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SANCIONA
Articulo lo.-
Modificase el inciso
27 del Artículo
67 de la
Constitución Nacional, el cual quedará redactado como sigue:
11
7
L7.
Uictar las leyes necesarias
para el cumplimiento de los
fines específicos de los establecimientos de utilidad nacional
en todo el l¿errit.oriode la RepQblica."
Articulo 20.-
l
Uerbgase el inciso 3 del Artículo 86 de la Cons-
titucián Nacional.
Articulo 30.- Incorpdrase al texto.de la Constitcicibn ~acional
el siguiente artículo nuevo:
"Articulo *o.- El pueblo de
la Ciudad de Buenos Aires elegir&
directamente su jefe de gobierno.
La Ciudad de Buenos Aires
cerd dotada de autonomía y faculta-
des propias de legislacidn y jurisdicción.
Una ley especial garantizará los intereses del Estado Nacional
mientras la Ciudad de Buenos Gires sea capital de la Nacibn, y
c#nvoc:au'd al
pueblo d e la Ciudad de Eicienos Aires a elegir re-
presentantes con el objeto de redactar un Estatuto Organizativo de sus instituciones de gobierno."
Articulo 40,-
Incorpbranse como Disposiciones Transitorias los
siguientes artículos:
"Articulo **o.-
Hasta tanto
se constituyan
surjan del i-~uevo regimen de autonomía de
los poderes
que
la Ciudad de E~ienos
Aires, el Congreso seguir& actuando como legislatura
local de
1
,
la c a p i t a l d e la R e p i \ b l i c a . "
" A r t i c u l o SSSG,culo
L-a l e y e s p e c i a l a l a
que se r e f i e r e el A r t i -
Xe d e b e r & s e r s a n c i o n a d a y p r o m u l g a d a
d e n t r o d e l o s 270
d í a s a c o n t a r - d e s d e l a j u r a d e l a p r e s e n t e C o n s t i t u c i d n Nacional."
FUNDAMENTOS
Señor P r e s i d e n t e :
L a c i u d a d que f u n d a r a Juan de Garay s o b r e l a margen d e r e cha d e l
d í a un c i i a d r o d e s i -
R í o de l a P l a t a p r e s e n t a hoy en
t u a c i b n que d i f í c i l m e n t e p u d i e r a h a b e r i m a g i n a d o jamas s c i f ~ i n dador.
Buenos R i r e s ha d e j a d o hace mucho de s e r una "Gran A l d e a "
par-a s e r uno de l o s
mas
importantes d e l
d e l s i g l o pasado
se presentaban
conglomerados u r b a n o s
planeta.
Ya en
signos
l a segunda m i t a d
notorios,
que
c a r a c t e r í s t i c a de
s e a c e n t u a r o n en
a l t o grado
de k o n c e n t r a c i o r i
pr-oceso en l a A r g e n t i n a e s uno de
da,
e l presente,
con, una
urbana.
Este
l o s mas a c e l e r a d o s d e l mun-
tendencia que e s i r r e v e r s i b l e .
L a s c a r a c t e r i s t i c a s e s p e c í f i c a s de e s t e f endmeno son :
1 ) Una a l t a d e n s i d a d d e m o g r a f i c a ,
que s e mide p o r l a c i -
f r a g l o b a l de l a p o b l a c i d n de l o s n í t c l e o s que l a componen.
2 ) P r e d o m i n i o de l a s u p e r f i c i e e d i f i c a d a s o b r e l a n o e d i f i cada.
3 ) R l . t o c o e f i c i e n t e de d e n s i d a d de l a s
les,
o
sea,
la
f r e c u e n c i a de
relaciones socia-
l o s intercambios
y relaciones
e n t r e 1.0s inclividcicis y g r u p o s r a d i c a d o s en e l l a .
4) E l
cional
c o n s t i t u i r en e l c o n t e x t o de s i s t e m a econdmico na-
una u n i d a d
c i e r t a itnpor-tancia
r e 1~ r v a rci i a
especialmente
economica,
diferenciada,
con un
s e c t o r de
que i m p l i q u e
s e r v i c i o s de
.
5 ) F T r a c c i o n a m i e n t o eri una
p1.cii-alidad de g o b i e r n o s
loca-
les.
E s t o s a s p e c t o s s e ñ a l a d o s forman p a r t e tambiBn de
l i d a d de n u e s t r o p a í s .
el
nllimero
Se
de h a b i t a n t e s
e s t i m a que e n t r e 1980 y e l año 2000
u r b a n o s de
9. ,568. (:)O(:) ( 483.00(:) por- a ñ o )
Estas c i f r a s
p o r e l Fondo
&1
l a rea-
l a Argentina
crecerá a
.
c o i n c i d e n con l a s
de P o b l a c i d n de l a s
de un
estudio realizado
Naciones U n i d a s (FNUAF). En
se i n f o r m a que Buenos A i r e s e s
l a o c t a v a c i u d a d con mayor
p o b l a c i d n en e l mundo.
Comu expresihn
de e s t e
fenbmeno,
señala:
c.irhaiia en :Los p a í s e s en d e s a r r o l l o s e ha
a l a m i g r a c i d n desde l a s zonas r u r a l e s
que buscan e(npleo, v i v i e n d a ,
"La e x p l o s i b n
i n t e n s i f i c a d o debido
empobrecidas;
personas
s e r v i c i o s de s a l u d y e s c u e l a s .
"
LClu& i m p a c t o t i e n e p a r a l a c i u d a d e s t e proceso?
En
grande
p r i n c i p i a es
demasiado
abrupto
y cuantitativamente
p a r a c r e e r que pueden s o l u c i o n a r s e espontáneamente l o s
problemas que c r e a .
S i coricebimos a l a c i u d a d segllin l a d e f i n e L e w i s
"L-a c i u d a d ,
en Lin s e i i t i d o
una o r - g a n i z a c i b n económica,
t r o de a c c i b n s o c i a l y
va":
completo,
es un
un p r o c e s o
Munford:
ple:.:o g e o g r á f i c o ,
institucional
,
un t e a -
un s i r n b o l o e s t e t i c o de u n i d a d c o l e c t i - -
abservamos que s u s c a r a c t e r e s s e van d e s n a t u r a l i z a n d o .
La demanda de v i v i e n d a ,
de s a l u d ,
caminos,
acales,
servicios
rnentan,
por consecueiicia l b g i c a ,
alumbrado,
educacibn,
desagües c l o -
recreacibn,
se i n c r e -
con e l aumento de l a
pobla-
ci6n y su urbanización.
TambiBn l a Ciudad de Buenos A i r e s p r e s e n t a
estos proble-
mas,
que son comunes a t o d a s l a s g r a n d e s á r e a s u r b a n i z a d a s d e l
mundo.
j
F r e n t e a e l l o u r g e tomar medidas que encaucen e s t e p r o c e s o h a c i a formas más r a c i o n a l e s y j u s t a s .
t r a r i o se a f e c t a r í a l a c a l i d a d de v i d a ,
j
P u e s t o que de l o consiendo l o s niños,
ado-
1
l e s c e n t e s y anci.anos l o s d e l g r u p o de más a l t o r i e s g o .
i
Es
des'tacable
político,
social,
señalar l a s
iniplicancias para
económico y a m b i e n t a l que t e n d r A
A r n o l d Toynbee
.
e l futuro
e s t e fenó-
se planteaba s i . e s t a s 'grandes concentra-
c i o n e s son o no g o b e r n a b l e s .
L o que s í
r e s u l t a c l a r o es
n a b i l i d a d s i no e : . : i s t e u n
1
s e hace d i f í c i l su g o b e r -
1
l
g o b i e r n o que pueda a s u m i r l a respon-
s a b i l i d a d de l a s d e c i s i o n e s que a p u n t e n a r e s o l v e r l o s p r o b l e mas p l a n t e a d o s .
Sobre
expresaba:
la
relacióri
" e s como un
o t r o á r b o l gigantesco,
a
Municipio-Nación,
A r b o l que ha n a c i d o b a j o l a
que l e
sus h o j a s y espacio a sus
su crecimiento,
Una
Pellegrini
sombra de
q u i t a t i e r r a a sus r a í c e s ,
ramas,
y,
aire
conteniendo y trabando
l o condena a una v i d a e s t r e c h a y d i f í c i l " .
manera de c a p t a r l a
fundamente,
Carlos
s i g n i f i c a c i ó i i d e l problema p r o -
e s i m a g i n a r qu& p a s a r í a s i t o d a s l a c i u d a d e s e x i s -
t e n t e s conser-vasen s c i
político-burocráti.ca
dimensión a c t u a l ,
que no
p u e s t a a n e c e s i d a d e s que se
con i g u a l
p e r m i t i e r a mínimamente
estructura
dar res-
i n c r e m e n t a r o n a p a r t i r de l a con-
s o l i d a c i . ó n de formas d e m o c r á t i c a s de g o b i e r n o .
R e l l o se
suma l a l i m i t a d a c a p a c i d a d
de i n v e r s i ó n de l a
l
Nacihn,
zar
por l o cual
s e i n t e n t a e n t r e o t r a s cosas d e s c e n t r a l i -
muchas de s u s a c t i v i d a d e s t r a d i c i o n a l e s ,
entregWndolas a l
Gobierno M u n i c i p a l .
Seguramente,
e l Municipio
plo,
contar
permita
p a r a mantener
l a c a l i d a d de e n t e p r e s t a d o r ,
d e b e r d d a r pasos p r e v i o s y n e c e s a r i o s ,
con un adecuado
p o r ejem-
basamento i n s t i t u c i o n a l ,
un p l e n o e j e r c i c i o d e l poder,
que l e
p a r a d e s t r a b a r l o s obs-
t a c u l u s que i m p i d e n s o l u c i o n e s de fondo.
P a r a s e ñ a l a r l a i m p o r t a n c i a de e s t e concepto,
p a l a b r a s de H a m i l t o n en " E l F e d e r a l i s t a " ;
b i e r n o debe
c o n t e n e r en s í t o d o s l o s
l a plena r e a l i z a c i ó n
tomamos l a s
qiiien decía:
"Un go-
poder-es n e c e s a r i o s p a r a
de l o s f i n e s qcie s e someten a sci cciidado
y par-a desempeñar cumplidamente l o s e n c a r g o s de que e s responsable,
con
l i b e r t a d de
ccialqciier r e s t r i c c i ó n
acatamiento d e l b i e n p í i b l i c o y
qcie no sea
el
l o s deseos d e l P u e b l o " .
Pareci.eva que l o s c o n s t i t u y e n t e s a r g e r i t i n o s h u b i e r a n p e r cilriido
qcie p o d í a n p r e s e n t a r s e en
e l f u t c i r o nuevas r e a l i d a d e s
que h i r i e r a n cambiar e l esquema o r i g i n a l ,
l a C o n s t i t u c i ó n Nacional
nuevas
p r o v i n c i a s ; en
del artículo
l a Iyación;
p r o v i n c i a en e l t e r r i t o r i o de o t r a
marse cina s o l a ,
pero
con l a i n c l u s i ó n
13 ( "PodrWn
no p o d r 6
ci o t r a s ,
en
admitirse
e r i g i r s e una
n i de v a r i a s f o r -
s i n e l c u n s e n t i m i e n t o de l a L e y i s l a t e i r a de l a s
p r o v i n c i a s i n t e r e s a d a s y d e l Congreso.").
Dada
que no
su problemStica,
solamente cuente
l a Cieidad
con l a
n e c e s i t a de cin G o b i e r n o
t r a n s f e r e n c i a de
servicios,
s i n o qcie kenga acitanomía p a r a o r g a r i i z a r s e y d i s p o n e r de i n s t i %uciones e f i c i e n t e s ,
que responda a l a s n e c e s i d a d e s i n d i v i d u a -
les y sociales.
En t i e m p o s d e c r i s i s e s n e c e s a r i o c o n s t r u i r
cia p a r t i c i p a t i v a ,
d a r l e un m a y a r
p o r q u e n o se t r a t a d e
u n a Democra-
protagonismo al ciudadano,
d i s t r a e r r e c u r s o s pítblicos,
q u e s o n es-
casos, p a r a l a r e s o l u c i h n u n i l a t e r a l d e l o s p r o b l e m a s .
P a r a l o g r a r u n a mayor p a r t i c i p a c i b n d e l c i u d a d a n o hay q u e
crear
un sistema c o n p l e n a c o m p e t e n c i a y a t r i b u c i o n e s q u e g a -
r a r i t i c e n i.in D e m o c r a c i a f u e r t e ; e n e l c u a l e l I n t e n d e n t e n o s e a
cin d e l e g a d o d e l F ' r e s i d e n t e ,
cbn f u n c i o n e s d e
d o r , s i n o un R e p r e s e n t a n t e s u y o a
mero a d m i n i s t r a -
q u i e n se .le o t o r g a n l a s f a -
c u l t a d e s n e c e s a r i a s p a r a (51 e j e r c i c i o d e sus f u n c i o n e s .
S i será el C i u d a d a n o e l real c o n s t r c i c t o r d e l a s C i c t d a d e c ,
como l o s e ñ a l a J o r g e E.
tinoamericaha"
Desarrollo
-
(
Hardoy e n "El
1nsti.tuto
IIED
-
F u t u r o d e l a C i u d a d La-
Internacional de
Am&rica
Medio Ambiente
L a t i n a ) , e n un c r e c i m i e n t o
y
hori-
zontal. d e la c i u d a d a t r a v k s d e las o r g a n i z a c i o n e s n o gubernamentales, podría
pensar-se que p a r a
d o t a r a la
necesario
reconozcan
s1.i
q u e esto ítltirno
ciudad d e los
autonomía y p o r
se d & es
instrcimentos l e g a l e s que
e:; t r a p o l a c i b n l e g a r a n t i c e n a l
ciudadano s u s derechos y obligaciones.
Las solciciones
serán d e conjunto,
dentro de
una s b l i d a
s o c i e d a d p o l í t . i c a , p u e s "...se d e b e r í a e v i t a r la l i m i t a c i h n d e
~ t np o d e r
q u e t i e n e p o r f i n a l i d a d l o g r a r u n p r o p b s i t o q u e e n si
mi~imn n o a d m i t e l i m i t a c i h n " ( D e " E l C o r r e o d e Nueva Y o r k ,
-
El Federalista X X X I
--
Dar. c c i m p l i m i e r i t n a1
ción,
c u a l es
1788
Hamilton").
o b j e t i v o ítl t i m o d e
el s e r v i r a los i n t e r e s e s
t o d a CSdministra-
generales, gestionar
' t a l e s i n t e r e s e s p o r ó r g a n o s i n d e p e n d i e n t e s y cori
personalidad
j u r í d i c a p r - o p i a , e5 d e c i r con a r r e g l o a l p r i n c i p i o
de au.tono-
/
mía.
1-kcerse eco de l a v o l u n t a d s o c i a l s u b y a c e n t e
que en e s t e
s e n t i d o se expresa.
Crear condiciones
r 6 c t e r austero,
de i n f r a e s t r u c t u r a b u r o c r a t i c a
p a r a que l a autonomía,
eficacia,
descentrali-
zacibn,
coordiriacic!m y s o l i d a r i d a d p r e s i d a n una nueva
zación.
Todo e l l o enmarcado p o r un p r i n c i p i o
es e l s e r v i c i o
a l i n t e r é s general,
ron
de ca-
organi-
fundamental : que
sometimiento pleno a l
ordenainien t o j u r i d i c o .
Es e l t i e m p o de
alternativas
d a r l e paso a '
a l país,
engraridocimlento y e l
l a a c c i ó n c r e a d o r a que
que s i g n i f i q u e n
s u modernizacibn,
mejoramiento d e l n i v e l
de v i d a de
d&
su
los
ciudadanos.
En e l que é l s e
g r a n t e de una
grat- uri p a í s
s i e n t a p a r t e de l a t r a n s f o r m a c i ó n ,
g r a n empresa de cainbio,
mejor,
que c o n t r i b u y a a i n t e - -
con un G o b i e r n o p a r a
l a Ciudad de Buenos
R i r e s que
tenga e l iinperium
provincia,
segcin n u e s t r o o r d e n a m i e n t o i n s t i t u c i o n a l .
Es un. d e s a f i o a
.A-
h
jos
.
que t i e n e c u a l q u i e r
afrontar,
inte-
G o b i e r n o de
para encarar soluciones a v i e -
F
pr-ohfi@mas, que t e n d r A n c o n s e c u e n c i a s
-
p r o f u n d a s en l a su-
c i e d a d a r g e n t i n a de f i n e s d e l S i g l o X X .
señal*
que l a s r e f l e x i o n e c
e r ~ t ñ c i a n5un e l r e s u l t a d o
F
de d i s t i n t o s e s t u d i o s y -
.
p r e s e n t a c i u n e s hechas a n t e
Nac,iór~ p o r
qcie hemos i n c l u i d o en
l a H.
e l Diputado Jorge
CArnara de
D i p u t a d o s de
M a r t í n A r t u r o Argüe110
la
y de l a
del Dr.
F:-undación U r b e , e n e s p e c i a l
vo,
el
Alberto
Sr-.
R o d r i g ~ i e z , el
Herrera B r a v o , e l
Lic.
Rodrigo
Lic.
Oscar- Domenel la.
D a n t e J a v i e r Herrera B r a -
Helio D a n t e
Di-.
Prof.
Ochoa d e
Rebot,
el
E g ~ i i l e o ry e l
INSUFICIENCIGS DEL MODELO POLITICO INSTITUCIONGL GCTUGL
En t é r i n i n o s g e n e r a l e s ,
dici.órt
puede a f i r m a r s e q u e desde
p o l i.t i . c o i r i s t i t ~ i c i o n a l -y
sin
perjuicio
l a tiPa-
d e l esquema
c o n s t i t u c i o n a l vigente-- la distr-ibucióii j u r i s d i c c i o n a l
de f~in-
y cJobierno h a t e n d i d o
a mantener en
manos d e l E s t a d o n a c i o n a l . l a s g r a n d e s f u n c i o n e s
de regulación
ciones d e administración
y control,
' e l manejo d e las p r i n c i p a l e s empresas d e s e r v i c i o s
p C i b l i c o s y e l d e a q u e l l a s Areas c o n s i d e r a d a s d e i n t e r é s n a c i o nal.
Asimi.smo, esta d i s t r i b c i c i d n a d j u d i c a a l a s
g e s t i ó n d e ciertas a c t i v i d a d e s y s e r v i c i o s ,
dos por
el E s t a d o n a c i o n a l o
provincial,
ya
p r o v i n c i a s la
sea p l a n i f i c a -
e n forma conjunta
con el n i v e l
adernAs d e l a p r e s t a c i ó n d e a l g u n o s s e r v i c i o s b A s i -
cos t a l e s como
l a s a l u d y la
educación primaria.
Por 6 l t i m 0 ,
a l n i v e l r n u i - i i c i p a l s ó l o se l e a s i g n a n competencias e n e l mane.--
h
jo
Areas muy
d e ci.e%tas
-
p o r e j e m p l o el
e s p e c í f i c a s y e s t r i c t a n l e n t e locales,
contr-o1 d e h i g i e n e ,
la
r e p a r a c i ó n d e calles y
S+-
catastral, regula-
, , u m i r ~ a c i ó n ,l a r e g l a m e n t a c i ó n
cihn
del
neafniento urbano, ejercicio
r
local a t r - a v & s d e
b i & n es c i e r t o
del poder d e p o l i c í a
funciones de inspectoría,
q u e en las 6ltimas
etc;
aunque tam-
d é c a d a s los m u n i c i p i o s han
acumulado
funciones
esenciales
nes,
totalmente alejadas
( p o r e j e m p l o campos d e
de sus
actividades
gcylf, p a r q u e s d e d i v e r s i o -
cuerpos d e baile, etc.).
A l g o s i m i l a r o c u r r e e n e l campo d e l a o b t e n c i b n d e r e c u r -
sos, ya
potestad tributaria
que l a
p r o p i a m e n t e d i c h a se
ha
reservado para l o s niveles nacional y provincial, mientras que
e n e l oipden
m u n i c i p a l n o se i p e c o n o c e
la f a c u l t a d d e p e r c i b i i p
impues%os s i n o s ó l o a tasas r e t r i b u t i v a s d e
s e r v i c i o s estric-
t a m e n t e 1.ocales.
S i . n e m b a r g o , es n e c e s a r i o d e s t a c a r q c i e ' e s t a s e p a r a c i d n d e
competencias e n t r e los
pal no
se c u m p l e
niveles nacional,
siempre de
p r o v i n c i a l y munici-
manera estricta.
El importante
avance d e l o s procesos d e d e s c e n t r a l i z a c i b n producido en e s t o s
C i l t i m o s años,
p e r m i t e v e r i f i c a r e l g r a d u a l aumento
sabilidades en las
d e respon-
jurisdicciones provinciales y municipales,
dando l u g a r a la g e s t i d n d e nuevas f u n c i o n e s d e a d m i n i s t r a c i b n
y g o b i e r n o , a u n q u e e n l a m a y o r p a r t e d e l o s c a s o s n o se c u e n t a
cuvi l o s r e c c i r s o s y . t e c n o l o g í a s n e c e s a r i a s p a r a e j e r c e r l a s .
V i s t a s estas c o n s i d e r a c i o n e s g e n e r a l e s ,
pasemos a
anali--
z a r la s i t u a c i d n i n s t i t u c i . o n a 1 . d e l i n s t r u m e n t o p o l í t i c o i n s t i tucional
encargado d e administrar y
ill^ M u n i c i p a l i d a d
gobernar nuestra ciudad,
F
es d e c i r
d e la Ciudad d e Buenos G i r e s .
P a r a . r e a l i z a r este a n á l i s i s d e b e t e n e r s e e n c u e n t a q u e el
-6+
a l ejerce
SUS
funciones institucionales en
d a - l a i n a g r i i t u d d e sci p u b l a c i d n ,
seqc.indo d i . s t r i t o
electoral del
modelo i n s t i t u c i o n a l
país.
de car-Acter-
Sin
un ám-
se c o n v i e r t e e n e l
embargo,
híbrido en
posee
relacibn a
un
sus
c::ompetencias qeie l a c o n v i e r t e n en
cin caso p e c u l i a r ,
f e r e n t e a l e j e r c i c i o de l a s f u n c i o n e s q l o b a l e s
en l o r e -
de a d m i n i s t r a -
c i d r i y g o b i e r n o en s c i j c i r i s d i c c i b n .
S i consideramos a l a Ciudad de Buenos A i r e s desde e l punto
de v i s t a de s c i
t r i t o federal;
stateis j c i r i d i c o - c o n s t i t u c i o n a l ,
pero s i
10 hacemos desde e l volumen de
h l a c i t ~ n , e l % i p u de s e r v i c i o s
caudar i m p u e s t u s o
participacic3ri
cia.
dar tasas,
que p r e s t a ,
s u p r e s e n c i a en l a
s u po-
s u c a p a c i d a d de r e -
d i s t r i b u c i ó n de l a co-
federal bien podría decirse
Finalmente,
e s un d i s -
que e s una p r o v i n -
s i tomamos en c u e n t a su c a p a c i d a d p a r a r e c a u -
tenemos f u n c i o n e s
estrictamente
municipales,
de
l a actualidad,
la
acuerdo a l d e s a r r o l l o anter-iot-.
Con e s t o
queremos d e m o s t r a r
que,
en
M u n i c i p a l i d a d de l a Ciudad de Buenos A i r e s s e e n c u e n t r a i n s t i t u c i o r i a l y f u n c i o n a l m e n t e montada en d i s t i n t . 0 5 n i v e l e s
diccionales,
dando como r e s u l t a d o un modelo h í b r i d o
más d i f i . c u l t o s o acin e l c u m p l i m i e n t o de s u s
les,
esto
es:
planificar
p o l í t i c a s pciblicas,
cin e f e c : t i v o
que t o r n a
funciones esencia-
estratégicamente l a
f o r m u l a c i ó n de
a r t i c u l a r los intereses sociales,
c o n t r o l . de . g e s t i ó n y p r e s t a r l o s
juris-
realizar
s e r v i c i o bAsico5
p a r a l a p o b l a c i óe-n.
i
&
v.
E s t a -% @ = c i e s t i . ~si e
n o b s e r v a con
-
mas, de
manera
170
cimpliss
e l ámbito
e:.:haeis.tiva,
niayor c l a r i d a d s i a n a l i z a -
las
p o r l a Nación o
funciones p r o v i n c i a l e s
y
p o r l a M u n i c i p a l i d a d en
l a ,Capital Federal.
r
De d i c h u a n A 1 i s i . s podemos i n f e r i r que l a M u n i c i p a l i d a d de
l a Ciudad de Buenos A i r e s s e e n c u e n t r a a m i t a d de camino e n t r e
extremos v i r t u a l e s :
dos
el
Estado nacional
por una
reasumiera
d e l e g a d a s eri e l A m b i t o m u n i c i p a l
a cargo
otra,
d e las funciones
puede p l a n t e a r s e
parte,
podría proponerse que
las f u n c i o n e s
no municipales
y q u e l a comuna q u e d a r a s ó l o
y por
la
d e la Ciudad
de
t í p i c a m e n t e municipal.es;
que la Municipalidad
B u e n o s G i r e s sea t r a n s f o r m a d a e n u n a j u r i s d i c c i ó n
rnia, c o n
el e j e r c i c i o p l e n o
d e funciones
con autono-
correspondientesi a
ese n i v e l .
En s í n t e s i s ,
1.a a c t u a l
transferencia paulatina
g e s t i ó n h a c i a s u ó r b i t a ésta
rrricia
situaciones abstractas, y a
c r u c e e n t r e estas d o s
t e ñ o es u n
p e s a r cle
la r e a l i d a d i n s t i t u c i o n a l d e l m u n i c i p i o por-
de
n o v a acompañada d e una t r a n s f e -
e q ~ i i . v a l e n t ed e f a c ~ it la d e s y
bernamental;
d e funciones
c o m p e t e r i c i a s d e n i v e l gci-
e s p e c í f i c a m e n t e v i n c u l a d a con l a a u t o n o m í a
en la
toma d e d e c i s i o n e s .
V e a m o s a h o r a d e qué manera c o n d i c i o n a esta s i t u a c i ó n i n s t i t u c i o n a l el desempeño
d e las
f u r ~ c i o n e sd e
gobierno de
la
Munici.palidad d e l a Ciudad d e Buenos A i r e s .
En t é r m i n o s t e ó r i c o s ,
p o l í t i c a s pdiblicas d e
que
~ii-ia
-
(:Jt?manda d e
r
p o d e m c ~ sd e c i r q u e e l p r o c e s o d e l a s
un g o b i e r n o c o m i e n z a
e n e l momento
l o s c i ~ i d a d a n o s se convieic.te
en
en cuestión
h
p r i . o r i . t a r b & d e l . & i s m o , d a d a sci i m p o r t a n c i a o u r g e n c i a c o n f o r m e
a
la percepción que d e ella
n ejer%ida
tengan l o s gobernantes o al peso
p o r l a s o c i e d a d o el. g r u p o d e m a n d a n t e .
.-
~ i i t l i - t pt a~ s o e s t A r e f e r i d o a l a f o r f n u l a c i ó n y a d o p c i ó n d e l a p o l í t i c a e l e g i d a p a r a h a c e r f r e n t e a esta c u e s t i ó n .
En t e r c e r
lugar,
la p u e s t a
e n marcha o
implementacióri d e la
p o l í t i c a s e l e c c i o n a d a m e d i a n t e los i n s t r u m e n t o s y r e c u r s o s con
l o s qcie c u e n t a
el g o b i e r n o . P o r
i\l.timo, el p r o c e s o
concluye
c o n l a e v a l u a c i b n q u e se e f e c t i i e d e l a i m p l e m e n t a c i b n , d u r a n t e
la m i s m a y con p o s t e r i o r i d a d a e l l a .
En e l
caso d e l
gobierno d e
d a d o sci m o d e l o i n s t i t u c i o n a l - q u e
pacidades-
condiciona
podemos n o t a r c l a r a m e n t e la
p l e t a r este p r o c e s o .
Buenos A i r e s ,
la Ciudad d e
En o t r a s p a l a b r a s ,
y l i m i t a s u s ca-
i m p o s i b i l i d a d d e comr e c i b e las demandas d e
u n a p o b l a c i r o i n d e m A s d e t r e s m i l l o n e s d e h a b i t a n t e s y n o maneja
l a s f u n c i o n e s y c a p a c i d a d e s d e g o b i e r n o necesarias p a r a d a r
respuestas.
En e f e c t o ,
B u e n o s A i r e s se
s i t ~ i a c i b nj u r í d i c o - i n s t i t c i c i o n a l
encuentra en
una p a r t i c u l a r
q u e h a c e q u e mcichas
cuestio-
n e s f u n d a m e n t a l e s q u e incumben e s e n c i a l m e n t e a los p o r t e ñ o s n o
p u e d a n ser m a n e j a d a s d e s d e
capacidades iridi.viduales
bierno,
s ~ p
i
r o p i o g o b i e r n o ; mds a l l d d e l a s
d e q u i e n e s ocupen
l o s roles
d e go-
esos m i s m o s roles y l a f o r m a e n q u e e s t a n r e l a c i o n a d o s
1.0s p o d e r e s y l a s c o m p e t e n c i a s p r o d u c e n u n a s i t u a c i b n q u e
f i c u l t a las p o s i b i l i d a d e s
d e ejercer
una administracibn
dimbs
e f i c i e n t e d e la c i u d a d .
Algc.inos e j e m p l o s i l u s t r a r A n s o b r e e s t e p u n t o .
r
J?
L o s a r v i c i o i p i i h l i c o s d e a g u a s c o r r i e n t e s y cloacas, g a s
-
y electricidad
s o n p r e s t a d o s en la ciudad por empresas privaEstado Nacional.
una coordinacibn s i s t e m d t i c a y e f e c t i -
v a e n t r e las a d m i n i s t r a c i o n e s d e
quladores que
esas e m p r e s a s ,
ejercen control sobre
ellas y
l o s e n t e s re-
las a u t o r i d a d e s
m u n i c i p a l e s g e n e r a g r a v e s d i f i c u l t a d e s e n el mantenimiento
las calles y v e r e d a s d e Buenos A i r e s .
de
E j e m p l o d e e l l o s o n mu-
c h a s d e l a s a p e r t u r a s d e v i a p ~ b l i c aq u e r e a l i z a n l a s e m p r e s a s
y
q u e permanecen s i n r e p a r a r d u r a n t e
a n t e las
con
la Municipalidad
p r o c e d e a l cierre
d e las a p e r t u r a s
real izetdas p o r l a s e m p r e s a s d e s e r v i c i o s pCiblicos,
suceder que al
A menudo,
los v e c i n o s ,
reiteradas quejas de
s u s propios recursos
mucho t i e m p o .
poco tiempo éstas l a s
pero s u e l e
reabren por defectos en
las t r a b a j o s por ellas efectuados, o por demoras en s u conclunibn.
e n materia d e s e g u r i d a d
También
escollos:
esta
materia - q u e
t i e m p o s e n Lino d e l o s
vecinos
que estd
ha c o n v e r t i d o e n
los Ctltimos
m á s i m p o r t a n t e s y preocupantes p a r a los
de'Buenos A i r e s a cargo del
se
se a d v i e r t e n l o s m i s m o s
no
es d e c o m p e t e n c i a m u n i c i p a l s i n o
Policía Federal,
organismo dependiente
d e l Poder- E j e c u t i v o N a c i o n a l a t r a v é s d e l M i n i s t e r i o d e l . I n t e rior.
Ern c o n s e c u e n c i a ,
e l g o b i e r n o m ~ i n i c i p a ls e v e
impedido d e
d i s e ñ a r y poner en pr-áctica c u a l q u i e r p o l í t i c a t e n d i e n t e a d a r
r e s p u e s t . a a l a s d e m a n d a s d e 1s p o b l a c i b n ,
aCtn c u a n d o m ~ i c h a sd e
las q u e j a s y
Y-eslarnosp o r f a l ' t a d e s e g u r i d a d v a n d i r i g i d a s a
*
].as r c s p o r % a b i e s d e l a a d m i n i s t r a c i b n c o m u n a l .
O t r o . e j e m p l o c o n c r - e t o es e l p r o b l e m a e x i s t e n t e e n materia
.ia,
de carga y de pasajeros.
o s
u t i l i z a n _a- d i a r i o
P e s e a q u e los vehicu-
las calles y avenidas
q u e a l g u n a s 1i n e a s d e t r a n s p o r t e p r e s t a n s u s
s i v a m e n t e e n el
ámbito d e la C a p i t a l F e d e r a l ,
d e la c i u d a d , y
s e r v i c i o s exclula administra-
c i b n d e l t r a n s p o r t e pciblico automotor e s t d sometida
ción
n a c i o n a l y e j e r c i d a por
de l a Nación,
a regula-
l a S u b s e c r e t a r í a de T r a n s p o r t e s
v i é n d o s e l a M u n i c i p a l i d a d i m p e d i d a normativamen-
t e para combatir
ción ambiental
problemas t a l e s como e l
y e l deterioro
a s í como p a r a c o n t r o l a r l o s
de l a
aumento de l a p o l u -
i n f r a e s t r u c t u r a urbana,
n i v e l e s de e f i c i e n c i a ,
calidad
y
seqi-iridad en l a p r e s t a c i ó n d e l s e r v i c i o .
Como y a s e ha d i c h o ,
la
Ciudad de B~ienoi,
n i ~ i n i c i p i oa m i t a d
trictamente
adquirir
l a a c t u a l s i t u a c i b n i n s t i t u c i o n a l de
A i r e s e s un
modelo h í b r i d o que
de camii-\o e n k r e s e r
m u n i c i p a l o,
dado s u
d e j a a1
una . a d m i n i s t r a c i b n es-
c a r d c t e r de g r a n m e t r b p o l i ,
l a s f a c u l t a d e s de un g o b i k r n o p r o v i n c i a l .
Existe
consenso un&nime r e s p e c t o
deseo de l o s v e c i n o s de
legitimidad del
Buenos A i r e s de t e n e r una a d m i n i s t r a -
c i ó n más e f i c a z y e f i c i e n t e
en que e l
de l a
de l a c i u d a d ,
también se c o i n c i d e
s t a t u s i n s t i t u c i o n a l v i g e n t e en
l a m e t r b p o l i es un
o b s t & c u l o p a r a a l c a n z a r ese deseo comcln.
La
forma y l a
metodología a a p l i c a r
para r e v e r t i r e s t a
s i t ~ i a c i ó nserAn l a s i n e l u d i b l e s temas a d i s c u t i r y d e b a t i r p o r
l a s o c i e d a d y sus r e p r e s e n t a n t e s .
r7emms,
que. querefloc;
-
E s t e es e l d e b a t e que propo-
i m p u l s a r c u m p l i e n d o con
n u e s t r a responsa-
?
b i l i d a d c w o ciudádanos,
-
senso y d e l
asumiendo que s ó l o a
d i d l o g u habremos de
t r a v é s d e l con-
e n c o n t r a r una s o l u c i ó n
que-%oy padece n u e s t r a c i u d a d .
para
STATUS JURIDICO-INSTITUCIONAL DE LA CIUD4D DE BUENOS AIRES
E l c u a d r o d e s i t u a c i d n d e s c r i p t o e n el
e5 c o n s e c u e n c i a d e l
&gimen
la Ciudad d e Buenos Aiices,
titcrcional
capítulo anterior
jurídico-institucional
vigente en
q u e s u r g e d e normas d e orden cons-
y l e g a l q u e estrcrctciran
un sistema poco a p t o p a r a
gobernar la metrbpoli.
1. Aspectos constitucionales
L...a C o n s t i t u c i b n
Nacional contiene
r e f i e r e n expr-esamente a l
a ) el art.
€36, i n c .
d o s a r t í c ~ r l o sq u e
gobierno d e la ciudad
30, q u e
se
c a p i t a l d e la
e s t a b l e c e q u e el P r e s i d e n t e
d e l a N a c i b n " e s e l j e f e i n m e d i a t o y l o c a l be l a C a p i t a l be l a
C)
e l a r t . 67, i n c .
27, q u e a s i g n a a l C o n g r e s o d e l a
Na-
c i ó n el carácter d e l e g i s l a t u r a local.
A los e f e c t o s
electorales, la C a p i t a l F e d e r a l c o n s t i t u y e
u n d i s t r i t u p o l í t i c o e q u i p a r a d o a l a s p r o v i n c i a s ( a r t . 37 C N ) ,
p e r o l a Cicidad d e
B u e n o s A i r e s carece d e u n a f a c u l t a d
m e n t a l c.le l a q u e sí g o z a n a q u e l l a s e n s u c o n d i c i ó n
f e d e r a d a s autbnomos:
.t:itucibn
-
la p o t e s t a d d e s a n c i o n a r s u
de Estados
p r o p i a cons-
k
e& m e d i o d a r s e s u s p r o p i a s i n s t i t u c i o n e s .
Desde un p u n t o d e v i s t a e s t r i c t a m e n t e j u r í d i c o ,
cun
s u status institucional, ya
del gobierno federal,
nos
funda-
A i r e s es t e r r i t o r i o d i r e c t a m e n t e
e s t a si-
que por
l a C i c i d a d d e Bcie-
sometido a la jurisdic-
c i ó n n a c i o n a l ; es p o r e l l o q u e l a C o n s t i t u c i b n
N a c i o n a l esta-
blece
s u s Cirganos i n m e d i a t o s d e
sempeñada p o r el
gobierno:
P r e s i d e n t e d e la
N a c i ó n y cina
l.ocal" a cargo d e l Congreso Nacional
inc.
cina " j e f a t u r a " d e "legislateira
( a r t s . 86, i n c . 30, Y 677
27, y a c i t a d o s ) .
E l marco n o r m a t i v o
F e d e r a l se c o m p l e t a
constitucional relativo a
c o n e l a r t . 81, e l q u e
la C a p i t a l
al r e f e r i r s e a la
forma d e e l e c c i b n d e l P r e s i d e n t e y V i c e p r e s i d e n t e d e la Nacibn
menciona a l a Municipalidad d e l a C a p i t a l
de l a M u n i c i p a l i d a d . .
al presidente
m e n t e l a e x i s t e n c i a d e l &gimen
." 1 ,
( " ...y
en l a Capital
consagrando i n d i r e c t a -
m c i n i c i p a l e n a q c i e l l a , a s í como
e n las p r o v i n c i a s a t r a v g s d e la d i 5 p o s i c i b n d e l
lo g a r a n t i z a
art. 50.
La j e f a t u r a
local d e l a c a p i t a l a c a r g o d e l P r e s i d e n t e d e
la Nacibn r e c o n o c e o r í g e n e s h i s t b r i c o s ,
cino d e l o s e j e s c e n t r a l e s
nocida, "cciestibn c a p i t a l " que f u e r a
de
t o d a s las
discusiones
l a co-
v i n c u l a d o s con
político-institucionales
del país
d u r a n t e buena p a r t e d e l s i g l o pasado.
S u s a n t e c e d e n t e s j u r í d i c o s i n m e d i a t o s s o n l a Ley d e l 4 d e
m a r z o d e 1826 y e l P r o y e c t o d e C o n s t i t u c i b n p a r a l a C o n f e d e r a cihn
Argentina, d e Juan Bacitista
A lberdi.
La l e y r i v a d a v i a n a
p u n i a b a j a e l mando d e l a s a u t o r i d a d e s n a c i o n a l e s l a Cicidad d e
L
Buenos
(deilarada Capital
u n t e r r i t o r i o que i b a
d e l ~ s t a d Dp o r e l a r t . lo)
y
d e s d e E n s e n a d a h a s t a e l a c t u a l R í o . Re-
-*
r j u j c i a d e s u condicibn h i s t b r i c a d e a s i e n t o d e las
r
autoridades
nacionales,
d e 1.a R e p d b l i c a
l a Cicidad d e
en virtud
B u e n o s A i r e s es C a p i t a l
d e la s a n c i b n d e
l a Ley NS!
1029,
d i c t a d a por e l
Congreso N a c i o n a l e l 3 1
de s e p t i e m b r e de 1880
de c o n f o r m i d a d con l o d i s p u e s t o p o r e l a r t í c u l o 30 de la Const i t u c i h n Nacional ("Las
a u t o r i d a d e s que
ejercen e l
Gobierno
Federal
r e s i d e n e » l a c i u d a d que s e d e c l a r e C a p i t a l d e
publica
por una l e ) / e s p e c i a l d e l C o n g r e s o , p r e v i a
por una
c) mds
legislaturas provinciales
h a y a d e f e d e r a l i r a r s e . ")
l a Re-
c e s i b n hecha
del t e r r i t o r i o
que
.
E l t e x t o c o n s t i t u c i o n a l v i g e n t e p r o v i e n e de l a r e f o r m a de
186(:i, y a que en e l o i c i g i n a l de 1853 s e d e c l a r a b a c a p i t a l a
Buenos A i r e s ,
Ciudad de
c ~ i m p l i i n i e n t oe f e c t i v o
la
d i s p o s i c i ó n e s t a que n o l l e g ó a t e n e r
por l a
secesión d e l
E s t a d o de
Buenos
2. Aspectos' l e q a l e s
2.1.
Antecedentes d e l répimen municipal
Mas
cripto,
a l l a del
marco c o n s t i t ~ i c i o n a l p r e c e d e n t e m e n t e des-
c o n v i e n e r e v i s a r a q u í l o s a n t e c e d e n t e s l e g i s l a t i v o s de
l a a c t u a l e s t r u c t u r a i n s t i t u c i o n a l de l a Ciudad de
res,
necesariamente v i n c u l a d o s a
su r e g i m e n
Buenos A i -
municipal antes
mencionado.
1-a i n c i t i t ~ i c o n m u n i c i p a l e s una de l a s mas a n t i g u a s f o r L-
mas de o r g w i z a c i k n j u r í d i c o - p o l í t i c a
de l a s o c i e d a d .
gen
e g i p c i o seglIin a l g u n o s a u t o r e s ,
mcinicipio
r
base t e r r i t o r i a l
ses.
mediante
determinada,
De o r i -
g r i e g o p a r a o t r o s y romano
es l a unidad político-adminisl a cual l a
comunidad,
a d m i n i s t r a su5
s o b r e una
propios intere-
L.a e x p a n s i ó n d e R o m a g e n e r ó d i s t i n t a s f o r m a s
de relacibn
e n t r e l a s c i u d a d e s c o n q u i s t a d a s y l a n u e v a m e t r d p o l i . En a l g u n o s casos
el v í n c u l o
fue de
sumisibn, gobernando Roma
a la
c i u d a d s o m e t i d a p o r l a d e d i t i u a t r a v e s d e un p r a e f e c t u s .
En
o t r o s ? se r e s p e t d
quistadas, que
la autonomía d e
pudieron conservar
las c i u d a d e s con-
sus instituciones,
aunque
su5 m a g i s t r a d o s e s t a b a n o b l i g a d o s a r e n d i r c u e n t a s a l g o b e r n a dor d e la provincia,
ridad central
a cumplir algunas d i r e c t i v a s
y a pagar
tributos a
Roma.
c o n s i d e r a b a n al,i a d a s , f o e d e r a t i o s o c i i
Esta
es l a v e r d a d e r a a p a r i c i d n
c o m u n i d a d e s se
t o n c e s las
g o b i e r n o s locales i n s e r t o s
superior.
'
llamó m u n e r a . D e
q u e los s o c i i
c i u d a d e s se
.
d e l municipio.
o r g a n i z a b a n como
ahora son
Fique1 t r i b u t o
Estas
d e la a u t o -
en una
pagaban a
Hasta e n -
ciudades-Estado,
unidad p o l í t i c a
la m e t r d p o l i
a 1 1 i derivaron los terminos
se
municipia, para
denominar a las c i u d a d e s a l i a d a s , y rnunicipes p a r a r e f e r i r s e a
s u s h a b i t a n tes.
i n s t i t u c i d n municipal
D e la
d e los
conventus
v e c i ,?i>rum d e l o s g e r m a n o s d e r i v a r d n l a s c o m u n a s h i s -
pub1 i s u s
panas,
romana y
--
c a r a c . t e r i z a d a s p o r los h i s t b r i c o s
.
-
f u e r o s o c a r t a s pue-
a7
b l a s , q u e ~ v o l u c ~ o n a r 6hna s t a l l e g a r a l a i n s t i t u c i ó n m a d r e d e
la o r g a n i z a c i ó n p o l í t i c a d e hispanoamérica:
%
bildo irniano
los c a b i l d o s .
era d e n o m i n a d o o f i c i a l m e n t e como "Ca-
b i l d o El
, J u s icia y -Regimiento"
.
"Por ( ( c a b i l d u ) ) se e n t e n d í a
cual derivaban s u s atribuciones
((cabeza d e la ciudad)),
d e la
e n materia d e s a n i d a d , s e r v i -
t o Jos& d e
Urquiza,
d i c t ó u n d e c r e t o p o r e l q u e se r e e s t a b l e -
c i d e l g o b i e r n o ].ocal.
E s t e d e c r e t o , q u e r e c e p t a b a l a s b a s e s d e u n real g o b i e r n o
municipal y la e x p r e s i ó n c o n c r e t a d e 5 u autonomía, f u e s e g u i d o
c a s i a l p i e d e l a l e t r a e n l a Ley O r g á n i c a d e l a M u n i c i p a l i d a d
d e la
Cicidad d e
(cinco días
Bi-ienou, Fiires
despcies d e la
d i c t a d a el 6
j u r a d e la
d e mayo
d e 1855
Constitución Nacional)
p o r el C o n g r e s o d e la C o n f e d e r a c i h n Q r g e n t i n a .
El art.
lG! f i j a b a
la jurisdicción
los l í m i t e s s u r g i d o s d e
segcin
tradicionales,
d e la
considerar s u s once parroquias
a d o p t a b a como s i s t e m a
y
Municipalidad
d e gobierno municipal
e 1 p r e s i d e ~ i c i a l i c > t a , c r e a n d o un ~ e l 2 a r . t a m e n t oE j e c u t i v o a c a r g o
d e ~ i r t "Presidente d e l a M c i n i . c i p a l i d a c i " y cin D e p a r t a m e n t o D e l ib e r a t i v o i n t e g r a d o p o r v e i n ticin miembros.
E l a r t . 40 e s t a b l e c i a e l carácter
e l e c t i v o d e l o s compo-
nentes del cuerpo deliberativo, a trav&s d e
la l e y q u e o p o r t u n a m e n t e se d i c t a r a .
t a s d e acuerdo a
parte,
s u s rniernbt-os
Departaniento D e l i b e r a t i v o
q u e era
una t e r n a
Confederac:ión Ameritina,
entre
elevada al P r e s i d e n t e
d e la
los pro-
r
Cabe.recordar que
&texto
elegía de
quien seleccionaba d e e n t r e
.
a%~residentede
+r
n a l --en
Por s u
e l a r t . 6G! c o n s a g r a b a l a e l e c c i ó n i n d i r e c t a d e l t i t u l a r
d e l E j e c ~ i t i v o : el
pues.tos
elecciones direc-
la Municipalidad.
e l a r t . 30
3+
ciriginal
,
luego
;-N_ - d e 'i86i)-.-e s t a b l e c í a
C a n s t i ti.iyeri t e
res s e r í a l a C a p i t a l d e
.
d e la C o n s t i t u c i ó n
Nacio-
modificado' por la Convención
q u e 1.a C i u d a d d e Eicienos A i - '
la C o n f e d e r a c i ó n .
Empero,
como c o n s e -
c u e n c i . a cle l a s e c : e s i ó r i TIF) l a P r o v i r l c i a d e B ~ i e n o sA i r e s ( q u e n o
envió diputados
al Congreso C o n s t i t u y e n t e
llegó a concretarse,
y
esto n o
d e 18531,
l a Ley O r g d n i c a d e l 6 d e
mayo d e 1853
nunca tuvu e f e c t i v a vigencia.
sancionada en
L a Constitución d e l Estado d e buenos A i r e s ,
a b r - i 1 d e 1 8 5 4 , f cie l a c r i s t a l i z a c i ó n j ~ i r i d i c o - i i s c ~ t i t c i c i o n a ld e
1.a s e c e s i ó n b o n a e r e n s e .
E s t a C a r t a d e d i c ó al regimen municipal
cin s o l a a t - , t i c u l . o , e l c u a l . y
en todo
el E s t a d o ,
l c i e g o d e i m p o n e r sci e s t a b l e c i m i e n t o
clelegb e n
1.a l e y l a f i j a c i ó n
d e l sistema
t ~ l e c t ~ ~ r laals, .f a c c i l ' t a d e s y oBl i g a c i o n e s y l a d e t e r m i i s a c i b n d e
l o s r e c u r s o s e c o n b m i c o - - f i n a n c i e r o s d e las comunas.
dicha disposiciári constitucional,
En v i r t u d d e
l a t u r a bonaerense sancionó
la Legis-
e l 11 d e o c t u b r e d e 1854 l a L e y No
35, q u e d i v i d í a s u s c o n t e n i d o s t r a t a n d o p r i m e r o e l r é g i m e n d e l
m u n i c i p i o d e l a C a p i t a l y l u e g o e l d e l o s m u n i c i p i o s d e campaña.
Introducía
una
modificación importante
y muy
negativa
frustrada aplicación):
el De-
p a r t a n i e n t o D e l i b e r a t i v o se c o m p o n í a d e 21 m i e m b r o s y cin
vice-
r e s p e c t o d e la
e l D e - p a r t a m e n t o E j e c u t i v o era d e s e m p e ñ a d o " d e p l e -
presidente,
no
l e y d e 1853 ( d e
derecho" por
el M i n i s t r o d e
t í t u l o de Presidente.
De
Gobierno p r o v i n c i a l ,
con el
esta forma la t i t u l a r i d a d d e l e j e c u -
*-
t i v o munigpal
déjó
-
vía indirecta),
d e ser e l e c t i v a ( a u n q u e
con e l a g r a v a n t e
d e qcie p a s b
m d s no f u e r a por
a ser e j e r c i d a
p o r u n f&ncionarLtaR-provincial ( e l M i n i s t r o d e G o b i e r n o ) .
e!/ .r, i g i ó d e s d e q u e f u e o f i c i a l m e n t e
c o n s t i t u i d a la
r
Municipalidad porteña (3 d e a b r i l d e 1056) h a s t a que, d o s años
despu&s d e 1 s s a n c i ó n d e l a l e y d e f r d e r a l i z a c i b n d e la ciudad
d e Buenos
A i r e s (septiembre
la "Ley
sancionú
d e 18801,
d e Organización d e
el C o n g r e s o
Nacional
la M u n i c i p a l i d a d
d e la
C a p i t a l d e l a R e p C i b l i c a " ( L e y No 1.260 d e l a ñ o 1882).
P a r a comprender
d e esta
c a b a l m e n t e el s e n t i d o
a la fecha d e s u
puede omitirse la c o n s i d e r a c i d n d e q u e
c i ó n e s t a b a f r e s c o el r e c u e r d o d e
san-
la f r a c a s a d a r e v o l u c i ó n q u e
c o n t r a el P r e s i d e n t e A v e l l a n e d a e n c a b e z a r a el
Mitre, y q u e '1:~iviera como u n o d e
norma n o
SUS
Gral.
Bartolom&
o b j e t i v o s e v i t a r la c a p i -
t a l í z a c i ú n d e Buenos A i r e s .
L..a f a c u l t a d d e d e s i g n a r a l . t i t c i l a r d e l
ejeci.it:ivi:i
'
p a l se a s i g n d p o r esta l e y a l P r e s i d e n t e d e l a
i r e q u i r i & n d o s e e l a c u e r d o d e l Seriadc!;
r a t iv o p a s ó
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,[i<::!
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Buen o s
,.~'i.\/er- l n s p r o b l e m a s d e los por-
i.--iz.r?-
.h ......-a -
......, II..-I:,.. .-.
L.,
E::?.
s o m e t i m i e n t o de
l a i n s t i t u c i ó n municipal a l o s dic-
t a d o s d e l Gobier-no I \ l a c i o n a l
( l e y e s d e l Congreso y d e c r e t o s d e l
Poder E j e c u t i v o ) l l e v a - e n t r e
otras-
eii que n o s ent=ontramos hoy en d í a :
l a RepCiblica
( p o r si.\ pobiacidiri,
p o r si.\ a c t i v i d a d c u l t u r a l y
cóma yot>er.riarse,
a l a paradójica situación
l a más i m p o r k a n t e c i u d a d de
p o r su
p o t e n c i a l económico,
p o r s u h i s t o r - i a ) no puede d e c i d i r
nc:, puede e l e g i r
q u i é n l a va
a gobernar,
no
puede d a r s e s u s p r o p i a s i n s t i t u c i o n e s .
Pero
servic.ion
e s t a c i u d a d de 3.000.000
de h a b i t a n t e s ( q u e b r i n d a
p a r a más de 10. ( : ) ( ) ( S . 00(:) de p e r s o n a s que d i a r i a m e i i t e
l a trarisitari
,
p r o v e n i e n t e s de
o t r a s j ~ i r i s d i c c i o n e s ) tampoco
puede r e s o l v e r cosas i i i f i n i t a m e n t e más s i m p l e s ,
canas a s ~ i sn e c e s i d a d e s c u t i d i . a n a s .
plo,
coiidicic3nes de
las
No puede
prestacibn del
mucho más c e r -
fijar,
p o r ejem-
servicio pdblico
de
~\-.raris~iortcn
c o l e c t . i v o de p a s a j e r o s ( c a r a c t e r í s t i c a s t e c n i c a s de
las
unidades,
recorridos,
tarifas,
horarios,
etc.),
n i deter-
rniriat- p o r s i misma q ~ i & o b r a s de i n f r a e s t r u c t u r a u r b a n a l e son
p r i o r i t a r i a s ( t e n d i d o de r e d e s c l o a c a l e s ,
lhlo
puede i l u m i n a r s u s c a l l e s
d e l Estada
N a c,,i-o n a l i i o l e
, .+
e r i g i r Lin$ionume&to
-
de gas,
de agua
co-
s i una empresa d e p e n d i e n t e
veiide e n e r g í a e l & c . t r - i c a ;
en una p l a z a -que
s i debe c u i d a r
no puede
y mante-
ner- en p e r . f e c t o e s t a d o - - s i n a c i t o r i z a c . i ó n d e l Congreso a t r a v & s
de rina
laLa5í.
CO%O
tampuco puede s i q u i e r a c o n t r o l a r e l t r d n -
.
s i t a v e h i c u l a r - ,(Lp~iede pensar-se eii una f u n c i ó n m A s t í p i c a m e n t e
P?
n i u r i i c i p a l que é s t a ? ) s i rio a c u e r d a mecanismos
con l a i n s t i t c i c i b ~ ip o l i c i i a l
,
y retr-ibi.icior~c:#sz
que no d i r i g e porque clepr.nilci
del
\vlini5t-ria d e l I r i t e r i u l -
E 1. nit.1n j. i:::i F) j. ci,
q Li e 1i:,
C 0t;
íl L.\
t I... :;.::, ri. i....; cl e 1.
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v :ive con e 1 v e c i n a
!::j
I
.
,
i:;?:! i;:>1.
i.riq:.i;R.e~l::t..tcl~::~s
y a scis n e c e s i d a d e s ,
,
l a que
i.-eceptor de sus qciejas y seir; recia-
i::;fii-i.!..i:.c::t
... .. e l problema sea a j e n a a se1 competencia n o r m a t i -
~...L...,::~iil..,r-i
,
... 1
EE~c:. ::i..l..~!i.kitcicibn
mciriicipal -reconocida
Ileu-echo coino ct-slula de l a
necesicladec de l a cumunídad
i1t.i
1 para s a t i s f a c e r
competericias,
.--
*
las
m i e n t r a s no sea o b j e t o de profcinestrcictciras organiza-
c i n n a l e s y mec:anismoc de p a r t i c i p a c i ó n p o p u l a r ,
-
E s t a d a de
democracia-- no puede r e s c i l . t a r en l a
Cii..idacl cle Bcienos A i r e s cin instrcimen t o
das m n c l i f i c a c i o r i e s en seis
en t o d o
pur
cuanto l a
5
e n ~ k i r e c r i . i z ~ . e r t t o yci:.:tapocicit~n de competencias n a c i o n a l e s
y
..
lacales irimovi.liza
l o s bryanos
municipales e impide
diseñai-
y d ~ % d e ].a ci.cidad.
entiara e l
la C:ii.iclad
primera
de Buenos
.tema de l a r e f o r m a i n s t i t c i c i o n a l
A i r e s 5e puede
y super-ficial lectura-
l l e g a r a pensar
s i no s e
-en
de
cina
e s t a a n a l i z a n d o una
.
cuestión
ajena, alejada
d e las preocupaciones
y necesidades
c o t i d i a n a s d e 105 h a b i t a n t e s d e l a C i u d a d d e B u e n o s A i r e s .
Y s i n embarqo,
a
pocn q u e p r o f u n d i c e m o s la c u e s t i b n , adel coiitrario-
vertir-emos
q u e -por
jurídico e
i r i s t i t u c i o n a l d e l a c i u d a d C a p i t a l d e l a Fiepl'iblica
es u n e l e r n e n t o i n s o s l a y a b l e e n
pol. í t i c o - a d m i n i . s t r a t i v o
apto
la r e d e f i n i r i i b n d e l s t a t u s
l a c r ~ i i s t r ~ i c c i ó dn e i-in
para resolver
sistema
los problemas
de
los v e c i n o s d e Buenos A i r e s .
La r e f o r m u l a c i ó n d e l a c t u a l s t a t u s j u r í d i c o d e
d e B ~ i e n o . 3R i r c i c , n o es s ó l o u n p r o b l e m a
ticos:
las g r a v e s consecuencias q u e
palpa e l m u r i i c i p i o ,
la Ciudad
d e j u r i s t a s o d e políde tal situación derivan
y fundamentalmente para s u 5
h a b i t a n t e s iios
c o m p r o m e t e n e n l a hl'isqueda d e a l t e r n a t i v a s v á l i d a s a t o d o s l o s
v e c i n o s d e 'la c i u d a d .
La v e r d a d e r a r e f o r m a i n s t i t u c i o n a l d e la Ciudad d e Buenos
Aii-es,
l a l ' t n i c a q u e s e r - v i . r A comn i n s t r u m e n . t o j u i c í d i c o - p u l í t i c n
t e r 1 d i e n t . e a l m e j o r a m i e r ~ t od e l a c a l i d a d d e v i d a d e l o s v e c i n o s
d e la Capl.tal Federal.,
'tr~is
nr:,tna
p a s a p o r la a s i g n a c i ó n d e un n u e v o sta-
a l a cni.udac:l c a ~ i i . t a ,
1 q u e l e p e r m i t a ejercer e n f o r m a a ~ i t ó - .
si..is
pt-opj-as c o r n p e t e i i c i a s .
E s a nc.ieva - c & t ~ i a c i ó n i r i s t i t u c i o n a l
-
C
con compe.&ncias
-
las
>
f a c u l t a d e s similares, aunque n o
d e una proviricia,
d e a u t o n-d i .
d e b e ser l a d e u n e n t e
es
d e c i r , una Ciudad-Estado
harA
con s t a t u s
-*
L a autunofl4.a h a b r A d e crear l a s c o n d i c i o n e s
una g e s t i h n
iguales, a
inAs e f i c i e n t e y
clue l o s v e c i n o s se
inás
pr-dxiina a
apropien cada d í a
básicas para
los ciudadanos, y
niás
d e la ciudad,
<iontritc.iyendo v o l u n t a r i a y e n t u s i a s t a m e n t e a s u d e s a r r o l l o y a
s u progreso.
A u t o n o m í a Y autarquía
C-loy l a P l u n i c i p a l i d a d
B u e r i o s A i r e s es u n
d e la Ciudad d e
e n t e a u t d v q u i c o , d e b e c o n v e r t i r s e e n un E s t a d o a u t 9 n o m o .
Desde un p u n t o d e v i s t a e t i m o l d g i c o ,
mi'a - d e
obvio origen griego-
de dictarse
SUS
la expresión autann-
i m p l i c a l a p o s i b i l i d a d d e un e n t e
p r o p i a s nor-mas e n o r d e n
d e s u b o r d i n a c i ó n con
otro e n t e d e grado s u p e r i o r .
r e s p e c t o , d i c e L i n a r e s muintana:
Al
la
au"conomía d e n o t a
s i e m p r e un
"En s e n t i d o j u r í d i c o
poder l e g i s l a t i v o .
E l poder-
l e g i s l a t i v o d e las e n t i d a d e s autbnomas d e b e d e s e n v o l v e r s e den. t r o d e 1i.x l i m i t e s q u e e l podeir s o b e r a n o h a f i j a d o a l a
por lo que la e n t i d a d
nomía,
y e s o normas
en oposicidn
auto-
a u t ú i i o m a n o p u e d e e s t a b l e c e r lecon las
e s t a b l e c i d a s p o r el
ente
soberano".
L-a
autonomía puede d e f i n i r s e ? entonces,
como l a f a c u l t a d
d e un e n t e d e d a r s e s u s p r o p i a s i n s t i t u c i o n e s d e n t r o d e l marco
de sujeciórl
j ~ i r í . d i c an a t u r a l
*
o t r o e n t e de g r &
*
que l o
o b l i g a en r e l a c i d n
con
s~ipririor.Esta potestad d e organizarse ins-
*
titucional /
. ' -
jurí.dicamente conlleva
la d e d a r s e
sus propias
normas d e gobierno y d e a d m i n i s t r a r s e .
p o r c&g
la
s o b r e sí - m i s i n o :
mando
con
-e
lado,
e s t e c o r ~ c e p t ua
&poca.
autarqui'a importa
el-i
la p o s i b i l i d a d
de
este s e n k i d o A v - i s t d t e l e s c a l i f i c a b a
las ciudades-Estado
de
la G r e c i a
d e su
1:)esde u n a ó p t i c a a c t ~ i a l ,p o d e n i o s d e f i n i r a l a a u t a r q u í a
concepto
p r o p i o d e l Der-echo A d m i n i c ; . t r a t i v o ,
-
y no d e l Derecho
C a r i c t i t ~ i c i o n a l como l o es e % d e a ~ i t o n a n i í a - como l a f a c u l t a d d e
un e n t e d e a d m i n i s t r a r s e a
sí mismo y d e e j e r c e r cina l i m i t a d a
c a p a c i d a d d e d i c t a r s e n o r m a s , a j ~ i s t a n d c i s ee n a m b o s casos a l a s
p r e ~ c r i p c i o n e st a n t o d e l a l e y q u e l e c o n f i r i ó d i c h a s f a c u l t a - - .
d e s como
a las
demás normas q u e
d i c t e el E s t a d o
autónomo o
s o b e r a n o e n c u y a j u r i s d i c c i ó n actcie e l e n t e a ~ i t á r q ~ i i c o .
Con r e l a c i ó n a e s t e c o n c e p t o ,
r e s u l t a i l u s t r a t i v a la opi-
n i á n d e Cacsagne:
" E l vucab1.u a i - i t a r q u i a , q u e se u s a e n t r e
noe;otros,
deriva
d e la palabra i t a l i a n a «autarchia», que t r a d u c e d o s d i f e r e n t e s
k&i-.minos g r i e g o s y
t i n t a , segCin
ccrridic:i.bi-i
t i e n e por t a n t o
una significación dis-
s e n t i d o q u e se
c u á l sea e l
le a t r i b u y a :
cle Lirl ~ i . \ j e ' ( I o
capaz: d e b a s t a r s e a si m i s m o
czírncia) y,
b ) la posición
a ) la
(a~itos~ifi-
d e u n a e n t i d a d a l a c u a l se
l e a-
t r i b u y e la f a c u l t a d d e a u t u g o b e r n a r s e , d e a d m i n i s t r a r s u s propios intereses.
Esa carencia
de precisión
1
s i y n . i f i c a d a t e r m i n o i ó g i c o d e la
N a ~ i t a r q u í a ) ) , es e v i d e n t e
cli'f i c ~ . i l t al a c o m p u e n s i b n d e l p r o c e s o d e l a
al
que
A d m i n i s t r a c i ó n es-
.-
4.
que concierne
en lo
C
t a t a 1 ind=-wcta, por c u a n t o a t e n i e n d o s e a uno
d e los s e n t i d o s
q u e e n c i e r r a el v o c a b l o ,
sí
la a u t a r q u í a s i g n i f i c a
rnismo%k c o n f u n & ~ é n d o s e
cul-tad- d e d a r s e
r
el las.
e n t o n c e s con
la
«gobierno por
« a ~ i t o n o m i a ». . c. ~ ~ i e
s u s propias r e g l a s y r e g i r s e por
F::'or o b r a de l a d o c t r i n a i t a l i a n a ,
r í d i c o de l a
de su c o n t o r n o
autarquía fue privado
dando l u g a r
a que s e
corif i y u r a c e l a
con l o s p e r f i l e s que hoy en d í a s e
ya como l a e n t i d a d que s e
e l s i g n i f i c a d o juoriginal,
i r i s t i t u c i d n autArquica,
l e reconocen,
es d e c i r ,
g o b i e r n a a s i misma ( c o n c e p t o
s u s c e p . t i h l e de s e r c o n f u n d i d o con
no
éste
e l de a u t o n o m i a ) s i n o
como
a q u e l l a que t i e r i e conipetencia p a r a a u t o a d ' m i n i s t r a r s e de a c u e r do con normas
d i c t a d a s por o t r a
entidad,
que c o n s e r v a
sobre
e l 1.a p o t e s t a d e s de c o n t r a l o r y v i g i l a n c i a .
T a n t o l a «autonomía» como l a ((soberanía)) c o n s t i t u y e n
conczeptos p o l í t i c o s ,
p e r o m i e n t r a s ' l a p r i m e r a s e r e f i e r e a una
r e l . a c i ó n Estado-miembro
( l a s P r o v i n c i a s ) l a soberanía
t u y e l a e x p ' r e s i d n de una
consti-
v o l u n t a d omnímoda y l a a f i r t n a c i d n de
una p e r s o n a l i d a d « e r g a omnes)), e s d e c i r , e s un c o n c e p t o que s e
vincula
a l Estado independiente,
a su a u t o d e . t e r m i n a c i d n
prendiendo e l poder c o n s t i t u y e n t e fundamental.
L-a sdea de una Buenos
t a t a propuesta
Juan A .
en e l
A r g e r i r h de 1999,
k
r
"l.'amb*n
-
d a c t o r a de
en
el
o en e l m a s r e c i e n t e de A g u s t í n
Ro-
que a l proPo--
50 de l a C o n s t i t u c i ó n N a c i o n a l i n c o r -
texto:
"La C a p i t a l Federal
m e n t e u n r l ; u i m e n m u n i c i p a l aut&nomc..i
e l pueblo".
de
de l a Comisidn Re-
l a Convencidn C o n s t i t u y e n t e de 1957,
~~~~~~~~e
Ya es-
reforma c o n s t i t u c i o n a l
despacho de l a m a y o r í a
ner l a r & p r m a del-art.
paraba e l
"
A i r e s a~itbnornano e s nueva.
p r o y e c t o de
,' com--
)/
tendrd iyual-
e l e g i d o d i r e c t a m e n t e por
Y en d i s i d e n c i a
con e l despacho de
v e n c i o n a l e s Corona M a r t í n e z ,
inain,
R e p e t t o :/
lidad de
l o s con-
Palacios,
Gonaález I r a -
M a r t e l l a i b a n t o d a v í a m&s l e j o s :
-"La N u n i c i p a -
l a Ciudad de Buenos A i r e s , Cap.ital
igualmei?te autónoma
)/
l i b r e , cc:in
e.iecuticfai= demc:)crdtiras
con
ül-iioldi,
l a mayoría,
autoridades del iberativas
e l e g i d a s d i r e c t a m e n t e por
e . ~ c l u s i v apercepliii,,? e i » v e r s i S , i d e
.la p r o p i a e s f e r a a d m i n i s t r a t i r / a
Coma hemos v i s t o ,
de l a Nacihn, e s
)/
)/
el puebl~~,
s u s r e n t a s d e n t r o de
f.inanciera".
o t o r g a r l e a n u e s t r a c i u d a d cin s t a t u s de
acitoriomía e s p o s i b l e .
E2n e l
año 1881 Jcian
Bautista Alberdi escribib
eina o b r a
d e s t i n a d a a defetideir y fundamenta6 l a c a p i t a l i z a c i b n de Beirnos
Aires.
D e c í a e n t o n c e s e l a u t o r de l a s "Bases":
"16. Li..i q u e ganara' l a c i u d a d d e Buenc.)s A i r e s ccin
pital
s e r Ca-
de l a N a c i G n .
C a p i t a l i z a r a Buenos A i r e s e s
d r c í a Carlos
T e j e d o r en 1862.
matar a Buenos A i r e s ,
¡ P r o f u n d o e r r o r ! Es
v i d a y g a r a n t i z a r l a opu1enci.a de Buenos A i r e s .
salvar l a
Es poner
(...)
a c a r g o de l a N a c i 6 n e l deber- de m e j o r a r l a c o n d i c i d n m a t e r i a l
de su C:iudad-Capital,
tan rircesitada
de e l l o hoy d í a ,
t a n d o el. n i v e l de
sus c a l l e s y p l a z a s y dAndole5 un
.-
levan-
pavimento
J.
qcie
].as f-&a
-
p r a ? t i c a b l e s por
vehículos elegantes,
cbmodos y
d.ignos d e l P a r i ' s d e S u d a m c s r i c a .
sus-%stablecimientos
plIiblicos,
una vez n a c i o n a -
con d o - t a c i o n e s y r e c u r s o 5 que apenas
.
r e c i b e n hoy del. tescit-o p r o v i n c i a l y m u n i c i p a l "
Seguramente l o s
v e c i n o s de Buenos A i r e s
n o p e r c i b e n hoy
l a r e a l i d a d como l a v a t i c i n a r a hace mas de un s i g l o e l i l u s t r e
tcicumano.
Por
eso consideramos
r e a l m e n t e queremos
.i;olcicioric-S a
conveniente
que n u e s t r a
e
imprescindible,
cicidad e n c u e n t r e
s u s p r o p i o s probl.einas,
si.is
s i
propias
que Bcienos A i r e s t e n g a un
régimen aci.tdnomo, qcie s e c o n v i e r t a en una Ciudad--Estado.
L o s i n t e r e s e s d e l E s t a d o N a c i o n a l e n su c i u d a d c a p i t a l
1-a Naciein p r e s e r v a r &
1.0s i n t e r e s e s que s i n duda
posee y
que d e b e r & ¡ e s t a r e x c l u s i v a m e n t e r e l a c i o n a d o s con l a c o n d i c i ó n
de a s i e n , t o de s u s a u t o r i d a d e s
Airec.
que o s t e n t a l a Cicidad de Bcienos
Una l.ey e s p e c i a l d e l Congreso g a r a n t i z a r a e s t o s i n t e r e -
ses y c o n v o c a r a a l
p u e b l o de l a Ciudad
de Buenos A i r e s
para
que a t r a v é s de sus r e p r e s e n t a n t e s s e dé un E s t a t u t o O r g a n i z a t i v o que e s t a b l e z c a sus i n s t i t u c i o n e s .
S a l v a l o que p r e c e p t a l a C o n s t i t u c i ó n N a c i o n a l a c e r c a d e l
i n s t i t u t o de
l a intervencidn federal,
maynt- i n j e r e n c i a
de l a s
no estimamos n e c e s a r i a
p r o v i n c i a s sobre e l
g o b i e r n o de
la
Cicidad de Bcienos A i r e s .
~ C c i & le s
l a cicidad,
e l c o n t r o l que hoy l a s
y qcie no
1 w ~ i c i d a hde
p r a v i n c i a s poseen s o b r e
desean p e r d e r ? L a s a n c i b n de l a Ley o r y á -
+r
n i c x de
so,
fue
Bcienos A i r e s ,
realizada por
.%
file
p n t e s t a d a c t u a l d e i Congre-
un gabier-no
L-ancisse) $ \
nn
democracia.
Las p o t e s t a d e s
de f a c t o ( L e y
reformacla d u r a n t e
que p o r
19.987,
e s t o s c a s i 11
esta ley e l
de
años de
Conqreso no
r
d e l e g a en
e l H.
Cunceju D e l i b e r a n t e
A i r e s se r e f i e r e n a temas
tale:;
de l a Ciudad
de Buenos
como l a ctms.trciccirSn de monci-
mentos en las
plazas,
t r u i r plazas,
y otros a s u n t o s menores.
la expropiación d e
el P o d e r E j e c u t i v o
sino
r e a l i d a d , q u i e n se
d e esta s i t u a c i ó n n o es n i n g u n a
f a v o r e c e con el m a n t e n i m i e n t o
provincia,
En
t e r r e n o s p a r a cons-
de turno,
p o r q u e el
PEN
puede imponer
a 1 q c ~ b i e r n od e l a c i u d a d d e s d e l a t r a n s f e r e n c i a
de hospitales
y escuelas hasta
la f i r m a d e l
pacto f i s c a l , y
muchas o t r a s m e d i d a s .
L...os h a b i t a r i t e s d e l a C i u d a d d e b ~ i e n o sA i r e s n o s e n f r e n t a ~ T ~ O ¿(
E>una
toria,
d e las
i n s t a n c i a s .mas . t r a s c e n d e n t e s d e n u e s t r a h i s -
d e s d e 1880 e n a d e l a n t e :
la obtención d e n u e s t r o l e g í t i -
m o deretzl-io d e r e s o l v e r n u e s t r o s p i r o b l e m a s c o n l o s i n s t i r u r n e n t o s
adeci.iaclos p a r a e l l o ,
l a a d q u i s i c i ~ nd e un c o n j u n t o d e f a c u l t a -
d e 5 y cofnliie.tencia5 q u e n o s p e r m i t a n d a r r e s p u e s t a s c o n c r e ' t a s a
n u e s t r a s necesi.dades c o t i d i a n a s .
1-05
~ i i a i - . t i d o sq u e p r o p ~ t s i e r - o n d a r l e a
Gires c.iri
6 . t a t ~ i sd
e autoiioniía
en s u s
la Ciudad d e Buenos
p l a t a f o r m a s electorales
obti..iv.ieron e n l a C a p i t a l d e l a R e p L i b l i c a e l 97% d e l o s v o t o s .
La p r o p u e s t a
pr-6c.t.ica y
s
~
q u e forniulamos r e q u i e r e
para s u aplicación
&i:.:i t o d e u n i n g r e d i e n t e f u n d a r n e n t a l : e l c o n s e n s o
d e t o d a la N a c i ó n ,
expresado
e n el v o t o d e la h i s t ó r i c a
venc.i.bn C o n s Z l i ' t ~ i y r i n ' t e d e 1 9 9 4 .
N o d.e_i.~mokp a s a i r e s t a o p o r t u n i d a d h i s ' t ó r i c a .
%
Con-
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