Olvido lamentable Nuestras montañas ¿Se atreverá nadie a negar que los escurialenses tenemos un poco olvidadas a nuestras sublimes y bienhechoras m o n t a ñ a s ? Y esto no debiera ser así. Siquiera por amor propio y por agradecí* miento d e b i é r a m o s interesarnos algo m á s de las denominaciones de sus cumbres, laderas y barrancos, de sus altitudes, del nombre y curso de sus arroyos, de sus fuentes, de su extructura g e o l ó g i ca, de sus minerales, de su flora, de su fauna, de sus leyendas y de su historia. Afortunadamente, y caso único en E s p a ñ a , nuestras Montañas, sin costar un c é n t i m o l erario municipal, están perfectamente urbanizadas, es decir, surcadas de amplios caminos y de suaves senderos que hacen fácil y agradable su recorrido y estudio ' i todas sus direcciones. C o m o a e C o n »inúa en la p á g i n a ±. Don José F e r n á n d e z Notable figura de nuestros Pichi salones CUPLÉ Me han dicho que la sultana se va a Sevilla a vivir, porque quiere ahogar sus penas, porque quiere ahogar sus penas dentro del ex-guardia-civil. s á b a d o 2 6 d eenero d e 1929 Año p r i m e r o . Núm. 4 . florida a n u n c i o s . BANCO ESPAÑOL D E C R E D I T O S A N D E L E S C O R I A L L O R E N Z O =-= C A L L E D E L R E Y N U M . 3 3 C a s a c e n t r a l e n Madrid—Alcalá 12 y S e v i l l a 3 y 5 C O N C E J O JD>1E A D M I N I S T M a C I Ó N Presidente. Excmo. Sr. Marqués de Cortina. — Vicepresidente. limo. Sr. D. Luis Alvarez de Estrada, Admor-Delegado Excmo. Sr. D. Pablo de Garnica. Administradores. Excmo. Sr. Marqués de Alhucemas. Excmo. Sr. Marqués de Valdeiglesias.—Excmo. Sr. D. César de la Mora. Excmo. Sr. Conde de la Moriera.—D. Francisco Aritio.—D. Antonio Sáez. Exmo. Sr. Marqués de Viesca déla Sierra.—Exmo. Sr. D, Manuel de Arguelles. *Censor. Sr. D. Alberto de Aguilar. P r é s t a m o s y d e s c u e n t o s — C u e n t a s d e c r é d i t o c o n g a r a n t í a p e r s o n a l y de v a l o r e a — D e s c u e n t o , c o b r o y n e g o c i a c i ó n d e letras s o b r e t o d a s las plazas de E s p a ñ a y de! e x t r a n j e r o — C o m p r a - v e n t a en E s p a ñ a y e l e x t r a n j e r o de t o d a clase de v a l o r e s d e l Estad o e i n d u s t r i a l e s — N e g o c i a c i ó n , c o b r o y d e s c u e n t o de c u p o n e s — G i r o s y cartas de c r é d i t o sobre E s p a ñ a y p a í s e s de E u r o p a y A m é r i c a — P a g o de b i l l e t e s p r e m i a d o s d e la L o t e r í a N a c i o n a l — D e p ó s i t o en c u s t o d i a ü e v a l o r e s d e l E s t a d o e i n d u s t r i a l e s , etc. etc. A B O N A M O S JLiOS S I Q t r i E N T E § T I P O § JO JE I I ^ T J E M J E S Cuentas corrientes a l a vista . . . . . Especiales, a un m e s " a tres meses . . . . . . " a seis meses a u n año . .... . . . . C A J A D E © 2 V» ° ¡ e3 % e l 3 .> % i 4 °f el4 y Vi % 0 1 e 0 A H O R R O S Para fomentar el ahorro, facilitando a la vez a los modestos industriales, agricultores, obreros y a todas las clases menos acomodadas la f de un capital, tenemos implantada nuestra C A J A D E A H O R R O S , en la que abonamos I N T E R É S D E 4 P O R 100 A N U A L y se admiten impoúcioues desd U N A P E S E T A , pagándose E N E L A C T O las cantidades que deseen retirar los imponentes. ' Deseando inculcar timbién en los niños el ahorro, este Banco facilita a los mismos H U C M A S metálicas completamente gratis. Confitería E s p i n o s a F u n d a d a ©n P R O V E E D O R D E L A R E A L C A S A 2 oUna señora que recorre en un las a u t o de afueras PEDRO S O R I A (talleres de) P a r q u e A l f o n s o X l l l ) , ESPINOSA imprenta 'escorial' Y ROBLES) D E Aparatos, P E L I C U L A S y productos; K o d a k . Trabajos para los s e ñ o r e s aficionados cómodamente DE VENTA EN MADRID Preciados 2 5 CONFITERIA QUESADA Duque de fllba, n ú m . 1 Dulces, pastas, bombones, pan de Viena, galletas, chocolates de los PP. Benedictinos. Especialidad de la casa M a n t e c a d o s E s p i n o s a premiados con 18 recompensas industriales. D U Q U E s. 1882 Plaza de la Cruz, (AROCA Fotografía A L B A , Impresos de todas clases 1 pregunta a su m a r i d o , a i pasar per el e s t a n q u e d e los frailes: — ¿ S e r á m u y p r o f u n d o este estanque? —No, mujer. ¿No estás viendo que n i s i q u i e r a c u b r e a los patos? G 0 Ei "Colegio Academia" Prepara para Correos, Telégrafos, A d u a n a s , F o mento, Gobernación y Policía. SE ADMITEN SEÑORITAS Profesorado especializado P l a z a de la C o n s t i t u c i ó n , n ú m . 5, 2.° s e m a n a r i o local y de la región S a n L o r e n z o d e l E s c o r i a l . - D i r e c t o r : J u a n A r o c a . - R e d a c c i ó n y Administración: D u q u e d e A l b a , 1. ( I m p r e n t a Escor¡al).-Numero s u e l t o , 10 céntimos.-Suscnpción e n S a n L o r e n z o d e l E s c o r i a l : T r i m e s t r e , 1'50 p t s . - S u s cripción f u e r a d e S a n L o r e n z o : S e m e s t r e . 4 p t s . ; A ñ o , 7 p t s . - P a g o a d e l a n t a d o - N o s e d e v u e l v e n l o s o r i g i n a l e s . p r i m e r año 2 6 El C o n s u l t o r i o de H i g i e n e p r e natal y d e P u e ricultura En el n ú m e r o anterior d á b a m o s la noticia de la creación en primero de F e brero próximo d e l Consultorio de Puericultura y de Higiene pre-natal que por iniciativa d e l Sr. Palanca, Inspector provincial de Sanidad, se instituye' en la subbiigada sanitaria de este Real Sitio, y de cuyo funcionamiento está encargado el actual e inteligente m é d i c o Sr. López D i é g u e z . S o s p e c h á b a m o s la gran importancia que para las madres, en general y i-ingularmente para las madres pobres y para sus p e q u e ñ o s h a b í a de tener semejante i n s t i t u c i ó n ; pero preferimos oir del propio Sr. López D i é g u e z la e x t e n s i ó n de tales beneficios y he aquí lo que s e g ú n su Director ha de ser el nuevo consultorio. En una consulta semanal, mientras las necesidades no exijan mayor permanencia y desde luego, absolutamente gratuita, el m é d i - o Director, provisto de los e k m e n i o s necesarios que la Inspección provincial de Sanidad y la Junta provincial de Protección a la Infancia no le r e g a t e a r á n , e x a m i n a r á la marcha del desarrollo d e l n i ñ o , durante el p r i mer año de su vida, dirigiendo sus cuidados y singularmente su n u t r i c i ó n en forma racional científica, ordenando su alimentación ya por la lactancia materna e x c l u ^ v a , ya mixta o ya sólo artificial y todo ello subordinado a la edad, estado de desarrollo y potencialidad b i o l ó gica del n i ñ o . E l Consultorio p r a c t i c a r á análisis de leches, harinas y d e m á s productos alimenticios para los n i ñ o s y subvendrá cuando sus m é d i c o s lo consientan al suministro de leches naturales o preparadas, harinas y cuantos elementos puedan ser precisos a la normalidad de su desenvolvimiento. . En este periodo se a t e n d e r á y aconsejará respecto a los cuidados e higiene «el cuerpo, vestidos, etc. y se a t e n d e r á cuidadosamente a su v a c u n a c i ó n contra •a viruela y la no menos útil antituberculosa. En lo que se refiere a la H i g i e n e prea al en la misma consulta que tenia l u g en la subbrigada, c o n v e n i e n temente acondicionada al efecto, serán [ a s madres, se practicaPul productos que se juzJ " necesarios para p o n e r a la mujerL a r e c o n o c i d a s a i a n á l i s i s d r a Z a d a y e n e r o d e 3 1 h Í í° ^ a Ú n 0 0 h a n a " °> a cubierto de posibles c o m p l i c a - 192® ciones y peligros en ese periodo casi siempre f á c i l m e n t e evitables, pero de consecuencias p e l i g r o s í s i m a s para ambos cuando no han sido previstas. Y cuando el parto llegue, rodear a la parturienta y a su hijo de los mas elementales cuidados de higiene utilizando compresas de algodones y gasa, cordones, agujas etc. etc., todo convenientemente esterilizado al autoclave y en cantidad suficiente a evitar el uso de p a ñ o s , toallas, trapos las más veces, alguno desde luego, portadores de gérmenes originarios de serias y hasta mortales infecciones. En suma, las madres pobres, cuidadoras de su salud y del porvenir de sus hijos d i s p o n d r á n de un equipo (Trouseau) aunque sea limitado a lo m á s i n dispensable en la asistencia a un parto normal. Número 4 En realidad puede asegurarse que el ; l g o d ó n y la gasa para compresas será lo m á s costoso del equipo y esto, adquir i é n d o l o en condiciones puede mantenerse su d e p ó s i t o en la subbrigada, que convenientemente administrado limite mucho la importancia del gasto. N o debe carecer, la madre pobre, de tan indispensables elementos ni un dia siquiera. Basta ya de suciedades y de miseria. Construyamos tres, cuatro cajas mod e s t í s i m a s de pino, cerradas con llave: c o l o q ú e n s e en ellas un bote de a l g o d ó n y otro de pasas, esterilizados; alcohol, tintura de i o d o . , . en suma, lo que estimen indispensable el Sr. L ó p e z Diéguez o la Comadrona asistente. Todo ello es de escaso coste. S i la subrigada carece de elementos, a p ó r t e los el A y u n t a m i e n t o , y si a este le fue- Coplíllas d e l sábado Enero y " l a cuesta Lárgate que no te quiero ver mas por aquí.. . por infiel y traicionero. Enero. Mes del dolor económico en la vida. ¡Me cuesta mas tu subida que la Cuesta de la Flor.., y que escribir en f l o r i d a ! Mes que desdicha derrama en todo honrado mortal. Mes que a cualquiera le escama', largo cual horizontal desde el Valle a Guadarrama. Mes ingrato y trapalón. Sin respiro en tragaluz. Más deshonroso y burlón que subir de la Estación la enorme cuesta sin luz. Mes de neblinas y de hielos: ¿cuando te alejas, ingrato para ausentar mis desvelos? Yo le suplico a los cielos que te hagan «pagar el pato». Vete, mes, pues que en tu grey no lo hay con peor jornada, porque helada tras de helada hasta en la Calle del Rey está la gente parada. e e Cidn d e Sube pronto. Sube enero tu cuesta de maldición. Y en cuanto te hayas marchado pido a Dios como recuerdo para mi santo y honrado: ¡El adagio renombrado de: *Si te vi no me acuerdo.» ¿ P a s a r á n Según algunos rumores a los guardias sevillanos vestirán de picaores. ...¿Pero a que ton y a que son? Lo acordó la Permanente para esa e x p o s i c i ó n . Con esto que maraviya a todos los sevillanos. . . ¡Habrá que ver a Seviya! Y luego los extranjeros dirán que solo en España habrá chulos y toreros. De nación somos paisanos mas yo no paso por esto que pasan los seviyanos. Que con todo lo acordao, a fuer de ser seviyanos. . . por esta vez se han pasao. BERNARDINO GONZALEZ. ? florida página ra imposible, legal o materialmente, que eso lo ignoramos, acúdase a la caridad, que no ha de negar su ayuda, a Instituciones cuyo único fin es el auxilio a la madre pobre y el sostenimiento, y aún mejor, el acrecentamiento de. la energía de Li raza. E c o s de S oc i ed a d La primera carnavalada La duquesa de Castañares del Oro, vestida de caballito del ajedrez y puesta al lado del perche ro, era la que nos reconocía al entrar, para que no entrara nadie que no fuera de sus distinguidas amistades. Fueron entrando una diablesa, una charra, una del hampa parisino y doce gitanas; y de nosotros, tres dóminos, dos pierrotes y cinco dóminos. Primero se bailó el vals de los desconocidos, en el que nadie sabía con quien bailaba, menos Luis Pardo, que bailaba con la duquesa, que le eligió. Los que querían quitarse las caretas, tenían que pasar-al comedor. E l salón era solo para los cubiertos, que se dieran broma. Claro que, si en broma quisimos andar con los aparadores, ya había-tenido cuidado la duquesa, que tiene una inteligencia ágil y despierta como sus bellos ojos lo dicen, de cerrar todo con llave. Sin embargo nos comimos alegremente unas pasas que habia fuera, y;la duquesa no se iucomodó^unicárnente la doucellita, que vino con gestecillo de mal humor, que se lo supo quitar con donaires el amigo Esposité. De ellas, las que se distinguieron en el baile fueron Carmen y Consuelo García Sanchíz, Eusebia Veguillas, M mí' y Tomasa Comendador y.otras que me rogaron que no las pusiera, por el luto de un tío. De ellos, los pierrotes eran Bethencourt y Garamendi, y los dóminos, Mariano Barcena, Luis Pardo, Amadeo Escohotado, M i guelito Echarri, Marcial Fernández, Betnencourt y Oaramendi. El que tardó masen descubrirse, que estuvo tristón toda la noche, sin casi donaireara las chicas, fué Pepe Fernández Pichi. Hubo alegría y carnavaleo. : Empieza en l a p o r t a d a todos sabemos, esta costosa y admirable obra de urbanización montañista se la debemos al Estado y al Real Patrimonio quienes se han gastado muchos miles y miles de duros en tan gigantesca y útilísima empresa. Quizá por esto -mismo, porque nos lo han regalado, no sabemos apreciar, como se debe, ese inmenso beneficio, esa mejora inapreciable que ha convertido a nuestras imponentes montañas en un parque colosal y pintoresco. .Es una verdad inconcusa quejo que no se conoce no se ama y esto es precisamente lo que nos .pasa con ese grandioso semicírculo de montañas que tornan el bellísimo anfiteatro en cuyo centro se asienta nuestro pueblo. No nos damos cuenta de que esas montañas son el más bello adorno de este Real Sitio, que a ellas debemos la abundancia y pureza de nuestras aguas, las brisas aromáticas y refrescantes del verano y la defensa de i los cierzos en el invierno. A todos nos ofrecen paisajes encantadores, Visiones sublimes, placeres estéticos y panoramas infiiiitos/rAiie'podeinüS contemplar desá e eWlq uÍera de sus más famosas cuinpres como las de Abantos, San Benito, Machota, Altos de San Juan etc. etc. f ,! 4 Resumiendo diremos que nuestras montañas son o deben ser para nosotros fue ¡tes naturales y espléndidas,' de áalüd, de recreo, de emoción, de estudio, de cultura y de orgullo patriótico. Pero para aprovecharnos de estos múltiples beneficios espirituales y corporales que genesosamente nos brindan nuestras montañas hay que empezar por.. . ya lo diremos Otro d í a . - R. Escorial, Enero, 1929. ; F E R N A N D O S. SUMARIO Nuestras montañas, Carica-tura, El Consultorio de Higiene pre-natal, Cop'illas del sábado, Ecos de S~ciedad, Carta-abierta, «Municipi», El Turismo, Tres respuestas, Caño Qoido, Película, Matatiempos, El Obrero local, Concursos, Noticias lccales, Notas regionales Balón y Novela 2 . Carta abierta Querido «Floridor», ú sease director de f l o r i d a : El simpático periódico, es una simpática prueba de afecto a la simpatiquísima calle, que es la quinta 'esencia de la simpatía e>curiálense. Como quiero enviar mi saludo cordial a f l o r i d a , que me ha-honrado al acordarse de mi estampado mi nombre entre los de sus colaboradores, como dispongo de muy poquito tiempo y leo en su último número, entrefiletada, la advertencia, muy puesta en razón, de que la colaboración sea breve y con lema de interés local; y como queria decir a f l o r i d a , que bien venida sea, que dure mucho y que dure mucho, y que la felicito porque está,-muy remona y muy bien de todo, ahí vá e.stá cuartilla para , recordar con l a . debida anticipación e l ' arreglo de la Fuente de la Teja al Real Patrimonio, al Ayuntamiento y a la D i visión Forestal de Montes con el fin de. que en junio haiga ya fuente con agua y Parque Forestal, según el práctico sueño de los aficionados. 'E hinchado con la satisfacción del deber cumplido, que es molestar de vez en vez a los lectores de f l o r i d a . c o n mi firma y leer el periódico de cabo arabo todos los domingos. . . que tenga el gusto de recibirle; envió a su Redacción la enhorabuena y abrazos., .. . • t •' •' X A V i ER C A B E L L O L A PIEDRA". 1 7 • '.";V fiaj s ¡Ah! Ordeno y mando a toda la Colonia ve niega que se suscriba a florida. Al que no s suscriba, no le reparto papel este verano, q se acerca. *., ; ?¿ ., ••'P* BANGO DEL ESCORIAL San Lorenzo del Escorial O P E R A C I O N E S Q U E REALIZA l Cuentas corrientes a la vista 2 L °/° id. id. a 8 dias vista 3 — % id. ' id. a 3 meses ' 3 l¿ f$ id. id. á 6 meses . 4 — % id. id. a 12 meses ' ^ Vs °/o 1 a C a a j de A h o r r o s con inferes de 4 por O lü Giros, Transferencias de. Créditos, Cartas de Créditos, Ordenes de pago por correo y telégrafo,. sobre España y todos los paises del mundq. Compra y venta de tod i clase de valores cotizables en todas las Bolsa de España y Extranjero. PRESTAMOS CON GflRftHTlft DE VALGRE5 Créditos, con firmas de garantía, para favorecer al comercio, industria y agricultura. Custodia do Valores E l B a n c o d e l E s c o r i a l , facilita créditos para desarrollar negocios qu* se le propongan, y que sean convenientes al desarrollo de la población. .- • p á t f i n a florida 3 . 'Municipi' Los anorma- les pobres Tenemos la seguridad de que vamos a tocar un tema que preocupa ya al Alcalde, y que si no se ha resuelto es que presenta alguna dificultad. Asi es que nosotros no pensamos cosa nueva; pero sí rogamos al Ayuntamiento que lo resuelva con la mayor urgencia. Ya no puede consentirse, en un pueblo de la cultura de este, que además está visitado por miles y miles de gentes, el espectáculo quedan DOS desgraciados anormales, pordioseros, que pasean por nuestras calles con su degenerada inconsciencia, sus suciedades, sus impudicias y sus modalidades repugnantes. Vea el Alcalde la manera—tal vez sencillísima—de llevarles a un centro benéfico, donde se les había de saber tratar, y con lo cual ellos, sus familias y el pueblo saldrían ganando mucho. Vea, por Dios, el Alcalde, la manera de resolverlo antes del verano. —-oí— C a l z a d o s Ifi C O R Única distribuidora en este Real Sitio de los afamados Calzados " B| y I " Esta casa es la que m á s surtido tiene y m á s barato vende Calle del Rey, 2 0 ¡SAN y LORENZO extranjero hacia esta nación. A l escuchar conversaciones sobre cosas españolas, ya no es tan necesaria la preocupación por la corrección de críticos desaprensivos Una i n f o r m a c i ó n y miopes. Por fin, a pesar de la funesta manía de los españoles de disminuirse a sí mismos, se reconoce en todas partes que, aunque España no conserva el Hablando con poderío material de otros tiempos, Don Bernardo Malley su alma permanece grande. Y a Don Bernardo Malley, el hispa- que la opinión extranjera reconof í M e que, según parece esta grandeza en el Arte y en ^recioirá próximamente un ho- el Espíritu, ya que se corrige de las cosas perversas y bárbaras que debe, ha tenido la atención de a E s p a ñ a se atribuían, será tiem¿ r a u n o de nosotros,ansiosos po de que los españoles, vayan modificando su pesimismo y ponTurkm 0 ! S° u n t a r s e el «nsmoen E l Escorial, con moti- gan m á s fé y calor en la patria y F P o s i c i ó n de Sevilla. m á s confianza en su porvenir. ^ P i e z a el interrogatorio. —¿Quien organiza esas OfitWue sabe usted de las Oficicinas? °, lurismo? — L a labor del Gobierno en organizar la conducción de las hues^sOficin? * ablecer , , ^ i c m a s e s sumamente opor- tes extranjeras que anuncian su venida, es digna de toda alabanza; ° ' m » U o H ° w L&MOP ° V pero aparte de esta labor central, « S i en Y P f'-'enta norf¡f y las poblaciones interesadas deben ,l « a u e n r ° J o r e s caminos. orientar su propaganda en un senMnf0 ° » de las monumeutido local, aprovechando las circunstancias para que, desde ahora intenlo » t e coii en adelante, todas las molestias que puedan afectar al viajero deí Can, ? ^o imo cambio nota- saparezcan y prodigándole faciliapreciaciones del dades y comodidades, el turismo El t u r i s m o a a m i r a c , b l h a a d e Ex e 8 : 0 1 1 d e est iia el{ e t i e m s e 6 Ui r S e n u E s l l u e v a me a C C 11 f e l i z m e C i a b ! l , s V l m Í e n t 0 P n a e n y u n 1 l a s t u r í s t a ñ s a e 2 2 y S a n Antón, 6 DEL ESCORIAL llegue a constituir una verdadera industria que produzca los máximos rendimientos a la población en general. La Oficina de Turismo d e b e r á estar en todo cuanto concierne al viajero. Se estudiarán detenidamente los servicios de transportes, guias y hospedajes. Se hará una gran tirada de folletos ilustrados y descriptivos en distintos idiomas para ser repartidos gratuitamente en Barcelona y en Sevilla. Yo pienso dedicar unas líneas a un intento de quebrantar o por lo menos debilitar en la mente de los extranjeros esa tradición de que E l Escorial es cosa de una visita dominguera de tres o cuatro horas. Esta lamentable aberración se la debemos principalmente a los mismos españoles que no saben sentir los lugares proceres de su patria, y secundariamente a ciertas publicaciones necesarias que son el catecismo del turista. E l inglés y el norteamericano son devotos de los atractivos del campo y sobre todo de las m o n t a ñ a s , de las cuales, aquel carece en su pais. Hay que abrirles los ojos a la grandeza orográfica de esta sierra (nuestras olvidadas m o n t a ñ a s , como dice el P. Gerardo). Además, es preciso decirles que florida no puede admirarse el M o n a s t e r i o estando al pie de sus muros. L a falta de contemplación d e l M o n a s terio desde alguna altura o desde a l g u n a distancia ha p r o d u c i d o esos j u i c i o s de «la m o l e aplastante, la enorme masa de piedra, el aspecto p e n i t e n c i a r i o » etc. etc. E s t o , de un edificio que, con sus jardines y galenas, apenas se aleja uno tiene aspecto de laberinto oriental. L a s distintas perspectivas, los bosques y jardines y sobre todo los exquisitos efectos de l u z en los atardeceres, son bellezas vedadas al turista que nos v i s i t a . . . por unas horas. E l E s c o rial 1 1 0 ' e s t á solo en su queja. E s p a ñ a es pais de impresiones i n sospechables; quedan muchas bellezas i n c ó g n i t a s . S o n m u c h o s los sitios h i s t ó r i c o s , r o m á n t i c o s y s i lenciosos (precisamente los m á s anhelados por los visitantes refinados) que los libros llamados « g u i a s » pasan por alto o p o c o menos. A G u a d a l u p e , con sus reminiscencias de los grandes españ o l e s , c o n su monasterio mudejar, ejemplar del verdadero estilo nac i o n a l , con su museo de cuadros de Z u r b a r á n , apenas dedica el Baedeker 20 l í n e a s ; a C u e n c a , una de las ciudades m á s sorprendentes de E u r o p a (veo el asombro de muchos que no c o n o c e n a E s p a ñ a ) le describe (?) en 30 l í n e a s ; de L e r m a , villa amurallada, a d m i rablemente situada c o n m a g n í f i c o P a l a c i o y C o l e g i a t a del s i g l o X V I conteniendo la gran estatua orante del D u q u e de Lerrna, o b r a maestra de P o m p e y o L e o n i , no dice una palabra. A r a n d a de D u e ro, B u r g o de O s m a , C i u d a d R o d r i g o , lugares todos de fuerte c o m p l e x i ó n espiritual, donde el ayer brota de cada escudo, de cada campanario, de cada portada, merecen una docena de l a c ó n i cas palabras. D e todos estos puede deducirse cuanto hay que trabajar para convencer al visitante de que no un viaje, sino m u c h o s viajes son precisos pera conocer la riqueza artística de E s p a ñ a . E s p e r a m o s que E l E s c o r i a l se p o n g a a la cabeza de estas propagandas. P o r ú l t i m o le hacemos las dos preguntas de ritual: — ¿ E n que obra ú n i c a , escurialense, g a s t a r í a usted 100.000 pts.? — Y o las d e d i c a r í a exclusivamente a la Beneficencia M u n i c i pal, aumentando considerablemente el sueldo a los m é d i c o s y Página creando una plaza de médico-o d o n t ó l o g o . E l hospital r e c i b i r í a todos los beneficios procurables c o n esa cantidad. — ¿ Q u á o p i n a de la u n i ó n de los dos Escoriales? — E l ideal sería la u n i ó n , c o n el n o m b r e de E l E s c o r i a l , que es el n o m b r e que ha pasado todas las fronteras. —Gracias, Don Bernardo. S. DE LA LONJA. | Tres 1 respuestas Si tu me preguntaras: ¿qué es belleza? con pronta ingenuidad respondería, irguiendo la cabeza: belleza es tu bondad. 83 Y si me preguntaras: ¿qué es poesía? diría sin tardar, inundada de luz el alma mia; poesía es tu mirar. S3 Y si tu prosiguieras preguntando, qué entiendo por amar, yo te diría el pecho dilatando: no lo puedo expresar. VIKANT &: :& Carnaval L o s s e ñ o r e s que deseen tener palco para los bailes de C a r n a v a l en el Teatro, pueden encargarlos desde esta fecha, en casa de D o n Mariano Andrés, Joaquín Costa, 1 (establecimiento de vinos). • E n e l próximo detallada número información publicaremos u n a sobre las grandes r e f o r m a s q u e s e están r e a l i z a n d o e n n u e s t r o coliseo, para comodidad y seguridad del público. Nos hemos I r a d o u n enconv e l o y se l o entregaremos inmediatamente a la persona que, s i n verle, acredite ser su d u e ñ o . E l autor del h a l l a z g o í u é nuestro c o m p a ñ e r o B e r n a r d i n o G o n z á l e z , el d o m i n g o ú l t i m o en L a Lonja,... a, la salida de misa de once, quien m u y seriamente nos ha manifestado que n o admite propina. 4 Cañal gordo — L u i s . . . ¡Luis!... ¡¡Luis!!... — ¡ B u e n a s tardes, Pepe! — Y o no s é que ruido hay; el caso es q u e no te o i g o bien. — Y a s é lo que puede ser: que el Goro e s t á vendiendo naranjas en el mercado, y el ruido llega hasta el t e l é f o n o . E s un buen vendedor que va a mover los precios de esos abusones que dicen al o i d o del c o m p r a d o r el disparate de sus precios altos. — N o ; el ruido debe ser de más lejos, porque suena c o m o a francés. . . — ¡ O h ! N o me digas más.- E s el m é d i c o de los canes, que va hab l a n d o c o n un f r a n c é s amigo, mientras practican los idiomas. — E s o s e r á ; pero ¡que voces d a n ! E r a preferible aquella época de los ladridos. — E s o se a c a b ó , o trata un edil de que se acabe, y hace perfectamente b i e n . V a n los perros con su b o z a l , que parecen que llevan la b o c a tachada por la censura para que haya silencio. Igual que en la P r e n s a , chico. — ¡ H a y que acabar con el perro vagamundo! — ¿ Y q u é p r o c e d i m i e n t o emp l e a r í a s tú? j — E l de ponerles u n escalón parecido al que han puesto a las personas por delante del Kiosco de p e r i ó d i c o s . Ahí nos iremos matando. . . La Central: ¡Van tres minutos! — H a s t a el s á b a d o . Película Rrrrrrr. . . y sigue rodando mi máquina de cronista criticón. Se alterna. Unas veces me toca—-siguiendo la verdad—decir qué 'bien, qué bien, y otra qué mal, otra qué bien, etc. Esta, menos mal—es qué, bien qué.. • bien,'no digan luego que soy exigente: ¡ Bueno, ya habrán visto Vds. que si Clara Bow no vuelve—por ahora—n° nos faltan en El Escorial escogíditas entre el «.elenco* de todas las casas pf°' ductoras de Holliwood. Bebe Daniels con «Nada, niña, nada* nos ha hecho olvidar los malos ratos de semanas posadas. ¿No les parece a Vds? La gracia, juvenil, picaresca y frivola de nuestra visitante del Parque nos parece siempt* mejor que los tiros americanos. Esto puede ser norma. , Y si, que fué una lástima que «Por * página florida 5. El obrero I o ca l hip*. film de después, no me deje calificar la semana de «Formidable». En este film, más flojo que el anterior, Alma Rubens me parece mas «belleza* que artista. Vds. verán si les pareció lo mismo. . Y si que por cierto esta semana en las películas el elemento masculino falló. En «-Nada, niña, nada» y en «Por el hijo» L o s Comités los «partenaires* de las niñas no hicieParitario s ron sino bulto, como se suele decir. Y hasta (ya que estamos, con lo masA no ser por las conferencias organiculino) aquellos comentarios femeninos de los que juré no volver a hablar los zadas por el Centro de Sociedades ubreras en esta localidad, la inmensa mayovan costituyendo, comentarios masculiría de los trabajadores no sabrían hoy nos a cargo de señores de los más coque exista un decreto-ley, dado y creanocidos. (Y a ver si disimulamos). Total; menos mal; que siga asi la cosa do por el minisiro de Trabajo, llamado Organización Corporativa Nacional, cuy nos conformaremos. Y ahora ¡plajl se rompe mi película de ya labor es*hacer a los elementos que integran la vida profesional organizarse crónica, y el pedazo de telón que me dan en f l o r i d a se hace blanco hasta la se- sobre la base de cuerpos especializados y clasificados, a los que se dota de «remana que viene. presentación oficial, mediante la desigCINÍNI nación d&Comités Paritarios, de jurisdicción graduada». Estos comités, son locales o intertocales, los constituyen igual número de vocales patronos que obreros y el Presidente y Vice-Presidente son ajenos a la ROMBO: profesión y nombrados por el Ministerio de Trabajo, siendo las atribuciones del Comité paritario, según el articulo 17, las siguientes: en la localidad, pudiendo establecer un documento que acredite la incorporación en el Censo de estos últimos y. 5,° Realizar cualquier otra función social que redunde en beneficio de la profesión respectiva». Como podemos deducir de la lectura del citado articulo, amplio y vastísimo programa tienen para actuar los comités paritarios. Mas si en el Escorial hubiera que constituir urt Comité paritario ¿que capacidad llevaría a él la representación Obrera? Lamentable es decirlo, pero muy escasa ¿Por qué? VIDAL Continuará a Sustituir los puntos p o r letras de manera que h o r i z o n t a l y verticalmente se lea: Consonante. En las aves. Acción de pago. Título de un p e r i ó d i c o . Morar. Poesía. Vocal. (La solución en el próximo número.) número. FABRICA D E CHOCOLATES S u c e s o r e s d e J. DÍEZ Y DÍEZ Barquillo, 3 0 ; Madrid. MATATIEMPOS «1. Determinar para el oficio o profesión respectivos, o conjuntos de oficios y profesiones, las condiciones de reglamentación de trabajo (retribución, horarios, descuento) y, en general las que puedan servir dé base a los contratos de trabajo, imponiendo a los contraventores de sus acuerdos las oportunas sanciones. . 2. ° Prevenir los conflictos industriales e intentar solucionarlos si llegan a producirle. 3. ° Resolver las diferencias individuales o colectivas entre patronos y obreros que les sométanlas partes. 4. ° Organizar Bolsas del trabajo para procurar en todo momento dar ocupación a los obreros parados a cuyo efecto llevarán un censo profesional de los patronos y obreros que existan de su ramo e n e l próximo Sucursal en San Lorenzo del Escorial S a n Antón 6, T e l . 3 . Cafés selectos, tostados al natural, Bombones y Caramelos y toda clase-de Comestibles finos. Los artículos que expende esta casa son de primera calidad y a precios e c o n ó m i c o s . o • Libro de ventas R e c o r d a m o s a nuestros lectores contribuyentes que e s t é n o b l i gados a la p r e s e n t a c i ó n del L i b r o de V e n t a s u operaciones d e l a ñ o 1928, que d e b e r á n verificarlo, c o n las declaraciones juradas, e n los d í a s que faltan d e l presente mes para evitarse las c o n s i g u i e n tes responsabilidades. gSeñoras y C a b a l l e r o s ! . . . Antes de hacer sus c o m p r a s de calzado v i s i t e n la C a s a Calzados Alfonso d o n d e encontrarán u n v a r i a d o s u r t i d o d e C a l z a d o a p r e c i o s económicos B r ° d e q u í n p i s o g o m a , p a r a Cab.° desde 1 6 ' 5 0 p i e l h i e r r o , p i s o g o m a crepé » 27*95 Z a p a t i l l a s p i s o d e g o m a , p a r a Señora. . desde B o t a m o l d e a d a , 2 s u e l a s , tacón r o d a d o » 1'90 2 6 0 0 (Estas botas se recomiendan muy propias para Militares) Ss dan Cupones Mundial. ¡Ojo! Calzados Alfonso, Rey, 35, florida página 4 . —Las Hermanas Carmelitas de la Enseñanza han tenido la desgracia de ver morir a la Hermana Carmen, muy estimada por todos. A la Superiora y Comunidad enviamos nuestro pésame. Enfermos. E L M Á S ECONÓMICO Coches de turismo y Camionetas E n t r e g a rápida <=5 C e r t i f i c a d o d e garantía Se encuentra enfermo de algún cuidado, Don Antonio Villamayor. —También lleva algunos dias enfermo el concejal de nuestro Ayuntamiento y culto profesor del Colegio de A l fonso XIII, Don Alfredo Merelo, a quien deseamos un pronto restablecimiento. —La Srta. Amalia Carrizo ha tenido que guardar cama. Afortunadamente no ha sido de cuidado su mal. Viajeros. M I G U E L DE E C H A R R I P l a z a d e l a Constitución, 2 Teléfono San Lorenzo 9 6 del Escorial Nuestro querido Xaviei Cabello y distinguida esposa, pasaron un dia en este Re. 1 Sitia. —También estuvo Don Juan R;¡nero. —Tuvimos el gusto de saludar al amigo Julio Pozas. "Alfonso XII." C O N C U R S O S «¿Qué m u c h a c h a será l a p r i mera que, a l salir d e misa d e doce, d e la parroquia, el s e gundo domingo d e febrero, t o m e l a r u t a d e F l o r i d a abajo?» N u e s t r o s lectores p u e d e n llenar c o n tres n o m b r e s el s i g u i e n t e cupón: CONCURSO DE US MUCHACHAS María Patencia, Lolita Hortelano, V i centa Fernández.—Galleguito. Obdulia Domínguez, Amparo Barcena, Benita Andrés.—C. C. Carmen de Pablo, Amparo Fernández, María Atochero.—Telilla. Noticias l o c a l e s Srta Bautizo. Ha sido bautizado con el nombre de Jesús un hermoso niño de Fernando Pablo y Doña Juana Herrero. Fueron padrinos Pablo Clemente Herrero y Rosa Jorge. Srta. ..... Srta. LEMA E l segundo concurso dice: «¿Qué a n u n c i o , d e l o s p u b l i c a d o s en f l o r i d a el primer sábado d e f e b r e r o , será m e t i do por unamano inocente en un sobre?> el E l p r ó s i m o s á b a d o se p u b l i c a r á c u p ó n de este c o n c u r s o . Boletos recibidos el p r i m e r para concurso. María Quintian, Consuelo Guisado, Lola Hortelano.—Tiburón. Luiíita G. del Rey, Consuelo Guisado, Paquita González. —JuanManuel García. Fermina Gamella, Maria Luisa López, María Santos.—Juan Santiago. Ameno y admirablemente editado, ha salido el número tercero de esta magnífica revista. Anécdota. El imposibilitado que en Peguerinos tuvo la suerte de cogei un pellizco del 4.°, estuvo el miércoles en este Real Sitío a hacer unas compras. Unas señoras que pasaban a su lado, en Florida, quisieron darle una limosna, y se negó a aceptarla, sin dejar de sonreír. Conferencias. La Comisión de festejos del Real Colegio de María Cristina celebra un curso de cuatro conferencias durante los meses de enero y febrero. La primera la dio D. Leonardo Catarineu, y fué un gran éxito. Cultos parroquiales. Los ejercicios de los siete domingos de San José darán principio el dia 3 de febrero, a las tres de la t; rde. Notas r e gional es V i l l a d e l E s c o r i a l . - - / : / alumbra- do.—Nos comunican particularmente que también los vecinos de esta Leal Villa han sido .'¡fortunados con la bonificación del 50por 100 en el precio de coste del fuido eléctrico suministrado por «La Hidráulica Santularia», a contar desde I.° de enero actual. a En Melilla. Ha sido nombradnpresidente de la Sociedad Cinegética, D. J. López y López. Necrologías. Ha fallecido una preciosa nena de A n gel Navas, que es persona muy estimado en este Real Sitio. — E l dia 30 será el séptimo aniversario del fallecimiento de Don Sebastian de la Calle. Las misas de la Parroquia de este día se aplicarán por su alma. Enfermos.—Se encuentra*enferma D . Consuelo González, esposa del Jefe de la Estación férrea D. Mariano Martínez. —Igualmente se encuentra delicado el niño Mariano Diez. Les deseamos una pronta mejoría. Santo.—Ha celebrado su fiesta onomástica el día 25 del actual el 2.° Teniente de Alcalde D. Pablo Arrauz, a quien enviamos nuestra felicitación. Teatro.—Hoy sábado se celebrará en el «Salón Consuelo» una velada teatral con las obras: «Las lágrimas de la Trini»» «La Casa de Judas» y «El filón.> p a g i n a florida 7 . Sobre un accidente. —Felicitamos a nuestro amigo Madrigal por la p e q u e ñ a importancia que tuvo el accidente del domingo en su 45 H . - P . — A R M A N D O DEL V A L L E . - SANTOS RINCON S E : ¿Queréis V E N D E : L a c a s a número 2 d e l a P l a za d e l a Constitución, de la Villa d e E l E s c o r i a l . Para tratar, en dicha Doña Victoria R o d r í g u e z . casa, con a PEDRO . - .. Á. • ;.... . DE b r e s b u e n a s legum- Conservas, e m b u t i d o s y licores, jamón? Comprad en GASA RINCON L i b e r t a d , 5 y S a n Quintín, 2 . M a d r i d . — C a r l i t o s Cendra, hijo de los Marqueses de Casa López, h.¡ sufrido una grave operación de la que ha salido con toda felicidad. • Boda. — Como ya dijimos, se ha celebrado la boda de la a n g e i i c a í y encantadora Sr%a. D . Esperanza del Valle García, con el culto funciona.rio.de las oficinas de M . Z. y A . y de la Asociación de Empleados de los ferrocarriles D . Santiago Enrique Altable. A las once de la mañana, a los acorde la marcha de..«Aida» entraron los novios en la Capilla de las Hijas de María, previamente adornada; durante la ceremonia se tocaron escogidas piezas, ejecutadas en el órgano por el notable organista de El Escorial, D . Florencio del ' Valle, que, a la . terminación: de la ceremonia, ejecutó la hermosa nía relia del" «Tannhauser.» Firmaron el acta, como tesligos., entre otros, D. Julio Gugel, Jefe de Neeoriado del Ayuntamiento de M a drid. D. Ramón Ordofuz- y D."'Joaquín-' Umber-t. Lñ FLOR DE CASTILLA . r . , Especialidad en garbanzos de Castilla y Aceites finos de Andalucía. Bendijo la unión, D . Pablo Higes, Teniente mayor. La boda se celebró en el cBiarrilz» donde reinó la alegría, entre la numerosa y distinguida concurrencia. Los novios salieron para pasar la luna' de miel en E l Escorial,- d ó n d e estarán unos dias, marchando luego a Sevilla. Nuestra enhorabuena. 1 Robledo d e Chávela.—Pasa unos dias en este pueblo, en su finca «La Hinojera,» D . Mariano Shoendorfí. sión, bailes. . . E l dia 4, gran novillada. Dos bichos de Inocencio Corralón, de los Molinos, para Juan Arias. L o s M o l i n o s . — C o n gran animación se han celebrado las fiestas en honor de San Sebastian. En la vaquilla, del aguardiente escu, c h ó palmas el célebre Tomás el Molinero, que por su agilidad hizo pasar malos ratos a la familia menuda. Por la tarde y a causa de la i m p o s i b i lidad física de «La Mochorra», corrió la vaquilla Garriche 2.°; resultó brava y fina; en la lidia se distinguieron el celebré Epifanio (Larita 6.°), Anastasio (El Cortijano) Rufino (El Camarero) Donato (El Titiritero), y otros. La Presidencia de la Cofradía le ha correspondido a F l o rencio'Martin que lleva un bastoncito de cinco metros; ¡vaya zarza! También los solteros celebraron su fiesta el 23, la vaquilla resultó de ganadería cruzada, pero en cambio salió fina la cordera que Serrano les encerró en su cocina. Terminó con baile en el bar y salón «La Alegría» en cuyo festejo tomaron parte los célebres guitarristas Benito y Enrrique Barrios, y otros vecinos; t e r m i n ó sin incidentes.—GALO M O N TALVO. V a l d e m o r l l l o . - - H o y se ha celebrado en la iglesia de este pueblo el funeral por el alma eje Don Celso M..Amar Busque usted cuatro sanísimos rita, padre de la'inteligente Maestra Srta. Patrocinio, a quien renovamos nuestro p é s a m e . j , ' - .''•sr'- IM que aquí llamamos bolas de ía Los dias. 3j 4 y 5, se celebrarán gran.,des festej'os; fuegos*, artificiales, proceestán -eutfe loV anunems,- A L A R C Ó N í ¿ C " ¿ chistes—de Lonja,—que o O / l " ' t> oculto mi nombre, en vez de darle uno fingido, que es con el que aparezco en la hoja. —¡Ah! —respondí—; ¡luego nunca volveremos a vernos! —¡Ahora o nunca, Felipe!—me dije entonces—. Quedan ocho leguas. Abordemos la cuestión amoroso. ^-¡Nunca! . . . Lo cual no debe pesarle. Dicho esto, la joven sonrió sin alegría, tendiéndome una mano con exquisita gracia, y murmuró: III —Pida usted a Dios por mí. Yo estreché su mano, linda y delicada, y terminé con un saludo aquella escena, que empezaba a hacerme mucho daño. En esto llegó un elegante coche al parador. Un lacayo con librea negra avisó a la desconocida. V o Subió ella al carruaje, saludóme de nuey desapareció por 4a Puerta del Mar. Dos meses después volví a encontrarla. Sepamos dónde. 16 C a t á s t r o l e t P ) E S V E N T U R A D O ! No bien dije una pa¡ I*' labra galante a la beldad, conocí que había puesto el dedo sobre una herida... En el momento perdí todo lo que había ganado en su opinión. Así me lo dijo una mirada indefinible que cortó la voz en mis labios. —Gracias, señor, gracias—me dijo luego al ver que cambiaba de conversación. —¿He enojado a usted, señora? —Sí; el amor me horroriza. ¡Qué triste es inspirar lo que no se siente! ¿Qué haría yo para no agradar a nadie? 73 florida B a l ó página R Zapatería 'El Escudo' n s e r á entregado el regalo que ofrj cimos. Rey, 4.—San Lorenzo Envío: Encantadora señorita: S¡ Pone en conocimiento de su numerosa clientela E l resultado del concurso futel regalo que para premio henio$ que es la única casa que arregla la goma crepé bolístico en lo que respecta al por contar con todos los adelantos necesarios. destinado, no fuera de su agrado, Especialidad en calzados sobre medida, se hace ¿Quién vencerá en Carabanchel? toda no dude un momento en t n a n i f ¿ clase de composturas tanto en suela como ha sido desastroso para la afición en cualquier clase de goma. t á r n o s l o , pues si así fuera, desde escurialense. Esta se e q u i v o c ó Unicos representantes de la Casa Melilla de el Director hasta el chico de | Madrid en artículos de Esport. grandemente. Doscientos cincuencasa, todos, absolutamente todos, ta y dos boletos recibidos y dosBey, 4, J u n t o al M e r c a d o Público. estamos dispuestos a partir cientos cuarenta y ocho señala• • la tierra de María Santísima, y ban el triunfo del equipo escuriatraer de allí para regalársele, el Este número ha sido Visado por la Censura lense. Entre é s t o s están los de clavel m á s rojo que haya en toda • tí casi todos los jugadores que comAndalucía. ponen el equipo local. gadores y por tanto poder decir que Carabanchel v e n c e r í a a este ¿ P e r o en q u é os fundabais para equipo, que haría dos tantos mienganar, si hacía 15 dias que no haDe los 223 boletos recibidos tras que el San Lorenzo conseguib í a i s visto un b a l ó n ? para el concurso de ¿Quiénes sería solamente uno. Solamente cuatro acertaron: rán finalistas? en ninguno se menSrta. Juliana Rubio, Julián Gó- ¡Vaya faros que debe tener la ciona al Athletic de B i l b a o . Nosmez Ibarrondo, Guillenmo Rubioniña! otros votamos por él y por el Bar¡Que D i o s se los conseve, sey Manuel Cotillo. celona. rrana! —"OÜ-— T a n solo estas cuatro personas, supieron vaticinar cual de los dos Macaco equipos saldría con la cesta de los Y como han sido 4 los acertanEl periódico predilecto de los niños. goles. Vista que tienen algunas; tes, acordamos efectuar un sorteo 30 céntimos. y algunos; y algunas; por que hapara ver quien era el de la suerte; Estampa b r á n V d s . observado que entre los y el m á s chico de la imprenta se La mejor revista gráfica. Solo cuesta acertantes se encuentra una sime n c a r g ó de adjudicársela a la Srta. 30 céntimos. pática señorita que ha sabido, Juliana R u b i o , la que cuando La farsa mejor que muchos, ver cual era el guste puede pasar por la i m Novela semanal editada en los talleverdadero estado de nuestros jup r e n t a e s c o r i a l , donde la res de Rivadeneyra. a para PEDRO A. DE ALARCÓN — ¡ A l g o es menester que usted haga, si. no se complace en el d a ñ o a j e n o ! . . .—repuse m u y seriamente-—. L a prueba es que a q u í me tiene pesaroso de haberla c o n o c i d o . . . ¡Ya que no feliz, por lo menos y o vivía ayer en p a z . . . y ya soy desgraciado, puesto que la amo a usted sin esperanza! — L e queda a usted una satisfación, go m í o . . . — r e p l i c ó ella sonriendo. —¿Cuál? ami- — Q u e si no acojo su amor, no es por ser suyo, sino porque es amor. Puede usted, pues, estar seguro de que ni hoy, ni m a ñ a n a , ni n u n c a . . . o b t e n d r á otro hombre la correspondencia que le niego. ¡Yo no a m a r é j a m á s a nadie! — P e r o ¿por q u é , s e ñ o r a ? ¡Magnífico discurso! Y o no estaba enamo14 L C L A V Jl dad y deseo, por lo distinguida y por lo bella; pero de esto a una pasión h a b í a todavía mucha distancia. Así, pues, al escuchar aquellas dolorosas y terminantes palabras, dejó la contienda mi c o r a z ó n de hombre y e n t r ó en ejercicio mí i m a g i n a c i ó n de artista. Quiere esto decir que c o m e n c é a hablar a la desconocida un lenguaje filosófico y moral del mejor gusto, con el que l o g r é conquistar su cofianza, o sea que me dijese algunas otras generalidades m e l a n c ó l i c a s del g é n e r o Balzac. Así llegamos a M á l a g a . E r a el instante m á s oportuno para saber el nombre de aquella s i n g u l a r í s i m a señora. Al despedirme de ella en la Administración, la dije c ó m o me llamaba, la casa don^ iba a parar y mis s e ñ a s en M a d r i d . e — ¡ P o r q u e el c o r a z ó n no quiere, porque n o puede, porque no debe luchar m á s ! ¡Porque he amado hasta el d e l i r i o . . . y he s i d o e n g a ñ a d a ! E n fin, porque aborrezco el amor, rado de aquella mujer. I n s p i r á b a m e E curiosí- E l l a me~ c o n t e s t ó con un tono que nünd olvidaré. — D o y a usted m i l gracias por las arria' bles atenciones que le he merecido duram el viaje, y le suplico que me dispense si 15 e le florida a n u n c i o s * T a l l e r d e l P a r q u e A l f o n s o XIII (frente al Monasterio). Teléfono 7 6. Pedro Soria Construcción de toda clase de piezas para Automóviles y Maquinaria, Grupos para elevación de agua y motores de todos sistemas. Especialidad en la reparación de Automóviles y trabajos de precisión Accesorios. AUTOMOVILES Aceites. Neumáticos. DE A L Q U I L E R Grandioso surtido en gerseys de invierno a precio de fábrica Rey, 10 y Libertad, 1 E! Globo Se G convencerá r a n —Papá, Ven a jugar conmigo. —- D é j a m e , hijo, Tengo que trabajar, para ganar dinero. --Para q u é í —Para que tu comas las mejores cosas de SANTOS RINCÓN (Libertad, 5). El n i ñ o , que acaba de almorzar: —Anda, ven, que no tengo hambre. visitando variedad e n artículos d e temporada SASTRERIA D E A n g e l Domínguez COMESTIBLES de FINOS LOS NICETO S A N 2 Uniformes militares y civiles. Elegancia y perfección. Trajes de sport, últimos modelos. Surtido completo en pañería y tooo lo relacionado con el r¡imo de sa.urería. Antiguo dependiente de S. Román Duque de Alba 1. Pliza de la Constitución, 5 (esquina a la calle del Rey) Escorial Despacho de leche de Vacas Huevería y P a n a d e r í a de CONSUELO MARTIN Lanas, tejidos, paquetería confecciones y altas novedades en paños. Ponferrada C a r b o n e r í a BOMBONERA Floridablanca, 10 El Escorial Confitería y Pastelería C AF É - BA R Libertad 5. Joapin Costa, 1—El Escorial de se venden en MEDINACELI, 6 C a r a m e l o s , B o m b o n e s , O b j e t o s d e fantasía p a r a r e g a l o s Biblioteca escogida, revistas, semanarios, periódicos de todas clases. Establo en Zarzalejo Servicio a domicilio Viuda de Manuel Arranz DE LA Minero-Siderúrgica Deposite de los chocolates de Isidro López Cobos LA CARBONES I d e a Gran I surtido de Bouque t enChampagne las mejores rioridablanca, U l t r a m a r i n o s MIGUEL Vinos y Licores marcas. y núm. 6 C u r t i d o s ZAMORANO Artículos de primera calidad, especialidad en legumbres y embutidos Artículos de viaje. • Utiles para Zapateros y Guarnicioneros. Spaix con tacón desde 275 en goma de 1a . calidad; tacones en todos tamlit. a n Antón, S Plaza de la Constitución, 5 San Lorenzo del E s c o r i a l florida LUIS, a n u n c i o s . Peluquero P A R A U T E N S I L I O S D E C O C I N A EN P O R C E L A N A Rey, 27, Teléf. 167. E s p e c i a l i d a d en cortes de m e l e n a a la L O Z A e s p a ñ o l a y a la francesa, para n i ñ a s y A L U M I N I O señoritas. L a C R I S T A L Rey, 10 A n t i g u a Gran Fábrica de Buñuelos y Churros Miguel Somolinos F E R R E T E R Í A R e y , 7, (Junto a M e r c a d o ) Mariano del Romo ^ ¿ « f SAN 1 Valdaracete Repostería C E B R I Á N y López Madrileña : Rey 18, El Escorial E M I L I O mecánico R. Ant gua y acreditada por sus buenos géneros LORENZO DEL ESCORIAL Perito D E O R T I Z eletricista C E N T R O E L E C T R I C O : Rey, 27. San Lorenzo del Escorial Material eléctrico, Instalaciones, Lámparas metal T.y Philips 1/2 w. Motores, Contadores, Timbres, Telefonía. Proyectos y presupuestos, •Se reciben avisos para servicios de Automóviles Turismo. Tel. 77, Fábrica de licores. Getafe. L i s a r d o Martín Licor digestivo del Cerro de los E n San Lorenzo d e l Escoria J o s é Fernandez (Gombfonistac C A F E MIRANDA U n a s e ñ o r a p r e s u m i d i l l a , que porque tiene buen gusto compra los tejidos en V I U D A D E A R R A N Z , ( J o a q u í n Costa, 1,) e s t á sacando !a c é d u l a y la preguntan: Almacén de C a r b o n e s de H. M a r i n a s S ü S¿S¡ Carbones de todas clases: e s p e c i a l i d a d en antracita, c o k , galleta y de l a M i n e r o - S i d e r ú r g i c a de Ponferrada. P d o r . de la R e a l Casa, M o n a s t e r i o y C o l e g i o de Carabineros. Nicolás S a n z CONSTRUCTOR Libertad, 3 3 ¡Agricultores! Abonad con N i t r a t o d e C h i l e vuestros cultivos y obtendréis buenas cosechas. Informes gratis Comité del N i t r a t o d e C h i l e Madrid.—Barquillo, 21 Cacharrería del KIRIKI Meeanografisfta Copias a máquina. C a d a cien líneas cincuenta céntimos. Razón en este Semanario. — ¿ Q u é edad tiene usted? — C u e n t o treinta y cinco a ñ o s . ¿Y cuantos son los que no cuenta? Constructor de obras y toda clase de reparaciones Mariano Hernández Moreno C A Ñ A D A 4. R E L O J E R I A Casiano V P L A T E R I A Vázquez Proveedor de la Real Casa, Gran surtido de bisutería, óptica, material eléctrico. Se hacen todaclase de reparaciones. Se venden APARATOS y lámparas de RADIO Baterías HALLENS. T a l l e r y mecánica d e precisión Reina Victoria 8 U n general encuentra a un soldado, en la acera de la calle de la L i bertad, 5 (junto a la l e c h e r í a y h u e v e r í a de C O N S U E L O M A R T I N ) y le d i c e : — ¿ Q u é lleva usted en esa guerrera? — U n a mancha, m i g e n e r a l . —¿Y no le da v e r g ü e n z a ? — N o , m i g e n e r a l ; lo que le d o y es b e n c i n a .