Semanario Crítico Presente y futuro de España

Semanario Crítico
de
Religión,
Ciencias y Españolismo
Predica la verdad, insiste con oportunidad y sin ella, reprende,
ruega, exhorta con toda paciencia y doctrina (2 Tim. IV, 2)
Valeneia 18 de ñ b f i l de 1 9 0 1 ^ Núm.
Présenle y /uluro de España.—Profecía
d« San Viceiite Ferrer: el Anlecristo mixto.—Los
apostatas.—La
confederación de los católicosen Valencia.—Luz,
luz...
—Apología de las profecias.—El
peligro
amarillo.—
La condenación de <.<El PiteMo.»—Crónicas
neyras.—
Variedades. J)os Taumaturyos.—Sentencias
escoy idas de
San Francisco de
Paula.—Biblioyrafía.—Mevistilla.
Presente y futuro de España
Pruebas y milagros
E u el n ú m e r o ' i o dn L r / , CATIH.UJ.V p r o p o n í a m o s ,
h:ijo el título de Pruebas y milagros, uu m e d i o s a n t o
y oficsz d e resolver laa c u e s t i o n e s e u (jue a n d a m o s
dividiiios los católicos. S o m o s t a n p e i j u e ñ o s , ([ue los
¿:;'randes n o s han h e c h o uialdilo v\ caso: lo s e n t i m o s
por e l l o s . . .
V e a u si s e dio-uan t e u e r cu ali^u las «pruehas»
q u e on e s t e m i s m o n ú m e r o l e s ofrecen los d o s T a u
u i a t u r g o s S a u V i c e n t e Kerrer y .S:iu F r a n c i s c o d e
P a u l a ; y si n o l e s hastaii, á ver s i s o n c a p a c e s d e rechazar ul profeta E l i a s , el cual l e s va k decir, q u é d e he h a c e r s e c u a n d o u u a . n a c i ó n s e e n c u e n t r a en las
c i r j u u s t a u c i a s de la n u e s t r a , m o r a l m e n t e i d é n t i c a s á
las de Israel e u t i e m p o d e e s t e g r a u profeta. N o pierdan n u e s t r o s lectores ni u n a ]ialahra y hallarán h e c h a la a p l i c a c i ó n de t o d a s . C o p i a r e m o s casi todo el
cap.
X V Í l l del lihro 111 de los R e j e s .
f Habló el S e ñ o r k E l i a s eu el tercer a ñ o del
hambre, diciendo: A n d a y preséntate á Acal), porque
quiero e n v i a r l l u v i a s k la tierra. P a r t i ó , ])ues, E l i a s á
p r e s e n t a r s e á A c a b , el c u a l , así q u e le v i o , le dijo:
¿Eres t ú el q u e traes alborotado á Israel? A lo (jue
r e s p o n d i ó E l i a s : ISo h e alborotado _yo á I s r a e l , s i n o
tú y la casa de t u p a d r e , q u e h a b é i s d e s p r e c i a d o l o s
m a u d a m i e u t o s d e l S e ñ o r _y s e g u i d o á los B a a l e s . N o
29
o b s t a n t e , m a n d a ahora m i s m o j u n t a r d e l a n t e d e mí á
todo Israel en el m o n t e C a r m e l o , y k los c u a t r o c i e n tos c i n c u e n t a jirofetas de B a a l , á q u i e n e s s u s t e n t a
.le/.abel.
» E i i v i ó , p u e s , A c a b k llamar á t o d o s l o s hijos d e
Israel y c o n g r e g ó i todos los profetas d e Baal en el
m o n t o C a r m e l o . E n t o n c e s E l i a s , a c e r c á n d o s e al p u e blo,
di]o: ¿Hasta c u á n d o h a b é i s d e s e r c o m o los q u e
cojean hacia dos lados? Si el S e ñ o r e s D i o s , s e g u i d l e ;
si lo es B a a l , s e g u i d á B a a l .
»E1 p u e b l o n o le hizo caso ni r e s p o n d i ó palabra,
por lo cual díjole de n u e v o E l i a s : H e i j u e d a d o j o s o lo do los profetas del S e ñ o r , c u a n d o los profetas d e
liaal son en n ú m e r o d e c u a t r o c i e n t o s c i n c u e n t a . C o n
todo e s t o , d é n s e n o s d o s b u e y e s , de los c u a l e s escojan
ellos u u o , y haciciidolo pedazo.s, p ó n g a n l o sobre la
l e ñ a siiu aplicarle f u e g o ; yo sacrificaré el otro h u e j ,
lo pondré sobre la l e ñ a , y t a m p o c o le aplicaré f u e g o .
[mocad vosotros el nombre de vuestros dioses, yo invacaré el de mi Señor; y aquel Dios gue, enviando de lo alto
el fueyo, manifestase haber atendido, este sea tenido por
verdadero Píos.
» R e s p o n d i ó á u n a voz t o d o el p u e b l o d i c i e n d o :
E . \ c e l e n t o ])roposición. D i j o , j i u e s , J*llías á los p r o f e tas de Baal: E s c o g e d para vosotros el b u e j ^y c o m e n zad los primeros, ya. ([ue sois en m a j o r n ú m e r o , é i n vocad los n o m b r e s do vuestros d i o s e s , s i n poner f u e g o á la l e ñ a . l'Illos, t o m a n d o el b u e j , lo i n m o l a r o n ,
y n o cesaban de invocar el n o m b r e de Baal d e s d e la
m a ñ a n a hasta ol m e d i o d í a , d i c i e n d o : B a a l , e s c ú c h a nos;
pero no s e oía voz ni había q u i e n r e s p o n d i e s e : y
saltando sobre el ara gue habían hecho, pasaban de una
parle á otra.
» S i e n d o j a el m e d i o d í a , b u r l á b a s e E l i a s d e e l l o s ,
d i c i e n d o : t i r i t a d m á s recio, p o r q u e e s e D i o s q u i z á
esté en c o n v e r s a c i ó n con a l g u n o , ó en a l g u n a p o s a da, ó de v i a j e , ó tal vez d u r m i e n d o j será m e n e s t e r
d e s p e r t a r l e . M a s pasado v a el m e d i o d í a , y m i e n t r a s
p r o s e g u í a n en s u s i n v o c a c i o n e s , l l e g ó el t i e m p o e u
q u e s u e l e ofrecerse el sacrificio, s i n q u e s e o j e s e n i n g u n a voz ui h u b i e s e q u i e n r e s p o n d i e r a á los q u e
oraban.
» D i j o e n t o n c e s E l i a s á todo el p u e b l o ; Acercaos
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LUZ
CATÓLICA
ú iní; y a c e r c á n d o s e á é) el p u e b l o , reparó el altar del
S e ñ o r (jue liabía sido a r r u m a d o . T o m ó d o c e p i e d r a s ,
s e g ú n el n ú m e r o d e l a s t r i b u s d e los liijos J a c o b , y
con diclias piedrns edificó el altar e n el n o m b r e del
S e ñ o r é lii/.o alrededor del altar u n a r e g u e r a c o m o
dos p e i j u e ñ o s s u r c o s , y a c o m o d ó la l e ñ a ; y d i v i d i e n do el b u e j e n trozos, p ú s o l o s sobre la l e ñ a y dijo:
L l e n a d cuatro c á n t a r o s d e a g u a y v e r t e d l a sobre el
liolocausto y solire la l e ñ a . Y dijo d e s p u é s : l l a c e d l o
s e g u n d a v e z ; _y h a b i é n d o l o h e c h o , a ñ a d i ó : rejietidlo
a ú n por tercera v e z ; é h i c i e r o n lo m i s m o , d e s u e r t e
([ue corría el a g u a a l r e d e d o r del altar, y q u e d ó la reg u e r a l l e n a d e a g u a . S i e n d o ya el t i e m p o d e ofrecer
el h o l o c a u s t o , a c e r c ó s e el profeta E l i a s y dijo:
«¡(Jh S e ñ o r D i o s d e A b r a h a m , y d e I s a a c ,
_y d e
Israel! mueslra hoy que lú eres el Dios de Israel, y que
yo soy lu siervo, y que por lu mándalo he hecho lodas
eslas cosas: v é j e m e , S e ñ o r , e s c ú c h a m e , á fin d e q u e
s e p a e s t e p u e b l o q u e ti'i eres el S e ñ o r D i o s y (jue t ú
has convertido de n u e v o s u s corazones.
D e r e p e n t e bajó f u e g o d e l c i e l o y devoró el h o l o c a u s t o , y l a l e ñ a , y las piedras y a ú n el p o l v o , cons u m i e n d o h a s t a el a g u a (jue h a b í a e;i la r e g u e r a .
V i s t o lo cual ])or el p u e b l o , postráronse t o d o s sobre
s u s rostros d i c i e n d o : E l S e ñ o r e s el D i o s . E n t o n c e s
l e s dijo E l i a s : P r e n d e d á l o s profetas d e Baal y q u e
n o s e e s c a p e n i n g u n o d e e l l o s . P r e s o s (jue f u e r o n , l o s
m a n d ó llevar E l i a s al a r r o j o d e C i s ó n , j allí l e s hizo
q u i t a r la v i d a .
((Dijo e n t o n c e s E l i a s á A c a b : A n d a , c o m e j b e b e ,
p o r q u e j a o i g o el ruido d e u n a g r a n l l u v i a q u e v i e n e . . . Y m i e n t r a s s e h a c í a esto, s e o b s c u r e c i ó el c i e l o
e n u n m o m e n t o , j v i n i e r o n n u b e s y v i e n t o j en;pezó
á caer u n a g r a n l l u v i a . . . Y e n v i ó Jezaliel á d e c i r á
E l i a s : T r á t e n m e los d i o s e s c o n todo s u r i g o r , si m a ñ a n a á e s t a s horas no te h i c i e r a p a g a r c o n t u v i d a la
q u e q u i t a s t e á cada u n o d e a q u e l ' o s profetas.»
Profecía de San yicente Perrer
El Anticristo m i x t o . Cisma religioso inminente
\
E m p i é z a s e e s t e escrito en la víspera d e S a n V i c e n t e Ferrer ( 1 ) . ( i r á n jirofcta f u é e s t e h i j o d e V a l e n cia, L u m b r e r a i n s i g n e d e la I g l e s i a en d í a s d e g r a n
t u r b a e i ó u j c i s m a jirol'uiulo. T e n e m o s la d i c h a d e
])oseer u n v o l u m e n d e s e r m o n e s s u j o s i n é d i t o s , ú n i ca c o p i a c o n o c i d a , c u y o t í t u l o e s :
¡Sermona manuscrilos en lenyua valenciana y laiina
del P. ¡San Vicenle Ferrer, sacados de los que se quardan
en el Coteyio del Señor Patriarca y en la librería de la
Calhcdral de esta Ciudad de Valencia, el Año /6'(S'<S'.
Casi t o d o s e s t o s s e r m o n e s s o n e m i n e n t e m e n t e p r o f é t i c o s . E l jirimero, sobre t o d o , q u e trata d e l A n t i cristo m i x t o , ó s e a d e l p o d e r o s o a n t i p a p a j a i n m i n e n t e , es n o t a h í l i s i m o . C c m p e n d i a , confirma y en m u c h o s
p u n t o s e x p l i c a d e tal m a n e r a l a s profecías q u e L i : z
CATÓLIC.V h a p u b l i c a d o y p u b l i c a r á , q u e n o s bastaría
es^o para t e n e r l a por a u t é n t i c a y g r a n jifofecía, a u n q u e no fuera d e S a n V i c e n t e Ferrer. C o n m o t i v o d e
la íiesta del S a n t o s u s | ) e n d e i i i o s el orden con q u e p u blicamos aquéllas, j adelantándonos á las que en s u
día n o s describirán el c i s m a r e l i g i o s o v e c i n o , d a r e m o s
á c o n o c e r b o j lo m á s i m p o r t a n t e d e d i c h o s e r m ó n .
El m i s m o t e x t o d e s c u b r i r á
erminantemente que
se refiere á n u e s t r o s t i e m p o s , t j jior los h e c h o s q u e
a n u n c i a , j a por s u c r o n o l o g í a . M o d e r n i z a r e m o s u n
poco s u ortografía, pero d e j a r e m o s i n t a c t a la s i n t a x i s ,
de sabor c l á s i c o m u j m a r c a d o . P o r lo d e m á s , si a l g u i e n s e e s c a n d a l i z a s e d e lo (jue n o s va á decir el
S a n t o , c u l p e á él j no al q u e l e c o p i a .
I
Ecce
D e l n ú m e r o 2 0 d e L i ; z CATÍÍI.IC.Í: .
« A q u í l i a j católicos c a r l i s t a s , católicos i n t e g r i f t a s , católicos e s p a ñ o l i s t a s , católicos a l f o n s i n o s . católic o s n e u t r o s , j a ú n otros s e l l a m a n c a t ó l i c o s , l ' u e s si
t o d o s , ó por-lo m e n o s a l g u n o d e cada g r u p o , está c o n v e n c i d o d e q u e e n e s t e s e d e f i e n d e mejor q u e e n l o s
otros la c a u s a d e la I g l e s i a j d e la Patria, n o d e b e
t e n e r i n c o n v e n i e n t e en i j u e s u propia vida sirva d e
INTRODUCCIÓN
¡IÜSUHS
est hic in ruinam
C a i d a de la v i d a
(l,ui It.)
espiritual
P a r a h a h l a r d e l fin d e ! m u n d o p o n d r é ó diré d o s
c o s a s . L a jirimera es (jue n o q u i e r o alabar ni r e p r e n der á l o s q u e p r e d i c a n del fin del m u n d o j d i c e n q u e
será d e aquí á poco t i e m p o . L a s e g u n d a e s d e los (jue
p r e d i c a n o d i c e n q u e el f i n del m u n d o no es tan cerca
c o m o a l g u n o s h a b l a n ; q u e n i l o s q u i e r o alabar n i
t a c h a r . E m p e r o , a h o r a , para mostrar á c u á l e s d e e l l o s
es m á s d e c r e e r , q u i e r o declarar t r e s profecías q u e
están en l o s c a p í t u l o s I í , III j I V d e D a n i e l . D e ;as
c u a l e s la p r i m e r a h a b l a d e la c a í d a d e la vida e s p i ritual; la s e g u n d a d e la caída d e la d i g n i d a d e c l e s i á s t i c a , j la tercera d e la caída d e la fe católica ( 2 ) . P o r -
Salga, pues, un católico de
cada grupo, y mejor los jefes; salga,
—por los españolistas salgo yo mismo,—y juntos y bien dispuestos, ofreciendo todos la wida por el triunfo de
la justicia y la verdad, pidamos á Dios (jue todas las cosas del Viejo Testamento eran en fyuque las haga resplandecer con lara(.'i).
pronta muerte de los representantes
P u e s c u a n d o v i e r e i s c u m p l i d a la s e n t e n c i a ó e n de aquellos grupos que no están en lo t e n d i m i e n t o d e la p r i m e r a profecía, e n t o n c e s p o d r é i s
cierto y justo.
testimonio.
c E l q u e crea e s t a r l o , n o t e m e r á q u e D i o s l e m a t e
])or esto; a s í , p u e s , si el reto n o s e a d m i t e , p r u e b a
s e r á d e lo q u e dice el refrán: « u n a c o s a e s predicar j
otra dar t r i g o » . D e t o d o s m o d o s , s e sabrá q u i e n e s
obran d e b u e n a fe j q u i e n e s n o , j n o será esto p e queña ventaja.
« C o n s t e q u e este «juicio d e D i o s » n o q u e d a d e sierto por parte d e los e s p a ñ o l i s t a s ; l o s d e m á s t i e n e n
la p a l a b r a . »
C.
(1) Celóliranla las tres ¡irovinrias vn'oiicianes todos los irnos
el iuTics 8Íí;uieiile á la dominica in Albis.
(2) La primera cuidn fii(3 con el llninado Runacimieuto; la suguiiiia es c o n el liberalismo, hijo de aquel; la tercera será con el
Anticrislo. No hay una línea marca'lanuinte JivÍJoria del principio
y íin de estas tres épocap, sino qup, c o m o las siete edades de la
ígleeia, puede una terminar muciio tiempo detpuiji de empezada
)a otra, porque n o son épocas ni edudns que se marquen por años,
sino más bien por el principio y la cesac'ijn de l e s efectos directos.
(í!)
TfSnganlo presente los (jue, sin K^bcr de estas c o s í a , nos
censuran poique aseguramos ei-tar profetizados en dicho 'testamento los tiempos presentes y venideros, lo mismo i j u e los pasados'
LUZ
decir: « V e d el e s t a d o d e la vi^a espiritual p u e s t o e u
r u i n a y d e s t r u c c i ó n » . B^sto m i s m o s e podrá decir d e
las otras d o s . Y e u aquel t i e m p o ( c u m p l i d a s l a s d o s )
será cerca el fin d e l m u n d o .
D i g o primero q u e D a n i e l n o s d e m u e s t r a e n la
p r i m e r a profecía l a caida d e l a vida e s p i r i t u a l , p o r q u e c u e n t a e n el s e g u n d o capítulo q u e el rey N a b u c o n o d o s o r vio e n s u e ñ o s u n a e s t a t u a mu_y g r a n d e ( 1 ) .
D e s p u é s vio v e n i r u u a piedra d e l m o n t e , cortada s i n
m a n o s d e h o m b r e s , la c u a l , e n v i n i e n d o á l o s p i e s d e
la e s t a t u a , la volvió toda e n p o l v o . Y al sentido aleijórico, la d i c h a e s t a t u a n o s d e m u e s t r a el c o m i e n z o y
fin de la I g l e s i a ( 2 ) . P o r q u e s u cabeza d e oro puro e s
e n t e n d i d a por el t i e m p o d e l o s A p ó s t o l e s y Mártires,
q u e la Cristiandad era d e mu_y perfecta vida e s p i ritual.
E s t e t i e m p o duró m á s d e c u a t r o c i e n t o s a ñ o s . D e s p u é s ia C r i s t i a n d a d d e s c e n d i ó d e oro e n plata, q u e
m e n o s v a l e . L o s arrianos s e levantaron e n t o n c e s contra la I g l e s i a ; y d e t a l m a u e r a fueron e n c e n d i d o s e n
la herejía, q u e casi todo el m u n d o fué corrompido d e
sus falsedades, las cuales no se pueden aquí explicar,
pero bien parecen claras en la E s c r i t u r a .
E s t e t i e m p o d e plata duró m á s d e c u a t r o c i e n t o s
a ñ o s . Pasado el d i c h o t i e m p o , la g r a u d e e s t a t u a , e s á
s a b e r , la I g l e s i a , d e s c e n d i ó d e plata e n el vientre \
m u s l o s d e arainhre, q u e j a m e n o s v a l e . M a h o m a s e
l e v a n t ó e n aquel t i e m p o . E r a D i o s n e g a d o j el m u n do p u e s t o e u g r a u m a l d a d . N o s e c o n o c í a j a e u el
m u n d o ni a u u ramo d e b u e n a v i d a . E s t e t i e m p o fué
todo c i e n t o y c i n c u e n t a a ñ o s , y s o n pasados c i n c u e n ta m á s q u e n o v a n l o s frailes d e r e c h o c a m i n o . E s al
i r e s e u t e lo m i s m o h e c h o en la Cristianda-d, q u e n o
l a j uiiiguno q u e haga enmienda de s u s delitos. ¡Oh
c u á n t a o b d u r a c i ó n , o h c u á n t a d u r e z a h a j ahora e n
la I g l e s i a d e D i o s !
A p e n a s s e hallarán D o c t o r e s n i Maestros e n l o s
m o n a s t e r i o s ( 3 ) ; m a s e n las c o r t e s d e g r a n d e s E s t a dos s o n confesores d e r e j e s , r e i n a s , d u q u e s , c o n d e s
y otras d i g n i d a d e s . P u e s así v a n todas l a s p i e d r a s
del S a n t u a r i o . Y a n o h a j O b i s p o q u e s e cure d e las
ovejas d e s u o b i s p a d o , u i rector d e las á n i m a s d e s u
rectoría. Lo peor e s q u e s e a u s e n t a n j d a n vicarías
solo c a d a ñ e r o s , q u e s o n i g n o r a n t e s ( 4 ) . E l a g u a d e
la v i r t u d j g r a c i a d e l E s p í r i t u S a n t o , la cual s e da
en l o s S a c r a m e n t o s , m é r c a l e por p e c u n i a , porquo n o
s e halla a d m i n i s t r a d o r j a , d e m i l u n o , q u e darlos
quiera d e h e c h o l i b r e m e n t e . L o s c u a l e s n o t o m a n al
d e s c u b i e r t o precio a l g u n o , j d e p e n s a m i e n t o s o n s i m o n i a c o s ; de tal manera, q u e j a e s t u d i a n e n avaricia d e s d e el m a y o r h a s t a el m e n o r . A s í , el m u u d o e s
todo p u e s t o e n n e g l i g e n c i a j o b s t i n a c i ó n , q u e n i n g u n o q u i e r e h a c e r e n m i e n d a , m a s cada d í a s e v u e l ven peores e n m a l d a d . Y a s í , e n breve será la ira d e
(1) Véasi su descripción en el último nüm'.ro de Lvz GATOl.it'i, pAg. 419.
(2) Trotando de eato en el número citado en la nota anterior, no habíamos renp^irado cuiinbien coufumi San Vice;,te nuestra interpretac'ún. Supuesto lo que dice. Cristo es alegóricamente de piedra, nom-)ral ni materialment». En la interpretación de
Daniel, loalegoiía de lo piedra anuncia la ob-a del Kedintor Jesús; pero en santido moral, histórico, ó literal propio, la piedr
a ea
el G-an Monarca. No alendo así, el texto no puede explicarse
,rae satitf.icto domí-nte.
(3)
Empieza la edad de hierro ó piernas de la estatua.
(4) Quiere decir que todo io fian á sus subalternos, la mayoría de los cuules sou cadañeros ó ignorautes, y quizA algo miU.
451
CATÓLICA
D i o s T o d o p o d e r o s o á n o s e n v i a d a ; q u e si l o s c r i s t i a n o s s u p i e s e n la d é c i m a parte d e s u t r i b u l a c i ó n , m u c h o s habría q u e se m u r i e s e n p o r el g r a u dolor q u e
s e n t i r í a n . Y así c o n o c e r á n por e s t o , forzados, á s u
Criador. P u e s s i b i e n (queremos considerar l a s cosas
d i c h a s , p o d e m o s b i e n decir q u e l a e s t a t u a , q u e e s l a
I g l e s i a , e s d e s c e n d i d a d e oro puro en p i e r n a s d e h i e rro, j d e l ardor d e la caridad e n la dureza j o b s t i n a c i ó n , s i e m p r e píícaudjy j n o h a c i e n d o a l g u n a e n mienda.
P u e s ¿qué n o s q u e d a d e la estatua? L o s p i e s á
s o l a s , d e l o s c u a l e s fué u n a parte toda d e lodo ó b a rro; l a otra d e hierro. Y' esto será e n el t i e m p o d e l
A n t i c r i s t o , c u a n d o fuere n a c i d o , e n el c u a l l a g e n t e
comenzará á ser d e hierro, m u j obstinados e n los
p e c a d o s . A u n dice m á s ; ijue la otra parte d e l o s p i e s
de la e s t a t u a será d e l o d o : cjue serán e n t o u c e s l o s
h o m b r e s c a r n a ' e s , n o m a n t e n d r á n la l e j d e l m a t r i monio, ni aun los grados de consanguinidad. N o
habrá a j u n o s u i a b s t i n e n c i a ; t o d o s s e r á n l u j u r i o s o s ,
l l e n o s d e g u l a , avaros, p o m p o s o s , s i n h u m i l d a d , l l e n o s d e pereza.
P u e s e u este t i e m p o ¿qué podrá q u e d a r para
c u m p l i r q u e v e n g a l a piedra del m o n o e , la c u a l h e r i rá l o s p i e s d e la e s t a t u a j l a traerá á s e r n o n a d a ? L a
d i c h a piedra e s el R e d e n t o r Cristo J e s ú s ( 1 ) , el c u a l
v i e n e por sí m i s m o , no e n v i a d o por otro h o m b r e , j
E l herirá la g r a n e s t a t u a , quiero decir, el m u n d o .
JVota.—Aquí acaba l a p r i m e r a parte d e l s e r m ó n .
A n t e s d e l A n t i c r i s t o p u r o , q u e e s el n o m b r a d o a r r i ba, d u r a n t e la edad d e las p i e r n a s d e hierro j parte
de l o s p i e s d e hierro j l o d o , v e n d r á el A n t i c r i s t o
m i x t o , sobre el cual versa la s e g u u d a parte. S i g u e
esta.
II
C a í d a d e la d i g n i d a d d e la Iglesia
M u e s t r a la s e g u n d a profecía ( d e D a n i e l ) la caida
d e l a d i g n i d a d d e la I g l e s i a . Q u i e n l e j e r e , e n t i e n d a ,
porque b r e v e m e n t e q u i e r o e x p o n e r lo (¡ue á mi fué
declara'o ( 2 ) debajo d e este e n t e n d i m i e n t o j s e n tencia.
A l g u n o s d i c e n q u e será m u j p r e s t o el A n t i c r i s t o
manifiesto e n el m u u d o , j
otros d i c e n q u e a u n e s
m u j lejos d e n o s , j q u e tardará. Para mejor h a b e r
noticia do s u v e n i d a , e s á saber q u e d o s A n t i c r i s t o s
h a n d e v e n i r , u n o d e s p u é s d e otro, a n t e s q u e v e n g a
el fin del m u n d o . D e l o s c u a l e s u n o h a d e s e r m i x t o ,
j v e n d r á p r i m e r o , j el otro d e s p u é s , q u e será p u r o .
E l m i x t o v e n d r á d e baja e s p e c i e d e s a n t i d a d , el
cual ha d e t e n e r la vida cristiana por parte d e fuera,
j e n s u corazón será a r r a i g a d o el e s p í r i t u m a l i g n o ,
el cual le inspirará q u e h a g a m u c h a s m a l d a d e s e n l a
I g l e s i a , so v e l o b u e n o . rliSte n o querrá d e n a d i e c o n s e j o , m a s todo a q u e l l o q u e le pareciere ejecutará,
ahora s e a m a l o , ahora s e a b u e n o , por la i n s t i g a c i ó n y
consejo del diablo. E n g a ñ a r á á m u c h o s príncipes y
poderosos c o n s u s a n t i d a d fingida j m a l a , e n t a l m a n e r a , q u e l o s traerá e n g r a n d e s j e r r o s y
escándalos (¡3).
(1) Alegóricamente, pufsto que en este sentido explica Sun
Vicente la profecía, como arriba nos ha dicho ya.
(2) Descubro que lo sabe por revelación. ¿Habrá, pues,
quien dude de esta prefacía?
*
'
(3) Compárese todo esto y lo qtie sigue non lo dicho en Lv*
CATÓUC* núm, 22, pág. 344, Profeta falso.
452
LÜZ CATÓLICA
E s t e hará torcer e n la l e j m u c h o s v a r o n e s d o c t o s
j s a b i o s , p o r q u e el diablo trabajará e n c u m p l i r l e s u s
p e n s a m i e n t o s , dándole á entender que le vienen de parle
de Dios. M u c h o s h o m b r e s famosos e n s a n t i d a d seráu
e n g a ñ a d o s por el diablo m i x t o A n t i c r i s t o . V por q u e
mejor j m á s á la clara p o d á i s e n t e n d e r el j e r r o d e
este m a l d i t o , l a profecía d e D a n i e l , e n el III c a p í t u l o ,
recita q u e N a b u c o d o n o s o r m a n d ó hacer u n a e s t a t u a
oro, la cual t e n í a d e alto s e s e n t a j dos c o d o s , j d e
a n c h o - seis, j mandóla poner e n un campo grande
de l a p r o v i n c i a d e B a b i l o n i a . D e s p u é s m a n d ó llamar
t o d o s los filósofos, a s t r ó l o g o s , sabios j p r í n c i p e s , p o r q u e l e v a n t a s e n é h i c i e s e n p u b l i c a r el d i c h o ídolo; al
cual m a n d ó , s o p e n a d e m u e r t e , adorar por t o d o s ,
c u a n d o h i c i e s e n s e ñ a l las t r o m p e t a s j otros i n s t r u m e n t o s . P o r c u j o m a n d a m i e n t o , cuál por fuerza,
cuál de g r a d o , t o d o s le adoraron.
E n t r e t a n t a c o m p a ñ í a d e g e n t e , no s e hallaron sin o tres v a r o n e s fieles j b u e n o s , S i d r a c h , M i s a c h y
A b d e n a g o . E s t o s q u i s i e r o n m á s entrar e n el horno d e l
f u e g o , p o r la lealtad do s u S e ñ o r , q u e adorar el í d o l o .
P o r e s o bajó u n á n g e l d e l cielo (jue l o s g u a r d ó s i n
q u e m a r u n cabello de s u caheza. D e todo esto el m i s m o t e x t o d e la B i b l i a lo habla; m a s por esto j o q u i s e
t o m a r l a mejor s e n t e n c i a para declarar j e s l a
siguiente:
N a b u c o d o n o s o r e s e n t e n d i d o por el A n t i c r i s t o
m i x t o , el cual será e n la d i g n i d a d papal m u j m á s
g r a n d e q u e n i n g u n o fué d e s d e el p r i n c i p i o n i será
d e s p u é s h a s t a ei fin d e l m u n d o ( 1 ) , j será p o s t r i m e ro e n l a d i c h a d i g n i d a d ( 2 ) . N o d i g o j o (jue será h e c h o P a p a , s i n o ídolo l e v a n t a d o contra el P a p a v e r d a dero. D i o s l e matará d e m a l a m u e r t e . E n t o n c e s serán
c o n o c i d a s s u s m a l a s obras p o r todo el m u n d o , j m u j
aclarada s u g r a n m a l d a d d e corazón j corrompida s u
santidad m u j simulada.
S e levantará u n príncipe, s e g ú n j a h e dicho.
P u e s el d i c h o p r í n c i p e hará u n ídolo, j e s t e será u n
lapa m a l o todo contra D i o s , s e g ú n q u e hizo N a j u c o d o n o s o r , al cual pondrá e n m e d i o del campo d e
la p r o v i n c i a de B a b i l o n i a , quiere d e c i r , de la c o n f u s i ó n . A l l e g a r á t o d o s los filósofos, a s t r ó l o g o s , p r í n c i c i p e s , e t c . , para q u e l e v a n t e n el d i c h o papa; q u i e r e
d e c i r , (jue p u b l i q u e n s u s actos s e g ú n q u e m a n d ó
N a b u d o n o s o r h a c e r de s u e s t a t u a . Y c u a n d o j a fuere
p u b l i c a d o por toda la I g l e s i a , e n t o n c e s m a n d a r á q u e
cuando los sones ó pregoneros o j e r e n , le adoren,
e s á saber, q u e l e a c e p t e n s o p e n a d e m u e r t e . ( 3 ) P o r e n d e , la Cristiandad l e adorará, a l g u n o s
de g r a d o , a l g u n o s por fuerza, salvo los tres fieles S i d r a c h , M i s a c h A b d e n a g o . S i d r a c h , q u e e s el reino de
Castilla, q u e son hermosos hombres. Misach, que se
e n t i e n d e por el reino d e E s c o c i a , porque estos s o n
v a r o n e s a l e g r e s d e cara. A b d e n a g o , q u e s e toma por
(1) Porque será entronizaiío y engrandecido por Alemania y
las potencias qua esta habrá aTssatlado ó seducido, lo cual San
Vicenta insinúa enseguida y más absjo lo dice con la posible claridad. A esto aludimos en la nota 2 de la pág. 199, col. 2.», la
cual conviene al lector tener presente, y al flual de U f ág. 400,
(2) No habrá más antipspas h a t t i elfindel mundo, bien que
en tiempo de este habrá otros dcs menos importantes, según los
profetas,
(3) Voz común de 'os profetas es que todo esto durará muy
Boco tiempo. Más fuerte ha de ser lo del Anticiisto puro, y sólo
durará tres tfioB y medio, España y gran parte de Inglaterra han
de ser las qne ofl^ialmentí permanecerán fieles al veidadero Papa, merced al Gran Monan a que entoncta reinará en EepaíSa.
be eHta fidelidad Imnla onsegnida S. Vioente
el reino de A r a g ó n , (jj^e s o n callados j no a l e g r e s de
cara, a n t e s parecen g e n t e airada c o m o q u i e n t i e n e
la m a l d a d e n el cuerpo j n o la o s a m a n i f e s t a r , s i n o
q u e con tristeza calla.
E s t e ídolo será e n alto de s e s e n t a c o d o s , (¡uiere
d e c i r , d e otros t a u t o s p r e l a d o s q u e le alzarán jior p a p a , d e fuerza ó d e g r a d o , j a u n por a l g u n o s otros i g n o r a n t e s q u e serán s e d u c i d o s por la s a n t i d a d f i n g i d a
del d i c h o A n t i c r i s t o m i x t o . S e r á e n a n c h o s i e t e c o d o s ,
q u i e r e d e c i r , de siete j i o d e í o s o s p r í n c i p e s (jue l e d a rán la o b e d i e n c i a , s i e n d o s e ñ o r e s acerca de toda la
I g l e s i a . E s t o s serán e n s u lu^^ar contra el Papa
verdadero.
E m p e r o , contra este ídolo malo habrá otro Padre
."-^iinto verdadero, e n el cual creerán al cabo los c r i s t i a n o s . Para apartar todos l o s c r i s t i a n o s de este v e r dadero Papa, s e liarán tres e n g a ñ o s , l o s c u a l e s todos
traerán p e n a de m u e r t e á c u a n t o s n o querrán dar
o b e d i e n c i a al m a l con'trario. P r i m e r o , serán apartados
los corazones d e l verdadero Papa, j esto será por t e mor; s e g u n d o l o s c u e r p o s , por e s p a n t o y g r a u terror;
tercero por l o s b i e n e s t e m j i o r a l e s , pero n o g o z a r á n
m u c h o de e l l o s . E s t o s h a n d e ser e c l e s i á s t i c o s , q u e
serán d e s p o j a d o s d e s p u é s d e s u s b e n e f i c i o s .
P u e s al cabo q u e d a r á n de la c r i s t i a n d a d m u j p o q u i t o s q u e n o adoren al d i c h o ídolo, por l a s m u c t i a s
p e r s e c u c i o n e s j t o r m e n t o s q u e serán dados por l o s
s e i s p r í n c i p e s , u u o d e l o s c u a l e s será N a b u c o d o n o s o r
cuesto e n la .silla, j los otros ejecutarán primero e n
a I g l e s i a coutra l o s P r e l a d o s , s e g u n d o contra l o s r e l i g i o s o s j s a c e r d o t e s , j al cabo c o n t r a l o s l e g o s : q u e
son S i d r a c h , M i s a c h j A b d e n a g o , l o s c u a l e s n o a d o ran el í d o l o .
D e estos serán e n t e n d i d o s por tres c o n d i c i o n e s
de p e r s o n a s , s e g ú n la i n t e r p r e t a c i ó n arriba d i c h a ;
lorque S i d r a c h e s interpretado hermoso, j estos s e r á u
os v e r d a d e r o s r e l i g i o s o s por D i o s i l u m i n a d o s para
conocer la cierta verdad de la I g l e s i a , porque m o r i ráu por el P a p a b u e n o , ó s e apartarán á l o s d e s i e r t o s
por amor SUJO. M i s a c h e s interpretado risa con (jozo,
j estos serán t o d o s a q u e l l o s q u e permitirá N u e s t r o
S e ñ o r c o n g o z o j placer pelear por la d e f e n s i ó n d e
la I g l e s i a ( 1 ) ; l o s c u a l e s querrían e s c o g e r primero e l
martirio e o n a l e g r í a q u e l a v i d a corporal c o n
tristeza. A b d e n a g o s e interpreta siervo callado,
j
estos serán l o s i g n o r a n t e s d e l bien j m a l , c o m o m u j e r e s y otras p e r s o n a s i n o c e n t e s , l o s c u a l e s h a n d e
i g n o r a r j n o conocer este j e r r o ; por e n d e el v e r d a dero P a p a d i s p e n s a r á d e s p u é s con e l l o s .
P u e s c u a n d o l o s cristianos esto v i e r e n , podrán
cierto decir: Ved el estado de la dignidad
eclesiástica
puesto en ruina y
desirucción.
III
L a o b r a d e A l e m a n i a (2)
E m p e r o , D i o s no querrá a ú n desamparar á l a
I g l e s i a , porque la N a v e d e S a n P e d r o p u e d e p e l i g r a r ,
pero n o p u e d e ser h u n d i d a . P u e s el v a n o papa será
e n t r o n i z a d o ó p u e s t o e n s i l l a con el d i c h o p r í n c i p e
m a j o r , d e tal m a n e r a , (jue n o q u e d a r á e c l e s i á s t i c o
s i n despojar d e s u b e n e f i c i o . E s t o querrá D i o s permitir p o r q u e s e a n p u r g a d o s l o s hijos d e L e v í d e s u m a (1)
Parece aludir á los Cruciferos.
(2) Mucho de lo que s'gue ea ti mbién prcftcía del protts
tantiamo.
LUZ
CATÓLICA
leza; los c u a l e s de s u g r a d o y voluutad n u u c a q u i sieron liacer e n m i e n d a de s u s d e l i t o s . Y por mostrar
lo q u e dije, quiero abrir ó declarar dos profecías, las
c u a l e s son escritas por Eze((uiel, q u e dice eu el
c a p . V I I I c o m o D i o s m u e s t r a a q u e l ídolo ser h e c h o
contra el verdadero Vicario s u j o por IOÍ; idólatras,
c o m o por los h o m b r e s q u e acostumbraron con las riq u e z a s j d i g n i d a d e s h a c e r los 4Í'apas á s u v o l u n t a d .
Y será todo e s t e mal e x t e n d i d o de la parte de
A q u i l ó n , q u i e r e decir, A l e m a n i a , c o m o s e m u e s t r a
e n J e r e m í a s , c a p . I , por estas palabras: Al> Aquilenc
pandelur omne mahim ele. Por lo cual la ira de D i o s
así d e s c e n d e r á sobre la I g l e s i a , q u e las oraciones de
los santos m á s le provocarán á s a ñ a q u e á m i s e r i c o r d i a , s e g ú n se m u e s t r a en el s i g u i e n t e c a p í t u l o por
estas palabras: Cum clamaverint ad me voce magna,
non exaudiam eos, ele. C u a n d o l l a m a r e n á mí con voz
m u y g r a n d e , no los oiré. E n tal m a n e r a , q u e c u a n tos s a n t o s en el i n u n d o fueron n o podrán d e s h a c e r
sola u u a g o t a de la ira de D i o s , h a s t a q u e el S a n t u a rio q u e d e purificado, como s e d e m u e s t r a e n el s i g u i e n t e capítulo de E z e q u i e l por estas palabras:
« L l a m ó en m i s oídos con g r a n voz, d i c i e n d o : A l e g r á ronse las v i s i t a c i o n e s de la c i u d a d , y cada c u a l t e n í a
u n vaso de m u e r t e en s u m a n o . Y h e a q u í q u e s e i s
varones v e n í a n del c a m i n o de la p u e r t a de arriba,
q u e mira al A q u i l ó n . » Q u i e r e decir, de la parte de
A l e m a n i a , y todos traerán en stis m a n o s el vaso de
la m u e r t e .
D i c e m á s a ú n E z e q u i e l : q u e v e n í a en m e d i o de
los d i c h o s s e i s h o m b r e s u n varón vestido de p a ñ o s
b l a n c o s de l i e n z o , el cual t e n í a u n a s e s c r i b a a í a s c o l g a d a s del c i n t o . Y dice q u e había D i o s m a n d a d o al
d i c h o varón q u e a n d u v i e s e por la c i u d a d p o n i e n d o el
s i g n o del l'kau en m e d i o las frentes de los q u e llorasen; pero q u e á los l l e n o s de risas y danzas n o lo
p u s i e s e . D e s p u é s e n v i ó el S e ñ o r los d i c h o s s e i s varon e s por la c i u d a d , y m a n d ó matar .'i c u a n t o s h a l l a s e n
sin la d i c h a s e ñ a l de Thau.
A ú n les dijo m á s : « c o m e n z a d la m u e r t e d e s d e m i
S a n t u a r i o » ; la cual profecía e s e n t e n d i d a e u tal manera: L a s t r i b u l a c i o n e s q u e ha de enviar nuestro S e ñor h a c i a el fin del m u n d o hau de ser primero por
el A n t i c r i s t o m i x t o ; porqne estos s e i s varones armados q u e p e r s e g u i r á n la c i u d a d , ijuicre decir la C r i s t i a n d a d , seráu los s e i s p r í n c i p e s q u e t e n d r á n el m a n do cerca de los cristianos; los c u a l e s darán la obed i e n c i a al d i c h o A n t i c r i s t o .
E m p e r o , arriba h i c e m e n c i ó n de s i e t e p r í n c i p e s ,
c u a n d o dije q u e la e s t a t u a de N a b u c o d o n o s o r t e n í a
de a n c h o siete c o d o s , porque en ellos había u n p r i n cipal á q u i e n los s e i s h a n de o b e d e c e r . Y' en esta profecía no se hace m e n c i ó n s i n o de a q u e l l o s s e i s varones
q u e a n d u v i e r o n toda la c i u d a d , m a t a n d o á c u a n t o s n o
t e n í a n el s i g n o del Thau en m e d i o de las frentes; los
c u a l e s t i e n e n de c o m e n z a r por el Sant'tario, quiere
decir, por los eclesiásticos; y n o los matarán á t o d o s ,
s i n o á a l g u n o s de ellos c u a u t o al c u e r p o , y á otros en
las á n i m a s . ¡Oh si s u p i e s e n los e c l e s i á s t i c o s por q u é
razón D i o s permitirá ser ellos p e r s e g u i d o s en a q u e l
t i e m p o q u e será h e c h o por s u s p e c a d o s ! creo j o q u e
s u comer sería hiel m e z c l a d a con v i n o .
C ó m o d e b e n las i g l e s i a s ser p u r g a d a s por el A n t i cristo m i x t o , primero j a lo d e m o s t r ó N u e s t r o S e ñ o r
D i o s , c u a n d o en persona d e toda la I g l e s i a dijo á los
A p ó s t o l e s : «Vosotros sois sal de la tierra. S i ésta sal
453
s e e v a n e c i e r a ¿con q u é salarán? Para nada vale ya
s i n o para ser bollada de los h o m b r e s . >
E s t a sal n e c e s a r i a , q u e las á n i m a s conserva, e s la
doctrina de ios e c l e s i á s t i c o s , q u e por aquella c o n s e r van las á n i m a s del p u e b l o en las v i r t u d e s . Y' c u a n d o
esta e v a n e c i e r e ó fa tare, para n a d a m á s vale. Y es
n e c e s a r i o q u e sean despojados de s u s beneficios, r i q u e z a s j d i g n i d a d e s q u e han de la I g l e s i a , por los
s e i s p r í n c i p e s , p u e s q u e son h e c h o s lazos del diablo,
lobos rapaces m á s q u e pastores, s i n g u a r d a r de la
I g l e s i a ni de s u g a n a d o . Por e n d e , e s fuerza q u e sea
hollado de los h o m b r e s m a l o s q u e a p r e m i e n así al c l é rin^o, j l e s e a n contrarios como si fuesen infieles j c a n e s
raoiosos. \ a u n los l e g o s serán contra ellos tan i n d i g n a d o s , q u e pensarán servir á D i o s en hacer sacrificio
de los s a c e r d o t e s . E n esta parte d i g o q u e será para los
m a l o s purificación j para los b u e n o s a u m e n t o d e
virtud.
E m p e r o , aquí se m u e v e u n a c u e s t i ó n , j es si
N u e s t r o S e ñ o r permitirá v e n i r todas estas t r i b u l a c i o n e s por l o s p e c a d o s solos d e la I g l e s i a . A lo c u a l
d i g o q u e no por cierto, m á s t a m b i é n por los p e c a d o s
del p u e b l o .
C o m o el m u n d o será rebelde contra s u D i o s , por
tal m a n e r a q u i e r e combatir las cercas j torres e c l e s i á s t i c a s . Por esta razón dice arriba q u e D i o s m a n d ó
á los s e i s v a r o n e s c o m e n z a r primero de s u S a n t u a r i o ,
j esto era por la g r a n c u l p a del p u e b l o , q u e e s la
c a u s a de hacer m a l o s á los Prelados j r e l i g i o s o s .
P o r q u e los s e ñ o r e s t e m p o r a l e s h a n c o m e n z a d o á usurpar j t e n e r para sí las rentas j b i e n e s de la I g l e s i a ,
s i e n d o a v a r i e n t o s . S e r á la p e r s e c u c i ó n en los e c l e s i á s t i c o s a u m e n t o de v i r t u d j purificación de todos los
v i c i o s , como s e hizo en el martirio de los I n o c e n t e s
q u e fueron m u e r t o s por los p e c a d o s de s u s padres
c u a n d o n o quisieron recibir á la Madre de N u e s t r o S e ñor, por d o n d e le fué necesario parir al R e d e n t o r e n
el establo é n t r e l a s b e s t i a s . A os e c l e s i á s t i c o s será
g r a n dolor j tristeza c u a n t o á los c u e r p o s , pero g l o r i a
y d e s c a n s o para s u s á n i m a s , si con p a c i e n c i a q u i s i e r e n
sufrir las t r i b u l a c i o n e s , a c u s a n d o á sí m i s m o s .
( í u é d a n o s de ver q u i é n es aquel varón v e s t i d o de
p a ñ o s b l a n c o s q u e t e n í a c o l g a d a s las e s c r i b a n í a s e n
el c i n t o , el c u a l s e ñ a l ó con el s i g n o Thau á c u a n t o s
lloraban j eran tristes. E s t e varón será el verdadero
(1) v e s t i d o d e b l a n c o por s e r a n t i g u o j c a s t o ,
j traerá las escribanías (jue s i g n i f i c a n la P o t e s t a d
e c l e s i á s t i c a , la cual t e n d r á este d i c h o Papa m i e n t r a s
v i v i e r e , y no a l g ú n otro. E s t e verdadero P a p a d i s p e n s a r á con t o d o s , j a u n con a q u e l l o s de os s e i s
p r í n c i p e s p e r s e g u i d o r e s de la I g l e s i a ; porque será
e s t e d i c h o Papa varón iiiu_) b u e n o , d i s p e n s a n d o con
d u l z u r a j misericordia. P u e s c u a n d o v i e r e i s lag trib u l a c i o n e s d i c h a s arriba, podréis m u j b i e n decir:
« V e d el estado de la d i g n i d a d de la I g l e s i a p u e s t o en
la ruina j p e r d i c i ó n . »
E m p e r o , este varón m u j s a n t o , ó Papa b l a n c o ,
veri la muerte del Anticrislo mixto. A c a b a d a la p e r s e c u c i ó n , llamará él á D i o s , d o l i é n d o s e m u c h o de tanto
(1) Es el Pastor Angélico, anunciado cou este nombre por San
Malnquías y otros cien proíetss; p^ro eslo se entiende sin perjuicio de que el varón vestido de blanco reprrs>nta al Gran Monarca, al mismo tiempo que al Pastor Angélico, porqne en este género de profecías se suele aludir con igual propiedad i. más de un
personíje. El hecho de marcar cou el Thau, que es alegórico,
está muy conforme con todo cuanto los profetas anuncian del
Gran Monarca, mayormente habiendo de proceder este en lodo de
acuerdo cou el Pastor Angélico, segúu varias veces homoa dicho.
454
LUZ CATÓLICA
d a ñ o y el m a l c o m e t i d o e n l a I g l e s i a . A s í q u e d a r á n
e n t o n c e s los e c l e s i á s t i c o s tan c a s t i g a d o s , flacos y c o m o
m u e r t o s , q u e a p e n a s t e n d r á n espíritu d e vida. E n t o n c e s amarán á s u Criador, s i r v i é n d o l e m u c h o d e s a n o
corazón y castos d e c u e r p o . S e r á n despojados d e b e neficios, q u e d á n d o l e s sólo vida _y v e s t i d o . ¡Oh c u á n t o
llorarán las riquezas p e r d i d a s , p o r q u e n o las dieron
por amor d e D i o s c u n d o lo t o m a b a n todo e u s u m a n o !
L a s e g u n d a profecía j a e s c o n esto declarada, l a
cual toda trata d e la caída d e la d i g n i d a d e c l e s i á s t i c a .
d e l a i g l e s i a revestido c o m o e s t a b a , j c o m e n z ó á l l a mar al pueblo d e fuera: «¡.Tusticia, j u s t i c i a , j u s t i c i a !
Dios Omnipotente sea contra los Regidores de este pueblo
si no hicieren justicia de estas cosas gue yo le dijere.» Y
los R e g i d o r e s l e dijeron: c D e c i d , ¿qué habéis?» Y él
l e s r e s p o n d i ó : « H a b é i s d e saber, q u e e s t a n d o c e l e b r a n d o , l l e g a r o n tres m u j e r e s ' m o z a s y bailaron sobre
el altar, j revolviendp los corporales, h i c i e r o n l a h o s tia toda p e d a z o s , c o u l a cual j o c e l e b r a b a . »
L o s R e g i d o r e s entraron e n la i g l e s i a , b u s c a n d o las
m
u
j
e r e s q u e el s a c e r d o t e l e s h a b í a d i c h o , j n o hallaIV
ron
m á s q u e u n a (jue e s t a b a e n tierra toda e c h a d a á
Mujeres..• y causas y banderías
la u n a parte d e l altar, e n forma d e m u j e r q u e h a c í a
A q u í , p u e s , ahora q u i e n t i e n e c i e n c i a e n t i e n d a
s u oración: l a s otras d o s h a b í a n d e s a p a r e c i d o . A l a
(jue n o p o n g o ni d e t e r m i n o t i e m p o a l g u n o , u i a u n c u a l m u j e r l o s R e g i d o r e s l e p r e g u n t a r o n d ó n d e e s t a n o m b r o p r í n c i p e s , ni el í d o l o , ni el verdadero Papa;
b a n las otras dos; ella r e s p o n d i ó : ((Ya s o n s a l i d a s d e
e m p e r o , q u i e n t i e n e oidos para oir, o i g a , y c o n s i d e r e
la i g l e s i a ; j u o (juedó s i n o sola esta q u e veis;» á la
solo las a u t o r i d a d e s . ( 1 )
c u a l ellos n a d a d i j e r o n .
E n el a ñ o 141(5, á 2t) días d e S e p t i e m b r e , h e c h a
D e s p u é s , a ú n , como el sacerdote q u i s i e s e proceder
um (2) s\x oración e n s u e s p í r i t u , v i o a(|uellos s e i s
á la m i s a , d e m a n d ó u n a h o s t i a , j f u é r o n l e d a d a s
p r í n c i p e s c o n a(juel papa malo entrar á caballo e u u u a c i n c o todas h o r a d a d a s , l l e n a s d e a g u j e r o s , d e tal m a c i u d a d por tres v e c e s , m u j a c o m p a ñ a d o de g r a n f a nera q u e n o s e podían c o n s a g r a r . Y c o m o e s t u v i e s e
m i l i a . Y v i o a s i m i s m o c o m o aijuel P a p a m a l o p e r s e p u e s t o en tristeza p o r q u e n o podía hacer sacrificio, e n g u í a los e c l e s i á s t i c o s .
t o n c e s l l e g ó otro s a c e r d o t e q u e le dijo: « Y o t e n g o u n a
hostia del tamaño de u n dinero; consagrad esta,
j
E n e l año j a cerca d e l fin, e s t a n d o así c o n liabor
alzaréis u n a d e l a s otras q u e n o son s a g r a d a s , porque
del s u e ñ o , j a h e c h a s u oración, j d e m a n d a n d o s i e m l o s a g u j e r o s , a u n los m a j o r e s , n o s e c o n o c e r á n n i sepre á N u e s t r o S e n o . ' le dejase s e n t i r las t r i b u l a c i o n e s
de la I g l e g i a , v i ó dos m u j e r e s m u y h e r m o s a s e n u u a rán v i s t o s . »
c i u d a d , dentro d e u n palacio g r a n d e , q u e e s t a b a n arE l sacerdote q u e l a m i s a celebraba l e r e s p o n d i ó : :
m a d a s de toda m a n e r a de a r m a s , p u e s t a s e n c i m a de
« F u e r a sea d e m í tal j e r r o , q u e n o c o n v i e n e h a c e r
s u s caballos, c o n s e n d a s lanzas e n las m a n o s , j e s t a idolatrar al pueblo.» Y así c e s o el sacrificio ptiblico.
b a n batallando de d o n d e todo el p u e b l o concurría. E u
E s t e e s e l m i s t e r i o q u e por ahora n o p u e d o abrir
la cual v i s i ó n e n t e n d i ó s e r esta batalla y g r a n c o n ( l ) , porque los e s p i r i t u a l e s lo e n t e n d e r á n por g r a c i a
t i e n d a s e ñ a l d e l a otra q u e sería e n t i e m p o d e la t r i de D i o s , h a b l a n d o estas c o s a s , porque al fin t r a e n
b u l a c i ó n entre el verdadero Papa j el m a ídolo.
lloro, g e m i d o j tristeza. E m p e r o , b i e n a v e n t u r a d o s
D e s p u é s a u n v i ó otra v i s i ó n e n la s i g u i e n t e n o c h e
por esta forma. C o m o f u e s e fiesta j el p u e b l o debía
ser a l l e g a d o e n la i g l e s i a , j él h u b i e s e d e celebrar
m i s a ; c u a n d o q u i s o entrar j decirla v i ó estar todo e l
p u e b l o fuera d e la I g l e s i a : e n tal m a n e r a e s t a b a j u n t o
j m u j l l e g a d o , q u e a p e n a s h o m b r e p u d i e r a pasar por
é l , j e n l a i g l e s i a eran m u j p o c o s , q u e mil había
fuera -para uno pie dentro estuviese; y l o s q u e fuera e s taban, n o entraban dentro; j los q u e estaban d e n t r o ,
n o s a l í a n fuera.
D e s p u é s l l e g ó á decir l a m i s a j d e m a n d ó la h o s tia para celebrar, j n o fué h a l l a d a e u toda la i g l e s i a
s i n o u n a sola, l a cual era clara c o m o e s p e j o , j entera.
Y como p r o c e d i e s e a d e l a n t e e n l a m i s a , e n c o m e n d a n do á D i o s la hostia j el cáliz, j c o m o p u s i e s e la d i c h a
h o s t i a sobre l o s corporales, saltaron tres m u j e r e s e n c i m a d e l altar, c o m e n z a n d o á bailar j u n t a s u n a c o n
otra. P o r la c u a l visión el sacerdote f u é m u j turbado
r a m e n a z ó á l a s m u j e r e s , q u e tal d e s v e r g i í e n z a j deslonor n o h i c i e s e n sobre el altar, e s p e c i a l m e n t e al
t i e m p o q u e c e l e b r a b a l a m i s a ; l a s c u a e s , sin t e m o r ,
m á s p e r s e v e r a b a n e n s u altar.
L a u n a d e ellas p u s o s u m a n o e n l o s corporales j
c o m e n z ó á bailar j volver j revolver a q u e l l o s m u c h o ,
d e s p r e c i a n d o aquel sacrificio; j d e s p u é s t o m ó la d i c h a
h o s t i a j l a q u e b r a n t ó , h a c i é n d o l a toda p e d a z o s . E l
s a c e r d o t e , l l e n o d e ira por e s t e c a s o , salió á l a puerta
Í
(1) Bien se ecba d e ver p o r eslas reservas y fúrnnilas p r o l e tioaa c u a n ¡oteresante es todo lo q u e sigue. P o n g a n los lectores
t o d a su a t e n c i ó n , porqug nosotros n a d a q u e r e m o s i n t e r p r e t a r :
quien tiene oido,s p a r a oir, oiga.
(2) Creemos q u e es e l mismo S a u V i c e n l e .
serán aquello?' q u e s e apartaren d e l a s d o s m u j e r e s ,
renunciando á la contienda del altar, y a t e n t a r e n d e m o rir con la tercera q u e q u e d ó e n la I g l e s i a . Otro declarar n o q u i e r e , p o r q u e arriba se puede entender.
Y c u a n d o viereis lo d i c h o c u m p l i r , p o d é i s decir el
t e m a : « V e d el e s t a d o , e t c . » E n t o n c e s j a n a d a q u e d a ,
salvo q u e s e c u m p l a la tercera profecía s i g u i e n t e á
estas d o s .
H a s t a aquí S a n V i c e n t e Ferrer. N o c o p i a m o s l a
tercera profecía, p o r q u e s e refiere al t i e m p o d e l A n t i cristo p u r o .
lios
apóstatas
U n q u e r i d o a m i g o n u e s t r o , liombre d e saber j
carlista d e b u e n a c e p a , n o s escribe lo s i g u i e n t e d e s d e
B a r c e l o n a , c o n fecha !) de Abril:
« N a d i e podrá dudar j a d e la i n t e n c i ó n de P e j ,
s u p u e s t a s las d e c l a r a c i o n e s r e c i e n t e s e n los círculos
rejiublicanos e m i t i d a s p o r el apóstol e s e d e l o s 5 . 0 0 0
d u r o s , s e g ú n V . le llama j e s notorio. S u p o n g o l e e rán Jí'l Diluvio, d o n d e s e r e s e ñ a n l a s c o n f e r e n c i a s d e
este s e ñ o r . P u e s b i e n ; s e g ú n este periódico, P e j dijo
en B a d a l o n a , q u e « n o c o m p r e n d í a para q u é el clero
p i d e l i m o s n a para los S a n t o s , p u e s los Santos no comen.»
¡ C o n f e s e m o s q u e esta e s u n a razón l u m i n o s a !
(1) T a m p o c o nosotros, t a n t o m !no3 c u a n t o m&i cerca q u e
Sau Vicente estamos de celos a c o n t e c i m i e n t o s .
LUZ
CATÓLICA
«En no s e q u é conferencia soltó e s t a blasfemia:
«¿Qííé clase de Dios es ese Dios de los cristianos, qne no
aniquila con un rayo esta su Iglesia corrompida,
nal, eie., etc.í*
crimi-
« P e j m e ha sido siempre, personalmente repuls i v o . E s la soberbia e n p e r s o n a , j á mi n o m e a g r a dan los soberbios. Q u e aun hoy t i e n e P e j fanáticos
s e r v i d o r e s , podría probarlo c o u n o m b r e s , nombres de
carlistas. N o o b s t a n t e , ahora abrirán los ojos m u c h o s .
D i j é r o n m e q u e varias ó r d e n e s r e l i g i o s a s , e n pug-na
con los j e s u í t a s , l e a p o j a b a n e n todo: ahora, c o n s u s
i n v e c t i v a s contra los frailes « h o l g a z a n e s , v i c i o s o s ,
e t c . , » s e g ú n dijo e n u n a c o n f e r e n c i a , s u p o n g o c e s a rán de a p l a u d i r l e .
« A d e m á s , h e a q u í u u a g r a n n o t i c i a , para m í por
s u p u e s t o , p u e s para V, q u e l e e Su Revista, d e b e d e
ser j a rancia: dentro de poco v a n á abrirse e n B a r c e l o n a varios oratorios p ú b l i c o s , d o n d e dirán M i s a ,
confesarán, darán la C o m u n i ó n , e t c . , todos l o s curas
e x c o m u l g a d o s d e l o b i s p a d o . E s o s c l é r i g o s formarán
loque ellos l l a m a n Iglesia Nacional Española, i n d e pendiente del actual Episcopado j de Roma. P e j ,
claro e s t á , será el Papa nato d e l a n a c i e n t e I g l e s i a .
Risum
teneatis.
«Se cree P e j u n Espiga, un Torres-Amat, j v a á
e n s a j a r el c i s m a . A pesar d e q u e q u i z á logre así q u e
c u m p l a n c o n la R e l i g i ó n los d e El Diluvio j d e m á s
q u e le a p l a u d e n , j q u e deberán c o n s t i t u i r s u p ú b l i c o ,
si L o n g á s n o s e enfada, p u e s c o n ello perderá la m i t a d d e l o s q u e por o c h o realitos a c u d e n el d o m i n g o á
s u barraca, á e s c u c h a r las d i v i n a s E s c r i t u r a s , e x p l i cadas por S . E . el obispo p r o t e s t a n t e .
« D e j e m o s á P e j . A los e n e m i g o s de u s t e d l e s h a
v e n i d o d e perlas el q u e usted defienda á N o c e d a l ,
p u e s dicen q u e los argumentos d e usted pierden toda
su fuerza d e s d e el m o m e n t o q n e v i e n e n d e u n e n e m i g o , d e u n n o c e d a l i u o . H a c e n correr por a h í q u e los
j e s u í t a s le p a g a n á V . s u s c a m p a ñ a s contra P e j j e n
favor de los í n t e g r o s . U n i n d i v i d u o d e la J u n t a R e ional carlista l o v a p r e d i c a n d o por estas calles. Otros
icen q u e u s t e d va á proclamarse ¡Gran Monarca!; j
aun m e han asegurado que P e j tiene intención de
p o n e r en s u revista u n a caricatura sobre ello.»
f
Dos palabras
P e j , el e n v i a d o a q u e l del E s p í r i t u S a n t o montañista, q u e s e d e s p e p i t ó por «reventarme» con s u t e s i s
de 2 4 p á g i n a s e n g r a n folio, «probando» q u e El cis-
ma futuro era falso j
verdadero el cisma presente, por
lo c u a l abre él ahora s u Iglesia contra l a d e Cristo,
ese P e j pondrá de m í c u a n t a s caricaturas quiera: j o
haré g r a n fiesta por la ocasión q u e m e dará de r e s u citar, d e s p u é s d e matado j andado e n e s q u e l a s m o r tuorias como la d e l j u e v e s ú l t i m o .
T a m p o c o haré el m a j o r caso d e q u e d i g a n ó n i e de b u e n h u m o r si s o j n o c e d a l i s t a
d e d o s k i l o s , d e m e d i o ó d e n i n g u n o ; j m e n o s de q u e
guen los carlistas
afirmen q u e defiendo al S r . N o c e d a d , por haber d i c h o en el n°. 26 q u e « n o s o m o s aceptadores de person a s , pero somos esclavos de l a ver dad j la j u s t i c i a . »
Al S r . Nocedal, es decir, afirmaciones de u n artículo
S U J O , discutí en el n.° 5 de L u z CATÓLICA, J D o n
Ramón parece anduvo m u j lejos de tomarlo á m a l ,
^ue así es como los católicos sacan de la polémica ;
uz.
Igualmente tomo por lo que valen los desahogos 1
de ese huen individuo de la Junta Reg-ional carlista I
455
d e B a r c e l o n a , á q u i e n conozco j c o m p a d e z c o , j así
m i s m o e s a pampirolada d e proclamarme Gran M o n a r ca; pero si n i n g u n o de todos estos m í s e r o s m e r e c e
q u e t o m e j o e n seria c o n s i d e r a c i ó n s u s p a n d o r a d a s ,
t o m ó l a por el e n g a ñ o m i s e r a b l e e n q u e s o s t i e n e n á
t a n t o s s e d u c i d o s por l a m e n t i r a j m a l a fe d e e l l o s .
A h o r a sí q u e v o j á d e f e n d e r á J e s u i t a s é í n t e g r o s , n o
h a b i e n d o bastado m i repetida palabra d e s a c e r d o t e ,
d e escritor católico, d e e s p a ñ o l j d e caballero, n i s i quiera u n juramento,
D e c l a r o , p u e s , e n p r e s e n c i a d e cielos j tierra,
i n v o c a n d o el S a n t o N o m b r e de Dios j d e s u Madre
I n m a c u l a d a , j u r a n d o por E l l o s , j por m i amor á l a
I g l e s i a j - á l a P a t r i a j p o r el d e m i m a d r e , q u e e s
falso, a b s o l u t a m e n t e falso q u e j c h a j a recibido m u c h o ni poco d i n e r o , ni cosas q u e dinero v a l g a n , d e
J e s u í t a s , n i de i n t e g r i s t a s , n i d e otra persona a l g u n a
e n el m u n d o , d e s d e q u e t e n g o u s o d e razón h a s t a e l
p r e s e n t e m o m e n t o , para combatir á u n o s ó d e f e n d e r
á otros c o n la p l u m a ó d e otra m a n e r a ; j bajo el m i s mo j u r a m e n t o afirmo, q u e ni c o n Padre J e s u í t a , n i
con i n t e g r i s t a a l g u n o , h e c o n c e r t a d o j a m á s u n a t a q u e
ni u n a d e f e n s a , s i n o q u e lo escribo todo por iniciativa propia, s i g u i e n d o la doctrina católica j n o l o s
m i s e r o s j casi s i e m p r e c r i m i n a l e s i n t e r e s e s d e partido.
Y si á s a b i e n d a s falto á l a v e r d a d e n c u a l q u i e r palabra de este párrafo, bórreme D i o s d e l libro d e los v i vientes.
S i d e s p u é s de este j u r a m e n t o s o l e m n e p e r s i s t e n
a l g u n o s pérfidos e n v e n d e r patrañas por razones c o n
q u e e n g a ñ a r á t o n t o s , podré decir q u e s o n u n o s
pobres e m b u s t e r o s , pero n o m e molestaré e n repetir
el j u r a m e n t o . ¡ D i o s l e s p e r d o n e j l o s s a l v e !
JOSÉ D . CORBATÓ, PBHO,
[ a confederación d e los católicos
EN VALENCIA
Bajo e s t e e p í g r a f e l e e m o s :
«Un amigo nuestro n o s comunicó a j e r la n o t i cia de esta confederación: a c o n t e c i m i e n t o sobre m a nera consolador. N o p e n s á b a m o s decir q u e esta u n i ó n
ó coalición de fuerzas católicas s e h a verificado e n
V a l e n c i a , p o r q u e s e n o s a c o n s e j a b a reserva e n e s t e
p u n t o ; pero h a b i é n d o s e p u b l i c a d o l a n o t i c i a e n El
Correo Español d e a n o c h e , s e h a c e i n ú t i l l a reserva
j p o d e m o s c o n este motivo felicitar e x p r e s a m e n t e á
los católicos d e la h e r m o s a c i u d a d d e l T u r i a , d o n d e
se h a realizado e s a a n h e l a d a j e s p e r a m o s q u e f e c u n da c o a l i c i ó n .
s E l c a n d i d a t o d e s i g n a d o para d i p u t a d o e s d o n
M a n u e l Polo j P e y r o l ó n , q u i e n , c o m o e s s a b i d o , p e r t e n e c e al partido carlista; e s a p o j a d o n o b l e m e n t e p o r
los d e m á s católicos q u e n o m i l i t a n e n é l , i n c l u s o
n u e s t r o ilustre a m i g o e l S r . D . R a f a e l R o d r í g u e z de
Cepeda.
» B e l l o e j e m p l o e s p u e s el q u e d a n l o s d e V a l e n cia á todos los católicos d e E s p a ñ a , ¡ P l e g u é á D i o s
q u e d e todos s e a i m i t a d o c o n g e n e r o s i d a d j a b n e g a c i ó n para honor j d e f e n s a d e la más s a g r a d a dd las
causas!»
Y era soñar el c i e g o q u e v e í a .
Algo Be lia tratado de d i c h o coalicidn,
por miso*
45(5
LU2
CATOLÍOA
rabie e g o i s m o rechazada en otras partes por los m i s m o s q u e la v e n d e n aquí; pero aquí hasta el p r e s e n t e ,
1 6 de A b r i l , nada h a y en definitiva, g r a c i a s á q u i e n
n o <jueremos decir. l l á g a s e ó ñ o l a c o a l i c i ó n , v o t a r e m o s por el S r . Polo y a c o n s e j a m o s k n u e s t r o s a m i g o s q u e le v o t e n ; pero c o n s t e q u e la u n i ó n no es verdad hasta h o j , d i g a n lo q u e q u i e r a n a l g u n o s p e r i ó d i c o s j m i e n t a n o t r o s ' c o m o g u s t e n , p u e s no son p o cos los q u e h a n faltado á la v e r d a d .
S o b r e esto de la u n i ó n se h a c e m u c h o , m u c h o e
h i p ó c r i t a . . . « B e l l o e j e m p l o , bello e j e m p l o » . B u e n o :
p u e s ¿por q u é n o s e da i g u a l en otras partes? N o
confiamos en el triunfo del S r . P o l o , n o , pero le v o taremos.
LíÜZ, liÜZ...
S i g u e n p i d i é n d o l a n u e s t r o s a m i g o s carlistas de
b u e n a l e j . M u c h a q u i s i é r a m o s darles; pero ni está
la M a g d a l e n a para t a f e t a n e s , ni se saca p r o v e c h o de
p e d i r cotufas en el g o l f o , ni h e m o s olvidado lo q u e
d e c í a m o s en n u e s t r o p e n ú l t i m o n ú m e r o , c o n t e s t a n d o
á u n a carta: si omnia mihi licení, non omnia expediuní;
no todo lo q u e se p u e d e decir c o n v i e n e se d i g a .
T o d a v í a las razones no s o n t a n t a s q u e nos o b l i g u e n á separarnos de la r e g l a de c o n d u c t a q u e nos
t r a z a m o s el 17 de E n e r o e n el Punió final de n u e s tro n ú m e r o IG. P u e d e la r e g l a t e n e r s u s e x c e p c i o n e s ,
j es s e g u r o q u e n o s v e r e m o s o b l i g a d o s á a d m i t i r l a s
a l g u n a v e z , quizá h o j m i s m o ; pero m á s b i e n q^ue
faltar á n u e s t r a r e g l a , la e x c e p c i ó n d e m o s t r a r á q u e
la c o n f i r m a m o s , i n d i c a n d o lo m u c h o q u e q u e d a e n
el f o n d o . . . ¡Todo so sabrá eu s u día!
D e j a m o s , p u e s , i n c o n t e s t a d a s a l g u n a s cartas, en
e s p e c i a l la de u n a m i g o n u e s t r o navarro, porque son
m u j d e l i c a d a s las p r e g u n t a s q u e se n o s h a c e n ;
j
p u b l i c a m o s en s u l u g a r otra, de u n querido a m i g o
v i c e n s e , la cual c o n t e s t a r e m o s en forma de p o s t i l l a . »
D i c e así:
« U n a de las varias n o t i c i a s q u e h e r e c o g i d o , referente á s u c a m p a ñ a , es q u e el superior de cierta
c o m u n i d a d r e l i g i o s a h a m a n d a d o q u e no le remitan
la revista q u e con t a n t o acierto d i r i g e V . L a c a u s a
de tal d e t e r m i n a c i ó n e s , s e g ú u creo, lo q u e dice en
el n ú m e r o de la s e m a n a pasada (el 2'3), no porque no
sea verdad, ( 1 ) s i n o porque revela u n i n t e r é s m u j marcado en censurar al Correo Español, al fundar s u s raz o n e s en u n articulito de p e r i ó d i c o , el c u a l , si b i e n
n a d a p r u e b a , t a m p o c o n a d a dice q u e j u s t i f i q u e s u
actitud. (2)
» N o d u d o q u e s u a c e n d r a d o amor á la verdad m e
permitirá le e x p r e s e mi h u m i l d e parecer acerca s u
c a m p a ñ a , p u e s a u n q u e j o v e n , mi amor á la verdad j
mi deseo de q u e ésta r a s p l a n d e z c a e n todas partes,
e s t á n b a s t a n t e a r r a i g a d o s ; m o t i v o por el cual le s u plico lo lea con b e n e v o l e n c i a j lo p u b l i q u e en s u r e v i s t a , si h a de r e d u n d a r en beneficio de la C a u s a
T r a d i c i o n a l , por la q u e tanto ha trabajado u s t e d .
» S u a c t i t u d e s , á mi ver, p e l i g r o s a , p u e s s u s d o c t r i n a s , del todo conformes con la v e r d a d , son mal i n t e r p r e t a d a s , ( 3 ) conao lo p r u e b a el q u e n o pocos a f i r m a n q u e s o n contrarias al c a r l i s m o , afirmación q u e
ttie parece perjudicial para los carlistas, ( 4 ) por c u a n to pudiera m u v bien s u c e d e r q u e m u c h o s , al ver el
g r a n d e nmor de V , á la R e l i g i ó n y ft la Patria, p e n -
sarán q u e e n esto está la d i v e r g e n c i a , ( 5 ) c o m o h a
s u p u e s t o , ajinque con sobrada m a l i c i a , u u periódico
q u e s e dice i n t e g r i s t a .
(lEl liberalismo n o t i e n d e , h o j día, á otra cosa
q u e á distanciar á los tradicionalistas del clero, (G) j
á despojarles de la b a n d e r a r e l i g i o s a , como p r e t e n d í a
U g a r t e . ¿Acaso le resta fuerza a l g u n a al c a r l i s m o , s i n
la bandera religiosa? ¿Acaso p u e d e n nada s i n el c l e ro? ( 7 ) N o , J O n o creo q u e s o l a m e n t e por la persona
del R e j derramaran s u s a n g r e t a n t o s c a r l i s t a s , p u e s
los q u e ú n i c a m e n t e l u c h a n por u n a c a u s a p e r s o n a l ,
a n t e s de sacrificarse h a c e n traición á s u R e j . ( 8 ) T a l
vez c o m b a t e n á V . a l g u n o s carlistas por el t e m o r de
q u e m á s tarde h a g a servir s u p r e s t i g i o para formar
partido j combatir á los carlistas; m a s j o no p u e d o
creer t a l e s s u p o s i c i o n e s , ( 9 ) p u e s s u s protestas de q u e
primero rompería s u p l u m a a n t e s de formar u n n u e vo partido, s u a b n e g a c i ó n j sobre todo s u h u m i l d a d ,
m e d i c e n lo contrario.
»Por lo d e m á s , s u c a m p a ñ a está p r o d u c i e n d o j a
s u s frutos, como lo p r u e b a el espíritu providencialista
q u e s e n o t a e n l o s escritos d e a l g u n o s carlista ( 1 0 ) .
1 p r o b a b l e m e n t e los producirá m a j o r e s u n a vez s e
b a j a n d i f u n d i d o los i d e a l e s carlistas q u e V . s o s t i e n e , p u e s si m u c h o s son anticarlistas es porque c r e e n
q u e el c a r l i s m o es u n o de tantos partidos q u e a s p i ran á satisfacer s u s a m b i c i o n e s de m a n d o , ( 1 1 )
j
precisamente su programa puede remediar este mal,
toda vez q u e en él las p e r s o n a s son lo de m e n o s , tal
c o m o p i d e n la libertad j nobleza de n u e s t r a s i n t e l i g e n c i a s q u e no q u i e r e n estar s u g e t a s á otra cosa q u e
á ¡a verdad. E s t e es el c a r l i s m o tal c o m o ha de ser j
c o m o lo h e d e f e n d i d o j s i g o d e f e n d i e n d o á pesar de
m i a m o r casi i n n a t o á la a u g u s t a p e r s o n a d e don
Carlos ( 1 2 ) .
G. L .
(3 de Abril de 1 9 0 1 .
(1) Paes csi 08 digo verdad, ¿porqué uo me creéis?» Estas palabras del divÍDO Maestro traen á la memoria aquellas de los fariseos; «Maestro, sabemos que eres veraz y que enstñas el Cümii o
de Dios conforme á la pura verdad, sin respeto á nadie, porque
no miras la calidad de las personas A lo cual Jesús, conociendo
sn malicia, respondió: ¿Porqué me tentáis, liipócritae?> Impugnar
la verdad conocida es uno de aquellos pecados que no se perdonan in hoc sewculo ñeque in futuro. Nada de f s o va para nuestro querido comunicante.
(2) Ningún interés tengo en censurar á El Correo Español
nuestro querido colega, sino muy al contrario. Si lo tuviera, cartas publicaría que armarían mucha gresca. Por lo demás, eu »fecto, nada probuba el articulito, á no ser que el anónimo sabe acusar con embozo y sin conciencia, y que sus'bu'das acusaciones, sólo
á mí dirigidas, justificarían nna actitud más enérgica que la mí t.
(8) R-^pito la nota primera y añado que el ser nna verdad
mal inte-pretada, cuando se dice por el bien común, no es razón
b''jo ningún concepto, para que deje de decirse; ni es peligrosa,
porque el peligro del f scándalo farijaico es vano y es lo que menos importa á la verdad. Bastante h=mo8 ventilado este punto en
Lfz Católica. A mayor abundamiento, dígaseme si fueron peligro sas las verdades que predicaron Jesús, los Apóstoles, los Santts
Padres, porque loa fariseos y los herejes las interpretaban mal y
ae esoandalizabín. La política de tejas arriba siempre es mal interpretada pot los políticos de teja ab^ jo; y escrito está que «la
prudencia de la carne es enemiga de D¡ob>.
(4) Amigo mío, ¿es parjudicial para los carl'stas que loí rcVolocionarios hayan interpretado mal nuestro programa y añrtnado
que es contrario al bien de la Patrie? Pues haga la eplicaciÓD,
¿Acaso ins verdades propias sa prueban por opioione» sgeaís/
LUZ
CATÓLICA
457
(6) La divvrgencia, dígalo quitn lo diga, LO tstá en que yo j ta la 1. altad y el ardimiento de los infortunados y hace declarasostenga unos principios y los bufncs carliates otros, pues lodos
ciones intempestivas ó infieles, yo podría decirle muchas cositas,
pensamos igual, sin excluir de esta unidad á nuestros hermanos
mu has; pero me contento con preguntarle si conoce el telegrama
integristas ¿Qué queremos todos, sino el triunfo del Catolicismo
siguiente que en cieria fecho debía ser expedido desde Barcelona.
y de las Tradiciones patrias? La divergencia eslá en la aceptaMelgar—Véncela.—El
Rey queia proclamado conde de
ción de personas y en la ambición de unos cuantos, lo cual imBarcelona.
pide que nos unamos en la acción.
¿Conoce V. ese telegrama querido amigo mío, lo conoce u l. d ?
(11) Pues ese liberalismo lo tiene V. dentro de la propia casa
Ese telr grama y otras cosas. , Pues cállese por favor, que á la pos¿Quién no lo ba visto, leido, palpado y repugnado? ¿Queréis más
tre V. será el que pierda con ese afán de poner sombras á la luz.
lus:? Pues no tenéis más que abrir los ojos y mirarla. Digamo'?, eu.
Luz, luz, trabajen todos los carlistas por la luz, es cuestión
honor déla verdad, que se nota alguna buena retccióa... cuyos
de vida ó muert^, más /'orzado que libre, ¡Abajo las caretasl
móviles no nos parecen tan buenos como ella en sí.
(7) Claro que uo. Pues ahí verá V,, ahí verá V. la obra de
aquei ó aquellos empingorotados carlistas que miraban con malísimos ojos mis defensas del Clero, instándome á que dejasa en p&y.
á Pey destrozar á nuestros enemigos», qae son «el alto clero» ..
APOLOGÍA OE L A S P R O F E C Í A S
(8) Conforme; pero muchos no luchan por la Religión ni por
el Bey, sino por otras cosas más personales, y estas no les acóns jan hacer traición más que á su conciencia.
(9) Gracias, amigo mío; tenga V. la absoluta seguridad de
que está en lo cierto. Miteme Dios primero que formar lo que se
llama un partido.
(10) Otras cosas más íntimas lo prntban también y otras muchas lo probarán. ¡Si yo quisiera darme tono! Lo menos que di.
ríi es que, con los mismos escritos mios en alto reprobados por
su intrans'g-ncia católica y por su patriotismo impersonal, he hecho al carlismo verdadero un gran beneli :io que se me ha pagado
con la más negra ingralitud, como de constumbre. ¿No dijo Eneas
eu El Correo Español que mi Apología servía para resolver todas las cuestiones candentes polióco religiosas? Pues añada usted
mil autoridades como esta que un notable carlista me acaba de
escrib'.r por carta. «Tengo motivos para stspechar que la Apologil de V... ha intluiioen las resoluciones posteriores de algunos
Obispos.
(11) En es3 lo ban convertido anos cuantos cabecillae; no lo
dude V., querido amigo, no lo dude usted.
(12) Respeto su amor, pláceme eu oarlismo, y bien lo he probado al aconsejar tantas vec^a que no d jen de ser carlistas los que
lo son como V.¡ pero ¡ay amigo mió! La mentira privo, la mentira
reina, la mentira es ley entre muchos dirigentts que no son carüstasal modo de V., y entre muchosdirigilos que auu lo son menos.
Pasan por iodo por todo, incluso par la calamnia, por la mons
truosa ingralitud, por la felonía y la traioióu, por lo hipocresía
religiosa, para velar sus ambiciones y engañar á los sencillos, sin
cuya fueizi no puedeu triunfar.
Me llora el corazón cuaudo esto digo; pero es menester decido, ¿Leyó V, mi carta A mis hermanos carlistas, publicada en
el número 10 de Lvz CATÓLICI? Más de dos afios tiene de fecha,
y si hoy la hubiera de escribir, no corregirla una palabra, en vista
de lo que acontece. Esas son mis declaraciones. Si un conspicuo
buce otras que meten mucho ruido, yo veo que los agiotistas siguen secuestrados padeciendo... y seguiíán siu que sus calumniadores se apiaden, antes bien les lian de calumniar de nuevo, no
bustán ioles, haberlos dechrado traidores, cuando los traidores
son ellos.
Acercado la «intentona» de los declarados «traidores» declamos en el número 6 de nuestro semanario, pág 83. col. 1,»; «En
verdid, creemos saber cuál es el principio y cuál será elfinde
eito que se llama guerra civil; pero nos reservamos por ahora
todos nuestros juicios, en la seguridad de que pronto podremos
hablar.
Y lo decíamos por los traidores que no aparecían, admirando
la candidez y buena fe de los que se laczíban con ardor á la lacha íra'.ca... \por una jugada de Bolsal En efecto; á la Boisa se
lanüaron alguncs, pero no fueren tos declarados «traidores» ¿Se
quiere más claridad? ¡Tanta podríamos dari
POR
el V . F r a y J e r ó n i m o
de
Ferrara
(Savonarola)
II
D e s p u é s d e dar á c o n o c e r s u s propias r e v e l a c i o n e s , d e s c r i b e e l g r a n S a v o n a r o l a el viaje profético q u e
hizo e n e s p í r i t u al c i e l o , a c o m p a ñ a d o d e varios p e r sonajes místicos q u e representaban las principales
v i r t u d e s . C o n e s t e m o t i v ó c u e n t a la aparición d e l
diablo, á q u i e n n o c o n o c i ó , y c u j a s m a l a s artes d e s cribe d e m o d o a d m i r a b l e , d e f e n d i e n d o d e l o s s o f i s m a s
del e n e m i g o s u s propias r e v e l a c i o n e s j con ellas t o d a s
las verdaderas r e v e l a c i o n e s c o n q u e D i o s favorece &
sus siervos ( 1 ) .
« T r a n q u i l a m e n t e c a m i n á b a m o s , d i c e , c u a n d o el
astuto t e n t a d o r d e l g é n e r o h u m a n o salió á n u e s t r o
e n c u e n t r o . S u barba flotante j s u b l a n c a cabellera l e
daban a s p e c t o d e e r e m i t a . A c e r c ó s e á m í s a l u d á n d o m e , j m e h a b l ó d e esta m a n e r a .
— H i j o m í o , h a c e j a m u c h o t i e m p o q u e por e s p í ritu d e p e n i t e n c i a h a b i t o e n el d e s i e r t o . I n s p i r a d o por
el E s p í r i t u S a n t o , h e c o m p r e n d i d o l a recta j p u r a
i n t e n c i ó n d e t u s p r e d i c a c i o n e s por la s a l u d d e l a s
a l m a s ; pero m e h a sido t a m b i é n revelado q u e t u s e n cillez t e c o n d u c e al error, p o r q u e t ú h a s p r e d i c h o
m u c h a s t r i b u l a c i o n e s para h a c e r v o l v e r l o s h o m b r e a
del v i c i o á la v i r t u d , j al m i s m o t i e m p o h a s p r o m e t i do g r a n d e s favores d e D i o s . S e p a s q u e h a s faltado
muclio, porque Dios, q u e e s la verdad misma, quiere
q u e los p r e d i c a d o r e s d e s u palabra d i g a n v e r d a d e n
todo.
— Y o l e respondí: M e a s o m b r a n v u e s t r a s palabras.
P a d r e , p o r q u e e l E s p í r i t u S a n t o n o revela m á s q u e l a
v e r d a d , j e s o c o n q u e m e objetáis e s falso. N u n c a
m e h e valido d e t a m a ñ a s i m u l a c i ó n ; n o s o j tan i g n o rante q u e n o s e p a (jue D i o s , s i m p l i c í s i m o e n s u n a t u raleza^ a m a l a s e n c i l l e z j d e t e s t a l a d o b l e z q u e , s e a
e n p a l a b r a s , s e a e n obras, e s pura m e n t i r a . E s c r i t o
está: «perderás á todos l o s q u e fabrican m e n t i r a s . »
N o e s lícito h a c e r u n m a l para c o n s e g u i r u n b i e n .
Los más santos Doctores convienen e n decir que toda j
m e n t i r a d i c h a c a l c u l a d a m e n t e p o r u n predicador e u j
s u s s e r m o n e s e s pecado mortal.
A d e m á s , e s i m p o s i b l e q u e c o n l a m e n t i r a haja
sacado j o t a n t o fruto d e m i s s e r m o n e s , a n t e s b i e n , ^
(1) La defensa es, palabra por palabra, aplicable á Luz CATÓ UOA, no porque nosotros hagamos profecías, sino en cuanto damos
á conocsr las da otros y las interpretamos, Por tanto, nos apropiamos reverentemente, oomo ei fuera diches por nosotros, l « |
A quien desde el E-xtranjíro, donde tranquilamente rive, insul- ^
palabras de Savonarol».
458
LUZ
CATÓLICA
este fruto p r u e b a q u e no h e usado d e d o b l e c e s ni f i n g i m i e n t o s . E s m á s ; lo q u e h e v e n i d o afirmando e n
p r e s e n c i a de todo el p u e b l o , afirmólo todavía y lo j u r o
en m i a l m a y c o n c i e n e i a , r e p i t i e n d o q u e , si a l g u n a
v e z m e h e valido d e f i n g i m i e n t o s e n m i s p r e d i c a c i o n e s , pido á D i o s q u e m e borre d e l libro de la vida.
A s í , p u e s , lo q u e p r e t e n d é i s haberos sido i n s p i r a d o ,
no p u e d e v e n i r del E s p í r i t u S a n t o .
III
S i t ú n o finges, a ñ a d i ó el t e n t a d o r , por lo m e n o s
n o n e g a r á s q u e , c u a n d o a n u n c i a s cosas tan i n a u d i t a s
é i n s ó l i t a s , la m a j o r í a d e t u s o j e n t e s cree q u e las
)iensas y d i c e s por t u h i p o c o n d r í a c o espíritu de m e a n c o l í a , ó al m e n o s q u e s o n hijas d e t u i m a g i n a c i ó n
ardiente y soñadora.
— P a d r e m í o , le c o n t e s t é , j o no h e s e n t i d o n u n c a
s e m e j a n t e s i m p r e s i o n e s e n m i corazón. A l contrario,
una extrema embriaguez mística, u n a luz que no es
natural j n a d a r e p r e s e n t a de n a t u r a l , s e apodera d e
mí e n esos m o m e n t o s d e e x a l t a c i ó n .
E n efecto; h a b i e n d o c o n s a g r a d o m u c h o t i e m p o
á l o s e s t u d i o s filosóficos, c o m p r e n d o m u j b i e n c u a n
natural e s la luz d e la razón, j en s u ejercicio n o m e nosprecio la i m a g i n a c i ó n ; pero sé q u e ni la u n a ni la
otra p u e d e n s e r c a u s a d e estas r e v e l a c i o n e s sobre lo
p o r v e n i r , d e este orden perfecto, d e este c o n o c i m i e n t o
í n t e g r o , de esta a r m o n í a j l u c i d e z e n la i n t e r p r e t a ción d e las S a n t a s E s c r i t u r a s q u e t o d o s m i s o j e n t e s
p u e d e n a t e s t i g u a r , p u e s n o poco l e s h a l l a m a d o la
a t e n c i ó n todo e s t o . P u e s b i e n ; t a l e s é x i t o s no p u e d e n ,
bajo n i n g ú n c o n c e p t o , provenir d e u n e s p í r i t u m e l a n c ó l i c o , ni de s u e ñ o s , ni d e i m a g i n a c i ó n a r d i e n t e .
(
IV
E l e s p í r i t u m a l i g n o replicó: P u e s s i e n d o c o m o
dices, es menester convenir en que alguna constelación, a l g u n a influencia plantearía, a l g ú n horóscopo,
en fin, te i n d u c e á m e d i t a r j e x p l i c a r lo por v e n i r .
— P a d r e , respondí j o , g r a n locura sería atribuir á
l o s astros c u a l q u i e r i n f l u e n c i a en la p r e s c i e n c i a d e lo
f u t u r o . E l Filósofo d i c e : « N o se h a d e t e r m i n a d o la
v e r d a d d e las cosas q u e están por v e n i r . » E n esta m a teria n o h a j c i e n c i a ni arte q u e v a l g a . N i n g ú n
filósofo g r i e g o , latino ó m o d e r n o hallaréis q u e h a j a e s t u d i a d o esta astronomía divinatoria, por m á s q u e fals a m e n t e a l g u n a s personas a t r i h u j a n al B e a t o A l b e r t o
M a g n o ciertos escritos p u b l i c a d o s por otros; lo cual e s
u n a s u p e r c h e r í a con q u e se p r e t e n d e autorizar l o s
errores con la autoridad del g r a n A l b e r t o .
S i s e c o n s i d e r a d e t e n i d a m e n t e este arte d i v i n a t o rio, dado q u e p u e d e ser llamado arte, n i n g ú n f u n d a m e n t o se d e s c u b r i r á , ni prueba a l g u n a d e s u s afirmac i o n e s . P o r lo q u e á m i h a c e , si m e o c u p a s e d e tales
c o s a s , sería para dar fe á fábulas j c u e n t o s d e viejas
j no á u n a c i e n c i a d e v e r d a d . P u é d e s e en esta m a t e ria astrológica n e g a r todo con la m i s m a facilidad q u e
otros lo a d m i t e n todo s i n razón; j si e l t i e m p o m e lo
permitiera, j o refutaría esas s u p e r s t i c i o n e s p r á c t i c a s ,
q u e están m u j lejos de ser i n g e n i o s a s .
A l efecto, el d o g m a católico hasta para los q u e en
m u c h o s l u g a r e s de la E s c r i t u r a v e m o s l a s c i e n c i a s de
los h o m b r e s reprobadas por la c i e n c i a de D i o s . A s í ,
)or e j e m p l o , Isaías dice con el E s p í r i t u S a n t o contra
Babilonia: « T u saber j t u c i e n c i a t e h a n e n g a ñ a d o .
¿ D ó n d e están., para q u e te s a l v e n , a q u e l l o s agoreros
q u e leían on los astros y c o m p u t a b a n e s c r u p u l o s a tnente IQB meses para a n u n c i a r t e lo por venir? Helos
a h í q u e , s e m e j a n t e s á l a l e v e paja, h a n s i d o c o n s u m i d o s por l a s l l a m a s , s i n q u e p u e d a n s u s a l m a s l i brarse d e este f u e g o d e v o r a d o r , »
Y J e r e m í a s dice en c a p . X : t N o t e m á i s c o m o l o s
«•entiles los s e ñ a l e s de los astros, porque l a s l e j e s d e
os p u e b l o s s o n vanas;» j los Libros S a g r a d o s d i c e n
e n p o c a s palabras, sobre las c o s a s f u t u r a s , m á s q u e
todos esos fenómenos. Sólo Dios, j aquellos á quien e s D i o s revela c o n o c e n los a c o n t e c i m i e n t o s f u t u r o s .
Por esto dice Isaías e n e l c a p . X L I : « A n u n c i a d lo
q u e h a d e v e n i r j s a b r e m o s q u e sois d i o s e s , » e s t o e s ,
profetas á q u i e n e s D i o s revela s u s s e c r e t o s .
L o s q u e tratan d e h a c e r d i v i n a c i o n e s s u p e r s t i c i o sas s e a t r i b u j e n lo q u e sólo á D i o s p e r t e n e c e , e n lo
c u a l p e c a n g r a v e m e n t e . H e a h í por q u é todos l o s
s a n t o s D o c t o r e s j l o s S a g r a d o s C á n o n e s aborrecen
estas artes. T o d o s los h o m b r e s q u e al fácil e s t u d i o d e
ellos se entregan son espíritus insensatos v estúpidos,
son h o m b r e s s i n j u i c i o , j e s m á s , son m a l o s cristianos.
A d e m á s , el c i e l o t i e n e r e g l a s q u e D i o s le h a i m p u e s t o e n s u s o p e r a c i o n e s j an la aplicación d e l a s
c a u s a s i n t e r m e d i a s . A s í , por e j e m p l o , e s claro q u e e l
olivo n o producirá u v a . P o r esto los astros, a u n c u a n do i n f l u j a n eu la parte s e n s i b l e del ser h u m a n o , n o
p u e d e n d i s p o n e r l o para q u e p r o d u z c a f e n ó m e n o s s u periores á la naturaleza h u m a n a .
En cuanto á mí. Padre mío, tiempo ha que me
c o n o z c o , j sé ()ue el firmamento n o t i e n e i n f l u e n c i a
a l g u n a e n la parte espiritual d e m i s e r . A s í , p u e s ,
la luz sobrenatural q u e e n mí veo n o p u e d e partir d e
los astros; j a d e m á s , la n a t u r a l e z a n o es el arte, n i l a s
c o s a s ni l o s v e s t i d o s s e h a c e n á sí m i s m o s . P u e s á e s t o
equivaldría el q u e p e r t e n e c i e s e n al arte los c o n o c i m i e n tos q u e m e h a n sido c o m u n i c a d o s ; n o , n o e s la n a t u raleza á q u i e n j o debo las e n s e ñ a n z a s q u e h e t r a n s mitido.
(Se
continuará.)
El peligro amamllo
«La Rerue
Blene p u b l i c a un i n t e r e s a n t e
artículo
de M. d' E s t o u r n e l l e s de C o n s t a n t , en el q u e éste ilustrado escritor analiza la h i p ó t e s i s de la s u m i s i ó n d e
C h i n a á l a s c o n d i c i o n e s d i c t a d a s por l a s p o t e n c i a s e u ropeas.
D e s p u é s d e l o s c a s t i g o s , d e las g a r a n t í a s j d e las
i n d e m n i z a c i o n e s ( q u e h a d e p a g a r el comercio e u r o p e o ) — d i c e el a r t i c u l i s t a — q u e d a r á C h i n a abierta á la
e x p l o t a c i ó n para l o s p u e b l o s d e E u r o p a .
L o s capitales europeos j
l o s a m e r i c a n o s afluirán
al E x t r e m o O r i e n t e para crear allí fábricas, j c o n l o s
capitales afluirá toda la j u v e n t u d d e s o c u p a d a q u e s e
c o n s u m e e n e l viejo m u n d o , s i n t i e n d o la fiebre d e l
trabajo.
N o serán los j a p o n e s e s l o s ú l t i m o s e n a c u d i r , p o r q u e allí encontrarán el c a m p o de a c c i ó n q u e l e s c o n v i e n e ; j ellos serán s e g u r a m e n t e l o s q u e ejercerán la
h e g e m o n í a industrial, estimulando con nuevos c a p i t a l e s la o r g a n i z a c i ó n d e la victoria e c o n ó m i c a d e l E x t r e m o Oriente sobre el O c c i d e n t e .
LÜZ
Los chinos
dejarán obrar á todos, y acaso crean
l e s c o n v i e n e aceptar
una regeneración
459
CATÓLICA
q u e llevará
cado i n m e n s o : ¿había de escapar á la
concupiscencia
de e s o s E s t a d o s mercaderes?
prosperidad á a q u e l p a í s . Con l o s beneficios q u e o b -
E s t á n dejados de la m a n o d e D i o s ; están locos d e
t e n g a n , n o s comprarán m á q u i n a s y armas, q u e j a
a m b i c i ó n j d e avaricia. ¿Piensan ellos q u e el Japón
a p r e n d e r á n á m a n e j a r mejor q u e el a ñ o p a s a d o , j d e
ha de mirar con i n d i f e r e n c i a e s e reparto escandaloso,
este m o d o se volverán contra E u r o p a l o s p r o g r e s o s
q u e para s u s productos j s u i n t r g idad j s u s miras
económicos de China.
es u n a c o n s t a n t e amenaza? (!ou el J a p ó u se
C o n d u j e M. d'Estournelles de Constant s u i n -
cuenta
poco, j el J a p ó n e s h o j capaz d e m u c h o .
t e r e s a n t e artículo, afirmando q u e el r e m e d i o para e s t e
E l imperio del m i k a d o , q u e n o s profesa odio d e
g r a v í s i m o p e l i g r o q u e a m e n a z a á E u r o p a , está e n u n
raza j n o s considera m u y inferiores á s í , e n v a l e n t o -
acuerdo de las p o t e n c i a s , para organizar s u s fuerzas
m i l i t a r e s e n C h i n a , moderar s u s a m b i c i o n e s j
apeti-
t o s , calcular l a s c o n s e c u e n c i a s d e s u a c c i ó n , y d e t e n e r el desarrollo d e la c o n c u r r e n c i a c h i n a ,
en vez de
acelerarlo.
Por n u e s t r a parte, a ñ a d i r e m o s q u e u n m e d i o m u j
eficaz para
conjurar el llamado peligro
amarillo,
es
favorecer la acción d e la I g l e s i a católica er. a q u e l l o s
p a í s e s d o n d e l a idolatría t i e n e a ú n , p o r d e s g r a c i a ,
m u c h o s a d e p t c s . L o s m i s i o n e r o s , q u e l l e v a n d o la luz
del E v a n g e l i o allí d o n d e
reinan l a s t i n i e b l a s
de la
barbarie, s o n el primer e l e m e n t o civilizador, j a q u e
la moral cristiana s u a v i z a l a s m á s fieras c o s t u m b r e s , j
e n a l t e c e el i m p e r i o d e la e q u i d a d j de la j u s t i c i a .
La historia así lo e n f e ñ a ; j e n e s e m i s m o imperio
c h i n o s e h a n dado m u j r e c i e n t e m e n t e
e j e m p l o s de
esta i n f l u e n c i a pacificadora d e l a s m i s i o n e s , q u e s o n
u u o d e l o s m á s g l o r i o s o s t i m b r e s d e la I g l e s i a . »
( D e AY
nado cou s u s flanuuites fuerzas j s u s r e c i e n t e s victor i a s , n o p e r m a n e c e r á i n d i f e r e n t e , n o , sépalo E u r o p a ,
a n t e los c o n s t a n t e s d e s m e m b r a m i e n t o s de la
F u é a j e r e n e m i g o de ella j la v e n c i ó ;
China.
mañana
será
s u aliado j la librará d e la rapacidad e u r o p e a ,
bien
q u e para ejercer la s u j a . Y la c u l p a b l e d e esta alianza f u n e s t a será E u r o p a q u e con s u s sórdidas avaricias
la e s t á provocando.
¿ t i u é s u c e d e r á el día e n q u e los m e r c a d o s del
A s i a se cierren á los productos e u r o p e o s en b e n e f i c i o
do los d e l Japón? A s u s t a p e n s a r l o . E n t o n c e s el
odio
q u e n o s t i e n e n las razas asiáticas ( d e población ocho
ó diez v e c e s m a j o r q u e E u r o p a ) , m o d e r n i z a d a s j d i s p u e s t o s como e l ' J a p ó n , se a u m e n t a r á con l o s d e s m a n e s q u e allá c o m e t e m o s j c o m e t e r e m o s ,
j se
senti-
rán con valor d e afrontar n u e s t r a s a m e n a z a s .
V e r d a d e s q u e la i n s t r u c c i ó n militar d e l o s p u e blos asiáticos no e s obra de un a ñ o , por m á s q u e h a
Universo.)
s i d o rápida j s o r p r e n d e n t e la del J a p ó n ;
Ifariant©
pero
ella
s e hará, j u n día p a g a r e m o s l a s rapiñas d e ahora.
E u r o p a d e b i e r a s e g u i r otra política e n A s i a ,
no
Em m u c h o t e n e m o s el b u e n criterio d e M. d ' E s -
irritándola como ahora, s i n o d e b i l i t á n d o l a por la e m i -
t o u r n e l l e s , d e s d e q u e l e í m o s el l u m i n o s o j u i c i o c r í t i -
g r a c i ó n de los n a t u r a l e s j por otros m e d i o s ; al p r o -
co c o n q u e i i ü p u g n ó
pio t i e m p o q u e civilizase á los r e s t a n t e s .
Estamos
las Conferencias
de L a H a j a .
Repito que
de a c u e r d o con él en ju.tgar lo d e C h i n a ,
u n día lo p a g a r e m o s t o d o . D e A s i a h a n d e v e n i r G o g
salvo e n a l g u n o s p u n t o s d e m e n o r i m p o r t a n c i a . H a c e
j M a g o g , esto e s , la formidable i n v a s i ó n con q u e el
j a d o s años c a b a l e s , esto e s , u n o j
m e d i o a n t e s del
Apocalipsis nos amenaza, j de Asia hau de venir las
conflicto c h i n o , el Padre Corbató e x p r e s ó j a s u j u i c i o
hordas del A n t i c r i s t o . E u r o p a l e s está preparando los
e n e l libro d e Memorias,
caminos.
e t c . , q u e L r z CATÓLICA v i e -
n e p u b l i c a n d o . S u p l i m o s h i j la c o r r e s p o n d i e n t e s e c c i ó n , a d e l a n t a n d o lo q u e corresponde d e d i c h o
libro
al 7 d e Marzo d e 1 8 9 9 , j q u e dice así:
A n t e s v e n d r á u n a paz e u r o p e a , tan g r a n d e
c u n d a c o m o g r a n d e j mortífera habrá
— C a s i tres m e s e s a n t e s d e escribir lo q u e a n t e c e -
tirse toda la C h i n a ? S i n d u d a a l g u n a , á j u z g a r por lo
de, á 2 2 Diciembre de 1 8 9 8 , decía
q u e h a t i e m p o se h a c e por allá y
el m i s m o libro.
de pocas
p u b l i c a la jirensa
s e m a n a s á esta parte.
C u a n t o m á s c e d a el c e l e s t e i m p e r i o ,
j fe-
la g u e -
rra.»
«¿Los E s t a d o s e u r o p e o s se h a n propuesto r e p a r -
por acá, e n especial
sido
más ambiciones
el P . Corbató e n
«Esos países del Asia nos guardan
sorpresas
j
antos: m á s d e d c s conflictos nacerán de allí.
despierta e n d i c h o s E s t a d o s .
E s p a ñ a n o colonizó j a m á s
por espíritu mercan -
t i l , s i n o por civilizar j e v a n g e l i z a r , p e s e á l o s n a t u rales d e s m a n e s d e a l g ú n i u d i v í d u o j á l a s críticas i n -
AR20BISPA»
s a n a s d e la e n v i d i a extranjera; los E s t a d o s m o d e r n o s
CIRCCLAR
colonizan por fines d e m e r c a d e r í a , por t e n e r n u e v o s
m e r c a d o s abiertos á s u s p r o d u c t o s , j d e a h í el
furor
de c o n q u i s t a s j a d q u i s i c i o n e s q u e s e h a despertado
en toda E u r o p a J^o^teamérifa^j^tJJijLUA..eg.wii.ttieí-.
VALENCIA
Acostumbrados
por deber de nuestro ministerio
lastoral á conocer j a ú n leer con a l g u n a
frecuencia
p r o d u c c i o n e s d e la prensa q u e , n i u c h a s j e c e s e x t r a -
460
LUZ CATÓLICA
v i a d a , propala e n libros, folletos y p e r i ó d i c o s l a s mks
g a n d a a n t i c a t ó l i c a , le v e n d ó l o s , d á n d o l o s á leer ó e s -
disolventes ó irreligiosas
doctrinas, n o s h a llamado
cuchando s u lectura, sin q u e puedan excusar su p e -
l a atención el artículo q u e , bajo el
cado c o n la m a l h a d a d a p r e s u n c i ó n d e m u c h o s q u e s e
preferentemente
e p í g r a f e Saneamiento,
publica
Fl Pueblo,
diario d e
esta Capital, e n e l n ú m e r o c o r r e s p o n d i e n t e al D o m i n -
creen s u f i c i e n t e m e n t e ilustrados para poder leer todo
sin p e l i g r o d e p e r v e r s i ó n .
g o 3 1 d e Marzo ú l t i m o .
Esperamos que todos nuestros amados
N o e s la primera v e z q u e el e x p r e s a d o
periódico
diocesanos
e s c u c h a r á n con docilidad n u e s t r a s palabras, y e n este
i m p u g n a lo q u e m á s s a n t o h a y e n l a tierra, s e ñ a l á n -
día
dose m u y e s p e c i a l m e n t e por s u s a t a q u e s a l a R e l i g i ó n ,
Iglesia
doctrinas
R e d e n t o r , d e s d e la c a m a e n q u e n o s h a l l a m o s p o s t r a -
y m i n i s t r o s d e la m i s m a , p u d i é n d o s e decir
d e él c o n v e r d a d , q u e figura entre
gran
los q u e s e c o n s a -
c o n e m p e ñ o á l a m á s i n j u s t a • g u e r r a contra e l
de misericordia
conmemora
y de perdón en q u e la Santa
la m u e r t e
de nuestro
d o s , l e v a n t a m o s n u e s t r o s ojos al Cielo y p e d i m o s , á
imitación
del D i v i n o Maestro,
perdón para l o s q u e ,
C a t o l i c i s m o . N o ha_y v a l e n c i a n o de sano j u i c i o q u e , al
alucinados,
leerlo c o n t i n u a m e n t e , d e s c o n o z c a l o h e r é t i c o d e s u s
q u e l a s escribe, n o sabe lo q u e s e d i c e ,
p u b l i c a d a s d o c t r i n a s , n i q u e i g n o r e q u e la recta razón
p u b l i c a , acaso i g n o r e l o q u e h a h e c h o .
c o n d e n a todo escrito q u e t e n g a por objeto
propagar
el error ó pervertir l a s c o s t u m b r e s , y e s t o n o s h a e x cusado
hasta
se ha publicado,
E n el
BOLETÍN
que Nuestro
ECLE-
Santísimo
Padre L e ó n X I I I , e n s u sabia C o n s t i t u c i ó n Off'iciorum
et munerum,
a r t . 2 1 , dice q u e «los diarios,
hojas _y
periódicos q u e d e propósito atacan la R e l i g i ó n y b u e nas c o s t u m b r e s , s e t e n g a n por p r o h i b i d o s n o sólo por
d e r e c h o n a t u r a l , si q u e t a m b i é n por d e r e c h o e c l e s i á s tico.» Y esto h a s t a para q u e s i n n e c e s i d a d d e n u e v a
declaración por n u e s t r a parte, s e c o m p r e n d a
que el
periódico El Pueblo s e h a l l a prohibido c a n ó n i c a m e n t e
por s u c o n s t a n t e i r r e l i g i o s i d a d .
A pesar d e e s t o , y e n c u m p l i m i e n t o d e l o q u e l a
citada C o n s t i t u c i ó n Officiorum
«Cuiden
avisar
t
tales b l a s f e m i a s h a n proferido; p u e s el
y el q u e l a s
S E B A S T I Á N , ARZOBISPO D E V A L E N C I A .
( D e l Boletín Oficial d e este A r z o b i s p a d o . )
el p r e s e n t e de llamar la a t e n c i ó n d e
nuestros queridos diocesanos.
SIÁSTICO
adorable
l o s Ordinarios
nos ordena, diciendo:
c u a n d o fuera m e n e s t e r , d e
o p o r t u n a m e n t e á l o s fieles sobre el p e l i g r o
daño d e semejante lectura»,
no podemos
de dar la voz d e alerta á n u e s t r o s a m a d o s hijos
la p u b l i c a c i ó n y a l c a n c e d e l artículo
y
prescindir
ante
«Saneamiento»,
q u e al p r i n c i p i o d e esta Circular h e m o s citado.
E n él revela s u autor carecer d e l a s n o c i o n e s m á s
e l e m e n t a l e s d e l E s t a d o _y s u s f u n c i o n e s , d e l Clero _y
s u m i n i s t e r i o , d e la I g l e s i a y s u r é g i m e n , d e l pecado
y del d e l i t o , d e l a s o c i e d a d y d e l c i u d a d a n o ,
H i s t o r i a y la e v i d e n c i a
de s u s hechos;
de la
d e todo l o
c u a l , c o m o d e l s i n n ú m e r o d e errores d e q u e e s t á plag a d o el referido e s c r i t o , h a c e m o s caso o m i s o ; p o r q u e
todo p a l i d e c e a n t e l a s horribles y s a t á n i c a s
m i a s d e p r e t e n d e r declarar l a g u e r r a á D i o s y
manifestación 1/ desagravio
F u é i m p o n e n t e la m a n i f e s t a c i ó n q u e celebraron
las s e ñ o r a s católicas d e V a l e n c i a el j u e v e s ú l t i m o c o n tra l a p r o p a g a n d a i r r e l i g i o s a d e l a p r e n s a sectaria y
como u n acto d e e n é r g i c a protesta á favor d e l a s ó r denes religiosas tan inicuamente perseguidas y c a l u m n i a d a s e n la a c t u a l i d a d .
E l l a r g o y brillante cortejo formado por l a s p r i n c i p a l e s s e ñ o r a s d e n u e s t r a aristocrática s o c i e d a d a c u dió e n s o l i c i t u d al Prelado para q u e s e celebre e n la
Catedral Basílica u n a f u n c i ó n d e d e s a g r a v i o á n u e s tro adorabilísimo R e d e n t o r por l a s horribles b l a s f e m i a s e s t a m p a d a s e n El Pueblo por M o r ó t e .
E f e c t i v a m e n t e ; celebróse a n t e a y e r la f u n c i ó n , q u e
fué por estremo s o l e m n e y concurrida. N o cabía u u
a l m a m á s e n la Catedral, d o n d e s e v e í a n católicos d e
todas l a s clases s o c i a l e s , d e s d e el h u y j i l d e obrero
h a s t a el l i n a j u d o procer; s e t e r m i n ó c o n i m p o n e n t e
precesión claustral. E l s e r m ó n del M a g i s t r a l f u é a d mirable.
N i n g ú n i m p í o vino á turbar la fiesta, porque ésta
fué a n u n c i a d a d e casa e n casa y n o e n l o s p e r i ó d i c o s ,
de s u e r t e q u e la m a s o n e r í a s e h a p e r c a t a d o d e l acto
d e s p u é s d e celebrado. A e s e e x t r e m o t e n e m o s q u e r e currir l o s católicos v a l e n c i a n o s : la p u b l i c i d a d d e la
p r e n s a j a n o n o s sirve m a s q u o para m a l .
H a s i d o u n t r i u n f o , d e b i d o e n primer l u g a r al
celo d e n u e s t r o d i g n í s i m o P r e l a d o . Felicitárnosle h u m i l d e j r e s p e t u o s a m e n t e , r o g a n d o á D i o s q u e n o s le
conserve m u c h o s a ñ o s .
b'asfela d e
¡abajo J e s ú s !
P a r a o p o n e r n o s al e s c á n d a l o q u e tales e x e c r a c i o nes p r o d u c e n ,
c u m p l i r con n u e s t r o i n e l u d i b l e m i n i s -
terio pastoral, tranquilizar l o s á n i m o s d e l o s fieles y
que no puedan
El Pueblo,
éstos a l e g a r
ignorancia,
si l e j e r e n
r e p r o d u c i m o s la p r o h i b i c i ó n d e s u l e c t u -
Cí^ónicas negras
Sinopsis
d e ia s e m a n a
S i g u e n l o s sectarios s u infame trama e u el v e c i no reino d e P o r t u g a l a g i t a n d o la opinión p ú b l i c a des-
ra y la d e todos l o s periódicos q u e imitaren s u e j e m -
d e l a s c o l u m n a s d e l a p r e n s a radical,
p l o , e n la forma c o n s i g n a d a e n la citada C o n s t i t u c i ó n :
s u c e d e e n E s p a ñ a , t i e n e n fácil a c o g i d a todas
Ojficiorum
jurias j l a s c a l u m n i a s q u e la i m p i e d a d
et munerum,
h a c i e n d o constar q u e pecan
g r a v e m e n t e c u a n t o s s e hacen c ó m p l i c e s d e s u p r o p a -
preparan e n los antros d e las l o g i a s .
donde
como
las i n -
ó la codicia
LUZ
P e r o en esta
campaña
verdaderamente
461
CATOLÍCA
infernal
E n t r e t a n t o , m i l e s d e m i l l a r e s d e católicos s e e s -
sirve d e c o n s u e l o la protesta u n á n i m e d e todo el clero
tán
parroquial p o r t u g u é s , q u e d e s d e los p e r i ó d i c o s
lico.s,
cató-
oponiendo
por s i s t e m a á la u n i ó n d é l o s c a t ó -
lio c r e j é n d o l u
favorable á s u d i s o l v e n t e
po-
licos profdama en v a l i e n t e s e s c r i t o s , q u o no luí v ni
lílic'ii; j en cuanto á los católicos
])uede haber d u a l i s m o entre l o s s a c e r d o t e s
seculares
s u e j e m p l a r está d e m o s t r a n d o e n d i s c u r s o s t a n ñi.ños
los r e g u l a r e s , p u e s todos s o n d i s c í p u l o s d e Cristo
c o m o m a l v a d o s q u e la I g l e s i a j D i o s l e importan m e -
j
q u e l e s e n c o m e n d ó á todos por i g u a l
sión d e e n s e ñ a r la s a n a
la m i s m a m i -
doctrina á todas l a s g e n t e s
d i n á s t i c o s , .Silvela
n o s q u e un chivo, ó tal vez le importa q u e sean d e s t e rrados d e l m u n d o . ¡ D e s d i c h a d o l
y g u i a r á las a l m a s por el c a m i n o d e la s a l v a c i ó n .
Kl v a l i e n t e diario d e Oporto A
Palaxra
publica
toilüs los días e l o c u e n t e s protestas d e l o s párrocos
sacerdotes adjuntos
d e todo el p a í s ,
j
VARIEDADES
formando u n
Dos Taumaturgos
precioso p l e b i s c i t o e i . h o n o r d e l o s j e s u i t a s y d e l a s
d e m á s ó r d e n e s r e l i g i o s a s q u e con ellos s o n b l a n c o del
I
odio d e las I c g i a s .
Lo m i s m o s u c e d e en E s p a ñ a , d o n d e
vau á la cabeza del m o v i m i e n t o
()bispos quedan que no h a j a n
m e n t e contra el actual
d e protesta,
protestado
l'ocos
enérgica-
orden d e c o s a s . E n
Francia
la i m p i e d a d e s m á s solajiada y c u l t a , m a j o r el m a l ,
j el Clero protesta m u c h o m e n o s . N o n o s parece d e
a p r o b a r l a razón d e e s t o ; pero el h e c h o n a d a t i e n e d e
r e p r o b a b l e , p o r q u e todas l a s protestas h a n d e s e r
i n ú t i l e s , todas h a n d e ser c o n t r a p r o d u c e n t e s . A q u í n o
q u e d a , r e p i t á m o s l o , m á s r e m e d i o q u e el d e l o s M a c a beos, los c u a l e s t a m b i é n p r o t e s t a r o n , t a n t o j c o n t a n
poco fruto, q u e al fin s e a c o g i e r o n
á los argumentos
más convincentes.
Ángel del
el
Rosa-
rio d e la A u r o r a á m a n o armada: e n .Jaén h a n c o m e t i d o l o s m a s o n e s j l i b e r t i n o s la m i s m a hazaña, j l u e g o apedrearon la r e s i d e n c i a d e l o s P. J e s u i t a s j rompieron todos l o s c r i s t a l e s .
» P a s ó n u e s t r o S a n t o ( S . V i c e n t e Ferrer) á S a l a s u s i n a g o g a . V a l i ó s e d e u n o , q u i e n le dió traza para
entrar e n ella c u a n d o e s t u v i e s e n
para
hicieron
pedir
la
el d o -
expulsión
de l a s ó r d e n e s m o n á s t i c a s . Recorrieron varias
los m a n i f e s t a n t e s l l e v a n d o
u n a bandera
calles
con la i n s -
c r i p c i ó n : « ¡ L o j o l a , acordaos d e 1 8 3 4 ! »
furi-
b u n d o e n la plaza d e toros para p e d i r l a s tripas
de
manifestación
por l a s c a l l e s al s o n d e l h i m n o d e R i e g o j
la M a r s e -
l!esa; l o s a p e d r e a m i e n t o s d e c o s t u m b r e ; b l a s f e m i a s
j
e s c á n d a l o s á chorros; j para final, u n cariñoso r e c i b i m i e n t o h e c h o por el P o n c i o r e p r e s e n t a n t e d e S a g a s ta . • . j Moret . • . á u n a c o m i s i ó n d e a q u e l l a a v a l a n c h a
de e n e r g ú m e n o s ,
biéndoles
sosegado
predicarles
como
con s u a v i d a d j a m o r ,
empezó á
l o s frutos d e a q u e l árbol vivífico. M a s
persever.Tsen t e r c o s , a c u d i ó la d i v i n a p i e d a d á
confirmar l a p r e d i c a c i ó n d e s u siervo
j ablandar la
dureza j u d a i c a c o n u n a maravilla; j
f u é , q u e sobre
las capas d e l o s j u d í o s j sobre l a s tocas d e l a s ebreas
aparecieran
s ú b i t a m e n t e varias c r u c e s .
cooperando l a v i r t u d d e D i o s , t u v o
t a n b u e n efecto, q u e t o d o s , s i n dilación a l g u n a , p i dieron el b a u t i s m o , j s e l e s d i ó , h a b i é n d o l o s primero
i n s t r u i d o e n l a s cosas d e l a F e . S u s i n a g o g a s e d e d i có e n I g l e s i a , con el t í t u l o d e la Vera
Cruz.
en l a huerta de nuestro
c o n v e n t o d e S . E s t e b a n ( D o m i n i c o s ) , d i c h a ¿e Monte
Oliveíe, y l l e g a n d o
á tratar d e a q u e l
S. Juan en s u Apocalipsis, volando
jdiciendo á v o c e s :
Á n g e l q u e vio
por l o s aires
Temed y honrad á Dios,
j
porqui se
j autoridad del cielo.
* E n m í s e c u m p l e esta profecía j d e m í l a e n t e n »dió S . J u a n , d e lo q u e os daré t e s t i g o m a j o r d e t o »da e s c e p c i ó n . Id á la p u e r t a d e S .
Polo y
traedme
» u n a d i f u n t a q u e allí está, j j o la r e s u c i t a r é , »
»Trajéronsela, j
el S a n t o ,
teniéndola presente,
» l e dijo:
»Para gloria de Dios j provecho
de este
pueblo
» q u e m e o j e , t e m a n d o q u e v u e l v a s á esta v i d a m o r -
E n Bilbao, Ortuella, Baracaldo j
otros
lugares,
se h a n celebrado m i t i n s j m o t i n e s t a u i m p í o s
todos l o s d i c h o s . E n V a l l a d o l i d j
j
acerca la hora de su juicio; a ñ a d i ó c o n cierta g r a v e d a d
Lo d e la C o r u ñ a h a sido m á s g r a v e . M i t i n
hábito ó s o t a n a ;
juntos. Ejecutólo
p ú s o s e l e s d e l a n t e c o n u n a Cruz e n l a m a u o . Y h a -
»Otro d í a , p r e d i c a n d o
E n Valladolid los republicanos
m i n g o u n a manifestación
Apocalipsis
m a n c a , d o n d e u n día q u i s o p r e d i c a r á los j u d í o s e n
»Esta visión,
Y a n o e s solo V a l e n c i a d o n d e s e ataca
todos l o s q u e l l e v a n
El
los O b i s p o s
como
Barcelona se han
r e p r o d u c i d o l a s m a n i f e s t a c i o n e s del a n a r q u i s m o m a .
s ó n i c o . E n fin, esto m a r c h a , m a r c h a . . .
»tal j
resucites, en testimonio
j prueba de q u e j o
» s o j el sujeto s i g n i f i c a d o por a q u e l Á n g e l q u e vio el
»Evangelista S. Juan, como tengo dicho.>
« N o bien acabó d e decir e s t o , c u a n d o r e s u c i t ó l a
d i f u n t a á v i s t a d e m i l l a r e s d e h o m b r e s q u e había e n
N o t e n e m o s espacio u i h u m o r d e relatar otras m a -
el a u d i t o r i o . E n l a c u m b r e d e d i c h o m o n t e c i l l o , q u e
n i f e s t a c i o n e s i m p í a s q u e s e h a c e n j a ^lasta e n l o s v i -
sirvió d e piilpito al siervo d e l í o s , colocaron l o s reli-»
llorrios y a l d e a s ; j tal v e z n o m e r e c e n
g i o s o s d e l c o n v e n t o d e S. E s t e b a n u n a Cruz.»
la p e n a , por-
q u e todo esto n o e s m á s q u e el p r i n c i p i o .
(Padre Vidal,
Vid» de iS, Yimle E^rrer.)
46^
LUZ
Senteneias
CATÓLICA
escogidas
s a n t i d a d , i n s t i g a d o i n d u d a b l e m e n t e por el d e m o n i o ,
p r i n c i p i ó á d u d a r d e la v i r t u d d e S a n F r a n c i s c o
de S^n Francisco de paula
P a u l a ; j d e j á n d o s e llevar d e un celo i n d i s c r e t o , l l e g ó
á tanto el horror q u e c o n c i b i ó coutra el pobre
(
Conclusión)
le,
ranza q u e s e p u e d e g o z a r e n esta v i d a ,
habita
el espíritu d e
Dios.
« N o estaba el infierno c o n esto a u n s a t i s f e c h o ; d e
a q u í e s q u e , h a b i é n d o s e l e ofrecido predicar e n P a t e r no a l g u n o s sermones, j u z g ó el m a l i n o espíritu se le
p r e s e n t a b a ocasión m á s o p o r t u n a para acabar de d e s -
El que temerariamente juzga,
temerariamente se
c o n d e n a á sí m i s m o .
truir
el crédito q u e n u e s t r o S a n t o fundador
tenía
j u s t a m e n t e ad([uirido, p o n i e n d o e n la v e n e n o s a l e n -
N e c e s i t a d o s e s t a m o s k mirar
n u e s t r a s obras
para
L a s obras d u d o s a s a g e n a s procura echarlas
á la
dejar l a s a g e n a s .
mejor
desacreditando s u vida, diciendo mal de s u s o r a -
ciones j mofándose de s u s costuínhres.
c o n s i s t e en
pensar y contemplar en Dios.
errar d o n d e
Ermi-
taño, q u e en las conversaciones no cesaba de infamar-
E l verdadero a l i m e n t o d e l a l m a j la b i e n a v e n t u -
N o se puede
de
g u a d e a q u e l predicador las r a z o n e s q u e s e p e r m i t i ó
decir e n la cátedra del E s p í r i t u S a n t o , profanando el
parte
santuario j a b u s a n d o de s u s a g r a d o m i n i s t e r i o . F r a n cisco n a d a de ello i g n o r a b a ; pero á todo r e s p o n d í a con
Lo (jue á otro s e le q u i t a no e s de útil
al q u e lo
goza.
sufrimiento, multiplicando oraciones j disciplinas por
a q u e l q u e t a n s i n razón l e p e r s e g u í a .
Mejor e s restituir lo a g e n o q u e h a c e r l i m o s n a ala
Iglesia.
« D e d í a s e a u m e n t a b a el f u e g o de la ira d e a q u e l
m i n i s t r o d e l altar, s i n c a u s a
N o ha_y cosa t a n e l o c u e n t e como los ojos q u e l l o ran.
e x p l i c a b l e d e t a n furi-
bundo comportamiento; e n tales términos, q u e llegó
á decidirse á p r e s e n t a r la batalla c u e r p o á c u e r p o .
E l plato m á s sabroso para
D i o s s o n las l á g r i m a s
del pecador.
L l e g ó al c o n v e n t o , j c o n voz alterada j airado rostro,
f u l m i n a n d o iras j s i n la c o n s i d e r a c i ó n q u e debía por
La m e m o r i a d e los a g r a v i o s e s v e n e n o d e l a l m a ,
s u e s t a d o , prorrumpió d e esta s u e r t e .
d i s p e r s i ó n d e las v i r t u d e s , g u s a n o d e l e n t e n d i m i e n t o ,
confusión d e la razón,
separación
de la caridad
y
muerte cotidiana.
«¿tiuién os m e t e á v o s , e r m i t a ñ u e l o
curar e n f e r m e d a d e s con j e r b a s , p o l v o s j
idiota,
en
ra!ces? U n
h o m b r e s i m p l e c o m o v o s , ¿por q u é s e atreve á p r e d i -
La n o b l e z a s i n v i r t u d e s u n a q u i m e r a .
car'? ¿ J u z g á i s q u e i g n o r a m o s v u e s t r a h i p o c r e s í a ? P u e s
S i e m p r e ora b i e n el q u e s i e m p r e ora.
e s t a d m u j cierto q u e , si n o m u d á i s
T o d o lo t i e n e el q u e n a d a p o s e e .
v i d a , t e n g o de hacer os c a s t i g u e n
L a pobreza e s m a d r e . q u e a l i m e n t a la h u m i l d a d
y
c a m i n o íácil q u e g u í a á D i o s .
La t r i b u l a c i ó n e s llave q u e abre
Otras m u c h a s
razones a ñ a d i ó
d e propósito
j
rigurosamente.»
a ú n , i n d i g n a s de la
persona m á s p e r d i d a .
las p u e r t a s del
cielo.
«El s i e r v o d e l s e ñ o r
nada
respondió á tamañas
o f e n s a s , j sólo s e n t í a ver á u n r e l i g i o s o q u e b r a n t a r
E l verdadero siervo d e D i o s s e s u s t e n t a con el pan
y a g u a de las t r i b u l a c i o n e s y l á g r i m a s .
Dios q u e es sumo Bien,
con s u c e g u e d a d los t é r m i n o s
propios d e u n b u e n •
cristiano j faltar á u n s u h e r m a n o á las l e j e s de la '
h a c e p a r t i c i p a n t e s á los
afligidos de s u s c o n s u e l o s c o n m a j o r e s v e n t a j a s .
caridad.
D e modo
q u e , c o n d o l i d o d e la ofensa q u e
c o m e t í a contra D i o s , con s e r e n i d a d n o t a b l e e n s u r o s -
L o s á n g e l e s s o n v í r g e n e s s i n c u e r p o j los v í r g e nes ángeles con cuerpo.
tro,
tomó e n s u s manos unas ascuas de fuego, j t r a -
t á n d o l a s cual si fuesen rosas, dijo:
A s í c o m o por la g e n e r a c i ó n s e l l e n a la tierra, por
la v i r g i n i d a d s e l l e n a el c i e l o .
« H e r m a n o j padre m í o , t o d a s las c o s a s s e p u e d e n
» h a c e r c o n la v i r t u d del S e ñ o r , á c u j a v o l u n t a d n a d i e
S i a la h u m i l d a d n o h a j v i r t u d , j d o n d e ella está
todas e s t á n .
» p u e d e resistir; a m é m o s l e s i e m p r e , c o m o E l n o s ama,
» j n a d a n o s será d i f i c u l t o s o . »
S i e m p r e d e b e n andar j u n t a s las obras de i n g e n i o
j de v i r t u d , p o r q u e el principio d e l saber e s el t e m o r
de D i o s .
«Tal f u é la v i r t u d j eficacia q u e D i o s i n f u n d i ó en
las
palabras
de nuestro Santo,
q u e aplacado
aquel
m o n s t r u o d e e n v i d i a , j trasfigurado i n s t a n t á n e a m e n -
T e m e á D i o s sobre t o d a s las cosas j saldrás
ven-
cedor de todas.
te, s e arrojó á s u s p i e s , d i c i e n d o c o n e x t r e m a d o sent i m i e n t o v e h e m e n t e e m o c i ó n : « ¡ P e r d ó n , p e r d ó n , siervo d e l S e ñ o r ! » Y atónito el padre F r a j A n t o n i o
II
U n a <ppueba> d e S a n F r a n e i a o d l d e
Paula
« U n padre g r a v e d e la orden de l o s M e n o r e s , 11ataado F r a j A n t o n i o d e E s c o z c e t a de A m a n t e a ,
famo-
so predicador y d e vida tal q u e m u r i ó e n o p i n i ó n d e
c u a n t o o í a , palpaba j r e g i s t r a b a , se d e s p i d i ó
de
cortéS)
p r o m e t i e n d o fervoroso ser t o d a su vida p a n e g i r i s t a de
n u e s t r o gran f a d r e F r a n c i s c o , A s í lo observó
tualmente.»
pun-
LUZ
de
( P a d r e G ó m e z d e !a Cruz.
Paula).
Vida de San
CATÓLICA
Francisco
46 3
rectificar esto j u i c i o . Ya n o l i a j
, uo\e\a
qyie Warav descaradamente
distinción
licenciosa,
h u b e d e a p e l l i d a r ¡jenuinamente
n a t u r a l i s m o e s todo a l i e n t o
naturalista:
de impiedad j
lujuria. E l g é n e r o n o v e l e s c o , d e s d e el m á ^
ficante
Bibliogttafia
do los propósitos d e la e s c e n a
pretenciones" por Cristóbal
Niailritl.
Botellai
insigni-
bufo-lírica, h a l l e g a d o
pocilga,
donde
se
centes más ó menos barnizadas de catolicismo j m á s
hablando.
Y esta d e s -
her-
g r a c i a resulta m u c h o m á s g r a v e , si s e t i e n e e n c u e n -
n o v e l a s cortas, d e h i d o á
t a q u e l o s q u o leen tales porquerías ( s e a m o s c l a r o s j
E l j u i c i o crítico que sirve d e prólogo á esta
la p l u m a d e l ilustre j e s u í t a P . A l a r c ó n , v i e n e á s i n -
l l a m e m o s l a s cosas por s u s n o m b r e s ) ,
tetizarse e n estas pala'iras: « D i g a
lo q u e q u i e r a el
m e n t e l o s calaveras o c i o s o s , l o s e s t u d i a n t e s
escribe el autor,
d o s , l o s solterones
t í t u l o d e s u lihro, c o n p r e t e n s i o n e s
y
hervor d e
r e v u e l c a n á s u sabor u n s i n n ú m e r o d e p e r s o n a s d e ó menos cultas, literalmente
mosa colección de cuentos j
laque
b o j el
c u e n t e c i l l o hasta la n o v e l a formal, s e c u n d a n -
á c o n v e r t i r s e e n u n a verdadera
"Sin
entre la
y
c o n p r e t e n s i o n e s q u e le h o n r a n . P r e t e n d e ,
ante
recalcitrantes,
las costureras a m b i g u a s
distraí-
l o s viejos v e r d e s ,
j l a s v i u d a s sobradas d e r e
t o d o , escribir con b u e n a i n t e n c i ó n : ¿á q u e n o m e lo
signaeión,
nioga?; y ahora quo c o u t a n m a l a s i n t e n c i o n e s _y c o n
creen p u d i b u n d a s , q u e a p e n a s v i s t e n d e l a r g o j c u j o
tan m a l a s e n t r a ñ a s s e s u e l e escribir, esa b u e n a i n t e n -
traje d e la primera C o m u n i ó n no h a sido a ú n atacado
ción: j a e s mérito
por la polilla.
m u j singular j un título m u j
honorífico. P r e t e n d e , a d e m á s , escribir e n b u e n c a s t e -
sino
no s o n ú n i c a -
también
muchas
es r e d u c i d o , t a m b i é n será s e l e c t o ; j
ñ a , y...
corazón á s u s n o b l e s s e n t i m i e n t o s ,
P r e t e n d e , sobre
se
Mas s e p a el autor q u e si el público d e s u s l e c t o r e s
t e l l a u o , lo q u e v a s i e n d o cada v e z m á s raro e u E s p a á la vista está q u e lo l o g r a .
señoritas que
q u e s e unirá d e
a p r e c i a n d o en s u
t o d o , lo q u e vale m á s q u e tod'': escribir on c r i s t i a n o ,
justo valor l a alteza d e s u s m i r a s , la p u l c r i t u d d e s u
j por lo tanto p r e t e n d e hacer b i e n . »
l e n g u a j e j l a v i g o r o s a d i g n i d a d d e s u e s t i l o . E l ver-
S o j d e la opinión del sabio p r o l o g u i s t a ; pero p r e -
dadero a p l a u s o para el escritor c a l ó l i c o , e s el q u e lógi-
c i s a m e n t e por esa m i s m a r e c t i t u d d e i n t e n c i o n e s j por
c a m e n t e p u e d e s u p o n e r e n el D i v i n o Macslrn; y u o le
ese n o b l e afán q u e s i e n t e el autor d e i m b u i r el e s p í -
q u e p a d u d a al autor q u e d e A(]uél d i m a n a n la d i s -
ritu cristiano j d e p r o p a g a r s a n a s
doctrinas, j a u n
c r e c i ó n , la pureza d e efectos, la solidez d e p r i n c i p i o s
j por s u l e n g u a j e c o -
j la firme lealtad al espíritu d e la I g l e s i a q u e c a m -
por s u estilo sólido
j eficaz
rrecto, será m u j e s c a s o el fruto d e s u e n s e ñ a n z a . S e
halla j a tan pervertido el g u s t o literario, q u e las belle-
pean e n s u libro.
Faltaría á la j u s t i c i a si n o le s e ñ a l a s e u n defecto
zas de forma solo s e aprecian como'ropaje d e la l u b r i c i -
de i m p o r t a n c i a .
dad j del c o n c e p t o i m p í o ; j S3 hallan tan corrompidos
a m e n a z a s i e m p r e c o n la m o n o t o n í a ; e s c a u s a d e q u e
los c o r a z o n e s , q u e s e p r e - c i n l e e u a b s o l u t o de la e s t é -
ciertos tipos q u e debieran resaltar por s u dibujo j co-
tica, m i e n t r a s s e avive el e s t í m u l o de las p a s i o n e s b r u -
lorido, n o pasen d e l i g e r o s e s b o z o s . S i , á pesar d e e l l o ,
E s t e e s la falta d e i m a g i n a c i ó n , q u e
t a l e s j s e a l i e n t e el espíritu revolucionario. La t e n d e n -
la obra resulta a m e n a y e n t r e t e n i d a , d é b e s e al fino tac-
cia s e n s u a l i s t a n o e s j a u n a corriente
to del autor j á s u espíritu d e o b s e r v a c i ó n , q u e vale
g r a n río q u e h a s a l i d o d e m a d r e
magna, es un
j lo i n u n d a
todo.
por la m á s lisonjera e s p e r a n z a d e futuros m e d r o s .
H a c e años escribí yo lo s i g u i e n t e , á propósito d e la
E s u n b u e n d i s c í p u l o del e m i n e n t e
novela contempc^ránea: « H a j dos
b i é n d o l o dado ya á conocer e n « P á g i n a s d e la vida
volcanes en c o n t i -
P. Coloma, h a -
nua erupv'.ióu q u e sofocan l a s s e m i l l a s del b i e n e n l a s e s t u d i a n t i l » , e s c o g i d a c o l e c c i ó n d e c u a d r o s q u e reveesferas d e l arte j d e la c i e n c i a : el volcán d e la s e n lan notable a p t i t u d para e l g é n e r o .
s u a l i d a d j el d e l l i b r e p e n s a m i e n t o ;
j ambos funden
Yo m e atrevo á aconsejar al autor q u e s.iga v a l e -
s u s corrientes d e abrasadora lava, para s e p u l t a r á la
r o s a m e n t e por la s e n d a q u e h a e m p r e n d i d o ; a b a n d o -
familia entre las r u i n a s del i n d i v i d u o . S e c o m p r e n d e ,
n a n d o e n a b s o l u t o á los n o v e l i s t a s l i c e n c i o s o s l a p i n -
p u e s , q u e en la a c t u a l i d a d
tura d e e s c e n a s i n m o r a l e s , a u n q u e la realidad n o s las
sólo p u e d a n
competir en
fuerza de e s t í m u l o con la n o v e l a d e s c a r a d a m e n t e li-
ofrezca d e c o n t i n u o . P e r m í t a m e q u e aquí reproduzca,
c e n c i o s a ; para l o s i l u s t r a d o s la g e n u i n a m e n t e n a t u -
m e n o s para él q u e para el p i i b l i c o ,
ralista, j para el v u l g o l a c r i m i n a l i s t a francesa, f e -
en cierta ocasióu dirigí á la S r a . Pardo R a z a n , c o n
cunda en desbordamientos de pasiones, escenas v i o -
motivo d e s u s aficiones á la e s c u e l a naturalista: «¿Que
l e n t a s , trances dificultosos
j lances
inesperados,
q u e s i m p a t i z a de ordinario c o n u n a moral
j
no p o d e m o s — l e dije achacar al arte la perversión d e
acomoda-
las c o s t u m b r e s , jiorque é s t e sale d e la m i s m a p e r v e r -
ticia m u j d e l g u s t o d e l a s o c i e d a d m o d e r n a . »
Con harto dolor d e m i a l m a ,
véome
l a s palabras q u e
precisado á
sión? E s t á
bien:
pero
no a ñ a d a m o s
leña al f u e g o ,
a u m e n t a n d o la perversión d e las c o s t u m b r e s c o u e l
464
LUZ
influjo y l a s a n c i ó n d e l arte. L a n o v e l a
CATÓLICA
uo predica,
pero moraliza; y al e f e c t o , deLe dársele m á s calor d e l
a l m a (jue d e la materia, ¿Que s i g n i f i c a para l o s cató
l i e o s el s i m p l e ideal estético? ¿ Y q u é e s la e s t é t i c a d e
las formas, s i n la t r a s c e n d e n c i a del bieu? L a n o v e d a d ,
el color, l a p r o f u n d i d a d d e l p e n s a m i e n t o , la b r i l l a n tez d e la i m a g e n , el c e n t e l l e o
honda, penetrante,
figurativa,
d e la palabra
feliz,
_y hasta las i n s p i r a c i o -
n e s m á s a s o m b r o s a s d e l g e n i o v l o s v u e l o s m á s altos
de la fantasía, u a d a a b s o l u t a m e n t e v a l e n , si no s e o r d e n a n á los p r i n c i p i o s d e l a l e j eterna. C o n s u j e c i ó n
á l a m i s m a s e a q u i l a t a n el fondo, el e s p í r i t u , la b e l l e za f u n d a m e n t a l , l a couce|)ción d e la obra. S i los princ i p i o s q u e e n ella a l i e n t a n , si la e x p r c f i ó n
q u e los
reviste, u o se hallan subordinados á esa l e j superior
del arte; si el fondo ó l a s formas p e r v i e r t e n , h a j q u e
f u l m i n a r el a n a t e m a . »
N u e s t r o autcr n i lo m e r e c e ni lo m e r e c e r á j a m á s ,
ü i o s m e d i a n t e ; por lo cual l e felicito c o r d i a l m e n t e .
JEHÍÍNIMO FOETEZA.
l^EVlSTlüliA
[ H a b l a r e m o s i i a i —Ss estú liaciciuio contraía c a o i p u H i
franca de Luz CATÓLICA, otra campañi muy H o l i i p í i d a y vil. Con
feccionado ya el presente n Ú T o e r o , hemos recibido tules caitas y
recogido tales noticias, (1119 ya creeríamos (uHar á nuehlru conciencia si uo empezásemos á descorrer el velo i j i e Insta hoy ¡guarda
bamos corrido. Lo docorreiemos, ¡oh, sí, lo descorreremos! í\
hemos contenido hasta hoy; p . T O los outumaces uos obligau 11
salir de nuestra reserva.
Los interés JS de la Patria eslá 1 jior encima d e todos los iote
reses humanos, así sean los del rey más empiíiudo d^ los reyes
Luz, luz se nos ha pedido, y por prudencia dábamos poca; dure
mos más, muchi más, Hu toda la que podemos, pero la £ufii;ionle para que hasta los más ciegos de entendimiento puedan verla
A nuestro número prú.viuiü nos atenemoi Tú lo quisiste, f r a i l e
mostén, tú lo quisiste, tú te la t(íu.
Los
c u b a n o s r e c a l c i t r a n t e s . — L e e m o s tn
iiu'ietici
querido colega El Correo Español:
«Bl Comité para los aaaiiloa e.vtrauj<roa de la Couveucióu iki
cional cubana ha decidido proponer que s e rechicen lus peticiones de los Estados Unidos. No se quiere oir b'iblar ni del protectorado yauki ni de la concesión de eslaciones navales, recl'»muda
por los americanos. Entretanto el tio Sam s e sirve de medios p e r
F i í i a s i v o s , usados eu la vida pública americuiiii.
Dícese que el general Qúaaez, entre otros, sa ha dejado cowLcacer de que ee está mejor en la Habana con un bonito sueldo,
que en la manigua cubana con el título de general eu jeíd. No
por eso se descuidan los medios de intimidación, y la Cohmhia
asegura que el Gobierno federal de Wasliiugton ha hecho saber á
la Convención nacional cubana que si «e rechaz lu las proposiciones americana» coulinuará más fuerte que nunca la dictadura militar eu aquella desdichadn ¡tía.»
Sobre estos mismos asuntos publica nuestro querido colega
El Siglo Futuro uubu^u artículo q u e reproducirtmos cou máa
espacio.
L a s ó r d e n e s r e l i g i o s a s . Kl señor Ubispo de Úvie
do, eu uu magistral artí(;ulu qua publica -^'íJ^MWOíOi^rugbtt vic-
toriosamente que I t s Ordenes religiosas son esenciales eu la
Iglesia. Nuestro artículo de la semana pasada sobre este mi.snio
punto fslúen todo du acuerdo con el del limo- Sr. Vigil, y por
ende en pugua con el mismo aq lel otro artí ulo que n o s o u i ' S im •
pugnábamos, y qua fue publicado por elproiiio Universo.
V o t a r l e > — Nü,s preguntan algunos suscriptores nuestros de
Alctñiz si deben votar en l a s p ó.vim.is e'ecciones al candidato
carlista Condd de Doüu-Marina. ¿Cómo no, si es uu excelente c lúlico? Todcs los católicos de A'.cañz en m a s a dtbeu votarle.
L o s f e l o n e s y a n q u i s . - L a junta filipina establecida
en Singapoore declara que la captura del j e f e de l o s tagalos
Aguinaldo s e hizo violando el armisiicio pactado entre é.ste y el
coronel uorteaniericano Funston para discutir unas condiciones de
paz.
Añade la referida junta que el coronel yanqui, al ver que era
escisa la guardia que defendía ul general lllipino, lo hizo prisionero. Dicj también t\ despacho qne la junta pondrá e s t e heiho
en conocimiento de todas las potencias, formulando enérgica protesta.
B r u j e r í a s . — Cheiro, el más famoso de los quircnáxticos
modernos, ha hícho lu siguiente prediociún acerca de Eduardo Vlt.
«Desde luego anuncio que, entre los meses de Mayo y Junio
de este año, se cometerá un atentado contra la vida del nuevo rey
de Inglaterra, y cpte si escapa de él, será verdaderamente de milagro. Tuuibiéu s e descubrirá hacia la misma época uu complot
sorprendente contra la familia reinaníe en la Gran Bretaña.>
La reinante eu Alemania también parece estar amagada de uo
sabemos ijné Subido es que hay un duende femenino, ó Dama
l í l a n c a que c o n su aparición anuncia siempre la muerte de al;;úa
individuo de lu c a s a de iloheuzoUeru, ó algún grave desattre para
dicha dinastía
L a Dama Blancd ha bi lo viita recientemente, y su aparición
ha coincidido con la gr:ivedad de la dolencia que aqucj i á la emperatriz viuda. ¿Anuncia la muerte de ésta, la de otro, ú i m
desastre? ¡tiuióa lo va á salier! Lo cierto es que en dicha familia
S B t i e n e uua fe tau abjolul» eu las apariciones de la Dama Blanca,
que no hay á e s t a s horas individuo ds la familia dol Kaiser que
esté tranquilo.
N u e v o c o l e g a . - C o n el título de «La Voz de Valencia»
ha empezado hoy la publicación de uu nuevo diario C b t ú l i c o .
Felicitamos sinceramente á la empresa del nuevo colega por
el feliz peneumieulo, tanto más de aplaudir cuanto más so dejaba
sanlir su necesidad
Ea de esjierar qua los católicos apoyarán como se debe tan
meritoria obra para bien de la Religión y de los inleresi s do Valencia y su región.
O t r o I n f u n d i o . —La prensa liberal ha vuelto á sulirse de
madre cou el infundio de que un padre Jesuíta predicó en Alicante
declarando la guerra al f-jércilo español después d e difamarlo.
lie aquí lo que dice D. Manuel Señante vecino da Alicante,
en un telegrama que ha publicado la prensa católica de Madrid.
E«t! c o m p l e t a m e n t 3 falso como dicen periódicos locales y telegrafiado á EL Liberal, quo el P. Sola atacase al ejército y á la
prensa, ui hiciese crítica alguna dj Electra. Limitóse á defender
las Ordenes religiosas, condenando á los que las atacan. Los católicos protestan indignados de tanta falsedad de los sectarios.
MANUEL SEÑANTE.»
•Y dicen que la industria uo prospera...!
Imp.
de Menosi,
Vilar
y Perüjllell,
VALENCIA
Baja,
10 ij 12.