LA VERDAD RELIGIOSA

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Año Ü.
Ju"'0 de 1910
Núm. 2
LA VERDAD RELIGIOSA
REVISTA
MENSUAL
LA VISITACIÓN D E L A V I R G E N
S A N T A
A
I S A B E L
CABABA M a r í a de r e c i b i r el mensaje d i v i n o que
le a n u n c i a b a sus p r e r r o g a t i v a s grandes y le rev e l a b a que e l l a , joven casta y h u m i l d e , era l a
criatura h e c h a por D i o s para r e a l i z a r el g r a n misterio, el m i s t e r i o que en sí contiene l a e t e r n i d a d y el
tiempo, los cielos y l a t i e r r a y e l u n i v e r s o entero: e l
misterio de l a E n c a r n a c i ó n del V e r b o . E l S a g r a d o
Evangelio no interpone suceso alguno entre l a A n u n ciación del A r c á n g e l San G a b r i e l y el viaje de M a r í a
á l a casa de su p r i m a Santa Isabel. E n s e g u i d a , dice
S a n L u c a s , l e v a n t á n d o s e l a V i r g e n , se fué de p r i s a c u m
f e s t i n a t i o n e á l a m o n t a ñ a , á l a c i u d a d de J u d á , y entró en casa de Z a c a r í a s y v i s i t ó á Isabel. ¿ Q u é m o v í a
á l a S a n t í s i m a V i r g e n , joven t í m i d a y r e c o g i d a á abandonar su r e t i r o y s a l i r a l mundo? ¿No t e n í a a t r a c t i v o s
vehementes y d u l c í s i m o s p a r a su a l m a a q u e l l a soledad tan a g r a d a b l e , aquellas m o r a d a s pobres y silenciosas de su casa de aldea, santificadas con l a presencia de los celestiales mensajeros, habitadas de continuo por m i l l a r e s que honraban y a d m i r a b a n su santidad sobrehumana, su d i g n i d a d de madre de Dios?
¿No t e n í a allí recuerdos g r a t í s i m o s , recuerdos de
grandezas, r e c u e r d o s de gozos, de penitencias, de
oraciones, de l á g r i m a s ? ; N o resonaba t o d a v í a en e l l a
aquella s a l u t a c i ó n a n g é l i c a y elogio portentoso " A v e
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M a r í a , g r a t i a plena?,, L a c a s i t a de N a z a r e t t e n í a para
la V i r g e n a t r a c t i v o s poderosos, pero M a r í a parece
m o v i d a por manos i n v i s i b l e s , m á s i n v i s i b l e s t o d a v í a
que las de los e s p í r i t u s a n g é l i c o s que a t ó n i t o s , reverenciaban aquel prodigio, el m a y o r , el p r o d i g i o por
e x c e l e n c i a de l a g r a c i a d i v i n a . S i en su m o r a d a pobre y silenciosa resonaba l a voz del A r c á n g e l , allá
dentro, en su a l m a , la oía de continuo v i v a , verdader a y fortalecedora d i c i é n d o l e lo que era y lo que deb í a ser. P a r a M a r í a el abandono no era p é r d i d a , lo ten í a todo en sí misma; ella era el A r c a de l a A l i a n z a ,
que d e b í a ser v e l a d a y custodiada; e r a el g r a n bien,
el bien que á toda costa h a y que s a l v a r y que amar.
M a r í a iba á ser M a d r e de U i o s , no p o d í a dudarlo, y
precisamente por serlo emprende de p r i s a , c u m fes
t i n a t i o n e , el viaje l a r g o , molesto, desconocido quizás,
sólo para l l e v a r una gota de consuelo, un r a y o de luz
á unas cuantas almas que l a deseaban y esperaban.
M a r í a no teme por sí ni presume de sí; M a r í a se reconoce c r i a t u r a , pobre, finita, pero sabe los designios
de D i o s sobre los destinos de l a miserable humanidad
y sigue d e c i d i d a la voz de D i o s , l a voz del E s p í r i t u
que interiormente la m u e v e . Conoce su d i g n i d a d y
su grandeza; conoce su h u m i l d a d y l a p r o c l a m a y
profetiza que á pesar de e l l a " l a l l a m a r á n bienavent u r a d a rodas las generaciones,,.
C u a n d o M a r í a S a n t í s i m a l l e g ó á l a casa de Zacarías y de Isabel se obraron nuevos p r o d i g i o s y nuevas revelaciones. Seis meses h a c í a y a que un milagro
del cielo h a b í a hecho fecundas las e n t r a ñ a s , antes est é r i l e s , de Isabel. S u esposo Z a c a r í a s , con su forzado
silencio, era el mejor testigo del p r o d i g i o ; su mudez
era un castigo por mostrarse i n c r é d u l o á l a predicción del á n g e l , que le p r o m e t í a un hijo y á l a vez una
prenda del v e r e d i c t o a n g é l i c o . A l saludarse aquellas
dos n o b i l í s i m a s s e ñ o r a s , la V i r g e n S a n t í s i m a y Santa
Isabel. San J u a n B a u t i s t a , el P r e c u r s o r del Señor,
s a l t ó de gozo en las e n t r a ñ a s de su m a d r e . S a n t a Isabel se s i n t i ó t a m b i é n i l u m i n a d a por el E s p í r i t u , conoció e l m i s t e r i o y r e s p o n d i ó al saludo de l a V i r g e n ,
diciendo: " B e n d i t a t ú entre todas las mujeres y bendito es el fruto de tu v i e n t r e . ; D e d ó n d e me viene á
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mí t a n gran favor, como es v e n i r m e á v i s i t a r l a madre de m i S e ñ o r „ .
E s indudable que l a P r o v i d e n c i a d i v i n a o r d e n ó este
misterio de l a V i s i t a c i ó n para l a i l u m i n a c i ó n y santificación de San J u a n B a u t i s t a con l a presencia del
S e ñ o r , a ú n encerrado en las e n t r a ñ a s de l a V i r g e n .
San Juan B a u t i s t a es el p r i m e r o que siente el influjo
bienhechor de a q u e l l a v i s i t a , y c o n t r a todo el orden
de la naturaleza, manifiesta lo que en su a l m a pasa, y
desde aquel momento c o m i e n z a su m i s i ó n de P r e cursor, predicando l a presencia del C o r d e r o de D i o s ,
que quita los pecados del mundo. P e r o t a m b i é n es i n dudable que M a r í a S a n t í s i m a no t u v o una intervención puramente p a s i v a en l a s a n t i f i c a c i ó n del B a u t i s ta, como tampoco i n t e r v i n o sólo pasivamente en l a
s a l v a c i ó n del mundo. L o s S a n i o s P a d r e s l l a m a n á porfía á la V i r g e n c o r r e d e n t o r a de la h u m a n i d a d , y cierto que tuvo estas p r e r r o g a t i v a s antes de r e c i b i r el
testamento de su H i j o d i v i n o , que desde l a C r u z , moribundo, entregaba á su c u i d a d o todos los hombres.
San B e r n a r d o l l a m a á l a V i r g e n c a n a l , acueducto,
tesorera, d i s p e n s a d o r a de t o d a s l a s g r a c i a s , y cierto
es que t a m b i é n g o z ó de este poder antes que su cuerpo fuese subido á los*cielos en manos de los á n g e l e s ,
y antes que se verificase el contenido grandioso de ese
símbolo hermoso que llamamos l a C o r o n a c i ó n de l a
V i r g e n , y nos permite l l a m a r l a c o n confianza R e i n a ,
Reina de los A n g e l e s , R e i n a de los P a t r i a r c a s , de los
M á r t i r e s , de las V í r g e n e s , R e i n a del cielo, de l a t i e r r a , R e i n a de todo lo creado.
M a r í a h a b í a sido el e n s u e ñ o de todos los profetas
y de todos los justos de l a l e y antigua: con sólo contemplarla de lejos, como futura, h a b í a n todos ellos
bajado al sepulcro, l l e v a n d o en su a l m a l a paz y l a
esperanza, que sólo del M e s í a s y de su M a d r e l a V i r gen p o d í a n v e n i r l e s : p a r a ellos M a r í a era l a mujer que
aplastaba con entereza v a r o n i l l a cabeza del D r a g ó n ;
para otros e r a l a v a r a de J e s é , produciendo una flor
bellísima, sobre l a c u a l reposaba el E s p í r i t u de D i o s ;
para otros l a mujer fuerte, l a nube que refresca y fecunda, la v i r g e n m a d r e de E m m a n u e l . S a n J u a n B a u tista era el lazo de u n i ó n entre el A n t i g u o T e s t a m e n to y el N u e v o , con él cesaban las sombras y las figu-
ras, era el ú l t i m o testimonio, testimonio pleno de !a
luz y de las r e a l i d a d e s . S a n J u a n s e ñ a l a b a con el dedo
al s i m b o l i z a d o por un c o r d e r o inocente y Cándido, á
Nuestro S e ñ o r Jesucristo, que era l a luz verdadera
que i l u m i n a á todo hombre que viene á este mundo,
que era l a r e a l i d a d que d e s v a n e c í a toda figura, .que
e v a c u a b a toda p r o f e c í a , que a c a l l a b a todos los deseos
y todas las ansias y todas las aspiraciones: el DiosH o m b r e que v e n í a a l mundo p a r a perdonarle sus pecados y r e s t a u r a r en él todas sus cosas con el poder
de su nombre d i v i n o . M a r í a , pues, t e n í a t a m b i é n que
obrar en el a l m a del P r e c u r s o r de C r i s t o c o n más intensidad y con m á s eficacia que en los antiguos profetas y en los antiguos justos. Y a s í para l a santifica^
c i ó n del B a u t i s t a en e l vientre de S a n t a Isabel fué
necesario que C r i s t o se l a diese á él, como se había
prometido á los antiguos, y como se nos d a á nosotros
los hijos de l a luz plena y de l a g r a c i a plena por me
dio de M a r í a , con l a presencia de M a r í a , con la coop e r a c i ó n de M a r í a . V e d l a j u s t i c i a de l a V i r g e n her
cha no sólo s i n c e r i d a d y v e r d a d , sino t a m b i é n amor
y v i d a , e x p a n s i ó n , apostolado, c e l o . E l e s p í r i t u del
S e ñ o r l a g u i a b a con í m p e t u i r r e s i s t i b l e y con suavidad
a d m i r a b l e . M a r í a l l e v a en su seno el reino de Dios y
siente v i v a s ansias por difundirle y h a c e r participantes de él á todas las c r i a t u r a s , posee l a p l e n i t u d de la
luz y quiere que de hecho se comunique á todo hombre. M a r í a se apresura, deja su soledad d u l c e , su retiro apacible, c a m i n a , espera, sufre, b u s c a á Isabel,
porque la p r o p a g a c i ó n del reino de D i o s y de la justicia de C r i s t o exige que ella por sí m i s m a lleve ese
mismo reino de Dios y esa m i s m a j u s t i c i a de C r i s t o á
Z a c a r í a s , á Isabel, á S a n J u a n B a u t i s t a . Y San Juan
r e c i b i ó l a luz y la g r a c i a del E s p í r i t u Santo y s a l t ó de
gozo en el vientre de su madre. S a n t a Isabel sintió
t a m b i é n en su alma el influjo, la l u z , l a g r a c i a al mismo tiempo que s e n t í a el gozo del fruto de sus entrañ a s , por v i r t u d d i v i n a fecundas; y al r e c i b i r el primer
abrazo, el p r i m e r saludo de M a r í a , e x c l a m ó , iluminada: " B e n d i t a t ú entre todas las mujeres y bendito el
fruto de tu vientre: ¿ c ó m o he m e r e c i d o y o que la Madre de D i o s v e n g a á v i s i t a r m e á m i casa?„
L o s i n c r é d u l o s , los i m p í o s , r i d i c u l i z a n el culto que
los cristianos damos á l a S a n t í s i m a V i r g e n : muchos
cristianos que no lo son de v e r d a d , t a m p o c o a c i e r t a n
a concebir la confianza plena con que nosotros l l a m a mos á la V i r g e n abogada, refugio, esperanza, M a d r e .
Es que sin d u d a ni unos ni otros han p r o n u n c i a d o nunca con s i n c e r i d a d y con amor el saludo inspirado de
Santa Isabel. L o s i n c r é d u l o s , los d e s g r a c i a d o s nunca
han recibido á C r i s t o y por eso no r e c o n o c e n á l a V i r gen ni como su m a d r e ni como bendita entre todas las
mujeres; los c r i s t i a n o s malos, los blasfemos, los inobedientes, los que no respetan á sus semejantes han
recibido á C r i s t o por medio de l a V i r g e n , pero y a no
la tienen, ni tienen h u m i l d a d , n i s i n c e r i d a d , n i amor,
ni pueden l l a m a r á l a V i r g e n c o n confianza plena,
abogada, refugio, esperanza, M a d r e . L a M a d r e del
Bautista d e s c u b r i ó y s i n t i ó en ese instante toda l a
grandeza y todo e l poder de M a r í a y l a p r o c l a m a bendita entre todas las mujeres, m a d r e de su D i o s , y
confiesa que M a r í a le ha c o m u n i c a d o l a l u z , l a v i d a ,
su D i o s .
L a I g l e s i a nos h a conservado el saludo de S a n t a
Isabel á la V i r g e n S a n t í s i m a y nos e x h o r t a á que lo
repitamos con i n s i s t e n c i a y d e v o c i ó n . C a d a vez que
rezamos el A v e - M a r í a r e p r o d u c i m o s en uno el saludo
del A r c á n g e l S a n G a b r i e l en l a A n u n c i a c i ó n , y el de
la Madre del B a u t i s t a en l a V i s i t a c i ó n , p r o c l a m a m o s
á la V i r g e n S a n t í s i m a bendita entre todas las mujeres. M a d r e de D i o s , bendecida por D i o s , que desde l a
eternidad l a ha amado y escogido, que l a h a anunciado j3or medio de su E s p í r i t u , que ha p r e p a r a d o su advenimiento puro é i n m a c u l a d o , que l a h a llenado de
gracia, á quien h a enviado su E s p í r i t u p a r a que en ella
morase y su v i r t u d p a r a que l a hiciese l a m á s noble
de las c r i a t u r a s : bendecida por los hombres, porque
en M a r í a han pensado todos los hombres, porque t o das las generaciones l a han a c l a m a d o b i e n a v e n t u r a da; bendecida por D i o s y por los hombres porque ella
es el modelo perfecto de l a j u s t i c i a de C r i s t o , de l a
sinceridad y del A p o s t o l a d o .
M.
21 —
UNa visira AL HOSPITAL
U
NA circunstancia especial puso la pluma en mis manos
para escribir estas cuartillas. Hace poco más de un
mes que el pueblo salmantino ha enaltecido la memoria de su último Obispo, D . F r . T o m á s Cámara y Castro, levantando en honor de tan ilustre Prelado una hermosa estátua, que hablará á las generaciones venideras del agradecimiento con que este pueblo ha correspondido á los beneficios
que recibió de aquél. Esto despertó en mí un deseo; ¡quisiera, me decía, poder contribuir con mi grano de arena á perpetuar la memoria de este héroe, que tanto se desveló por
mantener y aumentar las glorias de la histórica ciudad del
Tormes! En aquellos momentos de entusiasmo me quería
persuadir á que era capaz de escribir la historia del difunto
Prelado; mas luego me desengañé; mi obsequio consistirá en
una cosa muy sencilla, en manifestar á mi manera las impresiones de mi visita al magnífico Hospital, obra debida á la
pródiga mano del compasivo y dadivoso Obispo. En su honor comienzo mi relación.
Me había imaginado mucho más triste la vida hospitalicia: creía que entrar en estas casas era como penetrar en los
antros oscuros y lúgubres de la morada espantosa de la muerte. No es así. L o artístico del edificio al estilo moderno, su
claridad, su espaciosidad, su limpieza y demás requisitos que
exige la higiene, hacen que pueda compararse á los mejores
palacios. Esto sólo desengañó mi equivocada imaginación;
pero todavía faltan las razones más poderosas. E l pobre enfermo que allí se acoge, encuentra los medios de recuperar
su salud quebrantada sin pensarlo. L a vida sosegada, sin
preocupaciones, la placidez, la calma, son sin duda factores
importantes que dan el resultado que llamamos el bienestar
del hombre: esto lo tienen los enfermos del Hospital. Ánge-
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¡es y no hombres son los que asisten á esos necesitados. Las
Hijas de San Vicente Paúl no pueden llamarse sino ángeles
de paz, embajadores divinos, que anuncian siempre días de
bonanza: por esto el lecho del dolor se convierte en delicioso
descanso, y la muerte parece que pierde su poderlo despótico, v teme penetrar en aquella mansión de pa/,.
Si visitamos una por una las habitaciones todas de las diferentes clases de enfermos, quedaremos plenamente convencidos de lo que afirmo. Kn todas se oyen las mismas palabras; aquellos pobres dolientes no tienen lengua sino para
bendecir al Señor que les deparó tantos medios de subvenir á
sus necesidades, y almas caritativas que enjuguen sus lágrimas. Esto es cierto que admite alguna excepción. Y a sé que
para llegar á este reconocimiento, interviene la experiencia.
Después que el enfermo siente aliviarse su dolor, cuando observa la paciencia y la solicitud con que es servido por las
Hermanas de la Caridad, es cuando hace la confesión que dijimos. Reciben con la salud del cuerpo, la educación salvadora del alma; esto es lo que dulcifica su lenguaje, loque les
hace reflexionar, y más tarde ó más temprano, llegan á reconocer su falta de respeto, su ligereza en el modo de juzgar
de sus bienhechores. E l beneficio de la educación es demasiado valioso, para que pueda despreciarse.
¿Diremos algo sobre los medios materiales de que están
provistos los hospitales? En resumen digo que he visto todo
lo que la ciencia médica más adelantada enseña, lo mismo con
respecto á los alimentos, instrumentos de operación, disposición de las habitaciones según la higiene, etc. Y á todo esto
se añade la asistencia diaria de médicos competentes.
Estas obras heróicas de caridad no existen fuera del Cristianismo; el decantado altruismo es un sueño. L a naturaleza
es verdad que inclina al bien; mas, no estando pura, hallándose mezclada con el egoísmo, pierde su orientación, y sólo
el Evangelio ha conseguido enderezar su tendencia, sóloCris-
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24. —
to que por sus hermanos dió su vida, puede hacer esos milagros.
Nadie rehuse visitar estos lugares; aseguro que, lejos de
infundir horror, mueven suavemente al sentimiento. E l corazón palpita con rapidez ante el lecho del dolor, se extremece el cuerpo al oir un triste ¡ay!, mas, yo no sé qué fenómeno interno se siente, que ahuyenta la tristeza, y sólo se percibe una impresión intensa, pero indefinible. Es el misterio del
amor, es la valentía de la caridad cristiana. Llorar con los que
lloran, y regocijarse con los que se regocijan, según el precepto del Apóstol, es lo más alegre, lo más divino que se puede imaginar. ¡Y cómo educan estas cosas al corazón!
Salamanca nunca podrá olvidarse del fundador del nuevo
Hospital que posee; y este recinto bendito seguirá siendo la
mansión de paz y refugio de muchos desvalidos.
W.
E
s una actualidad entre la gente devota la innovación
que acaba de establecer S. S. Pío X respecto de los
escapularios. Conviene decir algo sobre esta nueva
concesión y la manera de entenderla y aprovecharla.
Sabido es que para gozar de las gracias é indulgencias
concedidas á los escapularios hasta ahora, se requerían tres
condiciones, á saber: recibir la imposición del escapulario
bendito de quien estuviera facultado, ser inscrito en la Cofradía ó Asociación respectiva cuando dicho escapulario constituye la insignia ó distintivo, y llevarlo sobre sí habitual
mente y no de cualquier modo, sino de suerte que una pieza
cayera sobre la espalda y otra sobre el pecho.
L a nueva concesión deja en pie la necesidad de que el escapulario sea impuesto por quien tenga facultades, y lo mismo la necesidad de inscribirse en la Cofradía cuando las in-
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dulgencias del escapulario sólo están concedidas á los que se
alisten como cofrades; pero en vez de exigir que se lleve habitualmente el escapulario, autoriza á determinados sacerdotes para bendecir medallas que sustituyan á los escapularios.
Aún es más ámplia la concesión: los escapularios era menester llevarlos todos para ganar las indulgencias de cada uno;
niedalla basta una para todos los escapularios que se hayan
impuesto; los escapularios era necesario llevarlos, como hemos dicho; la medalla basta llevarla de cualquier modo, al
interior ó al exterior, en la cadena del reloj, en el rosario, etc.
Las ventajas de la sustitución del escapulario por la medalla, saltan á la vista. L o que las medallas exceden á los escapularios en elegancia, limpieza, comodidad, duración, cualquiera lo puede observar por sí mismo E l Papa no ha hecho
más que satisfacer los deseos de los que tantas veces habian
querido armonizar la devoción con el buen gusto. E n verano
sobre todo y en países cálidos siempre, los escapularios son
incómodos y poco limpios.
La costumbre, sin embargo, nos tenía hechos á los escapularios y la devoción puede que haga á muchos pensar si
será' lo mismo, sí v a l d r á , como dice el pueblo Subamos á
los orígenes de los éscapularios y hallaremos satisfactoria
respuesta á nuestra inquietud. E l escapulario es un signo
convencional de nuestra devoción al Señor, á la Virgen ó á
los Santos, y al cual la Iglesia ha concedido determinadas
gradas é indulgencias. Históricamente el escapulario es una
parte del hábito de algunos Religiosos, como los Benedictinos, Dominicos, Carmelitas, etc. Primeramente se comunicó
á los Terciarios y Terciarias, que aunque vivían en el mundo,
vestían hábitos religiosos v guardaban una regla que participaba más ó menos de la'regla de la Primera Orden. Más
tarde comenzaron los Terciarios á dejar el hábito religioso
y á vestir como la demás gente, y entonces fué cuando se
imaginó el actual escapulario pequeño, como para guardar
un recuerdo y conservar algo de lo antiguo. Y por lo que
significaba y recordaba, se atribuyó al hecho de traerle el
mismo valor, las mismas gracias é indulgencias que al escapulario monacal ó religioso.
Bien se ve que el escapulario actual representa al verdadero escapulario, porque en eso hemos convenido y tiene las
gracias é indulgencias concedidas al escapulario de los Reh-
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giosos, porque la Iglesia as! lo ha querido. ¿No podrá la Iglesia con el mismo derecho conceder que al primitivo escapulario le represente una medalla? Además muchos escapularios pequeños fueron ya en su origen sólo signos de devoción
y no recuerdos de ningún hábito religioso, por ejemplo el
a^ul, el del Tluen Consejo, el del Sagrado Corazón, y si las
personas piadosas que los inventaron los prefirieron á las
medallas, fué porque entonces estaban más en boga los escapularios, y sobre todo porque antes no era tan fácil como
ahora tener medallas.
Por lo demás, si bien se mira, las medallas son signos
más expresivos de devoción que los escapularios. L a medalla, por sí misma, representa á quien amamos, tiene la imagen del Señor, de la Virgen, del Santo á quien nos encomendamos. Ella misma dice la fe que profesamos y lo que queremos significar con traerla. Es asimismo más fácil llevarla
al exterior para que sirva de testimonio de nuestra fe, de argumento de nuestra piedad y de protesta contra la frialdad
del mundo.
Por eso es de creer que la nueva gracia pontificia contrihuya á generalizar el uso de las medallas, aun al exterior y
los signos del Sagrado Corazón, de la Inmaculada, de la Virgen del Rosario, del Carmen, de San José, etc., revelarán
ios sentimientos de muchas almas y dirán al mundo los frutos de piedad, de modestia cristiana, de confianza filial en
Dios que producen en quienes los escogen por protectores
y amigos. Para sustituir á los escapularios de Nuestro Señor,
usaremos una medalla'que le represente; para sustituirá
los de la Virgen, una que represente á la Madre de Dios,
bajo cualquier advocación. ¿No será esto un recuerdo de su
protección, un estímulo para nuestra devoción, un reproche
de nuestra tibieza? ¿No viviremos más tranquilos trayendo con nosotros sus santas imágenes?
Pero no olvidaremos que la medalla es para sustituir al
escapulario en el uso diario, no para suprimirlo. Nadie se
descuidará en imponérselo; las Asociaciones que tienen por
distintivo un escapulario, usarán para la ceremonia el bueno,
el que se reservará para las funciones de la corporación, yjuego para el uso interior y ordinario, podrán con ventajas
emplear la medalla. E l procurar las medallas será cosa fácil;
para imponerse el escapulario se requiere estar uno presente;
para tener una medalla bastará enviarla á que la bendiga
a; —
quien tenga facultades ó pedir que nos mande una á persona
conocida.
Ahora el cristiano que no se imponga el escapulario, no
tendrá disculpa ninguna; sólo podrá alegar su tibieza. E l imponérselo nada cuesta, la medalla es cómoda y tal imposición
á nada obliga más que á traer esta última con devoción, pero
como mejor nos convenga.
¿Habrá conseguido Pío X que todos los cristianos lleven
esculpida en bronce la imagen de Cristo su Redentor, y la
de María su amada Reina?
FR. C . •
E L P R O B L E M A RELIGIOSO
A
sí lo llaman los políticos que por nuestros pecados nos
gobiernan, aunque nadie más que ellos ve tal problema, porque realmente no existe fuera de su flaco cerebro. Y, si no, veamos en qué consiste, según ellos, ese problema. Dicen esos señores que las Ordenes religiosas desde
unos cuantos años acá se han multiplicado excesivamente,
impidiéndose unas á otras para vivir y obrar con provecho;
que gozan de privilegios inj ustificados; y que las que se dedican
á diversas industrias no satisfacen los impuestos y hacen una
competencia ruinosa á los industriales y comerciantes seglares. Todas estas afirmaciones son otras tantas mentiras cuyo
fin no es otro que engañar á muchos católicos incautos, para
que no protesten, y entre tanto hacer ellos el negocio á los
masones y revolucionarios que por ese camino los empujan.
Las estadísticas más recientes prueban que, habida proporción con el número de habitantes y extensión territorial, España es una de las naciones del mundo que da asilo á menor
número de religiosos. Inglaterra y Alemania, con ser paises
protestantes, la aventajan en este' punto, y sobre todo la supera con una gran proporción Bélgica, que es la nación más
fioreciente del Globo. ¿Cómo ha de haber en España excesivo
número de personas y'de Congregaciones religiosas, cuando
existen diócesis en que no hay un solo convento y muchas
que no tienen más que uno ó dos en la capital? A nuestros
anticlericales hasta los dedos se les antojan huéspedes, y es
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tal su odio á las Ordenes religiosas, que ni á distancia quisieran ver el saval de un fraile. Como en nuestros dias abundan
tanto los hombres honrados, no es extraño que los religiosos
estén de sobra para ellos. E l protestante Guizot, ilustre escritor y hombre de estado, decia, aplicándoselo á los religiosos, que nunca hay demasiados hombres de bien en una nación, y otro protestante, el difunto Rey de Inglaterra, Eduardo VII, al saber las persecuciones de que en Francia eran objeto las Ordenes religiosas, exclamaba: «No comprendo cómo
pueden hacer eso con ciudadanos cuyo único delito es hacer
el bien». Nuestros políticos, que se tienen por muy católicos,
opinan de otro modo; por eso quieren negar á los religiosos
la hospitalidad y la libertad que con largueza otorgan á los
anarquistas y demás perturbadores del orden.
Se comprende la razón de sus antipatías. L a guerra al clericalismo, la lucha contra la Iglesia y contra sus ministros es
el medio de que se valen para conquistar los primeros puestos de la nación; tremolando esa abominable bandera en cuyo
lienzo está escrito el lema del anticlericalismo, han logrado
halagar los odios y las concupiscencias de los enemigos de la
Religión y del orden y que ellos les presten su apoyo para subir al poder. Una vez conseguido su intento, bien quisieran
prescindir de los que les sirvieron de escalera, porque ven enfrente y en contra de sí otro grupo mucho más numeroso formado por las gentes de orden, por las personas decentes, por
los católicos; pero los otros les siguen apretando, piden cada
vez con más atrevimiento y con fuertes amenazas el cumplimiento de promesas que en otro tiempo les hicieran, quizá
sin ánimo de cumplirlas; por eso los de arriba, ante el peligro
de ser derrocados desde las alturas del poder, procuran hacer algo para contentar á sus auxiliares. No ignoran que los
amigos de la Ordenes religiosas, ó sean todos los buenos católicos, somos los más y que, si exigiéramos el respeto á nuestros derechos con la fuerza con que los enemigos piden que
se acceda á sus caprichos, nadie podría resistirnos; pero también saben que nosotros nunca llegamos á los extremos á que
llegan los anticlericales; confian en nuestra mansedumbre y
en que seguiremos aguantando en silencio los ultrajes á nuestras creencias. Por eso es necesario hacerles ver que no estamos dispuestos á sufrir por más tiempo sus injustas arbitrariedades, que no podemos consentir que se conculquen nuestros derechos y se esclavice á la Iglesia v á sus ministros con
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leyes tiránicas. Y , pues, vemos que por las vias de la razón
.nada se consigue; debemos apelar á la protesta por todos los
medios legales. E l periódico, el mitin, las manifestaciones públicas, son otros tantos medios para hacer conocer al señor
Canalejas y á su gobierno que la mayor parte de los ciudadanos reprueban sus proyectos anticlericales y no quieren consentir que en España se introduzca el sectarismo francés que
él predica y ahora pretende imponernos por reales Ordenes.
Cosa más incomprensible que lo que está haciendo el Presidente del Consejo de Ministros no se concibe. Dice que las
Congregaciones religiosas abundandemasiadoen nuestro suelo, y no se queja ni pone trabas á las asociaciones v centros
anarquistas, masónicos y revolucionarios que cada día se
multiplican de un modo alarmante; quiere mermar los mal
llamados privilegios de los religiosos y en cambio concede á
los protestantes y demás sectas disidentes la libertad, que hasta ahora no tenían, de hacer públicas manifestaciones de su
culto y ostentar en sus capillas todos los signos de sus falsas
creencias; se lamenta del atraso en que se halla nuestra industria y comercio y trata de impedir que algunas Congregaciones se dediquen á elaborar y mejorar ciertos productos
y los vendan libremente. ¿Pues qué, los Religiosos no son
ciudadanos como los demás españoles? ¿No tienen ellos los
mismos derechos que cualquiera que en esta tierra haya nacido ó en ella haga su domicilio? ¿Quién le ha dicho aí señor
Canalejas que los religiosos no pagan al Estado los derechos
que éste impone á todo industrial? Que se entere, que pregunte á los oficiales encargados del cobro de impuestos y contribuciones y verá cómo los Religiosos son los que pagan con
más fidelidad las cargas que les corresponden. Y a quisiera el
Estado que 'odos fuesen tan exactos como los frailes en sufragar los impuestos. Pero algún pretexto era necesario i n ventar para dar el golpe sin alarmar las conciencias.
El paso que el JefedelGobiernoacaba de dar debe poner en
guardia á ios católicos, pues el peligro que se avecina es muy
dignodetemerse. Porque elSf. Canalejas,al emprender la jornada de persecución contra las Ordenes religiosas, á pesar de
las protestas del Sumo Pontífice y de los católicos españoles, ó
sólo se ha propuesto dar gusto á los republicanos, masones y
demás enemigos del orden y de la Iglesia, á los cuales en vano
pretenderá hartar con carne de curas y frailes, ó es que de
veras intenta llevar á la práctica su programa de gobierno,
que es lo más radical que pudieran desear nuestros enemigos.
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De todos modos, debemos persuadirnos de que él, por miedo'
ó por convicción, irá tan lejos como nosotros le consintamos.
Por de pronto, en el discurso de apertura de las Cortes puso
en boca del Monarca conceptos tan graves y tan atrevidos
propósitos contra las prerrogativas de la Iglesia y derechos de
los católicos como no se habían escuchado en el Congreso en
tal ocasión desde que padecemos el régimen constitucional.
No se contentó con indicar los planes en contra de las Ordenes religiosas que ya dejamos expuestos, sino que afirmó que
se proponía librar á la enseñanza universitaria de toda tutela dogmática, palabras que, ó son una vaguedad huera,
como tantas otras para salir del paso, ó, si tienen un sentido
concreto, no es otro que el propósito por parte del Sr. Canalejas de secularizar por completo la enseñanza. Ese es el caso
que hace de tantos mítines y protestas como se han celebrado
contra las escuelas laicas. Si sus palabras se cumplen (y se
cumplirán, si á tiempo no impiden los católicos sus perversos
intentos), pronto desaparecerá de las Universidades é Institutos, y quizá también de las escuelas, la enseñanza religiosa, como han desaparecido las cátedras de Teología, y desde
entonces, ya podrá cualquier profesor oíicial vomitar impunemente las mayores atrocidades contra Dios y contra la Religión, convirtiendo la cátedra de la verdad y de la ciencia en
escuela pública de blasfemias y de errores. Y a lo hacían algunos contra todo derecho, pero, á lo menos, quedaba á los
Obispos el recurso de denunciar al ministro de Instrucción
pública los abusos que en materias religiosas se cometieran
en la enseñanza; el día que ésta por completo quede secularizada, ni aun esto les será permitido; cualesquiera herejías
é impiedades podrán ser expuestas á los discípulos, con pretexto de una mentida neutralidad, que éc ordinario se convertirá en ataque al dogma y á las creencias católicas.
Deber de los católicos es vivir prevenidos contra toda sorpresa y estar dispuestos á defender sus derechos de cualquier
injusto atropello. Bien está, y es lo más necesario, encomendar á Dios el remedio y pedirle que desbarate los planes de
los impíos; pero también hay que persuadirse de que no todo
debemos esperarlo de Dios. Algunas veces se hace preciso
empuñar el látigo para ahuyentar del santuario á los perros
y demostrar á los anticlericales que si tenemos humildad para
rezar de rodillas, también tenemos fuerzas y valor para combatir de pie v con la frente levantada.
J. PRIETO.
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sEeeioN DE Noxiems
De Su Santidad. — P í o X , c o n m o t i v o del tercer c e n t e n a r i o de la
muerte de S a n C a r l o s B o r r o m e o , p u b l i c ó u n a i m p o r t a n t í s i m a E n c í c l i ca, en que se r e f e r í a la h i s t o r i a del P r o t e s t a n t i s m o en sus c o m i e n z o s .
Esto d i s g u s t ó m u c h o á las sectas p r o t e s t a n t e s , q u e u n a vez m á s p r o t e s taron r u i d o s a m e n t e en los p e r i ó d i c o s , en p ú b l i c a s m a n i f e s t a c i o n e s y
hasta en el P a r l a m e n t o . E l G o b i e r n o ^ h a c i e n d o caso de estas i n j u s t a s
declaraciones, p i d i ó e x p l i c a c i o n e s á l a ' S a n t a S e d e . S u c o n t e s t a c i ó n p a rece que ha c a l m a d o a l g o los á n i m o s i r r i t a d o s p o r las c l a r a s v e r d a d e s
que la E n c í c l i c a d e c í a c o n r e s p e c t o á los r e f o r m a d o r e s d e l s i g l o x v i .
— Los proyectos anticlericales del G o b i e r n o e s p a ñ o l t a m b i é n h a n
causado al P a p a h o n d a s a m a r g u r a s . D i c e n q u e a l p r e s e n t a r l e s u S e c r e tario de E s t a d o u n a r e c i e n t e n o t a de! G o b i e r n o de n u e s t r a n a c i ó n , h a ciendo injustas r e c l a m a c i o n e s en lo referente á las O r d e n e s R e l i g i o s a s ,
nuestro S a n t í s i m o P a d r e se e c h ó á l l o r a r a m a r g a m e n t e , v i e n d o los e s tragos que a q u í e m p i e z a á c a u s a r la i m p i e d a d . H a s t a a h o r a E s p a ñ a e r a
su c o n s u e l o ; p e r o a h o r a n o p u e d e m e n o s de t e m e r por s u s u e r t e , a l v e r
que la p e r s e c u c i ó n r e l i g i o s a e m p i e z a a q u í lo m i s m o q u e e m p e z ó en
F r a n c i a . R o g u e m o s á D i o s á fin de q u e nO l l e g u e n las cosas a l e x t r e m o
á que en la v e c i n a R e p ú b l i c a
Concestón íiel P r e l a d o . — N u e s t r o E x c m o . é l i m o . S r . O b i s p o se ha
dignado c o n c e d e r , c o m o e n a ñ o s a n t e r i o r e s , p e r m i s o p a r a t r a b a j a r e n
los d í a s festivos m i e n t r a s d u r e n las faenas de la r e c o l e c c i ó n de los f r u tos, y s o l a m e n t e p a r a esta clase de t r a b a j o s . E x c e p t ú a de l a l i c e n c i a
las festividades de S a n J u a n de S a h a g ú n , S a n P e d r o y S a n P a b l o , S a n tiago A p ó s t o l , A s u n c i ó n y N a t i v i d a d de la V i r g e n .
Distinción m e r e c i d a . — H a ' s i d o c o n c e d i d a la g r a n c r u z de p r i m e r a
clase del M é r i t o m i l i t a r c o n d i s t i n t i v o r o j o y l i b r e de gastos á q u i n c e
religiosas, por la a b n e g a c i ó n y c a r i d a d de q u e d i e r o n p r u e b a s en l a
asistencia de los s o l d a d o s h e r i d o s e n M e l i l l a . E n d e c r e t o a p a r t e se o t o r gó la m i s m a c o n d e c o r a c i ó n á S o r M a r í a A l e g r í a de J e s ú s , n a t u r a l de
esta p r o v i n c i a , l a c u a l , c o m o saben n u e s t r o s l e c t o r e s , se d e j ó c o r t a r
varios t r o z o s de s u p r o p i a p i e l p a r a i n j e r t a r en l a h e r i d a de u n s o l d a d o .
E s t o , no o b s t a n t e , el G o b i e r n o s i g u e e n s u m a l h a d a d a o b r a de p r o s c r i b i r , si puede, á las O r d e n e s r e l i g i o s a s .
Nueva beatificación — B a j o l a p r e s i d e n c i a de S u S a n t i d a d , se r e u n i ó
hace poco la S a g r a d a C o n g r e g a c i ó n , p a r a o c u p a r s e del d e s p a c h o d e l
expediente de b e a t i f i c a c i ó n de l a V . M a r g a r i t a B o u r g e o i s .
D e - e n g a ñ o * . - E l A y u n t a m i e n t o de A m i é n s , en F r a n c i a , h a r e s u e l t o
pedir q u e v u e l v a n á e n c a r g a r s e del h o s p i t a l las H e r m a n a s de l a C a r i dad e x p u l s a d a s de a l l í hace a l g u n o s a ñ o s , en v i s t a de las i n m o r a l i d a des de todo g é n e r o c o m e t i d a s p ó r los e n f e r m e r o s l á i c o s .
«Manual del Propagandistas, por la R e d a c c i ó n de «Ora et L a b o r a » . —
H e m o s r e c i b i d o u n e j e m p l a r de este i n t e r e s a n t e l i b r o , q u e a c a b a de p o nerse á la v e n t a .
De 126 p á g i n a s , m a s a l g u n a s hojas a d i c i o n a l e s , contiene u n a e x p l i c a c i ó n breve y s e n c i l l a de los d i v e r s o s m e d i o s de p r o p a g a n d a , m u l t i t u d
de datos i n t e r e s a n t í s i m o s , u n a s e c c i ó n b i b l i o g r á f i c a c o m p l e t a y u n c a talogo c o n el t í t u l o , p e r i o d i c i d a d y d i r e c c i ó n de 260 p u b l i c a c i o n e s c a tólicas.
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R e c o m e n d a m o s á n u e s t r o s lectores a d q u i e r a n s i n d i l a c i ó n este l i b r o , i n d i s p e n s a b l e V a d e m é c u m de todo el q u e c o n o z c a l a i m p o r t a n c i a
de l a prensa c a t ó l i c a y desee s u p r o s p e r i d a d .
C a d a e j e m p l a r se vende á 25 c é n t i m o s , f r a n c o de p o r t e , y l l e v a un
vale q u e da d e r e c h o á r e c i b i r g r a t u i t a m e n t e d e l C e n t r o d e l S e m i n a r i o
de S e v i l l a v a r i o s i m p r e s o s de p r o p a g a n d a y n ú m e r o s de m u e s t r a de las
p u b l i c a c i o n e s q u e se deseen.
1
P í d a s e a l s e ñ o r A d m i n i s t r a d o r de O r a et L a b o r a , S e m i n a r i o de
Sevilla.
L a m i s m a R e d a c c i ó n h a t e n i d o la bondayd de e n v i a r n o s u n ejfemplar
de la hoja t i t u l a d a P u e s y o no le e n c u e n t r o n a d a m a l o E s t a hoja de p r o p a g a n d a , d e d i c a d a á los c a t ó l i c o s q u e t o d a v í a leen
la m a l a p r e n s a , y q u e l l e v a p o r t í t u l o l a m i s m a o b j e c i ó n q u e ellos pres e n t a n : P u e s y o no le e n c u e n t r o n a d a m a l o , ha t e n i d o u n é x i t o tal que
ha s u p e r a d o las e s p e r a n z a s o p t i m i s t a s de sus e d i t o r e s .
A h o r a a c a b a de hacerse u n a q u i n t a e d i c i ó n de 25 ooo ejemplares,
q u e c r e e m o s se a g o t a r á t a n r á p i d a m e n t e c o m o las c u a t r o ediciones an •
teriores.
A g r a d e c e m o s el e j e m p l a r q u e h e m o s r e c i b i d o y r e c o m e n d a m o s á
nuestro-; lectores p i d a n s i q u i e r a u n c e n t e n a r de d i c h a s hojas al Secret a r i o de la A s o c i a c i ó n N a c i o n a l de la B u e n a P r e n s a , c a l l e D o n R e m o n d o n ü m . 5, S e v i l l a , y las r e p a r t a n e n t r e a q u e l l o s á q u i e n e s c o n v e n g a n .
V a l e c a d a c i e n t o u n a peseta, siendo el f r a n q u e o y c e r t i f i c a d o g r a t i s en
los pedidos de 5oo e j e m p l a r e s en a d e l a n t e .
La A s o c i a c i ó n del Rosario Perpetuo.—Acaba de p u b l i c a r s e u n a M e m o r i a en q u e c o n s t a s u floreciente estado a c t u a l y el b r i l l a n t e p o r v e n i r
q u e le e s p e r a . L o s s e ñ o r e s Jefes del R o s a r i o h a l l a r á n c o n s u e l o y a l i e n tos v i e n d o c ó m o m a r c h a l a G u a r d i a de H o n o r de M a r í a .
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^ as ra C I *
Con el número anterior empezó el segundo año de nuestra humilde revista. Para su buena marcha es preciso que el
pago de las suscripciones sea por adelantado, como lo exi
gen casi todas las publicaciones. Por eso rogamos á nuestros
suscriptores que no hayan abonado el importe del año que
empieza, lo hagan lo más pronto que les sea posible. Con
más razón se lo pedimos á los que todavía no han satisfecho
la suscripción del año pasado.
S A L A M A N C A . — I m p . de C a l a t r a v a , á c a r g o de M a n u e l P . C r i a d o .
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