Informativo nr. 0968

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JB NEWS
Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal
www.radiosintonia33 – [email protected]
Informativo Nr. 968
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Loja Templários da Nova Era nr. 91
Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras
Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC
( Florianópolis - SC ) - domingo, 28 de abril de 2013
Índice:
Bloco 1 - Almanaque
Bloco 2 - Opinião: Mario Gentil Costa - " Em torno de talentos e gostos "
Bloco 3 - Ir João Ivo Girardi - Verbete da semana - " Delta Sagrado "
Bloco 4 - "Los limite de la mente" - Extractado de: René Guénon, Apercepciones sobre la Iniciación,
capítulo XXXII - colaboração Ir. Tyler
Bloco 5 - Ir Pedro Juk - Perguntas e Respostas - " Questão sobre a coleta "
Bloco 6 - Destaques JB
Pesquisas e artigos:
Acervo próprio - Internet – Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org
- Imagens: próprias e www.google.com.br
Hoje, 28 de abril de 2013, é o 118º. dia do calendário gregoriano. Faltam 247 para acabar o ano.
Dia Mundial da Segurança e da Saúde no Trabalho
Se não desejar receber mais este informativo ou alterar o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos.
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TEMA CENTRAL – ORIGENS HISTÓRICAS DO PA
Para aprofundar-se no conhecimento, clique nas palavras sublinhadas.
Eventos Históricos
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1768 - Provisão régia que reitera a obrigatoriedade do plantio de mandioca nas fazendas do Brasil,
em função do número dos respectivos trabalhadores.
1788 - Maryland torna-se o sétimo estado norte-americano, após ter ratificado a Constituição
americana.
1902 - Fundação do Manchester United em Inglaterra
1927 - Travessia pioneira do oceano Atlântico Sul feita com o hidroavião 'Jahu', pilotado pelo
Comandante João Ribeiro de Barros, cidadão brasileiro nascido em Jaú, estado de São Paulo.
1928 - Fundação, no Rio de Janeiro, da Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira.
1945
o Adolf Hitler casa-se com Eva Braun num bunker em Berlim
o Benito Mussolini e a sua amante, Clara Petacci, são mortos por partigiani em Dongo, uma
localidade do norte de Itália.
1947 - Uma expedição de seis homens parte do porto de Callao no Peru, na balsa Kon Tiki com
destino a Polinésia percorrendo quase 7.000km em 101 dias de viagem.
1949 - Entrega da Taça Olímpica ao Fluminense Football Club do Brasil
1965 - Tropas dos Estados Unidos desembarcam na República Dominicana para "evitar o
estabelecimento de uma ditadura comunista" e evacuar os americanos.
1969
o Charles de Gaulle renuncia à presidência da França.
o Consistório presidido pelo Papa Paulo VI, criou 35 cardeais, dentre os quais os brasileiros
Eugênio Sales e Vicente Scherer.
2001 - Aos 60 anos, Dennis Tito torna-se o primeiro turista espacial ao partir na nave russa Soyuz
TM-32.
Feriados e Eventos cíclicos
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Brasil
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Dia da Caatinga
Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho - Criado no Brasil,
pela Lei Federal nº 11.121, de 25 de Maio de 2005, Sancionada pelo então, já falecido ex Vice
Presidente José de Alencar - Fonte - [[1]]
Dia da Educação
Dia da Sogra
Aniversário da cidade de Santana do Paraíso, Minas Gerais
Aniversário da cidade de Lençóis Paulista - São Paulo
Mitologia
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Fé Bahá'í: Jejum de Jamál (Beleza) - Primeiro dia do terceiro mês do calendário Bahá'í
Roma antiga: Início dos três dias do Festival da Florária, em homenagem à Flora, deusa das flores.
Internacional
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Dia Mundial da Segurança e da Saúde no Trabalho - Criado por Resolução OIT - Organização
Internacional do Trabalho.
Dia de São Luís de Montfort na Igreja Católica.
Fatos Históricos de santa catarina:
1891
Instalada a primeira Assembleia Legislativa do Estado sob o regime republicano. Teve poderes
constituintes e coube a ela votar a primeira constituição republicana de Santa Catarina.
Históricos Maçônicos do dia
(Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal)
1728
1840
1875
1990
1996
Para restaurar o prestígio da Inquisição, o Papa Clemente XII condena a Maçonaria na bula
“In Eminenti”
Fundada a Grande Loja de Illinois dos Maçons Antigos Livres e Aceitos.
O Príncipe de Gales, mais tarde Edward VII, é instalado Grão-Mestre da Grande Loja
Unida da Inglaterra.
Fundada a Loja “Luz do Vale” nr. 43 (GOSC) em Rio do Sul.
Firmado o “Pacto Maçônico do Sul de Minas”, com a participação ativa das potências
regulares GO do Brasil-MG, GLMMG e GOMG, sob o lema “Maçonaria Sulmineira Forte
e Unida”.
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EMA CENTRAL – ORIGENS HISTÓRICAS
DO PAINEL DA LOJA DE APRENDIZ E DA TÁBUA DE DELINEAR
O autor, Mário Gentil Costa,
é médico em Florianópolis
Contato: [email protected]
Sempre digo que ninguém é autor de seus possíveis talentos, e sim, seu
modesto usufrutuário. Ou seja, todo talento deve ser exercido com modéstia. Quem o
tem, é apenas um portador e como tal deve comportar-se.
As idéias estão aí, no espaço-tempo, para serem captadas pelos que tenham os
devidos sensores. Quando Lavoisier disse que o que disse, já nada se criava, nada se
perdia, e tudo se transformava. Ele apenas enunciou uma verdade eterna, definitiva,
cósmica e preexistente. A verdade independe das crenças e das certezas humanas. Ela
é o maior de todos os arquétipos; tem essência própria; é imanente.
Aliás, a esse respeito, tive algumas idéias. Poucas, ocasionais, mas tive. Uma
delas, mais rasteira, porém inédita, é a de que "o futebol é o esporte que mais
habilidade exige do atleta por ser o único que não é praticado com as mãos".
Como sabemos, a mão é o órgão da destreza, da precisão. Não bastasse ter
sido ela que, na evolução darwiniana, pela oposição do polegar, nos diferenciou dos
demais primatas antropóides. Além da ortopostura, é óbvio. E o pé? A rigor, não passa
de um órgão locomotor até certo ponto grosseiro, à semelhança do de todos os
mamíferos.
Imagine-se o grau de talento necessário para que um Zico, um Pelé, um
Maradona ou um Garrincha fizessem o que faziam com uma bola. Pois bem, nunca vi
um crítico futebolístico defender essa tese. Refiro-me a um Armando Nogueira e
similares; esses mais badalados que aparecem na TV. Nunca trouxeram à baila ou à
discussão um conceito tão sutil. Prova de que nunca tiveram tal „insight‟. E tenho
certeza de que qualquer um deles ficaria orgulhosíssimo de ser o pai da idéia...
E tenho outra - essa de ordem médico científica: - "Não temos apenas cinco sentidos,
como nos ensinaram na escola; temos seis. E esse sexto sentido é o equilíbrio", com
sede no labirinto, um órgão completo como o olho ou o ouvido, com nervo próprio,
representação centro-cortical e tudo mais. Pois ninguém disse isso, até onde me
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consta.
O equilíbrio é sempre descrito como mera função, quando, na realidade, é muito
mais. Mereceria, portanto, o status de sentido independente, como os outros cinco.
Mas deixemos pra lá! O momento das teses já passou. O cavalo passou
encilhado e eu não o montei. Agora é tarde. Fica, todavia, a satisfação pessoal de ter
pensado antes dos outros. E assim vou tocando meu barquinho, aqui neste prazeroso
anonimato sulino. O mesmo acontece com meus livros, que, provavelmente, nunca
serão editados ou, se forem, nunca terão repercussão nacional. Mas não importa. O
fato é que os escrevi. Isso me basta.
Quanto à poesia, de fato, não é o meu forte. Aprecio-a, mas não me empolga tanto
como uma prosa bem escrita. Gostaria de gostar mais, isso é verdade, mas, entre dois
textos - um de prosa e um de verso - abro com mais entusiasmo o primeiro, embora
valorize os grandes poetas.
Entre esses, os meus preferidos são, de fato - e disso não abro mão - Castro
Alves e Raimundo Corrêa. Aliás, considero “O Mal Secreto” o maior soneto da língua
portuguesa. Acho que resume todas as mazelas do comportamento humano, desde que
a sociedade se estabeleceu e organizou. Sei-o de cor e vibro toda vez que o declamo. E
sinto no olhar dos meus interlocutores o espanto e a admiração que desperta. Nunca vi
nada igual. Desconfio de que nem Camões fez algo parecido. Acho que o autor se
imortalizou ali e, a rigor, não precisaria escrever mais nada. Foi, a meu ver, o momento
de maior inspiração poética já ocorrido num cérebro humano. Supera tudo. É assim que
eu penso.
Não conheço muitos poemas, mas nada me fará mudar de opinião, porque se
trata de uma verdadeira paixão. A cada vez que o declamo, acho-o mais lindo e
perfeito, como um diamante lapidado de grande quilate, desses que não têm jaça.
Mario Gentil Costa - MaGenCo
Em torno de talentos e gostos.
nervo próprio, representação centro-cortical e tudo mais. Pois ninguém disse isso, até onde me consta.
O equilíbrio é sempre descrito como mera função, quando, na realidade, é muito mais. Mereceria, portanto, o status de sentido
independente, como os outros cinco.
Mas deixemos pra lá! O momento das teses já passou. O cavalo passou encilhado e eu não o montei. Agora é tarde. Fica,
todavia, a satisfação pessoal de ter pensado antes dos outros. E assim vou tocando meu barquinho, aqui neste prazeroso
anonimato sulino. O mesmo acontece com meus livros, que, provavelmente, nunca serão editados ou, se forem, nunca terão
repercussão nacional. Mas não importa. O fato é que os escrevi. Isso me basta.
Quanto à poesia, de fato, não é o meu forte. Aprecio-a, mas não me empolga tanto como uma prosa bem escrita. Gostaria de
gostar mais, isso é verdade, mas, entre dois textos - um de prosa e um de verso - abro com mais entusiasmo o primeiro, embora
valorize os grandes poetas. r soneto da língua portuguesa. Acho que resume todas as mazelas do comportamento humano,
desde que a sociedade se estabeleceu e organizou. Sei-o de cor e vibro toda vez que o declamo. E sinto no olhar dos meu
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A CENTRAL – ORIGENS HISTÓRICAS
DO PAINEL DA LOJA DE APRENDIZ E DA TÁBUA DE DELINEAR
O autor, Ir. João Ivo Girardi ( [email protected] ) é
da Loja “Obreiros de Salomão” nr. 39 (Blumenau).
Acompanhe todos os domingos no JB News, um dos
mais de 3.000 verbetes de sua obra de 700 páginas
intitulada “Vade-Mécum Maçônico – Do Meio-Dia à
Meia-Noite
DELTA SAGRADO
Delta: Quarta letra do alfabeto grego representa o d; essa letra quando maiúscula tem a forma de um
triângulo. É o emblema da Tri-unidade, chamada pelas diversas religiões Trimúrti, Tríada, Trindade,
etc. É o primeiro polígono.
Tetragram hebraico:
Tanto nas igrejas judaico-cristãos como nos templos maçônicos está geralmente envolvida de uma
glória, e centrada pelo tetragrama IEVE, escrita em caracteres hebraicos, ou pela letra G. É o
símbolo da tripla Força indivisível e divina que se manifesta como Vontade, Amor e Inteligência
cósmicos, ou ainda, os Polos positivo e negativo, e o efeito de sua união.
Letra Iod:
O Delta Luminoso ou Radiante é o triângulo equilátero tendo no seu interior a figura de um olho
esquerdo - Olho da Providência - ou as letras do nome hebraico de Deus (Iod, He, Vau, He) ou ainda
somente a primeira letra (Iod). Lmbre-se que no hebraico lê-se da direita para à esquerda.
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Olho que Tudo Vê:
A figura triangular que aparece sobre o trono ocupado pelo Venerável Mestre. No centro do triângulo
aparece o Olho que tudo vê. Símbolo do mais alto poder, da sapiência, da Verdadeira Luz. Em certas
Lojas, em vez do Olho aparece a letra G (Grande Geômetra). O Delta Luminoso tem essa
denominação, porque o quadro onde está colocado, por dispositivo adequado, é aceso, e iluminandose se faz notado. Este Símbolo deve ser notado e sentido, vivecenciado (captado em profundidade) e
respeitado. Ele simboliza também, os atributos da Divindade: Onipresença, Onividência e
Onisciência, que o verdadeiro maçon tem como lembrete divino de sua suprema relevância para sua
vida. Não sendo efetivamente uma religião, a Maçonaria compreende e reverencia todas as crenças e
cada crente maçom pode ter no Delta Luminoso a representação de todos os sentimentos de
religiosidade. Ele é como uma lembrança para uma advertência permanente e solene, traduzida pela
compreensão fraternal, que não procura sobrepor a importância de qualquer religião em particular, as
demais profissões de fé. Espiritualistas por princípio sabem os maçons, na interpretação do Triângulo
Fulgurante, que há um Deus que tudo vê e por esta razão entendem que uma oportunidade de fazer o
bem que deixam escapar, é uma eternidade que se lhes espera.
Rito Moderno: No Rito Moderno o Triângulo representa a Verdade e o ternário Presente, Passado e
Futuro. É nesse rito que se deve usar O Olho Que Tudo Vê como o significado de Sabedoria. Entre os
antigos persas, o Sol era o olho de Ormuz. O triângulo com o olho que tudo vê é também o símbolo
da Divina Providência. Em figuras da religião católica o mesmo símbolo é usado para representar
Deus. Revela ponderar, contudo, que o maçom não faz do Delta um símbolo de adoração. A
Maçonaria admite os símbolos como recursos mnemônicos ou meios de inspiração, e não como
prática de idolatria.
Forma do Delta Luminoso: O autor Jules Boucher em seu livro: A Simbólica Maçônica diz: Não
aceitamos como representação do Delta Luminoso o triângulo equilátero que, apesar de todas as
perfeições que certos autores insistem em ver nele, parece-nos instável. Preferimos o triângulo
isóscele, cuja base é mais longa que os lados. Esse é o triângulo do frontão dos Templos; no que diz
respeito às suas proporções admite-se geralmente que seu caráter é tanto mais grave quanto menor
for a sua altura, isto é, quando a abertura de seu ângulo superior for mais considerável. Damos
preferência a um triângulo cujo ângulo, no ápice, é de 108°, ficando os ângulos da base valendo,
portanto 36º. É fácil notar a sensação de equilíbrio que dá esse triângulo se o compararmos a
outros. José Castellani: Segundo José Castellani, o Delta Sagrado é um triângulo isósceles - ângulo
de 108º no vértice e dois de 36º na base - tendo, em seu centro, o Olho Divino (o Sol, distribuidor da
Luz e da Vida, o Logos, o Principio Criador), ou o tetragrama sagrado hebraico (iud, he, vav, he),
nome inefável de Deus, só pronunciado pelo Sumo Sacerdote (Cohen Gadol), uma vez por ano, no
Yom Kippur (Dia do Perdão). Seus três lados se traduzem pela fórmula pensar bem, dizer bem, fazer
bem, ou Liberdade, Igualdade, Fraternidade. As três pontas significam passado, presente, futuro; e o
triângulo inteiro significa eternidade. Os três ângulos, sabedoria, força, beleza, são atributos divinos
e representantes dos três reinos da natureza, ou das três fases da vida humana: nascimento, vida e
morte.
Ensaio: O Delta Luminoso: O Delta Luminoso ou Radiante é o triângulo equilátero tendo no seu
interior a figura de um olho esquerdo - Olho da Providência - ou as letras do nome hebraico de Deus
(Iod, He, Vau, He) ou ainda somente a primeira letra (Iod). Representa a presença de Deus. Sua
localização correta é na parede Oriental do Templo, compondo, ou não, o Painel Simbólico. Por
representar a divindade ele não pode ser encoberto por nada ou ninguém. Para destacar o Delta
Luminoso alguns Rituais do REAA descrevem sua figura suspensa por um fio entre duas Colunas de
ordem Compósita que ladeiam a cadeira do Venerável Mestre. Ou seja, acima do espaldar. Porém
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muitas Lojas, por adequações sem fundamentações, resolveram transferir o Delta para frente do
dossel. Aproveitaram, para ficar mais bonito, construí-lo em forma de caixa e colocaram dentro uma
lâmpada elétrica, desta forma ninguém duvidaria que aquele seria o Delta Luminoso. Como se não
bastasse inventaram um Delta para a Loja de Companheiro, este com a Estrela Flamejante ou
Hominal. Em Loja de Companheiro Maçom, retiram o Símbolo de Deus e colocam um símbolo do
homem, ignorando as prescrições da maioria dos Rituais do REAA. A Estrela Flamejante brilha no
centro da Loja (Templo) está colocada entre o Sol e a Lua (Venerável e 1º Vigilante), portanto, ao
Meio-dia é representada pelo 2º Vigilante. Nos Rituais mais antigos, no texto que descreve a
cerimônia iniciática de Elevação ao grau de Companheiro, lê-se:...contemplai este Delta Misterioso...
este Delta resplandecente de luz, dominando nossa Loja, vos mostra duas grandes verdades e duas
sublimes ideias. A letra Iod ou G, representa... Já nos Rituais mais recentes lê-se:... Contemplai este
Delta Misterioso... Esta Estrela resplandecente de luz, dominando nossa Loja, vos mostra duas
grandes verdades e duas sublimes ideias. A letra Iod ou G, representa... Isto foi o suficiente para
inventarem o tal Delta do Grau de Companheiro; enxertaram a Estrela dentro do Delta
materializando o sentido figurado, a conotação. Esqueceram, ou fizeram vista grossa, a parte do texto
que define em todas as edições dos Rituais do grau de Companheiro Maçom o simbolismo da letra
Iod ou G, que figuram, uma ou outra, inscritas no Delta. O Pentagrama - Estrela flamejante - com a
letra G em seu interior é figura que compõe o Painel do Grau de Companheiro Maçom; também, faz
parte dos Ornamentos da Loja de Companheiro (Pavimento Mosaico, Orla Dentada e Estrela
Flamejante), e como tal deveria estar suspensa no centro geométrico do Templo - Meio dia - próximo
ao 2º Vigilante. O Obreiro, quando em circulação, deve observar que a saudação que se faz ao cruzar
o eixo do Templo, à frente do Altar dos Juramentos ou do Altar dos Perfumes, ou ainda do Oriente, é
gesto de homenagem, respeito e reverência ao Grande Arquiteto do Oriente representado pelo Delta
Luminoso, o símbolo de Deus na Loja. O Venerável Mestre não tem que responder a esta saudação
com meneio de cabeça ou outros gestos, mesmo porque, a saudação, naquele momento não lhe é
dirigida. O que ocorre é que o Venerável Mestre posiciona-se na mesma linha do Delta Luminoso,
ficando, o Delta, deste modo, encoberto. Surgiu então, por esta confusão, a proposta que a saudação
seria ao Venerável Mestre. O Venerável Mestre representa a principal Luz da Loja; o Sol, a
Sabedoria etc. Mas, algo é infinitamente superior à representação do Sol, da Sabedoria e outras
analogias qualificativas ou representativas do Venerável Mestre, que é a representação do Grande
Arquiteto do Universo pelo Delta Luminoso com o Olho da Suprema Sabedoria ou o Tetragrama
Sagrado, ou ainda, da letra Iod ou G. Para distinguir a saudação - entre o Venerável e o Delta - e
evitar a confusão os Obreiros passaram a dirigir o olhar para o Delta Luminoso suspenso, no
momento da saudação. Mas, isto não é necessário, principalmente, quando o Delta está instalado,
irregularmente, na frente do Dossel. O importante é se ter conhecimento que aquela saudação é ao
Delta Luminoso ou Radiante. Nada no Templo é superior ao Delta Radiante - a Presença de Deus. Se
dedicarmos nossa saudação, ao cruzar o eixo do Templo, ao Venerável Mestre, estaremos ignorando
ou subestimando o Grande Arquiteto do Universo. Ações de respostas às saudações, procedidas pelo
Venerável Mestre, neste caso, sugerem legitimar a interpretação de que a reverência é ao Venerável
Mestre. Meneio de Cabeça, embora contido nos Rituais, não é sinal maçônico, apoiar o Malhete
sobre o peito, somente quando de pé. Mesmo assim, não como resposta a Saudações e sim como
postura ritualística. (Fonte: Revista Arte Real Nº 6, Fev/2007. Autor: Paulo R. Marinho).
Rituais (GL’s): (...) O mais luminoso e o mais puro emblema do Ternário Maçônico. No centro do
Delta está a letra IOD, inicial do Tetragrama (4 letras) IEVE, símbolo da Grande Evolução, ou do
que existiu, do que existe e do que existirá. (...) O Neófito vê no Oriente o Delta Sagrado, luminoso
emblema do Ser ou da Vida, no centro do qual brilha a letra IOD, inicial do Tetragrama IEVE. (...)
Não o afasteis jamais de vosso espírito. Ele, além de ser o emblema do Gênio, que conduz o homem
à prática de nobres ações é também, o símbolo sagrado que nos legou o Grande Arquiteto do
Universo, e sob cujos raios devemos discernir, amar e praticar a virtude, a justiça e a equidade. Este
Delta, resplandecente de luz, dominando nossa Loja, vos mostra duas grandes verdades e duas
sublimes ideias. (...) O setenário é o número da harmonia; é a combinação do 3 + 4, ou seja, do
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Três, triângulo, mais Quatro, tetragrama, dão como resultado o Delta Sagrado, sendo o Tetragrama
central substituído, ás vezes, por um Olho que tudo vê.
Nota: Na pesquisa maçônica encontra-se centenas de autores de livros e de ensaios que navegam por águas
tranquilas, e outros que são verdadeiros criadores de tempestades. Fica a critério dos irmãos escolherem onde
levar o seu barco. E é isso que faz o estudo da Maçonaria cativante, pelo menos para mim. TFA. João Ivo Girardi.
ido num cérebro humano.
LOS LÍMITES DE LA MENTE
Es necesario insistir en la mentalidad necesaria para la
adquisición del conocimiento iniciático, mentalidad
completamente diferente de la mentalidad profana, y a cuya
formación contribuye enormemente la observación de los
ritos y de las formas exteriores en uso en las organizaciones
tradicionales, sin perjuicio de sus demás efectos de un orden
más profundo. Pero es menester comprender bien que en eso
no se trata más que de una etapa preliminar, que no
corresponde más que a una preparación todavía
completamente teórica, y no de la iniciación efectiva. En
efecto, hay lugar a insistir sobre la insuficiencia de la mente
al respecto de todo conocimiento de orden propiamente
metafísico e iniciático; estamos obligados a emplear este
La visión extática de la escala
término de «mente», preferentemente a cualquier otro, como
descrita por Jacob en el Génesis equivalente del término sánscrito manas, porque se vincula a
28, 12 es el tema de la plancha del
él por su raíz; por «mente» entendemos, por consiguiente, el
grado de aprendiz
conjunto de las facultades de conocimiento que son
específicamente características del individuo humano, y de las que la principal es la
razón.
Hay que distinguir entre la razón, facultad de orden puramente individual, y el intelecto
puro, que es al contrario supraindividual. Las verdades metafísicas no pueden ser
concebidas más que por una facultad que ya no es del orden individual, y a la que el
carácter inmediato de su operación permite llamar intuitiva, pero, bien entendido, a
condición de agregar que no tiene absolutamente nada en común con lo que algunos
filósofos contemporáneos llaman intuición, facultad puramente sensitiva y vital que está
propiamente por debajo de la razón, y no ya por encima de ella. Así pues, para mayor
precisión, es menester decir que la facultad de que hablamos aquí es la intuición
intelectual, cuya existencia niega la filosofía moderna porque no la ha comprendido, a
menos que haya preferido ignorarla pura y simplemente; también podemos designarla
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como el intelecto puro, siguiendo en eso el ejemplo de Aristóteles y de sus
continuadores escolásticos,
En efecto, puesto que todo conocimiento es esencialmente una identificación, es
evidente que el individuo, como tal, no puede alcanzar el conocimiento de lo que está
más allá del dominio individual, lo que sería contradictorio; este conocimiento sólo es
posible porque el ser que es un individuo humano en cierto estado contingente de
manifestación es también otra cosa al mismo tiempo; sería absurdo decir que el hombre,
en tanto que hombre y por sus medios humanos, puede rebasarse a sí mismo; pero el ser
que aparece en este mundo como un hombre es, en realidad, algo muy diferente por el
principio permanente e inmudable que le constituye en su esencia profunda. Todo
conocimiento que se puede llamar verdaderamente iniciático resulta de una
comunicación establecida conscientemente con los estados superiores.
El conocimiento directo del orden transcendente, con la certeza absoluta que implica, es
evidentemente, en sí mismo, incomunicable e inexpresable; puesto que toda expresión
es necesariamente formal por definición misma, y por consiguiente individual, le es por
eso mismo inadecuada y no puede dar de él, en cierto modo, más que un reflejo en el
orden humano. Este reflejo puede ayudar a algunos seres a alcanzar realmente este
mismo conocimiento, al despertar en ellos las facultades superiores, pero, como ya lo
hemos dicho, no podría dispensarles de ninguna manera de hacer personalmente lo que
nadie puede hacer por ellos; es sólo un «soporte» para su trabajo interior. Hemos
explicado precedentemente que los símbolos, por su carácter esencialmente sintético,
son particularmente aptos para servir de punto de apoyo a la intuición intelectual,
mientras que el lenguaje, que es esencialmente analítico, no es propiamente más que el
instrumento del pensamiento discursivo y racional. Es menester agregar también que los
símbolos, por su lado «no humano», llevan en sí mismos una influencia cuya acción es
susceptible de despertar directamente la facultad intuitiva en aquellos que los meditan
de la manera requerida; pero esto se refiere únicamente a su uso en cierto modo ritual
como soporte de meditación, y no a los comentarios verbales que es posible hacer sobre
su significación, y que, en todo caso, no representan de ellos más que un estudio todavía
exterior
Esta preparación teórica, por indispensable que sea de hecho, no tiene en sí misma, sin
embargo, más que un valor de un medio contingente y accidental, ya que un tal
conocimiento, simplemente teórico, sólo es por la «mente», mientras que el
conocimiento efectivo es «por el espíritu y el alma», es decir, en suma, por el ser todo
entero.
Mientras el conocimiento sólo es por la mente, no es más que un simple conocimiento
«por reflejo», como el de las sombras que ven los prisioneros de la caverna simbólica de
Platón, y por consiguiente un conocimiento indirecto y completamente exterior; pasar de
la sombra a la realidad, aprehendida directamente en sí misma, es pasar propiamente del
«exterior» al «interior», y también, desde el punto de vista donde nos colocamos más
particularmente aquí, de la iniciación virtual a la iniciación efectiva. Este paso implica
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la renuncia a la mente, es decir, a toda facultad discursiva que en adelante ha devenido
impotente, puesto que no podría rebasar los límites que le impone su naturaleza misma;
únicamente la intuición intelectual está más allá de esos límites, porque no pertenece al
orden de las facultades individuales. Esta renuncia no quiere decir de ninguna manera
que el conocimiento de que se trata entonces sea en cierto modo contrario u opuesto al
conocimiento mental, en tanto que éste es válido y legítimo en su orden relativo, es
decir, en el dominio individual; no se podría repetir demasiado, para evitar todo
equívoco a este respecto, que lo «supraracional» no tiene nada en común con lo
«irracional».
Empleando aquí el simbolismo tradicional fundado sobre las correspondencias
orgánicas, se puede decir que el centro de la consciencia debe ser transferido entonces
del «cerebro» al «corazón»; para esta transferencia, toda «especulación» y toda
dialéctica, evidentemente, ya no podrían ser de ninguna utilidad; y es a partir de ahí
únicamente cuando es posible hablar verdaderamente de iniciación efectiva.
Aquel que se aferra al razonamiento y no se libra de él en el momento requerido,
permanece prisionero de la forma, que es la limitación por la que se define el estado
individual; así pues, no rebasará nunca ésta, y no irá nunca más allá del «exterior», es
decir, que permanecerá ligado al ciclo indefinido de la manifestación. El paso del
«exterior» al «interior», es también el paso de la multiplicidad a la unidad, de la
circunferencia al centro, al punto único desde donde le es posible al ser humano,
restaurado en las prerrogativas del «estado primordial», elevarse a los estados superiores
y, por la realización total de su verdadera esencia, ser al fin efectiva y actualmente lo
que es potencialmente por toda eternidad. Aquel que se conoce a sí mismo en la
«verdad» de la «Esencia» eterna e infinita, ese conoce y posee todas las cosas en sí
mismo y por sí mismo, ya que ha llegado al estado incondicionado que no deja fuera de
sí ninguna posibilidad, y este estado, en relación al cual todos los demás, por elevados
que sean, no son realmente todavía más que etapas preliminares sin ninguna medida
común con él, este estado que es la meta última de toda iniciación, es propiamente lo
que se debe entender por la «Identidad Suprema»
Extractado de: René Guénon,
Apercepciones sobre la Iniciación, capítulo XXXII
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TEMA CENTRAL – ORIGENS HISTÓRICAS
O presente bloco
está a cargo do Ir. Pedro Juk.
questão sobre a coleta
Questão que faz o Respeitável Irmão Luiz Roberto Lopes, Loja Fé e Perseverança, sem
declinar a Obediência, Oriente (Cidade) e Estado da Federação. [email protected]
Há muito temos acompanhado o seu trabalho junto ao JB NEWS e temos
aprendido a admirá-lo não somente pelas respostas, mas principalmente pelo seu
respeito às leis e normas emanadas pelo GOB.
Apaixonado que somos pela ritualística principalmente aquela definida pelo REAA vimos
a sua presença para solicitar o seu parecer sobre dois assuntos.
Antes, porém quero justificar o motivo pelo qual a minha solicitação é feita por e-mail e
não através do JB NEWS. É que um dos assuntos se refere aos graus filosóficos.
Aqui vão às duvidas:
1. Nos rituais do Grau 4 ao 30 não aparece o comando para que o Orador se pronuncie no
final. Ele não se pronuncia mesmo?
2. Nas circulações, quer pelo Mestre de Cerimônias, quer pelo Hospitaleiro, se houver
mais que um Irmão sentado(s) junto(s) ao Venerável eles recolhem dos mesmos no
primeiro instante ou após recolher dos 1º e 2º Vigilantes, Orador, Secretário e Cobridores?
CONSIDERAÇÕES
1 – Geralmente os rituais assim não apregoam, pois ao que parece, salvo engano, não existem
nesses graus, representantes do Ministério Público Maçônico que é comum nas Obediências
Simbólicas. Graus ditos superiores não fazem parte e nem influenciam o simbolismo maçônico.
Em tempo, não vejo nenhuma revelação em proferir essa simples resposta.
2 – Em qualquer circunstância, primeiro o Oficial circulante aborda por ordem hierárquica as
Luzes da Loja (aqueles que detêm o malhete). Ato seguido às duas outras Dignidades (Orador e
Secretário) e por fim desse ciclo de abordagem o Cobridor Interno. O Oficial circulante de retorno
ao Oriente após ter cumprido obrigatoriamente os seis primeiros Cargos, recolhe daquele que
porventura esteja ao lado do Venerável no sólio. Cumprida a coleta no Oriente, segue-se a
trajetória na forma de costume.
Cabe aqui um pequeno alerta. Os seis primeiros cargos são abordados apenas e tão somente
pela importância dos mesmos. Esse procedimento nada tem a ver com a equivocada estrela
hexagonal. Primeiro que pela posição dos titulares dos cargos fica difícil se imaginar a Estrela de
David. Segundo é que no Rito Escocês não existe o símbolo relacionado a essa estrela. Para o
Rito em questão que é de origem francesa a estrela abordada na doutrina é a Estrela
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Flamejante, ou Estrela Hominal (pitagórica) que se caracteriza por cinco pontas (pentagrama). A
Estrela de David, Magsen David, Blazing Star, etc. (seis pontas), pertence ao simbolismo do
Craft inglês, ou dos Trabalhos Ingleses, já que no Reino Unido não se reconhecem “ritos”, porém
“trabalhos”. Ah! Lá também não existe coleta com bolsas circulantes tanto para o tronco como
para informações.
Finalizando. A trajetória da coleta não está sob qualquer justificativa relacionada a uma estrela,
seja ela de cinco ou seis pontas.
T.F.A.
PEDRO JUK
[email protected]
MAR/2013
Na dúvida pergunte ao JB News ( [email protected] )
que o Ir Pedro Juk responde ( [email protected] )
A CENTRAL – ORIGENS HISTÓRICAS
DO PAINEL DA LOJA DE APRENDIZ E DA TÁBUA DE DELINEAR
Democracia é assim!
Diz a placa:
Bem Vindo ao Estado de Wisconsin:
Atenção criminosos e terroristas
Mais de 170.000 pessoas estão legalmente armadas e preparadas para
defender-se contra atos de violência.
VOCÊ FOI AVISADO!
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O que aconteceria se uma cidade brasileira colocasse
uma placa dessas na entrada da cidade? Anatoli.
De volta
Após exaustiva viagem e quase um mês ausente de Florianópolis, o JB News está
retornando aos poucos às suas atividades normais. Para colocar a casa em dia, ainda
existem e-mails para serem respondidos e alguns artigos para divulgação.
Rádio Sintonia 33 & JB News. Música e informação 24 horas.
Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal.
www.radiosintonia33.com.br – [email protected]
15
Logia Puerta de Oriente, da cidade de Almeria- Espanha.
16
Domingo é o dia em que o “Fechando a Cortina”
dá lugar aos versos do Ir Sinval Santos da Silveira.
Ir Sinval Santos da Silveira*
Poema: MANTRA
Retirei as algemas dos meus pensamentos,
Retirei as algemas dos meus pensamentos,
deixando que voassem soltos ao vento, sem
destino para aportar.
Chegaram às frias geleiras, e ao deserto
abrasador.
Afastaram-se dos tempos, rebuscando
esquecimentos, alegria e dor.
Escutaram palavras de amor, e gritos de horror.
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Receberam abraços, reviveram embaraços...
Chegaram aos tempos de criança, abastecendo
lembranças, que a vida, maldosamente, sepultou.
Nos bancos da escola, pediram perdão.
Voltaram às encruzilhadas, apreciando as estrelas
da madrugada, à procura daquele amor, que não
mais voltou.
Descansaram nos jardins perfumados.
Ainda estão lá, abrigando os passarinhos, como palco
decorado, para acolher os sonhadores, como eu, que
não esquecem aquele lugar.
Reconferiram toda a minha história.
Agora, retornam aos meus aposentos, cansados de
percorrer as longas trilhas do tempo.
Nada mudou.
Sou, apenas, um homem que amou.
Veja mais poemas do autor:
Clicando no seu BLOG: http://poesiasinval.blogspot.com/
* Sinval Santos da Silveira - Obreiro da ARLS.·. Alferes Tiradentes nr. 20
e Grande Orador da GLSC - A criação deste bloco é do Ir. Juarez de Oliveira Castro
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