LA MEJOR RAZÓN, LA ESPADA. COMEDIA ORIGINAL E N TRES ACTOS, ESCRITA SOBRE U N A DE MORETO POR mmi ®m§ ¿mÁimÁ^ m MADRID. IMPRENTA B E REPULLÉS. Junio de 1 8 4 3 . PERS01SAS, DON p e d r o DE p a n t o j a , joven s o l d a d o , don diego de g a m b o a , m e r c a d e r . DON l o p e , l e t r a d o , p a d r e de DOÑA JUANA. DoSa a n g e l a , s u p r i m a . g u i j a r r o , g r a c i o s o t y c r i a d o de P a n t o j a . l e o n o r , c r i a d a de d o ñ a J u a n a . UN ESCRIBANO. UN ALGUACIL. ARJONA. EL DUQUE DE ARCOS. La escena es en Sevilla. E s t a C o m e d i a , que pertenece á l a G a l e r í a D r a m á t i c a , es p r o p i e d a d d e l E d i t o r d e l o s t e a t r o s m o d e r n o , a n t i g u o e s p a ñ o l y e s t r a n g e r o ; q u i e n p e r s e g u i r á a n t e l a ley a l que l a r e i m p r i m a ó represente e n a l g ú n t e a t r o d e l r e i n o , s i n r e c i b i r p a r a e l l o s u a u t o r i z a c i ó n , según previene l a R e a l o r d e n i n s e r t a e n l a G a c e t a de 8 d e M a y o de 1 8 3 7 , y l a de 16 de A b r i l de 1 8 3 9 , r e l a t i v a s á l a p r o p i e d a d de l a s obras d r a m á t i c a s . mmi ÍiiK%S (g^cfo ^títttctro. Sata en casa de don Lope. — Puertas d izquierda y derecha. - Reja en el forído. ESCENA PRIMERA. leohor. g u i j a r r o , entrando. Guijarro. Leonor. Guijarro, Leonor. Guijarro. Leonor. Guijarro. Leonor. . Guijarro. Leonor, . Guijarro. Leonor, ¿ Estás sola ? Sí. ¿ No hay miedo ? N o ; mas despáchate aprisa no vuelva el- amo de misa y nos coja en el enredo. ¿Y tu ama? E n su cuarto está, llorando su desventura. ¿Pues qué nuevo mal la apura? Que ha dado á don Lope ya el duque de Arcos licencia para poder desde luego desposarla con don Diego. ¡Qué dices! Eso es demencia. La purísima verdad es lo que digo á fé mia. Pásela por tal tu tia, / • que para mí es necedad. ¿Mas no la podremos ver? Es imposible, que siento que de uno en otro momento Guijarro. Leonor. Guijarro. Leonor. Guijarro. Leonor. Guijarro. Leonor. GuijartOi Leonor. Guijarro. I^eonor. Guijarro. Leonor. Guijarro. debe su padre volver. Y es fuerza que esta mañana se lo advierta á t u señor. Pues ten p o r c i e r t o , L e o n o r , que te echa por l a v e n t a n a : porque P a n t o j a , m i d u e ñ o , como sabes, es u n h o m b r e del d e m o n i o , y dáhle e l n o m b r e de Satanás el pequeño; y no le dijera yo eso que me dices t ú por la plata-del Perú. ¡ L i n d o m a n d r i a ! ¿Y por qué n o ? Y o tengo cierto papel que le escribe doña J u a n a . Hablaras p a r a mañana ; si lo t i e n e s , dígalo él. { L e d a u n papel.) Y á mí también me han tratado, G u i j a r r o , otro casamiento. Siempre estimaré t u aumento. ¿Es de d o n Diego el c r i a d o ? Ese m i s m o ; pero yo solo á m i G u i j a r r o q u i e r o , y con él casarme espero. C o n la frente ¿ por qué n o ? ¿ Y o casarme? ¿Estás e n t í ? ' ¿ Pues no te v e n d r á m u y ancho ? Pues por eso no me ensancho; no es lo ancho p a r a m í . Pues d i , p i c a r o , b r i b ó n , ¿por qué casarte no q u i e r e s ? Porque todas las mugeres tenéis m a l de corazón. N o se entiende eso c o n m i g ó , que soy doncella y h o n r a d a . Si fueras como m i espada, que n o la h a entrado e n e m i g o , fuera g r a n merced de D i o s . F u e r a de las once m i l , no hay doncella mas g e n t i l . E s o veremos los d o s , cuando y o , si pierdo e l juicio, Leonor. Guijarro. Leonor. Guijarro. Leonor. Guijarro. Leonor. Guijarro. Leonor. Guijarro. Leonor. Guijarro. Leonor. Guijarro. Leonor. Guijarro. Leonor. Guijarro. Leonor. Guijarro. cometa el tremendo error de admitirte, I>eonor. Parece que hablas de vicio, nías por vida de mi madre... (Interrumpiéndola.') Fué ella una santa muger. Que te tengo de poner... ¿ Como ella puso á tu padre ? E n la espina de la zarza. Si es parrilla, yo lo creo. ¿Te remontas, don Poleo? No remonto, doña Garza. Quédate para quien eres. Quedóme para quien soy. Yo níe voy para quien voy. Vete para quien quisieres. E n mi vida, te he de hablar. E n mi vida te hablaré. Con el tiempo te pondré... De modo que pueda arar. N o , sino que digas tú... Que soy manso por demás. Quédate con Barrabás. Márchate con Belcebú. {Fase Leonor.') ESCENA II. g u i j a r r o . Después DON PEDRO PAHTOJA. Guijarro, Ya te volverás, á m í , que tus despiques entiendo, pero vamonos corriendo, no me atrape el viejo aquí. B . Pedro. Guijarro, ¿con quién hablabas? ¿Quién contigo estaba, di? Ese responda por m í , {Bale el papel) Guijarro. que como guardando estabas mi espalda, dejar no quise el negocio á lo mejor. B . Pedro. ¿Te dio este papel Leonor? Que doila Juana te avise Guijarro. cosas de guslo quisiera. 6 J). Pedro. Novedad debe de haber; voy el papel á leer. Guijarro. ¿Ño será mejor afuera? D . Pedro. ¡ E h ! {Con desprecio jr leyendo luego.) {Lee.) ** Dueño mío : mi padre quiere casarme con don Diego. Tengo pues por acertado que me pidaá por esposa, p a r a que y o pueda declararme: esto consiste en l a brevedad, y de tu resolución me harás participe esta noche por l a reja. — Dios te g u a r d e . " ¿ D i , infame, no pudieras llamarme cuando Leonor te dio este papel ? Guijarro. Señor, no hagamos las burlas veras. Sin levantar testimonio á esa picara, lo hacia con tal prisa, que tenia una vuelta del demonio. D . Pedro. Algo la dirias t ú , que te conozco, bribón. Guijarro. E n dándote un apretón, lo das todo á Belcebú. Salgamos de aqui de prisa, señor, toma mi consejo, que nos va á atrapar el viejo. D . Pedro. ¿ Dónde está don Lope ? Guijarro. E n misa* D . Pedro. N o , sin ver á doña Juana no me voy, viven los cielos, que esa carta me dio celos. Guijarro. Esta noche en la ventana podrás arreglarlo todo. D . Pedro. ¡ Con don Diego ha de casar! N o , que yo lo he de estorbar. Guijarro. ¿Y cómo? D . Pedro. De cualquier modo. Guijarro. Yo no le encuentro, señor. D . Pedro. Yo s í ; aguardándole á entradas de una calle, y á estocadas matándole. Guijarro. E» lo mejor. M a s si quisieras consejo tomar de u n amigo... J). P e d r o . Guijarro. B . Pedro. Guijarro. D- Pedro. Guijarro. D. Pedro. Guijarro. Di. Y o me quedaría aquí y se l a p i d i e r a al viejo: que pues dice dona J u a n a que la pidas por esposa, será diligencia honrosa. Será diligencia v a n a , pero lo h a r é , y si me niega lo que promete á d o n Diego... L a sacas de casa luego, y pues que el amor os c i e g a , vais á que os dé testimonio u n c u r a , de lo de D i o s , y al p u n t o cerráis los dos c o n el santo m a t r i m o n i o . T u consejo he de t o m a r . V a l g o para consejero u n potosí de dinero. ¿ Y en qué me lo has de pagar ? E n diez palos a l c o n t a d o , librados en l a alameda. G u a r d a , señor, t u m o n e d a , que n o estoy necesitado. ESCENA DICHOS. Leonor, D, Pedro. Leonor. X). P e d r o . Leonor. III. L E O N O R . Qué v e o , ¿ a u n estás aquí? ¿y c o n t u a m o ? idos por D i o s , que os v a á e n c o n t r a r á los dos don Lope. Q u e sea asi deseo yo. ¿ P a r a qué ? P a r a decirle aqui h o y que á su h i j a e n q u i t a r l e estoy como é l h o y n o m e l a dé. T o d o eso está b i e n , s e ñ o r ; mas s i os \ e dentro s u c a s a , Guijarro. Leonor. JD. P e d r o . Guijarro. JD. P e d r o . Guijarro. v a á d u d a r , por lo que p a s a , de su hija en el honor. V a á creer que os llamó ella m i s m a , que os habló y aconsejó, y os v a á contestar que n o . Tf se va á a r m a r aqui u n c i s m a que n i el de C a l v o . Mirad; tomad ahora l a escalera y andad á esperarle a f u e r a , y cuando él entre l l a m a d . De este modo se consigue que vos hagáis l a desecha, y que don Lope sospecha contra nosotros no abrigue, Dices b i e n . T i e n e razón s es u n l i n c e esta muger. V a m o s pues para volver. { A L e o n o r . ) Sabes mas que Salomón. ESCENA IV. L e o n o r . Después doSa j u a n a . Leonor. Gracias á Dios los eché; creí que n o se r e n d i a n , y ya en brasas me t e n í a n , que salen de l a Mercé { M i r a n d o por l a reja.) los de la misa de doce. D . * J u a n a . L e o n o r , ¿quién estaba aqui? Leonor. Vuestro Pantoja. I)?- J u a n a i E r a él ? Leonor. Sí. D ? - J u a n a , • N o avisaste? Leonor. Se conoce lo que os ciega vuestro amor aprisa le hice s a l i r , que sentía ya v e n i r por la calle á m i señor. .O.a J u a n a . ¿ Y el papel ? leonor. Se le entregué para el amo á su criado. n » J u a n a . ¡ A y L e o n o r , cómo he quedado después q u e m i padre fué c o n don Diego m i e n e m i g o ! pues m i enemigo ha de ser q u i e n me p r o c u r a ofender. Leonor. D e tu padre es t a n amigo que en él se puede esperar u n marido á l e t r a v i s t a . 2).a J u a n a . E n v a n o el a l m a conquista q u i e n no la puede agradar. L e o n o r , P a n t o j a ha de ser solo m i esposo en el m u n d o . Leonor, ¿ T u a m o r será t a n p r o f u n d o J i).a J u a n a . T o d o lo vence el querer. Leonor. Tenéis r a z ó n , doña J u a n a , mas vale , como P a n t o j a , pobre que á m u c h o se a r r o j a , que rico de a l m a v i l l a n a . T o d o es mascar m a t r i m o n i o s á.la vista de l a d a m a el d o n D i e g o , y de la f a m a , despreciando testimonios como le den los dineros que tenéis, n o piensa avaro e n que os c o m p r a r a bien c a r o , á ser ellos verdaderos. M a s la p r i m a A n g e l a v i e n e : d i s i m u l e m o s , señora. ESCENA V. DOÑA JUANA. DOSA ANGELA. LEONOR* D.a J u a n a . H o l a , A n g e l a ; ¿se acabó la misa ya ? i>.a A n g e l a . Sí. D ? Juana. Fué c o r l a . -D.a A n g e l a . N o fué m u y larga. D.% J u a n a . ¿Y m i padre ? •#a A n g e l a . C o n d o n Diego por esotra lO p a e r l a del j a r J i n e n t r ó en el escritorio ahora. jD.a J u a n a . ( Y a v i e n e n mis enemigos • á a t o r m e n t a r m i memoria.) D * a n g e l a . ¿Puedo darte el parabién? JD.a J u a n a . ¿De q u é , p r i m a ? I>.* Jngela. De que gozas en vísperas de tratado la certeza de ser n o v i a . T u padre, según e n t i e n d o , con don Diego de Gamboa , ese noble caballero que te pide por esposa, quiere c o n f i r m a r las paces , con él casándoteD.% J u a n a . Cosas son estas que todavía aunque se d i c e n , se ignoran. Z).a A n g e l a . ¿Vacs hay á l a v o l u n t a d de don Lope q u i e n se oponga ? J}.A J u a n a . Q u i e n se o p o n g a , A n g e l a , n o , que soy h u m i l d e de sobra para oponerme á m i padre ; mas oirá de m i boca las razones que me a s i s t e n , y las causas que lo estorban. D.3, A n g e l a . E s o es h a b l a r demasiado , p r i m a ; y á íe que me asombra el verte tan a t r e v i d a en palabras t a n impropias de hija que h o n r a d a ha nacido y que de h u m i l d e blasona. Z).a J u a n a . A n g e l a , ya basta de eso; que esa plática enfadosa que me diriges á fuer de mi dueña ó preceptora, t u corazón me descubre , y la esperanza recóndita que d e n t r o de él alimentas • aunque lo o c u l t a s , traidora. jD.a A n g e l a . ¿Yo esperanza? T ú d e l i r a s , " p r i m a J u a n a , tú estás loca. II n » J u a n a . j L o c a ! ¿ Pues qué haces de noche cuando e n t u aposento á solas n i cierras b i e n t u v e n t a n a , n i apagas la m a r i p o s a ? D.% A n g e l a . Aderezo m i s labores, y oraciones piadosas rezo antes de darme a l sueno como c r i s t i a n a d e v o l a . 2).a J u a n a . ¿ Y escapulario no tienes n i imágenes e n t u a l c o b a , que el cielo v e r necesitas p o r las rejas ? ¿ ó es que oras ante la faz de la l u n a , y á las estrellas te postras como dicen que l o h a c e n los sectarios de M a h o m a ? JD.a A n g e l a . ¿ P r i m a , qué»dices? D.z J u a n a . Escúchame, p r i m a A n g e l a , que nosotras las mugeres y a nacemos entendiendo de. estas cosas. T ú acechas desde tu reja todas las noches l a h o r a en que á hablarme por l a m i a viene m i galán P a n t o j a . 2).a A n g e l a , Y o acechar... ¿ y para qué ? X).a J u a n a . E s o es lo que me acomoda JD.a D.a •D* -D.1 p r e g u n t a r t e : ¿es que lo haces de atrevida ó de envidiosa ? A n g e l a . ¡Yo de e n v i d i a ! Juana. Y a te e n t i e n d o , p r i m a A n g e l a ; t ú le adoras en s i l e n c i o , y nos escuchas de sentida ó de celosa. A n g e l a . Pues bien , es cierto ; os escucho desde m i v e n t a n a p r o p i a , mas como m u r o á su audacia y de t u h o n o r defensora. J u a n a . G u a r d a d , p r i m a , t u defensa para otra ocasión mas próspera , que bien m i honor se defiende de q u i e n á m i honor n o osa. 13 J?.3 y í n g c l a . D o n P e d r o « u n l i b e r t i n o . 2¡l.a J u a n a . E n lenguas m u r m u r a d o r a s . D . z ÁngL-Ia. E s u n galán de. costumbre V galanteador de todas. D . z J u a n a . Porque no quiso á n i n g u n a de las que obsequió hasta ahora. D . z t á n g e l a . Porque todas le evitaron por su audacia lic^nciosai J J * J u a n a . Porque darían c a m i n o para su licencia todas. JD.a A n g e l a . T ú sola eres pues la s a n t a , jy.a J u a n a . N o , la honrada soy yo sola , y en la que h o n o r ven los hombres no atentan n u n c a á su h o n r a . .D.a A n g e l a . Contigo solo es cortés quien fué osado con las otras. JD.a J u a n a . Y o con decoro le e s c u c h o , y él con decoro me adora. Que nadie quiere perder la buena o p i n i ó n que goza, y quien h o n o r ve en su damg con honor siempre se p o r t a . /).a A n g e l a . M u y filosófica estás. 2>.a J u a n a . Y tú en estremo celosa. Y en fin, ya ves y ya sabes, y a te he d i c h o y ya te consta que adoro , que estimo y quiero á don Pedro de Pantoja. Y a ves que él me quiere á m í con pasión í n t i m a y h o n d a : y si m i padre se empeña en que la m a n o de esposa le dé. á su amigo don D i e g o , resuelta, aunque respetuosa, le diré: P a d r e , yo le amo ; ó él ó nadie. jD.a A n g e l a . Y s i n demora le contestará don L o p e , pues ó de don Diego , ó monja. jD.a J u a n a . Y me encerraré en el c l a u s t r o con su amor y su m e m o r i a , ( f a s e . ) i3 ESCENA DOÑA ÁNGELA. VI. LEONOR. j j a a n g e l a . ¡ C u a n verdadero es su a m o r ! Leonor. E n verdad que lo e s , señora, como es de clara su lengua y la razón que l a abona. J).* A n g e l a . ¿ T ú t a m b i é n ? T ú la haces capa de su a m o r , encubridora. P e r o yo haré que d o n Lope p r o n t o e n l a calle te ponga. Leonor. ¿ V o s haréis t a l ? ¡ V a y a e n g r a c i a ! ¿ A que el r e f r á n corrobora de que te echará de casa q u i e n v e n d r á de fuera? JD.a A n g e l a . ¡Hola! deslenguada , ¡ me r e p l i c a s ! Leonor, Señora p r i m i t a , oiga. V o s á d o n P e d r o queréis, y él á vuestra p r i m a a d o r a : yo llevo y traigo sus citas y sus cartas amorosas ; mas pues vos sois forastera y ella está e n su casa propia,n i q u i t o n i pongo r e i n a cuando ayudo á m i señora. E S C E N A EONA V I L ÁNGELA. A m a r s i n ser de amor c o r r e s p o n d i d a , y á quien amo m i r a r que á o t r a e n a m o r a , pena es del corazón m a l r e s i s t i d a , pena que crece cuanto en él mas m o r a . M a s m i esperanza aun no está p e r d i d a , yo seguiré s u l u z consoladora hasta su fin y arrostraré m i s u e r t e , que todo es v i d a hasta llegar l a muerte. P e r o d o n Diego y m i tio v i e n e n a q u i : de ambos huyo. {Va&e.} '4 ESCENA DON 1?. L o p e . 2). D i e g o . jD. L o p e . VIH. L O P E . DON M i honor desde boy será s u y o , su honor desde hoy será mío. M i persona, hacienda y v i d a hoy á vuestros pies o f r e z c o , pues tanta d i c h a merezco. E s t a es cosa c o n c l u i d a ; vuestra sangre de h o y , d o n D i e g o , será blasón de l a m i a , pues reúno e n este d i a m i ínteres c o n m i sosiego, Leonor. { L l a m a n d o ) ESCENA DICHOS. D . Lope. Leonor, IX. LEONOR. D i á doña J u a n a que l a llamo. {aparte.} ¡ O h letra v i s t a ! j q u i é n te perdiera la pista por l a estafeta mañana ! ( F i a í c . ) ESCENA DICHOS. DON JO. L o p e . D . Diego. X. DIEGO. E s t a noche l a hablareis para hacer las escrituras. Serán mis dichas seguras pues tal fineza me hacéis,; ESCENA DICHOS. Leonor. DIEGO. XI. LEONOR. U n tal d o n P e d r o P a n t o j a si le concedéis licencia me ha dicho que quiere h a b l a r o * . n Lope. M e j o r , h a b l a d o r a , hicieras e n negar que estaba en c a s a ; mas dile que entre. ( L e o n o r v a á b u s c a r d d o n P e d r o y euelvc c o n e7.) ESCENA DOS L O P E . 23. P e d r o . D . Diego. D, Pedro. 2?. D i e g o . D. Pedro, DON DIEGO. XII. DON PEDRO. PANTOJA. Sintiera que m i vista os enojara. S i es secreto , irérue fuera. A n t e s me habéis de s e r v i r por vuestra m u c h a nobleza de p a d r i n o c o n d o n L o p e . E n cuanto serviros pueda podéis disponer de m í . Señor d o n L o p e , l a fuerza ó l a obligación de h o n r a d o es en m í segunda estrella. Y o soy d o n "Pedro P a n t o j a , dejo aparte l a nobleza de rai s a n g r e , pues l a gozo p o r m i antigua descendencia como lo dice la fama. N o tengo n i n g u n a r e n t a , pero tengo u n a l m a n o b l e , que fué l a m a y o r riqueza que heredé de m i s pasados. T o m a r estado quisiera p o r domar l a j u v e n t u d de m i e s p í r i t u , que llega por su a l t i v o n a t u r a l á ser de naturaleza sino aliento de l a l u z escándalo de l a t i e r r a . P o r esta causa, señor, conociendo l a nobleza de vuestra casa, os suplico s i n retórica elocuencia que. me otorguéis p o r esposa á l a s i n par e n belleza IEONORí i6 doña J u a n a , si es r(ae puede m i calidad merecerla. Y á fé que no es de pedirla D . Lope. D. Pedro. m u y retórica m a n e r a . Perdonad m i atrevimiento, que como dejé las letras y me precio de soldado os hablé de esta m a n e r a . Señor don P e d r o P a n t o j a , D . Lope. holgárame m u y de veras que m e hubierais dado parte antes de ahora. ( A l paño.) A q u i es ella.Leonor. E l señor d o n Diego y y o D . Lope. hablamos en l a materia diversas veces , y quiso el que todo lo gobierna que yo le diese m i hija por muger ; y solo resta el hacer las escrituras para que su esposo sea. D . Pedro. Como vos, don Diego, es l l a n o que estáis enseñado á ser caballero m e r c a d e r , queréis ganar por l a m a n o } mas esta joya que espero obtener y o , v i v e Dios que no es joya para vos aunque deis e l m u n d o entero. Que como vuestros pasados labraron piedras, errantes, entendéis que estos diamantes se ablandan con los ducados. D . Diego. Eso es d e c i r m e ¡ voto á...t Judío. D. Pedro. C o m o gustéis s y pues asi lo entendéis lo d i c h o , dicho se está. Las joyas, p a r a c o m p r a r l a s como c u m p l e á vuestras prendas allá en las públicas tiendas os pertenece buscarlas. M u g e r dé v e n t a n o os falte > pues vuestro oficio lo a p o y a , «¡uie n o merece esta joya que vuestra sangre l a esmalté-. D Dieg0' Q u e ' a Poca cortesía hable con t a n t o descoco, n o me espanto» porque u n loco es necio de í'anlasía. N o me podéis ofender c o n oprobio n i d e s h o n r a , porque siempre habla s i n hoiifA quien no tiene que perder. N o agravia vuestro concetó á m i n a c i m i e n t o honrado^ porque u n v i l l a n o enojado á nadie guardó respeto. Y esta joya, de los dos á la p a r apetecida, aunque es joya nruy l u c i d a la merezco mas que vos. • J). P e d r o . M e n o s palabra y mas o b r a : y pues tan. nobles mugeres l i o son para mercaderes > cuanto se añada nos sobra. Salgamos ambos afuera si á ello el mercader se arroja j y verá q u i é n es pantoja. í ) . Diego. ¿Salir c o a Vos? necio fuera j cuando en salir me desdoro c o n t a n pobre caballero... D . P e d r o . Pues b i e n , tomad en acero lo que me pedís e n ovo. { D a l a u h c i n t u r a té') D. D i e g o . ¡ V i v e Dios que he de l a v a r con t u v i d a t a l u l t r a j e ! D. Lope. C a b a l l e r o s , en m i casa.;. D . D i e g o . H o m b r e s c o m o yo ño n a c e n c o n menos obligaciones. D . P e d r o , Pues defiéndete si sabes. \ D o n P e d r o rnete á d o n D i e g o d C u c h i l l a d a s . D o n t n pe quiere s e g u i r l o s , y d o ñ a A n g e l a y L e o n o r ^ t}ue s a l e n i l e detienen. R u i d o de a r m a s d e n t r o t ) i8 ESCENA DON L O P E . DOÑA XIII. ANGELA. LEONOR. jD.a A n g e l a . A tu edad no te conviene seguirlos. D . Lope. Terrible lance: ¡ en m i casa tal d e s h o r a ! D.z A n g e l a . E l l o s eslan y a en la c a l l e , y el t u m u l t o de la gente los ha d i v i d i d o . D . Lope. Acabe la v i d a con el d o l o r , pues el cielo quiso d a r m e cuando mas gusto tenia este pesar á m i sangre, á m i s canas este oprobio y esta m a n c h a á m i linage. Z).a A n g e l a , M i r a d lo que hacéis, señor. Leonor. Señor, n o salgáis. D . Lope. Dejadme, que siempre el vulgo se i n c l i n a como bárbaro inconstante á sentir i n i a m e m e n t c de los pechos mas leales. { V a s e . } • ESCENA XIV. DONA ANGELA. LEONOR. DONA JUANA. J?.a J u a n a . ¿Qué m i d a es este? ¿qué pasa? Leonor. C o n l i n d o descuido sales. D o n Diego como u n león bajó r o d a n d o á la calle ; y P a n t o j a como u n tigre se lo llevó por delante tirándole lo que l l a m a n estocadas de buen aire. -/).a J u a n a . ¡Dios m i ó ! Leonor. P e r o no temas, que ya les metieron paces, y dividióles la gente á cada c u a l p o r su p a r l e . n a a n g e l a . B i e n escusados t u v i e r a s , p r i m a J u a n a , eslos desastres, que a l vulgo d a n que decir y que sentir á t u padre. (F'ase.) ESCENA doSa juana, XV. leouor. Leonor. E s t a p r i m a lleva mosca, D * J u a n a . Recelo que h a de causarme mas disgustos c o n sus celos, que d o n Diego e n empeñarse e n lograrme por esposa. Leonor. P o r m u c h o que ambos se a f a n e n , á la l u n a de V a l e n c i a t e n d r á n los dos que quedarse. jD.a J u a n a . E s a p r i m a . . . Leonor. N o es t e r c e r a , mas ella caerá en el lance tapándola yo los ojos. jD.a J u a n a . ¿Qué haremos? Leonor, Empandillarles l a vista a l viejo y l a p r i m a , y cuando el gallo c a n t a r e m e d i a noche e r a p o r filo y lo demás d e l romance. JD.a J u a n a . M a s ¿si n o v i e n e P a n t o j a ? ¿Si m a l de l a r i ñ a sale? Leonor. N o t e m a s : p a r a u n soldado u n mercader poco vale. D.3 J u a n a . A y , n o lo sé. ESCENA XVI. dichas, guijarro, d la reja. Guijarro. Cé, señoras. Leonor. Y a está aqui q u i e n nos l o trae. D * J u a n a . ¿Quién es, Leonor? Leonor. E l criado de P a n toja. ¿ D ó está? ¿qué hace l u amo á estas horas? ¿salió c o n f o r t u n a de a q u c l l a n c e ? C o n ayuda de m i s puños Guijarro. siempre c o n f o r t u n a s a l e : los dos en tres manotadas convertimos u n a calle en estrecho cementerio de c i n c u e n t a y dos cadábres. ¡Jesús, c o n c i n c u e n t a y dos Leonor. concluísteis! Y a u n es fácil Guijarro. que equivoque algún guarismo por la prisa en rebanarles. Z i s , z a s , z i s , á este y a l o t r o , en poquísimos instantes quedó el campo por Pantoja en cuanto salí á ayudarle. V a m o s a l caso, G u i j a r r o , Leonor. y déjate de dislates: ¿vendrá tu amo esta n o c h e ? E s o vengo de su parte Guijarro, á decirles, que le esperen. D ? J u a n a , A s i será: mas m i padre vuelve. E n t r é m o n o s , L e o n o r , Que no nos v e a , y t ú márchate. A Dios, Guijarro. Leonor. D.1 J u a n a , Guijarro. L,eonor. Guijarro. Leonor. Guijarro. I^eonor. Guijarro. Leonor. Guijarro A D i o s , peña. Ojalá el tiempo te ablande. Y a estoy yo de m a n t e q u i l l a cómo te ablandas m i r á n d o l e . Pues pelillos á l a m a r . Pues c o n todo a l Santo P a d r e . A Dios. A Dios. Hasta luego. Dios c o n b i e n de t í m e saque. FIN D E L ACTO PRIMERO. . W^ÜNÜÑ WW Patio de una casa grande que se supone f o r m a r d n aulo á dos calles. E n el fondo puerta que d a d l a una. A l a derecha otra que d a á l a calle inmediata^ A la izquierda l a puerta interior de l a casa y una reja de las habitaciones bajas. — E s de noche. ESCENA PRIMERA, don diego. ARJONA, asomando á l a puerta del f o n d o sin p a s a r el dintel. «mCX f\. Arjona. D. Diego. Arjona. D. Diego. Arjona. D. Diego. Arjona. D.Diego. ¿Esta es la casa? Esta es, y aquí ese hombre ha de venir, Aqui pues ha de niorir. Si resiste, sea pues. Mas tu obligación primera es detenerle basta el punto que yo llegue. Yo barrunto que es mejor de otra manera* ¿Cómo? Esperándole yo en esa calle cruzada, y dándole una eslocada segura. Arjona, eso no. Por él me desprecia á m í , y es preciso que le tope en la casa de don Lope la justicia, y vea asi esa ingrata doña Juana 33 ¿drjana. D- Diego. Jrjona. D . Diego. A i'joña. D- Diego. Arjona. D. Diego, Arjona. D . Diego. Arjona. D . Diego por lo que muere P a n l o j a , y quién á darle se arroja una muerte tan t i r a n a . Como gustéis: menos cuesta detenerle que matarle. Y o con m i gente á atacarle vendré p o r la calle opuesta. Si esta le impides tomar ( X a d e l f o n d o . ) defendiéndola con b r i o , no dudes que el garbo m i ó te lo ha de recompensar. ' ¿ Será pues ? D o b l e la paga si le detienes aqui basta que me toque á m í , Su merced se satisfaga; señor don Diego, se hará como á usarced se le antoja, y aqui esta noche á P a n toja detenido encontrará. M i r a que es hombre pujante, A nadie en el m u n d o temo. M e han ponderado el estremo de t u v a l o r arrogante , y por eso te escogí entre toda l a c u a d r i l l a . D o n Diego, no hay en S e v i l l a .quien me ponga miedo á m í . N i hay b r a v o que se me iguale, n i galán que se me h u y a , n i lance que no c o n c l u y a á gusto de q u i e n lo v a l e , como yo en él me e n t r o m e t a y el precio v a y a al contado. ¿ E l precio te da c u i d a d o ? N o , basta que ucé p r o m e t a . Que los que cual vos por modos varios, s i n riesgo en su honor acuden á m i v a l o r , . p a g a n , y C r i s t o con todos. E a p u e s , en t í me fio, Arjona. 23 Jrjona. J). DiegoJrjona. J). Diego. Jrjona. Fia1- podéis. ¿ Le hallaré aqui ? Le liallareis, vivo ó muerto, al lado mió. Pues á Dios. Idos en paz. • ESCENA II. ARJONA. ¡Tanto afán para un solo hombre! ¡Aunque fuera, por mi nombre, algún-tigre montaraz! Mas el tal Pantoja dicen ' ' • ! que hombre es que por todo arranca, y que dejó en Salamanca memorias que le eternicen. ¡ Ponderaciones serviles serán del vulgo villano! zurraría á un aldeano ó una ronda de1'alguaciles , y de ahí le vino la fama. Mas alguien llegajime aparto. {Se oculta,) . :.; «!; OO - , • " ESCENA-III.: IIIÍ I .•-,', ARJONAR, oculto. '¿«IJAtiRO; Guijarro. No tienen lu¿ en su cuarto la doúccflla ni la dama. ¡Qué diablos sucederá! • Las calles están desiertas y aun tienen asi las puertas..» ; • Ay, Guijarro, malo va. ¡Y á mi amo que se le antoja que avise yo su venida para que esté prevenida! ¡Válgate Dios por Pantoja! (Andando á lientas.) ¿ Q u i é n ve aqui s i n ser m o c h u e l o ? ¡Qué oscuridad , San Cirilo! ' ftOifcS. ?4 Arjona. Cuijarro. A y , tengo el alma en un liilo y me ahorcaran con un pelo. ¿Y á quién daré yo el recado de mi amo...? á nadie veo, y me atrapan si voceo. (y4p. ¿ Qué querrá aquí este embozado ? ) ¡Hola, alli abren una reja! ESCENA IV. GUIJARRO, í.eonor , en l a reja. JLeonor. Guijarro. Leonor. Guijarro. Leonor. Guijarro. Leonor. Guijarro. Leonor. Guijarro. Leonor. Guijarro. Leonor. Guijarro. Leonor. ARJONA „ oc'ullo. Si doblaran por aqui para avisarle... ¡ ay de m í ! la claridad que rcíleja de este cuarto la bujía descubre un bulto alli lejos. De la luz coa los reflejos... {Mirándola.) ¡Es ella! ¡Por vida mja! es Guijarro, ¡ Bueno es eso! ¿ E n tal hora y tal lugar quién aqui pudiera estar sino un guijarro ó un queso? ¿ Qué, tienes frió ? '; ¡ No es cosa, y está helando! pues me gusta. Habla bajo. ¿Qué te asusta?. Que anda al robo la raposa, ¿La primita? Y el golilla. ¡Guarda, Pablo! Porque hablarnos no pudierais ni encontrarnos una cosa muy sencilla discurrió. ¿Cuál? E l mandar que en este cuarto durmiéramos, y que la calle no viéramos a5 Quijarro. Leonor. Guijarro. Leonor. Guijarro. Leonor. Guijarro. Leonor. Guijarro. Leonor. p o r do pudierais r o n d a r . Pues discurrió como u n pavo si el patio abierto dejó. M a n d é a l jardinero y o que le abriera. E s o es mas b r a v o . ¿ Y tu amo? Que os avisara de que iba á v e n i r me dijo. Pues qué no se ande prolijo , porque t a l vez le pesara. ¿ P o r qué ? P o r q u e anda don Lope empeñando á doña J u a n a e n que s e c a s e m a ñ a n a , y ojalá t u amo ñ o tope a l n o v i o , que anda m u y ancbo buscando trazas sutiles c o n matones y alguaciles, y mas b r a v o que don S a n c h o . C o n que á perder la ocasión de esta n o c h e , y o presiento que v a l a n i ñ a á u n c o n v e n t o , (yisoma Arjona.) M a s oye, j u n t o a l p o r t q n veo ú n b u l t o . ii Dios me valga. ( C i e r r a l a ventana.') C o r r e á avisar á don P e d r o . ESCENA GUIJARRO. Guijarro. •¿¡juna, V. ARJONA. Pues de lance en lance m e d r o si se antoja en que rio salga. T o m o por esotra c a l l e , y si a l l i me llego á v e r , n o paro yo de c o r r e r hasta que en salvo mé halle. (Saliendo.) H o l a , H i d a l g o , ¿dónde v a ? 26 Guijarro. Arjona. Guijarro. Arjona. Guijarro. Arjona. Guijarro. Arjona. Guijarro. Arjona. Guijarro. Arjona. Guijarro. Arjona. Guijarro. Arjona. Guijarro. A buscar una comadre« que está mi rauger de parlo. ¿Tan apretado es el lance que á Leonor acudia ? (Vamos, todo este lo sabe.) La verdad, ya que he tenido el bonor que me escuchase i vuesa merced... B a h , silencio, y aqui hacia mi lado apártese hasta que llegue don Pedro. ¿ Para que mejor me agarre cuando á su lado me tenga? Vive Dios que si no lo hace le voy á moler á palos. Eso si yo me dejare. ¿Qué haréis vos? Ya lo veríamos. Ea pues, la espada saque. N o , que es doncella, y por mí jamas ha de entrarla nadie. E a , desnúdela y venga. La puede hacer daño el aire. • Venga, ó por Dios que de un tajo... (Ah , jah, ya de la otra calle di con la puerta.) Dios quede con é l , y m i r e , compadre, que aunque ahora voy muy de prisa, mañana sin que me falte le emplazo y le desafio para reñir en el valle. ¿Qué valle? E l de Josafá , á las cinco de la tarde. {Fase.) ESCENA VI. ARJONA. :, ¡ Par diez! burlóme el truan ; mas fuerza es que yo le alcance ó sepa si á su amo avisa: {Llegando á l a puerta.) y echo á la puerta el escape. Voto a... mas ya la encontré. ¡ A y de él como le atrape! (Fase.) ESCENA VIL don Pedro, guijakuo, por l a otra puerta. Guijarro. J). Pedro. Guijarro. D, Pedro. Guijarro. JJ. Pedro. Guijarro. JO. Pedro. Guijarro. D. Pedro. Guijarro. J). Pedro. Guijarro. Señor, no entres, que aqui están. ¿ Quién ? De don Diego criados^ Tus pensamientos menguados pavura do quier te dan. Señor, que echaron tras m í por ese recodo estrecho. ¿Si yo te hallé á poco trecho, cómo ha de ser ello asi? Porque al revolver la esquina te topé. Pues ya lo ves, no hay nadie. Pues eran tres. Tú sí que eres un gallina. Sí, y armé aqui una pendencia como tú nunca la viste. ¿Y tú reñiste, ó huiste? Juro sobre mi conciencia, que es conciencia de guijarro, que á un criado de don Diego que sobre mí de ira ciego se venia el muy zamarro, con gran calma le esperé y le di tal cuchillada, seguida de una estocada y un tajo que le t i r é , que á no poner con malicia larga distancia por medio, le rebano sin remedio como á un navo de Galicia. Mas desafiado va, como lo dirá esa calle, • . 28 para el celebrado valle. ¿Qné v a l l e ? E l de Josafá. E a , acabemos por D i o s : i en dónde nos encontramos ? Guijarro. E n el patio nos hallamos de doña J u a n a los dos. D . P e d r o . Oscsira n o c h e . G u i j a r r o . Guijarro. Y entre sus negros tapices voy á perder las narices de t r o m p i c ó n ó catarro. • D . P e d r o . T e n buen á n i m o , que luego volvemos á l a posada. Guijarro. E s a decisión me agrada ; mas si viene antes don D i e g o c o n veinte ó t r e i n t a criados, l qué haremos p o r esa d a m a ? D . P e d r o . G a n a r de valiente fama m u r i e n d o aqui como honrados. Guijarro. Hablas como buen soldado; mas esa fama y h o n o r es buena para el s e ñ o r , pero no p a r a e! criado. D . P e d r o . H o m b r e como ti'í n o t a r d a e n l a guarda del v a l o r . Guijarro. L a mejor guarda , señor , es el Á n g e l de l a G u a r d a . Encomiéndate á su b r a z o , que e l m i ó , como lo has v i s t o , es flaco. D.Pedro. ¡Por Jesucristo! Llegó de t u m u e r t e el plazo si andando e n m i compañía te acreditas de cobarde. Guijarro. M i espada llega m u y tarde de noche , raas n o de d i a ; déjalo para m a ñ a n a y verás si tengo b r i o , que de noche me da f r í o c o m o al león !a c u a r t a n a . B a s t a , señor, la p e n d e n c i a que en esta calle tuvistes. D. Pedro. Guijarro. JE?. P e d r o . ^ « 1 .O. a9 J) P e d r o . Guijarro. D.Pedro. Guijarro. J). P e d r o . Guijarro. D. Pedro. Guijarro. D. Pedro. Guijarro. J5, P e d r o . Guijarro. D. Pedro. Guijarro. D. Pedro, Guijarro. D. Pedro. Guijarroi •D. P e d r o . Guijarro. Que este es u n patio dijistes, y esta es l a h o r a ; p r u d e n c i a pues será á la reja ir. D e no i r m i consejo l o m a , porque á ella n o h a n de s a l i r . ¿Porqué? P o r q u e hoy el golilla las guardó en otro aposento para quitarte de i n t e n t o la ronda de l a c h i q u i l l a . M a s veo luz y sospecho... I ( Q u e á palos me h a n de m a l a r . ) Q u e en esa reja h a n de estar. ¡ E h , el galán si v a d e r e c h o ! Llega con voz disfrazada como sueles llegar t ú . L a voz tengo de esa ú. G a l l i n a , todo te e n f a d a , ¡ y voto á...! que si me enojo... Q u e d o , s e ñ o r , y a consleutói i C i e n palos e n tus espaldas, que fuera lo inejor hecho. D e p a r t i d a los t o m a r a rnejor que m i r a r m e en esto. Mas calla, y tente, Guijarro, que r u i d o en la reja siento; guarda esa c a l l e , y avísame si v i e n e n . R e n u n c i o el p u e s t o , porque como soii dos calles y dos caminos d i v e r s o s , n o puedo atender á dos. Pues ponte e n l a esquina , n e c i o , y está atento á las dos calles si n o quieres que los huesos te r o m p a esta noche yo para curarte del miedo. Gracias por l a m e d i c i n a . Pues ojo a l e r t a , y callemos. C a l l e m o s , si llevas gusto. H a b l a mientras yo calleo l a calle que está c a l l a n d o 3o l a vecindad de d o n Diego. N o doy p o r m i v i d a u n cuarto, ( ^ a s e . ) ESCENA VIII. DON PEDK0. DONA JÜAMA. LEONOR, d l a D * J u a n a . ¿Es P a n toja? D u l c e dueño» D. Pedro. yo soy aquel que i d o l a t r a l a deidad de vuestro cielo d i v i n o j a l v e r que es el sol y esfera de los luceros. D.a J u a n a . Y y o , aquella que desprecia cuanto encierra el u n i v e r s o por vuestra íe y lozanía á impulso de u n amor tierno. M a s el disgusto que hubisteis con m i padre y con d o n Diego me tiene fuera de m í . D . Pedro. F u é lance forzoso , y siento haberos dado pesar. D.z J u a n a . ¿ Y qué medio intentaremos para estorbar á m i padre ese loco casamiento? JD. Pedro. U n o solo he d i s c u r r i d o , y u n o solamente encuentro. D.z J u a n a . ¿Cuál? D . Pedro. Q u e os vengáis c o n m i g o una n o c h e ; es el remedio mas fácil y mas seguro. D.3, J u a n a . ¿ I r m e c o n v o s ? D . Pedro. ¿ Qué h a y en ello que os espante ? soy q u i e n soy , b i e n nacido y c a b a l l e r o , y os a m o , y en u n apuro n u n c a i n t e n t a r a poneros. P e r o u n a vez en m i c a s a , solo el casarnos es m e d i o de callar la boca al v u l g o y de b u r l a r á d o n Diego , pues no ha querer l o m a r reja. 3i de todo el mundo á despecho muger que, lan á las claras, muestra á su enemigo afecto. jr).a J u a n a . ¿ No hay mas remedio ? J). Pedro. Yo no le hallo; y tiene que ser muy presto , porque tiene decidido ó casaros con don Diego, ó encerraros en un claustro. E S C E N A IX. t O S MISMOS. Guijarro. D. Pedro. Guijarro. GUIJARRO. Señor, señor. ¿Qut5 tenemos? Cerca de cien embozados la calle bajan corriendo. D. Pedro. ¡Estás en t í ! ciento dices. Guijarro. Cincuenta son por lo menos. JD.1 J u a n a . Retiraos ya, Pantoja, que gente ien la calle siento. . Guijarro. Y dentro del patio y a , 9. ,; mirarlos. ESCENA X. DICHOS. •Arjona. D. Diego. sirjona. DOH DIEGO. ARJONA y GENTE. Sí> aqui, don Diego, el criado de Pantoja estuvo tratando en eso con la criada Leonor. No cumplo con lo que debo á ley de noble si vive este enemigo soberbio de quien me siento agraviado. Si está reducido á empeño, y os importa que no v i v a , bien podéis darle por muerto, porque al pie de aquella reja entre la sombra estoy viendo 32 dos hombres que están parados. U n o , diez , noventa , ciento^ no vi mas genle en mi vida ; seiior , señor , no es el miedo: i ves los bultos, ves las armas? D . P e d r o . ¿ Ves los diablos del infierno ? .D.a J u a n a . Retírate, dueño mió, y salve tu vida el cielo; D . Pedro. No será sino mi espada j si ayuda Dios á los buenos: quitaos vos de la reja ; que aqui con mi brío quedo. Guijarro. Bien dice, queda con brio doble , pues yo no le tengo. Arjona. E n la reja están hablando. D . Diego. Sepamos quién es primero. Guijarro. Señor, á nosotros vienen. D . Pedro. Déjales, que ya los veo. Arjona. Quién vadigo. Guijarro. Yo no Voy^ que estoy parado (de miedo). D . P e d r o . ¿Quién ha de ir? adelante, señores. Arjona. E l es, don Diego. 2?. Diego. Muera Pantoja. A r j . y demás. ¡A é l , muera! D , Pedro. Primero por este, acero han de pasar vuestras vidas. {Riñen.) Guijarro. Conserve Dios la que tengo, que yo no quito las vidas de donde Dios las ha puesto. Arjona. Qué mengua ^ que un hombre solo lleve á tantos... D . Pedro. E a , perros, fuera , que nada le importan seis pillos á un caballero. {Los echa d é l a escena á cuchilladas. A r j o n a , qué es el único que se defiende, cae.) Arjona. Muerto soy. tfao. Esto no es hombre, es un diablo del infierno. {Huyen todos, j don P e d r o los sigue acuchillándolos.) Guijarro. 33 ESCENA XI. g u i j a r r o , a r j o n a , en tierra. Guijarro. O y e , señor, n o m e dejes aqui á oscuras c o n u n muerto. { M i r a n d o a f u e r a p o r l a p u e r t a d e l fondo.') Válame Dios, ¿linternillas á estas horas ? esto es hecho. L a justicia dio c o n m i g o , y tras de apaleado preso. Pero l a i n d u s t r i a me v a l g a ; con el d i f u n t o me t i e n d o , que según estoy, s i n d u d a pasaré plaza de serlo. ( 5 e tiende boca a b q j o j u n t o 4 - á r j o n a . ) ESCENA XIL g u i j a r r o , ARJONA, j ^ e n t r a n d o p o r l a d e r e c h a u n a l g u a c i l , ESCRIBANO J RONDA. Alguacil. Caballeros son s i n d u d a ; seguirlos. P e r o ¡qué v e o ! Dos h a n quedado a q u i en tierra. E s c r i b a n o . Este está pasado el pecho. N o se detenga n i n g u n o . 4lguacil. A d e l a n t e , presto, p r e s t o ; cojamos los agresores, que al instante volveremos a recoger los difuntos. { F a n s e por el f o n d o . ) ESCENA G U I J A R R O . Guijarro. XIII. ARJONA. ¿ Fuéronse ? s í , ya se fueron. Resucitemos, G u i j a r r o , y aunque sea c o n t r a el m i e d o , l i m p i e m o s á este d i f u n t o 3 3+ de cuanto tiene en el cuerpo. ( Z e q u i t a á A r j o n a s o m b r e r o j e s p a d a , c a m b i a su c a p a c o n ¡ a s u j a , y le m i r a l a s f a l d r i q u e r a s . ) Seco está de faldriqueras : capa y espada llevemos, pues han de ser los corchetes sus forzosos herederos. {f^ase p o r l a derecha.') ESCENA XIV. don p e d r o , p o r e l f o n d o , a r j o n a , en t i e r r a . D. Pedro. Escapáronse p o r pies. ¿Y G u i j a r r o ? ¡ l i n d o c u e r o ! iríase á la posada. M a s al que maté busquemos, que no es justo que aquí le h a l l e n y de la casa los dueños paguen lo que es c u l p a m i a , y á don Lope carguen de ello. Y á m a s , pues r i ñ ó c u a l b r a v o , será bien que a l monasterio i n m e d i a t o , sepultura p i d a y o para s u cuerpo. A q u i está. Dios me perdone el haber sido mas d i e s t r o ; con esta piedad te pago el agravio que te hé hecho. { C a r g a c o n A r j o n a , que h a b r á q u e d a d o c e r c a de l a p u e r t a , j vase.) ESCENA XV. g u i j a r r o , p o r l a d e r e c h a . D e s p u é s DON p e d r o . Guijarro. N o llego esta noche á casa: en esas calles pusieron centinelas y corchetes. ¡ M a s válame Dios y el m u e r t o ! N o está, n o , Santa Teresa... mas se a c e r c a n , pasos siento. ¿ Q u i é n es? 35 J). P e d r o . Guijarro. D, P e d r o . Guijarro. D. P e d r o . Guijarro. J). P e d r o . Guijarro. D. P e d r o . Guijarro. D. Pedro. Guijarro. D. P e d r o . Guijarro. I). P e d r o . Guijarro. D. P e d r o . Guijarro. (Entrando.) ¿Guijarro? ¿ Qué es eso ? Que uos sigue la justicia. ¿ Sois v o s , señor ? Y o soy, necio; ¿ no me ves ? M e hacen los ojos candelillas. C o n el miedo. T e lo a d v e r t í cuando v i n e contigo de la posada. ¿ T á n o sacaste la espada? ¿Pues quieres tú que a d i v i n e de noche á d a r estocadas, n o v i e n d o un palmo de, tierra ? Pero dejando esta guerra , y dejando las espadas, ¿qué es lo que h a r e m o s ? jPor Dios! ¿ Qué hemos de hacer ? Defendernos. ¿Los dos hemos de v o l v e r n o s ? ¿Pues no v e n d r á n tras los dos? ¿ Pues hay algún texto acaso que d i g a : **degollarás a l a m o , y ahorcarás al criado en campo r a s o ? " ¿Pues qué n o tendrás v a l o r para s u f r i r u n t o r m e n t o ? D e aqui me voy á u n convento. ¿ Y o t o r m e n t o ? N o señor. más quiero p o r lo mostrenco u n a v u e l t a de podenco que no media de verdugo. Pues d i , infame, m a l n a c i d o , s i n h o n r a , d i , ¿qué serás? Dijo D i o s : " n o m a t a r á s . " S¡ lo c u m p l o , noble he sido. De modo que dice Dios que n o mate y tendré h o n r a , y t ú dices que deshonra. ¿Somos cristianos los d o s , 36 D . Pedro. Guijarro. 6 no lo somos ? Yo quiero guardar lo que Dios me dice , aunque el diablo me autorice de. mundano caballero. Mas oye, abren la ventana otra vez. Ella es, ESCENA Leonor. Guijarro. Leonor. D. Pedro. Leonor. B . Pedro. Guijarro. D. Pedro. Guijarro. D. Pedro. Guijarro. D . Pedro. Guijarro. D . Pedro. Guijarro. D . Pedro. Guijarro. • XVI. dichos. i.eonor, á l a reja. ¿Guijarro? Aqui estoy. ¿Qué ha sucedido ? ¿Está ya don Pedro en salvo ? Aqui está: ¿y mi doña Juana? Retirada está en su cuarto disputando con el viejo, con objeto de estorbarlo que salga si es que oye ruido. Callad. ¿Qué hay? Siento pasos; mira la calle. {Mirando afuera.') ¿Alguaciles otra vez? Malo y remalo. ¿ Es la justicia ? L a misma. ¿ Cuántos son ? Yo conté cuatro, y cosa de seis corchetes. Pues saber morir honrados, ó morir en una horca. ¿ E n la horca ? Guarda, Pablo; defiéndete t ú , que yo soy un monte de guijarros. ¿Tú tienes armas contigo? Sí, s í : no te dé cuidado, que he de ser Martin Pelaez, si tú el buen Cid castellano. 3; ESCENA XVII. DOlf PEDRO. GUIJARRO. LEONOR, d l a r e j a . ESCRIBANO. DOS ALGUACILES. ¿Sois vos d o n P e d r o P a n t o j a ? Y o soy. ¿Y vos su c r i a d o ? E g o surn. V o s en l a t i n , y vos en r o m a n c e , vamos á la cárcel. V o s y vos D. P e d r o . es lenguaje cortesano. S u p l i c o á vuesas mercedes reparen que soy s o l d a d o , y que n o pueden p r e n d e r m e . Guijarro. N i á m í , porque soy guijarro, y de todo m i linage sargento mayor y cabo. Alguacil. E s o alegareis después , que la orden que yo traigo es ponerlos en la cárcel. I>. P e d r o . Sois m i n i s t r o m u y h o n r a d o ; y o á la justicia venero como á brazo s o b e r a n o ; pero no podéis p r e n d e r m e p o r ser noble y ser soldado. E s c r i b a n o . (^4 l o s s u j o s . ) L a s espadas les q u i t a d . D . P e d r o . ¿Tercera v e z ? Escribano. T r e s y cuatro. D . P e d r o . O s suplico que dejéis de seguir lo c o m e n z a d o ; porque me he de defender. Guijarro. Y y o , c o n ser u n guijarro. E s c r i b a n o . M a t a d l o s si se defienden. D . P e d r o . E s c r i b a , seor secretario, con los rasgos de esta p l u m a , que son m u y gentiles rasgos. ( H i ñ e n , y d o n P e d r o y G u i j a r r o los e c h a n d c u c i n l u i d a s S ) E s c r i b a n o . { H u j e n d o . ) ¡ E s p é r a t e , Belcebú! escribano. D, Pedro. Escribano. Guijarro. Escribano. 38 No son hombres, que son rayos. (Los acuchillan, y vuelven á l a escena don Pedro y Ouijarro.) ESCENA XVIII. don pedro. guijarro, leonob, tras la reja. D . Pedro. Guijarro. D . Pedro. Guijarro. D . Pedro. Voz dentro Guijarro. D . Pedro. Guijarro. Leonor. D. Pedro. Guijarro. Leonor. ' Guijarro. Leonor. D. Pedro. Guijarro. JD. Pedro. Guijarro. Has andado como un César. Dos en la calle rodaron : déjame salir, que voy á matar á esos borrachos. Bravo estás. Yo empiezo tarde, mas si en ello doy me paso. Cerrado nos han la puerta. Cerrad la casa. Esto es malo. ¿Qué haremos, señor? Morir. Esperad, señor, que acaso (Volviéndose d Leonor.) si abriera Leonor la puerta, pudiéramos escaparnos por casa de algnn vecino. Es imposible, Guijarro; tiene las llaves don Lope, y rejas todos los cuartos. Salgamos, pues, y riñendo veremos si nos libramos. Vamos pues. (Dios sea conmigo.) Detente; si no me engaño aqui ha de abrirse una caba que á casa de un veinte y cuatro da. ¿ Dónde está? Por el suelo; busca una losa á este lado que tiene en medio una argolla. Vela aqui. ( L a descubre.) ¡Jesús! ¡qué salto! Ten buen ánimo. Señor, 39 ¡quieres morir encuevado? jp. Pedro. Mejor es morir asi que de la justicia á manos. Dios vaya conmigo. {Se arroja.} Guj'j. y León. ¡ Echóse! Guijarro. {Asomándose.) |IIá señor! ¡Ha de allá abajo! D. Pedro. {Desde abajo.) I Guijarro? Guijarro. ¡Señor! D. Pedro. Arrójate, que por aquí estamos salvos. Guijarro. Arrójese Satanás. {Ruido j voces dentro.) Pero ya llegan los diablos de los corchetes, ministros del infierno y del agarro; y si me cogen, sin duda echaré con los zapatos la bendición en el aire á todo el pueblo cristiano. Mejor es morir aqui ; vaya conmigo San Pablo, San Lesraes y San Pacomio, que son santos ermitaños. Cierra la reja, Leonor, no caigas por mí en el lazo, y á Dios, que por tí perezco. Leonor. A Dios, y ve sin cuidado. Guijarro. { A l público.) Señores, por caridad, un padre nuestro á Guijarro. {Se a r r o j a , y a l entrar l a r o n d a , 6íc. &c., cae el telan.) FIN D E L ACTO SEGUNDO. T-iirTHn 'S L a decoj a c i ó n d e l a c t o p r i m e r o . ESCENA PRIMERA. DOÑA A N G E t A . DOÑA JUANA. B 1 Juana. A n g e l a , q u i e n tiene a m o r , y es como y o t a n c o n s t a n t e , juzga que tiene su amante fineza, gala y v a l o r . Si don Diego es tan señor, , tan r i c o y t a n p i - i n c i p a l j no es Pantoja desigual en la s a n g r e , n i le cede, pues si no es tan r i c o , puede con el tiempo ser su i g u a l . Casarme c o n t r a m i gusto n i es c o r d u r a n i es p r u d e n c i a , que semejante v i o l e n c i a siempre ha parado en disgusto. Obedecer es m u y justo á m i padre j pero n o cuando la elección erró ; que u n casamiento forzado lleVa el h o n o r arriesgado, y soy m u y h o n r a d a y o . Z>.a A n g e l a . T u bien fundada esperanza bien la sé, que no l a i g n o r o ; pero tu noble decoro n o le pongas en balanza. 4» D o n Diego es noble y a l c a n i a de r e n t a tres m i l ducados; llene deudos m u y h o n r a d o s , y es m u y t u y o y te es m u y fiel. X).a J u a n a . Pues cásate t ú c o n é l y quedaremos pagados. J9.a A n g e l a . Y o n o t r a t o de casarme con q u i e n n o me tiene a m o r . i5.a J u a n a . P u e s si sabes m i d o l o r , n o trates de aconsejarme. D.% A n g e l a . B i e n pudieras e s c u c h a r m e , pues c o n t u sangre nací. D ? J u a n a . Y o n o escucho c o n t r a m í . Z).a A n g e l a . Las palabras son espejos donde l u c e n los consejos. D.z J u a n a . Pues tómalos para t í . D.a A n g e l a . S i t ú tuvieras c o r d u r a , (y escusa m i justa q u e j a ) , no estuvieras en l a reja mirando una desventura. Pantoja ¡ ciega l o c u r a ! anoche á u n h o m b r e m a t ó . Z).a J u a n a . Que d o n Diego de él h u y ó t e n l o t ú p o r cosa c i e r t a . i).a A n g e l a . Señal que estabas despierta cuando el caso sucedió. 2>.a J u a n a . N o estragues l a cortesía, que no es justo e n t r e las d o s : ¿ mas l l a m a r o n ? D.a A n g e l a . M e parece. .D.a J u a n a . M i r a q u i é n l l e g a , L e o n o r . ESCENA 11. DOÑA ANGELA. DONA JUANA. fiUIJARRO. LEONOR. en t r a g e de buhonero f r a n c é s . Leonor. E n t r a , gabacho. •D.a J u a n a . ¿ Q u i é n es ? Guijarro. J u a n francés, s i n i o r a , só. ¿Cómprame p u n t a s , encaxos, h i l o , puntoes ó c u l o r , Guijarro, 4.2 alfileres, eslopilias, ó cintillos de valor? 2>.a J u a n a . {Ap. ¿Leonor, no es este Guijarro?) Leonor. {Ap. Él es; el mismo, por Dios.) i).a J u a n a . Yo he menester unas puntas, Juan francés. Guijarro. Tráigolas yo. ¿Han de ser de frandra? X).a J u a n a . Sí. X).a Angela. ¿ No fuera mucho mejor que fuéramos á una tienda? l>.a J u a n a . Este francés gasta humor, y yo gusto de comprarle. D.a A n g e l a . Buena venta le dé Dios j vóime, que estás enojada, y no has tenido razón. ESCENA III. DOÑA J U A N A . L E O N O R . G U I J A R R O . 2).a J u a n a . Guijarro. Z>.a Juanat Guijarro. Z>.a J u a n a . Guijarro. Z).a J u a n a . Guijarro. Z>.a J u a n a . Guijarro. Z).a J u a n a . Guijarro. i5.a J u a n a . Guijarro. 2>.a J u a n a . Guijarro. i?.a J u a n a . Guijarro. l>.a J u a n a . Guijarro. Guijarro, ¿qué enigma es este? Ponte á la puerta, Leonor, ¿Qué hay de nuevo? Mucho mal. ¿ Pantoja ? U n homhre mató. ¿Le prendieron? Lo procuran. ¿Dónde queda? E n San Antón. ¿Está herido? No está herido. ¿Se ausentó? No se ausentó. ¿Escríbeme ? No te escribe. ¿Olvidóme? ¿ Qué sé yo ? Pues no me mates, acaba; dime lo que sucedió. Dígote lo sucedido 43 con decir que á m i señor y á m í nos v i n o á p r e n d e r de corchetes u n m i l l ó n , de alguaciles m i l y u n o , de escribanos m i l y dos. H u b o doble resistencia, peleé como u n león , y m i amo como u n t i g r e ; eni fin, por m í se salvó, quedando de la justicia libres c o n t r a la razón. Salimos por u n a c u e v a que Leonor nos m o s t r ó , á casa de u n veinte y c u a t r o , y desde a l l i á u n bodegón, y desde a l l i á u n a c a l l e j a , y desde a l l i vengo yo á decirte que esta n o c h e sin n i n g u n a dilación nos salimos de S e v i l l a los t r e s ; que ha d i c h o u n d o c t o r , grande amigo de m i a m o , que u n alguacil y u n soplón me a n d a n de noche buscando con i n t e n t o de que yo confiese culpas agenas, para vender á pregón mis espaldas al verdugo por suela de L a m a j e n ' . D ? - J u a n a . ¿ Mas cómo ha de s e r ? Guijarro, Escucha lo que en g r a n conversación hincados ante dos vasos d i s c u r r i m o s m i amo y yo. D* Juana. Di. Guijarro. E s c u c h a , y ten paciencia il para poner atención. E l habla y yo le respondo , entiende pues por los dos. É l me d i c e : doila J u a n a ha de venirse conmigo esta noche. Y o le c l i s o : 44 s u v o l u n t a d está l l a n a . Y é l : n o l a puedo sacar de la presencia del viejo s i n t u ayuda y t u despejo. Y o : no te quiero ayudar. Guíate por t u c a p r i c h o , que el consejo mas v e n i a l se me v u e l v e á m í m o r t a l . J É l : ¿cómo qué... ? Y o : lo d i c h o . J É I : vístete de estudiante , vele de u n pleito á i n f o r m a r , y asi me darás l u g a r de sacarla. Y o : adelante. É l : tan hueno es el remedio que n o puede ser mejor. Y o : mas fácil es, señor, que me abra de medio á medio l a cabeza. É l : ¡ voto v a ! ¿ Qué riesgo puedes c o r r e r si m i espada has de tener contigo ? Y o : b i e n está: mas si a l tiempo de i n f o r m a r l e del pleito, l a t i n ó griego, entrare e l señor don Diego... é l : pues si él e n t r a m a t a r l e . Insisto y o , y él p o r f í a , y no hay razón que le c o n c l u y a y se sale c o n l a s u y a , y aqui estoy yo c o n la m í a . ¿ Entendistes ? D. Juana. Entendí. Guijarro. Pues d e n t r o de u n breve instante. estará a q u i el estudiante. Leonor. ¿ C o n page ? Guijarro. M u c h o que sí. Todo l o c u a l de contado vendrá á p a r a r , doña J u a n a , en que y o v e n d r é por l a n a para v o l v e r trasquilado. JD. J u a n a . Y o te haré t a l recompensa. Guijarro. A buena h o r a , ¡ voto al s o l ! que oigo al viejo en l a escalera. 45 2).a J u a n a . Válgate el ingenio. Guijarro. ¡No que no! pues mis costillas lo verán , mediante Dios. ¡Quia comprar puntas y encaxos! ESCENA DICHOS. DON IV. LOPE. D. Lope. Guijarro. Z>. Lope. Guijarro. Hola , buen hombre, ¿ quién sois ? Juan Francbut; ¿ no conoserme ? ¿ Qué vendéis ? Vander culor, hilo , pontillas, rosarios , peines de corno, jibon, estoraque, yesca, menjos, pon tas de flandras, olor , azabache. D. Lope. Basta ya. ¿ Vendisteis ? Guijarro. Nada por Dios, ser todos en casa vuestra tan ruines como un piñón. ¿ Quia comprar pontas y encaxos ? ( A l marcharse d a con don Diego, que entra.) ESCENA V . DICHOS. DON JD. Diego. Guijarro. D. Diego' Guijarro. D. Diego. Guijarro. D. Diego. Guijarro. DIEGO. Hola, buen hombre , ¿ quién sois? (Esta es otra.) Y o , sinior, Juan Francbut. ¿ De qué nación ? Sinior, ser de Picardía, que es de Francia la mecor. ¿Con que francés , eh ? {Mirándole.) Fr:ncbut, oui monsiur. (Perdido soy.) Como que he visto yo á este hombre. ¿Querer vosté, mi sinior, 46 D . Diego. Guijarro. Leonor. J). Diego. D . Lope. Leonor. alcunos peinas de c o r n o ? V o s sois IVanccs como yo. O u i , ser f r a n c h u t q u i m o n s i u r . (Conocióme el picaron.) ¿ Que diabros m i r a r á m o a coquen , sinior español ? J u a n F r a n c h u t ser: ¿ qué. quererme ? ¿Ser yo acaso algún l a t r o n ? v i v a C r i s t u s que le mate. ¿Quiá c o m p r a r pontas h u l o r , h i l o s , p o n t i l i a s , encaxos... ( V a s e g r i t a n d o . ) ( A doña J u a n a . ) L i n d a m e n t e se escapó. P e r d o n a d , yo vengo luego , que me lleva la pasknv do. mis celos á saber si Pantoja se ausentó. ( F a s e . ) L e o n o r , salte allá fuera. Sermón tenemos. {Fase.) ESCENA DON D . Lope. LOPE. DONA VI. JUANA. E l dolor quisiera no e s p r i m i r : esperar v i v a m i h o n r a y muera m i deshonra, que l a acción mas l u c i d a es por tener honor perder l a v i d a . (Llevémoslo por b i e n , que la p r u d e n c i a es hija del valor y l a paciencia.) H i j a , diversas veces he tratado de que tomes estado conforme á t u nobleza: cuerda eres, y las nobles mugeres que quieren mas su gusto que su h o n r a halagan su deshonra. Dícenme que Pantoja dio l a m u e r t e anoche ¡oh triste s u e r t e ! á u n hidalgo v e c i n o de don D i e g o , y que vasalla tú de su amor ciego el estrago mirastes ; 47 y aseguran que hablastes á P a n t o j a : yo dudo esta bajeza conociendo t u honor y t u nobleza. D o n Diego es h o m b r e r i c o y es h o n r a d o , el vulgo está del caso alborotado, m i h o n o r padece m u c h o d e t r i m e n t o , t u fama poco a u m e n t ó ; y asi te notifico desde luego que ha de ser t u m a r i d o . J5.a J u a n a . ¿ Quién ? J ) . Lope. D o n Diego. 2).a J u a n a . Después de m u e r t a puedes desposarme, que v i v a n o es posible c o n d e n a r m e á v i v i r c o n u n h o m b r e que aborrezco, • y tan grande castigo n o merezco. J). Lope. B r e v e m e n t e ¡ p o r D i o s ! has r e s p o n d i d o , pero pues dices que. d o n Diego ha sido en t u a m o r desdichado declárese conmigo t u cuidado. ¿Quieres que hable á P a n t o j a , á u n h o m b r e loco, soldado, f a n f a r r ó n , tenido en poco; h o m b r e que s i n respeto, ley n i tasa se p o r t ó como bárbaro en m i casa ? Pobre, libre, alentado, por u n a y otra muerte desterrado, vuelve en t í , no l e ciegue t u deseo. 2).a J u a n a . Q u e es t a n pobre Pantoja ya lo veo , pero en s a n g r e , en v a l o r y en cortesía es c o m p a r a r la noche con el dia. T>. L o p e . ¿ Quiéresle como esposo ? habíame claro. D.3- J u a n a . Señor, t ú eres m i amparo. Y o le tengo afición. Pues y o n o gusto, y tengo de evitar este disgusto. Y pues te has d e c l a r a d o , dentro de u n hora has de elegir estado. D.z J u a n a . C o n d o n Diego jamas, antes la m u e r t e . L). L o p e . Pues lo que haces r e p a r a , porque u n a de las dos será t u suerte. O de d o n Diego ó monja en S a n i a C l a r a . -D1 J u a n a . A c e p t o lo segundos -D. L o p e . A l l i renunciarás a m o r y m u n d o . -D. L o p e , 48 Piénsalo b i e n , que d e n t r o de u n a hora veré l u decisión. D? Juana. Pues desde ahora la llevas ya sabida. D . Lope. ¡Esta muger me q u i t a r á la v i d a ! ESCENA DOÑA JUANA. VII. Después tEONOR. D.z J u a n a . ¡ A y de m í ! me m a r t i r i z a n porque quiero á u n hombre b i e n , cual si pudiera regir á m i corazón por é l . Leonor. {Saliendo.) Parece que v a l u padre y t ú lo quedas t a m b i é n con disgusto: ¿qué hay de n u e v o ? jD.a J u a n a . A y L e o n o r , ¿qué h a de h a b e r , sino penar y m o r i r porque quiero á u n hombre b i e n ! Leonor. ¿Quiere casarte f u padre con don Diego? H u b o desden , hubo aquello de yo gusto y m i r a cómo ha de s e r , hay p l a z o , t é r m i n o , ó d i a para que lo m i r e s , ¿eh? hubo su poco de acaba ó mataréme, c r u e l , y aquello de t ú me quieres deshonrar e n l a vejez, d i m e , ¿qué dijo tu p a d r e ? 2>.a J u a n a . D i j o , L e o n o r , que me d e n la muerte mis pensamientos, pues todas fueron ayer torres de fé y esperanza , y hoy hurrjo y p o l v o se v e n . D i j o que d o n Diego fuese de m i garganta c o r d e l , de mis gustos enemigo , de mis intenciones juez, parca de m i tierna v i d a . ¿eonor. devanada de u n a vps en el o v i l l o t i r a r i ó de su v o l u n t a d c r u e l . D i j o , en fin , que me reduzca j L e o n o r , á ser su m u g e r ; que es lo m i s m o que ahorcarme con esa lazada infiel que ahoga los m a l r i m o n i o í cuando forzada se ve. Dijo que fuese P a n toja desalojado t a m b i é n del corazón j mas n o supti que está t a n constante e n é l ^ que p r i m e r o su v o l a n t e dará el ú l t i m o v a i t e n que s a l i r de esa m o r a d a por m i espontáneo queréí*. P e r o por qué me detengo e n referirte qué fué l o que me dijo m i padre cual m u d o c o m e t a , que pronostica en el f u t u r o que n o ha de parar en b i e n el honor que le a p a d r i n a , relámpago que al p r e n d e r pequeña c h i s p a , despide todo el r a y o de u n a ver.. M a s l l u e v a el cielo desdichas , que y o la m i s m a he de ser en adorar á m i amante aunque, de su alto dosel rayos me arrojen sus luces y sus centellas me d e n en renglones de diamantes desventuras a l nacer. Pues cuando llega u n a d a m a á querer bien u n a v e z , gala hace de la d e s d i c h a , de la muerte p a r a b i é n , pendón de su infausta suerte y su alcázar de su fé. B i e n d i c e s , m u y b i e n , señora, 4 49 5o mas p r o n t o va á oscuíecer y tu padre v a á v o l v e r : vamos á o t r a cosa ahora. S i Páris te h a de r o h a r , sea, señora, esta noche y sea á p i e , que no en cochej porque esto de trasplantar á una E l e n a en u n t r o y a n o edificio atronador es i r l l e v a n d o e l h o n o r rodando de m a n o e n m a n o . 2>.* J u a n a . Pantoja ha de dar l a t r a z a . I^eonor. Dificultosa ha de s e r , que este ángel de L u c i f e r , l u p r i m a , nos embaraza. S i esta p r i m a se q u e b r a r a por medio fuera g r a n cosa. Jt).a J u a n a , E s sobre n e c i a , enfadosa^ Leonor. ¿Necia? E n t u dicho reparas necedad l l a m a s á i r tras de t í de guarda e t e r n a : pues t u padre se gobierna p o r ella. JQ." J u a n a . T ú has de seguir como sombra á esa m u g e r . Leonor. N o la perderé de vista hasta acabar la c o n q u i s t a de este t r o y a n o poder. M a s d i g o ; ¿he de ser robada t a m b i é n yo del paladión g u i j a r r i s t a , ese t r o t ó n caballoi.. ? D * Juana. Leonor amada t pues ¿puédote yo dejar? Leonor. A l t o p u e s , robe este d i a e l Páris de Picardía á esta E l e n a de fregar. ESCENA DOÍÍA J U A N A . t E O N O R . -D. L o p e . VIIL DON L O P E . ÍíoSa V e n d r á á las siete don Diego AKGELA. Bt á firmar las escrltiiras; ( S i n o se quedan á oscuras.) Leonor. D * A n g e l a Pues torisiste t u sosiego' en d a r estado á m i p r i m a , decreto de amor tan justo n o i r á , no¿ c o n t r a t u gustoj pues como á padre te estima,; D * J u a n a . Pues me toca obedecer, hable el silencio por m í . S i e m p r e esperé yo de t í D . Lope. tan honrado parecer. (Corrió m i amo es lefradof Leonor. se muere p o r pareceres.) C u a n d o laá nobles mugeres D . Lope. alcanzan m a r i d o honrado,' íioble; rico y principal,.. ( T a l le dé D i o s l a salud.) Leonor. E s p r e m i o de su v i r t u d . D. Lape. A t m m a r i d o ciudad real Leonor. dos m i l esposas le p r e n d e n . B a r t o l o lo dice a s i , digo Bartulo.D * JiJana. Zeo/jor. D . Lope. L>.z A n g e l a A y de. m í , que hasta las sombras me ofenden. { A p . V e l e á la puerta, L e o n o r , que va anocheciendo ya.) { A p . Dices b i e n , Páris v e n d r á c o n el caballo t r a i d o r . V o y á robar este pez, pues me roban de contado,' pero q u i e n t a n t o ha robado deje robarse u n a vez. {F'ase.') ¿ N i n g ú n pleiteante v i n o á buscarme? V i n o Octavio p o r su p l e i t o , y v i n o Fabio. D . Lope. E s sugelo peregrino. D.1 A n g e l a , D o n O c t a v i o se fué luego. ü . Lope. S i o t r o me viene á b u s c a r , será bien dejarle e n t r a r hasta que venga d o n Diego. 5a ESCENA DICHOS. IX. LEOHOR. Leonor. D o n A n t o l i n Garapiña , hombre al parecer m u y docto si para serlo se m i r a á la gravedad del r o s t r o , quiere informarse de u n pleito si le dais licenciai D . Lope. Solos dejadnos. Q u e e n t r e , L e o n o r . ESCENA don lope. Guijarro. X GUIJARRO j de e s t u d i a n t e , doh c r i a d o suyo. pedro, de Cosme, C o s m i l l o , h o l a , m o z o , aguárdame en el zaguán. Señor, único piloto { A don Lope.) que el barco de la justicia guia en el m a r borrascoso y en la noche de las leyes (donde se ahogan tantos t o n t o s ) , sacerdote d e l d e r e c h o , oráculo misterioso del laberinto de B a l d o . y del g r a n B a r t u l o a s o m b r o , déme m i l -veces los pies. D . Lope. P o r suyo me reconozco; tome usarced u n a s i l l a , y escusando los piropos dígame de qué le s i r v o . (5e sientan.) { D u r a n t e e s t a e s c e n a , d o n P e d r o a t r a e i e s a e l teatro c o n mucho tiento p o r d e t r a s de d o n L o p e y G u i j a r r o y e n t r a en l a s h a b i t a c i o n e s i n t e r i o r e s de l a c a s a . S o l v i e n d o á s a l i r d s u tiempo c o n d o ñ a J u a n a y Leon o r , que es c u a n d o G u i j a r r o se l e v a n t a p a r a estorbar d d o n L o p e que v e a á d o n P e d r o que se lleva su hija.) Guijarro. Y o , señor, soy de T o r o z o s , 53 J). Lope Guijarro. lugar que l i n d a tres pasos con la g r a n ciudad de T o r o . D o n A n t o l i n Garapiña es m i n o m b r e , n o m b r e p r o p i o ; pues vengo por línea r e c i a de los A n t o l i n e s gordos , grandísimos garapiños de ios solares de Coicos. Vengo á i n f o r m a r l e de u n pleito; suplicóle a b r a los ojos, porque es de m u c h a i m p o r t a n c i a . C o n m u c h a atención os oigo. Pues señor, yo me casé D . Lope. con doña A l d o n z a Zorongo de trece años, y hube e n e l l a á doña A n i c a R e p o l l o , hermosísima doncella según dijeron los novios. E s t a , señor l i c e n c i a d o , sin d e c i r oste n i o s t o , se enamoró de don L u c a s V a l e n t i n , h o m b r e t a n loco que me la sacó de casa después del postigo roto. E n eso p a r a n las hijas Guijarro. D . Lope, Guijarro. •£>. L o p e , que tienen al padre en poco. E n eso p a r a n , s e ñ o r ; mas que p a r a n p a r a o t r o : hay en aquesta c i u d a d u n don A t a n a s i o F o l i o que tiene u n hijo n o m b r a d o don Q u i l c r i o M a r c o A n t o n i o . Este á voces dice que probó p r i m e r o el repollo que d o n L u c a s , pero luego u n don J i l a r d o G a l o p o , h o m b r e de capa y espada, se poso con él a l robo diciendo que e n t r ó . Despacio. I r é m e m u y poco á poco. U s t e d dice que don L u c a s , 54 guijarro. J¡). liape. Guijarro, I). Lopff. Guijarro. £>. Lope. Guijarro, I). Lope. Guijarro. D . Lope. Guijarro,, JD. Lope, Guijarrof If. J^ope. Guijarro, JD. Isopjx. Guijarro. D . Lope. Guijarro. Jpf. Lop$. (fuijarro, JO. Lope, Guijarro. JD. Lope. Guijarro. D . Lope. Guijarro. D. Lope. Guijarro. D . Lope. don Q u i l e r l o y el G a l o p o ^ son los tres opositores de este robado r e p o l l o , ¿ no es asi? E s , y no es ; iréme m v y poco á poco. Y o , señor, quiero casarla con u n A l b e r t o R e d o n d o , Lijo del mesmo Q u i t e r i o y p r i m o h e r m a n o del otro. I Cómo l a puede casar , si el padre se opoue y l o d o ? Ese es el punto^ Despacio,. I r é m e m u y poco á poco,. ¿ E l p r i m e r o se desiste ?> ¿Desistir? de n i n g ú n modo,, ¿ E l segundo la pretende? • P r e t e n d i d a está de todos. ¿ E l tercero qué declara? Que la debe su siegock?,, Y ella ¿ qué dice ? Q u e miente. ¿ A q u i é n se i n c l i n a ? A l Redondq. ¿Cómo si se opone a l padre ? N o es é l , el padre es e l otro. ¿ Q u i é n e$ e l otro ? E s aquel que la sacó por el r o b o . N o lo entiendo. E n eso e s t r i b a ; iréme m u y poco á poco. ¿ Q u i é n gozó esta d a m a ? Lucas» ¿ Casóse ? D e n i n g ú n modo. ¿Pídele ella la palabra? Q u i e n l a pide es el Galopo. ¿Y su hija gusta de e l l o ? Y a gustó d e l m a t r i m o n i o . ¿ De eaa suerte fué casada ? 55 Guijarro. D Lope. Guijarro. D . Lope. Guijarro. D. Lope. Guijarro. J). Lope. Guijarro. D . Lope. Fué casada pot" divorcio. ¿Pues c o n q u i é n quiere casarse? C o n el hijo de R e d o n d o . ¿ C ó m o , si la quiere el padre ? Que no es el p a d r e , es el otro. ¿Quién es, el o t r o ? ¿qué es eslo ? I r é m e m u y poco á poco. ¡Válgate el diablo p o r p l e i t o ! Sepamos. ¿ Q u i é n es el n o v i o ? E l n o v i o es L u c a s . . S i es L u c a s , ya le echa fuera el d i v o r c i o . Decís b i e n , llevóle e l diablo. í í o lo n o m b r e . N o lo nombro. V a m o s ahora al Q u i ^ r i o . D . Lope. Ese gustó del r e p o l l o ; pues bien se puede casarGuijarro. Casará con los demonios , porque el Redondo lo i m p i d e . D . Lope. ¡Es u n incesto notorio habiendo llegado al p a d r e ! Guijarro. Q u e no es el padre, es e l otro. D . Lope. ¿Quién es el otro ? ¿ es e l d i a b l o ? Guijarro. Iremos m u y poco á poco, {Levántase don L o p e m u j a m o s t a z a d o , y G u i j a r r o , l e v a n t á n d o s e , se le p o n e p o r d e l a n t e p a r a que n o vea á d o n P e d r o , que c r u z a l a e s c e n a c o n d o ñ a J u a n a y Leonor.') Guijarro. M i r e n c e d , señor l e t r a d o , Guijarro. D . Lope. Guijarro. u n ciego verá este robo. De esta suerte me, r o b a r o n mi hija. D . Lope. Guijarro. M u y bien , lo oigo. Esté atento por su v i d a , que ahora es tiempo. E s t e mozo es hijo de d o n Q u i t e r i o , don Q u i t e r i o es el G a l o p o , el Galopo es Latanasio , L a l a n a s i o m e hizo e l r o b o ; d e , f o r m a , que aquel y e s t e , m i hija, el uno y el otro... 56 X>. Lope. Quedo, quedo, ¡ que me aturde! Guijarro. Iréme muy poco á poco. { A l llegar á la puerta de l a derecha doña J u a n a , don P e d r o y Leonor y sale por ella don D i e g o , su c r i a do y oíros.) ESCENA XI. DOH LOPE. G U I J A R R O . DONA. J U A N A . DON D I E G O . CRIADOS J J). Diego. Leonor. Guijarro. D . Diego. D . Lape. Guijarro. .p. Lepe. tEONOa. D05? PEDRO, OtrO$. ¿Quién es? {Don P e d r o se recata.) Señora , don Diego. (Pt-rditnos el pleito todo. Aparte.) ¿Quién va digo? (Volviéndose) ¿Qué. es aquesto? LK-be de ser otro robo. ¿Esta deshonra en ti)' casa? ¡Fabio! D- Pedro. Retírense lodos, 6 voto á Dios de matarlos. JD.a J u a n a . ¡Valedme, cielos piadosos! D- Pedro. lío temas , que de esta suerte podemos poijer pn cobro tu honor, tu vida y la mía. (Sacan las espadas, don Pedro rnafa l a vela, y riñen á oscuras.) D< Lope. ¡Octavio! ¡Alberto! ¡Socorro! D- P c d r q . Aunque llamaras al mundo entero, sería poco para mi brazo. Guijarro. Señor, no me dejes aqui solo. D . Pedro. Ven , mi bien. ( A doña Juana.) D.* J u a n a . Vamos , Leonor. (Encuentra don Pedro l a puerta, que ha buscado á tientas , y vase por ella con doña J u a n a , á quien tiene de l a mano, y Leonor que va asida de su vestido. Guijarro se queda tentando las paredes, y s a le doña Angela con luz. y criados.) ESCENA DON LOPE. DoSA ANGELA. DON 57 XII. DIEGO. GUÍJARRO. CRIADOS. 2J.a Angela.¿Stñov, qué es esto? D. Lope. U n oprobio en tu sangre y en la rnia. I). Diego. Ganaron las puertas todos, y asi, señor , se escaparon ; pero ¡qué miran mis ojos ! ¿quién es aqueste estudiante? {Llegan los criados y descubren á Guijarro.') Guijarro. Soy A i i l o l i n Garapiña. J). Diego. Este lo ha enredado todo, que es criado de Panloja. Matadle á palos, Guijarro. Yo tomo de partido cuatrocientos, {Danle de palos los criados.) ¡Quedo! con treinta demonios, que yo diré la verdad. D . Lope. Dejadle, que yo le otorgo la vida si nos lo dice , y veinte escudos de oro. Guijarro. E n palos llevo quinientos, vénganse conmigo todos. D . Diego. La vida te v a , Guijarro. Guijarro. De burlas es el negocio ; vamos aprisa, que importa , señor don Diego, y no poco , porque si nos detenemos en aquestos circunloquios, habrán cerrado los dos con el santo matrimonio. (fanse por l a puerta de l a derecha que d a d l a c a lle , y salen por l a que d a á l a s habitaciones j jard i n , don P e d r o , dona J u a n a y Leonor.) ESCENA DON D . Pedro. TEDRO PANTOJA. XIII. DONA JUANA. Parece que no llegamos, LEONOR. 58 m i bien, á puerto seguro , V en vano el valor fué m u r o . E n m a l a borrasca estamos. Leonor. jD.a J u a n a i M a s no hay nadie aquí ? " ( A s o m a d a d l a ventana.} ¡ Qué veo ¡ Leonor por l a calle abajo v a n corriendo c o n m u c h o afán todos. Buscándonos creo. Z>. Pedro. T u casa p u e s , doña J u a n a , seguro nos ha de ser , aqui te he de defender de toda la raza h u m a n a . C i e r r a esas p u e r t a s , L e o n o r , y la del j a r d i n t a m b i é n , p o r ella d e n t r o no den los del buen gobernador, ( L e o n o r v a c e r r a n d o l a s p u e r t a s , y s a l e , y vuelíe á poco.) D * J u a n a . ¿ C o n que era el duque ? D . Pedro. S í , él era ; y era suerte mas p r o p i c i a , que entregarte á la jasticia que á t u casa te v o l v i e r a . T u casa encontrado habernos sin gente, y por decentado , sea por fuerza ó de g r a d o , que capitule le haremos. Leonor. {Que s a l e . ) T o d o está cerrado y a . jD.3 J u a n a . ¿ Y cuando v u e l v a n ? D . Pedro. Primero concederán lo que quiero , ó la casa se arderá. M a s por G u i j a r r o en cuidado estoy : quedó s i n m i a y u d a . Leonor. G u i j a r r o estará sin d u d a en P a l e r m o aposentado. D . P e d r o . Los pareceres ágenos no le p o d r á n defender. Leonor, E l fué á t o m a r parecer de si eran los palos buenos. D . P e d r o . C o n acuerdo de letrado faonor. J}. Pedro. Leonor. tendrá sentencia en favor. Yo sé que saldrá, señor, en las costas condenado. Son sus cascos indigestos, y algo obtusos sus sentidos. Pues ahora traerá metidos en la cabeza los textos. 59 ESCENA IV. » ! C H OS. GUIJARRO, (jPqr l a reja!) H o l a , ábranme.. Leonor. Ya nos Huevea guijarros. {Leonor abre, á Guijarro t que entra arrojando el vestido de estudiante.) D. Pedro. ¿ Qué hay, buen amigo? ¡Cuerpo de Cristo conmigo! Guijarro. ¿ Qué hay ? Los diablos que me lleven^ JD. Pedro. ¿Por qué dentro te quedaste» pudiéndome seguir? D i . Guijarro. Porque yo te sirvo á t í , y porque tú me dejastes. D. Pedro,. ¿ Vienes herido ? Guijarro. Que no. D. Pedro. ¿Qué traes? dime lo que fue.. Guijarro. Traigo lo que yo me sé , y la que el diahlo ordenó. D. Pedro. ¿Cómo entraste, que te v i como grulla en centinela ? Guijarro. E n t r é , señor, á la vela, y á puro remo salí. Leonor. ;Cómo vienes! (Mo/ándole.) Guijarro. (Amostazado.) Ya lo ves. Leonor. Parece que estás enfermo. Guijarro. Vengo duque de Palermo de la cabeza á los pies. Leonor, Grandeza traes escesiva; y fué á prueba el pleito, ¿ eh ? Guija n o . A prueba n o , porque fué Guijarro, 6o Leonor. Guijarro. paliza d e f i n i t i v a . Y cómo escapaste di á uña de p o t r o - De jal lo ; n o fué á uña de c a b a l l o , mas á uña de palo sí. ¿ Y hubo concomio de lomos? Leonor. ¿ Y hubo por qué me m a l t r a t a n ? ¿ Y hubo aquel de ^ q ü e me m a t a n ? " ¡ Y buho espadas, y h u b o p o m o s , y hubo riesgos hacia el padre que te pescó s i n anzuelo! H u b o el l a d r ó n de t u a b u e l o , Guijarro. y la perra de tu madre. D . P e d r o . Dejémonos de l o c u r a s , y acaba: ¿qué sucedió? Qué he de d e c i r , ¡ voto á criba»! Guijarro. E n T u r q u í a no se usó lo que t ú usastes conmigo. JD. P e d r o . ¡ Y o pude hacer mas p o r D i o s ! B i e n pudieras escusar Guijarro. la siniestra i n f o r m a c i ó n del pleito de Garapiña, cuyo p a r e c e r , señor, lo han pagado m i s costillas : y fué. el milagro m a y o r el zafarme de las m a n o s de t a n t o i n f a m e sayón. JD. P e d r o , ¿ Y cómo hicistes ? Guijarro. Diciéndoles que se v i n i e r a n en pos , y te p o n d r i a en sus m a n o s ; y á puñada y mojicón al revolver S a n F r a n c i s c o desparecíme v e l o z : pasé por ante esa reja, os v i , os l l a m é , y aqui estoy. P e r o el cuidado que traigo es que u n picaro soplón, que se vende por tu amigo, a l l i entre ellos se quedó diciendo que c o n l a n o v i a 6t te v i o en la calle, señor. j ) } J u a n a . J A y , P e d r o ! perdidos somos. D . P e d r o . Y a lo remediaré yo. Guljftrro. Y a suben las escaleras. X),a J u a n a . Perdidas somos , L e o n o r . D . P e d r o . G u i j a r r o , e n el aposento que tiene ese corredor guarda á estas damas al p u n t o . Guijarro. V e d que ese aposento estoy en que da á casa del d u q u c i • D , P e d r o . N o te d e t e n g a s , que yo los detendré., como á q u i e n va en ello v i d a y h o n o r . GuijarrOi Pues en dejándolas, v u e l v o armado como u n león para m o r i r á t u lado. D . P e d r o . A q u i aguardándote estoy. ESCENA / XV. DON PEDRO. C i e r r o esta r e j a , y espero con valiente corazón á ceder para obligarles , ó á perecer por m i a m o r . Voces d c n l . j A q u i e s t á n ! Otros. A q u i les v i m o s . D . Lope. { D e n t r o ) D e j a d m e , que tengo yo picaporte de esa puerta. D . P e d r o . Y a llegó el t r a n c e , v a l o r . {Ábrese l a p u e r t a , j e n t r a d o n L o p e , d quien detiene d o n P e d r o p o n i é n d o l e l a e s p a d a a l pecho.) ESCENA XVI. Don p e d r o , don l o p e . U n momento después DON DIEGO. ES-. CtUBANO. AtGÜAClLES. GENTE. •O- P e d r o , A l t o , buen viejo: p r i m e r o que entréis en este salón quiero ad ver I iros que de él 62 solo pienso salir ^b ó esposo de dona Juana , ó muerto á vuestro furor. ¿ Su esposo tras esta afreiila ? D . Lope. D . Pedro. Nunca será ¡ vive Dios! Pues de ese modoj adelante; { E n t r a don Diego y los demits.) D . Diego. Este es Pan toja. t D . Lope. M i honor estriba ya, caballeros, en que muera este traidor. D . DíegOi Muera Pantoja. D . Pedro. ¡Tú mientes! y hombres de mi corazón solo mueren de esta forma. (Ciérranse á cuchilladas j riñen. D o n Pedro va cejando defendiéndose. Guijarro sale i y va d ponerse á su lado.) Muera! Todos. Acahadle. D . Lope. Aqui estoy < Guijarro. como un Bernardo^ á tu lado. {Sale el duque de Arcos a r m a d o , con banda y bastont y gente con él.) ESCENA XVII. DICHOS. E L D U Q U E D E AaCOSL Duque. Guijarro. Ténganse al rey. ¡Santo Dios! E l duque' de Arcos es este. {Tíénense todos y se descubren,) D . Lope. 5Ciclos, el gobernador. D . Diego. Duque. Tantos contra un hombre solo: merecía tal traición que á todos os empalara por tan cobarde rigor. ¿ Quién sois ? ( A don Pedro.) D . Pedro. U n criado vuestro, que al rayo de vuestro sol recibe luss. Duque. Levantaos; que quien tan bien peleó 63 J). P e d r o . n o es digno de estar de hinojos ante m í : decid q u i é n sois, y cuál fué vuestra q u e r e l l a . D o n P e d r o P a n toja s o y , c u y a j u v e n t u d briosa centella de M a r t e h a sido con ayuda de esta hoja. Estudié letras h u m a n a s , mas c o a afición tan p o c a , que a l cabo cambié m i s libros c o n espadas y pistolas: y obró e n m í tan fuertemente esta i n c l i n a c i ó n h e r o i c a , que he tenido mas pendencias que tienen mis días horas. P o r no cansarte j señor, callo hazañas portentosas que me h a n dado h o n o r y fama en p r o v i n c i a s m u y r e m o t a s : pues sobre t i r a r la esgrima parias me r i n d e n c o n h o n r a el diestro G i l C a m p u z a n o y el valiente J u a n de L o r c a . Q u i s e á doña J u a n a , hija de don L o p e de M e n d o z a , que está presente, pedísela p a r a rauger, y negómcla por dársela por mas r i c o a l comerciante G a m b o a . Quísela sacar de casa siendo ella m i s m a gustosa, c u a n d o c o n deudos y amigos G a m b o a llegó á deshora traidoramente entre muchos á d a r m e muerte afrentosa. M e defendí como v i s t e s , donde c o n c l u y o m i historia poniendo á tus pies m i v i d a , rogándote que dispongas de esta espada y de este b r a z o , siendo de tanta d i s c o r d i a t i i r i s de la grandeva, 64 Duque. D . Lope. Duque. el a n a l de esta m e m o r i a , el sol de aquestas t i e n i e b l a » ; y el amparo de m i h o n r a . Señor don L o p e , no hay v i d a que valga el h o n o r : P a n t o j a es h o n r a d o , y yo le d o y para casarse m i l doblas , que pues vuestra hija le quierej m u c h o á vuestro honor i m p o r t a . S e ñ o r , que es u n l i b e r t i n o . j B a s t a , p o r D i o s ! que cuando o t r a razón n o hubiera,- casárale vuestra conducta alevosa para castigar s e v e r o : y entended bien desde ahoi^á que para q u i e n sois vosotros es don P e d r o m u y de sobra. ESCENA ¿LTIMA. d i c h o s , . y s a l e GOfJAa.ROy que t r a e de l a m a n o d doKa JUANA f d LE0HOR. Guijarro. Y pues todo se c o m p u s o , aquí teis á l a n o v i a . D . P e d r o . ¡ M i J u a n a ! (Se a b r a z a n . ) D.z J u a n a . ¡Pantoja m i ó ! Guijarro. ( A l público.) Y a h o r a , si á m a l n o lo t o m a n vuestras mercedes, señores, p o r dos palmadillas flojas les enviaré papeletas para asistir á l a boda. FIN D E L A COMEDÍA.