en este número - Hemeroteca Digital

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Año IK - Náin. 411
10 de iDiio de 1937
que se publicará en
tanto no podamos
resolver las dificul'
tades que hoy nos
resultan insolubles.
EN ESTE NÚMERO:
14 E E . 1976
16
páginas de la obra Letras españolad.
16
páginas de la obra A r t e y c o s t u m b r e s
de los pieles rojas.
Y
en las páginas de la cubierta, El pájaro
q u e n o incuba s u s h u e v o s ni cría a
sus hilos.
SO
cts.
EL P Á J A R O
Q U E N O I N C U 5 A SUS H U E V O S N I CRlA A SUS HIJOS
cuco es uno de los pájaros más coELnocidos,
siquiera sea por la vieja costumbre de co ocarlos en los relojes de
pared para dar las horas, pero sólo de
nombre, pudiendo asegurarse que únicamente un reducido número de personas
sabe algo de las costumbres de esta tímida y retraída avecilla, que procura vivir
alejada, no sólo del hombre, sino de la
mayoría de los seres que pueblan el
mundo, con exclusión de ciertas especies
de aves.
Cada macho tiene sus dominios en una
extensión más o menos grande de bosque y se considera dueño de él. Si otro
cuclillo macho se aventura a penetrar en
los límites de su jurisdicción, el dueño
y señor lo acomete furiosamente y lo
expulsa. No quiere competencias y, menos aún, tener que compartir con otro el
producto de sus cacerías. En cambio toera la presencia de otras aves que no
le hacen sombra. Y en la época del apareamiento, cuando una hembra va a visitarlo, ni que decir tiene que la recibe
con todos los honores y acepta del mejor grado su compañía.
Pero la unión dura poco. El afecto es
momentáneo. Los cucos no dan ciertamente un ejemplo de fidelidad. Tras unos
amores fugaces, que tienen todo el carácter de una aventura o una calaverada,
la hembra se aleja de los dominios del
macho, del que no vuelve a acordarse, y
se dirige a los suyos, que también los
tiene, y sólo se preocupa ya de su
puesta.
El macho, que también es voluble y
olvidadizo, no parece inquietarse lo más
mínimo por la huida de su amada y en
seguida se entrega al trabajo de atraerse
a otra llamándola con su característico
«cu-cú», que empieza a oírse en primavera y alegra el bosque hasta fines de
julio. La segunda hembra no tarda en
llegar. En la especie de los cucos, el
sexo débil es mucho más abundante que
el fuerte, tanto que por cada macho hay
diez hembras.
La segunda amada se conduce con la
misma frivolidad que la primera. Como
si temiera que la aventura pudiera tener
complicaciones sentimentales, como para
evitar que el macho pueda apoderarse
de su corazón, huye de él tras la breve
entrevista, regresa a sus dominios y ya
sólo se preocupa, como su antecesora, de
la puesta.
Este será el proceder de todas las hembras que acudan a los reductos del macho durante la época en que la naturaleza las invita al amor.
Lo aue ocurre después del apareamiento es lo más interesante de la vida
y costumbres del cuco. El macho no vuelve a saber nada más de la madre de
sus futuros hijos, cosa que le tiene sin
cuidado, y la hembra tampoco se muestra inclinada a grandes sacrificios por los
que han de ser sus hijuelos.
Pone los huevos en el suelo, sin preocuparse de hacer hoyo ni nido ninguno, y después los coloca en los nidos
de otras aves para que se los incuben.
Al poner el primer huevo elige un lugar próximo al nido donde piensa depositarlo. Una exploración previa le ha permitido conocer el emplazamiento de varios nidos y si están vacíos o se ha verificado ya en ellos la puesta. Esto es
más importante de lo que parece, pues
la hembra del cuclillo no deposita nunca
un huevo en un nido donde no haya
comenzado la incubación. Así tiene la seguridad de que ya se ha verificado la
puesta y puede realizar un cambio sin
que la dueña del nido lo advierta.
Puesto el huevo por el cuco hembra,
lo coge con su zarpa y vuela hasta el
nido donde se propone depositarlo. Si
en el nido no está la dueña, cambia^ su
huevo por otro de la puesta, devora éste
sin dejar de él el menor rastro, y aquí
no ha pasado nada. Pero, generalmente,
897
LETRñS E S P ñ Ñ O L ñ S
/ Arcadia
(1598).
i P a i í o r í í
d i
Pastoriles.
o)
j
N o v e l a s
o
D e
b)
" A c c i ó n
c)
H i s t o r i a
d)
Ascética
e n
Triunfo
(1632).
( 1 6 1 2 y
l
(1618).
1626).
La hermosura de Angélica ( 1 6 0 2 ) .
La Jerusalem conquistada ( 1 6 0 9 ) .
La Dragontea ( 1 5 9 8 ) .
Corona trágica (,1627).
Isidro ( 1 5 9 9 ) .
La mañana de San Juan y la Tapada ( d e s c r i p t i v a s ) ( 1 6 2 4 ) .
n a -
rrativas
N a r r a t i v a
(1621-24).
de la fe en los reinos det Japón
Soliloquios
P r o p i a m e n t e
e)
(1604).
Novelas a Marcia Leonarda
La Dorotea
p r o s a "
(1612).
El peregrino en su patria
aventuras
Cortas
w
B f Z é »
M i t o l ó g i c a s
Circe ( 1 6 2 4 ) , Andrómeda
Filomena ( 1 6 2 1 ) .
Burlesca
Gaiomaqtiia
(1621)
(1634).
, Isagoge a los estudios de la Com[
pañia ( 1 6 2 9 ) .
} Arte nuevo de hacer comedias
Didácticas
(1609).
Laurel de Apolo
A u t o b i o g r á f i c a :
P r o f a n a .
rilís",
O t r a s
/ )
É g l o g a s :
I
poesías
l í -
Rimas
Í
otras
" C l a u d i o " ,
sonetos
humanas
(1602),
r i m a s
canciones.
Triunfos
y
a " A m a -
" F i l i s " .
R o m a n c e s ,
ricas
Lírica.
a
a
(1630),
letrillas,
y
Rimas
otras
sacras
canciones,
rimas.
(1614)
y
divinos (1625).
ClaaUioactón de las obras no dram&ticas de Lope de'i.Veía, con las lechas de publicación.
( J u a n Hurtado y Ángel González Palencia, Hisloria
de la Literatura
empatióla, Madrid, 1932 )
"Nunca pensé que el novelar entrara e n m i pensamiento", confiesa el
propio Lope de V e g a en el prólogo de las cuatro novelitas que compuso
p a r a c o m p l a c e r a la s e ñ o r a M a r c i a L e o n a r d a , e s t o e s : a l a s e d u c t o r a M a r t a
de N e v a r e s , y , e n e f e c t o , n o e s é s t e el c a p í t u l o de su v a s t í s i m a p r o d u c c i ó n
que mejor representa el g e n i o lopesco. A d e m á s , si, por u n a parte, e n esas
c u a t r o n o v e l a s c o r t a s d e g u s t o c e r v a n t i n o — L a s fortunas
dichado
por la honra. La más prudente
venganza
y Guzmán
de Diana,
El
el Bravo—,
des-
que-
d ó L o p e b a s t a n t e por debajo d e l m o d e l o , n o e s m e n o s cierto, p o r otra parte,
U.
E.-60Í
898
LORENZO CONDE
q u e s e l i g ó d e m a s i a d o a la t r a d i c i ó n d e la n o v e l a i d e a l i s t a , y n o p r o d u j o p o r
ello, de interés, m á s que u n par de obras del sobado ambiente pastoril y otra
del n o m e n o s sobado de las a v e n t u r a s de t i p o bizantino. C o m o
novelista,
pues, n o alcanza Lope de V e g a a figurar entre los creadores del moderno
género narrativo.
L a Arcadia
(1598), una de s u s primeras obras, tocada de los c o n v e n c i o -
n a l i s m o s d e l g é n e r o pastoril, narra l o s a m o r e s d e l D u q u e de Alba, o c u l t o j
t r a s e l n o m b r e d e Anfriso,
Belardo.
al cual s i g u e el p r o p i o autor bajo el n o m b r e de ;
L o s versos que tiene intercalados, de m u y delicado sentimiento, \
son bastante m e j o r e s q u e la prosa, recargada de e r u d i c i ó n científica, m á s
p r o p i a d e u n a o b r a d i d á c t i c a q u e d e u n a n o v e l a p a s t o r i l . L o s Pastores
Belén
de
( 1 6 1 2 ) o f r e c e n la n o v e d a d d e s e r u n a n o v e l a d e a m b i e n t e p a s t o r i l c o n
a r g u m e n t o s a g r a d o , y a q u e p o r b o c a d e l o s p a s t o r e s c u e n t a L o p e la v i d a
d e la V i r g e n d e s d e s u n a c i m i e n t o h a s t a la h u i d a a E g i p t o , m o t i v o p o r e l
q u e l e d i ó e l s u b t í t u l o d e " p r o s a s y v e r s o s d i v i n o s " . El peregrino
tria
en su pa-
( 1 6 0 4 ) , c o m p u e s t a s e g ú n l o s c á n o n e s d e la n o v e l a b i z a n t i n a , r e c o g e l a s
a v e n t u r a s d e d i v e r s a s p a r e j a s d e e n a m o r a d o s , p r i n c i p a l m e n t e l a s d e l caballero Panfilo de Lujan y su amada Nise, que pasan por m u l t i t u d de peripecias por mar y por tierra, hasta que acaban t o d o s e l l o s casándose
felizmente
en T o l e d o . A v u e l t a de p á g i n a s p e s a d a s y aburridas, tiene esta novela a l g u nos e p i s o d i o s interesantes, llenos de poético colorido, y ofrece el interés de
tener intercalados los cuatro primeros autos que compuso Lope. N o obstante, todas estas novelas pecan, en conjunto, de borrosas y deslavazadas,
n o s ó l o p o r l o t r i l l a d o d e l t e m a , s i n o p r i n c i p a l m e n t e p o r la e n d e b l e z d e l a
prosa, que decae v i s i b l e m e n t e en gracia y energía cuando se la compara c o n
la f l u i d e z d e l v e r s o d e c u a l q u i e r a d e s u s p o e m a s n a r r a t i v o s , c o n t o d o y n o
ser e l l o s de l o mejor d e su maestría de poeta.
S ó l o u n a o b r a p u e d e e x c e p t u a r s e d e e s t a e v i d e n t e i n f e r i o r i d a d d e la
p r o s a d e L o p e : La Dorotea
( 1 6 3 2 ) , y , a u n a s í , n o t a n t o p o r la m a y o r d u c t i -
l i d a d d e l e s t i l o c o m o p o r la f u e r z a d r a m á t i c a d e la a c c i ó n y d e l o s p e r s o najes, que, c o m o e n l o m e j o r del teatro l o p e s c o , p r o c e d e n d e la v i v a realidad. Clasificada por su autor c o n el t í t u l o de "acción e n prosa", v i e n e a ser
L a Dorotea
una c r e a c i ó n híbrida d e drama y de novela, c o m o la
Celestina,
que junta a la v e z l o s ú l t i m o s d e s t e l l o s d e l R e n a c i m i e n t o c o n l o s p r i m e r o s
del barroquismo del teatro nacional. Para L o p e f u é ésta una de las obras
más queridas, sin duda por el valor de evocación autobiográfica que entraña.
Escrita en su primera juventud y publicada, c o n atinados retoques, pocos
a ñ o s a n t e s d e m o r i r , c o n s t i t u y e La Dorotea
u n r e f l e j o d e la v i d a d e s o r d e -
nada que llevó L o p e en s u s mocedades, entre amores y desdenes, arrebatos
y depresiones, ilusiones y bellaquerías, e m b u s t e s y verdades..., todo entret e j i d o c o n cierta arbitrariedad que n o deja v e r claro dónde acaba la historia
ni d ó n d e c o m i e n z a la fantasía. D e s d e l u e g o , lo que n o ofrece duda e s que
LETRñS
899
ESPñÑOLñS
este drama irrepresentable recoge e n líneas generales l o s incidentes de l o s
a m o r e s q u e t u v o L o p e c o n la b e l l a E l e n a O s o r i o , d e m o d o q u e la m a y o r
p a r t e d e l o s p e r s o n a j e s d e la o b r a c o r r e s p o n d e n a l o s d e l a r e a l i d a d . A s i ,
Dorotea
e s la p r o p i a
Fernando
Bela
es Lope
don
don
es Perrenot de Granvela, etc.
E l t i p o d e Gerarda,
jor
Elena,
de V e g a ,
perfilados
uno de los me-
d e la obra,
es de
tradición celestinesca, con sus puntas
y
ribetes
de alcahueta,
entre
beata y hechicera, a m i g a de hablar
con sentencias y refranes mientras
busca calculadamente el lucro que
pueda
sacar
de
los dos
jóvenes
amantes—Dorotea y don Bela—para v e n i r a a c a b a r al f i n d e s u e r t e
inesperadamente
los
vestigios
presenta
La
trágica.
q u e de la
Dorotea
Otro
de
Celestina
e s la
forma
externa, reducida a una convencional d i v i s i ó n de a c t o s y e s c e n a s para q u e l o s p e r s o n a j e s h a b l e n e n e s tilo directo, sin descripción ni narración alguna que ligue entre
sí
las diversas p o r c i o n e s del diálogo.
%/íitdax dum Veg*irrumpit Scaraíeus tn
hartos,
í'ra¿r antis per^t 'VIUHS odorc "Rofét,
Si a l g ú n d e f e c t o se le ha de achacar, e s la l e n t i t u d c o n q u e s e d e s arrolla
la a c c i ó n
y la
pedantesca
erudición que salpica el diálogo.
H e a q u í la p r i m e r a e s c e n a d e l
s e g u n d o a c t o d e La Dorotea,
q u e Gerarda
alcahuetea ante
Qr&bado alegórico que ÜKura on lá primera edición de
«La Dorotea* (Madrid, 1632) y sirve de emblema de la
lucha que tuvo que mantener Lope de Vega con sus detractores. El rosal representa al poeta y el escarabajo
a sus enemisos. Dice la leyenda latina en lo alio: «Mata
con su aroman, y en los vfrsos del pie: «Cuando e] escarabajo irrumpió audaz en los huertos de Vega, pereció
vencido por el períume de la fratíante rosai.
en l a
don Bela y su
criado
Laurencio
prepa-
r a n d o la p r i m e r a e n t r e v i s t a c o n D o r o t e a :
B E I — N o digo yo lo prometido, pero todo el oro que el sol engendra en las dos
Indias me parece poco, y aunque se añadieran los diamantes de la China, las perlas
del mar del Sur y los rubíes de Zeylán; y a ti, discreta Gerarda, a cuyo entendimiento
se deve esta vitoria, quiero servir por aora con estos escudos.
GEB
El cíelo te dé la vida que tus liberales manos merecen. N o sé qué se dizen
de los indianos, o tú eres excepción de la generalidad con que se habla en ellos, o por
algún miserable quedaron con mal nombre, como los calabreses nobles; porque se
dize que aquella tierra fué la patria del hombre más infame.
BEL.—Laurencio,..
LA.—Señor...
900
LORENZO CONDE
B E L , — D a l e a G e r a r d a aquella tembladera de plata para que haga chocolate, y
u n a d e las d o s c a x a s .
I'A. (aparte).—iQué
p r e s t o d e x a r á n en c u e r o s a m i a m o e s t a s b e l l a c a s ! ¿ M a s
q u e b o l v e m o s a las I n d i a s e n c a l c a s y e n j u b ó n c o m o el h i j o p r ó d i g o ? T o m e , m a d r e .
G E R . — L a t e m b l a d e r a t o m o , l a s caxas g u a r d a ; q u e el c h o c o l a t e q u e y o b e b o , p o r
acá se h a z e en S a n m a r t í n y en C o c a .
L A . — C o c a y M o n a son d o s l u g a r e s q u e c a e n j u n t o s c o m o M a n g a n a r e s y la M e m brilla.
G E E — ¡ Q u é d e l g a d a es e s t a t e m b l a d e r a !
B E L — N o se r e p a r a e n el p e s o , s i n o e n l a c a p a c i d a d .
G E R — N i n g u n a cosa de p l a t a p e r d i ó p o r el p e s o .
B E L . — A s s í es v e r d a d ; p e r o p o n la v o l u n t a d d e n t r o , y s e r á p e s a d a .
G E R — D á r s e l a quiero a Dorotea.
B E L . — N o , p o r D i o s , G e r a r d a ; q u e es d e s t r u i r m e . ¡ O l a , L a u r e n c i o ! . . .
LA—Señor...
B E L — D a m e a q u e l b ú c a r o d o r a d o , q u e t i e n e el C u p i d o t i r a n d o al dios m a r i n o .
L A . (aparte).—¿No
lo d i g o y o ? M e q u e m e n si n o a n d a n los c o n j u r o s .
G E R . (aparte).—Este
picaro m u r m u r a ; menester he contentarle.
L A — E s t e es e l b ú c a r o .
B E L . — T o m a y d a l e a D o r o t e a ; q u e si p o n e en él los r u b í e s de la b o c a , le b o l v e r á
d i a m a n t e , d i g n o de la a m b r o s í a de los d i o s e s ; y si q u i e r e s a l e g o r i z a r l e e s t a s f i g u r a s ,
di q u e el C u p i d o es ella y y o el d i o s m a r i n o , p u e s v i n e p o r la m a r a q u e m e t i r a s s e
las flechas de sus o j o s .
G E R . — i Q u é discreción, qué gracia, qué aplicación tan linda! ¡ O entendimiento,
d u l c e p a r t e del a l m a ! M o r i r á s e p o r ti D o r o t e a , q u e e s t á d e s v a n e c i d a de d i s c r e t a , y
n o a y r e g a l o s q u e la e n a m o r e n c o m o c o n c e t o s , ni t e s o r o s q u e la o b l i g u e n c o m o e s t a s
aplicaciones. ¿Qué dizen estas letras?
B E L . — O m n i a víncit amor, q u e es u n h e m i s t i c h i o de u n p o e t a l a t i n o .
G E B . — ¡ J e s ú s , d o n B e l a ! C o n c e r t a d o s e s t á i s l o s d o s ; q u e es m u e r t a p o r h e m i s t i chios.
L A , — D e v e n de s e r en o r o . (Aparte.)
¡O taimada vieja!
( J E B . — S i t ú t i e n e s a l g o dc p o e t a , g a n a r á s l e el a l m a ; p o r q u e c o m o las m u g e r e s
son d e s v a n e c i d a s p o r q u e las alaben, e s t o h a z e n los v e r s o s con t a n t a b i z a r r í a , q u e
las b u e l v e n l o c a s .
B E L . — Y o le d i r é t a l e s h i p é r b o l e s y e n e r g í a s , q u e n o m e i g u a l e n q u a n t o s a g o r a
escriven en España.
G E R . — A c a b ó s e : si ella t e oye esso de h i p é r b o l e s y e n e r g í a s , c o m o suele un n i ñ o
ir los b r a c o s a b i e r t o s a q u i e n le r e g a l a , se i r á a los t u y o s ; q u e en o y e n d o un v o c a b l o
e s q u i s i t o , le e s c r i v e e n u n l i b r i l l o d e m e m o r i a , y q u e v e n g a o n o v e n g a , le e n c a x a
en q u a n t o h a b l a . ¿ C ó m o d i x i s t e e s s a s d o s v o z e s ?
BEL.—Hipérboles y energías.
G K R . — P a r e c e n f r u t a s de las I n d i a s , c o m o p l á t a n o s y a g u a c a t e s . A o r a bien, v o y
a d a r l e e s t e b ú c a r o , y a c o m p r a r l e d e s t o s e s c u d o s a l g u n a s t o c a s ; q u e c o m o la m o g a
es v i r t u o s a y su m a d r e m i s e r a b l e , á n d a s e t o d o el a ñ o e n c a b e l l o , ¡ y q u é c a b e l l o !
Q u a n d o le peina y t i e n d e , p a r e c e u n a M a d a l e n a en el d e s i e r t o ; a p e n a s le p u e d o c o g e r
con entrambas manos.
B E L . — N o , G e r a r d a , esso n o ; g u a r d a t u s e s c u d o s , y l l é v a l e e s t o s d o b l o n e s p a r a
q u e ella los c o m p r e .
G E R . — ¡ O g e n e r o s o c a v a l l e r o ! ¡ O h i d a l g o p e c h o ! D a m e e s s a s m a n o s ; q u e t e las
quiero comer a besos.
LETRñS ESPñÑOLñS
901
L A . (aparte).—Como
esso le avéis de c o m e r t ú y la donzella. ¡ A y t a n g r a n d e
invención como la d e s t a h e c h i z e r a l
G E E . — C o m p r a r é l e de caminos m e d i a s y gapatos. ¿Capatos dixe? Capatillos, y
aún n o es b a s t a n t e d i m i n u t i v o . Si la viesses..., n o tiene t r e s p u n t o s de pie, con s e r
la p a n t o r r i l l a b i z a r r a c o s a ; y e s t o efectivo, efectivo, q u e n o c o m p r a d o .
L A . (aparte).—Los
diablos t i e n e en el c u e r p o e s t a h e c h i z e r a . ¿ M a s q u e le da
más oro?
B E L . — N o c o m p r e s las medias, G e r a r d a ; q u e yo se las e m b i a r é oy, con passaman o s y tabí p a r a un m a n t e o .
Ü E K . — P u e s si v a s a la p u e r t a de Guadalajara...
L A . (aparte).—Mala
j a r a te passe.
G E R . — N o se t e olvide la p o b r e v i e j a ; q u e t r a i g o e s t e mongil m á s h e c h o andrajos q u e el sayo del hijo pródigo.
L A . Caparte.).—Esse s e r á m i a m o .
B E L . — Y o te sacaré mongil y manto.
G E R . — ¿ M a s q u e se t e olvida algún m a n t e o de frisa o de palmilla? Allí los hallarás c o l g a d o s ; no es m e n e s t e r a g u a r d a r la lista de los s a s t r e s : " d a c a para el a n g e o " ,
" n o ay h a r t a s e d a " , y o t r a s i m p e r t i n e n c i a s y sacaliñas.
B E L . — ¿ D e q u é color eres, amiga?
G E R . — D e todas, p r í n c i p e ; q u e quando e r a moga, m e inclinaba a v e r d e ; p o r q u e
quien se viste de verde, a su rostro se atreve: p e r o ya, ¡mal p e c a d o ! , no ay color
p a r a mí como el abrigo, y m á s q u a n d o v e o q u e se a d e r e z a n los tejados, que es la
m a y o r señal del invierno. Y e s p a n t ó m e de los p o e t a s , q u e quando le pintan, diziendo
que ya b r a m a n los ayres, las fuentes se quexan, las aves hazen defensa a los futuros
yelos, n o ayan d i c h o : " Y a se a d e r e z a n los t e j a d o s y se limpian los b r a s e r o s " .
L A (aparte).—\0
vieja f u t u r a ! ¡ Q u é de p a r o l a m e t e !
B E L . — T e n d r á s m a n t e o , Gerarda, q u e será el t e j a d o de t u i n v i e r n o .
G E R . — D i o s t e c u b r a de su gracia, y t e a b r i g u e de su gloria.
L A (aparte).—Deve
de a c a b a r el s e r m ó n .
G E R — E n los ojos t e veo que m e le h a s de d a r guarnecido...
L A (aparte).—¡Y
pedíale de frisa!
G E R . — Q u e , a u n q u e vieja, n o m e pesa de q u e m e digan q u e llevo b u e n o s baxos,
que dan a u t o r i d a d a la p e r s o n a y b u e n a opinión a la limpieza. U n p o e t a d i x o q u e los
pages y lacayos e r a n los b a x o s de los s e ñ o r e s , que, si v a n mal p u e s t o s , le d e s a u t o r i z a n .
No ay galán con m a l pie y p i e r n a ; no ay casa firme sin buen c i m i e n t o ; el lodo r e s p e t a las cosas nuevas, y no se pega t a n t o . F i n a l m e n t e , de t r e s j o r n a d a s q u e tiene la
m u g e r , conviene a s a b e r : la cara, la cintura y la planta, los b a x o s son el a c t o t e r c e r o .
L a m a y o r g r a c i a en ellas y en los h o m b r e s es el a n d a r b i e n : quien n o e s t á bien
caVsado, ha de a n d a r mal p o r fuerja, y apenas se h a m i r a d o la c a r a del q u e passa,
q u a n d o los ojos baxan a r e g i s t r a r los p í e s ; y si n o van tales, no a y pavón t a n lindo
que no deshaga la rueda. Q u é d a t e con D i o s , y a l a t a r d e p o d r á s v e r a D o r o t e a , que
ya está levantada.
(Américo Castro, La Dorotea, en la Biblioteca
Renacimiento,
Madrid, 1913.)
E n e l c a m p o d e la p o e s í a n a r r a t i v a s e m u e s t r a m á s u f a n o y s e g u r o q u e
e n la p r o s a e l i n g e n i o d e L o p e d e V e g a , p r e c i s a m e n t e p o r s e r a q u í e l v e r s o
el m e d i o de e x p r e s i ó n , el cual él dominaba de manera magistral. E l primer
p o e m a q u e a b r e la s e r i e e s l a Dragontea
(1598), epopeya en diez cantos, que
n a r r a l a ú l t i m a a v e n t u r a d e l c o r s a r i o i n g l é s F r a n c i s c o D r a k e , l l a m a d o "el
LORENZO
902 •
CONDE
Dragón", cuando salió, junto c o n l o s H a w k i n s , a atacar los g a l e o n e s españoles que venían cargados de riquezas de las Indias
(1595). A pesar de
t e n e r p o r a s u n t o u n e p i s o d i o c o n t e m p o r á n e o , le s u p o dar L o p e t o d o s l o s
alicientes poéticos de un tema clásico, incluso con personajes
alegóricos,
y en c o n j u n t o v i n o a sacar u n
poema de gran valor poético,
HERMOSVRA
D E
A N G É L I C A ,
en el que refleja, además, el
sentir nacional español
terra.
Con Otras diuerfasRtmas.
Al
año siguiente
de pu-
b l i c a d a la Dragontea,
De Lope de Vega Carpió.
e s t a m p a e l Isidro
A don luán de Arguijo, Vcinliquatro de Seuilla.
frente
a las provocaciones de Ingla-
d i ó a la
(1599), poe-
ma hagiográfico e n diez cantos, sobre la v i d a del S a n t o labrador, p a t r ó n
de
Madrid.
Aunque tiene algunos pasajes
algo pesados en su larga ext e n s i ó n — unos diez m i l vers o s — , n o le faltan otros sumamente
sobre
todo
cuando adquiere mayor
fluidos,
vigor
el e l e m e n t o popular e n que se
inspira el poeta. P o r esta m i s ma tendencia a lo popular, el
poema no está escrito e n las
tradicionales
EN
M A D R I D ,
octavas
sino
en
graciosas
que
se
aproximan
reales,
quintillas,
con
fre-
c u e n c i a a la f o r m a d e l r o m a n cero.
En la emprenta
de Pedro
Madrigal,
E n contraste con el éxito
Año.
que, a pesar de s u s defectos,
\ 6 0 1.
obtuvo
P o r t a d a de «La h e r m o s u r a de Anuélica», de Lope de Vega,
según la edloión de Madrid de 1602.
e l Isidro,
aparece
la
poca aceptación alcanzada por
l o s d o s p o e m a s q u e c o m p u s o a la m a n e r a d e l o s i t a l i a n o s : La
de Angélica
ellos,
compuesto
tamente
otra
( 1 6 0 2 ) y La Jerusalén
el
ocasión
raptada
por
imaginación,
durante
Orlando
Barahona
Cerdano
y
sacó
la
furioso
de
y
un
conquistada
expedición
de
Sotp.
Ariosto,
Al
rescatada
poema
de
de
la
como
narrar
hermosura
(1609). E n el primero de
Invencible,
ya lo
las aventuras
por Medoro,
desmesurada
se
imita
había
le
de
fué
extensión,
direc-
imitado
en
Angélica,
a
Lope
muy
la
apro-
LETRAS ESPAÑOLAS
903
x i m a d o a l a n o v e l a b i z a n t i n a , p o r e l e s t i l o d e l Persiles
La Jerusalén
libertada,
cervantino.
e n v e i n t e c a n t o s , i m i t ó l a Gerusalemme
liberata
En
de
Torcuato Tasso, pero quedó igualmente por debajo del modelo, sin conseguir mejor fortuna con el recurso de españolizar el tema, de suyo extranj e r o . T r a t a , e n e f e c t o , d e la t e r c e r a cruzada, e m p r e n d i d a bajo la d i r e c c i ó n
de R i c a r d o Corazón de L e ó n para recuperar a J e r u s a l é n , q u e había v u e l t o a
caer e n poder de los turcos. E l s e n t i m i e n t o patriótico de L o p e de V e g a ,
saltando gallardamente por encima de la historia, hace figurar e n la cruzada
a A l f o n s o V I I I de Castilla, rodeado de numerosos caballeros
castellanos,
y convierte a Palestina en un palenque del ponderado heroísmo
español.
Así, entre retos y heroicidades, cautiverios y rescates, intrigas de amor y
d e c e l o s , l a Jerusalén
de L o p e t i e n e m á s d e libro d e caballerías que d e narra-
c i ó n épica, y, p o r m á s q u e recurra e n o c a s i o n e s a la m á q u i n a de lo maravilloso, n o deja de ser e n el f o n d o u n a crónica poética de las glorias nacionales. E l m i s m o canto final sobre l o s amores del r e y A l f o n s o c o n la judía
de T o l e d o , añadido cuando y a estaba totalmente agotada la gesta histórica
d e la c r u z a d a , n o e s m á s q u e u n a r e g r e s i ó n d e l t e m a a l a i d e a i n i c i a l p a triótica.
La m i s m a idea patriótica, aunque vista desde punto diferente,
a r e a p a r e c e r e n e l p o e m a d e l a Corona
trágica
vuelve
(1627), engarzada
igual-
mente con un tema de historia extranjera. Las luchas, en efecto, entre los
c a t ó l i c o s y l o s p r o t e s t a n t e s de I n g l a t e r r a , c o n el a c i a g o d e s t i n o de la reina
de Escocia María Estuardo, hallaron eco en este poema del gran Lope, quien
tomó
de ello ocasión
para enardecer
el sentimiento
antirreformista
que
c o n s t i t u í a u n o d e l o s p u n t a l e s d e la v i d a n a c i o n a l e s p a ñ o l a . N o o b s t a n t e ,
l e f a l t ó a L o p e v e r d a d e r o a l i e n t o é p i c o p a r a c o n v e r t i r l a Corona
la s u p r e m a e p o p e y a d e l c a t o l i c i s m o
trágica
en
español.
E l t e m a m i t o l ó g i c o , s i e m p r e s e d u c t o r p a r a l o s p o e t a s q u e v i v í a n d e la
savia
del Renacimiento,
na ( 1 6 2 1 ) , La Andrómeda
aparece
en tres
( 1 6 2 1 ) y L a Circe
poemas
lopescos:
La
Filome-
(1624), aunque n i n g u n o de ellos
c o n s i g u e e l e v a r u n á p i c e e l v a l o r é p i c o d e l F é n i x d e l o s I n g e n i o s . La
mena
Filo-
está d i v i d i d a e n d o s p a r t e s : e n la primera, c o m p u e s t a e n o c t a v a s rea-
les, narra la t r á g i c a fábula d e P r o g n e y F i l o m e n a , y e n la s e g u n d a ,
com-
puesta en silva, aprovecha
para
e l p o e t a la o c a s i ó n d e l a s m e t a m o r f o s i s
c o n v e r t i r s e a sí m i s m o e n r u i s e ñ o r y al f a m o s o T o r r e s R á m i l a e n t o r d o , y
f i n g i r d e e s t e m o d o l a f á b u l a d e l Tordo
y Filomena,
en que Lope
l o s a t a q u e s d e s u s e n e m i g o s . J u n t o c o n e s t e p o e h i a p u b l i c ó La
rechaza
Andrómeda,
c a n t o c o r t o s o b r e la f á b u l a d e P e r s e o , T i n e o y A n d r ó m e d a , y t r e s
años
d e s p u é s dio a l a e s t a m p a , b a j o l o s a u s p i c i o s d e l c o n d e - d u q u e d e O l i v a r e s ,
La Circe,
poema en unos tres mil versos, que repite, ampliándolo con m u y
p o c a f o r t u n a , e l r e l a t o q u e h a c e l a Odisea
Circe.
d e l v i a j e d e U l i s e s a la i s l a d e
904
LORENZO
CONDE
Bastante m á s interesante que todos estos cantos épicos—que, si bien
s o n frutos g e n u i n o s de la exuberante fantasía poética del F é n i x de l o s I n g e n i o s , n o t o d o s i n t e r e s a n p o r i g u a l — e s e l c é l e b r e p o e m a b u r l e s c o d e La
maquia
Gato-
(1634), que publicó, c o m o otros libros de versos, con el seudónimo
de T o m é de B u r g u i l l o s . D i v i d i d a e n s i e t e silvas, trata d e l o s a m o r e s que
p o r la g a t a Z a p a q u i l d a s i e n t e n l o s g a t o s M i c i f u z y M a r r a m a q u i z , c o n l a s
c o n s i g u i e n t e s r i v a l i d a d e s y p e l e a s e n t r e t o d a la c o h o r t e g a t u n a . E n e l f o n d o ,
este juguete épico es una parodia de los poemas épicos italianos, y por tanto
n o faltan las arrogancias bélicas en l o s héroes felinos ni l o s e l e m e n t o s clás i c o s e n la a c c i ó n , c o m o la p e r s o n i f i c a c i ó n d e la F a m a y la i n t e r v e n c i ó n d e
un m a g o y un astrólogo. A pesar del poco aprecio que de este poemita han
hecho algunos críticos, puede ponerse entre lo mejor que compuso
Lope
e n el g é n e r o narrativo, c o n t a n t a d e l i c a d e z a d e s e n t i m i e n t o s c o m o si s e trat a s e d e l o s m á s s u b l i m e s a m o r e s d e A n g é l i c a y Roldan.
E n el g é n e r o d i d á c t i c o dejó t a m b i é n L o p e a l g u n o s p o e m a s de relevante
i n t e r é s p a r a e l c o n o c i m i e n t o d e l a é p o c a . A p a r t e l a Isagoge
dios
de la Compañía
de Jesús
a los reales
la a p e r t u r a d e l c o l e g i o , s e c i t a n d e é l c o n s t a n t e m e n t e e l Arte
comedias
( 1 6 0 9 ) y El laurel
estu-
(1629), c o m p u e s t a , e n silvas, para s o l e m n i z a r
de Apolo
( 1 6 3 0 ) . E s t e Laurel,
nuevo
de
hacer
compuesto tam-
bién e n silvas, n o e s m á s que u n a sarta de e l o g i o s e n honor de l o s poetas
d e a q u e l tiemjDo, p o r e l e s t i l o d e l Viaje
del Parnaso
de Cervantes. E n t r e l o s
poetas q u e cita—sobre u n o s trescientos—, se llevan naturalmente la mejor
parte los a m i g o s y admiradores de L o p e — E s p i n e l , Arguijo, Jáuregui, Par a v i c i n o , e t c . — , al p a s o q u e o t r o s d e p o s i t i v o m é r i t o , c o m o G i l P o l o y S a n
J u a n d e C r u z , n i s e «citan s i q u i e r a o q u e d a n , c o m o C e r v a n t e s , e n u n p l a n o
de fría apreciación.
En
c u a n t o a l Arte
Academia
nuevo
de
hacer
comedias,
de Madrid, constituye una verdadera
poemita
preceptiva
d e d i c a d o a la
del arte
dra-
m á t i c o de L o p e de V e g a y, por tanto, de t o d o el teatro español. B r e v e de
extensión—389 versos—e irregular de estructura, dividido e n estancias libres s i n m á s rima que el pareado final de cada estancia, resulta u n tanto
o b s c u r o este tratado p o r la f o r m a c o n t r a d i c t o r i a c o n q u e v a e x p o n i e n d o
Lope sus gustos y teorías dramáticas. Fluctúa, en efecto, entre el espíritu
a c a d é m i c o de l a s n o r m a s a p r e n d i d a s e n l o s libros y la t e n d e n c i a a m a n t e n e r
s u s propias i n n o v a c i o n e s , que, si bien n o alcanzaban la aprobación d e l o s
d o c t o s , t e n í a n , e n c a m b i o , la v i r t u d de arrancar c l a m o r o s o s a p l a u s o s al p ú blico. E s evidente, pues, que por educación comprendía y apreciaba Lope el
valor de l o s p r e c e p t o s c l á s i c o s ; m a s , por el i n t e r é s que tenía e n conservar
el f a v o r d e l p ú b l i c o , c o n d e s c e n d í a f á c i l m e n t e
a darle gusto, y no sentía
por tanto n i n g ú n e s c r ú p u l o e n llamar bárbaro o n e c i o al v u l g o , ni m u c h o
m e n o s e n l l a m á r s e l o a sí m i s m o .
V é a s e c o n cuánta gracia se expresa en este p o e m i t a sobre el arte de
LETRAS
905
ESPAÑOLAS
hacer comedias al reconocer la dualidad de criterio en que se e n c u e n t r a :
Mas porque, en fin, hallé que las c o [medias
estaban en España en aquel tiempo,
no como sus primeros inventores
pensaron que en el mundo se escribieran,
mas como las trataron muchos bárbaros,
que enseñaron el vulgo a sus rudezas;
y así se introdujeron de tal modo,
que quien con arte ahora las escribe,
muere sin fama y galardón; que puede
entre los que carecen de su lumbre,
más que razón y fuerza, la costumbre.
Verdad es que y o he escrito algunas
[veces
siguiendo el arte que conocen p o c o s ;
(Obras
no dramáticas
de Frey Lope
FiHx
de Vega Carpió,
mas luego que salir por otra parte
veo l o s monstros de apariencias llenos,
adonde acude el vulgo y las mujeres,
que este triste ejercicio canonizan,
a aquel hábito bárbaro me v u e l v o ;
y, cuando he de escribir una comedia,
encierro los preceptos con seis l l a v e s ;
saco a T e r e n c i o y Plauto de mi estudio,
para que no me den v o c e s ; que suele
dar gritos la verdad en libros m u d o s ;
y escribo por el arte que inventaron
l o s que el vulgar aplauso pretendieron;
porque, como las paga el vulgo, es justo
hablarle en necio para darle gusto.
en la Biblioteca
de Autores Españoles,
t. X X X V I I I . )
Capítulo m u y importante en el conjunto de su obra es el de la lírica,
en la que ocupa el F é n i x de los I n g e n i o s uno de los puestos más relevantes
del Parnaso español, por más que en este aspecto haya permanecido casi
d e s c o n o c i d o durante m u c h o tiempo, a causa de lo g i g a n t e s c o de su obra
dramática. Como en todo lo genuinamente propio del "Monstruo de naturaleza", en la lírica también se movió Lope en la compleja alternativa de
dos t e n d e n c i a s : la de los metros y g u s t o s tradicionales, y la de las formas
resueltamente italianistas. Su ideal en este punto hubiera sido seguramente
encajar el pensamiento español en la vestidura italiana, como medio i n g e n i o s o de harmonizar las dos e s c u e l a s ; pero, ya que el intento era demasiado
audaz para realizarlo con holgura, escribió indistintamente en metros españ o l e s y en metros italianos, y en ambas escuelas produjo obras en verdad
notables.
E n lo que no transigió nunca Lope fué en acatar la moda del culteranismo, de tal manera, que por ello hubo de mantener vivas polémicas con
Góngora, en las que alternaron las más graciosas parodias gongorinas con
los más v i o l e n t o s ataques personales. N o fué tampoco conceptista, pero t i e n e
tanta facilidad para presentar con vistosidad y sutileza los pensamientos,
que podría creérsele con frecuencia tocado del v i r t u o s i s m o conceptista.
A la manera italiana compuso sonetos, é g l o g a s , epístolas, odas, canciones y elegías, sobre infinita variedad de temas, aunque predominando los
amorosos, a través de los cuales nos ha dejado un encendido testimonio de
sus inquietudes de poeta y de sus deliquios de amor con las mujeres que
llenaron su vida. E n cada uno de estos grupos de poemas tiene obras verdaderamente notables. Así, entre las odas cabe recordar la que empieza "¡ Oh
libertad preciosa", inspirada en la austera doctrina horaciana del Beatus Ule,
906
LORENZO CONDE
j
que L o p e gusta d e repetir e n casi t o d a s s u s obras; entre las e l e g í a s se recuerdan las dedicadas a s u s hijos Lope F é l i x y Carlos F é l i x ; entre las
epístolas, las dirigidas a d o n Gaspar de Barrionuevo y a don Francisco de
Herrera Maldonado;
sin amor,
Claudio
entre las églogas
s o n dignas de mención
la
Selva
d i v i d i d a e n e s c e n a s a m o d o d e p i e z a d r a m á t i c a ; la d e d i c a d a
Conde,
A
en que hace un resumen de su vida y se vanagloria de su
fecundidad y originalidad dramáticas, diciendo a propósito de sus comedias, "pues m á s de ciento e n horas veinticuatro — pasaron de las musas
al t e a t r o " ; la t i t u l a d a Amarilis
M a r t a d e N e v a r e s , y l a Filis
(1632), en que recuerda sus amores con
( 1 6 3 5 ) , la ú l t i m a o b r a q u e c o m p u s o ,
para
lamentar, bajo forma a l e g ó r i c a , e l rapto de s u hija A n t o n i a Clara.
Entre los sonetos, que se hallan diseminados por lo vasto de su prod u c c i ó n p o é t i c a — i n c l u s o la d r a m á t i c a , p u e s rara e s la c o m e d i a q u é n o t i e n e
algún soneto—, se leen algunos ejemplares notabilísimos, que pregonan su
f e c u n d a inspiración lírica, su genial v i s i ó n de la plástica p o é t i c a y su indiscutible maestría en dominar esta difícil
combinación estrófica. Trató en
s o n e t o t o d a la v a r i e d a d d e t e m a s q u e c a b e n e n la p o e s í a — a m o r o s o s , h i s t ó ricos, mitológicos, religiosos, satíricos, festivos, e t c . — ; pero l o s amorosos
tienen más vibrante emoción, y a que, como efusión de los propios sentim i e n t o s d e l p o e t a , s u p e r a n c o n m u c h o e l c o n v e n c i o n a l p l a t o n i s m o d e la
imitación petrarquista. T a l e s son, por ejemplo, los diversos dedicados a
Lucinda y el siguiente, que d e f i n e lo que e s a m o r :
Desmayarse, atreverse, estar furioso,
áspero, tierno, liberal, esquivo,
alentado, mortal, difunto, vivo,
leal, traidor, cobarde y animoso;
no hallar fuera del bien centro y reposo,
mostrarse alegre, triste, humilde, altivo,
enojado, valiente, fugitivo,
satisfecho, ofendido, receloso;
huir el rostro al claro desengaño,
beber veneno por licor suave,
olvidar el provecho, amar el daño;
creer que un cielo en un infierno cabe,
dar la vida y el alma a un desengaño,
esto es amor; quien lo probó lo sabe.
(Ohras
no dramáticas
de Frey Lope Fílix
de Vega Carpió, cn l a BiHioteca
de Autores Españoles,
t. X X X V I I I . )
T a n t o o m á s i n t e r e s a n t e s que todas e s t a s c o m p o s i c i o n e s de e s c u e l a italiana son los romances, glosas, villancicos y letrillas que se
encuentran
i g u a l m e n t e d i s e m i n a d o s p o r t o d a s u obra. E s t a s c o m p o s i c i o n e s , p o r l o q u e
tienen de esencia nacional, están construidas c o n elementos populares, sing u l a r m e n t e l a s i n t e r c a l a d a s e n l a s c o m e d i a s para a c o m p a ñ a r e l c a n t o y e l
b a i l e , d e t a l m a n e r a , q u e e s d i f í c i l d i s c e r n i r e n m u c h a s c a n c i o n e s qué c o -
907
LETRAS ESPAÑOLAS
R I M A S
H V M A N AS
Y D I VIMAS.
D E L
LICENCIADO T O M E D E BVRGVILLOS,
NO SACADAS
DE B L l BIOT E C A N l N GV H A,
{que tn Cajieihnofellamn Librerta)Jino¿tpaptl*f deamigot
y borradores ¡uyoí,
AL E X C E L E N T I S S I M O S E Ñ O R D V CLV E
SeíTa, Gran Almirante de Ñapóles.
/»0i?
V
RUT. LOPE FELIZ DE VEGA
dií Auito dt /an luán.
DE
CARPIÓ
Conpriuihgh. En Madrid cn ia Imprenta de! Reyno, Año ' <íf 4,
A tofia d« Alonfo Ptnz.^ Librero deJu Mc¿tjhid,
Foitadd dal libro de < B i m a 9 bomanás y divinas», de Lope de V e g a , bajo el pseudónimo <Ie «Licenciado
Tomt d* BntguDlM», con el escudo de armas del DuQue de Sena, segim la edición de Madrid de 1634.,
LORENZO
908
CONDE
r r e s p o n d e a la i n v e n t i v a d e L o p e y q u é a l a m u s a p o p u l a r . E n t r e l o s r o m a n ces tiene
ejemplares
realmente
notables en temas históricos, moriscos
y
amorosos, m u c h o s de los cuales interesan tanto por su donosa factura c o m o
por las notas biográficas que encierran cantando a Filis, a Amarilis y
a
Belisa. M u c h o s se han h e c h o ya j u s t a m e n t e f a m o s o s , c o m o los que e m p i e z a n
"Pobre barquilla mía" y "A m i s soledades voy", de p r o f u n d o s e n t i d o reflexiv o ; l o s d e " M i r a , Z a i d a , q u e t e a v i s o " y " S a l e la e s t r e l l a d e V e n u s " ,
a s u n t o m o r i s c o ; el de " H o r t e l a n o era B e l a r d o " , que r e c u e r d a s u s
de
amores
c o n B e l i s a ( I s a b e l d e A l d e r e t e ) ; e l d e "¡ A y s o l e d a d e s t r i s t e s ! . . . " , d e d i c a d o
a l a m u e r t e d e la i d o l a t r a d a A m a r i l i s ( M a r t a d e N e v a r e s ) ; e l d e
"Triste
sale el cabaleiro", c o m p u e s t o a imitación de los caballerescos, en g a l l e g o y
castellano, etc. A l g u n o s de e s t o s r o m a n c e s se hallan intercalados en La
rotea,
Do-
c o m o el s i g u i e n t e de " P o b r e barquilla mía", que e s el m o d e l o de l o s
v a r i o s que c o m p u s o sobre la m i s m a i d e a :
P o b r e b a r q u i l l a mía,
entre peñascos rota,
sin velas desvelada,
y e n t r e l a s olas s o l a :
¿Adonde vas perdida?
¿ A d o n d e , di, t e e n g o l f a s ?
Q u e n o ay d e s e o s c u e r d o s
con e s p e r a n g a s locas.
C o m o las a l t a s n a v e s ,
te apartas animosa
de la v e z i n a t i e r r a ,
y al fiero m a r t e a r r o j a s .
I g u a l en las f o r t u n a s ,
m a y o r en las c o n g o x a s ,
p e q u e ñ o en l a s defensas,
i n c i t a s a las ondas,
a d v i e r t e que te llevan
a d a r e n t r e las r o c a s
de la s o b e r v i a e m b i d i a ,
n a u f r a g i o de las h o n r a s .
Q u a n d o p o r las r i b e r a s
a n d a v a s c o s t a a costa,
n u n c a del m a r t e m i s t e
las ¡ras p r o c e l o s a s .
Segura navegavas;
q u e p o r la t i e r a p r o p i a
n u n c a el p e l i g r o es m u c h o
a d o n d e el a g u a es poca.
V e r d a d es q u e en la p a t r i a
n o es la v i r t u d dichosa,
ni se e s t i m ó la p e r l a
h a s t a d e x a r la concha.
D i r á s que m u c h a s b a r c a s
con el favor en popa,
saliendo desdichadas,
bolvieron venturosas.
N o m i r e s los e x e m p l o s
de las que v a n y t o r n a n ;
que a m u c h a s ha p e r d i d o
la d i c h a de l a s o t r a s .
P a r a los a l t o s m a r e s
n o llevas c a u t e l o s a ,
n i velas de m e n t i r a s ,
ni r e m o s de l i s o n j a s .
¿Quién te engañó, barquilla?
b u e l v e , b u e l v e la proa,
que p r e s u m i r de n a v e
fortunas ocasiona.
¿ Q u é j a r c i a s te e n t r e t e x e n ?
¿ Q u é ricas vanderolas
"
agote son del v i e n t o
y de las a g u a s s o m b r a ?
¿ E n qué gabia d e s c u b r e s ,
del á r b o l a l t a copa,
la t i e r r a en p e r s p e c t i u a
del m a r i n c u l t a s o r l a s ?
¿ E n qué z e l a j e s fundas
que es bien echar la sonda,
q u a n d o , p e r d i d o el r u m b o ,
e r r a s t e la d e r r o t a ?
Si t e s e p u l t a a r e n a ,
¿ q u é sirve fama h e r o i c a ?
Que nunca desdichados
sus p e n s a m i e n t o s l o g r a n .
¿ Q u é i m p o r t a que t e ciñan
ramas verdes o rojas,
LETRHS
que en s e l v a s de c o r a l e s
s a l a d o césped b r o t a ?
L a u r e l e s de la o r i l l a
solamente coronan
n a v i o s de a l t o b o r d e
que j a r c i a s de o r o a d o r n a n .
N o q u i e r a s que y o sea
por tu sobervia pompa
F a e t o n t e de b a r q u e r o s ,
q u e los l a u r e l e s lloran.
P a s s a r o n ya los t i e m p o s ,
quando lamiendo rosas
el céfiro b u l l í a
y suspirava aromas.
Ya fieros uracanes
t a n a r r o g a n t e s soplan,
que, s a l p i c a n d o e s t r e l l a s ,
del sol la f r e n t e m o j a n .
Ya los valientes rayos
de la v u l c a n a forja,
en v e z d e t o r r e s a l t a s ,
abrasan pobres chozas.
Contenta con tus redes,
a la p l a y a a r e n o s a
mojado me sacavas;
P e r o vivo, ¿ q u é i m p o r t a ?
Q u a n d o de r o x o n á c a r
se a f e i t a v a la a u r o r a ,
más pezes te llenavan
que ella l l o r a v a aljófar.
Al b e l l o sol q u e a d o r o ,
909
ESPAÑOLAS
e n x u t a y a la r o p a ,
nos dava una cavaña
la c a m a de s u s h o j a s .
E s p o s o m e llamava,
y o la l l a m a v a esposa,
p a r á n d o s e de e m b i d i a
la c e l e s t i a l a n t o r c h a .
Sin p l e i t o , sin d i s g u s t o ,
la m u e r t e n o s d i v o r c i a :
¡ A y d e la p o b r e b a r c a
que en l á g r i m a s se a h o g a !
Q u e d a d s o b r e la a r e n a ,
inútiles escotas;
'
|
que n o h a m e n e s t e r v e l a s
q u i e n a su b i e n n o t o r n a .
Si c o n e t e r n a s p l a n t a s
las fixas luzes d o r a s ,
¡o dueño de mi barca!
y e n dulze p a z r e p o s a s ,
m e r e z c a q u e le pidas
al b i e n q u e e t e r n o gozas,
que a d o n d e e s t á s m e lleve
más pura y más hermosa.
M i h o n e s t o a m o r te o b l i g u e ;
que n o es d i g n a v i t o r i a
para quexas humanas
ser las deidades sordas.
Mas ¡ay que no me escuchas!
P e r o la v i d a es c o r t a :
Viviendo, todo falta;
" muriendo, todo sobra.
(Américo Castro, La Dorotea,
e u l a Biblioteca
Renacimiento,
|
|
\
Madrid, 1913.)
T e m a tratado m u y insistentemente por Lope es el religioso, e n el que
p u s o t o d a la d e v o c i ó n y ternura de s u alma. Sobre t o d o , c u a n d o e n l o s m o m e n t o s críticos d e su atormentada vida d e amante sentía el peso d e l barro
h u m a n o de s u s lozanías, elevaba a r d i e n t e m e n t e el alma a D i o s , c o n tanto
a p a s i o n a m i e n t o c o m o a m a b a a la m u j e r , y d e l n u e v o d e l i q u i o a m o r o s o s a l í a n
esos sonetos y romances que sitúan a Lope entre los mejores poetas ascéticos y místicos. Estas composiciones religiosas se hallan principalmente reunidas, j u n t o c o n otras de tema profano, e n los v o l ú m e n e s titulados
sacras
divinos
(1614), con multitud
de sonetos, canciones y romances;
(1625), poema en cinco cantos, en que hace una exposición del cato-
l i c i s m o c o n " a l a r d e d e h i s t o r i a s s a c r a s y m o r a l e s " , y l a s Rimas
divinas
Rimas
Triunfos
humanas
y
(1634), publicadas c o n el pseudónimo de "licenciado T o m é de Bur-
guillos".
T o m a n d o e n conjunto toda la producción no dramática de Lope
de
910
LORENZO CONDE
V e g a , c o n la b r i l l a n t e v a r i e d a d d e m a t i c e s q u e d a n l a s n o v e l a s , l o s p o e m a s
é p i c o s , l o s t r a t a d o s d i d á c t i c o s , l a s p o e s í a s a la i t a l i a n a y l a s r i m a s a
divino, no llega t o d o ello ni con m u c h o a pesar lo que literariamente
su extensísima
producción
dramática. Poeta
lo
pesa
f e c u n d o e n la c a p t a c i ó n
de
t e m a s d r a m á t i c o s y a r t í f i c e h a b i l í s i m o e n e l s e c r e t o d e r e d u c i r l o s al m a r c o
d e la e s c e n a , p r o d u j o L o p e d e V e g a t a n t a s c o m e d i a s , q u e s e c o m p r e n d e p e r f e c t a m e n t e e l a s o m b r o d e C e r v a n t e s al l l a m a r l e " m o n s t r u o d e n a t u r a l e z a " .
En
e f e c t o : si a b r u m a y c o n f u n d e
el n ú m e r o
de 470 a que
alcanzan
p r ó x i m a m e n t e l a s o b r a s d r a m á t i c a s q u e d e é l s e c o n o c e n , l l e g a la i m a g i n a c i ó n a l o f a b u l o s o c u a n d o s e p i e n s a q u e s o n n a d a m e n o s q u e 1.800 l a s q u e
se calcula que l l e g ó a escribir.
N o todas, empero, de las cuatrocientas y pico conocidas están en
m i s m o p l a n o de interés, y a que u n a s s o n t o d a v í a d u d o s a s y o t r a s
el
afeadas
por los s i n i e s t r o s que f á c i l m e n t e cobraban a través de las r e p r e s e n t a c i o n e s y
de las e d i c i o n e s p o c o escrupulosas. Y a h e m o s h e c h o notar que los que solían
preparar las e d i c i o n e s de las c o m e d i a s " f a m o s a s " eran l o s m i s m o s "autores
de c o m e d i a s " , s i n i n t e r v e n c i ó n del v e r d a d e r o creador, y así se da el c a s o de
que las obras del F é n i x de los I n g e n i o s c o m e n z a r o n a editarse por m a n o
ajena. D e los v e i n t i c i n c o v o l ú m e n e s — o "partes", c o m o e n t o n c e s se llamab a n — q u e c o m p o n e n la c o l e c c i ó n g e n u i n a d e s u s c o m e d i a s , s ó l o e s t á n e d i t a d a s p o r e l p r o p i o L o p e l o s q u e v a n d e l n o v e n o al v i g é s i m o ( 1 6 1 7 - 1 6 2 5 ) ; l o s
o c h o a n t e r i o r e s (1605-1617) son obra de los "autores" de las c o m p a ñ í a s , y los
cinco posteriores
(1634-1647), de su y e r n o L u i s de U s á t e g u i .
Conócense,
además, multitud de ediciones en pliegos sueltos, que son precisamente
las
más perjudicadas por inconvenientes retoques, adiciones y supresiones.
"La m á x i m a i m p o r t a n c i a dramática de L o p e de V e g a — e s c r i b e
m e n t e Á n g e l Valbuena—está en haber fijado todos los e l e m e n t o s
atinadateatrales
d e t i p o n a c i o n a l y p o p u l a r e n la f ó r m u l a l o g r a d a d e s u c o m e d i a , e n h a b e r
c r e a d o la e s c e n a n a c i o n a l e s p a ñ o l a .
medieval hispano
S u e s p í r i t u abrazaba t o d o el
(historia, leyenda), suficientemente
v i v o en el
pasado
público
q u e t e n í a g r a b a d a e n s u m e m o r i a la h u e l l a l u m i n o s a d e l r o m a n c e r o .
Lope
s a b e d a r a c c i ó n , m o v i m i e n t o , i n t e r é s d e a c t u a l i d a d a t o d a la t r a d i c i ó n h e roica. L o s r e y e s de Castilla con sus s u c e s o s narrados por las crónicas, y las
d e l i c i o s a s l e y e n d a s , g u a r d a d a s c o m o e n el c o f r e d e u n orfebre, e n el m a r c o
de una cancioncilla o un romance. P u e b l o , c o m o c o l e c t i v i d a d ;
democracia
n a c i o n a l ; n o b l e z a d o m e ñ a d a , a n t e el d i g n o a d e m á n d e l o s m o n a r c a s
que
j u s t i f i c a b a n la a r r o g a n t e d i g n i d a d d e l o s v i l l a n o s . L a f u e r z a d e t o d a la r a z a
v i b r a n d o c o m o p r o t a g o n i s t a d e l d r a m a n a c i o n a l . E l a l m a d e la a l d e a ,
con
el encanto de sus tradiciones, sus fiestas y sus s u p e r s t i c i o n e s y fanatismos,
t r i u n f a n d o d e la c i u d a d y la c o r t e . L a r e l i g i o s i d a d a c t i v a , d e
contrastes,
sangrienta y retorcida, como un nuevo carácter nacional. Con todas sus conc e s i o n e s y e x c l u s i v i s m o s ; s u s i m p a t í a al á r a b e , y e l o d i o r e c o n c e n t r a d o a l
LETRHS
911
ESPHÑOLHS
j u d í o ; su i n t o l e r a n c i a a b s o l u t a " e n c o s a s d e fe", y " m á s e n la e x t i r p a c i ó n
de l o s h e r e j e s " . Época m i l i t a n t e ; d e p a t r i o t i s m o , d e l u c h a , de amor, d e
a v e n t u r a , de r e l i g i o s i d a d b é l i c a ; c o n el s o l o o a s i s d e r e p o s o , de la c a n c i ó n
d e la s i e s t a d e l o s a l d e a n o s t u m b a d o s a l s o l e n l a s e r a s . E l t i p o d e " c o m e dia" f i j a d o p o r L o p e e s u n e x t e n s o c a m p o d e la v i d a h u m a n a c o n t o n o s nac i o n a l e s y p o p u l a r e s . S u s t r e s j o r n a d a s y la v a r i e d a d d e e s c e n a s c o r r e s p o n den
a una acción
com-
pleja, llena de elementos
heterogéneos,
y
pasiones
caracteres
diversas,
y
a u n v a r i a s i n t r i g a s a la
vez.
La unidad,
cuando
e x i s t e , d e r i v a d e la n a turaleza
del argumento,
y n o de una reflexión de
arte. La leyenda o historia d e p o d e r o s o
relieve
sabe excluir todo lo accesorio; Lope llega a esta s i m p l i f i c a c i ó n c o n la
i n c o n s c i e n c i a d e u n dramaturgo
de alma
colec-
tiva.
"Su certero
teatral
instinto
le evita
las dis-
gresiones superfinas. D e
esta manera llega a ser
sobrio. L o más difícil es
que se destaque un protagonista.
Hay
muchos
personajes, y es m u y diFrey Lope Félix de Vega Carpió, según pintura de Luis Tristán.
(Museo del Ermitage,
LT,ningrado.J
fícil que u n o solo se lleve nuestra atención. Lo-
pe,
cuando
n o n o s d e j a e n la b r u m a
de un conjunto
de figuras
dudo-
sas, s a b e d a r a c a d a p e r s o n a j e s u s d e r e c h o s . N a d a f á c i l e s p e n s a r e n u n s o l o
p e r s o n a j e , c o m o t i p o c a p i t a l d e la " c o m e d i a " . ¿ C u á l e s l a f i g u r a
d e Peribáñez?
d e r e c h o C a s i l d a o e l C o m e n d a d o r ? ¿ Q u i é n d e s t a c a e n El mejor
rey
o Fuente
primordial
¿ E l a l d e a n o q u e da n o m b r e a la obra? ¿ N o t i e n e n el m i s m o
Ovejuna?
¿ C u á l d e l o s d o s h e r m a n o s d e Las
alcalde,
flores
de
el
Don
Juan t i e n e m á s r e l i e v e ? S o n p o c o s l o s c a s o s d e e x c e p c i ó n , c o m o e l L e o n i d o
d e La fianza
satisfecha.
E n general, su comedia n o es "de protagonista"; n o
es u n a s o l a f i g u r a e l e j e d e l d r a m a , c o m o D o n J u a n T e n o r i o , S e g i s m u n d o o
912
LORENZO
CONDE
García del Castañar. N o h a y que olvidar e n Lope el e x t e n s o m u n d o novel e s c o q u e se d e s a r r o l l ó al l a d o d e l m u n d o h e r o i c o . L o q u e s i r v e n a L o p e l o s
cuentos del Renacimiento italiano, de u n Bandello, por ejemplo, o las fantasías o c o m b i n a c i o n e s libres de t e m a s de n o v e l í s t i c a y de folklore al lado de
las crónicas y los romances. También atraen las costumbres contemporáneas,
los lances de capa y espada. Pero, en lo que puede haber de costumbrismo,
e s m á s la s i t u a c i ó n q u e la a c t u a c i ó n . C o m o h a e x p r e s a d o c o n p r e c i s i ó n
A m é r i c o Castro, "lo q u e e s estático e n L o p e , pertenece a la realidad; l o
d i n á m i c o , al m u n d o de la ilusión". E n e f e c t o , t o d o lo q u e e s r i g u r o s a m e n t e
exacto de alusiones a calles o a edificios, a fiestas de determinadas poblac i o n e s , a la i n d u m e n t a r i a y el m o d o de v i d a d o m é s t i c a , c o n t r a s t a c o n la
aventura fantástica realizada por las personas que se m u e v e n en ese a m biente de verdad. Hasta en las comedias de santos y de tramoya se tiende,
e n l o s m o m e n t o s p u r a m e n t e p l á s t i c o s , a dar la i m p r e s i ó n de r e a l i d a d ; aquí
lo q u e e n la i c o n o g r a f í a , p o r e j e m p l o , p o d í a estar p r e s e n t e a l o s o j o s d e l
p ú b l i c o . E s m u y c o r r i e n t e e x i g i r e n l a s a c o t a c i o n e s q u e s e s u p e d i t e "la
a p a r i e n c i a " a la p l á s t i c a de la é p o c a ; d e t a l l e q u e c o n t i n ú a , q u i z á a ú n m á s
c o n s t a n t e m e n t e , e n e l c i c l o d e C a l d e r ó n . C u a n d o e n l a c o m e d i a El
africano
divino
va a a p a r e c e r e l s a n t o a q u e s e r e f i e r e l a o b r a , a c o t a e l a u t o r : " D e s -
c ú b r e s e S a n A g u s t í n , v e s t i d o de o b i s p o , c o n s u c a y a d o y la i g l e s i a e n la
m a n o , como
le pintan".
E i g u a l m e n t e e n El
vaso
de elección:
"Abre una
p u e r t a y p a r e c e la M a g d a l e n a sobre u n a piedra, y otra p o r cabecera, y u n
C r i s t o e n l a s m a n o s , y e l c a b e l l o t e n d i d o s o b r e e l r o s t r o , como
la
Importaba a Lope impresionar a su público, hacerse fácilmente
comprensi-
pintan".
ble a l o s oyentes. D e aquí que el anacronismo sea corriente, que t o d o se vea
a la manera española contemporánea, c o n ojos españoles, c o m o en este detal l e d e la c o m e d i a San Nicolás
de Tolentino:
a l á n g e l d e m i g u a r d a — a r m a d o al traje
"Me pareció que en visión—vía
español—suelto
— v e n t a j a a l o s d e A b s a l ó n ) — c o n una cruz
el cabello (que hacía
de diamantes—en
lugar
de
mo-
rrión".
"Lope interpreta, de acuerdo c o n esta colaboración espiritual con el
público, todos los sentimientos y temas populares. El elemento maravilloso
s u e l e ser de a p a r i c i o n e s , de a g ü e r o s c o n f o r m e a la c r e e n c i a p o p u l a r e n l o s
p r e s t i g i o s d e las grandes catástrofes; de s e n t i m i e n t o s del folklore de la
raza, q u e e n c i r c u n s t a n c i a s s e m e j a n t e s h a n v u e l t o a sobrenadar e n la liter a t u r a . A s í , e n El vaso
de elección
San Pablo,
Saulo v e pasar su propio
e n t i e r r o , c o m o d e s p u é s e n e l r o m a n t i c i s m o El estudiante
El rey don Pedro
en Madrid
de Salamanca;
en
a p a r e c e e n l o s t r e s a c t o s la s o m b r a de u n clé-
rigo muerto por el monarca, con maravilloso ambiente de misterio e n el acto
primero, en que huye montando u n caballo muerto del rey, y en el segundo,
en que, desafiada, lucha con é l ; escenas de sombras y augurios ocurren en
El duque
de Viseo,
El caballero
de Olmedo
y Las paces
de los reyes
(aquí
el nido no está sólo y se entabla una
lucha más o menos larga, en la que siempre triunfa la acometividad del cuco, que
aleja momentáneamente a la buena madre y realiza el cambio rápidamente, de
modo que cuando vuelve la dueña del
nido, no advierte nada anormal y vuelve
a incubar sus huevos.
Pasan unos días, el cuco hembra pone
su segundo huevo y lo deposita en un
nuevo nido, nunca en el mismo en aue
depositó el anterior, y así va distribuyendo su puesta, huevo a huevo, en diversos nidos que no pierde de vista porque su misión no ha terminado aún. Como
la incubación del cuclillo dura sólo once
días, éstos salen del huevo antes que las
otras crías. Entonces, la astuta madre, asalta el nido donde ha nacido su hijuelo y
arroja y destruye cuantos huevos quedan
en él. De este modo, todo el alimento
que la madre engañada lleve al nido será
3ara la cría que toma por suya sin serlo.
El cuclillo es muy voraz y únicamente estando solo puede comer lo suficiente para
desarrollarse. A los diecinueve días abandona el nido y se lanza por su cuenta
y riesgo a la dura lucha por la existencia.
Sólo en el caso de que muera el cuco
hembra puede verse el joven cuclillo
mezclado con sus compañeros de incubación, pero entonces es él mismo el que
se libra de la enojosa competencia apoderándose de la comida que la solícita
madre lleva para todos, con lo que las
demás crías mueren de hambre. Y si
esto no es suficiente, las arroja del nido.
El cuco no confía su puesta a una especie cualquiera de aves, sino a aquellas
cuyos huevos se parecen a los suyos. No
teniendo esta precaución, podría ocurrir
que la dueña del nido descubriera el ardid y destruyera el huevo no puesto
por ella.
Es más: cada cuco hembra acostumbra
depositar sus huevos en los nidos de
una sola especie y siempre en la misma
zona de bosque, a la que regresa todos
los años, como quien vuelve a su patria,
después de la emigración invernal.
Se conocen diversas hipótesis para explicar esta costumbre del cuclillo de no
empollar sus huevos. La más verosímil es
la que supone que estas aves se alimentaban en la antigüedad de las larvas que
vivían en la piel de los grandes mamíferos, lo que las obligaba a seguir a éstos en sus correrías y continuas emigraciones. Como no tenían tiempo para establecerse en ninguna parte, el instinto
les dictó esta solución al problema de ia
incubación. Hoy aquéllos grandes mamíferos ya no existen, y el cuco, aunque
se ha visto precisado a cambiar de alimento, sigue fiel a la cómoda costumbre
de endosar a ofras aves más pacíenfes
el trabajo de incubar sus huevos.
También el macho regresa anualmente
al mismo bosque, e incluso a la misma
zona de bosque, después de la emigración, durante la cual abandona las regiones europeas y asiáticas donde habita
para trasladarse al sur, llegando hasta el
archipiélago de la Sonda y sudoeste de
África.
Aunque el bosque es su principal habitación, se le encuentra también en otros
parajes, pero, habite donde habite, es
extraordinariamente útil para la agricultura,
debido a la gran cantidad de gusanos
que devora. Tal es el número de larvas
de insectos que consume para alimentarse, que, al disecarse un ejemplar, es frecuente encontrar su estómago forrado por
una especie de fieltro constituido por los
pelillos de las orugas.
En el suelo, el cuclillo se mueve con
torpeza. En cambio, se muestra extraordinariamente ágil para saltar de rama en
rama y para trepar por ellas. La misma
agilidad y seguridad demuestra en su
raudo vuelo, semejante al del halcón.
Unas setenta son las especies de aves
a las que los cuclillos confían sus huevos, hallándose entre ellas las aguzanieves, los hortelanos, las currucas, etcétera.
El hecho de que cada madre confíe sus
huevos a una sola especie, se supone
debido a que el cuclil o hembra acude,
guiada por el instinto, a las mismas aves
que la incubaron a ella.
Se conocen veintidós especies de cucos. Todas ellas habitan en el hemisferio
oriental y tienen las alas y la cola largas
—aquéllas puntiagudas y ésta redondeada—. El pico es fino, un poco curvado y
de longitud igual a la de la cabeza. Los
colores de su plumaje son poco vivos.
El cuclillo común tiene el dorso ceniciento, el vientre y las piernas blanquecinos
con líneas pardas y algunas manchas
blancas sobre la cola.
Su glotonería es tal, que algunos creen
ver en ella la explicación de que la madre no pueda criar a sus hijuelos, ya
que le sería materialmente imposible dar
a cada uno de ellos la comida que ne- i
cesitan para desarrollarse una vez han
salido del huevo. Eso explicaría también
el hecho de que no coloque nunca más
de un huevo en un mismo nido y que
arroje de ellos a los compañeros de incubación para que todo el alimento que
los padres adoptivos lleven al nido sea
para el cuco recién llegado a la vida.
Pero la hipótesis más aceptada es la
que hemos apuntado anteriormente.
En algunos países se caza el cuclillo
para aprovechar su carne. En España se
le deja tranquilo por considerársele útil
a la agricultura.
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Cuadernos publicados de la
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116.—Crimen en Kenslngton Gore, p o r
M a r t í n Porlock.
1 1 7 . — E l t i g r e del T l b e t , p o r
Gerald
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118.—El lecho vacío, p o r H e r b e r t A d a m s .
1 1 9 . — L a J o y a de l a s s i e t e e s t r e l l a s , p o r
B r a m Stoker.
120.—El rodeo trágico, por G r a n t Taylor.
1 2 1 . — E l f a n t a s m a , p o r Pliilip M a c d o n a l d .
1 2 2 . — E l c o l l a r de s a n g r e , p o r
Noel
Vindry.
123.—El Jarrón amarillo, por J o h n P.
Marquand.
124.—Asesinato en cuatro grados, por
J. S. F l e t c h e r .
1 2 5 . — L a fiera e n a c e c h o , p o r V a l e n t í n
Williams.
1 2 6 . — E l desfiladero b r u m o s o , p o r E r nest Haycox.
1 2 7 . — P i s o de s o l t e r o , p o r R . A . S. W a l ling.
128.—El cuchillo, por H e r b e r t A d a m s .
129—Bessle la R o j a (agotado).
130—Hlgglns
contra Prlnce, por
G.
l ' r e e m a n Greeg.
1 3 1 . — L a p i s t a del g o r r i ó n , p o r D a r w i n
L. Teilliet.
1 3 2 . — L o s p e r r o s de l a d i s c o r d i a , p o r Gh.
Ballew.
1 3 3 . — L a s diez p e r l a s n e g r a s , p o r C.
F r e e m a n Greeg.
1 3 4 . — L a m u j e r m á s h e r m o s a de P e k í n ,
por E. Foertsch.
135.—Niebla, p o r Valentín Williams.
1 3 6 . — L a e s t a t u a del Indio, p o r C a r o l y n
Wells.
1 3 7 . — L a n o c h e del 12 a l 1 3 , p o r S. A.
Steeman.
1 3 8 . — E n l a s g a r r a s del h a m p a , p o r P o r t land Paddy.
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