• 514 AMERICA PINTORESCA rojo de fuego o azul y amarillo. L o s Loranthus pardsitos suspenden en las ramas sus prolongadas cabelleras v e r d e s ; las Tillansias aparecen por do quiera. y por primera vez observo menudas Orquideas sobre los Caimitos (Chrysophyllum Caimito). D e s d e que anochece empieza a oirse el diab61ico concierto de los monos chillones (Simla Por fin salimos de Nar6. Steam on, Belzelmth). grita el capitan, y hctenos y a nuevamente en el Magdalena saludando al paso al vapor Conjianza, que al cruzar con nosotros nos da noticias de agua arriba. Desde aqui hasta H o n d a , termino del viaje acudtico, haremos y a pocas paradas. L a s sinuosidades del rio van acusandose mds y mas a medida que a v a n z a m o s , los ribazos se elevan y la rapidez de la corriente aumenta. Vislumbramos ya las azuladas crestas de la cordillera antioquiana : ahi\ en la orilla izquierda estd Buenavista, alia el rio dc la Miel pagando al Magdalena el tributo de sus aguas. L a s chozas de los habitantes que desfilan ante nosotros estdn formadas invariablemente con cuatro postes forrados d e hojas dc H e l i c o n l a , planta conocida en el pafs con el nombre de Pldtano macho, y una empalizada de canas de bambu partidas. N o se conocen alH ni puertas ni ventanas. L I ajuar de estas viviendas consiste en tres piedras para poner la olla al f u e g o , una 6 dos hamacas tejidas con fibra de palmera, algunos anzuelos para pescar, una bodoqucra (cerbatana) para matar pajaros, y alguna que otra vez, no siempre, un mal fusil de chispa, de siete francos y medio, fabricado en Lieja. Guarecidos en esta vivienda el h o m b r e , la mujer y los hijos viven en perpetua indolencia. A l g u n o s arboles como Zapoteros (Sapota Achras), Manzanos canela (/ambosa vulgaris), Arboles de pan (Artocarpus ittcisa), Papayeros (Carica papaya), Cocoteros (Cocos nucifera) les proporcionan fruta bastante con que nutrirse; y los tuberculos d e la yuca (Manihol utilis- sima) y las batatas (Convolvulus Batatas) mezclados con escamochos de tasajo y a veces caza 6 pescado completan su alimentacion cotidiana. A c a y aculla los p i c s d e Cacaotero (Theobroma Cacao) l inden soberbias mazorcas d e mucho precio: el mas infimo platanal produce grandes cantidades de pldtanos cxcelentes ; el cafe crece por d 6 q u i e r a ; el naranjo no se despoja nunca d e sus preciosos dorados f r u t o s : de todos los arboles cuelgan enormes curgas 6 calabazas silvestres, cuyas plantas crecen sin necesidad de c u l t i v o , proporcionando materiales para la elaboracion de vasijas y tazas; y por ultimo la carta dulce dura en este pais un cuarto d e s i g l o , sin necesidad de renovacion, y de cultivarse debidamente daria enormes rendiinientos. Pues b i e n , ese inmenso cumulo de riquezas yace en el mayor abandono junto a los mfseros moradores d e estas comarcas fertiles, sanas y virgenes, y la despoblacion de ellas sigue en rdpido aumento. .Los chicuelos mascan la tierra y arrastran desnudos un abdomen tristemente desfigurado ( i ) ; y en cuanto a los m a y o r e s ; hombres y m u j e r e s , e s p e r a n , por todo trabajo, el paso del vapor, para venderle algunos montones de lefia cobrdndolos en aguardiente, con el cual se embriagan sin cesar, hasta que llcga otro b u q u e , y apenas si se dignan recoger de v e z en cuando algunos sacos d e tagua o marfil vegetal para comprar con su pro- (i) I.a repugnante coslumbrc dc c o m c i tierra s c llama geo/agta. VIA J K A I.A AMKKICA KoUINOlXlAL 515 ducto en venta los v e s t i d o s m a s i n d i s p e n s a b l e s |>ara c u b r i r s e . D c c u l t i v o 6 industria no hay ni asomos. V e s o q u e nos e n c o n t r a m o s en la v i a m a s i m p o r t a n t e de la capital d c C o l o m b i a , junto a una ruta fluvial de p r i m e r o r d e n , r e c o r r i d a d e unos veinticinco a n o s a c a por bu- ques dc vapor, a una distancia de m c n o s de un m e s d e E u r o p a , v en un valle q u e , s e g u n calculus fundados, b a s t a r i a a s o s t e n e r una poblacion d e c i n c u e n t a millones de h a b i t a r . t e s ! D e s d e G u a r u m o a C o n e j o s e e s t r e c h a aim m.is el cauce del rio. J u n t o ri la V'uelta de la M a d r e de D i o s , de d o n d e p a r t e el c a m i n o q u e c o n d u c e a ( i u a d u a s s o b r e las aguas han esta region. El roto una g r a n p e n i n s u l a rio a c e l e r a que antes el d e Bogota, existia, c a m b i a n d o la h i d r o g r a f i a su c u r s o , h a s t a el p u n t o de a l c a n z a r cinco millas por l ) e vez en cuando v e n s e p a s a r las b a l s a s 6 a l m a d i a s q u e los b o g a s sueltan en jdndolas a merced <1 e la c o r r i e n t e , una vez s e de hora. H o n d a , de- han s e r v i d o d c ellas para el t r a n s p o r t e d c sus mercanci'as. E n tanto heinos s a l v a d o a l g u n a s c h o r r e r a s b a s t a n t e t e m i b l e s ; 110s v a m o s a p r o x i m a n d o a H o n d a ; pero falta aim lo m a s dificil. T r a t a s c e n c f e c t o d e s a b e r si el buque p o d r d f r a n q u e a r el ultimo sal to. H a s t a a q u f , d e t o d a s las e m b a r c a c i o n e s d e la c o m p a n i a , u n i c a m e n t e el v a p o r Confianza con el cual nos c r u z a m o s en X a r c , ha l l e g a d o a r e m o n t a r la terrible corriente q u e mucstra ante nosotros un p i a n o inclinado s a l p i c a d o con la blanca e s p u m a q u e s u r g e al c h o q u e de las aguas con las rocas s u b y a c e n t e s . A n t e e s t c e s p e c t a c u l o i i g u r o m c e n c o n t r a r m e en el famoso pasaje dc las 1 ' u e r t a s d e hierro s o b r e el D a n u b i o . R e u n e s e c o n s e j o v s e a c u e r d a tentar la a v e n t u r a . T o d o el m u n d o s e c o n g r e g a en la toldilla: en todos los rostros s e relleja la m a y o r a n s i e d a d . A v i v a s e el f u e g o dc las c a l d e r a s . el vapor s i l b a , la rueda g i r a con f u c r / a . . . V'anas e s p e r a n z a s ! L a m a q u i n a s e d a por v e n c i d a , v en vez de a v a n z a r r e t r o c e d e m o s . A q u i s o b r e v i e n e una e s c e n a curiosa. E l i n g e n i e r o m e c a n i c o q u e es un h o m b r e d e m i r a d a energica prescntase al capitan y !e p r e g u n t a si es su jjarecer cjue se e m p r e n d a la retirada y echar el ancla. E n e s t c c a s o i r e m o s hasta H o n d a en a l m a d i a s . — J a m a s ! — g r i t a el c a p i t a n : — e l b a r c o d e b e p a s a r y y o no r e t r o c e d o nunca. — Pero o b s e r v e V., c a p i t a n , q u e c o r r e m o s r i c s g o tic v o l a r . — Pues b i e n , v o l a r e m o s . D o s v e c e s he v o l a d o y a y e s t a s e r a la t e r c e r a ! Ea, toma un traguito, y anda a c a r g a r ciento o c h e n t a libras s o b r e las v d l v u l a s . L a 6rden s e e j e c u t a al pie de la l e t r a , s e g u n d c ello p u d i m o s c o n v c n c e m o s Monlbrun y yo que fuimos a v c r las v a l v u l a s y r e g r e s a m o s h o r r i p i l a d o s a la toldilla. L o s rostros tic t o d a la dotacion cstan c a r d c n o s . E l b u q u e r e c o b r a su arranque... y r e b a s a el p r i m e r h'mite. E l vapor ronca f u r i o s a m e n t c d e n t r o de los cilindros y e m p i e z a a destilar bajo las v a l v u l a s ; la rueda gira con f r e n e s i y todo el a r m a z o n d e l b u q u e t r e p i d a coino un arbol s a c u d i d o por el huracan. V a m o s a v a n z a n d o , p e r o aun no h e m o s f r a n q u e a d o la fatal p e n d i e n t e . E s m a s : e n un instante perdemos a l g u n o s inetros. — Q u e s e atenlas valvulas,— g r i t a el s a l v a j c y a n k e e , — y v o l e m o s , si es preciso, ;(io Que no se diga j a m a s que el ahead! Simon Bolivar ha r e t r o c e d i d o . E j e c u t a s e esta ultima orden y el s e m b l a n t e de los p a s a j e r o s s e v u c l v e livido. E l b u q u e 516 AMERICA PINTORESCA parece rcplegarse sobre si mismo como un tigrc presto d saltar sobre su p r e s a ; la rueda levanta enormes masas de agua... Por fin hemos pasado! /Hurrah Columbia! fzanse juntas en la proa las banderas d e los E s t a d o s Unidos de Colombia y de la € Union J a c k » y la dotacion se entrega d un bailoteo desordenado en medio dc frcnciicos bravos, acogidos con el mayor alborozo por todos los pasajeros. Algunos minutos despues declinaba el dia y el Simon Holivar anclaba en Caracoli, puerto de desembarque de Honda en donde hay la correspondiente b o d e g a , siendo el punto d e p a r tida del camino que ha de conducirnos d la capital de Bogotd. III. IIOIXIJ, la c i u d a d m u e r t a . — P r o d u c t o s , flora y faur.a del EI'.ado d e l M a g d a l e n a . — A r r i c r o s Y g u f a s . — L o * c x p l o r a d o r c * . — E n la C o r d i l l e r a . — L a < C r u c e s . — G u a d u a s . — E I g u a r a p o . — V i l l e t a . — L a T i e r r a f r i a . — F a c a t a l i v a . — U n a a v e n t u r a en l a S a b a n a d e I l o g o t a . — A g r i c u l t u ra.—Fontibon.—Bogota. Honda ( 5 0 1 1 ' latitud nortc) es una poblacion cuya fundacion se remonta d los primcros tiempos d e la conquista. L o s e u r o p e o s atravesaron por primera v e z e l sitio que ocupa, cuando Quesada, F n 1643 Bclalcdzar y Fredemann se embarcaron se en Guataqui para regresar a Europa. daba y a el nombre de villa. Su vida ha dependido siempre del trdfico con Bo- gotd, siendo como cs el deposito natural de esta ultima ciudad sobre cl alto Magdalena. E n los comienzos del presente siglo poseia un buen numero tie edificios interesantes; mas por su desgracia tiene la mala vecindad del volcan d e T o l i m a , y e n 1 8 0 5 sufrio un gran terremoto que la dejo poco menos que arruinada. Capital de provincia primero, y mds tarde cabeza de canton, ha acabado por perder tambien su ultima categoria, pues la poblacion que coniiene el distrito 110 excede de unos tres mil habitantes. S u s viejas casas antiguas estdn transformadas en vastos depositos 6 almacenes, de propiedad de algunos ricos comerciantes, que acaparan todo cl trdfico, reuniendo en sus manos la navegacion del M a g d a l e n a , cuyo monopolio cjercen por con t rat a. Y a vcrcmos luego las consecuencias que producen estos privilegios en el movimiento civilizador de la Colombia. H o n d a estd situada d doscientos diez metros de altura sobre el nivel del m a r : su temperatura media anual cs de 29 0 5. Estrechada dentro dc un circuito de montafias cerrado por todos lados, no conoce brisas que refresquen su abrasada atm6sfera, y esto 110 obstante, no son malas del todo las condiciones higienicas de la localidad. Esta se levanta junto a la confiucncia del rio Guali que desciende de la cordillcra central, el cual se franquea por medio de dos puentes, el uno de hierro y recien construido, y de madera el otro. E l G u a l i mds bien que un rio es un torrente. S u lecho cubierto d e enormes cantos rodados aparccia seco 6 poco menos el dia 1 3 d e diciembre (estacion dc vcrano). E n la Quebrada S e c a que desemboca por alii, se encuentra asfalto en abundancia, y en las rocas dc la mesa de Palacio, sulfato de magnesia. Los buques de vapor recalan en la bodega de Bogotd, emplazada en la orilla dcrccha del VIA in A LA AM 1\ RICA K<>L" INO< *<' IAI - 5I7 rio d dos kilomctros de H o n d a , por la imposibiliclad material de f r a n q u e a r la c h o r r e r a conocida por «salto de H o n d a , » asequible unicamente a las canoas p r o v i s t a s de palanca y canaleta. E n frente de la b o d e g a , en la o p u e s t a orilla se halla C a r a c o l i , que tambien tiene un almaccn de donde parte un c a m i n o lleno de polvo. q u e conduce a la villa s a l v a n d o una colina d traves de pastos y matorrales raquiticos y tostados. Me fui a Caracoli al o b j e t o d e hacer entrega de las cartas d e recomendacion q u e traia para los senores V e n g o e c h e a , q u e son los primeros cotnerciantes del l u g a r ; y el triste a s p e c t o de las callcs y de las c a s a s , no pudo Kit cl 0:li;.-.<> d c :I>-JI .; U >:.i menos que impresionar mi a n i m o d c s a g r a d a b l e m e n t c . D e s d e q u e se dan los p r i m e r o s pasos en esta poblacion m u e r t a , c u y a industria consiste e x c l u s i v a m e n t e en el a l m a c e n a j o tie productos de la region c i r c u n v c c i n a . c o m o tabacos de A m b a l e m a destinados al e x t e r i o r y mercancias divcrsas i m p o r t a d a s de E u r o p a , se ccha tie ve.r la imposibilidad tie restituirle la v i d a y la actividad q u e t u v o en otros tiempos, c u a n d o era el primer centro del trdfico tie Q u i t o a! Atlantico por el M a g d a l e n a . I.as casas son tie piedra con t e j a d o , y m u c h a s tie las q u e doininan la orilla d c r c c h a del G u a l i muestran murallas y c o n t r a f u e r t e s d i g n o s tie una ciudadela, sefial evidente tie que aquel sitio f u e en otros tiempos p o d e r o s o b a l u a r t e de los conquistadores. H o y la v e r b a crecc en las calles, por las cualtrs a p e n a s si s e ve uno que o t r o transcunte, andando silencioso bajo un cielo candente. L a mayor parte del c o m e r c i o tie H o n d a se h a c e fuera de la poblacion, es decir en C a r a - Pf • '; V ;..V11SAU1 3 ? 2 AMERICA P I NTOR ESCA coli y en la bodega de Bogota. E l lugar de Pescaderias, llamado tambien Bodeguitas, situado a la orilla derecha, frente a la desembocadura del Guali, sirve tambien de punto de marcha a los arrieros, cargueros y mulas que se dirigen a la capital; pero todo el mundo, d serle posible, prefiere partir directamente de la bodega para Bogotd, sin pasar por Ilonda. E s t o es. lo que haremos nosotros al internarnos. Si el Estado del M a g d a l e n a , cuya longitud de doscientas leguas acabamos d e atravesar, llegara d cultivarse, seria uno de los mds deliciosos y pingiies dc toda la republica. Abarca una superficie de seiscicntos noventa y ocho miriametros cuadrados, de la cual mds de la mi tad se compone de fcrtiles Uanuras. E n cuanto a su poblacion ni alcanza d ochenta mil almas, 6 sea menos de ciento cuarenta y cuatro habitantes por miridmetro cuadrado, cuyo numero podria decuplicarse sin inconveniente a juzgar por la feracidad del suelo. Sin contar con la instruccion publica que ha hecho algunos progresos en Santa Marta, capital del E s t a d o , todo el porvenir de este se cifra en la agricultura y el cultivo de las tres regiones interiores, 6 sean: la de Santa Marta en el valle de Upar; la de U p a r al Magdalena por el rio Cesar y la de U p a r al Rio H a c h a por el antiguo canton de San Juan. Los colonizadores deben fijar principalmente su atencion en estas tres regiones. U n a cifra bastard a indicar el atraso del p a i s : la renta de aduanas produce ap£nas cien mil pesos anuales. Y cuidado que los productos de esta region son superiores por su precio y su abundancia. Por todas partes puede cosecharse maiz, yuca, patatas, habichuelas, trigo, arroz, habas, pldtanos, anis, algodon, cana dulce, cafe, tabaco, cacao y marfil vegetal (/agua). E l clima muy sano en la montafta y algo expuesto a calenturas en los parajes inundados, cs salubre por lo general. Solo se conocen dos estaciones, la seca y la lluviosa que alternan sin mucha regularidad. E x i s t e n . si bien son poco conocidas, minas de o r o , plata y piedras preciosas, que deben ser muy pingUes. E n la costa de Rio Hacha se pescan soberbias pcrlas y hermosas ramificaciones de coral. E n la Sierra de las Jurisdicciones se ven muchos filones de talco y mica entre los esquistos. E n el rio de San Alberto hay brea y en la cordillera colindapte con Santander indicios de hulla, hierro y cobre. Los bosques abundan cn cochinilla, palo campeche, vainilla y magnificas maderas de color llamadas por el que tienen: Morcate (color amarillo), China (verde), Bagaia (violeta), [enjibrillo (amarillo) y Tajalagua (azul oscuro). L a planta llamada Caracaiia constituye un excelente antiespasm6dico y febrifugo: no me ha sido dable cncontrar el nombre botdnico de esta especie. E l Estoraqnc cuando arde despide un agradable perfume. Del Frailejon se obtiene la trementina. L a s sustancias llamadas Anima, Bombast', Incienso y Tacamahaca son gomas o resinas muy poco usadas aun ni en el mismo pais que las produce. E n t r e las especies medicinalcs se cuentan la zarzaparrilla, el tamarindo, la copaiba y otras cien de las cuales los hijos del pais cuentan maravillas. N o menos interesante es la fauna. Aunque al igual que en toda la America del S u d los mamiferos abundan poco, estdn rcprescntados por el tigre 6 j a g u a r ; el leon o puma (cuguar- VJAJE A I.A AMERICA KQl/lNOCClAl, do), el oso, el tapir (dan/a), el cervatillo 5 19 C o l o r a d o y el bianco, u n a e s p e c i e d e zorra, conejos, ga- tos monteses, jabah'es, d i v e r s a s cspecies d e ardillas, numerosos monos, el at y el hormiguero. L a s a v e s son en g r a n n u m e r o : c o n d o r e s , buitres urubus (ga/liiiazos), g a l l o s del rio N e - g r o , patos de las c i e n a g a s , g a v i l a n e s , m i m e r o s a s e s p c c i e s de palomos y p e r d i c c s , loros de todos los c o l o r e s , t a n g a r a s v a r i a d a s , titiribis, c a s i c o s , c u y o s nidos p r o l o n g a d o s c u e l g a n de las ram as de los a r b o l e s , etc., etc. Con respecto a peces, la m a t e r i a esta casi toda por estudiar. S e encuentra en el bajo M a g dalena, lo propio q u e en el r i o d e las A m a z o n a s , una multitud d e e s p e c i e s locales q u e ejercitaran la sagacidad de los ictiologos, el dia que e s t o s puedan c o n s a g r a r s e a su estudio. V i v e n en las lagunas e n o r m e s ray a s , c u y a picadura mata. L o mismo sucede con las culebras que son m u y a b u n d a n t e s y peligrosas. L a coral, la voladora, la guata, la Iaya y la dc cascabcl pasan por las mas lemibles. Por ultimo los c a i m a n e s , i g u a n a s , l a g a r t o s , tortugas y otros reptiles s e encuentran d profusion en las tierras calientes. En cuanto a los insectos es tanto lo q u e a b u n d a n , q u e constituyen una v e r d a d e r a p l a g a : los mosquitos en especial quedardn como uno de los recuerdos m a s escocientes q u e c o n s e r v o del Magdalena. L a s c h i n c h e s son e n o r m e s y llegan a p e r f o r a r el cutis con su temible chupador. L a g a r r a p a t a s s e adhieren a la piel humana, c o m o las de E u r o p a a la de los perros. H a y por (iltimo una e s p c c i e dc tabano de g r a n t a m a n o q u e se ceba en los a n i m a l e s con una cruel dad tal, que estos al s e n t i r s e picados huyen d e s p a v o r i d o s a r e f u g i a r s e en las chozas d e los habitantes. Cuidad unas (lores y bastard una noche para v e r l a s d e s a p a r e c e r , d e v o r a d a s por Ins hormigas, d no ser q u e a d o p i e i s la precaucion d e r o d e a r el pic d e la planta con un receptaculo lleno de agua. M a s si un tallo 6 una h o j a de una planta cercana l l e g a a ponerse en contacto con la que pretendeis r e s g u a r d a r , en pocas horas v e r e i s pasar por aquel puente i m p r o v i s a d o d u n verdadero ejercito de insectos dafiinos , y al dia siguiente no q u e d a r d en la planta una sola flor, ni el mas p c q u c f t o boton. I l a y a d e m a s otras h o r m i g a s que se cuelan eu todas pari e s , en los equipajes y en las h a b i t a c i o n e s , c u y a s p a r e d e s escalati, roen las v f g a s , y al m e j o r d i a , la cabafta se v i e n e a b a j o , y se c o n v i e r t e en un monton de e s c o m b r o s . C u e n t a n s e vastos almacenes que han v i s t o destruidas todas sus mercanci'as por ese azote q u e todo lo invade, sin que haya medio h u m a n o de impedirlo. T a l es el aspecto de e s t c pais y de sus productos. A d e s p e c h o de a l g u n o s i n c o n v e n u n - t e s , constituye, sin ningun g ^ n e r o de d u d a s , una d e las r e g i o n e s mds h e r m o s a s del g l o b o y dc las m i s propias para atraer a la colonizacion europea. C u a n d o el g o b i e m o colombiano sepa poner fin a las luchas lratricidas q u e hoy le e n e r v a n , cuando cl s o s i e g o publico d e s c a n s e sobre s61idas bases inspirando la debt da confianza d los h o m b r e s laboriosos, d o t a d o s d e espfritu de empresa, de fijo q u e no habra o t r o pais en el m u n d o q u e p u e d a c o m p c t i r con este en b e n e f i c i o s y ventajas naturales. E n t o n c e s p o d r a o t o r g a r s e l c con justicia el n o m b r e de ((El D o r a d o que le dieron los p r i m i t i v o s conquistadores y alcanzara los brillantes destinos d que e s t i llamado. 3 ? 2 AMERICA PIN TOR ESCA A las oncc de la mafiana del dia 14 dc diciembre partimos de Honda para Bogotd por la via dc Guaduas. Un viaje en inula exige prolijos preparativos. Con tener que trabar conocimiento con los arrieros hay bastantc para presagiar que estamos aun distantcs del tcrmino dc nuestras penas. Y ahora cumplo el deber de seftalar desde aqui d la execracion de cuantos viajeros vayan a Colombia d uno de esos tipos sin conciencia. S c llama Wills. Si algo deseo es que las prcscntes lineas llcguen d su conocimiento; que alii en la bodega de Bogotd su peor enemigo se las traduzca y que todo el mundo le repita, lo que £1 mismo se sabe de s o b r a s , esto c s , que es un solemnc bellaco. Juzguen sino mis lectores. U n a vez trasladados los cquipajes desde el bosquc d la orilla del rio , por cuyo servicio se 110s exigio la friolcra de un peso fuerte por bulto ( 1 ) , cs mcnester llevarlos a Bogota. c Qucreis transportarlos en clase de mcrcancias? Hnt6nces hay que resignarse d estarlos aguardando quince 6 veinte dias y a veces todo un mes, y aun asi hay que resignarse a recibirlos complctamente averiados, pues de noche os los habran dejado d la lluvia 6 al sercno y dc dia a las rachas del s o l ; y si por casualidad tracis alguna caja de vino, no tengais cuidado que los cargueros sc encargardn dc vaciarla... sin abrirla. < Os extrafia e s o ? Pues tened cn cuenta que el camino es tan a r g o y fatigoso y el calor tan intenso... y el medio que em plea 11 tan scncilloL. T o d o consiste en colocar dosgruesas piedras en el suelo a convenientc distancia la una de a otra, y una vasija entre las dos, en dejar cacr luego la caja por su propio peso, desde unos seis pies de altura, haciendo que con cl choque sc quiebren las botcllas, de modo que cl liquido generoso que mane por los intersticios de la caja, vaya a caer dentro dc la vasija, desvidndose del destino que tenia scrtalado. Si. por el contrario, os decidi's a llevar los cquipajes con vosotros—y esto despues de todo es lo mds prudente — disponeos a un nuevo suplicio. A n t e todo hay que tomar mulas, cuyo alquilcr varia cntrc ocho y diez pesos por animal, y eso si, os prometen partiral dia siguicnte tcmpranito; pero como aun estd por nacer un arriero que tcnga palabra, alii os ouedais cspcrando un dia y d veces dos pataleando de rabia, jurando y ddndoos a todos los diablos, sin saber que partido tomar, medio devorados por los mosquitos. Por fin, aparece la rccua compuesta de animales cojos y escualidos, junto a los cualcs el famoso Rocinante parcccria un caballo dc pura sangre. — € £ Y la silla ?» preguntais. — « Aqui no hay sillas, — rcsponde cl scrtor Wills, — cl que quiere silla se la trae. N o obstante, si V. se empefta, tal vez cl scftor I-'uIano dc tal conscntira en prestarle la suya... eso si, le costara a V . diez pesos.» A l oir tal. mandais al infierno al autor del ofrecimiento, a la silla y al duetto de ella ; pero despues de rcilcxionarlo mejor, no hay mds remcdio que ceder, y al cabo de otras cinco 6 seis horas de espcra acaban por traeros un galapago hecho un pingajo, con la piel agujcrcada por los clavos y por el armazon de madera, que se asoman cual si se dispusieran a agujerear la vuestra. Por toda brida os dan una cuerda deshilachada, y no se permiten espuclas... que el animal podria ccharse d perder. Y ahora con todas csas comodidades, preparaos a haccr un viaje de tres 6 cuatro dias. (I> E D C o ' . o n l ' i a cl j e s o f u c i l c v a l e p o x i m a t u c m c c i r x o frar.ee* 6 d i e / r<nlc*: c l peso i e r . c i l l o , c u a l i o f r a r c o , <j i c a n « x l . o r e a U » . C u a u d o »c d : c c / f i e a s e e a s , SC c n t i c o d c cl vcr.cillo. VIAJK A LA AMERICA KQUINOCCIAL 5*7 Pero aun hay mas. A p a r e c c n l u e g o las mulas para la c a r g a , con cl lomo llcno d c asquerosas m a t a d u r a s , mientras Wills s o m p e s a hulto iras bulto y encuentra q u e todos son d e m a siado p e s a d o s . — L a c a r g a a q u i , no p u e d e p a s a r de cuatro a r r o b a s por a n i m a l , dice el maldi to: no se admite ni una libra m a s . — C on que, v e n g a d c s b a l i j a r y r e h a c e r los tercios, alquilar cncerados para c n v o l v e r l o s , y hasta cuerdas para s u j e t a r l o s ; es d e c i r , p a g a r , pagarlo todo. pagar siempre sin t r e g u a ni d c s c a n s o . C o m p a r e c e n por ultimo los m u l e t e r o s , q u e desde el a m a n e c e r andan b e o d o s , por haber celcbrado averiguo la partida entonces con que s e n d o s tragos, y tambien estos se pagan aparte, c o m o todo lo d e m d s . — « C u a tro bestias y un peon son c i n c o . » dice cl bribon de Wills al ajustar la cuenta. Y hay que pasar por ello, tascar cl f r e n o y p a g a r |>or adelantado, para partir a todo even to. Mas a y , q u e todo e s o no e s mds q u e la antcsaia del P u r g a t o r i o , q u e asi' puede 21a.marse 1111 via e en inula por C o l o m b i a , aunque al D a n t e r.o s e le ocurricra c o n s i g n a r l o en su Divina Comedia. Y a veremos ensancharse sus circulos cn el d e c u r s o del prcscnle relato. Antes de e m p r e n d e r l a m a r c h a , c r e e d m e , sed previsores, a b a s t e c e o s d e artfculos de comer, sin liar en los m c s o n e s del c a m i n o real de H o n d a a B o g o t a , q u e tienen todo l o n c c e sario para m o r i r s e de h a m b r c . Algunas El tablas de chocolate c o n f e c c i o n a d o con c a c a o y azucar moreno de c a n a g r o s c r a m e n t c mczclados, v a n y a colocadas cn las a l f o r j a s y en los cojinetes, que sen una especie d e sacos s u j c t o s d la silla hdcia adelante, a g u i s a de pistolcras y hdcia atrds sobre los costados del animal. L o s p c o n c s s c cuelgan a las c s p a l d a s una mochila para provisiones, Uamada carrial\ dc las cuales las hay con b o r d a d o s de 1111 lujo mds 6 m e n o s rclativo. L a lalega cs otra bolsa destinada a g u a r d a r e l d i n c r o y es mds 6 m e n o s g r a n d e s e g u n las circuns. tancias. L l e v a el n o m b r e d e guambia o t r o s a c o tambien para p r o v i s i o n e s que s e coloca s o b r e cl lomo de las m u l a s ; y s e Hainan petacas d o s c a j o n e s c u a d r a d o s d e c u e r o , con tapa m o v i b l e , dispucstos para ser c a r g a d o s con s u m a facilidad s o b r e las mulas y q u e rcsultan muy c o m o d o s asi' por su capacidad como por ser c o m p l c t a m c n t c i m p e r m e a b l e s . E l arnes s e llama silla, si es sencilla, y galtipago c u a n d o s e p a r e c e a las q u e usa cl c j e r c i t o francos. E l c a b e s t r o de cuero se llama jaqui ma, los a l m o h a d o n e s colocados d e b a j o de la silla para proteger el lomo de la b e s t i a , sudadcros; las g a l o c h a s de c o b r e , cs/ribos; los p a n t a l o n c s 66 m a r G - H ' _ _ AMP-RICA de cuero 6 pie! de cabrn, zamarros PINTORESCA y espuelas los largos espolones p r o v i s i o s en su e x t r e m o de rosetas de hierro <!> cobre. A l salir d e la b o d e g a d e B o g o t a se remonta el curso del M a g d a l e n a (orilla d e r e c h a ) por un buen c a m i n o , hasta B o d e g u i t a s o P c s c a d e r f a , enfrente d e H o n d a . A partir d e alli'el camino tuerce hacia el E s t e y empieza la ascension a trav^s d e los a s p e r o n c s , esquistos y arcillas d e la Cordillera. P a g a d o el peaje (un real y medio por bestia), cl convoy se interna c n un estrecho sendero, franqueando las cimas y descendiendo al fondo d e los barrancos. L a cara- v a n a al principio no v a mal: el aire sutil de la montafia ha despejado d los muleteros q u e entregan d los ecos su gutural y prolongado o-o hi-s<{ modulado a g u i s a de un final d e bolero, 6 como un g r i t o de esos que resuenan en las calles d e Paris. L a s pendientes mds rdpidas se salvan por medio d e escalones abiertos en la pcfta, y d a g u s t o v e r a las mulas bajarlos sin dar un traspies. S i la pendiente se compone d e arcilla resbaladiza, el inteligente animal repliega la g r u p a , acopla sus cuatro remos y se desliza con s u c a r g a hasta el final d e la ranipa. U n a tal maniobra produce al principio cierta e m o c i o n ; mas l u e g o el j i n e t e se acostumbra a ella. D e s d e el fondo d e la primera q u e b r a d a v e m o s b l a n q u e a r c l rio S e c o que corre d e N o r t e d S u d antes d e desaguar en el M a g d a l e n a . E s este rio primo hermano del f a m o s o M a n z a n a r c s madrilefio, c u y o (echo, segun dicen, d e b e regarsc para matar el polvo. E l camino estd coriado en Ja verticnte de unas montafias compuestas de g r e s cntremezclado con cantos rodados y conglomerados d e almendrilla, sin contar con algunos yacimientos - d e arcillas s u m a m e n t e coloradas muy peligrosas por lo resbaladizas. L a vegetacion de las regiones calientes e m p i e z a a ceder d la de las t e m p l a d a s , d e modo que van apareciendo aralidceas, i p o m e a s , a l g u n a que otra orquidea, laurineas y artocdrpeas, como el Morns y un lindo Scutellaria, tinctoria cubierto de e s p i g a s d e llores de un color muy v i v o entre escarlata y anaranjado. P o r el camino nos cruzamos con mujeres infelices que llevan enormes fardos d cuestas y muestran repugnantes paperas; y al poco rato encontramos miseras cabaftas cubiertas d e hojas d e heliconia, haciendo las v e c e s d e tiendas, en las cuales los pobres transeuntes no hallan m a s que pan de maiz y aguardiente. E l mds confortable de entre todos esos establecimientos rudimentativos se apellida « L a s C r u c e s . » U n a moza de unos veinte abriles, robusta y nada fea, rodeada de chicuelos sonrosados, sale d recibirnos d la puerta, con la sonrisa en los labios. E n una Cresettlia que da sombra d la puerta, cojo una orquidea q u e no habia visto m a s que en los inverndculos: una Jhirlingtonia de flores blancas. A n t e s d e llegar d G u a d u a s — no sin v a d e a r aquellos torrentes en que no hay puentes bamboleantes, formados por dos troncos cubiertos d e faginas y d e t i e r r a , — e s preciso atraves a r el Alto del Sargento, sitio pintoresco si los h a y , desde donde la vista s e dilata contem- plando un gran monton d e alturas q u e s e elevan g r a d u a l m e n t e , hasta la llanura d e Bogota, mientras por el O e s t e se divisa el M a g d a l e n a que d e s p l i e g a su curso s e m e j a n t e d una inmensa serpiente d e plata. N u e s t r o s recuerdos mds carifiosos por un momento se unen con las VIAJE A LA AMERICA aguas de este rio que al encaminarse KQl'INOCCIAI. 519 hacia el Atldntico los acercan a nuestra qucrida patria. A esa altura d e mil cuatrocientos metros la temperatura es deliciosisima: el termometro oscila poco entre los veinte g r a d o s centigrados. A l i i , en uno d e los afluentes del rio d e Guaduas, tomamos el primer bafto de a g u a v i v a de la Cordillera. A la sombra de los altos arboles que tamizaban s u a v c m c n t e la luz solar envolviendo con velo transparente las matas de las orillas, nos zambullimos con delirio en un delicioso arroyo, cuyo fondo era formado de arena fina. Nada teniamos que temer, ni las insolaciones, ni los caimanes. L a s cotorras y tangaras posadas en las r a m a s , coqueteaban sobre nuestras c a b e z a s , mientras sacudian cl aire con un vuelo lento y vacilante g r a n d e s cnjambres de mariposas Heliconias n e g r a s y encarnadas y uno que otro ejemplar del gran M o r f o - M c n e l a o , de color de cobalto. E n t r e el ccspcd sobrcsalian por centenarcs los espatos blancos y sonrosados del Anihurium Liudigii desiacdndose por encima de su follaje reluciente como caracoles nacarados. S o b r e la arena plateada que formaba el fondo d c aquella haftcra natural, divisdbamos d traves de las linfas cristalinas. bandadas dc menudos peces que j u g u e t e a b a n sin temor d nuestra prescncia; y por fin, una nube de insectos zumbaban alrededor sin por eso turbar la imponente calma d e aquella naturaleza virgen, de la cual g o z a b a m o s d nuestras anchas por primera vez. j H o r a s placentcras. gratas sensacioncs d e libertad omnimoda en medio d e un bosquc p r i m i t i v o , cn las cuales cl hombre se halla enteramente solo frente a frente del alma parens, ay no he d e gozaros y a mds, sino con el rccucrdo! Al bajar del A l t o del S a r g e n t o se nos v i n o dc repente la noche encima. N o hay un viajero que al salir de E u r o p a ignore que en las regiones ecuatoriales los dias y las noches tienen doce horas cabales, y no obstante la subita dcsaparicion d e la luz a las seis de la tarde, es cosa que sorprende siempre. E l camino era cuando no rocalloso muy resbaladizo, d causa de las arcillas y a eso y a la oscuridad que nos e n v o l v i a , debiase que las mulas tropezaran a cada paso. Andabamos silenciosos y s61o de v e z en c u a n d o , el grito d e un arriero f a t i g a d o turbaba el sepulcral silcncio. Serian las ocho de la noche cuando llegabamos d las primeras casas d e G u a d u a s sumidas en la oscuridad mds profunda. T o d a s las puertas estaban c e r r a d a s , no se v e i a una sola luz y hubimos de rccorrcr varias calles a la ventura, sin dar con un albergue. Por fin, un indigena nos enseft6 no un meson — fijaos bien en la diferencia, — sino una easa de asistencia. E l a ma de la casa se asomo al v e n t r u d o mirador con barrotes d e palo, que daba a la plaza, d cntablar parlamento dntes de franquearnos la entrada. S6I0 despues de un buen cuarto de hora de explicaciones, fuimos admitidos a comer y dormir. D o s horas mas se invirtieron en recabar una mala sopa de carne de carnero con patatas y en t e n d e m o s luego sobre un cucro de buey sostenido por cuatro cstacas. Despues de una noche d e chinches y de insomnio, nos levantamos con todo el cuerpo magullado, y mientras se reorganiza la c a r a v a n a , salgo y o d la descubierta. Guaduas es una villachucla que no tiene mas alld de unos diez mil habitantes, inclusos los de todo su distrito y esta situada d novccicntos ochcnta y un metros d e altura, s c g u n mmm hVi & 'M VIAJE A LA AMERICA EQUINOCCIAL S2I mis observacioncs, que difieren un tanto de las que han hccho los viajeros que me han precedido ( i ) . Su temperatura es sumamcnte apacible: yo la encontre de veinte y cuatro grados centigrados. La poblacion debe su nombre d los bambucs (guaduas en el pais) que en otro tiempo la rodcaban , formando un espeso l>osquc y que hoy quedan reducidos d simples matas aisladas, junto d todas las corrientes que cruzan aquel delicioso valle. L a fundacion de Guaduas bastante rcmoia, segun se supone, se atribuyc d un frailc recoIcto que en 1 6 1 4 estableci<5 alii un convento bajo la advocacion de San Pedro de Alcdntara. En 1696, la poblacion era erigida en parroquia. Una dc las primeras curiosidadcs dc Guaduas es la carcel.— Casa dc rcclusion,—estable- cida en las viejas edificaciones del citado convento. Los presos, sujetos d una excelente disciplina, se dedican d labrar cigarros y las cajas que han de contenerlos. Entre los mcdios de corrcccion alii empleados, se cucnta uno por todo extremo original, consistentc cn encerrar por mds 6 menos tiempo a todo el que dclinquc en el ataud publico 6 s<*ase en una caja de madera, en la c u a l , segun costumbre dc todo el pais, se colocan los cadavcrcs para conducirlos d la iglesia y de alii al cemcnterio. Creo inutil consignar que esta lugubrc penitencia inspira un terror invenciblc a los presos recalcitrantes. En Guaduas fud donde vivio el padre del celcbre Joaquin Acosta, historiador y geografo de Nueva G r a n a d a , cuyos trabajos dun cn el dia son muy estimados. S u Sew an a rio de la Nueva (iranada forma un excelente compendio de observacioncs cicntificas sumamcnte va* riadas; y las relaciones que establecio Acosta entre su pais y la Erancia, durante su eslancia en Paris como ministro, revelan en el un habil diplomatico y un hombre de bien. En cl cementerio de Guaduas existc la btveda donde descansan los despojos mortales de Acosta. En las rocas de las ccrcanias de Guaduas esta indicada la cxistencia de aguas termales, de una veta de hulla y de otros diversos productos mincralogicos. EI camino de Villeta sc dirige hdcia el Sudoeste. E n la cumbre de la primera cucsta — alio del liafcal - m i barometro marca seiscientos veinte y tres milimetros, y poco dcspucs, en cl alto del Trigo, alcanzamos una altura de mil ochocientos sctenta y dos metros. Al pic de un taller mecdnico de aserrar. establecido en esta region fria, he tenido la dicha de encontrar cl fresal de nuestros Alpes (/'"rag aria vesta). Formaba una verdadera al font bra salpicada de (lores blancas y purpureos frutos tan sabrosos como aromdticos, que ordinariamente se cxpenden en el mercado de Bogotd. Aquella especie es la nuestra de E u r o p a , digan lo que quieran otros viajeros que han rccorrido la N u e v a G r a n a d a , uno de los cuales no encontro esta planta mds que una v e z , y dun crcyo que constituia una especie nueva. Por aquellas inmediaciones existc la hacienda del Palmar donde en 1843 se hospedo cl botanico Martweg, i el cual hizo ricas colecciones d c plantas secas que fueron descritas en Londres por M. G. Bentham, bajo el titulo de Planta• /lartiuegiaiue. En el propio alio crece el Odontoglossum dendroides de Lindley, de periantos de color amarillo, rosa y bianco. (l) C o d c x z i tiicc q u e tiene mil >»iu»e y mc!ici- epi- 3 ? AMERICA PIN TOR ESCA 2 Continuamos subiendo a trav^s dc unas rocas esquistosas hojeadas, azuladas y bituminosas que revelan a las claras la exisiencia d e yacimientos de bulla sobre el camino mismo. N o puede estar muy lejos el precioso combustible; pero alii dormira hasta el dia—quizds lejano— en que la civilizacion v a y a d busca rio para alimcnio dc las locomotoras y d e los altos hornos de fundicion que se cstablczcan en aquellos andurriales. Cerca de (June ( o Cuni) nos dcsayunamos—sin apcarnos—con una tablita dc chocolate, y un panccillo que tenia algunos granos de comino ('Com if turn Cyminum), condimento que en este pals entra en todos los guisos y que cs cl horror d e los europeos. Llegan al punto de mcterlo hasta en las salchichas, como hacen los alcrnanes con su pro/essorswursi. — I Qu£ v a m o s a b e b e r ? — p r e g u n t a uno de los epic iban con nosotros.—Esto no es un alimento sino un combustible. T e n g o abrasado cl gaznate. Por fortuna hay una venta a la vista que no cs mas que una tienda por el estilo de las descritas, cubierta de hojas de palmera. — C a s e r a , < tiene V. giiarapo ?—pregunta un arriero. —Quicn sabc,—responde ella. Y la tal casera se aproxima d nosotros, llcvando un gran tarro hecho de bambu y vacia su contenido en una iotuma (1). E l aspecto amarillcnto y turbio de aquella bebida refrigerante rcpugna d la vista; mas una vez probada es muy grata al paladar. L a calabaza que pasa de mano en mano, contiene dos 6 tres litros de guarapo y no cuesta mds alia d e un cuarlillo 6 d lo sumo un medio. ( D e doce c^ntimos y medio d veinte y cinco centimos.) El guarapo se hace con pauela o azucar nioreno pucsto d fermentar en a g u a dentro de una gran tinaja. L a maceracion se verifica en dos 6 tres dias y se obtiene un licor azucarado, algun tanto addulo y refrescante. S i se a g r e g a d la mezcla alguna de esas naranjas agrias tan sumamentc aromdticas, de corteza verde y fma que cncontr6 en estado espontdneo (6 sub-espontanco) cn cl Cauca, se obtiene una limonada deliciosa. A l guarapo recientc se le llama dulce: en estado perfecto, tal como se consume ordinariamente, se le llama regular. — E s t a regular, seftor,—dice la scftora rcfirididose al que acaba d e servirnos. Y cuando la ferinentacion alcoh61ica se halla ya muy adclantada, cnt6nccs toma cl nombre dc bravo. Asi cs como lo prefieren los arricros y la gente del bronce, propensa d la cm- briagucz. A mcdida que avanzamos las pendientes se accntuan mds y mds, d e modo que el dngulo formado por el lomo d e las mulas y el horizonte varia entre veinte y cinco y trcinta y cinco grados. A n d a m o s en linea recta, en atencion d ser esta la mds corta entre dos puntos, franqueando curvas y cafiadas. Cualquier curopco provisto como estd de inedios materiales, hubiera buscado los mejores niveles, hubiera tcrraplcnado las profundidades, rebajado las altu, ras, conscrvado la calzada, tendido puentes y engravado los baches; el granadino, en cambio, nada de esto ha hecho. L a sangre azul no puede degenerar (2). L a altivez de un hidalgo no (l) llat!a>c f o r m a d a Is ictuma con u r n mitad hucca d c la c a t c a r a d e l Creutntia Cuj'efe (Toturno), i r b o l m a y c->snun c n a t icgionci ( i l i d n d c la America c^paAola. (1) E n C o l o n ' o i a s c d i c e que tiene : a t i j r < a : u ! todo habitao'.c d c p a r a l a n g r c c-«j>anyla » que p r e t c n i c tencrla. toia* ? " V I A J E A L A AMEKICA EQUINOCTIAL 5 >3 se aviene a ailanar tales obstaculos, si ha de ajar y endurecer sus manos finas y b l a n c a s . - La tierra estd muy b a j a — d i j o m e un dia un colombiano de cuyo nombre no quiero acorclarme.— Antes que pagar tributo a cualquier ocupacion manual prefiero cabalgar por los precipicirs, saltar de pefta en pefta, atascarme en los lodazales y pantanos. pasar por puentes v a c i l a m e s o vadear los torrentes desbordados 6 csperar tranquilo que las a g u a s recobren su nivel natural; prefiero, en una palabra, reventar el caballo y hasta desnucarme y o mismo, si conviene. Al pie del alto del Petaquero nos cruzatnos con un expedicionario ingles que conducia caj a s d e plantas, destinadas a su pais. E r a el tal M . Carder, recolector d e plantas, cuyas huellas encontraremos mas tarde entre los bosques de palmeras de Quindio, en circunstancias bastante extra fias. A l llegar a lo alto de una rdpida pendiente, divisamos Villeta, situada en medio de un valle risuefto d ochocientos treinta y n u e v e metros sobre el nivel del mar. G r a n d e s cafiaverales destinados d la destilacion de azt'icar y a la fabricacion de melaza, llamada miel ( i ) en el pais, ocupan una buena parte del llano. E l origen de esta villa, cuya poblacion no e x c e d e d e cinco mil habitantes, se remontad los primitives conquistadores, los cuales la fundaron en 1 5 5 8 sobre el antiguo territorio de los Indios Panches, haciendola servir de punto de descanso en sus viajes d las regiones del M a g d a l e n a . E x i s t e n en los alrededores d e esta v i l l a c r i a d e r o s de oro, hierro y cobre apenas e x p l o t a d o s : a d e m a s se nota una hermosa cascada y a g u a s termales. E n los sotos mas cercanos. sc mezcla al Boccottia frutesccns, cl gran D a t u r a aqui borrachcro (Datura llamado arborca). Un lindisimo pajaro-mosca, el colibri porta-cspada (Orttis• mya ensifera), se nutre con el licor azucarado que s e g r e g a la base del caliz tic esas g r a n d e s flores blancas, c u y o s nectarios picotea con delicia. E n la orilla del camino crece abundante una planta hermosisima, por mi en otro tiempo cultivada, designada y descrita, el Solarium ga train m 6 y e r b a mora, de llorcs cn forma de casco (2), hojas reticuladas y purpureas y gruesas bayas amarillas comestibles. Al paso dcscubrimos, cogcmos y sepultamos cn cl receptaculo de zinc, desde donde han de pasar a su correspondicntc herbario, algunas fucsias y salvias, peregrinas d e l g e n e r o marca, grandes arboles de eritrinas al rededor dc los cafetalcs (lirythrina Bo- covallodendron), los dmplios parasoles de hojas palmeadas d c los araliaceos (Orcopanaxgraciosas orquideas del genero Oncidium y un sinnumero d e begonias. Desde Villeta se sigue durante algun tiempo la orilla del rio N e g r o que se u n e a l M a g d a lena mds alld de Buenavista. P a s a d o el puente d e G u a m a se puede s o r t c a r — 6 bien atravesar—el lugar de G u a y a b a l , llegar d C h i m b e . Escobal 6 A g u a l a r g a y subir desde aqui y ya sin interrupcion alguna a la llanura alta dc Bogotd, que domina la cumbre del Aserradero. Vamos d entrar por primera v e z en la region fria. H a r t o lo designan las brumas glaciales que penetran d trav£s de las ropas y de la piel, y dan frio d los huesos. E l paisaje aparece v e l a d o por vaporcs grises y la vegetacion parece como que tirita. (1) mitldt (a) L a raiel c o m u n %c l l a m a en C o l o m b i a miel dt abtjai. fiurxa; I^i m d » M q u e fc o b t i e n c con In f i t l u i c a c i o n d c a n k a r el j a i a b c c s p e s o r c s a l t a n t c dc l a m i s m a s c l l a m a <xlmH>ar y mtfo'lo V^asc Rtvut hottifdlt, 16(12, p . 3 3 J . Sohumm sakatuw. Ed. Andre. l a r n e i c l a d c estas Ires su&tancias. l o m a c l n o n : b : c ilc 3 ? 2 AMERICA PIN TOR ESC A Cuelgan de lo alto de los arboles largas cabellcras blancas y griscs flotando al soplo dc la brisa, cual suaves penachos. Proceden dc una bromelidcea minuscula, la Tillandsia usneoides, conocida en el pais por barba de palo. L a tierra fria se revela ademds con sus vcgctales achaparrados y arbustiformes. Predominan allf las ericaceas: Pern&ias de blancos cascabeles, Tibaudias de tubos encerradosy Macleanias dc hojas de color de rosa asalmonado. L a s r a m a s del Gaultheria Bogolensis aparecen cubiertas de campanillas coloradas y bayas azules. Las salvias y las fucsias mczclanse con una lilidcea azulada, cuyas hojas tienen mucho parecido con as de nuestros lirios. L a s plantas herbaceas a manera de cesped florido abundan por do quiera. Por encima dc cllas una gran Senecitfnida, enteramente roja, destaca su tallo, sus hoj a s y sus /lores. Los campesinos suelen llevarla al mercado de Bogota, donde la expenden como vulnerario, bajo el nombre de arnica. E l caracter dc esta vegetacion cs tan particular que en nada absolutamente se parece a la de nuestras rcgiones templadas, revelando la transicion cntre zona semi fria y la de los desiertos helados que preceden a las nieves, llama- das paramos. Franqueamos por fin la ultima barrera que nos separa de la planicie de Bogotd: hemos llegado d Facatativa, a dos mil seiscientos treinta metros sobre el nivel del mar. Ante nosotros se despliega una llanura inmensa. A l E s t e las cumbres de Montserrate y Guadalupe, dominan la capital y cierran e horizonte d nueve leguas de distancia: y al Norte y al Sud un vasto ».:rco de alturas rodea esta superficie, en otro ticrnpo ocupada por un extenso Iago subandino. E s t a extensi'sima cuenca, enteramente liana como la lieauce, dc una superficic de noventa mil hectdreas, tapizada de mieses y de pastos y situada casi a la misma altura que el pico del Midi, en los Pirineos, produce en cl animo profunda sorpresa E n un principio se hace sumamente diffcil hacerse con la idea de que una ascension vertical de dos 6 tres kilometros hava podido conducirnos a una llanura tan vasta. Facatativd que cs por cl Oeste la Have de esta dilatada extension de terreno, llamado aqui la Sabana, forma una poblacion dc unos cinco mil habitantcs, y cstd rodeada de pradc- ras por las cuales serpentea el riachuelo del mismo nombre. Los antiguos indios Cipas habian levantado sobre una cumbre vccina una fortalcza, de la cual no queda otro vestigio que algunos jeroglificos pintados sobre la pefia. Ademds, en los bloques de gres, leensc claramente las antiguas huellas de las aguas del lago. L a vida toda dc Facatativa puede decirsc que cstd concentrada en la plaza mercado y sus inmediaciones: alii se levantan la iglesia y la fuente publica. Todas las maftanaslas mujeres sc reunen all! en gran numero. Siendo la temperatura media de esta poblacion, de unos trece grados, llevan al salir dc casa la cabeza envuelta con un pailuelo atado alrededor del busto. Todas van con la mncura 6 jarro de barro: y para llenarlo se valen dc un tubo dc hoja de lata bastante largo, rematado con un asta de buey a guisa de embudo. Adaptado el cmbudo en cuestion a uno de los grifos de la concha central de la fuente, metenel otroextrcmo en la mucura, que se llena en breve, yendo lucgo d vaciarla en una tinaja 6 segundo receptacujo tambien dc barro, mucho mayor v provisto de un gollctc mas angosto. L a tinaja suele estar colocada en el sitio mas fresco de la casa, bien en un cuarto, bien en un corredor VIAJK A LA AMERICA KQUINOCCIAI. 5-5 sobre un jioyo de ladrillos 6 un sustcntdculo de madera, utensilio que torn a cl nombre d e linajera. E l a g u a d c esas linajas se extrae por medio de una calabaza 6 bien una taza d e hoja de lata provista de un m a n g o muy largo y se conserva en ellas tan fresca como en las alcarrazas cspaftolas. Los vccinos de E a c a t a t i v a estan orgullosos d e su plaza mayor. L o primero que alii me llamo la atencion, fue el barrendero oficial que con g r a v e d a d imperturbable ejerce dobles J ": - -. C a t n j i u a >'c K« r > t i U - r , c n l a I b m c i «!< l k - g o l i 279 funciones, pues asi maneja la escoba d c espinos con m a n g o d e palo, como pone coto a las travesuras y desmanes de los chiquillos del lugar. A l E s t e d e la plaza se levanta la iglesia, c u y a f a c h a d a se parece algo a los palos llotantcs del buen Lafontaine. Accrqticmonos a ella para contemplarla mejor. E l campanario no es mds que un lienzo de pared cubierto d e matas silvestres: detras d c esta pared hay el vacio. De los cuatro lados que habia de tener, solo quedaron tres por construir. E n los v a n o s de esta cuarta parte de campanario se hallan suspendidas cuatro campanas. C u a n d o hay q u e tocar d misa, cl campanero se c n c a r a m a sobre un frdgil catafalco y las g o l p c a d brazo con un martillo, entregandosc a una especie de gimnasia musical d e s e n f r e n a d a con gran dctrimento de los oidos del vecindario. Un pifton con alcros, cartelas, arbotantcs y v i g a s sin pulimentar y una fachada enjalbegada constituyen la arquitectura toda dc este edificio. 3 ? 2 AMERICA PIN TOR ESC A M a s peneircmos en cl. Estdn diciendo cn este momenta una misa v o t i v a (dc aguiuatdo) a gran orquesta. L o s hombres permancccn de pi£: las mujeres, acurrucadas sobre el duro pavimento <»' sobre una esterilla que llevan consigo, pasan el rosario y dan muestras de un gran rccogimiento. Mientras el saccrdote celebra el santo sacrificio se desbordan los sonidos de una cierta musica, capaz de dar la epilepsia al mas tcmplado. Un (Srgano barbaro, ya que no de Bcrbcria, g i m e bajo la presion de los dedos de una especie d e organista tudcsco, con acompaflamiento de un clarinete. Alld son de oir algunos fragmentos d c la Traviata rcal- zados con variaciones dc su propia cosecha y jcual no seria mi cstupefaccion al oirlc ata- car con desmedido furor, precisamente en el instante mas solemne de la ceremonia <que dirian Vds.?.... L a gran aria del Barbcro dc Sevil la! C o m o quiera que traiamos prisa por llegar a B o g o t a , me apresure d tomar informes acerca de los medios de comunicacion mds faciles, cn aquel terreno completamente llano, y pude sacar en limpio que una diligencia piiblica hacia cl servicio de la capital por la carretera, y que la longitud de esta era de trcinta y cinco kilometros. S i bien la calzada e s a n c h a . s e halla en un estado de conservacion tan pesimo y esta tan llena de hoyos, que el patachc que sirve de diligencia y verifica unicamente dos viajes por semana, corre riesgo dc volcar a cada paso. V como por otra parte no es tarea fdcil hallar asiento, sobre todo cuando se lleva prisa, nuestro a m i g o Fritz, andarin d e primera fuerza, se decidio sin vacilar a hacer la caminata a pie, en tanto que J u a n y yo nos ocupabamos en lo referente al transporte d e nuestras person as y bagajes. A l cabo d e largas y enojosas negociaciones, acabe por alquilar un carromato tirado j)or una yunta de bueyes, con su correspondiente conductor, para el acarrco de los bultos, con el intento de seguirle d pie y d e subirnos al vehiculo cuantas veccs nos sinti£ramos fatigados durante el camino. L a extensa sabana se desarrolla ante nosotros d partir del molino harincro p e g a d o d las ultimas casas de Facatativd. E n lontananza la llanura aparece alfombrada de una y e r b a corta y tupida entre la cual paccn dispersos rebaftos de b u e y e s y carneros d e una casta mediana 6 pequcfta. L a vista abarca el terreno en toda su extension, sin paredes de cerca que lo impidan, pues cada potrcro estd rodeado d e un doblc foso lleno d e a g u a y d c un metro d c a n c h u ra e igual profundidad. Imposible dar con una cerca mds singular ni mejor cntendida que esta dc c u y a disposicion facilmente se deduce que la llanura, a pesar de ser aparcntcmentc horizontal, d e b e tener algun declive, sin cl cual las aguas no se mantendrian en los fososdivisorios y el g a n a d o los franquearia fdcilmente. A los S a b a n e r o s se debe, pues, la invencion de esas cercas acudticas, que no tienen la menor interrupcion en toda la periferia de los prados, y que, a la vez, sirven de a b r e v a d e r o para cl ganado. E n las cercanias de todos los poblados el cultivador se permiteel l u j o d e u n m u r o d e tapia, sobre. todo cuando su propiedad linda con algun camino. E s t e muro tiene unos dos metros de altura, y se compone de gruesos cubos de barro endurecidos al sol, colocados en forma de tableros o tramos de tres a cuatro metros de longitud y por lechos de junturas altcrnadas dejando debajo d e cada tramo una abcrtura triangular, por la cual se cscurren las aguas. Forman la caperuza dc esta construccion algunos tcrroncs de cespcd, cuando no tejas gotcras. V I A J E A LA AMERICA KQl'INOCCIAI. 527 Dc trccho en trecho aparcce un porton coronado de un alero, d la manera de N o r m a n d i a , y defendido d cada lado por dos pequefias paredes divisorias, el cual sirve de acccso al potrero, y se eleva en el llano como una construccion que tiene tanto de pretenciosa como d e complctamentc inutil. N i un solo arbol altera la soledad de la S a b a n a . A p e n a s si, j u n t o a las habitaciones que se encuentran en el camino despues de horas enteras d e marcha, se nota la presencia de los raros vegetalcs arborescentes que se dan en tales alturas, como cl Cerezo de Colombia (Pa- dus caf>ollin) con sus pcquenas drupas oscuras c insfpidas; la g r a n Polymnia llamada aqui Arbol loco, quizds porque 110 produce nada, y el S a u c e d e I lumboldt (Salix Humboldti) cuyo tenue follaje recuerda el S a u c e lloron, pasando desde la copa aprctada por el estilo dc los dlamos de Italia, d la forma de quitasol. Entre los raros matorrales que orlan los fosos divisorios, se encuentran bonitos ejcmplares de bejucos como las T a c s o n i a s , de las cuales se cuentan dos 6 trcs especies, con ilores tic color de rosa y cscarlata y frutos oblongos, amarillentos y comestibles en su cstado de madurez. Sus caprichosas guirnaldas se entrcmezclan con l a s d e una extrafta cucurbitdcea, la Cyclanthcra cxplodots, que muestra sus frutos espinosos como los erizos, los cuales estallan como una Balsamina, a la presion de los dedos. E n los arroyos se v c una y c r b a elegante de la familia de las S a l v i n e a s — l a slzolla majclldnica—que cubre la superficie del a g u a con una especic dc musgo verdi claro y rosa con retlejos satinados. L a s Inssienas abren sus cuatro petalos amarillos, tan sumamente fugaces, que el mds leve soplo se los lleva. Un solo pdjaro revolotea y trina por la S a b a n a : el gorrion de los A n d e s , un pequefio Fringilla, gracioso, d e un color entre pardo y rojo, sumamente familiar, y que recordaria el gorrion de Europa, sin el mono que lleva en la cabeza, irguiendolo a voluntad, de cuyo aditamento carecen los nuestros. E l camino sobre ser muy largo, se nos hace en e x t r e m o monotono por no haber nada que nos distraiga, d no ser algunas cuadrillas de arrieros que de v e z en cuando se cruzan con nosotros levantando torbcllinos de polvo. Con todo, estdbanos reservada una aventura. Andaba yo tranquilamentc j u n t o al carromato, en el cual se habia encaramado J u a n entre las cajas y maletas, cuando d c repente un hombre que vestia el uniforme de soldado, pero hecho jirones, con la cabeza desnuda y el pelo en des<Srden, se planta en mitad del camino y de repente me acomete con la espada dcsenvainada en la diestra. — j D o n d e estdn esos ingleses, que quiero matarlos d t o d o s ! — e x c l a m a echando cspumarajos por la boca. Adivin<£ desde luego que tenia que hab^rmelas con un insensato 6 con un beodo; pero el peligro aprcmiaba, y por vcnirseme aquel c n c r g u m e n o encima, no tenia tiempo que pcrdcr. Asf, mi<£ntras iba dando vueltas al vehfculo en busca d e un arma cualquiera con que defenderme de sus arremetidas, dijc d J u a n que se bajase y viese de sujetarle por detrds. E n tanto y o procuraba parar sus estocadas con animo d e hacerle entrar en razon. — V d . se engafta—le d e c i a — n o somos ingleses, sino franceses!... B i b l i o t c r a 3?2 AMERICA PIN TOR ESC A — c *Franceses?... , : D e veras?... EnttSnces, venga esa mano, amigo! Y arrojando la espada al foso en el preciso momento en que Juan iba a cumplir mis mandatos, sujecandole en la forma indicada, se arrojo entre mis brazos, medio ahogandomc con sus cariftosos trasportes. LIeg6 en esto una patrulla de jinetes, suelta la brida y dando alari dos. Pertenecian al ejercito colombiano y habian salidodisparados en persecucion del desertor, que no otra cosa era el insensato con quien pocos momentos antes l'bamos a partir peras. E l oficial que mandaba el destacamento ech6 pie d tierra, se me acerc6 y despues de confundirse en mil excusas, cogi6 al pobre infeliz, d quien se le fu<S la borrachera en un momento, quedando que daba Idstima, y mand6 que le pusieran unas esposas, descoyuntandole los pulgares de la manera mds bdrbara que pueda imaginarse. Axadon d c Hogoti E s e u J o hcialdico del Inscripcion antiftua puenlc dc S a n Anlonio del puente dc San Anlonio — E s t e V. tranquilo, que bien aviado esta el hombre — me dijo. Intercedi en favor de aquel pobre diablo. — T e n g a V. piedad de <:1—dije—y considere que un hombre beodo no tiene conciencia de sus actos. — N o puede ser: ese hombre ha desertado, ha arrojado la espada al foso y para colmode desmanes por poco mata a un extranjero. a un huesped de los colombianos... No faltaba mds!... E a , media vuelta a la izquicrda. ;Marchen! Y desoyendo mis reiteradas suplicas, los jinetes partieron al galope, llevandose consigo a aquel desdichado d quien daban repetidos golpes dc piano con el sable. Ignoro qu£ habrd sido de £1 asi' como tambien cuales serian los motivos que le tenian tan exasperado contra los ingleses. T o d o viajero, al recorrer el camino interminable de la llanura de Bogota, se ve sujeto a una especie de espejismo, cuya causa en un principio desconoce, y cuya explicacion cientifica—lo confieso—tampoco me satisface. Los edificios y casas de Bogota se destacan con una limpieza cxtraordinaria, d una distancia de mas de seis leguas. E s t e fenomeno debese indudablemente d la limpidez de la atmosfera y a la refraccion propia de las grandes alturas. L a pureza del cielo es aqui tan considerable, que Humboldt encontraba las estrellas cuatro veces mas brillantes en el Ecuador que en Europa. Presto* atravesamos Scrrczucla, pueblo dc unos mil habitantcs, donde veranean los bogotanos. Por alii cerca hay lagunas muy abundantes en patos y en un pescado muy curioso, V I A J E A 1.A AMERICA EQUINOCCIAL 5_»9 peculiar dc esta region de los A n d e s de C o l o m b i a : el Jiremophilus Mulisii, dc un sabor exquisito andlogo al d e la anguila. Por la izquicrda aparece Fontibon y luego el puentc d e San Antonio, d e estructura monumental y del cual tome un apunte. D a t a este puentc del Renacimiento espartol y ostenta un cscudo de armas y una inscripcion no bien dcscifrables, por cuyo motivo los recomicndo a la sagacidad de los anticuarios. Fontibon y sus cercanias abastecen d e verduras d la capital: alii los p r a d o s s c h a n trocado cn huertas, y como quiera que hubicsc oido hablar de ellas con gran elogio, me acomctio la curiosidad de irlas a ver de c e r c a ; y ahora cilmpleme decir que aqucllos cultivos tan pon- l ' u c n l c ilc S a n A n t o n i o , c n c l c a m i n o i l e H o ^ o t a derados por los bogotanos estan aun en mantillas. E l suelo de si es fcrtilisimo y muy poroso, y el subsuclo es de canto rodado, como q u e forma la v a g u a d a 6 Thalweg del antiguo lago de Bogotd. E n cuanto al clima es muy sano y el a g u a se encuentra en abundancia a pocos pics de profundidad. N i una mala piedra se opone al paso del grosero y primitivo arado de palo; que con solo escarbar este privilegiado suelo, hay bastantc para hacerle producircon extremada abundancia. El uuico cultivo que despues del trigo y de los prados, sc ejercc cn g r a n d c escala en esta [Xtrte dc la S a b a n a cs cl d e las patatas, lfamadas p a p a s en el pais. E n enero se da una labor al t e r r e n o tiene con un arado de forma rudimcntaria, del cual lira una yunta de bueyes, cuyo apero por unica reja un simple pedazo d c palo. A b i c r t o s los surcos, sc pasa por ellos cl cilin- dro una sola vez v cmpieza desde luego el trabajo a la mar.o. Un labrador provisto de un azadon, cuyo mango tiene un metro scscnta ccntimetros de longitud y la hoja veinte ccntime- tros por quince de anchura, divide ante todo e l terreno en tiras a n c h a s d e un metro veinte ccn- timetros, entre las cuales traza un profundo surco (calle), v sobre estas tiras abre dos fiJas de hoyos al t e r n ados 6 en quincunce a cincucnta metros d e distancia u n o s d e oiros, en todos sen- tidos. Seguidamente siembra las patatas y pone un poco de esticrcol e:i c.ida Iioyo, antes de 3 ? AMERICA P I N TOR ESC A 2 cubrirlos. A l aparccer el tallo se da una sola binazon d la tierra, cuya operacion s e llama alzar, y cuatro meses despues se procede a la recoleccion de los tuWrculos. Por termino medio, y dun contdndolo por lo bajo, cada hectdrea de terreno rinde mil arrobas de patatas. L a s clases mas generalizadas son la criolla mojicona gruesa y redonda y la criolla carmcsita, rojiza y mas pequefla. Desgraciadamente d e unos seis aftos a esta parte ha aparccido una enfermedad (Peronospora infeslatts) en la meseta de Bogotd, que s e c e b a p r i n cipaimente cn las criollas, y d consecuencia d e ello se v a generalizando el cultivo de la clase tuqucrreila, que hasta ahora el pardsito respeta. L e v a n t a d a la primera cosecha, llamada del A no grande (entre abril y mayo), se procede a una segunda plantacion, esta siempre de crio- llas. E s t a cosecha lleva el nombre de mitaca. S e conoce tambien otra variedad llamada Iravesta que permanece un afto entero en el suelo dntes de que maduren sus tuberculos. • L o s demds productos cultivados en las huertas de Eontibon son la col-ramosa, la alcachofa, el cardo, la cebolla y una buena cantidad de legumbres de tierra fria, poco conocidas en E u r o p a y de las cuales pienso ocuparme mas adelantc. A l salir de Eontibon se nota desde ludgo la proximidad de la capital: las tierras aparecen mas divididas, las cercas estan mejor cuidadas y las casas se suceden con mds frecucncia cn los bordes de la carretera. E l panorama de Bogotd se desenvuelve en toda su esplendidcz y las casas cncaramadas en la colina d e Guadalupe se destacan risuenas banadas por la luz del sol. Pero habia de suceder que esta ornada—al rev£s de la d e H o r a c i o — q u c d a r a sertalada con una piedra negra. Como por causa de los accidentes del camino llevdramos algun retraso, se nos vino la noche encima, y nuestro boycro, que se habria metido algo entre ceja y ceja, maniobraba d ojos vistas de modo que no entrdramos en la ciudad aquella noche. Estdbamos a menos de una hora de distancia dc ella, y d pesar de cuantos esfuerzos hice para disuadirle, no pude veneer la obstinacion de aquel hombre, por lo que no tuve mds rcmedio que tomar con el un atajo para ir a pasar la noche en un miserable rancho que por su aspecto estaba muy lejos de inspirarme la debida confianza. Dentro de esta choza, tomada de hollin, hacian vida comun en rcpugnante promiscuidad, el hombre, la mujer. los ninos, los cerdos y las gallinas. E n cuanto al equipaje hubo de quedarse al screno, en campo abierto, y temerosos de alguna desgracia tomamos el partido de hacer guardia cn torno del carromato, hasta que amaneciera, J u a n y yo, por turno riguroso, y sufriendo los soplos de un cierzo glacial, con el est6mago completamente exhausto y echando pestes contra todos los arrieros y sus complices habidos y por haber. Por fin, al dia siguiente, 18 d e diciembre, haciamos nuestra entrada cn Bogotd, que bien merecia cl nombre d e triunfal por poner termino, siquiera momentaneo, a tantas y tales vicisi tildes. A p e n a s llegado a la ciudad, lo primero que hice fu£ visitar la plaza de la Catedral donde se levanta la estatua de Bolivar. L u ^ g o me instate en el Hotel francos, en donde Fritz nos estaba aguardando desde la vispera. V I A J K A I.A AMIiKK'A K<.U I X O C U A L 53' I V B o g o t a . — E I p r e s i d c n t c I ' e r e r . — L a v i d a cn cl m e r c a d o : p r o d u c t * * y c * e e n a * Chipaque y los chipaquefio*.— Una rcvolucion aguada. E x p c d i c i o n a los L l a n o ; <lc S a n M a r t i n . — I ' . l l!oquer~n; t ' a q u c / a . — O u c l a m c . — I . a c a > c a d a <lc C h i r a j a r a . — S u s u m u c o . — I . t c g a d a .» k>i L l a n o s . — V i l l a v i c e r . c i o . Despues de tomar algun descanso cn Bogota, destine mi primera visita al encargado d e negocios de F r a n c i a M . T r o p l o n g , el cual me acogio con la mas afable cordialidad. Y a dije oportunamente que verifique la travesia en compaftfa del nuevo canciller de la legacion Monsieur de Montbrun, el cual hizo con la mayor solicitud cuanto estaba de su parte para serine util en Colombia ( i ) . EI presidcntc de la Republica S r . Perez, a quien visile luego, me recibio tambien con extremada benevolencia. E n c o n t r e en el un caballcro tie unos cincuenta aflos, de estatura baja, muy moreno y barbudo, de caracter afable, aunque un tanto taciturno: bien quisto tie todo el pais, goza fania merecida d e pensador y escritor, y se h a l l a d i s p u e s t o c o m o e l q u e m a s en favor de las exploraciones cientificas en general, v en particular de la que yo tenia el encargo de llevar a cabo, por cuyo motivo prometio hacer en mi f a v o r cuanto estuviese d su alcancc. Las relaciones que sostuve con el tomaron pronto el caracter d e la mas grata afabilidad, hasta el punto de haberme facilitado los mcdios de recorrer con seguridad algunas regiones de dificil acccso y muy poco conocidas bajo el punto de vista dc la historia natural. L a ciudad de S a n t e F e dc B o g o t a ocupa una situacion preciosa al pic tie las m o n t a f i a s d e Guadalupe y Montserratc, cuyas cumbres alcanzan una altura, la primera d e tres mil doscicntos cincuenta y cinco metros y la scgunda de tres mil ciento sesenta y cinco. L o s bogotanos son muy afablcs, estan dotados dc singular viveza y no conocen otra prcocupacion que la dc enriquecerse rapidamente, de modo que alii no hay mas aristocracia que la del dinero. Sienten por su ciudad natal un orgullo q u e r a y a en pucril y s e e x p l i c a q u e l o t e n g a n los que n o han salido ni conocen mas que su pais. D e quince afios d esta parte la ciudad ha sitio objeto de grandes mejoras. T i e n e calles empedradas con anchas losas, mucha abundancia de aguas potables, dos hermosos puentes construidos recientemente y durante mi estancia alii se estaban colocando las cafierias para el g a s del alumbratlo. Bogotd se halla situado en los 3 4 ' «S" de Iongitud O c s t e de Paris y 4 0 3 5 ' 4 S " dc hiti- tud Norte. S u tcmpcratura media anual es de + i 5 ° 6 ; el calor m a x i m o 22° y el nu'nimo 6°. El clima, aunque un tanto humedo, es sano. E I afio s e divide en cuatro estaciones. d o s d e ellas secas y lluviosas las dos restantes, distribuidas en la siguiente forma: marzo, abril y mayo, estacion lluviosa; abril, junio y julio, seca; setiembre, octubre y noviembrc, Iluviosa, y diciembre, enero y febrero, seca. L a cantidad anual tie lluvia cs de mil siete milimetros (im,co~), y el higr6metro de Saussure da una media de 64°,5. Finalmente, los vientos que soplan con mds frecuencia, son los del N o r t e y el Ocste. (0 H e s a b i d o c o n el p e s a r m i s v i v o q u e M . d c M o n t b r u n r . c a b a d e n : c r i r c n B o g o t a e u la fiordc los aiios y c n tos c o m i c m o s d c u n a c a r n r a q u e p r o m e t i a »er b f i l l a c t i M r n a . * l h ! l J o s e DE 0 r * * r n UISTOIUA >• PAYQ 532 AMERICA PINTORESCA Capital a la vez que de los Estados Unidos de Colombia, del E s t a d o de Cundinamarca, la ciudad dc Bogotd posee un territorio federal suyo exclusivo, de escasa extension, con el objeto de afirmar su independencia, tal como sucede con W ashington, la capital de los Estados Unidos. S e g u n unos su poblacion es de cuarenta mil habitantes y segun otros se eleva cincuenta mil; pero es dificil precisar la cifra exacta por la carencia poco menos que absoluta de cstadfsticas oficiales. Una especie de padron que se hizo un tiempo, dio, no obstante, por resultado una poblacion de ochenta mil almas, para el E s t a d o de Cundinamarca; mas como M c r a n i o d c Bo|*ola quiera que la publicacion de estas cifras data lo menos de veinte artos, hay motivos fundados para suponcr que estc resultado dcbc dc habcr sufrido modificaciones importantes, dado que en estc ultimo peri'odo el aumento anual de la poblacion ha sido visible <i todas luces. L a s calles de Bogota son horizontales, 6 poco menos, en lo que respecta a las orientadas de Norte a Sur, pues en las que van d e E s t c a Oeste, se notan las pendientes de las montafias. L a s vfas mas centricas, y principalmente la callc Real, se hallan perfectamente adoquinadas y provistas de aceras. E n cambio, los arrabales conservan la suciedad de otros tiempos, produciendo desde el primer momento pcsima impresion en el viajero, que ve enellos, amen de mucho polvo y no pocos barros, grandes montones de inmundicia. El paseo favorito de los hijos de la ciudad es el Altozano o terraplen de la Catedral, al cual se sube por algunas gradas que parten de la Plaza de la Independencia, y como quiera VIAJE A LA AMf.KICA KQU1NOCCIAL 533 que el espacio es sumamente limitado, los paseantes se veil obligadosd volver continuamenle sobre sus pasos, envueltos casi siempre en una holgada capa d la espaftola y la cabeza cubierta con sombrero d e copa. L o s ociosos se dan cita tambien en la calle R e a l ; pero allf van, mas bien que <i paseo, d echar un pdrrafo en la puerta dc las tiendas. E l tipo de las casas de Bogotd difiere, segun esten destinadas a almacencon puerta abierta a la callc, 6 d vivienda (casa claustrada, como dicen ellos). E n el primer caso, las fachadas se parecen mucho d las de Europa, aimque los materiales dc construccion son muy distintos, pues en Bogotd se emplea raras veces la piedra, siendo la L I b o q u c r u i i He C h i j \ i q u o mayoria dc las paredes de tapia (tierra apisonada), los armazones de madera sin labrar y el exterior blanqueado con frecuencia. E n las calles mas pobres sustituyen a las tiendas miserables tugurios humedos e infcctos, con cl plan terreno mas bajo que cl nivel dc la calle. N a d a mds triste que esos tabucos. E n cuanto a las casas claustradas ya cs distinto, pues la casa claustrada es hija legitima de la antigua vivienda espaftola. E n Bogota el portero es un ser completamente desconocido. E n t r a s e en las casas sin necesidad de llamar y se recorren las habitaciones hasta dar con alguien, lo cual cs ocasionado a que el visitantc sorprenda mds de una vez detalles mtimos que le cohibcn y molestan. Si vais de visitaos acompanan a la sala; la se flora de la casa y sus compaiieras,—dado que las tenga,—sus hijas o sus hermanas, su madre 6 sus amigas de confianza, vestidas casi siempre de negro, permaneccn alii sentadas en sillas bajitas, butacas u otomanas, y d veces tambien acurrucadas en cl suelo. Llevan siempre un chal que d cada momento se les cae, viendose obligadas d componcrselo de continuo, echandosclo sobre sus desnudos hombros. A l salir a la calle se lo ponen en la cabeza. S u aire es languido e indolente, y su calzado poco correcto, d no ser cuando salen de casa. 6S 534 AMERICA PINTORESCA E n su conversacion predominan las trivialidades de todos los paises. —< Qu6 tal, sefior? — Regular, gracias: c*y V . ? — A la disposicion de V. T a l e s son las formulas de rubrica, sin otras consecuencias, d no ser que el visitante traiga rccomcndaciones especialcs. Pero el tono de esos coloquios estd impregnado siempre de la mds fina urbanidad, tan propia de las gentes de vida fdcil, de cardctcr dulce y de inclinaciones serviciales, cuyas pasiones no se despiertan, sino al tratarse dc politica. T^ngase por dicho que prescindirc de personalidades, pues en Bogotd fui harto bien acogido para que pueda dirigir palabras accrbas contra ninguna de las personas a quienes tuve ocasion de conocer. Mis anfitriones de alia viven perennes en mi recuerdo, por lo que cuanto diga no ird nunca con ellos. Deseo, por tanto, que mis apreciaciones, sean as que fuercn, se tomen por generalidades, deducidas, mediante lin termino medio prudencial, de las observaciones que tuve ocasion de hacer durante mi permanencia en aquel pais. Cuando llego a una ciudad por primera vcz, tengo la costumbre de hacer cuanto antes una visita matutina al mercado publico. S e aprendc mds alii de usos y costumbrcs cn una bora, que en muchas semanas de visitas a los habitantes y de correteos por las calles. El mercado es una fotografia exacta de la vida: alii se prcsentan al desnudo todas lasclases sociales, libres de todo empaque; alii defienden publicamente sus intereses en una de las formas de la lucha por la existencia, que al buen Darwin se le quedo en el tintero. E n la mezcla y variedad de tipos campesinos y urbanos se encuentra la sintcsis que pcrmite discernir con rapidez y seguridad, la raza predominante. Ademas, alii se ven reunidos todos los productos alimenticios de una region, base la mds segura de la estadistica. Pocos instantes bastan para hacerse cargo de los gustos culinarios de un pueblo, del precio de los alimentos, dc su cualidad y abundancia relativas: alii se estudia la capacidad comercial de los vendedores y compradores y se aprecia perfectamente el estado de la industria y dc la actividad generales. E s t a s observaciones son si cabe mds exactas cn la America del Sud que en otra parte alguna, pues en Colombia toda la produccion indigena pasa por el mercado. E n las tiendas sc cncuentran s61o los productos dc importacion cxtranjera. ,'Cudntas inaflanas no he pasado en el mercado de Bogota! Precisamente me hospedabad dos pasos de alii, en una posada que llevaba el pomposo titulo de Hotel franctfs, cuya direccion corria d cargo de una robusta borgortona, sumamente laboriosa y economica; pero que por su desgracia veia disiparse sus afanes entre las manos de su marido, un hijo del pais, muy amigo del far mettle y de comer bien, y por aftadidura muy dado d la politica y al juego. Desde que apunta el dia, es decir, d eso de las seis de la maftana, reina la mayor animacion en la Plaza del mercado. Los cargueros han pasado la noche caminando para traer sus generos. Andarines infatigables, raras veces les vereis scntados, pues dcscansan de pic al igual que los caballos. D e Fontibon y Serrezuela vicnen las legumbres de tierra fria, expuestas en VIAJK A LA AMERICA KQU1NOCCJAL 535 anchos canastos de carta. A l i i se ven ocas cncarnadas, amarillas y blancas (Oralis luberosa), llamadas /bios en el pais, coles ovoideas, cardos, aunquc pcqucftos, sutnamente blancos, cebollas vcrdes de cuello cncarnado muy rcnombradas, si bien el bulbo no llega a madurar nunca cn aqucl clima, cscorzoticras, tuberculo fusiforme 6 turbinado, bastantc insipido, que sc usa en mcdicina, alcachofas pequertas y oblongas, ajos vcrdes, parecidos a los dc Hsparta, guisantes, rcpollos, habas, garbanzos, cscarola y frijolcs dc varias clascs. Por entre los montoncs dc patatas criollas <le la Sabana. base de la alimentacion cn Bogotd, sc ven verdaderos cnjambrcs de chicuelos desnudos, 6 poco menos, que bullen sin cesar, berrean y se tiran de las greftas. S u s madres, scntadas en cuclillas. con un sombrero de paja, bajo el cual desaparcccn su angosta trente y sus cabcllos lacios, envueltas en un guirtapo <jue por cacrseles, les fuerza a componerselo de contfnuo, haccn hcrvir el puchero al aire libre, sobre las tres piedras tradicionales (tulpa); o bien llevan un rorro colgado del seno mientras atracan a un s c g u n d o de papilla de maiz con una cuchara hecha de calabaza, gcsticulaiulo y gritando en un espanol con mezcla de chibcha nada cufonico ni grato al ofdo; y entre esa balahola indcscriptiblc vagan por alii pcrros pelones por docenas, que lamen cl rostro a los chicuelos, y atrapan, por regla general, mas puntapies que escamochas, aguantando esos malos tratamientos con tanta filosofia, que se largan sin volvcr apenas la cabeza. Circular por en medio de este labcrinto no es tarca muy facil. M i patrona sc ofrecc |x>r fortuna mia a haccrmc los honores de su mcrcado. —Mire, ahi tiene V. Pcpinos lloroncs, que se guisan rcllenos de picadillo y se les artade una salsa picante: no hay que confundirlos con los I\piuos crcspos ( i ) ; estos yo se los hare probar d V. cocidos con agua y manteca... y dun los hay de otra clase, a l g o mas gordos, 11amados Calabazas. Con una sopa de cebada reventada, bien sazonada dc Culantro (una especie de umbcHfera, que huele a chinche), O ruga no ( Origanum Majoraiia), P a p a y a s ( Carica Cundinamarcatsis) y un buen pellizco de pimiento (Aji), me empeno en hacerle d V . un plato de principc. j A y , se me abrasa la g a r g a n t a y se me remueven las tripas, al solo recuerdo dc esos manjarcs dc principc! — D i g a V., ,.*)• csas jaulas dc madera cncorvada, envueltas cn una red, que es lo que conticnen ? —Gallinas dc I "bate y de Choachi. A u n q u c no son tan rollizas como las pollas de Bresse, tienen el merito de desccndcr d e las celebres gallindceas que atravesaron los A n d e s en manos de Fredcmann y sus filibusteros, los cuales, vcncicndo el hambre que sentian, no se comieron una sola, para podcr dcstinarlas d su propagacion por el pais. — I Y csas hojas plegadas y ligadas con juncos, que v c o alii junto a la volateria? —Son Quechucs, y con ellas se embalan los hucvos. M e aproxime y rcconoci las hojas en tirilla de una Bromelidcca muy comun cn la region fria: la Tillandsia paniculata. (l) HI I'cpino crc*j»o cs cl Cydanthera cxtloUns, cuyo* fra'.os al c n l i a r cn nu<lurc/ cMallan c o m o los dc la l l a l s a m i n a . 290 • AMERICA PINTORESCA —Pero, seftor, no podemos perder el tiempo, si desea pasar los ojos por el pescado y los cangrejos, que es genero que se despacha en un santiam6n. Tome, ahi tiene V . el Gribio de Bogotd, el Guapucha Mutisii, que se pesca en la laguna de Fontibon. Aquel otro (el Eremophylus citado ya), es mds gordo y mds sabroso, como que se parece mucho d la anguila. Y pare V . de contar: estas son las dos unicas especies conocidas en el pais. Y la cesta, que traia medio rcpleta ya, s e a c a b 6 d e llenar con la docenade peces que dguisa de abanico mostraba entre sus dedos la pescadera, de tez achocolatada.—Dios se lo pague— dijo persignandose, y besando la moneda que acababa de recibir, insiguiendo la costumbre que tienen los vendedores del mercado, de besar el dinero, producto de su primera venta. E n rusticos aparadores se exhiben flores recien cortadas, entre las cuales predominan las especies europeas mas vulgares, claveles, alelies, rosas multicolores, provenas (cuyos p^talos se expenden tambien para emplearlos como un purgante destinado d los niftos), claveles de poeta, de la India y manzanilla. S e expende ademas una rafz amarilienta, que no es otra cosa que el Azafran 6color, ducto de una hermosa Escrofularinea (Escobedia salsas, por lo que es considerado como el Achiote grande, scabri/olia), pro- el cual se echa en todas las de tierra fria. Asimismo se ven el que procede de los pdramos y constituye un vulnerarioandlogo a nuestra Arnica Arnica mon - tana; la Ochnba, que no es otra cosaque la baya del Physalis fattens, y que se come como el al- quequenje en Italia; la Coruba, fruto prolongado del Tacsonia mollisima y el de la Chulupa 6 Chulupita, mds prolongado arin y con el pezoncillo mucho mds largo. E s a s tres frutas estdn cuajadas de huesos rodeados de una pulpa azucarada y refrescante, que sesorbe despues dequitada la corteza. < Y quidn seria capaz de decir que esas drupas que se ven alia, mds duras que las piedras, son melocotones (duraznos)? N o obstante, nada mas cierto: esta excelente fruta no madura nunca en Bogotd: con ella se hace un dulce, lo propio que con las papayas y las moras, de las cuales las hay de dos especies, ambas muy estimadas. L a primera, procedente de Espafia, segun se cree, se la conoce aun con el nombre de mora de Castilla, siendo sus frutos subesfericos y casi negros. L a otra, cuyas bayas son del tamafto de la fresa de Inglaterra, es el Rub us macrocarpus. Mds tarde pude convencerme de que ambas especies son indf- genas. E n una herborizacion que hice en el Boqueron de Bogota, quebrada por la cual se gana la cumbre del monte Guadalupe, recogf semillas y pi£s vivos de esta segunda especie y los expedi para Europa. Tales son los principales productos de tierra fria que se expenden en el mercado de Bogotd. L a region caliente estd tambien allf representada. Los cargueros traen de Villeta, de la Mesa y de Caqueza, grandes cantidades de naranjas, platanos, abocados, granadillas, piftas, cocos, nisperos, mameys, guayabas, papayas, ciruelas y mararayas (frutos d e la Martinesia caryota'folia ). Conte en el mercado hasta trece variedades de mafz: la Cochinilla, que se da sin cultivo en la Penca (Nopal), se vende envuelta en su blanca lana. Los tomates y los pimientos se van como pan bendito, contdndose de los ultimos unas diez variedades, de ellas algunas totalmente desconocidas en Europa. V I A J E A L A AMERICA KQl'INOCCIAI. L o s tuberculos de A r r a c a c h a (A. esculcnta) y Y u c a (Manihot 537 utilissima), y las Batatas (Convulvulus batatas), constituyen excelentes farinaceas, que es de sentir no scan mejor conocidas en E u r o p a . Por un cuartillo no mas ( 1 2 ccntimos y m e d i o ) s e puede comprar un racimo enorme d e pldtanos sabrosisimos. Por ultimo, la c a m e de la nuez d e coco rallada y mezclada con harina, mafz y azucar, s i r v e para confeccionar una excelente golosina llamada Masato. T o d o lo nombrado se e x p e n d e a precios muy modicos que difieren desde un cincuenta d un ciento por ciento menos que los que alcanzan andlogos productos en E u r o p a . Bajo los soportales que dan la vuelta a la plaza se hallan instalados los tablajeros, expendedores de carne fresca, y los vendedores d e tasajo 6 carne seca. D c fijo que no se at re v e r a a comerla el que visite aquel sitio que han tornado las moscas por su cuenta. H a y por alh', ademds, algunas tiendas donde se e x p e n d e n telas. calzado, bramante, azucar, cintas, quincalla y joyas falsas a tres francos la doccna. Los vendedores dc chicha, guarapo y aguardiente, pululan por alii todo e! dia brindando lo mismo a los que v e n d e n que a los que compran sus bebidas fermentadas y no se pasa el dia sin que se promueva alguna disputa o alguna rifta, que rara vez concluye en tragedia. Esas buenas g e n t c s son a un tiempo muy lenguaraces y muy pacihcas. M u c h o ruido y pocas nueces. E l agente dc s c g u r i d a d no es alii siquiera conocido y la incorruptibilidad ( ? ) del inspector del mercado, no e m p e c e q u e e s e funcionario Iraternice con las personas sujetas a la inspeccion, con una calabaza de chicha o de g u a r a p o en la mano. Invert! bastantes dias tomando rdpidos bosquejos de Las calles y plazas d e Bogota, y era ya preciso pensar en las visitas, extraer de la cartera las cartas d e recomendacion que traia dispucstas para varias personas, completar mis notas sobre la capital de la provincia de Cundinamarca y preparar lo necesario para proscguir el v i a j e por las comarcas menos frecuentadas. A tal objeto, hube de celebrar una nueva entrevista con el Presidente d e la Republica, el cual, despues de escuchar atentamente el p r o g r a m a que traia dispuesto, c u y o p u n t o d e m i r a principal se basaba en una exploracion detenida por los E s t a d o s del S u r d e la C o l o m b i a , — < Y por q u 6 — m e d i j o — no visita V . antes los L l a n o s y el territorio de S a n Martin? Notatido que le escuchaba con gran a t e n c i o n , — S i — a f i a d i o ; — e s a q u e l l a u n a d e l a s p r o v i n cias, al E s t e de Bogotd, casi del todo desconocida, y en la cual le a s e g u r o d V . una bucna cosecha. S i le parcce bien visitarla, cuente V . desde lu£go con mi a p o y o dccidido. Poco tardc en resolverme, pues en el acto acepte su espontdneo ofrecimiento, y despues de avisar d mis compafteros, empezaron los preparativos de marcha. T o d o el mundo nos alentaba: un joven bogotano, profesor de historia natural, el seftor D o n N . Saenz, que ya una vez habia recorrido aquellas tierras, se brindo d acompaftarnos, prestdndose d servirnos d e g u i a y aposentador: contratamos ademds a un peon muy recio, llamado T o m a s , para mientras durase el viaje y le confiamos el cuidado de las mulas y d e las provisiones d c boca, y el buen hombre, tras un sin fin d e idas y venidas, coinparecio cargado de carne seca, arroz, chocolate, azticar, cafe, coftac, alpargatas de recambio, cuerdas de cuero (rcjos) y bramante, v por fin se colg6 en la cintura un formidable machete. • 38 AMERICA PINTORESCA M i s escopetas s e habian quedado en el Magdalena, y como quiera que no debfamos encontrarlas sino en Guataqui, compr£ armas nuevas y municiones. Nuestro buen amigo, el doctor Osorio, antiguo alumno interno de los hospitales de Paris, dispuso un excelente botiquin; y el sefior don C. Balen, ilustrado comerciante, tomd a su cargo la adquisicion de esas mil nonadas tan indispensables en toda excursion. E n t r e tanto, escogimos las mulas necesarias, con tal acierto, que dos de ellas hicieron lu£go conmigo todo el v i a j e hasta la Republi- ca del Ecuador. L a s cartas de recomendacion no se hicieron esperar mucho. E l Presidente d e la Repdblica daba en una de ellas instrucciones al gobernador d e S a n Martin, don R . Venegas, para que se pusiera a nuestra disposicion, proporciondndonos, en caso necesario, soldados en calidad de mandaderos: otros bogotanos distinguidos nos recomendaban d los principales hacienderos de la comarca, tales como el seftor Restrepo d e la Vanguardia y los sefiores R e y e s y S i l v a d e Ocoa, etc., etc. T o d o estaba dispuesto: repletas las petacas (esas excelentes maletas de cuero que y a describf dntes); las armas limpias, las mulas bien cebadas y d punto d e marcha, y la comitiva animada del mejor espiritu. E n la madrugada del dia 29 de diciembre d e 1 8 7 5 , cabalgdbamos por la llanura en paz y gracia d e Dios, platicando alegremente. A b r i a n la marcha las ac^milas, y y o la cerraba, no perdiendo de vista la caravana, pues llevaba g r a b a d a en la mente la mdxima del viajero por las Cordilleras: « N i rio delante, ni carga detrds.» A c a m p a d siempre allende el rio, que £ste durante la noche puede tener una crecida; y en cuanto al equipaje, que no se quede rezagado en manera alguna, pues los arrieros se embriagan y las mulas se extravian. A l principio el camino tuerce hdcia el S u r : la sabana, desnuda y polvorienta, ofrece en lontananza una linea horizontal, alterada d duras penas por una que otra cerca de tierra, sobre las cuales se asoma una que otra v e z un nopal 6 alguna pita; y este paisaje excesivamente mon6tono continda hasta llegar d orillas del rio Eucha, afluente del Bogotd. M a s en el T u n j u e l o , 6 sea en el paraje conocido por Barranquillas, nos estaba reservado un espectdculo por demds curioso. L a s erosiones del rio y d e los torrentes que bajan de la Cordillera han producido las mds caprichosas desgarraduras en aquel suelo arendceo, formando castillos de arena y arcilla y prolijas estalagmitas y estalactitas mucho mds hermosas que las que se ven en las grutas d e H a n , en B£lgica, y d e las Seftoritas en el Herault. E n un inmenso espacio la tierra aparece completamente corroida, tajada y recortada: aqui y alld se ven grandes monolitos verticales, como los d e Carnac en Bretafia; mds l(5jos menhirs, crom- lechs y dolmens, simulando tumulos y aras cubiertas de yerbas que estriban sobre adelgazadas columnitas, cual otros tantos megalitos que esperasen la presencia de los druidas encargados del sacrificio. S u r g e n por todos lados, en admirable des6rden, agujas desiguales y un sin fin d e dentellones parecidos d los que se forman en el crdter d e los volcanes. Un tinte ocrdceo y la luz del sol imprimian d la escena unidad de colorido y cierto aire de reposo desmantido en parte por la atormentada silueta que proyectaba cada objeto en particular. jCudnto me hubiera complacido poder v a g a r de noche, d la luz de la luna, por aquel intrin- V I A J E A L A AMERICA KQl'INOCCIAI. 539 cado dedalo, disfrutando a mis anchas d c su fantdstico c fee to, q u e cn n a d a cederd sin duda al que producen las f a m o s a s «tierras m a l a s * d e N e b r a s k a , cn los E s t a d o s U n i d o s ! Y , sin e m b a r g o , nada m a s facil d e explicar. g e o l o g i c a m e n t e , q u e esta formacion al parecer tan extrafta. L a llanura a h a d e B o g o t a , a n t i g u o l a g o subandino, c u y a s a g u a s se escurrieron por la hendidura d e T c q u e n d a m a , d e s c a n s a s o b r e una potentc masa d e asperon d e los A n des. S o b r e esta masa, cl orden d e superposicion d e las c a p a s a l u v i a l e s c s el s i g u i e n t e : primero, un Iecho d c canto rodado, e n c i m a o t r o lecho d e a r e n a , y en la superficie una c a p a de arcilla y humus. L a arcilla, mas consistente q u e cl s u b e s t r a t o . ha resistido a la erosion moderna producida por los t o r r c n t e s ; no asi la arena, q u e al ser s o c a v a d a ha ido cediendo, f o r m a n d o aquellos prismas, columnas, festones, estrias y e s t a l a g m i t a s d q u e a c a b o d e referirme, sobre los cualcs dcscansan las m a s a s arcillosas c u b i e r t a s d e ccsped, mas rehacias a d i s g r e g a r s e q u e todo el rcsto. A las tres horas d e andar, se llega d los primeros estribos d e la Cordillera, y a la naturaleza arida y u n i f o r m e d e la s a b a n a s u c e d e g r a d u a l m e n t e la vegetacion frutcsccnte d e las alturas. El camino v a s i e n d o cada v e z mds f r a g o s o . y las mulas a v a n z a n con mucho trabajo por entre los a s p c r o n e s r o d a d o s q u e e m b a r a z a n los p a s o s mds a n g o s t o s y o b s t r u y e n el lecho de los arroyos. D e s d e este punto, nos e n c a m i n a m o s hacia el S u d c s t e , y v e m o s l e v a n t a r s c en frente de nosotros el p a r a m o d e C h i p a q u e , e n v u e l t o cn un m a n t o d e brumas. Mdcia el dirigimos para franquearlo lo mds pronto posible. D e b a j o d e los matorrales tie nos melastomas llenos de florecillas s o n r o s a d a s en e x t r e m o fugaces, entre los c u a l e s reconozco un hermoso Monochwlum, los hetechos del g e n e r o Achroslichum a s o m a n s u s f r o n d a s b a r n i z a d a s y d v e c e s pulverulentas; y por entre sus raices se deslizan la culebra taya y a l g u n o s agiles lagartos. Y vamos subiendo s i e m p r e hasta alcanzar, d una altura d e tres mil doscicntos veintitrcs metros, el boqueron d c C h i p a q u e , puerto dc la C o r d i l l e r a Oriental, por el cual p a s a e l camino de los Llanos. L a vista q u e se disfruta d e s d e alii es a d m i r a b l e sobre toda ponderacion. Al Oestc sc eleva el p a r a m o d e Pasquilla por cl cual c o r r e c l rio T u n j u e l o , e n c a j o n a d o e n un pro fundo valle abierto sobre la s a b a n a . l l o l l a m o s y a las crestas dc los A n d e s bogotanos, c u y a poderosa osamcnta se dcsarrolla ante nosotros con indeciblc majestad. E s t e p a n o r a m ? , visto por la maftana d la hora c n q u e el pdramo s c p r e s e n t a d e s p e j a d o , no tiene igual en el mundo. E n un vasto circulo d e cien leguas d e circunfcrcncia la m i r a d a s e pierde por entre un oc&ino d e cadcnas, ramificaciones, crestas, apolisis, picos y cratercs q u e f o r m a n un caos sublime, del cual apenas pucdcn d a r una idea los AI pes v los Pirineos con todos sus esplendores. E s f u m a e s e g i g a n t e s c o p a i s a j e un v e l o v a p o r o s o azul violaceo q u e presta n u e v o s cncantos d los confusos valles de los fondos, d las aristas d e las alturas y a las cintas d e plata q u e forman las cascadas y los torrentes. Si la mirada puede distinguir hasta la tierra caliente por cl lado d e levante, 6 sea en direccion dc Chipaque. F o m e q u e y C a q u e z a , el a s p e c t o del pais c a m b i a c o m o por e n s a l m o . A nuestros pi<-s sc e x t i e n d e la vegetacion rastrera, peculiar d e los pdramos, consistente en gramineas ccspcdosas, g c n c i a n a s violaceas, vaccinias d c cascabeles blancos. e s p e l e c i a s d e lanudas hojas, puyas c s p i n o s a s y lomarias de hojas d e c i c a d e a : s u c e d e l u e g o la zona templada en que _ 5-1® AMERICA PINTORESCA crecen quinquinas y helechos arlxSrcos: y por ultimo, cn lo mas hondo y Iejano, aparecc la tierra caliente. cubicrta por un inmenso ccndal de brumas, cuya masa inmovil nos cnvuclvc como un inmenso mar de vapores platcados, condcnsados por el fresco dc la nochc. Pero apenas aparccc el sol dorando primero las cumbres y luego los espesos bosques, anima con sus raudales de luz el cxtenso panorama y v a absorbiendo las brumas que al levantarse pasan rozaudo la cunibrc dc los cerros, hasta que sc forman las formidables tempestades que arrojan cataratas de lluvia sobre las tierras bajas. I I u n c b u ilc S a n M i g u e l A l llegar a la cumbre del Boqueron conccdemosun momento de d e s c a n s o a las caballcrias. antes d c dcscolgarnos por la verticnte oriental. L u e g o la caravana se mete cn la Angostura, nombre que sc aplica a una parte dc camino abierto en la pena o en la arena cndurecida, por la cual no podrian pasar cn manera alguna dos mulas de frente. Antes de internarse cn este mal paso, nunca se olvidan los arricros d e d a r algunos gritos d e aviso, para evitar que alguicn empiece a aiular por el lado opuesto, con lo cual poclria rcproducirse, salvo una ligera variante. la conocida fabula de las dos cabras d e L a Fontaine. N a d a mas critico que el encucntro de dos viajeros andando en sentido contrario por uno de esos caminos abierto en el (lanco escarpado de la montafia. S e mas de veinte casos en que ha sido menester salir de apuros como Dios ha dado a entender, ya sea aplanandose contra cl ribazo, ya haciendo tender a una inula para cjue la otra pase por encima, ya, en fin, despenando una de las dos, si no hay posibilidad alguna de proceder de otra manera. YIAJK A I.A AMfcKICA KQUIK0CC1A1. $4* E s t o s i n c i d e n t e s a v e c e s dan l u g a r a lances s u m a m e n t e aSmicos. M r . F u n k , el i n t r l p i d o viajero que ha a d q u i r i d o j u s t o r e n o m b r e por las e x p e d i c i o n e s q u e hizo d t r a v l s de C o l o m b i a en com pan fa d e L i n d e n y S c h l i m , cuando e s t a b a de s o b r c m e s a , solia con tar la s i g u i e n t e anecdota: « E 1 caso. decia, sucedi6 en la C o r d i l l e r a d e M e r i d a ( C o l o m b i a ) . C a b a l g a b a y o por un camino de cuchilla, c u a n d o al r e v o l v e r d e una pcfta, me e n c u e n t r o d e m a n o s d b o c a con un jinete. Imposiblc retroceder. <[Qu6 hacer, pues, en tal a p r i c t o ? L a s iiarices d e mi inula y Ins de la s u y a s e cstan tocando, s u s cuerpos penden s o b r e el a b i s m o . E c h a m o s suertes y yo... N o hay mas r c m e d i o , mi inula ha d e s e r la sacrificada... P e r o dntes q u e d o picrdo convenido que el g a n a n c i o s o tomaria al q u e perdiera en la g r u p a d e su c a b a l g a d u r a . . . y en el i n s i a n t e mismo en que m e d i s p o n g o d pasar las p i c r n a s por el cuello d e la otra mula, a n t e s de derrumbar la mia, he aqui q u e me s o b r c c o g e un v e r t i g o y... »Senores, V d s . me d i s p e n s a r a n , t e n g o precision dc s a l i r ; m e estdn a g u a r d a n d o . decia Funk consultando el reloj. O t r o dia a c a b a r e d e contar a V d s . la a v e n t u r a . » Adviertase q u e el dia d e s e a d o no llegaba nunca. d e m o d o q u e el a u d i t o r i o aun e s t a r a aguardando el final de la historia, y e s o q u e el j n c o s o n a r r a d o r la ha principiado mds de cien veces, intcrrumpiendola i n v a r i a b l e m e n t e . en el m i s m o momento... psicologico. Una vez f r a n q u e a d o el B o q u c r o n , el a s p c c t o tie la v e g e t a c i o n c a m b i a de subito. succ- diendo d la a r e n a a r i d a la v e r d u r a y l i s flores. A p a r c c e n s u c e s i v a m e n t e las o r q u i d e a s , las oncidias de racimos amarillcntos u oscuros, los e p i d e n d r o s de hojas disticas, las e v a l i n a s de racimos dc color v i o l c t a y espolon c o r c o v a d o . y (os cstelios con sus delicadas c s p i g a s de liorecillas estriadas. Hello rincon tie naturaleza tropical en pleno s e n o r i o del invierno. EI sendero serpen tea cn rdpida pendiente y cn m e n o s de media hora a l c a n z a m o s la zona de las fucsias con sus c o l g a j o s d e coral y de los sifocamfilos con sus e n c o r v a d o s tubos rojos y amarillos. L a s l a m u r u x i a s y e r g u e n sus e s p i g a s s o n r o s a d a s ; las n c r l e r a s tapizan la a r e n a tit: verde cespcd salpicado de g l o b u l o s de color de escarlata; las o x a l i d a s suspenden s o b r e las aralias sus amarillas corolas y las m a t a s de calceolarias a p a r c c e n m c z c l a d a s con las g u i r n a l d a s d e l a s capuchinas. P a r a f o r m a r s e una idea del conjunto hay q u e i m a g i n a r s e una sucesion de avalanchas de Ilores y follajes a n i m a d a s a todas boras por el colibri tjue h i e n d e cl aire como una flecha de esmcralda, lanzando al paso su caracteristico g r i t o estridente. A l poco rato v e m o s b l a n q u e a r a nuestros pies a l g u n a s c a s a s c n v u e l t a s en un nido de verdura: perteneccn al lugar d e C h i p a q u e , q u e es bastante populoso, y tjue d e s d e aquella altura tiene un gran parecido con el de Pistoia, c o n t c m p l a d o d e s d e la cima de los A p e n i n o s , viniendo de Bolonia. A las seis d e la t a r d e e n t r a m o s en cl. Nos indican una locanrfa 6 m e s o n , b a s t a n t e pasable, y nos p r e c i p i t a m o s hdcia cl m o v i d o s por el aliciente del hambre. P e r o jay! c s dia l e s t i v o y no hay n a d a : todo lo han consumido, hasta las migajas. Y dun g r a c i a s q u e nos dejen d o r m i r en la sala comun, e n t r e v e i n t e sacos de maiz y dos 6 tres arrieros borrachos. j B o n i t a p e r s p e c t i v a ! Por fortuna el c o m p a f i c r o S a e n z , que no se ahoga en tan poca a g u a , da principio d las n e g o c i a c i o n c s , y no h a b i e n d o . al parecer, medio de dar con el patron, s e e n t i e n d e con sus hijas, dos rollizas maritornes que res- 3 ? AMERICA PIN TOR ESC A 2 ponden d los nombrcs de Emperatriz y Concepcion respectivamente, y andan atareadas moliendo mafz, las cuales sin duda se enternecerian ante la aflictiva pintura del estado en que llegdbamos, 6 quizds tambien al contemplar el oscuro y sedoso bigote del apuesto caballero; ello fuc-, que media hora despues, el hervor del puchero nos anunciaba que un par de gallinas trababan mtima conversacion, en obsequio nuestro, con un buen numero de patatas y apetitosos pldtanos. L a s dos horas que fueron menester para ultimar los preparativos de la cena vinieronme que ni pintadas para poner el carnet en regla, secar las plantas destinadas al herbario y proceder a las cuotidianas observaciones fisicas. Temperatura de Chipaque: diez y ocho grados centigrados. Altura sobre el nivel del mar, dos mil quinientos quince metros, segun las indicaciones de mi barometro Fortin, magmfico instrumento que acompano d M . Weddell en el viaje que hizo a traves de la A m e r i c a del S u r , con el Sr. Conde de Castelnau ( i ) . Durante las operaciones me veo rodeado por un grupo de indfgenas. E s indecible la estupefaccion que se pinta en el semblante de los chipaqueflos. L o que mds les preocupa al parecer es la disecacion de las plantas, la redaccion de las notas, los bosquejos que figurati en el album y el aspecto de los instrumentos. Envueltos en sus abigarradas ruanas, con los p\6s desnudos, escupiendo sin cesar, segun una galantecostumbre propia del pais, siguen en silencio el curso de los trabajos, y se miran unos a otros riendo y con la boca abierta. Conticucrc omnes intentique vra tembant. (VIRCIUO) Por fin, uno de ellos, echa pelillos d la mar y pregunta: — D i g a V . , senor, c 'es eso para llevar d su tierra? — jComo no! — Ent6nces serdn Y d s . unos grandes sabios. — I Por que? — Porque conocen nuestras plantas mejor que nosotros, ya que vienen a buscarlas d e tan lejos, lo cual sera para curar todas sus enfermedades. ^Ouiere V. venderme su secreto? — N a d a dc vcnderlo, prefiero revelaroslo de balde. — , ; D e veras? Pues diga V . — C o n s i s t e simplemente en estudiar, ensayar, comparar, y trabajar sin darse punto dc reposo. — N o , d fe mia: y o prefiero tenderme a la bartola, beber mucho guarapo y hacer revoluciones cuando llega el caso. A prop6sito, afladi6 en voz baja inclinandose d mi oido. <;No sabe V. que esta noche los chipaqueftos nos vamos a echar al campo? S i senor: quieren imponernos a Parra por presidcnte y nosotros estamos por Sanchez. Las ordenes estdn dadas para esta noche. Con que pueden V'ds. permanecer tranquilos, que la cosa no reza con los extranjeros. L a sopa que humeaba ya sobre la mesa vino d interrumpir esta revelacion (i) incendiaria. S i n fluda por error d c caja sc hi*<> jioncr a Codozxi cuatro mil c u a l r o c i e n i o s o c h o m e l r o s , cn lu^ar d c d o s mil c u a r n K i c n t o s ocho- A tenor dc mis propias o b s c r v a c i o n c i l a altura d e C h i p a q u e e s s u p e r i o r cn ciento trccc m c t r o s a l a o l » c r v a d a ix>rcstc s a b i o g c o g r a f o . V I A J E A LA AMERICA KQl'INOCCIAI. 543 Eran las nuevc dc la noche: estabamos hambrientos y nos caiamos de sueiio: en un instante dimos buena cuenta de la cena y nos tendimos, algunos de mis amigos sobre un banco, oiros sobre cl duro suelo y y o sobre la mesa, probando al poco rato por medio d e u n sonoroso concierto de ronquidos que ni la dureza del lecho, ni el anuncio de la rcvolucion proyectada, hacian mella ninguna en nuestros cucrpos rendidos dc cansancio. Al alborcar, el nuevo dia vino d sorprendcrnos y a sobre la silla prestos d acomcter una larga jornada. Chipaquc estaba tranquilo: por esta vez la rcvolucion sc habria anegado en guarapo. Con que hasta la proxima. Habiamos perdido y a d e vista las ultimas cabafias del lugar, y estrechado al pasar la mano del doctor B a y 6 n , botdnico bogotano que estaba vcrancando cn cl pueblo, de cuya persona tendr£ ya ocasion dc hablar mas tarde, cuando los primeros destellos del astro del dia vinieron a alegrar nuestra marcha. E l camino, bastantc practicable, desciende con rapidez hacia los valles calientcs por una serie de tablas inclinadas cn que los esquistos aparecen alternados con los asperoncs a llor de tierra. Las ccrcanias de C h i p a q u e presentan raquiticos campos de cultivo rodeados d c muros dc piedra seca, amontonada cn desorden. E n t r e csas picdras recogi bastantcs fosilcs. E l paisajc es sumamcnte triste. A q u i y alia aparecc uno que otrocortijo solitario, construido con adobes 6 sean ladrillos sccados al sol, mamposteados con argamasa d e tierra negra y colocados sin plomada. L a cubierta dc estas construcciones es de paja dc los paramos (Calamagrostis.) A su alredcdor se cxtienden algunos campos de alfalfa, trigo 6 maiz scmbrado c l a r o y sin abono. Los pastos sccos escalan la verticntc cle las montafias, «donde la tierra es tan llaca, como decia Rabelais, que los hucsos le agujerean la piel.» A i l a d c s e a esto algun sauce solitario irguidndose a guisa d e obclisco vegetal ( S a l i x llumboldtii), bajo cl cual un pastor medio desnudo y algunas ovejas buscan con avidez la sombra ausente y se tendra una idea del miserable aspccto que distingue a todo e s e distrito, con cxccpcion tan s61o de las m a r g c n c s dc los arroyos que revelan una fertilidad relativa. Debo scftalar, no obstante, la cxistcncia ya que no la abundancia de un drbol muy hcr- moso, que viene d scr la gala de aquella raquitica naturalcza, tal es el nogal d e Colombia (Juglans Bogolcnsis). S e parecc mucho al nogal negro d e los E s t a d o s U n i d o s y produce beUas magollas de gruesas frutas de corteza gris y cdscara leAosa. E n t r e los matorrales recogi dos lindos alboholcs dc color de lapislazuli y una graciosa amarantacea de capitulos sonrosados (Gomphrcna diciiotoma). U n pajarillo, el Griudulus Jiogoleusis tiene el agradable capricho de acompafiar al viajero en su camino saltando d e mata en mata, en medio d e una region tan poco grata y atraycntc. A l compds que se baja, los asperoncs aumentan d e tamafto y llegan a ser tan gigantescos, que forman una seric de parapetos verticales de sciscientosa ochocicntos metros d e elevacion. E n estos inmensos muros sc pueden leer las estratificaciones horizontales o inclinadas de E s t c d O c s te, segun la ley que presidio al l e v a n t a m i e n t o d c toda esta parte de los A n d e s . A l principio se sigue el cursodel r i o d c Caqucza, que nace alii cerca en el P a r a m o d e la M e s a y el cual hemos dc ver desaguar pronto en el pintoresco rio N e g r o , p r o c c d c n t c d c la Cordillera, ccrca de F o m e q u c . 544 AMERICA PINTORESCA lithenos ya en Caqueza, villachuela d e unos seis mil habitantes donde, en los dias de mercado, abundan todos los productos <*e la comarca. Altura de la villa: mil setecientos sesenta metros. T e m p e r a t u r a media: 20°5- L a poblacion se halla situada d dos o trescientos metros sobre el rio, situacion absurda d la vez que encantadora. E n el horizonte se dcstacan los Ftiralcnes de los Organos, muy parecidos d los picos de la montafta de los O r g a n o s , cerca de R i o Janeiro. E l valle se va a n g o s t a n d o d e s d e que se atraviesa el puente hasta la villa, pudien- V i l l t r l c c o c i o y lo$ I . l a n o s ¥ do seguirse con la mirada el curso del rio. L a s rocas de las orillas aparccen cubiertas de furcroyas de cuyas hojas fibrosas se obtiene un bramante conocido por pita. L a varicdad que carece dc espinas produce la mejor hilaza. Vense ademds pomposas pitas que clevan a unos veinte y cinco pies de altura sus bellas girdndulas de doradas florcs; Bromeliaceas Tillansias decoran las peftas, y en los jardincs contiguos a las casas asoman chirimoyas y papayas en abundancia cuyas especies que me parecen muy puco conocidas, producen, segun dicen, dcliciosas frutas. E l Dalura Stramonium (estramonio) pulula por todas partes y rccuerda las poblaciones europeas. Imposible bailar cn Caqueza una sola calle o siquiera una plaza d nivel: todas estdn en pendiente y llenas de polvo cn vcrano y d e lodo cn invierno. S e v e en la Plaza mayor una gran higucra de ramas horizontales, cuya copa no mide menos de veinte y cinco metros de diametro, mostrando ademds una parte de sus raices retorcidas como cnormes boas. Este V I A J E A LA AMERICA KQl'INOCCIAI. 545 drbol fu<$ plantado en 1 8 1 0 al objeto de conmemorar la declaracion de la independencia del pais. Por otra parte esta especie de arboles d c la libertad se encuentra en casi todas las poblacioncs dc Colombia. M e llev£ de Caqueza un recuerdo muy poco simpatico. A la pereza y d la suciedad que alii dominan en absoluto, debo agregar cn cicrto modo la mala f e , si he d e j u z g a r por el mesonero, sujeto dc mala calana, a quien tuvimos que arrancar de una mesa de j u e g o para que L a taUJial <!e !<* L l a n o s viniera a servirnos un mal pisto de tasajo con patatas. A d e m d s , como en Caqueza se verifica el cambio dc las mulas alquiladas en Hogotd por las otras que han de conducirnos d Quetame y V'illavicencio, hubimos dc p a s a r — p u e s trafamos p r i s a — p o r las mds duras condiciones. A partir dc esta triste poblacion el paisaje se anima, sorprendiendonos agradablemente una gran abundancia de pdjaros, mariposas y tlores enteramente nuevas para mi. N a d a mds hello que las sobralias con sus sonrosados periantos tan finos y transparentes que se ajan al soplo mas leve. A b u n d a n ademds las gesneridceas y los helechos. L o s terrenos metamdrficos van succdicndo d los esquistos y aspcrones, y cl caos rcvuelto dc sienitas, porfiros y sflices contrasta con la regularidad dc los estratos superiores. N o hay quebrada que no nos ofrczca con sus cantos rodados un verdadero musco gcol6gico. A las seis de la tardc nos paramos d la puerta de un rancho situado sobre una altura, pidiendo posada para la noche. El rancho lleva cl nombre de Mascofio. ; h | i o , e f n n A V n AMERICA PINTORESCA — j A v e Maria purisima!—exclama alzando los brazos al cielo la Seflora Valentina, 6 sea cl ama de la casa, vieja septuagcnaria, al verse delante d c cuatro jinctes, dos peones y siete mulas d quienes dar alojamiento y comida. Por nuestra parte procuramos tranquilizarla y procedemos lu£go a instalarnos lo mejor posible. A falta d e platos para todos, la bucna inujer echa mano de las cscudillas; mas <;quc importa? L a s mulas debidamente desensilladas se revuelcan por el corral, y pasan luego a) potrero a apaccntarse. T o m a s prepara la cena, despluma una gallina, monda las yucas y frie los hucvos. Nuestras mandibulas principian d funcionar en medio de la mayor alegria, y una calabaza d e chocolate batido con molinillo y cubierta de espuma entre blanca y morena, completa el refrigerio. _ Por primera vcz cn nuestro viaje colgamos las hamacas y dormimos muy mal, pues se hace preciso estar acostumbrado al decubito dorsal y saber tendcrse en sentido oblicuo que cs la posicion que fatiga m^nos. Pero una mala noche se pasa pronto. L a aurora nos sorprende haciendo las abluciones matinales en un limpido manantial, nos desayunamos con un chocolate y partimos para Quetame entre las bendiciones d e la buena anciana. S e g u i m o s , aunque desde una altura asaz considerable, cl curso del rio N e g r o , que recibe por alii el tributo del Caqueza, cuyo confluente permanece a nuestra vista durante algun tiempo. E l camino real (en Colombia lldmasc camino real a todo sendero, por detestable que sea) sc encarama por montes y collados, y eso que hubiera sido sumamente fdcil suavizarlo sin mds que hacerlo serpentear por cl valle; pero los ingenieros colombianos se empefiaron en probar que en materia de caminos la hnea recta es la mas larga entre dos puntos. A eso de medio-dia una bajada mas rdpida que las otras nos lleva d la puerta d e u n a casa d e bucn aspecto, en el punto llamado Puente de Quetame. L a casa en cuestion pertenece al Sr. P a r d o , a m i g o intimo del Sr. Saenz, el cual nos acoge con la mas fina cordialidad. E l rio N e g r o que bana los pies del edificio, no hace mucho rato que lo hemos atravesado por un puente d e hicrro tendido entre dos robustas pefias. L a t e m p e r a t u r a s e e l e v a , y e n l a h u c r t a del S r . Pardo noto la presencia de las Arracachas, Y u c a s , Cafta d c azucar y Cate. E s t a m o s por consiguientc cn tierra templada. E l lugar dc Quetame se halla situado a un kilometro d e distancia, sobre una loma y el camino que al mismo conduce forma una gran pcndientc. L a altura del pueblo es dc mil quinientos treinta y dos metros, su teniperatura media de 2 i ° $ y su poblacion, segun los datos publicados, no llega a dos mil almas. Deseaba visitar las aguas termales que surgen por alii cerca, d llor de tierra, al pie de un cerro de rocas metamorficas; pero convenimos en hacer esta exploracion a nuestro regreso. A l salir de Quetame debiamos ir de sorpresa en sorpresa. E n adelante vamos d encon- trarnos en plena vegetacion tropical de las selvas virgenes. L a s aroideas, las marantdceas, las orquideas y las rubidceas cubicrtas de herinosas flores se amontonan d nuestro paso. El camino rccien abicrto cn una formidable y abrupta cornisa sobre el rio N e g r o , presenta una sucesion interminable de guirnaldas y son cn gran numero los arroyos y las quebradas que vicrten sus aguas en el indicado rio. H a s t a Samuco, en el espacio de pocas leguas, ascicnden VIAJE A I.A AMERICA KQUIXOCCIAL 547 i ocho las principalcs ( i ) que a t r a v e s a m o s por puentes de madera cubiertos d c y e r b a , en los cuales las mulas hunden sus cascos, a riesgo d e cscurrirse por los agujeros. E I dia 3 1 de dicicmbre habia anochecido y a c u a n d o nos dctcniamos frente d una c a b a n a llamada S a n M i g u e l , d o n d e dos h c r m a n a s de edad a l g o a v a n z a d a proporcionan pienso a las caballen'as de los arricros que van de paso, con tal q u e estos traigan consigo a l g o d e que comer. A s i pues nos fu<- preciso echar mano al saco d c las provisiones para p r e p a r a r l a comida, d la cual una de aquellas dos beldades en crudo, se d i g n o a g r e g a r algunas tortas de maiz (arepas). Al levantarnos. el dia s i g u i e n t e , d e b i a m o s rccibir una mala noticia. j B u e n principio de afto!... L a s mulas se han escapado. E l potrero d c las hcrmanas d e S a n M i g u e l no e s t a b a cerrado y nuestras acemilas tomaron las de Villadiego. T o m a s sc lira de l o s p e l o s ; pero s e r e a n i ma de pronto, se a r r e m a n g a los calzones, se ata las a l p a r g a t a s , sc mete una torta de maiz en la faltriquera y aunque m e n e a n d o la c a b e z a con desconfianza, parte a la carrera en busca del ganado fugitivo. — Harto las conozco, senor, m c dice al partir: quien s a b e d o n d e paran. E s a s mulas son vueltadoras y a estas horas esta ran y a camino de Bogota. Bajo tan a g r a d a b l e s auspicios pasamos una g r a n parte del dia e s p e r a n d o al buen I omds y rencgando dc la maldita s o r p r c s a q u e nos r e s e r v a b a el primer dia d e a no. Por fin, despues d c interrogar mas d e mil v e c e s el camino. rcspiramos con holgura al v e r regresar al intrcpido manccbo, montado en una inula y trayendo las otras por delante. F.1 pobre ha hecho diez l e g u a s a la carrera y r e g r e s a con los pies e n s a n g r e n t a d o s ; toma una copa de aguardiente para rehacerse y mientras nos refiere los mcdios d c que ha debido vaIcrse para dar caza d las f u g i t i v a s . nosotros las cnsillamos r a p i d a m e n t c , y hetenos y a partidos y d bastante distancia del rancho d e S a n M i g u e l . Por una larguisima cuesta, d t r a v e s de una campifta cada v e z mds pintoresca, l l e g a m o s a la quebrada d c C h i r a j a r a , e n c a j a d a p r o f u n d a m e n t e entre dos g r a n d e s m a r g e n c s verticales cubiertas de una vegetacion opulentisima, en la cual los morclas forman drboles d e veinte metros de altura y los Calicophyllum destacan del follaje sus enccndidas bracteas. E l torrentc se prccipita con sin igual belleza s o b r e la hoya del b a r r a n c o a l f o m b r a d a de una gran profusion de helcchos, marantaceas, selaginelas y begoniaceas que han d e j a d o en mi dnimo un recuerdo tan g r a t o c o m o inolvidable. D e s d e el puente, situado mds a b a j o de la cascada, se disfruta un g o l p e d c vista que e x c e d c d todo lo i m a g i n a b l e , en punto a pintorescos encantos. E l camino, abierto entre esquistos mezclados con sienitos y porfiros, sigue la direccion del barranco por una plataforma sinuosa; y por entre los innumerables chorritos dc agua destilarttc, que saltan de roca en roca, rcvolotean sin cesar verdaderas nubes de mariposas que por sus malices se asemejan a un e n j a m b r c d e tlores a n i m a d a s . E n los tiempos d q u e se contrae mi relato, cl camino n u e v o terminaba cn C h i r a j a r a , por lo que hubimos de franquear, no sin veneer g r a n d e s dificultades, el alto del m i s m o (l) E s t a s q u c b r a d a s »c l l a n u n G r a m l c , Joh'i, N a i a n j a l , M a r c c l i t a , B l a n c a , I ' c r t l i c c s T a w i j c r a y Susumuco. nombre, 3 ? AMERICA PIN TOR ESC A 2 para ganar desde alii la meseta de Susumuco (mil ciento sesenta y cuatro metros) a traves de un sin fin de quebradas y otros resbaladeros. A mayor abundamiento y para hacer mas grata nuestra situation, nos cruzabamos ,i cada paso con grandes manadas de bueyes que iban desde los Llanos a Bogota, haciendonos correr el riesgo de derrumbarnos por las hondonadas. L u e g o las espinas desgarraban nuestros vestidos, de suerte que llcgamos cubiertos dc harapos d Susumuco, donde en compensacion d tantos contratiempos, habiamos de encontrar la hospitalidad mas grata. Llegada a Villavicencio Susumuco es una vivienda espaciosa construida con postes sin cuadrar ni desbastar y cubierta de hojas de palma, en donde hacen alto todos los viajeros que recorren el camino de los Llanos. D e Susumuco parten los buscadores de quina (quineros), que registran las montafias; tuve ocasion de hablar con uno de ellos que me dijo: — A q u i se conocen dos clases de quina: la colorada y la amarilla: esta es mucho mas estimada que aquella. Cuando vamos a buscarla, salimos por quince dias, en comitivas de cuatro 6 cinco hombres, ni uno mas. L l e v a cada cual cuatro libras de panda (azucar en bruto) y dos libras de harina de maiz. L o restante nos lo da la caza, muy poco abundante cn estos andurriales. E l instrumento, una especie de hacha. de que nos servimos para cortar la quina cs'cl q u e v e i s ahi, y se llama abuinche 6 machete de rozar. Con el derribamos el arbol y lo despojamos de su corteza. VIAJK A LA AMERICA EQUINOCCIAL 549' — , ; Y cudnto ganan Vds. cn csos quince dias? • —Calculelo V. : a lo sumo rcgresamos con dos arrobas de quina cada uno, que a dos pesos por arroba, nos rcporta cuatro pesos (unos diez y seis gramos). jCudntas miserias! y que salario tan mczquino ganan csos hombres Uevando una vida la mds arrastrada que puede concebirse, en bien de la salud de los europeos atacados dc calenturas. Despues dc hacer por los alrededorcs dc Susumuco excelentes recolecciones botdnicas y de tomarnos un buen descanso, partimos para Villavicencio, d donde debfamos llegar el dia siguiente, d la postre de un sin fin dc subidas y bajadas por un terreno entre esquistoso y arcilloso y mojado por aftadidura. N u c s t r a s cabalgaduras dieron pruebas reiteradas de su asombrosa inteligencia. E n los cenagales, si se hundian hasta el petral, ellas mismas se arrancaban haciendo un formidable esfuerzo, y en las cucstas rdpidas y resbaladizas, rccogian la grupa, acoplaban los cuatro remos y se deslizaban por la pendientc cmpleando cn esta operacion una pericia increible. Pasamos sucesivamente por Pipiral y S e r v i t a , antes de ganar el alto de Buenavista, desde cuyo punto cl esplendido panorama de los Llanos me produjo una impresion tal, que no se borrard nunca mas de mi mcmoria. M e habian ponderado mucho este espcctdculo; pero cuanto me habian dicho estaba muy por debajo de la realidad. A nuestros pi£s, a una profundidad de unos quinientos metros yacia la inmensa llanura limitada por un horizonte en lfnea recta parecido al del mar. I l a c i a las veces de olas una continuacion dc bosques extendidos en un radio de veinte leguas, y salpicadas aqui y alii dc praderas naturales que tenian el aspecto de placas amarillentas. Esas praderas llevan el nombre de sabanas, como en la tierra fria. Al E s t e s e desarrcllan las de Apiai y Y a c u a n a , al S u d la dc Quebradita y al Norte los llanos de Presentado y de Cumaral, cuyo fondo ribetean las azuladas colinas de Medina. Las cintas de plata que surcan ese oceano dc verdor oscuro son el Mcta y sus tributarios: el Pajure, el Chichimen£, el Guairiba, el rio N e g r o , el Guatiquia, el Upin, e l C a n e i , el Guacavia, cl Humea, cl Gasaunta y un miliar de arroyos, llamados cafios en el pais, todos d cual mas ricos en vegetacion arborescente. E s a s aguas ocupan una superficie de algunos millares dc leguas cuadradas, su corriente se acrccicnta de continuo con las abundantes lluvias que los bosques atraen, y entregan su caudal al rio Meta, el cual a su vez las rinde triunfalmente al Orinoco en una desembocadura de veinte metros de profundidad y dos mil metros de anchura. Verdaderamcnte cmbriagados ante este soberbio espcctdculo, bajamos a Villavicencio, capital del territorio de San Martin, en donde cntramos el dia dos de enero a las cuatro de la tarde. Llegabamos por fin al cuartcl general de nuestra exploracion para los Llanos, cn una comarca cncantadora a todo scrlo, en medio de una vegetacion la mds rica d c la tierra y dc unos habitantes cuyas costumbres son por todo e x t r e m o apacibles y hospitalarias. ?o 3 ? AMERICA PIN TOR ESCA 2 V Villavicencio.—El gobemadoi Vanega*.—Los Sic*. Solano y I ^ r n h m . — K l Paiado.—Las paltncras C o i n c t o s . — C a r a de mono*.—jDovcntuiada agricaltor R e s t r e p o . — A m a d i e ! — Plantas la d c w a b c c r t a . — E I bamnco nccvas. — N i i k * y maiijv»»a».— P a s a j c de del G u a t i « | u i a . — L a v a c g u a r d i a . — C u l l i r o s divcrso*. — C a r a d c l o r o s . — L a s a v n p a s i u r i c e a s . — P l a n u s medicinales.— M a n p o i a s noctures*. — S a l i n e y la a g i i c u l t c i a p r o g i c s i v a c n lo» L l a n o s . — E l c a c a o t a l . — P a l l i d a p a r a C u m a i a l . — L a «clva m a t l>ella d e l m u n d a - HI a i l * . ! d c lov t u c a n c s . — C a i d a d c - g i a c i a d a d e l S r . R e s t i f | x » . — C a h a l g a d a cn j»!cno b o * j u v y l l c g a d a a C u i n a i a l . — I -a h o s p i t a l i d a d d c lenacio A vila. L l e v a m o s ya hechas dos etapas dc nucstro viaje y vamos a empezar latercera. Desde que hemos puesto el pi£ en el continente de N u e v a G r a n a d a la civilizacion ha ido desapareciendo por grados. Desde las bocas del Magdalena, donde los vapores trasatldnticos van d anudar peritSdicamente el vinculo de union entre el viejo y el nuevo mundo, hasta las crestas de los A n d e s hemos visto amenguarsc sucesivamente la influencia extranjera que acaba [>or no conocerse siquiera en las ultimas verticntcs d c la Cordillera oriental. E l valle del Magdalena que hemos remontado en un trccho d e doscientas leguas ha sido el primer peldafto de esa escalera gigantesca que concluye en el boqueron dc Chipaque al pic del cual aparece tendida muellemcnte la ciudad de B o g o t a , con su poblacion comercial, ocupando el lecho d e un antiguo lago sub andino d ocho mil ochocientos pics sobre el nivel del Oceano. H e m o s emprendido lu<-go el descenso por el lado del E s t e , cuya via por todo extremo pintoresca dejamos bosquejada en el anterior capitulo. S a l v a n d o pcfiascos, precipicios y cenagales, luchando sin cesar con las asperezas de un terrcno d la vez que montaraz, encantador, hemos Ilegado por fin, mis buenos compaftcros y yo, a la cuenca del Orinoco, sea a Villavicencio en cuya poblacion acabamos dc entrar hambrientos y molidos al par que maravillados. A nuestras plantas se extienden los famosos I J a n o s , cuyos horizontes de praderas se confunden con el cielo, al igual que las Pampas de la Republica argentina. Villavicencio, capital interina del territorio de S a n Martin, es un lugar, cuya fundacion data d lo sumo del ano 1S42. Por espacio de unos veinte aftos el pueblo permaneci6en estado embrionario del cual no ha logrado salir sino hasta estos ultimos lustros. S u |>osicion entre los poblados de Medina y S a n Martin, que estan algo mas intern ados en la llanura y su relativa proximidad a la capital, han hecho rdpidamcntc d c Villavicencio un ccntro comercial en donde se reconcentra el ganado de los L l a n o s , para ser expedido desde nil 1 a las regiones mds populosas de la Reptiblica. Asf la poblacion que pocos aHos atras constaba apenas de cuatrocientos habitantes es en el dia de mil trescientos y la inmigracion continua sin cesar, de modo que por poco que las circunstancias la favorezcan esta reservado d la nacicntc ciudad un porvenir halagiieno. Con la carretera de Bogota y la que se proyecta construir hasta la contluencia del Guatiquia y el rio N e g r o que puede ser remontado por los vapores del Meta, Villavicencio se encontrara colocada cn una gran via comercial por la que tendrdn facil salida los productos d e una de las comarcas mds fertiles del globo. T o d a s l a s casas de Villavicencio sin excepcion estan cubiertascon hojas de p a l m a y forman un buen numero de calles tiradas d cordcl y con las esquinas en angulo recto. N a d a mds VIAJE A LA AMERICA H^UINOCCIAL 55T sencillo que esas viviendas. El piso cs un area mas o menos grande de tierra apisonada, sobre la cual se hallan instaladas las tres piedras dc la clasica tnlpa. Entre estas casas se cuentan algunas sumamcntc confortables. Presentan las paredes blanqueadas con cal y en las ventanas se usan tiras de gasa en lugar dc vidrios, pues estos ultimos no han penetrado todavia en el territorio de San Martin. Nuestra entrada en la ciudad hizo sensacion: las comadres se asomaban d las puertas de sus casas y al deseinbocar cn la plaza nos vimos rodeados instantaneamente por una gran muchedumbre. Todo el mundo nos brindaba hospitalidad a porfia; pero yo hube de rehusar sus solicitos ofreci mien los, deseoso ante todo de hacer uso de las cartas de recomendacion que traia para las autoridades. Destine, como era natural, mi primera visita al Gobernador del territorio D. Rafael Vanegas, quien, cn honor de la verdad, honro como debia la firma del presidente de la Republica, pues nunca credcncial alguna ha merecido una acogida mds calurosa. Se dio orden de prepararnos alojamiento y se requiso una espaciosa cabana con el objeto dc instalar en ella nuestro bagaje cienti'fico, y yo en tanto me puse en busca de las pcrsonas a quienes iban dirigidas las tres cartas restantes, habiendome cabido la fort una de encontrar d las tres en casa. La primera carta iba dirigida al Sr. Lombana, el cual ejercia las triples funciones de juez, medico y boticario, cn cuyas tres profesiones aunque a simple vista no lo parczca, encontrariamos puntos dc contacto, por poco que nos fuesen permitidas tales disquisiciones al pi£ de la Cordillera. El Sr. Lombana me rccibio muy afablemente, ley6 y releyo varias veces la carta que le traia y espeto una especie de discurso en un francos dc su cosecha, en cuya perorata hay que reconocer que la intencion valia infinitamentc mds que el hecho en si, pues este hombre cxcelente no habia de escasear medios para hacernos agradable nuestra cstancia en su pals, dejando en nosotros cl mejor recuerdo de su persona y de su cardcter hospitalario. La segunda carta iba dirigida al administrador decorreos Sr. Solano, d quien debo iributar igualmente un expresivo voto de gracias, pues hasta que partimos no echamos d menos un solo instante su afectuoso concurso, y dun despues dc mi regreso a Paris, he recibido de el una afectuosa carta que ha venido a renovar el recuerdo de las horas felices pasadas en su agradable compania. Expresamente he reservado el ultimo sitio para una persona, cuyo concurso debia sernos \itil de una manera especial. Tal es el Sr. D. Emiliano Restrcpo de Bogotd, propietario de unosvastos cultivos situados en Villavicencio, de quien me habian hablado como de un hombre entusiasta por el progreso y digno bajo todos conceptos de los mayores elogios. El Sr. Restrepo es antioquiano, es decir, hijo del Estado mas industrioso de la Colombia, Habia oido contar maravillas de su explotacion agricola; habianme asegurado que, merced a su asiduo trabajo, d su incansable actividad y a su inteligencia administrativa, obtenia sobcrbios resultados y estaba en vfas de labrarse una gran fortuna. Y como quiera que su cjemplo tuvo pronto imitadores, bien podia pasar por el iniciador de una verdadcra rcvolucion agronomica. Fdcil me fu£ encontrar al Sr. Restrepo, el cual todas las mananas salia de su hacienda, y regresaba todas las noches. Este senor apenas hubo leido la carta que traia para £1 exclamo: 3 ? AMERICA 2 PIN TOR ESC A — S e a n bien ven idos V . y sus dignos compaficros. L a comida nos estd e s p e r a n d o . Conque acompaftenme V d s . d la m e s a , y maftana hablaremos d e lo que V d s . gustcn. N o podiamos rehusar una invitacion tan franca, y convinimos despues de comer, q u e por aquella noche nos iriamos d dormir a Villaviccncio en el alojamiento que se nos habia preparado y que el en tanto saldria al dia siguiente para su quinta dc la V a n g u a r d i a , donde nos aguardaria para pasar juntos el otro dia. L o s S r e s . L o m b a n o y Solano se ofrccieron d servirnos d e g u i a s , y el S r . V a n c g a s por su parte reuni6 su ej<£rcito, por si pudiera convenirnos ir escoltados. j Valicntc ej<$rcito el suyo, compuesto d e cuatro hombres que todos juntos reunian dos fusiles d e chispa y un R e m i n g t o n , «instrumcnto d e matar que estaba por e s t r e n a r * E s o s inclitos guerreros medio s a l v a j e s , medio civilizados, que iban vestidos con prendas que les venian cortas y descalzos para m a y o r marcialidad, brincaron de g u s t o cuando supieron que iban a prestar un servicio a la cicncia, d i g o , d hacer una jira campestre con nosotros. Despues de quitar las sillas y racionar d las cansadas mulas, procedimos d dcsembalar las cajas d e instrumentos, los papeles, etc., etc. Un baldeo completo que prcccdi6 a esta opcracion, vino d perturbar cl tranquilo sosiego d e una legion de arafias instaladas en aquel palacio d e paja, convertido en laboratorio, salon, comedor y cuarto d e dormir. Pronto quedaron tendidas las cuerdas, abiertas las cajas y pucstos d secar los montones de papeles, y por ultimo las hamacas se balancearon, colgadas de las vigas. Don P e p e y su j 6 v e n csposa D . a Pepita que asi se llamaban nucstros vecinos de enfrente, se encargaron de prepararnos una refeccion corporal. Pusose una olla de mds al fuego: dona Pepita amaso con sus finas manos unas pelotitas de cacao con azucar moreno; compramos unas chuletas de carnero, y una hermosa pieza de percal de Mulhouse enteramente nueva, hizo las v e c e s d e manteles en honor de « Nuestras E x c e l e n c i a s . » «»Que mds podiamos apetecer? M e s a y techado, caras a m i g a s a nuestro alrededor, brindaba con ricas recolccciones y una naturaleza e x u b e r a n t e q u e nos <qu£ otra cosa ncccsitabamos para dar principio d los tra bajos? Pasada apenas aquella primera nochc, d las cinco de la m a d r u g a d a , hora en que aun reinaba la mds densa oscuridad, el S r . L o m b a n o vino a despcrtarnos. S e trataba nada mt-nos que d c ir d v c r la salida del S o l en los Llanos. S a l t a m o s en un tris d e l a s hamacas, y despues de dar a mis gentes la 6rden d e ir d reunirse con nosotros, puseme cn seguimiento de mi hombre, el cual me hizo e s c a l a r a l a carrera u n a l o m a que domina Villaviccncio. A buen tiempo llegamos. E l fugaz crepusculo de las regiones tropicalcs c s f u m a b a y a con un velo vaporoso las lejanias d e la sabana y una linea blanquecina r a y a b a el arco que forma el horizonte por el lado del E s t e . Cinco minutos despues aparecia una red d e hilos d e plata surcando la llanura tendida d nuestras plantas. E s t a s lincas corresponden d otros tantos cafios 6 arroyos, en cuyas orillas crece la unica vegetacion arborescentc de las praderas, y s o n l o s m i s m o s que s e d i v i s a n distintamcnte desde que se trasponcn los ultimos contrafucrtes d c la Cordillera. S o b r e aquella masa se destacan ademas otras cintas mds anchas revelando la presencia de los rios N e g r o y V I A J E A LA A M E R I C A KQl'INOCCIAI. 553 de G u a t i q u i a , q u e en las inmediaciones d e Villavicencio sc unen al M e l a , s i e n d o sus dos afluentes principales. Ml M e l a constituye la arteria fluvial m a y o r de la comarca y cs el soberano d e toda esa red d e rios y riachuelos que en la sabana s e cuentan jx>r centenares. A las cinco y media en punto, se l e v a n t a por el E s t e un gran disco d e metal incandes- ( ' a / a d c mor.UN cn l o * I . l a n o s cente cuyos reflcjos abarcan la comarca en toda su e x t e n s i o n . — D i g a V. c e s t e espectdculo no le rccucrda d V. la salida del S o l en alta m a r ? me p r e g u n t a el S r . L o m b a n o . A lo menos. afiade, he oido contar q u e a m b a s escenas s e parecen mucho. E n efecto, la s c m e j a n z a es sorprendente. Pero aqui el puente del buque 6 la orilla del mar estdn sustituidos por un pri- mer t<:rmino en donde el bosque f o r m a majestuosas b 6 v e d a s d e follaje, las llores abren sus corolas y esparcen sus e m b r i a g a d o r e s p e r f u m e s , los a r r o y o s m u r m u r a n , los pajaros gorjean y la vida rebosa por todos lados bajo un cielo d e una purcza v e r d a d e r a m c n t e ideal. 554 AMERICA FINTOKKSCA L a r g o ticmpo hubieramos permanecido cxtasiados ante tanta grandeza, d no habcr llegado los soldados puestos a nuestras 6rdenes por el gobernador, para rccordarnos que el programa de la jornada comprendia una excursion de las mds interesantes, la exploracion de la quebrada del Parado. L a ciudad de Villavicencio se halla situada en la lengua de tierra que separa esc pequefto arroyo dc la quebrada dc Gramalote, un poco dntes de la union de esta con el Guatiquia. HI Parado es un torrente.cuyas aguas corrcn d traves de una vegetacion asombrosamente variada. E n sus orillas habia de encontrar una de las palmeras mds hermosas de los Llanos, el corneto. E s t e arbol soberbio era conocido y a de muchos botdnicos que han publicado de inte- resantfsimas dcscripciones. Pero nadie, que yo sepa, habia logrado introducirlo vivo en Europa, y esto es lo que iba yo d intentar. A s I pues nos pusimos en marcha pcrfcctamente equipados y bien dirigidos, siguicudo en un principio la orilla del rio, d trav<5s dc los cafetales cubiertos d la sazon de guimaldas de florecillas blancas como la nieve. L u £ g o cl sendcro se borra subitamentc, y empieza la dificil operacion, que d cada paso se renueva en toda excursion d trav£s dc la selva vfrgcn, de abrirse camino a machetazo limpio. E n esta forma seguimos adclantando sin separarnos mucho del torrente, bien saltando por las rocas, bien siguicndo por su mismo lecho, medio sepultados en las altas yerbas, bien, en fin, trepando por los troncos de los drbolcs tcndidos en el suelo, casi podridos y com pietamente cubiertos de delicadas cript6gamas. A la sombra de las ingas que mostraban sus hojas acuchilladas y sus blancos penachos, en uno de los puntos de la quebrada en que la corriente estd mas mansa, descubri una aroidea nueva, verdaderaincnte encantadora. S u follaje era oval, verdi-negro y surcado dc finas nervosidades, y sus flores, ligeramente odorfferas, crguian sus espatos de color bianco el mds puro y destacado. Describf y saquc un dibujo de la planta, y d mds le df por nombre el dc uno de mis bucnos amigos, M . Dcchard, arquitecto de Paris. Recogi de paso un buen numero dc ejemplares de esta hermosa especie ( i ) . Al cabo de algunas horas de divagar, no sin que las cspinas de las malezas pusicran a prueba la solidez de nuestros trajes, cuando el lecho de la quebrada se cstrccha subitamentc y las pendientes van siendo mds dspcras y abruptas y la vegetacion mds densa, descubri entre los troncos de los arboles mds aventajados, cuyas copas interceptan los rayos del sol, una especie de conos formados por una serie de cables del grucso del cafton de una escopeta, que rodeaban la base del tronco de una palmera. — A M tiene V. los cornetos,—dijomc uno de los gui'as. A l fin logrdbamos nuestro objeto. E l corneto (Deckcria Corneto Karsten) es un drbol soberbio. S u tronco mide cien piesde altura y algunas veces mds; es liso, fino y anillado, sobre todo en su parte superior. Consti- (l) i E l Antkurium florcccr. DakarJi I lego i E a r opx sano y s a l v o , y nucV.ros i n v c m i c u l o s possen d e i d c entooce» ci?a lirvda e»j>tcie, q u e llcgo V I A J E A LA AMERICA EQUIXOCCIAL tuyeunode sus caracteres mds salientes un haz dc duros arbotantcs que lo mantienen clavado solidamente en el suelo, formando una pirdmide de unos dos metros de altura, poco mas o m6nos. E s a s vigorosas raices son de un color rojo oscuro o bien leonado y estan crizadas de papilas un tanto espinosas. L a enorme pilorhizc, 6 sea la corteza que envuelve la extremidad de la raiz, es en extremo curiosa. El follaje recuerda por su singularidad el de los Caryo/as de las islas dc la Sonda. Desplegada la copa cn forma de corona, de seis metros y aun mds de didmctro, sus hojas pinatifidas aparecen recortadas en lobulos de un color verde brillante, y estdn un tanto roidas en su extremidad superior. Una buena parte dc su pcdiculo esta envainado. A las (lores, dispucstas cn largos paniculos colgantes, suceden sartas de f r u t a s d e u n metro cincuenta centimetros a dos metros, guarnecidas de drupas dispuestas cn una doble fila altcrnada, de una forma semejantc d la de las ciruelas claudias. Pero cada uno de esos grumos, que vistos desde abajo parecen del tamafto dc un racimo dc uvas, pesan la friolcra dc cincuenta a ochenta kilos. Von Martius ha pintado mas de una vez las inmensas dificultades con que tropieza cualquier botdnico para estudiar las palmeras en la America del S u r . E l indio, por poco que no le £ntrc en gusto, no quiere trepar a ningun precio d lo largo de aquella superficie lisa o cspinosa, segun las especies. Asi, pues, se hace preciso derribar el arbol para estudiarlo. Pero esta operacion no es tan facil como parece a simple vista, y si de ello me hubiese cabido alguna duda, <$sta se hubiera dcsvanecido enteramente al ver lo que sucede con loscornctos. Al primer golpe contra el tronco, que tiene el color y la dureza del hierro, se mella el hacha. Es pues, indispensable, cambiar de tactica y cmplear el machete de accro bien tcmplado, y s6\o despues de abrir con el pacientemente una incision circular, gol[>e tras golpe, se llega d las capas menos densas del drbol. E s t a operacion hubiera llenado de asombro a nuestros Icftadores, acostumbrados d encontrar el corazon de las encinas mucho mds duro que su periferia. En jx>cas horas y gracias a los vigorosos biceps dc nuestros soldados habiamos hcchouna corta regular de cornetos, de los cuales unos cayeron con estrepito, y otros, retenidos fuertemente por los bejucos y lianas, quedaron balanccandose en el espacio a guisa dc trapeciosgigantescos. Con ello pudimos rellenar algunos sacos de semillas, que me hicieron concebir la grata esperanza de que ya en adelante no se verian privados los cultivos europeos dc este hermosisimo vegetal. E n la misma quebrada encontre otras muchas plantas, de ellas algunas conocidas ya y otras enteramente nuevas para mi. Aqui veianse brillar los penachos escarlatinos del Browne a grandiaps, parecidos a un ascua: alia la Selaginella anceps, semejantc d un pequeAo helecho arb6rco, con un follaje azulado con rellejos cobrizos: aculld, una tercera especie, que yo tengo por nueva, y a la cual di cl nombrc dc lUmitclia Parad<e, ostentaba unas hojas tan enorines, que la que menos tenia tres metros de longitud, habiendomc visto en algunos apuros para poder trasportar una en hombros por el lecho del torrente. Una multitud de plantas criptogamas, entre las cuales predominaban los musgos, las selaginclas, los hongos y las hepdticas, alfombraban el suelo. Y dentro de la corriente pululaban varias especies