mapocho - Biblioteca del Congreso Nacional de Chile

Anuncio
BIBLIOTECA NACIONAL
Alfonso M. Escudero
Pedro Antonio González
APARTADO DE LA
REVISTA
MAPOCHO
Organo de la Extensión Cultural
N.° 3, Octubre de 1963
Alfonso M. Escudero, o. S. A.: Pedro
Antonio González
Profesor de Literatura
Universidad
N O T A S P A R A SU
P E D R O
A.NTONIO
Católica
Hispanoamericana
de
de
h
Santiago
BIOGRAFIA
González n a c i ó en C o i p u é , l u g a r e j o p o r e n t o n c e s del
depar-
t a m e n t o tle C u r e p t o , en la p r o v i n c i a d e T a l c a . H o y la m a y o r p a r t e d e él p e r t e n e c e
al d e p a r t a m e n t o d e C o n s t i t u c i ó n , p r o v i n c i a d e Maule. Separa allí a m b a s p r o v i n c i a s
el estero H u e n c h u l l a m í , q u e va p o r el f o n d o del valle. Al n o r t e del estero q u e d a n
u n a s casas q u e l l a m a n P u p i l l a o P u p i l l a s 1 .
C o i p u é , sobre t o d o en el l a d o sur, o sea, en la ladera d o n d e nació González, no
es u n a a g r u p a c i ó n de casas, sino u n valle d o n d e cada p r o p i e t a r i o t i e n e su casa. La
del p o e t a era p o r e n t o n c e s la m e j o r d e C o i p u é . Y todavía conserva restos de su relativo señorío.
A u n a s tres c u a d r a s d e distancia se divisa o t r a casa ele cierta vistosidad. Es la
q u e p e r t e n e c i ó a la f a m i l i a d e fray P e d r o A r m e n g o l Valenzuela,
Pedro Antonio
tío m a t e r n o
de
H o y es d e A t i l a n o Araya Valenzuela, p o s e e d o r —dicen— d e p a p e l e s
d e fray A r m e n g o l .
El p a d r e del poeta, d o n fosé M a r í a González, era u n p e q u e ñ o p r o p i e t a r i o
c u a r e n t a c u a d r a s e n t r e p l a n y lomajes)
y se casó dos veces: la p r i m e r a
(unas
vez, con
d o ñ a P e t r o n i l a Valenzuela. A m b o s e r a n o r i u n d o s d e C o i p u é .
T u v i e r o n tres hijos:
Emperatriz,
Teodosio y
Pedro Antonio.
L a m a d r e m u r i ó es f a m a q u e u n a ñ o d e s p u é s d e a b a n d o n a r P e d r o A n t o n i o el
hogar.
D o n José M a r í a se casó p o r s e g u n d a vez, a h o r a con d o ñ a Felisa F u e n z a l i d a , y
t u v i e r o n cinco h i j o s :
Clorinda,
Gonzalo,
Lastenia,
Ester y
Clementina.
(Detallo los m a t r i m o n i o s y los h i j o s d e d o n José M a r í a , p o r q u e con ello se mod i f i c a n los d a t o s q u e c i r c u l a b a n hasta a h o r a ) .
L a s t e n i a González F u e n z a l i d a casó con C a s i m i r o A b e l G u t i é r r e z , y este c u ñ a d o
del p o e t a h a i d o p o c o a p o c o r e c o m p r a n d o las p r o p i e d a d e s q u e el suegro
había
i d o v e n d i e n d o a m e d i d a q u e a u m e n t a b a n los hijos.
1
Parece increíble; pero todavía hay quienes hacen de Nirivilo la cuna de Pedro Antonio
González. Es demasiado confundirlo con Jorge González Bastías. Entre Nirivilo y Coipué
hay unos 32 kilómetros en línea recta. Y. además, Coipué no se escribe Coihueco ...
ALFONSO
Al.
ESCUDERO:
85
P E D R O A N T O N I O GONZALEZ
C l e m e n t i n a —Tina—, la menor, solía g u a r d a r los o r n a m e n t o s q u e usaba el cura
q u e alguna vez iba a decir misa en Coipué. Y la custodia de esas p r e t e n d i d a s alhajas, y q u i é n sabe si t a m b i é n su f a m a de bonita, f u e r o n las causas de q u e la asaltar a n , la r o b a r a n , la v e j a r a n y la asesinaran, h a r á unos diez años.
Ester es, de los h e r m a n o s del poeta, la única q u e sobrevive. Reside en Talca,
casada con Evaristo Saavedra, en la 11 Sur entre 10 y 11 Oriente.
P e d r o A n t o n i o asistió a la escuela pública de Gualleco, supongo q u e p o r q u e en
aquellos años n o la h a b r í a en Coipué. ¿Pasaba en Gualleco la semana entera?
¿Dejaba en Gualleco el caballo en q u e se trasladaba?
Hizo versos desde niño.
Su tío fray P e d r o A r m e n g o l Valenzuela Poblete, h e r m a n o de su madre, y q u e
más tarde iba a ser d u r a n t e 31 años superior general de los mercedarios
y su verdadero restaurador, y q u e moriría como arzobispo in partibus
(1880-1911)
de Gangra, en
el curso de 1877 regresó del Ecuador y f u e n o m b r a d o c o m e n d a d o r del convento
de Valparaíso. N o sabemos si en 1877 o más bien en las vacaciones de enero-febrero de 1878, surgió la idea de q u e el sobrino p o e t a se f u e r a con el tío sacerdote, a
estudiar.
E n Valparaíso, P e d r o A n t o n i o debió de ser a l u m n o del Liceo fiscal, o quizá recibiría clases privadas de su tío y de algún otro sacerdote y daría exámenes en el
Liceo, cuyo rector era amigo de fray P e d r o A r m e n g o l : d o n E d u a r d o de la Barra.
(Cuando, hace algún tiempo, quise ver los archivos del Liceo porteño, se m e rep o n d i ó q u e se h a b í a n q u e m a d o , y q u e investigara en la Universidad de C h i l e ) .
El 30 de enero de 1880 el P. P e d r o A r m e n g o l Valenzuela f u e elegido superior
general de la O r d e n de la Merced, y tuvo q u e p a r t i r hacia R o m a . Se embarcó el
26 de marzo.
Pero, antes, trasladó al sobrino a Santiago, al Colegio Salvador, q u e en el barrio
Recoleta dirigía su comprovinciano y creo q u e p a r i e n t e d o n J u a n José Rojas Car r e ñ o (de P e n c a h u e ) y d o n d e entre otros hacían clases el sabio sacerdote d o n J u a n
Escobar P a l m a —de la familia de la m a d r e del p r i m e r Presidente Alessandri— y el
m u y inteligente b o h e m i o d o n E n r i q u e Oportus.
E n 1881, P e d r o A n t o n i o dirigía la Academia literaria de su colegio.
Sus estudios secundarios los t e r m i n ó en 1883. Ya bachiller, entró a suceder a Escobar —que se h a b í a trasladado a Quillota—, y vivió en u n cuarto del mismo colegio. Además, cursó algunos ramos de Leyes.
H e leído p o r ahí que, como el sobrino iba saliendo radical, q u e p a r a
aquellos
tiempos era u n a cosa tremenda, su tío fray P e d r o A r m e n g o l le h a b r í a cortado las
ayudas económicas.
U n a afirmación tal envuelve u n total desconocimiento de lo q u e es u n eclesiástico regular. U n mercedario, u n agustino, u n franciscano, u n dominico, carecen de
cosas propias. Y n o p u e d e n d a r lo q u e n o tienen.
De todos modos, el desvío del sobrino en materias religiosas ha de h a b e r i n f l u i d o
en el tío, p e r o de otro modo, n o como se suele decir: h a b í a q u e d e f e n d e r a los niños
y jóvenes de los peligros de o r d e n ideológico; h a b í a q u e f u n d a r colegios católicos,
como lo a c a b a b a n de hacer los agustinos en la esquina de Alameda con calle Colegio (hoy A l m i r a n t e B a r r o s o ) . Y así se e n t i e n d e m e j o r la f u n d a c i ó n del Colegio de
San P e d r o Nolasco, q u e comienza a f u n c i o n a r en 1886.
Por otra parte, en lugar de las presuntas ayudas económicas del tío, P e d r o Antonio ya comienza a disponer de otros recursos.
MAPOCHO
86
Le ha tomado gusto a la docencia. Y f u e r a del Colegio Salvador, enseñaba
a enseñar) en el Liceo Santa Catalina (barrio Recoleta) ;
(o iba
en el Liceo Rafael V a l e n t í n Valdivieso;
en el de d o ñ a Isabel Le B r u n de Pinochet
(calle Nataniel) ;
y sobre todo en el Colegio Santa Teresa, de d o ñ a A n t o n i a T a r r a g o , "misiá Ant u q u i t a " p a r a las alumnas.
R a m o s q u e tenia a su cargo o q u e d o m i n a b a :
Gramática castellana,
Literatura,
Historia literaria,
Filosofía,
y las diversas etapas en q u e p o r aquellos tiempos se subdividía entre nosotros la
Historia: de los pueblos orientales, griega, r o m a n a , medieval, m o d e r n a , de América y Chile.
Margarita Sotta, a d m i r a d o r a de González, u n día se los llevó a él y a Fidel Pinochet Le B r u n , más q u e como a pensionistas, como a hijos de familia, a su casa,
de allá p o r H u é r f a n o s a b a j o
(1886) . H o r a c i o C o n t a d o r Sotta, q u e acaba de mo-
rir, pero q u e en ese t i e m p o era u n
niño, le p r e p a r a b a
los cigarrillos a
Pedro
Antonio.
¿Cuánto tiempo p e r m a n e c i ó el p o e t a en casa de Margarita? N o lo sabemos, pero
allá p o r 1892, siendo rector d o n J u a n N. Espejo Varas, y seguramente en compensación de algunas horas más o menos fantásticas de inspectorado, ocupó u n a piececita del Instituto Nacional. Y parece q u e allí c o n t i n ú a hasta el m a t r i m o n i o . Desde luego, el del I n s t i t u t o es en 1893 y 1895 el local q u e da en unos avisos de pasos
de gramática castellana, literatura y filosofía; y en julio de 1895 figura como presid e n t e h o n o r a r i o de la Academia literaria del establecimiento.
Mientras tanto, desde 1893 escribe en La Vanguardia,
ra vez El proscrito,
y desde 1894 en La Ley.
d o n d e aparece p o r prime-
Y en 1895, gracias a la generosidad
de d o n Luis Arrieta Cañas, logra la publicación de su p r i m e r libro: Ritmos,
por
lo demás, el único q u e alcanzó a ver.
Margarita Sotta tenía u n a hija, E m m a Rosa C o n t a d o r Sotta, personita de cuatro
años c u a n d o González f u e a residir a su casa, más tarde a l u m n a del p o e t a en el
colegio de la señora Le Brun, y que, a m e d i d a q u e se t r a n s f o r m a b a en m u j e r , iba
revelándose b o n i t a .
El poeta n o f u e insensible a las gracias de E m m a , a q u i e n el 26 de setiembre
de 1895 hace en La Ley
o b j e t o de unos versos titulados Natalicio
(a la señori-
ta E. R. C.) .
¿Cuántos años c u m p l í a la n i ñ a ese día?
Natalicio
dice q u e quince, p e r o al año siguiente
(1896)
la p a r t i d a de matrimo-
nio nos revela q u e tiene catorce. P o r lo tanto, los 15 de Natalicio
E n marzo de 1896, Sombra
eran sólo 13.
nos d o c u m e n t a q u e la simpatía del p o e t a p o r E m m a
se ha convertido en u n "amor sin esperanza".
Mientras tanto, Margarita ve con h o r r o r cómo recrudece u n a vieja e n f e r m e d a d
y la acerca a la m u e r t e . C u a n d o se convence de q u e ya n o le será posible seguir viviendo, se le ocurre q u e la m e j o r m a n e r a de q u e su h i j a n o q u e d e
desamparada
es q u e acepte el cariño q u e le demuestra el p o e t a y se case con él. Y al poeta
le arranca u n a promesa análoga.
M u e r e Margarita.
ALFONSO
Al.
ESCUDERO:
87
P E D R O A N T O N I O GONZALEZ
E m m a vacila. Y p o r f i n se resigna. Y el 13 d e o c t u b r e d e 1896, se u n e en m a t r i m o n i o civil con P e d r o A n t o n i o González.
Testigos: M a r c i a l C a b r e r a G u e r r a y E d u a r d o Grez P a d i l l a 2 .
A pesar d e los versos d e Natalicio,
la n i ñ a t i e n e 14 años. A f a l t a del p a d r e y d e
la m a d r e , ya d i f u n t o s , d a su c o n s e n t i m i e n t o u n a a b u e l a .
F u e e n p r i m a v e r a , p e r o t a m b i é n era d í a m a r t e s y 13 . . .
L a c e r e m o n i a religiosa, aplazada p a r a el día siguiente, n o se realizó n u n c a , d i c e n
q u e d e b i d o a las ideas acatólicas d e González, p e r o yo creo q u e a n t e t o d o
por
o t r a razón.
González h a b í a a r r e n d a d o en la a v e n i d a R o s a r i o u n c u a r t u c h o d e p r o p i e d a d
de
u n e m p l e a d o de la Casa d e Orates, a la cual d a b a p o r d e n t r o . Allí d e j ó a E m m a la
t a r d e q u e ella se resignó a seguirlo, y ya n o regresó h a s t a las 3 d e la
mañana,
borracho.
Y a q u í es d o n d e los b i ó g r a f o s q u e d a n p e r p l e j o s . ¿Locura, vicio d e la b o r r a c h e r a ,
inconsciencia? N o .
P e d r o A n t o n i o González h a b í a llegado a ser, según t e s t i m o n i o del p o e t a
Max
J a r a t r a s m i t i d o p o r su y e r n o el p r o f e s o r u n i v e r s i t a r i o d o n A n t o n i o D o d d i s , tal vez
a los pocos meses d e vivir e n casa d e los C o n t a d o r , a m a n t e d e M a r g a r i t a .
Y el c a m p e s i n o h i d a l g o q u e h a b í a e n el f o n d o d e su a l m a , le g r i t a b a desde lo
p r o f u n d o q u e la convivencia con la h i j a d e M a r g a r i t a era . . . p o r lo m e n o s u n a coc h i n a d a m á s g r a n d e q u e otras.
P o r eso m i s m o se n e g ó a q u e su m a t r i m o n i o f u e r a b e n d e c i d o p o r u n
sacerdote.
H a b r í a sido a m a r r a r s e d e m a s i a d o .
Era t o d o u n p r o b l e m a .
P o r u n lado, el a t r a c t i v o d e la m u c h a c h a b o n i t a q u e él h a b í a visto crecer;
por
otro, la r e p u g n a n c i a p o r el c o n t a c t o con la h i j a d e su ex a m a n t e .
Y, además, la i m p o s i b i l i d a d d e e x p l i c a r a E m m a la raíz d e sus fugas.
Solución: la b e b i d a h a s t a la e m b r i a g u e z .
M a l t r a t a d a , e n la v e c i n d a d y a la vista d e los locos, E m m a i n t e n t ó suicidarse.
Los escasos m u e b l e s f u e r o n a p a r a r a u n a
agencia.
H a s t a q u e , s a t u r a d a de m a l o s ratos y d e p e n a , E m m a h u y ó p a r a n o volver.
U n tío, b o d e g u e r o e n los FF. CC., la recogió.
El juez c o m p r o m i s a r i o d e las p a r t i c i o n e s d e la m a d r e , a u t o r i z ó a la h i j a
para
c o m p r a r m u e b l e s hasta p o r $ 1.000 y le e n t r e g ó 500 más.
E m m a se c o n t r a t ó como a c r ó b a t a e n el circo H o l m e r D e l m a u r o , r e c o r r i ó p u e b l o s
y llegó al P e r ú .
M á s tarde, p e r d i d a la esbeltez, t u v o u n h o t e l u c h o q u e le c l a u s u r a r o n .
E n 1919, e n su a r t í c u l o sobre La
mujer
de Pedro
Antonio
González,
Antonio
O r r e g o B a r r o s h a b l a b a t o d a v í a d e ella como h a b i t a d o r a d e u n c o n v e n t i l l o miserable.
( A u n q u e a q u í p o d r í a m o s p r e g u n t a r n o s h a s t a d ó n d e se p u e d e d a r fe a esos re-
cuerdos d e d o n A n t o n i o , t a n fantásticos) .
P e d r o A n t o n i o González c o n t i n ú a v i v i e n d o , m o d e s t í s i m a m e n t e , e n el m i s m o bar r i o R e c o l e t a : en la calle Olivos, e n la calle M a n z a n o , y f i n a l m e n t e , e n u n a
pobre
casita d e la calle Salas 238, e n la Vega d e hoy.
E n el c e r t a m e n V a r e l a d e 1897, f o r m ó p a r t e del j u r a d o d e la sección poesía, en
c o m p a ñ í a d e d o n G u i l l e r m o M a t t a y el m a l o g r a d o d o n A n t o n i o S u b e r c a s e a u x Pérez, q u i e n e s se d e c i d i e r o n p o r P e d r o N o l a s c o P r é n d e z , A n t o n i o B ó r q u e z Solar y
Diego Dublé Urrutia.
2
Santiago, oficina Moneda. Número de la inscripción: 177. Y fecha: 13 de octubre de 1896.
MAPOCHO
88
E n setiembre de 1903, P e d r o A n t o n i o González f u e a p a r a r al hospital de San
Vicente, sala San Carlos.
Se repuso. P e r o u n descuido le p r o d u j o u n a recaída d e q u e ya n o volvió.
La h e r m a n a Clarisa lo h a b í a aislado entre dos biombos.
E n cierta ocasión, el doctor E d w i n Reed
(entonces estudiante)
le puso u n a in-
yección de agua q u e lo alivió m u c h o .
M u r i ó el 3 de octubre de 1903.
Radical con excesiva frecuencia t r o n i t u a n t e , afiliado a u n progresismo i n g e n u o
m u y " f o r m i d a b l e siglo xix", q u e d a n del p o e t a muy pocos versos confidenciales.
"Apaga a los demás
(poetas chilenos)
como el bronce a las cuerdas", h a dicho
Alone, a q u i e n pertenece t a m b i é n la observación de q u e tenía " u n a facilidad patológica" p a r a el r i t m o y la rima. P o r algo su libro se llamó
Ritmos.
G e n e r a l m e n t e su verso es sonoro, r o t u n d o , vehemente, a veces r e t u m b a n t e , estruendoso, solemne, oratorio, como del que h a b l a así p a r a ocultar cierta debilidad
interna.
Marcial Cabrera G u e r r a , Guerrette,
al g r u p o de La Ley,
lo vinculó p r i m e r o a La Vanguardia,
y luego
en q u e Palazuelos r e u n i ó a Cabrera, González, Bórquez Solar,
Dublé, R a m ó n Liborio Carvallo, etc.
O t r o g r a n amigo suyo: Oportus.
González tenía cultura extensa en literatura, historia, gramática, filosofía; y sabía
bastante latín y algo de griego ( p r o b a b l e m e n t e a p r e n d i d o s de su tío P e d r o Armengol, en V a l p a r a í s o ) .
H a b í a leído con provecho a Espronceda, N ú ñ e z de Arce, Víctor H u g o , Olegario
Víctor A n d r a d e , G u i l l e r m o Matta, Salvador Díaz M i r ó n
(entre los amigos de Pe-
dro A n t o n i o alcanzó a ser bastante conocido Díaz M i r ó n , de q u i e n en 1903 Dom i n g o Urzúa Cruzat p u b l i c ó la p r i m e r a edición
Se p e r d i e r o n sus Bíblicas,
chilena).
y es lástima.
Y es que González era u n descuidado. Sin la paciencia fiel y modesta de Carlos
Madariaga, El proscrito
t a m b i é n se h a b r í a p e r d i d o .
E n aquellos años, todos lo siguieron en Chile y f u e r o n sus discípulos y admiradores, sobre todo las muchachas.
N a t u r a l m e n t e , como todos, f u e h o m b r e de su tiempo. P o r lo tanto, creció ahum a d o de romanticismo; p e r o concurrió con algunos aportes a la renovación modernista:
Riqueza de recursos métricos, imágenes vivas, afición a la lima.
De todos modos, alcanza mayores alturas c u a n d o se despoja de los aderezos retóricos y de escuelas y se confiesa f r e n t e a su vela o cree oír "las recónditas voces de
otra esfera". (Por lo demás, este desbordar el marco modernista es, en Chile, de
todos los q u e p o r u n o u o t r o m o t i v o p o d r í a m o s llamar poetas modernistas: P. A. González, Vicuña Cifuentes, Bórquez Solar, Contreras, Dublé, Magallanes Moure, Pezoa
Véliz, González Bastías, Contardo, Mondaca, p o r n o h a b l a r de Prado, Gabriela y
la gente más j o v e n ) .
Materialista,
González
habla,
sin
embargo,
con
fervor
de
la
existencia
de
Dios y del alma.
Era enemigo de p e d i r favores.
Retraído, algo h u r a ñ o , sin embargo, es falso q u e n o f r e c u e n t a r a círculos. Desde
luego, dirigió la Academia literaria de su Colegio Salvador; f u e socio f u n d a d o r del
círculo Miguel Luis A m u n á t e g u i , y en 1889 lo presidía; en julio de 1895 aparece
como presidente h o n o r a r i o de la Academia Literaria del I n s t i t u t o Nacional; f u e
1. Parte del valle de Coipué. 2. Parte de la casa donde nació y se crió Pedro Antonio González.
Hoy pertenece a su cuñado Casimiro Abel Gutiérrez, en primer plano en la foto. 3. La casa,
vista desde atrás. 4. El poeta Diego Dublé Urrutia tomó al poeta Pedro Antonio González este
a p u n t e en su lecho mortuorio.
N
W
>4
•<
N
Ä
O
O
fle > ^
0
«o
o
¡a
He
8 <
1, o ,
B
g
3
. »H
ALFONSO
Al.
ESCUDERO:
89
P E D R O A N T O N I O GONZALEZ
j u r a d o del certamen Várela de 1897; y f r e c u e n t ó la tertulia de doña R i t a Aguilera
de la Maza, y otras, como la de doña Albina M o l i n a Lavín, en C o m p a ñ í a 3111.
Era de estatura m e d i a n a , blanco, de cabello y b a r b a negros.
N o se separaba del bastón.
Vestía modestamente, de negro.
H a b l a b a ronco y marcado.
D o n Aniceto Almeyda Arroyo me agrega q u e tenía u n a m a n e r a arrastrada
de
recitar.
Escéptico, era u n a t o r m e n t a d o ansioso de t e r n u r a como cualquier
hombre.
Solía vagar en la noche, insomne, o pasarla f r e n t e a u n vaso de vino, f u m a n d o
cigarrillo tras cigarrillo.
Su p r o b l e m a f r e n t e a E m m a Rosa hizo de él p o r algún t i e m p o u n borracho.
Pero se trata de borracheras q u e se h a n exagerado p o r pintoresquismo y d'halmarismo y q u e en todo caso corresponden a u n período breve.
Cité antes al poeta M a x J a r a . El p a d r e de M a x J a r a , o sea, d o n José T o m á s J a r a
González, era p r i m o de Pedro A n t o n i o y muy amigo suyo. Y solía a f i r m a r q u e a
Pedro A n t o n i o le gustaba beber, pero q u e n o era u n borracho. Y recordaba q u e
u n a vez ambos primos salieron a c o m p r a r vino. Volvían ya con él, c u a n d o el poeta exclama:
— ¡Qué te parece, José T o m á s : nosotros, personas cultas, preocupadas del trago!
Y, en p l e n a calle, botó el contenido del chuico.
Fuera del de d o n José T o m á s Jara, ahora p u e d o agregar otro testimonio: el de
doña Matilde Insulza, a l u m n a q u e González sentaba en p r i m e r a fila, q u e tenía q u e
tratarlo con frecuencia y q u e i n f o r m a q u e n u n c a le encontró olor a
curado.
Matilde Insulza h a b í a estudiado antes en el Sagrado Corazón de Talca,
donde
había sido testigo de la brillantez de J u a n i t a Quindos.
Sus profesoras de Castellano h a b í a n sido la m a d r e Betancourt
(que todavía vi-
ve) , la m a d r e Armas y la m a d r e María Boza.
U n a vez q u e su tío Francisco Solano Insulza, agustino, e x a m i n ó a la sobrina, le
d i j o a su h e r m a n o G u i l l e r m o q u e a la n i ñ a h a b í a q u e darle u n a profesión.
El p a d r e Solano era en Santiago confesor de d o ñ a A n t o n i a Tarrago, h i j a de d o n
Carlos T a r r a g o
(antiguo oficial talavera), y de d o ñ a C a r m e n González, ambos es-
pañoles. "Misiá A n t u q u i t a " dirigía el Liceo Santa Teresa, q u e h a b í a
comenzado
en M o n e d a 1470, en u n a p r o p i e d a d de d o n E m i l i a n o Figueroa L a r r a í n , y q u e ahora
f u n c i o n a b a en C o m p a ñ í a 2115, f r e n t e a la plaza Brasil, en u n a casa perteneciente
a d o n Francisco Garcés G a n a
(la calle M a t u r a n a en aquel t i e m p o n o llegaba p o r
el sur sino hasta C o m p a ñ í a ) .
De vuelta de u n descanso en Gatillo, el v e r a n o de 1901 misiá A n t u q u i t a se detuvo
en D u a o (Talca) y c o n t i n u ó viaje con la n i ñ a q u e le e n c o m e n d a b a n , la cual llegó
a Santiago en febrero y trató al poeta desde el p r i m e r día, d u r a n t e casi tres años,
p o r q u e por aquel tiempo P e d r o A n t o n i o González se p u e d e decir q u e d u r a n t e el
día vivía en el Colegio de d o ñ a A n t o n i a .
Al incorporarse Matilde al Santa Teresa, el poeta la e x a m i n ó y se admiró de
q u e supiera más gramática castellana q u e las a l u m n a s "viejas". P o r eso la sentó
siempre en el p r i m e r asiento.
El v e r a n o q u e acaba de pasar, m e detuve en T a l c a y pedí a Matilde ampliación
autógrafa de u n o s recuerdos tomados en entrevistas y aparecidos hace algún tiempo
en El Diario
Ilustrado.
90
MAPOCHO
Días después, el 25 d e f e b r e r o , m e e n t r e g a r o n u n c u a d e r n o d o n d e M a t i l d e escribía:
" L o q u e r e c u e r d o d e P e d r o A. González.
C o n o c í a González en f e b r e r o d e 1901.
E n esa época m i f a m i l i a m e e n v i ó a Santiago p a r a q u e t e r m i n a r a m i e d u c a c i ó n ,
c o m p l e t á n d o l a , si era posible, con el t í t u l o d e bachiller e n h u m a n i d a d e s . F u i como
i n t e r n a al "Liceo S a n t a T e r e s a " , r e g e n t a d o p o r la d i s t i n g u i d a y talentosa d a m a d o ñ a
Antonia Tarrago
González.
P e d r o A n t o n i o era p r o f e s o r e n varias a s i g n a t u r a s y a m i g o í n t i m o de la f a m i l i a
T a r r a g o , en cuya casa comía casi d i a r i a m e n t e . Esta c i r c u n s t a n c i a m e p e r m i t i ó con o c e r l o el m i s m o d í a q u e llegué a Santiago y después c o n t i n u é v i é n d o l o y aprovec h a n d o sus e n s e ñ a n z a s d u r a n t e casi tres años. F u e m i p r o f e s o r d e g r a m á t i c a
caste-
llana, d e l i t e r a t u r a , d e historia literaria, d e filosofía, d e historia griega, r o m a n a y
de la e d a d m e d i a .
Este c o n t a c t o d i a r i o en q u e m e p o n í a n con González las clases q u e h a c í a en el
colegio, h a d e j a d o h u e l l a s p e r e n n e s e n mí. L a c o m p l e j i d a d de la p e r s o n a l i d a d del
m a e s t r o p o r u n a p a r t e y p o r o t r a m i s pocos a ñ o s y m i n i n g u n a e x p e r i e n c i a de la
vida, h a c e n q u e lo q u e yo diga respecto a él n o t e n g a m á s m é r i t o q u e la sinceridad
d e mi relato.
C u a n d o lo conocí, n o m e l l a m ó la a t e n c i ó n . Físicamente, n o se hacía n o t a r . Además, sufría d e estrabismo a los ojos, era d e e s t a t u r a m e d i a n a y d e l g a d o d e c u e r p o .
H a b l a b a poco y era t a c i t u r n o ; s i e m p r e p a r e c í a p r e o c u p a d o . Sólo c u a n d o el
tema
de la conversación t e n í a relación con a l g u n a d e sus especialidades, t o m a b a
parte
en la conversación. E r a m á s b i e n h u r a ñ o . Yo n u n c a lo vi r e í r con e n t u s i a s m o ; cuand o más, sonreía.
Vestía m u y m o d e s t a m e n t e y s i e m p r e d e n e g r o , hasta la c o r b a t a . L l e v a b a
diaria-
m e n t e su b a s t ó n y s i e m p r e estaba f u m a n d o .
C u a n d o la señora T a r r a g o veía q u e González n o f u m a b a , m a n d a b a
a comprar
cigarrillos y m e o r d e n a b a q u e los colocara al l a d o d e González e n el c o m e d o r .
D o n d e se p o d í a estar m á s cerca d e la p e r s o n a l i d a d del g r a n p r o f e s o r q u e era este
h o m b r e e x t r a o r d i n a r i o , e r a asistiendo a sus clases. A h í se m o s t r a b a en su e l e m e n t o ,
m a n i f e s t a n d o su vasta c u l t u r a , su f a c i l i d a d d e e x p r e s i ó n y o t r a c u a l i d a d q u e yo a h o r a
considero i m p a g a b l e e n u n m a e s t r o : el arte, digamos, d e c o n d e n s a r ideas m á s o
m e n o s abstractas en frases breves y t a n gráficas q u e r e s u l t a b a n inolvidables. C i t a r é
a l g u n o s e j e m p l o s : en historia a n t i g u a m a n i f e s t a b a g r a n p r e d i l e c c i ó n p o r los griegos;
p e r o los d i v i d í a en dos g r u p o s c o n caracteres b i e n d i f e r e n t e s : a t e n i e n s e s :
artistas,
filósofos, poetas; y e s p a r t a n o s : guerreros, duros, m á s prácticos q u e imaginativos.
U n día en clase d e l i t e r a t u r a a l g u i e n m a n i f e s t ó q u e n o e n t e n d í a la d e f i n i c i ó n
d e r i t m o q u e d a b a el t e x t o q u e e s t u d i á b a m o s . I n m e d i a t a m e n t e González
contestó:
" R i t m o es la a r m o n í a p u e s t a en m o v i m i e n t o " .
C o n la d e f i n i c i ó n d e a l m a , e n sicología, t a m b i é n
t e n í a n d i f i c u l t a d e s las alum-
nas m á s perezosas o las m e n o s i n t e l i g e n t e s del curso. El cortó la d i f i c u l t a d , diciend o : " A l m a es el p r i n c i p i o q u e en nosotros piensa, siente y q u i e r e " .
P a r a m i m o d o de ver, estas d e f i n i c i o n e s e r a n t a n claras y precisas, q u e , al cabo
d e sesenta años, a ú n las r e c u e r d o .
C o m o p r o f e s o r t e n í a sus defectillos. N o era m u y p u n t u a l e n las h o r a s d e llegada
a clases y le costaba someterse a la r u t i n a d e f i r m a r los libros d e clases, d e pasar
lista d e asistencia, d e o b e d e c e r a la c a m p a n i l l a p a r a t e r m i n a r las clases.
Además, n o era m u y p a c i e n t e . Se m o l e s t a b a c u a n d o , p o r n o a t e n d e r a la explicación del t e m a , a l g u i e n se q u e d a b a sin e n t e n d e r ; p e r o n u n c a t r a t a b a a n a d i e en
f o r m a d e s c o m e d i d a . E n vez d e eso, m a n d a b a salir d e clase a la d e s a t e n t a . Si se le
ALFONSO
Al.
ESCUDERO:
P E D R O A N T O N I O GONZALEZ
91
decía q u e alguna n o c o m p r e n d i ó lo tratado y él vio que estaba atenta, la llamaba
adelante y le enseñaba de nuevo.
N o soportaba ver llorar a las niñas, y las más desaplicadas se aprovechaban de
esta debilidad p a r a simular llanto c u a n d o no h a b í a n q u e r i d o estudiar las lecciones.
Siempre estaba t r a t a n d o de corregir nuestros defectos de locución. U n día, en
clase de literatura, estudiábamos el soneto. El texto daba como e j e m p l o u n "Soneto
a L u c i n d a " , q u e en u n a de sus partes dice así:
Con un suspiro a la ocasión
tardía
tendió la mano y, no pudiendo
asillo,
dijo (y de las mejillas
amarillo
tornó el clavel que entre su nieve
ardía):...
González, q u e r i e n d o sin d u d a c o m p r o b a r cómo habíamos c o m p r e n d i d o lo de las
licencias literarias, interrogó a u n a de las mejores a l u m n a s sobre el significado de
la p a l a b r a asillo y p o r q u é la escribieron en esa forma. L a interrogada d i j o q u e
estaba mal escrita en el libro. P r e g u n t ó a otra, a q u i e n consideraba más capaz, y
ésta, q u e era muy impulsiva, contestó:
—Asillo quiere decir asirlo,
con pajarillo". . .
tomarlo, y se escribió en esa forma "pa q u e pegue
T o d a la predilección q u e mostraba el maestro p o r la autora de tal desaguisado,
se d e r r u m b ó , y la increpó i n d i g n a d o :
—¿Cómo es posible q u e mi m e j o r a l u m n a se exprese como u n vulgar patán?
En la clase de gramática castellana estábamos analizando u n trozo de La oración
por todos. Antes de t e r m i n a r la clase, González p r e g u n t ó q u i é n era D. Andrés Bello. La misma autora de la desgraciada respuesta anterior, dijo:
—Era u n señor q u e hacía versos.
El maestro le h a b l ó bastante golpeado, l a m e n t a n d o q u e nuestra i n c u l t u r a nos
hiciera c o n f u n d i r a u n o de los más grandes poetas americanos con el ciego q u e hace
y vende versos en la calle y q u e ni siquiera recordáramos q u e Bello era a u t o r del
texto de gramática q u e estudiábamos.
Se ha dicho de González era incrédulo. Si esto es verdad, era el incrédulo más
caballeroso y respetuoso de las creencias ajenas. El sabía que, cuál más, cuál menos,
todas sus a l u m n a s éramos católicas; pero jamás tocó el tema religioso.
Sus clases de filosofía eran
tad del alma, etc., eran temas
más distraídas e insustanciales
b a n p r e n d i d a s p o r el hechizo
maravillosas. La existencia de Dios, el alma, la liberq u e trataba en f o r m a sublime. H a s t a las muchachitas
a t e n d í a n en la clase, p o r q u e nuestras m e n t e s queday la p r o f u n d i d a d de sus conceptos.
H e oído decir q u e González abusaba del consumo del licor. C o m o ya le manifesté, yo lo veía y oía d i a r i a m e n t e y n u n c a n o t é en él n a d a que m e p u d i e r a hacer
creer q u e había b e b i d o más de lo preciso.
A pesar de su apatía, solía manifestar curiosidad p o r nuestras pueriles conversaciones. C o m o era silencioso, u n día que llegó u n poco atrasado a clase, n o lo
sentimos e n t r a r y nos sorprendió f o r m a n d o u n bullicioso corro. C u a n d o nos fuimos
a sentar, él, dirigiéndose a mí, p r e g u n t ó :
—¿De q u é h a b l a b a n tan entusiasmadas?
Yo n o tuve tiempo de pensar la respuesta y dije la v e r d a d :
—Hablaban de amor.
Me miró como e x t r a ñ a d o , y dijo:
—¿Usted también?
—Yo no, p o r q u e n o tengo n i n g u n a experiencia.
92
MAPOCHO
—Ojalá t a r d e m u c h o en t e n e r l a . Es u n c o n o c i m i e n t o q u e trae m á s l á g r i m a s q u e
sonrisas.
E n c u a n t o a su vida p r i v a d a , era p o c o lo q u e sabíamos: q u e vivía e n u n a pieza
q u e a r r e n d a b a e n el b a r r i o R e c o l e t a , calle Olivos, cerca del m a n i c o m i o ; q u e estaba
s e p a r a d o d e su esposa, d o ñ a E m m a R o s a C o n t a d o r Sotta, u n a p e r s o n a j o v e n , más
o m e n o s b u e n a moza, a q u i e n veíamos a m e n u d o , p o r q u e v e n í a al colegio casi diar i a m e n t e a buscar a u n a p r i m a suya l l a m a d a Victoria B r a v o
Contador.
Al salir d e clase, González p a s a b a p o r el l a d o d e su esposa sin n i m i r a r l a .
U n día, u n a d e las a l u m n a s escribió en el p i z a r r ó n la p r i m e r a estrofa d e u n a
poesía q u e González d e d i c ó a E m m a c u a n d o ella c u m p l i ó q u i n c e años. C u a n d o él
e n t r ó y m i r ó el p i z a r r ó n , m e d i j o :
— ¡Borre esta t o n t e r í a !
T o d o s los a ñ o s se c e l e b r a b a e n el colegio el día d e la p a t r o n a , santa
Teresa.
Se o r g a n i z a b a u n acto literario-musical al q u e c o n c u r r í a n amigos del establecimiento, e x a l u m n a s , p a d r e s y a p o d e r a d o s d e las a l u m n a s . U n año, n o sé si p o r v o l u n t a d
d e González o a r u e g o d e la señora T a r r a g ó , el p o e t a le d e d i c ó u n a poesía a santa
T e r e s a , q u e f u e d e c l a m a d a en la fiesta p o r la a v e n t a j a d a a l u m n a U b e r l i n d a C a m p o s
Gutiérrez.
El h a b e r d e d i c a d o u n a poesía a l a b a n d o a u n a santa, le valió a González,
que
t e n í a f a m a d e i n c r é d u l o , u n a c a r i c a t u r a y u n o s versos satíricos q u e se p u b l i c a r o n
en u n a revista d e ese t i e m p o 3 .
L a c a r i c a t u r a lo r e p r e s e n t a b a con h á b i t o d e f r a n c i s c a n o , l l e v a n d o e n u n a
la p l u m a d e escribir y s o s t e n i e n d o c o n la o t r a el v o l u m e n d e sus Ritmos.
mano
Los ver-
sos decían, en p a r t e :
Converso
aquí
y contrito,
se presenta
por mal
fray Pedro
de fraile
ermitaño
que fuma,
y entona
versículos
a santa
de sus
males
A. González..
aunque
.
reza
Teresa.
E n el i n v i e r n o d e 1903, e m p e z ó el m a e s t r o a llegar t a r d e o a n o llegar a clases.
E n setiembre, ya n o v i n o más, y la señora T a r r a g ó , q u e lo e s t i m a b a m u c h o , empezó a p r e o c u p a r s e p o r él. U n día s u p i m o s q u e f u e a verlo y a su regreso n o s comunicó q u e v e n d r í a o t r o p r o f e s o r a suplir a González, p o r q u e él t e n d r í a q u e hospitalizarse a causa d e u n a lesión cardíaca d e s c u i d a d a . Ya n o lo vimos más. Se hospitalizó
en la sala c o m ú n e n el h o s p i t a l d e San V i c e n t e d e P a ú l .
A r e e m p l a z a r l o v i n o u n í n t i m o a m i g o y m a e s t r o suyo: E n r i q u e O p o r t u s , t a n talentoso tal vez como él y q u e c o n t i n u ó con éxito las clases d e filosofía.
Casi d i a r i a m e n t e t e n í a m o s noticias del p o e t a , ya f u e r a p o r O p o r t u s o p o r la señ o r a T a r r a g ó . Los dos t r a í a n sus saludos; p e r o n o b u e n a s noticias d e su m e j o r í a .
P a r a c o n t i n u a r las clases d e l i t e r a t u r a q u e h a c í a González, v i n o Isaías G a m b o a ,
p o e t a c o l o m b i a n o , j o v e n e i n t e l i g e n t e , q u e estaba en C h i l e d e s t e r r a d o p o r
políticos. Las q u e f u i m o s a l u m n a s d e González le h a b l á b a m o s
asuntos
continuamente
él, le r e c i t á b a m o s sus poesías y le r o g á b a m o s q u e f u e r a a verlo. G a m b o a
no
de
lo
conocía; p e r o u n día, d e los ú l t i m o s q u e vivió González, llegó a visitarlo al hosp i t a l , y f r u t o d e esta triste visita es la bellísima poesía d e G a m b o a t i t u l a d a En
sala
3
la
común.
Los versos satíricos citados por Matilde sobre "Fr. Pedro A. González poeta lírico y f u . . .
místico", son más largos. Fueron escritos por su amigo Guerrette (Marcial Cabrera Guerra) y
aparecieron el 21 de octubre de 1900 en Santiago Cómico y los reprodujo Pluma y Lápiz el
19 de noviembre de 1903. La caricatura está firmada por Mi-Do, o sea, Domiciano Pérez C.
ALFONSO
Al.
ESCUDERO:
93
P E D R O A N T O N I O GONZALEZ
N u e s t r a s m e n t e s juveniles, q u e casi i n c o n s c i e n t e m e n t e
admiraban
el t a l e n t o
de
González, se i m p r e s i o n a r o n t a m b i é n c o n la s i m p a t í a y la t i e r n a s u a v i d a d del temp e r a m e n t o tropical d e G a m b o a , y e n los r a t o s libres se h a c í a n c o n t i n u a s
compa-
raciones.
U n día, n o r e c u e r d o a q u i é n se le o c u r r i ó p r e g u n t a r a O p o r t u s su o p i n i ó n sobre
los dos, y la r e s p u e s t a d e O p o r t u s f u e :
—No c a b e c o m p a r a c i ó n e n t r e ellos, son m u y d i f e r e n t e s . González es, en sus versos, el á g u i l a c a u d a l q u e se r e m o n t a sobre las n u b e s , y G a m b o a es la b l a n c a p a l o m a
q u e a r r u l l a e n el a l e r o d e n u e s t r a s casas.
Y después. . ., la triste noticia. . ., González se f u e solo e i n c o m p r e n d i d o
como
h a b í a vivido".
E n cierto p a s a j e del a p u n t e q u e se acaba d e leer, M a t i l d e Insulza dice q u e ella
n u n c a vio r e í r con e n t u s i a s m o a González. A n t o n i o B ó r q u e z Solar sí q u e lo vio.
F u e así:
"Yo, q u e m e v a n a g l o r i o d e h a b e r l e c o n o c i d o b i e n ; d e h a b e r hecho, d u r a n t e seis
años, vida casi c o m ú n , d e c l a r o q u e n o pocas veces le vi reírse r u i d o s a m e n t e , hasta
a p r e t a r s e la c i n t u r a , con la m á s a m p l i a j o v i a l i d a d .
A este p r o p ó s i t o r e c u e r d o q u e e n u n a discusión q u e t e n í a con E n r i q u e O p o r t u s ,
el ú n i c o q u e p o d í a c o m p e t i r con él e n s a b i d u r í a , estuvo a p u n t o d e
de risa, p o r q u e reía a gritos. D i s c u t í a n sobre las causas
momentos.
Hablaban
recio. O p o r t u s ,
que golpeaba
finales.
desmayarse
Se a c a l o r a b a n
el suelo con
reforzar sus a r g u m e n t o s , d i c i é n d o l e a su c o n t r i n c a n t e : —Esa n o es causa
causa final
por
el b a s t ó n
para
final;
es ésta —toma su cigarro y se lo lleva a la boca, i n a d v e r t i d a m e n t e ,
la
por
la p a r t e e n c e n d i d a , q u e m á n d o s e los labios y c h a m u s c á n d o s e el bigote.
I m a g í n e n s e ustedes la escena. Así concluyó a q u e l l a m e m o r a b l e d i s c u s i ó n "
membranzas,
TL,
(Re-
9-IX-1911).
Y a q u í cierro yo, p o r a h o r a , estas n o t a s sobre P e d r o A n t o n i o
González.
O t r o día, a lo m e j o r , r e c u r r o m á s a sus versos. P o r el m o m e n t o , creo h a b e r d e j a d o
e n claro q u e P e d r o A n t o n i o González n o era d e o r i g e n t a n h u m i l d e c o m o se v e n í a
d i c i e n d o ; n i t a n h u r a ñ o ; n i t a n a f i c i o n a d o a la b e b i d a ; y q u e , en c a m b i o ,
tenía
u n a c u l t u r a n o c o m ú n y u n espíritu m á s recto de lo q u e la l e y e n d a d a a e n t e n d e r 4 .
4
Comencé mis investigaciones sobre Pedro Antonio González hace unos diez años. Conversando
un día con el P. Miguel Ríos, mercedario, y teniendo presentes las circunstancias biográficas
del P. Pedro Armengol Valenzuela, llegamos a la conclusión de que la ciudad a donde fray
Pedro Armengol trasplantó desde Coipué a su sobrino, no fue Santiago sino Valparaíso. Y
desde luego no podía ser a San Pedro Nolasco, porque en 1877 ó 1878 faltaban todavía
varios años para que el colegio fuera fundado.
Más tarde, en vista de algunas incongruencias, aprendí a desconfiar de los recuerdos del
muy ameno Antonio Orrego Barros sobre Emma Contador y hasta de ciertos pasajes del
estudio de Armando Donoso.
En la primavera de 1962, don Antonio Doddis me comunicó, en ese su tono del que no
les da importancia a las cosas que dice, la causa profunda de la actitud del poeta frente
a Emma.
El verano recién pasado, sostuve en Talca varias conversaciones con doña Matilde Insulza,
que a los 75 ó 76 años conserva una lucidez que ya quisieran muchos más jóvenes y que a
los pocos días me mandó autógrafo el hermoso apunte reproducido en este artículo.
Mes y medio después, en un jeep del convento agustino de Talca y sirviéndome de chofer
el superior, P. Germán von Martens, hice un viaje relámpago por Pencahue, Libún, Batuco,
Gualleco y Coipué; y conversé largamente con don Casimiro Abel Gutiérrez, cuñado del
poeta, y con otras personas. Además, tomé algunas fotografías.
94
MAFOCHC.
B I B L I O G R A F I A
Ediciones,
inserción
de poesías,
referencias
y otras fuentes
de consulta
Prescindo de t r a b a j o s n o impresos y o m i t o la m e n c i ó n de La pluma
por orden
blanca,
cronológico.
p o r q u e a Gon-
zález a p e n a s lo roza.
Marco con asterisco los n ú m e r o s q u e desconocía o desdeñó el Boletín
Literatura
Chilena
Abreviaciones
At =
Atenea,
del Instituto
de
y algunos en q u e introduzco correcciones o modificaciones de importancia.
y siglas
revista d e la Universidad de Concepción, pero p u b l i c a d a en Santiago.
AUCh =
Anales
BILCh
Boletín
de la Universidad
del Instituto
de Chile,
de Literatura
Santiago.
Chilena,
Santiago.
BAs =z Buenos Aires.
D i l z= El Diario
EZZ
L
=
Ilustrado,
La Ley,
Santiago.
M — El Mercurio,
N =
Santiago.
Editorial Nascimento, Santiago.
Nac — La Nación,
PlyL — Pluma
Santiago.
y Lápiz,
R C o m = La Revista
S =
Santiago.
E m p r e s a E d i t o r a 7,ig-Zag, Santiago.
=
revista, Santiago.
Cómica,
Santiago.
Santiago d e Chile.
U N o t — Las Ultimas
Noticias,
V — La Vanguardia,
Santiago.
ZZ — Revista
Santiago.
Zig-Zag.
*Al mar, en La Tribuna,
" L e o n a r d o Eliz: Musas
S., N<? 31, 30-VII-1888, y V., 27-IX-93.
chilenas.
Siluetas líricas y biográficas sobre los más distinguidos poe-
tas nacionales, S., 1889, p p . 277-79.
3
Meditación,
en V., 7-IX-1893.
'A la mujer,
en V., ll-x-1893.
•'El proscrito,
en V., 13, 16, 18, 27 y 30 de octubre, y 3, 8, 10, 13 y 17 de n o v i e m b r e de 1893;
y el f r a g m e n t o segundo en L., ]0-vi-1896.
6
El último
7
Derecho
canto, en V., 6-XI-1893.
y fuerza,
en V., 13-XI-1893.
H a b l é luego con d o n Aniceto Almeyda Arroyo, q u e conoció a González y sabe t a n t a s cosas
del Santiago q u e se va; y con. dos e x a l u m n a s más del poeta: d o ñ a Etelvina P o b l e t e M a n t e r o l a
y d o ñ a U b e r l i n d a C a m p o s Gutiérrez, a q u i e n con u n —Trate de no descender en el concepto
q u e de usted m e h e formado— estimuló de u n a vez p o r todas. (Entre paréntesis, d o ñ a Uberl i n d a h a sido recitadora y a l e n t ó los comienzos d e su sobrina M a r í a M a l u e n d a , p e r o m e
advierte q u e n o f u e ella la q u e en 1900 d i j o los versos de González a Santa Teresa) .
El 11 de julio, después de varias b ú s q u e d a s infructuosas, di con la p a r t i d a de m a t r i m o n i o
civil d e P e d r o A n t o n i o y E m m a , q u e rectifica varios p u n t o s , y desde luego la fecha.
P o r fin, el N1? 4-5 del Boletín
del Instituto
de Literatura
Chilena,
de fecha de julio de
1963, p e r o a p a r e c i d o ya corrida p a r t e de agosto, m e h a a y u d a d o en u n a serie d e detalles.
ALFONSOAl.ESCUDERO:
PEDRO ANTONIO GONZALEZ
8£<J Tierra,
en V., 24-XI-1893.
ȣ/ humus,
en V., 29-XI-1893.
i'El álbum,
en V., l-xn-1893.
95
a
o-A I noche, en V., ll-xn-1893.
i'A través de la Historia,
en V., 13-xii-1893.
« í / n libro, en L., 22-vu-1894.
MEstival, en L., 15-VIII-1894.
«Hetairica,
en L., 26-VIH-1894.
i ' T r i u n f a l , en L., 16-IX-1894.
«Mi Musa, en L., 23-IX-1894.
wCaleidoscopio, en L., 30-IX-1894.
i»Manuel Antonio
w
El monje,
Matta,
en L., 4-XI-1894.
f r a g m e n t o s i, n, m y iv, en L., 1-1-1895.
" A n t o n i o Bórquez Solar: Un poeta,
"Alba,
en L., 1-1-1895.
en L„ 27-1-1895.
"Siquis,
en L „ IO-H-1895.
-lLa Esfinge
y el Genio.
Prosa poética, L., 12-U-1895, v B I L C h , N.os 4-5, julio de 1963.
Cuba, en L „ 14-IV-1895.
••"Odisea, en L„ lO-vi-1895.
••"Arte, en L., 23-VU-1895.
"Réquiem,
20
Byron,
en L., 11-VIH-1895.
en L., 18-IX-1895.
30
Natalicio.
3l
A la señorita E. R . C., en L „ 26-IX-1895.
E f r a í n Vásquez G u a r d a
(Antón Perulero) : Batiburrillo,
t i e m b r e de 1895. —Alude especialmente a
S2
A Pasteur,
en L „ 24-XI-1895.
S3
A la juventud
31
radical, en L„ lO-xn-1895.
Lucrecia
Borgia,
Ritmos,
i m p r e n t a Cervantes, S., 1895, 190 p p .
S0
en L., 15-xn-1895.
Efraín Vásquez G u a r d a
(Antón Perulero) : Batiburrillo,
d i c i e m b r e d e 1895. —Comentarios sobre
37
en I,., 5-1-1896.
1
Acuarela,
en RCom., N<? 25, 3? semana d e enero de 1896, p. 194.
Luis Orrego L u c o (Spectator) : Ritmos,
40
en RCom., N<? 21, 4? semana de
Ritmos.
VaIentín Letelier: Carta al poeta don Pedro A. González,
3a
3í
en RCom., N? 9, 5 ' semana de se-
Natalicio.
Juan E d u a r d o Moreno: Ritmos,
en L., 18-1-1896.
en L., 20-I-189G.
" D i b u j o de González p o r Luis F e r n a n d o Rojas. P o r t a d a de La Revista
Cómica,
N1? 28, 2 9 se-
m a n a de f e b r e r o de 1896.
" A l e j a n d r o P a r r a Mege: Ritmos,
"José Marti,
44
Sombra,
en L., 23-n-1896.
en L., 26-H-1896.
en RCom., S? 33, 4a semana de marzo d e 1896, p p . 250-52.—Firmado:
u
*21 de Mayo de 1879, en L „ 21-V-1896.
" F r a g m e n t o n de El proscrito,
en L., 10-vi-1896.
Cifjrés.
96
MAPOCHO
10
Almanaque
Sud-Americano
de Buenos
Aires
para 1897, d i r i g i d o p o r Casimiro Prieto y Val-
des, BAs., 1896. —Incluye f r a g m e n t o s d e El proscrito
y r e t r a t o t o m a d o al poeta en 1886, f u e r a
del art. siguiente:
" M a r c i a l C a b r e r a G u e r r a : Pedro
Antonio
González,
poeta
chileno
autor
de Ritmos—
Re-
p r o d u c i d o en L, 15-XI-1896.
is
Juan
Gonzalo
Matta,
en I,., 24-1-1897.
" E d u a r d o de la B a r r a : Estudios
de rítmica
moderna:
versos
dobles,
versos
triples,
imprenta
Cervantes, S., 1897, p p . 10-11 (estudio p u b l i c a d o , además, en AUCh., marzo de 1897) .
m
A Domingo
Urzúa Cruzat, en I,., 26-IH-1897.
Occidentales,
#B2
en L., 30-vi y 31-vi de 1897.
Pedro P a b l o Figueroa: Diccionario
53
Revista
Nacional
de Literatura
biográfico
y Ciencias
de Chile, t. n, cuarta edición, 1897, p p . 56-57.
Sociales,
dirigida p o r D a n i e l y Carlos Martínez
Vigil, Víctor Pérez Petit y José E n r i q u e R o d ó , Montevideo, ¡895-97, 3 vols. —De González:
Hablaba
454
el viento,
Antología.
V. in, p p . 16G-67.
americana,
^Almanaque
Barcelona, M o n t a n e r y Simón, 1897; p p . 160-61: A
de la Imprenta
Barcelona
para 1899, S., 1898; p p . 102-105:
Pasteur.
Pentálogo.
'"La belleza. Ensayo, en L., 19-m-1899.
67
Santa
Teresa de Jesús, en Santiago
Cómico,
N? 3, 21-X-1900 (reproducción a u t ó g r a f a ) .
"'Caricatura p o r Mi-Do (Domiciano Pérez C.) . P o r t a d a d e Santiago
A c o m p a ñ a n el d i b u j o unos p a r e a d o s de Marcial C a b r e r a G u e r r a
Pedro
A. González,
poeta
lírico
y fu . . . místico.
Cómico,
N<? 3, 21-X-1900.
( G u e r r e t t e ) , t i t u l a d o s Fr.
T o d o ello r e p r o d u c i d o en PlyL., N<? 148,
1-xr-1903.
59
El monje,
fragmentos, en Santiago
Cómico,
4 y 11 de n o v i e m b r e d e 1900.
""Caricatura de Santiago P u l g a r . P o r t a d a de Instantáneas
de Luz y Sombra,
" A u g u s t o G. T h o m s o n : Los 21. Estudios
Pedro
de Luz
y Sombra,
sobre
artistas.
S., N? 55, 7-IV-1901.
A. González,
en
Instantáneas
N<? 55, 7-IV-1901. —Reproducido, lo m i s m o q u e la caricatura a n t e r i o r , en
Dil., 17-VI-1962. O m i t i d o en la edición definitiva de Los 21 (1948) .
"Poetas
chilenos:
P e d r o A. González, Samuel A. Lillo, R i c a r d o Fernández Montalva, A n t o n i o
Bórquez Solar, Miguel Luis R o c u a n t , Biblioteca Económica d e D o m i n g o Urzúa Cruzat, S.,
1902. —González, p p . 3-12: El álbum,
M
Isaías G a m b o a : En la sala común,
Lucrecia
Ilorgia, A
Pasteur.
p o e m a escrito el 29-IX-1903, d e c l a m a d o p o r su a u t o r en el
Ateneo y r e p r o d u c i d o en Pro-Cultura,
S., n o v i e m b r e d e 1908, en M., 2-VI-19I8, y en las Poesías
de G a m b o a , edición de J u l i o M o l i n a Núñez, S., N., 1929, p p . 155-59.
° 4 D. D.: Pedro Antonio
González.
Su muerte,
en M., 4-X-1903. —Supongo q u e D. D. correspon-
den a Diego D u b l é U r r u t i a .
mx
La
muerte
del poeta
m
* Fallecimiento
González,
del poeta
en L., 4-X-1903.
González.
Sus funerales,
"'Carlos Varas M o n t e r o (Mont-Calm) : Recuerdos
3
*® A.: Funerales
del poeta
González,
• " S a m u e l A. Lillo: Discurso
en L., 4-X-1903.
de un poeta,
en UNot., 5-X-1903.
en UNot., 5-X-1903.
(a n o m b r e d e l Ateneo) , en UNot., 5-X-1903.
* 7 0 Róbinson Bascur R u b i o : Discurso
(a n o m b r e d e la Asamblea R a d i c a l d e Santiago) , en
UNot., 5-X-1903.
* 7 1 Diego D u b l é U r r u t i a : Discurso,
72
en UNot., 5-X-1903.
* Ramón L i b o r i o Carvallo: Discurso
6-X-1903.
(a n o m b r e d e La
Ley),
en UNot., 5-X-1903; y L.,
ALFONSO
Al. ESCUDERO:
P E D R O A N T O N I O GONZALEZ
•"'Marcial C a b r e r a G u e r r a : (versos) Y hemos
97
llegado al término
del viaje, en l ' N o t . , 5-X-1903;
PlyL, NO 148, l-xi-1903; y M a n u e l Ugarte, 1906 (ver N<? 95 de esta bibliografía) .
"Mascarilla: A través de Santiago,
•sI.os funerales
^'Antonio
77
7
del poeta
Bórquez
en UNot., 6-X-1903 (parte del artículo) .
González,
en L., 6-X-1903.
Solar: Discurso, en L., 6-X-1903.
H(onorio) H ( e n r í q u e z P(érez) : Pedro A. González,
"Víctor D o m i n g o Silva: Pedro
A. González,
en Dil., 7-X-1903.
en Chile
Moderno,
Valparaíso, o c t u b r e de 1903;
y PlyL., 20 y 27-xii-1903.
* 71> Marcial C a b r e r a G u e r r a : Pedro Antonio
González,
en PlyL., V
* "Víctor D o m i n g o Silva (John P e n d í ) : Desde el Puerto,
147, ll-x-1903.
PlyL., N<? 147, ll-x-1903.
sl
H o m e n a j e de Pluma y Lápiz a P e d r o A. González. Es el N? 148, l-xi-1903. —La p o r t a d a (dond e se lee 149 en vez de 148) trae u n d i b u j o del poeta hecho por G a l v a r i n o Lee a base d e la
fotografía de 1886. E n r i q u e c e n el h o m e n a j e :
•"-'Tres poesías inéditas: Asteroide
39 (en fotocopia) , La Trinitaria
y IM
mujer.
• " R e p r o d u c c i ó n a u t ó g r a f a de cartas del poeta a C a b r e r a G u e r r a el 26 d e diciembre de
1895 y al Dr. B e n j a m í n González Lagos días antes de m o r i r ;
• " D i v e r s a s ilustraciones fotográficas: la casa de la calle Salas 238, la fachada del hospital
de San Vicente, r e t r a t o del poeta en 1899, su h e r m a n o Teodosio, su p r i m o M a x J a r a , p a r t e
del p ú b l i c o q u e despidió sus restos f r e n t e a la Escuela de Medicina, etc.;
"r'El poeta en su lecho m o r t u o r i o , diseño a lápiz, p o r Diego D u b l é U r r u t i a ;
S0
Bajorrelieve del poeta, p o r A l e j a n d r o Rodríguez;
* s 7 Marrial C a b r e r a G u e r r a : En memoria
(reproducción en La Serena, en 1913, N'-1 114) ;
• " A n t o n i o Orrego Barros: Pedro A. González
( r e p r o d u c i d o en 1913 en La Serena, N? 114) ;
""Francisco Contreras V.: El homenaje
del misterio.
Ultima
xnsita a Pedro
•""Matilde B r a n d a u G.: In memoriam,
r e p r o d u c i d o en, 1913 en La Serena (ver N"? 114) ; y
• " C o l a b o r a c i o n e s líricas d e Víctor D o m i n g o Silva (Merlin
A.
en el bosque),
González;
Miguel
Luis
R o c u a n t , Marcos A. P u e l m a F., César J. M u ñ o z Llosa (autógrafo) , Luis Rojas Sotomayor,
V. M a r í n B. y A b e l a r d o H i d a l g o A.
"Poesías,
S„ G u i l l e r m o E. M i r a n d a , 1905, 333 p p .
•"Luis Galdames: Nuestro
"El proscrito,
poeta
González,
en Panthesis,
S., N? 5, l-vm-1905, p p . 100-03.
S., 1906, 92 p p .
^ M a n u e l U g a r t e : La joven
literatura
hispanoamericana.
Antología de prosistas y poetas, Pa-
rís, Colin, 1906. T e r c e r a edición, 1915. P p . 138-139: La
""Francisco Contreras: Pedro
Antonio
González,
en Nuevo
mujer.
Mercurio,
París, 1908. R e p r o d u c c i ó n
en BILCh., N.os 4-5, j u l i o d e 1963.
07
Pro-Cultura,
revista, S., dirigida p o r R a f a e l Ossandón y González, N<? 11, n o v i e m b r e
1908. T r a e varios Asteroides
(algunos n o lo son) y La mujer;
""Guillermo M u ñ o z M e d i n a : A la memoria
""Julián de Alcázar: Pedro
ln0
101
Antonio
R a m ó n Angel J a r a : Funeraria,
González;
de Pedro
Antonio
González,
p p . 7-10.
y
versos.
Miguel Luis R o c u a n t : Los líricos y los épicos. Pedro
Antonio
González,
j u l i o de 1909, p p . 119-21. R e p r o d u c c i ó n en Los Uricos y los épicos,
R i v a d e n e y r a , 1921, p p . 47-76.
de
f u e r a de:
en Selecta,
S., N? 4,
poesía chilena, M a d r i d ,
MAPOCHO
98
102
Biblioteca
lra
A r m a n d o Donoso: Parnaso
Internacional
dinas, Tú, La
de Obras Famosas,
chileno,
°Armando Donoso: Al margen
1 0 a
P e d r o
monje.
Barcelona, Maucci, 1910, p p . 108-22: Dantesca,
Las
on-
en ZZ., 9-IX-1911.
de los libros,
Gil: San Carlos 639 (Recuerdos
£
(1910) . P p . 10876-83: El
Trinitaria.
""Antonio Bórquez Solar: Remembranzas,
10
t. x x n
en PlyL., N? 1, 19-VH-1912.
de la vieja
"Pluma
y Lápiz"),
en PlyL., N1? 4,
1912, p. 23.
" ' A r m a n d o Donoso: Pedro
Antonio
González
( f r a g m e n t o de u n estudio) , en Pacifico
Ma-
gazine, S., octubre d e 1913, p p . 465-74.
*lmPedro
Antonio
González,
en DIL, 2-X-1913. —Anónimo, pero casi seguramente d e A r m a n d o
Donoso.
* 109 H.: A la memoria
del poeta,
en DIL, 2-X-1913. —Esa H debe corresponder a H o n o r i o H c n -
ríquez Pérez.
*110El gran poeta, r e t r a t o p o r Ceballos O ' R y a n , en S., 2-X-1913.
m
E r n e s t o Montenegro: Pedro
i « — U n llamado
Antonio
a los herederos
" ' R o d o l f o Polanco Casanova:
González,
en M., 3-X-1913.
de Pedro Antonio
Una
ojeada
González,
critica
sobre
en M., 12-X-1913.
la poesía
en
Chile,
S., 1913, p p .
15-22. Es tirada a p a r t e d e A U C H . , 1913, y t r a b a j o p r e m i a d o en 1912.
lu
Poesías
del malogrado
y eminente
poeta
chileno
Pedro
A. González,
La Serena
(Chile),
i m p r e n t a El Porvenir, 1913, 98 págs. Fuera d e las poesías, recoge los t r a b a j o s de los N.os 87
(de C a b r e r a G u e r r a ) , 90 (de M. B r a n d a u )
R o l a n d o Pérez Bollo: A Pedro
116
Fernando García Oldini: Pedro
""Emilio Vaisse
117
Antonio
Antonio
González,
( O m e r E m e t h ) : ¡Pedro
Carlos Varas M o n t e r o
y 88 (Orrego Barros) ; y además u n p o e m a de
González.
A.
en La Unión,
González,
(Mont-Calm) : Memorias
S., 12-1-1914.
plagiario?,
en M.,
de ayer. El poeta
ll-x-1915.
Pedro
Antonio
Gon-
zález, en UNot., 7-X-1916.
U8
R o m á n Meléndez Catalán: Pedro
lw
* La
Lira Ilustrada,
wRevista
Chilena,
Antonio
González,
S., 18-H-1917. Se r e p r o d u c e
en Corre
Vuela,
S., W
471, 3-1-1917.
Excelsior.
S., año i, N? 1, abril d e 1917. P p . 96-97:
Occidentales.
m
J u l i o Molina Núñez (y J u a n Agustín Araya) : Selva lírica, estudios sobre poetas chilenos,
S., Universo, 1917. (Se t e r m i n ó d e i m p r i m i r en abril) . D e González: Lucrecia Borgia, A
Pasteur, El álbum, El pacto, Mi vela, Roxana y Estatira, Hetaírica,
El proscrito
(parte),
Las Ondinas, Dantesca, Asteroides
(algunos n o lo s o n ) , p p . 1-23.
*122Peequeña
Lucrecia
antología
Borgia
de poetas
chilenos
contemporáneos,
S., Los Diez, 1917. P p . 31-34:
y Mi vela. La p r e p a r a r o n Ernesto A. G u z m á n y Alberto R i e d . A r m a n d o
Donoso le a n t e p u s o u n a i n t r o d u c c i ó n
(ver M e m o r i a d e L e o n o r Cormatches
Díaz-Muñoz
sobre P r a d o , Universidad Católica d e Chile, 1956) .
123
Poesías, con introducción y notas de A r m a n d o Donoso, S., Editorial Chilena. —Primer esfuer-
zo serio en reconstituir la vida del poeta. Segunda edición, 1918. Tercera, 1922. C u a r t a , 1927.
Las últimas, d e Nascimento.
"•"Ricardo Dávila Silva
Obras completas,
(Leo P a r ) : Pedro
A. González,
en Nac., l'.'-x-I917. R e p r o d u c i d o en
l, S., 1956, p p . 322-30.
• ^ E m i l i o Vaisse (Omer E m e t h ) : Pedro
Antonio
González:
Poesías,
en M., 8-X-1917.
ALFONSO
Al.
ESCUDERO:
" ' A n t o n i o Orrego Barros: Recuerdos
literarios.
Gamboa.
Dublé
Cenáculos
99
P E D R O A N T O N I O GONZALEZ
literarios.
Diego
" ' E l i o d o r o Astorquiza: Pedro Antonio
""Nicolás Peña Munizaga: Crónica
Cosas viejas.
Urrutia,
González,
literaria
Pedro
Antonio
González
Isaías
en M., 2-VI-1918.
en DIL, 9-IX-1918.
(Pedro
Antonio
González),
en Revista
Chilena,
S., noviembre de 1918, p p . 265-72.
""Antonio Orrego Barros: La mujer
de Pedro
Antonio
González,
s u p l e m e n t o literario
de
M., 25-V-1919.
* , 3 0 Julio Cejador y Frauca: Historia
de la lengua
y literatura
española,
t. x, Madrid, 1919,
p p . 06 y 68-71.
•mPedro
N.
Cruz:
Nuestra
29-IU-1920, v Esludios
sobre
literatura
a principios
literatura
chilena,
• " ' D o m i n g o A m u n á t e g u i Solar: Bosquejo
del
siglo
xx.
Los
poetas,
eil
DIL,
t. m , N., S., 1940, pp. 295-315.
histórico
653-58. La obra apareció p r i m e r o en la Revista
de
Chilena
la literatura
de Historia
chilena,
S., 1920, p p .
y Geografía.
Lo referente
a González en el tercer trimestre de 1920, p p . 53-58.
I:a
ln Poet Lore,
m
1921, x x x n , p. 406: The candle
R . Arratia: El poeta chileno
1K
Pedro Atitonio
Arinando Donoso: Nuestros
Hetaírica,
poetas,
Roxana
vacantes,
" ' A n t o n i o Bórquez Solar: Bizarrías
" ' E d u a r d o Solar Correa: Poetas
González,
antología,
Mi vela, Tú, La Trinitaria,
""Pedro César Dominici: Tronos
(Mi vela), traducción de Willis K n a p p Jones,
en La Prensa, New York, 7-IV-1921.
N., S., [1924], P p . 21-40: Lucrecia
y Estatira,
Dantesca,
París y
liorgia,
Elena.
librería La Facultad, BAs., 1924, p p . 213-24.
de antaño,
en At., 31-V-1926, p p . 280-89.
de Hispanoamérica,
i m p r e n t a Cervantes, S., 1926. Nota crí-
tica y Mi vela, p p . 129 y 259.
""Ricardo A. L a t c h a m : Al margen
en Revista
Católica,
de libros y autores . . . Poesías de Pedro Antonio
González,
S„ N? 612, 1927, p. 569.
"°J. Porras Castillo: El príncipe
de los poetas
chilenos,
en Actualidad
Escolar,
BAs., octu-
bre de 1928, p. 9.
"'Víctor D o m i n g o Silva: Toque
de diana...
los héroes
Nacional,
de la Independencia
•"-Virgilio Figueroa: Diccionario
Antología patriótica, S., 1928. P p . 137-148: A
A la mujer,
histórico,
Patria.
biográfico
y bibliográfico
de
Chile,
t. ni, S.,
1929, p p . 357-58.
•"»Julio Molina Núñez: Nota a En la sala común,
" ' E m i l i o Rodríguez Mendoza: Pedro
Antonio
de G a m b o a , en Poesías, N „ 1929, p. 159.
González,
el poeta,
en Como
si fuera
ahora,
S„ N„ 1929, p p . 121-25.
" 5 J u l ¡ o Vicuña Cifuentes: Estudios
de métrica
""Tomás Gatica Martínez: Ensayos
sobre
" ' S a m u e l A. Lillo: Literatura
chilena,
" " R u b é n Azocar: La poesía chilena
y Estatira,
Lucrecia
Borgia, Asteroide
• ' " R o b e r t o Meza Fuentes: Panorama
castellana,
literatura
S., N., 1929, pp. 226-27.
hispanoamericana,
I., S., 1930, p p . 38-41.
q u i n t a edición, S., N., 1930, pp.
moderna.
100-06.
Antología, S., 1931. P p . 39-43: Mi vela,
Roxana
25.
de la literatura
chilena
durante
el siglo xx, por
Alo-
ne., en M., 26-VI-1932. —Trata p r i n c i p a l m e n t e de González.
^ E d u a r d o Solar Correa: Escritores
roide 39.
de
Chile,
t. II, 1932, p p . 224-27: Asteroide
35,
Aste-
100
MAPOCHO
m
H e n r y Alfrad Holmes: Spanish America in Song and Story, New York, Holt, 1932. De González: Mi vela.
' M Raúl Silva Castro: Retratos
literarios, S., Ercilla, 1932, pp. 11-22.
""'Adeodato García Valenzuela: Estudiantes,
poetas y médicos,
S., 1933 (folleto) .
"'Federico de Onls: Antología de la poesía española e hispanoamericana,
Madrid, Hernardo,
1934. Pp. 118-119: Mi vela. —Reimpresión: New York, Las Americas Publishing Company,
1961.
'"'Domingo Amunátegui Solar: Las letras chilenas, 2edición,
* 1 M Januario Espinosa: Una charla con Antonio
5-X-1935.
'"Francisco Galano: Antología
poética.
Bórquez
Los grandes
S., N., 1934, pp. 215-17.
Solar, en Revista
poetas,
del Pacifico, S.,
EZZ., S. Pp. 185.94: El
monje.
r,s
*' Roberto Meza Fuentes: Pequeña antología lírica, 31: Pedro Antonio
González, en
UNot., 4-II-1939. —Incluye: Hetairica, Mi vela, Caleidoscopio, El álbum, Lucrecia Borgia, Asteroides 17, 35 > 39.
15S
Yolando Pino Saavedra: Antología
de poetas chilenos del siglo xx. S. Pp. 3-13: El
álbum, Hetairica, Roxana y Iistatira, Paris y Elena, Mi vela, Asteroides 25 y 39.
* 1 M Norberto Pinilla: Conversando
Nacional. X» 8, 1940.
*"n- - -Pedro Antonio
sobre Pedro Antonio
González,
en Boletín
del
Instituto
González, en revista En Viaje, S., junio de 1941.
" ;2 Mariano Latorre: La literatura
de Chile, BAs., 1941, pp. 164-G5.
""Carlos Poblete: Exposición
de la poesía chilena desde sus orígenes
1941. Pp. 55-58: Alba, Occidentales, Mi vela, Asteroides 13 y 39.
hasta
19-tl,
BAs.,
'"'Domingo Melfi Demarco (Alfa) : Bórquez Solar y el poeta González, en At., N? 226, abril
de 1941, pp. 15-31. Reproducido en Viaje literario, S., N., 1945, pp. 32-45.
•'"•'Ernesto Morales: Antología
de poetas americanos,
Asteroide 39 y Mi vela. Flay edición mexicana de 1956.
'""Carlos René Correa: Poetas chilenos,
y Estatira.
*'° 7 Roque Esteban Scarpa: Lecturas
Occidentales.
Rueda,
chilenas,
"Oreste Plath: Luciérnaga,
Pp. 74-75: Hogar, i.
39,
574-75:
Roxana
EZZ., 1944. Pp. 95-97: Mi vela y comienzo de
Leopoldo Panero: Antología de la poesía hispanoamericana
Rubén Dario, t. i, Madrid, 1944. Pp. 144-15: Mi vela.
17
1941. Pp.
S., 1944. Pp. 41-44: Mi vela, Asteroide
10s
'""Julio A. Leguizamón: Historia
BAs.,
de la literatura
desde sus comienzos
hispanoamericana,
hasta
t. II, BAs., 1945, p. 291.
versos de poetas chilenos seleccionados para niños, S., N. 1946.
m
L u i s Enrique Délano: El laurel sobre la lira, S., 1946, 332 pp. (Novela muy . . . novelesca
sobre P. A. González) .
173
Samue! A. Lillo: Espejo
del pasado,
S., N„ 1947, pp. 307-09.
;3
*' Matilde A. Insunza A.: Recuerdos de Pedro A. González, en Dil., 16-X-1949. —Apuntes de
entrevista superados en el texto que Matilde Insulza me trasmitió el febrero pasado.
"•Juan Donoso: Cartas de amor y muerte
"»Jorge Campos: Antología
17(1
de un poeta, en DIL, 29-X-1950.
Hispano-Americana,
Madrid, 1950. P. 347: Mi
Antología Caballo de Fuego. La poesía en el siglo veinte
P. 174: Asteroide 29.
en América
vela.
y España, BAs., 1952.
ALFONSO
Al.
ESCUDERO:
P E D R O A N T O N I O GONZALEZ
* I 7 7 Hugo Arriagada Oliva: El poeta
Pedro
Antonio
101
González,
carta, en Nac., 17-VH-1953.
* 1 ; s Joaquín E d w a r d s Bello: Más sobre el poeta
Pedro
Antonio
" " E d m u n d o Concha: Pedro
poeta
precursor,
,ls0
Antonio
González,
*' 83 Víctor D o m i n g o Silva: Pedro
El
en Nac., 18-VII-1953.
en UNot., 3-X-1953.
(Entrevista a Matías R a f i d e ) , en UNot., 7-X-1953.
•""Ernesto M o n t e n e g r o : La máscara
,se
González,
proscrito,
heroica
Antonio
frag, vi en Boletín
de Pedro
González,
del Instituto
Antonio
González,
en M., ll-x-1953.
en Nac., 23-XI-1953.
Nacional,
S., Nv 47, n o v i e m b r e d e
1953.
R e p r o d u c c i ó n a u t ó g r a f a de los p r i m e r o s versos del m a n u s c r i t o del poema q u e se conserva
en la biblioteca del I n s t i t u t o .
" " R o b e r t o Meza Fuentes: Pedro
Boletín
del Instituto
Nacional,
» i « H u g o Lea Plaza: Evocación
1w
7i/ monje
y otros poemas,
" ' H e r n á n Díaz Arrieta
Antonio
González.
En
el cincuentettario
de su muerte,
en
N? 47, n o v i e m b r e de 1953.
de Pedro
Antonio
González,
en M., 27-XH-1953.
S., 1953, 63 p p . , ed. d e Carlos Poblete.
(Alone) : Historia
personal
de la literatura
chilena,
S., EZZ., 1954,
p p . 246-47. —La 2 ' edición es d e 1962.
'" s Max H e n r f q u e z U r e ñ a : Breve
historia
del modernismo,
México, FCEc., 1954, p p . 349. En
la 2 ' edición, ibidem, 1962, p p . 353-55.
""María R o m e r o : Poesía
' " " F r a n c i s c o
universal,
Bussuel: Historia
2* edición, S., EZZ., 1954. P p . 226-36: El
de la literatura
chilena,
S., 1954, p p . 149-51.
'"'Ernesto Livacic Gazzano (y Alejo R o a Bleck) : Literatura
220: Mi vela y comienzo de
Occidentales.
* " - H u g o Montes (y J u l i o O r l a n d i n i ) : Historia
Pp. 142-43: Asteroide
monje.
y antología
chilena,
S., 1955. P p . 49, 50 y
de la literatura
chilena,
S., 1955.
39.
*'" 3 Carlos Poblete: I.os mejores
P p . 7-8: Mi vela y Asteroides
' " ' E d m u n d o Concha: Pedro
poetas
de Chile,
13 y 39
Antonio
colección N u m e n , segunda edición, S., 1955.
(por errata, dice 89).
González,
poeta
precursor,
en At., N? 371, julio-agosto
de 1956.
'"'•Arturo T o r r e s Rioseco: Breve
historia
de la literatura
chilena,
México, De A n d r e a , 1956,
p p . 82-83.
'""Eduardo Ogaz: Pedro
Antonio
" ' A n t o n i o de U n d u r r a g a : Atlas
González,
en, Nac., 26-1-1958.
de la poesía
chilena,
S., N., 1958. P p . 23-25.
de literatura
latinoamericana,
Asteroides
29, 36 y 39.
1M
Raúl Silva Castro: Diccionario
Chile.
Washington,
Unión
P a n a m e r i c a n a , 1958, p p . 82-84.
'""Julio Caillet-Bois: Antología
de la poesía
774-75: Mi vela, Asteroides 13 y 39.
™Víctor Vial V.: La vida trágica y torturada
hispanoamericana,
de Pedro Antonio
M a d r i d , Aguilar, 1958. P p .
González,
S, n. 304, f e b r e r o de 1959, y Nac., 20-in-60,
*-"'Matías R a f i d e : Literatura
202
Francisco Dussuel: Literatura
chilena,
S„ 1959, p p . 78-79.
chilena,
S.,. I. t 1 9 5 9 - P p . 297-300.
en revista En
Viaje,
MAPOCHO
102
m
L u i s M e r i n o Reyes: Panorama
de la literatura
chilena,
Washington, Unión
Panamericana,
1959, p p . 11-22.
a
" R a ú l Silva Castro: Antología
general
perlas y las uvas, Al mar, Confidencias,
Asteroide
39,
de la poesía chilena, S., EZZ., 1959. P p . 256-70: Las
Lucrecia Borgia, Triunfal,
Festival, A la Luna, A ti,
Hiemal.
=
-° Mario Rodríguez Fernández: IM poesía
modernista
chilena,
mestre de 1960, p p . 263-77. R e p r o d u c i d o en Estudios
en AUCh., n. 119, tercer tri-
de lengua
y literatura
como
Humanida-
des. H o m e n a j e a J u a n U r i b e F.chevarría, S., p p . 58-72.
-""Hugo Montes (y J u l i o O r l a n d i n i ) : Antología
Pacífico, 1960. P. 178: Mi
" " R a ú l Silva Castro: Panorama
a08
literario
de Chile,
y Mi
3,0
de la poesía
hispanoamericana,
Madrid,
de la poesía
social de Chile, S. P p .
fuerza.
M a n u e l Rojas: Esencias
Asteroide
111
y
(siglos xvi a xix) , S.,
vela.
°Luis E n r i q u e D é l a n o (y E d m u n d o Palacios) : Antología
23-24: Derecho
chilena
S, E d i t o r i a l Universitaria, 1961, p p . 55-58.
Ginés d e A l b a r e d a (y Francisco Garfias) : Antología
1961. P p . 185-87: frag, de Occidentales
,0
de la literatura
vela.
del país chileno,
México, V N A M , 1963. P p . 27-30: Confidencias
y
29.
Presencia
de Pedro
Antonio
González.
En el centenario
de su nacimiento,
en Z7., 17-V-1963,
p p . 12-15.
* - u a ) A u g u s t o Iglesias: Centenario
2B
H o m e i o Bascuñán: Pedro
Discusión,
de Pedro
A. González,
Antonio
1863-1963,
González,
en Nac., 22-V-1963.
en l í n o t . , 25-V-1963. R e p r o d u c i d o en La
Chillan, 27-V-1963.
-''•'Luis M e r i n o Reyes: El poeta
Pedro
Antonio
González,
" " R i c a r d o Gelcic: Con Antonio
Orrego Barios.
Recuerdos
en Nac., 26-V-1963.
de Pedro Antonio
González,
en. Nac.,
26-V-1963.
- , 5 Milton Rossel: Obra y perfil
21
de Pedro
"Ernesto M o n t e n e g r o : Eduardo
Antonio
González,
en M., l-vi-1963.
de la Barra en la obra de Pedro Antonio
González,
en Nac.,
7-VH-1963.
""Angel Castillo: Pedro
Antonio
González:
un poeta
que
no murió
contento,
en El
Siglo,
S„ 7-VH-1963.
-'"Boletín
del Instituto
de Literatura
Chilena,
S., n. 4-5, julio de 1963. Pp. 1-13. Bibliografía,
f u e n t e s d e consulta, etc. R e p r o d u c e del poeta I.a Esfinge
estudio d e Francisco Contreras
*- l "Raúl Silva Castro: Pedro
- " T o b í a s Vera M.: Parnaso
nitaria.
y el Genio,
y un
inencontrable
(ver n. 96) .
Antonio
chileno,
González,
en M., 29-IX-1963.
Barcelona, Maucci. P p . 146-56: Dantesca,
—Apareció después de 1930, no sé c u á n d o .
Tú y La
Tri-
Descargar