UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE BELAS-ARTES Sobre o “Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos” de Espanha e o caso do Museo Nacional de Arte Romano de Mérida (resultado de um estágio) Irene Galindo Ortiz Dissertação Mestrado em Museologia e Museografia ANO 2014 1 UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE BELAS-ARTES Sobre o “Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos” de Espanha e o caso do Museo Nacional de Arte Romano de Mérida (resultado de um estágio) Irene Galindo Ortiz Dissertação orientada pelo Prof. Doutor Luís Jorge Gonçalves Mestrado em Museologia e Museografia ANO 2014 2 RESUMO O Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos do Estado Espanhol tem um curto percurso fazendo a comparação com outros similares, fundamentalmente com o Corpo de Bibliotecários e Arquiveiros do qual se desliga, no entanto as suas modificações de acesso mudaram muito ao longo dos seus quarenta e um anos de história. O presente trabalho pretende mostrar as características das provas e exames que permitem o seu acesso, assim como uma reflexão sobre as consequências destas atuações na atualidade e o estado do corpo nos nossos dias por falta de orçamento. Igualmente e como resultado de um período de estágio não remunerado de seis meses de formação no Museo Nacional de Arte Romano de Mérida insere-se um estudo de caso desta instituição. Palavras-Chave: Facultativo, Conservador, concurso, concurso de méritos, Museo Nacional de Arte Romano de Mérida. ABSTRACT El Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos del Estado Español tiene una corta trayectoria si se compara con otros similares, fundamentalmente con el de Bibliotecarios y Archiveros del que se desliga, sin embargo las modificaciones de acceso al mismo han cambiado mucho a lo largo de sus cuarenta y un años de historia. El presente trabajo pretende mostrar las características de las pruebas y exámenes que permiten su acceso, así como una reflexión sobre las consecuencias de dichas actuaciones en la actualidad y el estado del cuerpo en nuestros días por la falta de presupuesto. Igualmente y como resultado de un período de prácticas no remuneradas de seis meses de formación en el Museo Nacional de Arte Romano de Mérida se inserta un estudio de caso de dicha institución. Key Words: Facultativo, Conservador, oposición, concurso de méritos, Museo Nacional de Arte Romano de Mérida. 3 AGRADECIMENTOS A elaboração desta dissertação tem suposto para mim um grande trabalho de pesquisa de informação nas fontes primárias ao ser um tema inédito em Espanha que só tinha sido tratado tangencialmente. Por isto, tenho em primer lugar que agradecer a Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos que tem acolhido com uma excelente disposição a minha proposta e facilitado a informação precisa. De outro lado, este trabalho deve muito a orientação, seguimento e preocupação de todos os integrantes do Museo Nacional de Arte Romano de Mérida que me acolheram e ensinaram todo aquilo que podia ser aprendido sobre as atividades feitas numa instituição destas características e que servirão para as futuras provas práticas do concurso de acesso ao corpo. Neste sentido, quero destacar a encomiável labor de José María Murciano e Rafael Sabio na dedicação na minha formação. Por último, agradecer os meus pais que têm suportado meses de trabalho muito árduos, sempre me apoiando a prosseguir os meus sonhos. 4 Vuelva usted mañana (Mariano José de Larra) 5 Introducción El presente trabajo fin de máster escrito en portugués, aunque he querido dejar en estas primeras líneas la presencia de mi lengua materna, abarca el tema poco tratado en España de los concursos de accesos al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, si bien es verdad que este cuerpo ha sido motivo de estudio desde el punto de vista histórico y dentro de un contexto de relevancia patrimonial del país. Se ha resaltado por ello su surgimiento por la necesidad de creación de personal altamente cualificado que velase por el valioso patrimonio de la nación dejando de lado las oposiciones que seleccionan a estos profesionales. De este modo el ámbito de estudio de estas páginas son todas y cada una de las oposiciones públicas que han sido convocadas a dicho cuerpo. Se trata de un análisis de sus características, una reflexión sobre sus novedades y crítica al sistema en relación con las distintas realidades que representa. El estudio ha sido por lo tanto muy complejo debido de un lado a la casi inexistente información publicada y de otro al enorme volumen de datos a estudiar extraídos del Boletín Oficial del Estado, que si bien consultado de forma online facilita su búsqueda la desorganización del sistema y continua corrección de errores ha supuesto muchos incovenientes. Por lo tanto, el método aquí seguido ha partido del análisis de publicaciones en relación a dicho cuerpo; una recogida de información sobre las convocatorias públicas; un estudio pormenorizado de las mismas, seguido de una organización y elaboración de gráficos y estadísticas que permitiesen resumir y extraer los datos más significativos. Hay que destacar que durante todo el proceso todas las dudas, cuestiones interesantes y datos a completar fueron pedidos a los propios coservadores constrastando así opiniones y parecederes. Además, todo el sistema burocrático y técnico estudiado ha podido ser cotejado en su parte práctica, con una estancia de formación de seis meses de duración en el Museo Nacional de Arte Romano de Mérida. 6 Índice 1.História de uma profissão: Conservadores. Pág. 8 1.1. Monarquia. 1.2. República. 1.3. Ditadura Franquista. Pág. 9 Pág. 19 Pág. 21 2. Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. Pág. 30 2.1. Primeira etapa: 1973-1984. 2.2. Segunda etapa: 1984-1998. 2.3. Terceira etapa: 1999-2009. 2.4. Quarta etapa: 2010 -2014. Pág. 31 Pág. 40 Pág. 58 Pág. 69 3. Estágio no Museo Nacional de Arte Romano de Mérida. Pág. 82 4. Conclusões. Pág. 101 5. Bibliografia e netgrafia. Pág. 104 6. Anexos. Pág. 166 7 Capítulo 1 8 História de uma profissão: Conservadores. Os Facultativos Conservadores de Museos formam um corpo de funcionários dentro do sistema administrativo espanhol, o que segundo o Diccionario da Real Academia de la Lengua Española (DRAE) supõe uma pessoa que desenvolve um cargo público, normalmente sob um sistema hierárquico. É assim muito mais interessante e significativa para este trabalho a apreciação da palavra facultativo ao ser descrita pela mesma academia como especializado ou técnico, acrescentando em relação aos funcionários que são aquelas pessoas que têm um cargo público para o qual é preciso ter determinados estudos. Em consequência, os Conservadores de museus devem ser pessoas qualificadas com um título universitário e que tenham acesso ao corpo através de umas provas seletivas convocadas pelo Estado por meio dos diversos ministérios. Contudo, a criação e a história deste corpo são relativamente novas, ao ser concebido em 1973, estando ligado até então ao corpo de Archiveros y Bibliotecarios, o qual permite perceber a pouca importância dada às instituições museais nos seus inícios. Portanto, a primeira etapa do corpo de funcionário, que é objeto deste trabalho, está enlaçada com as secções anteriormente ditas, mas nas páginas a seguir refletem-se os acontecimentos mais significativos para entender o estado atual do mesmo. Neste sentido, é preciso destacar a obra do facultativo Agustín Torreblanca López (2009), da qual se extraem os dados apresentados. 1.1.Monarquia. O corpo de arquivadores e bibliotecários surgiu da Ley de Instrucción Pública de 1857, sendo criado efetivamente um ano depois, como consequência do interesse dos burgueses em gerar um novo sistema que garantisse as propriedades depois dos processos de desamortização levados a cabo no país. O dito processo supunha a institucionalização de bens da propriedade da Igreja e das ordens religiosas e pelo mesmo o surgimento dos primeiros museus de Belas-Artes e Juntas Provinciais de Monumentos, facto crucial para entender o devir do corpo relativo às instituições museísticas. Era necessário, portanto, um pessoal qualificado, de um lado espertos em paleografia, diplomática e história do direito para corroborar e dar validez aos documentos antigos, tarefas estas encomendadas ao corpo com função de conservar os tesouros nacionais. Esta labor desligava-se assim da encarregada aos catedráticos das 9 universidades com um papel mais investigativo desde o plano literário, científico e histórico. Doutro, os notários tomaram conta da redação dos novos documentos, surgindo o registo da propriedade para os guardar. O quadro de empregados dividia-se em três categorias, subdivididas por sua vez em três escalões, da maior para a menor importância: arquivistas e bibliotecários, oficiais e ajudantes, sob a supervisão todos eles de dois cargos superiores, os diretores da Biblioteca Nacional e do Archivo General Central. Deixando, portanto, completamente, tal e como já se apontou anteriormente, a secção de museus alheia à organização e direção do corpo devido ao escasso número deles num primeiro momento. O modo de acesso a este corpo inicial dista muito do atual. Para se candidatar ao sistema por teste era necessário possuir o título oficial de arquivador-bibliotecário outorgado pela Escuela Superior Diplomática localizada em Madrid, facto este que como é óbvio propiciava que os residentes na capital e os seus arredores fossem sempre maioritariamente nos concursos. Além disso, era preciso acreditar, ter escrito ou publicado obras e ter conhecimentos de línguas chamadas sábias (latim, grego, hebraico ou arameu). A entrada realizava-se sempre na última das categorias, sendo necessário para ascender um processo de concurso de méritos que valorava unicamente a antiguidade. Neste sentido e antes de prosseguir é fundamental para a completa assimilação do trabalho e para evitar problemas de tradução entre o espanhol e o português, explicar o significado dado nestas folhas aos termos castelhanos oposición, concurso e concurso oposición. Assim, o primeiro deles remete, segundo o DRAE, para o: “Procedimiento selectivo consistente en una o más pruebas en que los aspirantes a un puesto de trabajo muestran su respectiva competencia, juzgada por un tribunal” e que será a partir de agora traduzido para o português como concurso, baseado na definição dada pelo dicionário da Porto Editora: “conjunto de provas organizadas para testar os conhecimentos, habilidades ou avaliar o aspeto físico dos participantes e para apurar um ou mais vencedores, que recebem prémios”. Por outra parte, o conceito espanhol concurso refere-se à: “Competencia entre quienes aspiran a encargarse de ejecutar una obra o prestar un servicio bajo determinadas condiciones, a fin de elegir la propuesta que ofrezca mayores ventajas”, indicando o termo concorrencia como sinónimo. Estabelece-se assim a grande diferença com o sistema anteriormente exposto, ao não estar composto de provas, senão 10 que é baseado no curriculum e méritos dos concorrentes. No presente trabalho, este sistema será referido como concurso de méritos para o diferenciar assim do anterior. Por último, o método de acesso denominado concurso-oposición é uma união de ambos, assim o processo seletivo tem em conta tanto os méritos de cada concorrente e as qualificações obtidas nas diversas provas. Este sistema será aqui chamado concursoconcurso de méritos. Voltando ao tema central, o Estado reservou-se a designar uma de cada três vagas com a restrição de que só poderia escolher uma pessoa que não possuísse o demandado, ou seja, que fosse doutor em Letras ou famoso pelo prestígio das suas investigações, mas sem a titulação específica requerida. Este facto propiciou que desde a sua origem o corpo estivesse dividido pela formação dos seus integrantes, de um lado os titulados superiores e do outro os licenciados ou doutores em Letras, ao tempo que o quadro conformado inicialmente por cento e cinquenta funcionários, pessoal muito insuficiente se se tem em conta o grande Património que lhe foi encomendado, eram organizados em duas secções: arquivos e bibliotecas, não existindo a secção de museus. O Museo de Ciencias de la Universidad Central de Madrid encomendou um único facultativo de terceira categoria. Este facto permite-nos perceber a pouca importância dada a isto ao não ter ao seu cargo um facultativo dos cargos superiores e portanto com mais experiência. O salário destes funcionários variava em função da sua categoria, dos quarenta mil reais que recebiam os chefes superiores dos museus a cargo da direção, aos dez mil reais que ganhavam os de terceira categoria e aos seis mil reais dos recém-ingressados. Além disso, há que salientar a figura dos chamados aspirantes, ou seja, bolseiros que sem receber ordenado nenhum realizavam labores próprios do corpo durante um ano para depois serem valorados positivamente no sistema de ingresso como um mérito. No ano 1866 decide-se criar um palácio para albergar a biblioteca e museus estatais cumprindo assim uma das medidas propostas na mesma lei que criou o corpo, fomentar a educação e a cultura, através das bibliotecas e museus do Estado. Isto também levou consigo a criação de museus de arqueologia que continham uma secção etnográfica, já que até então só existiam de belas-artes e de história natural. Esta nova preocupação pela cultura material histórico-artística doutras épocas levou a criar dentro do próprio corpo em 1867 a secção de antiquários, o Museo Arqueológico Nacional e outros tantos em várias capitais de província. Estas novas sedes dependentes também do corpo não levaram consigo um aumento do pessoal destinado ao mesmo, já que se 11 dispôs que estes centros estariam a cargo dos indivíduos mais aptos para ditas vagas e os empregados dos museus provinciais que seriam reconvertidos em funcionários. Deste modo, o corpo no ano 1871, através de um novo regulamento orgânico, passa a chamar-se Cuerpo Facultativo de Archiveros, bibliotecarios y anticuarios, possuindo cada um deles uma estrutura e junta independente devido à diversidade da natureza e de serviços próprios de cada um deles. Neste sentido, é muito interessante salientar como o termo antiquário apareceu ligado à conceção de museu como armazém de obras de arte e objetos curiosos, tal e como a uns conhecimentos técnicos que permitiam a identificação e reconhecimento das peças (Barril, 1999:206). Esta tese de ideia decimonónica que reflete para o conceito de antiguidade foi refletida na própria norma ao definir o antiquário como o “conservador y perito en el arte difícil del peritaje y la clasificación” (Ruiz de Lacanal, 1995:125). Neste mesmo regulamento estabeleceram-se três vias de ingresso no mesmo. De um lado os concursos e nomeações realizados pelo governo até essa altura; doutro, os quadros completos daquelas instituições que passaram a depender do departamento de Instrucción Pública, antecessor do Ministerio de Cultura. Destacando que no ano 1873 ainda só um museu dependia deles, o Museo Arqueológico Nacional apesar de que um real decreto de 1867 dispôs que se deviam adaptar igualmente todos os museus provinciais. Neste sentido e no que remete para os museus é interessante destacar que se especifica que se a titulação exigida é a conferida pela Escuela Superior Diplomática, exclusivamente para o ramo de arquivo, é também possível para os licenciados em Filosofia e Letras que pudessem provar conhecimentos em bibliografia e arqueologia. Deste modo, começa-se a vislumbrar uma ideia que impregnou todo o século XIX e XX a importância concedida aos museus de tipologia arqueológica frente aos outros como etnológicos ou inclusivamente de belas-artes. Em 1881 altera-se de novo o regulamento do corpo e embora se seguisse com as três secções e três categorias divididas a sua vez em três escalões para o pessoal, se modifica o concernente aos aspirantes que passaram a ser deste modo só quatro, dois na Biblioteca Nacional, um no Archivo Histórico e outro no Museo Arqueológico Nacional sendo escolhidos por um concurso de oposição e que lhes permitia em caso de ter desenvolvido labores durante ao menos um ano, com uma remuneração total de mil ptas., incorporar-se diretamente ao corpo. Para poder ascender na escala de 12 funcionários, manteve-se o critério da antiguidade tendo em conta os méritos e a qualidade de trabalho demostrada. As primeiras provas de acesso livre através do sistema de concurso foram convocadas no ano 1881, vinte e quatro anos depois da criação do corpo. Esta mudança do sistema deveu-se a pressão exercida pelos titulados da Escuela Superior de Diplomática de modo a garantir que o corpo fosse efetivamente facultativo. O sistema, para o qual era preciso ter um título da citada escola ou de Licenciado em Filosofia e Letras sempre e quando tivesse passado as cadeiras correspondentes à secção vacante, estava composto de quatro provas. A primeira tarefa a realizar numa hora consistia em responder dez perguntas extraídas aleatoriamente entre cem sobre todas as cadeiras do curso da Escuela Superior de Diplomática, que como o resto dos inquéritos seriam dados a conhecer um tempo antes da realização do mesmo, mas o regulamento não especificava este período de tempo concreto. O segundo exercício tratava de desenvolver uma memória acerca de um tema escolhido ao acaso entre uma listagem de cem. Para isto o opositor devia estar encerrado durante vinte e quatro horas. O terceiro consistia na exposição oral de um sistema de classificação científica e prática aplicada à secção a optar: biblioteca, arquivo ou museu. O último exercício era a redação de fichas de catalogação de livros, manuscritos, códices, moedas ou objetos arqueológicos à sorte. Assim, as vagas eram disponibilizadas atendendo às qualificações obtidas e no caso de empate tendo em conta as qualificações e prémios obtidos durante o curso, as publicações e outros títulos académicos. Como se pode ver a dificuldade do teste era muita, sobretudo no relativo à segunda prova que devido à impossibilidade de encontrar um lugar onde recluir os opositores durante vinte e quatro horas que oferecesse a possibilidade de ter acesso à obras de consulta pelo qual foi eliminada do processo. Contudo em 1884 uma real ordem aumentava o quadro do corpo até os duzentos e quinze funcionários ao tempo que se juntavam de novo todos numa só secção, terminando portanto com a especialização proposta nas provas de acesso e desaparecendo os chefes de cada uma delas que passam então a chamar-se inspetores do corpo. Também se modificou o modo de acesso às provas, abrangendo qualquer pessoa com uma licenciatura da faculdade de Filosofia e Letras mas tendo que passar após a primeira fase uma outra específica para as cadeiras de paleografia, bibliografia e 13 arqueologia. De não passarem ficariam na categoria de aspirantes e não de ajudantes como o resto. Em 1885 aprovou-se um novo regulamento que tem como grande novidade a modificação do sistema de ingresso que se faria através da resposta a treze perguntas escolhidas à sorte entre as do questionário, o qual obrigatoriamente devia ser publicado com antecedência na Gazeta de Madrid (antecedente do atual Boletín Oficial del Estado). Em 1887 outro novo regulamento mudou o sistema de acesso ao corpo ao tempo que elimina a categoria dos aspirantes. Assim o concurso abre-se por primeira vez a qualquer titulado universitário, além da titulação da Escuela Superior de Diplomática, consistindo as provas em três tarefas. A primeira, uma prova teórica, tratava-se de responder a dez perguntas escolhidas à sorte de um questionário em relação à vaga, optando assim por uma especialidade dentro do processo. A segunda prova, de carácter prático, também se adaptava às diversas especialidades, assim os arquivistas deviam ler, traduzir e analisar um diploma; os bibliotecários deviam preencher as fichas de catalogação de um manuscrito, um incunábulo e um livro moderno; por último, os museólogos deviam classificar três objetos arqueológicos. O ultimo dos exercícios, também prático, consistia em traduzir dois textos, um escrito numa língua culta e outro numa viva, tendo a oportunidade os concorrentes das escolher. Na ordem de 1891 determina-se que todos os empregados públicos de corpos facultativos deviam passar ao menos quatro anos em províncias antes de pedir o traslado à capital com o fim de adquirir assim a experiencia necessária, mas que de facto tratava de solucionar o problema da falta de interesse destes destinos já que, como se tem dito com anterioridade, os concorrentes eram da capital ou das suas proximidades. Este facto supôs que muitos dos funcionários se sentissem atrapados em destinos que não queriam devido à falta de vagas na capital e quando este sim que era consentido supunha um abandono dos centros situados na periferia, surgindo assim as vagas mistas nas quais uma mesma pessoa podia encarregar-se de mais de um centro embora fossem de secções diferentes. Um grande momento para o devir posterior do corpo deu-se entre os anos 1893 e 1894 em que se unem definitivamente ao seu controlo todos os arquivos, bibliotecas e museus pertencentes ao Estado através de vários ministérios. Este aumento de trabalho e de destinos não supôs, isso sim, outro de vagas mas antes o aumento das chamadas 14 vagas mistas. Deste modo em 1895 existiam vinte e quatro museus dependentes do corpo. No ano 1900 elimina-se a Escuela Superior de Diplomática, que até então tinha oferecido a melhor qualificação e facilidades para entrar no corpo, passando a sua labor às faculdades de Filosofia e Letras. Desta maneira se unificaram os critérios de formação para aceder ao mesmo e adaptou-se o questionário ao conteúdo da licenciatura em Filosofia e Letras. Também os funcionários que de novo ingresso deviam realizar um estágio formativo de nove meses repartidos por igual entre o Archivo Histórico Nacional, a Biblioteca Nacional e o Museo Arqueológico Nacional. Ao mesmo tempo mudou o nome do corpo para Cuerpo Facultativo de Archiveros, Bibliotecarios y Arqueólogos. Deste modo produz-se o facto curioso de haver umas provas de acesso adaptadas às três diferentes secções mas não reconhecidas como tais e um período formativo posterior de carácter geral que tem o fim de criar profissionais válidos para todas as vagas, devido às numerosas vagas mistas. Também é muito significativa a mudança de nome do corpo de antiquários pasando a chamarem-se arqueólogos, o qual remete para o devir desta ciência ao longo do tempo e nomeadamente para a sua consolidação, na qual os antiquários tiveram muito a ver no processo da equiparação do seu labor com o trabalho científico (Ruiz de Lacanal, 1995, 206). Em 1901 os arquivos, bibliotecas e museus passaram a depender da Dirección General de Instrucción Pública, ao ter sido criada a nova Dirección de Bellas Artes. Ao mesmo tempo publicou-se o regulamento dos museus arqueológicos do Estado, no qual se classificam os museus em três categorias: na primeira o Museo Arqueológico Nacional; o Museo de Reproducciones Artísticas; o Museo Arqueológico de Tarragona; na segunda e na terceira os de Barcelona, Granada, Sevilla, Valladolid, Toledo, Cádiz, Córdoba, León, Burgos, Murcia y Santiago (España, 1901:5). No ano 1902 produz-se outra grande mudança ao estabelecer que o concurso é o único modo de entrar no corpo, sem distinção de secções, acedendo sempre na última das categorias. Era preciso para isto possuir o título de licenciado em Filosofia e Letras ou, a novidade, em Literatura. Igualmente seguiam sendo válidos os que pertenciam a extinta Escuela Superior de Diplomática. O questionário era diferente para cada uma das secções para assim se adaptar às distintas realidades. A tarefa teórica a desenvolver consistia em responder catorze perguntas, sendo quatro delas sobre arquivos, outras quatro sobre bibliotecas e igual 15 número sobre museus, uma sobre propriedade intelectual e outra sobre organização administrativa. Além disso, suprimiram-se as práticas de nove meses em Madrid, sendo os vencedores enviados diretamente para as províncias. Este sistema que esteve vigente até 1920 também se generalizou a outros corpos de carácter provincial ou local. Em 1905 e através de um Real Decreto impôs-se a idade da reforma obrigatória aos funcionários do corpo em setenta anos, com a possibilidade do Estado fazê-lo cinco anos antes, para evitar assim a situação que acontecia de que com oitenta anos havia pessoas a trabalharem nos altos cargos. Para os que queriam ir para Madrid, estabeleceram-se requisitos especiais através de um concurso de méritos. Ainda assim o número de pessoal era completamente insuficiente chegando uma altura em que houveram vinte províncias com um só funcionário para a realização dos trabalhos. Por isso decide-se nomear funcionários interinos. Em 1910 aprovou-se um novo Estatuto de Función Pública que permitiu o acesso a mulheres aos corpos de funcionários. Será em 1913 quando a primeira delas passe para o concurso, defendendo o investigador Torreblanca que devido a estes momentos iniciais e à oposição dos homens funcionários se pensasse em criar, facto que felizmente não acometeu, um novo corpo para as mulheres de auxiliares, ao entenderem que não podiam desenvolver os mesmos trabalhos que os homens apesar de terem passado as mesmas provas e acreditado os mesmos méritos (2009: 105). Contudo, o corpo de auxiliares foi planeado em 1911 como função subordinada e complementar do facultativo, carácter que continua em nossos dias, surgiu efetivamente na segunda república. Esta criação tem de ser entendida dentro do contexto da época em que o incremento de investigadores, de visitas aos museus e a necessidade de catalogação do Património Nacional precisava de um maior numero de pessoal. Ainda assim, e com a consciência das necessidades do corpo, que no ano 1918 tinha trezentos e nove funcionários, para cento e cinquenta e três centros, e em geral do país aprovou-se o chamado Estatuto Maura que não só reduz o corpo a duzentos e setenta e cinco membros num momento em que se começavam a desenvolver projetos de apoio à leitura, abertura de bibliotecas e a cultura em geral. Porém não se chegou a interromper a convocatória do concurso durante dez anos, tal estava previsto, já que isto teria ocasionado o fechamento das faculdades de Filosofia e Letras ao não terem possibilidades os seus estudantes de procurarem empregos. 16 No ano 1920 ofereceram-se pela primeira vez todas as vagas. Assim, modificase o sistema composto por três provas além de uma prévia. Esta era escrita e consistia numa tradução e análise analógica e sintática com ajuda do dicionário de um texto latino clássico, escolhido aleatoriamente e outro sem dicionário escrito em latim erudito, e por último uma tradução para o espanhol de uma língua viva sem ajuda do dicionário. A primeira prova consistia em responder oralmente durante um máximo de hora e meia a dez temas escolhidos à sorte, três sobre arquivos, três sobre bibliotecas, três sobre museus e um sobre propriedade intelectual ou legislação. A segunda tarefa, de carácter prático, dividia-se em três secções, uma por cada divisão. Para o arquivo era preciso ler, traduzir e realizar uma análise paleográfica e diplomática e uma catalogação de um diploma latino da Idade Media. Para bibliotecas havia que escrever fichas de catalogação de um códice, um incunábulo e um texto moderno. Nestes dois primeiros casos o concorrente tinha quatro horas embora os museus tivessem só três ao terem que classificar dois objetos arqueológicos e uma moeda antiga sem ajuda de material. O sistema, embora parecido ao anterior, era muito mais complexo o qual suscitou as queixas por parte dos próprios facultativos. Por isso, só um ano depois surgiu um novo regulamento que expunha o novo sistema de traslados que se podiam apresentar à junta encarregada sem prazo fixo, ou seja, em qualquer momento e sem necessidade de ser convocada vaga nenhuma. Além disso, permitiu aos funcionários de novo ingresso acederem às vagas na capital, mas ao estarem tão disputadas e devido ao novo sistema usado para as administrar, a junta sofreu uma avalanche de solicitudes que demorou anos em voltarem à normalidade. Em 1922 um novo regulamento mudou o sistema voltando-se ao anterior em que era preciso convocar a vaga e valorizava a antiguidade e expediente do funcionário. Além disso, os funcionários deviam realizar umas práticas formativas de dois meses na Biblioteca Nacional, Archivo Histórico e Museo Arqueológico Nacional sendo depois enviados aos seus destinos e proibindo a mudança dos mesmos, segundo os interesses pessoais entre os funcionários. Este facto que pode resultar fútil, reflete uma prática comum em que os distintos funcionários trocavam os seus destinos para se adaptarem as suas características familiares já que há que ter em conta que, normalmente e por motivo das localizações das universidades, estes eram das capitais provinciais e os seus destinos estavam espalhados por todo o país. 17 Durante a ditadura de 1923 suspenderam-se todos os concursos públicos convocados, mas nesta etapa é muito significativo que a necessidade do regime de Primo de Ribera em se sustentar numa base histórica, sobre a unidade da nação espanhola, haja a promulgação de leis de proteção do Tesoro Artístico Nacional com um maior valor dado aos museus arqueológicos. No ano 1924 um real decreto do ministério de Instrucción Pública y Bellas Artes manifesta que a vigilância dos monumentos está sobre a alçada de dois tipos de funcionários. De um lado os conserjes, que no início do século anterior tinham um cargo da administração real, encarregados da elaboração de catálogos, mas também do aquecimento das salas e de aspetos museográficos; e do outro, os guardas que substituiam os antigos conservadores, mudando o nome pela confusão criada, ao existirem os conservadores das comissões provinciais de monumentos e os conservadores encarregados das coleções reais, que ao passarem a ser públicos, passaram a ser funcionários, apesar de não realizarem prova alguma ao serem escolhidos por méritos, e alta significação política, mas também sem ordenado, até esse momento. Este facto é muito significativo já que ainda na atualidade existe uma grande confusão entre ambos profissionais, de um lado os conservadores de monumentos e do outro, os funcionários de museus, devido à dupla estrutura administrativa. (Ruiz de Lacanal, 1995: 120-122). Em 1930 a junta facultativa eliminou as diversas categorias e dotou todos os funcionários da mesma. Esta medida destinada a dar uma maior presença no corpo aos funcionários ingressados e portanto de igualdade, contrapõe-se com outra que confere aos diretores dos centros a possibilidade de escolherem, segundo os seus próprios critérios, os funcionários que ocuparão as vagas vazias, através de concurso de méritos de mudanças, propiciando assim os favores. Em 1930 o corpo que contava com um quadro de 269 funcionários foi reorganizado de novo. Assim, o Cuerpo Facultativo de Archiveros, Bibliotecarios e Arqueólogos estava encarregado do serviço técnico ou facultativo dos arquivos, bibliotecas e museus com um escalão único para o seu pessoal, embora aceitasse que existissem vagas especiais, para as quais era preciso ter uma formação concreta e aprovar num concurso de méritos específico, só para os funcionários. O corpo passou a depender do Director General de Bellas Artes, existindo também três altos cargos para as distintas secções, Biblioteca Nacional, Archivo Nacional e Museo Arqueológico Nacional cujos diretores eram nomeados pelo Governo sempre dentro dos funcionários 18 do corpo. Para além de manter os critérios dentro do corpo, estabeleceu-se que um centro passaria a depender do mesmo, não acontecendo a mesma coisa com o seu quadro original. As mudanças decidiam-se através de concursos de méritos e voltou a ser necessário um período de práticas obrigatórias. 1.2. República. Com a chegada da República, em 1931, um grupo de facultativos pede para se constituir uma assembleia para debater sobre o futuro do corpo. Assim, com respeito à forma de ingresso estabelece-se o que seria o concurso com duas partes. A primeira, com exercícios de latim, francês e outra língua não latina, paleografia e arqueologia práticas, e a segunda, a resposta a três perguntas extraídas à sorte do questionário sobre história da Espanha, da literatura e da arte publicado na Gazeta. Os aprovados passariam a conformar parte do corpo de aspirantes, ganhando uma vaga após de um ano de formação dividido em dois semestres com conteúdos gerais e específicos dependendo da secção desejada. Além disso, as vagas foram classificadas em duas categorias: gerais e especiais, pelas quais entrava-se através de um concurso especial. Igualmente há que destacar que se constituiu a Asociación Profesional de Archiveros, Bibliotecarios e Arqueológos com o fim de desenvolver estudos relativos à profissão e divulgá-los. Dentro desta noção de identificação e promoção social do corpo expõe-se também a ideia de criar um cartão que os identifique como integrantes e que lhes permitisse aceder gratuitamente a museus e instituições culturais. No relativo aos museus pede-se a criação de um centro de informação e coordenação, estreitar relações com a junta de escavações, procurar uma nova classificação de museus e a imposição dos inventários fotográficos. As conclusões desta assembleia serão a base para formar o regulamento de 1932 assim como a Ley del Tesoro Artístico Nacional de 1933, na qual se estabeleceu o valor histórico-artístico e arqueológico como a base da proteção dos monumentos, segundo a linha aberta no corpo de mudar o critério da antiguidade pelo arqueológico (Ruiz de Lacanal, 1995: 126). O dito regulamento expõe na sua introdução a necessária especialização dos seus funcionários, uma vez passada a fase de recolha de material deve começar-se uma nova, destinada à investigação e divulgação social. A grande novidade e início do que depois seria o corpo de conservadores, foi a divisão em três secções independentes: arquivos, bibliotecas e museus com a sua 19 também forma independente de acesso para, deste modo, poder adaptar-se a umas funções amplas. Igualmente modifica a estrutura interna do corpo estabelecendo a direção máxima à Dirección General de Bellas Artes, auxiliada por uma Junta Facultativa, e outorgando as vagas diretivas não só por antiguidade mas também por méritos. Estabelece também que para aceder ao corpo era preciso ser espanhol, com boa conduta e possuir o título de arquivista, bibliotecário, arqueólogo, ou de Licenciado em Filosofia e Letras, pedindo às faculdades para serem formados de maneira adequada. O concurso constava de duas partes. A primeira, com perguntas sobre atitude, capacidade e cultura a partir da qual o concorrente era considerado aspirante. Na segunda, devia superar exercícios práticos, cursos e trabalhos de investigação com carácter eliminatório. O sistema devia garantir que nunca ficassem vagas vazias, sendo convocadas sempre que fosse necessário e no caso de se criar qualquer centro novo, o seu quadro devia passar as provas para ser considerado parte do corpo. Os funcionários de novo ingresso deviam permanecer dois anos nas províncias, antes de pedirem traslado para Madrid. Deste modo, distingue-se entre funcionários de carácter geral, ingressados antes desta nova norma, e os especializados, ao terem de escolher o ramo da secção para a que querem concorrer e, portanto, realizar o seu labor. Devido à especialização deste último decide-se reservar cerca de 50% das vagas dos museus para ajudar nos seus objetivos de se criar o corpo de auxiliares. Apesar das boas intenções expostas só se convocou um concurso segundo este sistema em 1933, pelo qual no ano 1935 o corpo tinha duzentos e noventa e oito funcionários, para duzentos e doze centros. Neste mesmo ano reconheceu-se o direito de consortes, ou seja, da prioridade de pedir vaga na cidade onde o seu cônjuge já trabalhava. Durante a guerra civil de 1936 ao 1939 há que destacar que ao corpo não lhe foi aplicado a chamada Ley de restricciones pela qual os corpos de funcionários deviam reduzir o seu quadro um 10%. Neste caso devido à exiguidade e carências do mesmo foi isento de tal redução, já que temos de ter em conta a importante política cultural levada a cabo durante a República e que o lado republicano se negava a abandonar. Este corpo teve ainda um trabalho incansável na custódia e salvaguarda do património que lhes tinha sido responsabilizado. 20 Em 1937 suspenderam-se sine die todos os concursos vacantes, portanto, para evitar a escassez de pessoal, criaram-se vagas gratuitas para estudantes-auxiliares do corpo, pelo qual o estudante recebia, após um ano de trabalho, um certificado de trabalhos auxiliares que seria valorado no futuro como méritos para próximos concursos de auxiliares. 1.3. Ditadura Franquista. Depois da guerra, durante o período difícil da pós-guerra, entre 1932 e 1952, segue-se a linha mais tradicional, anterior à República. O corpo pretende voltar aos valores passados, optando por ter mais força e prestígio através da incorporação de mais centros. Passou a depender do Ministerio de Educación Nacional o qual mudou o nome de Belas-Artes, pelas conotações liberais que tinha. Contudo, a secção de arqueologia onde se encontravam os museus passou a depender da Dirección General de Bellas Artes que também era responsável do Tesoro Artístico Nacional e do Consejo Nacional de Museos. Em 1939 foi criada a Junta Técnica de Archivos, Bibliotecas y Museos responsável da formação dos quadros, da carreira administrativa dos seus membros, da nomeação de diretores, da convocatória de concursos, da direção de publicações e da concessão de prémios. Devido à guerra civil, o corpo sofreu muitas mortes e separações forçadas pelo que foi necessário convocar concurso em 1940 escrevendo-se um novo regulamento. Assim, além da titulação no ramo de filosofia e letras, em qualquer das três especialidades, pedia-se para não estar incapacitado, não padecer de enfermidades contagiosas, ou defeito físico, provar a adesão ao regime e, no caso das mulheres serem maiores de trinta e cinco anos, terem feito o Servicio Social, obrigatório, e para as mulheres solteiras, entre os dezassete e os trinta e cinco anos, uns cursos teóricos sobre como ser uma boa mãe e esposa. O processo passou assim a ter uma fase previa na qual se pontuavam os trabalhos de investigação, publicações, prémios e conhecimentos de mais línguas das exigidas, sendo preciso neste último caso superar provas extraordinárias. A primeira fase destinada a demostrar a aptitude, capacidade e culturas necessárias estava composta de seis tarefas. A primeira delas, uma tradução e análise de um texto latino em prosa, escolhido à sorte, igual para todos, podendo usar o dicionário. Depois a tradução de dois textos sobre a matéria do questionário, em francês ou italiano, 21 e o outro em inglês ou alemão, especificados na solicitude dos concorrentes, escolhidos à sorte, iguais para todos e com a possibilidade de consultar o dicionário. A terceira era a transcrição e tradução de duas fotografias de documentos, um em letra visigótica ou francesa, e outro em cortesã ou procesal, sem ajuda, porém podendo consultar os originais. A quarta era uma catalogação de um livro moderno, um incunábulo e um manuscrito distinto, para cada opositor mas escolhidos aleatoriamente. A quinta tratava-se de uma análise de fotografias de dois objetos arqueológicos, iguais para todos. O último exercício consistia em responder, oralmente, em quarenta e cinco minutos a quatro temas, um por cada secção ademais de um de organização e propriedade intelectual de um questionário em que havia quinze temas para as secções e cinco para propriedade intelectual. Quem aprovasse o concurso devia realizar três cursos de formação desenhados com critérios científicos e profissionais segundo as preferências de cada concorrente e para o qual recebiam uma bolsa de estudos. Assim na secção de arquivos seguiam-se cursos de paleografia, diplomática, arquivística, catalogação, instituições e fontes da História, xilografia e arquivos administrativos sendo o diretor do Archivo Histórico Nacional o encarregado de os coordenar. No caso das bibliotecas, o curso baseava-se nas cadeiras de bibliologia, técnica do livro e da sua evolução histórica, biblioteconomia, bibliografia e práticas de catalogação e classificação bibliográficas, história da cultura espanhola, literatura geral, gravuras e encadernação, depósito legal e registo da propriedade intelectual, sendo o responsável de todos eles o diretor da Biblioteca Nacional. Por último, na secção de museus, deviam passar nos cursos em métodos de classificação de pré-história espanhola e cultura hispânica, arqueologia hispano-romana, arqueologia e arte medieval espanhol, belas-artes em Espanha, desde o Renascimento, numismática e epigrafia latina e museologia, sendo o responsável o diretor do Museo Arqueológico Nacional. Esta relação de matérias verifica-se da importância concedida aos museus arqueológicos, ao ocupar a maior parte dos mesmos, deixando só um deles as belas-artes e sendo muito interessante a concepção da museologia, o que permite ver que esta ciência ia sendo aceite e reconhecida no mundo intelectual da época. Neste contexto é preciso destacar que no ano 1934 se tinham realizado em Madrid uma série 22 de conferências do ICOM, disseminando os seus ideais numa série de jovens, sendo já assimilada neste concurso seis anos depois (Ruiz de Lacanal, 1995: 126). Uma vez superados os cursos começava a segunda fase do concurso sobre exercícios escritos das matérias cursadas. Assim, no caso dos museus, era preciso realizar uma classificação de três objetos antigos espanhóis e de três obras de arte espanholas, uma leitura, tradução e explicação de duas inscrições espanholas, uma antiga e outra medieval e outra de três moedas espanholas, uma antiga e duas medievais, uma delas cristã e outra árabe. Se estas provas não eram superadas, o concorrente era desqualificado e se invalidava o curso e os seus resultados anteriores. Por último e antes de tomar o seu cargo, os aprovados deviam desenvolver um estágio e visitas de estudo aos principais centros de cada secção. No caso de funcionários da secção do museu era ainda necessário realizarem um estágio em escavações arqueológicas. O total de vagas convocadas era repartido segundo estas proporções: 20% reservado a cavalheiros mutilados na guerra e pertencentes ao bando franquista; 20% reservado a oficiais que tivessem ganho o prémio de Medalla de Campaña; 20% para ex-combatentes com a mesma distinção; 10% para ex-apoiantes da causa Nacional; 10% para órfãos, por motivos da guerra e só um 20% sem restrição nenhuma. A estas provas concorreram cento e setenta e cinco pessoas, das quais cento e treze fizeram-no de modo livre sem se beneficiar do exposto anteriormente. De todos eles passaram 42 ficando o resto das vagas vazias, pelo qual no ano 1941, no mesmo mês em que se nomeavam os anteriores concorrentes funcionários, convocaram-se de novo para cobrir as oito vagas que não tinham sido ocupadas pela dura exigência da prova e que foram deixados em regulamentos posteriores ao oferecer uma lista de autores e textos latinos, da qual seriam extraídos para o primeiro exercício, e no caso da secção de museus unificaram-se todas as provas de classificação, sendo assim mais simples passarem, embora se reprovasse nalguma delas. A mudança mais significativa foi aquela do questionário que passou a adaptar-se ao oferecido no programa da licenciatura em Filosofia e Letras, com quatro grandes temas: História de Espanha, história da literatura espanhola, história da arte, com quinze temas cada um e legislação com cinco temas para o primeiro exercício. Em 1943 um novo regulamento autorizou os eclesiásticos a concorrerem às provas, com previa autorização do prelado. O concurso seguia conformado de duas partes, uma de capacidade e outra de especialização, mas agora o estágio era realizado 23 só no fim da mesma, ou seja, pelas pessoas já aprovadas e durante três meses, com o auxílio de uma bolsa. Outro aspeto a destacar é que em 1942 se aprovaram as Instrucciones para la formación y redacción del Inventario General de los Catálogos y Registros, mas a sua aplicação prática foi complexa e em 1947 por uma ordem ministerial declarava-se a necessidade de realizar trabalhos urgentes na redação de catálogos sistemáticos e monográficos. Noutro decreto desse mesmo ano estabeleceu-se também a criação da Escuela técnica de Archivos, Bibliotecas y Museos, na Universidad de Madrid, onde se recebia uma formação profissional das três secções, para quem quisesse entrar no corpo. Durante este tempo incorporaram-se ao corpo vários centros que são hoje referências nacionais, como o Museo arqueológico de Indias, hoje chamado Museo Nacional de América, o Museo Romano de Mérida ou o Museu Cerralbo. Em 1951 um novo regulamento dizia que o número de vagas não se podia ampliar e o concurso teve então duas fases, ambas eliminatórias. A primeira parte consistia na realização de três provas, sendo a primeira delas igual para todas a secções, a tradução com o dicionário de um texto moderno em francês e outro a escolher entre inglês e alemão. O segundo era transcrever, sem ajuda, dois documentos, um em língua francesa e outro do século XVI ou XVII, além de um comentário paleográfico e diplomático para a secção de arquivo. Transcrever e traduzir sem ajuda dois documentos, uma página de um códice medieval e um documento dos séculos XVI ou XVII, para a secção de bibliotecas e classificar e comentar dois objetos espanhóis, um deles uma moeda, pertencentes ao período Antigo e Idade Média e duas obras de arte da Idade Moderna, para a secção de museus. O terceiro exercício, comum para as três secções, era uma tradução, com dicionário, de um texto latino em prosa. A segunda parte constava de dois exercícios, sendo o primeiro deles escrito, e consistia em dois tópicos iguais para todos os opositores da mesma especialidade extraídos à sorte com a dificuldade de que o questionário não ia ser publicado previamente, só conhecido trinta dias antes do começo. Além disso, especifica-se que se valorizava a originalidade e se penalizaria a memorização e repetição de apontamentos tomados durante o curso da universidade. O segundo exercício consistia num texto oral sobre aspetos mais gerais de matérias de arqueologia e outras afins, como a História e a Literatura. Os temas eram extraídos à sorte para que os concorrentes tivessem de responder a perguntas sobre as secções que não concorriam. Igualmente, neste caso, o questionário só era oferecido 24 trinta dias antes do início. Uma vez superado o processo todo, os aprovados deviam cursar o ensino de especialização na Escuela Técnica de Archivos, Bibliotecas y Museos. A consequência da falta de previsão por parte dos concorrentes do questionário provocou queixas que fizeram com que em 1953 se aprovasse outro regulamento pelo qual a primeira parte constava de três exercícios para todos os concorrentes. Assim, o primeiro era a tradução, com dicionário, de um texto latino em prosa e com carácter voluntário, outro em grego, hebraico ou árabe. O segundo era um resumo de dois artigos, um em francês e outro em inglês, ou alemão sem ajuda, e outro de carácter voluntário, que podia fazer-se uma versão em castelhano dos mesmos textos. O terceiro era uma transcrição de um documento em letra cortesã ou procesal e tradução de um documento escrito em letra visigoda ou francesa, sem ajuda, uma catalogação e classificação de quatro livros modernos, em espanhol, italiano, francês e português e uma catalogação de quatro objetos ou fotografias de monumentos artísticos. A segunda fase também consistia em três provas adaptadas a cada uma das secções. Assim, no caso dos museus primeiro deviam classificar e comentar dois objetos antigos e duas obras de arte da Idade Moderna. Depois comentar oralmente um objeto arqueológico escolhido à sorte entre cinquenta escolhidos pelo júri. Por ultimo, apresentar um programa elaborado, pessoalmente sobre tópicos relativos à arqueologia, história da arte, numismática, epigrafia, bibliografia, museologia e história e organização dos museus espanhóis, tendo que defender dois deles perante o júri, um livremente escolhido e outro por sorteio. Uma vez terminado o processo, os concorrentes aprovados eram nomeados funcionários em práticas e destinados durante três meses a províncias a um centro unipessoal, onde deviam familiarizar-se com a prática. Finalizado o período eram nomeados funcionários e outorgava-se-lhes a vaga definitiva. Outra novidade consistiu na formação do júri já que pela primeira vez ficaram de fora os catedráticos das universidades e conformou-se só com pessoal facultativo do corpo. Ainda assim era complexo por motivos económicos ocupar todas as vagas. Por isso voltou-se à solução de criar um corpo especial de aspirantes de ingresso com quinze vagas, em 1954, que foi acomodado aos concorrentes que tinham a qualificação 25 necessária para aprovarem as anteriores provas de 1953. O seu ingresso definitivo seria paulatino, mas tendo de realizar o estágio previsto para os facultativos. Em 1957 eram trezentos e vinte e oito funcionários que atendiam a duzentos e quarenta e seis centros espalhados entre as cinquenta e sete capitais e cidades metropolitanas assim como duas coloniais (Tetúan e Santa Isabel). Entre eles havia cento e vinte e oito arquivos, noventa e dois bibliotecas e vinte e nove museus dos quais vinte e quatro eram arqueológicos provinciais, aos que há que somar o Museo Arqueológico Nacional, Museo de América e tão só três artísticos: Museo de Artes Decorativas, Museo de Reproducciones Artísticas e Museo Cerralbo. Ainda assim havia falta de pessoal e as convocatórias de 1957 e 1959, que seguiam o sistema já descrito, não cobriam as vagas todas. Como consequência, em 1960, convocaram-se de novo provas mas mudando ligeiramente o sistema. Assim a primeira fase estava composta por três provas. A primeira delas era uma tradução, sem dicionário, de um texto em francês ou italiano, moderno e em prosa; no entanto a segunda era uma tradução, com dicionário, de um texto em inglês ou alemão moderno, também em prosa e a terceira, uma tarefa escrita sobre dois tópicos extraídos à sorte de um programa de vinte temas que se publicava junto com a convocatória sobre a legislação e a administração publica espanhola, peritagens, funções dos diversos órgãos e regime administrativo dos centros. A segunda fase abrangia as distintas provas específicas segundo as secções. Assim na secção de museus deviam realizar como no resto cinco tarefas. A primeira delas, como para as outras secções, consistia em escrever dois temas escolhidos à sorte entre uma listagem de trinta, publicados junto com a convocatória do concurso, sobre pré-história, arqueologia, epigrafia, numismática, história da arte, artes industriais, museologia e administração. A segunda, a leitura, transcrição e comentário de três inscrições latinas ou árabes medievais ou modernas, refletindo sobre a sua bibliografia e repertórios para a sua análise. A terceira era a classificação raçoada e a redação de fichas de catálogos de três objetos pré-históricos e antigos, um deles obrigatoriamente uma moeda. O último era o reconhecimento e comentário de três objetos de arte do século XV até ao XX de arquitetura, escultura e pintura. No ano 1961 aprova-se a Ley de derechos políticos y profesionales y de trabajo de la mujer, que lhe permitia optar por qualquer vaga de cargo público e ser nomeada 26 para postos de responsabilidade. Em 1964 a Ley articulada de funcionários del Estado que, além de definir um corpo especial como aquele que realizava atividades especiais e que se regem por disposições especificas, estabelece a forma de ingresso de concurso e que uma vez superada a prova os concorrentes deviam realizar um estágio num dos centros com o fim de se aperfeiçoar no seu trabalho. O corpo seguia regendo-se pelo regulamento de 1932, já que embora fosse dito que outro novo ia ser publicado em seis meses, isso jamais aconteceu. Contudo, a falta de pessoal continuava a ser evidente e para evitar o problema permitiu-se que os arquivistas e bibliotecários optaram a qualquer das duas secções indistintamente rompendo assim o princípio de especialização do regulamento. Aqui se podia apreciar como começava a ter uma ideia independente da secção dos museus já que o trabalho desenvolvido por estes profissionais pouco tinha a ver com as dos outros, que se podiam intercalar mais facilmente. Assim em 1964 aprova-se o decreto 4302/1964 sobre as provas exclusivas para museus, estabelecendo uma nova classificação para os museus servidos pelo corpo. De um lado os museus com acervos de pré-história, arqueologia e belas-artes, que abrangia os museus arqueológico-provinciais, o Museo Arqueológico Nacional, Museo Paleocristiano de Tarragona, Numantino de Soria, Mallorca, Santa Cruz de Toledo e Balaguer de Vilanova i la Geltrú. De outro, museus com acervos hispano-muçulmanos com o Museo Nacional de Arte Hispano-Musulmán de Granada e a secção correspondente do Museo Arqueológico Nacional. Por último aqueles museus cujo acervo não tinham relação com as outras tipologias: Museo de Reproducciones artísticas, Museo Nacional de Artes Decorativas, Museo Cerrralbo, Museo de América, Museo etnológico, Museo de Arte Moderno, Museo de la Administración y a secção numismática do Museu Arqueológico Nacional. Como se pode ver esta última categoria é uma gaveta na qual se introduzem todos aqueles museus que não têm uma referência histórica clara, ao estarem nele maioritariamente os correspondentes a belas-artes, apesar de que por definição deviam entrar na primeira categoria, na qual se inserem, nomeadamente, os arqueológicos. É também interessante ver como no caso do Museo Arqueológico Nacional é desmembrado nas três categorias, ao não considerar a numismática dentro dos fundos de arqueologia. Inicia-se então um concurso muito exigente no qual os concorrentes deviam apresentar uma memória técnica relacionada com o destino que quisessem e 27 denominou-se estes funcionários de conservadores especializados de museus, clara referência ao corpo. Outra novidade foi também que a convocatória de concurso para museus passou a depender então da Dirección General de Bellas Artes, abrindo a qualquer licenciado, seja qual for, a faculdade e o acesso às duas primeiras categorias, entanto que para a terceira era só preciso uma titulação de grau médio, com um ano de prática profissional nos museus do Estado. Portanto pode ver-se como se despreciavam, mediante este sistema, os museus da terceira categoria ao considerar que a sua função não é tão especial ou facultativa se se prefere o termo ao poder ser desenvolvida já não por licenciados senão por graduados. Além disso, o concurso tinha agora um carácter individual, um para cada vaga sendo preciso ter um trabalho inicial no campo da investigação, ao terem que apresentar no primeiro dia uma listagem de publicações e de relação de idiomas assim como uma memória sobre museologia compreensiva dos conceitos gerais que possuísse sobre esta ciência, os projetos sobre os museus, a maneira de conservar e acrescentar o seu acervo, critérios de restauro, reformas para o edifício e soluções administrativas, atividades de difusão, bibliografia comentada, plano de trabalho quinquenal e comentário sobre a legislação. Depois devia defender oralmente os seus méritos assim como o conteúdo da memória. A primeira prova consistia em desenvolver, por escrito, dois temas entre um questionário de trinta sobre museografia, acervo, objetos histórico-arqueológicos e etnográficos da área em relação com o museu em questão. A segunda prova tinha um carácter mais técnico, reconhecimento e classificação de peças do museu. E a última consistia numa crítica de uma instalação museológica e numa resolução por escrito de um caso prático, em relação com a lei de defesa do património. Outro facto a destacar é a Ley 31/1965 sobre retribuciones de funcionarios que estabelecia que todos iam ter um ordenado base igual, que seria multiplicado por um coeficiente, segundo a responsabilidade e dificuldade de aceso. Assim, a este corpo se lhe outorgou um coeficiente multiplicador de um 4,5, o terceiro mais alto dos fixados. Além disso, tinham direito a receber mais por triénios e complemento familiar, de maneira que o trabalho do corpo era reconhecido pela administração geral. Em 1971 considerou-se que a escassez de pessoal tinha terminado pelo que se proibiu que os funcionários trabalhassem fora da sua especialidade. Além disso, 28 terminam-se com os quadros corporativos, surgem outros orgânicos em que cada vaga recebe uma remuneração complementar, de acordo com a dificuldade e responsabilidade. Concluindo este primeiro capítulo, julgo que é claro que desde a concepção do pessoal museólogo, chamado primeiro antiquário, depois arqueólogo e por último conservador, nas instituições públicas espanholas os seus profissionais têm acedido ao corpo através de diversas formas. No início mediante concursos de méritos e depois com o fim de fazer do corpo efetivamente facultativo através de concursos muito exigentes e de variada tipologia. Em todo caso, sempre se tem configurado como provas teóricas e práticas, destacando no caso dos museus a predominância dada à secção de arqueologia devido a ser o maior número de instituições deste tipo. Igualmente pode-se contrastar a ideia de que nesta primeira etapa, ainda ligada ao corpo de arquivos e bibliotecas, prevalece a ideia de um profissional erudito e sábio, dando grande importância às línguas denominadas cultas e dentro do aspeto profissional aos méritos de publicações. Tudo isto é visível através do mare magnum dos regulamentos, decretos e leis que afetam desde a criação do corpo de arquivistas e bibliotecários em 1857 até ao ano 1973, em que o novo corpo facultativo de conservadores de museus é criado. Porém esta situação de indefinição de aceso ao corpo, aos seus centros e trabalhos persistiu tal e qual veremos no seguinte capítulo. 29 Capítulo 2 30 Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. Primeira etapa: 1973-1984. A “Ley 7/1973” cria o Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos expondo, em primeiro lugar, o antecedente do decreto que criou em 1867 dentro do corpo de arquivistas e bibliotecários a secção dos antiquários, os quais os definiu como conservadores peritos que passaram a formar parte total do corpo em 1871 incluindo a sua denominação no nome do mesmo (España: 1973a). Indica assim que a necessidade de cindir esta secção do corpo deve-se à importância outorgada aos museus nos últimos tempos, o que se reflete no aumento dos mesmos, dos quinze existentes no momento de inclusão da secção ao corpo aos 575 que havia. Além disso, expõe a mudança que estas instituições tem sofrido na sua conceição, passaram de ter um carácter estático como mero depósito onde se conservam e expõem peças a outras mais dinâmicas e vivas ao serem um instrumento fundamental para a educação e a investigação como verdadeiros centros docentes e culturais. Prossegue dizendo que para estes fins é preciso que os museus estejam científica e didaticamente bem instalados e dirigidos, reconhecendo que as quarenta e nove vagas existentes eram muito insuficientes. Acrescenta que a esta penúria numérica há que somar o facto da dupla dependência do corpo. Por último e trás proclamar a criação do corpo estabelece que o quadro do mesmo estará conformado por noventa e nove vagas, sendo as cinquenta de novo ingresso convocadas por concurso num prazo de dois anos, pudendo concorrer qualquer licenciado universitário ou de escola superior. Assim, três meses depois através de uma ordem escrita tão só um mês depois do surgimento do corpo, este será um dos problemas da convocatória de concursos e de notificações, a demora na publicação dos mesmos, foi publicada a distribuição das vagas anteriormente sancionadas (España: 1973b) e que pode apreciar-se no anexo I do presente trabalho. Assim destaca o caso da comunidade de Madrid, à qual se reservam um 33% das vagas, sendo igualmente as suas instituições as que maior número de profissionais albergam ao se concederem dez conservadores ao Museo Arqueológico Nacional, mostrando de novo a sua consideração de nau almirante da cultura do país, o Museo Nacional del Prado e o Museo Español de Arte Contemporáneo com cinco; o Museo Nacional de Artes Decorativas, o Museo Nacional de América, o Museo de Nacional de Etnología e o Museo Nacional del Pueblo Español com dois; e o Museo Cerralbo, o Museo Nacional de Reproducciones Artísticas, o Museo Romántico; o 31 Museo Sorolla e o Museo Nacional de Teatro com uma. Este estudo de caso mostra claramente a existência de categorias dentro dos museus administrados pelo Estado ao igual que a falta de pessoal qualificado ao seu cargo se temos em conta as inúmeras peças dos seus acervos assim como a necessidade primária da sua catalogação. Contudo, esta situação de instituições com um só conservador era a mais frequente já que o 75% dos museus a sofriam. Sendo só um 15% os que tinham dois pessoas ao seu cargo e com um maior número só os já citados no caso da capital, o que supõe um 3% com cinco conservadores e um 1% com dez. Depois da capital do país há que destacar que Andalucía é a segunda comunidade autónoma que apresenta um maior número de instituições com um 14% do total de noventa e nove vagas. Além disso, há que salientar que se reservaram quatro vagas, um 6%, para suplências e necessidades especiais de controlo e assoreamento do corpo. Esta foi a única vez que esta previsão foi tida em conta e há que alabar a boa ideia já que era habitual que vagas ficassem vazias pela promoção dos seus possuidores a cargos de maior responsabilidade ou a outras instituições, nomeadamente universidades. Um mês depois publicou-se a relação de conservadores existentes no corpo e que pelo tanto tinham acedido ao já separado corpo de arquivistas e bibliotecários (España: 1973c), dados estudados no anexo II. Neste documento registaram-se cinquenta pessoas, mais uma das indicadas na lei de criação do corpo (España: 1973a), facto que não se deveu à incorporação doutro conservador no tempo que demorou a publicação a ser o último ingressado em 1972, o que parece indicar que foi um erro na listagem inicial. Igualmente, há que somar por adição posterior por correção de errores mais uma, também tida em conta na formulação de estadísticas aqui apresentadas. Neste sentido é muito interessante como o remédio ao esquecimento de uma funcionária que se encontrava em período de excedência voluntária demorou três anos, sendo incoado o expediente pela própria afetada (España: 1976f). O quadro inicial do corpo estava composto por vinte e três mulheres e vinte e sete homens, não sendo portanto um corpo sexista apesar de já se ter citado que o acesso ao mesmo por parte das mesmas não sempre foi possível, mas no relativo aos cargos diretivos que não aconteceram até 1961. Quanto à idade média aproximada dos conservadores neste momento era de quarenta e nove anos, sendo para as mulheres de cinquenta e três anos e para os homens de quarenta e cinco anos. Estes dados junto com a média de anos em ativo no corpo, 32 dezasseis em total, vinte e dois para as mulheres e doze para os homens, e com a média de idade de incorporação ao corpo de arquivistas, bibliotecários e arqueólogos, trinta e dois em total, sendo muito pouco significativa a deviação entre homens e mulheres, corroboram a hipótese anterior ao serem as conservadoras quem desempenham o seu labor com anterioridade. Assunto importante que se desliga destes dados é o facto de que os primeiros conservadores do corpo, um 70% tem mais de quarenta anos, eram pessoas em idade madura com uma grande trajetória profissional e experiência no campo dos museus no qual tinham desenvolvido o seu labor, embora fosse noutro corpo e com outro nome. Este aspeto muito positivo tem a contrapartida de serem muito poucos, apenas havia seis pessoas com menos de trinta anos, o que supõe um 12%, os conservadores jovens já que como é bem reconhecido são as pessoas nestas franjas de idade as mais ativas e combativas. O estudo e confrontação de dados oferecidos neste documento permite-nos também apreciar que do 30% de conservadores menores de quarenta anos, só um 20% trabalhavam em Madrid; entanto que do 70% restante de profissionais um 47% trabalhavam na capital, um 42% em destinos de províncias e um 11% encontravam-se a data de 1972 em excedência voluntária. Assim, no caso dos mais velhos a diferença entre pessoas que trabalham na capital e no resto de destinos é escassa, não sendo assim no caso dos mais jovens sendo a diferencia de um 60%. Portanto, confirma-se a hipóteses de que os jovens tinham maior dificuldade em aceder às vagas madrilenas devido ao sistema de concurso de méritos usado que primava ante todo a antiguidade. No mês de agosto foi publicado o decreto 2006/1973 (España: 1973d) que regeu a forma de ingresso ao corpo durante doze anos. Assim, estabeleceu duas maneiras de acesso, de um lado o concurso de méritos, traslados, só para os já funcionários do corpo e doutro, o concurso chamado livre, indicando neste caso que quando as vagas existentes estivessem em Madrid ou pertencessem aos museus nacionais deviam-se partilhar ao cinquenta por cento entre as duas formas de ingresso. Com isto pretendia-se corrigir o problema dos traslados de épocas anteriores ao serem os destinos da capital os mais demandados e de difícil acesso aos novos membros. No artigo terceiro ratificou-se o já disposto na lei de criação do corpo enquanto a titulação exigida, indicando que para as práticas obrigatórias profissionais de um ano 33 nos museus nacionais seria admitido todo licenciado ou titulado superior que o solicitasse. A convocatória das provas era labor do Ministerio de Educación y Ciencia mas a proposta da Dirección General de Bellas Artes, sendo este órgão superior o encarregado também de selecionar o tribunal que julgaria o concurso. Este estava conformado por cinco membros titulares e igual quantidade de suplentes. O presidente designado devia ser um membro de número de alguma das Reales Academias, Consejo Superior de Investigaciones Científicas, Catedráticos de universidade ou facultativos do corpo que tivessem desenvolvido labores de direção ou assessores de museus, entanto que três vocais deviam pertencer ao corpo nas suas diversas secções de antiguidade sendo selecionados pela Dirección General de Bellas Artes prévio informe da Asesoría Nacional de Museos e o último vocal era nomeado entre pessoas de reconhecido prestígio com titulação académica superior pelo Consejo Nacional de Educación. Com esta conformação do júri pretendia-se dar cabida no processo a todas as subdivisões que intervêm nas instituições, mas há que destacar o facto de que os catedráticos de universidade possam formar parte do processo depois do logro que supôs não contar com eles no concurso convocado em 1953 devido à grande dependência do corpo das universidades e do seu pessoal que era considerado como o erudito em confrontação com os próprios facultativos (Torreblanca: 2009, 182). Além disso, há que destacar que trás revisar todas as convocatórias existentes neste primeiro período este foi o maior impedimento à hora de realizar as provas, já que o tribunal era mudado em muitas ocasiões devido à possibilidade que lhes confere o artigo sexto deste decreto de reusar a nomeação em quinze dias, sendo portanto a maior parte das vezes rastrear o processo todo muito complexo. O artigo sétimo refere-se à memoria com os mesmos critérios descritos na lei de criação do corpo, mas concretizando no oitavo que os concorrentes seriam chamados à apresentação da mesma assim como do seu curriculum com uma antelação mínima de sessenta dias hábeis, momento em que o tribunal entregaria aos mesmos os questionários para as provas a seguir. Com respeito aos seis exercícios que compunham o concurso, pontualizou-se e modificou-se em parte o seguido na última convocatória, embora o tomasse como modelo. Assim, após a apresentação numa hora da memória e méritos, a segunda atividade de três horas de duração consistiu em desenvolver dois temas iguais para 34 todos os opositores e extraídos à sorte de modo escrito entre um questionário de dez temas de Museologia e cinco sobre legislação. O terceiro e o quarto exercícios a realizar em quatro horas tinha o mesmo sistema que o anterior mas no primeiro caso o questionário estava formado por trinta temas sobre Pré-história e Arqueologia, e no segundo entre quarenta temas sobre História da Arte e Artes Sumptuárias e Populares. A quinta e sexta tarefa eram de carácter prático ao ter que reconhecer, classificar e taxar raçoadamene dez objetos ou lâminas pré-históricas ou arqueológicas, incluído epigrafia antiga e numismática no primeiro dos casos ou de Belas-Artes e Artes Sumpturarias e Populares no segundo. Em definitiva, o sistema conservava do anterior uma fase prévia, mas também defendida publicamente no primeiro exercício, sobre o curriculum, e portanto formação e desenvolvimento profissional dos aspirantes assim como uma extensa memória com o fim de conhecer o seu método de trabalho e ideais concretos sobre a instituição em questão. A segunda tarefa supunha conhecer e valorar o marco legal em que se enquadram os museus e as características próprias da ciência na que nascem. Os quatro exercícios restantes conetavam-se entre si, de tal modo que o terceiro e o quinto, e o quarto e o sexto tratavam as mesmas temáticas, mas os primeiros desde o plano teórico e os segundos desde o plano prático. Igualmente estabeleceu-se que, embora os exercícios fossem de carácter escrito, estes eram julgados em sessão pública de modo oral, não sendo possível realizar mais de um por dia. Esta mudança deveu-se ao objetivo de agilizar o processo de correção, vista a grande afluência doutros anos, assim como tentar fazer do concurso um processo transparente. Há que lembrar aqui que estes são os concursos no ramo da cultura e em relação com os museus que mais importância e prestígio concedem aos seus concorrentes, motivo pelo qual um decreto (España: 1973e) deste mesmo ano confere o mesmo coeficiente multiplicador a acrescentar ao ordenado básico, quatro e meio que aos facultativos do corpo que se desligam. O artigo doze estabeleceu que este sistema podia ser alterado para se adaptar ao acervo e às características especiais dos museus que assim o requeressem. Este facto ocasionara, segundo a nossa teoria, o surgimento de categorias de museus, dependendo do questionário do concurso de ingresso. 35 Além disso, este decreto salientou, no referente ao concurso de méritos, que se as vagas podiam ficar vazias no caso de que nenhum dos concorrentes reunisse o demandado. Por último, embora este decreto derrogasse o anterior de 1965 que classificava os museus em função de três categorias, o certo é que estas diferenças se observam ao analisar as distintas convocatórias realizadas segundo o novo sistema. Assim o primeiro concurso livre foi convocado após outro de méritos (España: 1973f) que permitiu aos já funcionários mudarem de destino e em que das trinta e nove vagas abertas só se cobriram cinco (Museo Nacional del Prado, Museo del Pueblo Español, Museo de Málaga, Museo Nacional de Cerámica y de las Artes Suntuarias de Valencia, e Museo de Zaragoza) (España: 1974b), infelizmente este processo não foi tão transparente como o concurso livre, não sendo possível estabelecer, ao não serem publicadas as listagens, o número de concorrentes. Porque as duas vagas para o Museo Español de Arte Contemporáneo de Madrid ficaram desertas, o qual pôde dever-se à falta de aspirantes, facto improvável mas que de ser assim desmontaria a teoria de Torreblanca (2009: 114) sobre o desejo de muitos facultativos de irem trabalhar para a capital, ou por falta de preparação dos mesmos. Para ter constância das fases do processo livre, e pondo como exemplo o primeiro convocado, o primeiro que se fazia era convocar através de uma ordem (España: 1975a) na qual aparecia o número de vagas e o carácter dos museus, neste caso dezoito para museos generales, o que quer dizer uma vez vista a listagem, museus provinciais de carácter arqueológico com uma única exceção de acervo de Belas-Artes. Com respeito aos requisitos necessários estabelece-se o citado na norma, porém permite-se concorrer a quem não tenha realizado o ano de práticas profissionais obrigatórias por ser a primeira convocatória que segue este sistema, obrigando isso sim a sua realização no caso de serem os ganhadores. Posteriormente deviam sair as listagens provisionais de admitidos e excluídos (España: 1975b), concorrendo neste caso cento e trinta e uma pessoas, setenta e cinco homens e cinquenta e seis mulheres tal e qual mostra o anexo III. Existia além disso a oportunidade de corrigir os seus erros ou falta de documentação antes da publicação da relação final. Posteriormente e em diversas ordens ou resoluções que podiam aparecer agrupando várias questões o não, eram publicados a configuração do júri (España: 1975c), a data em que seria realizado o sorteio que expunha a ordem a seguir através da 36 escolha à sorte de uma letra do abecedário (España: 1976b), a chamada aos concorrentes para o primeiro exercício e a publicação das listagens de aprovados (España: 1976h) e finalmente a nomeação como funcionários (España: 1976k) e outras correções. Neste primeiro caso, das dezoito vagas convocadas só duas foram ganhas por mulheres, sendo necessária, além disso, uma correção final para arranjar os erros de destinos e de cargos a desenvolver (España: 1976l). Portanto, este processo era largo e de difícil seguimento por parte dos participantes já que há que ter em conta que o Boletín Oficial del Estado (BOE) só estava disponível nas câmaras municipais no caso de cidades pequenas e não existia um calendário preestabelecido que os ajudasse a orientar-se. Além disso, eram muito frequentes os erros e as correções, sendo às vezes os próprios concorrentes a reclamarem por existirem muitas gralhas na transcrição, não figurando os seus dados pessoais corretamente. Depois do estudo das diversas convocatórias, podemos indicar que todo o processo costumava demorar por volta de dois anos. Dentro das convocatórias há que distinguir as denominadas de especial preparación que adaptavam o sistema anteriormente exposto ao acervo e à característica da instituição em questão, sendo assim um processo mais elitista, o número de concorrentes era menor e pelo mesmo costumava-se a resolver num ano embora tivesse os mesmos problemas burocráticos que o explicado anteriormente. Assim o inquérito destas provas simplesmente indicava na sua convocatória e de maneira muito geral o tema global do qual depois iam oferecer aos concorrentes o inquérito específico, mas só dois meses antes do início das mesmas, com o que deviam preparar a cegas o material de estudo e depois adaptá-lo às exigências. Por este motivo, às vezes as convocatórias especiais distam pouco daquelas que têm um carácter geral ao acrescentar só palavras concretas referentes à períodos artísticos (escultura espanhola dos séculos XIII-XVIII; cultura material do Islão, arte flamenco, arte contemporânea, ) ou históricos (da pré-história à mudança de era, período romano republicano) ou a diferentes objetos (gravuras, estampas, móveis) ou a diversas zonas geográficas (levante espanhol), sendo a primeira vez que se especificam “temas sobre los fondos específicos del museo” no ano 1977 (España: 1977l) após cinco convocatórias de carácter especial; a primeira vez que se concretizaram as matérias afins precisas para um bom funcionamento do labor investigativo, tal e qual dispôs a norma geral (España: 1973a), no concurso do Museo Arqueológico Nacional para a secção de pré-história (España: 1982a) ao indicar que seriam matéria do terceiro exercício a paleontologia e a geologia 37 e sendo numerosos os exemplos posteriores (arqueologia submarina, etnografia, medalhística); e a primeira vez que aparece a necessária vinculação do museu com o seu entorno no concurso ao Museo Arqueológico de Sevilla (España: 1983f). É muito interessante comprovar neste sentido como apesar de terem desaparecido as classificações por tipos dos museus (España: 1965a) estas podem apreciar-se nestes casos no relativo às de tipo C abrangendo museus de Belas-Artes como o Museo Nacional de Escultura de Valladolid (España: 1976c), Artes y Costumbres Populares de Sevilla (España: 1976d); Museo Nacional de Cerámica y de las Artes Suntuarias de Valencia (España: 1976e), Museo Hispano-Musulmán (España: 1976j), Museo Nacional del Prado (España: 1977l) (España: 1977n) (España: 1982ab) (España: 1979ag) (España: 1982w) (España:1983ab), Museo Español de Arte Contemporáneo (España: 1977m) (España: 1977t) (España: 1979ai) (España: 1983ak), Museo Sorolla (España: 1977s), Museo Arqueológico Nacional (España: 1978aa) (España: 1979ad) (España:1982a) (España:1982aa) (España:1983av), Museo Sefardí de Toledo (España: 1979ah), Museo de América (España: 1979x), Museo Nacional de Arqueología Submarina (España: 1982r), Museo Nacional Altamira (España:1982s), Museo de Bellas Artes, Casa de los Tiros y de Arte Contemporáneo de Granada (España: 1982t), Museo Arqueológico de Valladolid (España: 1983an), Museo Canario (España: 1983ap), Museo del Pueblo Español (España:1983az), Museo HispanoMusulmán de Granada (España:1983b) e Museo Arqueolígico de Sevilla (España:1983f). É também significativo que dentro destes concursos os grandes museus como o Museo Nacional del Prado, Museo de Arte Conemporáneo ou Museo Arqueológico Nacional diferenciam-se entre as suas secções. No primeiro caso, foram três os departamentos a concurso: pintura flamenca do século XVII (España: 1977l) acrescentando cinco anos depois a holandesa do mesmo século (España: 1982ab), pintura espanhola dos séculos XVI e XVII em dois convocatórias (España, 1982w) (España: 1983ab) e a especialidade em desenho (España: 1979ag), destacando que se o número de vagas sempre foi uma, o número de concorrentes, entre dois e oito, era muito menor em proporção aos de carácter geral, o qual julgamos que é devido ao específico da temática. Não aconteceu o mesmo com as vagas para os concursos do Museo Español de Arte Contemporáneo que receberam mais solicitudes, de dezoito a vinte e oito, o qual na nossa opinião é devido a que se o carácter é especial, não é tão concreto como no 38 caso anterior ao indicar só o âmbito de escultura (España: 1977m) e pintura (España: 1977t), ou nem sequer como nos anos 1979 (España: 1979ai) e 1983 (España: 1983ak), destacando no primeiro caso que o concurso é partilhado com o Museo de Bellas Artes de Sevilla na sua secção de arte contemporânea. O caso do Museo Arqueológico Nacional é também diferente porque apresenta as suas duas primeiras convocatórias na secção de antiguidades gregas e culturas afins ao Egeo e Estrusco-Itálicas (España: 1978aa) e arqueologia egípcia e do Cercano Oriente (España: 1979ad), dois e um concorrentes respetivamente para uma vaga, no entanto as três seguintes para o departamento de pré-história (España: 1982a), arqueologia cristã (España: 1982aa) e numismática (España: 1983av) para uma só vaga apresentaram-se treze, onze e onze solicitudes respetivamente. Nestes últimos casos há que salientar que a vaga ficou deserta (España; 1983aj) por não ultrapassar a primeira prova de curriculum e memória nenhuma dos seus concorrentes, o qual também aconteceu com a secção de numismática (España: 1981c) cinco anos antes num concurso de carácter geral (España: 1979m) o que levou a convocar posteriormente com carácter especifico. Estes factos de deixar vagas vazias de carácter específico no primeiro dos exercícios desliga que o júri considerou que nenhuma das pessoas tinha a bagagem necessária ou a formação suficiente para as demandas do trabalho. Isto supõe na nossa opinião uma classificação encoberta de museus, distinguindo entre aqueles mais importantes pela categoria dos seus acervos cujos funcionários realizam um concurso específico e adaptado as suas características frente aos concursos doutras instituições, nomeadamente museus provinciais de tipo arqueológico. É também possível apreciar que estes últimos têm quadros mais exíguos que os anteriores e que as suas vagas ficam vazias nos concursos de méritos para traslados convocados ano trás ano. Assim, do 68% de vagas a concurso de traslados publicados para províncias só se cobrem um 16% das mesmas, embora no caso da capital são ocupadas um 33% das mesmas. Este sistema planteia, como já se tem dito, a possibilidade de deixar a vaga vacante no caso de que nenhum dos concorrentes tenha a formação precisa nos concursos de méritos, não ultrapasse todas as provas, ou não se candidate ninguém. Nesta primeira etapa este caso aconteceu cinco vezes, no caso do Museo de Arte Hispano-Musulmán de Granada (España:1980y), convocado de novo após de três anos (España:1983b); do Museo Arqueológico Nacional na sua secção de numismática (España: 1981c) e de arqueologia medieval cristã (España: 1983aj), convocados 39 posteriormente através de uma convocatória novamente específica (España:1983av) e no segundo através de uma geral ao mudar o sistema de ingresso (España 1985j); do Museo Nacional de Etnología (España: 1981e), convocado novamente trás quatro anos (España:1985j); do Museo de Bellas Artes, Casa de los Tiros y Arte Contemporáneo de Granada (España: 1984a) que nunca foi ofertada nos anos sucessivos devido ao traspasso das competências em matéria de cultura à comunidade de Andalucía no ano 1984. Em definitiva, esta demora nas ofertas de vagas que ficaram desertas planteia o problema não só da lentidão do sistema no que respeita a sua resolução mas também na própria origem do mesmo e dos inconvenientes que isto gera nas instituições, ao ter que esperar anos para completar o seu quadro. Por último, indicar que após a aprovação da Constitución Española (España:1978z) na qual se planteou o sistema autonómico através dos seus estatutos e posteriormente o traspasso das competências às comunidades autónomas, que no relativo à cultura se desenvolveu de 1982 até 1984, rapidamente devido a que era o âmbito necessário para constituir e justificar as raízes de cada uma delas (Mariné: 2001, 79-80), o que adveio em que estas assumiram a gestão dos museus e do seu pessoal, porém sem especificar nos convénios de traspasso à gestão o marco normativo próprio que assegurasse o recrutamento unitário e que provocou uma fragmentação entre os diversos profissionais de museus segundo o seu local de trabalho (Fariña: 2001,91). Portanto supôs que a maior parte dos museus a cargo do corpo ficaram a cargo das distintas comunidades e a perda da gestão de instituições que até agora eram habituais nos diversos concursos como pode ser o Museo Hispano-Musulmán de Granada ou o Museo Nacional de Cerámica y Artes Sunturarias de Valencia, assim como os museus provinciais, os mais numerosos no corpo. Ainda assim, os conservadores que acederam às ditas vagas e ao corpo facultativo estatal seguem mantendo a sua consideração e estatus. Segunda etapa: 1984-1998. A Ley 30/1984 de medidas para la reforma de la función pública (España: 1984, 185) planteou a reforma do regime de funcionários devido, tal e qual nela aparecem, à grande variedade de normas que o regiam, muita delas obsoletas, e pela construção das comunidades autónomas com o fim de aproximar a administração aos cidadãos. Para isso se unificaram os corpos e as escalas internas dos mesmos com o objetivo de 40 possibilitar a dispersão dos seus profissionais. Estabeleceu igualmente no seu artigo doze que os funcionários transferidos às diversas comunidades autónomas, eram integrados na sua organização sempre respeitando o corpo, escala de procedência e os direitos económicos e pessoais. Além disso, no artigo dezoito estabeleceu-se que a administração pública devia publicar anualmente e em função das prioridades políticas e económicas a oferta de empleo pública que possibilitasse conhecer com anterioridade as vagas que iam sair a concurso de cada corpo. Os dados recolhidos destes documentos têm sido estudados e agrupados em gráficas no anexo número IV do presente trabalho, destacando que o corpo de conservadores tem tido um crescimento menor do que aquele que se desliga e do que aquele de ajudantes, mas há que ter em conta que este último serve aos dois anteriores. Por último, ressaltar neste sentido que no artigo vinte e dois se indicou que a administração tem o dever de permitir o acesso ou o ascenso desde corpos ou escalas inferiores a outras superiores sempre e quando os concorrentes cumprissem com os requisitos de titulação exigida e superação de provas. Deste modo o artigo relativo ao corpo facultativo de conservadores (España: 1985i) estabeleceu que para poder aceder ao corpo por este sistema era preciso ser licenciado, engenheiro ou arquiteto, e ter uma antiguidade mínima no corpo de Ayudantes de Archivos, Bibliotecas y Museos de três anos desenvolvidos na última destas secções. Há que destacar que para entrar a este corpo de categoria inferior só se precisava a formação de diplomado, engenheiro técnico ou arquiteto técnico. Além disso, no artigo quarto se expôs que teriam preferência para cobrir vagas frente aos concorrentes de livre acesso. Neste sentido o estudo dos dados mostram como desde 1985 até 1998 o número de vagas recolhidas em ambos documentos é igual, não entanto a partir de então varia devido a que as chamadas vagas de promoción interna deixam de contar como de novo ingresso e só aparecem nas convocatórias ministeriais, sendo a deviação refletida no gráfico do anexo V. Além disso, dentro do primeiro período citado, a regra exposta não é cumprida sempre, assim as vagas ofertadas em 1990 são convocadas um ano depois. Esta demora foi também o motivo pelo qual em 1992 as quatro vagas dispostas na oferta de emprego pública não foram nem sequer convocadas devido a que no ano seguinte se suspende a oferta pública ao serem autorizadas só por motivos de crises os concursos relativos à justiça, sanidade, instituições penitenciárias e educação (España: 1993a). Igualmente, é 41 muito significativa a convocatória de quarenta e quatro vagas no ano 1994 sem serem estas previamente publicitadas na oferta de emprego pública devido ao seu carácter especial para pessoal laboral. Portanto, este segundo capítulo em que se tem dividido a história do corpo no presente trabalho planteia melhoras no sistema tendo em conta que embora fosse com pouca antecedência, já que as ofertas de vagas públicas costumavam ser publicadas nos três primeiros meses do ano, permitiam aos possíveis concorrentes conhecer se esse ano iam ser convocados os concursos, as vagas existentes e sopesar o tempo disponível, o esforço e inclusivamente começar a preparar o seu inquérito e estudar. Há que ter em conta que segundo os testemunhos orais recolhidos e opiniões em foros sobre as mesmas, o tempo médio para se candidatar por primeira vez a estas provas é de dois anos. Um dado desfavorável neste caso é que a partir deste momento deixaram-se de publicar nas convocatórias de concursos os nomes dos destinos e o número de vagas para cada um deles. Este facto que pode resultar fútil é importante se temos em conta a grande dispersão geográfica do país e que também remete para a adequação dos inquéritos as vagas convocadas, facto este analisado posteriormente neste trabalho. A verdade é que, após o estudo da escassa bibliografia existente sobre o tema, existem posturas encontradas. De um lado há quem considera esta lei como o principal problema e causa dos atuais problemas do corpo. Assim, é considerado que a reforma supôs para o mesmo a perda da especificidade própria ao ter que regular-se num marco administrativo mais restringido perdendo as características próprias que muitos anos tinha custado ganhar (Fariña: 2001,91). Também é criticado por pôr fim a especialidade dos corpos já que só ficaram reservados os relativos a médicos, advogados e arquitetos e por estabelecer um sistema retributivo baseado em níveis pessoais que remunera aos funcionários segundo a função e natureza de trabalho, porém supõe que se se deseja melhorar economicamente, deve concorrer-se a vagas melhor dotadas, o que leva ao abandono de vagas de trabalho para as quais são precisos anos de formação e prática (Torreblanca: 2009, 228-229). Igualmente é criticada pela mudança que supõe no sistema de ingresso ao corpo, ao eliminar as vagas especializadas por áreas de conhecimento e acervos (Losada: 2001, 75). Por outra parte, apreciam nela aspetos positivos como o facto de solucionar o problema dos quadros orgânicos e o fim definitivo do critério da antiguidade nos concursos de traslados em favor dos méritos dos concorrentes (Torreblanca: 2009, 228). 42 Começando agora com o estudo individualizado das nove convocatórias gerais deste segundo capítulo de 1984 até 1998, sendo em 1985 quando se convocou um novo concurso (España: 1985j) de provas para ingresso no corpo, o primeiro após a lei de reforma da função pública e que mostra as novas características do mesmo. Desta maneira pode apreciar-se, tal e como se indica, que das quarenta e uma vagas, oito delas se reservaram para a promoção interna, porém se se permitisse que estas vagas passassem ao sistema livre, no caso de não serem cobertas, era preciso ser funcionário do corpo de ajudantes de arquivos, bibliotecas e museus com uma antiguidade mínima de três anos na última das secções. A partir deste momento deixaram-se de publicar as listagens de admitidos e excluídos para o fazer só destes últimos, motivo pelo qual já não é possível estabelecer a relação entre o número de vagas, temas e concorrentes que foi feito para a etapa anterior. Este novo sistema tem o inconivente de que os aspirantes cujo nome não se encontrava na listagem de excluídos deviam confiar que os seus dados tinham sido corretamente transcritos e que de facto estavam na listagem dos admitidos a concurso disposta no quadro de anúncios do Ministerio de Cultura em Madrid ou nas Delegaciones Provinciales do mesmo. O sistema, para evitar este tipo de inconvenientes e como de facto, visto as convocatórias anteriores, os erros eram muito comuns, estabeleceu-se que aqueles que não estivessem nas listagens finais podiam realizar a prova à espera de uma resolução da sua situação se apresentavam o certificado de ter pago os direitos a exame. A convocatória constava de duas partes, uma primeira de quatro exercícios de carácter eliminatório e uma segunda de um curso de formação e período de práticas. Um facto interessante é que indicou no artigo seis não só o conteúdo e as características das provas, mas também as datas das mesmas, deviam ter começado na segunda quinzena do mês de junho e ter tido finalizadas o dia trinta de setembro. Apesar da melhora que isto supôs ao terem os concorrentes um período fixado, o calendário não se cumpriu devido às três modificações que sofreu o tribunal (España: 1985m) (España: 1985n) (España: 1985r) pela abstenção de alguns dos seus membros, e isto fez com que fosse resolvida três meses depois do previsto (España: 1986a). O primeiro dos exercícios consistia no desenvolvimento por um tempo máximo de três horas e por escrito de um tema, que devia ser lido posteriormente em público. Este tema era escolhido por parte do concorrente entre duas propostas que fazia o tribunal dentre quinze temas de carácter geral sobre museologia, legislação e gestão de 43 museus, contidos no anexo um da convocatória, o que permitiu uma melhora muito significativa respeito às anteriores ao poderem os aspirantes elaborarem os seus temas de estudo com seis meses de antelação ao início das provas. A tarefa era avaliada com dez pontos sendo precisos ao menos cinco para passar. No caso dos concorrentes, devido ao sistema de promoção interno, estavam isentos de realizarem esta prova. É por isso que a tenor da última convocatória publicada para este corpo (España: 1982g), que se validou o inquérito desta primeira prova ao concurso de conservador com a terceira de ajudante, devido à sua dedicação em exclusiva a dez temas sobre museologia mais orientados à labor técnica e prática destes nos museus. No inquérito formado por quinze temas pode apreciar-se como se articula de um lado a base legislativa na qual se desenvolviam os museus ao incorporarem a lei sobre património histórico-artístico; a Constituição e a competência da administração ou a legislação relativa aos museus na Espanha. Doutro lado, aspetos relativos aos labores diários dos centros ao demandar: problemas e soluções do acervo; as tendências atuais na documentação museística ou critérios de restauro de obras de arte. Também é muito interessante como dedica três temas à função educativa do museu, um deles para o público e modos de difusão e outro em relação da instituição com o património cultural do entorno, facto este que o conectam com outro dedicado ao museu como centro de investigação. É igualmente significativo que só um deles estivesse relacionado com a museografia, ficando incluído como um apêndice ao dedicado aos museus e arquitetura e não por exemplo às exposições temporais ou itinerantes. A segunda tarefa consistiu numa prova de línguas estrangeiras, o concorrente devia demostrar o conhecimento de duas línguas mínimo, uma como principal e outra complementária. A prova para o idioma principal tinha várias partes, de um lado com carácter obrigatório deviam traduzir um texto profissional proposto pelo tribunal de uma extensão máxima de quinze folhas em hora e meia com ajuda do dicionário; doutro com carácter voluntário, deviam ler um texto também de carácter profissional em cinco minutos e dialogar com o júri na língua correspondente durante dez minutos. No caso do idioma complementário, era preciso realizar um resumo ou comentário em castelhano de um texto de carácter profissional de não mais de quinze folhas com ajuda do dicionário e uma preparação de uma hora. A prova era avaliada sobre dez pontos na parte obrigatória e com até cinco na voluntária, mas sendo preciso obter um mínimo de dez para passar à seguinte fase com 44 o que a realização da tarefa voluntária era quase indispensável para se assegurar a ultrapassar. Esta prova supõe uma constatação dos méritos que dantes eram alegados no primeiro dos exercícios (España: 1973a), mas que no caso dos concorrentes por concurso interno eram eximidos. Esta exceção se deve a validação deste exercício com o segundo daquelas, no qual se pedia aos seus concorrentes que traduzissem ao espanhol ao menos quinhentas palavras de um texto em francês ou inglês de tipo profissional escolhido pelo tribunal em duas horas e com ajuda do dicionário (España: 1982g). O terceiro exercício consistiu no desenvolvimento por escrito durante um máximo de cinco horas de dois temas iguais para todos escolhidos ao azar pelo júri em presencia dos concorrentes, tendo de ser obrigatoriamente um sobre o inquérito de arqueologia, outro sobre etnologia e outro sobre belas-artes. As tarefas lidas posteriormente em sessão pública eram pontuadas de zero a dez, sendo necessário um mínimo de quinze pontos para passar e tendo que obter um mínimo de cinco pontes em cada uma delas para poder elaborar a meia. Assim no caso do inquérito de arqueologia após dois temas de carácter introdutório a esta ciência e no qual se citam especificamente a arqueologia analítica, arqueometria e arqueologia experimental, o qual conecta com a aparição sobre um da moeda como documento histórico e outro sobre a epigrafia como fonte histórica. Entre os relativos às diversas etapas na península e concertados nas distintas zonas geográficas em que se desenvolvem ou tem maior relevância apareciam o neolítico, megalítico, pré-romano, cultura orientalizante, ibérica com dois e romana com três. Com respeito à etnologia tratava temas relativos a aspetos teóricos e das diversas correntes como o evolucionismo, estruturalismo ou o simbolismo com outros sobre a família, a ecologia cultural a mitologia popular, as festas ou a viticultura e só um de tipo prático sobre a metodologia do trabalho de campo. No relativo à secção de belas-artes o inquérito abrange desde a etapa islâmica até as trás- vanguardas, destacando a importância dada a Velázquez, quem tem um tema para si, e a mitologia da arte barroca espanhola. A comparação entre o inquérito deste exercício e as vagas a concurso, disposta no anexo VI, revela por um lado que se concede maior importância às belas-artes que ao resto de secções, nas que se incluem a museologia, a legislação e a gestão de museus, apesar de ser estas as únicas matérias comuns a todas as instituições. Destaca o caso do 45 Museo Nacional de Ciencia y Tecnología cujo acervo não se vê representado em nenhum dos temas, e a dos museus de tipo etnológico Museo Nacional de Etnología e o Museo del Pueblo Español que havendo um 7% das vagas a concurso dispõe de um 22% do inquérito, a isto haveria que acrescentar um 15% doutros de variada tipologia como são o Museo de América, o Museo de las Peregrinaciones de Santiago, o Museo Sefardi de Toledo e o Museo Toledo Casa del Greco o que somaria um 22% do total de instituições. A quarta tarefa era a elaboração por escrito, e exposição pública depois, durante um máximo de quatro horas de comentários de lâminas ou objetos, nunca em número superior a quinze, tendo que reconhecer, classificar, dar referências bibliográficas e uma taxação raçoada dos mesmos pudendo escolher a metade mais uma da mesma categoria e dividendo o resto entre as duas restantes. Deste modo unificaram-se em quatro as provas com respeito ao sistema anterior (España:1973a), no qual o terceiro e quarto exercício por um lado e o quinto e sexto por outro eram iguais, o que suponha uma maior dificuldade para os concorrentes e uma demora no processo de resolução do concurso. Neste novo sistema melhorou-se também este último aspeto ao indicar a ordem, baseada num sorteio aleatorio das letras do abecedário, que ia ser seguida assim como o modo e os tempos para o contacto com os concorrentes, poupando desta forma parte das antigas resoluções. Por último, no relativo ao concurso seletivo de um máximo de seis meses de duração diremos que tratava sobre critérios de gestão económico-administrativa; gestão de pessoal, instalações museográficas; museologia e legislação. E em definitiva, e tal e qual diz a convocatória da aprendizagem das técnicas próprias da profissão através de estágios nos centros museísticos, reforçando deste modo àquelas matérias tratadas no primeiro dos exercícios desde um lado prático, este curso era qualificado de apto ou não, pelo qual não afetava a soma de pontos que os concorrentes tinham obtido durante o processo todo e o sistema usado para a escolha de destinos. No caso de não passar o mesmo, os concorrentes podiam-se incorporar ao seguinte ficando com a mesma qualificação final que o último dos novos concorrentes, o que supunha, se temos em conta a grande demanda, que não ia escolher destino e que nem sequer, e muito provavelmente, ficaria sem vaga. Os aspirantes que tendo superado todos os requisitos fiquem sem vaga, serão nomeados funcionários de carreira à espera de uma, permanecendo à prestação de serviços de carácter temporal. Este facto, apesar de ser 46 muito interessante por possibilitar que as vagas, que devido a excedências ou traslados a outras instituições ou administrações ficassem vazias pudessem ser rapidamente ocupadas, embora fosse de maneira temporal, não tem sido usado a tenor dos documentos revisados em que nem sequer se publica dita listagem. A seguinte convocatória publicada dois anos depois, (España: 1987c) ofertou duas vagas, uma para promoção interna e outra livre. Neste sentido abriu-se por primeira vez a todos os funcionários do corpo B a possibilidade de participar no sistema de promoção interna sempre que tivessem uma antiguidade de três anos nele. Esta nova oportunidade de concorrer qualquer funcionário do corpo inferior, rompeu com a regra disposta na ordem de acesso através de promoção interna (España: 1985i), que estabeleceu que fosse preciso ser funcionário no corpo de ajudantes e ter desenvolvida um labor mínimo de três anos na secção de museus. A novidade resultou que foi qualificado o primeiro dos exercícios relativos à museologia e gestão de museus como apto ou não apto, o que suporia dar mais importância à prova de idiomas e, sobretudo ao conhecimento das coleções que à própria ciência museística. Além, há que citar que dele estavam isentos os concorrentes por promoção interna que provinham do corpo de ajudantes de arquivos, bibliotecas e museus. A utilização aqui do tempo verbal condicional não é fútil devido a que não tem sido possível procurar a resolução desta convocatória, defendendo a teoria de que o bem nunca chegou a se celebrar ou ficou deserta ao não aparecer no diretório de profissionais (España: 2014e) nenhum conservador, em serviço ativo ou no histórico, que tenha acedido ao corpo nesse ano ou no seguinte e estando além disso todos eles registados nos BOE de nomeação de funcionários e nas suas convocatórias. Neste sentido é também significativo o modo em que o terceiro dos exercícios passou a abranger mais um tema, tendo, portanto os concorrentes que escrever nas mesmas cinco horas, um tema sobre arqueologia, etnologia, belas-artes e eis aqui a novidade em legislação, que se desligou de museologia e gestão. Em quanto ao inquérito do primeiro exercício relativo à museologia e gestão há que destacar que além de dedicar um tema ao conceito de museu, aparecem três relativos à museografia ao demandarem as correntes internacionais nesta ciência, a problemática na iluminação e os elementos para a exposição das coleções e a sua informação complementaria. No relativo à secção de arqueologia destaca o tema da cerâmica muçulmana, já que na anterior convocatória este período histórico tinha sido incluído nas belas-artes, o 47 qual demonstra a dificuldade de diferenciar ambas as categorias. Em belas-artes há que ressaltar temas tão concretos como as igrejas columnarias em Castilla La Mancha no século XVI; tipologia e mestres de grades espanholas do século XVI ou a mobília castelhana do século XVII. Por último, a secção de legislação especifica além da constituição, os estatutos de autonomias e as competências das mesmas dedica especial atenção à lei de medidas (España: 1984t) e às suas consequências no plano administrativo da administração, enquanto um dos quinze temas foi destinado a acordos e tratados internacionais sobre proteção do património histórico, não fazendo nenhum tipo de referencia às normas e organismos internacionais. Em 1987 publicou-se o Reglamento de Museos de Titularidad Estatal y del Sistema Español de Museos (España: 1987d) vigente até nossos dias com uma ligeira modificação (España: 1994b) no relativo ao acesso gratuito aos mesmos. Na introdução à publicação estabeleceu-se a nova lei de património (España: 1985p) que especifica um novo conceito de museu, no qual têm grande importância os serviços que deve prestar à sociedade, pela demanda naquele momento e princípios de museologia era preciso contribuir à configuração dos museus nos aspetos materiais e jurídicos sendo o regulamento o que dotaria a estas instituições dos instrumentos básicos administrativo, técnico e científico para o seu labor. Para isto, o regulamento ia fixar as áreas de trabalho e normas básicas a seguir. O regulamento estabeleceu no seu primeiro artigo a definição de museu como: Museo son las Instituciones de carácter permanente que adquieren, conservan, investigan, comunican y exhiben, para fines de estudio, educación y contemplación, conjuntos y colecciones de valor histórico, artístico, científico y técnico o de cualquier otra naturaleaza cultural distinguindo no segundo artigo entre as suas funções seis delas: a conservação, catalogação, restauro e exibição ordenada das coleções; a investigação no âmbito das suas coleções ou especialidade; a organização periódica de exposições científicas e divulgativas acordes com a sua natureza; a elaboração e publicação de catálogos e monografias do seu acervo; o desenvolvimento de uma atividade didática respeito às suas coleções; e qualquer outra que pudesse surgir por disposição legal. O regulamento além de estabelecer o modo de surgimento dos museus estatais, o seu regime, os tipos de coleções e o seu tratamento administrativo expôs no capítulo VI 48 as áreas básicas que devia ter a instituição além da direção que deve dirigir e coordenar os trabalhos relativos ao tratamento administrativo e técnico dos fundos; organizar e administrar a prestação de serviços; adotar medidas necessárias para a segurança; elaborar e propor o plano anual de atividades e a memoria anual de atividades que dê conta das mesmas. A área básica de conservação e investigação tem como funções a identificação, controlo científico, preservação e tratamento do acervo do museu, tendo portanto que desenvolver tarefas de elaboração de instrumentos e descrição precisas para o análise científico; exame técnico e analítico dos programas de preservação, reabilitação e restauro; a elaboração e execução de programas de investigação no âmbito da especialidade do museu; e a redação de publicações científicas e divulgativas. A segunda das áreas básicas, a de difusão, encarrega-se da exibição e montagem dos fundos com o fim de conseguir o objetivo de comunicação, contemplação e educação encomendados aos museus. A terceira das áreas básicas corresponde à administração com funções relativas ao tratamento administrativo dos fundos, à seguridade destes e à gestão económica e administrativa da instituição. Por último destacar no contexto de interesse do presente trabalho a disposição final que indica que é labor das comunidades autónomas a provisão de vagas de trabalho dos museus de titularidade estatal que estejam ao seu cargo. Contudo, considera-se que o documento ficou vazio e que não aprofundaram em aspetos essenciais que definissem uma atuação mais concreta, sobretudo no relativo à regulação do pessoal, às dotações orgânicas e à estrutura interna, temas que apesar de ser tratados pelos conservadores consultados não foram debatidos pelo medo da administração central a que fossem vistos como uma volta ao sistema centralista após os traspassos das competências às comunidades (Fariña: 2001, 92). Igualmente, é considerado que se bem define todas as suas áreas de trabalho e funções a desenvolver pelos seus profissionais, a norma não dispõe como o fazer não fazendo nenhum tipo de referência aos recursos precisos para o seu desenvolvimento (Losada: 2001, 74). Em 1988 (España: 1988b) convocou-se um novo concurso para quatro vagas, duas delas para promoção interna, seguindo o esquema do último, mas aumentando na primeira das provas a dois os temas a desenvolver entre três escolhidos aleatoriamente sobre museologia e a quatro as horas para fazê-lo. Além disso, alterou a ordem dos 49 exercícios passando a ser o de língua o último, indicando que o idioma principal devia de ser inglês ou francês, e que seria qualificado de apto ou não apto. Esta mudança supôs que na eleição de vagas, baseada na pontuação total obtida, escolhessem primeiro aqueles que tivessem demonstrado um maior conhecimento nas coleções dos museus, na legislação e na sua aplicação prática. O inquérito para as provas neste caso foram exatamente iguais nos items de museologia, gestão de museus e legislação que na anterior convocatória, existindo algumas mudanças nas três categorias restantes embora pouco significativas, exceptuando a incorporação do tema da arqueologia subaquática para se adaptar à vaga do Museo Nacional de Arqueologia Subacuática junto com à do Museo de Altamira mais duas impossíveis de identificar devido a que não se publicaram os nomes das instituições nem as siglas das províncias, além de não responderem os afetados à solicitude de informação (España: 1989f). No ano a seguir (España: 1989c) convocaram-se dez vagas, quatro para promoção interna, à qual agora podiam concorrer com só dois anos de antiguidade no corpo de origem, cinco por sistema de acesso livre e uma dependente da comunidade de Castilla León que presentam o mesmo problema para o seu estudo que a anterior ao só indicar a província e não a instituição na resolução da convocatória (España: 1990d). Deste modo, só é possível indicar com certeza que existia uma vaga para o Museo de Altamira, o Museo Nacional de Arqueología Subaquática e o Museo de León, porém através dos dados oferecidos pelos próprios conservadores é possível indicar que o resto foram para o Museo del Pueblo Español, Museo Aqueológico Nacional com duas vagas, Casa-Museo del Greco de Toledo, Museo Nacional de Escultura de Valladolid e o Museo América. Neste caso voltou-se à ordem das provas das convocatórias não levadas a cabo dois anos antes, incluindo, isso sim, na prova de línguas a possibilidade de optar pelo alemão como língua principal. Com respeito ao inquérito, é de novo igual para a primeira prova e o último item da terceira só que mudando os títulos dos mesmos para museologia no primeiro caso e para direito no segundo. No caso da secção de arqueologia surpreende a eliminação do tema da arqueologia subaquática, embora de novo fosse convocada uma vaga para dito museu, sendo substituído por outro sobre moedas da época dos Reis Católicos. As provas de 1991 (España: 1991e), que como já se explicou anteriormente, respondem à oferta de emprego público do ano anterior por uma demora na sua convocatória, para cinco vagas, uma por promoção interna, tiveram duas grandes 50 novidades. Por um lado, incorporaram de novo uma fase de concurso de méritos prévios, porém não eliminatória, na qual se valoraram a experiência profissional em tarefas de catalogação, investigação e difusão de fundos museísticos já fosse como pessoal contratado ou bolseiro com um máximo de oito pontos; os cursos realizados sobre Museologia e Museografia oferecidos por organismos oficiais e de reconhecido prestígio com um máximo de dez pontos; as publicações, conferências, organização de exposições e participação na elaboração de catálogos até vinte pontos e por último a antiguidade no caso dos concorrentes por promoção interna até dois pontos. Por outro lado, outra inovação foi o facto de que o inquérito fosse publicado antes que a própria convocatória, concretamente com quatro meses de antecedência (España: 1991c), o que deixava aos por enquanto ainda não concorrentes, por não terem possibilidade de se candidatar, um maior tempo para a preparação das provas. Neste caso o número de temas descendeu com respeito ao anterior, passando a dez os relativos às secções que voltaram a se chamar de museologia e legislação e pelo mesmo agrupando-os devido a que a temática de novo foi a mesma. E no relativo ao resto de secções destaca o tema da imaginaria castellana no século XVII para se adaptar às duas vagas do Museo Nacional de Escultura de Valladolid. O resto de vagas era para a Dirección de Museos Estatales e, portanto tinha uma função mais gestora, e por último, duas para o Museo Nacional de Arqueología (España: 1993b). O ano 1994 foi um caso muito especial dentro da história do acesso de ingresso ao corpo facultativo de conservadores de museus, já que apesar de não ser ofertada nenhuma vaga na oferta de emprego público do anterior ou esse ano por motivos de crise (España: 1993a) (España: 1994b), foram convocadas pelo Ministerio de Cultura quarenta e quatro vacantes (España: 1994d). Este facto deveu-se à aplicação do exposto na disposição adicional II da lei de medidas (España: 1984t) no qual se extinguiram todas as vagas existentes de pessoal não funcionário, chamadas de plazas no escalafonadas, indicando que se procederia à sua reordenação, agrupação e classificação integrando-os nos corpos e escalas correspondentes. Para cumprir com o dito esta convocatória ofertou as vagas, o maior número convocado até a atualidade, em exclusividade para as pessoas com condição de personal laboral fijo que com data de 30 de julho de 1988 tivessem estado em ativo no corpo. O sistema era diferente ao habitual ao ter só duas fases, uma de concurso de méritos e outra de concurso além de um curso ao cabo de um mês de duração sobre património histórico, procedimento administrativo e gestão económica, orçamental e de pessoal. 51 Entende-se que este curso descendeu a sua duração dos seis meses requeridos para os concorrentes de novo ingresso devido à experiência no corpo destes trabalhadores eventuais. A primeira fase de alegação de méritos era valorada até quarenta pontos, sem ter isso carácter eliminatório, pontoando a antiguidade com cinco pontos por ano com um máximo de vinte e cinco e doutro as provas seletivas superadas para aceder à vacante anterior até quinze pontos. A segunda fase, relativa ao concurso propriamente dito, abrangia três exercícios. O primeiro deles consistiu em desenvolver por escrito um tema entre dois extraídos aleatoriamente pelo tribunal de um inquérito de vinte temas de tipologia muito variada, quatro sobre arqueologia, cinco sobre etnologia e onze sobre belas-artes, destacando neste caso dois temas que nunca tinham aparecido antes: o génio científico de Leonardo da Vinci e a produção de energia e a utilização dela nos seres vivos. A segunda tarefa consistiu na elaboração de uma memoria com um mínimo de cinco folhas e um máximo de quinze sobre os antecedentes e perspectivas da atividade profissional que tivesse desenvolvido o concorrente, porém relacionando-a com os conteúdos que apareciam no anexo II. As matérias relacionadas neste anexo destacam pela sua grande variedade, se bem há questões indispensáveis como o conceito de museu, os museus e as coleções, a arquitetura de museus, a organização interna, o tratamento técnico-administrativo, a conservação preventiva, os critérios de restauro, a seguridade, o público ou os organismos internacionais, todos eles temas já indicados em convocatórias anteriores. No entanto, destacam temas muito específicos como os astrolábios como documento histórico; a astronomia, zoologia e botânica no descobrimento de América; ou o muralismo mexicano, de difícil enquadramento dentro de uma memoria do tipo que se solicita além da escassa extensão da mesma. O último exercício relativo às línguas consistiu numa tradução para o castelhano de um texto, com um máximo de duzentas linhas, de qualquer das línguas oficiais da Comunidade Económica Europeia (CEE). Deste modo, é muito interessante comprovar como o maior dos concursos convocados, ao tenor do número de vagas, foi também a que menos formação pediu aos seus concorrentes, só vinte temas de estudo sem aplicação prática em comentários ao dispor só de três provas enquanto que a média das convocatórias anteriores era de oitenta e cinco e um e aumentara até mais de cem nas seguintes. 52 Outra das vantagens deste concurso foi a facilidade concedida na prova de línguas ao ter que fazer só uma tradução para a língua materna a partir de qualquer idioma europeu e não obrigando-os a conhecer o inglês, francês ou alemão, o que supunha ter que saber uma só língua e não dois como se pediu com anterioridade. Mas sem dúvida o mais significativo foi que não lhes fosse demandado o conhecimento da legislação no relativo à Constituição, Património Histórico-Artístico ou o regulamento de museus de titularidade estatal correspondente anteriormente a uma secção do terceiro dos exercícios planteados e indispensável para o labor a desenvolver nas diversas instituições. Contudo, não foi a convocatória na que um maior número de pessoas acederam ao corpo devido a que só foram cobertas trinta e oito das vagas, não especificando a resolução (España: 1995a) o motivo das vacantes do resto ou os destinos concretos dos seus ganhadores. Há que destacar neste sentido que cada concorrente lutava por defender a sua própria vaga no local de trabalho habitual, não existindo, portanto escolha de destinos em função da pontuação obtida. Assim, só se pode afirmar que o Museo Reina Sofía recebeu cinco conservadores e o Museo del Prado um, e por dedução devido ao serem os únicos centros destas cidades, quatro vagas para o Museo Nacional de Escultura de Valladolid e uma para Museo Nacional de Arte Romano de Mérida. A isto há que somar outros conhecidos por resposta dos seus concorrentes, assim houve uma vaga para o Museo Arqueológico Nacional, outra para o Instituto de conservación y restauración de obras de arte e outras duas para o Museo Reina Sofía. O estudo dos dados permite, além disso, saber que a média de idade de acesso ao corpo foi nesta convocatória de trinta e quatro anos aproximadamente enquanto que a média das convocatórias anteriores se estabeleceu em trinta e um, com o que não se pode dizer que a experiência mínima de oito anos desenvolvendo tarefas no corpo afete a que estes sejam de maior idade do que o resto. No ano 1996 (España: 1996d) convocaram-se nove vagas, três por promoção interna para a qual agora também podiam concorrer funcionários de organismos internacionais com nacionalidade espanhola, com modificações no sistema geral seguido até esse momento. Assim, a primeira prova versava sobre o desenrolamento escrito de dois temas denominados de carácter general de entre os vinte e um sobre museologia e legislação, respectivamente, em quatro horas. No caso dos aspirantes por promoção interna estavam isentos do apartado de museologia com o que dispunham de duas horas para o 53 restante. A redação seria lida posteriormente em sessão pública, indicando por primeira vez que neste processo seriam valorados os conhecimentos, a formação dos estudantes, a clareza e ordem das ideias expostas, assim como a sua contribuição pessoal e a facilidade de expressão. Tudo isto valorado com até dez pontos, vinte no caso dos aspirantes por promoção interna, sendo necessário terem um mínimo de cinco em cada uma delas para passar ao seguinte exercício. Dentro do inquérito de museologia há que destacar a introdução dos temas: a variedade das coleções nos museus militares e a sua problemática, para se adaptar à vaga existente no Servicio Histórico Militar; o turismo cultural e os museus; a participação do voluntariado cultural e associações de amigos de museus ou a projeção externa dos museus, todos eles nestes últimos casos mostram a importância concedida ao papel social do museu e ao modo do integrar na vida não só cultural, mas também na vida quotidiana. No relativo à legislação apesar de se ampliarem o número de temas, como no caso da museologia, de quinze a vinte e um, só se pode ressaltar um significativo: a normativa estatal sobre o mecenato e participação privada em instituições culturais, o que demonstra uma apertura a novos sistemas de financiamento e ampliação de recursos. A segunda tarefa versava sobre uma só língua da União Europeia, e não duas como desde 1985 eram demandadas, estava dividida em duas partes. Na primeira delas o concorrente devia traduzir à língua escolhida um texto de carácter profissional proposto pelo tribunal em hora e meia e com ajuda do dicionário, enquanto que na segunda devia escrever um resumo em castelhano de um texto proposto pelo tribunal em uma hora e sem ajuda nenhuma. Nos dois casos os exercícios eram lidos em sessão pública, na qual o concorrente devia responder algumas perguntas e pontoar o total do mesmo com dez pontos, sendo precisos a metade para passar. O terceiro exercício consistiu na exposição oral durante uma hora de três temas escolhidos aleatoriamente pelo aspirante em presença do júri, correspondendo obrigatoriamente cada um a uma das três secções previstas: belas-artes com vinte temas, e etnologia e arqueologia com dezanove. Neste caso há que destacar que com o objetivo de se adaptarem as vagas do Museo del Pueblo Español, atual Museo del Traje, e da já citada vaga dependente do Ministerio de Defensa, convocadas além disso uma para a Subdirección General de Museos Estatales (España: 1998b), se introduziram os temas: de evolução do uniforme espanhol desde Felipe V até Alfonso XII; o armamento 54 histórico militar espanhol: arma branca e de fogo regulamentarias (Fernando VII a Alfonso XIII) y artilharia de retrocarga e avancarga (séculos XV ao XIX). A quarta tarefa a desenvolver em quatro horas era o comentário e classificação de dez objetos indicando referências bibliográficas e taxação razoada, pudendo escolherem a metade mais uma de uma mesma categoria. Esta prova era qualificada de zero a dez em cada uma das suas lâminas, não fazendo média se alguma delas fosse inferior a três pontos e sendo obrigatório obter um mínimo de cinquenta pontos. Por último no anexo V da convocatória especificou-se que o período de práticas obrigatório não seria superior a três meses, descendo pelo tanto à metade com respeito aos anteriores concursos. Em 1997 convocaram-se nove vagas, duas delas por promoção interna, modificando o sistema ligeiramente (España:1997i). Assim o primeiro exercício das mesmas características e o inquérito desenvolvido na convocatória anterior, destacando a introdução dos temas da manipulação de obras de arte, o sistema de armazenamento e embalagem e o colecionismo privado, porém estava agora dividido em duas partes, o que supunha que cada uma delas era qualificada com até dez pontos, sendo preciso obter ao menos cinco em cada uma delas. Além disso, estabeleceu-se uma subdivisão para os concorrentes por sistema de promoção interna ao diferenciar entre aqueles que provinham do corpo de ajudantes, que ficavam isentos do apartado de museologia, e o resto que ficavam isentos da secção de legislação, tendo qualquer deles que obter ao menos dez dos pontos em que era valorado cada apartado. Há que destacar que em caso de empate nas qualificações finais dos concorrentes a pontuação obtida neste devia desempatá-los. No terceiro exercício a novidade foi que o inquérito sob o título de história da arte, só respondia a esta matéria sendo só quatro os relativos à arqueologia e nenhum os correspondentes a etnologia. Este facto deve-se a que as vagas a concurso eram cinco para o Museo Nacional del Prado no turno livre mais uma por promoção interna, e quatro para o Instituto de História y Cultura Militar de Madrid (España: 1999f). Assim introduziram-se multitude de temas, há que ter em conta que o inquérito geral aumentou até os cento e dois temas, cinquenta e oito para esta prova, nomeadamente em relação com a pintura e os artistas mais representativos da instituição como Tiziano, Durero, El Greco, Van Dyck, Velázquez, Alonso Cano, Murillo, TIepolo ou Goya. Apesar de que o segundo destino tinha só uma vaga menos que o anterior, só se introduziram cinco temas em relação ao seu acervo: evolução do uniforme de 55 infantaria espanhol, armamento militar espanhol, armas brancas e de fogo portáteis regulamentarias até Alfonso XIII; evolução técnica da artilharia espanhola até 1936; vexilologia militar e a fortificação espanhola nas Indias no século XVIII. É por tanto, o inquérito mais adaptado às características das vagas convocado, se bem tem o inconveniente de obviar aspetos comuns dos outros ramos que intervêm no corpo e que podem ser úteis se temos em conta a possibilidade de mudança de destino. O último exercício, mesmo que manteve o seu carácter prático mudou a sua abrangência ao não indicar o carácter da prova em questão, tão só dizer que versaria sobre a resolução de um suposto prático em um tempo máximo de quatro horas em relação com as matérias contidas na totalidade do inquérito. Para isto poderiam utilizar textos, livros, notas e inclusivamente o material disponível na sala com o que se valorava realmente a aplicação prática e não a retenção e memorização de conteúdos e imagens. Posteriormente a tarefa seria lida em sessão pública e durante quinze minutos o concorrente dialogaria sobre a pertinência da mesma com o júri, tendo que obter ao menos dez dos vinte pontos de qualificação. Em 1998 de novo convocou-se um concurso livre para nove vagas, duas delas para promoção interna (España: 1998r), porém só se beneficiaram da redução de exercícios os concorrentes provenientes do corpo de ajudantes que estavam isentos do item de museologia, não assim o resto de funcionários do corpo B tal e qual aconteceu na convocatória anterior. No caso do inquérito sobre museologia destaca a introdução dos temas sobre o comércio da arte, feiras e galerias. A maior novidade foi a inclusão de dois grupos diferenciados nas chamadas matérias especificas. Deste modo, o primeiro dos exercícios consistiu numa exposição oral durante uma hora de três temas a selecionar entre os quatro escolhidos aleatoriamente pelo concorrente perante o júri, com trinta minutos para a sua preparação e com uma conversa posterior de dez. O primeiro grupo estava dedicado à história da arte e continha cinquenta e oito temas dedicados nomeadamente ao acervo do Museo del Prado, mas também introduzindo temas sobre arte contemporâneo no lugar onde antes estavam os relativos a aspetos militares. O segundo grupo denominado de ciência e técnica, etnologia e antropologia, artes decorativas estava formado por sessenta temas, com um 13%, 33% e 27% em cada uma das secções anteriormente nomeadas. Este facto supôs não só um aumento do inquérito relativo à arqueologia e etnologia, já presentes nos concursos anteriores, mas 56 também o surgimento das outras matérias sobre tudo no relativo à parte científica e técnica. Vista a resolução do concurso (España: 2000i) as vagas eram a Subdirección de Museos Estatales ganha por promoção interna, três para o Museo Nacional del Prado, uma para o Museo Cerralbo, uma para a Subdirección General de Promoción de las Bellas Artes, uma para o Museo de Altamira, uma para o Instituto de Patrimonio Histórico Español e outra para o Museo Reina Sofía. Pelo tanto pode indicar-se que o inquérito se adaptasse ao acervo do Museo del Prado, não foi tanto assim no caso do resto, sobretudo no relativo ao Museo de Altamira devido a que dos vinte temas sobre arqueologia realmente só um foi sobre paleolítico superior. Além disso, há que destacar a mudança na ordem dos exercícios mas não na prevalência do primeiro no caso de empate fiz que neste caso a prova de matérias específicas tivesse mais valor que a geral como aconteceu no anterior concurso. Em conclusão esta segunda etapa planteou um sistema de concurso em que as vagas para concorrência interna, ou seja, como modo de ascender desde o corpo de ajudantes ao de conservador, podiam e de facto, eram utilizadas para o sistema livre no caso de ficarem desertas. Assim, pode-se comprovar no anexo número VII como as vagas adjudicadas por sistema livre são sempre, com a exceção do ano 1988, superiores às publicadas na convocatória ao passar as internas exemptas a este outro sistema. Neste sentido destaca o ano 1994 que como já foi dito com anterioridade só ofertou vagas para pessoal laboral. Em relação ao inquérito, de carácter geral para todas as instituições e pelo tanto abrangente de diversos e múltiplos temas que tal e qual podem comprovar-se na gráfica disposta no anexo número VIII do presente trabalho, concedia mais importância às belas-artes que ao resto de disciplinas. Este facto é muito significativo ao mostrar uma mudança nas concepções do corpo, devido a que com anterioridade era sempre ressaltado o aspecto arqueológico e que se deve ao passo dos museus províncias à administração das diversas comunidades autónomas. Igualmente, é possível comprovar que o inquérito relativo à museologia começou por abranger também gestão e legislação, porém já na segunda das convocatórias deste período esta ultima se desligou e conformou uma secção própria no segundo dos exercícios e não no primeiro como até o momento. Contudo, ambas disciplinas têm um valor semelhante ao ser o seu número de temas praticamente igual, com a exceção do ano 1989 em que a secção de direito tinha três temas menos. Também 57 há que destacar que se bem no caso da legislação o inquérito, embora tivesse variado no seu número, sempre representa as mesmas temáticas condensando ou separando-os não entanto a museologia que presenta algumas modificações ao incluir ou apagar temas segundo o carácter da instituição ou a importância concedida à museografia. Com respeito ao resto de secções relativas às matérias em relação aos acervos sofreram mais modificações, mas como já se tem analisado anteriormente estas mudanças não sempre respondem à mudança nas vagas ofertadas nas diversas instituições. Terceira etapa: 1999-2009. Em 1999 (España: 1999k) convocaram-se seis vagas para o pessoal de novo ingresso e três por promoção interna que não poderiam ser acumuladas ao resto em caso de ficarem vacantes, e de facto não o foram com uma perda de dois vacantes. Esta foi a maior das características desta terceira e última etapa, a oferta de um número de vagas maior que as adjudicadas depois, devido a restrições administrativas tal e como pode ver-se no gráfico disposto no anexo IX. Há que destacar que na oferta de emprego pública anunciada cada ano no BOE só apareceram as vagas de novo ingresso, ou seja, de pessoas alheias ao corpo de funcionários. Além disso, estabeleceu-se por primeira vez a concorrência de pessoas de nacionalidade não espanhola, sempre e quando não estivessem sancionados disciplinarmente ou penalmente no país de origem. O primeiro exercício com uma duração de quatro horas estava composto por dois fases, em ambas realizava-se uma exposição escrita sobre um tema dos dois propostos pelo tribunal, no primeiro caso sobre os vinte e um de legislação e no segundo sobre vinte e três de museologia que posteriormente era lido ante o júri e valorado de zero a dez pontos sendo eliminados os concorrentes que não superassem os cinco pontos em cada uma delas. Os concorrentes por promoção interna estavam isentos da secção de museologia sendo avaliados de zero a vinte e tendo de obter a metade. A novidade no inquérito de legislação reflete-se na introdução dos temas sobre o ingresso e promoção profissional e a organização administrativa; a normativa do Ministério de Defensa em matéria de cultura; e a figura teórica do direito real. Destacando neste último caso que abrangia não só os tipos, a possessão, a usucapião mas também o direito de propriedade intelectual. 58 A segunda prova também mudou a sua configuração ao demandar três temas a desenvolver oralmente em quarenta e cinco minutos, após uma preparação de um guião em vinte minutos sem nenhum material de ajuda e sem ser possível a sua consulta posterior. Para as pessoas que concorressem por sistema interno, a prova foi reduzida a dois temas, que deviam de ser desenvolvidos em trinta minutos depois de um período de quinze minutos de reflexão. O tribunal valorava cada um dos temas de zero a dez, sendo preciso obter um mínimo de cinco pontos em cada um deles no primeiro caso, e de zero a quinze com um mínimo de sete e meio no segundo. Tendo em conta que as vagas ofertadas iam para o Museo Arqueológico Nacional ganha por promoção interna, o Museo del Prado, o Museo Reina Sofía, o Museo Nacional de Artes Decorativas, o Museo de América, o Museo Casa del Greco e o Museo de Aeronaútica e Astronáutica (España: 2001g), o inquérito de matérias específicas para esta tarefa conformado por oitenta e seis temas adaptava-se em diversos graus às instituições. Assim como era habitual o mais e melhor representado era o Museo del Prado, embora também há que destacar a grande quantidade, vinte, de temas sobre arqueologia. No caso da arte contemporânea, segue-se o modelo do anterior ao demandar temas sobre as diversas etapas e outros sobre os artistas mais representativos como Picasso, Dalí e Miró. O resto de instituições estavam em muito menor medida presentes, nove temas para artes decorativas, três sobre o âmbito americano, só um tema para o Greco e igual número em relação com a aeronáutica, dentro de quatro de temática militar mas nenhum dedicado à astronáutica. O terceiro e o quarto exercício continuaram com o mesmo sistema anterior. Além disso, estabeleceu-se uma nova norma para os casos de empate a pontos na valoração final, desempatando seguindo a seguinte ordem: segunda, quarta e primeira prova. Por último, no caso dos concorrentes por promoção interna, existia uma fase de concurso de méritos valorada até vinte pontos avaliando a antiguidade, o grau pessoal consolidado, o trabalho desenvolvido e os cursos de formação. Esta convocatória foi exatamente a mesma na sua configuração e inquérito que a posterior (España: 2000n) mas com destino muito diferentes (España: 2002h). Assim das três vagas ofertadas para promoção interna só uma foi adjudicada com destino no Museo Romántico, as sete por sistema livre foram para o Museo Nacional de Cerámica, Museo Nacional de Etnología, Museo Reina Sofía, Subdirección General de Promoción de Bellas Artes, Museo Nacional de Arqueología Submarina de Cartagena, 59 Subdirección General de Patrimonio Histórico-Artístico dependente do Ministerio de Cultura e o Museu del Ejército. Um aspeto interessante é que neste mesmo ano o Museo Reina Sofía convocou, como é habitual nos grandes museus, dois vagas para coordenador de exposições temporárias para pessoas com a máxima titulação, da mesma forma que o corpo de conservadores, com um sistema parecido ao indicado com anterioridade ao dispor tarefas de desenvolvimento escrito e posteriormente lido de quatro temas, uma sobre uma língua da União Europeia e uma última de carácter prático. No relativo ao inquérito, com uma quantidade total de cinquenta temas, destaca no item de museologia a introdução de um tema sobre a coleção permanente de dito museu e igualdade para o resto também no relativo à legislação. Igualmente, no caso das matérias específicas, foram divididas em dois grupos, um sobre a história da arte moderna e contemporânea, panorâmica geral; e por outra parte, a arte do século XX nas coleções do museu, indicando, neste último caso, artistas concretos e destas correntes em Espanha. No caso da convocatória de 2001 (España: 2001i) para duas vagas por promoção interna e cinco por sistema livre, segue-se o sistema anteriormente exposto, porém com um aumento no inquérito que passou a ter de trinta e seis temas mais com um total de cento e sessenta e seis. Assim, no apartado de museologia destaca a introdução de um tema relativo à figura do próprio conservador, a sua evolução, situação atual, perfil de futuro e o código deontológico que o deve reger; além doutros sobre a Junta Superior de Museos, as características dos museus de titularidade eclesiástica e também as características dos museus militares sobre a valoração de bens culturais e critérios para a sua taxação, tema este último que entronca com outro de tráfico jurídico sobre transações e câmbios de propriedade na secção de legislação. Com respeito às matérias específicas, dizer que se conta com mais catorze temas e vinte e um temas novos entre os quais há que destacar oito de arqueologia, cinco sobre etnologia, e dois sobre objetos militares. Além disso, existem três casos em que temas anteriores muito amplos foram divididos em dois menores, sendo um exemplo o tema sobre a pintura nos Países Baixos nos séculos XV e XVI, a pintura hispano-flamenca que passou a ser por um lado a pintura nos Países Baixos nos séculos XV e XVI e por outro a pintura hispano-flamenca ou o tema sobre fotografia e cine no século XX em Espanha que passou a fotografia em Espanha e por outra parte o cine no século XX em Espanha. 60 Uma inovação foi no último dos exercícios o planeamento de que se a prova prática fosse um exercício de catalogação de peças, o tribunal poderia decidir que se levasse a cabo sem a ajuda do material. Outra novidade que surge nesta convocatória é no relativo ao curso seletivo posterior, que aumenta até os seis meses de duração e que foi dividido em dois partes, planteando-se além disso a possibilidade de realizar a prova na seguinte convocatória por motivos justificados. Na primeira parte o aspirante devia superar umas provas sobre casos práticos após os cursos de formação serem impartidos. Depois, era realizado um estágio nas unidades da Dirección General de Bellas Artes, Bienes Culturales ou Museos Estatales. Além disso, passou a ser qualificado de zero a cinquenta pontos, sendo preciso ao menos a metade para ultrapassar todo o processo. No caso de não aprovar dita prova o concorrente perderá o direito a ser nomeado funcionário e só no caso de ter superado com o 55% da qualificação máxima o resto de tarefas poderia na seguinte convocatória, sempre que os exercícios tivessem idêntico conteúdo e pontuação, ficar isento dos realizar de novo. O concurso do ano 2002 (España: 2002d) convocou dois vagas de acesso por promoção interna e cinco pelo sistema livre seguindo exatamente o procedimento da convocatória anterior no relativo aos exercícios e inquéritos com a exceção de que neste caso aparecem subdividas as matérias específicas, como acontecia em anteriores convocatórias, em três secções: Belas-Artes; Arqueologia e Artes Decorativas; e Antropologia, Património Científico y Técnico y Património Histórico Militar. O nome destas divisões não é fútil, já que é a primeira vez que aparecem representadas a tipologia de todas instituições. Este facto, mostra como se considerou que se tinha desenhado um inquérito para os concursos válidos para todo tipo de instituições já que neste caso as vagas a concurso eram diferentes: Museo Arqueologico Nacional, Museo Cerralbo, Museo del Greco, Museo Nacional de Arte Romano de Mérida, Museo Nacional de Antropología, Museo Nacional de Cerámica e Museo Nacional de Arqueología Subacuática (España: 2004d), com aquilo que se primava a formação geral e conhecimento da temática de todos os acervos das diversas instituições frente a uma especialização. Outra novidade foi a inclusão de maiores benefícios para os concorrentes por promoção interna. Estabeleceu-se que no primeiro dos exercícios só desenvolvessem do inquérito de legislação os temas compreendidos entre o número vinte e três e trinta e três inclusivamente, relativos à legislação cultural e portanto dando por sabidos os 61 correspondentes aos atos administrativos e administração pública. Este facto podia provocar que os aspirantes por este sistema não desenvolvessem o mesmo tema do que aqueles do sistema livre. Além disso, e como já era habitual, os concorrentes provenientes do corpo de ajudantes da secção de museus estavam isentos da totalidade da prova no relativo à museologia. Igualmente neste primeiro exercício desceu a qualificação até aos quinze pontos, já não eram os dezasseis demandados com anterioridade, para que os aspirantes de sistema livre que não superassem o total da convocatória ficassem isentos de realizarem de novo esta tarefa em próximas chamadas. O concurso do ano 2003 (España: 2003h) ofertou sete vagas livres e duas por promoção interna que foram resolvidas com os seguintes destinos no primeiro dos casos, e perdas no segundo, duas vagas para o Museo Nacional de Arte Reina Sofía, Museo Sefardí de Toledo, Museo Romántico, Museo de Altamira, Museo Nacional de Teatro e Museo Nacional de Arqueología Subacuática. O sistema que já estava estabelecido de anteriores convocatórias também ao respeito da promoção interna só mudou no relativo ao número de temas do inquérito correspondente ao segundo exercício, aumentando o total do concurso até os cinto e noventa e dois, com oito mais no caso de Belas-Artes, sete em Arqueologia e Artes Decorativas e onze em Antropologia, Património Científico e Técnico e Património Histórico-Militar. Também há que salientar o caso das divisões de temas da convocatória anterior, assim como o tema do naturalismo barroco em Espanha, Ribera e Zurbarán, enquanto que neste ano passaram a ser três diferentes o primeiro naturalismo na pintura espanhola do século XVII; Zurbarán o segundo e Ribera o terceiro ou trabalho de campo em arqueologia, a arqueologia subaquática que passa ser de um lado o trabalho de campo em arqueologia e doutro a metodologia da arqueologia subaquática, o Centro Nacional de Investigaciones Arqueológicas Subacuáticas. Igualmente destaca, apesar de que não foi adjudicada nenhuma vaga numa instituição científica, a introdução do tema das coleções do património científico técnico nos museus espanhóis e outros dos acervos dos museus de ciências naturais em Espanha. Em 2004 (España: 2004e) ofertaram-se quatro vagas por promoção interna e treze livres, reservando por primeira vez uma delas a quem tivesse a condição legal de deficiente numa valia igual ou superior ao 33%, porém, no caso de não ser outorgada, voltaria para o sistema livre. 62 Outra novidade deste ano foi que o curso posterior de formação voltou a ser qualificado de apto ou não apto e por isso não afetava à ordem na escolha dos destinos por parte dos concorrentes. Igualmente a introdução do critério em caso de empate, seriam comparadas as qualificações no segundo, quarto e primeiro exercício por esta ordem. Deste modo, concede-se mais importância ao conhecimento das matérias específicas e das coleções; depois, à sua aplicação prática; e por último, à normativa, esquecendo completamente as línguas. Com respeito ao inquérito e à sua adequação nas vagas outorgadas, dois das internas ficaram vacantes, Museo Arqueológico Nacional, Museo Nacional Reina Sofía, Museo Nacional de Arqueología Subacuática, Museo Nacional del Traje, Museo Nacional de Artes Decorativas, Subdirección General de Museos Estatales, Museo Romántico, Subdirección General del Instituto Patrimonio Histórico Español, Museo Nacional de Cerámica, Museo Sorolla, Museo Casa del Greco, Museo Nacional de Reproducciones Artísticas e Museo Nacional de Ciencias Naturales (España: 2005j), no caso de museologia e legislação ficaram exatamente iguais à convocatória anterior e com modificações mínimas nas restantes secções. É significativo que se introduziram cinco temas novos sobre artes decorativas como arte e cultura material inca, produções orientais para a exportação, porcelana de índias ou iconografia religiosa asteca, códices. No ano 2005 convocaram-se três vagas para promoção interna, doze por sistema livre das quais uma estava reservada a deficientes (España: 2005f). Estas vagas foram adjudicadas nas seguintes instituições: Museo Nacional Reina Sofía, Subdirección General de Museos Estatales uma por sistema livre e outra interno, Museo Arqueológico Nacional, Museo Nacional del Traje, Museo Nacional de Artes Decorativas, Museo de Altamira com duas vagas, Museo Cerrralbo, Museo Casa del Greco, Museo Nacional de Escultura de Valladolid, Museo Nacional de Teatro, Museo Nacional de Arte Romano de Mérida e Museo Nacional de Arqueología Subacuática (España: 2006g). O inquérito descendeu até ficar em cento e sessenta, trinta e dois menos que na convocatória anterior, sendo a maior perda em legislação com oito menos devido nomeadamente às unificações de item anteriores. Isto supôs que no caso dos concorrentes por promoção interna, a isenção do inquérito de legislação passou do tema dezoito ao vinte e cinco. 63 No ano 2006 ofertaram-se três vagas por sistema interno e dezanove livres, uma delas reservada para deficientes através de um sistema completamente igual que aquele usado na convocatória anterior no relativo aos exercícios e aos inquéritos (España: 2006c) As vagas adjudicadas por primeira vez nesta etapa foram inferiores ao número das convocadas para acesso livre, perdendo-se uma ao igual que duas por sistema interno foram para a Subdirección General del Patrimonio Histórico única interna outorgada, Museo Arqueológico Nacional, Museo Nacional de Arte Romano, Museo Nacional Reina Sofía, Museo Romántico, Subdirección General del Instituo del Patrimonio Histórico Español, Museo Nacional del Traje com duas, Museo Nacional de Cerámica, Museo Sefardí, Museo Nacional de Ciencias Naturales com duas, Museo Nacional de Escultura, Museo de Aeronáutica y Astronaútica, Museo Nacional de Altamira, Museo Nacional de Arqueología Subacuática e mais chamativa de todas dentro do Centro Superior de Investigacones Científicas a Estación biológica de Doñana (España: 2007m). No ano 2007, ofertaram-se três vagas (España: 2007e) para o sistema de promoção interna e dezassete livres das quais a reservada para pessoas deficientes não poderia ser acumulada a este último no caso de ficar vazia segundo as novas bases comuns de acesso à administração pública (España: 2007o), pelo qual realmente se convocaram dezasseis pelo sistema livre. Embora este novo marco planteasse que fossem somadas as internas, dizer que este facto nunca foi contemplado para o corpo. Igualmente há que destacar que tal e qual como pode ver-se no anexo número IX não é possível apreciar nas resoluções de ditas vagas se realmente foram adjudicadas ao não estarem indicados estes dados dos concorrentes. Uma das características desta convocatória foi não plantear a possibilidade de que os concorrentes que superassem com um mínimo de pontos a primeira prova ficassem isentos na seguinte convocatória. Deste modo, implantou-se um modelo igualitário para todos os concorrentes por sistema livre que prejudicava, isso sim, àqueles que levavam anos no seu intento. Além disso, foi a primeira vez que se especificou qual seria o tribunal que devia julgar o curso posterior de formação presidido pelo subdiretor geral de museus estatais, estando como vogais os professores do próprio curso. As vagas outorgadas foram o Museo Arqueológico Nacional, Museo Nacional de Artes Decorativas, Museo de Escultura de Valladolid, Museo Nacional del Traje, 64 Museo Nacional Reina Sofía, Museo Nacional de Antropología, Subdirección General del Instituto de Patrimonio Histórico Español, Subdirección General de Museos Estatales, Museo de América, Museo Sorolla, Dirección de actuaciones históricoartísticas sobre bienes muebles y museos, Subdirección General de Patrimonio Histórico Artístico, dois para o Museo Nacional de Ciencias Naturales e uma para Museo Nacional de Arqueología Subacuática de Cartagena, Museo del Ejército de Toledo, Museo Nacional de Arte Romano de Mérida (España: 2008k). O inquérito com um total de cento e quarenta e seis, tinha descendido catorze com respeito ao anterior nas matérias específicas que foram agrupadas a partir de agora em distintas secções. Assim, a primeira passou de chamar-se arqueologia e artes decorativas a abranger património etnográfico e artes decorativas; no segundo caso, de denominar-se belas-artes passou para património artístico e científico-técnico; e por último, antropologia, património científico-técnico e património histórico militar passou para arqueologia e património histórico militar. A primeira destas secções com trinta e dois temas incorporou seis novidades, as mais significativas foram o ciclo vital e festivo no judaísmo, a afararia popular em Andaluzia, mobiliário e equipamento doméstico pré-industrial em Espanha. Do total houve quatro referentes ao traje, isto tem relação com a vaga para dito museu e treze para artes decorativas, também pela inclusão do museu nacional que tem ditas coleções. É igualmente chamativo que os três temas antropológicos passassem a esta secção, embora a matéria perdesse o predomínio do título no ano em que o seu museu nacional adquiriu uma vaga. Na secção de património artístico e científico-técnico também trinta e dois temas abrangem nomeadamente a primeira das matérias por terem só dois itens correspondentes ao segundo. Por último, a secção de arqueologia e património histórico militar, com trinta e um temas, estava dedicada com vinte e sete temas à arqueologia e só os quatro restantes ao militar não incorporaram novidade nenhuma. A resolução desta convocatória mostra como o número de vagas de acesso livre ofertadas não foram adjudicadas, ficando vazias três delas sem poder garantir se alguma delas foi por causa da restrição da vaga para deficientes. Assim as vagas adjudicadas foram: Museo Arqueológico Nacional, Museo Nacional de Artes Decorativas, Museo Nacional de Escultura de Valladolid por promoção interna e por turno livre o Museo del Traje, Museo Reina Sofía, Museo Nacional de Antropología, Subdirección General del 65 Institututo Patrimonio Histórico Español; Subdirección General de Museos Estatales, Museo de América, Museo Sorolla, Dirección de Actuaciones Histórico-Artísticas sobre bienes culturales y museos, Subdirección General de Patrimonio Histórico-Artístico, Museo Nacional de Ciencias Naturales com duas vagas, Museo de Arqueología Submarina de Cartagena, Museo del Ejército de Toledo e Museo Nacional de Arte Romano de Mérida (España:2008k). No ano 2008 convocaram-se dois concursos diferentes, um para pessoal laboral e outro de livre e promoção interna. O primeiro deles (España: 2008d) convocou três vagas para o Ministerio de Defensa por sistema de concurso-concurso de méritos entre o pessoal laboral com tal condição desde o 30 julho de 1988 devido ao efeito da lei de medidas (España: 1984t), o que supõe que ditas pessoas levavam ao menos vinte anos ao serviço do Estado, indicando que desta participação estavam excluídos aqueles que já tinham concorrido a processos de funcionalização em referência aos corpos menores, evitando assim a possibilidade da promoção interna. O sistema era muito mais completo do que aquele que se realizou sob a mesma lei catorze anos antes (España: 1994d). Assim, constava de duas provas, uma teórica e outra prática. A primeira delas consistia no desenvolvimento num máximo de dois horas, com uma leitura pública após, de dois temas a escolher entre quatro, um sobre as matérias comuns e outro sobre as específicas, inquéritos com o mesmo conteúdo que o que se desenvolveria nas provas gerais a seguir só que mais reduzido em número ao estar conformado por setenta e quatro temas, setenta e dois menos do que a convocatória livre desse mesmo ano. Destaca neste sentido que na secção dedicada à arqueologia e património histórico militar, conformada por quinze temas, só três deles responderam aspetos militares, entanto que a convocatória livre posterior dispôs quatro, sendo as vagas, só dois adjudicadas, para dentro do ministério de defesa para o Museo Naval (España: 2009d) o que mostra a pouca importância dada a este tipo de acervos nos processos seletivos habituais, aspecto muito chamativo no caso de tratar-se de uma prova com um carácter especial como esta. O segundo exercício tinha a vantagem, nunca antes concedida, de poder escolher um dos três supostos práticos apresentados pelo tribunal em relação com os temas das matérias específicas. Para a sua realização o concorrente dispunha de dois horas, embora depois tivesse de expô-lo em sessão pública e dialogar com o júri dez minutos. Por último, a fase de concurso valorou a antiguidade e as provas seletivas superadas até trinta pontos, a metade para cada um dos apartados, enquanto que as 66 provas anteriores eram valoradas sobre vinte pontos cada uma delas sendo precisos dez para passar. Destacar, como já se tem dito, que estas provas estiveram mais acordes ao demandado nas convocatórias coetâneas, não dispuseram de nenhuma prova sobre línguas ou o curso posterior de formação. Por outro lado, a convocatória livre, com igual sistema e inquérito do que o ano anterior, ofertou duas vagas para promoção interna e treze livres, uma das quais estava reservada a deficientes e não poderia ser acumulada (España: 2008g). Neste caso a novidade foi a apreciação de precisar de que os temas deviam ser escritos e defendidos em castelhano. As vagas adjudicadas correspondem no total ao sistema livre, isto demostra segundo as normas reguladoras que a vaga para deficientes foi outorgada. As instituições outorgadas foram: Museo Nacional de Escultura, Dirección de Actuaciones Histórico-Artísticas sobre bienes Muebles y Museos, Subdirección General de Museos Estatales, Museo Nacional de Arte Romano de Mérida, Museo Nacional de Antropología, Museo Sefardí de Toledo, Museo Ejército de Toledo, Museo Nacional de Arqueología Subacuática com duas vagas; Museo de Altamira (España: 2009m). Para finalizar, o último concurso publicado para o corpo foi em 2009 para quatro vagas exclusivamente por sistema livre, sendo esta a primeira vez que isto acontece desde que se planteou a possibilidade da promoção interna (España:2009g). Nele destaca que se permite publicar nas listagens finais não só os concorrentes aprovados senão também àqueles que tivessem uma qualificação considerada suficiente para deste modo cumprir com o requisito disposto na convocatória sobre os funcionários interinos. Este facto não foi cumprido já que nas listagens de aspirantes aprovados só aparecem os mesmos quatro concorrentes que ganharam a vaga (España: 2010a). Além disso, estabeleceu-se que o curso de formação posterior duraria até seis meses e não seis tal e qual se expressava anteriormente. Com respeito ao inquérito de cento e quarenta e sete temas, mais um do que na convocatória anterior e que se introduz na secção de legislação ao dispor o tema sobre a normativa de propriedade intelectual que tinha sido eliminado nos últimos quatro anos. No âmbito da museologia introduziram três temas interessantes novos sobre a gestão de qualidade em instituições museística, modelos e aplicações; a gestão de 67 fundos documentais, arquivos e fundos gráficos em instituições museisticas; e o museu na nova sociedade da informação e o conhecimento. O resto de secções ficaram exatamente igual do que os demandados na convocatória anterior. A resolução destas vagas no ano 2010 (España: 2010i) supôs as últimas incorporações ao corpo de conservadores e foram destinadas à Subdirección General de Protección del Patrimonio Histórico, Museo Sorolla, Casa-Museo Greco e Museo Sefardí de Toledo. Em conclusão nesta terceira fase o corpo convocou, tal e como se pode apreciar no gráfico disposto no anexo XI, cento e trinta e oito vagas a concurso das quais o 78% eram por acesso livre e o 22% por promoção interna. Destas vagas foram adjudicadas cento e dezanove, 87% livres e 13% internas, portanto, equivale a uma perda de um 22% de vacantes num período de dez anos. Igualmente há que ressaltar que esta etapa foi a mais dinâmica por ter convocado concursos todos estes anos, e inclusivamente dois no caso de 2008 pelo caso especial dantes explicado derivado da lei de medidas. Com respeito aos inquéritos das provas, agrupados por matérias no gráfico do anexo X, variam segundo os três modelos usados nesta fase. O mais significativo é como os itens de museologia e legislação, correspondentes às matérias comuns, têm-se mantido mais ou menos em equilíbrio, aumentando ou diminuindo segundo o inquérito em geral. Por outra parte, as matérias específicas de 1999 a 2001 estavam dispostas todas juntas sem separação por secções, isto supunha que o azar poderia decidir que os quatro temas extraídos, dos quais deviam desenvolver-se três, fossem da mesma matéria. De 2002 a 2006 estas matérias específicas separaram-se em três secções: arqueologia e artes decorativas, com uma maior representação por número de temas, porém pouco significativa; belas-artes e antropologia; património científico-técnico e património histórico militar, que foi aquela que menos representação teve. Por último de 2007 a 2009 estas matérias foram novamente reagrupadas mas de maneira diferente, juntando de um lado património artístico e científico-técnico, e por outro, arqueologia e património histórico militar e finalmente património etnográfico e artes decorativas todas elas com um inquérito similar no relativo ao número de temas com a exceção do ano 2008 pela já citada convocatória para pessoal laboral que planteava maiores vantagens aos seus concorrentes. 68 Quarta etapa: 2010-2014. No ano 2009 criou-se a Red de Museos de España, uma estrutura de coordenação de museus de titularidade e gestão estatal e cooperação entre distintas administrações públicas com o objetivo de fomentar a excelência das suas instituições (España: 2009o). Deste modo a rede conformada pelos museus de titularidade estatal adscritos ao ministério de cultura e outros ministérios, na qual poderiam incorporar-se os administrados pelas comunidades autónomas, entes locais e entidades privadas, deviam adquirir num prazo de dois anos os critérios de qualidade dispostos no artigo três do mesmo. Ditas normas sobre excelência abrangiam a qualidade dos seus acervos e projeção internacional; plano museológico, implantação de novas tecnologias e inovação museográfica; profissionalização do equipo diretivo e dotação mínima para garantir o funcionamento dos serviços; diversificação do público e acessibilidade universal e análises dos fundos desde a perspetiva de género. Segundo o disposto, os vinte e um museus de titularidade estatal, quinze adscritos no ministério de cultura, três no de defesa, um na da vivenda e dois na ciência e inovação assim como os treze de titularidade e gestão estatal adscritos quatro deles no ministério de cultura, dois no de defesa, um no de economia, dois no de fomento e igual número ao de inovação ao que há que somar os acordos com o Museo ThyssenBornemisza e Lázaro Galdiano, todos eles dispostos no anexo número XII deste trabalho, deviam cumprir ditos objetivos. É portanto revelador que, em relação aos quadros dos mesmos, um 44% das instituições aos quais se demanda excelência perdem pessoal num período de cinco anos; um 34% mantêm o mesmo número e só um 22% sobem. As perdas de vagas são sofridas nomeadamente pelos museus nacionais, facto curioso ao serem os mais representativos da qualidade cultural do país, particularmente no relativo aos dependentes do ministério de cultura sendo um claro exemplo o caso do Museo de América que tem perdido cinco dos seus conservadores. Também regista um descenso importante o Museo del Ejército por ter ficado com a metade de profissionais nestes anos. Com respeito aos centros que mantêm o número de conservadores há que ressaltar que um 22% deles, tendo em conta que o Museo Nacional de Arquitectura y Urbanismo criado em 2006 não tem sido ainda construído, não tem nem sequer pessoal facultativo ao seu cargo, deste modo não só incumpre a regra dita com anterioridade de 69 dotação mínima para garantir o funcionamento dos serviços mas também com a relativa à profissionalização da equipa diretiva ao não constar nenhum conservador como diretor dos referidos museus, destacando neste caso o Museo Nacional del Teatro e o Museo de Aeronáutica y Astronáutica. Isto, não quer dizer que os seus diretivos sejam pouco profissionais mas é chamativo que não pertencem a um corpo criado para dito fim. Nas subidas, o ministério de cultura é aquele que regista no caso de museus não nacionais um ascenso de um conservador no total dos centros, porém aquilo que mais cresce é o Museo Nacional de Ciencia y Tecnología que passou de nenhum a ter três facultativos seguido do Museo Naval de Madrid que também aumenta de zero a dois. Em definitiva um 28% dos museus aos que se demandou excelência num prazo de dois anos, não têm hoje, segundo os dados do último diretório de profissionais (España: 2014d), conservador nenhum à sua guarda; um 35% entre um e três; um 28% entre quatro e dez; e um 9% entre quinze e vinte e dois, correspondendo estes últimos ao Museo Nacional del Prado, Museo Reina Sofía e o Museo Arqueológico Nacional. Estes dados têm relação com as informações recolhidas no ano 2011 num estudo intitulado Los profesionales de los museos. Un estudio sobre el sector en España (Varela et al.: 2012), que registou 1108 questionários válidos entre todos os profissionais do ramo do país e do qual se extraem as gráficas dispostas no anexo XIII desta dissertação. As conclusões do mesmo foram que um 90,7 % dos profissionais trabalham em museus de titularidade pública, principalmente históricos e artísticos, sendo este últimos os que têm quadros com as maiores dimensões, enquanto àqueles que trabalham em museus privados o fazem nos de arte contemporânea e científicos. Dos museus de titularidade pública, segundo o estudo, um 32,7% dependem da administração geral do Estado; um 31,4% da administração local; um 26,1% das comunidades autónomas; e o restante, doutros entes administrativos. Neste caso há que destacar que de acordo com o diretório web de museus e coleções espanholas existem na atualidade 1583 museus no país (Ministerio Educación y Cultura: s.d. a) Neste sentido, segundo o nosso estudo dos dados oferecidos pelas diversas convocatórias estudadas e o diretório de profissionais, há que destacar que das oitenta e dois instituições diferentes onde na atualidade os conservadores desenvolvem a sua labor, cinquenta são museus e isto supõe um 61% do total. Segundo a categoria dos acervos dos mesmos, um 28% são de belas-artes, um 18% de arqueologia, um 10% de etnografia, um 6% militar, um 4% científico, sendo o 70 34% restante de difícil adscrição por serem nomeadamente museus provinciais. Deles, são os museus de tipo artístico aqueles que possuem quadros maiores, seguidos dos arqueológicos, etnográficos, científicos e militares entanto que os de carácter misto apresentam um menor número devido a que por serem nomeadamente de adscrição provincial só têm um facultativo. Dentre todas as instituições há que destacar que o Museo Arqueológico Nacional é aquele que conta com mais pessoal, vinte e dois conservadores, seguido do Museo Nacional Reina Sofía com vinte, Museo Nacional del Prado catorze, Museo Nacional del Traje dez, Museo Nacional de Escultura oito, Museo América e Museo Nacional de Artes Decorativas sete e o Museo Nacional de Arte Romano seis. Portanto, são os museus de tipo nacional aqueles que apresentam quadros mais completos, embora também insuficientes se temos em conta o volume dos seus acervos. Es vergonzoso que museos de alto talante, como puede ser el arqueológico nuestro, tengan en sus almacenes material de excavaciones durante décadas sin que haya tenido la correspondiente proyección exterior, sin que se haya estudiado cientificamente (Sánchez: 2001, 21). Além disso, do 61% dos museus em que os facultativos desenvolvem o seu labor só dependem em exclusividade da administração central o 46%, adscritos a diversos ministérios, entanto que o 52% foram cedidos às comunidades autónomas e ainda hoje mantêm ao seu cargo pessoal facultativo. Este facto que deriva da conservação da categoria profissional supõe que exista uma dicotomia entre os conservadores do estado e os técnicos das administrações autonómicas, ocupando os primeiros vagas que podem ser assignadas pelas diversas regiões por concursos com características e dificuldade menor, entanto que a única forma de acesso de pessoal qualificado aos museus nacionais é a concorrência aos concursos aqui estudados. Lembremos que este é o motivo pelo qual o corpo tem a consideração de facultativo. A investigação dos profissionais na Espanha indica também no relativo a esta questão que dois tércios dos profissionais têm acedido através de concurso, concurso de méritos ou concursos públicos às suas vagas sendo assim um mundo com uma grande competência e uma grande dificuldade de acesso (Varela et al.: 2012, 47). Há que aclarar que não é este um aspeto que esteja agora em questão, mas sim a adequação das vagas a concurso, a sua adscrição e o inquérito demandado em ditas provas. 71 Segundo o nosso estudo de todas as convocatórias ao corpo facultativo de conservadores de museus, podemos indicar que se todos eles têm acedido por concursos há que diferenciar dentro deles os vinte e oito que o fizeram por concursos de especial preparação, adaptados às características dos acervos, vinte e três por promoção interna, com algumas vantagens no referente ao número de temas de estudo, os duzentos e setenta e seis por concursos gerais e o caso especial de concursos para pessoal laboral com quarenta e dois pessoas que fizeram umas provas muito reduzidas em comparação ao resto. Portanto, desde o ano 1973 em que o corpo se desliga dos arquivistas e bibliotecários têm acedido ao mesmo trezentas e seis pessoas das quais duzentas e cinquenta e nove estão ainda ativas, mais quatro que ainda provêem da etapa anterior à criação do mesmo. Este sistema utilizado pela administração pública com o fim de oferecer um método de acesso baseado em concursos de concorrência competitiva em que só ganham vagas os melhores após de provas que mostram a sua valia nos conhecimentos teóricos e aplicação prática gera, isso sim, posturas encontradas, servam de exemplo estes comentários: Potenciar el acceso mediante oposiciones a los museos de la administración al margen de otras vías de acceso que no garanticen la concurrencia e igualdad (Varela et al.: 2012,90). La contratación de profesionales en el sector público por sus méritos curriculares (formación y experiencia) en vez de por oposición, lo que permitiría la movilidad y la eficiencia de los profesionales y sus administraciones (Varela et al.: 2012,90). Em definitiva, tal e como será visto posteriormente não existe um acordo entre o sistema ideal de entrada à carreira de funcionário neste ramo devido a: La escasa adecuación a las necessidades reales de los centros de los métodos de formación y selección del personal, o con la también inadecuada organización estructural de estas instituciones (Losada: 2001, 69). No referente à idade média dos conservadores em ativo do corpo é de cinquenta e um anos aproximadamente, sendo os concorrentes de livre acesso mais novos com quarenta e seis anos seguidos daqueles de promoção interna com cinquenta e dois, o qual se deve a que acedem ao corpo anos depois ao vir do corpo inferior e ter desenvolvido nele parte da sua carreira. Por outra parte, os mais velhos com sessenta e três anos são aqueles que acederam através do sistema de especial preparação, que se 72 extinguiu com a aprovação da lei de medidas ao homogeneizar o sistema de acesso aos corpos do Estado. A diferença entre estes últimos e os conservadores que passaram provas especiais pela sua consideração de pessoal laboral é mínima ao estar a sua idade média nos sessenta e um anos, ao ser o motivo da sua avançada idade igual ao referente aos dos ascensos desde ajudantes. Disto, desprende-se que a maior percentagem, um 33% dos conservadores em ativo tem uma experiência profissional de ao menos vinte anos no corpo, um 34% até dez; um 19% até trinta; um 13% até quarenta e só um 1% entre quarenta e um e quarenta e seis. Os conservadores mais jovens, nenhum menor de trinta anos, trabalham nomeadamente nas diversas subdireções adscritas a vários ministérios, o Museo Nacional Reina Sofía, Museo Nacional del Traje, Museo del Romanticismo todas elas localizadas em Madrid, portanto mostra como se tem solucionado o problema inicial do corpo de acesso dos recém-ingressados às vagas da capital ao desenvolverem o seu labor nela um 75% dos mesmos. Contudo, esta predominância da capital está presente em todas as franjas etárias devido a que o 43% das instituições ficam nesta cidade, chegando ao 89% no caso dos conservadores dentre quarenta e quarenta e nove anos que estão principalmente em subdireções e museus nacionais. O estudo das escolhas dos seus destinos, por parte dos concorrentes, mostra os seus dados mais significativos e há que obviar àqueles que pela característica e vagas da convocatória aparecem tão só uma vez, que o Museo Arqueológico Nacional, Museo Reina Sofía, Museo Nacional de Escultura o Museo Nacional del Prado e as subdireções são as mais desejadas. Contudo, a mudança de destinos é habitual entre os conservadores, que ao acederem ao corpo escolhem uma vaga em função da sua pontuação e que pode ou não adaptar-se aos seus interesses, formação e lugar de residência. Desta maneira só um 33% do quadro atual do corpo trabalha hoje no seu primeiro destino. Dentre as mudanças destaca o caso das subdireções dos diferentes ministérios, cujas funções são a gestão dos museus de titularidade estatal e assoreamento e coordenação do sistema espanhol de museus, sendo vinte e cinco os facultativos que se trasladaram lá desde museus já que desta forma é possível um maior ascenso na escala de funcionários e supõe maiores retribuições salariais. Assim, os conservadores pertencentes ao grupo A1, o mais elevado das escalas da administração do Estado, acedem ao mesmo com um ordenado que se compõe de um salário base igual para todos os funcionários desta escala ao que há que somar o 73 complemento de destino, nível vinte e quatro inicialmente, o complemento específico correspondente à vaga ocupada e os triénios trabalhados não sendo possível estabelecer uma média do ordenado médio do corpo devido ao carácter pessoal dos dados, à grande diversidade e à opacidade do sistema espanhol. Neste aspeto são surpreendentes os dados extraídos por um estudo das informações das páginas webs dos museus que revelam que das cinquenta e uma instituições estudadas, só passam oito, e das analisadas neste trabalho, só três das sete. Passam a prova o Museo Nacional del Prado, Museo Nacional Reina Sofía, Museo Nacional de Escultura e não o fazendo Museo Aqueológico Nacional, Museo Nacional de Arte Romano, Museo Sorolla e o CasaMuseo del Greco que destaca com uma valoração de zero (Fundación Compromiso Empresarial: 2010, 29-30). Também não chegam ao aprovado o Museo ThyssemBornemisza e o Museo Lázaro Galdiano, instituições adscritas ao ministério de Cultura. Contudo, é possível concretizar que o ordenado bruto mensal ao ingresso ao corpo é de 2.125 €, pudendo ver-se o desmembramento no anexo XIV do presente trabalho. Contudo, este é um aspecto de especial descontento dentro do corpo segundo as queixas registadas através das associações de profissionais. Assim a Asociación Profesional del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos mostra, através de uma tabela disposta no anexo antes referido dentre as suas reivindicações, o desejo de melhorar o nível de ingresso até ao nível vinte e seis para assim se equiparar a outros corpos. No que respeita a este tema são muito interessantes as opiniões recolhidas no estudo dos profissionais do sector, destacando aqui a seguinte citação: Debido a la crisis económica, las remuneraciones son cada vez menores mientras que la reducción de plantilla hace que las responsabilidades sean superiores (Varela et al.: 2012, 83). É curioso neste contexto como um corpo que recebe o nome de conservadores de museus não oferece aos profissionais que desenvolvem o seu labor em ditos centros as melhores recompensas, senão o contrário, posto que não é possível ter um nível superior ao vinte e seis para os seus técnicos, com a exceção dos cargos diretivos. Além disso, a partir deste nível os ascensos são denominados através da chamada libre designación, ou seja, por um método subjetivo e normalmente é uma pessoa de confiança daquele que nomeia, sistema muito criticado pela opacidade do mesmo chegando à própria Asociación Profesional del Cuerpo Facultativo de Conservadores 74 de Museos indicando nas suas reivindicações a necessidade de concluir com a arbitrariedades no momento de convocar e adjudicar vagas (Asociación Profesional del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos: 2012). Es muy difícil la movilidad en el sector. Una vez se consigue un puesto de trabajo resulta difícil el cambio, mas aún por la poca oferta existente, y menos en cargos directivos. La mayoría de estos se ocupan no en oposición sino como cargo de confianza política (Varela et al.: 2012, 85). Los cargos directivos de museos han de ser rotatórios y temporales. Su elección ha de ser por méritos profesionales y no según critérios subjetivos (Varela et al.: 2012, 89). Que la dirección de los museos esté ocupada por profesionales que desarrollen su trabajo en museos, con un perfil de técnicos de museos, y no por catedráticos de universidad (Varela et al.: 2012, 89). Disto, advém o interesse dos conservadores de mudar a outras instituições que lhes permitam uma possibilidade de ascenso, estando estes centros na capital ao serem direções e subdireções ministeriais e passando deste modo a desenvolverem tarefas mais destinadas à gestão, não sendo estes temas de gestão de património cultural demandados nos concursos de acesso. Neste contexto, há que citar que a Asociación Profesional del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos tem mostrado a sua preocupação sobre este tema já que reduzir a sua mobilidade restringe as suas escassas possibilidades de promoção (Asociación Profesional del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos: 2012). Outros casos significativos que respondem ao mesmo motivo são as vagas dependentes das administrações autonómicas e inclusivamente locais, sendo muito chamativo que estas paguem melhor aos seus funcionários que a própria administração central sendo estas as suas provas de acesso mais complexas e de maior prestígio social. Estes dados, oferecidos por diversos conservadores em entrevistas pessoais, que como já se tem indicado pela opacidade do sistema não podem ser mais detalhados devido à falta de publicação dos orçamentos ministeriais detalhados por secções, tal e qual se queixa numa entrevista a diretora do Museo Nacional de Escultura (Zurro: 2013) e facto este que levou o ministério a indicar aos museus a necessidade de comunicação prévia das entrevistas dadas e que foi qualificada pelos meios de comunicação de censura prévia (El ministerio manda: 2013). Neste sentido, há que destacar que a oferta destas vagas é devido a que com o traspasso das competências culturais as comunidades autónomas não dispunham de 75 pessoal especializado para ditas áreas. Isto supõe reconhecer o carácter facultativo dos mesmos, como pessoas especializadas na área e de carácter erudito o qual entra em conflito com os técnicos autonómicos que se sentem menosprezados profissionalmente. Acabar de una vez por todas con los tratos de desigualdade existentes entre personas que realizan las mismas funciones reconociéndose el trabajo realizado en los museos de províncias que pasa por una subida de nível del personal que trabajamos en ellos en clara desventaja con respecto al resto de compañeros (Varela et al.: 2012, 89). Sería adecuado que los profesionales que trabajamos en museos locales nos equiparáramos con los que lo hacen en otras administraciones. Pues el trabajo que se desarrolla es el mismo (Varela et al.: 2012, 89). Igualmente há que destacar neste sentido que o estudo dos profissionais de museus revela que os mesmos consideram que ainda existe um desconhecimento por parte das pessoas alheias do mundo cultural, do seu papel e que portanto não são reconhecidos pela sociedade como peritos na matéria. Conseguir que la población en general valorase y conociese la importância de la conservación de nuestro património y unido a ello conociese y por tanto valorase el trabajo que desempeñan los profesionales de los museos (Varela et al.: 2012, 93). Una información más adecuada dirigida al público en general, sobre la labor de los profesionales de los museos. Ya que muchos piensan que solo ponemos y quitamos objetos/cuadros... (Varela et al.: 2012, 93). Com este fim a Asociación Profesional del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos além da necessidade de reservar as vagas de responsabilidade nos museus aos facultativos evitando que sejam nomeados outros profissionais, nomeadamente catedráticos de universidade peritos em matérias específicas mesmo que não o sejam em museologia ou gestão de património; expõe como fundamental a definição das tarefas próprias dos conservadores, muito vagas na legislação atual no referente a criação do corpo e ao regulamento dos museus estatais. Deste modo, pretende-se erradicar a prática de contratação de empresas externas que segundo ela realiza trabalhos próprios dos facultativos e portanto os priva das suas legítimas funções. Igualmente, queixa-se da criação de redes de sociedades estatais para a realização de atividades próprias dos museus, o que supõe um menor controlo económico e responsabilidade dos mesmos sobre estes labores. Por último, planteia favorecer a presença e participação dos conservadores nos foros para fomentar deste 76 modo a sua visibilidade (Asociación Profesional del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos: 2011). Resume disto tudo é a frase recolhida nas primeiras jornadas de museologia de Madrid já em 1995: “queremos un museólogo en cada museo, y que sea museólogo no solo por el hecho de trabajar en el museo, sino porque dispone de una formación previa” (Asociación Profesional de Museólogos de España:1996, 12) Por outra parte, no relativo à formação destes profissionais estabelece que no caso dos museus estatais (Varela et al.: 2012, 62) um 45,2% dos consultados têm uma licenciatura, um 22,1% possuem um doutorado e um 27,9% maestrias ou pósgraduações. É significativo que no caso do corpo de ajudantes, que julgam num 75% que realizam trabalhos que excedem às suas competências, um 54,4% sejam licenciados quando só é demandada uma diplomatura para o acesso ao corpo de ajudantes. Este facto deve-se a serem as provas a conservador muito complexas e por vezes os seus concorrentes terminarem por tentar esta categoria inferior após não conseguirem passar a superior. Neste sentido é muito interessante a estadística recolhida por Manuel Bagues que mostra que a percentagem de vagas outorgadas por candidatos tem ido decrescendo, chegando no ano 2009 a um 1%. Além disso, a maior parte dos concorrentes, estudadas as convocatórias de 2005 a 2009, não conseguem passar os exercícios na primeira ocasião sendo a média de êxito de só um 1% por candidato nas últimas provas convocadas (Bagues: 2014). A formação base é em dois tércios dos casos em geografia e história, dos quais um 33,7% têm a especialidade em história da arte e um 20,9% em história (Varela et al.: 201, 12). Destes dados desliga-se que a maior parte de conservadores pertencem a dito ramo sendo favorecidos os inquéritos dos concursos na parte das matérias específicas. Contudo, as tarefas a desenvolver no dia-a-dia nos diversos museus são muito diversas devido às diferentes tipologias de instituições e ao maior número de funções que cada vez adquire. Por isto, é necessária uma formação complementar que é maior no caso dos conservadores mais jovens, já que entre 2000 a 2005 um 47,3% dos ingressados a tinha e entre 2008 a 2012 um 45,7%, enquanto que só um 12% do profissional das instituições com mais de vinte e dois anos no corpo a têm (Varela et al.: 201, 63). Destas titulações de terceiro grado há que destacar que um 25,9% são de museologia e museografia, um 13% em património e gestão cultural e um 12,6% em gestão cultural (Varela et al.: 201, 65). 77 Me he formado como conservadora pero actualmente llevo no solo las tareas propias de un conservador, sino también las de un administrador, gestor y jefe de personal (Varela et al.: 2012, 78). Esta formação complementar é estudada num 95,2% dos casos em Espanha e num 67,7% na mesma província. É também muito interessante como os profissionais reconhecem dentro das suas necessidades a formação em gestão cultural, marketing e comunicação, gestão de coleções sendo este aspeto o mais demandado pelos profissionais de museus estatais com um 17,5% (Varela et al.: 2012, 73) o qual remete na nossa opinião para as características do próprio sistema de acesso e ao carácter geral dos temas das matérias específicas, muito longe como já se tem analisado de certo tipo de instituições. Além disso, os centros menores ao terem menos pessoal precisam que este seja mais versátil, recebendo formação complementar em marketing e comunicação, gestão cultural, educação e difusão. Em geral, as queixas são por contar com uma formação específica básica deficiente ou carecer de aspetos complementares à função tradicional do museu (Varela et al.: 2012, 73). Tomarse más en serio la formación continuada, pues la sociedad avanza a niveles extraordinários y no podemos quedarnos anclados en el passado, hay que evolucionar (Varela et al.: 2012, 91). Que fuese norma de cumplimiento obligado acudir en plazos determinados a procesos de formación contínua y que estos se desarrollen/compensen en horário laboral. En la actualidad muchos mejoramos nuestra capacitación por cuenta propia (idiomas, nuevas tecnologías, asistencias a congresos, seminários, etc.) asumimos el coste económico y personal de esa tarea y no solemos tener compensación en el diario laboral (Varela et al.: 2012, 91). Estes aspetos de novas funções tanto dos museus como das outras instituições, como já se tem dito, são desenvolvidos pelos facultativos e o seu labor não tem reflexo nos inquéritos de acesso ao corpo tal e como reflexa o seguinte comentário. En los últimos 5 o 6 años se ha producido una fuerte demanda en el ambito de la comunicación y el marketing por parte de los órganos directivos de los musos, sin que el temario de acceso a mi cuerpo exija con la suficiente profundidad estas competencias (Varela et al.: 2012, 78). Em definitiva, são muitos os aspetos a melhorar como pode comprovar-se segundo as opiniões dos próprios profissionais do sistema. No entanto o momento atual de crise parece ter empiorado ainda mais as coisas, assim desde o ano 2009 não são 78 convocadas vagas para acesso ao corpo e, como já foi referido com anterioridade, perdeu dezasseis conservadores neste período. Este ano têm-se ofertado sete vagas exclusivamente para promoção interna (España: 2014a), que ainda não têm sido convocadas pelo ministério e portanto não podendo estabelecer se existiram mudanças ou não com respeito ao sistema geral de cinco anos antes, mas que suporá um aumento de conservadores mas não nos profissionais que trabalham nos museus ao descer o número de ajudantes. Além disso, esta falta de pessoal qualificado não só facultativo remete para uma deficiente gestão das instituições por motivos económicos, sendo neste sentido muito significativo que as queixas não cheguem a conhecimento da população geral. Assim, são muito interessantes as notícias que nos últimos tempos foram publicadas sobre a perda de obras no Museo Nacional del Prado, e os problemas para abrir o novo Museo Arqueológico Nacional por falta de vigilantes. Dotación presupuestaria, puesto que muchas de las actividades tanto de cara a la colección como al público no pueden sustentarse sin remuneración. No es posible la mejora de las condiciones de conservación del edifício y de sus contenedores, la restauración de piezas, la actualizacion de la museografía ni la oferta de exposiciones y actividades de calidad para atraer nuevos públicos (Varela et al.: 2012, 93). El volumen total de las coleciones estatales es imposible de precisar actualmente, ya que la mayor parte de los muesos nunca han podido completar los registros, y menos aún la catalogación de todos sus fondos, cuyo número y ritmo de entrada generalmente superan la capacidade de las exíguas plantillas y médios técnicos de los centros (Losada: 2001, 73). Portanto, à escassez de pessoal há que somar a falta de meios económicos, o que planteia o dilema de se todos os museus devem ter as mesmas instalações ou se pelo contrário deve tender-se à centralidade e partilha de recurso,s o que suporia a categorização de museus e ainda uma maior predominância dos centros da capital. Serva de exemplo desta dicotomia as seguintes citações: Sería absurdo dotar de laboratórios complejos a todos y cada uno de los museos del país, pero si se dota adecuadamente de material y de personal a un museo central, a un gran museo [...] (Pérez: 2001, 22). Creo que debe mejorar la gestión, optimizar los recursos atendimento a las necesidades de cada instiución por parte de las direciones generales correspondientes y no favorecer unas instituciones en detrimento de otras (Varela et al.: 2012, 93). 79 Em conclusão os museus têm-se convertido num símbolo não só da cidade onde se localizam como polos de atração turística mas também num reflexo, no caso estudado aqui pelo seu carácter nacional, da vida cultural do país. Deste modo, e como já avançou há mais de dez anos o ex-diretor do Museo Nacional del Prado, membro do Comité Internacional de História da Arte e da Hispanic Society of New York: No se puede, de ninguna manera, por decisión política, por presión económica, por presión social, improvisar personal para los museos. Los museos exigen una dedicación completa y una formación rigurosa que se obtiene exclusivamente en el propio centro en el propio contacto con la obra (Pérez: 2001, 26). Esta ideia de museu como centro de formação, totalmente oposta a como se encontra na atualidade já que o sistema de oposições deixa os concorrentes à carga total da sua formação baseada nos temas dos inquéritos (Bagués: 2007, 25), é defendida igualmente pelo mesmo investigador nos seguintes termos: Los grandes museos se contituyan [...] como si fuesen universidades; espacios de educación, de formación continuada, donde los directores funcionen como catedráticos donde exista el acceso de jóvenes que se vayan formando y selecionando dentro del mismo museo. La idea de que hubiese becarios, jóvenes assistentes que pudiesen iniciar su carrera y desarrollarla, y los que verdaderamente tuviesen capacidad integrarse en el museo, seria quizás la verdadera formula para que el museo adquiriese una dimensión como entidade y como centro intelectual, como centro de investigación (Pérez: 2001, 27). Ou a proposta para as bibliotecas da também facultativa do seu corpo María Luisa Conde: ¿Sería imposible en la actualidad llegar a diseñar un modelo universitário en el que durante un período de dos o tres años, los licenciados recibieran la formacion teórica simultaneada con una actividad diaria en los archivos, de la misma forma que se relizan los MIR en los hospitales? (Conde: 2008, 30). 80 Capítulo 3 81 Estágio no Museo Nacional de Arte Romano de Mérida. O Museo Nacional de Arte Romano (MNAR) da cidade de Mérida surge trás uma série de avatares que nas linhas seguintes serão sintetizados brevemente. Esta explicação pretende pôr de manifesto as diferentes etapas da instituição para compreender a sua configuração e problemática atual, assim como conceder a importância merecida às personalidades que o fizeram possível. A cidade de Mérida, Emerita Augusta, foi fundada no ano 25 a.C. pelo imperador romano Augusto com o fim de destinar cá os soldados eméritos que tinham lutado nas guerras cântabras nas legiões V Aluaudae e X Gemina, combate que possibilitou a conquista do último reduto na península ao tempo que impôs um tempo de paz. A urbe destacou durante esta etapa histórica por ser a capital da Lusitânia e um importante centro não só político mas também cultural, económico, militar e jurídico. Com a desmembração do império romano manteve a sua importância como capital da dioceses hispaniarum e posteriormente como capital do reino visigodo. Embora a cidade decaísse com a chegada dos muçulmanos e com a perda da mitra papal e da mesma forma com a perda da possibilidade de ter uma catedral, que foi levada a Santiago de Compostela, as lembranças de tempos gloriosos passados sempre estiveram presentes. Assim, o geógrafo muçulmano Al-isidri fala de Mérida como: “En ella hay construcciones cuyos restos atestiguan, por parte de quienes lo hicieron su edificación, grandeza, poder, gloria, ilustración y próspero reinado” (Álvarez e Mateos: 2010, 55) Igualmente, o enciclopédico Elio Antonio Nebrija, que também foi arquiteto, censor da Biblia Políglota e autor da primeira Gramática Castellana, escreveu ao seu passo pela cidade: Aquí donde está ahora Mérida estuvo en otro tiempo la famosa Emerita que dio Augsto en premio a sus soldados para que la poblaran (Álvarez e Mateos: 2010, 49). A cidade que começou um período de decadência levando-a de uma das capitais de um basto império a uma simples vila, retoma no renascimento o gosto pela arte clássica, tendo em conta um enorme interesse nas ruínas e achados arqueológicos. Isto traz consigo a formação de coleções particulares por parte de nobres, destacando neste sentido o Moreno de Vargas, o Señor Don Tello y Sierra Brava, o no caso mais conhecido o Conde de los Corvos que edificou o seu palácio sobre o templo romano 82 denominado de Diana, mas que estaria dedicado ao culto imperial. Outras reutilizações famosas são as realizadas na Basílica de Santa Eulalia, mártir de época romana que foi queimada, que usa peças do Antigo templo de Marte e no seu monumento chamado obelisco para o que se reutilizaram três aras cilíndricas romanas como base da sua figura. Para evitar estes problemas de destruição das ruínas com o fim de aproveitar o seu material para novas construções, a Câmara Municipal promulgou em 1676 umas ordenanças municipais que, apesar de não terem tido muito sucesso, denotam a preocupação pelo estado e conservação dos achados arqueológicos. Esta inquietude pela diáspora de obras continuou no século XVIII, momento em que o médico da localidade, o doutor Forner y Segarra, junto com o padre Domingo de Nuestra Señora começaram a juntar-se, por primeira vez com uma intenção museológica, peças romanas e visigodas no convento-hospital de Jesús, nomeadamente na sua horta, motivo pelo qual o primeiro antecedente do atual museu é conhecido como o Jardín de Antiguidades chegando inclusivamente a dispor algumas das obras incrustadas nas paredes para uma melhor visualização (Álvarez e Mateos: 2010, 69). Infelizmente, com o passo do tempo a coleção desfez-se e parte das obras se perderam. Neste século, há também que destacar o Luis Jose Velázquez Velasco, o comissionado enviado pela Real Academia de la Historia com o fim de recopilar a informação que permitisse fazer uma história de sucessos antigos do país. Deste modo, além do tal objetivo, comprou várias peças numismáticas que levou Madrid para a sua instituição, tentou adquirir esculturas e escavou até a metade o solar do teatro, facto pelo qual é considerado o primeiro escavador oficial da cidade (Álvarez e Mateos: 2010, 72). Entretanto, outros viageiros visitaram a cidade, deixando-nos desenhos como no caso de Laborde ou apontes tais como o conde Campomanes ou Antonio Ponz quem regista: Una de las cosas que más me han admirado de cuantas he visto son los monumentos de la grandeza romana que a pesar de los años, la ignorancia, del actual desprecio permanecen en Mérida” (Álvarez e Mateos: 2010, 77). Este último testemunho remete para o estado de achado emeritense, e ao parecer a queixa teve efeito, já que em 1783 se criou uma missão arqueológica com o fim de documentar as ruínas e escavar o teatro presidido por Manuel de Villena. 83 Estas peças extraídas assim como outras anteriores iam-se juntando no Conventual a partir de 1724 para que desta maneira com um fim decorativo mostrassem a grandeza e a antiguidade da cidade (Álvarez e Mateos: 2010, 78). Neste momento há que destacar sobretudo a rivalidade existente com Badajoz, quem defendia que as peças emeritenses deviam custodiar-se ao da mesma forma que o resto dos achados da província no Museo Arqueológico Provincial existentes naquela cidade. Contudo, não será até 1836 quando surja o museu a instâncias do erudito local Ivo de la Cortina e dois anos mais tarde, quando o Estado for consciente da importância do lugar como centro arqueológico, criar-se-á efetivamente através de uma Real Orden no dia 26 de março de 1838 sendo posteriormente o dia 10 de junho cedido o desamortizado convento de Santa Clara para este fim. A igreja de estilo barroco clássico espanhol teve, após o processo desamortizador, vários usos: armazém de farinha, escola e, neste momento, auditório de teatro da Nueva Sociedad Artística Emeritense. Deste modo, o museu deveu partilhar o espaço, contando só com um escritório, um arquivo para subcomissão de monumentos e a estância do coro baixo (Barrero e Sabio: 2012, 14). Nestes anos também há que destacar a criação da Comisión de Monumentos Históricos y Artísticos de Badajoz através do Real Decreto de 13 de junho de 1844 que estava sob o controlo da Real Academia de la Historia e após devido à importância dos achados emeritenses criou-se uma subcomissão na cidade em 1866 mas pouco efetiva pela falta de meios. Entretanto continuou a dispersão e espólio de obras, que desembocou que em 1868 o diretor do Museo Arqueológico Nacional escrevesse uma queixa ao governo civil e nomeadamente, é muito interessante o comentário de Pedro Maria Plano, diretor da subcomissão de Mérida e conhecedor das práticas de vários membros da junta que vendiam objetos a antiquários: (Em referencia ao Museo Arqueológico de Mérida) “á unas cuantas piedras que nadie a querido llevarse” (Álvarez e Mateos: 2010, 82). A situação portanto não melhorava e trás várias queixas por parte de investigadores, a academia mandou o Padre Fita em junho de 1894 quem constatou os poucos meios existentes, porém os interessantes achados. Uma data a destacar é o ano 1907, no qual chega a Extremadura José Ramón Mélida, catedrático da Universidad Central e diretor do Museo Arqueológico Nacional, com o objetivo de escrever os livros correspondentes ao Catálogo Monumental de España das duas províncias da comunidade, Cáceres e Badajoz, segundo a Real Orden 84 do Ministerio de Instrucción Pública do dia 18 de abril de 1900. No seu contacto com os eruditos locais conhece Maximiliano Macias com quem trabalhará, após de batalhar para conseguir os fundos precisos na escavação do teatro. As peças extraídas nesta intervenção passaram para o museu, destacando a escultura de Ceres. Devido à importância do achado emeritense em 1912 o Estado classifica de Monumento Nacional de las ruinas de Mérida através da Real Orden de 12 de Dezembro. As campanhas arqueológicas continuaram e em 1915 começou-se a escavar o anfiteatro e em 1919 o circo. Uma vez registados os grandes monumentos da cidade romana iniciou-se um novo processo de arqueologia urbana, destacando a intervenção realizada no solar onde se ia construir a praça de touradas. Além disso, entre os anos 1929 e 1930 Mélida e Macías remodelaram o antigo Museo Arqueológico de Mérida. Para este fim contavam com a experiência do primeiro deles no Museo de Reproducciones Artísticas e no Museo Arqueológico Nacional de Madrid e do conhecimento das peças do segundo deles. Assim, após reparar as cobertas e pintar uma facha vermelho sangue na parte inferior dos muros para que as obras marmóreas e brancas ressaltassem mais, optou-se por agrupá-las atendendo à sua procedência, e dispondo as grandes esculturas sobre pedestais pretos nos quais se escreveu o nome da figura representada, alternando-as com bustos sobre peanhas ou pedestais metálicos (Nogales e Álvarez: 1995). Apesar do êxito da montagem já se via insuficiente o espaço e em 1931 o presidente da Câmara Municipal, Andrés Nieto Carmona, reclamou a construção de um grande museu e de um centro de estudos romanos. Com a morte destas duas grandes personalidades no ano 1933 e 1934 respetivamente, Antonio Floriano encarregou-se dos trabalhos de escavação e foi quem escavou na aula sacra do teatro a cabeça de Augusto, a obra mais relevante do atual museu. Outra data importante para o devir do museu que afeta a sua configuração atual é o dia 11 de maio de 1939, momento em que se encarrega a tutela e organização do Museo Arqueológico de Mérida ao Cuerpo Facultativo de Archivos, Bibliotecarios y Arqueólogos. Os primeiros diretores da instituição tiveram escassa repercussão devido aos seus curtos mandatos. Assim o primeiro deles, García Gil, exerceu o poder em interinidade e sendo apoderado do serviço de defensa do património histórico-artístico, 85 até que em 1942 o substitui o primeiro funcionário do corpo facultativo, Jesús Bermúdez. Em 1943 passaram três diretores pelo museu, de novo García Gil, Ana Liáñez e José Álvarez Saez de Buruaga quem a pesar dos dois anos que exerceu Gil Farres entre 1944 e 1945, foi e será o grande diretor e impulsor do atual museu no seu labor que desenvolveu até 1985 (Álvarez e Mateos: 2010, 135) apesar de que no início não quisesse a vaga (Álvarez: 2006, 185) mas o destino quis que cá conhecesse a sua mulher e se apaixonasse dela e da história e obras da cidade. As peças que já atingiam o número de três mil ficavam presas no escasso espaço disponível no convento, surgindo já nesses anos a necessidade de construir outra sede pensando também no desamortizado convento de Santo Domingo que não chegou a concretizar-se. Por este motivo habilitaram-se barracões para albergar as obras no recinto da Alcazaba, alcáçova de tempos muçulmanos. A coleção continuava a crescer em número de peças e o espaço expositivo a ficar enchido. Portanto, a necessidade de criar uma nova sede era urgente ao mesmo tempo que imprescindível para poder dotar de dignidade as obras expostas. José Álvarez Sáenz de Buruaga, conservador-diretor da instituição e único trabalhador da mesma, junto com um zelador, fixou como objetivo a criação de um novo espaço museístico que acolhesse as peças de grande valor existentes. Infelizmente, este fim quedava ainda muito longe e por enquanto se realizaram outros labores também de vital importância. Assim, adquiriram-se os terrenos em que se situavam os grandes descobrimentos na cidade (teatro, circo...) e outros como el palacio del Conde de los Corbos. Além disso, cedeu-se ao museu a capacidade de gestor único da jazida; incorporaram-se mais livros à biblioteca; melhoraram-se as condições da visita ao mesmo tempo que se ofereceu informação pormenorizada das obras; continuou-se com os labores de escavação; restauraram-se peças ao cargo da Dirección General de Bellas Artes e consolidaram-se monumentos como o segundo corpo cénico do teatro, por parte do arquiteto José Menéndez-Pidal e a sua equipa. Tudo isto geriu um grande número de peças novas que devido à falta de espaço continuaram a ser armazenadas em barracões na Alcazaba da cidade que chegou a ser usada como espaço expositivo a tenor de fotografias custodiadas no arquivo do museu e que se publicaram no livro comemorativo aos 25 anos da nova sede (Barrero e Sabio: 2012, 17). Neste contexto José Álvarez Sáenz de Buruaga era consciente da importância de dar a conhecer os novos descobrimentos, assim como alentar a investigadores ao seu 86 estudo, para o qual se criam acordos de colaboração com distintas universidades espanholas e se recebem com agrado aos estrangeiros interessados. Outro facto a destacar é a criação do Patronato de la Ciudad Monumental Histórico-Artística y Arqueológica de Mérida por Decreto de 31 de janeiro de 1963, que devia administrar a abertura dos monumentos mais importantes, pô-los em valor e melhorar a sua relação com os visitantes. A composição desta instituição esteve estabelecida pelo regulamento aprovado na Orden ministerial de 19 abril de 1969 e reorganizada pelo decreto de 18 março de 1971, ficando constituída pelo Estado através do Ministerio de Educación y Ciencia, o município, a Diputación Provincial de Badajoz e pessoas de reconhecido prestígio. (Álvarez e Mateos: 2010, 144). No dia 7 de julho de 1975, ano do bimilenário da criação da cidade de Mérida pelos romanos, anuncia-se através de um “Decreto Ley” a criação de um novo museu nacional em Mérida, já que a importância das suas coleções transcendia ao âmbito local e regional e permitia, além disso, mostrar um dos grandes processos de configuração da península ibérica: a romanização. A denominação da instituição como Museo Nacional de Arte Romano de Mérida foi, segundo o atual diretor, pouco acertada para quem está a favor do Museo Nacional Romano ao entender que se trata de um centro exponente, de vários aspetos da civilização romana num lugar concreto e não em exclusividade dos artísticos (Álvarez: 1987, 285) e que se acrescenta nos nossos dias com a abertura futura do novo museu visigodo que é uma sede do mesmo. Surgiu desta maneira a controvérsia do seu emprazamento já que desde um princípio teve de obviar-se a restauração da igreja de Santa Clara devido à falta de espaço. Uma das ideias para a nova ubicação foi o antigo convento santiaguista, embora trás a realização de um projeto se descobrisse que era um espaço insuficiente para este fim pelo que finalmente foi dedicado à sede da presidência da comunidade autónoma de Extremadura (Álvarez: 2006, 191). Retoma-se então a ideia primigénia de Sáenz de Buruaga, o denominado solar de las Torres, que em palavras da própria personagem: “era preciso que el museo buscará al público” (Álvarez: 2006, 188) facto que possibilitava este lugar ao situar-se junto às grandes escavações do teatro e do anfiteatro. Deste modo, o solar foi adquirido, com a exceção de um prédio de vivendas anexo, em 1976 pela comisaría general de excavaciones arqueológicas começando de imediato as escavações com dito fim. Uma vez concluídas estas atividades a Dirección 87 General de Bellas Artes em 1979 concede o projeto ao arquiteto Rafael Moneo Vallés quem criará uma obra cume na sua carreira e um referente para a cidade. Para este fim obterá a ajuda dos seus colaboradores: os engenheiros de caminhos Jesús Jiménez e Alfonso García del Pozuelo e os aparelhadores Francisco González Peiró e Rafael Luque (VV.AA.: 2008, 83). Entretanto em 1978 vota-se e estabelece-se a Constituição espanhola que previu um Estado de autonomias que no caso Extremeño foi estabelecido cinco anos depois através de um Estatuto de Autonomia que no artículo número 5 dispôs a capitalidade da região em Mérida, o que supôs uma expansão da cidade ao ter que albergar todos os órgãos de governo. Neste sentido a influência da arquitetura e ideais do museu que estavam a construir-se será muito visível noutras obras da cidade também criadas por arquitetos de grande prestígio, é o caso da ponte de Santiago Calatrava (1992), a Escuela de Administración Pública de de Sáen de Oiza (1992), o prédio para as novas concelheiras de Navarro Baldeweg (1994), ou a Biblioteca Pública Jesús Delgado Valhondo de Arraz (1997) (González: 2010, 80). Neste mesmo ano, 1983, produz-se a primeira reunião na casa da cultura de Mérida a petição do diretor do museu daquela altura, José Álvarez Saéz de Buruaga, com o fim de criar uma associação de amigos do museu, a qual foi fundada e aprovada nos seus estatutos o dia 20 de julho de 1983. Em 1984 com o traspasso efetivo das competências em matéria de património às comunidades autónomas, a gestão do conjunto arqueológico monumental passou do museu à Consejería de Cultura y Património da Junta de Extremadura y ao Patronato de la Ciudad Monumental. Este facto, supõe que a jazida, fonte principal de ingresso de peças do museu, fosse a partir desse momento e até agora administrada por uma entidade local dependente de outra regional, enquanto o museu depende da sua consideração nacional do Ministerio de Cultura. Esta dicotomia traduz-se em problemas de gestão e de organização como veremos mais à frente. O museu foi inaugurado no dia 19 de setembro de 1986, depois do traslado e montagem de peças durante dois anos numas condições precárias a tenor das fotografias existentes do processo no arquivo fotográfico do mesmo, com a presença dos reis da Espanha, o presidente da república italiana e o ministro de Educación y Ciencia, Javier Solana. Nesta celebração reconheceu-se o papel fundamental de José Álvarez Sáenz de Buruaga, quem devido à sua avançada idade teve de reformar-se um ano antes de ver 88 cumprido o seu sonho e deixar a direção ao seu filho, atual diretor do museu, José María Álvarez Martínez. Contudo, e em palavras do seu próprio filho: Álvarez Saénz de Buruaga perteneció a esa generación de funcionários del Cuerpo Facultativo de Archiveros, Bibliotecarios y Arqueólogos que llevaron una andadura erizada de dificultades y que supieron suplir con su ímprobo trabajo las carencias del momento, lo que les confirió un alto prestigio profesional. Muchos como él se prodrían citar en la larga nómina que honra a este prestiogioso cuerpo. (Álvarez, 2006:193) Após a posta em funcionamento do museu há ainda que citar datas muito significativas para o devir da cidade e que refletem a sua importância na instituição. De um lado em 1993 Mérida é classificada de Património da Humanidade. Em 1996 surge o novo Consorcio de la Ciudad Monumental Histórico-Artística e Arqueológica de Mérida que substitui ao antigo patronato e que está integrado pela Junta de Extremadura através da Consejería de Cultura y Patrimonio, a Câmara Municipal de Mérida e Diputación de Badajoz; em 1997 surge o projeto Alba Plata cujo fim é a revalorização da rede romana e que leva consigo não só a restituição da mesma senão a abertura de centros de interpretação; em 1999 promulga-se a Ley de Patrimonio Histórico Artístico de Extremadura; em 2000 a Câmara Municipal aprova o Plan General de Ordenación Urbana que estabelece os distintos níveis de proteção segundo as zonas da cidade; em 2001 surge o Instituto de Arqueologia de Mérida, centro de investigação dependente do Consejo Superior de Investigaciones Científicas, a Junta de Extremadura e o consórcio; em 2004 cria-se o programa Mecenas com o fim de financiar as campanhas arqueológicas feitas na cidade. Concluindo aqui o apartado correspondente à história da instituição e que a configura como um grande museu nacional que surge do apoio da comunidade e de vários eruditos, que tem uma estreita relação com o consórcio da cidade monumental que rege o jaiza e com outras instituições investigativas como o Instituto de Arqueologia e a Fundación de Estudios Romanos, passaremos agora a descrever as caraterísticas físicas do museu no relativo à sua arquitetura, que lhe valeu em 1994 ao seu criador o premio Manuel de la Dehesa ao melhor edifício da década 1983-1993, e a disposição das suas coleções e acervo na sede atual. O Museo Nacional de Arte Romano está condicionado desde os seus inícios pela sua ubicação. Após a escavação do solar de las Torres e o conseguinte descobrimento de uma zona extramuros com restos de arquitetura doméstica, traçado de calçada, tramo 89 do aqueduto de San Lázaro e inclusivamente uma necrópoles, surge um desnível de até oito metros com respeito à rua. Este primeiro problema solevantou-se em primeira instância pelo arquiteto municipal Eduardo Barceló mediante uma série de muros de contenção à espera de que a construção do próprio edifício contra-arrestasse ditos empuxes. Contudo, em 1978 a morte de José Menéndez Pidal supôs a paralisação dos trabalhos e devido à urgência da obra concedeu-se a sua criação sem concurso algum a Rafael Moneo em 1979. O arquiteto foi escolhido pelo seu bom fazer no edifício Bankinter, realizado junto a Ramón Vescós Domínguez, no qual assume o palácio decimonónico do Marques de Mudela sem deixar por isto de realizar una obra moderna. Este era o sistema que se pretendeu para o novo museu, o dito em palavras do seu próprio criador: Estoy convencido de que la arquitectura puede servirse de los instrumentos de la modernidad sin abandonar el respeto y la conversación con el pasado. La historia es un vehículo fundamental para la investigación de la arquitectura y para el establecimiento de propuestas teóricas. A mi juicio el Museo de Arte Romano de Mérida conecta con el pasado y se refiere a la arquitectura histórica tanto como a la contemporánea y por ello suscitó tanto interés. (estrato de entrevista concedida pelo arquiteto a Rádio Televisão Española) (Martín, Juan Manuel: 2002) Esta obra supôs para o arquiteto o fim de uma primeira etapa para dar passo a uma segunda de grandes concursos e projetos a escala internacional, já que nela afiança uma série de conceitos que serão característicos no resto das suas obras, apesar de que esta é sem dúvida uma das mais “clássicas”. Este classicismo deve entender-se como a dívida que o edifício possui com a cidade e mais concretamente com o mundo romano que dois mil anos antes havia convertido essas terras num dos pontos mais importantes da Península Ibérica. Esta herança romana também pode observar-se em Moneo, já que entre 1963 e 1965 completa a sua formação como pensionado da academia espanhola na cidade de Roma (De la Barrera: 1988, 119). Se calhar por isto o arquiteto é consciente de que o edifício não pode, nem deve romper com esta tradição e planteia dois objetivos fundamentais: conservação in situ dos restos arqueológicos do solar e a comunicação do museu com o teatro e o anfiteatro. Tudo isto respeitando o anteprojeto museístico de José Álvarez e Sáenz de Buruaga que propunha um guião claro e acessível que tratasse grandes temas de interesse geral através de um espaço dinâmico e versátil que pudesse adaptar-se aos novos materiais escavados na cidade, com o fim último de aproximar a arqueologia ao visitante (Nogales: 1995, 97). Além disso, este anteprojeto que reflete a 90 personalidade do seu criador e o labor da sua vida, foi acrescentado com ideais dos conservadores da instituição. Para esta “romanização do edifício” Moneo utiliza três elementos: o uso do betão armado, o tijolo e uma série de contrafortes. O betão armado, herdeiro do opus caementicium romano, confere ao edifício na sua combinação com o tijolo uma grande robustez ao mesmo tempo que uma solução estética. O tijolo destaca por estar cozido a 900° ao modo romano e não a 1100° utilizados na atualidade. Até a chegada do imperador Tiberio os tijolos eram secados ao sol; porém a partir deste momento opta-se por uma cocção que proporcione ao material uma maior consistência e portanto maior perdurabilidade. Contudo, tem-se demostrado que o uso do material cru não chegou a desaparecer já que as suas medidas têm sido legadas aos tijolos atuais. Nesta obra esta assimilação é claramente visível ao possuir ditos elementos 0,14 m. de longitude e 0,28 m. de cumprimento. (De la Barrera: 1988, 121). Esta mudança, segundo o investigador Javier Frechilla, pôde ter como objetivo a diferenciação do original, normalmente de mármore, da cópia realizada nas restaurações dos anos 30 em tijolo (1986, 54). A hipótese mais aceitada foi que a obra não dissonasse com os edifícios desta época em cujo contexto estava inserida. No entanto esta decisão foi muito criticada na altura já que se pensava que poderia repercutir na conservação da obra chegando a perguntar-se: ¿Quién reparará entonces en detalles tan poco significativos como el mantenimiento y fractura de muchísimos ladrillos de la obra por el único motivo de haber sido poco cocido por razones estéticas? (Frechilla: 1986, 55). A verdade é que este problema existe e é possível ver já na parte exterior do edifício como os tijolos se desfazem devido aos fortes contrastes de temperatura da região, não sendo um problema que afete à estrutura básica do mesmo mas que confere ao prédio uma imagem um bocado descuidada. Além disso, no interior podem ver-se estes problemas de conservação, mais acentuados nalguns casos por filtrações de água. Ao exterior na fachada sul, rua José Ramón Mélida, destaca o uso de contrafortes que nos indicam antes de entrar na obra o seu legado romano, com correspondências com a fachada da Magna Aula do Palacio de Tréveris ou os muros aurelianos de Nash (De la Barrera: 1988, 121) e mais facilmente com o acueducto de los Milagros da cidade (VV.AA.: 2008, 82). Esta disposição na sua entrada principal confere um aspeto de fortaleza a modo de proteção das valiosas coleções que possui à 91 vez que rompe a monotonia e cria um jogo de matizes. Nestes espaços “rotos” situam-se enormes cristaleiras para a iluminação do interior que criam para o interior interessantes jogos de luzes e sombras. Isto planteia o inconveniente de dar muito calor ao mesmo devido às altas temperaturas que se atingem no verão, e pelo mesmo supõe um alto investimento em refrigeração do espaço. A entrada conforma-se mediante um dintel de mármore no qual pode ler-se a palavra mvseo em clara referência ao mundo romano pelo uso da grafia latina, e sobre este um nicho com uma réplica da escultura feminina que é interpretada como mulher da casa imperial. A porta de duas folhas, realizada em bronze, possui uma série de baixo relevos com as plantas de monumentos significativos da cidade e também do próprio edifício. A fachada nascente, pela sua parte, possui um carácter mais doméstico ao ser a zona dedicada às funções administrativas. Nela podem estabelecer-se relações com o antigo átrio do Sessorium de Roma que posseia cinco entradas arqueadas rematadas por arquilhos de descarga (De la Barrera: 1988, 122). Esta possui uma série de vãos retangulares coronados por um remate em zig-zag dos lucernários. A fachada meridional apresenta arcos de meia volta na zona inferior e os pisos superiores possuem vãos rectangulares com janelas com portadas interiores. Por último, a fachada setentrional, de extrema simplicidade, acentua os vãos de mais de meia circunferência embora realmente nela destaca o desnível que se produz pelas obras de escavação anteriormente citadas. Focando-nos a partir de agora no seu interior, o esquema geral da obra apresenta uma divisão em dois corpos, separados pela calçada romana e conetados por uma passarela. O primeiro dos corpos chamado por Moneo o museo-archivo (VV.AA: 2008, 79), está conformado por uma nave principal na qual se unem cruxías paralelas e perpendiculares; e no segundo dispõem-se as estâncias necessárias para a administração, assim como um ateliê de restauração, uma biblioteca e um auditório. A nave principal, símbolo do museu e imagem mais conhecida do mesmo, situada no primeiro corpo, destaca pela sua grande monumentalidade e amplitude à vez que as suas paredes combinam o tijolo de acabado rugoso com o polimento do mármore branco, sendo este o seu único aspeto decorativo, e chegou a descrever-se como vasto interno vacío (VV.AA: 1987, 8) ou também como: “la construcción está concebida 92 como una unidad y las piezas arqueológicas son una mera decoración de la arquitectura y no el motivo que justifica la existencia de esta” chegando inclusivamente a tachar o edifício como “narcisismo arquitectónico” e sentenciando “un museo que nos parece aberrante” (Frechilla e Valdés: 1986, 55). Estas afirmações descabeladas nos nossos dias devem entender-se dentro da grande expectação que esta obra causou no seu tempo e deve ter-se em conta que embora na atualidade a obra não suponha um elemento rompedor, sim o foi na altura. Deste modo o fim real da combinação antes citada é salientar as verdadeiras protagonistas do espaço: as obras, tendo em conta que o conjunto é inseparável do seu próprio conteúdo. Outra crítica muito generalizada foi a excessiva altura das naves já que os nove arcos que sustentam a abóbeda que conformam a nave principal tomaram as medidas do Arco de Trajano da cidade e novamente viu-se nesta estrutura uma obra grandiloquente que empequenecia o seu conteúdo (Álvarez: 1987, 287) em lugar da investigação da qual Moneo era partidário, consistente em estudar a cidade e enlaçá-la naturalmente com o seu passado. Esta ideia deve enquadrar-se na influência que nos anos 80 sofreu o arquiteto por parte do movimento da Tendenza italiana, que deriva das propostas do livro L’architettura della cittá (1966) de Aldo Rosi quem critica a incoerência do funcionalismo moderno e valora a relação entre tipologia arquitectónica-monumentopassado da cidade (Urrutia: 1997, 543); a realização da arquitetura condicionada pelo lugar, fixando uma escrupulosa racionalidade até conseguir uma essencialidade monumental intemporal. Deste modo e em palavras do próprio criador opta-se por um “sistema constructivo casi literalmente romano” sendo o resultado “como si de repente el museo pudiese ofrecer la visión sintética de lo que habían sido estas tierras durante 2000 años” (estratos da entrevista concedida a RTVE, Martín: 2002). Outra relação interessante que cabe mencionar em quanto à distribuição deste espaço é a tentativa que o próprio arquiteto realizou entre 1964 e 1967 na fábrica de Diestre, há que recordar que este estruturalismo não é novo e já Auguste Perret o tem usado na fábrica de confeção Esders de París (1919), na qual mediante o betão joga com os ritmos dos arcos no espaço principal e com os níveis retilíneos cruzados nos espaços laterais. A estrutura revestida em tijolo com carácter colossal deriva de Kahn em Dacca (Urrutia: 1997. 645). Retomando a descrição da obra é interessante destacar que os muros seguram um sistema de ferros colocados de forma paralela iluminados desde os lucernários da 93 coberta que permitem uma luz natural em cascada. Assim a iluminação planteia-se através de paramentos verticais, portanto controlada à vez que matizada pelos muros diafragma que conformam a nave e complementada pela luz indireta da fachada norte. Por outra parte, esta grande nave principal através de uma série de corredores e passarelas compartimenta-se em altura, e à sua vez provoca novas visões da mesma porque são as peças de maior valor já que as secundárias se expõem nos corredores e maioritariamente em vitrinas que também foram desenhadas por Moneo ao igual que os pedestais e as cadeiras. Neste sentido é interessante destacar que o desenho exclusivo do arquiteto é original, simples e agradável (Álvarez: 1987, 297) não assim tão prático, apesar de ser outra das características citadas pelo atual diretor, já que devido ao peso das vitrinas são precisas duas pessoas para as abrirem e dois ganchos de metal para assegurá-las antes de poder entrar nelas. Contudo, o maior inconveniente e como o próprio diretor já citou é a falta de climatização das mesmas e o facto de não serem estancas, o que provoca por exemplo que as peças de metal tenham de ser limpas cada certo tempo para evitar a corrosão. É muito curioso, que a única das vitrinas estancas do museu albergue a única peça não original do mesmo, a réplica do Disco de Teodósio do Museo Arqueológico Nacional mas que foi achado em Almendralejo, facto que se deve a ingressar a peça posteriormente e ter que desenhar uma vitrina ad hoc. Os acessos a estas naves perpendiculares estão coronados por segmentos de círculo sobremontados por vãos, este mesmo sistema repete-se na cripta. A cripta, devido à aparição durante a escavação de numerosos vestígios romanos, teve de modificar a situação dos pilares para deste modo cumprir um dos objetivos marcados: a conservação in situ. Esta ideia de preservar as ruínas teve muita repercussão na cidade sendo também seguida noutros edifícios como a biblioteca pública Jesús Delgado Valhondo de Luis Arranz Algueró ou o Palacio de congresos de Fuensanta Nieto y Enrique Sobejano, evitando assim a problemática de construir novos prédios na zona antiga por medo a que durante a escavação surgissem achados arqueológicos. Este lugar concebe-se como um ambulacrum que permite aos visitantes passearem num ambiente intimista entre mausoléus, peristilos, pátios porticados... A iluminação, ventilação e acesso seguem o modelo dos antigos criptopórticos (De la Barrera: 1988, 124) num intento de oferecer um espaço aberto definido por muros entre os que se dispõem numerosos arcos que suportam a estrutura da nave principal do museu. Neste caso, a crítica a esta cripta que partiu da própria instituição é a pouca luz 94 da maioria dos arcos já que uns arcos mais amplos tivessem propiciado uma melhor contemplação das ruínas que às vezes não resultam perceptíveis (Álvarez: 1987, 292). Além disso, no âmbito museístico há que destacar que a cripta forma parte do percurso ao museu, existe uma falta de informação sobre a mesma que possibilita às pessoas perceberem não só o que lá está mas também aspetos da arqueologia, fonte de ingresso das obras vistas no museu. Certamente e como o seu diretor adverte é um museu “unicum en matéria museologica” (Álvarez: 1999, 98), e esta é uma das características que o faz único, no entanto neste sentido perde-se a possibilidade de musealizar o espaço não só no relativo às ruínas de casas que são minimamente explicadas, mas também no relativo a todo o processo arqueológico. É portanto um marco incomparável para mostrar dentro de um museu destas características a ciência arqueológica e dignificar os arqueólogos e conservadores do museu que se encarregam de transformar a informação e oferecê-la ao público. É interessante destacar que a altura do tramo da condução hidráulica do aqueduto de San Lázaro dispõe de um túnel que comunica o museu com o anfiteatro já que se pretendia oferecer ao visitante um modo de se abstrair do mundo atual e ter uma experiência completa ao poder contemplar as ruínas do teatro e o anfiteatro e as peças, nomeadamente a escultura imperial, em relação direta. Esta ideia embora seja muito interessante não é concretizável ao depender dos citados lugares de administrações diferentes, assim de um lado o museu depende do Ministerio de Cultura, no entanto os monumentos da cidade estão regidos pelo consórcio da cidade, não existindo a possibilidade de obter uma entrada conjunta para todos eles apesar da sua proximidade e relação. Por último, a respeito do bloque administrativo de duas alturas, possui no lado esquerdo da sua primeira planta a direção, secretaria e escritórios dos conservadores e um auditório com aforo para cento e quarenta pessoas. Neste sentido há que destacar que estes espaços têm ficado obsoletos, nomeadamente no referente ao auditório que foi também desenhado pelo arquiteto Moneo com um sistema de bancadas pouco confortáveis. No lado direito ficam a associação de amigos do museu e a fundação de estudos romanos, a enfermaria, o departamento de fotografia e documentação, o escritório de uma conservadora e o departamento e laboratórios de restauração. Estes departamentos também têm sentido o passo do tempo e por isso este ano começara a remodelação dos mesmos com o fim de adaptá-los às novas necessidades. 95 No segundo andar dispõem-se mais escritórios de conservadores, num caso partilhado por dois deles pela falta de espaço que se solucionara com a remodelação antes dita e que acondicionara a zona direita, que ficou sem construir com estes fins. Destaca nesta zona a biblioteca por possuir o maior número de exemplares de tema romano do país. O mobiliário desta estância, também desenho de Moneo, é simples e funcional ao mesmo tempo que estabelece através da disposição de estantes o perímetro da sala. Desde meados do século XX a arquitetura de museus tem tido uma grande importância e repercussão no devir desta ciência já que neste tempo esta tipologia oferecia uma grande liberdade aos seus criadores, tendo como exemplo o Museo Guggenheim de Bilbao. Neste contexto não se pode esquecer que o Museo Nacional de Arte Romano de Mérida é um hito no panorama espanhol à vez que para o seu criador, o arquiteto Rafael Moneo Vallés, a obra que junto com o edifício Bankinter o leva à fama e lhe abre as portas a obras internacionais concedendo-lhe prémios tão significativos como o prémio Pritzker em 1996 e um ano depois de ser nomeado académico numerário da Real Academia de San Fernando de Madrid. Na anterior exposição citaram-se os logros do edifício; contudo, não podem obviar-se uma série de problemas funcionais, bem identificados pelos próprios conservadores: “Los servicios que el M.N.A.R. pone a diposición de los visitantes han estado siempre encorsetados por dos cuestiones: la disponibilidad económica y administrativa y la carencia espacial” (Nogales: 1995, 99) Começando pelos problemas de armazenagem e de climatização, há que destacar que o museu não possui uma sala acondicionada para guardar objetos de materiais alteráveis ou um estudo que permita a investigação de grandes peças de mármore. Este facto deve-se a que o projeto inicial de Moneo não previu a disposição de armazéns ao considerar que todo o acervo ia ser exposto, deixando as naves transversais da direita como um verdadeiro armazém visitável, chegando inclusivamente ao dispor peças nos seus desenhos (Nova e Sabio: 2012, 24). Como é lógico a ideia resultou ser descabelada já que um museu arqueológico com jazida como este deve ser concebido como um ente vivo (Nogales: 1995, 96) ao receber frequentemente e em grande número novas peças dos diferentes achados, além de que não todas as peças são de interesse ou têm relevância dentro do percurso museístico. Deste modo, optou-se como já se tem dito por uma exposição mais didática 96 esquecendo a ideia que infelizmente por tantas vezes se repete nos museus arqueológicos feitos por e para especialistas. Assim, as peças de grande formato são guardadas no chamado almacén de piezas grandes situado na cripta e visível desde o exterior, o qual supõe um problema de seguridade mas, como é lógico, está protegido com medidas eletrónicas e câmaras de vídeo vigilância. Nele as obras dispõem-se em prateleiras feitas para tal fim, que devido à necessidade de espaço estão a ser subdivididas em subalturas para albergarem mais obras, e no caso de peças de grande formato, sobre estruturas de madeira que possibilitam o seu deslocamento a máquina. Contudo, é muito ainda o trabalho de catalogação que esta por fazer aqui já que durante muitos anos as peças entravam em tal quantidade que não existia tempo nem pessoal para as catalogar. Por isto, esta é uma das prioridades do museu na atualidade, acabar de catalogar o seu basto acervo e redistribuilas nos seus lugares com o fim de que estejam disponíveis aos investigadores. Na cripta, fora do espaço do armazém e do percurso museológico também se guardam outras peças de grande formato como lápidas, molhinhos, potes e nomeadamente mosaicos. Uma das necessidades do museu neste sentido e que adveio da primeira decisão exposta com anterioridade de não fazer armazéns e finalmente dispô-los em lugares disponíveis é o facto de que o armazém não dispõe de elevador ou monta-cargas para subir as peças de grande formato desde a cripta até à zona de exposição permanente ou aos ateliês de restauração. Isto dificulta muito os labores quotidianos no museu ao mesmo tempo que supõe um perigo adicionado no transporte de peças ao usar no caso de peças de pouco peso a plataforma de pessoas deficientes para as elevar até a subcave e através das rampas até a nave principal ou no caso de peças de grande volume e peso dispô-las em carros e sacá-las pela porta do armazém ao exterior, contornar o prédio e entrá-las pela porta principal usando de novo o sistema de rampas. Este problema incrementa-se se o destino da peça é um dos andares superiores já que o elevador disponível e o único existente tanto para visitantes, trabalhadores e peças grandes é de pequenas dimensões. Neste sentido, uma das tarefas que eu desenvolvi durante o meu estágio foi catalogar as peças existentes num caixote de madeira que num origem estavam dispostas sobre uma das prateleiras do armazém de peças de grande formato e que depois passaram pelas características das peças ao armazém de peças pequenas. Estas caixas guardavam obras de origem desconhecida ou com poucos dados que por motivos 97 de tempo nunca foram catalogadas nem sequer inventariadas. Assim, a minha labor foi limpar com uma escova as peças, classificá-las por materiais, designar-lhes um número de inventário em relação a um novo número de expediente criado que conta a história das peças, catalogá-las através do sistema de gestão museológica DOMUS e dispô-las nos lugares que lhes correspondiam segundo a sua matéria e tipologia. Foi um trabalho muito laborioso já que o lote estava formado por 318 peças de variada tipologia, nomeadamente fragmentos cerâmicos, mas também vidros, ossos, ferros, bronzes, pedras e conchas. Trás a classificação por matérias e a necessidade de escrever o número de inventário, consultei os distintos manuais museológicos e falei com especialistas para poder desenvolver o meu trabalho adequadamente. Para a catalogação das mesmas foi imprescindível ler livros especializados sobre as diversas tipologias, nomeadamente no relativo a Terra Sigillata pela sua complicada tipologia, e receber indicações sobre o sistema informático DOMUS e a sua utilização. Neste sentido, tem sido muito útil poder conhecer este programa fundamental para a gestão dos museus nacionais e que está a implantar-se noutros museus dependentes da administração mas com gestão autonómica e inclusivamente privados. Se bem a ideia do mesmo, é criar uma plataforma de catalogação válida para todas as instituições que possibilite a generalização do sistema com o fim de partilhar informação entre elas e os investigadores ao estar disponível na rede, tenho de dizer que é um sistema muito complexo enquanto a sua utilização por ser pouco intuitivo e ter muitos interfaces. Além disso, se pretendia ser um sistema mais dinâmico que permitisse que os novos dados fossem partilhados rapidamente com a comunidade científica, tem muitas deficiências, como só estar disponível em computadores e portanto no caso do museu de Mérida, que não dispõe de rede nos seus armazéns, passa a convertir-se na realização de um trabalho duplo por ter que fazer as fichas à mão e depois traspassá-las ao computador. Posteriormente, e segundo os conselhos dos conservadores preparei as peças para o seu traslado aos armazéns e por último elaborei o informe que reflete todo o trabalho realizado e que foi incorporado ao arquivo do museu. Contudo, este labor foi muito interessante no sentido de aprender a conhecer as coleções base para o trabalho do museólogo e do conservador e as tarefas de inventariação e catalogação indispensáveis para o resto de trabalhos realizados no museu. Considero portanto que tenho adquirido um sistema de trabalho baseado na 98 realidade de um museu estatal e adaptado a uma das possíveis provas práticas de acesso ao corpo de conservadores do Estado. Igualmente, outro dos meus labores, em continuação com a começada por outro estagiário anterior, foi fazer uma revisão dos mosaicos já que devido à sua importância são muito visitados pelos investigadores. Assim, partindo das fichas de inventário, de catalogação e da bibliografia própria deles, elaborei um mapa com a disposição dos mesmos na cripta, as placas que os compunham e tirei fotografias descritivas do seu estado. Com isto, elaborei uma base de dados exclusiva para eles na qual aparece detalhado o seu número de inventário, nalguns casos novo ao não dispor do mesmo, descrição, medidas, elementos, lugar específico do seu emprazamento e fotografia. Além disso, toda esta informação foi traspassada ao sistema DOMUS. Com respeito ao outro armazém chamado almacén de piezas pequeñas situa-se entre a sala de exposição temporária e a primeira sala de exposição permanente aproveitando parte do vazio das escadas por ser o espaço mais estável termicamente. Aqui as peças distribuem-se em duas salas dentro de prateleiras com gavetas especiais para a sua conservação. Na sala interna mais pequena e com o teto em talude ao aproveitar o citado oco das escadas estão os materiais mais instáveis, ou seja os metais. Também há que citar o armazém existente na atual sede do museu visigodo onde se encontram peças visigodas mas não todas elas. Todo o acervo passara junto com os laboratórios dos restauradores ao novo prédio que albergara a nova sede visigoda para assim estar em melhores condições com os cuidados e controlos precisos para a sua ótima conservação. Outro dos problemas de má planificação inicial do museu foi a cafetaria do mesmo que não funciona apesar de existir devido a que as más condições estruturais desaconselham o seu uso. Isto é, que o facto de não ter acesso desde o exterior mas só desde a sala de exposição permanente faz com que seja pouco rentável ao tempo que a sua pequena estrutura impede dar um serviço de qualidade. Portanto do meu labor no departamento de documentação aprendi a tarefa fundamental de catalogar peças, a importância de seguir um modo de trabalho sistemático que permite não esquecer os inúmeros detalhes que este tipo de trabalhos demanda. No relativo ao departamento de Difusión, Educación y Acción Didáctica é o que mais tem notado a crise nestes anos por ser um departamento que depende de uma conservadora na sua gestão, desenvolve a sua labor com pessoal contratado ao exterior 99 ou através de empresas que concorrem aos concursos públicos que oferta o ministério. Assim, um labor fundamental para qualquer museu, o contato com o seu público e a elaboração de atividades que permitam uma melhor compreensão das suas obras e do processo de romanização da península ibérica que representam o devir de fatores económicos e políticos. É verdade que o labor do departamento nunca tem deixado de existir, mas tem descendido o número de serviços ofertados por causa da falta de pessoal. Dentro deste departamento colaborei junto com uma bolseira da Fundación de Estudios Romanos na gestão de visitantes, comunicação com o jornalismo e outros entes institucionais percebendo assim a importância da relação com o entorno e com o público alvo do mesmo, neste caso escolares e grupos de reformados. Por outro lado, da minha participação na investigação das fotografias antigas em placas de vidros no Departamento de Investigación compreendi a importância do estudo dos documentos gráficos e o labor propriamente investigativo dos conservadores, sempre com o fim da sua partilha com a comunidade. Indicar também que durante os seis meses de estágios foram organizadas duas exposições temporais que la tierra te sea ligera e outra futura sobre ourivesaria, ambas com materiais procedentes do consórcio da cidade. Deste modo, pude observar a recepção de peças, o tratamento e montagem das mesmas por parte dos especialistas, a instalação museográfica e a elaboração de catálogos e atividades sobre a temática. Por último e em relação ao quadro do museu há que destacar que este se compõe de seis conservadores, um deles o diretor, ao que há que somar outra conservadora que na atualidade se encontra em excedência para desempenhar o cargo de Consejera de Educación da região e uma vaga vazia pelo traslado a outra instituição. Neste sentido é interessante como o MNAR propôs um sistema em que ao frente de cada uma das coleções (arquitetura, escultura, pintura e mosaicos, epigrafia, numismática, vidro e artes menores e cerâmica) estivesse um facultativo (Álvarez: 1987, 307), porém a falta de concursos de acesso e de uma bolsa de interinidade tem afetado a instituição que não pode suprir nenhuma das duas vagas funcionando neste momento com um 25% menos do seu pessoal qualificado. 100 Conclusões. Como extremeña tenho tido sempre presente a riqueza histórica e cultural da minha terra. Por isso, após de culminar o meu curso na universidade decidi-me pelo estudo no mestrado de museologia e museografia, na FBAUL por ser consciente da necessidade de unir os dois países tão próximos e de culturas semelhantes, que devem desenvolver projectos em conjunto. É objectivo trabalhar na gestão do património cultural. Precisava ainda entender os modelos de gestão, quer em Espanha, quer em Portugal. Como a qualquer pessoa nascida em Extremadura levo as características da minha terra, que me tem marcado a minha vida: a natureza, a tranquilidade e o sossego da sua vida, a história e a arte. Neste último sentido, Mérida é a referência de todos nós, nomeadamente, no âmbito museístico, ao ter o Museo Nacional de Arte Romano (MNAR) que é paradigma em todo o país e no estrangeiro. Por isto, eu escolhi realizar um estágio de seis meses no MNAR, cujos trâmites do protocolo demoraram outros seis meses para ser assinado. Isso permitiu-me poder conhecer em primeira mão a realidade de uma grande instituição, provar as minhas competências e me preparar para o concurso nacional ao qual concorrerei assim que for aberto. Dentro deste período de seis meses formativos eu trabalhei em três dos departamentos do mesmo: 1. Documentação; 2. Investigação; 3. Divulgação. No que se refere ao departamento de Restauro não foi possível por não possuir a titulação necessária. No departamento de Documentação, aprendi as bases do sistema no qual se sustenta o resto de atividades de um museu ao consultar os livros de registo, de movimento de peças e ao catalogar peças de distinta índole. No departamento de Investigação colaborei no projeto de catalogação de placas de vidro e acetato de grande formato do arquivo do museu que vão ser restauradas e publicadas. No departamento de Difusão, trabalhei na gestão da comunicação do museu e na atenção aos públicos. 101 Em resumo estou muito contente com a minha decisão, já que de um lado através do mestrado adquiri os conhecimentos teóricos sobre a ciência da museologia, entanto que do outro, através do estágio tenho tido a oportunidade de os levar à prática e os adaptar a realidade espanhola. Estou por tanto convencida de ter encontrado a minha vocação. Este trabalho tem suposto para mim a oportunidade de conhecer pormenorizadamente as funções do corpo facultativo de conservadores do estado espanhol, os prós e os contras do investimento, neste tipo de concursos, e as suas dificuldades. Também a grande motivação para prosseguir com a ideia de concorrer, num futuro a estas provas, dada a experiência tida no Museo Nacional de Arte Romano, onde foi possível comprovar a realidade do trabalho do conservador, de primeira mão. Em definitivo o Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos nasceu pela necessidade das próprias instituições que deferiam, em muito, das suas funções e características dos arquivos e bibliotecas. Para isso criou-se um corpo facultativo, ou seja, uma prova especial para o seu aceso. Se bem que no início as instituições museais nacionais tenham sido em grande número, a mudança das competências culturais, a passagem para as distintas comunidades autónomas, fizeram com que estas se tenham reduzido até às trinta na atualidade, embora no diretório de profissionais apareçam cinquenta devido às etapas anteriores. A trabalho dos conservadores não é, portanto, só desenvolvido em museus nacionais, ou adscritos aos diversos ministérios, mas também em museus autonómicos, locais e outros centros com um carácter mais de gestão e administração do património estatal. O processo seletivo de aceso ao corpo mudou ao longo do tempo. Num primeiro momento eram realizadas provas distinguindo entre museus generalistas e os especializados, adaptadas às características dos seus acervos, posteriormente, com a aprovação de uma nova lei para a função pública, todas as instituições tiveram as mesmas provas. Contudo o mais significativo, apesar dos quarenta e um anos do Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, é o sistema de acesso que quase não tem mudado. As matérias abordadas são sobre legislação, questões museológicas e, nas provas previas, a apresentação do curriculum para analisar a trajectória profissional. Porém, este facto que não supõe de modo algum uma redução do nível dos conservadores tal e qual tem sido analisado anteriormente, não tem o seu reflexo no 102 inquérito das provas ao se tratar de legislação, museologia e de matérias especificas, maioritariamente questões artísticas, assim como arqueológicas, etnográficas e em número muito escasso científicas, biológicas ou militares, o que favorece os formados em história. Outra mudança a ter em conta é no que respeita às línguas, que chegaram a ser duas. É interessante neste sentido que o concorrente possa apresentar qualquer idioma da União Europeia quando o lógico seria o inglês, indispensável se o que se pretende, com a mudança anteriormente dita, o funcionário que possa desempenhar qualquer trabalho em qualquer instituição. Em definitiva o concurso de acesso ao corpo é muito duro sendo necessários ao menos dois anos para a sua correta preparação e concorrência. Mas o problema é que nos últimos anos não tem havido concursos, apesar de nos últimos cinco anos se terem reformado vinte e oito conservadores. Neste sentido há que destacar que isto não quer dizer que nestes anos estas instituições não tenham incorporado ninguém no seu quadro. Portanto, apresentar-se a este concurso supõe, para o concorrente ter que se dedicar em exclusividade a sua preparação, deixando desta maneira de ter ingressos e gastando dinheiro em academias ou preparadores pessoais, assim como em visitas a museus e simpósios para estar a par do panorama nacional e internacional. Além da escassa taxa de êxito há que somar a “inutilidade” das matérias a estudar, ou seja, este tipo de conhecimentos tão específicos são dificilmente válidos em outras áreas e inclusivamente dentro do património devido a diversidade de características das instituições, sendo assim muito específico fora do ramo e pouco específico dentro do mesmo. Uma reflexão final após o estudo e analises tudo: será que os museus nacionais e dependentes da administração central espanhola, naus almirantes da cultura do país, podem sobreviver neste estado de penúria de quadros técnicos por muito mais tempo e cumprir as funções que lhes estão encomendadas? Será que o sistema de acesso usado é adequado tendo em conta a diversas realidades de centros? Deve se optar por concursos adaptados às características dos centros, como antigamente ou criar vagas de especiais? Ou pelo contrario, deve-se manter o carácter geral das provas que coloca o problema de inadequação da formação previa com o trabalho a desenvolver, assim como a necessidade de formar aos conservadores nas matérias especificas próprias de cada instituição? 103 Bibliografia. Álvarez, Carlos (1988). Los archivos de la administración central: puestos de trabajo en los ministerios, em Boletín de ANABAD, XXXVIII, Págs. 81-106. Álvarez, José Luis(2001). 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[Consult. 2014‑05‑08] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1976/12/22/pdfs/A2547725477.pdf> España (1976n). ORDEN de 2 de diciembre de 1976 por la que se nombra Comisario Nacional de Museos y Extensión Cultural de la Dirección General del Patrimonio Artístico y Cultural a don Felipe Vicente Garin Lombart, A46FC38, funcionario del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 313. [Consult. 2014‑05‑08] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1976/12/30/pdfs/A2595025950.pdf> España (1977a). RESOLUCIÓN del Tribunal de las oposiciones en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos para cubrir una plaza vacante en el Museo Nacional de Cerámica y Artes Suntuarias de Valencia por la que se anuncia la fecha en que se efectuará el sorteo para la actuación y práctica del primer ejercicio. B.O.E. nº 2. [Consult. 2014‑05‑08] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1977/01/03/pdfs/A00048-00048.pdf> España (1977b). RESOLUCIÓN del Tribunal de las oposiciones en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos (plaza vacante en el Museo Nacional de Cerámica y Artes Suntuarias de Valencia) por la que se hace público el resultado del sorteo público para determinar el orden de actuación de los opositores. B.O.E. nº 40. [Consult. 2014‑05‑08] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1977/02/16/pdfs/A0374703747.pdf> España (1977c). RESOLUCIÓN del Tribunal de las oposiciones en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos para cubrir una plaza vacante en el Museo de Artes y Costumbres Populares de Sevilla por la que se anuncia la fecha en que se efectuará el sorteo para la actuación y práctica del primer ejercicio. B.O.E. nº 43. [Consult. 2014‑05‑08] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1977/02/19/pdfs/A04155-04155.pdf> España (1977d). RESOLUCIÓN del Tribunal de las oposiciones en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos (dos plazas vacantes en el Museo Nacional de Escultura de Valladolid) por la que se hace público para determinar el orden de actuación de los opositores. B.O.E. nº 53. [Consult. 2014‑05‑08] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1977/03/03/pdfs/A05060-05060.pdf> España (1977e). RESOLUCIÓN del Tribunal de las oposiciones en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos (plaza vacante en el Museo de Artes y Costumbres Populares 109 de Sevilla) por la que se hace público el resultado del sorteo público para determinar el orden de actuación de los opositores. B.O.E. nº 97. [Consult. 2014‑05‑08] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1977/04/23/pdfs/A08839-08839.pdf> España (1977f). RESOLUCIÓN del Tribunal de las oposiciones en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos (una plaza vacante en el Museo de Artes y Costumbres Populares de Sevilla) por la que traslada la fecha del primer ejercicio de dicha oposición. B.O.E. nº 109. [Consult. 2014‑05‑09] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1977/05/07/pdfs/A10028-10028.pdf> España (1977g). RESOLUCIÓN de la Dirección General del Patrimonio Artístico y Cultural por la que se regula el cumplimiento de lo establecido en el artículo tercero del Decreto 2006/1973, de 26 de julio, sobre prácticas profesionales en los museo del Estado o donde tenga determinado la Dirección General de Bellas Artes, hoy Patrimonio Artístico y Cultural. B.O.E. nº 125. [Consult. 2014‑05‑09] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1977/05/26/pdfs/A11629-11629.pdf> España (1977h). RESOLUCIÓN del Tribunal de las oposiciones en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos para cubrir una plaza vacante en el Museo Nacional Hispano Musulmán de Granada, por la que se convoca a los opositores. B.O.E. nº 127. [Consult. 2014‑05‑09] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1977/05/28/pdfs/A11830-11830.pdf> España (1977i). RESOLUCIÓN del Tribunal de las oposiciones en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos para cubrir una plaza vacante en el Museo Nacional de Cerámica y de las Artes Suntuarias de Valencia por la que se hace público el resultado de la misma. B.O.E. nº 161. [Consult. 2014‑05‑09] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1977/07/07/pdfs/A15254-15254.pdf> España (1977j). RESOLUCIÓN del Tribunal de la oposició en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos para cubrir dos plaza de Conservadores en el Museo Nacional de Escultura de Valladolid por la que se hace público la relación de aspirantes aprobados. B.O.E. nº 161. [Consult. 2014‑05‑09] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1977/07/07/pdfs/A15254-15255.pdf> España (1977k). ORDEN de 28 de abril de 1977 por la que se convoca oposición para proveer cuatro plazas vacantes en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 164. [Consult. 2014‑05‑09] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1977/07/11/pdfs/A15551-15554.pdf> España (1977l). ORDEN de 25 de mayo de 1977 por la que se convoca oposición para cubrir una plaza del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, en el Museo del Prado (Sección de Pintura Flamenca del siglo XVII). B.O.E. nº 164. [Consult. 2014‑05‑09] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1977/07/11/pdfs/A1555415557.pdf> España (1977m). ORDEN de 25 de mayo de 1977 por la que se convoca oposición a una plaza de Conservador en el Museo Español de Arte Contemporáneo – Sección de Esculturaperteneciente a Museos de especial preparación, del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 164. [Consult. 2014‑05‑09] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1977/07/11/pdfs/A15557-15560.pdf> España (1977n). ORDEN de 25 de mayo de 1977 por la que se convoca al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos –una plaza- sección de Pintura Española de los siglos XVI y XVII, del Museo del Prado. B.O.E. nº 164. [Consult. 2014‑05‑09] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1977/07/11/pdfs/A15560-15562.pdf> España (1977o). ORDEN de 7 de junio de 1977 por la que se convoca concurso de méritos entre funcionarios del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos para proveer las plazas de los museos que se indican. B.O.E. nº 182. [Consult. 2014‑05‑09] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1977/08/01/pdfs/A1711117112.pdf> 110 España (1977p). ORDEN de 21 de junio de 1977 por la que se aprueba el expediente de la oposición a ingreso en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, para cubrir una plaza en el Museo Arqueológico Nacional de Cerámica y de las Artes Suntuarias de Valencia y se hace el nombramiento de doña María Paz Soler Ferrer. B.O.E. nº 190. [Consult. 2014‑05‑09] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1977/08/10/pdfs/A17858-17858.pdf> España (1977q). ORDEN de 21 de junio de 1977 por la que se aprueba el expediente de la oposición a ingreso en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, para cubrir dos plazas en el Museo Nacional de Escultura de Valladolid y se nombra a don Luis Luna Moreno y doña Eloísa García García. B.O.E. nº 190. [Consult. 2014‑05‑09] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1977/08/10/pdfs/A1785817858.pdf> España (1977r). RESOLUCIÓN del Tribunal de las oposiciones en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos para cubrir una plaza vacante en el Museo de Artes y Costumbres Populares de Sevilla por la que se hace público el resultado del mismo. B.O.E. nº 201. [Consult. 2014‑05‑09] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1977/08/23/pdfs/A18873-18873.pdf> España (1977s). ORDEN de 2 de julio de 1977 por la que se convoca oposición al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos para cubrir dos plazas en el Museo Sorolla de Madrid. B.O.E. nº 202. [Consult. 2014‑05‑09] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1977/08/24/pdfs/A18920-18922.pdf> España (1977t). ORDEN de 25 de mayo de 1977 por la que se convoca oposición para cubrir una plaza de Conservador en el Museo Español de Arte Contemporáneo –Sección Pintura- del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 216. [Consult. 2014‑05‑09] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1977/09/09/pdfs/A20278-20280.pdf> España (1977u). ORDEN de 25 de mayo de 1977 por la que se convoca oposición para cubrir una plaza de Conservador en el Museo Español de Arte Contemporáneo, Sección de Pintura, del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 223. [Consult. 2014‑05‑09] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1977/09/17/pdfs/A20912-20914.pdf> España (1977w). CORRECCIÓN de errores de la Orden 25 de mayo de 1977 por la que se convoca oposición para cubrir una plaza de Conservador en el Museo Español de Arte Contemporáneo (Sección Pintura) del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 252. [Consult. 2014‑05‑09] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1977/10/21/pdfs/A23132-23132.pdf> España (1977x). ORDEN de 6 de octubre de 1977 por la que se hace pública la lista provisional de aspirantes admitidos a la oposición para cubrir una plaza del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, en el Museo del Prado (Sección de Pintura Flamenca del siglo XVII) B.O.E. nº 274. [Consult. 2014‑05‑09] Disponível em <URL:> España (1977y). ORDEN de 17 de octubre de 1977 por la que se nombra funcionario del Cuerpo Facultativo de Conservadores de a don Antonio Fernández Puertas. B.O.E. nº 301. [Consult. 2014‑05‑09] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1977/12/17/pdfs/A27594-27594.pdf> España (1978a). RESOLUCIÓN de la Subsecretaría de Cultura por la que se eleva a definitiva la lista provisional de aspirantes admitidos y excluidos a la práctica de la oposición para cubrir una plaza en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos – Sección de Pintura Flamenca del siglo XVII- en el Museo del Prado. B.O.E. nº 15. [Consult. 2014‑05‑10] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1978/01/18/pdfs/A01241-01241.pdf> España (1978aa). RESOLUCIÓN de la Subsecretaría de Cultura por la que se convocan oposiciones para cubrir una plaza vacante en el Cuerpo Facultativo de Conservadores 111 de Museos, en el museo Arqueológico Nacional Sección de Antigüedades Griegas y Culturas afines del Egeo y Etrusco-Itálicas. B.O.E. nº 20. [Consult. 2014‑05‑10] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1978/01/24/pdfs/A0167101674.pdf> España (1978ab). ORDEN de 29 de noviembre de 1977 por la que se hace pública la lista provisional de aspirantes admitidos y excluidos a la práctica de la oposición para cubrir una plaza del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, en el Museo Español de Arte Contemporáneo (Sección Escultura) B.O.E. nº 25. [Consult. 2014‑05‑10] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1978/01/30/pdfs/A02235-02235.pdf> España (1978ac). ORDEN de 26 de noviembre de 1977 por la que se hace pública la lista provisional de aspirantes admitidos y excluidos a la práctica de la oposición para cubrir una plaza del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, en el Museo Sorolla de Madrid. B.O.E. nº 26. [Consult. 2014‑05‑10] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1978/01/31/pdfs/A02309-02309.pdf> España (1978ad). ORDEN de 26 de noviembre de 1977 por la que se hace pública la lista provisional de aspirantes admitidos y excluidos a la práctica de la oposición para cubrir una plaza del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos en el Museo del Prado (Sección de Pintura Española de los siglos XVI y XVII). B.O.E. nº 27. [Consult. 2014‑05‑10] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1978/02/01/pdfs/A02410-02410.pdf> España (1978af). ORDEN de 28 de noviembre de 1977 por la que se hace pública la lista provisional de aspirantes admitidos y excluidos a la práctica de la oposición para cubrir cuatro plazas adscritas a Museos Generales en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 27. [Consult. 2014‑05‑10] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1978/02/01/pdfs/A02410-02410.pdf> España (1978ag). ORDEN de 29 de noviembre de 1977 por la que se hace pública la lista provisional de aspirantes admitidos y excluidos a la práctica de la oposición para cubrir una plaza del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos en el Museo Español de Arte Contemporáneo (Sección Pintura). B.O.E. nº 27. [Consult. 2014‑05‑10] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1978/02/01/pdfs/A0241102411.pdf> España (1978ah). CORRECCIÓN de errores de la Orden de 29 de noviembre de 1977 por la que se hace pública la lista provisional de aspirantes admitidos y excluidos a la práctica de la oposición para cubrir una plaza del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, en el Museo Español de Arte Contemporáneo (Sección escultura). B.O.E. nº 35. [Consult. 2014‑05‑10] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1978/02/10/pdfs/A03353-03353.pdf> España (1978ai). CORRECCIÓN de erratas de la Orden de 28 de noviembre de 1977 por la que se hace pública la lista provisional de aspirantes admitidos y excluidos a la práctica de la oposición para cubrir cuatro plazas adscritas a Museos Generales, en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 37. [Consult. 2014‑05‑10] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1978/02/13/pdfs/A0352703527.pdf> España (1978aj). ORDEN de 1 de marzo de 1978 por la que se designa el Tribunal que ha de juzgar los ejercicios de la oposición para cubrir una plaza del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos en el Museo Español de Arte Contemporáneo (Sección Escultura). B.O.E. nº 80. [Consult. 2014‑05‑10] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1978/04/04/pdfs/A07632-07632.pdf> España (1978ak). ORDEN de 20 de enero de 1978 por la que designa el Tribunal que ha de juzgar los ejercicios de la oposición para cubrir una plaza en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, en el Museo del Prado (Sección de Pintura Flamenca del 112 siglo XVII). B.O.E. nº 81. [Consult. 2014‑05‑10] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1978/04/05/pdfs/A07741-07741.pdf> España (1978al). ORDEN de 23 de febrero de 1978 por la que se eleva a definitiva la lista provisional de aspirantes admitidos a la práctica de los ejercicios de la oposición para cubrir cuatro plazas adscritas a Museos generales del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 81. [Consult. 2014‑05‑10] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1978/04/05/pdfs/A07742-07742.pdf> España (1978am). ORDEN de 28 de febrero de 1978 por la que se designa el Tribunal que ha de juzgar los ejercicios de la oposición para cubrir cuatro plazas adscritas a Museos generales, en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 81. [Consult. 2014‑05‑10] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1978/04/05/pdfs/A07742-07742.pdf> España (1978an). ORDEN de 1 de marzo de 1978 por la que se eleva a definitiva la lista provisional de aspirantes admitidos a la práctica de la oposición para cubrir una plaza del Facultativo de Conservadores de Museos en el Museo de Arte Contemporáneo (Sección de Escultura). B.O.E. nº 82. [Consult. 2014‑05‑10] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1978/04/06/pdfs/A07925-07925.pdf> España (1978ao). ORDEN de 20 de febrero de 1978 por la que se designa el Tribunal que ha de juzgar los ejercicios de la oposición para cubrir una plaza en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos en el Museo Sorolla de Madrid. B.O.E. nº 84. [Consult. 2014‑05‑10] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1978/04/08/pdfs/A08122-08122.pdf> España (1978ap). ORDEN de 20 de febrero de 1978 por la que se designa el Tribunal que ha de juzgar los ejercicios de la oposición para cubrir una plaza en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, en el Museo del Prado (Sección Pintura Española de los siglos XVI y XVII). B.O.E. nº 84. [Consult. 2014‑05‑10] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1978/04/08/pdfs/A08123-08123.pdf> España (1978aq). ORDEN de 20 de febrero de 1978 por la que se eleva a definitiva la lista provisional de aspirantes admitidos a la práctica de la oposición para cubrir una plaza en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, en el Museo del Prado (Sección Pintura Española de los siglos XVI y XVII). B.O.E. nº 84. [Consult. 2014‑05‑10] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1978/04/08/pdfs/A0812308123.pdf> España (1978ar). ORDEN de 20 de febrero de 1978 por la que se eleva a definitiva la lista provisional de aspirantes admitidos a la práctica de la oposición para cubrir una plaza del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos en el Museo Sorolla de Madrid. B.O.E. nº 93. [Consult. 2014‑05‑10] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1978/04/19/pdfs/A09043-09043.pdf> España (1978as). CORRECCIÓN de erratas de la Orden de 20 de febrero de 1978 por la que se eleva a definitiva la lista provisional de aspirantes admitidos a la práctica de la oposición para cubrir una plaza en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, en el Museo del Prado (Sección de Pintura Española de los siglos XVI y XVII). B.O.E. nº 93. [Consult. 2014‑05‑10] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1978/04/19/pdfs/A09043-09044.pdf> España (1978b). CORRECCIÓN de errores de la Orden de 1 de marzo de 1978 por la que se designa el Tribunal que ha de juzgar los ejercicios de la oposición para cubrir una plaza en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos en el Museo Español de Arte Contemporáneo (Sección de Escultura). B.O.E. nº 96. [Consult. 2014‑05‑10] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1978/04/22/pdfs/A0943109431.pdf> España (1978ba). CORRECCIÓN de erratas de la Orden de 23 de febrero de 1978 por la que se eleva a definitiva la lista provisional de aspirantes admitidos a la práctica de la 113 oposición para cubrir cuatro plazas adscritas a Museos Generales en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 105. [Consult. 2014‑05‑10] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1978/05/03/pdfs/A1032710327.pdf> España (1978c). ORDEN de 17 de febrero de 1978 por la que se anula la e 28 de febrero de 1978 y se designa el Tribunal que ha de juzgar los ejercicios de la oposición para proveer cuatro plazas vacantes en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 113. [Consult. 2014‑05‑10] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1978/05/12/pdfs/A11363-11363.pdf> España (1978d). ORDEN de 30 de marzo de 1978 por la que se hace pública la lista provisional de aspirantes admitidos a la práctica de la oposición especial para cubrir una plaza del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, en el Museo Arqueológico Nacional (Sección de Antigüedades Griegas y Culturas Afines del Egeo y Etrusco Itálicas). B.O.E.nº 126. [Consult. 2014‑05‑10] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1978/05/27/pdfs/A12315-12316.pdf> España (1978e). CORRECCIÓN de errores de la Orden de 20 de enero de 1978 por la que se designa al Tribunal que ha de juzgar los ejercicios de la oposición para cubrir una plaza en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos en el Museo del Prado (Sección de Pintura Flamenca de los siglos XVII). B.O.E. nº 128. ). B.O.E nº 129. [Consult. 2014‑05‑10] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1978/05/30/pdfs/A12494-12494.pdf> España (1978f). RESOLUCIÓN de la Subsecretaría de Cultura por la que se eleva a definitiva la lista provisional de aspirantes admitidos y excluidos a las pruebas selectivas para cubrir una plaza en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, en el Museo Español de Arte Contemporáneo (Sección de Pintura). B.O.E. nº 128. [Consult. 2014‑05‑10] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1978/05/30/pdfs/A12494-12494.pdf> España (1978g). CORRECCIÓN de errores de la Orden de 1 de marzo de 1978 por la que se designa al Tribunal que ha de juzgar los ejercicios de la oposición para cubrir una plaza en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, en el Museo Español de Arte Contemporáneo (Sección de Escultura). B.O.E. nº 129. [Consult. 2014‑05‑10] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1978/05/31/pdfs/A1258012580.pdf> España (1978h). ORDEN de 24 de abril de 1978 por la que se resuelve el concurso de méritos entre funcionarios del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, para cubrir las plazas de los Museos que de indican. B.O.E. nº 131. [Consult. 2014‑05‑10] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1978/06/02/pdfs/A1273812739.pdf> España (1978i). CORRECCIÓN de errores de la Orden de 1 de marzo de 1978 por la que se designa al Tribunal que ha de juzgar los ejercicios de la oposición para cubrir una plaza en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, en el Museo Español de Arte Contemporáneo (Sección de Escultura). B.O.E. nº 143. [Consult. 2014‑05‑10] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1978/06/16/pdfs/A1423314233.pdf> España (1978j). ORDEN de 24 de abril de 1978 por la que se anula la de 20 de febrero de 1978 y se designa el Tribunal que ha de juzgar los ejercicios de la oposición para cubrir una plaza del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, en el Museo Sorolla de Madrid. B.O.E. nº 144. [Consult. 2014‑05‑10] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1978/06/17/pdfs/A14329-14330.pdf> España (1978k). RESOLUCIÓN del Tribunal calificador de los ejercicios de la oposición para cubrir cuatro plazas vacantes en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos por la que se fija la fecha del sorteo para determinar el orden de actuación de los señores opositores y en el que entregarán los cuestionarios de los ejercicios segundo, 114 tercero y cuarto. B.O.E. nº 144. [Consult. 2014‑05‑10] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1978/06/17/pdfs/A14330-14330.pdf> España (1978l). ORDEN de 24 de abril de 1978 por la que se anula la de 20 de febrero de 1978 y se designa el Tribunal que ha de juzgar los ejercicios de la oposición para cubrir una plaza en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos en el Museo del Prado (Sección de Pintura Española de los siglos XVI y XVII). B.O.E. nº 145. [Consult. 2014‑05‑10] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1978/06/19/pdfs/A14418-14418.pdf> España (1978m). CORRECCIÓN de errores de la Orden de 1 de marzo de 1978 por la que se designa al Tribunal que ha de juzgar los ejercicios de la oposición para cubrir una plaza en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos en el Museo Español de Arte Contemporáneo (Sección de Escultura). B.O.E. nº 147. [Consult. 2014‑05‑10] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1978/06/21/pdfs/A1472814729.pdf> España (1978n). RESOLUCIÓN del Tribunal calificador de los ejercicios de la oposición para cubrir una plaza vacante del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos en el Museo Español de Arte Contemporáneo – Sección de Escultura- por la que se fija la fecha del acto del sorteo de los señores opositores, en el que entregarán los cuestionarios de los ejercicios 2º, 3º y 4º. B.O.E. nº 155. [Consult. 2014‑05‑10] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1978/06/30/pdfs/A1560715608.pdf> España (1978o). ORDEN de 14 de junio de 1978 por la que se designa el Tribunal que ha de juzgar los ejercicios de la oposición para cubrir una plaza del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos en el Museo Español de Arte Contemporáneo (Sección de Pintura). B.O.E. nº 159. [Consult. 2014‑05‑10] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1978/07/05/pdfs/A15995-15996.pdf> España (1978p). ORDEN de 30 de junio de 1978 por la que se eleva a definitiva la lista provisional de aspirantes admitidos a las pruebas selectivas para cubrir una plaza en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, en el Museo Arqueológico Nacional (Sección de Antigüedades Griegas y Culturas Afines del Egeo y Etrusco Itálicas). B.O.E. nº 174. [Consult. 2014‑05‑10] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1978/07/22/pdfs/A17385-17385.pdf> España (1978q). ORDEN de 30 de junio de 1978 por la que se designa el Tribunal que ha de juzgar los ejercicios de la oposición para cubrir una plaza en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, en el Museo Arqueológico Nacional (Sección de Antigüedades Griegas y Culturas Afines del Egeo y Etrusco Itálicas). B.O.E. nº 176. [Consult. 2014‑05‑10] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1978/07/25/pdfs/A17552-17552.pdf> España (1978r). ORDEN de 14 de junio de 1978 por la que se establece la plantilla del cuerpo facultativo de conservadores de museos. B.O.E. nº 186. [Consult. 2014‑05‑10] Disponível em <URL: http://www.boe.es/boe/dias/1978/08/05/pdfs/A1844818448.pdf> España (1978s). RESOLUCIÓN del Tribunal calificador de los ejercicios de la oposición para cubrir una plaza en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, en el Museo Sorolla, de Madrid. B.O.E. nº 190. [Consult. 2014‑05‑10] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1978/08/10/pdfs/A18808-18808.pdf> España (1978t). ORDEN de 13 de julio de 1978 por la que se deroga parcialmente la Orden de 24 de abril de 1978 que resolvió el concurso de méritos entre funcionarios del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 199. [Consult. 2014‑05‑10] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1978/08/21/pdfs/A1952919529.pdf> 115 España (1978u). RESOLUCIÓN del Tribunal calificador de las pruebas de la oposición para cubrir una plaza en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos en el Museo del Prado (Sección de Pintura Flamenca del siglo XVII) por la que se convoca a los señores opositores para que realicen su presentación. B.O.E. nº 250. [Consult. 2014‑05‑10] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1978/10/19/pdfs/A24148-24148.pdf> España (1978v). RESOLUCIÓN del Tribunal de oposiciones al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos para cubrir una plaza vacante en el Museo Arqueológico Nacional de Madrid (Sección de Antigüedades Griegas y Culturas afines del Egeo y Etrusco-Itálicas) por la que se anuncia la fecha en que se efectuará el sorteo para la actuación y práctica del primer ejercicio. B.O.E. nº 250. [Consult. 2014‑05‑10] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1978/10/19/pdfs/A2414824148.pdf> España (1978w). RESOLUCIÓN de la Subsecretaria por la que se hace pública la lista de aprobados para cubrir cuatro plazas vacantes en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 298. [Consult. 2014‑05‑10] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1978/12/14/pdfs/A28161-28161.pdf> España (1978x). RESOLUCIÓN del Tribunal calificador de los ejercicios de la oposición para cubrir una plaza en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos en el Museo Español de Arte Contemporáneo (Sección de Pintura) por la que se fija fecha para el acto del sorteo para determinar el orden de actuación de los señores opositores. B.O.E. nº 299. [Consult. 2014‑05‑10] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1978/12/15/pdfs/A28252-28252.pdf> España (1978y). RESOLUCIÓN del Tribunal de oposiciones al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos para cubrir una plaza vacante en el Museo Arqueológico Nacional de Madrid, Sección de Antigüedades Griegas y Culturas Afines del Egeo y Etrusco Itálicas, por la que se hace público el resultado del sorteo para determinar el orden de actuación de los opositores y se señala la fecha del primer ejercicio de la misma. B.O.E. nº 299. [Consult. 2014‑05‑10] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1978/12/15/pdfs/A28252-28252.pdf> España (1978z).CONSTITUCIÓN. B.O.E. nº 311. [Consult. 2014‑05‑10] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1978/12/29/pdfs/A29313-29424.pdf> España (1979a) ORDEN de 26 de octubre de 1978 por la que se aprueba el expediente de la oposición para cubrir cuatro plazas vacantes en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos y se nombra Conservadores de Museos a los opositores que han superado la selección. B.O.E. nº 16. . [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1979/01/18/pdfs/A01421-01421.pdf> España (1979aa) ORDEN de 27 de octubre de 1978 por la que se nombra funcionario del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, con destino en el Museo Español de Arte Contemporáneo (Sección Escultura), a don Álvaro Martínez-Novillo González. B.O.E.nº 17. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1979/01/19/pdfs/A01481-01481.pdf > España (1979ab) ORDEN de 30 de noviembre de 1978 por la que se convoca concurso de traslado entre los funcionarios del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 18. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1979/01/20/pdfs/A01603-01603.pdf > España (1979ac) RESOLUCIÓN de la Subsecretaría de Cultura por la que se hace públio el nombre del aspirante para cubrir una plaza del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos en el Museo Sorolla de Madrid. B.O.E. nº 38. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1979/02/13/pdfs/A0376903769.pdf> 116 España (1979ad) ORDEN de 12 de enero de 1979 por la que se convoca oposición para cubrir una plaza de Conservador en el Museo Arqueológico Nacional (Sección de Arqueología Egipcia y del Cercano Oriente) perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 48. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1979/02/24/pdfs/A04978-04980.pdf > España (1979af) ORDEN de 22 de febrero de 1979 por la que se aprueba el expediente de la oposición para cubrir una plaza del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, en el Museo Sorolla de Madrid, y se nombra Conservador del Museo al opositor aprobado. B.O.E. nº 63. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1979/03/14/pdfs/A06382-06382.pdf> España (1979ag) ORDEN de 26 de febrero de 1979 por la que se convoca oposición especial para cubrir una vacante de Conservador de Dibujos del Museo del Prado de Madrid, perteneciente Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 79. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1979/04/02/pdfs/A07846-07849.pdf > España (1979ah) ORDEN de 26 de febrero de 1979 por la que se convoca oposición especial para cubrir una plaza vacante de Conservador en el Museo Sefardí de Toledo, perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 81. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1979/04/04/pdfs/A08016-08019.pdf> España (1979ai) ORDEN de 26 de febrero de 1979 por la que se convoca oposición para cubrir cinco plazas en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, en turnos libre y restringido en el Museo Español de Arte Contemporáneo de Madrid y en el Museo de Bellas Artes de Sevilla (Sección Arte Contemporáneo). B.O.E. nº 84. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1979/04/07/pdfs/A08325-08327.pdf> España (1979aj) CORRECCIÓN de errores de 26 de febrero de 1979 por la que se convoca oposición especial para cubrir una vacante de Conservador de dibujos del Museo del Prado de Madrid, perteneciente Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 92. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1979/04/17/pdfs/A08836-08836.pdf> España (1979ak) RESOLUCIÓN de la Subsecretaría de Cultura por la que se hace público el nombramiento del aspirante aprobado para cubrir una plaza en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, en el Museo Arqueológico Nacional, Sección de Antigüedades Griegas y Culturas afines del Egeo y Etruscas. B.O.E. nº 96. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1979/04/21/pdfs/A09144-09144.pdf> España (1979al) RESOLUCIÓN de la Subsecretaría por la que se hace público el nombre y puntuación de la aspirante aprobada en las pruebas selectivas para ingreso en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos – Sección de Pinutra- del Museo Español de Arte Contemporáneo. B.O.E. nº 158. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1979/07/03/pdfs/A15171-15171.pdf> España (1979am) ORDEN de 26 de junio de 1979 por la que se regula la composición y funcionamiento de la Junta Superior de Excavaciones y Exploraciones Arqueológicas. B.O.E. nº 161. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1979/07/06/pdfs/A15432-15433.pdf> España (1979an) ORDEN de 16 de mayo de 1979 por la que se hace pública la lista provisional de aspirantes admitidos y excluidos a la práctica de la oposición especial para cubrir una plaza vacante de Conservador en el Museo Sefardí de Toledo, perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 162. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1979/07/07/pdfs/A15639-15639.pdf> 117 España (1979b) ORDEN de 11 de mayo de 1979 por la que se hace pública la lista provisional de aspirantes admitidos y excluidos para cubrir una vacante de Conservador de Dibujos del Museo del Prado de Madrid pertenecientes al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 162. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1979/07/07/pdfs/A15638-15639.pdf> España (1979c) ORDEN de 18 de mayo de 1979 por la que se hace pública la lista provisional de aspirantes admitidos y excluidos a las pruebas selectivas para cubrir cinco plazas en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, en turno libre y restringido, en el Museo Español de Arte Contemporáneo de Madrid y en el Museo de Bellas Artes de Sevilla (Sección de Arte Contemporáneo). B.O.E. nº 163. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1979/07/09/pdfs/A1574015741.pdf> España (1979d) ORDEN de 26 de mayo de 1979 por la que se eleva a definitiva la lista provisional de aspirantes admitidos y excluidos a la práctica de la oposición para cubrir una plaza de Conservador en el Museo Arqueológico Nacional (Sección de Arqueología Egipcia y del Cercano Oriente), perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 163. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1979/07/09/pdfs/A15741-15741.pdf > España (1979e) ORDEN de 7 de julio de 1979 por la que se regula la composición y funcionamiento de la Junta Superior de Museos. B.O.E. nº 169. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1979/07/16/pdfs/A1638416385.pdf> España (1979f). ORDEN de 12 de julio de 1979 por la que se establece la plantilla del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 173. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: http://www.boe.es/boe/dias/1979/07/20/pdfs/A17000-17000.pdf > España (1979g) CORRECCIÓN de errores de la Orden de 18 de mayo de 1979 por la que se hace pública la lista provisional de aspirantes admitidos y excluidos a las pruebas selectivas para cubrir cinco plazas en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, en turnos libre y restringido, en el Museo Español de Arte Contemporáneo de Madrid y en el Museo de Bellas Artes de Sevilla (Sección de Arte Contemporáneo). B.O.E. nº 188. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1979/08/07/pdfs/A18541-18541.pdf> España (1979h) ORDEN de 27 de junio de 1979 por la que se aprueba el expediente del concurso de traslados entre funcionarios del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E nº 197. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1979/08/17/pdfs/A19298-19298.pdf> España (1979i) ORDEN de 26 de julio de 1979 por la que eleva a definitiva la lista provisional de aspirantes admitidos y excluidos a la oposición para cubrir una vacante de Conservador de Dibujos del museo del Prado de Madrid, perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 208. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1979/08/30/pdfs/A2035920359.pdf> España (1979j) ORDEN de 27 de julio de 1979 por la que eleva a definitiva la lista provisional de aspirantes admitidos y excluidos a la oposición para cubrir cinco plazas en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, en el Museo Español de Arte Contemporáneo de Madrid y en el Museo de Bellas Artes de Sevilla (Sección de Arte Contemporáneo). B.O.E, nº 208. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1979/08/30/pdfs/A20359-20360.pdf> España (1979k) ORDEN de 28 de julio de 1979 por la que se designa el Tribunal que ha de juzgar los ejercicios de la oposición especial para cubrir una plaza de Conservador de Dibujos en el Museo del Prado de Madrid, perteneciente al Cuerpo Facultativo de 118 Conservadores de Museos. B.O.E. nº 211. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1979/09/03/pdfs/A20591-20591.pdf> España (1979l) ORDEN de 28 de julio de 1979 por la que se designa el Tribunal que ha de juzgar los ejercicios de la oposición especial para cubrir cinco plazas en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, turnos libre y restringido, en el Museo Español de Arte Contemporáneo de Madrid y en el Museo de Bellas Artes de Sevilla (Sección de Arte Contemporáneo). B.O.E. nº 211. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1979/09/03/pdfs/A20591-20591.pdf > España (1979m) ORDEN de 9 de julio de 1979 por la que convoca oposición libre y restringida para cubrir 10 plazas en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, en las diferentes especialidades y categorías de Museos. B.O.E. nº 212. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1979/09/04/pdfs/A2066620666.pdf> España (1979n) CORRECCIÓN de erratas de la Orden de 27 julio por la que se eleva a definitiva la lista provisional de aspirantes admitidos y excluidos a la oposición para cubrir cinco plazas en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos en el Museo Español de Arte Contemporáneo de Madrid y en el Museo de Bellas Artes de Sevilla (Sección de Arte Contemporáneo) B.O.E. nº 212. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1979/09/04/pdfs/A20666-20666.pdf> España (1979o) ORDEN de 23 de julio de 1979 por la que se designa el Tribunal que ha de juzgar los ejercicios de la oposición para cubrir una plaza de Conservador en el Museo Arqueológico Nacional (Sección de Arqueología Egipcia y del Cercano Oriente) perteneciente al Cuerpo Facultativo Conservadores de Museos, en las diferentes especialidades y categorías de Museos. B.O.E. nº 218. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1979/09/11/pdfs/A2122421224.pdf> España (1979p) RESOLUCIÓN del Tribunal calificador de los ejercicios para cubrir cinco plazas en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, Museo Español de Arte Contemporáneo de Madrid y Museo de Bellas Artes de Sevilla (Sección de Arte Contemporáneo) por la que se fija día, lugar y hora para la presentación de los opositores. B.O.E. nº 225. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1979/09/19/pdfs/A21894-21894.pdf > España (1979q) CORRECCIÓN de errores de la Orden de 9 julio de 1979 por la que se convoca oposición, libre y restringida para cubrir 10 plazas en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, en las diferentes especialidades y categorías de Museos. B.O.E. nº 229. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1979/09/24/pdfs/A22258-22259.pdf > España (1979r) RESOLUCIÓN del Tribunal de la oposición para cubrir cinco plazas en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, Museo Español de Arte Contemporáneo de Madrid y Museo de Bellas Artes de Sevilla, por la que anula la de 7 e septiembre de 1979 y se fija nuevamente día, lugar y hora para la presentación de los opositores. B.O.E. nº 229. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1979/09/24/pdfs/A22259-22259.pdf> España (1979s) ORDEN de 26 de septiembre de 1979 por la que se eleva a definitiva la lista provisional de aspirantes y excluidos a la práctica de la oposición para cubrir una plaza de Conservador en el Museo Sefardí de Toledo, perteneciente al Cuerpo Facultativo Conservadores de Museos. B.O.E. nº 265. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1979/11/05/pdfs/A25681-2568.pdf> España (1979t) ORDEN de 4 de septiembre de 1979 por la que se aprueba el expediente de la oposición para cubrir una plaza del Cuerpo Facultativo Conservadores de Museos en el Museo Español de Arte Contemporáneo (Sección de Pintura) y se nombra funcionario de dicho Cuerpo al opositor aprobado. B.O.E. nº 266. [Consult. 119 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1979/11/08/pdfs/A25938-25938.pdf> España (1979u) RESOLUCIÓN del Tribunal de la oposición especial para cubrir una plaza de Conservador de Dibujos en el Museo del Prado, perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, por la que se convoca a los señores opositores para entrega de la Memoria, sorteo que determine su orden de actuación y entrega de los temarios de los ejercicios. B.O.E. nº 270. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1979/11/10/pdfs/A26086-26086.pdf> España (1979w) ORDEN de 11 de octubre de 1979 por la que se pública la lista provisional de aspirantes admitidos y excluidos para cubrir diez plazas en el Cuerpo Facultativo Conservadores de Museos en las diferentes especialidades y categorías de Museos. B.O.E. nº 284. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1979/11/27/pdfs/A27358-27359.pdf > España (1979x) ORDEN de 25 de octubre de 1979 por la que se convoca oposición, en turnos libre y restringido, para cubrir dos plazas del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, vacantes en el Museo de América de Madrid. B.O.E. nº 298. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1979/12/13/pdfs/A28608-28610.pdf > España (1979y) RESOLUCIÓN del Tribunal calificador de la oposición para cubrir una plaza en el Cuerpo Facultativo Conservadores de Museos, vacantes en el Museo Arqueológico Nacional de Madrid (Sección de Arqueología Egipcia y del Cercano Oriente), por la que se convoca a los opositores para el acto de entrega de la Memoria y en el que se le facilitarán los temarios de los ejercicios de la oposición. B.O.E. nº 300[Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1979/12/15/pdfs/A28816-28816.pdf > España (1979z) CORRECCIÓN de errores de la Orden de 11 de octubre de 1979 por la que se hace pública la lista provisional de aspirantes admitidos y excluidos para cubrir 10 plazas en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos en las diferentes especialidades y categorías. B.O.E. nº 305[Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1979/12/21/pdfs/A29285-29285.pdf > España (1980a). ORDEN de 17 de diciembre de 1979 por la que se eleva a definitiva la lista provisional de aspirantes admitidos y excluidos a la práctica de la oposición para cubrir 10 plazas en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos en las diferentes especialidades y categorías de museos. B.O.E. nº 18. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/datos/imagenes/BOE/1980/018/A01527.tif> España (1980aa). RESOLUCIÓN del Tribunal de oposición al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos para cubrir una plaza vacante en el Museo Arqueológico Nacional de Madrid (Sección de Arqueología Egipcia y del Cercano Oriente) por la que se hace pública la fecha del comienzo del primer ejercicio de la misma. B.O.E. nº 39 . [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/datos/imagenes/BOE/1980/039/A03544.tif > España (1980ab) RESOLUCIÓN de la Subsecretaria por la que se hacen públicos los nombres de los opositores aprobados con la puntuación que han obtenido en la oposición para cubrir cinco plazas en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos en el Museo Español de Arte Contemporáneo de Madrid y en el de Bellas Artes de Sevilla (Sección de Arte Contemporáneo). B.O.E. nº 63. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/datos/imagenes/BOE/1980/063/A05730.tif> España (1980ac) ORDEN de 21 de enero de 1980 por la que se hace pública la lista provisional de los aspirantes admitidos a la oposición para cubrir dos plazas en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos en el Museo de América, de Madrid. B.O.E. nº 66. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/buscar/doc.php?id=BOE-A-1980-5887 > 120 España (1980ad) ORDEN de 31 de enero de 1980 por la que se designa el Tribunal que ha de juzgar los ejercicios para ingreso en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos en el Museo Nacional de Etnología. B.O.E. nº 66. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/datos/imagenes/BOE/1980/066/A06024.tif> España (1980ae) ORDEN de 31 de enero de 1980 por la que se designa el Tribunal que ha de juzgar los ejercicios para cubrir plazas en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos en el Museo Hispano-Musulmán de Granada. B.O.E nº 66. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/datos/imagenes/BOE/1980/066/A06024.tif> España (1980af) ORDEN de 31 de enero de 1980 por la que se nombra al Tribunal que ha de juzgar los ejercicios para cubrir plazas en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos en el Museo de de Palencia, Zamora y Arqueológico de Córdoba. B.O.E. nº 67. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/datos/imagenes/BOE/1980/067/A06132.tif > España (1980ag) ORDEN de 31 de enero de 1980 por la que se nombra al Tribunal que ha de juzgar los ejercicios para cubrir plazas en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos en el Museo del Prado (Sección de Pintura Francesa, Alemana e Inglesa de los Siglos XVI al XVIII y Sección de Pintura italiana de los Siglos XVI al XVIII). B.O.E. nº 67. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/datos/imagenes/BOE/1980/067/A06133.tif> España (1980b) ORDEN de 31 de enero de 1980 por la que se designa el Tribunal que ha de juzgar los ejercicios para cubrir plazas en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos en el Museo en el Museo de Santa Cruz de Toledo y de Bellas Artes de Córdoba. B.O.E. nº 67. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/datos/imagenes/BOE/1980/067/A06133.tif> España (1980c) ORDEN de 25 de marzo de 1980 sobre inspección de los yacimientos arqueológicos. B.O.E. nº 81. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1980/04/03/pdfs/A07333-07333.pdf > España (1980d) ORDEN de 11 de marzo de 1980 por la que se convoca concurso de méritos entre funcionarios del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos para la provisión de plazas vacantes. B.O.E. nº 90. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/datos/imagenes/BOE/1980/090/A08017.tif> España (1980e) CORRECCIÓN de errores de la Orden de 9 de julio de 1979 por la que se convoca oposición libre y restringida para cubrir diez plazas en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos en las diferentes especialidades y categorías de Museos.. B.O.E. nº 109 . [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1980/05/06/pdfs/A09749-09749.pdf> España (1980f) RESOLUCIÓN del Tribunal de la oposición al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos para cubrir una plaza en el Museo de Arte HispanoMusulmán de Granada, por la que se convoca a los opositores para su presentación. B.O.E.nº 113. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/datos/imagenes/BOE/1980/113/A10134.tif> España (1980g) ORDEN de 31 de marzo de 1980 por la que se aprueba el expediente para cubrir plazas en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, en el Museo Español de Arte Contemporáneo de Madrid y en el Museo de Bellas Artes de Sevilla (Sección Arte Contemporáneo) y se nombra funcionarios a los opositores aprobados . B.O.E.nº 113. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/datos/imagenes/BOE/1980/113/A10124.tif > España (1980h) RESOLUCIÓN de 28 de abril de 1980, del Tribunal de la oposición para cubrir plazas en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos del Museo de Palencia, Zamora y Arqueológico de Córdoba, por la que se cita a los señores 121 opositores. B.O.E. nº 116. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/datos/imagenes/BOE/1980/116/A10431.tif> España (1980i) ORDEN de 5 de abril de 1980 por la que se eleva a definitiva la lista provisional de aspirantes admitidos y excluidos a la oposición para cubrir dos plazas en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, en el Museo de América de Madrid. B.O.E. nº 117. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/datos/imagenes/BOE/1980/117/A10506.tif> España (1980j) ORDEN de 22 de abril de 1980 por la que se nombra al Tribunal que ha de juzgar los ejercicios de la oposición para cubrir dos plazas en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, en el Museo de América de Madrid. B.O.E. nº 132. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/buscar/doc.php?id=BOE-A-1980-11308> España (1980k) ORDEN de 6 de mayo de 1980 por la que se designa el Tribunal que ha de juzgar los ejercicios de la oposición para ingreso en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, perteneciente al Museo Arqueológico Nacional, sección Numismática. B.O.E. nº132 . [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/datos/imagenes/BOE/1980/132/A12155.tif> España (1980l) RESOLUCIÓN de 31 de mayo de 1980, del Tribunal de la oposición al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, para cubrir dos plazas en el Museo de Santa Cruz de Toledo y Bellas Artes de Córdoba, por la que se convoca a los opositores para su presentación. B.O.E. nº 138 . [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/datos/imagenes/BOE/1980/138/A12658.tif> España (1980m) RESOLUCIÓN de 24 de abril de 1980 de la Dirección General de Servicios por la que se hace público el nombre de la opositora aprobada para cubrir una plaza en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, Museo Arqueológico Nacional (Sección de Arqueología Egipcia y del Cercano Oriente). B.O.E. nº 143 . [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/datos/imagenes/BOE/1980/143/A13307.tif> España (1980n) RESOLUCIÓN de 3 de junio 1980, del Tribunal de la oposición al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos para cubrir dos plazas, turno libre y restringido, vacantes en el Museo de América, de Madrid, por la que se anuncia la fecha en que se efectuará el sorteo y práctica del primer ejercicio. B.O.E. nº 143 . [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/datos/imagenes/BOE/1980/143/A13307.tif> España (1980o) CORRECCIÓN de erratas de la Resolución 24 de abril de 1980, de la Dirección General de Servicios por la que se hace público el nombre de la opositora aprobada para cubrir una plaza en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, Museo Arqueológico Nacional (Sección de Arqueología Egipcia y del Cercano Oriente). B.O.E. nº 149 . [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1980/06/21/pdfs/A14063-14063.pdf > España (1980p) RESOLUCIÓN de 4 julio de 1980, del Tribunal de oposiciones al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, para cubrir dos plazas vacantes, turnos libre y restringido, en el Museo de América, de Madrid, por la que se hace público el resultado del sorteo público para determinar el orden de actuación de opositores. B.O.E. nº 170. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/buscar/doc.php?id=BOE-A-1980-15339> España (1980q RESOLUCIÓN de 17 de junio de 1980 del Tribunal de la oposición al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museo, para cubrir dos plazas en en el Museo del Prado (Sección de Pintura Francesa, Alemana e Inglesa de los Siglos XVI al XVIII y Sección de Pintura italiana de los Siglos XVI al XVIII), por la que se convoca a los opositores para efectuar su presentación. B.O.E. nº 181. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/buscar/doc.php?id=BOE-A-1980-16223 > 122 España (1980r) RESOLUCIÓN de 16 de septiembre de 1980, del Tribunal de la oposición al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, para cubrir una plaza vacante en el Museo Arqueológico Nacional, de Madrid, Sección de Numismática, por la que se anuncia la fecha en que se efectuará el sorteo y práctica del primer ejercicio. B.O.E. nº 230. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/datos/imagenes/BOE/1980/230/A21312.tif > España (1980s) RESOLUCIÓN de 19 de septiembre de 1980, del Tribunal que ha de juzgar los ejercicios de la oposición al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos para cubrir una plaza en el Museo Nacional de Etnología de Madrid, por la que se convoca a los opositores para entrega de la Memoria, recepción de los temarios, sorteo para determinar el orden de actuación de los mismos y práctica del primer ejercicio. Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 238 . [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/datos/imagenes/BOE/1980/238/A22001.tif> España (1980t) RESOLUCIÓN de 7 de octubre de 1980, de la Subsecretaria, por la que se hacen públicos los nombres de los aspirantes aprobados para cubrir dos plazas en turno libre y restringido en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos en el Museo de América, de Madrid. B.O.E. nº 258. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/datos/imagenes/BOE/1980/258/A23931.tif > España (1980u) RESOLUCIÓN de 1 de septiembre de 1980, de la Subsecretaria, por la que se hacen públicos los nombres de los aprobados en la oposición al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, correspondiente a los de Palencia, Zamora y Arqueológico de Córdoba. B.O.E. nº 258 . [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/datos/imagenes/BOE/1980/258/A23930.tif > España (1980v) CORRECCIÓN de errores de la Resolución de 30 de septiembre de 1980, de la Subsecretaría, por la que se hacen públicos los nombres de los aprobados en la oposición al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos correspondiente a los de Palencia, Zamora y Arqueológico de Córdoba. B.O.E. nº 270 . [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1980/11/10/pdfs/A25061-25061.pdf > España (1980w) ORDEN de 29 de octubre por la que se aprueba el expediente de la oposición para cubrir dos plazas, en turnos libre y restringido, en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos vacantes en el Museo de América de Madrid. B.O.E. nº 287 . [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/datos/imagenes/BOE/1980/287/A26479.tif > España (1980x). ORDEN de 19 de noviembre de 1980 por la que se aprueba el expediente de la oposición especial para cubrir una plaza vacante de Conservador en el Museo Sefardía de Toledo, perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 294 . [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/datos/imagenes/BOE/1980/294/A27128.tif > España (1980y). ORDEN de 12 de noviembre de 1980 por la que se declara desierta la oposición para cubrir una plaza en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos para el Museo Hispano-Musulmán de Granada. B.O.E. nº 294 . [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/datos/imagenes/BOE/1980/294/A27128.tif > España (1980z). RESOLUCIÓN de 14 de noviembre de 1980, de la Subsecretaria, por la que se hacen públicos los nombres de los opositores aprobados en la oposición al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos correspondientes a los Museos de Santa Cruz de Toledo y Bellas Artes de Córdoba. B.O.E. nº 304. [Consult. 2014‑05‑11] Disponível em <URL: https://www.boe.es/datos/imagenes/BOE/1980/304/A28028.tif > España (1981a). ORDEN de 23 de diciembre de 1960 por la que se deroga parcialmente la resolución de 22 de enero de 1980 y la Orden de 1980, relativas al expediente de la oposición para cubrir cinco plazas en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, y se modifica la relación de opositores. B.O.E nº 23. [Consult. 2014‑05‑13] 123 Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1981/01/27/pdfs/A0189301893.pdf> España (1981b). RESOLUCIÓN de 16 de diciembre de 1980, de la Subsecretaria por la que se hace público el nombramiento del opositor aprobado en la oposición para cubrir plazas en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, correspondiente a las vacantes del Museo Nacional del Prado (Sección de Pintura francesa, alemana e inglesa de los siglos XVI al XVIII y Sección de Pintura italiana de los siglos XVI y XVIII) B.O.E. nº 43. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: w.boe.es/boe/dias/1981/02/19/pdfs/A03796-03796.pdf > España (1981c). ORDEN de 4 de febrero de 1981 por la que se declara desierta la oposición para proveer la plaza de Conservador, perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, en el Museo Arqueológico Nacional (Sección de Numismática). B.O.E. nº 57. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1981/03/07/pdfs/A05125-05126.pdf> España (1981d). ORDEN de 1 de febrero de 1981 por la que se nombra funcionario del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos a don Juan Antonio Aguirre García. B.O.E. nº 59. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1981/03/10/pdfs/A05291-05291.pdf> España (1981e). ORDEN de 9 de febrero de 1981 por la que se declara desierta la oposición para proveer la plaza de Conservador, perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, en el Museo Nacional de Etnología. B.O.E. nº 59. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1981/03/10/pdfs/A05304-05304.pdf > España (1981f). RESOLUCIÓN de 6 de febrero de 1981 de la Subsecretaria, por la que se aprueba el expediente de concurso de méritos entre los funcionarios del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 69. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1981/03/21/pdfs/A06161-06161.pdf > España (1981g). ORDEN de 16 de marzo de 1981 por la que se convoca concurso de méritos entre funcionarios del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos para la provisión de plazas vacantes. B.O.E. nº 100. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1981/04/27/pdfs/A08924-08924.pdf > España (1981h). ORDEN de 31 de marzo de 1981 por la que se aprueba el expediente de la oposición para cubrir dos plazas en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos correspondientes a las vacantes en el Museo Nacional del Prado, Sección de Puntura francesa, alemana e inglesa de los siglos XVI al XVIII y Sección de Pintura italiana de los siglos XVI al XVIII y se nombra Conservador al opositor aprobado. B.O.E. nº 112. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1981/05/11/pdfs/A10066-10066.pdf> España (1981i). ORDEN de 14 de mayo de 1981, por la que se modifica la plantilla del cuerpo de conservadores de museos. B.O.E. nº 167. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1981/07/14/pdfs/A16064-16064.pdf> España (1981j). ORDEN de 27 de mayo de 1981 por la que se convoca concurso de méritos entre funcionarios del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, para cubrir la vacante de Conservador-Director del Museo Arqueológico Nacional. B.O.E. nº.174. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1981/07/22/pdfs/A16659-16659.pdf> España (1981k). ORDEN de 6 de octubre de 1981 por la que se aprueba el expediente del concurso de méritos entre funcionarios del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos para cubrir plazas vacantes . B.O.E. nº 260. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1981/10/30/pdfs/A25457-25457.pdf > 124 España (1981l). ORDEN de 19 de octubre de 1981 por la que se aprueba el expediente del concurso de méritos entre funcionarios del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos y se nombra Director del museo Arqueológico Nacional a don Eduardo Ripoll Perelló. B.O.E. nº 261. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1981/10/31/pdfs/A25553-25554.pdf> España (1982a). ORDEN de 26 de noviembre de 1981 por la que se convoca oposición para cubrir una plaza vacante de Conservador en el Museo Arqueológico Nacional (Sección de Prehistoria) perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 24. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1982/01/28/pdfs/A02168-02171.pdf> España (1982aa). ORDEN de 26 de noviembre de 1981 por la que se convoca oposición para cubrir una plaza vacante de Conservador en el Museo Arqueológico Nacional (Sección de Arqueología Medieval Cristiana de España) perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 27. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1982/02/01/pdfs/A02439-02441.pdf > España (1982ab). ORDEN de 26 de noviembre de 1981 por la que se convoca oposición para cubrir una plaza vacante de Conservador en el Museo del Prado (Sección de Pintura Flamenca y Holandesa del siglo XVII), perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos,. B.O.E. nº 33. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1982/02/08/pdfs/A03114-03116.pdf> España (1982b). ORDEN de 11 de marzo de 1982 por la que se hace pública la lista provisional de aspirantes admitidos y excluidos para cubrir una plaza de Conservador en el Museo Arqueológico Nacional (Sección de Arqueología Medieval y Cristiana de España). B.O.E. nº 91. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1982/04/16/pdfs/A09733-09733.pdf> España (1982c). ORDEN de 11 de marzo de 1982 por la que se hace pública la lista provisional de admitidos y excluidos para cubrir una plaza de conservador en el Museo Arqueológico Nacional (Sección de Prehistoria). B.O.E. nº 91. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1982/04/16/pdfs/A0973309733.pdf> España (1982d). ORDEN de 16 de febrero de 1982, por la que se convoca concurso de méritos entre Funcionarios del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos para la provisión de diversas plazas vacantes. B.O.E. nº 95. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1982/04/21/pdfs/A10110-10110.pdf> España (1982e). ORDEN de 30 de marzo de 1982 por la que se hace pública la lista provisional de aspirantes admitidos y excluidos a la práctica de la oposición para cubrir una plaza vacante de Conservador en el Museo del Prado (Sección de Pintura Flamenca y Holandesa del siglo XVII), perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos,. B.O.E. nº 97 . [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1982/04/23/pdfs/A10392-10392.pdf> España (1982f). RESOLUCIÓN de 16 de abril de 1982, de la Secretaria General Técnica, por la que se dispone la publicación de determinados convenios entre la Administración del Estado y la Generalidad de Cataluña. B.O.E. nº 100 . [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1982/04/27/pdfs/A10636-10639.pdf> España (1982g). ORDEN de 26 de marzo de 1982 por la que se convocan pruebas selectivas, en turnos libre y restringido, para cubrir plazas vacantes en el cuerpo de Ayudantes de Archivos, Bibliotecas y Museos. B.O.E nº 100. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1982/04/27/pdfs/A10649-10652.pdf> España (1982h). ORDEN de 6 de mayo de 1982 por la que se eleva a definitiva la lista provisional de opositores admitidos y excluidos a la práctica de la oposición para cubrir una plaza de Conservador en el Museo Arqueológico Nacional (Sección de Arqueología Medieval y Cristiana de España), perteneciente al Cuerpo Facultativo de 125 Conservadores de Museos. B.O.E. nº 125. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1982/05/26/pdfs/A13870-13871.pdf> España (1982i). ORDEN de 6 de mayo de 1982 por la que se eleva a definitiva la lista provisional de opositores admitidos y excluidos a la práctica de la oposición para cubrir una plaza de Conservador en el Museo Arqueológico Nacional (Sección de Prehistoria), perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 125 . [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1982/05/26/pdfs/A13870-13871.pdf > España (1982j). CORRECCIÓN de errores de la Orden de 6 de mayo de 1982 por la que se eleva a definitiva la lista provisional de opositores admitidos y excluidos a la práctica de la oposición para cubrir una plaza de Conservador en el Museo Arqueológico Nacional (Sección de Prehistoria), perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos,. B.O.E. nº 145. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1982/06/18/pdfs/A16650-16650.pdf > España (1982k). ORDEN de 9 de junio de 1982 por la que se nombra el Tribunal de la oposición para cubrir plaza de Conservador en el Museo Arqueológico Nacional (Sección de Arqueología Medieval Cristiana de España), perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 153 . [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1982/06/28/pdfs/A1773217732.pdf> España (1982l). ORDEN de 9 de junio de 1982 por la que se nombra el Tribunal de la oposición para cubrir una vacante de Conservador en el Museo del Prado (Sección de Pintura Flamenca y Holandesa del siglo XVII), perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 153 . [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1982/06/28/pdfs/A17732-17732.pdf> España (1982m). ORDEN de 22 de junio de 1982 por la que se nombra el Tribunal que ha de juzgar la oposición para cubrir una plaza de Conservador en el museo Arqueológico Nacional (Sección de Prehistoria) perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 184 . [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1982/08/03/pdfs/A21024-21024.pdf> España (1982n). ORDEN de 25 de junio de 1982 por la que se convocan pruebas selectivas para cubrir tres plazas en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, para los Museos, para los Museos de Ávila, Cáceres y Murcia. B.O.E. nº 207. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1982/08/30/pdfs/A23354-23356.pdf> España (1982o). ORDEN de 14 de julio de 1982 por la que se designa el Tribunal que ha de calificar el concurso de méritos entre funcionarios del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 221 . [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1982/09/15/pdfs/A24917-24917.pdf> España (1982p). ORDEN de 22 de julio de 1982, por la que se convoca concurso de méritos entre funcionarios del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos para proveer las plazas vacantes en Madrid en los Museos de América y del Pueblo Español. B.O.E.nº 221 . [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1982/09/15/pdfs/A24918-24919.pdf > España (1982q). RESOLUCIÓN de 20 de agosto de 1982, del Tribunal de la oposición al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos para cubrir una plaza vacante en el Museo Arqueológico Nacional de Madrid, Sección de Prehistoria por la que ese anuncia la fecha en que se efectuará el sorteo para la actuación y práctica del primer ejercicio. B.O.E. nº 239. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1982/10/06/pdfs/A27557-27557.pdf > 126 España (1982r). ORDEN de 22 de septiembre de 1982 por la que se convoca oposición para cubrir una plaza de Conservador en el Museo y Centro Nacional de Investigaciones Arqueológicas Submarinas, de Cartagena (Murcia), perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 256 . [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1982/10/25/pdfs/A2945129453.pdf> España (1982s). ORDEN de 22 de septiembre de 1982 por la que se convoca oposición para cubrir una plaza de Conservador en el Museo y Centro de Investigación de Altamira de Santillana del Mar (Cantabria), perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 256. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1982/10/25/pdfs/A29453-29455.pdf > España (1982t). ORDEN de 5 de octubre por la que se convoca oposición para cubrir una plaza de Conservador en el Museo de Bellas Artes, Casa de los Tiros, Arte Contemporáneo. B.O.E. nº 266. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: http://www.boe.es/boe/dias/1982/11/05/pdfs/A30458-30460.pdf> España (1982u). RESOLUCIÓN de 7 de octubre de 1982, de la Subsecretaría, por la que se hace pública la lista provisional de aspirantes admitidos y excluidos para cubrir tres plazas en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos de Ávila, Cáceres y Murcia. B.O.E. nº 272. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1982/11/12/pdfs/A31029-31029.pdf > España (1982v). RESOLUCIÓN de 4 de noviembre de 1982 del Tribunal de la oposición para cubrir una plaza del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos en el Museo Arqueológico Nacional (Sección de Arqueología Medieval Cristiana) por la que se convoca a los opositores para el acto de presentación. B.O.E. nº 275. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1982/11/16/pdfs/A31364-31364.pdf > España (1982w). ORDEN de 26 de octubre de 1982 por la que se convoca oposición para cubrir una plaza vacante de Conservador en el Museo del Prado (Sección de Pintura Española de los siglo XVI y XVII), perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos,. B.O.E. nº 284. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1982/11/26/pdfs/A32551-32553.pdf> España (1982x). ORDEN de 23 de noviembre de 1982 por la que se aprueba el expediente del concurso de méritos y se nombra funcionarios del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 295 . [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1982/12/09/pdfs/A33872-33872.pdf> España (1982y). RESOLUCIÓN de 1 de diciembre de 1982, de la Subsecretaria, por la que se hace pública la lista definitiva de aspirantes admitidos y excluidos para cubrir tres plazas en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos para los museos de Ávila, Cáceres y Murcia. B.O.E. nº 302. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1982/12/17/pdfs/A34767-34767.pdf> España (1982z). ORDEN de 1o de diciembre de 1982 por la que se nombra el Tribunal que ha de calificar el concurso de méritos convocado entre funcionarios del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos para cubrir plazas vacantes en Madrid en los Museos de América y del Pueblo Español. B.O.E. nº 310 . [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1982/12/27/pdfs/A3547535475.pdf> España (1983a). ORDEN de 29 de diciembre de 1982 por la que se ratifica el nombramiento de funcionario del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos de Don Luis Alonso Fernández. B.O.E. nº 10. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/01/12/pdfs/A00751-00751.pdf > España (1983aa). ORDEN de 14 de enero de 1983 por la que se deja sin efecto el nombramiento de don Juan Antonio Aguirre García como funcionario del Cuerpo 127 Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 25 . [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/01/29/pdfs/A0245402454.pdf> España (1983ab). ORDEN de 14 de enero de 1983 por la que se hace pública la lista provisional de aspirantes admitidos y excluidos a la oposición para cubrir una plaza vacante de Conservador en el Museo del Prado (Sección de Pintura Española de los siglos XVI y XVII), del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 26. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/01/31/pdfs/A02547-02547.pdf> España (1983ac). ORDEN de 2 febrero de 1983 por la que se hace pública la lista provisional de aspirantes admitidos y excluidos para cubrir una plaza de Conservador en el Museo de Bellas Artes, Casa de los Tiros y Arte Contemporáneo de Granada, perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 45. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/02/22/pdfs/A0501805019.pdf> España (1983ad). RESOLUCIÓN de 31 de enero de 1983 de la Subsecretaría por la que se hace pública la lista definitiva de aspirantes admitidos y excluidos para cubrir una plaza de Conservador en el Museo y Centro Nacional de Investigaciones Arqueológicas Submarinas de Cartagena (Murcia), perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 45. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/02/22/pdfs/A05019-05019.pdf> España (1983ae). RESOLUCIÓN de 2 de febrero de 1983 de la Subsecretaría por la que se hace pública la lista definitiva de aspirantes admitidos y excluidos para cubrir una plaza de Conservador en el Museo y Centro de Investigaciones de Altamira (Cantabria), perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 45. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/02/22/pdfs/A05019-05019.pdf> España (1983af). ORDEN de 4 de febrero de 1983 por la que se aprueba el expediente del concurso de méritos para proveer plazas vacantes en Madrid, en los Museos de América y del Pueblo Español, pertenecientes al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos y se nombra Conservador-Director del Museo de América. B.O.E. nº 47. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/02/24/pdfs/A05346-05346.pdf > España (1983ag). ORDEN de 23 de febrero de 1983 por la que se hace pública la lista definitiva de aspirantes admitidos y excluidos a las pruebas selectivas para cubrir una vacante de Conservador en el Museo del Prado (Sección de Pintura Española de los siglos XVI y XVII), perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 64 . [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/03/16/pdfs/A07663-07663.pdf > España (1983ah). RESOLUCIÓN de 23 de febrero de 1983 de la Subsecretaria, por la que se hace público el nombre del aspirante aprobado para cubrir una plaza de Conservador en el Museo del Prado (Sección de Pintura Flamenca y Holandesa del siglo XVII), perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 64 . [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/03/16/pdfs/A07663-07663.pdf > España (1983ai). ORDEN de 14 de marzo de 1983 por la que se nombra el Tribunal, titular y suplente, que ha de juzgar la oposición para cubrir una plaza de Conservador en el Museo y Centro Nacional de Investigaciones Submarinas de Cartagena (Murcia), perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 66. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/03/18/pdfs/A07962-07962.pdf> España (1983aj). ORDEN de 14 de marzo de 1983 por la que se declara la oposición para proveer la plaza de Conservador, perteneciente al Cuerpo Facultativo de 128 Conservadores de Museos, vacante en el Museo Arqueológico Nacional, Sección de Arqueología Medieval Cristiana. B.O.E. nº 86. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/04/11/pdfs/A09802-09802.pdf> España (1983ak). ORDEN de 3 de marzo de 1983 por la que se convoca oposición libre para cubrir una plaza de especial preparación del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, vacante en el Museo Español de Arte Contemporáneo. B.O.E. nº 89 . [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/04/14/pdfs/A10254-10256.pdf> España (1983al). ORDEN de 16 de marzo de 1983 por la que se aprueba el expediente de la oposición para cubrir una plaza de Conservador en el Museo Arqueológico Nacional (Sección de Prehistoria), perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, y se nombra funcionario a la opositora aprobada. B.O.E. nº 92 . [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/04/18/pdfs/A10627-10627.pdf > España (1983am). ORDEN de 16 de marzo de 1983 por la que se nombra el Tribunal, titular y suplente, que ha de juzgar la oposición para cubrir una plaza de Conservador en el Museo y Centro de Investigación de Altamira, de Santillana del Mar (Cantabria) perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 97. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/04/23/pdfs/A11405-11405.pdf > España (1983an). ORDEN de 25 de marzo de 1983 por la que se convoca oposición libre para cubrir una plaza de especial preparación, vacante en el Museo Arqueológico de Valladolid, perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 103. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/04/30/pdfs/A12065-12067.pdf > España (1983ao). ORDEN de 23 de marzo de 1983 por la que se convoca oposición libre para cubrir las plazas vacantes de Conservador en el Museo de Ciudad Real y en el Museo de Jaén, pertenecientes al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 105. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/05/03/pdfs/A12278-12280.pdf > España (1983ap). ORDEN de 23 de marzo de 1983 por la que se convoca oposición libre para cubrir una plaza de especial preparación, vacante en el Museo Cario de las Palmas, perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 109. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/05/07/pdfs/A12830-12832.pdf > España (1983aq). RESOLUCIÓN de 3 de mayo de 1983, del Tribunal de oposición al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, para cubrir una plaza vacante en el Museo y Centro Nacional de Investigaciones Submarinas de Cartagena (Murcia), por la que se anuncia la fecha en que se efectuará el sorteo para la actuación y práctica del primer ejercicio. B.O.E. nº 121 . [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/05/21/pdfs/A14223-14223.pdf> España (1983ar). RESOLUCIÓN de 16 de mayo de 1983 del Tribunal de oposición al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos para cubrir tres plazas vacantes en los Museos de Ávila, Cáceres y Murcia, por la que se anuncia la fecha en que efectuarán el sorteo para la actuación y práctica del primer ejercicio. B.O.E. nº 126. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/05/27/pdfs/A14802-14802.pdf > España (1983as). ORDEN de 19 de mayo de 1983 por la que se nombra el Tribunal que ha de juzgar la oposición para cubrir una plaza de Conservador, en el Museo de Bellas Artes, Casa de los Tiros y Arte Contemporáneo de Granada, perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 150. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: 129 https://www.boe.es/boe/dias/1983/06/24/pdfs/A17751-17751.pdf > España (1983at). RESOLUCIÓN de 15 de junio de 1983 de la Subsecretaria, por la que se hace pública la lista provisional de aspirantes admitidos para cubrir dos plazas de Conservadores de Museos, una en el Museo de Jaén y otra en el Museo de Ciudad Real, pertenecientes al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 151. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/06/25/pdfs/A17832-17832.pdf> España (1983au). ORDEN de 10 de mayo de 1983 por la que se crea el Museo monográfico de Castro de Viladonga en Castro del Rey (Lugo). B.O.E. nº 154. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/06/29/pdfs/A1821118211.pdf> España (1983av). ORDEN de 3 de junio de 1983 por la que se convoca oposición libre para cubrir una plaza de especial preparación del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, vacante en el Museo Arqueológico Nacional (Sección Numismática). B.O.E. nº 156. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/07/01/pdfs/A18420-18422.pdf> España (1983aw). RESOLUCIÓN de 26 de mayo de 1983 de la Subsecretaría, por la que se hace pública la lista provisional de aspirantes admitidos y excluidos para cubrir una plaza en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos en el Museo Español de Arte Contemporáneo. B.O.E. nº 156. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/07/01/pdfs/A18422-18422.pdf > España (1983ax). RESOLUCIÓN de 10 de junio de 1983, del Tribunal de oposición al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, para cubrir una plaza vacante en el Museo y Centro de Investigación de Altamira de Santillana del Mar (Cantabria), por la que se anuncia la fecha en que se efectuarán el sorteo para la actuación y práctica del primer ejercicio. B.O.E. nº 165. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/07/12/pdfs/A19468-19468.pdf > España (1983ay). ORDEN de 17 de junio de 1983, de la Subsecretaria, por la que se hace pública la lista provisional de aspirantes admitidos para cubrir una plaza vacante en el museo Arqueológico de Valladolid, perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 166. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/07/13/pdfs/A19566-19566.pdf > España (1983az). ORDEN de 13 de julio de 1983 por la que se convoca oposición libre para cubrir una plaza de Conservador vacante en el Museo del Pueblo Español de Madrid, perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 196. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/08/17/pdfs/A22607-22609.pdf> España (1983b). ORDEN de 20 de julio de 1983 por la que se convoca oposición libre para cubrir una plaza de Conservador vacante en el Museo Nacional de Arte HispanoMusulmán de Granada, perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 196. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/08/17/pdfs/A22609-22611.pdf> España (1983ba). RESOLUCIÓN de 19 de julio de 1983 del Tribunal de oposición al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos para cubrir una plaza vacante en el Museo de Bellas Artes, Casa de los Tiros y Arte Contemporáneo de Granada, por la que se anuncia la fecha en que se cita a los opositores para hacer su presentación, entrega de temas y sorteo público para la actuación y práctica del primer ejercicio. B.O.E. nº 199. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/08/20/pdfs/A22910-22910.pdf> España (1983bb). ORDEN de 20 de julio de 1983 por la que se nombra el Tribunal titular y suplemente que ha de juzgar la oposición para cubrir una plaza de Conservador en el Museo Español de Arte Contemporáneo perteneciente al Cuerpo Facultativo de 130 Conservadores de Museos. B.O.E. nº 200. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/08/22/pdfs/A23002-23002.pdf> España (1983c). RESOLUCIÓN de 6 de julio de 1983, de la Subsecretaría, por la que se hace pública la lista provisional de aspirantes admitidos para cubrir una plaza de especial preparación vacante en el Museo Canario de Las Palmas, perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 201. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/08/23/pdfs/A2310223103.pdf> España (1983d). RESOLUCIÓN de 23 de julio de 1983, de la Subsecretaría, por la que se hace pública la lista definitiva de aspirantes admitidos para cubrir dos plazas de Conservadores de Museos, una en el museo de Jaén y otra en el museo de Ciudad Real, pertenecientes al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 201. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/08/23/pdfs/A23102-23103.pdf> España (1983e). RESOLUCIÓN de 19 de julio de 1983, de la Subsecretaría, por la que se hace pública la lista definitiva de aspirantes admitidos para cubrir una plaza del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, en el Museo Español de Arte Contemporáneo. B.O.E. nº 201. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/08/23/pdfs/A23102-23103.pdf> España (1983f). ORDEN de 20 de julio de 1983 por la que se convoca oposición libre para cubrir una plaza de Conservador vacante en el Museo Arqueológico de Sevilla, perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 202. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/08/24/pdfs/A23210-23212.pdf > España (1983g). ORDEN de 11 de julio de 1983 por la que se convoca concurso de méritos entre funcionarios al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos para una plaza vacante de Conservador en el Museo Arqueológico Nacional (Sección de Arqueología Medieval Cristiana de España). B.O.E. nº 205. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/08/27/pdfs/A23587-23587.pdf> España (1983h). RESOLUCIÓN de 3 de agosto de 1983 de la Subsecretaría, por la que se hace pública la lista definitiva de aspirantes admitidos y excluidos para cubrir una plaza vacante en el Museo Arqueológico de Valladolid, perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 218. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/09/12/pdfs/A25016-25016.pdf> España (1983i). ORDEN de 12 de agosto de 1983 por la que se convoca oposición libre para cubrir una plaza vacante de Conservador en el Museo Nacional de Ciencias Naturales. B.O.E. nº 236. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: http://www.boe.es/boe/dias/1983/10/03/pdfs/A26850-26852.pdf> España (1983j). RESOLUCIÓN de 31 de agosto de 1983, de la Subsecretaría, por la que se hace pública la lista provisional de aspirantes admitidos para cubrir una plaza de especial preparación del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, vacante en el museo Arqueológico Nacional (Sección de Numismática). B.O.E. nº 240. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/10/07/pdfs/A27259-27259.pdf> España (1983k). RESOLUCIÓN de 12 de septiembre de 1983, de la Subsecretaría, por la que se hace pública la lista definitiva de aspirantes admitidos para cubrir una plaza de especial preparación vacante en el Museo Canario de Las Palmas, perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 240. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/10/07/pdfs/A2726027260.pdf> España (1983l). RESOLUCIÓN de 14 de septiembre de 1983, del Tribunal de la oposición al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos para cubrir una plaza vacante en el 131 Museo de Bellas Artes, Casa de los Tiros y Arte Contemporáneo de Granada, por la que se anuncia la fecha para la celebración del primer ejercicio. B.O.E. nº 241. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/10/08/pdfs/A27430-27430.pdf> España (1983m). ORDEN de 27 de septiembre de 1983 por la que se hace pública la lista provisional de aspirantes admitidos y excluidos a la oposición convocada para cubrir una plaza de Conservador, vacante en el Museo del Pueblo Español de Madrid. B.O.E. nº 242. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/10/10/pdfs/A27516-27517.pdf > España (1983n). RESOLUCIÓN de 30 de agosto de 1983, de la Subsecretaría, por la que se por la que se rectifican los errores de la lista definitiva de aspirantes admitidos a la oposición para cubrir una plaza del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, del Museo Español de Arte Contemporáneo, convocada por Orden de 3 de marzo de 1983. B.O.E. nº 242. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/10/10/pdfs/A27516-27517.pdf > España (1983o). ORDEN de 22 de septiembre de 1983 por la que se nombra el Tribunal que ha de juzgar los ejercicios de la oposición para cubrir una plaza de Conservador en el Museo Arqueológico de Valladolid, perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 250. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/10/19/pdfs/A28278-28279.pdf> España (1983p). CORRECCIÓN de errores de la Orden de 12 de agosto de 1983 por la que se convoca oposición para cubrir una plaza vacante de Conservador en el Museo Nacional de Ciencias Naturales. B.O.E. nº 250. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: http://www.boe.es/boe/dias/1983/10/19/pdfs/A28279-28279.pdf> España (1983q). ORDEN de 14 de octubre de 1983 por la que se nombra el Tribunal que ha de juzgar los ejercicios del concurso de méritos entre funcionarios del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos para cubrir una plaza vacante de Conservador en el Museo Arqueológico Nacional (Sección de Arqueología Medieval Cristiana de España). B.O.E. nº 261. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/11/01/pdfs/A29611-29611.pdf> España (1983r). RESOLUCIÓN de 20 de octubre de 1983, de la Subsecretaría, por la que se hace público los nombres de los aspirantes aprobados para cubrir tres plazas en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, para los Museos de Ávila, Cáceres y Murcia. B.O.E. nº 278. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/11/21/pdfs/A31520-31520.pdf > España (1983s). RESOLUCIÓN de 6 de noviembre de 1983, de la Subsecretaría, por la que se hace pública la lista definitiva de aspirantes admitidos y excluidos para cubrir una plaza de Conservador vacante en el Museo Nacional de Arte Hispano-Musulmán de Granada, perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 293. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/12/08/pdfs/A33204-33204.pdf> España (1983t). ORDEN de 2 de noviembre de 1983 por la que se nombra el Tribunal de la oposición que ha de juzgar las pruebas selectivas para cubrir una plaza vacante de Conservador en el Museo del Pueblo Español. B.O.E. nº 295. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/12/10/pdfs/A3331633316.pdf> España (1983u). RESOLUCIÓN de 15 de noviembre de 1983, de la Subsecretaría, por la que se hace pública la lista definitiva de aspirantes admitidos y excluidos para cubrir una plaza de especial de preparación del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, vacante en el Museo Arqueológico Nacional (Sección de Numismática). B.O.E. nº 295. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/12/10/pdfs/A33316-33316.pdf> 132 España (1983v). RESOLUCIÓN de 1 de diciembre de 1983, del Tribunal de la oposición al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, para cubrir una plaza vacante en el Museo Arqueológico de Valladolid, por la que se anuncia la fecha en que se efectuará la presentación de los opositores y el sorteo del orden de actuación. B.O.E. nº 299. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/12/15/pdfs/A33730-33730.pdf> España (1983w). ORDEN de 28 de noviembre de 1983 por la que se aprueba el expediente de la oposición para cubrir una plaza vacante del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos en el Museo Nacional de Arqueología Marítima y Centro Nacional de Investigaciones Arqueológicas Submarinas e Cartagena (Murcia) y se nombra funcionaria a la opositora aprobada. B.O.E. nº 304. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/12/21/pdfs/A34200-34200.pdf> España (1983x). ORDEN de 16 de noviembre de 1983 por la que se nombra el Tribunal que ha de juzgar las pruebas selectivas de la oposición para cubrir una plaza de Conservador vacante en el Museo Arqueológico Nacional, Sección de Numismática, perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 307. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/12/24/pdfs/A3449434494.pdf> España (1983y). RESOLUCIÓN de 15 de noviembre de 1983 de la Subsecretaria, por la que se hace pública la lista provisional de aspirantes admitidos y excluidos a la oposición convocada para cubrir una plaza de Conservador vacante en el Museo Nacional de Ciencias Naturales. B.O.E. nº 309. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/12/27/pdfs/A34628-34628.pdf> España (1983z). RESOLUCIÓN de 15 de diciembre de 1983, del Tribunal de la oposición al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos para cubrir dos plazas, en turno libre vacantes en los museos de Ciudad Real y Jaén por lo que se anuncia la fecha en que se efectuará el sorteo para la actuación y práctica del primer ejercicio. B.O.E. nº 309. [Consult. 2014‑05‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1983/12/27/pdfs/A34628-34628.pdf> España (1984a). ORDEN de 23 de diciembre de 1983 por la que se declara desierta la oposición para proveer la plaza de Conservador, perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, vacante en el Museo de Bellas Artes, Casa de los Tiros y Arte Contemporáneo de Granada. B.O.E. nº 13. [Consult. 2014-05-14] Disponível em <https:// https://www.boe.es/boe/dias/1984/01/16/pdfs/A01110-01110.pdf > España (1984aa). RESOLUCIÓN de 21 de diciembre de 1983, de la Subsecretaría, por la que se hace pública la lista definitiva de aspirantes admitidos y excluidos a la oposición convocada a cubrir una plaza de Conservador, vacante en el Museo Arqueológico de Sevilla. B.O.E. nº 14. [Consult. 2014-05-14] Disponível em <http://www.boe.es/boe/dias/1984/01/17/pdfs/A01205-01205.pdf> España (1984ab). ORDEN de 16 de diciembre de 1983 por la que se aprueba el expediente de la oposición para cubrir tres plazas vacantes del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, en los Museos de Ávila, Cáceres y Murcia, y se nombra funcionarios a los opositores aprobados. B.O.E. nº 20. [Consult. 2014-05-14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1984/01/24/pdfs/A01860-01860.pdf > España (1984ac). RESOLUCIÓN de 23 de enero de 1984 del Tribunal de la oposición libre para cubrir una plaza de Conservador vacante en el Museo del Puebla Español de Madrid, perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº. 28 [Consult. 2014-05-14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1984/02/02/pdfs/A02731-02731.pdf> España (1984ad). CORRECCIÓN de errores de la Resolución de 21-12-1983 de la Subsecretaría, por la que se hace pública la lista definitiva de aspirantes admitidos y excluidos a la oposición convocada para cubrir una plaza de Conservador vacante en 133 el Museo Arqueológico de Sevilla. B.O.E. nº 31. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: http://www.boe.es/boe/dias/1984/02/06/pdfs/A03023-03023.pdf> España (1984ae). ORDEN de 21 de diciembre de 1983 por la que se nombra el Tribunal que habrá de juzgar los ejercicios de la oposición libre para cubrir una plaza de Conservador vacante en el Museo Arqueológico de Sevilla, perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº34. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1984/02/09/pdfs/A03422-03422.pdf > España (1984af). ORDEN de 17 de enero de 1984 por la que se aprueba el expediente del concurso de méritos entre funcionarios del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos para cubrir una plaza vacante del Conservador en el Museo Arqueológico Nacional (Sección de Arqueología Medieval Cristiana de España). B.O.E. nº34. [Consult. 2014-05-14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1984/02/09/pdfs/A03422-03423.pdf > España (1984ag). RESOLUCIÓN de 14 de enero de 1984, de la Subsecretaría, por la que se hace pública la lista definitiva de aspirantes admitidos y excluidos a la oposición convocada para cubrir una plaza de Conservador, vacante en el Museo Nacional de Ciencias Naturales. B.O.E. nº 34. [Consult. 2014-05-14] Disponível em <URL: http://www.boe.es/boe/dias/1984/02/09/pdfs/A03423-03423.pdf> España (1984b). RESOLUCIÓN de 20 de enero de 1984, del Tribunal de la oposición para cubrir una plaza de conservador en el Museo Español de Arte Contemporáneo, por la que se fija lugar, día y hora para el comienzo de los ejercicios. B.O.E. nº 37. [Consult. 2014-05-14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1984/02/13/pdfs/A03806-03806.pdf > España (1984c). CORRECCIÓN de errores de la Orden de 18 de diciembre de 1983 por la que se aprueba el expediente de la oposición para cubrir tres plazas vacantes del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos de Ávila, Cáceres y Murcia y se nombra funcionarios a los opositores aprobados. B.O.E. nº 39. [Consult. 2014-05-14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1984/02/15/pdfs/A0402704027.pdf> España (1984d). RESOLUCIÓN de 13 de febrero de 1984 del Tribunal de la oposición para cubrir una plaza vacante de conservador existente en el Museo Nacional de Ciencias Naturales por la que se anuncia la fecha de presentación de los opositores y práctica del primer ejercicio. B.O.E. nº 46. Consult. 2014-05-14] Disponível em <URL: http://www.boe.es/boe/dias/1984/02/23/pdfs/A04932-04932.pdf> España (1984e). ORDEN de 20 de enero de 1984 por la que se convoca concurso de méritos entre funcionarios del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, para la provisión de plazas vacantes en el Museo Español de Arte Contemporáneo de Madrid, Museo provincial de Albacete y Museo de Bellas Artes, Casa de los Tiros y Arte Contemporáneo de Granada. B.O.E. nº 60. [Consult. 2014-05-14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1984/03/10/pdfs/A06795-06796.pdf> España (1984f). ORDEN de 23 de febrero de 1984 por la que se aprueba el expediente de la oposición para cubrir una plaza del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos en el Museo y Centro de Investigaciones de Altamira, en Santillana del Mar (Cantabria), y se nombra funcionario al opositor aprobado. B.O.E. nº 64. [Consult. 2014-05-14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1984/03/15/pdfs/A07261-07261.pdf> España (1984g). RESOLUCIÓN de 5 de Marzo de 1984,del Tribunal de la oposición al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos para cubrir una plaza de especial preparación, vacante en el Museo canario de Las Palmas, por la se convoca a los señores opositores. B.O.E. nº 65. [Consult. 2014-05-14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1984/03/16/pdfs/A07457-07457.pdf > España (1984h). ORDEN de 7 de marzo de 1984 por la que se nombra el Tribunal que ha de juzgar el concurso de méritos entre funcionarios del Cuerpo Facultativo de 134 Conservadores de Museos para cubrir dos plazas vacantes en el Museo Nacional de Artes Decorativas y en el Museo Nacional del Pueblo Español de Madrid. B.O.E. nº 66. [Consult. 2014-05-14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1984/04/10/pdfs/A10115-10115.pdf > España (1984i). RESOLUCIÓN de 24 de abril de 1984, de la Subsecretaría, por la que se hace público el nombre del opositor aprobado para cubrir una plaza vacante de Conservador en el Museo Nacional de Ciencias Naturales. B.O.E. nº 114. [Consult. 2014-05-14] Disponível em <URL: http://www.boe.es/boe/dias/1984/05/12/pdfs/A13187-13187.pdf> España (1984j). ORDEN de 24 de mayo de 1984 por la que se aprueba el expediente del concurso de méritos entre funcionarios del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos para cubrir las plazas vacantes de Director en los Museos del Pueblo Español y subdirector en el Museo Nacional de Artes Decorativas. B.O.E. nº 145. [Consult. 2014-05-14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1984/06/18/pdfs/A17820-17820.pdf > España (1984k). RESOLUCIÓN de 24 de mayo de 1984 de la Subsecretaría, por la que se hace público el nombre del opositor aprobado para cubrir una plaza de especial preparación, vacante en el Museo Arqueológico de Valladolid, perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos B.O.E. nº 151. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1984/06/25/pdfs/A18475-18475.pdf > España (1984l). ORDEN de 13 de junio de 1984 por la que se aprueba el expediente de la oposición para cubrir una plaza en turno libre de Conservador, vacante en el Museo Nacional de Ciencias Naturales de Madrid, y se nombra funcionario al opositor aprobado. B.O.E. nº 152. Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: http://www.boe.es/boe/dias/1984/06/26/pdfs/A18587-18587.pdf > España (1984m). CORRECCIÓN de errores de la Orden de 24 de Mayo de 1984 por la que se aprueba el expediente del concurso de méritos entre funcionarios de l Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos para cubrir las plazas de Director en el Museo del Pueblo Español de Madrid y Subdirector en el Museo Nacional de Artes Decorativas. B.O.E. nº 153. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1984/06/27/pdfs/A18800-18800.pdf > España (1984n). RESOLUCIÓN de 8 de junio de 1984 de la Subsecretaría, por la que se hacen públicos los nombres de los opositores aprobados para cubrir dos plazas vacantes en el Museo de Jaén y en el Museo de Ciudad Real, pertenecientes al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº161 . [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1984/06/27/pdfs/A18800-18800.pdf > España (1984o). RESOLUCIÓN de19 de junio de 1984 de la Subsecretaría, por la que se hace público el nombre del opositor aprobado para cubrir una plaza vacante en el Museo Español de Arte Contemporáneo de Madrid, perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº161 . [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1984/06/27/pdfs/A18800-18800.pdf > España (1984p). RESOLUCIÓN de 28 de junio de 1984 del Tribunal de oposiciones al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos para cubrir una plaza vacante perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos en el Museo Nacional de Arte Hispano-Musulmán de Granada, por la que se anuncia la fecha en que se efectuará la presentación de los opositores y el sorteo del orden de actuación. B.O.E. nº 167. [Consult. 2014‑06‑13] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1984/07/13/pdfs/A20592-20592.pdf > España (1984q). RESOLUCIÓN de 28 de junio de 1984 del Tribunal de oposiciones al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos para cubrir una plaza vacante en el Museo Arqueológico de Sevilla, por la que se anuncia la fecha en que se efectuará la presentación de los opositores y el sorteo del orden de actuación. B.O.E. nº 167. 135 [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1984/07/13/pdfs/A20592-20592.pdf > España (1984r). RESOLUCIÓN de 25 de junio de 1984 de la Subsecretaría, por la que se hace público el nombre del opositor aprobado para cubrir una plaza vacante de Conservador, perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos en el Museo del Pueblo Español de Madrid. B.O.E. nº171. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1984/07/18/pdfs/A21067-21067.pdf > España (1984s). ORDEN de 10 de julio de 1984 por la que se convoca concurso de méritos entre funcionarios del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos para la provisión de una plaza vacante en Conservador en el Museo de Santa Cruz de Toledo. B.O.E. nº 185. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1984/08/15/pdfs/A23698-23699.pdf > España (1984t). LEY 30/1984, de 2 de agosto, de medidas para la reforma de la Función Pública. B.O.E. nº 185. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1984/08/03/pdfs/A22629-22650.pdf > España (1984u). ORDEN de 4 de Septiembre de 1984 por la que se aprueba el expediente de la oposición para cubrir una plaza de especial preparación vacante en el Museo Arqueológico de Valladolid, perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos y se nombra funcionario al opositor aprobado. B.O.E. nº 225. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1984/09/19/pdfs/A27163-27163.pdf > España (1984v). ORDEN de 4 de septiembre de 1984 por la que se aprueba el expediente de la oposición para cubrir dos plazas vacantes en los Museos de Jaén y Ciudad Real, pertenecientes al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos y se nombra funcionarios a los opositores aprobados. B.O.E. nº 226 . [Consult. 2014‑06‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1984/09/20/pdfs/A27329-27329.pdf > España (1984w). ORDEN de 4 de septiembre de 1984 por la que se aprueba el expediente de la oposición para cubrir una plaza vacante de Conservador en el Museo del Pueblo Español de Madrid l, perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos y se nombra funcionario al opositor aprobado. B.O.E. nº 226 . [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1984/09/20/pdfs/A27329-27329.pdf > España (1984x). ORDEN de 10 de septiembre de 1984 por la que se aprueba el expediente de la oposición para cubrir una plaza vacante de Conservador en el Museo de Arte Contemporáneo de Madrid, perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, y se nombra funcionario al opositor aprobado. B.O.E. nº 227. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1984/09/21/pdfs/A27492-27492.pdf > España (1984y). RESOLUCIÓN de 8 de octubre de 1984, de la Subsecretaría, por la que se hace público el nombre del opositor aprobado para cubrir una plaza de especial preparación, vacante en el Museo Canario de Las Palmas, perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 268. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1984/11/06/pdfs/A31992-31992.pdf > España (1984z). RESOLUCIÓN de 14 de noviembre de 1984, de la Subsecretaría, por la que se hace público el nombramiento del opositor aprobado para cubrir una plaza vacante en el Museo Arqueológico Nacional, Sección de Numismática, perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 281 . [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1984/11/23/pdfs/A3376233762.pdf> 136 España (1985a). ORDEN de 13 de diciembre de 1984 por la que se convoca concurso de méritos entre funcionarios del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos para cubrir una vacante de Conservador en el Museo de Arte Contemporáneo de Sevilla. B.O.E. nº 1. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1985/01/01/pdfs/A00022-00022.pdf > España (1985b). RESOLUCIÓN de 14 de diciembre de 1984, de la secretaría General Técnica, por la que se da publicidad a los Convenios entre la Administración del Estado y determinadas Comunidades Autónomas para la gestión de Museos, Archivos y Bibliotecas de titularidad estatal. B.O.E. nº 18 . [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1985/01/18/pdfs/A01431-01440.pdf > España (1985c). REAL DECRETO152/1985, de 6 de febrero, por el que se aprueba la oferta de empleo público para 1985. B.O.E. nº 35. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1985/02/09/pdfs/A03309-03311.pdf > España (1985d). ORDEN de 8 de febrero de 1985 por la que se resuelve el concurso de méritos convocado para cubrir una plaza vacante en el Museo de Arte Contemporáneo de Sevilla perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E .nº 49. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1985/02/26/pdfs/A04816-04816.pdf > España (1985e). ORDEN de 28 de febrero de 1985 por la que se resuelve e concurso de méritos entre funcionarios del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos para cubrir las plazas vacantes de Conservador en los Museos de Arte Contemporáneo de Madrid, provincial de Albacete y Museo de Bellas Artes, Casa de los Tiros y Arte Contemporáneo de Granada. B.O.E. nº 58 . [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1985/03/08/pdfs/A05877-05877.pdf > España (1985f). RESOLUCIÓN de 21 de febrero de 1985 de la Subsecretaría, por la que se hace público el nombre del opositor aprobado, junto con la puntuación que ha obtenido en la oposición para cubrir una plaza vacante del Conservador en el Museo Arqueológico de Sevilla, perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E.nº 72 . [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1985/03/25/pdfs/A07783-07783.pdf> España (1985g). RESOLUCIÓN de 22 de marzo de 1985, de la Secretaría de Estado para la Administración Pública por la que se nombra funcionario de carrera del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos a don Angel Celso Martin de Guzmán. B.O.E. nº 76. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1985/03/29/pdfs/A08283-08283.pdf> España (1985h). RESOLUCIÓN de 22 de marzo de 1985, de la Secretaría de Estado para la Administración Pública por la que se nombra funcionaria de carrera del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos a doña Carmen Alfaro Asins. B.O.E.nº 76. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1985/03/29/pdfs/A08283-08283.pdf> España (1985i). ORDEN de 29 de marzo de 1985, sobre acceso, mediante promoción interna al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E.nº 85. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1985/04/09/pdfs/A09233-09233.pdf > España (1985j). RESOLUCIÓN de 9 de Abril de 1985, de la Secretaría de Estado para la Administración Pública, por la que se convocan pruebas selectivas para ingreso en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E.nº 98. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1985/04/24/pdfs/A1125311256.pdf> España (1985k). RESOLUCIÓN de 30 de Abril de 1985, de la Dirección General de Servicios, por la que se hace público el nombre del opositor aprobado en la oposición convocada para cubrir una plaza vacante de Conservador del museo Hispano Musulmán de 137 Granada, perteneciente al Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 125 . [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1985/05/25/pdfs/A15365-15365.pdf> España (1985l). RESOLUCIÓN de 31 de mayo de 1985, de la Subsecretaría, por la que se hace pública la relación de opositores excluidos y se anuncia la fecha, hora y lugar de celebración del primer ejercicio de las pruebas selectivas para ingreso en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos del Ministerio de Cultura. B.O.E. nº 137. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1985/06/08/pdfs/A17313-17313.pdf > España (1985m). RESOLUCIÓN de 29 de mayo de 1985, de la Secretaría de Estado para la Administración Pública, por la que se modifica la composición del Tribunal que ha de actuar en las pruebas selectivas para ingreso en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos B.O.E. nº 138. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1985/06/10/pdfs/A17496-17496.pdf > España (1985n). RESOLUCIÓN de 13 de junio de 1985, de la Secretaría de Estado para la Administración Pública, por la que se modifica la composición del Tribunal que ha de actuar en las pruebas selectivas para ingreso en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos.B.O.E. nº 145. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1985/06/18/pdfs/A18673-18673.pdf> España (1985o). ORDEN de 18 de junio de 1985 por la que se resuelve e concurso de méritos entre funcionarios del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos para cubrir una plaza vacante de Conservador en el Museo de Santa Cruz de Toledo. B.O.E. nº 150. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1985/06/24/pdfs/A19621-19621.pdf> España (1985p). LEY 16/1985, de 25 de junio, del Patrimonio Histórico Español. B.O.E. nº 155. [Consult. 2014‑05‑03] Disponível em <URL: https://www.boe.es/buscar/pdf/1985/BOE-A-1985-12534-consolidado.pdf > España (1985q). RESOLUCIÓN de 25 de junio de 1985, de la Secretaría de Estado para la Administración Pública por la que se nombra funcionaria de carrera del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos a doña Purificación Marinetto Sánchez. B.O.E. nº 158. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1985/07/03/pdfs/A20870-20870.pdf> España (1985r). RESOLUCIÓN de 3 de julio de 1985, de la Secretaría de Estado para la Administración Pública, por la que se modifica la composición del Tribunal que ha de actuar en las pruebas selectivas para ingreso en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 161. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1985/07/06/pdfs/A21324-21324.pdf > España (1985s). REAL DECRETO 1432/1985, de 1 de agosto de 1985, por el que se constituye el Organismo Autónomo “Museo Nacional del Prado” y se establecen sus normas estatuarias. B.O.E. nº 194. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1985/08/14/pdfs/A25791-25795.pdf> España (1986a). RESOLUCIÓN de 13 de diciembre de 1985, de la Secretaría de Estado para la Administración Pública, por la que se nombra funcionarios en prácticas del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos.B.O.E. nº 6. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1986/01/07/pdfs/A01128-01128.pdf> España (1986b). ORDEN de 13 de enero de 1986 por la que se convoca concurso de traslados para cubrir plazas vacantes del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos.B.O.E. nº 15. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1986/01/17/pdfs/A02419-02421.pdf > España (1986c). REAL DECRETO 111/1986, de 10 de enero, de desarrollo parcial de la Ley 16/1985, de 25 de junio, del Patrimonio Histórico Español. B.O.E. nº 24. [Consult. 138 2014‑05‑14] Disponível em <URL: http://www.boe.es/boe/dias/1986/01/28/pdfs/A03815-03831.pdf > España (1986d). ORDEN de 23 de enero de 1986 por la que se rectifica la de 13 de enero que convocaba concurso de traslados para cubrir vacantes del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos.B.O.E. nº 28. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1986/02/01/pdfs/A04463-04464.pdf > España (1986e). ORDEN de 20 de febrero de 1986 por la que se nombra a don Francisco Fariña Busto miembro de la Comisión Evaluadora del concurso de traslados para cubrir plazas vacantes del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos.B.O.E. nº 51. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1986/02/28/pdfs/A07775-07775.pdf > España (1986f). RESOLUCIÓN de 3 de marzo de 1986, de la Subsecretaría , por la que se resuelve el concurso de traslados del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, convocado por Orden de 13 de enero de 1986 (“Boletin Oficial del Estado” del 17).B.O.E. nº71 . [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1986/03/24/pdfs/A11006-11006.pdf> España (1986g). RESOLUCIÓN de 3 de abril de 1986, dela secretaría de Estado para la Administración Pública , por la que se nombra funcionarios de carrera del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos.B.O.E. nº 101 . [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1986/04/28/pdfs/A15114-15115.pdf > España (1986h). ORDEN de 29 de octubre de 1986, por la que se dispone el cese del funcionario del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos don Eduardo Ripoll Perelló, como Director del Museo Arqueológico Nacional.B.O.E. nº 261. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1986/10/31/pdfs/A36444-36444.pdf > España (1987a). RESOLUCIÓN de 1 de diciembre de 1986, de la Secretaría de Estado para la Administración Pública, por la que se integra en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos a don Juan Pedro Garrido Ruiz, funcionario de plazas no escalafonadas .B.O.E. nº 18 . [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1987/01/21/pdfs/A01788-01788.pdf> España (1987b) REAL DECRETO 198/1987, de 6 de febrero, por el que se aprueba la oferta de empleo público para 1987. B.O.E. nº 37 . [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/1987/02/12/pdfs/A04264-04266.pdf> España (1987c). RESOLUCIÓN de 16 de marzo de 1987, de la Secretaría de Estado para la Administración Pública, por la que se convocan pruebas selectivas para ingreso en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos.B.O.E. nº 71. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1987/03/24/pdfs/A08448-08452.pdf > España (1987d). REAL DECRETO 620/1987, de 10 de abril, por el que se aprueba el Reglamento de Museos de Titularidad Estatal y del Sistema Español de Museos. B.O.E. nº 114. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: http://www.boe.es/buscar/pdf/1987/BOE-A-1987-11621-consolidado.pdf > España (1987e). RESOLUCIÓN de 5 de mayo de 1987, de la Subsecretaría, por la que se hace pública la relación de opositores excluidos, se declara aprobada la lista de admitidos a las pruebas y se anuncia la fecha , hora y lugar de celebración del primer ejercicio de las pruebas selectivas para el ingreso en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos del Ministerio de Cultura. B.O.E. nº 123. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1987/05/23/pdfs/A15167-15167.pdf > España (1987f). CORRECCION de errores del Real Decreto 620/1987, de 10 de abril, por el que se aprueba el Reglamento de Museos de Titularidad Estatal y del Sistema Español 139 de Museos. B.O.E. nº 251.[Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1987/10/20/pdfs/A31297-31297.pdf> España (1988a). REAL DECRETO 235/1988, de 18 de marzo, por el que se aprueba la oferta de empleo público para 1988.B.O.E. nº 68.[Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1988/03/19/pdfs/A08634-08637.pdf > España (1988b). RESOLUCIÓN de 28 de marzo de 1988, de la Secretaría de Estado para la Administración Pública, por la que se convocan pruebas selectivas para ingreso en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 85. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1988/04/08/pdfs/A10610-10614.pdf > España (1988c). RESOLUCIÓN de 16 de mayo de 1988, de la Subsecretaría, por la que se hace pública la relación de opositores excluidos, se declara aprobada la lista de admitidos a las pruebas y se anuncia la fecha, hora y lugar de celebración de las pruebas selectivas para el ingreso en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 122.[Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1988/05/21/pdfs/A15594-15594.pdf > España (1988d). CORRECCIÓN DE ERRORES de la Resolución de 28 de marzo de 1988, de la Secretaría de estado para la Administración Pública, por la que se convocan pruebas selectivas para el ingreso en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 124. [Consult. 2014‑06‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1988/05/24/pdfs/A15854-15854.pdf > España (1988e). LEY 23/1988, de 28 de julio, de modificación de la ley de medidas para la reforma de la función pública. B.O.E nº 181. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: http://www.stes.es/extremadura/Ley_23_88.pdf> España (1988f). RESOLUCIÓN de 20 de julio de 1988, de la Secretaría de Estado para la Administración Pública, por la que se nombra funcionario del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos a don Juan Antonio Aguirre García. B.O.E.nº 195.[Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1988/08/15/pdfs/A25378-25378.pdf> España (1989a). RESOLUCIÓN de 30 de enero de 1989, de la Secretaría de Estado para la Administración Pública, por la que se nombran funcionarios en prácticas del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos (promoción interna y acceso libre).B.O.E. nº 32. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1989/02/07/pdfs/A03694-03694.pdf > España (1989b).REAL DECRETO 315/1989, de 31 de marzo, por el que se aprueba la oferta de empleo público para 1989. B.O.E. nº 78. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1989/04/01/pdfs/A09435-09438.pdf > España (1989c).RESOLUCIÓN de 26 de mayo de 1989, de la Secretaría de Estado para la Administración Pública, por la que se convocan pruebas selectivas para ingreso en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº134. 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[Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1991/05/14/pdfs/A15363-15363.pdf > España (1991c). ORDEN de 1 de agosto de 1991 por la que se aprueba el temario que ha de regir las pruebas selectivas de acceso al Cuerpo de Conservadores de Museos del Ministerio de Cultura. B.O.E. nº 200. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1991/08/21/pdfs/A27658-27659.pdf > España (1991d). CORRECCIÓN de erratas de la Orden de 1 de agosto de 1991 por la que se aprueba el temario que ha de regir las pruebas selectivas de acceso al Cuerpo de Conservadores de Museos del Ministerio de Cultura. B.O.E. nº 209. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1991/08/31/pdfs/A28949-28949.pdf > España (1991e). ORDEN de 15 de octubre de 1991 por la que se convocan pruebas selectivas para ingreso en el Cuerpo de Conservadores de Museos en el Ministerio de Cultura. B.O.E. nº 267. 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B.O.E. nº 35. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/1993/02/10/pdfs/A0383303834.pdf> España (1993c). REAL DECRETO 182/1993, de 5 de febrero, sobre el acceso de funcionarios de nacionalidad española de Organismos internacionales a los Cuerpos y Escalas de la Administración General del Estado. B.O.E nº 46. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: http://www.boe.es/boe/dias/1993/02/23/pdfs/A05681-05682.pdf> España (1993d). LEY 17/1993, de 23 de diciembre, sobre el acceso a determinados sectores de la función pública de los nacionales de los demás Estados miembros de la Comunidad Europea. B.O.E nº 307. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: http://www.boe.es/boe/dias/1993/12/24/pdfs/A36819-36820.pdf > España (1994a). REAL DECRETO 64/1994, de 21 de enero, por el que se modifica el Real Decreto 111/1986, de 10 enero, de desarrollo parcial de la Ley 16/1985, de 25 de junio, del Patrimonio Histórico Español. B.O.E nº 52. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: http://www.boe.es/boe/dias/1994/03/02/pdfs/A06780-06785.pdf> España (1994b). RESOLUCIÓN de 25 de febrero de 1994, de la Secretaría de Estado para la Administración Pública, por la que se dispone la publicación del Acuerdo del Consejo de Ministros sobre autorización de convocatorias de pruebas selectivas para 1994. B.O.E nº 60. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1994/03/11/pdfs/A08026-08028.pdf> España (1994c). REAL DECRETO 496/1994, de 17 de marzo, por el que se modifica el artículo 22 del Reglamento de museos de titularidad estatal y del sistema español de museos.B.O.E nº 68. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1994/03/21/pdfs/A09196-09196.pdf> España (1994d). ORDEN de 8 de julio de 1994 por la que se convocan pruebas selectivas para ingreso, por el sistema de plazas afectadas por el artículo 15 de la Ley de Medidas, en el Cuerpo de Conservadores de Museos. B.O.E nº 169. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: http://www.boe.es/boe/dias/1994/07/16/pdfs/A22808-22813.pdf > España (1994e).ORDEN de 20 de julio de 1994 por la que se corrige error de la de 8 de julio, por la que se convocan pruebas selectivas para ingreso en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, por el sistema de «plazas afectadas por el artículo 15 de la Ley de Medidas».B.O.E. nº 185. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/1994/08/04/pdfs/A25204-25204.pdf> España (1994f).RESOLUCIÓN de 5 de septiembre de 1994, de la Subsecretaría, por la que se aprueba la lista de aspirantes admitidos y excluidos, se publica la lista de excluidos y se anuncia la fecha, hora y lugar de celebración del primer ejercicio de las pruebas selectivas para ingreso en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos por el 142 turno de plazas afectadas por el artículo 15 de la Ley de Medidas. B.O.E. nº 227. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/1994/09/22/pdfs/A29098-29099.pdf> España (1994g).ORDEN de 14 de octubre de 1994 por la que se nombra nuevo miembro del Tribunal que ha de juzgar las pruebas selectivas para ingreso, por el sistema de plazas afectadas por el artículo 15 de la Ley de Medidas, en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 258. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/1994/10/28/pdfs/A33892- 33892.pdf> España (1994h).REAL DECRETO 2168/1994, de 4 de noviembre, sobre ampliación de medios adscritos a los servicios traspasados a la Comunidad Autónoma de Galicia en materia de cultura. B.O.E. nº 306. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/1994/12/23/pdfs/A38580-38582.pdf> España (1995a).RESOLUCIÓN de 17 de marzo de 1995, de la Secretaría de Estado para la Administración Pública, por la que se nombran funcionarios de carrera del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museo. B.O.E. nº 69. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/1995/03/22/pdfs/A0895908960.pdf> España (1995b). REAL DECRETO 364/1995, de 10 de marzo, por el que se aprueba el Reglamento General de Ingreso del Personal al servicio de la Administración general del Estado y de Provisión de Puestos de Trabajo y Promoción Profesional de los Funcionarios Civiles de la Administración general del Estado. B.O.E nº 85. [Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1995/04/10/pdfs/A10622-10636.pdf> España (1995c). REAL DECRETO 700/1995, de 28 de abril, por el que se aprueba la oferta de empleo público para 1995. 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B.O.E. nº 257.[Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/1996/10/24/pdfs/A31922-31922.pdf> España (1996j).ORDEN de 22 de octubre de 1996 por la que se nombran miembros del Tribunal calificador y se anuncia el lugar de celebración del primer ejercicio de las pruebas selectivas para ingreso en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 275.[Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/1996/11/14/pdfs/A34565-34565.pdf> España (1996k).ORDEN de 4 de noviembre de 1996 por la que se hace pública la adjudicación de un puesto convocado, a libre designación, por Orden de 10 de septiembre de 1996. B.O.E. nº 282.[Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/1996/11/22/pdfs/A35309-35309.pdf> España (1996l).ORDEN de 21 de noviembre de 1996 por la que se nombra a don Juan Carlos Elorza Guinea como miembro del Real Patronato del Museo del Prado.B.O.E. nº 286.[Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/1996/11/27/pdfs/A35734-35734.pdf> España (1996m).ORDEN de 25 de junio de 1996 por la que se nombra Vocal del Real Patronato del Museo Nacional del Prado a doña María Eloísa Wattenberg García. B.O.E. nº 301.[Consult. 2014‑05‑14] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/1996/12/14/pdfs/A37210-37210.pdf> España (1997a).REAL DECRETO 162/1997, de 7 de febrero, por el que se establece la composición y funciones del Patronato del «Museo Nacional de Escultura», de Valladolid. 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B.O.E. nº 312.[Consult. 2014‑05‑17] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/1997/12/30/pdfs/A38450-38450.pdf> España (1997i).ORDEN de 5 de diciembre de 1997 por la que se convocan pruebas selectivas para ingreso en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 312. [Consult. 2014‑05‑17] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/1997/12/30/pdfs/A38384-38389.pdf> España (1998a).ORDEN 432/39365/1997, de 23 de diciembre, por la que se anuncia convocatoria pública para proveer puestos de trabajo por el sistema de libre designación. B.O.E. nº 1. [Consult. 2014‑05‑17] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/1998/01/01/pdfs/A00120-00122.pdf> España (1998b).RESOLUCIÓN de 29 de diciembre de 1997, de la Secretaría de Estado para la Administración Pública, por la que se nombran funcionarios de carrera del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 10.[Consult. 2014‑05‑17] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/1998/01/12/pdfs/A0095500956.pdf> España (1998c).CORRECCIÓN de erratas de la Resolución de 29 de diciembre de 1997, de la Secretaría de Estado para la Administración Pública, por la que se nombran funcionarios de carrera del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 14.[Consult. 2014‑05‑17] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/1998/01/16/pdfs/A01707-01707.pdf> España (1998d).RESOLUCIÓN de 20 de enero de 1998, de la Secretaría de Estado de Cultura, por la que se anuncia convocatoria pública para cubrir puesto de trabajo por el sistema de libre designación B.O.E. nº 40.[Consult. 2014‑05‑17] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/1998/02/16/pdfs/A05514-05516.pdf> España (1998e).ORDEN de 8 de enero de 1998 por la que se modifica la de 5 de diciembre de 1997 por la que se convocan pruebas selectivas para ingreso en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 44.[Consult. 2014‑05‑17] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/1998/02/20/pdfs/A06208-06209.pdf> España (1998f).RESOLUCIÓN de 19 de enero de 1998, de la Secretaría de Estado de Cultura, por la que se hace pública la adjudicación del puesto de trabajo convocado, por el sistema de libre designación, por Resolución de 14 de noviembre de 1997. B.O.E. nº 51.[Consult. 2014‑05‑17] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/1998/02/28/pdfs/A07094-07094.pdf> España (1998g).ORDEN 432/38216/1998, de 5 de marzo, por la que se adjudican puestos de trabajo de libre designación. B.O.E. nº 64.[Consult. 2014‑05‑17] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/1998/03/16/pdfs/A09040-09040.pdf> 145 España (1998h).RESOLUCIÓN de 17 de febrero de 1998, de la Subsecretaría, por la que se publica la lista provisional de aspirantes excluidos, se aprueba la de admitidos y se cita a la realización del primer ejercicio de las pruebas selectivas para ingreso en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 75.[Consult. 2014‑05‑17] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1998/03/28/pdfs/A1056410565.pdf> España (1998i).REAL DECRETO 493/1998, de 27 de marzo, por el que se aprueba la Oferta de Empleo Público para 1998. B.O.E. nº 75.[Consult. 2014‑05‑17] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/1998/03/28/pdfs/A10549-10554.pdf> España (1998j).RESOLUCIÓN de 25 de marzo de 1998, de la Secretaría de Estado de Cultura, por la que se dispone el cese de doña María Paz Soler Ferrer como Directora del Museo Nacional de Cerámica y de las Artes Suntuarias «González Martí», de Valencia. B.O.E. nº90.[Consult. 2014‑05‑17] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1998/04/15/pdfs/A12460-12460.pdf> España (1998k).RESOLUCIÓN de 21 de abril de 1998, de la Secretaría de Estado de Cultura, por la que se anuncia convocatoria pública para cubrir puesto de trabajo por el sistema de libre designación. B.O.E. nº 104.[Consult. 2014‑05‑17] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1998/05/01/pdfs/A14734-14735.pdf> España (1998l).CORRECCIÓN de errores de la Resolución de 25 de marzo de 1998 por la que se dispone el cese de doña María Paz Soler Ferrer como Directora del Museo Nacional de Cerámica y de las Artes Suntuarias «González Martí», de Valencia. B.O.E. nº 104.[Consult. 2014‑05‑17] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/1998/05/01/pdfs/A14720-14720.pdf> España (1998m).ORDEN de 27 de abril de 1998 por la que se nombran miembros del Tribunal que ha de juzgar las pruebas selectivas para ingreso en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 119.[Consult. 2014‑05‑17] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1998/05/19/pdfs/A16569-16569.pdf> España (1998n).RESOLUCIÓN de 9 de junio de 1998, de la Secretaría de Estado de Cultura, por la que se hace pública la adjudicación del puesto de trabajo convocado, por el sistema de libre designación, por Resolución de 21 de abril de 1998. B.O.E. nº 153.[Consult. 2014‑05‑17] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/1998/06/27/pdfs/A21423-21424.pdf> España (1998o).RESOLUCIÓN de 10 de junio de 1998, de la Secretaría de Estado de Cultura, por la que se anuncia convocatoria pública para cubrir puestos de trabajo por el sistema de libre designación. B.O.E. nº 156.[Consult. 2014‑05‑17] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/1998/07/01/pdfs/A21837-21838.pdf> España (1998p).RESOLUCIÓN de 1 de septiembre de 1998, de la Subsecretaría, por la que se hacen públicas las relaciones de aspirantes que han superado la fase de oposición de las pruebas selectivas para ingreso en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 226.[Consult. 2014‑05‑17] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/1998/09/21/pdfs/A31464-31464.pdf> España (1998q).RESOLUCIÓN de 15 de septiembre de 1998, de la Secretaría de Estado de Cultura, por la que se dispone el cese de doña M. Desamparados Sebastián Caudet, como Subdirectora general de la Subdirección General de los Museos Estatales. . B.O.E. nº246.[Consult. 2014‑05‑17] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/1998/10/14/pdfs/A33994-33994.pdf> España (1998r).ORDEN de 25 de noviembre de 1998 por la que se convocan pruebas selectivas para ingreso en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 296.[Consult. 2014‑05‑17] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/1998/12/11/pdfs/A41160-41166.pdf> España (1999a).RESOLUCIÓN de 28 de enero de 1999, de la Subsecretaría, por la que se publica la lista provisional de aspirantes excluidos, se aprueba la de admitidos y se cita 146 a la realización del primer ejercicio de las pruebas selectivas para ingreso en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 48. [Consult. 2014‑05‑18] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/1999/02/25/pdfs/A0794007941.pdf> España (1999b).RESOLUCIÓN de 5 de marzo de 1999, de la Secretaría de Estado de Cultura, por la que se anuncia convocatoria pública para proveer puesto de trabajo por el sistema de libre designación. B.O.E. nº 63. [Consult. 2014‑05‑18] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/1999/03/15/pdfs/A10365-10366.pdf> España (1999c).REAL DECRETO 521/1999, de 26 de marzo, por el que se aprueba la oferta de empleo público para 1999. B.O.E. nº 74. [Consult. 2014‑05‑18] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/1999/03/27/pdfs/A12141-12147.pdf> España (1999d).RESOLUCIÓN de 25 de marzo de 1999, de la Subsecretaría, por la que se aprueban las listas definitivas de aspirantes admitidos y excluidos a las pruebas selectivas para ingreso en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 84. [Consult. 2014‑05‑18] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/1999/04/08/pdfs/A13190-13191.pdf> España (1999e).RESOLUCIÓN de 8 de abril de 1999, de la Secretaría de Estado de Cultura, por la que se anuncia convocatoria pública para cubrir puesto de trabajo por el sistema de libre designación. B.O.E. nº 104. [Consult. 2014‑05‑18] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/1999/05/01/pdfs/A16155-16156.pdf> España (1999f).RESOLUCIÓN de 19 de mayo de 1999, de la Secretaría de Estado para la Administración Pública, por la que se nombran funcionarios de carrera del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 126. [Consult. 2014‑05‑18] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/1999/05/27/pdfs/A2003520036.pdf> España (1999g).RESOLUCIÓN de 26 de abril de 1999, de la Secretaría de Estado de Cultura, por la que se hace pública la adjudicación del puesto de trabajo convocado, por el sistema de libre designación, por Resolución de 5 de marzo de 1999. B.O.E. nº 129. [Consult. 2014‑05‑18] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/1999/05/31/pdfs/A20561-20561.pdf> España (1999h).RESOLUCIÓN de 23 de junio de 1999, de la Subsecretaría, por la que se hacen públicas las relaciones de aspirantes que han superado la fase de oposición de las pruebas selectivas para ingreso en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 175. [Consult. 2014‑05‑18] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/1999/07/23/pdfs/A27530-27530.pdf> España (1999i).RESOLUCIÓN de 23 de junio de 1999, de la Secretaría de Estado de Cultura, por la que se hace pública la adjudicación del puesto de trabajo convocado, por el sistema de libre designación, por Resolución de 8 de abril de 1999. B.O.E. nº 180. [Consult. 2014‑05‑18] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/1999/07/29/pdfs/A28322-28323.pdf> España (1999j).ORDEN de 22 de noviembre de 1999 por la que se nombran Vocales del Real Patronato del Museo Nacional del Prado. B.O.E. nº 288. [Consult. 2014‑05‑18] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/1999/12/02/pdfs/A4165541655.pdf> España (1999k).ORDEN de 3 diciembre de 1999 por la que se convocan pruebas selectivas para ingreso en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 298. [Consult. 2014‑05‑18] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/1999/12/14/pdfs/A43219-43226.pdf> España (1999l).ORDEN de 2 diciembre de 1999, por la que se convocan pruebas selectivas para ingreso en el Cuerpo de Ayudantes de Archivos, Bibliotecas y Museos. B.O.E. nº 298. [Consult. 2014‑05‑18] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/1999/12/14/pdfs/A43211-43219.pdf> 147 España (2000a).ORDEN de 15 de diciembre de 1999 por la que se convocan pruebas selectivas para la cobertura de dos plazas de Coordinador de Exposiciones Temporales del Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía (MNCARS) pertenecientes a su plantilla laboral, personal fuera de convenio. B.O.E. nº 9.[Consult. 2014‑05‑19] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/2000/01/11/pdfs/A01004-01008.pdf> España (2000b).REAL DECRETO 117/2000, de 28 de enero, por el que se aprueba la oferta de empleo público para el año 2000. B.O.E. nº 25.[Consult. 2014‑05‑19] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/2000/01/29/pdfs/A04136-04141.pdf> España (2000c).RESOLUCIÓN de 2 de febrero de 2000, de la Subsecretaría, por la que se publica la lista provisional de aspirantes excluidos, se aprueba la de admitidos y se cita a la realización del primer ejercicio de las pruebas selectivas para ingreso en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 42.[Consult. 2014‑05‑19] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/2000/02/18/pdfs/A0738107382.pdf> España (2000d).RESOLUCIÓN de 17 de marzo de 2000, de la Subsecretaría, por la que se aprueban las listas definitivas de aspirantes admitidos y excluidos a las pruebas selectivas para ingreso en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 85.[Consult. 2014‑05‑19] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/2000/04/08/pdfs/A14533-14533.pdf> España (2000e).ORDEN 432/38209/2000, de 16 de mayo, por la que se anuncia convocatoria pública para proveer un puesto de trabajo por el sistema de libre designación. B.O.E. nº 131.[Consult. 2014‑05‑19] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/2000/06/01/pdfs/A19316-19317.pdf> España (2000f).RESOLUCIÓN de 14 de junio de 2000, de la Secretaría de Estado de Cultura, por la que se dispone el cese de doña Marina Chinchilla Gómez como Directora del Museo Arqueológico Nacional. B.O.E. nº 157.[Consult. 2014‑05‑19] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/2000/07/01/pdfs/A23626-23626.pdf> España (2000g).ORDEN de 28 de junio de 2000 por la que se aprueban las listas definitivas de aspirantes admitidos y excluidos, se nombra a los miembros del Tribunal calificador y se anuncia la fecha, hora y lugar de celebración del primer ejercicio de las pruebas selectivas para la cobertura de dos plazas de Coordinador de Exposiciones Temporales del Museo Nacional Centro de Arte "Reina Sofía", pertenecientes a su plantilla laboral, personal fuera de Convenio. B.O.E. nº 191.[Consult. 2014‑05‑19] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/2000/08/10/pdfs/A28615-28616.pdf> España (2000h).RESOLUCIÓN de 11 de julio de 2000, de la Secretaría de Estado de Cultura, por la que se dispone el cese de doña Pilar Navascués Belloch, como Directora del Museo Cerralbo. B.O.E. nº 194. [Consult. 2014‑05‑19] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/2000/08/14/pdfs/A28995-28995.pdf> España (2000i).RESOLUCIÓN de 3 de agosto de 2000, de la Secretaría de Estado para la Administración Pública, por la que se nombran funcionarios de carrera del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 212[Consult. 2014‑05‑19] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/2000/09/04/pdfs/A3101231013.pdf> España (2000j).CORRECCIÓN de erratas de la Resolución de 3 de agosto de 2000, de la Secretaría de Estado para la Administración Pública, por la que se nombran funcionarios de carrera del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 216.[Consult. 2014‑05‑19] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/2000/09/08/pdfs/A31273-31273.pdf> España (2000k).ORDEN 432/38403/2000, de 7 de septiembre, por la que se adjudica un puesto de trabajo de libre designación. B.O.E. nº 223.[Consult. 2014‑05‑19] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/2000/09/16/pdfs/A31879-31879.pdf> 148 España (2000l).RESOLUCIÓN de 14 de septiembre de 2000, de la Secretaría de Estado de Cultura, por la que se hace pública la adjudicación de un puesto de trabajo convocado a libre designación por Resolución de 6 de julio de 2000. B.O.E. nº 234.[Consult. 2014‑05‑19] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/2000/09/29/pdfs/A33357-33357.pdf> España (2000m).de 16 de septiembre de 2000, de la Secretaría de Estado de Cultura, por la que se efectúa convocatoria para proveer un puesto de trabajo de libre designación. B.O.E. nº236.[Consult. 2014‑05‑19] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/2000/10/02/pdfs/A33592-33593.pdf> España (2000n).ORDEN de 20 de octubre de 2000 por la que se convocan pruebas selectivas para ingreso en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 271.[Consult. 2014‑05‑19] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/2000/11/11/pdfs/A39382-39389.pdf> España (2000o).RESOLUCIÓN de 31 de octubre de 2000, de la Secretaría de Estado de Cultura, por la que se hace pública la relación de aspirantes que han superado la fase de oposición de las pruebas selectivas para ingreso en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, convocadas por Orden de 3 de diciembre de 1999. B.O.E. nº 279.[Consult. 2014‑05‑19] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/2000/11/21/pdfs/A40372-40372.pdf> España (2000p).RESOLUCIÓN de 13 de noviembre de 2000, de la Secretaría de Estado de Cultura, por la que se hace pública la adjudicación del puesto de trabajo convocado, por el sistema de libre designación, por Resolución de 16 de septiembre de 2000. B.O.E. nº 301.[Consult. 2014‑05‑19] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/2000/12/16/pdfs/A44261-44261.pdf> España (2000q).RESOLUCIÓN de 28 de noviembre de 2000, de la Secretaría de Estado de Cultura, por la que se hace pública la adjudicación de varios puestos de trabajo convocados a libre designación por Resolución de 6 de septiembre de 2000. B.O.E. nº 304.[Consult. 2014‑05‑19] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/2000/12/20/pdfs/A44655-44655.pdf> España (2001a).ORDEN de 15 de diciembre de 2000 por la que se convocan pruebas selectivas para ingreso en el Cuerpo de Ayudantes de Archivos, Bibliotecas y Museos. B.O.E. nº 4.[Consult. 2014‑05‑19] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/2001/01/04/pdfs/A00433-00441.pdf> España (2001b).RESOLUCIÓN de 21 de diciembre de 2000, de la Subsecretaría, por la que se publica la lista provisional de aspirantes excluidos, se aprueba la de admitidos y se cita a la realización del primer ejercicio de las pruebas selectivas para ingreso en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 15.[Consult. 2014‑05‑19] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/2001/01/17/pdfs/A0203802039.pdf> España (2001c).ORDEN de 16 de enero de 2001 por la que se modifica la composición del Tribunal correspondiente a la Orden de 20 de octubre de 2000 por la que se convocan pruebas selectivas para el ingreso en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. 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B.O.E. nº 168.[Consult. 2014‑05‑21] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/2003/07/15/pdfs/A27587-27587.pdf> España (2003n).RESOLUCIÓN de 14 de julio de 2003, de la Dirección General de Programación Económica, Personal y Servicios, por la que se publica la lista provisional de aspirantes excluidos, se aprueba la de admitidos y se cita a la realización del primer ejercicio de las pruebas selectivas para ingreso en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 202.[Consult. 2014‑05‑21] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/2003/08/23/pdfs/A3253532535.pdf> España (2003o).ORDEN ECD/2703/2003, de 5 de septiembre, por la que se aprueban las listas definitivas de aspirantes admitidos y excluidos a las pruebas selectivas para ingreso en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. 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ORDEN CUL/522/2007, de 22 febrero, por la que se publica la relación de aspirantes que han superado la fase de oposición de las pruebas selectivas para ingreso en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, convocadas por Orden CUL/1262/2006, de 3 de abril. B.O.E nº 59. [Consult. 2014‑05‑23] Disponível em <URL: http://www.boe.es/boe/dias/2007/03/09/pdfs/A10144-10145.pdf> España (2007c).ORDEN CUL/584/2007, de 5 de febrero, por la que se dispone el cese de doña Marina Chinchilla Gómez, como Subdirectora General de los Museos Estatales. B.O.E. nº 64.[Consult. 2014‑05‑23] Disponível em <URL:http://www.boe.es/boe/dias/2007/03/15/pdfs/A11045-11045.pdf> España (2007d).LEY 7/2007, de 12 de abril, del Estatuto Básico del Empleado Público. B.O.E. nº 89. 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B.O.E. nº 136.[Consult. 2014‑05‑23] Disponível em <URL:http://www.boe.es/boe/dias/2007/06/07/pdfs/A24884-24884.pdf> España (2007h).RESOLUCIÓN de 31 de mayo de 2007, de la Subsecretaría, por la que se dispone la publicación del Acuerdo de encomienda de gestión suscrito entre el Ministerio de Administraciones Públicas y el Ministerio de Cultura. B.O.E. nº 136. [Consult. 2014‑05‑23] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/2007/06/07/pdfs/A24884-24884.pdf> España (2007i).ORDEN CUL/1922/2007, de 22 de junio, por la que se publica la lista provisional de excluidos, se aprueba la de admitidos y se cita a la realización del primer ejercicio de las pruebas selectivas para el ingreso en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, convocadas por Orden CUL/1248/2007, de 25 de abril. B.O.E. nº 156.[Consult. 2014‑05‑23] Disponível em <URL:http://www.boe.es/boe/dias/2007/06/30/pdfs/A28336-28337.pdf> España (2007j).ORDEN CUL/2453/2007, de 2 de agosto, por la que se modifica la composición del Tribunal calificador de las pruebas selectivas para ingreso en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 190.[Consult. 2014‑05‑23] Disponível em <URL:http://www.boe.es/boe/dias/2007/08/09/pdfs/A34187-34187.pdf> España (2007k).ORDEN CUL/2608/2007, de 27 de agosto, por la que se dispone el nombramiento como Subdirector General de Museos Estatales de don Santiago Palomero Plaza. B.O.E. nº 218.[Consult. 2014‑05‑23] Disponível em <URL:http://www.boe.es/boe/dias/2007/09/11/pdfs/A37144-37144.pdf> España (2007l).ORDEN DEF/2807/2007, de 21 de septiembre, por la que se modifica la Orden DEF/2537/2007, de 26 de julio, por la que se convoca concurso específico para la provisión de puestos de trabajo. B.O.E. nº 235.[Consult. 2014‑05‑23] Disponível em <URL:http://www.boe.es/boe/dias/2007/10/01/pdfs/A39768-39768.pdf> 156 España (2007m).RESOLUCIÓN de 23 de octubre de 2007, de la Secretaría General para la Administración Pública, por la que se nombran funcionarios de carrera del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 267.[Consult. 2014‑05‑23] Disponível em <URL:http://www.boe.es/boe/dias/2007/11/07/pdfs/A45704-45706.pdf> España (2007n).ORDEN APU/3416/2007, de 14 de noviembre, por la que se establecen las bases comunes que regirán los procesos selectivos para el ingreso o el acceso en cuerpos o escalas de la Administración General del Estado. B.O.E nº 284. [Consult. 2014‑05‑23] Disponível em URL:https://www.boe.es/boe/dias/2007/11/27/pdfs/A48550-48553.pdf España (2007o). ORDEN APU/3416/2007, de 14 de noviembre, por la que se establecen las bases comunes que regirán los procesos selectivos para el ingreso o el acceso en cuerpos o escalas de la Administración General del Estado. B.O.E. nº 284. [Consult. 2014‑05‑23] Disponível em <URL: http://www.boe.es/boe/dias/2007/11/27/pdfs/A48550-48553.pdf> España (2007p).ORDEN APU/3638/2007, de 4 de diciembre, por la que se convoca proceso selectivo para ingreso, por el sistema general de acceso libre, en la Escala Técnica de Gestión de Organismos Autónomos, Escala de Gestión de Organismos Autónomos, Cuerpo General Administrativo de la Administración General del Estado y Cuerpo General Auxiliar de la Administración del Estado, mediante el sistema de concursooposición, en el marco de la reducción de la temporalidad en el empleo público, en el ámbito del Ministerio de Cultura y sus organismos autónomos. B.O.E. nº 299.[Consult. 2014‑05‑23] Disponível em <URL:http://www.boe.es/boe/dias/2007/12/14/pdfs/A51455-51463.pdf> España (2008a).ORDEN CUL/4009/2007, de 27 de diciembre, por la que se publica la relación de aspirantes que han superado la fase de oposición de las pruebas selectivas para ingreso en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, convocadas por Orden CUL/1248/2007, de 25 de abril. B.O.E. nº 10.[Consult. 2014‑05‑23] Disponível em <URL:http://www.boe.es/boe/dias/2008/01/11/pdfs/A02105-02105.pdf> España (2008b).RESOLUCIÓN de 22 de enero de 2008, de la Subsecretaría, por la que se dispone la publicación del Acuerdo de encomienda de gestión suscrito entre el Ministerio de Cultura y el Ministerio de Defensa. B.O.E. nº 26.[Consult. 2014‑05‑23] Disponível em <URL:http://www.boe.es/boe/dias/2008/01/30/pdfs/A05645-05645.pdf> España (2008c).REAL DECRETO 66/2008, de 25 de enero, por el que se aprueba la oferta de empleo público para el año 2008. B.O.E. nº 26.[Consult. 2014‑05‑23] Disponível em <URL:http://www.boe.es/boe/dias/2008/01/30/pdfs/A05461-05476.pdf> España (2008d).ORDEN CUL/561/2008, de 13 de febrero, por la que se convocan pruebas selectivas para ingreso en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, por el turno de plazas afectadas por el artículo 15 de la Ley de Medidas.B.O.E. nº 55.[Consult. 2014‑05‑23] Disponível em <URL:http://www.boe.es/boe/dias/2008/03/04/pdfs/A13118-13122.pdf> España (2008e).ORDEN DEF/951/2008, de 27 de marzo, por la que se convoca concurso específico para la provisión de puestos de trabajo. B.O.E. nº 85.[Consult. 2014‑05‑23] Disponível em <URL:http://www.boe.es/boe/dias/2008/04/08/pdfs/A19062-19089.pdf> España (2008f).ORDEN CUL/1153/2008, de 15 de abril, por la que se aprueba la relación de aspirantes admitidos, se publica la relación de aspirantes excluidos, y se anuncia la fecha, hora y lugar de celebración del primer ejercicio de la fase de oposición de las pruebas selectivas para ingreso en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, por el turno de plazas afectadas por el artículo 15 de la Ley de Medidas. B.O.E. nº 100[Consult. 2014‑05‑23] Disponível em <URL:http://www.boe.es/boe/dias/2008/04/25/pdfs/A21522-21522.pdf> España (2008g). ORDEN CUL/1151/2008, de 14 de abril, por la que se convocan pruebas selectivas para ingreso por el sistema general de acceso libre y acceso por el sistema 157 de promoción interna en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E nº 100. [Consult. 2014‑05‑23] <URL: http://www.boe.es/boe/dias/2008/04/25/pdfs/A21515-21521.pdf> España (2008h).ORDEN DEF/1137/2008, de 14 de abril, por la que se resuelve convocatoria de libre designación, efectuada por Orden DEF/531/2008, de 27 de febrero. B.O.E. nº 100.[Consult. 2014‑05‑23] Disponível em <URL:http://www.boe.es/boe/dias/2008/04/25/pdfs/A21432-21432.pdf> España (2008i).ORDEN CUL/1280/2008, de 24 de abril, por la que se convocan pruebas selectivas para ingreso, por el sistema general de acceso libre y acceso por el sistema de promoción interna, en el Cuerpo de Ayudantes de Archivos, Bibliotecas y Museos.B.O.E. nº 110.[Consult. 2014‑05‑23] Disponível em <URL:http://www.boe.es/boe/dias/2008/05/06/pdfs/A22706-22715.pdf> España (2008j).ORDEN CUL/1914/2008, de 11 de junio, por la que se publica la lista provisional de excluidos, se aprueba la de admitidos y se cita a la realización del primer ejercicio de las pruebas selectivas para el ingreso por el sistema general de acceso libre y acceso por el sistema de promoción interna, en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos convocadas por Orden CUL/1151/2008, de 14 de abril. B.O.E. nº 159.[Consult. 2014‑05‑23] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/2008/07/02/pdfs/A29143-29143.pdf> España (2008k). RESOLUCIÓN de 12 de septiembre de 2008, de la Secretaría General para la Administración Pública, por la que se nombran funcionarios de carrera del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E nº 232. 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ORDEN CUL/3875/2008, de 22 de diciembre, por la que se publica la relación de aspirantes que han superado la fase de oposición de las pruebas selectivas para ingreso en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, convocadas por Orden CUL/1151/2008, de 14 de abril. B.O.E nº 5. [Consult. 2014‑05‑24] Disponível em<URL: http://www.boe.es/boe/dias/2009/01/06/pdfs/BOE-A-2009-192.pdf> España (2009a).ORDEN PRE/13/2009, de 12 de enero, por la que se convoca concurso específico de méritos para proveer puestos de trabajo en el Ministerio de la Presidencia y sus organismos autónomos. 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B.O.E. nº 157.[Consult. 2014‑05‑24] Disponível em <URL:http://www.boe.es/boe/dias/2009/06/30/pdfs/BOE-A-2009-10791.pdf> España (2009l). ORDEN CUL/1854/2009, de 29 de junio, por la que se publica la lista provisional de excluidos, se aprueba la de admitidos y se cita a la realización del primer ejercicio de las pruebas selectivas para el ingreso por el sistema general de acceso libre, en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, convocadas por Orden CUL/1161/2009, de 21 de abril. B.O.E nº 167. [Consult. 2014‑05‑24] Disponível em <URL: http://www.boe.es/boe/dias/2009/07/11/pdfs/BOE-A-2009-11498.pdf> España (2009m). RESOLUCIÓN de 10 de julio de 2009, de la Secretaría General para la Función Pública, por la que se nombran funcionarios de carrera, por el sistema general de acceso libre, del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E nº 173. [Consult. 2014‑05‑24] Disponível em <URL: http://www.boe.es/boe/dias/2009/07/18/pdfs/BOE-A-2009-11944.pdf > España (2009n). ORDEN PRE/2061/2009, de 23 de julio, por la que se modifica la Orden APU/3416/2007, de 14 de noviembre, por la que se establecen las bases comunes que regirán los procesos selectivos para el ingreso o el acceso en cuerpos o escalas de la Administración General del Estado. B.O.E nº 183. [Consult. 2014‑05‑24] Disponível em<URL: http://www.boe.es/boe/dias/2009/07/30/pdfs/BOE-A-2009-12630.pdf> España (2009o). REAL DECRETO 1305/2009, de 31 de julio, por el que se crea la Red de Museos de España. B.O.E nº 204. [Consult. 2014‑05‑24] Disponível em <URL: 159 http://www.boe.es/boe/dias/2009/08/24/pdfs/BOE-A-2009-13761.pdf> España (2009p).Museos Estatales. Directorio de Profesionales: Conservadores, ayudantes y auxiliares.Ministerio de Educación Cultura y Deporte. [Consult. 2014‑08‑31] Disponível em <URL: http://www.mcu.es/museos/docs/Directorio_profesionles09.pdf> España (2009q).ORDEN DEF/2417/2009, de 1 de septiembre, por la que se convoca la provisión de puestos de trabajo por el sistema de libre designación. B.O.E. nº 223.[Consult. 2014‑05‑24] Disponível em <URL:http://www.boe.es/boe/dias/2009/09/15/pdfs/BOE-A-2009-14593.pdf> España (2009r).ORDEN DEF/2848/2009, de 19 de octubre, por la que se convoca concurso específico para la provisión de puestos de trabajo. B.O.E. nº 258.[Consult. 2014‑05‑24] Disponível em <URL:http://www.boe.es/boe/dias/2009/10/26/pdfs/BOE-A-200916935.pdf> España (2009s).ORDEN DEF/3294/2009, de 27 de noviembre, por la que se resuelve parcialmente la convocatoria de libre designación, efectuada por Orden DEF/2417/2009, de 1 de septiembre. B.O.E. nº 295.[Consult. 2014‑05‑24] Disponível em <URL:https://www.boe.es/boe/dias/2009/12/08/pdfs/BOE-A-2009-19773.pdf> España (2010a).ORDEN CUL/3649/2009, de 22 de diciembre, por la que se publica la relación de aspirantes que han superado la fase de oposición de las pruebas selectivas para ingreso en el Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos, convocadas por Orden CUL/1161/2009, de 21 de abril. B.O.E. nº 12.[Consult. 2014‑05‑25] Disponível em URL:https://www.boe.es/boe/dias/2010/01/14/pdfs/BOE-A-2010-569.pdf España (2010b).RESOLUCIÓN de 5 de febrero de 2010, de la Dirección de la Agencia Española de Cooperación Internacional para el Desarrollo, por la que se resuelve parcialmente la convocatoria de libre designación, efectuada por Resolución de 30 de noviembre de 2009. B.O.E. nº 46.[Consult. 2014‑05‑25] Disponível em <URL:http://www.boe.es/boe/dias/2010/02/22/pdfs/BOE-A-2010-2802.pdf> España (2010c).ORDEN CUL/876/2010, de 25 de marzo, por la que se convoca concurso específico de méritos para la provisión de puestos de trabajo en el Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía. B.O.E. nº 87.[Consult. 2014‑05‑25] Disponível em <URL:http://www.boe.es/boe/dias/2010/04/10/pdfs/BOE-A-2010-5755.pdf> España (2010d). REAL DECRETO 406/2010, de 31 de marzo, por el que se aprueba la oferta de empleo público para el año 2010. B.O.E. nº 79.[Consult. 2014‑05‑25] Disponível em <URL: https://www.boe.es/boe/dias/2010/04/01/pdfs/BOE-A-2010-5299.pdf> España (2010e).ORDEN PRE/987/2010, de 19 de abril, por la que se convoca concurso específico de méritos para la provisión de puestos de trabajo en los servicios centrales y organismos autónomos del departamento. B.O.E. nº 97.[Consult. 2014‑05‑25] Disponível em <URL:http://www.boe.es/boe/dias/2010/04/22/pdfs/BOE-A-20106387.pdf> España (2010f).ORDEN CUL/1034/2010, de 8 de abril, por la que se convoca concurso específico de méritos para la provisión de puestos de trabajo. B.O.E. nº 101.[Consult. 2014‑05‑25] Disponível em <URL:http://www.boe.es/boe/dias/2010/04/27/pdfs/BOEA-2010-6683.pdf> España (2010g).ORDEN CUL/1217/2010, de 3 de mayo, de corrección de errores de la Orden CUL/1034/2010, de 8 de abril, por la que se convoca concurso específico de méritos para la provisión de puestos de trabajo. B.O.E. nº 117.[Consult. 2014‑05‑25] Disponível em <URL:http://www.boe.es/boe/dias/2010/05/13/pdfs/BOE-A-20107671.pdf> España (2010h).REAL DECRETO 636/2010, de 14 de mayo, por el que se regula el funcionamiento y se establece la estructura orgánica básica del Museo del Ejército. B.O.E. nº 119.[Consult. 2014‑05‑25] Disponível em <URL:http://www.boe.es/boe/dias/2010/05/15/pdfs/BOE-A-2010-7796.pdf> 160 España (2010i).RESOLUCION de 17 de junio de 2010, de la Secretaría de Estado para la Función Pública, por la que se nombran funcionarios de carrera, por el sistema general de acceso libre, del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos. B.O.E. nº 154.[Consult. 2014‑05‑25] Disponível em <URL:http://www.boe.es/boe/dias/2010/06/25/pdfs/BOE-A-2010-10120.pdf> España (2010j).ORDEN CUL/1777/2010, de 23 de junio, por la que se resuelve la convocatoria de libre designación, efectuada por Orden CUL/1253/2010, de 5 de mayo. B.O.E. nº 161.[Consult. 2014‑05‑25] Disponível em <URL:http://www.boe.es/boe/dias/2010/07/03/pdfs/BOE-A-2010-10573.pdf> España (2010k).ORDEN CUL/1853/2010, de 24 de junio, por la que se resuelve la convocatoria de libre designación, efectuada por Orden CUL/1252/2010, de 5 de mayo. B.O.E. nº 167.[Consult. 2014‑05‑25] Disponível em <URL:http://www.boe.es/boe/dias/2010/07/10/pdfs/BOE-A-2010-10963.pdf> España (2010l).ORDEN CUL/1852/2010, de 24 de junio, por la que se resuelve la convocatoria de libre designación, efectuada por Orden CUL/1251/2010, de 30 de abril. B.O.E. nº 167.[Consult. 2014‑05‑25] Disponível em <URL:http://www.boe.es/boe/dias/2010/07/10/pdfs/BOE-A-2010-10962.pdf> España (2010m).ORDEN CUL/2178/2010, de 29 de julio, por la que se resuelve la convocatoria de libre designación, efectuada por Orden CUL/1426/2010, de 24 de mayo.B.O.E. nº 192.[Consult. 2014‑05‑25] Disponível em <URL:http://www.boe.es/boe/dias/2010/08/09/pdfs/BOE-A-2010-12776.pdf> España (2010n).ORDEN CUL/2332/2010, de 16 de agosto, por la que se dispone el cese de don Santiago Palomero Plaza, como Subdirector General de Museos Estatales. B.O.E. nº 216.[Consult. 2014‑05‑25] Disponível em <URL:http://www.boe.es/boe/dias/2010/09/06/pdfs/BOE-A-2010-13761.pdf> España (2010o).ORDEN CUL/2941/2010, de 4 de noviembre, por la que se nombra Subdirector General de Museos Estatales a don Enrique Varela Agüi. B.O.E. nº 277.[Consult. 2014‑05‑25] Disponível em <URL:http://www.boe.es/boe/dias/2010/11/16/pdfs/BOEA-2010-17619.pdf> España (2010p).ORDEN CUL/2940/2010, de 4 de noviembre, por la que se resuelve la convocatoria de libre designación, efectuada por Orden CUL/2543/2010, de 24 de septiembre. B.O.E. nº 277.[Consult. 2014‑05‑25] Disponível em <URL:http://www.boe.es/boe/dias/2010/11/16/pdfs/BOE-A-2010-17618.pdf> España (2011a).ORDEN CUL/96/2011, de 18 de enero, por la que se nombra Subdirectora General de Promoción de las Bellas Artes a doña Begoña Torres González. B.O.E. nº 24.[Consult. 2014‑05‑26] Disponível em <URL:http://www.boe.es/boe/dias/2011/01/28/pdfs/BOE-A-2011-1538.pdf> España (2011b).ORDEN CUL/237/2011, de 24 de enero, por la que se resuelve la convocatoria de libre designación, efectuada por Orden CUL/2806/2010, de 25 de octubre. B.O.E. nº 38.[Consult. 2014‑05‑26] Disponível em <URL:http://www.boe.es/boe/dias/2011/02/14/pdfs/BOE-A-2011-2769.pdf> España (2011c).ORDEN CUL/322/2011, de 8 de febrero, por la que se resuelve la convocatoria de libre designación, efectuada por Orden CUL/3233/2010, de 10 de diciembre. B.O.E. nº 42.[Consult. 2014‑05‑26] Disponível em <URL:http://www.boe.es/boe/dias/2011/02/18/pdfs/BOE-A-2011-3190.pdf> España (2011d). REAL DECRETO 264/2011, de 28 de febrero, por el que se aprueba la oferta de empleo público para el año 2011. 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B.O.E. nº 96.[Consult. 2014‑05‑26] Disponível em <URL:http://www.boe.es/boe/dias/2011/04/22/pdfs/BOE-A-2011-7224.pdf> España (2011h).RESOLUCIÓN de 18 de mayo de 2011, de la Subsecretaría, por la que se publica el Acuerdo de encomienda de gestión entre la Subsecretaría del Ministerio de Cultura y la Subsecretaría del Ministerio de Defensa. B.O.E. nº 125.[Consult. 2014‑05‑26] Disponível em <URL:http://www.boe.es/boe/dias/2011/05/26/pdfs/BOEA-2011-9200.pdf> España (2011i).ORDEN DEF/1796/2011, de 17 de junio, por la que se convoca concurso específico para la provisión de puestos de trabajo.B.O.E. nº 155.[Consult. 2014‑05‑26] Disponível em <URL:http://www.boe.es/boe/dias/2011/06/30/pdfs/BOE-A-201111239.pdf> España (2011j).ORDEN TAP/2634/2011, de 19 de septiembre, por la que se modifica la composición del Tribunal calificador del proceso selectivo para ingreso, por el sistema general de acceso libre, en la Escala Técnica de Gestión de Organismos Autónomos, mediante el sistema de concurso-oposición, en el marco del proceso de consolidación de empleo temporal en el ámbito del Ministerio de Defensa, convocado por Orden TAP/803/2011, de 18 de marzo.B.O.E. nº 238.[Consult. 2014‑05‑26] Disponível em <URL:http://www.boe.es/boe/dias/2011/10/03/pdfs/BOE-A-2011-15512.pdf> España (2011k).ORDEN CUL/2840/2011, de 4 de octubre, por la que se convoca concurso específico de méritos para la provisión de puestos de trabajo. 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B.O.E. nº 281.[Consult. 2014‑05‑26] Disponível em <URL:http://www.boe.es/boe/dias/2011/11/22/pdfs/BOE-A-2011-18326.pdf> España (2012a).RESOLUCIÓN de la Dirección General de Empleo por la que se anuncia la modificación de los Estatutos de la "Asociación Profesional del Cuerpo Facultativo de Conservadores de Museos". (Depósito número 8845). B.O.E. nº 36. [Consult. 2014‑05‑26] Disponível em <URL:http://www.boe.es/boe/dias/2012/02/11/pdfs/BOEB-2012-4545.pdf> España (2012b).ORDEN ECD/418/2012, de 22 de febrero, por la que se resuelve la convocatoria de libre designación, efectuada por Orden CUL/2764/2011, de 3 de octubre, en el Instituto de la Cinematografía y de las Artes Audiovisuales. B.O.E. nº 55. [Consult. 2014‑05‑26] Disponível em <URL:http://www.boe.es/boe/dias/2012/03/05/pdfs/BOE-A-2012-3080.pdf> 162 España (2012c).RESOLUCIÓN de 5 de junio de 2012, de la Secretaría de Estado de Cultura, por la que se resuelve la convocatoria de libre designación, efectuada por Resolución de 16 de abril de 2012. B.O.E. nº 145. [Consult. 2014‑05‑26] Disponível em <URL:http://www.boe.es/boe/dias/2012/06/18/pdfs/BOE-A-2012-8102.pdf> España (2012d).ORDEN DEF/1945/2012, de 11 de septiembre, por la que se convoca la provisión de puestos de trabajo por el sistema de libre designación. B.O.E. nº 223.[Consult. 2014‑05‑26] Disponível em <URL:http://www.boe.es/boe/dias/2012/09/15/pdfs/BOE-A-2012-11632.pdf> España (2012e).ORDEN DEF/2535/2012, de 20 de noviembre, por la que se resuelve la convocatoria de libre designación, efectuada por Orden DEF/1945/2012, de 11 de septiembre. B.O.E. nº 286.[Consult. 2014‑05‑26] Disponível em <URL:http://www.boe.es/boe/dias/2012/11/28/pdfs/BOE-A-2012-14558.pdf> España (2012f).ORDEN PRE/2612/2012, de 30 de noviembre, por la que se convoca concurso específico de méritos para la provisión de puestos de trabajo adscritos. B.O.E. nº 295.[Consult. 2014‑05‑26] Disponível em <URL:http://www.boe.es/boe/dias/2012/12/08/pdfs/BOE-A-2012-14919.pdf> España (2012g). REAL DECRETO 1694/2012, de 21 de diciembre, por el que se aprueba la Oferta de Empleo Público para el año 2012. . B.O.E. nº 313.[Consult. 2014‑05‑26] Disponível em <URL:http://www.boe.es/boe/dias/2012/12/29/pdfs/BOE-A-201215699.pdf> España (2013a).RESOLUCION de 8 de febrero de 2013, de la Secretaría de Estado de Cultura, por la que se convoca concurso específico para la provisión de puestos de trabajo. 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Etnología Hispano-­‐musulmán M.N. Prado (pintura flamenca e alemana) (pintura italiana) Santa Cruz de Toledo Ávila Ciudad Real Cáceres Jaén Murcia Ibiza Lérida Lugo Palencia Salamanca Segovia Sevilla Bellas Artes Soria Zamora 172 junto a Museo de Bellas Artes de Sevilla (secção arte contemporáne a) 173 174 175 Anexo IV. 176 Anexo V. 177 Anexo VI 178 Anexo VII 179 Anexo VIII Anexo IX Anexo X 180 Anexo XI 181 Anexo XII Museus Nacionais de titularidade estatal. Museus adscritos ao Ministerio de Cultura. Museus adscritos ao Ministerio de Defensa. Museus adscritos ao Ministerio de Vivienda. Museus adscritos ao Ministerio de Ciencia e Innovación. Museo de Aeronáutica y Astronáutica. Museo Nacional de Arquitectura y Urbanismo. Museo Nacional de Ciencia y Tecnología. Museo Nacional de Ciencias Naturales. Número de conservadores 2009 2014 Diferencia 16 15 -­‐1 21 20 -­‐1 1 0 -­‐1 4 3 -­‐1 6 6 = 6 4 -­‐2 21 22 +1 10 5 -­‐5 12 10 -­‐2 6 5 -­‐1 9 7 -­‐2 4 2 -­‐2 3 3 = 5 3 -­‐2 8 8 = 8 0 4 2 -­‐4 +2 1 0 -­‐1 0 0 = 0 3 +3 4 3 -­‐1 Muse us de titular idade e gestã o estata l ou perte ncent es ao sector públic o estata l, adscri tos ao Minist erio de Cultur a e a outro s depar tamen tos minist eriais. Museus adscritos ao Ministerio Museo Nacional del Prado. Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía. Museo Nacional del Teatro. Museo Nacional y Centro de Investigación de Altamira. Museo Nacional de Arte Romano. Museo Nacional de Arqueología Subacuática. Museo Arqueológico Nacional. Museo de América. Museo del Traje, Centro de Investigación del Patrimonio Etnológico. Museo Nacional de Antropología. Museo Nacional de Artes Decorativas. Museo Nacional de Cerámica y de las Artes Suntuarias <González Martí>. Museo Sefardí. Museo Nacional del Romanticismo. Museo Nacional de Escultura. Museo del Ejército. Museo Naval. Museo del Greco. 1 2 +1 182 de Cultura. Museus pertencentes ao sector público estatal com participação do Ministerio de Cultura nos seus órgãos de governo. Total Museus adscritos ao Ministerio de Defensa. Museus adscritos ao Ministerio de Economía y Hacienda. Museus adscritos ao Ministerio de Fomento. Museo Casa de Cervantes. 0 1 +1 Museo Cerralbo. 3 4 +1 Museo Sorolla. 2 3 +1 0 0 = 1 1 = 0 0 = 0 0 = 0 0 = 0 0 = 0 0 = 152 136 16 Museo Thyssen-­‐ Bornemisza. Museo Lázaro Galdiano. Museus periféricos Militares do Exercito de Terra. Museus filiais do Museo Naval. Museo Casa de la Moneda. Museo del Ferrocarril de Madrid-­‐Delicias. Museo del Ferrocarril de Vilanova i la Gestrú. Real Jardín Botánico. Museus adscritos ao Ministerio Museo Geominero. de Ciencia e Innovación. 32 instituições (sem os privados) 183 184 185 Anexo XIII. (Varela et Al.: 2012, 29) 186 (Varela et Al.: 2012, 31) (Varela et Al.: 2012, 32) 187 (Varela et Al.: 2012, 34) 188 Anexo XIV. 189 190 191 192 193 194 195 196 197 Ordenado Base Nível 24 (inicial) Complemento de destino Nível 26 (máximo nos museus) 1.109,05 € 582,92 € 698,20 € Ordenado de um recém ingressado ao Nível 27 795,85 € corpo 2.125 € Nível 28 832,40 € brutos Complemento específico 433,50€ mensais. Triénio 42,65 € Tabela elaborada segundo os dados oferecidos por Federación de Servicios Públicos de UGT de 2014. Fonte: Asociación Profesional del Cuerpo Facultativo de conservadores de Museos (2011) 198