Cambridge University Press, 2000, 237 pp

Anuncio
810
RESEÑAS
p o s i t o r i o web c o n g r a n c a n t i d a d de i m á g e n e s , c o n s t i t u y e n e l sop o r t e visual de u n t e x t o que, p o r m é r i t o s sobrados, se instala desde su e d i c i ó n c o m o u n a r e f e r e n c i a i m p r e s c i n d i b l e p a r a quienes,
desde las ciencias sociales, nos p r e o c u p a m o s p o r e l pasado, e l
presente y e l f u t u r o de las sociedades americanas.
D a r í o G. BARRIERA
U n i v e r s i d a d N a c i o n a l de
Susan M i g d e n SOCOLOW: The Women of Colonial
Rosario-CONICET
Latin
America.
C a m b r i d g e : Cambridge University Press, 2000, 237 p p .
I S B N 0-521-47052-8
E n la p r i m e r a m i r a d a el título nos deja p e r p l e j o s . Escribir sobre
las m u j e r e s , todas las m u j e r e s , a lo l a r g o y a n c h o de A m é r i c a Lat i n a y e n t o d a la é p o c a c o l o n i a l es u n a tarea difícil. L o es i n c l u s o
para u n a h i s t o r i a d o r a seria, c o m p e t e n t e y b r i l l a n t e c o m o Susan
Socolow, cuya e x p e r i e n c i a c o m o investigadora e s t á f u e r a de d u da. U n a vez a c e p t a d o el r e t o d i r í a que l o de m e n o s es r e d u c i r la
e x p o s i c i ó n a 180 p á g i n a s de t e x t o ; a u n q u e f u e r a n m u c h a s m á s
s e g u i r í a h a b i e n d o serios p r o b l e m a s p a r a referirse a la v a r i e d a d
g e o g r á f i c a , a la e v o l u c i ó n c r o n o l ó g i c a , a la d i v e r s i d a d t e m á t i c a y
a la c o m p l e j i d a d de los sujetos de estudio.
Se a n t o j a pensar que estamos ante u n t r a b a j o de d i v u l g a c i ó n
y hasta c i e r t o p u n t o es c i e r t o ; p e r o n o t o t a l m e n t e . Se trata m á s
b i e n de u n a s í n t e s i s de c u a n t o los especialistas e n cada r e g i ó n
h a n a p o r t a d o e n las ú l t i m a s d é c a d a s . U n a síntesis que i n c l u y e ,
c u a n d o es p e r t i n e n t e , referencias d o c u m e n t a l e s originales y reflexiones de la a u t o r a . Y p a r a superar la e n o r m e d i f i c u l t a d de la
empresa, Susan Socolow h a e n c o n t r a d o u n a f ó r m u l a que le perm i t e p r o f u n d i z a r e n algunas cuestiones sin m a r g i n a r p o r c o m p l e to otras. Para e l l o h a d i s t r i b u i d o sus c a p í t u l o s de m o d o que la
p r i m e r a p a r t e t i e n e la f u n c i ó n de p r o p o r c i o n a r antecedentes y
dar u n p a n o r a m a de la e v o l u c i ó n d e l m u n d o c o l o n i a l e n los p r i m e r o s m o m e n t o s , y a p a r t i r d e l c a p í t u l o 5 se i n i c i a u n a exposic i ó n t e m á t i c a : la f a m i l i a , e l trabajo, la vida e n e l c o n v e n t o , las
m u j e r e s de l a élite las esclavas, las que i n c u r r i e r o n e n delitos o
p a r t i c i p a r o n e n actos de v i o l e n c i a ; finalmente se cierra la expos i c i ó n c o n unas cuantas p á g i n a s sobre la i n f l u e n c i a de la Ilustrac i ó n e n la v i d a de las m u j e r e s arn.ericana.s. E l r e s u l t a d o es u n
RESEÑAS
811
p a n o r a m a g e n e r a l m u y b i e n l o g r a d o , que al m i s m o t i e m p o da
i n f o r m a c i ó n a quienes n o c o n o c e n el tema y p r o p o r c i o n a a los
especialistas u n r e s u m e n de cuestiones de i n t e r é s y n o pocos m o tivos de d i s c u s i ó n o de i n q u i e t u d .
A través d e l l i b r o se p o n e n de relieve coyunturas q u e f u e r o n
cruciales y situaciones e n las que las mujeres d e b i e r o n e n c o n t r a r
el m o d o de sobrevivir y de a b r i r sus p r o p i o s espacios e n u n a sociedad que s i s t e m á t i c a m e n t e p r e t e n d í a relegarlas. Sin llegar a extremos de b e l i g e r a n c i a feminista, la s e l e c c i ó n de testimonios y los
c o m e n t a r i o s entresacados de la b i b l i o g r a f í a llevan a Susan Socol o w a destacar la d i s c r i m i n a c i ó n hacia las mujeres e n la v i d a p ú b l i ca y privada de la A m é r i c a c o l o n i a l . N a d a nuevo, sin d u d a , p e r o
expuesto e n f o r m a o r d e n a d a y a c a d é m i c a . S e g ú n declara e n las
primeras p á g i n a s , el o b j e t i v o d e l l i b r o es e x a m i n a r los papeles
q u e les t o c a r o n d e s e m p e ñ a r a las mujeres de la A m é r i c a L a t i n a
c o l o n i a l y las reglas q u e r i g i e r o n su c o m p o r t a m i e n t o de m o d o
q u e se alcance a c o m p r e n d e r la v a r i e d a d y las l i m i t a c i o n e s de las
experiencias femeninas.
Las inevitables generalizaciones i m p i d e n subrayar algunos aspectos q u e nos g u s t a r í a ver e n el t e x t o , y d e f i n i r circunstancias
q u e n o se ajustan estrictamente al m o d e l o previsto c o m o n o r m a .
A s í l o e n t i e n d e la a u t o r a , q u e r e p e t i d a m e n t e advierte: " p o r l o gen e r a l " , " e n g r a n p a r t e de los casos", " f r e c u e n t e m e n t e " . . . e i n c l u so se detiene a s e ñ a l a r ciertas excepciones. C o n esta salvedad hay
que aplaudir la capacidad de síntesis que p e r m i t e subrayar cuestiones medulares, aplicables sin reparos a casi todas las sociedades
q u e se g e n e r a r o n e n los v i r r e i n a t o s de la c o r o n a de Castilla. A l go d i f e r e n t e es l o r e l a t i v o a Brasil, c o n su interesante c o m p l e j i d a d étnica y social, que n o se destaca adecuadamente. E l n ú m e r o
d e notas se h a r e d u c i d o para agilizar la lectura, p e r o a veces nos
g u s t a r í a e n c o n t r a r referencias" precisas acerca de a l g ú n p u n t o ;
sin e m b a r c o , es o b v i o q u e si se buscan las semejanzas n o hav p o r
q u é destacar las diferencias.
Entre las apreciaciones aplicables a la m a y o r í a , advierte que las
mujeres se d e f i n í a n e n p r i m e r l u g a r p o r el sexo y d e s p u é s p o r su
raza o clase social. C o n el m i s m o acierto s e ñ a l a q u e la e c o n o m í a
r e g i o n a l , a s í c o m o la d e m o g r a f í a y las tradiciones locales i n f l u í a n
t a m b i é n sobre la p o s i c i ó n de las mujeres y su p o d e r r e l a t i v o e n la
vida f a m i l i a r o e n e l espacio p ú b l i c o . Y r e c u e r d a la i m p o r t a n c i a
d e l c ó d i g o social, m á s e x i g e n t e q u e las leyes civiles y las n o r m a s
eclesiásticas p a r a j u z g a r el c o m p o r t a m i e n t o aceptable o i n a d m i sible de u n a m u j e r , s e g ú n su c o n d i c i ó n . A ñ a d e que la creciente
812
RESEÑAS
i m p o r t a n c i a d e l r e q u i s i t o de pureza de sangre influyó e n la pres i ó n social sobre la c o n d u c t a sexual f e m e n i n a . Sin d i s c u t i r esta
o b s e r v a c i ó n , q u e p u e d e ser v á l i d a e n algunos casos, hay q u e adv e r t i r q u e se echa de m e n o s a l g u n a p r e c i s i ó n e n c u a n t o al m o m e n t o y la f o r m a e n que t a l exigencia p u d o afectar a la m i n o r í a
c o n pretensiones de s e ñ o r í o , m i e n t r a s que d e j ó t o t a l m e n t e i n d i ferentes a todos los d e m á s .
Y h a b l a n d o de m i n o r í a s y m a y o r í a s , es i m p o r t a n t e advertir la
escasa presencia de las i n d í g e n a s . O c a s i o n a l m e n t e se m e n c i o n a n
algunas personalidades destacadas y e n otros m o m e n t o s se generaliza sobre costumbres rurales (y p o r t a n t o i n d í g e n a s ) o de las
indias cercanas a los colonizadores, que r e s i d í a n e n las ciudades
y t r a b a j a b a n a su servicio. Los p r i m e r o s c a p í t u l o s r e f i e r e n c ó m o
antes d e la llegada de los e s p a ñ o l e s ellas d e s e m p e ñ a b a n diversas actividades, si b i e n el p o d e r p o l í t i c o y las f u n c i o n e s religiosas
s i e m p r e estuvieron e n manos de los h o m b r e s . U n a breve ojeada
a la v i d a de las mujeres africanas antes de caer e n la esclavitud
c o n f i r m a la a s e v e r a c i ó n de q u e e n ambos lados d e l o c é a n o , a u n
antes d e la conquista la i d e o l o s í a de e é n e r o a s u m í a la i n f e r i o r i d a d de la m u j e r .
A l l e e r algunas a n é c d o t a s y p á r r a f o s textuales de distintos f o n dos d o c u m e n t a l e s , se v a l o r a n los ejemplos de m u j e r e s q u e se vier o n sojuzgadas y se d i s f r u t a n los de aquellas q u e se e n f r e n t a r o n
e n defensa de su l i b e r t a d o s i m p l e m e n t e d e l t r a t o j u s t o que la ley
les c o n c e d í a . Pero u n a vez m á s nos q u e d a la d u d a de si e n v e r d a d
p o d r á n generalizarse esas actitudes a las diferentes culturas, pueblos y regiones q u e n o se analizan p o r q u e apenas hay espacio
para m e n c i o n a r l o s . Y es q u e la g r a n m a y o r í a de los ejemplos y referencias d o c u m e n t a l e s p r o c e d e n de las zonas centrales de la
Nueva E s p a ñ a y de P e r ú , y a ú n m á s de los espacios urbanos. Sin
d u d a hay razones para e l l o : la f u n d a m e n t a l es l a i m p o r t a n c i a relativa d e las respectivas sedes de los v i r r e i n a t o s , p e r o t a m b i é n ,
q u i e r o s u p o n e r , q u e e n la a c t u a l i d a d son las á r e a s m á s estudiadas
y p o r l o t a n t o accesibles para u n estudio de este t i p o . N o hay desp r e c i o hacia otros pueblos n i siquiera se sugiere que se trate de
culturas m á s o m e i o s apreciables; s i m p l e m e n t e e l u n a .c u e s t i ó n
p r á c t i c a referirse a l o m e j o r estudiado, l o m á s representativo y
lo q u e c o r r e s p o n d e a las zonas que t u v i e r o n m a v o r d e n s i d a d de
población.
A l referirse al m a t r i m o n i o , las edades al c o n t r a e r nupcias, los
enlaces m i x t o s y las relaciones irregulares, c o n la p r o l e i l e g í t i m a ,
se echa d e m e n o s a l g u n a r e f e r e n c i a a las cifras ya conocidas de
RESEÑAS
813
p a r r o q u i a s c é n t r i c a s de la c i u d a d de M é x i c o y de Guadalajara. 1
T a m b i é n s e r í a interesante i n c l u i r algunos datos de ciudades de
Brasil, e n las que las diferencias de estatus de las mujeres f u e r o n
m u c h o m á s p r o f u n d a s que e n la A m é r i c a e s p a ñ o l a . 2 E n c u a n t o
al d i v o r c i o , es aceptable su a f i r m a c i ó n de que la d i s o l u c i ó n d e l
v í n c u l o c o n y u g a l era i m p o s i b l e , y t a m b i é n es cierto que la mayor í a de las demandas f u e r o n puestas p o r las esposas C o n o c e m o s
h o y peculiaridades de los divorcios y anulaciones e n el arzobisp a d o de L i m a y e n e l de M é x i c o q u e p o d r í a n e n r i q u e c e r esta v i s i ó n ; p e r o se trata de aportaciones prescindibles, puesto q u e las
conclusiones n o v a r i a r í a n a u n incluyendo estos Levos datos.^
C o n r a z ó n le s o r p r e n d e la baja f e c u n d i d a d de las mujeres negras (esclavas o libres) q u e se observa i g u a l m e n t e e n M é x i c o y Perú- va m e he r e f e r i d o a este e n i g m a v a sus posibles explicaciones
e n la N u e v a E s p a ñ a . 4 T a m b i é n es i m p o r t a n t e la a f i r m a c i ó n de
q u e e n ambos lugares fue m u y d i f e r e n t e la c o n d i c i ó n de los esclavos rurales v u r b a n o s . Por o t r a Darte los ejemplos que m e n c i o n a c o n f i r m a n la p o s i b i l i d a d , q u e estaba al alcance de m u c h a s
esclavas, de ganar c o n su trabajo o de r e c i b i r a l g ú n p r é s t a m o
m í e les n e r m i t i e r a c o m n r a r su l i b e r t a d v la de sus hiios v m a r i d o
T a m p o c o hay grandes diferencias e n las dos grandes capitales hispanoamericanas e n c u a n t o a las o p o r t u n i d a d e s para que las m u jeres d e s e m p e ñ a s e n u n o f i c i o r e m u n e r a d o y e l m e n o s p r e c i o c o n
m í e se veía el trahaio femenino T a violencia contra las m i i i e r e s
la f r e c u e n c i a de los raptos y v e l a c i o n e s y los malos tratos e n eí
h o g a r f u e r o n i g u a l m e n t e c o m u n e s e n t o d o el c o n t i n e n t e .
1
A u n q u e c i t a e n la b i b l i o g r a f í a las o b r a s de T h o m a s Calvo y d e Tuan
J a v i e r Pescador, n o a p r o v e c h a los e x c e l e n t e s estudios sobre la p a r r o q u i a
d e l S a g r a r i o de G u a d a l a j a r a y la d e Santa C a t a r i n a , p u b l i c a d o s p o r a m bos r e s p e c t i v a m e n t e , n i las d e l S a g r a r i o y Santa V e r a c r u z de la c i u d a d de
M é x i c o , e n P i l a r GONZALBO: Familia y orden colonial. M é x i c o : E l C o l e g i o
d e M é x i c o , 1998.
2
Las p u b l i c a c i o n e s d e B e a t r i z N i z z a h a n a c l a r a d o m u c h o s aspectos.
B e a t r i z Nizza d a Silva: Sistema de casamento no Brasil colonial, Vida privada
e quotidiano no Brasil na época de Da. María I e DJoao VI, e Historia da familia no Brasil
colonial.
3
Para L i m a s o n d e g r a n i n t e r é s los t r a b a j o s de B e r n a r d L a v a l l é . E n
l a N u e v a E s p a ñ a h a y q u e c o n s i d e r a r l a tesis d e D o r a T e r e s a DÁVILA MENDOZA: " H a s t a q u e l a m u e r t e nos separe. E l d i v o r c i o e c l e s i á s t i c o e n e l arz o b i s p a d o de M é x i c o , 1702-1800". Tesis d e d o c t o r a d o e n h i s t o r i a .
M é x i c o : E l C o l e g i o d e M é x i c o , 1998.
4
E n m i l i b r o Familia
y orden colonial, 1998, p p . 213-218.
RESEÑAS
814
E l c a p í t u l o sobre la Ilustración trata de los cambios que se i n t e n t a r o n y de los que efectivamente se i m p u s i e r o n . L a e d u c a c i ó n fem e n i n a r e c i b i ó u n i m p u l s o que p e r m i t i ó la lenta, p e r o inevitable
t r a n s f o r m a c i ó n de actitudes que facilitarían a las mujeres el acceso a la m o d e r n i d a d . Y la referencia a la Real P r a g m á t i c a de M a t r i m o n i o s subraya el c a r á c t e r elitista de las nuevas disposiciones, que
t e n d í a n a m a n t e n e r unas j e r a r q u í a s ya m u y deterioradas.
Las conclusiones son, efectivamente, e l resultado de las p r o puestas contenidas e n los c a p í t u l o s p r e c e d e n t e s y l o g r a n e n pocas p á g i n a s r e s u m i r los caracteres esenciales de la sociedad y de
la c o n d i c i ó n f e m e n i n a e n la I b e r o a m é r i c a c o l o n i a l . F i n a l m e n t e ,
Susan Socolow l o g r ó su objetivo y el l i b r o es i g u a l m e n t e interesante p a r a e l l e c t o r p r o f a n o y p a r a e l especialista.
P i l a r GONZALBOAIZPURU
El Colegio de México
x M o i s é s GONZÁLEZ NAVARRO: Cústeros
en Jalisco.
Vol.
2. M é x i c o : E l C o l e g i o de M é x i c o , 2 0 0 1 , 6 6 4 p p .
y agraristas
ISBN
968-12-0973-7
L a r e l a c i ó n e n t r e cristeros y agraristas, c o n la especificidad y gravedad c o n que se p r o d u j o e n los hechos, c o m e n z ó a ser expuesta
p o r los historiadores, a veces c o m o u n a sospecha o i n t u i c i ó n ; o
f o r m a n d o p a r t e m e n o r e n u n r e l a t o . L u e g o de las historias generales sobre la Cristiada, la de A l i c i a O l i v e r a y la de J e a n Meyer, a
finales de los a ñ o s sesenta y p r i n c i p i o s de los setenta, p o n g a m o s
p o r caso, se c a y ó e n la c u e n t a de que la Cristiada c o m o o b j e t o de
e s t u d i o d a b a p a r a m u c h o . C o m e n z ó a ser a b o r d a d a desde distintas disciplinas: la s o c i o l o g í a , la a n t r o p o l o g í a , la historia de las
ideas; e n estudios j u r í d i c o s , d i p l o m á t i c o s y p o l í t i c o s . T o m a n d o a
g r u p o s sociales o c o n t i n g e n t e s , p o r regiones, estados y p o b l a d o s
Así sea de m u j e r e s e n las brigadas f e m e n i n a s de santa J u a n a de
A r c o , la m í s t i c a d e l m a r t i r i o , o la i n c l i n a c i ó n hacia e l m a r t i r i o ,
asuntos e n oue se h a n o c u p a d o investigadores c o p a r t í c i p e s e n
esta p r e s e n t a c i ó n . O la r e l a c i ó n e n t r e masones y cristeros en Jalisco e s t u d i o r e c i e n t e d e l a ñ o 2000 de d o n M o i s é s G o n z á l e z
Navarro, que nos e n t r e g ó , él m i s m o l o dice allí, e n calidad de adel a n t o de u n a o b r a mayor, Cristeros y agraristas
en Jalisco, que hoy
sabemos c u l m i n ó .
Descargar