I. - M.» 27 4« Diciembre ié a?. SEMANARIO S U B S C R I P C I O N E S : Kipafia . . . . 1 año 7 ' 5 0 pta». , . . . . 6 meses 4 » Unión postal . . 1 año lO 5 ' 5 0 » • > . . 6 meses. . . . FESTIVO UOS PARISIENSE \ El p a g o de las s u b s c r i p c i o n e s p u e d e h a c e r s e e n sello» D I R E C C I Ó N : i P A R Í S — 7 , R u e C a d e t , 7 — P A R Í » de c o r r e o , s o b r e s m o n e d e r o s , l i b r a n x a s d e l g i r o m u t u o R e i t r r a d o todo derootio do r o p r o d a o r i ó n ó tr&daeoiói ó l e t r a s d e fácil c o b r o , r e m i t i e n d o el i m p o r t e b a j e s o b r e c e r t i f i c a d o á la D i r e c c i ó n : 7 , r u e C a d e t , P a r i » . Administración y V e n t a de la Edición Española: BARCELONA. Puerta del Á n g e l , 16 y 17, pral. • Reproducción del cartel-anuncio de «El Péle-Méle) E L C O N E J O . — ¿Se ríe el p e r r o ? ¡ P u e s ya e s t á d e s a r m a d o ! ; M ; EL PÉLE-MÉLE UNA AVENTURA Aquel paisaje d e Auvernia e r a árido y desierto. Ante m í alzaba la montaña s u s flancos d e s o l a d o s y a b r u p t o s , no p o e t i z a d o s p o r el r e l i o v e d e h a b i t a c i ó n a l g u n a . Ni un s e n d e r o r a y a b a la e p i d e r m i s d e l g i g a n t e d e granito, liaras y desperdigadas manchas de hierbas, algunos tallares espinosos, de matiz m á s oscuro, interrumpían á trechos l a m o n o t o n í a d e su m a s a g r i s á c e a . A v e c e s m e h a l l a b a c o n un g r u p o d e p e ñ a s c o s , e n m e d i o d e los c u a l e s el r u i d o d e mis p a s o s d e s p e r t a b a e c o s s o n o r o s , c o m o si l o s g i g a n t e s p é t r e o s s e i n t e r r o g a s e n u n o s á o t r o s , s o r p r e n d i d o s d e l a p r e s e n c i a d e un i n t r u s o e n s u s s o l e d a d e s . L u e g o volvía á reinar el mismo grande y majestuoso silencio. A medida que ascendía, dilatábanse mis j u l m o n e s a s p i r a n d o el a i r e fresco y p u r o d e a s c u m b r e s . A m i s p i e s , l a s colinas y d e presiones del t e r r e n o parecían montoncitos d e t i e r r a a p i s o n a d a , e x t e n d i é n d o s e por la d i l a t a d a l l a n u r a . El m u n d o s e a p a r t a b a , el bullicio d e l h o n d o v a l l e no r e p e r c u t í a en la c i m a a g u d a d e l m o n t e , cuyo c o n t o r n o c o l o sal, e n g r a n d e c i é n d o s e m á s c a d a vez, p a r e cía a i s l a r s e s o b e r b i a m e n t e . Mi a d m i r a c i ó n n o t u v o l í m i t e s , a p e n a s a l c a n c é la c ú s p i d e , e n u n p a r a j e d o n d e c r e í a h a l l a r m e c o m p l e t a m e n t e s o l o , al d i visar un hombre sentado sobre u n a roca, con l a c a b e z a e n t r e l a s m a n o s , a b s o r t o al p a r e c e r en la contemplación del vasto p a n o r a m a . Casi m e incomodó s u p r e s e n c i a , q u e m e volvía á la r e a l i d a d d e un m u n d o en el c u a l no p e n s a b a e n m e d i o d e l e x t r a ñ o y sereno encanto que se respiraba en aquel lugar agreste. L e v a n t ó s e el d e s c o n o c i d o , fijó e n m í l o s ojos, y a c e r c á n d o s e m e d e p r o n t o : — ¡Qué s u b l i m e ! — e x c l a m ó e x t e n d i e n d o u n b r a z o , c o m o si q u i s i e r a a b a r c a r el h o r i zonte. Y, sin a g u a r d a r m i r e s p u e s t a , c o n t i n u ó : — Me e n t u s i a s m a n e s o s a b i s m o s sin fondo, esas l a d e r a s e s c a r p a d a s , esos m o n s truosos peñascos, arrojados unos sobre otros en potente desorden, q u e ninguna m a n o h u m a n a s e r í a c a p a z d e modificar. A p e t e z c o los a c c e s o s difíciles q u e a s u s t a n á los t i m o r a t o s , m e familiarizo con el v é r tigo q u e v o l t e a en t o r n o d e los s e n d e r o s á orillas d e l o s p r e c i p i c i o s , y c o n t e m p l o sin m i e d o s u s v a c í o s i n s o n d a b l e s . ¡Oh sublim e s c u m b r e s , d o n d e el h o m b r e c o n t é m p l a s e p e q u e ñ o y s e e l e v a su e s p í r i t u , d o n d e s e olvidan los r e n c o r e s , los odios, l a s m i s e r i a s , donde no es posible siquiera atreverse á hablar de luchas mezquinas, d e pasiones aviesas, ante esas masas enormes, resque- EN LAS CIMAS brajadas, que se abren como prorrumpiendo en silenciosa ó i r ó n i c a r i s a ! — ¿ E s u s t e d p o e t a ? — l e dije. Sin r e s p o n d e r m e , p r o s i g u i ó : — Y, no o b s t a n t e , ¿ q u i é n diría q u e e s t e lugar tan desierto reúne en este momento mayor número de seres bumanos del que n u n c a h a visto? ¿Divisa u s t e d , allá a b a j o , aquellas minúsculas siluetas que suben por l o s flancos d e l a m o n t a ñ a ? En-efecto, á n u e s t r o s p i e s , t r e s h o m b r e s q u e s e p e r c i b í a n r e d u c i d o s á ínfimas p r o porciones, escalaban la e s c a r p a d a p e n d i e n t e , como s i g u i e n d o u n a p i s t a c u y o s i n dicios b u s c a b a n e n t r e s i n g u l a r e s i d a s y venidas. El d e s c o n o c i d o s e h a b í a c a l l a d o , c o n c e n t r a n d o toda s u a t e n c i ó n en los t r e s lejanos s e r e s , c u y a m a r c h a a s c e n d e n t e no p e r d í a d e vista. D e s p u é s d e p r o l o n g a d o silencio, reanudó su discurso, como hablando consigo mismo: — ¡Cuan p e q u e ñ o s p a r e c e n ! Así, d e s d e lo alto d e n u e s t r o orgullo, c o n s i d e r a m o s á n u e s tros semejantes. Callóse d e n u e v o , y d e p r o n t o : — i C a b a l l e r o ! — e x c l a m ó , cogiéndome del brazo,— esos t r e s seres humanos, amigos de u s ted t a l v e z , e s s e g u r o q u e v a n á p a s a r p o r e s a e s p e c i e d e corn i s a q u e t i e n e n a n t e s í . ¿Ve u s t e d ? . . . el p r i m e r o h a p u e s t o y a el p i e s o b r e el p a s o fatal... E s t á n p e r d i d o s . . . lo s é p e r f e c t a m e n t e ; la c o r n i s a , m i n a d a p o r d e b a j o á c o n s e c u e n c i a d e l a s lluv i a s , c e d e r á bajo s u p e s o y l o s p r e c i p i t a r á al a b i s m o . — ¡Cielos! — e x c l a m é e s p a n t a d o ; — ¡Es p r e c i s o a d v e r t i r l e s el p e l i g r o ! — Es inútil — r e p l i c ó mi i n t e r l o c u t o r , sonr i e n d o s a r c á s t i c a m e n t e ; — no e s t á en lo p o s i b l e a c u d i r e n auxilio s u y o . No l e a d v e r tirían á u s t e d , y e s t á n d e m a s i a d o lejos p a r a que un acento h u m a n o , desde las alturas en q u e n o s e n c o n t r a m o s , p u e d a l l e g a r h a s t a ellos. Convencido c o m o e s t á u s t e d d e s u i m p o t e n c i a , n o le q u e d a m á s r e c u r s o q u e gritarles mentalmente las advertencias que p o r m e d i o s físicos n o p u e d e n p e r c i b i r ; s e ve u s t e d obligado á b u s c a r i n s t i n t i v a m e n t e el m e d i o d e t r a n s m i t i r l e s s u p e n s a m i e n t o , c o n c e n t r a n d o t o d a l a v o l u n t a d en el p r o p ó sito d e s a l v a r l e s . P e r o ellos, i n c o n s c i e n t e s del p e l i g r o , i n s e n s i b l e s á l a fuerza o c u l t a d e la e s p e r a n z a q u e á u s t e d le a n i m a , c o n tinúan caminando á su p e r d i d a . . . ¡Pero no!... ¡qué veo!... retroceden... ¿habrán e x p e r i m e n t a d o a c a s o l a m i s t e r i o s a influencia q u e u s t e d l e s e n v i a b a ? Los t r e s h o m b r e s , e n efeeto, h a b í a n d e p r o n t o modificado l a dirección d e s u m a r c h a , y a c a b a b a n d e d e s a p a r e c e r t r a s d e un e n o r m e p e ñ a s c o q u e los o c u l t a b a á n u e s t r a vista. Mi c o m p a ñ e r o p r o s i g u i ó : — P u e s bien, c a b a l l e r o , n u e s t r o s a m i g o s , n u e s t r o s difuntos p a d r e s , v e n d e l m i s m o m o d o n u e s t r o p o r v e n i r , l a s faltas q u e cometemos y los peligros á q u e nos conducen. Invisible, i m p a l p a b l e , s u e s p í r i t u n o s r o d e a , tratando de impresionarnos, señalándonos los p e l i g r o s . P e r o n u e s t r o s e r g r o s e r o no p e r c i b e su influencia. Ú n i c a m e n t e en c i e r t o s e s t a d o s n e r v i o s o s , d u r a n t e los c u a l e s la agudeza de los sentidos alcanza extraord i n a r i a i n t e n s i d a d , t e n e m o s l a visión fugitiva d e s u s a d v e r t e n c i a s . A e s t o l l a m a m o s «presentimientos». — ¿Es usted espiritista? — pregunté. , — C a b a l l e r o — r e p u s o el d e s c o n o c i d o , s i n | a t e n d e r á mi i n t e r r o g a c i ó n , — ¿ l e g u s t a r í a estar dotado d e la admirable facultad de c o m p r e n d e r el l e n g u a j e d e l o s e s p í r i t u s i n m o r t a l e s q u e a n h e l a n c o m u n i c a r s e con nosotros? — Indudablemente — contesté riendo, en la c r e e n c i a d e q u e el d e s c o n o c i d o s e c h a n ceaba. Pero aquel extraño interlocutor r e p u s o , con s e r i e d a d i m p e r t u r b a b l e : — E s t a facultad, yo p u e d o d á r s e l a á u s t e d . . . ¡Ah! p e r o n o s e r á s i n sacrificio p o r s u p a r t e . . . sacrificio, p o r lo d e m á s , m u y l e v e para lograr un don tan precioso... Déjeme que primero le explique esto, y c o m p r e n d e r á u s t e d la necesidad de s o m e t e r s e á mi operación. ¿Por q u é nuestros presentimient o s s e p r e s e n t a n c a s i s i e m p r e bajo forma d e ensueños? Porque en nuestro estado de s u e ñ o , los s e n t i d o s r e p o s a n . . . no d i s t r a e n d e n u e s t r o e s p í r i t u la p a r t e d e a t e n c i ó n , d e trabajo q u e s e v e f o r í a d o á c o n c e d e r l e s e n e s t a d o d e vigilia. ¡Ah, a h , a h ! Aquí e s t á el secreto. El d e s c o n o c i d o l a n z ó e x t r a ñ a s c a r c a j a d a s . Invadióme una vaga aprensión. Poco á p o c o , h a b í a s e modificado l a a c t i t u d d e aquel hombre singular. Parecía agitado, sí, a g i t a d o . . . febril m á s b i e n . . . y c r e c i e n t e exasperación animaba sus gestos. ¿Quó q u e r r í a significar c o n s u o p e r a c i ó n ? ¿ T r a t a r í a s e , p o r v e n t u r a , d e un m a g n e t i z a dor q u e d e s e a r í a e j e r c e r en m í l a influencia d e su fluido? Esto m e p a r e c i ó lo m á s p r o b a b l e , a l v e r s u s ojos d i l a t a d o s fijarse e n m í f u l g u r a n t e s , y y a no lo p u s e e n d u d a , c u a n d o l e vi r e g i s t r a r s u bolsillo, del q u e s a c ó u n l a r g o alfiler de sombrero de señora. • — ¡Mire u s t e d I — dijo; — i m i r e ! — Sí... s í — c o n t e s t é r e t r o c e d i e n d o . . . y a s é . . . s e m i r a la p u n t a d e l alfiler... conozco esto... y se duerme uno. Pero no crea usted q u e t e n g a yo i n t e n c i ó n d e p r e s t a r m e á s e mejante experimento, y... — ¡ A h ! ¡ a h ! j a h ! — gritó a q u e l i n s e n s a t o , — ¡ D o r m i r s e ! . . . ¡ c r e e q u e voy á d o r m i r l e ! ¡No e s e s t o , c a b a l l e r o ! ¡ A d o r m e c e r los s e n t i d o s ! . . . ¡ ¡ B a h ! ! ¡lo q u e c o n v i e n e e s s u p r i m i r l o s , librar a l a l m a d e s u s e r v i d u m b r e y p o n e r l a e n c o m u n i c a c i ó n c o n los espíritus inmortales!... R e t r o c e d í e s p a n t a d o a n l e a j u e l loco cuyo a c c e s o — c l a r a m e n t e lo v e í a — e s t a b a a l c a n z a n d o s u p e r í o d o álgido. P e r o él a v a n z a b a s i e m p r e , b l a n d i e n d o c o n actitud t r á g i c a su alfiler. P i n t á b a s e en s u r o s t r o e s p a n t o s a ferocidad, s u s ojos e s t a b a n i n y e c t a d o s d e sangre, rechinaban horrorosamente s u s d i e n t e s . . . Me j u z g u é p e r d i d o . De p r o n t o , s a l t ó h a c i a m í como u n t i g r e , y d e r r i b ó m e t r a s un a b r a z o formidable. En v a n o i n t e n t é d e s a s i r m e . A c u r r u c a d o s o b r e m í , s u j e t á n d o m e , con f é r r e a m a n o , l e v a n t a b a con la o t r a el a g u d o p u n z ó n . C e r r ó los ojos... . S ú b i t a m e n t e oí c l a m o r e s , p a s o s p r e c i p i t a d o s . . . l u e g o u n a v i o l e n t a s a c u d i d a . Me había librado del peso q u e m e oprimía. EL Me l e v a n t é c o m p l e t a m e n t e a t u r d i d o . A pocos p a s o s de mí, el loco se revolvía bajo los esfuerzos d e t r e s h o m b r e s o c u p a dos en a t a r l e . P r o n t o lo e s t u v o . Y s e lo l l e v a r o n casi á r a s t r a s . — De b u e n a h a e s c a p a d o u s t e d — m e dijo uno d e e l l o s ; — e s un loco furioso. Desde l a m a d r u g a d a a n d á b a m o s b u s c á n dole. PÉLE-MÉLE Consulta m é d i c a : — S i e n t e u s t e d d o l o r e s en a l g u n a p a r t e ? —No, señor. —¿Gome u s t e d bien? —Muy bien. —¿Duerme usted? —Perfectamente. El doctor coge la p l u m a y e s c r i b e u n a receta. — T e m e u s t e d — dice — una c u c h a r a d i t a c a d a m e d i a h o r a , y todo e s o d e s a p a r e c e r á . Luis XVI p a s e a b a con un noble d e su c o r t e ; s e p a r ó d e pronto y le dijo: —¿Sabes el e s p a ñ o l ? —No, s e ñ o r . — P e o r p a r a ti. Y le dejó p l a n t a d o . —¡Peor p a r a m í ! — p e n s ó el n o b l e ; - e s t o e s q u e m e pierdo algo b u e n o : Se p u s o á a p r e n d e r el e s p a ñ o l , y á l o s s e i s m e s e s d e estudio c o n s t a n t e , pidió a u d i e n c i a al r e y . — ¿Qué m e q u i e r e s ? —Señor, s é el e s p a ñ o l de un modo p e r fecto. — P u e s lee el Quijote. ¡Verás q u é libro tan hermoso! Advertí e n t o n c e s q u e los t r e s l l e v a b a n el m i s m o uniforme gris d e g u a r d i a n e s . P r o n t o d e s a p a r e c i e r o n de mi vista. L a r g o tiempo p e r m a n e c í en el mismo s i tio, bajo el p e s o d e la emoción en q u e m e había sumido aquella extraordinaria a v e n t u r a en un sitio d o n d e creí e n c o n t r a r la s o ledad y el olvido. A lo lejos, á mis p i e s , d e s c e n d i e n d o la p e n d i e n t e del m o n t e , a l e j á b a s e un g r u p o e x t r a ñ o , en medio del cual s e a g i t a b a u n a silueta g e s t i c u l a n t e . No s é el tiempo q u e t a r d a r o n , p e r o si l e s c o n t e m p l é c o m o l l e g a b a n al l u g a r donde por vez p r i m e r a los había d i v i s a d o . . . y s e dirigieron h a c i a la cornisa q u e , segiin a s e guró el loco, e s t a b a m i n a d a . . . R e p e n t i n a m e n t e ¡cosa e x t r a ñ a ! . . . u n sing u l a r m o v i m i e n t o d e b á s c u l a les agitó y oscilaron... L u e g o , en un s e g u n d o , d e s a p a recieron en el vacío, e n t r e u n a a v a l a n c h a de t i e r r a , d e g u i j a r r o s , d e polvo... Y d e s d e el fondo del a b i s m o , p a r e c i ó r e m o n t a r h a s t a mí una fantástica y m i s t e r i o s a c a r c a j a d a . ESTEBAN JOLIGLER. En el t e a t r o : Una s e ñ o r a , e l e g a n t e m e n t e v e s t i d a , dice á u n a amiga: — Esta n o c h e no h a y en el t e a t r o g e n t e conocida. —Te e q u i v o c a s , m a m á — e x c l a m a u n a c h i c u e l a quo a c o m p a ñ a á d i c h a s e ñ o r a ; — a h í e s t á el e s c r i b a n o q u e t e e m b a r g ó los m u e b l e s el otro d í a . P H Ó S I ' E R O . — ¡Hombre, hombrel ¡Tres m e s e s sin v e r t e ! ¿ q u é te h a s h e c h o ? Ven, vamos á tomar u n aperitivo, y m e contarás... C I R Í A C O . — ¡Ah! n o ; g r a c i a s . A c a b o de s a l i r á t o m a r el a i r e e n e s t e m o m e n t o . . . y no q u i e r o e n c e r r a r m e . A d e m á s , no m e c o n v i e n e eso de los a p e r i t i v o s . P o r h a b e r querido t o m a r uno con pocas precauciones, m e he pasado tres meses sin q u e m e d i e s e el s o l . PRÓSPERO.—??? E r a tan p r o p e n s o á la c ó l e r a el solista Antíoco, y t a n poco d u e ñ o de sí m i s m o , q u e s e a b s t e n í a d e subir á la t r i b u n a d e las a r e n g a s , y de t o m a r p a r l e en los a s u n t o s del g o b i e r n o . Y como un día le e c h a s e n en c a r a s u timidez, replieó: —No e s al pueblo á q u i e n t e m o , sino á mí propio. Hácesme preguntas muchas; Poco le respondo á todas, Y no es p o r q u e s e a n t a n t a s . Sino q u e e s p o r q u e son t o n t a s . F. de la Torre. —oo Una p a t r o n a volvía del j u z g a d o , d o n d e h a b í a citado á juicio á uno de s u s h u é s p e d e s q u e no le p a g a b a . En la c a l l e de la Mont e r a s e e n c o n t r ó á un amigo. —¿Cómo ha salido hoy t a n t e m p r a n o , doña Gertrudis? — P o r q u e h e t e n i d o juicio. — P u e s e s el p r i m e r día q u e le t i e n e u s t e d . C ó m o t o m ó C i r í a c o el a p e r i t i v o . . U n a s e ñ o r a q u e s e p a s a la vida r i ñ e n d o con su e s p o s o , si bien uno y otro s e m u e s tran e n l r e s í muy cariñosos d e l a n t e d e g e n t e , decía días p a s a d o s á una a m i g a : —Mi marido y yo q u e r e m o s r e t r a t a r n o s j u n t o s ; p e r o n o s a b e m o s á q u é pintor e n c a r g a r el c u a d r o . ¿Qué a r t i s t a c r e e s tú que s e r l a bueno? — Un pintor de b a t a l l a s — c o n t e s t ó la amiga. —[Ah! ¡cuan felices s o n los p e c e s ! ¡ P a r a e l l o s n o s e i n v e n t ó el s u d a r verano! en Pocos m e s e s a n t e s de m o r i r , Enrique Heine hizo s u t e s t a m e n t o dejando por h e r e d e r o d e t o d o s s u s b i e n e s al h o m b r e q u e s e c a s a s e con su mujer al año d e e n v i u d a r . —¡Vaya un t e s t a m e n t o singular!—dijo el notario q u e d a b a fe d e él;—¿qué motivo t i e n e u s t e d p a r a h a c e r l o d e e s e modo? — Quiero q u e h a y a s i q u i e r a un h o m b r e q u e s i e n t a mi m u e r t e — c o n t e s t ó el g r a n satírico alemán. ...Y c ó m o s e p a s ó t r e s m e s e s s i n q u e le diese el sol... EL PÉLE-MELE La molestia EL HUÉSPED. — ¿ T e n d r é hoy servilleta l i m p i a ? LA PATRONA.—Según y cómo. [Esto d e p e n d e del tiempo que piense usted p e r m a n e c e r aquil — Vecino; ¿ r e c u e r d a usted si le he devuelto ya el cubo? — No, señor; no m e lo ha devuelto usted todavía. — iQué fastidio I ¡Yo q u e venía á q u e m e lo p r e s t a s e usted...! ¡Esto sí q u e ha sido m o l e s t a r m e inútilmentel El p a l e t o y el m a n t e c a d o de v a i n i l l a La flema yanqui, ó un n u e v o LAMPARÓN {que sintiendo vocadamente en una gazuza, horchatería acaba de penetrar de moda).— ¡A ver si trust equime t r a e usted también una de esas pellas d e manteca!; pero a ñ a d a u s t e d u n buen zoquete de p a n y u n trozo d e c a r n e asada. — ¡Eh, inglishl ¿Me h a tomado usted p o r cabeza de turco? — ¿Cuánto q u e r e r osté por su cabeza? Yo negociar a h o r a el t r u s t de las bolas de billar. EL PÉLE-MÉLE El gran « c h i c » en el año 2,000 El p r o f e s o r B r a v o , r e g r e s a n d o da s u c á t e d r a d e Física, viaja en s u globo d i r i gible, a p a r a t o q u e le lleva p o r los a i r e s c i n c u e n t a a ñ o s h a . No o b s t a n t e , el s a b i o c a t e d r á t i c o , lo m i s m o q u e t o d o el m u n do, n o h a c e m á s q u e l a m e n t a r s e d e los deplorables medios de locomoción u s a dos en su siglo. — No p u e d e d a r s e nada m á s estúpido que esta navegación aérea; no t r a n s c u r r e día sin accidente... ¿ C u á n d o se i n v e n t a r á un sistema menos peligroso? S u m i d o e n t a l e s r e f l e x i o n e s , el p r o f e s o r B r a v o n o a d v i r t i ó q u e el a e r ó s t a t o tenía un escape, y q u e deshinchándose poco á poco, d e s c e n d í a g r a d u a l m e n t e . A s í , al e n c o n t r a r s e p o r fin e n t i e r r a , c o s a q u e n o a c o n t e c í a j a m á s , el p r o f e s o r quedóse perplejo. — ¿Cómo m e las arreglo yo ahora p a r a e n t r a r e n c a s a ? P o r e l m o m e n t o , riii globo está inservible... Al b u e n c a t e d r á t i c o le s e r i a c a s i i m p o s i b l e e x p l i c a r el f e n ó m e n o q u e e n él s e ' p r o d u j o : fué el c a s o q u e , m a q u i n a l m e n t e , se a r r a s t r ó a p o y á n d o s e en las p a r e d e s p a r a n o b e s a r el s a n t o s u e l o , y q u e p o r fin, t a m b a l e á n d o s e c o m o u n b o rracho, consiguió llegar á su casa. Naturalmente, como se c o m p r e n d e r á , s u p r i m e r c u i d a d o fué r e d a c t a r u n a m e m o r i a n a r r a n d o a q u e l s o r p r e n d e n t e fenóm e n o , y d i ó l e c t u r a d e e l l a e n la c l a s e del s i g u i e n t e d i a . Y d e t a l m a n e r a d i é r o n s e los periódicos á c o m e n t a r la a v e n tura... . . . q u e , e n t e r á n d o s e t o d o el m u n d o , a c u dióles á m u c h a s p e r s o n a s la idea de p r o b a r a q u e l n u e v o sport, el c u a l e n c o n t r a r o n e n e x t r e m o difícil, p e r o d i v e r t i d í s i m o . Y p r o n t o , la ú l t i m a m o d a , el g r a n d e , el s u p r e m o «chic», f u é p a s e a r s e p o r l a c i u d a d á pie. Un e s t u d i a n t e q u e n o t e n í a u n c é n t i m o y n e c e s i t a b a p a s a r un río, dijo al b a r q u e r o : —Buen h o m b r e , n e c e s i t o p a s a r el río y n o t e n g o d i n e r o ; p e r o si m e p a s a u s l e d al otro lado, le d a r é un consejo. — ¿ Y c r e e s tú q u e yo m a n t e n g o á m is hijos con consejos? —Es que los míos l e p u e d e n v a l e r d i n e r o hoy m i s m o . —¿Mucho? —¿Quién s a b e ? ^ E n t r a , entra—dijo el b a r q u e r o — y s e a lo q u e Dios q u i e r a . Guando el e s t u d i a n t e s e vio e n la orilla o p u e s t a , dijo: —El consejo que t e n g o q u e d a r l e , b u e n h o m b r e , e s q u e si q u i e r e c o m e r d e l t r a b a j o no p a s e á n a d i e g r a t i s como a c a b a de h a cerlo conmigo. A gran pídiente, gran despidiente. Voluble n a t u r a l e z a A Gil u n a s b a r b a s dió Que d e c a n a s l a s cubrió, Sin n i n g u n a e n la c a b e z a . A cosa tan d e s u s a d a Dijo con g r a c i a un t a i m a d o : —No h a y d u d a : e s e h o m b r e h a u s a d o Más q u e el s e s o , la q u i j a d a . A. de Gironella. Dos a m i g o s discuten a c e r c a del v e r d a d e r o significado d e las p a l a b r a s desgracia y accidente. Un t e r c e r o i n t e r r u m p e á los q u e disputan, y les dice: —Voy á p r e s e n t a r o s un ejemplo q u e d e t e r m i n a de u n m o d o e x a c t o la diferencia d e u n a y otra p a l a b r a . Suponed q u e vais á b o r d o de un b u q u e , y q u e v u e s t r a s u e g r a c a e al m a r ; s e r á un accidente. Suponed l u e g o q u e un m a r i n e r o s e a r r o j a al a g u a y salvft á la v í c t i m a ; e s a e s u n a desgracia. I g n o r a n d o un a l d e a n o la s u e r t e d e s u s t r e s hijos, q u e h a b í a n a b a n d o n a d o l a c a s a p a t e r n a en b u s c a de fortuna, fué á c o n s u l t a r con u n a d i v i n o , q u e d e s p u é s d e h a c e r l a s o b l i g a d a s e v o c a c i o n e s , le dijo: —El mayor s e n t ó p l a z a y ha l l e g a d o y a á c a p i t á n ; el p e q u e ñ o e n t r ó d e l a c a y o en c a s a de un h a c e n d i s t a , y hoy d í a h a c e ya b u e n o s negocios por s u c u e n t a . El m e d i a n o h a sido el m á s d e s g r a c i a d o , p o r q u e le a h o r c a r o n hace unos meses. —¡Alabado s e a Dios!—respondió el a l d e a n o . — ¡ P u e d o m o r i r m e con el consuelo de q u e e s t á n los t r e s bien c o l o c a d o s ! —oo En la e s t a c i ó n del ferrocarril: —Mozo, ¿á q u e h o r a s a l e el t ren d e l a s siete y media? —A las o c h o m e n o s t r e i n t a . — ¡ P e r o , h o m b r e , t o d o s los d í a s e s t á n u s tedes variando las horas! IL — ¡Holal ¡una botella de P o r t o ! [Quién sabe si aplicándole mi c a ñ e r í a . . . PÉLE-MÉLE ... podría catarla... ...y a u n a p u r a r l a hasta el fondol ¡ Cómo r e c i b i r e m o s nuestro periódico dentro d e cinco años! EL PÉLE-MÉLE — A c a b e u s t e d de p e i n a r m e , q u e tengo p r i s a ; otro día se d e d i c a r á «á la c a z a » . En u n o s e x á m e n e s d e Geografía: —¿Dónde e s t á E u r o p a ? —Donde s i e m p r e . —¿Cuál e s el Estado m á s g r a n d e de Europa? —El m a v o r . —¿Y el río m á s caudaloso? —El q u e lleva m á s a g u a . —Aprobado. Demanda de matrimonio: —¿Conque m e pide usted la m a n o de mi hija? —Sf, s e ñ o r ; f o r m a l m e n t e . —¿Pero t i e n e u s t e d u n a posición ó a l g u n a esperanza?... —Sí, señor; e s p e r o h e r e d a r l e á u s t e d cuando se muera. U n a vieja s e m o r í a , Y el m a r i d o , d e a y e s h a r t o . E n t r a r á v e r l a en el c u a i t o A viva fuerza q u e r í a . Y viéndose detener Por a m i g o s , c l a m a al cielo: — ¡Dejad, q u e s i e m p r e es consuelo Ver morir á s u mujer! n. J. de Crespo. Entre cesantes: —He s e r v i d o al E s t a d o veintidós a ñ o s decía uno. —¿Y ha c o b r a d o u s t e d todo e s e t i e m p o ? —Sí, s e ñ o r . —Pues e n t o n c e s , u s t e d d i s p e n s e ; p e r o el E s t a d o es el que le ha servido á u s t e d . Un s a s t r e , q u e s e m o r í a d e t e r c i a n a s , n o c e s a b a d e e x c l a m a r tiritando: —¡Qué frío!... ¡qué frío!... A m o s t a z a d a u n a m o d i s t a q u e le oía, l e dijo: —¡Con t a n t a s v a r a s d e paño h u r t a d a s como t i e n e u s t e d s o b r e su a l m a , s e q u e j a u s t e d d e frío todavía! ¡Pues quó s e r á de la infeliz (jue no b a s i s a d o m á s q u e p e r c a l i n a ! Un enfermo, privado por completo de la vista, s e decide á c o n s u l t a r con u n práctico en la m a t e r i a . Al e m p e z a r la c o n s u l t a , le p r e g u n t a el oculista: —¿Tiene u s t e d confianza en mí? —Sí, s e ñ o r ; u n a confianza c i e g a . EL PÉLE-MÉLE Original — H a d a d o e n decir la g e n t e Q u e con la b e l l a L e o n o r C a s a v u e s t r o hijo m e n o r ; ¿Es verdad?—Es eviden'.e. — P u e s le falta t o d a v í a Algún juicio.—¡Voto á tal! Si le t u v i e r a c a b a l , ¿Pensáis que s e casaría? pesquería En u n p u e b l o h a y d o s p e l u q u e r o s q u e t r a b a j a n en c o m p e t e n c i a . Uno d e ellos, p a r a a t r a e r s e p a r r o q u i a n o s , s e h a c o r t a d o el pelo á la m o d a . El o t r o , e n c a m b i o , lleva el s u y o s u m a m e n t e largo y descuidado. Cierto d í a p r e g u n t ó á é s t e u n vecino d e l pueblo: —¿Cómo l l e v a u s t e d el pelo d e e s e modo? — P o r q u e no p u e d o c o r t á r m e l o y o . . . y c o m o mi c o m p a n e r o e s t a n t o r p e . . . —¡Ah! ¿Y u s t e d s e lo c o r t a á él? —Naturalmente. Se p r e s e n t ó á un famoso médico un a n ciano a c h a c o s o y r i c a c h ó n , y d e s p u é s d e los mil c u m p l i m i e n t o s d e c o s t u m b r e , e n t a blóse e n t r e los dos el s i g u i e n t e diálogo: —Yo, a m i g o d o c t o r , n o d u e r m o h a c e s i e t e meses. —¡Cáspita! ¿Y e n q u é i n v i e r t e u s t e d la noche? —En c a l c u l a r c u á n t a s h o r a s faltan p a r a que amanezca. — P u e s e s o no p u e d e c o n t i n u a r a s í ; e s preciso q u e usted duerma. Haga mucho ejercicio p o r el d í a y el c a n s a n c i o le h a r á dormir de noche. —Todos l o s d í a s v o y y vuelvo á p i e d e una dehesa que tengo distante de este p u e blo u n a s c u a t r o l e g u a s . —¡Diantre! ¿Y n o c o n s i g u e dormir? —Jamás. —Pues tome todas las noches un granito de opio. —He t o m a d o h a s t a diez, y estoy h e c h o un m u s u l m á n : m e h a c e el m i s m o efecto q u e ^ el t a b a c o . —¡Demonio! P u e s tome u s t e d g r a n o y m e dio d e morfina. —He t o m a d o d o s g r a n o s diarios p o r .'espacio de tres meses. -» — P u e s s i e n t e u s t e d plaza d e s e r e n o : > s el único r e c u r s o . Un doctor n o p u d o h a c e r S a n a r la cojera á J u a n a ; Y ella, d e misa al volver. Halló un toro, e c h ó á c o r r e r Y subióse á una ventana. Bajó, p a s a d o el t e r r o r . Libre del físico m a l Y d e l i n s a n o dolor; De s u e r t e , q u e el animal F u é m á s hábil q u e el doctor. Plácido. — ¡ S o b e r b i o p o l l o ! ¡ c ó m o v o y á al m o r zármelo! Destapemos primero, para no estorbarnos después, u n a excelente botelía d e a ñ e j o B u r d e o s . — Me z a m p a r é é s t e . ¡Qu5 p r e c i o s o c o lor g r a n a t e ! — dido — pero Ahora si: ¡me parece q u e h a m o r el a n z u e l o u n p e z g o r d o ! ¡Qué s u e r t e t i e n e u s t e d ! ¡Yo n o e s pescar nada! — ¡ M a l d i t a s u e r t e ! ¡Es u n a b o t a v i e j a l — ¡Adiós! ¿ d ó n d e h a b r é e n g a n c h a d o el a n z u e l o ? ¡ P u e s y o t i r o f u e r t e . . . y a v e r e m o s si s e r o m p e a l g o ! . . . 00 —¿A q u é precio v e n d e u s t e d la l e c h e ? —A v e i n t e c é n t i m o s e l c u a r t i l l o . —¡Ha d e s e r leche p u r a ! — E n t o n c e s á veinticinco c é n t i m o s . —¡Es p a r a un enfermo! —Así, vale á t r e i n t a . —¡Está bien! m a ñ a n a m a n d a r é a l c r i a d o y o r d e ñ a r á u s t e d la v a c a en s u p r e s e n c i a . —Así, vale á c u a r e n t a . Un o r a d o r m u y m e d i a n o , a s í q u e hubo concluido u n a defensa, jireguntó á Gátulo: —¿Qué tal? ¿No e s cierto q u e h e conseguido e x c i t a r la c o m p a s i ó n ? — M a r a v i l l o s a m e n t e — r e s p o n d i ó Cátulo; no h a habido nadie q u e no s e haya compad e c i d o d e tu d i s c u r s o . Q u i e n bien baila, d e b o d a e n b o d a s e a n d a . !!l —¡Voto al chápiro! ¡Me ha roto la caña esa maldita bota! — ¡Pero, señor! ¿ q u é es esto q u e m e llevo? SL pfiLS-MÉLB Un individuo d e m a n d ó a n t e el J u z g a d o á un c o m e r c i a n t e p o r q u e l e h a b í a i n s u l t a d o . — V a m o s á v e r , ¿en q u é forma h a i n s u l t a d o el s e ñ o r á u s t e d ? —Diciéndome q u e s o y m á s feo, que u n a letra á l a vista. Una m u j e r d e m u c h o genio, m a t ó á fuerza d e d i s g u s t o s ¿ c u a t r o m a r i d o s , y se volvió á casar. — P e t r a , ¿cuántos m a r i d o s lleva ya?—le preguntó uno. — E s t e e s el q u i n t o . — P u e s , hija, e l «quinto, n o m a t a r á s » . Se c a s ó u n a mujer m u y fea, p e r o m u y rica. —A ésta—dijo u n c h u s c o — l a t o m a r o n p o r el p e s o , sin r e p a r a r en l a h e c h u r a . — ¡Oh!I! — ¿ E n q u é aguas h a pescado usled este pez? — A fe mia, n o sé lo q u e sucede; hoy pesco en los a i r e s . — No está m a l : ¿le parece á usted q u o demos c u e n t a y razón d e este bípedo en n u e s t r o s estómagos? — jDe mil a m o r e s ! En u n c o r r o : — l í e visto d a r u n p u n t a p i é á un a l t o p e r sonaje—dice u n o . — P u e s yo h e v i s t o — r e p l i c a u n a n d a l u z — d a r á un p e r s o n a j e u n alto p u n t a p i é . —¿Cómo? —En la c a r a . En u n a t i e n d a : —¿Le h e d a d o á u s t e d — p r e g u n t a un c o m p r a d o r — u n a m o n e d a de o r o d e c u a t r o d u r o s en l u g a r d e u n a p e s e t a ? —No, s e ñ o r — d i c e el t e n d e r o sin v a c i l a r . — El c a s o e s , q u e t e n í a u n a m o n e d a falsa d e c u a t r o d u r o s y no la e n c u e n t r o e n el bolsillo. — E s p e r e u s t e d un m o m e n t o — a g r e g a el t e n d e r o p r e c i p i t a d a m e n t e ; — v o y á v e r si e s t á en el c a j ó n . Cascando u n piñón d o n J u s t o , Avaro sobresaliente Sintió r o m p é r s e l e un d i e n t e , Y s e llevó m u c h o s u s t o . Pero pronto se rehizo Y exclamó muy placentero: — E s t e no c u e s t a d i n e r o ; ¡Me t e m í q u e e r a el postizo! E L PESCADOR. — ¡Maldiciónl ¡se m e ha roto la c a ñ a l . . . ¿Y el pollo?... ¿ á dónde L o s ° B A T E L E R O S ( á coro). — ¡Sublime! ¡ p i r a m i d a l ! ¡Un pollo asado volando! ¡Muchas g r a c i a s ! ¡A s u saludl Encuéntranse dos amigos: —¡Adiós, h o m b r e ! ¿Qué e s d e ti? ¿A q u ó t e dedicas? — P u e s , hijo .. á v e n d e r m u e b l e s . —Y ¿qué tal? ¿ v e n d e s m u c h o s ? — P o r a h o r a . . . n a d a m á s q u e los m í o s . —¿Sabe u s l e d q u e n o e n c u e n t r o s o m b r e r o p a r a m í en n i n g u n a s o m b r e r e r í a ? —¿Tan g r a n d e t i e n e u s t e d la c a b e z a ? —No, s e n o r ; n o e s e s t o ; mi c a b e z a e s como l a s d e m á s ; p e r o yo q u e r í a un s o m b r e r o fiado. Carlitos e r a m u y bonito y P e p e e r a m u y feo. Y l a m a m á l e dijo un día á P e p e : — Quiero h a c e r t e r e t r a t a r . — E s t á bien, m a m á — c o n t e s t ó el niño— pero h a g a u s t e d d e m o d o q u e m e p a r e z c a á Carlitos. A una señora joven, que ha enviudado hace algún tiempo, le pregunta uno de sus amigos: —¿Pero p i e n s a u s t e d p e r m a n e c e r s i e m p r e viuda? —Siempre n o ; pienso serlo de cuando en cuando. —Vamos, ¿ya cogiste otra vez la turca? ;A q u é sorbes tanto alcohol? —Verá usted: yo m e paso la vida en u n sorbo continuo: cuando estoy e n t i e r r a , sorbo a g u a r d i e n t e , y . . . Afirma u n m é d i c o q u e h a h e c h o u n a c u r a ción magnífica d e v o l v i e n d o el oído á un cuando guío la m á q u i n a . . . sorbo el s o r d o m u d o . viento I —¿Y q u é impresión le c a u s ó al p a c i e n t e ? —Le i m p r e s i o n ó d e t a l m o d o el r u i d o , q u e I volvió á q u e d a r s e s o r d o i n m e d i a t a m e n t e . EL Cambio de PÉLE-ilÉLE tiempo Buena E L METEORÓLOGO. — 1 Diablo 1 ¡cómo m e recrudece d o l o r r e u m á t i c o ! ¡Si t e n d r á q u e c a m b i a r el t i e m p o ! E L C O N E J O . — ¡ M i r e n el g o l o s o ! ¡ c ó m o s e h a q u e d a d o c o n el toda mi parte! La artimaña de don T o d a s l a s n o c h e s , al c e r r a r s u s oficinas, D. S e m p r o n i o , a c a u d a l a d o banque- ro, m a n d a q u i t a r el cartel indicador de la Caja, y lo h a c e c o l o c a r e n el fondo d e su establecimiento, en... puntería Sempronio ...pues cierta noche, confirmando sus t e m o r e s , se i n t r o d u j e r o n en las oficinas t r e s r a t e r o s , q u e en s e g u i d a p u s i é r o n s e á atac.ir la p u e r t a c u y o dintel o s t e n t a b a el carlelón consabido; y d e s p u é s de h a ber fracturado veinte cerraduras, treinta candados, otros tantos cerrojos, tres c a l e n n s y cinco b a r r a s de seguridad, t r a s d i e z h o r a s d e e s f u e r z o s , p o r fin... ... h a l l a r o n d e n t r o u n a peseta y un papel, q u e c o n t e n í a e s t a s p a l a b r a s : « C o m o todo trabajo r e q u i e r e salario, y s u p o niendo q u e e s t a r é i s m u y acalorados desp u é s del q u e h a b é i s l l e v a d o á efecto, m o c o m p l a z c o en o f r e c e r o s e s t a s d i e z p e r r a s p a r a q u e echéis u n a s copas á mi salud.» ...una sólida y maciza puerta de roble, llena de c e r r a d u r a s , c a n d a d o s , c a d e n a s , cerrojos y b a r r a s de s e g u r i d a d . T r a s de lo c u a l , se v a satisfecho y t r a n q u i l o , y con razón... . . . la p u e r t a les dio p a s o , y s e e n c o n t r a r o n . . . e n l a c a l l e . E n el m i s m o m o m e n t o de a b r i r s e , c a y ó d e la p a r t e s u p e r i o r del p o r t ó n u n cofrecillo q u e los chasqueados ladrones abrieron, y... —Adolfo, ¿ m u e r d e ese conejillo? EL 11 PÉLE-MÉLE F a r s a d e Circoi — Mientras aguardo la caza, Puede que echase u n bocado. E L O S O . — ¡Pues yo también Tengo u n h a m b r e d e los d i a b l o s ! — ¡ I ' o b r e h o m b r e ! ¡Si h a b r á p e r d i d o La cabeza el mentecato I — ¡Verás q u é b u e n o ! alzo el tubo Y e n este tronco lo planto. r,.HoM:Ní, — ¡Un c e r d o e s c u a n t o m e h a d e j a d o m í tío! ¡ A e s t o p u e d e l l a m á r s e l e u n l e g a d o g o r d o y flaco á l a v e z l Sobre e l d i n e r o n o h a y c o m p a ñ e r o . Una s e ñ o r a q u e , d e a l g ú n t i e m p o á e s t a p a r t e , d e b e á los p r o g r e s o s d e la ciencia los e s p l e n d o r e s d e s u belleza, t i e n e t o d a v í a algunos admiradores. —Yo—dice uno d e ellos—me c a s a r í a con e s a mujer por s u s condiciones físicas. — ¿Por s u s condiciones físicas?—observa otro.—¡Querrá u s t e d d e c i r p o r s u s condicion e s químicas/ Pasatiempos (Las Soluciones en el número próximo.J ENIGMA De árbol, d e libro, d e e s p a d a , T e sirvo con e m i n e n c i a ; H a g o , d e árbol, t u m o r a d a . De libro, t e e n s e ñ o ciencia, Y esotra e s defensa honrada. ADIVINANZA ¿Qué cosa t i e n e el molino. P r e c i s a y no n e c e s a r i a , Que n o m o l e r á sin ella, Y no le s i r v e d e nada? CHARADA Dos prima tercera cuarta E s un T O D O distinguido. Mas prima cuarta; por ello Y a s í exigirlo el bolsillo. Cuando m e prima tercera, Renunciaré á sus servicios. —oo Soluciones k LOS PASATIÜMPOS D E L NÚMERO A N T B R I O n ENIGMA. — Dinero. CHARADA. — Cámara. ' A D I V I N A N Z A . — i a letra ta». í í l u e g o , con mi cabeza, Las provisiones m e zampo. A . >*• TT »r o I o B EL PÉLE-MÉLE Será la Revista m á s agradable, m á s divertida y el mejor pasatiempo para las familias. De la edición francesa de este periódico se venden 2 2 0 , 0 0 0 ejemplares y tenemos la seguridad de que este mismo éxito ha de alcanzar en España. ¡¡A reirse por 15 céntimos!! No empleéis SAVON.LAITeVIOLETTES** De Teila en esta Atainistraciili y prliciiialti Ubmlai. LA c o c i n a T n i v e r s a l ARREGLO d e : LA OBRA FRANCESA D I Edmundo Eiohardin L'AET B U BIEN MA17(}E& Fórmulaa inédita» de | Indicaeionei para »l lo» Grandes "Restau- »ervicio ' ' d» lo» ' 'vino»: ranes parisienses y 80 Sopa» di»tinta» maestros Cocinero» francés»». 80 SaUai di»tinta». Société 60 manera» pollo». i t guitar 60 manera» bacalao. it gui»ar Grabado» indicando troto» y elate» de carne» d» matadero modo de arreglar • V M y ea$a para •»ado. 100 manera» huevo». i t guisar 60 i t guUar lo» la» y la» «1 ate, ttt., JOUGLA CASA PARA VENDER bajos y u n p i s o , p a r a u n a familia, sita en b u e n a calle d e En esta Biblioteca sp publicsn •ucpsivamonte uorelas de i u s i ^ nes literatos españoles, editadas con mucho esmero. San Andrés de Palomar — Barcelona Valor: 6000 DAJ\i.N RAZÓN EN ESTA pásalas. ADMINISTRACIÓK Puerta del Ángel, 1 5 y 17, pral. AníoHio Zotaya.^^ Dl«««dor». D i » n i « » P*'»»' ^ , • ! •••>•• CALENDARIOS Y DIETARIOS 1 9 0 4 6ind(itiradasn vuriedid ds eliiH | jaaMtl**-'- ^fmm: LOS MESES de l o s S r e s . A l a r c ó n , Carapoamor. Cánovas del Castillo, Castelsr, Echegaray, Ferrari, Mané y F l a q u e r , N i i ñ e z d e A r c » , P a l a c i o , P a r a d a , P i r e z Galdóf, Trueba y Valera. I L U S T R A C I Ó N d e l o s S r e s . Benllitire, D o m í n g u e z , F e r r a n t , G a l o f r e , M a r t í n e z C u b e l l s , Más v F o n t d e Tlla, M e s t r e s , M o r e n o C a r b o n e ro, Pellicer, Plasencia, Riquer, Villpgas y Villodas. mm EDici6it «ONiniEiiTti. E * nn\. «iiEit P r e c i o d e l e j e m p l a r , HO p t a s . Por suscripción, 5 pts. cuaderno. HeDrlcb 7 C.*, edltwM.j^Jar$tiona^ T E X T O 0U. R I C K T A S D E L A S COCINAS: tafflMa, r PLACAS Y PAPELES NovelistasflelSiglo XX De Raftttl Allaimr». manera» patata». j BIBLIOTECA Tinto».» 1400 Receta» práctica» y fácile» para preparar en ca»a toda cla»e d» plato». Hygiéniquel PirU,B5.Bu» J e Rltoil. RNIK, I t a l i u a , IMTRIEUK J L T F D « U por A Blanco Prt»to ilinana, Dt r e n t a en las principales 11 brerías de España y América PARA L O S P I D I Ó O S : L)i Tolnm«n »n 8.* MAYOR, ds UNAS 5 0 0 páginas. Ka rAiticu: 8 p l a a . - En l e l a ; 8 « 5 0 p t a » . HENRICH Y C.*, Editores BARCELONA EL ECO D E L A MODA 68 la Revista de Modas más conocida en España. N ú m e r o semanal c o n F a t r ó n cortado e n tamaño natural. S u s c r i p c i ó n : 6 m e s e s , 4 p t a s . ; 1 a ñ o , 7^50 p t a s . A^liiiinlstración: Puerta del Ángel, 15 y 17, prel. — BARCELONII