e s t e n u m e r o : El cercano Oriente y sus antiguas religiones, p o r T o r r e s M o r e i l ; Galicia, su historia y su aríe, p o r E m i l i a n o M. A g u i l e r a ; Les cincuenta años de "La Gran Vía", p o r Pérez C a p o , y otros interesantes trabaics. En Lea en este número en cDivulgación científica y técnica^ Los globos dirigibJes y el zepelín "Hindenburg" Un poco <#• Matarla. - Lo* primaros dirigiblas. - Los primaros 'opalinas. - El "Oral Zmppalln". - El "HIndanburg". Innovalionas qua sa han Introducido an al "HIndanburg". - La barquilla da mando, eerabro da la nava. - La madula da la aeronava. ' Otras circunstancias da la aaronava. Un grupo de sesenta lectores de "Algo" podrá visitar ei Observatorio Fabra En distintas o c a s i o n e s s e nos h a n d e m o s t r a d o d e s e o s p o r diversos lectores, d e vitifor al O b s e r v a t o r i o Fobro, d e Barcelona. N u e s t r o ilustre c o l a b o r a d o r y director d e l referido o b s e r v a t o r i o , d o n J o s é C o m a s y Sold, s e h a p r e s t a d o solícito o a c c e d e r a e s o s d e s e o s . Y a s í h o y p o d e m o s a n u n c i a r q u e e n la n o c h e d e un d i o d « la s e g u n d a q u i n c e n a d e julio (qua n o p u e d e t e r s á b a d o , d o m i n g o ni fiesta, y q u e s e a n u n c i a r á o p o r t u n a m e n t e ) s e t e n t a lectores d e ALGO visitarán el O b s e r v a t o r i o F a b r a . La e x p e d i c i ó n i r á a c o m p a ñ a d a p o r un r e d a c t o r d e lo revista. La inscripción q u e d a a b i e r t a d e s d e lo publicación d e e s t e aviso e n lo librería d e El H o g a r y la M o d o , S. A., Diputación, 2 1 1 , e n d o n d e e n t r e g a r á n la c o n t r a s e ñ a corresp o n d i e n t e a c a d a u n o d e los p r i m e r o s s e t e n t a l e c t o r * t d e A L G O q u e lo soliciten y q u e a b o n a n u n a p e s e t a con d i e z c é n t i m o t p a r a l o t g a t t o t d e tranvía y funicular. La fecho p r e c i t a d e la visita, el p u n t o d a reunión y c u a n t o s d a t a l l e t t e c r e a n n e c e tariot t e puntualizarán oportunamente. En n u e s t r o p r ó x i m o n ú m e r o , e n el q u e incluiremos t a m b i é n la lección «Divulgación cientffíco y técnica», p u b l i c a r e m o t un orKculo d e C o m a l Soló, titulado Terremotos y volcanes CONCURSO DE GERUNDIOS S a g ú n a n u n c i a m o s , al di'a 4 d a l eorrianta q u a d ó c e r r a d o al p l a z o d a a d m i s i ó n d a s o l u c i o n a s . Sa han recibido y niiava. Eslos s o l u c i o n e s s e e s t é n r a v l s o n d o d e b i d a m a n l a y * A c u o n l o asía revisión a s i i laraiinada, d a r e m o s cuenta d e l r a s u l t a d o . tfoa mil IftcUnlm» En su bolsillo n o d e b e falt a r un volumen d e la n u e v a . Biblioteca s e x t o n e i a k e La m á t a g r a d a b l e , c ó m o d a y e c o n ó m i c o d e los lecturas 50 Céntimos. - Pídala an quioscos En el verano será visible le Vd. owarf ecvitof, pero «o tf«be reaeecior o l o l deliciet de lo «ido ^ ptovera pot o»*» ' pecKoa coldoi o po¿SM Con " M o m m o f o r i s ^ Vd. ceategwiró #»fI htvmift y «MO MflM b e l I e M de Mt tenot. Contra eevio de veo petiafa ea mHos da correo, le eevioromos nwettf M I e t o cieelMco conteniendo 3 2 arobodot y qua la anM^lerA coa»o po* neestro métoio V d . pva^e reoltter • « desee «ecrete de ser reolmente bello y eiorcer wao otmccf¿n femaníAO irrosbtibla. MAMMOFORM Probodo Y recetedo por le« Médicos desde hoca B sitos. Absolutamente inefan«ive. "Moeíaioforní" ho «ido hon«ode coa Niedallai da oro y su preporoción esfd sometido o va ccetUtwo control cientffko y cHnico. J. PAttUt M I M E I L I A iTceliw. H/11 Su hijo crecerá normalmente con los elementos vitales contenidos en este frasco El niño consume diariamente gran porte de sus fuerzas y hay que reponerlas con una buena nutrición. Pero si ei niño se cría débil e inapetente, su desarrollo será difícil y el raquitismo enervará sus energías. Un buen consejo para las madres es el que ofrece la lectura del siguiente certificado: cReceto el Jorobe Hipofosfifos Salud en mi- clientela desde hace mucho tiempo y siempre con maravillosos resultados en todos los casos en que está indicado el fósforo, ei hierro y la col, los cuales van contenidos en este célebre Jarabe en uno formo asimilable jamás superado por ningún otro específico similor.! - Enrique R. García, médico titular de Montuenga (Soria). El activo fóníco-reconsHtuyent« Jorab« d e HIPOFOSFITOS SALUD Frotco grande: Ptoi. 5 , 0 5 (timbre indufdoj está aprobado por la Academia de Medicina. Puede tomarse en todo tiempo. I A V A K I T B CAÍ l i n ^ ' s u a v e y eficaz contra el b M ^ M n IC a M I . U f t / estreñimiento y l o bilit. En cojito» d e 2 8 - 3 0 g r a g e a s . Ptas. 1,90 (timbre incluido), e n farmacias. T a l l e r e s G r á f i c o s d e l o S o c i e d a d G e l t a t a l d e P u b l i c a c i o n e s , S . A . , c a l l e Borrall. nótai. 2 4 3 • 3 4 9 , B a r c a l o n a . CL C€RCAN^ HISTORFA, IVEYENDAY TRADICIÓN •W€NT€y^ s u s ANTIGUAS R€L1GI^N€S Los dioses tenían su residencia en tes astrpsy ios principales eran: «MarAik», dios d e Babitenia, r e ­ presentado ur>as v e c e s COTTK) un guerrero aímado d e lanza, arco, escudo y maza para combatir a los espíritus malignos, y otras c o ­ m o un rey sentado e n un trono, con tiara y cuernos d e toro, signo d e su fyerza. «Assi^» era e l dios d e los asirios. Sb le representaba también vestido d e guerrero o con galas d e rey. Es frecuente su represerrtación e n e l centro d e un círculo^ con un arco e n la mano, provisto d e dos grandes alas y cernién­ d o s e e n el cielo. «kiar», dtesa d e Níníve y Arbeiás, ap»* recia \>a\o diversas formas, era c ó m o dtesa d e las batallas, con coraza y casco; era c o m o diosa del amor, con figura d e pate­ rna, o bien como una madre con su hijo en brazos. N o era «Istar» la única divini­ dad femenina q u e acteraban aqiiellas ra­ zas, sino q u e también eran objeto d e culto las dtesas «Myliy», «BeUt» y «Zof^tanita^ aunque tal v e z « t o s non(bres s e aplicaban a la misma «Istar». A «Ramán», dtes d e l ciete y d e las tem­ pestades, s é le representaba como un f e ­ roz guerrero provisto d e hacha y empiH fiando un rayo. Llevaba ur>a tiara adornada con cuatro cuernos. «Netxí», dios d e la escritura, d e la cien­ cia y de la adivinación, protector d e * los Busto de S a r f á n II. E n la dureza de las fac­ c i o n e s d e e s t e ' r e y a s i r l o - c a l d e o n o s e adi­ v i n a n i l a m i s r e m o l a h u e l l a de p i e d a d . La caldea, la asirla y la religión del Terror región comprendida entre los ríos EiH* LAfrates y Tigris, el actual Irak, estaba babitada antiguárT>ente por d o s pueblos llarr>ados cakjeo y asirlo, q u e s e distjngijfan por su cruekJací, su temperarrtento domina­ dor y exento d e piedad para con tes vervoídos, lo o u e les hacía temibles y odiosos para los demás. Ni ellos rhismos se libraron d e su cruel­ dad. Sometían a sus prisioneros a bárbaros suplictes, como los q u e e l rey Assu^-NazirBal refiere explicando una d e sus campa­ rías: «Levanté urta pirámide delante d e la puerta d e la ciudad, mandé desollar vivos a algurx» jefes d e la rebelión y con sus pieles hice forrar dicha pirámide. Otros fue­ ron emparedados vivos, otros empalados a te largo d e la muralla. MarxJé desollar e n mi presencia a gran número d e ellos, ta­ picé la muralla con sus pieles, hice coronas con sus calvezas y guimaklas con sus c a d ^ veres. Me llevé a Ahiabéb a Nínive, le marxié desollar y tendí su piel sobre la muralla.» No, los que así obraban no podían tener piedad ni para sí mismos. Estos puebtes ' tenían en su religión un instrurríento más j d e tortura. Vivían en continuo sobresalto : y la muerte s e les ofrecía como comienzo d e otra vida peor. Con lo explicado s e adivina q u e los d i o ­ ses d e tes asirlos y caldeos eran crueles y vengativos. Además, tenían la cree?KÍa d e que el mundo estaba lleno d e d e m o ­ nios ocupados eternamente e n dirigir a s e ­ chanzas contra el hombre y otra d e sus convlccior>es era q u e la vida d e los hon>bres deperxila del movimiento d e los asr tros. De aquí las tres formas religiosas q u e s e pueden distinguir entre ellos: la religión d e tes grandes dioses, la hechicería y la astroloqía. Lo« g r m d s s d i o s e s . — Antes d e la for­ mación del gran imperio asirío-cakieo, cada ciudad tenía un dios particular, q u e kiego pasó a ser d e todo el imperio. Los dioses d e las ciudades más importantes impusie­ ron su supremacía y e l l o fué origen o s una verdadera jerarquía religiosa. A z h u r b a n l n ^ I I , o t r o r e y a s i r l o c a l d e o , c a z a n d o l e o n e s . La c a z a y l a g u e r r a A u c r o n l a s p r i n c i p a l e s o c u p a c i o n e s de a q u e l l o s p u e b l o s . E n l a p r e s e n t e e s c e n a q u e r e p r e s e n U a A z h u r b a n i p a l II m a t a n d o u n l e « n . l a f e r o c i d a d d d terribla a n i m a l e m p ^ l d e c c c o m p a r a d a c o n U c r u e l e n e r g í a y J«clsi6a q u e s e refleja e n l a a c t i t u d d e l m o n a r c a mSrtZ, HISTORIA, L^EYENDAY lOT reyes y regulador d e l m o v i m i e n t o d e jos astros, era represerv tado por un viejo d e abundante barba y larga túnica. También se tocaba con una tiara provista d e cuernos d e toro. « N í n i ^ era el dios d e la / u e r z a . Se le r e p r e s e n t a b a como un hercúleo cazador a h o g a n d o un león entre sus brazos. S o b r e « H e e » , el dios pez, existía la creencia d e q u e había s a l i d o d e las aguas para enseñar B a j o r r e l i e v e representando el a s e d i o de u n a ciudad por l o s a s i r l o s . Obsérvese e n el fondo a t r e s prisioneros e m p a l a d o s . a los hombres las artes y las ciencias. león y cabeza humana, o bien con cabeza Su representación más frecuente era la d e d e león y cuerpo d e hombre. un pescado con cabeza humana, o bien una ligura d e hombre cubierta con piel « S a m a ^ , dios d e Sipn^ra, aparecía senlan d e pescado y cola d e águila. d o e n Un trono con un cetro y el disco solar en la mano. ^ « N e r o l i » , dios d e Cuih9, era el dios león, / se le representaba' con cuerpo d e «Sji»^ era e l dios d e yr y se le daba e l Genio alado de la ciudad de KhOftabad. calificaíivo d e «el brillante». N o solamente eran adoradas estas diviaidades, sino q u e •también se rendía culto a un sinfín d e dio• ses secundarios y genios d e todas clases. ^ La aslrología. — N o es d e extrañar, si t e nemos en cuenta la nitidez del cielo oriental, en el a u e las estrellas se destacan con un brillo deslumbrante, q u e aquellos p u e blos prestaran singular atención a las m a ravillas que les servía de techo, y q u e llegaran a relacionar los hechos d e la tierra con el movimiento d e los astros en e l cielo. Seqún ellos, la vida d e los hombres d e pencíla d e la posición d e las estrellas en el día d e su .nacimiento. D e aquí q u e los sacerdotes o magos, q u e eran los únicos conocedores d e los secretos d e esla ciencia, pudieran deducir e l porvenir d e los hombres, sabiendo si habían nacicio bajo el signo d e una buena o mala estrella. Consideraban a cada astro como e l representante d e un dios, le hacían objeto d e un culto especial y consagraban un color al astro y al dios. A Mardtik (Júpiter), el púrpura; a Istar (Venus), el blanco; a N e b o (Mercurio) el azul; a Ninip (Saturno), el negro; a Nlergal (Marte), el rojo; a S » * mas (el Sol), el dorado, y a Sin (la Luna), el piateacJo. La continua observación de los astros. procuró a asirios y caldeos muchos conocimientos astronómicos. A ellos se deben 'Jos fundamentos d e la Astronomía. , La magia. — C o m o hemos dicho, estos /ptjeblos creían q u e e l mundo estaba p o blado d e espíritus malignos o demonios, cuya misión consistía en perseguir continuamente a los hombres, y que eran la causa d e todos los males d e la humanidad. Para librarse d e tan temibles enemigos, los asirios y caldeos recurrían a los magos para que éstos conjurasen a los demonios, v a liéndose d e un sinfín de' amuletos y talisnf>anes, urbanipal II a c o m p a ñ a d o de un g e n i o . ' Cuando una persona enfermaba suponían q u e un demonio, el d e la fjeste, el d e la fiebre, e l d e l dolor de cabeza, etcétera, seqún la dolencia, se había apoderado d e l enfermo. Así como los egipcios seguían, para c u rar las enfermedades, métodos con fundamentos más o menos racionales, en Asiría y Caldea no se practicaban otros procedimientos q u e los establecidos por la magia, acudiéndose e n caso d e enfermedad, a los buenos oficios d e un mago, e l cual echaba mano d e todo un repertorio d e jaculatorias y ordenaba las más inverosímiles prácvticas para ahuyentar a los malos espíritus. HISTORIA, IVEYENDAY Si el mago no conseguía sus propósitos, las deudas d e l paciente lo transportaban d la plaza pública donde era sometido a cuantos tratamientos aconsejaban los v i a n ­ dantes y que, según ellos, e n otras ocasio­ nes parecidas habían d a d o un resultado i T R A m C I O l N La vida d a ultratumba. — Jamás, en el transcurso d a la historia d e la humanidad, los hombres han tenido una visión tan d e ­ soladora d e la vida como la que tuvieron asirlos y caldeos. Después d e una vida so­ metida a un poder terrenal tan despótico como el del régimen imperante, y d e una lucha incesante contra toda suerte d e es­ píritus malignos, la muerte significaba trcispasar los umbwales d e la mansión d e l terror. Según ellos, los difuntos iban a morar a un país tenebroso sometido al poder del dios Nergal y d e la diosa AIat, d o n d e , al entrar, eran despojados d e t o d o cuanto llevakian presentados al juicio d e AIat, el cual podía condenarlos a sufrir torturas e s ­ pantosas: al hambre, a la sed, a la lepra y a otros mil males horribles d e los q u e no sa.iaban nunce. La e x i s t e r K í a e n el más allá transcurría en un ambiente aterrador. D a aquella m o ­ rada no podía salir nadie, y el q u e por excepción lo conseguía había d e volver al mundo para perseguir implacablemente a los vivos. Esta deprimente concepción del otro m u n ­ do, fué rechazada al transcurrir el t i e m p o por las conciencias, las cuales no podían admitir q u a el rey, los héroes y todos los q u e por el bien d e l pueblo exponían la vida, obtuvieran como premio los suplicios d e ultraiumt)a. Y se imaginó una zona r e ­ servada para éstos, e n la q u e corría la fuente d e la vida y d o n d e todo era felici­ d a d y bienestar. Los i e m p l o t . — Los templos caldeoasirios se reducían, en síntesis, a una torre, un santuario y un altar. En g e ­ neral ofrecían la siguiente estructura: una planta con dos patios cerrados por a l ­ tas murallas y con una puerta cada uno defervJida por dos torres. En el centro d e l primer patio había un altar, e n e l segur>d o se levantaba una gran torre y las d e p e n ­ dencias sacerdo'ales. Según Herodoto, esta gran torre constaba d e siete pisos escalorvados. Cada piso estaba d e d i c a d o a un as­ tro o dios y se hallaba pintado d e l cofor correspondiente. El o r d e n d e los colores era éste a partir d e l piso más ba\o: blan­ co, negro, púrpura, azul, rojo, plata y oro. U n a escalera e n espiral, colocada e n la parte exterior, facilitaba el ascenso d e un piso a otro y sobre el último se levantaba una capilla e n la q u e había una mesa d e oro T o r o a l a d o a s i r l o , g e n i o protector d e l o s p a l a c i o s . S e le c o l o c a b a e n la p u e r t a para preservar a s u s h a b i t a n t e s de l o s d e m o n i o s . y un rico lecho dora­ d o velaba un sacer­ dote. El santiiario, situado junto a las d e p e n ­ d e n c i a s sacerdotales, era la parte principal d e l t e m p l o . Este, a l ­ canzaba una altura d e más d e cien metros. Algunos pasaban de los ciento cincuenta. Las torres, con su altura e x t r a o r d i n a r i a , servían a los sacerdo­ tes d e ata'ayas para escudrifiar, e n las rK>cfies e s t r e l l a d a s , e l misterio d e los c i e ­ los. Su ciencia no les dio la felicidad. Los q u e descubrieron tan­ tas leyes d e los as­ tros, n o supieron d e s ­ cubrir los tesoros d e b o n d a d y amor q u e anidan e n e l alma d e los hombres. P. TORRES-MORELL R e c o n s t r u c c i ó n del p a l a c i o de S a r g ó n 11, en e l Que s e d e s t a c a la torre del U m p l o . HISTORIA. LEYENDAY TRADICIOTN Fii q u r a i Las fn«nunat da oro de las Hespéñdes. — Imaginaos un jardín, es d e cir, no un jardin, porque la expresión resulta demasiado modesta, sino un parque: pero un parque inmenso que se extiende ante vuestros ojos hasta perderse d e vista. Ai^ boles preciosos, que desprenden esencias linísimas y variadas; flores d e todeis formas y colores que exhalan deliciosos perfumes; frutos apetitosos d e exquisito sabor; por todas partes hermosos tapices d e verdor, misteriosos parajes floridos, d e un encanto infinito; alegres fuentes de agua límpida y pura que rompen el silencio de la selva con su murmullo dulce y suave. Y en m e dio de estas riquezas incomparables, acumuladas por la g e n e rosidad d e una r^turaleza pródiga, ved cómo brillan ciertas manzanas cuya belleza sobrepasa la imaginación. Por este motivo se las dena-nina «manzanas de oro». ¿Perodónc'e es'á, pregun'a á el lector, este soberbio y delicioso p a r ; U S ? ¿En qué clase d e árboles y en qué pais pueden verse esos frutos encantadores? f^Jadie lo sabe. Pero Euristeo ha oído t>ablar de ellos; esto le basta. N e cesita aquellas manzanas a toda costa y ordena a Hércules que se disponga a encontrarlas, a apoderarse de ellas y a llevárselas. ¿No debe inclinarse sierr>re ante su voluntad suprema? I valiente hijo d e Alcmena o b e d e c e como siempre. Es su d e ber, su imperiosa obligación, y sabe realizarla, sea la que sea. ¿No lo ha hecho siempre hasta aquí y siempre con innegable éxito? La cusstión, en este caso, es saber adonde se le envía. Pero Iqué importa! Su paciencia y sobre todo su ingenio estarán ai nivel d e su indudable valor. Hércules, pues, está dispuesto a dar la vuelta, al nirundo. Comienza a pedir detalles aue puedan orientarle. ¿Hacia dónde d e b e dirigir sus pasos? Nadfe to sabe. Todo el murufo ha oído hablar d e unas manzanas bellísimas, de unos frutos d e maravilloso aspecto; pero nadie sabe e n qué paii, en qué lugar se encuentran. y lIe y e n d a » m i¡loi tológica» S^oufidad d e que las manzanas d e oro se hallan en Maurít^ia, en el reino d e ^ l a s . Hércutes s e dirige allí precipitadamente y encuentra a Atlas completan>ente ir«novilizado bajo el peso d e la bóveda celeste, que vióse condenado a soportar con la cabeza y tas espaldas. —En efecto —dícete Atlas—, no sólo c o rwzco el jardín d e que me habláis, sino que este jardín pertenece a m i s hijas, las f-lespéric^. Nada tan sencillo para mí como entrar én él y traeros tates frutos. Reemp\azadme durante mi ausencia; así descarv ONFALA f Después de largas y pesadas \OTnadas, Hércules se para al lado de una fuente con el propósito d e refrescarse y d e cobrar ánimo. Cerca de ta fuente percibió una joven ninfa tendida sobre et banco d e musgo, adornado d e margari'as. No tardwon en entablar conversación y Hércules n o escorvdió a la gentil ninfa el objeto d e sus investigaciones. La ninfa, interesada por la desorientación del apuesto viaiero, le d y o : —Yo creo, señor, que Nerjío, cl viejo dios marino, hPio del Océano y del Tetis, podría prestaros excelente concurso. Sabiendo tantas cosas como sabe, e s muy posible que pueda daros útiles indicaciones. Buscedle, pues, que no estará apartado d e estas inrnediaciones.— Hércules no espera que*la ninfa le repita el consejo y no tarda mucho en descubrir a Nereo, dormitando en ta orilla, tervdido a la sombra d s una abrupta roca. Sin preámttulos. Hércules te pide que te enseñe la senda que conduce al jardín maravilloso. Nereo, de mal humor por haberle despertado tan bruscamenie, in'.enia ahuyen'.ar al inoportuno y asustarle transformándose tan pronto en serpiente como en teón y hasta en grandes llamaradas. Pero Hércules se ha encontrado en peores peligros y las bromas de Nereo no consiguen hacerte arrugar el entreceio. El valeroso viajero no abar>dona al dios marino hasta que obtiene la simplemente con la piel del león d e Ñemeo, y sin lanza ni arco ataca at monstruo d e las tres cal>ezas. Ni las tres bocas d e la enonme bestia, ni sus aullidos feroces, ni sus dientes afilados, turban la serenidad ni disminuyen el ardor d e Hércules. El héroe avanza con paso firme, ataca at animal, recibe crueles mondeduras, pero consigue asir el único cuello del terrible perro y lo aprieta hasta que to tiene a su merced, sin dejarlo respirar. Cerl>ero, con sus tres lenguas fuera, v e s e ligado sólide»mente y conducido al rey d e Micenas. El aspecto ctel feroz animal horroriza a Euristeo, quien ordena se lo lleven d e su presencia, devolviéndolo, bajo buena escolta, a la puerta del Infierno, pa.a que corv tinúe sus servicios d e guardián. Hércutes y Oafara. saré, que buer« faifa m e hace, y vos quedaréis satisfecho en vuestros d e s e o s a mi próximo r e g r e s a La txSveda ceteste, sin cambiar d e lugar, cambia d e espaldas. Atlas no tarda en regresar, llevando en sus manos las manzanas d e oro. Pero quiere ofrecerlas ét mismo at destinaiario. Esto, naturalmente, no resulta un buen negocio para Hércules. A un emt)ustero, embustero y medio. El hijo d e Alcmena simula una terrible fatiga y suplica a Atlas qua te supla por un momento. El padre d e las Hespérides, coloso formidable, pero poco sutil, cae en et subterfugio y vuelve a cargar con la gigar>tesca mote. Libre entonces del p e s o d e la bóveda ceteste, Hércutes se aleja con su botín, llega velozmente al p>alacio d e Micenas y entrega a su hermano «las mar>zanas o e oto del jardín d e las hiespérides». B parro Cerbero. — Hemos llegado ya al doudécimo y último d e los traiáajos irv directamente impuestos a Júpiter, por la malignidad d e la cruel y vengativa Juno. Euristeo había discurrido, sin éxito hasta ahora, todas las peligrosas pruefc>as que podían imaginarse para hacer perecer a Hércutes. No te quedaba ya más que un medio probable d e triunfo. Poner a su hermano bajo las garras cte Cert>^o, el horribte perro guardián d e tos Infiernos, que, gracias a sus tres bocas, no tardaría en d e vorarlo. Hércutes, pues, recibe ta orden terminante d e capturar at terribte perro. Para penetrar en el reino d e Plutón s e necesitaba una autorización especial. Mercurio, el mensajero d e los dioses, se e n cargó d e obtenerla, a corvJición d e que aquél s e presentaría sin armas d e ninguna clase. Obligado a aceptar esta agravante condición, el hermano d e Euristeo s e cubre U E aquí qua nuestro héroe está, por ' • fin, libre de las múltiples ocupaciones exigidas por una diosa vengativa d e su honor conyugal ultrajado. Victima de su origen demasiado célebre, Hércutes llega a recobrar su libertad y sabe c^rovecharse d e ella para extenminar a los malhechores y ayuclar con sus brazos vaterosos a los pueblos perseguidos injustamente. Así, pues, realizó todavia una serie d e brillantes acciones, todas memorables, algunas d e las cuales figuran en nuestras r«rraciones. Sus nuevas aventuras te llevan hacia el Asia Menor, at suntuoso palacio de Otrfala, reina d e Lidia. La t^elleza d e la opulenta soberana, su afable acogida, no desprovista d e estima por los nobles hechos de su visitante, excitan en el alma d e Hércules una viva simpatía engendradora d e una verdadera afección que no farda mucho tiempo en convertirse en un violento amor. \JOS sentimientos d e la reina, que después de iodo no era tan insensible para no ser>tirse atraída por nuestro invicto héroe, tarT>poco tardaron en evolucionar de la misma manera hasta ponerse al unisono. Y Hércules obtuvo, sin esfuerzos, los favores y ta mano d e la 'soberana d e Lidia. El destructor d e tantos monstruos, el triurv fador d e tantas obras peligrosas, el vencedor de lan graves y pe igrosos obstáculos, el héroe d e la fuerza y el valor, titubea y se encuentra débil para oponer resistencia a los a'aques d e un pequeño niño que tanza unas flechas diminutas, pero más certeras y peligrosas que las demás. Gravemen'.e herido por una d e estas ftechas. Hércules s e arrodilla ante la seductora Onfala. La naciente e inefabte ternura d e la reina le hace olvidar toda noción d e amor propio y Hércules se abandona en brazos d e las delicias engañadoras d e la ociosidad y el placer. Para complacer a su adorabte esposa, el sublime fiéroe llega hasta a vestirse con ropas de mujer, a colocar en su cuello v i goroso todo un muestrario d e collares d e perlas raras, a adorr^arse los brazos y las muñecas con brazatetes d e oro y a poner sortijas llenas d e brillantes en sus dedos nerviosos. (Incluso llegó a sufrir el ascervdíente d e una mujer cubterta con la piel del león d e Ñ e m e o y dueña d e la cU^a d e HérculesI Llegó a postrarse d e rodillas ante esta mujer y a hilar a sus plantas, yendo vestido d e púrpura. Felizmente, su valiente corazón despierta y se avergüenza d e haber sido víctima d e un momento d e aberración y d e locura; se humilla nuevamente ante Onfala, pero esta vez, para levanta.-se más noble Y orgulloso y reanudar su antigua y gloriosa irKteper>derKÍa. La reina d e Lidia, orgullosa d e naber conseguido tener cerca d e ella al héroe d e tan numerosas proezas, te permite atejarse dándole así una última y emocionante pruetja da simpatía, d e cariño y d e amor. DIVULGACIÓN CIENTÍFICA l e s glcbos d í r í g í t i l E s y EI ZEpElín HíndEnturg" Y TÉCNICA Ascensión 4 e una mongolflera en 1 7 8 3 , secún una estampa d e la é p o c a . — Desde b s princi­ UNpiosp o cdo edlae historia. conquista del aire s e inicia­ ron cios tendencias: la d e los q u e preconi­ zaban los aparatos voladores más ligeros que el aire y la d e los q u e abogaban por los más pesados Cjue el aire. Los hermanos José y Esteban Motgolfier, e n e l dia 19 d e El p r i m e r zepcUiu entusiasmo. S e organizaron numerosos corKursos. Por cierto q u e éstos todavía s e celebran a pesar del triunfo indiscu^ tibie d e la mecánica, q u e ha pennitido al hombre dirigir los vuelos c o n absoluta precisión. La a e r o n a v e I n v e n t a d a p o r R e q ^ ^ d , t m o d e i o s p r i m e r o s septiembre d e 1783, realizaron e n Versalles su primera ascensión e n un g l o b o libre. La fuerza ascensional d e este globo e r a producida por la diferencia d e densidad entre el aire caliente del interior y el aire fresco d e la atmósfera q u e rodeaba al globo. dirigibles. Así quedaba demostrad j ja posibilidad d e apli­ car a la conquista del aire el principi^' d e Ar­ químedes, según' e l cual una gran bolsa d e papel ligero o te!a cuyos poros no dejasen pasar ningún gas, podía elevarse con tal c^je estuviese llena d e aire caliente o d e un gas más ligero q u e el aire. La fuerza d e ascerv sión sería proporcional al volumen d e g a s conte­ nido en el interior d e la bolsa, multiplicado por ta diferencia cJe d e n s i d a d entre este g a s y el aire exterior, deduciendo del resultado el p e s o d e la bolsa y d e todo cuanto vaya c o n ella. Así nacieron los aerós­ tatos o globos libres, « s decir, globos q u e s e e l e ­ vaban y eran transporta­ dos por las corrientes a é ­ reas e n direcciones q u e sus tripulantes no podían recisar. Los g l o b o s ti­ res sirvieron e n aquella ; época para et estudio d e ta atmósfera. Como d e ­ porte, despertaron gran C El c o n d e de Z e p p e l i n , I n v e n t o r d e l o s d l rlFlbies m e t á l i c o s q u e l l e v a n s u n o m b r e . D e t a l l e del e s q u e l e t o del 11110 DIVULGACIÓN CIENTÍriCA Los primeros dirigiWe$.—Pero hacia 1895 dos hornbres realizaron en Francia modestos ensayos d e aerost a c i ó n dirigida. U n o era el brasileño Santos Dumont; el otro el c o ronel Renard S a n t o s Dumont, el día 20 de septiembre 1898, realizó su priY T É C N I C A de mer vuelo en un gloPéfl.lx> cuya frágil estructura de tela llevaba 142 una exigua barquilla en la que giraba un motor de explosión. Luego vino el coronel Renard a aportar algunas mejoras, alargando la barquilla para G a l e n a cíe observarle realizar una mejor adaptación d e ésta con el glotx) de tela, de forma muy alargada en dirección d e la marcha. Pero la marcha del globo creaba una presión en la parte dela.ntera del mismo y una depresión en ia parte posterior, ocasionando la rotura de la tela y, como conse- ' cuerícia, un grave accidente. Comedor SaloV de tertalia ^5alón «scrirurí,; Galería de observdcio'rv P l a n t a del s e g u n d o piso de la cabina para pasajeras del i H i n d e n b u r g - . Los primeros zepelines. — Quizás este peligro fué ei que inspiró al conde d e Zeppelin la idea d e crear un globo dirigible d e estructura metálica, en el cual el tjalón no estuviese sometido a otro esfuerzo que el d e la presión interior. El conde de Zeppelin sostuvo una lucha que no vacilamos en calificar d e heroica, contra toda clase de obstáculos, pero el pueblo alemán le ayudó moral y materialmente, y así pudieron construirse varios zepelines, cada uno d e ellos más perfecto que el anterior. La producción d e nuevas aleaciones d e metales ligeros y los perfeccionamientos aportados en los motores fueron eumer»tando el interés d e estas realizacio.nes. La guerra europea representó un gran fracaso para toda clase de dirigibles. Estos, debido a su gran volumen y a su velocidad, muy inferior a la d e los aeroplanos, no pudieron ser utilizados eficazmente. Los balones que contienen el gas que sirve para elevar y mantener la aeronave en el aire, van encerrados en un esqueleto d e metal ligero que por su forma parece un puro gigantesco. Por la parte extc or, la gran armazón va recubierta d e una tela d e gran resistencia, pintada con un producto especial. En la parte inferior d e este esqueleto o armadura hay un pasillo que lo recorre en toda su longitud. En el primer cuarto delantero, por debajo d e la armadura, se halla la cabina d e mando y d e pasajeros. La aeronave va impulsada por cinco rnotores nriontados en el exterior d e la arnnadura. Sus órganos de dirección son unos timor>es d e grandes dimensiones, que se hallan en la parte trasera o popa del zepelín. Hay un timón para la dirección horizontal y otro para ta dirección vertical. Este último sirve para modificar ta altura del vuelo, y es un corr\plemento del lastre, que sólo se emplea para tos grandes cambios d e altitud. El «Craf Zeppelin». — Después d e la querrá, salió de los talleres d e hriedrichshaíen el dirigible rígido «Graf Zeppelin», que pronto se hizo famoso por su viaje alrededor del mundo y sus múltiples cruceros entre Europa y América. He aqui una descripción del «Graf Zeppelin», en líneas generales: El «Hindenburg». — Los éxitos alcanzados por el «Graf Zeppelin» hicieron p o sible ta realización d e otro dirigible mayor más perfecto, el Zepelín número 129, que la sido bautizado con et hombre d e «Hindenburg». He aquí algunos datos comparativos entre este dirigible y el «Graf Zeppelin»; Largo total: el «Graf Zeppelin», 236 metros; el «Hindenburg», 248 metros. Diámetro máximo; el «Graf Zeppelin», 30 metros; el «Hindenburg», 41 metros. Capacidad de gas: e! «Graf Zeppelin», 105,000 metros cúbicos; el «Hindenburg», 190,000 metros cúbicos. El «Graf Zeppelin» va propulsado por cinco motores de bencina, de 530 caballos ' cada uno; et «Hinde.nburg» por cuatro motores d e aceite Daimier-Diesel, de 1,200 cat>allos cada uno. Innovaciones q u e se han introducido en el «Hindenburg». — Además d e ser superior en volumen y potencia, el dirigible «Hindenburg» presenta sobre su predecesor, el «Graf Zeppelin», las siguientes innovaciones: la utilización del gas helio, oue e s ininflamable y que, por To tanto, disminuye considerablemenle el peligro da incendio; el empleo de motores del tipo Diesel, que consumen aceite en vez d e gasolina. Esto tiene dos ve.ntajas: ta economía d e rrwarcha y también la eliminación del fjeligro de ince.ndio, porque el aceite sólo se inflama dentro de ta cámar.i d e comt)ustión de los motores y bajo una gran presión. En el «Hindenburg» han sido mejorados rwlablemente los sistemas de marxJo d e los timones de popa. También se han introducido mejoras en las instalaciones para et pasaje, que viaja en el «Hindenburg», como en un hotel v o tador, con cómodos camarotes, salones y galerías, en los que pueden moverse los pasajeros a su antojo. También ta tripulación dispone d e excelentes instalaciones. Los cuatro motores tipo D i e s e l , m a r c a DaiiWler, suman una potencia de 4,400 Cc»ballos. El p«so dal casco es d e unos 100,000 kilogramos. Lleva en sus depósitos 60,000 kilogramos d e combustible, lo que te ] permite tener un radio de acción de 13,500 kilómetros a u n a velocidad de 135 kik5metros por hora. La barquilla d e mando, carebro d e la nave. — En el «Graf Zeppelin» están las haDifaciores del pasaje a continuación d e la biarquilla d e mando. En el «Hindenburg» La g i g a n t e s c a a r m a z ó n del . H i n d e n b u r g . durante su DIVULGACIÓN CIENTÍriCA Y TÉCNICA rig. p r i n c i p a l m e n t e de la fuerza ascensio.ial desarrollada por ca­ da uno d e los tjatones y del peso d e l agua contenida en cada uno d e tos d e ­ pósitos. La barquilla d e g o ­ bierno va, como es natural, provista d e todos los instrumen­ tos d s pilotaje y na­ v e g a c i ó n ; aguja m a g néüca y q i r o c ^ p á s , ambos indispensables para mantener la d i ­ rección d e la a e r o ­ n a v e ; altímetro, sin el cual no se podría Oalerta de o l i s e r v a c l o n y s a i d n de tertulia. dicha barquilla sala por d e b a j o d e l casco aisladamente y las habitaciones d e l pasaje y d e la tripulación quedan disimuladas e n el interior det casco. Debajo d e ta mencionada barquilla d e mando, así como d e b a j o d e l plano fijo ver­ tical d e la cola, hay unas ruedas neumáti­ cas orientables y provistas d e amortiguado­ res q u e permiten maniobrar con facilidad la aeronave cuando está en contacto con el suelo. En el interior d e la barquilla d e gobierno, que es el cerebro d e la aeronave, se reúnen todos tos aparatos d e mando. Hay dos votantes d e un metro d e diámeb-o con los cuates, y con ayuda d e servomotores, se gobiernan los timones d e dirección. Es­ tos servomotores son unos aparatos d o t a ­ dos d e una fuerza mecánica capaz d e m o ­ ver tos timones, trabajo q u e resultaría e x ­ cesivo para la fuerza muscular d e l h o m ­ bre. Para ta transmisión d e este movimiento se utiliza ta presión d e l aceite q u e va por unos tubos desde ta barquilla d e mando hasta tos timones a to largo d e l corredor i inferior d e la aeronave. Otros aparatos q u e van en la barquilla d e marxio sirven para regular et equilibrio longitudinal det dirigible. El gas helio va encerrado e n dieciséis balones, cuyas aber­ turas se gobiernan mediante un mecanismo especial instalado e n ta tjarquilla. A to largo del corredor inferior d e la aeronave están instalados tos depósitos d e agua — e t lastre—, cuyas aberturas tienen t a m - i b i e n su control e n ta t>arquitia d e marido, j Así, el equilibrio longitudinal d e p e n d e r á i El radio se remite gratuitamente UNA ACLARACIÓN S OBRE la platina d e la imprenta, al compaginar, se quedaron unas lí­ neas d e comjjosíción d e l artículo re­ ferente al radio, q u e publicamos e n nuestra anterior sección «Divulgación científica». Por ellas hubiera confirmado et lec­ tor q u e to q u e se remite gratuitamen­ te no es radio, sino emanaciones d e retdio, y hubiese sabido q u e esas e m a ­ naciones se licúan por m e d i o de aire tíciuido y d e q u e esas emanacio­ nes sólo mantienen su actividad d u ­ rante cuarenta y ocho horas, por to que sólo se f>ueden enviar a p o b l a ­ ciones próximas a C o p e n h a g u e . El comedor con la mesa puesta. DIVULGACIÓN CIENTÍFICA TÉCNICA PIG. apreciar, e n caso d e T44 niebla o durante la noche, a q u é distancia vertical q u e d a n los obstáculos; instrumentos d e meteorología, q u e son n e cesarios para a p r e ciar las condiciones atmosféricas; deñvóV metro, q u e es u n i n s t r u m e n t o con e l cual se deíermina la i m p o r t a n c i a d e las corrientes aéreas q u e influyen e n la nwrcha d e la aeronave. En |a parte trasera d e la b>arquilla está la sala d e n a v e g a P r i m e r a t e r r l z a i e del dirigible . H i n d e n b u r g . e n Rio d e J a n e i r o . ción, con una a m plia mesa d o n d e las La medula d e la aeronave. — H a dicho cartas pueden extenderse y sobre las o u e la k>arc)uilla d e nnando era el cerebro cuales los oficiales trabajan c o n c o m o d i d a d . d e l diriqible; se puecie decir también q u e Para saber d ó n d e se encuentra e l d i r i e l pasillo inferior, q u e v a d e la barquilla gible tienen varios procedimientos. U n o es fiasta los planos fijos d e cola, es la m e e l d e seriales dispuestas e n puntos visibles dula d e b aeronave. Por este corredor p a d e la tierra; otro, e l d e determinar la p o san las tuberías d e gas, d e agua d e lassición por nnedio d e los astros, y otro, e n tre, d e agua potable, d e aceite para lubrifin, e l d e la radiogoryómetria, q o e consiste car los rnotores, d e aceite para gobernar e n determinar la dirección e n q u e se h a por presión los timones y d e aire comprillan dos estaciones d e radio conocidas; p a mido, además d e las corxfucciones telefónira trazar sobre la carta e l á n g u l o q u e forcas, d e luz y fuerza eléctricas, a c e l e r a . man las líneas d e ambas direcciones, con A lo largo d e dicho corredor y a a m lo q u e q u e d a delermirvado exactamente e l bos lado& v a n instalados los depósitos ounto e n a u e se halla b a e r o n a v e . d e anua y d e a c e i t e ; allí se enoiervtran, además, los a l macenes d e piezas d e r e c a n i b i o , dos grupos e e c t r ó g e n o s , OB cincuenta c a b a llos cada uno, m o v i dos por motores D i e sel, un qrupo coní>presor d e aire, u n p e q u e ñ o taller d e reparaciones y una infinidad d e d e p e n dencias d e m e n o r importancia p e r o q u e complementan la o r ganización d e l d i r i gible, llevada a cabo con e x t r e m a d a m i n u c i o s i d a d . Este p a s i l l o t i e r e unos ciento noventa m e tros d e laroo y e n él hay instalados a l gunos teléfonos, por ios cuales la tripule»VI r^^M ^^^^M ción recibe las ó r denes piocedentes d e |a barquilla d e mando. Dos d e los cuatro m o e r e s v a n ins'a'ados aproximadamervte e n mitad d e la armazón d e l dirigible, uno a cada l a d o , y se llega a ellos por unas e s c a l e r a s plegables. Los otros dos están montados e n e l tercio trasero, también uno a cada lado, y son accesiUn c a m a r o t e . bles gracias a unos puentes, por los q u e sólo p u e d e n pasar las personas q u e no En e l «Hindenburg» se utiliza un sistema sientan vértigo. . q u e permite hacer dos observacior>es simultáneas, d e m o d o q u e se p u e d e determinar e n cualquier nrKxnento la posición del dirigible. Otras caractartsHcas d e la a e r o n a v e . — Cada moUn tiey>e su barquilla, d o n d e los pfiecánicos, protegidos contra el viento, p u e d e n trabajar c o n toda c o m o d i d a d . Los planos d e la cota se p u e d e n clasificar e n fiorizontales y verticales, y en fijos y móviles. Los verticales tienen influencia en la dirección horizontal y los horizontales influyen en la dirección vertical. Los fijos sirven para estabilizar la ruta; los móviles para variar la dirección d e la marcha. Para dar una idea d e la dimensión de estos planos, sólo d i r é o u e los fijos horizontales tienen una superficie d e unos seiscientos metros cuadrados, espacio suficiente para la edificación d e un espacioso chalet con un poco d e jardín. Dentro d e l plano fijo vertical inferior s e fiallan unos volantes d e marxjo, con los cuales dos tripulantes p u e d e n maniobrar directamente los timones en caso d e avería en los servomotores d e marxlo por presión d e aceite, y siguiendo siempre las instrucciones telefónicas q u e reciben d e l comartdante. En la construcción d e la armazón se harT empleado principalmente e l duraluminio, aleación compuesta d e aluminio, cobra y manganeso, cuyo peso esp>ecíflco es d e 2'8 y cuya resistencia a la tracción es d e unos cuarenta kilogramos por milímetro cuadrado d e sección. También hay, aunque e n proporción ir»sígnificante, u.na aleación llamada «electrón», íntegrcKJa F>or manganeso y una p e q u e ñ a cantidad d e aluminio y cinc. Este material sirvió para ciertas piezas d e fundición. Su peso específico es únicamente d e 1'8. L« cabina d e pasajeros. — Es también interesante hacer una visita a la cabina d e pasajeros, p e q u e ñ o pero confortable hotel, q u e p u e d e cobijar cincuenta personas e n sus s/einticínco carrvarotes d e dos literas cada uno y q u e tienen sus lavalx>s c o n agua corriente. La cabina consta d e dos pisos. Por dos escaleras q u e al despegar el dirigible q u e d a n disimuladas en la ar^ mazón, se sube a l primer piso al embarcar y para pasar d e éste al segundo hay d o s escaleras fijas. Hall, galerías d e observación con visibilidad vertical, bar d e c o r a d o con motivos andaluces, salón d e tertulia y d e música con u n piano d e cola, saloncitoescritorio primorosamente decorcido.. Todo ello está distribuido acertadamente entre tos dos pisos. El comedor, q u e m i d e quince metros d e kxigitud, p>ermite servir una comida d e s e senta cubiertos. U n ascensor lo p o n e e n comunicación con la cocina. También d i s p o n e n tos viajeros d e un cuarto d e ducha. Las galerías d e observación d e a»nbos isos son lo bastante espactosas para q u e IS viajeros p u e d a n distraerse paseando, distracción muy conveniente e n los largos viajes. En su primer vueto d e Europa a América e l «Hindenburg» llevat>a a bordo, además d e cuarenta pasajeros, sesenta tripulantes. Estos tienen sus habitaciones dentro d e la annazón metálica, delante d e la barquilla d e m a n d o , y disponen, como los pasajeros, d e visibilidaid vertical gracias a unas ventanas con cristales. En e l «Graf Zeppelin» la t r i pulackSn habita e n unas tiendas d e campsf fia irutaladas a amtx>s lados d e l pasillo ir>fertor. También e n esto aventaja e l «Hir>denburg» a su antecesor. El peso total d a esta aeronave es d e ciento noventa m i l kitograrTK>s. El coste d e su construcción se e l e v ó , aproximadamente, a ocho míltones E d e rrtarcos oro. En la actualidad, e n tos taltores d e F r i e drichshafen s e trabaja con actividad e n la construcción d e otro dirigible, q u e será e i número 130, y para el cual se siguen los planos q u e sirvieron para la construcción d e l 129. El 130 estará temriinado dentro d e a ñ o y medio» d e m o d o q u e tiene tiempo d e beneficiarse d e las experiencias q u e los vuelos d e l 129 te proporctenen. El «Hindenburg» está efectuando sus p r i meros viajes comerciales, seguidos con g r a n interés por la prensa y Icis corporaciones aeronáuticas, pues aunque nadie duda d e q u e es e l dirigible más perfecto q u e hasta la actualidad "se ha construido, es la práctica la q u s ha d e decir la última palabra sobre su utilidad. Antonio A R M A N G U E G A L I C I A gún ¡ d o l i l l o , útiles agrícolas y objetos d e adorno personal. Después, los datos van multiplicara dose. Del eneolítico en Galicia se Sabe bastante más. Aur>que las supersticiones y las rapacerías de los hombres pert e n e c i e n t e s a muchos d e los siglos posteriores —del XVI se conserva un d o cumento autorizando búsquedas en la intimidad d e los dólmenes y menhires sin otro afán que el del lucro— frustraran tantas y tantas v e c e s la curiosidad d e los investigadores d e la centuria XIX y d e ruiestros dias. Con todo, sabemos d e dónde procedían los hombres que utr lizaban ya en sus ir>O r e n s e . P u e n t e r o o i a a o s o b r e el MIAo. fiAlICM: SU HISTORII T fU ABTE cual en esos P RECISAMENTE ros del litoral gallego, en días obsct»los q u e las brumas urdidas e n el Atlántico ganan \as costas d e Galicia y s e ciernen sobre las ciudades asomadas al mar, condénsanse nieblas y más nieblas ante los que quieren profundizar demasiado en el ayer d o aquella tierra, cerrárKioles el paso. Si el hombre llegó a pisar nuestro noroeste cuendo aún no pulía o pulirrtentaba sus rudimentarias armas y sus elementales instrumentos d e trabajo, e s decir, si el hombre habitó la tierra gallega e n el p a l e o lítico, siendo testigo d e los últimos glan Ciares y ante un paisaje y una fauna nórdicos, no dejó huellas d e ello. O, al m e nos, no hubieron d e encontrarse aún v e s tigios d e tan remota vida. El más distante... eco, por decirlo asi, del hombre primitivo o prehistórico que encontreimos en Galicia lo proporcionan rasgos del neolítico: monumentos cual dólnr>enes y «mán>6as», y otros testirT>onios menos importantes d e esa lejana cultura que evocan éstos, c o m o cerámicas y otros utensilios domésticos, armas y al- I Las m u r a l l a s r o m a n a s de Lugo. La Iglesia v i s i g ó t i c a de SantaV^omba de Baude (Qrensci vUU desde ta púerU de entrada. GALICIA J u s t r ^ los rretaies; que conocían la recién apuntada riqueza d e l s u b s u e l o , sierKio mineros. Se induce cuál era su aspecto y se sabe, asimismo, cómo eran muchas da sus costumbres. Pese a que permanezcan i n é d i tas, valga la frase, las fa.mosas «Ciudades d e Valverde», d e que hay, m a s q u e otra cosa, leyenda y qu3 se Suponen sepultadas en el fondo de ciertos rios, d e algunas determinadas lagunas, también bajo algunos juncales. Aquellos nombres, d e raza aria, aribaron a Europa por el norte. O, dicho e .altamente, p r o c e d í a n d e los que, por el s e p t e n t r i ó n , surgen en nuestro continente, y, a lo largo del discurso d e las g e n e r a c i o n e s , fueron e s t a b l e c i é n d o s e en las Galias, en las islas Británicas y en nuestra península. Trátase, pues, d e los celtas, hombres d e F a c h a d a principal de la Catedral de S a n t i a g o . fuerte c o m p l e x i ó n , rubios y de claras pupilas; Sufridos para el trabajo, feroces en la guerra y avaros. Silio tilico les tacha, efectivannente, d e codiciosos, y Lucanó, al referirse a ellos, los describe como «pálidos e s cudriñadores del oro». Eran astutos y supersticiosos, creían en (a transmigración d e las almas y cultivaban el curanderismo con un cierto sentido mágico. Eran, también, ser>sibles a la poeisía y a la música. Reconocían autoridad en los sacerdotes y en los gue>rreros, pero su ecorxxnía d e pastores, d e lai}ra(Jores y d e mineros resF>ondía a concepciones coTTHjnistas. La familia represerv taba entre ellos institución muy respetada, y la nrHJíer tomaba parte muy activa e n Id vida d e las tribus. Los celtas establecidos en Galicia se d e nomirvan, genéricamente, « ^ l a i c o s » . Pero se distinguen en éstos varias ramas. De las más antiguas, dos son principales; la d e los «bracarenses», que ocupaban el sur, y los «lucehses», que encontrábanse en el norte. Desde luego, en Galicia reconocieron extreK>rdinarias fuentes d e riqueza y, al par, vieroh en sus paisajes dilatadas perspectivas para alinr>eníar sus creencias religiosas us supersticiones. Toda una larga mWoa podía fundarse, ciertamente, en los lados de formas fantasmcigóricas y en una tierra fecunda en su faz y en sus entrañas, por otra parte muy bella y rumorosa; animando los cuatro elementos d e la antigua física —aire, tierra, agua y fuego— con «silfqi» o «sílfides» y «gnomos», «ondinas» y «salamandras». Y en las prácticas hechiceras no habían de echarse de menos toda suerte d e misteriosos fluidos y rumores, a más d e animalejos y plantas de... «virtud H S a n t i a g o . P ó r t i c o de U G l o r i a . Allariz (Orense). Pórtico de la Iglesia del convento. mágicaa. El primitivo pensamíentd ^hallstattico» bien podía nutrirse, importado por encima d e los Pirineos, en Galicia. Y ganar proyección, como fia ganado, en rKíestro mismo siglo. Aunque tal proyección, debilitándose a lo largo del tiempo, no sea ya sino tenue sombra... Los celtas, cruzárxiose con b s iberos, s e hacen celtíberos hasta allá, al forváo d e nuestra península, en Galicia, erizar>do a ésta d e fortalezas. Alzan «castros» y «citarlas», incrementan b s cultivos y el pastoreo y prosiguen su actividad minera, afrayerv d o con el fruto d e ésta, principalmente, a b s pueblos que más acreditaron su vocación mercantil en la antigüedad: a los fenicios y a los griegos, compenetráfidose estos últimos con la osicolo- G A L I C I A O r e n s e . P u e r t a t u r de la gía d e aquellas gentes, acaso en razón d e su origen común, ario. Y harto famoso hlzose el mercado d e metales q u e concentróse en las Islas Gásitérides. Luego, arriban a Galicia los romanos, Y con esto se perfecciona el régimen concejil, para mejor servir a la administración d e Roma, y la agricultura se hace más científica —¡manes d e Colur)(<ela!—, que también interesaba a la avaricia d e la irrrperial metrópoli; se transforma el régimen d e propiedad, parcelándose lo conuinal, y... p o n e su planta en Galicia el apóstol Santiago, con lo que el cristianismo recién aparecido e n esta región cobra vigorosos impulsos. Tantos, qua en la España goda, los gallegosV constituyen la vanguardia histórica d e la re-j ligión qua predicó Cristo, y sólo después d e la conversión d e Recaredo se incorpora Galicia al imperio cristiano de Toledo. Después, e l Islam llega también a la mansedumbre galaica, pero por p o c o tiempo. Aquellos paisajes y aquel ambiente no con- Catedral. jugaban con el espíritu d e ios moros. Y si éstos, e s caladas las montañas asturocantábricas, avanzan hasta el mar, estableciendo en Manu/s (Gijón) la capital d e Ta región noroeste, pronto retroceden y abandonan Galicia, lo que no fué obstáculo para qua, haciendo memoria d e ella, Almanzor caiga sobra le misma en crueles incursiones, que, con las piraterías y desemtjarcos d e los normandos — C Í Í K Ü o seis v e c e s pisan éstos Galicia con distirrta fortuna; ya rechazados rápidamente, ya adentra.-ido no p o c o sus garras—, constituyen las mayores calamidades padecidas por los gallegos en la e d a d media. Porque sus pugnas por alcanzar la h e g e monía en tocio el rwroeste —triunfales unas, c o m o cuando Vinr>^o s e alza contra Frue- O r e n s e . El m o n a s t e r i o de Osera coruna. ti castillo de Andrade. la, y desgraciadas otras, cual la que culmina en la derrota d e los gallegos en CebreM) por las huestes d e Srtc)— no son cosa d e demasiada monta. Y e s que la devoción d e Europa, que traza con sus peregrinos las rulas santas que tienen por meta el sepulcro d e Santiago en Compostela, va cargando, va condensando paz y más paz sobre la d e suyo apacible Galí- GALICIA Píxiieron, pues, tos artistas, sin otros paréntesis de inquíeKKJ social, honrar una literatura d e envidiable aljolengo y animfir una peculiarísima arquitectura gótica, que admiramos en las Catedrales d e Lugo y d e Tuy, en las colegiatas d e Bayona, Santiago y Santa María de Betanzos y en txien golpe de conventos pertenecientes, en su mayoría, a los franciscanos y dominicos, cuyas órdenes adquieren notable desarrollo en Galicia. Principalmente la d e aquéllos, como corresponde a los estímulos que les diera la presencia del propio «Poverello de Asís», huésped d e Galicia. Como, más tarde, cunden los nombres d e literatos gallegos y e s d e admirar, en el área d e las artes plásticas, un renacimiento d e fértiles tendencias y un barroco, informado por lo plateresco y por Churriguera, que culmina en la «Fachada "del Obradoiro» d e la Catedral compostelana, haciéndola inolvide»ble, a más d e dar Galicia a Castilla ur>o d e los más ilustres escultores del XVII: Gregorio Fernández, cuyo tercer centenario conmemorannos este año. En el siglo XVlll, et pensamiento más poderoso y más «europeo» d e España reverbera bajo la capucha d e un benedictino gallego, nacido en ta qrerw sana aldehuela d e Casdertíjro. Y junto a la gloria literaria del padre Feijóo, alumbra la d e otros y no pocos retóricos. B a y o n a iVIgo . Entrada al castillo d i M o n t c r r e a l . Otra centuria, la signada por et XIX. La guerra de la Independencia la inaugura —tal puede dec'rr^ Cia, r©a<irmar>do su carácter lírico, tan opuesse—, y las luchas políticas, por ta libertad, to al d e Castilla, aniniada ésta por lo épico se suceden, incesantes. Galicia toma parte en razón de nnúltiples circurutancias. De ahí tnuy considerable en todo eso. En las posque nuestra poesía medieval ofrezca sus trimerías d e aquélla, Concefxriórt Arenal y más dulces acentos en Galicia, en cuya Pablo Iglesias —tos dos ferrotanos— enr»lengua escribiera Alfonso X sus célebres prenden sendos apostolados d e largos al«Cantigas». Y d e ahí, asimismo, que lo rocances. Y en tanto, tañe su lira de plata mánico brinde en los paisajes gallegos las la dulce Rosalía, y la suya, de bronce, piedras —monasterios, iglesias, «paabs» y Curros Enriquez. «cruceiroíí»— labradas con inspiración más ensoñada que encontramos en todo nuestro solar; h»r-r-.-• cióndose inconfundible, p e s e a las influencias d e las «escuelas» d e Auvemia y Poitou, y viniendo, al fin, a sorvreír —cual se ha dicho muy bien— en el «Pórtico d e la Gloria» d e la Catedral d e Santiago d e C o m p o s t e l a , donde nos legara el insigne , maestro Maleo, con un arle prodigioso, el fervor poético d e su alma cristianísima y, al mismo tiemfX), su bien ' informada ciencia teológica. La historia de Galicia discurre por serenos cauces hasta la nuierte d e Enrique IV ^ Impotente, en cuyo punto los gallegos tomaron partido por doña Juana la Beltraneja, frente a la causa o e Isatiel la Católica, prosiguiendo las turbu'encias en tiempos de la enloquecida doña Juana y d e Carlos I, cuando la defensa d e importantes derechos y prerrogativas populares encienden la Guerra d e las Comunidades. Y vuelve a declinar por suaves remansos una vez que el litoral gallego rechaza hacia 1589 las audaces acometidas d e los ir>gleses, acción en la que ganara rerxxntjre d e heroína la coruñesa M a r l ^ Pita. Lugo. El monasterio de Un siglo más, el nuestro. Galicia trata d e reivindicar cuanto merece por su genio, al igual que otras regiones españolas. Mier>- Lugo. Vista parcial del castillo dd Castro de R e y e s . tras doña Emilia Pardo Bazán acredita su juicio literario y su inteligente feminismo; mientras Linares Rivas escrit)e comedias y Valle Inclán escritie, a su vez, novelas y versos cual labor de orfebre; mientras Aáprey labra, pletórico d e inspiración, la piedla y los leños, y Alvarez Sotomayor pinta hasta nacerse reconocer cual uno de los maestros d e la pintura contemporánea. Todo, hoy como aver, tomando sus más fértiles alier>tos en la naturaleza que encuadra la vida del pueblo gallego... Sirviendo la sugestión de belleza y d e cordialidad d e esa tierra plena d e encantos que es G a l i c i a . Emiliano M. AGUILERA Sobrado. El 2 de Julio se cumplen cincuenta años del estreno de I A ^ D A K I VSnMIM U n a r e v i s t a m a d r i l e ñ a q u e dio la v u e l t a a l m u n d o %#IAi VIM en el mes de septiembre, y al mismo tiempo que las compañías de aqui la vestían, como era natural, con arreglo al ambiente madrileño de la época, Tomba la «estilizó» a la manera operetistica italiana. Aqui le produjo un dineral y al ofrecerla luego a sus compatriotas dio ocasión a un éxito inmenso, que todavia perdura. En la tierra de Garibaidi «La Gran Via» cs una de las primeras obras del repertorio. Se representa continuamente por diferentes compañías, y aun no hace mucho —«1 domingo 19 de abril—, se radió completa desde una d e las emisoras de Roma. E U n a de l a s m á s f a m o s a s e s c e n a s de . L a Gran V i a . . D e izquierda a dere c h a : rata I . - , J o s é M e s e j o ; r a t a 2 . ' , E m i l i o M e s e j o ; r a U 3 . % J u l i o R u i z . Co/i motivo de este aniversario, el hijo del autor de la letra de La Gran Via va a recordarnos algunos curiosos detalles de sus representaciones en España, en Francia,'en Italia, en Bolivia... El caso de La Gran Via es único en el teatro español, pues lleva cincuenta años sin dejar de representarse. Como su éxito fué tan extraordinario, la fumosa revista no tardó en ser traducida o "adaptada'' a varios idiomas y de ahí su inmensa y permanente popularidad en el mundo entero. . día 2 de ji/lio de 1886 se estrenó, con EMadrid, toca liumüdad. en el Teatro Felipe, de una revista en un acto «letra y música de aplaudidos autores». Así decían los carteles de entonces. El actor José Mesejo fué el encargado de despejar la incógnita. Ante la reiterada petición de los espectadores, se adelantó a las candilejas e interrumpiendo la representación, dijo: —Respetable público: la obra que estamos representando es original: la letra de don Felipe Pérez ij González y la música de los maestros Chueca y Valverde.— Los tres autores tuvieron la satisfacción de alcanzar uno de los triunfos más grandes y más completos q u e registra la historia del teatro. Desde que s e levantó el telón, el público fue de sorpresa en sorpresa. Todas las escenas le encantaron, todos los números de música le entusiasmaban. Las Calles, el Caballero de Gracia, la Menegilda, los Ratas, los Marineritos, el Elíseo Madrileño... «Fernanflor», cronista de la época, e s cribió las siguientes lineas: «En Felipe se representa «La Gran V(a> con éxito pasmoso. Va n o es dudoso que Ducazcal, gran figura de empresario, ha clavado la rueda de la fortuna. De uno a otro extremo d e Madrid sólo S € o u e : «iPo..Arc chi...ca!...» Esíe grito conmueve todos los hogares. En todos ellos hay una «po...bre chL..ca., como la de «La Gran Via», y todas quieren ser un retrato escénico.» „ I fl Menegilda» cs un personaje rcpre^ L » scntativo, que alcanzó tanta fama como otros personajes efectivos y que a muchos les ha ganado en inmortalidad. El cantabie de «La Menegilda» es toda una «autobiografía». Ha pasado a la historia y dice asi: ¡Pobre chica, la que tiene que Más valiera que s t llegara a Porque si es que por las mañanas servir! morir. no sabe brujulear. aunque mil años viva, su paradero e s el «hespital». Cuando yo vine aqui io primero que al pelo aprendí fué a fregar, a barrer, a guisar, a planchar y a coser. Pero viendo que estas cosas no me hacían prosperar, consulté con mi «concencia» y al punto me dijo: «Aprende a sisar.» Salí tan mañosa, que al cabo de un año tenia seis trajes de seda y satén, fl nada que ustedes discurran un poco... ya han adivinao. o se han figurao, de dónde saldría... para ello el «parné». Yo iba sola por la mañana a comprar y me daban tres duros para pagar. Pues de sesenta reales gastaba treinta, poquito más^ y lo que me sobraba me lo guardaba un «melitar». Yo no sé cómo fué, que un domingo, después de comer, y o no sé qué pasó que mi ama a la calle me echó. Pero al darme el señorito la cartilla y el «parné», fue y me dijo, por lo bajo: «Te espero en Eslava tomando café.» Después de este lance serví a un boticario, serví a una señora que andaba muy m a l ; me vine a esa casa, y alli estoy al pelo, pues sirvo a un abuelo que el pobre está g yo soy el a m a . - y punto final. (lelo, PAPA «La reproducir todos los personajes d e Gran Vía» conservados en totografias de su época (en un mismo tipo existen de infinf(*ad d e artistas), necesitariase un álbum extensísimo. Reproduzcamos unas pocas como curiosidad y para que sirvan de contraste con las «interpretaciones» que a los •mismos tipos se les dio en algunas adaptaciones extranjeras. Ahi tienen ustedes «La Menegilda», «Los Ratas y los Guardias», «El Paleto» y «La Lidia». más curioso del caso cs que la compañía ita'iana Tomba, que vi.no a trabajar en España en el año 1887 y llevó a sus carteles «La Gran Via», «ya» vistió la revista a su gusto. La representó p i r primera vez en B a r c c o n a L éxito de la famosa revista también prendió en la capital de Francia. El miércoles 25 de marzo de 1896 sorprendió a los parisienses el anuncio de la «premiére representation de «La Gran Via» (La Grande Voie).» El acontecimiento iba a ser en Olympia; la revista estaba adaptada por el prestigioso «vaudevillista» Maurice Ordonneau, y los principales papeles serian iifterpretados por la renombrada artista Mlle. Michelinc. Habia extraordinaria expectación. «Le Malin» escribió las siguientes lineas antes del estreno: «El éxito de esta opereta española es tal, que en cl extranjcrr), y especialmente en Buenos Aires, se ha representado en una misma noche en cuatro teatros distintos. En España y en Italia s ó b puede ser comparado el éxito obtenido por -La Gran V i a . al que obtuvieron en Francia -La hija de madame flngot» y - M i s s H e l y e t . . . Al dia siguiente de la primera representación, Maurice Ordonneau. que era el revistero de teatros de «Le Matin-, publicó la siguiente critica y autocrilica: «En Olympia se representó ayer noche «La Gran Via», lo que para los lingüistas distinguidos significa «la grande voie¿Qué cs -La Gran Via-? ¿Una opereta? ¡Sí y n o ! . ¿Un «vaudeville» con música? ¡Nada de e s o ! El cartel dice que se trata de una «zarzuela»; perD únicamente los ribereños del Guadalqui\ir saben exactamente lo que es una «zarzuela». La pieza nueva del Olympia —¿es una pieza? cs más bien una especie de revista española, o más exactamente un calidoscopio, en donde desfilan los tipos populares de la calle madrileña. Los autores españoles han encargado a nuestro mejor amigo. M. Maurice Ordonneau, la adaptación de su zarzuela —¡dejémoslo en zarzuela!—. Este «vaudevilliste. ha estado a punto de sufrir una meningitis mientras adaptaba la obra en cuestión. Nosotros, que ie queremos tanto, temíamos que llegase a este penoso extremo.» aquí algunos curiosos detalles de la H Eadaptación francesa. El Caballero de Gracia es cl presidente Asi v i e r o n l o s f r a n c e s e s el tipo del - C a b a l l e r o de G r a c i a - . del sindicato de E n Italia cl g u a r d i a e r a a s i . tomadores («Cavalier rastaquere>). Se presenta con capa y sombrero ancho; se descubre, sc quita el abrigo y queda luciendo un elegantísima traje de frac, flsí canta el lamoso vals de Chueca y Valverde. La Menegilda ha cambiado de nombre. Se llama Carmencita. Suena más a español; sobre todo, desde la época de BizeL El soldado, novio de la Menegilda, luce un precioso uniforme verde botella y cubre su cabeza con un morrión de miliciano del año 1836. El TÍO Jindama u la Lidia sc han transformadc en dos toreros, uno viejo y otro joven. Este último es el colmo de ia modernidad, ¡hasta usa monóculo! Los Marineritos son, nada menos, que del -Bosque de Bolonia de Madrid». El Paleto se llama el «Señor Castañetas.; lleva pantalón de campana, faja y sombrero ca lañes. Los guardias de orden publico lucen un estupenda uniforme de carabinero. La Puerta del Sol, de acuerdo con . la época de la revista, tiene la fuente en medjD. Pero alrededor de ésta hay unos cuantos puestos de naranjas y melones, flsi como suena. El rest3 de la acotación de este cuadra es saladisimo: «En primer término a la derecha, figurando una casa de un solo piso, un bastidor representa el Café Universal con las mesas en medio de la calle, en las cuales se sientan en amor y compañía un individua de capa y pavero, dos o tres toreros fantásticos con traje de luces y dos manólas con traje de medio paso y mantilla blanca, a los cuales sirven «agua», en vasos de estaño y con puctieros de barro; el dueño de este café, que luego resulta ser fonda, vestido de marmitón, y una buena moza, la falda roja hasta la rodilla, medias negras de muy buen ver, corpino esgcttado y un pañuelo rojo liado a la cabeza como lo usan las vascongadas.» Se explica el amago de meningitis a que alude el «vaudevilliste. Maurice Ordonneau. No obstante esas transformaciones de nombres y tíe indumentos a la francesa, la revista conserva el encanto de su originalidad, de su gracia y de su desenvoltura típicas, que la ha hecho universal e imperecedera. algunos datos posteriores R ECORDEMOS al estreno en Paris. Dos semanas después del triunf.-i artístico de la revista madrileña en la capital de Francia, «Le Fíg a r o , decía a sus lectores: «¡Elocuencia de las cifras! Las quince primeras representaciones de «La Gran Via» han proporcionada al Olympia la bonita suma de 53,512 francos.» Y «Le Journal» comentaba: «Desde la apertura del Olympia no habían llegado las entradas a una cifra semejante, ni aproximada siquiera.» En febrero de 1897 un cronista español (Torcuato Ulloa) escribía desde la capital de Francia: ««La Gran Vía» obtiene cn Paris un triunfo inusitado... Ciento cincuenta representaciones a partir de su estreno, más todas las que se cuentan desde su «reprisc». En los dias en que mayor boga alcánzate «La Gran Via» cn España, se daba cn atribuir aquel furor que sentíamos por la celebrada revista, más que al valor legítimo de ella, a impresionabilidad exagerada de nuestro espíritu ligero; pero algo tendrá e l agua cuando la bendicen y encantos encerra-á e^a producción feliz de nuestro «gé- rrido por el -boulcvardcomo auras madrileñas.... . i ^ U l E N sc resiste a ¿ >ac transcribir la «caprichosa» letra francesa del Caballero de Gracia? Dice así, «al pie de ja letra»: CHEVALIER A Paris rastaquouére o n me nomme, = a Madrid on me dit chevalier, = )C me f atte d'étre gentilhomu me; = j'ai pour grand aieul un marguillier. = Ma naissancc en vant une aiítre en somme. = Car avec mon frac et mon lorgnon = élégant et mignon •= fleurant rose et bouton = j'inrpose la mode et le ton. CORO (aparte) II ne manque pas d'aplomb. ce maraña. CHEVALIER Nul dicvalier ne danse = avec plus d'élégance = et n'entre dans les salons conmie il faut. CORO (aparte) Le monde admet-il un pe6(rcil n i g n d ? CHEVALIER nero chico, cuando en la capital francesa sc popu!ariza, los parisino^ monopolizadores de la gracia y cl «sprit», la tararean, y en cl cartel de Olympia perduran los nombres afortunados de sus autores, nuestros compatriotas... Aquel vals Inspirado ha sonado deliciosamente en oídos que se creyeran saturados ya de las melodías brillantes de la opereta francesa; aquel chotis típico los ha seducido con su gracia y írescura y las notas de aquel «castizo» terceto de los «cspañolisimos r a t a s , han cot a Mñorlta Michellnc, • v e d e t t e de la c o m p a ñ i a que e s t r e n ó la obra c n F r a n c i a , c o u n o d t SMS c u a t r o pápele*. •i On reclame ma preseníx, Tout mon temps est pris d'avancc. "c diantc Topera, - Q d » et caetera; romances, pastorales, chansons sentimentales. Je suis le )oyau d'un monde tres Chic, }e donne le ton, je conduis la mcxie, chacun se soumet docile a mon code. Je n'ignorc pas que dans le public o n s'iúforaie d'oú me viennent mes rentes. Toutes questions indifferentes, j e suis la fleur du copufdiic. «quichua» es un idioma que hablan los ELindígenas de Bolivia. La popularidad de «La Gran Via. fué enorme por aquellas tierras. Hasta hubo un empresario que encarg ó que se la tradujeran al «quictiua». Y cn esta nueva forma le produjo un «platal» en Bolivia, Perú y Chile. ¿Hablábamos (te -caprichosas, versiones de la letra del Caballero de Gracia? Oigan ustedes la primera estrofa «vertida» al «quichua»: Kcacha viracoche nirihuancu y ginallapuni canimin, yachallascca recsihuasccancuta munusnihiraycu tucui llajtapi. terminar estos ligeros recuerdos PARA consignemos que «La Gran Vía» fué recorriendo todo el mundo... Inglaterra, Alemania, Austria. Hungría, Holanda, Dinamarca, Suecia, Noruega, Grecia, Turquía, Rusia, Estados Unidos, Japón... En todas partes deleitaron sus típicos personajes y en todos los países perdura la alegría de su música. Ninguna otra obra española ha tenido la fortuna de alcanzar tan maravillosa populaHdad. Sc cuenta que cn el «hall» de un hotel de Ginebra departían cierta vez tres extranjeros. Uno de ellos, inglés, preguntó a los otros de dónde eran. —Yo soy de Francia— respondió uno. —¡Oh, «yes»! El pais de Napoleón—subrayó el inglés. —Yo he nacido en España— manifestó el tercero. —¡Oh, «yes»! ¡La tier r a d e «La Gran V í a » ! F. PÉ«E2 Ü U > 0