Guatemala, tierna como la yuca

Anuncio
CONOZCA L O S
P R O B L E M A S
D E L
LITORAL
LEYENDO
REVISTA MENSUAL DE NAVEGACIÓN,
PUERTOS E INDUSTRIAS MARÍTIMASI
ÓRGANO DE INFORMACIÓN INDISPENSABLE PARA EL IMPORTANTE SECTOR MARÍTIMO NACIONAL Y PARA TODOS LOS
QUE SE INTERESEN EN LAS ACTIVIDADES
QUE SE DESARROLLAN EN LOS MILES
DE KILÓMETROS DE COSTA ESPAÑOLA
Número
2 ptas.
Suscripción anuaL . .
20
—
Trimestre de e n s a y o .
5
—
PASEO
DEL PRADO, 1 2
M A D RL D
oQJ>Ü>
Vol.
m
- Núm.
AGOSTO,
REVISTA
1935
MENSUAL
P A S E O DEL P R A D O ,
T E I É F O K O S
10
12
26753 v 27376
MADRID
Directore,
fundadore»: V I C E N T E
OLMO
y
SILVERIO
DE
LA
TORRE
En España se admiten suscripciones por semestre (10 ptas.) y trimestre (5 ptas.)
ÍNDICE
P&gB.
Luis G. Plá: Guatemala, tierna c o m o l a y u c a .
Alfredo
Serrano:
A t r a v é s de la incógnita Gui-
nea E s p a ñ o l a
Juan Manuel
72
Prieto:
E l E s l a . espejo de civili-
zaciones
Marqués
Femando
63
88
de Santa
María
Valderrama
Bokoia
Publicaciones
del Villar:
Martínez:
Marinas.
Costas
9-í
de
106
•
109
Crónica
111
Turismo
122
,
O A S I S
I L
MUMDO I M L A MAMO
loii<li*a iitlod
<««»ii l i l i i * « ' r i j i l « » r i l i '
SiBYKIQ (ANO PAÍA
ip i ' f l i i i ' c i i i » « ' « | i i i ' « i i l o
mos
iív I « m I « i *
I n » a-
« l o iív i * « ' 4 * < j i r í « i i r o n i f t « i « ' f l i ' O
SimCIO Di
I U T B E T Í Ü I H I E I I I O
IIZKOIIII
V 1. [
• '
IDÍLICO RINXÓN DEL LAGO DE AMATILLÁX, SITUADO A SOLO 20 LEGUAS DE GUATEMAI..\
CITY.
E S T E LUGAR ESTÁ OCUPADO POU CONTORTABLES VILLAS DE RECREO, QUE ALBERGAN EN LAS TEMPORADAS DE B A S O S A BUENA PARTE DE LA SOCIEDAD CAPIT.\LINA. E L ENCANTO DEL PAISAJE SE REMOZA EN LAS MAÑANAS TROPICALES CON LA COMPARECENCIA DE FINÍSIMOS CENDALES DE ERUMA,
QUE AL DESAPARECER DEJAN NÍTIDAMENTE PRECISADAS L.^S GRANDES MONTAÑAS ANDINAS, BARBADAS DE UNA V E G I T T A C I O N I N T O R O S Í M I L Y SIE.MPRE CUL.MINAÜAS POR EL SOBERBIO Y ELEGANTE
PICACHO DEL VOLCÁN DE AGUA. E S T E LAGO ES RICO EN
"MOJARRAS"
GUSTOSÍSIMAS
{Foto
Guatemala,
tierna
POR
Al excelentísimo
señor
D. Jorge
Ubico,
Presidente
Repúblicíi
de Guatemala.
naje
al culto
mandatario,
bo gobernante
y al
impulsor
de la cultura
quesa
del país.
LUIS
general
de la
Home-
como
la
L.
G.
Pili.)
yuca...
G. PLA
cho a y u d a r a hacer cada día m á s buen o s a l o s q u e n o s r o d e a n — t o d o lo q u e ,
en h o r a s o instantes de s u p r e m a amabil i d a d , n o s o f r e c i ó la v i d a h a s t a h o y .
H e m o s sido r o g a d o s de d a r n u e s t r o
trabajo a un soberbio magazine norteamericano, pero ha podido m á s en nuest r o á n i m o la fina ( c o m o e s p a ñ o l a ) i n v i t a c i ó n de los d i r e c t o r e s de O A S I S , y a c á
los d a m o s con especialisimo gusto. Conste así.
al proprogresivo
y la
ri-
A h o r a q u e el d e s c a n s o m e d a t i e m p o
y l a a l e g r í a d e la s a l u d q u e r e g r e s a m e
brinda optimismos que creía perdidos
p a r a siempre, p ó n g o m e con s u m o g u s t o
í¡luckily!)
a h i l v a n a r este tejido de caros r e c u e r d o s . . . ; Y c o n s t e q u e llevo p r o pósito de ir i n s i s t i e n d o !
Goethe dijo "que h o r a t r a s otra, se n o s
o f r e c e a m a b l e m e n t e la v i d a . " Y e s m u -
E n estos tiempos actuales, de t a n
acusada como hastiadora estandardíza-
os
O A S I S
L A FOTO DEL S R . BlE.VER DA U.NA C.4BAL IDEA D E LA .MAGNITUD Y GR.ANDEZA DE L.A MÁ.S RECIENTE
DE LAS ERUPCION-ES REGISTR.\D.AS POR
VOLCANES DE Gf.A.TE.\LAL.4. E S T A ES L.4 DEL
DEL F U E G O , ACAECIDA E N ENERO DE 1932.
L . \ P R E S E N T E FOTO E S T Á TmUDX DESDE LX ORILL-4
DEL CRÁTER DE OTRO GR.ANDE Y TERRIBLE V O L C Á N : E L DE ACATENANGO, DE T R I S T E S RECUERDOS.
D E S D E EN-ERO DE 1932
E L V O L C Á N DEL F U E G O N O H A CESADO DE ESTAR E N ERUPCIÓN CO.NTIN-UADA
LOS
VoLCA<:
(Foto
Adolfo
Biener.)
vas sistemáticas y sostenidas, pronto
c o n v e r t i r í a m o s el m u n d o e n u n m e r o y
f a s t i d i o s o the sJiop c o n u n a s o l a y e x clusiva clase de b a r a t i j a s y objetos que
nunca podrian satisfacer, a u n mismo
t i e m p o , m i g u s t o y el d e m i v e c i n o .
Standard,
p o r fin, m e s u e n a s i e m p r e a
g r e g a r i o . . . Y yo m e siento libre como
el p á j a r o q u e s u e ñ a h o r i z o n t e s , i n s a c i a blemente...
G u a t e m a l a es, en la z o n a d e lo tipico,
un hallazgo, u n a maravilla, u n encanto.
Conocemos bastante mundo a pesar de
n u e s t r a j u v e n t u d , y en n i n g u n a pjirte
(aimque suponemos que las h a y ) hemos
d a d o n o s o t r o s con n a d a parecido a Guatemala. Como no sea en Colombia, en algún rincón de Solivia o del Brasil, o en
la alta Venezuela, s e g u r a m e n t e que en
ningún lugar de los continentes americ a n o s existe cosa m á s susceptible al t u r i s m o y a l e s t u d i o , c o m o l o e s el p a í s d e
l o s chapines. B i e n d e b e s e r a s í , c u a n d o
los a m e r i c a n o s , m u y a t e n t o s a e s t a s u e r -
ción en t o d a s l a s cosas y a ú n e n los a s pectos m i s m o s del vivir, e s u n a preciosidad y u n encanto d a r con cosas como
Guatemala. L a arroUadora avalancha de
m o d e r n i d a d que n o s persigue y esclaviza todos por todas partes pierde su
Í m p e t u al llegar a e s t o s r e m o t o s países
tropicales donde se imponen rotundam e n t e y con insobornable
firmeza
el
t i p i s m o y lo c a s t i z o . ¡ T a n t o b i e n !
Prescindo de los gustos ajenos, respetándolos, como hombre civilizado; pero
nada me obstaculiza a afirmar y propugn a r decididamente los míos, ni nadie m e
puede privar tampoco de declarar mi int i m a a n t i p a t í a a l t i p o standard.
Suave
y b i e n h e c h o r alivio, r e m o z a d o r del ánim o , h a l l o y o e n la p a c í f i c a y o r d e n a d a
rebeldía de c u á n t o se niega al frío imif o r m i s m o ; de todo cuánto se a f a n a a
p e r d u r a r s e g ú n el s e l l o y el t i p o d e l a
c u l t u r a q u e le dio o r i g e n , s i n r e n u n c i a r
j a m á s a e s t a idiosincrasia. Si n o f u e r a
así, s i n o e x i s t i e r a n e s t a s f e l i c e s n e g a t i 64
G U A T E M A L A . T I E R N A COMO LA YUCA...
VISTA DE UNOS
EN
"RANCHOS"
P L E N A SELVA
A
LA
VERA
CAOBAL
VANTÓ
RANO
DE
EL
SU
Y
TROPICAL,
UN
CASITA
LOS
LOS INDIOS QUE
Y
TRABA.IAN
POR
LE-
DE
\E-
"RANCIIITOS"
DE
CIENDA.
TUPIDO
FINQUERO
CUIDAN
EN
LA
FELIZ
HA-
COMBI-
NACIÓN DE ELEMENTOS P U E DE
APRECIARSE
ESTA
FOTO
BIEN
QUE
LA
EN
TORRE
CENTRAL PRESENTA LA "FACE"
DE
CON
SOMBRERO
TE"...
A
UN
INDIO
TOCADO
DE
«IBOS
"PETA-
I.\DOS
DEL CAMINO
CARRCTERO
HAY
LOS
INDIOS
te d e cosas, e n c a u z a n a h o r a b u e n a p a r te d e su t u r i s m o liacia este bello p a í s
t r o p i c a l , s e p r o c u r a n films
documentales d e t o d a s s u s c o s a s y a s p e c t o s p e c u liares y editan l i t e r a t u r a s e d u c t o r a de
los m i s m o s .
El conocimiento de este pais es un
fermento de emoción y u n a repetida sucesión de goces p a r a cualquier espíritu
culto, observador, analista. G u a t e m a l a
es u n brevaje fuerte, apetitoso.
Todos los r e s t a n t e s países de C e n t r o - 1
a m é r i c a h a n i d o horrando
al indio, pero I
sin saberlo s u s t i t u i r p o r n i n g ú n o t r o
t i p o q u e p o r el i n c o l o r o ladino.
Guatemala, no. G u a t e m a l a (consciente o inc o n s c i e n t e m e n t e ) h a s a b i d o p e r d u r a r el
i n d i o . Y e n l o s d í a s d e h o y , el a c t u a l
m a n d a t a r i o , E x c m o . Sr. Ubico, h a hecho
m á s : h a procurado con incursiones personales y repetidas intervenciones por
t o d o el t e r r i t o r i o d e l a R e p ú b l i c a , i r a c u -
E L
LAGO
DO
AL
LA
ATILLÁN,
EXTREMO
REPÚBLICA
XIMO
A
ESTE
LA
L.4G0 E S
^^^^^^^^^H
^^^^^^^^^^^1
HHHHI^^^H
^^^^^H
T^^^^H
""^^ÍB
- ^ , _
~
;
"••"^'^"-^^a^Wl
S^£aí¿v^v.~.-2¿;,^gg
DE
QUE
TAN A
RIOS
MENUDO
TEMBLOR0NT3S
OBSEQUIA
QUE
S E
A L O S .MORADORES
SUCEÜE.N
COMO
V.AN C A D A
SAN
BÉ,
PEDRO,
ETC.,
BERNA-
CUYA
ENTRE
MEDIANTE
LINERA
NOMBRE
S A N JUAN,
SAN
ETC.,
MUNICACIÓN
HACE
QUE LLE-
U N O E L
DE U N APÓSTOL:
QUE
SE
LA
DE ESTOS
CO-
SI
SE
GASO-
MIRA
L A F O T O . P R E S I D E JA
E N
GRAN-
LAGO L A I M -
MOLE DEL VOLCÁN
PUEBLOS
CON SE-
TRALLAZOS...
(.Foto
65
E L
SITUADOS DOPUEBLECITOS
TONENTE
ACATENANGO,
BASTANTE
HASTA
E N sus M A R -
DEZA D E E S T E
DE
SAL-
EXTENSIÓN
CONSIDERABLE,
^^^^HHHHHH
^^^^^^^^^^^1
DE
Y M U Y PRÓ-
LA FRONTERA
VADOREÑA.
DE
SITUA-
OESTE
Valdeavellaiio.)
O A S I S
t o d o p o r el t r a t o a s i d u o q u e h e m o s m a n t e n i d o con los i n d í g e n a s . Ello n o s h a
p e r m i t i d o el d i s f r u t e d e u n c o n o c i m i e n t o e s p a c i o s o q u e n o s f a c i l i t a r í a (de p o der ir o r d e n a n d o ya todos n u e s t r o s dat o s , n u e s t r a d o c u m e n t a c i ó n g r á f i c a y lo
m u c h o que h a y de recuerdo, disperso y
flotante,
e n la m e m o r i a ) d a r p á g i n a s y
m á s p á g i n a s de notorio i n t e r é s ; págin a s q u e el t i e m p o — s i n o s lo d a D i o s — h a
d e h a c e r q u e s e v a y a n h e r m a n a n d o e n el
futuro libro donde quede definitivament e fijado t o d o n u e s t r o a r c h i v o s e n t i m e n tal de incoercible viajero y de a m a d o r
silencioso y profundo de todo c u a n t o de
n u e v o y d e b e l l o n o s h a t r a í d o el h e c h o
de la vida a n t e n u e s t r o s ojos ávidos y
d e n t r o de n u e s t r o sensible
corazón.
¡ T i e m p o v i e n e y a de d a r l a s p r u e b a s del
a g r a d e c i m i e n t o de los f r u t o s que h a n ido
m a d u r a n d o p a r a m i ! . . . D a r é l o s con la
n o r m a l i d a d y sazón con q u e e n s e ñ a de
d a r l o s la sabia N a t u r a l e z a , sin prisas, sin
atolondramientos.
Rio
DULCE.
ÍIEJOR
Cn.ATE.\UBRIAND.
NOMBRE
ESTE
NO
LE
CAUD.ALOSO
C i ñ á m o n o s a h o r a , y en la b r e v e d a d d e
que disponemos, a la f u g a z l a b o r del p r e s e n t e : h i l v a n a r u n tejido de caros recuerdos...
DIERA
RIO
DIS-
C U R R E ENCAJON.ADO E N T R E T U P I D A S MURALL.AS
DE \ - E R D 0 R
PEREN-N-E, P A R E D O N E S E N O R M E S D E
EN>LAR.AÑ.ADA
CAL
Río...
LOS
SELVA,
.ABU.ND.ANCIA
EN
QUE
SOBRE
TOELCAN
EL
AGUA
SU
TROPI-
MANSA
DEL
FRÁGILES "CAYUCOS" (BOTES; VANSE
INDIOS
A
L.4
PESCA DE LOS
GRANDES
LA-
G A R T O S Q U E PUEBLAN" E S T A A R T E R I A D E P L A T A .
RÍO
DULCE
M.ANDO U N
PUERTO
DES.AGUA E.N E L
ATLÁNTICO,
P R E C I O S O Y EMOTIVO GOLFO
BARRIOS
Y
BELICE.
ES
FOR-
ENTRE
LUGAR
OBLI-
GADO D E T O D A E X C U R S I Ó N BIE.V PL-ANEADA
(Foto
Valdeavellano.)
\
s a n d o la p e r s o n a l i d a d indígena, a t e n d e r
a sus justos y legítimos deseos, afirmar
sus tradiciones, usajes y leyes y facilitar mediante una buena obra carretera
el c r e c i e n t e t u r i s m o n a c i o n a l e i n t e r n a cional. E s e g o b e r n a n t e , como culto y
p r e p a r a d o , h a comprendido,
que no es
c u a l i d a d q u e se p u e d a p r e d i c a r c o m ú n
de t o d o s los g o b e r n a n t e s , q u e d i g a m o s .
B a s t a n t e conocemos este país por los
a ñ o s q u e h e m o s m o r a d o e n él, y s o b r e
. . . ¡ I m p o n e n t e m u r a l l a de acantilados
d o n d e y a t e r m i n a el Y u c a t á n c o s t e r o !
D e s p u é s de e s t a b r a \ ' u r a , la c o s t a se s u a viza ya mucho antes de Liwingstton, y
a la i z q u i e r d a del b u q u e , h o n d a , l e j a n a ,
con g r a n d e a p a r a t o de v e r d o r profundo,
sonríe G u a t e m a l a con la s o n r i s a m e t á lica y c e n t e l l e a n t e d e u n a s t o r r e s ina l á m b r i c a s del p u e r t o y con la f e m i n i dad de las casillas de P u e r t o - B a r r i o s ,
adoseladas por un friso de b a n a n e r o s
c o m o tm c r o m o simple de a n u n c i o . . .
P i t a , con triple í m p e t u , la s i r e n a del
b a r c o , y el h e m i c i c l o d e m o n t a ñ a s q u e
s e p a r a la a l t a G u a t e m a l a de la c o s t e r a ,
devuelve los ecos... E n seguida, y con
l e n t i t u d , el b a r c o s e a c e r c a d e l a d o a l a
q u i e t u d d e l p u e r t o , y u n a v e z le h a n s o g a d o a los pretiles de hierro, diríase que
empieza a cabecear de un sueño dulce y
66
GUATEMALA,
TIERNA
COMO
LA
YUCA.
Rio
CAHABÓN. SOLO N A VEGANDOLO E S P O S I B L E CONOCER E S T E MARAVILLOSO
Rio, U N O D E L O S M Á S H E R MOSOS Y EMOTIVOS D E C E N TROA.MÉRICA. L I A N A S , B E JUCOS,
CACTUS, ARBOLES
G I G A N T E S C O S Y DIQUíS I M PON-E.VTES D E \ ' E R D E S C A S E
UFANAN Y MULTIPLICAN E N
SUS
MÁRGEN-ES,
HERMOS E A D A S A MCCES P O R lA S E DUCTORA F L O R D E B A T A C L A N . . . S I N S E R POETA N O
S E PUEDE ESCRIBIR DE
ESTE
(.Foto
Rio...
Valdivieso.)
t r a n q u i l o , r e p a r a d o r del c a n s a n c i o d e h a ber arado las profundas aguas...
N i n g u n a de las antipáticas molestias
q u e Os a c e c h a n e n t o d o s l o s p u e r t o s del
m u n d o os sale al e n c u e n t r o . Cumplís los
t r á m i t e s legales del d e s e m b a r c o asistid o s d e u n a fina c o n s i d e r a c i ó n p o r p a r t e
de quien cuida de hacerlos cumplir, y
d e s p u é s d e ello, pacíficos, t r a n q u i l o s ,
contentos, os dejáis conducir al hotel seguros de que u n a mullida c a m a y u n
magnífico silencio os h a n de r e j u v e n e c e r
de cuerpo y alma.
cosas se e n s a m b l a con la de v u e s t r o espíritu.
— ¡ Q u é bien debe vivirse aquí!—di jome u n a señora checoeslovaca, compañer a d e v i a j e d e s d e L a C o r u ñ a , al s a l u d a r la m u y de m a ñ a n a en la galería del h o tel, al d i a s i g u i e n t e d e l l e g a d o s .
—Así opino ya, señora—la dije—. P o r
lo q u e p a r e c e . . .
Toda esta costa del Atlántico, desde
Barrios para Honduras, tiene u n a perfecta uniformidad. Viene a ser como u n
Amanecidos, la paz del país y de sus
SÓLO ESTO QUEDA D E L Q U E
FUÉ
E L P R I M E R PALACIO
QUE
E S P A Ñ A EDIFICÓ E N
G U A T E M A L A PARA
TOIENDA
DEL CONQUISTADOR Y COLONIZADOR DE AQUEL R E I NO,
D . PEDRO DE ALVARADO. E S T A
RUINA ESTÁ
EN
CIUDAD
VIEJA,
QUE
DESPUÉS DE ALMOLONGA,
FUÉ LA CAPITAL DEL R E I N O
DE G O A T I I E . M A L . \ , P A S A N D O
D E S P U É S LA CAPITALIDAD A
ANTIGUA, HASTA QUE FUÉ
DESTRUIDA POR LOS T E R R E MOTOS D E 1 7 7 0 . A Q U Í H A LLÓ L A M U E R T E D . * L E O ,
Ñ O R D E LA CUEA'A, E S P O S A
DE A L V A R A D O . M U R I Ó J U N TO CON L A S DONCELLAS Y
D A M A S D E S U C O R T E C U A N D O , I N O P I N A D A M E N T E , REX-E-NTO E L V O L C A N D E A G U A Y S E P U L T Ó L A
P O B L A C I Ó N E N T E R A B A J O L O S B A R R O S D E T A N E N O R . M E D E S L A \ X . . . S O L O E S T O Q U E D A , DE.NTRO L A S
T A P I A S D E U N H U E R T O Y C O N A L G U N O S PLADOSOS H A B A N E R O S P O R Ú N I C A C O M P A Ñ Í A . . . ¿ H A S T A
CUANTX)?...
(Foto
67
Luis
G.
Plá.)
O A S I S
e r o r m e p l a n o i n c l i n a d o e n t r e el m a r y
las altas s e r r a n í a s que van subiendo
siempre tierra adentro.
E n esta zona de t i e r r a no h a y o t r a
cosa que las g r a n d e s p l a n t a c i o n e s de ban a n o , p r o p i e d a d d e la United Fridt
Company,
la e x p o r t a c i ó n d e c u y o s f r u t o s
m a n t i e n e un c o n s t a n t e m o v i m i e n t o de
l o s b a r c o s d e l a l l a m a d a Flota
Blanca,
q u e p e r i ó d i c a m e n t e r e c a l a n en L i m ó n ,
eu Tela y en B a r r i o s p a r a salir con carg a m e n t o s d e s t i n a d o s a Méjico y N o r t e américa principalmente,
representando
e s t e t r á f i c o — y d e j a n d o al p a í s p o r lo
tanto—buenas sumas de dinero.
L a s g e n t e s de estos l u g a r e s son las
m e n o s t í p i c a s del p a í s , p u e s e n s u m a y o r í a son e x t r a n j e r o s a sueldo de la E m presa americana, y que cuidan de las
z a f r a s , del f e r r o c a r r i l y del e m b a r q u e .
B a s t a n t e s n e g r o s de L i w i n g s t t o n y h a i tianos pueblan e s t a costa. P u e d e decirs e q u e G u a t e m a l a n o t i e n e con e s t o s l u g a r e s o t r o e n l a c e q u e el oficial y b u r o crático, q u e la da la s o b e r a n í a s o b r e
ellos, y el del f e r r o c a r r i l i n t e r o c e á n i c o
que, partiendo de Barrios, atraviesa todo
el t e r r i t o r i o d e la R e p ú b l i c a h a s t a l l e g a r
a l p u e r t o g u a t e m a l t e c o del Pacífico, q u e
es Puerto de San José. Hablan español
e n un 80 p o r 100, p e r o t a m b i é n m u c h o
inglés.
Todo este litoral atlántico está bord e a d o de e x t e n s a playa, que casi sin solución de continuidad, llega h a s t a P a n a m á e n u n a l o n g i t u d de m i l e s d e k i l ó m e t r o s . H e m o s d e s f i l a d o a n t e ella n o s i n q u e
n u e s t r o p r u r i t o observador saliera un
t a n t o m a r e a d o de tanto uniformismo.
C o n f o r m e s e i n t e r n a u n o en el p a i s p o r
el f e r r o c a r r i l , v a a p a r e c i e n d o a n t e s u s
o j o s el v e r d a d e r o c l i s é d e G u a t e m a l a y
s e v a n p r e c i s a n d o l a s c a r a c t e r í s t i c a s del
l u g a r . P o r el l a d o i z q u i e r d o d e l t e n d i d o
de la vía férrea g r a n d e s zonas de bosque, p a l m e r a s , a z ó t a l e s y a v a n c e s de la
v e r d a d e r a s e l v a . D e v e z e n c u a n d o , en
e s t a c i o n e s r u d i m e n t a r i a s del f e r r o c a r r i l ,
poblados p e q u e ñ o s s i e m p r e a base del
t i p o rancho.
No obstante, y cada día
m á s , a p a r e c e a m e n u d o la c a s i t a española, encalada, riente, como recién quit a d a de n u e s t r a P a t r i a y p u e s t a a l l á s i n
d e s e n t o n a r e n n a d a del nuevo escenario,
el c u a l , si n o e s e s p a ñ o l , l l e v a n o o b s t a n L A CATEDRAL D E SANTIAGO
DE G U A T E N U L A C I T Y , Y A
su
L.\D0
(DERECHO DEL
GRABADO) E L COLEGIO DE
INFAN"TES,
FUNDADO POR
LOS OBISPOS E S P A Ñ O L E S Y
Q U E S I R V I Ó , H A S T A LA I N ÜEPENT)ENCIA, DE U N I V E R S I D A D D E L PAlS, D E LA C U A L
SALIERO.N L A S PRO.MOCION T S DE HO.MBRES CULTOS
Q U E -MAS P R E S T I G I O D I E R O N
A L.\ R E P Ú B L I C A N A C I E N T E .
C A S I E N S U TOTALIDAD F U É
DE.STRUID0
POR
1917,
LOS
QUE
TEMPLO
DE
CO.NTIRTIERON
LA
C I U D A D E.N
DE
RUINAS,
SOLADOR.
DO A S O D E 1934
ESTE
TERREMOTOS
UN
CA.MPO
TRÁGICO,
DE-
H A S T A EL PASA-
N O T E R M I N O L A R E C O N S T R U C C I Ó N D E E S T A C A T E D R A L , IIACIÉN1)0SE E L F'RONTAL
Y L A S T O R R E S D E C O N C R E T O Y U N P O Q U I T Í N F U E R A D E L C A R Á C T E R R E N A C I M I E N T O D E lA
TOTA-
L I D A D D E L A F Á B R I C A D E L T E M P L O , E S P L É N D I D O Í N D I C E D E L A R T E E S P A Ñ O L R E N A C I E . N T E , Q U E CO.NST I T U Y E U N O .MÁS D E L O S GR.ANDES O B S E Q U I O S Q U E H I Z O E S P A S A , E M F 0 B R E C I É N T X ) S E E L L A , A E S TOS
PAlSES
QUE
S E LO D E B E N
TODO...
(.Foto
68
Biener.)
GUATEMALA,
CIUDAD V I E J A ,
TIERNA
COMO
LA
YUCA...
Y A L IXJN-
Do
E L VOLCAN DE AGUA.
CAPTA.MO.S E S T A FOTO E N
UN . \ > U N E C E R . S E P R E C I SAN
BASTANTE,
EN L.\S
reRTIENTES
DEL GIGANTE
GUATEMALTECO, L A S S O M B R A S DE IJOS G R A N D E S BOSQUES
Q U E 1.0 P U E B L A N .
CASI
A LOS 3 . 0 0 0
MFrrROS
DE ALTURA LEVANTA S U P I CO E S T E V O L C A N S I N I E S T R O ,
QUE
TANTAS
CAUSADO
RUINAS
IIA
A GUATEMALA
Y
LAS VIENX CAUSANDO A Ú N ,
CUANDO
S U CRÁTER S E
LLENA POR L A S GRANDES
LLUVIAS TROPICALES Y R E VIENTAN S U S PAREDES, D E RRA\LVNDO LA M U E R T E POR
POBLADOS Y " R A N C H O S " . A S l Y TODO, P U E D E D E C I R S E Q U E E S T E V O L C Á N C E N T R A L I Z A lA A D M I R A CIÓN, E L R E S P E T O Y E L CARIÑO D E TODOS L O S GUATEMALTECOS. H A B L A N D E É L U N S I E S N O E S
ORGULLOSOS...
(Foto
t e u n sello d e E s p a ñ a q u e n a d i e l o g r a r á
b o r r a r j a m á s . N o es lirismo; es realid a d : la m i s m a lengua de E s p a ñ a , m u cho tipo sud-español, y u n a m o d o s i d a d
en l a s g e n t e s q u e s e a s o c i a p e r f e c t a m e n te al c a r á c t e r de los buenos y sencillos
m o r a d o r e s d e n u e s t r a Castilla.
P o r el l a d o d e r e c h o d e l c a m i n o c a r r i lero corre p a r a l e l a la s e r r a n í a q u e separa la breve y angosta llanura o rasa que
o c u p a n l a v í a f é r r e a y el r í o
Motayua
d e l a s t i e r r a s a l t a s d e l Peten. E s t e l a d o
del c a m i n o e s u n a p r e c i o s i d a d . E l r í o
viene horas y h o r a s compañero a vuest r o lado, y d i s f r u t á i s d e t o d o s l o s accidentes de su cauce como quien aprende
al v i v o u n a i n t e r e s a n t e y s e d u c t o r a l e c c i ó n d e G e o g r a f í a s o b r e el p r o p i o l i b r o
de la N a t u r a l e z a . Casi n o m i r á i s n i n g ú n
poblado p o r este l a d o ; sólo p o m p a s d e
vegetación, lujos de a g u a m a n s a o b r a via y fantásticas combinaciones d e r o cas, b a r r a n c a d a s y cauces a m e n o s de t o r r e n t e r a s a f l u e n t e s al r í o . R e i t e r a d a s v e c e s r e c l a m á i s el a u x i l i o d e v u e s t r o " K o d a k " para quedaros a perpetuidad con
detaUes q u e os salen al paso.
LKÍ.V
G. PUi.)
Quiriguá,
el l u g a r d e l o s m o n o l i t o s
m a y a s ( 1 ) , q u e d a u n poco lejos del feriocarril. E s algo interesantísimo que
reclama capítulo aparte.
Y y a después de Quiriguá, y habiendo saludado a u n poblado grande, llamad e Gualán, q u e n o e s s i n o u n m i s m í s i m o
pedazo de Mijares, o Guisando, o cualquier otro pueblo de p o r Avila, p o r ejemplo (mero pueblo español, con t e j a d o s t e rrosos y q u e m a d o s del s o l ) , empezáis a
circular entre cañones de montañas,
siempre arriba, cada vez m á s interesados en cuanto vais viendo, que n o es sino
u n v a r i a d í s i m o desfile d e e l e m e n t o s n a turales, en medio de los cuales viven y
alientan gentes con s u s m á s diversos
atavíos; simpáticas gentes de trato embeleguero, cariñosos, de trazas humildes
y finas. H o m b r e s d e r o s t r o s p a l i d u c h o s ,
con ojillos m a n s o s y r i e n t e s , t o c a d o s t o d o s c o n s u charro
alto, tubular. Todos
c a r g a n s u m a c h e t e ; y l o s p i e s , c o m o finos
bronces, siempre descalzos. S u indument o e s el p a n t a l ó n c o r t o y e l c a m i s ó n q u e
teje la india, sobrio, sin galas. L a s m u jeres visten graciosamente, y las h a y boíl)
De
articulo,
ficos.
69
Quiriguá
con
todo
nos
ocuparemos
esplendor
posible
en
otro
de
grá-
O A S I S
nitas. E s interesante saber que todas
visten igual en su pueblo respectivo. Ello
hace q u e cuando conocéis la indumentaria característica de cada pueblo distinguís fácilmente las de u n lugar y las de
otro cuando l a s circunstancias os llevan
a v e r reunidos indios e indias de varios
l u g a r e s en u n l u g a r d e t e r m i n a d o . Ello
acontece cada a ñ o en la capital de la
República con ocasión d e la F e r i a N a cional q u e se celebra en G u a t e m a l a City
p o r el m e s d e n o v i e m b r e , c o n u n á n i m s
concurrencia de indígenas.
P r e c i o s o s figurines t e n g o e n m i c o l e c ción d e cosas, dibujados con m a g i a d e
a r t e y d e c o l o r p o r el b r i l l a n t e a r t i s t a
guatemalteco, señor Iriarte. L a diversidad de tipos e indumentos es tanta, q u e
constituye u n o de los m á s ricos y sing u l a r e s m o t i v o s de belleza y riqueza etnográfica de Guatemala. D a r é algunos
desde estas mismas páginas en mejor
ocasión q u e la presente, y con ánimo
c o n c r e t o d e h a b l a r d e ellos, cosa q u e n o
es posible h o y p o r la demasiada extensión q u e v a n t o m a n d o las presentes n o tas, s e g ú n v o y viendo.
Sí s e r á ú t i l a n t i c i p a r h o y q u e l a i n d i a e s e n G u a t e m a l a el p u n t o n e u r á l g i co del t i p i s m o . N a d i e c o m o ella lo conserva, y sus telas, sus bordados, los productos todos de su arte casero constituyen la obsesión del t u r i s t a . H a y cosas
hechas por las indias en s u s ranchos que
constituirían u n lujo singular e n cual-
quier suntuoso salón europeo.
Gu'ipiles
(sacos de vestir) h a y , q u e perpetúan
combinaciones de dibujos m a y a s primitivos q u e hacen r e m o n t a r la coquetei'ia
femenina a tiempos remotísimos. Con
c o m b i n a c i o n e s v i o l e n t a s d e color, q u e
q u i e r e n c o p i a r o r e m e d a r el l u j o d e l a
natui-aleza tropical, pintan las indias los
hilos de s u s tejidos sin q u e nadie h a y a
p o d i d o d a r h a s t a h o y e n el s e c r e t o d e l a s
combinaciones de jugos y mejunjes q u e
ellas realizan p a r a s a c a r colorines t a n
fií-mes y p e r m a n e n t e s c o m o l o s q u e p e r duran en sus ropas.
U n m e r c a d í t o i n d í g e n a fque a c o s t u m b r a n a r e a l i z a r l o e n l a p l a z a d e l a Ceiba,
árbol nacional, gigantesco, que no falta
e n el c e n t r o d e n i n g u n a ) , e s a l g o p a r a
ser m i r a d o h o r a s y horas, p o r la sola r a z ó n d e figurarse u n o q u e u n p i n t o r g e n i a l a b a n d o n ó s u p a l e t a e n el s u e l o d e
la plaza, y toda l a r i q u e z a d e colores v a ciados se animó por milagro y se puso
en movimiento... N o acierto con mejor
i m a g e n p a r a d a r l a i d e a lo m á s e x a c t a
posible...
La pequeña leyenda que he ido escribiendo con p l u m a de cariño al pie de los
g r a b a d o s q u e a c o m p a ñ a n el p r e s e n t e
trabajo m e ahorra de ir siguiendo por
e s t a l i n e a d e r e c u e r d o s q u e f u é l a finalidad d e e s t e a r t í c u l o . T o d o ello e s p e r a
una ampliación oportuna que veremos j
¿SlGÜE.VZ.\? ¿ U B E 0 . \ ?
¿TERUÍJL?... N O V
Sl.
¿ Q U É D I F E R E N C I A VA, PÍJR E.IE.MPLO. E.NTRE E L
I.^LVFRONTE U E E S T E T E . M P L O DE L A A N T I G U A
TLA
SEGUNDA
CIUDAD
DE GUATEMALA
POR S U
I M P O R T A N C U Y L.\ PRI.MERA P O R S U A N T I G Ü E DAD)
Y E L D E L PALACIO D E L T E R C E R
TABLE D E CASTILLA,
EN
UBEDA?
MIS.MO
ARTE.
D . R U T LÓPEZ
C.\SI .NINGUNA.
L.\ MIS.MA
CONDESDÁVALOS,
EN.SAMBLE DEL
HISTORIA
Y EL MIS-
.MO E S P Í R I T U . . . L A E S C U E I A D E C R I S T O E S U N O
DE
TAS
L O S MÁS PRECIOSOS TE.MPLOS
Q U E EDIFICO E S P A N A
E.STE TE.MPLO,
VRA"
SBGC'N
FRASE
FELIZ
D E L DOCTOR
D.
FERMIN
RE.NACENTIS-
E N GUATE.mL.\. E S ,
"U.N \-ERSO D E B O S C Á X E N P I E -
VBGARA Y P E S A S .
PARA MI, U N A PERENNE
E \ O C A C I Ó N D E E S P A N A , C A D A \'EZ Q L X L O M I R O
(Foto
70
Lnii
G.
Plá.)
A TRAVÉS
D E LA INCÓGNITA
k u m a n " — jefe del poblado — tampoco.
E n t o n c e s , el f a m i l i a r m á s c e r c a n o a la
difunta piensa en seguida en quiénes son
l a s p e r s o n a s q u e le h a n m a n i f e s t a d o u n
o d i o m á s p r o f u n d o y, a v e r i g u a d a s , c o n cibe, sólo p o r t a n v a g a s o s p e c h a , la veng a n z a i n m e d i a t a . Y, r á p i d o , p r e p a r a u n o
de los mil v e n e n o s a c t i v í s i m o s q u e el \
b o s q u e le b r i n d a , y e n c u y o a r t e d e e x - ;
tracción es maestro, para aprovechando
ei p r i m e r i n s t a n t e p r o p i c i o s u m i n i s t r a r lo a l a p e r s o n a s o b r e l a q u e h a n r e c a í d o
sus sospechas. F a t a l m e n t e , la victima
s u c u m b e , y y a se inicia u n a cadena de
envenenamientos que no se r o m p e h a s t a el q u i n t o o s e x t o e s l a b ó n .
GUINEA
ESPAÑOLA
POBL.4D0 D E B R . \ C E R 0 S D E IIXA FINCA DE CAFÉ, '
DEL
SUR,
ENTRE
KOGO
Y
RlO
BENITO
BE-j
LEFUZ.
I
S U m a y o r c o n t a c t o c o n el b l a n c o y d e
ser menos aguerridas y menos crueles
que las otras. E l grado de criminalidad
se halla m á s a t e n u a d o entre los k o m bes, bujebas y balengues, q u e e n t r e los
pamues.
Estos envenenamientos que acusan
u n a p a r t e de e s a psicología del n e g r o
guineo, tienen g r a n a r r a i g o entre los
pamues, o sea, e n t r e las tribus interiores. E n las de la c o s t a no se p r o d u c e n
tan frecuentemente. Quizás a causa de
Rio B E N I T O . — D O C E K I L Ó M E T R O S E N VAGONETA
EMPUJADOS
ÚLTUIA
POR DOS
CANCIÓN
DE
HOMBRES.—LA
CHEVALIER.
U n a m a ñ a n a d e c r i s t a l i n a luz, d e s p e j a d o p o r c o m p l e t o el h o r i z o n t e y a u r e o l a d o el cielo d e e s e a z u l c o b a l t o q u e le
p r e s t a n los d í a s diáfanos, salimos h a c i a
la r u t a previamente trazada en m i proyecto.
PALMERA
DE
ACEITE
I.NVADIDA
POR
LOS GO- I
A p r o v e c h a n d o la m a r e a baja, n u e s t r a
c a m i o n e t a se deslizó veloz p o r la a m p l i a
playa, siguiendo la costa h a s t a Río B e nito, en un continuo zigzag, s o r t e a n d o
las s a l i d a s de los p e q u e ñ o s ríos, b u s c a n do s u cruce e n la p a r t e m e n o s p r o f u n d a ,
o s e a m e t i é n d o s e e n el m a r h a s t a m á s
de m e d i a rueda. N o dejó de sorprenderm e este camino cuando existe u n a carretera que u n e las dos poblaciones m á s
i m p o r t a n t e s del pais. Pero es que yo ign o r a b a q u e la fina a r e n a de la p l a y a ,
h a s t a cuyo linde baja la selva tupida y
m.isteriosa, r e s u l t a m u c h o m á s t r a n s i t a ble q u e la pista.
N i u n solo p o b l a d o h a l l a m o s en los
b o r d e s d e la p l a y a , n i n a d a d i g n o d e s e r
RRIONES QUE HAN TEJIDO EN ELLA S U S NIDOS,
E-STROraANDO COMPLETAMENTE EL ÁRBOL
75
O A S I S
Recordado nos sucedió
en ese
trayecto.
Cuatro horas y media invertimos en
llegar a Río Benito. E s t a población es
u n a mezcla de indígena y de europea, de
ciudad t í p i c a m e n t e colonial. A s e n t a d a a
a m b o s m á r g e n e s d e l g r a n r í o , el m á s
i m p o r t a n t e de la Guinea, en la d e s e m b o c a d u r a y, p o r consiguiente, c a r a al extenso y m u y azul m a r de esta costa m a ravillosa, R í o B e n i t o ofrece la m a g n i f i cencia de su enclave.
Un calor sofocante, húmedo, nos envolvió a p e n a s n o s a p e a m o s del a u t o en
l-i p l a z o l e t a , l l e n a d e p a l m e r a s , e n t o r n o
a la que se a g r u p a n simétricamente las
casas de la G u a r d i a Colonial. Magnífico
lugar urbano que nos cautivó por sus
características especiales.
Tres días permanecimos en Río Benito, r e c o r r i é n d o l o y h u s m e á n d o l o t o d o .
Al cuarto día decidimos ir a la explotación forestal de Bikaba. H u b i m o s de
r e m o n t a r el B e n i t o e n u n a g a s o l i n e r a ,
h a s t a e n f i l a r el p e q u e ñ o t r i b u t a r i o c u y a s aguas, llenas de trozos de m a d e r a s
et- d e s c e n s o , n o s h i c i e r o n u n p o c o p e n o sa la navegación. Ya en B i k a b a — l u e g o
d e r e m o n t a d o el r í o d e e s t e n o m b r e — ,
después de conocer las dependencias m a d e r e r a s d e l a e m p r e s a alH e s t a b l e c i d a ,
c
E S C E N A DO.MÉSTICA:
LOS N E G R O S
A
L.\VA
EEIBEVIN.
HE
.AQUÍ
CENTRO
YON,
UN
CO.NCIERTO
DE GUINX.^,
DADO P O R
EN
PLENO
IN"MEDIACIO.NES D E
DE
RADIO
EBINA-
LOS E X P E D I C I O N . \ R I O S
SU
DURANTE
MAJE
i n i c i a m o s l a m a r c h a h a c i a el l u g a r d e
tala de árboles, d i s t a n t e unos doce kilóm e t r o s . E r a un día luminoso y de calor.
Acomodados en u n a vagoneta y empujados por u n p a r de negros, nos deslizam o s p o r u n v e r d a d e r o desfiladero de
v e r d u r a salvaje, pero divinamente hermosa.
Los dos negros sudaban horriblement e , y la v e l o c i d a d d i s m i n u í a . E l p e s o d e
la v a g o n e t a debía s e r r e a l m e n t e lamentable, í b a m o s seis p e r s o n a s , las dos cám a r a s , los t r í p o d e s , los a l m a c e n e s y alg u n a s c a j a s m á s . E s t o , u n i d o a la v a g o neta, calculé que no baj a r í a de unos 1 . 0 0 0 kilos. M e d a b a c o n g o j a
ver aquellos dos hombres, que no eran corpvdentos ni m u c h o m e n o s , y a s í s e lo m a n i f e s t é al g e r e n t e d e l a
Compañía, que iba con
nosotros. P e r o éste no
pareció
darle
mucha
i m p o r t a n c i a al h e c h o .
Les dijo algo en pamue, que yo no entendí, y a q u e l l o s n e g r o s
comenzaron a
cantar
algo monótono y desagradable que duró tod o el c a m i n o .
Como
ROPA. R U T A DE B A T A
p o r a r t e d e m a g i a la
76
A TRAVÉS D E LA INCÓGNITA
GUINEA
ESPAÑOLA
r i t m o cadencioso, empujaban las trozas
yp c o r t a d a s . E s t o m e h i z o p e n s a r q u e
q u i z á el g e r e n t e n o e s t a b a e q u i v o c a d o ,
p u e s t o que t r a b a j a b a n con g r a n ahinco.
— ¿ U s t e d s a b s q u é e s lo q u e c a n t a n ?
Me q u e d é m i r a n d o al que m e h a c í a la
p r e g u n t a , y hube de r e s p o n d e r h u m o r í s ticamente:
—Sí, señor. L a ú l t i m a canción de Chevalier en pamue.
El gerente, que es quien me hablaba,
se echó a reír.
L\
— P u e s c a n t a n : "Blancos de cajas que
brillan y pelos m u y largos vienen a vernos". Todos sus cantos, delante de nosotros, son a base de u n motivo que nos
ridiculice. Observe cómo se ríen.
E n e f e c t o ; n o c a b e d u d a d e q u e se m o faban de nosotros, y descaradamente.
EXPEDICIÓN REMONTANDO EL RlO B E N I T O .
n.\CIA U'GUANDIM, CAMINO DE N l E K Á N .
v a g o n e t a recobró la velocidad perdida.
E! gerente me dijo:
—Cuando estos bestias cantan trabaj a n m á s . Y a h a b r á usted observado la
diferencia.
—Sin e m b a r g o — r e p u s e — , es mucho
ei p e s o y m u c h a l a d i s t a n c i a .
— N o lo c r e a — s i g u i ó d i c i e n d o — ; é s t o s n o h a c e n o t r a c o s a e n t o d o el d í a .
A mi, f r a n c a m e n t e , me pareció m u c h o
trabajo aquel para una jornada. Y a
S e r g i o , m i c h i c o , le p a r e c i ó e x t r a ñ o q u e
la f u e r z a no se les fuer a p o r la boca a los n e g r o s con a q u e l l o s c a n tos.
C u a n d o l l s g a m o s al
p u n t o desboscado, después de d e j a r paso a
dos trenes madereros
que venían cargadísimos, nos sorprendió un
g r i t e r í o
fantástico.
E r a n los b r a c e r o s neg r o s que se disponían
a recibir unos árboles
que
arrastraban
con
g r a n e s t r é p i t o los " c a terpilas" (tractores especiales p a r a
estos
a r r a s t r e s ) h a s t a el s i tio d e s t i n a d o p a r a cortarlos. Los trabajador e s , c a n t a n d o y a vec e s al c o m p á s d e u n
E L Río
EL
ODIO
AL
BLANCO.—CÓMO
INDÍGENAS.—Sus
VIVEN
E l n e g r o d e la G u i n e a e s p a ñ o l a
ce u n a c u r i o s a p a r t i c u l a r i d a d e n s u
t o con el h o m b r e e u r o p e o , al q u e
c o m o t o d o i n d í g e n a c o l o n i a l , e n lo
B E N I T O , A LA A L T I R A DE U ' G C A N D f N ,
BELLAS CATARATAS.
77
LOS
PASIONES.
ofretraodia,
más
DONDE EORMA U N A S
O A S I S
LA
EXPEDICIÓN
ATBA\-ESANDO
EN
UNA
BALSA
LA A L T U R A DE NlEFÁN.
íntimo de su alma. Y es que, generalm e n t e , n o m a n i f i e s t a ese odio de r a z a s
de m a n e r a violenta. U n a resistencia pasiva, u n a b u r l a c o n t i n u a y u n a incomprensión m a l i n t e n c i o n a d a son sus a r m a s .
H e podido o b s e r v a r bien de cerca los
sinsabores de esa lucha sorda entre blancos y n e g r o s . L a r a z ó n de ella es h u mana.
Los indígenas viven su vida primitiva
sin preocupaciones de n i n g u n a clase, y
el b l a n c o v i e n e a c r e á r s e l a s . N o necesit a n t r a b a j a r , no tienen necesidades. L a
N a t u r a l e z a , p r ó d i g a en los T r ó p i c o s cual
en n i n g u n a o t r a p a r t e , les d a c u a n t o
precisan p a r a desarrollar su vida. Su
c a s a la c o n s t r u y e n con c o r t e z a de á r bol, q u e s i r v e p a r a f o r m a r las p a r e d e s ;
con r a m a s g r u e s a s de b a m b ú , q u e utilizan p a r a v i g a s de base y t r a v e s a n o s ;
con la h o j a de la ñ i p a , que, e s c a l o n a d a m e n t e , como se p o n e n las tejas, les sup o n e el t e c h a d o — u n t e c h o a d m i r a b l e
q u e r e s i s t e a m a r a v i l l a el a g u a y el s o l — ,
y con la f i b r a del m e l o n g o , q u e s i r v e
p a r a atar, por su finura y su g r a n resistencia. T o d o p r o c e d e del bosque, d e
esa selva magnífica de Guinea, u b é r r i m a
y salvaje. L a comida t a m b i é n se la pro-^
p o r c i o n a el b o s q u e ,
puesto que es t a n vegetal como los compon e n t e s de construcción,
s a l v o l a q u e le d a l a
caza, a b u n d a n t e siempre.
Consiste
en
la
"yuca", tubérculo que
se p r e p a r a n a su gust o ; el " ñ a m e " ,
fruto
muy sabroso y nutritiv o ; el " c h o c o l a t e " , f r u t o c o n el q u e p r e p a r a n
s u s s a l s a s ; el " c a c a h u e t " y el " p a n d e á r bol", que, cocido, semej a a la p a t a t a . A esto
s e u n e l a b a n a n a , el
plátano,
que
previaE L Rio
BENITO, A
m e n t e a s a n ; la " p a p a ya", fruta m u y estom a c a l ; la p i n a ( a n a n á s ) y el c o c o e n l a s z o n a s c o s t e r a s .
El traje no puede ser ni m á s rudiment a r i o ni m á s b a r a t o ; consiste s í m p l e m e n t", e n u n " c u l o t e " d e c o l o r e s f u e r t e s o e n
u n a tela con la que se enrollan la cint u r a y baja, a m o d o de falda, h a s t a los
pies. L o s n e g r o s que tienen ocupación
en a l g u n a finca u oficina, y a utilizan camisa y pantalones.
78
Muchas veces nos hemos tropezado
con n e g r o s que, precedidos de sus mujeres, v e n í a n h a c i a los p o b l a d o s de recoj e r los f r u t o s p a r a la comida. E l l a s i b a n \
c a r g a d a s con los c u é v a n o s a la espalda, :
r e p l e t o s de p r o d u c t o s , y ellos, t r a n q u i - i
l a m e n t e , f u m a n d o y con u n a v a r a o \
u n m a c h e t e en la m a n o , d e s c a n s a d a mente.
U n a de las p a s i o n e s del n e g r o es la d e
comer carne de m o n o o de antílope, por
las que siente v e r d a d e r a predilección.
G e n e r a l m e n t e , suele ser sobrio, d a d a su
vida primitiva. He aquí u n a anécdota
curiosa a propósito de las pasiones m á s
a c u s a d a s del n e g r o :
C u a n d o los a v i a d o r e s R o d r í g u e z
y
H a y a realizaron su famoso "raid" de
M a d r i d a G u i n e a , le p r e g u n t a r o n a u n
i n d í g e n a , a la v i s t a del a v i ó n , q u e e s
A T R A V É S D E LA INCÓGNITA
lo q u e o p i n a b a d e " a q u e l l o " , e s p e r a n do q u e s e m o s t r a r í a a s o m b r a d o d e la
proeza. P e r o el n e g r o r e s p o n d i ó s i n afectarse:
— E l b l a n c o lo p u e d e t o d o . N a d a d e lo
que h a g a puede e x t r a ñ a r m e .
Y e n seguida, como si r e c o r d a r a algo,
a g r e g ó a n t e el p a s m o d e los q u e le e s cuchaban:
•—Lo
de u n a
poquito
a tapar
único q u e m e maravilla es que
botella d e coñac s a q u e n sólo u n
en u n a copa pequeña y vuelvan
en seguida.
GUINEA
ESPAÑOLA
i n d í g e n a , lo h i z o l l a m a r a l s u b g o b i e r n o
para gastarle u n a broma. L a señora era
b a s t a n t e h e r m o s a y t r a t a b a de conocer,
por vanidad y coquetería femenina, la
aceptación q u e tendría e n t r e los negros,
d a d a s u g r a n belleza. Con a n u e n c i a d e
su m a r i d o y d e l o s a m i g o s q u e e s t a b a n
c o n el m a t r i m o n i o a a q u e l l a h o r a , d e s pués de haber hecho diversas preguntas
al " k u k u m a n " , le h i z o l a s i g u i e n t e :
— V a m o s a v e r ; s i y o m e venciese,
para ser tu mujer, ¿cuánto
d a r í a s
por m í ?
Vaciló algo el jefe n e g r o . L u e g o se
aproximó m u y serio, miró y remiró a la
TRESCIENTAS P E S E T A S POR U N A M U J E R .
señora, que esperaba impaciente, le coL o Q U E OFRECIÓ U N J E F E NEGRO POR U N A g i ó u n b r a z o p a r a a p r e c i a r s u s b í c e p s
y repuso sin inmutarse:
M U J E R BLANCA.
—Quince pesetas.
L a señora del subgobernador debió
L a mujer es e n la Guinea u n objeto.
N o e x i s t e p a r a el h o m b r e m á s q u e e n s u
p o n e r s e m á s r o j a q u e l a g r a n a , p e r o el
m a t e r i a l i d a d . L a lujuria aconseja la carjefe negro no consideró q u e se pudieran
n e y el t e m p e r a m e n t o a r d i e n t e . L a e x d a r p o r ella l a s 3 0 0 p e s e t a s r e g l a m e n plotación de la finca o la buena m a r c h a
tarias.
del h o g a r a c o n s e j a n s u s b í c e p s . Y e s t o
es todo. E s m u y r a r o q u e u n n e g r o compre u n a m u j e r delgada o vieja. Necesita
UN ÁRBOL GIGANTE.—Los P U E N T E S DIFÍq u e le s i r v a p a r a e l t r a b a j o . Y p o r e s o
CILES.—APUROS.—LA CAÍDA D E L " U K O L A " .
compra todas las que puede.
El precio corriente al q u e s e venden
l a s m u j e r e s n e g r a s e n G u i n e a e s el d e
300 p e s e t a s . T o d o m a t r i m o n i o s e concierta a base de depositar ess dinero en poder de los p a d r e s de la
futura esposa. Sin este
requisito no h a y matrimonio
posible. E 1
amor no cuenta para
nada. E x a c t a m e n t e lo
mismo que en algunos
de los m u c h o s m a t r i monios que en E u r o p a
se celebran.
La señora de un subgobernador, conocedora
del p r e c i o c o r r i e n t e d e
las mujeres n e g r a s ,
a p r o v e c h a n d o la e s t a n cia e n l a capital de u n
prestigioso y rico jefe
Siguiendo la pista próxima a l a costa
d e Piío B e n i t o p a s a m o s a I d u m a , d o n d e
pudimos contemplar al famoso gigante
E . S C E N A PLÁSTICA SORPRENDIDA E N U N RlO PRÓXIMO A MONGÓ,
CON EL CONTRASTE DE LA LUZ Y EL NEGRO DE LOS INDÍGENAS;
ÉSTOS PARECEN BRONCES ÜE U N A EXPOSICIÓN DE ARTE.
79
O A S I S
pesísimas de verde, en l a s que distinguíanse los m á s variados matices, decor a b a n l o s l a t e r a l e s , el f o n d o y e l f r e n t e
do n u e s t r a m a r c h a . U n a d e l a s n o t a s
m á s pintorescas de ese suelo maravilloso
es la variedad de especies vegetales. E n
multitud de lugares podíamos observar
cómo no había juntos dos árboles de la
m i s m a clase. Al lado d e u n ukola,
un bambú, y al lado de éste u n o k u me o u n "palo rojo", o u n a palmera de
aceite.
En esta etapa continuamos filmando
la r u t a d e l o s e x p e d i c i o n a r i o s , especialm e n t e l a s incidencias de los p a s o s difíciles, q u e c o n s i s t í a n e n c r u z a r a l g u n o s
ríos caudalosos sobre un simple tronco
de árbol y n o de volumen. E s t a tarea,
para nuestros
cargadores—llevábamos
m á s d e u n a d o c e n a — n o e r a m u y difícil.
Acostumbrados, y a d e m á s descalzos, n o
podían hallar g r a n dificultad en arriesgarse a a v a n z a r sobre los resbaladizos
troncos.
E n no pocas ocasiones, entre esa belleza i n c o m p a r a b l e d e l o s f o n d o s v e r d e s
de la selva, p a s a m o s p o r a p u r o s s e m i t r á gicos, casi cómicos, q u e t e n í a m o s especial i n t e r é s e n d i s i m u l a r a los ojos d e
los n e g r o s p a r a q u e n o se r i e r a n d e n o s otros.
U N BAIL.4RÍN TlPICO, QUE HIZO NUESTRAS DEUCIAS
DURANTE UNA FIESTA EN UN
POBLADO
DEL NORTE
de la Guinea, u n formidable árbol "ukola", cuyo perímetro en la base es d e
22 m e t r o s , 3 0 d e a l t u r a h a s t a l a i n s e r ción d e l a s p r i m e r a s r a m a s , 5 5 e n total
h a s t a la copa, y con u n volumen calculado de 90 toneladas de madera. Digne ejemplar, ciertamente. Seguimos a
Aye, punto
estratégico
de la zona
Sur en nuestra ruta hacia Cabo S a n
Juan.
A m e d i d a q u e la expedición a v a n z a j
m á s h a c i a el S u r el t e r r e n o t o r n á b a s e d e ;
un tono tropical m á s subido. Masas es-;
—¡No puedo! ¡No puedo!...
Y m i m u j e r se e s t a c i o n a b a al principio
del t r o n c o q u e f o r m a b a el p u e n t e h a s t a
que y o volvía a t r á s m i s pasos p a r a ayud a r l a . C o n el rifle, l o s p a l o s p a r a a y u darnos a avanzar y algunos paquetes,
u n i d o s los d o s , n o e r a e m p r e s a fácil. A
medio paso, a veces, n o habia otra solución q u e cogerla en brazos y seguir con
gran cautela.
— ¡ P o r Dios! ¡Ten cuidado,
Alfredo!...
E n otros m o m e n t o s , u n a s voces soluc i o n a b a n el p r o b l e m a .
— ¡ A v e r ! . . . ¡ T ú , el t e r c e r o ! . . . ¡ E s e ,
ése!... Ven.
Y, a j ' u d a d o p o r s e ñ a s , h a c í a v e n i r a
uno de los cargadores m á s fuertes.
— T o m a en brazos a la señora y p á sala.
80
A
TRAVÉS
DE
LA
INCÓGNITA
GUINEA
ESPAÑOLA
Y Vera, m á s s e g u r a en los b r a z o s del
n e g r o que en los m í o s — a u n q u e esto n o
me halague mucho a mí—, sonreía, mir á n d o m e t r a n q u i l a . S i n e m b a r g o , el n e gro no dejaba por eso de hacer equilib r i o s s o b r e el t o r t u o s o y e s t r e c h o m a dero con h o n o r e s de p u e n t e .
Como mí m u j e r es r u s a y habla poco
e s p a ñ o l a ú n , y d o m i n a p e r f e c t a m e n t e el
a l e m á n — s e i s a ñ o s de e s t a n c i a en Berlín,
d o n d e y o l a c o n o c í p r e c i s a m e n t e — , el
p o l a c o y el f r a n c é s , e n l o s m o m e n t o s d e
p e l i g r o s u v o c a b u l a r i o r e s u l t a b a d e lo
más variado y pintoresco. Yo m e complacía en r e s p o n d e r en español, en u n
m a l inglés que t o d a v í a r e c u e r d o y en
italiano. Siete idiomas sobre un puente
d ? l o c e n t í m e t r o s d e a n c h o , y e n el A f r i c i e c u a t o r i a l , no es cosa q u e se e n c u e n tre todos los días.
Antes de llegar a Cabo San Juan, V e r a
d e s p e r t ó en u n poblado u n a viva curiosidad. L a s m u j e r e s , a s o m b r a d a s , sin s a b e r
si se t r a t a b a de u n a m u j e r o de u n h o m bre, d a d o s u i n d u m e n t o m a s c u l i n o , llegaron hasta a palparla para convencers e . Y e s q u e allí n o h a b i a n v i s t o t o d a v í a
a una mujer blanca.
U X TIPO ÜE BELLEZA PAMÚE, EN UN POBLADO
DEL NORTE
E n Cabo San J u a n permanecimos varios días. Y a p r o v e c h a m o s la o p o r t u n i d a d p a r a a s i s t i r al e s p e c t á c u l o d e v e r
cortar un árbol gigante.
P r i m e r o son los l a m e n t o s del g i g a n t e
herido que empieza a comprender que
no puede s o s t e n e r s e en pie. Crujidos secos y fuertes, que a n u n c i a n un inmediato peligro. Después un cuerpo inmenso
q u e se d e s p l o m a con lentitud m a g n í f i c a
al p r i n c i p i o y q u e a r r a s a , i n m u t a b l e , s o berbio en s u s ú l t i m o s i n s t a n t e s de potencia, c u a n t o t r o p i e z a d e l a n t e . Y, al fin,
u n a p o l v a r e d a e n o r m e q u e se mezcla con
l a s r a m a s , c o n lo r o t o , c o n lo q u e c a e ,
todo en u n a b a l u m b a i n m e n s a y envuelto
en un ruido a t r o n a d o r que repercute a
g r a n distancia bajo la bóveda dilatada
del b o s q u e , c o m o si é s t e h u b i e r a iniciade su derrumbamiento en u n cataclismo
geológico.
Digno espectáculo, en verdad. N o ten í a ni la m á s r e m o t a i d e a de su i m p o r tancia.
D e s p u é s de 14 k i l ó m e t r o s de viaje en
otro f e r r o c a r r i l m a d e r e r o , p e r o sin la
t o r t u r a n t e visión de u n o s n e g r o s q u e
e m p u j a n como forzados, nos hallamos en
1=1 p a r t e d e l b o s q u e e l e g i d a p a r a t a l a r
el á r b o l , e n l o s d o m i n i o s d e u n a p o d e r o sa firma comercial española. E l árbol
e l e g i d o f u é u n u k o l a d e 1,60 d e d i á m e t r o y u n o s 50 m e t r o s de alto. U n t a l a d o r
f a m o s o , U k u n o B a k a l e , al f r e n t e d e u n
equipo de dos h o m b r e s , comenzó a peg a r h a c h a z o s en la p a r t e factible del arbolito. Dispuse las dos c á m a r a s convenientemente y comencé a cinematograf i a r el t r a b a j o .
La escena me pareció interesantísima
U n g r i t o e n s o r d e c e d o r , de júbilo, r e t u m b ó c a s i t a n t o c o m o el á r b o l . E r a n
los i n d í g e n a s que p r e s e n c i a b a n la escena. E l g i g a n t e h a b í a caído.
81
O A S I S
LAS
DIAS
FIERAS
E N LA GUINEA.—Los
COLONULES
NES
Y
E L GORILA.
GUAR­
MILLO­
DE H0R5IIGAS
E n t o d a s l a s e.xpediciones q u e s e h a n
hecho al África salvaje las fieras n o h a n
constituido ninguna grave dificultad ni
p a r a los cazadores ni p a r a los " c a m e r a mens". Me atrevo a asegurarlo. E n cam­
bio, e n l a G u i n e a y a h u b i e r a v a r i a d o
t o d o ello. L a s c a c e r í a s h a n t e n i d o s i e m ­
pre como c a m p o de acción los llanos y
las vastas praderas, donde todo animal
se ve venir a distancia y donde, lógica­
mente, se comprende que por mal tira­
dor que se sea, se tiene siempre tiempo
d e d i s p a r a r l o s c i n c o t i r o s d e i m rifle.
P e r o en la Guinea no es así p o r q u e no
existen ni las p r a d e r a s ni los llanos, y
l a s f i e r a s , e n el b o s q u e d e n s o y u m b r í o ,
a p a r e c e n a cinco m e t r o s de u n o o quizá
a menos.
Menos m a l q u e las fieras de Guinea
suelen brillar por su ausencia. N o es
que no las haya, sino q u e no creen ne­
c e s a r i o v i s i t a r al h o m b r e , d e q u i e n h u ­
yen por instinto y a quien no precisan
p a r a nada. S u s e s t ó m a g o s están bien re­
pletos en tm país t a n rico en frutos como
E N MIKO.MESEN LOS NEGROS CONSTRUYERON
^ T A TRAMPA PARA C.\ZAR A U N LEOPARDO VIA­
JERO, E N -MENOS DE DOS HORAS. E S CURIOSA
POR LO P R I . M i r n O DE S U SISTEMA
a q u e l . N o e s el c a s o d e l C o n g o b e l g a o
de la N i g e r i a , o del U g a n d a . E n G u i n e a
hay demasiada comida p a r a todo bicho,
y é s t o s n o s i e n t e el l a t i g a z o d e l h a m b r e .
No obstante, nosotros no dejamos de
a v a n z a r p o r la s e l v a s i e m p r e a r m a al
brazo p o r si acaso.
Y m á s q u e n a d a , p o r prevención con­
t r a el g o r i l a , v e r d a d e r o r e y d e l a s e l v a
de G u i n e a y h a r t o temible. A f o r t u n a d a ­
m e n t e , e n t o d o el c u r s o d e n u e s t r o v i a j e
no t u v i m o s ocasión de e n f r e n t a r n o s con
n i n g u n o , a u n q u e sí o í ­
mos sus gritos típicos.
Se cuenta u n caso, en­
tre los m u c h o s sucedi­
d o s en aquel país con
estas
fieras,
verdade­
ramente
espeluznante.
E N BILL\BELL.VN, DONDE ASISTLMOS A U N ESPECT.ACUL\R "B.\LELE",
LA "ORQIESTA" ERA ÉSTA. CUATRO ".MTSICOS" Y CUATRO LNSTRU. M E . N T O S : DOS " T L ^ I B . A S " Y DOS T.A.MBORES
82
Dos c a b o s de la
G u a r d i a Colonial, con
ganas de aventuras de
ese género, se fueron
a cazar gorilas. Estu­
vieron varios dias por
el b o s q u e e n b u s c a d e l
ansiado gorila,
hasta
q u e a l fin d i e r o n c o n
él. C l a r o , s e l e s p r e ­
s e n t ó poco m e n o s que
de súbito y a pocos
m e t r o s . E c h a r o n pie a
a tierra y dispararon
sus mausers. Debieron
A
TRAVÉS
DE
LA
INCÓGNITA
GUINEA
ESPAÑOLA
alojados como una verdadera plaga. Los
i n d í g e n a s s a l i e r o n p r e c i p i t a d a m e n t e al
exterior, y nosotros contemplamos desde fuera la invasión, que d u r ó u n a s dos
h o r a s . L a s h o r m i g a s limpiaron la casa
de todo género de c u c a r a c h a s y otros
bichos y no dejaron nada comestible.
P e r o se f u e r o n del m i s m o m o d o que h a bían venido. E r a n millones.
LLEGADA
LAS
"LUCHAS" PAMUES CONSTITUYEN U N ESPECTÁCULO Y U N DEPORTE ENTRE LOS INDÍGENAS DE LA G U I N E A , H E A Q U I UNA PRESENCI.'kDA
CERCA DE B I L L A B E L L A N , E N E L N O R T E
LOS
A
KOGO.—HACIA
EBINAYÓN.—
"B.\LELES".—RELIGIÓN.—EL
DO
LEOPAR-
VIAJERO.
L a noche en que hicimos n u e s t r a ent r a d a en Kogo, en pleno e s t u a r i o del
M u ñ í , e n el l í m i t e s u r d e G u i n e a , f r e n t e
al Gabón francés, u n " t o r n a d o " imponente amenizó nuestra navegación por
el g r a n r í o , y n u e s t r a a r r i b a d a , a o s c u r a s por completo, sólo a l u m b r a d o s p o r
a l g u n a s l á m p a r a s de bosque y por m i
l i n t e r n a eléctrica, al sitio a l g o p r a c t i c a cable en que d e s e m b a r c a r .
hacerle u n o s diez disparos, o sea todos
los c a r g a d o r e s p u e s t o s en l a s r e c á m a ras. E l gorila a v a n z ó , con t o d o s los t i r o s
e n el c u e r p o , y l a h u e l l a q u e d e j ó e n el
lugar donde luego fueron hallados muert o s los dos h o m b r e s fué los c a d á v e r e s
y los m a u s e r s , p e r o c o m p l e t a m e n t e r e t o r c i d o s , o s e a p e g a n d o el c a ñ ó n c o n l a
culata.
E s t o s a n i m a l e s a l c a n z a n t a l l a s de cerE l t e m p o r a l fué épico. T r u e n o s de u n
ca y d e m á s d e d o s m e t r o s . S o n a l g o i m ruido imponente, relámpagos continuap r e s i o n a n t e . N a d i e le t e m e e n G u i n e a al
dos y un aguacero extraordinario, mezl e o p a r d o o a la serpiente, a u n q u e resulclado todo con u n viento de h u r a c á n . . .
ten
muy
respetables
e s t o s b i c h o s ; p e r o al
gorila...
¡De éso
ni
hablar!
O t r o de los b i c h o s
temidos en Guinea es
la h o r m i g a . H a y mult i t u d d e c l a s e s . Y s e le
teme porque
algunas
especies son excesivamente carnívoras. Además, a veces se presentan en e n o r m e s cantid a d e s q u e lo i n v a d e n
todo. E n un poblado,
u n a n o c h e nos vimos desagradablement e sorprendidos
por
u n a de e s t a s invasiones, q u e p e n e t r ó en la
PINTORESCA CONSTRUCCIÓN DE >U.DERA A 1 0 METROS DEL SUELO,
EN A L C M , NORTE DE G U I N E A
casa en que e s t á b a m o s
83
O A S I S
E n E u r o p a n o s e t i e n e la m e n o r i d e a
a c e r c a d e lo q u e e s u n " t o m a d o " de la
Guinea. D u r a n t e n u e s t r a excursión suf r i m o s v a r i o s , a p e s a r de n o s e r l a é p o c a
de l a s g r a n d e s l l u v i a s .
D e K o g o s a l i m o s h a c i a E b i n a y ó n , cent r o del t e r r i t o r i o . E s t a e t a p a de n u e s t r o
v i a j e fué, s i n d u d a , la m á s difícil p o r lo
a c c i d e n t a d o del t e r r e n o . Y t a m b i é n l a
que menos incidencias importantes nos
aportó. E n algunos poblados asistimos
a los " h á l e l e s " d a d o s en n u e s t r o h o n o r .
H a y q u e d e c l a r a r , en h o n o r a l a v e r d a d ,
q u e a los n e g r o s les c u e s t a poco t r a b a j o
celebrar u n "hálele". Toda ocasión o motivo les parece buenos. U n "balele" no
e s o t r a c o s a q u e u n a f i e s t a t i p l e a del
país, d u r a n t e la que se baila incansablem e n t e , s e b e b e a l c o h o l — e s e e t e r n o alcohol q u e a p e s a r del e s c r ú p u l o con q u e
l a s a u t o r i d a d e s t r a t a n de e v i t a r s u tráfico v a s i e m p r e a p a r a r al i n d í g e n a — y se
a b u r r e al i n v i t a d o . L o s t a m b o r e s y l a s
" t u m b a s " , o t r a clase de t a m b o r de m a d e r a a h u e c a d a s o b r e la q u e s e t o c a con
d o s t r o z o s d e p a l o , n o p a r a n de s o n a r
m o n o r r i t m i c a m e n t e . Y los d a n z a n t e s .
de c a n t a r t a n m o n o r r i t m i c a m e n t e c o m o
s u e n e n l o s t a m b o r e s . Se c o n t o r s i o n a n ,
s e a g i t a n y s e c a n s a n . . . a eso de la m a ñana siguiente. Los "háleles" importantes suelen d u r a r uno o dos días.
Y o creí h a l l a r en e s t a z o n a c e n t r a l , la
m á s v i r g e n del t e r r i t o r i o , h a s t a a n t r o p ó f a g o s ; p e r o confieso q u e n o m e fué p o sible. Si los h a y , lo d i s i m u l a n m u y b i e n .
D u r a n t e la c e l e b r a c i ó n d e u n " b a l e l e " ,
en u n o d e los p o b l a d o s de e s a r u t a t u v i mos necesidad—era completamente de
n o c h e — d e a l u m b r a r el á m b i t o d e la e s c e n a con l a s b e n g a l a s q u e y a l l e v á b a m o s
a propósito, y cuya luz e r a e x t r a o r d i n a ria, cegadora. De otro modo h u b i e r a sido
i m p o s i b l e filmar u n solo m e t r o d e n e gativo.
L a s o r p r e s a p r o d u c i d a e n los n e g r o s
p o r el e f e c t o de e s a i n t e n s i d a d d e l u z fué
e n o r m e . Se a z o r a r o n , d e s t r e n z a r o n s u s
b a i l e s , c o r r i e r o n de u n l a d o p a r a o t r o y,
al fin, v o l v i e r o n o t r a v e z a b a i l a r , n o s i n
cierto recelo y admirados. E x c l a m a b a n
continuamente:
— ¡ L o s blancos son como Dios!... ¡Hacen de la n o c h e d í a ! . . .
Por ser esta zona
c e n t r a l d e G u i n e a la
m e n o s conocida, yo creí
p o d e r h a l l a r en ella
abundantes ceremonias
religiosas. Quise desc u b r i r el s e n t i d o r e l i gioso de las t r i b u s que
no había podido encont r a r h a s t a allí. P e r o el
n e g r o guineo es positivista. Sus m i t o s relig i o s o s se h a n p e r d i d o
y a , y e s m u y difícil
t r o p e z a r c o n vm r i t o ,
por simple q u e sea. Si
existe, sólo la casuali^ ^ ^ ^ ^
dad puede ponerlo de
^^^^H
manifiesto.
Los indígenas creen
e n la e x i s t e n c i a d e d o s
e s p í r i t u s : u n o el B i e n
U N O DI: LOS INSTRUMENTOS MUSICALES UE G U I N E A M A . S I M P O R y o t r o el M a l . A l g u n o s
TANTES; EL W E T , QUE CONSLSTE EN UN PALO, T R E S C,VL.ABAZ.',S Y
l l a m a n D i o s al p r i m e -
IBHIPI
CUATRO CUERDAS ANIMALES
84
A TRAVÉS DE LA INCÓGNITA GUINEA
ESPAÑOLA
r o , y D e m o n i o al s e gundo. Y cuando uno
c u a l q u i e r a del p o b l a d o
e s t á enfermo mucho
t i e m p o y sospechan
q u e lleva d e n t r o el e s p í r i t u del m a l , i n m e d i a t a m e n t e el h e c h i c e r o del l u g a r d i s p o n e
un "hálele" m u y ruid o s o p a r a a l e j a r del
e n f e r m o el e s p í r i t u m a ligno. Y a fuerza de
r u i d o , de g r i t o s , d e sonar tambores, tratan
de s a n a r al e n f e r m o .
CURIO.S.V HERRERl.V PRIMITIV,\ QUE DESCUBRIMOS PRÓXIM.-\ .A. B l P e r o y o c r e o q u e lo q u e
LI..ABELLA.N, EN EL N O R T E Y CERCA DE LA FRONTERA DEL C A M E R Ú N .
hacen es empeorarlo.
E n los r í o s d e G u i r e s ó en M i k o m e s e n f u e r o n d o s c e r d i t o s
n e a a p e n a s si h a y c o c o d r i l o s . Y o n o h e
d e c r í a , i n m e d i a t o s al p a b e l l ó n del ofip o d i d o t r o p e z a r m á s q u e con u n o , al q u e
cial, y q u e se llevó a s u g u a r i d a .
no pude herir, a pesar de dispararle dos
D o s h o r a s t a r d a r o n los i n d í g e n a s en
t i r o s . F u é en el A l t o B e n i t o , d e s p u é s d e
construir una t r a m p a tosca y primitiva,
h a b e r dejado a t r á s E b i n a y ó n , centro del
p e r o eficaz, a l a m a ñ a n a s i g u i e n t e . S i n
territorio, ya camino de Niefan, p a r a see m b a r g o , d u r a n t e los c i n c o d í a s q u e p e r g u i r al á n g u l o n o r d e s t e d e l a G u i n e a
m a n e c i m o s e n M i k o m e s e n el l e o p a r d o
continental, o sea ya por buen camino,
viajero no volvió a aparecer.
fluvial y t e r r e s t r e .
N a d a d e p a r t i c u l a r n o s s u c e d i ó en E b i n a y ó n e i n m e d i a c i o n e s . Y d e allí s e g u i m o s el v i a j e h a s t a N i e f a n . D e a q u i a
Mikomesen. Y de Mikomesen a Billabellán, u n o s v e i n t i t a n t o s k i l ó m e t r o s a n t e s
de E b i b e y i n , l u g a r f r o n t e r i z o y a al C a m e r ú n y al G a b ó n .
E n Mikomesen, u n a noche en que yo
d o r m í a sólo en u n a silla de e x t e n s i ó n ,
j u n t o al e x t e r i o r del c a m p a m e n t o d e l a
G u a r d i a C o l o n i a l , e n el p a b e l l ó n del oficial, u n d i s t i n g u i d o l e o p a r d o t u r i s t a se
paseó delante de mí repetidas veces.
A f o r t u n a d a m e n t e , t u v o la d e l i c a d e z a y
cortesía de no t u r b a r mi sueño. ¡Figure
el l e c t o r lo q u e s e r á d e s p e r t a r a m e d i a
noche y verle la c a r a a un leopardo que
le m i r a a u n o a u n m e t r o d e d i s t a n c i a ! . . .
O b t u v e p r u e b a s c o n c l u y e n t e s d e la vis i t a del l e o p a r d o . A s u p a s o se d e j ó en el
q u i c i o d e la p u e r t a l a s s e ñ a l e s d e s u s
p a t a s y a l g u n o s pelos. P e r o l u e g o p u d e
a p r e c i a r q u e lo q u e a l l e o p a r d o le i n t e -
EN
EL NORTE.—EL RITO
RELIGIOSO.—SU-
PERSTICIONES
E n Billabellán, u n a de las fincas m á s
i m p o r t a n t e s de G u i n e a , e s t u v i m o s t a m bién varios días. E n e s t a zona N o r t e
h a l l é m á s t i p i s m o en los i n d í g e n a s , lo
m i s m o en los a t a v í o s q u e en los f e s t e j o s .
E n u n a " s a l i d a al d e s c u b i e r t o " , c o m o
yo llamaba a mis escapadas de a l g u n a s
residencias, d u r a n t e mi expedición a
t r a v é s d e G u i n e a , t r o p e c é con a l g o insospechado y que venia buscando desde
m u c h o t i e m p o : con u n a ceremonia religiosa.
F u é en u n p o b l a d o p e q u e ñ o , c a s i d e s i e r t o y b a s t a n t e o c u l t o del c a m i n o .
C u a n d o , e x t r a ñ a d o del s i l e n c i o r e i n a n t e
en el p o b l a d o , y d e s p u é s d e r e c o r r e r s u s
casas, iba ya a volverme, divisé por ent r e u n o s m a c i z o s de v e r d u r a u n a c a s a
85
O A S I S
al fondo, a cuya p u e r t a e s t a b a n s e n t a d o s
como ante un espectáculo varios indígen a s . U n o d e ellos, s i n d u d a el q u e h a c í a
de sacerdote, e s t a b a s e n t a d o t a m b i é n ;
p e r o n o e n el s u e l o , s i n o s o b r e u n o s r a ros m a d e r o s ; permanecía a un lado, se-
l l e g a n a v e r l o s e s q u e l e t o s , y a a la c a í d a
d e l a t a r d e , d a n z a n d o a l a o t r a o r i l l a del
río o a la p u e r t a de su casa. T a m b i é n
por e s t a s s u p e r s t i c i o n e s se a b s t i e n e n de
c o m e r c a r n e d e a n t í l o p e , con lo q u e l e s
gusta, cuando sus mujeres están en est a d o de e m b a r a z o . Consideran q u e sus
hijos saldrán menos fuertes, o enfermos,
si no p r a c t i c a n esa abstención. Y no
p r u e b a n la c a r n e .
TREINTA
Y TRES .MUJERES
HOMBRE.—"BALELE"
DEL
E . \ L N P0BL.4D0 INMEDIATO A E B I E E Y I N P U DI.MOS ".AD.MIBAR" L.AS 33 M U J E R E S DE ESTE
" K U K U M . \ N " , J E F E NEGRO, reSTIDO CON UN
T R A J E DE OFICIAL DE MARINA MERCANTE Y
LUCIENDO S U GRAN PL.ACA DE J E F E .
p a r a d o del r e s t o , al q u e le e x p l i c a b a a l g o
que yo no podía comprender. U n o s fetiches, según pude distinguir, tres o cuat r o , d e m a d e r a d e é b a n o , e s t a b a n e n fila
f r e n t e al a u d i t o r i o , y b a j o ellos u n h i l o
de h u m o q u e se e s c a p a b a de la m a d e r a ,
s o b r e la q u e p e r m a n e c í a n . T o d o lo q u e
h a c í a e! s a c e r d o t e n o e r a o t r a c o s a q u e
hablar y hablar... Estuve mucho tiempo observando, desilusionado, h a s t a que
s o a l z a r o n t o d o s , r e c o g i e r o n los f e t i c h e s
y se m a r c h a r o n t r a n q u i l a m e n t e .
Más tarde, supe que estas ceremonias
religiosas no e s t r i b a n en o t r a cosa. El
sacerdote se limita a explicar las her o i c i d a d e s de los d i o s e s p r o l i j a m e n t e .
E l n e g r o d e n u e s t r a G u i n e a e s en e x t r e m o s u p e r s t i c i o s o . S e c u e n t a n d e él
miles de hechos que revelan hasta que
g r a d o l l e g a s u s u p e r s t i c i ó n . E n t r e ellos
figura u n o q u e s e r e p i t e m u y f r e c u e n t e m e n t e y q u e e s el d e c r e e r q u e v e n f a n t a s m a s c u a n d o se h a m u e r t o a l g ú n par i e n t e . C r e e n q u e el e s p í r i t u del m u e r t o
s u e l e t e n e r el m a l g u s t o d e v i s i t a r a l o s
vivos, y a u n q u e los b l a n c o s les a s e g u r e n q u e n o e x i s t e n t a l e s visitas, ellos
PARA U N
Y "LUCHAS"
SOLO
TÍPICAS
PAÍS.—EBIBEYIN.
D e s p u é s de n u e s t r a e s t a n c i a en Billab e l l á n la e x p e d i c i ó n llegó a E b i b e y i n ,
á n g u l o n o r d e s t e d e la G u i n e a . N a d a d e
trascendencia hallamos en esta población. A t r a v e s a m o s el r i o K u é y n o s int e r n a m o s e n el G a b ó n f r a n c é s . A l r e g r e so, en A l á m , t u v i m o s ocasión de v e r las
t r e i n t a y t r e s m u j e r e s del " k u k u m a n "
del p o b l a d o , e n p l a n d e desfile p i c t ó r i c o .
E l m a r i d o de t o d a s e s t a s d a m a s , u n o d e
l o s j e f e s r i c o s i n d í g e n a s d e la z o n a del
N o r t e , e s t a b a m u y u f a n o con la exhibición que n o s hizo de s u s t r e i n t a y t r e s
señoras. E n t r e e s t a s n e g r a s las h a b í a de
todas clases y tipos; altas, bajas, gruesas, delgadas, feas y guapas. Claro que
esto de g u a p a s . . . es relativo. E l jefe
a p a r e c í a a t a v i a d o con u n flamante t r a j e
de m a r i n o m e r c a n t e que no sé de d o n d e
lo h a b r í a s a c a d o . T a m b i é n p u d i m o s v e r
u n a de las f r a g u a s t í p i c a s de los indíg e n a s , s u m a m e n t e p r i m i t i v a . U n a pied r a h o r a d a d a p a r a h o r n i l l o , u n fuelle
r ú s t i c o d e piel d e c a b r a y u n a p i e d r a
d u r í s i m a p a r a m a c h a c a r el h i s r r o . . .
E n esta parte Norte asistimos a un
interesante "balele" y a una exhibición
del d e p o r t e c a r a c t e r í s t i c o d e G u i n e a :
l a s l u c h a s . E s t a s l u c h a s q u e lo m i s m o
tienen lugar entre hombres que entre
m u j e r e s son de tipo p r i m i t i v o y no consisten en o t r a cosa que en vencerse hac i e n d o q u e el c o n t r i n c a n t e t o q u e el s u e lo c o n l a e s p a l d a . T i e n e m u c h o d e l a l u cha g r e c o r r o m a n a que se celebra en E u -
ÉL
ESLA,
ESPEJO
DE
CIVILIZACIONES
ruta, nuevos campos y
nuevos pueblos de tierra, naufragando entre
labrantíos, s e ofrecer á n a n u e s t r o s ojos.
D e v e z e n c u a n d o alg u n o s sotos se a s o m a r á n a la o r i l l a , y m á s
a d e l a n t e s e r v i r á de f o n d o al p a i s a j e la C i u d a d
de los Condes, Benav e n t e , q u e se e m p i n a
en s u t o r r e de S a n t a
M a r í a y en l o s r e s t o s
de s u c a s t i l l o d e l a M o ta, a l b e r g u e del emper a d o r C a r l o s V, p a r a
v e r c ó m o el E s l a s e v a .
Riberas de t i e r r a
c o r t a d a s a pico. A s o m a d a s a ellas, dos pueblos de origen r o m a n o :
Castrogonzalo y Cast r o p e p e . E n t r e los dos,
un puente y un dique,
romanos también, d e
cerca de dos kilómetros de longitud, que
d e s d e los t i e m p o s del
I m p e r i o , s a l v a n ai c a mino de las crecidas
del r í o l e o n é s .
Hoy, sobre las espalESTO ES LO QUE QUEU.A DEL MAGNIFICO MONASTERIO DE SANTA
d a s del p u e n t e , e n p a r MARIA DE MOREIROLA, JOYA DE UN ARTE DE TRANSICIÓN.
te r e f o r m a d o , d e s c a n s a
la c a r r e t e r a de M a d r i d
m u r m u r a c i ó n d e a c t u a l i d a d . E s el m i l a a La Coruña, y las piedras viejas siguen
g r o d e l E s l a , q u e s a b e s e r i n q u i e t o e n el
s i n t i e n d o las i n q u i e t u d e s de la r u t a , a r puente, monje junto al convento, guet e r i a de la vida, por la que desde h a
r r e r o en el C a s t r o , t r a b a j a d o r y p r o d u c siglos pasan ambiciones, esperanzas, frat i v o en l a p r e s a .
casos de h o m b r e s en generaciones y generaciones.
T o d o s lo c r e y e r o n y c a d a c i v i l i z a c i ó n
lo s u p u s o s u y o p o r q u e s e m i r ó r e f l e j a d a
en s u s a g u a s c l a r a s , c r e y e n d o q u e a s í
FINAL.
s e r i a s i e m p r e ; s i n d a r s e c u e n t a d e q u e el
E s l a , infiel y m u d a d i z o lo m i s m o q u e el
E l r í o y el p u e n t e s o n a n t i g u o s a m i t i e m p o , los .olvidaría p a r a s e g u i r dicieng o s : el r í o h a s a b i d o g l o s a r t o d a s s u s
do e t e r n a m e n t e su canción.
penas y sus alegrías y tiene siempre u n a
93
RiA DE AROSA.
M a r i n a s
POR
DIEGO QUIROGA
Y LOSADA,
MARQUÉS DE SANTA HARÍA DEL VILLAR
y a desaparición lloran m u c h a s g e n t e s y
c i u d a d e s p o r q u e les d e j a b a n p i n g ü e s b e neficios aquellas e m b a r c a c i o n e s que cual
p a j a r i t a s de papel s u r c a b a n las b a h í a s y
a b r a s de S a n t a n d e r , B i l b a o y S a n S e bastián.
E n l a s rías B a i x a s , en e s o s l a g o s de
ensueño, existen dos bahías maravillosas, e n o r m e s , q u i z á u n a d e e l l a s c o m o
p o c a s , c a s i ú n i c a p o r su t a m a ñ o y ú n i c a
p o r s u belleza en s u s c o n t o m o s y ribar a s . NOS r e f e r i m o s a l a s rías y b a h í a s
di V i g o y V i l l a g a r c i a d e A r o s a . ¡ Q u é e s cenario para deportes náuticos, sobre
t o d o p a r a r e g a t a s a vela, r e m o y m o t o r !
Xo t r a t a m o s de hacer u n a s páginas
l i t e r a r i a s . Sólo d e s e a m o s l l e v a r al a m a ble l e c t o r a d a r u n p a s e o p o r a l g u n a s
de n u e s t r a s costas y bahías p a r a record a r , a los e s p a ñ o l e s en p r i m e r l u g a r , l a s
bellezas q u e t i e n e n en el l i t o r a l d e s u
patria.
N o v a m o s a o c u p a m o s ni de esas adm i r a b l e s m a r i n a s de B a l e a r e s , ni de la
C o s t a B r a v a , de G e r o n a ; n i de e s a s r i sueñas costas y playas levantinas y and a l u z a s . E l d a r u n a i d e a b r e v í s i m a de
l a s bellezas q u e e n c i e r r a n n o s l l e v a r í a
a m a l t r a z a r m u c h í s i m a s c u a r t i l l a s . Sólo
q u e r e m o s p o r el m o m e n t o d a r u n a v a g a
i d e a de n u e s t r a s c o s t a s y b a h í a s n o r t e ñas, escenarios soberanos y espléndidos
d e g r a n d e s c o m p e t i c i o n e s n á u t i c a s , cu-
Difícilmente se podrá e n c o n t r a r nada
q u e le s u p e r e , p e r o . . . a p e n a s h u b o en
ellas s e r i a s competiciones internaciona94
^LA.RINAS
les; creemos que j a m á s aquellos grand e s b a l a n d r o s s u r c a r o n en l u c h a a q u e l l a s
a g u a s únicas de las r í a s de Vigo y Villag a r c i a , con p o b l a d o s r i b e r e ñ o s t a n p i n torescos como C a n g a s de Morrazo, Moañ a , B o u z a s , B a y o n a y, b a h í a a d e n t r o .
Domeño, Redondela, San Simón...; esto
p o r lo q u e a l a d e V i g o d e r e f i e r e ; y a
la de V i l l a g a r c i a , C a r r i l , L a P u e b l a d e l
C a r a m i ñ a l , Villajun y Villanueva de A r o sa, etc.
T a m p o c o en L a C o r u ñ a n i e n E l F e r r o l h e m o s visto aquellos espectáculos de
g r a n d e s r e g a t a s i n t e r n a c i o n a l e s ; p e r o lo
q u e n o s o t r o s v i m o s y q u i e n e s p o r allí
p a s a r o n es u n a costa bellísima, unos
a c a n t i l a d o s en la C o s t a de la M u e r t e v e r d a d e r a m e n t e escalofriantes y esas típicas b a r c a s de pesca, m o t o r a s y vaporcit o s , q u e en t i e r r a s g a l l e g a s h a n s u s t i t u í d o a los j e i t o s y t r a í ñ a s , q u e t a n d u r a
p o r f í a s o s t u v i e r o n c a d a u n o en s u m o d o ,
y malla para pescar.
Recordamos como espectáculo que jam á s olvidaremos una manifestación de
jeiteiros realizada en Villagarcia de A r o sa con ocasión de u n a visita regia.
C u a n d o u n a t a r d e v e r a n i e g a enfiló la
g r a n d i o s a r í a d e A r o s a el y a t e " G i r a l da", cientos, millares de embarcaciones
d e t o d o s los tipos, con la clásica d o r n a
y l a n c h a , r o d e a r o n al y a t e y lo a c o m p a ñaron hasta su fondeadero. Sus velas
c r u z a d a s , los a p a r e j o s latinos, s u s t e l a s
sucias, negruzcas, propias de gente pesc a d o r a , d a b a n u n a s p e c t o e s p e c i a l a la
inmensa ría de Arosa.
P e r o a ú n fué m a y o r la emoción q u e
s e n t i m o s , c o m o le o c u r r i ó a t o d o s los
a s i s t e n t e s , c u a n d o al s i g u i e n t e d í a l a s
tripulaciones de todos aquellos barcos
d e s e m b a r c a r o n p a r a f o r m a r en las calles l l e v a n d o a g u i s a d e a r m a s q u e o f r e c e r al j e f e del E s t a d o s u s i n s t r u m e n t o s
de trabajo, los remos, y a que no podían
llevar las redes.
RiAs B A J A S . — S A N SIMÓN.
95
O A S I S
S e c e l e b r a b a con t o d a s o l e m n i d a d l a
f i e s t a de la p a t r o n a p o r la cofradía de
m a r i n e r o s de Aldan, pequeño pueblo de
l a s r í a s b a j a s d e P o n t e v e d r a . Al s a l i r l a
p r o c e s i ó n del t e m p l o r o d e a b a n el a t r i o
los m a r i n e r o s , provistos de g r a n cantid a d de b o m b a s de p a l e n q u e ; no bien h a b í a a p a r e c i d o el a n d a c o n l a i m a g e n d e
la Virgen, llevada por seis m a r i n e r o s ,
comenzaron a d i s p a r a r las bombas, disp u t á n d o s e el d i s p a r a r m á s e n m e n o s
tiempo, cuyos estampidos se mezclaban
con las n o t a s de la g a i t a gallega y u n a
pobre b a n d a de música.
El espectáculo no podía ser m á s típico
y grandioso.
E n t r e las escenas tristes r e c o r d a m o s
un día de t e m p o r a l en que las familias
de los barcos pesqueros que faltaban sa- '
l í a n a l a s a l t u r a s y p u n t a del m u e l l e
p a r a v e r si a t i s b a b a n l a s l a n c h a s en q u e
se e n c o n t r a b a n s u s s e r e s queridos.
RlAS
BAJAS
Unas y otras escenas nos mostraban
marinas totalmente distintas, y ambas
g i ' a n d í o s a s , c o m o lo s o n el c o n t e m p l a r
los m i s m o s l u g a r e s costeros en d í a s de
sol y c a l m a q u e e n l o s d e v e n d a v a l e s y
temporal.
DE GALICIA. — PUENTESAMPAYO.
Causaban sensación aquellos hombres
c u r t i d o s p o r el s o l y l o s v i e n t o s , a n c i a n o s p a t r o n e s con l a r g a s b a r b a s , j u n t o al
p e q u e ñ o g r u m e t e , al c h i c o del p e s q u e r o ,
al rapaciño, formados como un verdader o ejército por las calles de Villagarcía.
E n t r e otras escenas que presenciamos
en e s a s i m p r e s i o n a n t e s r i a s g a l l e g a s r e cordamos unas alegres y otras tristes.
E n t r e las p r i m e r a s es p a r a nosotros
do i m b o r r a b l e r e c u e r d o l a s f i e s t a s a la
v i r g e n del C a r m e n , p a t r o n a d e l o s m a rineros. Puede decirse que no h a y puert e c i t o d e n u e s t r o l i t o r a l e n el q u e n o s e
celebre con m a y o r o m e n o r esplendor la
f i e s t a del C a r m e n , y e n e s a s r o m e r í a s
v e m o s a c u d i r a la procesión m u j e r e s y
hombres, viejos y jóvenes a cumplir su
v o t o y p r o m e s a q u e h i c i e r o n e n el m a r
e! d í a q u e s e v i e r o n e n p e l i g r o p o r el
v e n d a v a l , el o l e a j e , l a bretema
(niebla)...
De todas esas r o m e r í a s y procesiones
del Carmen, vimos u n a que no olvidaremos nunca.
Los p u e r t o s de todas las costas galleg a s , d e s d e L a G u a r d i a , e n la d e s e m b o c a d u r a del M i ñ o en el m a r , h a s t a R i b a deo son bellísimos, y las r i b e r a s de sus
rías,
admirables.
E n u n a o c a s i ó n v i s i t a b a el l i t o r a l g a llego u n a señora, y no sabiendo cómo
p o n d e r a r su g r a n d i o s i d a d y belleza, dec í a : — E s t o e s u n p e d a z o d e cielo q u e
D i o s q u i s o p o n e r a q u i , o . . . b i e n q u e lo
p u s o sin querer.
A q u e U a s m a r i n a s d e l a ría d e V i g o ,
con Redondela, P u e n t e s a m p a y o , Domayo. C a n g a s . . . las de ese brazo de m a r
t a n a d m i r a b l e q u e f o r m a la r í a d e P o n t e v e d r a , M a r í n y B u e u ; las de la g r a n diosa ría de Arosa, Muros, Noya, Corcubión y Finisterre, C a m a r i n a s , P u e n t e ceso, L a C o r u ñ a , B e t a n z o s , F e r r o l , S a n t a M a r t a de O r t i g u e i r a , El B a r q u e r o , Vivero, Ribadeo y o t r a s m u c h a s son t a n
espléndidas y de tal belleza y carácter,
que a d m i r a n al e x c u r s i o n i s t a v e r a n i e g o .
96
MARINAS
Por tierras astures
se extiende un litoral
igualmente interesante
desde Castropol y Figueras a
Tinamayor,
d o n d e d e s e m b o c a en el
C a n t á b r i c o el r í o D e v a ,
lindero de la m o n t a ñ a
y de Asturias.
E n él t e n e m o s r í a s y
puertos, pesqueros muchos, t a n
pintorescos
como T a p i a de Casariego, Ortígueira, N a via, L u a r c a , Cadavedo,
C u d i l l e r o , u n o d e los
m á s interesantes pueblos pesqueros por su
pintoresca s i t u a c i ó n ;
P r a v i a , Aviles y San J u a n de Nieva,
L u a n c o , C a n d a s , Musel, Gijón, Tazones,
donde d e s e m b a r c ó Carlos V ; Villavicios a . L a s t r e s , el m u y p i n t o r e s c o p u e r t o
p e s q u e r o a s t u r , desde donde se a d m i r a n
el i n m e n s o m a r y l o s P i c o s d e E u r o p a ;
CABO MAYOR Y SU FARO.
Isla, Ribadesella, L l a n e s . . . y t a n t o s y
tantos más.
L o s p a i s a j e s se suceden por t o d a la
costa admirables, y en las cercanías de
todos e s t o s p u e r t o s se hallan m o n u m e n tos, v e r d a d e r a s j o y a s , m u y especialmente desde Villaviciosa a Llanes, y a que
allí e x i s t e n , e n t r e o t r o s m u c h o s , el m o n a s t e r i o de S a n S a l v a d o r , d e V a l d e d i o s ;
las iglesias de Villaviciosa y Goviendes,
y n o l e j o s , p a s a d a la S i e r r a d e S u e v e , el
inmenso Covadonga.
Y a que c i t a m o s la S i e r r a de Sueve, hem o s de r e c o r d a r al v i a j e r o la v i s i t a al
m i r a d o r d e E l F i t o , s i t o e n l a s i e r r a cit a d a y en la c a r r e t e r a que va de Colunga a A r r i e n d a s . A u n q u e de e s t a s r u t a s
y rincones nos h e m o s de ocupar en otro
m o m e n t o , bueno s e r á h a g a m o s a h o r a al
v i a j e r o la i n d i c a d a r e c o m e n d a c i ó n d e
que s u b a a ese m i r a d o r de E l F i t o p a r a
admirar un paisaje
excepcionalmente
gi-andioso.
D e s d e é s e , si e s d i a c l a r o y n o h a y l a
clásica borriíia (niebla o llovizna) que
dio l u g a r a l a n t i g u o c a n t a r a s t u r q u e
decía
Malhaya sea la borrina
q u e a s o m a al puerto de Sueve,
y no traigo capotillo
para taparme si llueve.
PESCADOR DE CAÑA Y SECADERO DE REDES EN
LASTRES ( A S T U R D I S ) .
97
O a s i s
REGATAS INTERNACIONALES DE LA SERIE DE OCHO METROS QUE... YA .NO SE CELEBRAN. L A
MÁS NUMEROSA PRUEBA QUE SE CELEBRÓ EN E S P A S A .
s e c o n t e m p l a r á u n p a n o r a m a c o s t e r o inmenso, y t i e r r a a d e n t r o u n a s c a d e n a s de
m o n t a ñ a s que t e r m i n a n en los picachos
de los Picos de E u r o p a , con u n a g r a n deza inenarrable.
a l c a n z á n d o s e a v e r l a s t o r r e s d e la c a t e d r a l d e O v i e d o , el i n m e n s o b a r r a n c o
p o r el q u e b a j a el A u s e v a d e C o v a d o n ga... y u n a inmensidad de costa cantáb r i c a , s e g ú n a l g u n o s , d e s d e el C a b o Ortegal y E s t a c a de Vares, en tierras gal l e g a s , h a s t a l a s l e j a n a s c o s t a s d e la p r o vincia de Vizcaya.
P e r o d e j e m o s d e e x t e n d e r n o s en e s t a
sierra, notabilísima puesto que merece
especial atención, y s i g a m o s viendo las
m a r i n a s a d m i r a b l e s de la d e s e m b o c a d u r a del r i o SeUa, e n R i b a d e s e l l a , v i l l a p i n -
S i el e x c u r s i o n i s t a e s m o n t a ñ e r o y t i e n e u n d i a c l a r o , t r e p e al a l t o d e P i e n z u ,
en donde v e r á u n a g r a n cruz, l e v a n t a d a
alli p o r los s e ñ o r e s de V i c t o r r e r o y o t r o s
vecinos del p i n t o r e s c o L a s t r e s ; y d e s d e
e s a a l t u r a , d e 1.232 m e t r o s s o b r e el n i vel del c e r c a n o m a r , el p a n o r a m a e s d e
u n a g r a n d e z a y belleza excepcionales,
E L Y.ATE "NI.^ÍA", VENCEDOR EN L.\ GRAN REGATA OCEÁNICA N U E ^ A YORK-SANTA.NDER.
Dos
98
GRANDES YATES EN EL CRUCERO
MOUTII-SANTANDER.
PLY-
COSTA DE A S T U R I A S . — P O R C I A .
COSTAS D E S U A N C E S
99
(SANTANDER).
O A S I S
para aquellas r e g a t a s
i n t e r n a c i o n a l e s q u e llev a r o n el n o m b r e d e
S a n t a n d e r , del N o r t e y
de E s p a ñ a e n t e r a a E u ropa y América.
Así como h a s t a esta
bahía no hemos encontrado lugares de grandes p r u e b a s náuticas,
aunque s e celebrasen
p r u e b a s locales y regionales m u y interesantes
en V i g o , L a C o r u ñ a y
Gijón, la b a h í a de la
capital de la m o n t a ñ a
fué escenario de verL.\ B A I l U DE I.A CAPITAL DE L.\ MONTAÑA.
daderos
acontecimientos náuticos, como de
t o r e s c a q u e n o s r e c o r d a r á a los y a vietal pueden calificarse aquellas pruebas
jos un cantar popular:
Nueva York-Santander, de 1928; Plym o u t h - S a n t a n d e r , de 1929, 1920... y
Somos los marineros
aquellas r e g a t a s creemos que las de madel bergantín "Habana"
y o r n ú m e r o de y a t e s i n t e r n a c i o n a l e s d e
que salimos mañana
l a s s e r i e s de o c h o y s e i s m e t r o s .
para ultramar.
R e c o r d a m o s con v e r d a d e r a emoción
aquellos t r i u n f o s de los y a t e s " N i ñ a " ,
E n t r e Ribadesella y U n q u e r a existen
" M a r í a del C a r m e n A n n a " , " J o l i e B r i mil c u r i o s i d a d e s en la c o s t a y m a r i n a s
se", "Torino", "Sogalinda", "Híspanla",
portentosas como la playa y sifones de
"Osborne", "Neva", "Fromista", "Ayzu",
Nueva, la playa de Villahormes, S a n A n "Cisco", "Kabusha", " C o r m o r á n " . . .
y
tolín de Bedon, P e ñ a Tu, con u n curioso
t a n t o s y tantos m á s que surcaban las
í d o l o r e s g u a r d a d o p o r u n a r e j a ; la Caa g u a s de la p i n t o r e s c a b a h í a s a n t a n v e r n a d e P i n d a l , e n P i m i a n g o ; el f a r o y
derina.
c o s t a de T i n a m a y o r . . . y mil curiosidaU n día de r e g a t a s de los t a n t o s que
des más.
t u v i m o s la d i c h a de p r e s e n c i a r en la
Por costas m o n t a ñ e s a s las m a r i n a s
bahía m o n t a ñ e s a nos e n c o n t r á b a m o s en
s o n ideales por T i n a m a y o r , la d e s e m b o l a a v e n i d a q u e al S a r d i n e r o c o n d u c e . N a c a d u r a del N a n s a , el r í o q u e n a c e al p i e
v e g a b a n m á s d e 3 0 y a t e s en c o d i c i a d a
d e l P i c o d e l o s T r e s M a r e s y c r u z a el e s r e g a t a en b u s c a d e l a b o c a del p u e r t o .
c e n a r i o d e P e r e d a en s u g e n i a l y m a e s t r a
U n o s s e ñ o r e s q u e desde la b a r a n d a p r e obra — "Peñas A r r i b a " — ; San Vicente
s e n c i a b a n el e s p e c t á c u l o , t a n bello, d e d e la B a r q u e r a , q u e e n s u p l e a m a r a p a cían parecían p a j a r i t a s de papel aquerece cual inmenso lago; Comillas, playa
llos b a r q u i t o s con s u s g r a n d e s v e l a s , q u e
y cabo de O y a m b r e , q u e sir\'ió la p r i m e c a m b i a b a n de p o s i c i ó n en c a d a b o r d a d a .
r a de campo de aterrizaje a algimos
U n a s m u j e r e s del p u e b l o q u e allí h a b í a
aviones de América a E u r o p a ; Cóbrec o n t e s t a r o n a lo d e p a j a r i t a s d e p a p e l
c e s , S a n t i l l a n a d e l M a r , el S a r d i n e r o y
y a a l g o d e b u r l a d e a q u e l l o s s e ñ o r e s en
su a b r a , la preciosa b a h í a de S a n t a n d e r ,
1.1 f o r m a s i g u i e n t e : — S í , si, p a j a r i t a s
e s c e n a r i o q u e fué de los m a y o r e s aconde p a p e l ; p e r o . . . de papel de billetes d e
tecimientos náuticos y lugar como pocos
Banco, pues dejan esas pajaritas a San100
LAS
TUMBAS
e s el p a í s d e l a r u t i n a , y . . . t a n s ó l o u n a s
c u a n t a s p l a y a s y l u g a r e s c o s t e r o s se conocen.
Y, en l a s c e r c a n í a s de la c o s t a ( p u e s
h o y d i a con el r a d i o d e a c c i ó n del a u t o móvil las cercanías son u n t a n t o dilatad a s ) , el a f i c i o n a d o t e n d r á en t o d a s p a r tes bellas a r t e s , e n c o n t r a n d o no lejos de
DE
SUMER
e s t a s m a r i n a s : Gerona, T a r r a g o n a con
Poblet y Santes Creus, Peñiscola, Sagunto, J á t i b a , Alcoy, G r a n a d a , Sierra
Nevada, R o n d a y su s e r r a n í a . . . , y tantos y t a n t o s l u g a r e s llenos de j o y a s turísticas.
(.Fotos del marqués de Santa
Prohibida
¡a
reproducción.)
María
del
Villar.
Las tumbas de Sumer (Caldea)
La Misión Arqueológica Angloamericana
que trabaja en Sumer (Caldea), lia logrado descubrir numerosas tumbas regias de
capital interés, no sólo por los objetos que
en ellas había, sino, principalmente, porque revelan el secreto de los ritos funerarios de la época Chacia el año 3000 antes
de nuestra E r a ) .
Cinco de dichas tumbas son especialmente
notables: su profundidad oscila entre los
cinco y los diez metros, y en los pozos que
dan acceso a las cámaras fúnebres existen
otras .sepulturas de menor importancia.
La tumba denominada de Meskalandug
estaba indicada por una lanza clavada en
tierra, con asta dorada; en torno al féretro
de madera, pintado de rojo en el interior,
había vasos de cobre, plata y arcilla, puñales de metal y un magnifico recipiente
de oro, admirablemente trabajado. Dentro
del sepulcro se encontraron diversos objet o s : una lámpara de plata, panes de oro,
amuletos de lapislázuli y un gran alfiler,
cuya cabeza es de oro y representa un
mono. Hay también una placa de madera
con el nombre del difunto: Meskalandug.
Se halló igualmente una especie de casco o peluca de oro macizo que ocultaba el
cráneo hasta las orejas, y simula bucles,
muy estilizados. Las armas estaban representadas por un puñal y dos hachas de oro.
La tumba llamada "del rey" revela claramente la práctica de sacrificios humanos en los funerales. Está situada al fondo de una tnnchera o foso de diez metros
por cinco, al que se llega, por un lado, medíante un plano inclinado o rampa, y que
está pavimentado. Por diversas señales se
ha podido afirmar que el sepulcro fué saqueado hace muchos lustros, lo que expUca el hecho de que apenas hubiera en él
joyas. Se ha encontrado, no obstante, algún amuleto de concha, lapislázuli y plata. Los motivos de ornamentación son breves y toscos. Junto al féretro se encontró
un pequeño barco de plata, una cabeza de
toro de lapislázuli y otros objetos, algunos de cobre.
E n la parte exterior, siguiendo la rampa y penetrando en el foso, se encuentran
seis guerreros con casco, armados de jabalinas, y los restos de dos carretas de cuatro ruedas, tiradas por seis bueyes, cuyos
esqueletos estaban en el suelo, amontonados. E n los alrededores del sepulcro habia
hasta sesenta esqueletos de mujeres, soldados y siervos.
Al lado de esta tumba se ve la de la reina, precedida también de una rampa, en la
que se han hallado cinco esqueletos, de
guardianes; un carro tirado por dos asnos
y adornado con cabezas de león y toro, en
oro; una doble fila de mujeres ricamente
vestidas, y un cofre que debió contener ropajes. El cuerpo de la soberana, rodeado
de ofrendas, yacía entre los de dos servidores, y tenia en la cabeza una especie de
casco fonnado de anillos y bucles de oro,
primorosamente dispuestos. El cadáver conservaba gran número de sortijas de oro,
brazaletes, alfileres, collares y pendientes,
y tenia alrededor una vajilla también de
oto, y compuesta de muchas piezas.
E n la quinta sepultura habia setenta y
cuatro esqueletos y varias arpas de oro, ricamente ornadas con cabezas de toro.
De todas las indicadas circunstancias se
desprende la conclusión de que, al fallecer
los reyes, eran enterrados con ellos sus
criados y los objetos de su uso personal,
según costumbre atribuida por Herodoto a
los scitas.
105 i
L U G A R D E LA COSTA E N Q U E E M B A R R A N C O , E N 1913,
C o s t a s
de
E L CAKONERO
"GENERAL
CONCHA"
B o k o i a
POR FERNANDO VALDERRAMA MARTÍNEZ,
DIRECTOR
D E LA ESCUELA
HISPANO-ÁRABE
M i r á n d o s e c o q u e t a m e n t e e n el e s p e j o
de l a s a g u a s , l o s " e d - d c h o r " s a l p i c a n s u s
conjuntos en los pliegues de l a s m o n t a ñas. E s t a s viviendas costeras son las
m á s lujosas de la k a b i l a g r a c i a s al dinero acumulado por sus moradores dur a n t e l a é p o c a d e l a p i r a t e r í a en l a q u e
florecieron.
¿Quién no r e c u e r d a con h o r r o r las e m p r e s a s llevadas a cabo p o r
e s t o s fieros r í f e n o s q u e n i a l S u l t á n o b e decieron j a m á s ? Tripulando frágiles barcas, y e n r e d u c i d o n ú m e r o , i b a n al a b o r daje de grandes buques, haciendo prisioneros y a d u e ñ á n d o s e de g r a n botín.
L a n u b e d e l t i e m p o n o h a s i d o lo s u f i cientemente densa p a r a envolver totalm e n t e el r e c u e r d o d e l t r i s t e c a ñ o n e r o
" C o n c h a " , e m b a r r a n c a d o en e s t a s cost a s e n el a ñ o 1 9 1 3 , y d e l q u e f u é v e n d i d o h a s t a el v i e j o e i n s e r v i b l e c l a v o .
C u é n t a s e de este tristísimo episodio,
D E L ASIB EL MIOAR ( B E N I
TUSIN)
que cierta noche de e s p a n t o s a niebla cam i n a b a el b u q u e c o s t e a n d o , c u a n d o c r e yó oír u n a sirena que, en realidad, no
e r a s i n o el s o n i d o d e u n g r a n c a r a c o l
m a r i n o que tocaba un rifeño. Desorient a d o , v i n o a e m b a r r a n c a r e n el p u n t o
que se s e ñ a l a en la fotografía ( x ) . Al
d í a s i g u i e n t e , p o r c e l e b r a r s e u n zoco e n
el l u g a r , fué g r a n d e l a c o n c u r r e n c i a , y . . .
lo d e m á s y a lo s a b e m o s .
El s i s t e m a orográfico de la kabila de
B o k o i a (región del R i f ) , e s t á f o r m a d o
por u n a v e r d a d e r a cadena de m o n t a ñ a s
q u e r e c o r r e el l i t o r a l en d i r e c c i ó n
E . a O. L a s v e r t i e n t e s d e e s t a s m o n t a ñ a s h a c i a l a p l a y a Uegan, en s u m a y o ría, a la costa bruscamente, formando
a l t u r a s i n a c c e s i b l e s d e s d e el m a r , p o r
cortes casi verticales. N o obstante, existen en la c o s t a nueve p u n t o s que, fácilmente, pueden proporcionar un desem1061
COSTAS DE BOKOIA
BU
SiCUR.
barco. E s t o s son, de E . a O.: M a r s a Ids u l í e n , M a r s a B i S i c u r , M a r s a S a h a l el
Hamar, Marsa Taussart, Marsa Tikkit,
M a r s a M a g í •am, M a r s a C h a r k i , M a r s a
M a g a r y P l a y a de Bades.
E n t r e l a s " m a r s a s " I d s u l i e n y B u Sicur, e s t á T a r a lusef, u n pequeño acceso
de s o r p r e n d e n t e belleza. ( V é a n s e l a s
figuras.)
V i g i l a d a p o r la e t e r n a p r e s e n c i a d e
elevadas cimas, la " y e m a a " de I g a r a i a c h ,
r e c i b e el p l á c i d o b e s o d e l M e d i t e r r á n e o
que, m i s t e r i o s o y lleno de a m o r , a p l a c a
s u fiereza r e c o g i e n d o el e m p u j e d e s u s
a g u a s y t r i b u t a n d o t i e r n a caricia a la
playa. A unos ciento cincuenta m e t r o s
de é s t a se eleva la " y e m a a " , con su viol e n t a planicie, c u b i e r t a en p a r t e de v e getación.
p r o f u n d i z a n el l e j a n o h o r i z o n t e c o m o si
a ú n quisiera, en loco deseo, v e r a p a r e cer aquellas embarcaciones
cristianas
que, t r a s fácil lucha, h a b í a n d e ceder
s u s r i q u e z a s ; I b e n K a d d u r e n , c o n s u cer r o pedregoso, compactos forúnculos de
las m o n t a ñ a s , y U l a d Chaaib, la mística, r e c o g i d a , m i s t e r i o s a , i n g e n u a , d e c o n f o r t a b l e s a l b e r g u e s , e n v u e l t a e n el e n sordecedor ruido de su silencio de
tumba.
D e s d e e s t o s " e d - d c h o r " a p a r e c e el m a r
T a r a lusef comprende varios "edd c h o r " (aldeas), que s o n : Idsulien, de
v i v i e n d a s t a n i g u a l e s que, d i r i a s e fueron c o n s t r u i d a s con plano, n u t r i e n d o su
terrible s e c r e t o ; T i g a n i m i n , la querida,
d o m a j e s t u o s a e l e g a n c i a ; D a r L a s c h , la
e t e r n a vigía, de ojos p e n e t r a n t e s que
.A.I.UEA UL.AU CHAAIB.
107!
O A S I S
TARA IÜSEK.
como u n espejo, apacible, tranquilo, un
lago, diríase, con loca aberración de
océano. E l horizonte se ofrece desnudo,
sin v e l a s que i n t e n t e n turbar e s t a seré-
nidad. La soledad y el m i s t e r i o , en macabro m a t r i m o n i o , c a b a l g a n d o hacia el
Infinito...
(Fotos del autor.)
TARA l U S E F .
108
'jjüouüCXJuCJüorxi
ZARZAS FLORIDAS (Versos), por Andrés
Bo-
te reflejadas, conservando, no obstante, el
misterio de su dulzura...
larbt.
N o conocíamos a Andrés Bolarín como j
poeta.
i
Sin embargo, a través de las colecciones J
de Prensa, s e g u í m o s paso a paso sus triun- ;
fos literario-poéticos, desde 1909, año en 1
que se le adjudicó el primer premio en un ;
concurso de sonetos convocado por la A g r u - I
pación E u r e k a del Circulo de Bellas A r t e s J
murciano, hasta el reciente de 193-i, que I
logró dos trofeos m á s : uno del Presidente ;
de la República y otro de la Asociación de ;
la Prensa de Murcia.
]
Andrés Bolarín es, además, un excelente ^
periodista, como lo prueban los interesantes reportajes que viene publicando en di- :
ferentes revistas madrileñas y su brillante J
actuación durante m á s de tres lustros en
diferentes diarios españoles.
La suerte h a hecho llegar a nuestras I
manos uno de s u s últimos libros, "Zarzas I
floridas",
volumen de enjundiosos versos ;
que viene a elevarlo, a ú n m á s , hacía el pe- I
destal que muchos maestros de su región J
ocupan hoy en el sector de la Poesía.
"Aun viéndolo, dudó; desconfiado
liabló a !a a p a r i c i ó n d e s u M a e s t r o ;
— M a n d a q u e v a y a a tí s o b r e l a s a g u a s .
— V e n — l e dijo J e s ú s c o n dulce acento..."
Leemos en el transcurso de u n a s páginas, y v e m o s irrumpir el t e m a místicofilosófico, con tan certera expresión de realidades que, absorbiendo, verso a verso, la
esencia de lo que su conjunción v a a formar, s e nos muestra, desnuda y clara, la
idea de persuasión y convencimiento ejercida por el Mártir del Gólgota..., idea que,
como todas, al ser llevada por l a s sendas
del verdadero halago, sin hipocresías ni
promesas vanas, logra, constantemente, firm e s prosélitos...
Y caminando por el vasto campo que suponen las blanquinegras hojas de "Zarzas
floridas"—color
que m e sugiere la composición de la tinta, negro de pesimismo, y el
matizado albino del papel, gradación de
a l e g r í a s — v a n surgiendo, poco a poco, de
forma clara y centelleante, cual emanacio"Zarzas floridas", encierra precisión de
nes de surtidor acuático, acribilladas por
ritmo y originalidad de rima.
I los rayos de Febo, m o t i v o s nuevos de líriTodos los aspectos, las múltiples f a c e t a s J cos c o n c e p t o s . . .
que el arte de Ovidio representa, tiene en !
Andrés Bolarín, con la procreación de
"Zarzas floridas" las m á s perfectas realieste sublime libro, se revela como u n g r a n
zaciones; y en todas l a s composiciones del
poeta, y, sobre todo, como un exquisito
libro, el autor ha sabido plasmar aquello
creador de objetos — inventor, diríamos;
que su imaginación concibió antes de lanpero n o nos parece apropiado el adjetivo—
zarlo en dirección de las cuartillas... E s t o
en e s e enorme "taller", donde se forjan
es, retrato fiel de ideas, y espejo limpio
exhalaciones del a l m a y explosiones del
de divina luna que, por ser divina, cuansentimiento...
tas i m á g e n e s desfilan ante él, tienen que \
Por algo vio las primeras luces en l a s
observarse, de por fuerza, tal cual s o n :
preciosas tierras que otros v a t e s excelsos,
"Contigo v o y p o r la a p a r t a d a s e n d a ;
tú m e g u í a s , A m o r , y a tí m e e n t r e g o ;
has cubierto m i s ojos con tu v e n d a
y de tus m a n o s voy, trémulo y ciego..."
como Medina, Jara Carrillo, Perea, R o m e ro, e t c , escogieron para a s o m a r al círculo
de l a Vida,,,
DIEGO A L B A C O T R I N A .
Mí CRUCERO A SPITZBERG (I), por Eloy
Sán-
Canta el poeta. Y las vicisitudes del que I
chez Torres.—Cáceres,
1935.—Pesetas, 4.
adora, o de aquel que supo reconcentrar en I
i
su pecho u n a pasión, que la timidez conViajar es cosa que está al alcance de '
virtió en anónima, siempre son e x a c t a m e n - j cuantos dispongan de dinero y tiempo; I
1091
O A S I S
pero hay un "arte de viajar" y otro—aún
mucho más difícil—de "narrar lo que se
viaja". L A literatura de este género es frecuentemente monótona, pesada y anodina.
Se requieren dotes excepcionales de observación, amén de fluidez y dominio del idioma, para que el relato no sea una sucesión
de episodios desvaidos y horros de interés.
Por esta causa han fracasado en la narración de viajes escritores excelentes, habituados a la creación de novelas.
Sánchez Torres ha logrado plenamente
su propósito de ofrecer al piíblico un relato ameno, lleno de fina observación y redactado en estilo claro, sencillo y cautivador. Fluye por su pluma un suave y grato
humorismo, espontáneo, fácil y sin ese regusto amargo que deja el "humour" frecuentemente en los paladares delicados. Y
no se limita a lo superficial; profundiza,
estudia y nos brinda, entre descripciones
ligeras, intranscendentes, el dato científico
oportuno, sin afectación ni pretensiones
eruditas. La agudeza brota aqui y allá;
hay frases incomparables por su propiedad;
otras, por su audacia honrada. Tal, por
ejemplo, aquella que califica el Chrysler
Building de la Lexington Avenue como "record de la aviación del cemento". La descripción del bautismo al paso del circulo
polar ártico es, sencillamente, deliciosa.
Hombre de cultura amplia y
verdadera
íes. decir, sin efectismos de pirofectiia
seudo-cultural, sin estallidos de estadística
ni reventones de tecnicismos robados a las
enciclopedias), Eloy Sánchez Torres ha escrito im magnífico libro de viaje, sobrio,
amenísimo, educador sin pretenderlo, interesante sin artificio.
El volumen está esmeradamente impreso y lleva una preciosa portada de Morcillo, sugestiva y muy entonada.
TREINTA CANCIONES DE L O P E DE VEGA.
Mú-
sica de Guerrero, Orlando de Lasso, Palomares, Romero, Company, etc., y transcritas por Jesús Bal.—Con páginas inéditas de Menéndez Pidal y Juan Ramón
Jiménez. — Edición Residencia de Estudiantes.—Madrid, 193.5.
iniciativa e s verdaderamente notable. Indudablemente, es el mejor logrado de cuantos, con motivo del Centenario, se dedican
en estos días al Fénix de los Ingenios.
El delicadísimo estro del grran Lope resplandece con el máximo esplendor en estas
composiciones que hermanan la sublimidad
del genio con la gracia imperecedera de lo
popular.
La transcripción y los comentarios del
sefior Bal acreditan la cultura y el exquisito criterio de su autor, profundo conocedor
de la materia.
El lujoso volumen, tirado en magnifico
papel e impreso esmeradamente, contiene
un retrato de Lope, unas páginas autógrafas de don Ramón Menéndez Pidal (una
anécdota muy interesante e inédita hasta
hoy) y las poesías "Ramo a Lope", de Juan
Ramón Jiménez, al poeta de nuestra raza,
suave y recio a la vez.
Felicitamos a "Residencia" por el rotundo éxito alcanzado en justo premio a una
labor meritisima.
por Anuddo de España.—Edición
oficial de la Comisaría de Parques Nacionales. — Madrid, 1935.
E L PARQUE NACIONAL DE ORDESA,
La colección de guias de siííos naturales
de interés nacional, publicada por la Comisaria de Parques Nacionales, se ha enriquecido con este nuevo volumen, debido a
la brillante pluma de nuestro ilustre colaborador A m a l d o de España, imo de los escritores de más sólida cultura, y que máa
a fondo conoce tan importante materia.
El autor, montañero audaz e infatigable,
nos describe con impresionante verismo la
bellísima comarca, desconocida—desgraciadamente—por la mayoría de los españoles,
entre los cuales hay muchos que dedican
tiempo y dinero a visitar, fuera de España,
lugares que no alcanzan los encantos que
este Parque nacional del Alto Pirineo aragonés.
Contiena este volumen, a m á s de la magistral descripción de A m a l d o de España,
una serie de itinerarios del valle de Ordesa, planos, gráficos y excelentes y numerosas fotografías; y va prologado por don
Eduardo Hernández Pacheco, director de
estas publicaciones y persona de indiscutible competencia geográfica y turística.
Este volumen, número extraordinario de
la revista "Residencia", constituye im exquisito homenaje a Lope de Vega. El acierto con que ha sido realizada la gallarda
110
Congresos.
A fines del próximo m e s de septiembre
tendrá lugar en Madrid el II Congreso I n ternacional de Ingeniería Rural, c u y o s t e m a s estarán agrupados en cuatro seccion e s : la primera abarcará la Hidi'áulica
agrícola y la Ciencia del suelo; la s e g u n d a
s e ocupará de Construcciones rurales; la
tercera, de Mecánica agrícola y aplicacion e s agrícolas de la electricidad; y la cuart a estudiará la organización del trabajo en
la agi-icultura.
Las inscripciones, los trabajos y toda la
correspondencia referente a este Congreso
debe dirigirse al señor secretario del Comité organizador, calle de A m a d e o Vives, 10,
Madrid (12).
*
*
el m e s de septiembre, en los dias 15
a 21, se reunirá en Lisboa el XII Congreso
Internacional de Zoología, que comprenderá
las secciones s i g u i e n t e s : 1) Zoología g e n e ral; 2) Embriología y mecánica del desarrollo; 3) A n a t o m í a comparada; 4) F i siología; 5) Zoogeografía y Paleografía;
6) Protozoología; 7) E n t o m o l o g í a ; 8) Invertebrados; 9) Vertebrados; 10) Parasitología; 11) Zoología aplicada; 12) N o m e n clatura. La Citología y la Genética se incluyen en las secciones 1 y 5 , respectivamente.
La corre.spondencía relacionada con e s t e
Congreso debe dirigirse al Prof. A. Ricardo
Jorge, presidente do Congreso Internacional de Zoología, Faculdade de Ciencias, Lisboa (Portugal).
Los trabajos se h a c e n bajo la dirección
del profesor de Arqueología de la Universidad de Valladolid, señor Mergelina, y del
director del Museo Arqueológico de Murcia, señor Fernández Avilez, con la ajoida
de los licenciados en Historia por la Universidad de Valladolid, señores Tovar y
Pérez Villanueva.
E n las faldas del m o n t e de Santa Catalina se h a podido descubrir ima necrópolis
argárica, de g r a n importancia.
A d e m á s se ha podido comprobar la existencia de u n poblado hispánico, posiblemente su acrópolis, señalándola con restos
de grandes construcciones.
Sobre este m i s m o lugar h a podido notarse u n a reocupación árabe que quizá pudiera fecharse en el siglo x.
Se h a descubierto u n a g r a n necrópolis hispánica absolutamente desconocida.
Son m á s de cien las sepulturas descubiertas.
U n a de las particularidades de e s t a necrópolis e s aparecer libre de romanización.
Los restos han podido ser recogidos y e s tudiados. Entre éstos guarda y a el Museo
de Murcia f r a g m e n t o s de una figura sedente, de un arte, que aunque a primera
vista revela tosquedad, permite reconocer
la fuente g r i e g a arcaica de que procede.
Otra e s t a t u a de la que tiene f r a g m e n t o s el
Museo pudo representar u n jinete, del cual
se cree probable que formó parte u n interesante trozo de c a b e z a varonil reveladora
de lEis m i s m a s influencias.
T a m b i é n se h a encontrado u n f r a g m e n t o
de escultura bellamente trabajada, donde
una fina m a n o de mujer m u e s t r a el seno
descubierto entre pliegues de un velo; tma
bella moldura de o v a s e n m a r c a b a lo que s e
supone una e s t e l a religioso-funeraria, representando a Astarté, la V e n u s cartaginense.
También existe u n f r a g m e n t o de otro m o numento funerario representando u n a paloma; del m i s m o modo se han encontrado
trozos de una esfinge; una cabecita de toro
y otra serie de f r a g m e n t o s de valor arquitectónico decorativo.
Se h a n hallado v a s o s figurados de im-
H a l l a z g o s e n la s i e r r a de la F u e n s a n ta (Murcia).
L a s e.xcavaciones que desde hace algún
tiempo venían realizándose en la sierra de
la Fueiisanta han tenido feliz resultado.
111
O A S I S
portación cartaginesa, airicana, como los
hallados en Ibiza.
También un gran número de ungüentarlos públicos de barro, alguno de alabastro;
pomos de vidrios de colores, para perfumes,
ferúcios. N o se ha podido todavía estudiar
debido a la fuerte concreación que recubre
las paredes de los vasos, pero por los fragmentos recogidos lavados por las lluvias,
acusa una riqueza igual a las de Elche y
Archena, que revelan motivos totalmente
nuevos en la decoración de la cerámica hispánica.
En el mismo lugar en que se ha encontrado ahora la estatua fueron halladas otras
esculturas y vestigios de una amplia edificación, lo que permite a algunos arqueólogos afirmar que en aquel paraje existió un
templo romano de suntuosas dimensiones.
La Administración de la ciudad internacional reaUza gestiones para llegar a un
acuerdo con el dueño de la finca en la que
ha sido descubierta la escultura; de no haber avenencia respecto al precio de cesión,
Se someterá el asunto a un arbitraje, siguiendo normas señaladas por un dahir
para tales casos.
¿ E l teatro m á s a n t i g u o del m u n d o ?
L a necrópolis descubierta en JIurcia.
La Misión Arqueológica itaUana, que
desde hace tiempo trabaja activamente en
la isla de Creta bajo la dirección del profesor de la Universidad de Florencia
cav. Luigi P e m i e , ha descubierto en Phaistos las ruinas de un teatro cuya antigüedad se remonta al siglo xvi a. de J. C , y
que es—de confirmarse este cálculo—el m á s
antiguo de los conocidos hasta el dia.
Se trata de im largo espacio oblongo, pavimentado de losas calcáreas (el escenario,
sin duda;; dos escaleras, una a cada lado,
que se suponen destinadas a acceso de los
artistas; y una especie de sala para los espectadores, si bien esta última parte aún
no puede determinarse con seguridad, y no
se logrará hacerlo hasta que las excavaciones estén más avanzadas.
En las paredes que se conser\'an en pie
hay pinturas al fresco representando escenas de luchas en las que predominam
como asimto las figuras de toros y otros
animales.
En la necrópohs antigua recientemente
descubierta han aparecido en nuevas excavaciones una copiosa colección de objetos:
pendientes, anillos, espadas, sables cur\'os,
hojas de lanzas, cascos y una extensa serie de interesantes piezas. Revelan, además,
las sepulturas una interesante práctica funeraria, que pudiera encontrar algo semejante en el Bajo Egipto. Se trata de
representaciones del difunto, que aparece
en escenas diverseis, tales como una mujer
sedente, cubierta con una túnica, que recuerda a las figursis del santuario de la
Serreta, con alta tiara y collares con algún parecido a la Dama de Elche. Se trata
de un hallazgo arqueológico de gran valor,
que puede ser situado entre los siglos IV
al XI antes de J. C. Las excavaciones hechas hasta ahora no llegan a la quinta parte del espacio que ocupa la necrópolis.
Se espera por los arqueólogos con gran
interés la continuación de las investigaciones, ya que, por lo hallado hasta el dia, se
trata de un verdadero "filón" para la historia de nuestros pueblos primitivos.
U n a e s t a t u a de V e s t a hallada en
Tánger.
Hallazgo de e s t a t u a s en R o m a .
Ha sido encontrada en las cercanías de
Tánger ima estatua romana que representa
a una bella mujer, peinada con seis trenzas
que la rodean la cabeza. Parece que se trata de una imagen de Vesta, hija de Saturno.
E s de g r a n interés comprobar tal extremo porque, de ser cierta la suposición, sa
deduciría del hallazgo la antigüedad de
Tánger, ya que el culto de Vesta fué abolido por el emperador Teodosio.
Durante las obrtis de excavación y sistematización que constantemente se realizan
en Roma con objeto de reconstruir en lo
posible la ciudad antiquísima, .salen a luz
frecuentemente hermosas esculturas que
enriquecen el ya incomparable tesoro del
arte romano.
Ahora los obreros que trabajan en la vía
San Domenico, en el Aventino, han encon112
CRÓNICA
trado varias e s t a t u a s bellísimas, de mármol, pertenecientes, segiin todas las probabilidades, a un templo de la época imperial. Se hallaban sepultadas bajo u n a gran
masa de escombros, procedentes, sin duda,
del derrumbamiento de paredes provocado
por un temblor de tierra.
La m á s notable de las esculturas representa a un guerrero tocado de gorro frigio
y que enarbola un hacha de doble filo.
Creen los arqueólogos que se t r a t a de una
estatua de Júpiter Dolíqueníano, o de Dolix, ciudad de Siria septentrional, donde, en
la época del Imperio, se veneraba a u n
"padre de los dioses".
Dicho culto, que alcanzó gran difusión en
Oriente, fué llevado a R o m a por las legiones sirias durante la dinastía de aquel origen, y se tenían noticias de la existencia
de un templo a él dedicado en el Aventino,
merced a inscripciones diversas y a una.
nomenclatura del siglo I V a. de J. C.
Se continúan las excavaciones.
Descubrimiento en l a isla de NereSina
Durante una excursión de vacaciones
emprendida por una grupo de estudiantes
en la isla de Meresina, cerca de C á m a r o ,
ha sido descubierta una amplia caverna,
en cuyo interior existe u n a tumba que contiene varios objetos. Segiin parece, los m e n cionados restos tienen una antigüedad de
tres mil ochocientos a cuatro mil años.
E x c a v a c i o n e s e n l a c o s t a del B á l t i c o .
E l I n s t i t u t o de Arqueología y el Museo
Pomeraniano de Sttetin han organizado
e x c a v a c i o n e s en las costa báltica de Wollin.
A seis m e t r o s de profundidad se han encontrado restos de una ciudad, muros de
madera, calles p a v i m e n t a d a s con tablas y
numerosos residuos de vasijas.
El s i s t e m a de construcción revelado por
las ruinas es el de los W i k i n g o s ; pero, s e g ú n parece, la ciudad debió ser destruida
y reedificada varias v e c e s por sus habitantes, en lucha con los eslavos del interior, que les disputaban la posesión de la
desembocadura del río Oder.
H a y quien opina que e s t a ciudad e s la
legendaria Viñeta, de la c o s t a pomerana,
población que s e g ú n los relatos tradicio-
nales, desapareció bajo l a s guas, como la
no m e n o s legendaria Ys, en la costa bretona.
Los arqueólogos dudan si Viñeta será la
"Jumneta" de que h a y mención en múltiples dociunentos de gran antigüedad y se
proponen aclarar tan importante extremo.
U n a extinta ciudad e n el T a n g a n y k a .
La Misión Científica italiana que, desde
hace algún tiempo, recorre los alrededores
del lago T a n g a n y k a (África Ecuatorial),
ha descubierto, cerca de Engaruka, las ruinas de una ciudad. Se trata de una población que tuvo m á s de cuatro mil c a s a s de
piedra, dispuestas en terraza y con extraño parecido, en su conjunto, a una fortaleza.
E n un valle cercano a estas ruinas se ha
hallado un cementerio compuesto de numerosas tumbas, de las cuales sólo a l g u n a s
contenían restos humanos.
A u n cuando todavía no se h a determinado la antigüedad de estos vestigios, se concede gran importancia al hallazgo por la
magnitud de la ciudad, s e g ú n se desprende
de su exteiksíón y del número de sus edificios.
U n a estatua egipcia en Zaragoza.
E n las e x c a v a c i o n e s realizadas por el
Centro Naturísta de HeUos h a sido encontrada u n a curiosísima e s t a t u a egipcia, de
piedra verde y blanca, admirablemente conser\'ada.
Los arqueólogos que la han e x a m i n a d o
creen que se trata de u n a i m a g e n de A m ó n ,
c u y a fecha probable es el 1.500 año antes
de nuestra Era. Se supone que debió ser
llevada a tierras z a r a g o z a n a s por algún
soldado romano de tiempos de A u g u s t o , y
se atribuye gran valor artístico e histórico al hallazgo.
'.
La timiba de Alejo Conmeno.
Durante l a s e x c a v a c i o n e s que s e realizan
en Estambul, bajo la m e z q u i t a de K e m a n ke Mustafá P a c h a ( a n t i g u a iglesia bizant i n a ) , se ha encontrado un sepulcro, cerrado con losa de mármol y con inscripción en
letras de oro.
113!
O A S I S
Los arqueólogos han podido afirmar con
absoluta certeza que se trata de la tmnba
del Emperador bizantino Alejo Comneno y
que es suj'o el esqueleto que reposa en el
sarcófago.
Al Este de la mazquita se ha descubierto
una escalera que según parece sirvió de
acceso a una capilla subterránea aún no
hallada.
Bajo del emplazamiento del minarete se
han descubierto varias sepulturas m á s y
diversos frescos de colores vivísimos, en
magnifico estado de conseiT^ación.
Se espera que las excavaciones seguirán
proporcionando resultados satisfactorios y
que podrá reconstituirse la necrópolis religiosa que indudablemente existió en el lugar que ocupa la mezquita de Kemankes.
Descubrimientos en Moscú.
E D los trabajos de perforación que, para
la segunda linea del Metro se realizan en
Moscú, se han hallado, cerca de la estación
"Kiev", vestigios de construcciones del siglo XV. Ampliadas con tal motivo las excavaciones, los arqueólogos han descubierto trescientas monedas anteriores al reinado de Catalina II.
También se han recogido numerosos objetos de cocma y útiles diversos de los siglos XIV y XV. Los peritos se ocupan actualmente en catalogar las monedas y los utensilios, que formarán una colección muy
completa e interesante.
Más
hallazgos arqueológicos
Argentina.
en
la
En la localidad de Chuña, cerca de Deán
Funes (Córdoba) fueron hallados numerosos recipientes de barro pintado, que se
consideran pertenecientes a pobladore.s primitivos de la región.
Su descubridor, señor R. Figueroa. envió
esas piezas al Museo de Ciencias Naturales
de Córdoba.
El señor Blas Las Casas ha efectuado en
la localidad de Alemania, provincia de Salta, el hallazgo de una veintena de vasijas
y urnas funerarias de barro cocido, esmeradamente terminadas y decoradas en pinturas y bajorrelieves. Después de trasladarse a Tucumán a fin de comunicar su
hallazgo al Museo Etnológico de la Universidad provincial, el señor Las Casas regresó al sitio del descubrimiento para proseguir las excavaciones.
Expedición
arqueológica
al
Perú.
Ha llegado a Lima ima expedición de
estudiantes norteamericanos de arqueología, en su mayoria mujeres, presidida por
el profesor Edgard Lee Hewett, y que permanecerá en las principales localidades arqueológicas del Perú hasta mediados de octubre próximo.
Las termas de Rosella (Italia).
Importantísbno
descubrimiento
arqueológico cerca de S a n t a F e (Argentina).
Durante los trabajos de saneamiento que
se han realizado al pie de la ciudad etrusca de Rosella, y precisamente sobre el emplazamiento de las termas imperiales de la
época de Domiciano, se han descubierto interesantes ruinas de una construcción: restos de pequeñas cámaras abovedadas, fragmentos de mármoles, pavimentos de mosaico, basas y capiteles corintios y compuestos y cerámicas que permiten suponer que
dicha construcción pertenece a las antigua.^
termas (siglo i de la Era Cristiana).
Las termas de Rosella se hallan enclavadas en el camino de Grosseto a Montaicino, y se derrumbaron después, siendo sustituidas por el edificio actual, elevado por
orden del gran duque Fernando III.
En las márgenes del arroyo Leyes, de la
comarca de Santa Fe y en un paraje que,
por sus especiales condiciones geográficas
ha sido poco frecuentado, se han descubierto numerosos objetos de cerámica, de variadísimas formas, pertenecientes al arte
aborigen arcaico.
Se trata principalmente de vasijas antropomorfas cuyas características son las de
la alfarería precolombina. Los arqueólogos
que las han examinado creen poderlas clasificar como debidas a las tribus primitivas
de indios "mocovi", habitantes desde la
m á s remota antigüedad en el Cíiaco argentino.
El modelado de loa vasos es bastante minucioso y abundan los detalles ornamenta114'
CRÓNICA
les curiosos. Por su número y por su buen
estado de conservación, los objetos ahora
recogidos vienen a enriquecer extraordinariamente las colecciones de arte cerámica
prehispana de .\mcrica.
E s también notable el h e c h o — a g r e g a el
arqueólogo—de que se h a y a n encontrado
en el Sur de Australia dibujos y esculturas
representando cocodrilos, animales ignorados por los indígenas y que desaparecieron
del pais hace millares de años.
U n poblado lacustre en la Gran Bretaña.
\
Los inmigrantes celtas que, procedentes
de la Galia, pasaron a la Gran B r e t a ñ a S 3
establecieron preferentemente en los pantanos de Gladstonbury y en los islotes del
lago Meare, lugares donde, en diversas oca
siones se han encontrado vestigios de aquellos habitantes.
Recientes excavaciones realizadas en la
estación de Meare—único poblado lacustre,
de que h a y a noticia, en la Gran B r e t a ñ a —
han dado como resultado el descubrimiento de restos de bastantes chozas circulares, construidas unas sobre pilastras y
otras edificadas en peñascos y pequeñas islas, cuando no en bancos de arena.
El número de habitaciones h a s t a ahora
exploradas e s de cincuenta, y en ellas s e
han recogido muchos objetos de uso doméstico. También, entre l a s ruinas, s e h a llaron utensilios adecuados para tejer, hilar y cardar lana. P e r o la m a y o r parte son
vasijas bien trabajadas, con dibujos de g r a n
originalidad. H a b í a a s i m i s m o j o y a s de
bronce con piedras de color y perlas de
cristal dispuestas con notable gusto, y que
demuestran que los primitivos habitantes
del poblado lacustre de Meare poseían un
grado de civilización bastante avanzado.
L o s dibujos prehistóricos.
E n el Congreso australiano de Ciencias,
celebrado no hace mucho en Melburne, fué
presentada una comunicación, suscrita por
un notable arqueólogo, en la cual se c o m paraban los dibujos prehistóricos hallados
en la Australia meridional con los coetáneos del Colorado y del Sahara.
De la extraordinaria s e m e j a n z a que h a y
entre ellos deduce el autor del comunicado
que los a r t i s t a s que crearon unos y otros
tuvieron origen común, o que todos los
pueblos, en los primeros estadios de su evolución h a n tenido idénticas sensibilidad y
aptitudes artísticas.
L a s e x c a v a c i o n e s de W a u w i l e m i o o s .
Por primera vez se h a realizado en Suiz a la exploración científica total de una colonia de la Edad de Piedra. Se trata de las
excavaciones de Wauwilermoos, u n a s de
las m á s importantes efectuadas en el c a m po de la prehistoria. Ocupan una extensión i
de seis mil metros cuadrados.
j
Se han descubierto m á s de c u a r e n t a !
grandes c a s a s cuadradas de dos piezas y
terraza, y en ellas se han encontrado doce
mil objetos, entre los cuales h a y ciento
veinte utensilios de madera perfectamente
conservados.
i
También se han hallado v e s t i g i o s de num e r o s a s cabanas ovales, mesoliticas, de
una sola pieza y provistas de u n hogar. Se
hallaban a treinta centímetros de profundidad en el terreno de aluvión. E s t e poblado mesolitico e s t á situado en las m á r g e n e s
del l a g o de Wauwil y, por disposición del
sabio arqueólogo Mr. Reinerth, director de
las excavaciones, será estudiado con m a vor detenimiento m á s adelante.
I
L a trei>anación e n l a P r e h i s t o r i a .
Los arqueólogos v a n de sorpresa en sorpresa, conforme a v a n z a n las investigaciones y se descubren nuevos v e s t i g i o s de los
primitivos habitantes h u m a n o s del planeta.
Recientemente, unos pescadores que tendieron las redes en la c o s t a de Sussex, recogieron u n cráneo al que le faltaban el
frontal y l a s partes inferiores de los t e m porales. E x a m i n a d o por arqueólogos y m é dicos, éstos h a n llegado a la conclusión de
que pertenece a u n hombre de unos sesent a años, que vivió a fines de la Edad del
bronce. P r e s e n t a señales de haber estado
enterrado h a s t a hace poco y, s e g ú n todas
las probabilidades, cayó al m a r en u n pequeño derrumbamiento provocador dos m e ses a n t e s por u n a borrasca que azotó duramente aquel litoral.
115 ;
O A S I S
Mas lo curioso es que el cráneo en cuestión presenta señales de haber sido trepanado; cada uno de los temporales tiene, en
su parte anterior, un orificio de unos tres
centímetros de diámetro. Ya se han encontrado en la Gran Bretaña otros dos cráneos prehistóricos con señales de trepanación: uno fué hallado en el Támesis, junto
al puente de Hammeromíth, y el otro en
un túmulo del condado de Gloucester.
Según parece, la trepanación se realizaba con un instrumento de sílex; como se
adWerten en t o m o a los orificios huellas de
peristitis, los médicos opinan que el individuo al que perteneció el cráneo últimamente hallado ^ñvió, cuando menos, seis semanas después de la operación.
No obstante, el doctor Sir Graiter EUiot
Smith, de la Universidad de Londres, pona
en duda la existencia de la trepanación en
el cráneo de Sussex. Se sabe que era frecuente la trepanación mencionada en el
Perú y en Argelia, durante los tiempos
prehistóricos; pero en los países europeos
es muy rara, y suelen encontrarse cráneos
cuyos huesos, en virtud de enfermedades,
disminuyeron, dejando orificios formados
naturalmente. Asi se ha visto en Inglaterra misma y en otras regiones, incluso en
Egipto y China.
Vista la opinión de este sabio catedrático, los especialistas se proponen estudiar
nuevamente y con toda minuciosidad el
asunto para procurar el desvanecimiento
de esas dudas.
L a civilización de los H i t t i t a s .
El arqueólogo francés André Pierrot acaba de hacer público el resultado de las excavaciones que. bajo su dirección, se han
realizado en Telheriri, cerca de Abu-Kemal,
en Siria. Han abundado los descubrimientos de importancia, pues los vestigios hallados se remontan a una época situada entre los años 3500 a 3000 a. de J . C , y denotan que en aquella región hubo, por
aquel tiempo una civilización floreciente.
Se sabe que la mencionada comarca íuC
habitada por los "hittitas", que resistieron
a babilonios y egipcios.
Se ha descubierto un palacio cuyo enorme recinto presenta señales inequívocas de
haber sufrido un asalto, y que sirvió de
mansión regia y centro comercial e indus-
trial de un extenso territorio. La fortaleza
fué irKendiada. tras de heroica resistencia
de sus defensores, por el rey de Babilonia
y el jefe militar Halmurabí. No obstante,
el palacio de Telhariri conserva hermosos
detalles que permiten suponer lo que seria
antes del siniestro.
Se han .salvado de éste y de la acción
destructora del tiempo multitud de inscripciones cruciformes, en cuyo desciframiento
se trabaja con la esperanza de desentrañar
el secreto del lenguaje. También -se conserva una monumental estatua que se supone representa al rey fundador.
U n a de las estancias, amplia, provi.sta de
un estrado y múltiples asientos, debió servir de aula para enseñanza.
En otras muchas habitaciones se han encontrado amplias bañeras de cerámica y diversas instalaciones higiénicas que demuestran un grado de cultura muy superior al
de la Edad Medía en los países europeos.
Trabajos d e investigación en Grecia.
Bajo la dirección del profesor Photiades
se llevan a cabo laboriosas investigaciones
en la región rocosa que se extiende en torno del Monte Kumunduros, cerca de El Píreo (Grecia). Se han descubierto numerosas ruinas que, según la opinión dominante entre los arqueólogos, pertenecen a una
fortaleza que, en tiempos remotos se erigió para defensa del antiguo puerto de
Phaleria; pertenecen, por ende, a la época
de Licurgo.
Otras de las ruinas halladas en el curso
de las excavaciones son de edificios del siglo I V antes de J . C , y en ellas hay dos
inscripciones que han podido ser traducidas. Del contenido de ur>a de éstas se deduce que los cimientos hallados son los de
un templo a Artemisa que, según Pasainas
y otros autores de la antigüedad, se elevó
en aquel sitio.
Ha sido necesario ampliar la consignación prevista para las excavaciones, y a que
todo hace creer que la continuación de los
trabajos conducirá al descubrimiento de
otras ruinas, especialmente de los templos
dedicados a Zeus y Atenea Skiras, y loa altares a los hijos de Teseo, de Minos, Phaleria y Androgea, monumentos citados y
descritos también por Pausanias en sus
obras.
116;
CRÓNICA
El teatro romano d e Lyon.
H a sido declarado monumento nacional
por el Gobierno francés el recinto del teatro romano de Lyon, situado junto a la
iglesia de Fourviéres. Las ruinas h a n sido
descubiertas m u y lentamente, y ello dio
lugar a erróneas suposiciones, pues se i g noró durante mucho tiempo la verdadera
configuración del edificio derruido y no se
pudo establecer sobre bases sólidas el uso
al que fué destinado.
La fémtasia popular, animada por algunas hipótesis de arqueólogos ligeros de juicio, llegó a localizar alli el circo o anfiteatro en que ¡sufrieran martirio Santa Blaudina y sus compañeros. E s t a s conjeturas
se remontan a los años que precedieron a
ia conflagración mundial; la Gran Guerra
hizo que se abandonasen las investigaciones,
las cuales se reanudaron en 1933 por
iniciativa del ilustre estadista Mr. Herriot,
entusiasta defensor de las ruinas romanas
de Lyon.
L a s e x c a v a c i o n e s (efectuadas ahora por
orden del ministerio de Educación N a c i o nal, bajo la dirección científica del profesor Mr. Wuilleumier, de la Universidad de
Lyon, y con Mr. Gélis, arquitecto jefe de
m o n u m e n t o s como director técnico) h a n
revelado la verdadera naturaleza de l a s
ruinas. N o se trata de u n anfiteatro o circo
elíptico, sino de u n espacio semicircular:
es, pues, un teatro.
T a m p o c o pudo ser, como pretendía el arqueólogo Mr, Formigé, un
scmianfitcatro
utílizable indistintamente para luchas y e s pectáculos literarios. Se han descubierto el
foso para la orquesta y u n o s a s i e n t o s bajos
de mármol blanco. I g u a l m e n t e se h a n h a llado los asientos en gradas para los espectadores.
Aun cuando falta mucho todavía para
la conclusión de las obras, se puede y a
a s e g u r a r que se trata del Teatro romano
de Lyon, y no del Forum ni el Anfiteatro,
asi c o m o que su diámetro e s de 107 m e tros y que estuvo pavimentado con losas
de mármol.
Dado lo descubierto h a s t a el día, se espera que e s t a s ruinas, cuando estén completamente desenterradas, constituirán uno de
los m o n u m e n t o s romanos m á s interesantes
del mundo, y se proyecta crear, entre los
jardines próximos, el Museo R o m a n o de
Lyon.
Excavaciones en
Clermont.
Se realizan actualmente importantes e x cavaciones en el valle de Breche, entre j
Breuil-le-Vert y Mont-de-Créue, cerca de i
Clermont. Han .sido patrocinadas por el Ministerio de Educación Nacional y las h a dirigido el distinguido arqueólogo del Oise
M. (Jeorges Matherat, de la Sociedad de
Anticuarios de Francia e investigador infatigable, a quien se debe el descubrimiento
del Campo de César, en el lugar que hoy
ocupa el bosque de Cotes.
Y a en 1868 el arqueólogo P e i g n é - D e l a court indicó la existencia, en Breuille-Sec,
entre las turbas del pantano, de ruinas de
un puente construido por Julio César durante su s e g u n d a c a m p a ñ a contra los Bellovacos, e n el año 51 a. de J . C. M. Matherat
h a logrado establecer la situación de u n
lado del puente a lo largo de 700 metros,
y descubrir un segundo trazado paralelo
a 120 metros de distancia.
Los dos puentes atravesaban el Breche,
que en este paraje f o r m a i m pantano, y s e
hicieron sobre bases de madera, de las que
se conservan restos. Los pilotes, travesanos y d e m á s piezas halladas h a n sido enviadas al m u s e o de Saint Germán.
Una necrópolis A i s i g o d a en Santa Pola
(Alicante).
D. J o s é Belda, dedicado a estudios arqueológicos, que actualmente dirige l a s e x cavaciones de la Albufereta, donde se halló
una ciudad fundada por Amilcar Barca, h a
descubierto cerca de S a n t a P o l a una necrópolis visigótica.
También ha hallado en unos bancales próx i m o s m o n e d a s de oro y cadenas del m i s m o metal de aquella época.
Dentro de las t u m b a s se h a n encontrado
ánforas.
El hallazgo es importantísimo y de él se
ha dado cuenta a la J u n t a de excavaciones,
pidiendo se disponga lo preciso para poder
terminar el descubrimiento.
»
L o s m e j o r e s b a r n i c e s y c s m a l i e s del
mundo:
PINGHIN JOHNSON Y WILKINSON
A.
117!
DE
AZQUETA
San Sebastián (Guipúzcca)
O A S I S
r
p,
6 ó
Expedición etnográfica brasileña.
De San Pablo ha partido una expedición
etnográfica organizada bajo los auspicios
del Museo Etnográfico de esa ciudad brasileña y presidida por el señor Hermano
Ribeiro da Silva para el interior del pais,
a fin de estudiar las razas indígenas y recoger material etnográfico para aquel Museo.
Se dirige primero a Goyaz, siguiendo luego el curso del rio Araguaya hasta Villa
Leopoldina, de donde tomará para el rio
das Mortes. llegando hasta las aldeas de
los salvajes Chavantes y luego los Tapirapés, a orillas del río del mismo nombre, asi
como los Caiapós, Gorotirés y otros.
pología. Estará dividido en las siguientes
secciones:
1: Antropología morfológica y funcional,
grupos sanguíneos; 2: Paleontología humana, arqueología prehistórica; 3: Herencia,
eugénica, selección; 4: Usico-socíologia, antropología criminal; 5: Etnografía, folklore, lingüistica, historia de las religiones.
N u e v a tribu de p i g m e o s .
El antropólogo español doctor Laserna,
miembro de la Expedición Iglesias al Amazonas, que realiza estudios de antropología
en el .África ecuatorial, ha conseguido localizar y estudiar una tribu de pigmeos,
absolutamente desconocida hasta ahora, en
las márgenes del rio N'Tem, frontera del
Camerún. X\ parecer e s t a raza, que se
halla en vías de su total extinción, es el
resto m á s antiguo de habitantes del África.
Persia cambia de nombre.
Exploración del río Parú, Brasil.
Ea joven explorador alemán SchulzKampfhenkel inicia en compañía de un colaborador una exploración del rio Parú,
afluente del Amazonstó, y de la región situada al sud de la frontera con las Guayanas, con el objeto de hacer obser\'acíones y reunir material etnológico y zoológico. Lleva un hidroavión con el objeto de
hacer varios vuelos de observación de la
zona amazónica, desde bases preparadas y
abastecidsis de antemano.
N u e v a capital de la Costa del Marfil.
La capital de la Costa del MarfU ha sido
transferida de Bingerville a Abidjan, ciudad de 18.000 habitantes, cabeza del ferrocarril del Níger que Uega hasta Bobo-Diulasso, a 796 kilómetros de la costa.
Congreso Antropológico de Bruselas.
En el m e s de septiembre se reunirá en
Bruselas el XVI Congreso Internacional de
.Antropología y .Arqueología Prehistórica,
juntamente con la VI Asamblea General
de la Institución Internacional de Antro-
-A partir del 21 de marzo último, y en
virtud de una disposición del Ministerio de
Relaciones Exteriores de Persia, se ha sustituido el nombre oficial conocido de aquel
país por el de Irán, llamándose iranianos
a sus habitantes en lugar de per.sas.
XXM
Congreso Internacional
Americanistas,
de
El 12 de octubre próximo se realizará
en Sevilla la XX\'I sesión del Congreso Internacional de Americanistas, para tratar
un tema especial sobre "El problema del
descubrimiento de .América desde el punto
de vista de la valoración de sus fuentes", y
además los siguientes temas generales:
I. El individuo y el Estado en las primeras expediciones del descubrimiento,
conquista y colonización de la .América española.
n. Tipos de ciudades en la América española del periodo colonial y función politica y social del Municipio hispano-americano.
i n . La condición jurídica y social de
los indios en la -América española a lo larg o del período colonial.
rv. Valoración crítica de la labor científica realizada por el Consejo Supremo de
118
í
CRÓNICA
Indias y por la C a s a de la Contratación de
Sevilla en orden a los conocimientos g e o gráficos y trabajos de Cartografía de la
América española.
V. Influencias del folklore español en
las culturas de los indígenas americanos.
VI. El problema de la Cronología y sucesión de l a s Culturas americanas.
V n . La Lingüística como base de una
clasificación de los indígenas de América.
VIH.
Inmigraciones extracontinentales
en América primitiva: Lingüística, Etnografía, Arqueología, Religión, etc.
Las personas o entidades que quieran
participar c o m o miebros activos del Congreso o deseen adherirse a él, deberán c o municarlo a n t e s del 1." de a g o s t o al Comité organizador, que preside el Dr. Gregorio Maraftón. La cuota de inscripción,
que e s de 25 pesetas, debe remitirse a don
Vicente Castañeda Alcover, tesorero del
Congreso, León, 21. Madrid.
Habrá una Exposición Cartográfica A m e ricana anexa, de c u y a preparación se e n c a r g a un Comité presidido por don .Ángel
de Altolaguirre. Como publicación especial,
que será e n t r e g a d a a todos los miembros,
será editado un volumen sobre "Los fondos americanos del Archivo de Protocolos
de Sevilla", preparado por el Instituto H i s pano-Cubano de Historia de América.
Justos homenajes.
La prensa diaria nos h a informado de
que en Túy y en otras poblaciones g a l l e g a s
se han tributado h o m e n a j e s al joven pintor
Benito Prieto Cussent, profesor de Dibujo
y Modelado en ol Instituto de la mencionada localidad pontevedresa, por los é x i tos alcanzados en la enseñanza de su disciplina.
L a formidable labor del insigne artista
bien merece que se le otorgue la publicidad
m á x i m a para que sea, no sólo testimonio
de gratitud al profesor, sino también estimulo y aliento para todos c u a n t o s dedic a n sus fervores a la obra didáctica de que
tan necesitado e s t á nuestro pais.
Con espíritu amplio y e n t u s i a s m o incomparable, Benito Prieto ha logrado que s u s
discípulos, niños aún, no sólo o b t e n g a n e x -
"PENSADOR",
MODELADO
EN
BARRO,
ORIGINAL
D E U N -ALUMNO D E L S R . P R I E T O , D E L I N S T I T U T O
DE TtjY
celentes dibujos de copia, sino que "creen",
que "imaginen" y den forma al barro modelando motivos de su fantasía.
E n la exposición celebrada al final del
curso figuraron centenares de dibujos—muchos de ellos, del natural—, y h a s t a t r e m t a
modelados de rara perfección artística, entre los que destacan u n a s logradisimas
imitaciones de la escultura decorativa de
nuestros m o n u m e n t o s medioevales.
Todo esto lo ha conseguido Prieto Cuss e n t en tan corto lapso de tiempo merced
a la gran libertad que, dentro de la disciplina mdispensable en las tareas docentes,
h a concedido a sus discípulos. Los m u c h a chos no h a n encontrado obstáculos
artifi-
"L.\
DEGOLL.-\CION
DEL
BAUTISTA",
MODELADO
I N S P I R A D O E N U N MOTIVO D E C A P I T E L MEDIEVAL
Y EJECUT.ADO
TOR
UN
MUCHACHO
DE
A í í o DEL INSTITUTO OE T Ú Y
119
SEGUNDO
O A S I S
dales
que entorpecieran su inspiración;
ésta ha surgido espontánea, sin trabas
inútiles y h a discurrido por l a s normas imprescindibles y no demasiado rigurosas e s tablecidas por el maestro, convertido sin
esfuerzo en asesor, compañero y amigo.
Los trabajos pasaron de T ú y a Vigo y,
más tarde, h a n constituido una de las m á s
destacadas notas del Gran Certamen de
Arte Gallego celebrado en E l Ferrol.
A las innumerables felicitaciones que B e nito Prieto ha recibido por .su benemérita
labor, unimos nuestro sincero y fervoroso
aplauso que esperamos le sirva de estimulo—aunque, como artista de corazón, no lo
precise—para continuar su labor fecunda.
El Centenario del pintor Ferrándiz.
Para conmemorar el primer Centenario
del gran pintor valenciano Bernardo F e rrándiz íque nació el 21 de julio de 1835),
se han celebrado diversos actos en su ciudad natal y la Academia Provincial de Bellas Artes de S a n Telmo, de Málaga (población en la que el artista se formó y
donde se le h a erigido u n monumento), ha
publicado un fascículo en su honor, a m á s
de solemnizar también la fecha con varias
reumones oficiales.
Ferrándiz tuvo numerosos- discípulos, entre los que debe ser citado, por s u s méritos
y porque gozó de la m á x i m a estimación de
su maestro, don José Moreno Carbonero.
La obra de Ferrándiz, como la de tantos
artistas españoles de su tiempo y del nuestro, se halla e n parte considerable esparcida por el mundo. Tuvo mercado en el e x -
tranjero y a él acudió. Su "marchante" e n
Paris fué Goupil, el mismo que hizo la fortuna de Fortimy.
Cultivó Ferrándiz principalmente lo que
se h a llamado "pintura de género", y, dentro de ésta, con predilección, el tema v a lenciano. Casi toda su obra está inspirada
en las costumbres populares de Valencia.
Fué, ante todo, buen dibujante, preciso,
gracioso, aunque algo seco. Sus cuadros, en
general, son algo asi como pasos de comedia, pues se estudian e n ellos con minuciosidad los caracteres de los personajes y s e
cuida mucho de lo picante de las situaciones. E s t e tipo de pintura tiene u n a fecha
bastante precisa—la de l o s años de trabajo de Ferrándiz—, y aunque s u s antecedentes históricos están cargados de cientos de
años y son de l o s m á s ilustres, e n lo m á s
cercano a nosotros, h a y que situarla e n los
tiempos de Meissonier, en cuyas obras, sin
duda alguna, algo aprendió y algo se inspiró el costumbrista valenciano. Fijó probablemente don Bernardo Ferrándiz la afición a los t e m a s populares, folklóricos, de
los artistas valencianos, que de u n a forma
u otra, dentro del impresionismo sorollista
o fuera de él, los siguen cultivando ain cansarse hasta nuestros dias.
Una
joya
d e c e r á m i c a valenciana
al E x t r a n j e r o .
En el diario "Las Provincias'', de Valencia, don Manuel González Martí da cuenta
de haber sido vendido a u n anticuario de
París, e n ia s u m a de 40.000 pesetas, u n
plato de cerámica valenciana, fabricado
C O P I A E N BARRO DE LA E S TATUA VACE.NTE DE D . . V L VARO DE SOTO.^LVY0R, DE
lÁ
IGLESL^
DE
SANTO
DO-
M N G O , DE T Ú Y . (OBRA DE
U N A L U i l N O DEL
LNSTITÜTO
DE T Ú Y . )
120 i
CRÓNICA
— s e g u r a m e n t e en Mislata—durante el primer tercio del siglo xv.
He aqui cómo describe esa verdadera
joya de arte levantino el culto escritor
mencionado, quien, llevado de su amor a
las investigaciones históricas, pudo contemplarla no hace mucho en c a s a de sus anteriores propietarios:
"La presencia de la obra nos produjo un
efecto de asombro admirativo inenarrable.
Familiarizados con el manejo de centenares de fotografías y dibujos reproduciendo
cerámicas medievales valencianas, y con el
recuerdo vivo de la mayoría de ellEis, su
evocación tumultuosa en aquel instante se
agolpaba a nuestro recuerdo, y sin rebajarles un ápice de mérito a n i n g i m a de ellas,
el plato brasero que se nos ofrecía a nuestro e x a m e n podía parangonarse con los
mejores ejemplares que conocíamos.
L a composición es única entre las conocidas de las cerámicas medievales levantin a s de los c o m i e n z o s del siglo xv, y pudo
salir este plato de uno de los importantes
centros fabriles en explotación en Mislata,
Cuart, Manises y Paterna, que cita el historiador Francisco Eximeno, de fines del
siglo XV, al ponderar las excelencias de Valencia, en su "Regiment de la cosa pública".
A v e n t u r a m o s la suposición de que el pía- i
to de que nos ocupamos pudo salir de los
alfares de Mislata, y quizás de las propias
m a n o s de Saad Nasr, moro de Mislata a
quien se le encargaran en 1434 dos "poms
de otara de m a l e c a daurats", que habian de
adornar la cubierta a cuatro aguas, que se
estaba construyendo, para resguardar del
sol y el a g u a la cruz terminal colocada en
los limites de este pueblo y la ciudad de '
Valencia.
Saad Nasr, por si o por encargo de alg ú n cristiano, quiso recordar el hecho de
la erección de la cruz y traza con admirable estilización y sentido decorativo el conjunto artístico que ofrece el plato."
L a opinión del señor González Marti (que
es, a m á s de notable escritor, director de la
Escuela de Cerámica de M a n i s e s ) , b a s t a
para que pueda afirmarse que el hecho de
que e s t a pieza de c e r á m i c a h a y a sido vendida a u n extranjero constituye u n a sensible pérdida para el acervo artístico nacional y para que l a m e n t e m o s que ningún org a n i s m o oficial (el Estado, el A y u n t a m i e n to de Valencia, su D i p u t a c i ó n . . . ) , la h a y a n
adquirido, evitando asi que figure en Museos ajenos, lo que pudo y debió conservarse en los propios.
El perfecto estado de conservación de la
pieza, no m u y grande, e s c a s a m e n t e 45 centímetros de diámetro, con u n reflejo rojizo,_
mortecino, única coloración utilizada para
sus adornos, nos ofrecía, dentro de los tem a s minuciosos que rellenan los fondos de
l o s platos e n reflejo de P a t e r n a y de Manis e s , correspondientes al primer tercio del
siglo XV, un asunto central de novedad interesante.
L a composición decorativa del plato c o m prende una cruz de lacería sobre alto soporte, que recuerda las en piedra delimitadoras de t é r m m o s en el reino valenciano;
la del plato e s t á cubierta por un baldaquino con g á r g o l a s a los lados, en f o r m a de
anímales quiméricos; dos peregrinos oran
a l o s ¿iea de la cruz.
OTROS MODEL..U)OS. IMIT,\CIO.N DE .MOTIVOS
Oll.NAME.NTALES
DE
lA
ED.\D
MEDIA,
RE,\LIZADOS
POK
ALU.MNOS DEL S R . PRIETO
CUSSENT
121
Umi)iTba
U n a proeza, de g r a n t u r i s m o .
Mr. Leblanc, infatigable viajero, acaba
de efectuar im formidable "raid" automovilistico, de 7.800 kilómetros por tierras de
Egipto. Sudán y Eritrea, siguiendo caminos en su mayor parte casi intransitables,
y teniendo que vencer, por ende, dificultades terribles.
Y a en 1927, Mr, Leblanc salió de El Cairo y, atravesando Egipto de Norte a Sur,
en su automóvil, llegó a Kartum. E n 1930
efectuó el ^naje desde El Cairo hasta AddisAbeba, capital de Abisinia.
E s t a vez, y acompañado por cuatro personas más. ha recorrido, también en auto,
el itinerario siguiente: El Cairo-Edfu-Wadi
Haifa - Atbara - Khartum - Sennar - Eritrea (travesia)-Port Sudán-Kosseis-El Cairo. El viaje ha sido pródigo en incidentes
de diversa naturaleza (sin que hayan faltado los originados por ciertas dificultades
diplomáticas en el Sudán Angloegipcio);
los caminos deficientes han abundado y, en
resumen, Mr. Leblanc y sus acompañantes
no han hecho lo que puede llamarse um
"viaje de placer". En cambio, han disfrutado de hermosos panoramas (desiertos, oasis y selvas casi impenetrables), y no han
dejado de experimentar las emociones que
proporcionan los territorios salvajes, llenos
de "jungla" y de fieras.
R u t a s s o b r e l o s v o l c a n e s de Italia.
Las autoridades turísticas italianas han
puesto su má.ximo interés en hacer cómodamente accesibles los volcanes del pais.
A ello se debe la formación de la magnifica "ruta panorámica del Vesubio", desde
la cual se divisan paisajes maravillosos. En
lo sucesivo podrá, pues, visitarse fácilmente, desde Ñapóles, el célebre volcán y las
ruinas de Pompeya, bien utilizando la vía
férrea, bien en automóvil.
E n cuanto al Etna, existe y a una nueva
carretera, visitadisima por los turistas,
cuya afluencia ha intensificado notablemen-
te la vida de las poblaciones asentadas en
la vertiente del monte. Se explica esta corriente de visitantes por la comodidad con
que hoy se puede escalar este volcán, coronado de nieve durante cinco m e s e s del año,
y cuyas laderas están cubiertas por magníficos bosques.
E n resumen: que la alta dirección del turismo italiano h a conseguido transformar
en agradables paseos, realizados con todas
las condiciones de comodidad deseables, lo
que antes constituía penosas ascensiones,
fatigosas, y que exigían gran pérdida de
tiempo y de energías.
U n trasatlántico aéreo.
El trasatlántico aéreo capaz para varios
centenares de pasajeros y susceptible de
atravesar el mar entre Europa y América
en doce horas va a ser una realidad dentro de m u y poco tiempo, tal vez el año pró-ximo: tan rápidos son los progresos técnicos que la aviación está realizando.
Se trata del hidroavión "Teniente de N a vio Paris", que h a terminado sus pruebas
brillantemente, con asistencia a bordo del
ministro del Aire francés, M. Denain. La
fuerza total de ese navio aéreo e s de 5.340
cat)allos, que le dan seis motores hispanosuiza, tipo Y. D. R. S. E., de 890 caballos
cada imo. El peso total del hidroavión es
de 37 toneladas. En el interior del hidro podrán acomodarse hasta setenta pasajeros.
El "Teniente de Navio París" está destinado especialmente a los grandes viajes
trasatlánticos entre Europa y América.
E l servicio a é r e o e n Tenerife.
E n los últimos días de a g o s t o comenzará a funcionar en Tenerife un servicio de
transporte aéreo de pasajeros, utilizándose
los aeródromos de Los Rodeos y el Médano.
De este modo quedará complementada
convenientemente la linea de aviación que
une a Canarias con la Península, por Cá122 :
TURISMO
diz, y se abren nuevas posibilidades al turismo de tan hermosa región española, injustamente preterida hasta ahora.
La carretera Burgos-Santo Domingo
d e S i l o s - L a Vid.
Se halla y a terminado (y pronto se verificará la inauguración oficial 1, el último
trozo de la carretera de B u r g o s a L a Vid,
por Santo D o m i n g o de Silos, de gran interés para el turista, no sólo por su enlace
de Burgos con La Vid y Aranda, sino también por la magnitud de las obras que ha
sido necesario realizar: puentes, muros,
etcétera, que hacen de este trazado u n a j
magnifica obra de ingeniería.
j
E l P a r a d o r d e V a l v e r d e del J ú c a r .
La Sociedad valenciana F o m e n t o del Turismo ha emprendido una activa c a m p a ñ a
para conseguir que sea puesto en práctica
el proyecto de Parador del Patronato N a cional de Turismo en Valverde del Júcar,
y a que su construcción daria incremento
al tránsito por la carretera de Valencia a
Madrid y sería g r a n aliciente para los turistas.
N o s parece acertadísima la iniciativa y
aplaudimos sinceramente la c a m p a ñ a de la
Sociedad valenciana F o m e n t o del Turismo,
a la que d e s e a m o s pleno éxito.
L a d e f e n s a t u r i s t i c a de E s p a ñ a .
Comentando la carta, e l o g i o s a para n u e s tro país, que Sir George D. Graliam. e m bajador de la Gran Bretaña en Madrid, ha
publicado recientemente en Tlic Times, de
Londres, el culto escritor don Luis F r a n c o
de E s p é s ha lanzado desde l a s c o l u m n a s de
•A B C u n llamamiento, al que pertenecen
los siguientes párrafos, que publicamos m u y
complacidos y que suscribimos íntegramente :
"No hace mucho, en e s t a s m i s m a s páginas propugnábamos por l a creación en E s paña de u n fuerte espíritu turístico, base
inicial para la mejor valoración y m a y o r
aprovechamiento de nuestro turismo, fuente, no cejaremos en repetirlo, la m á s i n a g o table y de incalculables beneficios.
"Pues bien: la primera cruzada que h a de
cuadrar a ese c a d a vez m á s ineludible espíritu turístico de los españoles es rebatir
y combatir por cuantos medios estén a su
alcance la animadversión o malquerencia
que se nos hace sentir fuera de l a s fronteras, cuando ima corriente de turistas inclina la balanza, siquiera momentáneamente,
a nuestro favor.
"Sépanlo t o d o s : a cambio de lo mucho
que s e h a dicho en contra y que ahora se
intenta concretar indeleblemente en n u e s tro perjucio, se lia dicho mucho m á s a favor por quienes, con autoridad para firmar
lo que sienten y escriben, vinieron a visitarnos con prevención curiosa, pero t a m bién con desapasionamiento.
"En e s a inevitable propaganda a favor
o en contra, no llevaremos la de perder si
defendemos enérgicamente nuestros prestigios, que son, al cabo, en e s t e siglo de
divisas, nuestros m á s caros y propios intereses."
.
L a s murallas romanas de Tarragona.
Durante el último temporal se h a n derrumbado las murallas r o m a n a s de la primera sección del P a s e o Arqueológico, de
Tarragona, en una longitud de veinte m e tros.
El trozo destruido corresponde a la parte m á s moderna, que se supone levantada
en el periodo de la invasión bárbara, en
los últimos tiempos de la dominación rom a n a en la península.
El consejero de Cultura de la Generailidad ha ordenado la inmediata reconstrucción de la repetida muralla, y y a h a n c o menzado las obras que han de resturar el
monumento, bajo la dirección del arquitecto
señor Martorell.
L a s murallas ciclópeas no h a n sufrido
daño alguno, afortunadamente.
P a r a t a n loable y l e g i t i m a cruzada, cuantos la emprendan o s i g a n pueden contar
con la entusiasta cooperación de O.^sis.
^'ía a é r e a
Londres-París-Roma.
F u n c i o n a y a un servicio de aviación entre las tres mencionadas capitales. Lo efectúan aparatos con capacidad para veinticuatro viajeros, y a velocidad que puede
123;
O A S I S
la resolución de los problemas que afectan
a la Uamada—con harta justicia—Costa
Brava.
Han asistido representantes de cincuenta
Ayuntamientos, entidades culturales, económicas y particulares, especialmente invítalos a la reunión, en la cual se han expuesto
las circunstancias que dificultan el turismo
en tan hermosa región.
Se habló ampliamente de los trabajos
que conviene realizar (trazado de nuevas
vías, urbanización, etc.), y el director de
las excavaciones de Ampurias recabó el auxilio moral y material de las organizaciones allí representadas para la más rápida
investigación y obras de descubrimiento de
poblados ibéricos, griegos y romanos existentes en la comarca.
Uegar a la de 300 kilómetros por hora. E s
cotidiano en ambas direcciones, y la duración total del viaje, incluidas las paradas (París, Lyon y Marsella;, es de nueve
horas escasas.
Merced a este nuevo servicio .se puede
saUr de Roma a las seis de la mañana y
estar en Londres a las tres de la tarde.
U n a J u n t a Administrativa para
Escorial.
Fi
La "Gaceta" ha publicado un Decreto de
la Presidencia, el cual dispone, en su articulo primero, que con reserva del Patronato privativo, que corresponde al Jefe del
Estado, se confiera al Patronato administrativo de la Fundación denominada Monasterio de San Lorenzo del Escorial, instituida en dicha villa por el Rey Felipe n
el año 1567, a una Junta que integrarán el
ilustrísimo señor Subsecretario de! Ministerio de Instrucción Pública y Bellas Artes,
como presidente; dos académicos de Bellas
Artes de San Femando, a propuesta de la
indicada Corporación, entre los profesionales adscritos a las Secciones de Arquitectura y Pintura; un ingeniero de Montes, a
propuesta de la Dirección general de Montes, CJaza y Pesca; un vocal de la Jimta
del Tesoro Artístico Nacional; xai representante del Patronato Nacional de! Turismo; un abogado del Estado en activo
o que haya pertenecido al Cuerpo; el juez
de primera instajicia e instrucción de San
Lorenzo del Escorial; el coronel director
del Colegio de Huérfanos de Carabineros,
como primera autoridad militar de la plaza; el alcalde presidente del Ayuntamiento de San Lorenzo, y el jefe de la Sección
de Fimdaciones del expresado Ministerio,
como secretario. Kste,
a más de cuantas
funciones el Patronato le encomiendo, tendrá a su cargo la redacción de las actas
y la formalizacíón de los presupuestos y
cuentas anuales; aquéllos, en diciembre anterior al ejercicio económico en que hayan
de surtir efectos, y las cuentas, en el primer trimestre sigtiiente al año en que rigieron.
El progreso de las carretera.s.
En Checoeslovaquia .se están activando
los ensayos de una autostrada de vidrio, en
la que se elimina todo peligro de rotura o
derrapaje, para que puedan hacer los automóviles velocidades de 200 kilómetros por
hora con seguridad completa, mediante ima
superficie rugosa de vidrio, que permite a
los coches adherirse con una estabilidad
.osomibrosa.
A este mismo efecto, el coronel Pedro
Van Deunen expuso, en una reunión de la
Union Routiére de Belgique, un proyecto de
construcción de una gran carretera circular
de 850 kilómetros, que una todas la que
ponen en comunicación a Bruselas con las
capitales de pro\'incia.
Esta nueva carretera tendría 18 metros,
divididos en dos secciones, que permitirían
la circulación de tres vehículos en cada dirección. Su elevación de cinco metros sobre
el nivel del suelo sobre estructura de hormigón armado con píes de sostenimiento,
espaciado.? cinco metros unos de otros, le
permitiría salvar ríos, ferrocarriles, caminos y carreteras antiguas, permitiendo e
los coches de turismo marchar a 120 kilómetros por hora, y a los de pasajeros y
carga, a SO kilómetros.
Holanda, por su parte, está dando los
primeros pasos para poner en práctica un
proyecto semejante que perrcúta enlazar los
centros más importantes del país con los
lugares más alejados.
La Costa Brava.
Se ha celebrado en el Teatro Municipal
de Gerona una a.samblea para el estudio y
124
Descargar