria es p o r fuerza m u c h o m á s rica y completa
que cualquier mapa o descripción que consigamos hacer de ella.
Las personas con éxito y que disfrutan d e la vida tienen la capacidad de experimentar directamente más del m u n d o , y n o se limitan a diluirlo en los filtros de lo que «deberían» experimentar
o esperan experimentar.
Desde la perspectiva d e la PNL, n u e s t r a experiencia subjetiva es nuestra «realidad», y es prioritaria ante cualquier teoría o
interpretación c o n ella relacionada. La P N L n o cuestiona la validez subjetiva d e las vivencias «fuera de lo corriente» q u e las personas p u e d a n tener, c o m o las experiencias «espirituales» o d e
«vidas pasadas». Las teorías y las interpretaciones relacionadas
con las causas o las implicaciones sociales de las experiencias
podrán ser discutidas y cuestionadas, pero la experiencia en sí
misma forma i n d u d a b l e m e n t e parte d e los datos esenciales de
nuestra vida.
Los procesos y los ejercicios d e la P N L p o n e n el énfasis s o bre la experiencia. Las actividades basadas en la Programación
Neurolingüística (sobre todo las de d e s c u b r i m i e n t o ) tienden a
«conducir con la experiencia». Una vez en condiciones de experimentar algo directamente, sin la c o n t a m i n a c i ó n de juicios y
39
E L PODER DE LA PALABRA
Lenguaje y experiencia
evaluaciones, n u e s t r a s reflexiones sobre esa experiencia p u e d e n
ser m u c h o m á s ricas y significativas.
C o m o cualquier otro concepto o m o d e l o de PNL, El poder de
la palabra n o s ayuda a cobrar conciencia d e los filtros y los mapas, susceptibles d e bloquear o distorsionar nuestra experiencia
del m u n d o y su potencial. Desde esta nueva conciencia ampliada de estas limitaciones, p o d e m o s también c o m e n z a r a librarnos
d e ellas. El propósito d e los patrones de El poder de la palabra es
el d e ayudar a la gente a enriquecer s u s perspectivas, a ampliar
sus mapas del m u n d o y a restablecer la conexión con su experiencia.
atención sobre la primera parte de la manifestación —el b u e n día
que hace h o y — , dejando la otra en s e g u n d o término.
E n general, los patrones de El poder de la palabra p u e d e n ser
considerados c o m o «reencuadres verbales», que influyen tanto
sobre las creencias c o m o sobre los m a p a s mentales a partir d e las
q u e éstas se h a n formado. Los p a t r o n e s d e El poder de la palabra
operan sobre la base de llevar a la persona a e n c u a d r a r o reencuadrar s u s percepciones en relación con d e t e r m i n a d a situación
o experiencia, invitándola a « p u n t u a r » s u s experiencias de form a diferente y a a d o p t a r distintas perspectivas.
Algunas palabras «enmarcan» nuestras experiencias,
colocando en primer plano ciertos aspectos de las mismas
38
Cómo el lenguaje encuadra
la
experiencia
Las palabras n o tan sólo representan nuestra experiencia, sino
q u e , a m e n u d o , la « e n c u a d r a n » . Y lo h a c e n m o s t r a n d o en primer
plano ciertos aspectos d e la experiencia y d e j a n d o otros e n la
sombra. C o n s i d e r e m o s , p o r ejemplo, palabras conectivas c o m o
«pero», «y» o « a u n q u e » . C u a n d o c o n e c t a m o s ideas o experiencias con esta clase d e palabras, enfocamos la atención sobre distintos aspectos de ellas. C u a n d o u n a persona nos dice q u e «Hoy
es u n día soleado, pero m a ñ a n a lloverá», nos m u e v e a centrar
más nuestra atención sobre la p r e o c u p a c i ó n de la lluvia de mañ a n a q u e sobre el b u e n día q u e hace hoy. Si alguien, en cambio,
conecta a m b a s frases c o n la palabra «y» — « H o y luce el sol y mañ a n a lloverá»—, el resultado queda equilibrado. F i n a l m e n t e , si
la palabra conectiva es «aunque» — « H o y luce el sol, aunque mañ a n a lloverá»—, el efecto resultante consiste en centrar nuestra
Hoy hace sol
pero
mañana lloverá
Hoy hace sol
y
mañana
lloverá
Hoy hace sol
aunque
mañana lloverá
Esta clase d e encuadre y «reencuadre» verbal o c u r r e en t o dos los casos, con i n d e p e n d e n c i a d e cuál sea el contenido que se
expresa. Por ejemplo, las afirmaciones «Hoy m e siento feliz, pero
sé que n o d u r a r á » , «Hoy m e siento feliz y sé q u e n o durará» y
«Hoy m e siento feliz, aunque sé q u e n o d u r a r á » , generan cambios de énfasis similares a los de las declaraciones anteriores, referentes a la climatología. Lo m i s m o s u c e d e c o n las expresiones
«Deseo alcanzar mi objetivo, pero tengo u n problema», «Deseo
alcanzar m i objetivo y tengo u n problema» y «Deseo alcanzar mi
objetivo, aunque tengo u n problema».
Cuando alguna estructura se ajusta d e este m o d o a diferentes
contenidos, la d e n o m i n a m o s patrón. Algunas personas, p o r ejemplo, funcionan con u n patrón habitual que minimiza constantemente el lado positivo de su experiencia con la palabra «pero».
Esta clase de marco verbal p u e d e influir en gran medida sobre el m o d o en q u e interpretamos afirmaciones y situaciones
concretas y, p o r e n d e , en el m o d o en que r e s p o n d e m o s ante ellas.
Veamos la siguiente afirmación: Puedes lograr lo que te propongas
si estás dispuesto a trabajar duro.' Se trata d e u n a creencia s u m a mente afirmadora y potenciadora, que conecta dos partes significativas de la experiencia e n una relación de causa y efecto: «loMi agradecimiento a Teresa Epstein por este ejemplo.
El
PODER DE LA PALABRA
grar lo que te propongas» y «estar dispuesto a trabajar d u r o » .
«Lograr lo que te p r o p o n g a s » constituye sin d u d a algo s u m a m e n t e motivador. Sin embargo, eso de «trabajar duro» ya n o es
tan apetecible. No obstante, al ir u n i d o s a m b o s conceptos c o n
«lograr lo que te propongas» en primer lugar, el conjunto genera u n fuerte s e n t i d o de motivación, que conecta u n s u e ñ o o u n
deseo con los recursos necesarios para convertirlo en realidad.
Observa ahora lo q u e s u c e d e si le das la vuelta a la expresión
y dices: «Si estás dispuesto a trabajar d u r o , p o d r á s lograr lo que
te p r o p o n g a s » . A u n q u e las palabras utilizadas sean las m i s m a s ,
su impacto queda de algún m o d o d i s m i n u i d o debido a q u e la
disposición a «trabajar duro» ha sido colocada e n p r i m e r términ o de la secuencia. El resultado final se parece m á s a un intento
para convencer a alguien de que trabaje d u r o , que a u n a afirmación de que podrá «lograr lo q u e se p r o p o n g a » . En esta segunda
versión, «lograr lo que se p r o p o n g a » parece más bien u n a eventual recompensa p o r haber «trabajado d u r o » . En la p r i m e r a afirmación, en cambio, «trabajar d u r o » quedaba enmarcado c o m o
u n recurso i n t e r n o , necesario para «lograr lo que te p r o p o n g a s » .
Esta diferencia, a u n q u e sutil, p u e d e ejercer u n p o d e r o s o i m p a c to sobre el m o d o en q u e el mensaje es recibido y e n t e n d i d o .
Reencuadrar
con
«aunque»
Identificar los patrones verbales nos p u e d e p e r m i t i r crear herram i e n t a s lingüísticas que n o s ayuden a moldear e influir en el significado q u e percibimos c o m o resultado de u n a experiencia. El
reencuadre con «aunque» constituye u n b u e n ejemplo. Se trata
d e u n patrón que se aplica s i m p l e m e n t e substituyendo la palabra
«pero» p o r « a u n q u e » , en cualquier frase en la q u e «pero» disminuya o minusvalore algún aspecto positivo de la experiencia.
Prueba con los siguientes pasos:
1. Identifica alguna afirmación en la que u n a experiencia
positiva quede perjudicada por la palabra «pero».
Lenguaje y experiencia
Ejemplo: «He encontrado una solución a mi problema,
seguro que volverá a surgir de nuevo».
pero
2. Cambia la palabra «pero» p o r « a u n q u e » . Observa hacia
d ó n d e se desplaza tu atención.
Ejemplo: «He encontrado una solución a mi problema,
que vuelva a surgir de nuevo».
aun-
Esta estructura permite mantener u n centro d e atención p o sitivo, al m i s m o tiempo que satisface la necesidad de m a n t e n e r
una perspectiva equilibrada. He descubierto que esta técnica resulta particularmente poderosa e n el caso d e personas adictas a
la clase d e p a t r ó n «Sí, p e r o . . . »
Marcos y reencuadres
Marcos
Por «Marco» o encuadre psicológico se entiende el foco de atención general o la dirección q u e proporciona u n a línea maestra
para los p e n s a m i e n t o s y las acciones d u r a n t e u n a interacción. En
este sentido, los marcos se refieren al contexto cognitivo que envuelve d e t e r m i n a d o suceso o experiencia. C o m o el propio término indica, el «marco» establece el perímetro y los límites a los
que se circunscribe determinada interacción. Los marcos suelen
influir tanto sobre el m o d o en que percibimos experiencias y
acontecimientos concretos, c o m o sobre la forma en que respondemos a ellos, en la medida e n que sirven para « p u n t u a r » esas
experiencias y dirigir nuestra atención. U n recuerdo doloroso,
por ejemplo, p u e d e aplastarnos y absorber toda nuestra atención
en el marco temporal breve d e los cinco m i n u t o s siguientes al
acontecimiento. Sin e m b a r g o , esta misma experiencia dolorosa
tal vez se n o s antoje incluso trivial al contemplarla desde la perspectiva de toda u n a vida. Los marcos contribuyen asimismo a la
eficacia de las interacciones, e n la medida en que d e t e r m i n a n
qué información y cuáles cuestiones q u e d a n d e n t r o o fuera del
propósito d e la interacción.
El «marco temporal» constituye u n ejemplo c o m ú n d e e n cuadre. Por ejemplo, p r e d e t e r m i n a r u n marco temporal de diez
minutos para u n a r e u n i ó n o u n ejercicio influirá en gran m a n e r a
sobre lo q u e estos acontecimientos p u e d a n dar d e sí. Determinará d ó n d e p o n d r á n su atención las personas implicadas, qué temas y qué cuestiones considerarán apropiado incluir en la interacción y qué cantidad d e esfuerzo aplicarán en ella. Un marco
temporal de u n a o de tres horas para el m i s m o acontecimiento
generará dinámicas c o m p l e t a m e n t e distintas. Los marcos t e m p o -
Marcos _y reencuadres
E l . PODER DE 1A PALABRA
Marco-objetivo
rales breves tienden a centrar la atención de los implicados en la
tarea, mientras q u e otros más dilatados abren la posibilidad d e
prestar también atención a las relaciones interpersonales. Si se fija
para u n a reunión u n marco temporal d e quince m i n u t o s , lo más
probable es que las personas convocadas entiendan que se trata
de u n encuentro orientado a la tarea, más que de u n a sesión abierta y exploratoria dedicada a u n «bombardeo» de ideas.
Entre los «marcos» más habituales en PNL se c u e n t a n el del
«objetivo», el « c o m o si» y el d e «enseñanza frente a fracaso». El
énfasis básico del marco-objetivo, p o r ejemplo, consiste en centrar y m a n t e n e r la atención en el objetivo o en el estado desea
dos. Establecer esta clase de marco implica evaluar cualquier actividad o información con referencia a su importancia para el
logro de d e t e r m i n a d o objetivo o estado.
Temas que están
«dentro» del marco
Temas que están
«fuera» del marco
Marco
por ejemplo,
un marco de «objetivo»
Los marcos dirigen la atención e influyen sobre
el modo en que los acontecimientos son interpretados
Un marco-objetivo puede ser provechosamente contrasta
c o n u n marco-problema. El segundo p o n e el énfasis sobre «lo q
está mal» o «lo n o deseado», en oposición a «lo deseado» o «
q u e q u e r e m o s » . El marco-problema conduce a centrar la atenci
sobre los síntomas indeseables y la búsqueda de las causas que 1
provocan, mientras q u e el marco-objetivo n o s invita a pensar
los objetivos y los efectos deseados, así c o m o en los recursos
cesarios para alcanzarlos. Por consiguiente, el marco-objetivo n
mueve a m a n t e n e r n o s con la atención puesta en las solucio
orientados hacia las posibilidades positivas del futuro.
¿Qué es lo q u e quieres?
¿Cómo p u e d e s conseguirlo?
¿Cuáles son los recursos
disponibles?
47
Marco-problema
¿Qué es lo que está mal?
¿Por q u é es eso u n problema?
¿Qué lo causó?
¿Quién es responsable de
ello?
Comparación entre marco-objetivo y marco-problema
La aplicación del marco-objetivo implica tácticas c o m o
transformar las afirmaciones de problemas en afirmaciones d e
objetivos, o reencuadrar descripciones formuladas negativamente en otras expresadas en términos positivos. Desde la perspectiva de la PNL, p o r ejemplo, t o d o s los p r o b l e m a s p u e d e n ser percibidos de n u e v o c o m o desafíos u «oportunidades» de cambio,
crecimiento o aprendizaje. Visto d e este m o d o , t o d o «problema»
comporta objetivos apetecibles. Si alguien nos dice: «Mi problema es que m e da m i e d o fracasar», p o d e m o s a s u m i r q u e hay ahí
un objetivo implícito que consiste en «tener la seguridad de que
voy a triunfar». De forma parecida, si el p r o b l e m a es q u e «caen
los beneficios», p o d e m o s d e d u c i r q u e el objetivo correspondiente es el d e « a u m e n t a r los beneficios».
Es m u y frecuente q u e las personas formulen s u s objetivos
de forma negativa: «Deseo evitar las situaciones embarazosas»,
«Quiero dejar d e fumar», «A ver si me libro de esta interferencia», etc. Con ello, lo que se consigue es centrar la atención en el
problema y, paradójicamente, generar sugerencias implícitas en
relación con el estado-problema. Pensar «No quiero sentirme tan
asustado» c o m p o r t a realmente la sugestión d e «estar asustado»
como parte del propio p e n s a m i e n t o . M a n t e n e r u n marco-objeti° implicaría formular p r e g u n t a s c o m o : «¿Qué es lo que quie' * «Si n o estuvieras tan asustado, ¿qué es lo que sentirías
entonces?»
v
r e s
0
Aunque sea importante examinar los síntomas y s u s causas
como p a n e de la resolución eficaz d e p r o b l e m a s , asimismo es
a p o r t a n t e hacerlo d e n t r o d e u n c o n t e x t o orientado hacia la o b -
48
Marcos y reencuadres
EL PODER DE LA PALABRA
tención del estado deseado, d e lo contrario, el análisis de los síntomas y s u s causas n o c o n d u c i r á a n i n g u n a solución. C u a n d o el
objetivo o el estado deseado constituyen el foco d e la recogida d e
información a m e n u d o surgen las soluciones, incluso sin haber
llegado a c o m p r e n d e r p l e n a m e n t e el estado-problema.
Otros «marcos» de la PNL o p e r a n d e forma parecida. El foco
del marco « c o m o si» consiste en actuar « c o m o si» ya se hubiera
alcanzado el objetivo o el estado deseados. El m a r c o d e «enseñanza frente a fracaso» centra la atención sobre el m o d o en que
lo q u e aparece c o m o problemas, síntomas o errores, sea inter
pretado c o m o enseñanzas, c o m o información acerca d e las correcciones necesarias para alcanzar ese objetivo deseado, más
q u e c o m o u n fracaso.
Tal vez el objetivo más fundamental de la aplicación de 1
patrones verbales de El poder de la palabra consista en ayudar
las personas a cambiar su perspectiva 1) de u n marco-proble
a u n marco-objetivo; 2) d e u n marco-fracaso a u n marco-reali
m e n t a c i ó n , y 3) de u n marco-imposibilidad a u n marco «com
si». Los ejemplos de la agente d e policía, del psiquiatra, del ciru
j a n o , del entrenador, etc., q u e h e m o s visto al principio d e este li
bro s o n casos ilustrativos d e cambio del marco desde el q u e e
percibida cada u n a d e las situaciones descritas. El psiquiatra,
cirujano, el tío, la madre o el e n t r e n a d o r a y u d a r o n a cambiar l
percepción de u n a situación que estaba siendo e x p e r i m e n t a d
c o m o u n «problema» o u n «fracaso», ubicándola d e n t r o de u
marco de objetivo o d e enseñanza. La atención p u d o e n t o n e "
desplazarse del «problema» al «objetivo», abriendo nuevas p o
bilidades. (Incluso al identificarse c o m o m i e m b r o del «servici
de reparación d e televisores», la agente de policía nos ofrecía u
forma metafórica d e c a m b i o a u n marco-objetivo y d e enseñan
za, al p o n e r el énfasis en «reparar», algo preferible a «libra
de» lo que n o se quiere.)
Cambio de
49
objetivos
Se ha señalado, a mi e n t e n d e r acertadamente, q u e «el propósito
dirige la actividad». En consecuencia, u n objetivo concreto crea
un tipo de marco q u e , a su vez, d e t e r m i n a lo que se percibe c o m o
relevante, exitoso y situado «dentro del m a r c o » , y lo que se considera irrelevante, inútil y «fuera del marco». En u n a sesión de
bombardeo d e ideas, u n a brainstorming, p o r ejemplo, el objetivo
consiste en conseguir q u e afloren ideas «nuevas y singulares».
Utilizar analogías p o c o habituales, contar chistes atrevidos, formular preguntas a p a r e n t e m e n t e tontas y c o m p o r t a r s e de u n
modo u n tanto «extraño» s o n actividades relevantes y positivas
en ese contexto concreto. Señalar soluciones y políticas ya existentes c o m o «la respuesta correcta», o evaluar si algo de lo que
se dice es o n o «realista» resultaría, en cambio, inadecuado y estéril en ese m i s m o contexto.
Por otro lado si, en lugar d e u n b o m b a r d e o de ideas se trata
de la fase final de las negociaciones con u n cliente clave, el objetivo consistirá p r o b a b l e m e n t e en «establecer y alcanzar u n consenso sobre las prioridades para la culminación y entrega d e determinado p r o d u c t o o servicio». C o n respecto a ese objetivo,
parece m e n o s probable que utilizar analogías poco habituales,
contar chistes atrevidos, formular preguntas a p a r e n t e m e n t e tontas y comportarse de u n m o d o u n tanto «extraño», sea percibido
como relevante y útil, a m e n o s , p o r s u p u e s t o , que la r e u n i ó n se
haya estancado e n u n estado q u e requiera p a r a s u superación u n
poco de b o m b a r d e o de ideas.
De forma parecida, c o m p o r t a m i e n t o s diferentes serán percibidos como más relevantes y útiles para « c o n o c e r n o s mejor» q u e
para «cumplir con u n plazo i n m i n e n t e » . De este m o d o , cambiar
el objetivo que constituye el foco de la atención con relación a
e r m i n a d a situación o interacción alterará n u e s t r o s juicios y
nuestras percepciones acerca de lo que resulta o n o relevante y sigcativo P
contexto concreto.
El patrón de El poder de la palabra d e n o m i n a d o Otro objetivo
P 'ca formular u n a afirmación q u e traslade la atención de los
t o r e s a u n objetivo distinto del p r o p u e s t o en principio o i m c,
a r a
ac
e s e
"»0
EL PODER DE LA PALABRA
Marcos y reencuadres
plícitamenie a s u m i d o por d e t e r m i n a d o juicio o generalización.
El propósito de este patrón consiste en cuestionar (o reforzar) la
relevancia d e ese j u i c i o o generalización.
S u p o n g a m o s , p o r ejemplo, q u e u n participante en u n seminario o en u n taller ha realizado u n ejercicio y se siente frustrad o p o r q u e «no ha obtenido los resultados esperados». Suele suceder que las personas se sientan asi por haberse fijado c o n
anterioridad el objetivo de «hacerlo lodo perfecto». En este caso,
resulta adecuada u n a generalización del tipo « n o lograr los resultados apetecidos significa q u e has h e c h o algo mal o que a ú n
n o eres lo suficientemente c o m p e t e n t e » . Sin embargo, si cambiam o s el objetivo d e ese ejercicio d e «hacerlo todo bien» a «explorar», «aprender» o «descubrir algo n u e v o » , c o n s e g u i r e m o s alterar en lo fundamental el m o d o d e plantearse e interpretar las
experiencias q u e vayan surgiendo a lo largo de la realización del
ejercicio. Lo que sería un fracaso en relación con «hacerlo todo
perfecto», se convierte en u n éxito c u a n d o de lo que se trata es
de «descubrir algo n u e v o » .
que venga, podras enfrentarte a ello, manejarlo... e incluso disfrutar haciéndolo. También es una buena enseñanza
encontrarte frente a una situación que no puedes manejar
y, al reflexionar sobre ello más tarde, darte cuenta de que
esa enseñanza te resultó útil en muchas, muchas formas
distintas. Te permitió medir tus fuerzas. También te permitió descubrir las áreas en las que necesitabas emplear más
afondo la seguridad en ti mismo, sacar más de tu potencial
interior... Reaccionar ante lo bueno y lo malo y manejar
ambas cosas adecuadamente: ahí es donde reside el verdadero gozo de vivir.
Aplicar e n este caso el p a t r ó n Otro objetivo implicaría decirle al participante: «El resultado del ejercicio n o consiste e n demostrar que ya sabes hacerlo a la perfección, sino en a p r e n d e r
algo nuevo. Al reflexionar sobre la experiencia, ¿qué nuevas enseñanzas has descubierto?»
U n principio parecido opera con relación a todas nuestras
experiencias vitales. Si evaluamos nuestra respuesta ante u n a situación complicada con relación al objetivo d e «sentirnos c ó m o dos y seguros», es m u y probable que nos parezca que h e m o s fracasado estrepitosamente; sin embargo, si percibimos esa misma
situación bajo el prisma del objetivo d e «hacernos más fuertes»,
tal vez d e s c u b r a m o s que h e m o s tenido u n éxito s o r p r e n d e n t e .
Veamos la siguiente afirmación, formulada p o r el famoso
psiquiatra e h i p n o t e r a p e u t a Milton H. Erickson, que n o es otro
que el que solucionó el p r o b l e m a del j o v e n que creía ser Jesucristo en n u e s t r o ejemplo del Capítulo 1:
Es importante tener un sentido de seguridad, la sensación
de estar preparado, el conocimiento pleno de que, venga lo
51
La declaración d e Erickson constituye u n ejemplo d e aplicación del patrón Otro objetivo d e El poder de la palabra. Su comentario transforma lo que podría haber sido considerado c o m o
un «fracaso» en relación con d e t e r m i n a d o objetivo (manejar la
situación) en u n a enseñanza en relación con otro objetivo diferente («reaccionar ante lo b u e n o y lo malo y manejar a m b a s c o sas a d e c u a d a m e n t e » ) .
Manejar la situación
Reaccionar a n t e lo b u e n o y lo m a l o
y m a n e j a r a m b a s cosas a d e c u a d a m e n t e
Cambiar el objetivo modifica el marco
de lo que se considera relevante y exitoso
52
Marcos y reencuadres
EL PODER DE LA PALABRA
Ensaya en ti mismo este patrón:
1. Piensa e n una situación en la que te sientas atascado,
frustrado o fracasado.
53
4. ¿Qué otro objetivo podrías añadir a — o cambiar por— tu
objetivo actual, que hiciera parecer menos relevante la
generalización o el juicio negativo, o te ayudara a ver las
consecuencias de la situación presente c o m o una enseñanza en lugar de un fracaso?
Situación:.
Objetivo(s) alternativo(s):
Por ejemplo: Pienso que esa persona se está aprovechando
mi, pero no me creo capaz de decírselo
abiertamente.
de
2. ¿Cuál e s la generalización o el juicio negativo que has hecho (sobre ti mismo o sobre los demás) con respecto a
esa situación? ¿Qué objetivo u objetivos están implícitos
en ese juicio o en esa generalización?
Juicio:.
Por ejemplo: No decir abiertamente
soy un cobarde.
Por ejemplo: Aprender a actuar conmigo mismo y con los
demás con congruencia, sabiduría y compasión.
Desde la perspectiva de la PNL, cambiar a otro objetivo sirve para «reencuadrar» nuestra percepción de la experiencia. El
«reencuadre» se considera en PNL c o m o uno de los procesos
cruciales para el cambio. También constituye el mecanismo primario de El poder de la palabra.
lo que siento significa que
Reencuadre
Objetivo(s):.
Por ejemplo: Conseguir decir abiertamente
fuerte y valiente.
lo que pienso. Ser
3. Explora el impacto que tendría sobre tu percepción de
esa situación si pensaras también en ella en relación con
otros objetivos posibles, por ejemplo, seguridad, aprendizaje, exploración, autodescubrimiento, respeto por ti
mismo y por los demás, actuar con integridad, sanación,
crecimiento, etc.
Por ejemplo, si cambiaras el objetivo a «tratarme a mí
mismo y a los demás con respeto» o «tratar a los demás
c o m o me gustaría ser tratado», considerarte un «cobarde» por n o hablar abiertamente ya n o te parecería una generalización tan relevante o apropiada.
Reencuadrar implica ayudar a las personas a reinterpretar problemas y a encontrar soluciones, por medio de la substitución
del marco en el que esos problemas son percibidos. Reencuadrar
significa literalmente poner un marco nuevo alrededor de una
imagen o experiencia. Desde el punto de vista de la psicología,
«reencuadrar» algo significa transformar su significado colocándolo dentro de un marco o contexto distinto de aquel en el que
ha sido percibido inicialmente.
El marco alrededor de una imagen constituye una buena
metáfora para ayudar a comprender el concepto y el proceso de
reencuadre. La información que podamos tener de la imagen variará según la parte de ella que quede dentro del marco, con lo
que nuestra percepción del significado de esa imagen también
será distinta. Por ejemplo, un fotógrafo o un pintor que estén reproduciendo un paisaje pueden enmarcar tan sólo un árbol o,
EL PODER DE LA PALABRA
Marcos y reencuadres
p o r el contrario, incluir d e n t r o del marco todo u n p r a d o con s u s
árboles, sus animales y tal vez un riachuelo o u n estanque. Ello
d e t e r m i n a r á m á s tarde lo que el espectador verá del paisaje original. También p u e d e suceder q u e el c o m p r a d o r del c u a d r o o d e
la fotografía decida cambiar el marco p o r otro q u e se adapte m e j o r a la decoración d e la habitación concreta d o n d e lo va a colgar.
De forma parecida, en la medida en q u e d e t e r m i n a n lo q u e
«vemos» y percibimos d e d e t e r m i n a d a experiencia o situación,
los marcos psicológicos influyen sobre el m o d o en que las exper i m e n t a m o s e interpretamos. A m o d o d e ejemplo, observa la siguiente imagen:
pliar el marco y producir c o n ello la segunda imagen, nos percatamos de i n m e d i a t o de que n o s hallamos ante u n a situación distinta. El p r i m e r pez n o es ya simplemente «un p e z » , sino que se
ha convertido e n «un pez p e q u e ñ o q u e va a ser c o m i d o p o r otro
mayor».
Parece que el pez p e q u e ñ o n o se da cuenta de la situación,
de la que nosotros sí p o d e m o s percatarnos gracias a nuestra perspectiva de «marco más grande». P o d e m o s sentirnos alarmados e
inquietos p o r el pez p e q u e ñ o , o aceptar en c a m b i o que el pez
grande se tiene que c o m e r al p e q u e ñ o para sobrevivir.
54
55
Observa ahora lo que s u c e d e c u a n d o «reencuadramos» d e
nuevo la situación a m p l i a n d o a ú n más nuestra perspectiva.
Marco pequeño
Mira lo q u e sucede ahora al ampliar el marco. Observa que
tu experiencia y tu c o m p r e n s i ó n de la situación se e n s a n c h a n
para dar cabida a u n a nueva perspectiva.
Marco aún más grande
He aquí que n o s e n c o n t r a m o s d e n u e v o ante otra perspectiva y otro significado c o m p l e t a m e n t e diferentes. Al cambiar el tamaño del marco, nos d a m o s cuenta de q u e el pez p e q u e ñ o n o es
el único que corre peligro. El pez g r a n d e también va a ser comido por otro a ú n mayor. En su lucha p o r la supervivencia, el pez
grande se ha c o n c e n t r a d o tanto en comerse al p e q u e ñ o q u e n o se
da cuenta d e la amenaza del otro pez m u c h o mayor.
Marco más grande
La primera imagen n o tiene demasiado significado p o r sí
misma. Se trata s i m p l e m e n t e de algún pez. Sin embargo, al a m -
La situación aquí descrita, j u n t o con los n u e v o s niveles de
conciencia que derivan de reencuadrar nuestra perspectiva d e la
situación, constituyen u n a buena metáfora tanto para el proceso
como el propósito del reencuadre psicológico. C o n demasiada
frecuencia, las p e r s o n a s acaban en la posición del pez p e q u e ñ o ,
i n o r a n t e s d e alguna amenaza i n m i n e n t e , o del m e d i a n o , tan
56
concentradas en conseguir tal o cual objetivo que no se percatan
de la crisis que se les viene encima. En el caso del pez mediano,
la paradoja consiste en que está tan absorto en un comportamiento específico relacionado con s u supervivencia que la pone
en peligro de otro modo. Reencuadrar nos permite ver la «imagen mayor», de modo que podamos implementar opciones y acciones más apropiadas.
En PNL, reencuadrar implica colocar un nuevo marco mental e n torno al contenido de una experiencia o situación, expandiendo nuestra percepción de la misma de modo que pueda ser
manejada con más recursos y sabiduría.
Cambiar
Marcos y reencuadres
EL PODER DE LA PALABRA
el tamaño del
marco
El patrón de Cambio de tamaño del marco de El poder de la palabra aplica directamente este principio a nuestras percepciones de
alguna situación o experiencia. Este patrón supone reevaluar (o reforzar) la implicación de determinada acción, generalización o
juicio en el contexto de un marco temporal más largo (o más corto), de un número de participantes mayor (o desde el punto de
vista individual) o de una perspectiva mayor o menor. Por ejemplo, un acontecimiento que nos parezca insoportablemente doloroso considerado a la luz de nuestros propios deseos y expectativas, puede de repente parecemos trivial si lo comparamos
con los sufrimientos de otras personas.
Los espectadores de un acontecimiento deportivo pueden
volverse locos si su equipo gana o pierde determinado partido, o
si tal o cual jugador lo hace excepcionalmente bien o m u y mal.
Sin embargo, al considerar años más tarde el acontecimiento con
respecto al contexto mayor de sus vidas personales, aquel mismo
suceso les parecerá del todo insignificante.
Una acción que resulte aceptable si la hace una sola persona,
puede resultar destructiva y dañina si la hace un grupo de personas.
Dar a luz suele ser una experiencia intensa y sobrecogedora
para quien la vive por primera vez. Sin embargo, si se le recuer-
57
da a esa persona que se trata de un proceso que lleva evolucionando millones de años a través de millones de mujeres, tal vez
la ayude a sentir más confianza y menos miedo por lo que está
ocurriendo dentro de su cuerpo.
Observa que el proceso de cambio del tamaño del marco es
distinto del de cambio de objetivo. Una persona puede mantener
el mismo objetivo («sanación», «seguridad», etc.) y cambiar al
mismo tiempo el tamaño del marco dentro del que evalúa su progreso hacia ese objetivo. Los síntomas específicos de una enfermedad, por ejemplo, pueden ser considerados c o m o «no saludables» en el marco de sus consecuencias inmediatas, pero también
como un proceso de «limpieza» o de inmunización en relación
con sus consecuencias a largo plazo. El campo de la homeopatía,
por ejemplo, se basa en la premisa de que pequeñas cantidades
de una substancia tóxica producen inmunidad ante la misma a
largo plazo.
De forma parecida, lo que podría parecer algo «seguro» a
corto plazo, puede situar a quien lo hace en grave peligro en un
plazo más amplio.
El cambio del tamaño del marco está relacionado con la amplitud o la extensión de la perspectiva que tomamos, e n relación
con el objetivo concreto que estamos considerando dentro de ese
marco. En la película Cabaret podemos ver un buen ejemplo de
este cambio de tamaño del marco. En una escena del film la cámara nos muestra un primer plano del rostro angelical de un
adolescente que canta con su hermosa voz. La imagen parece
dulce y completa. Sin embargo, a medida que la cámara retrocede, vemos primero que el muchacho viste un uniforme militar,
luego vemos que lleva un brazalete con la esvástica. Cuando el
tamaño del marco se hace lo suficientemente grande, nos damos
cuenta de que el cantor está en medio de una gigantesca marcha
nazi. El significado y el sentimiento transmitidos por la imagen
cambian radicalmente, según las informaciones que acompañan
d a cambio de tamaño del marco.
c a
Con el uso del lenguaje podemos lograr cambios parecidos.
Expresiones tales c o m o «viendo el asunto desde una perspectiva
mayor», «considerando las implicaciones a largo plazo» o «por
58
Marcos y reencuadres
El. PODER DE LA PALABRA
m u c h a s generaciones», p u e d e n influir directamente sobre el tam a ñ o del marco que aplicamos para percibir la situación, el
acontecimiento o el objetivo. El t a m a ñ o del marco p u e d e también ser modificado m e d i a n t e la inclusión de palabras q u e pres u p o n g a n u n m a r c o mayor. Decir algo así c o m o «hace u n o s diez
años» o «en los p r ó x i m o s siglos» invita, d e m o d o natural, a p e n sar en términos d e d e t e r m i n a d o marco temporal.
Considera los cambios d e t a m a ñ o del marco en las siguientes estrofas d e u n a canción d e c u n a tradicional escocesa:
Le di a mi amor u n a cereza sin cuesco
Le di a m i a m o r u n a gallina sin h u e s o s
Le di a mi amor u n bebé sin llanto
¿Cómo p u e d e haber u n a cereza sin cuesco?
¿Cómo p u e d e haber u n a gallina sin huesos?
¿Cómo p u e d e haber u n bebé sin llanto?
. . . . . .
.
•
C u a n d o la cereza florece, n o tiene cuesco
C u a n d o la gallina es u n h u e v o , n o tiene h u e s o s
C u a n d o el bebé d u e r m e , n o llora
La solución a las dos primeras estrofas requiere q u e ampliem o s nuestro marco d e percepción a los ciclos vitales de la cereza
y la gallina. La solución a la tercera estrofa requiere q u e vayamos
e n la dirección opuesta, q u e estrechemos nuestra percepción a
períodos concretos del ciclo cotidiano el bebé. Los t é r m i n o s
«florece», «huevo» y « d u e r m e » nos c o n d u c e n d e forma n a t u r a l
a este cambio e n la percepción.
El t a m a ñ o del marco que estamos c o n s i d e r a n d o d e t e r m i n a
en gran medida el significado y la importancia que seremos capaces d e percibir, p o r lo que p u e d e ser u n a cuestión d e s u m a importancia e n relación con la resolución eficaz de problemas.
Prueba tú mismo este patrón practicando los pasos siguientes:
1. Piensa en alguna situación q u e j u z g u e s difícil, desagradable o d e algún m o d o dolorosa.
59
Situación:
2. ¿Cuál es el marco actual desde el q u e estás viendo esta situación? (Por ejemplo, resultados inmediatos, consecuencias a largo plazo, individuo, g r u p o , c o m u n i d a d , pasado, futuro, acontecimiento específico, sistema global,
adulto, n i ñ o , etc.)
Marco actual:
3. Cambia el t a m a ñ o del marco e n s a n c h á n d o l o para abarcar
c o n él más t i e m p o , más personas, u n sistema mayor, etc.
Luego estréchalo hasta que se centre en u n individuo específico, en u n lapso d e tiempo limitado, en u n solo
a c o n t e c i m i e n t o , etc. Observa c ó m o cambia todo esto tus
percepciones y t u s evaluaciones c o n respecto a esa situación. Algo q u e parece u n fracaso a corto plazo se ve a m e n u d o c o m o u n paso necesario para el éxito a largo plazo.
(Por ejemplo, darte cuenta d e q u e t u s esfuerzos s o n algo
por lo q u e m u c h a s personas tienen q u e pasar alguna vez,
p u e d e ayudarte a que se te hagan m e n o s pesados.)
4. ¿Cuál sería el marco temporal (más largo o m á s corlo), el
n ú m e r o d e personas (mayor o m e n o r ) , o la m a y o r o m e n o r perspectiva q u e cambiarían tu juicio o tu generalización acerca d e esa situación, para q u e fueran algo m á s
positivo?
N u e v o marco:
Los p a t r o n e s de Cambio de tamaño del marco y d e Otro objetivo de El poder de la palabra s o n ejemplos de lo q u e en P N L se
conoce c o m o reencuadre de contexto y d e contenido.
Reencuadrar
Marcos y reencuadres
EL PODER DE LA PALABRA
0>O
el
contexto
Reencuadrar el contexto tiene que ver con el hecho de que determinada experiencia, conducta o acontecimiento pueden tener
distintas implicaciones, según el contexto en el que se produzcan. La lluvia, por ejemplo, puede ser percibida como un acontecimiento extremadamente positivo por un grupo de personas
que hayan estado padeciendo una sequía severa, pero como algo
muy negativo para otro grupo que se encuentre en medio de
unas inundaciones, o que tuviera prevista una boda al aire libre.
En sí misma, la lluvia no es ni «buena» ni «mala». El juicio que
cada cual se haga de ella estará relacionado con las consecuencias que provoque en un contexto determinado.
Según Leslie Cameron-Bandler (1978, p. 131), el reencuadre
contextual en PNL «acepta que todo comportamiento es útil en algún contexto». El propósito del reencuadre contextual consiste
en cambiar la respuesta interna negativa de la persona ante determinado comportamiento, resaltando la utilidad de éste en algunos contextos. Ello nos permite ver el comportamiento simplemente como lo que es, «un comportamiento» (como la lluvia),
con lo cual podemos centrar nuestra atención en las cuestiones
relacionadas con el contexto mayor, por ejemplo, en lugar de
maldecir la lluvia cuando nos inunda, aprender a crear sistemas
de drenaje más eficaces.
C o m o ejemplo, imaginemos que una madre está preocupada
porque su hijo adolescente se mete constantemente en peleas en
la escuela. Reencuadrar el contexto implicaría preguntar algo así
como: «¿No es agradable saber que su hijo podría proteger a su¡
hermana pequeña, si alguien la molestara en su camino de vueK
ta a casa desde la escuela?» Eso puede ayudar a la madre a cambiar su percepción del comportamiento del hijo y verlo desde
una perspectiva más amplia. En lugar de sentirse irritada y avergonzada, tal vez pueda apreciar el comportamiento de su hijo
como útil en determinado contexto, estando así en condiciones
de poder responder de forma más constructiva.
En lugar de acabar con ellos, las respuestas negativas consiguen a menudo mantener, e incluso aumentar, los comporta-
61
mientos problemáticos. El sentimiento de culpa produce a menudo una especie de «respuesta de polaridad» que, en realidad,
sirve más para estimular que para inhibir el comportamiento no
deseado. Percibir los efectos positivos, en un contexto determinado, del comportamiento de su hijo, ayudará a la madre del
ejemplo anterior a situarse en una mejor «metaposición» con relación a ese comportamiento, y así comenzará a comunicarse de
forma más útil con él acerca de ese comportamiento dentro del
contexto en el que se está produciendo.
Ver que su comportamiento es validado como útil en determinado contexto, en lugar de sentirse sólo atacado y criticado,
permite asimismo al hijo percibir ese comportamiento desde una
perspectiva distinta, en lugar de tener que estar constantemente
a la defensiva. Como paso siguiente, la madre y el hijo pueden
trabajar conjuntamente para tratar de establecer la intención positiva y los beneficios relacionados con la conducta del chaval en
la escuela, buscando juntos alternativas más apropiadas.
Cambiar el tamaño del marco desde el que estamos percibiendo algún acontecimiento constituye claramente un medio
para percibirlo dentro de un contexto diferente.
Reencuadrar
el
contenido
En lugar de cambiar de contexto, el reencuadre de contenido comporta alterar nuestra perspectiva o nuestro nivel de percepción
respecto a determinado comportamiento o situación. Imaginemos, por ejemplo, un campo de hierba vacío. Para un agricultor,
ese campo es una oportunidad para cultivar. Para un arquitecto,
un espacio en el que construir una casa de ensueño. Para una pareja joven, un lugar ideal para un picnic. Para un piloto de avioneta al que se le está acabando el combustible, una oportunidad
Para aterrizar con garantías. Y así sucesivamente. Un mismo contexto (el «campo») es percibido de formas diferentes según la
perspectiva y la «intención» del observador. Ése es claramente el
mecanismo subyacente en el patrón de reencuadre de contenido
El poder de la palabra.
d e
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65
EL PODER DE LA PAIABRA
Marcos y reencuadres
Utilizando c o m o ejemplo u n a imagen física, u n m o d o de mirar u n cuadro o u n a fotografía de forma diferente consiste e n
«reencuadrarlo» t o m a n d o en consideración la intención del artista o del fotógrafo al crear la imagen. ¿Qué respuesta trataba de
suscitar en el espectador? ¿Qué emociones trataba d e c o m u n i car? Considerar algo dentro del marco de esa intención altera
nuestra percepción al respecto.
que la función d e u n b u e n crítico consiste en detectar lo que le
falta a u n a idea o u n plan para evitar problemas, así c o m o q u e
quedaba claro que su padre estaba en la posición d e «crítico» en
relación c o n los s u e ñ o s de su hijo. También le explicó los problemas que p u e d e n presentarse entre u n s o ñ a d o r y u n crítico si
no media entre a m b o s u n realista.
De forma parecida, el reencuadre de contenido implica en
PNL explorar la intención que se oculta tras el c o m p o r t a m i e n t o
externo de u n a persona, lo q u e se suele conseguir en PNL trat a n d o de averiguar la «intención positiva», el «propósito positivo» o el «metaobjetivo» relacionado con d e t e r m i n a d o s í n t o m a o
c o m p o r t a m i e n t o problemático. U n o d e los principios básicos d e
la PNL consiste e n la importancia de separar c o m p o r t a m i e n t o y
persona, es decir, d e diferenciar el c o m p o r t a m i e n t o e n sí de la intención positiva, la función, la creencia, etc., q u e lo m o t i v a n . De
acuerdo con este principio, ante u n c o m p o r t a m i e n t o problemático resulta más respetuoso, ecológico y productivo r e s p o n d e r a
su «estructura profunda» que a su manifestación superficial.
Percibir u n s í n t o m a o u n c o m p o r t a m i e n t o problemático dentro
del marco más a m p l i o del propósito positivo que trata de satisfacer modifica las respuestas ante ese c o m p o r t a m i e n t o , abriendo la
puerta a la posibilidad de tratarlo con más recursos y de forma
más creativa.
Veamos u n ejemplo. U n practicante d e PNL aconsejaba a la
familia de u n adolescente q u e se quejaba de que su padre siempre se oponía a los planes de futuro que él proponía. El practicante le dijo al chaval: «¿No te parece fantástico tener u n padre
que trata d e protegerte p o r todos los medios de q u e te hagas
d a ñ o o te decepciones? Apuesto a q u e n o conoces a m u c h o s padres que se p r e o c u p e n tanto p o r s u s hijos». Este comentario pilló al m u c h a c h o p o r sorpresa, n u n c a se le había ocurrido que
pudiera haber u n propósito positivo tras las críticas d e su padre.
Hasta entonces, sólo lo había visto c o m o u n a t a q u e contra él. El
practicante prosiguió, explicándole las diferencias entre «soñad o r » , «realista» y «crítico», así c o m o la importancia que cada
u n o de estos papeles tiene para u n a planificación eficaz. Señaló
Los comentarios del experto bastaron para que cambiara la
respuesta del chico a las objeciones de su padre, desde la rabia al
aprecio sincero. Este nuevo encuadre del c o m p o r t a m i e n t o de su
progenitor también le permitió considerar a su padre c o m o u n
recurso potencial para ayudarle a a p r e n d e r a planificar su futuro,
más que c o m o u n incordio o u n a piedra en el camino. La nueva
validación de la intención del padre también le permitió a éste
cambiar la percepción de su propio papel (y, p o r consiguiente, su
método d e participación) en la vida d e su hijo. Se percató d e que,
además del papel de crítico, también podía asumir el de realista
o entrenador.
Así p u e s , reencuadrar el c o n t e n i d o implica d e t e r m i n a r la
posible intención positiva que podría subyacer en u n comportamiento problemático. La intención tiene dos aspectos distintos.
El primero consiste en la motivación positiva interna que hay detrás del c o m p o r t a m i e n t o ( p o r ejemplo, el deseo de seguridad,
amor, atención, respeto, etc.). El segundo es el efecto beneficioso con el q u e contribuye el c o m p o r t a m i e n t o en el contexto o sistema mayor en el q u e se está p r o d u c i e n d o ( p o r ejemplo, protección, cambio d e foco de atención, reconocimiento, etc.)
Una d e las principales aplicaciones del reencuadre de contenido en P N L es el Reencuadre en seis fases. E n este proceso, el
comportamiento problemático es separado de la intención positiva del p r o g r a m a i n t e r n o o «parte» responsable d e ese comportamiento. Al permitir que la parte causante del c o m p o r t a m i e n t o
pasado a s u m a la responsabilidad de implementar comportamientos alternativos q u e satisfagan la m i s m a intención positiva,
Pero que n o tengan consecuencias negativas, se consigue establecer alternativas d e c o n d u c t a viables.
64
Reencuadrar
Marcos y reencuadres
EL PODER DE LA PALABRA
a los críticos y las
críticas
C o m o h e m o s visto en el ejemplo del padre crítico y su hijo adolescente, el reencuadre p u e d e constituir u n m é t o d o eficaz para
tratar con los críticos y las críticas. Los «críticos» son considerad o s a m e n u d o c o m o las personas m á s difíciles d e tratar d e n t r o d e
una interacción, p o r causa de su aparente negatividad y de su
tendencia a e n c o n t r a r problemas en las ideas y las sugerencias
d e otros. Se les suele considerar «aguafiestas» p o r q u e gustan d e
operar desde u n «marco-problema» o «marco-fracaso». (Los soñadores o p e r a n desde el «marco-como-si», mientras que los realistas lo hacen desde u n «marco-objetivo» o «marco-realimentación»).
En el nivel lingüístico, u n o de los problemas principales con
las críticas consiste en que suelen ser expresadas en forma d e juicios generalizados, c o m o «Esta p r o p u e s t a es demasiado costosa», «Esa idea n u n c a funcionará», «No es u n plan realista»,
«Este proyecto requiere d e m a s i a d o esfuerzo», etc. El problema
con esta clase de generalizaciones verbales consiste en q u e . dada
la forma en que s o n formuladas, n o q u e d a n m á s opciones que estar de a c u e r d o con ellas o n o estarlo. Si alguien dice que «Esa
idea n u n c a funcionará» o que «Esta propuesta es d e m a s i a d o costosa», el ú n i c o m o d o de responder directamente consiste en decir «Creo q u e tienes razón» o bien, p o r el contrario, «Te equivocas, n o es demasiado costosa». De este m o d o , la crítica s u e l e
c o n d u c i r a la polarización, a la pérdida d e sintonía y finalmente
al conflicto, si u n o n o se muestra d e acuerdo c o n la crítica.
Los problemas más difíciles se presentan c u a n d o el crítico
n o se limita a criticar la idea o el plan, sino q u e enjuicia también
al «soñador» o al «realista» a nivel personal. Estamos hablando
d e la diferencia entre decir «Es u n a idea estúpida» o decir «Eres
u n e s t ú p i d o p o r p r o p o n e r esta idea». E n este caso, c u a n d o el crítico ataca a la persona al nivel d e su identidad, n o solamente esun «aguafiestas», sino también un «asesino».
A pesar de todo ello, es i m p o r t a n t e n o perder de vista que el
c o m p o r t a m i e n t o crítico, c o m o cualquier otro, está motivado por
su correspondiente intención positiva. El propósito del «crítico»
65
consiste en evaluar los resultados del «soñador» y del «realista».
Un crítico eficaz realiza u n análisis del plan o c a m i n o p r o p u e s t o
para tratar de detectar qué es lo que podría salir mal y c ó m o p o dría ser evitado. Los críticos descubren lagunas, consideran desde la lógica «lo q u e podría pasar si» se presentaran problemas.
Los b u e n o s críticos suelen a d o p t a r el p u n t o de vista d e personas
no involucradas directamente en el a s u n t o , pero que p o d r í a n o
bien verse afectadas p o r s u s consecuencias o bien influir positiva o negativamente en la implementación del plan o actividad
propuestos.
Obtener afirmaciones
positivas a partir de intenciones
positivas
Uno de los problemas con gran parte de las críticas es q u e , además de ser juicios «negativos», suelen formularse en términos
lingüísticamente negativos, es decir, se expresan en forma de negaciones verbales. P o r ejemplo, «evitar el estrés» y «sentirse más
cómodo y relajado» s o n dos formas d e expresar verbalmente un
estado interno parecido, a u n q u e para ello se utilicen palabras
distintas. La primera de las expresiones («evitar el estrés») describe lo que no q u e r e m o s . La segunda, en c a m b i o («sentirse más
cómodo y relajado»), describe lo que sí deseamos.
De forma parecida, m u c h a s críticas vienen enmarcadas en
términos de lo que n o se quiere, en lugar de lo que sí se quiere.
Por ejemplo, la i n t e n c i ó n (o criterio) positiva subyacente en la
crítica «esto es u n a pérdida de tiempo» reside, probablemente,
en el deseo de «utilizar los recursos disponibles d e forma juiciosa y eficiente». Sin embargo, esta intención n o resulta fácil d e
discernir a partir de la «estructura superficial» d e la crítica expresada, debido a q u e ha sido formulada en t é r m i n o s d e lo que
se quiere evitar. P o r consiguiente, la capacidad para reconocer y
extraer afirmaciones de intención positiva a partir d e críticas formuladas negativamente constituye una habilidad lingüística crucial para tratar con las críticas y transformar los marcos-probleen marcos-objetivo.
m
a
Esto p u e d e resultar a veces complicado, habida cuenta d e
^ f e los críticos suelen operar desde u n marco-problema. Por
66
EL PODER DE LA PALABRA
Marcos y reencuadres
ejemplo, si le preguntas a un critico por la intención positiva tras
un comentario como «Esta propuesta es demasiado costosa», lo
más probable es que consigas una respuesta parecida a «La intención consiste en evitar gastos». Observa que, si bien se trata
de una intención positiva, aún está lingüísticamente formulada o
enmarcada en términos negativos, es decir, señala lo que se trata
de «evitar», en lugar de lo que se desea conseguir. La formulación positiva de esa misma intención posiüva seria algo así como
«Asegurarnos de que el coste sea asequible» o «Estar seguros de
que respetamos el presupuesto».
¿o caro», el crítico preguntara: «¿Cómo vamos a costearlo?»
Con esta pregunta, se le brinda al interlocutor la posibilidad de
entrar en los detalles del plan, en lugar de limitarlo a mostrarse
en desacuerdo o discutir con el crítico. Lo dicho es de aplicación
para la práctica totalidad de las críticas. El comentario «Esa idea
nunca funcionará» puede ser transformado en la pregunta
«¿Cómo pondrías esa idea en práctica?» «Este plan no es realista» puede convertirse en «¿Cómo podrías hacer más tangibles y
concretas las etapas de este plan?» La queja «Eso requiere demasiado esfuerzo», puede reformularse así: «¿Cómo podrías conseguir que fuera más fácil y sencillo ponerlo en práctica?» Por lo
general, esta clase de pregunta sirve al mismo propósito que la
crítica, pero resulta mucho más productiva.
Para extraer formulaciones positivas a partir de intenciones y
criterios, deberemos plantear preguntas como: «Si lo que no quieres es estrés/gasto/fracaso/desperdicio, ¿qué es lo que sí quieres?»
o «En caso de que lograses evitar eso que no quieres, ¿qué es lo
que conseguirías con ello (cual sería tu beneficio)?»
Veamos a continuación algunos ejemplos de reformulación
positiva de declaraciones negativas:
Declaración negativa
Reformulación positiva
demasiado caro
pérdida de tiempo
asequible
utilización juiciosa de los
recursos disponibles
deseo de triunfar
concreto y alcanzable
fácil y cómodo
juicioso e inteligente
temor al fracaso
irreal
demasiado esfuerzo
estúpido
67
Observa que se trata de preguntas principalmente sobre el
«cómo». Esta clase de preguntas tienden a ser las más útiles. Las
que se hacen con «por qué», por ejemplo, presuponen a menudo otros juicios, lo que puede conducir de nuevo al desacuerdo
y al conflicto. Preguntar, por ejemplo, «¿Por qué tiene que ser
tan cara esa propuesta?», o «¿Por qué no puedes ser un poco más
realista?» sigue presuponiendo un marco-problema. Lo mismo
sucede con preguntas como «¿Qué es lo que hace que tu propuesta sea tan cara?» o «¿Quién va a pagarlo?» En líneas generales, las preguntas sobre el «cómo» suelen ser más eficaces para
centrar la atención sobre el marco-objetivo o el marco-realimentación.
[Nota: Al nivel de sus estructuras profundas, las críticas son
declaraciones ontológicas, afirmaciones sobre lo que algo «es» o
«no es». Las preguntas sobre «cómo» conducen a exploraciones
epistemológicas, a examinar «cómo sabes» que eso «es» o «no es».]
Convierte las críticas en preguntas
Cómo ayudar a los críticos a convertirse en consejeros
Una vez que la intención positiva tras la crítica haya sido desvelada y reformulada en términos positivos, la crítica puede ser
transformada e n una pregunta. Cuando una crítica es transformada en pregunta, las opciones de respuesta son completamente diferentes de cuando se formula como juicio o generalización.
Supongamos, por ejemplo, que en vez de decir «Eso es demasia-
En resumen, para ayudar a alguien a ser un crítico «constructivo», o un consejero, resulta útil: 1) descubrir el propósito que se
°culta tras la crítica; 2) asegurarse de que la intención positiva
se exprese (encuadrada) positivamente, y 3) convertir esa crítica
una pregunta, preferiblemente sobre el «cómo».
e n
68
Marcos y reencuadres
EL PODER DE LA PALABRA
Todo eso se puede conseguir empleando la siguiente secuencia de preguntas:
1. ¿Cuál es tu crítica u objeción?
Por ejemplo: «Lo que propones es
superficial».
2. ¿Cuál es el criterio o la intención positiva que hay tras
esa crítica u objeción? ¿Qué es lo que tratas de conseguir
o de preservar con tu crítica?
Por ejemplo: «Un cambio profundo y duradero».
3. Asumido que ésta es la intención de la que se trata, ¿cuál
es la pregunta «cómo» que tiene que ser formulada?
Por ejemplo: «¿Cómo puedes estar seguro de que la propuesta presentada satisfará los aspectos cruciales para conseguir un cambio profundo y duradero?»
Practica este proceso contigo mismo. Piensa en algún aspecto de tu vida en el que trates de manifestar nuevos valores a
creencias y colócate en posición de «critico» respecto a ti mismo.
¿Qué objeciones o problemas encuentras a lo que estás haciendo?
Cuando hayas identificado algunos problemas u objeciones,
recorre los pasos antes descritos y convierte tus críticas en preguntas. Descubre la intención positiva y las preguntas «cómo» relacionadas con tu autocrítica (a veces resulta útil hacerlo con ayuda de otra persona). Una vez que hayas transformado tus críticas
en preguntas, podrás llevarlas ante el «soñador» y el «realista»
que hay en ti, para obtener las correspondientes respuestas.
los patrones
y «Redefinición»
de
El p o d e r d e la p a l a b r a
Identificar y reconocer la intención positiva del critico, así como
convertir la crítica e n una pregunta sobre el «cómo», constituye
un ejemplo de una modalidad de «truco mágico verbal», en el
que utilizamos El poder de la palabra para trasladar la atención de
un marco-problema o un marco-fracaso a un marco-objetivo y
un marco-realimentación. Este proceso se basa en dos formas
fundamentales de reencuadre que forman parte del núcleo mismo de los patrones de El poder de la palabra: el patrón de Intención y el de Redefinición.
El patrón de Intención comporta dirigir la atención de la
persona hacia el propósito o la intención (por ejemplo, protección, llamar la atención, establecer límites, etc.) subyacente tras
alguna generalización o afirmación, para poder o bien reencuadrarla o bien reforzarla.
El patrón de Redefinición comporta la substitución de una o
más palabras o frases de la generalización o afirmación por otras
nuevas que, sin alterar el significado de ésta, tengan implicaciones distintas. Reemplazar una frase formulada en negativo por
otra expresada en positivo constituye un ejemplo de «redefinición».
El patrón de Intención de El poder de la palabra se basa en la
presuposición básica de la PNL que afirma que:
En algún nivel, todo comportamiento tiene (o e n algún
momento tuvo) una «intención positiva». Es (o fue)
percibido como apropiado dado el contexto en el que
fue establecido, desde el punto de vista de la persona
a la que ese comportamiento pertenece. Es más fácil y
más productivo responder a esa intención positiva que
a la expresión de u n comportamiento problemático.
En última instancia, el objetivo de la fase crítica de un proyecto es asegurarse de que un proyecto o un plan sea ecológicamente sólido y que preserve cualquier beneficio o subproducto
positivo de la forma presente de tratar de alcanzar el objetivo.
Cuando un crítico formula preguntas sobre el «cómo», pasa de ser
un «aguafiestas» o un «asesino» a convertirse en un «consejero».
(Nota: También resulta útil conducir primero al crítico a reconocer qué criterios han sido satisfechos, antes de pasar a coi
mentar lo que falta o se necesita.)
de «Intención»
69
Aplicar el patrón de Intención implicaría responder a la(s)
>ntención(es) positiva(s) tras determinada generalización o jui' s que directamente a la propia expresión. Como ejemplo,
C 1 0
m á
EL PODER DE LA PALABRA
Marcos y reencuadres
supongamos que un cliente entra en unos almacenes y muestra
interés por determinado artículo, pero dice: «Me gusta, pero m e
temo que es demasiado caro para mí». Si aplicara el patrón de Intención, la vendedora diría algo así como: «Entiendo que para
usted es importante obtener valor por su dinero». Esta frase sirve para dirigir la atención del cliente a la intención subyacente
tras el juicio de que algo es «demasiado caro» (en este caso, la intención de «obtener valor»). Eso contribuirá a que el cliente responda desde un marco-objetivo en lugar de hacerlo desde un
marco-problema.
muchos aspectos, diferentes a «temer». Más que una reacción,
implican procesos cognitivos y, por consiguiente, más probabilidades de que algo sea percibido como enseñanza. «Excesivo»
como redefinición de «demasiado caro» implica que la objeción
del cliente está en función de su expectativa sobre el precio que
el establecimiento debería cobrar por ese artículo. Redefinir «demasiado caro» como «no se lo pueda permitir» coloca la fuente
de la objeción en la preocupación del cliente en relación con sus
propios recursos financieros y su capacidad de pagar el precio
del artículo.
70
Intención
Marco
Objetivo
Objeción
Marco
Problema
«Demasiado
caro»
Centrarse en la intención de un juicio o afirmación limitadores
ayuda a cambiar de un marco-problema a un marco-objetivo
Redefinir implicaría decir algo parecido a: «¿Es porque usted
cree que el precio es excesivo o porque le preocupa que no se lo
pueda permitir?» En este caso, la afirmación «Me temo que es demasiado caro para mí» ha sido redefinida por la vendedora en dos
líneas distintas, con el propósito de obtener más información específica sobre la objeción del cliente. La primera redefinición
cambia «teme» por «cree» y «demasiado caro» por «excesivo».
La segunda substituye «temo» por «preocupa» y «demasiado
caro» por «no se lo pueda permitir». Ambas reformulaciones sig-?
nifican algo parecido a la objeción original, pero tienen implicaciones distintas, que sirven para reubicar el juicio del cliente en<
un marco-realimentación.
«Creer» y «no se lo pueda permitir» son expresiones, en
/
Excesivo
71
/ No se l o \
/ \ pueda
\
4 . permitir 1
Caro
Las palabras pueden tener significados superpuestos,
pero implicaciones distintas
La redefinición que el cliente elija proporcionará información importante para la vendedora. Según cuál sea su respuesta,
la vendedora podrá, por ejemplo, decidir ofrecerle un descuento (si el cliente considera que el precio es «excesivo») o una financiación (si lo que le preocupa es que «no se lo pueda permitir»).
Por consiguiente, redefinir constituye un modo simple pero
eficaz de abrir nuevos canales de pensamiento e interacción. Volver a etiquetar «dolor» c o m o «incomodidad» constituye otro
buen ejemplo del impacto del patrón de Redefinición de El poder
fe 'a palabra. Por ejemplo, el impacto e s distinto si le preguntamos a alguien: «¿Cuánto dolor soporta usted?» o «¿Cuánta incomodidad siente usted?» A menudo, esta clase de reencuadre
erbal cambia automáticamente la percepción de dolor en la per-
v
72
EL PODER DE LA PALABRA
Meneos y reencuadres
sona preguntada. Un término c o m o «incomodidad» contiene
implícita la sugerencia de «comodidad». «Dolor», en cambio, no
permite matiz positivo alguno.
Ejercicio de reencuadre
de una
Yo estoy justamente indignado, tú estás enojado, él está haciendo una montaña de u n grano de arena.
Yo lo he reconsiderado, tú has cambiado de idea, él se ha
echado atrás.
Yo me he equivocado de buena fe, tú tergiversas los hechos,
él es un condenado mentiroso.
Yo soy compasivo, tú eres blando, él es un calzonazos.
Cada una de estas afirmaciones toma determinado concepto
de la experiencia y lo coloca en diferentes perspectivas, lo «reencuadra» con distintas palabras. Consideremos, por ejemplo, la
palabra «dinero». «Riqueza», «éxito», «instrumento», «responsabilidad», «corrupción», «energía verde», etc., son palabras o
expresiones que colocan marcos distintos en torno al concepto
de «dinero» y que afloran perspectivas diferentes.
Hazte una lista de palabras y practica formando con ellas tus
propios reencuadres de una sola palabra.
Por ejemplo:
Responsable (estable, rígido)
Estable (cómodo, aburrido)
Juguetón (flexible, poco sincero)
Frugal (sabio, tacaño)
Amistoso (agradable, ingenuo)
Asertivo (confiado, desagradable)
Respetuoso (considerado, transigente)
Global (expansivo, pesado)
palabra
Un buen m o d o de explorar el patrón de Redefinición de £1 poder
de la palabra consiste en formular «reencuadres de una sola palabra». Eso se hace tomando una palabra que exprese determinado concepto o idea y buscando otra que la reemplace y que
aporte un matiz más positivo (o negativo) que la anterior. Como
señalara jocosamente el filósofo Bertrand Russell: «Yo soy firme,
tú eres obstinado, él es un tonto de cabeza dura». Toma prestada
la fórmula de Russell y trata de construir algunos ejemplos,
como:
75
Cuando ya te sientas cómodo con los reencuadres de una
sola palabra, podrás tratar de aplicarlos a afirmaciones limitadoras con las que te encuentres, tanto en ti mismo c o m o en los demás. Por ejemplo, tal vez te maldigas a veces por ser tan «estúpido» o «irresponsable». Prueba a ver si encuentras para estas
palabras algunas redefiniciones que impliquen aspectos positivos. «Estúpido» podría ser redelinido, por ejemplo, como «ingenuo», «inocente» o «distraído». «Irresponsable» podría ser
reemplazado por «espíritu libre», «flexible», o «despreocupado», etc.
También puedes considerar la utilización de reencuadres
de una sola palabra para reformular comentarios tuyos acerca de
otras personas. Tal vez así suavizarías tus críticas redefiniendo
algunas de las palabras que utilizas cuando hablas a tu pareja, a
tus hijos, a tus compañeros de trabajo o a tus amigos. En lugar
de acusar a un niño de «mentir», por ejemplo, podrías decir que
«tiene mucha imaginación» o que «explica cuentos de hadas».
Las redefiniciones suelen conseguir «transmitir el mensaje» y
evitan, al mismo tiempo, acusaciones o implicaciones negativas,
innecesarias y a menudo perniciosas.
Esta clase de redefinición constituye el proceso básico de la
«corrección política» en el lenguaje. El propósito de esta modalidad de reverbalización consiste en reducir los juicios negativos
y los estigmas que acompañan, a menudo, a las etiquetas que utilizamos para describir a personas de algún m o d o distintas de nosotros. Por ejemplo, en lugar de llamar «hiperactivo» a un chaval que rebosa de energía y tiene dificultades en hacer lo que le
mdican, podemos decir que es «fogoso». En lugar de decir que
n a persona que no oye bien es «sorda», podemos decir que tieu
EL PODER DE LA PALABRA
Marcos y reencuadres
nc «dificultades auditivas». En lugar de «lisiado» podemos decir
«disminuido físico». El «conserje» pasa a ser el «técnico de mantenimiento» y la «recogida de basuras» se convierte e n «gestión
de los residuos».
La intención de este cambio de etiquetas consiste en ayudar
a las personas a ver a los demás desde una perspectiva más amplia y menos enjuiciadora, aunque también habrá quien lo considere paternalista y poco sincero. Cuando resultan eficaces, estos cambios de denominación ayudan también a cambiar la
visión y la definición de papeles de un marco-problema a un
marco-objetivo.
El patrón de El poder de la palabra conocido c o m o Modelo
¿ ¡ mundo s e basa e n este proceso. Implica ser capaz de reencuadrar una situación o generalización por medio de la percepción y
la expresión de un mapa mental distinto de esa situación. El
abogado criminalista Tony Serra nos ofrece un buen ejemplo del
proceso de situarse en segunda posición para conseguir un modelo del mundo diferente, y expresarlo acto seguido en palabras
para ampliar la perspectiva de los demás. En una entrevista del
año 1998 para la revista Speak, Serra comentaba:
74
e
[C]uando representas al acusado... te conviertes en él,
sientes como él, te metes en su piel, ves con sus ojos y oyes
con sus oídos. Necesitas conocerlo por completo para comprender la naturaleza de su comportamiento. Sólo «la palabra» es tuya. Es decir, debes traducir sus sensaciones, su
sentido y su intelecto, como componentes relevantes de su
comportamiento, en jerga legal, en el lenguaje de la ley, o
en metáforas persuasivas. Tomas en tus manos el barro del
comportamiento de esa persona y lo embelleces, lo conviertes en una obra de arte. Ésa es la creatividad del abogado defensor.
Percibir una situación desde otro modelo de mundo
situándose en «segunda
posición»
Una forma sencilla pero poderosa de reencuadrar consiste en
considerar la situación, la experiencia o el juicio, desde un modelo del mundo diferente. Desde el punto de vista de la PNL, eso
se consigue con facilidad y naturalidad poniéndose en la piel del
otro, en lo que se conoce c o m o «segunda posición».
Colocarse en segunda posición implica situarse en el punto
de vista del otro, en su «posición perceptiva», dentro de determinada situación o interacción. La segunda posición es una de
las tres posiciones básicas definidas por la PNL. Implica cambiar
de perspectiva y ver lo que está pasando c o m o si fueses la otra
persona. En segunda posición ves, oyes, sientes, hueles y gustas
esa interacción desde la perspectiva del otro. Es lo que, en lenguaje popular, llamaríamos «ponerse en su piel», «andar con sus
zapatos» o estar «al otro lado de la mesa».
Así pues, la segunda posición implica estar asociado con el
punto de vista, las creencias y las presunciones del otro, así como
percibir, por consiguiente, las ideas y los acontecimientos desde
el modelo del mundo de esa otra persona. Cuando conseguimos
ver una situación desde el modelo del mundo de la otra persona,
a menudo ganamos con ello nuevas y numerosas ideas y comprensiones.
7i
El patrón de Modelo del mundo de El poder de la palabra se
basa en otra de las presuposiciones de la PNL, que afirma que:
El mapa n o es el territorio. Toda persona tiene su propio mapa del m u n d o . No hay ningún mapa del m u n d o
que sea el único correcto. Toda persona elige la mejor
opción disponible, dadas las posibilidades y las capacidades que perciba c o m o accesibles a ella d e s d e s u
propio m o d e l o del m u n d o . Los mapas más «sabios» y
«compasivos» son aquellos que convierten e n accesibles el mayor y más a m p l i o número de opciones, e n
oposición a los más «realistas» o «precisos».
(
l
U e
Identifica una situación que implique a otra persona, en la
o hayas logrado actuar con toda la maestría que hubieras
n
7O
EL PODER DE LA PALABRA
Marcos y reencuadres
p o d i d o . ¿Cuál es la generalización o el juicio que hiciste, tanto
de ti m i s m o c o m o de la otra persona? Enriquece tu percepción d e
la situación y d e tu generalización considerándola desde al men o s tres p u n t o s d e vista o «mapas del m u n d o » .
brazo y a hacerme d e r r a m a r la bebida. Q u i s e m o s t r a r m e amistoso, así que lo miré y sonreí. U n o de ellos dijo:
¿Qué d e m o n i o s estás mirando? — d e m o d o q u e bajé la
vista. Entonces el otro m e espetó:
—¡Mírame cuando te hablo!
La cosa se iba p o n i e n d o cada vez más fea y, para sorpresa
mía, m e estaba c o m e n z a n d o a enfadar. Afortunadamente, me di
cuenta a tiempo de q u e seguir el patrón habitual d e respuesta
sólo serviría para e m p e o r a r la situación, de m o d o que tuve u n a
idea brillante: ¿Por qué n o usar la PNL? Decidí tratar de descubrir y atender su intención positiva. Respiré h o n d o y me puse en
su piel por u n instante. Con voz pausada y firme, le dije al q u e
tenía mas cerca:
Colócate en la piel de ¡a otra persona. ¿Cómo
esa situación si jueras ella?
percibirías
Imagina ahora que eres un observador neutral, que contempla esa situación. Desde esta nueva perspectiva, ¿qué es
lo que te llamaría la atención en esa interacción? ¿Cómo la
percibiría un
antropólogo/artista/sacerdote/periodista?
Elegir para esa segunda posición a alguien que haya sido un
profesor o u n m e n t o r importante para ti, y observar la situación
desde su p u n t o d e vista, p u e d e ser u n a experiencia m u y poderosa.
Un ejemplo de palabras adecuadas en el momento
oportuno
A m o d o de ejemplo práctico sobre c ó m o he aplicado personalm e n t e algunos d e los principios q u e h e m o s c o m e n t a d o hasta
aquí, recuerdo u n a ocasión en la que m e encontraba con Richard
Bandler en un bar, d o n d e h a b í a m o s q u e d a d o para vernos. Era la
clase de bar que p o d r í a m o s llamar «de m o t e r o s » , en el sentido
de que estaba lleno d e esa clase d e personajes r u d o s y malcarados. No es la clase de lugar que pretiero, pero a Richard le gustaba y lo había elegido para e n c o n t r a r n o s .
77
—¿Sabe? No m e p u e d o creer q u e piense q u e s o m o s h o m o sexuales. C o m o p u e d e ver, llevo anillo de boda. O p i n o que su intención es otra.
A lo que el tipo me espetó:
—Sí, ¡queremos pelea!
Me imagino q u e , a estas alturas, te estarás diciendo algo así
como: «Vaya R o b e n , q u é gran cosa eso d e El poder de la palabra». Pero, en realidad, sí que habíamos progresado algo, p u e s t o
que habíamos conseguido iniciar u n a conversación, en lugar del
monólogo anterior. A p r o v e c h a n d o la o p o r t u n i d a d , respondí:
—Ya e n t i e n d o , pero francamente, no seria una gran pelea.
En primer lugar p o r q u e y o n o q u i e r o pelear, así q u e n o sacaría
gran cosa de mí. Por otro lado, usted me dobla en tamaño, así
que, ¿que clase d e pelea iba a ser ésa?
En ese m o m e n t o , el otro tipo (que parecía ser el «cerebro»
del dúo) intervino:
Habíamos c o m e n z a d o a hablar c u a n d o aparecieron por la
puerta u n par de tipos e n o r m e s . Estaban ebrios y con ganas de
pelea. Evidentemente b u s c a b a n alguien con quien meterse. Sup o n g o q u e les parecería que yo n o era la clase d e fulano más adec u a d o para estar allí, p o r q u e n o tardaron m u c h o en gritarnos
obscenidades, a llamarnos «mariquitas» y a invitarnos a que nos
fuéramos d e allí.
—No, es u n a pelea justa, nosotros estamos borrachos.
Me volví p a r a mirarle directamente a los ojos y le contesté:
— ¿ N o le parece que eso sería algo así c o m o el padre que Ue8 a casa borracho, sacude a su hijo d e catorce años y le dice que
ps «justo» p o r q u e él está bebido?
Mi primera estrategia consistió en tratar de ignorarles cortésmente, pero, p o r s u p u e s t o , n o funcionó. No pasó m u c h o
tiempo antes d e que u n o de ellos empezara a d a r m e golpes en efl
Estaba seguro de q u e , con toda probabilidad, eso era precís e n t e lo que le había pasado a el una v otra vez c u a n d o tenia
^ edad.
a
78
EL. PODER DE LA PALABRA
Enfrentados a la verdad, aquellos h o m b r e s ya n o podían
c o n t i n u a r c o n s u s abusos, d e m o d o q u e se fueron a molestar a
otro cliente q u e , p o r cierto, resultó ser u n karateka experto y les
dio en la calle u n a buena lección.
Tal c o m o Richard interpreta la anécdota, lo q u e hice fue dilucidar las s u b m o d a l i d a d e s d e los dos h o m b r e s , j u n t o c o n su estrategia de decisión para elegirnos, p a s a n d o acto seguido a hacer
terapia con ellos. (Según él, iba a sugerirles q u e , p u e s t o q u e lo
q u e querían era pelear, salieran a la calle a sacudirse entre ellos.)
A u n q u e yo n o lo recuerde exactamente así, lo cierto es que el
caso confirma mi fe absoluta e n el p o d e r del lenguaje y d e la Programación Neurolingüística.
Fragmentación
Formas de fragmentación
Los procesos de reencuadre alteran a m e n u d o el significado de
una experiencia o u n juicio al «re-fragmentarlo». En PNL, el término «fragmentar» significa reorganizar o fraccionar alguna experiencia en porciones mayores o menores. «Fragmentar
hacia
arriba» significa desplazarse hacia u n nivel d e información mayor, más general o abstracto, c o m o p o r ejemplo incluir coches,
trenes, barcos y aviones en u n a m i s m a categoría de «medios d e
transporte». «Fragmentar hacia abajo» significa desplazarse a u n
nivel de información m á s específico y concreto, p o r ejemplo, el
«coche» p u e d e ser fraccionado e n «ruedas», « m o t o r » , «frenos»,
«transmisión», etc. «Fragmentar lateralmente» c o m p o r t a encontrar otros ejemplos en el m i s m o nivel de información, p o r ejemplo, «conducir u n coche» p u e d e asimilarse a « m o n t a r a caballo»,
«ir en bicicleta» o «o navegar a vela».
Fragmentar hacia arriba
Formas de transporte
Fragmentar
lateralmente
Coches
Bicicletas
ruedas
motor
frenos
pedales
manillar
horquilla
H
Caballos - » - Barcos
Trenes
Aviones
silbido
ruedas
focos
alas
hélices
tren de
aterrizaje
A A A A
cola
patas
cascos
proa
quilla
timón
Fragmentar hacia abajo
«Fragmentar » implica la capacidad de desplazar la atención entre
las generalidades y los detalles
El. PODER DE LA PALABRA
Fragmentación
Así pues, fragmentar está relacionado con el m o d o en que la
persona utiliza su atención. El «tamaño del fragmento» se refiere al nivel de detalle o generalización desde el que la persona o el
grupo analizan o juzgan determinado problema o experiencia,
así c o m o a si el juicio o la generalización es aplicable a toda la categoría o tan sólo a algunos de sus componentes. Las situaciones
pueden ser percibidas en términos de grados de detalle variables
(microfragmentos de información) y de generalización (macrofragmentos de información). Uno puede fijar su atención en los
pequeños detalles, c o m o por ejemplo el deletreo de las palabras
de un párrafo, o en grandes detalles, por ejemplo, el tema centra'
del que trata el libro. También hay que considerar la cuestión de
la relación entre fragmentos grandes y pequeños. (Si una palabra
está mal deletreada, ¿significa eso que la idea expresada por esa
palabra también es errónea?)
más pequeños, que resulten manejables. Un viejo refrán dice:
«¿Cómo se come una sandía?» La respuesta constituye un ejemplo de fragmentación hacia abajo: «Trozo a trozo». Esta metáfora es aplicable a cualquier clase de situación o experiencia. Un
objetivo sobrecogedor, como por ejemplo «abrir un nuevo negocio», puede ser fragmentado en sub-objetivos, c o m o «desarrollar
el producto», «identificar clientes potenciales», «crear un plan
de negocio», «buscar inversores», etc.
82
Ante determinada situación, el modo en que la persona fragmenta su experiencia puede ser útil o problemático. Cuando la
persona traía de pensar de forma «realista», conviene pensar en
fragmentos más bien pequeños. Si, por el contrario, se trata de
un bombardeo de ideas, prestar atención a los pequeños frag
m e m o s puede conducir a que «los árboles no permitan ver e
bosque».
Las críticas no constructivas suelen estar expresadas en términos de «fragmentos» o generalizaciones más bien grandes,
como: «Eso no funcionará nunca», «Nunca acabas lo que comienzas» o «Siempre sales con ideas demasiado arriesgadas».
Palabras c o m o «siempre», «nunca», «jamás» o «sólo» se conocen en PNL con el término genérico de universales o cuantifica
dores universa/es. Esta clase de lenguaje resulta de «fragmentar
hacia arriba» hasta un punto que no resulta ya adecuado o útil.
Transformar estas críticas en una pregunta sobre el «cómo»
(como ya hemos visto) sirve frecuentemente para ayudar a
«fragmentar hacia abajo» estas generalizaciones excesivas.
Fragmentar hacia abajo es un proceso fundamental en PNL,
que implica reducir una situación o experiencia a sus com
nentes básicos. Por ejemplo, u n problema que tal vez parezca
primera vista insuperable, puede ser fraccionado en proble
83
Para desarrollar competencia con El poder de la palabra, es
importante mantener la flexibilidad para desplazar libremente
la atención entre fragmentos pequeños y grandes. Como dirían
los indios nativos americanos: «Ver con los ojos del ratón y del
águila».
Descubrir la intención subyacente en determinado comportamiento o creencia, por ejemplo, es considerado en PNL como
el resultado de la capacidad para fragmentar hacia arriba, es decir, para identificar la categoría más amplia de la que el juicio o
el comportamiento son la expresión (por ejemplo, «protección»,
«reconocimiento», «respeto», etc.) Redefinir requiere las capacidades adicionales de «fragmentar hacia abajo» y «fragmentar lateralmente», para poder así identificar conceptos y experiencias
similares a los expresados en la afirmación inicial, o relacionados
con ellos, pero con asociaciones e implicaciones distintas.
Fragmentar hacia
abajo
Los procesos de fragmentar hacia arriba y hacia abajo pueden
también ser aplicados directamente a una afirmación, a un juicio
o a una creencia, para modificar así el modo en que son percibidos y para «reencuadrarlos». El patrón de fragmentar hacia abajo de El poder de la palabra, por ejemplo, implica reducir l o s elementos de un juicio o de una afirmación a fragmentos más
Pequeños, creando una percepción distinta y más rica de la generalización expresada por el juicio o la afirmación. Supongamos que alguien ha sido catalogado como «discapacitado para
aprender» (obviamente, una etiqueta propia de «marco-proble-
EL PODER DE LA PALABRA
Fragmentación
ma»). Podemos coger la palabra «aprender» y fragmentarla en
otras que reflejen diversos componentes del proceso al que el
término «aprender» se refiere, como «asimilar», «representar»,
«almacenar» y «retirar» información. Entonces ya podemos preguntar: «¿Discapacitado para aprender quiere decir discapacitad o para asimilar? Es decir, ¿consiste el problema en que la persona es incapaz de recibir información?» De forma parecida:
¿Significa ser discapacitada para aprender que esa persona no
está capacitada para «representar», «almacenar» o «retirar» información?
los componentes que los constituyen. Por ejemplo, si alguien
dice que «Este coche es demasiado caro», se puede «fragmentar
hacia abajo» con el argumento: «Bueno, en realidad, las ruedas,
el parabrisas, el tubo de escape, la gasolina y el aceite son igual
de caros que en cualquier otro coche. Son el motor y los frenos
los que cuestan un poco más, porque se ha querido garantizar el
rendimiento y la seguridad». Incluso ante una afirmación c o m o
«No soy atractiva» es posible fragmentar el «yo» implícito:
«¿Son asimismo tu barbilla, tu nariz, tu antebrazo, los dedos pequeños de tus pies, el tono de tu voz, el color de tu pelo, tus codos, tus sueños, etc., poco atractivos?»
84
Tales preguntas y consideraciones son susceptibles de estimularnos a repensar nuestras presuposiciones acerca del significado
de esa clase de etiquetas, ayudándonos así a ubicar de nuevo la situación en un «marco-realimentación». Con ello conseguiremos
volver a centrar nuestra atención e n las personas y e n los procesos,
en lugar de en las categorías.
Discapacidad para «aprender»
¿Discapacidad
para
asimilar
representar
almacenar
retirar?
85
Una vez más, el proceso sitúa el juicio o la evaluación en un
marco completamente distinto.
Practica tú m i s m o este proceso. Busca alguna etiqueta, algún
juicio o alguna generalización negativa y anota las palabras clave.
«Fragmenta hacia abajo» lingüísticamente alguna de esas palabras clave buscando elementos o fragmentos más pequeños, que
estén implícitos en la afirmación. Procura encontrar reformulaciones que tengan implicaciones más ricas o más positivas que las
que contiene la etiqueta, el juicio o la generalización, o que estimulen una perspectiva completamente diferente en relación con
la etiqueta, el juicio o la generalización de que se trate.
Palabra clave
Fragmentar una generalización hacia abajo puede cambiar musirás
percepciones y presuposiciones sobre ella
Los verbos y las palabras de proceso pueden ser «fragmentados» en la secuencia de subprocesos que las constituyen (como
en el ejemplo anterior con «aprender»). Un término como «fracaso», por ejemplo, podría ser fragmentado en una serie de pasos que constituyen la experiencia de «fracasar», tales como fP
jarse (o no) un objetivo, establecer (o no) un plan, emprender
( o n o ) la acción, atender ( o n o ) a la realimentación, responder
con flexibilidad (o rigidez), etc.
Los substantivos y los objetos pueden ser fragmentados en
«Fragmentos» más pequeños
Toma una etiqueta como «déficit de atención» y explora con
ella diferentes clases de atención (por ejemplo: visual, auditiva,
cinestésica; o bien atención a los objetivos, a uno mismo, al contexto, al pasado, al estado interno, etc.)
86
Fragmentar
hacia
arriba
El patrón de El poder de la palabra para fragmentar hacia arriba
c o m p o r t a generalizar hacia u n a clasificación m a y o r algún elem e n t o de u n a afirmación o d e u n j u i c i o , creando de este m o d o
u n a percepción nueva o enriquecida da la generalización expresada. «Aprender», por ejemplo, forma parte d e u n a categoría más
amplia de procesos, a los que p o d e m o s referirnos c o m o formas
diversas de «adaptación», entre los que se incluyen también el
«condicionamiento», el «instinto», la «evolución», etc. C u a n d o
se le cuelga a alguien la etiqueta d e «discapacitada para aprend e r » , ¿significa eso que también está de algún m o d o «discapacitada para adaptarse»? ¿Es t a m b i é n «incapaz de c o n d i c i o n a r » ,
«incapaz para el instinto» o «incapaz d e evolucionar»? P u e d e
q u e a l g u n o s de estos términos s u e n e n casi cómicos, pero a pesar
d e ello n o dejan de ser extensiones lógicas posibles d e estas etiquetas.
De nuevo, reconsiderar el juicio en relación con esta clase de
«reencuadre» nos lleva a c o m p r e n d e r n u e s t r o significado y nuestras presuposiciones desde u n a perspectiva nueva, así c o m o a sacarlo d e su «marco-problema».
«Adaptarse»
¿Discapacidad
Condicionar
Aprender
Instinto
87
Fragmentación
EL PODER DE LA PALABRA
Evolución
Fragmentar hacia arriba nos lleva a reconsiderar
las implicaciones de una generalización o de un juicio
Practica tú m i s m o este proceso. Coge la misma etiqueta, j u i cio o generalización negativos que utilizaste en el ejercicio anterior. Fragmenta lingüísticamente «hacia arriba» alguna de s u s
palabras clave, identificando alguna clasificación superior en la
que dicha palabra encaje, pero que tenga implicaciones más ricas
o más positivas que las que c o m p o r t a la expresión actual d e esa
etiqueta, juicio o generalización, o bien que estimule u n a perspectiva c o m p l e t a m e n t e diferente respecto a ellas.
Clasificación
Palabra clave
Otros procesos u objetos en la misma
superior
categoría
«Fracaso», p o r ejemplo, podría ser «fragmentado hacia arriba» a la categoría de «consecuencias conductuales». Ser «poco
atractivo» lo podría ser a «diferir de la n o r m a » . «Gasto» pasaría
a ser «consideraciones sobre el m o v i m i e n t o d e capital». Y así sucesivamente.
Fragmentar
lateralmente
(descubrir
analogías)
Fragmentar lateralmente consiste p o r lo general en la b ú s q u e d a
de metáforas o analogías. El p a t r ó n d e analogía de El poder de la
palabra implica descubrir u n a relación análoga a la definida p o r
la generalización o el j u i c i o , que n o s aporte u n a nueva perspectiva sobre las implicaciones de esa generalización o ese juicio.
Podemos decir, p o r ejemplo, que la «discapacidad para aprender» es como el «mal funcionamiento d e u n p r o g r a m a informático». Eso n o s conduciría a u t o m á t i c a m e n t e a formular preguntas
como: «¿Dónde está el fallo?», «¿Cuál es la causa y c ó m o p u e d e
ser corregida?», «¿Viene el problema de alguna línea concreta de
programación? ¿Del m e d i o físico del o r d e n a d o r ? ¿O tal vez el
problema está en el programador? »
Analogías c o m o ésta n o s estimulan a enriquecer nuestra
perspectiva sobre u n a generalización o u n juicio en concreto, así
como a desvelar y evaluar n u e s t r a s presuposiciones, al m i s m o
ftempo q u e n o s a y u d a n a cambiar d e u n marco-problema a u n
marco-objetivo o a u n marco-realimentación.
88
Fragmentación
EL PODER DE LA PALABRA
U n a «discapacidad
p a r a aprender»
es análoga a
\j defecto e n u n
p r o g r a m a informático
n
¿Dónde está el problema
y cuál es su causa?
«Fragmentar lateralmente» implica descubrir
analogías susceptibles de estimular ideas y perspectivas nuevas
Según el antropólogo y teórico de la comunicación Gregory
Bateson, «fragmentar lateralmente» para descubrir analogías
constituye u n a de las funciones del pensamiento ábduclivo, modalidad del p e n s a m i e n t o distinta d e la «inductiva» y la «deductiva».
El r a z o n a m i e n t o inductivo implica la clasificación d e objet o s o fenómenos particulares de a c u e r d o con s u s características
c o m u n e s , p o r ejemplo, percatarse de que todos los pájaros tienen
p l u m a s . Esta modalidad d e p e n s a m i e n t o es esencial para «fragm e n t a r hacia arriba».
El razonamiento deductivo c o m p o r t a formular predicciones
acerca d e d e t e r m i n a d o objeto o f e n ó m e n o b a s á n d o n o s en su clasificación, c o m o en el caso de la lógica del tipo «si-entonces». La
d e d u c c i ó n implica «fragmentar hacia abajo».
El r a z o n a m i e n t o abductivo implica buscar las similitudes
entre objetos y fenómenos, es decir, «fragmentar lateralmente».
Gregory Bateson esclareció la diferencia entre la lógica deductiva y el p e n s a m i e n t o abductivo c o n t r a s t a n d o los siguientes
razonamientos:
Deductivo
Los h o m b r e s m u e r e n .
Sócrates es u n h o m b r e .
Sócrates m o r i r á .
Abductivo
Los h o m b r e s m u e r e n .
La h i e r b a m u e r e .
Los h o m b r e s s o n h i e r b a .
Comparación entre procesos de pensamiento deductivo y abductivo
89
Según Bateson, las modalidades inductiva y deductiva se
centran más en los objetos y las categorías q u e en la estructura y
la relación. Bateson argumenta q u e razonar exclusivamente a
través d e estas d o s m o d a l i d a d e s d e p e n s a m i e n t o p u e d e causar rigidez en el m o d o d e pensar. El p e n s a m i e n t o abductivo o metafórico c o n d u c e a u n a mayor creatividad y p u e d e , en realidad, llevarnos a descubrir verdades m á s profundas acerca d e la realidad.
Practica tú m i s m o este proceso. Vuelve a tomar la misma
etiqueta, juicio o generalización negativos que utilizaste en el
ejercicio anterior. «Fragmenta lateralmente» e n busca d e algún
otro proceso o fenómeno, análogo al definido p o r la etiqueta, el
juicio o la evaluación (es decir, q u e sea u n a metáfora para ellos),
pero que tenga implicaciones m á s ricas o más positivas que las
que comporta la expresión actual de esa etiqueta, juicio o generalización, o b i e n que estimule u n a perspectiva c o m p l e t a m e n t e
diferente respecto a ellas.
es análoga a
, ,
,
Palabra clave
Otros procesos o
,
Jenomenos
r
n
Por ejemplo, u n a analogía a «fracaso» podría ser la incapacidad de Cristóbal Colón para establecer u n a ruta comercial a
Oriente, que lo condujo a las costas de América del Norte. La
cría de cisne (o «palito feo») constituye u n ejemplo clásico de
analogía p a r a u n a p e r s o n a « p o c o atractiva». Podría establecerse
otra analogía parecida entre «gasto» y la «energía» requerida
para el ejercicio físico o el crecimiento. Y así sucesivamente.
Ejercicio: Busca
isomorfismos
La capacidad para «fragmentar lateralmente» y crear analogías
constituye una habilidad fundamental para la construcción de
metáforas terapéuticas. Éstas implican el establecimiento d e iso-
90
Fragmentación
EL PODER DE LA PALABRA
morfismos o paralelismos entre l o s personajes y los sucesos del
relato y la situación personal de quien lo escucha, con el objetivo
de ayudarlo a encontrar nuevas perspectivas y activar recursos.
El ejercicio siguiente te ayudará a desarrollar y aplicar tus
Por ejemplo: «Mi abuelo me enseñó a conducir. Me dijo
que podía conducir con seguridad mirando s ó l o al retrovisor siempre que la carretera delante de mí fuera exactamente la misma que la que dejaba atrás».
habilidades de pensamiento lateral:
5. Cambiar de papeles hasta que todos hayan estado en el
de A.
En grupos de tres personas, A, B y C:
1. A habla a B y C de un problema o de una situación p
sentes, para los que le gustaría obtener algún consejo
Por ejemplo, A desearía tener una nueva relación, pe duda debido a los problemas experimentados e n relaci
nes anteriores.
2. B y C están atentos a los elementos significativos de la situación o el problema de A, por ejemplo: «La atención de
A sobre el pasado le impide avanzar e n su vida».
3. B y C hablan entre sí para ponerse de acuerdo sobre los
elementos, personajes, relaciones y procesos contextualmente significativos en la situación o el problema de A
B los expresa verbalmente a A para comprobar su exactitud.
4. B y C trabajan juntos para presentar una metáfora a A. B
y C pueden utilizar las siguientes fuentes de inspiración
Fantasía
Temas universales
Experiencias de la vida en general
Experiencias de la vida personal
Naturaleza (animales, estaciones, plantas, geología, geo
grafía, etc.)
Cuentos populares
Ciencia ficción
Deportes
Puntuación y
repuntuación
Las diversas formas de fragmentar (hacia arriba, hacia abajo y lateralmente) proporcionan un poderoso conjunto de herramientas
lingüísticas con las que enriquecer, reencuadrar y «re-puntuar»
nuestros mapas del mundo. Distintas «puntuaciones» de nuestra
percepción del mundo nos permiten crear diferentes significados
de una misma experiencia. En el lenguaje hablado, por ejemplo,
puntuamos las palabras de varias formas diferentes: como preguntas, como afirmaciones o c o m o exclamaciones. Las comas, los
signos de exclamación o interrogación nos permiten comprender
el significado implícito. En la organización de nuestra experiencia ocurre algo parecido.
El diccionario define puntuar como «poner en la escritura
los signos ortográficos necesarios para distinguir el valor prosódico de las palabras y el sentido de las oraciones y de cada uno
de sus miembros». En PNL, el término «puntuación» se utiliza
para referirse al m o d o en que el individuo fragmente una experiencia en unidades de percepción significativas. Esta clase de
puntuación cognitiva funciona de forma análoga al modo en que
I puntuación lingüistica opera en el lenguaje hablado y escrito.
a
Tomemos como ejemplo las siguientes palabras:
lo que es es lo que no es no es no es así así es
A primera vista no parecen más que un parloteo carente de
mido. Pero observa lo que sucede cuando se puntúan c o m o sigue:
02
EL PODER DE LA PALABRA
Lo que es, es. Lo que no es, no es. ¿No es así? ¡Así es!
Parece q u e de repente cobran cierto sentido. La p u n t u a c i ó n ,
situada a u n nivel distinto al d e las propias palabras, las organiza
y las «enmarca» de m o d o q u e nuestra percepción de ellas cambia.
Estas palabras podrían ser puntuadas también de m o d o distinto. Compara la puntuación anterior con los siguientes ejemplos:
Lo que es, es lo que no es, no es, no es. Así, así es.
Lo que, es. Es, lo que no es. No es. No es así. Así es.
El contenido d e nuestra experiencia es c o m o la primera de
estas series de palabras. Es relativamente neutral e incluso está
vacío de cualquier significado real. Procesos cognitivos c o m o la
fragmentación, la percepción del tiempo y los canales representacionales, d e t e r m i n a n d ó n d e colocar los interrogantes, los signos de admiración, las c o m a s y los p u n t o s mentales y emocionales. Nuestra p u n t u a c i ó n mental influye sobre qué percepciones
a g r u p a m o s , d ó n d e c e n t r a m o s la atención, q u é tipo de relaciones
v a m o s a percibir, etc. Por ejemplo, considerar u n acontecimiento e n términos de s u s implicaciones «a largo plazo», le conferirá
u n significado c o m p l e t a m e n t e distinto a considerarlo en relación con el «pasado inmediato». Ver u n detalle en relación con la
«gran imagen» es m u y diferente a verlo en relación con otros delalles.
Las personas n o suelen discutir, deprimirse, o matarse unas
a otras p o r el c o n t e n i d o d e su experiencia ni p o r s u s respectivos
mapas del m u n d o , sino más bien p o r el lugar d o n d e colocan los
signos de exclamación y los interrogantes, p u e s confieren distintos significados a ese c o n t e n i d o .
Tomemos, p o r ejemplo, u n a información c o m o : «Los beneficios h a n caído el trimestre pasado». He aquí c ó m o puntuarían
esos m i s m o s datos u n soñador, u n realista y u n crítico, sobre la
base de sus respectivos valores, creencias y expectativas:
Crítico: Los beneficios h a n caído el trimestre pasado. ¡Eso es
terrible! ¡Estamos a r r u i n a d o s (signo d e exclamación)!
Fragmentación
93
Realista: Los beneficios h a n caído el trimestre p a s a d o . Ya h e m o s atravesado m o m e n t o s difíciles e n otras ocasiones
( c o m a ) , ¿qué p o d r í a m o s hacer para esforzarnos más (interrogante)?
Soñador: Los beneficios han caído el trimestre pasado. N o es
más que un tropezón en el c a m i n o ( p u n t o y coma); lo
p e o r ya ha pasado. A partir d e a q u í las cosas mejorarán.
El poder de la palabra trata, en gran medida, del m o d o en
que el lenguaje nos lleva a p u n t u a r y r e p u n t u a r n u e s t r o s m a p a s
del m u n d o , así c o m o del m o d o en que estas p u n t u a c i o n e s le dan
sentido a nuestra experiencia.
W W W. I N T E R C A M B I O S V I R T U A L E S . O R G
4
Valores y criterios
La estructura del significado
El significado está relacionado con la intención o el sentido de
u n mensaje o u n a experiencia. El equivalente inglés para «significado» es meaning, del inglés hablado entre los siglos xn y xiv
menen (inglés antiguo maman), equivalente a su vez del alemán
antiguo meinen, q u e significa «tener en m e n t e » . Así p u e s , meaning, «significado», se refiere a las representaciones o experiencias internas asociadas c o n estímulos y acontecimientos externos.
Los modelos y procesos d e PNL, c o m o los q u e El poder de la
palabra representa, fueron desarrollados con el objetivo d e explorar y descubrir «cómo» simbolizamos, significamos o representamos los datos empíricos, c ó m o interpretamos esos datos y
les d a m o s u n significado i n t e r n o en n u e s t r o s m a p a s mentales del
m u n d o , es decir, c ó m o c o n s t r u i m o s a partir d e ellos u n «sentido». Desde la perspectiva d e la PNL, el significado es u n a función de la relación entre «mapa y territorio». Diferentes m a p a s
del m u n d o producirán significados i n t e r n o s distintos p a r a u n
mismo territorio d e experiencia. Un m i s m o incidente o u n a misma experiencia en el m u n d o externo cobrarán significados distintos en i n d i v i d u o s diferentes o en culturas distintas, d e p e n diendo d e c ó m o sean s u s respectivos m a p a s internos. Tener
mucho dinero, p o r ejemplo, p u e d e ser visto c o m o u n «éxito»
para algunos, pero también c o m o u n «riesgo» o u n a «carga» p o r
otros. En u n a cultura árabe, p o r ejemplo, eructar significa «gracias por la excelente comida». En otras culturas, en cambio, eso
gnificaría q u e la persona se siente indispuesta, n o tiene m o d a les o es grosera.
S1
Todos los animales tienen la capacidad d e crear códigos y
98
EL PODER DE LA PALABRA
Valores y criterios
mapas del mundo, así como de dar significado a su experiencia a
partir de esos mapas. El significado es la consecuencia natural de
nuestra interpretación de la experiencia. Qué significado extraemos y cómo lo extraemos está en función de la riqueza y la flexibilidad de nuestras representaciones internas del mundo. Un mapa limitado de la experiencia producirá, con toda probabilidad,
un significado igualmente limitado. La PNL subraya la importancia de explorar diferentes perspectivas y niveles de experiencia,
para crear así la posibilidad de descubrir distintos significados
potenciales en relación con determinada situación o experiencia.
en-vez-de-fracaso». Las presuposiciones acerca de la intención
tras determinado comportamiento o determinada comunicación
crean, asimismo, cierta clase de marco que influirá sobre el modo
en que serán interpretadas. Ésta es la razón que hace que los procesos de PNL de enmarcar y reencuadrar sean herramientas con
tanto poder para la transformación del significado de una situación o experiencia.
Habida cuenta de que el significado es una función de nuestras representaciones internas de la experiencia, alterar estas representaciones internas puede alterar también el significado que
esa experiencia vaya a tener para nosotros. Las representaciones
sensoriales constituyen la «estructura profunda» de nuestro lenguaje. Sentir el «éxito» es una experiencia distinta a visualizarlo
o a hablar de él. Cambiar el color, el tono, la intensidad, la cantidad de movimiento, etc. (las cualidades de «submodalidad»), de
las representaciones internas alterará también el significado y el
impacto de determinada experiencia.
En significado está asimismo muy influido por el contexto.
Una misma comunicación o conducta tendrá diferentes significados en contextos distintos. Responderemos de forma diferente
si vemos a alguien apuñalado o acribillado a balazos en la ficción
de un escenario, que si lo vemos tendido en medio del callejón
que hay detrás de ese mismo teatro. Así pues, tanto la percepción
del contexto c o m o los indicios contextúales constituyen un aspecto importante de la capacidad de extraer sentido de un mensaje o un acontecimiento.
Los marcos mentales que colocamos en torno a nuestra percepción de una situación, de un suceso o de un mensaje sirven a
m o d o de contexto generado en nuestro interior para nuestra experiencia. Percibir una situación desde un «marco-problema»,
por ejemplo, centrará nuestra atención en determinados aspectos de esa situación y nos llevará a atribuir significados a los.
acontecimientos, distintos a si percibimos la misma situación
desde un «marco-objetivo» o desde un «marco-realimentación-
99
El medio o canal a través del que se recibe o se percibe un
mensaje o una experiencia, constituye otra fuente de influencia
sobre el significado. Una palabra hablada suscitará distinta clase
de significado que un símbolo visual, que un contacto físico o
que un olor. El teórico del medio Marshall McLuhan asegura que
el medio por el que el mensaje es transmitido tiene más importancia sobre c ó m o s e recibe y se interpreta éste que el propio
mensaje por sí mismo.
Así pues, el modo en que cada cual extraerá sentido de una
comunicación está en gran medida determinado por los paramensajes y metttmenstíjes que acompañen a esa comunicación.
Los metamensajes no verbales son como guías y marcadores de.
los mensajes transmitidos, que nos indican c ó m o interpretarlos
para darles el significado adecuado. Las mismas palabras pronunciadas con entonación y énfasis distintos tendrán significados muy diferentes. Por ejemplo, es muy diferente decir «¿No?»
que decir «No» o que decir «¡No!»
Uno de los principios fundamentales de la PNL consiste en
que para el receptor, el significado de toda comunicación consiste en
la respuesta que suscita en él, sea cual fuere la intención del comunicador. Veamos un ejemplo, muy realista, de un castillo medieval que estaba bajo el asedio de un ejército extranjero. A medida
que el asedio se prolongaba, la comida comenzaba a escasear entre los sitiados. Con él ánimo de no rendirse, decidieron mostrar
determinación. Colocaron en un cesto los pocos alimentos
que les quedaban y los catapultaron sobre sus asaltantes. Cuando éstos, que también comenzaban a andar escasos de suministros, vieron caer sobre ellos aquellos alimentos, interpretaron
que los del castillo tenían tanta comida que podían permitirse
«uzar parte de ella a sus atacantes para desafiarles. Para sorpres u
100
EL PODIÍR DE LA PALABRA
sa d e los sitiados, las tropas asaltantes, descorazonadas p o r su
propia interpretación del mensaje, a b a n d o n a r o n precipitadam e n t e el asedio.
F u n d a m e n t a l m e n t e , el significado es p r o d u c t o de n u e s t r o s
valores y n u e s t r a s creencias. Está relacionado c o n la pregunta
«¿Por qué?» Los mensajes, a c o n t e c i m i e n t o s y experiencias que
e n c o n t r a m o s m á s «significativos» s o n aquellos que están más
c o n e c t a d o s con n u e s t r o s valores fundamentales (seguridad, supervivencia, crecimiento, etc.) Las creencias relacionadas con
causa-y-efecto, j u n t o c o n la c o n e x i ó n entre los acontecimientos
percibidos y n u e s t r o s valores, d e t e r m i n a n en gran m e d i d a el significado q u e o t o r g a m o s a esos a c o n t e c i m i e n t o s . Alterar las
creencias y los valores p u e d e c a m b i a r de i n m e d i a t o el significad o de n u e s t r a s experiencias vitales. Los patrones de El poder de
la palabra o p e r a n c a m b i a n d o el significado de los acontecim i e n t o s y las experiencias, p o r m e d i o de la actualización o del
c a m b i o de los valores y las creencias asociados a esos acontecimientos.
Valores y
motivación
Según el diccionario Webster's, los valores son «principios, cualidades o entidades que resultan intrínsecamente valiosos o deseables». En su origen, el t é r m i n o «valor» se refería a «la valía de
algo», sobre todo en términos del sentido e c o n ó m i c o de interc a m b i o comercial. Bajo la influencia de filósofos c o m o Friederich Nietzsche, el uso del t é r m i n o se amplió en el siglo xix hasta
incluir u n a interpretación más filosófica. Estos filósofos acuñaron el t é r m i n o axíologia (del griego axios o «valioso») para referirse al estudio de los valores.
Habida cuenta d e lo asociados que están a los conceptos de
valía, sentido y deseo, los valores constituyen en la vida del ser
h u m a n o u n a fuente primaria de motivación. C u a n d o nuestros
valores se ven satisfechos o correspondidos, sentimos satisfacción, a r m o n í a o sintonía. C u a n d o sucede lo contrario, solemos
sentirnos insatisfechos, i n c o n g r u e n t e s o violentados.
valores y criterios
A m o d o d e exploración d e tus p r o p i o s valores, considera
por un m o m e n t o c ó m o responderías a las siguientes preguntas:
«En líneas generales, ¿qué es lo que te motiva?», «¿qué es lo más
importante para ti?», «¿qué te mueve a la acción, qué te saca d e
la cama por la mañana?»
Entre las respuestas posibles podrían contarse:
Éxito
Elogio
Reconocimiento
Responsabilidad
Placer
Amor y aceptación
Logro
Creatividad
Valores c o m o éstos influyen e n y dirigen fuertemente los o b jetivos que n o s fijamos y las opciones q u e elegimos. Los objetivos que nos fijamos son, en efecto, la expresión tangible de nuestros valores. Por ejemplo, lo m á s probable es q u e la persona cuyo
objetivo consista en «crear u n e q u i p o eficaz», la m u e v a el valor
de «trabajar con otras personas». Quien se fije el objetivo de
«aumentar los beneficios», probablemente lo hará p o r q u e trata
de satisfacer el valor d e «éxito financiero». De forma parecida, la
persona que se sienta motivada p o r la «estabilidad» c o m o valor,
se marcará objetivos relacionados con la satisfacción de este
valor en su vida personal o profesional. Esta persona buscará objetivos distintos a los de otra cuyo valor sea, p o r ejemplo, la «flexibilidad». Q u i e n valore la estabilidad se contentará c o n u n empleo de 9 a 5, con u n salario garantizado y u n a s funciones bien
definidas. Q u i e n valore la flexibilidad, en cambio, tratará d e encontrar un e m p l e o que implique variedad de funciones y de h o rario.
Los valores d e la persona t a m b i é n moldearán el m o d o en el
que «puntuará» o atribuirá significado a su propia percepción de
h u a c i ó n concreta. Ello d e t e r m i n a qué clase de estrategias
e n t a l e s seleccionará para a b o r d a r esa situación, así c o m o , e n
n
m
a
s
El. PODER DE LA PALABRA
Valores y criterios
última instancia, las acciones que realizará en ella. Quien valore
la «seguridad», por ejemplo, estará constantemente evaluando la
situación o la actividad para detectar cualquier «peligro» potencial. Quien valore en cambio la «diversión», evaluará esa misma
situación o actividad por las oportunidades de recreo o juego que
pueda proporcionar.
sados en emociones. Desde esta perspectiva, los valores son parecidos a lo que en PNL denominamos criterios
fundamentales.
Los valores y los criterios fundamentales constituyen ejemplos clásicos de experiencia «subjetiva», en contraste con los
«datos» y las acciones observables, que representan la «objetividad». Dos personas pueden afirmar que poseen los mismos valores y, sin embargo, actuar de forma m u y diferente e n situaciones
parecidas. Ello se debe a que, a pesar de que las personas compartan valores parecidos (como «éxito», «armonía» o «respeto»), sus respectivas evidencias requeridas para determinar si
esos criterios están siendo satisfechos o, por el contrario, vulnerados, pueden diferir substancialmente. Esta realidad suele ser
causa tanto de conflicto c o m o de diversidad creativa.
102
Así pues, los valores constituyen la base de la motivación y
de la persuasión, actuando a m o d o de poderoso filtro de percepción. Cuando conseguimos conectar nuestros planes y objetivos futuros con nuestros valores y criterios fundamentales,
esos objetivos se vuelven m u c h o más incitadores. Todos los patrones de El poder de la palabra giran en torno a una utilización
del lenguaje destinada a vincular diversos aspectos de nuestra
experiencia y nuestros mapas del mundo c o n nuestros valores
fundamentales.
Criterios
y juicios
En PNL, los valores son a menudo equiparados con lo que se conoce como «criterios», aunque ambos conceptos no sean del todo
sinónimos. Los valores están relacionados con lo que queremos o
deseamos. Los criterios, en cambio, lo están con los estándares y
las pruebas que aplicaremos para tomar decisiones y formular juicios. El término proviene de la palabra griega krites, que significa
«juez o arbitro». Nuestros criterios definen y moldean la clase de
estados deseados que buscaremos, y determinan las pruebas que
utilizaremos para evaluar nuestro éxito y nuestro progreso en relación con estos estados deseados. Por ejemplo, aplicar el criterio
de «estabilidad» a un producto, una organización o una familia,
conducirá a determinados juicios y conclusiones. Aplicar en cambio el criterio de «capacidad de adaptación» llevará a otra clase de
juicios y conclusiones sobre ese mismo producto, esa misma organización o esa misma familia.
Los criterios pueden ser aplicados a cualquier clase de niveles de experiencia. Podemos tener criterios medioambientales,
conductuales e intelectuales, al mismo tiempo que criterios ba-
103
Uno de los retos en la definición, enseñanza, debate, o incluso conversación sobre valores y criterios, consiste en que el
lenguaje utilizado para expresarlos sea a menudo muy general y
muy poco «basado-en-los-sentidos». Valores y criterios básicos
son a menudo expresados con palabras tales c o m o «éxito», «seguridad», «amor», «integridad», etc. Esta clase de palabras, conocidas en PNL c o m o nominalizaciones, suele ser notablemente
«resbaladiza». Como etiquetas, tienden a estar mucho más alejadas de cualquier experiencia sensorial específica que otras como
«silla», «correr», «sentarse», «casa», etc. Ello hace que sean mucho más susceptibles de sufrir los procesos de generalización,
supresión y distorsión. No es raro ver a dos personas proclamando los mismos valores y actuando de forma diferente e n situaciones similares, y ello debido a la enorme diferencia entre sus
respectivas definiciones subjetivas de esos mismos valores.
Por supuesto, también suele ocurrir que las personas actúen
desde valores distintos. Puede que una persona o un grupo busquen «estabilidad» y «seguridad», mientras que otras aspiran a
«crecimiento» y «autodesarrollo». Reconocer que las personas
tienen diferentes valores y criterios es fundamental para la resolución de conflictos y el manejo de la diversidad. El contacto entre culturas, las fusiones entre organizaciones y las transiciones
n la vida de las personas plantean, a menudo, cuestiones relacionadas con las diferencias entre criterios y valores.
e
104
El. PODER DE LA PALABRA
Los principios y patrones de El poder de la palabra p u e d e n
ser utilizados d e varios m o d o s para ayudar a resolver cuestiones
y problemas relacionados con los valores y los criterios:
1. « E n c a d e n a n d o » criterios y valores por m e d i o d e su redefinición.
2. F r a g m e n t a n d o hacia abajo para definir «equivalencias de
criterio».
3. F r a g m e n t a n d o hacia arriba para identificar y utilizar «jerarquías» d e valores y criterios.
Redefinir valores y criterios
para
encadenarlos
Se presentan a m e n u d o situaciones en las que parece que haya
diferencias entre los valores o criterios fundamentales d e personas o grupos. U n a empresa, p o r ejemplo, p u e d e tener la «globalización» c o m o valor fundamental. Para algunas d e las personas
de esa empresa, sin embargo, tal vez el valor fundamental sea la
«seguridad». Si n o son atendidas d e la forma adecuada, esta clase d e diferencias a p a r e n t e m e n t e fundamentales p u e d e n generar
conflictos y disensiones.
U n m o d o de tratar con los conflictos percibidos entre valores consiste en utilizar el p a t r ó n d e redefinición de El poder de la
palabra para crear u n vínculo o «cadena» que u n a estos criterios
divergentes. Por ejemplo, el t é r m i n o «globalización» p u e d e ser
fácilmente r e e n c u a d r a d o c o m o «trabajar j u n t o con personas diversas». «Seguridad», en «la confianza de formar parte de un
g r u p o » . En m u c h o s aspectos, «trabajar j u n t o con personas diversas» y «formar parte de un grupo» s o n conceptos parecidos.
De este m o d o , estos sencillos reencuadres verbales consiguen superar el abismo entre dos criterios que parecían incompatibles.
Prueba a hacerlo tú m i s m o utilizando los espacios habilitados más abajo. Anota dos criterios a p a r e n t e m e n t e opuestos en
los espacios titulados Criterio 1 y Criterio 2. Reencuádralos luego utilizando palabras o frases compatibles c o n esos criterios,
pero q u e p r o p o r c i o n e n u n a perspectiva distinta. Trata de encon-
Valores y criterios
105
trar recncuadres q u e «encadenen» los d o s criterios iniciales d e
forma que éstos p u e d a n ya ser compatibles.
Por ejemplo:
Profesionalidad > integridad personal
Criterio 1
Reencuadre 1
Autoexpresión
Reencuadre 2
< Libertad
Criterio2
Procura ahora e n c o n t r a r reencuadres que a y u d e n a encadenar los dos criterios siguientes:
Atención
al cliente
Criterio 1
Reencuadre l
Reencuadre 2
~*— A u m e n t o
d e beneficios
Criterio 2
Escribe ahora t u s p r o p i o s ejemplos de Criterio 1 y Criterio 2
en los espacios habilitados y busca reencuadres simples q u e ayuden a establecer el vínculo entre a m b o s .
Criterio 1-»>
Reencuadre 1
Reencuadre 2
Criterio 2
Criterio 1
Reencuadre l
Reencuadre 2
Criterio 2
Encadenar criterios es u n a m o d a l i d a d d e «fragmentación
lateral» orientada a la u n i ó n d e valores a p a r e n t e m e n t e contradictorios. O t r a posibilidad p a r a evitar o resolver las limitaciones
y los conflictos p o t e n c i a l e s , susceptibles d e surgir del lenguaje
utilizado para expresar valores, consiste en «fragmentar hacia
abajo» los valores y las afirmaciones para convertirlos en expresiones m á s específicas o, l o q u e es lo m i s m o , e n equivalencias de
criterio.
106
EL PODER DE LA PALABRA
Fragmentar hacia ahajo para
«equivalencias de criterio»
definir
«Equivalencia d e criterio» es el t é r m i n o que utiliza la PNL para
describir las evidencias específicas y observables q u e las personas utilizan para decidir si d e t e r m i n a d o criterio ha sido o n o satisfecho. Los «criterios» están relacionados con objetivos y valores. Las «equivalencias de criterio» están relacionadas con las
experiencias y las n o r m a s que las personas utilizan para evaluar
su éxito en la satisfacción de d e t e r m i n a d o s criterios. Los valores
y los criterios suelen ser de carácter m u y general, abstracto y ambiguo. Pueden presentar formas y aspectos m u y diversos. Las
equivalencias de criterio son las d e m o s t r a c i o n e s u observaciones
sensoriales o conductuales específicas utilizadas para saber si u n
criterio está o n o siendo satisfecho. Las equivalencias de criterio
s o n el resultado de los procedimientos de prueba. U n procedimiento de prueba une el porqué (los criterios y los valores) con el
cómo (las observaciones y las estrategias utilizadas para tratar de
satisfacer los criterios).
El tipo d e evidencia sensorial, o d e equivalencia d e criterio,
que u n a persona utiliza para evaluar u n a idea, u n p r o d u c t o o u n a
situación determinará en gran m e d i d a si éstos serán juzgados
c o m o interesantes, deseables, exitosos, etc. Las personas suelen
diferir en c u a n t o a s u s canales sensoriales, su nivel d e detalle y
las perspectivas que utilizan para evaluar su éxito en la satisfacción de s u s criterios. La persuasión eficaz, p o r ejemplo, implica
la capacidad para identificar y satisfacer los criterios fundamentales d e la otra persona, igualando para ello su equivalencia de
criterio. Establecer criterios y equivalencias d e criterio constituye asimismo u n aspecto i m p o r t a n t e para la construcción de
equipos, para la creación y el m a n t e n i m i e n t o d e u n a cultura organizacional y para la planificación estratégica.
Definir equivalencias d e criterio implica preguntar: « ¿ C ó m o
p o d e m o s saber si d e t e r m i n a d a c o n d u c t a o consecuencia cumple
c o n d e t e r m i n a d o criterio o valor?» E n el ámbito personal, m a n tenemos o nos representamos la «estructura más profunda» de
n u e s t r o s valores de forma n o lingüística bajo el aspecto d e imá-
Valores y criterios
107
genes, sonidos, palabras y sensaciones internas. Para explorar algunas de tus equivalencias d e criterio, p r u e b a lo siguiente:
1. Piensa en algún valor o criterio que sea i m p o r t a n t e para ti
satisfacer (calidad, creatividad, singularidad, salud, etc.)
2. ¿Cómo p o d r á s saber, d e forma específica, que has conseguido satisfacer ese valor o criterio? ¿Es algo q u e verás,
que oirás, q u e sentirás? ¿Sabes si se basa exclusivamente
en tu propia evaluación, o necesitarás p o r el contrario verificación externa ( p o r ejemplo, de otra persona o d e u n a
m e d i c i ó n objetiva)?
Las percepciones sensoriales q u e conforman nuestras equivalencias de criterio influyen en gran medida en el m o d o en que pensamos y sentimos acerca d e algo. Considera el m o d o en q u e tus
percepciones sensoriales influyen sobre tu grado d e motivación.
Recuerda, p o r ejemplo, algún anuncio en la televisión q u e te
haya hecho apetecer la posesión del p r o d u c t o a n u n c i a d o . ¿Qué
fue lo que te estimuló a desear adquirir ese producto? ¿El color,
la luz, la música, las palabras, el tono d e la voz, el movimiento?
Estas características particulares se c o n o c e n en P N L con el n o m bre de «submodalidades», y j u e g a n a m e n u d o u n papel significativo en las estrategias d e motivación d e las personas.
Explóralo tú m i s m o c o n el ejercicio siguiente:
1. Imagina que ya has alcanzado u n objetivo o u n resultado
q u e se c o r r e s p o n d e con los criterios que acabas d e definir, y q u e ya los estás disfrutando.
2. Ajusta las cualidades sensoriales d e tu experiencia interna
de m o d o que se haga más motivadora y atractiva. ¿Sucede
eso c u a n d o añades m á s color, más brillo, m á s sonido, más
palabras, más movimiento? ¿Qué pasa c u a n d o alejas o
acercas la imagen? ¿Qué sucede si subes o bajas el volum e n de los sonidos y las palabras? ¿Qué experimentas
c u a n d o aceleras o retardas el movimiento? Identifica qué
cualidades te hacen sentir mejor esa experiencia.
108
Estrategias
Valores y criterios
EL PODER DE LA PALABRA
de
realidad
Las equivalencias d e criterio están estrechamente relacionadas
c o n la estrategia de realidad de la persona. Las estrategias de realidad involucran la secuencia de p r u e b a s mentales y los criterios
i n t e r n o s q u e la p e r s o n a aplica p a r a evaluar si u n a experiencia o
u n acontecimiento particulares son o n o «reales» o « h a n sucedid o en realidad». Se trata esencialmente d e la estrategia por la que
distinguimos la «fantasía» de la «realidad».
E s propio d e la infancia pretender que ha sucedido algo q u e ,
en realidad, n o fue más que un s u e ñ o o u n a fantasía. Incluso muchos n o están del todo seguros de si alguna experiencia fuerte de
su infancia fue real o imaginada. Otra experiencia corriente del
m i s m o fenómeno sucede c u a n d o estamos absolutamente seguros
de haberle dicho algo a alguien, pero esa persona lo niega en red o n d o y más tarde nos d a m o s cuenta de que, en efecto, lo planteam o s en nuestra m e n t e pero n u n c a lo llegamos a expresar.
Desde la perspectiva de la PNL, nunca podemos estar seguros
de dónde está la realidad, porque nuestro cerebro nunca conoce
realmente la diferencia entre la experiencia vivida y la imaginada.
Lo cierto es q u e , para representar ambas experiencias, utilizamos,
las mismas células del cerebro. No existen partes específicas del cerebro que hayan sido diseñadas para la «fantasía» o para la «realidad». Debido a ello, necesitamos disponer d e alguna estrategia que
nos confirme que la información recibida p o r los sentidos supera
determinadas verificaciones que la imaginada n o puede superar.
Prueba u n p e q u e ñ o e x p e r i m e n t o . Piensa en algo que pudieras haber h e c h o ayer, pero que en realidad n o hiciste. Por ejemplo, ir d e c o m p r a s , a u n q u e d e s p u é s d e t o d o n o fuiste. Luego
piensa en algo q u e sí hiciste, c o m o p o r ejemplo ir a trabajar o
verte con u n amigo. Contrasta a m b a s experiencias en tu mente.
¿ C ó m o d e t e r m i n a s q u e n o hiciste lo u n o e hiciste lo otro? Puede
q u e la diferencia sea sutil, pero las cualidades de tus imágenes internas, los s o n i d o s y las sensaciones cinestésicas de a m b a s experiencias diferirán p r o b a b l e m e n t e de algún m o d o . Contrasta tu
experiencia imaginada c o n tu experiencia real y c o m p r u e b a tus
representaciones internas. ¿Están situadas en el m i s m o lugar dej
109
tu campo de visión? ¿Es u n a más clara q u e la otra? ¿Es u n a de
ellas u n a película y la otra u n a i m a g e n fija? ¿ Q u é h a y d e las cualidades o sensaciones asociadas con cada u n a de ellas?
La calidad d e la información percibida por los sentidos está,
de algún m o d o , codificada con mayor precisión si la experiencia
es real q u e si es imaginada. Ahí reside la diferencia. Dispones de
una «estrategia de realidad» que te permite distinguir entre las
dos experiencias.
Muchas personas tratan de cambiar o «reprogramarse» visualizándose a sí mismas en posesión del éxito. A quienes usen
esta estrategia de forma natural les funcionará de maravilla. En
cambio, para quienes utilicen una voz interior que les diga «¡Tú
puedes!», esa misma estrategia n o funcionará. Si deseo convencerte de algo, o hacer que u n a cosa parezca real para ti, tendré que
hacerlo d e tal m o d o que encaje con tu propia estrategia de realidad. Tengo que conseguir que sea consistente con las cualidades
requeridas para tus imágenes, sensaciones y sonidos internos, es
decir, tus submodalidades. Así pues, si quiero ayudarte de algún
modo a cambiar tu c o m p o r t a m i e n t o , deberé a s e g u r a r m e d e que el
resultado encaje contigo c o m o persona. Identificando tu propia
estrategia de realidad podrás determinar con precisión cómo necesitas representarte u n cambio d e c o m p o r t a m i e n t o para que te
convenzas d e q u e se trata d e algo q u e p u e d e s conseguir.
En m u c h o s aspectos, la PNL consiste en el estudio del m o d o
en que creamos nuestros propios m a p a s d e la realidad, d e qué es
lo que mantiene esa realidad o ese m a p a de forma estable, de
cómo se desestabiliza y q u é es lo q u e hace q u e un mapa sea o n o
eficaz. La PNL p r e s u p o n e la existencia de tres realidades distintas, expresadas en n u e s t r o s m a p a s del m u n d o .
Tanto el sistema o las estrategias de la realidad q u e creamos,
como el m o d o en que ese sistema interactúa para formar nuestros
mapas de la realidad, h a n sido objeto d e la atención de la Programación Neurolingüística desde sus inicios. Las estrategias de realidad son el adhesivo q u e m a n t i e n e u n i d o s nuestros m a p a s del
mundo, constituyen el m o d o en q u e «sabemos» q u e algo es lo
M e es. Considera el siguiente ejemplo de averiguación d e la estrategia de realidad de una persona a partir de su n o m b r e :
u
] 10
Valores y criterios
EL PODER DE LA PALABRA
Pregunta: ¿ C ó m o te llamas?
Lucy: Lucy.
P: ¿Y c ó m o sabes que te llamas asi?
L: Bueno, así m e h a n llamado toda mi vida.
P: ¿Y c ó m o sabes, estando ahí sentada, q u e así es c o m o te
h a n llamado «toda tu vida»? ¿Acaso oyes voces?
L: Sí, oigo u n a voz que m e dice: «Me llamo Lucy».
P: Si n o tuvieras ésa voz q u e te dice que te llamas Lucy,
¿ c ó m o sabrías q u e ése es tu n o m b r e ?
L: Veo u n cartel ante mis ojos con la palabra «Lucy» escrita
en él.
P: Si n o pudieras ver ese cartel, o si estuviera tan borroso
que n o pudieses leer el n o m b r e , ¿cómo p o d r í a s saber que
te llamas Lucy?
«una chimenea», etc. Al preguntarle si podía silenciar aquella voz,
se mostró reticente a hacerlo porque temía que iba a perder el contacto con la realidad, tal como él la conocía. Al preguntarle si había algo más que pudiera hacer para desprenderse sin problemas
de sus voces internas respondió: «Necesito algo a lo que agarrarme». Se le instruyó a tener agarrada u n a cuchara y m a n t e n e r d e
este m o d o el contacto con la realidad de forma cinestésica. Al hacerlo, p u d o expandir su estrategia de realidad y abrirse literalmente a una nueva forma «no verbal» de experimentar la realidad.
Ejercicio de estrategia
de
realidad
Parte I:
a) Elige algo trivial que hayas h e c h o ayer, j u n t o c o n algo que
podrías haber h e c h o pero n o hiciste. Asegúrate de q u e lo
que podrías haber h e c h o pero n o hiciste sea algo que esté
por completo d e n t r o de tu ámbito d e c o m p o r t a m i e n t o .
No pienses en p o n e r manteca d e cacahuete a tu helado
c u a n d o n o te gusta el helado con m a n t e c a de cacahuete,
p o r q u e n u n c a lo hubieras h e c h o . Mejor elige c o m o ejemplo algo q u e ya hayas h e c h o antes, c o m o cepillarte los
dientes o tomarte u n a taza de té. La única diferencia es
que ayer, precisamente, hiciste «realmente» u n a de las
dos cosas. Por ejemplo, te cepillaste los dientes, pero n o
te tomaste u n a taza de té (a pesar d e que te la podrías haber t o m a d o perfectamente).
L: No podría saberlo.
P: Y si vieras m u c h o s carteles c o n n o m b r e s distintos,
¿ c ó m o sabrías q u e el que lleva escrito «Lucy» es el tuyo?
L: Es u n sentimiento.
Este ejemplo ilustra algunas características c o m u n e s c o m o
«estrategia d e realidad». La persona «sabe» que Lucy es realm e n t e su n o m b r e p o r q u e dispone de múltiples sistemas de representación «cruzados». En última instancia, «Lucy» tiene u n
s e n t i m i e n t o asociado c o n su n o m b r e . Si p u d i e r a hacer algo para
librarse de ese sentimiento, resultaría interesante ver c ó m o se las
arreglaba para seguir sabiendo su n o m b r e . Si este m i s m o ejercicio se lleva lo suficientemente lejos, la persona p u e d e llegar incluso a d u d a r d e algo tan básico c o m o su propio n o m b r e .
C u a n d o alguien comienza a llegar realmente a la raíz d e su estrategia de realidad p u e d e sentirse algo desorientado, e incluso
asustado. Pero también está abriendo la puerta a nuevos descubrimientos y enseñanzas. C o m o ejemplo, un psicoanalista que estudiaba PNL se mostró m u y interesado por descubrir su estrategia
d e realidad. Primero averiguó que tenía u n diálogo interior constante consigo m i s m o . Luego se percató de que etiquetaba verbalmente para sí m i s m o todas sus experiencias. Por ejemplo, al entrar
en u n a habitación comenzaba a decirse: «un cuadro», « u n sofá»,
111
Explora tu estrategia de realidad contrastando un recuerdo de algo
sucedió ayer con algo que podría haber sucedido pero no sucedió.
a e
112
EL PODER DE LA PALABRA
b) Determina c ó m o conoces la diferencia entre lo que hiciste y lo que n o hiciste pero podrías haber h e c h o . Lo que se
te ocurra primero será p o r lo general tu verificación más
obvia de la realidad. P u e d e q u e tengas u n a imagen de lo
u n o pero n o de lo otro. U n a vez que hayas c o n s t r u i d o esa
imagen, tal vez observes otras cosas. C o m p r u e b a , p o r
ejemplo, las diferencias d e s u b m o d a l i d a d . Quizás u n a sea
u n a película y la otra u n a foto fija. Tal vez u n a tenga m á s
brillo y más color que la otra. Para explorar capas cada vez
m á s profundas de tu estrategia d e realidad, toma cada
u n a de las distinciones que descubras y aplícala al rec u e r d o de lo q u e «no sucedió» realmente. Es decir, haz
que las cualidades sensoriales del h e c h o q u e n o sucedió
se parezcan cada vez m á s a las del q u e sí sucedió. ¿ C ó m o
sigues sabiendo que u n o sucedió y el otro n o ? C o n t i n ú a
haciendo q u e el recuerdo d e lo q u e «no sucedió» realm e n t e se parezca cada vez m á s al d e lo q u e «sí sucedió»,
hasta q u e n o encuentres ya diferencia alguna.
La siguiente relación incluye algunos de los m e d i o s p o r los
q u e las personas «saben» q u e algo ha sucedido «realmente»:
1) Tiempo — ¿ Q u é a c u d e a tu m e n t e en p r i m e r lugar? A men u d o d e t e r m i n a m o s que u n a experiencia es «real» porq u e se trata d e la primera asociación que h a c e m o s cuand o se n o s pide que p e n s e m o s e n ello.
2) Implicación de múltiples sistemas de representación - En
otras palabras, hay vistas, sonidos, sensaciones, gustos y
olores asociados con la experiencia. Por lo general, cuantos m á s sentidos estén involucrados en u n recuerdo, más
«real» nos parecerá.
3) Submodalidades - La cualidad sensorial d e u n a experiencia interna constituye u n a d e las estrategias de realidad
más c o m u n e s . C u a n d o u n a imagen mental está asociada,
es intensa, clara, de t a m a ñ o real, etc., parece m á s «real».
Valores y criterios
113
4) Continuidad — La correspondencia d e u n recuerdo concreto (su «flujo lógico») c o n el recuerdo d e otros sucesos
i n m e d i a t a m e n t e anteriores y posteriores al que estamos
p r e s t a n d o nuestra atención. Si algo n o «encaja» con
n u e s t r o s d e m á s recuerdos, nos parecerá m e n o s «real».
5) Probabilidad - La probabilidad es u n a evaluación d e la
posibilidad de q u e algo ocurra, sobre la base d e que
d i s p o n e m o s de c o m p o r t a m i e n t o s anteriores. E n ocasiones percibimos algo c o m o n o «real» p o r q u e nos parece
«improbable» o poco viable q u e haya o c u r r i d o , habida
cuenta del resto d e la información d e la que ya disponemos. (Eso comienza a s u p e r p o n e r s e con nuestra creencia
de estrategias convincentes.)
6) Contexto - El grado d e detalle en relación con el e n t o r n o
o los antecedentes d e algún recuerdo constituyen otros
indicadores de lo «real» que p u e d e o n o ser. A m e n u d o ,
las experiencias manufacturadas eliminan detalles del
contexto circundante, debido a q u e n o se consideran i m portantes.
7) Congruencia — El grado en el q u e alguna experiencia encaja con nuestras creencias en relación con nuestros propios hábitos y valores influye también en nuestra percepción d e su «realidad». Es m e n o s probable que percibamos
c o m o «real» el recuerdo d e alguna posible acción que p u diéramos haber realizado si ésta n o es congruente con
nuestras creencias sobre nosotros mismos.
8) «Meta» recuerdo — La persona tendrá a m e n u d o el recuerdo d e haber creado o m a n i p u l a d o la experiencia imaginaria. Estos procesos d e «meta» recuerdo p u e d e n ser
e x p a n d i d o s e n s e ñ a n d o a la p e r s o n a implicada c ó m o
«marcar» las experiencias internas que hayan sido fabricadas o m a n i p u l a d a s , p o r ejemplo, colocando u n m a r c o a
su alrededor.
9) Claves de acceso - U n a parte crucial de m u c h a s estrate-
114
Valores y criterios
EL PODER DE LA PALABRA
gias de realidad, q u e queda n o r m a l m e n t e fuera del á m b i to de la conciencia d e las personas, consiste en la fisiología asociada al recuerdo. Los recuerdos van a c o m p a ñ a d o s
por lo general de u n m o v i m i e n t o ocular hacia arriba y
hacia la izquierda (para diestros), mientras que las fantasías lo están d e u n m o v i m i e n t o ocular hacia arriba y
hacia la derecha. A u n q u e las personas n o sean normalm e n t e conscientes de estos indicadores sutiles, p u e d e n
aprender a utilizarlos para distinguir la realidad d e la fantasía.
Parte II:
c) Elige dos cosas que hayan sucedido d u r a n t e tu infancia y
d e t e r m i n a c ó m o sabes q u e fueron reales. Descubrirás que
resulta u n poco difícil determinar q u é es lo que sucedió
por aquel entonces. En la Parte 1 tomaste algo ocurrido
m e n o s de 2 4 horas antes, y cambiaste tu percepción d e la
realidad sobre ello. C u a n d o consideras algo q u e s u c e d i ó
hace más d e 2 4 años, el proceso d e decisión se vuelve a ú n
más interesante, p o r q u e t u s imágenes n o serán tan claras
y probablemente estarán distorsionadas. De h e c h o , con
los recuerdos lejanos s u c e d e a veces q u e las personas distinguen lo que ocurrió en realidad p o r q u e aparece más
borroso q u e lo fabulado.
d ) Piensa ahora en algo que n o haya sucedido en tu infancia
pero que, d e h a b e r sucedido, h u b i e r a ejercido u n i m p a c to p o d e r o s a m e n t e positivo sobre tu vida. Crea u n a representación interna d e este acontecimiento. Luego haz que
las s u b m o d a l i d a d e s y d e m á s cualidades de esta fantasía
encajen con las que utilizas en tu estrategia d e realidad.
¿Cómo cambia eso tu experiencia del pasado?
Tanto en la Parte I c o m o en la II d e este ejercicio, trata de llegar a u n p u n t o en el q u e realmente d u d e s d e cuál d e las experiencias fue real. Sin embargo, ten cuidado c u a n d o comiences a
cambiar las cualidades d e la experiencia q u e n o tuviste para re-
115
presentarla c o m o la q u e sí tuviste. El objeto del ejercicio n o consiste en confundir t u s estrategias d e realidad, sino en averiguar
cuáles son tus verificadores para la realidad. Recuerda que tu o b jetivo es averiguar cuál es tu estrategia de realidad, n o desbaratarla. Si el proceso empieza a sobrecogerte (lo que a veces p u e d e
suceder), quizás oigas u n a especie d e z u m b i d o o tal vez te sientas u n poco mareado. E n estos casos, lo m á s adecuado y ecológico es detenerse u n rato.
La confusión acerca de la propia estrategia d e realidad puede
conducir a u n a profunda incertidumbre. De hecho, la incapacidad para distinguir lo imaginado de la «realidad» está considerada como u n o d e los síntomas d e la psicosis y de otros desórdenes
mentales severos. Por consiguiente, comprender, enriquecer y reforzar la propia estrategia de realidad es u n a fuente importante
para incrementar la propia salud mental.
El valor de conocer tu propia estrategia d e realidad reside en
que podrás utilizarla para a c o m p a ñ a r en el futuro nuevas experiencias, de m o d o q u e te parezcan ya «reales». Personas c o m o
Leonardo da Vinci, Nicolás Tesla o Wolfgang Mozart creaban
fantasías en s u s m e n t e s y, haciéndolas encajar con s u s respectivas estrategias de realidad, las convertían en realidades. También
podrás servirte de ella para desarrollar u n sentido más fuerte d e
tu propio p u n t o d e vista y a u m e n t a r la claridad d e tus propios
pensamientos y experiencias.
C u a n d o s e aplica a las generalizaciones y creencias c o m o
uno de los p a t r o n e s de El poder de la palabra, la e x p l o r a c i ó n de
las estrategias d e realidad sirve para a y u d a r a fragmentar hacia
abajo y d e s c u b r i r las r e p r e s e n t a c i o n e s y p r e s u p o s i c i o n e s (a m e n u d o i n c o n s c i e n t e s ) s o b r e las q u e h e m o s c o n s t r u i d o d e t e r m i nada creencia o generalización. Ello p u e d e a y u d a r a reafirmar
o bien a c u e s t i o n a r la validez d e ese j u i c i o , generalización o
creencia. Ayuda a la p e r s o n a a r e c o n o c e r q u e s u s creencias s o n ,
en efecto, «creencias», e n o p o s i c i ó n a «realidades», lo cual
puede a u m e n t a r de i n m e d i a t o las opciones d i s p o n i b l e s y servir
m o d o d e «meta marco» e n t o r n o a la creencia. La p e r s o n a
queda e n t o n c e s liberada p a r a p r e g u n t a r : «¿Es eso r e a l m e n t e lo
que quiero creer?», «¿Es ésa r e a l m e n t e la única generalización
a
116
EL PODER DE LA PALABRA
Valores y
que puedo extraer de estas representaciones y experiencias?»,
«¿Estoy en realidad tan seguro de las experiencias a partir de
las cuales nace esta creencia c o m o para aferrarme a ella con
tanta fuerza?»
Fragmentar hacia arriba para identificar y
jerarquías de valores y criterios
utilizar
También es posible fragmentar valores y criterios hacia arriba
con el objetivo de identificar sus niveles más profundos, es decir,
s u jerarquía. La jerarquía de criterios de una persona o de un grup o es, en esencia, el orden de prioridades que aplicarán a la hora
de decidir c ó m o actuar frente a determinada situación. Las jerarquías de valores y criterios están relacionadas con el grado de importancia o significado que cada cual atribuye a diferentes acciones y experiencias.
Un ejemplo de «jerarquía de criterios» sería el de la persona
que valora más la «salud» que el «éxito económico». Esta persona tenderá a poner su salud «delante», y estructurará probablemente su vida en torno a actividades físicas más que sobre oportunidades profesionales. Otra persona, en cambio, cuya jerarquía
de criterios sitúe el «éxito económico» por encima de la «salud»,
tendrá un estilo de vida diferente. Estará dispuesta a sacrificar la
salud y el bienestar físico con tal de «salir adelante» financieramente.
Clarificar las jerarquías de valores de las personas es importante para el éxito en la mediación, la negociación y la comunicación. Las jerarquías de valores juegan asimismo un papel importante en la persuasión y la motivación.
Uno de las formas más útiles para dilucidar la jerarquía de
valores de una persona consiste en descubrir lo que se conoce
como «contraejemplos», que son, fundamentalmente, «excepciones a la regla». La siguiente serie de preguntas utiliza el proceso de descubrir contraejemplos para desvelar la jerarquía de
criterios de una persona:
criterios
117
1. Dime algo que podrías hacer pero no haces. ¿Por qué?
Por ejemplo: «Nunca entraría en un aseo para el otro
sexo, porque va contra las normas». Criterio = «Seguir
las normas».
2. ¿Qué podría ocurrir para que lo hicieras, a pesar de todo?
(Contraejemplo)
Por ejemplo: «Entraría si realmente no hubiera otra opción y lo necesitara con urgencia». Criterio superior =
«Solucionar una crisis».
Como este ejemplo ilustra, la identificación de contraejemplos puede ayudar a desvelar criterios de «nivel superior», que
prevalecen sobre los demás. Para hacerte una idea de tu propia
jerarquía de criterios mediante la búsqueda de contraejemplos,
responde a las preguntas siguientes:
1. ¿Qué es lo que te motivaría a probar algo nuevo?
2. ¿Qué te haría dejar de hacer algo, aunque eso que estuvieras haciendo satisficiera tu respuesta a la pregunta 1?
(Contraejemplo A).
3. ¿Qué te haría reanudar de nuevo esa acción, a pesar de
haberla dejado por las razones que has identificado en la
pregunta 2? (Contraejemplo B).
4. ¿Qué te haría volver a dejar de hacerlo? (Contraejemplo C).
A medida que avanzas e n las respuestas, observa qué criterios van surgiendo, así c o m o en qué orden y en qué prioridad.
Tal vez desees hacer algo que sea «creativo», «emocionante» o
«divertido». Ése sería tu primer nivel de criterios. Pero quizá dejaras de hacer algo creativo, excitante o divertido si con ello
comprendieras que estabas siendo irresponsable con tu familia
(Contraejemplo A). En este caso, el criterio «responsabilidad»
Pasaría por delante de los criterios «creatividad», «emoción» o
«diversión». Sin embargo, también podría suceder que volvieras
118
Valores y criterios
E L PODER DE LA PALABRA
a hacer eso tan «irresponsable» si llegaras a la conclusión de que
era necesario para tu «crecimiento como persona». (Contraej e m p l o B). E n tu jerarquía d e valores, el «crecimiento c o m o persona» estaría p o r encima d e los criterios de «responsabilidad»,
«creatividad», «emoción» y «diversión». Descendiendo a u n nivel a ú n m á s profundo, tal vez descubrirías que p o d r í a s dejar de
hacer eso tan «necesario para tu crecimiento c o m o persona» si
c o n ello «comprometías tu seguridad y la de tu familia». (Contraejemplo C). Así p u e s , la «seguridad» ocuparía el lugar más
alto en tu «escala» de criterios.
R:
P:
R:
P:
Por cierto, otra forma d e identificar contraejemplos (y por
consiguiente, jerarquías de criterios) consiste en preguntar:
R:
1. ¿Qué es lo q u e te. motivaría a probar algo nuevo?
Por ejemplo: « Q u e fuera seguro y fácil».
P:
2. ¿Qué es lo q u e te motivaría a probar algo n u e v o , aunque
no satisficiera la respuesta a la pregunta anterior? (Es decir, q u e no fuera n i seguro ni fácil.)
Por ejemplo: « Q u e hacerlo me permitiera a p r e n d e r mucho».
compra, ¿verdad? ¿Ha c o m p r a d o alguna otra marca alguna vez? (Búsqueda de contraejemplo.)
Claro, algunas veces.
¿Qué fue lo que le decidió a c o m p r a r esa otra marca, a
pesar d e n o estar familiarizado con ella? (Identificación de
criterio de nivel superior, en relación con el contraejemplo.)
Estaba de oferta, con u n descuento i m p o r t a n t e sobre su
precio habitual. (Criterio 2 = Ahorro.)
Claro, ahorrar p u e d e venir m u y bien a veces. Me estaba
p r e g u n t a n d o , ¿habrá c o m p r a d o en alguna ocasión alguna otra marca que n o conociera, a u n q u e n o estuviera de
oferta? (Búsqueda del siguiente contraejemplo.)
Sí, para agradecer a u n o s amigos su ayuda c u a n d o me
m u d é d e casa. (Criterio 3 = Demostrar agradecimiento a
los demás.)
Los b u e n o s amigos n o a b u n d a n . Vale la p e n a demostrarles nuestro aprecio. ¿Hay alguna otra razón q u e le m o t i vara a c o m p r a r u n a cerveza desconocida, a u n q u e n o estuviese de oferta o n o tuviese que agradecer u n favor?
(Búsqueda del siguiente
contraejemplo.)
R: Sí, claro, h e c o m p r a d o cervezas caras c u a n d o h e salido
c o n los c o m p a ñ e r o s d e trabajo. ¡No soy u n r o ñ o s o ! (Criterio 4 = Impresionar a los demás.)
P: Claro, s u p o n g o q u e habrá s i t u a c i o n e s e n las q u e la clase d e cerveza q u e u n o c o m p r a habla de las p r i o r i d a d e s
que u n o tiene. Pero s i e n t o m u c h a c u r i o s i d a d p o r saber
si h a y algo q u e le hiciera c o m p r a r u n a cerveza d e s c o n o cida, m á s cara, sin q u e h u b i e r a n a d a q u e agradecer n i
q u e d e m o s t r a r c o n ello. (Búsqueda del siguiente
contraejemplo.)
Las jerarquías de criterios constituyen u n a d e las fuentes principales de diferencias entre personas, grupos y culturas. Jerarquías
d e criterios parecidas, en cambio, son la base d e la compatibilidad
entre grupos e individuos. Las jerarquías de criterios constituyen
u n aspecto clave para la motivación y el marketing. Considera, por
ejemplo, el siguiente caso hipotético de utilización del proceso de
averiguación de contraejemplos para desvelar la jerarquía de criterios d e u n cliente a la hora de elegir su cerveza:
Pregunta: ¿Qué marca de cerveza suele comprar?
Respuesta: Bueno, n o r m a l m e n t e compro XYZ.
P: ¿Por q u é XYZ?
R: Es la q u e siempre h e c o m p r a d o . Supongo q u e estoy acost u m b r a d o a ella. (Criterio 1 = Familiaridad.)
P: Cierto, es i m p o r t a n t e conocer d e a n t e m a n o lo que uno
119
R: Supongo que lo haría, si quisiera r e c o m p e n s a r m e realm e n t e a mí m i s m o por haber h e c h o algo difícil (Criterio
5 = Autoaprecio.)
D a n d o p o r sentado que esta p e r s o n a sea representativa de
n a población más extensa d e potenciales compradores d e cerveza, el entrevistador h a logrado descubrir una jerarquía de criu
120
Valores y criíerios
EL PODER DE LA PALABRA
terios a la que apelar para vender una cerveza desconocida y cara
a quienes, en condiciones normales, no la comprarían.
Este proceso para desvelar jerarquías de criterios por medio
de la identificación de contraejemplos, resulta asimismo de ayuda para la persuasión eficaz. Al invitar a la persona a responder
esta clase de preguntas, la puedes ayudar a romper con su forma
habitual de pensar y aprender algo acerca del modo en que ordena sus valores.
La información así obtenida puede entonces ser utilizada
para superar límites que a menudo se daban por sentados. Como
ejemplo, se les enseñó este método a un grupo de hombres que
n o se atrevían a dirigirse a las mujeres porque creían que no tenían nada que ofrecerles. Se les instruyó para ir en busca de mujeres e interrogarlas, con el objetivo de identificar e n ellas valores que les pudieran ayudar a darse cuenta del mayor número de
opciones sociales disponibles. La secuencia siguiente es uni
ejemplo de esta clase de entrevista:
Hombre: ¿Con qué clase de hombre le gustaría salir?
Mujer: Con uno rico y guapo, por supuesto.
H: ¿Ha salido alguna vez con alguien que no fuera ni rico ni
guapo?
M: Sí, había uno que era realmente gracioso. Me hacía reír
casi con todo.
H: ¿Sale sólo con ricos y guapos o graciosos, o también consideraría la posibilidad de salir con otra clase de hombre?
M: Sí, bueno, también salí con otro que era muy inteligente.
Parecía saber de todo.
H: ¿Y qué la animaría a salir con alguien que n o fuera rico y
guapo, gracioso ni que la deslumhrara con su inteligencia?
M: Hubo uno que me gustaba mucho, aunque no tenía ninguna de esas cualidades. Pero parecía que sabía lo q u
quería de la vida y tenía la determinación necesaria para
conseguirlo.
H: ¿Y ha salido alguna vez con alguien que no fuera apuesto, adinerado, gracioso, inteligente o determinado?
M: N o , no que recuerde ahora.
e
121
H: ¿Se le ocurre algo que pudiera motivarla?
M: Bueno, tal vez si hiciera algo o estuviera involucrado en
alguna actividad única o excitante podría sentirme interesada.
H: ¿Alguna otra cosa?
M: Que yo le importara realmente y me ayudara a entrar en
contacto conmigo misma c o m o persona, o supiera encontrar algo especial e n mí.
H: ¿Y cómo podría saber que le importaba realmente?
Este diálogo demuestra de qué modo podemos utilizar unas
preguntas sencillas para ir desde las creencias superficiales hasta
las creencias y valores más profundos, susceptibles de expandir
la flexibilidad y el abanico de opciones de una persona.
Reconocer que cada cual tiene sus propios criterios (y su
propia jerarquía de criterios) es esencial para la resolución de
conflictos y el manejo de la diversidad. Algunos individuos y
culturas valoran más el «cumplimiento de tareas» que la «preservación de relaciones». Otros, en cambio, tienen unas prioridades del todo opuestas.
La jerarquía de criterios constituye un patrón clave en El poder de la palabra, que implica reevaluar (o reforzar) una generalización, de acuerdo con un criterio que sea más importante que
los que dicha generalización está atendiendo.
Veamos a continuación una técnica que aplica este patrón
para identificar y superar conflictos relacionados con distintos
niveles de criterio.
Técnica de jerarquía
de
criterios
Los criterios situados en niveles distintos de la propia «jerarquía
de criterios» suelen oscilar entre «uno mismo» y «los demás»,
aproximándose cada vez más a los valores fundamentales a medida que descienden hacia niveles de experiencia más «profundos». E
palabras, criterios al nivel de comportamiento
(por ejemplo, «hacer o conseguir algo para los demás») son a
n
o t r a s
122
Valores y criterios
EL PODER DE LA PALABRA
menudo superados por otros relacionados con las capacidades
(por ejemplo, «aprender algo para mí mismo»). Los criterios al
nivel de las capacidades son a su vez superados por otros, situados al nivel de las creencias y los valores (por ejemplo, «ser responsable ante los demás» o «seguir las normas»). Sin embargo,
las creencias y los valores son también superados por los criterios correspondientes al nivel de identidad (por ejemplo, «ser
cierta clase de persona» o «mantener la integridad personal»).
Los diferentes niveles de criterios son asociados con frecuencia a sistemas de representación o cualidades de submodalidad concretos, relacionados con sus «equivalencias de criterio».
Conocer estos distintos aspectos de los criterios te puede ayudar
a «acompañar y conducir» o «igualar» diferentes niveles de criterios, con el objetivo de superar conflictos y alcanzar los objetivos deseados con mayor eficacia. El procedimiento siguiente utiliza la ubicación espacial y el proceso de contraejemplos para
identificar diferentes niveles de criterios, así c o m o sus correspondientes características representacionales, para ayudar a superar la resistencia interna al establecimiento de un nuevo patrón de comportamiento.
Antes de comenzar, prepárate cuatro localizaciones distintas, una al lado de otra, como muestra el diagrama siguiente.
123
2. Colócate en la localización 2 e identifica el criterio que te
motiva para desear este comportamiento.
Por ejemplo: Quiero practicar ejercicio para «estar sano» y
«tener buen aspecto».
Identifica la representación sensorial o «equivalencia de
criterio» utilizada para determinar ese criterio.
Por ejemplo: lina imagen de mí mismo en el futuro con salud y buen aspecto.
3. Pasa a la localización 3 y averigua los criterios que te impiden llevar a cabo ese comportamiento.
(NOTA: Ésos serán los criterios de nivel superior porque, por definición, superan a los de motivación.)
Por ejemplo: No me ejercito de forma constante porque «no
tengo tiempo» y «duele».
Identifica la representación sensorial de la «equivalencia
de criterio» utilizada para determinar ese criterio.
Por ejemplo: Una sensación de estrés y tensión asociada con
no disponer de tiempo y sentir dolor.
4. Pasa a la localización 4 y encuentra un criterio de nivel
superior que sea más importante que los criterios limitadores del paso 3.
Localización
3
Localización
2
Localización
1
Por ejemplo: «¿Qué sería suficientemente importante como
para que encontrara siempre tiempo para practicar ejercicio
y lo practicara aunque doliera? ¿Qué valor lo satisfaría para
que fuera más importante que el tiempo y las molestias?»
Por ejemplo: «Responsabilidad
Disposición espacial para la técnica de jerarquía de criterios
1. En la localización 1 identifica un comportamiento que
desees realizar, pero que te abstienes de llevar a cabo.
Por ejemplo: Practicar ejercicio deforma
constante.
para con mi
familia».
Identifica la representación sensorial de la «equivalencia
de criterio» utilizada para determinar ese criterio.
Por ejemplo: Una sensación de estrés y tensión asociada con
no disponer de tiempo y sentir dolor.
124
EL PODER DE LA PALABRA
Localización
4
Identidad
Nivel superior
de criterio
que supera a los
criterios
limitadores
Localización
3
Creencia
¿Qué te detiene?
Por ejemplo: Visualízate a ti mismo rebosante de salud y con
excelente aspecto, contempla a tu familia segura y feliz,
siéntete bien con todo ello y repítete a ti mismo lo importante que es todo eso para ti.
Localización
2
Capacidad
Criterios
motivadores
para el
comportamiento
Localización
1 •
Comportamiento!
Comportamiento
que deseas pero
que no realizas
Secuencia de pasos de la técnica de jerarquía de criterios
5. Ahora ya estás listo para utilizar la siguiente secuencia de
técnicas:
a. A p a l a n c a m i e n t o - Manten en m e n t e tu criterio de más
alto nivel y regresa a la localización 1, pasando por alto las
localizaciones 2 y 3 . Aplica este criterio de más alto nivel
al c o m p o r t a m i e n t o deseado para superar con él las objeciones limitadoras.
Por ejemplo: «Puesto que mi comportamiento es un modelo
para mi familia, ¿no demostraría más responsabilidad hacia ella encontrando tiempo para mantener la salud y el
buen aspecto?»
b. Utilización d e la «equivalencia de criterio» del criterio
s u p e r i o r - Colócate en la localización 2 y ajusta las cualidades de la representación interna de los criterios asociados con el c o m p o r t a m i e n t o deseado, d e m o d o que
igualen la «equivalencia d e criterio» que utilizas para determinar tu criterio de m á s alto nivel.
A c o m p a ñ a m i e n t o d e los c r i t e r i o s l i m i t a d o r e s - Pasa de
la localización 2 a la localización 3 y explora las opciones
que te permitirán alcanzar el comportamiento deseado, que
igualarán los criterios de los tres niveles sin violar los criterios limitadores.
Por ejemplo: «¿Existe alguna clase de programa de ejercicio
continuado que no requiera demasiado tiempo, que no provoque molestias dolorosos y en el que pueda involucrar a mi
familia?».
5
Creencias y expectativas
Creencias y sistemas de creencias
Además de ios valores y los criterios, u n a d e las formas más fundamentales en las que enmarcamos nuestra experiencia y le otorgamos significado es a través de nuestras creencias. Las creencias
constituyen otro d e los componentes clave de nuestra «estructura
profunda». En gran medida, crean las «estructuras superficiales»
de nuestros pensamientos, palabras y acciones y les dan forma.
Determinan cómo conferimos significado a los acontecimientos y
constituyen el núcleo d e la motivación y la cultura. Nuestras
creencias y nuestros valores proporcionan el refuerzo (motivación
y permiso) que apoya o inhibe determinados comportamientos y
capacidades. Las creencias y los valores están relacionados con la
pregunta, «¿Por qué?»
Las creencias son básicamente juicios y evaluaciones sobre
nosotros mismos, sobre los d e m á s y sobre el m u n d o q u e nos rodea. En PNL, las creencias se consideran c o m o generalizaciones
firmemente aferradas acerca d e 1) causalidad, 2) significado y 3)
límites en a) el m u n d o que nos rodea, b) nuestro comportamiento, c) nuestras capacidades y d ) nuestra identidad. Las afirmaciones «El m o v i m i e n t o d e las placas continentales provoca
los terremotos» y «La ira divina provoca los terremotos», por
ejemplo, reflejan creencias distintas acerca del m u n d o que nos
rodea. Afirmaciones c o m o «El polen causa alergia», «No es ético
ocultar información», «Un h u m a n o n o p u e d e correr u n a milla
en menos de cuatro m i n u t o s » , «Nunca tendré éxito p o r q u e
aprendo despacio» o «Detrás de todo c o m p o r t a m i e n t o hay u n a
mtención positiva», representan creencias de u n a u otra índole.
Las creencias funcionan a un nivel distinto q u e el comportamiento y la percepción, e influyen sobre nuestra experiencia e
130
EL PODER DE LA PALABRA
interpretación de la realidad, c o n e c t a n d o esta experiencia con
nuestros sistemas d e valores o criterios. Para a u m e n t a r el significado práctico, p o r ejemplo, los valores deben ser conectados a
las experiencias p o r m e d i o d e las creencias. Las creencias relacionan los valores c o n el medio, con los c o m p o r t a m i e n t o s , c o n
los pensamientos y las representaciones, o con otros valores y
creencias. Las creencias definen la relación entre los valores y s u s
causas, s u s «equivalencias d e criterio» y s u s consecuencias
( c o m o veremos en m á s detalle en el Capítulo 6). U n a afirmación
d e creencia típica liga d e t e r m i n a d o valor a determinada parte d e
nuestra experiencia. La afirmación de creencia «El éxito requiere trabajo d u r o » , p o r ejemplo, relaciona el valor «éxito» con,
cierta clase de actividad («trabajo d u r o » ) . Según sean s u s creencias, cada cual adoptará u n planteamiento distinto ai tratar d e
conseguir el éxito. Es m á s , el m o d o en que u n a situación, u n a actividad o u n a idea encaje (o n o ) con las creencias y los sistemas
d e valores d e u n individuo o g r u p o d e individuos, determinará
c ó m o serán éstas recibidas e incorporadas.
Neurológicamente, las creencias están asociadas con el sistem a límbico y el h i p o tálamo del cerebro m e d i o . El sistema límbico ha sido relacionado con las e m o c i o n e s y con la m e m o r i a a largo plazo. Si b i e n el sistema límbico es, en m u c h o s aspectos, u n a
e s t r u c t u r a más «primitiva» que el córtex del cerebro, sirve para
integrar la información procedente del córtex, así c o m o para regular el sistema nervioso autónomo, que controla a su vez funciones corporales básicas c o m o el r i t m o cardíaco, la t e m p e r a t u r a
corporal, la dilatación de las pupilas, etc. Debido a que s o n prod u c i d a s por las estructuras m á s profundas del cerebro, las creencias provocan cambios en las funciones fisiológicas fundamentales del c u e r p o , siendo responsables de m u c h a s d e n u e s t r a s
respuestas inconscientes. De hecho, u n o d e los m e d i o s p o r los
q u e sabemos que creemos realmente en algo es p o r q u e activa en
nosotros reacciones fisiológicas: hace q u e nuestro corazón «lata
acaloradamente», que nos «hierva la sangre» o que s i n t a m o s u n
«escalofrío», efectos todos ellos q u e n o p o d r í a m o s provocar
c o n s c i e n t e m e n t e . Ésa es la razón p o r la que el polígrafo p u e d e
detectar q u e u n a persona «miente». Las personas tienen reaccio-
Creencias y
expectativas
131
e s distintas c u a n d o creen en lo que dicen que c u a n d o «simplemente» p r o n u n c i a n las palabras c o m o u n a forma m á s d e comportamiento ( c o m o el actor q u e recita su p a p e l ) , m i e n t e n o s o n
incongruentes.
También es esa íntima relación entre creencias y funciones
psicológicas profundas lo q u e hace posible que u n a s y otras influyan de manera tan poderosa en el c a m p o d e la salud y la sanación, c o m o se demuestra c o n el efecto placebo. Las creencias
tienden a tener u n efecto autoorganizador o «autocumplidor»
sobre n u e s t r o c o m p o r t a m i e n t o a múltiples niveles, desviando la
atención hacia d e t e r m i n a d a área en d e t r i m e n t o d e otras. U n a
persona que d e verdad crea que tiene u n a enfermedad incurable
comenzará a organizar su vida y s u s actos en t o r n o a dicha creencia, t o m a n d o m u c h a s decisiones sutiles, a m e n u d o de forma inconsciente, que reflejarán esa creencia. Otra persona, en cambio,
que crea firmemente que se curará d e su enfermedad, tomará decisiones m u y distintas. Y p u e s t o q u e las expectativas generadas
por nuestras creencias afectan a nuestra neurología más profunda, p r o d u c i r á n también efectos fisiológicos espectaculares. Es el
caso de la mujer que a d o p t ó a u n bebé y, convencida d e q u e las
«madres» tenían que a m a m a n t a r a s u s hijos, ¡comenzó a p r o d u cir realmente leche en cantidad suficiente para alimentar al bebé
adoptado!
n
El poder de las
creencias
Las creencias ejercen u n a p o d e r o s a influencia sobre nuestra vida.
Asimismo, resultan n o t a b l e m e n t e difíciles de cambiar p o r medio
de las n o r m a s tradicionales de p e n s a m i e n t o lógico o racional.
Existe sobre esto u n a vieja anécdota, narrada p o r el psicólogo
humanista A b r a h a m Maslow, acerca d e u n paciente q u e estaba
siendo tratado p o r u n psiquiatra. Aquella persona rehusaba tomar bocado o cuidar de sí misma, a d u c i e n d o q u e era u n cadáver.
El psiquiatra pasó largas horas a r g u m e n t a n d o con aquel paciente, para intentar convencerlo d e q u e n o era u n cadáver. Por fin le
preguntó si los cadáveres sangraban, a lo q u e el enfermo respon-
EL PODER DE LA PALABRA
Creencias y expectativas
dio: «Por s u p u e s t o q u e no; todas sus funciones corporales se h a n
d e t e n i d o » . E n t o n c e s el psiquiatra le convenció para realizar j u n tos u n p e q u e ñ o e x p e r i m e n t o : le pincharla levemente con una
aguja y verían si sangraba o n o . El paciente se m o s t r ó d e acuerd o . Después de t o d o , era u n cadáver. El psiquiatra procedió a
pincharle en el brazo con u n a aguja hipodérmica y, p o r supuesto, c o m e n z ó a sangrar. C o n u n a mirada d e e n o r m e sorpresa y
a s o m b r o , el paciente exclamó: «¡Que me aspen..., los cadáveres
SANGRAN!»
lo. Las entrevistas d e m o s t r a r o n que n i n g ú n tratamiento sobresalía como más eficaz que los d e m á s . Algunos pacientes habían seguido el tratamiento tradicional de quimioterapia y/o radiación,
otros habían a d o p t a d o u n enfoque nutricional, otros habían seguido un c a m i n o espiritual, otros se habían c o n c e n t r a d o en los
aspectos psicológicos e incluso algunos n o habían h e c h o n a d a
en absoluto. La única característica c o m ú n a todos ellos consistía en que estaban convencidos q u e su opción funcionaría.
132
La sabiduría p o p u l a r tiene claro q u e , c u a n d o alguien cree
q u e p u e d e hacer algo, lo h a c e , mientras q u e si está convencido
d e que n o es posible, n i n g u n a cantidad de esfuerzo lo convencerá d e lo contrario. Es lamentable que m u c h a s personas enfermas,
p o r ejemplo de cáncer o afecciones cardíacas, insistan ante sus
médicos y sus amistades c o n la m i s m a creencia d e la anécdota..
Creencias c o m o «Ya es demasiado tarde», «De todos modos no hay
nada que yo pueda hacer» o «Soy una víctima... Me ha tocado a
mí», limitan a m e n u d o la plenitud de recursos del paciente.
N u e s t r a s creencias sobre nosotros m i s m o s , así c o m o sobre lo que
es posible en el m u n d o a n u e s t r o alrededor, influyen con fuerza
en nuestra eficacia cotidiana. Cada u n o d e nosotros tiene creencias que actúan c o m o recursos, j u n t o c o n otras que nos limitan.
133
El de «la milla en cuatro m i n u t o s » constituye otro b u e n
ejemplo del p o d e r d e las creencias, tanto para limitarnos c o m o
para potenciarnos. Con anterioridad al 6 de mayo d e 1954, se tenía la absoluta certeza de q u e los cuatro m i n u t o s eran u n a barrera infranqueable, que era el t i e m p o m í n i m o que u n h u m a n o p o día tardar en recorrer u n a milla. En los nueve años anteriores a l
día histórico en q u e Roger Bannister r o m p i ó la marca de los cuatro minutos, nadie había conseguido ni siquiera aproximarse a
ese tiempo. Seis semanas d e s p u é s d e la proeza de Bannister, el
corredor australiano J o h n Lundy situó el récord u n s e g u n d o más
abajo. N u e v e a ñ o s después, casi doscientas personas habían roto
aquella barrera, q u e otrora pareciera insuperable.
El poder de las creencias q u e d ó d e m o s t r a d o p o r un estudio
esclarccedor, en el q u e u n g r u p o de n i ñ o s de inteligencia media
fueron divididos aleatoriamente en d o s g r u p o s d e igual número.
U n o d e los g r u p o s fue asignado a u n maestro al que se le dijo que
sus a l u m n o s eran «superdotados». El otro g r u p o fue puesto al
cargo d e otro maestro, al que se le dijo que se trataba de alumnos
«lentos». A final de curso se sometió a los dos g r u p o s a test de
inteligencia. C o m o era d e esperar, la m a y o r parte d e los alumnos
«superdotados» p u n t u a r o n mejor que al c o m e n z a r el curso,
mientras que los «lentos» lo hacían p o r debajo de sus registros
anteriores: las creencias d e s u s respectivos maestros habían afectado la capacidad d e aprendizaje de los a l u m n o s .
Efectivamente, parece que todos estos ejemplos demuestran
que nuestras creencias pueden moldear, afectar e incluso determinar nuestro grado de inteligencia, nuestra salud, nuestras relaciones, nuestra creatividad, e incluso n u e s t r o nivel d e felicidad y
éxito personal. Así pues, si es cierto que las creencias tienen tanto
poder sobre nuestra vida, ¿cómo p o d e m o s controlarlas, para que
no nos controlen ellas a nosotros? Muchas de estas creencias nos
fueron implantadas en la infancia p o r padres, maestros, e n t o r n o
social y medios de comunicación, m u c h o antes de q u e fuéramos
conscientes de su impacto o d e que pudiésemos decidir sobre
üas. ¿Es posible reestructurar, desaprender o cambiar esas viejas
creencias, que tal vez nos estén limitando, e incorporar otras nueras, susceptibles de expandir nuestro potencial m u c h o más allá
'o que hoy p o d r í a m o s imaginar? Y si lo es, ¿cómo hacerlo?
En otro estudio, cien «supervivientes» de cáncer (pacientes
cuyos síntomas habían desaparecido d u r a n t e más de diez años)
fueron entrevistados acerca de lo q u e habían hecho para lograr-
La Programación Neurolingüística y El poder de la palabra
ecen algunas herramientas, nuevas y poderosas, con las q u e
ernodelar y transformar creencias potencialmente limitadoras.
e
e
r
134
Creencias y expectativas
EL PODER DE LA PALABRA
Creencias
limitadoras
Las tres áreas m á s c o m u n e s d e creencias l i m i t a d o r a s se centran
e n t o r n o a las cuestiones relacionadas c o n la desesperanza, la impotencia y la ausencia de mérito. Estas tres g r a n d e s áreas de creencias p u e d e n ejercer u n a e n o r m e influencia respecto a la salud
m e n t a l y física d e las personas.
1. D e s e s p e r a n z a : Creencia d e q u e el objetivo deseado n o es
alcanzable, sean cuales sean n u e s t r a s capacidades.
2. I m p o t e n c i a : Creencia d e que el objetivo deseado es alcanzable, pero n o s o m o s capaces d e lograrlo.
3. A u s e n c i a d e m é r i t o : Creencia d e q u e n o m e r e c e m o s el
objetivo deseado d e b i d o a algo q u e s o m o s o h e m o s (o n o
hemos) hecho.
La d e s e s p e r a n z a se da c u a n d o alguien n o cree q u e determin a d o objetivo apetecido sea ni siquiera alcanzable. Se caracteriza
p o r el s e n t i m i e n t o d e q u e «Haga lo que haga nada cambiará.
Lo que deseo es inalcanzable. Está fuera de mi alcance. Soy una víctima» .
La i m p o t e n c i a se da c u a n d o , a u n c r e y e n d o q u e el objetivo
existe y es alcanzable, la p e r s o n a n o se siente capaz d e lograrlo.
P r o d u c e el s e n t i m i e n t o d e q u e «Eso está al alcance de otros, pero
no de mí. No soy lo bastante bueno o capaz para
conseguirlo».
La a u s e n c i a d e m é r i t o está p r e s e n t e c u a n d o , a u n q u e la pers o n a crea que el objetivo deseado es alcanzable y q u e d i s p o n e de
la capacidad p a r a lograrlo, r e n u n c i a a él p o r q u e cree q u e n o
m e r e c e conseguir aquello q u e t a n t o desea. Se caracteriza p o r el
s e n t i m i e n t o d e q u e «Soy un fraude. No pertenezco aquí. No merezco ser feliz o estar sano. Hay algo fundamentalmente
malo en mí
como persona. Merezco el dolor y el sufrimiento que estoy experimentando».
Para tener éxito, las personas necesitan c a m b i a r esta clase de
creencias limitadoras p o r otras q u e i m p l i q u e n e s p e r a n z a e n e |
futuro, s e n s a c i ó n d e c a p a c i d a d y r e s p o n s a b i l i d a d y s e n t i d o d e
valía y p e r t e n e n c i a .
135
O b v i a m e n t e , las creencias más p e n e t r a n t e s son aquellas q u e
ge relacionan c o n nuestra identidad. He aquí algunos ejemplos
¿e creencias limitadoras relacionadas con la identidad: «Soy un
¡nútil/no valgo nada/soy una víctima», «No merezco tener éxito»,
«5Í consigo lo que deseo perderé alguna otra cosa», «No tengo permiso para tener éxito».
Las creencias limitadoras o p e r a n a veces c o m o «virus m e n tales», con u n a capacidad de destrucción parecida a la de u n virus biológico o informático. U n «virus mental» es u n a creencia
limitadora q u e llega a convertirse e n u n a «profecía que se c u m ple por sí m i s m a » , y a interferir con n u e s t r o s esfuerzos y con la
capacidad p a r a sanar o mejorar (la estructura y la influencia d e
los virus m e n t a l e s se analizan c o n m á s detalle en el Capítulo 8 ) .
Los virus m e n t a l e s contienen suposiciones y presuposiciones n o
verbalizadas, lo q u e las hace a ú n más difíciles de identificar y
combatir. F r e c u e n t e m e n t e , las creencias m á s influyentes están
fuera del alcance d e nuestra conciencia.
Las creencias limitadoras y los virus mentales suelen presentarse c o m o «obstáculos», en apariencia insuperables, e n el
proceso de c a m b i o . En estas situaciones la persona sentirá: «Lo
he intentado todo para cambiar y nada funciona». Tratar c o n eficacia con estos obstáculos implica descubrir la creencia limitadora que está en su n ú c l e o y tratarla d e la manera adecuada.
Transformar
las creencias
limitadoras
En última instancia, transformamos las creencias limitadoras y
nos « i n m u n i z a m o s » a los «virus mentales» c u a n d o e x p a n d i m o s
y enriquecemos n u e s t r o m o d e l o del m u n d o , y percibimos c o n
mayor claridad nuestra identidad y n u e s t r a s misiones. Las creencias limitadoras, p o r ejemplo, s o n a m e n u d o desarrolladas con el
objetivo de c u m p l i m e n t a r algún propósito positivo, c o m o el d e
protegerse, establecer límites, dotarse de p o d e r personal, etc. Reconociendo estas intenciones profundas y actualizando nuestros
mapas m e n t a l e s para incluir otras formas, m á s eficaces, d e c u m plimentarlas, las creencias p u e d e n ser a m e n u d o cambiadas c o n
mínimo d e esfuerzo y sufrimiento.
u
n
136
EL PODER DE LA PALABRA
Creencias y expectativas
M u c h a s creencias limitadoras surgen c o m o consecuencia de
preguntas sin responder sobre el « c ó m o » . Es decir, c u a n d o una¡
persona n o sabe cómo cambiar su c o m p o r t a m i e n t o , es fácil que
elabore la creencia d e q u e «Este c o m p o r t a m i e n t o no p u e d e cambiarse». Si u n a persona n o sabe c ó m o c u m p l i r determinada tarea
o función, lo m á s probable es q u e desarrolle la creencia de que
«Soy incapaz d e completar esta tarea con éxito». Así p u e s , también resulta a m e n u d o i m p o r t a n t e p r o p o r c i o n a r las respuestas a
u n a serie d e preguntas sobre el «cómo» para ayudar a la persona
a transformar s u s creencias. Por ejemplo, para tratar con u n a
creencia c o m o «Es peligroso m o s t r a r mis emociones», deberem o s responder a la pregunta: «¿Cómo p u e d o m o s t r a r mis e m o ciones y m a n t e n e r al m i s m o tiempo la seguridad?»
Nuevas respuestas
acerca de preguntas
sobre «cómo»
Debido a q u e la identidad y la misión forman el marco mayor
que circunda n u e s t r a s creencias y nuestros valores, establecer o
cambiar relaciones significativas p u e d e ejercer u n a fuerte influencia sobre las creencias. Por consiguiente, clarificar o alterar
relaciones clave, así c o m o los mensajes recibidos en el contexto
de esas relaciones, suele facilitar d e forma espontánea cambios
en las creencias. Establecer n u e v a s relaciones es a m e n u d o parte
importante en la p r o m o c i ó n d e u n cambio d e creencias perdurable, sobre todo c u a n d o se trata de relaciones q u e p r o p o r c i o n a n
soporte positivo al nivel de identidad. (Éste es precisamente u n o
de los principios básicos d e la técnica de cambio d e creencias denominada r e i m p r o n t a , d e la Programación Neurolingüística.)
En r e s u m e n , las creencias limitadoras p u e d e n ser actualizadas y transformadas mediante:
Intención positiva
Creencia •
limitadora
137
Creencia
actualizada
Suposiciones
y presuposiciones
Las creencias limitadoras pueden ser transformadas o actualizadas
mediante la identificación de la intención positiva y de las
presuposiciones subyacentes en la creencia y proporcionando
alternativas y nuevas respuestas a preguntas sobre el «cómo»
Las creencias, tanto las potenciadoras c o m o las limitadoras,
s o n a m e n u d o construidas m e d i a n t e la realimentación y el refuerzo procedentes d e otras personas significativas para n o s o tros. Nuestros sentidos de identidad y misión, p o r ejemplo, vien e n a m e n u d o definidos p o r otras personas i m p o r t a n t e s , o
«mentores», q u e n o s sirven c o m o p u n t o s d e referencia para los
sistemas mayores de los que n o s percibimos c o m o m i e m b r o s .
• Identificación y reconocimiento de la intención positiva
subyacente.
• Identificación de cualquier presuposición o suposición n o
verbalizada o inconsciente, que sirva de base para la
creencia limitadora.
• Expansión d e la percepción d e las cadenas d e causa y
efecto o d e las «equivalencias de criterio» relacionadas
con la creencia limitadora.
• Aportación de información sobre «cómo» en relación c o n
las alternativas para el c u m p l i m i e n t o de la intención positiva o el propósito d e la creencia limitadora.
• Clarificación o actualización d e las relaciones clave que
d a n forma al propio sentido de misión y propósito, j u n t o
con la c o r r e s p o n d i e n t e recepción d e apoyo al nivel d e
identidad.
Expectativas
Las creencias, tanto las limitadoras c o m o las potenciadoras, están relacionadas con n u e s t r a s expectativas. Expectativa significa
«anhelo o deseo» d e q u e se p r o d u z c a u n resultado o u n aconte-
EL PODER DE LA PALABRA
Creencias y expectativas
cimiento. Según el diccionario Webster, implica « u n alto grado
d e certeza, hasta el p u n t o de realizar preparativos o anticipar
ciertas cosas, acciones o sentimientos». Las expectativas influyen sobre n u e s t r o c o m p o r t a m i e n t o de diferentes m o d o s , depend i e n d o d e hacia d o n d e se dirijan. Sigmund Freud (1893) señaló que:
Estas creencias y expectativas d e t e r m i n a n a m e n u d o la cantidad de esfuerzo q u e la persona está dispuesta a invertir, así
como la d u r a c i ó n d e su esfuerzo c u a n d o se e n c u e n t r e c o n situaciones difíciles o estresantes. En las actividades autogestionadas,
por ejemplo, las personas que se sienten escépticas acerca d e la
posibilidad d e que se p r o d u z c a el resultado, o d e s u s capacidades
para lograrlo, tienden a m i n a r s u s p r o p i o s esfuerzos c u a n d o se
aproximan a s u s límites. Por lo general, la falta d e expectativa d e
resultado c o n d u c e a u n s e n t i m i e n t o d e «desesperanza» que hace
que la p e r s o n a se a b a n d o n e a la apatía. La ausencia de expectativa de eficacia propia, p o r su parte, c o n d u c e a u n s e n t i m i e n t o d e
inadecuación que hace que la persona se sienta «impotente».
138
Algunas ideas comportan un sentimiento de expectativa.
Tales ideas son de dos clases: ideas sobre mí haciendo esto
o aquello, que denominamos intenciones, e ideas sobre que
me suceda tal o cual cosa, que denominamos
expectativas.
El sentimiento a ellas unido depende de dos factores: en
primer lugar, del grado de importancia que el resultado
tenga para mí; en segundo lugar, del grado de íncertidumbre inherente en la expectativa sobre ese resultado.
Las creencias y las expectativas de las personas sobre los resultados, así c o m o sobre s u s propias capacidades personales,
j u e g a n u n p a p e l i m p o r t a n t e en s u capacidad para alcanzar estados deseados. La distinción d e Freud entre «intenciones» y «expectativas» se refiere a lo q u e , en psicología cognitiva m o d e r n a
(Bandura 1 9 8 2 ) , se conoce c o m o expectativa d e «eficacia propia» y expectativa d e «resultado». La expectativa de resultado es
fruto d e la estimación personal de que d e t e r m i n a d o comportam i e n t o c o n d u c i r á a d e t e r m i n a d o resultado. La expectativa de eficacia propia está relacionada con la convicción d e q u e es posible
desarrollar con éxito el c o m p o r t a m i e n t o necesario para que se
p r o d u z c a el resultado esperado.
Persona — ¡ — C o m p o r t a m i e n t o —
Expectativa de
eficacia propia
A
> Resultado
Expectativa de
resultado
Relación entre expectativa de eficacia propia
y expectativa de resultado
139
Las expectativas fuertemente positivas, en cambio, p u e d e n
llevar a la persona a invertir u n esfuerzo extra y a liberar capacidades dormidas. El f e n ó m e n o conocido c o m o «efecto placebo»
constituye u n b u e n ejemplo d e expectativas consistentes. E n
este caso, se le suministra al paciente u n «falso» fármaco, sin
ningún ingrediente t e r a p é u t i c a m e n t e activo. Sin embargo, si esa
persona cree que el fármaco es «real» y espera mejorar con él, a
menudo comienza a evidenciar mejoría física real. De h e c h o , algunos estudios sobre el efecto placebo hablan de resultados francamente espectaculares. En estos casos, la expectativa de la persona activa capacidades d e c o m p o r t a m i e n t o latentes, pero n u n c a
antes utilizadas.
Con respecto al cambio y el aprendizaje, la expectativa de
resultado está relacionada c o n el grado en q u e la persona espera
que las capacidades y los c o m p o r t a m i e n t o s que está aprendiendo o en los que se está implicando lleguen realmente a p r o d u c i r
los beneficios deseados, d e n t r o del e n t o r n o sistémico q u e constituye su realidad. La expectativa d e eficacia propia se relaciona
con el grado de confianza que u n o m i s m o tiene e n su propia eficacia o capacidad para a p r e n d e r las nuevas habilidades, o bien
Para incorporar los c o m p o r t a m i e n t o s necesarios para alcanzar el
s u l t a d o deseado.
re
Conseguir los resultados codiciados en situaciones difíciles
P°r medio de u n a actuación eficaz, contribuye a reforzar la conriza de u n o m i s m o en las capacidades q u e ya tiene. Ello se
Creencias y
EL PODER DE LA PALABRA
debe a que, a u n p o s e y e n d o las capacidades necesarias, p o r lo general n o desarrollamos n u e s t r o pleno potencial. Sólo bajo condiciones q u e p o n g a n a prueba n u e s t r o s límites descubriremos lo
que s o m o s capaces de hacer.
Las expectativas relacionadas con los resultados esperados
del propio c o m p o r t a m i e n t o constituyen la fuente primordial de
motivación. Desde este p u n t o d e vista, lo q u e hace la persona y
el m o d o en que siente d e p e n d e r á n del valor que otorguen y de
las causas que atribuyan a las consecuencias anticipadas. Unas
expectativas d e resultado fuertes y «positivas», por ejemplo, motivarán a la persona a desarrollar u n esfuerzo adicional con la esperanza d e alcanzar algún estado deseado. Por otro l a d o , las consecuencias esperadas y percibidas c o m o «negativas» conducirán
a la abstención y a la apatía.
Desde la perspectiva de la Programación Neurolingüística,
las expectaüvas constituyen u n ejemplo clásico de la relación entre mapa y territorio, así c o m o d e la influencia d e los m a p a s sobre
el c o m p o r t a m i e n t o . Según la PNL, la «expectativa» es u n mapa
mental que relaciona acciones y consecuencias futuras. Ese mapa
reflejaría nuestro c o m p o r t a m i e n t o , los resultados de nuestro
c o m p o r t a m i e n t o o acontecimientos que nos pueden suceder.
C u a n d o estos mapas son m u y fuertes, son capaces de influir sobre nosotros con más fuerza q u e la propia realidad que nos rodea.
Todos creamos expectativas y esperamos que el m u n d o se
adapte a ellas. Las diferencias entre el m u n d o en general y las expectativas q u e c o n s t r u i m o s c o n respecto a él s o n la base d e muchos d e los q u e b r a n t o s d e nuestra vida. C o m o señala Richard
Bandler, cofundador de la PNL, «los contratiempos requieren
u n a planificación adecuada». Anticiparse a u n a perspectiva de
éxito o fracaso constituye, asimismo, la base para lo que se conoce c o m o «profecías q u e se c u m p l e n » .
Vemos p u e s que las expectativas actúan c o m o otro tipo mas
de poderoso «marco» e n t o r n o a nuestras experiencias, que influyen o d e t e r m i n a n d e m u c h a s formas las creencias y los juicios
q u e extraemos de esas mismas experiencias. El conocimiento del
impacto d e las expectativas ha sido utilizado d u r a n t e siglos p
influir sobre las percepciones de la gente, así c o m o para condia r a
expectativas
141
cionar sus evaluaciones de d e t e r m i n a d o s sucesos y situaciones.
Veamos, p o r ejemplo, a l g u n o s c o m e n t a r i o s d e Adolf Hitler en su
Mein Kampf.
La capacidad receptiva de las grandes masas es tan sólo
muy limitada. Su capacidad de comprensión es corta. Su
capacidad para el olvido es, en cambio, grande. Como consecuencia de ello, toda propaganda eficaz tiene que limitarse a unos pocos puntos repetidos como eslóganes hasta
la saciedad, hasta que el último de los hombres sea capaz
de entender lo que se quiere decir con cada una de esas pocas palabras. Tan pronto como uno sacrifica este principio
fundamental y trata de ser versátil, el efecto desaparece y
las masas nunca podrán digerir ni recordar el material que
se les ha ofrecido. Por consiguiente, el resultado quedará
debilitado y finalmente
eliminado.
Cuanto más complejo sea el argumento de su representación, más minuciosamente deberán ser diseñadas las tácticas desde el punto de vista psicológico.
Por ejemplo (durante la Primera Guerra Mundial), fue un
grave error ridiculizar al enemigo, tal como hacía la propaganda austríaca y alemana en publicaciones
cómicas.
Fue una estrategia fundamentalmente
errónea porque,
cuando el combatiente se enfrentaba al adversario real, recibía una impresión completamente distinta, lo cual pasó
su terrible factura puesto que el soldado alemán, ante la
impresión directa de la resistencia del enemigo, se sintió
engañado por quienes hasta aquel momento habían tenido
la responsabilidad de informarle, con lo que, en lugar de
ver reforzada su combatividad e incluso su firmeza, ocurrió todo lo contrario. El hombre se desesperó.
En cambio, la propaganda de los británicos y los norteamericanos fue acertada. Al presentar a los alemanes ante
pueblo como bárbaros y hunos, preparó al soldado indis u
142
Creencias y expectativas
EL PODER DE LA PALABRA
vidual para los horrores de la guerra y lo preservó del desengaño. El arma más terrible que se pudiera emplear contra él, no seria ya más que la prueba de la información que
previamente había recibido, lo cual venía a reafirmar su
creencia en la veracidad de las afirmaciones de su gobierno, reforzando por otro lado su furia y su odio hacia el enemigo atroz. Y es que el efecto cruel del arma de su enemigo, que tuvo que conocer por propia experiencia, le iba
apareciendo gradualmente como la evidencia de laya proclamada brutalidad de los hunos del bárbaro enemigo, sin
percatarse en cambio, ni por un instante, de que tal vez, o
incluso probablemente, sus propias armas tuvieran un efecto aún más terrible.
De este modo el soldado británico nunca a llegó a tener, ni
por un instante, la impresión de que su país le había engañado, lo cual sí sucedió por desgracia entre los combatientes alemanes, hasta el extremo de que acabaron por rechazar todo lo que viniera de su propio bando como «engaños»
y «palabrería»
(Krampf).
No cabe duda de que b u e n a parte d e la influencia de Hitler
c o m o líder procede d e su visión, c o m p r e n s i ó n y aplicación de los
principios subyacentes en El poder de la palabra. P o r fortuna, ha
pasado a la historia c o m o u n ejemplo arquetípico del mal uso de
estos principios. Las declaraciones q u e acabamos de leer ilustran
el i m p a c t o d e las expectativas c o m o «marcos», q u e influyen sobre las conclusiones q u e las personas extraen de s u s experiencias. Los soldados alemanes se sintieron contrariados, engañados
y d e s c o r a z o n a d o s a l d e s c u b r i r q u e s u s adversarios n o eran los est ú p i d o s bufones que se les había i n d u c i d o a esperar. La experiencia directa de los soldados británicos, en cambio, confirmaba
s u s expectativas d e que se iban a enfrentar a h u n o s brutales, 1°
cual «reforzó su furia y su odio» hacia el enemigo.
Nuestras expectativas ejercen, p u e s , u n fuerte impacto, tanto sobre nuestra motivación c o m o sobre las conclusiones que derivamos d e nuestra experiencia.
143
Las expectativas sobre el apoyo, p o r ejemplo, ejercen u n a influencia sobre el c o m p o r t a m i e n t o m a y o r que el propio apoyo.
Experimentos realizados c o n estudiantes que habían sido recompensados p o r realizar d e t e r m i n a d o s c o m p o r t a m i e n t o s , demostraron q u e el esfuerzo aplicado a dicha realización disminuía
notablemente c u a n d o supieron q u e n o iban a recibir recompensa alguna p o r hacer lo m i s m o en el futuro, tanto si al final la recibían c o m o si n o . Así p u e s , las creencias y las expectativas acerca del a p o y o futuro influyen m á s sobre el c o m p o r t a m i e n t o q u e el
hecho objetivo d e q u e ese m i s m o c o m p o r t a m i e n t o haya recibido
apoyo en el p a s a d o .
La fuerza de u n a expectativa está en función de la solidez d e
la representación de la consecuencia anticipada. Desde la perspectiva de la PNL, c u a n t o más p u e d e u n a persona ver, oír y sentir en su imaginación alguna consecuencia futura, más fuerte
será la expectativa correspondiente. Por consiguiente, las expectativas p u e d e n ser intensificadas mediante el enriquecimiento d e
las sensaciones, las imágenes y los sonidos internos, asociados
con una posible acción o consecuencia futura. De forma parecida, las expectativas se debilitarían si disminuyera la calidad o la
intensidad de las representaciones internas asociadas c o n las posibles consecuencias futuras.
Como demuestra el e x p e r i m e n t o c o n los estudiantes antes
mencionado, la intensidad de u n a expectativa está también condicionada por las creencias subyacentes sobre causa y efecto. Si
los estudiantes creen que «el e x p e r i m e n t o ha t e r m i n a d o » , ya n o
esperarán recibir la recompensa por realizar las mismas tareas
por las que fueron previamente reforzados. E n este sentido, las
expectativas s o n a m e n u d o reflejo de las creencias subyacentes.
Si creemos que «el trabajo d u r o c o m p e n s a » esperaremos ver recompensados n u e s t r o s esfuerzos. Si creemos q u e «Fulanita es
buena estudiante», esperaremos d e ella que saque b u e n a s
notas.
U n a
Las creencias subyacentes p u e d e n asimismo generar resistencias o «contraexpectativas», que se hacen patentes en forma de rePresentaciones de interferencia. Freud lo describió c o m o sigue:
144
Creencias y expectativas
El. PODER DE LA PALABRA
La incerüdumbre subjetiva, la contraexpectativa, está representada por un conjunto de ideas a las que daré el nombre de «ideas antitéticas perturbadoras»...
En el caso de
una intención, estas ideas antitéticas se despliegan del
modo siguiente: «No triunfaré en llevar a cabo mis intenciones porque esto o aquello es demasiado difícil para mí y
no estoy preparado para ello. También sé que otros han fracasado en una situación parecida». El otro caso, el de la ex- I
pectativa, no precisa de comentarios: la idea antitética
consiste en enumerar todas las cosas que podrían pasarme,
a excepción de la que deseo que me suceda.
Así pues, las expectativas p u e d e n ser «positivas» o «negativas», es decir, p u e d e n apoyar los resultados deseados o bien
oponerse a ellos. Las expectativas contradictorias suelen crear
confusión o conflicto interno. La Programación Neurolingüística proporciona una serie de h e r r a m i e n t a s y estrategias para ayudar a desarrollar expectativas positivas y manejar las expectativas negativas. El p l a n t e a m i e n t o fundamental de la PNI. para el
establecimiento o el cambio de expectativas implica una de estas
dos estrategias:
a ) Trabajar directamente sobre las representaciones sensoriales internas asociadas con la expectativa.
b) Trabajar sobre las creencias subyacentes que constituyen
la fuente de la expectativa.
Las expectativas
y el patrón de consecuencias
de
El p o d e r d e la p a l a b r a
El p a t r ó n d e consecuencia d e El poder de la palabra utiliza las expectativas bien para reforzar, bien para cuestionar las generalizaciones y las creencias. Este patrón c o m p o r t a dirigir la atención
hacia u n efecto potencial (positivo o negativo) resultante de un
creencia o d e la generalización definida p o r ella. Las consecuencias positivas anticipadas fortificaran y reforzaran las creencias y
145
los juicios, a u n q u e el juicio sea en sí m i s m o negativo o limitador
(una aplicación del principio d e que «el fin justifica los m e dios» )• ¿Cuántas veces h a b r á s oído decir: «Sólo lo digo (o lo
bago) por tu bien»?
Por s u p u e s t o , las consecuencias negativas cuestionaran las
generalizaciones y las p o n d r á en tela d e juicio.
El patrón de consecuencia d e El poder de la palabra está relacionado c o n la presuposición d e P N L q u e dice q u e :
Ninguna r e s p u e s t a , experiencia o c o m p o r t a m i e n t o tienen s e n t i d o fuera del c o n t e x t o en el q u e fueron establecidos, o d e la r e s p u e s t a siguiente q u e s u s c i t e n .
Todo c o m p o r t a m i e n t o , experiencia o r e s p u e s t a p u e den actuar c o m o r e c u r s o o c o m o limitación, s e g ú n
cómo encajen con el r e s t o del s i s t e m a .
Por consiguiente, las consecuencias anticipadas operan a
modo de marco respecto a otras experiencias. Identificar u n a
consecuencia positiva constituye o t r o m o d o d e restablecer u n
marco-objetivo con respecto a los juicios o generalizaciones negativos y limitadores.
En el ejemplo del psiquiatra y el paciente que aseguraba ser
un «cadáver», que h e m o s visto en este m i s m o capítulo, p o d e m o s
ver una buena muestra d e la aplicación de este p a t r ó n . Pinchando el brazo del paciente para q u e sangre, el psiquiatra trata de utilizar la lógica para convencer al paciente de q u e n o es u n cadáver.
Los esfuerzos del psiquiatra, sin embargo, se m u e s t r a n estériles
cuando el paciente exclama, sorprendido, «¡Que me a s p e n . . . , los
cadáveres SANGRAN!...
Si ese psiquiatra hubiera estado familiarizado c o n el p a t r ó n
de consecuencia de El poder de la palabra, así c o m o c o n los principios que hemos analizado hasta este p u n t o del t e x t o , en lugar
^ quedarse atascado con su paciente, podría haber sacado parti° de los comentarios d e éste. Por ejemplo, podría haberle di«Bueno, si los cadáveres p u e d e n sangrar, me p r e g u n t o q u é
^ Podran hacer. Tal vez puedan cantar, bailar, reír, digerir comiuicluso aprender. Probemos también algunas de esas cosas.
e
c
e
146
EL PODER DE LA PALABRA
A lo mejor descubre que p u e d e llevar u n a vida bastante buena
c o m o cadáver (algunos lo h a c e n ) , sin dejar d e m a n t e n e r los beneficios que obtiene siendo u n cadáver». En lugar de tratar de
atacar y cuestionar la creencia, ésta pueda ser reencuadrada desd e u n p r o b l e m a a u n a ventaja. ( C o m o Einstein señaló, n o s e p u e de solucionar u n problema con la m i s m a forma de pensar q u e lo
creó.)
Yo m i s m o he aplicado con éxito este p a t r ó n a una mujer con
u n diagnóstico d e «obsesiva compulsiva». Estaba convencida de
que tenía insectos p o r todo el cuerpo. Ella les llamaba «moscas
reales imaginarias»: «imaginarias», p o r q u e nadie aceptaba que
fueran reales; «reales», p o r q u e para ella lo e r a n m u c h o . N o p o día ignorarlas, le provocaban una terrible sensación de ser «invadida».
Aquella mujer dedicaba u n a gran parte d e su t i e m p o a protegerse de las «moscas». Tenía setenta y dos pares de guantes diferentes: para conducir, para cocinar, para vestirse, etc. Compraba siempre vestidos d e talla superior a la suya, para que le
c u b r i e r a n t o d o el c u e r p o y n o le q u e d a r a expuesta n i n g u n a zona
d e piel. Se lavaba y se frotaba c o n s t a n t e m e n t e para sacarse de encima las moscas, hasta el p u n t o de q u e su piel estaba todo el
t i e m p o enrojecida y erosionada.
El h e c h o d e q u e las moscas fueran «imaginarias» le proporcionaba algunas opciones interesantes. P o r ejemplo, todo el
m u n d o las tenía, pero u n a s personas m á s q u e otras, en particular s u s p a d r e s , a l o s q u e a m a b a m u c h o , p e r o c o n los q u e pasaba
m u y poco tiempo p o r q u e estaban llenos d e ellas. Puesto que
eran imaginarias, las moscas podían llegar incluso a través del teléfono, de m o d o que cada vez que s u s padres la telefoneaban, del
receptor c o m e n z a b a n a salir moscas a m o n t o n e s , lo cual la obligaba a colgar.
Aquella mujer estaba en la treintena y llevaba mas de quince a ñ o s batallando c o n su c o m p u l s i ó n . P o r s u p u e s t o , muchas
personas habían tratado, sin éxito, de convencerla de lo absurdo
d e su creencia. Me t o m é tiempo para entrar en sintonía con ella»
así c o m o para averiguar s u s «equivalencias de criterio» y sus estrategias de realidad. Luego, en d e t e r m i n a d o m o m e n t o , le dije-
Creencias y expectativas
147
«¿Sabe? Ha intentado d u r a n t e toda su vida librarse d e esas moscas. Ha tratado d e sacárselas de encima y a h u y e n t a r l a s . Tal vez
ese n o sea el m o d o adecuado de tratar c o n ellas. ¿Ha sido usted
tratada alguna vez para su alergia "real imaginaria" a las moscas
"reales imaginarias"?».
Acto seguido le expliqué que su situación presentaba todos
los síntomas de u n a alergia. Algunas personas, p o r ejemplo, tienen alergia al polen. No lo p u e d e n ver, pero se les mete p o r la nariz al respirar y las enferma. En lugar d e tenerse q u e ocultar del
polen, de lavarse c o n t i n u a m e n t e , o tratar d e alejarlo, estas personas toman m e d i c a m e n t o s para q u e su sistema inmunológico
reduzca los síntomas d e alergia.
Entonces saqué u n frasco que contenía u n placebo y le dije:
«Esto son pildoras "reales imaginarias". Son "imaginarias" porque
no contienen n i n g ú n fármaco, pero s o n "reales" p o r q u e curarán
su alergia y cambiarán lo q u e siente». Utilizando lo q u e había
averiguado acerca de sus equivalencias d e criterio y s u s estrategias de realidad, le describí c ó m o actuarían los placebos y d e qué
modo la iban a hacer sentir diferente. Le expliqué cuidadosamente el poder del «efecto placebo» y le cité u n a serie de estudios en los que los placebos habían sido utilizados c o n éxito para
tratar reacciones alérgicas. Habida cuenta de q u e esta explicación encajaba a la perfección c o m o consecuencia d e su p r o p i o
sistema de creencias, n o p u d o presentar objeción alguna a m i lógica y se mostró d e acuerdo en tomar las pildoras.
Curiosamente, c u a n d o volvió a mi consulta la s e m a n a siguiente estaba m u y asustada, p o r q u e aquellas «pildoras reales
imaginarias» habían funcionado. Se sentó delante mí y c o m e n z ó
a preguntarme: « ¿ C ó m o sabré q u é r o p a c o m p r a r ? ¿ C ó m o sabré
cómo relacionarme con mis padres? ¿Cómo sabré a quién debo
dejar que me toque? ¿ C ó m o sabré qué hacer o a d o n d e ir en el
"uando que me rodea?» C o n aquellas palabras, lo que en realidad
estaba diciendo era q u e su creencia había reemplazado a u n a sede estrategias d e toma d e decisiones, q u e n u n c a había llegado
desarrollar. C o m o ya he señalado antes, las creencias limitadoson con frecuencia el resultado de preguntas sobre el «cómo»
contestar.
n
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1 3 5
S U l
EL PODER DE LA PAI.ABRA
Creencias y expectativas
U n a vez q u e la mujer c o m e n z ó a creer q u e podía librarse
realmente d e las «moscas», ya n o podía evitar tener q u e enfrentarse con s u s creencias sobre s u s propias capacidades. Una «expectativa de resultado» nueva la obligaba a reevaluar su «expectativa de eficacia propia». C o n ayuda, aquella mujer aprendería
u n a serie de estrategias de toma de decisión eficaces y se libraría
definitivamente de su obsesión.
miento produzca d e t e r m i n a d o resultado, d e n t r o de d e t e r m i n a d o
sistema.
Manejar el c a m b i o y lograr resultados requiere d i s p o n e r d e
los mapas cognitivos, las experiencias d e referencia, las herramientas y el a p o y o d e las relaciones necesarios para establecer la
clase más adecuada d e presuposiciones y expectativas respecto a
determinado objetivo, tarea o situación.
Para explorar t ú m i s m o el patrón d e consecuencia, idenüñca u n a creencia o generalización limitadora q u e te impida actuar
c o n la eficacia q u e sabes q u e podrías. Enriquece tu percepción
d e esta situación o experiencia planteándote: «¿Cuál es el efecto
positivo de la creencia o de la generalización definida por ella?»
(Un m o d o de hacerlo consiste e n considerar el problema o la dificultad desde m á s de u n marco temporal. P o r ejemplo, imaginar
la situación d e n t r o de u n a hora, de u n día, de u n a semana, de un
mes, d e u n a ñ o y de m u c h o s años.)
Nuestras expectativas, p o r ejemplo, influyen en gran medida en el grado d e confianza q u e t e n d r e m o s acerca de la obtención de un resultado. Las cuestiones d e creencias básicas q u e
surgen en relación con el logro de objetivos provienen de expectativas, relacionadas a su vez con u n a serie d e c o m p o n e n t e s del
cambio fundamentales:
148
1. Lo deseable q u e sea el resultado.
2. La confianza e n q u e las acciones especificadas producirán el resultado apetecido.
3. La evaluación sobre lo apropiado y lo difícil de ese comportamiento ( c o n i n d e p e n d e n c i a d e q u e se crea o n o q u e
vaya a p r o d u c i r el resultado deseado).
4. La creencia d e poder p r o d u c i r los c o m p o r t a m i e n t o s n e cesarios para completar el plan q u e c o n d u c e al objetivo.
5. El sentido de responsabilidad, valía propia y permiso q u e
uno tenga e n relación con los c o m p o r t a m i e n t o s necesarios y con el resultado final.
Por ejemplo, creencia limitadora: M e siento c o m o un cobarde c u a n d o tengo miedo ante situaciones difíciles.
Consecuencia positiva: El m i e d o evita q u e la gente se precipite, lo cual le permite actuar de forma m a s ecológica.
Por consiguiente, el miedo n o es tan m a l o , habida cuenta que hace q u e las personas sean más p r u d e n t e s y actúen
de forma m á s ecológica. A largo plazo, tu miedo hará de
ti u n a persona m á s sabia y determinada.
Cartografiar
creencias y expectativas
clave
Merecedor
teponsablc
En líneas generales, las personas cambian su c o m p o r t a m i e n t o al
adquirir nuevas experiencias de referencia y nuevos mapas que
les permitan formar u n «plan». Sin embargo, un m i s m o comportamiento n o siempre produce resultados idénticos. Determinados factores, c o m o el «itinerario» hasta el resultado, el grado de
apoyo p o r parte d e las relaciones q u e u n o reciba, el grado de variabilidad del sistema y las h e r r a m i e n t a s de q u e u n o disponga
d e t e r m i n a r á n la probabilidad d e q u e d e t e r m i n a d o comport*'
149
l |
Apropiado
C a
P
a z
Plan
Ecológico
I
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Resultado
Comportamiento
Itinerario
Cuestiones de creencias relacionadas con el cambio
¿
° n s i d e r e m o s , p o r ejemplo, a alguien q u e trata d e curarse,
aprender algo n u e v o o d e triunfar e n u n proyecto empresarial.
C
e
EL PODER DE LA PALABRA
Creencias y expectativas
Las cuestiones de creencias pueden presentarse con cada uno de
los elementos del cambio arriba mencionados.
Una primera cuestión tiene que ver con lo deseable que sea
el resultado. ¿Hasta qué punto esta persona quiere realmente estar sana, aprender o triunfar? En las mismas condiciones, no hay
duda de que todos deseamos las tres cosas. Pero raramente las
condiciones son las mismas, y lo cierto es que estar sano, aprender o triunfar en los negocios no siempre está en cabeza de la jerarquía de criterios de la persona. Alguien podría decir: «En es-i
tos momentos, la salud no es prioritaria para mí», «Tengo tantas
cosas que atender, que aprender algo nuevo no me resulta tan
importante», u «Otros m e necesitan, seria egoísta por mi parte
concentrarme únicamente en mi éxito».
cabo las acciones necesarias. Tal vez piense: «No soy lo suficiente hábil/perseverante/inteligente/centrado/etc, para hacer lo que
hace falta para alcanzar mi resultado deseado».
E incluso, en el caso de que la persona desee el resultado,
piense que es posible, crea que el camino propuesto es el adecuado para lograrlo y n o dude de sus capacidades para llevar a
cabo las acciones necesarias, también e s posible que se cuestione
si es o no responsabilidad suya realizar las acciones que conduzcan a la consecución del objetivo. Puede que se diga: «No es responsabilidad mía estar más sano/aprender/tener éxito. Eso es
trabajo de los expertos. Quiero delegar en otros». O tal vez dude
de merecer estar sano, aprender o tener éxito. Aquí topamos con
una cuestión de autoestima. En ocasiones, ocurre que la persona
se siente indigna de tener salud, inteligencia o éxito. Cuando alguien cree que no merece alcanzar el objetivo deseado, o no se
considera responsable de hacer lo necesario para lograrlo, da
igual que tenga las capacidades necesarias, que conozca cuál es
el camino adecuado y que lo desee.
150
Incluso si la persona desea con todas sus fuerzas tener salud,
aprender o alcanzar el éxito, puede suceder que se pregunte si lograrlos es posible. Tal vez se diga: «Haga lo que haga, no me pondré bien», «Un perro viejo no aprende trucos nuevos» o «Mejor
que no me haga ilusiones de triunfar. Nada de lo que yo haga
cambiará las cosas».
Otra persona tal vez desee intensamente un resultado, e incluso crea que es posible alcanzarlo, pero dude que determinado comportamiento sea el más adecuado para ello Es probable que se
diga: «Creo que es posible alcanzar mi objetivo, pero no con este
plan/técnica/programa/etc.» Otra quizá piense que determinado
camino sea el adecuado, pero no esté dispuesta a asumir los esfuerzos y sacrificios que ese camino exige, o bien le preocupen las consecuencias para otras áreas de su vida. Por ejemplo, aunque esté
convencida de que hacer ejercicio y mejorar su dicta la ayudaría a
estar más sana, no está dispuesta a hacer el esfuerzo de cambiar dfl
estilo de vida. Otra quizá crea que determinado curso la puede
ayudar a aprender algo importante, pero no sabe encontrar el tiempo necesario. De forma parecida, tal vez alguien cica que un nuevo
trabajo lo conduciría al éxito, pero duda porque le preocupa el impacto que este cambio pudiera ejercer sobre su familia.
También suele ocurrir que la persona desee el resultad*
piense que es posible y crea que el camino propuesto es el adejj
cuado para lograrlo, pero dude de sus capacidades para llevar^
Evaluar
la motivación
para
el
151
cambio
Para poder ayudar a otros o a nosotros mismos a alcanzar los objetivos deseados es importante que consigamos evaluar todo este
sistema de creencias. Los planes y las acciones n o puede ser llevados a cabo con eficacia si hay conflicto o duda en exceso. Por
otro lado, y como demuestra el efecto placebo, las creencias y las
presuposiciones potenciadoras pueden liberar capacidades y
«competencias subconscientes», inherentes en la persona o el
p u p o , pero que no habían sido movilizadas con anterioridad.
Un modo de determinar la motivación de la persona o del
P u p o consiste en lormular una afirmación de las cinco creencias
clave que hemos identificado como significativas para el proceso
*
b i o . Las creencias pueden ser evaluadas formulando una
aclaración espci ilica de cada una de ellas, c o m o e n l o s siguien^ ejemplos:
c a r n
152
Creencias y
EL PODER DE LA PALABRA
1. Lo deseable del resultado.
Declaración: «El objetivo es deseable y vale la p e n a » .
2. Seguridad en que el resultado es alcanzable.
Declaración: «Es posible alcanzar ese objetivo».
3. Evaluación de lo apropiado o lo difícil de los comportamientos necesarios para alcanzar el resultado deseado (con
independencia de que se crea o n o que lo producirán).
Declaración: «Lo q u e hay que hacer para alcanzar el objetivo es apropiado y ecológico».
Hoja de evaluación
de
expectativas
153
creencias
Describe en u n a frase el objetivo o el resultado a lograr:
Objetivo/resultado:
.
Puntúa en las siguientes casillas tu grado de creencia e n relación con el objetivo o el resultado a lograr, indicando c o n el 1
el grado más bajo y con el 5 el m á s alto.
a. «El objetivo e s deseable y vale la pena.»
4. Creer e n la propia capacidad para p r o d u c i r los comportam i e n t o s requeridos.
Declaración: «Tengo/tenemos las capacidades necesarias
para alcanzar el objetivo deseado».
5. Sentido de la propia valía o permiso para realizar los
c o m p o r t a m i e n t o s requeridos y alcanzar el resultado deseado.
Declaración: «Tengo/tenemos la responsabilidad de alcanzar ese objetivo y m e / n o s lo merezco/merecemos».
U n a vez establecidas estas creencias el interesado puede calibrar su grado d e conformidad c o n cada u n a de ellas en una escala del 1 al 5, lo cual producirá de inmediato u n interesante perfil d e áreas potenciales de problemas de motivación y seguridad.
Las p u n t u a c i o n e s bajas indicarán posibles áreas de resistencia o
interferencia, q u e requerirán ser de algún m o d o atendidas.
La hoja de evaluación de creencias de la página siguiente
proporciona u n a h e r r a m i e n t a sencilla pero eficaz para evaluar
con rapidez las áreas de creencia relevantes en relación con det e r m i n a d o objetivo o plan.
"T"|
|~2~|
[~3~~|
|~4~|
I^T
b. «Es posible alcanzar ese objetivo.)»
i
m • • • LI
c. «Lo que hay que hacer para alcanzar el objetivo es apropiado y ecológico.»
• •• •
d. «Tengo/tenemos las capacidades necesarias para alcanzar
el objetivo deseado.»
V
°
e. «Tengo/tenemos la responsabilidad de alcanzar ese objee / n o s lo merezco/merecemos.»
v
m
X |
154
EL PODER DE LA PALABRA
Construye
seguridad y refuerza
las
La estructura básica de las creencias
creencias
U n a vez que hayas evaluado el grado de seguridad y congruencia
en relación con esas áreas clave de creencias, podrás reforzar las
creencias en áreas de duda considerando las preguntas siguientes:
1. ¿Qué más hace falta saber o añadir al objetivo o creer
para ser más c o n g r u e n t e y seguro?
2. ¿Quién es el mejor m e n t o r para esa creencia?
3. ¿Qué mensaje o consejo daría ese m e n t o r ?
Utilizar el marco «como si» para reforzar
expectativas
creencias
y
El marco «como si» es u n proceso p o r m e d i o del cual u n individ u o o u n g r u p o a c t ú a n «como si» el objetivo o el resultado deseados h u b i e r a n sido ya alcanzados, o p o r m e d i o del cual un individuo o u n g r u p o a c t ú a n «como si» fueran otra persona o
entidad. El m a r c o « c o m o si» constituye u n m e d i o p o d e r o s o para
ayudar a las personas a identificar y enriquecer su percepción del
m u n d o , así c o m o sus estados futuros deseados. Constituye también u n m e d i o útil para ayudarlas a superar las resistencias y limitaciones propias d e su m a p a actual del m u n d o .
El marco « c o m o si» se utiliza a m e n u d o para cuestionar
creencias limitadoras p o r m e d i o d e la creación d e contraejemplos y alternativas. Por ejemplo, si u n a persona nos dice: «No
p u e d o hacer X» o «Es imposible hacer X», aplicaríamos el marc o « c o m o si» y le p r e g u n t a r í a m o s : « ¿ Q u é pasaría si pudieras hacer X?», «Actúa c o m o si pudieras hacer X. ¿ C ó m o sería?» o «Si
(ya) pudieras hacer X, ¿qué estarías haciendo?» Por ejemplo, si
el ejecutivo d e u n a compañía n o fuera capaz de describir cuál sería su estado deseado en relación c o n d e t e r m i n a d o proyecto, un
m e n t o r le podría preguntar: Imagina que h a n pasado cinco años.
¿Qué ha cambiado?
Actuar « c o m o si» nos permite d e s p r e n d e r n o s de la percep-
155
ción presente d e los c o n s t r e ñ i m i e n t o s d e la realidad y utilizar la
imaginación c o n m a y o r plenitud. Activa nuestra capacidad innata para imaginar y suponer. También n o s ayuda a liberarnos d e
las limitaciones de nuestra historia personal, de n u e s t r o s sistemas de creencias y d e n u e s t r o «ego». En realidad, n o s ayuda a
identificar y utilizar la noción d e «Yo» c o m o función en lugar d e
como rígida nominalización.
Muchos d e los procesos y técnicas d e la Programación Neurolingüística aplican el marco « c o m o si». En el proceso d e creación de objetivos, resultados y s u e ñ o s , p o r ejemplo, a c t u a m o s
primero «como si» fueran posibilidades. Creamos imágenes d e
ellos y las visualizamos con los ojos d e la m e n t e , d a n d o a esas
imágenes las cualidades q u e deseamos q u e tengan. Luego c o menzamos a darles vida « c o m o si» ya estuviéramos experimentando y practicando los c o m p o r t a m i e n t o s específicos q u e se corresponden con esos s u e ñ o s y objetivos.
El marco « c o m o si» es d e gran importancia para la creación
de un espacio en el q u e sea posible comenzar a estimular la n e u rología que p u e d e apoyar la consecución de n u e s t r o s deseos.
Milton Erickson solía repetir que «Puedes imaginar y d o m i n a r lo
que quieras».
El marco « c o m o si» constituye u n a h e r r a m i e n t a clave para
mentores y consejeros. El ejercicio siguiente aplica el marco
«como si» considerándolio u n m e d i o para ayudar a la superación de creencias limitadoras.
Ejercicio «Como
si»
1. El explorador pensará en algún objetivo o situación acerca de los cuales tenga alguna d u d a . Expresará verbalm e n t e la creencia limitadora a s u mentor. P o r ejemplo:
«No es posible para m í . . . » , «No soy capaz d e . . . » , «No
me merezco...»
2
- El m e n t o r animará respetuosamente al explorador a decir cosas tales c o m o :
156
EL PODER DE LA PALABRA
«¿Qué sucedería si eso fuera posible/fueras
cerlo/lo merecieras?»
«Actúa "como si" eso fuera posible/fueras
lo/lo merecieras. ¿Cómo sería?»
capaz de ha-
capaz de hacer-
«Imagina que ya has tratado con todas las cuestiones relacionadas con tu creencia de que eso no es posible/no eres
capaz de hacerlo/no lo mereces. ¿Qué pensarías, harías o
creerías deforma
diferente?»
2. Si surgen otras objeciones o interferencias p o r parte del
explorador, el m e n t o r seguirá p r e g u n t a n d o :
«Actúa "como si" y a hubieras tratado con esa objeción/interferencia. ¿Cómo responderías defonna
diferente?»
i
6
La estructura básica de las creencias
Estructura lingüística de las creencias
El propósito principal de n u e s t r a s creencias y de n u e s t r o s sistemas de creencias es vincular valores fundamentales con otras
partes de nuestra experiencia y con n u e s t r o s m a p a s del m u n d o .
Como ya h e señalado a n t e r i o r m e n t e , la declaración d e la creencia en que «El éxito requiere trabajar duro» vincula el valor «éxito» con una clase concreta d e actividad («trabajar d u r o » ) . En
cambio, la afirmación de que «El éxito requiere buena suerte»
vincula el m i s m o valor con otra causa («buena suerte»). C o m o
demuestran ambas afirmaciones, las creencias s o n básicamente
declaraciones sobre las relaciones entre diversos elementos de
nuestra experiencia.
Lingüísticamente h a b l a n d o , las creencias se expresan p o r lo
general en forma de patrones verbales conocidos c o m o «equivalencias complejas» y «causas-efectos». Las equivalencias complejas son afirmaciones lingüísticas que implican «equivalencias»
entre distintos aspectos de nuestra experiencia. («A=B» o «A significa B»). Esta clase de patrón d e lenguaje es n o r m a l m e n t e utilizado para formular definiciones de valores, así c o m o para establecer evidencias destinadas a d e t e r m i n a r si los valores h a n
sido satisfechos o violentados. «Un corazón que late en reposo a
0 Pulsaciones p o r m i n u t o es u n corazón sano», «Tener m u c h o
"ero significa que has alcanzado el éxito» o «Amar significa n o
tener que decir n u n c a "lo s i e n t o ' » son ejemplos d e equivalencias
p l e j a s que reflejan creencias.
Corn
bra '~ ^
^
de causa-efecto (caracterizadas p o r palaen> ° °
u s a » , «hace», «obliga», «conduce a», «resulta
' tc.) vinculan causalmente valores con otros aspectos de
aS
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o n e s
160
EL PODER DE LA PALABRA
La estructura básica de las creencias
nuestra experiencia. Estas estructuras lingüísticas se utilizan
para definir las causas y las consecuencias del logro de determin a d o s valores. «Pronto a la cama y p r o n t o en pie hacen al hombre s a n o , rico y sabio», la frase clásica d e Benjamín Franklin
constituye u n a afirmación de factores causales que c o n d u c e n al
logro de d e t e r m i n a d o s valores. Los d i c h o s d e q u e «el p o d e r corrompe» o «el a m o r sana» constituyen afirmaciones relacionadas con las consecuencias d e la expresión de d e t e r m i n a d o s va-j
lores.
terio, por ejemplo, p o d r á revestir la forma d e alguna otra generalización o nominalización.
En la afirmación «Está mal de salud. Debe odiarse realmente a sí m i s m o » , q u i e n la formula implica que «mala salud» es, d e
algún m o d o , s i n ó n i m o de «odiarse a sí m i s m o » . En su m a p a del
mundo, ambas experiencias s o n en cierta m e d i d a «lo m i s m o »
(a pesar de que p r o b a b l e m e n t e n o tengan relación alguna en realidad). Las siguientes afirmaciones serían otros ejemplos d e
«equivalencias complejas»: «Pensar o actuar fuera de las n o r m a s
sociales significa que eres m e n t a l m e n t e inestable», «Seguridad
significa tener p o d e r para luchar contra fuerzas hostiles», o «Si
hablas poco, eso tiene que significar que tienes poco que decir».
Trabajo d u r o
M u c h o dinero
Causa o evidencia
causas
O
Medios
Éxito
Valor o criterio
Las creencias vienen por lo general expresadas
en forma de equivalencias complejas o causas-efectos.
Las equivalencias complejas y las generalizaciones acerca de
causa y efecto constituyen estructuras fundamentales a partir
d e las cuales c o n s t r u i m o s n u e s t r o s m a p a s del m u n d o .
Equivalencia
compleja
La equivalencia compleja implica hablar d e dos o m á s experiencias c o m o si se trataran d e lo m i s m o , es decir, c o m o si fueran
«equivalentes». Las equivalencias complejas están lejanamente
e m p a r e n t a d a s con las equivalencias d e criterio, a u n q u e son distintas d e ellas. Las equivalencias d e criterio se establecen en forma d e evidencias basadas en los sentidos para d e t e r m i n a d o valor
o criterio. Implican «fragmentar hacia abajo», hacia indicadores
específicos d e algún valor o criterio. U n a equivalencia compleja
es más u n a «definición» q u e u n «procedimiento de evidencia».
El proceso se asemeja más a u n a fragmentación lateral q u e hacia
abajo. Una equivalencia compleja para d e t e r m i n a d o valor o en-
161
Toda declaración establece u n a especie d e «equivalencia»
entre dos términos. Definidos tal vez m á s acertadamente c o m o
«equivalencias simplistas», el peligro d e estas declaraciones consiste en q u e , en ellas, u n a relación compleja, d e estructura p r o funda, se sobresimplifica hasta el nivel d e estructura superficial.
Como sentenció Einstein: «Todo debe simplificarse tanto c o m o
s e a posible, pero u n p o c o m e n o s » .
Nuestras «interpretaciones» de acontecimientos y experiencias proceden del establecimiento y de la aplicación d e paquetes
de equivalencias completas. E n el lado positivo, las conexiones
establecidas p o r a l g u n a s interpretaciones a y u d a n a simplificar o
explicar relaciones complejas. En el lado problemático, las equivalencias complejas distorsionan o sobresimplifican relaciones
sistémicas. Los pacientes (así c o m o s u s familias), p o r ejemplo,
tienden a interpretar s u s s í n t o m a s de forma m u y negativa, o d e
un m o d o q u e contribuye al m a n t e n i m i e n t o del síntoma.
Desde la perspectiva d e El poder de la palabra, la cuestión n o
estriba tanto en si u n o ha e n c o n t r a d o o n o la equivalencia compleja «correcta», sino en si u n o consigue o n o e n c o n t r a r interpretaciones susceptibles d e ofrecer u n a nueva perspectiva, u n
nuevo mapa del m u n d o o Lina nueva forma d e p e n s a r que difiera de la que ha creado y m a n t i e n e el problema de q u e se trate.
Causa
La estructura básica de las creencias
E L PODER DE LA PALABRA
162
y
efecto
La p e r c e p c i ó n d e c a u s a y efecto es la base d e n u e s t r o m o d e l o del
m u n d o . El a n á l i s i s , la i n v e s t i g a c i ó n y el m o d e l a d o eficaz d e cualq u i e r t i p o r e q u i e r e n la i d e n t i f i c a c i ó n d e las causas q u e subyacen
e n los f e n ó m e n o s o b s e r v a b l e s . Las c a u s a s s o n los e l e m e n t o s suby a c e n t e s r e s p o n s a b l e s d e la c r e a c i ó n y el m a n t e n i m i e n t o d e det e r m i n a d o f e n ó m e n o o s i t u a c i ó n . La r e s o l u c i ó n exitosa de conflictos, p o r e j e m p l o , s e b a s a e n e n c o n t r a r y tratar la(s) causa(s) de
d e t e r m i n a d o s í n t o m a o c o n j u n t o d e s í n t o m a s . Lo q u e identificam o s c o m o c a u s a d e u n e s t a d o d e s e a d o o d e u n e s t a d o problema
d e t e r m i n a d ó n d e a p l i c a r e m o s n u e s t r o s esfuerzos.
P o r e j e m p l o , si c r e e s q u e d e t e r m i n a d a alergia está causada
p o r u n « a l é r g e n o » e x t e r n o , t r a t a r á s d e evitarlo. Si crees q u e la
alergia s e d e b e a la d e s c a r g a d e « h i s t a m i n a s » , t o m a r á s «antihist a m í n i c o s » . Si c r e e s q u e la c a u s a d e esa alergia es el «estrés», trat a r á s d e r e d u c i r l o . Y así s u c e s i v a m e n t e .
N u e s t r a s c r e e n c i a s s o b r e causa y efecto están reflejadas en el
p a t r ó n l i n g ü í s t i c o d e «causa-efecto», e n el cual está implícita o explícita la r e l a c i ó n c a u s a l e n t r e d o s experiencias o fenómenos con
d e s c r i p c i ó n v e r b a l . C o m o s u c e d e c o n las equivalencias complejas,
tales r e l a c i o n e s p u e d e n o n o ser acertadas o válidas al nivel de est r u c t u r a p r o f u n d a . P o r e j e m p l o , en la afirmación «Criticarle le
h a r á r e s p e t a r l a s r e g l a s » n o está n a d a claro d e q u e m o d o , en conc r e t o , la a c c i ó n d e criticarle hará que el criticado desarrolle respet o p o r l a s reglas. Tal a c c i ó n p o d r í a t a m b i é n tener c o m o resultado
el efecto e x a c t a m e n t e c o n t r a r i o . Esta clase de afirmación deja sin
especificar m u c h o s e s l a b o n e s i m p o r t a n t e s e n potencia.
P o r s u p u e s t o , c o n ello n o q u i e r o decir q u e n i n g u n a declarac i ó n d e c a u s a y efecto sea valida. Algunas son válidas, pero inc o m p l e t a s . O t r a s t i e n e n v a l i d e z , p e r o solo en ciertas condiciones.
De h e c h o , l a s d e c l a r a c i o n e s d e causa y efecto son modalidades
v e r b a l e s s i n especificar. El principal peligro con ellas consiste en
la i m p l i c a c i ó n d e q u e la relación q u e esta siendo definida sea
f r a n c a m e n t e s i m p l e y m e c á n i c a . Habida cuenta de que los siste
m a s c o m p l e j o s e s t á n f o r m a d o s p o r n u m e r o s o s vínculos m u t
m e n t e c a u s a l e s ( p o r e j e m p l o , el sistema nervioso h u m a n o ) .
u a
11111
163
chos fenómenos s o n el resultado d e causas múltiples, más q u e d e
una sola.
Además d e t o d o ello, cada u n o d e los elementos implicados
en una cadena d e causa-efecto p u e d e tener su propia «energía
colateral», es decir, q u e cada u n o d e ellos tiene su propia fuente
de energía y n o r e s p o n d e de forma p r e d e t e r m i n a d a . Eso hace que
los sistemas sean m u c h o m á s complejos, d a d o q u e la energía n o
fluye a través d e ellos d e forma d e t e r m i n a d a y mecánica. Gregory
Bateson señaló q u e si le das u n p u n t a p i é a u n a pelota, p o d r á s
calcular con bastante exactitud d o n d e irá a caer, en función del
ángulo de i m p a c t o , de la fuerza del m i s m o , de la fricción del suelo y del aire, etc. Si, p o r el contrario, le das u n p u n t a p i é a u n perro con el m i s m o á n g u l o , la m i s m a fuerza, sobre el m i s m o terreno, etc., resultará m u c h o m á s difícil p r e d e t e r m i n a r cuál será el
resultado, y es q u e el perro tiene su propia «energía colateral».
Las causas s o n a m e n u d o m e n o s evidentes y a m p l i a s y m á s
sistémicas en su naturaleza q u e el s í n t o m a o el f e n ó m e n o particular que es e x p l o r a d o o estudiado. Un descenso en los beneficios o en la p r o d u c t i v i d a d , p o r ejemplo, p u e d e ser el resultado d e
algo relacionado con la competencia, la organización, el liderazgo, los cambios en el mercado, los cambios en la tecnología, los
canales de c o m u n i c a c i ó n o c u a l q u i e r otra cosa.
I Ocurre lo m i s m o en el caso de m u c h a s de nuestras creencias
relacionadas con la realidad física. N o p o d e m o s ver, oír o sentir
las partículas atómicas interactuando entre sí, c o m o tampoco
percibimos directamente las fuerzas «gravitacional» o «electro"wg'iética». Tan solo p o d e m o s percibir y medir s u s resultados,
ostulamos el c o n c e p t o imaginario «gravitación» para explicar
°s efectos. C o n c e p t o s tales c o m o «gravedad», «electromagnetiso». «átomos», «causa y efecto», «energía», e incluso «tiempo»
«espacio» son, en gran medida, elaboraciones arbitrarias que
fgieron de nuestra imaginación (y no del m u n d o exterior) para
•^egorizai- y poner orden a nuestra propia experiencia sensorial.
'bert Einstein escribió:
A
^
'° claramente que ciertos conceptos, como el de
usalidad, no pueden ser deducidos de la experiencia maU m e
Ca
v
164
EL PODER DE LA PALABRA
terial por medio de métodos lógicos... Todos los conceptos,
incluso los más próximos a la experiencia, proceden del
punto de vista de convenciones lógicas libremente elegidas.
Lo que Einstein n o s dice es que nuestros sentidos n o percib e n realmente las cosas c o m o «causas», p u e s t o q u e lo único que
p u e d e n percibir es que primero sucede u n acontecimiento e inm e d i a t a m e n t e s u c e d e otro. Por ejemplo, p o d e m o s percibir una
secuencia de acontecimientos c o m o : «Un h o m b r e corta u n árbol
c o n u n hacha» y luego «el árbol cae», o «Una mujer le dice algo
a u n niño» y luego «el niño comienza a llorar», o «Hay un eclipse d e Sol» y luego « u n terremoto el día siguiente». Según Einstein, p o d e m o s decir que «el h o m b r e hizo que el árbol cayera»,
q u e «La mujer hizo llorar al n i ñ o » , o q u e «El eclipse causó el ter r e m o t o » , pero lo q u e es percibido es tan sólo la s e c u e n c i a de los
acontecimientos. La «causa» es u n a elaboración interna librem e n t e elegida q u e aplicamos a la relación que h e m o s percibido.
Por ejemplo, t a m b i é n p o d r í a m o s decir: «La gravedad causa que
los árboles caigan», «Las expectativas n o c u m p l i d a s del niño le
hicieron llorar» o «Las fuerzas i n t e r n a s d e la Tierra causaron el
terremoto», d e p e n d i e n d o d e qué marco d e referencia decidamos
elegir.
El a r g u m e n t o de Einstein consiste en que las reglas básicas
q u e utilizamos para operar en el m u n d o , así c o m o las reglas seg ú n las cuales el p r o p i o m u n d o opera, n o son observables en el
c o n t e n i d o d e nuestra experiencia. C o m o él m i s m o señaló, «Una
teoría p u e d e ser c o m p r o b a d a p o r la experiencia, pero n o hay
m o d o de formular u n a teoría a partir de la experiencia».
Este mismo dilema es de aplicación con igual rigor a la psicología, a la neurología y probablemente a cualquier otra área de actividad humana. C u a n t o más nos aproximamos a las relaciones y
n o r m a s primarias que determinan y rigen nuestra experiencia, mas
lejos estamos d e cualquier cosa que sea directamente perceptible'
No podemos experimentar físicamente los principios y las normas
q u e generan nuestro comportamiento y nuestras experiencias, sino
tan sólo sus efectos. Por ejemplo, si el cerebro trata de percibirse
sí mismo, habrá inevitablemente algunos p u n t o s ciegos.
La estructura básica de las creencias
165
Tipos de causas
Según el filósofo g r i e g o Aristóteles (Últimos analiticos) hay cuatro tipos básicos d e c a u s a s a ser t o m a d a s en consideración en
cualquier i n v e s t i g a c i ó n y análisis: 1) causas «antecedentes»,
«necesarias» o « p r e c i p i t a n t e s » ; 2 ) c a u s a s «constrictivas» o «eficientes»; 3) causas «finales» y 4) causas «formales».
1. C a u s a s p r e c i p i t a n t e s
Sucesos p a s a d o s , acciones o decisiones que influyen en el
estado p r e s e n t e del sistema a través de u n a cadena lineal
de a c c i ó n - r e a c c i ó n .
Pasado
Presente
Causa
precipitante
C a d e n a lineal de
a c o n t e c i m i e n t o s que c o n d u c e
al presente
Causa precipitante
2. C a u s a s c o n s t r i c t i v a s
Relaciones p r e s e n t e s , presuposiciones y condiciones circ u n d a n t e s q u e m a n t i e n e n el estado presente del sistema
( i n d e p e n d i e n t e m e n t e d e c ó m o haya llegado allí).
Presente
Condiciones
circundantes
I Presuposiciones
Estado
V Presente
Causas
constrictivas
Relaciones
Causas constrictivas
166
La estructura básica de las creencias
EL PODER DE LA PALABRA
3 . C a u s a s finales
Objetivos futuros, resultados o visiones que guían o influyen en el estado presente del sistema y confieren sentido, relevancia y propósito a las acciones en curso.
Futuro
Presente
Estado \
presente j
Influencia n o lineal q u e
c o n d u c e al estado presente
Causa final
4. C a u s a s formales
Definiciones y percepciones d e algo, p o r ejemplo, presuposiciones básicas y m a p a s mentales.
Buscar causas precipitantes nos c o n d u c e a ver el problema o
el resultado c o m o consecuencia d e acontecimientos y experiencias del pasado. Buscar causas constrictivas nos c o n d u c e a percibir
el problema o el resultado c o m o algo fruto d e las condiciones en
curso, dentro de las cuales ocurre la situación actual. Considerar
causas finales nos lleva a percibir el problema o el resultado como
consecuencia de los motivos y las intenciones de los implicados.
Tratar d e descubrir las causas formales d e u n problema o resultad o nos conduce a verlo c o m o u n a función de las definiciones y
presuposiciones que estamos aplicando a la situación.
Claramente, lo m á s probable es que tomar cualquiera de estas causas c o m o la explicación única y completa del producto final c o n d u z c a a u n a imagen incompleta. En la ciencia de nuestros
días t e n d e m o s a buscar causas mecánicas, a las que Aristóteles se
refería c o m o causas «antecedentes» o precipitantes. Cuando est u d i a m o s científicamente u n fenómeno, t e n d e m o s a buscar la
cadena lineal d e causa y efecto que lo produjo. Por ejemplo- d
e
167
cimos que «nuestro universo fue causado p o r el Big Bang, q u e
ocurrió hace miles de millones de años», q u e «el SIDA está causado por un virus que penetra en el c u e r p o y actúa sobre el sistema inmunitario», o q u e «esta organización tiene éxito p o r q u e
dio los pasos concretos en los m o m e n t o s precisos». Se trata d e
esclarecimientos sin d u d a útiles e i m p o r t a n t e s , pero q u e n o necesariamente nos c u e n t a n toda la historia d e los fenómenos a los
que se refieren.
Identificar causas constrictivas implica e x a m i n a r q u é m a n tiene la estructura presente del f e n ó m e n o , con i n d e p e n d e n c i a de
lo que lo haya llevado hasta ahí. P o r ejemplo, ¿cómo es que m u chas de las personas infectadas p o r el virus del SIDA n o m a n i fiestan ningún síntoma? Si el universo se ha estado e x p a n d i e n d o
después del Big Bang, ¿qué es lo q u e d e t e r m i n a e l r i t m o al q u e se
está expandiendo en la actualidad?, ¿qué es lo que le impedirá
seguir expandiéndose? ¿Cuáles s o n las restricciones (o la ausencia de ellas) que p o d r í a n provocar la caída o el despegue d e u n a
organización, con i n d e p e n d e n c i a de su historia?
Buscar causas finales implica explorar l o s objetivos o fines
potenciales de esos fenómenos con respecto al resto d e la Naturaleza. Por ejemplo, ¿es el SIDA simplemente u n azote, u n a lección
o un proceso evolutivo? ¿Juega Dios a los dados c o n el universo,
o se dirige éste hacia alguna parte? ¿Cuáles s o n las visiones y los
objetivos que hacen q u e u n a organización tenga éxito?
Identificar las causas formales del «universo», de una «organización exitosa» o del «SIDA» implicaría examinar muestras presuposiciones e intuiciones básicas sobre el fenómeno en cuestión.
¿A qué nos referimos exactamente al hablar d e «universo», «organización» o «SIDA»? ¿ Q u é estamos p r e s u p o n i e n d o acerca d e su
estructura y su «naturaleza»? (Ésta fue la clase d e preguntas que
ó a Albert Einstein a reformular p o r completo nuestra percepo n del tiempo, del espacio y d e la estructura del universo.)
e v
cl
^ afluencia de ¡as causas
formales
n varios aspectos, nuestro lenguaje, nuestras creencias y nuestros
°s del m u n d o funcionan c o m o «causas formales» de núese
168
EL PODER DE LA PALABRA
La estructura básica de las creencias
tra realidad. Las causas formales están relacionadas con nuestras
definiciones fundamentales de un fenómeno o u n a experiencia. El
m i s m o concepto d e «causa» es u n a modalidad d e «causa formal».
C o m o el p r o p i o t é r m i n o implica, las «causas formales» est á n a s o c i a d a s m á s b i e n c o n la «forma» q u e c o n el c o n t e n i d o . La
«causa formal» d e u n f e n ó m e n o es la q u e da la definición d e su
c a r á c t e r esencial. P o d r í a m o s decir q u e la «causa formal» de u n
ser h u m a n o , p o r e j e m p l o , s o n las relaciones d e estructura profunda codificadas e n el ADN. Las causas formales están también
í n t i m a m e n t e relacionadas con el lenguaje y c o n los m a p a s mentales e n los q u e c r e a m o s n u e s t r a s realidades y que conceptualiz a n y e t i q u e t a n n u e s t r a experiencia.
nes e intuiciones acerca d e ese problema o resultado. Identificar
jas causas formales d e l «liderazgo», d e u n a «organización exitosa» o de la «alineación» implicaría examinar nuestras definiciones, presuposiciones e intuiciones acerca d e esos fenómenos.
•Qué es lo que q u e r e m o s decir, exactamente, al hablar d e «liderazgo», de «organización exitosa», o d e «alineación»? ¿ Q u é estamos p r e s u p o n i e n d o acerca de su estructura y de su «naturaleza»?
P o r ejemplo, a la estatua de b r o n c e d e u n animal con crines,
c u a t r o patas, cascos y cola la l l a m a m o s «caballo», p o r q u e exhibe
la forma o las características «formales» que hemos asociado con la
p a l a b r a y el c o n c e p t o d e «caballo». Decimos que «la bellota se ha
c o n v e r t i d o en u n r o b l e » , p o r q u e definimos c o m o «roble» a algo
q u e tiene tronco, r a m a s y hojas de d e t e r m i n a d a forma. En cons e c u e n c i a , i n d a g a r e n las c a u s a s formales constituye u n o d e los
m e c a n i s m o s p r i m a r i o s d e El poder de la palabra.
Las causas formales d i c e n en realidad m á s acerca de quien
p e r c i b e q u e sobre el f e n ó m e n o q u e está s i e n d o percibido. Identificar causas formales implica desvelar n u e s t r a s presuposiciones
y n u e s t r o s m a p a s m e n t a l e s básicos acerca del tema de que se trate. C u a n d o u n artista c o m o Picasso coloca el manillar d e una bicicleta j u n t o al sillín p a r a c o n s t r u i r la cabeza d e u n «toro», recur r e a las «causas formales» d e b i d o a q u e está t r a t a n d o con los
e l e m e n t o s esenciales d e la forma de algo.
Esta clase d e causa está relacionada c o n lo que Aristóteles den o m i n ó «intuición». Antes d e q u e p o d a m o s comenzar a investig a r algo c o m o el «éxito», la «alineación» o el «liderazgo», deber e m o s tener clara la idea de que ese fenómeno tal vez n o exista.
P o r e j e m p l o , identificar «líderes eficaces» q u e m o d e l a r implica
t e n e r la intuición d e q u e tales individuos son, en realidad, ejemp l o s para lo q u e estamos b u s c a n d o .
Buscar las causas formales d e u n problema o resultado, p
ejemplo, implica e x a m i n a r n u e s t r a s definiciones, presuposicio-
o r
169
El investigador q u e quería entrevistar a personas que habían
experimentado «remisiones» de cánceres terminales, para descubrir patrones en su proceso de sanación, constituye u n b u e n ejemplo de la influencia de las causas formales. Consiguió permiso d e las
autoridades locales para recopilar datos del centro regional de registro de datos médicos. Sin embargo, c u a n d o se presentó ante la
operadora del o r d e n a d o r para obtener los nombres de las personas
en remisión, ésta le dijo que n o le podía facilitar aquella información. El investigador le aseguró que disponía de la autorización
pertinente, a lo q u e ella le respondió que ése no era el problema.
Lo que sucedía era q u e el ordenador n o tenía u n a categoría para
«remisiones». E n t o n c e s él le preguntó si le podía facilitar la relación de todas las p e r s o n a s a las que se hubiera diagnosticado u n
cáncer terminal d u r a n t e los diez o doce años anteriores, a lo que la
operadora le respondió que sí. Luego le pidió si le podía facilitar
la relación de personas fallecidas de cáncer d u r a n t e el m i s m o periodo. La comparación d e ambas listas p u s o en evidencia que había
varios centenares de personas a las que se había diagnosticado u n
cáncer terminal, pero q u e n o habían m u e r t o . Tras eliminar a quienes habían cambiado de domicilio o habían m u e r t o p o r otras causas, el investigador acabó con u n a relación de más de doscientas
personas en «remisión», pero que habían escapado a los filtros del
centro de registro de dalos simplemente p o r q u e n o se había estaecido una categoría para ellas. Debido a que estas personas n o
tenían «causa formal», n o existían para el ordenador del centro.
Algo parecido s u c e d i ó con otro g r u p o d e investigadores, interesados en estudiar el fenómeno d e la remisión. Entrevistaron
j ^ ° - ' c o s para averiguar n o m b r e s e historiales d e p e r s o n a s q u e
j
n remitido d e a l g u n a enfermedad terminal. Sin e m b a r g o ,
médicos insistían en que n o tenían pacientes así. Al princie
l e r a
170
EL PODER DE LA PALABRA
La estructura básica de las creencias
pió, los investigadores se resignaron a creer q u e tal vez la remisión fuera u n incidente de m u c h o m e n o r cuantía d e la q u e ellos
creían, hasta q u e a u n o de ellos se le ocurrió p r e g u n t a r a los médicos si tenían pacientes que h u b i e r a n e x p e r i m e n t a d o «recuperaciones notables» en vez de «remisiones», a lo q u e respondieron de i n m e d i a t o : «¡Oh, sí, t e n e m o s m u c h o s de ésos!»
Las causas formales son en ocasiones las m á s difíciles de
identificar, p o r q u e pasan a formar parte de las presuposiciones y
premisas subconscientes desde las q u e o p e r a m o s , c o m o el agua
en la q u e n a d a el pez.
El p o d e r d e la p a l a b r a y la estructura
de las
creencias
En resumen, las equivalencias complejas y las declaraciones de
causa-efecto constituyen los elementos básicos d e construcción
de n u e s t r a s creencias y d e n u e s t r o s sistemas de creencias. Son la
base a partir de la cual decidimos n u e s t r a s acciones. Afirmaciones c o m o «si X = Y, haz Z» implican iniciar u n a acción causal,
basada en la percepción d e u n a equivalencia. Es esta clase de estructuras la q u e , en última instancia, d e t e r m i n a de q u é modo
aplicamos d e forma concreta lo q u e sabemos.
De acuerdo a los principios de El poder de la palabra, para que
«estructuras profundas» c o m o los valores (más abstractos y subjetivos) lleguen a alcanzar el entorno tangible en forma de comportamientos concretos, deben estar vinculadas a través d e las creencias a procesos y capacidades cognitivos específicos. En algún
nivel, debe ser atendida cada u n a de las causas aristotélicas.
1. « ¿ C ó m o , e n concreto, defines la cualidad o la entidad
que valoras?» «¿Con q u é otras cualidades, criterios y '
lores está relacionada esta cualidad o entidad?» (Causas
formales.)
v a
2. «¿Qué es lo q u e causa o crea esta cualidad?» (Causas
precipitantes.)
3. «¿Qué consecuencias o resultados producirá ese valor?»
«¿Adonde conduce?» ( C a u s a s finales.)
4. «¿De q u é m o d o , en concreto, sabes q u e determinado comportamiento o experiencia encaja con u n criterio o valor
particular?» «¿Qué valores y experiencias específicos
acompañan a ese criterio o valor?» (Causas constrictivas.)
Por ejemplo, u n a persona p u e d e definir el «éxito» c o m o
«logro» y «autosatisfacción». La persona tal vez crea q u e el «éxito» proviene de «dar lo mejor de s í » , y q u e c o n d u c e a la «seguridad» y al «reconocimiento p o r parte d e otros». La persona sabrá que ha alcanzado el éxito c u a n d o «note cierta sensación» en
su «pecho y estómago».
(Causas formales)
Por e j e m p l o , « L o g r o » ,
«Autosatisfacción»
Definición
(Causas precipitantes)
Qué es ¿Con
qué mas se
relaciona?
Valores
o
criterios
(Causas finales)
|Definidón^>
Por e j e m p l o .
Éxito
¿Qué lo causa?
Evidencias
Por e j e m p l o ,
«Dar lo m e j o r d e s í »
Así p u e s , las creencias s o n respuestas a preguntas como:
171
¿Cómo sabes
que has
llegado?
¿Adonde
conduce?
Por ejemplo,
«Seguridad»
«Reconocimiento
p o r parte d e otros»
Por e j e m p l o ,
«Una sensación en el
c o r a z ó n y en el e s t ó m a g o »
(Causas constrictivas)
Las creencias conectan valores
a diversos aspectos de nuestra experiencia
Líi estructura
E L PODER DE LA PALABRA
Está claro q u e las creencias del individuo e n relación con sus
valores fundamentales determinarán su «mapa mental» con resp e c t o a e s o s valores y, por consiguiente, c o n el m o d o e n que esa
p e r s o n a tratará de manifestarlos. Para poder enseñar o establecer
v a l o r e s a d e c u a d a m e n t e , para que las personas actúen dentro de
u n sistema de forma coherente con los valores fundamentales
d e é s t e , deberán compartir en cierta medida determinadas creencias y valores.
Los patrones de Eí poder de la palabra pueden ser considerad o s c o m o operaciones verbales que cambian o reencuadran los diversos elementos y vínculos que c o n s t r i ñ e n las equivalencias
complejas y las causas-efectos, que dan forma a las creencias y a I
declaraciones de creencias. Todos los patrones de El poder de I V
labra giran en torno a una utilización del lenguaje encaminada^
relacionar y vincular diversos aspectos de nuestra experiencia y
nuestros mapas del m u n d o c o n los valores fundamentales.
a5
a
a
creencias
173
En el modelo de El poder de la palabra, una «declaración de
creencia» completa debe contener, c o m o m í n i m o , una afirmación de equivalencia completa o de causa-efecto. Por ejemplo,
una verbalización c o m o «No les importo a los demás» n o c o n s tituye una plena «declaración de creencia». Es una generalización relacionada c o n el valor de «importar», pero n o llega a revelar las creencias asociadas con ella. Para averiguar las creencias
relacionadas c o n esta generalización d e b e r e m o s preguntar:
«¿Cómo sabes que a los demás no les importas?», «¿Qué hace que
te ignoren?», «¿Cuáles son las consecuencias de que n o les importes a l o s demás?», «¿Qué significa q u e n o l e s importes a los
demás?»
Para que u n valor s e convierta en operativo, todo el sistema
de creencias debe ser especificado en un grado u otro. Por ejemp l o , para que un valor c o m o la «profesionalidad» se materialice
e n u n c o m p o r t a m i e n t o , es necesario construir creencias acerca
de l o que es la profesionalidad (los «criterios» para la profesion a l i d a d ) , de c ó m o sabes q u e está s i e n d o materializado (las
«equivalencias de criterio»), qué l o causa y adonde conduce. En
la d e t e r m i n a c i ó n del m o d o e n que actuará la persona, estas
creencias s o n tan significativas c o m o el propio valor.
Por e j e m p l o , d o s personas p u e d e n compartir el valor «seguridad». Una de ellas, sin embargo, tal vez crea que la seguridad
proviene de «ser más fuerte que tus enemigos», mientras que la
otra p i e n s e q u e este valor e s consecuencia de «comprender y resp o n d e r a las i n t e n c i o n e s positivas de quienes n o s amenazan».
A m b a s personas buscarán la seguridad por caminos m u y distint o s . I n c l u s o e s probable q u e s u s planteamientos parezcan contradictorios. La primera buscará la seguridad por m e d i o de la acum u l a c i ó n de poder, tratando de tener un «palo más grande» que
el d e q u i e n e s percibe c o m o s u s e n e m i g o s . La otra, e n cambio, tratará de satisfacer el m i s m o valor a través de la comunicación, de
la recopilación de información y de la búsqueda de opciones.
básica de las
Tales creencias son a menudo desveladas por medio de expresiones «conectivas», c o m o «porque», «siempre q u e » , «si»,
«después de que», «por consiguiente», etc. Por ejemplo: « N o les
importo a los demás porque...»,
« N o les importo a los d e m á s
si...», «No les importo a los demás, por
consiguiente...»
Una vez más y desde la perspectiva de la Programación N e u rolingüística, la cuestión n o es tanto que u n o haya dado o n o c o n
la creencia de causa-efecto «correcta», c o m o qué clase de resultados prácticos es u n o capaz de alcanzar actuando « c o m o si» esa
equivalencia o esa relación causal existieran realmente.
Auditoría de
valores
El propósito de nuestras creencias consiste e n guiarnos e n áreas
en las que n o c o n o c e m o s la realidad. Ésta es la razón por la cual
las creencias ejercen una influencia tan profunda en nuestras
Percepciones y en nuestras visiones de futuro. Para alcanzar resultados y manifestar nuestros valores, d e b e m o s creer que algo
Puede suceder, aunque n o estemos seguros de ello.
La Auditoría de valores es una herramienta que aplica co'
lingüísticos para ayudar a definir y establecer creencias
^ l i o n a d a s con el establecimiento y la manifestación de
liza ^ ^
*
l e s . El proceso de «auditoría» de valores utisugerencias verbales y palabras clave para garantizar que se
c
j
V o s
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r e
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V a
0
U n c
a m e n t a
EL PODER DE LA PALABRA
La estructura básica de las creencias
haya explorado p o r c o m p l e t o el sistema sustentador de las
creencias necesarias para p o n e r los valores en acción.
C o n s t r u i m o s y reforzamos nuestras creencias y nuestros valores b a s á n d o n o s en m a p a s cognitivos, experiencias referentes,
apoyo relacional y d e m á s herramientas disponibles. Todo ello
constituye las «razones» por las q u e creemos de entrada en algo.
Tanto para reforzar n u e s t r a s propias creencias con respecto a
n u e s t r o s valores y objetivos, c o m o para influir sobre las creencias d e otras p e r s o n a s , necesitaremos identificar esas «buenas
razones» para creer en esos valores y objetivos. C u a n t a s más razones tengamos para creer en algo, m á s probable será que cream o s en ello. Esto implica descubrir y facilitar las respuestas a varias preguntas i m p o r t a n t e s sobre el « c ó m o » :
Lingüísticamente h a b l a n d o , los distintos tipos de causas
aristotélicas están reflejados en algunas expresiones clave c o n o cidas c o m o «conectivos», es decir, palabras o frases que u n e n
una idea con otra, tales c o m o :
174
a) ¿Es eso deseable? ¿Por q u é es deseable?
b ) ¿Es posible conseguirlo? ¿Por q u é es posible?
c) ¿Cuál es el c a m i n o que debe seguirse para conseguirlo?
¿Por qué es ése el c a m i n o adecuado?
d ) ¿Soy ( s o m o s ) capaz (capaces) de completar ese camino?
¿Por qué soy (somos) capaz (capaces) de completarlo?
e) ¿Merezco (merecemos) completar ese c a m i n o y conseguir lo q u e d e s e o (deseamos)? ¿Por que lo merezco (merecemos)?
Según Aristóteles, r e s p o n d e r a esta clase d e preguntas implica descubrir las «causas» subyacentes relacionadas con diversas
cuestiones. En otras palabras, se trata d e descubrir:
a)
b)
c)
d)
e)
Qué
Qué
Qué
Qué
Qué
causa q u e sea deseable.
causa q u e sea posible.
causa q u e ese c a m i n o sea el a d e c u a d o .
m e ( n o s ) hace capaz (capaces).
m e (nos) hace merecedor (merecedores).
porque
mientras
en el
lo mismo que
antes de
siempre que
sí
por consiguiente
después de
de modo que
a pesar de
Conectivos
A través d e esta clase de palabras «conectivas», relacionamos unas ideas con otras, así c o m o valores con experiencias. Por
ejemplo, si tuviésemos que formular u n a declaración de valor
como «aprender es i m p o r t a n t e » , d e b e r í a m o s ir más allá y averiguar alguna «causa» q u e nos Heve a esa conclusión. Podríamos
decir, por ejemplo: «Aprender es i m p o r t a n t e p o r q u e te ayuda a
crecer y a sobrevivir». En este caso, s e h a establecido u n v í n c u l o
importante entre u n a consecuencia (o «causa final») relacionada
con el aprendizaje.
Es posible utilizar distintas palabras conectivas para explorar
o «auditar» las distintas «causas» relacionadas c o n d e t e r m i n a d o
valor o criterio. Un m é t o d o sencillo consiste en elegir cualquier
valor y recorrer sistemáticamente con él todos los conectivos, con
el fin de descubrir cualquier otra asociación o presuposición de
apoyo.
Por ejemplo, si u n a persona quisiera reforzar su creencia y
su compromiso con el valor «salud», el proceso comenzaría con
la afirmación de ese valor: «La salud es i m p o r t a n t e y deseable».
Manteniendo constante esa afirmación, la persona pasaría en°nces por cada u n o d e los conectivos p a r a explorar d e este
modo todas las r a z o n e s d e apoyo.
En este caso sería i m p o r t a n t e c o m e n z a r cada nueva frase sugerida por el conectivo con el p r o n o m b r e «Yo», lo cual contria garantizar q u e esa p e r s o n a p e r m a n e z c a asociada c o n la
" 'encia, así c o m o a evitar que se limite a formular «raciona3
r
La estructura básica de las creencias
EL PODER DE LA PALABRA
176
lizaciones». Así pues, las series d e nuevas afirmaciones podrían
ser creadas c o m o sigue:
La salud es i m p o r t a n t e y deseable,
porque yo
La salud es i m p o r t a n t e y deseable,
por consiguiente, yo
La salud es i m p o r t a n t e y deseable,
siempre que yo
La salud es i m p o r t a n t e y deseable,
de modo que y o
_
La salud es i m p o r t a n t e y deseable,
si y o
La salud es i m p o r t a n t e y deseable,
* aunque yo
La salud es i m p o r t a n t e y deseable,
del mismo modo que y o
Veamos u n ejemplo d e c ó m o podría alguien completar estas
frases:
La salud es i m p o r t a n t e y deseable porque yo necesito fuerza
y energía p a r a crear y sobrevivir.
La salud es i m p o r t a n t e y deseable, por consiguiente, yo voy a
dar los pasos a d e c u a d o s para cuidar de ella.
La salud es i m p o r t a n t e y deseable, siempre que yo quiera estar preparado para el futuro.
La salud es importante y deseable, de modo que yo pueda disfrutar d e mí m i s m o y ser u n b u e n ejemplo para los demás.
La salud es i m p o r t a n t e y deseable, si yo quiero ser feliz y
productivo.
177
La salud es i m p o r t a n t e y deseable, aunque yo tengo otros o b jetivos y otras responsabilidades que atender.
La salud es i m p o r t a n t e y deseable, del mismo modo que yo
necesito las bases y los recursos necesarios para alcanzar
mis s u e ñ o s .
Tras haber c o m p l e t a d o las nuevas afirmaciones, resulta interesante leer cada u n a d e ellas s u p r i m i e n d o las palabras de sugerencia, a excepción de « a u n q u e » . (Es i m p o r t a n t e prestar atención a ese «aunque» o a cualquier otra respuesta q u e parezca
negativa.) Las series d e respuestas formarán entonces u n a afirmación completa, s o r p r e n d e n t e m e n t e coherente y valiosa, de las
razones para c o m p r o m e t e r s e con el valor fundamental seleccionado:
La salud es importante y deseable. Necesito fuerza y energía para crear y sobrevivir. Comenzaré a dar los pasos adecuados para cuidar de ella. Quiero estar preparado para el
futuro. Puedo disfrutar de mí mismo y ser un buen modelo
para los demás. Quiero ser feliz y productivo. Aunque tengo otros objetivos y otras responsabilidades que atender,
necesito las bases y los recursos necesarios para alcanzar
mis sueños.
Como p u e d e s comprobar, se crea u n conjunto coherente de
ideas y afirmaciones que ayuda a la persona a reforzar su compromiso y su creencia con el valor d e la salud. El párrafo anterior
define elementos d e u n c a m i n o q u e expresa el valor, proporciona motivación e incluso maneja posibles objeciones. Debido a
que el conjunto de afirmaciones identifica múltiples razones (o
causas) y las expresa en palabras, se convierte en u n a fuente p o derosa de afirmaciones positivas. Proporciona u n a explicación
general que justifica el c o m p r o m i s o con el valor, al m i s m o tiempo que ofrece u n a rica fuente d e ideas para tratar c o n las d u d a s .
Prueba este proceso con alguno d e tus valores c o m p l e t a n d o
°s pasos siguientes y remitiéndote a la Hoja d e auditoría d e valores.
178
La estructura básica de las creencias
EL PODER DE LA PALABRA
1. Identifica u n valor fundamental que sea i m p o r t a n t e para
ti establecer o reforzar. Escribe el valor en el espacio res e r v a d o al efecto c o m p l e t a n d o así la declaración d e valor.
2. En cada palabra «sugerente», lee primero tu declaración
d e valor, añade luego la palabra y completa la frase con
lo primero que acuda «espontáneamente» a tu pensamiento.
3. C u a n d o hayas t e r m i n a d o , lee tus respuestas j u n t a s y observa q u é es lo q u e ha c a m b i a d o y ha q u e d a d o reforzado.
Hoja de auditoría
de
valores
Valor:
es i m p o r t a n t e y deseable.
¿Cudl es el valor que es importante para ti establecer o reforzar?
porque yo
¿Por qué es deseable y apropiado tener esto como valor?
por consiguiente, yo
.
¿Cudl es la consecuencia conductual de tener este valor?
siempre que yo —___
—
¿Cuál es la situación o condición clave para tener este valor?
de modo que yo
¿Cuál es el propósito positivo de este valor?
aunque yo
¿Qué alternativas
—
~
o restricciones existen en relación con este valor.
si yo __
¿Qué limitaciones
o resultados se relacionan con este valor?
del mismo modo que yo
¿Qué otro valor parecido ya tienes?
179
C u a n d o hayas c o m p l e t a d o todas las afirmaciones, lee cada
una de ellas s u p r i m i e n d o las palabras d e sugerencia (a excepción
de la palabra « a u n q u e » , que conviene retener para q u e esa respuesta concreta n o q u e d e formulada en negativo) y c o m e n z a n d o
con la palabra «Yo».
Auditoría de
creencias
El proceso de «auditoria» m e d i a n t e conectivos lingüísticos p u e de ser asimismo aplicado al refuerzo d e creencias estableciendo
«creencias sobre creencias», las cuales servirán c o m o justificaciones adicionales y apoyo para m a n t e n e r la confianza en determinada creencia.
Como ejemplo, s u p o n g a m o s que u n a persona duda acerca
de si se merece ser saludable y atractiva. Aplicar el proceso d e
Auditoría d e creencias implicaría repetir esta creencia, añadiendo diferentes conectivos al final de cada afirmación. Llenar los
huecos creados c o n la adición d e conectivos sirve para establecer
vínculos entre esa creencia y otras creencias y expectativas, así
como para «reencuadrar» posibles interferencias.
Pruébalo tú m i s m o utilizando el procedimiento siguiente.
Procedimiento
de «Auditoría
de
creencias»
1. Identifica u n a creencia q u e necesites p a r a lograr u n o b jetivo d e s e a d o , pero sobre la q u e tengas d u d a s (refiérete
a la Hoja d e evaluación de creencias del Capítulo 5). Escribe la creencia en el espacio reservado al efecto más
abajo.
2. En cada palabra «sugerente», repite primero la frase que
expresa la creencia, añade luego la palabra y completa la
frase c o n lo p r i m e r o q u e a c u d a «espontáneamente» a t u
pensamiento.
3- C u a n d o hayas t e r m i n a d o , lee tus respuestas j u n t a s y o b serva qué es lo que ha cambiado y ha q u e d a d o reforzado.
180
EL PODER DE LA PALABRA
La estructura básica de las creencias
Creencia:.
porque yo/tú
¿Porquées (soy/eres) deseable/posible/apropiado
de/responsable de) tener esto como valor?
—
(capaz/merecedor
Tampoco pasa nada si dejas alguna respuesta en blanco. No obstante, descubrirás que las respuestas que parecen más difíciles
suelen c o n d u c i r a algunos de los resultados más s o r p r e n d e n t e s y
penetrantes.
Auditar una creencia desde una perspectiva
por consiguiente, yo/tú
¿Cuál es el efecto o la exigencia de esta creencia?
después que yo/tú
¿Qué tiene que suceder para apoyar esta creencia?
mientras que yo/tú.
¿Qué mas sucede al mismo tiempo que esta creencia?
siempre que yol tú
.
—
¡Cuál es la condición clave en relación con esta creencia?
de modo que yol tú
¿Cuál es la intención de esta creencia?
si yo/tú.
¿Qué limitaciones
o resultados se relacionan con esta creencia?
*aunque yo/tú
¿Qué alternativas
o restricciones existen en relación con esta creen-
cia?
del mismo modo que yo/tú
¿Qué otra creencia parecida ya tienes?
A m e d i d a q u e a v a n c e s e n este p r o c e s o c o n alguna d e tus
creencias, te darás cuenta d e q u e algunas de las palabras sugerentes son m á s fáciles de responder que otras. También es posible que te resulte más fácil o más apropiado responder en otro
orden distinto del propuesto. Por s u p u e s t o , p u e d e s hacerlo en
el orden q u e a ti o al g r u p o o s resulte m á s natural y cómodo.
181
diferente
En ocasiones resulta difícil o infructuoso auditar una creencia
desde nuestra propia perspectiva. De h e c h o , surgen a m e n u d o
dudas p o r q u e nos q u e d a m o s atascados en nuestro p u n t o de vista y no percibimos n i n g u n a opción.
Otra forma de utilizar el proceso d e Auditoría de creencias
consiste en hacerlo desde el p u n t o d e vista d e otra persona o
«mentor». C o n ello p o d e m o s abrir u n n u e v o «espacio perceptivo» que nos ayudará a eliminar obstáculos inconscientes a n u e s ua creatividad. También p u e d e a y u d a r n o s a descubrir presuposiciones subconscientes o innecesarias.
Esta modalidad d e Auditoria d e creencias p u e d e hacerse
identificando u n a persona, real o hipotética, que tenga plena
confianza en la creencia d e la q u e d u d a m o s . Entonces u n o mismo, o un c o m p a ñ e r o , p u e d e ponerse en la piel de esa otra p e r s o na e «interpretar su papel» r e s p o n d i e n d o a cada una d e las palabras sugerentes. Para facilitar la interpretación del rol, hay q u e
substituir «Yo» p o r «Tú» al r e s p o n d e r a las sugerencias.
Para c o m p r o b a r la influencia de esta otra perspectiva sobre
tu propio nivel d e confianza, p u e d e s repetir luego las respuestas
generadas p o r el otro p u n t o d e vista s u b s t i t u y e n d o «Tú» p o r
«Yo». A m e n u d o ayuda que otra persona te lea primero las respuestas, de m o d o q u e p u e d a s hacerte u n a idea d e la afirmación
desde ambos p u n t o s de vista.
Por ejemplo, si la declaración generada desde la otra perspectiva es: «Tú te mereces estar sano y ser atractivo p o r q u e tú
eres un producto precioso de la Naturaleza», repetirás la misma
frase en primera persona, es decir: «Yo merezco estar sano y ser
atractivo p o r q u e yo soy u n p r o d u c t o precioso de la Naturaleza».
182
La estructura básica de las creencias
EL PODER DE LA PALABRA
Utilizar contraejemplos
limitadoras
para reevaluar
las
creencias
Las auditorías d e valores y de creencias aplican principios de
Programación Neurolingüística y de El poder de la palabra para
a y u d a r n o s a estar más abiertos a creer en n u e s t r o s objetivos, en
n u e s t r o s valores, en nuestras capacidades y en nosotros mismos.
Se trata d e procesos simples, pero p o d e r o s o s , que nos ayudan a
establecer nuevas y consistentes creencias.
Sin embargo, hay m o m e n t o s en los que tal vez nos enfrentem o s a interferencias procedentes d e creencias limitadoras. En s e mejantes situaciones, también es importante disponer d e herramientas que nos ayuden a estar más abiertos a dudar de esos juicios
y generalizaciones que nos limitan. Procesos como la búsqueda de
la intención, fragmentar hacia abajo, fragmentar hacia arriba o
identificar criterios de nivel superior nos ofrecen diversos métodos para suavizar y reencuadrar las creencias limitadoras. Otro patrón m u y poderoso, que trabaja con la estructura de las creencias,
consiste en descubrir «contraejemplos» p a r a las creencias.
U n contraejemplo es u n ejemplo, u n a experiencia o un fragm e n t o d e información que n o encaja en determinada generalización sobre el m u n d o . Los contraejemplos son, básicamente, e x
cepciones a la regla. Por ejemplo, u n a persona p u e d e decir:
«Todos los masai son ladrones de ganado» y expresar una generalización acerca de u n g r u p o de personas. Para cuestionar esta
representación, p o d r í a m o s buscar ejemplos q u e n o encajaran en
ella, tal vez alguna ocasión en q u e u n masai le hubiera devuelto
a alguien u n a res extraviada.
J
Descubrir contraejemplos constituye u n m o d o sencillo,
pero p o d e r o s o , d e evaluar y cuestionar creencias potencialmente
limitadoras, así c o m o de profundizar en la comprensión de las
d e m á s creencias.
Los contraejemplos n o necesariamente desacreditan una afirmación de creencia, pero cuestionan su «universalidad» y con
frecuencia la sitúan en u n a perspectiva m á s amplia. ( P o r ejemplo,
en el Capítulo 4 utilizamos contraejemplos para identificar jerarquías de criterios.) C o m o ya he m e n c i o n a d o con anterioridad, las
183
creencias y las críticas se t o m a n limitadoras c u a n d o se formulan
en términos de «universalidad», caracterizadas por expresiones
como «todos», «cada», «nunca», «ninguno», «nadie», etc. No es
lo mismo decir que «No tengo éxito p o r q u e me falta la experiencia necesaria», a decir que «Nunca tendré éxito p o r q u e me falta la
experiencia necesaria». De forma parecida, las implicaciones y las
expectativas relacionadas con «Estoy enfermo porque tengo cáncer» n o son las mismas q u e las q u e asociaríamos con «Siempre
estaré enfermo p o r q u e tengo cáncer». Las creencias formuladas
en términos universales tienen a m e n u d o u n mayor impacto sobre nuestras expectativas y nuestra motivación.
Por s u p u e s t o , para u n a afirmación que fuera realmente universal seria necesario que no p u d i é r a m o s encontrar contraejemplos para ella. Con relación a El poder de la palabra, establecer u n
contraejemplo implica dar con u n ejemplo que n o encaje con las
declaraciones d e causa-efecto o de equivalencia compleja que
construyen la creencia o el sistema de creencias y que modifique
y enriquezca nuestra percepción d e la generalización o del juicio
que se expresa. Así, si alguien n o s dice: «Todos los empleados
desconfían d e s u s jefes», buscaremos ejemplos de empleados que
confíen en s u s jefes. Quizá también descubramos que hay jefes d e
quienes desconfían otras personas distintas a s u s empleados.
Descubrir un contraejemplo n o significa que la afirmación de
creencia sea «errónea». Por lo general quiere decir que el sistema
0 el fenómeno que es explorado o estudiado es más complejo de
lo que se había percibido o que s u s elementos más fundamentales
no han sido a ú n descubiertos, lo cual abre el potencial para otras
perspectivas y posibilidades.
C o m o ya ha q u e d a d o d i c h o , la estructura d e las declaraciones de creencias adopta p o r lo general alguna d e las siguientes
formas:
1
A significa B (equivalencia compleja): Por ejemplo: Fruncir
el entrecejo significa que no estás contento.
o
C causa D (causa-efecto): Por ejemplo: Los alérgenos causan
alergias.
184
EL PODER DE LA PALABRA
Para buscar c o n t r a e j e m p l o s , p r e g u n t a r í a m o s primero:
¿Ocurre alguna vez A sin B?
Por ejemplo: ¿Frunce alguna vez el entrecejo alguien cuando está contento?
o
¿Hay algún m o m e n t o en que C esté presente, pero no cause D?
Por ejemplo: ¿Puede estar la gente junto a un alérgeno y no
sufrir alergia?
También es posible invertir o «convertir» los términos, preguntando:
¿Ocurre alguna vez B sin A?
Por ejemplo: ¿Puede alguien estar enfadado, aunque no
frunza el entrecejo?
o
¿Existe algún D que n o esté causado por E?
Por ejemplo: ¿Puede alguien tener una reacción alérgica,
aunque no esté presente ningún alérgeno?
Descubrir contraejemplos c o n d u c e a m e n u d o a u n a comprensión más profunda del fenómeno que estamos considerando
y n o s ayuda a enriquecer n u e s t r o «mapa» del territorio. A men u d o hay cierta validez superficial en algunas generalizaciones
( c o m o en el caso d e la relación entre fruncir el entrecejo y el enfado o entre la alergia y el alérgeno), pero los procesos a los que
se refieren son, en realidad, m u c h o más complejos.
N o olvides q u e , p u e s t o q u e las creencias están ligadas al nivel neurológico profundo, cualquier cambio en ellas por medio
del hallazgo de u n contraejemplo podrá a m e n u d o producir efect o s i n m e d i a t o s y espectaculares. E n c o n t r a r contraejemplos constituye, p o r ejemplo, el núcleo de la Técnica para la alergia de la
PNL, la cual implica e n c o n t r a r algo tan parecido c o m o sea posible al alérgeno, pero q u e n o p r o d u z c a la reacción alérgica.
La estructura básica de las creencias
Algunos marcos verbales para desvelar
de creencias
limitadoras
185
afirmaciones
para practicar la b ú s q u e d a d e contraejemplos para las creencias
limitadoras necesitarás d i s p o n e r de a l g u n o s ejemplos d e éstas.
Para generar afirmaciones de creencias limitadoras, utilizaremos
sugerencias verbales parecidas a las aplicadas en las auditorías de
valores y de creencias.
Como sucede c o n cualquier creencia y con su correspondiente verbalización, las creencias limitadoras a d o p t a n p o r lo general la forma d e declaraciones de «causa-efecto» o d e «equivalencia compleja». Es decir, que creemos q u e u n a cosa es resultado
o consecuencia d e otra, o que algo es evidencia o significado d e algo
más. Las siguientes sugerencias utilizan estas formas verbales
como medio para explorar y desvelar g r u p o s de creencias limitadoras relacionadas c o n el sentido de desesperanza, impotencia, o
ausencia de mérito. C o m p l e t a n d o los espacios en blanco en relación con determinada situación o área d e tu vida, en las q u e te
sientas atascado o en u n «callejón sin salida», p o d r á s descubrir
importantes creencias limitadoras, c o n las que p o d r á s luego tratar
con la ayuda de los distintos patrones de E¡ poder de la palabra
que hemos estado estudiando a lo largo de este libro.
Si consigo lo que quiero, entonces
¿Qué podría salir mal, o qué podrías perder, si lograras lo que deseas?
Conseguir lo que quiero significaría
¿Qué significado negativo tendría, para ti o para otros, lograr lo que
deseas?
~
hace q u e las cosas sigan c o m o están.
¿Qué es lo que impide que las cosas cambien?
Conseguir lo q u e quiero hará que
¿Qué problemas podrían surgir si lograras lo que deseas?
186
La estructura básica de las creencias
E l . PODER DE LA PALABRA
La situación n u n c a cambiará p o r q u e
¿Qué impedimentos u obstáculos hacen que las cosas sigan como están?
N o p u e d o conseguir l o q u e deseo p o r q u e
__
¿Qué es lo que te impide lograr lo que deseas?
No m e es posible conseguir lo que deseo p o r q u e
¿Qué es lo que hace que lograr lo que deseas te resulte
imposible?
N o soy capaz d e conseguir lo que deseo p o r q u e
187
Por ejemplo: (A) No soy capaz de aprender porque (B) no soy
una persona orientada a la técnica.
Descubrir contraejemplos implicaría 1) buscar caso de A
pero n o de B, p o r ejemplo, casos en los que personas sin formación técnica hayan a p r e n d i d o a utilizar u n ordenador.
También p u e d e s identificar contraejemplos 2) b u s c a n d o casos de B p e r o n o d e A, p o r ejemplo, situaciones en las q u e personas con alguna formación técnica n o hayan logrado a p r e n d e r
a utilizar u n ordenador.
He aquí u n par d e ejemplos más:
Nunca triunfaré
para aprender.
académicamente
porque
tengo
dificultades
¿Qué deficiencia personal te impide lograr lo que deseas?
Las cosas n u n c a mejorarán p o r q u e
¿Qué es lo que siempre te impedirá triunfar
realmente?
Siempre tendré este problema p o r q u e
¿Qué es lo que te impide lograr lo que deseas y que nunca podrá ser
cambiado?
Querer ser diferente está mal p o r q u e
¿Qué es lo que hace que querer cambiar sea malo o
inapropiado?
No me merezco lo q u e deseo p o r q u e
•
¿Qué es lo que has hecho, o no has hecho, para que no seas merecedor de conseguir lo que deseas?
Generar
contraejemplos
Elige u n a creencia (equivalencia compleja o causa-efecto) con b
que trabajar y escríbela en los espacios en blanco.
(A).
p o r q u e (B).
1. ¿Existen ejemplos de personas que n o triunfaran académicamente, a pesar d e n o tener n i n g u n a dificultad para
aprender? ( p o r ejemplo, p e r s o n a s que n o sacaran provecho d e las o p o r t u n i d a d e s q u e se les ofrecían).
2. ¿Existen ejemplos de personas c o n dificultades para
aprender ( c o m o Albert Einstein) q u e , a pesar d e ello,
triunfaran académicamente?
No me merezco conseguir lo que quiero porque no me he esforzado lo suficiente.
1. ¿Se te o c u r r e algún ejemplo d e personas que n o se merezcan lograr lo que desean, a pesar de haber realizado
m u c h o s esfuerzos para conseguirlo? (Por ejemplo, ladrones o asesinos que p o n e n m u c h o e m p e ñ o en preparar y
realizar s u s crímenes.)
2. ¿Se te o c u r r e algún individuo que n o haya h e c h o n i n g ú n
esfuerzo ( c o m o u n bebé recién nacido) y q u e , a pesar d e
ello, merezca lograr lo q u e desea?
Puedes buscar contra ejemplos tanto entre las experiencias
propia vida c o m o en los logros y éxitos d e otros. Las accio-
x
188
EL PODER DE LA PALABRA
Estados internos y cambio natural de creencias
nes y los logros de otras personas suelen convencernos de que
algo es posible o deseable. Los contraejemplos extraídos de
n u e s t r a s propias experiencias nos convencen de que tenemos las
capacidades para lograr lo que deseamos y de q u e n o s lo merecemos.
G e n e r a l m e n t e , e n c o n t r a r a u n q u e sea u n a sola persona que
haya logrado realizar algo que se consideraba imposible, construye n u e s t r o s e n t i m i e n t o de esperanza y d e «expectativa de res u l t a d o » , reforzando nuestra confianza en que eso q u e deseamos
es posible. E n c o n t r a r ejemplos en nuestra propia vida va u n paso
más allá, puesto que intensifica nuestra confianza, n o sólo en
que eso es posible, sino también en q u e ya s o m o s capaces en
cierta medida de lograrlo, es decir, fortalece nuestra expectativa
de autoeficacia.
Una vez e n c o n t r a d o u n contraejemplo p o d e r o s o , puede ser
presentado ante la p e r s o n a que se debate con la creencia limitadora. Recuerda que el propósito d e descubrir contraejemplos, así
c o m o de Eí poder de la palabra en general, n o consiste en atacar
o humillar a alguien p o r tener u n a creencia limitadora, sino ayudarlo a e n s a n c h a r y enriquecer su mapa del m u n d o , así como a
cambiar u n marco-problema o u n marco-fracaso p o r u n marcoobjetivo o u n marco-realimentación.
Por ejemplo, si u n niño dice: « N u n c a aprenderé a montar en
esta bicicleta. Me caigo siempre», s u s padres p u e d e n responderle: «Has a g u a n t a d o el equilibrio casi tres metros ahora mismo,
así que n o siempre te caes. Si sigues practicando, verás que cada
vez te aguantas m á s tiempo». Este contraejemplo procede de
«fragmentar hacia abajo» la experiencia del chaval, así como
d e reducir el t a m a ñ o del marco para concentrarlo en los mom e n t o s d e éxito. Puesto q u e está extraído d e la propia experiencia del n i ñ o , lo más probable es que le ayude a reforzar su creencia en el desarrollo d e sus propias capacidades. Eso lo ayudara a
abrirse a la creencia d e que realmente p u e d e a p r e n d e r a manten e r el equilibrio.
Los padres también p o d r í a n decir: «¿Recuerdas que tu herm a n a se caía siempre c u a n d o aprendía a m o n t a r en bicicletaAhora m o n t a perfectamente. Caerse es sólo parte del aprendiz
3
189
|je». En este caso, el contraejemplo se establece «fragmentando
hacia arriba», a m p l i a n d o el marco y s e ñ a l a n d o los éxitos d e
otros. Eso servirá para construir la confianza del chico, o su «expectativa d e r e s u l t a d o » , e n q u e , a u n q u e al principio te caigas
muchas veces, a p r e n d e r a m o n t a r en bici es posible. Ello lo ayudará a d u d a r de que caer signifique que u n o n o aprenderá.
Ambos contraejemplos a y u d a n a reubicar la generalización
limitadora — « N u n c a aprenderé a m o n t a r en esta bicicleta. Siempre me caigo»— en u n marco de realimentación en lugar d e u n
marco de fracaso.
El proceso natural
de cambio de creencias
El propósito de la totalidad d e los patrones de El poder de la palabra que h e m o s visto hasta aquí es a y u d a r n o s a estar más abiertos
a nuestros objetivos, a nuestros valores, a nuestras capacidades y
a nosotros mismos. También p u e d e n a y u d a r n o s a «reencuadrar»
generalizaciones negativas, estimulándonos a estar más abiertos a
dudar de las evaluaciones y los juicios que nos limitan. Los patrones de El poder de la palabra son estructuras verbales, simples
pero eficaces, q u e contribuyen al establecimiento de creencias
nuevas y potenciadoras, así c o m o al cambio de creencias limitadoras. Constituyen, en s u m a , herramientas poderosas para el
cambio de creencias a través de la conversación.
A m e n u d o las personas piensan q u e los procesos de cambio
de creencias tienen q u e ser difíciles y requieren esfuerzo, así
como que forzosamente tienen que ir a c o m p a ñ a d o s d e luchas y
conflictos. Sin embargo, lo cierto es q u e , a lo largo d e nuestra
vida, todos descartamos d e m a n e r a automática cientos, miles, de
creencias. Tal vez la dificultad surge c u a n d o tratamos de hacerlo
de manera consciente, c u a n d o lo h a c e m o s de u n m o d o q u e n o
respeta el ciclo natural de c a m b i o de creencias. Tratamos d e cambiarlas «reprimiéndolas», desaprobándolas o atacándolas. Sin embargo, suele ser m u y fácil cambiar d e creencias si respetamos y
acompañamos este proceso natural.
He dedicado m u c h o t i e m p o a estudiar y m o d e l a r el proceso
m b i o natural de creencias. A lo largo de los últimos veinte
arios he trabajado con m u c h a s p e r s o n a s , tanto individual c o m o
ectivamente en seminarios, y h e sido testigo de las consee
c a
194
Estados internos y cambio natural de creencias
EL PODER DE LA PALABRA
cuencias, a veces milagrosas, que resultan c u a n d o las personas
logran liberarse d e viejas creencias limitadoras y las c a m b i a n por
otras nuevas y potenciadoras. Esta transición p u e d e ser a menudo tanto rápida c o m o suave.
He visto también a m i s d o s hijos (de diez y o c h o a ñ o s de
edad al escribir estas líneas) cambiar m u c h a s , m u c h a s creencias
limitadoras a lo largo de s u s cortas vidas y establecer en su lugar
otras m u c h o más enriquecedoras. Quizá m á s i m p o r t a n t e a ú n , lo
hicieron sin necesidad de psicoterapia o medicación (si bien es
cierto que algo d e tutoría y de Eí poder de la palabra resultó de
a y u d a ) . Estas creencias limitadoras abarcaron diversos temas y
actividades, c o m o :
N u n c a a p r e n d e r é a m o n t a r en bici.
No soy b u e n o en matemáticas.
N o soportaré este dolor.
Me cuesta d e m a s i a d o a p r e n d e r a esquiar.
Aprender a tocar el piano (o esta canción) es difícil y aburrido.
N o soy u n b u e n j u g a d o r d e béisbol.
No logro aprender a batear yo solo.
E n algún m o m e n t o d e s u vida, m i s hijos h a n expresado afirmaciones c o m o éstas. El grado en que creían s u s propias palabras amenazaba su motivación para seguir a p r e n d i e n d o . Cuando
tales creencias llegan a d e t e r m i n a d o e x t r e m o , la persona aband o n a , e incluso p u e d e ocurrir que deje de disfrutar c o n estas actividades o que deje de intentar realizarlas para el resto de su
vida.
El proceso a través del cual mis hijos cambiaron sus creencias ocurrió según u n ciclo natural, en el que se fueron sintiendo
cada vez más abiertos a dudar d e sus creencias limitadoras, y cada
vez más abiertos a creer q u e podían lograr sus objetivos. Todo
ello m e ha m o v i d o a formular lo que he d e n o m i n a d o Ciclo de
cambio de creencias (ver Estrategias del Genio, v o l u m e n III.
1995).
Eí ciclo de cambio de
195
creencias
El ciclo natural de cambio de creencias p u e d e compararse con el
cambio de estaciones. U n a nueva creencia es c o m o la semilla que
plantamos en primavera. Crece d u r a n t e el verano y c u a n d o madura se hace fuerte y echa raíces. Durante su proceso de crecimiento, la semilla debe a veces c o m p e t i r p o r la supervivencia
con otras plantas o c o n la maleza q u e crece en el m i s m o huerto.
Para salir adelante, la nueva semilla necesitará la ayuda del agricultor, que la fertilizará y la protegerá de la maleza.
C o m o las cosechas e n o t o ñ o , las creencias sirven su p r o p ó sito, comienzan a pasarse y se marchitan. Sin embargo, los «frutos» de la creencia (las intenciones y los propósitos positivos que
hay tras ella) son preservados o «recolectados» y separados de
las parles q u e ya n o resultan imprescindibles. Finalmente, en invierno las partes de la creencia que ya n o se necesitan s o n abandonadas a la descomposición, p e r m i t i e n d o así q u e el ciclo vuelva a comenzar.
A m e d i d a q u e nos p r e p a r a m o s para las dislintas etapas d e
nuestra vida o d e n u e s t r a carrera, v a m o s r e p i t i e n d o el m i s m o
ciclo m u c h a s veces: a) c o m e n z a m o s «queriendo creer» q u e seremos capaces d e m a n e j a r cada n u e v o reto c o n r e c u r s o s y c o n
éxito. Al entrar en esta etapa d e la vida y a p r e n d e r las lecciones
que precisamos para ese m a n e j o , b) nos «abrimos a creer» q u e
podemos, r e a l m e n t e , tener las c a p a c i d a d e s necesarias para lograr los r e c u r s o s y el éxito. C u a n d o n u e s t r a s capacidades se
confirman, c) c o n f i a m o s en n u e s t r a «creencia» d e alcanzar los
recursos y el éxito, así c o m o de q u e e s t a m o s h a c i e n d o lo q u e
nos conviene.
A veces s u c e d e q u e u n a n u e v a convicción e n t r a e n conflicto
con creencias que interfieren y contradicen la nueva generalización o el nuevo juicio que estamos tratando d e establecer. A m e nudo, estas creencias o interferencias son generalizaciones q u e
snvieron para a p o y a r n o s o p r o t e g e r n o s en algún m o m e n t o del
pasado, al establecer límites y prioridades percibidas c o m o necePara la seguridad o la supervivencia en aquel m o m e n t o d e
nuestra vida. A medida que n o s percatamos d e que n o s adentraS a r i a s
196
Estados internos y cambio natural de creencias
EL PODER DE LA PALABRA
m o s en u n a nueva etapa de nuestra vida o de nuestra actividad
c o m e n z a m o s a d) estar más «abiertos a dudar» d e que las limitaciones y las decisiones asociadas a aquella etapa anterior sigan
siendo realmente lo que más importa, lo prioritario, lo más
«cierto».
C u a n d o p o r fin logramos pasar a la siguiente etapa d e nuestra vida o de nuestra profesión, p o d e m o s echar la vista atrás y
c o m p r o b a r que aquello que para nosotros fue i m p o r t a n t e y verd a d e r o ya n o lo es. R e c o n o c e m o s q u e e) «solíamos creer» que
é r a m o s de d e t e r m i n a d a m a n e r a y q u e ciertas cosas eran importantes. Ello n o n o s i m p i d e retener las creencias y las capacidades
q u e nos ayudan en la etapa actual, pero sin dejar d e d a r n o s cuenta d e que nuestros valores, nuestras prioridades y nuestras creencias ya n o s o n las m i s m a s .
Para e n c o n t r a r a b u n d a n t e s ejemplos d e este ciclo, sólo tienes que reflexionar sobre los procesos d e cambio que has atravesado desde tu infancia, pasando p o r tu adolescencia, hasta tus diversas etapas d e m a d u r e z . A medida q u e e n t r a m o s y pasamos por
distintas relaciones, e m p l e o s , amistades, asociaciones, etc., desarrollamos creencias y valores q u e n o s sirven, pero que abandon a m o s c u a n d o d e n u e v o transitamos hacia u n a nueva etapa del
c a m i n o d e nuestra vida.
Los pasos fundamentales de este ciclo s o n los siguientes:
1. Querer creer
«Querer creer» está relacionado c o n n u e s t r a s expectativas y motivaciones para el establecimiento de u n a nueva creencia. Cuand o « q u e r e m o s creer» algo, se debe h a b i t u a l m e n t e a que pensam o s que la nueva creencia producirá efectos positivos sobre
nuestra vida. «Querer creer» algo implica asimismo el reconocim i e n t o de que a ú n n o «lo creemos», de q u e la nueva creencia
a ú n n o supera nuestra «estrategia d e realidad» o las «equivalencias de criterio» necesarias para que s e p a m o s que la h e m o s inc o r p o r a d o p l e n a m e n t e a nuestro presente m o d e l o del m u n d o .
197
2. Abiertos a creer
«Abrirse a creer» constituye u n a experiencia e s t i m u l a n t e y generadora q u e viene a c o m p a ñ a d a a m e n u d o p o r u n a s e n s a c i ó n
de libertad y exploración. C u a n d o estamos «abiertos a creer»
todavía n o e s t a m o s c o n v e n c i d o s de q u e la nueva creencia sea
completamente válida, sino q u e r e c o p i l a m o s y s o p e s a m o s p r u e bas que la validen. Estar abierto a creer implica estar p l e n a m e n te inmersos e n el marco resultado, en el m a r c o realimentación y
en el marco « c o m o si». Sabemos que a ú n n o lo c r e e m o s , pero
pensamos: «Tal vez sea posible», «Podría s e r » , « ¿ C ó m o sería mi
vida si adoptara esta creencia?», « ¿ Q u é tendría yo q u e ver, oír o
sentir para c o n v e n c e r m e de que esa n u e v a creencia es válida y
útil?»
3. Creyendo ya
Las generalizaciones q u e «ya creemos» construyen n u e s t r o sistema de creencias en vigor. Cuando creemos en algo (tanto si es p o sitivo c o m o si es negativo, tanto si es potenciador c o m o si es limitador), nos c o m p r o m e t e m o s p l e n a m e n t e con esa creencia, y la
consideramos nuestra «realidad» presente. Actuamos c o n congruencia «como si» esa creencia fuera cierta para nosotros. Es en
este m o m e n t o d o n d e la creencia c o m i e n z a a adquirir las propiedades de « a u t o c u m p l i m i e n t o » asociadas a la fe en algo ( c o m o
con el «efecto placebo»). C u a n d o creemos p l e n a m e n t e en algo,
en nuestra m e n t e n o hay preguntas ni d u d a s .
Ocurre c o n frecuencia q u e , al tratar de incorporar u n a n u e va creencia, ésta entra en conflicto c o n otra ya existente. U n n i ñ o
una niña que quiere creer q u e « p u e d o m o n t a r en bicicleta»
debe a m e n u d o luchar c o n s u s generalizaciones previas, derivadas de la experiencia d e caerse n u m e r o s a s veces en s u s intentos
anteriores. De forma parecida, u n niño que quiera creer que
"cruzar la calle solo es seguro» deberá antes tratar adecuadamente y a b a n d o n a r la creencia, establecida con anterioridad p o r
padres, de que «no p u e d e s cruzar la calle sin la ayuda d e u n
adulto».
0
S l l s
EL PODER DE LA PALABRA
Estados internos y cambio natural de creencias
N o es infrecuente que se p r e s e n t e n tales conflictos entre
creencias c u a n d o c o m e n z a m o s a considerar con seriedad la posibilidad de creer en algo n u e v o o diferente. Así p u e s , el intento de
a d o p t a r u n a creencia nueva d e s e n c a d e n a a m e n u d o conflictos y
resistencias con respecto a otras creencias, ya establecidas como
parte d e n u e s t r o sistema d e creencias existente.
que solíamos creer, sino que m á s bien cambia espectacularmente el efecto emocional y psicológico q u e esa creencia tenía en n o sotros. Recordamos lo que «solíamos» creer, pero a sabiendas d e
que ya n o ejerce n i n g u n a influencia significativa sobre n u e s t r o s
pensamientos o n u e s t r a conducta. Tan sólo ya n o encaja c o n
nuestros criterios para la «realidad».
198
4. Abiertos a dudar
Para reevaluar y descartar viejas creencias que interfieran con el
establecimiento d e otra nueva, d e b e r e m o s «abrirnos a la duda»
sobre la creencia existente. La experiencia de estar abierto a la
d u d a es el c o m p l e m e n t o d e estar abierto a creer. En lugar d e pensar que alguna nueva creencia tal vez sea cierta, c u a n d o estamos
«abiertos a d u d a r » lo estamos a considerar q u e , quizás esa creencia que h e m o s m a n t e n i d o tanto tiempo, n o sea cierta. Pensamos:
«Quizá n o sea válida, o haya dejado d e serlo», «Ya h e cambiado
de creencias otras veces», «Tal vez n o sea tan i m p o r t a n t e o necesario creer eso», «¿De q u é contraejemplos dispongo para cuestionar esa creencia?», «Si me lo miro d e s d e u n a perspectiva más
amplia, ¿qué otras posibilidades percibo?» o «¿Cuál es el propósito positivo al que esta creencia ha servido? ¿Existen otros medios para lograr ese m i s m o propósito de forma m e n o s limitadora y más enriquecedora?»
Abrirnos a la d u d a implica por lo general reencuadrar creencias formuladas en función de marco problema o marco fracaso,
de m o d o que q u e d e n d e n u e v o en u n m a r c o resultado o en un
m a r c o realimentación. Los patrones d e Eí poder de la palabra
p r o p o r c i o n a n h e r r a m i e n t a s verbales poderosas p a r a ayudarnos a
a b r i r n o s a la duda sobre creencias existentes interferentes, así
c o m o a reencuadrarlas.
5. Eí «Museo de historia personal».
Recordar lo que «solíamos» creer
C u a n d o c a m b i a m o s realmente u n a creencia, n o necesitamos
realizar n i n g ú n esfuerzo para negarla o eliminarla. Nuestra relación con ella se asemeja a la experiencia de visitar un m u s e o de
historia. C u a n d o v e m o s a r m a s medievales e i n s t r u m e n t o s d e tortura en la vitrina de u n m u s e o tal vez nos sintamos curiosos y reflexivos, pero ciertamente n o e x p e r i m e n t a r e m o s m i e d o , enfado
o disgusto. Sabemos que otras p e r s o n a s , en otros tiempos, utilizaron todo aquello, pero ahora e s t a m o s m u y lejos d e t o d o ello.
De hecho, es i m p o r t a n t e recordar los errores y las creencias limitadoras de n u e s t r o s antepasados, para tratar de n o repetirlos.
En relación con nuestras creencias descartadas s u c e d e algo
parecido. Sabemos que «solíamos creerlas», pero ya n o las creemos. La creencia en Papá Noel es u n ejemplo paradigmático d e
esta clase de experiencia. En las culturas que celebran la Navidad, la mayoría de a d u l t o s r e c o r d a m o s cómo, siendo n i ñ o s ,
creíamos que este personaje vivía en el Polo Norte y q u e , en N o chebuena, volaba p o r los cielos e n su trineo m á g i c o a l r e d e d o r
del m u n d o para llevar regalos a los niños. C u a n d o alguien deja
de creer en Papá Noel, n o necesita negar airada y vehementemente la existencia d e este personaje imaginario, sino que le basta
con mirar en retrospectiva con nostalgia, y recordar la intención
positiva de aquella creencia, consistente en crear u n sentimiento
de magia y excitación.
De forma parecida, así es c o m o r e c o r d a m o s las viejas creencias de las que nos h e m o s d e s p r e n d i d o . Recordamos y decimos:
*Solía creer q u e n o podía m o n t a r e n bici o cruzar la calle solo,
establecer u n p a t r ó n d e c o m p o r t a m i e n t o saludable o merecer el
U o , etc., pero ya n o lo creo. Esa creencia ya n o forma parte de
realidad. Ahora tengo otras formas de satisfacer la intención
Positiva y el propósito de aquella vieja creencia».
ex
1
C u a n d o dejamos de creer en algo, a m e n u d o n o g e n e r a m o s a.
nesia p o r esa creencia, n i olvidamos d e m a n e r a automática
199
200
6.
Estados internos y cambio natural de creencias
El. PODER DE LA PALABRA
Cambio de creencias y estados
Confianza
En m u c h o s aspectos, la confianza constituye la piedra angular
del proceso n a t u r a l d e cambio d e creencias. El diccionario Merriam-Webster define la confianza c o m o la «fiabilidad asegurada
acerca del carácter, capacidad, fuerza o autenticidad d e algo o alguien». Así p u e s , la confianza se caracteriza p o r u n a fe o creencia e n «algo futuro y probable». Confiamos, p o r ejemplo, en que
u n a p e r s o n a «será fiel a su palabra» o en q u e «las cosas mejorarán».
Emocionalmente h a b l a n d o , la confianza está relacionada
con la esperanza. Ésta es u n a función de nuestra creencia en que
algo es posible. La persona que tiene esperanzas d e recuperarse
d e u n a enfermedad grave debe creer que tal recuperación es posible. Sin embargo, el sentimiento d e confianza suele ser más
fuerte que el de esperanza. Más q u e c o n la s i m p l e creencia de
que algo sea posible, está relacionado c o n la expectativa de que
suceda realmente.
De h e c h o , la confianza constituye a m e n u d o algo en lo que
a p o y a r n o s c u a n d o n o t e n e m o s pruebas. En este s e n t i d o , la confianza se extiende m á s allá d e la creencia, hasta el nivel de la;
identidad o incluso d e la experiencia espiritual. E n el ciclo natural d e cambio de creencias, la «confianza» se tipifica p o r u n estado qLie n o s permite acceder, m á s allá d e n u e s t r a s creencias, al
estado en q u e éstas se forman.
La experiencia d e «confiar» en algo q u e está m á s allá de
n u e s t r a s creencias, o d e confiar en u n sistema m a y o r que uno
m i s m o , p u e d e ayudar a q u e el proceso d e c a m b i o de creencias
sea más suave, más c ó m o d o y m á s ecológico.
C u a n d o se utilizan d e forma selectiva, los p a t r o n e s d e El p°'
der de la palabra sirven c o m o h e r r a m i e n t a s verbales q u e nos ayud a n a apoyar este ciclo n a t u r a l de c a m b i o d e creencias y u °
c o n d u c e n a u n a m a y o r apertura a la d u d a sobre las creencias y
generalizaciones que nos están limitando.
s
201
internos
Como p o n e n de relieve los pasos del ciclo natural de cambio de
creencias, nuestro estado interno representa u n a influencia importante para el cambio d e creencias. Nuestros estados internos
son, en m u c h o s aspectos, los contenedores de nuestras creencias.
Si uno se encuentra en u n estado positivo y optimista, le resultará m u c h o más difícil aferrarse a creencias negativas y limitadoras.
Por el contrario, n o resulta fácil m a n t e n e r la congruencia con
creencias positivas y potenciadoras c u a n d o nuestro estado interno es de frustración, disgusto o temor.
El estado interno d e la persona está relacionado c o n la experiencia fisiológica y emocional que tiene en u n m o m e n t o determinado del t i e m p o . Los estados i n t e r n o s d e t e r m i n a n en gran
medida nuestra elección d e c o m p o r t a m i e n t o y d e respuesta.
Funcionan, a la vez, c o m o u n a especie de filtro de n u e s t r a s percepciones y c o m o puerta d e acceso a d e t e r m i n a d o s recuerdos,
capacidades y creencias. Así p u e s , el estado i n t e r n o d e u n a persona ejerce u n a e n o r m e influencia sobre su «visión del m u n d o »
presente.
Un viejo, a u n q u e m u y relevante, proverbio de Nueva Guinea asegura: «El conocimiento es tan sólo un rumor, hasta que está
en el músculo». U n a creencia (positiva o negativa) n o es m á s q u e
un «rumor» hasta q u e está «en el m ú s c u l o » . Es decir, hasta que
no hayamos incorporado s o m á t i c a m e n t e d e t e r m i n a d o valor o
creencia, y sintamos y e x p e r i m e n t e m o s e m o c i o n a l m e n t e s u s implicaciones, seguirá siendo tan sólo u n conjunto disociado d e
conceptos, palabras o ideas. Las creencias y valores activan su
«poder» sólo c u a n d o se conectan a nuestra fisiología y a nuestros estados i n t e r n o s .
De forma parecida, el estado físico, el psicológico y el e m o cional en el q u e nos e n c o n t r e m o s ejercerán u n a gran influencia
sobre los tipos de creencias q u e estaremos inclinados a incorpo[ - Considera, p o r ejemplo, la influencia sobre tu experiencia de
'as siguientes listas d e estados:
ar
202
EL PODER DE LA PALABRA
Estados i n t e r n o s
«positivos»
Tranquilo
Relajado
Flexible
Fluido
Centrado
Confiado
Optimista
Atento
Receptivo
Seguro
Estados i n t e r n o s
«negativos»
Enfadado
Tenso
Rígido
Atascado
Ansioso
Frustrado
Dubitativo
Distraído
Cerrado
Temeroso
C o m o p u e d e s d e d u c i r fácilmente d e tu propia experiencia,
es m u c h o más fácil estar «abierto a creer» y asociarse a creencias
positivas y potenciadoras c u a n d o el estado i n t e r n o es positivo
q u e c u a n d o n o lo es.
U n a de las premisas básicas d e la Programación Neurolingüística consiste en q u e el cerebro h u m a n o funciona de forma
parecida a u n o r d e n a d o r , es decir, ejecutando «programas» o estrategias m e n t a l e s , c o m p u e s t a s de secuencias o r d e n a d a s de inst r u c c i o n e s o representaciones i n t e r n a s . Ciertas estrategias o
p r o g r a m a s s o n más a d e c u a d o s que otros para resolver determin a d a s tareas y son, p o r consiguiente, la estrategia que el individ u o utilice la q u e d e t e r m i n a r á , en gran medida, la mediocridad
o la excelencia d e su d e s e m p e ñ o . La eficacia y la facilidad con
que u n p r o g r a m a m e n t a l se ejecuta viene d e t e r m i n a d a , en gran
m e d i d a , p o r el e s t a d o psicológico del i n d i v i d u o . Evidentemente, si u n o r d e n a d o r tiene u n chip defectuoso o la corriente que
lo alimenta n o es estable, n o p o d r á ejecutar los programas con
eficacia.
C o n el cerebro h u m a n o sucede lo m i s m o . El grado de atención, receptividad, estrés, etc., del individuo determinará la eficacia con la que podrá ejecutar sus propios programas mentalesProcesos fisiológicos profundos, c o m o el ritmo cardíaco, el ritm°
respiratorio, la postura corporal, la presión sanguínea, la tensión
Estados internos y cambio natural de creencias
203
muscular, el t i e m p o d e reacción, la respuesta galvánica d e la epidermis, etc., a c o m p a ñ a n a los cambios en el estado i n t e r n o de la
persona e influyen en g r a n medida en su capacidad p a r a p e n s a r
y para actuar. Así p u e s , el estado i n t e r n o del individuo ejerce influencias i m p o r t a n t e s sobre su capacidad de actuación en cualquier situación.
Nuestros estados internos están relacionados c o n la parte
«neurológica» de la Programación Neurolingüística. El estado de
nuestra fisiología y de nuestra neurología actúa a m o d o de filtro
para establecer d ó n d e c e n t r a m o s la atención y, p o r consiguiente, qué oímos (y dejamos d e oír) y c ó m o interpretamos lo que
oímos.
Reconocer los estados i n t e r n o s de la persona, responder a
ellos e influir en los m i s m o s , constituye u n a d e las habilidades
importantes para utilizar eficazmente El poder de la palabra.
Reconocer estados internos e influir sobre ellos
A medida q u e a v a n z a m o s en los diferentes contextos y experiencias de nuestra vida, cambiamos d e estados i n t e r n o s y accedemos a diversidad de ellos. Para la mayoría de nosotros, estos
cambios h a n q u e d a d o en g r a n m e d i d a fuera d e n u e s t r a elección.
Respondemos a estímulos (anclas) que s o n a la vez internos y
externos a nosotros, c o m o si funcionáramos p o r m e d i o d e u n
«piloto automático».
Sin embargo, es posible aprender c ó m o elegir n u e s t r o propio estado. Poder influir y dirigir n u e s t r o s estados internos incrementa en gran medida nuestra flexibilidad individual, y crea
una probabilidad m a y o r d e m a n t e n e r creencias y expectativas
positivas, así c o m o d e alcanzar los resultados apetecidos. La capacidad para reconocer estados útiles, así c o m o d e acceder intencionalmente a ellos en determinadas situaciones, nos proporciona más opciones sobre c ó m o experimentarlas y reaccionar
ante ellas. En PNL, los términos «selección de estado» y «manej o de estados» se refieren a esta capacidad para elegir el estado
™as apropiado para cada situación o desafío y acceder a él. U n o
los objetivos d e la Programación Neurolingüística es ayudare
204
EL PODER DE LA PALABRA
Estados internos y cambio natural de creencias
nos a crear u n a «biblioteca» de estados útiles y llenos d e recursos.
Al ser más conscientes d e los patrones y d e los estímulos que
influyen sobre los estados internos, p o d e m o s incrementar el n ú mero d e opciones disponibles para responder a d e t e r m i n a d a situación. U n a vez conocidos los factores q u e definen e influyen
en las características de n u e s t r o s estados internos, p o d e m o s se-,
leccionarlos y «anclarlos» para que nos resulte más fácil recurrir
a ellos. Entre los m é t o d o s utilizados en P N L para seleccionar y
anclar estados i n t e r n o s cabe citar la localización espacial, las
s u b m o d a l i d a d e s (colores, sonidos, brillo, etc.) y los estímulos no
verbales.
ajustes necesarios c u a n d o el estado en el q u e estamos interfiera
con nuestra capacidad para alcanzar los objetivos d e s e a d o s .
Un ejemplo. Mientras lees este párrafo, ahora m i s m o , p o n
tus h o m b r o s en tensión, siéntate desequilibrado, levanta los
hombros hasta las orejas. U n estado fisiológico típico del estrés.
¿Cómo respiras? ¿Estas c ó m o d o e n ese estado? ¿Te p a r e c e indicado para aprender? ¿Dónde está tu atención? ¿ Q u é creencias
acerca del aprendizaje mantienes en ese estado?
Para reconocer y c o m p r e n d e r mejor nuestros estados internos, así c o m o para ayudar a desarrollar nuestra capacidad de
«selección» y «manejo» de los m i s m o s , es necesario a p r e n d e r á
hacer inventario d e n u e s t r o s procesos neurológicos. La Programación Neurolingüística ofrece tres m é t o d o s para ello: inventario d e fisiología, inventario d e s u b m o d a l i d a d e s e inventario de
emociones.
Un inventario de fisiología implica prestar atención a la postura corporal, a los gestos, a la posición de los ojos, a la respiración y a los patrones de m o v i m i e n t o .
Un inveníarío de submodalidades implica percatarse de las
submodalidades sensoriales más notorias en nuestro estado interno, c o m o el brillo, el color, el t a m a ñ o y la posición de las imágenes mentales; el t o n o , el timbre y el volumen d e voces y sonidos;
la temperatura, la textura, la superficie, etc., de las sensaciones cines tésicas.
U n inventario de emociones implica prestar atención a la
constelación d e c o m p o n e n t e s que constituyen n u e s t r o s estados
emocionales.
Estos tres tipos d e inventario están relacionados con nuestras equivalencias de criterio y n u e s t r a s estrategias de realidad.
Desarrollar la capacidad para inventariar en los tres ámbitos nos
lleva a u n a mayor flexibilidad, a c o m p a ñ a d a del agradable beneficio colateral d e a u m e n t a r n u e s t r o d o m i n i o sobre los estados
psicológicos en que o p e r a m o s . Ello nos permitirá realizar los
205
Ahora cambia de posición. Muévete u n p o c o , p u e d e s levantarte y volver a sentarte. Busca una postura c ó m o d a y equilibrada. Recorre tu c u e r p o y elimina cualquier exceso d e tensión.
Respira profunda y tranquilamente. ¿ D ó n d e está tu a t e n c i ó n en
ese estado? ¿Qué creencias acerca del aprendizaje c o n e c t a s c o n
él? ¿Cuál de los dos estados c o n d u c e mejor al aprendizaje?
C o m o este sencillo ejercicio d e m u e s t r a , los e s t í m u l o s n o
verbales constituyen a m e n u d o u n o de los aspectos m á s relevantes e influyentes en el control y el manejo d e estados i n t e r n o s . Es
importante reconocer la influencia del c o m p o r t a m i e n t o , i n c l u s o
de los más sutiles aspectos de la fisiología, sobre los e s t a d o s internos de las personas. Diferentes estados o actitudes se e x p r e s a n
por medio de patrones d e lenguaje y c o m p o r t a m i e n t o s d i s t i n t o s .
Ejercicio: Acceder a un estado y
anclarlo
Los peculiaridades y los estímulos cognitivos y físicos identificados por la P N L p u e d e n ser utilizados para acceder de m a n e r a sistemática y movilizar diferentes partes de n u e s t r o sistema n e r v i o so. Los ejercicios siguientes ilustran a l g u n a s formas d e u s a r las
herramientas básicas d e la PNL para a y u d a r n o s a seleccionar y
manejar mejor nuestros estados internos.
El anclaje constituye u n a de las herramientas más sencillas y
P°derosas para la selección y el acceso a estados i n t e r n o s . Anclar
miplica establecer indicadores o desencadenantes para cada estado
mterno. Por ejemplo, los pasos siguientes c o n d u c e n al establecimiento de dos tipos d e «anclas» importantes y útiles:
206
Estados internos y cambio natural de creencias
EL PODER DE LA PALABRA
1. Selecciona u n espacio en el suelo ante ti, para designarlo
c o m o ancla «espacial» para el estado interno al que deseas acceder, ahora o en el futuro (por ejemplo, «estar
abierto a creer») y colócate en ese espacio.
2. Recuerda alguna ocasión en la que experimentaras el estado q u e deseas anclar. Recupera p l e n a m e n t e ese estado.
Ve a través de tus ojos, oye p o r t u s oídos y experimenta
las m i s m a s sensaciones, patrones de respiración, etc.
q u e en aquella ocasión.
3 . Haz inventario d e los indicadores físicos, d e las submodalidades (cualidades d e las imágenes, sonido y sensaciones) y de las sensaciones emocionales asociadas con ese
estado.
4. Selecciona algún color, símbolo o cualquier otro indicad o r visual, algún s o n i d o y/o palabra, o alguna sensación
interna que te sirvan c o m o recordatorio (es decir, como
ancla «interna») para ese estado.
5. Sal del espacio elegido y d e s p r é n d e t e del estado que acabas d e anclar. Ahora c o m p r u e b a que tus anclas funcion e n e n t r a n d o de n u e v o en el espacio y utilizando tu ancla interna p a r a recuperar el estado deseado.
6. Repite los pasos del 1 al 4 hasta que tengas u n acceso fácil y claro a ese estado.
Tutoría y mentores
internos
El proceso n a t u r a l de cambio de creencias es también a menudo
facilitado p o r «mentores». En la mitología griega, Mentor es el
sabio y fiel consejero del héroe Ulises. Encarnada como Mentor,
la diosa Atenea se erigió en guardiana y maestra de Telémaco,
hijo d e Ulises, c u a n d o éste estaba a u s e n t e en s u s viajes. Corn°
consecuencia de ello, el concepto de «mentor» ha acabado significando el proceso de a) avisar y aconsejar y b) servir como g
u , a
207
o maestro. La tutoría, la acción del m e n t o r (sobre todo en u n
rnarco ocupacional), enfatiza el aspecto relacional informal del
aprendizaje y de la actuación tanto c o m o el d o m i n i o de la tarea.
La tutoría p u e d e asimismo incluir el proceso de patrocinio y
apoyo a otra persona, ayudándola a establecer creencias potenciadoras, así c o m o a reencuadrar las creencias limitadoras.
El m e n t o r tiene semejanzas con el maestro o el formador,
aunque n o es exactamente lo m i s m o . El maestro instruye, el formador proporciona realimentación específica en c u a n t o al comportamiento, para ayudar a la persona a a p r e n d e r o crecer. El
mentor, en cambio, nos c o n d u c e al d e s c u b r i m i e n t o de nuestras
competencias inconscientes, a m e n u d o mediante su propio ejemplo. Como sugiere el ejemplo mitológico d e Mentor, la tutoría
incluye también la posibilidad de aconsejar y guiar a u n nivel superior. Esta clase d e tutoría acaba a m e n u d o siendo interiorizada
por el individuo c o m o parte d e sí m i s m o , d e m o d o que la presencia e x t e m a del m e n t o r deja de ser necesaria. P o d e m o s llevar
dentro de nosotros « m e n t o r e s internos» q u e n o s aconsejen y nos
guíen en m u c h a s situaciones d e nuestra vida.
En Programación Neurolingüística, el t é r m i n o mentor se utiliza para referirse al personaje que nos ayuda a moldear o influir
en nuestra vida d e forma positiva haciendo q u e «resuene» algo
muy profundo e n n o s o t r o s , liberándolo o desvelándolo. Entre los
mentores p u e d e n haber niños, maestros, mascotas, personas a las
que jamás h e m o s conocido personalmente, pero sobre las q u e hemos leído, fenómenos naturales ( c o m o el océano, las m o n t a ñ a s ,
etc.), e incluso partes d e u n o m i s m o .
Es posible utilizar el recuerdo de mentores importantes en
nuestra vida para que nos ayuden a acceder de nuevo al conocimiento, a los recursos o a capacidades inconscientes. La forma básica de utilizar u n «mentor interno» consiste en imaginar la presencia de esa persona o entidad y colocarse acto seguido en
«segunda posición», es decir, en su perspectiva o en «su piel». Eso
permite acceder a las cualidades presentes e n nosotros, pero
° ° n o c i d a s o incluidas como parte d e nuestro mapa d e la situación (o de nosotros mismos). Representando estas cualidades,
mentor interno n o s ayuda a darles vida en nuestro comportan o s
n
r e c
208
til
POI5I-.R DI
LA
Estados infernos y
PALABRA
miento en curso (cuando nos asociamos a la perspectiva del mentor). Una vez que hemos experimentado estas cualidades desde la
posición del mentor, podemos incorporarlas a nuestra propia posición perceptiva dentro de una situación concreta y aplicarlas.
Procedimiento
del ciclo de
creencias
El procedimiento siguiente es una técnica que desarrollé con el
propósito de ayudar a guiar a la persona a través del ciclo natural de cambio de creencias. Comporta la utilización del anclaje y
de mentores internos para acompañar a la persona a través de la
secuencia de estados que completan el ciclo: 1) querer creer,
2) abrirse a creer, 3 ) creer, 4 ) abrirse a la duda, 5) la experiencia
de recordar algo que solíamos creer y 6) confianza.
El procedimiento implica establecer localizaciones separadas para cada estado, y anclar luego el correspondiente estado a
cada localización. Sitúa los estados del ciclo de acuerdo con el siguiente patrón:
cambio natural de creencias
209
La experiencia de «confiar» en algo, más allá de nuestras
creencias, se sitúa en el centro del círculo para servir c o m o «metaposición» y «verificador ecológico» para el resto del proceso.
Para «anclar» los estados, aplica el proceso que seguiste en
el ejercicio de «anclaje», colocándote tanto como te sea posible
en la experiencia, fisiológicamente asociado con cada uno de estos aspectos del ciclo de cambio de creencias, «andándolas» a su
correspondiente localización espacial:
1. «Quiero creer» en algo nuevo.
2. La experiencia de estar «abierto a creer» algo nuevo.
[Nota: Puedes identificar a algún «mentor» que te haya
ayudado a estar más «abierto a creer» «resonando» contigo, liberando o desvelando algo oculto en tu interior.
Luego crea un espacio físico para el mentor, próximo a
la localización correspondiente a «abierto a creer». Los
mentores pueden ser niños, maestros, mascotas, personas
a las que jamás has conocido personalmente, pero sobre
las que has leído, fenómenos naturales (como el océano,
las montañas, etc.), e incluso tú mismo.]
3. Las creencias que «crees ahora», incluyendo cualquier
creencia limitadora que entre e n conflicto con la nueva
que quisieras sentir con más fuerza.
4. La experiencia de estar «abierto a dudar» de algo que
creíste largo tiempo.
(Identifícate de nuevo con algún otro «mentor» que te
haya ayudado a estar más abierto a dudar de algo que te estaba limitando.)
/
\ 5 .
Solía
creer
5. Las creencias que «solías creer» pero que ya no crees.
(Éste es el espacio que he denominado «museo de historia personal».)
i /
Quiero
creer
Patrón d e localizaciones para el ciclo d e c a m b i o d e
creencias
6. Una experiencia de «confianza» profunda, tal vez alguna
ocasión e n la que ya n o sabías qué creer, pero confiabas
plenamente e n ti o en algún otro poder.
210
Estados internos y cambio natural de creencias
EL PODER DE LA PALABRA
( P u e d e resultarte d e g r a n ayuda incorporar mentores q u
te hayan ayudado antes a generar esta experiencia de
confianza.)
e
Estos estados y estos m e n t o r e s n o tienen p o r q u é tener ning u n a relación con la cuestión d e creencias q u e tratas de resolver.
211
El procedimiento es el siguiente:
1. Colócate en el espacio correspondiente a «Quiero creer» y
piensa en la «nueva creencia» en la que desearías confiar
más. Mantenía en m e n t e y pasa al espacio correspondiente a «Abierto a creer». (Si has elegido algún «mentor»
para ese estado, p o n t e «en su piel» en este m o m e n t o . Obsérvate a ti m i s m o a través d e los ojos de tu mentor. Tal
vez p u e d a s darle algún consejo o apoyo útil a ese otro tú,
que está «abierto a creer».)
2. Siente c ó m o es eso d e estar más abierto a creer esa nueva
creencia. C u a n d o i n t u i t i v a m e n t e creas q u e es el m o m e n to o p o r t u n o , desplázate a la localización correspondiente
a «Creo a h o r a » , y c o n c é n t r a t e en esa nueva creencia q u e
deseas tener.
3. Si mientras estás en ese espacio se presenta alguna creencia confhctiva o limitadora, m a n t e n í a en tu m e n t e y desplázate c o n ella al espacio correspondiente a «Abierto a
d u d a r » . (De n u e v o , si has elegido algún m e n t o r para este
espacio, p o n t e ahora «en su piel». Obsérvate a ti m i s m o
a través d e los ojos de tu m e n t o r . Tal vez p u e d a s darle algún consejo o apoyo útil a ese otro tú q u e se está «abriendo a d u d a r » . )
«Paisaje» de estados asociado con el ciclo de cambio de creencias
Implementar
el ciclo de cambio de
creencias
U n a vez dispuesto este paisaje, p u e d e ser utilizado de muchas
formas distintas. U n a de las más c o m u n e s consiste en que la pef"
s o n a piense en la nueva creencia que desearía reforzar y s i m p l e
m e n t e la haga «circular» a través d e los pasos del ciclo natural-
4. C o m p r u e b a la ecología: desplázate a la localización cor r e s p o n d i e n t e a «Confío» y reflexiona sobre las intenciones positivas y el propósito tanto d e la nueva creencia
como d e cualquier otra confhctiva o limitadora. Considera si hay algún cambio o revisión q u e desees incorporar a la n u e v a creencia. Considera también si hay alguna
parte d e las viejas creencias q u e valdría la p e n a retener o
incorporar a la nueva.
5- Enriquecido p o r tus d e s c u b r i m i e n t o s en el espacio correspondiente a «Confío», regresa a las viejas creencias
conflictivas o limitadoras q u e dejaste aparcadas en la localización c o r r e s p o n d i e n t e a «Abierto a d u d a r » y llévate-
212
Estados internos y cambio natural de creencias
EL PODER DE LA PALABRA
las al espacio c o r r e s p o n d i e n t e a «Solía creer» (Tu «museo d e historia personal»).
6. Vuelve a «Creo ahora» y concéntrate en la nueva creencia que deseas reforzar. E x p e r i m e n t a esa nueva sensación
de seguridad y verbaliza cualquier inspiración o lección
que hayas descubierto en el proceso.
7. C o m p r u e b a la ecología: vuelve a colocarte en el espacio
c o r r e s p o n d i e n t e a «Confío» y reflexiona sobre los cambios que acabas d e realizar. No olvides q u e , gracias a este
ciclo natural, orgánico e incesante, el p r o c e s o p u e d e seguir e v o l u c i o n a n d o , así c o m o q u e , en el futuro, siempre
p o d r á s realizar los ajustes que precises para que se adapte a lo que para ti sea más apropiado y ecológico.
Para m u c h a s personas, el mero h e c h o de recorrer estas localizaciones (o incluso de hacerlo m e n t a l m e n t e ) y d e reexperim e n l a r l o s estados e s suficiente p a r a c o m e n z a r a cambiar con
suavidad d e creencias.
[Nota: Para que u n a creencia q u e d e p l e n a m e n t e instalada
(es decir, «en el m ú s c u l o » ) tal vez sea necesario repetir el ciclo
con cada u n a d e las cinco creencias fundamentales que hemos
visto e n el Capítulo 5, es decir, creer q u e algo es 1) deseable, 2)
posible, 3) a p r o p i a d o , 4) que estás en condiciones de lograrlo y
5) q u e lo mereces.]
Encadenado
de
creencias
El propósito ú l t i m o d e los diferentes patrones de bl poder de la
palabra consiste en ayudar lingüísticamente a c o n d u c i r a la persona a través d e los estados incluidos en el ciclo de cambio de
creencias. C o m o técnica, el ciclo d e cambio d e creencias no requiere necesariamente del uso del lenguaje. El proceso puede
realizarse tan sólo estableciendo la localización de las anclas para
cada u n o d e los estados i n t e r n o s y recorriéndolas e n la secuencia
apropiada. Hay, sin embargo, ocasiones en las que u n a s pocas pa*
213
labras bien colocadas, en el m o m e n t o o p o r t u n o , q u e facilitan e n
gran medida el logro de a l g u n o de esos estados o el m o v i m i e n t o
ente ellos, es decir, pasar p o r ejemplo d e «quiero creer» a «abierto a creer».
Además de la fisiología, de las respuestas emocionales y d e
las representaciones y s u b m o d a l i d a d e s internas, el lenguaje ejerce una influencia poderosa sobre n u e s t r o s estados i n t e r n o s . La
técnica del E n c a d e n a d o de creencias demuestra c ó m o se utilizan
algunos patrones simples de Eí poder de la palabra (Intención y
Definición) para estimular y apoyar d e t e r m i n a d o s estados internos, así c o m o para fortalecer la experiencia d e estar «abierto a
creer» o «abierto a d u d a r » .
En Programación Neurolingüística, el t é r m i n o «encadenado»
se refiere a u n a modalidad de anclaje en el q u e las experiencias se
unen en determinada secuencia que c o n d u c e del estado de partida al estado deseado. El elemento clave para el establecimiento de
una «cadena» eficaz consiste en la selección de los estados intermedios elegidos para u n i r a m b o s estados extremos. Estos estados
de transición funcionan c o m o «peldaños» q u e a y u d a n a la persona a desplazarse con mayor facilidad hacia el estado deseado. A
menudo resulta difícil cubrir el h u e c o entre el estado actual y el
deseado. Supongamos, p o r ejemplo, q u e u n a persona se e n c u e n tra atascada en un estado de frustración y quiere sentirse motivada para aprender algo nuevo. Cambiar de frustración a motivación
así como así n o es tarea fácil. Tratar de forzar el salto de un estado a otro crearía sin d u d a tensión o conflicto. E n c a d e n a r implicaría establecer dos o m á s pasos o estados intermedios entre la frustración y la motivación.
Las cadenas más eficaces son las que acompañan y c o n d u c e n
de forma progresiva desde el estado problema hasta el estado deseado. Si el estado problema es negativo y el estado deseado es positivo, será necesario desplazarse progresivamente desde el primero hasta otro algo m e n o s negativo, c o m o p o r ejemplo confusión.
Desde ese estado algo m e n o s negativo p o d e m o s dar u n paso pequeño pero significativo hacia otro estado algo más positivo, como
curiosidad por lo q u e está p o r venir. Entonces resulta ya m u c h o
fácil pasar de ese estado al de motivación deseado. Por su1 1 1 3 5
Estados internos y cambio natural de creencias
EL PODLR Dli LA PALABRA
214
puesto, según sea la distancia fisiológica y emocional entre los estados extremos, serán necesarios más o m e n o s pasos intermedios.
Estado
problema
Estados
transitorios
Algo un
Al 20
negativo
»- poco menos
negativo
Estado
deseado
Algo
un poco
positivo
ejemplo:
ejemplo:
ejemplo:
Frustración
Confusión
Curiosidad
Algo
positivo
ejemplo:
Motivación
para aprender
Acompañar
215
procedimiento básico de encadenado de creencias
Es más fácil establecer la secuencia d e estados de u n a misma cadena, así c o m o vincular u n estado y o t r o , mediante el proceso d e
anclaje. Históricamente, la técnica de PNL de «Encadenar anclas» ha venido utilizando anclas cinestésicas. Un m o d o de crear
una cadena d e creencias consiste en añadir distinciones lingüísticas, c o m o los patrones de Eí poder de la palabra, a la secuencia
de anclas cinestésicas.
Por ejemplo, para tratar con u n a creencia limitadora p u e d e s
designar cuatro espacios para formar c o n ellos u n a cadena q u e
vaya desde el estado p r o b l e m a (la creencia limitadora) al estado
deseado (creencia potenciadora) con dos pasos intermedios:
^- C o n d u c i r
Encadenado de estados. De frustración a motivación
Al seleccionar los estados para u n a cadena, lo más aconsejable es q u e los estados contiguos se solapen e n cierto grado fisiológica, cognitiva o emocionalmente. La frustración y la confusión, p o r ejemplo, c o m p a r t e n algunas características. De forma
parecida la confusión y la curiosidad se s u p e r p o n e n en ciertos
aspectos, p o r ejemplo, ambas implican i n c e r ú d u m b r e acerca del
resultado. También la curiosidad y la motivación se asemejan en
q u e a m b a s implican v o l u n t a d d e ir e n u n a misma dirección.
a. Localización 1: La creencia limitadora (estado problema).
b. Localización 2: La intención positiva de la creencia limitadora.
c. Localización 3 : U n a redefinición d e a l g ú n aspecto d e la
declaración d e la creencia limitadora, que la haga en cierta medida positiva.
d. Localización 4: U n a creencia potenciadora que sea consecuencia tanto de la intención positiva c o m o d e la redefinición (estado deseado).
Abierto a la duda —
Abierto a creer —
Localización Localización Localización Localización
1
Los estados contiguos de una misma cadena
deberían superponerse en algún grado
2
Estado p r o b l e m a
3
4
Estado deseado
Localizaciones para crear una cadena de creencias básicas
216
EL PODER DE LA PALABRA
Estados internos y cambio natural de creencias
1. Colocado en la localización del estado problema, elig
u n a creencia limitadora con la que quieras trabajar (por
ejemplo: «Me resulta difícil a p r e n d e r idiomas p o r q u e me
confundo y m e a b u r r o con las palabras»). Presta atención al estado interno asociado c o n esta creencia limitadora. Luego sal de la localización y «sacúdete» el efecto
asociado con la creencia limitadora.
e
2. Colócate ahora en la localización correspondiente al estado deseado y entra en u n estado i n t e r n o en el que te
sientas «alineado» y «sabio». No es necesario de mom e n t o conocer la creencia p o t e n c i a d o r a que acompañará
a la creencia, basta con e x p e r i m e n t a r el estado interno
positivo q u e estará asociado con ella.
3 . Regresa a la localización c o r r e s p o n d i e n t e al «estado problema» y desplázate físicamente a través d e los demás pas o s d e la cadena, para e x p e r i m e n t a r así el movimiento
desde el estado presente al estado deseado. Recuerda que
se trata tan sólo de q u e te hagas u n a idea d e los cambios
en el estado i n t e r n o . Todavía n o hace falta que te fijes en
los cambios en la propia creencia.
4. Regresa al espacio correspondiente a la creencia limitadora y pásate a c o n t i n u a c i ó n a la de «intención positiva».
Explora el propósito positivo d e tu creencia limitadora,
p r o b a n d o distintas palabras hasta d a r c o n u n a expresión
q u e cambie realmente tu sensación y tu estado interno a
algo más positivo (por ejemplo: «Sentirme asociado y con e c t a d o c o n lo que estoy a p r e n d i e n d o » ) .
5. Avanza de n u e v o , ahora hasta el espacio correspondiente
a la «redefinición». Expresa de. n u e v o la creencia limitadora, pero redefiniendo las palabras clave d e la misma de
m o d o que reflejen lo q u e has descubierto acerca de su intención positiva. Explora c ó m o los diferentes reencuadres
verbales te p u e d e n ayudar a a d o p t a r perspectivas distintas
sobre la creencia. U n a vez más, prueba diferentes palabras, hasta que des con alguna que cambie significativa-
217
m e n t e tus sensaciones c o n respecto a la creencia ( p o r
ejemplo: «Me cuesta prestar atención a los idiomas cuando
me confundo y me aburro, porque tan sólo presto atención
a las palabras y no a mis sentimientos y relaciones con otras
personas»).
6. Avanza d e n u e v o , esta vez hasta la localización del estado
deseado, y formula u n a declaración d e creencia positiva
que incorpore la intención positiva d e la creencia limitadora, pero q u e sea enriquecedora y potenciadora. Asegúrate de n u e v o de que las palabras estimulen realmente
sentimientos positivos c u a n d o las p r o n u n c i e s ( p o r ejemplo: « C u a n d o estoy asociado y conectado a mis sentim i e n t o s y relaciones c o n otras personas m i e n t r a s escucho las palabras, p u e d o disfrutar realmente a p r e n d i e n d o
idiomas»).
7. Recorre la cadena varias veces, repitiendo las afirmaciones c o r r e s p o n d i e n t e s a cada localización, hasta q u e
sientas q u e h a y u n flujo fácil y s u a v e d e s d e el e s t a d o
presente al d e s e a d o , tanto lingüística c o m o a n e s t é s i c a mente.
La influencia de la comunicación
no verbal
El impacto del c a m b i o de estados internos, así c o m o de la utilización del anclaje espacial en el c a m b i o d e creencias, p o n e también de relieve la importancia d e la c o m u n i c a c i ó n n o verbal. Los
mensajes verbales o palabras s o n t a n s ó l o u n a d e l a s m o d a l i d a d e s
a través de las cuales las personas se c o m u n i c a n e influyen u n a s
en otras. Existen m u c h a s otras formas n o verbales en que las personas interactúan y se envían mensajes, c o m o establecer contacto visual, asentir con la cabeza, llorar, señalar c o n el d e d o o subrayar con el t o n o d e voz. La c o m u n i c a c i ó n n o verbal e s t a n
importante, si n o m á s , q u e la c o m u n i c a c i ó n verbal.
Según Gregory Bateson, a p r o x i m a d a m e n t e tan sólo u n 8 p o r
ciento de la información c o m u n i c a d a en u n a interacción está a
218
EL PODER DE LA PALABRA
Estados internos y cambio natural de creencias
cargo de las palabras, c o m p o n e n t e «digital» de esta interacción
El 9 2 por ciento restante es c o m u n i c a d o de forma n o verbal, a
través del sistema «analógico». Entre estos aspectos analógicos
d e la c o m u n i c a c i ó n cabe citar el lenguaje corporal, así como el
c o m p o n e n t e tonal correspondiente a la parte audible de la interacción: tono d e voz, t e m p o y v o l u m e n . Por ejemplo, el modo en
que se cuenta u n chiste — l a e n t o n a c i ó n , las expresiones faciales
las pausas, e t c . — es a m e n u d o tanto o más i m p o r t a n t e que las
propias palabras para q u e el chiste sea más o m e n o s «gracioso».
La c o m u n i c a c i ó n n o verbal incluye indicios y señales como
la expresión facial, los gestos, la postura, los cambios en el tono
y el t e m p o de la voz, y el m o v i m i e n t o ocular. Los indicadores no
verbales son a m e n u d o «metamensajes», es decir, mensajes acerca del c o n t e n i d o verbal que u n o está expresando. C o n frecuencia d e t e r m i n a n el m o d o en que la c o m u n i c a c i ó n verbal será recibida e interpretada. Si u n a persona dice: «Ahora presta mucha
a t e n c i ó n » , al m i s m o t i e m p o que señala a s u s propios ojos, el
mensaje será radicalmente diferente a si p r o n u n c i a las mismas
palabras señalando a s u s oídos. Si alguien dice «Fantástico» con
u n tono d e sarcasmo, de forma n o verbal está enviando u n mensaje c o m p l e t a m e n t e contrario a lo que significan s u s palabras.
Las señales n o verbales, c o m o la expresión de la cara y el
tono de voz, tienen u n impacto más bien emocional, y determin a n los «sentimientos» que suscitará lo que la persona dice. De
h e c h o , los mensajes n o verbales tienden a reflejar e influir en
n u e s t r o estado i n t e r n o , mientras que los mensajes verbales están
m á s asociados con el proceso cognitivo. La comunicación no
verbal es más «primitiva» y constituye la modalidad primordial
que utilizan los d e m á s animales para comunicarse entre sí (y nosotros con ellos). Si p r o n u n c i a m o s las palabras «¡Perrito bueno!» en u n tono d e voz irritado y amenazador, n o hay duda de
q u e la respuesta primaria del can atenderá m á s al tono que al
c o n t e n i d o d e nuestras palabras.
219
>1 Tono de voz
Los aspectos no verbales de nuestra
comunicación
tienden a reflejar n u e s t r o e s t a d o i n t e r n o e n m a y o r
q u e la c o m u n i c a c i ó n
medida
verbal
De este m o d o , el tono d e voz que utilizamos al hablar con
otras personas ejerce un g r a n impacto sobre c ó m o va a ser
«oído» y «recibido» el mensaje. Decirle a alguien «Tú n o p u e d e s
hacer eso» c o n t o n o d e irritación o con tono d e frustración puede hacer tanto p o r estimular la duda c o m o p o r inspirar confianza o creencia.
Mensaje
enviado
Mensaje verbal:
«Sigue
intentándolo»
Tono vocal
de frustración
«Metamensaje»
no verbal
Idea cognitiva:
«No p u e d o
hacerlo»
Estado
interno de duda:
«Debo estar
i haciendo algo mal»
Mensa/e recibido
Los metamensajes no verbales influyen en gran
e n los e s t a d o s i n t e r n o s y la interpretación del
del mensaje
verbal
medida
receptor
220
EL PODER DE LA PALABRA
En general, solemos fijarnos preferentemente en los aspectos verbales d e la comunicación, y nos pasa inadvertida la parte
n o verbal de ésta. Al trabajar con El poder de la palabra es fundamental prestar atención al metamensaje n o verbal que acompaña
a las palabras. Las palabras correctas, p r o n u n c i a d a s con el tono
de voz inapropiado, o con la expresión facial inadecuada, suelen
p r o d u c i r el efecto contrario del deseado.
El grado d e congruencia entre n u e s t r o s mensajes n o verbales y nuestras palabras procede, en primera instancia, de nuestra
propia congruencia con lo q u e estemos diciendo, es decir, de la
congruencia entre el «mensaje» y el «mensajero». Por consiguiente, el estado i n t e r n o en el que estemos c u a n d o hablamos es
tan importante c o m o el d e quien nos escucha. Aprender a observar los indicadores n o verbales, así c o m o a prestar más atención
a n u e s t r o propio estado interno, p u e d e a y u d a r n o s a incrementar
en g r a n medida nuestra eficacia al utilizar El poder de ¡a palabra
para influir positivamente e n otras personas.
8
Virus mentales
y la metaestructura de creencias
Metaestructura de creencias
A lo largo d e este libro h e m o s explorado u n a serie d e d i m e n s i o nes de nuestra experiencia sobre las q u e nuestras creencias influyen, y que a su vez están implicadas en la formación y el mantenimiento de creencias.
Nuestra e x p e r i e n c i a sensorial es la q u e nos proporciona las
materias primas c o n las que c o n s t r u i m o s n u e s t r o s m a p a s del
mundo. Las creencias s o n generalizaciones extraídas de los datos
de nuestra experiencia, p o r lo general actualizadas y corregidas
por la propia experiencia. Necesariamente, en su calidad de m o delo para nuestra experiencia, las creencias s u p r i m e n y distorsionan los aspectos d e la experiencia para cuya representación
han sido desarrolladas. Ello les confiere el potencial tanto para
limitarnos c o m o para p o t e n c i a r n o s .
Los valores d a n sentido a nuestras creencias y a nuestra experiencia. Constituyen las «intenciones positivas» d e m á x i m o nivel para cuyo apoyo o reflejo h a n sido establecidas las creencias.
Las creencias conectan los valores c o n la experiencia a través de
declaraciones d e «causa-efecto» y de «equivalencia compleja».
Las expectativas p r o p o r c i o n a n la motivación necesaria para
el mantenimiento de d e t e r m i n a d a generalización o creencia. Las
consecuencias concretas q u e u n a creencia o generalización produce determinan su utilidad.
El estado i n t e r n o actúa c o m o filtro, tanto para la experiencomo para el ímpetu de nuestras acciones. Nuestros estados
p e r n o s son a m e n u d o la base sobre la que se apoya determinacreencia o generalización, d e t e r m i n a n d o la energía emocional
ruda en el m a n t e n i m i e n t o de la creencia.
EL PODER DE LA PAIAISRA
Virus mentales y la metaestructura de creencias
Las interconexiones entre estos diversos c o m p o n e n t e s constituyen lo q u e Richard Bandler d e n o m i n a el «tejido de la realidad» . La función de n u e s t r a s creencias consiste en proporcionar
los vínculos fundamentales entre estos distintos elementos que
conforman n u e s t r o mapa del m u n d o .
C o n s i d e r e m o s el caso del niño que aprende a m o n t a r en bicicleta. Una creencia potenciadora c o m o , p o r ejemplo, «Puedo
aprender» sirve para u n i r valores clave asociados c o n el aprendizaje — c o m o «diversión» y «mejora de. sí m i m o » — con u n estad o i n t e r n o de «confianza» y c o n la expectativa d e q u e «cada vez
lo h a r é mejor». Todo ello proporciona al n i ñ o la motivación y el
í m p e t u necesarios para seguir p r o b a n d o , a u n q u e al principio se
caiga a m e n u d o . A m e d i d a que experimenta períodos cada vez
m á s largos d e m a n t e n i m i e n t o del equilibrio antes de caerse, se
refuerza en él la generalización d e que « p u e d o a p r e n d e r » , junto
con el estado d e confianza, la expectativa d e mejora y los valores
d e diversión y mejora de sí m i s m o .
Las creencias saludables m a n t i e n e n su conexión c o n todas
estas dimensiones. Nuestras creencias c a m b i a n y se actualizan a
sí mismas a medida q u e e x p e r i m e n t a m o s cambios en los valores,
las expectativas, los estados internos, así c o m o a m e d i d a q u e vivimos nuevas experiencias.
224
de equilibrio I
antes de caerse w
Experiencia
(Estímulo sensorial)
Nuestras creencias son generalizaciones que u n e n experiencias,
v a l o r e s , e s t a d o s i n t e r n o s y e x p e c t a t i v a s , f o r m a n d o a s í n u e s t r o tej"
d e la
realidad
225
Las creencias limitadoras p u e d e n surgir como resultado del
cambio d e u n o cualquiera d e estos c o m p o n e n t e s a u n a formulación negativa o «marco-problema». Una vez establecidas, las
creencias limitadoras ejercen su influencia sobre otro c o m p o nente o sobre todos ellos. Por ejemplo, s u p o n g a m o s que el chaval que está a p r e n d i e n d o a m o n t a r en bici tiene u n a h e r m a n a
que ya sabe. Si b i e n ese ejemplo p u e d e constituir para él u n a
fuerte motivación, también p u d e s u c e d e r q u e le m u e v a a desarrollar expectativas exageradas. Habida cuenta d e que su actuación no se corresponderá c o n estas expectativas, tal vez el chico
pase a u n marco problema o a u n marco fracaso, q u e lo conducirán a u n estado interno d e frustración. Además de p r o d u c i r sentimientos i n c ó m o d o s , ese estado i n t e r n o negativo afectará al rendimiento del m u c h a c h o , haciendo que se caiga más a m e n u d o .
Puede que entonces el chaval comience a construir la expectativa de que «me volveré a caer», a l i m e n t a n d o de este m o d o u n a
profecía que se refuerza a sí misma. P o r fin, para evitar las reiteradas incomodidades y frustraciones, es probable que establezca
la creencia de q u e « n u n c a p o d r é m o n t a r en bici» y deje de hacerlo para siempre.
226
EL PODER DE LA PALABRA
Virus mentales y la metaestructura de creencias
Deseo de evitar
mas frustración e incomodidad
éxito continúa, acabará invirtiendo su anterior creencia negativa,
reencuadrándola d e forma natural. Cada vez estará m á s «abierto
a creer» q u e p u e d e a p r e n d e r a m o n t a r en bici, así c o m o m á s
«abierto a d u d a r » de las limitaciones percibidas con anterioridad.
f
Valores
\
( (Intenciones )
\ ^ positivas) y
Virus
Creencias
(Generalizaciones)
«Nunca podré
montar bici»
ExpectativasS
(Consecuencias')
anticipadas)
«Me volveré a caer»
Supresión
Distorsión
Experiencia
(Estímulo sensorial)
Caerse y hacerse daño
Las creencias limitadoras crean un «marco-problema»
C u a n d o las creencias y las generalizaciones limitadoras perm a n e c e n conectadas a las intenciones y las experiencias a partir
de las cuales fueron establecidas, las supresiones y las correcciones se actualizan y corrigen c o m o resultado de n u e v a s experiencias, d e cambios en el estado i n t e r n o y de la revisión de expectativas. Los n u e v o s d a t o s o «contraejemplos» q u e n o encajen con
la generalización conducirán a la persona a reconsiderar la validez de su creencia Imitadora.
Si u n chaval q u e ha consolidado la generalización de q
«nunca p o d r é m o n t a r en bici» es estimulado y apoyado par
c o n t i n u a r p r o b á n d o l o (y logra percibir su «fracaso» como una
«realimentación»), llegará en su m o m e n t o a m a n t e n e r el equiü"
brío y c o m e n z a r á a tener algunos éxitos. Por lo general, eso le
hará pensar: «Bueno, tal vez d e s p u é s de todo sí aprenderé». S i
u e
2
e
227
mentales
Las creencias limitadoras surgen de las generalizaciones, las supresiones y las distorsiones q u e h a n sido colocadas en u n «marco-problema», u n «marco-fracaso» o u n «marco-imposibilidad».
Tales creencias se t o r n a n a ú n m á s limitadoras y difíciles d e cambiar cuando estamos separados de las experiencias, d e los valores, de los estados internos y de las expectativas d e las q u e en origen dichas creencias derivaron. C u a n d o eso sucede, la creencia
llega a ser percibida c o m o u n a especie d e «verdad» disociada
acerca de la realidad. Ello c o n d u c e a la p e r s o n a a c o m e n z a r a ver
la creencia c o m o «el territorio», en lugar d e c o m o u n mapa más
cuyo propósito consiste en a y u d a r n o s a transitar p o r u n a parte
de nuestro c a m p o d e experiencias. Esta situación se vuelve a ú n
más exagerada c u a n d o la creencia limitadora n o la h e m o s construido nosotros a partir d e nuestra experiencia, sino q u e n o s ha
sido impuesta p o r otros.
Una presuposición fundamental en Programación Neurolingüística consiste en q u e cada cual tiene su p r o p i o mapa del m u n do. Los m a p a s de las personas s o n m u y distintos entre sí, según
sean sus antecedentes, su sociedad, su cultura, su formación profesional y su historia personal. En g r a n medida, la PNL se ocupa
de cómo tratar el h e c h o de q u e , efectivamente, cada cual tiene su
propio mapa del m u n d o . U n o d e los retos m á s i m p o r t a n t e s d e
nuestra vida consiste en coordinar n u e s t r o mapa del m u n d o con
s de los d e m á s .
l o
Por ejemplo, las personas tienen distintas creencias
de las capacidades sanadoras del c u e r p o , así c o m o sobre
«debería hacer» y q u é « n o se debería hacer» en relación
l u d de u n o m i s m o y d e los d e m á s . Tienen s u s p r o p i o s
S a
acerca
q u é se
c o n la
mapas
228
EL PODER DE LA PALABRA
Virus mentales y la metaestructura de creencias
acerca d e lo q u e es posible en relación con la sanación física y v S
ven su vida de a c u e r d o con esos m a p a s . En ocasiones estos mapas resultan m u y limitadores, y c o n d u c e n a confrontaciones y
conflictos entre creencias.
de la creencia limitadora típica, que p u e d e ser actualizada o corregida c o m o resultado d e la experiencia, los virus mentales se
basan en presuposiciones n o explicitadas q u e , p o r lo general,
suelen ser otras creencias limitadoras. C u a n d o eso sucede, el virus mental se convierte en su propia y única «realidad» de validación, en lugar d e servir a u n a realidad mayor.
C o n s i d e r e m o s , p o r ejemplo, a u n a mujer q u e , tras descubrir
q u e tiene u n cáncer d e m a m a metastásico, comienza a averiguar
qué p u e d e hacer para ayudar m e n t a l m e n t e a su propia curación.
Su m é d i c o le ha dicho: «Todas esas historias sobre la sanación
c u e r p o - m e n t e n o s o n m á s que palabrerías», y q u e , probablemente, acabarán p o r «volverla loca». N o se trata, evidentemente, de
una creencia a la q u e la paciente haya llegado p o r su propia experiencia, pero tratándose de su m é d i c o , las creencias de éste
ejercen u n a gran influencia sobre las decisiones que ella t o m e en
relación con su propia salud. Tanto si le gusta c o m o si n o , se tendrá que c o n t e n t a r c o n la creencia del m é d i c o c o m o factor d e su
p r o p i o sistema d e creencias, del m i s m o m o d o q u e cualquiera
tendría q u e asumir estar expuesto a los gérmenes si estuviera
j u n t o a u n a persona afectada p o r alguna enfermedad infecciosa.
Observa que la creencia expresada p o r el m é d i c o está expresada en u n marco problema y n o está conectada c o n n i n g u n a intención positiva, dato sensorial, estado i n t e r n o , n i consecuencia
esperada o deseada en relación c o n la aceptación de la misma.
Está tan sólo presentada c o m o «así s o n las cosas». Por consiguiente, n o resulta fácil examinar la validez o la utilidad de esa
creencia. La mujer queda en u n a posición en la q u e o b i e n se
m u e s t r a d e a c u e r d o c o n su m é d i c o (aceptando, p o r consiguiente, la creencia limitadora) o bien se enfrenta a él, lo cual probablemente p r o d u c i r á consecuencias negativas en s u s esfuerzos o
en los de otras personas para que su salud mejore.
Esta clase de creencia, sobre todo c u a n d o se presenta como el
«mapa correcto del m u n d o » , acaba convirtiéndose en lo que den o m i n a m o s u n «virus mental», que n o es sino u n a clase particular de creencias limitadoras, susceptibles d e interferir seriamente
c o n los esfuerzos p r o p i o s o ajenos para sanar o mejorar.
En esencia, u n virus mental ha p e r d i d o toda c o n e x i ó n con la
«metaestructura» circundante, que proporciona el contexto y el
propósito a la creencia y d e t e r m i n a su «ecología». A diferencia
/
Valores
229
\
( (Intenciones )
\>positivas)
J
(Estímulo sensorial)
Un «virus del pensamiento» es una creencia que ha quedado
desconectada de los demás procesos cognitivos y empíricos a partir
de los cuales fue construida
Así p u e s , n o es fácil corregir o actualizar los virus mentales
mediante datos o contraejemplos n u e v o s , p r o c e d e n t e s d e las experiencias. En lugar de ello, hay q u e recurrir a identificar y transformar las d e m á s creencias y presuposiciones en las que se basa
el virus (y q u e lo m a n t i e n e n en su sitio). Sin embargo, estas otras
creencias y presuposiciones n o s o n a m e n u d o evidentes e n la estructura superficial de la creencia.
S u p o n g a m o s que la paciente d e n u e s t r o ejemplo trabajara
como enfermera de u n m é d i c o generalista y q u e éste, en lugar d e
EL PODER DE LA PALABRA
Virus mentales y la metaestructura de creencias
decirle, c o m o el especialista, q u e está h a c i e n d o el t o n t o , le dice
en privado: «¿Sabe? Si d e veras le i m p o r t a su familia n o debería
dejarla sin prepararla». A u n q u e en principio esta amonestación
parezca m e n o s violenta q u e decirle que todo eso «no son más
que palabrerías», e n realidad refleja m u c h o más u n potencial virus mental. Debido a que u n a b u e n a parte del significado del
mensaje es implícito y n o expresado, resulta a ú n más difícil de
reconocer q u e «no es m á s que su opinión». Tal vez la mujer
piense: «Sí, me importa mi familia, y n o , n o la pienso dejar sin
prepararla». Pero lo que n o está en la superficie, lo que n o está
explícitamente expresado, es q u e ese «dejarla» significa en realid a d «usted va a morir». La implicación d e la frase consiste en que
«debería dejarse d e tonterías y prepararse para morir», o de lo
contrario todavía se lo p o n d r í a más difícil a su familia. Si de veras le importa su familia, n o vaya p o r ahí tratando de ponerse
bien, p o r q u e eso la dejaría sin preparar.
ma de matarlo. N o se le p u e d e e n v e n e n a r o destruir p o r q u e n o
está vivo. Penetra en las células del «anfitrión» q u i e n , si n o está
inmunizado contra él, le ofrece sin saberlo u n «hogar» e incluso
lo ayuda a reproducirse y a generar más virus.
(Todo ello contrasta con el caso de las «bacterias», que sí
son células vivas que p u e d e n ser destruidas, p o r ejemplo, c o n
antibióticos. Sin embargo éstos resultan inútiles contra los virus.
Habida cuenta d e q u e las bacterias son células q u e se autolimitan, no «invaden» n i asaltan las células de nuestro c u e r p o . Algunas de ellas s o n parasitarias y llegan a ser perjudiciales si su n ú mero rebasa ciertas proporciones, pero gran parte d e ellas son
beneficiosas y d e h e c h o necesarias para el c u e r p o , p o r ejemplo,
para poder digerir n u e s t r o s alimentos.)
230
Lo que convierte esto d e tal m o d o en un virus mental potencial es que implica q u e el m o d o «correcto» y único de ser una
m a d r e y esposa b u e n a y amorosa consiste en aceptar q u e te vas a
m o r i r y en prepararte a ti m i s m a y a tu familia para esa realidad
inevitable. Implica que tratar de recuperar la salud cuando la
propia m u e r t e es tan i n m i n e n t e significa, en esencia, ser egoísta
y n o preocuparse p o r la familia. Hacerlo generaría falsas esperanzas, podría malgastar recursos financieros y acabaría provoc a n d o frustración y tristeza.
Tales «virus mentales» p u e d e n «infectar» la m e n t e y el sist e m a nervioso, exactamente igual que los virus en el cuerpo o en
u n sistema informático los infectan y provocan confusión y mal
funcionamiento. Del m i s m o m o d o q u e la programación de un
o r d e n a d o r o d e u n c o n j u n t o d e ordenadores p u e d e ser dañado
p o r u n «virus informático», n u e s t r o s sistemas nerviosos son perfectamente susceptibles d e ser «infectados» y dañados por los
«virus mentales».
En términos biológicos, u n «virus» es en realidad u n fragm e n t o de material genético. Nuestro código genético constituye
n u e s t r o programa «físico». U n virus es u n a porción i n c o m p l e
d e «programa». No es realmente u n ser vivo, p o r eso n o hay f ° '
Un «virus informático» se parece a u n virus biológico en
que n o es u n p r o g r a m a completo en sí m i s m o . N o tiene «conocimiento» acerca d e d ó n d e pertenece en el o r d e n a d o r o d e qué
partes de la m e m o r i a están libres y accesibles para él, n o tiene ni
idea de la «ecología» del o r d e n a d o r q u e invade n i n i n g u n a percepción de su identidad con respecto al resto de la p r o g r a m a c i ó n
del equipo. Su ú n i c o propósito consiste tan sólo en reproducirse
sin parar y hacerse cada vez mayor. Puesto que n i reconoce ni
respeta los límites de los programas y datos del ordenador, escribe sobre ellos i n d i s c r i m i n a d a m e n t e , b o r r á n d o l o s y reemplazándolos por sí m i s m o . Eso causa q u e el o r d e n a d o r funcione mal y
provoque graves errores.
El «virus mental» es, pues, parecido a los otros tipos de virus.
No es una idea completa y coherente que encaje con el sistema mayor de ideas y creencias d e la persona y los apoye orgánicamente de
forma saludable. Es u n a creencia o u n pensamiento concreto susceptible de generar confusión o conflicto. Los pensamientos y las
creencias individuales n o tienen «poder» p o r sí mismos. Sólo cobran «vida» cuando alguien actúa sobre ellos. C u a n d o u n a persona
decide actuar según una determinada creencia, o dirigir sus acciones según u n determinado pensamiento, esa persona les infunde
«vida». Es entonces c u a n d o se «autorrealizan».
13
r
231
a n o s
Por ejemplo, la mujer del caso real antes citado vivió doce
más de lo q u e s u s médicos habían pronosticado, en gran
232
EL PODER DE LA PALABRA
medida gracias a que decidió no interiorizar las creencias limitadoras de los facultativos. El médico para el que trabajaba le
anunció que, con suerte, podría vivir unos dos años, aunque
se lo dijo en términos de meses e incluso semanas. La mujer dejó
de trabajar para él y vivió muchos años más libre de síntomas de
cáncer. Sin embargo, unos años después de que hubiera abandonado a su anterior jefe, éste enfermó gravemente, aunque el estado de su enfermedad no era tan avanzado como el de su antigua enfermera. La respuesta de aquel médico consistió en
quitarse la vida. Por si fuera poco, convenció a su mujer para que
hiciera lo propio, o tal vez lo hizo él con sus propias manos (el
caso nunca llegó a aclararse del todo). ¿Por qué? Porque estaba
convencido de que su muerte era inminente e inevitable y no la
quería «dejar sin prepararla».
Lo cierto es que un virus mental puede conducir a la muerte con tanta certeza c o m o el del SIDA. Puede matar a su «anfitrión» y contaminar a quienes éste pueda «infectar». Piensa si no
e n cuántas personas han sido asesinadas en tantas «limpiezas étnicas» y «guerras santas». Es incluso posible que la forma de malar del virus del SIDA sea a través de los virus mentales que lo
acompañan.
Lo relatado no implica que aquel médico fuera bajo ningún
concepto una mala persona. Desde la perspectiva de la Programación Neurolingüística, el problema no era él, sino su creencia,
su «virus». En realidad, el hecho de que se quitara la vida puede
entenderse c o m o un acto final de integridad para alguien con
aquella creencia. Lo que hay que enjuiciar críticamente son las
creencias, no las personas.
Un virus mental no puede ser destruido, tan solo ser reconocido y neutralizado o filtrado fuera del sistema. No puedes
matar una «idea» o una «creencia» porque no están vivas. Por
otro lado, matar a la persona que ha actuado en función de una
idea o de una creencia tampoco las destruye. Siglos de guerra y
de persecución religiosa lo demuestran. (La quimioterapia funciona en cierto m o d o c o m o la guerra. Destruye células infectadas, pero ni sana el cuerpo ni lo protege contra el virus. Además,
inflige un numero relativamente considerable de «bajas civiles»
Virus mentales y la metaestructura
de creencias
233
entre las células sanas del cuerpo.) Las creencias limitadoras y
los virus mentales deben ser tratados de forma parecida a la que
el cuerpo emplea con los virus físicos, o el ordenador con los informáticos: reconociéndolos, inmunizándose ante ellos y no dejándoles espacio en el sistema.
Los virus no sólo afectan a las personas y a los ordenadores
«débiles», «estúpidos» o «malos». El «anfitrión» es en principio
«engañado» por el virus porque éste aparenta encajar en el sistema o bien ser inofensivo. Por ejemplo, nuestro «código» genético es una especie de programa que funciona algo más o menos
así: «Cuando haya A y B, haz C» o, «Si algo tiene la estructura
"AAABACADAEAF", entonces pertenece a esta localización».
Una de las funciones del sistema inmunitario consiste e n verificar los códigos de diversas partes de nuestro cuerpo, así c o m o
todo lo que entra en él para garantizar su salubridad y su pertenencia al conjunto. En caso contrario, el agente extraño es «expulsado» o reciclado. Si el cuerpo y su sistema inmunitario son
«engañados» por un virus c o m o el del SIDA, por ejemplo, es
porque la estructura de éste se asemeja e n m u c h o s aspectos al
código de nuestras propias células (una modalidad de «acompañamiento y conducción» a nivel celular). De hecho, los humanos y los chimpancés son las únicas criaturas cuya estructura genética se asemeja lo suficientemente a la del virus del SIDA c o m o
para poder ser infectada («acompañada») por el virus.
Como ejemplo, supongamos que el código genético de una
persona tiene el patrón «AAABACADAEAF» y el de un virus es
«AAABAOAPEAF», que parece en ciertas partes similar al del individuo. Si se verifican únicamente las primeras letras, el código
parece idéntico y al organismo se le permite la entrada en el
cuerpo. Otra forma que el virus tiene de engañar al sistema inmunitario consiste en revestirse de una envoltura de proteínas
uiocuas, algo así c o m o el caballo de Troya, en cuyo caso el sistema inmunitario no percibe entonces nada alarmante.
En cierta medida, todo eso se asemeja a la afirmación del
médico de que «Si de veras le importa su familia no debería dejar de prepararla». En apariencia no hay nada obviamente perjudicial en ella; de hecho, parece que encaja con los valores positi-
EL PODER DE LA PALABRA
Virus mentales y la metaestructura de creencias
vos de «importar» y «estar preparado». Sin embargo, el contexto en el que se p r o n u n c i a y lo q u e n o se dice, pero se presupone
o se a s u m e , la convierten en letal.
Es i m p o r t a n t e recordar que u n virus (biológico, informático
o m e n t a l ) n o tiene ni inteligencia ni i n t e n c i ó n respecto al sistema en el que penetra. Una declaración d e creencia, p o r ejemplo,
n o es más q u e u n conjunto d e palabras hasta que le damos
«vida» a través de los valores, los estados internos, las expectativas y las experiencias que relacionamos con estas palabras. De
forma parecida, u n virus biológico sólo resulta perjudicial cuand o el c u e r p o le permite la entrada y lo confunde consigo mismo.
La infección vírica n o es ni automática ni inevitable. Iodos hem o s pasado s e g u r a m e n t e p o r experiencias en las que hemos
estado «expuestos» a los virus de la gripe o del resfriado, sin infectarnos p o r q u e n u e s t r a s defensas estaban «en guardia». La vac u n a c i ó n contra u n v i r u s específico consiste, e n esencia, en enseñar al sistema i n m u n i t a r i o a reconocer el virus y a reciclarlo o
a expulsarlo del cuerpo. El sistema i n m u n i t a r i o n o aprende a
matar el virus p o r q u e éste n o es u n ser vivo. (Es cierto que las
d e n o m i n a d a s «células T asesinas» del sistema i n m u n i t a r i o hum a n o s o n capaces de destruir células y tejidos de n u e s t r o cuerpo
infectados p o r u n virus, p e r o , c o m o e n el caso d e la quimioterapia, su acción atiende más al síntoma que a su causa. En una inm u n i z a c i ó n completa, las células s i m p l e m e n t e n o llegan a infectarse n u n c a . ) Por ejemplo, u n programa informático «antivirus»
n o destruye partes del ordenador, sino que reconoce el programa
vírico y lo b o r r a de la m e m o r i a del disco d u r o . A m e n u d o , lo que
hacen estos programas es expulsar el disco c o n t a m i n a d o al detectar algún virus, de manera q u e el o r d e n a d o r n o sufra ningún
riesgo.
rus con m a y o r extensión y profundidad. Por ejemplo, h e m o s
conseguido eliminar virtualmente la viruela de la faz del planeta,
pero n o lo h e m o s logrado d e s t r u y e n d o al virus causante d e esa
enfermedad. Éste sigue presente en el m e d i o . Tan sólo le h e m o s
enseñado a n u e s t r o sistema i n m u n i t a r i o sistemas para reconocer
a ese virus. Te p o n e s la vacuna y de r e p e n t e tu c u e r p o dice:
«Mira, ese virus n o m e pertenece», y eso es todo. Repito que las
vacunas no m a t a n virus, sino que a y u d a n al organismo a r e c o n o cer con mayor claridad lo que es tuyo y lo q u e n o lo es, qué es lo
que pertenece al c u e r p o y qué es lo que n o le pertenece.
234
De forma parecida, al i n m u n i z a r s e ante d e t e r m i n a d o virus,
el sistema i n m u n i t a r i o del c u e r p o mejora su «educación» p
reconocer y seleccionar ese virus. Del m i s m o m o d o q u e una niña
o u n niño q u e a p r e n d e n a leer s o n cada vez más capaces d e discriminar patrones de letras, el sistema i n m u n i t a r i o mejora su capacidad de reconocimiento y selección de los distintos patrones
en los códigos genéticos de los virus. Verifica el programa del via r a
235
De forma parecida, seleccionar u n archivo en el disco duro
del ordenador y m a n d a r l o «a la papelera» para ser eliminado
constituye u n a solución final, pero n o tan violenta c o m o «luchar» con el virus y «matarlo». Es algo q u e h a c e m o s n o tan sólo
para proteger n u e s t r o s equipos, sino también para actualizar y
reemplazar c o n n u e v a s versiones los p r o g r a m a s que se van quedando anticuados.
Obviamente, lo dicho n o constituye u n a invitación a salir por
ahí a «borrar» t o d o s los p e n s a m i e n t o s limitadores. De hecho, el
énfasis prioritario estriba en tomarse el tiempo necesario para explorar la c o m u n i c a c i ó n o la intención positiva del síntoma. Muchas personas tratan simplemente de librarse de sus síntomas, y
experimentan en ello grandes dificultades tan sólo p o r q u e n o hacen ningún esfuerzo p o r prestar atención a su situación y comprenderla. Reconocer y distinguir u n «virus» requiere a m e n u d o
una buena dosis de sabiduría.
Sanar u n «virus mental» implica profundizar y enriquecer
nuestros m a p a s m e n t a l e s para conseguir de este m o d o más o p ciones y perspectivas. La sabiduría, la ética y la ecología n o derivan de estar en posesión del mapa del m u n d o «exacto» o «correcto», sencillamente p o r q u e ningún h u m a n o p u e d e aspirar a
eso- El objetivo consiste en crear u n mapa lo más rico posible,
que respete la naturaleza sistémica y la ecología, tanto d e nosotros mismos c o m o d e l m u n d o en el q u e vivimos. A medida q u e
nuestro m o d e l o del m u n d o se e x p a n d e y enriquece, lo hace tamn la percepción q u e t e n e m o s de nuestra identidad y d e n u e s ra misión. El sistema i n m u n i t a r i o del c u e r p o es su m e c a n i s m o
l e
EL PODER DE LA PAI-ABRA
Virus mentales y la metaestructura de creencias
para clarificar y m a n t e n e r la integridad de su propia identidad física. El p r o c e s o d e i n m u n i z a c i ó n implica sobre todo q u e este sistema aprenda más acerca d e lo q u e forma parte de nuestro ser físico y lo que no. De forma parecida, la i n m u n i z a c i ó n ante un
virus mental implica la clarificación, la congruencia y la alineación del sistema d e creencias de cada cual, en relación c o n nuestra identidad y nuestra misión, tanto en el aspecto fisiológico
c o m o en el «espiritual».
procede del latín y significa literalmente «poner debajo», de sub
(«debajo») y poneré ( « p o n e r » ) .
Las presuposiciones lingüísticas se p r o d u c e n c u a n d o , para
que una afirmación concreta tenga sentido, cierta información o
determinadas relaciones tienen que ser aceptadas c o m o verdaderas. Por ejemplo, para c o m p r e n d e r la afirmación: «Tan p r o n t o
como dejes d e sabotear n u e s t r o s esfuerzos terapéuticos, estaremos en condiciones de lograr algo más d e progreso», h a y que
asumir que la persona a la que se dirige esta afirmación ha estado, en efecto, tratando de sabotear los esfuerzos terapéuticos d e
quienes la atienden. La afirmación p r e s u p o n e también que se
está intentando alguna clase de esfuerzo terapéutico, así c o m o
que se ha logrado al m e n o s algún grado de progreso. De forma
parecida, la afirmación: «Puesto que n o nos dejan otra alternativa, tendremos q u e recurrir a la violencia», p r e s u p o n e que realmente n o existe otra alternativa, así c o m o que s o n «ellos» quienes determinan q u e la h a y a o n o .
236
C o m o conclusión, las técnicas d e El poder de la palabra nos
permiten tratar con las creencias limitadoras y los virus mentales
d e u n m o d o que se asemeja más a la vacunación que a la quimioterapia. Muchos d e los principios y técnicas d e Programación Neurolingüística — c o m o los que incluyen los patrones de El poder de la
palabra— pueden considerarse como una modalidad de «vacuna»
que ayuda a las personas a inmunizar sus «sistemas de creencias»
frente a determinados «virus mentales». Diluyen las creencias limitadoras y los virus mentales restableciendo su conexión con los valores, las expectativas, los estados internos y las experiencias, situándolos d e nuevo en el contexto d e m o d o que pueden ser
actualizados de forma natural.
Presuposiciones
Uno de los principales factores que i m p i d e n que u n virus mental
sea actualizado o corregido de forma natural por datos y contraejemplos nuevos, procedentes d e nuestra experiencia, es que
partes significativas d e la creencia se p r e s u p o n e n y n o son explíc i t a m e n t e expresadas en la creencia. Para q u e el virus mental sea
actualizado o corregido, será necesario identificar, hacer que
afloren a la superficie y examinar las d e m á s creencias y presuposiciones en las q u e el virus se basa.
Las presuposiciones están relacionadas con las u c e n c i a s inconscientes o suposiciones, embebidas en la estructura d e un
p r o n u n c i a m i e n t o , d e u n a acción o de otra creencia, y son necesarias para q u e éstas tengan sentido. Según el diccionario, presup o n e r significa «suponer de a n t e m a n o » . El t e r m i n o «suponer»
237
Las verdaderas presuposiciones lingüísticas deben ser contrastadas con las suposiciones y las inferencias. Una presuposición lingüística es algo q u e está abiertamente expresado e n el
propio cuerpo d e la declaración y que debe ser «supuesto» o
aceptado para que la frase o el p r o n u n c i a m i e n t o tengan sentido.
Por ejemplo, en la pregunta: «¿Has dejado d e practicar ejercicio
con regularidad?», la utilización de la palabra dejado implica que
el preguntado ya practicaba ejercicio regularmente antes. La pregunta, en cambio: «¿Practicas ejercicio c o n regularidad?», n o
contiene esa presuposición.
Conclusiones c o m o «El q u e habla cree que el ejercicio es
unportantc» o «El que habla n o está familiarizado con los hábitos de ejercicio del p r e g u n t a d o » n o están p r e s u p u e s t a s p o r las
preguntas. Son suposiciones e inferencias que p o d r í a m o s extraer
e la pregunta, pero que n o están implícitas en ella misma.
Considera las siguientes afirmaciones:
Los autoridades impidieron que los manifestantes
" porque temían la violencia.
ra
marcha-
238
Virus mentales y la metaestructura de creencias
EL PODER DE LA PALABRA
Las autoridades impidieron que los manifestantes
ran porque predicaban la violencia.
marcha-
A m b a s frases tienen exactamente la m i s m a estructura, a excepción de las palabras «temían» y «predicaban». Sin embargo,
según cuál d e las dos utilicemos, asumiremos q u e el sujeto que
«teme» o «predica» son las «autoridades» o los «manifestantes».
Es más probable q u e p e n s e m o s que sean las autoridades las que
teman la violencia y los manifestantes quienes la prediquen, pero
eso n o está en absoluto p r e s u p u e s t o p o r la propia afirmación,
sino q u e es a s u m i d o p o r q u i e n e s la oímos. Lo ú n i c o que ambas
frases p r e s u p o n e n es que u n o s manifestantes querían desfilar.
Eso es todo.
La inferencia relacionada con a m b a s frases podría ser que
«los manifestantes y las autoridades eran g r u p o s diferentes de
personas». La inferencia está relacionada c o n las conclusiones
lógicas realizadas sobre la base de la información proporcionada
p o r la afirmación. Habida cuenta de que las presuposiciones, las
s u p o s i c i o n e s y las inferencias n o aparecen e n la e s t r u c t u r a superficial d e determinada afirmación o creencia, se hace más difícil identificarlas y tratarlas directamente. Consideremos las creencias de los dos médicos mencionados en el ejemplo de la paciente
de cáncer:
«Todas esas historias sobre la sanación cuerpo-mente
son más que palabrerías que, probablemente, acabarán
volverla loca.»
no
por
«Si de veras le importa su familia no debería dejar de prepararla. »
En la primera d e ellas, los juicios y las generalizaciones
esenciales se e n c u e n t r a n en la estructura superficial de la frase,
a u n c u a n d o la intención, las experiencias, las expectativas y el
estado i n t e r n o d e los q u e derivan la generalización y los juicios
h a n sido s u p r i m i d o s . Las declaraciones de «equivalencia compleja» y d e «causa-efecto» p u e d e n ser negadas o rechazadas di-
239
rectamente. Es decir, la interlocutora podría responder: «No son
palabrerías, y no m e v a n a volver loca».
En la s e g u n d a afirmación, la generalización y el juicio fundamentales n o aparecen en la estructura superficial d e la frase,
por lo q u e n o p u e d e n ser negadas o refutadas directamente. Para
hacerlo habría q u e decir algo así: «No m e importa mi familia y
no la voy a p r e p a r a r » , lo cual sonaría bastante raro y, d e todos
modos, n o trataría c o n las suposiciones e inferencias q u e realmente hacen d e la afirmación u n a creencia limitadora (a saber,
que te vas a m o r i r y que lo mejor q u e p u e d e s hacer es prepararte para ello y acabar c u a n t o antes para n o molestar a los d e m á s ) .
Para tratar d e u n a m a n e r a eficaz con esta s e g u n d a afirmación, lo primero que hay que hacer es sacar a la superficie s u s
presuposiciones, s u s suposiciones y s u s inferencias. Tan sólo
cuando éstas hayan sido cuestionadas y se hayan e x a m i n a d o s u s
intenciones positivas, s u s expectativas, s u s estados interiores y
las experiencias a partir d e las cuales la creencia se formó, p o drán ser exploradas, evaluadas y «reencuadradas».
En el caso d e los dos médicos, la paciente fue aconsejada p o r
una practicante d e PNL, que trató de dilucidar las intenciones
positivas de ambas afirmaciones, en lugar d e centrarse en ellas
mismas. Llegó a la conclusión de que la intención positiva d e la
primera afirmación («Todas esas historias sobre la sanación cuerpo-mente no son más que palabrerías que, probablemente,
acabarán
por volverla loca») consistía en «no ser t o n t a » . F o r m u l a d a en positivo, la misma intención se convertía en «actuar sabiamente,
inteligentemente y s a l u d a b l e m e n t e » . La paciente r a z o n ó que no
tomar todos los c a m i n o s posibles d e sanación q u e se le presentaran n o sería ni sabio, n i inteligente n i saludable, sobre todo si hacerlo n o interfería con los d e m á s tratamientos. También se percató de q u e , probablemente, el facultativo n o hablaba p o r su
propia experiencia, p o r haber probado y rechazado él m i s m o los
métodos « c u e r p o - m e n t e » , sino que lo más probable es que lo hiciera a través de s u s filtros mentales c o m o licenciado en medicina. Se dio cuenta d e que, en realidad, su m é d i c o se sentía completamente p e r d i d o c o n esos m é t o d o s . De m o d o que concluyó
que explorar los m é t o d o s de sanación c u e r p o - m e n t e con sabidu-
El. PODER DE LA PALABRA
Virus mentales y la metaestructura de creencias
ría, podría realmente dar respuesta a la intención positiva n o explicitada del facultativo, oculta tras la creencia en apariencia negativa de éste.
La paciente respondió d e forma parecida a la afirmación del
otro médico. D e t e r m i n ó q u e su i n t e n c i ó n positiva de su creencia
(«Si de veras le importa su familia no debería dejar de prepararla»)
consistía en última instancia en aceptar su destino y actuar ecológicamente con respecto a su familia. También reconoció que su
destino estaba en m a n o s d e Dios y de ella m i s m a y q u e (a pesar
d e lo que él pudiera p e n s a r de sí m i s m o ) el m é d i c o n o era Dios y
q u e , p o r consiguiente, n o podía conocer su destino. La mujer
concluyó q u e u n a d e las mejores maneras en q u e podía «preparar» a s u s hijos para tratar con u n a enfermedad grave consistía
en ser ella misma u n b u e n m o d e l o de c ó m o abordar la salud con
congruencia y o p t i m i s m o , sin dejarse vencer p o r la desesperación o p o r la apatía.
C o m o ya h e m e n c i o n a d o , el otro facultativo acabó suicidándose al verse enfrentado a u n a enfermedad grave pocos a ñ o s después d e haber p r o n u n c i a d o su famosa frase, víctima d e s u s propio virus m e n t a l y d e s u s presuposiciones.
E n r e s u m e n , c u a n t a s más presuposiciones contenga la frase,
más potencial tiene para convertirse en u n «virus». Sin embargo,
es i m p o r t a n t e recordar que n o todos los virus s o n perjudiciales.
De hecho, la ingeniería genética m o d e r n a utiliza incluso virus
especiales para «empalmar» genes. De forma parecida, las presuposiciones y las inferencias también p u e d e n transmitir mensajes
positivos. Lo que sucede es q u e las presuposiciones lingüísticas
reducen s i m p l e m e n t e el potencial para el análisis directo.
240
C o m o ya h e señalado con anterioridad, la paciente acabó
p o r tener u n a espectacular recuperación, sobrepasando c o n mucho las expectativas d e cualquiera de los implicados.
Dados los comentarios anteriores sobre virus mentales y presuposiciones, resulta interesante observar que el médico que formuló la primera d e las dos afirmaciones volvió a ver a la paciente
varios meses después. Q u e d ó francamente s o r p r e n d i d o p o r su estado de salud y le dijo: «¡Válgame el Cielo, parece usted más sana
q u e yo! ¿Qué ha hecho?» Sabía que n o podía ser n a d a médico,
p o r q u e su estado se había considerado demasiado avanzado para
eso. La mujer le respondió: «Ya sé que usted dijo que n o creía en
la sanación c u e r p o - m e n t e , pero decidí probar d e todos m o d o s y
h e pasado m u c h o tiempo m i r a n d o en mi interior y visualizando
cómo me curaba». A lo que el facultativo respondió: «Bueno, la
tendré q u e creer p o r q u e sé que nosotros n o h e m o s hecho nada».
Nueve años más tarde, el m i s m o médico atendió a la misma paciente para u n a cuestión de cirugía menor. Aquella mujer (que no
era otra que mi m a d r e ) contó q u e , al verla, el médico reaccionó
c o m o si se encontrara ante u n a aparición. Después d e practicarle
u n c h e q L t e o realmente exhaustivo, le puso la m a n o en el h o m b r o
y le dijo: «Manténgase lejos d e los médicos».
241
Recordemos el comentario del m é d i c o citado en el Capítulo 1, c u a n d o le dice a su paciente que «El resto es cosa suya»,
afirmación que t a m b i é n implica presuposiciones e inferencias.
En este caso, sin embargo, la presuposición es: «Puede hacerse
algo más para promover su recuperación, y usted tiene la capacidad y la responsabilidad de hacerlo». Esta presuposición ejercerá una influencia positiva sobre las acciones del paciente.
En Patterns of the Hypnotic Techniques of Milton H. Erickson
M.D. (1975) los cofundadores d e la Programación Neurolingüística, Richard Bandler y J o h n Grinder, describen c ó m o empleaba
este legendario h i p n o t e r a p e u t a las presuposiciones lingüísticas
para inducir estados d e trance en s u s pacientes y ayudarlos a manejar más eficazmente s u s síntomas. El ejemplo incluido en el
Capítulo 1, en el que el psiquiatra le dice al paciente que creía ser
Jesús «Tengo e n t e n d i d o q u e tienes experiencia c o m o carpintero», constituye u n ejemplo del m o d o en que Erickson se servía
de las presuposiciones lingüísticas. Solía formular a m e n u d o
afirmaciones o sugerencias q u e p r e s u p o n í a n d e t e r m i n a d o s comportamientos o respuestas en s u s pacientes, c o m o :
«¿Quiere hablarme ahora mismo de lo que le molesta, o
prefiere esperar un poco?» (Se da por sentado que la persona dirá qué es lo que le molesta, la única cuestión es
cuándo.)
242
Virus mentales y la metaestructura
EL PODER DE LA PALABRA
«Ahora no se relaje demasiado deprisa.» (Se da por sentado que ya se está relajando, la única cuestión es el ritmo al
que lo hace.)
«Cuando sus síntomas hayan desaparecido, observará lo
fácil que le resultará mantener los cambios que ha hecho en
su estilo de vida.» (Se da por sentado que los síntomas desaparecerán, del mismo modo que se da por hecho que
mantener los cambios que ha hecho en su estilo de vida es
fácil. La única cuestión estriba en darse cuenta de ello.)
«Puesto que se lo va a pasar tan bien aprendiendo un nuevo nivel, ya puede anticipar el placer ahora mismo.» (Se
da por sentado que se lo va a pasar bien y que va a aprender, así como que tiene ganas de que llegue el momento. La
única cuestión es cuándo comenzar.)
de creencias
243
generados internamente. U n ejemplo de percepción «autorreferenciada» consistiría en colocarse entre dos espejos y ver nuestra
imagen en u n espejo que la refleja sobre el otro, creando así la experiencia d e «verse a u n o m i s m o viéndose a sí mismo».
Los procesos autorreferenciales p u e d e n contrastarse con
aquellos que disponen d e referencias externas. Los procesos d e
referencia externa operan en respuesta a reglas y realimentaciones
procedentes sobre todo del exterior, o que son ajenas al propio
proceso o sistema. Por lo general, los sistemas saludables mantienen u n equilibrio entre «autorreferencia» y «referencia externa»
(u «otra» referencia). C u a n d o u n sistema o proceso es en exclusiva autorreferencial, p u e d e provocar patologías y paradojas. Por
ejemplo, las personas que sólo son autorreferenciales, parecen
centradas en sí mismas y arrogantes. El cáncer constituye u n
ejemplo biológico de u n sistema (o d e u n a parte del sistema) que
se ha vuelto autorreferencial en exceso. Crece y se extiende hasta
un p u n t o e n el que resulta destructivo para el resto del sistema.
Practica tú m i s m o la elaboración d e declaraciones de presuposiciones c o n las siguientes fórmulas, llenando los espacios en
blanco c o n algún c o m p o r t a m i e n t o o respuesta que desees:
Argumentos
¿Quieres
ahora o u n poco más tarde?
N o es necesario
demasiado deprisa.
C u a n d o hayas t e r m i n a d o d e
te darás cuenta
d e lo fácil que es
Puesto que
, también podrías (comenzar/terminar)
Las afirmaciones autorreferenciales p r o d u c e n a m e n u d o u n a especie de lógica circular. Por ejemplo, el comentario d e q u e «Dios
existe p o r q u e la Biblia nos dice que así es, y sabemos que lo q u e
la Biblia dice tiene q u e ser verdad p o r q u e es la palabra revelada
de Dios» se refiere a su misma afirmación c o m o evidencia d e su
validez, creando d e este m o d o u n a r g u m e n t o circular. Otro ejemplo sería la historia de aquel ladrón q u e repartía siete perlas robadas. Le dio dos al ladrón d e su derecha y otras dos al d e su izquierda.
Autorreferencia
Un segundo factor clave que p u e d e hacer que u n a creencia se convierta en u n virus mental se presenta c u a n d o la creencia se vuelve
circular o autorreferencial. Decimos que u n proceso es autorreferencial c u a n d o se refiere a sí m i s m o u opera sobre sí mismo. Los
sistemas sociales o psicológicos autorreferenciales o autoorganizadores construyen su propia realidad aplicando principios y reglas
circulares
—Yo —dijo e n t o n c e s — m e quedaré c o n tres.
El de la derecha le preguntó:
—¿Y eso p o r qué?
— P o r q u e soy el líder — r e s p o n d i ó el ladrón.
—¿Y c ó m o es que eres el líder? —insistió el otro.
— P o r q u e soy el que más perlas tiene.
244
El. PODER DE LA PALABRA
Virus mentales y la metaestructura de creencias
De n u e v o , la mitad del a r g u m e n t o utiliza la otra mitad para
validarse a sí m i s m o .
En ocasiones, las afirmaciones autorreferenciales p u e d e n estar disfrazadas al redefinir ligeramente en ellas alguna palabra
clave, c o m o en el caso de la afirmación d e q u e «Restringir la libertad d e expresión tiene que ser b u e n o para la sociedad, porq u e conviene a los intereses de ésta que la expresión tenga ciertos
límites». Lo que la declaración realmente dice es que «Restringir
la libertad d e expresión es b u e n o para la sociedad, p o r q u e restringir la libertad de expresión es b u e n o para la sociedad». Sin
embargo, n o resulta así de evidente p o r q u e «restringir la libertad
de expresión» ha sido redefinido c o m o «ciertos límites a la libertad d e expresión» y « b u e n o para la sociedad» ha pasado a ser
«conveniente para los intereses de la sociedad». Esta clase de
afirmaciones autorreferenciales está desconectada de la «metaest r u c t u r a » , es decir, del resto de las experiencias, valores, consecuencias y estados internos, q u e podrían d e t e r m i n a r su ecología
o s u utilidad.
la»? ¿Tiene e n realidad algo que ver con el control? ¿Y q u é hay
de la curiosidad, d e la c o s t u m b r e o d e la estrategia? Una vez m á s ,
el hecho de q u e la frase n o esté conectada a n i n g ú n tipo d e metaestructura la convierte en autovalidante.
C u a n d o la autorreferencia se c o m b i n a c o n las creencias, la
mezcla resultante p u e d e dar pie al nacimiento de u n n u e v o virus
verbal. Veamos la frase siguiente:
«Te tengo bajo mi control porque tienes que leer mi final.»
Eso es lo q u e los psicolingüistas d e n o m i n a n «frase vírica»
(emparentada, pero n o idéntica, al «virus m e n t a l » ) . Observa que
contiene u n a serie d e presuposiciones y suposiciones interesantes. U n a d e las características de estas «frases víricas» consiste en
q u e s o n autorreferenciales y autoconfirmadoras. El ú n i c o territorio referido p o r la frase es el d e sí misma. N o hay n i n g u n a otra
información c o n la q u e verificarla. Parece tener cierta validez
p o r q u e , para c o m p r e n d e r la afirmación d e causa-efecto q u e prop o n e , tenemos que leer el final d e la frase, pero ¿nos tiene en realidad bajo su control? ¿Quién es ese «yo» q u e n o s está controlando? Ciertamente, la frase n o es u n ser con i d e n t i d a d propia,
sino tan sólo u n conjunto de palabras. P u e d e incluso q u e quien
la haya escrito esté m u e r t o . ¿Es esa persona quien n o s «contro-
245
paradojas y dobles lazos
Las declaraciones autorreferenciales t a m b i é n p u e d e n invalidarse
a sí mismas, c u a n d o p r o d u c e n paradoja a d e m á s de circularidad.
La paradoja lógica clásica «Esta afirmación es falsa», por ejemplo, constituye u n caso claro d e afirmación autorrefencial que
produce una conclusión paradójica. Si la afirmación es cierta, es
falsa, luego es cierta, y así hasta el infinito. Otro b u e n ejemplo es
el del barbero del p u e b l o q u e afeita a todos los q u e n o se afeitan.
¿Se afeita él también? Si lo hace, n o pertenece a la categoría d e
los que n o se afeitan y por consiguiente, n o puede, ser afeitado
por el barbero. Pero si n o se afeita, pasa a pertenecer a la categoría de los que n o se afeitan y tiene q u e ser afeitado p o r el barbero, es decir, p o r sí m i s m o .
U n tercer ejemplo de paradoja autorreferencial sería la pregunta «Puesto q u e Dios es t o d o p o d e r o s o , ¿ p u e d e crear u n a roca
tan grande q u e n i él m i s m o p u e d a mover?»
U n «doble lazo» es u n a clase especial d e paradoja q u e crea
una situación d e «nadie gana», es decir, u n a situación en la q u e
«maldito si lo haces, m a l d i t o si n o lo haces». N u m e r o s o s dobles
lazos implican procesos a distintos niveles, de m o d o que aquello
que tienes q u e hacer en u n nivel para sobrevivir (estar seguro,
mantener tu integridad, etc.) a m e n a z a tu supervivencia (tu seguridad, tu integridad, etc.) en otro nivel. Según el antropólogo
Gregory Bateson, que fue quien definió inicialmente el doble
lazo, tales conflictos están en la raíz tanto d e la creatividad c o m o
de la psicosis, s e g ú n u n o sea capaz de trascender el doble lazo o,
por el contrario, quedarse atrapado e n él.
En este sentido, los dobles lazos están relacionados con lo
que ha acabado p o r conocerse c o m o «Catch-22». El t é r m i n o
proviene de la novela d e m i s m o n o m b r e [Trampa 22] escrita p o r
Joseph Heller ( 1 9 6 1 ; película, 1970). El a r g u m e n t o d e esta n o -
246
EL PODER DE LA PALABRA
vela, p e n s a d o con la intención d e ser u n a sátira negra pero h
morística sobre la burocracia militar, sitúa la acción en u n a base
de las fuerzas aéreas estadounidenses d u r a n t e la segunda guerra
m u n d i a l . La trama a r g u m e n t a l narra las vicisitudes del aviador
Yossarian en sus intentos p o r escapar a los h o r r o r e s d e la guerra.
En su e m p e ñ o por lograrlo, queda atrapado en la «Catch-22»,
u n a misteriosa regulación que es, en esencia, u n a r g u m e n t o circular. Yossarian descubre q u e p u e d e conseguir que dictaminen
q u e no es apto para volar con la c o n d i c i ó n de que demuestre que
está loco. Sin embargo, para q u e le d e n de baja del servicio militar p o r locura, primero tiene q u e pedir ser d a d o de baja. La trampa estriba en que si alguien pide ser d a d o d e baja, es señal de que
está c u e r d o , p o r q u e nadie en su sano juicio desearía seguir jugándose la vida. C o n su misma voluntad d e n o volar, Yossarian
d e m u e s t r a estar perfectamente cuerdo.
Virus mentales y la metaestructura de creencias
blema q u e surgen de la paradoja autorreferencial y d e la circularidad. Según Gregory Bateson (Sieps to an Ecology of Mind, pág.
202) (Una u n i d a d sagrada: pasos ulteriores hacia u n a ecología d e
la m e n t e ) . «La tesis central [de la teoría d e tipos] consiste en q u e
existe u n a d i s c o n t i n u i d a d entre u n a clase y s u s m i e m b r o s . La
clase n o p u e d e ser u n m i e m b r o d e sí m i s m a ni p u e d e ser u n o de
los m i e m b r o s d e la clase, puesto que el t é r m i n o utilizado para
clase pertenece a otro nivel de abstracción — a u n tipo lógico distinto— del t é r m i n o e m p l e a d o para miembros». Por ejemplo, la
clase de las patatas n o es e n sí misma u n a patata. Así p u e s , las reglas y las características q u e son de aplicación a los m i e m b r o s de
determinada clase n o tienen p o r q u é serlo a la propia clase: p u e des pelar o chafar u n a patata, pero n o p u e d e s hacer lo m i s m o
con «la clase patatas».
Los dobles lazos n o sólo exhiben a m e n u d o la doble cualid a d de paradoja y circularidad q u e ilustra el ejemplo d e «Catch22», sino q u e c o n d u c e n a la misma sensación d e confusión e impotencia. C o n s i d e r e m o s , p o r ejemplo, los juicios d e Salem, en
los que en u n a de las pruebas para d e t e r m i n a r si u n a persona era
o n o bruja se la ataba y se la echaba al agua. En caso d e que flotara y sobreviviera, se consideraba q u e aquello era u n a prueba
evidente d e brujería, p o r lo que se la llevaba al patíbulo. Si, por
el contrario, se h u n d í a y se ahogaba, quedaba liberada d e la acusación d e brujería, a u n q u e de poco le servía p o r q u e de todos modos ya estaba muerta.
Resumiendo, la autorreferencia constituye una fuente tanto
d e creatividad c o m o d e confusión, según c o m o sea su equilibrio
c o n los d e m á s procesos del sistema. Puede producir tanto patología como confusión, dependiendo de cómo se estructure y se
utilice.
La teoría de los tipos
Todas las afirmaciones
de este recuadro son falsas.
2
+ 2 =
5
Incluir una
afirmación sobre la
clase como un todo
como si uno de sus
miembros produjera
una paradoja
Los osos polares son animales tropicales.
La Luna está hecha de queso azul.
Las ratas son una clase de pájaros.
Todas las afirmaciones
de este recuadro son falsas.
2+2 =5
Los osos polares son animales tropicales.
La Luna está hecha de queso azul.
Las ratas son una clase de pájaros.
lógicos
El filósofo y matemático Bertrand Russell desarrolló u n a «teoría
d e tipos lógicos» para tratar de ayudar a resolver la clase de pr°"
247
Se
g u n la teoría de tipos únicos de Russell, convertir la clase en un
miembro de sí misma produce paradoja
248
El- PODER DE LA PALABRA
Virus mentales y la metaestructura
El principio d e los tipos lógicos d e Russell constituye u
ejemplo del establecimiento de u n m e c a n i s m o de regulación autorreferencial a u n «nivel» operativo distinto. Esta clase de mecanismo se ha convertido en el objeto d e estudio de lo que se conoce c o m o «cibernética de s e g u n d o o r d e n » , q u e trata a menudo
c o n bucles y procesos «recurrentes», c o m o los implicados en los
sistemas autopoiésicos y autoorganizadores. La recursión o repetición es u n a modalidad concreta de bucle de realimentación, en el
que la operación o el procedimiento s o n autorreferenciales, es decir, aluden a sí mismos c o m o parte del procedimiento. «Comunicar
acerca d e la comunicación», «observar al observador», «proporcionar realimentación sobre la realimentación», etc. constituyen ejemplos de procesos autorreferenciales recurrentes.
n
Aplicación a sí misma de una
o una
generalización
creencia
El p a t r ó n d e El poder de la palabra conocido c o m o «Aplicar a sí
mismo» constituye u n ejemplo de aplicación verbal del proceso
de autorreferencia para a y u d a r a alguien a reflexionar sobre afirmaciones d e creencias, así c o m o para evaluarlas. Aplicar una
creencia a sí misma implica evaluar la afirmación d e la creencia
s e g ú n la generalización o l o s criterios definidos p o r ella misma.
Por ejemplo, si alguien expresa u n a creencia c o m o : «No puedes
fiarte d e las palabras», la creencia p u e d e ser aplicada a sí misma
diciendo: «Puesto que n o te puedes fiar d e las palabras, supongo
que n o te p u e d e s fiar de lo que acabas de decir». Otro ejemplo,
s u p o n g a m o s q u e alguien n o s dice: «No está b i e n generalizar», le
p o d e m o s preguntar: «¿Estás seguro de que está bien que hagas
esta generalización?»
El propósito de aplicar u n a creencia o u n a generalización a
sí m i s m a consiste en descubrir si la creencia es o n o u n ejemplo
c o n g r u e n t e d e su propia generalización, e n u n a especie d e «regla
d e oro» que diría: «Una generalización es válida para los demás
e n la m e d i d a q u e lo pueda ser para sí m i s m a » . Por ejemplo,
c u a n d o alguien dice: «El mapa n o es el territorio... incluyendo
de creencias
249
esta misma creencia, qLie n o es m á s q u e otro m a p a , d e m o d o q u e
no caigáis en la t r a m p a d e creer q u e es la "realidad"».
A m e n u d o , el proceso d e aplicar a sí m i s m a u n a creencia limitadora crea u n a paradoja, que sirve para sacar a la luz aquellas
áreas en las q u e la creencia n o es útil. Es u n a forma d e aplicarle
el viejo adagio d e que a veces hay que combatir «el fuego c o n
fuego», volviéndola contra sí misma.
Un b u e n ejemplo de utilización del p a t r ó n d e «Aplicar a sí
mismo» para tratar con u n potencial virus m e n t a l , es el d e aquel
hombre que se debatía c o m o participante en u n seminario d e
PNL. Estaba interesado e n desarrollar la flexibilidad d e su tono
vocal, pero seguía e n c o n t r á n d o s e con u n a e n o r m e resistencia interna. Una parte d e sí m i s m o sabía que era «apropiado» ser más
flexible con su voz, pero p o r otro lado se sentía «ridículo» al tratar de hacer algo distinto. Ese conflicto i n t e r n o hacía que estuviera c o n s t a n t e m e n t e p e n d i e n t e de sí m i s m o y q u e se atascara
cada vez que trataba d e realizar u n ejercicio. Sus dificultades con
los ejercicios hacían que se sintiera cada vez m á s frustrado, n o
sólo por sí m i s m o , sino también p o r los otros participantes q u e
trataban de realizar los ejercicios c o n él.
Los problemas de aquel h o m b r e llegaron a conocimiento d e
los dos formadores de PNL que dirigían el seminario, que decidieron utilizar u n a clase de técnica de confusión para i n t e r r u m p i r
aquel patrón de resistencia. Sacaron al h o m b r e c o m o sujeto para
la demostración de u n ejercicio d e flexibilidad vocal. C o m o de
costumbre, tan p r o n t o como comenzó a tratar de realizar el ejercicio, comenzaron también a manifestarse la resistencia y el conflicto. Llegados a este p u n t o , u n o d e los formadores le dijo: «Tengo entendido que considera apropiado desarrollar flexibilidad en
su voz, pero que le preocupa hacer el ridículo intentándolo. Mi
pregunta es si lo que quiere es ser apropiadamente ridículo o ridiculamente apropiado». Aquella pregunta cogió desprevenido al
alumno y se q u e d ó sin contestar, ocasión que el otro formador
aprovechó para añadir: «Es apropiado que se sienta confundido
Por esta pregunta, habida cuenta d e lo ridicula que es». A lo que
p a ñ e r o respondió: «Pero ¿no es ridículo q u e sea apropiado
P o n d e r de este m o d o a u n a pregunta tan ridicula?» Pero el otro
S u
res
C o r n
El. PODER DE LA PALABRA
Virus mentales y la metaestructura de creencias
n o cejó: «Sí, pero es apropiado hacer u n a pregunta ridicula cuando la situación es tan ridicula c o m o parece que es ésta», a lo que
el otro siguió: «Es ridículo decir eso. Creo que es apropiado que estemos en u n a situación tan ridicula, y m e parece necesario q u
respondamos a ella de la forma apropiada». Lejos de amilanarse,
el segundo formador insistió: «Ya sé q u e lo que estoy diciendo es
ridículo pero creo q u e , para actuar d e forma apropiada, tengo que
ser ridículo. De h e c h o , y dada la situación, sería ridículo actuar de
forma apropiada». Volviéndose hacia el a l u m n o , los dos formadores le p r e g u n t a r o n entonces: «¿Usted qué opina?»
Veamos a c o n t i n u a c i ó n otro ejemplo, t o m a d o del Evangelio
según San J u a n (8:3-11), en el que el p a t r ó n d e «Aplicar a sí mismo» de El poder de la palabra fue utilizado para salvarle la vida a
una mujer:
250
e
El h o m b r e , c o m p l e t a m e n t e a n o n a d a d o , se q u e d ó en blanco
u n o s instantes. Luego soltó u n a carcajada, ante lo que los formadores dijeron: «Pues v a m o s a hacer el ejercicio». Aquel joven
p u d o ya completar el ejercicio sin n i n g u n a clase de interferencia
interna. En cierta medida, la técnica d e confusión sirvió para desensibilizarle con respecto a la interpretación problemática de
determinadas palabras, lo cual le dejó libre para elegir su reacción sobre la base de criterios diferentes. En lo sucesivo, cada vez
que salía a la luz cualquier cuestión relacionada c o n lo «apropiado» o lo «ridículo» d e su c o m p o r t a m i e n t o , se reía p o r q u e ya se
sentía en condiciones d e tomar s u s decisiones sobre la base de
u n a estrategia distinta y m á s eficaz.
Otro ejemplo es el del h o m b r e que tenía dificultades con su
negocio. Sin saber m u y bien c ó m o , siempre acababa desbordado
p o r el n ú m e r o d e a s u n t o s q u e atender. Al averiguar su estrategia
d e motivación, se descubrió que si u n cliente o u n amigo le pedía alguna tarea o algún favor, c o m e n z a b a inmediatamente a
construirse u n a imagen mental de sí m i s m o h a c i e n d o lo que se le
pedía. Si podía verse haciéndolo, entonces se decía que tenía que
hacerlo y se ponía m a n o s a la obra, a u n q u e aquello interfiriera
con los d e m á s a s u n t o s en los que estuviera implicado.
Se le pidió entonces q u e se visualizara a sí m i s m o no haciend o aquello que podía visualizarse h a c i e n d o . A medida que «giraba sobre sí mismo» m e n t a l m e n t e , pareció q u e el joven entraba
en trance, estado q u e el practicante d e PNL que le atendía aprovechó para ayudarle a desarrollar algunos tests y operaciones
más eficaces en relación con su estrategia d e motivación.
251
y los escribas y los fariseos llevaron a su presencia a una
mujer sorprendida en adulterio, y cuando la tuvieron ante
sí le dijeron: «Maestro, esta mujer ha sido sorprendida en
el mismo acto de adulterio. Moisés en su ley ordena que
una mujer así debe ser lapidada, pero ¿tú qué dices?»
Así dijeron, tratando de tentarle para tener de qué acusarle luego. Pero Jesús se inclinó hacia delante y escribió con
su dedo en el polvo, como si no les oyera.
Así que, cuando siguieron inquiriéndole, finalmente se levantó y les dijo: «Que aquel de entre vosotros que esté libre
de pecado tire la primera piedra». Tras lo cual se sentó a
escribir de nuevo sobre el polvo.
Y aquellos que lo escucharon, convictos por sus propias
conciencias, se fueron yendo uno tras otro,
comenzando
por el más viejo y hasta el último y allí quedó jesús solo,
con la mujer frente a él.
Tras levantarse y ver que nadie había más que la mujer, dijo:
«Mujer, ¿dónde están quienes te acusaban? ¿Te ha condenado alguien?» «Nadie, Señor», respondió ella y Jesús le dijo:
«Tampoco yo te condeno, ve en paz y no vuelvas a pecar».
La frase de J e s ú s «Que aquel de entre vosotros que esté libre
de pecado tire la primera piedra» constituye u n ejemplo clásico
de aplicación d e los valores expresados p o r u n a declaración de
creencia a la m i s m a creencia. Para hacerlo, J e s ú s p r i m e r o «fragmentó hacia arriba» «adulterio» en «pecado», invitando acto seguido a los presentes a aplicar el m i s m o criterio y las mismas
consecuencias a su propio c o m p o r t a m i e n t o .
252
Virus mentales y la metaestructura de creencias
El. PODER DE LA PALABRA
253
creencia? ¿De qué m o d o podría ser u n ejemplo (o n o serlo) d e su
propia afirmación?
'Que aquel de e n í n r
vosotros que esté
libre de pecado tire
i piedra
la pr
Ha pecado
(ha cometido
adulterio)
Por
Por ejemplo: ¿ C u á n t o t i e m p o te costó a p r e n d e r la idea de
que eso significa que eres lento a p r e n d i e n d o ?
Tal vez si te t o m a r a s el tiempo necesario para c o m p r e n d e r
realmente hasta q u é p u n t o esta creencia te limita innecesariamente, estarías más abierto a interiorizar algunas nuevas
ideas sobre c ó m o aprender.
Merece ser
castigada (lapidada
hasta morir)
consiguiente
Aplicación por Jesús del patrón
«Aplicar a sí mismo» para salvarle la vida a una mujer
Observa que Jesús n o cuestiona la creencia, sino que la «des e n c u a d r a » , obligando al g r u p o a cambiar de posición perceptiva y a ampliar su mapa d e la situación, para incluir en él el comp o r t a m i e n t o d e los d e m á s .
Prueba este patrón con alguna de tus propias creencias. Para
comenzar, asegúrate de formularla en u n a afirmación de causaefecto o de equivalencia compleja:
Creencia:
soy/es/son
Por ejemplo: Soy lento aprendiendo
comprender las nuevas ideas.
. porque
p o r q u e me toma tiempo
¿Cómo p u e d e s evaluar la propia declaración de creencia se
g ú n la generalización o los criterios definidos p o r la misma
En ocasiones es necesario pensar d e forma n o lineal y n o literal para p o d e r aplicar la creencia a sí m i s m a . Por ejemplo, si alguien dice: «No p u e d o p e r m i t i r m e ese p r o d u c t o p o r q u e es demasiado c a r o » , tal vez t e n g a m o s q u e h a c e r la «aplicación a s í
mismo» de forma más bien metafórica. Eso se podría hacer diciendo: «¿Está seguro de que p u e d e permitirse m a n t e n e r c o n
tanta fuerza esta creencia? Podría impedirle sacar partido de
oportunidades importantes»
De forma parecida, si alguien nos dice: «Un diagnóstico de
cáncer es c o m o recibir u n a sentencia d e m u e r t e » , esa afirmación
podría ser aplicada a sí m i s m a contestando: «Esa creencia se ha
estado extendiendo c o m o u n cáncer d u r a n t e años. Tal vez le
haya llegado ya la hora d e extinguirse».
Metamarcos
Aplicar a sí misma u n a generalización c o n d u c e a m e n u d o a la
persona a u n a metaposición en relación con s u s propios pensamientos y creencias. En Programación Neurolingüística, el concepto de «metaposición» es u n m e d i o de aplicación de u n p r o ceso autorreferencial para facilitar el cambio psicológico y el
crecimiento personal. En metaposición, nos disociamos p r i m e r o
de nuestros p e n s a m i e n t o s , acciones e interacciones, y luego res o n a m o s sobre todo ello para obtener n u e v a s ideas y comprensiones que nos a y u d a r á n a actuar d e forma más eficaz. Eso
° a c e ver que la creencia es, en efecto, u n a «creencia» y n o
n
s
n
254
EL PODER DE LA PALABRA
Virus mentalesy la metaestructura de creencias
necesariamente la única interpretación posible d e la realidad.
U n a de las formas m á s directas d e alcanzar u n a metaposición c o n respecto a la creencia consiste en utilizar lo que se conoce c o m o « m e t a m a r c o » , cuya aplicación consiste en evaluar la
creencia desde el m a r c o d e u n contexto fluyente y orientado hacia lo personal, es decir, establecer una creencia sobre la creencia.
P o d e m o s creer, p o r ejemplo, que alguna otra creencia es errónea
o estúpida. La frase: «Lo dices sólo para hacerme sentir bien»
constituye u n ejemplo c o m ú n del m o d o en que se p u e d e usar un
metamarco para descartar una a f i r m a c i ó n o evaluación positiva
hecha p o r otra persona.
Le hice ver que, lógicamente, no debía considerarse a sí
mismo como responsable de aquellos rasgos de su carácter,
porque todos aquellos impulsos reprensibles tenían su origen en la infancia y no eran más que derivaciones de su carácter infantil que sobrevivían en su subconsciente, así
como que debía saber que la responsabilidad moral no es
de aplicación a los niños.
La diferencia entre aplicar la creencia a sí m i s m o y metaencuadrar consiste en q u e , c u a n d o u n a creencia es aplicada a sí misma, su contenido (es decir, los valores y las generalizaciones que
la creencia expresa) es utilizado para evaluar la propia creencia.
En el metaencuadre, en cambio, la creencia sobre la otra creencia
p u e d e tener u n contenido c o m p l e t a m e n t e diferente al d e la creencia a la que se refiere.
P o r ejemplo, consideremos la generalización siguiente: «Tienes q u e ser fuerte para sobrevivir». Aplicar la creencia a sí misma
implicaría decir algo así c o m o : «Me pregunto si esta creencia será
lo suficientemente fuerte c o m o para sobrevivir hasta el próximo
milenio». Para metaencuadrar la creencia, e n cambio, podríamos
decir: «Esta creencia parece más bien u n a reflexión desde un
p u n t o d e vista relativamente estrecho y masculino, q u e deja sin
reconocer la importancia d e la cooperación y la flexibilidad con
respecto a la supervivencia».
Metaencuadrar constituye u n a estrategia c o m ú n en psicoterapia y asesoría para trabajar con las creencias, en la que el cliente es a c o m p a ñ a d o al metamarco d e su historia personal o de
otras influencias sociales. La técnica d e psicoanálisis d e Sigmund
Freud constituye u n ejemplo clásico de aplicación de m e t a m '
co. F r e u d explicaba y «enmarcaba» c o n s t a n t e m e n t e las quejas de
SLIS pacientes colocándolas d e n t r o del marco de s u s teorías. Vea
m o s la siguiente cita, extraída d e su informe sobre el trabajo con
u n paciente obsesionado c o n fantasías sobre ratas (el caso
llamado «Raiman»):
a r
255
Freud reencuadra los p e n s a m i e n t o s y los «impulsos reprensibles» del h o m b r e c o m o derivados del «carácter infantil que sobrevive en el subconsciente». Luego implica que «la responsabilidad moral n o es d e aplicación a los niños», p o r l o q u e el
paciente n o debe culpabilizarse a sí m i s m o de s u s compulsiones.
Metaencuadrar difunde a m e n u d o el i m p a c t o d e u n a creencia limitadora, c a m b i a n d o la perspectiva de la persona p o r la de
un observador de sus procesos mentales.
Explora este patrón con t u s propias creencias. Piensa en algún juicio, creencia o generalización q u e te esté limitando. ¿Qué
creencia sobre esta creencia podría cambiar o enriquecer tu percepción d e la misma?
Creencia:
Tengo esta creencia porque:
C o m o los d e m á s patrones de El poder de la palabra, el de metaencuadrar p u e d e ser también utilizado para apoyar o reforzar
alguna creencia potenciadora. C o m o ejemplo, s u p o n g a m o s que
alguien desee establecer la creencia de q u e «Mi inteligencia y mi
capacidad d e c o m u n i c a c i ó n hacen d e m í un superviviente». U n
metamarco d e apoyo podría ser: «Tienes esta creencia p o r q u e reconoces que la era d e la información ha c a m b i a d o para siempre
'°s factores necesarios para la supervivencia».
256
Virus mentales y la metaestructura de creencias
EL PODER DE LA PALABRA
Niveles lógicos
Los patrones d e El poder de la palabra d e «Aplicación a sí mism o » y de «Metamarco» estimulan por lo general u n cambio de
nuestra atención hacia u n nivel distinto de p e n s a m i e n t o . Hacen
q u e s e a m o s m á s conscientes d e lo que Bertrand Russell denomin ó «tipos lógicos», así c o m o del h e c h o de que n o p o d e m o s tratar a la clase y a s u s m i e m b r o s c o m o si perteneciesen a u n mism o nivel. El a n t r o p ó l o g o y teórico d e la comunicación Gregory
Bateson aplicó la teoría d e tipos lógicos d e Russell c o m o medio
para contribuir a la explicación y a la resolución d e u n a serie de
cuestiones relacionadas c o n la c o n d u c t a , el aprendizaje y la com u n i c a c i ó n . Según Bateson, el concepto d e tipos lógicos distintos es fundamental para la c o m p r e n s i ó n del j u e g o , del aprendizaje d e alto nivel y d e los p a t r o n e s de p e n s a m i e n t o patológicos.
Bateson asegura que la confusión entre tipos lógicos es en gran
medida responsable de lo q u e h e m o s estado denominando
«creencias limitadoras» y «virus mentales».
C o m o ejemplo, Bateson señalaba q u e el «juego» implica distinguir entre diferentes tipos lógicos de c o m p o r t a m i e n t o y de
mensajes. Según él, c u a n d o los animales y los h u m a n o s se implican e n el «juego», e x h i b e n a m e n u d o los m i s m o s comportam i e n t o s asociados con la agresión, la sexualidad y otros aspectos
más «serios» de la vida ( c o m o c u a n d o los animales j u e g a n a «pelearse» o los n i ñ o s a «médicos»). Sin embargo, tanto los unos
c o m o los otros saben distinguir, en su m a y o r p a r t e , que el comp o r t a m i e n t o exhibido e n el j u e g o es de otra clase que el «de verd a d » . Según Bateson, distinguir entre clases d e comportamiento
requiere t a m b i é n diferentes tipos d e mensajes, que él denomina
«metamensajes» — m e n s a j e s acerca de los mensajes—, señaland o q u e también ellos pertenecen a u n «tipo lógico» distinto del
contenido d e la c o m u n i c a c i ó n d e q u e se trate. En opinión de Bateson, estos mensajes «de nivel superior» (habitualmente comunicados d e forma n o verbal) s o n cruciales para q u e tanto animales c o m o h u m a n o s se c o m u n i q u e n e interactúen c o n eficacia.
P o r ejemplo, los animales avisan que «voy a jugar» meneand o la cola, d a n d o saltos o h a c i e n d o alguna otra cosa para indicar
257
que n o hay que tomarse en serio lo que van a hacer. Sus mordiscos son mordiscos j u g u e t o n e s , n o reales. Los estudios realizados
con h u m a n o s reflejan asimismo la utilización de mensajes específicos para avisar a los d e m á s de q u e están j u g a n d o , d e forma
muy parecida a c o m o lo hacen los animales. P u e d e n «metacomunicarse» v e r b a l m e n i e , a n u n c i a n d o que «Es sólo u n j u e g o » , o
reír, dar u n suave codazo, o hacer algo extraño para demostrar
sus intenciones.
Bateson asegura que m u c h o s p r o b l e m a s y conflictos tienen
como causa la confusión o la mala interpretación de esos m e n s a jes. Cabe citar c o m o ejemplo de ello las dificultades q u e tienen
las personas de c u l t u r a s diferentes para interpretar las sutilezas
no verbales d e la otra parte.
De h e c h o , en Epidemiology of a Schizofrenia ( 1 9 5 5 ) , Bateson
mantiene que la explicación de m u c h o s c o m p o r t a m i e n t o s aparentemente psicóticos o «locos» residía en la incapacidad para
reconocer e interpretar correctamente metamensajes, así c o m o
para distinguir entre diferentes clases o tipos lógicos de comportamiento. Bateson cita el ejemplo de u n paciente mental joven,
que se p e r s o n ó en la farmacia del hospital. La enfermera encargada le preguntó: «¿En q u é p u e d o ayudarlo?», pero el paciente
no conseguía discernir si esa p r e g u n t a se trataba d e u n a a m e n a za, de u n a proposición sexual, d e u n a bronca p o r estar d o n d e n o
debía, d e u n a p r e g u n t a sincera, etc.
Según Bateson, c u a n d o alguien n o está en condiciones de realizar estas distinciones, acabará probablemente actuando de forma
mapropiada para la situación. Bateson compara esta situación
con la d e u n sistema telefónico que n o consiguiera discriminar
entre el código de país, el de ciudad y el n ú m e r o local. El resultado sería que interpretaría los n ú m e r o s d e código d e país c o m o
i fueran parte del n ú m e r o del teléfono, o viceversa. Las consecuencias serían q u e , con demasiada frecuencia, el que marcara se
encontraría con la respuesta de «se ha equivocado d e n ú m e r o » al
°tro lado del teléfono. Incluso a pesar d e que todos los n ú m e r o s
(el contenido) fueran correctos, su clasificación (el contexto) seconfusa y provocaría problemas.
s
n
a
En The Logical Categories
of Learning
and
Communication
258
EL PODER DE LA PALABRA
Virus mentales y la metaestructura de creencias
(1964), Bateson utiliza la noción de tipos lógicos para explicar
distintas clases y f e n ó m e n o s de aprendizaje y comunicación. Define dos tipos o niveles fundamentales d e aprendizaje, a considerar en cualquier proceso d e cambio: «Aprendizaje I» (tipo de
c o n d i c i o n a m i e n t o estímulo-respuesta) y «Aprendizaje II» o deuteroaprendizaje (aprender a reconocer el contexto mayor en que
el estímulo ocurre, d e m o d o q u e su significado p u e d a ser entendido correctamente). El ejemplo más elemental de fenómeno de
aprendizaje II es el del p r e d e t e r m i n a d o , c u a n d o u n animal
aprende a resolver pruebas, es decir, c u a n d o u n animal d e laboratorio aprende cada vez m á s deprisa n u e v a s tareas q u e corresp o n d e n a la m i s m a clase d e actividad, lo cual está relacionado
c o n a p r e n d e r clases d e c o m p o r t a m i e n t o s , más que comportam i e n t o s aislados.
«... se puede estimular a una rata (positiva o negativamente) cuando investiga algún objeto extraño, con lo que
aprenderá a acercarse o a alejarse de él. Pero el propósito
mismo de la exploración consiste en reunir
información
para determinar a qué objetos hay que acercarse y a cuáles
no. El descubrimiento de que determinado objeto es peligroso es, por consiguiente, un éxito del esfuerzo por reunir
información. Este éxito no desanimará a la rata de ulteriores exploraciones de otros objetos extraños»
Por ejemplo, u n animal condicionado para evitar aprenderá
distintos tipos de c o m p o r t a m i e n t o i n h i b i d o r cada vez más aprisa. Sin embargo, será m á s lento en a p r e n d e r c o m p o r t a m i e n t o s de
respuesta ( p o r ejemplo, salivar al oír u n timbre) q u e otro que
haya sido c o n d i c i o n a d o a n t e r i o r m e n t e para esta clase de comp o r t a m i e n t o s . E n otras palabras, a p r e n d e r á r á p i d a m e n t e a identificar y rechazar objetos que p r o v o q u e n descargas eléctricas,
pero le costará m á s a p r e n d e r a salivar al oír el timbre q u e anuncia la llegada de la comida. Por otro lado, u n animal entrenado
en el c o n d i c i o n a m i e n t o de Pavlov a p r e n d e r á r á p i d a m e n t e a salivar ante otros estímulos (colores, s o n i d o s , etc.), pero será más
lento e n a p r e n d e r a evitar objetos electrificados.
Bateson señala que esta capacidad para a p r e n d e r patrones o
reglas d e u n a m i s m a categoría de procedimientos d e condicionam i e n t o c o r r e s p o n d e a u n «tipo lógico» d e aprendizaje distinto y
n o funciona según las secuencias del simple refuerzo d e estímulo-respuesta utilizado para enseñar c o m p o r t a m i e n t o s específicos
aislados. Bateson observa, p o r ejemplo, que el estímulo a la «exploración» (un medio de aprender a aprender) en las ratas es de naturaleza distinta al de «probar» u n objeto (el contenido d e aprendizaje d e la exploración). En Steps to an Ecology ofMind (pág. 282)
[Una unidad sagrada: pasos ulteriores hacia u n a ecología de I
mente] escribe:
a
259
La capacidad de explorar, a p r e n d e r u n a tarea discriminatoria o ser creativo constituye u n nivel d e aprendizaje s u p e r i o r al
de las tareas específicas que c o m p o n e n estas capacidades. Asimismo, las dinámicas y las reglas del c a m b i o correspondientes a
este nivel superior son distintas.
Debido al p a p e l y a la influencia d e Bateson e n el alumbramiento de la Programación Neurolingüística, el concepto d e tipo
lógico es i m p o r t a n t e en PNL. E n la década de 1980 adapté las
ideas de Russell y Bateson para formular los conceptos de «niveles lógicos» y «niveles neuro-lógicos» en el c o m p o r t a m i e n t o y el
cambio h u m a n o s . Inspirándose en Bateson, el m o d e l o de niveles
propone q u e d e n t r o d e u n i n d i v i d u o o g r u p o existe u n a j e r a r q u í a
natural de niveles, que funcionan c o m o diferentes tipos lógicos
de procesos. Cada nivel sintetiza, organiza y dirige una clase
concreta de actividad en el nivel i n m e d i a t o inferior. C a m b i a r
algo en u n nivel s u p e r i o r «irradiará» necesariamente hacia abajo, precipitando el c a m b i o en los niveles inferiores. Sin embargo,
habida cuenta de q u e cada nivel sucesivo pertenece a u n tipo lógico de proceso diferente, cambiar algo en u n nivel inferior n o
afectará p o r fuerza a los niveles p o r encima del m i s m o . Las
creencias, p o r ejemplo, se forman y se c a m b i a n según n o r m a s
distintas a las q u e rigen los c o m p o r t a m i e n t o s reflejos. Recompensar o castigar d e t e r m i n a d o c o m p o r t a m i e n t o n o cambiará p o r
fuerza las creencias que lo provocan p o r q u e , tanto a escala m e n tal como neurológica, los sistemas de creencias pertenecen a u n
upo de proceso distinto al d e las creencias.
Según el modelo de niveles neuro-lógicos, las influencias del
260
EL PODER DE LA PALABRA
medio determinan las condiciones externas en las que tiene lugar
el comportamiento. Sin embargo, en ausencia de u n mapa interno
de u n plan o de u n a estrategia que los guíe, los comportamientos
s o n c o m o reflejos en la rodilla, hábitos o rituales. En el nivel de capacidad p o d e m o s seleccionar, alterar y adaptar u n a clase de comportamiento a u n conjunto más amplio de situaciones externas.
En el nivel de creencias y valores p o d e m o s estimular, inhibir o generalizar determinada estrategia, plan o forma de pensar. La identidad, p o r supuesto, consolida sistemas completos de creencias y
valores en u n sentido del propio ser. La experiencia al nivel espiritual está relacionada con el sentir que nuestra identidad es parte de
algo más grande que nosotros mismos, y con nuestra visión de los
sistemas mayores a los que pertenecemos. A medida que cada nivel se abstrae cada vez más d e las especificidades del comportamiento y d e la experiencia sensorial, crece la amplitud de su efecto sobre nuestro comportamiento y nuestra experiencia.
* Los factores del medio determinan las oportunidades o restricciones externas a las que el sujeto debe reaccionar.
Atienden a las preguntas relacionadas con d ó n d e y cuándo.
* El comportamiento se construye c o n acciones y reacciones
específicas tomadas del m e d i o . Atiende a las preguntas relacionadas c o n q u é .
* Las capacidades c o n d u c e n y orientan las acciones del
c o m p o r t a m i e n t o a través d e u n m a p a m e n t a l , p l a n o estrategia. Atienden a las preguntas relacionadas c o n cómo.
* Las creencias y los valores p r o p o r c i o n a n el apoyo (motivación y permiso) q u e afirma o niega las capacidades. Atiend e n a las p r e g u n t a s relacionadas con p o r q u é .
* Los factores d e identidad d e t e r m i n a n el propósito general
(la m i s i ó n ) y m o l d e a n las creencias y los valores a través
d e n u e s t r o s e n t i d o del ser. Atienden a las preguntas relacionadas con q u i é n .
* Las cuestiones d e nivel espiritual se relacionan con el hecho d e que s o m o s parte de u n sistema mayor, que va mas
allá d e u n o m i s m o c o m o individuo, para abarcar a la fa-
Virus mentales y ¡a metaestructura de creencias
261
milia, a la c o m u n i d a d y a los sistemas globales. Responde
a las p r e g u n t a s relacionadas c o n p a r a q u i é n y p a r a q u é .
Desde la perspectiva d e la Programación Neurolingüística,
cada u n o de estos procesos implica u n nivel d e organización distinto y activa la movilización y la entrega de «circuitos» n e u r o lógicos cada vez más profundos.
Resulta interesante señalar q u e a l g u n o s d e los estímulos de
este modelo surgieron m i e n t r a s se enseñaban los patrones de El
poder de la palabra. C o m e n c é a d a r m e cuenta d e que algunas clases de afirmaciones les resultaban a las personas más difíciles d e
manejar q u e otras, a pesar de q u e la clase d e juicio que se afirmaba fuera esencialmente la misma. C o m p a r e m o s , p o r ejemplo,
las siguientes afirmaciones:
Ese objeto e n tu m e d i o es peligroso.
Tus acciones en ese contexto concreto fueron peligrosas.
Tu incapacidad para j u z g a r a d e c u a d a m e n t e es peligrosa.
Lo que tu crees i m p o r t a n t e y valoras c o m o tal es peligroso.
Eres u n tipo peligroso.
En cada caso, el juicio expresado es d e q u e algo es «peligroso». De forma intuitiva, sin embargo, la mayoría d e personas
sienten que el «espacio» o el «territorio» implicado en cada u n a
de las frases se vuelve cada vez m á s amplio, e x p e r i m e n t a n d o u n
efecto emocional creciente con cada u n a d e ellas.
Que alguien te diga que d e t e r m i n a d o c o m p o r t a m i e n t o fue
peligroso es m u y distinto a que te diga que tú eres « u n tipo peligroso». Observé q u e si m a n t e n í a constante u n juicio y simplemente substituía u n t é r m i n o para medio, c o m p o r t a m i e n t o , capacidades, creencias y valores e identidad, m i interlocutor se sentía
cada vez más ofendido o halagado, s e g ú n la naturaleza del juicio
mera negativa o positiva.
Pruébalo tú m i s m o . Imagina q u e alguien te dice cada u n a de
las frases siguientes:
Tu medio es estúpido/feo/excepcional/hermoso.
262
Virus mentales y la metaestructura de creencias
EL PODER DE LA PALABRA
El m o d o en q u e te comportaste en esa situación fue estúpido/feo/ excepcional/hermoso.
Realmente tienes la capacidad d e ser estúpido/feo/excepcional/hermoso.
Eso q u e crees y valoras es estúpido/feo/excepcional/hermoso.
Eres estúpido/feo/excepcional/hermoso.
263
gado a d o m i n a r todos los elementos necesarios para el éxito». D e
nuevo, eso resitúa el juicio d e identidad limitador en el á m b i t o
de u n marco m á s productivo y resoluble.
Los reencuadres de estas características p u e d e n diseñarse
realizando los pasos siguientes:
a) Identifica el juicio de i d e n t i d a d negativo:
Observa u n a vez m á s q u e las evaluaciones expresadas en
cada afirmación s o n idénticas. Lo q u e cambia en cada frase es el
aspecto particular de la persona al q u e se refiere.
Cambio
de n i v e l e s
Soy
«Soy una carga para los demás»).
(Por ejemplo:
b) Identifica u n a capacidad o u n c o m p o r t a m i e n t o específico q u e esté relacionado con el estado presente o bien con
el estado deseado, implicado en el juicio de i d e n t i d a d negativo:
lógicos
Una d e las tácticas de El poder de la palabra m á s c o m u n e s y eficaces consiste en volver a categorizar u n a característica o experiencia desde un nivel lógico a otro, p o r ejemplo, separar la identidad
d e u n a persona de sus capacidades o de su comportamiento. Los juicios de identidad negativos son a m e n u d o el resultado de interpretar comportamientos específicos, o bien la incapacidad para
producir determinados resultados del comportamiento entendida
c o m o una manifestación d e la identidad d e la persona. Devolver
u n juicio de identidad negativo a su lugar de manifestación de
comportamiento o capacidad reduce en gran medida el impacto de
ese juicio sobre la persona, tanto mental c o m o emocionalmente.
P o r ejemplo, tal vez u n a persona se sienta deprimida por ten e r cáncer y se refiera a sí misma c o m o u n a «víctima del cáncer». Sin embargo, eso podría ser «reencuadrado» con la respuesta: « N o eres u n a víctima del cáncer, sino u n a persona normal
y corriente q u e todavía n o ha desarrollado su capacidad de sacarle todo el partido a la conexión entre cuerpo y mente». Esto ayudará a esa persona a cambiar su relación con la enfermedad, a abrirse a otras posibilidades y a verse a sí m i s m a c o m o partícipe de su
propio proceso d e sanación.
El m i s m o tipo de reencuadre podría hacerse con u n a creencia c o m o , p o r ejemplo: «Soy u n fracaso». Se podría observar
q u e : « N o es q u e tú seas u n "fracaso", sino q u e todavía n o has H
e
Capacidad para
(Por ejemplo: «Capacidad para resolver los problemas por
mí mismo»).
c) Reemplaza el juicio de identidad negativo p o r la capacidad o el c o m p o r t a m i e n t o :
Tal vez no es que tú seas
(Identidad negativa, por ejemplo: «una carga para los dem á s » ) , sino simplemente que todavía no has desarrollado la
capacidad de
(capacidad
o c o m p o r t a m i e n t o específico, p o r ejemplo: «resolver los
p r o b l e m a s p o r ti m i s m o » ) .
Por s u p u e s t o , ese proceso también p u e d e ser invertido para
promover creencias potenciadoras. Se p u e d e elevar un c o m p o r tamiento o u n a capacidad al nivel de manifestación de identidad.
Por ejemplo, p o d r í a m o s decir: «Tu capacidad para mostrarte
creativo en esta situación demuestra q u e eres u n a persona creatrva». Otros ejemplos d e lo m i s m o serían: sobrevivir
superviviente, sanar
p e r s o n a sana, tener éxito - » * triunfador/a,
c Esta clase de reformulación sirve para profundizar o reforzar
k percepción d e u n a persona hacia s u s p r o p i o s recursos.
e t
Definición y ejemplos de patrones
de El poder de la palabra
A lo largo de este libro hemos examinado u n a serie de patrones específicos d e Eí poder de la palabra, j u n t o con los principios y los
métodos que proporcionan la capacidad para generarlos y utilizarlos. El propósito del presente capítulo consiste en resumirlos a
modo de sistema de conceptos que puedan ser empleados por igual
en la conversación, en la consulta o en el debate para ayudar a las
personas a ser más «abiertas a dudar» d e sus creencias limitadoras,
así como más «abiertas a creer» en otras más potenciadoras y útiles. Existen catorce patrones distintos d e El poder de la palabra,
cada uno de los cuales ayuda a cambiar el foco de la atención o a
ampliar el mapa d e la persona en diferentes direcciones.
Consideremos la creencia de q u e «Tengo esta creencia desde
hace tanto tiempo, que me será difícil cambiar». Se trata de u n a
creencia realmente c o m ú n , con la que se tienen q u e debatir m u chas personas c u a n d o tratan d e hacer algún cambio en su vida.
Si bien es reflejo de u n a perspectiva válida, p u e d e resultar ser
una creencia m u y limitadora si se toma en sentido literal y se interpreta de forma rígida o estrecha. También resulta particularmente peligrosa p o r tratarse d e u n a creencia n o tan sólo sobre
otras creencias, sino también sobre el proceso m i s m o d e cambio
de creencias. Esta calidad «autorreferencial» incrementa la posibilidad d e que se t o r n e circular, así c o m o d e q u e acabe p o r convertirse en u n «virus mental». Aplicar los distintos patrones de
Eí poder de la palabra contribuirá a añadir nuevas perspectivas,
como a «ampliar el mapa» asociado con esta creencia.
a s i
268
Aplicar los patrones como un sistema
EL PODER DE LA PAIAÜRA
Tengo esta
creencia
desde hace tiempo
Causas
Me será
difícil
cambiar
Estructura de la afirmación de una creencia limitadora
acerca del cambio
Veamos a c o n t i n u a c i ó n algunos ejemplos y definiciones sobre c ó m o aplicar los catorce patrones d e El poder de la palabra a
esta creencia en concreto. Recordemos u n a vez más que el propósito de El poder de la palabra n o consiste en atacar a la persona o a su creencia, sino en reencuadrar la creencia y ampliar el
mapa del m u n d o de esa persona, de m o d o que la intención positiva que subyace e n su creencia sea satisfecha p o r m e d i o de otras
opciones.
1. I n t e n c i ó n : Dirigir la a t e n c i ó n al propósito o a la intenc i ó n s u b y a c e n t e e n la creencia. (Ver Capitulo 2, págs. 6270.]
Por ejemplo: «Admiro m u c h o y a p o y o tu deseo de ser
h o n e s t o contigo m i s m o » .
Intención positiva = «honestidad»
«Es muy importante ser realista en relación con el cambio de las propias creencias. Miremos deforma
realista
esta creencia y lo que haría falta para
cambiarla.»
Intención positiva = «ser realista»
Honestidad
Ser realista
Intención
Tengo esta
creencia desde
hace tiempo
Intención
Me será
difícil
cambiar
269
2. Redefinición: Substituir u n a d e las palabras utilizadas en
la declaración de creencia p o r otra nueva que signifique
algo parecido, pero q u e tenga implicaciones distintas.
(Ver Capítulo 2, págs. 70-74.)
Por ejemplo: «Efectivamente, puede resultar difícil
prenderse de algo a lo que has estado tan apegado».
«tener desde hace tiempo» = > «tan apegado»
«difícil d e cambiar» = > «poco fácil»
des-
«Estoy de acuerdo en que, inicíalmente, puede parecer extraño traspasar los límites conocidos»
«creencia» = > «límite conocido»
«difícil de cambiar» = > «inicíalmente extraño de traspasar»
Tengo esta
creencia
desde hace tiempo
Causas
\
Me será
difícil
cambiar
difícil de cambiar
creencia =
límite conocido
sentirse inicialmeníe
extraño
Redefinir
Redefinir
y
Redefinir
270
Aplicar los patrones como un sistema
EL PODER DE LA PALABRA
271
3. C o n s e c u e n c i a : Dirigir la atención hacia u n efecto (positivo o negativo) d e la creencia o de la generalización definida p o r la creencia que la cambia o refuerza. (Ver Capítulo 5, págs. 144-148.)
4. F r a g m e n t a r h a c i a abajo: Reducir los elementos d e la
creencia en porciones más p e q u e ñ a s , d e m o d o q u e cambie (o refuerce) la generalización definida p o r la creencia.
(Ver Capítulo 3, págs. 83-85.)
Por ejemplo: «Anticipar que algo va a ser difícil hace que parezca a menudo mucho más fácil cuando lo haces realmente».
«Admitir de verdad nuestras inquietudes nos permite apartarlas para centrar la atención en lo que queremos»
Por ejemplo: «Puesto que tener la creencia tan sólo un breve período de tiempo haría que cambiarla fuera más fácil,
tal vez puedas recordar cuándo la formulaste e imaginar que
la cambiaste
entonces».
« m u c h o tiempo» = > «poco tiempo»
Tengo esta
creencia desde
hace tiempo
Causas
Me será
difícil
cambiar
Reconocer las
inquietudes facilita
centrarse en los
objetivos
«laf vez si en lugar de tratar de cambiar toda la creencia de
una vez la modificaras por partes, te resultaría más fácil e
incluso divertido.»
«cambiar la creencia» = > «modificarla p o r partes»
Consecuencia
Consecuencia
Tengo esta
creencia desde
hace tiempo
Causas
Me será
difícil
cambiar
272
EL PODER DE IA PALABRA
5. F r a g m e n t a r hacia arriba: Generalizar u n elemento de la
creencia hasta u n a clasificación superior que cambie (o
refuerce) la generalización definida p o r la creencia. (Ver
Capítulo 3 , págs. 86-87.)
Por ejemplo: «El pasado no siempre predice con exactitud
el futuro. El conocimiento evoluciona con rapidez cuando se
reconecta con los procesos naturales que lo actualizan», i
«difícil de cambiar» = > «futuro» «cambio» = > reconectado c o n los procesos naturales que lo actualizan».
«Todos los procesos de cambio tienen un ciclo natural que no
puede precipitarse. La pregunta es: ¿Cuánto dura el ciclo vital natural de tu particular creencia?»
«difícil de cambiar» = > «no se p u e d e precipitar el ciclo
natural»
«tienes la creencia mucho tiempo» = > «duración del ciclo
vital de la creencia»
Tengo esta
creencia desde
hace tiempo
fcam-y
bio de
creencia
= forma de
conocimiento y
ciclo de cambio
' Fragmentar haría arriba
Causas
Me será
difícil
cambiar
Aplicar los patrones como un sistema
Analogía: E n c o n t r a r u n a relación análoga a la definida
p o r la creencia que cuestione (o refuerce) la generalización definida p o r la creencia. (Ver Capítulo 3 , págs. 8 7 91.)
Por ejemplo: «Una creencia es como una ley. incluso leyes
muy antiguas pueden ser cambiadas con rapidez si un número suficiente de personas vota por otra nueva».
«Una creencia es como un programa informático. La cuestión no es si es viejo o nuevo, sino si conocemos o no el lenguaje de programación.»
«Los dinosaurios quedaron probablemente muy sorprendidos de lo rápido que cambiaba su mundo, a pesar de todo el
tiempo que llevaban existiendo.»
Tengo esta
creencia desde
hace tiempo
Causas
Me será
difícil
cambiar
7
Una creencia es
como una ley.
Una creencia es
como un programa
informático.
Analogía
di' flcü de
cambiar •
desconectado
naturi
del
'Fra, mentar hacia amt
F r a g m e n t a r hacia a r r i b a
273
\
Analogía
274
EL PODER DE LA PALABRA
7. C a m b i o del t a m a ñ o del marco: Reevaluar (o reforzar) |g
implicación de la creencia en el contexto de u n marco
temporal m a y o r (o m e n o r ) , d e u n m a y o r n ú m e r o de personas (o de u n a sola p e r s o n a ) o d e una perspectiva más o
m e n o s amplia. (Ver Capítulo 2, págs. 56-59.)
Por ejemplo: «Probablemente no eres ni el primero ni el
único en tener esta creencia. Tal vez cuantas más personas
consigan cambiarla, más fácil será para las demás cambiar
esta clase de creencia en el futuro».
«Dentro de unos años, probablemente te resultará difícil recordar siquiera que tuviste esa creencia.»
«Estoy seguro de que tus hijos se sentirán felices de que hayas realizado el esfuerzo necesario para cambiar esa creencia, en lugar de traspasársela a ellos.»
Aplicar los patrones como un sistema
8. O t r o r e s u l t a d o : C a m b i a r a otro objetivo distinto al que
atiende o implica la creencia, para cuestionar (o reforzar)
la relevancia d e ésta. (Ver Capítulo 2, págs. 49-53.)
Por ejemplo: «No es necesario cambiar de creencia,
tan sólo
actualizarla».
felices de que hayas
realizado el esfuerzo
necesario para
cambiarla
Cambio de tamaño del
marco
Cambio de tamaño
del marco
Tengo esta
creencia desde
hace tiempo
Causas
Me sera
difícil
cambiar
Cambio del tamaño del marco
sino
«La cuestión no es tanto cambiar las creencias, como construir un mapa del mundo que sea congruente con quien tú
eres ahora.»
Tengo esta
| creencia desde |
hace tiempo Causas
Me será
difícil
^cambiar.
Objetivo real:
actualizar las
creencias, más que
cambiarlas, y ser
congruente con quien
tú eres ahora.
Otro objetivo
Tus hijos se sentirán
Otros han tenido y
cambiado creencias
parecidas
275
Otro objetivo
276
Aplicar los patrones como un sistema
EL PODER DE LA PALABRA
9. M o d e l o del m u n d o : Reevaluar (o reforzar) la creencia
desde el marco d e u n m o d e l o diferente del m u n d o . (Ver
Capítulo 2, págs. 74-78.)
P o r ejemplo: «Estás de suerte, muchas personas ni siquiera
se dan cuenta de que sus limitaciones son función de creencias que pueden ser cambiadas por completo. Les llevas mucha delantera».
«Los artistas suelen usar sus luchas internas como fuente
de inspiración para la creatividad. Me pregunto qué clase de
creatividad hará surgir en ti tus esfuerzos por cambiar esa
creencia.»
personas ni
\
siquiera se dan
cuenta de que sus
limitaciones proceden
de creencias
lO.Estrategia d e realidad: Reevaluar (o reforzar) la creencia, teniendo en cuenta que las personas o p e r a n desde
percepciones cognitivas del m u n d o para construir s u s
creencias. (Ver Capítulo 4, págs. 110-117.)
Por ejemplo: «¿Cómo, en concreto, sabes que tienes
creencia "desde hace tiempo"?»
esta
«¿Qué cualidades concretas de lo que ves o escuchas cuando
piensas en cambiar esa creencia hacen que eso te parezca
"difícil"?»
¿Qué
recuerdos o
representaciones
internas te hacen
| pensar que cambiar esa |
creencia va a ser
difícil?
f
\ Modelo del mundo /
277
\
\
I
L
\ »
Tengo esta
creencia desde
hace tiempo Causas
Modelo del mundo
f
^
Me será
difícil
cambiar
>
J
Estrategia de
realidad
Tengo esta
creencia desde
hace tiempo Causas
Estrategia de realidad
Me será
difícil
cambiar
\
/
278
Aplicar los patrones como un sistema
EL PODER DE LA PALABRA
279
1 1 . C o n t r a e j e m p l o : Encontrar u n ejemplo o u n a «excepción
de la regla» q u e cuestione (o enriquezca) la generalización definida p o r la creencia. (Ver Capítulo 6, págs. 182187.)
1 2 . J e r a r q u í a d e criterios: Reevaluar (o reforzar) la creencia
de a c u e r d o c o n u n criterio que sea m á s i m p o r t a n t e que
cualquier otro atendido p o r la creencia. (Ver Capítulo 4 ,
págs. 118-124.)
Por ejemplo: «Parece que la mayoría de los procesos mentales (como los viejos recuerdos) se vuelven menos intensos
y más sujetos a la distorsión y al cambio cuanto más tiempo
hace que los tenemos, en lugar de hacerse más fuertes. ¿Qué
hace a las creencias tan diferentes?»
Por ejemplo: «El grado en el que la creencia encaja con
nuestra visión y nuestra misión y las apoya es más importante que el tiempo durante el que hemos estado manteniendo la creencia».
«La congruencia y la integridad personales
compensan
cualquier esfuerzo que uno haga por alcanzarlas.»
«He visto muchas creencias establecidas cambiar de forma
instantánea cuando la persona tiene acceso a las experiencias y el apoyo necesarios.»
La mayor
parte de los
~\demás procesos |
mentales se
dijuminan con |
el tiempo, en
vez de volverse\
más fuertes
Tengo esta
creencia desde
hace tiempo Causas
Congruencia
integridad
personales
Me será
difícil
cambiar
Tengo esta
creencia desde
hace tiempo
e
Causas
Jerarquía de
criterios
Contraejemplo
Esfuerzo para
cambiar
Contraejemplo
Jerarquía de criterios
280
Aplicar
EL PODER DE LA PALABRA
13.Aplicar a sí m i s m o : Evaluar la propia afirmación de
creencia, d e acuerdo c o n la relación o los criterios definidos p o r ella. (Ver Capítulo 8, págs. 248-253.)
Por ejemplo: «¿Cuánto hace que tienes la opinión de que la
dificultad para cambiar de creencias es, fundamentalmente
una cuestión de tiempo?»
«¿Cuan difícil crees que sería cambiar tu creencia de que las
generalizaciones
mantenidas largo tiempo son difíciles de
cambiar?»
los patrones
como un
sistema
281
14.Metamarco: Evaluar la creencia desde el marco d e u n
contexto presente, d e orientación personal, es decir, establecer una creencia sobre la creencia. (Ver Capítulo 8,
págs. 253-258.)
P o r ejemplo: «Tal vez tienes la creencia de que las creencias
son difíciles de cambiar, debido a que te han faltado ¡as herramientas y la comprensión necesarias para
cambiarlas
con facilidad».
«¿Se te ha ocurrido que tal vez tu creencia de que esta creencia concreta será difícil de cambiar constituye una buena justificación para quedarte como estás? Tal vez haya algo que te
guste, o que le guste a alguna parte de ti, del modo en que
ahora eres.»
¿Cuan ai),
seria cambiar
esa creencia?
¿Cuánto
tiempo
has mantenido
esta creencia?
^Aplicar a sí
, mismo
Aplicar a sii
mismo
Me será
difícil
cambial-
Tengo esta
creencia desde
hace tiempo
Tal vez tengas esa creencia porque te han faltado las
herramientas adecuadas para el cambio, y de algún modo
no se encuentran disponibles en el camino en el que ahora
mismo te encuentras.
METAMARCO
Causas
es
Aplicar a sí mismo
Tengo esta
creencia desde
hace tiempo
y
Me será
i
Causas
Metamarco
difícil
cambiar
~~~
282
Aplicar los patrones como un sistema
EL PODER DE IA PALABRA
Los patrones
como sistema
de El p o d e r d e la p a l a b r a
de intervenciones
verbales
Utilizar E ' p o d e r d e la p a l a b r a
n sistema de
patrones
283
como
u
C o m o ilustra el diagrama siguiente, los catorce patrones de El po_
der de la palabra c o m p o n e n u n sistema d e intervenciones q
p u e d e n ser aplicadas a la afirmación d e causa-efecto o de equivalencias complejas q u e se e n c u e n t r a e n la base d e la creencia de
que se trate, con el objetivo de volverse m á s «abierto a dudar» o
«abierto a creer» esa generalización concreta.
U e
,A estas alturas del libro h e m o s e x a m i n a d o de q u é m o d o p u e d e
ser aplicado cada u n o de los patrones de El poder de la palabra
para ayudar a estar m á s «abierto a d u d a r » de las creencias y generalizaciones limitadoras, así c o m o a estar m á s «abierto a
creer» en las potenciadoras. A m e n u d o , u n a sola afirmación de
El poder de la palabra contribuye en gran medida al cambio de la
actitud y las respuestas de la persona. Consideremos el ejemplo
de la mujer a la q u e le acababan d e c o m u n i c a r q u e tenía u n a variante «inusual» de cáncer y q u e , p o r consiguiente, los médicos
no estaban m u y seguros de c ó m o tratarlo. Temiendo lo peor, se
sentía ansiosa y desconcertada por la situación. Consultó a u n
practicante d e PNL quien, «aplicando a sí mismo» la generalización, observó: «Ante circunstancias inusuales, p u e d e n suceder
cosas inusuales». Este simple comentario la a y u d ó a cambiar de
perspectiva, hasta el p u n t o de percibir la incertidumbre n o ya
por fuerza c o m o u n p r o b l e m a , sino c o m o u n a posible ventaja.
Comenzó a implicarse m á s p e r s o n a l m e n t e en la acción, lo q u e a
su vez motivó q u e sus médicos le ofrecieran m á s opciones, habida cuenta de lo «inusual» d e su situación. La mujer c o m e n z ó a
mejorar a ojos vista (algo asimismo «inusual») con u n a m í n i m a
intervención de s u s m é d i c o s , llegando a recuperar p l e n a m e n t e la
salud.
Sin embargo, las i n t e r v e n c i o n e s d e El poder de la palabra requieren a m e n u d o la aplicación de m á s de u n solo p a t r ó n para
atender diversos aspectos d e u n a m i s m a creencia. Ello es cierto
sobre todo c u a n d o n o s e n c o n t r a m o s ante u n «virus mental». De
«echo, los p r o p i o s virus mentales se m a n t i e n e n en su lugar p o r
k aplicación i n c o n s c i e n t e de p a t r o n e s de El poder de la palabra
que actúan a m o d o d e e s c u d o ante c u a l q u i e r i n t e n t o d e cambiarlos.
Patrones de El poder de la
palabra
El sistema de patrones de El poder de la palabra al compleí
C o m o ejemplo, m i p r i m e r r e c o n o c i m i e n t o consciente de la
^ t r u c t u r a de a l g u n o s d e los patrones d e El poder de la palabra
^Hgió en el a ñ o 1980, m i e n t r a s participaba en u n seminario en
ashington a cargo d e Richard Bandler, cofundador d e la Pro-
284
EL PODER DE LA PALABRA
Aplicar los patrones como un sistema
gramación Neurolingüística. Bandler analizaba, entre otros, el fen ó m e n o conocido c o m o cruzar el umbral. Este fenómeno se prod u c e c u a n d o u n a persona, q u e ha estado implicada en u n a relación intensa y significativa c o n otra d u r a n t e u n período dilatado
de tiempo, r o m p e d e r e p e n t e esa relación c o n el otro individuo
d e t e r m i n a d a a no volver a saber m á s de él. Eso suele ocurrir
c o m o resultado d e cruzar u n a especie de línea, que podríamos
d e n o m i n a r la «última barrera» c o n respecto a la relación. Para
t e r m i n a r «definitivamente» de forma c o n g r u e n t e c o n la relación,
el que decide romperla necesita d e algún m o d o s u p r i m i r o reencuadrar las n u m e r o s a s experiencias positivas c o m p a r t i d a s con la
otra persona. En u n p r o c e s o q u e Bandler d e n o m i n a «cambio de
imágenes», realizará u n a especie d e reencuadre negativo con respecto a sus recuerdos del pasado. Todos los recuerdos, atributos
y hábitos negativos d e la otra persona, antes relegados a u n seg u n d o p l a n o , pasarán ahora a p r i m e r a línea, al m i s m o tiempo
que todo lo positivo se difuminará en el trasfondo.
nes, posibilidades o r a z o n a m i e n t o s que Bandler le p r o p o n í a para
que cambiara d e o p i n i ó n acerca d e la chica y de la relación. Ben
estaba convencido de que su m a p a mental d e la situación era c o rrecto, y aseguraba q u e lo había c o m p r o b a d o u n a y mil veces.
En lugar de sentirse frustrado, Richard decidió «dar la v u e l ta a la tortilla» y colocar metafóricamente a Ben y al resto de los
participantes en la posición d e la novia, p a r a ver si d e ese m o d o
resolvían el problema.
Este proceso tiene u n a estructura parecida a la del «virus
m e n t a l » , e n el sentido de que n o resulta fácil que la experiencia
o el r a z o n a m i e n t o consigan darle la vuelta. La persona implicada
dedicará g r a n cantidad d e esfuerzos para m a n t e n e r s u s recuerdos
d e la relación d e n t r o de u n «marco p r o b l e m a » . Bandler comenzó a explorar la posibilidad d e «invertir» ese proceso u n a vez ya
manifestado, con el objetivo de crear la posibilidad d e u n a nueva relación, m á s sana.
U n a persona, a la que llamaremos «Ben», se prestó voluntario para el experimento. La relación con su novia n o iba por
b u e n c a m i n o y se planteaba romperla. Ben trataba de echarle la
culpa a su novia d e todos los problemas de la relación, y parecía
d e t e r m i n a d o a dejarla. Bandler ( q u e p o r aquel entonces tenía
problemas en su m a t r i m o n i o ) estaba interesado en a y u d a r a Ben
a resolver s u s dificultades salvando así, a ser posible, la relación
comprometida.
La realidad d e m o s t r ó q u e n o era tan fácil convencer a Ben
para q u e diera a su novia y a la relación otra o p o r t u n i d a d . A pesar d e querer colaborar activamente en la demostración, Ben
hizo gala d e u n a gran creatividad a la hora d e rebatir las opcio-
285
El seminario se desarrollaba en la sala d e u n hotel. C o m o
suele suceder en estos casos, Richard y Ben estaban sobre u n entarimado temporal, c o m p u e s t o p o r varias tarimas elevadas más
pequeñas puestas j u n t a s para formar u n a superficie mayor. La
pata de u n a d e esas tarimas estaba algo suelta, d e m o d o que
cuando Bandler pisó allí p o r primera vez, la plataforma se inclinó e hizo que se tambaleara. U n o d e los participantes, al que llamaremos «Vic», saltó en ayuda de Richard y trató de arreglar la
pata suelta. Por desgracia, la pata seguía d a n d o p r o b l e m a s y
cuando Bandler volvió a pisar sobre ella mientras interactuaba
con Ben, la plataforma volvió a balancearse, y d e n u e v o se tambaleó.
C u a n d o vio q u e Vic volvía a tratar d e arreglar la dichosa
pata, Richard, que tiene u n instinto n a t u r a l para lo grotesco, percibió u n a o p o r t u n i d a d para crear u n a situación ridicula, paralela
a la que Ben estaba viviendo en relación c o n su novia. Richard
comenzó a crear u n a especie d e escenario «paranoide», en el q u e
aparentaba sentirse deliberadamente agredido por Vic. Para
mantener su «virus mental» paranoide, Bandler p u s o en funcionamiento varios d e los principios y técnicas verbales de reencuadre que h e m o s analizado en este libro, orientados al «marco p r o blema».
La obra de teatro improvisada fue más o m e n o s c o m o sigue:
286
Aplicar los patrones como un sistema
EL PODER DE LA PALABRA
Transcripción
Richard Bandler: La persona
q u e arregló esta pata q u e
salga i n m e d i a t a m e n t e d e
la sala. N u n c a m á s podría
confiar en ella. (A Bcn.)
Tuvo su o p o r t u n i d a d y n o
lo hizo bien. N u n c a más
nte fiaré d e él. ¿Te das
cuenta? No le importa mi
futuro. Es la única explicación que p u e d o darle a lo
sucedido. Le i m p o r t a u n
c o m i n o que m e r o m p a la
p i e r n a , ¿verdad? Pues n o
le voy a dar otra o p o r t u nidad de h a c e r m e d a ñ o .
Quiero decir, ¿qué otra explicación le p o d e m o s d a r a
q u e arregle la pata y cuand o vuelvo a pasar p o r ahí,
p o r p o c o m e lastimo? 0
es u n tonto i n c o m p e t e n t e
o lo ha h e c h o a d r e d e . E n
cualquiera d e los dos casos
n o quiero tener nada que
ver c o n ese tipo. Acabaría
lastimándome. Si no es eso,
¿qué es entonces? ¿Por q u é
querrá h a c e r m e eso a mí?
(Dirigiéndose a Vic.)
¿Por q u é quieres lastimarme? ¿Eh?
Bandler establece la creencia
limitadora en forma de causaefecto y afirmaciones de equivalencia compleja, creando así un
«marco-fracaso» y un «marcoproblema»: «Vic ha hecho algo
que podía lastimarme varias veees, y lo haría de nuevo. Eso
quiere decir que trata de lastimarme y que no me puedo fiar
de él».
287
RB: ¿Ah, n o ? ¿Entonces para
qué lo hiciste?
Vic: M m m , la... la arreglé, y
ahora p u e d e s c o m p r o b a r
q u e está firme c o m o u n a
roca.
Tratando de «seguir el juego»,
Vic intenta de manera intuitiva
vincular la generalización
con
una consecuencia
positiva.
RB: ¿Y si n o lo está? ¿Qué pasa
si m e r o m p o una pierna?
Bandler se centra en un contraejemplo para la explicación de
Vic, exagerando el peligro potencial.
Vic: N o , está bien, firme c o m o
u n a roca.
RB: De m o d o que lo q u e quieres es que pise ahí, q u e
ponga mi vida en peligro.
Bandler «fragmenta hacia arriba», convirtiendo la consecuencia de «lastimarme» o «romperme la pierna» en «poner mi vida
en peligro».
Vic: Arriesgaré y o mi vida prim e r o , ¿de acuerdo?
Vic ensaya una versión de «aplicar a sí mismo».
RB: ¿Tienes alguna idea d e
cuántas veces más tengo
que pasar p o r ese p u n t o
más que tú? Ya sabes que
lo p r o b é la última vez y
aguantó, p e r o c u a n d o volví a pasar p o r ahí ¡Boom!,
otra vez. Otra vez p o r el
suelo.
Bandler amplía el «tamaño del
marco» para mantener el «marco-problema» y restablecer la
posibilidad de un contraejemplo.
' c : Pisaste sobre el lado dere-
Tratando de «sacar del
Vic: Eso n o es cierto.
v
marco»
EL PODER DE LA PALABRA
288
cho. Esa parte
poco mal.
está
un
Aplicar los patrones como un sistema
el contraejemplo, Vic «fragmenta hacia abajo», asegurando q
el problema se circunscribe sólo
a una parte del entarimado.
Ue
RB: Sí q u e lo está. Simplemente, n o lo c o m p r e n d o . Para
mí n o tiene n i n g ú n sentido. No me cabe en la cabeza que alguien quiera hacerme u n a cosa así. Al
principio creí que eras alguien sincero, que d e verdad trataba de a y u d a r m e .
Parecía otra cosa, amabilidad y todo eso. N o tenía ni
idea d e lo que realmente
tratabas d e h a c e r m e .
Bandler fragmenta hasta la totalidad de la secuencia de la interacción, centrándose en la «intención» de Vic, lo cual tiene
como efecto cambiar el «resultado» sobre el que se centraba el
argumento.
H o m b r e 1: A condición de que
evites pasar p o r ahí en el
futuro, todo irá bien.
Hombre 1 acompaña el «marcoproblema» de Bandler y su fragmentación general.
RB: ¿Veis? Él sí que trata d e
a y u d a r m e . De ese otro (señalando a Vic) n o me p u e d o fiar. Lo ú n i c o q u e me
aconseja es que «pruebe
de n u e v o » , ¿no es así? Ése,
en c a m b i o (señalando a
H o m b r e 1), m e dice d ó n d e
tengo q u e vigilar. Pero seg u r a m e n t e eso n o es d e lo
ú n i c o q u e m e tengo que
preocupar, p u e d e q u e haya
otros peligros.
Bandler toma el comentario de
Hombre 1 como confirmación de
su marco problema y de su creencia limitadora, y amplía el «tamaño del marco» para incluir a
otros que también tengan «mala
intención».
289
(Dirigiéndose a Ben.)
¿Ves? Él (señalando a Hombre 1) sí que está d e mi parte ¿Mmm?
Ben:(captando la metáfora): Tal
vez... todavía no estoy m u y
seguro.
RB: Bueno, tal vez me aconseje Bandler continúa centrándose en
ir demasiado lejos, pero el patrón de «buenas intenciones»
sus intenciones s o n b u e - frente a «malas intenciones».
ñas. El tipo ése, Vic, en
cambio, trata d e q u e vaya
ahí a lastimarme, ¿no le
has escuchado? Pretende
q u e vaya ahí a p r o b a r d e
nuevo.
BemBueno, me s o r p r e n d e u n
poco que n o haya ido ya a
probar él m i s m o .
Ben acompaña también el marco
problema de Bandler, señalando
que el comportamiento de Vic es
un contraejemplo de sus protestas de buenas intenciones, así
como de sus afirmaciones de que
la tarima está «firme como una
roca».
RB: Exacto, y o también m e he Bandler utiliza la confirmación
dado cuenta. No se me ha- de Ben de la creencia limitadora
bía o c u r r i d o a n t e s sacar la para «fragmentar hacia arriba»
maldita plataforma. Ahora aún más la intención negativa de
sí q u e veo bastante claro Vic de «hacerme daño» a «tratar
que lo q u e quiere es q u e de asesinarme»,
trasladándola
me haga daño. ¿Qué te pa- al nivel de «identidad».
rece? Viene a mi seminario
a tratar d e asesinarme. E
290
EL PODER DE LA PAIABRA
intenta c o n v e n c e r m e
que no es u n a trampa.
Aplicar los patrones como un sistema
de
Ben:Ya le has dado m u c h a s
oportunidades de demostrar q u e n o va a p o r ti.
Bcn continúa «acompañando» la
declaración de i neiu ia de Bandler, «fragmentando hacia arriba»
el «contraejemplo" para cuestionar la afirmación de Vic de que
no tiene malas intenciones.
RB: Ya lo creo que sí, u n a oport u n i d a d tras otra d e tratar
de hacer algo positivo.
Bandler sigue fragmentando
cia arriba.
ha-
Ben: Y ahí lo tienes, sentado y
sin hacer nada.
El contraejemplo es leencuadrado
como «consecuencia», que confirma la creencia negativa de Bandler.
H o m b r e 2: ¿Por q u é crees que
p e n s ó que tenía que volver
a colocar ese trozo, en vez
de sacarlo?
Hombre 2 trata de «metaencuadrar» parte de la creencia limitadora de Bandler, para tratar de
indicar una posible presuposición.
RB: No sé por qué lo ha hecho.
Quizá n o le gusto. Quizá
quiere lastimarme. Tal vez
n o sabe qué más hacer en el
futuro para hacerme daño.
O quizá nunca se le ocurrió
pensar el daño que me podía hacer. En todo caso, n o
quiero estar cerca de nadie
con esas intenciones.
Bandler mantiene el marco problema, ampliando las causas posibles del comportamiento de Vic
desde su «¡mención
negativa»,
para incluir también su «modelo
del mundo
limitado».
291
Mujer 1: Sí, pero si n o piensa
en lo que p u e d e ocurrir en
el futuro, tal vez n o lo
haya h e c h o deliberadamente.
Mujer 1 trata de utilizar la respuesta de Bandler como un posible contraejemplo de su creencia
acerca de la intención negativa
de Vic.
RB: Si n o ha pensado antes en
mi futuro, tampoco lo hará
la p r ó x i m a vez y me meterá en alguna situación d e
la que saldré realmente escaldado.
Para mantener el marco problema, Bandler cambia el foco de la
atención de la «intención» a las
«consecuencias».
Hombre 2: Pero sólo tienes un
ejemplo, así que n o lo p u e des saber con seguridad.
Hombre 2 trata
un contraejemplo
do hacia abajo».
de encontrar
«fragmentan-
RB: ¡Lo ha h e c h o d o s veces! Y Bandler vuelve a fragmentar hale di u n m o n t ó n d e o p c i o - cia arriba —asegurando
haberle
nes sobre c ó m o hacer algo ofrecido a Vic «un montón de oppara d e m o s t r a r m e q u e n o ciones»— y «redefine» la falta
estaba t r a t a n d o d e lasti- de respuesta de Vic como una
m a r m e . Ofreció pisar y demostración de que «no le im«arriesgar su vida» p r i m e - porta», conectándola de nuevo
ro, pero ¿lo ha h e c h o ? N o , con una consecuencia
negativa.
n o lo ha h e c h o . Le sugerí (Bandler obvia el hecho de que le
que sacara ese trozo y ha dicho a Vic que su oferta de
t a m p o c o lo ha h e c h o . Es pisar primero la tarima no era
que n o le i m p o r t o . Le doy «prueba» suficiente de sus intenigual. Ahí lo va a dejar ciones.)
hasta q u e consiga que m e
caiga.
M u
J e r 1: ¿Por qué n o le dais la
vuelta a esa plataforma entre los dos y os aseguráis
Mujer 1 trata de establecer un
«marco-realimentación»
cooperativo y cambiar de resultado:
292
EL PODER DE LA PALABRA
Aplicar los patrones como un sistema
que está bien? Q u e trabaje
contigo para comprobarlo.
«comprobar» la plataforma para
asegurarse de que «está bien».
RB: De m o d o que lo que pretendes es que m e ponga a
trabajar con él, q u e le dem o s la vuelta a la tarima, y
luego q u e sea yo el que se
pasee sobre ella los dos o
tres días siguientes. Tú estás de su lado. Lo sabía
desde el principio. ¿No te
das cuenta? ¡Si hasta te
has s e n t a d o en el m i s m o
lado de la sala que él!
Bandler amplia de nuevo el tamaño del marco (más allá del
presente hasta «los dos o tres
días siguientes»), para descalificar de este modo la solución potencial. Acto seguido «metaencuadra» el intento de la mujer
por encontrar una solución y lo
convierte en una prueba de que
conspira con Vic, utilizando el
hecho de que se sienten en el mismo lado de la sala como consecuencia
confirmadora.
Mujer 1: Bueno, pues lo p u e d o
hacer y o con é l . . . ¡Ah, n o !
No te fías de mí p o r q u e
piensas que s o m o s cómplices.
Mujer 1 se da cuenta de que una
de las consecuencias del «metamarco» de Bandler consiste
en que descarta
potcncialmente
cualquier intento que ella pueda
hacer para cuestionar su creencia.
RB: Vaya, ahora tratas de h a c e r m e parecer paranoico
¿Eh? (Vic) Te ha preparad o para eso ¿no?
Bandler profundiza el marco problema, señalando una consecuencia negativa de la afimación de
Mujer l.
Mujer 2: Entonces ¿qué es lo
que quieres ahora mismo?
Mujer 2 hace un intento directo
por establecer un marco resultado, centrándose en el futuro inmediato
RB: N o quiero nada. Lo q u e n o
Bandler reafirma
el marco
quería es que se volviera a
instalar esa tarima. Ahora
ya es demasiado tarde.
blema, cambiando
pasado.
293
el marco al
Mujer 2: ¿No le vas a d a r otra
oportunidad?
Mujer 2 hace otro intento directo, en esta ocasión para establecer un marco
realimentación.
RB: Ya tuvo su o p o r t u n i d a d . Y
no sólo una, sino q u e le di
u n m o n t ó n d e ellas y no
aprovechó n i n g u n a . Simplemenie n o le importa.
¿Qué otra explicación p o dría haber si no? C ó m o
podía yo imaginar q u e iba
a caerme. C ó m o podía yo
imaginar q u e (Vic) iba a
venir antes que nosotros a
torcer esa pata. N o sé qué
más va a tratar d e hacerme. Sacadlo d e la sala ahora m i s m o .
Bandler vuelve a
«fragmentar
hacia arriba», extendiendo las
consecuencias de su creencia paranoica.
Hombre 1: Creo q u e es mejor
que te vayas tú, podría esconderse y esperarte afueta,
Hombre 1 acompaña el marco
problema de Bandler (junto con
su afirmación acerca de la intención negativa de Vic), ampliándolo para incluir también el
comportamiento futuro del sospechoso.
RB: Tal vez debería ocultarme.
ombre 3: (Señalando a H o m bre 1) ¿Y qué te hace pensar que p u e d e s fiarte de él?
Hombre 3 cambia a «otro objetivo», cuestionando la autenticidad de Hombre 1.
294
Aplicar los patrones como un sistema
EL PODER DE LA PALABRA
RB: Bueno, él haría lo m i s m o
que yo.
dos personas se enfrenten y
que las d e m á s tengan que
tomar partido.
H o m b r e 3: Quizá (Vic) sea u n
s e ñ u e l o . E s u n a posibilidad.
Hombre 3 propone una metamarco más «positivo»
para el
comportamiento
de Vic.
RB: ¿Por qué le buscas excusas? ( M i r a n d o a las personas con las q u e n o está d e
acuerdo.) Todos s e n t a d o s
en p r i m e r a fila, ¡qué casualidad!
Bandler «redefine» el metam
co de Hombre .5 c o m o una «excusa» para el comportamiento
de
Vic, y continua expandiendo el
marco-problema
paranoide.
Mujer 2: Es u n a acción en
masa. La c h u s m a ataca.
Mujer 2 trata de
«fragmentar
hacia arriba» y ampliar el tamaño del marco, para exagerar la
crcenciay llamar la atención sobre la
generalización.
RB: ¡Vaya! Otra que trata d e hacerme parecer paranoico.
Mujer 2: N o , sólo me p r e o c u p a
q u e pienses que toda esta
gente está contra ti.
RB: No me vengas con esas. (A
Vic) ¿Te das cuenta del lío
que has armado? (A la sala.)
Ya os dije que ése quería que
la gente se hiciera d a ñ o entre sí. (A Vic.) ¿Qué clase
de ser h u m a n o eres? Mira lo
que has conseguido, que
295
Hombre 4: Tiene q u e ser con- Hombre 4 sugiere un cambio de
d e n a d a m e n t e listo para lo- foco de atención.
grarlo c o n t a n t o s r o d e o s .
RB: No te q u e p a d u d a d e q u e
L
lo es.
Hombre 4: ¿Crees q u e p o d e mos ser m á s listos q u e él?
Hombre 4 trata de desplazar la
atención hacia el futuro y hacia
un marco objetivo.
RB: No l o sé. Ya m e pilló u n a
vez. Y m e volvió a pillar.
Sólo Dios sabe a c u á n t o s
más habrá pillado.
Bandler cambia el marco temporal al pasado, ampliando el marco problema para incluir a otras
personas,
a d e m a s de sí m i s m o .
Bandler coloca un «metamarco»
en torno al comemaño
de Mujer
2, afirmando que tiene una intención
negativa.
Hombre 4: Si vas c o n precaución, tal vez p u e d a s utilizar su genio diabólico.
Mujer 2 trata de redefinir en po-
RB: No vale la p e n a . Tan sólo Para restablecer un marco-proaspiro a estar c o n gente y a blema, Bandler pasa a «otro obsentirme u n p o c o más se- jetivo» en relación con su propia
guro acerca de lo que pasa «seguridad» en lugar de con el
a mi alrededor. ¿Sabes? La «genio» de Vic.
vida está llena d e cosas
b u e n a s aparte d e esa clase
d e porquería. ¿ Q u é p u e d o
hacer?
sitivo su intención.
Bandler amplia de nuevo el marco, centrando de n u e v o la atención sobre Vic. reafirmando l<¡
intención negativa de éste \ '"
consecuencias negativas
de SU
comportamiento.
s
Hombre 4: Bueno, m i e n t r a s
esté aquí lo p u e d e s vigilar.
Hombre 4 trata de
tención negativa»
«genio diabólico»,
él marco resultado
redefinir la «inde Vic como
colocándola en
de «utilizarlo».
Para satisfacer el objetivo «seguridad», Hombre 4 trata de es-
296
EL PODP.R DI= LA PALABRA
Aplicar los patrones como un sistema
tando que la conclusión de éste
se basa en una experiencia limitada.
trechar el tamaño del marco
temporal hasta la situación en
curso.
RB: Ya lo vigilo. Me. p r e g u n t o
c u á n d o acabará todo esto.
Bandler expande el marco más
allá del presente, lo cual implica
que volverá a sentirse amenazado más adelante.
Vic: Voy a sacar esa tarima. (Y
comienza a retirar la tarim a estropeada.)
Vic trata de crear un contraejemplo a la generalización de
Bandler, cumpliendo con su requisito de retirar la tarima estro
peada.
RB: Ahora intenta hacerme parecer estúpido. ¿Veis? Ahora trata de hacer ver que n o
ha p a s a d o nada, así podrá
hacerlo otra vez c u a n d o se
le antoje. Dirá a los d e m á s
que la arregló y la volvió a
colocar, y que todo está
bien. ¿Qué p u e d o hacer?
No me fío de él. ¿Debería
cortar p o r lo sano y n o volver a c o m u n i c a r m e n u n c a
más con él? Tal vez sea lo
mejor, ¿eh? Podría tratar
d e h a c e r m e lo m i s m o de
n u e v o . N o hay más que.
verle, sigue sentado en el
m i s m o sitio.
Bandler metaencuadra la acción
de Vic como un intento de desacreditarle a él y de aparentar que
no corre ningún peligro. Bandler
utiliza este marco como confirmación de la intención negativa
de Vic, así como a modo de justificación para la falta de confianza respecto a Vic y a las potenciales consecuencias
futuras.
Mujer 3: Pero n o has tenido la
adecuada interacción con
él para fiarte.
Mujer 3 trata de establecer otro
metamarco alrededor de la generalización de Bandler, argumen-
297
RB; Pero n o quiero tener ninguna clase d e interacción
con él.
Bandler «colapsa» el metamarco
aplicando su conclusión a los
términos de éste, y crea así una
especie de «argumento
circular»,
a saber: «No me fío porque no he
tenido con él la adecuada interacción. Además, no quiero tener
ninguna clase de interacción con
él porque no me fío».
Hombre 1: No te critico por ello.
RB: Quiero decir... a u n q u e lle- Bandler vuelve a cambiar el tavarais u n a tarima nueva, maño del marco para incluir en
tan sólo estaría seguro u n él consecuencias negativas en el
tiempo. Tal vez corte u n a futuro, descartando cualquier sopata del otro e x t r e m o , lución en el presente.
¿quién sabe?
Mujer 3: ¿ C ó m o sabes que lo
preparó d e a n t e m a n o ?
Mujer 3 trata de determinar con
qué «estrategia de realidad» ha
formado Bandler su generalización acerca de la intención negativa de Vic.
RB: Bueno, n o sé, pero ésa no
es la cuestión. La cuestión
es que n o sólo dejó que me
sucediera a mí, sino que lo
volvió a disponer todo para
que m e sucediera lo m i s m o
de nuevo. Incluso a u n q u e
n o lo hiciera adrede, lo
En lugar de atender a la pregunta, Bandler cambia de inmediato
a «otro objetivo», centrándose en
las consecuencias negativas del
comportamiento de Vic sobre su
estado interno (de Bandler), más
que en la intención negativa de
Vic.
298
Aplicar los patrones como un sistema
EL PODER DE LA PALABRA
cierto es que sucedió. Él es
quien me hace sentir mal.
¿Veis? ¡Estoy aterrado!
Mujer 3: ¿De qué m o d o te hace
sentir así?
Mujer 3 trata de nuevo de «fragmentar hacia abajo» la «estructura» de la generalización
de
causa-efecto,
estableciendo las
«equivalencias» o estrategias internas que Bandler aplica para
construir su generalización.
RB: La cuestión no es ésa. Lo
que importa es que eso es
lo q u e siento. Si él n o h u biera h e c h o todas esas cosas, y o n o m e sentiría así.
A h o r a n o p u e d o dejar d e
sentirme de este m o d o .
Traté d e darle u n a o p o r t u nidad para hacer algo al
respecto, pero me decepcionó.
Bandler desplaza
atención de la
causa-efecto a las
relacionadas con
terno.
el foco de la
generalización
consecuencias
su estado in-
Mujer 4: ¿Puedes recordar co- Mujer 4 trata de conducir a
sas que hayas disfrutado Bandler a identificar contraejemh a c i e n d o c o n él? Q u i e r o plos positivos del pasado, reladecir, a u n q u e ahora te dis- cionados con su estado interno y
guste.
sus interacciones con Vic.
RB: Sí, claro, todo eso está ahí, Bandler cambia el marco a su espero n o podría ser lo mis- tado interno negativo presente,
m o en el futuro. Al n o sen- asi como a las consecuencias netir lo que siento ahora, eso gativas que es de esperar que disería imposible. N o p o d r é cho estado tenga para su futuro
volver a ser la misma per- (cambia del nivel de comportasona con él nunca más. E n miento al de identidad).
299
los seis meses últimos he
cambiado m u c h o .
(Dirigiéndose a la sala.) ¿Qué
vais a hacer?, ¿dejarme de
este m o d o ? P o r q u e si n o
sois capaces d e a y u d a r m e
m e t e n d r é q u e marchar.
N o voy a p o d e r dar seminarios hoy, m a ñ a n a n i
n u n c a . Es capaz de volver
d e n u e v o c o n otro n o m bre. Ni siquiera quiero volver a tener participantes
en mis seminarios. ¿Santo
cielo! ¡No m e dejéis así!
Bandler fragmenta hacia arriba
y amplía el tamaño del marco,
redefiniendo la situación como
relacionada con «ayudarme», en
lugar de tratar de las acciones
de Vic.
Mujer 3: ¿Así es c o m o quieres
que sea?
Mujer 3 realiza otro intento de
establecer directamente un marco objetivo, orientado hacia un
futuro más positivo.
RB: No, n o quiero q u e sea así.
Quiero ser c o m o era antes.
Bandler vuelve a un marco proMema y traslada el marco al pasado.
Mujer 3: ¿Y c ó m o eras? C u é n tamelo.
Mujer 3 trata de utilizar el pasado como recurso para establecer un marco objetivo.
RB: Solía ser confiado y feliz.
Me gustaba la gente y confiaba en ella. Ahora ya n o
soy así. ¿Veis lo que me ha
hecho? (Señalando a Vic.)
¿Veis lo que m e estáis haciendo? (A la sala.) Pero n o
P a r a mantener el marco problema, Bandler pasa del pasado al
presente,
300
El. PODER DE LA PALABRA
p u e d o hacer nada más porque n o queréis ayudarme.
Mujer 3: ¿Quieres decir q u e n o
p u e d e s hacer nada m á s o
que n o quieres hacer n a d a
más ?
Mujer 3 trata de redefinir «no
puedo» como «no quiero», implicando que Bandler tiene más
opciones de las que admite al nivel de capacidad.
RB: ¿Qué m á s da? No sé q u e
hacer.
Bandler utiliza una modalidad
de «jerarquía de criterios», asegurando que no importa las opciones que uno taiga si «no sabe
qué hacer».
H o m b r e 4: Lo q u e quería es
p o n e r t e en el estado e n
q u e te e n c u e n t r a s .
Hombre 4 trata de redefinir (o
«encadenar») el «problema» de
Bandler, desde el nivel de identidad («no soy como era») al de
respuesta de comportamiento («él
estado en que te encuentras»).
RB: Ya lo sé. Quiere sentirse superior a mí. Hay m u c h o s
asesinos de líderes c o m o
él. Puedo cuidar de mí mism o y defenderme, pero la
gente te puede p o n e r trampas como ésa. Solía ser la
clase de persona que piensa que todos tienen buenas
intenciones. Solía pensar
bien de todo el m u n d o ,
pero ahora ya he aprendido
la lección. Me he lastimado
más d e lo que nunca h u biera pensado. Mira c ó m o
[Bandler vuelve a colocar el problema en el nivel de identidad
(Vic es un asesino de líderes) y
lo utiliza como medio para restablecer y expandir
firmemente,
o «fragmentar hacia airiba», su
marco problema.
Aplicar los patrones como un s i s t e m a
estoy. Ahora me h e dado
cuenta de que hay personas que harían cualquier
cosa para herirme. Realmente n o vale la pena.
¿Puede alguien ayudarme?
301
302
Aplicar los patrones como un sistema
EL PODER DE LA PALABRA
Crear y mantener un «virus mental»
El p o d e r de la p a l a b r a
utilizando
Esta clase d e diálogo e n t r e Bandler y los participantes d u r ó aú
u n b u e n rato, sin n i n g u n a clase d e progreso. Estaba claro que la
i n t e n c i ó n p r i m o r d i a l d e la d e m o s t r a c i ó n d e Bandler consistía en
m a n t e n e r a toda costa el m a r c o problema. Sus respuestas n o vers a b a n r e a l m e n t e sobre el c o n t e n i d o de la creencia que había eleg i d o . Conseguía « d e s e n c u a d r a r » cada u n a de las intervenciones
q u e se le planteaban c o m o i n t e n t o de ayudarle a e n c o n t r a r alguna solución.
M i e n t r a s consiguiera m a n t e n e r el «marco», podría seguir
d e t e r m i n a n d o el resultado d e la interacción. Consiguió colocara
los p a r t i c i p a n t e s e n u n lazo doble m á s o m e n o s c o m o éste: «Si
tratáis d e a y u d a r m e , m a l o . Pero si n o tratáis de ayudarme, malo
t a m b i é n » . Para a l g u n o s resultaba a t o r m e n t a d o r , para otros frust r a n t e . (De h e c h o , a n t e la reiterada súplica d e Bandler d e «¿Pued e alguien a y u d a r m e ? » , u n a d e las mujeres presentes respondió
f i n a l m e n t e : «¿Quieres q u e t e traiga u n p o c o d e caldo d e gallina?»)
C o m o , a pesar d e t o d o , las interacciones continuaban, me
percaté d e q u e lo q u e Richard hacía tenía u n a estructura que yo
p o d í a repetir. Me di c u e n t a d e q u e , si bien el c o n t e n i d o de la int e r a c c i ó n era distinto, al nivel de «estructura profunda» se trataba d e u n diálogo c o n el q u e m e había e n c o n t r a d o ya numerosas
v e c e s en m u c h a s p e r s o n a s . Se trataba de u n m o d o de establecei
y m a n t e n e r u n «virus m e n t a l » , m e d i a n t e el reencuadre negativo
o el « d e s e n c u a d r e » d e c u a l q u i e r i n t e n t o d e resituar la creencia lim i t a d o r a en u n m a r c o objetivo, e n u n m a r c o realimentación, o
e n u n m a r c o « c o m o si».
M e d i cuenta, p o r ejemplo, de q u e Bandler cambiaba sistem á t i c a m e n t e el marco y el t a m a ñ o del marco, para cebarse en
c u a l q u i e r cosa que el participante que planteara una opción dejara al m a r g e n d e ella. También era obvio que, cada vez que alguien
trataba d e « a c o m p a ñ a r » el m a r c o problema, o la formulación negativa d e la intención tras la creencia, en su intento de establecer
«sintonía» c o n él, Bandler lo metía e n u n lío más gordo.
303
También m e percaté de que Bandler utilizaba sistemáticamente ( a u n q u e d e m a n e r a intuitiva) los patrones lingüísticos que
yo había estado percibiendo c o m o resultado de mi estudio sobre
personajes históricos importantes, c o m o Sócrates, J e s ú s , Karl
Marx, A b r a h a m Lincoln, Hitler y G a n d h i , entre otros, que serán
presentados e n el Volumen II d e la presente obra. Estaba claro
para mí que estos patrones podían ser empleados tanto para defender c o m o para cuestionar creencias y generalizaciones.
Esta nueva comprensión me llevó al umbral de lo que se conoce como fase de «disparadero inconsciente» del modelado en Programación Neurolingüística. El siguiente paso consistió en tratar
de formalizar los patrones que había c o m e n z a d o a intuir. Pero
antes de hacerlo, tenía q u e probar a propósito los patrones yo
mismo, para ver si lograba emular en cierta m e d i d a la actuación
de Bandler. Una condición clave del m o d e l a d o eficaz en P N L
consiste en q u e , antes de formalizarla en conceptos relevantes, es
necesario interiorizar la capacidad q u e se esté m o d e l a n d o . De
otro m o d o nos limitaríamos a formular t a n sólo u n a descripción,
que reflejaría la «estructura superficial» del proceso en lugar d e
construir u n m o d e l o d e las nociones m á s profundas necesario
para generar la capacidad de que se trate.
La o p o r t u n i d a d se me presentó u n mes más tarde, en un programa avanzado d e PNL en Chicago. En el tercer día del programa, decidí informar al g r u p o de que les iba a mostrar un nuevo
conjunto revolucionario de patrones. Veamos a continuación
una transcripción c o m e n t a d a de mi propia versión del drama
«irónico», modelada sobre la de Bandler:
Robert: ¿Quién m e ha puesto ese micrófono? ¿Jim? ¿Dónde
está Jim? Va a p o r mí. ¿Está en el baño? Seguro que estará allí, t r a m a n d o algo contra mí. Me ha p u e s t o esta
cosa... y t o d o s habéis visto ya q u e tropiezo a cada m o m e n t o con eso. Seguro que quiere que me caiga y me lastime, q u e pierda mi credibilidad c o m o profesor y que os
riáis d e mí. No hay d u d a d e q u e va a p o r mí. Es obvio,
¿no? ¿Me va a a y u d a r alguien? Dentro de poco estará
aquí de n u e v o . (Establece creencia limitadora: «Jim ha
304
EL PODER DE LA PALABRA
Aphcar los patrones como un sistema
305
hecho algo que ha provocado que me haga daño y me sienta
humillado. Puesto que ya ha sucedido antes, volverá a suceder de nuevo. Trata de lastimarme y estoy en peligro».) •
me. Necesito ayuda urgentemente. ¡Haz algo ahora mismo! (Consecuencia: «Puesto que estás de acuerdo conmigo, deberías hacer algo al respecto ahora mismo».)
Participante 1: ¿Por qué dejaste que te lo pusiera, si sabias
que iba a por ti? (Contraejemplo: Inconsistencia entre las
consecuencias lógicas de la creencia manifestada de R y
su comportamiento.)
P2: ¿Qué crees que Jim trata de hacer? (Intento de descubrir
la intención positiva.)
R: Porque sabe que estáis todos aquí, y si trato de impedirle
que me coloque el micrófono, todos pensaréis eme soy un
paranoico y él habrá conseguido desacreditarme ante vosotros. (Metamarco: «Parecería raro que tratara de detenerle». Consecuencia: «Pensaríais que soy un paranoico».)
Pl: Así que si no te hubieras dejado poner el micro te habría
hecho aparecer c o m o un tonto, ¿no? (Fragmenta hacia
arriba y redefine «tropezar con el cable y perder credibilidad» en «aparecer como un tonto». Trata de estimular
una reevaluación de la creencia manifestando una consecuencia de la declaración de creencia redefinida: «Puesto
que colocarte el micrófono es lo que te hace aparecer
como un tonto, si no te lo pones no parecerás un tonto».)
R: ¿Por qué haces tantas preguntas? (Al resto de participantes.) ¿Sabéis qué? Lleva camisa azul y vaqueros del mismo color, igual que Jim. ¿Acaso estás de su parte? Me estoy comenzando a poner nervioso con todas esas
preguntas que me hace... Vamos, tenéis que ayudarme, la
conspiración está creciendo. (Metamarco: Pones todas
esas preguntas y tratas de cuestionar mi creencia porque
conspiras con Jim.)
P2: Estoy de acuerdo contigo. Lo más probable es que esté
tratando de ponerte en ridículo ante todas estas personas. (Acompaña el marco problema.)
R: ¡Lo hace! Y puesto que eres lo suficientemente listo como
para darte cuenta de lo peligroso de la situación, ayúda-
R: ¡Ya te he dicho lo que quiere hacer! ¡Va a por mí! (Se centra de nuevo sobre la intención negativa.)
P2: ¿Cuál crees que es su propósito? (Sigue fragmentando
hacia arriba en busca de la intención positiva.)
R: Ya te lo he dicho, quiere lastimarme. Quiere que quede
c o m o un tonto. (Fragmenta hacia arriba la intención negativa hasta una consecuencia al nivel de identidad: «Hacerme quedar como un tonto».)
P2: ¿Y que gana él con eso? (Búsqueda de la intención positiva cambiando a otro objetivo.)
R: No sé lo que gana con ello. Está claro que está loco. Tal
vez su mapa del mundo consista en perjudicar a los demás para elevarse a sí mismo. (Utiliza el marco de un
modelo del mundo diferente para encadenar una intención positiva.)
P2: Bueno, entonces quizá deberíamos avisar al hospital. (Se
centra e n la consecuencia del juicio «loco» para tratar de
establecer un marco objetivo.)
R: Bueno, no te quedes ahí dándome consejos, hazme el favor de llamar al hospital para que se lo lleven. (Versión
sutil de aplicación de la creencia a sí misma, dirigiendo la
consecuencia de la declaración de creencia a quien la manifiesta. También sirve para desviar el marco objetivo de
vuelta a quien habla, de modo que R puede mantener el
marco problema.)
P2: Llamemos los dos. (Trata de ampliar el marco para incluir en él a R.)
Aplicar los patrones corno un sistema
EL PODER DE LA PALABRA
307
R: N o , tendrás q u e hacerlo tú p o r mí. Si aviso yo al hospital
pensarán q u e estoy loco. Tú m e c o m p r e n d e s , estoy seguro de que me ayudarás llamándoles en mi lugar. (Metamarco: U n a tercera parte tiene m á s credibilidad. Creerán
q u e soy paranoico c u a n d o les cuente lo que m e pasa.)
prueba! (R m u e s t r a el cable del micro a la sala.). ¿Lo ves?
No me negarás q u e es u n a p r u e b a a b r u m a d o r a , ¿verdad?
Aquí está. Ayudadme. (Afirmando la presuposición d e
q u e J i m va a p o r él, R fragmenta hacia abajo para centrarse en el cable del micrófono c o m o prueba.)
P2: ¿Por qué tendrían q u e pensar q u e estás loco? (Pasa al
m o d e l o del m u n d o de «ellos» y fragmenta hacia abajo,
t r a t a n d o d e e n c o n t r a r opciones posibles o contraejemplos.)
P6: Bueno, primero sácate ese micro y luego ve a hablar c o n
J i m del a s u n t o . Necesitas alivio i n m e d i a t o , ¿no es así?
(Trata de establecer un marco objetivo en relación con el
cable del micrófono y c o n la i n t e n c i ó n d e J i m . )
R: N o m e fastidies, ¡sabes perfectamente p o r q u é lo pensarán! (Reafirma el metamarco en forma de presuposición:
« T ú ya sabes p o r q u é » . )
R: Si m e saco el micro hará alguna otra cosa. Eso sería tratar
s i m p l e m e n t e el s í n t o m a . M e h a p u e s t o u n a y otra vez esa
cosa cada día. ¿ Q u é te hace pensar que sacarme el micro
le detendría? (Cambia el t a m a ñ o del marco e x p a n d i e n d o
el marco t e m p o r a l para centrar d e n u e v o la atención sobre el marco problema y las consecuencias de la «intención negativa» d e J i m . )
P2: Yo n o creo que estés loco. (Tratando d e proporcionar un
contraejemplo en curso.)
R: Esto está fuera d e lugar. ¡Yo necesito ayuda ahora! (Pasa
a otro objetivo: «Necesito ayuda ahora».)
P3: ¿Y qué pasaría si dejaras de j u g u e t e a r c o n el cable del
micrófono? (Utiliza la generalización d e causa-efecto
afirmada p o r la creencia para atraer la atención a la influencia del c o m p o r t a m i e n t o del p r o p i o R.)
R: ( C o n suspicacia.) ¿Y p o r q u é m e p r e g u n t a s eso ahora?
(Metamarco: «Tu implicación d e q u e debería cambiar mi
c o m p o r t a m i e n t o significa que estás contra mí».)
P4: (Riéndose.) Está loca, yo en tu lugar también la vigilaría
a ella.
R: S í . . . J i m lleva gafas y ella también. ¿Qué voy a hacer?
¿Nadie va a ayudarme? (Amplía el marco.)
P5: ¿Qué tendría que hacer J i m para que n o pensaras que va
a p o r ti? (Busca u n a base para contraejemplos de la
creencia limitadora acerca d e J i m . )
R: No quiero cambiar mi forma de sentir hacia él. Sólo q u ' '
ro librarme d e él. Sé que va a p o r mí. ¡Mira! ¡Aquí está la
e
P5: ¿Qué necesitas para saber que n o va a p o r ti? (Trata d e
fragmentar hacia abajo, para definir la estrategia d e realid a d de la creencia acerca d e la intención d e J i m y buscar
posibles contraejemplos.)
R: ¿Por q u é sigues tratando de convencerme de que n o va a
por mí? Ya h e demostrado que va a por mí. No quiero que
nadie me convenza de q u e n o es así. Eso me metería en problemas. (Metamarco: «Tratar de cambiar m i creencia de
que va a por mí me acarrearía consecuencias negativas».)
P7: ¿Qué quieres q u e te a y u d e m o s a conseguir? (Intenta establecer d e forma directa u n marco objetivo.)
R: Sólo quiero s e n t i r m e p r o t e g i d o . . . saberme a salvo d e él. Y
eso n o lo p u e d o hacer por mí m i s m o . Necesito ayuda.
(Utiliza u n a formulación ligeramente distinta al objetivo
para m a n t e n e r intacto el marco problema.)
P8: ( C o n vehemencia.) Sí, pero todo el tiempo has sabido
que ese cable estaba ahí. ¡Lo p r i m e r o q u e p u e d e s hacer
308
Aplicar los patrones como un sistema
EL PODER DE LA PALABRA
p o r tu seguridad es quitártelo! (Utiliza u n a consecuencia
de la creencia d e R para tratar de establecer u n marco
realimentación — a p l i c a n d o indirectamente la creencia a
sí m i s m a — y colocar a R en u n a posición de «víctima».)
R: Me p o n e realmente nervioso que alguien m e grite. (Metamarco del c o m e n t a r i o para llamar la atención sobre la
consecuencia sobre su estado i n t e r n o de la parte no verbal d e la declaración.)
P7: ¿Cómo sabrías q u e ya estás a salvo de Jim? (Tratando de
establecer u n marco objetivo y u n marco realimentación,
fragmentando hacia abajo y estableciendo el criterio de
equivalencia para «seguridad».)
R: No p u e d o sentirme seguro mientras él ande por ahí. Lib r a d m e d e él ahora m i s m o . (Fragmenta d e nuevo hacia
arriba, reafirmando el marco problema y s u s consecuencias.)
P9: ¿Para qué te sirve q u e sigas con el cable p u e s t o , a pesar
d e q u e crees que es u n peligro? (Fragmenta de nuevo hacia abajo y cambia el foco de atención, d e Jim al «cable»,
y trata d e averiguar la intención de R para establecer u n
m a r c o objetivo. «No seguro» es asimismo redefinido
c o m o «peligroso».)
R: El micrófono sólo es peligroso c u a n d o m e muevo. La
cuestión es que ése es tan sólo u n m o d o más de J i m para
pillarme. (Metaencuadra y cambia el t a m a ñ o del marco
para desviar la atención desde el cable del micrófono hasta la intención negativa d e J i m . )
P9: ¿De m o d o que es el cable lo que te indica que Jim va a
p o r ti? (Fragmenta hacia abajo para verificar la estrategia
d e realidad que relaciona el cable del micrófono con la
mala intención de Jim.)
R: Ese cable n o me indica nada. Ya sé q u e va a p o r mí. ¿Acaso tratas de confundirme? (A la sala.) Creo que está loca.
309
(A P9.) Me s o r p r e n d e que estés loca... Venga, se s u p o n e
q u e sois practicantes de PNL. ¿Por q u é n o me ayudáis?
(Sitúa de lleno la atención sobre la intención negativa d e
J i m c o m o causa del «peligro». Establece u n a «equivalencia compleja» entre el estado i n t e r n o de R — « E s t o y conf u n d i d o » — y u n juicio sobre la otra persona — « D e b e s
d e estar loca»—. Asimismo, R descarga sobre los particip a n t e s la responsabilidad de su estado problema.)
P6: (Riéndose.) E s e j i m comienza a asustarme a mí también.
R: Y con razón. (A la sala.) Ése es el ú n i c o entre lodos vosotros q u e tiene algo de cerebro. M e va a librar d e J i m .
(Afirma u n a consecuencia p r o b l e m a d e la aceptación d e
su marco problema.)
PÍO: Si te ata c o n eso e s q u e va a p o r ti, p o r c o n s i g u i e n t e . . .
(Redefine el p r o b l e m a con el micrófono c o m o «estar atado».)
R: N o , n o te das cuenta de lo que pasa. N o me «ata». Sabe
perfectamente q u e , a lo largo del programa, acabaré trop e z a n d o con el cable. (Cuestiona la redefinición.)
PÍO: ¿Y el ú n i c o m o d o en que p u e d e s detener eso es librándote d e él? (Busca contraejemplos.)
R: ¡Exacto!
PÍO: Siendo así, tal vez n o sea mala idea q u e le ates c o n ese
cable d e m o d o que n o enloquezcas y le mates. (Redefine
«librarte de él» c o m o «matarle» y trata de establecer u n a
consecuencia positiva con respecto al cable.)
R: ¡Yo n o quiero matarle! Sólo quiero sentirme protegido d e
él. ¿Qué tratas de hacer? ¿Convertirme en u n asesino?
¿Veis? Lo q u e J i m ha estado haciendo para desacreditarm e está d a n d o frutos. Ha conseguido que penséis que soy
yo quien va a p o r ÉL. (Metamarco: «Tu redefinición d e
"librarte de él" c o m o "matarle" refuerza mi creencia limitadora y mi m a r c o problema».)
EL PODER DE LA PALABRA
Aplicar los patrones como un sistema
C o m o la transcripción ilustra, conseguí recapitular en cierta
m e d i d a lo que Bandler había h e c h o en aquel seminario d e Washington D. C. Fue a la vuelta de mi seminario d e Chicago cuando
formulé explícitamente los catorce patrones de £/ poder de la palabra, b a s á n d o m e en lo q u e ya había conseguido interiorizar intuitivamente de la d e m o s t r a c i ó n de Bandler.
grado de variación y adaptabilidad. Las células cancerígenas cambian con rapidez y son capaces de adaptarse rápidamente a entornos diferentes. El cáncer se convierte en u n a amenaza mortal
cuando nuestro sistema i n m u n e n o consigue producir la variedad
reguladora necesaria para identificar y «absorber» las células cancerosas q u e proliferan. El c a m p o d e la oncología se h a visto atascado en sus esfuerzos p o r tratar el cáncer debido a que las células
cancerígenas tienen u n a variedad requerida mayor q u e la d e los
poderosos venenos químicos y la de los tratamientos de radiación
que se u s a n p a r a tratar d e destruirlas. Al principio del tratamiento, estos métodos consiguen e n efecto destruir n u m e r o s a s células
cancerígenas, por desgracia j u n t o a otras m u c h a s sanas. Sin embargo, las variaciones en las células d a ñ i n a s llegan a hacerlas resistentes a esos tratamientos, lo cual desemboca en la recurrencia
de los síntomas. Se p o n e n en juego entonces tratamientos cada
vez más fuertes, hasta el p u n t o de que éstos amenazan la propia
vida del paciente, y a h í se acaba lo m é d i c a m e n t e posible.
310
El p o d e r d e la p a l a b r a y la Ley de variedad
requerida
Estas experiencias iniciales con El poder de ¡a palabra me confirmaron q u e la capacidad para m a n t e n e r o desencuadrar determin a d a creencia constituye, e n esencia, u n a aplicación d e la Ley de
variedad requerida de los sistemas d e creencias. Según esta ley, si
deseas firmemente alcanzar u n objetivo, debes incrementar el
n ú m e r o de opciones disponibles para lograrlo, en proporción al
grado d e variabilidad potencial (incluyendo posibles resistencias) del sistema. Es decir, q u e es i m p o r t a n t e d i s p o n e r d e variantes para las operaciones utilizadas para alcanzar objetivos —aunque dichas operaciones hayan tenido éxito en el pasado—, habida
cuenta de la tendencia de los sistemas al cambio y a la variación.
Se dice a m e n u d o que «si haces lo que siempre has hecho,
conseguirás lo q u e siempre h a s conseguido». Pero ni siquiera es
necesariamente cierto que consigas «lo que siempre has conseguido». Hacer lo m i s m o n o siempre produce el mismo resultado,
si el sistema circundante cambia. Es evidente que, si en la carretera que tomas cada día para acudir al trabajo hay un atasco de
circulación o u n a s obras, n o conseguirás llegar a tiempo «haciend o lo que siempre has h e c h o » . Para lograrlo tendrás que buscar
rutas alternativas. Los taxistas de las grandes ciudades disponen
de varias posibilidades para llegar al aeropuerto o a determinada
calle, para el caso d e que la ruta habitual esté bloqueada.
Probablemente sea e n la biología básica de nuestro cuerp
d o n d e m á s evidente resulta la necesidad de la «variedad r e q u e
da». Los asesinos biológicos que nos asolan hoy no son p e l i g
sos p o r su fuerza, sino por su «variedad requerida» y p o r nuestra
falta de ella para regularlos. Lo q u e hace peligroso al cáncer es
n
r0
311
El virus del SIDA p r o d u c e problemas parecidos. C o m o en el
caso del cáncer, el virus del SIDA es e x t r e m a d a m e n t e flexible y
adaptable, lo cual dificulta su tratamiento p o r m e d i o s químicos.
El propio virus afecta al sistema i n m u n e r e d u c i e n d o su flexibilidad. Es necesario señalar q u e el virus del SIDA n o destruye p o r
completo el sistema i n m u n i t a r i o de su víctima, sino que se limita a influir sobre parte de él. Las víctimas de SIDA siguen rechazando m u c h a s infecciones y enfermedades cada día. Ese virus en
realidad afecta a la adaptabilidad del sistema inmunitario d e la
persona. Estudios recientes d e m u e s t r a n q u e en el cuerpo de una
persona sana a p r o x i m a d a m e n t e la m i t a d d e las células del sistema inmunitario están «preprogramadas» para actuar frente a enfermedades específicas. La mitad restante n o lo está, q u e d a n d o
disponible para responder a nuevos desafíos. En el c u e r p o de las
Personas afectadas p o r SIDA, esta proporción cambia hasta aproximadamente u n 8 0 p o r ciento de células preprogramadas, y tan
Sólo el 20 p o r ciento restante está libre para a p r e n d e r y adaptarse a situaciones nuevas. Las células afectadas p o r el virus del
SIDA son las únicas q u e le confieren al sistema i n m u n i t a r i o su
v a r i e d a d requerida».
312
EL PODER DE LA PALABRA
Aplicar los patrones como un sistema
U n a de las implicaciones d e la Ley d e variedad requerida
consiste en que estas dos enfermedades p o d r í a n ser tratadas con
mayor eficacia si se a u m e n t a r a la variedad del sistema inmunitario. Un sistema i n m u n e sano es, en esencia, u n a organización capaz d e a p r e n d e r con eficacia. De hecho, parece que las personas
con i n m u n i d a d natural ante el virus del SIDA poseen u n sistema
inmunitario que ya dispone de la «variedad requerida» necesaria
para tratar con el virus. Por consiguiente, la cuestión n o estriba
tanto en la «fuerza» del sistema, sino en su grado de flexibilidad
para la respuesta.
zación d e El poder de la palabra c o m o m e d i o para tratar más eficazmente c o n el «virus mental» paranoide q u e h e m o s utilizado
como ejemplo en el presente capítulo. La esencia d e la creencia
limitadora, base de ese virus mental, es la siguiente:
E x t e n d i e n d o la analogía al c o n c e p t o d e «virus mental», com e n z a m o s a d a m o s c u e n t a d e q u e la persona con la mayor flexibilidad será la que dirija la interacción. Así p u e s , los patrones de
El poder de la palabra p r o p o r c i o n a n un m e d i o para incrementar
la «variedad requerida» de q u i e n e s deseen ayudar a transformar
o sanar creencias limitadoras y virus mentales, asi c o m o a reforzar y p r o m o v e r creencias potenciadoras. Los patrones de El poder de la palabra p r o p o r c i o n a n un m e d i o para incrementar la
flexibilidad d e n u e s t r o «sistema inmunitario» psicológico. Nos
a y u d a n a c o m p r e n d e r mejor la e s t r u c t u r a del sistema d e creencias que m a n t i e n e en su lugar al «virus d e p e n s a m i e n t o » , así
c o m o a g e n e r a r de forma más creativa las respuestas y los reencuadres q u e nos a y u d e n a «absorber» y t r a n s l o r m a r esas creencias limitadoras.
U n o de los mejores m o d o s tanto d e a p r e n d e r c o m o d e aplicar El poder de la palabra consiste en considerar las preguntas
clave relacionadas con cada uno d e s u s patrones. En cierto
modo, cada u n o d e los patrones de El poder de la palabra p u e d e
ser considerado c o m o una respuesta a preguntas clave, c o n d u centes a distintas perspectivas y posiciones perceptivas. Los
ejemplos siguientes ilustran de qué m o d o explorar esas respuestas puede ser de utilidad para identificar y construir reencuadres
de El poder de la palabra. El objetivo d e esos n u e v o s encuadres
consiste en e n c o n t r a r un m o d o de reafirmar al p o s e e d o r de la
creencia limitadora al nivel de su identidad y de su intención p o sitiva, reformulando al m i s m o tiempo la creencia para convertirla en u n marco objetivo y en u n m a r c o resultado.
313
La persona X ha hecho algo que ha provocado que me lastime más de una vez. Puesto que ya ha sucedido antes, volverá a suceder de nuevo. La persona X trata de dañarme y
estoy en peligro.
Creencia l i m i t a d o r a :
Reencuadrar y «sacar del marco» un virus
utilizando El poder de la palabra
mental
Una vez familiarizados c o n el sistema d e creencias que mantiene
en su lugar, por ejemplo, a un «virus mental» potencial, estamos en
mejores c o n d i c i o n e s d e e n c o n t r a r reencuadres eficaces que nos
a y u d e n a situar de n u e v o la creencia limitadora en u n marco objetivo y e n u n marco realimentación. Los diversos patrones de El
poder de la palabra n o s p e r m i t e n enfocar el sistema de creencias
limitadoras d e forma m e n o s reaccionaria y m á s estratégica.
C o n s i d e r e m o s el m o d o en que p o d e m o s utilizar la formali-
La persona X ha hecho algo que ha provocado que me lastime más de una vez. Puesto que ya ha sucedido antes, volverá a suceder de nuevo. La persona X trata de dañarme y estoy en peligro.
1. Intención: ¿Cuáles son la intención o el p r o p ó s i t o positivos de esta creencia?
Hay muchas formas de comenzar a desarrollar un sentido
de poder y control cuando te preocupa tu
seguridad.
( I n t e n c i ó n = «comenzar a desarrollar u n s e n t i d o d e p o der y control».)
314
Aplicar los patrones como un sistema
EL PODER DE LA PALABRA
315
Es muy importante dar todos los pasos posibles para asegurarte que la gente actúe éticamente y haga ¡o adecuado
( I n t e n c i ó n = «dar t o d o s los pasos q u e p u e d a s para asegurarte q u e la gente actúe éticamente y haga lo adecuado» )
Para tratar eficazmente con la situación, es importante determinar si el grado de peligro aumenta con cada tentativa
de agresión o si, por el contrario, estás en el mismo nivel de
peligro ahora que la primera vez que saliste lastimado.
2. Redefinición: ¿Qué palabra que signifique algo parecido a
alguna de las que c o m p o n e n la declaración de creencia
p u e d e substituirla, pero con implicaciones más positivas?
Cuando dices que la persona X «trata» de lastimarte, ¿significa eso que esta persona se forma una imagen mental de
hacerte daño? Si es así, ¿qué parte de esa imagen es más peligrosa? ¿Cómo actúa esta persona en esa imagen? ¿Qué
crees que fue lo que colocó esa imagen en la mente de X?
Creo que deberías hacer todo lo que estuviera a tu alcance
para evitar ser una víctima.
(«La persona X trata d e d a ñ a r m e y estoy en peligro» =>
«Soy u n a víctima».)
Es la clase de reto que hay que enfrentar con valor, apoyoy
sabiduría.
(«Estar en peligro» => « u n reto».)
C r e e n c i a limitadora:
5. F r a g m e n t a r hacia arriba: ¿Qué elementos o fragmentos
de mayor tamaño están implicados en la creencia, pero
tienen u n a relación más rica o positiva que los que contiene la declaración d e creencia?
Las sensaciones intensas son siempre la base de nuestra motivación para el cambio. Como dijera Cari G.Jung, «No hay
conciencia sin dolor».
(«daño» => «sensaciones intensas», «dolor».)
La persona X ha hecho algo que ha provocado que me lastime más de una vez. Puesto que ya ha sucedido antes, volverá a suceder de nuevo. La persona X trata de dañarme y estoy en peligro.
3. C o n s e c u e n c i a : ¿Cuál es el efecto positivo d e la creencia
o d e la relación p o r ella definida?
Ahora que ya sabes reconocer las situaciones de peligro y
pedir ayuda, en el futuro será mucho mas difícil que te lastimen. Ése es el primer paso para transfonnarte de victima en
héroe.
Sabiendo lo que ahora ya sabes resultara más difícil que alguien vuelva a sacar ventaja de ti.
4. F r a g m e n t a r hacia abajo: ¿Que elementos o fragmentos
más pequeños están implicados en la creencia, pero
"
u n a relación más rica o positiva que los que contiene
declaración de creencia?
t i e n e
Tratar con la incomodidad que experimentamos al enfrentarnos con los riesgos de la vida es uno de los caminos para
convertirnos en seres humanos más fuertes y competentes.
(«daño» => « i n c o m o d i d a d » ; «peligro» => «riesgos d e la
vida»)
6 . Analogía: ¿Qué otra relación existe que sea análoga a la
definida por la creencia (una metáfora para ella), pero
que tenga implicaciones distintas?
Aprender a dominar las relaciones interpersonales es como
saber levantarse cuando aprendemos a montar en bicicleta,
dejando atrás el hecho de habernos pelado las rodillas y
manteniendo la determinación de seguir probando hasta lograr mantener el equilibrio. Enfadarse con la bicicleta por
habernos lastimado no nos llevará muy lejos.
Tratar con las intenciones de otros se parece un poco a torear. Para mantener la seguridad, debemos saber qué es lo
EL PODER DE LA PALABRA
que atrae la atención del toro hacia nosotros, dirigir su atención y apartarse de su camino cuando comienza a cargar.
Creencia limitadora:
La persona X ha hecho algo que ha provocado que me lastime más de una vez. Puesto que ya ha sucedido antes, volverá a suceder de nuevo. La persona X trata de dañarme y estoy en peligro.
7. C a m b i o d e t a m a ñ o del marco: ¿Qué marco temporal
mayor (o m e n o r ) , que cantidad de personas mayor (o
m e n o r ) o q u é perspectiva mayor (o m e n o r ) podría hacer
m á s positivas las implicaciones de la creencia?
Cómo tratar con el sufrimiento a manos de otros sigue siendo una de las cuestiones más complicadas, sin resolver aún
por nuestra especie. A menos que lo logremos hacer con sabiduría y compasión, continuará habiendo violencia, guerra
y genocidio, tanto a nivel global como individual.
Todos tenemos que aprender a tratar con el lado oscuro de
nuestros semejantes. Estoy seguro de que cuando recuerdes
este incidente al final de tu vida lo verás como un pequeño
bache en el camino.
8. O t r o objetivo: ¿ Q u é otro objetivo o resultado podría ser
m á s relevante q u e el que expresa o implica la creencia?
Aplicar los patrones como un sistema
317
Los sociobiólogos sugerirían que la fuente de tu peligro no es
lo que tú o esa persona creéis que es su intención consciente,
sino el desarrollo evolutivo de sus hormonas.
Imagina todas esas personas que, en todo el mundo, tienen
que soportar constantemente
la realidad de la opresión social en forma de racismo o de persecución religiosa. Probablemente estarían encantadas de encontrarse en una situación en la que únicamente tuvieran que enfrentarse a
las intenciones negativas de una persona única e identificable.
lO.Estrategia d e r e a l i d a d : ¿Qué percepciones cognitivas del
m u n d o h a n sido necesarias para la construcción d e esa
creencia? ¿ C ó m o habría que percibir el m u n d o para q u e
esa creencia tuviera fundamento?
Cuando piensas en las ocasiones en que te has lastimado,
¿las ves por separado o todas juntas? ¿Las recuerdas desde
una perspectiva asociada o más bien las ves como si estuvieran editadas, como en una especie de documental de tu vida?
¿Qué es lo que más te hace sentir en peligro, tus recuerdos de
acontecimientos pasados o lo que imaginas sobre los que
pueden o no suceder en el futuro?
Creencia limitadora:
El objetivo no es tanto evitar ser lastimado por determinada
persona, como desarrollar las capacidades necesarias para
estar seguro, hagan lo que hagan los demás.
La persona X ha hecho algo que ha provocado que me lastime más de una vez. Puesto que ya ha sucedido antes, volverá a suceder de nuevo. La persona X trata de dañarme y estoy en peligro.
Para mí, la cuestión no es tanto cuál ha sido la intención de
la persona, sino qué hace falta para que cambie esa intención.
1 1 . C o n t r a e j e m p l o : ¿Qué ejemplo o experiencia constituyen
u n a excepción a la regla definida p o r esa creencia?
9. M o d e l o del m u n d o : ¿Qué m o d e l o del m u n d o distinto
proporcionaría u n a perspectiva m u y distinta sobre es&
creencia?
Si tan sólo fuese cierto que no tuviéramos que preocuparnos
de que algo suceda sólo porque no ha ocurrido antes... El
mayor peligro proviene seguramente de lo que aún no ha su-
318
Aplicar los patrones como un sistema
EL PODER DE LA PALABRA
cedido, por lo que deberíamos
para cualquier
posibilidad.
trabajar
para
319
prepararnos
en las que hemos salido lastimados puede generar tanto dolor como una persona ajena con intenciones negativas.
Para estar del todo seguros es importante reconocer que
probablemente, corremos el mismo peligro en relación con
las personas bien intencionadas y que no nos han dañado
nunca antes. Piensa si no en la cantidad de gente que mata a
otra persona sin querer en accidente de tráfico. Como dice el
refrán: «El camino hacia el infierno está pavimentado con
buenas
intenciones».
14. M e t a m a r c o : ¿ Q u é creencia sobre esta creencia podría
cambiar o enriquecer nuestra percepción de la creencia?
Las investigaciones demuestran que lo natural es que las
personas sientan temor de los demás y de sus intenciones,
hasta que desarrollan suficientemente
su autoestima y la
confianza en sus propias capacidades.
Mientras sigas centrado en permanecer en un «marco problema» acerca del comportamiento y de las intenciones de la
persona X, seguirás condenado a sufrir las consecuencias.
Cuando estés dispuesto a pasar a un «marco objetivo» comenzarás a descubrir numerosas soluciones posibles.
12. J e r a r q u í a d e criterios: ¿Qué criterio n o ha sido todavía
c o n s i d e r a d o y es p o t e n c i a l m e n t e m á s i m p o r t a n t e que los
q u e atiende la creencia?
Siempre he creído que pensar qué recursos necesito para
completar con éxito el camino que he elegido y con el que me
he comprometido es más importante que preocuparme por
los efectos temporalmente
dañinos de las intenciones de
otras personas.
¿No crees que es más importante evitar ser esclavo de nuestros propios miedos que eludir la realidad inevitable de que
alguna vez saldremos
lastimados?
13. Aplicar a sí m i s m o : ¿ C ó m o p u e d e s evaluar la propia declaración de creencia de acuerdo con la relación de criterios definidos p o r ella?
Puesto que las intenciones negativas pueden ser tan dañinas
y peligrosas, es muy importante que seamos extremadamente claros en cuanto al modo en que entendemos nuestras
propias intenciones y actuamos según ellas. Cuando utilizamos nuestras creencias sobre ¡as intenciones negativas de
otra persona como justificación para tratarla del mis"
modo que ella nos trata a nosotros, nos volvemos como ellePuede ser igual de peligroso pensar que solo corremos pd*
gro por quienes nos han perjudicado anteriormente. Man
ner creencias que nos hagan revivir una y otra vez ocasión
10
e
Practicar El p o d e r d e la p a l a b r a
Practica tú m i s m o estas preguntas de El poder de la palabra. La hoja
de trabajo siguiente te ofrece ejemplos de preguntas susceptibles de
ser uülizadas para identificar y formar los reencuadres d e El poder
de la palabra. Comienza escribiendo una declaración de creencia limitadora sobre la que quieras trabajar. Asegúrate de que sea una
declaración «completa», en forma de u n a equivalencia compleja o
de una afirmación de causa-efecto. Veamos una estructura típica:
Referente (soy/es/son) j u i c i o p o r q u e
Yo
malo
Tú
incapaz
Ellos
despreciables
Ello
imposible
razón
equivalencia compleja
causa-efecto
Recuerda q u e el propósito d e t u s respuestas consiste en reairrnar la identidad y la intención positiva de la persona que tiela creencia, al m i s m o t i e m p o q u e se reformula la creencia hamarco objetivo o u n marco realimentación.
n e
C l a
u
n
320
El. PODER DE LA PAI.ABRA
Hoja de trabajo de El poder de la
C r e e n c i a limitadora: _
Aplicar los patrones como un sistema
palabra
321
ñ o r ) o q u é perspectiva m a y o r (o m e n o r ) podría hacer
más positivas las implicaciones de la creencia?
— significa/causa
1 . I n t e n c i ó n : ¿Cuáles son la intención o el propósito positi-
8. O t r o objetivo: ¿Qué otro objetivo o resultado podría ser
más relevante que el que expresa o implica la creencia?
vos d e esta creencia?
2 . Redefinición: ¿Qué palabra que signifique algo parecido a
alguna de las que c o m p o n e n la declaración de creencia
p u e d e substituirla, pero c o n implicaciones más positivas?
9. M o d e l o del m u n d o : ¿Qué m o d e l o del m u n d o distinto
proporcionaría u n a perspectiva m u y distinta sobre esta
creencia?
3. C o n s e c u e n c i a : ¿Cuál es el efecto positivo de la creencia
o de la relación p o r ella definida?
lO.Estrategia d e r e a l i d a d : ¿Qué percepciones cognitivas del
m u n d o h a n sido necesarias para la construcción de esa
creencia? ¿ C ó m o habría que percibir el m u n d o para que
esa creencia tuviera fundamento?
4. F r a g m e n t a r h a c i a abajo: ¿Qué elementos o fragmentos
más p e q u e ñ o s están implicados en la creencia, pero tien e n u n a relación m á s rica o positiva que los que contiene
la declaración de creencia?
1 1 . C o n t r a e j e m p l o : ¿ Q u é ejemplo o experiencia constituyen
u n a excepción a la regla definida p o r esa creencia?
5. F r a g m e n t a r hacia arriba: ¿Qué elementos o fragmentos
d e m a y o r t a m a ñ o están implicados en la creencia, pero
tienen u n a relación m á s rica o positiva que los que contiene la declaración d e creencia?
6. Analogía: ¿Qué otra relación existe que sea análoga a la
definida p o r la creencia ( u n a metáfora para ella), p e
q u e tenga implicaciones distintas?
1 2 . J e r a r q u í a d e criterios: ¿Qué criterio n o ha sido todavía
considerado y es potencialmente más importante que los
que atiende la creencia?
1 3 . Aplicar a sí m i s m o : ¿ C ó m o p u e d e s evaluar la propia d e claración d e creencia, de a c u e r d o c o n la relación d e criterios definidos p o r ella?
r 0
7. C a m b i o d e t a m a ñ o del marco: ¿Qué marco temporal
y o r (o m e n o r ) , qué cantidad de p e r s o n a s mayor (o
• M e t a m a r c o : ¿Qué creencia sobre esta creencia podría
cambiar o enriquecer nuestra percepción d e la creencia?
322
Un
El. PODER DE LA PALABRA
ejemplo
T o m e m o s u n a creencia limitadora c o m ú n : «El cáncer causa la
m u e r t e » . Los ejemplos siguientes ilustran el m o d o en que estas
preguntas p r o d u c e n distintas intervenciones d e El poder de la palabra, susceptibles d e ofrecernos otras perspectivas. Recuerda
q u e el efecto final d e u n a afirmación determinada d e El poder de
la palabra dependerá fuertemente del tono de voz en que se pron u n c i e , así c o m o del grado de sintonía existente entre quien habla y quien escucha.
Creencia: «El cáncer causa la muerte».
1. I n t e n c i ó n - Sé que tu intención consiste en prevenir las
falsas expectativas, pero de este m o d o tal vez estés excluy e n d o toda razón d e esperanza.
2. Redefinición - En última instancia, n o es el cáncer el que
causa la m u e r t e , sino el colapso del sistema inmunitario.
B u s q u e m o s el m o d o d e mejorar el sistema inmunitario.
Nuestras percepciones en relación con el cáncer pueden
ciertamente causar t e m o r y pérdida de esperanza, lo que
hará que la vida sea más difícil.
3. C o n s e c u e n c i a - P o r desgracia, las creencias como ésta
tienden a convertirse en profecías a u t o c u m p l i d o r a s porque la persona afectada deja d e buscar otras opciones y
posibilidades.
4. F r a g m e n t a r hacia abajo - A m e n u d o me he preguntado
cuánta «muerte» contiene cada célula cancerosa.
5. F r a g m e n t a r h a c i a a r r i b a - ¿Me estás diciendo que cualquier cambio o m u t a c i ó n d e u n a p e q u e ñ a parte del sistem a causará siempre la destrucción de lodo el sistema?
6. Analogía - El cáncer es c o m o u n c a m p o d e hierba que comienza a caer bajo la influencia de la maleza porque no
se ha atendido a d e c u a d a m e n i e . Las células blancas de W
Aplicar los patrones como un sistema
323
sistema i n m u n i t a r i o s o n c o m o u n rebaño de ovejas. Si el
estrés, la falta de ejercicio, la mala alimentación, etc., red u c e n la cantidad de ovejas, la hierba crece en exceso y
da paso a la maleza. Si logras incrementar el n ú m e r o de
ovejas, p o d r á n m a n t e n e r d e n u e v o el c a m p o en u n equilibrio ecológico.
7. C a m b i o del t a m a ñ o del m a r c o - Si todos tuvieran esa
creencia nadie se curaría n u n c a . ¿Es ésa u n a creencia que
quisieras que tus hijos tuvieran?
8. O t r o objetivo - La verdadera cuestión n o es tanto q u é es
lo q u e causa la m u e r t e , sino qué es lo que hace q u e la
vida merezca la pena d e ser vivida.
9. M o d e l o del m u n d o - M u c h o s profesionales d e la medicin a creen q u e todos tenemos células m u t a n t e s todo el
tiempo, así c o m o q u e sólo c u a n d o n u e s t r o sistema i n m u nitario se debilita comienzan los problemas. Aseguran
q u e la presencia d e u n desarrollo maligno es tan sólo u n o
d e entre m u c h o s factores — i n c l u y e n d o la alimentación,
la actitud personal, el estrés, el tratamiento apropiado,
e t c . — que d e t e r m i n a n la duración de la vida.
10.Estrategia d e r e a l i d a d - ¿ C ó m o te representas, en concreto, esta creencia? ¿Te imaginas al cáncer c o m o u n invasor con inteligencia propia? ¿ Q u é represeniaciones internas tienes del m o d o en q u e el c u e r p o responde? ¿Ves
al c u e r p o y al sistema i n m u n i t a r i o c o m o más inteligentes
que el cáncer?
11. C o n t r a e j e m p l o - Cada vez a u m e n t a el n ú m e r o de casos
d e p e r s o n a s que tenían cáncer y que sobrevivieron con
b u e n a salud d u r a n t e m u c h o s años. ¿ C ó m o explica esa
creencia estos casos?
12. J e r a r q u í a d e c r i t e r i o s - Tal vez sea más i m p o r t a n t e centrarse en el propósito y la misión d e nuestra vida que en
lo larga que ésta vaya a ser.
324
EL PODER DE LA PALABRA
13. Aplicar a s í m i s m o - Esta creencia se ha extendido como
u n cáncer en los años pasados, pero es u n a creencia ciertamente mortífera d e mantener. Sería interesante ver qué
pasaría si esa creencia muriera.
1 4 . M e t a m a r c o - U n a creencia simplificada en exceso como
ésta surge c u a n d o carecemos de u n m o d e l o que nos permita explorar y c o m p r o b a r todas las variables complejas
q u e contribuyen a los procesos de la vida y d e la muerte.
Aplicar los patrones como un sistema
325
10
Conclusión
Conclusión
Este primer v o l u m e n de El poder de la palabra se centra en la
«magia del lenguaje», así c o m o en el p o d e r d e las palabras para
moldear n u e s t r a s percepciones y nuestra actitud acerca de nuestro propio c o m p o r t a m i e n t o y del m u n d o que nos rodea. Partiendo del principio d e q u e el mapa no es el territorio, h e m o s explorado el impacto que el lenguaje tiene sobre nuestra experiencia,
así c o m o sobre las generalizaciones y las creencias (tanto limitadoras c o m o potenciadoras) que derivan de nuestra experiencia.
Hemos e x a m i n a d o las formas en que d e t e r m i n a d o s tipos de patrones d e palabras p u e d e n enmarcar y «reencuadrar» n u e s t r a s
percepciones, e x p a n d i e n d o o limitando las opciones q u e percibimos c o m o accesibles.
También h e m o s analizado con profundidad la estructura
lingüística de las creencias, y h e m o s establecido que p o r creencias limitadoras e n t e n d e m o s aquellas q u e e n m a r c a n nuestra experiencia en c u a n t o a problemas, fracaso e imposibilidad. C u a n d o
tales creencias se convierten en el marco principal sobre el que
construimos n u e s t r o s modelos del m u n d o , p u e d e n acarrear u n
sentimiento de impotencia y ausencia d e mérito con respecto a
nuestra vida y a nuestras acciones. En este aspecto, el objetivo de
la aplicación de los patrones d e El poder de la palabra consiste en
ayudar a las personas a desplazar su atención:
1. de un marco «problema» a u n marco «objetivo».
2. de u n marco «fracaso» a u n marco
«realimentación».
3. de u n marco «imposibilidad» a u n marco «como si».
E L PODER DE LA PALABRA
Conclusión
Los patrones de El poder de la palabra están incluidos en catorce patrones verbales d e «reencuadre» distintos. El propósito
d e estos patrones es reconectar nuestras generalizaciones y nuestros m o d e l o s mentales del m u n d o con nuestra experiencia y con
los d e m á s aspectos que conforman la «metaestructura» de nuestras creencias: estados internos, expectativas y valores. El libro
proporciona definiciones y ejemplos específicos d e cada patrón,
así c o m o del m o d o en que todos ellos p u e d e n ser utilizados en
conjunto c o m o u n sistema. Los patrones p u e d e n ser aplicados
para c u m p l i r objetivos tales c o m o reencuadrar la crítica, nivelar
jerarquías d e criterios para generar motivación, reforzar las
creencias potenciadoras a c t u a n d o «como si» y facilitar la «apertura a d u d a r » de las creencias limitadoras descubriendo nuevas
perspectivas más enriquecedoras.
La estrategia fundamental q u e h e m o s seguido para utilizar
los patrones d e El poder de la palabra implica, en p r i m e r lugar,
identificar las intenciones positivas tras las creencias limitadoras, j u n t o con los valores q u e las motivan, para buscar acto seguido formas m á s a p r o p i a d a s y útiles d e satisfacer estas i n t e n ciones positivas. Los diversos patrones d e El poder de la palabra
nos a y u d a n a hacerlo i n c i t á n d o n o s a:
330
Valores
(Intenciones
positivas)
Marco objetivo
Rcencuadre
Jerarquía de
Creencias
(Generalizaciones)
¿Supresión?
¿Distorsión?
Marco
«Como si»
-*
Expectativas
(Consecuencias)
anticipadas)
Marco
realimentación
Fragmentar hacia
arriba y hacia
abajo
Contraejemplos
Experiencia
(Estímulo sensorial)
Los patrones de El poder de la palabra nos ayudan a actualizar
nuestras creencias conectándolas a las experiencias, los valores, las
expectativas y los estados internos
331
• «Repuntuar» y «refragmentar» nuestras percepciones.
• Identificar y apreciar diferentes perspectivas y modelos
del m u n d o alternativos.
• Descubrir las estrategias i n t e r n a s p o r medio de las cuales
evaluamos la «realidad», y a través de las cuales formamos y actualizamos n u e s t r a s creencias.
• Explorar las formas en que c o n s t r u i m o s nuestros m a p a s
mentales a través d e los que formamos expectativas, det e r m i n a m o s causas y conferimos sentido a nuestra experiencia y al m u n d o q u e nos rodea.
• Reconocer la influencia de n u e s t r o s estados i n t e r n o s sobre nuestras creencias y n u e s t r a s actitudes.
• A c o m p a ñ a r el proceso n a t u r a l d e cambio d e creencias
• C o m p r e n d e r mejor el impacto del lenguaje y de las creencias sobre diferentes niveles de nuestra experiencia.
• A u m e n t a r nuestra conciencia de los potenciales «virus
mentales», así c o m o de n u e s t r a s suposiciones y p r e s u p o siciones.
En m u c h o s aspectos, lo q u e este libro presenta n o es más
que el principio de las potenciales aplicaciones de los patrones
de El poder de la palabra. Estos modelos constituyen u n poderoso sistema de patrones de lenguaje q u e p u e d e n ser aplicados para
producir cambios profundos y d e largo alcance. Estos patrones
h a n v e n i d o s i e n d o utilizados a lo largo d e la historia d e la H u manidad c o m o m e d i o primordial para estimular y dirigir el cambio social, así c o m o para evolucionar n u e s t r o s modelos colectivos del m u n d o . El p r ó x i m o v o l u m e n d e El poder de la palabra,
por ejemplo, examinará el m o d o en que figuras históricas ( c o m o
332
EL PODER DE LA PALABRA
Sócrates, J e s ú s , Lincoln, G a n d h i y Einstein, entre otros) han
aplicado los p a t r o n e s de El poder de la palabra para moldear los
sistemas religiosos, científicos, políticos y filosóficos que dan
forma a n u e s t r o m u n d o m o d e r n o . Analizará c ó m o estos personajes trataron de atender y «sacar del marco» a los virus mentales q u e subyacen en el racismo, la violencia, la opresión económica y política, etc.
El Volumen 11 de El poder de la palabra definirá asimismo estrategias básicas para utilizar g r u p o s y secuencias d e patrones de
El poder de la palabra, así c o m o para explorar la estructura de las
estrategias d e creencias o d e «convicción» por m e d i o de las que
f o r m a m o s y e v a l u a m o s sistemas d e creencias, c o m o los patrones
de «injerencia plausible» de George Polya. También estudiará el
m o d o en que los principios, las distinciones y los patrones que
h e m o s analizado en este libro p u e d e n a y u d a r n o s a: a) identificar
y tratar a d e c u a d a m e n t e las falacias lógicas, las creencias limitad o r a s y los virus mentales, b ) manejar las expectativas y la «Curva d e B a n d u r a » , c) tratar con lazos dobles, y m u c h o más.
Epílogo
Espero que hayas disfrutado con esta exploración a El poder de la
palabra. Si estás interesado en profundizar en estos patrones o e n
otros aspectos de la Programación Neurolingüística, existen otros
recursos disponibles para desarrollar y aplicar c o n m a y o r a m p l i tud los conceptos, las estrategias y las habilidades descritas en estas páginas.
La NLP University es u n a organización dedicada a proporcionar formación d e m á x i m a calidad en habilidades de PNL básicas y avanzadas, así c o m o a promover el desarrollo de n u e v o s
modelos y aplicaciones d e la P N L en los á m b i t o s d e la salud, los
negocios, la organización, la creatividad y el lenguaje. Cada verano, la NLP University ofrece s u s p r o g r a m a s en la Universidad
de California en Santa Cruz, con cursos residenciales sobre las
habilidades d e PNL q u e incluyen p a t r o n e s lingüísticos avanzados c o m o los de El poder de la palabra.
Para más información, contacta p o r favor con:
NLP U n i v e r s i t y
P.O. Box 1112
Ben L o m o n d , California 9 5 0 0 5
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Página web: www.nlpu.com
Además de mis programas en la NLP University, viajo p o r
todo el m u n d o p r e s e n t a n d o seminarios y p r o g r a m a s específicos
sobre u n a variedad de temas relacionados con la PNL y El poder
334
EL PODER DE LA PALABRA
de la palabra. Asimismo, he escrito otros libros y he desarrollado
programas informáticos y cintas de audio, basados e n los principios y los conceptos de la PNL.
Por ejemplo, recientemente he completado varias herramientas informáticas basadas e n mi modelado de estrategias del
genio: Vision to action, Imagineering Strategy y Journey to Genius
Adventure.
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Fax: ( 8 3 1 ) 4 3 8 - 8 5 7 1
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Página web: www.journeytogenius.com
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Glosario de PNL
y de habilidades de formación
A través del
tiempo
Through time
Estar fuera del «ahora» d e n u e s t r a
línea de t i e m p o .
Representación disociada del t i e m p o ,
n o r m a l m e n t e m e d i a n t e una linea
q u e pasa p o r delante de nosotros,
con el p a s a d o a la izquierda y el
futuro a la derecha.
Acceder a l o s
recursos del
público
Accessing
audience
resources
Extraer y utilizar los recursos y
estados d e aprendizaje de los
a l u m n o s o del auditorio.
Acompañamiento,
seguimiento
Pacing
Igualar el c o m p o r t a m i e n t o , p o s t u r a ,
lenguaje y p r e d i c a d o s de otra
p e r s o n a , para conseguir sintonía
con ella.
Proceso de utilizar y realimentar
i n d i c a d o r e s clave de la otra
p e r s o n a , t a n t o los verbales
c o m o los n o verbales, para igualar
su m o d e l o o visión del m u n d o ,
a n t e s d e c o n d u c i r l e hacia algo
distinto.
Se trata d e u n p r o c e s o i m p o r t a n t e
para m u c h o s de los aspectos
esenciales d e la c o m u n i c a c i ó n ,
tales c o m o el establecimiento de
sintonía y confianza, q u e implica
d i s p o n e r d e la flexibilidad
necesaria para t o m a r el vocabulario
y el c o m p o r t a m i e n t o d e otras
340
personas, e incorporarlos a los
nuestros propios.
Al «acompañar», internamos
ponernos en la piel del otro, para
experimentar su modelo del
mundo. Ello nos permite
comunicar con él en su propio
lenguaje y a través de su propia
forma de pensar.
Podemos acompañar
comportamiento, valores, creencias
e identidad.
Administración TimeJrame
del marco
management
temporal
Agudeza
sensorial
Ajuste de
objetivos
Glosario de PNL y de habilidades deformación
EL PODER DE LA PALABRA
Sensory
acuity
Dovetailing
outeomes
Utilización del tiempo de la forma
más provechosa durante una
formación, de manera que las
actividades no se prolonguen ni se
abrevien innecesariamente.
El desarrollo de una capacidad cada
vez más refinada para detectar
diferencias sutiles en lo que vemos
oímos y sentimos. Es parte
importante en la interpretación
Lenguaje corporal
La capacidad aprendida de observar
escuchar y percibir
Cincstésicamente, las mismas
claves o pistas que otra persona
ofrece en su analogía.
Proceso de combinar distintos
objetivos, con el fin de crear la
mejor situación, en la que ambas
partes salgan beneficiadas. Es la
base de los acuerdos y las
negociaciones. Parte de la tarea del
formador consiste en ajustar los
distintos objetivos de la formación-
Alineamiento
Alignment
341
Emular o emparejar el
comportamiento o la experiencia
de otra persona, colocándose en su
mismo ángulo de visión y/o
pensamiento.
Ambigüedad
en la
puntuación
ambtguity
Ambigüedad
fonética
Phonological
ambiguity
Palabras que al oído suenan iguales
pero que son diferentes, como por
ejemplo: Va a ver. Va a haber.
Ambigüedad
sintáctica
Syntactic
Frase ambigua, como por ejemplo:
«El burro de Pedro». ¿Es Pedro un
burro o tiene un burro?
Análogo
Analogue
Algo que varía continuamente dentro
de determinados límites, como un
regulador de voltaje eléctrico.
Ancla
Anchor
Un estimulo específico —visión,
sonido, palabra, olor o sensación
táctil— que evoca automáticamente
un determinado recuerdo y un
estado corporal y mental. El
estímulo extemo se conecta con el
estado interno. Por ejemplo,
«nuestra canción». Las anclas
pueden formarse tanto espontánea
como deliberadamente.
Anclado de
recursos
Resource
anchoring
Proceso sencillo para traer estados de
plenitud de recursos al momento
presente, cada vez que sean
necesarios.
Anclado;
Anclaje
Punctuation
ambiguity
Anchoring
Ambigüedad creada uniendo dos
proposiciones separadas en una
sola persona.
Establecer determinada asociación
entre un estímulo y una respuesta.
342
EL PODER DE LA PAIABRA
Glosario de PNL y de habilidades
Proceso de crear asociaciones
mediante anclas. Ver Ancla.
Aprendizaje
Ascender / descender
Asociado
Auditiva
Leaming
Stepping
up/down
Associated
Auditory
Búsqueda
Transderivati
transderivacio- onal (T-D)
nal
search
Proceso de adquisición de
conocimientos, habilidades,
experiencias o valores, por medio
del estudio, la experiencia o la
formación.
deformación
343
el ancla, se lleva la sensación atrás
en el tiempo, hasta anteriores
ocasiones en que la persona haya
experimentado esa misma
sensación.
Calibrar
Calibrating
Reconocer con precisión el estado de
otra persona o de un grupo,
mediante la interpretación
consciente de señales no verbales.
Por ejemplo, observas que cuando no
está de acuerdo contigo, tu
interlocutor tensa el lado derecho
de su cara. La próxima vez que lo
haga, sabrás que no está conforme
con lo que le estás diciendo.
Calidad de la
voz
Voice quality
El segundo canal de comunicación e
influencia en las presentaciones,
por orden de importancia. Segün
los estudios realizados al respecto,
representa el 39 por ciento del
impacto total de la comunicación.
Callejón sin
salida
Impasse
Una cortina de humo. La persona se
queda en blanco, se bloquea, o
experimenta confusión.
Cambiar la
historia
personal
Change
personal
history
Proceso de Anclado de PNL, que
añade recursos a situaciones
pasadas en las que éstos faltaron.
Modalidad sensorial de escucha y
habla, incluyendo sonidos y
palabras. Ver Sistemas de
Representación.
Campo
unificado
Unifiedfield
Encuadre unificador de la PNL.
Matriz tridimensional formada por
los niveles neurológicos, las
posiciones perceptivas y el tiempo.
Denominada habitualmente
«búsqueda T-D». Proceso en el cual
se ancla una sensación y, utilizan
Canales
sensoriales
Sensory
chunnels
Nuestros seis sentidos, en tanto que
canales de comunicación con el
mundo exterior: vista oído, olfato,
Cambiar las percepciones,
ascendiendo o descendiendo
respecto a determinado nivel
lógico. Ascender consiste en
considerar un nivel que engloba a
lo que se está tratando; por
ejemplo, considerar la intención
que motiva determinada pregunta,
descender consiste en pasar a u n
nivel inferior, desde el cual
considerar un elemento o
fragmento especifico de lo que se
está tratando; por ejemplo, utilizar
una forma de expresión positiva
para formular un objetivo.
Vinculado a la experiencia.
Experimentarla con el propio
cuerpo y verla con los propios ojos.
Ver también Primera Posición.
Contrastar con Disociado y Tercera
Posición.
344
gusto, tacto y cinestésico. Ver
Sistemas de representación.
Capacidad
Capabiliíy
Conjunto de estrategia y recursos
adecuados para realizar
determinada tarea. Es uno de los
niveles tieurológicos.
Ciclo de
aprendizaje
Learning
Etapas del aprendizaje en la
adquisición de habilidades
automáticas: incompetencia
inconsciente, seguida de
incompetencia consciente, seguida
de competencia consciente y por
último, competencia inconsciente.
Cinestésico
Claves de
acceso
Glosario de PNL y de habilidades de formación
El- PODER DE LA PAI.ABRA
cyck
Kinesthetic
Accessing
cues
Relativo a la sensación del propio
cuerpo.
Sentido por el que se percibe el
equilibrio, el movimiento
muscular, la posición, el peso, etc.,
del propio cuerpo.
Formas de utilizar nuestra fisiología
como, por ejemplo, adoptar
determinada postura, manera de
respirar o movimiento ocular, que
nos facilitan el acceso a
determinada manera de pensar.
Normalmente, no somos
conscientes de nuestras claves de
acceso.
Comportamientos inconscientes
—incluyendo respiración, gestos y
movimientos de cabeza y ojos—
que indican qué modalidades
sensoriales específicas están siendo
utilizadas para pensar, o para el
procesado interno de información.
.345
Claves de
acceso ocular
Eye-accessing
cues
Movimientos oculares inconscientes
que denotan el procesado interno
de información, y que nos
permiten saber si una persona está
viendo imágenes internas,
escuchando sonidos internos, o
experimentando emociones. Ver
Claves de Acceso, Sistemas de
Representación y Modalidades
Sensoriales.
Comillas
Quotes
«Modelo lingüístico en el cual
expresamos nuestro mensaje como
su fuera el de otra persona.»
Compartir
Pacing
Ver Acompañamiento.
Competencia
consciente
Conscious
competence
La tercera etapa del ciclo de
aprendizaje, en la que todavía se
necesita la plena atención
consciente para desempañar una
actividad. La habilidad no está aún
plenamente integrada, ni es
automática.
Competencia
inconsciente
l/nconscious
competence
La cuarta etapa del ciclo de
aprendizaje, en la que la habilidad
ya ha sido plenamente integrada y
es automática.
Comportamiento
Behaviour
Cualquier actividad que realizamos,
incluidos los procesos mentales.
Constituye uno de los niveles
neurológicos.
Cualquier activación muscular,
incluyendo movimientos
micromusculares tales como las
Claves de Acceso
346
ComportaExterna!
miento externo Behavior
El comportamiento aparente, visible a
todos.
Condiciones
Well-Formed
de un Objetivo Goal
Bien Formado Conditions
Las cinco condiciones que deben
darse para que un sueño o un
deseo sea un objetivo alcanzable
son: (1) formulado en positivo;
(2) iniciado y mantenido por uno
mismo; (3) basado en los sentidos;
(4) especifico en cuanto a cómo,
dónde y cuándo; (5) ecológico para
el resto del individuo y del sistema
(familia, trabajo, negocios,
comunidad, etc.) en el que vive.
Conducta
Behaviour
Ver Comportamiento.
Congruencia
Congruence
Estado en el que objetivos,
pensamientos y comportamientos
están de acuerdo entre sí. Las
palabras que se dicen, en
contraposición con la manera en
que se dicen.
personal: Alineación de creencias,
valores, habilidades y acciones en
uno mismo. Estar en sintonía
consigo mismo.
mensajero-mensaje: Cuando el
comunicador encarna y es modelo
de las habilidades o valores que
intenta transmitir.
de alineación: Cuando las diversas
partes de la comunicación
(palabras, tono de voz y lenguaje
corporal) transmiten el mismo
mensaje.
Consciencia
Glosario de PNL y de habilidades de formación
EL PODER DE LA PALABRA
Consciousnes
Conocimiento que el ser humano
tiene de su propia existencia, de
sus estados y de sus actos.
347
Consciente
Conscious
Todo aquello de lo que se tiene
consciencia en el momento
presente.
Contenido
Contení
El quién y el qué de una situación.
Contrastar con Proceso.
Contexto
Context
El cuándo y el dónde de una
situación.
Coreografía
Choreografy
El empleo sistemático de distintas
disposiciones para la realización
de determinadas actividades
(formación, comunicación,
interacción, etc.) Por ejemplo,
ponerse de pie o sentarse en una
posición distinta para dar
intormación, organizar un
ejercicio, aceptar y responder
preguntas, narrar anécdotas, etc.
De esta manera se establecen
anclas. Ver también
Psicogeografía.
Credibilidad
Credibility
Nuestra posición ante los demás, el
grado en el que se nos considera
sinceros, competentes y
congruentes. Establecer
credibilidad ayuda a establecer un
conjunto de expectativas positivas,
que favorecen la comunicación y la
interacción. A veces podrá ser
necesario manifestar la autoridad
sobre el tema de que se trate.
Cr encias
ei
Belicfs
Generalizaciones sobre uno mismo,
sobre los demás y/o sobre el
mundo. Las creencias actúan como
profecías que se dan cumplimiento
a sí mismas e influyen en todo
348
nuestro comportamiento. Es uno
de los niveles neurológicos.
Criterios
(Valores)
Criteria
(Valúes)
Rasero o estándar según el que se
evalúa algo. Se averigua
preguntando: «¿Qué es importante
para ti?»
Criterios
equivalentes
Criterial
equivalen ts
Las reglas de cumplimiento para que
se cumplan los criterios.
Lo que tiene que suceder para que los
criterios sean satisfechos.
CuantificadoUniversa/
res universales quaníi/ters
Término lingüístico para palabras
como «cualquiera» y «todos» que
no admiten excepciones. Una de
las categorías del Metamodelo.
Cuarta
Posición
Fourth
Posiüon
Ver o experimentar un
acontecimiento desde la
perspectiva global de todo el
sistema. Posición de «nosotros».
Visión mental del sistema. Ver
Posición perceptiva.
Dar un salto
Overlap
Utilizar un sistema representativo
para acceder a otro, por ejemplo,
imaginar una escena para escuchar
luego sus sonidos.
Demostración
Demostration Proporcionar un modelo de la
actividad a realizar. Una buena
demostración proporciona un
modelo claro, siendo uno de los
factores que más influyen en la
buena realización de la actividad.
Descender
Glosario de PNL y de habilidades deformación
EL PODER DE LA PALABRA
Stepping
down
Ver Ascender.
349
Descripción
basada en los
sentidos
SensoryBased
Description
Información directamente observable
y verificable por los sentidos.
Describir o interpretar un
acontecimiento en términos de lo
que se puede ver, oír y tocar, en
lugar de por lo que uno cree que
está ocurriendo. Es la diferencia
existente entre decir: «Tiene los
labios estirados y las comisuras de
la boca hacia arriba, dejando ver
parcialmente los dientes» y decir:
«Está feliz», lo cual constituye una
interpretación.
Descripción
múltiple
Múltiple
description
Adoptar distintos puntos de vista ( I ,
2 , 3 y 4" posición), para reunir la
máxima información posible acerca
de una persona o situación.
Desigualación,
desemparejamiento, falta
de correspondencia
Mismatching
Adoptar pautas de comportamiento
distintas a las de la otra persona,
con el propósito de cambiar el
rumbo de una reunión o
conversación. Rompe de inmediato
la sintonia, por lo que será
necesario restablecerla en otros
términos si se desea proseguir con
la interacción.
Diálogo
interno
¡ntemal
dialogue
Hablar consigo mismo sin pronunciar
palabras audibles.
Digital
Digital
Variación entre dos estados diferentes
únicamente posibles, como por
ejemplo un interruptor eléctrico en
«marcha» o en «paro».
Dirección de la Moíivation
Motivación
Directíon
(MetaProgram)
a
a
a
Programa mental que determina que
una persona tienda a moverse
«hacia» o «lejos de» determinada
experiencia.
350
Dirigir
Leading
Ver Liderar.
Diseño
Design
La estructura, el proceso y el
contenido de una formación,
establecidos para alcanzar los
objetivos de dicha formación.
Disociado
Dissociated
Desvinculado de la experiencia.
Visión o experiencia de una
situación desde fuera del propio
cuerpo. Ver también Observador y
Tercera Posición. Por ejemplo:
Verse a si mismo en una pantalla de
cine o flotando por encima de un
acontecimiento. Contrastar con
Asociado.
Disposición
o
psicogeografía
Distorsión
Ecología
Glosario de PNL y de habilidades de formación
El. PODER DE LA PALABRA
Layout
Distortion
Ecology
La manera en que se estructura el
entorno de la comunicación: por
ejemplo, colocar los asientos en
hilera o en circulo. La colocación
transmite un metamensaje acerca
de la comunicación.
Proceso por el cual algo es
representado inadecuadamente y/o
en forma limitadora.
De la ciencia de la biología. Del
griego oifcos (casa, hogar)+ logos
(comprensión, conocimiento).
Análisis de la globalidad de la
persona u organización, como un
sistema equilibrado e interactuante.
Equilibrio dinámico de los
elementos en cualquier sistema.
Cuando un cambio es ecológico, se
benefician de él en su totalidad la
persona, la organización o la
familia. Preocupación por el
351
conjunto de relaciones entre la
persona, organización o familia y
su entorno.
También puede designar la ecología
interna, o el conjunto de relaciones
entre la persona y sus
pensamientos, estrategias,
conductas, capacidades, valores y
creencias.
Ejercicios
Exerrices
Actividades estructuradas con un
objetivo. Constituyen el núcleo de
la formación por la experiencia.
Los buenos ejercicios crean un
contexto en el que resulta fácil
aprender. Las etapas de un
ejercicio son: diseño, organización,
demostración, adiestramiento y
tratamiento.
Eliminación
Deletion
Pérdida de parte de la experiencia al
pensar o hablar.
En el tiempo
ln lime
Estar asociado al «ahora» de nuestra
linea de tiempo.
Encuadrar,
enmarcar
Framing
Dar instrucciones sobre cómo
entender e interpretar el material
que viene a continuación, a qué se
debe prestar atención y qué no
debe ser tenido en cuenta, para
alcanzar los objetivos deseados. Ver
también Preencuadrar y
Reencuadrar.
Encuadre
abierto
Oven frame
Situación en la que se puede formular
cualquier pregunta o comentario
que interese sobre el material
presentado.
352
EL PODER DE LA PALABRA
Encuadre de
control
Control Jrame Límite impuesto al ámbito o a la
duración de una actividad.
Encubierto
Covert
Sutil, fuera de la percepción
consciente.
Glosario de PNL y de. habilidades deformación
353
los alumnos es, probablemente, la
habilidad de formación más
importante.
Enmarcar
Framing
Ver Encuadrar.
Estado de
plenitud de
recursos
Entorno
Environment
El contexto o marco psicofísico en
que se desarrolla una actividad,
interacción o comunicación. Ver
también Disposición o
psicogeografía.
Estado de
recursos
Resource staíe Típicamente una experiencia
positiva, enfocada a la acción y
llena de potencial en la vida de una
persona, si bien toda experiencia
puede constituir un estado de
recursos.
Estado de
ruptura
Breafe State
Abrupta interrupción del estado
corriente. Utilizado nonnalmente
para interrumpir los estados
denominados negativos o sin
salida.
Estado
emocional
Emotional
state
Llamado también simplemente
«estado» o «estado interno».
Un complejo formado por todos
nuestros pensamientos y
sensaciones, que percibimos
normalmente como emoción
dominante.
Estilos de
aprendizaje
Learning
styles
Las distintas maneras preferidas de
aprender. Existen muchos modelos
diferentes, tales como distintos
sentidos, metaprogramas o
secuencias concepto-estructuraaplicación.
Una habilidad clave en formación
consiste en emplear todos los
Epistemología
Epistemology
El estudio de cómo sabemos lo que
sabemos.
Equivalencia
compleja
Complex
equiva/ence
Afirmaciones a las que se atribuye el
mismo significado, por ejemplo:
«No me está mirando, luego no
escucha lo que estoy diciendo».
Equivalencias
de criterio
Criterio/
equivalents
Las reglas de cumplimiento para que
se cumplan los criterios.
Lo que tiene que suceder para que los
criterios sean satisfechos.
Equivalencias
de valor
Valué
equivalents
Las reglas de cumplimiento para que
se cumplan los valores.
Lo que tiene que suceder para que los
valores sean satisfechos.
Estado
State
La suma total de los procesos físicos y
neurológicos de una persona en un
momento dado. El estado en que
nos encontramos influye en
nuestras capacidades, así como en
nuestra interpretación de la
experiencia.
Administrar el propio estado y el de
Resourceful
state
Experiencia total física y neurológica
de una persona, cuando se siente
con recursos. Combinación de
pensamientos, sensaciones y
fisiología, que convierte a una tarea
en más agradable y fructífera.
354
Glosario de PNL y de habilidades de formación
El. PODER DE LA PA1.ABRA
estilos, en lugar ele enseñar según
el propio estilo preferido e
inconsciente. Por otra parte, el
grupo puede tener una preferencia
común.
Estrategia
Estrategia de
recuperación
Estrategias de
aprendizaje
Strategy
Recovering
strategy
Learning
strategies
Estrategias ge- New
neradoras de
behaviour
nuevo compor- generator
tamiento
strategies
Secuencia de representaciones
internas (imágenes, sonidos,
palabras y sensaciones) que
conducen a un objetivo.
Secuencia de pensamientos y
conductas, empleada para la
obtención de determinado objetivo
o resultado.
Programa mental predispuesto,
diseñado para producir un
resultado específico. Ejemplo:
Responder Cómodamente ante la
Crítica.
Técnica para volver a sentirnos en
plenitud de recursos y generar
nuevas opciones, cuando nos
encontramos atascados o
presionados.
Secuencias de imágenes, sonidos y
sensaciones que conducen al
aprendizaje. En formación, es
aconsejable proporcionar una
combinación de vista, oído y
acción, para atender así a todas las
estrategias.
Proceso mediante el cual la persona
revisa una situación en la que no se
comporta como desearía,
añadiendo a continuación nuevos
recursos a dicha situación. Para
ello puede (1) elegir un recurso al
355
que ya haya tenido acceso en el
pasado; (2) fingir que tiene el
recurso (ver Marco «Como si») y
(3) elegir a otra persona que
disponga del recurso, para
utilizarla como modelo.
Estructura
profunda
Deep
structure
Forma lingüística completa de una
afirmación, de la que se deriva la
estructura superficial.
Estructura
superficial
Surface
structure
Término lingüístico para la
comunicación oral o escrita, que se
deriva de la estructura profunda
mediante la eliminación, distorsión
y generalización.
La parte «visible» de la
comunicación.
Exteriorización L7píime
Estado en el que la atención y los
sentimientos están volcados hacia
afuera.
Facilitador
Facílitator
La persona que facilita determinado
proceso.
En la visión de vanguardia de la
educación, se considera al
educador como un facilitador del
aprendizaje, más que como un
mero transmisor de conocimientos.
Ver Habilidad de adiestramiento.
Filtros
Filters
Ver Filtros perceptivos.
Filtros
perceptivos
Perceptual
filters
Ideas, experiencias, creencias y
lenguaje exclusivos, que
conforman nuestro modelo del
mundo. El mundo siempre es más
rico que nuestra experiencia de él.
356
Glosario de PNL y de habilidades deformación
EL PODER DE LA PALABRA
N u e s t r o s filtros perceptivos
determinan qué percibimos y qué
suprimimos. Por ejemplo, n o
p o d e m o s percibir la l u z infrarroja
ni l o s u l t r a s o n i d o s , a pesar d e q u e
sean parte integrante del m u n d o
q u e n o s rodea.
«El aprendizaje forzado no
permanece en la mente. Dejad pues
que el aprendizaje de vuestros hijos
adquiera la forma de juego. Ello os
permitirá además desvelar sus
predisposiciones naturales.»
Fragmentar
Fisiología
Physiology
Parte física d e la manifestación. Para
saber c ó m o i n t e r p r e t a n los d e m á s
lo q u e está o c u r r i e n d o , es
i n d i s p e n s a b l e a p r e n d e r a calibrar e
i n t e r p r e t a r l o s c a m b i o s sutiles e n
su fisiología.
Fisiológico
Physiologkal
Relativo a la p a r t e física d e la
persona.
Flexibilidad
Flexibility
Disposición d e elección d e
comportamiento e n determinada
s i t u a c i ó n . Requiere u n m í n i m o d e
tres alternativas posibles. C o n u n a
sola posibilidad eres u n robot, con
dos, u n dilema.
F l e x i b i l i d a d d e Behavioral
c o m p o r t a m i e n - Flexibiliíy
to
La capacidad de modificar las propias
a c c i o n e s para p r o v o c a r determinada
reacción en otra p e r s o n a .
Formación por
la e x p e r i e n c i a
C r e a c i ó n d e aprendizaje p o r m e d i o d e
la experiencia directa. La mejor
m a n e r a d e a p r e n d e r habilidades es
p o r medio d e la acción, puesto que
ésta implica t a n t o a la m e n t e
c o n s c i e n t e c o m o a la inconsciente.
El c o n o c i m i e n t o c o g n i t i v o implica
tan sólo a la m e n t e c o n s c i e n t e y a
la m e m o r i a .
A este r e s p e c t o P l a t ó n dijo l o
siguiente:
Experiencia!
training
357
Cnunfeing
C a m b i a r de p e r c e p c i ó n
down
d e s p l a z á n d o s e arriba y abajo d e los
niveles.
División d e t e m a s u objetivos e n
porciones que estemos e n
c o n d i c i o n e s de a s u m i r y c u y a
consecución podamos comprobar.
F r a g m e n t a c i ó n en e t a p a s realizables y
reconocibles del c a m i n o q u e n o s
c o n d u c e al objetivo.
Futuro
Condiüonal
«Si s u c e d i e r a tal cosa, ¿harías
condicional
cióse
e n t o n c e s tal o t r a . . . ? »
Lleva u n p o c o m á s allá el m a r c o
« c o m o si». Se emplea para
c o m p r o b a r el g r a d o de
c o m p r o m i s o , así c o m o para estudiar
soluciones, m á s q u e p r o b l e m a s .
Generador de
nuevo comportamiento
New
behaviour
generator
Sencilla y eficaz técnica para e n s a y a r
mentalmente nuevas habilidades y
c o n d u c t a s , o para i n t r o d u c i r
c a m b i o s e n el c o m p o r t a m i e n t o
existente.
Generaliza-
Proceso m e d i a n t e el cual u n a
Generalización
tion
experiencia específica es utilizada
para r e p r e s e n t a r toda u n a clase d e
experiencias.
Gustativa
Gustatory
M o d a l i d a d S e n s o r i a l del g u s t o .
Habilidad
Skill
Acción o pensamiento consistente y
358
Glosario de PNL y de habilidades deformación
El. PODER DE LA PALABRA
eficaz, que logra el objetivo y es
respaldada/o por creencias
capacitadoras.
Habilidad de
Coaching
adiestramiento sfeill
Saber cuándo y cómo intervenir en
un proceso, para posibilitar el
aprendizaje. A menudo consiste en
utilizar preguntas para desviar la
atención de una persona, de (al
manera que el cambio de
comportamiento deseado se
produzca espontáneamente. En
este sentido, en la visión de
vanguardia de la educación se
considera al educador como un
facilitador del aprendizaje, más que
como un mero transmisor de
conocimientos.
Identidad
La propia imagen o la idea de sí
mismo. Lo que uno cree ser. La
totalidad de lo que uno es.
Constituye uno de los niveles
lógicos.
Igualación
cruzada
Identiíy
Cross over
matching
Igualación, em- Matching
parejamiento,
correspondencia
Incompetencia
consciente
Conscious
incompelence
consciencia alguna de determinada
habilidad.
Incongruencia
Incongruence
Estado en el que objetivos,
pensamientos y comportamientos
están en conflicto entre sí.
Ejemplo: Cuando una persona dice
algo y hace lo contrario. El
conflicto interno se refleja en el
comportamiento de la persona.
La incongruencia puede ser
secuencia! (una acción seguida de
otra que la contradice) o
simultánea (una afirmación
positiva expresada en un tono de
voz dudoso o negativo).
Puede producirse tanto a nivel
individual, como de la
organización.
Inconsciente
Imconscious
Cualquier cosa de la que no somos
conscientes en el momento
presente.
Inducción
Induction
Evocar un estado mediante la propia
conducta. La habilidad de
conseguir que otra persona adopte
determinado comportamiento. Ello
puede hacerse verbalmente o no,
de modo encubierto o descubierto.
Influencia
lnjluence
Afectar a otros mediante lo que
decimos, nuestra presencia y
nuestro lenguaje corporal. Es
imposible no influir. La influencia
es universal y puede ser espontánea
o premeditada. Constituye el
propósito de cualquier encuentro o
reunión.
Corresponder al lenguaje corporal de
otra persona con movimientos de
otro tipo, por ejemplo, marcar con
el pie el ritmo de su lenguaje.
Adoptar parte del comportamiento
otra persona, con la intención de
establecer sintonía con ella o de
incrementarla.
Igualar no equivale a imitar, que seria
copiar consciente y exactamente el
comportamiento de la otra persona
La primera etapa del ciclo de
aprendizaje, en la que no tenemos
359
360
Información
útil
Instrucción
negativa
Integración de
polaridades
Integridad
Glosario de PNL y de habilidades
EL PODER DE LA PALABRA
Feedback
Ver R e a l i m e n t a c i ó n ,
Interiorización
Downüme
Negative
Command
Visual squash
Iníegrtty
Intención
Iníeníion
Intención
positiva
Positive
inlenúon
Decir a alguien lo q u e n o d e b e hacer,
lo q u e le c o n d u c e a p e n s a r e n ello.
Ejemplos: "No te p r e o c u p e s » , «No
te relajes del t o d o hasta q u e n o
estés c ó m o d a m e n t e s e n t a d o » , «No
p i e n s e s e n lo q u e te estoy
diciendo».
Proceso de negociación e n t r e d o s
«partes» internas o polaridades,
consistente e n identificar la
I n t e n c i ó n positiva de cada u n a de
ellas y Negociar u n a c u e r d o entre las
dos, q u e resulte en u n a integración.
C o n g r u e n c i a y sinceridad. Para
alcanzar u n e l e v a d o nivel de
habilidad de formación y/o
liderazgo, s o n i m p r e s c i n d i b l e s la
i n t e g r i d a d personal y la ética e n las
acciones. Sin ellas, las habilidades
d e P N L d a r á n u n o s resultados
d e s a g r a d a b l e m e n t e d i s t i n t o s de los
esperados.
P r o p ó s i t o , resultado e s p e r a d o de
determinada acción.
El deseo u objetivo s u b y a c e n t e e n u n
comportamiento, presumiblemente
positivo.
El p r o p ó s i t o q u e s u b y a c e e n cualquier
c o m p o r t a m i e n t o ; a q u e l l o q u e dicho
c o m p o r t a m i e n t o c o n s i g u e para la
p e r s o n a q u e lo m u e s t r a y q u e es
i m p o r t a n t e para ella.
Descubrir la i n t e n c i ó n positiva
p r o p o r c i o n a la clave p a r a responder
eficazmente.
Interrupción de
Pattern
pauta
interruption
Intervención
¡ntervention
deformación
361
E n u n e s t a d o d e t r a n c e ligero, c e n t r a r
la a t e n c i ó n e n el interior, e n los
propios pensamientos y
sentimientos. «Cortar»
t e m p o r a l m e n t e c o n el m u n d o
exterior.
Cualquier intervención encaminada a
d e t e n e r el c o m p o r t a m i e n t o
p r e s e n t e , d e forma q u e p o d a m o s
e n c a m i n a r n o s hacia otro p u n t o m á s
útil.
I n t e r r u m p i r u n a interacción para
cambiar d e objetivo. Para q u e u n a
i n t e r v e n c i ó n sea eficaz es n e c e s a r i o
saber c u á n d o hacerla (agudeza
sensorial) y c ó m o hacerla
(flexibilidad d e c o m p o r t a m i e n t o ) .
El p r o p ó s i t o q u e hay q u e m a n t e n e r
e n m e n t e es la o b t e n c i ó n de la
m á x i m a ganancia con la m í n i m a
intervención.
Lenguaje
Language
Canal de c o m u n i c a c i ó n q u e , a pesar
de n o r e p r e s e n t a r m á s q u e el 7 por
c i e n t o d e l v o l u m e n de ésta, tiene
u n a i m p o r t a n c i a critica. E n u n a
p r e s e n t a c i ó n , el lenguaje se
c o m p o n e d e declaraciones y/o
preguntas, que pueden ser muy
específicas ( m e t a m o d e l o ) o
i n g e n i o s a m e n t e vagas (ver M o d e l o
de Milton).
Lenguaje
corporal
Body language El m o d o e n q u e e m p l e a m o s n u e s t r o
cuerpo —consciente o
i n c o n s c i e n t e m e n t e — para
c o m u n i c a r n o s . Incluye n u e s t r a
vestimenta, n u e s t r o p e i n a d o ,
n u e s t r a p o s t u r a y n u e s t r o s gestos.
362
Glosario de PNL y de habilidades deformación
EL PODER DE LA PALABRA
363
El sujeto puede estar situado «en el
tiempo», si se encuentra en el
«ahora» y su línea de tiempo pasa a
través de él; o «a través del
tiempo», cuando experimenta el
«ahora» y su línea de tiempo como
externos a él.
Constituye el principal canal de
comunicación (55 por ciento). Es
fundamental que, en toda
interacción, utilicemos
conscientemente nuestro lenguaje
corporal y sepamos interpretar el de
los demás.
Lenguaje
digital
Digital
language
Lenguaje carente de predicados
sensoriales, muy utilizado en
documentos académicos, legales y
corporativos.
Manipular
Manipulating
Liderar
Leading
Disponer de suficiente sintonía
mediante el acompañamiento,
como para cambiar el propio
comportamiento e inspirar a otros a
seguimos.
Cambiar lo que uno hace con la
suficiente sintonía para ser seguido
por la otra persona o el grupo.
Mapa de la
realidad
Map of reality Representación única del mundo, que
se construye cada persona a partir
de sus propias percepciones y
experiencias.
Marcado
análogo
Analogue
marking
Utilización de tono de voz, lenguaje
corporal, gestos, etc., para subrayar
alguna pieza clave de la
comunicación.
Marcado
espacial
Spatial
marking
Uso coherente de distintas zonas del
espacio para distintas acciones, con
la finalidad de asociar ubicación
con acción. Ver Coreografía y
Disposición o psicogeografía. Ver
también Metaespejo.
Marcado tonal
Tonal
marking
Uso de la voz para destacar ciertas
palabras como significativas.
Marco «Como
Si»
«As If»
Frame
Pensar desde la suposición de que
determinado acontecimiento
ocurriera realmente, estimulando
así la solución creativa a los
posibles problemas y dirigiéndose
mentalmente más allá de los
obstáculos aparentes, hacia las
metas deseadas.
Liderazgo
Línea de
tiempo
Leadersliip
Timeíine
El acto de liderar.
A nivel individual, la capacidad para
inspirar y motivar a otros mediante
sus propios valores, para crear con
ellos una comunidad a la que
deseen pertenecer.
A nivel organizacional, la capacidad
de transformar una visión en
acción, a través de uno mismo y de
otros.
Secuencia en la que almacenamos
escenas, sonidos y sentimientos de
nuestro pasado, presente y futuro.
La disposición inconsciente de los
recuerdos pasados y las expectativas
futuras de una persona.
Típicamente vista como una hilera
o «línea» de imágenes.
Intento de producir un resultado que
la otra persona perciba como a
costa suya, tanto durante como
después de la interacción.
364
EL PODER DE LA PALABRA
Método para generar recursos, que
consiste en «fingir» o comportarse
«como si» algo fuera cierto.
Mensaje
Message
Elemento básico de comunicación.
Los mensajes pueden ser verbales
(tanto hablados como escritos)
y no verbales (desde claves
visuales hasta tonos de voz y
gestos).
Al considerar el «mensaje» como
elemento de comunicación, se
impone una primera distinción
entre mensaje «deseado» o
intentado y mensaje realmente
«recibido». Un aforismo de PNL
reza, «el significado de lu
comunicación está en la respuesta
que obtienes, sea lo que fuere lo
que intentaste comunicar», o como
decía el gran psicólogo humanista
Cari Rogers, «Si B no entendió, A
no comunicó». En otras palabras, el
«significado» de un mensaje es para
el receptor lo que realmente
«recibe» del mismo, con
independencia de la intención del
«emisor».
Una de las habilidades de
comunicación más importantes
consiste en asegurarse de que el
mensaje intentado se corresponde
realmente con el recibido.
Esencialmente, la comunicación
eficaz es un bucle de realimentación
entre «emisor(es)» y
«receptor(es)», cuya intención
consiste en optimizar la
congruencia entre los mensajes
deseados y los recibidos.
Glosario de PNL y de habilidades
deformación
365
Mensaje
deseado
o
intentado
Inlended
message
El contenido que intenta comunicar
quien emite el mensaje.
Mensaje
recibido
Received
El contenido que llega a percibir el
receptor del mensaje.
Mente
consciente
Conscious
mind
La parte de la mente que está en la
percepción del momento presente.
Sólo puede prestar atención a unas
cuantas variables al mismo tiempo
y no puede ver ni a largo plazo ni
las consecuencias profundas.
Mente
inconsciente
Unconscious
mind
Consta de todo lo que hacemos con
nuestra realidad interior, sin
percibirlo en el momento presente.
Meta
Meta
Lo que existe en un nivel distinto al
de otra cosa. Del griego meta, más
allá de, ademas de, después de.
Metacognición
o metaconocimiento
Metacognition
Tener el conocimiento necesario de
determinada habilidad no sólo para
hacerla bien, sino para poder
explicar a otros cómo la hacemos
bien. Implica un punto de vista
desapegado de las propias
habilidades.
Metacomentario Metacomment
Un comentario sobre un proceso que
está ocurriendo; por ejemplo, «Usted
está leyendo esta explicación». En
formación es conveniente marcar
espacialmente los metacomeniarios
(ver Marcado espacial).
Metaespejo
Técnica desarrollada en 1987 por
Robert Dilts, consistente en
desplazarse uno mismo (o
message
Metamirror
366
EL PODER DE LA PALABRA
Glosario de PNL y de habilidades deformación
acompañar a la persona a la que se
trata de ayudar) por las 4
posiciones perceptivas, recabando
información y recursos de cada una
de ellas.
Metáfora
Metaphor
Un relato o figura de expresión, que
implica una comparación.
Comunicación indirecta mediante un
relato o una figura, que impliquen
una comparación.
En PNL, la metáfora incluye símiles,
parábolas y alegorías.
Metamensaje
Metamessage
Los metamensajes son mensajes sobre
otros mensajes. El contenido de u n
mensaje viene generalmente
acompañado por «metamensajes»
de nivel superior (frecuentemente
no verbales), que enfatizan el
mensaje principal o proporcionan
pistas sobre cómo debe ser
interpretado. En muchos casos, el
«contenido» se relaciona con el
aspecto puramente verbal de la
comunicación, mientras que los
metamensajes lo hacen con la parte
no verbal de la misma.
Nuestro comportamiento está
transmitiendo constantemente
metamensajes, tanto sobre nosotros
mismos como sobre nuestros
mensajes.
Metamodelo
Metamodel
Conjunto de pautas de lenguaje y
preguntas de PNL, que vincula el
lenguaje con la experiencia sensorial.
Desarrollado por Richard Bandler y
John Grinder en 1975 y expuesto en
su libro The Structure of Magic.
Diecisiete distinciones de lenguaje.
367
que se utilizan para recopilar
información sumamente específica
basada en la percepción sensorial.
Conjunto de particularidades y
cuestiones lingüísticas que
denotan, a partir del lenguaje, el
modelo del mundo de una persona.
Modelo que identifica pautas o
patrones de lenguaje, que
obscurecen el sentido de una
comunicación a través de los
procesos de distorsión,
eliminación y generalización, así
como cuestiones específicas para
clarificar e impugnar el lenguaje
impreciso, a fin de volverlo a
conectar con la experiencia sensata
y la estructura profunda.
Metaposición
Meta-Position La tercera posición perceptiva, la del
observador neutral y desapegado.
Metaprograma
Mefciprogram
Programa mental habitual que opera a
través de múltiples contextos
distintos de la vida de una persona.
Conjunto de filtros habituales,
sistemáticos y típicamente
inconscientes, que condicionan
nuestras experiencias. Por ejemplo,
tratar con los detalles más fácilmente
que con el conjunto, es decir, tener
mayor facilidad para fragmentar
hacia abajo que hacia arriba.
La obtención y el conocimiento del
Metaprograma de una persona
facilita enormemente la
comunicación y la inducción.
Metarresultado Meta-Outcome El máximo valor conseguido por
determinado comportamiento (el
valor por encima de todo valor).
368
Misión
Modalidades
sensoriales
Glosario cíe PNL y de habilidades deformación
EL PODER DE LA PAIABRA
Mission
Sensory
Modalitles
El sentido de propósito que te atrae
hacia el futuro. Unifica tus
creencias, tus valores, tus acciones
y tu sentido de quien eres. Es una
tela tejida con las distintas hebras
de tus intereses, deseos y objetivos.
En ocasiones es grande, global e
incluso grandiosa, pero antes que
nada, toda misión es divertida.
Cuando vives tu misión, tiendes a
comportarle como Steven Spielberg,
quien dice. «Me levanto tan
entusiasmado, que no puedo ni
desayunar». Como dijera Henry
David Thoreau. «Si uno avanza con
seguridad en la dirección de sus
sueños... se encontrará con el éxito
insospechado en el momento
menos esperado».
Los cinco sentidos a través de los
cuales absorbemos las experiencias:
vista, oído, olfato, gusto y tacto. Ver
Sistemas de. representación.
Modelado,
emulación
o
imitación
consciente
ModeUing
Proceso de PNL para el estudio de la
secuencia de ideas y conductas que
le permiten a alguien realizar
excelentemente determinada tarea.
Constituye la base de la PNL y del
aprendizaje acelerado.
Modelo
Model
Descripción de las características
esenciales de una experiencia o
capacidad. Copia generalizada,
eliminada o distorsionada.
Modelo de
Milton
Milton Model
Lo contrario del Metamodelo. Utiliza
ingeniosamente patrones
lingüísticos vagos para que cada
persona capte, según su propia
369
experiencia, el significado preciso
más útil para ella.
Modelo del
mundo
Model of the
world
1.a forma en que vemos, oímos y
sentimos el mundo.
Una combinación de creencias,
valores, estados emocionales y
sistemas de representación.
Lo que nos permite conferir
significado a nuestras experiencias.
Suma total de los principios
personales de operación de una
persona.
La descripción del mapa mental de la
experiencia de una persona.
Ver Mapa de la realidad.
Negociación
Negociation
La habilidad para intercambiar
diferencias y llegar a un acuerdo
en que ambas parles salgan
ganando.
Nivel lógico
Lógica! íeve!
Algo estará en un nivel lógico más
alio, cuando incluya a algo que esté
en un nivel lógico más bajo.
Niveles lógicos Logical levéis Los cinco niveles de percepción útiles
para el individuo o la organización.
Estos niveles son:
Entorno, comportamiento,
capacidad, creencias e identidad
Niveles
neurológicos
Neurological
levéis
Conocidos también como los
diferentes niveles lógicos de la
experiencia: entorno, conducta,
capacidad, creencias, identidad y lo
espiritual.
Nominalización
Nominalization
Término lingüístico que denota el
proceso de convertir un verbo en
un substantivo abstracto, así como
370
Nuevo código
Glosario de PNL y de habilidades de formación
EL PODER DE LA PALABRA
New code
a la p a l a b r a del s u b s t a n t i v o asi
f o r m a d o , p o r ejemplo, d i r e c c i ó n ,
motivación y educación.
Operador
modal de
posibilidad
Modal
operator of
possibility
T é r m i n o lingüístico para p a l a b r a s q u e
d e n o t a n lo q u e se c o n s i d e r a posible
( p u e d e , tal v e z , etc.)
D e s c r i p c i ó n d e la P N L p r o v e n i e n t e d e
la obra de J o h n G r i n d e r y j u d i t h
DeLozier en su libro Turtles All the
Órdenes
incrustadas
Embedded
commands
Destacar ciertas frases q u e p o d r í a n
c o n s i d e r a r s e p o r sí solas c o m o
Way Down.
Objetivo
Obtención
Goal
Eíiciíaíion
R e s u l t a d o final, q u e p r e s e n t a u n a
evidencia definida de é x i t o , basada
e n la percepción sensorial.
R e s u l t a d o específico d e s e a d o ,
f u n d a m e n t a d o en los s e n t i d o s y q u e
r e ú n e los siguientes criterios para
estar bien formado:
El objetivo es positivo, es lo q u e h a y
q u e h a c e r y n o lo q u e h a y q u e
evitar.
Q u i e r e s h a c e r l o , es un «quiero» y n o
u n «debería».
Lo h a c e s t ú , n o otra p e r s o n a .
P u e d e s h a c e r l o , n o es imposible.
El objetivo es específico, n o general.
El objetivo es ecológico, p u e d e s
prever s u s efectos y asegurarte d e
q u e sean positivos para t o d o s los
afectados p o r s u c o n s e c u c i ó n .
Técnica de P N L para c o n s e g u i r
i n f o r m a c i ó n , ya sea m e d i a n t e la
observación directa de indicadores
n o verbales, o p o r m e d i o p r e g u n t a s
s e g ú n el M e t a m o d e l o .
ó r d e n e s , c a m b i a n d o el t o n o d e voz
o e l lenguaje c o r p o r a l , d e m a n e r a
q u e los d e s t i n a t a r i o s n o lo c a p t e n
c o n s c i e n t e m e n t e , s i n o tan sólo
inconscientemente.
Partes
Olfactory
R e l a ñ v a / o a la M o d a l i d a d S e n s o r i a l
d e l olfato.
Operador
modal de
necesidad
Modal
operator of
necessity
T é r m i n o lingüístico para reglas (debe,
h a y q u e , etc.)
Parts
C o m p l e j o s de c o m p o r t a m i e n t o s o
estrategias. P o r e j e m p l o : « U n a
p a r t e d e m í q u i e r e adelgazar.»
Subpersonalidades c o n intenciones a
veces conflictivas.
T é r m i n o q u e d e s c r i b e el s e n t i m i e n t o
de que dentro de u n o mismo
conviven distintos
c o m p o r t a m i e n t o s , objetivos e
intenciones, organizados alrededor
de valores específicos tales c o m o
s e g u r i d a d , c r e a t i v i d a d , «ir a p o r
ello», etc. E j e m p l o : «Una p a r t e d e
mí anhela seguridad, mientras que
otra s i m p l e m e n t e q u i e r e ir a p o r
ello».
P a t r ó n d e cita
Quotes patlern P a t r ó n lingüístico m e d i a n t e el q u e
e x p r e s a m o s n u e s t r o mensaje c o m o
s i p r o c e d i e r a d e otra p e r s o n a .
Patrón de
Olfativa/o
371
Substitución
Swish Pattern
Técnica generativa d e
s u b m o d a l i d a d e s , e n la q u e la clave
de la dificultad se transforma e n e l
desencadenante de su superación.
Muy útil para modificar h á b i t o s y
respuestas e m o c i o n a l e s .
372
Pensamiento
sistémico
Glosario de PNL y de habilidades deformación
EL PODER DE LA PALABRA
Systemic
thinkmg
Las p r e s u p o s i c i o n e s básicas e n P N L
s o n las siguientes:
El m a p a n o es el territorio.
Toda experiencia tiene u n a estructura.
Si u n a p e r s o n a p u e d e hacer algo,
cualquier otra p u e d e a p r e n d e r a
hacerlo.
M e n t e y c u e r p o s o n partes del m i s m o
sistema.
Las p e r s o n a s están d o t a d a s de t o d o s
los recursos q u e necesitan.
No puedes N O comunicarte.
El significado d e t u c o m u n i c a c i ó n es
la respuesta q u e o b t i e n e s .
Bajo t o d o c o m p o r t a m i e n t o subyace
u n a intención positiva.
Las p e r s o n a s t o m a n s i e m p r e la mejor
opción disponible.
Si lo q u e h a c e s n o funciona, h a z otra
cosa. Haz c u a l q u i e r otra cosa.
P e n s a r e n t é r m i n o s de influencia
m u t u a , relaciones y causa-efecto,
s e p a r a d o s e n el t i e m p o y e n el
espacio.
Percibir las i n t e r r e l a c i o n e s entre
experiencias o acontecimientos
aparentemente inconexos.
C a p a c i d a d p a r a tratar c o n c o m p l e j o s
d e a c o n t e c i m i e n t o s , e n lugar d e
dacerlo c o n acciones individuales
d e forma lineal.
Pistas de
acceso
Accessing cues Ver C l a v e s d e a c c e s o .
Posición
perceptiva
Perceptual
position
El p u n i ó de vista d e l q u e s o m o s
conscientes en todo momento.
P u e d e ser el n u e s t r o ( I p o s i c i ó n ) ,
el del otro ( 2 p o s i c i ó n ) , el de u n
o b s e r v a d o r objetivo y n e u t r a l
( 3 p o s i c i ó n ) , o el d e t o d o el
s i s t e m a o globalidad ( 4 p o s i c i ó n ) .
373
a
a
a
a
Postulado de
conversación
Conversadonal postúlale
F o r m a h i p n ó t i c a d e lenguaje. U n a
p r e g u n t a que. se interpreta c o m o
una orden.
Predicados
Predícales
Palabras basadas e n los s e n t i d o s , que
i n d i c a n q u é sistema
representacional está s i e n d o
conscientemente empleado. Por
e j e m p l o : «Tal c o m o yo lo veo», «Le
pedí q u e m e e s c u c h a r a » , « N o t a r o n
q u e n o estaban en c o n t a c t o » .
Preencuadrar
Outjraming
Establecer p r e v i a m e n t e u n e n c u a d r e
q u e excluye posibles objeciones.
P r e s u p o s i c i o n e s Presuposítions Ideas o afirmaciones q u e h a y q u e dar
p o r s u p u e s t a s para q u e u n a
i n t e r a c c i ó n tenga s e n t i d o .
Primera
posición
First Position
Visión o experiencia del m u n d o a
través d e los p r o p i o s ojos y d e l
p r o p i o c u e r p o . U n a de las tres
principales posiciones perceptivas.
Ver A s o c i a d o y Posición
perceptiva.
Proceso
Process
El c ó m o de u n a acción o de u n a
situación.
Programación
futura
Future Pacing Representarse m e n t a l m e n t e u n
objetivo, para asegurar q u e t e n d r á
lugar la c o n d u c t a deseada.
Ensayar m e n t a l m e n t e n u e v o s
c o n o c i m i e n t o s , habilidades o
a c t i t u d e s , para u n futuro
imaginario e n el q u e s e r á n
necesarios. U n a vez el cerebro h a
e n s a y a d o u n proceso de esta
m a n e r a , el c o m p o r t a m i e n t o s e
374
hallará a u t o m á t i c a m e n t e
d i s p o n i b l e , c a d a vez q u e se p r e s e n t e
este c o n t e x t o futuro.
P r o c e s o q u e tiene c o m o objetivo
conectar estados de recursos con
claves específicas o anclas, de m o d o
q u e tales r e c u r s o s e m e r j a n de forma
a u t o m á t i c a e n presencia d e dichas
claves. Ver también A n c l a d o y
Estados de Recursos.
Programación
NeuroN e u r o l i n g ü í s t i - Linguistic
ca ( P N L )
Programming
(NLP)
Prueba de
relevancia
o
Glosario de PNL y de habilidades deformación
EL PODER DE LA PALABRA
Relevcirtcy
challenge
de pertinencia
Proceso de creación d e m o d e l o s de
excelencia h u m a n a , e n el q u e la
u t i l i d a d y n o la a u t e n t i c i d a d es el
criterio m á s i m p o r t a n t e para el
éxito.
E s t u d i o de la e s t r u c t u r a d e la
e x p e r i e n c i a subjetiva.
Cuestionar de qué manera una
afirmación o u n c o m p o r t a m i e n t o
específicos c o n t r i b u y e n a alcanzar
d e t e r m i n a d o objetivo, a c e p t a d o p o r
lodos.
Pseudo
orientación en
el t i e m p o
Reorientar a u n a p e r s o n a e n el pasado
Pseudoo en el futuro. Ver Linea d e l
orientation in
tiempo.
time.
Psicogeografía
Psychogeo-
Recapitulación
C o n f i r m a r los p u n t o s clave del
discurso d e otra persona,
e m p l e a n d o p r i n c i p a l m e n t e para ello
s u s p r o p i a s p a l a b r a s y expresiones.
Habilidad m u y útil para resumir,
m a n t e n e r la s i n t o n í a y c o n s o l i d a r el
compromiso.
U n r e s u m e n m u y preciso, u t i l i z a n d o
las m i s m a s p a l a b r a s clave y el
m i s m o t o n o d e voz q u e s e
utilizaron o r i g i n a l m e n t e . Evita q u e
se d i s t o r s i o n e n las ideas originales y
es útil p a r a r e p a s a r las p u n t o s clave.
Recursos
Resources
Cualquier medio q u e p o d a m o s
utilizar para a l c a n z a r u n objetivo:
fisiología, e s t a d o s , p e n s a m i e n t o s ,
estrategias, e x p e r i e n c i a s , los d e m á s ,
acontecimientos y posesiones.
Reencuadre
Reframing
C a m b i a r el m a r c o o el significado d e
referencia d e u n a c o n t e c i m i e n t o .
En PNL, u n p r o c e s o de redefinición
e n el q u e se valida el beneficio
s e c u n d a r i o q u e c o r r e s p o n d e a la
i n t e n c i ó n de u n c o m p o r t a m i e n t o
d e t e r m i n a d o . Dicho p r o c e s o c a m b i a
la perspectiva d e la p e r s o n a ,
proporcionando nuevas opciones.
Ver D i s p o s i c i ó n .
graphy
R e e n c u a d r e d e l Contení
contenido
R e a l i m e n t a c i ó n Peedback
o retroalimentación
Baktracking
375
Información visual, auditiva y
cinestésica q u e vuelve a nosotros
c o m o respuesta a n u e s t r o
c o m p o r t a m i e n t o . La Realimentación
Positiva a n i m a a c o n t i n u a r c o n los
m i s m o s c o m p o r t a m i e n t o s , mientras
q u e la R e a l i m e n t a c i ó n Negativa
indica diferencia y a n i m a al cambio
de comportamientos.
reframing
R e e n c u a d r e d e l Context
contexto
reframing
Tomar u n a afirmación y d a r l e o t r o
s e n t i d o , dirigiendo la a t e n c i ó n a
otra parte d e s u contenido mediante
la p r e g u n t a : «¿Qué otra cosa podría
significar esto?»
C a m b i a r el c o n t e x t o de u n a
afirmación p a r a darle o t r o s e n t i d o ,
preguntando: «¿Dónde quedaría
bien esta afirmación?»
376
Reflejar
EL PODER DE LA PALABRA
Mirroring
Colocarse en la posición de otra
persona para sintonizar con ella.
Proceso espontáneo de
Glosario de PNL y de habilidades deformación
Seguir la pista
Tracking
Prestar atención a determinados
aspectos de la interacción. Puede
hacerse de modo consciente o, con
la práctica, inconsciente.
Seguir
múltiples
pistas
Muititracfeing
La capacidad para atender a muchas
variables a la vez. Por ejemplo, ante
una pregunta, evaluar qué es lo que
realmente quiere el que la formula,
el tiempo disponible para
responderla, los niveles de interés
de la misma para el resto del grupo,
y lo que éste obtendría de cada
respuesta posible. Todo ello...
¡antes de abrir la boca!
Interncü repre- Todos nuestros pensamientos y
sentations
sensaciones.
Patrones de información que creamos
y almacenamos en nuestra mente,
combinados con imágenes,
sonidos, sabores, olores y
sensaciones.
Segunda
Posición
Second
Position
Ver o experimentar un
acontecimiento desde la
perspectiva y la experiencia de la
persona con la que estamos
interactuando. Una de las cuatro
principales posiciones perceptivas.
Ver Posición perceptiva.
Resisíemce
Signos / Señales de acceso /
exploración
Accessing cues Ver Claves de acceso.
Sinestesia
Synesthesia
Enlace automático entre un sentido y
otro.
Sintonía
Rapport
El estado correspondiente a
encontrarse en la misma «longitud
de onda» que otra persona, a estar
«sintonizado» con ella.
La sintonía se presenta cuando se
refleja o se comparte el
comportamiento de otra persona en
una diversidad de niveles,
igualando sus palabras, su lenguaje
corporal, su tono de voz y
comunicación.
Reflejo cruzado Cross over
mirroring
Corresponder al lenguaje corporal de
otra persona con movimientos de
otro tipo, por ejemplo, marcar con
el pie el ritmo de su lenguaje.
Relación
Ver Sintonía.
Rapport
Representación Representation Codificación o almacenamiento en la
mente de la información basada en
los sentidos.
Representaciones internas
Resistencia
Resultado
377
Outcome
Cualquier obstáculo para la
comprensión o la acción. Toda
resistencia existe únicamente en
virtud de un empuje continuado en
la dirección contraria.
Un objetivo, deseo o sueño, que
cumple las Condiciones de Buena
Formación del logro de objetivos.
Ver también Objetivo.
La consecuencia lógica del proceso de
obtención de un objetivo.
Saltar
Overlap
Ver Dar un salto.
Seguimiento
Pacing
Ver Acompañamiento.
378
Glosario de PNL y de habilidades
El. PODER DE LA PALABRA
acompañando sus valores y
creencias.
Constituye la base de la influencia.
Sintonizar
Rapport
slablishing
Proceso natural de emular y alinearse
con otra persona.
Capacidad para generar respuestas de
otra persona.
Sistema
director
Lead system
Sistema representacional que está
recabando información para
traspasarla a la consciencia.
Sistémico
Systemic
Relativo a los sistemas, que contempla
las relaciones y las consecuencias en
el tiempo y en el espacio, antes que
la relación lineal de causa y efecto.
Suavizadores
Softeners
Patrones lingüísticos destinados a
amortiguar el impacto de una
afirmación o de una pregunta
directa, utilizando un tono de voz
suave o una introducción como:
379
«¿Podría Vd. decirme X?», en lugar
de «Dígame X».
Subconsciente
Unconscious
Ver Inconsciente..
Submodalidades
Submodalities
Distinciones y matices, dentro de cada
sistema representativo.
Cualidades de nuestras
representaciones internas.
Las unidades estructurales más
pequeñas de nuestros
pensamientos.
Los componentes que forman una
modalidad sensorial. Ejemplo: En la
modalidad visual, las
Submodalidades incluirán
movimiento, color, brillo, enfoque,
dimensión, etc.
Submodalidades críticas
Critical
Aquellas que, al ser modificadas,
Submodalities
provocarán automáticamente
cambios en las restantes
submodalidades. Ver Patrón de
Substitución.
Sistema repre- Preferred Re- La Modalidad Sensorial más
desarrollada y utilizada por una
sentacional pre- presentational
persona, para pensar
ferido
System
conscientemente y organizar su
experiencia.
Sistemas de
Representador! Sentidos internos, la forma en que
representación al systems
pensamos. En PNL existen cinco
sistemas de representación
principales: Visual (vista), Auditiva
(oído), Cinestésica (sensaciones
corporales). Olfativa (olfato) y
Gustativa (gusto).
Se denominan de representación, por
ser las formas en que el cerebro
humano representa los recuerdos e
ideas.
deformación
Substantivos
L7nespeci/ied
inespecificados nouns
Substantivos que no especifican a qué
o a quién se refieren.
Tamaño de la
porción
Cantidad de información o nivel de
especificidad considerado en cada
momento. Las personas orientadas al
detalle utilizan «pequeñas
porciones». Aquellas que en cambio
piensan en términos generales, lo
hacen mediante «grandes porciones»,
ven la gran panorámica. George
Miller estableció que los seres
humanos estaban capacitados para
manejar simultáneamente 7 ± 2
fragmentos de información; de ahí la
extensión de los números de teléfono.
Chunfe Size
Glosario de PNL y de habilidades de formación
EL PODER DE LA PALABRA
380
Tercera
Posición
Third Position Ver o experimentar un
acontecimiento como un
observador externo al mismo. Ver
Posición perceptiva.
Trance
Trance
Tratamiento de Exercices
los ejercicios
processing
Triple
descripción
Proceso por el que percibimos la
experiencia a través de las
posiciones I , 2" y 3 .
Considerar una experiencia desde las
tres posiciones perceptivas básicas:
Primera, Segunda y finalmente
Tercera Posición.
a
Ufilisaíion
La habilidad de aprovechar cualquier
comportamiento o incidencia, para
favorecer los objetivos de la
formación.
Valores
Valúes
Lo que es importante para nosotros.
Lo que impulsa nuestros actos. Ver
Criterios.
Los estados o experiencias que nos
importan. Constituyen uno de los
niveles lógicos.
Se averiguan preguntando: «¿Qué es
importante para ti?»
Valué
equivalents
Las reglas de cumplimiento para qu
se cumplan los valores.
Lo que tiene que suceder para que i
valores sean satisfechos.
Capacidad de flexibilidad de
pensamiento y conducta.
La teoría de sistemas postula que el
elemento de un sistema dotado de
la mayor flexibilidad de
comportamiento, será el elemento
que controle el sistema.
Verbos
Unespecified
inespecificados verbs
Verbos cuyo adverbio ha sido
eliminado y que no especifican
cómo se realizó la acción. El
proceso no queda especificado.
Vincular
Linfeing
Explicitar las conexiones entre las
distintas parles de la comunicación
al pasar de una a la siguiente, con
el fin de dotar de continuidad a la
misma.
Visión
Vission
La proyección mental del camino
futuro que te conduce al
cumplimiento de la Misión, así
como de los Resultados producidos
por ella.
La película mental de cómo
alcanzarás tu Misión.
Ver también Estrategia, Generador de
nuevo comportamiento y
Programación futura.
a
Utilización
Valores
equivalentes
Requisite
Varíety
Estado alterado, con un foco de
atención dirigido al interior,
mediante pocos estímulos.
Sesión de comentarios y preguntas
después de realizar un ejercicio, con
el fin de poner de. relieve los
distintos aspectos del aprendizaje.
Triple
dcscription
Variedad
requerida
381
Visión de la rea- Map of reality Ver Mapa de la realidad y Modelo del
lidad
mundo.
o
visión del mundo
Visual
Visual
Relativo a la Modalidad Sensorial de
la vista.
Visualización
Visuaiizaíion
Proceso de ver imágenes en nuestra
mente.
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