Copia digital - Biblioteca Virtual de la Real Academia

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BOLETÍN OFICIAL
DEL
COLEGIO
DE
MÉDICOS
DE BARCELONA
AGOSTO DE 1898
DIRECGION, RED ACCION Y A D M I N I S T R A C I O N
RONDA DE LA UNIVERSIDAD, 39, PRINCIPAL.
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LA MEDICACIÓN FOSFOEEá DEL DR. POPT
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JARABE DE FOSFATO DE CAL GELATINOSO
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Aprobado por la Real Academia de Medicina de Barcelona, por el Ilusmj2
tre Colegio de Farmacéuticos, por la Academia Médico•
Farmacéutica y premiado en la Exposición farmacéutica de Madrid, internacional de Niza y Barcelona.
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J * JARABES COMPUESTOS DE FOSFATO DE CAL GELATINOSO
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á c i d o f é n i c o y fosfato de c a l gelatinoso.
a n t i p i r i n a y fosfato de c a l gelatinoso.
arseniato de sosa y fosfato de c a l gelatinoso.
b á l s a m o T o l ú y fosfato de cal gelatinoso.
b á l s a m o T o l ú , brea y fosfato de cal gelatinoso.
b á l s a m o T o l ú , b r e a , creosota y fosfato de cal gelatinoso.
b á l s a m o T o l ú , codeina y fosfato de c a l gelatinoso.
b á l s a m o T o l ú , creosota y fosfato de c a l gelatinoso.
b á l s a m o T o l ú , creosota, n a r c e i n a y fosfato de c a l gelatinoso.
brea ó a l q u i t r á n y fosfato de, cal gelatinoso.
bromuro p o t á s i c o y fosfato de c a l gelatinoso.
c a r n e de Biftech y fosfato de cal gelatinoso.
c o d e i n a y fosfato de cal gelatinoso.
colombo y fosfato de c a l gelatinoso
cortezas n a r a n j o y fosfato de cal gelatinoso.
c r e m a de bismuto y fosfato de cal gelatinoso.
c r e m a de bismuto, codeina y fosfato de c a l gelatinoso.
crema de bismuto laudanizado y fosfato d e c a l gelatinoso.
creosota de haya y fosfato de cal gelatinoso.
digital p u r p ú r e a y fosfato de cal.gelalinoso.
e r g j t i n a y fosfató de cal gelatinoso.
e u c a l i p t u s y f o s f í t o de r a l gelatinoso.
hidroclorato morfina y fosfato de c a l gelatinoso.
hojas nogal y fosfato de c a l gelatinoso.
i o d o - t á n í c ó y fosfato de c a l gelatinoso.
ioduro de h i e r r o y fosfato de cal gelatinoso.
ioduro p o t á s i c o y fosfato de c a l gelatinoso.
n u e z de kola y fosfato de cal gelatinoso.
peptona y fosfato de cal gelatinoso.
q u e b r a c h o y fosfato de c a l gelatinoso.
q u i n a y fosfato de c a l gelatinoso.
q u i n a ferruginoso y fosfato de cal gelatinoso.
q u i n i n a , arseniato sosa y fosfato de c a l gelatinoso.
r á b a n o iodado y fosfato de cal gelatinoso.
savia de pino y fosfato de cal gelatinoso.
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SUPOSITORIOS D E L
á base de Glicerina qidmicam-nte pura
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ción de las afecciones de la vagina y
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Chaumel, según opinión de reputados
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y solidificada, para la curadel recto, preferibles á los de H~
facultativos.
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3 ptas. y 3'o0 tos compuestos.
Estos supositorios tienen las siguientes ventajas: A p l i c a c i ó n s o b r e l a p a r t e
afecta de un tópico completamente a s é p t i c o , A c c i ó n directa y cont i n u a d e l medicamento: F a c i l i d a d y aseo en s u empleo: D o s i f i c a c i ó n
r i g u r o s a m e n t e e x a c t a : y JEfectos c u r a t i v o s i n m e d i a t o s .
Estos supositorios m u y usados en las afecciones d e la vagina y recto, en casos de
i r r i t a c i o n e s , l l a g a s , u l c e r a c i o n e s , flujos, etc.. permiten l a a p l i c a c i ó n d e toda
c l a s e de m e d i c a m e n t o s , c o n s i g u i e n d o con los mi.-mos u n a a c c i ó n constante y eficaz.
T e n e m o s preparados de antemano los d e Glicerina solidificada, Hamamelisvirginica, Hamamehs y Belladona. Hidrato de d o r a l , Clorw o de Cocaína, Ergotina, Ictiol, Salol, Acido ¿oríCG, lodoformo, Eaotracto de Belladona, Subnitrato de bismuto, Tanino, Ioduro de plomo, y de
toda c l a s e de medicamentos s e g ú n p r e s c r i p c i ó n m é d i c a .
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le wita al por laajw f Beaor, larmaeis del Dr. POP!. Conde del Asalto, !8, Bareelom j prinelpales fanaeias
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AÑO 11.
AGOSTO DE 1898
NÚM. 8
BOLEfllf OFICIAL DEL COLEGIO DE MÉDICOS
DE
BARCELONA
8U3IAmO
l e c c i ó n C i e n t í f i c a : Colegio de M é d i c o s de B a r c e l o n a . — S e c c i ó n c i e n t í f i c a . R e s e ñ a de la ses on general ordinaria celeb ada el día 22 de Marzo de 1898. {Concluye
l a discusión del lema «Cirugia ae tas vías biliares», presentado por el Dr. Becasens, recUf^
cando los Dres. Renasens. Gadel, Ribas y Perdigó y Tar u e l l i ) . — S e c c i ó n P r o f e s i o n a l : S » b r e la C o l e g i a c i ó n Obligatoria, por JOSÉ DIESTKO.—Exposición del Colegio
M é d i c o - Q u i r ú r g i c o de L é r i d a , al E x c m o Sr Ministro de la G o b e r n a c i ó n , contra «1
Real Decreto de 12 de Abril de 1 8 9 8 . — E x p o s i c i ó n del Colegio de M é d i c o s
MalagG,
al E x c m o . S r Mii.i«iro de la G o b e r n a c i ó n , contra el Real Decre o del 12 de Abril
de 1 8 9 8 . — E x p o s i c i ó n del Colegio de M é d i c o s de Vailadolid al E x c m o . S r . Ministro
de la G o b e r n a c i ó n , contra el Real Decreto de 12 de Abril de 1898.—Exposición del
Colegio M é d i c o P r o v i n c i a l de León al E x c m o . Sr. Ministro de
G' bí-rnación, contra ei Real Decreto iie 12 «le Abril de 1898 — S e c c i ó n B i b l i o g r á f i c a : por CÉSAR
TOMÁS — S e c c i ó n í í e c r o l ó s i c a : N e c r o l o g í a del Dr. D. J o s é M a T r u i l l e t y T e i xidor, l e í d a en la s e s i ó n p ú M CH celebrada por el Colegio de M é d i c o s de Barcelona
el din 3 de Enero de 1898, por el DR. D IGKACÍO DE LLOKENS Y G A L L A R D . — S e c c i ó n
O f i c i a l : Ministerio de la G o b e r n a c i ó n . Ley reformando el art. 21 de la ley de S a n i d a d . — C r ó n i c a * * : A r t í c u l o notable.— E n el p r ó x i m o n ú m e r o — R-forma de ia
ley de. Sanidad — C i z a ñ a . — P r i m e r Colegio d^ F a r m a c é u t i c o s constituido s e g ú n los
n u e v o s E s t a t u t o s . — P r i m e r Colegio de M é d i c o s c o n s t i m í d o s e g ú n los n u e v o s E s taiulos.—El p r i m e r reglamento para el r é g i m e n interior de los Colegios.—Errate.
^ección
Gietiíífíca
COLEGIO DE MÉDICOS DE
SECCIÓN
BARCELONA
CIENTÍFICA
RESEÑA DE LA SESIÓN GENERAL ORDINARIA CELEBRADA
EL DÍA 22 DE MARZO DE 1898
{Concluye la discusión del tema o. Cirugía de las nías biliares,» presentado por el Dr. Recasens, rectificando los Dres. Hecasens, Gudel^
Ribas, y Perdigó y Tarruella.
A b r i ó s e l a s e s i ó n á las n u e v e y m e d i a de l a n o c h e ,
b a j o l a p r e s i d e n c i a del D r . G i n é y P a r t a g á s .
L e í d a el a c t a de l a s e s i ó n a n t e r i o r , fué a p r o b a d a .
C o n c e d i d a la p a l a b r a s o b r e la h i g i e n e , estado s a n i -
— 286 t a r i o y enfermedades r e i n a n t e s , n o l a p i d i ó n i n g ú n s e ñ o r
socio.
C o n t i n u a n d o el D r . Recasens su i n t e r r u m p i d a r e c t i ficación,
d i j o que si b i e n las c o m p l i c a c i o n e s c o n s e c u t i v a s
á las o p e r a c i o n e s d e l a b d o m e n son escasas, c u a n d o se
p r e s e n t a n r e v i s t e n t a l g r a v e d a d que c a s i p u e d e n r e p u t a r s e m o r t a l e s , p o r c u y o m o t i v o debemos ser p a r c o s e n
las o p e r a c i o n e s de las v í a s b i l i a r e s s i e m p r e que n o h a y a
i n d i c a c i ó n c l a r a y precisa. Recuerda los cinco grupos
e n que d i v i d i ó l a s afecciones, h a c i e n d o h i n c a p i é en l a s
que e n c a d a u n o de ellos c o n s t i t u y e n i n d i c a c i ó n o p e r a t o r i a . S i n n e g a r las v e n t a j a s de i n t e r v e n i r c u a n d o h a
p a s a d o e l p e r í o d o de a g u d e z de l a s d o l e n c i a s , d i j o q u e
e n m u c h o s casos n o e r a p o s i b l e e s p e r a r , pues l a g r a v e d a d d e l e n f e r m o es t a l que ú n i c a m e n t e l a o p e r a c i ó n puede c o n j u r a r l a , y p r a c t i c a d a é s t a en t a l e s c o n d i c i o n e s , en
caso de r e s u l t a d o funesto, n u n c a d e b e r á decirse que e l
p a c i e n t e h a y a s u c u m b i d o á c a u s a de l a o p e r a c i ó n s i n o
á pesar de ella . R e s p e c t o a l c á n c e r d e l p á n c r e a s r e c o n o c i ó l o difícil y c a s i i m p o s i b l e que es e x t i r p a r l o en t o t a l i dad, p e r o d i j o que d e b í a i n t e r v e n i r s e c o n fin p a l i a t i v o e n
los casos e n que, n o h a l l á n d o s e e l p a c i e n t e en p l e n a c a q u e x i a c a n c e r o s a , sufre serios a c c i d e n t e s c o l é m i c o s p o r
c o m p r e s i ó n del c o l é d o c o . C u a n t o á l a litiasis, se d e c l a r ó
a b s t e n c i o n i s t a c u a n d o o c a s i o n a pocas molestias, p e r o est i m a que se debe i n t e r v e n i r s i n p é r d i d a de t i e m p o c u a n do d e t e r m i n a flogosis ó p r o d u c e r e p e t i d o s c ó l i c o s h e p á ticos y s í n t o m a s c o l é m i c o s p o r o b s t r u c c i ó n .
E l D r . G u d e l i n s i s t i ó n u e v a m e n t e en sus a p r e c i a c i o nes de í n d o l e m o r a l r e s p e c t o á c i e r t a s i n t e r v e n c i o n e s
q u i r ú r g i c a s , l a m e n t a n d o que n i n g u n o de los s e ñ o r e s que
han t e r c i a d o en el debate h a y a apreciado la c u e s t i ó n
b a j o este p u n t o de v i s t a , y adujo n u e v o s datos en a p o y o
de su c r i t e r i o opuesto á l a i n t e r v e n c i ó n q u i r ú r g i c a e n
los casos de c á n c e r d e l p á n c r e a s .
E l D r . R i b a s y P e r d i g ó s o s t u v o las opiniones expuest a s e n sesiones a n t e r i o r e s .
E l D r . T a r r u e l l a a ñ a d i ó á l o que t e n í a m a n i f e s t a d o
e n l a s e s i ó n en que u s ó de l a p a l a b r a , que l a i c t e r i c i a p o r
p o l i - e o l i a n o i n d i c a b a l a i n t e r v e n c i ó n , p e r o que é s t a se
— 287 —
i m p o n í a c u a n d o sea d e b i d a á o b s t r u c c i ó n y h a y a f r a c a sado el a c e i t e a d m i n i s t r a d o á g r a n d e s dosis. C r e e c o n t r a i n d i c a d a l a i n t e r v e n c i ó n e n los casos de c á n c e r d e l
p á n c r e a s , pues c u a n d o é s t e se d i a g n o s t i c a e l e n f e r m o se
h a l l a y a en p l e n o estado c a q u é c t i c o .
E l s e ñ o r P r e s i d e n t e a n u n c i ó que en l a s e s i ó n p r ó x i ma el D r . D . R i c a r d o B o t e y p r e s e n t a r á tres operados
de á t i c o - a n t r e c t o m í a c o n s i m p l i f i c a c i ó n de l a a u t o p l a s t i a , y e l D r . D . B a l t a s a r S e r r a d e l l t r a t a r á el t e m a " C o n s i d e r a c i o n e s s o b r e l a s a r n a y su t r a t a m i e n t o . V e n t a j a s
y efectos o b s e r v a d o s c o n e l l o s o p h a n en e l t r a t a m i e n t o
de a q u é l l a y a l g u n a s o t r a s dermatosis14
N o h a b i e n d o o t r o s asuntos de q u é t r a t a r se l e v a n t ó
l a s e s i ó n á las once menos c u a r t o .
El Secretario,
ROSENDO DE GRAU.
gección Profesional
SOBRE
LA
COLEGIACIÓN
OBLIGATORIA
Inicia el r é g i m e n colegial, aprobado por R. D . de 12 de A b r i l ,
una nueva fase en la lucha entablada por las clases médicas para
conquistar su dignificación y su enaltecimiento. De nadie son ignorados los antecedentes de esa reforma. Escrita entre los fines
de casi todos los Colegios; solicitada en distintas ocasiones por
entidades profesionales de diversos órdenes; propuesta hace un
año, con e x t r a ñ a tibieza, por el Colegio de Médicos de Madrid;
anunciada en Diciembre, con impenetrables misterios^ por un
periódico farmacéutico; decretada hoy y realizada m a ñ a n a , apenas puede crearse en su realidad, cuando hace pocos años parecía ilusión de algunos espíritus s o ñ a d o r e s y era, hace pocos meses todavía, falaz esperanza, aun para sus m á s fervorosos creyentes. Entre éstos, no nos podemos substraer a l recuerdo de don
Pascual A l t a v á s , quien, en lucidas, c a m p a ñ a s periodísticas, defendió con la fe del apóstol la colegiación obligatoria. De haberse
prolongado algunos meses m á s su vida, aquel inteligente é infatigable compañero sentiría hoy una de las m á s puras satisfacciones de su existencia, que se a p a g ó luchando por los ideales de la
clase.
—
288
-
Antes de exponer nuestros puntos de vista sobre el nuevo r é gimen profesional, no será inoportuno combatir esos triviales
argumentos que oponen contra él algunos profesores, invocando
ciertas nociones de libertad., tan h a l a g ü e ñ a s en teoría como falaces en la práctica. N i la historia, ni el buen sentido abonan tales
argumentos. Nace el Proto-medicato, institución análoga, en
ciertos aspectos, á la que hoy se establece, cuando la constitución
tradicional de Castilla aseguraba un r é g i m e n de amplia libertad
civil; se sostiene vigoroso en tanto que esa libertad persiste, y
languidece y sucumbe, cuando^ con la dinastía de Borbón, heredera de la famosa m á x i m a política de Luis X I V , "el estado soy
yo", se entroniza el despotismo. Las Córtes extraordinarias de
Cádiz, nada sospechosas en punto á liberalismo, lo restablecen^
dándole toda la plenitud de atribuciones, que desde 1870 se le
habían cercenado "con grave daño de la causa pública", dice el
decreto de 22 de Julio de 1811. Fernando V I I , ardiente defensory
como es sabido de los derechos individuales, suprimió en 11 de
Septiembre de 1814, aquel tribunal, que llevaba tres siglos de
existencia, consagrando así la llamada libertad profesional, que
tanto ha dignificado y enaltecido á las clases médicas. Véase^
pues, cómo los que, en nombre de la Constitución combaten el
nuevo régimen, y los que invocan, para detestar de él, las conquistas de) siglo y los que llaman despotismo á una organización,
impuesta por las leyes á todas las profesiones no mecánicas, tienen un digno predecesor en el constitucional, ilustrado y demócrata Fernando V I L
L a lógica y los hechos no dejan mejor parada la ciega oposición de los que combaten el r é g i m e n colegial. Si éste destruye
nuestra libertad, quiere decirse que ahora somos libres, y lo seríamos, en efecto, si se derogaran los reglamento de instrucción
pública, la L e y de Sanidad, el Código penal, el de justicia m i l i tar y el civil, las leyes de enjuiciamiento, las ordenanzas de farmacia, el Reglamento para el servicio benéfico-sanitario de los
pueblos, el Arancel para lo criminal, y tantas leyes, decretos y
órdenes, pródigos en deberes y parcos en derechos Resulta muy
donoso que, en nombre de una libertad profesional, que no existe, se t •ate de combatir una organización que respeta cuanto
pueda haber de noble y honrado en la iniciativa personal de los
profesores, y sólo ataca lo innoble y lo indigno, precisamente
para que el público no sea e n g a ñ a d o , como lo es hoy, por los que
no vacilan en obtener un infame lucro, comprometiendo la salud
y l a vida de sus semejantes. Hoy es el título profesional, para
muchos médicos y farmacéuticos, patente de corso, que utilizan
con el fin de piratear indignamente en el mar de la profesión.
Para que no lo sean se establecen los Colegios.
Pero ocurre que muchos facultativos, mientras viven esclavos
de gobernadores, jueces, alcaldes, ayuntamientos y caciques, sobrellevan en santa paciencia toda suerte de vejaciones y atrope-
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g Botica de Montserrat bel Dr. Fortüny |
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i t i t i f g m i a . — l A l G I L O I á
A l q u i t r á n Licor de brea vegetal.
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Aceites de hígado de bacalao, s i m p l e , ferruginoso y creo^
sotado.
Blizires medicinales, todos los de Farmacopea, y los de
^
Coca, T e p s i n a , ISiue^ de K o l a , etc.
^
E l i i i r de Coca y Nuez de Kola con Glicero-fosfato de cal. T ó n i c o nervioso y reconstituyente de probada eficacia.
^
Jarabes, todos los de la Farmacopea y los especiales de Ácido yodhídrioo, Bi-fosfato de cal creosotado, cortezas naranjas
amargas, s i m p l e , b r o m u r a d o , f e r r u g i n o s o y y o d u r a d o , Fosfato
^
de cal gelatinoso s i m p l e y creosotado.
^
Yodo-tánico f ó r m u l a G u i l l e r m o n d , s i m p l e , fosfatado y
^
^
creosotado.
JjJ
^
Yoduro de hierro, f ó r m u l a D u p a s q u i e r .
Magnesia efervescente y citrato magnesia granular.
^
Papel mostaza para Sinapismos, preparado c o n el polvo de
mostaza p u r o é i m p a l p a b l e , resulta de a c c i ó n m á s eficaz que
^
sus similares e x t r a n j e r o s .
^
Sedlitz granular efervescente de perfecta p r e p a r a c i ó n .
^
JjJ
Solución de olorMdro-fosfato de cal, s i m p l e y creosotada,
^
exactamente dosada, á o110 g r a m o s de creosota de haya y o15o
^
gramos de sal, por cucharada de s o l u c i ó n .
J^j
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X
^
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X
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Vinos medicinales, todos los de Farmacopea y los especiales de
Q
u i n a loja al pura
Jerez,
Q u i n a yy soluble.
Cacao.Q uQi u
a feHemoglobina
cristalizada
n ian calirruginoso.
s a y a al Málaga.
^
W
W
Yodo tá.nico, simple, fosfatado^ fosfatado y al guayacol,
creosotado.
Nuez de K o l a , etc.
Óvulos ó supositorios vaginales y rectales á base de g l i c e r i na y con todas las c o m b i n a c i o n e s que se s i r v a n p r e s c r i b i r n o s .
O C X K « X X X X X X « « X K X X X X X X X X « x 3
EXTRACTO L I P D O DE C i R l
peptógeno peptonizado
DR.
C A S T E L L
E l análisis químico y la experimenta'ción clínica
han demostrado que nuestro preparado es el mejor y
el de mejores resultados entre sus similares hasta hoy
conocidos.
V e n t a e n B a r c e l o n a : D E . FOETUNY, Rambla y
Puertaferrisa.—DE. GENO VÉ, Rambla, (frente al L i ceo), 3 . — D E . ANDEEU, Rambla de C a t a l u ñ a , 1 2 2 . —
E n R e u s : Farmacia del D E . B . CAEPA.
Al
p o r m a y o r : D E . CASTELL, Laboratorio,, A l mas,, Gr, Valencia.
II
IIILIIÓI fOlOá
DE ACEITE PUEO DE HÍGADO DE BACALAO CON GLICEEO FOSFATOS
PREMIiDO CON MESMJJ DE PLtTft
Primer y único premio concedido en el concurso de Emulsiones convocado
en 1896 por el Colegio de Farmacéuticos de Barcelona
Aprobada y recomendada por la Academia y Laboratorio de Ciencias
Médicas de Cataluña.
VA luminoso dictamen en virtud del cual se le adjudicó el premio de Medalla
de P l a t a , y el no menos razonado é importante que acerca esta Emulsión emitió
la Academia y Laboratorio, acreditan, que la í ü m u l s i ó n F o r c a d a es una
Emulsión blanca, muy grata, fluida, estable, que tiene el 70 por 100 de Aceite de
hígado de bacalao, emulsionado de verdad é infinitamente disgregado, que no se
enrancia, y se conserva sin alteración, en una palabra, que marca un verdadero
progreso en la preparación de las emulsiones y que es una de las mejores formas
de administrar bien y agradablemente el aceite de hígado de bacalao, y de lograr
un aumento de su eficacia notablemente extraordinario. Los expresados dictámenes
son la garantía más segura, seria y formal que de su superioridad y eficacia
puede ofrecer á los señores Médicos, la Emulsión Forcada.
D E V E K D E JEN T O D A S L A S F A R M A C I A S
¡ D e p o s i t a r i o s :
S r e s .
L ,
Sociedad F a r m a c é u t i c a Española
CT-A^ZA.
— 289 —
líos; sólo cuando se trata de someterlas á autoridades de su
propia profesión, que m i r a r á n el prestigio de la clase como su
mismo prestigio; que e s t a r á n sometidos al común sentir de sus
compañeros, expresado en Juntas generales; que podrán concentrar los esfuerzos de todos para proponer ó realizar urgentes reformas, de que gozan ya modestísimas clases del Estado y no gozamos nosotros por nuestra dispersión; que e v i t a r á n el odioso
espectáculo de tantos profesores, entregados hoy, por el miserable lucro, á toda suerte de piraterías; en fin. que e l e v a r á n si
Dios les ilumina, el nivel moral de la clase, tan decaído, por faltas propias y ajenos desdenes; sólo cuando se trata, digo, de someterles á autoridades afines, levantan algunos colegas tempestades de indignación é invocan la libertad y las conquistas del
siglo y la Constitución del Estado, y así los que pescan bien en
este río revuelto de la licencia profesional, seguidos por algunos
médicos dignos, aunque lamentablemente equivocados, se revuelven furiosos contra todo lo que suene á traba ú obstáculo para
sus sospechosas combinaciones.
Respetables son cuantos de buena fe combaten la colegiación
obligatoria y despreciables los que, por su peculiar provecho,
alientan ciertas c a m p a ñ a s ; mas no nos alucinan con sus argumentos. ¿Quién habla de libertad á los que sienten sobre sus espaldas el látigo del Juez, que dispone de ellos y de sus intereses
como de cosa propia? ¿Quién se atreve á mentar los derechos políticos, á los que no pueden expresar sus ideas ni emitir su voto,
ni atemperar á su capricho su conducta privada, si no siguen las
inspiraciones del moderno señor feudal, el cacique, so pena de
comprometer el pan de sus hijos? ¿Quién osa hablar de conquistas democráticas á los que n i siquiera pueden ser jurados? Por
fuerza va á resultar que mientras los hombres de condición intelectual m á s humilde están ya convencidos de que todo ese bagaje democrático de nuestra política es una insigne mentira, los
profesores de la ciencia de curar descubriremos que la democracia es nuestra vida y todos gozamos á nuestras anchas, ricos y feíices, de los derechos individuales, ilegislables, imprescriptibles
é inalienables . .. No es tanta la candidez de la clase que tema
comprometer ninguno de sus derechos apoyando la colegiación
obligatoria.
Toquen, pues, los murguistas á otra puerta el himno de Riego.
II
Si h u b i é r a m o s de juzgar á la clase m é d i c a por los desplantes
de algunos de sus miembros, que cuando se suscita una reforma
cualquiera echan por los cerros de Ubeda y sacan á colación
todas las farsas y mentiras de que está llena nuestra sociedad,
para impedir alteraciones en nuestro actual estado de ser, perpetuamente deplorado por ellos, y recuerdan, como si en la p r á c t i -
— 290 —
ca les redundase algún provecho, el civis romanus sum, y olvidan que también son médicos, que viven malamente con su profesión horosa, deshonrada por concupiscencias é inmoralidades,
dignas de severa represión, y que no con bizantinismos constitucionales, sino con organizaciones fuertes y respetadas puede asegurarse á la sociedad la pureza moral de cuantos de su salud
cuidan y á los médicos el triunfo de la honradez y de la ciencia
sobre los excesos del descaro y de la c h a r l a t a n e r í a ; si por tales
miembros, digo, hubiera de juzgarse á la clase, podría creerse
que estaba ganada por la locura é iba derechamente al suicidio.
Porque suicidas son los que reciben en sus manos el remedio de
las desdichas, que van comprometiendo su vida, y a ú n alborotan
y se revuelven contra tan señalado servicio.
No puede negarse que, mirados desde ciertos puntos de vista,
los Estatutos promulgados por Real decreto de 12 de A b r i l , tienen
imperfecciones; pero de sobra se sabe que lo mejor es enemigo
de lo bueno, y que, colocados en posición de dictar la ley, los que
ahora la combaten, muy posible es que lo hubieran hecho peor.
Ejemplo bien patente dió de esta verdad el periódico m á s estéril,
si no el m á s funesto para la clase, cuando acometió la reforma
del Reglamento benéfico-sanitario: después de pasarse los años
llenando sus columnas de alharacas en favor de los facultativos
y de quijotismos en contra de Gobiernos^ autoridades y reputaciones hizo, cuando la ocasión le vino á la mano, la obra m á s desdichada que se ha conocido. Guarecióse, contra el chubasco de
protestas que se le echó encima, en la deficiencia de la L e y de
Sanidad; pero en vano, porque con la misma ley dictó González
Bravo su Reglamento, el mejor (aunque fué el primero) de los
que han existido.
Asombro y estupefacción causa el que los partidarios de la
colegiación obligatoria, por artículo de m á s ó de menos, unan su
protesta y levanten su voz con los que la odian, no por los motivos que exponen sino por los que ocultan; admiración produce
que se saquen á relucir textos legales y se dé de soslayo á la
conveniencia del nuevo régimen, cuando la lógica enseña que á
esta circunstancia debiera atenerse la clase médica y á aquélla
el legislador; pero la estupefacción, la admiración y el asombro
llegan á lo indecible cuando se oye exclamar, indignado, á profesor tan respetable y de tan buen criterio, como el D r Iglesias,
Secretario perpetuo de la Real Academia de Medicina, que ciertos casos del art.017 de los Estatutos médicos "podrían merecer el
"calificativo de grotescos, si no fueran bochornosos, depresivos
"y mortificantes para los dignos médicos españoles, que ni se
"convienen con ningún farmacéutico para el suministro de medi"camentos á sus clientes., n i establecen consultas en las farma"cias, n i han olvidado lo que aprendieron en su carrera sobre el
"modo de recetar, siendo, por lo tanto, injuriosas é inoportunas
"las prescripciones expuestas."
Ya Voltaire, en su Cándido ó el optimismo, personificó éste
en un doctor; pero la realidad nos revela ahora otro Pangloss,
que obscurece al engendrado por la fantasía de Arouet. Nadie
protestaría con m á s calor que nosotros, convencidos de que "la
calumnia es como el carbón, que cuando no quema, mancha,"
contra esas prevenciones, establecidas en los Estatutos, para corregir las faltas de los médicos, si por desgracia, lejos de ser calumniosas, no guardaran todavía un piadoso silencio sobre m u chas de las inmoralidades, que se cometen á diario en la p r á c t i ca profesional; porque hay médicos que se convienen con los
farmacéuticos, para la explotación de sus clientes, y médicos
que recetan en forma convenida con los farmacéuticos, ó hacen
de la receta una inscripción cuneiforme, ó usan firma impresa,
ó entregan papeles firmados á ministrantes é intrusos, para que
éstos receten en ellos y con su salvaguardia, ó no prescriben m á s
que preparaciones de composición ignorada, y médicos que ponen su título al servicio de intrusos (pregunte el Sr. Iglesias a l
Colegio de Barcelona por el Sr. Balari, y médicos, en fin, que establecen consultas en las farmacias y farmacias en las consultas.
¿Me dejarán mentir los doctores Garrido y Audet? Y no crea
el Sr. Iglesias que quedan relegados á las grandes capitales estos casos de prostitución profesional: dentro de estas provincias,
donde á la moral se rinde celoso culto, en lugares de que no tuvieron j a m á s noticia los geógrafos, cabría mostrarle focos sépticos,
que no se pueden combatir m á s que con la estufa.
No dejemos de predicar, en toda ocasión, la moralidad; pero
recordemos aquellas palabras de Bacon: "las ideas abstractas
son como las monjas: santas y estériles." Es preciso, pues, que
contra la podredumbre, que va cubriéndonos á todos con su desprestigio, hagamos algo m á s que líricas declamaciones. Uno de
nuestros m á s eximios escritores, Zimmermann, en su áureo libro
L a experiencia en Medicina (capítulo I I ) dice lo siguiente, que
es hoy tan oportuno como al escribirlo el médico de Brugg:
"Galeno nos ha dejado el retrato de todos los charlatanes en el
"de Thessalus, que vivía en tiempo de Nerón. Su padre dice, era
"un jornalero que no podía inspirarle la menor afición á lo grande
"y á lo bello. Sin ninguna noción de las letras, n i de la filosofía,
"metiósele á Thessalus á la cabeza el ser médico, y, s e g ú n su
"modo grosero de discurrir, lo era realmente; él, sin embargo,
"conocía perfectamente que le faltaban conocimientos y las cualidades únicas indispensables para entrar en el camino de la
"verdadera gloria; t a m b i é n empleaba siempre el tono, los moda"les y el lenguaje de un hombre de su oficio, siendo lo m á s fácil
"reconocer en él á su padre, que era cardador de lana. Principió,
"pues, por ganar la voluntad á los enfermos, absteniéndose de
"prescribir remedios acreditados y adecuados á las circunstan"cias, y lisonjeando su esperanza y su amor propio. No obstante
"la natural aspereza de su carácter, sabía acomodarlo á la nece-
— 292 —
"sidad y obedecer á sus enfermos como un esclavo á su dueño,
"cuando le tenía cuenta esta ruin condescendencia; pero tan su"miso como estaba con los enfermos, cuyo favor había conquist a d o ó pretendía conquistar, tan impudente y temerario se most r a b a con los verdaderos médicos que podían estorbarle en su
"camino; pues apenas hubo descubierto el modo de agradar en
"Roma por medio de esta bajeza, no cesó de declamar sin reser"va alguna contra todos los médicos, llegando su osadía hasta el
"punto de sostener que no h a b í a ninguno comparable á él. No
"perdonaba á los vivos ni á los muertos y se complacía en llenar
"de injurias el nombre de H i p ó c r a t e s . E l retrato de Thessalus es
"el de todos los ignorantes y charlatanes de nuestros días. ¿Con"sentird siempre el Estado esa miserable canalla? E l pueblo,
"no obstante su ceguedad, ¿ m e r e c e ser abandonado como una
"victima d esos imprudentes envenenadores? Si la Sociedad
"tiene derecho para oponerse á los intentos de un hombre que
* quiere hacerse des graciado j ¿ p o r q u é no t e n d r í a el mismo dere"cho cuando se t r a t a de conservar la m a y o r í a d e s ú s i n d i v i "duos? Pero s i la Sociedad posee este derecho, ¿ p u e d e tener
"disculpa por no usar de él? E l soberano o i r á siempre f a v o r a
"blemente las representaciones que se le d i r i j a n con este fin ;
"Á LA FACULTAD DE MEDICINA CORRESPONDE, PUES, REUNIRSE PARA
"EXTIRPAR SEMEJANTE ABUSO."
El remedio, que el gran entendimiento de Zimmermann vislumbró para curar las malas pasiones de los médicos, es el mismo que hoy (cuando las ideas de la Revolución francesa, que él
predecía y saludaba, diciendo: "rompamos las cadenas de las
"antiguas preocupaciones, para reclamar los derechos de la razón
"y de libertad" se miran con desdén y los pueblos buscan en
revoluciones ó en reacciones económicas el fin de sus desdichas;,;
es el mismo, digo, que viene á plantear la colegiación obligatoria. L a unión de la clase médica para extirpar la inmoralidad:
ese es el remedio, hoy, sobre todo, en que Thessalus pasaría por
modelo de médicos probos, al lado de ciertos profesores, que
exhiben, en todo momento, su repugnante impudicia en sociedades y periódicos.
Es un fenómeno, digno de notarse, el que se observa., con motivo del nuevo r é g i m e n : mientras los farmacéuticos, con rarísimas excepciones, lo reciben con entusiasmo ó esperan su planteamiento con impaciencia y curiosidad, muchos médicos detestan de él y le hacen objeto de las m á s crueles é injustas invectivas.
No dejaré de decir algo sobre los argumentos que se emplean;
pero me voy á permitir algunas palabras sobre las acusaciones
de que es blanco el insigne D r . Calleja, no sólo por parte de algunas personalidades de poca significación, sino también (pena
causa decirlo) por l a de una corporación á quien sus trabajos
profesionales han dado una importancia, que no cabe discutir: el
Colegio de Médicos de Barcelona. Por el espectáculo que, desde
el 15 de A b r i l , vienen dando los profesores enemigos y a ú n algunos amigos de la colegiación obligatoria, se demuestra que no
fué solapada n i censurable sino muy conveniente y previsora, la
reserva que se g u a r d ó para preparar el proyecto. Dios e n t r e g ó
el mundo para su castigo á las disputas de los hombres; no lo
entregó á las"disputas de ciertos médicos, sin duda, para que no
desapareciera.
Acusar al D r . Calleja de que labora en provecho propio; decir
de él "que, lejos de perseguir el bien general, debe pretender
erigirse en dueño y señor de una clase que siempre ha sido y no
puede menos de ser libre, "me parece una verdadera enormidad,
y no quiero emplear otra calificación m á s dura, para que no se
crea que trato de ofender á nadie. No me toca defender "al doctor
Calleja, cuyo prestigio está por encima de nuestras discusiones;
pero la gratitud que, como médico, le debo, me obliga á recordar que nunca le sirvió de escabel nuestra clase para elevarse
á las altas posiciones políticas que ha ocupado y ocupa: que sus
propios méritos le han abierto paso y procurado la inñuencia, de
que hoy goza; que, lejos de olvidar, como tantos otros, cuando se
ha visto en la altura, las desdichas de sus compañeros, no pierde
ocasión de procurar su remedio; que él nada nos debe y nosotros
le debemos mucho, y confío en que le deberemos cada vez m á s ,
dado su interés por la clase. Negar los méritos que el D r . Calleja
contrajo con ésta es una ingratitud inconcebible; suponer en é l
ambiciones ridiculas, una injusticia notoria.
Apenas tengo el honor de conocer al D r Calleja; no le debo
claro está, favor personal alguno. Por lo mismo, me creo m á s
obligado á levantar m i humilde voz, no para su defensa, que no
lo necesita, sino para protestar contra las acusaciones y reticencias que se le dirigen. Todos hablamos en nombre de la clase;
yo, en realidad, no represento á nadie, m á s que á mi propia gratitud; pero, al alzar m i voz para expresarla, creo oir mis palabras
repetidas por todos los médicos titulares de España, que, cuando
sube al poder el partido liberal, sin disputar á otros c o m p a ñ e r o s
dignísimos sus servicios eminentes suelen exclamar, llenos de
esperanza: "¿Qué h a r á por nosotros el D r . Calleja?"
Le consideramos como nuestro abogado, convencido de l a
justicia de nuestra causa, y sabemos que j a m á s nos faltará su
defensa.
III
Los médicos, enemigos del nuevo régimen, apuran sus improvisados conocimientos legales, para combatirlo. Desde los que
hacen su c o m p a ñ e r a inseparable de la Constitución hasta los que
— 294 —
revuelven todos los artículos de nuestra legislación penal, para
descubrir un delito detrás ds cada acto de las futuras Juntas de
Gobierno, las cuales m e r e c e r á n á todas horas el grillete, cuando
no el palo, hay ergotistas para todos los gustos. Este invoca la
libertad profesional, que le otorga su título, y olvida, involuntariamente sin duda, que se la otorga, sí, pero en los t é r m i n o s que
previenen las leyes y reglamentos vigentes, limitación que echa
bastante agua al vino de su independencia; aquel defiende los artículos de la Constitución, que consagran la propiedad, para oponerlos á la facultad de imponer multas, que conceden á las Juntas los Estatutos, y confunde la confiscación de bienes y la
expropiación por causa de utilidad pública con las multas, y,
previa esta oportunísima confusión, demuestra cumplidamente
que l a s a ñ a h e r m e n é u t i c a constitucional no consiente que se saque una peseta á los médicos, ni á los farmacéuticos, aunque
éstos y aquéllos se pongan por montera todas las leyes d é l a decencia, del decoro y de la moral; bueno, pero por la misma razón
las autoridades civiles, militares y eclesiásticas no podrían i m poner multas, n i como corrección disciplinaria, ni como pena,
puesto que á nadie se le pueden confiscar sus bienes, n i privársele
de su propiedad, según prescribe el art. 10 de la Constitución; estotro acude á la unidad de Códigos, á la unidad de fuero y á la unidad de jurisdicción, que los arts. 75 y 76 consagran; pero deja en silencioque la unidad de Códigos es "sin perjuicio de las variaciones que por particulares circunstancias determinen las leyes;,, que
la unidad de fuero es solo uen los juicios comunes, civiles y c r i minales., y no puede menos de ser así, si los delitos puramente
militares y las faltas contra el buen r é g i m e n administrativo y las
mismas contra el buen r é g i m e n judicial (correcciones disciplinarias, sin instrucción de proceso, ni juicio, n i sentencia), han de
tener sanción penal, en fin, que la unidad de jurisdicción se r e fiere solo "á la potestad de aplicar las leyes en los juicios civiles
y criminales., y otra cosa s e r í a someter toda la vida del Estado,
desde la milicia hasta la religión, al poder de los jueces y al amparo de los leguleyos, que lo mismo entenderían en la organización del impuesto de consumos como en la reglamentada confección del rancho para la tropa, igual en las faltas de asistencia á
clase de los estudiantes como en las transgresiones canónicas,
porque en todos los ramos del gobierno del Estado existen correcciones, que, dada esa absoluta unidad de jurisdicción, pretendida, pero no demostrada, por los contradictores del r é g i m e n
colegial, sólo podrían ser impuestas por los jueces. ¡Absurdo i n concebible en tales y tan ilustradas personas!
Como á un clavo ardiendo, se agarran los protestantes á la
exclusiva competencia de los tribunales para imponer la pena de
suspensión, y esto es exacto cuando hubiere de imponerse por
virtud de un delito, previsto en el Código, porque la facultad de
aplicar éste á los tribunales está reservada; pero nada más. Nin-
— 295 —
guna ley les reserva la atribución de aplicar correcciones, sino
la de aplicar los Códigos v i v i l y penal, rigiéndose por las respectivas leyes de enjuiciamfento.
No deseo, á los que niegan que las multas pueden hacerse
efectivas, que lleguen á merecerlas, porque, sobre no caberme
duda acerca de su fácil cobro, mediante el apremio judicial, como
a d e m á s e s t a r í a n impuestas en v i r t u d de las prescripciones de los
Estatutos, faltaría al cumplimiento de éstos quien no las satisficiese é incurriría, por lo mismo y sucesivamente, en la amonestación, en una nueva multa (de que no le libraría ni la caridad) y
en la suspensión Cúidense, pues, los protestantes de no ser corregidos con multas, en las esperanza de que ésta s e r á n nominales.
P r e t é n d e s e que la tasación de honorarios, que los Estatutos
confieren á las Juntas de gobierno, en caso de litigio, es opuesta
á lo que sobre el caso dispone la L e y de enjuiciamiento civil, por
suponer que de este modo se coarta la libertad de los litigantes
para proponer sus peritos. En primer término, hay que tener en
cuenta que esta facultad no procede del real decreto, sino de la
L e y de Sanidad. A d e m á s de esto, no se debe olvidar que la de
Enjuiciamento civil, en su art. 610 dice que "podrá emplearse l a
"prueba de peritos cuando para apreciar ó conocer algún hecho
"de inñuencia en el pleito sean necesarios ó convenientes cono"cimientos científicos, artísticos ó prácticos.,, L a misma Ley, en
su art 631, reconoce como de m á s valor el dictamen de las Academias; Colegios 6 corporaciones oficiales que correspondan. Por
último, el art. 427 dispone que cuando en la liquidación de costas
se impugnen por excesivos los honorarios de peritos, que no estén sujetos á arancel, se oirá el dictamen de la Academia, Colegio ó gremio á que pertenezcan. Creemos, coordinando los datos expuestos, que, no siendo de la especial competencia de los
facultativos la tasación de honorarios, sino m á s bien la información científica, sin dejar de aplicar en los litigios que con t a l motivo se promuevan, los arts. 610 y siguientes de la L e y de Enjuiciamento civil; es decir, respetando el derecho de los litigantes
á proponer sus peritos, no se perjudicará á la justicia ni padecerá la ley, si se ilustra el asunto con el dictamen de los Colegios,
donde se r e ú n e mayor suma de experiencia y m á s complejidad
de aptitudes que en los facultativos sueltos, aunque se prescinda
del mayor espíritu de independencia, que existe en toda colectividad, m á s propicia, que á defender intereses particulares, á
probar la justicia de sus acuerdos.
Proc damos en paz, como dice la Iglesia; pero demos á cada
cual lo suyo. L a oposición m á s ruda contra los Estatutos de los
nuevos Colegios ha venido de la prensa profesional de Madrid,
inspirada por médicos que, en general, no visitan, y por farmacéuticos que, en general, no dispensan medicamentos. Calcúlese'
—.296 —
por este dato, qué valor puede concederse á tal oposición. Si ua
abogado, ó un ingeniero, ó un notario al leer el R. D . de 12 de
A b r i l , h u b i é r a s e calado el morrión y compelido á los médicos y
farmacéuticos para que acudieran á protestar contra aquel en
nombre de la civilización, el progreso, las conquistas del siglo y
otros tópicos, que, como la historia, suelen ser el argumento
obligado de todas las malas causas, nuestros colegas habrían despreciado, sin duda, sus declamaciones y exclamado á una voz:
"Y á V . ¿quién le mete á redentor?,, Pues, no m á s atención merece cuanto senos diga por esos profesores de la escala de reserva,
que no comparten, sino es por caridad, nuestras amarguras, ni
sienten, sino es también por pura caridad, impaciencia por su
remedio.
Concedamos gustosos que sólo en la caridad se inspiren los
que pretenden desviar á la clase médica del camino de la colegiación obligatoria y propalan que ésta no es otra cosa que la esclavitud profesional. Agradezcamos sinceramente este delicado
proceder; pero pongámonos en lo humano y reconzcamos quet
entre el trigo está la cizaña.
¿Y nos dará trigo E l Siglo MédicOjCViando, á vueltas de alguna
complacencia con los suscriptores, partidarios de la colegiación,
obligatoria, no deja de publicar, por cuenta propia, cuantas noticias pueden perjudicar á su planteamiento, y tiene buen cuidado
en enumerar las protestas, pero aún lo pone mayor enacallar los
aplausos? No, sino cizaña, por quien promovió el Congreso de t i tulares de 1891; quien puso tan notorio empeño en extender la
colegiación voluntaria, base de la forzosa; quien decía en 1892:
"¡á trabajar, pues, todos en favor de la iVsociación! ¡Qué no quede en breve provincia alguna en que no estén asociados médicos
y farmacéuticos es lo que debe desear todo profesor que lleve
infiltrado en su ánimo el espíritu de la época en que vivimos!n
quien, por último, apoyó, y p r e p a r ó acaso, aquel R. D., firmado
por el Sr. Süvela, que confiaba la defensa contra el cólera á los.
médicos titulares, constituyendo con ellos, según la pintoresca
expresión del actual jefe de la Unión conservadora, u n ejército
sanitario, con deberes estrechos y exigente disciplina, pero sin.
ninguna ventaja para sus soldados, es seguro que no tiene la
mayor autoridad para decir hoy que la decretada colegiación
q u e d a r á en estado de incumplimiento, análogo al que sufren tantas otras disposiciones "con motivos menos justificados.„
¿Y q u é nos d a r á L a Farmacia E s p a ñ o l a , cuando, á pesar del
unánime acuerdo de la clase farmacéutica en esperar positivas
ventajas del nuevo r é g i m e n , no cesa de tirar contra él chinitas,,
pretendiendo, sin duda, que su choque sirva como de punto de
atención para que las almas caritativas emprendan una campaña
de protesta, que acaso el colega no cree oportuno iniciar? No es
seguramente trigo, sino cizaña, bien reconocida, aunque pretenda ocultarse.
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«2J2*
^
Esta casá montada á la altura de las m á s acreditadas del extranjero, se halla surtida de cuanto tenga
relación con l a H o m e o p a t í a .
ESPECIALIOAD EN TINTURAS DE TODAS L A S PLANTAS USADAS EN MEDICINA
GRAN MIDO DE B0TI01ES 0ÉSDE 8 A Í ) PESETAS
OBRAS DE HOMEOPATÍA—SE REMITEN CATÁLOGOS
- 297 —
De L a Correspondencia Médica nada habría de decir, porque
cuantas reformas se susciten la encontrarán encastillada en la
"fuerza de un pensamiento,, del año 63, Holgaría, por lo mismo,
todo comentario acerca de su actitud, si no la v i é r a m o s dictar
sentencia contra las futuras Juntas de gobierno 5^ aplicarles el
Código penal en conjunto. Y a demostró L a R e g i ó n , no ha m u chos días, cómo tergiversaba los artículos de los Estatutos, para
que sirvieran á sus fines.-Pues, exactamente lo mismo tergiversa el
Código penal. Se conoce que sus antiguas relaciones con la administración de justicia de nada le han aprovechado. Frescura se necesita, en efecto, para querer aplicar alas Juntas de gobierno los
artículos 204 y 205 del Código, que se refieren á los funcionarios
públicos, que a b r o g á n d o s e atribuciones j u d i c i a l e s , impongan
castigos equivalentes á pena personal, ya que los individuos de
las Juntas no s e r á n tales funcionarios, n i se a b r o g a r á n atribución
judicial alguna, puesto que no aplicarán el Código penal. De t a l
modo interpretado, no hay artículo que no pueda aplicarse á los
acuerdos de las Juntas, porque si éstas suspenden á un colegiado
varias veces sucesivas y el supenso se obstina en no trabajar m á s
que como médico y gana una peseta y se muere de hambre, ahí
tiene V . á la Junta acusada de asesinato, con circunstancias
agravantes, y en peligro de que le aprieten el pescuezo. Felizmente, tanto y tanto disparate, como dice L a Correspondencia,
no pasan de ser genialidades del colega, y las Juntas t e n d r á n aseguradas la libertad y lñ respiración, si Dios no dispone otra
cosa.
Para terminar este fatigoso artículo, r é s t a m e decir algo sobre
la actitud del Colegio de Médicos de Barcelona, que encuentra
malos los Estatutos, principalmente por haberse olvidado en ellos
los Colegios, oficialmente reconocidos. Si hoy se apellida tiranía
y caciquismo por algunos c o m p a ñ e r o s á una organización, á ellos
entre otros encomendada, ¿cómo se hubiera llamado al reconocimiento de la existente, en que muchos de los llamados á ingresar
de nuevo no habían tenido participación? Nerón, Calígula, etc.,
hubieran parecido querubes, al lado de Calleja y otros de
los que, formando parte del organismo director antiguo, proyectaron el nuevo. No creo que mereciesen mayores lisonjas de
los enemigos del futuro r é g i m e n . Se me figura, pues, que la m á s
elemental discreción aconsejaba prescindir de los Colegios existentes, como se ha hecho.
I V
¿Qué v é r t i g o se ha apoderado de nosotros; q u é espíritu de d i solución nos domina; qué pasiones tan funestas nos arrastran;
q u é pernicioso apartamiento de las corrientes políticas contemp o r á n e a s nos gana, para combatir el R. D. de 12 de A b r i l , acusándole de estar "en pugna con la tendencia de nuestros tiempos,
— 298 —
que a c a b ó con las agremiaciones, a u m e n t ó la esfera de actividad
humana y rompió, lenta ó bruscamente, los moldes, en que, por
modo menguado, evolucionaba el cuerpo social?"
Los respetables c o m p a ñ e r o s , que así expugnan la colegiación
forzosa, ¿creen en serio que las doctrinas políticas y sociales, m á s
aceptadas ho3r, nos llevan al estéril atomismo, que p r e p a r ó , consumó y desacreditó el siglo XVIII? A s í parece desprenderse de
sus razones Perfectamente: dueños son de suprimir, en su e s p í ritu, las útiles enseñanzas, los cruentos desengaños y las laboriosas concepciones de una agitadísima centuria; pero no lo son de
suponerse inspirados en la común opinión, n i asistidos de la conformidad general, cuando pretende que no sufra quebranto, antes
viva y prospere, esa absurda desorganización individualista, que
injustamente y con ofensa se llamaría anarquismo, porque es
ultra-anarquismo.
Conquista la Sociedad todos los días definitivos progresos en
las ciencias naturales; pero ve suceder los siglos á los siglos, sin
que se renueve gran parte de las doctrinas que, al exigir leyes
reguladoras la naciente organización de los pueblos, consagró,
como buenas, el común sentir de los hombres doctos. Esos sabiosf
que, en milenarias disputas y controversias, no lograron dilucidar medianamente, numerosos problemas de derecho político;
que, fundados en vanos prejuicios, acusan á la Medicina de ser
otra labor de Penélope, igual al continuo tejer y destejer de su
estéril ciencia; que j a m á s alcanzaron á ñiover los pueblos en una
aspiración unánime; en fin, que produjeron infructuosas hecatombes con sus argucias; esos sabios, digo, van á obtener no despreciables ventajas de nuestras discusiones, porque los hijos de Esculapio, logran fijar, como definitiva adquisición del progreso,
que la agremiación pugna "con la tendencia de nuestros tiempos", la cual consagra resueltamente el fecundo individualismo.
Se me p e r m i t i r á , sin embargo, examinar las opiniones de las
actuales escuelas políticas, genuina representación de nuestros
tiempos, para probar su tendencia individualista y su enemiga
contra la agremiación.
No existen, para desgracia de los preopinantes, tal tendencia
ni t a l enemiga en la escuela tradicionalista (1), la cual ve en la
organización gremial uno de los m á s firmes fundamentos de la
monarquía antigua, que en ella encontró armas para combatir
la organización feudal y hoy se las pide para crear intereses colectivos, por si éstos logran dominar el desorden, llevado al r é gimen de los pueblos, tras una revolución, que, al amparo de
nobles, aunque ineficaces, aspiraciones, sólo alcanzó á divinizar
el egoísmo, culto inmanente de cuantos disfrutaron sus p r i v i legios.
(1) Ocioso parece d e c i r que, al tratar de las e s c u e l a s p o l í t i c a s , no me reflero á
las e s p a ñ o l a s , s i n o á l a s q u e en todas parte?, p r e s c i n d i e n d o de artificiosas diferenc i a s personales, se disputan el r é g i m e n de la Sociedad.
— 299 Tampoco las escuelas conservadoras, llámense monárquicas
<5 republicanas, siguen ''la tendencia de nuestros tiempos", porque, convencidas de la esterilidad del principio individualista,
v é n s e obligadas á procurar su remedio, con la agrupación y coalición de intereses, y facilitan y protegen la asociación, tanto por
advertir sus ventajas como por arrancar un principio importante
d é l a bandera de sus adversarios. Xo idearon ni defendieron los
hombres radicalmente colectivistas, sino los genuinamente conservadores, el socialismo cooperativo, ni el sccialismo de Estado.
Aquel fué ideado y llevado á la práctica por economistas conservadores, ingleses y alemanes; éste tuvo su c a m p e ó n m á s decidido en el Príncipe de Bismark y hoy lo tiene en el Kaiser Guillermo I I . Dentro de nuestra misma patria hoy, por razones económicas, van renaciendo, con notoria pujanza, los antiguos gremios, que adquieren el c a r á c t e r de corporaciones oficiales, íntimamente ligadas con la administración del Estado. Este, pues, se
aparta de "la tendencia de nuestros tiempos," aunque está regido por gobiernos liberales. Harto m á s respetuoso con el principio individualista hubiera debido ser el que ocupaba el poder, á
raíz de la revolución de 1868, en que los derechos individuales,
ilegislables, imprescriptibles é inalienables constituían una verdadera obsesión de los hombres políticos; pero aquel mismo gobierno dijo en el decreto de 30 de Noviembre de 1868: "Empero si
el principio de asociación no es tradicional en la legislación española, es en cambio una viva creencia de nuestra g e n e r a c i ó n ,
una de las necesidades m á s profundas de nuestro p a í s y tina
•de las reclamaciones m á s claras, j u s t a s y e n é r g i c a s de nuestra
gloriosa r e v o l u c i ó n " Este decreto va subscripto por el Sr. Sagasta, cuyas ideas pugnaban, sinduda, con "la tendencia de nuestros tiempos" y no compaginaban "con el credo político del partido liberal."
Entre las escuelas radicales, el colectivismo socialista, desde
•que Carlos Marx y Federico Engels redactaron el Manifiesto de
1847 y el primero, combatiendo el pseudo-socialismo de Proudhon, proclamó, en sus libros Miseria de la Filosofía y E l Capit a l , la coalición del proletariado como necesaria para la conquista, por éste, del poder político, primero al organizar la famosa
/ w / ^ w a a o w a / , respondiendo al grito de Marx y Engels "¡obreros de todos los países, unios!" y después de disuelta aquella formidable asociación, al crear los partidos nacionales, siempre el
socialismo colectivista procura agrupar y reunir los intereses de
clase (proletariado) para combatir los de otra clase (burguesía).
V i v e , pues, "en pugna con la tendencia de nuestros tiempos."
Llegamos al comunismo anarquista, al partido que profesa el
principio individual en su m á s lata extensión; pero tampoco los
picaros anarquistas quieren dar la razón á nuestros colegas y
consignan, entre sus principios políticos: "4. Libre cambio de los
"productos equivalentes, realizado por medio de las mismas or-
— 3°° —
"ganisaciones productoras, con omisión de toda clase de intermediarios y substractores de los beneficios — 6. Resolución de
"todos los asuntos públicos, mediante tratados libres de comunidudes y sociedades jederalmente constituidas,, (1). T a m b i é n el
anarquismo "pugna con la tendencia de los tiempos;,, y por esto
dije al principio, que tal tendencia no podrá llamarse, justamente
y sin ofensa, anarquista, porque es ultra anarquista. Ya tenemos
planteado, pues, uno de los ideales, que han de formar el programa de un partido político m á s radical que cuantos en la actualidad existen; que se ingenien ahora los sociólogos, para completarlo.
Queda demostrado que la agremiación, en una ú otra forma,
p u g n a r á acaso con "la tendencia de nuestros tiempos;., pero es
admitida y apoyada por todas las escuelas políticas, porque v i ven éstas bien convencidas de que el atomismo político, y no l a
coalición, anula el esfuerzo del humilde y merma resultado útil á
la actividad del poderoso y sólo sirve para conservar los moldes
en que mengyadamente evoluciona el cuerpo social, ya que ninguna de las grandes empresas humanas, prescindiendo en absoluto de sus condiciones y c a r á c t e r , fué debida, ni pudo serlo, al
esfuerzo individual aislado, sino á una asociación de esfuerzos,
realizados solidariamente.
Ningún partido, que, de buena fe, pretenda alcanzar el poder
político, para regir honradamente un Estado, puede desconocer
las ventajas de la coalición de intereses comunes. Solo el príncipe ó el político, que aspiren á d e t e n t a r los m á s sagrados derechos
de los pueblos, la m i r a r á n con recelo y p r o c u r a r á n evitarla. Y a
lo dijo el rey Sabio en Las Partidas: el tirano quiere que sus v a sallos "hayan desamor entre sí, de guisa que non se fíen unos do"tros, ca mientra en tal desacuerdo vivieren non osaran facer
"ninguna fabla contra él...„ (Ley 10, tít. I.0, Part. II.) L a admirable y genial intuición del monarca castellano logró fijar, en el siglo XIIÍ, un principio político que no ha destruido n i destruirá el
progreso, porque busca origen y alcanza fundamento en lo íntimo de la condición humana.
Pretende el Colegio de F a r m a c é u t i c o s de Madrid aplicar el
sistema parlamentario á la administración de la justicia profesional, que no otra cosa significa su acuerdo de solicitar la transmisión á las Juntas generales de las facultades disciplinarias, que
los Estatutos otorgan á las de Gobierno.
Funesto error sería este, si á prosperar llegara. Sobre la experiencia, ya antigua, de la ineptitud de las asambleas para rea(1) Der Anarchismus u n d seine Frage. Enthullungen aus dem Lager der Á n a r c h i s t e n , B e r l í n , 1890.—Citado por Lombroso, G l i anarchisli.
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Barcelona s e g ú n el d i c t a m e n que copiamos á c o n t i n u a c i ó n : «El f a r m a c é u t i c o de esta
capital D. Rafael Callol ha presentado á e s t a Academia varios frascos del E l i x i r t ó n i c o r e c o n s t i t u y e n t e y d i g e s t i v o q u e prepara solicitando un dictamen sobre s u s
cualidades.
E l E l i x i r que elabora el S r . Callol es á base de g l i c e r o f o s f a t o s , de n u e z d e
k o l a y de p e p s i n a y constituye u n preparado de gusto agradable, propio para c o m batir las afecciones para que e s t á n i n d i c a d o s sus componentes, como son: las a s t e n i a s
n e r v i o s a s , las c o n v a l e c e n c i a s , las d i s p e p s i a s , la a n e m i a , l a c l o r o s i s
etc. etc.; y r e ú n e t o d a s l a s b u e n a s c u a l i d a d e s que d e b e n distinguir á esta
clase de formas f a r m a c é u t i c a s . — R a r c e l o n a 16 de Julio de 189".
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— ^01 —
lizar la justicia, cien años de sistema parlamentario en que no
consiguieron realizar otra labor que el progreso de la elocuencia
las anularon en la opinión de las personas sensatas y exentas de
prejuicios. Las asambleas son anárquicas, serviles ó autoritarias.
Cuando no existe previo acuerdo entre sus miembros, n i imponen, algunos entre éstos, su autoridad legal ó simplemente consentida, y deliberan sobre cuestiones que afectan al mayor n ú mero, la suma de los egoísmos morales ó materiales las lleva
irremisiblemente á la anarquía, y a c a b a r í a n por disolverse, sino
acabaran por someterse, casi siempre, á minorías hábiles. Cuando se ven dominadas por autoridades generalmente reconocidas,
sus deliberaciones son un mero espectáculo teatral, en que sólo
p o d r í a darse con la verdad, buscándola entre bastidores, y así
encumbran á la oligarquía directora y labran su propia anulación
con su servilismo. Cuando se mueven al impulso de pasiones nobles ó bastardas, la misma irresponsabilidad de sus miembros,
dentro de la anónima solidaridad común, las arrastra fácilmente
á la flaqueza ó a l despotimo.
E l antiguo proverbio "senatores boni v i r i . Senatus mala bestia" expresó gráficamente los peligros de las Asambleas. "Re"unid—dice Franklin—cierto n ú m e r o de hombres, para aprovecha"ros de su sabiduría y c o n g r e g a r é i s inevitablemente con todos
"ellos sus prejuicios, sus pasiones, sus falsas ideas, sus intereses
"locales y su egoísmo.,, Moltke observa, con razón, que una asamblea parlamentaria, compuesta de cuatrocientos ó quinientos individuos, que comparten en proporción á su n ú m e r o la responsabilidad moral, suele obrar por este motivo, irreflexiva j ligeramente, y se deja arrastrar á una guerra, con nm-or facilidad que
un soberano ó un ministro. Lombroso afirma, con justicia: "es
"una observación, sancionada por antiguo proverbio, que tanto
"menos justa y sabia es la deliberación cuanto mayor es el nú"mero de los deliberantes, porque todo el sedimento de añejos
"errores y vicios que se corrigen y doman á fuerza de cultura en
"el individuo, pululan y se convierten en activo veneno en las
"asambleas.,.
No me parece, pues, justa ni práctica la aspiración del Colegio de farmacéuticos de Madrid. Preciso es, para que brille la
justicia, concentrar su aplicación en un corto n ú m e r o de individuos, que puedan, en virtud de propio estudio, meditación
seria y deliberación madura, sin fiarse de informes, referencias
y juicios extraños, como necesariamente v e n d r í a á ocurrir en
las Juntas generales, alumbrar su dictamen con las mayores gar a n t í a s de acierto y verse amenazados, cuando no de una responsabilidad penal, de aplicación difícil, del descrédito moral
que sobre los hombres atrae siempre la comisión de actos injustos ó arbitrarios.
Pretende, sin duda, la respetable corporación m a d r i l e ñ a evitar la división de la clase en dos categorías, igualmente vitan-
— 502 —
das: la de los opresores y la de los oprimidos. Esto es imposible.
No han de v i v i r las Juntas de gobierno tan elevadas, sobre el
nivel común de los colegiados, que puedan despreciar impunemente toda noción de justicia en sus fallos; éstos, por el contrario, les a t r a e r á n el respeto ó la desconsideración general, según
se inspiren ó no en la majestuosa ecuanimidad de la justicia.
No debe pasar, pues, la jurisdicción disciplinaria á las Juntas
generales de los Colegios, si no se quiere que, para evitar una
oligarquía imposible, vayamos á una a n a r q u í a irremediable.
JOSÉ DIESTRO.
(De L a R e g i ó n m é d i c o - f a r m a c é u t i c a V a s c o - N a v a r r a )
EXPOSICIÓN
DEL COLEGIO MÉDICO-QUIRÚRGICO DE LÉRIDA, AL EXCMO. SR. M I NISTRO DE LA GOBERNACIÓN, CONTRA EL REAL DECRETO DE 12 DE
ABRIL DE 1898.
EXCELENTÍSIMO SEÑOR:
D . J o a q u í n B a ñ e r e s Melcior y D . Juan Llorens F á b r e g a ,
Presidente y Secretario general, respectivamente, del Colegio
Médico-Quirúrgico de L é r i d a , con cédulas personales de 7.a y 9.a
clase, n ú m e r o s 1,414 y 2,006, á V . E. tienen el alto honor de exponer, con la mayor atención, lo siguiente:
E l Colegio Médico-Quirúrgico de Lérida, con cuya representación acudimos respetuosamente á V . E., es una de las asociaciones médicas con c a r á c t e r científico profesional m á s antiguas
de E s p a ñ a , ya que cuenta con m á s de doce años de vida activa
llena de gratas conquistas obtenidas con asiduidad y desvelos en
pro del engrandecimiento intelectual y de la moralidad de la importantísima clase que representa en la provincia. Es por esto,
excelentísimo señor, porque conoce como nadie las grandes ventajas que la asociación de una clase sin amparo y sin protección
ha de reportar, para cubrirla de las asechanzas efectivas de que
es objeto por parte de la manera de ser actual de la sociedad;
por esta causa no ignora el positivo valor que la a g r u p a c i ó n
honrosa, que en nada mortificara la justa dignidad de los profesores, h a b r í a de conseguir para todos; por esto, el punto culminante, en el objetivo de su programa, ha sido procurar por todos
los medios lícitos y morales, así en el orden científico como en
el del común auxilio profesional, la atracción del mayor n ú m e r o
de compañeros para que, robusteciendo con la unión la evidente
fuerza del Colegio, pudiera ser éste considerado como el baluarte
donde se rindieran todas las actividades mal sanas dirigidas á la
clase de la provincia, en tanto constituía una fuerza de gran potencia para permitir tomar la ofensiva en los casos que fuera
-
303 -
atacada nuestra colectividvd ó algún individuo por modo marcadamente injusto; compensando esta mancomunidad en la defensa profesional con la corrección y el comportamiento m á s exquisito por parte de todos sus miembros, que espontáneamente
se sometían á un r é g i m e n estrecho, g a r a n t í a de su intachable
conducta en el ejercicio de l a facultad que libremente tienen derecho á ejercer, según lo estipulado en su título.
V . E., inducido,, sin duda, por un fin noble y generoso, ha querido prodigar los inmensos beneficios de la asociación á la clase
médica, como da de ello clara muestra el Real decreto de 12 de
A b r i l último, estableciendo la colegiación obligatoria; pero la
naturaleza de sus estatutos, el cúmulo de humillaciones que irapone la profesión médica, cubriendo de rubor su rostro, ya que
la sola lectura del articulado hace crear en forma irrevocable la
opinión m á s desdichada de la valía moral de los profesores de
medicina, puesto que las imposiciones, los castigos, la denuncia,
velada ó clara, de m i l inmoralidades, así lo manifiestan, aparte
que establece diferencias esenciales entre facultativos dignos todos por la ley de igual respeto, distinciones que conducen fatalmente á que unos sean siempre los juzgados en tanto que otros
han de verse revestidos de la inmunidad y de la omnipotencia de
jueces, sin m á s código que su conciencia, j a m á s puesta á prueba, y todo ello por la sola r a z ó n de que el que m á s paga es el que
m á s vale, hacen de la disposición por V . E. autorizada un documento que hiere y afrenta, que maltrata á los corazones honrados y obliga á las conciencias dignas á elevar ante ese Ministerio
la m á s enérgica protesta, por estimar, lo estatuido por V . E., como causa de menosprecio á toda la clase médica española, humillándola sin motivo, dejando á inmensa m a y o r í a de sus sufridos
.miembros en el mismo desamparo de antes para molestarles sin
ventajas con un cúmulo de trabas que h a r á difícil, si no imposible, el honrado trabajo del médico en las poblaciones de corto
vecindario, de cuya existencia penosa parece no acordarse el
Real decreto por V . E. sancionado.
E n las capitales de provincia de segundo y tercer orden apenas si h a b r á , Excmo. Sr., uno ó dos profesores que hayan contribuido con cuotas de las primeras clases en el pago de patentes,
y éstos h a b r á n de ser constantemente, por encargo de V . E., los
que vigilen con el mayor interés por la buena conducta profesional de los colegiados y por el decoro del Colegio, sin que á ellos
les vigile nadie, sin que puedan los d e m á s facultativos sustraerse
á la opinión personal de aquellos médicos privilegiados, respecto
á la moralidad de los actos profesionales, ya que son, por ministerio del Real decreto, insustituibles, lo que ha de llevar necesariamente aparejada la división de la clase, el vasallaje incondicional al presidente é infinidad de actos injustos emanados de la
tolerancia ó el rigor con que sean juzgados los hechos de los amigos ó de los adversarios.
— 304 —
A d e m á s , Excmo. Sr., vuestra disposición es atentatoria á la
Constitución del Estado, porque pone en manos de tribunales que
no son los de justicia, nuestra propiedad, adquirida legalmente
al amparo de una ley en condiciones tales de libertad que por
ningún concepto debe alterar un Real decreto, no ya solamente
porque j a m á s puede éste modificar la Constitución del Estado,
sino porque lo que en él se p r e c e p t ú e en modo alguno ha de perjudicar derechos adquiridos, y nunca, absolutamente nunca, ser
admitido n i acatado sin protesta si obliga á que actos de un ciudadano español sean juzgados por tribunales incompetentes y sin
responsabilidad establecida; por entidades que carecen de condiciones y de hábito de juzgar; por Juntas cuj'os individuos han de
estar én lucha con los acusados, ya que viven de una misma clase
de trabajo, y por tanto ha de suscitarse con tal motivo la competencia, siquiera ella sea digna; por jueces, en fin, á los que se
considera de modo distinto de los de derecho, ya que se les exige
un tiempo de ejercicio profesional en una localidad, mayor que
el que puede permanecer un magistrado en una Audiencia sin
ser motivo de traslado. Y esta última causa que se estima de alta
justicia en los hombres cuya misión y carrera es juzgar, esta
condición establecida en los tribunales ordinarios, para apartar,
en lo posible, la parcialidad que las inclinaciones particulares
engendra; no se tiene en cuenta para los jueces que han de decidir del honor de un médico, sin codificación alguna y dejando al
arbitrio ó capricho personal la imposición de una tan grave pena
como es la suspensión del ejercicio profesional.
D í g n e s e V. E. r e ñ e x i o n a r detenidamente en este asunto; examine estas atribuciones, y sin gran esfuerzo c o m p r e n d e r á el sinn ú m e r o de abusos que pueden originarse, los disturbios de que
han de ser causa, ya que con solo la malquerencia de algunos individuos de la Junta de gobierno, puede un médico honrado
verse privado de los elementos indispensables á su vida y á la
de sus hijos. Tenga en consideración que la clase médica es por
lo g-eneral pobre, que no posee otro medio de subsistir que su
trabajo profesional, y por tanto, si por una falta debiera condenarse á toda clase de privaciones al médico, sus hijos y su familia no pueden ser castigados, aunque sea indirectamente, á estas
mismas privaciones m á s que por las leyes generales del Estado
que rigen á los ciudadanos todos, las que dan derecho á que los
actos del que los sustenta sean medidos y juzgados con las garantías de justicia que á los d e m á s alcanzan: nunca constituyendo
una entidad aparte dentro de la nación española.
Si esto fuera suficiente para poner de relieve los graves defectos de la nueva organización, b a s t a r í a á demostrarlos el hecho
de que no se establecen los mismos trámites para los premios que
para los castigos, pues aquéllos han de ser acordados por unanimidad, lo que los hace poco menos que imposibles, y éstos pueden imponerlos las Juntas por mayoría y sin aprobación del Co-
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legio en masa. Demuestra también lo perjudicial de este r é g i m e n
las m i l dificultades y obstáculos que pueden oponerse al ingreso,
al Colegio, con lo que se imposibilita la p r á c t i c a del libre ejercicio de un médico debidamente autorizado por su título: dice
claramente lo mismo el ningún respeto que se guarda para las
disposiciones de Hacienda, ya que n i a ú n teniendo pagada la
cuota por contribución puede continuarse ejerciendo, y á las del
Ministerio de la Gobernación que, por la ley de Asociaciones,
impide l a creación en una misma localidad de sociedades con
iguales fines y título, así como hace inviolables las que cumpliendo los reglamentos que tienen oportunamente autorizados, llenan
los fines de su creación, inviolabilidad y respeto que el Real decreto de V . E. derriba ilegalmente, ordenando su disolución inmediata.
L a clase médica r u r a l queda, además, desatendida, ya que
sólo parece establecido el Real decreto para las poblaciones de
gran vecindario, y como aquélla es la m á s numerosa de E s p a ñ a ,
resulta que se decreta sólo en favor de exigua minoría, desatendiendo los intereses de los que m á s protección necesitan.
Por todo lo expuesto, el Colegio que representamos acude á
V . E . en súplica de que se digne derogar el Real decreto de 12
de A b r i l , que esta Corporación cree perjudicial á los intereses
morales y materiales de la clase médica española.
Dios guarde á V . E. muchos años. L é r i d a veintiséis de Mayo
de m i l ochocientos noventa y ocho.—EL PRESIDENTE,yba^w/w Bañeres.—RL SECRETARIO GENERAL, Juan Llorens.
—-©^S^SKS cs>©—
EXPOSICION
DEL COLEGIO DE MÉDICOS DE MÁLAGA, AL EXCMO. SR. MINISTRO DE
LA GOBERNACIÓN, CONTRA EL REAL DECRETO DE 12 DE ABRIL
DE 1988.
EXCMO. SR. MINISTRO DE LA GOBERNACIÓN.
L a inusitada agitación que se observa en el Cuerpo Médico
de nuestro país, desde que aparecieron los "Estatutos para el régimen de los Colegios Médicos,,, h a b r á sin duda llevado a l ánimo
de V . E. convicciones respecto á la justicia que los informa, pues
atmósfera tan u n á n i m e de protesta no puede condensarse sino
contra reglamentos desprovistos de equidad, ó basados en lamentables equivocaciones.
Seguramente fué m ó v i l que impulsó á plantear la reforma, el
objetivo de obtener los mayores rendimientos para el Tesoro
público, á la vez que el deseo de mejorar el estado de tan necesaria como desatendida clase, por medio de una organización
que fuera á un tiempo g a r a n t í a para l a sociedad y dique contra
los abusos. Mas a l establecerla en sus artículos, resulta estimu-
— 506 —
lando pasiones con torpes apetitos de mando, y la clase médica
sometida á denigrantes disposiciones, cuya sola enunciación representa el vejamen individual, y desenvueltas hasta sus últimas
consecuencias, llevan consigo la persecución sin freno y t a l vez
el despojo de la profesión.
No responden los Estatutos que tan vivo clamoreo han despertado á los fines de la colegiación, porque ésta no es, ciertamente, la asociación que se impone por la violencia de una ley,
sino la unión sentida por la necesidad de nobilísima supremacía
profesional y legitima defensa de los intereses.
Tampoco contribuirán los nuevos preceptos como fuente de
mayores ingresos para el Estado, porque apercibida la clase por
todos los medios á su defensa contra la tiranía del tribunal que
se l a impone, no es de creer que las a n ó m a l a s circunstancias
por que a t r a v e s a r á la profesión médica durante mucho tiempo
sean las m á s propicias para que el Tesoro vea acrecentados sus
ingresos.
A s í mismo, desconoce en absoluto el círculo en que se agita
la clase médica, sus necesidades, sus aspiraciones y las causas
de su actual estado quien crea ver en dichos Estatutos el punto
de partida de su mejoramiento moral y material, pues á esos elementos que, de implantarse la nueva legislación, se pondrán al
frente de los Colegios, debe precisamente nuestra vida profesional su actual decadencia.
Y en este sentido debe consignarse, que si bien nuestra profesión la constituyen en su inmensa m a y o r í a individuos dedicados á su desenvolvimiento en el terreno científico, atentos tan
sólo á las dificultades que la vida intelectual ofrece, no es menos
cierto que algunos otros únicamente la ejercen como base de
ulteriores derroteros en la vida pública, formando núcleos que
giran en derredor de políticos y autoridades, bajo cuyas iniciativas se bastardean las más nobles empresas y se defraudan constantemente las m á s legítimas aspiraciones, á los cuales, sin duda,
está destinado ocupar los puestos de la Junta de gobierno, para
constituir en provincias un nuevo organismo político, dispuesto
á secundar la obra del caciquismo, con tanto mayor motivo,
cuanto que de todas las cuestiones que se susciten decide, en
último término, una entidad de orden esencialmente político.
Y si de las conveniencias que para la clase médica representa
el nuevo r é g i m e n á que se la somete, pasamos al análisis de las
amenazas que para ella en el mismo se contienen, hay que protestar vivamente de los capítulos V y V I , que sujetan la vida profesional del médico al arbitrio de unos cuantos privilegiados—
que pueden ciertamente no serlo en el orden de los conocimientos científicos, pero que seguramente lo s e r á n en la esfera de las
influencias p o l í t i c a s - c o m o resulta de considerar vinculada en la
directiva la facultad de apreciar y decidir sobre cuestiones de
dignidad profesional y de imponer correcciones, asunto este
— 307 —
último de t a l trascendencia, como que va unido al documento de
colegiación.
No es menos irregular cuanto se dispone en el capítulo V I I I
respecto á la elección de Junta de gobierno, pues vemos invadida
nuestra asociación por los procedimientos que sirven de base
para la constitución de los organismos políticos, hasta con un
margen no despreciable en nuestra contra; en la serie de abusos
y corruptelas de que es susceptible al efecto de invalidar el voto.
Consecuencia lógica de l o expuesto son las limitadas facultades del Colegio, el cual queda circunscrito á sancionar las determinaciones de l a Junta, y sus iniciativas reducidas á cuestiones
de interés secundario, mal definidas en su alcance y peor deslindadas en el procedimiento.
Tampoco puede desconocer V. E., como por otra parte atacan
los Estatutos á cuanto hay legislado sobre asociaciones y á cuan"
to de fundamental existe en nuestra Constitución.
Creen los que suscriben, que pocas protestas h a b r í a n llegado
á V . E. si se hubieran formado los Estatutos bajo la base de la
colegiación libre, aunque ofreciendo ventajas á los colegiados
sobre los que no lo fueran. L a elección de Junta en un solo acto
y de entre los individuos que la clase juzgue m á s idóneos para la
defensa de su dignidad é intereses, si bien anunciado con la p u blicidad y anticipación necesarias, reservando á l a exclusiva iniciativa del Colegio el grave asunto de imponer correcciones y
distribuir los tributos. En esas bases ú otras análogas pudiera
muy bien descansar un reglamento llamado á fomentar los intereses del Estado y los nuestros propios, á la vez que estrechar
los lazos de unión y concordia, que son la mejor g a r a n t í a para
obtener el respeto público.
En virtud de lo expuesto, los que suscriben, en nombre del
Colegio Médico de M á l a g a ,
S U P L I C A N á V . E. se sirva reformarlos Estatutos aprobados por R. O. de 12 de A b r i l último, en el sentido de que sea libre
la colegiación, ó desaparezcan los privilegios que se consignan
para formar parte de la Junta de Gobierno, realizándose en un
solo acto su constitución, lo mismo que se anulen las extraordinarias atribuciones de la directiva sobre los colegiados, y mientras estas reformas no se establezcan, que continúe en vigor el
primer reglamento de Colegios Médicos.
Es gracia que esperan merecer de V . E., cuya vida guarde
Dios muchos años.
M á l a g a 2 8 de Mayo de 1898.—El Presidente, ANTONIO ARGAMASILLA.—El Secretario General, FERNANDO DE VIANA CÁRDENAS.
—-©^S^^SKSKS^^—
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EXPOSICIÓN
DEL COLEGIO PROVINCIAL DE MÉDICOS DE VALLADOLID, AL EXCELENTÍSIMO SR. MINISTRO DE LA GOBERNACIÓN, CONTRA EL REAL
DECRETO DE 12 DE ABRIL DE 1898.
Exorno. Sr : E l Colegio provincial de Médicos de Valladolid,
enterado del R. D . de 12 de A b r i l último estableciendo la colegiación obligatoria, acude á V . E. en demanda de que se modifique el planteamiento de una reforma que este Colegio, como casi
todos los Colegios anhelaban, pero que en la reforma que se desarrolla resulta injusta, opresiva y vejatoria.
Los médicos de la provincia de Valladolid, sintiendo la necesidad de colegiarse para la mejor defensa de los intereses moraíes y materiales de la clase, así como los de la sociedad misma,
crearon hace m á s de tres años un Colegio médico que al amparo
de la Ley de asociaciones, se constituyó en legal forma, y ha venido funcionando satisfactoriamente. Este Colegio de c a r á c t e r
local en un principio, se hizo después p r o v i n c i a l , y en su seno
cuenta con 340 asociados, es decir, todos los médicos que en la
provincia ejercen, con solo alguna que otra excepción. Durante
el tiempo que lleva de existencia ha velado constantemente por
el decoro 5^ concordia profesionales, ha combatido la intrusión y
el charlatanismo, ha prestado servicios importantes á los t r i b u nales de justicia y ha creado una caja de supervivencia ó montepío, que ha enjugado algunas l á g r i m a s de viudas y huérfanos
de colegiados.
Constituido nuestro Colegio al amparo de la L e y de asociaciones vigente, y declarado c o r p o r a c i ó n oficial después de cubiertas todas las formalidades legales, el R. D . de 12 de A b r i l
último le disuelve tan pronto como se halle organizado el que
nuevamente se crea, saltando por encima del derecho y menospreciando la historia y servicios por nuestro Colegio prestados.
S e g ú n el art. 15 de la Le}^ de asociaciones, sólo la autoridad j u dicial es la única competente para decretar la disolución de las
sociedades constituidas con arreglo á la ley, por efecto de las
transgresiones legales cometidas por ellas. Por manera que dentro del terreno estricto del derecho, nuestro Colegio no ha podido ser disuelto en-la forma que se ha hecho.
Si la colegiación forzosa hubiera respetado los actuales Colegios adaptándoles á los moldes de los nuevos Estatutos se habría
respetado la ley, facilitado el planteamiento de la reforma y no
cometido un acto de injusto desdén con organismos dignos de
respeto.
Cree este Colegio a d e m á s que el R. D . de 12 de A b r i l próximo pasado, no sólo se halla en pugna con la L e y de asociado •
nes, sino con la Ley de Sanidad y con la libertad profesional reconocida en nuestras leyes y encarnada en nuestras costumbres.
u a r r o
I O D O - T A M O FOSFATADO
Succedáneo del Aceite de hígado de Bacalao
¿&
...
® —
FBI1110 ILAlOláBO I I lePAfá
Cada 30 gramos (dos cucharadas grandes) de Vino Guarro, preparado con Moscatel., contienen, químicamente puros:
5 centigramos de Iodo.
30
»
de Tanino.
50
»
de Lactofosfato de cal.
Enfermedades pulmonares y bronquiales,
Escrofulismo (tumores fríos, tumor blanco)
T u b e r c u l o s i s de t o d o s l o s ó r g a n o s , A n e m i a ,
Sífilis terciaria, Herpes rebeldes, R e u m a t i s m o s c r ó n i c o s , etc., e t c .
A no mediar indicación especial deben tomarse de dos á
cuatro cucharadas de las de sopa al día, antes ó después de
las comidas.
Para los niños la mitad de la dosis.
POLVOS L A X A T I V O S G U A R R O
Son innumerables las personas que después de ha ber usado estos polvos los prefieren á los mal llamados
laxativos de Vichy, no solo por la constancia de sus
efectos, sino también por la suavidad con que obran.
De una á dos cucharadas de las de café todos los días al
acostarse.
••••••••••••••••••••••••••••••••^••••^
P o r m a y o r : Sociedad F a r m a c é u t i c a e s p a ñ o l a .
P o r m e n o r : A l t a de S. Pedro, 50, y d e m á s farmacias.
7\
J
A
R
A
B
E
A
L
M
E
R
A
OE CLOR0FOSFAT0 CALCICO GELATINOSO CON
CREOSOTA OE HAYA í BÁLSAMO OE 10LÚ
Su empleo está particularmente indicado en las bronquitis, tisis pulmonar y en general en todas las enfermedades crónicas de los bronquios y de los pulmones.
Esta preparación es la m á s usualmente empleada por
los médicos contra todos los períodos de la tisis pulmonar, puesto que favorece el movimiento de asimilación y
desasimilación, aumentando de un modo extraordinario
la actividad gástrica, aportando en la economía los elementos fosfáticos que diariamente eliminan los enfermos tuberculosos.
Cada cucharada contiene 10 centigramos de creosota
de haya pura y 30 centigramos de bálsamo de Tolú.
^
Se emplea á la dosis de dos á cuatro cucharadas al día.
F a c s í m i l del
Jarabe A i m e r a -
Precio: 14
reales frasco.
[ M Í A [OITOeiAl 0[ BIIIMIUIÍRE [ HIJOS
E n l a z a d.© S t a . A n a ,
10.—TV1A . l Z > m 13
MANUAL D E L MÉDICO PRÁCTICO
LA PRÁCTICA GmECOLÓGlCA Y OBSTÉTRICÜ DE LOS HOSPITALES
M e m o r á n d u m y Foinnlario por fll c a t e d r á t i c o Pablo LRFERT; v e r s i ó n castellana con
adiciones de D F r a n c i s c o García Molinas, doctor en Medicina.—Esle p e q u e ñ o Manual
á pesar de
c o n c i s o , c o m p r e n d e lo m á s i m p o r t a n t e en G i n e c o l o g í a y O b s t é t r i c a , pues
contiene m á s de 400 c o n s u l l a s de casos nuevos y dificiies.—Se tratan en este libro
cuestiones que se presentan todos los d í a s á la o b s e r v a c i ó n del m é d i c o y del cirujano,
como la antisepsia ginecológica y obstétrica, e! cáncer del ú t e r o , la c a s t r a c i ó n , etc.—Esta
obra e s t á al corriente de los trabajos m á s recientes.—Madrid, 1893. ü n tomo en 12.
Precio; e n tela, 3 pesetas en Madrid y 3'ño en p r o v i n c i a s . — S e h a l l a r á de venta en la
Librería editorial de B a i l l y - B a i l l i é r e é Hijos, Plaza de Santa Ana, 10, Madrid, y todas
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Vr"CTWTI\rA f í f W i r A Por los profesores GRRMÁN SEE Y LABAHE L A G R A V S . — D E L
M C U l U N / l » . L l N U ; A K E G I M E S A L I M E N T I C I O , par GERMÁN SEE, v e r s i ó n
castellana de D J o a q u í n Oltnedilla y Puig. C o n s t a r á fie un tomo en 8.». con ocho figuras
intercaladas en el texto, al precio de 11 p e « e l a s en rústica v I2 S0 en pasta —Se s u s c r i b e
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núm
10, Madrid, y en las principales l i b r e r í a s de E s p a ñ a y Ultramar, al precio de una
peseta el c u a d e r n o .
HiTRníPíM il P f t f í i r K por los Profesores G e r m á n SEE LABADIE LAGRAVK.—La T i s i s
lubinidixrt
\ ) U l i i i V j H b a c i l a r d e l o s p u l m o n e s , por G e r m á n SEE, traducida al
castellano por D A n t o n i o E s p i n a y Capo. Constara de un tomo en 8 0, con dos l á m i n a s
cromolitrografiadas, al precio de 10 pesetas en r ú s t i c a y 11'50 en pasta S u s c r i p c i ó n por
entregas s e m a n a l e s de u n a pesetas.—Se han puesto á la venta las entregas 1 a 5 —
Librería editorial de B a y l l i - B a i l l i é r e é h jos, Plaza de Santa Ana, 10, Madrid v en las
p r i n c i p a l e s l i b r e r í a s de Madrid, E s p a ñ a y Ultramar.
Es menester que las reformas en todos los órdenes se acomoden á los progresos de los tiempos y á las necesidades de la época; de no ser así, de i r contra la realidad, viene á resultar que
las disposiciones legales quedan incumplidas^ cayendo en el desprestigio y el olvido. E l c a r á c t e r restrictivo y autoritario de la
reforma no está en consonancia con el espíritu de la época, y
las trabas que se ponen al ejercicio de la medicina menoscaban
la dignidad profesional.
Es verdaderamente absurdo que en una Sociedad compuesta
de individuos adornados con un título académico y en la que to
dos tienen los mismos deberes, sean distintos los derechos. Para
pertenecer á la junta de Gobierno del Colegio médico se exige
llevar cierto número de años de ejercicio profesional y haber pagado una cuota determinada de contribución en los tres últimos
años; p r í v a n o s con esto á los colegiados del derecho de elegir
para cargos tan importantes á los jóvenes que por sus relevantes condiciones se hayan hecho acreedores á ello, ó á médicos
que, llenos de experiencia y con una brillante historia hayan
abandonado el penoso ejercicio de nuestra profesión.
Todavía, con ser esto atentatorio al derecho de todo colegiado,
es a ú n m á s irritante p r i v a r de formar parte de la junta de Gobierno á todos los médicos que residan fueran de la capital de la
provincia^ que constituyen la m a y o r í a , y que son precisamente
los que necesitan mayor protección y amparo contra la hidra del
caciquismo local. Esto es establecer una ley de castas dentro de
la familia médica; germen fecundo de rozamientos y antagonismos que esterilicen todas las iniciativas y conviertan los colegios en organismos inútiles.
Las correcciones s e ñ a l a d a s en el art. 23 deben modificarse en
lo referente á la suspensión en el ejercicio profesional, porque
esa facultad sólo compete á los tribunales de justicia; 5^ si algún
colegiado suspenso por la junta de Gobierno respectiva continuase ejerciendo la profesión, d a r í a lugar á un conflicto que al fin y
al cabo h a b r í a de ventilarse ante los tribunales ordinarios, v i niendo á ser letra muerta aquella disposición. Esta pena bien pudiera sustituirse por otra de orden moral, como la ruptura de
toda clase de relaciones profesionales con el colegiado que reincidiese en faltas graves, lo cual está m á s en harmonía con el respeto al derecho escrito y con la esfera de acción en que deben
girar los Colegios.
Hay también en el decreto de 12 de A b r i l un lujo de formulismo en lo referente á formación y rectificación de listas y en la
elección de Junta de gobierno, que debiera simplificarse, reduciéndolo á los términos sencillos que emplean los colegios de
Abogados y Procuradores.
Los ingresos que los nuevos Estatutos establecen para los Colegios médicos s o n á todas luces insuficientes. Si han de tener un
local apropiado, un mobiliario decoroso, calefacción, biblioteca,
impresos, coste de los sellos, gastos de escritorio de la secretaría, correspondencia, empleados y subalternos é imprevistos, no
hay posibilidad de cubrir su presupuesto con sólo las cuotas de
entrada y el producto de los sellos (1).
Nuestro Colegio es el único en España que tiene c a r á c t e r provincial, y su organización ha merecido elogios de cuantos le conocen; en él hay juntas de distrito en todos los partidos judiciales
ó Subdelegaciones de Sanidad, y sus Presidentes son vocales natos de la Junta de gobierno central (2); así se evitan los viajes
frecuentes de los colegiados á la capital, que á veces está muy
distante y con malas vías de comunicación; se da una representación justa y equitativa en la Junta de gobierno á los médicos de
partido; se fomenta el desarrollo de los intereses locales profesionales, y se facilita la administración sanitaria en caso de necesidad. Por último, ha establecido una Caja de supervivencia,
que en dos a ñ o s ha pagado dies y ocho m i l pesetas á las viudas
y huérfanos de doce médicos fallecidos, á razón de m i l quinientas pesetas -por cada uno (3).
(1) Titulo IV.—(De n u e s t r o s E s t a t u t o s . ) - D e los fondos del Colegio.—Art. 9.° C o n sisten estos fondos e n r e c u r s o s propios, o r d i n a r i o s y extraordinariosLos r e c u r s j s ordinarios son l a s cantidades devengadas por d e r e c h o s de e n t r a d a ,
d e r e c h o s d^ t í t u l o , cuotas m e n s u a l e s , el producto del sello d e c e r t i f l c a c i o n e s , el tant > por 100 de reconocimientos de quintos que cada a ñ o se i n d i q u e n e n j u n t a g e n e r a l , y todos aquellos que en adelante a c u e r d e el Colegio; los e x t r a o r d i n a r i o s son los
a d q u i r i d o s por donaciones, legados ú otros medios propios del Colegio.
Art. 10. Ti dos los fondos del Colegio se i n v e r t i r á n e n los gastos i n h e r e n t e s á su
e x i s t e n c i a . Estos fondos se d e p o s i t a r á n en la s u c u r s a l del Banco de E s p a ñ a á n o m b r e
del Colegio, a les efectos q u e d e t e r m i n a e s í e reglamento.
(2) (De nuestro r e g l a m e n t o ) . — C a p í t u l o complementario.—Hecha la c o l e g i a c i ó n
p r o v i n c i a l , h a c r á u n a J u n t a en cada S u b d e l e g a c i ó n m é d i c a de S a n i d a d , e x c e p t u a n do l a s de la capital, c o m p u e s t a de u n presidente, u n secretario y tres vocales elegidos de entre los m é í l e o s de la S u b d e l e g a c i ó n .
E l presi lente de cada u n a de estas Juntas s e r á vocal nato de l a Junta de gobierno
del Colegio, y tesorero del distrito c o r r e s p o n d i e n t e e n r e l a c i ó n con e l tesorero g e neral del Colegio.
Trataran estas Juntas de todos los a s u n t o s propios d e l distrito sanitario, sobre los
q u e e m i t i r á n su dictamen, q u e c o m u n i c a r á n á la J u n t a de G o b i e r n o del Colegio p a r a
su aprobación.
T e n d r á n por lo menos u n a s e s i ó n a l m e s , y g e n e r a l del distrito cuando lo crea
o p o r t u n o el presidente ó s e g ú n el cap. 111, art. 2 i .
F u n c i o n a r á n estos organismos conforme á lo preceptuado en e l c a p í t u l o I I de las
s e c c i o n e s , r i g i é n d o s e para elecciones y sesiones s e g ú n e l reglamento.
L a v i d a e c o n ó m i c a l a p r e c e p t u a r á cada s e c c i ó n de s u b d e l e g a c i ó n p o r sí, fuera de
los medios o r a i n a r i o s para sostenimiento del Colegio y del p e r i ó d i c o , y s u s fines
ulteriores de socorros á los asociados y s u s familias.
La v i d a y funcionamiento de l a s Juntas de distrito s e v e r i f i c a r á s i e m p r e e n r e l a c i ó n c o n la Junta de gobierno del Colegio, á la que c o m u n i c a r á n todos s u s trabajos
y acuerdos
(3) C a p í t u l o X —Del socorro de s u p e r v i v e n c i a — A r t 77. A l o c u r r i r í a i n u t i l i z a c i ó n
de un asociad;., é s t e ó su familia s o l i c i t a r á reconocimiento, y la Junta de gobierno
n o m b r a r á dos asociados q u e o b s e r v a r á n detenidamente al supuesto inutilizado é i n f o r m a r á n por escrito, decidiendo sobre la i n u t i l i d a d l a Junta de gobierno. E l s e r v i c i o de reconocimiento será gratuito.
Art. 78.
R e c o n o c i d a la i n u t i l i z a c i ó n profesional perpetua, s e r á entregada por el
— íll —
Para satisfacer sus atenciones este Colegio tiene establecida
una cuota mensual, a d e m á s de las de entrada y del producto de
los sellos, y sin aquélla, juzga imposible cubrir todas las necesidades del mismo. Los sellos creados son de dos clases, uno de
3 pesetas para la capital y otro de 1'50 para los pueblos, en todos los casos que no sean pobres.
EL COLEGIO PROVINCIAL DE MÉDICOS DE VALLADOLID es, puesr
p a r t i d a r i o de la colegiación obligatoria, pero reglamentada en
f o r m a parecida á como él se halla.
En su virtud, en junta general de diez del mes anterior a c o r d ó
por unanimidad:
1 0 Protestar de l a forma en que ha venido á plantear la colegiación obligatoria el R. D . de 12 de A b r i l último.
2.° Rogar á V . E. la suspensión de dicho Real decreto ínterin
se modifican las bases de la colegiación obligatoria en los t é r m i nos antes expresados, respetando los actuales Colegios médicos,,
que h a b r á n de adaptarse á los nuevos organismos.
Y 3.° Autorizar á los Colegios para crear un montepío aneio
á aquellos que lo tengan por conveniente.
Valladolid, 29 de Mayo de 1898.—Excmo. Sr. Presidente hono*
rario, SALVINO SIERRA.—El Presidente, JOSÉ ROMERO.-Vicepresidente 1.0,DR VICENTESAGARRA.—Vicepresidente 2,°, ANASTASIO
BAGHILLER.—Contador, RAMIRO VALDIVIESO.—Tesorero, MARIANO
NUERO.—Bibliotecario, LEOPOLDO LÓPEZ GARCÍA.—Vocales, C I PRIANO ALONSO DÍAZ, ANDRÉS BRAVO, GALO ZAPATERO, JERÓNIMO
GAVILÁN, BRAULIO PIQUERAS, y señores presidentes de Juntas de
Distrito.—Secretario general, PABLO LACORT.
EXPOSICIÓN
DEL COLEGIO MÉDICO PROVINCIAL DE LEÓN AL EXCELENTÍSIMO SEÑOR MLMSTRO DE LA GOBERNACIÓN, CONTRA EL REAL DECRETO
DE 12 DE ABRIL DE
L a Junta directiva del Colegio Médico de León, constituido
hace ya bastante tiempo por los regionales de la .misma, á
V . E. con el debido respeto expone:
Colegio a] i n u l i l i z a d o ó á la p e r s o n a q u e tuviera su r e p r e s e n t a c i ó n legal, la c a n t i d í . 4
de t m i l quinientas p e s e t a s . »
Art 79. O c u r r i d o el fallecimiento de a l g ú n asociado, t e n d r á d e r e c h o á p e r c i b i r
la cantidad que se fija e n el a r t i c u l o a n t e r i o r , l a v i u d a ó la persona designada p. r
testamento como heredera d e l fallecido asociado, y en caso de abintestato, IOSHhmados é la s u c e - i ó n por el C ó d i g o c i v i l vigente en el orden y forma por é l establecido, limitando el derecho en l a r a m a colateral á los h e r m a n o s del finado, con e x c l u s i ó n absoluta de todo otro pariente de m á s lejano grado.
S I r e c a y e s e el socorro en m e n o r e s de edad sin c a r r e r a profesional ó estado q u e
les e x c l u y a de la patria potestad, el Colegio r e t e n d r á la p e n s i ó n hasta la p r e s e n t a c i ó n del auto j u d i c i a l , e n que se n o m b r e al c u r a d o r legal.
En primer lugar la expresión de su agradecimiento, porque,
saliéndose de la rutina corriente y del abandono con que nuestros asuntos solían mirarse por todos los Gobiernos, ha tratado
V . E de dar un paso altamente beneficioso para la clase médica,
sustituyendo con el Real decreto, hoy ley., de 12 de A b r i l último,
relativo á la organización de Colegios Médicos de España, el
desorden y a n a r q u í a que antes reinaba acerca del particular.
En segundo término, que aun reconociendo como reconoce
esta Junta que el citado Real decreto ha sido inspirado en nobles
y generosos deseos, no puede ocultar el mal efecto que le ha
producido, sobre todo considerando los deplorables y calamitosos resultados que necesariamente tiene que ocasionar en la
práctica, pues son tantos yT tan grandes sus inconvenientes, que
de no evitarlos oportunamente, podemos asegurar sin riesgo de
equivocarlos, que han de dar motivo á profundas y gravísimas
discordias, como de ello es buen ejemplo las innumerables protestas que en contra de él se han levantado.
E n vista de lo expuesto, y teniendo en cuenta el i n t e r é s que
en pro de nuestros derechos parece animar á V . E., los abajo
firmantes atentamente le suplican se digne modificar el expresado Real decreto, en a r m o n í a con lo solicitado por la mayor
parte de los Colegios Médicos, y a d e m á s de respetar los actuales
de r e g i ó n ó partido, crearlos donde no existan y oir siempre en
todas estas cuestiones el parecer de los provinciales.—(Siguen
las f i r m a s )
§ e c G Í o r i
g i b l i o g r á f í c a
I . D i s c u r s o s l e í a o s en !a s e s i ó n i n a u g u r a l del a ñ o a c a d é m i c o de 1897-98, en la Academia M é d i c o - Q u i r ú r g i c a E s p a ñ o l a , celebrada el día 11 de N o v i e m b r e de 1897.—
II. D i a g n ó s t i c o y tratamiento de la tuberculosis del p u l m ó n , por el Dr. D . Isidro
Giol del Valle.—111. Estudio comparativo, experimental y c l í n i c o de la v i r u e l a en
el h o m b r e y en los animales d o m é s t i c o s . — P r o b l e m a s de unidad ó pluralidad de
estas enfermedades.—Sus r e l a c i o n e s con las v a c u n a s (coit-po» y Aorse-pc»,) por
F r a n c i s c o C a r b o n e l l y S o l é s , doctor en Medicina y Cirugía.—IV. T e s i s para el doctorado e n Medicina y C i r u g í a - T i r o i d o t e r a p i a (algunos datos para s u estudio), por
D. Juan Coll y Bofill.—V. Acta de la s e s i ó n i n a u g u r a l que la Real Academia de
Medicina y C i r u g í a de B a r c e l o n a c e l e b r ó en 29 de E n e r o de 1898.
l . — L a Academia M é d i c o - Q u i r ú r g i c a E s p a ñ o l a , publicando
los discursos leídos en su última sesión inaugural, ha dado una
relevante prueba de la importancia que revistió aquel acto, gracias á los notables discursos que en el mismo se leyeron.
Principió la sesión el Secretario General D . Antonio Pardo,
con una descripción magistralmente hecha de las sesiones que en
dicha Sociedad se celebraron durante el anterior curso académico. En este trabajo, el D r . Pardo se muestra un literato entero,
-ü®(iH
Eneei^medades NE1^YI03AS
Elixir polibromurado BBrtriq
P r o d u c t o ú n i c o en E s p a ñ a y prescrito con g r a n é x i t o en la
e p i l e p s i a , h i s t e r i s m o , b a i l e de S a n V i t o , n e u r a l g i a s r e beldes, palpitaciones, v é r t i g o s , temblores, a g i t a c i ó n
n o c t u r n a , d e s v a n e c i m i e n t o s , a s m a , etc., etc. E n los casos
m á s rebeldes a t e n ú a , d i s m i n u y e y s u p r i m e la enfermedad.
S u empleo n o produce n unca accidentes cerebrales n i e r u p ciones c u t á n e a s , que a c o m p a ñ a n s i e m p r e al uso c o n t i n u a d o
del b r o m u r o p o t á s i c o .
Cada cucharada contiene tres g r a m o s de b r o m u r o s de i n d i s c u t i b l e pureza.
Dosis: De 2 á 3 cucharadas al d í a en agua azucarada.
"Vino de a c a n t h e a v i r i l i s B e r t r á n . — A f r o d i s í a c o y excitante cerebro-medular.—Dosis: tres copitas de las de licor durante el
día, antes ó después de las comidas. Cada toma contiene 15 gotas
de extracto fluido de la legítima Moyrapuama.
V i n o de M o r r h u o l C r e o s o t a d o B e r t r á n . — M u y recomendado por la clase médica para combatir las afecciones del aparato
pulmonar. Cada cucharada contiene 10 centigramos de morrhuol y
5 de creosota.
C r e m a de B i s m u t o B e r t r á n . — C a d a cucharadita de las que
acompañan al frasco, representa un gramo de subnitrato seco.—
Dosis: Se emplea generalmente un cuarto de hora antes de las principales comidas, mezclándola con agua azucarada, ó jarabe de goma.
Debe removerse ccn la cucbarita antes de usarla.
P a s t i l l a s B e r t r á n (cloro-boro-sódicas á la cocaíwa).—Eficaces en las enfermedades de la boca y garganta.—Dosis: De 6 á 8
pastillas al día.
E l i x i r C l o r h i d r o - P é p s i c o B e r t r á n . — C a d a cucharada de 15
gramos contiene 10 centigramos de pepsina, pancreatina y diaatasa,
5 centigramos de gotas amargas de Baumó y 2 centigramos de ácido
clorhídrico.—Dosis: Una cepita antes de las principales comidas.
K o l a G r a n u l a d a B e r t r á n . — C o n t i e n e los principios activos
á que debe sus virtudes la nuez de kola; cafeína, teobromina, rojo
de kola y tanino.—Dosis: Una cucharadita antes de comer.
Farmacia 7 LalDoratorio químico de BERTEAN
Plaza Junqueras, 2 (esquina calle San Francisco de Paula).—BARCELONA
1 SUPOSITORIOS DEL O» RIBALTAI
A base de Glicerina químicamente pura y solidificada, de manteca de cacao ó de cualquier otro escipiente que por la naturaleza del medicamento sea preciso utilizar. Fusibles antes de los 38°
C A J A DE. 6
C A J A DE ÍO
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DR. RIBALTA
2 PESETAS
5
L a e x p e r i e n c i a nos ha demostrado que la f u s i ó n d é l o s supositorios antes de los 38» es
c o n d i c i ó n i n d i s p e n s a b l e para que obre en s u t o t a l i d a d la substancia medicameiitosa
en l a s afecciones de la vagina ó del recto. P a r a lograr constantemente e l punto de f u s i ó n
indicado s e r á preciso elaborarlos en c o n d i c i o n e s especiales y con f r e c u e n c i a , ó bien p r e I
pararlos e x t e m p o r á n e a m e n t e
£
E n t r e l o s preparados de antemano, c u y o punto de f u s i ó n y c o n s e r v a c i ó n garantizamos
T
s i e m p r e , h a y los de glicerina solidificada, extracto de belladona, cloruro de c o c a í n a , c l o r u r o
• de morfina, ioduro p o t á s i c o , ictiol, iodoformo, sub-nitrato de bismuto y otros, dispuestos
I en c a j a s m e t á l i c a s de seis ó v u l o s que aseguran s u b u e n a c o n s e r v a c i ó n y facilitan el t r a s l a I do por correo. Para las f ó r m u l a s especiales q u e se p r e s c r i b a n disponemos de medios s u I flcientes para s e r v i r l o s prontamente y con toda g a r a n t í a .
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E l especial cuidado puesto en la e l a b o r a c i ó n de esta forma m e d i c a m e n t o s a á l a q u e h e mos dedicado larga p r á c t i c a , atribuimos los beneficiosos resultados que s e han alcanzado
con nuestros supositorios y la g e n e r a l a c e p t a c i ó n que la clase m é d i c a les dispensa.
De v e n t a al p o r m a y o r y menor: F a r m a c i a del D r . R I B A L T A . — R a m b l a de C a t a l u ñ a ,
n ú m . 92, c h a f l á n al Consejo de C i e n t o , 3)9, y p r i n c i p a l e s f a r m a c i a s — S o c i e d a d f a r m a A
céntica .Española.
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tanto por la elegancia y distinción en el estilo y la frase, como por
la claridad en la manera de exponer los conceptos.
El discurso del Presidente D r . R o d r í g u e z A b a y t ú a es digno
del mayor encomio, tanto por la importancia del asunto, como
por el cúmulo de trabajos y experiencias que presupone practicadas, en quien de una manera tan acabada, estudia un punto que
presenta, en algunos casos, tantas dificultades como el diagnóstico del cáncer del e s t ó m a g o .
Después de un corto p r e á m b u l o , referente al asunto que se
propone desarrollar, entra el Dr. R o d r í g u e z á describir la fenomenología subjetiva^ estudiando los síntomas anorexia y dolor; y
la objetiva haciendo hincapié en los vómitos pituitosos, alimenticios y sanguíneos, y la caquexia.
Entre los signos obtenidos por la exploración física, estudia la
importancia del tumor, que veinte veces por ciento es inaccesible al tacto, deduciendo de todo lo dicho, la falta de c a r á c t e r concluyente de los síntomas clásicos en multitud de casos; motivo
por el cual, los clínicos modernos buscan el fundamento diagnóstico por distintos derroteros; ya acudiendo al análisis de la orina,,
que fué lo primero que se ocurrió á los prácticos que encontraron
deficiente la sola exploración del enfermo, ja. echando mano del
estudio del quimismo g á s t r i c o que proporciona hoy por hoy los
síntomas que dan mayor seguridad; por cuj^a razón el D r . R o d r í guez hace un estudio particular y detallado de dicho punto, describiendo de un modo acabado las consecuencias que, gracias á
dicho procedimiento, puede sacar el clínico actual.
II.—Son tantos los trabajos que se publican casi á diario acerca de punto tan importante como es la tuberculosis del pulmón,
que va haciéndose cada vez m á s difícil para los que á t a l asunto
dedican sus escritos, dar muestras de personalidad propia y de
originalidad de ideas.
A pesar de este inconveniente, el Dr. Isidro Giol ha sabido h u i r
con tino especial de ideas vulgares, y dar la nota justa al estudiar
los datos, procedimientos y substancias con que contamos para
establecer el diagnóstico, 3^ seguir el tratamiento de la tuberculosis pulmonar.
Después de la descripción del lóbulo del pulmón en estado hígido, dedica el Dr. Giol sendos capítulos al estudio de la etiología,
formas clínicas, profilaxis y curabilidad de la tuberculosis; todos
ellos dotados de una sana crítica de los hechos y de una interpretación justa, lógica y racional de los fenómenos.
Principia el estudio del tratamiento por la bacterioterapia, y á
continuación expone la importancia relativa de los distintos p r o cedimientos seguidos; como son el tratamiento local por los antisépticos, la transfusión de sangre de cabra, el método de B r o w n
Sequard y el tratamiento por los medicamentos internos, entre
los cuales cita: el arsénico, el azufre, el cloruro sódico, el iodo, el
fósforo, el mentol, e l t i m o l , el fenol, la creosota, el ictiol, el can-
-
3-'4
-
taridato de potasa, las sales de oro el aristol, el eucaliptol, el
mercurio, el tanino, la glicerina y el aceite de hígado de bacalao;
haciendo un estudio particular de cada una de estas substancias,
y dando numerosas fórmulas de las mismas.
Trata después del empleo de la revulsión de las aguas minerales, de la climatoterapia y de los sanatorios.
Dando la importancia que se merecen á los medios higiénicos,
dedica particular atención al aire, al ejercicio, la alimentación, la
disciplina y la moral que m á s convienen al tuberculoso.
Completando este estudio, nutrido, como se ve, hasta la saciedad de conocimientos de la m á s alta importancia, con la terapéutica particular de los síntomas: fiebre, congestión pulmonar, trastornos digestivos, sudores nocturnos, hemoptisis, tos, pleurodinia,
insomnio y disnea, apuntando en cada caso particular las fórmulas que en la práctica le han dado mejores resultados, constituyendo en total un trabajo digno del mayor encomio, bajo todos
conceptos.
III.—Notable por demás y digna de la distinción que le otorgó
la Real Academia de Medicina y Cirugía de Barcelona, es la
Memoria publicada por el D r . Carbonell y Solés referente al estudio comparativo, experimental y clínico de la viruela en el hombre y animales domésticos; á los problemas de unidad ó pluralidad de estas enfermedades, y á sus relaciones con las vacunas.
Antes de entrar de lleno en el fondo del asunto, dedica el doctor Carbonell algunas páginas preliminares de gran importancia,
destinadas á demostrar con abundancia de datos, y de tal modo
que no deja lugar á dudas, aun'en el ánimo m á s meticuloso, que
algunas veces bajo apariencias objetivas de variedad se descubre, tras un minucioso estudio, la unidad absoluta, dependiendo
las modificaciones aparentes de condiciones extrínsecas que en
modo alguno modifican la esencia del ser, ya que, cambiadas
aquéllas, vuelve éste á su prístino estado.
Sobre base tan sólida y tan perfectamente demostrada, fundamenta ce n lógica irrefutable el D r . Carbonell su teoría acerca
de la unidad de la viruela y la vacuna en el hombre y en los animales domésticos, á pesar de que su evolución ofrece variantes
m á s ó menos marcadas.
En demostración de este aserto, estudia la vacunación y los
fenómenos que se desarrollan desde dicho momento hasta la caída de las costras; la inoculación de la viruela en el hombre, y las
razones en que se fundan los que pretenden la pluralidad de estos virus, combatiéndolos con experimentos y hechos prácticos
de gran elocuencia.
L a descripción de las experiencias s ó b r e l a s cuales sustenta sus
ideas está hecha en esta monografía sin apasionamiento alguno,
siendo sólo la fría interpretación de los hechos y la irrefutable lógica de sus consecuencias, lo que hace que quien lea tan notable
trabajo, ha de convenir forzosamente (si de antemano no estaba
— 3-T5 —
convencido de ello) en que las ideas sustentadas por el D r . Carbonell y Solés son el reflejo de la verdad, y que en el estado actual de la ciencia no se pueden admitir, sin pecar de obsesión,
teorías contrarias á las apuntadas y defendidas por el autor.
I V . — A pesar de ser b a s t a n t é conocida la tesis del doctorado
del Sr D . Juan Coll y Bofill, por haber sido 3'a publicada en las
columnas de la Gaceta Médica Catalana, el tratarse de un asun
to de interés palpitante, tanto por su relativa novedad, como por
su importancia, h a r á que no esté por demás dedicarle algunas líneas, para dar ligeros datos, á quien no tenga conocimiento de
tan bien escrito trabajo.
Dedica primeramente el D r . Coll y Bofill particular atención
al hecho de haber pasado desapercibida durante muchos siglos
la importancia y funcionalismo de una glándula tan esencial como
es el cuerpo tiroides.
Entra luego en el estudio de la importancia funcional de dicho
ó r g a n o , exponiendo las hipótesis principales que se han emitido
para explicar su papel en la economía, á fin de que, conocido su
funcionalismo, se pueda sacar en consecuencia las ventajas que
racionalmente cabe esperar de la medicación tiroidea.
E l mixedema es considerado por el D r . Coll como el estado
patológico en que con m á s seguridad de éxito está indicada la tiroidoterapia, hasta el punto de poder asegurarse la curación; estando a d e m á s indicada en otras enfermedades, en algunas de las
cuales se logran notables mejorías, mientras que en otras el éxito es poco y nulo en las d e m á s .
Entran en el n ú m e r o de enfermedades en las cuales en ciertos
casos puede esperarse algo de la medicación tiroidea, ciertas
afecciones cutáneas y la sífilis, estando también indicada en g i necopatía.
Hace la diferenciación de los casos de obesidad, en los cuales
pueden esperarse éxitos con esta medicación, y los que deben dar
un resultado nulo.
E n el bocio simple y en el exoftálmico, no admite las ventajas
de este procedimiento, considerando que puede ser útil en las psicopatías.
Estudia después la importancia de la tiroidoterapia en la
acromegalia, cretinismo, esclerodermia, enfermedad de P a r k i n son, tuberculosis, fracturas, etc., etc., haciendo una crítica razonadísima de los casos en que podemos esperar ventajas de la
administración de este medicamento.
Describe luego las formas cómo puede administrarse el rememedio tiroideo, dando la preferencia á la ingestión de la glándula fresca ó ligeramente cocida.
Finalmente, dedica un capítulo al estudio d é l a s modificaciones
que esta medicación imprime en el organismo y los accidentes á
que puede dar lugar; sacando de todo ello precisas y bien cimen-
-
5.6
-
tadas conclusiones prácticas, que acaban de redondear esta i m portantísima monografía.
V —Cumpliendo un acuerdo tomado y siguiendo la costumbre
de los años anteriores, ha publicado la Real Academia de Medicina y Cirugía de Barcelona, el a'cta de su sesión inaugural, celebrada en Enero del presente a ñ o .
Constituyen parte esencial de esta publicación, los discursos
leídos en aquel importante acto por los socios Dres. D . R a m ó n
Codina Langlin y D . Luis Suñé y Molist.
Consiste el primero de dichos discursos en una síntesis, gallardamente hecha, de los trabajos de la Corporación durante el año
próximo pasado.
Principia dedicando un cariñoso y sentido recuerdo á los socios que fallecieron durante dicho lapso de tiempo; luego indica
las sesiones que celebró la Corporación, que si bien son pocas en
n ú m e r o , revistieron gran importancia; cita á continuación los
nombres de los nuevos socios que han entrado en aquel centro
científico, y después de enumerar los servicios prestados á los
tribunales de justicia, corporaciones científicas y particulares,
leyó el resultado del Concurso á premios de 1897.
E l discurso del D r . Suñé y Molist, titulado " E l oído en sus relaciones con el organismo," es digno bajo todos conceptos de
la famafque ha llegado á adquirir su autor en el cultivo de la
otolog ía.
Verdaderamente enamorado de su especialidad, empieza dedicando entusiastas frases á la estructura del aparato auditivo
para pasar á hacer una ligerísima pero bella enumeración y descripción de distintos estados patológicos de dicho aparato.
A pesar de las dificultades con que forzosamente debió luchar
el D r . Suñé, para hacer ameno su trabajo, dado lo poco que se
presta la materia desarrollada, precisa hacer constar que lo logró
con creces y que del mismo modo que cuantos escucharon tan
brillante discurso, premiaron dicha labor con una salva de aplausos; cuantos tengan ocasión de leerlos, han de quedar forzosamente enamorados de aquella fluidez y galanura de estilo que
campea en todo el discurso.
CÉSAR TOMÁS.
3i7
I J e G G i ó n
-
jiecpoló^ica
isr E O K . O I . O
O Í A .
FEIj
45 A
tTROILLET Y «EIXIDOR
leída en la sesión pública celebrada
por el Colegio de Médicos de Barcelona el día 5 de Enero de ú
POB EL
DR. D . IGNACIO DE LLORENS Y GALLARD
ILUSTRÍSIMO SEÑOR.
SEÑORES:
En los actuales tiempos de frío escepticismo en que imperan
las grandes codicias propias del individual egoísmo; tiempos positivistas que han robado el sentimiento á nuestro corazón, el
ideal á nuestra mente y la fe á nuestro espíritu; en esta época del
glacial indiferentismo, es un consuelo para las almas generosas,
para los entendimientos bien cultivados, la celebración de estas
solemnes sesiones necrológicas, que prueban de manera evidente, que aun existe entre nosotros el compañerismo, la amistad y
la v i r t u d en una de sus m á s simpáticas manifestaciones, cual es,
el respeto y estimación para nuestros queridos muertos.
E n esta hermosa comunión con los difuntos, el espíritu, desprendiéndose de todo orgullo, de toda vanidad, elévase á regiones superiores enigmáticas para unos, falsas para otros, pero
ciertas, evidentes y de gran consuelo para muchos.
¡José M.a Truillet ha muerto! L á s t i m a grande que este ilustre
Colegio pensara en mí para hacer la apología de tan malogrado
c o m p a ñ e r o , pues mi pluma es harto vulgar para enaltecer las
eximias virtudes del finado y mis conocimientos escasos para hacer resaltar los merecidos triunfos que en su corta existencia a l canzó el D r . Truillet en el estudio y ejercicio de su noble profesión. Pero yo no podía rehuir el honroso encargo que se rae hacía,
ya que el cariño que siempre profesé á Truillet á ello me obligaba; y lo acepté gustoso, con la esperanza de que dicho cariño supliría mis pocas aptitudes intelectuales.
J o s é M.a Truillet ha muerto joven(i37 años!. Ha muerto en esa
hermosa edad en la cual el hombre es m á s indispensable á la sociedad y á la familia; en esa época de nuestra existencia en que
el juicio ha llegado á su madurez y por ende es mayor y m á s
exacto el conocimiento de los problemas sociológicos, entre c u yos enigmáticos y embrollados laberintos vivimos; edad en la
-
siS
-
cual el hombre hase ya creado una familia en cuyo seno halla momentáneos reposos espirituales que le hacen m á s fuerte para sobrellevar la terrible y desapiadada lucha por la vida; familia para
la cual trabaja con ahinco día y noche, con la esperanza, muchas
veces fallida, de subvenir con relativa holgura á sus necesidades.
Truillet con su laboriosidad y talento consiguió esto último,
teniendo la dicha y el legítimo orgullo de rodear de ciertas comodidades á su anciana madre, virtuosa esposa y amantísímoshijos.
Pero Truillet no estaba tranquilo respecto al porvenir de su adorada familia. A los treinta años de edad se convenció de que un
médico, en este país, no puede alcanzar siquiera una modesta fortuna que legar á sus deudos, y comprendiéndolo así, contrató un
seguro sobre su vida, único capital que ha dejado al morir, y con
el cual queda á cubierto de la miseria la distinguida familia de
nuestro estimado c o m p a ñ e r o . Esta previsión de Truillet es su mayor elogio como hijo, como padre y como esposo.
Señuelo de sus bondades era la gran simpatía que inspiraba á
cuantas personas se honraban con su trato.
Probo, inteligente, laborioso y activo, era un buen amigo y un
excelente c o m p a ñ e r o . N i conoció el odio, la animosidad, ni siquiera la aversión para sus contrarios. Enemigos j a m á s los tuvo.
Era bueno por naturaleza, indulgente por educación, cortés
con los pobres, compasivo con los ricos, culto y caballeroso con
todos.
Nótese que digo compasivo con los ricos, porque á Truillet solo le inspiraban lástima ciertos desplantes y sandeces, que los
médicos vénse obligados á soportar, de algunas gentes tan ricas
•como ignorantes.
Amante del decoro propio, j a m á s holló el ajeno. Por esto Truillet no evoca en persona alguna, odiosa n i amarga remembranza.
Constante en sus afecciones, sentía emulación y entusiasmo
por sus compañeros y amigos que se distinguían en la ciencia y
en el arte, teniendo una peculiar sonrisa para las grandes fortunas industriales y mercantiles. Para la vida de los grandes agios
é inmoralidades, que en nuestro modernista diccionario llamamos
vida de negocios, tenía Truillet frases duras, pero exactas, que
estereotipaban, de manera perfecta, á los hombres que en ella
medran.
De c a r á c t e r expansivo y trato ameno, gustábale la controversia, y poseyendo convicciones propias, j a m á s eludía la polémica
ni dejaba de atender reflexivamente á la a r g u m e n t a c i ó n contraria.
Tal es el esbozo de Truillet como hombre social.
Truillet médico, fué un modelo ejemplarísimo.
Sus estudios universitarios fueron calificados casi siempre con
la nota de sobresaliente, habiendo alcanzado premio en la mayoría de las asignaturas. Por oposición obtuvo la plaza de alumno
- 319 interno de nuestra facultad de Medicina y la nota de sobresaliente
ostenta su título de Licenciado expedido en Junio de 1884.
Por oposición obtuvo el destino de Médico higienista, y en v i r tud de otras oposiciones íué nombrado médico municipal.
V é a s e , pues, que nunca acudió al favor para ocupar puestos
oficiales, y bastándole su propio valer y personales esfuerzos, logró crearse una clientela numerosa, y , lo que es m á s raro, una
clientela fervorosa y agradecida.
Trabajador incansable, robaba horas al sueño para dedicarlas
á la ciencia.
Habiendo estudiado de manera preferente la siñliografía, i n tentó, con éxito probable, la inoculación de la sífilis en la raza canina; cosa no lograda por médico n i veterinario alguno Para ello
se sirvió de dos perros de la misma raza, edad y robustez, colocados en condiciones de vida iguales. Inoculada en ambos perros
la sífilis humana, aparecieron en ellos el chancro, caída del
pelo, desnutrición, placas mucosas, etc., etc E n este estado
de infección uno de los perros fué medicado con los yoduros y
mercuriales, logrando la desaparición de los fenómenos sifilíticos y con ellos la reconstitución o r g á n i c a del animal con tendencia á la polisarcia E l otro de los perros no fué medicado y m u r i ó
caquéctico.
Resultados tan notables sorprendieron al mismo Truillet, que
no fiándose de sí mismo por temor de ser víctima de alucinación
científica, llamó al distinguido médico y veterinario D r . Sabater^
el cual, después de un detenido examen, diagnosticó de sifilítica la
enfermedad del perro fallecido, c r e y é n d o l o tan evidente, que no
tuvo reparo alguno en escribir un atinado artículo en la Gaceta
Médica Catalana, afirmando que, si bien hasta entonces en medicina y veterinaria era desconocida la sífilis en los animales do
másticos, debíase modificar esta opinión, después de los ensayos
practicados por un distinguido médico de esta ciudad. Por mandato expresó del Dr. Truillet se omitió su nombre. Truillet era
modesto en grado sumo, y quizás esta cualidad a m e n g u ó su reputación científica en los tiempos que corremos.
A pesar de las afirmaciones del D r . Sabater, ¿creyó Truillet
haber logrado su objetivo? Yo no lo sé; pero Truillet tenía en
proyecto un plan de vasta experimentación para resolver de manera definitiva la transmisibilidad de la sífilis á los animales de
mayor domesticidad, particularmente á los perros, que son los
que viven en condiciones m á s similares al hombre. Su muerte
prematura hase llevado al sepulcro sus iniciativas y sus trabajos
sobre este interesantísimo punto de sifiliografía
E l D r . Truillet, en su vertiginosa actividad, escribía en varias
revistas profesionales, artículos sobre problemas médicos, notándose en todos ellos el sello de la originalidad Profundo observador, razonaba en sus trabajos médicos con esa claridad persuasi-
— 32o —
va propia de los hombres de vastos estudios y finísima observación.
E n estos últimos tiempos de sii vida, cuando ya la tos, la fiebre y la diarrea le tenían mohíno y apesadumbrado, su espíritu
en lucha con la materialidad de su organismo, tuvo aun alientos
para soportar el ímprobo trabajo inherente á su cargo de m é dico municipal en el populoso barrio de Hostafranchs. En su numerosa visita de beneficencia domiciliaria, prodigaba por igual
los auxilios de su ciencia y los consuelos de su inagotable caridad,
constándome á mí, de manera cierta, que la mayor parte del exiguo sueldo que percibía del Municipio, lo r e p a r t í a á nombre de
persona desconocida, para socorrer las inmensas miserias que
hallaba en esos chiribitiles, chozas y pobrísimos albergues tan
conocidos por los médicos municipales de esta ciudad.
Este hermoso sacerdocio de Truillet, ejercido de manera anónima y reservada, sacerdocio practicado en mayor ó menor escala por todos los médicos, no llegaría probablemente á las alturas do mora un distinguido escritor público que baraja las palabras sacerdocio y negocio de manera deplorable al tratar del
ejercicio de nuestra honrosa profesión. Pero yo no dudo que este
notable escritor se halla como nosotros convencido, por muchos
y evidentes ejemplos, que la riqueza no es patrimonio de la clase
médica. Todos conocemos Cresos en la industria, en el comercio,
en la política, en la banca, en él alto clero, en el ejército, etc.,
pero nadie conoce un médico millonario.
Y si comparamos las actividades gastadas por unos y otros
en el ejercicio de sus respectivas profesiones, r e s u l t a r á que la
riqueza se halla en r a z ó n inversa del trabajo individual desplegado. Principio económico absurdo, injusto, cruel y amargo, pero
cierto y de toda evidencia en nuestros actuales tiempos.
Truillet, pobre en bienes materiales, era rico en inteligencia
y sentimientos. A pesar de sus males físicos, de su penoso trabajo,
haciéndose superior á todos sus quebrantos por la eriergía de su
voluntad, en las postrimerías de su vida, escribió tres notables
artículos en la Gaceta Sanitaria de Barcelona "Ictiosis lingual
mercurial;,, "De las hemorroides y su tratamiento mecánico,,, y
"La pneumonía y los calomelanos. „ En ellos nótase al médico que
ha sabido sacar de su práctica conocimientos útiles y provechosos y al escritor de fácil pluma y correcto lenguaje.
Escrito el último de los mentados artículos, la enfermedad
consuntiva que minaba su organismo hizo rápidos progresos.
Truillet conoció que la muerte se acercaba y la esperó tranquilo,
sin ridiculas jactancias, con la estoicidad de lo inevitable y con la
entereza del que está libre de remordimientos. E n este estado de
ruina orgánica, su imaginación aún tenía raudales de entusiasmo
para Pasteur, Rontgen, y nuestro insigne Cajal.
Postrado, finalmente, en cama, extenuado, sin fuerzas para i n corporarse, con la voz apagada y atormentado por la disnea, su
C Á P S U L A S
E U P É P T I C A S
MORRHUOL
BSIM ¡ i
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4
PRINCIPIO ACTIVO DEL ACEITE DE HIGADO DE BACALAO
DEL Dl^ P i :
PRIMER PREPARADOR ESPAÑOL DE DICHO MEDICAMENTO
PREMIADO CON M E D A L L A DE ORO EN LA
EXPOSICION UNIVERSAL DE BARCELONA 1888.
El M O R B H f J O l i es el principio activo del aceite de hígado de bacalao, al cual
puede sustituir en muchos y diversos casos.
A causa del sabor desagradable y olor aromático muy pronunciado, lo encerramos en cápsulas eupépticas que contiene cada una o'20 correspondiente á 8 gramos de aceite colorado
y á 15 del blanco. Los efectos han sido notables á la dosis de 2 cápsulas diarias en los niños
de 6 á 8 años, de 3 á 4 en los de 8 á 12, y de 6 á 10 en los adultos, tomadas antes de las
comidas.
El Morrhupl no perturba ni afecta las vías digestivas cual sucede con el aceite administrado en cantidad algo crecida. Por el contrario, las más de las veces desde los primeros
días de su administración, desaparecen los trastornos digestivos aumentando el apetito, las
digestiones se facilitan y se regularizan las deposiciones. Este producto obra más rápidamente
que el acene de hígado de bacalao porque su absorción es más fácil y comp'eta.
CAPSULAS E U P É P T I C A S D E M O R R H U O L
Frasco, iO réales'j 12 frascos, 96 reales.
C á p s u l a s e u p é p t i c a s de I f o r r h u o l : hipofosfito^ y cuasina.—Sustituyen con ventajas fácilmente apreciables la emulsión Scott y jarabe Fellows.—Freo. 16 rs.
1 á p s u l a s e u p é p t i c a s de M o r r l m o l creosotado.—De grandes resultados en el tratamiento de las diátesis depauperantes, tuberculosis, escorbuto, escrófula y afecciones de corazón.—Frasco, 14 reales.
C á p s u l a s e u p é p t i c a s de M o r r h u o l iodo-ferruginoso.—Poderoso
reconstituyente y anti-discrásico en las afecciones escrofulosas, anemia y clorosis.—'Frasco,
14 reales.
C á p s u l a s e u p é p t i c a s de M o r r l m o l : f o s f a t o de c a l y c n a s i n a . —
Reconstituyente de los pulmones, centres nerviosos y aparato óseo.—Frasco, 14 reales.
C á p s u l a s e u p é p t i c a s de M I R T O . — D a resultado en las afecciones de las
vías respiratorias; especialmente en la broncoectasia, bronquitis fétida, asma catarral, neurosis cardíaca, etc.—Frasco, 10 reales.
C á p s u l a s e u p é p t i c a s de E t e r a m í l i c o v a l e r i á n i c o . — E s p e c í f i c o de
las eniermedades nerviosas, neuralgias, hemicránea, cólicos hepáticos, nefríticos y uterinos.
—Frasco, 10 reales.
C á p s u l a s e u p é p t i c a s de h e m o g l o b i n a s o l u b l e de P i z á —Principio
ferruginoso natural, reparador de los Glóbulos de Ja sangre; reconstituyente de la anemia,
clorosis, debilidad general y que no produce nunca dolores de estómago ni estreñimiento
de vienfe. Cada cápsula contiene 0,20 gramos de hemoglobina. —Frasco, 12 reales.
C á p s u l a s e u p é p t i c a s de T e r p i n o l . — D i u r é t i c o modificador de las secreciones catarrales, enfermedades de las vías respiratorias y génito-urinarias.—Frasco, 10 rs.
C á p s u l a s e u p é p t i c a s de hípnono.—Procuran el sueño sin excitación y tienen las ventajas del doral sin tener sus inconvenientes.—Frasco, 10 reales.
S e r e m i t e n p o r c o r r e o á c a m b i o de s e l l o s . — E n v e n t a , f a r m a c i a d e l A u t o r , P l a z a d e l P i n o , 6, B a r c e l o n a y p r i n c i p a l e s
f a r m a c i a s de E s p a ñ a y A m é r i c a .
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Bragueros
Aparatos ortopédicos
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Consalta de 9 á 12 y de 4 á 7
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Por el Médico Ortopedista
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Fajas ventrales
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n c l i a ; , 1 S -y
(al lado de la iglesia de la Merced)
No se aplica aparato alguno sin reconocer antes al paciente cuando
éste no presenta prescripción de otro facultativo, en cuyo caso dicho
Médico propietario de este Establecimiento se limita á llenar la indicación de su colega; y en ambas circunstancias él entrega al enfermo una
hoja talonaria que expresa el diagnóstico y la clase de aparato aplicado, cuyas garantías es el único Establecimiento Ortopédico que las
ofrece porque todas las operaciones del mismo están bajo la dirección
y responsabilidad exclusivas del referido Médico especialista.
K O L A BOTTA&BALTÁ
1
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K 0 U F OS FAJAD A B 0 T TA & BA LTA
Gramlar coa tolos los priaciníos tóiíco-iecoastituyentes de l i luez de Kola
A L I M E N T O D E AHORRO E S T I M U L A N T E D E L CORAZON Y CENTROS NERVIOSOS
T ó n i c o del a p a r a t o d i g e s t i v o y u r i n a r i o , etc.. e t c .
CON
UNIÓN DE FACTORES KOLA, COCA, PEPSINA
LOS GLICEROFOSFATOS DE CAL, SOSA Y POTASA
C o m b a t e l a Neurastenia. D a v i g o r á l a c é l u l a n e r v i o s a , a u m e n t a l a p o t e n c i a
fibro-vascular,
n o r m a l i z a l a s s e c r e c i o n e s g á s t r i c a s y f o r t a l e c e e l s i s t e m a oseo.
¡RamlDla de CatalixSLa, S l . - B A I R C E L O I I S r . A .
P r i n c i p a l e s F a r m a c i a s y D e p ó s i t o s de especialidades de E s p a ñ a y A m é r i c a
Biblioteca Económica ds la "Revista de JTledicina y Cirugía Práctica,,
ENTICLOPEDÍA DE PATOLOGIA GEMEÁL © ¿ ' c ^ ^
P a t o l o g í a G e n e r a l e n la Facultad de P a r í s , con l a c o l a b o r a c i ó n d e 5 1 renombrados profesores franceses; y e n castellano, bajo la d i r e c c i ó n de D . R a f a e l ü l e c i a y C a r d o n a , con la c o l a b o r a c i ó n
de reputados profesores.—Aparece esta i m p o r t a n t í s i m a y m o n u m e n t a l obra, por c u a d e r n o s de grandes dimensiones, de 160 p á g i n a s , elegantemente i m p r e s a s y c o n n u m e r o s o s grabados intercalados
en el texto. Toda la obra c o n s t a r á de S K I S voluminosos tomos, de los c u a l e s se "publicarán los dos primeros durante 1896.—Precio d e cada c u a d e r n o : 3 p í a s . — S e h a publicado e l c u a d e r n o 4.° d e l
tomo cuarto.—Los pedidos acompañados del importe, á la A d m i n i s t r a c i ó n d e la REVISTA DE MEDICINA
T CIRUGÍA PRÁCTICAS, Preciados, 33, bajo, M a d r i d .
inteligencia todavía potente se daba cuenta de lo que á su alrededor pasaba, y de su bondadoso corazón brotaban frases de consuelo y resignación para su familia y amigos.
Cuando el estertor de la a g o n í a anunciaba el inmediato final
de l a vida de nuestro llorado amigo, llamó á los distinguidos comp a ñ e r o s que con verdadera fraternidad lo cuidaban y con indefinible acento les hizo sus postreros encargos.
L a muerte llegó con el ineludible séquito de las grandes tristezas, y el luto y la desolación se a p o d e r ó de la familia y amigos
del difunto.
S i e n la sociedad fué Truillet un perfecto caballero, y en el
ejercicio de la medicina fué un entendido y escrupuloso maestro,
bien merecidos tiene los honores de esta sesión necrológica, y no
s e r á vana pretensión m í a el pensar que hombre de tantas v i r t u .
des y talentos inspirará una íntima oración á los creyentes, y, á
los que escépticos fueren, un grato é inolvidable recuerdo.
He dicho.
§eccion
©ficial
MINISTERIO DE LA GOBERNACIÓN
LEY.
Don Alfonso X I I I , por la gracia de D i o s y la Constitución Rey
de E s p a ñ a , y en su nombre y durante su menor edad la Reina
Regente del Reino;
A todos los que las presentes vieren y atendieren, sabed: que
las Cortes han decretado y Nos sancionado lo siguiente:
Artículo único. E l art. 21 de la ley de Sanidad de 28 de Noviembre de 1855 q u e d a r á redactado en la siguiente forma:
" A r t . 21. No s e r á obligatoria esta disposición á los buques
que transporten pasajeros de un punto de la Península á otro de
la misma, á las islas Baleares ó á los puertos del África francesa,
así como á los españoles de la costa Norte de África y viceversa, excepto en los casos de epidemia manifiesta."
Portante:
Mandamos á todos los Tribunales, Justicias, Jefes, Gobernadores y d e m á s Autoridades, así civiles como militares y eclesiásticas, de cualquier clase y dignidad, que guarden y hagan guardar, cumplir y ejecutar la presente ley en todas sus partes.
Dado en Palacio á 29 de Junio de m i l ochocientos noventa y
ocho.—Yo la Reina Regente.—El Ministro de la Gobernación)
Trinitario Ruiz y Capdepón —(Gaceta del 15 de Julio.)
Artículo notable
Reproducimos muy gustosos los artículos que bajo el lema
"Sobre la Colegiación oblig-atoria" ha publicado en La Región
médico farmacéutica vasco-navarra su ilustrado director, D . José
DiestroEs este trabajo, prescindiéndose de los ataques que en el misse dirigen á nuestro Colegio, notabilísimo.
Recomendamos su lectura á nuestros consocios.
E u el p r ó x i m o n ú m e r o
Nos permitiremos publicar en el n ú m e r o próximo dos a r t í c u litos, uno en contestación á las alusiones que nos dirige el doctor
Diestro en su trabajo referente á la colegiación obligatoria, y
otro contestando á los ataques que contra nosotros se ha permitido el Boletín menmai del Sindicato de Lo. provincia de Gerona en su
n ú m e r o 5 del actual año, sintiendo que ambas contestaciones no
hayan tenido cabida en el presente.
R e f o r m a de l a l e y de S a n i d a d
E n la ley de Sanidad vigente se dispone que los vapores y los
buques de vela de travesía, que conduzcan á bordo m á s de sesenta personas, lleven precisamente profesores de Medicina y
Cirugía, con su correspondiente botiquín; no siendo obligatoria
esta disposición á los buques que transportan pasajeros de un
puerto de la península á otro de la misma ó á las islas Baleares
ó viceversa.
E l artículo en cuestión acaba de ser reformado, no en el sentido de que todo buque de travesía, vaya donde quisiera, siempre que conduzca m á s de sesenta personas, había de llevar
médico á bordo, como p a r e c í a natural, sino en sentido completamente contrario, esto es, en el de que no lleven médico á bordo,
no solamente aquellos vapores y buques, sino los que se dirijan
á los puertos del Africa francesa, á los españoles de la costa
Norte del Africa y viceversa, en contra de la salud pública y de
los intereses de la clase médica.
Suponemos que los S e ñ o r e s Diputados y Senadores médicos
h a b r á n sido sorprendidos por esta reforma que publicamos en la
sección oficial.
Cizaña
E n nuestro n ú m e r o anterior ya hicimos notar que en L a Correspondencia Médica, que se ha distinguido por su inquina
— 325 —
contra la colegiación obligatoria y por su calurosa defensa de
los derechos individuales, al defender que los nuevos Estatutos
de los colegios de Médicos son depresivos para las clases m é d i cas, convirtiéndolas en esclavas, se había contradicho con motivo de un caso práctico de curanderismo con título, l a m e n t á n dose de que las atribuciones de los Colegias no sean m á s amplias
hasta el punto de poder privar á los médicos de su título.
Y en su último n ú m e r o (el 26 de este año) dice por lo que
a t a ñ e á dichos estatutos que "el esfuerzo que su triunfo representaba ha resultado en la p r á c t i c a profesional del todo contraproducente, al suprimírsele el capítulo referente á las empresas
benéficas."
De modo que La Correspondencia m é d i c a , después de haber
sublevado é infundido valor á los profesores que critican las
excesivas atribuciones concedidas por los mencionados Estatutos á las Juntas de Gobierno, y después de haber animado extraordinariamente á los profesores que son á la vez empresarios,
médicos y farmacéuticos de ciertos Montepíos, se descuelga con
que los Colegios debieran tener facultades para p r i v a r á los
médicos de su título y censura que los Estatutos que nos ocupan
se hayan modificado en sentido democrático, suprimiéndose el
capítulo referente á las sociedades benéficas.
¿Es esto lógica y buena fe, ó franco arrepentimiento?
¿Es esto amor á la clase ó espíritu de contradicción?
¿Es esto trigo ó cizaña?
Dígalo, sino, el autorizado Dr. Diestro, que es persona p e r i tísima en la materia.
P r i m e r C o l e g i o de F a r m a c é u t i c o s c o n s t i t u i d o
s e g ú n ios nnevos E s t a t u t o s
Es el de esta provincia de Barcelona, cuya Junta de Gobierno
lo constituyen las personas siguientes:
Presidente, D . R a m ó n Codina Langlin.—Vocal 1.°, D. B a l domero B o n e t y Bonet.—Vocal 2.°, D . J a i m e E s p i n a l y C a s á i s —
Vocal 3.°, D . Franci seo Miralles Ver da g u e r — V o c a l 4.°, D . Melchor Camis y López.—Vocal h.0, D . José M a r t i y Ribé.—Secretario, D . Pedro Llorens y Alió .—Tesorero, D . Felipe Guasch
Bordas. —Qoríia.áor, D E n r i q u e Martines Mora.
Felicitamos á los señores elegidos, especialmente á nuestro
amigo el Sr. Llorens.
Si en esta Junta el Sr Llorens como Secretario demuestra
las energías que hasta ahora ha desplegado como simple socio
del anterior Colegio de F a r m a c é u t i c o s de esta capital y obtiene
el apoyo de sus c o m p a ñ e r o s de Junta ha de ser brillantísima la
gestión del nuevo Colegio. En caso contrario el Colegio de Farmacéuticos de Barcelona s e r á una corporación muerta.
— 524 P r i m e r C o l e g i o de M é d i c o s c o n s t i t u i d o s e g ú n
los nuevos E s t a t u t o s .
Ha sido el de la provincia de Gerona, cuya Junta de Gobierno
es la siguiente:
Presidente, D . José Pascual y Prats.—Vocal 1.°, D. Romualdo Vidal Mateu.—Yocsl 2.°. D . Enrique V i l a r y PelL—VocalS.0,
D . José Fuster y 5^^/.—Secretario, D. Francisco Viñas y Ser r a . - C o n t a d o r , D . M i g u e l Formosa Riera.—Tesorero, D. Juan
Matlleu Danés.
Los profesores de Gerona, como los vasco-navarros, como
los de Valladolid, etc. etc., fueron los que con m á s entusiasmo y
éxito contribuyeron con sus anteriores Colegios á la regeneración de la clase.
L a constitución de la anterior Junta, compuesta de personas
conocidas ya y acreditadas por su e n e r g í a y amor á la profesión,
demuestra que nuestros compañeros de Gerona.se hallan dispuestos á seguir su brillantísima c a m p a ñ a .
JK1 p r i m e r r e g l a m e n t o p a r a e l r é g i m e n i n t e r i o r
de l o s C o l e g i o s ,
E n la asamblea celebrada el 13 del pasado por el Colegio
Vasco-Navarro, fué leída una Memoria acerca del Real decreto
de 12 de A b r i l último, y termina dicho trabajo, debido al distinguido médico Sr. Diestro, con un reglamento para el r é g i m e n
interior de los Colegios de médicos, digno de estudio y de tenerse en cuenta para que resulte la debida uniformidad en esas disposiciones, que han de ser las que regulen los derechos y deberes de los colegiados dentro de los preceptos legales.
Errata
E l notable artículo del Dr. Juan J o s é del Junco titulado "Las
Colegiaciones para Médicos y Abogados," publicado en nuestro
número anterior, lo reproducíamos de El biglo Médico y no de
El Siglo Futuro, como nos hicieron decir los cajistas.
P o l i g l f c e r o fosfato g r a n u l a d o A i m e r a (cal, hierro, sosa y magnesia).—Kola g r a n u l a d a s o l u b l e i l m e r a . — J a r a be de (wlicero fosfato de c a l con s u l f a t o de e s t r i c n i n a
A1 m e r a . — J a r a b e y E l i x i r p o l i b r o m a r a i o A ¡ m e r a .
Para la sífilis en todos sus períodos EUXIR BI-loaüRiOO POOERÓH- Para
los catarros, tisis, etc., SOLÜClfiü POOERÓN.-Para las anemias, convalecencias, etc.. VINO HEMOGLOBINA PEPTOHIZSOO, PüDERÓ)!.—En todas las farmacias de E s p a ñ a y en la Sociedad F a r m a c é u t i c a .
Barcelona.—Imprenta de l a Casa Provincial de Caridad.—1898.
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Compuesto de H a s c h i s c h y b r o m u r o de e s t r o n c i o , l i t i o y
m a n g a n e s o . Tónico y sedante nervioso poderosísimo. Especialmente recomendado en la e n a j e n a c i ó n m e n t a l , n e u r a s t e n i a con manifestaciones de e s c i t s b i l i d a d , i n s o m n i o , etc., y en
las d i s m e n o r r e a s ó menstruaciones dolorosas.
FARMACIA del GLOBO del DR. JIMENO, Plaza Real, 1 . — B A R C E L O N A
Oitrato de Xjitin.a.
GRANULAR E F E R V E S C E N T E
del
DOCTOR
JIMENO
R e m e d i o i n d i c a d o e n l a s e n f e r m e d a d e s de l a o r i n a ,
arenillas, c á l c u l o s vexicales y h e p á t i c o s , ataques de
r e u m a t i s m o y gota, e t c .
De empleo agradable y de efectos rápidos. Depósitos: Farmacia
del autor^ Doctor Jimeno, Plaza Real, 1, Barcelona. E n Madrid:
Sucesores de Moreno Miquel, Arenal, 2, y en todas las buenas farmacias de la Península y Ultramar.
Su-lfxxrina. CTimeno
E n muchas ocasiones sustituye á las aguas y, demás productos
sulfurosos para curar las enfermedades herpéticas, así internas como externas. Irritaciones de la garganta, pecho, estómago, vejiga,
etcétera; úlceras en las piernas, costras secas ó húmedas en la piel,
etcétera, etc. Se toma una cucharadilla de las de cafó disuelta en un
vaso de agua á la mañana é igual dosis á media tarde.
FARMACIA del GLOBO del DR. JIMENO, Plaza Real, 1 — B A R C E L O N A
y en todas las principales Farmacias
bastillas a e Terpina
del
DR. J I M E N O
Para curar la tos, c a t a r r o s c r ó n i c o s , c a t a r r o s de l o s n i ñ o s , facilitar la expectoración y calmar la sofocación. E n las bronquitis de los ancianos y de los niños es una de las medicaciones más
eficaz é inocente que puede administrarse.
FARMACIA D E L GLOBO DEL DR.
Plaza Beal, 1.-BABCELOJÍA
JIMENO
n i m PEÍ
E l BOLETÍN DEL COLEGIO BE MÉDICOS DE BARCELONA se publica u n a v e z a l m e s , en c u a d e r n o s de
40 p á g i n a s con grabados intercalados en e l texto, siempre q u e las condiciones de é s t e lo e x i j a n ,
a d e m á s de las hojas d e a n u n c i o s y cubiertas.
, „
* , „ , •
La D i r e c c i ó n del B o l e t í n e s t á á cargo del s e ñ o r P r e s i d e n t e y Junta de Gobierno d e l Colegio y
la R e d a c c i ó n la constituyen d i c h a Junta y las Mesas de las S e c c i o n e s d e l m i s m o , c o n s i d e r á n d o s e
igualmente como Redactores todos los s e ñ o r e s Socios q u e remitan trabajos.
D e j a r á de i n s e r t a r l a D i r e c c i ó n los trabajos que s e p r e s e n t e n , siempre que l o c o n s i d e r e conven i e n t e y n o se d e v o l v e r á n los originales q u e se recibanE s t e p e r i ó d i c o se r e p a r t i r á gratis á todos los s e ñ o r e s socios d e Mérito y N u m e r a r i o s y á cuantas
entidades y personas se j u z g u e oportuno.
T a m b i é n se r e m i t i r á e n canje á todos los p e r i ó d i c o s que se c o n s i d e r e conveniente y á l a s casas
editoriales que s e dignen e n v i a r sus p u b l i c a c i o n e s .
L a s obras q u e se r e c i b a n s e r á n a n u n c i a d a s y a q u e l l a s d e l a s c u a l e s s e r e m i t a n dos ejemplares
s e r á n objeto de un a r t í c u l o b i b l i o g r á f i c o .
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Un a ñ o .
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.
.
.
.
5 pesetas.
6 —
10
—
15
—
1
—
Pago adelantado.
—
—
—
—
L a s s u s c r i p c i o n e s s ó l o se admiten por a ñ o s n o r m a l e s , empezando á c o r r e r desde e l p r i m e r n ú mero de cada a ñ o .
Se admiten s u s c r i p c i o n e s e n el local d e l cColegio d e M é d i c o s d e B a r c e l o n a , » Honda de l a
Universidad., 3 9 , pral. á donde s e r e m i t i r á el cambio, libranzas y todo lo referente á l a A d m i nistración.
A2>ff XJ1>Í
O I O S
E l p r e c i o de los a n u n c i o s s e r á el siguiente:
Una página
Dos tercios d e í d e m
Media p á g i n a .
Un tercio de í d e m . . . . '
U n cuarto de í d e m
U n octavo de í d e m .
E n sitio preferente (ó sea después de la crónica)
Encaje
13 pesetas.
-
• .
1
S
4
3
1
15
—
—
Pago adelantado.
la l í n e a —
la e d i c i ó n —
A los s e ñ o r e s socios d e l Colegio; profesores q u e pertenezcan á s u s e s i ó n c i e n t í f i c a ; expositores
d u r a n t e el tiempo q u e c o n c u r r e n á l a E x p o s i c i ó n Permanente N a c i o n a l que e s t á organizando dicha
C o r p o r a c i ó n , y á cuantos a n u n c i a n t e s adelanten e l importe de doce a n u n c i o s , s e les h a r á un desc u e n t o de 25 p o/0, e n t e n d i é n d o s e q u e ú n i c a m e n t e se l e s c o n c e d e r á d i c h a rebaja tanto sí reúnen
u n a como varias de d i c h a s c i r c u n s t a n c i a s .
C u á n t o s a n u n c i a n t e s adelanten e l importe d e doce i n s e r c i o n e s y a d e m á s s e a n socios, pertenezcan á la s e c c i ó n c i e n t í f i c a ó c o n c u r r a n á l a E x p o s i c i ó n , t e n d r á n e í descuento d e 35 p % e n i e n d i é n dose q u e s i d u r a n t e dicho p e r í o d o dejasen de r e u n i r a l g u n a de las expresadas condiciones, d e b e r á n
satisfacer á prorrata e l taato por ciento q u e e n dicho concepto s e les hubiese descontado, s i n c u y o
reouisito no s e les i n s e r t a r á e l ú l t i m o a n u n c i o .
L a s e m p r e s a s de a n u n c i o s , reconocidas por el Colegio, y ¡ o s a n u n c i a n t e s d e dos ó mas páginas
en u n mismo n ú m e r o , d i s f r u t a r á n d e l 30 p0/o de beneficio, y d e l 35 si adelantan doce inserciones,
no c o n c e d i é n d o s e descuento alguno á los s e ñ o r e s q u e r e m i t a n s u s a n u n c i o s por medio de dichas
empresas, a u n cuando los mismos mantengan las expresadas r e l a c i o n e s con e l Colegio
No se p u b l i c a r á n a n u n c i o s d e í n e d i c a m e n t o s secretos, como tampoco de preparaciones farmac é u t i c a s extranjeras ni de otros objetos y s u b s t a n c i a s del dominio d e la Medicina y de la Farmacia
q u e sean e x ó t i c o s , s i e m p r e y cuando se elaboren y a n u n c i e n productos iguales, a n á l o g o s ó similares de p r o d u c c i ó n e s p a ñ o l a , n i se a d m i t i r á n a n u n c i o s de f a r m a c é u t i c o s q u e protejan ó e n c u b r a n á
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