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Procedimiento Fericr, para la fabricaoión del azúcar de remolacha
• por medio del alcohol, por Mariano Caijdovila y Pujol. — Jil
paqiiehote "La Provcncc" (ilustrado fig. 1."), por L. Uaniakers. — Bxiiosieión de minería y trahajos hidráulicos de Cataluña y Baleares (contiüuacióii), por F . F . — lUblior/rafia.
REVISTA DE LA ELECTRICIDAD : El faro de Santa Catalina. — Una instalación de 50,000 caballos en el Misisipí.
Ferrocarril eléctrico monofásico en América. — Aparatos de
medidas para lámparas do incandescencia. — La telegrafía
sin liilos en el Polo Norte. — NOTICIAS VARIAS: Proccdiniionto para la faln-icaoión dovm cuero artificial. — Distinción
entre los tejidos de algodón y de lino. — Nuevo gas iluminante. — REGISTRO DE PATENTES: Patentes solicitadas.
Patentes en suspenso ixuo han sido concedidas ó denegadas. — REGISTRO DE MARCAS: Marcas concedidas y
denegadas. — REGISTRO DE MODELOS Y DIBUJOS DE
PÁHRICA; Modelosy dibujos solicitados —Modelos y dibujos
concedidos y denegados. — REGISTRO DE NOMBRES COMERCIALES : Nombres comerciales solicitados.
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libres de gastos por etivio ó ^iro. — No se admiten reclamaciones después de los tres meses de la publicación de cada número
Froccóimicnto Fericr
para la extracción M azúcar de remolacha
por medio del alcohol
De un rapport de M. Barral á la «Société d'Encouragement » , entresacamos algunos datos que creemos muy conveniente sean conocidos de nuestros
fabricantes de azúcar.
La idea de sacar partido de las propiedades que posee el alcolfol, más ó menos acuoso, de hacer en cierto
modo una selección entre los elementos complejos que
componen un jugo vegetal, de disolver á unos y de
separar á otros, ha sido aplicada por Derosne y por
Schutzeubach, pero corresponde al químico Edmond
Perier haberle dado una sanción práctica; basándose
en los métodos analíticos de Peligot y Payen para los
jugos azAicarados y remolachas.
El procedimiento de M. Perier consiste, en substancia, en tratar por el alcohol á 90" los jarabes previamente
defecados y concentrados , lo que precipita la mayor
parte de materias pectosas y salinas sin que el alcohol
empleado haya sido puesto en contacto con agua bastante para rebajar su graduación. El zumo de remolacha al salir de la prensa es convenientemente defecado ; el transvasado claro de esta operación, es mantenido en ebullición durante algún tiempo; en seguida
es en parte saturado por el ácido carbónico.
Se decanta después de algunos minutos de reposo, é
inmediatamente se concentra á 27ó 28" Baumé. Es solamente entonces cuando el alcohol interviene, siendo
empleado en la proporción de 3 vol. á 90° C. por volumen de jarabe. La mezcla de los líquidos produce en
seguida un depósito negruzco, de apariencia mucilaginosa; el azúcar queda en disolución en el licor, que
es entonces limpio y poco coloreado. Calentando este
licor en un aparato destilatorio, se volatiliza el alcohol
que se condensa poruña operación ulterior en el alam-
TOMO
44-5
bique. El jarabe que ha quedado como residuo es
mandado k los aparatos de cocción, sea directamente,
sea después de haber pasado á través de una pequeña
cantidad de negro animal en granos.
Para asegurar el éxito completo de la operación,
M. Perier aconseja una buena defecación ordinaria, es
decir, producida por la dosis de cal necesaria para saturar el jugo a/Aicarado. Según él, los jugos de remolachas, á una densidad y á una temperatura dadas, no
pueden disolver más que una cantidad de cal sieiupre
idéntica. El exceso de esta base viene á ser en el trabajo un estorbo que procura evitar. Reconoce que la
dosis empleada es suficiente por medio de un ensayo
alcalimétrico del jugo ; comprueba que la cal ha sido
pviesta en exceso cuando las primeras porciones del
jugo echado á la caldera de defecación son turbias.
En las fábricas donde se emplea la saturación por el
ácido carbónico, se apresuran, generalmente, á someter á ella los jugos defecados, á ñn de evitar la coloración que la alcalinidad determina á menudo en caliente
y saturan completamente por el gas. M. Perier ha
notado que, operando así, los jarabes se vuelven ácidos
durante la concentración á causa de una pérdida de
amoníaco. Devolviéndoles, más tarde, la alcalinidad
necesaria, se produce forzosamente, por la descomposición del azúcar invertido, una coloración más grande
que aquella que se había querido evitar. Para combatir este inconveniente, M. Perier recibe los jugos de
defecación en una caldera, donde les somete durante
diez á quince minutos á ebullición. Los jugos procedentes de las espumas de defecación son también reunidos en esta caldera y pierden en ella los gérmenes
de alteración que encierran habitualmente.
La ebullición de los jugos alcalinos, sobre la cual
M. Perier insiste, da lugar á la formación de espumas
que son separadas; se escapa amoníaco; la cantidad de
cal libre disminuye; las materias gomosas y nitrogenadas se precipitan; se retiene á éstas sobre una tela
por filtración, ó más simplemente se procura no volverlas solubles por la acción del ácido carbónico, para
lo cual se satura incompletamente.
M. Perier produce el ácido carbónico por calcinación
del carbonato de cal en lugar de ser producido por
combustión de carbón, lo que permite reducir al décimo el volumen déla bomba de gas. En lugar de calderas abiertas, emplea para la saturación un vaso único
de plancha, haciendo, si es necesario, las veces de
montajugos, y expeliendo, en todos los casos, al exterior, los gases deletéreos que acompañan al ácido carbónico. Se satisface así á las exigencias sanitarias y,
además, se reduce el coste de los aparatos. Este sistema de carbonatación ha sido adoptado por muchas
fábricas.
Regulado el movimiento de la bomba de gas, la entrada del jugo en la caldera de saturación y su salida
se hace de una manera continua.
El jugó va del saturador á un conducto que le distribuye á depósitos de 4 á 6 hectolitros de capacidad,
alternativamente llenados y vaciados; en ellos se aclara
por algunos minutos de reposo, y de allí sale para ser
sometido á la concentración hasta marcar 27 ó 28° del
areómetro Baumé.
Hemos comprobado, dice Barral, el éxito completo de
la concentración del jugo, no filtrado sobre negro animal, y simplemente defecado por el método Perier.
Los jugos concentrados á27 ó 28° son mandados á un
departamento especial de la fábrica donde se efectúa
su depuración por el alcohol. Este departamento cons-
INDUSTRIA E INVENCIONES
ta de algunos vasos cilíudricos de palastro, de un de­
pósito para el jugo alcohólico azucarado y de calderas
calentadas por serpentines á circulación de vapor; es­
tas calderas comunican con una columna destilatoria
y su refrigerante. Los vasos cilindricos reciben á su
turno el alcohol condensado. Cuando en uno de ellos
un volumen determinado de alcohol se ha formado, se
le manda el jarabe bruto ; se les mezcla íntimamente
poniendo en movimiento un agitador; las impurezas
se reúnen en el fondo del vaso, el alcohol retiene
en disolución la mayor parte del azúcar. Este jugo
alcohólico azucarado, aclarado por el reposo y por una
filtración sobre negro animal que no hay necesidad de
1." julio 1905
La capacidad de las carboneras es de 3900 metros
cúbicos, y la potencia del aparato motor, que acciona
dos hélices, llega á 30,000 caballos, pudiendo comuni­
car al buque una velocidad de 23 nudos.
Descripción ffeneral. — El aspecto general de este bu­
que es análogo al de los dos últimos paquebotes pues­
tos en servicio en la línea de Nueva York al Havre «La
Savoie» y «La Lorraine», construidos, lo mismo que
«La Proveuce», por el astillero de Penhoiít. Sin em­
bargo, se ha procurado que «Lá Proveiice» alcan­
zase mayor velocidad y únicamente se han limitado
sus dimensiones por las de las dársenas del puerto
del Havre.
Vig. 1." El paqucboto La Pfoxeiice, despulís du^la l)otadura
renovarlo nunca, pasa á un depósito de donde es aspi­
rado por una bomba é impelido al mismo tiempo á lo
alto de la columna destilatoria. Marchando en sentido
inverso de los vapores alcohólicos que se elevan, el lí­
quido desciende á una caldera calentada; los vapores
alcohólicos pasan al refrigerante, que les envía condensados á un segundo vaso cilindrico.
Se verifica, como se ve, una circulación permanente
de alcohol con cambio de estado.
A medida que desciende, el jugo alcohólico azuca­
rado se despoja del alcohol; se le depura completa­
mente de este líquido manteniéndolo en ebullición en
una caldera colocada algo más abajo que la primera;
el jarabe depurado que queda en ella como residuo, es
entonces mandado á la fábrica, donde se puede, sin
otra preparación, someterlo á la cocción.
MARIANO CAPDEVILA Y PUJOL
El paquebote "La Provencc"
Este paquebote, que acaba de ser botado al agua en
los astilleros de Penhoet, en Saint Nazaire (Francia), y
que la fig. 1.' representa después de la botadura, está
destinado al servicio de la línea del Havre á Nueva
York, y será no sólo el más rápido sino también el más
grande de todos los buques de la marina mercante
francesa.
Sus dimensiones son las siguientes :
Eslora, 191 metros ; manga, 19'80 metros ; puntal,
12'60 metros; calado de agua cargado, U'lo metros,'
y desplazamiento, 19,190 toneladas.
En la terminación del buque trabajan más de 1800
obreros.
El personal de este paquebote para el servicio gene­
ral de á bordo, se compondrá de iSS personas :
Estado mayor del puente . .
»
» de las máquinas
Personal de puente
. . . .
Engrasadores, fogoneros, etc.
Personal civil
Total.
10
15
46
251
113
435
personas, las cuales, con los 1502 pasajeros (397 de pri­
mera clase, 205 de segunda y 900 de tercera), for­
man un total de 1,937 personas que podrá llevar este
buque.
El casco es completamente de acero Siemens-Martin
y en su construcción se habrán empleado más de 8,000
toneladas de este metal. En casi toda su longitud, ex­
ceptuando en algunos metros á popa, hay un doble
fondo dividido en diez compartimientos estancos de
una capacidad total de 1800 metros cúbicos, los cuales
podrán servir como lastre de agua.
El buque está dividido en el sentido de su longitud
en 20 compartimientos estancos.
Para mayor seguridad, los tabiques del comparti­
miento situado debajo del segundo puente no tienen
más que las pocas puertas absolutamente indispensa­
bles, y é.stas tienen dos mecanismos de cierre, uno á
mano, y otro hidráulico, que permite cerrarlas sepa­
rada ó simultáneamente en unos 20 segundos, con
cuya instalación se obtiene una gran seguridad para
el caso en que se declárase una vía de agua.
1." iulio 1905
INDUSTRIA E
Si eáte caso llegaba, tendrá el buque uuaiustaiación
de bombas de vapor para el agotamiento de un rendimiento total de 3000 metros cúbicos por hora. Como
medios de salvamento constará este buque de 20 embarcaciones y 6 balsas ; las embarcaciones se maniobrarán por medio de tornos eléctricos y estarán dispuestas de tal manera que sólo 4 bombrcs podrán
echarlas al agua en 40 seg-undos.
Disposición interior.—Ente, buque está dividido según
su altura por seis puentes metálicos. Encima de la cubierta hay todavía dos cámaras, una en la proa que
comprende los camarotes del capitán y de los oficiales
y otro en la popa en donde hay un café con terraza y
una oficina de telegrafía sin hilos.
Los camarotes de los pasajeros tienen todas las comodidades exigibles y como en todos los demás buques lanzados al agua recientemente, los constructores no han perdonado ningún gasto para poder dotar
al buque de salones de música y de lectura, salas para
fumadores, salones para señoras, etc.
Calefacción. — Todos los departamentos del buque
sin excepción, están calentados por el vapor, y la instalación está dispuesta para poder mantener en los
locales calentados la temperatura de 18° C. Algunos
salones y locales, además de la calefacción por el vapor,
tienen estufas eléctricas.
La corriente eléctrica para el alumbrado y para accionar los aparatos auxiliares se produce por cuatro
dinamos de una potencia total de 2000 kilovatios, acopladas dos á dos y movidas por turbinas de vapor.
El número total de lámparas empleadas será de
unas 1800. La corriente producida por las dinamos
accionará, además, 49 ventiladores eléctricos, cuatro
tornos eléctricos para las embarcaciones, y otros cuatro tornos para dar tensión á las amarras y las estufas
eléctricas.
Aparatos frigoríficos. — Detrás de las máquinas hay
los aparatos frigoríñcos destinados á mantener en el
interior de las cámaras frigoríficas una temperatura
de 5° bajo cero. Estos aparatos son del sistema Linde,
de gas amoníaco líquido, y su potencia total es de
30,000 i'rigorías.
Motor y generadores. — El motor se compone de dos
máquinas verticales de triple expansión con condensación por superficie. Estas máquinas son de 4 cilindros
cada una, y su potencia total será por lo menos de
30,000 caballos, con la cual se ha garantizado una velocidad de 23 nudos en los ensayos.
La batería de generadores sé compone de 21 calderas cilindricas de 5'200 y 4'900 metros de diámetro, timbradas á 14 kg., y dispuestas para poder funcionar con
tiro forzado por el sistema «Howdeu».
Las chimeneas de esta batería de calderas serán dos
de 5'20 metros de diámetro y de 35 metros de altura
sobre la quilla.
Aparatos auxiliares. — El total de aparatos auxiliares se eleva á 135, de los cuales 75 están accionados por
el vapor y 60 por electricidad.
Para terminar podemos añadir que «La Provence»,
como la mayor parte de los grandes trasatlánticos, está
dispuesto para poder servir de crucero auxiliar de la
marina de guerra en caso de necesidad.
L. R A U A K E B S
INVENCIONES
Exposición de minería
y trabajo; hidráulico; de Cataluña y Baleares
VI.-(1)
Cuando al visitar la Exposición de minería nos encontramos ante la magnífica instalación de « La Unión
Metalúrgica», tanto para satisfacer nuestra curiosidad
como para notificarlo á nuestros lectores, tuvimos deseos de visitar la importante fábrica de la calle de Castillejos que produce los objetos allí expuestos y que
tanto llamaron nuestra atención.
Previo permiso que galantemente nos concedió el
Ingeniero Director, Mr. Brichet, visitamos detenidamente la mencionada fábrica, cuya organización y
funcionamiento, á la vez que su perfecta y potente maquinaria, nos sorprendió tan agradablemente que superó á todas las esperanzas que su instalación nos había hecho forjar.
En primer lugar un espacioso edificio, ó mejor dicho,
una agrupación de edificios y amplísimos locales, que
ocupan una superficie de 6,000 metros cuadrados, convenientemente distribuidos para las múltiples operaciones que la industria necesita.
La fuerza motriz la proporciona una máquina Compound de 300 caballos, alimentada por dos generadores de vapor de 6 hervidores, todo construido en los
talleres de «La Maquinista Terrestre y Marítima».
En uno de los locales vimos enormes tijeras mecánicas para cortar las barras de hierro, que son la primera
materia para esta industria.
El hierro cortado á las dimensiones convenientes, es
transportado en vagonetas sobre carriles, á las diferentes máquinas que le han de dar la forma apetecida.
Las escarpias para vías se fabrican con asombrosa
facilidad por resistentes máquinas de percusión que
les dan la forma necesaria, liabiéndose calentado al
rojo, previamente, los trozos de hierro que se han de
transformar.
Las cabezas de los tornillos, remaches, tirafondos,
etcétera, se forjan con admirable precisión portas máquinas prensas en las que se colocan los cilindros de
hierro que han cortado las tijeras antes mencionadas,
y la maquínalos aplasta por un extremo en el hueco
de matrices que les hacen tomar la forma deseada.
Lo que más nos llamó la atención por su forma original y sencillo funcionamiento, fueron las máquinas
de hacer tirafondos, ó mejor dicho, las máquinas de
forjar los tornillos llamados de rosca de lima que se
han de roscar en madera.
Tres ruedecitas lisas, de forma análoga á las fresas de
tallar engranajes, situadas en planos distintos tangentes ala hélice del tornillo que, en su movimiento de rotación, le comprimen transversalmente á la vez que otro
mecanismo le obliga á subir en movimiento helizoidal.
Antes de colocar en estas máquinas los tirafondos
que se han de roscar, se callentan al rojo en hornos
circulares giratorios situados en un lado, que permiten gran uniformidad en el trabajo y rapidez en las
operaciones.
Las máquinas de hacer escarpias y las de forjar cabezas de tornillos, etc., antes mencionadas, también
van provistas de sus correspondientes hornos para calentar las piezas antes de trabajarlas.
(1) Véanse los números 20, 21, 22, 23 y 24 del tomo 43.
INDUSTRIA E INVENCIONES
Otras máquinas que merecen recordemos en este
lugar, son las de hacer roblones en frío, y las gemelas
automáticas para roscar los tornillos y tuercas.
El taller de cerrajería está montado con todos los
adelantos de la industria, así como la sección de frag-iias para forjar á mano, pero como esto no es especial
de-la casa, no queremos detenernos en su descripción
que, por ser una materia ya conocida, resultaría pesada.
Las fraguas y hornos antes mencionados están alimentados por una corriente de aire que les proporcionan varios ventiladores.
Una operación muy importaiite en la industria que
nos ocupa es la de la galvanización de los tirafondos
y soportes de aisladores para líneas eléctricas.
Después de forjadas y roscadas estas piezas se las
coloca en un aparato cerrado en donde, por medio de
un chorro de arena, se las limpia del óxido que las recubre, dejándolas blancas y brillantes. Entonces las
sumergen en un baño electro galvánico que las recubre de una capa de cinc que impide se oxiden al contacto del aire.
Para proporcionar corriente á este baño electrolítico
y para el alumbrado de la fábrica y dependencias, hay
una dinamo de 25 kilovatios auxiliada por una batería
de acumuladores.
Por no permitirlo la índole de nuestro trabajo, no
citamos muchos detalles de organización de esta fábrica que, en los 20 años que lleva de existencis, ha logrado figurar en primer lugar entre sus similares de nuestra nación.
F. F.
BÍBLIOGRAFIA
1." julio 1905
Biblioteca JurHíGo-popular. — L-as ley?s y s u
apücaciÓD» por D. PEDRO HUGUET Y CAMPAÑA,
abogado.
Los señores sucesores de Manuel Soler han emprendido la publicación de esta Biblioteca jurídico-popular,
cuj'o objeto principal es poner al alcance de todos, los
preceptos de las leyes positivas y familiarizarnos con
el derecho.
El primer cuaderno de esta Biblioteca, que trata de
las leyes, sus efectos y reglas para su aplicación, además de contener una exposición fundamentada de los
orígenes del derecho y de sus ramificaciones, constituye también un acabado comentai'io del título preliminar del Códig'o Civil, un notable compendio de la
jurisprudencia legal que ha establecido el Tribunal
iSupremo y un verdadero cuadro historico-sinóptico de
la legislación foral, que al reseñar la que rige en cada
una de las distintas regiones de España, señala y determina sus efectos, y cómo han de acogerse á ella los
respectivos territoriales para evitar perjuicios y lesión
de derechos.
Esta Biblioteca jurídico-popular, cuando completa,
constará de 44 cuadernos, los cuales en conjunto formarán seis tomos.
El precio de este primer cuaderno es de una peseta;
los suscriptores á INDUSTRIA É INVENCIONES tienen derecho al 20 por loo de descuento.
A\aoual «le! rpecániGo. — Tomo IV.—Engranajes y
transmisiones, por Mr. GEORGBS FRANCIIE, ingeniero
mecánico. Traducido al castellano por D. ENRIQUE DE
PINEDA, ingeniero de minas..
Mr. P'ranche en esta obra hace un estudio detallado
de distintas clases de engranajes cilindricos, de epicicloide, de evolvente, cónicos, de engranajes con dientes de madera, con trazados y cálculos simplificados,
susceptibles de guiar la elección del lector en todas las
aplicaciones de los engranajes y de facilitar el establecimiento de proyectos en la industria. La segunda
parte, destinada á las transmisiones, contiene la descripción de las transmi,siones fijas y móviles, árboles
de transmisión, poleas y unas notas prácticas de las
precauciones que hay que tomar para las transmisiones y en el manejo de las correas.
Este tomo, editado por 0. P. Orrier, de Madrid, con
el mismo cuidado que la's anteriores ó ilustrado con 88
figuras y láminas, se vende á 1'50 pesetas en rústica y
2 pesetas en tela.
ProGc<iés rrjétallurfiques et étu<Je «les n7étaux,
por MR. L E VERRIER, ingeniero.
Esta obra constituye la segunda de las que sobre
metalurgia en general publica Mr. Verrier^ y en ella
ha procurado su autor, al mismo tiempo que exponer
los principios generales de la metalurgia, dar todos
los detalles posibles sobre los progresos relativamente
recientes y las cuestiones que están en estudio actualmente, exceptuando todo lo referente á la metalurgia
del hierro, que ha de ser tratado en otro tomo.
La primera parte se ocupa de los procedimientos
metalúrgicos, y en ella se encontrarán indicaciones
completas sobre los procedimientos para el escogido
de muestras, para preparación y aglomeración de los
minerales, sobre los liornos de tostar automáticos y
sobre la aplicación de los gases del tostado, sobre los Los a s c e n s o r e s rpotlerpos, por MR. HENRY DK
GRAEíaoNY. Traducido al español por D. MIGUEL
hornos de cuba, de reverbero y eléctricos. Los últiMisNÉNDEZ
BoNETA, ingeniero de caminos.
mos capítulos de esta parte se ocupan de las aplicaciones de la termoquímica á la metalúrgica y de las insEl mismo editor acaba de publicar una traducción
talaciones accesorias.
de esta obra de Mr. de Graffigny, muy conocido ya por
La segunda parte contiene una relación de los mé- sus obras de vulgarización científica.
En un elegante tomo de unas V¡6 páginas, ilustrado
todos más recientes de metalografía, ocupándose especialmente en el primer capítulo de los recientes estu- con cerca de 100 figuras, con la ligereza que exigen los
dios sobre log ensayos de fragilidad. Los siguientes conocimientos generales al alcance de todo el mundo,
capítulos traí;an de la acción del calor, de los ensayos y al mismo tiempo dando á las descripciones toda la
en caliente, de la metalografía microscópica y de las extensión necesaria, se detallan todas las clases usadas de ascensores eléctricos, de pozo, hidráulicos, de
aleaciones.
Esta obra, que ha sido editada por la casa Gauthiers aire comprimido, para personas, barcos, ferrocarriles
Villars, de Pan's, constituye un tomo de 403 páginas, y materiales, con las ventajas é inconvenientes de cada
ilustrado con 194 figuras, y su precio es de 12 franco.s. sistema, precio, consumo, etc.
1." julio 1905
INDUSTRIA E INVENCIONES
La traducción del texto, así como el apéndice, en el
cual se estudian los diversos ascensores y aparatos de
seguridad españoles, responde á los conocimientos del
ingeniero de caminos Sr. Menéndez Boneta.
El precio de este libro es de 1'50 pesetas en rústica y
2 pesetas encuadernado en tela.
una de las lámparas que se han comparar. Los aparatos de medida consisten en dos amperómetros de precisión exactamente iguales y cuya graduación está
marcada sobre un vidrio deslustrado, colocado delante
de la lámpara correspondiente. De esta manera se puede examinar el consumo de las dos lámparas, y comparar al mismo tiempo, aunque no con tanta precisión,
la intensidad luminosa.
REVISTfi DE L« ELECTRICIDAD
Parece que Mr. Robert E. Peary tiene la intención de
utilizar la telegrafía sin hilos en su próximo viaje al
Polo Norte, para poder comunicar con los países civilizados. En cuanto la expedición haya abandonado la
costa del Labrador, establecerá estaciones de telegrafía sin hilos, para comunicar con la estación más próxima, en tierra civilizada.
LA
El laro do Santa Catalina. — Una instalación do 50,000 caballos
en el Misisipí. — Porrocarril clcetrico monofásico en América. — Aijaratos de medidas para lámparas de incandescencia. — La telegrafía sin hilos en el Polo Norte.
EL FAEO DE SANTA CATALINA. — Según dice la Elcctrical Review, el nuevo reflector del faro de la costa meridional de la isla de Wiglit tiene una potencia de
15.000,000 de bujias, contra 3.000,000 que tenía el substituido. La luz encarnada cuyos rayos señalan siempre
los puntos peligrosos de la costa, se produce desviando
parte de la luz del faro por medio de reflectores y prismas hacia un ventanillo de vidrio rojo, desde donde se
difunde en rayos horizontales.
La corriente eléctrica se obtiene por dinamos sistema «Meritens», accionadfls por máquinas de vapor
«Compound» de 50 caballos. La instalación es gemela á
flu de que haya continuidad en el servicio y suministro de la energía.
UNA INSTALACIÓN DE 50,000 CABALLOS EN EL MISISIPÍ. — Leemos en el Electrical World and Engiiieer,
que se proyecta aprovechar un salto de agua para la
obtención de energía eléctrica en Klokuk (lowa).
El salto se obtendrá por una presa de 10'66 metros
de altura y la energía disponible se utilizará por turliinas situadas á ambos lados del río. Calcúlanse los
gastos de instalación en 6.000,000 de doUars y los de
conservación en unos 10 á 15 dollars anuales por caballo. El gobierno americano tendrá derecho al aprovechamiento gratuito de energía bajo condición de que
corra á su cargo la conservación de la presa.
FKEROCAREIL ELÉCTEICO MONOFÁSICO EN AMÉRICA.—
La Compañía de Bloomiugton-Foliet inauguró el 13 de
marzo último el nuevo ramal Pontiac-Odell de doble
vía y 17 Km. de longitud. Según la Revista de la Asociación de Ingenieros alemanes, sólo se harán por el momento pruebas de velocidad y tracción con un solo
coche en esta línea, cuya longitud no excede de la
conveniente para emplear corriente alterna de 3,000
voltios y 25 períodos por segundo sin conductor especial. Los alambres son de cobre muy duro, de 6'5 mm.
de diámetro, soportados por cables de acero. El coche,
con el cual se efectúan las pruebas, va provisto de cuatro motores de 75 caballos. Esta instalación se diferencia de las otras dos instalaciones monofásicas de América, en que estas últimas están dispuestas para trabajar en caso de necesidad con corriente continúa y la
de. Poutiac-Odell no. Para dirigir el coche se emplea
un transformador regulable, análogo al empleado en
los ferrocarriles monofásicos de Alemania y Austria.
APARATOS DK MEDIDAS PAKA LÁMPARAS DB INCANDESCENCIA. — La casa Gans & Goldschmidt, de Berlín,
ha construido recientemente un aparato para comparar el consumo y la intensidad de las lámparas de incandescencia. Consiste en una caja de madera con dos
departamentos, en cada uno de los cuales se coloca
TELEGRAFÍA SIN HILOS EN EL POLO NOETE. —
-«-
fiOTIClAS
VARIAS
Procedimiento para la fabricación do un cuero artiflcial. — Distinción entre los tejidos do algodón y do lino. — Nuevo gas
iluminante.
Procedimiento para la fabricación de un cuero
artificial. — Un nuevo procedimiento para fabricar
cuero artiflcial consiste en recubrir con una cola especial, un fieltro de algodón preparado del modo ordinario, y pegado al dorso de un tejido fuerte, el cual tiene
por objeto quitar al fieltro su elasticidad excesiva, y
lograr de este modo que el producto obtenido se parezca más al cuero natural.
Como se comprende, el cuero artificial fabricado de
este modo únicamente presentará el aspecto del cuero
en una de las dos caras, la del fieltro, pero se puede
obtener un producto que por las dos caras se asemeje
al cuero, encolando el tejido entre dos capas de fieltro,
y tratando después este fieltro por la cola que hemos
indicado al principio.
Distinción entre los tejidos de alg^odón y de
lino. — El Dr. Herzog recomienda para distinguir los
tejidos de algodón délos de lino, que se sumerja un pedacito de la tela en una disolución alcohólica de cianina, bastante caliente, por espacio de unos cuántos
minutos. Al sacarlo de la disolución se lava con agua
y se le trata con ácido sulfúrico diluido, el cual rsaccionará volviendo completamente blanco el tejido si
éste es de algodón, pero si es de lino no alterará el color
azul de la cianina. Si el pedacito de tela se trata con
amoníaco después de sometida á la acción del ácido
sulfúrico, todavía resalta más vivamente el color azul
si el tejido es de lino.
lluevo gas iluminante. — Desde hace tiempo se
vienen practicando estudios y experimentos, con objeto de obtener con alcohol y petróleo un gas que tenga aplicación para la calefacción y alumbrado, y parece que por último se ha llegado á obtener de estas materias un gas que da por metro cúbico más de 7,400
calorías.
El modo de obtener este gas es tomar dos partes de alcohol y una de petróleo, y someterlas á la destilación, ó mejor dicho, á la descomposición por la acción
del calor. El gas obtenido tiene una densidad de 0'7
con relación al aire, es muy rico en hidrocarburos y
posee un olor picante. En cuanto á sus condiciones
para el alumbrado se dice que con un consumo de 60
litros por hora se obtendrá una intensidad de 75 bujías
á la presión de 30 mm. de agua.
10
INDUSTRIA E INVENCIONES
1." julio 1905
11,120. Odanuel Bertrand. Una marca para un producto químico de perfumería llamado «Elíxir VigoriRc|¡5íro 5e Patentes
zador Bertrand». Anulada.
11,148. H i j o s de R a m ó n González. Una marca
para su establecimiento y fábrica de tintorería d e n o PATENTES SOLICITADAS
minado « El Águila Imperial». Anulada.
11,255. A u r e l i o N a v a r r o F e l i p a z o . Una marca
(Continuación de la pág. 223 del tomo 43)
para vinos, cognacs, aguardientes y licores de todas
3 6 . 0 0 5 . J u l i u s Cari Hofmann. 20 años. «Un dispoclases. Anulada.
sitivo para r e g a l a r automáticamente la fuerza del so11,269. E u s e b i o Marti y C.° Una marca para l e nido y el efecto de los apag-adores eu los pianos orques- jías. Anulada.
tales». 6 mayo 1905. Concedida.
11,284. F r a n c i s c o J o s é B u c h a c e k . Una marca
3 6 . 0 0 6 . F e r n a n d o S i e r r a y Zafra. 5 años. «Un
denominada «Creolina medicinal», pai'a creolinas puprocedimiento industrial para obtener gelatinas ñ n a s ras libre de bases ( abasicum ) y libre de ácidos y sus
llamadas gelatinas, muselinas, colas de pescado y co- preparaciones químicas, desinfectantes, antisépticas,
las gelatinas de las carnazas secas ó frescas, pieles de antiparasíticas y desodorantes. Anulada.
conejo depiladas, etc.» 6 m a y o 1905. Concedida.
11,294. A n d r é s Corsino L i ñ e r o . Una marca d e 3 6 . 0 0 7 . J u s t a s B u l k l e y E n t z . 20 años. « U n a n o m i n a d a «La Giralda», para papel de fumar en genedisposición de regulación para circuitos eléctricos». 8 ral. Anulada.
mayo 1905. En suspenso.
11,309. J o s é L l a n a . Una marca para miel virgen.
Anulada.
11,332. V i c e n t e Comejo y C." Una marca denom i n a d a «Viva España», para vinos de Rioja blancos y
PATENTES EN SUSPENSO
tintos. Anulada.
QUE HAN SIDO CONCEDIDAS Ó DENEGADAS
11,351. I>. et H a z d l m n t h . Una marca para lapice( Continuación de la pág. 223 del tomo 43 )
ros, lapiceros para copiar y de color, minas, minas para
copiar y de color para lapiceros mecánicos (también
3 5 , 3 5 6 . Z.OUÍS H a y e n t . 20 años. «Una t u r b i n a ga- lapiceros de bolsillo), cajas ó estuches con dichos lapisólica á expansión de fuerza de acumulador dinámico
ceros ó portalapiceros, portaplumas, ( t a m b i é n portay transformación de los motores actuales». Concedida.
p l u m a s de bolsillo), cajitas para dibujantes ; tiza para
3 5 , 8 3 2 . H. E. H i g h i a n d r . 5 años. «Una navaja de
escribir, dibujar y señalar, portatizas, g o m a de borrar,
seguridad para afeitar». Concedida.
cintas de goma, anillos y tabletas de goma, piedra pó3 5 , 9 1 8 . Charles J o s e p h R o m . 20 años. «Un d i s - mez, grafito y carbón para dibujar, pisapapeles, m o positivo fumívoro para aparatos domésticos é indus- jaetiquetas, aifombritas, preservapupitres para colocarlos, portaplumas y otros objetos de escritorio y dibujo,
triales de calefacción ». Concedida.
3 5 , 8 6 2 . R a m ó n Uúe^ioa. 5 años. «Un aparato que limpiaplumas, recipientes para copiar, tinteros y seconstituye u n sistema nuevo de puertas plegables y se c a n t e s , platos de decoración, tinta china, colores y
cajas de colores, también colores para sellos, recipiendenomina « Cancela g i r a t o r i a » . Concedida.
tes y platillos para colores, conchas de oro y plata, r e 3 5 , 8 0 1 . J o s é B r i e b a y S á n c h e z . 20 años. «Cola glas y metros, noticieros, bloques y tablas para apunespañola especial para pegar las suelas en los tacos tes, alburas para dibujo, paletas, pinceles y difuminos,
de billar». Concedida.
raspadores, estuches de matemáticas y de diseñar,
escuadras, cartabones y chinches. Concedida except u a n d o para lapiceros.
11.363. Crédito I b e r o A m e r i c a n o . Tres marcas
para toda clase de productos agrícolas é industríales.
Anuladas.
Registro de Marcas
11.364. L u i s F o r m i g u e r a . Tres marcas para productos farmacéuticos. Anuladas.
MARCAS CONCEDIDAS Y DENEGADAS
11,400. D e s i d e r i o R o d r í g u e z . Una marca para
botones indispensables para camisas. Anulada.
(Continuación de la pág. 223 del tomo 43)
11,420. V e r e i n i g t e Ghininfabriken i m m e r et C."
Comprende número, nombre y objeto de las marcas solicitadas; los
G. m. b. H. Una marca para preparados químicos y
dibujos con su número se publican agrupados, para que sea más
farmacéuticos. Concedida.
fácil examinarlos.
11.428. R a f a e l V a l d é s C a v a a i l l e s . Una marca
10,239. I v o r r a , P a y a y C." Dos marcas d e n o m i - para vino tónico reconstituyente a b a s e de lactofosfatos
de cal, quina, etc., y demás preparados farmacéuticos.
nadas «El Niño» y « La Góndola », para papel de fumar
en resmas, libritos ó carteras. Anulada « La Góndola » Anulad».
y concedida « El Niño ».
11.429. R a f a e l V a l d é s C a v a n i l l e s . Una marca
para toda clase de envases, como botellas, frascos, ba1 0 , 6 8 6 . Blanuel Guerrero y C." Dos marcas para
vino. Concedida la denominada «Jaca Andaluza» y de- rriles que contengan productos farmacéuticos. A n u lada.
n e g a d a la « Rocío de Oro ».
11,437. J o s é F a l p . Una marca para vinos aperiti8 , 9 4 2 . Enriq;ue P é r e z y h e r m a n o s , S. en C. Una
marca como renovación de la 828, para hilados y tor- vos. Anulada.
cidos de cáñamo, y u t e y lino. Concedida.
11,506. J o s é G o r g e t y P u m a r o l a . Una marca
8 , 9 4 5 . E n r i q u e P é r e z y h e r m a n o s , S. en C. Una para jabones fluidos de todas clases. Anulada
11.548. J u a n Zamorano Columé. Una marca para
marca como renovación de la 828, para hilados y tortoda clase de pescados en conserva y en salmuera, sarcidos de cáñamo, y u t e y lino. Concedida.
9,216. J o s é G a r c i a R o y o , Sucesor de la Sd. Hi- dinas saladas y prensadas. Concedida.
giénica Farmacéutica García Marín y C." Una marca
11.549. J u a n A n t o n i o Manri-Vera F a l c ó n . Una
como renovación de la 1,118, para productos farmacéu- marca para los productos agrícolas de su cosecha y exticos de su elaboración. Concedida.
portación que consisten en vinos, cereales, aceites,
quesos y frutos de huerta. Concedida.
9,205. A. R. V a l d e s p i n o y h e r m a n o . Una marca
para vinos. Anulada.
11.551. I g n a c i o G o n z á l e z R a s o . Una marca de10,258. B. !•. D o m e c q . Una marca para productos nominada «Osar», para toda clase de productos de perde su destilería como son vinos, aguardientes, licores fumería. Concedida.
11,568. P a b l o B e n a c e t . Una marca para calzado.
y cognac. Denegada.
10,679. B u e n a v e n t u r a Cuadrench. Una marca Concedida.
11.552. B i e r g e y Casáis. Una marca para quesos,
denominada «Perdiz», para torcidos de lino, algodón
salchichón y embutidos de todas clases. Concedida.
en madejas, ovillos, paquetes y carretes. Concedida.
1." julio 1905
INDUSTRIA E INVENCIONES
11,585. Guillermo F e r n á n d e z Calvallo. Una marca para abonos químicos-orgánicos. Concedida.
11,661. V e r n i a y Oimeno. Una marca para abon r s químicos y primeras materias para su fabricación.
Concedida.
11,576. lUanuel P i c o . Una marca para aguardientes anisados, liebres y vinos. Concedida.
11,268. Georgres F o x , Una marca para relojes,
cadenas, leontinas, herramientas y accesorios de relojería. Concedida, advirtiendo que las palabras «Cronómetro» y «Suizo» no constituyen propiedad exclusiva.
11,519. A l f o n s o D e l e y t o . Cuatro marcas para dist i n g u i r la 1." toda clase de vinos, aguardientes y licor e s y en diversos envases ; la 2." un vino especial tónico
para enfermos y convalecientes; la 3." un vino fino
oloroso denominado «San Quintín»; y la 4 . ' u n vino
especial titulado « La Mascota ». Concedidas.
11.558. A n t o n i o R o d r i g o B u i z y Iiermano. Una
marca para vino puro de Jerez para consagrar. Concedida.
11.559. V d a . de E. H i d a l g o . Una marca para u n
•^inodenominado «A.montillado Napoleón». Concedida.
11,570. V d a . de G i a v i n a . Una marca para toda
clase de gaseosas. Concedida.
11,572. I s i d r o Gali é hijos. Una marca para toda
clase de aparatos para la extinción de incendios. Concedida.
11,563, L a U n i ó n ' A g r i c o l a S. A. Una marca pnra
licores. Concedida.
11,575. E r n e s t o S t i e p e l . Una marca para pilas
galvánicas secas y líquidas. Concedida.
11,677. Arnold Henrren. Una marca para bieldos,
radios, varillas de alambre, clavillos de acero y agujas
de todas clases. Concedida.
11,578. A r n o l d H e n r r e n . Una marca para agujns
de todas clases. Concedida.
11,580. C.° General de Cemento. Una marca para
cemento calcáreo de portland y otros incluidos eu esta
clase. Concedida.
n . !i'^'*^" B o r o n a t h e r m a n o s . Una marca para los
Pi'oductos de u n a fábrica de libritos y carteras de p a Pel de fumar como renovación de la 1,462. Concedida.
11,686. I s i d o r o F u e n t e s García. Una marca para
^' específico tópico Fuentes para veterinaria, como
renovación de la marca 1,461. Denegada.
11,738. Sd. I c h t h y o l - G e s e l i s c h a f t Cordes h e r manos & c." Una marca como renovación de la 11,496,
para preparaciones químicas y farmacéuticas y su empaque. Concedida.
Re|istro Oc Modelo; y Dibujo; de fábrica
MODELOS Y DIBUJOS SOLICITADOS
(Continnacitfii do la pfig. 223 del tomo 43)
298. B a s i l i o P a r a í s o L a s u s . Un modelo de u n a
losa ó plancha de cristal fundido, adecuada para el objeto de constituir el asiento de los retretes modoros.
299. J o s é P a s c u a l y Cots. Un dibujo aplicable á
las hqjitas de papel de fumar en general y especialmente al titulado papel de salvia.
301. J u a n B e n e t y R i c h o l , como apoderado de la
Razón social J u a n Cligó y C.°, sucesores de B. Casas.
Un modelo de jarro prensado con asa y siete floreros
soplados.
3d0. P o r t a b e l l a y P. Germaín, S. e n C , Suces o r e s de R e n a u d Germaín. Un modelo de caja para
polvos.
3 0 2 . A l b e r t o P r a t s y C." S. en C. Un modelo de
carrete de cartón, madera, hoja de lata, cartulina, papel celuloide ú otras materias similares.
304.
S. M.' Ceñal y C." S. en C. Un dibujo p a r a
decorar platos y demás objetos de loza de su fabricación.
;
305. P r o s p e r S t e v e n s . Un modelo para ladrillos
de asfalto, destinado á servir de pavimento.
11
MODELOS y DIBUJOS CONCEDIDOS Y DENEGADOS
(Contiiiuaoitíndela pág. 223 del tomo 43 )
255. P e d r o V i v e s y F e r r e r . Un modelo de t r o quel para placas y medallas que llevan la efigie de
Nuestra Señora de los Reyes de Sevilla. Anulado.
261. "Wwe "Wilh v o n H a g e n (Viuda de Guillermo
de Hagen). Un modelo aplicable á la construcción de
camas denominado «Codillo». Anulado.
270. J u n c o s a y Tarrida. Cuatro modelos para objetos de cristal ó vidrio. Concedidos.
271. L a b o r d e y L a b a y e n . . Un dibujo para papel.
Acordado su registro en 10 de mayo de 1905.
274. L l i g é y C.° Cuatro modelos de jarros, jarrones y floreros de vidrio ó cristal. Acordado su registro
en 10 de mayo de 1905.
Re|i;tro de Nombre; comerciale;
NOMBRES COMERCIALES SOLICITADOS
^.
(("ontiiiuaciíín de la píig. 224 del tomo 43)
'
973. Camilo Orgaz. «Única Antigua Platería de
Gómez Pardo — F u n d a d a en 1812 —hoy de Camilo Orgaz (Sucesor)», nara su establecimiento de platería, situado en Madrid. 18 abril 1905.
979. Iiouis A l l e r y , Director para España y Portugal de La Mutuelle de France et des Colonies. « L a
Mutuelle d e F r a n c e et des colonies. Sociedad de seguros m u t u o s sobre la v i d a » , para su establecimiento
agencia de seguros sóbrela vida,situado en Barcelona,
Madrid, Gerona, Alicante, Tarragona, Sevilla, Valencia, Lérida y Zaragoza. 4 mayo 1905.
9 8 0 . U a n u e l Méndez Iieón. «Photos», para su
establecimiento de aparatos y artículos de fotografía,
situado en Zaragoza. 6 mayo 1905.
981. Charles G u s t a v o H e i n z e l y . «L'IndustríeUe», para su casa de comisión de toda clase de maquinaria, situado en Madrid. 11 mayo 1905.
982. Ibarra y Aginado. «Gran Hotel Inglés», para
su establecimiento de casa rést'aurant para viajeros,
situado en Madrid. 11 mayo 1905.
983. E d m u n d o D e s l a n d e s y C." «Tintorería de
París», para sus establecimientos dedicados al ramo de
tintorería, situados en La Coruña, Ferrol, Santiago,
Vigo, Pontevedra, Orense y Betanzos. 11 mayo 1905.
984. P e d r o J. G a r c í a Morcillo. « L a Solución »,
para su establecimiento dedicado á la colocación de
sirvientes y empleados de ambos sexos, y á todas aquellas gestiones que t e n g a n relación con tal industria,
situado en Madrid. 16 mayo 1905.
986. J o s é Elósegpul Zabala. « L a Casualidad, fábrica de boinas. Hijo de Antonio Elósegui», para su
establecimiento de fabricación y venta de boinas y gorras de géneros de punto, situados en Tolosa ( G u i p ú z coa) y Barcelona. 9 mayo 1905.
988. U l p i a n o Oliveros y h e r m a n o . « L a C e n t r a l Restaurant», para su establecimiento de restaurant
vinos y licores, situado en Madrid. 19 mayo 1905.
989. S u c e s o r e s de J o a q u í n Castellá. « L a Deliciosa», para su establecimiento de cervecería, a g u a
de seltz y bebidas gaseosas, situado en Madrid. 22 mavo
1905.
9 9 0 . Emilio B u r b a n o Val. «La Bodega del Jalón»,
para su establecimiento bodega destinado á la fabricación, conservación y venta de vinos, situado en Morata
(Zaragoza). 22 mayo 1905.
(Boletín Oficial 1.° j u n i o 1905)
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