JUDICI DE L`ANY

Anuncio
D E M O G R A F I A
1 9 6 2
P A R R O Q U Í A MAYOR D E SAN A N D R É S
(15 varones, 16 h e m b r a s )
N a c i m i e n t o s : 31
(26 v a r o n e s , 18 h e m b r a s )
Defunciones: 44 .
B o d a s : 18
P A R R O Q U I A D E A L Q U E R Í A BLANCA
N a c i m i e n t o s : 15
(9 varones, 6 h e m b r a s )
Defunciones: 14
(10 v a r o n e s , 4 h e m b r a s )
Bodas: 7
VICARIA D E C A L O N G E
Nacimientos: 8
(5 v a r o n e s , 3 h e m b r a s )
Defunciones: 3
(2 varones, u n a h e m b r a )
Bodas: 3
QUINCENAL » E
INTERESES
DEPÓSITO LEGAL
P. M.
380
LOCALES
- 19B8
i Época * ¿ño VI* Sábado 5 de Enero de 1963 * ¡i. 131 * Precio del ejemplar: 2 ptas.
JUDICI
por Ilomáis
U n altre a n v , d a m u n t s'esquena,
estimadissims g e r m a n s ,
No dejará mal r e c u e r d o a
a m b so gep més b o n y a r r u t
s payeses este a ñ o q u e i es cabells q u e q u e d e n , b l a n c s .
¡minina. Un a ñ o agrícola
Hem fitorat ses estrelles
puede considerarse c o - per fer el J u d i c i de l'Any
excelente en lo q u e se i, en net ses notes posades,
¡fiere a las cosechas de ce- vat-ací es seu resultat:
les, y esto q u e e m p e z ó A n'es Gener; Iret i flovis,
ID una dura y persistente i passat es C a r n a v a l ,
quía. Regular la de a l m e n - a 27 de F e b r e r
as, por íortunna a q u e l l o s la Cendra m o s p o s a r a n .
oíos indecorosos del a ñ o
E n t r a r à sa P r i m a v e r a
terior fueron felizmente dia 21 de Març.
perados y de los cien d u - A 14 d'Abril, Pasco,
el hectolitro se ha pasanonellles, i llavors: Maig
amií y tantos. Y a ú n de- florit de roses i s ó t l e r e s
si subir más. Es lógico y
q u e c a n t a r á n s'alemany.
(lo, además la p r o d u c - A n'es J u n y es transistors
te decrece: los a l m e n d r o s es b a t r e a m e n i t z a r a n .
ivejecen, son difíciles de
A n'es Juliol, Sant J a u m e ,
poner los m u e r t o s y los twist, pes 'Gost, festes a raig.
imales llegaron a 30 du- A n'es Setembre es suspesos,
altre cop, sort p r o v a r a n .
a leche que se p a g a b a
P e r s'Octubre, despedides:
woductor a 3'70 se paga
—Auf fin de sen, o re\ uar.
,a 4'20. Los c o r d e r o s le
Nostron P a t r ó , a m b ses t r o m p e s ,
ales, por el estilo del a ñ o N o v e m b r e c o r o n a r à
o b r i n t es mes de D e s e m b r e
terior, a"33. Y el v a c u n o ,
q
u e un altre Any deixerà pas.
mismo, de 57 a 55.
iay quien dice q u e los
«tarifes hicieron un juego P e r lo q u e veis, dilectissims,
uyprovechoso p a r a ellos. serà un any, casi n o r m a l :
I cerdos c e b a d o s q u e a m b sedes, etxems, tossina,
roseta, pigues i barts,,
ipezaron pagándose a u n
alergia de ses carxofes,
icio muy elevado, a 39
basques, cireres, d'avall,
kKilo, descendieron en i altre pic, picor d'alèrgía,
Hado hasta 26. Y n o s dice q u a l q u e atac inesperat
i «fin de fiesta» a m b oissos,
payés, que m a l p e n s a d o
i tot l'any m o l t de «Dapaz».
vez acierte, el j u e g o de
**
•aludidos matarifes fué
w aquel precio tan cre- No veim gaire m o v i m e n t
a n'es llibres des Jutjat:
sparà que los g a n a d e que disponían de b u e y abundantes piensos,
aran sus c o c h i n o s h a s máximo y c u a n d o v i n o
engorde se p r e s e n t ó la
3 fatal. Así me lo c o n t a asi lo cuento yo...
apeste porcina africana
legó, a Santanyí,
•^avicultores n o están
Contentos; m í n i m a e n
aevos, 22 d o c e í a ; h o y
Tampoco h a h a b i d o
mias graves e n los ga -
Mineros, gracias a la desinfección de corrales y t r a t a m i e n t o s a q u e se s o m e t e n
las aves.
H a y escasez de b r a z o s , a
p e s a r de q u e siga la i n m i g r a c i ó n de p e n i n s u l a r e s . L a
a l b a ñ i l e r í a a t r a e a los c a m pesinos. Y el g r e m i o d e la
construcción no da abasto
con los hoteles y los c h a l e t s
que.se edifican. El frenesí
del t u r i s m o , las t r a n s a c c i o nes, y t a m b i é n la especulación, poco beneficiosa, so-
DE
VICARIA D E E L S L L O M B A R D S
Nacimientos: 5
(3 varones, 2 h e m b r a s )
Defunciones: 6
(4 v a r o n e s , 2 h e m b r a s )
Bodas: 5
L'ANY
P r o m e t í m a n d a r al «SANTANYÍ» u n a s c u a r t i l l a s sob r e el e s t a d o d e las c a r r e t e ras a lo largo d e la Maresm a y del Alto A m p u r d a m .
Las c u a r t i l l a s las m a n d o
a h o r a pero n o c o n t i e n e n
impresiones muy sorprend e n t e s en c u a n t o a los efectos de las g r a n d e s r i a d a s se
refiere. Y esto es d e b i d o al
enorme trabajo efectuado,
desde a q u e l l o s d í a s de la
catástrofe, p a r a r e s t a b l e c e r
u n a c i r c u l a c i ó n de i m p o r t a n c i a capital p a r a la v i d a
de a q u e l l a c o m a r c a . H e m o s
encontrado algunos puentes
d e s t r u i d o s p o r las a g u a s ,
así c o m o a l g u n o s t r a m o s
cortos d e c a r r e t e r a c o r t a dos. P e r o h a s t a la frontera
d e P o r t u s , los i n c o n v e n i e n t e s
sufridos h a n sido t a n s ó l o
a l g ú n r e t r a s o en la m a r c h a
p o r c a u s a d e la estrechez
d e los p u e n t e s p r o v i s i o n a les de t a b l o n e s , q u e h a c í a n
obligatoria una ordenación
del tráfico en u n s e n t i d o
p r i m e r o , y en o t r o d e s p u é s .
E n esta c a r r e t e r a d e g r a n
comunicación con F r a n c i a ,
se e s t á n l l e v a n d o a c a b o
obras importantísimas de
rectificacipn y e n s a n c h a m i e n t o ya q u e es tal la
afluencia turística del v e r a n o q u e se h a h e c h o necesa
rio c o n s t r u i r c a r r e t e r a s d e
gran capacidad.
noces, poques; si no venen
c a s a d o r s d e fora c a m p
i no per faltes d e nines,
moltes dignes del G r u p A.
« A n í m e n s e , jovencitos»
f a d r i n a n g o s , «venga, va».
Es b a l a n c é d e ses metles,
com s e m p r e s ' e n g r o n s a r à .
Peix i lanxes, r i n x o rinxo.
Es gra i es llegum tal q u a l .
Bon preu d u r a n ses garroves,
p o r c s grassos i s ' a v i r a m
i b a i x a r a n es tractors,
teles, b u t a n o s , Seats...
Com q u e es cosa de pocs dies
es q u e d a r b e n asfaltats
es c a m i n s d e S ' A l m o n í a ,
M o n d r a g ó i Cala L l o m b a r d s ,
e n v e r g a r a n u n a puja
de coets, tots es solars,
i veureu q u i n d i l o b í
d'hotels, s o u v e n i r s , de b a r s ,
de c a m a r e r s i d'interpretes,
q u i n d i l u b í universal,
a m b t r o n s de twist i de m a d i s s o n ,
de d u r o s , d ò l a r s i marcs...
q u e es «peloteo» d e lletres
d e i x a r a n ben c a n c e l a t s .
**
«Deu, sobre tot», dilectissims,
q u e a c a b e m l'any n o u a m b P a u ,
q u e n o m a n q u i l'alegria,
la salut, el b e n e s t a r ,
ni la b a l q u e n a d e gols
d i n s el c a m p «Luis Sitjar».
«Deu, sobre tot» i q u e s e m p r e
tira tira a n e m e n v a n t
i l'Anv q u i ve e n p a s s a r c o n t e s
q u e no m o s s u r t i n e r r a t s .
b r e t e r r e n o s y solares, son
el t e m a de m u c h o s . T u r i s mo,
turismo... P e r o , alerta
¡Hay q u e tener p r e p a r a d a
u n a s e g u n d a linea por si la
p r i m e r a , la del t u r i s m o , fallara! P o r esto p i e n s a n b i e n
los q u e siguen c u l t i v a n d o
c o n a m o r la b u e n a t i e r r a . Y
e m p u j a d o s p o r ia necesid a d , y t a m b i é n por lo cómodo, adquieren maquinaria a g r í c o l a : t r i l l a d o r a s ,
tractores, etc, q u e este a ñ o
felizmente h e m o s visto a u mentar.
S'Endevinero
E s t o p o r ¡o q u e a q u í atañe; la e c o n o m í a general dB
E s p a ñ a p r e s e n t a d e s d e este
1962 d e gracia d o s c a r a c t e rísticas: la a p r o x i m a c i ó n al
M e r c a d o C o m ú n y el P l a n
d e D e s a r r o l l o . P e r o esto
q u e d a fuera d e n u e s t r a s ent e n d e d o r a s q u e se l i m i t a n a
s a b e r q u e el a ñ o p a s a d o e n
el c a m p o n o fue d e los p e o res p o r los q u e m á s a r r i b a
se d i j o .
...I fins l'any q u i ve,
Déu h o voJ!
Algo sí tengo q u e d e c i r s ó brela maneradecircularpor
las c a r r e t e r a s . E s t o y c o n v e n c i d o d e q u e si t o d o c o n ductor observase rigurosam e n t e las ó r d e n e s del c ó d i go,
no habría
tantos
a c c i d e n t e s . E n el t r a y e c t o
entre Barcelona y Norbona,
q u e efectué e n c o m p a ñ í a d e
mis amigos Jeanne y Raim o n d Art, v i m o s u n a g r a n
c a n t i d a d de c o c h e s a c c i dentados. Un mortal acci-
si
(Pasa a ¡a pég. 3)
2
S A N T A N Y Í
1 i de la uerdad
Nuestro ambiente
cultural
Et d e s a r r o l l o de c a d a i n d i v i d u o se verifica e n u n
determinado medio.
E n t e n d e m o s por m e d i o
a m b i e n t e , el factor de m u n d o q u e p u e d e influir e n el
individuo.
. L a a c c i ó n del m e d i o sob r e el h o m b r e n o es a b s o l u t a , sino q u e d e p e n d e t a m b i é n de la persona m i s m a .
L o q u e l l a m a m o s pues,
m e d i o , d e p e n d e de nosotros
de nuestra organización.
P u e d e afirmarse q u e !a
p e r s o n a l i d a d contiene siemp r e en sí u n factor de a m biente.
El m e d i o es s u m a m e n t e
v a r i a b l e . De e n t r e los diversos factores q u e c o n t r i b u yen al a m b i e n t e c i t a r e m o s
la «cultura», c u y o espíritu
el i n d i v i d u o a b s o r b e y p o r
e n d e influye sobre él.
Desgraciadamente, entre
la m a y o r í a de nuestros j ó v e n e s se nota la falta de
«cultura».
E n nuestra villa u n exp e n d e d o r d e libros «buenos» se m o r i r í a de h a m b r e .
E n c a m b i o la l i t e r a t u r a bar a t a tiene un éxito formidable. L o q u e c o r r i e n t e m e n t e
se lee son novelas de avent u r a s (ellos) y relatos sentim e n t a l e s (ellas). T a n t o el
m u c h a c h o c o m o la m u c h a c h a se e m b e l e s a n p o r c o m pleto en a q u e l l a s historias
y se c e j a n d o m i n a r p o r el
a m b i e n t e q u e en ellos se
escribe.
L o m i s m o p o d r í a m o s decir en c u a n t o al deporte. El
h é r o e es a d m i r a d o h a s t a la
exageración...
E s decir, q u e se deja en
s e g u n d o t é r m i n o de i m p o r t a n c i a los valores espirituales, lo q u e c o n d u c e a m i r a r
la vida de u n m o d o superficial, cosa q u e de n i n g ú n
m o d o p u e d e a c e p t a r s e com o b u e n a . No h a y q u e olvid a r , a d e m á s , q u e la m i s i ó n
p r i n c i p a l de las j u v e n t u d e s
es la f o r m a c i ó n espiritual y
la p r e o c u p a c i ó n profesional.
jCorrijámonos! Tengamos
e n c u e n t a q u e : «Es c u a n t es
vert q u e se d o b l e g a » .
Antonio
Caldentey
Suscríbase al quincenal
"Santanyí"
F r í a s y alegres las fiestas
de N a v i d a d y A ñ o Nuevo,
t a n frías q u e a m a d e casa
h u b o a q u i e n las cocas «se
li res*egueren». L a N o c h e
b u e n a el t e r m ó m e t r o m a r có cero g r a d o s , el viento
c o r t a b a , pero n o nevó c o m o en m u c h o s p u e b l o s de
Mallorca y sólo llegó e! eco
de las n e v a d a s y h e l a d a s
que tantos d a ñ o s c a u s a r o n
en C a t a l u ñ a y Valencia. El
intenso frío restó c o n c u r r e n c i a a los m a i t i n e s y Misa de Gallo q u e se c a n t a r o n
en los t e m p l o s de este m u nicipio.
v
E n la p a r r o q u i a m a y o r
c a n t ó el a n u n c i o del ángel
L o r e n z o Barceló Vidad, d e
Ca'n Corrióla, y la Sibila,
José Barceló Vidal, d e Ca'n
Goiet. L a «Coral S a n t Andreu» i n t e r p r e t ó diversos
villancicos y motetes y el
ú l t i m o s a l m o a fabordón.
Celebró la misa el Sr. E c ó n o m o , asistidos por los vi
c a r i o s R a d ó y P a r e r a , pron u n c i a n d o u n a s fervorosas
p a l a b r a s de felicitación a
t o d o s sus feligreses.
La Plaza Mayor, q u e d u r a n t e todos estos d í a s ha
estado i l u m i n a d a c o n cent e n a r e s de b o m b i l l a s de co
lores y a l e g r a d a c o n música
navideña, relrasmitida por
altavoces, al salir d e Misa del Gallo p r e s e n t a b a u n
h e r m o s o a s p e c t o al reflejarse los c o l o r i n e s d e la i l u m i n a c i ó n sobre el asfalto relu
cíente p o r la lluvia.
**
No h u b o suerte e n la lotería de N a v i d a d . Ni u n
triste d u r o p o r peseta. Y
b o n i t o q u e era el 675 q u e
m á s q u e el n ú m e r o del
«gordo», p a r e c e el p r e m i o
de u n a cesta o u n a m u ñ e c a .
**
La s u s c r i p c i ó n a favor del
a g u i n a l d o del necesitado,
p a t r o c i n a d a p o r el A y u n t a m i e n t o , a l c a n z ó las 21.225
pfas, casi 7.000 ptas. m á s
q u e el a ñ o p a s a d o . Con lo rec a u d a d o se h i c i e r o n 58 lotes d e d u l c e s , fruta y alim e n t o s v a r i a d o s q u e fueron
r e p a r t i d o s la víspera de Nav i d a d a o t r a s t a n t a s familias. E l Alcalde Sr. A d r o v e r
e x p r e s ó s u g r a n satisfacción
a n t e la p r o b a d a y c r e c i e n t e
g e n e r o s i d a d de los s a n t a n y i n e n s e s y n o s e n c a r g ó tras-
m i t i é r a m o s su
profunda
gratiud a todos los vecinos
de este m u n i c i p i o .
**
El p a s a d o día 29 c o n t r a j e r o n m a t r i m o n i o en la par r o q u i a l de San Andrés, D.
Rafael P o n s P o n s y la señorita C o l o m a Vidal Vidal.
Nuestro p a r a b i é n .
**
En P a l m a , el día 29. falleció el E x c m o . Sr. D. And r é s Real Munar, General
de Brigada d e Infantería,
q u e estuvo de c o m a n d a n t e
m i l i t a r en S a n t a n y í c u a n d o
h a b í a un batallón destacado. E. P. D.
**
E n u n a exposición fotográfica o r g a n i z a d a p o r el
M. I. Colegio de F a r m a c é u ticos de Barcelona h a obtenido u n primer premio con
u n a fotografía de Mondregó, D. B a r t o l o m é Estelrich,
g a l a r d o n a d o en los c o n c u r sos fotográficos d e «SANTANYÍ».
**
La vigilia de A ñ o Nuevo
celebró el «reveillón» en el
«Hotel Cala d'Oi» el Centro
de Arte y C u l t u r a de Felanitx.
**
El día 22, al t e r m i n a r s e
la c o b e r t u r a del Hotel T o m a r i n a r fué izada la b a n d e ra y los o b i e r o s de la e m presa c o n s t r u c t o r a
RoigSitges fueron
obsequiados
con cocas y c h a m p a n y . La
o b r a fnç e m p e z a d a el 6 de
marzo.
E n ei P r i n c i p a l h e m o s
visto «Horizontes d e luz»,
e s p e c i e de documental
de
una escuela
de
vuelo sin motor, con la
voz de T o r r e b r u n o . «Regre
so a P e y t o n Place» d e José
F e r r e r , c o n Ca*ol Lynley,
i n t e r e s a n t e film s o b r e la
creación de u n a novelista, y
u n a a n t i p á t i c a película de
suspense «El c a b o del Terror», c o n Gregory P e c k y
Robert M i t c h u m , dirigida
p o r J . Lee T h o m p s o n .
**
Como broma de Inocentes
el periódico d e P a l m a , Baleares, en su sección «De
arte», d i o la noticia d e la
c o n s t i t u c i ó n en S a n t a n y í de
u n g r u p o de artistas c o n la
d e n o m i n a c i ó n d e «Xot-dret»
q u e i n c l u í a t o d o s los escrit o r e s y p i n t o r e s q u e viven o
están
relaciodados
con
n u e s t r o p u e b l o o s u s caías.
Las dos dimensiones
del tiempo
El t i e m p o es u n a fior g r a n d e y vitrea, arrancada de
país d e la n a d a y p l a n t a d a p o r Dios en el corazón de 1
eternidad.
El t i e m p o tiene la v a n i d a d de la hierba, que hoy es
m a ñ a n a n o es. La vaciedad de algo implacablemente ab<¡
c a d o a u n constante á g o s t a m i e n t o .
Es ésta u n a a u t é n t i c a d i m e n s i ó n del tiempo. Su pr
m e r a d i m e n s i ó n : «transitoriedad», fluidez inconsistente
s o m b r a huidiza, h u m o inapresable...
Segunda d i m e n s i ó n del t i e m p o : el tiempo visto y vivi
d o c o m o «proyecto», c o m o «quehacer».
P o r esta s e g u n d a d i m e n s i ó n el tiempo pasa a ser set
c í l l a m e n t e u n espacio libre q u e Dios regala a todo hornbi
p a r a q u e éste lo llene c o n la realización auténtica de
m i s m o ; para q u e en él levante el edificio de su vida, seguí
el proyecto ideal q u e Dios trazó en la eternidad, proyect
q u e t o d o s llevamos inscrito en u n a zona profundad
nuestra a l m a .
Infinidad d e h o m b r e s o l v i d a n esa segunda dimensió
del tiempo, p a r a t o m a r l o sólo en su primera dimensió!
P a r a ellos el t i e m p o es ú n i c a m e n t e transitoriedad, eos
voluble, h u m o , s o m b r a . Irisada p o m p a de jabón, apena
n a c i d a y ya m u e r t a . Son en su j u v e n t u d , los incansable
perseguidores dei goce i n s t a n t á n e o , los partidarios di
« c o m a m o s y b e b a m o s , m a ñ a n a moriremos». Gradualraen
te van c e b á n d o s e de v a c i e d a d , de s o m b r a , de humo, d
n a d a . Hasta q u e llega la m a d u r e z —edad propicia a
r e f l e x i ó n — y . c o n ella la a m a r g u r a , la decepción, que an
los j ó v e n e s se intenta h a c e r p a s a r p o r «ciencia de la vidi
a fuerza de u n poco de c i n i s m o y o t r o poco de lo que ell
vienen en l l a m a r sensatez, p r u d e n c i a (léase agotamiento]
C o n o c e m o s sus frases: «Vaya, n o te hagas ilusiones, h
vida es así...» Y c u a n d o lo dicen, ellos tienen la miradi
p e r d i d a y triste, y a ellos les tiembla imperceptiblement
el cigarrillo entre los dedos, p o r q u e «saben» que no ha
l o g r a d o d a r sentido a algo m u y i m p o r t a n t e : el tiempo.
El tiempo, espacio libre, a b i e r t o cara a la eternidad
Y nosotros, ante ese c a m p o a b i e r t o , con un urgente que
h a c e r en nuestras m a n o s , c o n u n a bellísima misión: l
realización de nuestra a u t é n t i c a personalidad, lo cua
equivale a decir la realización de nuestra santidad —poi
q u e s a n t i d a d n o es otra Cosa q u e construir nuestra m
según el plan de Dios.
Y es preciso trabajar a p r i s a . P o r q u e es cierto lo de l
p r i m e r a d i m e n s i ó n del t i e m p o . IPasa tan velozmente! Setii
u n a lástima q u e nuestra o b r a q u e d a r a truncada por fall
de tiempo.
Bartolomé Parera, Pbro.
c a ' n p e r i c o , — r a d i o s , t. v.,
transistores,
radiogramolas, •
tocadiscos: inter, iberia, teletunkeri.—
c a ' n perico. — c o c i n a s b u t a n o : corberó, sala
agni. — c a ' n p e r i c o . — neveras, eléctricas:
frisan. — c a ' n p e r i c o . — discos, «te.
— c a ' n perico —
3
I A N T A N Y 1
Ifttï
iu:-¿I lú, a on
^rla Nochevieja?
-Amb l'equipo A.
-¿I qué tal? *
-Molt B...
vares
o
h a s t a h a y quien asegura:
—No h a y Nochevieja mej o r , q u e pasársela en la cama...
**
**
La representación d e la
.neva ola, también se dim lo suyo. Twist, maj»n...
Jales voreu a n'aquestes
pes,.,
**
Luego dirán que en Santavi nos estamos m u r i e n d o
t asco...
Y de Porreras vienen a
vertirse aquí... ¡Que te
ensaves!
•**
Televisión E s p a ñ o l a , t a m ¡én celebró su Nochevieja
nos ofreció un p r o g r a m a ,
itraordinario, q u e sí lo
Aunque parezca increíble
imbién hubo p e r s o n a s q u e
üebraron la e n t r a d a de
50 nuevo, ante los televi. ¡Champany i tele!...
**
—¿I del Mallorca q u e n o
d i r á s rés?
-Sí.
—¡Hala
ido!
Los cuatrillizos,
bien de salud...
**
siguen
PERICO
TORRE
COCINAS
Radio BORNE
V E N T A S A PLAZOS
O b i s p o , 9. — S a n t a n y í
JEFATURA D E TRAFICO
**
endería solares
Esta R e d a c c i ó n .
S a n t a n y í a 1.° de e n e r o
d e 1.962. — El Alcalde.
— Q u é vá arreglar bé de
p a p e s al Madrid, pero...
—¿Pero, qué?
— Q u e si E n D i Sléfano,
en lloc de dir «si yo fuera
mi mujer usaría m e d i a s
Berskire», j u g á s a fútbol,
n o h a g u é s estat igual
— S e m p r e te vé tort q u e
g u a n y í el Mallorca...
—Vos errat, Colau. Estic
m é s content q u e u n a s c a m panilles...
—¿De l'agencia?
—O de les altres... ¿Que
h e m ferás molt els c o m p t e s ?
Y como en cuestión de
istos, la versión es libre,
X PUNTA S A
ü v i s
Se r e d u e r d a a todos a q u e llos nucidos el a ñ o 1962 q u e
antes del día 10 d e e n e r o
pasen por el A y u n t a m i e n t o
con el fin de p r o c e d e r a su
inscripción en el alistaMIENTO para ei r e e m p l a z o
de 1.962.
BUTANO
E n t r e g a e n el a c t o b o t e -
Padres: Vosotros seréis los
mejores ¡maestros d e tráfico. E n s e ñ á i s a vuestros h i jos por u n a vida mejor, e m pezad e d u c á n d o l o s
para
que no se i n m o l e n tontam e n t e en la vía p ú b l i c a . E n señadles: A no j u g a r en la
calzada. A respetar las norm a s del tráfico y a t e m e r
sus peligros. La sangre de
todo niño atropellado nos
salpica a todos.
llas de gas.
Obispo, 9 — SANTANYÍ
Electrodomésticos
aterial e l é c t r i c o
OBISPO,
itográfico.
(Estamos seguros, muy seguros!
C. O b i s p o , 9
9
SANTANYÍ
Q u e si hace una prueba alimentará sus pollos con piensos.
mm
ADMINISTRATIVA
TAPAS
"CON
MUSICA
BOFILL
\ SAC o V A
RAMITACION CARNETS
CONDUCTOR
MUSICA
Calle Aragón, 15-2.°- I
CON
HELADOS
a
Tel. 15523 — PALMA
Santanyí: Pl. Mayor, 23.
Alimentos de fama mundial
—PIEMA
PROTECTOR—
Honderos 95 •
Radio BORNE
Waciones
Wioeléçtricas.
C. O b i s p o , 9
Ventas en
Radio I M l
PALMA.
OBISPO,
9
Santanyí:
Gran surtido de
I N D A L E C I O
MAÑA
C O M E S T I B L E S
Calle S. Vila.
Estufas
.•Y
Butano
'
Eléctricas
m
te de
El h o m b r e 1963 está en
m a r c h a . L o s peluqueros,
franceses y los sastres británicos lo están d e j a n d o a
p u n t o en esos d í a s . Se acusa
u n franco r e t o r n o al rom a n t i c i s m o , p a s a d o p o r el
t a m i z d e la m á s estricta sob r i e d a d y desde luego, la
m o d a d e la «nueva ola»»
queda
definitivamente
atrás.
V U E L V E L O R D BYRON.—
El Congreso de alta Peluquería de Briançon (Francia) se h a p r e o c u p a d o en
m u c h a s de las sesiones del
p e i n a d o de los c a b a l l e r o s
p a r a la p r ó x i m a t e m p o r a da: De las r e u n i o n e s ha
sido c o n d e n a d o e l estilo
«negligé» de, la n u e v a ola.
El h o m b r e del b o s q u e deja
p a s o a u n «dándy», procedente de un h i p ó d r o m o .
P o r eso la n u e v a línea se
l l a m a «Polo».
Los cabellos serán m á s
largos y s e g u i r á n u n a leve
o n d u l a c i ó n de r e m i n i s c e n
cias romájiticas; vuelven las
patillas, b a s t a n t e f o r n i d a s
y e n t r a d a s h a c i a el rostro y
u n a m e c h a frontal, m á s o
m e n o s d e s p e i n a d a , a gusto
del c o n s u m i d o r ,
asegura
u n c o n m o v e d o r aliento juvenil.
L o r d Byron c o n t a r á esta
t e m p o r a d a con u n n u t r i d o
g r u p o d e seguidores y n o
h a y d u d a de q u e este estilo
t e n d r á m u c h o éxito en el
b a n d o f e m e n i n o . El bello
sexo se c o n m u e v e s i e m o r e
a n t e u n brote d e r o m a n t i c i s m o y casi se p u e d e gar a n t i z a r q u e los « r o m á n t i cos» d e 1963 g u s t a r á n t a n t o
o m á s q u e los «piojosos» de
1962.
N a t u r a l m e n t e , de los que
el c o n g r e s o n o se ha preoc u p a d o en lo m á s m í n i m o
es d e los calvos. P e r o para
suerte d e ellos. Yul B r y n n e r
está todavía d e m o d a y
p u e d e n seguir
tranquilam e n t e fie'es a si mismos,
sin d o b l e g a r s e a n i n g ú n
estilo.
L o s r e s p o n s a b l e s d e la
Alia P e l u q u e r í a se h a n atrevido a a s e g u r a r q u e el francés será el h o m b r e mejor
p e i n a d o del m u n d o , c o m o
de c o s t u m b r e . La «vieja
ola» se a n u n c i a tan peligrosa c o m o lo fue la «nueva».
Los b r i t á n i c o s , q u e en.
cuestiones d e
elegancia,
m a s c u l i n a llevan la voz
c a n t a n t e desde h a c e infinid a d de a ñ o s , h a n d e j a d o
q u e los franceses a l a r d e e n
de p e i n a d o s ; por otra p a r t e
un regreso al r o m a n t i c i s m o
y u n estilo a p t o p a r a los
h i p ó d r o m o s no p u e d e m o lestarles en lo m á s m í n i m o
DIEZ P E C A D O S
CAPITALES
Pero a n t e s de q u e sus vecinos del S u r se m e t i e r a n a
o p i n a r en trajes, se h a n
a p r e s u r a d o a lanzar las
n o r m a s del h o m b r e elegante de 1963.
Es la c e n t e n a r i a revista
«The Cutler» la q u e las publica r e s u m i d a s en diez r e glas f u n d a m e n t a l e s , a la*
que, bajo n i n g ú n p r e t e x t o ,
un h o m b r e q u e conozca el
arte de la elegancia p o d r á
faltar. Serán c o n s i d e r a d a s
c o m o faltas graves: L l e v a r
u n a estilográfica o u n l á p i z
en el bolsillo superior¡de la
chaqueta.
P o n e r s e u n pooll-over d e bajo de un c h a l e c o .
A n u d a r s e la c o r b a t a d e
tal forma q u e u n o de los
e x t r e m o s resulte m á s largo
q u e el o t r o .
Ponerse un impermeable
sobre u n s m o k i n g .
Usar p a ñ u e l o s de color.
Llevar p a n t a l o n e s
con
vuella.
Enfilar b a l l e n i t a s en el
cuello d e u n a c a m i s a b l a n ca.
P e r m i t i r q u e los p u ñ o s d e
la c a m i s a a s o m e n . d e la
c h a q u e t a m á s de d o s centímetros.
Gastar
calcetines
cortos
c o n u n traje azul m a r i n o .
Guardar
el
encendedor
dentro de u n estuche.
Caballero,
si
usted p r e -
tende ser u n h o m b r e
gante
no cometa
ele-
ninguno
de estos diez errores o será
e x p u l s a d o del c í r c u l o m u n dial
d e
seguidores
d e
que
que
Brummel.
Habría
saber
piensa de todo eso el d u q u e
d e E d i m b u r g o , q u e h o y día
es el a r b i t r o de la elegancia
en G r a n B r e t a ñ a p e r o
q u e esperar q u e el
hay
marido
de la reina d e Inglaterra n o
incurra
en
ninguna
falta
c o n t r a el b u e n vestir, c o m o
en c a m b i o le s u c e d e t a n t a s
veces a su augusta c o n s o r t e .
MARGARITA
.
1ANDQANYI
ffo-do de la
quincena
a
(Viene de la páq. 1. )
d e n t e cerca de Mataró; dos
o t r o s m o r t a l e s ya en F r a n c i a . «Total tres muertos»
diría u n m e j i c a n o , sin darl e m u c h a i m p o r t a n c i a . Pero, ¡caramba!, v a l d r í a m á s
q u e n o los h u b i e r a . Y
c u a n d o veo estas cosas,
q u i s i e r a p r e d i c a r la p r u dencia... c o n el ejemplo.
E l Russillón t a m b i é n sufrió de los t e m p o r a l e s y los
ríos Tech.Ccerca de B o u l o u
y Tet, cerca de P e r p i ñ á n ,
e n l u r e c i d o s hicieron destrozos, q u e nos o b l i g a r o n
a efectuar u n a d e r i v a c i ó n
de m á s de treinta k i l ó m e tros. E s c r i b o estas c u a r t i l l a s
s o b r e u n a mesita del b a r
«Porto-Cristo», de la Rué
d e le P o m m e en T o u l o s e .
E n t r e en este b a r c r e y e n d o
q u e su d u e ñ o sería m a l l o r q u í n ; ¡nada de esto! E s t r a n ces y n o h a estado n u n c a
e n Mallorca. Me h a d i c h o
q u e e l | n o m b r e de PortoCristo, lo*vió|sobre el m a p a
y leftgustó. Con franqueza
d i r é q u e m e h e llevado u n a
desilusión.
A N T O N I O ARMANGUÉ
FELIU
¿ E S T A VD. SEGURO?
¿NO?
Asegúrese p u e s en
"la Cal
**
Agente en S a n t a n y í :
ANTONIO
MIRALLES
San A n d r é s , 29 -1 .°
Radio S O M
Cocinas
Butano
FAR
Els llibres de l'any
per Josep Maria Llompart
No em vaig ¡errar gens ni
mica'jquan, a la crònica de
l'anylpassat,
augurava
que
els aires de 1962 farien
anar
vent'jen\popa
les lletres mallorquines.
Ha
estat
una
anyada[f¡ uitosa, brillant, perfectament"rodona.
Dins les
possibilitats que la nostra nómina d'escriptors permet, no
és cap exagerado
afirmar
que s'han\assolit\ unes xifres
de voluml editorial
gairebé
insospitades.
S han
publicat
llibres a\betzef, de toda casta
i pelatge, dins tots els géneies
i dins f Jo í e s les tendències.
Uns de bons, altres de millors,
i alguns\de vertaderament
extraordinaris.
(
Això fa que la meva tasca,
redtüda% als escassos fulls a
què per força m'he de limitar,
no sigui gaire fàcil. Fet, hauràlde(consistir en un simple
inventari sense\cap
pretensió
critica, una eixuta relació de
noms i títols, que, si més no,
serveixi de testimoni dels fets
i dels treballs de dotze mesos
atepeidíssim.
Enguany ha estat, sobretot,
l'any del «Diccionari
CatalàValencià- Balear.» De 1900
ençà, els treballs\i els dies —
l'aigua blana contra la roca
dura— han conduït a bon
port aquesta obra
monumental, orgullftde
la\\lingüíslica
romànica. Jo\nolsom qui per
judicar e/j (.(Diccionari». Sabis romanistes de tot el món
hi han dit la seva, i no tenim
que\afegir res a\allò\\ que ells
han proclamat.
Només voldria al fludir a
l'estremidor
contengut emocional,
càlidament humà, que s'amaga
davall d'aqueixes pàgines.
El
«Diccionari
Català-ValenciaBalear —avui feliçment
acabat— representa una
formidable* aventura científica, però també una
apassionada
aventura
humana:
l'esf rç
de tot un poble per trobar el
seulpropi esperit *dins el tresor de la llengua;
l'esforç
d'un home de fe,
infatigable
sembrador d'entusiasmes,
que
tinqué prou coratge per sacrificar— hi vida i hisenda.
m
C O R B;E|R O
F A G¡0 R
BENANENT
FRABENT
SALA
RÁPIDA — ECONÓMICA
Bella cosa ha estad que el
punt final de la gran obra
hagi coincidit amb els cent
anysldel naixament
del seu
gloriós iniciador: Mn. Antoni
M. Alcover. A la història del
«Diccionari» tot sembla una
mica jhàgic,
gairebé providencial. Ha estat un centenari
a
Informes:
¿ ,
;
Antonio Miralles
Santanyí.
perfecte. Per tal de solemnitzar-lo, Francesc de B. Moll,
deixeble de Mn. Alcover i continuador de l'empresa lingiiisticalque aquest va
començar,
ens ha ofert sota el títol de
«Un home de combat», la biografia del seu mestre.
Segons
el meu parer, ès un llibre excepcional. L'autor, a més de
valorar amb Iota justicie la
personalitat\de
l'insignei
irascible canonge,
presenta,
amb agudesa\ finíssima, un
panorama ple d'amenitat
de
la història cultural de Mallorca i Catalunya
durant
l'època en què les famoses polèmiques de Mn. Alcover enceneen'Jjaraílas i creaven conflctes, mentres
el\«Diccionari»
surava i creixia per
damunt
el temporal.
Si
el gènere
biogràfic
ha donat \enguany
una petita obra mestra, també là
novel·la
està
d'enhorabona.
«Bearn», de Llorenç
\illalonga,- ès\un{d'aquells llibres que
fan época. No hi ha
dubte
que estam en presència
d'un
dels fruits més ben assaonats
que ha produït la prosa
mallorquina contemporània.
Em
plauiia extendre'm en consideracions sobre aquesta novel . \altan subtil, tan exquisidament europea; però hau,rè d'aconhortar.me
apuntau
queies, \ara \com ara, l'obra
més important\de
l'autor.
El mateix Villalonga
—que
travessa ün període de treball
intern i ben profitós—,
ha
publicat E\ «.Guepard», traducció'Xa la nostra
llengua
del famós \«Gattopario»
del
Princep\de
Lampedusa,
Tres llibres han
mantengut
encès aixó que solem dir el
caliu sagrat de la poesia: «E/
cop a la terra)}, de Marià ViUangómez, ((Una bella història», delMiguel Bauçà, i «Insania terrae», de Llorenç Vidal. En d primer, el poeta
eivissenc,*, sense renunciar a
l'actitud lírica que el caracteritza, s'acosta a un
realisme
discret i'jnesurat, que posa de
relleu una mestriu
guanyada
a còpia d'autenticitat
i de
fondària. «Una bella història», primer llibre de Miquel
Bauça,
confirma
l'estranya
i poderosa personalitat
—ja
endevinada en els versos primerencs que
d'ell.coneixiem—
d'un poeta extraordinari
sem-
pre en perill
de
cremar.se
dins la seva maitecha
1
poesia.
Qualque cosa d'això
—enca-
ra que amb un sentit
diferent-
hi ha també
a «Insania
te-
rrae», on el saixtanyinér,
renç] V'\dal**intenta
penetrar
en el sentit profund
tòria, a través
—alguns
de la his-
d'uns
poemes
d'ells realment
nífics— on, deixant
de banda
de
Llo-
de
certes
qualitat,
tantment
magban-
davallades
es troba
el regust
ble de les coses
cons-
inconfusi-
autèntiques.
Tampoc el teatre
—el
que
s'escriu, no el que es representa— ha tengut enguany
lluna. «Fálañs»,
de
Moya, revela les
possibilitats
mala
Llorrenç
magnífiques
que aquest
poe-
ta té dins el camp de la
tra-
gèdia. Es tracta
intensa
d'una
obra
i ben construïda,
qual
l'esperit
a la
clàssic
reix un to de severa
confemajestat.
En canvi «La simbomba
ca»,
fos-
de Baltasar Porcel,
criu en les mès
s'ins-
agosarades
tendències del teatre de
surd. Per al meu gust,
tragicomèdia,
que quan
estrenada a Barcelona
ser judicada
tot
l'ab-
aquesta
amb
fou
a
Barcelona, 24: Nueva ca^
aquest escriptor, consagrat
plena
joventud
Deixant
tota
,
més d'un
més d'un títol dins
vull
citar
en
i amb
casta de mereixements.
finalment
i
—tot
naranjas.
pagaria
llarg
síntesi
obra
«El microcosmos
lia», que él profesor
Universitat
d'Oxford
bé mallorquí
rectament
de,
«
Sap Salvador (Bahamasj,
i
25: P o r los rumbos de Co-
de
lón, la «Niña II» llega fe-
lui
lizmente a su destino.
la
Ro-
escrit
en la nostra
dillen-
SANTANYÍ
Quincenal de interese! locales
*
gua- .
Hauríem
cosecha di
i gaire-
honorari,
bert PringMitl„ha
lencia lajhelada provoca la
tinter,
fer ne un comentari
l'admirble
ha caído des le
p é r d i d a de la
fent constar que s'ho
reposat
l a m i d a d : la más grande ne
v a d a ¡que
casi h a c e l u n siglo. En Va-
nom
el
Madrid, 22: 675, el número del Gordo. El segund^i
en P a l m a . Por primera v(¡
la T. V. retransmite el sor-j
teo en el que los ilusionados españoles jugdban dos
mil doscientos millones de
pesetas.
terme
del
significa
ara h a duit
P a l m a , 18: El Ayunto
m i e n t o quiere convertir i
B o r n e en bulevard. La opin i ó n se p r o n u n c i a en contra.
que
termes
l'esforç de més empenta
fins
Madrid, 19: Las Cortes
a p r u e b a n la nueva ley de
h a c i e n d a s locales por la
q u e se suprimen la mayoría
d e a r b i t r i o s municipales |
se cede a los ayuntamientos
el 90 por ciento de la cont r i b u c i ó n territorial, riquez a g u r b a n a , etc. y los haberes del personal sanitario
p a s a n ajcargo del Estado.
La H a b a n a , 24:1113 prision e r o s de la frustada invasión
de C u b a son liberados a
c a m b i o de 53 millones de
dólares.
va és-
contradictoris,
fQHollywood, 17 diciembre:
A los 63 años, fallece Charles^Laughton, el formidable
a c t o r de carácter que interpretó el Nerón de «E¡ signo
de la Cruz», el Rey de «U
vida privada de Enrique
VIII», el capitán Bligh de
«Rebelión a bordo», papeles
d r a m á t i c o s de dimensión
terrible. La última obra
q u e vimos fue «Testigo de
cargo» en la que actuaba de
a b o g a d o defensor.
de desitjar,
amics
lectors, que tots els anys
sin com aquest qüe ara
fos-
REDACCIÓN Y AQM1H1STRACI0K:
Sari Andrés, 29-1.°
(provisional)
s'acaSuscripción
ba.
30 de desembre de 1962.
trimestral
Interior
13 pésetes
firóvmcfas.
15
»
Descargar