1. VISÃO Aplicação informática que tornou universal

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CENTRO INTERAMERICANO DE ADMINISTRACIONES TRIBUTARIAS
PROGRAMA 2010 DE PREMIACIÓN A LA INNOVACIÓN EN LA ADMINISTRACIÓN TRIBUTARIA
Administração Tributaria do País Membro do CIAT: DGCI – Direcção-Geral dos Impostos
Categoria do Prémio: Eficácia
Nome do Programa de Inovação: SIPA – Sistema Informático de Penhoras Automáticas
Data de Implementação: Outubro de 2005
1.
VISÃO
Aplicação informática que tornou universal, sistemática e generalizada a constituição de penhoras
nos processos executivos em fase penhorável.
Maior celeridade no tratamento da dívida, promovendo tratamento de equidade entre os devedores
2.
DESCRIÇÃO DO PROGRAMA
2.1. ANTECEDENTES
A estratégia seguida pela DGCI na implementação deste sistema deu prioridade à penhora de bens
que até aí dificilmente eram detectados pelos serviços no património dos devedores.
Antes da existência do SIPA a penhora era sempre um acto manual, efectuado pelos funcionários
dos Serviços de Finanças que para isso se deslocavam ao domicílio ou às instalações dos
devedores, penhorando os bens que encontravam, normalmente prédios, equipamentos e outros
bens móveis.
2.2. OBJECTIVO
•
Aumentar a eficácia;
•
Aumentar a cobrança coerciva;
•
Aumentar a Equidade;
•
Automatização de procedimentos;
•
Aumentar a transparência;
•
Valorizar os recursos humanos.
1
A visão da Estratégia para a implementação do SIPA consistiu na efectivação em tempo útil dos
direitos do Estado, enquanto credor tributário bem como na rápida definição dos direitos dos
contribuintes com recurso à exploração das novas tecnologias.
Substituição da metodologia baseada no uso intensivo no suporte em papel e de recursos humanos
qualificados afectos a tarefas meramente rotineiras, não existindo muitas vezes um planeamento e
uma partilha de know-how à escala nacional.
2.3. PROBLEMÁTICA ANTERIOR versus SOLUÇÃO
O modelo tradicional de penhoras vigente assentava numa vertente casuística, dependente da
disponibilidade de recursos humanos e do conhecimento pessoal da existência de bens
penhoráveis, bem como do carácter manual do procedimento.
A penhora era um acto de cobrança coerciva com menor concretização, especialmente em certos
tipos de bens, tais como contas bancárias, produtos/ activos financeiros, créditos e rendas,
dificilmente detectáveis pelos funcionários e pelos serviços.
O SIPA assenta num complexo cruzamentos de dados, a partir de um vasto universo de informação
recolhido nos vários sistemas da DGCI e a partir da contabilidade das empresas. Assenta ainda
num sistema complexo de comunicações com entidades externas. Esta rede de informação permite
à DGCI obter e actualizar permanentemente, de forma desmaterializada, todo o universo de bens,
rendimentos e créditos dos devedores. Essa informação é armazenada num sistema designado
“Cadastro Electrónico de Activos Penhoráveis (CEAP)”.
O SIPA, assentando em cruzamentos de dados de grande amplitude e escala, proporciona aos
serviços um conhecimento imediato e universal de todos os bens dos devedores, permitindo ainda
que a consumação das penhoras seja um acto de grande simplicidade.
Apesar da designação “penhora automática” o automatismo funciona apenas em dois momentos da
penhora:
a) No início do procedimento, para detecção automática do activo de bens penhoráveis;
b) Após a selecção do bem e confirmação pelo chefe do serviço de finanças através de despacho,
que no caso da penhora de imóveis já é efectuado através de assinatura electrónica.
Desta forma todo o processo de selecção de bem ou bens a penhorar é efectuada pelo funcionário
competente para a tramitação do processo e confirmada pelo chefe de Finanças. Só após esses dois
actos o sistema efectua os processamentos de penhora consequentes.
O SIPA carece sempre de impulso manual para marcação e concretização da penhora, considerando
valor em dívida versus valor do bem.
2
Todo o processo após esta confirmação é tratado automaticamente por emissão central de
documentos na diligência de concretização da penhora.
2.4. PRÁTICA
Desde a entrada em produção já foram marcadas pelos Serviços de Finanças, mais de 3 milhões de
penhoras.
O crescimento revela o aumento da eficiência dos serviços, que com os mesmos recursos humanos
aumentaram substancialmente a produtividade.
Encontram-se disponíveis no SIPA os seguintes activos penhoráveis:
•
Contas bancárias e produtos financeiros;
•
Vencimentos e salários;
•
Certificados de aforro;
•
Créditos;
•
Veículos;
•
Rendas;
•
Pensões;
•
Imóveis.
Será implementada brevemente a penhora de embarcações, aeronaves e partes sociais.
3.
EVIDÊNCIA VERIFICÁVEL
3.1. REALIZAÇÃO E IMPACTO
O SIPA é uma das estratégias da DGCI no sentido de cumprir as metas orçamentais fixadas para a
receita fiscal e melhorar a percepção da eficácia da administração fiscal junto dos contribuintes
criando um efeito dissuasor do incumprimento das obrigações fiscais, tendo permitido um
crescimento exponencial na marcação de penhoras.
3.2. ALCANCE DOS BENEFÍCIOS
•
Segmentação dos contribuintes devedores;
•
Emissão centralizada das notificações;
•
Levantamento /cancelamento de penhoras on line
•
3.3. RESULTADO FINAL
Aumento do valor cobrado e efeito dissuasor do incumprimento criando uma imagem de eficácia.
De salientar que a maioria dos devedores efectua o pagamento integral da dívida na sequência da
marcação da penhora, sendo a mesma cancelada, não chegando a ocorrer a concretização.
3.4. IMPACTO DA INOVAÇÃO
3
Todo o trabalho de troca de correspondência foi automatizado com a emissão e expedição
centralizada e através de um interface com os CTT.
Libertação de funcionários para tarefas de maior valor acrescentado mediante melhor interacção
com o contribuinte através da abertura do canal Internet:
•
Resposta a ordens de penhora;
•
Emissão de documentos de depósito na Internet com referência para pagamento no
Multibanco ou Home Banking;
•
Redução dos custos de contexto para os contribuintes o que se traduz em maior
simplicidade
no
cumprimento
e
maior
facilidade
e
rapidez
na
interacção
com
a
administração fiscal.
O SIPA contribuiu para o aumento de eficácia na cobrança coerciva e para a obtenção dos
exigentes objectivos fixados pela Direcção-Geral dos Impostos, permitindo à DGCI obter
importantes ganhos no combate à evasão e ao incumprimento.
Actualmente o cidadão contribuinte está cada vez mais consciente de que não compensa o
incumprimento.
4.
VIABILIDADE DA APLICAÇÃO EM DIFERENTES ADMINISTRAÇÕES FISCAIS
A implementação desta aplicação informática resultou dum plano abrangente de Modernização da
Justiça Tributária - Plano Estratégico para a Justiça e Eficácia Fiscal (PEJEF) -assente numa
estratégia de exploração das tecnologias de informação, de valorização dos recursos humanos, de
desburocratização, de simplificação do cumprimento das obrigações fiscais dos sujeitos passivos,
de desenvolvimento de uma cultura de rigor e de abertura da administração fiscal à colaboração
com os contribuintes.
A implementação do sistema SIPA dependerá sempre do estado de desenvolvimento na área da
justiça tributária nas diferentes Administrações Fiscais, sendo certo que o seu desenvolvimento só
é possível existindo um sistema base/matriz de execução fiscal (cobrança coerciva) com todos os
dados de instauração e tramitação dos processos executivos, com o qual o SIPA interage
dinamicamente na recolha e reposição de todas as acções.
Para adaptação desta aplicação informática, deverá ser tido em conta:
Existência de Sistema Informático de Execução Fiscal (cobrança coerciva);
Automatização de grande parte da informação fiscal dos contribuintes, existentes nas diversas
bases de dados das Administrações Fiscais;
Criação de interfaces para troca e automatização de informação com entidades externas
(Conservatórias do Registo Predial/Comercial/Automóvel, Alfândega, Notários, Instituto de Crédito
Público, Entidades Bancárias);
4
Criação de uma aplicação informática onde seja armazenada toda a informação, de forma
desmaterializada, com actualização permanente;
Esta aplicação já foi apresentada a diversas Administrações Fiscais, tais como Holanda, Espanha,
Cabo Verde, Bélgica, Hungria, República Checa, Suécia, República de Moçambique (neste caso
apresentação detalhada durante duas semanas).
Concluímos que a adaptação é possível, de acordo com o quadro legal vigente em cada país, sendo
um factor determinante a informatização de todos os procedimentos.
ANEXOS
1 - “Print” da página principal de acesso à aplicação SIPA, na Intranet da DGCI (Direcção Geral dos
Impostos);
2 - “Print” da página principal de acesso à aplicação CEAP (Cadastro Electrónico de Activos
Penhoráveis), na Intranet da DGCI (Direcção Geral dos Impostos);
3 – Gráfico com o número de penhoras marcadas por ano, desde Outubro de 2005, data de entrada
em produção do SIPA;
4 – Gráfico com o valor cobrado em cobrança coerciva, como resultado de marcação de penhoras;
5 – Esquemas com a arquitectura do Sistema das Aplicações da Justiça Tributária;
6 – Três comunicados de imprensa do Ministério das Finanças e Administração Pública – Gabinete
do Ministro de Estado e das Finanças;
7 – Cinco artigos publicados em diferentes jornais
8 – Gráficos (2) com a evolução da cobrança coerciva;
5
1–
2–
6
3–
4–
Valores em Euros
7
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CERTIEF
CERTIEF
(Certificação)
(Certificação)
SIPDEV
SIPDEV
SIGVEC
SIGVEC
(publicitação
(publicitação
de
de devedores)
devedores)
(Vendas)
(Vendas)
Cobrança
Cobrança
on
on line
line
COMPENSAÇÃO
COMPENSAÇÃO
SEF
Instauração
Citação
Suspensão
SICJUT
SICJUT
(Contencioso)
(Contencioso)
SICBEF
SICBEF
(benefícios
(benefícios
fiscais)
fiscais)
SECIN
SECIN
(Citações)
(Citações)
SIGEPRA
SIGEPRA
Penhora
Venda
SIPA
SIPA
(Penhoras)
(Penhoras)
Cobrança
SIGER
SIGER
(Reversões)
(Reversões)
CEAP
CEAP
(Contencioso)
(Contencioso)
REDET
REDET
8
BANCOS
Conta
Conta
Poupança
Poupança
Habitação
Habitação
Acções
Acções
SEGUROS
Plano
Plano
Poupança
Poupança
Reforma
Reforma
REGISTO
AUTOMÓVEL
Veículos
Veículos
ALFÂNDEGAS
CLIENTES
ENTIDADES
PATRONAIS
DECLARAÇÃO
IRS
Mercadorias
Mercadorias
Importadas
Importadas
Créditos
Créditos
Vencimentos
Vencimentos
Rendas
Rendas
IGCP
NOTÁRIOS
Títulos
Títulos
de
deDívida
Dívida
Pública
Pública
Créditos
Créditos
Contratuais
Contratuais
CADASTRO
PREDIAL
Prédios
Prédios
CAPITANIAS
Embarcações
Embarcações
Seguro
Seguro
Vida
Vida
Contas
Contas
Bancárias
Bancárias
CEAP – Cadastro Electrónico Activos Penhoráveis
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7 – Notícia 1 Março 2009 - 00h30
Finanças penhoram 212 365 salários
Os serviços da Direcção-Geral de Contribuições e Impostos penhoraram em 2008, por causa de dívidas fiscais, salários a 212 365
contribuintes, um aumento de quase 58 por cento face aos 134 760 ordenados penhorados no ano anterior. A eficácia da máquina
fiscal traduziu-se também nas penhoras de 308 536 créditos e de 278 801 contas bancárias e produtos financeiros, a ponto de terem
crescimentos superiores a 130 por cento.
Os dados do Ministério das Finanças, a que o CM teve acesso, revelam que, à excepção dos certificados de aforro, todos os restantes
bens – como salários, pensões, contas bancárias, imóveis , veículos – sofreram aumentos de penhoras superiores a 68 por cento (ver
gráfico). A penhora de ordenados, o tipo de bem que os contribuintes com dívidas fiscais mais têm e o mais sensível do ponto de
vista social, não pára de crescer desde a implementação, em 2005: em três anos, dispararam de 78 407 vencimentos, em 2006, para
212 365 no ano passado.
A Administração Fiscal pode, segundo o Código do Processo Civil e o Código de Procedimento e Processo Tributário, recorrer à
penhora automática dos salários até ao máximo de um terço do vencimento ilíquido mensal, mas o montante penhorado não pode
exceder o salário mínimo nacional (450 euros em 2009). O Ministério das Finanças garante que a penhora abrange um sexto da
remuneração ilíquida mensal.
Às penhoras expressivas de salários, créditos e contas bancárias acresce a penhora elevada de pensões e veículos: no ano passado
penhorou-se quase 38 mil reformas, contra 22 mil no ano anterior, e mais de 129 mil veículos, contra cerca de 75 mil em 2007. O
próprio Ministério de Teixeira dos Santos sublinha que 'no que respeita à penhora de pensões é de realçar o esforço desenvolvido
durante o ano de 2008 em que se aumentaram as penhoras de pensões de valor mensal superior a mil euros em mais de 55 por
cento, atingindo-se contribuintes-tipo de maior capacidade económica'.
Por isso, o Ministério das Finanças diz que 'no ano de 2008, a eficácia quantitativa e qualitativa nas penhoras de vencimentos, imóveis
e pensões tem-se mantido substancialmente [elevada].'
Graças ao Sistema Informático de Penhoras Automáticas (SIPA), que permite ao Fisco cruzar vários dados dos contribuintes, as
penhoras permitiram, em 2008, cobrar 588 milhões de euros, quase 40 por cento do total da cobrança coerciva de 1548 milhões de
euros de impostos em atraso.
BENS EXECUTADOS NO LIMITE
O Fisco está a ter mais cuidado na execução de penhoras aos contribuintes com dívidas fiscais. Depois da denúncia do provedor de
Justiça no Parlamento, em Janeiro de 2008, Domingues Azevedo, presidente da Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas (CTOC), diz
que 'tem havido maior preocupação da Administração Fiscal em avançar com a penhora em última instância.'
O presidente da CTOC deixa claro que, 'antes de avançarem com qualquer penhora, os serviços mandam uma carta às pessoas para
se deslocarem às Finanças e falarem.' Dito de outro modo, 'no fundo, tem havido uma maior colaboração entre a Administração Fiscal
e o devedor originário', precisa Domingues Azevedo.
Com esta colaboração mais activa, o Fisco pretende acordar com os contribuintes faltosos um plano de pagamentos da dívida fiscal.
Na prática, a Administração Fiscal pretende 'alcançar um tratamento mais célere da dívida nova, promovendo, e privilegiando se
possível, o pagamento voluntário e evitando o crescimento das dívidas, bem como o prolongamento da situação de incumprimento.'
As primeiras denúncias sobre os abusos do Fisco e da Banca nas penhoras surgiram no final de 2007 através da própria CTOC. Só que
esta situação só seria ultrapassada depois de Nascimento Rodrigues ter abordado o assunto numa audiência no Parlamento.
INCUMPRIMENTO NÃO COMPENSA
O Ministério das Finanças não tem dúvidas de que com a utilização do SIPA 'o cidadão contribuinte está cada vez mais consciente de
que não compensa o incumprimento [dos impostos].' E precisa mesmo que 'muitos contribuintes efectuam o pagamento da sua dívida
assim que recebem a carta-aviso a comunicar a detecção de bens no seu património e que a fase seguinte será a penhora'.
'É PERIGOSO HAVER ERROS'
Saldanha Sanches, especialista em Direito Fiscal, não tem dúvidas de que o aumento das penhoras resulta de 'um hábito de fuga aos
impostos com raízes em Portugal.' Mesmo assim, alerta que 'é muito perigoso se houver erros [do Fisco].'
O fiscalista frisa que estes resultados são 'um sinal de maior rigor e eficácia da Administração Fiscal.'
Fonte: www.correiomanha.pt
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18
Fisco avança com penhora automática de bens a partir de Março
Entra em vigor a partir de Março o Sistema Integrado de Penhoras Automáticas, uma aplicação
informática que permite identificar os bens registados no nome de indivíduos com dívidas ao fisco e
penhorá-los de forma imediata.
Desenvolvido pelo Núcleo de Modernização da Justiça Tributária, o sistema usa o número de
identificação fiscal para ter acesso à relação de bens registados no nome de determinado contribuinte
como bens imóveis, automóveis, contas bancárias ou títulos mobiliários.
A notícia é avançada hoje pelo Correio da Manhã que garante existirem ainda alguns atrasos sobretudo
no que se refere à possibilidade de penhorar automóveis. A aplicação - que permite o cruzamento de
informação das bases de dados do Registo Automóvel e do fisco - já foi testada mas há atrasos na sua
disponibilização às repartições de finanças, diz o jornal, citando fonte da Administração fiscal.
O novo sistema permitirá que, quase em simultâneo com a detecção de uma divida, seja feita a
identificação dos bens do contribuinte e lançada online uma ordem de penhora. Quando o contribuinte é
avisado relativamente à divida recebe também a comunicação da penhora de determinado bem.
Pretende-se desta forma eliminar a possibilidade de transferência de bens em nome do contribuinte
devedor para outro proprietário, situação comum no regime em vigor, que avisa o contribuinte da dívida
e só avança para a penhora como medida de recurso.
Fonte: tek.sapo.pt/
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Fisco penhora 300 mil bens a contribuintes
«faltosos»
Só em Lisboa há quase 85 mil penhoras
Por: Redacção /CPS | 03-09-2009 08: 12
19
As Finanças têm mais de 300 mil penhoras estabelecidas sobre carros, casas, lojas comerciais,
salários e contas bancárias. Em causa estão dívidas fiscais no valor de 7,8 mil milhões de euros,
avança o jornal «Diário de Notícias».
Em fase de leilão, já prontos para venda, estão mais de cinco mil tipos de bens, dos quais 2.754 carros
e milhares de imóveis. Só nesta fase, os bens em venda pela administração fiscal têm agregadas
dívidas de 1,3 mil milhões de euros.
As dívidas fiscais sob penhora davam para construir o novo aeroporto de Alcochete e alavancar
metade do projecto do TGV.
Dezenas de milhares de contribuintes, entre os quais 8300 pensionistas, estão a «contas» com o fisco.
Outros 34 mil contribuintes têm, neste momento, os saldos bancários penhorados, certificados de
aforro ou outras aplicações financeiras.
Fonte: www.tvi24.iol.pt/
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Impostos
Fisco penhora bens a 300 mil contribuintes
Económico
03/09/09 08:40
O fisco tem actualmente mais de 300 mil bens penhorados a contribuintes faltosos, que têm dívidas que
ascendem aos 7,8 mil milhões de euros, avança o “Diário de Notícias”.
Um número superior a 34 mil contribuintes têm as contas bancárias penhoradas, ao mesmo tempo que estão já
prontos para irem a leilão cerca de 5.000 tipos de bens, incluindo 2.754 automóveis e milhares de casas, precisa o
“Diário de Notícias”.
O jornal acrescenta de, neste momento, os bens que a administração fiscal tem para venda são para pagar dívidas
que ascendem aos 1,3 mil milhões de euros.
O “DN” nota que, se o fisco conseguisse cobrar a totalidade do montante em dívida, o Governo anularia o défice
orçamental e Portugal tornar-se-ia num dos países da zona euro com melhores contas públicas
Fonte: economico.sapo.pt
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Fisco vai vender 75 mil carros penhorados
Económico com Lusa
09/09/09 14:20
Em Portugal, os bens mais penhorados são os automóveis, os imóveis e as contas bancárias.
A Direcção-Geral de Impostos (DGCI) quer vender os 75 mil automóveis penhorados em execução fiscal até ao
final do ano, avança um responsável do Ministério das Finanças.
"Neste momento, temos 75 mil veículos penhorados. Até ao final do ano, devemos ter os automóveis todos
vendidos", afirmou José Maria Pires, director da Gestão dos Créditos Tributários da DGCI/Ministério das Finanças, à
Lusa.
O mesmo responsável adiantou que estão já inscritas cerca de 50 mil pessoas para receber os dados sobre os bens
disponíveis, sendo as propostas entregues em carta fechada ou através da Internet. Depois disso, o bem
penhorado será arrematado à melhor oferta.
Este sistema de penhoras assenta numa rede com informações sobre os bens dos devedores, nomeadamente de
bancos, seguros, IRS, alfândegas, pelo que o cruzamento das referidas bases de dados foi decisivo para este
processo, explicou José Maria Pires.
O ex-director da Direcção de Finanças de Lisboa acrescentou que o sistema é automático na detecção dos bens e
na preparação do processo, mas "a decisão do bem a penhorar e a sua confirmação são feitas pelo chefe do
serviço de Finanças".
Fonte: economico.sapo.pt/
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