دPDFسند ښکاره کړی - Biblioteca de Historia Constitucional

Anuncio
OBRAS
UK
DON J U A N DONOSO C O R T E S ,
MARQUES EE VALDEOAMAS,
ORDENADAS Y PRECEDIDAS DE l XA XOTICIA BIOGRÁFICA
'("Til:
PON GAVINO
TOMO
TVJAW.
TERCERO
i -
DEL
MADRID :
I M P R E N T A DE T E J A D O , EDITOR.
1854.
CURSO DE HISTORIA
LA
CIVILIZACIÓN
DE
ESPAÑA,
l'Oli li. FF. li.MIN (¡O.NZALO MOlíüN.
(ICH IM
fltirit'M,
l ' l J i L H . A l t O ES L A
REVISTA DE MADRID,
DE
lSHi).
LA vida y !;i c i v i l i / a c i o n , h a b l á n d o s e d e los p u e b l o s , son u n a m i s ma c o s a ; por esta razón , c i v i l i z a r s e y vivir son p a l a b r a s s i n ó n i m a s , c u a n d o so a p l i c a n á la h u m a n i d a d , en el l e n g u a j e de la filosofía, Los e s c r i t o r e s a n t i g u o s , al e s c r i b i r la r e l a c i ó n d e las b a t a l l a s
\ d é l a s a c c i o n e s de los p r í n c i p e s , r e c o m e n d a b a n á la posteridad
sus ['elaciones con el solo n o m b r e d e Historia;
título bello por su
sencillez , y magnííieo por la idea d e lo u n i v e r s a l y d e lo absoluto
ipie ofrece á la i m a g i n a c i ó n , y q u e despierta en el e n t e n d i m i e n t o ,
i.os escritores de n u e s t r o s d í a s , al a b a r c a r e n sus i n v e s t i g a c i o n e s
la vida e n t e r a de las s o c i e d a d e s , h a n d a d o á sus o b r a s el n o m b r e
de, Historia
de la civilización
; título d e s p o j a d o de a q u e l c a r á c t e r
augusto d e u n i v e r s a l i d a d , tan p r o p i o del g e n i o artístico de los a n -
titilo.-, c s e r i l o r e s , \ de a q u e l l a b e l l e z a sencilla c u y o s r e s p l a n d o r e s
c e l e s t i a l e s v s e r e n o s van a p a g a n .lose en el m u n d o . ¡ Historia de la
c i v i l i z a c i ó n ! pues q u é ¿la civilización e s , por v e n t u r a , s o l a m e n t e
u n a de las m u c h a s cosas q u e c a e n d e b a j o del dominio de los h i s t o r i a d o r e s ? pues (pió ¿ e l (pie escojo á la civilización por asunto de
sus i n v e s t i g a c i o n e s históricas , d e j a fuera del círculo <¡ue se propone
abareai-, a l g u n a cosa q u e p u e d a s e n i r de asunto á las i u \ o s ! i l a c i o nes h u m a n a s ? Si y o h u b i e r a d e definir á la civilización, hi definiría
como S é n e c a al Dios d é l o s eslólicos : Dios, d i c e S é n e c a , es lodo
!o q u e v i v e , todo lo q u e se m u e v e . No. eso no es Dios: pero es la
c i v i l i z a c i ó n , (pie se d i l a t a hasta donde se dilata el m o v i m i e n t o , y
q u e se e x t i e n d e h a s t a donde se e x t i e n d e la v i d a . Se concibe muy
b i e n , (pie á la relación de los acontecimientos político-: de un p u e blo se le d é el n o m b r e de historia
política
: (pie á la relación
las v i c i s i t u d e s de su l i t e r a t u r a -e le de el n o m b r e de fti.sfontt
raria;
de
lite-
pero lo q u e no se c o n c i b e os , q u e á la relación de f OÍ los los
fenómenos de su vida se le d é el nombre de ¡listaría
cion ; porque ?i e s a no es su Instaría
tiesa
cirilir-a-
por e x c e l e n c i a , ¿ c u á l es su
iiisloria ?
Al h a c e r estas o b s e r v a c i o n e s , no na sido mi á n i m o e s c r i b i r cont r a el señor Morón un capítulo de c u l p a s ; como quiera q u e . ai
a d o p t a r de la mano de otros e s c r i t o r e s el título de su o b r a , no ha
caído e n n i n g ú n e r r o r q u e le sea p r o p i o , c o n t e n t á n d o s e en su modestia con s e g u i r las p i s a d a s de los q u e le lian ido d e l a n t e . Kl lin á
q u e estas o b s e r v a c i o n e s se e n c a m i n a n , es h a c e r , en es(;i ocasión,
v i s i b l e y como de bullo la distancia, (pie h a y , c o n s i d e r a d a s bajo el
punto d e vista a r t í s t i c o , entre la ci\ilizacion antigua y la m o d e r n a .
En los t i e m p o s a n t i g u o s , la idea c o m p l e x a de la ci\ilizacion no
c a b í a en el e n t e n d i m i e n t o del h o m b r e ; y sin e m b a r g o , lo q u e esa
i d e a contiene en s i d o u n i v e r s a l y de b e l l o , los a n l i g u o s lo e n c e r r a r o n en una sola p a l a b r a : la historia.
I'n los tiempos a h o r a p r e -
s e n t e s , la idea de la civilización es ya de d o m i n i o c o m ú n ; y sin
e m b a r g o , h e m o s d e s e c h a d o esa m a n e r a a n l i g u a de e x p í e - a r o-.(a
idea n o v í s i m a , i g n o r a n d o el a r t e do c o n s e r v a r , en lo- u l u l e s q u e
¡as p o n e m o s , lo q u e hay de b e l l o , d e u n i v e r s a l , de. absoluto en
n u e s t r a s o b r a s . Nadie diría sino q u e la civilización a n t i g u a se distingue por su e n c a r g o d e e n c o n t r a r n o m b r e s p a r a todas l a s c o s a s ,
formas para todos ios conceptos , e x p r e s i o n e s p a r a todas las i d e a s ;
y la m o d e r n a , por el de e n c o n t r a r i d e a s p a r a a q u e l l a s e x p r e s i o n e s ,
conceptos p a r a a q u e l l a s f o r m a s , cosas p a r a a q u e l l o s n o m b r e s . N u e s tro e s el principado d e las c i e n c i a s : de la a n t i g ü e d a d , el d e las
a r l e s : los a n t i g u o s a p l a c a b a n su sed en las fuentes c l a r a s de la
b e l l e z a ; nosotros e n las r e c ó n d i t a s de la s a b i d u r í a . .Nosotros somos
más s a b i o s ; los antiguos m á s cultos : hasta los títulos de las o b r a s
van d e c l a r a n d o , á un tiempo m i s m o , n u e s t r a civilización y n u e s t r a
rudeza , su i g n o r a n c i a y su c u l t u r a . De esta m a n e r a , la belleza y la
v e r d a d , q u e son una m i s m a cosa p a r a el e n t e n d i m i e n t o d i v i n o , son
para el h u m a n o dos c o s a s d e todo punto d i f e r e n t e s .
Viniendo ya al l i b r o del señor Morón , c o m e n z a r é por a s e g u r a )
«ios cosas : la p r i m e r a , q u e ha c o m p r e n d i d o con a d m i r a b l e s a g a c i dad todas las i d e a s q u e c o n t i e n e en sí la p a l a b r a civilización
: y la
s e g u n d a , q u e ha hecho los estudios n e c e s a r i o s p a r a e s c r i b i r l a historia de la civilización e s p a ñ o l a : cosa d i g n a d e g r a n d e a d m i r a c i ó n ,
y p r o p i a , no ya de nuestros d i a s , sino de a q u e l l o s tiempos h e r o i cos en q u e los s a b i o s no c r e í a n h a b e r a p r e n d i d o n a d a si n o habían
estudiado d e sol á sol ; c o n v e n c i d o s como listaban , d e q u e el h o m bre no podia l l e g a r á ser p a r t i c i o n e r o d e la c i e n c i a sino con el s u dor de su frente. P r e p a r a d o á la g r a n d e e m p r e s a q u e echó sobre
sus hombros con a q u e l l o s v a s t o s estudios q u e e r a n d e todo punto
n e c e s a r i o s para llevarla á su dichoso r e m a t e , el señor .Morón ha
comenzado su o b r a , p a s a n d o como e n r e v i s t a á los principes e n t r e
ios h i s t o r i a d o r e s , así a n t i g u o s como m o d e r n o s , a s í propios como
e x t r a ñ o s . En la p r i m e r a de sus l e c c i o n e s , v a n p a s a n d o , uno d e s pués d e o t r o , como en procesión g l o r i o s a , e n t r e los g r i e g o s : Her e d ó l o , el hijo intelectual de Homero , e n q u i e n se confunden todavía
el historiador y el poeta ; T u e i d k l e s , q u e e s c r i b e la historia como
un asunto de: Estado; Jenofonte , el discípulo q u e r i d o de S ó c r a t e s ,
q u e e s c r i b e una retirada épica como u n a l e y e n d a s e n c i l l a : (Mitre los
l a t i n o s , S a l u s t i o , el h o m b r e de c l a r o ingenio y de e s t r a g a d a s c o s t u m b r e s , q u e tiene m a g m í i c o s colores para pintar la virtud y para
r e t r a t a r el v i c i o ; q u e s a b e d e la m i s m a m a n e r a lo q u e p i e n s a ei
buen r e p ú b l i c o , y lo q u e s u e ñ a el ambicioso ; en q u i e n se h e r m a nan la i n s e n s i b i l i d a d del corazón y la sensibilidad de los nervios : y
Tácito , c o n s u m a d o en el a r t e de c o n d e n s a r las idas , y hábil como
S h a k e s p e a r e e n fulminar i n o l v i d a b l e s s a r c a s m o s ; q u e pinta en el p a pel , como Rafael en el l i e n z o ; y c u y o e n c a r g o p r o v i d e n c i a l y t r e m e n d o fué ser el a c u s a d o r elocuentísimo de los tiranos en el tribunal de la historia , y su i m p l a c a b l e p e r s e g u i d o r en la t i e r r a . Kchase
de menos en esta r e v i s t a á Tito L i v i o , q u e c u e n t a cotí un estilo
i n i m i t a b l e a c c i o n e s q u e no han sido i m i t a d a s , y el m á s g r a n d e h i s t o r i a d o r del p u e b l o q u e ha datlo m a y o r a s u n t o á la historia ; y á
César, el m a s c o r r e c t o , ol m á s puro de los h i s t o r i a d o r e s l a t i n o s , q u e
e s c r i b e e n t r e b a t a l l a y b a t a l l a p a r a e n t r e t e n e r el ocio , y nadie diría
sino q u e e s c r i b e p a r a c o n q u i s t a r la gloria ; q u e en la elocuencia
c o m p i t e con Cicerón , e n las v i r t u d e s m i l i t a r e s eon Bonaparte y con
A n í b a l , en la ambición con Alejandro , en la s a g a c i d a d con A u g u s to, en la c o n t i n e n c i a con Scipion , en los vicios con Calibita , en la
s o b r i e d a d con el s o l d a d o de sus l e g i o n e s ,
y en la magnificencia
con los s á t r a p a s o r i e n t a l e s , y con los r e y e s fabulosos d e babilonia
y d e ¡Vmive : pudiendo afirmarse-de el q u e ha sido el h o m b r e más
c o m p l e t a m e n t e grande, e n t r e todos los h o m i n e s .
P a s a n d o de los
tiempos a n t i g u o s á los m o d e r n o s , sin tocar en la edad m e d i a , viene
el p r i m e r o d e todos M a q u i a b e l o , p o e t a , h i s t o r i a d o r , liUísofo, h o m bre d e E s t a d o , q u e puso la r e l i g i o n al s e r v i c i o de la p o l í t i c a , y
el s a c e r d o c i o al s e n icio del i m p e r i o , y el i m p e r i o al servicio del
p r í n c i p e , y el p r í n c i p e al s e r v i c i o de sus vanos antojos : \ teñe d e s p u é s Bacon , el c o n c u s i o n a r i o , r e f o r m a d o r de la filosofía y c o r r u p tor de las c o s t u m b r e s , h o m b r e d e c l a r o pero no a g i g a n t a d o i n g e n i o , s u p e r i o r en m é r i t o á c u a s i lodos sus c o n t e m p o r á n e o s , «olo
inferior á Descartes y á su fama : en s e g u i d a viene bo>suel , el
p r i m e r s a c e r d o t e de la c r i s t i a n d a d , el (tilinto p a d r e de la i g l e s i a , el
h o m b r e q u e ha h a b l a d o m á s d i g n a m e n t e de Diosa los otros h o m b r e s , y á Dios de la fragilidad de los r e y e s ; el que p e n s a n d o en la
P r o v i d e n c i a , hubiera d e s c u b i e r t o la filosofía de la historia , si no la
hubiera descubierto m u c h o s siglos a n t e s S a n Agustín , antorcha de
la Iglesia d e J e s u c r i s t o , prodigio del Á f r i c a , m a r a v i l l a del m u n d o ,
l.'espues d e Bossuet, v i e n e V i c o , n a c i d o en la p a t r i a d e P i t á g o r a s ,
heredero d e su g e n i o i n v e s t i g a d o r , m e l a n c ó l i c o y p r o f u n d o ,
de
quien h a b l a n hoy hasta los i g n o r a n t e s , h a b i e n d o m u e r t o desconocido hasta de los s a b i o - ; m a e s t r o d e A l e m a n i a , r e n o v a d o r de, lo.s
estudios históricos eti Kuropa. Después d e Vico , q u e sujetó la h i s toria a ia.> l e y e s , v i e n e Montesquicu , q u e todo lo e x p l i c a por la
historia ; y Vollaire q u e la l'alsilica : y Rousseau q u e la d e s p r e c i a ; y
Kobertson , c o m p i l a d o r e l e g a n t e d e la e s c u e l a v o l t e r i a n a ; y H u m e ,
el mas g i a n d e historiador de I n g l a t e r r a ; y ( i i b b o n , h o m l i r e d e prodigiosa y escogida e r u d i c i ó n , q u e ha d e j a d o cu pos d e sí u n m o n u mento g r a n d i o s o q u e h u b i e r a sido inmortal , si el que, le
fabricó
con sus m a n o s , no h u b i e r a a l c a n z a d o á verlo todo m e n o s á Dios
en el c r e c i m i e n t o d e las c i v i l i z a c i o n e s , \ en la declinación y ruina
de l o - i m p e r i o s . \ ienen . poi lin , a c o m p l e t a r el n u m e r o d e esta
gloriosi dinastía d e historiadores i n m o r t a l e s I l e g e l y su d i s c í p u l o
(<aus. (pie hacen p r o c e d e r la h i s t o r i a d o la razón h u m a n a , s u j e t á n dola á fórmulas i n f l e x i b l e s ; Niebuhr y S a v i g n y , q u e e x p l i c a n
la
a n t i g ü e d a d por sus r e l i q u i a s , y la h u m a n i d a d por las t r a d i c i o n e s ;
(óiizot, (pie hace p r o c e d e r la política de la h i s t o r i a , la historia d e
la filosofía , y la filosofía del buen s e n t i d o ; y finalmente C h a t e a u bi ¡and . el último y el más g r a n d e d e todos , q u e c e r r a n d o este ciclo
i n m e n s o , dá una mano á los q u e le c o m i e n z a n , y otra á los q u e le
r e m a t a n , c o n v e r s a n d o f a m i l i a r m e n t e , á un tiempo misino, con los
iú-íonadfiro- (iló-ofó- \ con le-, historiadores poetas, con los sabios
a l e m a n e s y con Moisés, con ílerodoto v con H o m e r o .
Por esta r e v i s t a , se e c h a r á fácilnicnle d e v e r la extensión d e los
cnnoeiniienlos g e n e r a l e s del señor Morón : a n t e s de a c o m e t e r su
e m p r e s a , ha q u e r i d o d a r s e cuenta á sí misino del estado a c t u a l d e
las ciencias h i s t ó r i c a s ; \ para c o n s e g u i r su objeto c u m p l i d a m e n t e ,
lia recorrido uno por uno lodos ¡os g r a n d e s h i s t o r i a d o r e s así d e
nuestros dias como d e las p a s a d a s e d a d e s : su j u i c i o s o b r e ellos no
s i e m p r e e s conformo con el del autor d e este a r t í c u l o ; pero en n i n guna oca-ion deja de s e r a t e n d i b l e , p o r q u e s i e m p r e es m e d i t a d o .
De la misma m a n e r a q u e , a n t e s d e e s c r i b i r s o b r e la historia,, ha
— tu —
r e c o r r i d o todos los g r a n d e s historiadores del m u n d o ; a n t e s d e e s cribir sobre la civilización de España, objeto e s p e c i a l de sus t a r e a s ,
h a pasado r e v i s t a á todos los h i s t o r i a d o r e s e s p a ñ o l e s . No le s e g u i r é
y o en esta s e g u n d a
p a r t e de su lección p r e l i m i n a r como le he
s e g u i d o en la p r i m e r a , ya por no ser prolijo , y a también p o r q u e m e
d u e l e en el a l m a p r e s e n t a r frente á frente nuestros escritores prop i o s , y los q u e o s c u r e c e r í a n su g l o r i a con s u s r e s p l a n d o r e s inmortal e s . B a s t a r á , p a r a mi propósito, afirmar q u e el señor Morón ha bebido la e r u d i c i ó n e n s u s propias fuentes ; y q u e c o n s i d e r a d a su obra
b a j o este punto de vista, es superior á todo elogio y á todo e n c a r e cimiento.
P a r a el señor Morón la c i v i l i z a c i ó n c o m p r e n d e , por una p a r t e ,
la a c t i v i d a d física, moral é intelectual del h o m b r e ; y por otra , la
a c t i v i d a d m a t e r i a ! , moral é i n t e l e c t u a l del g é n e r o h u m a n o . Entendida d e esta m a n e r a c o m p r e n s i v a y v a s t a la civilización, es claro
á todas luces q u e la historia de la civilización de la
humanidad
solo podi'ía ser d i c t a d a por Dios, y e s c r i t a por sus profetas.
historia d e la civilización de un
pueblo
Ea
p a r t i c u l a r , si bien no es
u n a d e a q u e l l a s e m p r e s a s q u e e x c e d e n las fuerzas del h o m b r o , es
sin d u d a n i n g u n a u n a d e las (pie e x i g e n su e n t e r a aplicación [tara
s e r l l e v a d a á finen término y r e m a t e . No ha desconocido esla v e r d a d el señor M o r ó n ; y por e s o , c o n s a g r a con un celo a d m i r a b l e
t o d a s s u s potencias á la c o n s t r u c c i ó n d e l g r a n edificio d e la c i v i l i zación e s p a ñ o l a .
Esta c i v i l i z a c i ó n tiene a l g o q u e la es e x c l u s i v a m e n t e p r o p i o , y
a l g o q u e la e s común con las otras c i v i l i z a c i o n e s n a c i d a s del Crist i a n i s m o . C o n s i d e r a d a bajo el punto de vista de sus p r o p i e d a d e s
e s p e c i a l e s , es española : c o n s i d e r a d a bajo el a s p e c t o de las p r o p i e d a d e s q u e tiene e n c o m ú n con las o t r a s civilizaciones c o n t e m p o r á n e a s , e s e u r o p e a . Cuanto se dice de España , tiene, su a p l i c a ción á la Europa. En Europa en su civilización tiene t a m b i é n a l g o
q u e la e s e x c l u s i v a m e n t e p r o p i o ; y a l g o q u e tiene en común coa
las c i v i l i z a c i o n e s a n t i g u a s . Considerada bajo el p r i m o r punió de
v i s t a , i>s europea ; c o n s i d e r a d a bajo el s e g u n d o a s p e c t o , es h u m a n a . A s i , todos los fenómenos del m u n d o intelectual y moral van
—
11
—
e n c a d e n a d o s los unos con los otros, d e s d e q u e c o m e n z a r o n los t i e m pos hasta la consumación d e ¡os s i g l o s . La h u m a n i d a d entera es u n a
por su o r i g e n , una por su n a t u r a l e z a , una por su fin. V é a s e por q u é
el a l e m á n S c h l é g e l c o m i e n z a su filosofía de la historia en el l ' a r a i s o ,
contando como el p r i m e r o d e los hechos históricos la
desobediencia
del primer h o m b r e ; y por q u é S a n A g u s t í n e n t r e los p a d r e s d e la
i g l e s i a , y el barón Guirod e n t r e los filósofos c r i s t i a n o s ,
subiendo
m á s a r r i b a todavía , p r o c u r a n e x p l i c a r la n a t u r a l e z a h u m a n a por
la a n g é l i c a , la p r e v a r i c a c i ó n del p r i m o r h o m b r e por la del ángel»
el d r a m a d e la h u m a n i d a d por el del Paraíso , el del Paraíso por e]
del Cíelo. De la m i s m a m a n e r a q u e , p a r a e x p l i c a r á la h u m a n i d a d ,
es n e c e s a r i o remontarse! h a s t a el p r i m e r h o m b r e , y d e esto hasta
el p r i m e r á n g e l , y d e este h a s t a Dios ; ¡tara e x p l i c a r c o m p l e t a m e n t e una civilización p a r t i c u l a r , es n e c e s a r i o r e m o n t a r s e d e c i v i lización en civilización h a s t a l l e g a r a la civilización p r i m i t i v a del
g e n e r o h u m a n o . Todo lo q u e es p r i m i t i v o , es oriental : así lo dicen
la geología , la filosofía , y la voz d e las t r a d i c i o n e s , has a l t í s i m a s
c u m b r e s d e los montes asiáticos fueron el asilo d e los pocos q u e
se calvaron de a q u e l c a t a c l i s m o u n h e r s a l con q u e Dios c a s t i g ó los
c r í m e n e s y los d e s ó r d e n e s del m u n d o , c u a n d o a b r i ó , p a r a a n e g a r
la t i e r r a , las c a t a r a t a s del Cielo. Este g r a n c a t a c l i s m o r e v e l ó á a q u e llas tristes r e l i q u i a s de la h u m a n i d a d la g r a n d e z a d e Dios y la p e q u e n e z del g é n e r o h u m a n o , s u m e r g i d o en las olas : por esta razón
p a r a el h o m b r e del Oriente , el h o m b r e no fué n a d a ; Dios lo fué
indo.
]•."! e s p a n t o fué c a u s a d e q u e e r e } e r a v e r á Dios en el horror
de la tempestad , s e n t a d o e n un trono d e n u b e s ; d e q u e c r e y e r a oír
su voz en el m u g i d o d e los m a r e s : d e s d e entonces , c o n f u n d i e n d o
á la d i v i n i d a d con las fuerzas de la n a t u r a l e z a , Dios no fué otra cosa
para él sino la t e m p e s t a d (pie b r a m a , la m a r (pie m u g e , el t o r b e llino <pie a r r e b a t a los á r b o l e s corpulentos , el h u r a c á n (pie v a e s t r e meciendo los montes : y d e a q u í el l'untt'ismo
, (pie es el c a r á c t e r
fundamental de todas las r e l i g i o n e s del Oriente. No siendo Dios otra
cosa sino la n a t u r a l e z a , ni la n a t u r a l e z a otra cosa sino Dios , n a d a
d e lo (pie e x i s t e , está sujeto á la l e y d e la perfectibilidad ni á la
d e la r e n o v a c i ó n ; porque todo lo q u e e x i s t e , es Dios ; \ Dios e s
s i e m p r e u n o , s i e m p r e idéntico á si m i s m o , s i e m p r e perfecto, siemp r e i n m u t a b l e : y d e este p r i n c i p i o , dos c o n s e c u e n c i a s , á s a b e r :
q u e la l e y del m u n d o es la i n m o v i l i d a d , y la del h o m b r e la c o n templación y el r e p o s o . La m a t e r i a l i z a c i ó n fie la d i v i n i d a d , la apoteosis d e la m a t e r i a , la i n m o v i l i d a d de las i n s t i t u c i o n e s , el reposo
como el estado n a t u r a l d e l a l m a , el é x t a s i s como el estado n a t u r a !
del espíritu : estas son l a s p r o p i e d a d e s e s e n c i a l e s de la civilización
del O r i e n t e , y s o b r e t o d o , d é l a
civilización i n d o s t á n i c a . Cu su
paso d e s d e la India á la P e r s i a , la civilización comienza á transform a r s e : la u n i d a d t e r r i b l e de Dios se r o m p o : el Dios, principio del
b i e n , y el Dios, p r i n c i p i o del m a l , v i e n e n á las m a n o s ; la Incluí y
el movimiento c o m i e n z a n : el principio del bien no es todavía un
e s p í i i t u puro ; pero es y a u n a m a t e r i a sutil , e n n o b l e c i d a , espiritualizada : es la luz c u a s i i n c o r p ó r e a , opuesta al principio del m a l , r e p r e s e n t a d o p o r todo lo q u e es corporal , g r o s e r o é inmundo : el
hombre en la P e r s i a no r e n u n c i a el c o m b a t e , porque a g u a r d a
la
victoria : si un Dios p e l e a c o n t r a él , otro Dios c o m b a t e á su lado.
Cl indio e s e s c l a v o : el p e r s a es y a l i b r e . La l i b e r t a d , hija del Cielo,
e n t r a e n lucha con el f a t a l i s m o , o b r a del h o m b r e ; en la Persia, en
nombro del principio del bien ; e n el C g i p t o , en nombre, del d o g m a
de la i n m o r t a l i d a d del a l m a ; e n la India , en nombre de un Dios
1
q u e es un espíritu puro , señor de todas las cosas , y c r i a d o r d e t o d a s las c r i a t u r a s sin confundirse con e l l a s . Esta lucha en (pie toman p a r l e , unos d e s p u é s de o t r o s , todos los p u e b l o s , y u n a s d e s pués de o t r a s , todas las g e n e r a c i o n e s , c o m i e n z a en el O r i e n t e , y
¿e t e r m i n a en el O c c i d e n t e : n a c e en el \sia, v a c a b a en la C u m p a .
La C u m p a , r e p r e s e n t a n t e del principio do la l i b e r t a d , está r e p r e s e n t a d a á su voz por dos g r a n d e s pueblos : el g r i e g o y el r o m a n o . Ca ( ¡ r e c i a c o m e n z ó á c i v i l i z a r s e c u a n d o la humanidad liabia
y a vuelto en sí de aquel profundo « s l n p o r q u e sobrecogió a las g e n tes cuando sobres ino la inundación di las a g u a s . Hombres fueron
1
los q u e la e n s e ñ a r o n el a r l e de c u l t i v a r la tierra y d e descifrar la
e s c r i t u r a : á la h u m a n i d a d p e r t e n e c í a n Hércules , el v e n c e d o r de ¡as
s e r p i e n t e s ; A q u i l e s , el d o m a d o r d e I l i o n ; Cdipo . el triunfador de
la e s f i n g e ; T o s c o , el p e r s e g u i d o r d e los m o n s t r u o s . Cl Oriente no
­ ­
I:Í
—
vio (leíanle d e si . sino a un Dios e n e m i g o del g é n e r o h u m a n o : la
0 recia , á donde q u i e r a q u e v o l v i e r a sus o j o s , no v e í a ( l e í a n l e de sí,
sino el e s p e c t á c u l o de la n a t u r a l e z a v e n c i d a por la h u m a n i d a d , \
d e c l a r a n d o su triunfo. De a q u í resultó , q u e los g r i e g o s , p o r u ñ a
p a r t e , h u m i l l a r o n la d i v i n i d a d h a s t a b a j a r l a del (líelo y c o l o c a r l a en
el Olimpo al a l c a n c e de su m a n o ; y por otra , e x a l t a r o n á la h u m a ­
nidad hasta el punto d e r e n d i r l a , e n las p e r s o n a s de su h é r o e s ,
deíficos h o n o r e s . F.I héroe g r i e g o , con el título de s e n i i - d i o s , podia
asistir á los festines d e los dioses ; y los d i o s e s , d e s c e n d i e n d o do su
altura, o l v i d a b a n alguna, vez el g o b i e r n o del inundo e n el r e g a z o de
l a s m u g e r e . s . La h u m a n i d a d y la d i v i n i d a d son p a r a los g r i e g o s casi
una misma cosa; y los d i o s e s y los h o m b r e s casi d e u n a m i s m a r a z a ,
J ú p i t e r e s el m a y o r e n t r e los p r i m e r o s : Homero e n t r e los s e g u n d o s :
pero aquí el hombro es m a s g r a n d e q u e el dios , porque escribo los
títulos de su n o b l e z a . \ p a i a (pie e n t r e en la ciudad g r i e g a ,
h-
otorga caita d e c i u d a d a n í a . Así como la libertad a p a r e c e en el Orion
le еошп principio de oposición al fatalismo q u e d o m i n a en a q u e l l a s
vastas r e g i o n e s , de la misma m a n e r a el fatalismo se presenta en
Europa como contraste de la l i b e r t a d , q u e e s el principio v i v i f i c a ­
dor de las instituciones o c c i d e n t a l e s : d e a q u í , la lucha de los dorio.,
v de los jouios , e s a s dos r a z a s e n e m i g a s ; de Esparla y d e Atenas,
e s a s dos c i u d a d e s r i v a l e s : d e Solón y de L i c u r g o , esos dos g r a n d e s
l e g i s l a d o r e s , de los c u a l e s el u n o p a r e c e q u e e s c r i b e lo q u e le dicta
Minerva , y el otro, b a j o el d i c t a d o de Hrama , como si p a r a c u m p l i r
>¡¡ e n c a r g o de p r o p a g a r en Europa la ci\ilizaeion de la I n d i a , h u ­
biera llegado a C r e c í a d e s d e las e x t r e m i d a d e s del O r i e n t e .
¡Cosa
s i n g u l a r ! Atenas es v e n c i d a , y su c i v i l i z a c i ó n v e n c e d o r a . Xo p a r e c í
1
sino (pie al a b a n d o n a r l a los d i o s e s , no la a b a n d o n a r o n sino para
d e r r a m a r s e por la t i e r r a .
Alejandro les abre estrepitosamente
Ьь
puertas del templo oriental con la f a l a n g e m a c e d ó n i c a : los e j é r c i t o s
d e s a p a r e c e n : las c i u d a d e s c a e n : los i m p e r i o s s u c u m b e n : los ídolos
orientales y a c e n tendidos en el polvo : el O c c i d e n t e e s dueño del
Oriente : las c a p i t a l e s d e s ú s p r í n c i p e s , las m a g n i f i c e n c i a s de su
civilización,
lodo le p e r t e n e c e por d e r e c h o de conquista , v caen
prisioneros de g u e r r a a un tiempo mismo sus h o m b r e s v sus d i o s e s .
1-1 —
Kl e n c a r g o d e la Grecia está c u m p l i d o , y c o m i e n z a el de boma.
H a g a m o s una e s t a c i ó n aqui p a r a c o n t e m p l a r el universo desdi"
la c u m b r e del Capitolio : allí se h a n a s e n t a d o todas las m a g o s t a d o s
d e la tierra : los g r a v e s s e n a d o r e s , patronos de los r o y e s : los c ó n s u l e s i l u s t r e s , c a b e z a del S e n a d o : los d i c t a d o r e s famosos, s a l v a d o r e s d e R o m a : los e m p e r a d o r e s magníficos , s e ñ o r e s del m u n d o : los
Pontífices s a n t o s . De allí p r o c e d i e r o n p a r a todas las g e n t e s los c o n sejos de la paz y d e la g u e r r a : allí se o r d e n ó la dispersión de las leg i o n e s r o m a n a s , con el e n c a r g o d e s u j e t a r el inundo con la espada
y con las l e y e s : el pueblo a s i á t i c o e s el pueblo de la contemplación
y el a s c e t i s m o : e l g r i e g o el d e la i n t e l i g e n c i a : el romano el p u e blo político , el pueblo l e g i s l a d o r y g u e r r e r o . En el Oriente , el principio d e la a u t o r i d a d y el de la libertad e s t á n r e p r e s e n t a d o s por dos
d i f e r e n t e s n a c i o n e s : e n la G r e c i a , por dos c i u d a d e s e n e m i g a s : en
el pueblo r o m a n o , por u n a sola c i u d a d (pie los e n c i e r r a en sus m u r o s . R o m a por sí sola e s lo q u e la India y la Persia , lo q u e Atenas
y E s p a r t a : defienden el principio de la a u t o r i d a d la raza s a c e r d o t a l
la r a z a c t r u s c a : y la l i b e r t a d la raza latina : c o m b a l e por la s e g u n d a a q u e l l a p l e b e m a g n á n i m a q u e g a n ó con la paciencia el d e r e c h o á la victoria : d e l i e n d e la p r i m e r a el S e n a d o , a q u e l l a m a g i s t r a t u r a e x c e l s a , la m á s g r a n d e e n t r e todas las m a g i s t r a t u r a s h u m a n a s .
Enico r e p r e s e n t a n t e , á un tiempo m i s m o , d é l a autoridad y de la
l i b e r t a d , e s a s dos v e r d a d e s q u e s e p a r a d a s e n t r e sí son i n c o m p l e t a s ,
y q u e j u n t a s c o n s t i t u y e n toda la c i e n c i a política , el pueblo romano
pudo d o m i n a r á los p u e b l o s , y a v a s a l l a r á las n a c i o n e s . Con su p r i n cipio de l i b e r t a d , se a s i m i l a b a la civilización g r i e g a : con su p r i n cipio d e a u t o r i d a d , las c i v i l i z a c i o n e s asiáticas : con a m b o s , el i n u n d o .
Tal es el c a m i n o a n d a d o por la h u m a n i d a d , d e s d e q u e r e n a c e
del seno d e las a g u a s h a s t a la caída del imperio r o m a n o , aquel s e g u n d o c a t a c l i s m o q u e p a d e c i e r o n l a s g e n t e s . Al r e c o r r e r este g r a n
periodo h i s t ó r i c o , el señor Morón h a s e g u i d o á la civilización a n t i g u a paso á p a s o , c o n t á n d o n o s sus v i c i s i t u d e s , y r e v e l á n d o n o s sus
s e c r e t o s . L l e g a d o a q u í , a b a n d o n a á la a n t i g ü e d a d definitivamente
p a r a e s t u d i a r las civilizaciones m o d e r n a s . Todas e l l a s tienen un oríg e n c o m ú n , el C r i s t i a n i s m o ; y la i n v a s i ó n , en el i m p e r i o , de los
-• ir, - •
pueblos s e p t e n t r i o n a l e s : r e u n i d o s e n t o n c e s e n uno el e l e m e n t o rom a n o , el cristiano y el g e r m á n i c o , salió d e a q u e l l a confusión fecundisiina esa poderosa civilización
europea , más vasta y más
c o m p r e n s i v a q u e todas las c i v i l i z a c i o n e s del m u n d o . Digamos a l g o
de lo m u c h o q u e p o d r í a d e c i r s e sobre estos g r a n d e s s u c e s o s .
La r e p ú b l i c a r o m a n a , q u e se e n g r a n d e c i ó con las g u e r r a s e x t r a n j e r a s , y se fortaleció con a q u e l l a s a u s t e r a s \ i r l u d e s q u e la hicieron famosa e n t r e todas las n a c i o n e s , m u r i ó á m a n o s d e los solistas
g r i e g o s y de las g u e r r a s c i v i l e s . C o n t e m p o r á n e a s fueron en liorna,
la filosofía d e Kpicuro , y l a s t r e m e n d a s p r o s c r i p c i o n e s d e Mario v
de S i l a . La señora d e l u n i v e r s o , c a n s a d a de su virtud y e n l o q u e c i d a
con sus t r i u n f o s , p a r a d i v e r t i r sus o c i o s , s e e n t r e g ó á los m a s t o r pes d e l e i t e s , y se r a s g ó s u s p r o p i a s e n t r a ñ a s . T r a s las g u e r r a s c i v i les d e S i l a y de Mario , v i n i e r o n las de Cesar y P o m p e y o ; y d e s pués las d e Antonio , L é p i d o y A u g u s t o . E s t r a g a d a s l a s c o s t u m b r e s ,
profanadas las l e y e s , e n e r v a d a s las a l m a s , enflaquecidos los c u e r pos , y e n d u r e c i d o s los c o r a z o n e s con el e s p e c t á c u l o d e a q u e l l a s
proscripciones s a n g r i e n t a s y d e a q u e l l a s i n s e n s a t a s b a c a n a l e s , el
pueblo r o m a n o , o l v i d a d o de la l i b e r t a d a n t i g u a , se sujetó al s e ñ o río de los e m p e r a d o r e s ; los c u a l e s , p a r a d i v e r t i r su s e r v i d u m b r e ,
le dieron en e s p e c t á c u l o sus p r o p i a s e x t r a v a g a n c i a s y los h o r r o r e s
del c i r c o . El m u n d o no podia e s t a r d e esta m a n e r a : la e x a g e r a c i ó n
de la idea d e la a u t o r i d a d h a b i a p r o d u c i d o el d e s p o t i s m o : el olvido
de la idea de la l i b e r t a d , la s e r v i d u m b r e : el culto r e n d i d o á todas
las divinidades e x t r a n j e r a s , la indiferencia r e l i g i o s a : los sotismas
de los lilósolbs g r i e g o s h a b í a n a c a b a d o con la razón ; los v i c i o s , con
las a u s t e r a s c o s t u m b r e s del pueblo r o m a n o : e r a n e c e s a r i o , p u e s ,
por una p a r l e , l e v a n t a r los e s p í r i t u s y fortalecer los c u e r p o s ; por
o t r a , r e s t a u r a r la v e r d a d p o l í t i c a , la v e r d a d m o r a l , y la v e r d a d
religiosa. Y sin e m b a r g o , e s t a r e s t a u r a c i ó n no podia v e n i r ni del
O r i e n t e , ni del O c c i d e n t e , ni del Norte, ni del M e d i o d í a : á la b a n d a
del O r i e n t e , vivían pueblos e n v i l e c i d o s y e s t r a g a d o s ; á las d e l
M e d i o d í a , del O c c i d e n t e y del N o r t e , v a g a b a n e n p a s m o s a confusión e n j a m b r e s de g e n t e s b á r b a r a s y feroces , (pie corrian los b o s q u e s sin lin y los tendidos d e s i e r t o s sin Dios y sin l e y .
— ir, -
Entonces fué c u a n d o el hijo d e Dios vino
El m u n d o le a g u a r d a b a d e s d e el principio
á r e d i m i r el m u n d o .
d e los tiempos : el p u e -
blo j u d í o le h a b í a a n u n c i a r l e a las g e n t e s con la voz d e sus profetas :
un v a g o y hondo r u m o r , d i l a t á n d o s e
por l a s n a c i o n e s , iba d e c l a -
r a n d o cpie e s t a b a c e r c a n a su v e n i d a ; y c u a n d o v i n o , el m u n d o !.•
d e s c o n o c i ó , y le c l a v ó en u n a cruz., y le dio m u e r t e afrentosa. ! / »
h i p ó c r i t a s le d e r i a u : ¿ q u i e n e r e s tú q u e v i e n e s á q u i t a r !;; m á s c a r a
d e nuestro r o s t r o ? Los s a b i o s : ¿ q u i é n e r e s tú q u e vienes á d e s c u b r i r n u e s t r a i g n o r a n c i a ? Los g r a n d e s d e la tierra : ¿ q u i é n c í e s tú
q u e v i e n e s á p r e d i c a r la i g u a l d a d (Mitre los h o m b r e s ? Los t u r b u lentos : ¿ q u i é n e r e s tú q u e v a s d i c i e n d o a l a s g e n t e s : la paz sea con
v o s o t r o s ? Los fariseos : ¿ q u i é n ores tú q u e v i e n e s á q u e b r a n t a r la>
fórmulas y á vivificar la l e y ? Los ricos : ¿ q u i é n e r e s tú q u e santific a s la c a r i d a d y la p o b r e z a ? Los j u d í o s , en fin : tú no e r e s el que
a g u a r d á b a m o s , p o r q u e le a g u a r d á b a m o s vestido d e p ú r p u r a , y I ú vien e s p o b r e m e n t e vestido : no e r e s el q u e a g u a r d á b a m o s , porque le
a g u a r d á b a m o s sentado en un trono r e s p l a n d e c i e n t e , y tu asiento ,>»
la y e r b a d o los [ i r a d o s , la p i e d r a de los c a m i n o s , y la r o c a d e las
m o n t a ñ a s : no e r e s el q u e a g u a r d á b a m o s , porque el (pie a g u a r d á b a m o s , d e b i a t e n e r todos los tesoros d e la t i e r r a , y tú b u - c a s el
s u s t e n t o e n la m e s a d e los pobres : no e r e s el q u e a g u a r d á b a m o s ,
p o r q u e el q u e a g u a r d á b a m o s , d e b i a r e d i m i r al pueblo del c a u t i v e rio de R o m a , como Moisés á nuestros p a d r e s del c a u t i v e r i o de Egipto , y tú nos d i c e s : d a d á Dios lo q u e es d e Dios y al César lo q u e
e s del C é s a r . — - A se levante) en el m u n d o una confusa g r i t e r í a , \
l e dijeron : h i p ó c r i t a , a m b i c i o s o , r e v o l u c i o n a r i o , impostor,
profa-
n a d o r d e la l e y ; y le r a s g a r o n sus v e s t i d u r a s , y le escupieron en
el rostro , y le e s p n s i e r o n á los insultos d e las m u c h e d u m b r e s , y á
la mofa d é l a s p l e b e s ; y pusieron e n su c a b e z a todas las iniquidad a d e s , y no tuvo por a m i g o s sino á los h o m b r e s de buena v o l u n t a d , q u e e r a n p o c o s , y a l a s n m g e r e s d e limpio corazón o e l e ' e n c e n d i d o a r r e p e n t i m i e n t o , q u e e r a n m á s , y á lodos los niños sin pocae'o:
h a s t a q u e el e s c á n d a l o se consumí'): q u e t a m b i é n esto estaba anunc i a d o por los profetas y escrito en las E s c r i t u r a s .
May un l u g a r m á s emoliente todavía q u e el Capitolio, y e s el
- •
I T
Calvario. En aquel I n v i e r n a MI nido e x c e l s o las á g u i l a s de Roma-,
peni en este -e elevo
a<¡ad itirnid
madero
,
iris de ¡xiz , (¡no si' ¡>uso
i'itln'
las iras del
ij los delitos
Kn aquel
ild
(•ido
mundo.
tuvieron asiento todas las m a g o s t a d o s de la tierra : oí-
oslo puso su trono la magostad d i v i n a .
De aquel p a r t i e r o n ,
para
d o m i n a r á todas las g e n t e s , poderosas l e g i o n e s y e s c l a r e c i d o s c a pitanes : de este, partieron los a p ó s t o l e s , p a r a l l e v a r á las n a c i o n e s
la luz e v a n g é l i c a y la p a l a b r a de su d i v i n o m a e s t r o . Ka voz que p r e dica en liorna , es un eco de la q u e predicó en .lorusalon : el sacrificio (pie allí se c e l e b r a lodos los d i a s , un símbolo de aquel
t r e m e n d o sacrilicio c o n s u m a d o e n la ciudad santa ; la luz con q u e
resplandecí» el Capitolio, un pálido reflejo de la que iluminó el C a l v a r i o . Ese monte s e p a r a los tiempos do la p r e v a r i c a c i ó n , do los
tiempos del r e s c a t e .
El Cristianismo no ha d e s t r u i d o n a d a , y ha m u d a d o el semillante
d e todas las c o s a s . Ai rovos de las r e v o l u c i o n e s , q u e comienzan cor
escribir las tablas de los d e r e c h o s , ha escrito p a r a todos el c ó d i g o
de sus d e f i e r e s . Nunca h a b l a con el C é s a r , sino p a r a r e c o r d a r l e
(pie es j u s t i c i a b l e de Dios, y (pie está c o n s a g r a d o al s e r v i c i o de los
p u e b l o s ; ni con la m u c h e d u m b r e , sino p a r a e n s e ñ a r l a q u e d e b e
obediencia al Cesar : la doctrina de la o b e d i e n c i a activa santifica la
a u t o r i d a d ; la de la resistencia pasiva s a n c i o n a como imprescriptible,
la libertad h u m a n a . Solo el Cristianismo p u e d e r e c o n o c e r sin i n j u s ticia la d e s i g u a l d a d e n t r e los h o m b r e s , p o r q u e les o i r c r e la i g u a l dad en el Cielo : solo él p u e d e a c o n s e j a r la r e s i g n a c i ó n á ios pobres y ¡i los h u m i l d e s , p o r q u e p a r a c a d a r e s i g n a c i ó n h u m a n a tiene
una recompensa d i v i n a : solo él p u e d e t e n e r á r a y a el ímpetu de los
deseos , porque para cada d e s e o r e p r i m i d o tiene r e t r i b u c i o n e s i n m e n s a s . Ka a n t i g ü e d a d tuvo el intento vano de r e f o r m a r los individ u o s , r e f o r m a n d o las s o c i e d a d e s : el C r i s t i a n i s m o , e c h a n d o poi
,„V1,,
II
2
¡s
mejor s e n d a , lia reformado la s o c i e d a d , reformando a n t e s al h o m bro. El Oliente fué i d ó l a t r a de la autoridad ; y la i d o l a l n a de la a u toridad e s el despotismo : la Grecia fué idólatra de la libertad; y la
idolatría d é l a libertad es el desenfreno d e las pasiones p o p u l a r e s :
Roma p a d e c i ó s u c e s i v a m e n t e la e n f e r m e d a d d e estas dos funestas
idolatrías; y fué e s c l a v a d e ¡os tumultos del loro \ d é l a e x t r a v a g a n cia de los C é s a r e s . En todas las instituciones político* de la a n t i g ü e d a d , h a y un no sé (pié de artificioso y d e e f í m e r o ; en las del Cristian i s m o , un no sé q u é d e natural y d e e s t a b l e : como q u e las p r i m e r a s
tienen por fundamento la r a z ó n , y l a s s e g u n d a s la n a t u r a l e z a h u m a n a ; es d e c i r , q u e e s t a s se fundan en lo q u e h a y d e p e r m a n e n t e y e t e r no, y a q u e l l a s en lo q u e h a y de v a r i a b l e y transitorio en el h o m bre : por eso una s o c i e d a d c r i s t i a n a , c u a l q u i e r a q u e sea la forma d e
su g o b i e r n o , ni e\s idolatra d e la l i b e r t a d hasta confundirla con la lic e n c i a , ni d e la a u t o r i d a d p ú b l i c a hasta confundirla ron el Estado.
El Cristianismo ha d a d o en t i e r r a con todas ias i d o l a t r í a s , así con la
d o m é s t i c a como con la política y con la religiosa : d e esta m a n e r a
ha d e s t r u i d o , á un tiempo m i s m o , la e s c l a \ i t u d en la familia y en
la s o c i e d a d ; y la ha d e s t e r r a d o del c o m e r c i o e n t r e la d b i n i d a d y
los h o m b r e s : el c r i s t i a n ó o s libre en p r e s e n c i a d e otro h o m b r e , libre en p r e s e n c i a del p r í n c i p e , libro en p r e s e n c i a d e Dios. Nadie os
libre y s u m i s o á un tiempo m i s m o sino el cristiano porteólo, •('osa
s i n g u l a r ! la Europa no ha sido e s t r a g a d a por el despotismo y por
las r e v o l u c i o n e s , e s a s c o n s e c u e n c i a s i n e v i t a b l e s de a q u e l l a s dos
g r a n d e s i d o l a t r í a s , sino cuantío el p r o t e s t a n ! ¡sino \iiio a torcer el
c u r s o d e la c i v i l i z a c i ó n c a t ó l i c a , \ á r e s t a u r a r en sus p r o p i e d a d e s
e s e n c i a l e s la civilización p a g a n a .
El señor Morón lia c o m p r e n d i d o p e r f e c t a m e n t e el Cristianismo,
c o n s i d e r a d o bajo el punto de vista d e su influjo en las oi\iii/ai iones
e u r o p e a s . No ha c o m p r e n d i d o m e n o s bien la p a r l e que pueden r e c l a m a r e n e s a s c i v i l i z a c i o n e s los b a r b a r o s dei .Norte. d e p o s i t a r i o s
d e la c i v i l i z a c i ó n g e r m á n i c a , tan poderosa y fecunda. Ellos nos trajeron el a m o r d e la libertad individual y el d e la política, y le\an(aron
los ánimos e n e r v a d o s á la c o n t e m p l a c i ó n d e la d i g n i d a d
humana.
Después d e h a b e r procurado d e s c u b r i r los principios c o n s t i t u i d o s
I!'
-
de, las civilizaciones a n t i g u a s , y los e l e m e n t o s e n q u e p u e d e n resolv e r s e las v a r i a s civilizaciones d e Europa . el señor Morón e n t r a d e
l l e n o . y con paso r e p o r t a d o , en el e x a m e n d e la civilización e s p a ñola. No e s mi ánimo s e g u i r l e en s u s e r u d i t í s i m a s i n v e s t i g a c i o n e s ,
no solo porque esta e m p r e s a no p u e d e l l e v a r s e ¡i c a b o en un a r t í culo de re\ isla . sino l a m b i e n pon p i e , no l l e g a n d o el señor Morón
en su .historia sino liasla el siglo o n c e n o , no lia hecho toda\ ía m á s (pie
comenzar la fábrica del edificio (pie le\¡mta p a r a n u e s t r o p r o v e c h o
y su g l o r i a . .Muéveme también á a b a n d o n a r la i d e a do s e g u i r l e en
todos sus pasos , la c o n s i d e r a c i ó n para mí p o d e r o s a , d e q u e no pod r í a l l e v a r adelante, ese propósito sin a f e a r , m á s d e lo q u e la l l e v o
afeada , la e s t r u c t u r a artística d e este a r t í c u l o , c o n s a g r a d o
exclusi-
v a m e n t e á poner como d e bullo a q u e l l a s l í n e a s f u n d a m e n t a l e s (pie
constituyen la o r i g i n a l i d a d y la índole propia de la fisonomía partic u l a r de cada una d e las civilizaciones q u e \;m p a s a n d o á nuestra,
v i s t a . A s í , p u e s , r e s e r v á n d o m e p a r a e n t r a r d e l l e n o , c u a n d o su
e m p r e s a oslé m á s a d e l a n t a d a , en el e x a m e n de c a d a uno d e los
g r a n d e s p r o b l e m a s históricos q u e suscita en el á n i m o la l e c l u r a d e
nuestros oscuros a n a l e s , m e contentar»': por h o y con s e g u i r al señor
Morón en cl rápido a n á l i s i s de los principios constitutivos de la civilización e s p a ñ o l a .
Poco ó n a d a se s a b e de España con c e r t e z a hasta el tiempo d e los
S e i p i o n e s . la noticia d e sus p r i m e r o s p o b l a d o r e s y h a b i t a n t e s no h a
llegado hasta nosotros , sino oscurecida con fábulas y l e y e n d a s : solo
se puede a l i r i i i a r . sin leinor d e f i n e lo c o n t r a d i g a n los h e c h o s , q u e
su gobierno fué s i e m p r e m o n á r q u i c o ; y la s o c i e d a d ,
democrática.
Da testimonio de lo p r i m e r o el hecho n o t a b l e y a v e r i g u a d o de. h a ber sido g o b e r n a d a por d i f e r e n te s c a u d i l l o s , q u e d i s t r i b u í a n la j u s ticia d u r a n t e la paz , y se ponían á la c a b e z a de. los c o m b a t i e n t e s
en tiempo de g u e r r a : d e d ú c e s e lo s e g u n d o d e a q u e l l a a l t i v e z junta
con aquella indolencia , d e a q u e l l o s esfuerzos g i g a n t e s c o s y e s t é r i l e s
á la M Í Z , de que dio m u e s t r a s i e m p r e (pie vino a las m a n o s con los
pueblos e x t r a n j e r o s , p a r a d e f e n d e r su i n d e p e n d e n c i a y sus h o g a r e s : p r o p i e d a d e s t o d a s , (pie d i s t i n g u e n á las s o c i e d a d e s d e m o c r á ticas do las a i i s t o e r á l i c a s . las c u a l e s con esfuerzos m e n o s gloriosos
-¡irh'ii a l c a n z a r m á s provechosos i c s u l t a d o s ,
por su constancia en
los g r a n d e s propósitos y su p e r s e v e r a n c i a en los altos d e s i g n i o s .
V a n a m e n t e se e n s e ñ o r e a r e n de la P e n í n s u l a ( i d o una Inicua p a r t e
d e e l l a , unos d e s p u é s de o t r o s , fenicios , g r i e g o s ,
cartagineses
r o m a n o s . Kspaña c o n s e r v ó s i e m p r e en todas sus vicisitudes su pasión por la d e m o c r a c i a , y su a m o r á la m o n a r q u í a . Roma no consiguió a s e n t a r su d o m i n a c i ó n en fundamentos sólidos \ e s t a b l o s , sino
con el e s t a b l e c i m i e n t o d e a q u e l l o s famosos m u n i c i p i o s , (pie c o n s tituyeron de una m a n e r a a d e c u a d a á su n a t u r a l propensión la d e m o c r a c i a e s p a ñ o l a , ( m a n d o S e i p i o n vino á d a r a q u í muestra de lo
([ue había d e ser m á s a d e l a n t e , los e s p a ñ o l e s , a s o m b r a d o s de su
valor y de su p e r i c i a , le p r o c l a m a r o n r e y en el c a m p o de b a t a l l a .
Con el i m p e r i o d e c a y e r o n los m u n i c i p i o s ; pero ya e n t o n c e s la r e ligión cristiana e c h a b a aquí los f u n d a m e n t o s d e la I g l e s i a , y los godo-, c o m e n z a r o n el l a r g o c a m i n o d e sus p e r e g r i n a c i o n e s . El e s t a b l e c i m i e n t o d e la Iglesia fué la r e s t a u r a c i ó n d e la d e m o c r a c i a : el de
los g o d o s , la r e s t a u r a c i ó n de ia m o n a r q u í a . A principios del siglo iv,
se c e l e b r ó en España el concilio de lliberi, p r i m e r o del mundo : y
á p r i n c i p i o s del \\ se estableció a q u e l l a g r a n m o n a r q u í a q u e los
g o d o s fundaron , y q u e fué también la p r i m e r a de la Europa. Desdi'
e n t o n c e s a c á , la nación e s p a ñ o l a ha sido s i e m p r e , en toda la prolong a c i ó n de los t i e m p o s , una monarquía religiosa v democrática : pero
la e s t r e c h a unión entro la I g l e s i a , el pueblo \ el rey no comienza sino
con la conversión de Keeaiedo ; conversión q u e fué' un acto político,
al mismo tiempo (pie un acto religioso ; y al m i s m o tiempo q u e un
a-iinto de c o n c i e n c i a , un n e g o c i o de Estado. Desdo a q u e l l a sublime reconciliación e n t r e la m o n a r q u í a , la d e m o c r a c i a y la Iglesia,
no se ha turbado la paz e n t r e e s a s tres g r a n d e s p o t e s t a d e s , sino
c u a n d o han venido los t i e m p o s , p r e ñ a d o s de discordias y fatales
para el m u n d o , d e las r e v o l u c i o n e s . Ea manifestación m á s c u m p l i d a
de la civilización g o d a fué aquel magnífico código q u e a u n boy día
e n s a l z a n los e r u d i t o s , y a d m i r a n los sabios : bajo el aspecto polític o , el c ó d i g o visigodo e s una v e r d a d e r a c o n s t i t u c i ó n , y la mejor
sin duda n i n g u n a e n t r e c u a n t a s e x i s t í a n á la sazón en las otras n a c i e ñ e - e u r o p e a s : b;<¡o M I aspecto p e n a l , c i v i l ,
v r e l i g i o s o , saca
21
inmensas v e n t a j a s a ledos los c ó d i g o s de los pueblos s e p t e n t r i o n a le- : las mismas que l l e v a e n pimío á civilización el pueblo g o d o a
todos los q u e i n v a d i e r o n el i m p e r i o , por su m a y o r comercio y trato
eoii la civilización r o m a n a .
V ¿ ( p i é d i r e m o s á vista de a q u e l l o s g r a v e s concilios tan m e s u ­
rados y p r u d o n l e s . y do a q u e l l a pompa y m a g o s t a d q u e c i r c u n d a b a
a los p r í n c i p e s , y do a q u e l l o s títulos c e s á r e o s con q u e los a p e l l i d a ­
ban los p u e b l o s , c u a n d o el r e s l o d e la Europa d o r m í a el sueño de la
b a r b a r i e , sino q u e la civ ilizaeion de España e r a á la sazón la
ími-
a d e l a n l a d a e n t r e todas las c i v i l i z a c i o n e s del mundo c r i s t i a n o ?
Entonces sucedió lo q u e . d e b í a d e s u c e d e r ; (pie un (in desastroso
se siguió l u e g o á esta civilización p r e m a t u r a , en o b e d e c i m i e n t o de
a q u e l l a ley s u p r e m a , s e g ú n la cuál , lo (pie r á p i d a m e n t e c r e c í , r á ­
1
p i d a m e n t e d e c a e ; como si el tiempo so n e g a r a ¡i c o n s a g r a r todo
lo q u e , siendo obra de, la i m p r o v i s a c i ó n , no e s o b r a s u y a . Л poco
d e e s i e esplendor de la m o n a r q u í a g o d a , c o m e n z a r o n á a d v e r t i r s e
anuncios ciertos de g r a v í s i m o s d e s a s t r e s . La discordia se introdujo
á la c a l l a d a e n el aposento de los r e y e s : la a m b i c i ó n puso las a r m a s
en las manos de los n o b l e s : la doctrina del Evangelio c a j e e n p r o ­
fundo o l v i d o , aun e n t r e los p r e l a d o s de la I g l e s i a : las v i r t u d e s mi­
litares so p e r d i e r o n con el o c i o ; las c o s t u m b r e s a u s t e r a s , con el
fausto. Entre t a n t o , los j u d í o s , p a r t e c o n s i d e r a b l e de la n a c i ó n ,
a t e s o r a b a n contra sus i m p l a c a b l e s v e r d u g o s , i n s a c i a b l e s v e n g a n z a s
v encendidos r e n c o r e s . Por este t i e m p o , e n l i n , la parte septentrio­
nal del África se e s t r e m e c i ó con a q u e l l a famosa i n u n d a c i ó n de la-tribus i n d o m a b l e s (pie, a b r i é n d o s e paso con la espada por el m u n d o ,
iban p r e d i c a n d o á las g e n t e s la superstición d e . M a h o m a . De esta m a ­
n e r a , al tiempo mismo q u e la m o n a r q u í a g o d a d e c l i n a b a , otro pueblo
encendido con el ardor de las c o n q u i s t a s se d i v i s a b a al otro lado
de! e s t r e c h o , como a g u a r d a n d o en a d e m a n i m p a c i e n t e á q u e l l e ­
g a s e su d i a , y á q u e sonase su hora. Todas estas cosas r e u n i d a s , \
la q u e para mí es de peso m á s g r a v e , á s a b e r , q u e la sociedad e s ­
pañola era e s e n c i a l m e n t e d e m o c r á t i c a , y q u e todas las de su e s p e ­
cie c r e c e n y declinan sin q u e haya m a s q u e los términos de un día
e n t r e su d e c l i n a c i ó n y su r r e e i i u i e u l o , s i r v e n para e x p l i c a r cuín-
LÍ2
p l i d a m e u t e a q u e l l a s a n g r i e n t a catástrofe q u e n u e s t r o s historiadores
s o l e m n i z a n con l á g r i m a s , y Alfonso e l Sabio con la elocuencia de
I s a í a s : todo a c a b ó allí : la Iglesia y los s a c e r d o t e s : el pueblo y el
soldado : la m o n a r q u í a y el m o n a r c a . Todo p a s ó , como a q u e l l a s v i siones r e s p l a n d e c i e n t e s q u e la i m a g i n a c i ó n finjo e n s u e ñ o s , si se
a l a r g a p a r a c o g e r l a s la m a n o d e l d o r m i d o . Tal fué la j o r n a d a d e
Guadalete ; j o r n a d a , p a r a españoles y godos, triste y llorosa.
La i n v a s i ó n s a r r a c é n i c a se e s t e n d i ó por todas p a r t e s . Para p o n e r s e al a b r i g o de a q u e l l a g r a n d e i n u n d a c i ó n , las r e l i q u i a s de los
godos se r e c o g i e r o n en los m o n t e s : y en sus i n a c c e s i b l e s c u m b r e s
a c o m e t i e r o n la fabulosa
e m p r e s a de r e c o n q u i s t a r el territorio h e -
r e n c i a d e sus h e r m a n o s , de r e s t a u r a r la r e l i g i ó n patrimonio de s u s
p a d r e s , y d e d a r a s i e n t o á ai piel la g r a n d e y poderosa m o n a r q u í a
q u e con sus g l o r i a s l i a b i a d e afrentar á la p a s a d a . A o sé (¡ue h a y a
e n la historia otro e j e m p l o de un propósito tan m a g n á n i m o , de un
d e s i g n i o tan g i g a n t e s c o , y d e u n a e m p r e s a tan a r r i e s g a d a , s e g u i d a
d e tan dichoso r e m a t e . En n i n g u n a otra época de nuestros a n a l e s
se d e s c u b r e tampoco , con tanta, c l a r i d a d como en la q u e v a m o s r e firiendo , el c a r á c t e r distintivo d e la s o c i e d a d e s p a ñ o l a . Juntos los
pocos (pie se s a l v a r o n del n a u f r a g i o , d e t e r m i n a r o n c o n c e r t a r s e s o b r e la m a n e r a y forma con q u e h a b í a n de ser g o b e r n a d o s y r e g i d o s :
y con solo el h e c h o d e j u n t a r s e p a r a p r o v i d e n c i a r sobre tan g r a v e
m a t e r i a , d e c l a r a r o n q u e e r a n lo que, h a b i a n sido a n t e s : u n a socied a d d e m o c r á t i c a . Después de h a b e r s e c o n c e r t a d o , eligieron un r e v ,
con lo cual s e c o n s t i t u y e r o n eu m o n a r q u í a ; y l e v a n t a r o n una I g l e s i a , con lo cual d i e r o n bien á e n t e n d e i q u e p e n s a b a n c o m b a t i r y
v e n c e r en n o m b r e de su D i o s , el Dios de sus m a y o r e s . Aquellos
pocos q u e allí s e j u n t a r o n , e r a n el pueblo e s p a ñ o l : a q u e l l a e s t r e c h a
m o n a r q u í a e r a la m o n a r q u í a española : a q u e l l a p o b r e Iglesia , la
Iglesia de España. Hecho e s t o , c o m e n z a r o n á c a m i n a r iodos j u n t o s
como h e r m a n o s , d e .Norte á Mediodía, y dijeron : ' ( l l e g u e m o s hasta
el G u a d a l e t e , y m á s allá todavía , si es p o s i b l e ; q u e allí y a c e n sin
s e p u l t u r a los h u e s o s d e nuestros p a d r e s : » y l l e g a r o n ; y pasaron
de allí ; y llegaron d e s a l e n t a d o s y polvorosos h a s t a las puertas de
G r a n a d a , su tierra de promisión : y entraron en la c i u d a d , y con-
-
2:Í
—
virtieron sus m e z q u i t a s en t e m p l o s , y e l e v a r o n cu sus a l m e n a s el
e s t a n d a r t e d e la c r u z : y se r e p o s a r o n luego de a q u e l l a j o r n a d a ,
q u e habia d u r a d o ocho s i g l o s . Hay a l g u n o s pueblos h e r o i c o s : el
español es un p u e b l o é p i c o : c u a n d o a p a r t a n d o los ojos , h u m e d e c i dos con l á g r i m a s ,
d e sus m i s e r i a s p r e s e n t e s , los fijamos en los
tiempos de su p a s a d a g r a n d e z a , un santo y respetuoso pa\or s e
pone en nuestros c o r a z o n e s , y h u m i l l a n d o n u e s t r a s frentes, al v e r l e
pasar decimos : « A q u e l q u e
pasa por
a l l í , d e j a n d o d e t r á s un
surco tan l u m i n o s o , es el p u e b l o d e quien nosotros v e n i m o s : es ei
noble pueblo e s p a ñ o l , tan famoso por sus p a s a d a s g l o r i a s como por
sus p r e s e n t e s infortunios. »
Las cosas d e los á r a b e s fueron en c r e c i d a , y las de los c r i s t i a n o s
en baja f o r t u n a , d e s d e (pie se c o n s u m ó la invasión basta q u e comienza el siglo x i ; es d e c i r , c a b a l m e n t e d u r a n t e la p r o l o n g a c i ó n
del periodo q u e el señor .Morón a b a r c a en las lecciones q u e ha p u blicado hasta a h o r a . En esta época o s c u r í s i m a de nuestros a n a l e s .
Jos c o n q u i s t a d o r e s , a p a r t á n d o s e de la o b e d i e n c i a de los califas d e
D a m a s c o , hicieron de Córdoba la silla de su i m p e r i o ; y so dilataron
por n u e s t r a s provincias del M e d i o d í a , soberbios y p u j a n t e s . M a e s tros en el a r l e d e pintar ios a l é e l o s del a l m a con e n c e n d i d í s i m o s
colores , l e v a n t a r o n en d o n d e q u i e r a templo.-, á las m u s a s : famosos
en el a r t e d e c u l t i v a r la tierra , s e m b r a r o n nuestro suelo de j a r d i nes : v o l u p t u o s o s y e s t r a g a d o s , t r a j e r o n á España todos los deleites
o r i e n t a l e s : v a l i e n t e s en las l i d e s , g e n e r o s o s en su t r a t o , e s c l a v o s
de su p a l a b r a , c u m p l i d o s c a b a l l e r o s e a materia de p u n d o n o r e s , y
rendidos g u í a n o s en sus z a m b r a s y s a r a o s , plantaron e n nuestro
s u e l o , para a c l i m a t a r l a d e s p u é s en (oda la Europa , la flor de la c a b a l l e r í a , flor tan d e l i c a d a (pie solo pudo c r e c e r a c a r i c i a d a por las
s u a v e s b r i s a s del Oriente. Eran l a m i n e n los á r a b e s profundos conocedores de las místicas y v a p o r o s a s e l u c u b r a c i o n e s de los filósofos a l e j a n d r i n o s , con las q u e d e s f i g u r a r o n todos los s i s t e m a s iilosóticos del Oriente y de la ( ¡ r e c i a . Si á esto se a g r e g a n sus profundos
conocimientos en las v i r t u d e s ocultas de las y e r b a s m e d i c i n a l e s , se
podrá formar el lector u n a idea , si no c a b a l , a p r o x i m a d a de la c i \ ilizacion (pie nos vino del otro lado del e s t r e c h o .
•2-i
Esto en c u a n lo á los á r a b e s : en cnanto a los cristianos , i g n o r a ban de todo [mulo las a r t e s de la c i v i l i z a c i ó n , a v e n t a j á n d o s e solo
en las a r l e s de la g u e r r a : p o b r e s , d e s p o s e i d o s hasta de sus propios
h o g a r e s , p e r e g r i n o s en su patria , sus ú n i c o s tesoros e r a n la lo q u e
levanta los llanos y a b a j a los m o n t e s , y la constancia q u e ('aliga á
la fortuna. S o b r i o s , esforzados y r o b u s t o s , l u c h a b a n á un tiempo
m i s m o con sus e n e m i g o s y con sus á s p e r a s m o n t a ñ a s : con los prim e r o s , para d e s p o s e e r l o s d e sus c a m p o s ; con las s e g u n d a s , para
o b l i g a r l a s á producir e n t r e las r o c a s b r a v i a s el necesario sustento.
Esta pobreza \ esta i g n o r a n c i a e r a n , sin e m b a r g o , f e c u n d a s ; asi
como la c u l t u r a refinada y el m a r a v i l l o s o e x p i e n d o r del imperio
á r a b e e r a n de todo punto e s t é r i l e s . >*i podía ser d e otra m a n e r a , si
se a d v i e r t e q u e los c r i s t i a n o s g u a r d a b a n en su pobreza dos i n m e n sos tesoros : la v e r d a d e r a noticia de Dios, y la doctrina del E v a n g e l i o ; m i e n t r a s q u e los á r a b e s l l e v a b a n e n sí mismos los dos estorbos m a y o r e s p a r a a d e l a n t a r s e en el c a m i n o de la c i v i l i z a c i ó n ; una
noticia falsa de la d i v i n i d a d , y u n a d o c t r i n a a b s u r d a : el fatalismo.
Por e s o , los primero^ a l c a n z a r o n la v i c t o r i a , y se solazaron ocho
s i g l o s d e s p u é s en los c á r m e n e s de Granada : por e s o , los últimos
fueron r e l e g a d o s al fin al otro lado del estrecho : su falsa civilización
no e r a en r e a l i d a d sino la b a r b a r i e .
El señor Morón ha a c e r t a d o á p o n e r d e bulto estas cosas y otras
m u c h a s q u e es n e c e s a r i o omitir p a r a no p r o l o n g a r d e m a s i a d o este
artículo : su erudición e s m u y g r a n d e : su j u i c i o , casi s i e m p r e a c e r tado , s i e m p r e a t e n d i b l e : é n t r e l a s lecciones q u e han llamado m á s
mi atención , no p a s a r é en silencio la q u e se refiere al e s t a b l e c i miento del feudalismo en E s p a ñ a , e n los t i e m p o s q u e siguieron i n m e d i a t a m e n t e á la invasión s a r r a c é n i c a , y la q u e tiene por objeto
t e j e r la historia de las ó r d e n e s m o n á s t i c a s . Ena y otra son d i g n a s d e
la m á s seria meditación por parte de los eruditos y de los filósofos
1
v e r s a d o s e n e s t a s g r a v e s m a t e r i a s . Afean el estilo a l g u n a s i n c o r r e c c i o n e s : le falta color a l g u n a s v e c e s , y otras n e r v i o ; i m p e r f e c ciones l i g e r í s i n i a s y fáciles de q u i t a r , sobre las (pie llamo la a t e n ción i l u s t r a d a del señor Morón , p o r q u e e s d i g n o d e la crítica , y
porque estoy s e g u r o de q u e no c o n s e n t i r á q u e su obra , lux-ha para
¡a posteridad , l l e v e al tribunal q u e la a g u a r d a , esos p e q u e ñ o s l u n a r e s . Entre t a n t o , no puedo m e n o s d e r e c o m e n d a r e n c a r e c i d a m e n t e la l e c t u r a d e u n a obra q u e m e r e c e u n alto l u g a r e n t r e l a s
pocas g r a v e s p u b l i c a d a s e n lo q u e v a corriendo de este s i g l o .
APUNTES
SOIiRK
LOS REINADOS DE MENOR
EDAD;
Precedidos del DISCURSO pronunciado en el Congreso el 6 de Noviembre de 1843,
SOBRE DECLARACIÓN DE LA MAYORÍA DE DOÑA ISABEL II.
DISCILISO.
S ti M HUÍS :
K r señor Obojoro se opone al dictamen d e la comisión, p o r q u e
¡ r e o la declaración de mayoría cosa p e l i g r o s a , cosa c o n t r a r i a á la
Constitución del
Estado. .Nacen los p e l i g r o s , s e g ú n S . S . . d e la
corta edad q u e alcanza nuestra Reina doña Isabel I I : es c o n t r a r i a la.
d e c l a r a c i ó n á la Constitución del listado * p o r q u e la Constitución del
Estado prolija los catorce; años p a r a la m a y o r e d a d del m o n a r c a Contra los p e l i g r o s d e q u e ha h a b l a d o S . S . , tengo q u e h a c e r
dos o b s e r v a c i o n e s . I.a p r i m e r a ; q u e todo cuanto S . S . ha dicho
a c e r c a de los p e l i g r o s q u e h a y con la d e c l a r a c i ó n de m a y o r edarl á
¡os trece a ñ o s , se; aplica á los c a t o r c e ; p o r q u e tan niña e s S . M.
doña Isabel II á los catorce años como á los t r e c e . Si a l g u n a c o n s e c u e n c i a s e ha de sacar de lo q u e el señor Obejero d i c e , la c e n s e -
—
:ÍU
- •
c u e n c i a l e g í t i m a s e r í a q u e no se d e c l a r e la m a y o r í a , ni c u a n d o la
Constitución d i c e , ni c u a n d o la comisión p r o p o n e .
S e g u n d a o b s e r v a c i ó n ; y es , q u e si liemos de j u z g a r de lo futuro
por lo pasado , y esta es la ú n i c a m a n e r a q u e t e n e m o s para j u z g a r
d e l a s cosas v e n i d e r a s los q u e no estamos dotados de espíritu de
profecía , s u c e d e r á todo al r e v é s de lo q u e el señor Übejero se figura.
P o r q u e , s e ñ o r e s , h a y u n fenómeno n o t a b l e , notabilísimo en la
h i s t o r i a . En todos los r e i n a d o s de m e n o r e d a d en (pie se ha e n c o n trado el pais , se ha a p e l a d o al medio de d e c l a r a r i n a j o r de e d a d al
monarca,
a n t e s del tiempo proscripto por las l e y e s ; y tan pronto
como esto ha s u c e d i d o , han cesado d e lodo punto n u e s t r a s d i s c o r d i a s d o m é s t i c a s . Este fenómeno , q u e p a r e c e r á s i n g u l a r í s i m o á los
h o m b r e s s u p e r f i c i a l e s , p a r e c e r á n a t u r a l á los h o m b r e s p e n s a d o r e s ;
p o r q u e los Estados no se g o b i e r n a n á fuerza de a ñ o s , sino á fuerza
d e prestigio ; y todos los p r e s t i g i o s se r e ú n e n p a r a e n g r a n d e c e r l e e n
la persona del m o n a r c a .
El Rey es el r e p r e s e n t a n t e , por e x c e l e n c i a , de la n a c i ó n . La
u n i d a d n a c i o n a l e s t á r e p r e s e n t a d a en su p e r s o n a ; la perpetuidad
d e la nación , en su f a m i l i a .
El R e y e s el símbolo de la fuerza ; por eso l l e v a la e s p a d a : es el
s í m b o l o d e la m a g o s t a d ; por eso lleva la corona : es el símbolo d e
las g l o r i a s n a c i o n a l e s ; por eso lleva m a n t o d e p ú r p u r a : es el g r a n
j u s t i c i a del p u e b l o : por eso el p u e b l o pide en su n o m b r e j u s t i c i a .
Yo no c r e o e n el d e r e c h o divino de los r e y e s ; pero c r e o q u e en la
m a g e s t a d s u p r e m a , c o n s i d e r a d a en a b s t r a c t o , h a y a l g o de d i v i n o ;
y c r e o q u e la persona q u e la e j e r c e , l l á m e s e r e y , p r e s i d e n t e , e m p e rador ó cónsul, es sagrada.
Así lo c r e y e r o n los a n t i g u o s , c u a n d o ponían á los m a g i s t r a d o s
s u p r e m o s d e sus lamosas r e p ú b l i c a s b a j o la protección especial d e
los d i o s e s . Así lo reconoce la I g l e s i a , c u a n d o pide todos los d i a s por
la v i d a d e los p r í n c i p e s . Así lo pensó el pueblo m á s fiero , el pueblo
m á s v a l i e n t e , el pueblo m á s libre del m u n d o , el p u e b l o r o m a n o ,
c u a n d o llamó á la autoridad de sus s u p r e m o s m a g i s t r a d o s
tanda
sarro-
polestns.
Esto en c u a n t o á los p e l i g r o s . P u e s q u é , s e ñ o r e s .
en doña
— Hl —
Isabel II <le Borbon no h a y q u e c o n s i d e r a r sino u n a n i ñ a de t r e c e
a ñ o s ? .No , señores : es u n a niña d e t r e c e años , s í ; pero e s a d e m a s
otra cosa ; es una institución q u e tiene d e e d a d c a t o r c e s i g l o s .
V e n g a m o s , s e ñ o r e s , al g r a n a r g u m e n t o , al a r g u m e n t o por e x c e l e n c i a , y q u e se ha usado en esta cuestión , c u a l es el d e la i n c o n s lilucíonalidad. S e ñ o r e s , tendría mil a r g u m e n t o s con q u e combatir
esto e r r o r ; al imams por tal le t e n g o ; pero h a y uno sencillísimo,
apuntado por el señor Oehoa , aun c u a n d o ha tenido la d e s g r a c i a
de no conocer su f u e r z a . . . . . El a r g u m e n t o d e inconstitucionalidad
d e s c a n s a en un sofisma, q u e es el s i g u i e n t e : la comisión se a p a r t a
de lo q u e la Constitución p r e v i e n e ; l u e g o la i n f r i n g e . El a n t e c e d e n t e
es c i e r t o ; porque la comisión propone q u e S . M. s e a d e c l a r a d a m a y o r de e d a d á los t r e c e años , y la Constitución d i c e á los catorce :
la consecuencia es falsa , porque e n t r e c u m p l i r la l e y ó infringirla ,
hay una cosa q u e no es lo uno ni lo otro ; y es d i s p e n s a r l a . La a u t o ridad (pie dispensa u n a l e y , no la c u m p l e ; y sin e m b a r g o , no la
infringe : la d i s p e n s a , q u e es el t é r m i n o propio.
Por c o n s i g u i e n t e , r e d u c i d a á estos términos la c u e s t i ó n , l o q u e
hay q u e a v e r i g u a r , es esto. P r i m e r o , si la l e y de q u e se t r a t a , es
una de a q u e l l a s q u e por su n a t u r a l e z a p u e d e y d e b e s e r d i s p e n s a d a :
s e g u n d o , si la facultad de d i s p e n s a r l a r e s i d e e n la a c t u a l e s C o r t e s .
Si yo d e m u e s t r o , como m e p r o p o n g o h a c e r l o . q u e e s t a cuestión en
todas sus p a r t e s d e b e r e s o l v e r s e a f i r m a t i v a m e n t e , h a b r é d e m o s trado cuanto h a y q u e d e m o s t r a r , es d e c i r ; q u e la i n c o n s t i t u c i o n a l i dad no e x i s í e . H a b r é d e s e r franco , (al v e z s e c o ; porque no es m i
ánimo e n c e n d e r las p a s i o n e s , sino l l e v a r la convicción á los á n i m o s .
La l e y política q u e e x i g e cierta e d a d en los príncipes p a r a d i rigir las cosas del Estado , y la ley civil q u e e x i g e la m i s m a c o n d i ción en los p a r t i c u l a r e s p a r a la l i b r e disposición d e sus b i e n e s , t i e nen un mismo fundamento ; la l e g í t i m a presunción d e q u e c i e r t a
edad es n e c e s a r i a p a r a poder c u m p l i r con las funciones de r e y y
con las de p a d r e de familia ; y t i e n e n un m i s m o o b j e t o ; q u e las
cosas de los menores , y a sean p r í n c i p e s , y a p a r t i c u l a r e s , no r e c i ban d e t r i m e n t o , ni sus p e r s o n a s e n g a ñ o . No s i e n d o , señores , esta
presunción en (pie estas dos l e y e s se fundan , u n a de a q u e l l a s q u e
no a d m i t e n p r u e b a e n c o n t r a r i o , la ley civil lia prefijado la prueba
q u e d e s t r u y e la presunción , y no d e s t r u y é n d o l a , h a c e n e c e s a r i a la
dispensa.
h a ley civil h a prescrito este c a s o : por e s o , de, m u y a n t i g u o , la
C á m a r a de Castilla tuvo el d e r e c h o de d i s p e n s a r la menor edad de
diez y ocho á v e i n t e a ñ o s ; y el Consejo t i n o la facultad de impetrar
del r e y la dispensa por la edad q u e m e d i a d e s d e los v e i n t e á los
víante, y cinco a ñ o s . Ahora b i e n , si la l e y política y la lev civil tienen un m i s m o o r i g e n y un m i s m o fundamento , lo q u e está e x p l í c i t a m e n t e d e c l a r a d o e n la una , esta i m p l í c i t a m e n t e d e c l a r a d o en
la o t r a .
C u a l q u i e r a q u e s e a la fuerza q u e t e n g a el a r g u m e n t o sacado del
silencio de la l e y , no p u e d e i n v a l i d a r la fuerza irresistible q u e se d e duce, d é l a s c o n s i d e r a c i o n e s s i g u i e n t e s : p r i m e r a , siendo posible
(pie e n a l g ú n caso , por e x c e p c i o n a l y raro q u e sea , se siga, p e r j u i cio á la sociedad y al r e y de (pao no s e a d i s p e n s a d a la (-dad del
p r í n c i p e , los (pie n i e g a n á las Corles la facultad d e d i s p e n s a r esa
e d a d , c o n v i e r t e n en contra del Estado y del principe la ley hedía,
e n favor del p r í n c i p e y del Estado ; lo (pie es a b s u r d o . S e g u n d a , los
que, en los p a r t i c u l a r e s c o n c e d e n la facultad de d i s p e n s a r , y no á
los p r í n c i p e s y á la nación , h a c e n de peor condición á los p r í n c i p e s
y á las n a c i o n e s , q u e á los p a r t i c u l a r e s ;
lo que. es m á s a b s u r d o
t o d a v í a . F i n a l m e n t e , s e ñ o r e s , el silencio de la l e y tiene u n a e x plicación o b v i a , c l a r a : la l e y escrita no habla , p o r q u e ha h a b l a d o
e n su l u g a r el d e r e c h o c o n s u e t u d i n a r i o : la ley política no había.,
p o r q u e ha h a b l a d o en su l u g a r la tradición y la c o s t u m b r e . Esto es
lo q u e voy á d e m o s t r a r a h o r a .
S e ñ o r e s , el instinto d e la propia c o n s e r v a c i ó n e s tan poderoso en
l a s s o c i e d a d e s h u m a n a s , q u e en todos los r e i n a d o s de menor e d a d ,
llenos de t u r b u l e n c i a s y d i s t u r b i o s , q u e ha habido en m u s t i a l i s p a ñ a , se ha h a l l a d o s i e m p r e un r e m e d i o r a d i c a l , heroico á esos
m a l e s , en el a d e l a n t a m i e n t o de la m a y o r edad d e los p r í n c i p e s :
oslo lo d i j e al p r i n c i p i o ; poro ahora a ñ a d i r é , q u e con tan felices
r e s u l t a d o s se h a a p e l a d o á este m e d i o , q u e no se p u e d e citar un
c a s o en q u e no h a y a n c e s a d o l u e g o todas las t u r b u l e n c i a s (pie allí-
gian al país, (¡n'are a l g u n o s do r - l n s c a s o s , los c u a l e s
concluyen
contra l o s q u e creen q u e h a r o i n o s una cosa i n s o l i l a , n u e v a , c u a n d o
no hacemos, oirá cosa sino s e g u i r c o n ü a i l a i n e n l e las ¡ u s a d a s de. nuestros
pudres. A u n q u e m o l o t e la atención del C o n g r o M » , me d e t e n -
d r é algo en l a - c i r c u n s t a n c i a s de
estes
r e i n a d o s oe menor e d a d ,
para (pie el G m g r e x » pueda c o m p a r a r l a s con las a c t u a l e s .
l'Soii
\loiiso
\ ül d e Castilla comenzó á r e m a ! a m e d i a d o s de!
siglo M I , no me a c u e r d o p r e c i s a m e n t e d e !a ¡celia ; q u e d o huoríano
a la edad d e c u a t r o a n o s , d e su p a d r e i ) . S a n c h o d e (.'.astilla el Deseado , de su m a d r e Dona B l a n c a , \ d e su a h u c i o D. Alonso \ II el
r . m p e n i d i ' i . i l a h i a q u e d a d o n o m b r a d o por cl t e s t a m e n t o — e n t o n c e s sabido es por todos los s e ñ o r e s (pie me e s c u c h a n , q u e la tutela
i ivil y la política a n d a b a n ¡untas — h a b í a sido n o m b r a d o para tutor
un noble c a b a l l e r o de la familia de los (lastros. Cabía e n t o n c e s en
(¡astilla unos hombres q u e e m p e z a b a n a ser p o d e r o s o s ; eran esto.-,
los L i r a s . <pie se r e v e l a r o n c o n h a los L a s t r o s ; hubo g u e r r a civil,
¡iiiho s a n g í e , desa.sires , y al tin y al c a b o , los (¡astros p e r d i e r o n
la Inicia l e s t a i u e i i l a r i a , \ se la cedieron á D. Manrique d e La r a ,
hombre de g r a n d e a m b i c i ó n , de altísimos p e n s a m i o n l o s , y d e quien
dice la crónica q u e comenzó a g o b e r n a r el r e i n o , m á s como d u e ñ o
q u e como tulor.
Por e s l e tiempo m a n d a b a en León el r e y D. F e r n a n d o , lio del
rey niño . que. quiso u s u r p a r l o la corona , \ entró en (¡astilla con
un ejército n u m e r o s o . Dicen (pie cuando el rey niño supo q u e iba a
(lar en m a n o s d e M I l i o , p r o r r u m p i ó en llanto como si conociera su
d e s \ e n t i n a . Jlefugiose el ie\ niño a Ja c i u d a d de A v i l a ,
v resistió
b á s t a l o s once años d e (.'dad; y e n t o n c e s como los m a l e s c r e c i e s e n , >
fuesen las cosas de mal en peor, d e t e r m i n ó por sí solo h a c e r s e m a yor y tomar las r i e n d a s del E s t a d o , a p r o b a n d o d e s p u é s l a s Corles
d e Burgos la d i s p e n s a de e d a d .
Fué el sucesor de D. Alfonso el VIH D. E n r i q u e el I q u e m u r i ó a
ios catorce a ñ o s . Le sucedió Doña B e r o n g u e l a , q u e hizo dejación
del trono en favor de su hijo F e r n a n d o III. No oslaban onlonces m e nos ¡ o v o c i t o s los tiempos. Los Caras por una p a r l e , Luis Y r i
Francia por otra , v su p a d r e ,
por l i h i m o , q u e r í a n
ce
usurparl""el
re-tro ; y los l i e o s h u m e s q u e le a c o m p a ñ a b a n , d e t e r m i n a r o n
que
e m p e z a r a á g o b e r n a r su r e i n o : v se s a b e q u e no era d e autoridad
ni edad c o m p e t e n t e .
Corriendo el a ñ o 1 ¿()N , nació D. J a i m e l de \rngon . hijo do
1C Pedro II v Doña. M a r í a , señora d e U o m p e ü e r . Fue j u r a d o ñor
r e y en las Cortes de Lérida a los seis a ñ o s d e e d a d ,
Hubo g r a n d e s
p r e t e n s i o n e s sobre lo túfela y su g u a r d a : y ¡ a l e - turSuileucias se
l e v a n t a r o n . q u e á los diez anos d e t e r m i n o el rov g o b e r n a r su reino
y lo g o b e r n ó ; h a b i é n d o l o d e s p u é s d i s p e n s a d o la e d a d las corles de
Lérida y T a r r a g o n a .
A 1?. Alfonso XI le s u c e d i ó lo m i s m o ; y n o p r e s e n t o m a s detalles por no fatigar a los s e ñ o r e s d i p u t a d o s . ! ) . Alfonso XI , a n l o - de
los catorce a ñ o s , tomó ias r i e n d a s d e ! F.stado. \ I). Knrique IH , llam a d o el Doliente , le s u c e d i ó o!ro tanto. D e d ú c e s e de lodo esto : ¡ o
primero, que aquí, s - m e í o s ,
no se. trata de i n f r i n g i r la l e v , s e
trata de d i s p e n s a r l a ; lo s e g u n d o , q u e esia d i s p e n s a tiene su funda,
mentó en la misma n a t u r a l e z a d e la ley p o l í t i c a , y s i a p o y o e n la
h i s t o r i a , e n la tradición y en la c o s t r u m b r e ; y t e r c e r o ,
que esta
misma c o s t u m b r e se funda en la p e r s u a s i ó n u n i v e r s a l de las g e n t e s ,
d e (pie miando los t e m p o r a l e s a r r e c i a n , solo p u e d e a p l a c a r l o s la
voz del legitimo m o n a r c a ; y c u a r t o , en l i a . q u e e - a persuasión ha
sido confirmada
por la e x p e r i e n c i a , pues en todos los r e i n a d o s
d e m e n o r e d a d , los disturbios y los d e s ú r d e n o s S Í
1
han concluido
( l i á n d o s e ha d e c l a r a d o la m a y o r edad del principie
Falta a h o r a , s e ñ o r e s , a\ e r í g u a r otra cosa; y osla os, si el reinado
d e menor (Miad de Doña Isabel II, ha sido tan turbulento como l o q u e a c a b o d e c i t a r , y si e x i g í ! ese r e m e d i o radical , heroico, ya e s p e r i m e n t a d o en n u e s t r a h i s t o r i a . Que ha sido el r e i n a d o de Doña Isabel II , d u r a n t e su m e n o r e d a d , tan t u r b u l e n t o ó m á s q u e los a n t e r i o r e s , es cosa q u e no ofrece n i n g ú n g é n e r o do d u d a , f na g u e r r a
civil de siete años , sediciones c o n t i n u a s , c u e s t i o n e s p o l í t i c a s , cuestiones d i n á s t i c a s , e s c á n d a l o s , m o t i n e s , a s o l a m i e n t o s , incendios,
d e todo h e m o s d a d o e j e m p l o , s e ñ o r e s ; como si toda la historia h u b i e s e q u e r i d o reflejarse a q u í , con todos sus e s c á n d a l o s y con todos
sus e n m o n e s . No h a b l a r é d e una parte del r e i n a d o de menor edad
do liona Isabel II. pero si h a b l a n : fie otra. H a b l a r é del m o m e n l e
en (|iie el g e n e r a l I -poi:-, ro lomo las r i e n d a s del Gobierno en Espíaña
\E¡ st'iinr
palabras
al nido,)
¡Iraca
Morillo
se acere:!
al orador
y le dice
alcjuiias
S e ñ o r e s , iba a h a b l a r de] g e n e r a l E s p a r t e r o , iba
¡i h a c e r su r e i r a l o ; se lo a b a n d o n o á la h i ¿ l o r i a : pero si a b a n d o n o
el r e i r a l o del g e n e r a l , im q u i e r o p e r d e r id d e r e c h o d e h a b l a r del
gobierno sin o
Durante la g o b e r n a c i ó n del g e n e r a l
E s p a r t e r o , no se s a b e que
g o b i e r n o lia habido en España. Se l l a m a b a m o n a r q u í a consiiíiie;o
nal , y no hubo r a s l r o ni d e una Conslitut ion ni de una m o n a r q u í a .
S> l l a m a b a una m o n a r q u í a católica , y la potestad g u b e r n a t i v a era
a l e a . Se l l a m a b a m o n a r q u í a r e p r e s e n t a t i v a . y el símbolo d e la potestad no <>v;i un c e t r o , q u e era un sable-. S e l l a m a b a g o b i e r n o d e
d i s c u s i ó n , v no discutió sino un p a r t i d o . (SV acercaran
nula del
palabras.)
señor
Doxiso alipnins
ile sas
aiau¡t¡s
,
>j
otra
le diteran
re:
al
alijarías
Esle fue e! g o b i e r n o del g e n e r a l E s p a r t e r o ; no q u i e r o d e -
cir m á s ; a u n q u e mucho pudiera a ñ a d i r : 0.-.I0 b a s t a . Vnora bien,
-i«ñores ; a vista de estos e s c a r r í a l o - , q u e no e s c o d e n , pero i g u a l a n
a los tpie ha habido en o l í a s o c a s i o n e s , ¿ no será ya tiempo de aplicar el remedio ya probado en nuestra historia?
Y a q u í , s e ñ o r e s , v u e l v o el p e n s a m i e n t o hacia un a g ü e r o felicísimo para España y para Doña Isabel I!. l-'or una c a s u a l i d a d niu\
s i n g u l a r , cuasi lodos los r e y e s q u e han e m p e z a d o á r e i n a r a n t e s
de la e d a d (pie la l e y tenia s e ñ a l a d a , han d e j a d o un soleo luminoso
en la historia. I). Alfonso VIIÍ fué a q u e l varón i n s i g n e , aquel esforzado g u e r r e r o ( p i e , en la s i e m p r e c e l e b r a d a
b a t a l l a d e las >'a\ar-
de Tolosa, humilló la altivez de las h u e s t e s a g a r e n a s . F e r n a n d o III
de Castilla e s a q u e l r e y p r i v i l e g i a d o d e Dios, delicia d e sus v a s a l l o s ,
¡error d e sus e n e m i g o s , p r u d e n t í s i m o en los c o n s e j o s , santo e n su
vida y santo en su m u e r t e , (pie echó los c i m i e n t o s d e osla sociedad
católica , y c l a v ó el e s t a n d a r t e d e la Cruz en l a s a l m e n a s d e S e v i l l a .
A vista d e estos e j e m p l o s , a c e p t e m o s los a g ü e r o s (pie la historia
nos ofrece, y d e c l a r e m o s la m a y o r e d a d d e Doña Isabel II : q u e s e a
esle el símbolo de osa unión p r o c l a m a d a e n n o m b r e d e la Reina y
de la patria . de esos dos n o m b r e s los m á s bellos en todos los ¡dio
m a s , después del de Dios y el de la virtud. Declarémosla. y asi
habremos cumplido como buenos ciudadanos, como buenos r e p ú blicos, y como buenos patricios.
API OTES
I.OS
H i : i \ A D O s DK
M KM )\\
YA)A]).
LN el discurso q u e (uve la h o n r a d e p r o n u n c i a r e n el C o n g r e s o ,
con motivo d e la discusión q u e se promovió s o b r e la d e c l a r a c i ó n d e
la mavoiia. de nuestra r e i n a Doña Isabel II, citó a l g u n o s e j e m p l o s
ile reinados de m e n o r e d a d , q u e me, p a r e c i e r o n a proposito para
inclinar el á n i m o d e los r e p r e s e n t a n t e s d e la nación á a d o p t a r una
p r o v i d e n c i a s a l v a d o r a y en c o n s o n a n c i a con lo o b r a d o en estos r e i nos en casos s e m e j a n t e s , y en c i r c u n s t a n c i a s a n á l o g a s á las q u e n o s
rodean ; p e r o , por una p a r t e , solo cité a l g u n o s d e a q u e l l o s r e i n a d o s
d e menor e d a d en q u e h a b i a sido d e c l a r a d a la m a y o r í a d e n u e s t r o s
p r i n c i p e s antes del tiempo c o m p e t e n t e ; y por o t r a , solo d i j e a c e r c a
de. lo- e j e m p l o s traídos á discusión lo q u e m e p a r e c i ó a b s o l u t a m e n t e
n e e e - a r i n ; temeroso de fatigar la atención y d e c a n s a r la b e n e v o lencia de a q u e l l o s a q u i e n e s se dirigía mi d i s c u r s o . Ho\ me p r o -
pongo l l e n a r la l a g u n a q u e d e j é en aquella ocasión s o l e m n í s i m a ,
diciendo iodo lo q u e s é , así de aquellos r e i n a d o s d e menor e d a d en
q u e n u e s t r o s p r í n c i p e s tomaron en sus m a n o s las riendas del g o b i e r n o antes de la época s e ñ a l a d a por la ley , como de los oíros en
q u e la t u r b a c i ó n d e los tiempos no fué tan g r a n d e , q u e e x i g i e s e de
nuestros m a y o r e s a q u e l l a p r o v i d e n c i a h e r o i c a , con la q u e c o n s i g u i e ron s a l v a r en m u c h a s ocasiones el l i t a d o .
Los p r i m e r o s r e i n a d o s de m e n o r edad de q u e tengo noticia,
fueron : en los r e i n o s d e León y O v i e d o , el d e D. l l a n e r o 111. de
q u i e n se s a b e (pie e n t r ó á r e i n a r á los cinco a ñ o s , siendo su totora
su m a d r e la r e i n a Doña T e r e s a ; y el d e 1). Alonso e! Y, r e y ;í ios
m i s m o s a ñ o s , el c u a l tuvo por tutores al conde 1). Meleudo González y á su m u j e r la c o n d e s a Doña M a y o r , señores del Y i e r z o . Kn
• '.astilla , fue el p r i m e r r e i n a d o de m e n o r edad el del rey 1). Alonso
R a m ó n , hijo del primer m a t r i m o n i o de la infanta Doña l ' r r a c a , y
de D. Ramón de B o r g o ñ a , conde de Galicia. Cuentan \>,< m á s ¡i esto
Alonso por el YII de Castilla, y fue u n g i d o y coronado rey cu el ano
del Señor 1 1 1 1 ) , y á los cinco de su edad , en la Iglesia Composlol a n a , e s t a n d o d e b a j o d e la custodia del conde D. Pedro de T r a b a ,
su a y o , y del obispo D. Diego Gelminez , su m a e s t r o .
D. Alfonso YIII, el de las N a v a s de Tolosa, (pie fue el primero
e n Castilla q u e c o m e n z ó á g o b e r n a r sus reinos antes de la edad
c o m p e t e n t e , fue hijo del r e y },'.. S a n c h o el D e s e a d o , y de la reina
Doña B l a n c a , y nieto de I ) . Alonso el 111 el e m p i n a d o r , y de la
e m p e r a t r i z Doña B o r e n g u e l a su p r i m e r a m u j e r . .Nació en N o v i e m b r e del año de g r a c i a 1 l o 3 , h a b i e n d o quedarlo huérfano de su pad r e , d e su m a d r e y de su a b u e l o , á los cuatro de su e d a d . Fué su
tutor t e s t a m e n t a r i o D. Gutierre F e r n a n d e z de Castro, r i c o - h o m b r e
d e Castilla, puesto m u y d e antiguo al s e r v i c i o de su ¡ ¡ a d r e , v m e r e c e d o r d e toda su confianza. Una de las c l á u s u l a s del testamento
de I). Sancho disponía , q u e los q u e e s t a b a n e n c a r g a d o s de t i m e n c í a s d e c i u d a d e s y c a s t i l l o s , las c o n s e r v a s e n hasta q u e su hijo l a v a s e en los q u i n c e a ñ o s . Reinaba en León por este tiempo D. F e r nando , tio del r e y n i ñ o , h e r m a n o de su p a d r e , por h a b e r partido
e n t r e a m b o s el e m p e r a d o r D, Alonso s u - r e i n o - . dando en horoiv-
n a a L>. S a n c h o su lujo m a y o r , C a s u l l a , Toledo y N á j e r a ; y a don
F e r n a n d o , L e ó n , Galicia y A s t u r i a s .
Andando juntas en a q u e l l o s t i e m p o s las dos t u t e l a s política y
c i v i l , 1). ( l u t i e r i e F e r n a n d e z d e Castro entro á g o b e r n a r el reino
como tutor del rey niño. Tuviéronlo á mal los n u b l e s , q u e l l e v a b a n
con i m p a c i e n c i a , en a q u e l l o s tiempos a n á r q u i c o s , basta la a u t o r i dad de su legítimo m o n a r c a . S e ñ a l á r o n s e , e n t r e l o d o s , los C a r a s ,
señores a la sazón poderosísimos , los c u a l e s n e g a r o n la o b e d i e n c i a
al tutor dado en t e s t a m e n t o . Los Caras e r a n tres : el c o n d e 1). M a n r i q u e , I). Alvaro . y I). Ñuño. L nióse con ellos un h e r m a n o s u y o
por p a r t e de p a d r e , n o m b r a d o el c o n d e Ib García de Aza. T a l e s
t u r b a c i o n e s l e v a n t a r o n los L a r a s en el r e i n o , q u e el J ) . G u t i e r r e
tuvo q u e d a r s e á p a r t i d o , c e d i e n d o la tutela por transacción al d e
Aza , el c u a l , conociendo su propia ineptitud , la paso á m a n o s del
conde 1). M a n r i q u e ,
cabeza
p i i n c i p a l di» todos estos d i s t u r b i o s .
E n c a r g a d o d e la tutela , d i c e d e él la crónica q u e c o m e n z ó á g o b e r n a r el reino m a s como dueño (pie como tutor. No satisfecho con
h a b e r roto el t e s t a m e n t o del rey en lo r e l a t i v o á la tutela , s u p o niéndole loto en ¡o d e m á s , e x i g i ó d e res Casi r o s , q u e le e n t r e g a s e n
las c i u d a d e s y castillos q u e ¡ r i ñ a n en t e n e n c i a por I). S a n c h o : con
c u y o m o t i v o , Castres y L a r a s vinieron á las m a n o s con e s t r e p i t o ,
¡'.negando con s a n g r e los c a m p o s d e Castilla. Entre t a n t o , i ) . F e r nando el do León , con p r e t e n s i ó n d e q u e , roto el t e s t a m e n t o del
r e y , le correspondía a el la t u t e l a , entró en tierra d e Castilla con
ejercito podei'eso. v i c í e n s e o b l i g a d o e! ( o n d e a h a c e r l e e n t r e g a de
las r e n t a s r e a l e s por d o c e a ñ o s , y ¡i h a c e r l e la promesa d e pone;
en su poder al r e y n i ñ o , de quien dice l l a m o s del M a n z a n o , que
como (pusieran l l e v á r s e l o p a r a e n t r e g a r l e á -u l i o . ¡vorumpio
ilmtlv
, como
si cuitoeicni
su ih'scciilttra.
en
s a l v ó l e en esta ocasión un
a o l i l e c a b a l l e r o . d e los (pie s i e m p r e hubo en ¡ '•.-tilia , l l a m a d o don
i'edro Nuñez, d e F u e n t e Alnicjir . el cual c u b r i é n d o l e con su manió , le pasó ¡í su alcaidía de San Esteban d e Gormnz, y de a i l i , para
ponerle fuera del a l c a n c e d e ¡os M a n r i q u e s , á Aiienza : ¡¡asta «pie,
!
por u l t i m o , logró m e t e r l e en la c i u d a d d e A rila
ilcl
iley,
llamad»
asi por h a b e r Luiardado la niñez d e ! rey 1). Alfonso V l i ; v q u e - e -
ualada i o n esta s e g u n d a
¡.Mían
blasón de A rilu dt> !ns Lr/tlrs.
la . tomo d e s d e t < ¡ i i < m e e s el glorioso
I!. \lon-o hizo su ( m i r a d a en \\ ¡la a
los cinco años d e e d a d , y so hizo allí fuerte l i a r l a los once;, a c o m p a ñ a d o y asistido de s u - g r a n d e s .
Kstos sois años fueron s e ñ a l a d o s con g r a n d e s c a l a m i d a d e s
y
d e s v e n t u r a s . I). F e r n a n d o el d e Feou molía á b a r a t o toda la b e r r a ;
se a p o d e r a b a , u n a s d e s p u é s d e o t r a s , de las m á s opulentas c i u d a d e s , y so llamaba r e y d e Castilla. Kl re\ I). s a n c h o de N a v a r r a ,
l l a m a d o el F u e r t e , protestando a n t i g u o s d e r e c h o s sobro las p r o v i n cias d é l a Hioja y la l i u r e v a . entró en e l l a s , y s e apoden') d e Log r o ñ o , Bribicsea y otras plazas : por ú l t i m o , los m o n i s d e ! \nda-lucía tomando ocasión d e estos d i s t u r b i o s , a l a r g a r o n sus fronteras
por todas p a r l e s , s e ñ a l á n d o s e e n t r e lodos Jusef, ro\ d e S e v i l l a ,
(pie r e c o b r ó d e los cristianos las c i u d a d e s d e A l m e r í a , C u a d i v y
Vndujar. Siendo esto o! e s t a d o d e las c o s a s , el r e y
i ) . Alonso,
a p r o v e c h a n d o la ocasión d e la m í n a l e de si¡ (mor el conde I). Manr i q u e en la batalla de H u e l e , d e t e r m i n ó g o b e r n a r sus reinos por M
s o l o , a u n q u e su edad no pasaba a la sazón de doce a ñ o s . Su toma
d e posesión del g o b i e r n o fue a p r o b a d a poco d e s p u é s en las corto,-;
de Burgos.
L l a g a m o s una b r e v e estación a q u í , p a r a c o m p a r a r el r e i n a d o de:
m e n o r e d a d de ! ) . Alonso el VIII con el d e Doña Isabel II. Ln uno
como en o t r o , h a y despojo de la tulola política y de la c i v i l ,
dadas
en t e s t a m e n t o : en uno y en o t r o , el u s u r p a d o r comienza a g o b e r nar el r e i n o , más
anuo
dinnm
ii>'i> cnn»
hilur.
Cn uno v en otro,
h a y un lio por p a r l e d e padre., q u e r e c l a m a para sí la Inicia del rcv
niño : en uno y mi otro , los p a r c i a l e s del tutor t e s t a m e n t a r i o í Cristinos y (¡astros) vienen á las m a n o s con los p a r c i a l e s del delentadoi
d e la tutela (Csparforistas y C a r a s ' , l l e n a n d o de lulo y s a n g r e a
(¡astilla. Cn uno y en o l r o , en i i n , el u s u r p a d o r s a l e de la escena
t r á g i c a m e n t e . El c o n d e I). M a n r i q u e , m u r i e n d o como c a b a l l e r o en
el c a m p o do batalla ; el conde d e L u e h a n a . h u y e n d o como cobarde
del t e r r i l o r i o e s p a ñ o l .
S u c e d i ó en el reino á D. Alonso el de las N a v a s su hijo D. Enriq u e el I , c u a n d o r a v a b a a p e n a s en los once años de i-iiad : \ c o m o
íüHei'ii'M' por a q u e l l o s u i i - i í K i - d í a s su m a d r e Dona Leonor, q u e d o
e i i e o m c a d a d o a i:! g u a l d a \ ¡ o n s e j o d o - n h e r m a n a m a y o r í a r e i n a
Dona ¡ ¡ ( r e n g ú e l a , a pai iada a l g u n o s a n o s a u l e s d e D. A l o n s o , r e y
de L e o n , d e quien habia tenido por lujos ¡i | ) . P e i n a n d o y 1). Alon­
so. L i a
Doña
bordigliela mujer cumplidísima y princesa
insig­
u e , siendo como honor \ e j e m p l a r de ¡as m a t r o n a s c a s t e l l a n a s . La
¡ l i s t o n a no ha e n c o n t r a d o en elia m á s defecto q u e su falla d e
am­
bición, y su despuego de ios n e g o c i o s . Gobernó p o r s i , sin e m b a r g o ,
ios primeros m e s e s del r e m a d o de -u h e r m a n o D. E n r i q u e c o n tan
g r a n i l e acierto \ con tan c a l i b e a d a p r u d e n c i a , q u e bastó p o r sí sola
paia mantenerle, el E.slado contra la a m b i c i ó n de sus nobles bullicio­
sos. T r a s c u r r i d o s estos p r i m e m s m e s e s d e su g o b i e r n o , l l e g a r o n á
l o g r a r sus fines los c o n d e s ! ) . A l v a r o , d o n Gonzalo у I ). Hernando
do L a r a , lujos del conde I ). \ u ñ o . \ sobrinos del famoso 1). M a n r i ­
q u e ; los c u á l e s . desdo f i m u e r t e do D. Alonso el VI I I . a s p i r a r o n
al m a n d o del r e i n o , como ¡i h e r e d a m i e n t o de su familia. C o n s i g u i e ­
r o n ¡o quo intentaban , di esta m a n e r a : h a b i e n d o g a n a d o á a l g u n o s
1
del servicio de la reina . lograron q u e la insinuaran c u á n t o C o n v e n ­
dría á su reposo d e j a r el ejercicio de la tutela y del g o b i e r n o , y c o n ­
fiar ambos cuidados ñ a l g ú n señor p o d e r o s o , r e s e r v á n d o s e p a r a si
solamente la s u p r e m a autoridad } el sumo d e r e c h o . Como e s t e s e n ­
tir e r a tan conforme á la i n c l i n a c i ó n d e la r e i n a , a u n q u e n o se a t r e \ i<i á a c e p t a r l e por si, resolvió consultarlo con las cortos. Las c o r t e s
para este oleólo r e u n i d a s , s i pusieron al servicio d e los L a r a s ; y
1
acordaron q u e |
{l
m i e l a ;•. c r i a n z a del r e y fuesen de cuenta del
conile I ). A Iva n i . La r e í na ojéenlo este a c u e r d o , no м п o b l i g a r , a n ­
tes de sii ejecución , al conde con j u r a m e n t o y homenaje., á q u e no
q u i t a r a liei ra sino e - p o i
juicio de c o r t e , m e c h a r a p e c h o s , ni e n ­
trara en g u e r r a s sin o r d e n d e la r e i n a . Asi s e otorgo y j u r ó ; p e r o
a p e n a s se hubo a p o d e r a d o el conde de la persona did r e v ,
cuando
comenzó a d e s t e r r a r а los p r i m e r o s h o m b r e s del reino á u s u r p a r l;u
tercias de ios d i e z m o s quo pei tonoeian á las fabricas de las I g l e s i a s .
\ |o~ patronazgos a n t i g u o s a los l e g o s ; y a d e s p o j a r a los r i c o s h o m b r e s de n l i e i o , h e r e d a m i e n t o s y t i e r r a s . Y p o r q u e ¡a r e i n a . a
quien a ñ i d i e r o n eii queja l o s a g r a \ lados . le i ecordo con p r u d e n c i a
-
¡J
-
cristiana su o b l i g a c i ó n , rompió m á s a b i e r t a m e n t e con l o d o s ; \ en
c o r l e s (¡ue reunió en Y a l l a d o l i d , c o m p u e s t a s d e sus p a r c i a l e s , logro
c o n v e r t i r su potestad en t i r a n í a . Entonces fué c u a n d o desatentado
y loco, ciñó al rey niño de g u a r d a s , p a r a (¡ue ninguno pudiera
v e r l e sin su l i c e n c i a : e n t o n c e s , c u a n d o monstruo de ingratitud, det e r m i n ó q u e la r e i n a saliese de estos r e i n o s , y e n t r e g a s e sus p u e blos y castillos : e n t o n c e s , en fin, c u a n d o p t e s c r i b i ó a l o - t u r o n e s ,
y á los M e t i e s e s , y á los Diaz d e l l u r o de V i z c a y a y de los (.lamer o s , y á todos los nobilísimos v a r o n e s puesto- al servicio de la r e i n a .
Fué la última y la m a s g r a n d e d e todas sus d e m a s í a s el, casamiento
del r e y niño con Doña Malalda , luja de D. Sancho I de P o r t u g a l , \
parienta del r e y , en g r a d o q u e e n t o n c e s a u n con los r e y e s no se d i s p e n s a b a ; motivo por el cual el p a p a Inocencio 111 le d e c l a r ó nulo,
m á s a d e l a n t e . Acabó este t u r b u l e n t í s i m o reinado de menor edad
con la initerie del r e y e n 1 á l 7. c u a n d o aun no había cumplido c a torce a ñ o s .
La s e m e j a n z a de este r e i n a d o de m e n o r e d a d con el de la reina
Doña Isabel II no es m e n o s notable q u e la (pie o b s e r v a m o s ya en el
r e i n a d o de I). Alonso el de las N a v a s de Tolosa. En tiempo de
D. E n r i q u e , como en el d e Dona Isabel , se p r e s e n t a en primer término del c u a d r o la fisonomía noble y a u g u s t a de una i n u g e r i n s i g n e , ú n i c o e s c u d o de la horfandad sin a m p a r o . Doña Merengúela
s a c a triunfante al rey de las facciones : Doña María Cristina de lSorbon saca á salvo la cuna de su hija del o l e a j e de las facciones y del
e m b a t e d e las g u e r r a s c i v i l e s . Doña Merengúela pone al conde
D. A l v a r o e n las g r a d a s m i s m a s del trono. Doña María Cristina de
Borbon subió tan alto al conde de L u c h a n a , (pie con su s a b l e 'pudo
a l c a n z a r á la corona de los r e y e s . El conde 1). Alvaro d e s l i e r r a a
Doña D e r e n g n e l a del r e i n o , y p r o s c r i b e á s u s l í e l e s s e r v i d o r e s : el
conde de Lucharía a r r o j a á Doña María. Cristina de su patria v d e su
h o g a r , y h a c e r o d a r en el suelo las c a b e z a s de sus p a r c i a l e s . Las
dos r e i n a s fueron famosas por sus a l t a s p r e n d a s y por sus g r a n d e v i r t u d e s : á la u n a y á la otra, faltó la ambición p a r a ser modelo de
p r í n c i p e s . Los dos u s u r p a d o r e s pusieron en prisiones á sus r e v é s :
a m b o s fueron i m p l a c a b l e s , v los dos fueron
ingratos.
Muci'lo el r e \ , l'ué reí i l u d a y j u r a d a por r e i n a Doña B e r e n g u e l a ,
-n h e r m a n a , p r i m e r o en Autillo, d e s p u é s en i ' a l e n e i a , y por ú l t i mo en Valladolid, habiéndolo sido y a a n t e s dos v e c e s en vida de su
padre 1). Alonso , para el caso en q u e falleciese sin d e j a r hijos v a r o n e s . A c a b a d a s estas s o l e m n i d a d e s y p o m p a s . Doña B e r e n g u e l a
hizo dejación del cetro en favor d e su hijo D. F e r n a n d o . q u e fué
a c l a m a d o luego y jurado en la Iglesia de S a n t a María la Mayor con
el a p a r a t o y a t u e n d o de c o s t u m b r e , ¡i la e d a d , s e g ú n u n o s , de
( p u n c e , s e g ú n otros , d e diez y ocho a ñ o s . Dos l . a r a s se opusieron
con las a r m a s á su coronación ; y desconfiando de sus propias f u e r zas , pidieron socorros al r e y D. Alonso d e L e ó n , q u e como m a r i d o
de Doña B e r e n g u e l a i n t e n t a b a r e i n a r e n C a s t i l l a , y á Luis VIH,
primogénito de! r e y Felipe A u g u s t o de F r a n c i a , q u e pretendía lo
m i s m o en n o m b r e y representación de su m u j e r Doña Blanca, h e r m a n a menor de Doña B e r e n g u e l a . A su fiad re venció el r e y D. F e r nando con la prudencia y el r e s p e t o , y á los l . a r a s con la fuerza.
Por lo q u e hace a los f r a n c e s e s , se c o n t e n t a r o n con a m e n a z a r , por
(pie no e n t r a r o n n u n c a . Seis siglos d e s p u é s , los q u e vivimos a h o r a ,
hemos visto al defontador de la tutela política de su r e i n a a p e l a r , d e s pués de v e n c i d o , á las a r m a s d e sus p a r c i a l e s , para i m p e d i r el acto
solemne q u e han c o n s u m a d o l a s cortos. Seis siglos d e s p u é s , los (fue
vivimos a h o r a , hemos visto á un u s u r p a d o r pidiendo socorro á una
nación e x t r a ñ a para a l z a r s e l o c a m e n t e con la potestad s u p r e m a .
Coi riendo el año de 1 2 0 8 , nació D. J a i m e 1 d e Aragón : fué
hijo del rey I). Pedro el II j d é l a reina Doña María, señora del o s lado de Mompeller, y nieta de Manuel Coinmeno , e m p e r a d o r d e
Cotistantinopla. Paso su p r i m e r a niñez d e b a j o de la g u a r d a del famoso conde Simón de Monforte, espada á la sazón de la Iglesia
contra los a l b i g e n s e s , en c u y o poder e s t u v o , h a s t a q u e m u e r t o el
rey D. Pedro , \ ;i instancia d e l e s r i c o s - h o m b r e s de A r a g ó n , el
mismo conde les e n t r e g ó el i n f a n t e , q u e fué j u r a d o por r e y en las
cortes de Lérida , á la edad do seis años ; suceso notabilísimo , por
n o r e s t e el primer e j e m p l o (pie se e n c u e n t r a en la h i s t o r i a , de un
j u r a n i e n i o de fidelidad prestado por los c a t a l a n e s y los a r a g o n e s e s
a sus p r í n c i p e s .
Encargóse en a q u e l l a s c o r l e s la g u a r d a del ro\
— i! —
niño á I). Guillen tic Monredon , m a e s t r e de la urden del T e m p l e ;
y el g o b i e r n o y c u i d a d o de la monarquía á i). S a n c h o , conde de
Ko.sellon \ de la P r o v e n z a , con el íiíulo de l u g a r teniente de la c o r o n a . Esto reinarlo de menor criad fué azarososo y t u r b u l e n t í s i m o .
El conde I). S a n c h o , lio del r e y y h e r m a n o d e Ib Alonso II, su
a b u e l o , s a c a n d o á la plaza la n u l i d a d del matrimonio del r e y Don
Pedro con la r e i n a Doña M a r í a , comenzó á ¡tone !' m a l a voz en la
1
legitimidad de D. J a i m e , d e c l a r á n d o s e al lin pretendiente d é l a c o r o n a . Su influencia como g o b e r n a d o r del Estado era g r a n d e , y la
e m p l e o toda en reforzar su partido con c r e c i d o n ú m e r o de r i c o s h o m b r e s y c a b a l l e r o s , y con m u c h o s p u e b l o s de Aragón y Cataluña. El infante D. H e r n a n d o , tio t a m b i é n del r e y y h e r m a n o de Don
P e d r o , su p a d r e , se mostró t a m b i é n p r e t e n d i e n t e , h a c i e n d o valor
el mismo m o t i v o , y a d e m a s la p r o x i m i d a d de su p a r e n t e s c o con o!
último m o n a r c a . El reino .-o p a r t i ó e n b a n d o s , siendo cuasi igual el
séquito de a m b o s p r e t e n d i e n t e s en la nobleza y I i » c o m u n e s .
\si
l). S a n c h o corno 1). H e r n a n d o , para m e j o r a r su c a u s a , pensaron en
a p o d e r a r s e de la persona del r e y : u s u r p a r o n ,
para, m a n t e n e r su
g e n t e de g u e r r a , las r e n t a s r e a l e s ; t u r b a r o n el sosiego del reino,
y c o m e t i e r o n desafueros y e s c á n d a l o s . Aun no tenia diez años c u m plidos el r e y , c u a n d o v i e n d o el mal estado de las cosas p ú b l i c a s ,
d e t e r m i n a r o n los d e su servicio q u e s a l i e r a á v i s i t a r sus reinos en
p e r s o n a . Salió e n efecto i). J a i m e del castillo de M o n z ó n , a r m a d o
de u n a cota de m a l l a l i g e r a , y tocó á las p u e r t a s de Huesca y de
Z a r a g o z a , q u e so a b r i e r o n como de su\o en presencia de su re\ :
¡toco d e s p u é s , se e n c a r g ó el r e y niño del g o b i e r n o , con a u t o r i z a ción de las cortes de T a r r a g o n a y de L é r i d a . Casó I ) . J a i m e con la
infanta Doña L e o n o r , h e r m a n a de 1). L o m a n d o el Santo , no t e n i e n do m a s q u e doce a ñ o s . El mismo d i a de la boda so a r m ó c a b a l l e r o ,
y se ciñó con su propia m a n o la e s p a d a q u e e s t a b a sobre el a l t a r :
con ella redujo á la o b e d i e n c i a á los nobles t u r b u l e n t o s , y conquisto
el reino de Mallorca al otro lado de los m a r e s .
Volviendo á las cosas de Castilla , á 1). F e r n a n d o el Santo s u cedió e n el trono i). Alonso el S a b i o . su hijo. En vida de D. A l o n so , falleció su hijo mavor I), F e r n a n d o , l l a m a d o el d é l a
Lerda.
dejando (MI tierna fiiail á i l i » hijo- v a r o n e s : a pesar del d e r e c h o de
representación (pie á estos asistía , fue j u r a d o y d e c l a r a d o por i n fante p r i m e r h e r e d e r o de I). A l o n s o , en la- cortes de S e g o v i a , Don
Sancho , h e r m a n o s e g u n d o de D. F e r n a n d o , viniendo en ello su
p a d r e . Entró 1). S a n d i o , d e s p u é s de D. A l o n s o , en oí titulo de
r e y : y habiendo fallecido en ' J o l c d o , dejo por su sucesor á su hijo
D. F e m a n d o el IV, Jironado el E m p l a z a d o , q u e fué j u r a d o y acia
mado por r e v e n -I ¿y."» , e n edad d e poco m á s d e n u e v e a ñ o s . Don
S a n c h o nombró cu su l e s l a m e n t o iutora de su hijo y g o b e r n a d o r a
del reino a su m u j e r la e s c l a r e c i d a r e i n a Doña M a i í a de Molina,
habiendo e n c a r g a d o bajo pleito h o m e n a j e , poco a n t e s d e m o r i r , á
D. J u a n SSuñez de Eara , q u e asistiese con su consejo y p r u d e n c i a ñ
la viuda y al h u é r f a n o . No tardaron en l e v a n t a r s e en e¡ reino horribles torbellinos y g r a n d e s t u r b a c i o n e s . El infante i ) . E n r i q u e ,
h e r m a n o de D. Alonso el S a b i o , comenzó á h a c e r s e p a r t i d o , v á
d e s a c r e d i t a r el g o b i e r n o de la r e i n a . El infante D . J u a n , h e r m a n o
del rey I). s a n c h o , c o m e n z ó á l l a m a r s e r e y de C a s t i l l a , a v u d a d o
del rey D. Dionisio de Portugal , y de los m o r o s . D. Diego de l l a r o .
en íin , retirado en A r a g ó n
de- de que el rey
D. S a n c h o dio la
muerte á D. l.ope d e l l a r o su h e r m a n o , señor d e V i z c a y a , entro
en aquel señorío , con el hítenlo de a p o d e r a r s e de él por las a r m a s .
No i g n o r a b a la reina c u á n t o h a b í a de costaría v e n c e r tan g r a n d e s
estorbos; y como e n t e n d i d a y p r u d e n t e , al m i s m o tiempo q u e se
g a n ó al pueblo con l a r g u e z a s , hizo l l a m a m i e n t o de cortes p a r a Yalladohd , con el propósito de a s e g u r a r m á s la corona en las sienes
¡leí rey n i ñ o , con aceptación y j u r a de los r e i n o s ,
R e u n i é r o n s e las
c o r t e s ; los p r o c u r a d o r e s , temerosos d e (pie la reina internara o p r i m i r l o s , según lo h a b í a n oído d e boca del infante D. E n r i q u e , le
cerraron las puertas de la ciudad ; y solo la consintieron después^
que se, p r e s e n t a r a con su hijo sin g u a r d i a s q u e a m p a r a s e n sus p e r sonas. Avínose la reina á cuanto los p r o c u r a d o r e s d e s e a b a n , y l l e g o
hasta admitir la c o m p a ñ í a del infante, D. E n r i q u e cu el g o b i e r n o ,
con la condición de que h a b i a de r e s e r v a r p a r a sí la g u a r d a y c r i a n za del r e y niño. No bastaron estos conciertos p a r a c a l m a r las t e m p e s t a d e s ; p o r q u e luego q u e l l e g ó á noticia de los otros pretendiente-.
¡a d e t e r m i n a c i ó n d e las cortes r e l a t i v a a 11, E n r i q u e , a c u d i e r o n a
las a r m a s p a r a c o n s e g u i r con e l l a s s a l i r a d e l a n t e con sus ambiciosos
intentos. Eos l i a r o s y los C a r a s , confundiendo sus p r e t c n s i o n e s , se
a p o d e r a r o n de todo el señorío do V i z c a y a , m e n o - de Rahnaseda y
O r d u ñ a . Id i n f a n t e ] } .
J u a n , a y u d a d o del rey I). Dionisio, se apo-
d e r o de A l c á n t a r a . y de a l g u n a s otras c i u d a d e s de las q u e caen h a c i a a q u e l l a s fronteras : y p a s a n d o m á s a d e l a n t e e n ~u proposito,
llamó á c o r t e s los r e i n o s , como si fuera su soberano legitimo. í.a
reina logró también e - l a vez d e s h a c e r con su p r u d e n c i a aquellos
g r a n d e s n u b l a d o s . De allí á poco , se l e v a n t a r o n b o r r a s c a s unís terr i b l e s , y s e formaron l i g a s m á s f o r m i d a b l e s . L l a m á b a s e r e y d e Castilla D. Alonso de la C e r d a , como hijo m a y o r del infante I), [ V e n a n d o ; y se concertó p a r a c o n q u i s t a r la corona con el rey Don
J a i m e II de A r a g ó n , con el infante D. J u a n , con la reina Doña Viol a n t e , a b u e l a del r e y D. C e r c a n d o y de D. Alonso de la Cerda , y
con los r e y e s de Portugal , C r a n a d a y N a v a r r a . No p u d e n d o r e s i s tir el reino á tan poderosos e m b a l e s , c a y ó en tierra hecho pedazos.
El infante D. J u a n , unido con los a r a g o n e s e s , se a p o d e r ó de León,
y se hizo a c l a m a r r e y de a q u e l r e i n o , y de, los de ( j a l a d a y S e v i l l a .
En S a h a g u n se a l z a r o n p e n d o n e s por I). Alonso de la Corda, con titulo de r e y de C a s t i l l a , T o l e d o , J a é n y Córdoba. Ambos e j é r c i t o s
b e l i g e r a n t e s s a q u e a r o n y o c u p a r o n m u c h a s v i l l a s , en tierra de (¡anillos. Entre t a n t o , el r e y d e A r a g ó n se. h a b í a a p o d e r a d o de Murcia
y de la m a y o r parte de su r e i n o . El do P o r i u g a l rompió por tierra
de C i u d a d - R o d r i g o y S a l a m a n c a , y llegó hasla S i m a n c a s , á dos l e g u a s d e Valladolid , p a r a c e r c a r al r e y D. F e r n a n d o q u e estaba d e n tro d e sus m u r o s : por ú l t i m o , I). Felipe el 1 , r e y de, N a v a r r a ,
invadió la Rioja con su g e n t e ; y el moro de G r a n a d a ,
tomando
ocasión d e estos disturbios , a l a r g ó por todas p a r t e s sus fronteras.
E n t r a b a por m u c h o en estas l i g a s , m a n t e n i e n d o tratos d o b l e s con
los r e v o l t o s o s , el infante; D. Enrique , g o b e r n a d o r del reino y tutor
d e l r e y D. F e r n a n d o . De m a n e r a , q u e la r e i n a e r a sola p a r a hacer
contraste á tantos y tan poderosos e n e m i g o s . Aun así y t o d o , a l canzó sobre. los c o n j u r a d o s la m á s s e ñ a l a d a v i c t o r i a , no d e b i d a a la
fuerza d e las a r m a s , sino á su g r a n s a g a c i d a d y á su consumada
prudencia. \ c i n i o a ios unos con p r o m e s a s , c a u t i v ó a los otros con
h a l a g o s , a a l g u n o s rindió i o n a m e n a z a s , y á l o d o s , s e m b r a n d o á
la callada en sus c a m p a m e n t o s el Fértilísimo g r a n o de las discord i a s . Minio el rey I). F e r n a n d o en la flor de su e d a d , h a b i e n d o
d e b i d o la corona con que ciño su frente á la t i e r n a solicitud y á la
sabiduría de MI m a d r e .
Vino d e s p u é s el r e i n a d o de i ) . Alonso el XI , l l a m a d o el del S a lado v de las A l g e r i r a s . que nació , c o n iendo el año I :s I 1. Fué hijo
de I). F e r n a n d o el E m p l a z a d o , de quien a c a b a m o s de h a b l a r , y de
la reina Doña Costanza. F! p r i m e r año d e su reinado fué el s e g u n d o
de su v i d a . Mi padre había manifestado su voluntad de q u e su c r i a n za c o r r i e s e á c a r g o d e Doña M a r í a , su a b u e l a : m a s su m a d r e se la
había confiado á su lio el infante I). P e d r o : con lo cual se l e v a n t a ion luego sobre su tutoría y crianza g r a n d e s t u r b a c i o n e s . A la m u e r te del rey su padre se h a l l a b a n . su a b u e l a Doña M a n a en Yalladolid,
y síi madre Doña Coslanza en M a r i o s . D. Ped>o hizo por su parte
p r o c l a m a r al r e y I). A l o n s o , y levanté» en su n o m b r e el pendón
real en J a é n . I). Podro y Doña Coslanza s e ligaron e n t r e s í ,
ha-
ciendo causa c o m ú n ; pero e n t r e l a u t o , el infante i ) . J u a n tío d e l
r e y , y h e r m a n o tde D. S a n c h o , su a b u e l o , q u e oslaba en V a l e n c i a ,
y D. J u a n Nuñez de C a r a , q u e estaba en Portugal , a r r o j a d o s a m bos de Castilla á c a u s a de l e s p a s a d o s d i s t u r b i o s , d e s p u é s d e h a b e r s e c o n c e r t a d o , se p r e s e n t a r o n en Yalladolid p a r a p o n e r s e al servado de la r e i n a Doña M a r í a . A estos se a g r e g a r o n d e s p u é s el
infante I). F e l i p e , lio l a m i n e n del r e y , h e r m a n o de su p a d r e , v
D. Juan Manuel , hijo del infante D. M a n u e l , h o m b r e poderoso en
<d reino de Murcia. Fos p r e t e n d i e n t e s p e n s a r o n , a n t e s (pie en todo
lo d e m á s , a p o d e r a r s e del r e y , q u e e s t a b a á la sazón d e b a j o de la
g u a r d a del obispo electo de Avila I). S a n c h o B l a z q u e z , y c u s t o d i a d o
por la lealtad tradicional de los n a t u r a l e s d e aquella ciudad i n s i g n e .
Avila, corno lo tenia de c o s t u m b r e , resistió á todos los p r e t e n d i e n tes. P a r a d a r á todas oslas cosas a s i e n t o , se c o n v o c a r o n c o r t e s p a r a
Falencia en nombre de la reina Doña Costanza. Entre t a n t o , lodo
era confusión , d e s o r d e n y a n a r q u í a . El Estado ni tenia r e y ni r e gente (pie le g o b e r n a s e : la justicia había p e r d i d o su fuerza , y so
•¡s
vigor lóelas las l e y e s . Las c i u d a d e s y las v i l l a s instaban á m e r c e d de
los s o l d a d o s . Los hidalgos v noble.-, c a b a l l e r o s se veían precisados a
s e g u i r á una p a r c i a l i d a d : porque la m u e r t e seguía d e cerca a los
n e u t r a l e s . Los infantes y príncipes \ a d i c h o s t a l a b a n ¡oda la l i e n a, v
t o m a b a n lo de sus vasallos v lo del rev para m a n t e n e r sus ejércitos.
R e u n i é r o n s e , por fin, las cortes c o n v o c a d a - ' ; \ dieron al mundo
un e s p e c t á c u l o no visto antes en la h i s i o i i a : divididos e n t r e s i l o s
p r o c u r a d o r e s d e las c i u d a d e s y v i l l a s , los q u e s e g u í a n la voz dei
infante 1) L e d r o , se e o n g í o g a r o i i en el convenio de San Labio de
la orden de Santo Domingo, y los parlidaí ios del infante I), Juan en
el de San F r a n c i s c o ; y sin l l e g a r s e á ver de c o n s u n o , ni consentir
en la formación de una a s a m b l e a g e n e r a l , eligieron ios unos por
tutor al infante I). J u a n , y los oíros al infante D. P e d r o , j u n t a mente con la reina Doña M a n a . Lo único en que so concertaron,
fué en q u e cada ciudad o \ illa q u e d a s e por el l u l o r que había eleg i d o , y en q u e para c a d a tutoría h u b i e s e sellos del r e y
:
] , .| |
(
(
!a
r o m p e r de lodo punto la unidad política del Lslado . y r e p a r l i r lotrozos del cuerpo de la nación e n t r e los d e s a p o d e r a d o s
tutores.
Lste concierto duró p o c o , como q u i e í a q u e l o q u e o s a b s u r d o , dura
poquísimo. Habiendo corrido las cosas de D. Pedro con alta , y las
d e I). J u a n con b a j a fortuna . se mostró el ultimo m á s dispuesto ñ
d a r s e á p a r t i d o ; y se c o n v i n o , p r i m e r o , en el convento de P a i a z u e l o s , y se a s e n t ó , d e s p u é s , por c o r t e s en b u r g o s , q u e el gobierno del r e i n o estuviese á c a r g o del consejo r e a l , ó de la chancillería , como se. l l a m a b a e n t o n c e s , la cual debía s e g u i r siempre ai
r e y v g u a r d a r los sellos r e a l e s , r o m p i é n d o s e por consecuencia d e
este a c u e r d o los q u e se h a b í a n hecho p a r a los t u t o r e s . Acordóse
t a m b i é n q u e la tutoría fuese u n a , y q u e la e j e r c i e s e n los dos infant e s , j u z g a n d o c a d a uno los pleitos m e n o r e s en las c i u d a d e s y v i l l a s
que le h a b í a n e l e g i d o , sin e n a g e n a r t i e r r a s , ni r e n t a s , ni h a c e r
g r a c i a d e los d i n e r o s del r e y ; y (pie lu r e m a Doña María fuese t u tora t a m b i é n , y se e n c a r g a s e de la crianza del r e y su m e t o ; y por
ú l t i m o , q u e en falta de c u a l q u i e r a de los t u t o r e s , no se nombrase
otro , sino q u e , por el contrario , la tutela toda s e c o n s e r v a s e en el
que quedase vivo.
•i tí
-
l.os dos infantes tutores p e r e c i e r o n , h a c i e n d o la guerra á* los
moros de Granada. S e g ú n el a-iento de las cortes de H u r g o » , p a recía cosa ciara q u e la r e i n a Doña María queríase sola con la tutela;
[tero en tiempos tan t u r b a d o s , se e s t i m a b a n en poco los conciertos
m á s solemnes : a-í f u é , q u e 1). J u a n Manuel y el infante D. F e l i p e
aspiraron a b i e r t a m e n t e ¡i la g u a r d a del r e y niño. Unas c i u d a d e s se
declararon por D. Felipe, otras por ! ) . J u a n ; a l g u n a s so sustrajeron
;'i la obediencia de la reina , sin s o m e t e r s e por eso á la de ninguno
d e los nuevos l i i l o r e - ; é hicieron s e l l o , q u e llamaron d e H e r m a n dad , y se g o b e r n a r o n por si í n i s m a s e n n o m b r e del r e y , a d m i n i s trando la justicia por sus propios m a g i s t r a d o s , y h a c i e n d o para
sus propios usos el cobro d e los d e r e c h o s r e a l e s . Fntre tanto, don
Juan Manuel hizo sello nuevo del r e y por su propia autoridad y para
si p r o p i o ; y con el lítalo de t u t o r , comenzó ¡i d e s p a c h a r con aquel
sello los negocios del Fufado, f o n el c r e c i m i e n t o de ios disturbios,
se hizo cosa necesaria el l l a m a m i e n t o de las coitos : fueron l l a m a das en electo para F a l e n c i a ; pero un suceso d e s g r a c i a d í s i m o v i n o á
malograr a n t i c i p a d a m e n t e los frutos de esta providencia s a l u d a b l e ;
s u c e d i ó , p u e s , q u e falleció en esta é p o c a la r e i n a Doña María,
aquella princesa i n s i g n e q u e tantas l i g a s d e s b a r a t o , que haliia vencido tantos e s t o r b o s , y s o s e g a d o tan g r a v e s a l t e r a c i o n e s . Antes de
m o r i r , encomendó á los c a b a l l e r o s y al r e g i m i e n t o do Valladolid la
crianza del rey y la g u a r d a de su persona ; pero luego q u e a q u e l l a
ilustre matrona hubo ¡tasado á vida m e j o r , se anublé) todo el horiz o n t e , v se d e s a l a r o n por ('asidla los m á s recios torbellinos.
Obedecían al infante I). Felipe como tutor, Galicia, León y m u chos pueblos de Castilla, y los r e i n o s de S e v i l l a y de J a é n : i m p e raba D. J u a n Manuel en los d e Murcia y Córdoba , con lo m á s del
reino de T o l e d o , y en A v i l a , S e g o v í a y otras c i u d a d e s de g r a n d e
consideración y v a l í a , y e r a poderoso por sí en r e n t a s y v a s a l l o s .
D. Juan el Tuerto, hijo del infante D. Juan , ademas de los señoríos
de V i z c a y a y Lara . y ochenta c a s t i l l o s y villas fuertes de su patrimonio en Castilla , era reconocido por tutor en B u r g o s y sus confinantes Montana \ Hioja , y en una g r a n p a r t e d e tierra de C a m p o s .
Los tutores m a n e j a r o n el reino como c-osa sin señor, q u e hubie.-e
-
olí
-
c a i d o bajo la j u r i s d i c c i ó n y dominio del p r i m e r ocupante : loda la
tierra , c u a n ancha era , estaba, corrida por m u c h e d u m b r e s d i s c i p l i n a d a s á m a n e r a de ejércitos poderosos : ni l a s v i l l a s , ni las h a c i e n d a s de los p a r t i c u l a r e s , ni las h o n r a s d e las mujeres estaban
s e g u r a s : los c a m p o s q u e d a r o n y e r m o s : las c i u d a d e s d e s i e r t a s : los
c a s t i l l o s roqueros preñados de g e n l e s : los c a m i n o s r e a l e s , de b a n d o l e r o s y l a d r o n e s . Los poderosos hicieron sin e s c r ú p u l o profesión
de a s e s i n e s ; y la j u s t i c i a nada pedia e n favor del q u e había sentenciado la v e n g a n z a .
Habiendo caido el Estado en disolución tan l a m e n t a b l e , el r e y
d e t e r m i n ó g o b e r n a r el r e i n o por sí m i s m o , a u n q u e , no teniendo á
la sazón m á s q u e catorce años , le fallaban seis todavía para tener
la edad s e ñ a l a d a en la ley de su b i s a b u e l o , el r e y 1). Alonso. Lo
primero q u e h i z o , cuando hubo formado este propósito, fue m a n d a r
d e c i r á los tres tutores , a p a r e j a d o s para d a r s e b a t a l l a c e r c a de Z a m o r a , q u e d e p u s i e r a n i u e g o sus p r e t e n s i o n e s y sus a r m a s , y q u e
no le e s t r a g a s e n m a s su t i e r r a ; en c u y o m a n d a m i e n t o fue luego al
punto o b e d e c i d o : tan poderosa e r a , aun en a q u e l l a s e d a d e s b á r b a r a s , la voz del r e y en los oídos de sus v a s a l l o s y en el á n i m o de las
g e n t e s . L u e g o en s e g u i d a , llamó c o r t e s p a r a Valladolid , y en e l l a s
hizo la d e c l a r a c i ó n d e q u e r e r e n c a r g a r s e de la g o b e r n a c i ó n d e sus
r e i n o s . Las c o r l e s r e c i b i e r o n la b u e n a n u e v a no s o l a m e n t e con r e v e r e n c i a , sino t a m b i é n con alborozo. Con la d e c l a r a c i ó n de la m a yor e d a d , se s o s e g a r o n l u e g o a q u e l l o s g r a n d e s d i s t u r b i o s ; los v a sallos m á s podei'osos h u m i l l a r o n la frente ante el legítimo monarcay la n a v e del Estarlo tomó p u e r t o , d o n d e se puso al a b r i g o de ¡os
d e s h e c h o s t o m p o r a 1 e s.
Fue sucesor de í ) . Alonso el famoso r e y 1). P e d r o , q u e e n t r ó á
reinar á los q u i n c e a ñ o s , y cpic perdió la corona y la vida á m a n o s
de su h e r m a n o el r e y D. E n r i q u e : s u c e d i d a este su hijo 1). J u a n
el I, el cual tuvo por sucesor á I). Enrique el III, l l a m a d o el Doliente
d u r a n t e su v i d a , y d e s p u é s , I). Enrique de d u l c e m e m o r i a .
Nació D. Enrique e n el año de 1 3 7 0 ; q u e d ó huérfano de p a d r e
y m a d r e á los once años de criad , siendo su tutor testamentario
D. J u a n Hurtado de Mendoza , señor de Mendivil. Llamarlas cortes
para Mailriil, \ rouuiílns
i'ü
ost.i
villa en el ano de i:5!)| , s e tomo
cu consideración el testamento otorgado r m r o año-, a n t e s por don
Juan el 1 en P o i l n g a l , en el r e i r é de Coloriré de la Y e i r a ; v con
noticia q u e tuvieron los p r o c u r a d o r e s do q u e al misino r e v i ) . J u a n
habia d i s p l a c i d o , d e s p u é s de otorgado , su propio t e s t a m e n t o , d e ­
terminaron que q u e d a s e toto v de n i n g ú n v a l o r , v q u e el
reino
tlíese gobernado por uu consejo de ilustres v a r o n e s : compusieron
c.sie eoiisí'jc, el d u q u e de B e n a v e m e , el m a r q u e s de Yillona v el
c o n d e ! ! . Pedro d e i r a s i a m a r a ; todos tres de s a n g r e rea! i , los a r ­
zobispos de Toledo \ de S a n t i a g o , y los maestros d e S a n t i a g o v
C a i a l r a v a , con otros c a b a l l e r o s , y ocho p r o c u r a d o r e s do las c i u d a ­
des , q u e d e b í a n m u d a r s e c a d a seis m e s e s .
Muy poco d e s p u é s de, establecido e s í e c o n s e j o , sus individuos
se dividieron e m r e si sobre la validez del consejo m i s m o . I d a r z o ­
bispo de Toledo, el d u q u e do bcmiv i'iile y e l m a r q u é s d e \ "¡llena
d e c l a r a r o n , une el a c u e r d o l o m a d o en las c o r l e s era nulo por h a b e r
íiilor l e s l a n i e n l a r i o ; v como los d o m a s insistiesen en d e f e n d e r le
a c o r d a d o por las (-(irles, se e n c e n d i ó una g u e r r a civil e n t r e a m b a s
p a r c i a l i d a d e s . Tomaron mano en estos n e g o c i o s , y p r o c u r a r o n c i e r ­
tas \ ¡slas mitre las c a b e z a s d e uno y otro b a n d o , la r e i n a di" N a ­
varra v el d e l e g a d o del Sumo Pontífice. \'criticaronse las vistas (Mi
P e r a l e s ; y residió d e (días el a c u e r d o d e d e p o n e r las a r m a s , y r e ­
mitir la decisión de estas c o n t i e n d a s á las c o r t e s , q u e habían de
j m i l a r s e en b u r g o s . Гпо de los capítulos allí a c o r d a d o s f u e ,
queso
a ñ a d i e s e n ñ los n o m b r a d o s en el ¡ e s t a m e n t o del r e y el d u q u e de
I l e n a v e n i e , el rondo d e J ' r n s l a m a r a , \ id maestre de S a n t i a g o don
1.¡lienzo S u a r e z do l-'igueroa.
l í e u n i d a s las c o r l e s en Burgos . c r e c i ó , en vez de b a j a r , el e n ­
cendimiento de los á n i m o s . Suscitóse en e l l a s la g r a v í s i m a
cuestión
de ¡a v a l i d e z ó nulidad del testamento del r e y , p r e s e n t a n d o los
contendientes tan poderosas razones por uno y otro l a d o , (pie m e
ha parecido oportuno a p u n t a r l a s a q u í , como e j e m p l o de la m a n e r a
de r a z o n a r de nueslros p a d r e s . El arzobispo de Toledo e r a di s e n ­
1
t i r , que el testamento del r e y d e b i a o b s e r v a r s e en t o d a s s u s c l á u ­
sulas , p o r q u e la potestad q u e s i concedía á los p a d r e s p a r t i c u l a r e s .
1
no podia n e g a r s e á los r o y o s : sacó á c u e n t o , como robusto a p o j o
do su d i c t a m e n , la famosa ley de partida q u e establece, la m a n e r a \
forma en q u e se d e b e p r o c e d e r para d a r tutores al rey n i ñ o ; a ñ a d i ó , q u e si no se estaba á ¡o q u e disponia el t e s t a m e n t o , d e b i a e s tarse á lo menos ;í la disposición de Csia l e y , s e g ú n la cual los tutel e s no iüín de p a s a r de c i n c o e a n i n g ú n caso : q u e según esta
a n t i g u a c o s t u m b r e , el r e y D. D é n m e l o el U señaló pnra ia tutela y
g u a r d a d e í ) . Alonso el V su hijo ai rondo I ) , t e l e n d o G o n z á l e z ; el
r e y I ) . S a n c h o e! l e s e a d o a 0 , Gutierre F e r n a n d e z de Catiro para
su hijo I ) . Alonso el de l.is . N « v a s : y o s l e , p a r a la de I ) . Enrique
el 1 su h i j o , á la r e i n a Doria n e r a n g u e í a su hornr.ina : ei r e y don
S a n c h o el B r a v o , p a r a la crianza de su hijo y la goboi nr.ciou de s e r e m o s , á la r e i n a í)oña M a n a su m a d r e ; \ na ra q u e ;¡sist¡ese ú la
reina , ;'i 1). J u a n Nuñez de La r a . i'or ¡i ¡ l i m o , e! docto arzobispo fue
de p a r e c e r q u e , c u a n d o se: insistiese en no c u m p l i r en todas sus cláusulas el testamento del r e y , por h a b e r sido o t o r g a d o sin la d e l i b e r a ción c o n v e n i e n t e , poco a n t e s d e la b a t a l l a de A l j u b a r r o t a , debían
a ñ a d i r s e á los n o m b r a d o s en ei t e s t a m e n t o los señalados en la junta
de P e r a l e s .
El arzobispo de S a n t i a g o , por el contrario , decía , (pie el testamento del r e y , a d e m a s de h a b e r s e otorgado con el a r r e b a í a m i c n t o
q u e y a el de Toledo confesaba , el m i s m o r e y D. J u a n le había alt e r a d o en m u c h a s de sus c l á u s u l a s por v a r i a s disposiciones posterior e s . Que e l d e Toledo v e n i a á confesar q u e no d e b i a o b s e r v a r s e el
testamento , en el hecho m i s m o de p r o p o n e r ia a g r e g a c i ó n de otras
p e r s o n a s á las en el n o m b r a d a s . Por o h m i o , c o n c l u y ó a v i n i é n d o s e ,
por a m o r á la p a z , á q u e se a ñ a d i e r a n por tutores los tres propuestos en la j u n t a de P e r a l e s , como t a m b i é n h* a ñ a d i e s e ai conde
d e Gijon 1). A l o n s o , h e r m a n o del r e y D. J u a n , á q u i e n desde una
l a r g a prisión habían ¡tuesto en libertad los del consejo para a t r a e r l e
á su p a r t i d o . A c o r d ó s e e a l a s c o r t e s , como el de S a n t i a g o proponía:
así como t a m b i é n , que los tutores g o b e r n a s e n de c u a t r o en cuatro
c a d a seis m e s e s , j u n t a m e n t e con los p r o c u r a d o r e s ( b las c i u d a d e s
á q u i e n tocase. Pero como á poco h u b i e s e sido m u e r t o á l a n z a d a s
Diaz S á n c h e z de H o j a s , de la p a r c i a l i d a d do! c o n d e de Gijoa , y c o -
rao so hubiese e n t e n d i d o q u e la m u e r t e h a b í a sido o r d e n a d a por el
d u q u e de B e n a v e n t e , se e n c e n d i e r o n los á n i m o s de m a n e r a , q u e
n i n g u n o quiso d a r s e a partido , y torios r e n u n c i a r o n al asiento tomado en cortes á consecuencia d e una discusión s o l e m n í s i m a . R e u nidos los p r o c u r a d o r e s d e cortes en el castillo d e B u r g o s p a r a tomar
a l g u n a providencia sobre suceso tan e s c a n d a l o s o ,
c o n o c i e r o n el
daño que hahia en a r m a r con la potestad do tutor al q u e e r a y a d e masiado poderoso y a t r e v i d o d e s u y o : por lo c u a l , en votos por
escrito q u e se bailaron c o n f o r m e s , se halló r e v o c a d o el a c u e r d o por
el q u e se h a b í a n a u m e n t a d o los tutores en n ú m e r o d e c u a t r o ; y p a r a
e v i t a r n u e v a s d i s c o r d i a s , se a c o r d ó s e g u i d a m e n t e q u e el t e s t a m e n t o
del r e y fuese g u a r d a d o y c u m p l i d o e n todas sus c l á u s u l a s . Autorizó
este a c u e r d o el r e y l ) , Enrique , a u n q u e no b a b i a c u m p l i d o a u n c a torce, a ñ o s .
Vistos estos d i s t u r b i o s , d e t e r m i n o el r e y , por Agosto d e 1 3 9 3 ,
cuando aun le faltaban p a r a c u m p l i r c a t o r c e años dos m e s e s , g o bernar los reinos por sí solo sin la a s i s t e n c i a d e tutores : p a r a lo cual
juntó en el convento real d e las H u e l g a s d e B u r g o s á sus tutores y
á ios g r a n d e s q u e le a s i s t í a n , y en p r e s e n c i a d e todos manifestó su
voluntad . q u e fué recibida con profundo a c a t a m i e n t o y r e v e r e n c i a :
alh misino d e t e r m i n ó l l a m a r cortes p a r a M a d r i d , e n las c u a l e s ,
luego q u e estuvieron c o n g r e g a d a s , ratificó su v o l u n t a d , y a n u n c i ó
su m a t r i m o n i o con Doña Catalina , hija del d u q u e J u a n do G u i e n a ,
h e r m a n o d e Encardo. rey ele I n g l a t e r r a , y d e Dona Constanza d e
L a u c a s t e ! ' , hija'¡¡'I r e y I). hedre. de. C a s l i l i a .
S u c e d i ó á I ) . Enrique el III D. J u a n el 1 ! , en e d a d a u n no do d o s
años : tomo las rienda-, d e ! g o b i e r n o á los catorce , y las tuvo en
sus d é b i l e s manos hasta los c u a r e n t a y n u e v e , en que. p e r d i ó la c o rona y la vida : d i r i g i ó l a s cosas p u b l i c a s en su n o m b r e y con su
voz su p r i v a d o i ) . Alvaro d e í a m a , e j e m p l o terrible del v a i v é n do
k>> tiempos y d e las mudanza-, do la s u e r t e . Los q u e traen á c u e n t o
este reinado desastroso para d e m o s t r a r n u e del a d e l a n t a m i e n t o do
la c a p a c i d a d de los principe-- para r e g i r sus r e i n o s no p u e d e e s p e r a r s e cosa b u e n a , andan d e s c a m i n a d o s , y t u e r c e n , sin q u e ello.-»
mismos lu a d v i e r t a n . el sentido de la historia : en p r i m e r l u g a r .
este e j e m p l o no u n alíela el de D. Alonso \ i l ! , a q u e l \aron i n s i g n e ,
a q u e l afortunado g u e r r e r o , q u e en la s i e m p r e c é l e b r e batalla de beNavas de Tolosa humillo la altivez de las h u e s t e s n g a r e n a s : ni aquel
otro de 1). F e r n a n d o el 11!, principe favorecido de Dios, delicia de
s u s v a s a l l o s , terror de sus e n e m i g o s , valeroso en las lides, p r u d e n tísimo en ios consejos , santo en la vida y santo en la m u e r t e , q u e
ocluí los fundamentos d e esta s o c i e d a d católica,, y e l e v o el e s t a n d a r t e de la cruz en las a l m e n a s de S e v i i l a : ni el de I). J a i m e I, aquel
niño prodigioso q u e á los diez años de su e d a d salió á r e c o r r e r s u s
reinos, vestido de una cota l i g e r a de m a l l a , d i c i e n d o á sus v a s a l l o s :
« v e n i d á m í , q u e soy vuestro r e y , c a b a l l e r o s
aragoneses:de
a q u e l niño s u b l i m e , q u e á los v e i n t e años de e d a d , d e s p u é s de h a 1
b e r r e d u c i d o á sus v a s a l l o s á la o b e d i e n c i a , g a n ó por la e s p a d a el
reino de .Mallorca, al otro lado de los m a r o s : ni por u l t i m o , el de
í ) . Alonso el XI q u e , como el Hércules a n t i g u o , sofoco con su mano
las s e r p i e n t e s q u e fueron como las fajas de su mina , d e j a n d o a la
posteridad un glorioso r e c u e r d o ; el del Salado y el de las A l g o c i r a s .
Kn s e g u n d o l u g a r , los q u e esto s i e n t a n , no a d v i e r t e n q u e en el r e i nado de i ) . J u a n el Jí hubo c a u s a s e s p e c i a l e s , de todos conocidas,
p a r a (pie las cosas d e l Estado a n d u v i e s e n en baja fortuna : pase» el
r e y D. J u a n o' II su p r i m e r a niñez en el conocimiento y trato e x c l u sivo d e sus d o n c e l e s : su c r i a n z a fue, a l g o m á s a d e l a n t e ,
exclusi-
v a m e n t e literaria , s i e n d o absoluto el a p a r t a m i e n t o en q u e le; t u v i e ron d e los negocios del Estado. S e r v í a n l e los aposentos de so casa,
como d e i g n o r a d a s prisiones : pasó la m o c e d a d en líanos \ d e l e i t e s ,
sin ser visitado de su nobleza ni de los g r a n d e s de sus reinos : ¡ s i
fue (pie:, c u a n d o se e n c a r g ó á los c a t o r c e anos de edad del c u i d a d o
de la m o n a r q u í a , no ¡indo resistir tan g r a v e peso en sus hombros,
y lo dejó c a e r en los de aepiel famoso doncel q u e había alcanzado su
privanza.
listos u 1 limos r e i n a d o s de menor edad no ofrecen m e n o s a n a l o g í a s q u e los p r i m e r o s con (4 de la reina Doña Isnbed II , si bien mí
dese'o de r e m a t a r este articulo . unido á la p r e c i p i t a c i ó n con q u e j o
voy e s c r i b i e n d o , fueron causa d e q u e a b a n d o n a s e mi proposito <k
d e t e n e r m e en cada uno a l g ú n l a u t o . p;ua p o m T c u n e de bulto
aquellas g r a n d e s s e m e j a n z a s . En lodos ellos ha habido . como en el
do Doña Isabel , d i s c o r d i a s d o m é s t i c a s y g u e r r a s ci\ i les : en lodos,
p r e t e n d i e n t e s á la tutela y la corona, profunda corrupción y d e s a p o d e r a d a s a m b i c i o n e s : en todos, u n a s u s p e n s i ó n completa y m a s o
menos l a r g a d e toda especie d e g o b i e r n o : en todos a n d u v i e r o n
sueltas las pasiones y callaron las l e y e s : en todos hubo fuerzas, d e s manes, e s c á n d a l o s : en lodos, confusión : en lodos, a n a r q u í a : hasta q u e llegados los p r í n c i p e s ¡i su m a y o r e d a d , ó a d e l a n t a d a esta peía q u e l poderoso instinto de c o n s e r v a c i ó n (pie s a l v a m u c h a s v e c e s y
las s o c i e d a d e s h u m a n a s , volvieron á a l c a n z a r las l e y e s su porteño ,
y la justicia su i m p e r i o .
Mis i n v e s t i g a c i o n e s no a l c a n z a n sino hasta el r e i n a d o de D. J u a n
el II; porque de aquí en a d e l a n t e , la historia es m á s conocida d e
todos. Eos curiosos q u e d e s e e n s a b e r m á s sobre los r e i n a d o s quedan sido asunto de este a r t í c u l o , p u e d e n a c u d i r á sus erénicvrs r e s p e c t i v a s , y á h a m o s del Manzano e n la o b r a q u e intitulo
de mentir
edad
ij de /¡rundes
renes.
Reinados
DICTAMEN Y DISCORSO
f u l i l l E EL P R O V E C T O DE R E F O R M A
DE LA COiMSTITUCIOM DE 1837.
ADVERTENCIA D E L EDITOR.
El dietiimeii
sobre reforma constitucional,
que á continuación
insertamos,
no debiera en rigor contarse entre las obras de DONOSO, pues mus bien
suya, debe reputarse
rio. Ilimos marido,
riiriim poderosa
lo muestran
calidades
como de la Comisión
sin embargo,
á que el perteneció
a insertar
aquí este documento
de que al ca/wDoxoso fué su redactor;
claramente
literarias
la índole misma
tic aquel
En cuanto al Discurso
la
que
Secretaconside-
como, por otra
de los, conceptos,
parte,
\¡ más aun , las
esei'ito.
que te sigue, bastará advertir,
ligencia,
que recayó sobre una enmienda
presentalla
tevírgen,
cugo primero IJ capital artículo
estaba concebido
dores serán hereditarios
como
de diquidad,
g vitalicios'
para SÍ; cabal
por el marqués
—
as'r—«Los
inte-
deMonSena-
M: I. A COMISIÓN SOÜHK I.A REFORMA
DE
L A C 0 X S T 1 T U C I 0 N D E 1887.
( 5 d<: Noviembre de 15-14)
f.a comisión e n c a r g a d a d e d a r su d i e l á m o n sohro el p r o y e c t o d e
reforma de la Constitución, p r e s e n t a d o por el G o b i e r n o , tiene la
honra d e s o m e t e r al Congreso d e Diputados el fruto d e sus meditaciones, l i s i a s han sido g r a v e s y r e p o s a d a s , como lo p e d í a n á un
tiempo mismo la m a g o s t a d d e esta a s a m b l e a y la g r a n d e z a del n e gocio, digno por cierto d e c a e r en m a n o s m a s e x p e r i m e n t a d a s , y
d e b a j o de la jurisdicción d e v a r o n e s e m i n e n t e s . La comisión divide
su d i c t a m e n en dos p a r t e s , d e las c u a l e s la p i i m e r a s e r á consagrada
á d e m o s t r a r la legalidad , la oportunidad y la u r g e n c i a d e la r e f o r ma ; y la s e g u n d a á demostrar la c o n v e n i e n c i a de la q u e la comisión
propone.
L k U A L I D A I ) , OPOIUTMDAn V IKlil'.NCiA 11H I.A 1IKK()R.M\.
La reforma cuenta por a d v e r s a r i o s á los (pie no reconocen
en
las Cortes con el rey la potestad de hacer en las constituciones polít i c a s a q u e l l a s m u d a n z a s y c o r r e c c i o n e s q u e a c o n s e j a n á v e c e s la
v a r i e d a d de los tiempos y el Lien del Kstado, y á los (pac r e c o n o ciendo a q u e l l a s u p r e m a potestad , entienden q u e no son ahora de
sazón estas c o r r e c c i o n e s y m u d a n z a s .
Los a d v e r s a r i o s de la r e f o r m a por el p r i m e r o de estos capítulos
son d e dos e s p e c i e s : la de a q u e l l o s q u e hacen v e n i r del Cielo la sob e r a n í a y la a s i e n t a n en el trono, y la de los q u e la hacen v e n i r del
p u e b l o , y la a s i e n t a n e n t i n a c o n g r e g a c i ó n de sus r e p r e s e n t a n t e s .
.No e r a cosa propia de la comisión , ni lo es de las a s a m b l e a s políticas e n t r a r en contienda sobre metafísica constitucional, ni l l e v a r la
luz ele la discusión á tan e s c o n d i d a s y l ó b r e g a s r e g i o n e s .
Parecióla
sin e m b a r g o q u e la v e r d a d e r a doctrina h u y e d e estos e x t r e m o s ;
(pie para d e s c u b r i r l a s fuentes d e la s o b e r a n í a no era n e c e s a r i o b i t j a r t a n t o , ni subir á tan i n c o n m e n s u r a b l e s a l t u r a s ; y a y u d á n d o s e
de la historia , libro d e perpetua e n s e ñ a n z a para los h o m b r e s do
K s t a d o , d e s c u b r i ó q u e allí donde han p r e v a l e c i d o estas m á x i m a s ,
se ha c o n v e r t i d o s i e m p r e la potestad en tiranía, b a s t a b a esta c o n s i d e r a c i ó n por sí sola p a r a q u e la comisión c o n d e n a r a u n o s principios,
(pie si han l l e g a d o á ser el fundamento del d e r e c h o público en a l g u n a s e d a d e s y de a l g u n a s n a c i o n e s , no podían serlo en la p r e s e n t e
e d a d ni de los pueblos l i b r e s .
A g r e g ó s e á esta otra c o n s i d e r a c i ó n de no l e v e peso ni de escasa
i m p o r t a n c i a , s a c a d a del b u e n s e n t i d o , q u e es como la
herencia
u n i v e r s a l de todos los h o m b r e s y el patrimonio c o m ú n del g é n e r o
h u m a n o . Los puebles se resistirán s i e m p r e ¡i reconocer la potestad
-
(.:•;
-
en ta i n a c c i ó n , y la l e g i t i m i d a d en u n a fuerza d e s t r u c t o r a ; y e s a s
potestades ociosas á un tiempo m i s m o y t e r r i b l e s , no s e m u e s t r a n
a las naciones sino como i m p l a c a b l e s t i r a n o s , ni ponen t é r m i n o á
sus tiranías sino para e n t r a r en un reposo absoluto y e n u n a o c i o s i dad i n d o l e n t e . Solo aquella potestad (pie e j e r c e u n a acción benéfica
v c o n t i n u a , v ipie g o b i e r n a los pueblos con un i m p e r i o t e m p l a d o ,
es podero.-a p a r a hacer b l a n d a su o b e d i e n c i a . , p a r a c a u t i v a r sus Noluntades y para g a n a r s e sus aficiones. Los pueblos m i r a n como cosa
sencilla y natural q u e las reformas políticas p r o c e d a n de a q u e l l a s u p r e m a a u t o r i d a d de donde lodo p r o c e d e como de un
manantial
f e c u n d í s i m o , así las l e y e s protectoras d e los c i u d a d a n o s , como las
(pie g u a r d a n los i m p e r i o s , así los consejos d e la paz como los c o n sejos de la g u e r r a . La potestad c o n s t i t u y e n t e no reside; sino en la
potestad constituida , ni esta es otra en n u e s t r a España sino las Cortes con el b e y . ÍA'.V fit comensu populi
et (Jonslituliime.
Regís:
esta
m á x i m a de nuestros p a d r e s , s u b l i m e por su m i s m a s e n c i l l e z , ha
llegado hasta nosotros v e n c e d o r a de los tiempos y d e las r e v o l u ciones.
La comisión la ha a c e p t a d o , y la p r o c l a m a a q u í con un p r o fundo a c a t a m i e n t o . Las Cortes con el b e y son la fuente d e l a s cosas
legítimas : su potestad a l c a n z a á todo, m e n o s á a q u e l l a s l e y e s p r i mordiales c o n t r a í a s c u a l e s n a d a p u e d e i n t e n t a r s e q u e no s e a nulo
de toda n u l i d a d , porque son como los fundamentos d e las s o c i e d a des h u m a n a s : por ellas , d e s p u é s de Dios, v i v e n p e r p e t u a m e n t e los
p u e b l o s ; con su calor y a b r i g o se e n g r a n d e c e n las n a c i o n e s , v d e bajo de su a m p a r o reinan los r e y e s .
La comisión e n t i e n d e , por las r a z o n e s e x p u e s t a s , q u e l a s C o r tes con el b e y tienen la autoridad n e c e s a r i a p a r a reformar la l e y
política del Estado. Al propio tiempo ha sido d e p a r e c e r q u e no p o día escogerse momento m a s oportuno p a r a a c o m e t e r esta e m p r e s a :
como quiera q u e nunca es m a s de sazón la reforma d e las l e y e s
h e c h a s en tiempos b o r r a s c o s o s , q u e c u a n d o v i e n e n los b o n a n c i bles.
H a l l á b a s e la nación española c u a n d o l a s Corles c o n s t i t u y e n t e s
pusieron firme y valerosa m a n e e n la Constitución d e LSI-2, a l l í -
u!
íficla con g r a n d e s m i s e r i a s y c a s t i g a d a con i m p o n d e r a b l e s t r i b u l a c i o n e s . S o b r e e l l a hablan venido de ímpetu y á la vez todas las cal a m i d a d e s . G u e r r a s civiles sobre la sucesión d e estos r e i n o s ; cont i e n d a s sobre la m a n e r a y forma en q u e la nación habia de ser
constituida y g o b e r n a d a ; tomas y s a q u e o s d e c i u d a d e s populosas:
afrentas h e c h a s á la M a g o s t a d ; l e v a n t a m i e n t o s p o p u l a r e s .
F « aquellos d i a s , sin e m b a r g o , c u y o r e c u e r d o s e r á para España
p e r p e t u a m a t e r i a de d o l o r , fue c u a n d o las Cortes pusieron sus m a nos y su e n t e n d i m i e n t o en aquella e m p r e s a gloriosa , q u e á pesar
d e los rugidos del motín y del c l a m o r de la g u e r r a l l e v a r o n á v e n turoso r e m a t e . La Constitución d e 1 8 3 7 p a r e c e hecha d e propio intento para c o n t r a s t a r con el estado de la nación, c u a n d o la a n a r q u í a
se h a b i a d i l a t a d o ya por todos sus á m b i t o s . Las Cortes c o n s a g r a r o n
los g r a n d e s principios del orden social al tiempo mismo en (pie todo
e r a en la sociedad d e s m a n e s y desafueros : levantaron el trono a
u n a r e g i ó n altísima al tiempo m i s m o en q u e ruanos torpes é i r r e v e r e n t e s lo b a j a b a n d e su a l t u r a ; y por último , c u a n d o la n a c i ó n , con
u l t r a j e de su m a g o s t a d , d o b l a b a su cuello a n t e las i n s u r r e c c i o n e s ,
e l l a s abrieron las z a n j a s y e c h a r o n los cimientos de la libertad e s pañola.
A vista de esto ni) p a r e c e r á e x t r a ñ o el júbilo u n i v e r s a l con q u e
a q u e l l a Constitución fué r e c i b i d a por todos los p a r t i d o s . Alieionóse
á ella el v e n c e d o r porque era s u y a , y el v e n c i d o porque vio con
a s o m b r o c o n s i g n a d o s en aquel código fundamental a l g u n o s de los
g r a n d e s principios en c u y o n o m b r e y por c u y a gloria liabia p e l e a d o
y perdido tan g r a n d e s batalla-;. No significaba e s t o q u e la Constitución no tuviese a q u í y allí l i m a r e s q u e afeaban su h e r m o s u r a : h a l l á b a n s e en e l l a principios q u o no habían sido hechos para estar
j u n t o s , y q u e , m á s bien q u e p a r l e s a j u s t a d a s e n t r e sí de un compuesto r e g u l a r , e r a n piezas p e r d i d a s d e d i v e r s a s constituciones,
p u e s t a s allí por el l e g i s l a d o r c a p r i c h o s a m e n t e y al a c a s o . Ni podía
s e r d e otra m a n e r a , si se atiende á la g r a n d e a u n q u e i n s e n s i b l e i n fiuenciajVpie tiene s i e m p r e el estado politice y social de una nación
eu el á n i m o <!e s u s l e g i s l a d o r e s . No hay e n t e n d i m i e n t o ton l e v a n t a d o , ni voluntad tan firme, ni a l m a tan íc-sguardada y d u e ñ a d e sí.
que lio deje l i b i e a l g u n a puoi [a p o i d o n d e se a b r a n paso bis cosas
quo. esilili en o l i o s e n t e n d i m i e n t o s , en otras v o l u n t a d e s y en todas
las a l m a s , ¿ ( i o n i o , p u e s , iiabian d e r e s p l a n d e c e r en la Constitución
de i s : i 7 los principios de la libertad y del o r d e n con toda su limp i e z a , cuando la
sociedad
estaba e n t r e g a d a ;í la a n a r q u í a ? Lo (pie
Iiabian anie\ i's|o lo-, ingenios mas emí n e n i e s , lo e c h a r o n «le v e r , a c a bada ia obra. ¡o-, h o m b r o m á s e n t e n d i d o s , y d e s p u é s do p l a n t e a d a
la Constitución, hasta
los ingenios
mas rudos.
Aun así \ lodo, la miraron con religiosa r e v e r e n c i a los h o m b r e s
de buena voluntad todo el tiempo (pie duro el estrépito d e las a r m a s , ipae l'ue l a r g o , y el i n c e n d i o d e n u e s t r a s d i s c o r d i a s , q u e lejos
de a p l a c a r s e y e x t i n g u i r s e , i b a e m b r a v e c i é n d o s e por i n s t a n t e s . Los
e s c á n d a l o s se siguieron unos á otros con una r a p i d e z
pavorosa,
hasta (pie d e s p u é s de todos vino a q u e l g r a n lev a n l a i n i e n l o q u e .
dando al traste con el d e s v a n e c i d o d i c t a d o r , mostró á las
gentes
cuan limitados son los t é r m i n o s d e la fortuna.
Siguióse d e s p u é s la d e c l a r a c i ó n d e la m a y o r e d a d d e n u e s t r a
Heiiia, y con esto se d e s h i c i e r o n a q u e l l o s n u b l a d o s y se a p a g ó l e n tamente el fuego d e a q u e l l a s d i s c o r d i a s : hoy dia el cielo está l i m pio, y la sociedad hasta cierto punto en r e p o s o ; y sin e m b a r g o , este
estado de cosas no [mede d u r a r l a r g o t i e m p o , como q u i e r a q u e e s
de todo ¡ainto i n c o m p a t i b l e con la d o m i n a c i ó n d e ciertos principios
c o n s a g r a d o s en n u e s t r a ley política la t r a n q u i l i d a d p e r m a n e n t e del
L s l a d o . f a sociedad no p u e d e e=(ar bien r e g i d a y g o b e r n a d a c u a n d o
¡os pueblos están g o b e r n a d o s \ regidos por coi ¡¡oraciones p o p u l a res ; y allí donde un ejercito n u m e r o s í s i m o está d e b a j o d e la m a n o
de los (jiie o b e d e c e n , no pueden c u m p l i r su e n c a r g o los quo m a n dan.
\ e r r a n g r a n d e m e n t e los q u e c r e e n q u e la i n o b s e r v a n c i a d e la
Constitución ha sido debida por una p a r t e á la falta d e a q u e l l a s l e y e s
q u e son su indispensable c o m p l e m e n t o , y por otra, ¡i n u e s t r a s g r a n d e s d i s c o r d i a s v a n u e s t r a s r u i d o - a s a l t e r a c i o n e s : los q u e son de
este s e n t i r , caen en el e r r o r d e confundir ios efectos con las c a u s a s .
H 'a namon no ha sido g o b e r n a d ; ! d i g n a m e n t e , consiste esto en q u e
no pueden -¡«rio \¡t< naciones en donde la i n s u r r e c c i ó n es un de-
recho y está a c r e d i t a d a la m á x i m a de q u e la Milicia nacional i n s u r reccionada es el pueblo m i s m o , q u e l l e v a en las p u n í a s de las b a y o n e t a s el m e m o r i a ! de sus a g r a v i o s . Si la nación c a r e c e todavía de
l e y e s o r g á n i c a s , esto consisto en (¡no la b u e n a o r g a n i z a c i ó n
del
Estado no se c o m p a d e c e con la constitucional de los a y u n t a m i e n t o s .
Por lo (pao h a c e á n u e s t r a s a l t e r a c i o n e s y d i s t u r b i o s , lejos de h a b e r
contribuido á poner como de bu! So y en relieve lo.- g r a v e s defectos d e la Coas! üucion , han c o n t r i b u i d o p o d e r o s a m e n t e á o s c u r e c e r los. Los d e s v e n t u r a d o s es¡>aí¡o!c> no podüm c l a v a r e n ellos su vista,
carrada estaban llorando con e n t r a m b o s ojos la s u e r t e de España.
En vista de e s t a s r a z o n e s , la comisión e n t i e n d e : lo p r i m e r o ,
q u e solo retbt m a n d o la Constitución en a q u e l l o s punios que ofrecen
un obstáculo i n v e n c i b l e al a í . u n z a m l e n l o del orden y á la completa
o r g a n i z a c i ó n ele la administra., ion p u b l i c a , s e r á cosa h a c e d e r a p l a n tear de una vez todas las l e y e s o r g á n i c a s , epie son el c o m p l e m e n t o
de n u e s t r a s i n s t i t u c i o n e s , y afianzar p a r a lo ful uro la tranquilidad
del Eslaeio ; lo s e g u n d o , q u e n i n g u n a ocasión es m á s favorable para
c o r r e g i r las faltas de u n a Constitución h e c h a em tiempos turbados \
de minorías , q u e a q u e l l a en epie los tiempos c o m i e n z a n ¡i despojarlo , y en (¡ue el Hoy , l l e g a d o ¡\ su m a y o r e d a d , toma e n sus manos
el cetro de sus m a y o r e s .
La comisión e n t i e n d e a d e m a s que la reforma sería cosa i m p o s i ble en a d e l a n t e bajo el imperio d e las m á x i m a s c o n d e n a d a s en este
escritet; el orden no p u e d e e x i s t i r
HIJO
como e x c e p c i ó n de la a n a r -
q u í a . Si hoy <>xKto , m e r c e d al c o n e i i i s o d e c i r c u n s t a n c i a s p r o d i g i o s a s y á un favor especial de la d i v i n a Providencia , m o s t r e m o s ¡i
la nación q u e somos a c r e e d o r e s á aepiellos favores e s p e c í a l e s , a p r o v e c h a n d o estos instantes fugitivos en l e v a n t a r un edificio tan (irme,
eiue p u e d a h a c e r s e fuerte e n él contra el e m p u j e de las revolucion e s . Solo así o b r a r e m o s como h o m b r e s e n t e n d i d o s , y t e n d r e m o s la
aprobación ele los p r u d e n t e s . El tiempo puesto á n u e s t r a disposición
es m u y b r e v e ; es el i n t e r v a l o i m p e r c e p t i b l e epjc hay entre? las m á x i m a s a n á r q u i c a s y la a n a r q u í a ; e n t r e un principio y sus c o n s e c u e n c i a s n a t u r a l e s . Mañana tal vez e s e i n t e r v a l o h a b r á pasado; y la
m a n o de la r e v o l u c i ó n vendrá á l l a m a r á n u e s t r a s p u e r t a s . En vano
•
ii7 •
-era q u e fatiguemos e n t o n c e - a la t i e r r a c o n l a m e n t a c i o n e s i n ú t i l e s .
\ al cielo con estériles p l e g a r i a s ; p o r q u e no e n c o n t r a r e m o s g r a c i a
a i en el tribunal <le Dios, ni en ej fie la nación , ni en el f í e l a h i s loria.
Ir
I OWKNIKNf'.l \ 1¡F
HKV'omJA
ni h | V i,OMISin\
l'BOVOVK.
l a coinision se c: roe o b l i g a d a á h a c e r aquí a l g u n a s o b s o n aen >tsf-s g e n é r a l o , ipie s e r v i r á n para que el Congreso se Ibriue una idea
e a b a i , no s o l a m e n t e de los limites q u e la comisión se ha puesto a s i
m i s m a , sino también d e lo- principios, q u e ha s e g u i d o , s a c a d o s d e
í.t naturaleza d e s u e n c a r g o .
1.a
mano
comisión
en
se
lia a b s t e n i d o , c o m o de co<a v e d a d a , d e ponei la
aquellos artículos fie la Constitución q u e ha r e s p e t a d o el
Gobierno, (emerosa d e t r a s p a s a r sus facultados y d e h a c e r m á s v a :¡aciones cu la l e y fundamental de las q u e al Kstado c o n v i e n e . Ca
comisión, por otra p a r t e , ha c r e í d o que. caería en un g r a v í s i m o y e r ro, indigno de perdón, si e n s a n c h a r a d e s m e s u r a d a m e n t e el c a m p o
de e s t a s d i s c u s i o n e s , q u e no d e j a n d e ser p e l i g r o s a s , p o r q u e sean
mevifabies.
E n las e n m i e n d a s q u e propone a los artículos por el Gobierno
r e f o r m a d o s , no se ha l l e v a d o g e n e r a l m e n t e otro fin sino el d e p o n e r
más de bulto la propia idea del Gobierno ; si a l g u n a v e z se ha a t r e vido a retocar esa idea , su a t r e v i m i e n t o , hijo de su convicción , no
ha estado e v e n t o d e cierta timidez a c o n s e j a d a por la p r u d e n c i a en
estos negocios m a y o r e s . Aun así y lodo , no ha ereido c o n v e n i e n t e
l l e v a r á cabo estas e n m i e n d a s , sino c u a n d o el Gobierno m i s m o las
ha hecho s u y a s , por decirlo a s í , d e s p u é s de un e x a m e n d e t e n i d o y
de u n a deliberación r e p o s a d a .
Entre las r e f o r m a s propuestas por el Gobierno hay a l g u n a - de
g r a n d í s i m a importancia , ron la- m a l o - la romeaon ha estarlo desde
luego ríe torio punto conforme , por c r e e r l a s r e c l a m a d a s á un tiempo
mismo por la razón y por la c o n v e n i e n c i a p u b l i c a : tales son , por
e j e m p l o , la supresión del párrafo s e g u n d o del articulo
de la
Constitución, q u e d i c e : « La calificación de los delitos de imprenta
i>corresponde e x c l u s i v a m e n t e á les j u r a d o s ; » la del articulo 2 7 , en
q u e se p r e v i e n e q u e « Si el Hoy d e j a r e de r e u n i r a l g ú n año las Coretes a n t e s d e l - 1 d e
D i c i e m b r e , so j u n t a r á n p r e c i s a m e n t e
ene-te
» d i a : y en caso ríe que a r m e ! m i s m o año c o n c l u y a el e n c a r g o de
»los Diputarlos, se e m p e z a r á n las e l e c c i o n e s el p r i m e r domingo de
« O c t u b r e p a r a h a c e r n u e v o s n o m b r a m i e n t o s . » la n u e v a redacción
d a d a al artículo o ! , en virtud de la cual la facultad concedida á lac e r t o s de e x c l u i r d e la sucesión á la corona al legítimo sucesor en
ciertos c a s o s , se t r a s l a d a á las Cortos j u n t a m e n t e con el ¡ley ; la
supresión, en el artículo 7 0 , de a q u e l l a c l á u s u l a en virtud de la ene i
se confiaba á los a y u n t a m i e n t o s el g o b i e r n o interior ríe lo- pueblo-;
y por ú l t i m o , la supresión del a r t í c u l o 77 de la Constitución , r e l a tivo á la Milicia n a c i o n a l .
De torlas las c u e s t i o n e s q u e o s l a s reformas .suscitan , la m á s
c o m p l e x a y difícil, y a q u e no la m á s g r a v e , es sin ningún g é n e r o
de rinda la q u e se. refiere al j u r a d o ; p a r a tratarla d e b i d a m e n t e seria
m e n e s t e r c o n s i d e r a r el j u r a d o á un tiempo m i s m o como institución
j u d i c i a l , corno g a r a n t í a política y como institución histórica ; lo p r i m e r o , p o r q u e su oficio e s conocer de ciertos delitos puestos debajo
ríe su j u r i s d i c c i ó n por las lev e s ; lo s e g u n d o . p o r q u e el liu principa!
p a r a rpie ha sido instituido en las s o c i e d a d e s m o d e r n a s , es s e r v i r e e
r e s g u a r d o á la libertad individual contra l a s i n v a s i o n e s do la p o t e s tad p ú b l i c a ; y lo t e r c e r o , p o r q u e siendo de origen a n t i q u í s i m o , \
h a b i e n d o p a d e c i d o , como lorias las instituciones s e c u l a r e s , g r a n d e s
m u d a n z a s y v i c i s i t u d e s , seria cosa convenienlisinia estudiar esta*»
vicisitudes y m u d a n z a s en toda la prolongación de los tiempos h i s tóricos.
A poco de h a b e r s e engolfado en esta discusión, (pie se e x t i e n d e
hasta d o n d e se d i l a t a n los t é r m i n o s de la filosofía y los horizontes
de la histeria . i oneció !a comisión q u e iba e x t r a v i a d a v perdida por
(л-us espurios i i i u i c i i - i » : y c o n s i d e r a n d o por una
p a r l o , coi no
lia
indicado ya otra ve/., q u e no e s cosa propia d e l a s a s a m b l e a s políti­
c a s l e v a n t a r el vuelo d e la discusión basta a q u e l l a s r e g i o n e s n e b u ­
l o s a s ; y por otra , q u e no t r a t á n d o s e a q u í de la supresión del j u r a ­
d o , sino solamente de no hacia' un punto constitucional d e su e x i s ­
t e n c i a , eran ociosas e s a s g r a n d e s c u e s t i o n e s , echo por otro c a m i n o
más llano : de un l a d o , reconoció q u e los publieisias d e m á s nota
andan conformes en cuanto ¡i c o n s i d e r a r al j u r a d o como el único
tribunal c o m p e t e n t e para los q u e c o m e t e n delitos por la vía d e la
imprenta ; d e otro lado, no pudo m e n o s d e r e c o n o c e r como un hecho
evidentísimo, q u e a r g u y e c o n t r a ese t r i b u n a l e n n u e s t r a E s p a ñ a , sus
inauditas a b s o l u c i o n e s , á las c u a l e s el olvido solo p u e d e l i b e r t a r d e
la condenación de la h i s t o r i a . La comisión ha creído cpie la única
m a n e r a d e conciliar la natural desconlianza q u e esa institución i n s ­
pira con su respeto profundo ¡i las o p i n i o n e s r e i n a n t e s , e r a d.-.-po
.jaila de la sanción constitucional, y d e j a r l a d e b a j o del a m p a r o d e
¡as Jeyes c o m u n e s .
Eos artículos 21 y ,'i i de la Constitución son d e todo punto i n a d ­
m i s i b l e s , por cuanto v a n d e r e c h a m e n t e contra los g r a n d e s p r i n c i ­
pios que son como el fundamento filosófico d e n u e s t r a s i n s t i t u c i o n e s .
Descansan estas en la confianza m u t u a de p o t e s t a d e s q u e , siendo
i n d e p e n d i e n t e s e n t r e s í , c o n c u r r e n d e c o m ú n a c u e r d o á la forma­
ción de las l e y e s . Ea disposición c o n t e n i d a en el artículo 27 es el
resultado d e a g ü e l l a m á x i m a , Viúíh) }» i'D
W»->ph?h>í)№}Ú}?}»(?w
absurda a un tiempo mismo ó i m p í a , s e g ú n la cual toda la o r g a n i ­
zación política del Estado r e p e s a en la suposición de la d e s c o n l i a n z a
y en la previsión de la g u e r r a . C o n s i d e r a n d o b a j o otro punto d e
vista no menos i m p o r t a n t e este a r t í c u l o , y c o m p a r á n d o l e con el ,'ií,
se echa fácilmente de v e r q u e c a d a u n o d e ellos d e s c a u s a en una
teoría d i f e r e n t e , y ( p i o l a s dos son c o n t r a r i a s ¡i la índole propia do
las monarquías constitucionales ; el artículo 21 pone la s o b e r a n í a en
las Curtes t u m u l t u a r i a m e n t e c o n g r e g a d a s , y en su defecto, en loe l e c t o r e s t u m u l t u a r i a m e n t e r e u n i d o s : el '>í la pone e x c l u s i v a m e n t e
di
las
(.orl es,
y a que. no en los t u m u l t o s . Ea comisión . q u e no i e -
ci и mee ol r a soberanía sino la (pie reside en h b Cortes con el Hev .
7(1
¡iu podía proponer al Congreso d e Diputados la c o n s e r v a c i ó n de eso*
a r t í c u l o s ; y conforme con el sentir del Gobierno de S. M., propone
la r e f o r m a del ultimo y la supresión del p r i m e r o .
I g u a l e s razones á las (pie ha tenido p r e s e n t e s p a r a a p r o b a r la
reforma del artículo e'r p r o p u e s t a
por el G o b i e r n o , la m u e v e n á
proponer o t r a s de la m i s m a n a t u r a l e z a , r e l a t i v a s á las facultades
c o n c e d i d a s á las Cortes por los a r t í c u l o s í-ll y ,">:í [¡ara
resolver
c u a l q u i e r a d u d a de hecho o de d e r e c h o sobre la sucesión á la coron a , y p a r a h a c e r n u e v o s l l a m a m i e n t o s de p r i n c i p e s , si l l e g a r a n á
e x t i n g u i r s e las l í n e a s s e ñ a l a d a s . La comisión ha creído q u e siendo
idénticos estos casos al del artículo ,">4, debían r e s o l v e r s e por laCortes j u n t a m e n t e con el I t e y , p a r a s a l v a r e ! principio q u e p r e v a l e c e en la Constitución r e f o r m a d a ; v así tiene la honra de p r o p o nerlo a! C o n g r e s o .
La supresión, en el a r t i c u l o 70 de la Constitución, do a q u e l l a
c l á u s u l a en virtud de la cual s e confiaba á los av u n t a m i e n t o s o! g o bierno interior de los p u e b l o s , y la del articulo 77 relativa, á la Milicia N a c i o n a l , han sido p a r a la comisión a s u n t o de g r a v e s m e d i t a c i o n e s : y si tiene la honra d e proponer al Congreso de Diputados
q u e h a g a s u y a la propuesta del Gobierno do S. M., uo se ha movido
á d a r este consejo r e v e r e n t e , sin h a b e r s e a s e g u r a d o a n t e s de q u e ...
t
e o n v e n i c n t í s i m o [¡ara el Estado.
La comisión junta a q u í esos a r t í c u l o s , pon pie se e n d e r e z a n á un
m i s m o i i n , y están e n t r e sí en una perfecta c o n s o n a n c i a . Ki íiu .i
( p í e s e e n c a m i n a n es la o r g a n i z a c i ó n de una d e m o c r a c i a civil y de
otra m i l i t a r , u n i d a s e s t r e c h a m e n t e con los vínculos de una o r g a n i zación poderosa, a s e g u r a d a por las l e y e s e s p e c i a l e s : l l e v a d a á calió
e s a o r g a n i z a c i ó n en los a ñ o s a n t e r i o r e s con a d m i r a b l e r a p i d e z y con
tenaz e m p e ñ o , ha sido la c a u s a p r i n c i p a l , sino la ú n i c a , de aquellos
g r a n d e s trastornos y de a q u e l l o s á s p e r o s e s t r e m e c i m i e n t o s q u e ha
padecido la nación con menoscabo de sus instituciones y hasta con
p e l i g r o de su e x i s t e n c i a . Nuestros ojos atónitos han visto r e n o v a d a
en el siglo x i x en nuestra España a q u e l l a g r a v í s i m a y porliada condolida q u e se l e v a n t ó en los siglos m e d i o s e n t r e nue-iro.-. r e y e s con
las c o r l e s por una parte , v las c o r p o r a c i o n e s m u n i c i p a l e s por o t r a .
—
71
- -
.-obre si España había de ser una m o n a r q u í a o u n a federación d e
r e p ú b l i c a s i n d e p e n d i e n t e s . La comisión c r e e q u e la victoria debe,
pasar ahora á los r e a l e s de la potestad c e n t r a l , como pasó e n t o n c e s
á los de nuestros P r í n c i p e s , c u y o constante oficio, a y u d a d o s pollas famosas c o r t e s d e estos r e i n o s , ha sido unir e s t r e c h a m e n t e y
con una blanda lazada todos los m i e m b r o s d e esta v a s t a m o n a r q u í a ,
y ensanchar los t é r m i n o s de esía nación que, han g o b e r n a d o con
un imperio justo y con un cetro d i c h o s o .
La comisión e n t i e n d e q u e al e c h a r por e s t e c a m i n o , d e b í a seguir r e l i g i o s a m e n t e sus p i s a d a s , p o r q u e e n o c a s i o n e s s e m e j a n t e s
nunca d e b i e r o n sus victorias á b a t a l l a s r e ñ i d a s de e j é r c i t o s p o d e roso- , sino al exquisito tacto con (pie se pusieron de parte de la c i v i l i z a c i ó n , y e c h a r o n a r m o de las a r m a » «pie e l l a ¡es ofrecía p a r a
contrastar a la barí u n e : á ¡os fuero-? opusieron ¡os c ó d i g o - ; al d e •
i'eeho p r i v i l e g i a d o e! derecho c o m ú n ; ias l e v e s ci\ ¡ios a las f e u d a l e s ;
la justicia (leí íioy a ia de los barones : con est ) . c a n a b r i r ancho-c a m i n o s á lo; hombros c o n s a g r a d o s a los estudios de la s a b i d u r í a .
\ con (raer trabados e n t r e sí con l e v e s j u s t a s y t e m p l a d a s á los
g r a n d e s con los m e d i a n o s y á estos con lo.-, p e q u e ñ o s , l l e v a r o n la
organización de osla m o n a r q u í a á dichoso término y r e m a t e .
Esta , y no otra , es la s e n d a q u e hay q u e s e g u i r e n los m o mentos p r e s e n t e s y esta, y no otra, es la q u e s i g u e la comisión p r o poniendo al Congreso de d i p u t a d o s q u e h a g a d e s a p a r e c e r de la
Constitución los artículos r e l a t i v o s á la Milicia N a c i o n a l , y la c l á u sula del 70 mencionada ya en este escrito. Al Hoy con las Cortes toca
dotar a la nación de a q u e l l a - leves o r g á n i c a s q u e a r r a n c a n
de
raíz d e nuestro suelo e s a s fecundísimas s e m i l l a ? d e a l l e r u c i o n c >
• \
trastornos.
No se ( r e a por esto q u e la comisión q u i e r e a c a b a r con aquello-,
instintos p o p u l a r e s (pie son históricos en n u e s t r a m o n a r q u í a , ni con
aquel amor profundísimo q u e los p r i n c i p e s m á s a v e n t a j a d o s p r o tesaron siempre en nuestra España á las c l a s e s m e n e s t e r o s a s . Mal
pudiera a b r i g a r la comisión este d e s e o , (mando la idea de la f r a t e r nidad e n t r e los hombres va triunfando en el i n u n d o . La comisión
sin e m b a r g o es do sentir q u e , si estas c l a s e s afligidas con tan g r a n -
d e s d e s v e n t u r a s tienen el i n d i s p u t a b l e d e r e c h o de <pio los g o b i e r nos p o n g a n en e l l a s sus ojos p a r a m i t i g a r sus d o l e n c i a s , no le tienen p a r a a l z a r s e con el g o b i e r n o de las s o c i e d a d e s h u m a n a s . Solo
e n t e n d i d a de esta m a n e r a la i d e a de la fraternidad de todos los homb r e s , p u e d e ser b e u é í i e a . c i v i l i z a d o r a y f e c u n d a . Los g r a n d e s e s t r e m e c i m i e n t o s q u e de vez en c u a n d o p a d e c e la I n g l a t e r r a , las dos
r e v o l u c i ó n e s e l e F r a n c i a , nuestros g r a n d e s alzamientos y nuestro-;
v e r g o n z o s o s m o t i n e s , no significan otra cosa sino aquel estado perm a n e n t e d e lucha en q u e están los <pio ponen el Gobierno en las
c l a s e s a c o m o d a r l a s con la condición de tender una m a n o llena de
socorro á los m e n e s t e r o s o s , y los q u e e n t i e n d e n q u e la idea de
la f r a t e r n i d a d e x i g e q u e v a y a á p a r a r á manos de una d e m o c r a c i a t u r b u l e n t a el g o b i e r n o de las n a c i o n e s . Al propio tiempo q u e
estas g r a n d e s i d e a s de i g u a l d a d , de fraternidad y de d e r e c h o com ú n v a n g a n a n d o t e r r e n o eu todas p a r l e s , l a s instituciones a r i s t o c r á t i c a s van d e s a p a r e c i e n d o de la t i e r r a . Fn F r a n c i a no e x i s t e n ,
e n Austria no son otra cusa sino un glorioso r e c u e r d o . y en Inglat e r r a no b a t a l l a n por la v i c t o r i a , sino por la v i d a . Para e n c o n t r a r
u n a a r i s t o c r a c i a v i g o r o s a , es m e n e s t e r tocar con la mano al polo.
Por lo q u e h a c e á n u e s t r a España , aqui los ilustres d e s c e n d i e n tes d e a q u e l l o s v a r o n e s i n s i g n e s (pie l l e v a r o n la fama del p u e blo español h a s t a los últimos r e m a t e s del m u n d o , nada piden
de
su r i q u í s i m a h e r e n c i a , sino la g l o r i a y la o b l i g a c i ó n en (pie están
de d e j a r b i e n puesto el n o m b r e de sus m a y o r e s .
Guiada por estos principios , e n t r ó de Heno la comisión en e!
e x a m e n de las cuestiones r e l a t i v a s á la constitución del S e n a d o .
Propusiéronse por a l g u n o s de sus individuos v a r i a s combinaciones
m á s ó m e n o s i n g e n i o s a s : la comisión e m p e r o , í n t i m a m e n t e p e r s u a dida de q u e e n negocios d o t a n g r a v e t r a s c e n d e n c i a no h a y n o v e d a d q u e no ofrezca su p e l i g r o , resolvió c e r r a r la puerta á todas las
novedades.
En esto no hizo otra cosa sino s e g u i r los instintos poderosos
puestos por Dios en las s o c i e d a d e s h u m a n a s p a r a q u e se s i r v a n de
ellos como de un fortisimo escudo contra a v e n i d a s de opiniones e x t r a v a g a n t e s y n u e v a s . Merced á estos instintos s a l v a d o r e s . la v e r -
liad no os nani las s o c i e d a d e s sino lo q u e purifica la discusión y lo
que sanciona el liciupo.
huiro ios sistemas e n s a y a d o s h a s t a ahora con diferentes sucesos
en la o r g a n i z a c i ó n de los S e n a d o s c o n s e r v a d o r e s , h a y dos p r i n c i palísimos, c a d a uno d e l e s c u a l e s lleva e n v u e l t o s g r a n d e s inconvenientes con g r a n d e s v e n t a j a s . HI C o n g r e s o conocerá q u e se trata
de! sistema electivo y fiel h e r e d i t a r i o ; el último da por resultado la
i n d e p e n d e n c i a , la e s t a b i l i d a d , la g r a n d e z a e n las c o n c e p c i o n e s , la
persoverancia en los d e s i g n i o s . \ v u o i l a de e s t a s v e n t a j a s tiene muy
g r a v e s i n c o n v e n i e n t e s : la i n l i e x i b i l i d a d , co.-a c o n t r a r i a al oficio
para que los S e n a d o s c o n s e r v a d o r e s h a n sido i n v e n t a d o s ; el e x c e sivo a p e g o á las tradiciones, c a u s a de g r a n d e s rom pimientos con las
opiniones r e i n a n t e s ; y por último , el egoismo familiar y de c a s t a ,
q u e da en rostro á los p u e b l o s .
Esto considerado en sí m i s m o , c o n s i d e r á n d o l e en su relación
con el principio fundamental del g o b i e r n o , es de todo punto i m p o sible allí donde el principio d e m o c r á t i c o , l o m a d a esta p a l a b r a en su
signilicacion v e r d a d e r a , es el q u e vivifica las instituciones ; y m á s
imposible todavía donde este principio a ñ a d e á la l e g i t i m i d a d q u e
recibe de la ley la q u e le v i e n e d e r e c h a m e n t e d e la historia. Esto
c a b a l m e n t e s u c e d e en n u e s t r a E s p a ñ a , d o n d e las c l a s e s a c o m o d a d a s tienen cu su mano el g o b i e r n o de la nación poi' beneficio de
la l e y , y donde el pueblo fué s i e m p r e el m á s m o n á r q u i c o de la tierr a , porque la monarquía ha sido IMI toda la prolongación de los t i e m po- la m á s d e m o c r á t i c a del inundo. Estas c o n s i d e r a c i o n e s han m o vido ei ánimo de los índiv ¡dúos de la comisión á d e s e c h a r de todo
rumio el principio h e r e d i t a r i o e n c u a l q u i e r a institución quo no sea
la m o n a r q u í a .
Desechado d e f i n i t i v a m e n t e el h o r e d i l a i io . e r a forzoso v e n i r á
parar al d e c l i v o . Considerado este s i s t e m a en g e n e r a l , tiene la v e n taja de ser consonatile con el principio q u e es ei cimiento sobro q u e
-o funda y levanta en ias s o c i e d a d e s m o d e r n a s todo el edificio c o n s titucional de los pueblo- l i b r e s , ovo i g n o r a la comisión c u a n
dividi-
dos a n d a n los p a r e c e r e s sobre la bondad i n t r í n s e c a de este s i s t e m a
de elección , aplicado como un r e m e d i o u n i v e r s a l á todas
las
risa-;
• 7!
-
y si su e n c a r g o l u c r a d e c i r lo q u e sobre él e n t i e n d e , no e s t a r í a lejos d e
ponerse del lado de los q u e c r e e n q u e lejos de m i t i g a r ,
a g r a v a m u c h a s v e c e s las d o l e n c i a s del Estado. La comisión e m p e r o ,
respondiendo s o l a m e n t e á a q u e l l o s o b r e q u e ha sido p r e g u n t a d a ,
prescindí; de todo punto del principio c o n s i d e r a d o en s í , y se limita
á c o n s i g n a r como un hecho e v i d e n t e , q u e aplicado á la o r g a n i z a ción d e la a s a m b l e a c o n s e r v a d o r a , la pone en consonancia con las
otras instituciones.
El S e n a d o p u e d e ser e l e c t i v o d e d o s diferentes m a n e r a s , s e g ú n
(pie la e l e c c i ó n , v i e n e del pueblo ó procedo del r e y . La comisión no
podia v a c i l a r un solo instante e n t r e e s t a s dos e l e c c i o n e s , como
q u i e r a q u e la real s a c a á la popular g r a n d e s y c o n o c i d a s v e n t a j a s ,
por cuanto con la m u d a d q u e d i m a n a , del principio e s t a b l e c e entre
e! Sonado y el Congreso ht d i v e r s i d a d q u e p r o c e d e de su o r i g e n .
P r o p o n i e n d o , como el Gobierno de S . M. , ¡pie sea ilimitado <d n u m e r o de S e n a d o r e s , la comisión dá al S e n a d o la flexibilidad que
necesita en el c u r s o vario de los s u c e s o s ; e x i g i e n d o c i e r t a s cual i d a d e s y c i r c u n s t a n c i a s en el q u e ha d e ser n o m b r a d o S e n a d o ! ' , y
(pie el c a r g o q u e se le confiara sea de por vida , ha p r o c u r a d o q u e
a l c a n c e esta institución la c o n v e n i e n t e i n d e p e n d e n c i a . A. p e s a r de
todo, la comisión r e c e l a (pie un S e n a d o electivo lia de c a r e c e r s i e m p r e de a q u e l l a i n d e p e n d e n c i a absoluta q u e es tan de d e s e a r en e s a s
intituciones, q u e son como las m e d i a n e r a s e n t r e los r e y e s y los pueblos.
liste i n c o n v e n i e n t e g r a v e de s u y o os sin e m b a r g o m e n o s gravee n España q u e en otras n a c i o n e s . La teoría de ía i n d e p e n d e n c i a de
l a s tres g r a n d e s instituciones e n c u y o consemxn í e s i d e la s o b e r a n í a ,
y q u e j u n t a s son la potestad s u p r e m a del Estado, d e s c a n s a en la suposición de (pie c a d a una de e l l a s está dotada de una fuerza interior
igual á la d e las o t r a s , (pie la vivifica y m a n t i e n e . Esta suposición no
e s v a l e d e r a en n u e s t r a E s p a ñ a , en d o n d e a c a l l a m o s de salir de un
r e i n a d o de minoría, e n t r e los turbulentos t u r b u l e n t í s i m o y d e s a s t r o s o a u n entre, los q u e nos s e ñ a l a n las historias como llenos de d e s v e n t u r a s y d e s a s t r e s . En estos casos el trono no p u e d e s e r i n d e p e n d i e n t e sin una institución q u e le s i r v a c o m o de a r r i m o , y q u e este
hasta cierto
punto d e b a j o d e su m a n o : solo asi p u e d e c o n t r a s t a r
con su flaqueza á l a s a s a m b l e a s populare.- tan l l e n a s , d e s p u é s de las
discordias c i v i l e s , de soberbia y de p u j a n z a .
La comisión ha creído , como el Gobierno do S . \ I . , (pie debía
r e v e s t i r al S e n a d o de a t r i b u c i o n e s j u d i c i a l e s ,
no solo p a r a el caso
previsto por la Constitución de q u e los ministro;; sean a c u s a d o s por
el C o n g r e s o , sino también p a r a e n e ! q u e los S e n a d o r e s d e l i n c a n ,
y p a r a en el (pie se c o m e t a n en la sociedad delitos g r a v e s contra la
persona y la d i g n i d a d del r e y ó contra la s e g u r i d a d del
l i s i a d o . Cu
este último caso se d e r i v a su j u r i s d i c c i ó n de ¡a n a t u r a l e z a d e los
delitos, y en los otros de la c a l i d a d de las p e r s o n a s . La comisión h a
c r e í d o (pie delitos tan g r a v e s y p e r s o n a s constituidas en tan alta
dignidad no podian s o m e t e r s e al j u i c i o de un tribunal m e n o s c a l i b eado, sin g r a v í s i m o s i n c o n v e n i e n t e s p a r a la cosa p ú b l i c a . Asi lo e n tienden los publicistas de m á s n o t a , y lo a c r e d i t a el suceso en o t r a s
nanones.
La c a n d a d de juez natural de los S e n a d o r e s con (pie el S e n a d o
.-o halla r e v e s t i d o e n el p r o y e c t o del g o b i e r n o , lia o b l i g a d o á la c o misión ¡i h a c e r una modificación n e c e s a r i a en el artículo \i do la
Constitución de 1JS37 ; pro*.ienese en él q u e los S c n a d o i e s y Diputados no puedan ser p r o c e s a d o s y a r r e s t a d o s d u r a n t e las sesiones sin
permiso
iptnli.
del respectivo c u e r p o c o l e g i s l a d o r , á no ser h a l l a d o s in
Cu comisión ha sido d e p a r e c e r q u e la p a l a b r a permiso,
fraade-
c u a d a tratándose del C o n g r e s o , no podia serlo de la m i s m a m a n e r a
cuando s e (rala del S e n a d o , q u e en caiidad d e j u e z natural d e los
S e n a d o r e s no d e b e permitir,
sino nuoidur
q u e se l l e v e á c a b o su
procesamiento y a r r e s t o .
Conforme la comisión con las v a r i a s c a t e g o r í a s de d o n d e han
de salir ios S e n a d o r e s s e g ú n el p r o y e c t o del g o b i e r n o , no lo está
con la ultima, (pie c o m p r e n d e á los q u e por s o n icios s e ñ a l a d o s h a y a n merecido una r e c o m p e n s a nacional d e c r e t a d a por una l e y . Esas
r e c o m p e n s a s h e c h a s en n o m b r e de la nación , en tiempos como los
n u e s t r o s , banderizos, no tiene la comisión en g r a n d e e s t i m a , como
q u i e r a q u e no pocas v e c e s s u c e d e q u e son a r m a s p e l i g r o s a * p u e s tas en m a n o - de las p a r c i a l i d a d c - t r i u n f a n t e s ,
1.a comisión ha creído t a m b i é n d e b e r reformar ei p r o y e c t o dei
g o b i e r n o e n lo r e l a t i v o á los artículos 4." y 37 de la Constitución :
por el l. ' se m a n d a q u e unos mismos c ó d i g o s rijan raí toda la moL
n a r q u í a , y q u e en ellos no se e s t a b l e z c a m á s q u e mi solo fuero para
lodos los e s p a ñ o l e s en ¡os j u i c i o s c o m u n e s , civiles y c r i m i n a l e s :
por el í." se p r e v i e n e q u e las l e v e s sobre c o n t r i b u c i o n e s y crédito
público se p r e s e n t e n p r i m e r o ai Congreso, > que si mi el S e n a d o sufrieren a l g u n a a l t e r a c i ó n q u e a q u e l no a d m i t a d e s p u é s , pase a la
sanción real lo q u e los d i p u t a d o s a p r o b a r e n d e l i m t i v a m o n l e . En el
p r o y e c t o del g o b i e r n o se reforma (d artículo 5 . " , a ñ a d i é n d o l e la
c l á u s u l a s i g u i e n t e : « L o s eclesiásticos y m i l i t a r e s s e g u i r á »
disfru-
t a n d o de su fuero especial e n los t é r m i n o s (pie las l e v e s d e l e r m i »non ó en a d e l a n t e d e t e r m i n a r e n . » V el 37 se s u p r i m e .
La c o m i s i ó n , d e s p u é s de un d e t e n i d o e x a m e n , propone que
se s u p r i m a la adición h e c h a por ol g o b i e r n o al artículo I . " , y aun
a q u e l l a p a r t e del articulo mismo en q u e se p r e v i e n e q u e no baya
m á s (jue un solo fuero, c o n s e r v a n d o s o l a m e n t e la c l a u s u l a p r i m e r a ,
por la q u e se m a n d a q u e unos m i s m o s códigos rijan en toda la mon a r q u í a . El á n i m o de la comisión al proponer esta reforma no ha
sido p r i v a r á los eclesiásticos y m i l i t a r e s del fuero de (pie hoy g o zan por las l e y e s c o m u n e s , sino solo d e j a r intacta osla materia de
f u e r o s , a g e n a d e las constituciones p o l í t i c a s , á la resolución de los
c ó d i g o s . Movida d e estas r a z o n e s , a c o n s e j a i g u a l m e n t e \\\ supresión
de a q u e l l a parte del artículo constitucional en q u e se m a n d a q u e no
h a y a m á s q u e un solo fuero , c o n s e r v a n d o solamente la c l á u s u l a
q u e l l e v a d i c h a como una p r o c l a m a c i ó n s o l e m n e del p r i n c i p i o de la
u n i d a d d e l e g i s l a c i ó n , tan h o n d a m e n t e g r a b a d o en las s o c i e d a d e s
modernas.
Por lo (¡ue h a c e á la supresión del artículo 3 7 , la comisión la tiene
por i n n e c e s a r i a con respecto á ai piel la p a r l e del a ilici ilo en (pie se p r e v i e n e q u e l a s l e y e s s o b r e contribuciones y c r é d i t o p u b l i c ó s e presenten p r i m e r o al Congreso de los d i p u t a d o s . 1.a comisión entiendo q u e
no hay razón bastanti poderosa para p r i v a r al Congreso de osla p r e 1
r o g a t i v a , q u e no es contraria á los principios (pie rigen en la m a l e ria,
\ (pie
est ¡i
a b o n a d a fior la
pinchen
constante de
oirás
naciones.
l!o-¡a M>lo i¡ la comisión lial)lar do dos puntos do g r a n d í s i m a
i m p o r t a n c i a ; del matrimonio de] rey y d e la r e g e n c i a del r e i n o : la
comisión ha pedido al g o b i e r n o d e S . M. a c e r c a del p r i m e r o las e x plicaciones c o n v e n i e n t e s ; y convencida como está d e q u e el g o b i e r no no se ha movido a h a c e r la reforma q u e p r o p o n e , sino por a q u e llas consideraciones a l t í s i m a s do c o n v e n i e n c i a y de decoro q u e prohiben traer á publica, discusión las p e r s o n a s de los p r í n c i p e s ,
la
acopla \ la somete á la aprobación del Congreso ; s e g u í a de q u e
los diputados do la nación la h a r á n s u y a , m o s t r a n d o así el m i r a miento y la r e v e r e n c i a con que tratan las c o s a s de q u e p u e d a r e c i b i r
menoscabo la d i g n i d a d a u g u s t a d e s u s r e y e s .
La adición (pie la comisión propone al final del a r t í c u l o r e l a t i v o
al m a t r i m o n i o del r e y , está motivada por el d e s e o de poner en los
(pie son a n á l o g o s la d e b i d a c o n s o n a n c i a , la cual no e x i s t í a
entre
este a r t í c u l o del m a t r i m o n i o y otros (pie se ponen en los títulos 7."
y i V , (pie b a l a n d e la r e g e n c i a del r e i n o y d e la sucesión á la corona.
Sobre la r e g e n c i a hubo en la comisión g r a \ es d i s c u s i o n e s , e u v o
resultado fue la aprobación d e c u a n t o a c e r c a d e este asunto p r o pone el g o b i e r n o . La comisión no [¡odia a c e p t a r la r e g e n c i a t e s t a mentaria , c u y o fundamento consiste en el principio, a b a n d o n a d o y a
d e las g e n t e s y c o n t r a r i o ; ! la índole y e s e n c i a d e l a s m o n a r q u í a s
constitucionales, d e «pie los p r í n c i p e s p u e d e n disponer en su t e s t a m e n t o , como d e cosa p r o p i a , del g o b i e r n o d e la? n a c i o n e s ; no podía r e s i g n a r s e ¡i a d m i t i r la e l e c t i v a . sino como una n e c e s i d a d d o l o rusa en b a n c e s a p u r a d o s .
Decidióse, p u e s ,
por la I; g i l i m a
del
padre o do la m a d r e ; y en su defecto, por la del p a r i e n t e m á s p i ó x i nio á s u c e d e r en la c o r o n a . La comisión se ha limitado á p r o p o ner una adición , q u e consiste en (pie la r e g e n c i a tenga l u g a r , no
solo en el caso d e la menor e d a d del r e y . sino t a m b i é n en el d e que
se imposibilito por c u a l q u i e r a causa d e a t e n d e r á la g o b e r n a c i ó n d e
estos r e i n o s ; caso (pie estaba p r e v i s t o en la Constitución de LSoT.
f a l e s son las reformas que la comisión estima n e c e s a r i a s en 'a
ley fundamental del Estado : con e l l a s , siendo a p r o b a d a s , la Constitución de la monarquía c s p a ñ o l n d e s c a n s a r á sobre cimientos jirin;--
s i m o s , como obra e n q u e han puesto s u s m a n o s , en p r e s e n c i a de
las n a c i o n e s , l a s dos g r a n d e s potestades de la tierra , el trono y el
p u e b l o , ü i o s b e n d e c i r á sin duda esos tratos d e p a z , y p e r m i t i r á q u e
r e s p l a n d e z c a n d i a s m á s s e r e n o s y a p a c i b l e s e n n u e s t r o s magníficos
horizontes.
I Sitjue el proyecto
de reforma
de la Constitución.
)
DISCURSO
PROHUTJCIABO
EN
EL
CONGRESO
'•! I Ü 1') Vi iVIKMHIIi- M-' 1 Sií -
'"' o tenia nn propósito tirmísimo d e no tomar p a r t e n i n g u n a , (5 do
tornarla m u y escasa en las d i s c u s i o n e s del C o n g r e s o en la p r e s e n t e
l e g i s l a t u r a , s i é n d o l a causa de esta d e t e r m i n a c i ó n razones q u e me,
s-¡n p e r s n n a l í s i m a s . Si hoy falto a mi pi o p ó s i t o , e s por la g r a v e d a d
del a s u n t o , asunto q u e lia c o m e n z a d o á ser g r a v e d e s d e q u e el
Señor T e j a d a le p u s o , digámoslo a s í , á discusión con su discurso :
asunto cuya g r a v e d a d se a u m e n t a todos los d í a s , y asunto q u e debo
ser definitivamente
r e s u e l l o por el C o n g r e s o . Yo c r e o , s e ñ o r e s ,
que debe ser resuelto en contra del p r i n c i p i o h e r e d i t a r i o ,
porque
el principio h e r e d i t a r i o no es hoy (lia u n principio e s p a ñ o l , ni un
principio e u r o p e o . Por c o n s i g u i e n t e , es u n principio q u e con n i n g ú n título p u e d e tener e n t r a d a en l a s constituciones de los pueblos
libres, y p r i n c i p a l m e n t e en c i e r t a s n a c i o n e s .
.sil
España, sonoros, ha sirio s i e m p r e tina m o n a r q u í a ; osa m o n a r quía en loria la prolongación tic ios ticinptis ha sirio una monarquía
religiosa ; esa m o n a r q u í a en loria la prolongación de los
siglo-
h,i
sirio u n a monarípiía d e m o c r á t i c a . ¡ Ea m o n a r q u í a I \'ed ahí para nosotros la vei'dad política. ¡El c a t o l i c i s m o ! \ e d n h i para nosotros,
pai'a todos , p e r o p a r a nosotros e s p e c i a l m e n t e , ¡a v e r d a d r e l i g i o s a ,
i La d e m o c r a c i a ! lió ahí para nosotros la v e r d a d social. El catolicism o , la m o n a r q u í a , la d e m o c r a c i a , ved ahí por completo la v e r d a d
e s p a ñ o l a . E x p l i c a r e lo q u e entiendo por monarípiía d e m o c r á t i c a .
Claro e s t á , s e ñ o r e s , q u e en (manto á la monarípiía y á la religión,
como e l e m e n t o s constitutivos de la civilización e s p a ñ o l a , no ñero
sito e x p l i c a r m e , p o r q u e m i s i d e a s no son i m p u g n a d a s por nadie y
son conocidas d e lodos. Cuando y o h a b l o de la m o n a r q u í a d e m o c r á tica , de g o b i e r n o d e m o c r á t i c o , no h a b l o de la m o n a r q u í a de las turb a s . La m o n a r q u í a d e m o c r á t i c a es a q u e l l a en q u e prevalecen los
i n t e r e s e s c o m u n e s solí re los i n t e r e s e s p r i v i l e g i a d o s , los i n t e r e s e s
g e n e r a l e s sobre los i n t e r e s e s a r i s t o c r á l i c o s . Esta es la m o n a r q u í a
democrática.
\ o no necesito d e m o s t r a r , s e ñ o r e s , q u e España ha sido s i e m p r e
u n a m o n a r q u í a , s i e m p r e una m o n a r q u í a religiosa. Nada , pues,
tengo que decir a c e r c a de la v e r d a d política ; nada a c e r c a de !a verdad r e l i g i o s a ; t e n g o que decir a l g o sobro la vei'dad social, porque
es lo (pie se pone en d u d a .
La monarquía española nació en A s t u r i a s . \o no veo allí, señor e s , ni un rastro de ai islocraraa. ^ o veo allí un r e y q u e r e p r e s e n t a
la m o n a r q u í a , veo s a c e r d o t e s (pie r e p r e s e n t a n la I g l e s i a , veo soldados q u e r e p r e s e n t a n el p u e b l o . La aristocracia v ino d e s p u é s ; virio
c u a n d o d e b í a v e n i r , vino con la g u e r r a y por la g u e r r a , porqo-í
d o n d e hay g u e r r e r o s h a y a r i s t ó c r a t a s . E n t o n c e s , s e ñ o r e s . se l e v a n t ó el castillo f e u d a l , símbolo do la a r i s t o c r a c i a , y no se puse ai
lado del t r o n o , se puso en frente. i)e modo q u e o! trono, tiara d e fenderse contra sus e n e m i g o s , a c u d i ó & sus aliarlos, y al lado >•<
' !
castillo feudal levanto un m o n a s t e r i o , símbolo r i e l a i g l e s i a , y' un mun i c i p i o , símbolo del p u e i a o .
- i , - t á r e o s , hubo d e s gueri as al mis-
mo tiempo en E s p a ñ a , una g u e r r a e x t n t n g o r a \ tina g u e r r a civil.
',1
La g u e r r a e x t r a n g e r a e r a en Iré, e s p a ñ o l e s y á r a b e s , e n t r e el c a t o licismo v el m a h o m e t i s m o ; la g u e r r a civil era é n t r e l a aristocracia
p o r u ñ a p a r t e , y la d e m o c r a c i a , la m o n a r q u í a y la Iglesia por o t r a .
Lo m á s s i n g u l a r , s e ñ o r e s , do oslas dos g u e r r a s , lo m á s s i n g u l a r . >
este es un e s p e c t á c u l o s i n g u l a r í s i m o en nuestra historia, es q u e estas
dos g u e r r a s e m p e z a d a s al mismo tiempo a c a b a r o n . p u e d e decirse .
casi en un mismo d í a , en tiempo de los í i e y e s (Católicos, R e y e s glor i o s o s . ( b h r i s i i n o s , <pie en un mismo día a c a b a r o n con la g u e r r a
civil a l l a n a n d o por tierra los castillos feudales, y la g u e r r a e x t r a n g e r a c l a v a n d o el e s t a n d a r t e de la Cruz en tos m u r o s de ( ¡ r a n a d a .
No os e x t r a ñ o , s e ñ o r e s , (pie siendo este el espíritu, el v e r d a dero espíritu de nuestra historia a n t i g u a , se h a y a obrado e n España
un fenómeno s i n g u l a r í s i m o t a m b i é n , (pie e s . q u e el a m o r del p u e blo h a c i a sus r e y e s ha l l e g a d o hasta el frenesí, y el a m o r de los r e ves hacia sus pueblos hasta la l o c u r a .
fres g r a n d e s naufragios lia corrido la m o n a r q u í a , uno en tiempo
de los godos, miando la i r r u p c i ó n s a r r a c e n a ; otro e n tiempo de .Napoleón, c u a n d o la i n v a s i ó n quiso a c a b a r con la dinastía de los B o r bolles, y otro finalmente en nuestros (.lias , c u a n d o quiso a l z a r s e con
el poder s o b e r a n o un soldado d e fortuna. Pues b i e n : en estos tres
naufragios, d e s p u é s de Dios, q u i e n ha s a l v a d o la m o n a r q u í a es el
pueblo. Kn ( ¡ u a d a l e l e se perdió u n a m o n a r q u í a , y el pueblo l e v a n tó dos en los montes de C a n t a b r i a ; la de Iñigo Arista , y la d e P e l a y o . La invasión Napoleónica , p a r a a c a b a r con n u e s t r a dinastía ,
redujo al rey ¡i p r i s i o n e s ; y el pueblo d i j o : ¿ e l rey está preso'.'
- \'ira (7 rc¡/.¡> y c l a v ó el e s t a n d a r t e nacional en las m u r a l l a s de
Cádiz, ¿Chié ha sucedido en la ú l t i m a é p o c a ? Ha s u c e d i d o q u e Dios
abandonó al q u e so q u e r i a alzar con el p o d e r s o b e r a n o , y le e n tregó á la justicia del pueblo , y el pueblo lia hecho
inexorable
justicia.
Hay m á s , señores : el pueblo se ha hecho v i a j e r o p a r a v i a j a r
con nuestros r e y e s ; se ha hecho conquistador p a r a d a r l e s sus c o n q u i s t a s . Con nuestros reyes y por n u e s t r o s r e y e s e n t r a m o s e n P o r tugal y nos hicimos señores de Lisboa : p a s a m o s el Estrecho , y nos
d e r r a m a m o s por las p l a y a s africanas : visitemos la Italia , la F r a n f'MO CI
H
c i a , los P a i s e s - B a j o s y la A l e m a n i a ; y no t e n i e n d o el pueblo español n u e v o s llorones con que coronar á sus r e y e s , l'ué e n s e g u i m i e n t o
de Colon p a r a poner á sus plantas un n u e v o imperio \ un n u e v o
mundo.
Esto e n cuanto al p u e b l o . Por lo q u e h a c e á los r e y e s , be d i cho q u e su amor h a c i a el pueblo h a b l a r a y a d o hasta la l o c u r a . \
he dicho b i e n ,
p o r q u e he d i c h o u n a v e r d a d c o m p r o b a d a p o r la
historia. V é a n s e si no o o s fueros, e s a s c a r t a s p u e b l a s , c u y a s c o n c e s i o n e s fueron tan e x t r a o r d i n a r i a s ,
fueron tan g i g a n t e s c a s , q u e
l l e g a r o n á ser a b s u r d a s ; y si los r e y e s no h u b i e r a n m i r a d o por si
á t i e m p o , h u b i e r a n concluido por a m o r al pueblo con toda la m o n a r q u í a . Así es , q u e d e s d e el siglo xa al siglo x i v , el m u n i c i p i o e n
España e s una cosa i n d e p e n d i e n t e del Estado; es u n a persona civil
(pie c o n t r a t a y tiene p r o p i e d a d e s ; es u n a persona religiosa q u e
tiene una Iglesia donde c e l e b r a el n a c i m i e n t o , el m a t r i m o n i o y la
m u e r t e : es una p e r s o n a h a s t a cierto punto i n d e p e n d i e n t e , p o r q u e
ajusta tratos d e p a z , porque d e c l a r a la g u e r r a , p o r q u e c o m b a t e
con sus c a p i t a n e s , con s u s p e n d o n e s , con sus s o l d a d o s ; y en fin,
s e ñ o r e s , lo m á s a b s u r d o y e x t r a v a g a n t e , pero q u e no por eso deja
d e ser cierto , es q u e el municipio e r a una persona nobilísima , p o r q u e t e n i a su e s c u d o de a r m a s . Es d e c i r , q u e n u e s t r o s r e y e s l l e v a ron á tal punto su a m o r hacia el p u e b l o , q u e lucieron noble á la
plebe.
No se c r e a por esto , señores , (pie y o soy e n e m i g o de la a r i s t o c r a c i a . Lo c o n t r a r i o m e s u c e d e y d e b o confesarlo. El e s p e c t á c u l o
de esa d e c a d e n c i a g e n e r a l , d e e s a d e c a d e n c i a s i m u l t á n e a de todas
las a r i s t o c r a c i a s , m e e n t r i s t e c e p r o f u n d a m e n t e , como m e e n t r i s t e c e
la d e s a p a r i c i ó n d e todas las g r a n d e s i n s t i t u c i o n e s q u e han d e j a d o
una h u e l l a profunda en la historia. Yo a d m i r o al s e n a d o r o m a n o , á
esa a r i s t o c r a c i a d o m i n a d o r a y soberbia (pie tuvo sujeto al m u n d o .
Admiro al P a t r i e i a d o i n g l é s , esa aristocracia p u j a n t e q u e en donde
pone la vista funda un i m p e r i o . Diré m á s : debo confesar mi
lla-
q u e z a : m e he s o r p r e n d i d o á mí mismo con (as l á g r i m a s en ios ojos
al v e r la d e s a p a r i c i ó n de todas e s a s a r i s t o c r a c i a s , pon pie y o lloro
cien v e c e s d e admiración por una v e z q u e llore de t e r n u r a .
Pero
hay una rosa q u e q u i e r o m á s . q u e a d m i r o m á s q u e á la aristocracia . y es á la h u m a n i d a d ; y la h u m a n i d a d está m á s bien r e p r e sentada por la d e m o c r a c i a que; por la a r i s t o c r a c i a .
Asi e s , s e ñ o r e s , que- y o creo q u e a c e p t a n d o el principio h e r e d i t a r i o , es d e c i r , el principio a r i s t o c r á t i c o , edificamos sobre a r e n a .
Creo m á s , y es q u e por a c e p t a r , no el principio sino los instinto*
a r i s t o c r á t i c o s , se ha perdido el partido m o d e r a d o . S e ñ o r e s ,
yo
creo q u e tío h a y m á s q u e un m e d i o de g o b i e r n o p a r a las n a c i o n e s ; \ e>e m e d i o es r e u n i r en un solo punto todos los e l e m e n t o s
constitutivos de la nación q u e se trata de g o b e r n a r , En España para
g o b e r n a r se n e c e s i t a r e u n i r e n un solo c e n t r o todos los e l e m e n t o constitutivos d e la nación e s p a ñ o l a . ¿ Y c u á l e s son estos e l e m e n t o s ?
Ea religión . la m o n a r q u í a y la d e m o c r a c i a ; un partido q u e no sea
al mismo tiempo m o n á r q u i c o , r e l i g i o s o y d e m o c r á t i c o , no p u e d e
g o b e r n a r bien. En partido q u e no reconociera n i n g u n o s d e estos
p r i n c i p i o s , no podría e x i s t i r s i q u i e r a : y los partidos q u e r e ú n a n
alguno ó a l g u n o s de estos principios, pero no todos, s e r á n u n a s v e ces g o b e r n a d o s , y otras g o b e r n a n t e s : u n a s v e n c i d o s , y otras v e n cedores.
¿ S a b é i s por q u é e x i s t e el partido c a r l i s t a ? P o r q u e r i n d e v a s a liage á a l g u n o s de estos principios. ¿ S a b é i s por q u é e x i s t e el p a r t i do e x a l t a d o ? Por lo m i s m o . ¿ S a b é i s por q u é e x i s t e el p a r t i d o m o d e r a d o ? Por igual r a z ó n . ¿ V por q u é no d o m i n a n e x c l u s i v a m e n t e ?
Porque ninguno los ha reunido c o m p l e t a m e n t e . El a r t e , p u e s , de.
g o b e r n a r e s el a r l e de r e m a r l o s : y este es el v e r d a d e r o g o b i e r n o
ile las n a c i o n e s . E x a m i n a r é esta c u e s t i ó n , puesto q u e el Congreso
p a r e c e q u e no lo o y e con d e s a g r a d o .
A la m u e r t e del rey se partió España en dos b a n d o s p o d e r o s í s i mos. El uno siguió las b a n d e r a s del p r e t e n d i e n t e : el otro el e s t a n darte de la reina de España. C o n s i d e r a d o s e n g e n e r a l , uno y otro
partido reconocían la d e m o c r a c i a ; uno y otro p r o f e s a b a n la m i s m a
r e l i g i ó n ; uno y otro defendían la m o n a r q u í a . En g e n e r a l ,
hablo;
pero la defendían de distinta m a n e r a . El p a r t i d o absolutista era el
r e p r e s e n t a n t e de la m o n a r q u í a , e s v e r d a d ; p e r o la m o n a r q u í a q u e
r e p r e s e n t a b a ; era la monarquía a u s t r í a c a , q u e es un p a r é n t e s i s en
la monarquía e s p a ñ o l a . Era el r e p r e s e n t a n t e de la d e m o c r a c i a , c.s
v e r d a d ; p e r o su d e m o c r a c i a no era a q u e l l a q u e en España lia s e guido s i e m p r e las pisadas do sus r e y e s : e r a m á s bien la d e m o c r a cia t u r b u l e n t a del pueblo j u d í o ' ' u a n d o s e g u í a á sus sacerdotes polios d e s i e r t o s , l i a reprcsc-nlado ¡a r e l i g l o \ ,
¡
v e r d a d ; pero la ha
r e p r e s e n t a d o solo en ¡o q u e lio:;,- de m m e l a h ' e , v no cu lo que
tiene de f l e x i b l e . Y:> estamos, en el s e c r e t o de por q u e el partido
absolutista ha c o n s e g u i d o g r a n d e s t r i u n f o s , \ por (pié ha s u c u m b i do al tin. Consiguió g r a n d e s triunfos p o r q u e era r e l i g i o s o , m o n á r quico y d e m o c r á t i c o : y s u c u m b i ó porque lo fué de mala m a n e r a .
En una p a l a b r a , s u c u m b i ó p o r q u e desconoció a q u e l l a le> a q u e se
s u j e t a n todas las instituciones h u m a n a s , la ley d e ! p r o g r e s o , q u e es
m á s q u e española , porque es h u m a n a , y es m á s q u e h u m a n a , p o r q u e es d i v i n a . Esto en c u a n t o al pariido c a r l i s t a .
Eos q u e siguieron el estandart!.' de la n a n a l e g í t i m a , se d i v i d i e ron en dos b a n d o s ; el uno l l a m a d o m o d e r a d o y el otro e x a l t a d o .
El p a r t i d o m o d e r a d o ha a b o r r e c i d o una c o s a ; no d i r é a b o r r e c i d o ,
pero s í . (pie ha desconocido la importancia de un e l e m e n t o p o d e roso en España, la importancia de la d e m o c r a c i a . Nunca la ha c o n o c i d o , al paso q u e ha conocido mejor q u e otro la i m p o r t a n c i a de
una cosa e s e n c i a l , la i m p o r t a n c i a de la. l i b e r t a d . Es d e e j í . .señores,
(pie ha desconocido la i m p o r t a n c i a de un e l e m e n t o e s p a ñ o l , e s p a ñ o l í s i m o , y este lia sido su d e f e c t o , m i e n t r a s (pie su c u a l i d a d ha
sido a c o g e r un principio e m i n e n t e m e n t e e u r o n e o , (pío es el d e la
l i b e r t a d . De m a n e r a (pie el partido m o d e r a d o ha s i d o , m á s
q u e el r e p r e s e n t a n t e de la civilización española local , el
\)¡n<\
repre-
sentante de la civilización e u r o p e a . Y no le acuso por esto : ha h e cho b i e n , pues d e b e m o s tener m u y p r e s e n t e q u e la
civilización
g e n e r a l e u r o p e a está d e s t i n a d a á a c a b a r con todas las ci\ i l i z a c i o nes locales ; así como el sol de la civilización g e n e r a l está d e s t i n a d o
á a p a g a r todos los otros soles , así el e s p a ñ o l , como el 01 iental y r¡
africano.
Ved a h í , s e ñ o r e s , e x p l i c a d a t a m b i é n la c a u s a do sus triunfos,
y la c a u s a de sus d e s a s t r e s . Ha d e b i d o sus triunfos á q u e es e¡ i c
p r e s e n ! , m í e legítimo de la l i b e r t a d , de este principio q u e está do--
--
S.)
—
tinado a d o m i n a r on Europa. Ha d e b i d o sus d e s a s t r e s ¡\ que. no ha
conocido la importancia do los [jrini'ipios d e m o c r á t i c o s ,
ni en lo
presento- ni en lo p a s a d o .
La fuerza , s e ñ o r e s , del partido e x a l t a d o consiste e s e n c i a l m e n t e
e n los principios d e m o c r á t i c o s . El p a r t i d o e x a l t a d o no r e p r e s e n t a
ningún principio do la civilización e u r o p e a , p o r q u e no la conoce: no
conoce i d principio de la l i b e r t a d , y no l e r e p r e s e n t a e n España. El
partido e x a l t a d o no conoce los fundamentos h o n d o s de la m o n a r quía española , y mira con d e s d e n el e s p l e n d o r de la I g l e s i a . Es
decir, q u e no r e p r e s e n t a n a d a , ni la civilización e u r o p e a , ni la c i vilización e s p a ñ o l a . E n a sola cosa r e p r e s e n t a , y esta es el principio
d e m o c r á t i c o , y con ese solo p r i n c i p i o nos ha v e n c i d o mil v e c e » .
Véase l o q u e es el principio d e m o c r á t i c o . ¿Y s a b é i s d e lo q u e se trata
y de lo q u e se d e b e t r a t a r ? De q u i t a r á esc principio el c a r á c t e r
que el partido e x a l t a d o le lia d a d o , pues ha convertido la d e m o c r a c i a , de pacifica y m o n á r q u i c a , en r e v o l u c i o n a r i a y t u r b u l e n t a .
Nuestro e n c a r g o no d e b e ser otro sino c o n v e r t i r la d e m o c r a c i a , do
turbulenta y r e v o l u c i o n a r i a , en pacífica y m o n á r q u i c a .
\le he fatigado d e m a s i a d o , y v o y á c o n c l u i r .
¿ Q u é es lo <pie q u i e r o p a r a el g o b i e r n o ? ¿ C u á l es el p r o b l e m a
de g o b i e r n o ? Este : g o b e r n a r , s e ñ o r e s , e s d e s c u b r i r un símbolo al
cual se r e ú n a n todos los e n t e n d i m i e n t o s . P a r a d e s c u b r i r este s í m bolo q u e m e r e z c a la aceptación g e n e r a l , es n e c e s a r i o q u e c o n t e n g a
todas estas c o s a s ; es n e c e s a r i o q u e c o n t e n g a la r e l i g i ó n ; es n e c e s a r i o
q u e e o n t o u g a l a d e m o c r a c i a ; es n e c e s a r i o q u e c o n t e n g a la m o n a r q u í a
v la l i b e r t a d . Es d e c i r , e s n e c e s a r i o q u e c o n t e n g a lodos los p r i n c i pios c o n s t i t u y e n t e s de la civilización e s p a ñ o l a , y el p r i n c i p a l p r i n cipio de la civilización e u r o p e a . Eso es g o b e r n a r , lo d o m a s es d e s gobierno. Solo los q u e g o b i e r n e n a s í ,
los q u e g o b i e r n e n de esta
m a n e r a , tendrán por s u y a la n a c i ó n , y v e r á n h u n d i r s e y d i s o l v e r s e
|o> p a r t i d o s ; porque los partidos no son poderosos p a r a t r a s t o r n a r
g o b i e r n o s , ni para p e r t u r b a r el reposo d e las n a c i o n e s , sino c u a n d o
l a s naciones d u e r m e n ; y las n a c i o n e s no d u e r m e n , sino c u a n d o los
gobiernos no g o b i e r n a n . Yo q u e creo q u e el ministerio actual tiene
todas
las
condiciones n e c e s a r i a s para c o m p r e n d e r estos g r a n d e s
se -
principios, le doy mi apoyo, en la íirme esperanza «le (pie no solo
sabrá comprenderlos, sino también realizarlos. Que sea muy liberal,
que sea monárquico, que sea democrático y religioso: y de esta manera g o b e r n a r á , señores , á la nación en un sentido conforme á la
civilización española, y de acuerdo con la civilización europea.
DISCURSO
SOBRE
DOTACIÓN D E L
CULTO
Y
CLERO,
PIÍUNÜNCIADO EN El, CÜN'GItESO EL 15 DE ENERO DE 1845.
ADVERTENCIA DEL EDITOR.
En nucrtru
discurso
MIIIC.IA
KIUCH.WICX
inserto á continuación.—
¡liépronunciado
liemos indicado
en apoyo de una adición presentada
'•tros (liputndoa al articula primero
del proyecto
:¡ del clero.-—El artículo decía así:—.SV
•la dotación
del culto y mantenimiento
oiiie.ion presentada
• yeeto de ley definitivo
<->/>(. i —-
decretan
bastante
á la manutención
del
auto
1 5 9 millones de reales para
del clero en el ano de
IHÍÜ.Í—La
*El
este plazo,
en el cual se atenderá,
del clero, y ó la justa
del
que
por el orador y ahjunos
á las Cortes, antes de transcurrido
sobre este asunto,
advertir,
de ley de dotación
y apollada por DONOSO era la siguiente:—•
>de S, M. presentará
¡mismo,
el objeto y tendencias
Anuí nos parece
independencia
gobierno
un
á un
de la
protiempo
lgle-
Mscutso
-t.l HIT I"
DOTACIÓN
DEL
CULTO
Y
CLERO.
SKMitiKs
ÍJ'S
la adición q u e he tenido la honra d e l i n n a r con otros señores
diputados, h a y dos c o s a s ; h a y un p l a z o , y h a y un principio : en
cuanto al filazo, no tengo i n c o n v e n i e n t e en e n t r a r d e s d e l u e g o e n
transacciones : no siendo y o m i n i s t r o , no puedo s a b e r á punto lijo
(atando e s el tiempo oportuno d e p r e s e n t a r esta ley d e f i n i t i v a : en
cuanto al principio, estoy resuelto á h a c e r todo lo posible p o r q u e
prevalezca en esta discusión ; y c u a n d o digo q u e estoy pronto á
hacer todo lo posible p o r q u e p r e v a l e z c a cu esta discusión, no q u i e r o
decir que esté dispuesto á h a c e r (pie p a s e como adición d e la l e y ,
sino (pie s a l g a de la discusión victorioso : de m a n e r a , (pie si el ministerio m e diese, a l g u n a s e x p l i c a c i o n e s satisfactorias, no t e n d r í a
inconveniente en r e t i r a r mi e n m i e n d a ; si no m e satisfaciese , la d e ¡aria c o r r e r d e s p u é s de h a b e r l a d e f e n d i d o .
Abrazando mi adición los dos puntos de subsistencia dei clero y
d e i n d e p e n d e n c i a de la I g l e s i a , dicho se está , señores , tpie no soy
y o de los q u e c r e e n q u e esta es una cuestión p u r a m e n t e e c o n ó m i c a ;
m á s bien me imdino á c r e e r con el S r . F e r n a n d e z N e g r e t e q u e e s
una cuestión política y r e l i g i o s a . .\o se e n t i e n d a por e s t o , s e ñ o r e s ,
q u e y o s í g a l a s m á x i m a s y d o c t r i n a s del S r . F e r n a n d e z Negrete , y
en esto m e p a r e c e que- d e b o ser franco y e x p l í c i t o .
Hay dos g r a n d e s e s c i n d a s en la F u r o p a , y en el mundo, se p u e d e
d e c i r ; la u n a q u e c o n d e n a a b s o l u t a m e n t e las r e v o l u c i o n e s , calific á n d o l a s con u n a e x p r e s i ó n q u e es un tanto afectada y un tanto a m biciosa , pero q u e no e s m í a , calificándolas de una obra s a t á n i c a ;
la otra e s c u e l a , c o n t r a r i a d e todo punto á la anterior, c a l i b e a á
las r e v o l u c i o n e s d e s a n t a s , p r o v i d e n c i a l e s , y h a s t a d i v i n a s . S e ñ o r e s , la v e r d a d está en e s t a s proposiciones j u n t a s ; el e r r o r está en
e s t a s proposiciones s e p a r a d a s ; p o r q u e cada una de estas proposiciones s e p a r a d a s es una v e r d a d i n c o m p l e t a . Me e x p l i c a r é : necesito
e x p l i c a r m e , y e x p l i c a r m e con toda c l a r i d a d en este a s u n t o . Toda
revolución , c u a l q u i e r a q u e ella s e a , es una r e b e l d í a contra la l e g í t i m a a u t o r i d a d ; y u n a r e b e l d í a contra la l e g í t i m a autoridad no es
s o l a m e n t e un c r i m e n , e s el m a y o r d e todos los c r í m e n e s , y no solo
el m a y o r de todos los c r í m e n e s , sino el c r i m e n por e x c e l e n c i a .
C o n s i d e r a d a s bajo este punto de vista las r e v o l u c i o n e s , no r e p u g n a
á la razón l l a m a r l a s u n a o b r a s a t á n i c a ; pero al m i s m o ü e m p o , s e ñ o r e s , en las i e v o l u c i o n e s hay (pie c o n s i d e r a r otras c o s a s ; h a y r e sultados g e n e r a l e s y p e r m a n e n t e s , r e s u l t a d o s q u e e n t r a n a forma i
p a r t e esencial do la c i v i l i z a c i ó n do los s i g l o s , resultados q u e son un
medio de q u e los d e s i g n i o s de la P r o v i d e n c i a se c u m p l a n en el g e nero h u m a n o : y c o n s i d e r a d a s b a j o este punto de vista, las revoluciones son u n a o b r a p r o v i d e n c i a l .
R e c ó r r a s e , s e ñ o r e s , si no la h i s t o r i a ; b ó r r e n s e del m u n d o los
r e v o l u c i o n e s : ¿ y q u e será lo (pie h a b r e m o s s u p r i m i d o ? Dos c o s a s ;
la civilización y los c r í m e n e s ; es d e c i r , una o b r a p r o v i d e n c i a ! y
una obra s a t á n i c a : l u e g o las r e v o l u c i o n e s , (pie llevan en su seno e s tas dos cosas, son a m b a s cosas á. un t i e m p o . ;. \ q u é e x t r a ñ o e s que
-can
esto
las
rev < l o c i o n e s . c u a n d o e s t o i i i i > i u o e-
el h o m b r e ? ;. ^ e
<•-. <•! h o m b r e
una *
'niU;¡(iHi'Hm
p e r m a n e n t e ? La misma razón ten—
flria . h a b l a n d o del h o m b r e , q u i e n d i j e r a q u e e r a el m á s d é b i l , q u e
quien d i j e r a q u e era el m á s g r a n d e d e iodos ios s e r e s c r e a d o s . Y si
n o , s e ñ o r e s , ved un niño q u e n a c e , y un a n i m a l q u e n a c e t a m b i é n : poned los j u n i o s ; si el uno es d e v o r a d o , el d e v o r a d o es el
n i ñ o ; ved aquí por q u é e s v e r d a d q u e el h o m b r e e s el m á s débil de
todos los s e r e s c r e a d o s ; pero d e j a d c i e c c r ese niño , tal v e z se l l a m a ¡'latón, tal vez se llama .Newton , y con su m e m o r i a a b a r c a todo
los tiempos p a s a d o s , y con su e s p e r a n z a lodos los f u t u r o s , y con su
inteligencia c o m p r e n d e á Dios y m i d e el curso de los a s t r o s ;
hé
aquí cómo el h o m b r e , al m i s m o t i e m p o q u e el m á s débil, es el m á s
g r a n d e d e iotlos ios sores c r e a d o s . Todo lo q u e p u e d e d e c i r s e de las
r e v o l u c i o n e s , puedo d e c i r s e t a m b i é n del h o m b r e ; no nos a p r e s u remos ni á c o n d e n a r l a s , ni á santificarlas de una m a n e r a
abso-
luta ; nada de esto a b s o l u t a m e n t e os \ o r d a d ; en la tierra trido está
confundido ; las r e v o l u c i o n e s son. como el h o m b r e , una m e z c l a do
bien y de m a l , de g r a n d e z a y de p e q u e n e z , d e d e b i l i d a d
y de
pujanza . di. luz y de t i n i e b l a s .
1
Voy ahora á la cuestión p r i n c i p a l . D e c í a , s e ñ o r e s , q u e en esta
cuestión había complicada una cuestión e c o n ó m i c a con una cuestión
política y con una cuestión religiosa ; complicación q u e no e x i s t i r í a
si no se t r a t a r a del clero e s p a ñ o l y d e l g o b i e r n o de Kspaña. En efect o , señores : « n p o n g a m o s (pie no se tratara sino d e m a n t e n e r u n a
c l a s e c u a l q u i e r a d e funcionarios p ú b l i c o s : la cuestión, a u n q u e g r a v e
por sei' do h a c i e n d a , sería r e l a t i v a m e n t e s e n c i l l a , estaría r e d u c i d a
a e s t a b l e c e r s e g ú n los buenos principios e c o n ó m i c o s u n a c o n t r i b u ción n u e v a , o ¡i a u m e n t a r la cuota de las e x i s t e n t e s . S u p o n g a m o s
también q u e so tratase del clero en una nación d o n d e los gobiernos
son indiferentes a todas las r e l i g i o n e s : la cuestión s e r i a también
s e n c i l l a , porque se c o n s i d e r a r í a n los n ú n i s t i o s del altar como funcionarios públicos. Pero no se trata de o s o , s e ñ o r e s ; se trata del
rlero y del gobierno católico de E s p a ñ a ; y esta situación es g r a v í sima ; (día es el origen de g r a n d e s d e r e c h o s p a r a el clero , así como
'.••ra el g o b i e r n o lo es de g r a n d e s o b l i g a c i o n e s .
Sé , s o ñ o i e s . q u e hay quien sostenga , y es n e c e s a r i o c r e e r q u e
'.II
do m u y b u e n a le, e n s a q u e y o supongo en todas las o p i n i o n e s , q u e
solo el h o m b r e d e b e ser religioso, que el Estado d e b e ser a t e o . S e ñores . el ateisiuo en n i n g ú n caso le concibo y o como uno teoría ; en
todos los casos es una blasfemia, así e n la s o c i e d a d como en el homb r e , asi en el Estado como en la familia.
Ea a u t o r i d a d p ú b l i c a , c o n s i d e r a d a en g e n e r a l , c o n s i d e r a d a en a b s t r a c t o , v i e n e de Dios; en su n o m b r e se e j e r c e la domestica del p a d r e , en su n o m b r e la religiosa, del s a c e r d o t e , en su nombre la p o lítica de los g o b e r n a d o r e s d e los pueblos ; y el Estado, me e n c u e n t r o
autorizado p a r a decirlo l ó g i c a m e n t e , d e b e ser tan religioso como el
h o m b r e ; pero p u e d e serlo de diferentes m a n e r a s ; y de diferentes
m a n e r a s , s e ñ o r e s , lo h a sido en la h i s t o r i a .
En los siglos q u e pueden l l a m a r s e t e o c r á t i c o s , la religión lo d o m i n a b a todo, todo lo a b s o r b í a . lodo lo l e g i t i m a b a ; la religión u n g í a
á los r e y e s corno b e n d e c í a á los c a p i t a n e s . Entonéis , puede d e c i r s e
q u e la milicia y el Estado e s t a b a n d e n t r o de la Iglesia. A los siglos
teocráticos , q u e s u e l e n ser los siglos p r i m i t i v o s , suceden los siglos
b á r b a r o s . La e s c e n a c a m b i a e n t o n c e s a b s o l u t a m e n t e : la milicia es
todo, lo a b s o r b e lodo, lo d o m i n a t o d o ; la Iglesia y el Estado están
en los c a m p a m e n t o s . Pero d e s p u é s de los siglos teocráticos y d e los
s i g l o s b á r b a r o s v i e n e n los siglos de la civilización. En los siglos de
la civilización la Iglesia es i n d e p e n d i e n t e , la milicia está en el E s t a d o . Hoy d i a , s e ñ o r e s , el Estado e?< lo q u e d e b e s e r , lo q u e no p u e d e menos d e s e r , lo q u e
es n e c e s a r i o q u e s e a , u n a persona civil y
u n a p e r s o n a s e g l a r ; los q u e q u i e r a n c o n v e r t i r l e en una persona eclesiástica ó e n u n a persona m i l i t a r , son c a m p e o n e s de la b a r b a r i e .
Pero c u e n t a , s e ñ o r e s , q u e lo s e g l a r se opone á lo eclesiástico,
no se opone á lo r e l i g i o s o . Cuando y o digo q u e el Estado d e b e ser
s e g l a r , ó es s e g l a r , lo único q u e q u i e r o d e c i r e s q u e ei Estado, en
lo t e m p o r a l , es soberano, es a b s o l u t a m e n t e i n d e p e n d i e n t e ; lo único
q u e q u i e r o decir es (fue la s u p r e m a potestad e c l e s i á s t i c a , en lo t e m p o r a l , no tiene acción n i n g u n a ni d i r e c t a ni i n d i r e c t a sobre la s u p r e m a potestad civil ; asi como la s u p r e m a potestad civil no tiene
acción n i n g u n a , en lo e s p i r i t u a l , ni directa ni indirecta en la potestad
- u p r e m n eclesiástica, en la Iglesia . q u e r - también , á su m a n e r a \
o¡\ >ц eslora, s o b e r a n a e i n d e p e n d í e n l e , Pues b i e n , la religiosidad
doi Estado c o n s i s t e , s e ñ o r e s , en r e c o n o c e r esta i n d e p e n d e n c i a , en
acoplar osla s o b e r a n í a .
Se lia dicho por a l g u n o s señores q u e la I glesia no d e b e s e r i n ­
d e p e n d i e n t e , fundándose en que no puedo h a b e r una s o c i e d a d d e n ­
t r o de otra s o c i e d a d . S e ñ o r e s , id principio es c i e r t o , el principio e s
evidente cuando, s o aplica á s o c i e d a d e s de una misma n a t u r a l e z a ;
pero
no c u a n d o
so
aplica ¿i s o c i e d a d e s de n a t u r a l e z a diferente. El
principio es cierto c u a n d o con el se q u i e r e decir q u e d e n t r o de la
sociedad política, no d e b e h a b e r otra sociedad política; v é a s e
aquí
el liindaniento p o r q u e en toda sociedad b i e n o r g a n i z a d a están p r o ­
hibidas las sociedades s e c r e t a s , porque las sociedades s e c r e t a s son
s o c i e d a d e s políticas dentro d e otra sociedad política.
El principio es cierto c u a n d o se q u i c i o d e c i r q u e no p u e d e h a b e r
una sociedad religiosa dentro de otra sociedad r e l i g i o s a ; v é a s e a q u í ,
s e ñ o r e s , el fundamento por q u é la I glesia a r r o j a de su seno á los
here.siarcas. porque tienden á e s t a b l e c e r una i g l e s i a d e n t r o d e otra
i g l e s i a , una sociedad religiosa d e n t r o de otra sociedad r e l i g i o s a .
Pero el p r i n c i p i ó o s falso, el principio es a b s u r d o c u a n d o se
l í a l a di' s o c i e d a d e s d e naturaleza d i s t i n t a . Digo m á s , s e ñ o r e s : e s e
principio no ha tenido aplicación n i n g u n a j a m á s e n t r e las g e n t e s ;
el h o m b r e ha pertenecido s i e m p r e , h a sido s i e m p r e m i e m b r o de
dos s o c i e d a d e s ; de una sociedad ci\il y de otra sociedad r e l i g i o s a ;
v digo m á s , que ha pertenecido p r i m e r o á la religiosa q u e á la c i ­
vil'; ipie el primer hombre estuvo a n t e s en sociedad con Dios (pie
con el s e g u n d o h o m b r e . \ no s e o v a (pie este es un d o g m a del
Cristianismo s o l a m e n t e ; este es un d o g m a d e la filosofía de todos los
siglos. Cicerón lo ha dicho t a m b i é n : prima
ais sacíelas,
i Hisas en algunos
hominis
líalos d el Congreso.)
enm Deo
vatio­
Q u i é n s e ria . se
rio de Cicerón.
El E s l a d o , p u e s , s e ñ o r e s , siendo r e l i g i o s o , y la sociedad de la
Iglesia siendo i n d e p e n d i e n t e , el Estado debí! r e s p e t a r ante todo la
i n d e p e n d e n c i a absoluta en lo espiritual de la I glesia , y d e b e r e s p e ­
tarla do! misino modo , en los mismos g r a d o s , hasta el m i s m o punto
que la I glesia d e b o r e s p e t a r la i n d e p e n d e n c i a del E s t a d o ; p o r q u e
sus d e r e c h o s y sus o b l i g a c i o n e s son i g u a l e s ; v porque son ¡imali»-.
son r e c í p r o c o s . La Iglesia traspasaría sus facultarlos, no .solamente
u s u r p a n d o la potestad temporal , sino t a m b i é n a t a c á n d o l a de una
manera i n d i r e c t a ; el l i s t a d o , p u e s , faltará á sus d e b e r e s , no solamente cuando ataque de tina m a n e r a d i r e c t a , sino también c u a n d o
a t a q u e de una m a n e r a indirecta la i n d e p e n d e n c i a de la I g l e s i a .
Ahora b i e n , s e ñ o r e s : Ja m a n e r a ¡«directa m á s eficaz d e a t a c a r
la i n d e p e n d e n c i a de la Iglesia es o b l i g a r á sus ministros á q e a c u U
dan á r e c i b i r su sustento de las a u t o r i d a d e s civiles : así no se ataca
d i r e c t a m e n t e la institución, se la ataca i n d i r e c t a m e n t e por m e d i e
de sus ministros; alacaudo al s a c e r d o c i o es como se ataca á la Iglesia. Ahora b i e n , nadie p u e d e a t a c a r la i n d e p e n d e n c i a de la Iglesia
sin destruirla , y d e s t r u i r l a en n a d i e seria m a y o r c r i m e n q u e en el
pueblo e s p a ñ o l ; eso seria , señores , r e n u n c i a r a un c a r g o e s p e c i a l ,
á un c a r g o a u g u s t o r[iie el pueblo español ha recibirlo del c i e l o . Yo
c r e o , s e ñ o r e s , y lo creo con e n v a n e c i m i e n t o , q u e ha habido en la
tierra dos pueblos q u e han sido e l e g i d o s y p r e d e s t i n a d o s ; el p u e b l e
j u d í o y el pueblo español. Los que no c r e a n la v e r d a d de lo q u e digo , c r e e r á n las p r u e b a s (pie voy á d a r .
El pueblo judío fue el r e p r e s e n t a n t e , el solo r e p r e s e n t a n t e eir la
a n t i g ü e d a d de esta idea religiosa , do la unidad , do la e s p i r i t u a l i d a d
de Dios e n t r e los d o m a s pueblos idólatras y m a t e r i a l i s t a s ; el pueblo
español ha sido el r e p r e s e n t a n t e del catolicismo e n t r e los ¡niobios prot e s t a n t e s . El pueblo judío derramó su sangre por su fe en el Asia, y o l
pueblo español en las r e g i o n e s do Europa y o n el ronlinonlo a m e r i c a n o . Véase si la s e m e j a n z a no e s cabal, si la semejanza no es c u m plida , si la s e m e j a n z a no es h o n r o s a . Pues bien : yo pido al pueblo
español lo q u e hizo el p u e b l o j u d í o ; el p u e b l o j u d í o ha conservado
intacta su fe á p e s a r de su d i s p e r s i ó n , d e su c a u t i v e r i o ; y yo pido que
el pueblo español c o n s e r v e intacta su le á pesar de las r e v o l u c i o n e s .
Ya están e x p u e s t a s las razones en las c u a l e s a p o y o mi e n m i e n d a
ó mi a d i c i ó n ; es d e c i r , q u e en la ley definitiva se a t i e n d a á un
tiempo mismo á la i n d e p e n d e n c i a d e la Iglesia y á la subsistencia
del c l e r o ; ¿ p e r o c u á l ha de ser esta l e y d e f i n i t i v a ? ¿ C o n s i s t i r á por
ventura en el restablecimiento de, la p r e s t a c i ó n d e c i m a l ? ¿Consistirá
i«>r v e n t a r a en hacer al clero p r o p i e t a r i o ? Kn c u a l q u i e r a d e estos
ios casos creo i i r i n e i n e n t e q u e saldría á salvo la i n d e p e n d e n c i a d e
a Iglesia . \ sin e m b a r g o á uno y otro me o p o n g o , como a b s u r d o s
• io\ d i a . \ comodín lodo punto imposibles. Contra uno y otro medio
engo una consideración g e n e r a l que h a c e r , y contra cada uno d e
ellos h a y a l g u n a s c o n s i d e r a c i o n e s e s p e c i a l e s . 1.a c o n s i d e r a c i ó n g e aera! e s , q u e la supresión de la prestación d e c i m a l y la \enla d e los
nenes n a c i o n a l e s son d e a q u e l l o s hechos de q u e al p r i n c i p i o de
mi discurso dije q u e formaban parto d e la civilización g e n e r a l , y
que eran i n d e s t r u c t i b l e s . A d e m a s , contra la prestación en frutos h a y
una razón p o d e r o s í s i m a , y es (pie tan a b s u r d a como fué su e x t i n ción , tan a b s u r d o s e r i a su r e s t a b l e c i m i e n t o , por razones a n á l o g a s .
Ahora están contra el r e s t a b l e c i m i e n t o todas las r a z o n e s e c o n ó m i cas , y entonces estuvo contra su extinción una razón q u e es Ja m á s
poderosa en punió d e c o n t r i b u c i o n e s , su e x i s t e n c i a .
Kn punto a h a c e r al clero p r o p i e t a r i o , c r e o , s e ñ o r e s , q u e no
conseguirían su intento los q u e p r e t e n d e n por este medio d a r
al
c l e r o l,i g r a n importancia q u e a n t e s tuvo. Me e x p l i c a r é , porque la
obser\ación (pie voy a h a c e r , no la he visto u s a d a por n a d i e .
Kn cada época social hay una e s p e c i e de r i q u e z a q u e tiene una
virtud e s p e c i f i c a , la virtud de c o m u n i c a r á sus p o s e e d o r e s Ja m a y o r
importancia en el Kstado. lista virtud específica d e c o m u n i c a r la
importancia en (ti Kstado , la tuvo e n los siglos medios la tierra ; \
este es el o r i g e n , ó el principal o r i g e n á lo m e n o s , d e la g r a n d e
oeporlanoia q u e a l c a n z a r o n los h a r o n e s f e u d a l e s . Pero nació el c o í a e i c i o , inicio la i n d u s t r i a , y e n t o n c e s se verificaron las r e v o l u c i o nes c o e t á n e a s , una como principio , y otra como c o n s e c u e n c i a ; una
revolución social , y otra revolución política.
I.a revolución social consistió en q u e esa virtud específica (pie
comunicaba la importancia á sus p o s e e d o r e s , paso d e la tierra á la
industria y al c o m e r c i o . I.a revolución política consistió en q u e la
importancia social pasó de los b a r o n e s feudales á los c o m e r c i a n t e s
\ a lo- h o m b r e s industriosos. Así , p u e s , los q u e q u i e r e n h a c e r al
i íero propietario para (pie tenga la i m p o r t a n c i a q u e tuvo en otro
•i'*lnpo . lo v e n a n gi a n d e n i e n t e . porqiu
asocian el poi v e n i r del
—
!IS
—
clero a! porvenir de una r i q u e z a q u e v a p e r d i e n d o de importancia
todos los t l i a s .
Hay oirá razón poderosísima, contra (pie el clero sea p r o p i e t a rio. Yo no e n t r a r é , s e ñ o r e s , en la cuestión d e amortización ó d e s a m o r t i z a c i ó n . S é «pie- esta p u e d e ser e x c e s i v a , y tai España c i e r t a mente no l o e s ; pero a u n c u a n d o lo fuera, no es de este m o m e n t o
e x a m i n a r l o : lo (pie sí es del m o m e n t o , es q u e el clero siendo p r o pietario tiene u n interés vital en (pie la amortización c o n t i n ú e , y el
Estado tiene s i e m p r e u n interés p e r m a n e n t e en q u e la d e s a m o r t i z a ción se verifique. Ahora b i e n , señores : estos i n t e r e s e s e s t a b l e c e n
una p u g n a , u n a g u e r r a i n e v i t a b l e e n t r e el c l e r o y el Estado , \ y o
q u e soy a m i g o del c l e r o , p o r q u e le j u z g o el m á s débil, no q u i e r o q u e
h a y a esa g u e r r a ; q u i e r o (pie h a y a u n i d a d d e acción y no c o n t r a r i e dad de interese.-.. Poro d e s t r u i d o s los m e d i o s (pie habia hasta a q u í ,
¿ cuál q u e d a ? I no ; el mejor de todos en mi opinión , q u e es el de
h a c e r al clero propietario de renta p e r p e t u a del Estado. Entonces y
solo e n t o n c e s el clero t e n d r á a s e g u r a d a su i n d e p e n d e n c i a ; p o r q u e
e n t o n c e s y solo e n t o n c e s p o n d r á al Gobierno en la n e c e s i d a d de
p a g a r r e l i g i o s a m e n t e los i n t e r e s e s ó d e hacia' la infame b a n c a i r o t a .
Entonces y solo entonces s e r á i n d e p e n d i e n t e , pon p i e se p r e s e n t a r á n
sus ministros al Gobierno como a c r e e d o r e s e j e c u t i v o s y no como
a c r e e d o r e s a s a l a r i a d o s . E n t o n c e s , y solo e n t o n c e s t e n d r á el clero la
i m p o r t a n c i a social d e b i d a , p o r q u e i m p o r t a n c i a política no la q u i e r o
p a r a el ; porque e n t o n c e s y solo e n t o n c e s t e n d r á su p o r v e n i r unido al
porvenir d e u n a r i q u e z a q u e va c r e c i e n d o en i m p o r t a n c i a , como \a
m e n g u a n d o la de la t i e r r a . Entonces y solo e n t o n c e s el i n t e r é s del
clero y el d e l Estado no s o l a m e n t e no s e r á n cosas c o n t r a r i a s , sino
q u e no s e r á n ni aun c o s a s d i s t i n t a s , p u e s s e r á n u n a m i s m a cosa :
e-to seria la perfección , s e ñ o r e s .
Estas son las r a z o n e s q u e tenia q u e e x p o n e r en favor de, la a d i ción (pie he p r e s e n t a d o . A h o r a , si el Congreso m e lo p e r m i t e , d i r é
a l g u n a cosa sobre m i s propias d o c t r i n a s , sobre mi propia opinión.
Tan pocas son las v e c e s q u e hablo en e s t e r e c i n t o , q u e y o espero
q u e el C o n g r e s o s e r á c o n m i g o b e n é v o l o . S e ñ o r e s , yo he defendido
ho\ con c a l o r , con todo el calor q u e me. es p o s i b l e , los i n t e r e s e s
r e l i g i o s o s , corno defendería m a ñ a n a , si se o f r e c i e s e , los i n t e r e s e s
m o n á r q u i c o s ; como defendí d í a s p a s a d o s , en una ocasión s o l e m n e ,
los i n t e r e s e s p o p u l a r e s . Kn a q u e l l a ocasión se e s t i m ó , no a q u í , sino
fuera de este r e c i n t o , p o r q u e a q u í no e r a p o s i b l e , q u e yo e r a r e volucionario. A los (pie lo h a y a n dicho d e m a l a fé, no tengo q u e
d a r l e s m á s que una contestación ; y es , s e ñ o r e s , q u e por m á s q u e
los eleven poniéndolas u n a s sobre o t r a s , m i d e s p r e c i o está aun m á s
alto <pie sus c a l u m n i a s . A los q u e h a b l a n de b u e n a f e , á los q u e
sean h o m b r e s de b u e n a fé y e n t e n d i d o s , solo les d i r é q u e m i r e n lo
q u e d i c e n ; porque saliendo y o , s e ñ o r e s , á la defensa d é l o s i n t e reses populares , no h a g o otra cosa sino salir á la defensa de a q u e l l o
q u e c o n s t a n t e m e n t e defendieron nuestros r e y e s ; al s a l i r á la d e fensa d e los i n t e r e s e s m o n á r q u i c o s , no h a g o otra cosa m á s q u e salir
á la defensa, de lo q u e c o n s t a n t e m e n t e hicieron los pueblos de España ; y al salir á la defensa d e los i n t e r e s e s religiosos , no h a g o otra
cosa sino defender lo q u e defendieron s i e m p r e en España los p u e blos \ los r e y e s .
A los hombros e n t e n d i d o s en la historia les d i r é t a m b i é n (pie
r e c a p a c i t e n q u e el clero ó la I g l e s i a , el trono y el pueblo ha sido
s i e m p r e en España n u e s t r a trinidad p o l í t i c a ; q u e s i e m p r e q u e uno
de estos principios ha sido a t a c a d o , l u e g o al punto h a n salido los
otros dos , hasta con u n a e s p e c i e de f r e n e s í , á su defensa. P a r a no
h a b l a r de los d e m á s , y sí solo del principio religioso ríe (pie se t r a ía , yo r e c o r d a r é q u e el principio religioso en España ha tenido e s ie> e n e m i g o s : el i s l a m i s m o , el j u d a i s m o y el protestantismo. P u e s
bien, señores : los r o y e s y los pueblos se a u n a r o n p a r a salir á la d e fensa del principio r e l i g i o s o , y a h o g a r o n e n s a n g r e estas d o c t r i n a s ,
valiéndose p a r a ello hasta d e medios a t r o c e s , de m e d i o s sobre los
c u a l e s , lo declaro aquí con franqueza , c a e e n t e r a mi c o n d e n a c i ó n ,
como ha caido ya e n t e r a la c o n d e n a c i ó n de la historia; pero estos m e dios prueban i n d u d a b l e m e n t e la unión i n d i s o l u b l e , la alianza p e r petua entre osos (res p r i n c i p i o s . Por lo d e m á s , s e ñ o r e s , no s e c r e a
(pie osla es una cuestión histórica s o l a m e n t e , q u e es una ene. lion
de e s t u d i a n t e s , n o : es una cuestión h i s t ó r i c a , poro sobre lodo e una eue-lion pohliea , una cuestión de a c t u a l i d a d , una o u e d i o n do
g o b i e r n o . En ("-la nación, sonoros, h a y una g r a n i uc-lion planteada
mucho licnipo h a c e , rut'stiojí q u e no lia sido resucita t o d a v í a , y q u e
es m e n e s t e r r e s o l v e r á toda costa.
La cuestión e-da consiste en h a l l a r un t e r r e n o bastante alio, bastante d e s e m b a r a z a d o para q u e en él pueda e v o l u c i o n a r libremente
un partido nacional q u e a h o g u e la voz de lodos los otros partidos.
Digo q u e esta cuestión está p l a n t e a d a hace muida) tiempo, y sigue
p l a n l e a d a todavía : el S r . Egaña c l a m ó , en un e x c e l e n t e discurso
del otro d i a , por la concordia de los á n i m o s ; el S r . C a n g a A r g u e lles a b o g ó con no menor e n e r g í a p o r q u e a t e n d i é s e m o s á los interes e s de la nación y no á los de los p a r t i d o s ; y el S r . Ministro d e
Hacienda nos dijo q u e debía m i r a r s e sobre lodo á la unión de lav o l u n t a d e s , y (pie por esto había p r e s e n t a d o la ley (pie a e l u a l m e n t e
d i s c u t i m o s . S e ñ o r e s , este a n h e l o ocupa lodos los á n i m o s y a b s o r b e
todos l o s e n t e n d i m i e n t o s : ; y q u e e x t r a ñ o es ¡pie nos h a y a ocupado
m u c h o tiempo y (pie nos ocupo á l o d o s ! Las revoluciones (odas r e c o r r e n des periodos en su evolución completa : en el primero cada
partido so c r e e el único depositario de la v e r d a d ; en el s e g u n d o no
h a y partido q u e no e m p i e c e á s o s p e c h a r q u e las v e r d a d e s de (fue
es depositario van u n i d a s con g r a v í s i m o s e r r o r e s . Este s e g u n d o p e riodo viene, en la sociedad como v i e n e en el h o m b r e , con la edad y
con los d e s e n g a ñ o s : v i e n e d e s p u é s de la revolución ; v i e n e d e s pués de catástrofes a t r o c e s . Entonces los p i u l i d o s c o m i e n z a n á l e v a n t a r u n a b a n d e r a q u e dice Concordia,
d e r a q u e dijo E.ticrmi'iiio.
y á r o m p e r la otra b a n -
Esle es el e s p e c t á c u l o (pie presenta la s o -
c i e d a d c u a n d o este s e g u n d o periodo a p a r e c e en la historia.
V, s e ñ o r e s , en esle periodo nos e n c o n t r a m o s , y ( m i r a m o s en él
de lleno c u a n d o subió al poder el ministerio López : e s l e m i n i s t e rio tuvo una s i n g u l a r fortuna y u n a s i n g u l a r d e s g r a c i a ; la fortuna
consistió en h a b e r sido el p r i m e r o q u e vio claro la situación p.ara
conocer q u e habia llegado e - l c periodo : consistió s u d e s g r a c i a en
no a c e r i a r con el medio de c o n s o l i d a r l o : y d i g o á propósito con el
m e d i o , porque no hav m á s q u e u n o , ( p a c e s la unión de todos l o s
e n t e n d i m i e n t o s por m e d i o 'le un símbolo c o m ú n (pie s u b y u g u e t o d a s la v o l u n t a d e s . El ministerio Lope/ quiso l l e g a r á e s l e fin p<r
medio do las coaliciones, ignorando q u e las coalicione^ 1111 producen
l«i unidad , sinn la conlu-ioii : \ e.»la> do< cosas no solo son diferen•<
'
sino
ijiio
s o n d e lodo ¡añilo c o n t r a í a i s ; p o r q u e la unidad lie\a
a la paz, y la contusión llosa a l a g u e r r a . Pero, sonoro», un p r o b l o ina no deja do existir porque h a y a sido ma! r e s u e l l o : y este problema es ne.eesario 1 1 - „ A\e¡ lo. \ pensar en r e s o l v e r l o s i e m p r e , y «obre
todo e- necesario ri s o l v e r l e en la situación en q u e la nación se encuentra. ¡,\ p u d i é r a m o s nosotros e x t r a ñ a r esta situación ni a s o m brarnos de ella ':'
¿ Que v cilios , - e n e r e - , en la nación e s p a ñ o l a ? D o un lado v e i i i u s i i u partido n u m e r o s í s i m o , un p a r t i d o , s e ñ o r e s , que combatió
con nosotros siete a ñ o s ; un partido q u e e s t á a t e s o r a n d o , si puedo
decirlo así , tesoros ¡íe v e n g a n z a s ,
Qué venios del otro lado'.' Otro
¡.'artido numerosísimo que ha estado con nosotros a l g u n a s \ ecos en
este r e c i n t o , y q u e en su
mavoi
p a r t e apela ahora de las d i s c u s i o -
nes ú las calles : un partido q u e p e r m a n e c e con respecto a nosotros
> á nuestras cosas y a n u e s t r a s l e v e s en un e s t a d o , si p u e d e d e c i r s e
a s i , de muda y a m e n a z a d o r a protesta. ¿ Q u e v e m o s en la nación'.'
La n a c i ó n , s e ñ o r e s , está como i u d i í e r e n t e á n u e s t r a s d i s c u s i o n e s ,
está como temerosa de n u e v a s y m á s t e r r i b l e s catástrofes. ¿ Q u e v e mos mi el trono':' í-'.n el t r o n o , s e ñ o r e s , v e n í o s l a inocencia pue.sia
en medio d e dos partidos ; uno q u e se le a t r e v e , y olio q u e la a m e n a z a . Ahora bien , señores. : con la m a n o puesta en la conciencia yo
e s p r c g u n l o a vosotros : si l e ñ é i s s e g u r i d a d a b s o l u t a , porque en
c - l o ia .seguridad absoluta o s necesaria de todo p u n t o ; si l e ñ é i s seg u n d a d absoluta de poder en esta «.iluacioii g u á r d a l o s a vosotros
misinos y ser sus uriñes g u a r d a d o r e s .
No se responda , porque ya lo se , q u e contamos con un ejército
l e a l , (pie contamos con las a u t o r i d a d e s de las p r o v i n c i a s , q u e con
laníos con las cor pora di mes popularos. S e ñ o r e s , \o se (pie olro poder contó laminen con mucho, v sin e m b a r g o Dios le toco en el c o razón con el dedo, y c a y o m u e r t o de r e p e n t e . La fuerza m a t e r i a l
por si sola es d e b i l i d a d , q u e no es fuerza : la fuerza material por s i
sola o s c o m e la sal q u e se d e s h a c e en el a g u a , como la fortuna q u e
s e resbala entre las m a n e s . La fuerza material ha de ir a e o u i p a
nada ron la de los p r i n c i p i o s , y osla es la v e r d a d e r a fuerza en las
s o c i e d a d e s h u m a n a s . V b i e n , s e ñ o r e s : ¿ e n (pié consistirá la fuerza
de los p r i n c i p i o s ? Consistirá en e s e símbolo c o m ú n (pie puedan acolitar todos los h o m b r e s de b i e n de todos los p a r t i d o s , de todos los
principios sin q u e se l e s l l a m e a p ó s t a t a s . No consiste en coaliciones
m o n s t r u o s a s s i e m p r e ; p o r q u e s i e m p r e l l e v a n á los a b i s m o s ; c o n sistí en ir c u i d a d o s a m e n t e r e u n i e n d o de todos los principios q u e
1
h a y en lodos los p a r t i d o s a q u e l l o s f r a g m e n t o s d e q u e se c o m p o n e ,
s e ñ o r e s , la v e r d a d e s p a ñ o l a ; único q u e todos pueden a c e p t a r sin
rubor , p o r q u e lodos son e s p a ñ o l e s .
/ C u á l e s son esos p r i n c i p i o s , s e ñ o r e s ? Yo los he d e m o s t r a d o va
en otra ocasión , y creo h a b e r l o s d e m o s t r a d o b i e n . Creo q u e , para
a t r a e r n o s á nosotros todos los h o m b r e s d e b i e n de todos los p a r t i d o s , d e b e m o s ser m u y l i b e r a l e s , m u y p o p u l a r e s , m u y m o n á r q u i c o s ,
m u y religiosos; porque solo así p o d r e m o s a c e r c a r n o s lodos los p a r tidos sin p a s a r por a p ó s t a l a s . ¿ Y como s e r e m o s nosotros (odas e s l a s cosas ? p o r q u e . q u i e r o e n t r a r en lodos los d e t a l l e s , /.cómo s e r e mos todas e s t a s c o s a s ?
S e r e m o s m o n á r q u i c o s , poniendo en el r e y la s u p r e m a dirección
d e la n a c i ó n , y el g o b i e r n o del Estado; no r e c o n o c i e n d o la m á x i m a
r e v o l u c i o n a r i a y u l t r a m o n t a n a de q u e el r e y reina y no g o b i e r n a ;
es d e c i r , que. el r e y no es n a d a en la sociedad ni en la p o l í t i c a . Nao
d a r e m o s m á s al r e y , p o r q u e d a r l e m á s s e r i a d a r l e el gobierno a b soluto : no le d a r e m o s m e n o s , p o r q u e d a r l e m e n o s seria abolir la
m o n a r q u í a c o n s t i t u c i o n a l , y l e v a n t a r sobre s u s escombros la r e p ú blica p a r l a m e n t a r i a .
¿Cómo seremos liberales, señores, y m u y liberales? Aceptando
con todos sus i n c o n v e n i e n t e s , a c o p l a n d o con todas sus c o n s e c u e n c i a s el principio d e la discusión , q u e es el principio de v i d a de t o dos los pueblos libres ; porque., s e ñ o r e s , la l i b e r t a d no es otra cosa
q u e l a d i s c u s i ó n ; y e n este punto soy tan e x i g e n t e , q u e me gustan
hasta l a s d i s c u s i o n e s p e l i g r o s a s . P e l i g r o s a e r a la discusión d e la r e forma c o n s t i t u c i o n a l ; muchos d e m i s a m i g o s se oponían á ella, y vo
la c o n s i d e r é como b u e n a , y b u e n a fué con efecto. Antes de aquella
discusión, lodos los q u e nos s e n t a m o s a q u í , \ inimos bajo el peso de
las a c u s a c i o n e s m a s terribles : unos é n u n u s a b s o l u t i s t a s , oíros e a r l i s ias , y todos é r a m o s r e a c c i o n a r i o s . ¿ i q u é s u c e d i ó ? One nosotros
nos ia\ a m o s , e n las aguas v i v a s d e a q u e l l a d i s c u s i ó n , de las manchas
de esa c a l u m n i a . La discusión en los g o b i e r n o s de discusión e s siempre b u e n a .
¿ C ó m o s e r e m o s , señores, p o p u l a r e s ó democráticos, eu el buen
sentido de esta p a l a b r a ? ¿ C ó m o ? Confiriendo el d e r e c h o electoral,
toriondo ¡as p u e r t a s d e este Parlamento á los (pie tienen y á los
que s a b e n : ¿ [tara ( p i é ? p a r a (pie h a g a n p r e v a l e c e r e n los consejos
del príncipe y en la opinión pública los i n t e r e s e s comunes. No les
la remos m á s , p o r q u e d a r l e s m á s seria d a r l e s el g o b i e r n o , y el g o bierno e n u n a m o n a r q u í a e s cosa del r e y . .No les d a r e m o s tampoco
m e n o s , p o r q u e d e j a r í a m o s sin g a r a n t í a los i n t e r e s e s c o m u n e s .
¿Cómo seremos democráticos, en el b u e n sentido de la palabra'.'
- e r e m o s democráticos, dundo al pueblo aquella educación religiosa
i q u e tienen d e r e c h o todos los s e r e s m u í a l e s , a q u e l l a
educación,
.iquella instrucción á q u e tienen d e r e c h o todos los s e r e s i n l e l i g e n r s , d á n d o l e s el pan á q u e tienen d e r e c h o los s e r e s (pie v i v e n v
t r a b a j a n ; lo s e r e m o s , en l i o , s e ñ o r e s , d á n d o l e s una participación
c o m p l e t a , no e s c a t i m a d a , en lodo lo (pie t e n g a relación con l o s
intereses m a t e r i a l e s y l o c a l e s . No d a r e m o s m á s al pueblo pon pie
s e r i a abrirle l a s p u e r t a s d e la política y abrir las puertas de las
r e v o l u c i o n e s ; pero no le d a r e m o s m e n o s ,
porque sería tallar ñ
a q u e l l a s u p r e m a e q u i d a d (pie d e b e p r e s i d i r al r e p a r t i m i e n t o de lodos los benolieios sociales.
¿ Cómo s e r e m o s , c u liu , r e l i g i o s o s ? Lo s e r e m o s , a d o p t a n d o el
pensamiento de mi e n m i e n d a . Sereruos r e l i g i o s o s , p r o c u r a n d o al
mismo tiempo la subsistencia del clero y la i n d e p e n d e n c i a do la
Iglesia. Tampoco d a r e m o s mimos al c h a o , p o r q u e d a r l e menos s e ria echar por el camino de la i m p i e d a d ; no le d a r e m o s m á s tampoco, porque d a r l e m á s seria e c h a r por el c a m i n o de las r e a c c i o n e s .
Tales s o n , s e ñ o r e s , las concesiones q u e yo c r e o q u e d e b e n har e r s e á todos los partidos para fundar un partido
verdaderamente
nacional, para fundar un partido que esté s e g u r o de -ostenta
las
n s i i t u c i o n e s d c l pais, porque este s e g u r o de v e n c e r á lodos los p a r t í -
-
IDl
--
d o s . Yo b i e n s é , s e ñ o r e s , q u e c a d a uno de los partidos que nos
d i v i d e n , d i r á : « e s o e s p o c o . » A mí no m e importa n a d a eso : lo q u e
m e i m p o r t a e s q u e la nación d i g a : « e s o e s b á s t a n l e , » p o r q u e lo
q u e m a t a , e s el s i l e n c i o , e s la i n d i f e r e n c i a de las naciones.
Solo m e resta p e d i r al C o n g r e s o su perdón por h a b e r m e quizá
e x c e d i d o h a b l a n d o d e cosas q u e no p e r t e n e c e n á la cuestión ; pero
h a b i e n d o visto q u e el señor E g a ñ a , el señor C a n g a A r g u e l l e s v el
señor Ministro de Hacienda h a b i a n h a b l a d o de estas c o s a s , he querido d a r a l g u n a e x t e n s i ó n m á s de la c o n v e n i e n t e á m i s i d e a s .
DISCURSO
­ни:!­
LOS REOJOS
E\LAXES.
PKoNTXClAlMi EN EL fONCHESO El, 17 DE SET1E.MBIÍE DE 1SUÍ-,
J'MRI'.L'LL'O )>I:I. V Ь К Л L.\ МКМЛ -I;-.LO.N J 'RUNI.'M LÓ KL SKMJ K I». Nn''.i.4KI>K» P.VSROLL
1
DÍAZ.
ADVERTENCIA DEL EDITOR.
Sea cual ¡itere la importancia
que el lector atribuya
á los hechos // cues-
tiones sobre <¡ue versa el siguiente
discurso de Doxoso, como tptiera
contexto es una polémica suscitada
por el que en la misma
el Sr. |>. NICOMEDES PASTOR DÍAZ, liemos creído necesario
oirá peroración,
mismo
como partes integrantes
sesión
que
su
pronunció
insertar aquí una y
y en cierto modo inseparables
de un
debate.
Vor lo donas,
no sin placer
ducciones de dos personas,
de apreciar
satisfacemos
esta necesidad
que si bien discordaron
las cuestiones políticas, han estado perpetuamente
culos de, mutua y afectuosísima
estimación.
de reunir
pro-
alijunns veces en la manera
ligados por
vín-
DISCURSO DEL SEÑOR PASTOR DÍAZ.
SKNoRI-'.S:
PosiaoxKS h a y , s e ñ o r e s , m u y difíciles, d í a s m u y críticos en la vida
de los h o m b r e s ¡ u í b l i c o s ; por la actitud del C o n g r e s o , por la e s pectador) p ú b l i c a , por la n a t u r a l e z a del documento q u e se a c a b a
de leer ( 1 ) , por el c e l o , por las e s p e r a n z a s , por la a n s i e d a d p ú blica ríe esto recinto y fuera d e este r e c i n t o , \ de toda la m o n a r q u í a ,
se c o m p r e n d e la dificultad i n m e n s a d e la cuestión q u e hoy se ahorría, \ rio la posición en rpie está el diputado q u e h a p e d i d o la p a l a b r a
en contra, i'.sla dificultad la conozco y la s i e n t o , por decirlo a s í , y
-< re\ola profundamente raí la a n s i e d a d d e a q u e l l o s s e ñ o r e s q u e
¡
Mi
!.;> r\¡M..¡, i>i¡i prcscnl.-Mlü I'M ,v¡iifl!-> I ' p n c a a l í ' n i i ^ r p s o p o r ol s e ñ o r Indi n l e
ll. hl>ri«|lli' \1:in':> (!>• 15-IRÍM.ri.
I \ol,i il-l Editr-r\.
— lio
_
q u i s i e r a n q u e no h u b i e s e d i s c u s i ó n , q u e esta cuestión se c o n c l u y e r a
pronto , q u e esta, dificultad p a s a r a . S í , s e ñ o r e s , u n a cosa q u e pesa
es p r e c i s o d e j a r l a . Los señores q u e tienen este d e s e o se hacen ilusión sobre lo q u e los m u e v e á t e n e r l e , lo conozco ; creen que e s tal
vez u n e x c e s o ó un e n t u s i a s m o de m o n a r q u i s m o q u e no tenemos los
d e m á s ; c r e e n q u e es un e x t r e m o de l e a l t a d . Yo, s e ñ o r e s , entiendo
el m o n a r q u i s m o m u y de otra m a n e r a : y o , s e ñ o r e s , soy m o n á r q u i c o
t a m b i é n hasta la i d o l a t r í a ; mis c r e e n c i a s m o n á r q u i c a s son m á s r o b u s t a s ; los m u r o s del edificio m o n á r q u i c o en España son d e m a s i a d o
f u e r t e s , d e m a s i a d o s sólidos p a r a q u e la p a l a b r a d e un d i p u t a d o ,
a u n q u e fuera u n tribuno , los c o n m u e v a , cuanto m á s la voz de s u y o
d é b i l y a h o r a m u c h o m á s enflaquecida del diputado q u e tiene la
honra d e d i r i g i r s e al C o n g r e s o . Soy m o n á r q u i c o de otra m a n e r a ;
d o y m u c h a importancia á a q u e l l a s c u e s t i o n e s q u e de a l g ú n modo
p u e d e n afectar instituciones tan a l t a s , p a r a (pie se dejen p a s a r do
l i g e r o , p a r a (pie no se traten con el detenimiento (pie c o r r e s p o n d e
al alto Cuerpo en q u e estamos c o n g r e g a d o s .
S e ñ o r e s , esta cuestión ha t a r d a d o fuera de esto recinto en d e l i b e r a r s e cuatro a ñ o s , y no q u i e r o y o q u e h a y a m á s q u e cuatro dias
d e n t r o de estos m u r o s . Lo (pie lia t a r d a d o cuadro a ñ o s en t r a e r s e á
e s t e r e c i n t o , p a r a el d i p u t a d o (pie h a b l a , hace v e i n t e y cuatro h o r a s
q u e está sobre la m e s a . Es v e r d a d (pie a n t e s podia h a b e r m e d i t a d o
sobre este asunto conocido de todos : es v e r d a d (pie he meditado
como todos los e s p a ñ o l e s sobre un a c o n t e c i m i e n t o tan a n u n c i a d o ,
tan p r e v i s t o ; pero la solución q u e y o había e n c o n t r a d o en mis med i t a c i o n e s , y q u e a f o r t u n a d a m e n t e coincide con la solución misma
del m e n s a j e en la parte m á s i n t e r e s a n t e , no m e habia d a d o n u n c a
motivo p a r a p e n s a r en q u e h u b i e r a discusión en este P a r l a m e n t o .
La solución á m i s ojos d e b i a ser u n á n i m e c u a n d o v i n i e r a e s e m e n s a j e á las C o r t e s ; n u e s t r a contestación p u d i e r a haber sido un a r r e bato de e n t u s i a s m o . Pero esta cuestión no v i e n e sola ; esta cuestión,
d e s p u é s de no v e n i r íntegra como se habia prometido , v i e n e compleja , v i e n e c o m p l i c a d a ; esta cuestión son dos c u e s t i o n e s , o por
mejor d e c i r , tiene una cosa q u e no es c u e s t i ó n , y oirá cosa q u e lo
c- m u y alta,
- 111
—
S o n o r o s . el señor ministro d e Kstado a c a b a d e decir u n a v e r d a d
do que tengo q u e tomar testimonio en este m i s m o m o m e n t o ; q u e
por muy a l t a , por e x c e l s a y e l e v a d a q u e sea u n a p e r s o n a ,
está
s i e m p r e d e b a j o del trono como subdita de S . M. ; esta d e c l a r a c i ó n
q u e lia hecho el señor ministro de Estado, e s un a r g u m e n t o contra
ia Corma con q u e so presenta el m e n s a j e al C o n g r e s o . En una m i s m a
p a g i n a , en una misma c o m u n i c a c i ó n , e n un m i s m o m e n s a j e , e n
una m i s m a d e c l a r a c i ó n se p r e s e n t a el a n u n c i o d e dos e n l a c e s de dos
personas tan d i s t a n t e s e n t r e sí como S . M. la r e i n a doña Isabel II y
S. A. 11. la s e r e n í s i m a s e ñ o r a doña Luisa F e r n a n d a ; como si estos
dos e n l a c e s fueran u n a m i s m a c o s a ; como si c o n v i n i e r a n á u n a s m i s mas personas ; como si r e p r e s e n t a r a n u n o s m i s m o s i n t e r e s e s ; como
si p u d i e r a n l l e g a r á un m i s m o g r a d o de p o p u l a r i d a d y a s e n t i m i e n to ; como si la una no fuera una r e s o l u c i ó n , y la otra una autorización ; como si la una no fuera el e n l a c e con un p r í n c i p e e s p a ñ o l , y la
otra otro e n l a c e con un p r í n c i p e e x t r n n g e r o .
Loro, s e ñ o r e s , y o no r e p a r o en este a y u n t a m i e n t o , en e s t a
a m a l g a m a ; esta es la o b r a del G o b i e r n o ; e s t a es la o b r a de los
ministros; y y o q u e e n esta cuestión no p i e n s o d i r i g i r m e á los m i n i s t r o s , que. p i e n s o t r a t a r l a por e n c i m a d e los m i n i s t r o s , v o y al
m e n s a j e , q u e no se d i r i g e al ministerio , (pie se d i r i g e al trono,
ante el c u a l m e p r o s t e r n o , c u y a resolución a c a t o h u m i l d e m e n t e ,
i'ero d e b a j o d e ese trono , a u n q u e s e a en sus g r a d a s , por m e j o r
decir d e t r a s de ese trono , h a y u n a cosa q u e no es el Gobierno ni el
trono, \ ante-la cual no puedo p r o s t e r n a r m e tan h u m i l d e m e n t e . Y
e s o (ji¡e está m á s alio q u e el Gobierno y no es el trono , es sin e m b a r g o el porvenir del trono. P e r o , s e ñ o r e s , el p o r v e n i r del trono
pertenece á los c á l c u l o s de la p r e v i s i ó n de ia p o l í t i c a , como el p a sado del trono p e r t e n e c e al e x a m e n y al juicio d e la historia.
Codos nosotros h a b í a m o s c r e í d o , á lo l i a m o s y o por mi p a r t e
así lo c r e i a , (pie no se t r a t a b a m á s q u e del p o r v e n i r d e S . .M. , d e
a s e g u r a r por ahora su l e g i t i m a d e s c e n d e n c i a , su felicidad , su v e n t u r a . En oslo sentido digo q u e n a d a tenia q u e d e c i r al m e n s a j e ; el
e n l a c e de S . M. satisfacía c u m p l i d a m e n t e mis h u m i l d e s deseos , c o mo creía q u e satisfacía la opinión n a c i o n a l . Durante este e n l a c e , en
- • 112
las condiciones d e e s t e e n l a c e , en la vida preciosa de S . M. , en el
caso d e q u e su d e s c e n d e n c i a esté a s e g u r a d a , esta cuestión no e>
cuestion. En esta p a r t e del m e n s a j e repito q u e me a d h i e r o con todo
mi c o r a z ó n , con j ú b i l o , con a l e g r í a , con s i n c e r i d a d , con lealtad,
con patriotismo : pero c u a n d o se t r a t a de la e v e n t u a l i d a d del p o r v e n i r del p a í s , ¿ t e n e m o s la m i s m a s e g u r i d a d , s e ñ o r e s ? ¿Estamos
nosotros convencidos d e q u e se ha l o g r a d o esa d i c h a , esa v e n t u r a ,
e s a s condiciones de e s t a b i l i d a d , de gloria y de v e n t u r a para nuestra
p a t r i a , de (pie se h a c e mérito en el m e n s a j e ? ¿ Estamos s e g u r o s d e
q u e no l e g a m o s á la posteridad ningún g e r m e n de d i s c o r d i a ; n i n g u n a
e v e n t u a l i d a d de p e l i g r o , n i n g ú n e l e m e n t o de r e v o l u c i ó n ? Si
dos-
cientos c i u d a d a n o s e s p a ñ o l e s y doscientos d i p u t a d o s , con la mano
sobre su corazón y con la s i n c e r i d a d de buenos e s p a ñ o l e s , me dicen
(pie no tienen d u d a de este c o n v e n c i m i e n t o , d e s d e ahora dejo este
sitio. Pero sí h a y d u d a , si h a y i n c e r t i d u n i b r e , si hay probabilidad
d e q u e p u e d e ser d e otra m a n e r a , m i s d e b e r o s son o l i o s . En vano
el Gobierno p a r e c e (pie no nos pide m á s (pie adhesión ; en vano ¡i
los d i p u t a d o s no se les c o n s u l t a ; en vano las cuestiones están r e s u e l t a s ; d e s p u é s del Gobierno y d e s p u é s del trono todavía los d i p u tados t e n e m o s d e b e r e s , t e n e m o s o b l i g a c i o n e s para con el pais q u e
p u e d e p e d i r n o s c u e n t a de nuestros volos; tenemos una o b l i g a c i ó n m á s
í n t i m a , y e s , q u e c u a n d o v a m o s á d e l i b e r a r , necesitamos i l u s t r a r nos la razón y la c o n c i e n c i a , s i q u i e r a sea con e r r o r e s , siquiera sea
con v i s i o n e s , s i q u i e r a sea con i n e x a c t i t u d e s , pero con b u e n d e s e o .
\ o he b u s c a d o . s e ñ o r e s , esta c o n v i c c i ó n í n t i m a ; la he buscado
con s i n c e r i d a d ; la he buscado en el porvenir de m i p a t r i a ; la he
buscado en las c u e s t i o n e s q u e están p e n d i e n t e s ; la he b u s c a d o en el
p o r v e n i r d i p l o m á t i c o ; la he buscado en la resolución de cuestiones
a n t e r i o r e s ; la he b u s c a d o en las condiciones de la p a z ; la he b u s cado en las e v e n t u a l i d a d e s de la g u e i r a , la he buscado en las c o n d i c i o n e s del G o b i e r n o ; la he buscado en los peligros de la revolución ; y esa e v e n t u a l i d a d , s e ñ o r e s , e s a a l i a n z a en (pie se funda la
parte del m e n s a j e á q u e no puedo a d h e r i r m e , no me da n i n g u n a
g a r a n t í a , n i n g u n a s e g u r i d a d , n i n g u n a c e r t i d u m b r e acerca del n e blí
lo
-o
porvenir q u e se pi osen la d e l a n t e
de núes)
ros
o|o».
Sé muy Incn q u e
en
el
animo
do a l g u n o s señores d i p u t a d o s , se
• pío cu ol ánimo do g r a n parto do la n a c i ó n , liono |ior ol contrario
• •sia alianza un g r a n significado d i p l o m á t i c o . Yo q u i s i e r a (pie esto
significado fuera para mi do tan buen a g ü e r o , fuera tan favorable
en mis c r e e n c i a s ; pero esa inlluencia d i p l o m á t i c a q u e presenta esta
alianza, esta lejos de - a l i - l á c e r i n e para lo futuro, como está lejos de
•''normo süii-ieeiio cu,indo e x a m i n a m o s los tiempo.- p a s a d o s .
id Congreso me permitirá (pie h a g a una l i g e r a d i g r e s i ó n , a u n q u e
carezca impropia de este l u g a r , á las c i r c u n s t a n c i a s d i p l o m á t i c a s
le nuestro pais con relación á la F r a n c i a . No es un capítulo d e historia ; no so\ erudito , no he a p r e n d i d o la historia en los a r c h i v o s :
a he procurado m á s bien e s t u d i a r en los hechos y en las e i r e u n s ' a u c i a s ; pei'o no e s t a r á de m á s , ¡mes q u e de ellos tongo que, s a c a r
a l g u n a s c o n s e c u e n c i a s , q u e e x a m i n e m o s de q u e ha s o n i d o en los
tiempos pasados la alianza do la Francia al Gobierno e - p a ñ o l . \ m á s
que al Gobierno a la sociedad e s p a ñ o l a .
Yo no h a b l a r e de a q u e l l o s tiempos a n t i g u o s q u e corresponden á
nuestra s u p e r i o r i d a d , ¡i nuestra d o m i n a c i ó n ; a aquel periodo de
"olio siglos en <pie e m p e z a n d o por poco la n a c i o n a l i d a d e s p a ñ o l a ,
a b a r c ó acaso el mundo e n t e r o ; aquel periodo de p r e p o n d e r a n c i a \
eonimaeion no esta afectado por n i n g u n a dinastía e x t r a n g e r a ; la
! spaña m a n d ó como superior , y las d e m á s le e r a n hostiles por no
poder sufrir su s u p e r i o r i d a d . Entonces la F r a n c i a tiene, un periodo
.no empieza en n u e s t r a s l e y e n d a - \ a c a b a en n u e s t r a historia do
ver; q u e e m p i e z a en l i o n e c s \ a l i e s \ e o n e l u v e en S a n CHiiutin ; e m eieza
en C a r l o m a g n o \ a c a b a en Francisco i : lo misino e r a entonces
ia Francia q u e las d o m a s n a e i o n e - ; los r e y e s de Francia habian v e nido aquí como prisioneros o como d e r r o t a d o s ; los r e y e s de Inglaterra habian buscado a l i a n z a s h o n r o s a s , h a b i a n sentido la superio-r dad de España. Cario-. S t u a r d o vino a buscar esposa á Madrid :
a a \ más , señores : una rema do Escocia so tenia por m u y contenía
" i tener por esposo |\ no pudo o b t e n e r l e . a un b a s t a r d o de España.
'.. lando vinieron otros s o b e r a n o s , vinieron p a r a ser e m p e r a d o r e s :
,¡! locar la diestra de una infanta de Castilla , pudieron a l a r g a r la -iü ostra al globo imperial do los C e s a r o s .
i 1 •
Pero, s e ñ o r e s , en aquel periodo de vida lozana, robusta, joven,
a v e n t u r e r a . en aquel periodo do predestinación on «pie llevaba la
religión á toda- las p a r t e s del i n u n d o , en (pie la m o n a r q u í a española
e r a tan vasta como el c a t o l i c i s m o ; en aquel periodo se s e m b r a b a n
los g é r m e n e s q u e h a b í a n d e - o u e s de brotar tan
malhadadamente
para otro periodo q u e se puedo l l a m a r de e x p i a c i ó n política, de d e c a d e n c i a . La p r e p o n d e r a n c i a e s p a ñ o l a p e r e c i ó , como t o d a - ¡ a s cosas
en el m u n d o , por la misma causa q u e todos ¡ o s p o d e r e s , lodos los
principios , todas la» r e v o l u c i o n e s . todos los despotismos p e r o r e n ;
por su e x a g e r a c i ó n . La p r e p o n d e r a n c i a de la monarquía española
suscitó una liga e u r o p e a ; la I n g l a t e r r a de C r o m w e l y de ¡- ¡ b e l . lod e s c e n d i e n t e s de L u l e r o v de Mauricio d e Sajonia sabian mejor
<JIK»
m i e s t i o s cronistas ó h i s t o r i a d o r e s los s e e r e l o s de o t a i i g a . Dio- h a bía p e r m i t i d o que e c h á r a m o s |o> a r a n o s a ! A Trica ; [tero no
quiso
q u e d i é r a m o s a la Europa la Inquisición . v ¡a Europa e n t e r a se sublevó contra el fanatismo y la teocracia m o n a c a l .
En a q u e l l a l i g a , s e ñ o r e s , cupo á Luis \ 1 \ el papel q u e rcp¡
sentó la F r a n c i a en 18*2:^ , de ser i n s t r u m e n t o de la liga de Europa
contra la E s p a ñ a . El se a p r o v e c h ó «le aquella g u e r r a p a r a poder rendir al león enflaquecido y a r r a n c a r l e sus g a r r a s ; e n t o n c e s se i n a u g u r ó esa polílica q u e pesa s o b r e n u e s t r o s d i a s ; q u e pesa sobre n o s otros y lia de p e s a r aun sobre nuestros d e s c e n d i e n t e s . Esos trabado-;
f [ i i e l a Europa firmó p a r a e s t a b l e c e r el equilibrio e u r o p e o , fueron en
n o m b r e de la Europa contra n o s o t r o s ; pero más todavía contra nosotros fue la i n t e r v e n c i ó n de las dos n a c i o n e s n u e s t r a s v e c i n a s , que
e l u d i é r o n l o s tratados. Los tratados fueron contra nosotros; pero la
Francia e l u d i e n d o los t r a t a d o s , supo d o m i n a r n o s ; y entonces f» Ing l a t e r r a , q u e Siabia. sido nuestra e n e m i g a como rival y s u p e r i o r ,
fue n u e s t r a e n e m i g a y continuó siéndolo como lo m a n i l i e - l a n
le-
b e c h e s de nuestra historia , en el concepto de aliadlos de los franceses.
No necesito aquí r e c o r d a r la política e n t e r a de la ea-u de flor!ion
en los siglos p a s a d o s ; si nosotros no fuimos e n t e r a m e n t e
franceses
en el siglo p a s a d o , fue porque la política d e la casa de borbon ni en
¡'rancia fue tranca . no fue n a c i o n a l ; fue política de ¡amiba ; era una
dinastia d e c a d e n t e , no ¡denli!ie;¡nn eoii ]<<•• m í e n . - o s
quo g o b e r n a b a : \' no -o a \ e r g o n z a b a n
l o - ¡ n o n ! ¡'o- ilo a l g u n o s r e -
ih\ fanal»!.
• . e - e n Mamar :i l o - I r u l a d o » parios
do la nación
1
Subilla o - , - o n o r e . - ,
la ¡aslimosa colitica soguilla en Ispana, a u x i l i a n d o ¡i los i n s u r g e n t e s
do A m e n e . ) . ileelai'anilo la g u e r r a á In*- i n g l e s e - ,
comprometiendo
n u e s t r o b i e n e s t a r \ la p r o s p e r i d a d d o rmesha.- e n f u ñ a s .
lint r e t.inlo l o - i n g l e s o - lonian á G i b r a l l a r \ á M a n o n ,
ban n u e s t r o - b u i p t e s , t a l a b a n n u e s t r a s e o - t a s ,
puertos,
nombre
nuestros
g a l e o n e s , y esto e r a j u - h U e á n d o l o e:
lüuidian nue.-íro--
t r a t a d o d e l I r e e b , o! m i s m o
de!
arrasaban
^«jilea-
(|Ui''
íiov
¡ n \ e e a en uoie
b r e d e ! e q u i i ü i r i o e u r o p e o ; -o podía d o - i r q u o r i m i r a la F.spaísa n
t e n í a n r a z ó n , peí o c o n t r a la
union
d e la K-pañ;¡ \ d e !a FriMieia l e -
m á n r a z ó n tpie les s o b r a b a .
fe-1 il p o l i t i c a , s e ñ o r e s , u n c o - o con la r e v o l u c i ó n f r a n c e s a . "Napoleón e m b r i a g a d o ,
s-enalado \<i con <>| d e d o • ] :
enorgullecido,
ilio» para c a e r en el dia d e -u a m b i c i ó n , e s o m i - m o .Napoleón cre\ o h e r e d e r o d é l a políliea d e Fuis NI\ : ;. y qut> s u c e d i ó ,
«HÍ*>
¡•es? i ) > . w q u e r i e n d o < v r sn* a b a d o - , los a l i a d o s d e la F r a n c i a v ¡a
Mapoleen.
perecimos, l a m b i r t i . Traí'algar e s la ú l l i m a p á g i n a -an-
m i e n t a d e e-a funesta a l i a n z a .
iiiláusto suceso s o n h é r o e el e - f u e r z o ;
pero
roes
de una
causa
vina
v
Chur-uea
no
son
héroes
oKtrangera.
v
Fes desirraeiados héroes de aeue
p o r la g l o r i a , p o r e l v a l o r ,
e-pañoles
de
;,Y
la c a u s a d e la p a t r i a , sino hé(pié
Galiano h u b i e r a n
m u c h o , s e ñ o r e s , q u e Grap e r d i d o s u s n a v i o s al influj*
de e s e p o d e r , si el re\ ( i á r l o s ÍV p e r d i o su t r o n o ?
F.n a q u e l l o
tiempos e n q u e nuestros padn*- (digo nuestros p a d r e s ,
por-uie y o no había
nacido
¡m
entonces i , e n aquellos
señores
t i e m p o s o;
que e r a un c u l l o el q u e i n s p i r a b a la m o n a r q u í a , e n a q u e l l o s t i e n e
pos e n (pie d u r a b a n
las t r a d i c i o n e s \ c r e e n c i a s
del d e r e c h o di-
s i n o , puesta o;; p u g n a la n a c i o n a l i d a d con la m o n a r o t i í a , la monarquía s u c u m b i ó • v e , p ; ,>.,;, scnniv--, p o r q u e in politice ínmoo<;
in habi.i s a l o una "politica mioinnai.
l a n a c i ó n no -o habia
enne:
i-eeeülíi ¡i | , p o l i i i c a d o - n i s h o m b r e - ile í-.-iádo, a !a polilic:» d,
;
-u- r e v é s , ¡i l a d o su g a b i u e i e . ; . Q u é c n c o n l r-ó aquí N a p o l e ó n ? eiii
i m i r o u n a l'.siia n a i l i a ' t u
d e lo- tiorbe
(Melo-.
La nacionalidad no hahia sido h e c h i z a d a ron Carlos II , no hahia
-ido v e n c i d a en Yillaviciosa ; la n a c i o n a l i d a d la hahia h e r e d a d o el
ú n i c o h e r e d e r o de la nacionalidad, la n a c i ó n ; y, señores , en a q u e llas c i r c u n s t a n c i a s la nación eligió un r e y ; F e r n a n d o VII fue un r e y
r e v o l u c i o n a r i o , fue un r e y como Luis F e l i p e . Fl r e y F e r n a n d o VII,
rey en vida de su p a d r e , fue un r e y debido á la política r e a c c i o n a ria de la Francia , y en n o m b r e de esa nacionalidad y de ese a b o r recimiento subió al trono. Y con este e j e m p l a r , s e ñ o r e s , nos h e mos d e s t e t a d o la g e n e r a c i ó n p r e s e n t e .
Fl pudo de familia
no estorbó entonces q u e se dieran las manos
los i n g l e s e s y los e s p a ñ o l e s sobro este terreno para defender la n a c i o n a l i d a d ; y sin e m b a r g o , s e ñ o r e s , ¿ q u é c o n s e g u i m o s ? .Nos d e s a n g r a m o s e s t é r i l m e n t e con t a n t a s j o r n a d a s y tantos combates habidos d u r a n t e tantos años : a q u e l l a política q u e d e b e de r e r o b r a r
nuestro territorio , ese iin d e b e ser el lin Ionio y s u c e s i v o , pian per e n n e , de todos los Gobiernos e s p a ñ o l e s ; poro e s e principio, legado
por F e r n a n - G o n z a l c z y San F e r n a n d o y por los d e s c e n d i e n t e - de
P e l a y o , hubo e n t o n c e s una m a g n í f i c a ocasión de r e a l i z a r l e , v esta
ocasión se d e s p e r d i c i o , y no se c o n s i g u i ó n a d a ; y q u e d a r o n en m a nos a g e n a s las bocas r o b a d a s de nuestros r i o s , a q u e l l a s cosías q u e
son como el techo de n u e s t r a v i v i e n d a , como el sitio d e nuestra
a l m o h a d a . La i n t e g r i d a d de n u e s t r o suelo q u e d ó en poder de l o e x t r a n g e r o s , y nosotros no t u v i m o s c o m p e n s a c i ó n n i n g u n a en el
tratado de P a r í s ; no tuvimos n i n g u n a indemnización en el Cong r e s o de V i e n a . ¿ P o r q u é , s e ñ o r e s , por ¡pie fuimos l o s m á s d e s v a lidos en a q u e l Congreso d e s p u é s de h a b e r sido los m á s t e m e r a r i o s ,
los m á s denodados , los m á s f u e r t e s ? Porque tanto heroísmo no e s taba e x e n t o de la a b n e g a c i ó n de la nacionalidad ; porque nosotros
h a b í a m o s estado d e m a s i a d o r e p r e s e n t a d o s por los i n g l e s e s en ¡a
g u e r r a d e la I n d e p e n d e n c i a ; porque sus g e n e r a l e s habian sido tomismos de W a t e r l o o ; p o r q u e en el Congreso de Viena no estuvierou
los v e n c e d o r e s do S a n Marcial y de Bailen.
I n m e d i a t a m e n t e q u e se p r e s e n t ó la r e s t a u r a c i ó n d e la casa d e
Borbon, infundimos el m i s m o recelo ; nosotros e m p e z a m o s á r e p i r s e n l a r para la I n g l a t e r r a el papel del
peligro , de
la e v e n l u a ü d a d .
del poi v e n i r , (le .-.er (Je niie\D a l i a d o » de. Ja F r a n c i a . Nosotros no
e r a m o s bastante tuertos p a r a s e r n e u t r a l e s , y la d e b i l i d a d nos hizo
ser m á s miseros , m a s d é b i l e s todavía : y en e f e c t o , s e ñ o r e s , l a s
p r e v i s i o n e s y las t e n d e n c i a s e r a n f u n d a d a s , y poco habia d e t a r d a r
en o c u r r i r en la invasión francesa de I <S¿d ; y la inv asion e x t r a n j e r a
se debia c o n s i d e r a r como un e q u i v a l e n t e en e-a' libro d e cuenta
abierta e n t r e l a s dos n a c i o n e s , la p é r d i d a d e n u e s t r a s c o l o n i a s , el
manejo de los i n g l e s e s p a r a h a c e r n o s p e r d e r p a r a s i e m p i e sin i n demnización n i n g u n a el c o n t i n e n t e a m e r i c a n o .
S e ñ e r o , [ruede ser q u e estas r e f l e x i o n e s a p a r e z c a n i n t e m p e s t i vas ; yo las habia h e c h o p r e s e n t e s al Congreso como p r e l i m i n a r e s d e
las e s p e r a n z a s q u e y o h a b i a c o n c e b i d o al i n a u g u r a r s e la n u e v a e r a
constitucional : e s t a s instituciones . (pie al sentir d e a l g u n o s d e b i l i tan la fuerza d e las n a c i o n e s , á mi modo de v e r d e b í a n a b r i r en
España una nueva era d i p l o m á t i c a ; d e b í a n i n a u g u r a r un n u e v o p e riodo d e a l i a n z a y de n a c i o n a l i d a d , q u e nos l u c i e r a n b a s t a n t e f u e r tes para ser n e u t r a l e s , y b a s t a n t e n e u t r a l e s p a r a «pie no h u b i e r a
peligro nunca q u e p u d i e r a i m p e d i r q u e nuestro territorio se r e d o n d e a r a . La i n t e r v e n c i ó n del P a r l a m e n t o en el g o b i e r n o del p a i s d e bia h a c e r p r o p e n d e r los c o n s e j o s del Cobierno español á una poli
lica d i f e r e n t e , á los ojos d e Europa . d e esos e n l a c e s de familia d e
(pie h a b í a m o s sido v í c t i m a s , y q u e nos diera e n t r a d a franca en el
derecho c o m ú n , en los c a m i n o s d e la libertad y d e la i n d u s t r i a , con
sd rompimiento de los v e n e r o s v m i n a s de prosperidad q u e al a b r i g o
de las instituciones l i b e r a l e s d e b i a n desenv o l v e r b a s t a n t e s e l e m e n to» de fuerza para (pie l l e g u e m o s á c o n s e g u i r a l g u n a vez esa nacionalidad á q u e tantos siglos h a c e a s p i r a m o s ,
iodo c o n c u r r í a a esto;
las antipatías m i s m a s , los r e c u e r d o s t r i s t e s q u e h a b í a n dejarlo l a s
dominaciones e x l r a n g e r a s , e r a n un poderoso e l e m e n t o d e n a c i o nalidad. I.a Europa oslaba i n t e r e s a d a g r a n d e m e n t e en que. la E-pana
no fuera patrimonio de la í•'rancia ni d e la I n g l a t e r r a , y las d i s i d e n c i a s mismas de estas dos n a c i o n e s , a u n q u e e n c u b i e r t a s bajo la frágil tela do la diplomacia (pie s e l l a m a la i n t e l i g e n c i a c o r d i a l , cont r i b u i r í a n p o d e r o s a m e n t e ; ' ! este r e s u l t a d o : la no interv encion en la
g u e r r a q u e a f o r t u n a d a m e n t e so habia d e c l a r a d o en favor de la pa-
t r i a , v q u e ouloiu os había dicho ¡tioicu , a u n q u e d e s p u é s , cuando
nos vio sa!\ us, dijo siempre.
\ va i'm , s ó r o r e s , j n i r u colmo de ia situación , para complemento rio o d a s ('-¡¡i'i'aaza • nos q u e d a b a n dos e n l a c e s p r i n c i p a l e s ,
cu vos e n l a c e s ;>o:irian reore»e>ílar en ei oais a la nacionalidad lig a d a á la ¡''rancia o a ia I n g l a t e r r a , (i una alianza q u e sin sor ing l e s a ¡u l r a u e e s a , r e p r e s e n t a r a la í r a i e r n i d a d eui'opea, esa c o m u n i dad de intereses q u e hace tanto tiempo q u e e s t a m o s a g u a r d a n d o >
que no sé si n i n g u n o de ios Gobiernos se ha ocupado de e l l a ; porque , s e ñ o r e s , m i e n t r a s no estemos r e p r e s e n t a d o s d e b i d a m e n t e en
la diplomacia e u r o p e a , mi podemos tener i n d e p e n d e n c i a ni libert a d ; y e l e m e n t o s d e esto e r a n los e n l a c e s de n u e s t r a s dos Princesas. P e r o , s e ñ o r e s , ¿ s e ha h e c h o a l g o de e - i o ? /.Nuestra diplomacia ha llamado por ventura en a l g u n a de las pílcalas q u e , para
a b r i r s e , no n e c e s i t a n m á s sino ¡ p í e s e las e m p u j a r a un poco? ¿ H e mos pasado a l g o de ¡ s e S e n a , q u e p a r e c e un \ a l i a d a r europeo ?
¿ l i e m o s salido fuera de París , d o n d e p a r e c e e-ia el limito de n u e s i r a s r e l a c i o n e s ? ¿Hemos ido al D a n u b i o , al S p r e é dundo tiene a m i g o s n u e s t r a s o b e r a n a , d o n d e tiene a l i a n z a s q u e e s n e c e s a r i o renovar"? ¿ S e ha hecho a l g o en n o m b r e de los intereses diplomáticos,
g e n e r a l e s , e l e v a d o s y útiles de esta n a c i ó n ? ¿ P o s h o m b r e s de listado lum m a n d a d o siquiera un e x p l o r a d o r para tantear el medio de
r e n o v a r esas a l i a n z a s (pie están d e s e a n d o a b r i r s e las puertas de
esta P e n í n s u l a ? N o , s e ñ o r e s ; yo no se á lo m e n o s q u e en ningún
Gobierno h a y a e n t r a d o e-e p e n s a m i e n t o ; yo no s e q u e h a y a n tenido
pensamiento n i n g u n o : s i e m p r e la Francia , (auno si no hubiera m á s
Fnropa , como si no h u b i e r a m á s m u n d o . S i e m p r e esa alianza q u e
a h o r a v u e l v e á r e p r o d u c i r s e . P e r o , s e ñ o r e s , tengo (pie h a c e r una
o b s e r v a c i ó n en este punto. Esta aluniza (pie nos ha sido tan funesta;
esta a l i a n z a que no nos ha sido nunca p r o v e c h o s a ; esta a l i a n z a , que
d e s t r u y e el e q u i l i b r i o e u r o p e o , que da la razón á nuestros a d v e r s a r i o s , (pie no nos da alianzas con los g o b i e r n o s del N01 l e , (pie no
p r o c u r a r e c o n c i l i a r n o s con ellos, q u e p r o c u r a l e ñ e m o s oscurecidos,
aislados d e t r á s de su inmensa p a n t a l l a ; esa a l i a n z a (pie so pretende
e s t r e c h a r , n u n c a ha pasado de alian/a de Gabinetes de r e y e s . á
-
Hit
puenos pud'.) e x i g i r r e s p o n s a b i l i d a d la historia. Ahora e x i g e una
•<K;» quo no so lia e x i g i d o minea , el a s e n t i m i e n t o del P a r l a m e n t o ,
•i a s e n t i m i e n t o del p a i s . Si esto es lo quo s i g u i l i c a el m e n s a j e en la
iarto a (pie aludo , vo conjuro , vo r u e g o , y o e x h o r t o a los s e ñ o r e s
¡¡¡altados a (pie pesen en sus c o n c i e n c i a s toda la t r a s c e n d e n c i a d e
.•-ta s i n g u l a r d e c l a r a c i ó n ,
•-i t o d a v í a , s e ñ o r e s , las c o n s e c u e n c i a s do esta a l i a n z a , en la
¡ e - g r a c i a d a e v e n t u a l i d a d (pie c a b e en lo p o s i b l e , c o m p e n s a r a lo.>
naies q u e ouede t r a e r . \o la d a r i a mi tranco a s e n t i m i e n t o . Si l a s
•ircunslaucias del p a í s , si las c i r c u n s t a n c i a s de la Europa , si los
liiereses a c t u a l e s h u b i e r a n
v a r i a d o esta p o s i c i ó n , y o no tendría
íerecho á j u z g a r de lo futuro por la historia lastimosa d e lo p a s a d o ,
'ero y o veo en las c o n s e c u e n c i a s lo m i s m o q u e en los p r e c e d e n t e s ,
:¡:i las e x a m i n e en c i r c u n s t a n c i a s de paz, ora las e x a m i n e en n u e s ro g o b i e r n o i n t e r i o r , ora las e x a m i n e en nuestros disturbios politi• o s . ¿ Q u é nos da u n a e s t r e c h a alianza francesa en la d i p l o m a c i a
i (¡¡al? l.u q u e s i e m p r e : ia imposibilidad d e i n a u g u r a r e s a política
pie a l g ú n día d e b o i n a u g u r a r s e : la i m p o s i b i l i d a d d e a s p i r a r á la
'.iíalaciou d e nuestro t e r r i t o r i o : la i m p o s i b i l i d a d d e t e n e r u n a m a m a : la continua m r e r t i d u n i b r o sobro la posesión d e n u e s t r a s c o l a n a s . I.a Inglaterra se c r e e r á s i e m p r e fuerte en n o m b r e del d e r e c h o
le g e n t e s contra la a l i a n z a d e Erancia y E s p a ñ a . La I n g l a t e r r a unida
'on la I-rancia no puede t e n e r n i n g ú n temor d e q u e se rompa el
•quilibrio c a m p e n . En otro c a s o , s e ñ o r e s , la I n g l a t e r r a nos a n a d i a r a en ta g u e r r a : la Inglaterra no nos d e j a r á p r o s p e r a r en la paz
vrn
, seiiores.
;. que paz sera e - a ? S e r á la e t e r n a lucha en q u e l í e -
nos v i v i d o , de si la política de l . u r s X ¡ \ h a d e l l e g a r á los A i g a r b o s ,
i el tratado Melhvvon a los P i r i n e o s ; la e l e r n a l u c h a e n que- la Es>aña sea el Portugal d e la F r a n c i a ; y los i n g l e s e s q u e r r á n l l e v a r el
fajo hasta el Vidasoa. ¿ Es esto el p o r v e n i r v e n t u r o s o d e q u e se
aierlen íelicitar los Diputados en el m e n s a j e ? Las cuestiones ¡ n l e r i o •e> q u e nosotros creíamos.. (pie nosotros e s p e r á b a m o s
quedarían
mora t e r m i n a d a s . de n i n g u n a m a n e r a se podrá d e c i r están v e n d a d a s d e s p u é s de estos gloriosos e n l a c e s
,
s e ñ o r e s , todo l o q u e .sepuede pensar decorosamente., se p u e d e
12(1
decir aquí y no en p a r l e n i n g u n a . r W o l i u - . podemos d a r l u g a r a
q u e en
una. e v e n t u a l i d a d d e s e m e j a d a ,
podemos d e j a r ,
digo, ñ
nuestra p o s t e r i d a d tres p r e t e n d i e n t e s a la c o r o n a d e España con
tres partidos q u e se unirán cada uno de ellos eon tal potencia e x t r a n g e r a , q u e os lo p e o r . El Congreso a c a b a de oir la primera m a n i festación de una d e e s a s p r e t e n s i o n e s . S e ñ o r e s , ya no basta q u e
nosotros crearnos q u e los d e r e c h o s de q u e se trata, están claros ; no
basta q u e e s a s protestas fundadas en los tratados no obligan ñ la
hispana; p a r a mí el tratado de l ' t r e c h no es mirado con una v e n e ración r e l i g i o s a ; como o b l i g a c i ó n , le r e s p e l o ; pero e s obligación
m u y p e s a d a ; n a d a tiene d e decorosa p a r a n o s o t r o s : y o m e Iblieito
de q u e sean otros los q u e le q u e b r a n t e n y le a n u l e n ; es una página
m á s en la historia lastimosa d e n u e s t r a d i p l o m a c i a . ;. l'ero e s esta la
c u e s t i ó n , señores ? ¿ Qué e r a la Pragmática
de E e l i p e Y ? ;.Qué eran
los d e r e c h o s á la corona en lá\or de 1*. C a r l o s ? Sin e m b a r g o , ese
p r e t e x t o bastó p a r a u n a g u e r r a de siete a ñ o s . No basta q u e los d e r e c h o s estén c l a r o s ; es necesario q u i t a r esos p r e t e x t o s q u e pueden
ocasionar una g u e r r a . Las g u e r r a s fueron a n t e s c i v i l e s , y tuvimos la
fortuna d e q u e no se m e z c l a r a n en e l l a s los e x t r a u g e r o s ; ahora s e
p r e s e n t a r í a u n o de esos candidatos en la frontera , y d o n d e e s t u v i e r a u n o , t e n d r í a n d e r e c h o á e s t a r los d e m á s .
En las r e v o l u c i o n e s , s e ñ o r e s , sucedo lo m i s m o ; n u e s t r a s r e v o l u c i o n e s , por d e s g r a c i a d a s q u e h a y a n sido , han d e j a d o intacta la
n a c i o n a l i d a d ; los g o b i e r n o s e x t r a u g e r o s , si h a n s i m p a t i z a d o m á s
con un partido q u e eon otro , h a n tenido la h i p o c r e s í a de ocultarlo;
pero sí por d e s g r a c i a se r e p r o d u j e r a n las t e n t a t i v a s r e v o l u c i o n a r i a s ,
t e n d r í a m o s , a d e m a s de e s a c a l a m i d a d , la otra m a y o r d e las i n t e r v e n c i o n e s . ¿ E s e s t a por v e n t u r a la g a r a n t í a q u e se proclama como
v e n t a j o s a ? S e ñ o r e s , las c o n s e c u e n c i a s d e esto serian tristes : e n
e s e caso s e r i a m e n e s t e r para no ser r e v o l u c i o n a r i o no ser b u e n e s pañol. ¿ T a m b i é n el
orden
h a de v e n i r de fuera ? ¿ T a m b i é n la l e g a -
l i d a d ? ¿ T a m b i é n la Constitución? T a m b i é n e n t o n c e s la revolución
seria e x t r a n g e r a . S e ñ o r e s , á mí se m e p r e s e n t a un p o r v e n i r d e masiado o s c u r o ; p e n d e de a l g u n a e v e n t u a l i d a d q u e nos v e a m o s rod e a d o s de mil p e l i g r o s : veo q u e c a m i n a m o s á pasos a g i g a n t a d o s a
un precipicio. Presiento para nú |>atria la p e r d i d a de n u e s t r a nacioua.lidad; presiento para mi patria una s u e r t e tan funesta como la de
la Polonia. .No b a s t a r á ser v a l i e n t e s , s e ñ o r e s ; q u e \ a l i e n t e s e r a n
Subieski \ Koeiusko . y se perdió la n a c i o n a l i d a d p o l a c a ; se p e r d i o , s e ñ o r e s , por fallas de su Gobierno : p o r q u e c u e s t a n m á s lág r i m a s las fallas de ios G o b i e r n o s , q u e la s a n g r e v e r t i d a e n las b a tallas. S e ñ o r e s , ; a\ de n u e s t r a m e m o r i a el (lia q u e se d i j e r a la Polonia
del Mcdiatlin:
¡ A ) de nuestro n o m b r e el (lia q u e n u e s t r o s
hijos, a u n q u e fuera dentro de un s i g l o , U n i e r a n q u e i r á b u s c a r a
Varsovia y á W i l n a á r e p r e s e n t a r el p a p e l q u e los d e s g r a c i a d o s polacos en P e n d r e s y en París 1
S e ñ o r e s , estos sentimientos p o d r á n p a r e c e r e x a g e r a d o s ; lodos
los sentimientos lo son, lodos lo p a r e c e n ; sin e m b a r g o , sOllllijüs ¡lí1
g a n o s do una meditación profunda , de una fria y l a r g a m e d i t a c i ó n :
\ así como otras voces he profetizado m a l o - , q u e por d e s g r a c i a .-o
han r e a l i z a d o , no q u e r r í a , s e ñ o r e s , q u e en esta se c u m p l i e r a n los
que vaticino. Al d i r i g i r d e s d e estos b a n c o s a c a s o l a s u l t i m a s p a l a bras , porque las últimas p a l a b r a s <li¡ en los h o m b r e s q u e se i n u t i lizan , no lo hago por temor ; h a g o de (días el único h o m e n a j e (pie
puedo hacia- á mi r e i n a , á mi patria y á mis c o l e g a s de r e p r e s e n t a ción n a c i o n a l ; solo les r u e g o q u e r e c u e r d e n una c o s a , á s a b e r :
(pie en esta agitación , en esta sucesión d e los partidos todo lo h e mos olvidado , todos nosotros h e m o s e c h a d o un velo sobre l e d a s las
o p i n i o n e s ; u n a s v e c e s nos hemos r e c o n c i l i a d o con los c a r l i s t a s ,
oirás con los p r o g r e s i s t a s , otras h e m o s sido todos m o d e r a d o s ; solo
una cosa no ha perdonado todas ía la n a c i ó n , (pie es á un partido
«pie ha q u e d a d o proscrito p a r a s i e m p r e por a n l i - n a c i o n a l . Yo , s e ñores , se (pie no se r e p r o d u c e n l a s cosas de una misma m a n e r a ;
pero no puedo consentir sin protestar contra e l l o , q u e en bis t r i b u nas e x l r a n g e r a s al h a b l a r de nuestros p i u l i d o s se d e n o m i n e á uno
con el título de francés. Hs n e c e s a r i o q u e se s e p a q u e no h a y p a r t i d o
¡ r a n e e s ni i n g l é s : podrá h a b e r i n d i v i d u o s ; pero g r a n d e s m a s a s ,
asociaciones en la nación, no : no las habia en tiempo de .Napoleón,
d u r a n t e el a p o g e o de sus g l o r i a s , ¿ p u e d e h a b e r l a s c u a n d o dominan
hombres q u e son pigmeos al lado de aquel gigante'.''
En e s t a s ú l t i m a s y s i n c e r a s p a l a b r a s una cosa tengo q u e rogar
al Congreso con toda la intensión de mis convicciones y de m i s s e n timientos ; q u e al v o t a r e s e m e n s a j e no se figuren q u e v a n á d e c i d i r
p a r a el caso del fallecimiento de la r e i n a , sino q u e se r e p r e s e n t e n
á sí m i s m o s e n el l e c h o d e la m u e r t e , e n la hora de la a g o n í a , y
d e c l a r a n d o e n t r e sus hijos en aquel m o m e n t o s u p r e m o la herencia
política q u e l e g a n á la p o s t e r i d a d , el p o r v e n i r q u e l e g a n al p a í s ,
DISCURSO D E L SEÑOR DONOSO.
SEÑORES
Li. señor Pastor Diaz, al c o m e n z a r su e l o c u e n t í s i m o d i s c u r s o , ha i n dicado una cusa contra la cual debo p r o t e s t a r . S. S. ha supuesto q u e
en estos bancos podía h a b e r d i p u t a d o s q u e e s q u i v a r a n e s t a d i s c u sión : y o , señores . creo q u e en estos b a n c o s no h a y n i n g ú n d i p u tado q u e no q u i e r a (pie esta discusión sea tan a m p l i a y tan e x t e n s a
como conviene á los i n t e r e s e s del pais y á los d e la c o r o n a . De mí
sé decir q u e la deseo a m p l i a , q u e la d e s e o e x t e n s í s i m a , y q u e p u e s to que el señor Pastor Diaz q u i e r e discutir,
estoy dispuesto á d i s c u -
tir : d i s c u t a m o s .
Ante todas c o s a s , s e ñ o r e s , p o r q u e c o n v i e n e s i e m p r e h a b l a r
primero de ¡upadlo en (pie e s t a m o s de a c u e r d o q u e d e a q u e l l o en
que iuy- d i f e r e n c i a m o s a l g ú n t a n t o , p e r m í t a m e el <.engrosó
que
T2 !
me felicite con el mismo \ con el señor fuslor Díaz ile que á lo menos en punto di e n l a c e de S. M. oslamos lodos u n á n i m e s , f u e s l e
e n l a c e , s e ñ o r e s , S . M. la a u g u s t a Reina Doña Isabel II lia m a n i f e s tado la alta sabiduría y la c o n s u m a d a p r u d e n c i a de q u e está a d o r n a d a . Kntre mil c a u s a s , s e ñ o r e s , q u e fuera ocioso indicar, la p r i n cipal es por h a b e r e l e g i d o p a r a esposo un príncipe; q u e esta bajo
los auspicios de la. nación y no bajo los a u s p i c i o s d e n i n g ú n partido;
ni v e n c i d o , ni victorioso. S . M. ha c o m p r e n d i d o en su a l t a sabiduría q u e lo q u e es i n d i s o l u b l e no se puede poner bajo los auspicios
( l e l o q u e os e f í m e r o , y (pie lo q u e es p e r p e t u o no s e p u e d e poner
bajo los a u s p i c i o s d e lo q u e es p a s a g e r o , y nada h a y m i .
pasagero
ni m á s i n s t a b l e (pie la victoria y la fortuna.
L n a cosa, s e ñ o r e s , ha e x t r a ñ a d o el señor Pastor Diaz fundándose
en u n a s p a l a b r a s p r o n u n c i a d a s por el señor Presidente del Consejo
de Ministros. Manifestó el señor Pastor Diaz, q u e no podia concebir
cómo v i e n e n en un m i s m o d o c u m e n t o los c a s a m i e n t o s de, dos a u g u s t a s p e r s o n a s , tan diferentes \ tan d i s t a n t e s e n t r e s í ; \ \ o n o
puedo m e n o s de h a c e r o b s e r v a r á S. S . q u e si la l u í a n l a d e España
es la q u e c o n t r a e m a t r i m o n i o ,
la boina de España es la q u e lo
a p r u e b a y la q u e lo consiente ; de c o n s i g u i e n t e , la boina d e España
le h a c e s u y o . Se l a m e n t a el señor Pastor Diaz de q u e en este s e g u n d o punto del d i c t a m e n no h a v a e n el Congreso y en la nación la
m i s m a u n a n i m i d a d q u e e n el p r i m e r o : sin duda S . S. no ha q u e r i d o aludir á esa u n a n i m i d a d absoluta q u e indica la unión de todos
los p a r e c e r e s en uno solo. Eso es i m p o s i b l e ; i n d i v i d u o s ha habido
s i e m p r e , y los h a b r á , q u e se opongan ¡i lodos los m a t r i m o n i o s posib l e s . Sin d u d a ha q u e r i d o a l u d i r á esta oposición colectiva q u e ahora
se l e v a n t a : y o t a m b i é n h u b i e r a d e s e a d o q u e esta oposición colect i v a no se h u b i e r a l e v a n t a d o ; y y a q u e d e esto s e t r a t a , d i r é , s e ñ o r e s , q u e no sé ni do d ó n d e h a n a c i d o , ni d e d ó n d e v i e n e . Yo conozco
individuos , y uno de (dios el señor Pastor Diaz, (pie ha estado siempre opuesto á este e n l a c e ; pero oposición colectiva no se ha formado
hasta a h o r a . Ahora bien : esta cuestión ¿ n o e x i s t e ya hace más do
l i e s a ñ o s ? Eas r a z o n e s en q u e se fundan los q u e á este malí inioino
se oponen ¿ no e x i s t í a n a n t e s como e x i s t e n a h o r a ? Pues sj
las
razo-
•-
I2.">
o e s existían a n t i s , ¿ como no e x i s t i ó a n t e s la oposición ? N si no
existió a n t e s , ¿ p o r q u é e x i s t e a h o r a ? S e ñ o r e s , las razones de. ind e p e n d e n c i a n a c i o n a l , l a s r a z o n e - q u e se s a c a n del libro d e la Constitución . el tratado de i ' t r e e h q u e s e cita , todo existia a n t e s . ¿Poiqué ,
¡Mies
, la oposición no ha e x i s t i d o hasta a h o r a ? Cl señor Pastor
ííiaz c r e e q u e hay a l g u n o s d i p u t a d o s q u e t e m e n q u e
llevándose
muy a d e l a n t e esta c u e s t i ó n , p u e d a n c o n m o v e r s e hasta los c i m i e n t o s
de la monarquía ; y S . S . ha p r o t e s t a d o c o n t r a eso. No n e c e s i t a b a el
C o n g r e s o , ni necesitaba y o d e esta p r o t e s t a , p o r q u e estoy
firme-
mente p e r s u a d i d o y c o n v e n c i d o d e (pie la oposición (pie a h o r a se levanta , no p a s a r á como los h u r a c a n e s h a c i e n d o e s t r a g o s , sino como
el viento sutil, sin h a c e r r u i d o .
,EI señor Pastor Diaz, en el p r o g r e s o de su d i s c u r s o , ha m a n i f e s tado (pie c o n s i d e r a b a la r e n u n c i a del t r a t a d o de I ' t r e c h con los c o mentarios <pie á ella se han hecho, como una o b l i g a c i ó n p e r m a n e n t e
fior
la cual la Inglaterra se c r e e r á s i e m p r e fuerte en cl d e r e c h o de
gentes
confia
la alianza de España y de F r a n c i a . [ludiendo esto d a r
lugar ¡i r e c l a m a c i o n e s , y q u e y a se l i a b i a n l u c h o a l g u n a s ; y S . S.
ha manifestado temor de futuras i n t e r v e n c i o n e s p a r a r e s t a b l e c e r el
equilibrio europeo, lodos los t e m o r e s d e l señor Pastor Diaz n a c e n ,
en mi modo de v e r , de no h a b e r c o n s i d e r a d o b a s t a n t e m e n t e el t r a tado de i trech en su fondo y en su forma , y de no h a b e r c o m p r e n dido bastante, bien las v a r i a c i o n e s (pie ha sufrido el d e r e c h o p ú b l i c o
europeo. Resuello como estoy
á t r a t a r a m p l i a m e n t e esta cuestión,
espero que el Congreso m e disimular;) (pie e n t r e en a l g u n o s p o r menores relativos á e l l a .
Anlesdol tratado d c C l r e e h lia habido en Europa y en España d o s
renuncias idénticas á la h e c h a por la familia de O r l e a n s , y e s t a s dos
r e n u n c i a s fueron h e c h a s por dos infantas d e España q u e casaron
con Luis Xlll y Cuis Xl\ . Estas r e n u n c i a s r e d a c t a d a s en los mismos
términos , en la misma fot nía q u e la r e n u n c i a d e la casa de O r l e a n s ,
han recibido t r i s i n t e r p r e t a c i o n e s : han r e c i b i d o la interpretación
del rey de España liarlos II, ia interpretación de la nación e s p a ñ o l a ,
y la interpretación d o Europa. ¿ Y cómo se lian i n t e r p r e t a d o ? De la
m a n e r a siguiente : i ) . Cario- ] ] , c u a n d o estaba p r ó x i m o á e s p i r a r , v
-
I2ii
•
con él por d e s g r a n a la m o n a r q u í a española , llamo por <u teslam e n l o á la h e r e n c i a d e estos reinos al d u q u e do Anjou , despuos
F e l i p e Y : le. llamó á [tesar d e la r e n u n c i a de su m a d r e y de su
a b u e l a . r e n u n c i a q u e hicieron por sí y sus d e s c e n d i e n t e s a la corona
d e Kspaña : ¿ y cómo interprete") la r e n u n c i a ? c r e y ó que el objeto
f u n d a m e n t a l , el espíritu de la r e n u n c i a era q u e las dos coronas no se
u n i e r a n , y q u e por lo tanto la r e n u n c i a significaba un d e r e c h o de
opción , pudiendo el d u q u e d e Anjou preferir a la e v e n t u a l i d a d de
la sucesión francesa la corona de España. Esta fué la i n f e r p r e ! a ¡ i o n
q u e se d i o á la r e n u n c i a por el r e y , y esta fué la i n t e r p r e t a c i ó n quis e d i o t a m b i é n por la nación e s p a ñ o l a ; p o r q u e en n i n g u n a /'poca
d e n u e s t r a h i s t o r i a , sin h a b e r e n t o n c e s r e p r e s e n t a c i ó n nacional , se
manifestó la voluntad de la nación tan u n á n i m e con la voluntad-del
r e y , pudiendo a f i r m a r s e , sin temor de ser d e s m e n t i d o por la historia,
q u e la nación hizo s u y a la voluntad d e l m o n a r c a . Se veriiíco d e s p u é s el t r a t a d o de I troeh : ¿ y q u é e s e s e tratado'.' En tintado en
v i r t u d del c u a l se r e c o n o c e la m o n a r q u í a de Felipe V; la m o n a r q u í a
d e a q u e l c u y a m a d r e y a b u e l a habían r e n u n c i a d o el tumo de I r p a ñ a . Es d e c i r , (pie la Europa d i o á esa r e n u n c i a
la misma i n t e r -
pretación q u e Carlos II y q u e la nación e s p a ñ o l a : os d e c i r , q u e la
r e n u n c i a no e r a m á s q u e el d e r e c h o de o p t a r , p a r a (pie no se r e u n i e r a n las dos c o r o n a s . H a y , p u e s , la interpretación del r e y , la int e r p r e t a c i ó n d e la nación y la i n t e r p r e t a c i ó n de la E u r o p a ; y e s t a i n t e r p r e t a c i o n e s forman p a r t e del tratado q u e se cita : de c o n s i g u i e n t e , e s e tratado no se p u e d e c i t a r sin citar la interpretación o-'
q u e forma p a r t e . Ahora bien : siendo la renuncia de la c a s a de O r l e a n s i g u a l á la otra d e las infantas d e España , y h a b i e n d o sido es¡;¡
ú l t i m a i n t e r p r e t a d a por Europa de la m a n e r a q u e a c a b a do oir el
C o n g r e s o , d e s d e (pie el tratado de Elrech se hizo, se le d i o para le
futuro u n a i n t e r p r e t a c i ó n igual r e s p e c t o á la r e n u n c i a hecha por la
c a s a d e O r l e a n s . Así p u e s , el tratado de V t r e c h , q u e s e i n v o c a contra la l e g a l i d a d de este m a t r i m o n i o , d e b e i n v o c a r s e para probar su
legalidad.
Kn cuestiones tan g r a v e s como la en q u e nos ocupamos, es necesario h a c e r s e c a r g o de todos los a r g u m e n t o s : q u e se p r e s e n t a n , a u n -
que no se l i a a a n on este sil ¡o. So han fundado a l g u n o s , p a r a o p o nerse á esta boda, en un a r t i c u l o c o n s t i t u c i o n a l , y han dicho : no
puedo ser marido de la reina el q u e esté e x c l u i d o del trono ; la familia de Orleans está e x c l u i d a , l u e g o este m a t r i m o n i o no p u e d e
h a c e r s e . Kl articulo á q u e me r e f i e r o , (pie os el i 7 de la Constitución, dice a s í : "El r e \ . a n t e s de c o n t r a e r m a t r i m o n i o , lo pondrá en
"conocimiento de las C o i t o s , á c u y a a p r o b a c i ó n se s o m e t e r á n las
"estipulaciones y contratos m a t r i m o n i a l e s (pie d e b a n ser objeto de
¿una l e y . Lo mismo se o b s e r v a r á r e s p e c t o del m a t r i m o n i o del i n •«mediato sucesor a la c o r o n a . »
»Ni el rey ni el i n m e d i a t o sucesor p u e d e n c o n t r a e r m a t r i m o n i o
«con p e r s o n a s q u e por la ley estén e x c l u i d a s d é l a sucesión do lo
i) c o r o n a . »
\quí a d v e r t i r é , s e ñ o r e s , una c o s a , y es q u e la e x c l u s i ó n s u pone forzosamente llamamiento ; y q u e no p u e d e ser e x c l u i d o quien
no es l l a m a d o . Esto s u p u e s t o , p a r a s a b e r q u i é n e s p u e d e n ser e x cluidos, \eamos q u i é n e s son los l l a m a d o s ; y e s t o e n n i n g u n a p a r t e
lo s a b r e m o s mejor q u e en la Constitución , p o r q u e con ella se h a n
abolido todas las l e y e s (pie tienen relación con e s t o . La Constitución
en su articulo '>1, dice lo s i g u i e n t e ; y suplico á los s e ñ o r e s t a q u í grafos pongan íntegros en mi discurso los a r t í c u l o s q u e l e a , p o r q u e
esta cuestión e s s u m a m e n t e g r a v e , es de i n t e r é s n a c i o n a l , es de i n terés europeo , y b u e n o y justo es q u e se s e p a la v e r d a d en tan i m portante m a t e r i a . Artículo ."i I ( l e l a Constitución : « E x t i n g u i d a s las
"líneas d o l o - d e s c e n d i e n t e s l e g í t i m o s de Doña Isabel II de Horhon,
"sucederán por el orden q u e q u e d a establecido su h e r m a n a y los
«tios h e r m a n o s de su p a d r e , así v a r o n e s como h e m b r a s , y sus l e " g ü i m o s d e s c e n d i e n t e s si no e s t u v i e s e n e x c l u i d o s . »
Ahora bien : si no p u e d e n ser e x c l u i d o s los q u e no h a n sido llamados ; si no han sido l l a m a d o s sino los (pie la Constitución l l a m a ,
\ estos son los (pie a c a b a d e oir el C o n g r e s o , á estos solos v no a
o í r o s ningunos puede a p l i c a r s e la ley de la e x c l u s i ó n . ¿ C ó m o se
dice (pie esta e x c l u i d a la c a s a de O r l e a n s ? S e ñ o r e s , no s o l a m e n t e
en el espíritu de la Constitución , sino en su letra esta q u i é n e s son
los llamados v q u i e n e s son los e x c l u i d o s . Más a d e l a n t o nos dice la
-
-
Constitución c u á l e s son las c a u s a s para la e x c l u s i ó n . Ait. l>\ « l a
« p e r s o n a s (pie s e a n i n c a p a c e s para g o b e r n a r , ó h a y a n hecho eos
« p o r q u e m e r e z c a n p e r d e r el d e r e c h o á la corona , serán e x c l u i d a
m i e l a sucesión p o r u ñ a l e y . "
Es d e c i r , s e ñ o r e s , (pie los casos d e e x c l u s i ó n no pueden ve
riticarse sino en los c o m p r e n d i d o s en el l l a n i a m i e n l o , v estos caso
son por i n c a p a c i d a d ó por c a u s a (pie merezca pena de exclusión
Véase, s e ñ o r e s , si h a y otra familia á q u i e n esto pueda aplicarse: sur
á una familia (pie no n o m b r a r é por r e s p e t o a su infortunio.
Queda , p u e s , d e m o s t r a d o q u e todo cuanto se ha dicho del tratado de Ctrech viene, a h a j o con las o b s e r v a c i o n e s q u e a c a b o de ha
c e r ; pero hay todavía otra cuestión (pie e s , no solo de i n t e r é s inicio
nal, sino tic i n t e r é s e u r o p e o , y e s t a o s , a v e r i g u a r hasta q u e puuli
está v i g e n t e ese t r a t a d o . El señor Pastor Díaz, h a b l a n d o de la diplo
macia e u r o p e a , ha hablado del e q u i l i b r i o , ha recorrido la historia
se ha ocupado de las vicisitudes de los p u e b l o s , de los tratados qm
se han h e c h o , y de las conquistas y g u e r r a s q u e han tenido l u g a r .
En esta cuestión es n e c e s a r i o a b a r c a r todo el conjunto de ios hechos
p a r a v e r l o s con la m a y o r c l a r i d a d posible.
La Europa, en los distintos periodos d e su historia, ha estado g o b e r n a d a por v a r i o s principios d e d e r e c h o p ú b l i c o , no solamente
diferentes sino contrarios e n t r e sí hasta cierto punto. La Europa e s tuvo primero g o b e r n a d a por el principio católico y feudal , q u e era
un principio de u n i d a d y de g o r a r q u í a . Después estuvo g o b e r n a d a
por el p r i n e i p i o d e c o n q u i s t a , q u e no os m á s sino la santilioaeion d e
la fuerza. La Europa ha estado g o b e r n a d a d e s p u é s por el principio
d e equilibrio, q u e es el único (pie ha c o n s i d e r a d o el señor Pastor
Diaz, v q u e consiste en la omnipotencia de la i n t e r v e n c i ó n d i p l o m á tica. Por último, la Europa esta g o b e r n a d a hoy p o r o ! p r i n e i p i o d e la
no i n t e r v e n c i ó n , q u e no e s otra cosa sino el principio m i s m o de ¡a
l i b e r t a d t r a s l a d a d o d e las naciones al m u n d o . Asi se c o m p r e n d e n ¡os
h e c h o s , clasificándolos. Diré r á p i d a m e n t e lo (pie c a r a c t e r i z a
p e r i o d o s , y el Congreso v e r á cuan g r a n d e m e n t e viene a nú
sito
esto-,
propo-
v á la cuestión de (pie nos o c u p a m o s .
i uendo la Europa estaba g o b e r n a d a católica \ í c u d a h n e n t c . la
Europa era una e s p e r a - d e e<>|ece¡,m d e E s t a d o - q u e formaban una
r e p ú b l i c a r o n d e s p r e s i d e n t e s , el Emperador \ el Pontífice. Si no
-i'
pueden llamar Estados s o l i m a n o s s i n o los q u e tienen absoluta in-
d e p e n d e n c i a , en est;i p r i m e r a época d o la historia no había Estado
1
ninguno s o b e r a n o , porque n i n g u n o ero i n d e p e n d i e n t e ; lodos d e pendían más o menos i|e| E m p e r a d o r o del Pontífice. Del E m p e r a d o r
v del Pontifico había la misma distancia a los r o y e » , q u e d e l o - r o v o »
;¡ !<>» b a l o n e s Cendales, y d e
les
r e y e s á los b a r o n e s t e n d a l e s la m i s -
ma que, de los b a r o n e s a sus v a s a l l o » . ¡ \ q u e resulta d e a q u í . s e ñores.' Ena cosa q u e no se h a b í a verificado a n t e s ni se ha vuelto á
repetir d e s p u é s , ( p í e l a Europa no e s t a b a dividida en n a c i o n e s sino
en c l a s e s ; y a u n q u e en l a s c r ó n i c a s se e n c u e n t r a la p a l a b r a
imctaiirs
no significaba esta p a l a b r a como ahora u n a s a s o c i a c i o n e s políticas,
m u r a l e s y religiosas e n t e r a m e n t e distintas e n t r e si ; entonces rio
.significaba
m á s q u e cierta» demarcación!."- g e o g r á f i c a s .
Entonce-
había en el mundo , s e ñ o r e s , un vastísimo imperio y una p o d e í o s i •
sima nación , (pie se l l a m a b a la Europa.
Esto estado de e o - a s duro hasta el sigio \ v i . En este s i g l o , mi
que entra el s e g u n d o periodo q u e m e p r o p o n g o e x p l i c a r , hubo doinsurrecciones s i m u l t á n e a » , una i n s u r r e c c i ó n contra
la unidad r e -
ligiosa, otra i n s u r r e c c i ó n c o n t r a la u n i d a d política del i m p e r i o , d i r i g i d a s a m b a s ¡i su d e s m e m b r a c i ó n a b s o l u t a ; e s a d e s m e m b r a c i ó n
fue cu v a r i o s puntos s e m e j a n t e á la p r i m e r a del i m p e r i o r o m a n o de
Occidente : c o m o q u i e r a q u e e n la p r i m e r a , como en la ú l t i m a , el
.:: : m d e imperio occidental \ io q u e b r a n t a d a su unidad territorial, su
mudad política v s u unidad r e l i g i o s a : lo» e s p a ñ o l e s y los franceses
del siglo x v i , como lo» godos del \ , l l e v a r o n sus d o m i n i o s hasta el
a l c a n c e d e su e s p a d a . De esto r e s u l t o u n a cosa q u e había d e r e s u l t a r
forzosamente ; a n i q u i l a d a la a u t o r i d a d del imperio y d e l pontificado,
q u e contenia a los poderosos y protegía á los d é b i l e s , los d é b i l e s
fueron v i c t i m a s d e los p o d e r o s o s , y se formaron e s a s grandes asociaciones d e imperios q u e d o m i n a b a n á o t r a s m á s r e d u c i d a s : y e s t a e s
la é p o c a del imperio d e Carlos V, en q u e e l principio d e Europa e s
el principio d e la fuerza.
\ vista d e estos e s c á n d a l o » , v d e la formación do naciones m T">m i-i
a
! :M
m e n s a s \ d e territorio e x t e n s í s i m o . pensó el m u n d o en la neer-i
dad ile a c u d i r ;í o t m principio une el do !a Iner/.a .
> osle
¡irinri¡>n>
fué el del e q u i l i b r i o •. «•! •!,•! e q u i l i b r i o , s e ñ o r e s . al cual es d e b i d o
i-I t r a t a d o do ' I recio Veio e - e principio d'- e q u i l i b r i o , considerado
en si , no e s otra cosa sino la fuerza m i s m a :
¡¡oiquo
¿ a que
se
re-
d u c e el principio d e e q u i l i b r i o sino ;í o r g a n i z a r c i c i l a s ínorzas r e « ¡ s i e n t e s contra c i e r t a - tuerzas m v a s o r a s ? ¿ <„)ue olra cosa v i e n e a
ser sino la fuerza'- 'No p r e g u n t a r e en virtud di' ipie principio sino
el de la fuerza se hicieron l a - r e n u n c i a s de f trerh ; en virtud de q u e
principio
sino
el de la fuerza -o no- d e s p o j ó d e los P a í s e s - B a j o s , de
Ñ á p e l e s , d e Milán, de. p i u l e d e b Toscana para el e m p e r a d o r d e Meinania, d e '"dbrallar para los ingleso-;, det'.ordena para el elector d e
Ha
vi o r a . d e Sicilia para
e¡
d u q u e de Sav ov a. ¿ En virtud d e q u e prin-
cipio sino el d e la i u e i z a . q u e había r e i n a d o en el periodo a n t e r i o r ?
\r r e g l a d o- en I t r o e i i lo-; a-un l o - de Europa, estubleí ido e s e e q u i librio artificial, q u e consiste en la voluntad de l o - diplomáticos c o n g r e g a d o s , v no en e¡ r e p a r t i m i e n t o e s p o n t á n e o de ¡as fuerzas v i v a de las s o c i e d a d e s por m e d i o del a j u s l e d e cterlos malriiiioiños . de
c i e r t a s rer.uncias l ó r z a d a - , por medio d e s e g r e g a c i o n e s y a g r e g a c i o n e s
a r b i t r a r i a s d e a l g u n o s territorios, cr<-\o la Euiopa q u e h a b í a a s e g u rado la paz d e l mundo v o! e q u i l i b r i o de '¡odas las fuerzas sociales,
y volvió á e n t r a r m i su reposo. Poro la obra de la fuerza es s i e m p r e
estéril \ de corta d u r a c i ó n . Aun no h a b i a p a s a d o un siglo d e s d e el
a r r e g l o de l t r e c h , c u a n d o ¡a a r m o n í a de !a Europa se d e s t e m p l a ,
(d e q u i l i b r i o se rompo, y e| e s t r é p i t o de las a r m a s suena por iodap a r t e s . ; (,>U''* e s l o q u e ha s u c e d i d o ? ,-, Ha vuelto a la vida el g r a n
e m p e r a d o r ¡.arlos \ >
•_ ¿ Ha r e s u c i t a d o f r a n c i s c o I ? ;, l i a vuelto á v i vir Luis
XIV?
¿El tratado de Llrecli lia sido ( p i e b r a n l a d o ? ¿ L a s re-
n u n c i a s han sido r o t a s ? ¿ S o han vuelto á unir l a s coronas de ¡ r a n cia y E s p a ñ a ? lodo lo c o n t r a r i o , s e ñ o r e s . Hubo un pueblo (pie m i
vez do q u e r e r dos c o r o n a s e c h o a.l lodo la única (pie tenia ; ese pueblo fué la F r a n c i a ; la F r a n c i a q u e l e v a n t ó un e s t a n d a r t e _v le llevo
mi procesión por el m u n d o , l i é a q u í lo q u e habia d e s t e m p l a d o la
a r m o n í a , y destruido e s e equilibrio artificial en q u e s o creía fundada la t r a n q u i l i d a d d e Europa.
Hn*Mu>t.
• 11<>r<• - . ¡¡i q u i e n l o n g o p a r a un q u e e.» uno do lo»
hombros más profundos, d o ios l i m e m o s m á - altos q u e ha tonillo la
Europa , y oí que n í a - d i g n a m e n t e h a hablado do Dios ;'i lo- d o m a hombres . tioiíc o h una do - a i s o b r a s . n o r e c u e r d o cu coa i , una e x presión proliindisinia : a -aboi : e n e la p n i d c i t e i a del hombro m a s
prudente Haquea s i e m p r e p o r a l g u n a p:irle. P e e - b i e n . s e ñ o r e s : la
prudencia d e jarropa e n I i r e e h l l a q u e ó por p e n s a r en lo q u e i m portaba p o c o , en formar un e q u i l i b r i o artificial y e f í m e r o , por meOio, iie r e n u n c i a s , . - e g i e g ; i na:Cs y a g r e g a c i o n e s do territorios . y
no pensó en lo que i m p o r t a b a m u c h o , en un a g e n t e de la P r o v i dencia q u e habia de v e n i r , c u y o s g é r m e n e s se f e c u n d a b a n va en
la t i e r r a : en la e x p u l s i ó n r á p i d a , i n s t a n t á n e a , p r o v i d e n c i a l
délas
r e v o l u c i o n e s . S i , s e ñ o r e s ; el principio d e e q u i l i b r i o q u e d o d e s d e
entonces
para l o - h o m b r o s p e n s a d o r e s
convencido de inmorali-
dad . porqu" era el d e ! i f u e r z a ; y c o n v e n c i d o de i m p o t e n c i a ,
por-
que no había -ido p o d e r o s . , para m a n t e n e r e| e q u i l i b r i o de la Europa.
Pero p m a q u e --can piov c e b o s a » l a s e x p e r i e n c i a s o» n e c e s a r i o ,
por d e s g r a c i a . q u e sean inuv r e p e t i d a s , a s í para las n a c i o n e s como
para los p a r t i c u l a r e s . Vencida
la r e v o l u c i ó n
francesa e n Europa,
volvió la Europa a r e u n i r s e en \ i e n a , volvió á a c e p t a r el principio
tradicional de equilibrio , y obré» en c o n s e c u e n c i a d e él : y si y o no
hubiera d e m o s t r a d o e v i d e n t e m e n t e (pie el p r i n c i p i o d e e q u i l i b r i o oun principio de fuerza v nada m á s , el tratado d e \ i e n a s e r v i r í a para
probarlo.
Id c o n g r e s o d e \ i e n . i , o b r a n d o como obran los c o n q u i s -
tado! e» , d e s m e m b r ó i m p e r i o » , q u i l o i m p e r i o s y 011-0 i m p e r i o s ; ¡a
Polonia fué d e s m e m b r a d a ofra v e z y r e p a r t i d o s sus d e s p o j o s e n t r e
ía Husía . la Priisia v el Austria : la Finlandia se a g r e g ó á la liusia,
s e g r e g a n d o ! ; ! de la S u e c i a , a la cual se dio la N o r u e g a , q u i t á n d o s e l a
á D i n a m a r c a : la Prusia s e e n g r a n d e c i ó con la Snjotlia ; se refundió totalmente la organización feudal d e los c a n t o n e s h e l v é t i c o » ; la
Francia fué ocupada por les ejércitos d e Europa, y »e l e v a n t o á s u s
p u e r t a s , de improv iso v como formado por la v o l u n t a d . el nuevo r e i i n .
de los P a i s o s - ü a j o s . '.Que diferencia h a y , s e ñ o r e s , e n t r e la fuerza
e m p l e a d a por la r e p ú b l i c a \ por Napoleón, y la fuerza e m p l e a d a por
el (iongrcso de \ iena ? \ o o b s e r v o los m i s m o - fenómenos y (.'I m i s mo principio. La r e p ú b l i c a dice : La Europa d e b e sor u n a ; p a r a q u e
sea una es n e c e s a r i o q u e h a y a una v o l u n t a d con poder constituyente,
y yo soy esa v o l u n t a d . Napoleón d i c e : La Europa debe ser u n a ;
para q u e lo sea d e b e h a b e r una voluntad c o n s t i t u y e n t e , y esa voluntad soy y o . e m p e r a d o r de los f r a n c e s e s . El Congreso de Viena
d i c e : La Europa d e b e ser una ; para ello e s m e n e s t e r que h a y a una
voluntad q u e la constituya , y yo soy su voluntad
constituyente.
Hay, p u e s , el misino p r i n c i p i o ; el d e una voluntad con un derecho c o n s t i t u y e n t e sobre la E u r o p a ; hay el e m p l e o de los mi.-niomedios que en los Ires c a s o s ; es el e m p l e o de u n a fuerza irre-i-.
tibie : hay en la r e p ú b l i c a , en el e m p e r a d o r y en el Congreso e
1
mismo fin, la d o m i n a c i ó n absoluta.
S e ñ o r e s , esta ha sido | historia de los principio- constilutivo;i
del d e r e c h o publico d e Europa, d e s d e q u e e m p i e z a su historia h a s t a
la revolución d e julio : en el p r i m e r periodo está g o b e r n a d a por el
principio católico y tendal, q u e no torxlia al e q u i l i b r i o porque no le
n e c e s i t a b a , p o r q u e la v a r i e d a d n e c e s i t a del e q u i l i b r i o , la unidad
no n e c e s i t a de e l ; la s e g u n d a é p o c a c o m i e n z a en el siglo x v i . en
q u e la unidad religiosa se r o m p e , en q u e la u n i d a d del i m p e r i o ,-e
r o m p e t a m b i é n , y e n q u e no h a b i e n d o pauta d e d e r e c h o , p r e v a l e r e
otro p r i n c i p i o , q u e es el d e la f u e r z a , c u y a e x p r e s i ó n e s la c o n quista ; la t e r c e r a época comienza d e s p u é s del siglo x v i , en (pie a s u s tada Europa á la vista d e la fuerza brutal , a n t e la cual retrocede
s i e m p r e el e n t e n d i m i e n l o h u m a n o , quiso i n v e n t a r un principio q u e
fuera un d e r e c h o , é i n v e n t ó el de e q u i l i b r i o , (pie no e s o t r o q u e el
de la fuerza d i s f r a z a d a ; fuerza q u e no es la g e r m á n i c a , es d e c i r , la
b á r b a r a , sino la c u l t a ; e s d e c i r , la g r i e g a .
He l l e g a d o , s e ñ o r e s , hasta el t r a t a d o de V i e n a . P a r e c e q u e ¡a
Providencia envía los e s c a r m i e n t o s \ l a s e x p e r i e n c i a s cada vez c o a
una r a p i d e z m á s a s o m b r o s a : veinte a ñ o s habían p a s a d o a p e n a s de-~
de q u e el t r a t a d o de Viena h a b i a sido firmado , c u a n d o una nueva
usurpación y dos n u e v a s r e v o l u c i o n e s dieron al traste, con el Con
g r e s o de Viena : la r e v o l u c i ó n de j u l i o e c h ó á una dinastía d e r e
y e - que la Europa habia patrocinado v por ouvo- esfuerzos
habia
\ mello a I ' r a n c i a ; la re\elución de b é l g i c a eoneluvo ron el
reino
que habia l e v a n t a d o el Congreso de \ iena ; la p a r l e de Polonia q u e
p o r este Congreso uabia q u e d a d o i n d e p e n d i e n t e , fué presa de la voi a e a i a d d e los rusos.; el Congreso d e \ iena f u é . p u e s , d e s d e e n t o n c e s , , es ahora en m u c h a s de sus e s t i p u l a c i o n e s e s e n c i a l e s un
nombre v a n o . ¡. Cuál es , p u e s , la situación en q u e se ha e n c o n t r a d o
la Europa d e s p u é s de la r e v o l u c i ó n de julio ? S e ha e n c o n t r a d o en
la situación morai s i g u i e n t e : la Europa no q u i e r e , la Europa im
p u e d e , la Europa no d e b e r e s t a b l e c e r el p r i n c i p i o e x c l u s i v o d e la
autoridad pontificia ni el de la a u t o r i d a d i m p e r i a l : e s t a s instituciones m u r i e r o n .
La Europa no lia q u e r i d o r e s t a b l e c e r el principio de la fuerza,
ni el principio ( l e l a c o n q u i s t a , porque tiene horror á la conquista
\ á ía f u e r z a : la Europa no ha q u e r i d o r e s t a b l e c í a el principio del
-
equilibrio, porque la Europa ha visto en dos e x p e r i e n c i a s costoso
- u n a s t¡ue el equilibrio no es otra cosa sino la f u e r z a ,
y q u e osla
fuerza a d e m a s es i m p o t e n t e .
Sin e m b a r g o , s o n o r o s , a l g ú n principio lia sido n e c e s a r i o p r o c l a m a r ; a l g ú n d e r e c h o ha sido n e c e s a r i o r e c o n o c e r e n esta r u i n a
di' todos l o s p r i n c i p i o s , e n e s l a e x t i n c i ó n d e todos los d e r e c h o s ; \ cual es el principio q u e ha reconocido la Europa d e s p u é s de la
revolución de julio? El principio (pie h a p r o c l a m a d o la revolución
d e julio y q u e h a a c e p t a d o la E u r o p a , e s el de la s a n t i d a d , el d e
la inviolabilidad de las n a c i o n a l i d a d e s : lo cual q u i e r e d e c i r ,
que
ana nación pequeña o g r a n d e , d ü a i a d a o r e d u c i d a . es u n a nación
i g u a l m e n t e i n d e p e n d i e n t e \ s o b e r a n a , q u e se p e r t e n e c e á sí m i s m a ;
e - l o q u i e r e decir q u e toda nación por -orlo tiene en si la suma d e
todos l o s d e r e c h o s posibles . -in (pie n i n g u n o de esos d e r e c h o s h a y a
q u e d a d o l u c i a ; de donde se siguí esta consecuencia forzosa : (pie
1
residiendo en las n a c i o n e s la s u m a de lodos su.- d e r e c h o s , n i n g u n a
Cene el d e r e c h o de i n t e r v e n i r e n lo> asuntos do. otra en n o m b r e d e
ningún derecho.
Ved a q u í , señores , recorrida la historia del d e r e c h o publico europeo desde
su principio hasta
ho\; de
l o q u e r e s u l t a , (pie á tres pue-
den r e d u c i r s e -ii- principios, a s a b e r : al d é l a a u t o r i d a d , al de la
t u e r z a , \ al de la l i b e r t a d : v q u e así r u i n o el do la fuerza d e s t r u y o
e l de la a u t o r i d a d , asi el de la l i b e r t a d lia d e s t r u i d o el d e la fuerza.
;. Y q u é q u i e r e d e c i r iodo esto ? ¿ Q u i e r e decir por \ entura q u e seria
licito a la Europa ni a n i n g u n a de las n a c i o n e s q u e la componen d a r
al traste con todas las c r e a c i o n e s de Jos b a l a d o s a n t e r i o r - * ? Ksla
fué, s e ñ o r e s , la opinión del partido m a s a d e l a n t a d o en la libertad
d e F r a n c i a d e s p u é s d e la r e v o l u c i ó n d e julio : en loncos se e r e ) o q u e
e r a n e c e s a r i o d e s t r u i r todo lo q u e habia a r r e g l a d o el Congreso d e
\ iena : \ cuenta , s e ñ o r e s , q u e los r e v o l u c i o n a r i o s I r a m v - v s no se
e q u i v o c a b a n sino á m e d i a s ; un instinto s e g u r o les deeia q u e a q u e l
principio a r b i t r a r i o de un equilibrio artificial habia c a d u c a d o , v q u e
un n u e v o principio h a b i a hecho su a d v e n i m i e n t o en id m u n d o ; y
e n eslo su instinto , r e p i t o , les d e c í a bien : en lo q u e les decía nial,
e r a en otra cosa , e r a en q u e r e r d e s t r u i r lodo !o q u e e-iahn c r e a d o :
porque para e s t o , s e ñ o r e s , era n e c e s a r i o a c u d i r a la fuerza : esto
e s , c a b a l m e n t e al principio q u e se p r o c l a m a b a c a d u c a d o .
Por c o n s i g u i e n t e , ¿démdo o-!á la \ e n l a d ? i .a \orda,! es|¡í cu
esta proposición : todas las a p l i c a c i o n e s \ a c o u - u n i a d a s de los t r a t a dos q u e tenían por objeto el equilibrio e u r o p e o , d e b e n r e s p e t a r s e ,
y no por o Ira razón sino porque 'para no r e s p e t a r s e era
necesario
a c o p l a r el principio do la fuerza : pero (odas a q u e l l a s a p l i c a c i o n e s
q u e no e s t á n c o n s u m a d a s d e f i n i t i v a m e n t e , d e b e n protestarse v r e s i s t i r s e , \ la n a c i ó n e s p a ñ o l a c u m p l i r á con su d e b e r p r o t e s t a n d o )
resistiendo.
Señores,
quizá me h a b r é o e t e n i d o d e m a s i a d o en e x a m i n a r el
b a l a d o de l Irech v el de \ iena para lo que hace a la cuestión p r e s e n t e ; pero r u e g o á los señores di pintados ''onsideron q u e esta no
e s una cuestión s o l a n i e u i e nacional , sino que os una cuestión l u N a
cierto punto e u r o p e a , y q u e es necesario e x a m i n a r l a bajo todos sus
a s p e c t o s ; que e s n e c e s a r i o e n t r a r o n el fondo di' todas las c u e s t i o nes para r e s o l v e r l a s s e g ú n lo e x i g e la justicia v la c o n v e n i e n c i a pública . \ o s l o me serv irá do d i s c u l p a ,
Uo: pnes d e esto a r g u m e n t o , q u e e s el f u n d a n i e n l a l , el m a y o r
q u e '-c ha h e c h o en e~ta c i i e s i j o n . se han hecho oíros varios por el
S r . Fasloj- Díaz , v vo debo recorrerlo.-. Miinariaiiienle por no c a n s a r
i l e m a s i a d o la a t e n c i ó n d e i C o n g r e s o . S e ha h a b l a d o , s e ñ o r e s , d e la
i afluencia f r a n c e s a , d e la c u a l se d i c e q u e n o h a traído n u n c a sino
catástrofes á la E s p a ñ a , \ q u e e s i n c o m p a t i b l e con n u e s t r a i n d e p e n d e n c i a n a c i o n a l ; aquí se h a p i e s e u l a d o un solo lado d e la c u e s tión, no s e han p r e s e n t a d o l o d o s . 1.a c u e s t i ó n está e n u v e i i g u a r s i
ta nación e s p a ñ o l a . \ si a l g u n a
sin
n a c i ó n e n 11 m u n d o p u e d e e x i s t i r
alian/as : la cuestión esta e n a v e r i g u a r .-i la n a c i ó n
española
p u e d e a M Í a r b i t r i o b u s c a r a l i a n z a s p o r el m u n d o , p r e s c i n d i e n d o d e
las ilaciones q u e f o r m a n -n n o n t e r a ; \ si oslo n o p u e d e v e r i f i c a r s e ,
la cuestión osla e n a v e r i g u a r si l a s a l i a n z a s h e c h a s c o n o t r a s n a c i o nes, q u e no sean f r o n l e u z a s n u e s t r a s , p u e d e n t r a e r n o s l o s m i s m o s ó
¡ u a v e r e s i n c o n v e n i o u l e s q u e la alianza f r a n c e s a . De l a s p r o p o s i c i o nes d e l s e ñ o r P a s t o r Díaz, s e s e g u i r í a una
n o s o t r o s huir d e la d e p e n d e n c i a
alianza con e l l a ,
seria m
, ! ,
e:
ai 10
-unir
c u i n o un m u r o e t e r i m : p e r ¡ ¡ " a l o n e :
Olio
llosotloS
> ¡eiiii
is
s .
podiiaieo-. i O p e - . ' a r
lio
cosa : que n o p e d i e n d o
d e la F r a n c i a
¡ e s
sino c o r t a n d o la
íarmeos
luana el mido
\ . • • . - o , : . l ' s s . r la;;/ no r e p a r a
1
nuestras
-icnc^
sino
con ¡Os
ai rica ni i s .
Sonoros. so ha h a b l a d o d e ; n i . . ; ; e ¡a .¡epeüdeiicut o o la F r a n -
i i a : p e r o no s e ha h a b l a d o de una \ e n l a j a usiitcuMi , ínnpi'eciable,
¡ n i p o i i d e r a b l o ; esta \ e n l a j a e> la r ¡ \ ilizaciou. Pues que ¿ d e d ó n d e
nos ha v e n i d o ? ¿Nos ha v e n i d o del estrecho? N o , s e ñ o r e s , nos ha
\ e u i d o d e l m o n t e - , nos ha e n t r a d o p o r s u s g a r g a n t a s .
Pero , s o n o r o , la c u e s t i ó n
d e
la i n d e p e n d o ; : ; la u.icionai i s
tillo
materia inn d e l i c a d a , que m e e u c u e a i r o e r n i r é a u e n l e embarazad"
para l! a lacia d o l l e n o . *l o n o e r e n Pan] e e o |a o l e - el -¡ ¡Joi p . H i , ,
Ihaz c r e e : S. S . piensa q u e l o - pai ¡a u i a n - s son angíicanos o afranc e s a d o s , v (pie ni lo> partido.- ni la nación lo pueden ser. Yo c r e o
¡Tecle a m o n t e q u e la n a c i ó n n o ¡>> e s ; \¡> r r e o q u e m u c h o s i n d i v i d u o - no lo s o n ; p e r o c r e o t a m b i é n q u e h e parí idas o s l a n
una
.ei;o;
pa; a
101 i'! ble , el
f ¡s pa; o ¡. .-• c-.-p m o l e s
coiltami-
ha r i i d n r ! u l t i m o , el m a -
¡i'o d e t o l a - f e i ¡,i i i i o l i o - . : p o r q u e , s e ñ o r e s , e| u l -
t i m o d e l o s o r a i o n e s no o - - a o o ü - . p u a d o r ; o ! ult iiuo d e los b a l d o
I
:\r>
lies es s e r conspirador por cuenta <iel e s l r a n g e r o : e - e e s el baldón
(jue ha caído s o b r e lo- d e s c e n d i e n t e s de a q u e l l o s v a r o n e s
insignes
q u e defendieron contra el inundo la i n d e p e n d e n c i a d e hispana; e s e
es el baldón q u e ha caido sobre los d e s c e n d i e n t e s de aquellos insigues v a r o n e s q u e resistieron la d o m i n a c i ó n d e los tres m á s g r a n d e s
i m p e r i o s d e la tierra : el i m p e r i o r o m a n o , el i m p e r i o s a r r a c e n o y el
i m p e r i o francés. Si so q u i e r e la i n d e p e n d e n c i a ,
si se la q u i e r o ,
como la quiero y o , s e ñ o r e s , j u r a d , como y o juro y e s t o y d i s p u e s t o
á c u m p l i r , no t e n e r por e n e m i g o á n i n g u n o d e n i n g u n a opinión
con tal q u e j u r e c o n s e r v a r i n m a c u l a d a , i l e s a , esa
independencia
n a c i o n a l , l á v a r o d e s a l v a c i ó n por el q u e c o m b a t i e r o n v v e n c i e r o n
nuestros p a d r e s .
S e ñ o r e s , y todo e - t o s e ha traído a proposito ;.de q u e ? Del matrimonio d e una infanta de Kspaña con un principo francés. Yo d i g o
q u e no nos v e n d e r e m o s , si no estarnos va v e n d i d o s ; yo d i g o (pie
un p r í n c i p e , por alto y c a l i b e a d o (pie -ea , es d e m a s i a d o pequeño
p a r a l l e v a r atado ñ su c a r r o á la nación e s p a ñ o l a . Por otra parte,
s e ñ o r e s , es n e c e s a r i o no h a b e r leído la historia , o al m e n o s no haber m e d i t a d o sobre o l l a , para i g n o r a r (pie esos contratos m a t r i m o niales no han influido nunca en la política de las naciones : y no sol a m e n t e en la política d é l a s n a c i o n e s , sino ni aun en lo* designio»
d e los h o m b r e s de E s t a d o ; y yo podría d e m o s t r a r q u e no solo lom a t r i m o n i o s no han e s t r e c h a d o m á s los v í n c u l o s d e la a m i s t a d ,
sino q u e por el c o n t r a r i o , m u c h a s v e c e » han encendido más l o r e n e o r e s a n t i g u o s . ¿Ornen ignora q u e César v Ponipevo se unieron
por v í n c u l o s m a t r i m o n i a l e s ?
-\ estos v í n c u l o s retardaron p o r un
d i a , por una h o r a , por un instante s i q u i e r a la g r a n d e batalla do
E a r s a l i a ? Napoleón llevo á su locho la hija del César : ¿ v c a m b i o
e s l o e n a l g o su p o l í t i c a ? ¿ c o n t u v o con su m a n o el viudo de
las
á g u i l a s i m p e r i a l e s ? Nosotros d i m o s dos infantas á h u í s N111 y a
huís XIV ; ¿y d e j a m o s por oso d e b a t a l l a r f r a n c e s e s contra e s p a ñ o les en todos los c a m p o s d e b a t a l l a ? Carlos II m i a n d o por su t e s t a mento llamo á un francés para q u e r e i n a r a e n E s p a ñ a , ¿ e s t a b a
c a s a d o con una f r a n c e s a ? No. s e ñ o r e s , lo e s t a b a con una a u s t r í a c a .
; Necesitaron l o s S l u a r d o - e s t a r e n l a z a d o - con la I rancia p o r l o -
137 —
vínculos m a t r i m o n i a l e s para p o n e r s e a su s u e l d o , p a r a s e r sus p e n s i o n i s t a s , para v e n d e r la I n g l a t e r r a á su c o d i c i a ?
Contra todos estos e j e m p l o s n u m e r o s o s se cita u n o , q u e e s el
¡Hirió
de familia.
Este p a c t o , s e ñ o r e s , fué Lecho por un príncipe;
q u e ya era español, p o r q u e habia nacido en España ; pues un p r í n cipe francos , ipie era el m i s m o d u q u e de Anjon , d e c l a r ó la g u e r r a
a la Francia e n la minoría de Luis X V . Así el pacto d e familia lo
nace un príncipe e s p a ñ o l , m i e n t r a s q u e la g u e r r a la d e c l a r a u n
principe q u e era francés a b s o l u t a m e n t e . V é a s e lo (pie p r u e b a n los
matrimonios y los vínculos m a t r i m o n i a l e s .
Yo digo q u e el pacto de familia se h u b i e r a hecho d e t o d a s m a n e r a s , y se h u b i e r a firmado por el q u e le firmó, á falta d e p a r i e n t e s ,
i-on los a m i g o s , y á falta de a m i g o s con los e x t r a ñ o s ; e s d e c i r , q u e
s i e m p r e h u b i é r a m o s tenido el pacto , m e n o s el n o m b r e .
S e ñ o r e s , aquí hay una p r e o c u p a c i ó n r a d i c a l q u e e x p l i c a todas
¡as c o n t r a d i c i o n e s , y consiste e n la ¡ d e a v u l g a r d e c r e e r (pie con
un matrimonio las inllueneías se a u m e n t a n ; ( p í e s e e s t r e c h a n m á s
¡o.-
M I I C I I I O S :
(pie se e s t r e c h a n m a s las r e l a c i o n e s : y e s todo lo con-
trario. I.o q u e yo temo c u a n d o v e o un matrimonio d e p r í n c i p e s , es
la explosión de n u e v o s o d i o s : y esto consiste en q u e y o t e n g o por
e v i d e n t e s dos c o s a * , y q u i e r o d e c i r l a s a q u í p o r q u e quiero h a b l a r
eon e n t e r a libertad y con e n t e r a f r a n q u e z a . Yo creo q u e los v í n c u los de parentesco no son tan robustos e n t r e los p r í n c i p e s como e n tre los p a r t i c u l a r e s , y (pie al q u e r e r e x p l i c a r lo (pie s u c e d e e n los
contratos de los p r i n c i p e s por lo q u e sucedo con los de los particul a r e s , so cometen g r a v í s i m o s e r r o r e s . Yo c r e o q u e esto p r u e b a un
alto y oculto d e s i g n i o de la P r o v i d e n c i a en el g o b i e r n o del i n u n d o .
La Prov idencia no ha p e r m i t i d o q u e los vínculos d e p a r e n t e s c o e n t r e
los príncipes sean tan r o b u s t o s , p o r q u e ha q u e r i d o d e j a r e n su c o razón un l a r g o espacio p a r a un a m o r (pie ellos solos p u e d e n conocer
y t e n e r , el amor de sus s u b d i t o s . Yo creo q u e los v í n c u l o s de f a m i lia son m e n o s e s t r e c h o s en los p r i n c i p e s q u e en los p a r t i c u l a r e s por
un s e c r e t o d e s i g n i o de la P r o v i d e n c i a q u e q u i e r e , aflojando los de
familia , e s t r e c h a r los de las n a c i o n e s .
Nii e m b a r g o ,
señores,
yo (pie me he propuesto h a b l a r con toda
l i b e r t a d , con toda franqueza, y a p u r a r , si es posible, esta cuestión,
no n i e g o al señor Pastor Diaz una cosa , y esta es la g r a n d e influencia (pie la F r a n c i a e j e r c e en la E s p a ñ a ; p e r o , s e ñ o r e s , es n e c e s a r i o
tener en c u e n t a las v a r i a s influencias q u e e x i s t e n . Ilav influencias
d e g o b i e r n o á g o b i e r n o , h a y influencias de pueblo á pueblo, \ hay
influencias de civilización á c i v i l i z a c i ó n . No p u e d e n confundirse tod a s : no p u e d e n todas ser e l o g i a d a s , no todas pueden, ser i (¡chazad a s . Yo d i g o q u e la influencia q u e la Francia e j e r c e sobre nosotros
e s , bajo un aspecto, g e o g r á l i c a , porque e s t á en n u e s t r a f r o n t e r a ; y
bajo otro a s p e c t o , hasta cierto punto atmosférica, porque no podemos
e v i t a r l a : esa influencia d e q u e hablo es la de la civilización. I,a
F r a n c i a tiene d e p a r t i c u l a r u n a cosa , y es que no tiene una civilización o r i g i n a l , u n a civilización p r o p i a , q u e forme contraste con
todas las c i v i l i z a c i o n e s del m u n d o : todo lo c o n t r a r i o . I.a c i v i l i z a ción de la F r a n c i a , colocada en esa via g r a n d e de (odas las ci\ ilizaciones , r e c i b i e n d o por los Alpes la civilización o r i e n t a l , r e c i b i e n d o
por el Riiin la civilización a l e m a n a , la civilización de la F r a n c i a ,
repito,
es la t r i t u r a c i ó n , es la fusión de todas las c i v i l i z a c i o n e s .
Miora b i e n : esto e x p l i c a un f e n ó m e n o . .No hav e x l r a u g e . r o a l g u n o
q u e al e n c o n t r a r s e en Francia no t e n g a a l g ú n r e c u e r d o v a g o de s u
p a i s , no e n c u e n t r e allí a l g o de la civilización de su pais : ¿ y c ó m o
e x t r a ñ a r esto , s e ñ o r e s , si por la F r a n c i a han pasado para (¡labor a r s e v han d e j a d o su huella todas las civilizaciones del inundo? E.-a.
civilización tiene u n a i n f l u e n c i a , q u e como la de la atmósfera no
p u e d e e s q u i v a r s e a u n q u e de ella so h u y a , y el señor Pastor Diaz n o
la e s q u i v a r á a u n q u e h u y a de e l l a , lisa civilización tiene una influencia q u e será m a y o r en la g u e r r a (pie en la paz, porque en la g u e r r a
se j u n t a n los h o m b r e s .
Ea influencia perjudicial , la influencia d e l e t é r e a , la influencia
(pie puede y d e b e e v i t a r s e , es la influencia de g o b i e r n o á g o b i e r n o ;
y en c u a n t o ¡i esta, digo q u e el d e b e r de lodo buen e s p a ñ o l , asienta
o disienta de este e n l a c e , es c o n s e r v a r la i n d e p e n d e n c i a del g o bierno español y la m a g o s t a d de la nación e s p a ñ o l a : y ve digo q u e
este e n l a c e no d e s t r u y e en n a d a , a n t e s bien a u m e n t a \ fortifica esa
i n d e p e n d e n c i a , e s a magostad de la nación e s p a ñ o l a . En cuanto a la
• i:r.i -
«>(ra influencia , o* n e c e s a r i o d e c i r q u e es imposible p r e s c i n d i r d e
ella
; y on prescindir de ella s e r i a m o s á la v e r d a d muy
ingratos,
porque le d e b e m o s m u c h o .
I ii g l a n d e e j e m p l o , s e ñ o r e s , de la distinción q u e d e b e h a c e r s e
'le i s l a s dos i n f l u e n c i a s , e j e m p l o m u y h o n r o s o , y p o r o s o le cito,
le dio a q u e l l a a u g u s t a a s a m b l e a q u e puso sus r e a l e s en Cádiz c u a n d o
los franceses b o m b a r d e a b a n la mudad , y se [tascaban como c o n q u i s t a d o r e s por toda hispana. ¿ Q u é hicieron a q u e l l o s i l u s t r e s m a g í s I rados de la nación , a q u e l l o s [ladres c o n s u n t o s ? ¿ Qué hicieron? Rechazar la inllueneia m a t e r i a l de los franceses con las b a y o n e t a s ,
aplicando al propio tiempo á la Constitución las i d e a s d e la a s a m b l e a
constituv e n t e . E s o es lo q u e yo q u i e r o , eso a p e t e z c o , eso d e s e o , y
nada m á s .
Id señor Pastor Díaz ha h a b l a d o , señores , de los m a l e s q u e se
n o - s e g u i r á n de nuestra a l i a n z a con la f rancia , de n u e s t r a e n e m i s tad con la I n g l a t e r r a . Id señor Paslor Díaz p a r e c e (pie ha c o n s i d e rado que en (d inundo no e x i s t e n otro» i n t e r e s e s d e oposición e n t r e
la Erancia y la I n g l a t e r r a , q u e los i n t e r e s e s q u e se p r o m u e v e n e n
España. S e ñ o r e s , la Erancia y la I n g l a t e r r a e s t á n e n conflicto y
oposición en la Península i b é r i c a , en (1 r e c i a , en C o n s t a n l i n o p l a , en
* - a i a , en l-igipto, en A l i n a , en todas p a r t e s . ¿V (pié s u c e d e , s e ñ o r e s , s e g ú n la política q u e se o b s e r v a de a l g ú n t i e m p o á esta
parte en lodos los países de E u r o p a ? Que c u a n d o una nación e s
vencida e n un [imito del g l o b o , no va á lomar el desquite en ese
mismo
punto, sino e n id punto
mas
o p u e s t o . S í , la I n g l a t e r r a t o -
m a r a - i ; d e s q u i t e ; pero estad s e g u r o s q u e no le tomara en España,
y esto es ¡o q u e nos i m p o r t a .
Peí o , s e ñ o r e s , no se d i g a , porque os m u y fácil de decir como
ha dicho el señor Pastor Díaz : q u e r e m o s u n pi íneipo nacional , un
principe cspanol. Principo v q u e no s e a m á s (pie n a c i o n a l , a c e p t a d o ; español, y ( ¡ n o no sea m a s que e s p a ñ o l , a c e p t a d o ; pero n a c i o nal y (¡ue no sea m á s q u e nacional . español y (pie no sea
más
que e.-qiañol . , donde está ? Si esto se pide s o l a m e n t e para e v i t a r la
alianza f r a n c e s a ,
e s t o
(¡ue n o e x i s t e , yo protesto contra oso, porque
in iti ¡ m i m o no lleva consigo la idea de a l i a n z a ; poro aun supo-
--
1111 -
n i e n d o q u e e x i s t a , ¿ q u é h a b r í a m o s g a n a d o con c a m b i a r de amistad e s ? ¿ q u é h a b r í a m o s g a n a d o con c a m b i a r de e n e m i s t a d e s ? ¿Ha
¡tensado el señor Pastor Diaz q u e una resolución como la q u e a l g u nos d e s e a n nos t r a e r í a tal v e z á un p r í n c i p e q u e no nombro del pai->
V a s c o - n a v a r r o , y q u e s e pondrían tal v e z fábricas d e insurrección
en P e r p i ñ a n y en B a y o n a ? ¡ H a b r í a m o s g a n a d o m u c h o ! Yo h a g o
esta p r e g u n t a : q u e se m e conteste : ¿ Q u é q u e d a . p u e s ? Destruidos los a r g u m e n t o s q u e s e han hecho en esta cuestión , ¿ q u é es ¡o
q u e q u e d a , s e ñ o r e s ? Q u e d a un p r í n c i p e ilustre por la s a n g r e , un
p r í n c i p e e s c l a r e c i d o por la e d u c a c i ó n , u n principe a m a m a n t a d o a
los fecundísimos pechos d e la l i b e r t a d de su patria : queda un princ i p e hijo d e un p a d r e g l o r i o s í s i m o , r e y pacífico y c l e m e n t e , q u e
s a l v a n d o las i n s t i t u c i o n e s , ha a s e g u r a d o el reposo de la F r a n c i a , y
con e! reposo de la F r a n c i a el p r o g r e s o d e la Kuropa , y con el p r o g r e s o de la E u r o p a la civilización del m u n d o ; q u e s a b e como se
c o n t i e n e n en s u s j u s t o s límites las r e v o l u c i o n e s , cómo se afirma la
l i b e r t a d , y cómo s e a s i e n t a n los i m p e r i o s . Esto es lo q u e q u e d a , \
esto q u e q u e d a , basta p a r a h a c e r la v e n t u r a de la a u g u s t a hija d e
n u e s t r o s r e y e s , y p a r a q u e lo voten sin n i n g ú n e s c r ú p u l o , señores,
sino con j ú b i l o g r a n d e las c o r t e s de la nación e s p a ñ o l a .
DISCURSO
'.• i:¡.-- \
I>E LAS RELACIONES DE ESPAÑA COX OTRAS POTENCIAS.
PRONUNCIA!*» EN EL CONGRESO DE DIPUTADOS
El. 4 DE SOVIKMBttF. DE
1847,
ADVERTEXCÍA
Discutíase
Corona,
el párrafo
o.° del proyecto
concebido asi: <El Congreso,
notable en las reluchóles
•gan y se estiendau
D E L EDITOR.
de contentación
al discurso
al saber que no lia habido
piditieas con otras potencias,
en cuanto lo permitan
la dignidad
de la
alteración
desea que se
manten-
y el decoro de la na-
ción. >.
Do.viiso. en unión coa otros diputados,
eonjía en que el gobierno
presentó
de Y. M. procurará
la adición siguiente:—•> g
con esquisita
é incansable
•Ucitud sacar á saleo de todos los conflictos los intereses permanentes
sn-
de Ks-
-paña. .—
El discurso,
que á continuación
<!e esta adición.—IMS
parte
acotaciones
insertamos,
fué pronunciado
que van entre paréntesis,
del DIMITO DE E\S SESIONES DE (Y>RTF.S, y las demás
¡icriódicos de aquella
época.
en
defensa
están lomadas en
de los
principales
DISCURSO
soiau:
M.LACIOXES DE ESPA.YA COY OTRAS P0TEYC1 AS.
SK. ÑORES :
Ni:>t.A lia sido mi situación tan e m b a r a z o s a como boy al dirigir la
palabra á esto Congreso. (Movimiento
general
de curiosidad:
profunda atención.^
Yo v o y á p r o n u n c i a r un d i s c u r s o de d i m e n s i o n e s
e x i g u a s , si p u e d e d e c i r s e a s í , a n t e u n a a s a m b l e a a c o s t u m b r a d a a
oír d i s c u r s o s , unos c o l o s a l e s , y u l t r a c o l o s a l e s otros ; a n t e u n a a s a m blea a c o s t u m b r a d a á oir discursos s o b r e l a s t e o r í a s q u e á todos nos
d i v i d e n : yo v o y á p r o n u n c i a r un d i s c u r s o s o b r e i n t e r e s e s q u e son
c o m u n e s á t o d o s : y o v o y , s e ñ o r e s , á discutir ante u n a a s a m b l e a
m á s a c o s t u m b r a d a á b a t a l l a s q u e á d i s c u s i o n e s : yo v o y á p r e s e n tar en n o m b r e de la nación el m e m o r i a l de sus n e c e s i d a d e s y de
sus deseos ante una a s a m b l e a , ante la cual h a n p r e s e n t a d o otros en
nombre de los partidos el m e m o r i a l d e su^ a g r a v i o s .
\ a n t e s de lodo .
-i'miiv'­,
me сиП'.и'Ш'
i ü i i v r пни
p r o l e - l a . I .a
aílicion q u e ¡ic p r e s e n t a d o , н о с - ni na \o¡o i!i: desconfianza dirtvi.»
ni indirecto h a c i a el m i n i s t e r i o actual , ni un voto de censura diroció
m indirecto inicia c! minislerio p a s a d o . Al ministerio pasado ie d e fenüi con l e a l t a d ; con '(callad pienso líofemler al mini-li-rio presen:
e : y oslo por una razón
inuv
sencilla, porque p e r l a s explicaciones
d a d a s por los s e ñ o r e s Ministros v e o (pie la política es la misma cu
sus puntos f u n d a m e n t a l e s , si bien modificada ha-la cierto punto, s e ­
gún las c i r c u n s t a n c i a s lo v a y a n e x i g i e n d o . \ e-u política ( p i e , c o n ­
s i d e r a d a como política definitiva, es mala \ muy m a l a , c o n s i d e r a d a
como política do c i r c u n s t a n c i a s , es b u e n a , señores , y mu y b u e n a .
Porque no hay q u e o l v i d a r q u e en todos los p u e b l o s , en toda la d u ­
ración ¡le la vida de los pueblos , hay s i e m p r e tres é p o c a s (pie son
de lodo punto n e c e s a r i a s y de todo punto diferentes. Hay la época
n o o l u c i o n a r i a ; e s l a ('poca e s a q u e l l a en q u e el poder cae d e r r i b a d o
por el suido al impid-o y e m p u j e de las facciones. íla\ la época nor­
mal , y esta e s aquella é p o c a en q u e el poder, recobrando todo su
prestigio, puede l l e v a r á sus destinos á la sociedad e n t e r a . Hay otra
é p o c a q u e sil v e (lo transición á e s t a s dos (¡no he e x p l i c a d o , y e s
a q u e l l a época en (pie la a n a r q u í a y el o r d e n , en q u e el poder v la
revolución se e q u i l i b r a n en fuerzas , у i s l a e s una época transitoria.
Cada u n a d e e s t a s é p o c a s e x i g e g o b i e r n o s d e todo punto d i f e r e n t e s .
La época r e v o l u c i o n a r i a es s i e m p r e la época de los ministerios n u ­
los, nulos por f u e r z a , por fuerza j u g u e t e de las facciones. La época
norma.] es la época de los ministerios q u e yo d e b o ¡ ¡ a m a r g o b e r ­
n a n t e s , si p u e d e d e c i r s e a s í ; de los m i n i s l e r i o s c o m p l e t a m e n t e ¡le­
g a l e s . Las ('-pocas transitorias , es d e c i r , a q u e l l a s en (pie la autoridad
ha r e c o b r a d o y a a l g o d e su a n t i g u o poderío , pero no t o d o , para
(¡ominar la sociedad sin disputa de n i n g ú n g é n e r o , para
dominar
sin q u e n a d i e la c o n t r a r r e s t e ; y e s t a s son l a s é p o c a s de los ministe­
rios r e s i s t e n t e s , de los ministerios b a t a l l a d o r e s .
La p r i m e r a época , s e ñ o r e s , d u r o e n t r e nosotros d e s d e el p r i n ­
cipio de nuestra revolución b á s t a l a m a y o r í a de S . M. la reina Doña
Isabel II, La s e g u n d a época , la é p o c a d e transición , empezó e n ­
t o n c e s y d u r a t o d a v í a . La época normal aun no ha v e n i d o , aun n<>
ha v e n i d o , v lo -ionio p r o l ú n d a m e n l e en m¡ a l m a , En esos épocas
quisiera M I morir; e n esas é p o c a s q u i s i e r a h a b e r nacido ; p e r o , señores, esas é p o c a s no v i e n e n c u a n d o nosotros las l l a m a m o s , v i e n e n
i-i
lando los aconleciinientos las m a d i u a n y c u a n d o D i o s las e n v i a .
lisias
Iros époi a s , q u e son m>cesarias e n la vida de los p u e b l o s , s o n
ana h-\ del mundo histórico, como es una lev del mundo físico la
rota.-ion de las e s t a c i o n e s ; y como estas tienen su s a n c i ó n , tienen
su pena para los q u e las q u e b r a n t a n : y así como no puede q u e b r a n tarse la ley de las e s t a c i o n e s sin q u e á su q u e b r a n t a m i e n t o se sigan
las e n f e r m e d a d e s y la m u e r t e , así, s e ñ o r e s , no se p u e d e g o b e r n a r
en una de (islas é p o c a s (anuo se g o b e r n a r í a e n las otras , sin q u e
v e n g a n t a m b i é n para el c u e r p o social las e n f e r m e d a d e s y la m u e r t e .
Hecha , s e ñ o r e s , esta profesión de f é , v o y á e n t r a r e n la cuestión
de las r e l a c i o n e s e x t e r i o r e s .
S e ñ o r e s , y o croo q u e , sin q u e sea culpa de los h o m b r e s ,
sin
que sea culpa de los ministerios que se han sucedido en España, sino
de las d i v e r s a s c i r c u n s t a n c i a s p o r q u e h e m o s a t r a v e s a d o , la España
no ha tímido d e s d e m u c h o tiempo a c á u n a política e x t e r i o r propiamente d i c h a . V no se e x t r a ñ e esto ; esto es u n a cosa m u y c o m ú n :
y tan común , (pie h a y muy pocas n a c i o n e s q u e t e n g a n u n a política
exterior propiamente d i c h a . Si por política e x t e r i o r se e n t i e n d e un
sistema c a l c u l a d o de a l i a n z a s ; si por política e x t e r i o r se e n t i e n d e
dirigir la actividad nacional en sus r e l a c i o n e s con las p o t e n c i a s o x ¡ r a n g e r a s hacia un fui g l o r i o s o ; si por política e x t e r i o r se e n t i e n d e
tener ni] conocimiento profundo de los i n t e r e s e s e x í r a n g e r o s q u e
m i s son contrarios.. un c o n o c i m i e n t o profundo de Jos (pie nos son
a l i ñ e s , esa política, s e ñ o r e s , no e x i s t e h o y día en el g l o b o ; no la
tienen sino tres n a c i o n e s , una en América , dos e n Europa ; la I n glaterra , la Ihisia, y los E s t a d o s - l a n d o s , i.a I n g l a t e r r a tiene un principio ú n i c o , d e l e r i i i i n a n l o de todas s u s a l i a n z a s ; ese principio es
c o n s e r v a r sus a c t u a l e s m e r c a d o s y a b r i r s e m e r c a d o s n u e v o s , Eo
ílusia tiene un principio único d e t e r m i n a n t e do todas sus a l i a n z a s ;
•se principio d e t e r m i n a n t e y único e s a s e g u r a r s i n a n t i g u a s c o n [instas y p r e p a r a r s e p a r a conquistas n u e v a s . Por último , los K-dal o s - l nidos Menea «lo- principios d e t e r m i n a n t e s para sus a l i a n z a s ;
e-Ios principios s o n : uno c o n s a g r a r , h a c e r q u e e n l r e , que. forme
p a r l e del d e r e c h o de las p e a l e s el principio de la libertad de los
m a r e s ; otro i n t r o d u c i r también en este d e r e c h o de las g e n t e s el
principio d e q u e la América se p e r t e n e c e á sí m i s m a , y q u e la Eur o p a no tiene d e r e c h o de i n t e r v e n i r en los n e g o c i o s de a q u e l l a .
Este fenómeno , s e ñ o r e s , de q u e solo t r o n a c i o n e s e n el mundo
t e n g a n u n a política e x t e r i o r p r o p i a m e n t e d i c h a , se e x p l i c a m u y fác i l m e n t e . Se e x p l i c a , s e ñ o r e s , p o r q u e e s a s son las ú n i c a s naciones
q u e no d o b l a n su y u g o á influencias d i r e c t a s ni i n d i r e c t a s del e x t r a n j e r o , ni g a s t a n sus fuerzas v i t a l e s en d i s c u s i o n e s e s t é r i l e s , y lo
(pie es peor, e n d o m a r á las facciones. Todas las d o m a s n a c i o n e s d e
Europa se e n c u e n t r a n en a l g u n o de eslos c a s o s , y por eso n i n g u n a
de e l l a s tiene política e x t e r i o r , d e s e m b a r a z a d a y l i b r e . La Italia está
bajo el p r o t e c t o r a d o del Austria ; la Prusia bajo el protectorado del
Austria , al mismo tiempo (pie h i e r v e en d i s c u s i o n e s domésticas. La
Bélgica bajo el protectorado de Europa ; los pueblos a l e m a n e s e s tán bajo el indujo de la C o n f e d e r a c i ó n ; la Confederación r e c i b e el
impulso d e los g a b i n e t e s de B e r l í n y Viena ; los g a b i n e t e s de B e r lín y Viena r e c i b e n el impulso del g r a n d e i m p e r i o q u e pesa sobre
e l l o s , el grande, imperio de Rusia. La F r a n c i a no está ni en las c a t e g o r í a s de las n a c i o n e s q u e tienen u n a política e x t e r i o r p r o p i a m e n t e
d i c h a , ni en la c a t e g o r í a tampoco d e las (pie no tienen n i n g u n a ; do
F r a n c i a no p u e d e d e c i r s e q u e la t i e n e , ni p u e d e decirse, (pie no la
[inede t e n e r ; d e F r a n c i a p u e d e d e c i r s e q u e la b u s c a .
En c u a n t o á n u e s t r a E s p a ñ a , s e ñ o r e s , d e c a í d a de su a n t i g u o e s plendor, r e l e g a d a a los últimos límites del Occidente, sin e s c u a d r a s
(pie r e c o r r a n los m a r e s , sin e j é r c i t o s (pie r e c o r r a n las t i e r r a s , e-íá
como a p a r t a d a del m u n d o , fuera de a q u e l g r a n torbellino q u e a r r e b a t a á las n a c i o n e s . España no está en contacto sino con dos i m perios p o d e r o s o s , el imperio francés y el imperio b r i t á n i c o . Esta situación p u e d e c a m b i a r a l g ú n tanto miando se verifique el reconoc i m i e n t o de Doña Isabel II por todas l a s p o t e n c i a s del N o r t e ; pera
no hay (pie h a c e r n o s i l u s i o n e s , ese. r e c o n o c i m i e n t o tan d e s e a d o de
la n a c i ó n , de mí tan a p e t e c i d o , no a l t e r a r á fundamental ni esencialm e n t e la situación de E-paña en el mundo ; no a l t e r a r á su s ¡ i u a -
-
1 !') -
'•¡«.ni política, porque no p u e d e a l t e r a r ni m a c h o ni poco su situación
g e o g r á f i c a , lista situación , hahlo de la g e o g n i l i e a , no es tan b u e n a
como i'uora de descaí' : h a y , sin e m b a r g o , m u i d l a s q u e son p e o r e s .
S u p o n e d , s e ñ o r e s , á España c o l o c a d a en el c e n t r o de la Idiropa;
- u p o n e d i a r o d e a d a d e n a c i o n e s p e q u e ñ a s , de ¡niobios r e d u c i d o s ;
s u p o n e d l a s e p a r a d a d e todos los g r a n d e s i m p e r i o s : en esta
situa-
ción España tendría medios de a u m e n t a r su p o d e r , e n los t i e m p o s
u e paz, por medio d e su influencia ; y los t e n d r í a , en t i e m p o s d e
g u e r r a , por medio d e s u s c o n q u i s t a s . Esta ¡toco m á s ó m e n o s o s l a
situación de F r a n c i a , y e s preciso r e c o n o c e r q u e e s m u c h o mejor
q u e la n u e s t r a . Sin e m b a r g o , h a b r í a m u c h í s i m a s q u e s e r i a n p e o r e s .
Suponed , por ejemplo (¡ue , como q u i e r e n a l g u n o s d e n u e s t r o s trib u n o s , los m o n t e s Pirineos se trasi'ornian en m u r o ; suponed q u e ese.
muro es d e g r a n i t o ; suponed q u e ese m u r o d e g r a n i t o toca al c i e l o :
/.qué sucedería ? S u c e d e r í a q u e c a e r í a m o s i r r e m i s i b l e m e n t e sin n i n gún g é n e r o <le lucha bajo el poder de. ¡a I n g l a t e r r a . S u p o n e d lo cont r a r i o , suponed q u e id poder de I n g l a t e r r a se refugia en su i s l a ;
q u e ¡líenle el cetro d e su dominación , y q u e d e j a d e s i e r t o s los m a res : ¿<pié s u c e d e r í a e n t o n c e s ? S u c e d e r í a q u e la F r a n c i a no l l e g a ría desde el llliin ñ los P i r i n e o s , sino q u e l l e g a r í a d e s d e el Hlñn a
las c o l u m n a s d e H é r c u l e s . S u p o n e d , y esta es la ú l t i m a suposición,
q u e a u n mismo tiempo d e s a p a r e c i e s e n e s a s dos naciones p o d e r o s a s ,
y este es el bollo ideal d e a l g u n o s de- n u e s t r o s p u b l i c i s t a s ; s u p o n e d
q u e estamos c o m p l e t a m e n t e s e p a r a d o s d e lodos : e n t o n c e s
indu-
d a b l e m e n t e q u e d a r í a m o s libres é i n d e p e n d i e n t e s ; pero esta situación nos ofrecería
una, cosa m u y diferente, y es (¡ue id África , en
vez de l l e g a r al estrecho d e ( u b r a r t a r , l l e g a r í a hasta los montes Pirineos , y los españoles h a b r í a m o s tenido el honor d e d e j a r d e s e r
españoles para l l e g a r ¡i ser a f r i c a n o s .
Así ¡ m e s , s e ñ o r e s , d e s p r e c i a d corno d e s p r e c i o y o , es d e c i r con
el más soberano d e s p í c e l o , esas d e c l a m a c i o n e s estériles \ v a n a s
contra dos poderosísimas n a c i o n e s qu •, todo bien c o n s i d e r a d o , s i n
a m b a s j u n t a s la lianza unís g r a n d e d e la l i b e r t a d , do la i n d e p e n d e n cia v de la civilización e s p a ñ o l a . Yo no s e g u i r é , s e ñ o r e s , el camino
de esas d e c h u n a e r i u e - .
\ o me propongo s o l a m e n t e r>t¡iv,<i.-rai
la
c i i i s í i o i ! de las a l i a n z a s bajo el punto d e vista e s p a ñ o l ; para q u e ei
Congreso de mi país, p a r a q u e mi pais m i s m o , para (pie <•! gobierno
de mi pais p u e d a r e s o l v e r las c u e s t i o n e s i n t e r n a c i o n a l e s y d a r l e s
una resolución e s p a ñ o l a . \ o d i r é lodo lo q u e tenemos q u e e s p e r a r ,
iodo lo (pie tenemos (pie t e m e r de e s a s dos naciones poderosas en
las c r e c i e n t e s complicaciones e u r o p e a s . S e ñ o r e s , si supuesta la ñ e cos idad de !¡aher de e s t a r España r o d e a d a de dos poderosos imperios , se me d e j a r a á mí la elección p a r a q u e d e s i g n a r a c u á l e s liar í a n de s e r , vo d e s i g n a r í a c a b a l m e n t e e s e s m i s m o s con q u i e n e s la
P r o v i d e n c i a nos lia puesto en c o n t a c t o ; y esto por una razón muv
: e i i c i l i a ; p o r q u e la m a y o r g l o r i a , la mavor fortuna de en pueble
(: oslar colocado en la confluencia , si p u e d e d e c i r s e a s i , de las do:
orneas g r a n d e s c i v i l i z a c i o n e s posibles. Pon pie no ha\ m á s qiu do.»
en todas l a s é p o c a s de la h i s t o r i a ; en tildas t i l a s a p a i e c e
siempn
un p u e b l o c u y o e n c a r g o es a s i m i l a r s e , refundir, popularizar foliarlas c i v i l i z a c i o n e s e x i s t e n t e s ; y otro pueblo e u v o e n c a r g o es !le\ai
de nación en nación una civilización p a r t i c u l a r - u v a , y (pie en ning u n a otra parto ha nacido ni p u e d e n a c e r , dolando así de esa c i v i lización e s p e c i a l á todo el g é n e r o h u m a n o . No ha\ m a s (pie estas
dos c i a s e s de c i v i l i z a c i o n e s .
Eu la a n t i g ü e d a d c l á s i c a , p a r a no r e m o n t a r n o s más a r r i b a , v e mos e s a s dos civilizaciones r e p r e s e n t a d a s por dos g r a n d e s p u e b l o s ,
por (i pueblo g r i e g o , por el pueblo r o m a n o . ¿ C u á l fué el e n c a r g o
del pueblo g r i e g o ? No fué otro (pie a s i m i l a r , e l a b o r a r , refundir lacivilizaciones e n t o n c e s e x i s t e n l e s , es d e c i r , l e d a s ¡as civilizaciones
orionlale-n ; Canal fué el e n c a r g o del pueblo r o m a n o ? El e n c a r g o d e l
pueblo r o m a n o fué l l e v a r de nación en nación á todo ei m u n d o c o nocido a q u e l l a s i d e a s y a q u e l l a c i v i l i z a c i ó n particular (pie él
solo
I-ososa • o - decir, roñeros , la ¡ d e a d e la u n i d a d de dominación y la
idea
do! d e r e c h o . ¿ C u á l es el e n c a r g o especial en
los
tiempos
mo-
d e r n o s , de la F r a n c i a ? Ei e n c a r g o e s p e c i a l , del pueblo l'nutoé.- oa s i m i l a r s e , refundir, popularizar todas las civ ilizaciones e x i s t e n l e s .
; Cuál o s o! e n c a r g o especial del pueblo i n g l é s ? Id e n c a r g o especia!
do'
pueblo i n g l e -
es
ir llevando de nación en nación las
civilización e s p e c i a l , eoino
por
e j e u t p i o , ei gobio -
no
ideas
de -u
coiKlitucional
'•¡i »u iilliino ¡mullí ili' noi lección, m e r l a » a l e a » e c o n ó m i c a s v ciejia» ideas ile la i n d u s t r i a . E-e-s do» son l e - únicos pueblos c i v i l i z a dores por e s e n c i a ; esa* dos son las ¡ m i r a s c i v i l i z a c i o n e s posible».
¡ a l e s son , señores , las dos naciones con q u i e n e s la F'rov idenciu
no» lia pueslo en contacto, (¡orno he dicho antes , la g r a n v e n t a j a
de este contacto consiste en la civilización m á s r o m p i ó l a p o s i b l e ,
porque no hay n i n g u n a civilización m á s c o m p l e t a posible, q u e aqueila ip¡e hay a d e r e s u l t a r de la c o n l l u e n c i a (le las d e s ú n i c a s civ ¡í¡zuñ ó n o s , l ' e r o , s e ñ o r e s , para un ¡niobio civ ¡¡izarse lo e s lodo : eng r a n d e c e r s e es tanto como civilizarse ; y aquí entra lo q u e ¡encino»
q u e t e m e r , lo (¡ue podemos temei' de e s a s dos n a c i o n e s poderosas,
do esas dos naciones q u e son n e c e s a r i a s para nuestra civilización, v
q u e son incompatibles hasta cierto ¡imito con nuestro
imenio. Nosotros no podemos ser una g r a n
nación
engrandeei-
continental, por-
q u e la i rancia (iene g u a r d a d a s las p u e r t a s del c o n t i n e n t e . Nosotros
no podemos ser una g r a n nación m a r í t i m a , porque lo» b u q u e s británicos estarna b r o d e canon de nuestros ¡ m e r l o s . \i<\o es en g e n e r a !
Jo que tememos q u e e s p e r a r , y esio es en g e n e r a ! l o q u e t e n e m o s (¡ue
temer de estas d o s naciones p o d e r o s a s . Ahora , s e ñ o r e s , d e s c e n diendo de estas g e n e r a l i d a d e s , profundizemos m á s e n el asunto . v
vera el Congreso cuan g r a n d e y d e s m e s u r a d a m e n t e c r e c e esta cuestión en i m p o r t a n c i a .
He dicho antes q u e e s t a s dos n a c i o n e s poderosas i m p e d í a n hasta
cierto punto nuestro e n g r a n d e c i m i e n t o . Dijo Irtsla
neri»
pimío
v
nada m a s . porque no le impide a b s o l u t a m e n t e : y no le impide a h o h i i a n i e n í e , p o r q u e si la Francia g u a r d a \i\< p u e r t a » del c o n t i n e n t e
e u r o p e o , no liav quien guarí l e , s e ñ o r e s , el continente africano,
que también está ñ noesi ras p u e r t a s . N ú e s ! ¡ a politica consiste en
e x t e n d e r por ¡illi nuestra dominación : esa ha sido ¡a politica h i s tórica de España ; esa ha siilo ¡a política nacional ; esa ha sido la
política abonada por la tradición \ por la historia ; esa ha sido ¡a
política de los r e y e s enlóüeo» ; esa ha sido la politica del c á r d e n a !
C i s i i e r o s . v esa na sido ha-'la merlo pimío la politica de Carlo» \ .
Es:, es ¡a pul,dea o-paño!-:.
\ho¡a bien . -onore» , v aquí llamo la atención d e ! ( .ougroso ;
si a s e n t a r n u e s t r a d o m i n a c i ó n e n el África
es para nosotros una
cuestión do e n g r a n d e c i m i e n t o , i m p e d i r l a d o m i n a c i ó n e x c l u s i v a d e
n i n g ú n otro p u e b l o e n l a s costas a f r i c a n a s ,
e s p a r a nosotros una
cuestión d e e x i s t e n c i a . Diez y seis años l i a , s e ñ o r e s , q u e la Francia,
c o m b a t e , y c o m b a t e sin d e s c a n s o por a s e g u r a r su p o d e r e n el cont i n e n t e a f r i c a n o . ¿ S a b é i s , s e ñ o r e s , c u á l s e r í a n u e s t r a s i t u a c i ó n el
d í a e n q u e e s e poderío s e a s e n t a r a d e f i n i t i v a m e n t e en e s e c o n t i n e n t e ? Pues y o voy á decirlo. S e ñ o r e s , nuestro estado, políticam e n t e c o n s i d e r a d o , s e r í a un estado p e r p e t u o d e b l o q u e o . ¿ U n e s e n a d e nosotros, s e ñ o r e s , con una F r a n c i a e n el i\orte y otra F r a n c i a
al M e d i o d í a ? ¿ Q u é s e r í a , s e ñ o r e s , d e E s p a ñ a ? ¿ Q u é s e r í a d e e s e
n o m b r e glorioso d e una n a c i ó n g r a n d e e n el m u n d o ? S e convertiría
en un d e p a r t a m e n t o d e la F r a n c i a . No t e m o d e c i r l o ; e s e d i a , p o l í t i c a m e n t e h a b l a n d o , esta g r a n n a c i ó n , esta p o d e r o s a raza d e j a r í a d e
s e r una nación i n d e p e n d í e n l e , d e j a r í a d e t e n e r una e x i s t e n c i a p o lítica.
Pues todavía , s e ñ o r e s , no e s esto lo p e o r : p o r q u e si este
sena
el r e s u l t a d o político d e l e s t a b l e c i m i e n t o definitivo d e l a F r a n c i a e n
(as costas d e Á f r i c a , no h e h a b l a d o t o d a v í a , y v o y á h a b l a r d e su
r e s u l t a d o e c o n ó m i c o . S e ñ o r e s , r i g o r o s a m e n t e h a b l a n d o , u n a nación
p u e d e e x i s t i r sin i n d e p e n d e n c i a y sin g l o r i a , si e s q u e e x i s t e n c i a
puede
l l a m a r s e la q u e e s sin gloria y sin i n d e p e n d e n c i a ; pero al
fin
r i g o r o s a m e n t e h a b l a n d o , p u e d e e x i s t i r sin i n d e p e n d e n c i a y sin g l o ria ; pero no
[Hieden
e x i s t i r l a s n a c i o n e s como los i n d i v i d u o s , sin
p a n q u e l l e v a r á l a boca , y e s e p a n n o s faltará el dia e n q u e e s e
suceso s e v e r i f i q u e . ¿ De q u é subsistí E s p a ñ a ? De la a g r i c u l t u r a . d e
1
Ahora bien : e l
las p r i m e r a s m a t e r i a s q u e p r o d u c e y q u e c a m b i a .
d i a en q u e e n el territorio e n el c u a l s e d a n l a s m i s m a s m a t e r i a s
q u e las nuestras se establezca definitivamente
una nación m á s c i -
vilizada y con m á s conocimientos (pie nosotros e n la a g r i c u l t u r a ,
e s o d i a s i n o s c e r r a r í a n todos l o s m e r c a d o s del m u n d o , l i é aquí l a
1
cuestión d e g r a v e d a d ; cuestión d e una g r a v e d a d i n m e n s a : y s i n e m b a r g o , s e ñ o r e s , d e osle asunto
tan
p é r t a n l e para la nación española .
[Milito
difícil, d e
no
este
interés tan i m -
s e ha h a b l a d o nunca :
j a m a s se ha h a b l a d o una p a l a b r a
en
este
d e este
recinto. Si
hasta
•-
¡.Y,
a h o r a el hecho d e la dominación francesa e n África no se h a c o n s e guirlo todavía , no se lo d e b e m o s á los h o m b r e s , se lo d e b e m o s á
la P r o v i d e n c i a , a m i g a c u e s t a , como e n o t r a s m u c h a s c o s a s , d e la
España: se lo d e b e m o s á la P r o v i d e n c i a , q u e h a c e g a d o á la F r a n c i a
hasta el punto ríe no v e r q u e a c o m e t í a una e m p r e s a de todo punto
imposible, como voy á d e m o s t r a r al C o n g r e s o .
Es la p r i m e r a vez q u e esta c u e s t i ó n se v e n t i l a en un Congreso
nacional ; y el Congreso me p e r m i t i r á q u e insista a l g o sobre e l l a ,
porque es de g r a n d e i n t e r é s p a r a el p a i s . S e ñ o r e s , ¿ á q u é se r e d u c e la e m p r e s a d e la conquista del África por los f r a n c e s e s ? S e r e d u c e á esto : á la a s i m i l a c i ó n de la b a r b a r i e m á s e x t r e m a h e c h a
por la civilización m á s a d e l a n t a d a . P u e s solo con formularla ríe esta
m a n e r a , se v e q u e es imposible ; p o r q u e , s e ñ o r e s , l a s a s i m i l a c i o n e s
d e todo punto c o n t r a r i a s resisten p e r p e t u a m e n t e á toda c l a s e ríe asimilación : no h a y a s i m i l a c i ó n posible sino en las c i v i l i z a c i o n e s q u e
están en contacto , e n las c i v i l i z a c i o n e s confines. Id g r a n m o d e l o
que hay q u e c i t a r e n este punto es el e j e m p l o de la J h i s i a , p o r q u e
c a b a l m e n t e la Rusia es la nación q u e e n el m u n d o se h a a s i m i l a d o
m á s civilizar iones d i v e r s a s . Ahora bien : ¿ d e q u é m a n e r a ha p r o cedido la Rusia á la a s i m i l a c i ó n de e s t a s c i v i l i z a c i o n e s ? La p r i m e r a
asimilación es la d e la raza c o s a c a , es d e c i r , la ríe la r a z a m á s s u s ceptible de civilización e n t r e todas las r a z a s b á r b a r a s , por la raza
moscovita , es d e c i r , por la r a z a q u e e n t r e las c i v i l i z a d a s c o n s e r vaba m a y o r e s restos ríe b a r b a r i e ; es d e c i r , q u e esta asimilación se
v e n í i e ó e n t r e dos c i v i l i z a c i o n e s confines , e n t r e c i v i l i z a c i o n e s p u e s tas en contacto. La s e g u n d a a s i m i l a c i ó n e s la d e la r a z a í á r l a r a por
la r a z a cosaca , otras dos c i v i l i z a c i o n e s p u e s t a s t a m b i é n e n c o n t a c t o .
Hoy d i a , s e ñ o r e s , s i g u i e n d o este m i s m o s i s t e m a , la Rusia a s p i r a á
a s i m i l a r s e por m e d i o de los t á r t a r o s , la China \ la raza c a u c a s i a n a :
por m e d i o de la Georgia la Persia ; por m e d i o d e la P c r s i a el Asia
c e n t r a ! ; por medio del Asia central todo el O r i e n t e . Este modo d e
p r o c e d e r p r u e b a que ni en la n a t u r a l e z a ni en la historia se c o n o cen asimilaciones s a l t u a r i a s .
Ahora bien , s e ñ o r e s , y a q u í e n t r a la aplicación de lo q u e a c a b o
de d e c i r . Entre la civilización francesa y la civilización africana no
h a y punió do contacto n i n g u n o . y hay todas las solía dones ,|c ,011
tinuidad posibles. Hay la solución de continuidad g e o g r á f i c a , ponpii
e n t r e la F r a n c i a y el África está E s p a ñ a ; hay la f r i c a , porque el So
español b r i l l a e n t r e el Sol francos, y o l So! a f r i c a n o : h a y la moral
p o r q u e e n t r e las c o s t u m b r e s r e h i l a d a s y cultas de la F r a n c i a \ la
c o s t u m b r e s b á r b a r a s y p r i m i t i v a s del a f r i c a n o , están las c o s t u m b r e
d e ! español á un m i s m o tiempo p r i m i t i v a s \ c u l t a s : hay la
sohieio:
d e continuidad militar, porque e n t r e el g e n e i a l frailees v el < a m b i r
a f r i c a n o , está la e s p e c i e (pie sirve c u í n ; 11:10 y otro de tiairdcion
está el g u e r r i l l e r o d e España : h a y la solución d e c m i f i n u k U ! ¡ e b riosa . p o n j u e e n t r e el m a h o m e t i s m o fatalista del africano y el n i i o licismo filosófico francés está el catolicismo español con sus tendenc i a s fatalistas, con s u s relie-jos o r i e n t a l e s . i Bien,
iinnj
bien.
!
V \ e d , s e ñ o r e s , la causa, p o r q u e la F r a n c i a no p u e d e a s i m i l a i se n u n c a al África. La F r a n c i a no [medie n a d a sin nosotros : nootros somos la civilización q u e con la africana está puesta cu con
tacto. P e r m í t a s e m e , s e ñ o r e s , o b s e r v a r a q u í u n a c o s a . Kn ...p, |,, .¡¡.
(
(
e n t r e la civilización e u r o p e a r e p r e s e n t a d a por la F r a n c i a , y la riv ilizacion africana r e p r e s e n t a d a por los b e d u i n o s , se realiza id misiiu
fenómeno q u e en Ja lucha e n t r e la civilización del Occidente repres e n t a d a por los g r i e g o s , y la del Oriente r e p r e s e n t a d a por los ¡¡-játicos. En u n a y otra se o b s e r v a q u e h a v un p e r s o n a g e n e c e s a r i o si;
el cual todo puede e m p o z a r s e , pero nada p u e d e c o n c l u i r s e . Eso pers o n a g e fué p a r a los g r i e g o s Aquiles ; p á r a l o s franceses nosotros
Sin nosotros lia podido e m p o z a r s e la g u e r r a de África, sin noso'rono jiiiede s e g u i r s e , no p u e d e a c a b a r s e . ¿ Ojié lo resta, p u e s , señor e s , á la F r a n c i a ? La F r a n c i a no puedo a c u d i r ñ la asimilación ¿qu<
le r e s t a ? A c u d i r al e x t e r m i n i o ; pero el e x t e r m i n i o , pre.-cindieicf
d e q u e no es a r m a puesta al servicio de las naciones civilizadas
p r e s c i n d i e n d o de q u e no civiliza á los e x t e r m i n a d o s y b a r b a r i z a ¡
los. o x l e r m i n n d o r e s , prescindiendo de esto , s e ñ o r e s , para o! oxlor"¡ninjo es necesario e o n l a r con la alianza del tiempo.
Ahora bien : la F r a n c i a necesita para una obra de e x t e r m i n a c i ó n
c u a n d o m e n o s c i n c u e n t a años de p a z , y e s a . s e ñ o r e s ,
profunda:
id día en q u e e m p i e z o á n u b l a r s e el Oriente . > ya. se va a n u b l a n d o :
••i
en que la Rusia d e un paso m á s hacia Constantinopla ; ci día
n i i p n ' surja do repente una cuestión t r e m e n d a entre la F r a n c i a y
la Inglaterra , o entre la I n g l a t e r r a \ los E s t a d o s - U n i d o s ; el d í a e n
q u e m u e r a ó siquiera le d é un d e s m a y o al Oriente m o r i l n m d o , ese
¡ l i a , s e ñ o r e s , la I'" rancia tendrá q u e r e t i r a r sus e j é r c i t o s del África
p a i a llevarlos al Rhin , como R o m a a t a c a d a por los b á r b a r o s tuvo
( u i e retirar sus ejércitos de las e s t r e m i d a d e s p a r a d e f e n d e r la silla
del imperio. Ilé> aquí en dos p a l a b r a s cuál e s la situación d e la F r a n c i a . La. Francia no puede a b a n d o n a r
sin m a n c i l l a d e su honor la
conquista del África; la Francia no p u e d e l l e v a r l a á c a b o porque le
falta la fuer/a a s i m i l a d o r a para la a s i m i l a c i ó n , y el tiempo para el
e x t e r m i n i o . Esta es la situación d e la F r a n c i a .
Ahora pregunto y o : ¿ y p u e d e d a r s e u n a situación
diplomática
n í a - mag'in'liea q u e la nuestra respecto de la Francia , c u a n d o n o s otros solos l e ñ e m o s en nuestra m a n o la fuerza a s i m i l a d o r a , q u e cria fuerza de resolución de
este
problema ? \ o p r e g u n t o : ¿ q u e v e n -
í a l a - se han sacado en España d e esta situación v e n t a j o s a ? No c u l p o
a n a d i e , á las c i r c u n s t a n c i a s s o l o ; poro el hecho e s q u e d e esta
m a g n í l i c a situación n i n g u n a v e n t a j a h e m o s s a c a d o .
Ta! e s . seño: e s , uno de los i n t e r e s e s p e r m a n e n t e s de q u e y o
pensaba h a b l a r : el interés p e r m a n e n t e d e España e s , ó su d o m i n a ción en el África , ó i m p e d i r la d o m i n a c i ó n e x c l u s i v a do c u a l q u i e r a
otra nación. Higo q u e es nuestro i n t e r é s p e r m a n e n t e , p o r q u e no es
de p a i l ü i o español , no pasa con los m e s e s ni con los a ñ o s ; e s i n fere- (pie se prolonga con los s i g l o s .
S e ñ o r e s , d é l a s c o n s i d e r a c i o n e s a c e r c a de la F r a n c i a
pasemos
a las c o n s i d e r a c i o n e s a c e r c a de la l u g l a l c r r a . La I n g l a t e r r a , s e ñ o r e s ,
no aspira a la posesión m a t e r i a l del g l o b o ; la I n g l a t e r r a so c o n t e n í a
con c o n s i d e r a r el globo como si fuera un i n m e n s o c a m p o de b á t a la;, y ocupar las posiciones m á s v e n t a j o s a s , las posiciones e s t r a t é g i c a s , como si (liierame.s los punios forlideados ; ose e s el .sistema d e
la l u g l a l c r r a . Eslo q u i e r e d e c i r (pie la I n g l a t e r r a no a s p i r a á la p o sesión
material de la P e n í n s u l a . La I n g l a t e r r a se c o n t e n t a , s e ñ o r e s ,
con tener en la Península dos m a g n í f i c a s p o s i c i o n e s , una en la boca
del estrecho, otra en las costas del O c é a n o : Gibraltar v Lisboa. Alio-
— i.v; ra bien , s e ñ o r e s , d e esto r e s u l l a q u e la I n g l a t e r r a eslá todavía m a s
c é r e a de nosotros q u e la F r a n c i a . Si la. F r a n c i a está e n
nuestras
f r o n t e r a s , la I n g l a t e r r a está en nuestro territorrio ; si la Francia está
á n u e s t r a s p u e r t a s , la I n g l a t e r r a está en n u e s t r a c a s a .
Ahora b i e n : s e ñ o r e s , lo q u e t e n e m o s q u e temer nosotros de la
I n g l a t e r r a , lo q u e por la I n g l a t e r r a está r e a l i z a d o y a , si puede d e c i r s e a s í , es el rompimiento de nuestra unidad territorial.
Ahora
b i e n : la unidad t e r r i t o r i a l , s e ñ o r e s , es la p r i m e r a y la m á s e s e n cial de todas l a s u n i d a d e s : la unidad p o l í t i c a , la unidad moral, la
u n i d a d religiosa sin la u n i d a d territorial lodas son p o c a s , ó todas
d e s a p a r e c e n del todo. Este: e r a el instinto, si no el c o n v e n c i m i e n t o
d e nuestros r e y e s ; y este f u é , s e ñ o r e s , el instinto sin duda a l g u n a
de F e l i p e II, c u a n d o con la conquista de Portugal llevó á cabo los
g r a n d e s y magníficos p l a n e s (pie habían concebido para la unidad
d e España los Heves Católicos. Ahora bien : s e ñ o r e s , la unidad es
de dos m a n e r a s : h a y unidad q u e se c o n s i g u e por la influencia ;
h a y u n i d a d q u e se c o n s i g u e por la conquista ; la conquista y o la
c o n d e n o , s e ñ o r e s ; y o la c o n d e n o e n n o m b r e de la c i v i l i z a c i ó n ;
y o la condeno en n o m b r e del siglo x i x ; yo la c o n d e n o en n o m b r e
d e la l i b e r t a d y la c o n d e n o en n o m b r e de la j u s t i c i a . Pero si un
ministerio q u e a s p i r a s e á la conquista de Portugal ó c u a l q u i e r a otra,
c o n q u i s t a , c u a l q u i e r a q u e ella s e a , seria un ministerio i n s e n s a t o , y o
s o s t e n g o a q u í q u e c a e r í a e n un y e r r o de traición el ministerio que
consintiese q u e el Tajo, rio e s p a ñ o l , r i n d a h o m e n a g e , fuera de la
p o r t u g u e s a , á otra m a g o s t a d (pie no sea la magostad e s p a ñ o l a .
La d o m i n a c i ó n e x c l u s i v a de la I n g l a t e r r a en P o r t u g a l é s nuestro
oprobio. La n a c i ó n no p u e d e c o n s e n t i r l a ; la nación no la c o n s e n t i r á ; no la c o n s e n t i r á , s e ñ o r e s ; porque la potencia q u e s e a señora
d e P o r t u g a l , es tutora de E s p a ñ a ; y el pueblo español, caído y todo
como está , postrado e n el suelo como lo \ e m o s , c o n s e r v a t o d a v í a ,
s e ñ o r e s , suficiente d i g n i d a d viril p a r a no consentir caer bajo p e r p e t u a tutela como la m u g e r r o m a n a . . Muestras
de a¡u-al¡<u-ian ge-
neral.
S e ñ o r e s , s i s e me p r e g u n t a r a á mí cuál es el c a r á c t e r especial
q u e d i s t i n g u e al h o m b r e de Estado de tóelos los d e m á s , diría (pie
era o! instinto que d i s c i e r n o las c u e s t i o n e s en que p u e d a h a b e r t r a n sacción, las cuestiones en (pie es posible c e d e r , y las cuestiones que
ni pueden ser t r a n s i g i d a s , ni pueden ser a b a n d o n a d a s . Pues bien :
yo digo ipie la cuestión de Portugal y la cuestión de África son de
a q u e l l a s q u e ni pueden ser t r a n s i g i d a s , ni p u e d e n ser a b a n d o n a d a s .
\o d e m o s t r é a n t e s , y oieo q u e lo d e m o s t r é c u m p l i d a m e n t e ,
que la solución de la cuestión de África e s t a b a d e todo punto en
nuotra
m a n o ; pero ahora se m e p r e g u n t a r á : ¿ l a solución por-
tuguesa está también en n u e s t r a m a n o ? ¿ Qué p o d e m o s oponer á la
o m n i p o t e n c i a m a r í t i m a de la Gran B r e t a ñ a ? A esto respondo que
¡nademos oponía' una omnipotencia m a y o r ; la o m n i p o t e n c i a g e o g r á fica ; y q u e es m a y o r , nos lo probó el otro día el S r . Martínez d e la
liosa en su niagnílieo discurso con los dos e j e m p l o s s i g u i e n t e s .
id S r . Marlincz di la liosa nos dijo <pie en tiempo del S r . Don
1
r e m a n d o VII, teniendo la Inglaterra a r d i e n t e deseo de pi oteger d e c i d i d a m e n t e la causa de I). Pedro contra la de I). Miguel, I ) . F e r n a n do \ El opuso el veto e s p a ñ o l , y la I n g l a t e r r a r e t r o c e d i ó ante ese
v e t o . Fl S r . Martínez de la llosa nos dijo d e s p u é s (pie c u a n d o S . S . dirigió las r i e n d a s del g o b i e r n o , con g l o r i a propia y g l o r i a t a m b i é n
del Fstado, q u e c u a n d o S . S . dirigió las r i e n d a s del g o b i e r n o , h a biéndose n e g a d o la I n g l a t e r r a á u n a i n t e r v e n c i ó n c o m ú n en las c o s a s
de P o r t u g a l ; h a b i é n d o s e n e g a d o t a m b i é n á una i n t e r v e n c i ó n n u e s tra con subsidios s u y o s ; h a b i é n d o s e n e g a d o por último á u n a i n t e r vención n u e s t r a de c u a l q u i e r a e s p e c i e que fuera, sin e m b a r g o S. S .
acordó 'a i n t e r v e n c i ó n , y la intervención se llevó á c a b o .
Véanse
alu , p u e s , dos e j e m p l o s i n s i g n e s d e (pie la o m n i p o t e n c i a g e o g r á fica es superior á la omnipotencia m a r í t i m a .
M u é s t r e s e , s e ñ o r e s , una v o l u n t a d e n é r g i c a , u n a voluntad firm e , una voluntad i n c a n s a b l e de no consentir la dominación e x c l u siva en el África por la F r a n c i a , y esa d o m i n a c i ó n e x c l u s i v a no so
verificará n u n c a . Muéstrese una v o l u n t a d f i r m e , e n é r g i c a , de ne
consentir en Lisboa la influencia e x c l u s i v a d e la Gran B r e t a ñ a , \
esa influencia no será mucho tiempo n u e s t r a a f r e n t a .
No c r e á i s , s e ñ o r e s , por lo (¡ue a c a b o d e d e c i r (pie yo soy o p t i mista . no ; \o sé que s a c a r á salvo estos dos g r a n d e s i n t e r e s e s , sin
— i.")S
los rúalos s e r á en v a n o q u e d i s p u t e m o s , en v a n o s e r á también e s forzarnos por s a c a r este pais del listado en q u e se e n c u e n t r a ; porq u e sin la solución de estas cuestiones no h a y prosperidad ni e n g r a n d e c i m i e n t o p a r a Kspaña. Yo bien sé , s e ñ o r e s , q u e para saeai
a d e l a n t e estos dos g r a n d e s i n t e r e s e s s e r á n o c e - a r i o cedía- mucho,
s e r á n e c e s a r i o t r a n s i g i r m u c h o sin duda ; sin duda. . s e ñ o r e s , e.-lo
no lo podia d u d a r como no fuera i n s e n s a t o ; pero no importa ; transigid , ceded c u a n t o s e a n e c e s a r i o , c e d e d cuanto sea p o s i b l e , y yo
os a s e g u r o , s e ñ o r e s , q u e por mucho q u e c e d á i s ,
por mucho q u e
t r a n s i j á i s , la b a l a n z a se i n c l i n a r á á v u e s t r o f a v o r ; c o n s e g u i r é i s n o
tratar con los franceses e n Á f r i c a , sino en P a r í s ; no tratar con los
¡ n g l e s e s en Lisboa , sino en L o n d r e s . (Muchos s e ñ o r e s d i p u t a d o s : >•*
verdad,
es verdad.)
S e ñ o r e s , ¿ c r e e r á la I n g l a t e r r a , c r e e r á la F r a n -
cia , c r e e r á la Fu ropa q u e es m u c h o pedir lo q u e nosotros pedim o s ? ¿ C r e e r á n q u e es mucho p e d i r , p e d i r una influencia cu unacostas b á r b a r a s q u e tocamos con las m a n o s , v en una nación «pie
forma , d i g á m o s l o a s í , p a r t e do nuestro territorio? ¿ S e r i a esto mucho pedir p a r a los d e s c e n d i e n t e s de a q u e l l o s q u e locaron los dos polos con su e s p a d a , y h u m i l l a r o n con sus píes las coronas de los d o s
m u n d o s ? ¡ Ah, s e ñ o r e s , cuan m e n g u a d a s son n u e s t r a s p r e t e n s i o n e s
de hoy c o m p a r a d a s con las de a y e r , (mando el sol mismo c a m i n a b a
a s o m b r a d o al ver e n la española u n a influencia tan d i l a t a d a como la
suya!!!
S e ñ o r e s , nosotros al p e d i r l a influencia q u e nos corresponde en
Portugal y en el África , no p e d i m o s sino lo m e n o s q u e se puede p e dir, no p e d i m o s sino la e x i s t e n c i a ; s u p o n e d , s e ñ o r e s , á
Poitugal
tur manos de la I n g l a t e r r a ; s u p o n e d en m a n o s d e la F r a n c i a ei África , ¿ r p i é s u c e d e r á e n t o n c e s , s e ñ o r e s ? Voy á poner d e bulto ,
en r e l i e v e ,
come
lo «pie s u c e d e r á e n t o n c e s n e c e s a r i a m e n t e . S u c e d e r á
q u e t e n d r e m o s á u n m i s m o tiempo dos c o n c u r r e n c i a s
insoporta-
b l e s ; la c o n c u r r e n c i a d é l o s c u l t i v a d o r e s f r a n c e s e s , (pie a r r u i n a r a n
n u e s t r a a g r i c u l t u r a , y la c o n c u r r e n c i a de los fabricantes i n g l e - e s ,
ipie d e s t r u i r á n nuestra industria; s u c e d e r á q u e t e n d r e m o s á un m i s mo tiempo la i n t e r v e n c i ó n de e s t a s dos n a c i o n e s p o d e n s a * . q u e
a c a b a r á n con las r e l i q u i a s do n u e s t r a i n d e p e n d e n c i a : «pie t e n d r é -
I.V.I
¡ni»
la revolución ¡¡ue nos vendí
¡I
-
del O c c i d e n t e ; q u e t e n d r e m o s las
rea: ciniics que nos V e n d r a n del Mediodía; (jue t e n d r e m o s la m i s e r i a
que n o - v e n d n í de todas p a r l e s .
No se diga , p u e s , sonoro*, q u e s e g u i r esa política q u e !¡e p r o c l a m a d o aquí como política d e i n t e r e s e s p e r m a n e n t e s , \ per consiguiente como política e m i n e n t e m e n t e nacional , costara
sacrificios
oiioi un-- . • -\ qu¡o;i le ha o c u r r i d o d<'cir q u e por no h a c e r sacriíieit.»
'•normes cou\ ¡ene morirse? ¿Quien ha i m a g i n a d o q u e c o n v i e n e morirse , por no c a u s a r d e s p l a c e r ¿ i d o s g r a n d e s n a c i o n e s ? Eslo s e r í a ,
> p e r m í t a m e el ('.engrosó la e x p r e s i ó n , lo s a h u m e d e lo a b s u r d o .
He probado q u e oslas dos c u e s t i o n e s p r o f u n d i z a d a s ,
ahonda-
dlas, no son p a r a nosotros c u e s t i o n e s d e e n g r a n d e c i m i e n t o ,
sino
etn stiones d e p o r v e n i r , do e x i s t e n c i a . La cuestión d e Portugal a l canza nuis g i g a n t e s c a s proporciones mr vasta d e lo q u e en aquel d e s ginoiado país v emos q u e osla p a s a n d o : a l l í , s e ñ o r e s , la revolución
ha emiríiolado los colores de un t i r a n o , y laico b i e n ; porque- esos son
su» p r o p i o s colore». Id trono d e Doña María de la Gloria corro rtc s g o . y como el S e ñ o r Martínez d e la Posa eos dijo m u y bien el otro
día . nada q u e c o n c i e r n a á ese trono a u g u s t o , p u e d e sor indiferente
para otro trono a u g u s t o , q u e no n o m b r o por r e s p e t o . La m a n c o munidad de los i n t e r e s e s p o r t u g u e s e s y e s p a ñ o l e s es un hecho notorio que no necesita p r u e b a s ; es un h e c h o p u b l i c o en Europa ; un
hecho que, nadie puedo c o n t r a d e c i r ni r e c h a z a r . I d a s bien , esa
mancomunidad
de i n t e r e s e s e n t r e dos n a c i o n e s , a m b a s i n d e p e n -
d i e n t e s , a m b a s s o b e r a n a s , p u e d o p o n e r n o s en el caso d e h a c e r c o n venciones q u e t e r m i n e n en una i n t e r v e n c i ó n , y si esa intervención
fuese podida , a d e m a s d e s e r l e g í t i m a , s e r i a n e c e s a r i a , s e r i a c o n veniente á los i n t e n s e s e s p a ñ o l e s . Este a s u n t o , s e ñ o r e s , es tan grav o
y sobre todo lan d e l i c a d o , q u e no m e a t r e v o á t r a t a r l e m á s despaldo,
v á (Lude m a y o r e x t e n s i ó n . Sin e m b a r g o , d i r é una cosa , y es q u e
e! ministerio c-fá
en el caso de p r o n u n c i a r a q u í una p a l a b r a
que
nos a r r a n q u e de ese s o b r e s a l i ó y d e e s a a l a r m a e n (¡ue e s t a m o s ; e s
necesario q u e el gobierno pronn uoie esa p a l a b r a , \ d i g a (¡ue en n i n gún c a o : enera el Irono de Doña
María d e la ( d o r i a . No p r e g u n t o
l o s m e d i o s , pero q u i e r o ' o - linos ; q u i e r o q u e e-a palabra se pro-
— 1 (-.(•) -
n u n c i o en este Congreso a n t e la Europa y a n t e la nación e s p a ñ o l a .
Aquí no puedo p r e s c i n d i r d e h a c e r m e c a r g o de lo q u e el señor
Martiiur/, d e la Rosa nos dijo el otro dia a c e r c a d e la intervención en
Portugal el año 3 i , y del t r a t a d o d e la c u á d r u p l e a l i a n z a . Si no me
e q u i v o c o , S . S . dio á estos dos h e c h o s el c a r á c t e r d e hechos a n á logos , q u e se d e r i v a b a n d e un mismo principio y s e dirigían á un
m i s m o fin : ¡ m e s y o d i g o q u e son h e c h o s contradictorios , y tan contradictorios , q u e el uno significa el triunfo de la política española
s o b r e la política i n g l e s a , y el otro el triunfo d e la política i n g l e s a
sobre la política e s p a ñ o l a . ¿ Q u é fue la i n t e r v e n c i ó n , e n los términos
m i s m o s en q u e la h a e x p l i c a d o S . S . ? Un acto d e e m a n c i p a c i ó n do
la n a c i ó n e s p a ñ o l a con r e s p e c t o á la nación i n g l e s a ; intervinimop o r q u e c u m p l í a á n u e s t r o s d e s e o s , p o r q u e lo e x i g í a n nuestros i n t e r e s e s ; y esa i n t e r v e n c i ó n , c o n s i d e r a d a d e esta m a n e r a , no es solo un
h e c h o , es un p r i n c i p i o ; no es solo un p r i n c i p i o , es una m á x i m a ;
no e s solo u n a m á x i m a , es u n a v i c t o r i a . Y ¿ ( p i é significa el tratado
d e la c u á d r u p l e a l i a n z a ? El señor Martínez de la Rosa nos lo dijo
t a m b i é n . Lord P a l m e r s t o n , c u a n d o vio q u e se habia consumado este
hecho d e la i n t e r v e n c i ó n , no q u e r i e n d o q u e se a s e n t a r a el p r e c e d e n t e de q u e n i n g u n a nación i n t e r v e n í a en el P o r t u g a l sin a s e n t i m i e n t o d e la I n g l a t e r r a , hizo ese t r a t a d o p a r a d a r el color de una
c o s a a c o r d a d a d e a n t e m a n o , p a r a d a r la a p a r i e n c i a de un permiso
á lo q u e y a se h a b i a verificado. l i é ahí p o r q u é el tratado de, la c u á d r u p l e a l i a n z a fué un triunfo d e la política i n g l e s a sobre, la política
e s p a ñ o l a , así como la i n t e r v e n c i ó n fué el triunfo d e la política e s p a ñola sobre la política i n g l e s a .
Pero ese t r a t a d o , s e ñ o r e s , no m e b a s t a c o n s i d e r a r l e en sí m i s mo , sino q u e debo h a c e r t a m b i é n m e n c i ó n de las a d i c i o n e s . Eset r a t a d o q u e , c o n s i d e r a d o e n sí m i s m o , e s d e t e s t a b l e , por los artículos
a d i c i o n a l e s no solo e s a c e p t a b l e sino glorioso , pues los artículos
a d i c i o n a l e s fueron c a u s a de los g e n e r o s o s a u x i l i o s q u e r e c i b i m o s de
e s a s p o t e n c i a s . Resulta , p u e s , q u e el señor M a r t í n e z de la Rosa e s ,
i) y o q u i e r o q u e sea , autor de la i n t e r v e n c i ó n y de los artículos
a d i c i o n a l e s , pero q u e no e s , ó yo no q u i e r o q u e s e a , autor del t r a tado.
!¡;l
l n a cuestión , s o n o r o - . ¡iiii")ti* p r o m o v e r s e ahora ron motivo rio
ios acontecimientos de P o r t u g a l . ¿ Está v i g e n t e el tratado de la e u a drn[)ii' a l i a n z a ? I.a opinión de h o m b r e s muy c a l i f i c a d o s , de h o m bros á q u i e n e s p i respeto m u c h o , está p o r q u e el t r a t a d o subsisto •
'•o n o tengo ineon\ e n i e n t e en d e c i r q u e en mi juicio no subsiste , \
ijue
do que no subsista, m e a l e g r o . No s u b s i s t e , porque un tratado
hecho para un objeto especial .
¡I'Í'U'I
jure
deja de e x i s t i r el día s i -
guiente á aquel e n q u e so a l c a n z a su objeto , \ una vez fenecido, no
puede r e n a c e r sin la voluntad e x p l í c i t a , leí m i n a n t e , s o l e m n e de las
p a r t e s q u e le formaron. Pero se d i c e : « las c i r c u n s t a n c i a s son hoy
en Portugal las m i s m a s q u e cuando se hizo e s e tratado.)» Es v e r d a d ;
pero no son las m i s m a s las c i r c u n s t a n c i a s d e F r a n c i a , de I n g l a t e r r a
r i l e E s p a ñ a ; y para q u e las c i r c u n s t a n c i a s con respecto al tratado
pueda d e c i r s e q u e son las m i s m a s , e s preciso q u e s e a n idénticas en
'odas las n a c i o n e s c o n t r a t a n t e s . El t r a t a d o , p u e s , n o e x i s t e . • Conviene formar un nuevo t r a t a d o ? N o . \ o a c o n s e j a r é
fuertemente al
gobierno que n o lo forme , q u e c o n s e r v e su libertad de acción í n t e gra \ sin m e n o s c a b o , y q u e el dia que- Doña María de la Gloria n e cesite av m í a , hispana se la dé , porque asi c u m p l o á los i n t e r e s e s e s pañoles y a !a d i g n i d a d y á la h o n r a de E s p a ñ a .
Ved ahí, s e ñ o r e s , el s e g u n d o i n t e r é s q u e \o llamo p e r m a n e n t e ,
q u e no pasa eon ¡os a ñ o s , q u e subsiste tanto c o m í ) subsista la m o n a r q u í a ; el i n t e r é s de influir n o s o t r o s , ó por lo menos de i m p e d i r
q u e h a y a influencia e x c l u s i v a , q u e no sea la n u e s t r a , e n los n e g ó lo- de Portugal.
h e uii o m i e r o s p e r m a n é a t e
pensaba también h a b l a r , y p e n c a b a
h a b l a r aun mas l a r g a m e n t e q u e lo he heclm do los o l i o s ; poro in>
So haré porque re-polo el c a n s a n c i o d e ! Congreso con niolivo de todas la- cueslione.s p a s a d a s . . . . A l g u n o s s e ñ o r e s m e dicen q u e me e x tienda ; pero c u a n d o sepan de lo que pensaba h a b l a r , s e r á n los prim e r o - á q u e r e r q u e -oa tan b r e v e como me sea posible. E! hileros
p e r m a n e n t e a que a l u d o , es la i n t e g r i d a d , contra todas las n a c i o n e s
e x t r a ñ a s , de nuestras levos f u n d a m e n t a l e s , y p r i n c i p a l m e n t e en lo
que tiene relación con la sucesión á la Corona rio estos r e i n o s , con
toila-
las e x e l u - i o n o - \ todo- su- l l a m a m i e n t o s . Esto n a , c o m o w
fi C o n g r e s o , e n t r a r ile lleno en la cuestión de l o s m a t r i m o n i o - , rju<•
si c u e s t i o n e s tan e l e v a d a s pudieran c a u s a r h a s t í o , esta d e b i e r a haberle c a u s a d o y a . No «miran'', p u e s , de. lleno en ella ; pero si dire
dos p a l a b r a s : y la p r i m e r a s e r á p a r a protestar contra la m a n e r a con
(pie esos d e b a l e s han siilo conducidos y l l e v a d o s aipii por a l g u n o s
señores d i p u t a d o s , a u n q u e con las m a s p u r a s inicie i o n e s . lo
H.-CO-
nozeo, en los pasados d e b a t e s . S e ha tratado como una (uicslion pend i e n t e una cuestión r e s u e l t a y concluida ; ¿ p r e s u m e n a c a s o los s e ñores d i p u t a d o s q u e c u e s t i o n e s de esa g r a n d e z a , de esa m a g n i t u d ,
una vez q u e están c o n c l u i d a s , p u e d e t r a t a r s e do ellas como si estuv i e r a n p e n d i e n t e s , sin faltar i n v o l u n t a r i a m e n t e al respeto debido a
los altos p o d e r e s del-Citado , á la m a g o s t a d de un príncipe . a la d'una reina , y á ¡a do las Cortos e s p a ñ o l a s '! Se ha l l e g a d o a decir aquí
hasta q u e la r e i n a no ha tenido libertad
•so
vanus
Ei.
diputadas
e.trtaiuau
Humores
mi vi
('nmjrr-
: q u e h a b l e . «pie h a b l e . »
SEÑOR VICE-PRESIDENTE A R T E T V
M I C H O S SEÑORES D I P U T A D O S :
: señor diputado
que hable, que hable.
Ei. SEÑOR VICE-PRESIDENTE : Decia á V. S (pie no podía menos de
l l a m a r l e á la cuestión. Y . S. manifestó q u e ñ n i c a m e n l e diría dos na
liras
Ei.
SEÑOR MARQUÉS DE V A I . D E G A M A S
: l i e q u e r i d o dócil 0011
ú n i c a m e n t e (pie sería m u y b r e v e al tratar de esa cuestión.
y más /'nortes
ruinares.'
MUCHOS SEÑORES DIPUTADOS
El
('So
.\'J/CI-C>
: q u e hable , que h a b l e .
SEÑOR MARQUES DI: V A I . D E C A M A S
: Pido q u e se me oiga ; si
so
me o y e , todo esto c o n c l u i r á .
Señor p r e s i d e n t e , \ . S, me. p e r m i t i r á q u e le d i g a , con lodo el
r e s p e t o d e b i d o á su alta autoridad y á su e l e v a d o c a r á c t e r , (pie n o
r e c u e r d a (pie yo no estoy h a b l a n d o sobre el párrafo l i . ' , sino sobre
una adición q u e he tenido el honor de p r o p o n e r l e ; \ 1" q u e ella c o n
tiene, solo yo puedo j u z g a r l o
Ei. suÑoii VICE-PRESIDENTI; Au rui A ; La adición de V. S. afecta al
párrafo l ! , ' , y por c o n s i g u i e n t e solo puede tratar de las materias a
que se refiere el misino.
Machas
ti i ¡miados
: q u e hable . que i;a
— ir,:; l'.I. -I-:VII! MUIOI
r>
: bu el pñrratb 'A.' no están los
I>K \ U . I U . U V U A S
i n t e r e s e s p e r m a n e n t e s , Y \ o d i g o <|iio uno do (dios o s o s o ; poro vo
n o e s p e r a b a ipio podiendo e n t r a r do lleno en esta c u e s t i ó n , p o r q u e \ 11 solo soy dueño de lijarla l i m i t o - : yo no e s p e r a b a ; d i g o , q u e
eiiando pudieiido entrar de lleno ou la euesi ion me limitaba á d e c i r
unas pocas p a l a b r a - , e-la g e n e r o s i d a d d e nii piarte m e p e r j u d i c a ba SI-:.\on
vn.K-I'HKSINRM
i-:
AUIF/IA
: V,
S . conocí bien q u e d a i n 1
d u l g e n c i a q u e \o p u e d a t e n e r con S . S . ta r e c l a m a r a n a su v e z ios
demás
d i p u t a d o s ; por
-cñoios
lo
misino no puedo m e n o s d e s u p l i -
car n u e v a m e n t e a S . S . q u e -e ciña lo m a s p i . p u e d a al objeto
(
(
de su e n m i e n d a .
ra,
;¡n
SKNOR M A N y i
di-cüisi,
y
I-.s
: S e ñ i i r e s . vo voy a concluir
NI: \ A I . T ) K ( ¡ A A I A S
en i'l uso d e
mis
d e r e c h o s seré lan parco como mi
prudencia me lo a c o n s e j e .
Decía , señores« q u e el tratar como cuesbene.- p e n d i e n t e s e n e s
nono- v a concluidas , c u a n d o son d e tanta m a g n i t u d como e s a , no
puede hacerse sin tallar al respeto a e s a s g r a n d e s y a u g u s t a s m a g o s tados.
S e ñ o r e s , yo creo q u e
como d e c i r q u e una sentencia e s
a-I
n i p i - l a , (Miando esa s e n t e n c i a ha p a s a d o en a u t o r i d a d de cosa j u z gada . i - - una blasfemia j u d i c i a l . d e c i r (pie no ha h a b i d o libertad en
MI matrimonio concluido por los p o d e r e s públicos e s una blasfemia
p a r l a m e n t a r i a . V no se me p r e g u n t e , s e ñ o r e s , cuál es la l e y q u e limita nuestra libertad , porque vo r e - p o n d e r e a eso : ¿ c u á l e s la l e y ?
ii«--¡r;i
piiiilencia ; la prudencia , señores , q u e nos sujeta
á
lodos :
í i,, - ¡a e l m i - i ) ¡ o D i o - o m dienl r u limite» a su libertad en su p r u d e n cia infinita'
S o n o r o - , s i en estas poca» p a l a b r a s q u e he dicho m e lie visto
e n la dolorosü n e c e s i d a d d e tener q u e p r o t e s t a r , bien á p e s a r mió,
' nutra a l g u n a s e x p r e s i o n e s s a l i d a s de los s e ñ o r e s q u e se t i e n t a n en
IOS
bancos de enl'reule , \señ'il titulo
I'I
ios de
¡a (¡¡Histrión),
ahora con
u n placer indecible tengo q u e f e l i c i t a r l e s , no por u n a cosa q u e han
dicho , sino por un silencio q u e han g u a r d a d o . silencio q u e e s e l o cuentísimo e i m p o r t a n t e .
Oiiode
con-iLUiado
aquí
que
en
el
Congreso español .
-inoro-.
— 1(1-1 —
no s e ha l e v a n t a d o u n a sola voz para h a b l a r del tratado de E t r e c h .
r o m o condenatorio de las b o d a s española» : q u e d e c o n s i g n a d o este
h e c h o . Kslo p r u e b a el patriotismo , el l a c l o d e l i c a d o y e x q u i s i t o de
los señores (¡ue se sientan cu a q u e l l o s b a n c o s ; esto p r u e b a q u e s a ben lo ipie es el t r a t a d o de Etrech , un tintado v e r g o n z o s o , (pie fue
la d e s m e m b r a c i ó n do la nación e s p a ñ o l a : t r a t a d o , s e ñ o r e s , que
a p e n a s estaba concluido, a p e n a s estaba rutiücado. c u a n d o , g o b e r nando la m o n a r q u í a el señor r e y 1). Felipe Y, y siendo el imiiisiro
q u e g o b e r n a b a en su n o m b r e el g r a n c a r d e n a l Alberoni . ese hombre c é l e b r e de Estado (piiso e n c e n d e r la g u e r r a otra vez e n la Eur o p a , prefiriendo los a z a r e s de la g u e r r a á u n a paz y ¡i un tratado
v e r g o n z o s o . E n t o n c e s , s e ñ o r e s , se proclamé) por Alberoni y por
lodos los j u r i s c o n s u l t o s de España el principio do q u e los r e y e s d e ben ser c o n s i d e r a d o s como m e n o r e s s i e m p r e q u e d a ñ a n los i n t e r e ses do sus n a c i o n e s ; y (pie los h a l a d o s (pie (dios firman en p e r j u i cio de esos i n t e r e s e s , no d e b e n ser reconocidos por las naciones, ni
declarados válidos nunca.
Esto s e d e c í a por A1 beroni v los j u r i s c o n s u l t o » españolo».. \ o
respecto á los tratados no voy tan a l l á ; pero digo q u e si pecado
h u b o a q u í , fue p e c a d o de patriotismo iSeuso.eioii)
: los señores q u e
s e s i e n t a n en a q u e l l o s b a n c o s , no han q u e r i d o , y han hecho bien,
q u e se e s t a b l e c i e r a a q u í una c o m p a r a c i ó n q u e les seria m u y d e s f a v o r a b l e si h u b i e r a n h a b l a d o de e s t o ; se h u b i e r a dicho que eran
m e n o s b a t a l l a d o r e s (¡ue un c a r d e n a l , y nimios e s p a ñ o l e s (pie un italiano. [Fuertes
y prolonijatlos
(¡plausos
eu d
Congreso
y en las
uti-
lerías).
Hecha p r i m e r o esta protesta, v d e s p u é s esta felicitación, señores,
voy á d e c i r una p a l a b r a nada más
mo c u m p l o mi p a l a b r a
y el señor Presidente v e r á co-
no sobre la c u e s t i ó n pasada , q u e para m i
e s una cosa concluida , sino sobre su estado presento y sobre -u
estado futuro.
S e g ú n p a r e c í ! , s e ñ o r e s , io (¡ue ahora se solicita por la Inglat e r r a , es la r e n u n c i a di' la señora Infanta en » u nombre y mi el d e
sus d o s e e n d i o i i l e s . \o
¡Hiede
p r e s c i n d o , s e ñ o r e s , del a r g u m e n t o q u e --e
h a c e r á la I n g l a t e r r a , v del
dilema
(¡ue
se
!e
puede
ponm ,
n¡:> —
del cual 110 alcanzo c o m o ¡ni<'ila salir : porque , o no ha h a l a d o (Jorocho para (Teeluar ol m a t r i m o n i o . y no ha\ d e r e c h o s en los hijos
riara
h e r e d a r ol trono
(ai MI
c a s o , ó no ha\ esos d e r e c h o s , r e p i l o ,
por el tratado d e { treoh, y en osle caso no >e necesita la r e n u n c i a :
o hnv d e r e c h o s , y entonces la r e n u n c i a no p u e d e apovar:-oon este
t r a t a d o . Este es un d i l e m a , vuelvo á d e c i r , al cual no sé como
pueda c o n t e s i a r s e ; pero p r e s c i n d i e n d o do oslo , digo (pie la r e n u n cia seria i n ú t i l , y a d e m a s do i n ú t i l , i m p o s i b l e . Ea r e n u n c i a d e la
señora infanta no podría nunca tema' m á s valor q u e la q u e hizo la
infanta de hispana q u e caso con Luis XIV : p u e s e s a r e n u n c i a no i m pidió que. por los d e r e c h o s de esa Infanta m i s m a v i n i e r a á r e i n a r e n
España el r e y I). Felipe V , reconocido d e s p u é s por la I n g l a t e r r a :
luego si aquella no fue t r a s c e n d e n t a l á sus h e r e d e r o s , tampoco osla
podría sorln.
Ademas de inútil . s e ñ o r e s , seria de lodo punto
imposible, til
trono es un m a y o r a z g o ; no se r e c i b e d e manos del t e s t a d o r ; so
recibe por beneficio de la ley ; y la señora Infanta r e n u n c i a n d o no
puede r e n u n c i a r por sus h e r e d e r o s y s u c e s o r e s ; eso no p u e d e h a cerse sino e \ e l u v e n i l o á quien la Constitución l l a m a , y esto no
puedo h a c e r s e por ningún e x l r a n g o r o ; es m e n e s t e r ( p í e s e h a g a
por un l ' a r l a m e n l o e s p a ñ o l ; y eso no se h a r á , s e ñ o r e s , no se h a r á :
nosotros no d e s h e r e d a r e m o s á la hija de. nuestros r e y e s , m i e n t r a s
liava c a b a l l e r o s en las (Virios, castellanos en C a s t i l l a , y españoles
en España. ¡Aplausos
rslrcjiilusus).
•señores, \n\ a concluir : a n t e s de \oriliearlo voy á h a c e r m e
c a r g o de una opinión aquí manifestada en su magnifico d i s c u r s o ,
como lodos los (pie salen de sus l a b i o s , por id señor Pídal, con quien
en esto no me hallo de a c u e r d o : y lo siento mi el a l m a .
El señor l'idal nos dijo q u e la política de España era la n e u t r a lidad, a b u n d a n d o ou las doctrinas y a e n u n c i a d a s a n t e s por el señor
Colima \ otros señores do a q u e l l o s b a n c o s . S e ñ o r e s , las alianzas no
son un f i n , las a l i a n z a s son m e d i o s do c o n s e g u i r el f i n q u e se a p e t e c e ; el liii eonsisle en los i n t e r e s e s p e r m a n e n t e s do la n a c i ó n : las
alianzas deben proporcionar osle fin. Asi . p u e s , yo no a p r u e b o ni
condeno la n e u l r a l i d a d d e una m a n e r a a b s o l u t a : la neutralidad po-
dra eon\euii ni i.- -i спи ella snoaiu<>- m a s partido n i la i n e s l j o n
africana , cu la cuestión p o r t u g u é s ) y en la cuestión que se roza con
n u e s t r a - l e y e s f u n d a m e n t a l e s '• si siendo m á s a m i g o s de la I n g l a ­
t e r r a q u e de la Francia tenemos m á s disposición de sacar á sal\<>
estos s a g r a d o s o b j e t o s , en «ase caso y o soy a m i g o e x c l u s i v o de !a
I n g l a t e r r a ; si p a r a esos m i s m o s objetos p o d e m o s s a c a r m a s c ó n la
amistad e x c l u - i s a de la F r a n c i a , en e s e caso y o -«aaa a m i g o de e-ta
n a c i ó n ; porque r e p i t o , señores , el objeto d e la política es sola
mente m i r a r por los i n t e r e s e s de la nación ; esta , y no otra . debe
ser la política de España ; las d o m a s son política- de b a n d e r í a , -en
políticas d e p a r t i d o s . [Bravo
: muy
liten).
Tiempo es y a , s e ñ o r e s , de a p l i c a r la política que y o defiendo a
los negocios del Estado : g r a n d e s sucesos se p r e p a r a n ; el mundo,
e a n ñ u a ó h a c i a la c e l e b r a c i ó n d e un. Congreso g e n e r a l , o hacia la
g u e r r a ; los tratados tic \ iena han -ido rotos ; las naciones, señores,
1
a r r a s t r a n lutos por una nación heroica , por una nación q u e - a K o a
Viena fie la b a r b a r i e m u s u l m a n a , por la P o l o n i a , señores : cuatro
v e c e s ha sufrido oí martirio de la d e s m e m b r a c i ó n , cuatro v e c e s la
tortura de la c o n q u i s t a , ¡ y a ha e s p i r a d o , s e ñ o r e s ! (Sensación
fundísima,
sefjni
d
da e
dos y en las tribunas),
fuertes
aplausos
en los bancos d e los
pro­
Diputa­
en su s e p u l c r o está una cosa l o d a v i a ,
-i
c a b e , m á s i m p o r t a n t e : está la l e y i n t e r n a c i o n a l , está la justicia di
las n a c i o n e s . ¿ Q u é seráu , s e ñ o r e s , las naciones sin justicia ? Al
mismo tiempo otros b á r b a r o s más t e m i b l e s q u e los b á r b a r o s m u - u h n a n e s se l e v a n t a n en el Norte ; un i m p e r i o el neis colosal
c u a n t o s e x i s t e n en la (ierra se d i r i g e en todas d i r e c c i o n e s a la con
quista del g l o b o ; medio a s i á t i c o , m e d i o e u r o p e o , aspira á la c o n ­
quista del A s i a , aspira á la conquista de Europa : el imperio r u - o .
s e ñ o r e s , ofrece este fenómeno s i n g u l a r , este fenómeno a l a r m a n t e ;
este es el único i m p e r i o en q u e se ha visto el e s p e c t á c u l o d e un
g o b i e r n o con todos los r e ü n a i n i e n l o s ¡Se la civilización, m a n d a n d o a
- e s e n l a millones de b á r b a r o s . Ahora b i e n , s e ñ o r e s : ¿ s a b e el Con­
g r e s o . s a b e la Europa á lo q u e a l c a n z a n sesenta millones de b á r b a ­
ros d i r i g i d o s por una sola i n t e l i g e n c i a ? Y e r r a n g r a n d e m e n t e . С
digo con dolor . los (pie tienen una tí' profunda en la paz : v o teme,
1
q w la época de ti aüsjoi< ai va a p a s a r , \ q u e locamos y a la epoi a
-
•.le los d e s e n l a c e s . I'ues bien , para estos d e s e n l a c e s es m e n e s t e r
que oslemos p r e v e n i d o s : un d e s e n l a c e fue el Congreso de V i e n a .
\ en el Congrí 'so de \ icna fueron d e s a t e n d i d o s m a l a m e n t e los i n t e reses españoles. No espero q u e de hov m a s no s u c e d e r á e s o ; \o
espero q u e
nuestros ministros e s t a r á n p r e p a r a d o s para s a c a r n o s
m u ñ í a n l o * de l o s C o n g r e s o * y de las c o n f l a g r a c i o n e s .
: Aplausos estrepitosos, y cunruso rumor de voces : bien , muy bien : los Diputados rodean y abrazan al orador : muchos espectadores de las tribunas le saludan ,
abitando pañuelos y sombreros : la sesión queda largo rato interrumpida.
Seguidamente toma la palabra el señor Martínez de la Rosa , y prenuncia en
respuesta al anterior un discurso notable, terminado el cual, rectifica el señor \ h<en ios términos siguientes i :
Comenzare por reciilieai dos o tres hechos del señor Martínez
de la liosa. S .
ha supuesto q u e \o halda d i c h o q u e la nación e s -
pañola no podía s e r una nación m a r í t i m a . No es e x a c t o ; \o he d i cho que la España no puede ser ho\ dia una g i a n nación m a r í t i m a :
esto he d i c h o , y e s t o es \ e r d a d . Ouo no lo es \ q u e no p u e d e serlo
hoy día , es cosa e v i d e n t e , l i a dicho el señor Martínez de la Kosa :
; no lo ha sido a n t e s , por (pié no d e s p u é s ? Sin d u d a ; pero d e s p u é s
no es a h o r a . A d e m a s , si a n t e s lo hahia sido , c u a n d o Kspaña lo fué,
no era señora de los m a r e s otra n a c i ó n , la i n g l e s a ; y S . S . puede
esíar
s - i i m ilr q u e
en
la Inglaterra e n c o n t r a r í a m o s mi obstáculo
poderoso a nuosiro e i i g r a n d e e i r n i e n i o m a r í t i m o , y tan g r a n d e q u e
no a l c a n z a r í a m o s á v e n c e r l e . Por eso he ereido \o q u e ose e n g r a n deciinienlo no d e b e m o s b u s c a r l o hoy por ose c a m i n o : ( p i e o s n e c e sario lijar los ojos en Portugal y en e l Á f r i c a : en Portugal b u s c a n d o
una influencia m o r a l , en África una influencia m a t e r i a l . El dia (pie
la nación se r e d o n d e e , por d e c i r l o a s i . el día. q u e la nación sea sonora de si misma , eso dia esta nación podrá ser p o d e r o s a . una de
las m a s poderosas de la t i e r r a .
El señor Martínez de la llosa ha dicho (pie yo había indicado (pula España no podía tener un g r a n poder, Es al con Ira rio . s e ñ o r e s .
h",\
\o
I'IVD
q u e [¡i España puedo sor poderosísima ; \ ш ; ь ; ни un• he
contentado con a s e g u r a r q u e puede a l c a n z a r g r a n poderío : he in­
dicado la ú n i c a cosa , por la cual m e felicitaré s i e m p r e , p o r habei
l l a m a d o por p r i m e r a \ez la alencion del Congreso hacia esos fiopuntos i m p o r t a n t í s i m o s , e s e n c i a l e s , de la política española. He d i ­
c h o m á s : no s o l a m e n t e (pie España podía a l c a n z a r un g r a n p o d e r ;
he dicho q u e la España le tenia y le t i e n e ; he dicho o s l o , s e ñ o r e s ,
y he dicho (pie la posición geográfica de la E s p a ñ a , que la omnipo­
tencia geográfica era
superior á la omnipotencia marítima de la
(¡ran líretañaQue m e m o s t r é descontentadizo do la posición do España. Eu n a e q u i v o c a c i ó n m a t e r i a l ; o s l o c o n t r a r i o . Dije q u e reconocía una
posición geográfica mejor q u e la de hispana, q u e era ia posición de
u n a nación c(mtral rodeada, de n a c i o n e s p e q u e ñ a s , s o b r ó l a s cuales
pudiera e n tiempo de paz e j e r c e r i n f l u e n c i a ,
y dominación por
medio de conquista en tiempo de g u e r r a . < )no esa posición es la de
4
la F r a n c i a , q u e la reconocía por m e j o r , l'oro dije (¡ue reconocía una
posición m e j o r , \ r e c o n o c í a m u c h í s i m a s
oslas
рсогол, y
e n u m e r e las
que
eran.
Por ú l t i m o , el señor Martínez de la liosa dijo q u e h a b l a n d o de
las n a c i o n e s q u e tenían una política e x t e r i o r p r o p i a m e n t e
nie
había
a c o r d a d o ni del A u s t r i a , ni
de
dicha,
l a P r u s í a , ni de
im
boma.
R o m a , s e ñ o r e s , e j e r c e una g r a n d e influencia en el m u n d o : en el
m u n d o , porque e n el inundo todo e j e r c e u n a g r a n d e influencia m o ­
ral y religiosa ; poro esto es c o n s i d e r a d a bajo el punto d e vista de
q u e el Sumo Pontífice es p a d r e común de los heles : c o n s i d é r a l a ;
como S o b e r a n o de los Estados q u e g o b i e r n a , Roma os hoy nieno.que n u n c a ;
pero
generalmente
nunca
ha tenido n i n g u n a política
e x t e r i o r , y ¡loquísima influencia como jefe temporal en los negocios
de otros Estados, l i o h a b l a d o de la P r u s i a . Ea Prusia lodos saben
q u e d e todas l a s n a c i o n e s de h o y e n Europa, o s l a q u e monos puede
m o v e r s e , la q u e m e n o s libertad tiene de a c c i ó n . Ea Prusia se com­
pone de r a z a s c o i n p l e t a i n e n l e distintas e n t r o s í ; o- un compuesto
q u e no
¡Hiede
producir
un
todo h o m o g é n e o , q u e la de una política
n a c i o n a l , Ea Prusia no tiene f r o n t e r a s ; la Prusia e s una cinta e \
I
(iíl
¡ o n d u l a , di: In euul una punta la tiene la E r a n c i a , y la otra punta la
• if• ÍIi Rusia, lin r u a n t e al
1
muy
jMieo
\ u - l n a . monos todavía. El Austria tiene
p o d e r ; tan p o c o , <pie en
los
asunto» i n t e r i o r e s de. A l e -
u a n i a > e lia dejado quitar la s u p r e m a c í a por la P r u s i a . y e n los
' egoeios g e n e r a l e s del mundo no o b e d e c e sino al p o d e r m o s c o v i t a .
1.1 Austria , s e ñ o r e s , ha lomado á Cracovia ¡í p e s a r s i n o . E l p r í n cipe
de Meltornieh . s i g u i e n d o s i e m p r e su s i s t e m a de alatli i¡un , ha
s d o violentado á salir de él á p e l i g r o de una g u e r r a i m p u l s a d a por
a Ittisia. El Vu-tria no (¡ene política e x t e r i o r ; el Austria , s e ñ o r e s ,
> » l a (.hiña de la Europa.
Por lo d e m á s , señores , h a b i e n d o manifestado el señor Martínez
< ie la Hosa q u e S . S . c r e e como y o , q u e la comisión c r e e como Sd S . ,
que e s indispensable nuestra influencia en el África, q u e os cosa de
IOI/O
punto necesaria para el e n g r a n d e c i m i e n t o del país : h a b i e n d o
invenido por otra p a i t e e n q u e n u e s t i a influencia en Portugal e s
• i ¡sohitainenle n e c e s a r i a para s a c a r á salvo
nuestros propios i n -
i e i - e s e s ; habiendo confesado q u e si no e s t á b a m o s
perfectamente
I • a c u e r d o en todos los m e d i o s , e s t á b a m o s p e r f e c t a m e n t e de a c u e l lo en todo» los t i u e s ; y por ú l t i m o . h a b i é n d o m e r o g a d o S . S . ,
u\o m e g o es tan poderoso p a r a mí en todas o c a s i o n e s , q u e r e t i r e
e-la adición , no p u e d o m e n o s de a c c e d e r al d e s e o de S . S . , y
• oino firmante de e l l a , la r e t i r o .
PIÓ
IX.
ARTÍCULOS PUBLICADOS EN EL FARO EN EL AÑO DE 1847.
PÍO
I\.
§ I.
ITALIANOS
Y
ESPAÑOLES.
Li. FARO SO propone p u b l i c a r a l g u n o s a r t í c u l o s sobre las g r a v í s i ma» cuestiones q u e se a g i t a n en Italia, y (pie hoy l l a m a n
podero-
s a m e n t e la atención de todas las n a c i o n e s ; pero a n t e s de e n t r a r
en m a t e r i a , será bueno e x p l i c a r el s i n g u l a r p r i v i l e g i o d e q u e la
Italia g o z a , j u n t a m e n t e con España, d e a t r a e r hacia sí las m i r a d a s
del mundo c i v i l i z a d o . Este g r a n p r i v i l e g i o , e n nuestro s e n t i r , no
tiene e x c l u s i v a m e n t e su o r i g e n en la g r a v e d a d y t r a s c e n d e n c i a de
las cuestiones q u e se a g i t a n e n los dos p u e b l o s p e n i n s u l a r e s ; sino
(pie nace t a m b i é n , y aun p r i n c i p a l m e n t e , de la g r a n d e z a d e esos
dos p u e b l o s , (pie no consienten en los otros ni la indiferencia ni el
olvido.
Y no se e s t r a ñ e n nuestros l e c t o r e s , q u e l l a m e m o s g r a n d e á la
I t a l i a . y g r a n d e á la nación e s p a ñ o l a : como q u i e r a q u e h a y p u e blos en q u i e n e s la s e r v i d u m b r e no p u e d e b o r r a r la majestad , y que
a u n siendo e s c l a v o s , son r e y e s .
Harás son en v e r d a d oslas r a z a s p o d e r o s í s i m a s do h o m b r e s , que
en toda la prolongación de los s i g l o s , y asi en ios tiempos m e n g u a d o s (atino en los b o n a n c i b l e s , llevan i m p r e s a s e i n d e l e b l e s las
s e ñ a l e s del i m p e r i o . Nosotros, sin e m b a r g o , saltemos de dos : la
raza italiana, y la raza e s p a ñ o l a . De e l l a s . \ d e ellas solas, puede
d e c i r s e con v e r d a d , y sin temor de q u e \ e n g a n a d e s m e n t i r l o les
h e c h o s , (pie su s e r v i d u m b r e ha sido s i e m p r e el castigo de S I N disc o r d i a s ; y <pie c u a n d o no han estado d i v i d i d a s , han sido s i e m p r e
razas reinantes.
V é a s e sino la historia de R o m a : si h a y a l g o q u e e x p l i q u e la
contradicción q u e h a y entre sus bajos principios y sus portentosos
c r e c i m i e n t o s , esa e x p l i c a c i ó n está e n q u e llego ¡i ser cabeza y v i n culo de la Italia. Cuando la Italia fué una . c u a n d o fué una sola su
\oIuntad y uno su patriciado. la I t a l i a , señora d e sí m i s m a , lo fue
también d e la tierra : ella sola fué el mundo d e la civilización ; sus
a l e d a ñ o s e r a n , por unos lados, el m a r : y por o t r o s , los d e s i e r t o s :
y m á s allá de esos d e s i e r t o s , y m á s allá de e s e m a r , no hnbia sino
otro m u n d o nebuloso , solo de Dios conocido : el m u n d o d e la b a r barie.
Por lo (pie hace á nuestra E s p a ñ a , n i n g ú n r e s p l a n d o r i g u a l a a!
r e s p l a n d o r de su h i s t o r i a : una p r o v i n c i a bastó para conquistar el
O r i e n t e ; C a t a l u ñ a . Cna [tara conquistar á Ñ á p e l o s ; Aragón. Cua
p a r a conquistar a América ; Castilla. Cuando e s a s v a r i a s pro\ ñiein>,
e n su (lidiosa c o n j u n c i ó n , y bajo el cetro de los r e y e s c a l ó ñ e o s ,
dieron á luz á España , el m u n d o presenció un e s p e c t á c u l o q u e aun
no h a b í a n p r e s e n c i a d o las g e n t e s ; el e s p e c t á c u l o de tres g r a n d e s
e p o p e y a s , l l e v a d a s por unos misinos h é r o e s y á un misino tiempo
á felicísimo r e m a t e : la e x p u l s i ó n d e los a g a r e n o s , la conquista de
América y la sujeción de la Italia. Entonces sucedió, q u e el pueblo
e s p a ñ o l , no c a b i e n d o dentro d e s ú s límites n a t u r a l e s , se d e r r a m o
como conquistador por el m u n d o ; como se l i a b i a d e r r a m a d o por el
m u n d o , como conquistador, el pueblo r o m a n e . Todas las nacione-
17". -
i ivihzadas tío» rindieron v a s a l l a g e : la Italia t a c v e n c i d a : la F r a n cia humillada : la Viemama c a v o bajo nuestro imperio : la I n g l a t e r ra . protegida por las t e m p e s t a d o » , »i no sujeta . q u e d ó á lo m e n o s
turbada y t e m e r o s a . I.os e s p a ñ o l e s pii-ieron su» fronteras en donde
la civilización había l e v a n l a d o sus e o l m n n a - .
Esto, e n lo» tiempos a n t i g u o s : por lo q u e hace a lo» m o d e r n o s ,
ivos
v
están
todavía lo» héroes
i r n o s ,-,,¡) la
de
a q u e l l a gloriosa lucha que
sOstu
¡-"rancia . cuando a la voz. de la i n d e p e n d e n c i a hicimos
cejar al hombre portentoso, q u e legislador y g u e r r e r o . habia r o deado
su ¡ r e n t e , ¡i un tiempo m i s m o , de todos los l a u r e l e s m i l i t a r e s
y de todas las p a l m a s civiles ; q u e era Solón por la s a b i d u r í a , M i Iridates por los a r r a n q u e s violentos y por los g r a n d e s propósitos,
Aníbal por las concepciones a t r e v i d a s y por los í m p e t u s s u b l i m e s ,
p o r la majestad Augusto, v por la g r a n d e z a C é s a r .
Nuestro nombro entonces fué glorioso entro las g e n t e s , y t e m i d o de las n a c i o n e s . Consistió esto, en q u e el sentimiento de la i n d e p e n d e n c i a habia d a d o unidad á la raza e s p a ñ o l a : y en q u e esta
»!oi•zadisima raza no p u e d e m i r a r a todos sus hijos en un mismo
campo j u n t o s , sin h a c e r s u tributaria a la gloria : si se nos p e r m i tiera un símil , diríamos q u e la gloría es tan familiar á los e s p a ñ o l e s
witdus,
como la luz ¡i la pupila del ojo.
Si ponemos los ojos en la Italia m o d e r n a , en la Italia
pontifi-
cal , o b s e r v a r e m o s el m i s m o fenómeno q u e en la Italia c e s á r e a . I d
mundo no a p a r t a los ojos de los C é s a r e s , sino p a r a ponerlos en los
b'oiililices
romanos.
baro»
Norte. Ea Cátedra
del
Ellos
son el escudo de la Italia contra los b á r de
S a n P e d r o comienza á h a b l a r c u a n -
do o! Capitolio está mudo. De. Honia brotan los oráculos e v a n g é l i c o s , c u a n d o e n m u d e c e n los oráculos sibilinos. Roma no deja de ser
legisladora del m u n d o , sino para s e r m a e s t r a rio las g e n t e s . Todo»
¡ o s pueblos b á r b a r o s , unos d e s p u é s de o t r o s , desfilan por la Italia;
como
si no hubiera en el inundo otra d i s p e n s a d o r a de la gloria sino
aquella tierra gloriosa. Eos v e n c e d o r e s rinden h o m e n a j e á los v e n cidos
: sus r e y e s visten las v e s t i d u r a s c o n s u l a r e s . El t o r r e n t e de la
invasión v u e l v e á e n t r a r en su c a u c e : sus a g u a s impetuosa» c o mienzan a correr t r a n q u i l a s y s e r e n a » . Ea Italia o» la p r i m e r a q u e
alza la frente b a ñ a d a con las a g u a s do aquel fecundísimo diluvio.
Alli está Yenoeia , reina del A d r i á t i c o , famosísima en el a r t e de ta
g o b e r n a c i ó n y d e p o s i t a r í a de las t r a d i c i o n e s del palriciado de Hum a : allí se alza Florencia , depositaría d é l a s tradiciones t r i b u n i c i a s , e j e m p l a r de d e m o c r a c i a s , p a l a c i o de las a r t e s : allí está ( ¡ é n o v a , emporio del c o m e r c i o , o p u l e n t í s i m a entre todas las naciones,
liuando todo es nebuloso e n Europa todavía, todo es ya espléndido
en I t a l i a : allí llorecen c o n s u m a d o s políticos, g r a n d e s poetas, p r o fundos h i s t o r i a d o r e s ; m i e n t r a s q u e la Europa b á r b a r a \ la feudal
desconoce, de todo punto los altos a r c a n o s de la política , ¡os misterios s u b l i m e s de la p o e s í a , la belleza ideal de ¡as a r l e s , ¡as m a g nificencias de la historia. Oonstantinopla cae al ímpetu de los turcos,
y b o m a r e c i b e en su seno la civilización del O r i e n t e : liorna dá la
señal d e la u n i v e r s a l trasformacion ; y todo se i r a s l b n n a , \ l o d o s o
r e n u e v a en cd m u n d o .
Tales son la raza nobilísima de los i t a l i a n o s , y ¡a potentísima
de los e s p a ñ o l e s . Las n a c i o n e s pueden o p r i m i r l a s , pero no pueden
o l v i d a r l a s . Y v é a s e por q u é las n a c i o n e s tienen s i e m p r e puestos su»
ojos i n s t i n t i v a m e n t e en la raza italiana y en la raza e s p a ñ o l a .
Una y otra son g r a n d e s por su.s infortunios, como han sido
g r a n d e s por sus g l o r i a s . Dad unidad á Italia . v la Italia v o l v e r á á
ser lo ipie fué y a , la primera do las muñones. Dad unidad á I » e
ñ a , e x t i n g u i d las discordias q u e e n l o q u e c e n ;'t sus h i j o s , v España
v o l v e r á á ser lo q u e fué en la g u e r r a de la i n d e p e n d e n c i a , lo que
l'ué en tiempo de los r e y e s c a t ó l i c o s , lo q u e fue en tiempo de liarlos I, l o q u e fué en tiempo de Felipe II. Dad unidad á España, v i n m o l a r á n en Lisboa los pendones de Luslillu, v se d e r r a m a r á n
por
el m a r , de e l l a c o n o c i d o , las n a v e s c a s t e l l a n a s ; y c e ñ i r e m o s con
nuestros brazos al África, esa hija a c a r i c i a d a del sol, q u e es e s c l a v a
del francés, y q u e d e b i e r a ser nuestra e s p o s a .
II.
i'AHACI'l-'K
liK
Sl'S
REFORMAS.
lL \ historia d e la Encopa os la historia d e la c i v i l i z a c i ó n : la historia
de la civilización os la historia del C r i s t i a n i s m o : la historia del
Cristianismo es la historia de la Iglesia Católica : la historia d é l a
Iglesia Católica es la historia del Pontifical lo : la historia del Pon l i neado . con lodos sus r e s p l a n d o r e s \ todas sus m a r a v i l l a s , es la
oislona do a q u e l l o s h o m b r e s e n v i a d o s por Dios p a r a r e s o l v e r en su
«lia \ e n su hora los g r a n d e s p r o b l e m a s religiosos y s o c i a l e s ,
en
provecho d e la h u m a n i d a d , \ en el sentido d e s u s designios y d e su
í ' r o v i d e n c i a . Pió IX, el p r e d e s t i n a d o , el g r a n d e , es uno d e esos
i niilífieos santos y de esos h o m b r e s a u g u s t o s , q u e vienen á d a r una
-elución pacífica á todas las g r a n d e s c u e s t i o n e s (pie han ido atesorando los s i g l o - , y q u e han legado á la n u e s t r a todas las e d a d e s
pa-adas.
Esas cuestiones son a n t i g u a s : antiquísimos los m e d i o s d e resolverlas ; pero uno es el dia d e s t i n a d o á los p r o b l e m a s , y otro el d e s e c a d o a las s o l u c i o n e s . Aquel ha p a s a d o y a , y este c o m i e n z a á d o s • ••Uii'ar ahora en el horizonte del m u n d o .
El g r a n propósito d e b i ó IX es h a c e r i n d e p e n d i e n t e y u b r e a la
L i o s i a , libre, ó i n d e p e n d í e n l e á la Italia : es e m a n c i p a r ,
pacííica-
¡H'iile y á un tiempo m i s i n o , la sociedad civil y la sociedad religiosa : es realizar el indisoluble consorcio d e la libertad y del o r d e n .
Dos d i \ e r s a s soluciones han tenido hasta a h o r a esos p r o b l e m a s
¡ i i n o i ' o s o s : la solución de los r e y e s , y la solución d e los p u e b l o s .
El e n c a r g o providencial d e Pió EX e s ofrecer al inundo la solución
do los Poiililices. En el orden de los t i e m p o s , debia v e n i r , d e s p u é s
.' la solución m o n á r q u i c a \ do la r e v o l u c i o n a r i a , la solución c a l o -
El invcutnr rio esa solución no es h o l \ . e» J e - a i c r i - l o . Lio IX
v i e n e , en los tiempos a n u n c i a d o s . para a p l i c a r l a en su n o m b r o : en
e s e m a g n í l i e o e n c a r g o consiste su g r a n d e z a . y mi él so runda su
gloria.
Ninguna d e las ideas fundaméntalo» v c o n » ¡ i l u l i \ a s de la c i v i l i zación moderna lleno >m o r i g e n lilosóliro : todas p r o c e d e n d e la religión < risíiana. El m u n d o , sin e m b a r g o , a r r o j a d o Inora d e las vias
«le la v e r d a d , ha r e n d i d o adoración y culto ai plagio de la filosofía.
S io IX t r a e el e n c a r g o de d e r r o c a r al ídolo, y do mostrar su e n g a ñ o
!
á las g e n t e s .
Ea ¡dea do la fraternidad , escrita en la b a n d e r a de los d e m a g o g o s , trae su origen d e la idea d e la unidad del g é n e r o h u m a n o ; idea
q u e no es d e m a g ó g i c a , sino idea g e n e s i a e a ; idea q u e ha sido r e v o lada al hombre por H i o s , y q u e
no lia sido inventada
por el
hombre.
Ea idea de la libertad se funda en la del libre a l b e d i i o ; y el libre a l b e d r í o no es un d e s c u b r i m i e n t o do la filosofía ; es un hecho
r e v e l a d o por Dios al g é n e i o h u m a n o .
Ea dislinemn e n t r e la potestad ci\ il y la religiosa , e n t r e Dios \
el C é s a r , entre el Pontífice \ el Rey , era una v e r d a d fecundísima,
desconocida de ¡as g e n t e s hasta q u e se la r e v e l ó al m u n d o |
;)
iglesia
Católica.
Si se nos p r e g u n t a s e , cuál es el c a r á c t e r distintivo de las socied a d e s q u e caen al otro lado de la Cruz , y el de las s o c i e d a d e s m o d e r n a s , no xacilariaino.» e a a f i r m a r : q u e MI d w l n i n o n c o n s i s i r . e r
q u e las ultimas están fundadas en tres v e r d a d e s , \ las p r i m e r a s ei>
(res n e g a c i o n e s . Las n e g a c i o n e s en q u e las s o c i e d a d e s a n l i g n a s s e
fundan , son las s i g u i e n t e s :
I.''
Ea n e g a c i ó n de, la unidad del g é n e r o h u m a n o .
2."
Ea n e g a c i ó n del l i b r e a l b e d r í o .
I.a n e g a c i ó n de toda especie de distinción e n t r e la potestad
civil y la r e l i g i o s a .
Las tres v e r d a d e s q u e sirven de fundamento á las sociedades
m o d e r n a s , son las q u e siguen :
1
La unidad del g é n e r o h u m a n o .
-.''
Í--1! i i MÍ • a l b e o r i o del h o m b r e .
'•'>.
i .a distinción o iii(lt.'|>I'ÍU 1«:iu-i;i iccijiriR-II do la poloslad r i -
\ ¡I y di' ia poloslad religiosa.
Id ennjunlo d e las i onsocuencias q u e p r o c e d e n d é o s l a s v e r d a :
des \ d e a q u e l l a s n e g a c i o n e s , e o n s l i t u v e n lodo.» los r a s g o s d i s t i n t i vos d e las sociedades m o d e r n a s \ d e ¡as s o c i e d a d e s a n t i g u a s .
De la negación de la unidad d e ! g é n e r o h u m a n o p r o c e d i ó , e n í ¡ e ¡os a n t i g u o s , la de ia i r a l e r n i d a d de i o s h o m b r e s : d e e s t a , la d e
-u igualdad a u í e ¡os ojo-, de Dios y a u t o los ojos d e los l e g i s l a d o r e s :
y d e (odas e l l a s , la división de la s o c i e d a d en c a s t a s : d i v i s i ó n q u e
lile el fundamento de las constituciones políticas d e ! Oriente y d e la
divi-ion d é l o - 'hombres e n libres v e s c l a v o s ; división q u e v e m o s
e-!al>lecida en todas p a r l e s , en el Oriente como en el O c c i d e n l e , en
e ! '-epienlnon como en el .decaodia ; porque d i m a n a b a d e p r i n c i pio- que eran c o u i u n e - a la sazón a l u d a - las g e n i o s y n a c i o n e s .
De la negación del libio a l b - a i r í o d e Dios y d e ! h o m b r e , p r o cedió
hi de la libertad di\ma y h u m a n a , : y d e a m b a s , la concepción
a l e r r a d e r a \ fatalista do un Dios ilealmn
. a n l e r i o r y s u p e r i o r á todo-
ios hombros y á toda.- las di\ i n i d a d e s . á q u i e n o b e d e c í a n en medio
del temblor los r e y e s y los p u e b l o s , los d i o s e s y los h o m b r e s , lo.cielo- \ la tierra : Dios i n m ó v i l , silencioso, t r e m e n d o , (pie e n v i a b a
las furias á ios palacios de ios p r i n c i p e s para p r e c i p i t a r l o s al a b i s m o
nía- hondo d e s d e su escollo e m i n e n t e ; q u e c o n d e n a b a á unos á ser
, ' d a ' í e i o - , a otros á - e r ince-lliosos . á oíros á ser f r a t r i c i d a s ; q u e
m-piraba en los r e \ c - pa-ionos infernales, en las f a m i l i a s de les r e \ es i i;i ios iiiev l ¡ngiiii i l e - . y ei i.las ii i i i.¡¡ •;•( 's i ¡e los rey es a m o r e s corr o s i v o s ; Dios (pac solo p e n - a b a en las r a z a s r e i n a n l e s , o l v i d a d o
de las r a z a s s i r v i e n t e s , e s d e c i r . del g é n e r o h u m a n o , i n d i g n o de
e l e v a r s e hasta la g r a n d e z a del c r i m e n .
En los d r a m a s a n l i g u o s , ei pueblo es e s p e c t a d o r s i e m p r e y no
e.s aulor nunca , al r e v é s de lo ¡pie s u c e d e en el (lia. en (pie el p u e blo llena la e s c e n a , como el m á s g r a n d e y el p r i m e r o d e lodos los
a c t o r e - ; consiste e s l o , cu q u e ¡os a n t i g u o s . no teniendo i d e a . d e la
libertad del h o m b r o , no la lenian tampoco d e la d i g n i d a d h u m a n a :
v
onipie
en l a - m o d e r n a s e d a d e s . en l a - e d a d e - c a t ó l i c a - , la idea
— IS'i - -
fie la l i b e r t a d h u m a n a ha d a d o origen á la idea de la d i g n i d a d del
pueblo.
De la n e g a c i ó n de toda especie de distinción e n t r e la potestad
civil y la r e l i g i o s a , nació e n t r e los a n t i g u o s la confusión absoluta de
a m b a s potestades. Si ha}' un hecho c o n s i g n a d o c l a r a m e n t e en la
historia , oso hecho es el c a r á c t e r teocrático de todas las s o c i e d a d e s
a n t i g u a s . Teocrático fue el g o b i e r n o d e los h e b r e o s , el de los c h i n o s , el de los h a b i t a n t e s del J a p ó n ; teocrático el de los i n d i o s , p e r s a s y e g i p c i o s ; teocrático el de los e t r u s c o s , g a l o s y g e r m a n o s :
t e o c r á t i c o , en l i n , el d e los b r e t o n e s . g r i e g o s y r o m a n o s .
La teocracia no e r a un hecho en la s o c i e d a d , sino porque e r a
una teoría a c e p t a d a por todos los l e g i s l a d o r e s , y p r o c l a m a d a por
todos los filósofos. L i c u r g o , Dracon , Solón , Kóniulo, Nuina . Z a lenco y L h a r o n d a s , c u y a fama si ha dilatado por loda la p r o l o n g a 1
ción d e los s i g l o s , se s i r v i e r o n de la religión para l e v a n t a r sobro
ella el edificio d e sus instituciones. P i a l a n y Aristóteles no c o n c e bían la sociedad civil sin q u e la potestad d o m i n a n t e r e s i d i e s e en la
sociedad r e l i g i o s a .
Ahora bien : donde el s o b e r a n o e s , á un mismo tiempo , b e y y
Pontífice; donde la a u t o r i d a d e s , á un m i s m o t i e m p o , religiosa y
c i v i l , h u m a n a y d i v i n a ; donde h a y un a p o d e r a d o g e n e r a l d e Dio- \
d e los h o m b r e s , ese a p o d e r a d o , l l á m e s e r e y , d i c t a d o r ,
cónsul,
p r e s i d e n t e , es el confiscador por e x c e l e n c i a de todas las libertado-,
es el tirano de I l o b b e s ; es d e c i r , un h o m b r e a b s o l u t a m e n t e libre,
puesto á la c a b e z a de un pueblo absohilanionle, e s c l a v o ; porque
bien se m i r a , ;. en q u e otra cosa consiste la absoluta potestad -ino e n
la l i b e r t a d absoluta ?
De a q u í n a c i ó , en las s o c i e d a d e s a n t i g u a s , el a n i q u i l a m i e n t o del
i n d i v i d u o , y la deificación del Estado : el p r i m e r o no era susceptible
d e d e r e c h o s , ni el s e g u n d o podia e s t a r ligado con d e b e r e s : p o i q u e , ¿ d ó n d e c a b e a b s u r d o m a y o r q u e suponen' d e b e r e s en lo < ¡ 11 <
es d i v i n o con respecto á lo q u e es h u m a n o , ni d e r e c h o s en lo que
es h u m a n o con respecto á lo q u e es d i v i n o ?
Liatón ora el m á s c o n s e c u e n t e de todos l o s filósofos, cuando,
c a m i n a n d o en la suposición de esta t e o r í a , proclamaba >l i -ta !.
:
-
1S1
—
p a d r e de todos los h i j o s , y señor di; todas las p r o p i e d a d e s ;
quiera <pie la propiedad
como
p a r t i c u l a r y la p a t e r n i d a d p a r t i c u l a r
no
pueden r o i i - i d e r n í s e . en el sistema d e los a n t i g u o s , sino como d o s
g r a n d e s usurpaciones c o m e t i d a s por el hombro y por el individuo
contra la d i v i n i d a d y contra el Estado.
Rousseau ha d i c h o , mi su contrato s o c i a l , d e las
teocracias
a n t i g u a s : — « Esta forma social tiene la v e n t a j a d e r e u n i r el culto
divino y el a m o r d e las l e v e s : en las t e o c r a c i a s a n t i g u a s , m o r i r
por su pais e r a ser m á r t i r : violar las l e y e s , sor i m p í o ; y e n t r e g a r
al culpable á la e x e c r a c i ó n publica , era también e n t r e g a r l e á las
¡ r a s de los dioses. » — R o u s s e a u , con toda su fraseología
democrá-
tica , desconoció d e todo punto el c a r á c t e r i n v i o l a b l e y santo d e la
libertad del h o m b r e : y al e s c r i b i r e s t a s p a l a b r a s , no sabia (pie
hacia en (días el elogio del d e s p o t i s m o .
1.a deificación d e la ley y del Estado fue c a u s a d e a q u e l p a t r i o tismo a b s u r d o , obstinado y feroz q u e e x c i t a nuestro a s o m b r o en las
a n t i g u a s r e p ú b l i c a s : ser patriota , en la a n t i g ü e d a d , (ira s o n ir á
una ciudad , v ponerse en g u e r r a con el g é n e r o h u m a n o : e r a c o n s i d e r a r á los e x l r a n g e r o s como e n e m i g o s ; á los e n e m i g o s ,
como
condenados á la s e r v i d u m b r e por los dioses d e la patria : era c o n s a g r a r el principio de la g u e r r a
u n i v e r s a l , dividir
en b a n d o s el
t'.ieio v la l i o n a , las d i v i n i d a d e s y los h o m b r e s .
bosquejemos ahora el c u a d r o d e l a s i d e a s f u n d a m e n t a l e s y c o n s titutivas de las s o c i e d a d e s m o d e r n a s , es d e c i r , d e las s o c i e d a d e s
• ri-l l a n a - .
I >o la unidad del g e n e r o h u m a n o , e n s e ñ a d a por la r e v e l a c i ó n al
h o m b r e , nace como de s u y o la idea de la f r a t e r n i d a d ; d e e-la . ¡a
de la i g u a l d a d ; de a m b a s , la d e la d e m o c r a c i a . A la voz. d e J e s u c r i s t o , ensoñando a las g e n t e s la unidad de la e s p e c i e h u m a n a ,
caen d e r r i b a d o s por el suelo los m u r o s d e las a n t i g u a s c i u d a d e s , y
-o l e v a n t a n esos otros m u r o s d e la (dudad d e Dios, q u e van s i g u i e n d o
todos los confines de la tierra hasta a b a r c a r y ceñir á todas las n a c i o n e s . A la voz de J e s u c r i s t o , e n s e ñ a n d o la f r a t e r n i d a d v la i g u a l dad , la e s c l a v i t u d d e s a p a r e c e ; v todos los h a b i t a n t e s d e la c i u d a d
inmensa
. de la ciudad santa se reconocen h e r m a n o s . i g u a l e s v | ¡ -
IS2
ha.-.. Esa d e m o c r a c i a e - i.m gigante.»!';.-. tan i i i i i \ o r s a l . quo si- e x tiendo hasta les últimos r e i n a l e s del m u n d o . S.os ¡>ohrcs y les i'ieos.
los nobles y ios p l e b e y o s ,
los \ e n l u r o s o s y l o s i n s t e s , lodos son
c i u d a d a n o s . S u p ó n g a s e ¡>or un m ó n t e n l o , q u e o»hi re\ elación está
a i s l a d a . que. esa inmensa (leinneru"in
se baila con-tilmdn : pues
bien ; en esa suposición, toda especio d e g o b i e r n o es de lodo punto
i m p o s i b l e . p o r q u e fundándose los g o b i e r n o s .•n !a noción del m a n d o , por u n a p a r t e , y por o t r a , en la noción do la o b e d i e n c i a , casas
dos nociones son i n c o m p a t i b l e s con l a - d e i g u a l d a d \ fraternidad
a b s o l u t a s : ni s e a c u d a , p a r a v e n c e r esta d i ü ' - u l l a d . á l<» ooipratosociale.s : los contratos s o c i a l e s son c o n l r a l o s a b s u r d o s : como q m c r a
q u e contraici' q u e unos h o m b r e s han de m a n d a r y oiro» han
de
o b e d e c e r , eipii\'a!e á contralor (pie han d e deja!' do - e r iguales y
h e r m a n o s , q u e han de d e j a r d e s e r lo (pie son , (pie han de c a m biar d e n a t u r a l e z a , q u e han d e «lesiruir con una creación h u m a n a
una creación d i v i n a , q u e han de d e j a r d e s e r hombros para ser otricosa ; y claro eslá q u e un c e n t r a l o do esa iriiürah-za no o- contrato,
sino el suicidio d e la e s p e c i e .
Esa r e v e l a c i ó n , e m p e r o , ito nos \ ino sola \ aislada : a n t e s de
r e v e l a r al h o m b r e la unidad del g é n e r o h u m a n o , e• d c á r , la d e m o c r a c i a , le revoló Dios su propia u n i d a d , e s d e c i r . la monarquía : e.«la>dos r e v e l a c i o n e s j u n t a s son los e l e m e n t o s constitutivos d<> las nociones d e la o b e d i e n c i a \ del m a n d o , d e la libertad \ del orden,
d e la fuerza y del limite , d e ! movimiento \ d e la r e g l a . Si ol der e c h o do m a n d a r \ la obligación d e o b e d e c e r no pueden existir en
la especie h u m a n a , porque, todo-- lo..; hombre», son ¡ g u a l e - \ herm a n o s , aquel d e r e c h o puedo c o n c e b i r s e en ol Criador, sin c a i a ' en
1
a b s u r d o ; y a q u e l d e b e r puede conci b u s e en la c r i a t u r a , sin c a e r
en el delirio ; como q u i e r a q u e e n t r e la c r i a t u r a \ su Criador no
h a y i g u a l d a d ni fraternidad p o s i b l e .
\ v é a s e p o r q u é , en las s o c i e d a d e s c a t ó l i c a s , el h o m b r e obedece s i e m p r e á Oíos, y nunca o b e d e c e al h o m b r e . Si en las sociedades
c a t ó l i c a s el hijo o b e d e c e al p a d r e , consiste esto solo en q u e Oio»
na q u e r i d o q u e el p a d r e le r e p r e s e n t o en !a f a m i l i a , \ en que ha
hecho d e la p a t e r n i d a d una cosa v e n e r a b l e v s a n t a . Si en las socie-
undes c a t ó l i c a s , el pueblo o b e d e c e á la a u t o r i d a d s u p r e m a , o b o o e e i e n d o i a , solo obedece a D i o - , ¡¡oe lia q u e r i d o q u e e s a a u t o r i d a d
ie represento en el E s t a d o , y q u e s e a una cosa s a n t a y a u g u s t a .
()¡unis
jiniesl'ns
n
Dra.
Ahora b i e n , d o n d e q u i e r a q u e el h o m b r e solo o b e d e c í á Dios,
1
hay l i b e r t a d : y d o n d e q u i e r a (pie o b e d e c e ai h o m b r e ,
hay
servi-
d u m b r e : por e:-ia r a z ó n , iu> hay sociedad n i n g u n a c a t ó l i c a ,
cual-
quiera q u e sea la forma d e su g o b i e r n o , en d o n d e el h o m b r e no
sea hasta c i e r t o puulo l i b r e ; ni r e p ú b l i c a n i n g u n a d e la a n t i g ü e d a d ,
en d o n d e el h o m b r e no T u c a ahsoEulamenle e s c l a v o .
He la afirmación d e ! libre n l h o J r í o , brola e s p o n t á n e a m e n t e la
idea ile la libertad d e l h o m b r o : y c u a n d o h a b l a m o s do la l i b e r t a d
del h o m b r e , no h a b l a m o s s o l o de a q u e l l a i i f e r i a d particular y 0011¡ m g e n i o q u e s u e l e n o t o r g a r las c o ¡ i s ¡ i í u i iones p o l í t i c a s , sino t a m bién d e a q u e l l a oír» a i b s i m a , i n c o n d i c i o n a l , u n i v e r s a l ,
v a b s o l u t a , q u e reposa i n el e s c , , : - i d o
completa
- a i r a m ; , d e la conciencia
humana ; q u e o s l a a l l í , pon pie Dios la p u . o a!í¡ c o n sil propia m a n o
lucra del a l c a n c e de la tiranía , y lo q u e e s m á s , fuera de su propio
a b a n c e . I.a doctrina católica , en este pimío, e s de una s u b l i m i d a d
q u e a r r e d r a , d e una s u b l i m i d a d q u e a b r u m a la i m a g i n a ; ion y h u milla a! e n t e n d i m i e n t o . S e g ú n ia doeb inn c a t ó l i c a , D i o s , á q u i e n
todas las cosas \ todas las c r i a t u r a s r i n d e n c a l l o \ h o m e n a j e , r e s peta p r o f u n d a m e n t e á su vez una sola c o s a : la ¡iliciim!
luiuiiuia.
¡.a
-•amada Escritura no nos Dormite d u d a r a c e i c a de e s t o ; en ella se.
lee.
q u e Dios mira la libertad d e ! h o m b i e ctnii
ilav
m a s : Dios . q u e pone un ¡ i m i t e á toda - ¡as fuerzas v á todas
HIWJHK
rcrcrcnlin,
¡as p o t e s l a d o s , ha pue-io un b m i i e también á su propia potestad
y á su piopia fuerza : e*e limite « s la iihrrlii'i
¡nt,nuii.i.
Dios, que
1:0 i n c u e n l i a o b s i a e u l o s j¡ su q u r i c r , oncuoe.lin uno i n v e n c i b h ' : la
hbi'rliu!
hiiiiifinn.
i'.l Ser M i p r e m o lia d i \ i i h . i o c o n la liieríml
el i m -
perio del ¡ m u i d o : al d a r el sei a esa ¡ i b e r i a : ! el >e\ de los r e v é s
!.i hizo r e i n a , Tan a l i a , tan a u g u s t a , tan in\iolable e s á los ojos d e l
(¡nloüci-uio la Übcrlad d e : h o m b r e .
• ¡uaodo i i: ::o :.quei d i c . g r a n d e e o i i e loóos los m a s . a n u n c i a d o
en "i uempo pe.- i a \¡.z fie ¡o.- profetas, en q u e .e! --n'ivador d e l o -
• • t S1
--
h o m b r e s vino al i n u n d o , el inundo presencio el m á s s u b l i m e do
todos los d r a m a s , y el m á s g r a n d e d e todos los e s p e c t á c u l o s ; el
tiranía y el e s p e c t á c u l o de la c r u z , en el cual l i g a r a n dos a c t o r e s :
d e una p a r t e , el m i s m o Dios que q u i e r e ser reconocido ; y de otra, la
l i b e r t a d h u m a n a , q u e se n i e g a á r e c o n o c e r l e y q u e le ¡ l e v a al Calvario : al C a l v a r i o , teatro misterioso de dos opuestas victorias : la
de Dios en lo futuro, y la d e la libertad en el p r é s e n l e : la de Dios
en la e t e r n i d a d , y la de la libertad en el tiempo. Dios murió allí
por no hacer violencia á la l i b e r t a d de los h o m b r e s .
Venid
á mí,
indos
los que arrastráis
cadenas
; yo os haré
Idtres.
\ corno lo p r o m e t i ó , así lo hizo el q u e no prometió n a d a c u \ a n o .
í.a m u j e r a r r a s t r a b a las c a d e n a s del marido, y la hizo libre : el hijo
a r r a s t r a b a las c a d e n a s del p a d r e , y le desató las c a d e n a s : el h o m bro e r a e s c l a v o del h o m b r e , y dio la libertad á sus m i e m b r o s : e¡
c i u d a d a n o a r r a s t r a b a las c a d e n a s del Estado, y le sacó de prision e s . El Catolicismo ha q u e b r a n t a d o e n el mundo todas las s e r v i d u m b r e s , y ha d a d o al mundo todas las l i b e r t a d e s ; la libertad d o m é s tica, la libertad r e l i g i o s a , la libertad política, y la libertad h u m a n a .
A vista do e s t o , no podrá ya c a u s a r e s t r a ñ e z a la i n c o n m e n s u r a b l e distancia (pie h a y e n t r e la t r a g e d i a a n t i g u a y el d r a m a c r i s tiano. En a q u e l l a , hasta el infortunio es un p r i v i l e g i o de los r o y e s : en este el infortunio y la g l o r i a son el patrimonio común do
todos los h o m b r e s . En a q u e l l a , el h o m b r e q u e q u i e r e el bien , obra
el m a l , a r r a s t r a d o por aquellos g r a n d e s vientos q u e vienen
bra-
m a n d o de las r e g i o n e s h e l a d a s del f a t a l i s m o : en o s l e , en
pro
s e n c i a de Dio* q u e quiero el b i e n , el h o m b r e quiero el nial, \ obra
el m a l , á r b i l r o s u p r e m o de sí misino : en aquella no hay m á s sino
fuerzas q u e v e n c e n y d e b i l i d a d e s (pie s u c u m b e n : en é s t e , p a s i o nes q u e l u c h a n : en a q u e l l a , c a t á s t r o f e s ; en é s t e , v i r t u d e s y crím e n e s : en a q u e l l a , horror; en é s t e , l á g r i m a s .
D é l a distinción é i n d e p e n d e n c i a r e c í p r o c a s de la potestad civil
v d e la potestad r e l i g i o s a , p r o c l a m a d a s por el C a t o l i c i s m o , ha v e nido á re*ultar la victoria definitiva d e la l i b e r t a d individual , y el
definitivo q u e b r a n t a m i e n t o de la omnipotencia tiránica del Estado.
Esta d i s t i n c i ó n , h a c i e n d o i n e v i t a b l e la lucha e n t r e las tuerza* ¡ím-
-
I S.> —
rules y l a - m a l c r í a l e - do la h u m a n i d a d , ha v e n i d o á h a c e r d e lodo
punto i m p o s i b l e a q u e l l a s e r v i d u m b r e q u e r e s u l t a b a , en lo a n t i g u o ,
d e la reunión de e s a s fuerzas en una sola m a n o . El p r i m a p e , d e p o sitario de todas las fuerzas m a t e r i a l e s d e la s o c i e d a d , p u e d e o p r i m i r
¡os c u e r p o s , pero deja extintas de todo y u g o l a s a l m a s . Ea potestad
religiosa, depositaría de las fuerzas m o r a l e s de la h u m a n i d a d ,
sobro todo . de las v e r d a d e s d i v i n a s ,
y
no e j e r c e señorío sobre los
c u e r p o s , si bien a l í r m a su i m p e r i o en l a s c o n c i e n c i a s .
S i e n d o el
h o m b r e , a un mismo t i e m p o , c o r p ó r e o é i n c o r p ó r e o , no p u e d e ser
c o m p l e t a m e n t e e s c l a v o sino d e u n a potestad (pie r e ú n a a m b a s n a t u r a l e z a s , q u e sea m a t e r i a y e s p í r i t u , c o r p ó r e a é i n c o r p ó r e a , h u m a n a
y d i v i n a . Esto es c a b a l m e n t e lo q u e s u c e d í a en l a s a n t i g u a s r e p ú blicas : esto e s lo q u e s u c e d e , en nuestra m i s m a e d a d , allí d o n d e
csliin
e s t a b l e c i d a s las r e l i g i o n e s n a c i o n a l e s , y mi donde , en c o n -
s e c u e n c i a d e e s t e e s t a b l e c i m i e n t o , el s o b e r a n o es á un tiempo m i s mo ltey y Pontífice. V v é a s e por donde el p r o t e s t a n t i s m o , q u e ha
venido á r e s t a u r a r osa confusión, ha v e n i d o á r e s t a u r a r el d e s p o t i s mo q u e b r a n t a d o por la doctrina c a t ó l i c a ; y con él, todas las t r a ibidones p a g a n a s .
Ea proclamación de. la i n d e p e n d e n c i a r e s p e c t i v a d e las dos
g r a n d e s potestades q u e r i g e n y g o b i e r n a n el i n u n d o , es un h e c h o
historien al a b r i g o d e todo g é n e r o d e c o n t r o v e r s i a s . Ea voz d e los
Santos P a d r e s , y lo (pie es m á s , la voz de ios Pontífices, la a t e s t i g u a n , en toda la prolongación de los tiempos. P o n g a m o s atento oído
a las nobilísimas p a l a b r a s , llenas d e i n d e p e n d e n c i a y de
mesura
q u e . r e p r e n d i é n d o l e su ((inducía , d i r i g í a el papa Gelasío al e m p e rador A n a s t a s i o , proíeolor de los e u l i q u í a n o s . — « E s t e inundo, a u gusto e m p e r a d o r , so r i g e y g o b i e r n a p r i n c i p a l í s i n r a m e n t e por
potestades;
dos
c o n v i e n e á s a b o r : la de los l l e v e s , y la de los Pontífi-
ces : siendo la última tanto m a s p e s a d a , c u a n t o q u e el s a c e r d o c i o ha
de d a r cuenta á Dios, en el día del j u i c i o , de la c o n d u c t a de los r e v e s . N¡ »o os oculta c i e r t a m e n t e , c l e m e n t í s i m o hijo, (pie aun siendo
vos tan sobre los otros h o m b r e s por v u e s t r a d i g n i d a d s o b e r a n a , no
por eso estáis e x e n t o de h u m i l l a r o s a n t e los q u e e s t á n e n c a r g a d o s
de la administración de las cosas d i v i n a s , m do d i r i g i r o s á ellos en
­
ISi,
todo lo c o n c e r n i e n t e á la s a l v a c i ó n do v u e s t r a a l m a : ni podéis d e ­
jar de reconocer q u e , lejos de tener j u r i s d i c c i ó n sobre (dios, les d e ­
béis obediencia en todo lo relativo á la r e c e p c i ó n y á la a d m i n i s t r a ­
ción de los santos s a c r a m e n t o s . Bien s a b é i s (pie en todas estas cosas
la s u y a , y no vuestra v o l u n t a d , es la v e r d a d e r a m e n t e s o b e r a n a . Y
e n e f e c t o : si los ministros
lodo lo concerniente
testad
viene d e Dios,
ele la reí tipian obed ecen
al ord en temporal,
рогцие
o roeslras
saben
leyes
<¡iie vuestra
en
po­
¿ c o n cuánto a m o r , d e c i d m e , no d e b é i s vos
p r e s t a r o b e d i e n c i a á los d i s p e n s a d o ! e s d e: nuestros a u g u s t o s m i s t e ­
la o s ? » —
S i g ú e s e de (estas p a l a b r a s , q u e el papa Gelasio , i n t e r p r e t e do
la tradición y de la d o c t r i n a católica , creía q u e las dos potestades
e r a n de todo punto i n d e p e n d i e n t e s : (pie su esfera de acción era
c o m p l e t a m e n t e distinta : q u e una y otra e r a n s o b e r a n a s en los ne­
gocios de su c o m p e t e n c i a , y q u e así como una se sujetaba al príncipe
e n lo t e m p o r a l , de la misma m a n e r a la del principe debia estar s u ­
j e t a á la del s a c e r d o c i o en las cosas e s p i r i t u a l e s . Л la d i s t a n c i a de c a ­
torce siglos del p a p a G e l a s i o , esta es todavía la doctrina unís sema.
Ocupando la Cátedra de S a n Pedro San Gregorio el G r a n d e , en
o c a s i ó n e n (pie la I talia, a b a n d o n a d a por los e m p e r a d o r e s de Constantinopla, gomia bajo el y u g o d e los l o m b a r d o s , recibió para su
publicación el santo Pontífice una ley del e m p e r a d o r M a u r i c i o ; y
a u n q u e le p a r e c i a c o n t r a r i a á los i n t e r e s e s de la r e l i g i ó n , no por
eso r e t a r d ó su publicación en las p r o v i n c i a s d e O c c i d e n t e , sujetas
d e hecho á su o b e d i e n c i a , l i m i t á n d o s e á pedir su r e v o c a c i ó n en
esta forma : — « S u j e t o , como lo e s t o y , á v u e s t r a p o t e s t a d , he pu­
b l i c a d o vuestra ley en las d i v e r s a s p a r l e s del m u n d o : c r e y é n d o l a
e m p e r o c o n t r a r i a á la ley de Dios , he creído (pie no c u m p l i r í a con
m i d e b e r , si no os s o m e t i e r a s o b r e ella a l g u n a s o b s e r v a c i o n e s ; con
lo c u a l m e h a parecido q u e s a t i s f a c í a , á un tiempo m i s m o , a dos
i m p e r i o s a s o b l i g a c i o n e s : á la de o b e d i e n c i a q u e os d e b o , y á la
q u e í e u g o de h a b l a r c u a n d o de mi silencio p u d i e r a r e s u l t a r el m e ­
noscabo de Dios y ríe su h o n r a . » —
Tal ha sido c o n s t a n t e m e n t e la doctrina del Pontificado y de la
Iglesia a c e r c a de los límiles que puso el mismo Dios e n t r e lo- d o -
-
IST —
nimios, del sacerdocio y lo- d o m i n i o s del I m p e r i o . El d e r e c h o d i v i n o
d e la !;.:!•
¡ , de i n t e r v e n i r d i r e c t a o i n d i r e c t a m e n t e en lo temporal
de los príncipe.-, no ha sido nunca una doctrina c a t ó l i c a ; el o r i g e n
d e esta d e c l i n a no está m á s allá del siglo \u ; y a u n en ese s i g l o y
los s i g u i e n t e s ,
la Iglesia no la ha reconocido como s u y a , si b i e n
fue aceptada y -o-tenida por e m i n e n t e s v a r o n e s . Ni se d i g a u n e los
i'oniiiices romanos ejercieron esc d e r e c h o en la e d a d m e d i a ; como
quiera (pie eso cima-icio se d e b i ó p r i n c i p a l m e n t e á la libre y e s p o n t á nea voluntad de los p r i n c i p e s v d e ios p u e b l o s ; los c u a l e s c r e v e r o n
c o n v e n i r l e s s u j e t a r sus d i f e r e n c i a s al fallo d e los Pontífices r o m a n o s
o de los santos Concilios , r e p r e s e n t a n t e s a u g u s t o s de la v i r t u d y d e
la s a b i d u r í a en la t i e r r a .
Materia e s osla tan importando v ; a ; i espinosa de s u v o , (pie m e recía q u e l e c o n s a g r a ! a m o - a l g u n o - a r t í c u l o s , si su misma g r a n d e z a
} su misma d i g n i d a d no nos r e t r a j e r a n del propósito de. tratarla
en las c o l u m n a s de un periódico d i a r i o . T i e m p o v e n d r á e n q u e el
autor de e-Ios r e n g l o n e s la (ra i o d e caso p e n s a d o , si a tanto a l c a n z a n
sus fuerzas, y s í se lo permiten las r e c i a s t e m p e s t a d e s (pie a s o m a n
por los n e g r o s horizontes d e esta nación sin v e n t u r a . Entretanto , y
para poner término á este a r t í c u l o , e s t a m p a r e m o s aquí l a s p a l a b r a s
(¡no la fuerza de la convicción y d e la v e r d a d h a n a r r a n c a d o á p e sar suyo á e m i n e n t í s i m o s e s c r i t o r e s , a d v e r s a r i o s todos de la religión
católica , a c e r c a de ivo poderío de los P a p a s , en los siglos b á r b a r o s
y feudales.
Nmlionbor . c e l e b r o jurisconsulto ¡mili'xlunl*' del siglo p a s a d o ,
dice
asi
:— «
Puedo a s e g u r a r s e , sin temor d e ser d e s m e n t i d o por los
h e c h o s , q u e no hay en la historia un solo e j e m p l o de un P a p a , q u e
h a y a p r o c e d i d o conlra ai piel los p r í n c i p e s q u e , c o n t e n t á n d o s e con
.•US legítimos d e r e c h o s , no h a y a n a c o m e t i d o la c r i m i n a l
empresa
de c o n v e r t i r su potestad en t i r a n í a . » —
Hablando Y o l t a i r e , en su Ensaijo
sobre la historia,
de a q u e l l o s
tiempos calamitosos en q u e los .Pontífices romanos trabaron sus g r a n d e s luchas con los e m p e r a d o r e s d e A l e m a n i a , dice : — « En a q u e l l o s
tiempos d e s g r a c i a d o s . el Pontificado , y casi todos los obispados
e-tabaa
puesto-
a pública suba-la :
si
la a u t o r i d a d
do ios e m p e -
-
I-,-,
.-.
r a d o r e s h u b i e r a p r e v a l e c i d o , los Pontífices no h u b i e r a n <ido olra
cosa sino sus c a p e l l a n e s , y hubiera venido sobre la Italia la
más
dura s e r v i d u m b r e . » —
— « Poco importa , d i c e Leibnitz, q u e la p r i m a c í a del Papa s o b r e los r e y e s h a y a liando su o r i g e n en el d e r e c h o divino ó en el
h u m a n o . si es una cosa puesta fuera de d u d a q u e los Pontífices han
e j e r c i d o esta
autoridad d u r a n t e muchos siglo» con
asentimiento
u n i v e r s a l y con u n i v e r s a l a p l a u s o . » —
Leibnitz va m u c h o m á s a l l á , en una c a r t a á G r i m a r o s t . e n la
q u e se í c e n l a s s i g u i e n t e s notables p a l a b r a s : — «Yo sería de p a r e c e r , q u e se e s t a b l e c i e s e en Roma u n tribunal para fallar los pleitos
de los p r í n c i p e s ; y q u e fuera su p r e s i d e n t e el Pontífice r o m a n o , recobrando a q u e l l a potestad j u d i c i a l q u e ejerció en otro tiempo con
los r e y e s . Pero p a r a esto sería n e c e s a r i o a n t e s q u e el sacerdocio
r e c o b r a r a el prestigio q u e ha p e r d i d o , y q u e un entredicho o una
e x c o m u n i ó n b a s t a r a n p a r a h a c e r t e m b l a r á los príncipes en sus t r o nos, como e n tiempo de .Nicolás 1 ó de Gregorio VIL lodo bien c o n s i d e r a d o , este p r o y e c t o m e p a r e c e m á s h a c e d e r o q u e el del abate
S a i n t - P i e r r e . Y supuesto q u e á todos os permitido e n t r e g a r s e á sus
i m a g i n a c i o n e s , ¿ p o r q u é no se me permitiría a mí e n t r e g a r m e á
una q u e , si se r e a l i z a r a , restaurarla
la edad de oro en la tierra ' ! » —
Pedro de T o u x , publicista a l o m a n y p r o t e s t a n t e , dice en sus cartas sobre Italia : — « E l g r a n poderío q u e a l c a n z ó la Iglesia , salvó a
la Europa d é l a b a r b a r i e ; la Iglesia fué el g r a n centro de unión de
todas las n a c i o n e s , c o n d e n a d a s e n t o n c e s á un a i s l a m i e n t o absoluto.
Ella si puso e n t r e o í tirano y la v i e l i i n a ; y formando entre lo» p u e 1
blos e n e m i s t a d o s e n t r e sí r e l a c i o n e s de i n t e r é s , de alianza \ de b e n e v o l e n c i a , l l e g ó á ser la s a l v a g u a r d i a do las familias , de los individuos y de los p u e b l o s . » —
Robertson afirma q u e — « l a
m o n a r q u í a pontificia enseñé) ñ las
n a c i o n e s y á los r e y e s á c o n s i d e r a r s e m u t u a m e n t e como l i g a d o s por
los v í n c u l o s del patriotismo , y como i g u a l m e n t e s u g e l o s al blando
y u g o de la r e l i g i ó n . » — « Este ('(nitro de u n i d a d l e h g i o s a ( a ñ a d e i ha
s i d o , por e s p a c i o de m u c h o s s i g l o s , un beneficio inmenso para la
humanidad. » —
I'.i protestante Sismondi , en M¡ Historia
do las repúblicas
¡talla-
vas . dice : - - - « E n medio de oslo eonllieto de j u r i s d i c c i o n e s e n t r e los
sonoros ( d ú d a l o - , el Papa era el único q u e se m o s t r a b a defensor del
pueblo , y el único pacificador de las t u r b u l e n c i a s de los g r a n d e s .
Ea conducta de los Pontífices e x p l i c a la r e v e r e n c i a con q u e eran
c o n s i d e r a d o s , y sus beneficios s i r v e n para e x p l i c a r el a g r a d e c i miento do las n a c i o n e s . » —
En ol libro intitulado I iajcs
de los
Papas,
obra escrita por ol
protestante J u a n d e Muller, se leen estas p a l a b r a s . — « G r e g o r i o .
A l e j a n d r o , Inocencio pusieron un d i q u e al t o r r e n t e q u e a m e n a z a b a
con una invasión u n i v e r s a l á toda la t i e r r a : sus m a n o s p a t e r n a l e s
levantaron y fortificaron la g e r a r q u í a , y con ella la l i b e r t a d de t o dos los p u e b l o s . •>—
El proloslanle A m a l l e n , en la obra q u e intuid Cuadra
riducioiics
del sistema
¡lolilico
de Europa.
de las
ro-
, e s c r i b i ó lo q u e s i g u e : —
«Durante la edad m e d i a , en c u y o tiempo h a b í a n como d e s a p a r e c i d o
las nociones e l e m e n t a l e s del orden s o c i a l , el Pontificado s o l a m e n t e
; u e -pe/..!- ei tpie salvo ;i la Europa de una b a r b a r i e c o m p l e t a . E!
Pontificado puso \ bienios mitre las naciones m á s a p a r t a d a s , y fe ó
el centro común de todas e l l a s . El Pontificado fué á la m a n e r a de un
tribunal s u p r e m o , l e v a n t a d o en m e d i o de la a n a r q u í a
universal,
y c u y o s fallos fueron a l g u n a s v e c e s tan d i g n o s de respeto como r e s petados. El Pontificado previno y r e p r i m i ó el despotismo de los e m p e r a d o r e s , v d i s m i n u v ó los i n c o n v e n i e n t e s del r é g i m e n feudal, r e s tableciendo e| equilibrio p e r d i d o . » —
En el Ensopo
sobro
la Historia
del Cristianismo
del protestante
Coquerel, se leen e s t a s p a l a b r a s : — « E l g r a n poderío de los P a p a s ,
en aquellos tiempos en q u e d i s p o n í a n de las c o r o n a s á su antojo,
despojó al despotismo de sus p r o p i e d a d e s m á s a t r o c e s . Esto e x p l i c a
p o r q u é , mi .upadlos tiempos t e n e b r o s o s , no nos ofrece la historia
ejemplo ninguno de t i r a n í a c o m p a r a b l e con la de Domiciano en R o m a . En Tiberio era á la sazón de todo punió imposible. Eos Pontífices le h u b i e r a n p u l v e r i z a d o . Eos g r a n d e s despotismos
aparecen,
c u a n d o los r e v é s llegan á p e r s u a d i r s e fie q u e no h a y poder q u e
igualo al s u s o v (pie limite su voluntad s o b e r a n a ; entonces es c u a n d o
._
l'Ili
la e m b r i a g u e z de uà poder -in ¡imites e l i g e n d i a lo» c r í m e n e s m a atroces. » —
— « l i s d e todo punto imposible . d i c e el protestante Voigt en su
Historiade
Gregorio
17/, formular sobre oste Pontifico una opinion
q u e renna todos los p a r e c e r e s . Su g r a n idea , y j a m á s tuvo m á s que
u n a , e r a la indepcutltoicia
ile la I filosi a . l o d o ; sus pensamientos, lo-
dos su* escritos \ leda* sus accione:- v e n í a n á a g r u p a r s e al r e d e d o r
de esta ¡dea fija . a la m a n e r a de r a y o s luminosos, f s l a idea e r a la
q u e d a b a el impulso á su actividad p r o d i g i o s a , y es como el c o m p e n d i o de toda su vida y el a l m a de todos sus actos. Ki poder político se inclina n a t u r a l m e n t e á la u n i d a d : y asi sucedió que (¡rogo
rio VII ipiiso proporcionársela á la Iglesia , l e v a n t á n d o l a sobre tedíelas potestades del mundo
Alcanzar ese p o d e r , c o n s o l i d a r l e , d i -
l a t a r su d o m i n a c i ó n por iodos los s i g i o - y todas las
naciones:
ta;
fué el i'm c o n s t a n t e de lodos los esfuerzos de G i e g o i i o ; y en su í n tima convicción , el g r a n d e b e r del e n c a r g o (pie había recibido dei
Cielo
\un suponiendo q u e , á imitación de la a n t i g u a doma . hu-
b i e s e tenido el p; opósito de d o m i n a r a todas las g e n i o s , ¿ q u i e n se
a t r e v e r á á c o n d e n a r los m e d i o - q u e empleó para el l o g r o d e aquel fin.
s o b r e todo, si se considera q u e iodos estaban en el interés do los pueblos?
P a r a j u z g a r sus actos con a c i e r t o , es n e c e s a r i o poner I .
c o n s i d e r a c i ó n , á un tiempo m i s m o , en su fin y en sus ¡ m e n c i o n e s :
es n e c e s a r i o e x a m i n a r a n t e s en lo q u e consistían las v e r d a d e r a s n e c e s i d a d e s de su tiempo. A n a d i e p u e d e c a u s a r e x l i a i i e z a q u e
s
a p o d e r e del a l e m á n una g e n e r o s a i n d i g n a c i ó n al traer a ¡a memor i a á su e m p e r a d o r Knrique IV humillado en Canossa,
ni que i !
francés se i n d i g n e al r e c o r d a r las s e s e r a s lecciones d a d a s á s ¡
;
r e y Felipe I. Pero el historiador, (pie considera los sucesos bajo un
a s p e c t o m á s g e n e r a l , d e l i e e x t e n d e r su vista m á s allá d e los l i m i t a ,
dos horizontes e n (pie f r a n c e s e s y a l e m a n e s la tienen a p r i s i o n a d a : v
haciéndolo a s í , l l e g a á c o n s i d e r a r como muy justo cuanto obró el
g r a n Pontífice, a u n q u e los otros le condenen
I.os a d v e r s a r i o s
m i s i n o s de Gregorio VII se v e n o b l i g a d o s á confesar, tpie la ale,,
dominante
d isptoisalih'
de
este
para
Pontifico
, la indep,eudenc¡ii
el liten ite la religmii
i¡ para
de la Iglesia,
la retarían
era
in-
ile la v e r o -
¡01
<iiii¡;
--
\ q u e para a l c a n z a r o l í ' íin . ora necesario r o m p e r l e d a s las
l i g a d u r a s q u e lenian e n c a d e n a d a la Iglesia al Estado eon g r a n d e t r i mento d e la religión c a i ó l i e a . — Cosa dificilísima e s r a y a r e n la
e x a g e r a c i ó n c u a n d o so e l o g i a á Gregorio VII; como <•:•?••»••. e n e en
todas sus acciones supo ochar los í u n d a i n e u l o s d e una gloria sólida,
v rpie indos estamos i g u a l m e n t e i n t e r e s a d o s en q u e á c a d a uno se ledo lo q u e se le delie de j u s t i c i a . A b s t é n g a n s e , p u e s , los m a l é v o l o s
de arrojar la piedra al q u e esta inocente , y r e v e r e n c i e m o s y honremos ni hombre q u e puso al servicio do su siglo i d e a s tan g r a n d e s y
generales. » ¡Cosa s i n g u l a r ! Ea r e l i g i ó n católica e s t á puesta e n t r e dos e n e migos i m p l a c a b l e s , el protestantismo y el j u d a i s m o ; y a m b o s están
c o n d e n a d o s por un d e s i g n i o providencial á pronunciar e t e r n a m e n t e
sus e t e r n a s a l a b a n z a s . El pueblo j u d í o , e n e m i g o personal del S e ñ o r ,
conserva cuidadosamente, el depósito d e las profecías q u e le a n u n cian al g é n e r o h u m a n o . Ea comunión p r o t e s t a n t e , e n e m i g o p e r s o nal d o l o s Ponlifices, les teje coronas en los libros d e s u s h i s t o r i a d o r e s . ¿Queréis saber lo q u e es la í o b g i o n c a t ó l i c a ? Pues c e r r a d con
siete sellos los libros d e los S a n i o s P a d r e s , y p r e g u n t á d s e l o , q u e
ellos os r e s p o n d e r á n , al pueblo apóstata y al pueblo d e i c i d a .
— V.r> -
s¡.
III.
OBSTÁC.ri.OS 1.V1K
' HIOKKS ОГК SE OPONEN Л SIS ITLLOHMAS.
Ai. e x p o n e r cu nuestros a n t e r i o r e s artículos ¡a doctrina dol Calohcisuio a c e r c a d é l a i n d e p e n d e n c i a d e la I glesia y d e la libertad dol
h o m b r e , h e m o s puesto de bulto la doctrina d e Pió I X sobro esta»
a r d u a s m a t e r i a s ; porque y e r r a n g r a n d e m e n t e los que c r e e n q u c e M o
g r a n Pontífice os un g r a n i n n o v a d o r en asuntos políticos, c o m o
quiera (pie no c a b e espíritu i n n o v a d o r en los depositarios de a q u e ­
llas v e r d a d e s e t e r n a s , (pie son como e t e r n a s l u m i n a r i a s , puestas en
lo alto para a l u m b r a r lodos ios horizontes del inundo. Pió I X s o s ­
tiene hoy lo q u e ha sostenido el Pontificado, e n toda la prolongación
do los t i e m p o s : la libertad y la i n d e p e n d e n c i a d e la I glesia. S o s ­
tiene lo q u e sostenía S a n A n s e l m o , c u a n d o e x c l a m a b a : AY/oY mugis tlih'fjit Dvus in hoc mmuh i/iitim Hberfalem
m-lesüp
swc. Sostiene
lo (pie sostuvieron Gregorio VI I é I nocencio I I I en sus gigantesca-luchas con príncipes y e m p e r a d o r e s , d e s p r e e i a d o r e s de las l e v e s d e
Dios, c o n c u b i n a r i o s , simoniacos, a d ú l t e r o s , tiranos de sus p u e b l o s ,
y e o n l i s c a d o r e s de los tesoros e s p i r i t u a l e s de la I g l e s i a . Doliendo la
l i b e r t a d y la i n d e p e n d e n c i a d e la I t a l i a , como la d e f e n d i e r o n , m i
las p a s a d a s e d a d e s , los gloriosos fundadores d e su gloriosa d i n a s ­
tía. \ para (pie la s e m e j a n z a sea completa , defiende osa libertad
contra los e m p e r a d o r e s d e A l e m a n i a , (pie sin los triunfos del P o n ­
tificado h u b i e r a n hecho r e t r o c e d e r á la Luropa á su primitiva b a r ­
b a r i e . Los <pie a p l a u d e n y v i c t o r e a n al santo Pontífice dentro d e los
muros de Roma , son aquellos guelfos q u e h e m o s conocido en la h i s ­
toria como los defensores de la i n d e p e n d e n c i a i t a l i a n a . Los q u e cons­
piran t e n e b r o s a m e n t e contra el P a d r e Santo , son aquellos g i b e l i n o d e los pasados t i e m p o s , v e n d i d o s a h o r a como entonces á los b u r i l a ­
ros de a l l e n d e el Rhin , codiciosos d e a s e n t a r su y u g o efímero en la
no d o m a d a cerviz, d e la ciudad e t e r n a . Nada ha m u d a d o do a s p e c t o
f u esa ciudad - a u l a , doposilai ia a u g u s t a d e l a - tradiciones c a t ó l i c a - : el misino espíritu de libertad o i n d e p e n d e n c i a , rpie h a b l a b a
al inundo per beca de los ( ¿ r o g ó n o s y de los Inocencios , habla hoy
ai mundo por boca de su sucesor en el Pontificado. Los misinos partidos que dividían a n t e s en bandos y en p a r c i a l i d a d e s la Italia , la
c o n m u e v e n hoy h o n d a m e n t e ,
1
la afligen con sus d i s c o r d i a s , y la
a b r a s a n con sus i n c e n d i o s . La misma cuestión q u e si planteo por si
1
misma desde q u e hubo mi Occidente un sacerdocio c o n s t i t u i d o , v
desde q u e se constituyo un i m p e r i o en O c c i d e n t e , e n t r e este i m p e rio y aquel sacerdocio v u e l v e á p l a n t e a r s e hoy por sí m i s m a otra
vez . con el p r i v i l e g i o (pie s i e m p r e tuvo , tanta e s su g r a n d e z a , de
e m b a r g a r la atención de las n a c i o n e s . Xihi!
sub snle
nnnnn.
E n c a r g a d o Pió IX de d a r u n a resolución á oso inmenso p r o b l e ma , se e n c u e n t r a en presencia di obstáculos q u e al p a r e c e r son i n 1
s u p e r a b l e s , y de dificultades q u e al p a r e c e r son i n v e n c i b l e s . De
esos o b s t á c u l o s , unos son i n t e r i o r e s , y otros son e x t e r i o r e s . Kn
este artículo , nos p r o p o n e m o s h a b l a r de los p r i m e r o s , d e j a n d o para
mas a d e l a n t e h a b í a n l e los s e g u n d o s .
Lalilieamos de interiores , a q u e l l o s obstáculos q u e se l e v a n t a n
contra el Pontífice en el inundo católico ; y a q u e l l o s otros q u e o p o nen al principe temporal los pueblos italianos. Calilieanros d e e x t e riores, los que nacen de los e n c o n t r a d o s i n t e r e s e s ele las g r a n d e s
1
potencias de la Europa.
Dos g r a n d e s s i s t e m a s hay en el inundo católico a c e r c a d e las
relaciones ejue c o n v i e n e e s t a b l e c e r e n t r e las dos potestades : c o n s i s t e id p r i m e r o en liindar e n t r e e l l a s una ( « t r e c h a alianza . por m e dio de m u t u a s concesiones . r e d u c i d a s , por parte dol s a c e r d o c i o , á
permitir á la potestad temporal tuerta intervención en sus c o s a s ;
por parte del imperio , á ofrecer a la Iglesia su p r o t e c t o r a d o : c o n siste el s e g u n d o en no c o n s e n t i r ninguna e s p e c i e ríe i n t e r v e n c i ó n
le la potestad temporal en l o q u e c o n c i e r n e ¡i la I g l e s i a , y en r e nunciar á toda especio d e protectorado y á todo g é n e r o d e a l i a n z a .
En este último sistema, hw r e l a c i o n e s e n t r e las dos potestades se r e ducen al mutuo respeto do su libertad y de su i n d e p e n d e n c i a r e s jootiva».
I no y otro sistema tiene su fundamento y su esplicaoion on la
historia, Loando las m o n a r q u í a s e u r o p e a s i l o r e c n m l o s , c a i o l i r a s \
t r a n q u i l a s , so a d e l a n t a b a n en sus g i g a n t e s c o s c r e c i m i e n t o s . sin t e ­
mor de ser c o n t a m i n a d a s pea el e r r o r , ni de у г . - е d e r r i b a d a s por
el sucio al ímpetu de ias r e v o l u c i o n e s . n i n g u n a c e a cabía m á s n a ­
tural , á un tiempo mismo . y m á s c o n v e n i e n t e . q u e esos i ratos de
c h a n z a . y e s a s mutuas concesiones c a i r e d.¡s pon-siados i g u a l m e n t e
c a t ó l i c a s , i g m i l i n e n í e r e s w t a b l o s , ó u i í a í m e a l e re-,;, ;,;d;:--. Oía a.-*
L
'
l
y l o d o , e s a s a l i a n z a s no estuvieron e x e n t a s de p e l i g r o s . La p o t e s ­
tad t e m p o r a l , c e d i e n d o m u c h a s v e c e s a a q u e l l a inclinación i r r e s i s ­
tible h a c i a su e n g r a n d e c i m i e n t o q u e Dios ha p u c s i o en todas be, po­
testades de la tierra , a s p i r ó á c o n v e r t i r su pacífico protectorado en
dominación y en d e s a o j o . T o d a v í a v i v e en la nieiuoiia de los h o m ­
bres el r e c u e r d o de a q u e l l a g r a n b a t a l l a q u e se ti abo o n d e el s a c e r ­
docio y el imperio por la cuestión de las i n v e s t i d u r a s ; en hi c u a l ,
de nada menos se trataba , sino di' d e c i d i r si la I glesia habia de c a ­
minal por e l m u n d o d e s e m b a r a z a d a y libre en pos de sus gloriosos
d e s t i n o s ; ó si había de vivir s u j e t a , como m i s e r a b l e e c l a v a
a mi­
serable servidumbre.
Otra considerar ion poderosísima a b o n a b a , en aquellos tiempos,
esos estrechos vínculos d e unión e n t r e a m b a s potestades. C a v a n d o
a p e n a s los pueblos en su infancia , c u a n d o r a y a b a n y a en su lozana
virilidad ias m o n a r q u í a s , e s t a s e j e r c í a n una acción tutelar v h e n e lica sobre todas las s o c i e d a d e s q u e iban c r e c i e n d o y floreciendo al
a m p a r o de su sombra • de donde r e s u l t a b a . q u e toda alianza ¡que
t u v i e s e por objeto e n g r a n d e c e r las m o n a r q u í a s ¡í los ojos do l o .
h o m b r e s , habia de ser, por n e c e s i d a d , hcucliciosa al g é n o i o hu­
m a n o , confiado á la sazón á su tutela y á su g u a r d a .
(ion el t r a s c u r s o , empero , de los s i g l o s , v a r i o de iodo punió ei
s e m b l a n t e de las c o s a s . Por una p a r t e , en las m o n a r q u í a s so fue
a p a g a n d o poco á poco aquel fervor religioso de sus p r i m e r o s
años,
q u e neutralizaba hasta cierto punto los i n c o n v e n i e n t e s q u e n a t u r a l ­
m e n t e h a b í a n de s e g u i r s e de su i n t e r v e n c i ó n en las cosas de la i g l e ­
sia : por otra p a r t e , m i e n t r a s q u e las m o n a r q u í a s se ¡han haciendo
v jejas . los pueblos se iban haciendo v i r i l e s : resultando de a q u í , que
- - i'.r, -
.i un misino cumpa-, m e c í a n l o s unos y m e n g u a b a n las o i r á s , viniéndose
;i unís a n d a r el
día
q u e los pupilos h a b í a n d e d a r al traste con
la autoridad d e sus tutores, F i r m a r pactos de alianza y de amistad
eterna con una potestad q u e iba a d a r consigo en el s u e l o , y q u e
cumplido su e n c a r g o , habia d e j a d o y a de ser el a g e n t e u n i v e r s a l
y necesario d e la civilización en el m u n d o , e r a meter la b a r c a dol
Pontificado en un m a r s e m b r a d o d e escollos, poniéndola al e n m i e l i o
de l o s vientos y ¡i la m e r c e d de los a z u c e s .
e ¡ a cosa
\o
dilieíl
de p r e s u m i r , q u e s i g u i e n d o la Europa
por
estos c a m i n o s , iba ;i salir definitivamente de la edad aristocrática v
de la m o n á r q u i c a , para e n t r a r en la d e m o c r á t i c a , l l e n a d o t e m p e s t a d e s y t u m u l t o s . Veíanse v e n i r estos tiempos , no solo por l o s
rumores sordos, intermitentes, amenazadores, erráticos, que anunc i a b a n á l o s entendidos las g r a n d e s tormentas p o p u l a r o s , sino t a m bién,
perdición q u e
co-
menzaban á descubrirse en (odas las monarquías e u r o p e a s ;
las
y
m á s p r i n c i p a l m e n t e , por
los s i g n o s
de
c u a l e s h a b i e n d o perdido no solo los instintos d e sus c r e c i m i e n t o s ,
sino hasta los d o
su c o n s e r v a c i ó n , m e t í a n c i e g a m e n t e
llevaba su fortuna por
esos
la
nave que
m a r e s tumultuoso-». v a g a n d o entre sus
vagios con la misma estúpida indiferencia q u e si fueran
corlando
c o n naves veslidas de oro y de púrpura los c r i s t a l e s de l a g o s s e r e nos. Enas d e s v a n e c i d a s y l o c a s , se p r o c l a m a b a n absolutas y e t e r n a s
en la víspera del día t r e m e n d o en que hasta h a b í a n d e d e j a r de ser
m o n a r q u í a s : otras se metían r i d i c u l a m e n t e á
filosofar,
ignorando
q u e d e t r á s de e s i s filosofías venían las r e v o l u c i o n e s , l a s míales no
perdonan ni á
los
rey es
molidos a
filósofos , en los d í a s de s u s v e n -
ganzas : a l g u n a s hubo q u e , instrumentos providenciales de s u propia perdición, se encararon con la Iglesia para sacudir lo q u e l l a m a ban su y u g o , y lo q u e h u b i e r a sido en r e a l i d a d su ú n i c o a p o y o , en
los dias q u e habían d o ser para e l l a s de n i e v e y fortuna. O t r a s , en
fin , á la m a n e r a de aquellos h o m b r e s d e g r a d a d o s ó de aquellas mu—
g e r e s p e r d i d a s , que para no m i r a r el e s q u e l e t o de la m u e r t e q u e
tienen d e l a n t e del o j o , piden u n a hora de o l v i d o á los p l a c e r e s
e n e r v a n t e s , y una hora de a t u r d i m i e n t o á los l i c o r e s c o r r o s i v o s ,
armaban z a m b r a s , \ e s t r u e n d o s báquico--. v
locos
festines;
y
se
untaban l a s c a r a - a r r u g a d a s \ m a r c h i t a s , más bien por les e x c e s o
q u e por los años . con u n g ü e n t o - oloroso- ; hasta q u e -o soltaron lo
d a s las c a t a r a t a s do la d e m o c r a c i a ; v v i n o s o d i l u v i o ; y con su dil u v i o , su inundación , q u e so llevo á los abismos i s a s monarquíac o r r o m p i d a s y d e c r é p i t a s , v d e r r i b ó por tierra lo- a l c á z a r e s consag r a d o s á sus z a m b r a s v festines , y se llevo sus afeites \ sus u n g ü e n t o s . No a n d a n e r r a d o s los q u e o r e e n •que la revolución fué h e c h u r a de los espíritus infernales d e s e n c a d e n a d o s por el inundo; peí o
tampoco e r r a r o n los (pie c r e y e r o n (pie no - a l i e i e n do sus prisiones
para c o n t u r b a r la tierra sino con permiso m u y alto. 1.a revolución
fué una obra del i n l i e r n o , permitida por Dios; una obra a un mismo
t i e m p o , infernal \ <h\ina. Infernales fueron los medios y sus a g e n t e s ; d i v i n o s , sus r e s u l t a d o s y sus linos.
I.as revoluciones fueron como los e s t a m p i d o s estruendosos di í
cañón , q u e a n u n c i a r o n ¡i la timan el a d v e n i m i e n t o de la d e m o c r a cia triunfante. La Iglesia , q u e h a l d a firmado pactos de amistad \
d e a l i a n z a eon las m o n a r q u í a s en tiempos para ollas mas b o n a n c i b l e s , no las a b a n d o n ó en el dia de sus d e s v e n t u r a s , v a r r a s t r o
lutos en el de sus f u n e r a l e s . Do aquí se siguieron para la Iglesia
c o n s e c u e n c i a s g r a v í s i m a s , q u e no d e b e olvidar el inundo católico,
y q u e d e b e n estar p r e s e n t e s s i e m p r e en la m e m o r i a do su- Pontífic e s , La d e m o c r a c i a victoriosa la a c u s ó de a b s o l u t i s t a ; á-ella , q u e
habia lanzado sus a n a t e m a s i n v e n c i b l e s contra todos los tiranos. La
d e m o c r a c i a victoriosa la acusó d e a r i s t o c r á t i c a ; á ella , .que había
p r e d i c a d o la i g u a l d a d y la fraternidad de los h o m b r e s . La d e m o cracia victoriosa la acusó do r e f r e g a d a ; á ella , q u e habia
amainan
t a d o á la libertad con sus fecundísimos p e c h o s . La Iglesia e n t o n c e s
padeció g r a n d e s a d v e r s i d a d e s y gloriosas p e r s e c u c i o n e s . S u s m i n i s tros a n d u v i e r o n p o b r e s \ e r r a n t e s por el inundo : sus a l i a r e s fueron
d e r r i b a d o s en el polvo: sus d o g m a s fueron ol ludibrio de l a s g e n t e s ,
y hasta su mismo liios perdió el deroi ho do c i u d a d a n í a en el Estado,
y fué a r r o j a d o de sus t e m p l o s .
Este g r a n n a u f r a g i o de todos los p r i n c i p i o s religiosos v sociales
dejó una huella honda é i n d e l e b l e en la imaginación a t e i r a d a do
los h o m b r e s ,
v a r o n e s e m i n e n t í s i m o s comenzaron á ,-ospechar que
Üi7
era una g r a v e falla c u la Iglesia a p o y a r s e , s i e n d o c i e r n a como lo
e - , i'D lo q u e os efímero \ d e l e z n a l i l e , e s de<".ir, en las potestades
h u m a n a - ; como quie.ra <pie hasta las m a s l i r m e s caen . c u a n d o ella
oía
s i e m p r e en p i e : q u e las m á s Lien a s e n t a d a s se d e s p l o m a n ,
c u a n d o <dla c o n s e r v a s i e m p r e su v e n t u r o s o e q u i l i b r i o ; v q u e a u n
a q u e l l a s m i s m a - q u e por ,-u lozanía p a r e c e n n a c i d a s para la e t e r n i dad e n - u - p r i m a r a s a i i o - , m u e s t r a n l u e g o l a s a r r u g a s , (pie v a n p u blicando ¡i \oces q u e su e t e r n i d a d era una i l u s i ó n , y q u e h a b í a n
naculo m i el tiempo para m o r i r con el t i e m p o .
Entonces nació y c r e c i ó ese g r a n p a r t i d o q u e e s t á dispuesto á
r e n u n c i a r en nombro d e la Iglesia á todas las a l i a n z a s y á lodos los
protecloi aidos , por r e c o n q u i s t a r su libertad p r i m i t i v a ; libertad a u g u s i a . libertad s a n t a , q u e ha de l l e v a r la Iglesia del S e ñ o r á lodos
lo- eoiilines del m u n d o ; ¡ p i e la lia d e e n t r e g a r l i b r e m e n t e r e n d i d o s
a sus pues a lodos los p u e b l o s ; (pie ha de poner la cruz en las m a y o r e s a l t u r a s , para q u e la adoren las g e n t e s . Esa o p i n i ó n , por no
decir ese partido , ha s u b i d o al Pontificado con Pió IX ; y al e n c a r n a r - e e n su .-¡lulísima persona . se ha e n c a r n a d o en el m á s e m i nente de lodos l o s p r i n c i p e s , y en el m á s a u g u s t o d e todos ios
IM >mbres.
No p o r o s o , s i n e m b a r g o , deja d e e s t a r como partido en liñudos sobre. ( ; s l a g r a v í s i m a
cuestión
el
mundo
católico ; y como
quiera tpie esta falta de u n i d a d , en asunto d e tan alta t r a s c e n d e n c i a ,
entorpece la acción del g r a n Pontífice q u e g o b i e r n a hoy la Iglesia
de Jesucristo . no- ha parecido notarla a q u í , «auno el p r i m e r o de
lo- o d - t a c i i l o - i n t e r i o r e - c o n q u e ha d e luchar y q u e d e b e v e n c e r
para llevar a d e l a n t e sin tropiezos su g e n e r o s o propósito.
El s e g u n d o de los obstáculos q u e hemos l l a m a d o i n t e r i o r e s , p r o viene de c i e r t a s a m i s t a d e s s o s p e c h o s a s y d e c i e r t a s a l i a n z a s l l e n a s
• le p e l i g r o s , (pie se le ofrecen al paso al v e n e r a b l e P o n t í f i c e ,
sa~
hendolo al e n c u e n d o d e todos ios p u n t o - del horizonte italiano. El
peligro de estos o f r e c i m i e n t o - no está en q u e h a y a n d e ser a c e p t a do- por el e m i n e n t í s i m o varón q u e solo a g u a r d a su triunfo y solo r e c i b e - u - i n s p i r a c i o n e s d e aquel q u e no a b a n d o n a n u n c a la barca del
aest
ador a la merced
de
la- i n a l a d a s olas : está en que c o n t r i b u y e n
I!ls
-
á producir una contusión peligrosísima outro dos cspecdcs de libertades tan opuestas e n t r e sí como la v e r d a d e r a libertad y la v e r d a d e r a s e r v i d u m b r e ; confusión q u e es fuer/a d e s v a n e c e r , y (pie. no
d e s v a n e c i d a p r o n t a m e n t e , d a ñ a r í a de una m a n e r a gravo- al evito
di la santa e m p r e s a acometida por el Pontifico s a n i o . \ a se a l c a n 1
z a r á á n u e s t r o s lectores q u e a l u d i m o s a q u í á la libertad q u e hizo su
e n t r a d a e n Italia con la p r o p a g a n d a f r a n c e s a ; libertad (pie vino al
mundo en u n día nefasto ; q u e nació de la conjunción punible y del
d a ñ a d o a y u n t a m i e n t o del filosofismo y la r e v o l u c i ó n ; q u e no recibió
M I n o m b r e e n las fuentes b a u t i s m a l e s de la I g l e s i a ; euvo din n a t a licio fué c e l e b r a d o con l ú g u b r e s y s a n g r i e n t a s h e c a t o m b e s . Aludid i r n o s , en una p a l a b r a , y para d e c i r l o todo de una vez , a la libertad r e v o l u c i o n a r i a , con la cual ni p u e d e e n t r a r en b a t o s ni ajustar
paees la libertad c a t ó l i c a .
Y no se e n t i e n d a (pie el q u e estos artículos e s c r i b e , c r e e q u e
a q u e l l a libertad tiene e n la península a r d i e n t e s y numerosos p a r t i d a r i o s : c r e e al r e v é s , q u e hoy (lia la libertad eatólie.i a l c a n z a allí
c r e c i m i e n t o s (fue nunca pudo a l c a n z a r la revolución :
«-••lo n o
obs-
t a n t e , las conflagraciones de L ú e a , do T o s c a n a , de Milán y de las
Dos Sicilias han v e n i d o a contristar hasta cierto punto al m u n d o c a tólico, no a c o s t u m b r a d o á r e c o n o c e r la libertad en las
facciones
d e s c o m p u e s t a s por el terror ó por la i r a , q u e suelen mostrar las
insurrecciones v e n c i d a s y las i n s u r r e c c i o n e s triunfantes. Que una
g r a n parte de la r e s p o n s a b i l i d a d de a q u e l l o s acontecimientos debe
pesar sobre los gobernadores de los pueblos i t a l i a n o s , m e n o s p r e surosos de lo (fue d e b i e r a n en s e g u i r las pisadas del S a n i o Pontilieo.
es p a r a nosotros una cosa puesta fuera de toda d u d a : (pie a q u e l l o s
movimientos insurreccionales deben a t r i b u i r s e m á s bien á los nobles
instintos d e i n d e p e n d e n c i a , q u e á l a s b a s t a r d a s pasiones q u e las
i d e a s r e v o l u c i o n a r i a s s u e l e n r e m o v e r en las m u c h e d u m b r e s ,
es
p a r a nosotros una cosa evidente. V sin e m b a r g o , nuestros ojos se
a p a r t a n con a m a r g u r a de esos e s p e c t á c u l o s t u r b u l e n t o s , q u e ai
li.ii
v al c a b o v a n á p a r a r s i e m p r e á una r e v o l u c i ó n de mala lev , v a
u n a l i b e r t a d q u e de s e g u r o no es la libertad católica.
La libertad católica es el r e s u l t a d o de la santa confianza q u e
pone el pueblo en >n p r i n c i p o , v del -.unto a m o r q u e pono ol p r i n cipe o¡i su pueblo, i.a libertad católica es la q u e hoy r e s p l a n d e c e tai
la p r i m e r a c a p i l a l d e ! mundo c o a M U I M S \ b e n i g n o s r e s p l a n d o r e s ,
i .a libertad católica y la religión católica MUÍ hermanar- : a m b a s
han nacido en el C i e l o , y amba> han b.qado de la- abura--
para
consuelo d e los p r i n c i p o - amorosos \ de los p u e b l o s i i i a n - o - .
I'or ¡o q u e hace ;i la h b o i l e d ro\oiucionaria , los (pie la proclam a n , no q u i e r e n la libertad como fin, - i n o - o m o medio de r e n i o n instrti-
i a i s e ;i la r e g i ó n altísima donde está la pnieslad s u p r e m a ,
IUCIIINIII
ri'ijiii.
A-í como !a católica p r o c e d e d e ! a m o r , la r e v o l u c i o -
naria tiene su fundamento y su o r i g e n en i n e x t i n g u i b l e s r e n c o r e s ;
la p r i m e r a va s e g u i d a de la p a z ; la s e g u n d a , de las d i s c o r d i a s : la
una triimíá por m e d i o de la confianza q u e i n s p i r a ; la otra se i m p o n e
a las g e n t e s en n o m b r e de la f u e i z a .
I.a católica h a c e u n
llama-
miento g e n e r a l á lodo- los h o m b r e s ; y bajo su imperio , todos los
llamados son libros : la r e v o l u c i o n a r i a Mama a t o d o s , p u e b l o s , r e y e s y t r i b u n o s ; pero con diferentes l l a m a m i e n t o s : l l a m a ¡i los tribunos para d a r l e s la potestad, a los r o y e s para ( p o t a r l e s el c e t r o , á
ios pueblos para sujetai los con dura s e n idutubi e. La católica da lo
(pie la revolucionaria ofrece.
I.a libertad r e v o l u c i o n a r i a i s e s e n c i a l m e n t e arili-eatohca , p o r tille es e s e n c i a l m e n t e p a g a n a , fisto s i r v e para e x p l i c a r , por q u é la
revolución de F r a n c i a fué u n a e s p e c i e de r e s u r r e c c i ó n del p a g a n i s m o , muerto siglos a t r á s á m a n o s d e la I g l e s i a . Entonces s u c e d i ó
qui' ol Estado recubrí) a q u e l l a omnipotencia terrible q u e tuvo en l a s u c i e d a d e s a n t i g u a s ; q u e la Francia se partió en c a s i a s d o m i n a d a s
y c a s i a s d o m i n a d o r a s ; q u e er/re/e/oj o significo lo propio q u e
m'Kfi:
q u e un ' l í o s i i f i r i o n n l l l a m a d o la rnzmi
i'.nv-
(paito el cetro y el trono
al Dios de todas las n a c i o n e s , al Dios del g é n e r o h u m a n o . Entonce\olvio á a p a i o c e r la a n t i g u a distinción e n t r e los h o m b r e s , en libros
y e s c l a v o s . Heclia osla clasificación o m i n o s a , d i j e r o n los franceses
para sí : <-. Eos libres han nacido para m a n d a r : los e s c l a v o s p a r a
o b e d e c e r : m a n d e m o s ¡i los d o m a s h o m b r e s . p o r q u e todos los h o m b r e s son e s c l a v o s , \ nosotros somos libres : si nosotros somos lib r e s , y e s c l a v o - los d o m a - . solo la F r a n c i a es l i b r e , íodas las na
21
иI
c i e n e s son e s c l a v a » ; llovemos el h i e r r o v ol l u e g o a toda*, las
ila­
c i o n e s ; » v para d a r paso á lodos sus e j é r c i t o s , se atirieron por
todas p a r l e s todas sus fronteras. La F r a n c i a paseo entonces por la
Europa su b á r b a r a l i b e r t a d , q u e no era otra
cosí
sino un tremendo
y aterrador egoísmo.
Los pueblos católicos pusieron cerco á la nación p a g a n a , basta
q u e se fueron apagando uno por uno sus encendidos v o l c a n e s . Si la
F r a n c i a h u b i e r a salido \ ictoriosa de a q u e l inmenso c a t a c l i s m o . ia»
t i n i e b l a s de la b a r b a r i e h u b i e r a n \ indio á tenderse, por la Europa,
y el sol de la civilización h u b i e r a d e s a p a r e c i d o del m u n d o .
P a r a nosotros es u n a cosa p u e s t a fuera d e toda d u d a , q u e todo
movimiento político y social q u e sale de las vias c a t ó l i c a s , conduce
á las n a c i o n e s fuera de las v i a s de la c i v i l i z a c i ó n , hasta v o l v e r a
dar con e l l a s en las e d a d e s b á r b a r a s . Esto misino q u e nos e n s e ñ a la
razón , nos lo a t e s t i g u a la historia. Los r e y e s se salieron de las vías
c a t ó l i c a s , (aiando e n s a n c h a n d o su potestad d e s m e s u r a d a m e n t e , o l ­
vidaron q u e la l i b e r t a d h u m a n a es do d e r e c h o divino. Los pueblos
á su v e z se s a l i e i o n fuera de las v í a s c a t ó l i c a s , cuando olvidaron
q u e Dios ha puesto bajo su santa protección á las potestades legíti­
mas, y q u e las ha e n c o m e n d a d o el cuidado d e la t i e r r a . ¿Y q u é fué
lo que sucedió á los r e y e s ? Les s u c e d i ó , (pie por donde pensaban
ir á p a r a r á la o m n i p o t e n c i a , por allí fueron á p a r a r á la g u i l l o t i n a .
;\
q u é fué lo (pie sucedió á los p u e b l o s ? Les s u c e d i ó , (pie por
donde p e n s a b a n ir á p a r a r á u n a e m a n c i p a c i ó n completa , por allí
fueron á p a r a r á una s e r v i d u m b r e a b s o l u t a . ¿Y qué otra cosa, es sino
una, e d a d b á r b a r a , a q u e l l a tristísima edad e n q u e las naciones son
s i e n a s , \ en q u e los r e v é s son g u i l l o t i n a d o s ? Tan cierto e s .
que
donde no está el Catolicismo, allí está la b a r b a r i e .
Antes d e poner término á este a r t í c u l o , nos h a p a r e c i d o opor­
tuno d e c l a r a r a q u i s o l e m n e m e n t e q u e , e n nuestro s e n t i r , de los
g r a n d e s obstáculos interiores q u e s i ; oponen á las s a n t a s reformas de
Pió 1 4 , el que a c a b a m o s de e x p o n e r , es sin n i n g ú n género d e duda
el m á s g r a v e , y t a m b i é n el m á s peligroso. Nuestra convicción inti­
ma > profunda es , que la libertad revolucionaria no ha. llegado aun
;il período de su d e c l i n a c i ó n : v q u e la libertad católica
habí,i do
2IU
\ e n i r con ella al c a m p o m u c h a s v e c e s , a n t e s d e a s e n t a r su p a c í f i c o
imperio en las naciones. Kntre t a n t o , c u m p l e á los h o m b r e s de b u e n a
v o l u n t a d , d e r r a m a d o s por la t i e r r a , a g r u p a r s e al r e d e d o r del v a r ó n
fuerte y s a n t o q u e ha r e c i b i d o d e l Cielo el e n c a r g o p r o v i d e n c i a l d e
mostrar las m a r a v i l l a s d e la libertad católica á las g e n t e s , y el d e
a n u n c i a r al m u n d o su v e n t u r o s o r e i n a d o .
S. IV
N
I»K 1.0» OBSTÁCIXOS EXTKKIOKHS QI:K SK OI-O.VKX A SIS UF.I-OH.YI VS.
ROMA os hoy (lia
como
la c a s a poesía en la cima unís ¡illa ilc lo»
iiiontcs ; ([lie toilos los vientos la s a c u d e n , lodos los ojos la
miran
todas las l e n g u a s la s a l u d a n y todos los hombre» la s e ñ a l a n .
es donde se tratan
y r e s u e l v e n , no solo los g r a n d e s
.
Aii¡
problema»
q u e i n t e r e s a n en g e n e r a l al m u n d o c a t ó l i c o , »ino t a m b i é n a q u e l l o »
otros nimios g e n e r a l e s , c u y a solución interesa m á s g r a n d e m e n l e á
las potencias de- la Europa. La r á p i d a exposición do los i n t e n s e » e u ropeos, q u e en a q u e l l a península se están hoy \ e n l i l a n d o . y d é l o »
obstáculos q u e ponen á nuestro g r a n Ponlílire e s a s g r a v e s c o m p l i c a c i o n e s , formará el a s u n t o de este a r t í c u l o , con el cual d a r e m o s
lin por ahora á nuestros estudios sobre
lo.» -mce»o» m i que os actor
Pió IX, y de (pie ( s teatro la Italia.
f r e s son las g r a n d e s potencias d e Europa (pie tienen un i n t e r é s
d i r e c t o en el d e s e n l a c e de las g r a v í s i m a s c o m p l i c a c i o n e s de la p e n í n s u l a . El Austria, r e p r e s e n t a n t e d é l a s pretensiones
tradicionales
del i m p e r i o ; la F r a n c i a , r e p r e s e n t a n t e d é l a s tradiciones de la r e volución y do la a n t i g u a monarquía ; y la I n g l a t e r r a , (pie no viene
á r e p r e s e n t a r t r a d i c i o n e s , sino á r o m p e r con ella» y a i n a u g u r a r
una n u e v a publica en los negocios p e n i n s u l a r e s , liada una de i s l a s
g r a n d e s p o t e n c i a s v a á d e l e n d e r en el suelo ilaliano un
e g o í s t a . S u s tres e g o í s m o s c o m b i n a d o s c o n s t i t u y e n el
ínteres
obstáculo
m á s g r a n d e , e n t r e c u a n t o s se oponen ¡i la solución de los p r o b l e m a »
q u e allí se v e n t i l a n , en un sentido favorable a la civilización y á
l a s c o n v e n i e n c i a s de la Europa ; como q u i e r a q u e solo la política de
Pío IX e s conforme, á un misino-tiempo, á lodo» los i n t e r e s e s l e g í t i m o s ; es d e c i r , á todo» los i n t e r e s e » r e l i g i o s o » , a todo» los i n t e r e s e s m o r a l e s , á lodos los intereses m a t e r i a l e s del g e n e r o h u m a n o .
Para comenzar por ei Austria, a t i r r n a r e m e s do olla, q u e no va
a defender en I talia (oda- las tradiciones contradictorias del i m p e i'io , sino ,-olo sus m a l a s t r a d i c i o n e s , (laida por el suelo la sociedad
Kiiuana
con el p a g a n i s m o ipie la habia servido de b a s e , con el i m ­
perio q u e la habia м а л ido d e c ú p u l a , con su centralización a d m i ­
nistrativa que la habia ilado vigor v c o n s i s t e n c i a , perecieron
en
aquel tremendo naufragio (odas las instituciones políticas \ s o c i a l e s .
I lio- en >us altos d e s i g n i o s . y los h o m b r e s , d ó c i l e s i n s t r u m e n t o s ele
le- d e s i g m o s de lhos, confiaron a los Pontífices la e m p r e s a ele una
nueva creación , q u e habia l l e g a d o a ser de todo punto n e c e s a r i a ,
i.eis
Pontífices pusieron sus hombros á e m p r e s a tan g r a n d e , elanelo
a ella principio con la creación de la Europa, q u e salió de sus m a ­
no- con aepiella unidad v i g o r o s a , con a q u e l l a fecunda v a r i e d a d ,
eou a q u e ü a s g o r a r q u i n s o r d e n a d a s , epic lian sido d e s p u é s el a s o m ­
bre) de los p u b l i c i s t a s , la m a r a v i l l a d e los filósofos, y la a d m i r a c i ó n
1
de les h i s t o r i a d o r e s .
Pero c o m o epiiera que habia en realidad dos Europas, la r e l i ­
giosa y
moral, la material v g u e r r e r a , los Pontífices echaron do v e r
la n e c e s i d a d en ¡pie estaban de constituir deis peulerosos contros ele
1
atracción y ¡le unidad , q u e correspetndieran e x a c t a m e n t e ;í e s a s
elos Europa- d i s t i n t a s , Euionees fue c u a n d o los Pontífices, con solo
s u q u e r e r , dieron el soplo de vida al i m p e r i o de O c c i d e n t e , al cual
se sujetaron y obedecieron torios los p r í n c i p e s y todas las n a c i o n e s ,
¡.a- r e l a c i o n e s cutía: id imperio y el pontificado f u e r o n , c u a n d o se
llevo a ¡aibo osla g r a n m u d a n z a , las q u e habia puesto e n t r e e s a s
dos p o l e s t a d e - la naturaleza misma ele las c o s a s . Tenia ed Pontifi­
c a d o , sobre el i m p e r i o , el d e r e c h o de p r i m o g e n i t u r a y liasla el de
la paleaaiidad ; d e d o n d e resulte), que' los e m p e r a d o r e s de la raza
C a i i o v i n g i a rindieron un ciiho filial ¡i los Pontiliees ele Roma , y q u e
la espada del imperio e'-lnvo puesta al s e r v i c i o del Pontificado: y
a-í debia ele sea , si se a t i e n d e á epie el imperio era ed representante
1
robusto ele la fuerza s o c i a l , y la I glesia el r e p r e s e n t a n t e
1
altísimo
de la e oncionoia h u m a n a .
s i g u i e s e de aquí epie los ( e m p e r a d o r e s , c u a l q u i e r a (pie h u b i e r a
-ido el modo de su e l e c c i ó n , no podían tomar el título ni las i n s i g -
- 2ni
•
m a s de la d i g n i d a d i m p e r i a l , sino d e s p u é s de h a b e r prestado al
Papa un j u r a m e n t o de fidelidad, uno si no significaba una d e p e n dencia feudal , significaba por lo m e n o s la obligación en q u e se
constituían d e r e v e r e n c i a r la d i g n i d a d altísima del Pontificado,
y
de d e f e n d e r los i n t e r e s e s de la Iglesia. I.a formula de este j u r a mento, conservada
por Muratori , era en el siglo i\
g u e . — « \ o t a q u i el n o m b r e
como s i -
r e y d e los r o m a n o s , por la gracia
de Dios futuro e m p e r a d o r , prometo y j u r o , en presencia de Dios y
de S a n P e d r o , ser e n a d e l a n t o protector y defensor del S o b e r a n o
Pontítice y de la s a n t a Iglesia romana en todas sus n e c e s i d a d e s , así
como también ser el g u a r d a d o r \ c o n s e r v a d o r de todas sus posesion e s , honores y d e r e c h o s , hasta d o n d e a l c a n c e y p u e d a , con la a v a da, de D i o s , y con
n'l,
recta y p u r a v o l u n t a d , sir
titc
Dais
mlju-
e t c . » — E s t a fué, con l i g e r a s v a r i a c i o n e s , la formula adoptada
para el j u r a m e n t o d e los e m p e r a d o r e s , d u r a n t e los siglos medios,
fui los «pie vinieron d e s p u é s , m u d a r o n las cosas de s e m b l a n t e .
Enflaquecida la fuerza moral del
Pontificado, el imperio, no
solo aspiré) á consolidar su i n d e p e n d e n c i a ,
sino t a m b i é n , y m a -
p r i n c i p a l m c n l e , á a b r i r las z a n j a s y éi e c h a r los fundamentos de >u
d o m i n a c i ó n s o b r e la Iglesia y sobre la Italia, la cual fué c o n s i d e r a d a
d e s d e e n t o n c e s como uu feudo por los emperadores a l e m a n e s . Esas
p r e t e n s i o n e s c e s á r e a s han s o b r e v i v i d o al i m p e r i o de los O s a r e s ,
s i e n d o uno de los espectáculos m á s s i n g u l a r e s de la historia , que
e x i s t a n todavía las pretensiones del i m p e r i o occidental, cuando no
e x i s t e y a el imperio d e O c c i d e n t e . Cuando habia e m p e r a d o r e s de
\ l e m a n i a , habia i m p e r i o : pero desdi' q u e .Napoleón, l i m a n d o sus
á g u i l a s por el m u n d o , quiso ser en el imperio solo , v dio al traste
con el santo i m p e r i o r o m a n o , el i m p e r i o , c o n s i d e r a d o como i n s t i tución e u r o p e a , ha d e j a d o de e x i s t i r , s i e n d o s o l a m e n t e la d i g n i d a d
i m p e r i a l , en la c a s a d e A u s t r i a , una d i g n i d a d ociosa y un titulo
v a n o . Esto no o b s t a n t e , los e m p e r a d o r e s de Austria han sido constantes en reclamar sus privilegios con respecto al Pontificado v a
la Italia.
Su y u g o , s e ñ a l a d a m e n t e d e s d e q u e la revolución francesa tic
c o m p r i m i d a por los ejércitos de la Iruropa. ha sido d u r o , pesado ,••
2' i,"»
i m p l a c a b l e ; sin q u e sea fatal c a l c u l a r liasla di ¡nde hubieran l l e g a d o
his d e s m a n e s de la insolencia a u s t r í a c a , si Dios, a p i a d a d o de la e s clavitud d e la Italia v de la s e r v i d u m b r e de su I g l e s i a , no las hubiera e n v i a d o un l i b e r t a d o r en el g r a n P o i i í u k e (JIJO hov ocupa con
idoria la silla de San P e d r o .
Gobernador de p u e b l o - q u e p e r t e n e c e n a diferentes r a z a s , v i n culo artilicial de cohesión e n t r o r a z a s s e p a r a d a s u n a s d e otras por
o í a ores historíeos , el e m p e r a d o r de Austria , temeroso de la disolución de un i m p e r i o en c u y a formación no ha tenido p a r l e la naturaleza sino solo el a r t i f i c i o , e s , por la fuerza misma d e las r h e u r i s l a n e i a s , el m a n t e n e d o r en Europa de la unidad indivisible de
la potestad s u p r e m a , f a l i b e r t a d q u e v i g o r i z a y robustece á las so-ciudades compuestas de m i e m b r o s f u e r t e m e n t e a d h e r i d o s e n t r e s i ,
disuelve i n s l a n l á n e a m e i i l e a q u e l l a s otras en c u y o s m i e m b r o s ni hav
trabazón ni a d h e r e n c i a . Su facticia unidad no p u e d e c o n s e r v a r s e
sino en virtud de la acción ¡resistible de una potestad av a s a l t a d o r a :
v si por ventura , la fuerza de p r e s i ó n l l e g a ¡i fallar, luego al punto
o| edificio s e c u a r i e a v cao. Id ah.-olul¡sino e s , para oí A u s t r i a , c o m puesta de razas e n e m i g a s . la f ó r m u l a d e su c o n s e r v a c i ó n ; pue.-lu
en aquella zona del mundo en d o n d e soplan c o n s t a n t e s , ya ]¡>s a p a cibles brisas de la libertad , y a los r e t a o s v e n d á b a l e s de las r e v o luciones , para resistir á su e m p u j e tiene q u e a c u d i r al despotismo,
•que viene á ser de esta m a n e r a la forma n e c e s a r i a de su potestad
absoluta. De aquí procede aquel hondo terror q u e hiela y paraliza
-le- m i e m b r o s , miando se l e v a n t a n a q u e l l o s r e v u e l t o s torbellinos
q u e suelen l l e v a r c o n s i g o en su c a r r e r a polvorosa a las naciones
e u r o p e a s : de a q u í , aquel i n s e n s a t o furor con cpie se precipita sobre
el pueblo q u e con sus movimientos d á s e ñ a l e s de v i d a , si esta solo
y si es llaeo. Asi c a y ó á s u s pies Polonia la h e r o i c a , la c r i s t i a n a ,
t á u r i c a de gloria como e x h a u s t a de s a n g r e , e x e n t a de a m p a i o y
e s c a s a de v entin a.
Pero como q u i e r a q u e e s e imperio facticio no puedo d u r a r l a r g o
t i e m p o , las s e ñ a l e s de su declinación son cada dia m á s profundas, y
cada dia m á s v i s i b l e s . Por un lado , tiene á la Husia q u e la a b r u m a
con su peso : p o r o t r o , á la ['rusia q u e la ha a r r e b a t a d o ya d e sil-
¿lili
e n f l a q u e c i d a s manos el celro d e la Alemania : por o l i o l a d o , a la
F r a n c i a , tierra fecundísima,
en donde lian g e r m i n a d o todas la-
i d e a s e m a n c i p a d o r a s de los p u e b l o s , y do donde la lia de v e n i r ¡a
m u e r t e , m á s t a r d e o m á s t e m p r a n o . Fa v e r d a d e r a i m p o r t a n c i a , el
v e r d a d e r o poderío del imperio a u s t r í a c o c o n s i s t e , por una parlo,
e n la dominación que ha e j e r c i d o hasta ahora sohre los pueblos italianos y sobre los c a n t o n e s h e l v é t i c o s ; y por otra . en la g r a n d e autoridad m o r a l q u e . como potencia d i p l o m á t i c a , han reconocido en
e l l a las n a c i o n e s . N i n g u n a voz lia sido m á s a u g u s t a , n i n g u n a 111,1»
r e s p e t a d a q u e la s u y a en los consejos de los príncipes y en lo- cong r e s o s d e la Europa.
Ahora bien : las s e ñ a l e s de su d e c a d e n c i a son v i s i b l e s , aun
c o n s i d e r á n d o l a bajo el punió de vista de su influencia e x t e r i o r , la
cual va m e n g u a n d o y c a y e n d o de una m a n e r a prodigiosa. Por una
p a r t e , su voz 1 1 0 ha sido ni Ja m á s autorizada ni Ja nías d e c i s i v a cu
las conferencias de Londres r e l a t i v a s á la Béljíea , y en a q u e l l a s a
q u e d i e r o n ocasión los ruidosos sucesos del O r i e n t e ; y por otra, .-u
dominación está comprometida por lo (pie toca á los cantones helve
ticos : y por lo q u e toca ¡i la Italia, se le resbala v ¡-¡lilemente de l a s
manos.
Su política consiste en p r o m o v e r d i v i s i o n e s y o n e n c e n d e r d i s c o r d i a s : d i v i s i o n e s e n t r e los E s t a d o s , p a r a q u e la Italia no sea u n a :
d i s c o r d i a e n t r e los pueblos y los p r í n c i p e s , para (pie los príncipe»
estén solos y s e a n llacos : d i s c o r d i a s p r i n c i p a l m e n t e e n t r e el Padre
S a n t o y sus p u e b l o s , para d o m i n a r á un tiempo
misino al r e v v a l
Pontífice, á los oslados romanos y al mundo católico. El imperio
a u s t r í a c o es el p r i m e r o y el m á s g r a n d e d e iodos los e n e m i g o s e x l e r i e r e s de Italia , y para el S u m o Pontífice el m á s e m b a r a z o s o de todos los o b s t á c u l o s .
El s e g u n d o obstáculo le v i e n e de la I n g l a t e r r a . Es cosa a r d u a v
difícil por d e m á s no c a e r en d e c l a m a c i o n e s v u l g a r e s , hablando de
esta nación poderosísima , q u e 'noy reina en el m a r , y m a n d a en
los c o n t i n e n t e s , y á quien r i n d e n p a r i a s todas las otras ñamónos, id
p u e b l o i n g l é s l l e v a i m p r e s o s en su fisonomía ios r a s g o s liisíonoodel pueblo romano • romana es so g r a n d e z a , romano su patriciado.
2iiV -
romana su plebe . romano .-ti h e r u i s i n o , r o m a n a su v i r t u d . Mirad
-i no csu imperio dilatadísimo : contemplad su g i g a n t e s c a e s t r u c t u r a ,
y d í g a s e si no p a r e c e i'ahí ica de r e m a n e s ; poned ios ojos d e s p u é s
en ose p a l r i c i a d o e x p a n s i v o , a un m i s m o t i e m p o , y r e s i s t e n t e ;
flexible como el piuco (pie se m e c e al soplo do \ ionios d e l g a d o s :
paciente y peí - e \ ó r e n l e , como si h u b i e r a hecho pacto con la eternidad : y d í g a s e , -i ese no es el p a t r i c i a d o do ' l o m a . Mirad en los
iiicriniijs
e-as m u c h e d u m b r e s h a m b r e a d a s y h a m b r i e n t a s q u e a m e -
na/ando s i e m p r e con b r a m i d o s . no dan suelta nunca á las r e v o l u ciones : v d í g a s e . si e-a no es a q u e l l a p l e b e r o m a n a , furiosa v c o n tenida . c u y a voz se alzaba en los tumultuosos c o m i c i o s , no p a r a
pedir las c a b e z a s de sus i m p l a c a b l e s a c r e e d o r e s ni para e n s a n g r e n tar sus manos en los opulentos L u c i l l o s , sino p a r a pedir la remisión
de las d e u d a s al S e n a d o y para pedir pan a la l e y . Llamad d e s p u é s ,
uno en pos de o t r o , á los h o m b r e s de la G r a n - B r e t a ñ a , famosos por
-n heroísmo v su virtud : \ «ligase , s¡ esa virtud y ese heroísmo
no tienen cierto dejo de a q u e l l a d u r e z a s e l v á t i c a y feroz q u e e a r a e mriza a ¡a \irlud r o m a n a . El i n g l é s y id r o m a n o han sido los ú n i c o s
pueblos do la tierra tan d u r o s de condición y de c e r v i z q u e la c i v i l i zación misma no ha sido poderosa p a r a l a l i l a r en su ingénita d u r e z a
y fiara, convertirlos en a p a c i b l e s y b l a n d o s : consiste e s t o , en
que
todos los oíros pueblos han sido c o n q u i s t a d o s por la c i v i l i z a c i ó n ,
mientras q u e ellos solos han sido sus c o n q u i s t a d o r e s : en q u e los
oíros pueblos |a sirvieron s i e m p r e c o i n o á señora, y ellos la pusieron
a s o -o i vicio como á su e s c l a v a . Apartad ahora la vista del p a t r i ciado romano y del i n g l e s , de la plebe i n g l e s a y de la r o m a n a , v
poncdla en ese magnífico conjunto : c o n s i d e r a d , á un tiempo m i s m o
v corno formando un c o m p u e s t o i n d i v i s i b l e , un solo p u e b l o , á los
patricios v p l e b e y o s de Boma , á los patricios y p l e b e y o s de la
G r a n - B r e t a ñ a : c o n t e m p l a d l o s , y v e r é i s puestos en vuestra
pre-
s e n c i a a los dos pueblos m á s aficionados a las a r l e s p r á c t i c a s de
la
g u e r r a y de la p a z . de la a d m i n i s t r a c i ó n y del g o b i e r n o , y á
los mas d e s p r e c i a d o r e s de las c i e n c i a s e s p e c u l a t i v a s , si so
excep-
túan la ciencia de la religión y la c i e n c i a de l a s l e y e s , en las
que
aml.ios se a v e n t a j a n , y en las q u e brillan a m b o s , p o r q u e son las do-
— üos c i e n c i a s e s e n c i a l m e n t e v i r i l e s . Kl r o m a n o t\u un pueblo g u e r r e í o .
;
teólogo y l e g i s l a ; el i n g l é s e s un pueblo de c o m e r c i a n t e s , y de j u r i s consultos y de teólogos ; uno y otro son e s c l a v o s de las fórmula.» r e ligiosas y de las fórmulas l e g a l e s , hasta tal ¡junto, (pie ni la e m p r e s a
m á s liviana osan a c o m e t e r sin su a y u d a : pero d a d l e s una fórmula
(í una i n t e r p r e t a c i ó n , s i q u i e r a s e a f a r i s a i c a , q u e les ¡ m u g a en paz
con su c o n c i e n c i a , y les v e r é i s i n t e n t a r las u s u r p a c i o n e s m á s o m i n o s a s , y c o m e t e r los c r í m e n e s unís h o r r e n d o s . Para el pueblo i n g l é s , h a y dos g r a n d e s r a z a s en el m u n d o ; ni monos ni m á s : la raza
h u m a n a , y la raza inglesa : a b y e c t a la p r i m e r a , nobilísima la s e g u n d a . Dios puso á la r a z a h u m a n a en posesión de todos los continentes y de todos los m a r e s ; y l u e g o crió á la raza inglesa para
ponerla en posesión de la raza h u m a n a . Cuando el pueblo ingle»
a b r e la m a n o , y c o g e un i m p e r i o , como el á g u i l a a b r e la g a r r a
v c o g e u n a p a l o m a , por m a s q u e b u s q u é i s , no h a l l a r e i s en su fisonomía la huella q u e d e j a el r e m o r d i m i e n t o en el que usurpa . sino
ai contrario , la huella q u e deja el propio c o n t e n t a m i e n t o en el que
r e c o b r a lo s u y o . Kl p u e b l o i n g l é s está m á s s e g u r o de su
deie-
clio c u a n d o e n t r a e n una ciudad á fuego y á s a n g i e , q u e esa ciudad
misma c u a n d o se defiende. Kl pueblo i n g l é s es el símbolo del e g o í s mo h u m a n o , puesto en adoración de sí p r o p i o , y e l e v a d o , por m e dio del é x t a s i s , á su ú l t i m a potencia.
¿ Y qué. v a á h a c e r e s e g r a n p u e b l o en Italia , con su g i g a n t e s c o
h e r o í s m o ? Va á h a c e r allí lo (pie hace en P o r t u g a l , lo (¡no h a c e mi
K s p a ñ a , lo q u e h a c e en Grecia. Ya á e c h a r los cimientos do su
propia dominación con el d e r r i b o <le otras d o m i n a c i o n e s .
\a a
d a r al trasto con el imperio a l o m a n , para l e v a n t a r sobre sus e s c o m b r o s los magníficos p a b e l l o n e s del imperio b r i t á n i c o : v a á c o n vertir al M e d i t e r r á n e o e n un l a g o s u y o , ¡tara el día en que
suene
la trompeta d e las g r a n d e s b a t a l l a s ; va á tomar p o s i c i o n e s , para
v e n c e r al francés e n la cuestión e s p a ñ o l a . Contra el absolutismo
a u s t r í a c o e n a r b o l a r á la b a n d e r a de la l i b e r t a d ; contra la libertad
filosófica y descolorida del g o b i e r n o f r a n c é s , v contra la libertad
católica del P a d r e Santo e n a r b o l a r á en su día la b a n d e r a de la libertad r e v o l u c i o n a r i a . Por eso y para oso. a b a t e los montes y colma lo»
abismos q u e el (чмоа y la h e r e g í a p u s i e r o n entre, la I glesia
angli-
e a n a y la ealóliea : por e s o y pai a e s o , el Pontificado i n g l é s e n v í a
-
e m b a j a d o r e s \ saludes al Pontilieado r o m a n o . ¡ Л y de a q u e l l o s á
q u i e n e s la I nglaterra honra con e m b a j a d o r e s y a g a s a j a r o n s á b u l o s !
\ boma también onv ¡aba saludos y e m b a j a d o r e s á la iiga A q u e a , ú l ­
timo refugio de la independencia y de la libertad de los g r i e g o s ; y
la sania f e d e r a c i ó n , y Ja noble i n d e p e n d e n c i a , y la libertad s a n t a ,
lodo acabo en un d i a , solo para Pmm ¡ (ansio, p a r a la (.recia lloroso,
triste para el m u n d o .
Volvamos los ojos á la ¡ r a n c i a . La F r a n c i a y la I n g l a t e r r a lian
venido al m u n d o , y e s t á n en el mundo para h a c e r s e p e r p e t u a m e n t e
c o n t r a s t e . La I n g l a t e r r a se r e p r e s e n t a á sí misma , la F r a n c i a r e ­
presenta ¡i la h u m a n i d a d en la ¡nidia q u e m a n t i e n e con aipielia r a z a
invasora ; p o r o s o , mientras q u e lodo os sobei bio egoismo en la
p r i m e r a , todo e s simpática e x p a n s i ó n en la s e g u n d a . Volved los
ojos á todas p a r l e s , al Oricnle, al O c c i d e n t e , al Norte, al .Mediodía:
b u s c a d el punto del espacio en d o n d e se a c u m u l a n las m á s g r a n d e s
cabísl r¡ líes v los m á s santos infortunios. S i e s o punto no es I n g l a t e r r a ,
el pueblo ingles p e r m a n e c e ! а 11 anqiiilo en su m ü g e s l a d indolente :
pero a u n q u e ese punió no sea la F r a n c i a , y a u n q u e e-té en las r e g i o ­
nes p o l a r e s , v e r é i s e s t a b l e c i d a , como por e n c a n t o y d e súbito , una
corriente m a g n é t i c a y s i m p á t i c a e n t r e el punto dolorido del globo y
el pueblo ¡'ranees, q u e se l e v a n t a r á c o n v u l s o por el dolor a g e n o ,
IIIOV
¡endoso a u t o m á t i c a m e n t e al golpe eléctrico d e s a c u d i m i e n t o s
Ы Ч \ i i i - n s . No l,a\ p u e b l o n i n g u n o en ¡ a t i e r r a , de quien la Francia
no tenga una facción en su fisonomía : y como la v ai iedad es a l e g r e
de s u y o , la fisonomía francesa es la m á s a l e g r e de todas. F i l t r a d , por
el contrario, en una g a l e r í a de r e l r a ' o s i n g l e s e s , y o b s e r v a r e i s q u e
todos son u n o s , todos n u - l e r o s . lodos g r a n d i o s o s y lodos tristes ; lo
cual debe con-islin-н q u e i;: unidad q u e os lo g r a n d e , sm la v uried.-id
q u e e- lo bello , r> s i e m p r e tn-b-mi-nle austera y inslemenle g r a n ­
diosa, l n iiiíiiés es g r a v e |¡ast.: en lo» fesiines; un i';a».--os, risueño
h;,s|a en los c ó m b a l o s . Cualquiera diría q u e , para el s e g u n d o . la
m u e r l e es un episodio, y nada m a s , d e lu v ida ; v q u e , para el ¡>; i inero, la v ida e s el camino, y nada m a s q u e el c a m i n o d e la. mué, ь
'i U.IO
1 I
1
I -i
o 1II
En vista d e lo ((lie a c a b a m o s de d e c i r , a nadir- podra (.ánsar e x trañoza <pie la Francia h a y a hecho --uvas como por inslinlo n q u o llas g r a n d e s c a u s a s , de donde lian o s l a d o p e n d i e n t e s la civilización
y los destinos del g é n e r o I n m u n o . Ella lia c o n q u i s l a d o (d r e n o m b r e
glorioso de hija primogénita del C a t o l i c i s m o . I.a Italia y la Iglesia,
r o m o s u s Santos Pontífices, c o n s e r v a r o n su ifidopendoivia, y g u a i rlaron el tesoro d e s¡i i j h o r b d , ;;mp.uradas con el polono-uno escudo
de G a r l o - M a g n o .
Carlos Marlcl d e r r o c a c u t r e T u m - \ Poiliers al
m u s u l m á n p r e p o t e n t e ; y a q u e l g r a n e m p e r a d o r , magnífico y d i choso e n t r e cuantos l l e v a r o n el cedro d e estas regiones o.-ridou-t a l e s , l e v a n t a d i q u e s contra la a v e n i d a del septentrión, s i k a mió á
la F r a n c i a y á la Europa del y u g o d e los b á r b a r o s s a j o n e s .
¿ V (pié es lo q u e h a c e ese g r a n p u e b l o en Italia ? 'O ué es lo (pie
va á h a c e r en a q u e l l a gloriosa p e n í n su l a ? ;, Va á combatir por su
libertad s a n t a y por su nobilísima i n d e p e n d e n c i a , siguiendo las tradiciones Cario vi n g i a s ? ;. Va á d e s c o l g a r s e d e los Alpes para c a e r s o bre el insolente a l o m a n , como cavé) en otro tiempo s o b r e los i n s o lentes l o m b a r d o s ? ¿ \ a á p r e g u n t a r , por v e n t u r a , q u é es lo que hace
allí el i n g l é s , y como e s q u e ¡irme é l , q u e r e n e g ó d e la lo , la i n s o l e n c i a d e a s p i r a r á la g l o r i a d e p r o t e g e r á la ciudad santa y ai pad r e c o m ú n d e lodos los c r e y e n t e s ?
S e r e m o s f r a n c o s , y sobre todo , i m p a r e i a l o s con la Francia : v
por lo t a n t o , d i r e m o s sin e m p a c h o y sin rebozo que su política en
Italia o s l a política ¡ c o p i a d e los pueblos q u e v a n d e c l i n a n d o , o q u e
h a n d e c l i n a d o y a , y q u e con los infortunios y l ó s a n o s han perdido
hasta la m e m o r i a d e sus g l o r i o s a s t r a d i c i o n e s : d i r e m o s sin rebozo
(pie esa m i s m a política , propia d e los pueblos d e c a d e n t e s , os la s e g u i d a en España , en la Grecia , en ConsímUinnpla , en id L í b a n o ,
en e l E g i p t o , e n la A r g e l i a y en M a r r u e c o s . La F r a n c i a , oslonlosa
d e s u y o , h a c e a l a r d e d e su d e c a d e n c i a . , como lo hizo de su gloria :
sus r e t i r a d a s y sus victoria? le sirven i g u a l m e n t e d e materia para
sus v a n o s triunfos.
E.sa \ ¡sible d e c l i n a c i ó n es d e b i d a á diferentes c a u s a s : se d e b e ,
p o r u ñ a p a r t o , á la ascensión al poder d e las c l a s e s m e d i a n a m e n t e
a c o m o d a d a s . ¡as c u a l e s tienen en poco las gloriosas a v e n t u r a s de
211
-
ios palriciados. h e r o i c o s , y l l a m a n insensato/, y l o c u r a á las a s p i r a i-iones i n m e n s a s que suelen t e n e r las d e m o c r a c i a s en stis s u b l i m e s
a n olíalos : se d e b e , en s e g u n d o l u g a r , á e s a trasformacion laboriosa,
e n que d e s d e la revolución de j u l i o está o c u p a d a , d e lodos sus
e l e m e n t o s s o c i a l e s ; c o m í ) q u i e r a q u e no es p e q u e ñ a hazaña la (pie
consiste en ajustai' una sociedad á mi n u e v o m o l d e , y en a s e n l a i
s o b r e hi lava a r d i e n t e d e los v o l c a n e s una n u e v a dinastía : se d e b e
por indino y sobre l o d o , á oso estéril escepticismo ( p í e l a tiene c o mo rendida y postrada ; como q u i e r a q u e ni los h o m b r e s escéptieos
han dejado nunca en pos de sí n i n g ú n rastro l u m i n o s o , ni las s o c i e d a d e s e s e é p t i e a s han d e j a d o huella en la historia. La fé q u e m u e v e á
las m o n t a n a s , mueva también á las n a c i o n e s : los i m p e r i o s sin c r e e n 1
cias viven y pasan i g n o r a d o s .
Esto sirve para e x p l i c a r , p o r q u é la [-'rancia va c e j a n d o en Italia
;• en el m u n d o : y para h a b l a r solo d e I t a l i a , ¿ q u i é n no v e q u e la
[•'rancia es la única , e n t r e todas l a s n a c i o n e s q u e allí s e o b s e r v a n
m u t u a m e n t e , q u e está sin fé y sin c r e e n c i a s ? El Austria tiene fé en
el a b s o l u t i s m o , como forma e s e n c i a l m e n t e c o n s e r v a d o r a do los imperios ; v se lleva en pos d e sí á todos los q u e r e c e l a n d e la l i b e r tad y de sus torpes d e s m a n e s . La I n g l a t e r r a h a b l a en n o m b r e de
una i n d e p e n d e n c i a gloriosa y d e una l i b e r t a d t u r b u l e n t a ; y a r r a s trará en pos de sí á todos los h o m b r e s i n f l a m a b l e s y á todos los e s píritus soberbios y v a r o n i l e s . Fio IX m u e s t r a á la Italia y al m u n d o
el s e m b l a n t e manso y apacible de la libertad católica , inflamado
con los r a y o s de la c a r i d a d divina ; y está s e g u r o de ver r e n d i d o s
a sus pies á todos los h o m b r e s de b u e n a voluntad y- de limpios p e n samientos. Por lo (¡no h a c e á la F r a n c i a , no conoce la libertad c a t ó l i c a , recela de la r e v o l u c i o n a r i a , t e m e al g o b i e r n o a b s o l u t o , y p r e dica una libertad e n f e r m a y q u e b r a d a de color, q u e ni es g r a n diosa como la r e v o l u c i o n a r i a , ni como la c a t ó l i c a , v i r g i n a l m e n t e
apacible.
Tales son los g r a v e s o b s t á c u l o s , las g r a v í s i m a s c o m p l i c a c i o n e s
con q u e lucha heroica , y hasta a h o r a d i c h o s a m e n t e , el h o m b r e augusto y el Pontífice S a n t o , que hoy g o b i e r n a á la c r i s t i a n d a d , y á
quien rinden humilde culto de a d m i r a c i ó n los p r í n c i p e s y las g e n t e s .
— 212 —
'
su d e b e r e s c o m b a t i r , y c o m b a t e : el nuestro es combatir á su lado
sin contar los e n e m i g o s . Solo á Dios loca d e s p u é s r e p a r t i r con mano
j u s t i c i e r a el v e n c i m i e n t o y la v i c t o r i a .
DISCURSO DE RECEPCIÓN
PROSUXCIADO
EN LA ACADEMIA ESPAÑOLA,
K I . 16
P E Л1Ж1Г. Е Е
1848.
DISCURSO ACADÉMICO
LA BIIÍLIA.
>i:\uiíi:;s:
LLAMADO por vuestra elección á l l e n a r el \aeio q u e ha d e j a d o en
esta a c a d e m i a un varón ¡lustre por su d o c t r i n a , c é l e b r e por la a g u deza y ¡a loeundidad de su i n g e n i o , y por su literatura y su ciencia
m e r e c e d o r de o l e í n a y e s c l a r e c i d a m e m o r i a , ¿ q u é podrá d e c i r ,
q u e sea d i g n o de escritor tan e m i n e n t e . y de e-da nobilísima a -mu
Idea . q u i e n como y o es pobre de tama y escaso de i n g e n i o ? Puesto
e n c a s o tan g r a v e , me ha p a r e c i d o c o n v e n i e n t e e s c o g e r p a r a terna
de mi discurso un asunto s u b i d í s i m o , que c a u t i v a n d o v u e s t r a a t e n ción , os fuerzo á a p a r t a r de mí v u e s t r o s ojos , p a r a ponerlos e n su
g r a n d e majestad y en su sublime a l t e z a .
Hay un l i b r o , tesoro de un p u e b l o q u e es hoy fábula y ludibrio
ile la tierra . y q u e fue en tiempo» ¡rasados estrella del Oriente ,
a d o n d e han ido á b e b e r su divina inspiración todo.- los g r a n d e s poetas d e las r e g i o n e s o c c i d e n t a l e s del inundo, y o n el cual han a p r e n dido el secreto de l e v a n t a r los c o r a z o n e s , y de a r r e b a t a r las a l m a s
con s o b r e h u m a n a s y misteriosas a r m o n í a s . Ese libro es |;i Biblia , el
libro por e x c e l e n c i a .
En él aprendí") Petrarca á m o d u l a r sus g e m i d o s : en él vio Dante
sus terríficas v i s i o n e s : de a q u e l l a fragua e n c e n d i d a sacó el poeta
de Sorrento los espléndidos r e s p l a n d o r e s ¡le sus c a u t o s . Sin él, a b i tón no h u b i e r a sorprendido á la i n u g e r en su primera limpieza , al
h o m b r e en su p r i m e r a c u l p a , á Luzbel en su p r i m e r a c o n q u i s t a , a
Dios en su p r i m e r ceño ; ni h u b i e r a podido decir á las g e n t e s la í i a g e d i a del P a r a í s o , ni c a n t a r con canlo d e dolor la mala ventura y
triste hado del h u m a n o l i n a j e . V para h a b l a r de nuestra hispana ,
¿ q u i é n e n s e ñ ó al m a e s t r o Lr. L u i s d e León á ser s e n c i l l a m e n t e sub l i m e ? ¿ De quién a p r e n d i ó Herrera su entonación alta , imperiosa
y r o b u s t a ? ¿ Q u i é n i n s p i r a b a á Rioja a q u e l l a s l ú g u b r e s l a m e n t a c i o n e s , l l e n a s de pompa y m a g o s t a d , y h e n c h i d a s de tristeza, que d e j a b a c a e r sobro los c a m p o s marchitos y sobre lo- mustios collado-,
y s o b r e las r u i n a s de los i m p e r i o s , como un paño de lulo ? ¿bu cuál
e s c u e l a a p r e n d i ó Calderón á r e m o n t a r s e á las e t e r n a s m o r a d a s sobre
las p l u m a s de los v i e n t o s ? ¿ Quién puso d e l a n t e d e los ojos de n u e s tros g r a n d e s e s c r i t o r e s místicos los oscuros a b i s m o s del corazón hum a n o ? ¿Quién puso en sus labios a q u e l l a s s a n t a s a r m o n í a s , y a q u e l l a
vigorosa e l o c u e n c i a . y a q u e l l a s t r e m e n d a s i m p r e c a c i o n e s , v a q u e l l a s fatídicas a m e n a z a s , y aquellos a r r a n q u e s s u b l i m e - , y a q u e l l o s u a v í s i m o s acento-: ] e n c e n d i d a c a r i d a d y de castísimo a m o r , con
(
R
q u e u n a s v e c e s ponían espanto en la c o n c i e n c i a de ¡os p e c a d o r e s , v
otras l e v a n t a b a n hasta el a r r o b a m i e n t o las limpias a l m a s de los j u s t o s ? S u p r i m i d la Biblia con la imaginación y h a b r é i s s u p r i m i d o la
bella , la g r a n d e literatura española , ó la h a b r é i s
despojado al
m e n o s de sus destellos m á s s u b l i m e s , de sus m á s e s p l é n d i d o s a t a v í o s , d e sus s o b e r b i a s pompas y de sus s a n i a s m a g n i f i c e n c i a s .
¿\
(pié m u c h o , s e ñ o r e s , q u e las l i t e r a t u r a s se deslustren , -i
con la s u p r e s i ó n de la Biblia q u e d a r í a n lodos los pueblos a s e n t a dos e n t i n i e b l a s y en s o m b r a de. m u e l l e ' ' Porque en la Biblia están
escritos los míalos del cielo , de la tierra y d e l g é n e r o h u m a n o ; en
e l l a , como m i la divinidad m i s m a . se contieno lo que fué, l o q u e e s ,
v l o q u e s e r á : en su p r i m e r a p á g i n a , se cuenta el p i i u c i p i o d e los
tiempos y el d e las cosas ; y en su ultima p á g i n a el f i n de las cosas y
de los tiempos, Comienza con el Génesis , q u e e s un i d i l i o ; y a c a b a
con el Apocalipsis de San J u a n , q u e es un himno f ú n e b r e . I d
('.('nie-
sis es bello como la primei a brisa q u e r e f r e s c ó á los m u n d o s ; como
ia pi huera aurora q u e se l e v a n t ó en el c i r i o ; como la p r i m e r a flor
que brotó rn los c a m p o s : como la p r i m e r a p a l a b r a a m o ! osa q u e
pronunciaron los h o m b r e s ; como el primor sol q u e a p a r e c i ó en el
Oriente. El Apocalipsis de San J u a n os triste como la última palpita­
ción de la n a t u r a l e z a ; como el ú l t i m o r a y o de l u z ; como la ultima
m i r a d a de un m o r i b u n d o . \ e n t r e esto himno fúnebre y aquel i d i ­
\énse pasai u n a s e n pos de o i r á s á la \isla de Dios todas las
lio.
g e n e r a c i o n e s , y unos en pos de otros iodos los p u e b l o s : las tribus
v a n con sus p a t r i a r c a s ; las r e p ú b l i c a s con sus magisti arlos; las m o n n i q u i a s con sus r e y e s - y les i m p e l i o s con s u s e m p •IÍ-IIOIVS: b a b i ­
lonia pasa con su a b o m i n a c i ó n ; Nínive con su p o m p a ; Meníis con
-и sacerdocio ; .lerusalen con sus profetas y su templo ; A t e n a s con
sus a i l e s y con sus h é r o e s ; Н о т а con su d i a d e m a y con los d e s p o ­
jos del m u n d o . Nada está firme sino Dios; lodo lo d e m á s pasa y
m u e r o , como pasa y m u e r e la e s p u m a q u e v a d e s h a c i e n d o la o l a .
Allí so c u e n t a n ó se p r e d i c e n l o d a s l a s c a l á s l r o l é s ; y por eso
están
allí los modelos i n m o r t a l e s de lodas las t r a g e d i a s ; allí se h a c e
oí rccuenlo de lodos lo» dolores h u m a n o s ; por eso las a r p a s b í b l i ­
cas resuenan l ú g u b r e m e n t e , d a n d o los tonos d e todas las l a n i e n l a (iones
\ de lodas las e l o g i a s . ¡ Q u i e n v o l v e r á
á
gemir
ionio
Job,
cuando d e r r i b a d o e n el s u d o por una m a n o e x c e l s a q u e le o p r i m e ,
hincho, con sus g e m i d o s y h u m e d e c e con sus l á g r i m a s los v a l l e s de
I d u n i e a ? ¿ Q u i é n v o l v e r á á l a m e n t a r s e , como se l a m e n t a b a .1 e r e m í a s e n torno d o .lerusalen , a b a n d o n a d a de. Dios y de las g e n t e s ?
¿ Quién s e r á l ú g u b r e y sombrío, c o m o era s o m b r í o y l ú g u b r e E z e q u i e l , ( i poeta de los g r a n d e s infortunios y de los t r e m e n d o s c a s ­
tigos, c u a n d o daba á los vientos su a r r e b a t a d a i n s p i r a c i ó n , espanto
de babilonia ? ( a t e n í a n s e allí las b a t a l l a s del S e ñ o r , e n c u y a pro-
-' 1 s
s e n c i a son vanos s i m u l a c r o s las b a t a l l a s de los h o m b r e s : [ior eso. ia
b i b l i a , q u e contiene los modelos de todas las t r a g e d i a s , de todas
las e l e g í a s , y de todas las l a m e n t a c i o n e s , contiene también el medido inimitable de todos los cantos do v i r l o r i a . ¿Quien c a n t a r á como
Moisés, del otro lado del m a r Rojo, c u a n d o c a n t a b a la victoria de Jol a » á, el v e n c i m i e n t o de F a r a ó n , y la libertad d e su pueblo? ¿Quién
v o l v e r á á c a n t a r un himno de victoria como el <¡ue c a n t a b a Débora ,
la Sibila d e Israel, la Amazona de los h e b r e o s , la m u g o r fuerte de la
Biblia? V si de los himnos de victoria p a s a m o s ¡i los himnos de a l a fianza , ¿ e n c u á l templo r e s o n a r o n j a m á s como en el de
Israel,
c u a n d o subían al cielo a q u e l l a s v o c e s s u a v e s , a r m o n i o s a s , concertad a s , con el d e l g a d o perfume de las r o s a s de J e r i e ó y con el aroma
del incienso del Oriente? Si buscáis modelos do la poesía lírica, ¿que
lira h a b r á c o m p a r a b l e con el a r p a do David , el a m i g o de Dios, el
q u e ponia el oido á las s u a v í s i m a s e o n s o n a n o i a s y a los dulcísimo.cantos de las a r p a s a n g é l i c a s ; ó con el arpa de Salomón , el Rey s a bio y felicísimo , q u e puso la s a b i d u r í a e n s e n t e n c i a s y en proverbios, y a c a b ó por l l a m a r v a n i d a d a l a s a b i d u r í a ; q u e c a n t ó el amoj
y sus r e g a l a d o s d e j o s , y su d u l c í s i m a e m b r i a g u e z , y sus sabroso*
t r a s p o r t c s y sus e l o c u e n t e s delirios? Si buscáis modelos d e la poesía
bucólica , ¿ e n d ó n d e los h a l l a r e i s tan frescos y tan puros como en
la época b í b l i c a del p a t r i a r c a d o ; c u a n d o la mugía', la fuente y la
llor e r a n a m i g a s , pon pie todas ¡ u n t a s y onda una de por sí eran el
símbolo d e la primitiva s e n c i l l e z y de la c a n d i d a inocencia? ¿Dónde
h a l l a r e i s sino allí los s e n t i m i e n t o s l i m p i o s y c a s t o s , y el encendido
pudor de los esposos , y la misteriosa f r a g a n c i a d e las familias p a triarcales?
V v e d , s e ñ o r e s , por q u é todos los g r a n d e s p o e t a s , todos los
(pie han sentido sus pechos d e v o r a d o s por la llama i n s p i r a d o r a de
un Dios, h a n corrido á a p l a c a r su sed en las fuentes bíblicas de
aguas
inextinguibles,
que
a h o r a forman impetuosos
torrentes,
a h o r a ríos a n c h u r o s o s y h o n d a b l e s . y a estrepitosas c a s c a d a s y b u lliciosos a r r o y o s , ó t r a n q u i l o s e s t a n q u e s y a p a c i b l e s r e m a n s o s .
Libro prodigioso a q u e l , s e ñ o r e s , mi q u e el g é n e r o humano c o menzó á l e e r , treinta y tres siglos há ; y con l e e r en él todo- los
2 lo
-
ihíis, todas las noches y l u d a s las l l o r a s , a u n no h a a c a l l a d o su
lectura, látiro prodigioso aquel . en q u e se calcada t o d o , a n t e s de
haberse i n v e n t a d o la ciencia de los c á l c u l o s : en q u e sin estudios
lingüísticos, so ila noticia del o r i g e n de las l e n g u a s ; en q u e ,-in e s t u dios a s t r o n ó m i c o s , se c o m p u t a n las r e v o l u c i o n e s de los a s i r o s ; en
q u e sin d o c u m e n t o s h i s t ó r i c o s , se c u e n t a la h i s t o r i a ; en q u e sin
estudios físicos. se r e v e l a n las l e v e » del i n u n d o . Libro prodigioso
a q u e l , q u e lo \e todo y q u e lo s a b e lodo ; q u e s a b e los p e n s a m i e n tos q u e se l e v a n t a n en el corazón
sentes en la mente
del h o m b r e , y los (pie están p r e -
d e D i o s ; q u e \e lo (pie pasa en los a b i s m o s del
m a r . y lo q u e s u c e d e en los "abismos do la tierra : (pie c u e n t a o
predice todas las catástrofes do las g e n t e s , y en donde se e n c i e r r a n
y atesoran todos los tesoros de la misericordia , todos los tesoros d e
la j u s t i c i a , \ lodos los tesoros de. la v e n g a n z a . Libro en fin , s e ñ o r e s , (pie c u a n d o los cielos se r e p l i e g u e n sobre sí mismos como un
a b a n i c o g i g a n t e s c o , y cuando la tierra p a d e z c a d e s m a y o s , y el sol
recoja su ¡uz y se a p a g u e n las e s t r e l l a s , p e r m a n e c e r á él solo con
Dios, p o r q u e es su c i e r n a p a l a b r a r e s o n a n d o e t e r n a m e n t e en l a s
aliaras.
Va \ e i s . s e ñ o r e s , cuan libre y e x t e n d i d o c a m p o se a b r e a q u í a
las i n v e s t i g a c i o n e s de los h o m b r e s . O b l i g a d o e m p e r o , por la índole
e x c l u s i v a m e n t e l i t e r a r i a de esta ilustre a s a m b l e a , á considerar
á la
biblia s o l a m e n t e como u n libro q u e contiene la poesía d e una
na-
ción digna de p e r d u r a b l e memoria , m e limitan'' á i n d i c a r a l g o de
'o mucho q u e podría i n d i c a r s e y d e c i r s e a c e r c a
de las c a u s a s q u e
sirven para e x p l i c a r «u poderoso a t r a c i i v o y su r e s p l a n d e c i e n t e h e r mosura.
Tres sentimientos h a y en el h o m b r e , puédeos por
excelencia:
el a n i o r á Dios, el a m o r á la m u j e r . y el a m o r á la p a l i i a : el s e n timiento r e l i g i o s o , el h u m a n o , y el político : por e s o , allí donde
es oscura la noticia de Dios, d o n d e se c u b r e con un velo el rostro
do la m u j e r , y donde son c a u t i v a s o s i e n a s las naciones , la poesía
es a un m e r a de llama q u e , taita d e a l i m e n t o s . se c o n s u m e y desfal l e c e . Por el e o n i r a r i o , allí d o n d e Dios brilla en su trono con toda
la magostad d e su gloria ; allí d o n d e i m p e r a la m u j e r con el i r r e s i s -
lible poder de s u s e n c a n t o s ; allí dónelo el pueblo os l i b r e , la poesía
tiene p ú d i c a s rosas p a r a la m u j e r , g l o r i o s a s p a l m a s p a r a las nacion e s , a l a s e s p l é n d i d a s p a r a e n c u m b r a r s e á las r e g i o n e s altísimas de!
cielo.
De lodos los pueblos q u e caen al olro lado de la Eruz. el hebreo
es el único (pie l u v o una nolicia cierta de Dios : el solo (pie adivinó
la d i g n i d a d de la m u j e r , y el único que. puso s i e m p r e ú salvo »u l i bertad en los g r a n d e s a z a r e s ele su e x i s t e n c i a b o r r a s c o s a . V si no.
v o l v e d los ojos al O r i e n t e , al Occidente, al Septentrión y al .Mediod í a , y no e n c o n t r a r e i s ni á la m u j e r , ni á Dios, ni al p u e b l o . en
cuanto b a ñ a el sol , y en c u a n t o se e x t i e n d e el m a r , y en cuanto
se dilatan los términos de la t i e r r a . Majo el punto de vista religioso,
todas las n a c i o n e s e r a n i d o l a t r a s , m a l o q u e a s o p a n l e í s t a s . í.a noticia ele un Dios consustancial con el m u n d o , esparcida e n t r e todas las
g e n t e s en las p r i m i t i v a s e d a d e s , tuvo su origen en las
regiones
i n d o s l á n i c a s . La e x i s t e n c i a ele un Dios, principio de lodo bien ; y de
o t r o , principio de lodo mal . haciéndolo oposición y c o n t r a s t e , fué
i n v e n c i ó n de los s a c e r d o t e s p e r s a s : y las r e p ú b l i c a s g r i e g a s fueron
el e j e m p l a r ele las n a c i o n e s i d o l a ! r a s . Id Dios ,1c] Indoslan oslaba
c o n d e n a d o a un c i e r n o r e p o s o ; el de los por»as ¡i una impotencia
a b s o l u t a : y los dioses g r i e g o s e r a n h o m b r o s .
Por ¡o epie hace á la m u j e r , e s t a b a c o n d e n a d a en todas las zo1
n a s ded m u n d o al o s t r a c i s m o publico y civil , y á la s e r v i d u m b r e
d o m é s t i c a . ¿ Q u i é n r e c o n o c e r i a en esa ese-lava con la líenle incli1
nada bajo el peso d e una m a l d i c i ó n t r e m e n d a y misteriosa á la m á s
bella , á la m á s suave-, á la. m á s d e l i c a d a c r i a t u r a d e la c r e a c i ó n , en
c u y o divino rostro se retrata Dios , se reflejan los cielos , y s i miran
1
los á n g e l e s ? Por ú l t i m o , s e ñ o r e s , sí buscáis un pueblo l i b r e , un
p u e b l o ([ue t e n g a noticia de la d i g n i d a d h u m a n a , no emeontrareis
n i n g u n o en lodos los á m b i t o s de la t i e r r a , que se eleve á tan g r a n d e
1
1
m a g o s t a d y q u e - o levante á tanta a l t u r a . En v a n o le buscareis e n
a q u e l l o s i m p e r i o s portentosos del \ s i a , q u e cay e n d e con estrépito
unos sobre o í r o s , vinieron lodos al suelo con espantosa r u i n a . En
v a n ó l e b u s c a r e i s en la tierra de los F a r a o n e s , donde se levantan
aquellos g i g a n t e s c o s s e p u l c r o s . e n v é s cimientos s e amasaron con el
-
221
--
sudor y con la s a n g r e de n a c i o n e s v e n c i d a s y s u j e t a s , y q u e p u b l i can con elocuencia m u d a y a t e r r a d o r a q u e a q u e l l a s v a s t a s s o l e d a d e s
fueron a>¡enlo un (lia de g e n e r a c i o n e s e s c l a v a s . \ si a p a r t á n d o l o s
ojo>
de las r e g i o n e s o r i e n t a l e s ,
los v o l v é i s á las p a r l e s de O c c i -
d e n t e , ¿ q u é veis en las r e p ú b l i c a s g r i e g a s , sino a r i s t o c r a c i a s o r g u l l o s i s y t i r á n i c a s o l i g a r q u í a s ? ¿ Q u é otra cosa viene á ser t a p a r l a ,
silla del imperio de la raza d ó r i c a , sino una c i u d a d o r i e n t a l , d o m i nada por sus c o n q u i s t a d o r e s ? ¿ \ (pié v i e n e á s i n Atenas , la heréti1
ca . la d e m o c r á t i c a , la culta , patria de los d i o s e s y d e los héroe--,
sino una ciudad h a b i t a d a por un pueblo e s c l a v o y por u n a a r i s t o cracia fiera y d e s v a n e c i d a , q u e no s e llamé) á si propia p u e b l o , sino
porque el p u e b l o no e r a n a d a ?
V e n g a m o s ahora á la nación h e b r e a ; y a n t e s de todo h a b l e m o s
ile
su l)¡os,
p o r q u e su n ó m b r e o s l a escrito con c a r a c t e r e s i m p e r e c e -
deros en lodas las p á g i n a s do su historia. Su n o m b r e es Johová ; su
n a t u r a l e z a , espiritual ; su i n t e l i g e n c i a , infinita; su l i b e r t a d , c o m p l e t a ; su i n d e p e n d e n c i a , a b s o l u t a ; su \olunlad , o m n i p o t e n t e . 1.a
creación fue un acto de esa \ohintad i n d e p e n d i e n t e y s o b e r a n a ,
b u a n l o creó con su p o d e r , so m a n t i e n e con su p r o v i d e n c i a . Johová
mantiene á los astros en sus ó r b i t a s , á la tierra e n su ojo, al m a r en
su c a u c e . Las g e n t e s se o l v i d a r o n do su n o m b r e ; y él retiró su
mano de las g e n t e s ; y la i n t e l i g e n c i a h u m a n a se vio e n v u e l t a de s ú bito en una e t e r n a noche ; y e n t o n c e s eligió un pueblo e n l r e todos
v le llamo hacia s i , y le abrió el e n t e n d i m i e n t o p a r a q u e e n t e n d i e ra ; v e n l o n d i o , y le a d o i o puesto de h i n o j o s , y c a m i n o por sus
\ i a s , y o b e d e c i ó s u s m a n d a m i e n t o s , y se puso d e b a j o de su mano
llena de v e n g a n z a s y de m i s e r i c o r d i a s , y ejecuto el e n c a r g o de ser ei
instrumento de sus i n e s c r u t a b l e s d e s i g n i o s ; y fue la luz de la t i e r r a .
I meo e n t r e lodo-- los p u e b l o s , escogido y g o b e r n a d o por Dios,
(d pueblo hebreo e s también el único c u y a historia es un himno sin
fui en a l a b a n z a del Dios (pie le c o n d u c e y le g o b i e r n a . Apartado de
todas las sociedades h u m a n a s , está s o l o , solo con Johová , q u e lo
habla con la voz de sus proiotas y con la de sus s a c e r d o t e s , y á quien
r e s p o n d e con cánticos de adoración , ipie están r e s o n a n d o s i e m p r e
en las cuei d a s do su hr;;.
Los c á n t i c o s hebreos recibieron ele la nnidail niagosluosa de su
Dios su limpia s e n c i l l e z , su noble magostad y su i n c o m p a r a b l e b e lleza. ¿Chié v i e n e á ser la. sencillez de los g r i e g o s , m i l a g r o de! a r tificio, c u a n d o se ponen les ojos en la sencillez h e b r a i c a , en la s e n cillez del pueblo p r e d e s t i n a d o , <pio vid en el cielo un solo Dios, en
la h u m a n i d a d un solo h o m b r o , y en la tierra un solo templo'.' ¿(.orno
1
no había de ser m a r a v i l l o s a m e n t e s e n c i l l o un pueblo para quien
toda, la s a b i d u r í a e s t a b a en una sola palabra , q u e la tierra p r o n u n c i a b a con la voz d e sus h u r a c a n e s , el m a r con la ronca voz de - u magníficos e s t r u e n d o s , las a v e s con la voz d e su canto , los v i c n t o ,
con la voz d e sus g e m i d o s ?
Lo q u e c a r a c t e r i z a al pueblo h e b r e o , lo q u e le distingue de iodos los pueblos d e la tierra , es la n e g a c i ó n de si mismo, su aniquil a m i e n t o d e l a n t e de su Dios. P a r a el
pueblo h e b r e o , todo lo que
t i e n e movimiento y vida . es r a s t r o y h u e l l a de su magostad omnipot e n t e , que r e s p l a n d e c e así en el c e d r o de las m o n t a ñ a s como en el
lirio de los v a l l e s . Cada u n a d e las p a l a b r a s do Johová constituye
una época d e su historia. Dios le s e ñ a l a con el dedo la tierra de
p r o m i s i ó n , y le p r o m e t e (pie de su raza v e n d r í a aquel q u e anuncio
en el P a r a í s o en los tiempos a d á m i c o s por redentor del inundo y
por r e y y señor n a t u r a l d e las n a c i o n e s . Ksla es la época de la promesa , q u e c o r r e s p o n d e á la d e los p a t r i a r c a s . Apartado do. los caminos del S e ñ o r , l e v a n t a
ídolos en el d e s i e r t o , c a e en h o r r e n d a s
s u p e r s t i c i o n e s é i d o l a t r í a s , y el S e ñ o r le a n u n c i a d i s t u r b i o s , g u e r r a s , c a u t i v e r i o s , torbellinos g r a n d e s y t e m p e s t u o s o s , la ruina del
t e m p l o , el a l l a n a m i e n t o do los m u r o s de la c i u d a d sania , y su propia dispersión por todos los á m b i t o s de la tierra, lista es la ('poca
d e la a m e n a z a . Por último, l l e g a la hora en la plenitud de los tiemp o s , y a p a r e c e en el horizonte la e s t r e l l a de J a c o b , y se consuma
(d sacrificio c r u e n t o del C a l v a r i o ; y el templo c a e , y .lerusalen s e
d e s p l o m a , y el p u e b l o judío se dispersa por el i n u n d o . Lsla o- la
é p o c a del c a s t i g o .
Va lo v e i s , s e ñ o r e s : la historia del pueblo h e b r e o no os otra
c o s a , si bien s e mira . sino un d r a m a r e l i g i o s o , compuesto de une
p r o m e s a , de una a m e n a z a v de una catástrofe. La promesa la ove-
A b r . i h a m , y ia o y e r o n todos los p a t r i a r c a s : la a m e n a z a la
mu
Moisés, y ia oyeron l o s proielas : la catástrofe todos la p i e s e n c i a inos.
\ i\os i'slán los aailores de osla tragedia a t e r r a d o r a . Vivo está
el Dios do I s r a e l , q u e lan g r a n d e s cosas obró para e n s e ñ a n z a p e r petua d e b i s g e n t e s : v e o está el pueblo d e s v e n t u r a d o q u e puso
una m a n o a n v e a ;» c i e g a en el rostro d e su Dios, y q u e . p e r e g r i n o
en el m u n d o , \a c o n t a n d o á la* n a c i o n e s sus p a s a d a s g b r ¡ ¡ ¡ s y s u s
p r e s e n t e s < ;es\ enl
liras.
Si es una cosa puesta fuera d e toda d u d a , q u e la e x p l i c a c i ó n d e
su Íii*|onn eslá en la p a l a b r a d i v i n a , no es m e n o s e v i d e n t e q u e hay
una c o r r e s p o n d e n c i a a d n ñ i a b l e e n t r e las v i c i s i t u d e s d e su poesía y
las evoluciones de su historia, i.a p r i m e r a p a l a b r a d e su Dios es
una promesa ; su p r i m e r periodo h i s t ó r i c o , el p a t r i a r c a d o ; y lo»
primeros can lo» de su musa d i c e n al pueblo la promesa de su Dios,
y a J e h o v á las e s p e r a n z a s de su p u e b l o . Id e n c a r g o religioso y social de la poesía h e b r a i c a , en a q u e l l o s tiempos p r i m i t i v o s , e r a a j listar
paces y a l i a n z a s e n t r e la d i v i n i d a d y el h o m b r e : siendo los m e n sajeros de oslas p a c e s , por parte del h o m b r e , su profunda a d o r a c i ó n ;
por p a r l e d e l a d i v i n i d a d . s u infinita m i s e r i c o r d i a . Nada es c o m p a r a ble al encanto de la poesía bíblica que c o r r e s p o n d e á este p e r i o d o .
f.l patriarca os el tipo de la s e n c i l l e z y d e la i n o c e n c i a .
Más
bien (pie el varón i n c o r r u p t i b l e y j u s t o , es el niño sin n w w i J ) ; ; tic
pecado : por e s o , o y e á m e n u d o a q u e l l a h a b l a s u a v í s i m a y d e l e i tosa c o n q u e Dios le l l a m a h a c i a sí : por e s o , r e c i b e visitas d e lo,a n g e i e s . .Más bien q u e el h o m b r e r e c i o , q u e amia gozoso por la.»
v í a s del .Señor , es el h a b i l a n l e del cielo q u e anda triste por el m u n d o , porque lia perdido su c a m i n o y se a c u e r d a de su p a l r i a . Su
único p a d r e e» su Dios, los á n g e l e s son sus h e r m a n o s . í.os p a t r i a r cas e r a n e n t o n c e s . como los apóstoles han sido d e s p u é s , la sal d e la
t i e r r a . En vano b u s c a r e i s por el m u n d o , en a q u e l l o s remotísimos
t i e m p o s , al h o m b r e , pobre de espíritu , rico d e l e , m a n s o y sencillo de corazón , modesto en las p r o s p e r i d a d e s , r e s i g n a d o en las t r i b u l a c i o n e s . de vida mócenlo y de honestas y pacíficas c o s t u m b r e s .
El tesoro di esa» virtudes a p a c i b l e s r e s p l a n d e c i ó s o l a m e n t e en l a .
1
oblarías tiendas de los p a t r i a r c a s b í b l i c o s .
Huésped en la tierra de F a r a ó n . el pueblo h e b r e o se olvido do
su Dios e n los tiempos a d e l a n t e , y a m a n c i l l o M I S s a n t a s c o s t u m b r e s
con l a s a b o m i n a c i o n e s e g i p c i a c a s : dioso e n t o n c e s á supersticiones y
agüeros en aquella
tierra a g o r e r a y s u p e r s t i c i o s a , y troco á un
tiempo misino su Dios por los ídolos, y su libertad por la s e r v i d u m b r e . Arrancólo d e ella v i o l e n t a m e n t e la m a n o d e un h o m b r e g o b e r nado por una fuerza s o b r e h u m a n a , el unís g r a n d e e n t r e los profetas de Israel , y el m á s g r a n d e e n t r e los hijo- de los h o m b r e s .
Cuéntase de m u c h o s (pie han g a n a d o el señorío de las g e n t e s , y
a s e n t a d o su dominación en las naciones por la fuerza del hierro : d e
n i n g u n o so c u e n t a sino d e Moisés , q u e h a y a fundado un señorío inc o n t r a s t a b l e con solo la tuerza de la p a l a b r a . C i r o , A l e j a n d r o , M a lioma llev aron por el m u n d o la d e s o l a c i ó n v la muerto ; y no üion >u
grandes,
sino porque fueron h o m i c i d a s .
Moisés aparta su r o - i r o
lleno d e horror d e las batallas s a n g r i e n t a s , y mitra en el .-eno de
A b r a h a i u , vestido d e b l a n c a s v e s t i d u r a s v bañado d e p a n u c o s r e s p l a n d o r e s . I.os fundadores do i m p e r i o s y p r i n c i p a d o s , de q u e están,
llenas las h i s t o r i a s , a b r i e r o n las z a n j a s y e e h a i o n los cimiento.- de
su poder , a y u d a d o s do f i l e n í s i m o s e j é r c i t o s y de fanal ¡cas m u c h e d u m b r e s . Moisés está solo en los d e s i e r t o s d e la Arabia , rodeado
d e un g i g a n t e s c o motín por s e i s c i e n t o s mil r e b e l d e s , y con «•sos e i s c i e n t o s mil r e b e l d e s , d e r r i b a d o s e n tierra por su voluntad sob e r a n a , so compone un g r a n d e i m p e r i o y un vastísimo principiado.
Todos los hlosolós v lodos los l e g i s l a d o r e s h a n sido lujo.», ¡cor su int e l i g e n c i a , de otros l e g i s l a d o r e s , y de m á s ant i m í o s filósofos, i.r
c u r i í o os el r e p r e - e n l a i i l e d e la civilización dói iea : Solón el r e p r e sentante do la cultura i n t e l e e l u a l de lo- pueblos jonios : Numa l'ompilio r e p r e s e n t a la civilización e í r u s c a : Platón d e s c i e n d e d e Pilágor a s : P i t á g o r a s d e los s a c e r d o t e s del O r i e n t e . Solo Moi-és está sin
antecesores.
I..,- b a b i l o n i o s , los a s i r i o s , l o - e g i p c i o s y los g r i e g o s
o p r i m i d o s por r e y e s : y el funda una i epñ'oiica. I.os templos
e-laban
lev;.li-
tados en la tierra e s t a b a n Henos de ídolos : ei da la traza oe un
magnífico s a n t u a r i o , q u e es el p a l a c i o silencioso y d e - i e r l o d e á n
Dios t r e m e n d o é i n v i s i b l e . I.os h o i n b i o s e s l a b a n s i i j e l o - unos a o í n . - :
Mhî.­I--.
( l i M ­ i a i ' , ! t p i o -I I (>!•> L i o
inerii,! l u ­ lam illas
solo
v>ii\
p o r el ¡ m i n ­ l c i a o
-tljoio U
Sii
MI l e e - .
е е la p a l e r n a lad
i
ile­,
g¡
; l a ­ Iribú­
j : o r e l h u n i ­ t o n o i l e l o ­ U l a a a ö o ­ ; i : : ­ i : ­ . a ­ ­ a g r a d a ­ , y., ¡y ei m i U !
l e í a n d e l o . ­ s ü e e n ¡ol ' s ; ¡ o ­ e¡í a e i ¡ ¡ o . p o r e| e n i: i ­ a a a o
!
urne.­; y la l e e u b i i e a
g l i e ­ del c a i o
¡oda. por ­u oa¡¡;;¡
oonea
¡e - a - c a o :
a d e p . o a d r , , «pac ¡ o ­ , :
e n ei o;ijo i ­ e ',aa-e.- e?; l a ­ ' . а а а а е о е ­ e o a :
d e io­' m o n j e . ­ . , ¡ i ; ; ; • . M i r h a n O o ­ e e o a l a ¡ a e ­ e ! l o i a о.-I i p a ' ! . . - p i ! ­ o a ! l
noiühíati
en ­ u ­ .ainaii­iiiio­
ìdudai.ieiìio­ , a
­ e c o r o n a n d e i'a\ i l ­
e o n l o ­ ' . p a l n a ! c a s I ¡a v о i l a ¡a e ¡ >••,. a d e io ¡ a ' o o r ­ a , \ e n \ ¡ , ¡ ¡ ­ ;
Mene
principio
la e p o c a
tir siiììiUi
t,¡})¡)»;)
d e l<¡ a u n п . . / . a .
L e u !<i p a l a b r a
.io MI p u e b l o ; v l a p o e a a
<i s c í u d i a i i í e
d e Di.«>­
l i e i a ' c a i -a
conforma d e ­ u \ o a e ­ e nuevo sem bla aie \ a aquella im ex a palabra
П а е ­ ­ e l i a e o n \ e r i n l o , d e L a d i e «рае «a a , e n
c o r : e i p u e b l o , < li
h i j o q u o e r a , e n e s c i a v о : i c e ­ l e q u i l a la Ы ¡ c r i a d , e a c a - j i g o e .
­ u ­ i!l'e\ a n c a c i o i i e s . v e n p r e m i o i l e ­ n r c - e a ì o
L i e s , y \ o ­ o l r o ­ ­ ¡ a ­ mi p u e b l o ,
• v\t> > . j \ v u > ' - I r i
h a b í a d i c h o . ­ c i a o a a lo.­ s a r d i
p a i r i a r e a s : —• <. \ a - o \ i n S o n o r \ I n p r o p i c i a r l o ; e l q u o l e l i b r o d ì
a i . ­ c r \ i ! 11 : ! 111 и < • d e i o s f a r a o n e ­ " ; — e ­ ì o d i c e J a i a o a
io M o i s e ­ a su pueblo p r e v a r i c a d o r
lulce \
v rebelde
­ e c i ' e l a n i e n l e a lo.- I i o n i l ì r e s : l o ­ a n g e l e s n o \ i s i d i u
l e u d a s h o s p i l a l a i ' i a s : la b l a n c a
y pura
l l o r d e la m o c e a r í a
­ai c a s U i c á l i z e n los c a m p o s d e i ­ r a e l . ¡ p i e ía ' s u e n a n
•on a m e i i a / . a s
faiidiiais
v c o n s o r d a •> i m p r e c a c i o n e s ,
sombrío : el desierto c o n
o i o ­ o ­ iiiisierio­,
d e Í ­, ; a ;, • i a m e n a / a
cue
p o r la boia
: Dio.­ .leja d e h a b l a
hierve
su п и ж м ы )
com o
Dio­
conio un v o l t a l i ,
\
gim e conci
c­ia
i ш п а н а d e a n a l e ma ­ : s u ­ c a u t o s
n o abr«
lugubrom
dem ando
m uían
prodigio­.
e! e l l o b i o .
h o y de
eiili
iodo es ail
­ o l o d a « ! . e! m o n t o c o i !
el i mi o c o n sir­ a t o r r a d e r o ­
ya ­u
-u-
pa
! a ma ­ a
Su pecho
bendiciones
h o y la a p a i ¡ b l e
serenidm
• te u n c i e l o s i n n u b i ' ­ ; m a ñ a n a c l ­ o r d o e s t r u e n d o d e u n m a r e n tu
mullo:
hoy c o m p o n i '
de­componen
epica . m añana
­¡
sUs ¡'accione­ e o n id terror d r a m a t i c ; i : poco d e ­ p m
ai ro­iio
c o n la m a g e s i a b
­
p a r e c e u n a b a c a n t i ' e n MI d e s o r d e n
cauta
la У li­loi ía : у a ­ e i mc a l a
h n ­ o : ya ­ e cine u e palm as v
de ¡lauto . \
d e a l q u a s a ­ « a m e n «ì,
­a pi­riio Irish's y i l o i o i ' o ­ a ­ e ' i e a i a ­ .
Moisi-s,
q u e e ­ e| iua ­
grande
de ledos
| o ­ ( s i o - o i o - . el a a i
-
22n - -
g r a n i l o d e todos los f u n d a d o r e s do imperio--, e s también el mas
g r a n d e d e todos los p o e t a s . H o m e r o e a n l a las g e n e a l o g í a s g r i e g a s ;
Moisés l a s g e n e a l o g í a s del g e n e r o h u m a n o : Homero e u e n l a las p e r e g r i n a c i o n e s d e un h o m b r e ; Moisés las p e r e g r i n a c i o n e s d e un pueblo : Homero nos hace a s i s t i r al c h o q u e violento d o la Europa v do)
A s i a ; Moisés nos pona dolante las m a r a v i l l a s d e la creación : R o 1
mero canta á Aquile» ; Moisés á .h-hová : H o m e r o de.-iigiira a los
h o m b r e s y ;i ios d i o s e s ; sus h o m b r e s son divino.-., y -ms dio»-.---, hu-
m a n o s : Moisés nos m u e s t r a sin velo el rostro d e
i d o s
y o! r o s t r o ,}.•;
h o m b r o . El á g u i l a h o m é r i c a no subió m á s a l l a q u e la-- cumbre-;
O l i m p o , ni voló m a s a b a d e los griego-- h o r i z o n t e s . El aguda d.
S i n a i subí;) hasta e! Irono i-osphmdecienie d e D i o s , y tuvo d o m o fie s u s a l a ? torio e l orbe d e la t i e r r a . En la e p o n o v n h o m é r i c a , e o
es g r i e g o : g r i e g o os el poeta . g r i e g o - son los d i o s o s . g r i e g o s loh é r o e s . En
¡i
e p o p e y a b í b l i c a , todo e s l o c a l y g e n e r a l , á un t i e m p o
mismo. El Dios d e Israel es el Dios d e ludas las g e n t e s ; el pueblo d'Israel e s s o m b r a y figura d e todos los pueblos : y el poeta d e ísraees s o m b r a y ¡ ¡ g u r a de todos lo» h o m b r e s . Entre la epopeva homérica y ia b í b l i c a ; e n t r e Homero y Moisés, h a y la misma dislaliciq u e e n t r e J ú p i t e r y J e h o v á . e n t r e el Olimpo y el c i e l o , e n t r e iGrecia y el m u n d o .
Ya lo v e i s , s e ñ o r e s : p a r a los (pie como nosotros c o m p r e n d e n i;,
i n c o m e n s u r a b l e distancia q u e hay e n t r e la d i v i n i d a d g e n t í l i c a y 1,
h e b r e a , y e n t r e o í s e n t i m i e n t o religioso del pueblo de Dios y el di
los p u e b l o s g e n t i l e s , la causa do la índole d i v e r s a «Je s u s g r a n d e s
monumentos poéticos no p u e d o ser una co»a recóndita
\ oculta :
é r a l o en tiempos p a s a d o s , c u a n d o todas las g e n t e s a n d a b a n en t i n i e b l a s , y cuando la n a t u r a l e z a d e l hombro y la de Dios e r a n secretos escondidos á iodos los s a b i o s . l ' e r o conio q u i e r a q u e no podéis
tener por ocioso y por fuera de sazón q u e m a y o r e s lorrentes rio luz
esparzan
¡n c/andad d e s u s r a y o » s o b r e tan a r d u a v í a n
importante
m a t e r i a . , bueno será q u e 'naga una estación aquí para l l a m a r v u e s tra atención hacia la d i s t a n c i a q u e hay e n t r e la m u j e r hebrea v la
gentílica , y
¡lacia
ios -¡.¡¡versos 'encargos q u e las dieron esa» g e n t e -
en los domésticos b o g a r e * .
\ no e\ii améis . sonoro.-, u n í ' llllllOlluilllllU'lltC (Ío.-[)lU'S (Jo h a beros hablado (¡o l)io>, u . - Jialilo do l;i m u g e r . Cuando Dios, e n a m o rado del l i o m l i r e , su m a s portéela e r i a l u r a , d e t e r m i n ó h a c e r l e el
p r i m e r don , le dio en • u a m o r i n l i n i l o á la m u g e r , para q u e e s parciera Hures por »us sondas \ luz p i i r s u s hori/.onies.
hombro
fue el señor, y la m u g e r el ángel d o ! h ; r . i ¡ - o .
í .uando la mtigei
comed,', la p i i m e r a de su-, l i m p i e z a » ,
Dio»
p e r m i l i o q u e el h o m b r e c o m e t i e r a el pi i m e r o d e <!¡> pecado:-, pera
«pie v i v i e r a n jimios : j u n i o s salieron de a q u e l l a s m o r a d a s e s p í e l a é
d a s , con el pie lleno de t e m b l ó - , el corazón d e tristeza, y con lo-;
ojos o s c u r e c i d o s con l a g r i m a s . J u n i o s han ido al rav! -ando las o d c d e - , s u mano puesta en su man >. a h o r a re-mi,éralo gránele*. lo¡ !«•líiüii- \ ¡ e m p o - i a d o - proceiosa- , ahora d c ¡ . i s d o s o l'evm in<o¡-.a \
i egaiai iameiii c por pac ti icos t e m p o r a l e s . »u • c-.it«»> el mar d e la v r,,i
con g r a n d e bonanza \
oo¡¡
s o s e g a d a ¡ori-am. A l heru
l í m - con la
v a r a d e su justicia al h o m b r e prc\aricado;*, c e r r á n d o l e las puorla»
del delicioso ¡ardin q u e para él habia disp.ueslo con - i s i n o p i a - m a nos, locado de misericordia quiso d e j a r l o a l g o <;ue ie r e c o r d a r a el
s u a v e peí j u m e de uquellus m o r a d a s a n g é l i c a s ; y le dejo ñ la m u g e r , para ([lie ai poner en ella siw ojos, p e n s a r a en e! Parni.-o.
Antes q u e saliera del Edén, Dios prometió á la m u g e r , q u e de
sus e n t r a ñ a s n a c e r í a , a ñ i l a n d o el tiempo, el q u e habia d e quebrar»lar la cabeza de la serpiente-. De osla m a n e r a , el P a d r e de todas ! m ¡ i M i c i a s v do todas las m i s e r i c o r d i a s j u n t ó el c a s t i g o con !a p ¡ o mesa. v el dolor con la e s p e r a n z a . Conservóse completa esta i r a d a
ion p r i m i t i v a , según la cual la m u g e r e r a dos v e c e s s a n t a , con la
.--aníidad de la promesa y con la santidad del i n f o r t u n i o , é n t r e l o »
d e s c e n d i e n t e s de Ss'tli, (pie m e r e c i e r o n ser l l a m a d o s hijos de Dios:
alteroso e m p e r o n o l a b l e n i e n t e entre lo- d e s c e n d i e n t e s d e Cain, ( ¡ u e
por su mala vida v •• - , ( r e g a d a s c o s t u m b r e s fueron l l a m a d o s hijos d e
i as h o m b r e s : l o s p r i m e r o » r e s p e t a r o n á la m u g e r , u n i é n d o s e con
i
lia en la h e r í a con e l v ¡mmío santo , uno o i n d i s o l u b l e (¡ue el
m i s -
mo Dio- habia formado en ei c i e l o : ios s e g u n d o s ¡a e n v i l e c i e - i o n y
d e g r a d a r o n , i n - h l u v e n d o la p o l i g a m i a , m a n c h a del lecho impeim ;
siendo Carnee el p r i m e r o d e quien -'• cuenta (pie tomó pi r -uva:- d e
- -'2s
m u g e r e s . Con e.-'tos inaio-, principios, fueron ios h o m b r e s á i!a¡ en
g r a n d e » e s t r a g o s : basta ( p i o . g e n e r a l i z a d a
la c o r r u p c i ó n , so ìiizo
n e c e s a r i a la inlerv em-inn d i v i n a , y la s u b s i g u i e n t e desaparición de
los h o m b r e s de sobre la fa?. d " 'a t i e r r a , c u b i e r t a Soda con las a g u a s
puriíic.aíor.t» del (Ubivi."-.
Aplacado
eí r o s t r o d o
! ' ¡ o s , volvió a
o o o i n r s e i.t n o i
ra, c o n s e r -
vando e m p e r o , para perpetua e n s e ñ a n z a de ios h o m b r e » , claros ¡estimonios de sus ¡ r a s ; d i s p e r s á r o n s e los h o m b r o - por ¡oda- s e - eol i a s ; y se l e v a n t a r o n por totias p a r t e s g r a n d e s i m p e r i o s , c o m p u e s tos ríe d i v e r s a s g e n t e s y n a c i o n e s . Hubo e n t o n c e s , como en lotiempos a n t i d i l u v i a n o s , rpiiones fueron l l a m a d o s lujos <|e Dio,-; \
otros, q u e so l l a m a r o n hijos d e los hombros : fueron los p r i m e r o s
los d o s e o n d i e n l e s de Vbraham, ríe Isaac y d e J a c o b , q u e l l e v a » en la
historia el n o m b r e d e h e b r e o s : fueron l o s s e g u n d o s lo.-otros p u e blos d e la t i e r r a , q u e l l e v a n en la hisioria el nombro do g e n t i l e s .
Desfigurada e n t r e los últimos la tradición rio la n i i i g e r , no
lle-
gó hasta ellos -ino una v a g a noticia d e su p r i m e r a c u l p a , y no v i e ron en ella oirá cosa sino ¡a causa do lodo- los m a l o - q u e ningen al
g é n e r o h u m a n o : b a r r a d a , por otra p a r l o , casi de lodo p u n i ó l a tradición del matrimonio instituido mi el c i e l o , l o s pueblos g e n t i l e »
i g n o r a b a n q u e la n i u g e r h a b í a n a c i d o p a r a sor la c o m p a ñ e r a del
h o m b r e ; y la c o n v i r t i e r o n en i n s t r u m e n t o vii d e sus p l a c e r e s y en
víctima inocente de sus furores. Por eso i n s t i t u y e r o n , como sus a s c e n d i e n t e s a n t i d i l u v i a n o s , la p o l i g a m i a , q u e es el sepulcro riel timor:
v poi eso la d i e r o n , c u a n d o así c u m p l í a a sus antojos h\ ¡anos, libelo
do repudio, i n s t i l e v e n í i o el divorcio, q u e es la disolución do la s o ciedad d o m e s t i c a , fundamento p e r p e t u o d e todas las a s o c i a c i o n e s
h u m a n a s . Por oso la hicieron e s c l a v a de su esposo, parti q u e e s t u viera sin d e r e c h o s y para q u e p e r m a n e c i e r a p e r p e t u a m e n t e IMI S U
p o d e r , como una víctima á q u i e n la s o c i e d a d pone en mano-, del
sacrificado;', ó d e b a j o de la mano d e s u v e r d u g o .
l'isio s i r v e p a r a e x p l i c a ! ' , por qué el a m o r , q u e os para nosotros
el m á s delicioso do todos los p l a c e r e s v el m á - puro d e todos loc o risiselo.*, e r a c o n s i d e r a d o por los g e n t i l e s c o n i o un castigo d o l o »
oiio-e», | d amor e n t r e el h o m b r e v la m u g e r teína algo de contrario
;¡ la naturaleza d e las ro.»a», q u e r e p u g n a como un s a i n i e g i o tuda
i ' q i r a u de unión e n t r e -ero» e n t r e g a d o s por la c o l i s a d i v i n a a e n e mistades p e r p e t u a s . Cuando en lo-- p o e m a s p r i e g o s a p a r e c e el a m o r ,
luego
al
punto pasa por d e l a n t e lie n u e s t r o -
ojos
un fatídico n u b l a -
do, síntoma cierto d e q u e están corea los c r í m e n e s y l a s c a t á s t r o fes. El a m o r
de
Elena la a d u l i e r a p i e r d e á
i
roya y al
Asia;
el a m o r
de una e s c l a v a , siendo c a u s a del odio i n s ó l e n l e v desdeñoso de
Aqiiiles, pone á punto de s u c u m b i r á los g r i e g o s y á la Europa.
Hasta la \¡rtud e n la m u g e r era p r e s a g i o d e t r e m e n d a s d e s v e n t u ras . la honestidad de ¡ a s m u g e r e s l a t i n a s puso ei hierro en las m a nos r o m a n a s , y por dos v e c e s produjo la completa
perturbación
del Estado. Las catástrofes d c m é - t i c a s iban j i m i a s con las c a t á s t r o f e s políticas. El a m o r loca con - i ¡ e n \ e n e n a d . i flecha el corazón d e
¡hdo.
y a r d e en ¡ l a m a s i m p u r a s , \
se
c o n s u m e en los i n c e n d i o s d e
una c o m b u s t i ó n e s p o n t á n e a . E e d ; a e s \ i - i l a d a por el ( ¡ i o s , y s e
siente d e s f a l l e c e r , como si hubiera sido h e r i d a por el r a y o , y d i s c u r r e por sus v e n a s una
llama
lorpe \ un corros!\o \ ¡triólo. V o s -
otros, los q u e o* a g r a d á i s e n l a s e m o c i o n e s de los t r á g i c o s griego-.,
no os d e j é i s l l e v a r do su» p e l i g r o s o s e n c a n t o - , q u e son e n c a n t o s dos i r e n a s . Esos u n í a n l e s q u e allí v e i s , e s t á n en m a n o s de las E u n i o n i d e s ; huid d e e l l o s ; q u e están s e ñ a l a d o s con la señal de la cólera
de los dioses, y e s t á n locados de la p e s t e .
Ea m u g e r h e b r e a era , por el c o n t r a r i o , una c r i a í u r a
benéfica
y nobilísima. Poseedores ¡ o s h e b r e o s de la tradición ¡ i d í l i c a , y s a b e dores del fui para q u e la m u g e r fue c r i a d a , la l e v a n t a r o n hasta s i ,
a m á n d o l a como a c o m o a n e r a - u v a : y aun l a pu-ieron á m a v o r a l inea ;pae el h o m b r o , por ser la m u g e r el templo en donde habia d e
habitar el llcdcntnr d e lodo el g é n e r o h u m a n o . ,\o fue á la v e r d a d
el matrimonio uniré la genio h e b r e a un s a c r a m e n t o , como lo h a b i a
sido antes e n el P a r a í s o , y como había d e s e r l o en a d e l a n t e , c u a n d o
id a n u n c i a d o al m u n d o viniese en ia pleniind d e los tiempos : fué
s i n e m b a r g o una institución g r a n d e m e n t e religiosa y s u g i u d u .
al
r e \ o -1 le lo q u e era e n l a - muñones g e n t í l i c a s . í .as boda.- se c e l e b r a ban a l c u m p a s de las o r a c i o n e s que p r o n u n c i a b a n los d e u d o s d e lo-,
esposos para a l r a e i ' s o l n ' é la nueva familia las b e n d i c i o n e s riel (dolo:
— 2:¡o
con csta> s o l e m n i d a d e s \ e-I os ritos, se c e l e b r a r o n las bodas de Hebeca con
I-mi.',
d e Hulh con Booz, y de S a r a con
Tobías. Id g r a n
legislador de! pueblo h e b r e o habia p e r m i t i d o la poligamia y el d i v o r c i o . d e » ó r d e n e » diliciles de sor a r r a n c a d o s de c u a j o , cuando latí
hondas
raice-,
habían e c h a d o m i e l r m i m l o . y sobre todo , en sus
zonas o r i e n t a l e s . Ksle no o b s l a n l e , ni el divorcio ni la poligamia fueron tan c o m u n e s e n t r e la g e n t e h e b r e a c o i u o e n i r e los pueblos g e n tiles, ni p r o d u g e r o n allí la disolución de la sociedad d o m é s t i c a : neut r a l i z a d a s como e s t a b a n
a q u e l l a s instituciones
con s a l u d a b l e s \
s a n i a s d o c t r i n a s : por lo q u e h a c e á la esclavitud de la m u g e r , lúe
cosa d e s c o n o c i d a e n el pueblo de Dios : como quiera q u e la e s c l a vitud no se c o m p a d e c e con a q u e l l a a l i a p r e r o g a í i v a de ser n i m b e
del R e d e n t o r , o t o r g a d a a l a m u g e r d e s d e los tiempos a d á m i c o s .
Las tradiciones b í b l i c a s , q u e fueron causa de la libertad d e la
m u g e r . fueron al mismo tiempo ocasión de la libertad do los hijos :
los d e los g e n t i l e s caían mi oí poder d e sus p a d r e s , los c u a l e s t e nían sobre rulos ti misino d e r e c h o q u e sobre s u - co-as : los d e l o s
h e b r e o s e r a n h i j o s d e Dios, y uno de ellos habia de ser el S a l v a d o r
de los h o m b r e s . De aquí , e! s a n t o respeto y liernísimo amor de los
Indiceos á sus hijos , igual al q u e tenian á sus m u g e r e s : de a q u í , el
e x q u i s i t o c u i d a d o d e las m a t r o n a s en a m a m a n t a r á sus propios p e chos a los rpie Isabian ¡ l e v a d o en sus m i t r a b a s : siendo tan u n i v e r s a l esta c o s i u m b r e , q u e solo se s a b e d o . l o a s ,
b e y de . l u d a , de
.Milibosoth y d e deboca , q u e no h a y a n sido a m a m a n t a d o s á l o s
pechos d e s ú s m a d r e s . De a n u í , he- b e n d i c i o n e s (pie d c s c e n d i a n de
lo alto sobre l o s p r o g e n i t o r e s de una n u m e r o s a familia y sobre ¡a»
nmdres fecundas : sus nielas
son la cornial
de los ancianos,
dice la
s a g r a d a Escritura. Dios habia prometido á Abrnhnni una posteridad
n u m e r o s a ; y es-i promesa era c o n s i d e r a d a por los h e b r e o s como
u n a d e las m á s i n s i g n e s m e r c e d e s : de aquí , la e s m e r a d a solicitud
d e - u s l e g i s l a d o r e s por los c r e c i m i e n t o s de la población: cosa a d vertida ya por Tácito , (pie h a b l a n d o del pueblo h e b r e o , observa lo
s i g u i e n t e : Auijendae
iinenujuam
i'.r (Kjnntis
lamen
rrtulliludiui
rwisitlitur
: mim el
iwciirr
nefas.
Si ponéis ahora la consideración mi la d i s t a n c i a q u e ha\ entro
-.:'>!
ki lamilla g e n t í l i c a \ la h e b r e a , e c h a r e i s l u e g o d e \ er que están s e p a r a d a s entre si por un a b i s m o profunde : !a familia gentílica se
compone de un señor y de -ais e s c l a v o s : l a hebrea , del p a d r e , do
la m u g e r v de s u s hijos : e n t r a n , como elementos constitutivos d e la
p r i m e r a , d e b e r e s v d e r e c h o s absolutos : e n t r a n á constituir la seg u n d a d e b e r e s \ derechos limitados. La familia g e n t í l i c a d e s c a n s a
eu la s e r v i d u m b r e ; la h e b r e a se funda en la h b e r l a d . !.a p r i m e r a
e s el resultado de un olvido : la s e g u n d a , d e un r e c u e r d o ; el olvido
y el r e c u e r d o de las d i v i n a s t r a d i c i o n e s : p r u e b a clara de que
el hombre no ignora smo p o i q u e o l v i d a , y no sabe sino porque
aprende,
Ahora se c o m p r e n d í ra f á c i l m e n t e , por que la m u g e r h e b r e a
¡ n e n i e en los p o e m a s bíblicos ledo lo q u e tuvo e n l i e los g e n t i l e s de
sombrío y de siniestro : y por qué el a m o r h e b r e o , á diferencia d e !
gentil , q u e fue incendio de l o s c o r a z o n e s , es b á l s a m o de las a l m a s .
Abrid l o s l i b r o s de l o s nrofeins b í b l i c o s , v en t o d o s aiiuellos c u a d r o s
o risueños o p a v o r o s o - c o n q u e d a b a n a e n t e n d e r a las s o b r e s a l t a d a s m u c h e d u m b r e s , o q u e iba d e s h a c i é n d o s e o ! n u b l a d o , o q u e la
ira de Dios e s t a b a corea , h a l l a r e i s s i e m p r e en p r i m e r t e r m i n o á las
v í r g e n e s d o I s r a e l , s i e m p r e b e l l a s y v e s t i d a s de r e s p l a n d o r e s a p a cibles , ahora l e v a n t e n sus corazones al Señor en n i e l o d i o M i s h i m nos y (ai a n g é l i c o s c a n t a r e s , ahora inclinen bajo el poso d e l dolor
las c a n d i d a s a z u c e n a s de sus frentes.
N reunidas en coros c u (as píazas piiíiíicas o en e í (emp/o (/<•/
Señor cantaban o ¡-o mov i o n en eoneorlnd;;.» c a d e n c i e s ai c o m p á s d e
. s o n o r o s iti'-lrmiienios, las e a , p ; » \ nobles h i p e de - i i a : parecían heladas del cielo para c o n s u e l o de l a t i e r r a , o env d e a s por í h o s p a i a
r e g a l o de l o s h o m b r e - . Cuando i o s m:~c:\!s h e b r e o s , a l a d o s al c a r r o
del vencedor, pisaron la (ierra d e su s e r v i d u m b r e , pesóles m á s do
la pérdida de su vista que do la de su libertad ; sin e l l a s é r a l e s c!
s o ! o d i o s o , el día o s c u r o , el canto t r i s t e ; y l u e g o q u e por falla de
l a g r i m a s suspendieron su llanto, y por falta de fuerzas sus g e m i d o s ,
c e r r a r o n sus ojos á la luz , y c o l g a r o n sus i n ú l i l e s a r p a s en los s a u ces tristes de Babilonia.
\i se c o n t e n t a r o n los h e b r e o s con liar á la m u g e r el blando ce
tro
de
los bogaros ,
»IÜO
q u e pusieron m u c h a s veces
en
su mano
¡oríisuna y \ ií'ionosa rl p e n d e n «it- la< l « l l a l l a s \ el g o b i e r n o del
E.-íado. i .a i h i - í r e Dcborn g o b e r n ó l,¡ r e p ú b l i c a en c a l i d a d d e j u e z
:-e¡ireiiio
d e la isieion ; ' orno g e n e r a l d e los e j é r c i t o s , peleo y g a -
no i n e d i a » s a n g r i e n t a » ; como i m o l a , c e l e b r o los Iriunl'os d e Israel
y e n b m o liinmos d e \ i e l o n n , m a n e j a n d o a u n tiempo misino con
igual soltura \ m a o f r i a la lira, el c e l r o y la e s p a d a .
En b e m p o d e los r e y e s , la viuda de
Mejandro J a n n e o iu\o el
c e t r o diez a ñ o s : la m a d r e del r e y Asa le g o b e r n ó en nombre de s u
lujo, y la m u g e r do i í i r c a u o Macabeo fue d e s i g n a d a por esleí p r í n c i p e para, g o b e r n a r el K*l«do d e s p u é s do s u s d i a s . Hasta el espíritu
de
OÍOS,
¡pie se < o m i m i e a í i a á pocos, d e s c e n d i ó también sobre la
m u g e r , abriéndola
¡ o s ojos \ el e n t e n d i m i e n t o p u r a q u e pudiese v e r
y e n t e n d e r las cosas futuras. Huida fui'' a l u m b r a d a con espíritu d e
profecía : y los r e y e s s e a c e r c a b a n á e l l a , s o b r e s a l t a d o s d e un g r a n
temor, c o n t i i i o s \- r e c e l o s o s , para s a b e r de sus labios lo q u e e n ei
libro ue la P r o v i d e n c i a e s t a b a escrito d e su i m p e r i o . I.a m u g e r , e n tre los h e b r e o s , a h o r a g o b e r n a s e la familia, ahora d i r i g i e r a el E s l a d o , ahora h a b l a r a en n o m b r e de D i o s , ahora por último a v a s a l l a r a los c o r a z o n e s , c a u t i v o s d e su* e n c a n t o s , era un ser b e n é í i c o .
q u e y a participaba tanto d e la n a t u r a l e z a a n g é l i c a como d e la n a t u raleza h u m a n a . Leed sino el c a n t a r de los c a n t a r e s ; v d e c i d m e si
a q u e l a m o r s u a v í s i m o y d e l i c a d o , si a q u e l l a esposa vestida de olorosas y c a n d i d a s a / u c e u a s . si a q u e l l a música a e o i d a d a , si aquellos
d e l i q u i o s i n o c e n t e s \ a q u e l l o s subidos a r r o b a m i e n t o s y aquellos
deleitosos j a r d i n e s no son m a s b¡- n e n e cosa» vistas, oída» v s e n tidas en la i ierra , cosas q u e so nos u,m r e p r e s e n t a d o como en sue-ii;is en una visión d e ! P a n o s o .
\ sin e m b a r g o . s e ñ o r e s , para conoce', a i a m u g e r por e x c e lencia : ¡¡ara tener milicia c i e i l a del e n c a r g o q u e ha r e c i b i d o d e
Ib'os; para c o n s i d e r a r l a en toda ,-u belleza i n m a c u l a d a v a l t í s i m a ;
p : n ; formarse a l g u n a idea d e <u m i l u e n e i a s i m l ñ m a d o r n . no basta
.• o u e r la \ ¡ s ! a en a q u e l l o s bellísimos tipos d e ]a pei'sía
hebraica,
q u e basta ahora han d e s l u m h r a d o n i m s t ¡ i » ojos v han e m b a r g a d o
no. siró» s e u l ü l i e d u l c e m e n t e . El \ e n l a d e r o tipo, el e j e m p l a r
ver-
dactero de la m u g e r im e s R e b o c a , ni D é b o r a , ni la esposa del c a n ia;' de los c a n t a r e s , llena de f r a g a n c i a s como una taza d e p e r f u m e s .
Es n e c e s a r i o ii m a s a l l á , y s u b i r mas a l t o ; es n e c e s a r i o l l e g a r á la
plenitud ile los tiempos, al c u m p l i m i e n t o d e la primitiva p r o m e s a :
para s o r p r e n d e r á Dios formando el tipo perfecto de la m u g e r ,
es
n e c e s a r i o subir hasta el trono r e s p l a n d e c i e n t e d e M a r í a . María e s
una criatura a p a r t e , nía.- bella por si sola (pie toda la creación : el
hombre no e - d i g n o d e l o c a r sus b l a n c a s v e s t i d u r a s : la (ierra no es
digna de servirla d e p e a n a , ni de a l l b m b r a los paños d e b r o c a d o :
su b l a n c u r a e x c e d e á la n i e v o q u e se c u a j a en las m o n t a ñ a s , su
rosicler al rosicler d e los c i e l o s : su e x p l o n d o r al e x p l e n d o r d e l a s
e s t r e l l a s . María es a m a d a d e D i o s , a d o r a d a
d e los h o m b r e s , s e r -
vida de l o s a n g e l e s . p| h o m b r e e s una c r i a t u r a
nobilísima, porque
e s señor d e la (ierra . c i u d a d a n o del c i e l o , hijo d e D i o s ; p e r o la
m u g e r se le a d e l a n t a y le d e s l u s t r a y le v e n c e , p o r q u e M a r í a t i e n e
nombres m a s d u l c e s y a t r i b u t o s m á s altos. El P a d r e la l l a m a h i j a , y
la en\ ia e m b a j a d o r e s : el Es; irilti S a n i o la llama esposa , y la h a c e
sombra c o n
siis
a l a s : el hijo la l l a m a m a d r e , y h a c e su m o r a d a d e
su s a c r a t í s i m o v i e n t r e : los s e r a linos c o m p o n e n su c o i t o : los cielos
la l l a m a n boina ; los h o m b r e s la l l a m a n S e ñ o r a : nació sin m a n c h a ,
salvo al m u n d o , m u r i ó sin dolor, viv ¡ó sin p e c a d o .
Ved ahí la m u g e r , s e ñ o r e s , v e d ahí la m u g e r : p o r q u e Dios en
María las ha santificado á todas : á las v í r g e n e s , porque ella fué
n r g e n : á las e s p o s a s , p o r q u e ella fué esposa : á las v i u d a s , poiq u e eli.i fue \ inda : a las h i j a s , p o r q u e ella fui' hija : á las m a d r e s ,
1
p o r q u e opa
lúe m a d r e , (•rondes \ peí t o n t o - a s m a r a v i l l a s ha o b r a d o
el ci istiauisnio en el inundo • el ha h e c h o pazos e n t r e el cielo y la
lie; ra : ha d e s u n i d o la e s c l a v i t u d : lia p r o c l a m a d o la libertad h u mana y la fraternidad de los h o m b r e s : pero con todo e s o , la m a s
p< •¡•(enlosa do todas M I S m a r a v i l l a s , la q u e m a s h o n d a m e n t e ha i n fluido en la constitución de la s o c i e d a d domestica y de la c i v i l , e s
¡a santificación d e la m u g e r . p r o c l a m a d a desdo las al (liras e v a n g é l i c a s . \ e i i e u l a , seño'.". . ,-,ue d e s d e (pie J e s u c r i s t o habitó e n l r e nosotros, m sobre las p.
ras es licito a r r o j a r ios baldonos y el insul-
to; porque hasta s u s pecados pueden s e r b o r r a d o s por sus l á g r i m a s .
2:1!
F.l S a l v a d o r de los h o m b r e s puso á la .Magdalena d e b a j o de su a m p a r o ; y c u a n d o hubo l l e g a d o el dia t r e m e n d o en q u e se a n u b l ó e¡
sol y se e s t r e m e c i e r o n y dislocaron d o l n r o s a m e n l e los huesos de 1;¡
t i e r r a , al pié de su c r u z e s t a b a n ¡untas su i n o c e n t í s i m a Madre y la
a r r e p e n t i d a p e c a d o r a , p a r a d a r n o s así á e n t e n d e r , q u e MIS amorosos brazos e - t a b a n a b i e r t o s i g u a l m e n t e á la inocencia y al a r r e p e n timiento.
Ya h e m o s v i s t o de q u é m a n e r a el s e n t i m i e n t o ¡'eligióse y el del
a m o r , y la noticia c o m p l e t a ó d e s f i g u r a d a de ¡a d i v i n i d a d y de la
m u g e r s i r v e n h a s t a c i e r t o punto p a r a ponernos de manifiesto la.d i i é r e n c i a s e s e n c i a l e s q u e se a d v i e r t e n e n t r e la poesía bíblica y la
de los pueblos g e n t i l e s . Solo nos falta ahora , para d a r fui á este
d i s c u r s o , q u e va c r e c i e n d o d e m a s i a d o , p o n e r á vuestra vista , como d e r e l i e v e ,
la i n c o n m e n s u r a b l e distancia q u e hay
entre
la»
constituciones políticas de los pueblos m á s cultos c u b e los antiguo»
y la del pueblo h e b r e o , depositario de la p a l a b r a r e v e l a d a : y el diverso influjo q u e e s a s distintas c o n s t i t u c i o n e s e j e r c i e r o n en la d i ferente índole de la poesía g e n t í l i c a y d e la h e b r a i c a .
Va he manifestado a n t e s , y c o n f i r m o ahora mi p r i m e r a m a n i festación , q u e las fuentes de toda poesía g r a n d e y e l e v a d a son el
a m o r á Dios, el a m o r á la m u g e r , y el a m o r al pueblo : de tal m a n e r a , q u e la poesía pierdo l a s a l a s con q u e vuela allí donde
tas no
imedon beber
la insuirucion en
o-ms
manantiales
los p o e -
fecundos,
en e s a s c l a r í s i m a s f u e n t e s . Para q u e e x i s t a n esos fecundísimos amor e » , una cosa e- n e c e s a r i a : q u e s e a
su
p o a i p a , la
m u g e r con
lodo»
conocida
sus e n c a n t o : - .
la
d i v i n i d a d c o n (oda
el
pueblo
con
todas
sus libertados v todas sus m : i g n i l i c e n c i a s ; por esta razón, allí donde
se d á el n o m b r e de Dios á la c i ¡ a l a r a , d e m u g e r a una e - c l a v a , de
pueblo á una a r i s t o c r a c i a o p r e s o r a , p u e d e afirmarse,, sin temor de
ser d e s m e n t i d o por los hechos , q u e la poesía con toda su pompa
y m a g o s t a d no o x i s i e , p o r q u e no e x i s t e n osos fecundísimos a m o r e s .
Ahora bien : la noción d e l pueblo es el resultado de oslas dos
nociones : la d e la a s o c i a c i ó n , y la de la fraternidad. ¿ S a l t é i s l o q u e
es el p u e b l o ? Id pueblo es una a s o c i a c i ó n de h e r m a n o s ; y ved por
q u é la noción del p u e b l o no p u e d e c o e s i s l i r en el
enlendinueníe
i-nú la (le la e s c l a v i t u d . De (¡ende se s i g u e , (|ue el p u e b l e no ha
podido e x i s t i r ni lia e x i s t i d o sino en l a s
sociedades depositarías de
la ¡dea do la fraternidad , r e v e l a d a por Dios á la g e n t e hebrea , por
Jesucristo á todas las g e n t e s . Lo q u e
¡iaiucj p u e b l o , no fué ni pudo s e r
en las r e p ú b l i c a s g r i e g a s se
un v e r d a d e r o p u e b l o ; es d e c i r ,
una asociación d e h e r m a n o s , sino una v e r d a d e r a a r i s t o c r a c i a ; ó lo
que o» ¡o m i s m o , una asociación d e s e ñ o r e s .
Esto e x p l i c a . por q u e e n t r o los g r i e g o s la poesía e s e m i n e n t e mente a r i s t o c r á t i c a . Homero c a n t a á los r e v é s y á los dioses : nos
dice sus g e n e a l o g í a s ; nos
(Mienta
sus a v e n t u r a s ; nos d e s c r i b e sus
g u e r r a s ; c e l e b r a su n a c i m i e n t o , y llora su m u e r t e . Los poetas t r á gicos presentan a nuestra vista el e s p e c t á c u l o s o b e r b i a m e n t e g r a n dioso de sus a m o r e s , de sus c r í m e n e s y de sus r e m o r d i m i e n t o s . Los
humanos infortunios v las p a s i o n e s h u m a n a s , para s e r elev a d a s á l a
d i g n i d a d y a la a l t u r a d e sentimientos t r á g i c o s , d e b í a n c a e r s o b r e
las Frentes y c o n t u r b a r los corazones de h o m b r e s de r e g i a e s t i r p e y
de nobilísima c u n a , El fratricidio no era un asunto t r á g i c o , si los
fratricidas no se l l a m a b a n Lteoclc y Polinice, y si la s a n g r e no m a n chaba los m á r m o l e s del trono. VA incesto no era d i g n o del c o t u r n o ,
-i la m u j e r incestuosa rio se l l a m a b a Ledra o V ocasta , y si el h o r rendo m i n i e n no m a n c h a b a el t á l a m o d e los r e y e s . Por d o n d e so
ve . q u e e n t r e los g r i e g o s no h a b i a asuntos t r á g i c o s , sino p e r s o n a s
í i á g í c ü s ; y que la t r a g e d i a no e r a a q u e l l a voz d e t e r r o r ,
aquel
a - e . b o g e m i d o q u e ¡a lumianidun d e j a e s c a p a r s e d e sus luíaos c u a n d o
i¡; luchan las p a s i o n e s , sino aquella oí ra voz fatídica
pie resonaba
l i i g i i l i r e i n e u l e en
dosos
dar
(inerian
i
en
v
tremenda
los r e g i o s a l c a / a r e s . c u a n d o los
e s o e c h i c u l o al m u n d o las |];a¡uezas d e l a s dii
i
rustías v la fragilidad de los i m p e r i o s .
Si volvemos ahora ios ojos al pueblo d e ¡(ios, nos c a u s a r á m a r a '. lila la g r a n d e z a y la n o v e d a d del e s p e c t á c u l o . VA pueblo de Dios no
rae oí o r i g e n ni de, seiuidioses ni d e r e y e s
;
desciende de pastores,
liijos iodos los hebreos d e A b r a h a m . de Isaac v d e J a c o b , todos
son h e r m a n o s . Rescatados lodos de ¡a s c r v i d u m b i e d e Egipto,
todos
•0:1 libres : sujetos lodos á un solo Dios v á una sola, lev, todos son
g u a l e s . El pueblo do Dios i s el único d e la t i e r r a , e n t r e los anli-
2: ir;
g u o s , q u e c o n s e r v ó en toda su p u r e z a la noción de la l i b e r t a d . dita i g u a l d a d y de la fraternidad de los h o m b r e s . Cuando Moisés les
dio l e y e s , no instituyo el g o b i e r n o a r i s t o c r á t i c o . sino el p o p u l a r ; y
les c o n c e d i ó d e r e c h o de e l e g i r sus propios m a g i s t r a d o s , q u e , en
calidad
de g u a r d a d o r e s de su divino e s t a t u t o , tenian el e n c a r g o y
el d e b e r d e m a n t e n e r l o s á t o d o s , así en la paz como en la g u e r r a ,
bajo el i m p e r i o igual de la justicia. Desconocíanse entro lo» hebreo»
los p r i v i l e g i o s a r i s t o c r á t i c o s y las c l a s e s n o b i l i a r i a s : y temeroso su
gran
l e g i s l a d o r de q u e la d e s i g u a l distribución de las r i q u e z a s no
a l t e r a s e con el tiempo a q u e l l a p r u d e n t e a r m o n í a de todas | ,» fuer;
zas s o c i a l e s , p u e s t a s como en equilibrio y b a l a n z a , instituyo el j u bileo . (pie v e n i a á r e s t a b l e c e r p e r i ó d i c a m e n t e e s a justa balanza y
ese sabio e q u i l i b r i o . Dieron á sus m a g i s t r a d o s s u p r e m o s el n o m b r e
de j u e c e s , sin d u d a para significar q u e su oficio era g u a r d a r y h a cer g u a r d a r la ley q u e les había darlo Dios por su profeta, sin la ileg í t i m a intervención de su voluntad p a r t i c u l a r y de sus livianos antoj o s . En este estado s e m a n t u v o pt r e p ú b l i c a l a r g o tiempo , hasta que
el p u e b l o , a m i g o s i e m p r e de m u d a n z a s y n o v e d a d e s , c a m b i o su
propio g o b i e r n o , i n s t i t u y e n d o la m o n a r q u í a por un acto s o l e m n e de
su voluntad s o b e r a n a . Este c a m b i o sin e m b a r g o tuvo m e n o s de real
q u e d e a p a r e n t e , como q u i e r a q u e el rey no fué sino el h e r e d e r o
d e la a u t o r i d a d del j u e z , l i m i t a d a por la v o l u n t a d de Dios y p e r l a
v oluntnd del p u e b l o .
Por eso , el pueblo es la p e r s o n a t r á g i c a por e v e e l e n e i a , en la»
t r a g e d i a s b í b l i c a s . Al pueblo so d i r i g e la p r o m e s a y la a m e n a z a : el
pueblo es el q u e a c e p t a y s a n c i o n a la l e v : el pueblo es e l q u e rompe
en tumultos y r e b e l i o n e s : el opte l e v a n t a ídoios y los adora : el q u e
q u i t a j u e c e s y pone r e y e s : el q u e se e n t r e g a á s u p e r s t i c i o n e s y
a g ü e r o s : el. q u e b e n d i c e y m a l d i c e á un t i e m p o mismo á sus profetas : el ([tic y a los levanta sobre todas las m a g i s t r a t u r a s , ya los
d e s t r o z a con a t r o c í s i m o s t o r m e n t o s : el q u e magnifica al Dios de
Israel , y- recibe, con himnos de a l a b a n z a á los dioses egipcios y b a bilonios : el q u e puesto e n el t r a u c o do e s c o g e r e n t i e las iras del
Señor y sus m i s e r i c o r d i a s , en el e j e r c i c i o de su voluntad solieran;»
r e n u n c i a á s u s m i s e r i c o r d i a s v va d o l a n t e d e su» i r a s . En Israel no
hay ina-> q u e el p u e b l o : el pueblo lo llena lodo : al pueblo habla
Dio» : al pueblo habla M o i s é s : del pueblo h a b l a n los profetas : al
pueblo sirven los s a e o r d o l e s : al p u e b l o s i r v e n los r e y e s : hasta los
-almos de David, miando no son los g e m i d o s de su a l m a , son eantos
pi (pillares.
Las pompas de la m o n a n p u a d u r a r o n ooeo , v se d e s v a n e c i e r o n
como la e s p u m a . Fueron David v Salomón p r i n c i p e s temerosos di»
Dios, a m i g o s del p u e b l o , en la paz n i a g n a n i í n o s , y en la g u e r r a felicísimos : g o b e r n a r o n á Israel con i m p e r i o t e m p l a d o y j u s t o , v su
pro.-pendad pasaba d e l a n t e rio sus d e s e o s : el ultimo fui'visitado por
h.s r e y e s del Oriente : levanto el templo del Señor sobre p i e d r a s
p r e c i o s a s , y le e n r i q u e c i ó con m a d e r a n i i e n l o s d o r a d o s : la fama ríe
- o s magnificencias y de »u s a b i d u r í a m á s q u e h u m a n a se e x t e n d i ó
por iodo- l a - g e n t e s . Pero c u a n d o estos príncipes dichosos bajaron
al s e p u l c r o , luego al punto comenzó á d e s p e ñ a r s e la m a g o s t a d riel
imperio , sin q u e nunca m á s tornara ¡i volvía' en sí : d i v i d i é r o n s e
las t r i b u s ; y rola la santa unidad del pueblo de Dios, se formaron
de sus f r a g m e n t o s dos imperios e n e m i g o s , d a d o s a m b o s á torpezas
v d e l e i t e s . S i g u i e r o n - e d e a q u í g r a n d e s d i s c o r d i a s y g u e r r a s , furios o s temporales v h o r r e n d a s d e s v e n t u r a s . Los rey es se lucieron idolatras y adoraron los ídolos : los s a c e r d o t e s se e n t r e g a r o n al ocio v
al d e s c a n s o . Fl pueblo se h a b i a olvidado de su Dios , y las m u c h e d u m b r e s t u m u l t u a b a n en las c a l l e s .
fin medio de tan procelosas t e m p e s t a d e s , y c o r r i e n d o tiempos
tan turbios v a c i a g o s , d e s p e r t ó Dios á sus g r a n d e s p r o f e t a s , para
que lucieran i e-onar en Juila el eco de su p a l a b r a y s a c a r a n d e su
profundo olvido v hondo l e t a r g o á los r e y e s i d o l a t r a s , a los s a c e r dotes ociosos v á a q u e l l a s b á r b a r a s m u c h e d u m b r e s , d a d a s á s e d i ciones y tumultos, .laimis en ningún pueblo de la t i e r r a , a n t i g u o ni
m o d e r n o , hubo una institución tan a d m i r a b l e , tan santa y tan p o pular como la de los profetas del pueblo de Dios.
Atenas tuve poetas v o r a d o r e s :
IViuia
tribunos y poetas.
Los
profetas del pueblo de Dios fueron p o e t a s , tribunos y o r a d o r e s á
un tiempo mismo : como los p o e t a s , c a n t a b a n las perfecciones divinas:
como
los tribunos , defendían los i n t e r e s e s p o p u l a r e s ; como
2;ÍS
los o r a d o r e s , p r o p o n í a n
l o q u e j u z g a b a n conforme a l a » c o n v e ­
n i e n c i a s del Kslndo. Un profeta e r a m á s q u e Homero, m a s q u e i! ••nióslonos , m á s q u e G r a e o : era b r a c o , Homero y Démostenos a un
mismo t i e m p o . MI profeta ora el h o m b r e q u e d a b a
r e g a l o de la c a r n e y a
iodo
Dios, tenia el e n c a r g o de poner su p a l a b r a en
en <d oido
de
de
mano á
todo
a m o r d e la v i d a , v q u e m e n s a j e r o
los s a c e r d o t e s y en el oido de
el
oído del
!.,s r e y e s .
pueblo,
Por e s o ,
profetas a m e n a z a b a n . i m p r e c a b a n , m a l d e c í a n ;
por
e s c a p a r s e de sus p e c h o s , poderosa.-, t r e m e n d a s
acuellas
e­e,
temor y de e s p a n t o , q u e se oian e n J e r u s a l e u c u a n d o venia
Pe
,­obr••
el r e y d e B a b i l o n i a ,
nistro de las v e n g a n z a s d e J e h o v a y
ira.-
tas c e s á r e o s m i r a b a n s i e m p r e . a n t e s
lo­
dejaban,
vece.
(illa con ejército forlísimo y n u m e r o s í s i m o
do sus
de
mi­
c e l e s t i a l e s , l e ­ j­..,e­
de había:­,
lo-
sem blante'
d.
los p r í n c i p e s .
Pos o r a d o r e s y los t r i b u n o s de
.Mem as
y de
dom a
tenían p r e s t ó ­
los o j o s , a n t e s d e soltar los t o r r e n t e s d e su elocuencia . cu los s " u i ­
blantes del p u e b l o : los profetas de I srael c e r r a b a n los ojos
lisonjear ni los gustos do los pueblos ni los antojos
de
atentos solo á lo q u e Dios les d e c í a i n t e r i o r m e n t e en sus
para
les
no
revés,
alm as :
por
eso hicieron frente á los odios i m p l a c a b l e s |e los p r i n c i p e s , q u e
(
h a b i e n d o puesto su s a c r i l e g a m a n o en el templo de Dios, no
(em ian
p o n e r l a en el rostro a u g u s t o de sus profetas : por eso resistieron
con constantísimo s e m b l a n t e a la g r a n d e indignación y bramido p o ­
p u l a r , creci('ndo su c o n s t a n c i a al c o m p á s de la persecución y ,a¡
c o m p á s de las olas de a q u e l l a s furiosas t e m p e s t a d o - , sin que ­ o do­
b l e g a s e n sus a l m a s s u b l i m e - al miedo d o l o s tormentos ; por e.­o,
e n fin , casi t o d o s , ó e n t r e g a r o n sus g a r g a n t a s al c u c h i l l o , o b u s c a ­
ron en tierras e x t r a ñ a s un triste s e p u l c r o .
Yo no s é , s e ñ o r e s , si h a y en la historia un e s p e c t á c u l o m a ­
b e l l o (pie el de los predelas del pueblo de Dios luchando a r m a d o s
coa el solo m i n i s t e r i o de la p a l a b r a c o n t r a todas l a ­ potestades d e
la t i e r r a . \ o no se si ha habido en el m u n d o poetas mas alto.-,
o r a d o r e s m á s e l o c u e n t e s , h o m b r e s m á s g r a n d e s , m á s santos у ш е l i b r o s ; nada faltó á su g l o r i a , ni la santidad de la vida, ni l a s a n ­
tidad de la c a u s a (pie sustentaron , ni la corona del martirio.
ía ; í ' * i )\11 ; >---i •; ni ! i .i ¡aan i
d i e n n o y ei e s p a n t o . !;! desolación y la
muerto. La - mal n i n a s i o b a i i a - d i s c u r r e n por los templos , y con v o lo- y p l e g a r i a s cansan a l o - diosos. S o b r e Jerusnlon la m í s t i c a , la
g l o r i o s a , c a e un \olo funebre : por nqui van s a n t a s m u g e r e s q u e
se la.ineuian ; coa alh d i s c u r r e n en tumulto m u c h e d u m b r e s q u e se
e n f u r e c e n . Tosías |,;s t r ó m p e l a s pretehoas i ' c s c e a a n :í la \ ez en la
ciudad sorda, n e g a \ m a l d i t a , q u e lleva al Calvario a! J u s t o . — « I n a
j e i a a a c a i a no pasará sin q u e v e n g a n sobre vosotras , m a t r o n a s d e
Sion , tan g r a n a o s d e s v e n t u r a s , q u e s e r é i s a s o m b r o d e las g e n t e s :
ya , ya asoman por eses repechos las r o m a n a s l e g i o n e s : y a cruzan
por los a i r e s , i n n o n d o el ra\ o d e Dios, l a s á g u i l a s capitolinas ¡,1ortisalen ! plerusalen ! ¡ A y de tus hijos 1 pori] ne tienen h a m b r e y no
e n c u e n t r a n p a n , tienen sed y no e n c u e n t r a n a g u a ; q u i e r e n h a c e r
pie;, a r i a s v volos en ei templo d e Dios, y e s t á n <iu Dios y sin t e m plo ; q u i e r e n v¡\ ir, y á cada paso tropiezan r o n la m u e r t e ; q u i e r e n
una sepultura para sus
C U C Ì
pos, \ sus c u e r p o s y a c e n en los c a m p o s
sin sepultura , \ son pasto de las a v e s a»
Edipo .-aie de -ii a l c á z a r pani consolar a su pueblo m o r i b u n d o ,
\ g o b e r n a n d o los diosos su l e n g u a , los toma por testigos de q u e el
c u l p a b l e será puesto a ¡ormento y e c h a d o de la t i e r r a : lanza s o bre él a n t i c i p a d a m e n t e la e x c o m u n i ó n s a c e r d o t a l ; le m a l d i c e en
nombre ¡le la tierra y del cielo , de los dioses y d e los h o m b r e s , y
c a r g a su cabeza con las e x e c r a c i o n e s p ú b l i c a s , lai p u e b l o judío , tomado d e m i v é r t i g o c a l i g i n o s o , poseído d e u n freni.sí
delirante,
puesto d e b a j o de la ¡nano s o b e r a n a q u e le a n u b l a los ojos y le oscul e r ò l,i razón . y a r d i e n d o en la ¡'ragua de su* f u r c i a s , e x c l a m a d i c i e n d o : Que su saiiifrc
cau/u
sobre
vosotros
y sobre nuestros
hijos,
¡ D e s v e n t u r a d o p u e b l o ! ¡ D e s v e n t u r a d o r e y ! ¡dios p r o n u n c i a n su
propia s e n t e n c i a , siendo ¡i un tiempo mismo j u e c e s , víctimas y v e r d u g o s . Y d e s p u é s , c u a n d o los o r á c u l o s bíblicos y los d é l ü c o s se
c u m p l i e r o n , los lorhellinos a r r a n c a n al pueblo d e i c i d a d e la tierra
rie promisión , y el parricida h u y e del trono d e C e l i a s .
Edipo fué horror d e la C i c c i a : el pueblo j u d í o e s horror d e los
h o m b r e s . Edipo camino con los ojos sin luz , d e monte en monte y
de valle en v a l l e , publicando las v e n g a n z a s d i v i n a s : el pueblo judio
c a m i n a , sin l u m b r e en los ojos y sin r e p o s a r l e j a m á s , de pueblo mi
p u e b l o , de región en r e g i ó n , d e zona en z o n a , mostrando en sus
m a n o s una m a n c h a de s a n g r e , u n e nunca se quila y n u n c a se s e c a .
Pretirió la ley de! talion ¡i la ley de la g r a c i a ; y el mundo le juzga
por la ley ipie él misino se lia d a d o : dio bofetadas á su Dios, y lia
y a diez y nuevo siglos (¡ue está r e c i b i e n d o las b o l é l a d a s del m u n d o :
escupió en el rostro d e Dios , y el inundo e s c u p e en su rostro: despojo á su Dios de sus v e s t i d u r a s , y las n a c i o n e s e m b i s c a n >us lesoros , y le a r r o j a n d e s n u d o al otro lado de los m a r e s : dio ¡i beber
á su Dios \ i n a g r e con hiél , y con b e b e r en (día a todas horas el
pueblo d e i c i d a , no c o n s i g u e a p u r a r la copa de las t r i b u l a c i o n e s :
¡aiiso e n los h o m b r o s d e su Dios una c r u z posadísima , y hoy se i n c l i n a su frente bajo el peso de todas las m a l d i c i o n e s h u m a n a s : c r u cificó, y os crucificado. Poro el Dios d e A b r a h a m , de I s a a c , y de
Jacob , al mismo tiempo (pie j u s t i c i e r o . os c l e m e n t e : m i e n t r a s q u e
los dioses ningún otro consuelo d e j a r o n á Fdipo sino su Antígona,
el Dios (pie murió en la c r u z , o ti [tremía do su misericordia, dejo a
sus m a t a d o r e s la e s p e r a n z a .
Kntre la t r a g e d i a d e Sófocles y esa otra Iragedia sin nombre y
sin t í t u l o , c u y a m a r a v i l l o s a g r a n d e z a a c a b o do e x p o n e r á vuestros
ojos con toda su t e r r i b l e m a g o s t a d , h a y la misma distancia (pie entre los dioses gentílicos y el Dios d e los h e b r e o s y los c r i s t i a n o s ; la
m i s m a q u e e n t r e la F a t a l i d a d y la P r o v i d e n c i a : la misma que e n t r e
las d e s d i c h a s de un h o m b r e y las d e s v e n t u r a s de un pueblo , que
ha sido el m á s libre de todos los pueblos y el m á s g l a n d e de bulólos poetas.
l i e t e r m i n a d o , s e ñ o r e s , el c u a d r o q u e me habia propuesto pres e n t a r ante v u e s t r o s ojos : si os p a r e c e Indio y s u b l i m e , su sublimidad y su belleza e s t á n e n é l , como trazado q u e ha sido por el mismo Dios, en la l a r g a y l a m e n t a b l e historia de un pueblo maravilloso:
si en él e n c o n t r á i s g r a n d e s l u n a r e s y s o m b r a s , e s a s sombras y esos
l u n a r e s son míos : por ellos r e c l a m o vuestra i n d u l g e n c i a ; vuestra
i n d u l g e n c i a , s e ñ o r e s , q u e n u n c a ha sido n e g a d a á los ( p i e , como
y o . la imploran , y á los q u e , como y o , la n e c e s i t a n .
DISCURSO
l'RONCN'CIADO EX EL CONGRESO EL A RE ENERO DE 1 8 4 9 :
PrtEf.F.THDñ
R E Y.\
ARTÍCELO JYSERTO K A e l
h e r a l d o
D E L 30 D E N O V I E M B R E
DE 1 8 4 8 ,
Y
seguido de lo Correspondencia con el señor Conde de Montalembert, y de la Polé
mica con algunos periódicos.
IhVISin'liXCIA m i EMTOK.
lieuniemlo
uo solamente
ni un mismo cuaderno
cumplimos
los exentos
lo i¡ue exige el orden
résped ira, sino que laminen
creemos satisfacer
como quiera
integrantes
que son partes
que el inmediato
siguiente
debe eousi'terurse
como natural
pues; asi como la
MU:A
periodística
á lo que pide el orden
del
lógico,
ha
sabré los sucesos de liorna
parerid»
puede
H aun
que insertamos
Drseniso
des
con el conde deM<>XTAr.r..\iuKirr, y la
Discruso,
son eridenlemeute
^ino un luminoso* comentario
POÍ.K-
no sido una
¡>v-
y epílogo de las grandes idea:-,
conteuitlus.—
Las ¡los carias
cimos fielmente
por algunos
que publicamos
tiesas
jhiiódieos
las reproilucimos
por su autor,
propios
del conde
originales,
españoles,
de Mi.>XT.\I.I;JÍP.KHT , las
¡.as de
traducidas
fueron
I>OM«I>
del frunces;
tradu-
publicada*
y nosotros
e á los propios
borradores
l.a primera
de estas cartas
suscitó pro!estas y refutaciones
del comunicado
tic
llnxoso,
en castellano,
ahoeo
eonftnin
varia íaitole cu algunos periódicos
sión
en esí,.
de su producen o.
tic una sola idea.—Nos
preámbulo
r.<Mmi:spi>\i»K\f.n
que siguen al
quela del mismo,
i a el
Aiuícn.o
que can contenidos
cronológico
españoles de la época,
insecto aquí en ultimo
tae ¡le piii.i-;mi: \. y cuyo testo mismo nos parece espresar
las curtios a que resptaide para junjurnos
dispensados
escritos
que fueron
lugar
de
la oca-
con el nom-
con sobrada esle-iisUm
de exponerlos
mas tle-
¡ulladamenlc.
Por lo tiernas,
utug eficazmente
ínerón
la pública
no terminaremos
la atención
y solemne
cuya i'irlud ganó el marques
católico,
y una celebridad
• •oiuo, lo que imporiu
Ueltqwn
vevtladcrn.—
más,
eslti advertencia
sin llamar
de nuevo y
del lector sobre todas estas prodnccimies,
inauguración
tic
VAI.DKCAMAS
¡le las creencias
¡un ¡lustre renombre
en el orbe cristiano,
tan provechosa
tan lisonjera
<¡n.
y doctrinas,
de
pura
ti la eterna g santa causa
en
filoso;"
Espiro:
de '
ARTÍCULO
síir.lil-
i-OS
V\ V-l.U
MIÓ
1-,N
SUCESOS
EL HEKAI.DO l>Ki.
DE
«"/'I líK
ROMA,
M l \ ¡ f l " ! ! : ! . I>h
1HÍ8.
IJA demagogia, que v a cainiuaiiüu por la Europa, corno las furias
a n t i g u a s , coronada de s e r p i e n t e s ; q u e vá d e j a n d o en todas p a i t e s
en pos de sí manchas rojizas y s a n g r i e n t a s ; q u e ha hollado en P a rís todos los tesoros de la civilización , en Viena toda la m a g e s l a d
del i m p e r i o , en Berlín la c u m b r e d e la filosofía , v i n i é n d o l e e s trecho á su ambición tan portentoso t e a t r o , lia l e v a n t a d o su trono,
y ha a s e n t a d o su y u g o en R o m a la s a n t a , la i m p e r i a l , la pontilicia,
la e t e r n a .
Allí donde el Vicario de J e s u c r i s t o bendice al m u n d o y á la c i u dad , se levanta a r r o g a n t e , i m p í a , rencorosa , frenética , y como
poseída d e un v é r t i g o , y como tomada del vino , esa d e m o c r a c i a insensata y feroz, sin Dios y sin l e y . que oprime á la ciudad y que
conturba al inundo.
Las colinas d e Roma h a n p r e s e n c i a d o el tumultuoso desiilo d e todos
a q u e l l o s p u e b l o s b á r b a r o s q u e , ministros d e la ira d e Dios, antes de
s u j e t a r á la t i e r r a , v i n i e r o n á s a l u d a r r e s p e t u o s o s y sumisos a la
r e i n a d e las g e n t e s . Alila el b á r b a r o , el i m p l a c a b l e ; Alarico el p o t e n t í s i m o , el s o b e r b i o , sintieron d e s f a l l e c e r
sus l i r i o s . t e m p l a r s e
su a r r o g a n c i a , a m a n s a r s e su f e r o c i d a d , d i s i p a r s e su cólera y h u m i l l a r s e su s o b e r b i a en presemela d e la c i u d a d inmortal y de sus Pontífices s a n t o s . Corred d e l Oriente al O c c i d e n t e , del Septentrión al Mediodía : a b a r c a d con la m e m o r i a todos los tiempos, y con los ojos todos los e s p a c i o s : y en toda la p r o l o n g a c i ó n de los p r i m e r o s , y e n
totla Ja i n m e n s i d a d de los s e g u n d o s , no h a l l a r e i s un solo ¡ndi\uhm
d e la e s p e c i e h u m a n a , q u e no r e v e r e n c i e la virtud y (pie no r e s p e t e
la g l o r i a . Solo la d e m a g o g i a ni r e s p e t a la v i r t u d , esa gloria del (dolo, ni la g l o r i a , esa v i r t u d d e l a s n a c i o n e s : la d e m a g o g i a , q u e a t a c a n d o todos los d o g m a s r e l i g i o s o s , se ha puesto fuera de toda reli1
g i u n ; (pie a t a c a n d o todas l a s l e y e s h u m a n a s y d i v i n a s , se ha pueslo
fuera d e toda l e y ; q u e a t a c a n d o s i m u l t á n e a m e n t e ¡i todas las nacion e s , no tiene p a t r i a ; quo a t a c a n d o todos los instintos m o r a l e - d e luh o m b r e s , se ha puesto fuera del génoi o h u m a n o , f a d e m a g o g i a es
una n e g a c i ó n absoluta : la n e g a c i ó n del g o b i e r n o en eí orden político , la n e g a c i ó n d e la familia en el orden d o m é s t i c o , la n e g a i ion
do la p r o p i e d a d en el orden e c o n ó m i c o , la n e g a c i ó n de Dios e n el
o r d e n religioso, la n e g a c i ó n del bien e n el orden m o r a l . La d e m a g o gia no e s un m a l , e s el m a l por e x c e l e n c i a : no es un e r r o r , es el e r ror absoluto : no e s un c r i m e n c u a l q u i e r a ; e s el c r i m e n en su a c e p ción m á s terrífica
y m á s l a t a . Enemiga irreconciliable del g e n e r o
f i u m a n o , y h a b i e n d o v e n i d o á las m a n o s con él en la mas g r a n d e
b a t a l l a q u e han visto los h o m b r e s y que. han p r e s e n c i a d o los siglo-,
el fin d e su lucha g i g a n t e s c a sera su propio fin ó o ! lin d e los tiempos.
Todas las cosas h u m a n a s c a m i n a n hoy a su i'mal d e s e n l a c e con
una r a p i d e z m i l a g r o s a . El mundo \ uela : Dios ha .quei ido d a r l e abren su v e j e z , como dio en su v e j e z hijos á la m u g e r e s t é r i l <!o la E s c r i t u r a . Dios le ha puesto las a l a s con q u e v u e l a , y < i no s a b e á donde
\ á . ¿ A d ó n d e i b a el pueblo c u a n d o l e v a n t ó en París sus b a r r i c a d a d e f e b r e r o ? Iba á la reforma . \ <c e n c o n t r ó en f ; r<-pública. ; \
d o n d e iba c u a n d o levanto sus b a r r i c a d a s d e j u n i o ? iba al s o c i a l i s m o .
У
ne n
co tró
descendió
ou hi dictadora.
¿ Л dón de
¡ha (Yulo*
.-tiberio
con e/ércíío potente a ías //anuías lomtn irdus?Iba
cu
n tido
á Míhuí,
y se e n c o n l n i mi T u r i n . ¿ A d ó n d e iba el ejército a u s t r í a c o c u a n d o
salió v e n c i d o d e M i l á n ? I ba á e n c u i n b t a r los A l p e s , y se e n c o n t r ó
en Milán. ¿ A d o n d e iban esos pueblos i t a l i a n o s , l e v a n t a d o s de sus
asientos como si o b e d e c i e r a n á una \ oz i m p e r i o s a b a j a d a do las a l ­
t u r a s ? I ban
a v e n c e r á un
J J Ü J H
rio \ i\ o , л l'ueion v e n c i d o s p o r é l,
c o n i d i o s moros p o r el ( l i d , d e s p u é s d e inuoi do. ¿ A d o n d e v a n esos
e s c l a v o s c r o a t a s ? Van á Viena á d e f e n d e r la d e m o c r a c i a e s cl a v o n a ,
y se v u e l v e n d e s p u é s d e h a b e r l e v a n t a d o al César s o b r e sus e s c u d o s ,
como los a n t i g u o s francos. ¿ A d ó n d e v a n los m a g y a r e s , esa r a z a
dobilísima d o nobles c a b a l l e r o s ? V a n á sostener la a r i s t o c r a c i a t e n ­
dal en las a g u a s del Danubio, y liende-n la m a n o á la d e m a g o g i a a l e ­
m a n a . ¿ A d ó n d e v a n los a s e s i n o s de Knssi? Van al Q u i í i n a l á r o b a r
á un rey una corona , v sin s a h e i l o , ponen e n su s a g r a d a
frente
una corona m á s : la corona del m a r t i r i o .
El m á r t i r santo e s boy m a s g r a n d e , e s h o y m a s fuerte á los ojos
atónitos d e la Europa, <¡ue el r e y a u g u s t o . La d e m a g o g i a no r e i n a r á
en el m u n d o sino en c a l i d a d
de e s c l a v a d e Dios , y c o m o i n s t r u -
menlo d e sus d e s i g n i o s . ¿ Q u e i m p o r t a q u e e l l a
v a y a al Capitolio?
¿Quién es en estos t i e m p o s el (pie l l e g a á d o n d e v a ? ¿ Q u i é n e s
a q u e l á quien el claro dia no se le ba.ee o s c u r a n o c h e , q u e le e s t r a vin en su c a m i n o ? Si la F r a n c i a f r é ¡i la r e p ú b l i c a , p e n s a n d o i r á la
r e f o r m a ; si d e s p u é s fué á la d i e l a d m a , p e n s a n d o ir al falanslerio;
s¡ Carlos Alberto
lia' á ' l u r i n , p e n s a n d o ir ó M i l á n ; si Hadelzky fin''
1
á Milán, pensando ir á los A l p e s , ¿ q u é mucho (pie la d e m a g o g i a r e mama, p e n s a n d o ir al Capitolio, v a y a á la Loca T n r p e y n ?
Eos d e m a g o g o s de n u e s t r o s dir.s, h a b i e n d o l l e g a d o y a al p a r o ­
x i s m o d e su soberbia , han r e n o v a d o
la g u e r r a de les T i t a n e s , \
p u g n a n por e s c a l a r ol Q u i r i o a l . poniendo c a d á v e r s o b r e c a d á v e r ,
como los Titanos p u g n a r o n por e s c a l a r el o b l o , p e r d e r do m e n l o so­
bro monte , l'eüoíi sobre iUv. ¡ V a n o s intento- ! ; S o b e r b i a
¡Locura i n s i g n e ! En este duelo 'el d e m a g o g o contra. D i o s ,
habrá q u e tenia por D i o s . . . -i no os a c a s o d e m a g o g o ?
vana!
¿quién
-- 2."> --n
P u e b l o s , e s c u c h a d : e s t r a v i a d a s m u c h e d u m b r e s , poni*!
un
oido
a l e u t o , y g u a r d a o s : p o r q u e , al paso ron q u e r u m i n a i ] los c r í m e n e s ,
la hora de la e x p i a c i ó n está c e r c a .
Ai el mundo e n s u p a c i e n c i a , ni
Dios e n su m i s e r i c o r d i a . pueden sufrir por m a s tiempo tan h o r r e n d a s b a c a n a l e s . Dios no lia puesto á s u Vicario en u n trono para q u e
c a i g a en m a n o s de a l e v e s a s e s i n o s . Id mundo católico no puede
consentir q u e el g u a r d a d o r del d o g m a . el p r o m u l g a d o r de la li',
el Ponfílicc s a n t o , a u g u s t o ó infalible , sea el prisionero de la- t u r bas r o m a n a s . El d i a q u e c o n s i n t i e r a e l m u n d o católico ( a m a ñ o d e afuero . el catolicismo habida d e s a p a r e c i d o del m u n d o ; v e l catolic i s m o no
¡Hiede
p a s a r : a n t e s p a s a r á n con estrépito y en tumulto
los cielos y la t i e r r a , los a s i r o s y los h o m b r o s . Dios ha
prometido
el puerto á la b a r c a del p e s c a d o r : ni Dios ni el inundo pueden consentir que la d e m a g o g i a , e n c u m b r e su s e g u r o y altísimo promontor i o . Sin la Iglesia n a d a os posible sino el c a o s : sin el Pontífice n o
h a y Iglesia : sin i n d e p e n d e n c i a no h a y Pontífice.
Ea c u e s t i ó n , tal
como v i e n e p l a n t e a d a por los d e m a g o g o s de b o m a , no es una c u e s tión política , es u n a cuestión r e l i g i o s a : no es una cuestión local, euna cuestión e u r o p e a : no es u n a cuestión e u r o p e a , es una cuestión
h u m a n a . Id m u n d o no p u e d e consentir, y no c o n s e n t i r á , q u e la vo/
del Dios v i v o s e a el eco d e u n a d o c e n a d e d e m a g o g o s del
líber:
q u e sus s e n t e n c i a s s e a n las s e n t e n c i a s de A s a m b l e a s tumultuosa.-,
i n d e p e n d i e n t e s y s o b e r a n a s : q u e la d e m a g o g i a
romana
confisque
en su p r o v e c h o la infalibilidad p r o m e t i d a al obispo de b o m a : (palos o r á c u l o s d e m a g ó g i c o s r e e m p l a c e n á los oráculos pontilieios. .\(>
;
eso no p u e d o s e r , y eso no s e r á , sino e s (pie hemos llegado a
a q u e l l o s p a v o r o s o s d i a s a p o c a l í p t i c o s , en q u e un gran imperio a n t i cristiano se e s t e n d e r á d e s d e el c e n t r o h a s t a los polos de la t i e r r a :
en (pie la I g l e s i a de Jesucristo p a d e c e r á espantosos d e s m a y o s : en
q u e se s u s p e n d e r á por ú n i c a vez el sacrificio t r e m e n d o . y en (pie,
d e s p u é s de i n a u d i t a s c a t á s t r o f e s , será n e c e s a r i a la inlervencion d i recta d e Dios p a r a p o n e r á s a l v o su Iglesia , para d o n n e a r al soberbio y p a r a d e s p e ñ a r al impío,
Al punto q u e han l l e g a d o las c o s a s , una solución radical e- urg e n t í s i m a . I,as s o c i e d a d e s no pueden i m i - . v es ineneslcí , o que la
- 251
--
d e m a g o g i a a c a b e , ó i i u e la d e m a g o g i a a c a b e con ias s o c i e d a d e s hum a n a s : ó una r e a c c i ó n , ó la m u e r t e . Dios nos d a r á en su j u s t i c i a la
p r i m e r a , p a r a l i b r a r n o s en su m i s e r i c o r d i a d e la s e g u n d a .
DISCURSO
i'ROM .NCÍADO EN El- CONliRESO El. 1 DE ENERO DE tS 10.
SEÑORES:
\A.
\;\ygo d i sc u r s o q u e pronvmeió a y e r c\ S r . Cortina, y á q u e v o y
:i eoníoMar, c o n s i d e r á n d o l e bajo 1111 punto de vista r e s t r i n g i d o , á
r o s a r di sus l a r g a s d i n i c n s i o n o s , no fué más (pie un e p í l o g o ; el
1
e p í l o g o d e los e r r o r e s del partido p r o g r e s i s t a , los c u a l e s á su v e z
no son m á s (pie otro e p í l o g o ; el e p í l o g o d e lodos los e r r o r e s q u e s e
lian ¡ m e n t a d o de tres siglos á esta p a r t e , y q u e traen c o n t u r b a d a s
unís (> menos hoy dia todas las s o c i e d a d e s h u m a n a s .
Id S r . Cortina, al c o m e n z a r su d i s c u r s o , manifestó con la b u e n a
fe q u e á S , S. d i s t i n g u e , y q u e tanto r e a l z a su talento, q u e él misino
a l g u n a s v e c e s h a b i a l l e g a d o á s o s p e c h a r si sus principios s e r i a n
falsos, si sus i d e a s s e r i a n d e s a s t r o s a s , al v e r q u e n u n c a e s t a b a n e n
ei poder \ s i e m p r e en la oposición. Yo d i r é á S. S. q u e , por poco
q u e reflexione, su iluda se e a n i b i a n í eu e e r l i d u n i l i r e . S u s ideas un
están en el poder y están en la oposición . c a b a l m e n t e porque son
¡ d e a s de oposición, y p o r q u e no son i d e a s de Gobierno. S e ñ o r e s ,
son i d e a s i n f e c u n d a s , i d e a s e s t é r i l e s . i d e a s d e s a s t r o s a s , q u e e s n e c e s a r i o combatir b a s t a (pie q u e d e n e n t e r r a d a s a q u í , en su c e m e n t e rio n a t u r a l , bajo de e s t a s b ó v e d a s , al pié de esta t r i b u n a . , A¡Aaas<¡
1
general
en los bancos
de lo
laoijoroi.
fd S r . Cortina, s i g u i e n d o las tradiciones del partido ;i quien cap i t a n e a y r e p r e s e n t a ; s i g u i e n d o , d i g o , las t r a d i c i o n e s de este p a r tido desde' la r e v o l u c i ó n de f e b r e r o , h a p r o n u n c i a d o un discurse,
d i v i d i d o en tres p a r t o s , q u e y o l l a m a r é i n e v i t a b l e s . P r i m e r a , un
e l o g i o del partido, fundado en una relación de sus méritos p a s a d o s .
S e g u n d a , id m e m o r i a l de sus a g r a v i o s p r e s e n t e s . T e r c e r a , un
pro-
g r a m a , o s e a u n a r e l a c i ó n de sus méritos futuro-.
S e ñ o i e s de la m a y o r í a : yo v e n g o a q u í á defender
vuestros
principios; pero no e s p e r é i s d e mí ni un solo elogio : sois los v e n c e d o r e s , y n a d a sienta tan bien en la frente del v e n c e d o r como
una corona de m o d e s t i a . ¡Bien
bien.
No esperéis d e mí, s e ñ o r e s , q u e h a b l e de vuestros a g r a v i o s : no
tenéis a g r a v i o s p e r s o n a l e s q u e v e n g a r , sino los a g r a v i o s h e c h o s á la
sociedad y al Trono por los t r a i d o r e s á su boina y á su patria. No
h a b l a r é de v u e s t r a relación de m é r i t o s . ¿ Para (pié lin h a b l a r í a do
e l l o s ? ¿ Para q u e la n a c i ó n los sepia ? La nación se los s a b e de m e moria
Risas.
;
Ll S r . Cortina dividió su discurso en dos p a r t e s , (pie d e s d e luego
se p r e s e n t a n al a l c a n c e de todos los señores diputados. S . S. trato
de la política e x t e r i o r del Gobierno, y ¡¡aun') política e x t e r i o r i m portante para España á los a c o n t e c i m i e n t o s ocurridos en París . en
Londres y en R o m a . Y o t o c a r é también e s t a s c u e s t i o n e s .
Después d e s c e n d i ó S . S . á la política interior; y la política interior, tal como la ha tratado el S r . C o r t i n a , se d i v i d e en dos p a r t e s : u n a , cuestión de principios ; y o t r a , cuestión de h e c h o s : una,
cuestión de s i s t e m a : y otra, cuestión d e c o n d u c t a . A ¡a cuestión de
h e c h o s . ¡í la cuestión de conducta y a ha contestado el Ministerio,
q u e es ¡í quien c o r r e s p o n d í a c o n t e s t a r , (pie es q u i e n tiene los dalos
para r i l o , por oi ó r g a n o ilo lo.- - e i i o r e . - Mini:-In,.- do lisiado y Guliernacion , ipio lian desempernado Oslo emeargo con la idoonenoia
q u e a e o - i u i u l i r a n . .Me q u e d a p a r a mí easi iuía(da la eueslion do
p r i n c i p i o s : osla cuestión s o l a m e n t e a b o r d a r é :
pero la abordare' ,
1
Atondan.
si id Congreso me lo permite , de l l e n o .
1
S e ñ o r e s : /.cuál e s ed p r i n c i p i o del S:\ C o r t i n a ? Id
principio
d e S. S . , bien a n a l i z a d o s u d i s c u r s o , e s el siguiímte' : em la política
inlerioi,
la legalidad : l o d o p o r la l e g a l i d a d , todo para la logalieJad.
la l e g a l i d a d s i e m p r e , la l e g a l i d a i l en todas c i r c u n s t a n c i a s ,
la l e g a -
lidad en todas o c a s i o n e s : y yo. s e ñ o r e s , epie eran q u e l a s l e v e s s e
han hecho para las s o c i e d a d e s , y no las s o c i e d a d e s p a r a las l e y e s .
.¡///i/ ';iV//,
iodo por
vni)/ Lien
, d i g o : la soeieelad , leído para la socierdad.
la s o c i e d a d , la sociedad s i e m p r e , la soeieelad em todas oir-
c m i - h m c i a - , la sociedad en (odas o c a s i o n e s .
Bravo,
tirara.
Cuando la l e g a l i d a d basta para s a l v a r la s o c i e d a d , la l e g a l i d a d ;
c u a n d o no b a s t a ,
la d i c t a d u r a . S e ñ o r e s , esta p a l a b r a (remienda,
opio (remienda e s , aunepie n o tanto e ' o i n o la p a l a b r a r e v o l u c i ó n , epie
es
la m á s t r e m e n d a d e t o d a s '
S i n s a n o n
:
digo epie osla p a l a b r a
'remienda ha s i d o p r o n u n c i a d a aepií por un h o m b r e epic todos c o ueicen
: eslo hombre n o ha sido heedio peír idéate' de la m a d e r a
1
los die'taeieires.
ipara i m i t a r l o s .
de
Y o he nacielo ¡rara e o m p r o n d e r l e i s , no he nacidei
Deis
cosas m e s o n i m p o s i b l e s : conelenar la elictaelura
y e j e r c e r l a . Por eso (lo d e c l a r o a q u í alta, noble y ¡raucamente ) e s 1
l o v mcapaealado ele g o b e r n a r : n o puedo are-ptar el Gobierno
en
conciencia : \o no podría aceqitarle sin poner la niitael de mí m i s m o
•en g u e r r a c o n la otra m i t a d , sin p o n e r en g u e r r a mi instinto c o n tra m i r a z ó n , sin poner e m g u e r r a mi razón contra m i instinto.
Muy
ÍÁcih nuiij
liion. :
Por esto, s e ñ o r e s , y y o a p e l o al testimonio de lodo? los eme me
1
c o n o c e n , n i n g u n o pne-de levantarse ni
1
aeim
ni fuera ele aepií, q u e
h a y a tropezado conmigo e n <d c a m i n o d e la anibieáon , tais ileuo de
g e n t e s [Aplausos',
n i n g u n o . Pero
me' han e n c o n l r a d o e m el c a m i n o
nos. Solo a s í ,
todos m e
emoontrai ;'m , l o d o »
meelesto de los buenos e d u d a d a -
s e ñ o r e s , c u a n d o mis d i a s estén c o n t a d o s ,
miando
baje al sequilólo, b a j a r é sin el renieirdimiento ele habí ! d e j a d o s i n
1
2;>r, defensa á la sociedad b á r b a r a m e n t e a t a c a d a . y al mismo tiempo sin
el a m a r g u í s i m o , y para mi insoportable dolor de h a b e r hecho mal
á un h o m b r e .
Digo, s e ñ o r e s , q u e la d i c t a d u r a e n c i e r t a s c i r c u n s t a n c i a s , en
c i r c u n s t a n c i a s d a d a s , en c i r c u n s t a n c i a s como las p r í v e n l e s , es un
g o b i e r n o l e g í t i m o , es un g o b i e r n o b u e n o , es un gobierno p r o v e choso, como c u a l q u i e r otro g o b i e r n o ; e s un g o b i e r n o racional, q u e
p u e d e d e f e n d e r s e en la teoría , como p u e d e d e f e n d é i s ; ' en la p r á c t i c a . Y sino, s e ñ o r e s , v e d lo q u e e s la vida
social.
La vida s o c i a l , como la v i d a h u m a n a , se compone di' la acción
y de la r e a c c i ó n , del flujo y reflujo de c i e r t a s fuerzas i n v a s e r a s y
d e c i e r t a s fuerzas r e s i s t e n t e s .
Esta es la v i d a s o c i a l , asi c o m o osla es también la vida h u m a n a . Pues b i e n : l a s fuerzas i n v a s o r a s , l l a m a d a s e n f e r m e d a d e s en
el c u e r p o h u m a n o , y d e otra m a n e r a e n el c u e r p o social, poro s i e n do e s e n c i a l m e n t e la m i s m a cosa, tienen dos e s t a d o » : h a y uno en
q u e están d e r r a m a ¡las por toda la s o c i e d a d , en (pie están r e p r e s e n t a d a s solo por i n d i v i d u o s : h a y otro estado a g u d í s i m o de e n f e r m e d a d , e n (pie se r e c o n c e n t r a n m á s , y están r e p r e s e n t a d a s por a s o ciaciones políticas. Pues bien : y o digo q u e no e x i s t i e n d o las fuerzas
r e s i s t e n t e s , lo mismo en el c u e r p o h u m a n o q u e e n el c u e r p o social,
sino p a r a r e c h a z a r las fuerzas i n v a s o r a s , tienen (pie proporcionarse
n e c e s a r i a m e n t e á su e s t a d o . Cuando las fuerzas i n v a s o r a s están d e r r a m a d a s , las r e s i s t e n t e s lo e s t á n t a m b i é n : lo están por el Gob i e r n o , por l a s a u t o r i d a d e s , por los t r i b u n a l e s ; en una p a l a b r a , por
todo el c u e r p o s o c i a l : pero cuando l a - ¡berzas i n v a s o r a s se r e c o n c e n t r a n e n a s o c i a c i o n e s políticas, entonces n e c e s a r i a m e n t e , sin que
n a d i e lo p u e d a i m p e d i r , sin q u e n a d i e t e n g a d e r e c h o á i m p e d i r l o ,
las fuerzas r e s i s t e n t e s por sí m i s m a s se r e c o n c e n t r a n en una mano.
Esta e s la teoría c l a r a , luminosa, i n d e s t r u c t i b l e d e la d i c t a d u r a .
Y esta teoría, s e ñ o r e s , q u e es una v e r d a d e n el (halen racional,
es un h e c h o c o n s t a n t e en el orden histórico. Citadme una sociedad
(lúe no h a y a tonillo la d i c t a d u r a , c i t á d m e l a . Yod sino q u é p a s a b a
en la d e m o c r á t i c a A t e n a s ; q u é p a s a b a en la aristocrática liorna. En
Atenas e s e poder o m n i p o l e n l e estaba e n las m a n o s del p u e b l o , y
»e llamaba o s t r a c i s m o ; mi Ноша ese poder omnipotente e s t a b a en
manos del S e n a d o , q u e le d e l e g a b a en un v a r e n c o n s u l a r ; y se lla­
maba como (mtro nosotros, d i c t a d u r a
Bien, bien.'
V e d l a s socie­
dades m o d e r n a s , s e ñ o r e s ; v e d la F r a n c i a en todas sus vicisitudes.
No h a b l a n d e la p r i m e r a r e p ú b l i c a , q u e fué una d i c t a d u r a g i g a n ­
1
tesca, sin fm, llena de s a n g r e y d e h o r r o r e s . Hablo de. época poste­
rior. Fn la <!arla d e la Heslauracion, la d i c t a d u r a se habia
refu­
giado o buscado un asilo en el artículo 14 : en la d a r l a d e 18I U) se
encontró en oí p r e á m b u l o . ¿ \ en la R e p ú b l i c a a c t u a l ? De esta no
fugamos n a d a : ¿Qué e s sino la d i c t a d u r a con el mote de R e p ú b l i c a ?
' Estrepitosos aplausos.
]
Aquí se lia f i l a d o , y en m a l a h o r a , por el S r . C a l v e z Cañero
la Constitución i n g l e s a . S e ñ o r e s : la Constitución inglesa cabalmente
es la única en el mundo ( t a n sabios son los ingleses) en q u e la dic­
tadura no e s d e d e r e c h o e x c e p c i o n a l , sino d e d e r e c h o c o m ú n . V
la cosa es clara : el P a r l a m e n t o tiene en todas ocasiones , en todas
é p o c a s , (alando q u i e r o , el poder d i c t a t o r i a l ; pues no tiene m a s li­
mite q u e el de todos l o s poderes h u m a n o s , la p r u d e n c i a : tiene to­
das las facultades , y e s t a s c o n s t i t u y e n el p o d e r d i c t a t o r i a l , d e h a ­
cer todo lo q u e no s e a h a c e r d e u n a m u g e r u n h o m b r e ó d e un
hombre una m u g e r , como d i c e n s u s j u r i s c o n s u l t o s : (Risas.)
facultados para s u s p e n d e r el babeas corpas,
dio de un bilí (l'allainilcr:
tiene
para proscribir por me­
puedo c a m b i a r do Constitución:
puede
variar hasta de d i n a s t í a , y no solo de d i n a s t í a , sino h a s t a d e r e ­
l i g i ó n , y oprimir las c o n c i e n c i a s : en u n a p a l a b r a , lo p u e d e lodo.
¿Quién ha visto, señores , u n a d i c t a d u r a m a s monstruosa ? • Uim ,
bien. '•
He probado que, la ( h e l a d u r a e s u n a v e r d a d en el orden t e ó r i ­
c o ; (pie es u n hecho e n el o r d e n histórico. P u e s a h o r a v o y á decir
mas:
la d i c t a d u r a ¡mdiera d e c i r s e , si el respeto lo consintiera , q u e
es otro hecho en el orden d i v i n o .
S e ñ o r e s : Dios ha d e j a d o hasta c i e r t o p u n t o á los hombres el
gobierno ile las s o c i e d a d e s h u m a n a s , y SÍ ha r e s e r v a d o para sí e x 1
•lus/ramenle el gobierno oh! aairetsa.
Л7 «mVerso esta' gonernar/b
por Dios, si p u d i e r a decirse así. y si en cosas tan a l t a s pudieran
мм,»
M!
17
a p l i c a r s e las e x p r e s i o n e s ilel l e n g u a j e p a r l a m e n t a r i o , e o n s l i t u e i o n a l m o n t e . , (rrandes
risas
en las batiros
de la izquierda.:
r e s , la c ó s a m e p a r e c e «le la m a y o r c l a r i d a d ,
\ . seño-
y de la m a y o r e v i -
d e n c i a . Está g o b e r n a d o por c i e r t a s l e y e s p r e c i s a s , i n d i s p e n s a b l e s .
h q u e se l l a m a c a u s a s s e c u n d a r i a s . ¿ Q u é son e s t a s l e y e s , sino l e y e s
a n á l o g a s á las (pie se l l a m a n f u n d a m e n t a l e s r e s p e c t o d e las s o c i e d a d e s humanas'.'
Pues bien , s e ñ o r e s : si con respecto al m u n d o físico , Dios os el
l e g i s l a d o r , como r e s p e c t o á las s o c i e d a d e s h u m a n a s lo son los leg i s l a d o r e s , si bien d e diferente m a n e r a , ¿ g o b i e r n a Dios s i e m p r e
con e s a s m i s m a s l e y e s (pie él á sí m i s m o se impuso en su eterna sabiduría y á las (pie nos sujetó á todos? X o , s e ñ o r e s : pues a l g u n a s
v e c e s , d i r e c t a , c l a r a y e x p l í c i t a m e n t e maniliesta su voluntad sober a n a , q u e b r a n t a n d o e s a s l e y e s (pie él m i s m o se i m p u s o , y t o r c i e n do el curso n a t u r a l de l a s c o s a s . Y b i e n , señores : c u a n d o obra a s i ,
¿ n o podría d e c i r s e , si el i e n g u a j e h u m a n o p u d i e r a a p l i c a r s e á la»
cosas di v i n a s , (pie o b r a d i c t a t o r i a l m e n t e ?
las risas
en los bancos de la
Vuelven
á
reproducirse
izquierda.
Esto p r u e b a , s e ñ o r e s , cuan g r a n d e es el delirio d e un piulido
q u e c r e e poder g o b e r n a r con menos m e d i o s (pie Dios, q u i t á n d o s e
á sí propio el m e d i o , a l g u n a s v e c e s n e c e s a r i o , d e la d i c t a d u r a . S e ñ o r e s , siendo esto a s í , la cuestión r e d u c i d a á s u s v e r d a d e r o s t é r minos no consiste y a en a v e r i g u a r si la d i c t a d u r a e s sostenible, si en
c i e r t a s c i r c u n s t a n c i a s e s b u e n a : la cuestión consiste en a v e r i g u a r si
lian l l e g a d o ó pasado por España e s t a s c i r c u n s t a n c i a s . Esle e s el
punto m a s i m p o r t a n t e , y e s al (pie voy á e o n t r a o r m e e x c l u s i v a m e n t e a h o r a . P a r a esto t e n d r é (pie e c h a r una ojeada (y en esto no
h a r é m a s q u e s e g u i r las p i s a d a s de todos los o r a d o r e s q u e m e han
p r e c e d i d o ) u n a ojeada por Europa y otra o j e a d a por España.
ción
Aten-
profunda.)
S e ñ o r e s , la revolución d e F e b r e r o vino como v i e n e la m u e r t e ,
de i m p r o v i s o . (Grandes
aplausos.;
Dios, s e ñ o r e s , había
condenado
á la Monarquía francesa. En v a n o esta institución se había trasformado hondamente
p a r a a c o m o d a r s e á l a s c i r c u n s t a n c i a s y á los
t i e m p o s ; ni a u n esto la v a l i ó : su condenación fué inapelable, y su
-. 2:.fl
-
perdida infalible. La m o n a r q u í a de d e r e c h o divun> c o n c l u y ó con
Luis \ Y ¡ mi un c a d a l s o : la m o n a r q u í a d e la gloria c o n c l u y ó con
Napoleón en una isla : la m o n a r q u í a l i c r o d i l a r i a concluya» con ( ¡ a r los X on el d e s t i e r r o ; y con
Luis
F e l i p e ha c o n c l u i d o la ultima
lorias las m o n a r q u í a s p o s i b l e s , la m o n a r q u í a d e la p r u d e n c i a .
vo , bruto.;
de
Bra-
¡ T r i s t e y l a m e n t a b l e e s p e c t á c u l o , señores , el de una
institución v e n e r a b i l í s i m a , a n t i q u í s i m a ,
gloriosísima, a quien d e
nada vale ni el derecho divino, ni la l e g i t i m i d a d , ni la p r u d e n c i a , ni
¡a g l o r i a .
S e rcjnU'n
los aplausos.
•
Señores , c u a n d o vino á España la g r a n d e n u e v a d e e s a g r a n d e
revolución , lodos nos q u e d a m o s c o n s t e r n a d o s y atónitos. ¡Nada e r a
c o m p a r a b l e á nuestro a s o m b r o y á n u e s t r a c o n s t e r n a c i ó n , sino la
consternación y el a s o m b r o d e la m o n a r q u í a v e n c i d a . D i g o m a l : h a bía un asombro m a y o r , u n a consternación m a s g r a n d e q u e la d e la
m o n a r q u í a v e n c i d a ; y e r a la d é l a r e p ú b l i c a v e n c e d o r a .
Bien,
bien.
Aun ahora, m i s m o ; diez meses van p a s a d o s y a d e s d e su t r i u n f o ;
p r e g u n t a d l a como venció ; p r e g u n t a d l a p o r q u é v e n c i ó ; p r e g u n t a d l a
con rpié fuerzas venció : y no sabrá q u é r e s p o n d e r o s . Fisto consiste'
en q u e la r e p ú b l i c a no venció : la r e p ú b l i c a fué el instrumento de
victoria de un poder m á s a l t o .
Profunda
sensación.
Ese p o d e r , s e ñ o r e s , c u a n d o esté c o m e n z a d a su o b r a , a s í como
fué fuerte p a r a d e s t r u i r lo m o n a r q u í a con u n e s c r ú p u l o de r e p ú blica , s e r á fuerte t a m b i é n , si n e c e s a r i o fuera y c o n v e n i e n t e á s u s
l i n o s , para d e r r i b a r la r e p ú b l i c a con un e s c r ú p u l o d e i m p e r i o , o
c o n un escrúpulo de m o n a r q u í a . Esta revolución , s e ñ o r e s , ha sido
objeto d e g r a n d e s comentarios en s u s c a u s a s y en sus e f e c t o s , en
todas las tribunas de Europa ; y e n t r e otras , e n la t r i b u n a e s p a ñ o l a .
Yo he a d m i r a d o aquí y allí la l a m e n t a b l e l i g e r e z a con q u e se trata
de las c a u s a s hondas de l a s r e v o l u c i o n e s . S e ñ o r e s , a q u í , como en
otras partes , no se a t r i b u y e n las r e v o l u c i o n e s sino á los defectos de
los gobiernos. Cuando l a s catástrofes son u n i v e r s a l e s , i m p r e v i s t a s ,
s i m u l t á n e a s , son s i e m p r e cosa p r o v i d e n c i a l : p o r q u e , s e ñ o r e s , no
oíros son los c a r a c t e r e s que. d i s t i n g u e n l a s o b r a s de Dios, d e l a s
o b r a s de los h o m b r e s .
ijoriu.
'
liuiílosos
aplausos
en los bancos
de la
nia-
Cuando las r e v o l u c i o n e s p r e s e n t a n esos s i n t o n í a s , estad s e g u r o s
q u e vienen del (líelo . y q u e vienen por culpa y p a r a castigo de t o d o s . ¿ Q u e r é i s . señores , s a b e r la v e r d a d , y toda la v e r d a d c o n c e r niente á l a s c a u s a s de la revolución ú l t i m a f r a n c e s a ? Pues la v e r d a d
es <pie en febrero llegó el (lia de la g r a n liquidación de todas las
c l a s e s de la sociedad con la P r o v i d e n c i a , y q u e en ese dia t r e m e n d o
todas se han encontrado fallidas. En eso dia lian venido á liquidación
con la P r o v i d e n c i a , y repito q u e (odas en esa liquidación se han e n contrado fallidas. Digo m á s . s e ñ o r e s : la r e p ú b l i c a misma el dia cíe
su victoria se d e c l a r ó también en q u i e b r a . Ea república había dicho
de si q u e v e n í a á s e n t a r en el m u n d o la dominación de la libertad,
d é l a i g u a l d a d , d é l a f r a t e r n i d a d , esos tres d o g m a s que. no \ ienen
de la r e p ú b l i c a , sino «pie vienen del Calvario ,
Ó'/CH,
lucn
. V bien
s e ñ o r e s , ¿ q u é ha hecho d e s p u é s ? En n o m b r e de la libertad , ha h e cho n e c e s a r i a , ha p r o c l a m a d o , h a a c e p t a d o la d i c t a d u r a : en n o m bre de la i g u a l d a d , con el titulo de r e p u b l i c a n o s de. la v í s p e r a ,
de
r e p u b l i c a n o s del dia s i g u i e n t e , de r e p u b l i c a n o s de n a c i m i e n t o , lia
inventado
no sé q u é especie d e d e m o c r a c i a a r i s t o c r á t i c a , y no se
q u é g é n e r o de ridículos blasones : en fin, s e ñ o r e s , en n o m b r e d é l a
f r a t e r n i d a d , ha r e s t a u r a d o la f r a t e r n i d a d p a g a n a , la fraternidad de
Clóneles y P o l i n i c e ; y los h e r m a n o s se h a n d e v o r a d o unos á otros
en las c a l l e s d e P a r í s , en la b a t a l l a m á s g i g a n t e s c a q u e dentro d e
los muros de u n a c i u d a d h a n p r e s e n c i a d o los s i g l o s . A esa r e p ú b l i c a , <pie se llamó de. las tres v e r d a d e s , y o la d e s m i e n t o : es la república de las tres blasfemias , es la r e p ú b l i c a de las tres m e n t i r a s .
;' hruri),
¡travo
.
Viniendo ahora á las c a u s a s de esta revolución , el partido prog r e s i s t a tiene u n a s mismas c a u s a s p a r a todo. El señor Cortina nos
dijo a y e r q u e h a y r e v o l u c i o n e s , p o i q u e h a y i l e g a l i d a d e s , y p o r q u e
el instinto de los pueblos los l e v a n t a uniforme y e s p o n t á n e a m e n t e
contra los tiranos. Antes nos h a b i a dicho el señor Ordax Avecilla :
¿ q u e r é i s e v i t a r las r e v o l u c i o n e s ? d a d de c o m e r á los h a m b r i e n t o s .
— Véase, p u e s , aquí la teoría del partido p r o g r e s i s t a en toda su e x tensión : las c a u s a s de la r e v o l u c i ó n son, por una p a r l e , la miseria ;
por otra , la t i r a n í a . S e ñ o r e s . ( -a l e e r í a es contraria . totalmente
u
contraria a l a l u s l o n a . \ o pido (pie se m e eile un e j e m p l o d e una
revolución hecha y l l e v a d a á c a b o por pueblos e s c l a v o s o por p u e ­
blos hambrientos. Las r e v o l u c i o n e s son e n f e r m e d a d e s d e los p u e ­
blos ricos ; las revoluciones son e n f e r m e d a d e s d e los pueblos l i b r e s .
!.! m u n d o a n t i g u o ora un m u n d o en ip.ie los e s c l a v o s c o m p o n í a n la
m a y o r parte dei g e n e r o h u m a n o : c i t a d m e cuál revolución fué hecha
por esos e s c l a v o s .
En las huncos d o lu izr¡uierd a
: la revolución do
Spartaco. )
Lo m á s q u e pudieron c o n s e g u i r , fué fomentai' a l g u n a s g u e r r a s
serviles;
pero l a s r e v o l u c i o n e s profundas fueron h e c h a s s i e m p r e
por opulentísimos a r i s t ó c r a t a s . \ o , s e ñ o r e s ; no está en la e s c l a v i ­
tud , no está en la m i s e r i a el g e r m e n d e l a s ¡'evoluciones : el g e r ­
men <|e las r e v o l u c i o n e s está en los deseos s o b r e e x c i t a d o s d e la
m u c h e d u m b r e por ios tribunos q u e la e x p l o t a n y benefician.
loen.
(Bien
— Y s E i i K i s солю i.os RICOS: — v e d a h í la formula d e l a s r e ­
voluciones socialistas contra las c l a s e s m e d i a s . — \ SEHEIS COMO i.os
мни.ics : -— v ed ahi la formula de l a s revoluciones de las c l a s e s m e dias c o n l i a las c l a s e s n o b i l i a r i a s . — \ SEKEIS COMO r o s RKVES : —
ved ahi la formula d e l a s r e v o l u c i o n e s di' las c l a s e s n o b i l i a r i a s c o n ­
tra los R e y e s . Por ú l t i m o , s e ñ o r e s , — v SEKKIS Л МЛХЕИЛ DE DIOSES : —
ved ahí la fórmula d é l a p r i m e r a rebelión d e l p r i m e r hombro con­
tra Dios. Desde A d á n , el p r i m e r r e b e l d e , hasta P r o u d h o n , e l ú l t i ­
m o i m p í o , esa e s la fórmula de todas l a s r e v o l u c i o n e s . ; M u y
ítmij huoi
hien.
.
i'.N Hibierno español , como e r a sil d e b e r , no quiso quo i s ; I ini
mula tuviese su aplicación en hispana; tanto m e n o s lo q u i s o , c u a n t o
que la siluacioii interior no e r a la m á s l i s o n j e r a ; y e r a m e n e s t e r
p r e v e n i r s e , así contra las e v e n t u a l i d a d e s fiel interior c o m o con Ira
las e v e n t u a l i d a d e s e x t e r i o r e s . Para no h a b e r l o hecho a s i , e r a n e c e ­
sario h a b e r desconocido de. lodo punto el poderío de e s a s c o r r i e n t e s
m a g n é t i c a s , q u e se d e s p r e n d e n d e los focos de infección r e v o l u ­
c i o n a r i a , y <pie van inficionándolo todo por el m u n d o .
чип/
Mni/hiioi.
Inori. '
í a -ituacion interior, en p o r a - p a l a b r a s , e r a e-la : La c u o sf i o i i
polipca no o s l a b a , no ha e-l;i<|o nunca , no o-lá d e l o d o punió re-
~
2(Í2 —•
suelta : no se r e s u e l v e n así tan f á c i l m e n t e e u e s l i o n e s políticas en
s o c i e d a d e s tan s o l i v i a n t a d a s por las p a s i o n e s . La cuestión dinástica
no e s t a b a c o n c l u i d a . ; porque a u n q u e es v e r d a d q u e en ella somos
nosotros los v e n c e d o r e s , no tornamos la resignación del v e n c i d o ,
q u e es el complemente) de la v i c t o r i a .
Bravo
. La cuestión r e l i -
g i o s a estaba en m u y mal e s t a d o . La cuestión de las b o d a s , todos lo
s a b é i s , e s t a b a e x a c e r b a d a . Yo p r e g u n t o , s e ñ o r e s : supuesto, como
be probado y a , q u e la d i c t a d u r a sea en c i r c u n s t a n c i a s liadas l e g i tima , e n c i r c u n s t a n c i a s d a d a s p r o v e c h o s a , ¿ e s t á b a m o s ó no e s t á b a mos e n e s a s c i r c u n s t a n c i a s ? Si no h a b í a n l l e g a d o , d e c i d m e c u á i e otras m á s g r a v e s h a n a p a r e c i d o e n el i n u n d o . La e x p e r i e n c i a vino
á d e m o s t r a r q u e los c a b a l l o s del g o b i e r n e y la previsión de esta
C á m a r a no h a b í a n sido i n f u n d a d o s . Todos lo s a b é i s , señores : yo en
esto h a b l a r é m u y d e paso , p o r q u e todo lo que es a l i m e n t a r pasiones, lo d e t e s t o ; no he n a c i d o p a r a eso : torios sabrás q u e se proclamo
la r e p ú b l i c a á t r a b u c a z o s por las c a l l e s do Madrid ; lodos s a b é i s
(pie se gané) parte d e la g u a r n i c i ó n de Madrid y de S e v i l l a : todos
s a b é i s q u e sin la r e s i s t e n c i a e n é r g i c a , a c t i v a do! g o b i e r n o , toda Esp a ñ a , d e s r i e l a s c o l u m n a s de H é r c u l e s ai P i r i n e o , de un mar á otro
m a r , h u b i e r a sido un l a g o de s a n g r e . Y no solo España : ¿ s a b é i s
q u é m a l e s , si h u b i e r a triunfado la r e v o l u c i ó n , se h a b r í a n p r o p a g a d o
por el m u n d o ? ; Ah , s e ñ o r e s ! Cuando so piensa en e s t a s c o s a s .
fuerza es e x c l a m a r q u e el ministerio q u e supo resistir y supo v e n c e r , m e r e c i ó bien d e su p a t r i a .
Mnij bien , mu;/ bien. •
Esta cuestión vano á c o m p l i c a r s e con la cuestión inglesa
d e e n t r a r en ella
: antes
y d e s d e ahora a n u n c i o q u e no e n t r a r é sino p a r a
salir i n m e d i a t a m e n t e , porque asi lo conceptúo c o n v e n i e n t e y oportuno) a n t e s d e e n t r a r en e l l a m e p e r m i t i r á el C o n g r e s o (pie e x p o n g a
algunas ideas g e n e r a l e s , que me parecen convenientes.
S e ñ o r e s : y o he creído s i e m p r e q u e la. c e g u e d a d es una s e ñ a l .
así e n los h o m b r e s , como en los g o b i e r n o s , como en las n a c i o n e s .
de p e r d i c i ó n . \ o he c r e í d o (pío Dios comienza p o r c e g a r s i e m p r e á
los q u e quiero p e r d e r : yo he c r e í d o q u e , para (pie n o vean el abismo q u e pone á sus pies, comienza por t u r b a r l e s la c a b e z a . Aplicando
estas i d e a s á la política g e n e r a l . s e g u i d a de a l g u n o s
años
á e-la
p a r l e por la I n g l a t e r r a y por la F r a n e i a , s e ñ o r e s , lo d i r é a q u í , h a c e
mucho q u e y o he predicho g r a n d e s d e s v e n t u r a s y c a t á s t r o f e s .
l'n
hecho histórico, un hecho a v e r i g u a d o , un hecho i n c o n t r o v e r t i b l e
es , q u e el e n c a r g o p r o v i d e n c i a l de la F r a n c i a es ser el i n s t r u m e n t o
de la Providencia en la propagación de las i d e a s n u e v a s , así políticas como religiosas v s o c i a l e s .
F.n los tiempos m o d e r n o s , tres g r a n d e s i d e a s han i n v a d i d o la
Fu ropa : la idea c a t ó l i c a , la idea filosófica, la i d e a r e v o l u c i o n a r i a .
Pues bien , s e ñ o r e s ; en esos tres p e r i o d o s , la F r a n c i a se ha hecho
s i e m p r e h o m b r e para p r o p a g a r e s a s i d e a s . Garlo-Magno fue la F r a n cia hecha h o m b r e p a r a p r o p a g a r la i d e a católica : Y o l t a i r e fué la
F r a n c i a h e c h a hombre para p r o p a g a r la idea filosófica:
Napoleón
ha sido l,i Francia h e c h a h o m b r e p a r a p r o p a g a r la idea r e v o l u c i o naria. ¡Aplausos
¡¡enirali's.
]
Del mismo m o d o , creo q u e el e n c a r g o
providencial de la I n g l a t e r r a es m a n t e n e r el justo equilibrio moral
del m u n d o , h a c i e n d o contraste p e r p e t u o con la F r a n c i a , f a F r a n c i a
es lo q u e el Unjo, la I n g l a t e r r a lo q u e el reflujo del m a r . ,Muy
bien,
muí/ bien. '
Suponed por un m o m e n t o el Unjo sin el reflujo, los m a r e s se e x tenderían por todos los c o n t i n e n t e s : suponed el reflujo sin el flujo,
los m a r e s d e s a p a r e c e r í a n de la t i e r r a . Suponed la F r a n c i a sin la I n g l a t e r r a ; el m u n d o no se m o v e r í a sino en m e d i o de c o n v u l s i o n e s ;
c a d a d i a tendría una n u e v a C o n s t i t u c i ó n , c a d a hora una n u e v a
forma de g o b i e r n o . Suponed la I n g l a t e r r a sin la F r a n c i a ; el inundo
v e g e t a r í a s i e m p r e bajo la carta del v e n e r a b l e J u a n sin fierra , q u e
es e í l i p o p e r m a n e n t e de todas las c o n s t i t u c i o n e s b r i t á n i c a s . ¿ ( J u é
signiíica , p u e s , s e ñ o r e s , la c o e x i s t e n c i a de estas dos n a c i o n e s p o d e r o s a s ? Significa , s e ñ o r e s , el p r o g r e s o limitado por la e s t a b i l i d a d , la estabilidad vivificada por el p r o g r e s o . 'Bien,
bien. '
Pues bien , señores : de a l g u n o s años á esta p a r t e , y apelo á la
historia c o n t e m p o r á n e a y á v u e s t r o s r e c u e r d o s , e s a s dos g r a n d e s
naciones han perdido la memoria de sus h e c h o s , han p e r d i d o la m e moria de su e n c a r g o p r o v i d e n c i a l en el m u n d o . La F r a n c i a , en ver
de d e r r a m a r por la tierra ideas n u e v a s , predicó por todas p a r l e s el
siala
ijint
:
el slulu
i¡ao e n f r a n e i a . el stalu
<¡in>
en Fspaña . el stata
(¡un e » Italia , el slafn i/uo en el Oriente'. \ la I n g l a t e r r a , en \ez de
p r e d i c a r la estabilidad , p r e d i c ó en todas p a r t e s las r e v u e l t a s : en
E s p a ñ a , en P o r t u g a l , en ¡ " r a n c i a , en Italia y en C r e c í a . ¿ V qué
resultó do a<pií? Lo q u e h a l d a de r e s u l t a r f o r z o s a m e n t e ; q u e las
dos n a c i o n e s , r e p r e s e n t a n d o un papel (pie no habia sido el suvo
n u n c a , le han r e p r e s e n t a d o p é s i m a m e n t e . Ea E rancia qui-m convertirse de d i a b l o en p r e d i c a d o r ; la I n g l a t e r r a de p r e d i c a d o r en diablo.
.'Grandes
ij
ijenerales
risas,
acompaña/las
da ujnales
aplausos
en
todos
los harteos. )
Esta es , s e ñ o r e s , la historia c o n t e m p o r á n e a ; pero hablando sol a m e n t e d e la I n g l a t e r r a , p o r q u e es d e la q u e me propongo hablar
m u y b r e v e m e n t e , diré q u e yo pido al cielo , señores , (pie no v e n g a n s o b r e e l l a , como h a n v e n i d o sobre la F r a n c i a , las catástrofes
q u e ha m e r e c i d o por sus e r r o r e s ; p o r q u e n a d a es c o m p a r a b l e al
e r r o r d e la I n g l a t e r r a de a p o y a r en todas p a r l e s á los partidos revol u c i o n a r i o s . ¡ D e s g r a c i a d a ! ¿ n o s a b e q u e el dia del peligro esos part i d o s , con m a s instinto q u e e l l a , la h a b r á n de v o l v e r las e s p a l d a s ?
¿ N o ha sucedido esto v a ? Y ha d e b i d o s u c e d e r , s e ñ o r e s : porque
lodos los r e v o l u c i o n a r i o s del m u n d o s a b e n q u e c u a n d o las r e v o l u ciones v a n d e v e r a s , q u e c u a n d o las n u b e s se a g r u p a n , q u e c u a n d o
los horizontes se o s c u r e c e n , q u e c u a n d o las olas s u b e n á lo alto, el
navio d e la revolución no t i e n e m a s piloto q u e la F r a n c i a . ,
y vi ros aplausos.
llrtuide.s
:
S e ñ o r e s , esta fué la política s e g u i d a por la I n g l a t e r r a ; o por
mejor d e c i r , por su g o b i e r n o y s u s a g e n t e s d u r a n t e la última é p o c a .
Yo he dicho , y repito , q u e no q u i e r o tratar esta cuestión: me mueven á ello g r a n d e s c o n s i d e r a c i o n e s . P r i m e r a : la consideración del
bien público : p o r q u e debo d e c l a r a r aquí s o l e m n e m e n t e q u e vo
q u i e r o la a l i a n z a m á s í n t i m a , la unión m a s c o m p l e t a e n t r e la nación e s p a ñ o l a y la nación i n g l e s a , á q u i e n a d m i r o y respeto como
la nación quizá m á s libre , m á s fuerte y m á s d i g n a de serlo en la
t i e r r a . No q u i s i e r a , p u e s , con m i s p a l a b r a s e x a c e r b a r esta cuestión,
y no q u i s i e r a tampoco p e r j u d i c a ] ' o e m b a r a z a r ulteriores n e g o c i a c i o n e s . Hay otra c o n s i d e r a c i ó n q u e m e m u e v o ¡i no h a b l a r
déosle
asunto, ' ' a r a h a b l a r de él tendría q u e h a c e r l o de un hombre do quien
fui a m i g o , m a s a m i g o que el señor Cortina ; pero yo no puedo ayudarle. hasia el punto q u e el señor Cortina le a y u d a b a ; la h o n r a no
me permite m á s a y u d a q u e el s i l e n c i o .
pile ¡>or los báñeos de la
El nombre
de Bul ver se re-
mayoría..
El S r . Cortina, al tratar esta c u e s t i ó n , permítame q u e se lo diga
con franqueza . tuvo una e.-pecie de \ a h i d o ; y se le olvidó quien
e r a , dónde oslaba . y quienes s o m o s . S . S . c r e y ó q u e e r a un abog a d o ; y no era un a b o g a d o , q u e e r a un o r a d o r del P a r l a m e n t o . Su
señoría creyó) q u e h a b l a b a e n t r e j u e c e s ; y h a b l a b a a n t e
diputa-
dos. S . S . c r e y ó q u e h a b l a b a en un t r i b u n a l ; y h a b l a b a en u n a a s a m blea d e l i b e r a n t e : c r e y ó «pie h a b l a b a d e un pleito ; y h a b l a b a de un
asunto político grande , n a c i o n a l , que» si pleito e r a , e r a pleito e n t r e
ilos naciones. Ahora b i e n , s e ñ o r e s : ¡. correspondía al S r . Cortina
h a b e r sido el a l l e g a d o d e la parte c o n t r a r i a á la nación e s p a ñ o l a ?
• Aplausos
en los baimos
dala
maijaria.
' ¡ \ q u e , s e ñ o r e s ! ¿es ese
patriotismo por v e n t u r a ? ¿ E s eso s e r p a t r i o t a ? ¡ Ah , n o ! ¿Sabías
lo que es ser p a t r i ó l a ? S e r patriota, señores, e s a m a r , e s a b o r r e c e r , es sontir como ama , como aborrece, c o m o siente nuestra p a tria.
Uraco,
hrura.
Dije, s e ñ o r e s , q u e p a s a r í a muy d e l i g e r o por esta c u e s t i ó n ; y
y a he p a s a d o .
El S r .
si-XKKT.VRio
iCafuenle Alcántara) : P a s a d a s las h o r a s de
r e g l a m e n t o , se pregunta al Congreso si se p r o r o g a la s e s i ó n . : Murbas
roces : Sí . - í .
Se eeordó alirnialiA á m e n l o .
El S r . MAÜ(.)1 íes ni-, \ A I.DI-:<(.\ M . \ S : P e r o , s e ñ o r e s , ni las c i r c u n s tancias i n t e r i o r e s , q u e e r a n tan g r a v e s ; ni las circunstancias e x t e riores, q u e oran tan c o m p l i c a d a s y p e l i g r o s a s , son b a s t a n t e s para
disminuir la oposición o¡i los señores q u e se sientan en aquellos
b a n c o s . — - Y la libertad '! nos dicen. ; Pues (pié ! Ca l i b e r t a d ¿no e s
sobre todo? Y la libertad , á lo mimos la i n d i v i d u a l , ¿no ha sido s a c r i l i c a d a ? — ¡ Ca libertad, s e ñ o r e s ! ¿ S a b e n el principio q u e p r o c l a man y el nombro q u e pronuncian los «pie p r o n u n c i a n esa p a l a b i a
^ a g r a d a / ¿ S a b e n los tiempos en q u e v i v e n ? ¿ N o ha l l e g a d o hasta
v o s o t r o s , - ( a m r c - , el ruido de las últimas ( a n á s t r o f e s ? ; O u é ! ;. No
— l'li'i
--
s a b é i s á e s t a hora q u e la libertad a c a b ó ? Pues q u é , ¿ uo habéis
asistido , como h e asistido y o con Jos ojos d e mi e s p í r i t u , á su d o lorosa p a s i ó n ? Pues q u é , s e ñ o r e s , ¿ n o la h a b í a s visto v e j a d a , e s c a r n e c i d a , h e r i d a a l e v o s a m e n t e por lodos los d e m a g o g o s del i n u n d o ? ¿ N o la h a b é i s visto l l e v a r su a n g u s t i a por las montañas do la
S u i z a , por las orillas del S e n a , por las r i b e r a s del Hhin y del Danubio, por las m á r g e n e s del T i b o r ? ¿ No la habéis visto subir al Quir i n a l , q u e ha sido su C a l v a r i o ? ( Eslrejiito.sos
a¡ilausos.
S e ñ o r e s , t r e m e n d a e s la p a l a b r a ; pero no (lidiemos r e t r a e r n o s
d e p r o n u n c i a r p a l a b r a s t r e m e n d a s , si dicen la v e r d a d : y y o estoy
resuelto á d e c i r l a . ¡ L a l i b e r t a d a c a b ó ! , Sensación
profunda.
' No
r e s u c i t a r á , s e ñ o r e s , ni al t e r c e r día , ni al torce!' a ñ o , ni al toree;
s i g l o q u i z á . ¿ O s a s u s t a , s e ñ o r e s , la tiranía que s u f r i m o s ? Do pee:
os a s u s t á i s ; v e r é i s cosas m a y o r e s . Y a q u í os r u e g o , s e ñ o r e s , qm
g u a r d é i s e n v u e s t r a m e m o r i a mis p a l a b r a s ; porque lo q u e voy a
d e c i r , los s u c e s o s q u e voy á a n u n c i a r en un p o r v e n i r m á s próximo
ó m a s l e j a n o , pero m u y lejano n u n c a , se h a n de cumplir á la l e t r a . (Grande
atención.
'
Fd f u n d a m e n t o , s e ñ o r e s , de todos vuestros e r r o r e s
dose á los bancos
de la izquierda)
(dirigién-
consiste en no s a b e r cuál es la
d i r e c c i ó n d e la civilización y del m u n d o . Vosotros c r e é i s q u e la c i vilización y el m u n d o v a n , c u a n d o la civilización y o l m u n d o v u e l v e n . Id m u n d o , s e ñ o r e s , c a m i n a con pasos rapidísimos á la c o n s titución de un despotismo el m á s g i g a n t e s c o y a s e l a d o r de «pie h a y
m e m o r i a en los h o m b r e s . A esto c a m i n a la civilización, y á esto
c a m i n a el i n u n d o . P a r a a n u n c i a r e s t a s cosas no necesito sor ¡ ( r o l e t a . .Me basta c o n s i d e r a r el conjunto pavoroso de los aconleoinñentos h u m a n o s d e s d e su único punto de vista v e r d a d e r o , d e s d e laalturas católicas.
S e ñ o r e s , no h a y más q u e dos r e p r e s i o n e s posibles : una interior
y otra e x t e r i o r , la r e l i g i o s a y la política, listas son de tal n a t u r a leza . (¡ue c u a n d o el t e r m ó m e t r o religioso está subido, ei t e r m ó m e tro d e la r e p r e s i ó n está bajo ; y c u a n d o el termómetro
religioso
está b a j o , el t e r m ó m e t r o p o l í t i c o , la represión p o l í t i c a , la tiranía
está a l t a . Fsta es u n a lev de la h u m a n i d a d , una lev de la historia.
\ sino, s e ñ o r e s , v e d lo q u e e r a el i n u n d o , v e d lo q u e e r a la sociedad
que c a e al o l i o lado de la Cruz : d e c i d lo q u e e r a cuando no h a bía represión interior, c u a n d o no h a b í a r e p r e s i ó n r e l i g i o s a . E n t o n ces a q u e l l a e r a una sociedad de ( i r a n i a s y de e s c l a v o s . Citadme un
solo pueblo de a q u e l l a é p o c a , d o n d e no h u b i e r a e s c l a v o s y d o n d e
no hubiera tiranía. Este es un h e c h o i n c o n t r o v e r t i b l e , este es un
hecho i n c o n t r o v c r l i d o , osle e s un bocho e v i d e n t e . I.a l i b e r t a d , la
libertad v e r d a d e r a ,
la l i b e r t a d de torios y p a r a todos no vino al
mundo sino con el S a l v a d o r del m u n d o . ( Muy bien , muy bien.
:
Este también es un bocho i n c o n t r o v e r l i d o , es un h e c h o reconocido
basta por los mismos socialistas , q u e lo confiesan. Eos s o c i a l i s t a s
llaman á J e s ú s un h o m b r e divino ; y los s o c i a l i s t a s h a c e n m á s , se
¡ l a m a n sus c o n t i n u a d o r e s . ¡ S u s c o n t i n u a d o r e s , Santo D i o s ! ¡ E l l o s ,
los hombre» de s a n g r e y do v e n g a n z a s , c o n t i n u a d o r e s del q u e no
\ ivió sino para h a c e r bien ; del (pie no a b r i ó la boca sino p a r a b e n d e c i r ; del «pie no hizo prodigios sino p a r a l i b r a r á los p e c a d o r e s
del pecado, a los muertos de la m u e r t e ; del q u e en el espacio de
tres anos hizo la revolución m á s g r a n d e q u e han p r e s e n c i a d o los
s i g l o s , y la llevo ¡i c a b o sin h a b e r d e r r a m a d o m á s s a n g i e q u e la
suya!
\~ii-os y (¡cnerales
aplausos.
S e ñ o r e s , os r u " g o m e prestéis a t e n c i ó n ; v o y á p o n e r o s e n p r e sencia del p a r a l e l i s m o m a s m a r a v i l l o s o q u e ofrece la h i s t o r i a . V o s otros habéis visto q u e en el inundo a n t i g u o , c u a n d o la represión
religiosa n o podia b a j a r m á s , p o r q u e no e x i s t i a n i n g u n a , la r e p r e sión
política subió hasta no poder m á s , p o r q u e subió hasta la t i r a -
nía. Pues bien : con J e s u c r i s t o , d o n d e n a c e la r e p r e s i ó n
religiosa,
d e s a p a r e c e c o m p l e t a m e n t e la r e p r e s i ó n p o l í t i c a . Es esto tan cierto,
que habiendo fundado J e s u c r i s t o u n a s o c i e d a d con sus d i s c í p u l o s ,
tuo aquella la única sociedad q u e ha e x i s t i d o sin g o b i e r n o . Entre
J e s ú s y sus discípulos no había m á s g o b i e r n o q u e el a m o r del m a e s tro á ¡os d i s c í p u l o s , y el a m o r de los d i s c í p u l o s al m a e s t r o . Es d e cir, q u e cuando la r e p r e s i ó n interior e r a c o m p l e t a , la libertad era
absoluta.
S i g a m o s el p a r a l e l i s m o . Elegan los tiempos apostólicos , q u e los
e \ ! c M ( l o r e , porque asi conviene ahora á mi propósito, d e s d e los l i e m -
pus apostólicos, p r o p i a m e n t e dichos, hasta la saínela del c r i s t i a n i s mo al Capitolio en tiempo de Constantino e! í o a n d e . En este tiempo,
s e ñ o r e s , la religión c r i s t i a n a , es decir, la represión religiosa i n t e rior, estaba en todo su a p o g e o ; pero a u n q u e oslaba en todo su apog e o , sucedió lo q u e s u c e d e en todas las s o c i e d a d e s c o m p u e s t a s de
h o m b r o s : q u e comenzó á d e s a r r o l l a r s e un g e r m e n , nada m á s que
un germen de licencia y de libertad r e l i g i o s a . Pues bien, s e ñ o r e s ,
o b s e r v a d el paralelismo: á este principio de descenso en el t e r m ó metro religioso corresponde un principio de subida en el termómetro político. No h a y t o d a v í a g o b i e r n o , no es necesario el g o b i e r n o ;
pero es n e c e s a r i o ya un g e r m e n de g o b i e r n o . A s í . en la sociedad
cristiana entonces no l i a b i a de hecho v e r d a d e r o s m a g i s t r a d o s , sino
j u e c e s a r b i t r o s y a m i g a b l e s c o m p o n e d o r e s , q u e son id embrión del
g o b i e r n o . R e a l m e n t e no había m á s q u e e s o ; los cristianos de l o s
tiempos apostólicos no tuvieron p l e i t o s , no iban á los t r i b u n a l e s ;
decidían sus contiendas por medio de a r b i t r o s . Obsérvese , señores,
cómo con la corrupción va c r e c i e n d o el g o b i e r n o .
Llegan los tiempos l e ú d a l e s , y en estos la religión se encuentra
todavía en su a p o g e o , pero hasta c i e r t o punto viciada por las pasiones h u m a n a s . ¿ Q u é es lo que s u c e d e , señores, en este tiempo
en el m u n d o político? Que ya es n e c e s a r i o un g o b i e r n o real y e l e c t i v o ; pero q u e basta el m á s débil de t o d o s ; y así se e s t a b l e c e la
monarquía feudal, la m á s débil de todas las m o n a r q u í a s .
S e g u i d o b s e r v a n d o el p a r a l e l i s m o . L l e g a , s e ñ o r e s , el siglo w i .
Eai este siglo, con la gran reforma luterana , con e s e g r a n e s c á n d a l o político y s o c i a l , tanto como religioso : con e s e acto do e m a n cipación intelectual y moral de los pueblos, coinciden las s i g u i e n t e s
instituciones : En primer l u g a r , en el instante las monarquías , de
f e u d a l e s se hacen a b s o l u t a s . Vosotros c r e e r é i s , s e ñ o r e s , que m á s
q u e absoluta no p u e d e s e r una m o n a r q u í a : un g o b i e r n o , ¿qué puede
1
ser m á s q u e a b s o l u t o ? Pero e r a n e c e s a r i o , s e ñ o r e s , que id l e r inónielro de la represión política s u b i e r a m á s . porque el t e r m ó m e tro religioso seguía b a j a n d o : v con efecto subió m á s . ;A que nueva
institución -e c r e ó ? L a de l o s ejércitos permanentes. ¿ i* sabéis,
s e ñ o r e s , l o q u e son
los
e j é r c i t o s pon na n e n i e s ?
Para
saberlo
basta
- 2i;:¡ —
saber lo i [i 14* os un soldado : un soldado os un e s c l a v o con unifor¡iic. Así, pues, veis q u e en id momento en q u e la represión
reli-
giosa b a j a , la r e p r e s i ó n política s u b e al a b s o l u t i s m o , y pasa m á s
a l l á . No b a s t a b a á los g o b i e r n o s s e r a b s o l u t o s ; pidieron y o b t u v i e ron el p r i v i l e g i o de ser a b s o l u t o s , y t e n e r un millón d e b r a z o s .
A pesar d e esto, s e ñ o r e s , e r a n e c e s a r i o que el termómetro p o lítico s u b i e r a m á s , porque el t e r m ó m e t r o religioso s e g u í a b a j a n d o :
\ subió m á s . ¿ ( J u é n u e v a institución , señores , se c r e ó entonces ?
bus «o bienios d i j e r o n : t e n e m o s un millón de b r a z o s , y no nos has.
tan ; n e c e s i t a m o s m á s ; n e c e s i t a m o s un millón de o j o s ; y tuvieron
la policía ; y con la policía un millón de ojos. A p e s a r de esto, s e ñores, todavía el t e r m ó m e t r o político y la r e p r e s i ó n política d e b i a n
s u b i r ; porque á pesar de t o d o , el t e r m ó m e t r o r e l i g i o s o s e g u i a b a lando : y s u b i e r o n .
A los g o b i e r n o s , s e ñ o r e s , no les bastó t e n e r un millón de b r a z o s ; no les bast(') t e n e r un millón de o j o s ; (pusieron t e n e r un m i llón d e o i d o s ; v los tuvieron con la c e n t r a l i z a c i ó n a d m i n i s t r a t i v a ,
por la cual vienen a p a r a r al g o b i e r n o todas las r e c l a m a c i o n e s v
'odas las ( p u j a s .
Y b i e n , s e ñ o r e s ; no b a s t o e s t o , p o r q u e el t e r m ó m e t r o religioso siguió b a j a n d o , y era necesario q u e el termómetro político subiera m á s
¡ S e ñ o r e s hasta d ó n d e ! . . . P u e s subió m á s .
Pos g o b i e r n o s d i j e r o n : no m e b a s t a n , p a r a r e p r i m i r , un millón
de brazos ; no me bastan, p a r a r e p r i m i r , un millón de o j o s ; no m e
bastan , para reprimir, un millón de o i d o s ; necesitamos más : necesitamos tener id p r i v i l e g i o de h a l l a r n o s á un m i s m o tiempo en t o d a s parles. Y lo tuvieron : y se inventó el telégrafo. (
Grandes
«¡i! (tusos.
S e ñ o r e s : tal era el estado de la Europa y del inundo c u a n d o
el primer estallido de la última r e v o l u c i ó n v i n o á a n u n c i a r n o s á
todos (pie aun no hahia b a s t a n t e d e s p o t i s m o en el m u n d o ; porq u e el t e r m ó m e t r o religioso e s t a b a por- bajo de c e r o . Ahora bien,
s e ñ o r e s , una de dos
Yo he prometido , y c u m p l i r é mi p a l a b r a , h a b l a r hoy con toda
franqueza.
Se redobla
la
aterirían.
- 27ii
Pues b i e n , una de d o s : u la r e a c c i ó n religiosa v i e n e , o n o : si
lia y reacción r e l i g i o s a , y a v e r é i s , s e ñ o r e s , cómo subiendo el l é r m o m e l r o religioso, c o m i e n z a á bajar n a t u r a l , e s p o n t á n e a m e n t e . , sin
esfuerzo n i n g u n o de los pueblos ni d e los g o b i e r n o s ni de los h o m b r e s , el t e r m ó m e t r o político hasta s e ñ a l a r id dia templado de la lib e r t a d de los p u e b l o s .
Bravo.
Pero si por el c o n t r a r i o , señores,
(y esto es g r a v e : no h a y la c o s t u m b r e de l l a m a r la atención de laa s a m b l e a s d e l i b e r a n t e s s o b r e las cuestione-: inicia donde y o la he
l l a m a d o hoy ; p e r o la g r a v e d a d de los acontecimientos del m u n d o
m e d i s p e n s a , y y o creo q u e vuestra b e n e v o l e n c i a s a b i a también
d i s p e n s a r m e ) ; ¡ m e s b i e n , s e ñ o r e s , y o d i g o q u e si el termómetro
r e l i g i o s o continúa b a j a n d o , no sé a d ó n d e hemos de ir á p a r a r . Yo,
s e ñ o r e s , no lo s é , y tiemblo c u a n d o lo p i e n s o . Contemplad las
ana-
logías q u e he propuesto á vuestros o j o s ; y si c u a n d o la represión
religiosa estaba e n su a p o g e o , no era n e c e s a r i o g o b i e r n o n i n g u n o ;
c u a n d o la r e p r e s i ó n religiosa no e x i s t a , no h a b r á bastante con ning ú n g é n e r o de g o b i e r n o ; todos los despotismos s e r á n pocos.
funda
Pro-
sensación.
S e ñ o r e s , esto es poner el d e d o en la llaga ; osla es la cuestión
de España, la cuestión d e E u r o p a , la cuestión de la h u m a n i d a d , la
cuestión del m u n d o , f Cierto,
cierto.
'
C o n s i d e r a d u n a c o s a , s e ñ o r e s . En el mundo a n t i g u o la tiranía
fué feroz, y a s o l a d o r a ; y sin e m b a r g o , e s a tiranía estaba
limitada
f í s i c a m e n t e ; p o r q u e todos los e s t a d o s e r a n p e q u e ñ o s , y porque l a s
r e l a c i o n e s i n t e r n a c i o n a l e s e r a n i m p o s i b l e s de todo p u n t o : por cons i g u i e n t e , en la a n t i g ü e d a d , no pudo h a b e r tiranías en g r a n d e e s cala sino u n a sola, la de R o m a . Pero a h o r a , s e ñ o r e s , ;eiián m u d a d a s
e s t á n las cosas I S e ñ o r e s : las v í a s están p r e p a r a d a s para un tirano
g i g a n t e s c o , colosal , u n i v e r s a l , inmenso ; todo está proparado para
ello : s e ñ o r e s , m i r a d l o bien ; y a no h a y r e s i s t e n c i a s ni físicas ni mor a l e s : no h a y r e s i s t e n c i a s físicas, p o r q u e con ios b a r c o s de vapor y
los c a m i n o s d e h i e r r o no h a y fronteras ; no h a y resistencias
físicas,
porque con el telégrafo eléctrico no h a y d i s t a n c i a s ; y no hay r e s i s t e n c i a s m o r a l e s , p o r q u e todos los á n i m o s e s t á n d i v i d i d o s , y todos
los patriotismos están m u e r t o s . D e c i d m e , ¡ m e s , si tengo ó n o razón
-
27
i --
i-шик!»! me preocupo por el porvenir p r ó x i m o del m u n d o : d e c i d m e
• \. al tratar de esta c u e s t i ó n , no trato d é l a cuestión v e r d a d e r a .
SI'IISIICIOII.
IHa sola cosa puedo evitar la c a l á s t r e l e : u n a y n a d a m á s : eso
no - e e\ila con d a r ¡mis libertad . m á s g a r a n t í a s , n u e v a s constitu­
ciones ; oso se o\ila procurando t o d o s , basta, donde n u e s t r a s tuer­
zas alcanzen , p r o v o c a r una reacción s a l u d a b l e , r e l i g i o s a .
Ahora
t i i e n . señores : ¿ e s posible esta reacción ? Posible lo e s ; pero ¿ e s
p r o b a b l e ? S e ñ o r e s , aquí hablo con la m á s profunda t r i s t e z a ; no la
oreo p r o b a b l e . Yo be v i s t o , s e ñ o r e s , y conocido á m u c h o s i n d i v i ­
duos q u e salieron d e la le y lian v u e l t o á ella : por d e s g r a c i a , s e ñ o ­
res , no he visto j a m á s á n i n g ú n p u e b l o que h a y a vuelto á la fé des­
pués do h a b e r l a p e r d i d o .
Si aun me q u e d a r a
a l g u n a e s p e r a n z a . la h u b i e r a n d i s i p a d o ,
s e ñ o r e s , los últimos sucesos d e b o m a : y aquí voy á d e c i r dos p a l a ­
b r a s sobre esta c u e s t i ó n , t r a t a d a también por el señor Cortina.
S e ñ o r e s , los sucesos d e P.oma no tienen un n o m b r e : ¿ c ó m o
los l l a m a r e i s , s e ñ o r e s ? ¿ L o s llamaríais deplorables? Deplorables,
iodos lo (pie he citado lo son : esos son m u c h o m á s . ¿ L o s l l a m a r í a i s
h o r r i b l e s ? S e ñ o r e s , esos a c o n t e c i m i e n t o s son s o b r e lodo h o r r o r .
Habia en Ponía , ya no le h a y , s o b r e el trono m á s e m i n e n t e ,
el varón m á s j u s t o , el v a r ó n m á s e v a n g é l i c o d e la t i e r r a . ¿ Q u é ha
hecho b o m a d e ese v a r ó n e v a n g é l i c o , d e e s c varón justo ? ¿ Q u é
ha hecho esa ciudad en donde han i m p e r a d o los h é r o e s , los C ó s a ­
les y los Pon tilicos? lia trocado el trono d e los Pontífices por el
h e n o de los d e m a g o g o s . R e b e l d e á D i o s , ha caído bajo la idolatría
del puñal. Eso ha hecho. I d p u ñ a l , s e ñ o r e s , el puñal d e m a g ó g i c o ,
el puñal s a n g r i e n t o , ese es hoy el ídolo d e R o m a . Kse es el ídolo
que ha d e r r i b a d o á Pió IX. Ese es el ídolo q u e p a s e a n por las c a l l e s
tropas de c a r i b e s . ¿ Dije c a r i b e s ? Dije m a l : q u e los c a r i b e s son fe­
roces ; pero ios c a r i b e s no son i n g r a t o s , (¡hiidosos
aplausos).
S e ñ o r e s , m e he propuesto hablar con toda franqueza, y h a b l a ­
re. Digo (pie es n e c e s a r i o q u e el rey d e Roma v u e l v a á R o m a ; ó
q u e no (paule e n [{orna, a u n q u e pese al señor Cortina, p i e d r a s o b r e
p i e d r a . (En los bancos do la m a y o r í a : May bien , m uí/ bien i.
El m u n d o católico no p u e d e c o n s e n t i r , \ no c o n s e n t i r á , en la
destrucción virtual del Cristianismo por u n a (andad sola, e n t r e g a d ;
al frenesí de la l o c u r a . Ca Europa civilizada no puede c o n s e n t i r . \
no c o n s e n t i r á , q u e se d e s p l o m e , s e ñ o r e s , la cúpula del edificio de
la civilización e u r o p e a . El m u n d o , s e ñ o r e s , no puede c o n s e n t i r , y
no c o n s e n t i r á , q u e en R o m a , e s a c i u d a d s a n t a , se verifique el
a d v e n i m i e n t o al trono de u n a n u e v a y (extraña dinastía , la dinastía
del c r i m e n . (Bravo).
Y no so d i g a , s e ñ o r e s , como dice el señor
Cortina, como dicen en periódicos y discursos i o s s e ñ o r e s que s e
sientan en aquellos b a n c o s (d irigiénd ose
ó ios d e la izffimrd a),
que
h a y dos c u e s t i o n e s a l l í , u n a temporal y otra ospirUunl; y <me. Ь
cuestión h a sido e n t r e el r e y t e m p o r a l y su p u e b l o ; que e l Pontífice
e x i s t e t o d a v í a . Dos p a l a b r a s s o b r e esta cuestión : dos p a l a b r a s . s e ­
ñores , lo e x p l i c a r á n todo.
Sin d u d a n i n g u n a el poder espiritual es lo principal en el Papa;
el temporal es a c c e s o r i o ; pero ese a c c e s o r i o es n e c e s a r i o . Kl mundo
católico tiene el d e r e c h o de e x i g i r que. el o r á c u l o infalible de s i i ­
d o g m a s s e a libre é i n d e p e n d i e n t e : el m u n d o católico no puedo te­
ner una ciencia (ierta , como s o necesita , de (pie e s i n d e p e n d i e n t e \
l i b r e , sino c u a n d o es s o b e r a n o ; porque solo el soberano no d e ­
p e n d e d e n a d i e . (Мал/bien,
muy bien).
Por c o n s i g u i e n t e , s e ñ o r e s ,
la cuestión de soberanía , q u e e s una cuestión política en todas
p a r t e s , es e n Roma a d e m a s una cuestión religiosa : el pueblo, q u e
p u e d e ser soberano e n todas p a r t e s , no p u e d e serlo en Roma: a s a m ­
b l e a s c o n s t i t u y e n t e s , q u e pueden existir en todas p a r l e s , no pueden
e x i s t i r en R o m a : en Roma no puede h a b e r unís podía' constituyeme
q u e el poder constituido. Roma , s e ñ o r e s , l o s Estados Pontificios n o
p e r t e n e c e n á Roma , no p e r t e n e c e n al P a p a ; los Estados Pontificiop e r t e n e c e n al m u n d o católico : el m u n d o católico se los lia r e c o n o ­
cido al Papa p a r a (pie fuera l i b r e é i n d e p e n d i e n t e ; y el Papa mismo
no p u e d e d e s p o j a r s e de esa s o b e r a n í a , de esa i n d e p e n d e n c i a .
neraics
aplausos).
S e ñ o r e s , v o y á concluir, porque el Congreso está m u y cansado.
\ \o lo estoy t a m b i é n . (Wtrios
señores
: N o , no). S e ñ o r e s , franca­
mente . t e n g o q u e d e c l a r a r a q u í q u e no puedo e x t e n d e r m e m á s .
[•urque t e n i r o l a b o c a
m ala . \
ha sido
uu prodigio
que
\o p u e d a
h a b l a r : p e r o l o p r i n c i p a l q u e l e ma q u e d e c i r , l o h e d i c h o
ya.
D e s p e e ­ d e h a h o r tratado l a s I r é ­ c u c ­ l i o n e s e x t e r i o r e s q u e trato
• •i м ч ' ю г b e r l i n a . v u e l v o ,
para
п incluir.
a
in ¡ u i e i i e r .
Nonoros,
d o - i ¡ e el p r i n o i p i i i d e ! m u n d o h a ­ l a a l a a a h a ­ a l o u n a o o ­ a
­i c o n v e n í a
discutible
n í a ­ el .­¡­lem a i j e la ¡ o ­ i ­ P u o i a o el ­ooein.n d e la,, c o n
cesiones para e u l . i r las revoluciones
\
l o ­ í ra­torno­ ; pero albrlij­
priniei
n a d a m e i i l e . s c i i o i ' e - . esa q u e na :­ido u n a ш г е ­ р о п d e ­ d e el
, ¡ u o d e l a c i ' o a c i o n ha.­Pa e l a n o ' Í N , e n e l á n o d o g r a c i a d e í­K v n no
е­ cuosim n d e n i n g u n a especie , p o r q u e es cosa
re.,
si m e l o p e r n i i i i e u i
e l mal ерю p a d e z c o
resuella :
e n la b o c a ,
r e s e ñ a d e l o d o s | o . a c u n t o c 11 n i e l 11 o s d e . ­ d o L e b r e r o h a s t a
:
prueban
seño
liana una
ahora,
que
esta a s e r c i ó n ; p e r o m e c o n t e n i e r e c o n r e c o r d a r dos ; el de
: alli la
¡a I ­ V a ; и ­ i n . ­ ' ­ ñ o r e s
;-or la r e p ú b l i c a ,
ouiíbea,
\ o ,
m ouaiapua . que no re­islio, fue
que apena­
«pie a p e n a ­
lenia
lenia fuer/e para m o v e r - e ;
bnaa'a
para
m o\e¡-e,
vencida
v la r o ­
poripie ro­i»íio.
•• o i i c i o a l ­ o c i a h ­ m o .
¡MI b o i n a
i j • i •' o ­ o h o e j e m p l o q u e q u i e r o l a m í
, ,'¡iir
h á »1100—
í a ¡o ? ; a, i e ­ t a i i a a h í \ ui •­! r o a n d e ! • i ? D i ' c a l m e : s i \ o s o i l o ­
\ q i i i s i i - r a t s p i u l a r el m e d i d o d o u n i e v , ¿ e n c o n t r a r í a i s o t r o
pintólo­
modelo
fuerais
, ¡pie
no lucí a ­ n o r i g i n a l
о т о su d i v i n o m a e s l r o
l'io
. magnííico
IX ? Señores
y dad¡N
oso :
, ¡'io
I X quiso ser,
hallo proscritos
en
o¡ p a i s , \ l o s t e n d i ó l a m a n o y i o s d e v o l v i ó á s u p a t r i a : h a b i a r e ­
•ormistas, señores . y les d i o r e f o r n i a s : h a b í a l i b e r a l e s , s e ñ o r e s ,
e s lazo l i b r e s : o,ida p a l a l i r a
suya
lúe un henetieio ; \ a h o r a ,
v
señe­
r o - . d e c i d m e : • a ­ u s h e n d i d o s n o i g u a l a n . si n o e x c e d e n , s u s i g ­
nominias? \ envista
do esto, sonoros, ¿ e l ­istema d e las
concesio­
r e s u e l l a ? ¡ J / / o / l>ic)>. мну Ыо»\.
nes n o es una cosa
S o n o r o s , ­ i aquí so tratara d o e l e g i r , d o e s c o g e r e n t r e la l i b é r ­
alo por u n l a d o ,
y la ( h e l a d u r a
ninguno;
¿quien,
porque
¡uní n d o r o d i l l a ­ a n i o
por otro,
pudiendo
aquí
a b r a z a r- e
no habría
IVIII
disenso
la l i b e r t a d , se
!a ( h e l a d u r a '! I ' e r o n o e s o s l a l a c u e s ! i o n .
l i b e r t a d no e x i s t o d e h e c h o en
Kuropa:
los g o b i e r n o s
La
constituciona­
l e s , q u e i a r e p r e s e n t a b a n a n o s a t r á s , n o s o n y a e n o n ­ i todas p a r ­
!
. ­eñores.
sino
una a r ma z ó n ,
un e­que|olo sin vida,
js
boeordad
una c o s a , r e c o r d a d á Roma i m p e r i a l . Fu la liorna imperial existen
todas las instituciones r e p u b l i c a n a s : e x i s t e n los omnipotentes dictad o r e s , e x i s t e n los inviolable', t r i b i m o s , e x i s t e n las familias .senator i a s , e x i s t e n los e m i n e n t e s c ó n s u l e s ; lodo e<to , s e ñ o r e s , e x i s t e ;
no falla m á s mío una cosa : sobra un h o m b r e , y falla la r e p ú b l i c a .
{Muy
bien . muy
bien}.
Pues esos son, s e ñ o r e s , en casi toda Kuropa los gobierno-, const i t u c i o n a l e s ; sin p e n s a r l o , sin s a b e r l o el - i ' ñ o r Cortina nos lo d e mostró el otro d i a . ¿No nos d o r i a S. S . (pie pretiero , v con razón
Jo q u e di'-e la historia á lo q u e dicen las t e o r í a s ? A la historia ;-.p<-!o
¿Que son, señor Cortina, esos g o b i e r n o s con .-us m a y o r í a s legitimas
v e n c i d a s siempre, por las m i n o r í a s t m b u l e n i a s ; con sus ministror e s p o n s a b l e s , q u e do nada r e s p o n d e n ; con sus r e y e s inviolables
s i e m p r e v i o l a d o s ? A s i . s e ñ o r e s , la cuestión , como be dicho antes
no está e n t r e la l i b e r t a d y la d i c t a d u r a ; si e s t u v i e r a e n l r e la libertad y la d i c t a d u r a , yo votaría por la l i b e r t a d , como todos los qu<
nos s e n t a m o s a q u í . Poro la cuestión os o s l a , v eonoluvo : se (raí;
de e s c o g e r e n t r e la ( h e l a d u r a d e la insurrección y la (heladura do
g o b i e r n o : puesto en este c a s o , y o escojo la diclndura del g o b i e r n o
como m e n o s pesada y m e n o s afrentosa, [.{piamos
cu ios bancos de },
mayoría).
Se trata de e s c o g e r e n t r e la d i c t a d u r a (pie v i e n e de a b a j o , y h
d i c t a d u r a (pie viene de a r r i b a : y o escojo la q u e v i e n e de arriba
p o r q u e v i e n e de r e g i o n e s m á s limpias y s e r e n a s : se Irala de
oseo
g e r , por ú l t i m o , e n t r e la d i c t a d u r a del puñal y la d i c t a d u r a de
-afile : vo escojo la dictadura, del s a b l e , porque e s m á s noble
i ¡¡raro
, bravo).
S e ñ o r e s , al votar nos d i v i d i r e m o s en
esta
cuestión
v d i v i d i é n d o n o s , s e r e m o s c o n s e c u e n t e s con nosotros m i s i n o s . Vosotros , señores . v o t a r e i s como s i e m p r e , lo m á s p o p u l a r ;
nosotros
s e ñ o r e s , como s i e m p r e , v o t a r e m o s lo m á s s a l u d a b l e .
[I na grande
felicitaciones
agitación
¡le fusilados
sigue
á este discurso.
los 'Diputados
del
VA (mador
tioiujreso).
renln-
lo
COURESPOXDEXCIA
CON
EL
SEÑOR
CONDE
DE
MONT A L E M B E R T .
i ,i H c r ' t i r - r n - T ' . n v i Y (Colf (l-ílr) 7 de rn;i y< i iif
>Í:MIK
M,víK.iri:> ; L a s
m u c h a s ocupaciones que me rodean
I S tíi.
en
í'ai i s . me lian impedido responder hasta ahora a la a p r e e i a b l e de V.
o'oí ¿'.'i de marzo último.
La q u e yo me tome la libertad de d i r i g i r à \ ., l i a r e a l g u n o s m e s e s , f u i ' i n s p i r a d a por la emoción profunda y viva a d m i r a c i ó n q u e
me habia producido s u i n c o m p a r a b l e discurso a c e r c a de la m a r c h a
paralela de la impiedad y de la d i c t a d u r a en el inundo m o d e r n o . —
\ a miles de «pie nuestro periódico católico el l.invcrs publicara parte
• o este d i s c u r s o , le conooia yo por h a b e r m e e n s e ñ a d o su t r a d u c tor el o r i g i n a l . — No he visto en mi vida n a d a nuis e l e v a d o ni m á s
\ e r d a d e r o en punió a elocuencia p a r l a m e n t a r i a ; y me fue imposible
resistir al deseo de participar á V. mi h u m i l d e s i m p a t í a . — Adjuntos
—• 21V- á mi c a r i a remití á V. a l u n a o s discursos y escritos unos con el lili
de mostrarlo nuestra conformidad en muchos puntos. — (mando
v u e l v a Y. de líorlin á Madrid , espero ipie ¡i su paso por P a r í s , tendré' el honor <le conocerle p e r s o n a l m e n t e , y e n t o n c e s le m a n i f e s 1
taré d e viva voz la alta y respetuosa consideración <pie le profeso:
r e p i t i é n d o m e entretanto su afectísimo y atonto s e r v i d o r . —
la.
covim
*l-,\-OR MAPOt PS l)E VAl.l.Kt.AYI \~
su: \lo\i
vrmnuair.
i'li!
SIÍÑOK covín: : puesto (¡ui• \ . e n t i e n d e el español , ¡no Ionio la
libertad de contentar ¡i su a p r e e i a b i i í s i n i a carta del 7 en mi propia
lengua , no s i é n d o m e posible e s p r e s a r mis p e n s a m i e n t o s eon la olnridad y eon la soltura c o n v e n i e n t e s en una l e n g u a e x t r a ñ a .
(¡liando V. tuvo la bondad d e e s c r i b i r m e , iban ;i c o m e n z a r las
elecciones : esta consideración y el d e s e o d e no d i s t r a e r su atención
en aquellos m o m e n t o s s o l e m n e s . m e r e t r a j o d e contestar ¡i V . , como lo hago a h o r a , a p r o v e c h a n d o el intervalo que media e n t r e las úl1
timas operaciones o l e d o r a los v las p r i m e r a s d i s c u s i o n e s de la Asamblea l e g i s l a t i v a .
Las sinipaluis de un hombre como V. sen
la mas celia r e c o m -
pensa terrestre de mis honrados esfuerzos por l e v a n t a r ¡i su m a y o r
altura cd principio católico, conservado'.- y vivificador de las s o c i e d a d e s h u m a n a s . I'or lo d o m a s , \o no onrros'v.ndoría
dignamente a
las s i m p a l i ; i s b e n é v o l a s de que so\ objeto cor p a r l e de \ . , sino m e
proseulárn á s u - ojos
como s o y . ó como c r e o s e r , con la v e r d a d
m i la boca y con el corazón en la m a n o . Ksln es l a u t o más n e c e s a r i o ,
cuanto q u e no he tenido ocasión hasta ahora d e d e c i r todo lo ¡p¡,.
pienso nocían de los grav isliuos p r o b l e m a s q u e o'-upan hoy a lo - n í a ,
cumíenles iilgenio-,
Li destino de la h u m a n i d a d es un misiono profundo, que lia
reci-
bido dos e x p l i c a c i o n e s c o n t r a r i a - : la del catolicismo y la de la filosofía : el conjunto d e c a d a una de e s a s e x p l i c a c i o n e s c o n s t i t u y e una
civilización eomplo!a : e n t r e e s a s dos c i v i l i z a c i o n e s hay un a b i s mo i n s o n d a b l e . un a n t a g o n i s m o a b s o l u t o : las t e n t a t i v a s d i r i g i d a s á
una Irau-acoion e n t r e e l l a s han s i d o , son y s e r á n
perpetuamente
v a n a s , ha una es el e r r o r , la otra es la v e r d a d : la una e - e l mal, la
otra es el bien : e n t r e e l l a s es necesario e l e g i r c a í una
suprema
e l e c c i ó n , y p r o c l a m a r en todas sus p a r l e s la u n a , y condonar en
todas sus partes la olra , d e s p u é s de h a b e r elegido : Sos que fluctúan
e n t r e a m b a s , los q u e de la una a c e p t a n f a s principios y do la oirá
las c o n s e c u e n c i a s , los e c l é c t i c o s , en lili, están t o d o s lucra de la categoría de las g r a n d e s i n t e l i g e n c i a s . v están condenados i r r e m i s i b l e m e n t e al a b s u r d o .
\ D croo (pie la civilización c a t ó l i c a contieno el bien sin mezcla
d e m a l ; y (pie la filosofía c o n t i e n e el mal sin mezcla de bien alguno.
L a civilización católica e n s e ñ a q u e la naturaleza del homilía' o-ta
e n f e r m a y c a í d a ; c a i d a y e n f e r m a , d e una m a n e r a r a d i c a l , en e s e n cia y en todos los c i e r n e n l o s q u e la c o n s t i t u y e n . Kslando enfermo
el e n t e n d i m i e n t o h u m a n o , no p u e d e i n v e n t a r la verdad ni d e s c u brirla , sino v e r l a c u a n d o s e la ponen por d e l a n t e : e s t a n d o enferma
la voluntad . no puedo q u e r e r el bien ni o b r a r l e sino a \ u d a d a , y no
lo s e r á sino estando s u j e t a y r e p r i m i d a . Siendo esto a s í , es cosa
c l a r a (fue la l i b e r t a d do discusión conduce n e c e s a r i a m e n t e al error,
(anuo la libertad de acción condina' n e c e s a r i a m e n t e al mal. La. r a zón h u m a n a no p u e d e ver la v e r d a d , -i no so la muestra una autor i d a d infalible y e n s e ñ a n t e : la v o l u n t a d h u m a n a no puede q u e r e r
el bien ni o b r a r l e , si no e s t á r e p r i m i d a por el l e n i o r d e Dios. Cuando
la voluntad se e m a n c i p a de Dios , y la razón de la Iglesia . el error
y el mal r e i n a n sin c o n t r a p e s o en el m u n d o .
La civilización lilosólica e n s e ñ a q u e la naturaleza del hombre es
una n a t u r a l e z a e n t e r a v sana ; sana y c u l e r a de una manera radical,
en su esencia y e n ios e l e m e n t o s q u e la c o n s t i t u y e n . Kslando sano el
entendimiento del h o m b r e , puede v e r l a v e r d a d , descubrirla é iii-
ventarla : estando sana la v o l u n t a d , q u i e r e el b i e n , y o b r a el bien
n a t u r a l m e n t e , l'.-lo s u p u e s t o , es eosa c l a r a q u e la razón l l e g a r á á conocer la v e r d a d , toda la v e r d a d , a b a n d o n a d a á sí m i s m a ; y q u e la
v o l m d a d , a b a n d o n a d a á si propia, r e a l i z a r á lorzosamente el bien a b soluto. Siendo esto a s i . es cosa c i a r a q u e la solución del g r a n p r o b l e ma social esiu en r o m p e r todas las l i g a d u r a s (pie c o m p r i m e n y sujetan la razón humana y el libre a l b e d r í o del h o m b r e : el ¡nal no está
cu e.-le libre a l b e i i i m ni en esa razón, sino en a r p a d l a s l i g a d u r a s . Si
el m a ! ('(insiste en tener l i g a d u r a s , y el bien en no t e n e r l a s , la p e r lección consistirá en no tener n i n g u n a d e n i n g u n a e s p e c i e . Si esto
es a s i , la h u m a n i d a d s e r á perfecta c u a n d o n i e g u e á Dios , q u e e s
su l i g a d u r a div ina ; v c u a n d o n i e g u e el g o b i e r n o , q u e es su l i g a d u r a poliliea ; y c u a n d o n i e g u e la p r o p i e d a d , (pie es su l i g a d u r a social ,- y ( l i a n d o n i e g u e la f a m i l i a , q u e es su l i g a d u r a d o m e s t i c a ,
l o d o el q u e no a c e p t e todas v cada una de estas c o n c l u s i o n e s ,
se
pone fuera do la civilización lilosoiica : y todo el q u e , poniéndose
lucra de e-la civ ilizaeion , mi e n t r e en el g r e m i o católico , a n d a por
los desiertos del \ a m o .
Deí problema leorico pasemos al p r á c t i c o . ¿ A cuál de estas dos
civ ili/acioncs está p r o m e t i d a , en el t i e m p o , la v i c t o r i a ? Yo r e s p o n d o
á esta p r e g u n t a , sin q u e mi pluma v a c i l e , sin (pie se o p r i m a mi
corazón . y sin q u e mi razón se t u r b e , q u e el triunfo, e n el tiempo,
s e r a i r r e m i s i b l e m e n t e de la civilización iilosoiíea. ¿ H a q u e r i d o el
h o m b r e ser l i b r e ? f.o ser; ,. — ¿ A b o r r e c e las l i g a d u r a s ? 'Sodas c a e 1
rán a sus pies hechas p e d a z o s . S n día hubo en rpae, piara lomar o!
pulso
a
su
hberlad ,
quiso
m a l a r a su
Idos,
;, no lo hizo? — ¿ n o le
puso en una cruz, y e n t r e d o s i , a i r o n e s ? — ; bajarían por v ( ' m ú r a l o s
a n g e l e s del
cielo
para defender al j u s t o q u e a g o n i z a b a en la t i e r r a ?
— ¿ p u e s porqué b a j a r í a n a h o r a , c u a n d o no se trata d e la crucifixión
de
Dios,
sino
de la ci'ucilixíou de! 'nombre por el h o m b r o ? — ¿ p o r
q u e d e s c e n d e r í a n ahora , c u a n d o nuestra c o n c i e n c i a mas está d i ciendo a v o c e s , q u e cu esiu g r a n t r a g e d i a n i n g u n o s m e r e c e n su
intervención , ni los <pie han do - e r las v i c t i m a s , ni lo.- q u e han de
-oí lo.- v ei'dugo- ?
\ipu - e l í a l a de una cuestión muy g r a v o : se Irala de a v e r i g u a r
liada monos cuál
ej \ e n l a d e r o espíritu d e ! i aiohmsmo a c e r c a d e
las v i c i s i t u d e s d e esa lucha gigunlcs'-a
<ai¡
! V
«.¡ a l \ -.| ¡¡¡en; o como
m
S a n Agiistin diría , c u t r e !a ciudad d e Dios, y la ciudad del mundo.
0
tengo para mí porcu-a prohada y e v i d e n t e , e n e el mal a r a lia s i e m -
pre, por triunfar d r i hien acá a h a j o : y
ipie
el íiimd'o s o h r e e l m a l e -
una e o s i r e s e r v a d a á Dio», si p u d i e r a d e c i r s e « s i , p.ersonalmenie.
Por esla ra/.oi.i no h a y periodo hi-iorieo ¡pie no va\a á parai
á u n a g r a n r a i á s l r o f e . I.i p i i m e r periodo libios ico comienza en la
c r e a c i ó n , y \a á p a r a r al Diluvio. ¿ V q u é -bgmiira el Diluvio: El
Diluvio significa dos c o s a s : -igniíica el iriunlo u a i u i a l del mal sobre el b i e n , y el triunfo sobrenatural de Dios sobre el m a l . por m e dio d e u n a a c c i ó n úiroeltt,
personal
i¡
soberana,
Empapados todavía los h o m b r e s eu ¡as a g u a s del Diluvio, la m i s m a lucha comienza otra v e z : las tinieblas so van a g l o m e r a n d o >>n
todos los h o r i z o n t e s ; á la \ c u i d a del S e ñ o r , iodos e s t a b a n n e m o s :
las n i e b l a s e r a n nieblas p a l p a b l e s : ci Señor sube á la c r u z , \ \uei\e
el d i a p a r a el m u n d o . ¿ í)i\ó significa esa g r a n catástrofe ? Significa
dos cosas : significa el triunfo natural del mal sobre el b i e n , v el
triunfo s o b r e n a t u r a l d e
directa,
personal
Dios
¡¡ soliera
sobre el mal , por medio de una acción
na.
Esta es p a r a mi la l i l o s o l í a . ¡oda l.i filosofía d e ta h i s l o r i a . *> ico
e s t u v o ií punto d e ver la v e r d a d ; y si la h u b i e r a v i s l o , la h u b i e r a
e x p u e s t o m e j o r q u e yo ; pero p e r d i e n d o muy pro¡,lo e¡ siilco l u m i noso , se vi(') rodeado d e tinieblas : en ia v a r i e d a d inhibía de ios -,¡¡i
esos
h u m a n o s c r e y ó d e s c u b r i r s i e m p r e un cierto
y
restringido n u -
m e r o d e formas políticas y sociales : para d e i n o - i r a r su error basia
a c u d i r á los E s l a d o s - E n i d o s , q u e no ~e ajustan a ninguna d e es;r-.
formas : si h u b i e r a e n t r a d o m á s h o u b a m e m e en lo - ¡ í n s t e n o s calol i e o s , h u b i e r a visto q u e la v e r d a d está en e s a misma
proposición
vuelta al rev e s : la v e r d a d está en la identidad sustancia! ¡le bis sucosos, v e l a d a y como escondida por la v a r i e d a d inibuln de las firma,..
S i e n d o e s l a mi c r e e n c i a , d e j o á la c o n s i d e r a c i ó n de \ . adiv mai
un opinión sobre el resultado de la lucha q u e hoy o.-tu. trabada eu
el m u n d o .
Y no se m e d i g a , q u e si el vem imii n i " e s s e g u r o , la lucha o-. c\
~
2S1
«•usada : porque , cu primer l u g a r , la lucha p u e d e a p l a z a r la c a l a s t r o l e ; y , en s e g u n d o l u g a r , la l u c h a es un d e b e r y no una e s p e c u lación para los (pie nos p r e c i a m o s de cal (dices. Demos g r a c i a s á
Dios de h a b e r n o s otorgado el c o m b a t e ; y no pidamos sobre la g r a cia del c o m b a t e la g r a c i a del triunfo á a q u e l q u e en su bondad infinita r e s e r v a á los q u e c o m b a t e n bien por su causa una r e c o m p e n s a
n í a y or que la \ ¡ d o r i a .
En cuanto á la m a n e r a de c o m b a t i r , no e n c u e n t r o m á s q u e una
que pueda dar hoy día provechosos r e s u l t a d o s : el c o m b a t e por m e dio de la i m p r e n t a p e r i ó d i c a . Doy d i a e s m e n e s t e r q u e la v e r d a d
dé en él tímpano del o i d o , y q u e r e s u e n e en él monótona y p e r p é U i a m c n l e , si sus ecos han d e l l e g a r h a s t a el recóndilo s a n t u a r i o e n
donde las a l m a s y a c e n e n e r v a d a s y d o r m i d a s . Los c o m b a t e s de t r i buna - i r v e n poco : los d i s c u r s o s , siendo frecuentes , no c a u t i v a n ;
siendo r a r o s , no d e j a n huella en la m e m o r i a ; los aplausos (pie a r r a n c a n , no son h'mnl'os , porque se d i r i g e n al artista , no se d i r i g e n
al cristiano.
I•.!)ll•t• todos los iH'i'lóiUca-s
cia, el
estos
I ntrers
es el (pie
me
q u e hoy v e n la luz p ú b l i c a en F r a n p a r e c e « p i c h a e j e r c i d o , sobre todo en
últimos Lempos , la inlinencia m á s s a l u d a b l e y provechosa
En esta e s p e c i e de confesión g e n e r a l (¡ue h a g o e n presencia
de V., debo d e c l a r a r aquí i n g e n u a m e n t e (¡ue mis i d e a s políticas y
religiosas do hov no se p a r e c e n á mis i d e a s políticas y r e l i g i o s a s de
oíros tiempos. Mi conversión ¡i los buenos principios se d e b e , en
primer l u g a r , á la m i s e r i c o r d i a divina ; y d e s p u é s , al estudio p i o l a n d o do las ¡•evoluciones. Las r e v o l u c i o n e s son los fanales de la
Providencia y de la historia : los q u e lian tenido la fortuna ó la d e s g r a c i a de vivir y morir en tiempos s o s e g a d o s y a p a c i b l e s ,
puedo
decirse que han a t r a v e s a d o la v i d a , y (pie han l l e g a d o á la m u e r t e ,
sin salir iie la infancia. Solo los q u e , como nosotros, v i v e n en m e dio de las tormentas , pueden v e s t i r s e la Soga d e la v i r i l i d a d , y d e c i r
de si p r o p i o s , q u e son h o m b r e s .
Las revoluciones son , bajo cierto aspecto y hasta eierlo p i m í o ,
b u e n a s como las h e r e g í a s , pon pie
confirman
en la f e , y la e s c l a -
r o i e u . h i no había c o m p r e n d i d o n u n c a la rebeldía g i g a n t e s c a de
Luzbel, h a s t a q u e he visto con m i s propios ojos el o r g u l l o insensato
d e Proudhou : la c e g u e d a d h u m a n a casi ha d e j a d o de ser un m i s t e rio , á vista de la c e g u e d a d i n c u r a b l e y s o b r e n a t u r a l de las c l a s e s
a c o m o d a d a s . Ln c u a n t o al d o g m a d e la p e r v e r s i ó n i n g é n i t a de la
n a t u r a l e z a h u m a n a y d e su i n c l i n a c i ó n hacia el m a l , - q u i é n la pond r á hoy en d u d a , si pone los ojos cu las f a l a n g e s s o c i a l i s t a s ?
T i e m p o es y a de p o n e r término á esta c a r t a , (pie no e x i g e c o n t e s t a c i ó n , no s i e n d o , c o m o no e s , sino el d e s a h o g o d e un hombre
o c i o s o , dirigido á u n h o m b r e o c u p a d o . Cuando tenga el g u s t o de
v e r á V . , nos o c u p a r e m o s m á s d e t e n i d a m e n t e de estos g r a n d e s p r o b l e m a s : e n t o n c e s t e n d r é el p l a c e r d e r e c o g e r de m a n o s de V . , la
colección d e sus e l o c u e n t í s i m o s d i s c u r s o s , don precioso para quien
como y o e s t i m a el n o b l e c a r á c t e r de V . y a d m i r a la e l e v a c i ó n de su
esclarecido talento.
Entretanto , q u e d a d e V. su atento , s e g u r o s e r v i d o r Q. B . S. M,
El.
MARQUES DE \
SEÑOR CONDE DE MOSTALEMBEKT.
ALDlii'AMAS.
i i > . i ." de jumo tic I M i l .
Sr.Ñon MAKOI i-.s : Doy á Y . un millón de g r a c i a s por la c a r t a q u e
s o ha s e r v i d o e s c r i b i r m e con focha ¿ 6 del [lasado m a y o , y (pie lia
oscilado hasta el más alto punto mi simpatía y mi i n t e r é s .
Del propio modo ipie lo hizo \ ., en su a d m i r a b l e d i s c u r s o d e
esto invierno, veo (pie siempre se va al fondo de las c o s a s , y q u e
d e s p u é s de haber sondado los abismos, sabe V . e l e v a r s e con el p e n samiento á una a l t u r a d o n d e n a d i e h a b i a s u b i d o a n t e s d e V .
A g r a n dicha tengo e s t a r d e a c u e r d o con Y . en todo ó casi todo,
( ¡ r o o , como V.,
q u e e f e c t i v a m e n t e la civilización filosófica
senta el muí sin unajana
mezcla
de bien.
admito ( { i i e la civilización católica
r e c t a m e n t e por
alaana
Dios,
repre-
Pero no tan a b s o l u t a m e n t e
la cual no lia sido instituida d i -
como la I g l e s i a ) , contenga el bien sin
mezcla
de mal: porque ¡os h o m b r o s m e z c l a n s i e m p r e el m a l en todo
lo que olios h a c e n .
Por otra p a r t e , ;.cuál época s e ñ a l a r e m o s , como la en q u e h a y a
existido la civilización , <i sea la s o c i e d a d católica por excelencia'.'
1
Para mí, es i n d u d a b l e (pie esta é p o c a fué la e d a d m e d i a en el p e riodo depile el siglo vio hasta id x i v ; p e n i no es m e n o s e v i d e n t e (pie
a q u e l l a eiv ilizacion lia e x p e r i m e n t a d o a l t e r a c i ó n en su
Iaceza,
/¡¡niw
v cu su
antes <!o e r vencida y reemplazada por el racionalismo d e s
— 2M
-
m o c r á l i c o . La Francia ile S a n Luis no se p a r e c e poi' cunto á la Francia de Luis XIV, sin e m b a r g o de ser a m b a s c a t ó l i c a s ; así conio la
Kspaña de S a n F e r n a n d o no ha sido c i e r t a m e n t e idéntica ;í la hispana
d e J - e l i p e V.
Pero \a d i s c u t i r e m o s estos puntos s e c u n d a r i o s , c u a n d o t e n g a mos el gir-to de v e r n o s . Entretanto, p e r m í t a m e V. pedirle en n o m b r e de los r e d a c t o r e s del Uniréis,
á q u i e n e s he c o m u n i c a d o su c a r t a ,
la autorización p a r a publicarla en aquel p e r i ó d i c o , ya sea con la
firma de Y. ( q u e e s lo q u e m á s e s t i m a r í a n a q u e l l o s ) y a como un
remitido a n ó n i m o . Mientras de su a m a b i l i d a d obtengo este favor,
c o n c i m a y o r p l a c e r m e repito su a t e n t o , respetuoso y s e g u r o s e r \ idor.
Ei.
ooN!)!-:
SEÑOR MARQÌ'ES DE YALDEíiAMA
¡ir: Mo.vr.\i.ous¡-:!i'i .
Si-'Son i.o.vm' : Acaljo <lo recibir hoy misino la ¡nu\
apreciaba'
de V. del i . ' (le junio en contestación ;i la (¡no (uve la honra do
escribirle en fo de m a y o . La conformidad do n u e s t r a s i d e a s es una
do las <-osa» q u e m á s ¡lodian Lisonjearme, > q u e m á s me lisonjean.
La amistad y la simpatía do V. son cosas de i n e s t i m a b l e valor, y
yo so a p r e c i a r l a s en iodo lo q u e v a l e n .
Nuestra conformidad v a m á s a l l á , y es m á s absoluta de lo (pie
a Y. le p a r e c e . La civilización católica p u e d e ser considerada, de
d o > manera.- diferentes : ó en sí m i s m a , como un cierto conjunto
d o principio- religioso,-y s o c i a l e s ; ó en su realidad histórica, en la
cual e-o.- principio^ s e c o m b i n a n con la libertad h u m a n a . Considerada
Imjo
el p r i m e r punto
de
\ isla , la civilización católica es p o r -
téela : considerada bajo el s e g u n d o punto de vista, la civilización
católica, e n su d e s a r r o l l o en el tiempo y en su ostensión en el e s pacio , s o ha sujetado á las i m p e r f e c c i o n e s y á l a s vicisitudes de
lodo lo q u e se e - l i e u d e en el e s p a c i o y s e prolonga en el tiempo.
Id) mi c a r i a no consideré vo esa civilización sino bajo el primer
punió do vista. Considerándola a h o r a b a j o »u punto de vista s e g u n d o , e s decir en »u realidad h i s t ó r i c a , d i r é (pie h a b i e n d o nacido
- i i - imperfeccione- ú n i c a m e n t e de su c o m b i n a c i ó n con la libertad
2sr,
humana,
el v e r d a d e r o p r o g r e s e h u b i e r a eonsislidn en. - u j e t a r el
e l e m e n t o h u m a n o , (pie la c o r r o m p e , al d i v i n o , ipie la d e p u r a , l.a
s o c i e d a d ha s e g u i d o un r u m b o diferente : d a n d o por fenecido el i m perio de la le, y p r o c l a m a n d o la. i n d e p e n d e n c i a de la razón y de la
voluntad del hombro, ha c o n v e r t i d o el mal q u e e r a r e l a t i v o , e x c e p cional y c o n t i n g e n t e , en a b s o l u t o , u n i v o i s d y n e c e s a r i o . Este p e riodo de r á p i d o r e t r o c e s o
comenzó en F.uropa con la restauración
del p a g a n i s m o l i t e r a r i o , ia cual p r o d u j o , una.- d e s p u é s de o t r a s , las
r e s t a u r a c i o n e s del p a g a n i s m o filosófico, del p a g a n i s m o rciigiosu y
del p a g a n i s m o político. Hoy el m u n d o está e n \ í s p c r a s de la ultima
de estas r e s t a u r a c i o n e s ; la r e s t a u r a c i ó n del p a g a n i s m o socialista.
l.a historia está, ya en estado de formular su juicio acerca d a
e s a s dos g r a n d e s c i v i l i z a c i o n e s , de las c u a l e s la una consisto en
conformarla, razón y la v o l u u l a d del h o m b r e al (demento d i v i n o ; y
la otra en d e j a r á un lado el e l e m e n t o d i v i n o , \ en proclamar la
i n d e p e n d e n c i a y la soberanía, del e l e m e n t o h u m a n o . El siglo <|e o r do la civilización c a t ó l i c a ; e s d e c i r , el s i g l o en q u e la razón \ la
voluntad del h o m b r e so conformaron con una conformidad monaimperfecta al e l e m e n t o d i v i n o , ó lo q u e e s lo m i s m o , al elemento
c a t ó l i c o , fué sin d u d a n i n g u n a el s i g l o xiv : así como el siglo d e
h i e r r o d e la civilización filosófica , e s d e c i r , el siglo en q u e la razón
y la v o l u n t a d del h o m b r e han l l e g a d o al a p o g e o de su i n d e p e n d e n cia y d e su s o b e r a n í a , es sin d u d a el s i g l o x i x .
Por lo d e m á s , eso g r a n r e t r o c e s o e s t a b a en la l e y . sabia a m
mismo tiempo y m i s t e r i o s a , con q u e Dios dirijo v g o b i e r n a al g é n e r o
h u m a n o . Si la civilización católica h u b i e r a seguido en un progreso
continuo, la tierra h u b i e r a l l e g a d o á ser el p a i a i s o del hombre : y
Dios ha q u e r i d o q u e la tierra sea un v a l l e de l á g r i m a s : Dios h u b i e r a sido socialista : ¿ q u é hubiera sido e n t o n c e s P r o u d h o n ? dada
uno está bien en donde está : Dios e n el cielo, y Proudhon en la
tierra : Proudhon b u s c a n d o s i e m p r e , sin e n c o n t r a r l e j a m á s , un p a raíso e n un v a l l e d e l á g r i m a s ; y Dios poniendo ese g r a n v a l l e entre
dos g r a n d e s p a r a í s o s , p a r a q u e el h o m b r e e s t u v i e r a entro una gran
e s p e r a n z a y un g r a n r e c u e r d o .
Viniendo ahora al deseo (pie V. me m a n i f i e s t a , en n o m b r e d e
-
2S7 -
los r e d a c t o r e s del l nircrs, d e q u e se p u b l i q u e mi c a r t a , d e b o d e cir á V., <pie en otros tiempos h u b i e r a tenido en ello un g r a n i n c o n v e n i e n t e ; p e r o q u e h o y dia no t e n g o i n c o n v e n i e n t e n i n g u n o . Yo
he tenido el fanatismo literario, el fanatismo de la espresion, el fanatismo d e la belleza en las f o r m a s ; y las formas d e una c a r t a p a r ticular no son ni l i t e r a r i a s ni liedlas : pero e s t e fanatismo pasó : h o y
dia m á s bien desprecio q u e a d m i r o ese t a l e n t o , (pie es una e n f e r medad n e r v i o s a , m a s bien (pie un talento del a l m a .
Cuando t e n g a el gusto de v e r á V . , h a b l a r e m o s m á s l a r g a m e n t e
de todos estos a s u n t o s : p a r a u n a c a r t a b a s t a n e s t a s l i g e r a s i n d i c a ciones.
Kntretanto q u e d a de Y. su atento S . S. Q. P>. S . M.
Ei. MARQECS DE VAI.OEOAMAS.
SEÑOR CONDE DE VIONTAEEMRERT.
SKÑORKS B K I ' M ' T M I ' K S
f>K
EL
P A : S
v HK EL HERALDO
\hs q u e r i d o s a m i g o s : En los p e r i ó d i c o s q u e
Ustedes
redactan
- e han p u b l i c a d o , e n contestación á l a s c a r t a s q u e l a v e la honra d e
e s c r i b i r al señor c o n d e de M o n t a l e m b e r t , dos artículos, en los c u a les la cortesanía anda en c o m p e t e n c i a
con el i n g e n i o . Hubo un
Ilempo e n q u e y o ora un porfiado j u s t a d o r en c e r t á m e n e s i n t e l e c t u a l e s . Ese tiempo , sin e m b a r g o , p a s ó y a , d e s d e q u e l l e g u é á p e r s u a d i r m e q u e l a s e o n t r a v e r s i a * v a l e n poco , y q u e m a s bien s i r v e n
de r e m o r a q u e d e aguijón al g é n e r o h u m a n o e n su a r r e b a t a d o c a mino. Los siglos d e los a r g u m e n t a d o r e s son los siglos d e los s o l i s t a s ; y los siglos d e los solistas son los siglos d e las g r a n d e s d e c a d e n c i a s . Detrás d e los solistas v i e n e n s i e m p r e los b á r b a r o s , e n v i a dos por Dios p a r a contar con su e s p a d a el hilo del a r g u m e n t o .
Esto no obsnnte . lie r e s u e l t o faltar hoy á mi propósito en g r a -
oía di' n u e s t r a a m i s t a d . y .-ara d a r un público testimonio de un
aprecio Inicia ustedes y del hiuncmijc i¡uc e-iev dispuesto a rondu
;i «.lis t á l e n l e s e s c l a r e c i d o - , .
D i r é , p u e s , a l g o de lo mucho ipie p u d i e r a d e c i r a c e r c a de !nc.hservaciones q u e u s t e d e s ¡am
hecho
á m i - c a r i a s . Y como me lalla
heiiipo para m n i.-ir un e j e m p l a r d e este e s , . r i l o á cada uno d e los periódico- m e n c i o n a d o s , se le remito a d á m e n l o al ¡ m e p r i m e r o me
i m p u g n o , r o g a n d o ai otro ( p i e . -i !o tiene a bien , s e m.-erle e n sucoliminas , iiues va d i r i g i d o á a m b o s . A l propio tienijM» d e b o d e c í a rar a:pn' q u e , una vez la m a n o en la pluma . r o n i e s t a i i a
lambieo
á l o s - o t r o s periodicos , s i e . q u e h e h a l a d o e ' r o - q u e m e ! ¡ a \ a e
h o n r a d o con »us i m p u g n a c i o n e s ;
d e b i e n d o a t r i b u i r s e mi
s o l a m e n t e á la c i r c u n s t a n c i a d e no recibir
-
El.
««mo
silencio
Ei PAÍS . |.\ EsiuS ^
t blKAl.llO.
i no de usiede-s m e h a acu-tido d e ¡nuniqucisuio , v d e perten e c e r á la e s c u e l a ne-o-caiolica. Por lo q u e hace al último miembro
de la acusación . d e b o d e c l a r a r a q u í : le p r i m e r o , (pie no sé si e-a
e s c u e l a e x i s t e : lo s e g u n d o . q u e »i e x i s t e , ignoro lo q u e q u i e r o : lo
loro-ero , q u e en todo caso vo no p e r t e n e z c o á ella
t u sin
ealoheo
puro : c r e o v profeso lo q u e profesa \ c r e e la lade-mi c a l o h c a .
apos-
tólica, r o m a n a . Para s a b e r lo q u e he d e c r e e r y lo q u e he de pensar,
no miro á los filósofos: miro á sus doctore-- : no p r e g u n t o á l o s sab i o s , porque no podrían roapoiídermo : p r e g u n t o m á s bien a lamugeres piadosas v á
los
niño», vasos ambos de bendición.
q u e el uno está purificado con las l á g r i m a s . \ el otro
está
Mor-
•••ÜI'IMI!
sainado todavía con el perfume de la i n o c e n c i a .
Yo be visto dos edificios: g i g a n t e s c o s , dos torres babilónica»,
dos c i v i l i z a c i o n e s e s p l é n d i d a s , l e v a n t a d a s á lo alto pea' la s a b i d u r í a
h u m a n a : la p r i m e r a c a y ó al r u i d o d é l a s t r ó m p e l a s apostólicas. v
la s e g u n d a va á c a e r al ruido d e las t r o m p e t a s socialistas. Y en p r e sencia d e esto e s p e c t á c u l o t r e m e n d o , me pregunto á mí mismo con
terror, si la s a b i d u r í a h u m a n a es otra cosa sino vanidad y alliceion
de e s p í r i t u . N o se me oculta q u e hay h o m b r e s de un optimismo inv e n c i b l e , para q u i e n e s es una cosa e v i d e n t e q u e la sociedad no ha
¡le. c a e r , p o r q u e no ha c a í d o v a : v á cuvos
ojos
el n u b l a d o , le
jo--
do c r e c e r , se \a d e s h a c i e n d o por los a i r e s , Para e l l o s , la r e v o l u ción (ie febrero fui'- el c a s t i g o , y lo q u e v i e n e e s la m i s e r i c o r d i a . I.os
(¡ue v i v a n , v e r á n ; y los q u e v e a n , <r, a s o m b r a r á n al v e r q u e la revolución de febrero no fue m á s q u e una a m e n a z a , y que ahora viene
"1 c a s t i g o .
Por lo que. h a c e a la aeu-acion de n i a m q u o o , a ser f u n d a d a ,
-cria de una g r a v e d a d altísima, i . o s ¡unniqueos, en los tiempos m o dernos como en los a n t i g u o s , fian afligido á la Iglesia con osean
dalos, y han henchido su corazón de a m a r g a s t r i b u l a c i o n e s . I.a acu
sacien , sin e m b a r g o , c a r e c e do lodo fundamento.
Si la c o e x i s t e n c i a del mal y del bien b a s t a r a ¡rara constituir el
m a n i q u e i s m o , la Iglesia seria i n a n i q u e a ; porque la I g l e s i a , como
los libros b í b l i c o s , p r o c l a m a n á una v o z , con todos los doctores,
q u e el mal y el bien a n d a n mezclados por el m u n d o . Si la lucha e n tre el b i e n y el nial b a s t a r a para constituir el m a n i q í i e i s m o , la Iglesia
-cria i n a n i q u e a ; p o r q u e la I g l e s i a , como los libros bíblicos, proclaman á una v o z . con iodos los d o c t o r e s , (pie esa lucha e x i s l e d e s d e
que comenzó la g r a n t r a g e d i a p a r a d i s a i c a ,
y q u e s e d i l a t a r á por
toda la prolongación de los t i e m p o s . Si la victoria natural
del mal
sobre el bien bastara p a r a constituir el m a n i q u e i s m o , la Iglesia sería
i n a n i q u e a ; pon pie la Iglesia, como los libros bíblicos , p r o c l a m a n á
una voz , con. todos Sos doctores , q u e el b i e n no p u e d e triunfar del
mal sino por un m i l a g r o . Id diluvio , por el cual el bien salió triunfante del m a l , fué un m i l a g r o . I.a v e n i d a al m u n d o de Nuestro Señor
.Jesucristo, por la cual el bien triunfó del m a l , fué un m i l a g r o : y el
.juicio lina) , en el cual el bien triunfará del nial p a r a s i e m p r e , es
como la coronación de todos los m i l a g r o s ¡ 1 ) .
Esto, por lo (pie h a c e á las s o c i e d a d e s h u m a n a s , por lo q u e
hace á los i n d i v i d u o s , están s u j e t o s á la m i s m a l e y , si bien obra
en ellos de diferente m a n e r a . El mal triunfa del h o m b r e , e o m o t r i u n lll
¡hIivo
b e l , o ;K]\i-rfii- ,'ii|in,
-nlii I . a í s s c a v a IraOii.io e l pniTnl'i d e mi o a r í a , i>-
¡il un de tus licinpiís • cu ti I n i d n o i u n d e Ki. lint u.i>" y de
F.i.
PAÍS
IU>
• ' i i r i i c ' i l n i , fin iliidn pur i i i-l i ae,-i, , d e ! ir;„|u,.|„r : sin c m l o r y o . ese p,-irr;l(i/ f>:
¡...rllinlMlll".
|H>r.|l.>
.-onij»l|.<;, lili l).'ns;|iu¡l»n!-..
S„lit
,//•/ Uífnr
se
ini-
••­ ana
ia
d e la s e r i e d a d . / i u t i n \ i l m t 4 i t r . ;
v no e s vencido ¡MI e l h o m b r e , conm
r.i la sociedad . „ т о ¡mr a n a nilluencia m i l a g r o s a , l.a influencia mi Ingresa q u e .«alva al h cubro , •-!• llama <¡raei<i:
\ la цгчпц,
q u e es
en el h o m b r e el principie» ele la jusfifirtirioH,
е - a ! r.o-uno tiempo el
principio ríe to;!a \ i c l u r i a .
finteo la s a i v a e n a de las s o c i e d a d e s v la del hombre h a v , p u e s ,
•^sia semejan/u : q u e a m b a s so o b r a n por un m i l a g r o ; v o«ta dife­
rencia : q u e en el h o m b r e ei m i l a g r o es r o m u m n o u l o i a l e r a o e i n ­
v i s i b l e , v e n la sociedad os esferior y , si pudiera decirse a s í . p a l ­
p a b l e . Al hombro le habla Dios sin ruido de p a l a b r a s : al
mundo
estrepitosamente.
No h a y , p u e s , m a n i q u e i s m o ni en !a e x i s t e n c i a del mal ai Ы<>
del bien . ni en su l u c h a , ni en su v i c t o r i a , c o n s e g u i d a por los m¡ dios
naturales,
¿tillando habría , p u e s , nianiqueisino'.' l.e habría si yo hubiera
d a d o á los e s t r a g o s del mal u n a e x i s t e n c i a i n d e p e n d i e n t e de la N o ­
luntad de Dios: si yo le. h u b i e r a hecho Dios: si le. hubiera señalado
e o n el dedo como e l r i s a l del A l t í s i m o , a v e r i g u a n d o con
('den
portentosas b a t a l l a s , á q u i e n habia de p e r t e n e c e r la dominación
del cielo v de la tierra , y el i m p e r i o sobre lo visible y s o b r e lo i n ­
visible . sobre los á n g e l e s y sobre los h o m b r e s . Tal blasfemia no
ha estado en mi c o r a z ó n , n i ha venido á mis l a b i o s .
Luzbel no es el rival , es el e s c l a v o del Altísimo, id mal que
inspira é infunde , no le infunde y no le inspira sino permitiéndolo
ei S e ñ o r : v el Señor no l o permite sino p a r a c a s t i g a r á l o s impíos,
ó para purificar á los justos ron el hierro c a n d e n t e do las I n h a l a ­
c i o n e s . De esta m a n e r a . oí mal mismo v i e n e á trasformarse on
bien , b a j o ei omnipotente c o n j u r o de aquel (pie no heno igual ai
en lo potente , ni en lo g r a n d e . ni en lo m a r a v i l l o s o : ¡pie es el que
e s : v (pie sacó todo lo (pie es fuera de e l , de los a b i s m o s de la nada.
S e m e ha hecho otra objeccion m a s g r a v e todavía : porque se
d i c e (pie la c o n s e c u e n c i a q u e p u e d e s a c a r s e de mi opinión respecto
al triunfo i r r e m i s i b l e del mal , a t a c a
no solo al catolicismo, sino al
c r i s t i a n i s m o : porque en ose caso la misión del Cristo q u e d a r í a v i r liialmcrite d e c l a r a d a i n s u l i e i e n l e .
\qiii hay dos g r a n d e s e r r o r e s : e l i mo relativo á mi opinion , oí
oiro r o l a l h o á la misión dal S a l \ a d o r del g é n e r o h u m a n o .
E s l a a lejos d(í s a i ­ cierto i ¡ i к - \o croa el i n m i f o del mal ¡ r r e misihie , «pie he die'ao esprosamento
lo e o i i l r a r i o . (ion el diluvio
triunfó el hion dei mal : ron la v e n i d a del Señor triunfo el bien del
m a l : ron "1 juicio linai triunfará el bien del ¡ n a l : y su triunfo no
tendrá f i n . porque los tiempos se h a b r á n a c a l l a d o ; \ la e t e r n i d a d
uo le tiene, ho ip:e he dicho e s , quo el nial triunfa
uaturalma
d e
del b i e n . \ o s l o , a d e m a s d e s e r una cosa [mesta fuera d e toda
duda , e s una cosa conformo á la d o c t r i n a c a t ó l i c a . Kl catolicismo
no dice q u e el h o m b r e sea poderoso para triunfar d e l m a l : (Jico lo
contrario e s p r e s a m e n l e : porque e n s e ñ a q u e las s o c i e d a d e s no
¡Hie­
den triunfar del mal sino a y u d a d a s por el brazo d e Dios, ni el hom­
ilía.' sino con la a y u d a d e su g r a c i a . I aiego , a l i n e a n d o yo , por una
p a r t o , e l triunfo ind urai
íb sobrenatural
del mal sobri; el b i e n , v por o t r a , el I riun-
d e Dios sobre el m a l , no hago otra cosa sino r e d u ­
cir á una formula b r e v e \ i omprousb. a los g r a m l c s principios del
c a t o l i c i s m o , fundado lodo el en la o i n n i p o l e n c i a di\ina y en la fla­
queza h u m a n a .
Casando ahora al error r e l a t i v o á la misión d e Nuestro Señor
Jesucristo , din'' q u e Jesucristo no se l l a m a y no e s s a l v a d o r , poi­
q u e h a y a salvado á todos los h o m b r e s : se l l a m a y e s S a l v a d o r , p o r ­
que a n t e s d e su v e n i d a no jiodia s a l v a r s e n i n g u n o ; y d e s p u é s d e
su v e n i d a , si q u i e r e n , pac/lou
s a l v a r s e todos. En cuanto á lo pri­
m e r o , sabido es q u e los justos de la a n i i g u a ley e s t a b a n
dole en el
sono
d e A b r a h a m . y q u e no s a l i e r o n d e
allí
aguardán­
para r e m o n ­
tarse á los cielos sino r e s c a t a d o s poi- su preciosísima s a n g r e . Pea­
lo (pie h a c e a lo s e g u n d o , el lesto del e v a n g e l i s l a e s t e r m i n a n t e :
In propria
nad
ven il ot sui rain
rum,
потаи'
ilo
d tl
пои recoporunl.
ots p o l e s l a t e i n filias
I ' J I I S : ipii non c e sutnjuiиibus
quo е.г volitatalo
viri,
d
se
о,с ¡too
(Juotipiol
I)oi fiori
, noque
noli
auloin
, Iris ipii
ore voltoliate
sani.
¡ San
геы pe­
cred urd
carras,
Juan,
in
no
e. ! . " ,
v. t i . 12 ,
fai una p a l a b r a , y piara que esta d o c t r i n a q u e d e lan clara como
el s o l q u e nos a l u m b r a . el misterio d e n u e s t r a r e d e n c i ó n se r e d u c
- -Ji'.l
¡)iinci¡ i;ií ¡ i ii •! itt' al r e s t a b l e c i m i e n t o , por los una a l u s del S a l v a d o r v
por s u g r a c i a , ilol dichoso equilibrio <|o ia libertad h u m a n a , roto por
id p e c a d o .
Tres han sido los varios e s t a d o s del h o m b r o . en el p r i m e r o era
c o m p l e t a m e n t e l i b r e , y su libertad consistía en la potestad q u e le
fu ó d a d a d e e s c o g e r e n t r e s a l v a r s e y p e r d e r s e . El h o m b r e , en uso
de su l i b e r t a d , quiso p e r d e r s e , y se p e r d i ó . P e r d i é n d o s e . entro en
el s e g u n d o e s t a d o . Eo (pie p r i n c i p a l m e n t e le d i s t i n g u e del p r i m e r o ,
e s , q u e , e n v e z d e u n a libertad c u m p l i d a , solo tuvo en él una lib e r t a d a m e n g u a d a . El h o m b r e no pudo s a l v a r s e , a u n q u e pude perd e r s e : su l i b e r t a d cavé) en el m i s m o a b i s m o en q u e habia caído su
i n o c e n c i a , don la v e n i d a del Señor pasó al t e r c e r oslado , en el cual
recobró toda su l i b e r t a d p r i m i t i v a por medio d e la g r a c i a , la cual
fué d a d a a l h o m b r e en g r a d o suficiente,
p o r los méritos de Nuestro
S e ñ o r J e s u c r i s t o , c u y a p r e c i o s í s i m a s a n g r e l a v ó la m a n c h a del ¡loc a d o : [ bi abundaril
delictmn
, ibi
tjrtdut
snrabundurit.
don la g r a -
cia r e c o b r o su e n t e r a libertad : y con su e n t e r a libertad , la potestad d e e s c o g e r e n t r e p e r d e r s e y s a l v a r s e .
El h o m b r e p u e d e e c h a r por c u a l q u i e r a d e estos dos c a m i n o s ; y
p u e d e e c h a r por el d e la perdición , sin q u e en su perdición dolinit i v a t e n g a d e r e c h o p a r a l e v a n t a r s e contra Dios, como Adán no le
t u v o p a r a l e v a n t a r s e contra él en la perdición p r i m e r a . El hombre
es l i b r e , s o b e r a n a m e n t e libre en p r e s e n c i a de su Dios, q u e r e v e r e n c i a l a libertad h u m a n a , como e n c e r r a n d o el m a s profundo de su»
d e s i g n i o s , y como s i e n d o la m á s s u b ü m e d e sus o b r a s . El libio a l L e d r í o es una cosa tan inviolable-,
tan s a n t a , q u e ni Dios ni el
h o m b r e p u e d e n i m p e d i r al h o m b r e los dos actos m á s g r a n d i o s o s y
al propio tiempo m á s t e r r i b l e s de esa libertad t r e m e n d a : el acto
por m e d i o del cual el h o m b r e m a t a su c u e r p o , y el a d o por medio
del cual p i e r d e su a l m a : el suicidio y el p e c a d o . No h a y n i n g u n a
libertad (pie no h a y a sido ó q u e no p u e d a ser confiscada por a l g u n a
t i r a n í a ; salvo Ja libertad por e s c e l e n c i a , la cual está puesta fuera
do la jurisdicción de los t i r a n o s . Todo lo pueden contra mí . iodo,
m e n o s o b l i g a r m e á v i v i r si aborrezco la v i d a , y l l e v a r m e pm- l'nerza
á ¡ m e r l o d e salvación si no q u i e r o s a l v a r m e
^ vea,-e como ¡a cuestión de! porvenii do la» s o c i e d a d e s
luí-
m a n a s puede t r a t a r s e a n c h a m e n t e , sin q u e sea c o n t r a r i a al eatoli-ci-aih» n i n g u n a «le las soluciones posibles. La cuestión e s una euo»tíuii do lihci'.nd. Se ¡rata de a v e r i g u a ! s o l a m e n t e , si las soe¡odad<*s
h u m a n a s . por el camino que l i b r e m e n t e llevan , \ «n á p a r a r á la
perfección, i» van á paral' á hi n u i e r l e . ^ o s . iienen la dicha d e e s lar convencidos de lo pii-nero : ve t e n g o la d e s g r a c i a de ea-lar pers u a d i d o do lo s e g u n d o .
Digo m á s todavía : digo que mi s o l u c i ó n , sin estar a c e p t a d ; '
y d e i i n i d a por la Iglesia , sin e s t a r formalmente a r t i c u l a d a en la-'
divinas Escrituras , y sin h a b e r sido espresan lente s u s t e n t a d a por
los d o c t o r e s , e s , sin e m b a r g o , la q u e g u a r d a
m á s g r a n d e eom
sonancia con el espíritu difundido i n í o r i o n n e n l e en la religión ca
tolíea.
S i g a n \ d s . c o n m i g o los pasos del S a l v a d o r hasta q u e m u c r e en
la c r u z , d e s d e q u e n a c e en el p e s e b r e . ¿ U n e significa (asa n u b e de
tristeza (pie c u b r e perpc'siamonio MÍ s:uaalísinio r o s t r o ? Las g e n i o s
d e (¡alilea le vieron l i m a r : la lámina de Lázaro le vio llorar : su-,
discípulos le vieron llorar : j o r u s a l e n le \ió inundado d e lági ¡ m a s .
i o d o s , todos vieron las l á g r i m a s en sus ojos, ,'djuie vio la risa en
sus l a b i o s ? ¡ \ q u é e r a lo q u e v e í a n tan turbados aquellos ojos, en
c u y a p r e s e n c i a e s t a b a n todas las c o s a s , las p r e s e n t e s como las p a s a d a s , las fiasadas ramio las v e n i d e r a s '!
Veían por v e n t u r a al g é n e r o
h u m a n o n a v e g a n d o por un m a r sin vajíos y cu p l á c i d a bonanza '
.No, no. \ e i a n á Jorusalen cay mido sobre su Dios; á ios romaiaa,
ca vendo sobre J o r u s a l e n ; á ios b á r b a r o s c a y e n d o s o b r e los roma
n o s ; al protestantismo c a y e n d o sobro la Iglesia : a ha- revolucione--,
a m a m a n t a d a s á los pechos del protestantismo, envendo sobre las se
c i u d a d e s ; á los s o c i a l i s t a s c a y e n d o sobre las c i v i l i z a c i o n e s ; v al
Dios terrible y j u s t i c i e r o cay en,lo --obre lodos.
Esto v e í a n , y por
taso
sus ojos estuvieron llorosos hasta q u e
se
(••erraron , y su a l m a triste hasta la m u e r t e .
\ eanios ahora lo q u e d e c í a . ¿(,)uo d e c í a a sus d i s c í p u l o s , v en
sus discípulos á su I g l e s i a , y en su Iglesia a todos los c r i s t i a n o s , v
en toilos los c r i s t i a n o s á todos los q u e r e p r e s e n t a b a n el bien cu U
2'OC
tierra'.'' ¿ L e - prometía , por \entura , b i e i i a \ e n t u r a n / a y vieluria, o
catástrofes y tribulaciones ?
Eeee cijo millo
hoininibus.
vos sicut
Tradout
enim
llabuni
vos , el vid prersides
monium
UUs et ¡¡entibas.
ovos in. moiliu
ti tul reyes
: et insurtjeul
nt.liu ómnibus
f'dit
propler
vavetc cuitan ai¡
<•! in >ina¡¡oijts
tiaceuuni
pro/iler
sois
flaye-
me m
tesh-
>S. M a t . , r . 1 0 , v, 1 0 , 1 7 , Ls.j
V más a l l á . — T r a i h i antem
/Hitan
luporam...
vos in vouciliis,
fruter
in párenles
numen
metan.—
fralrem
in morían,
el
pala
ol morir
ros affieieni
: el
antis
( S . Mat. c.
10, \. 2 1 , 22. j
Si el destino ríe la humanidad e s perfeccionarse y subir, es co-a
clara que nunca s e r á m á s perfecta ni estará m á s subida , q u e al lin
d é l o s tiempos : p u e s v e a n ustedes ahora a l g o de lo (pie será e s e fm.
Et est dattun
ceré
illi ( á la b e s t i a , e n c a r n a c i ó n del mal ) bellum
cuín sanctis,
tribuía
et cincere
. et popalum
ites <pii inhabilanl
ta:
lerrant,
a ¡¡ni, tpíi occisas
Et vitli
et tateman
eos.
, et liugtuan
El data est illi yoleslus
, et yenlan.
quorum-
non surtí seriplu
esl ab origine
mundi.—
ángel a m dcsee.udentem
maguara
vi mana
de cada . Iiabenlein
antiquum
, ipii est >l¡abólas et Satanás,
el ligaril
et missit
e.um in. abijssum,
el signanl
seducat
amplias
gentes.
nomino
omnem
eam omta libro
vi-
(Apoc. c. 1 3 , v . 7 , H.J
sud : el appre/i-endid
et clausit,
ta
EA adoraverunl
fa-
ciaran
tlraeuuein.
enm per anuos
super
Hitan,
abijssi
serpenlan
nulle,
til non
— ('Apoc. c . 2 0 , \ . 1 , 2 , 11.j
De estos testos resulta . <mc las olas del m a r inundarán la tierra
i
\ s u b i r á n á lo alto : q u e serán pocos ios que se s a l v e n d e a q u e l l a
t r e m e n d a a v e n i d a : (pie los santos s e r á n v e n c i d o s : (pie lodo s e r á ,
en la g r e y d e l Señor, tribulación y M a u l o , tentación y batalla : y
por ú l t i m o , q u e todos s u c i i n i b i r i n n , si id brazo del Dios fuerte no
encadenara á los monstruos.
'Loria mi doctrina está aquí : e l triunfo natural
b i e n , y el triunfo sobrenatural
d e l mal sobre el
d e Dios sobro ol m a l . Aquí está la
c o n d e n a c i ó n d e todos los s i s t e m a s p r o g r e s i s t a s y perfeccionistas con
q u e los modernos filósofos, e m b a u c a d o r e s de profesión, lian i n t e n tado a d o r m e c e r á los pueblos , esos niños i n m o r t a l e s .
V no se me diga (pie e s t a m o s lejos del fui : porque e«lo ¿ q u i é n
lo podrá d e c i r , y quien ' ° sabe'.' Lo q u e vo so . e s que e s e s g r a n d e -
c r e c i m i e n t o s del nial no p u e d e n r e a l i z a r s e sino de dos m a n e r a s :
ó de súbito y por u n m i l a g r o , ó p r o g r e s i v a y l e n t a m e n t e , s e g ú n
la ley natural d e las c a u s a s y de los efectos. La p r i m e r a m a n e r a es
imposible ; pon pie de e l l a r e s u l t a r í a q u e el mal v i e n e d e Dios y no
de la l i b e r t a d del h o m b r e ; y por c o n s i g u i e n t e , q u e Dios es el m a l ,
y q u e Dios es el d i a b l o , s e g ú n la b l a s f e m i a ¡,roinllnmia>ia.
Si es i m -
posible a c e p t a r la primera m a n e r a , a c e p t a r la s e g u n d a os una cosa
i n e v i t a b l e . Ahora bien ( y a q u í llamo la a t e n c i ó n
de ustedes)
necesario suponer q u e el m a l v i e n e d e s a r r o l l á n d o s e y
es
creciendo
m u y de a n t i g u o y d e m u y lejos : de d o n d e se s i g u e q u e , p a r a d e m o s t r a r m e q u e . m i s o b s e r v a c i o n e s no t i e n e n a p l i c a c i ó n á la época
p r e s e n t e , no basta la d e m o s t r a c i ó n imposible de q u e estamos lejos
del fin , sino ([iie os n e c e s a r i o , sobre e s a , otra m á s i m p o s i b l e : la d e
que e s t a m o s lejos del p r i n c i p i o .
Por lo d e m á s , yo no doy esta ú l t i m a razón sino por lo q u e vale
en c a l i d a d d e una razón s u b s i d i a r i a . Ll último d i a , vecino de la
e t e r n i d a d , solo el q u e es e t e r n o le conoce y le s a b e . F u e r a d e é l .
todos le ignoran en el eielo y en la t i e r r a . Pero no seria p r u d e n t e olvidar q u e v a y a para seis mil años q u e el g é n e r o h u m a n o p e l e g r i n a
por el m u n d o : (pie su frente , b a ñ a d a de polvo y de sudor, está
llena de c a n a s : q u e ese periodo d e los seis mil años es un periodo
bíblico t r e m e n d o : (pie San Vicente F e r r e r pasa por el á n g e l a p o calíptico : que se han c o n s u m a d o en la Furopa las unís g r a n d e s a p o s t a s i a s : (pie la luz e v a n g é l i c a lia p e n e t r a d o en las m á s r e m o t a s r e monos : q u e m u c h a s de las p r o f e c í a s , a n u n c i a d o r a s del fin , so b a o
cumplido y a sin n i i i g i m g é n e r o d e d u d a , y q u e las d e m á s se irán
cumpliendo.
Por lo d e m á s , y >ea de esto lo (pie quiera , s i e m p r e
resultarán
estas dos cosas , de c u a n t o l l e v a m o s e s p u e s t o : q u e el nial triunfa
s i e m p r e del bien n a t u r a l m e n t e , y q u e Dios triunfa s i e m p r e del mal
por un acto de su voluntad s o b e r a n a : (pie esto s u c e d i ó en el p e riodo q u e c o m i e n z a en la c r e a c i ó n y a c a b a en el d i l u v i o : q u e esto
sucedió en (d periodo (pie comienza en el d i l u v i o y acidia con la v e nida de Amostro S e ñ o r J e s u c r i s t o : v (pie eso m i s m o s u c e d e r á , s e gún el l e s l i m o m o de las E s c r i t u r a s , en el periodo (pie corre \ s e
prolonga d e s d e la v é n u l a (Jo .Nuestro s e ñ o r , cuino S a l v a d o r de lon o m b r e s , hasta su venida en gloria y m a g o s t a d , como juez del
g é n e r o h u m a n o . Ahora
b i e n , una ley (pac se c u m p l e en lodos,
s i e m p r e y en todas p a r t e s ; una ley q u e
a p a r e c e en el principio,
en el medio y en el lin de los t i e m p o s , es una ley d i v i n a , (pietiene b a j o su i m p e r i o á la tierra : es una ley q u e preside al d e s a r r o l l o de la h u m a n i d a d , y (pie r e s p l a n d e c e en la historia. Yo no
la he inventado , la he, visto. Yo no he hecho otra cosa sino m o s t r á r s e l a á ¡os d o m a s , v e s t i d a de u n a l o m u d a .
(lomo se v é , el catolicismo está m u y l e j o s de c o n s i d e r a r la vida
social y la v i d a h u m a n a por un p r i s m a d e ricos y a b r i l l a n t a d o s c o l o r e s . Consiste esto en q u e á sus ojos la vida es una e x p i a c i ó n , v la
tierra un v a l l e de l á g r i m a s . Lo q u e se ¡lanía nial entre ¡os h o m b r e s ,
y lo (pie lo es en r e a l i d a d , c o n s i d e r á n d o l o en su o r i g e n , q u e es eí
p e c a d o , se c o n v i e r t e en bien en la mano de Dios por sus electos;
como q u i e r a q u e , ahora sirva de castigo , ahora de e x p i a c i ó n , es i e m p r e un i n s t r u m e n t o , en los r e p r o b o s de su justicia , en los s a n tos de su m i s e r i c o r d i a .
Estos (¡os puntos de v i s t a , el divino v el h u m a n o , sirven para
e s i i l i c a r la p a s m o s a contradicción (pie se a d v i e r t e e n t r e los j u i c i o s y
la.s p a l a b r a s de Nuestro S e ñ o r ,
y los j u i c i o s y las p a l a b r a s de lo-
h o m b r e s . ¡ B i e n a v e n t u r a d o s los q u e l l o r a n ! decía el S a l v a d o r d e s d e
la m o n t a ñ a . ¿Y á quién s e lo d e c í a ? D e c í a s e l o al mundo , q u e tuvo
s i e m p r e las l á g r i m a s por s e n i l de d e s v e n t u r a .
; Bienav e n t u r a d o s
los p o b r e s d e espíritu ! Esto decia á las g e n t e s , y á los p u e b l o s , y
á las n a c i o n e s ,
o c u p a d a s p e r p e t u a m e n t e en deilicar la s o b e r b i a .
Los p e r s e g u i d o s i n j u s t a m e n t e e r a n para e! inundo asunto de c o m pasión ; y
l l a m á n d o l o s biaiavatttn'wlos
en
presencia del
mundo,
los hizo d i g n o s de e n v i d i a . El mundo h a b i a e l e g i d o á la cruz por
símbolo de infamia : el S e ñ o r la eseogié» por símbolo d e victoria. El
inundo l l a m a b a g r a n d e s á los s o b e r b i o s : el Señor llamó" g r a n d e s a
los h u m i l d e s . I'd m u n d o s a n t i i i e a b a los p l a c e r o : el Señor santifico
las t r i b u l a c i o n e s . Por e s o , al tiempo d e e s p i r a r , y siendo el Señor
absoluto
de todas ¡as c o s a s , no halló en las a r c a s de la eternidad,
p a r a d a r en h e r e n c i a á su S a n t í s i m a Madre v á s u s apostóles santo-.
2'M —
j o y a s de nías alio precio <jne la c r u z , las l á g r i m a s y el m a r t i r i o .
S i , |¿¡ vida es una e x p i a c i ó n : la tierra un valle de l á g r i m a s . De
nada sirve r e b e l a r s e contra, la P r o v i d e n c i a , contra la razón y contra
la historia. Si no q u e r é i s a l z a r la vista á los c i e l o s , p o n e d l a e n la
cuna del niño sin p e c a d o ; a l l í , como en todas p a r t e s , l e e r é i s una
lección q u e es t e r r i b l e . ¿Veis a q u e l niño q u e a c a b a de n a c e r , q u e no
tiene v o l u n t a d ,
q u e no tiene e n t e n d i m i e n t o , q u e no tiene fuerzas,
que nada p u e d e , q u e n a d a s a b e , q u e n a d a t i e n e ? Pues en su e s trema l l a q u e z a , y en su e x t r e m a i g n o r a n c i a solo
una cosa p u e d e
y s a b e : solo p u e d e y s a b e llorar : solo p a r a d e r r a m a r
no necesita m a e s t r o . El nitnc
lágrimas
inleUitjilc.
Mis o p i n i o n e s , se d i c e , son c o n t r a r i a s á la filosofía y á la r a z ó n ;
y yo pregunto : ¿ a cuál
razón y á c u á l filosofía son mis opiniones
contrarias? porque la r a z ó n , íal como ha salido do las m a n o s d e Dios:
y la filosofía, tal como ha salido de la religión c a t ó l i c a , q u e es su.
m a d r e , son p a r a mí cosas v e n e r a b l e s y s a n t a s . Si por razón se e n tiende la facultad q u e lia dado Dios al h o m b r e de recibir y c o m p r e n d e r lo (piole r e v e l a , y dio s a c a r c o n s e c u e n c i a s p r o v e c h o s a s p a r a
la vida y para la sociedad , de lo q u e le ha sido r e v e l a d o , y o acato
y v e n e r o , como una de las o b r a s m a e s t r a s de Dios , á la razón h u m a n a . Si por razón se. e n t i e n d e la facultad d e i n v e n t a r la v e r d a d , ó
la de d e s c u b r i r a q u e l l a s v e r d a d e s fund a m e n t a i e s (pie son m a d r e s
de todas la.- o t r a s , sin el a u x i l i o de la r e v e l a c i ó n d i v i n a , e n t o n c e s ,
no s o l a m e n t e no la v e n e r o y no la acá lo , sino (pie la n i e a o r e s u e l l a m e n l e . S u s a d o r a d o r e s adoran una s o m b r a , m e n o s (pie una. sombra r e a ! . una Mimbra - m i a d a . Entre las ideas
fundamentales
todas las ciencias \ la razón , hay la m i s m a r e l a c i ó n
de
que entre h e
objetos esíerioros y la pupila del ojo : su r e l a c i ó n no e s una ¡'(dación lie cmisahflatl,
sino una relación de
cocvixlencia.
Si por filosofía se e n t i e n d e la c i e n c i a q u e consistí' en r e d u c i r á
si.-leiiia y a método bis v e r d a d e s f u n d a m e n t a l e s , d e este ó de a q u e l
g e n e r o , q u e nos han sido r e v e l a d a s ; e n o r d e n a r l a s e n t r e sí de m a nera q u e lorinen un a r m ó n i c o y luminoso conjunto ; en s e ñ a l a r la relaciones en (pie oslan las u n a s con r e s p e c t o á las o t r a s : y en s a c a r
de s u fecundísimo seno otras v e r d a d e s s e c u n d a r i a s (pie pueden ser-
vir di: e n s e ñ a n z a á la sociedad y al h o m b r e , acato y venero la lilosolía, como u n a cosa q u e h o n r a y e n a l t e c e al g é n e r o h u m a n o . Esto
fue la filosofía en m a n o s de los doctores católicos : eso fue en manos
de S a n Agustín , á q u i e n n a d i e e x c e d e , ni quizás iguala , e n lo a g u do , en lo s a g a z , en lo p e n e t r a n t e del i n g e n i o : eso fue en manos d e
S a n t o T o m á s , q u e e n ingenio s ó l i d o , vaslo y profundo
no tiene
c o m p e t i d o r e s . No era por cierto esta c l a s e de filosofía la q u e v o tenia en mi mente c u a n d o c o n d e n a b a la filosofía e n mis c a r i a s . Pero
si por filosofía se e n t i e n d e la c i e n c i a q u e consiste en c o n o c e r á
Dios
sin el a u x i l i o de Dios , al h o m b r e sin el a u x i l i o del q u e le ha formarlo . y á la suciedad sin e l a u x i l i o del q u e c a l l a d a m e n t e la g o b i e r n a ;
si por filosofía se e n t i e n d e la c i e n c i a q u e consiste en una triple c r e a ción , la c r e a c i ó n d i v i n a , la creación social y la creación h u m a n a ,
yo n i e g o r e s u e l t a m e n t e esa c r e a c i ó n , esa c i e n c i a v esa filosofía.
>
y no otra cosa es lo q u e n i e g o : l o cual q u i e r e d e c i r q u e n i e g o loriólos s i s t e m a s r a c i o n a l i s t a s , los c u a l e s d e s c a n s a n en osle
principio
a b s u r d o , á s a b e r : q u e la razón es i n d e p e n d i e n t e de Dios, y es comp e t e n t e p a r a todo.
Si se me p r e g u n t a s e mi opinión p a r t i c u l a r sobre el e c l e c t i c i s m o ,
d i r í a q u e el eclecticismo no e x i s t e . No existí. : lo p r i m e r o ,
porque
1
si consiste e n e s c o g e r c i e g a m e n t e ciertos principios solitarios entro
los v a r i o s s i s t e m a s filosóficos , el e c l e c t i c i s m o os lo rpie seria el inoc e n t e r e c r e o del q u e , d e s h o j a n d o los p o e m a s h o m é r i c o s , e c h a s e lahojas s u e l t a s á volar p a r a v e r el caprichoso sentido de las que s e
¡ u n t a b a n e n el a i r e : lo s e g u n d o , p o r q u e si consiste e n escoger con
criterio , la filosofía no está en
la
elección ,
sirve de conductor al (pie e s c o g e ; en c u y o
sino
en el principio
c a s o la
que
unidad del crite-
r i o , la unidad del principio , la unidad del conductor en el laberinto
e c l é c t i c o , c o n v i e r t e n al e c l e c t i c i s m o en un s i s t e m a absoluto. Hay
m a s todavía ' la tal elección no e x i s t e nunca : en e! p r i m e r o do esto»
c a s o s , p o r q u e el q u e se a b a n d o n a á la c a s u a l i d a d , no e s c o g e : en el
s e g u n d o , j i o n pie el «pie comienza por a s e n i a r un criterio de
elec-
ción , no tiene l i b e r t a d de e s c o g e r , siendo c - c l a v o de su c r i t e r i o .
S e a de esto , e m p e r o , lo q u e q u i e r a , el eclecticismo no
ser c o n s i d e r a d o en n i n g ú n caso sino como una rama pálida
podría
y desho-
:iul
¡.nl¡i l i d g r a n árbol racionalista , puesto en medio d e ia sociedad
rom» aquel árbol p a r a d i s a i e o q u e trajo ai m u n d o ia m u e r t e . Del r a • lonalisino lian salido ol sjiiim.iismo
( i lirtjt'1 laaisuo)
y id cnustinshio
. id rollen/mismo
, el
kantismo.
, d o c t r i n a s Indas de perdición , (pie,
i a ol orden p o l i l i e o , religioso v s o c i a l , son para la Kuropa lo (pie
e n el orden tísico es para el e e k s l c imperio el opio d e los i n g l e s e s .
Si : la sociedad e m o p e a se m u e r e : sus e x t r e m i d a d e s e s t á n t r i a s :
-a corazón lo oslara dentro de poco. ¿ \ sabéis por (pie s e m u e r e ' . '
N ' m u e r e , porque esta e n v e n e n a d a . S e m u e r e , p o r q u e la sociedad
había sido hecha por Dios para a l i m e n t a r s e de la s u s t a n c i a c a t ó l i c a .
\ módicos e m p í r i c o s la han d a d o por a l i m e n t o la s u s t a n c i a
racio-
nalista. Se m u e r e , porque, asi como el h o m b r e no v i v e s o l a m e n t e
de pan , sino de i.oda p a l a b r a q u e s a l e d e la boca d e Dios, así t a m bién las s o c i e d a d e s no m u e r e n s o l a m e n t e por el h i e r r o , sino por toda
p a l a b r a a n l i - e a t ó l i e a , salida de la boca de los lilosolbs. Se m u e r e ,
porque el error mata ; v esta sociedad está fundada en e r r o r e s . S a bed tpie todo lo q u e l e ñ é i s por i n c o n c u s o , es falso. La fuerza
vital
de la v e r d a d es tan g r a n d e , (pie si e s t u v i e r a i s en posesión d e u n a
v e r d a d , de una sola, e-a v e r d a d podida s a l v a r o s . P e r o v u e s t r a caída
e s tan h o n d a , vuestra d e c a d e n c i a tan r a d i c a l , v u e s t r a c e g u e d a d tan
c ú m p l e l a , v u e s t r a d e s n u d e z tan absoluta , v u e s t r o infortunio tan
sin e j e m p l o , (pie esa sola v e r d a d no la t e n é i s . Por e s o , la catástrofe
que ha d e venir, será la catástrofe por e x c e l e n c i a d e la historia. Los
individuos pueden s a l v a r s e t o d a v í a , porque p u e d e n s a l v a r s e s i e m pre ; pero la sociedad osla p e r d i d a . Y e s t o , no porque t e n g a una
imposibilidad
radica! de s a l v a r s e , sino porque p a r a mí está
visto
q u e no q u i e r e s a l v a r s e . ,\o h a y s a l v a c i ó n para la s o c i e d a d ; p o r q u e
no (pieremos hacia- cristianos á nuestros hijos, y porque nosotros no
somos v e r d a d e r o s c r i s t i a n o s . No h a y s a l v a c i ó n para la
sociedad;
porque el espíritu c a t ó l i c o , único espíritu d e v i d a , no lo vivifica
lodo la e n s e ñ a n z a , los g o b i e r n o s , las i n s t i t u c i o n e s , l a s l e y e s y las
c o s t u m b r e s . T o r c e r el c u r s o de las c o s a s , mi el estado q u e hoy t i e nen , no se me oculta q u e seria una e m p r e s a d e g i g a n t e s . No hay
poder en la tierra q u e por sí solo pueda l l e v a r l a á c a b o ; y a p e n a s
podría ser Nevada á término dichoso si o b r a r a n con concierto todos
j u n t o s . Yo dejo al (andado do ustedes a v e r i g u a r si este concierto eposible, y b a s t a q u é punto lo e s ; y d e c i d i r si, a u n en el caso que sea
posible, la s a l v a c i ó n de la s o c i e d a d no s e r i a de lodos modos un verdadero milagro.
Tiempo os y a do poner término á esta carta , (fue roba á u s t e d e s el espacio (fue necesitan p a r a v e n t i l a r otras c u e s t i o n e s . Al
con-
c l u i r , m e p e r m i t i r á n u s t e d e s (pie h a g a una o b s e r v a c i ó n i m p o r t a n t e .
De todas las potestades nacidas de la n u e v a o r g a n i z a c i ó n do las s u c i e d a d e s e u r o p e a s , n i n g u n a es tan colosal, tan e x o r b i t a n t e , c o n o
la potestad c o n c e d i d a á todos d e poner su p a l a b r a en los oídos <<
! I
p u e b l o . Las s o c i e d a d e s m o d e r n a s lian conferido a lodos la potestad
d e ser p e r i o d i s t a s ; y á los q u e lo son , el t r e m e n d o e n c a r g o de e n s e ñ a r á las g e n t e s q u e J e s u c r i s t o confió á sus apostóles, No ¡no toca
á mí p r o n u n c i a r un fallo en este m o m e n t o sobre esta
institución:
c ú m p l e m e solo s e ñ a l a r á u s t e d e s su g r a n d e z a : la profesión de u s t e d e s es á la vez una e s p e c i e d e s a c e r d o c i o civil y una milicia, id
i n s t r u m e n t o (pie m a n e j a n u s t e d e s , p u e d e serlo de s a l v a c i ó n o do
m u e r t e . La p a l a b r a es m á s cortante (pie la espada , m á s pronta q u e
el r a y o , m á s destructora q u e la g u e r r a . .Ministros de la palabra s o c i a l , no olviden u s t e d e s nunca (fue la r e s p o n s a b i l i d a d m á s terrible
a c o m p a ñ a s i e m p r e á ese t e r r i b l e m i n i s t e r i o : q u e no h a y sino en la
e t e r n i d a d p e n a s b a s t a n t e s fiara c a s t i g a r á los q u e ponen la p a l a b r a ,
e s e don d i v i n o , al s e r v i c i o del e r r o r ; así como no h a y g a l a r d o n e ?
b a s t a n t e s sino en la e t e r n i d a d fiara los q u e c o n s a g r a n su p a l a b r a v
sus talentos al s e r v i c i o de Dios y de los h o m b r e s .
En la s e g u r i d a d de q u e ustedes son de los últimos, turne ¡a b o m a
de s a l u d a r l e s su a m i g o y S . Q. B. S S . M.M.
ICAN
DONOSO
C.OHIK-
DISCURSO
LA
SITUACIÓN
GENERAL
DE
EUROPA,
l'ROMJ.N'CIADí) KN EL CONGRESO EL 30 DE ENERO DE 1 5 5 0 .
aí discutirse v.l proyecto de autorización al Gobierno pnra plantear los presupuestos
de aquel año.
LA SITUACIÓN GENERAL DE EUROPA.
SFSOiiF.S:
de la escena publica por c a u s a - q u e mis a m i g o s conocen
v q u e a d i v i n a n l o d o s , hubiu ¡>en-ndo no lomar parlo hoy m i e s ( a
« í í m - u m o i i m en u u i g m i a .
Si rompió lio\ osle s i l e n c i o , o> per c i u n fiiir con un d e b e r , un d e b e r q u e estimo s a g r a d o , como estimo sag r a d o - todo- mis d e b e r e s . Sin e m b a r g o , s e ñ o r e s , el d e s a l i e n t o protundo q u e ba motivado en m i la resolución de r e t i r a r m e de l a vida
pública . '"-le desaliento profundo e s hoy m u c h o m a y o r q u e a y e r ,
a y e r iiundio m a y o r q u e el din a n t e r i o r . Mis tristes pronósticos teman
antes por objeto á la Europa m i g e n e r a l : hoy por d e s g r a c i a tienen
por objeto t a m b i é n ¡i la nación e s p a ñ o l a . Yo c r e o , s e ñ o r e s , creo con
la convicción m á s p r o f u n d a , q u e e n t r a m o s e n u n periodo a n g u s tioso: todos los síntomas q u e lo a n u n c i a n , s e p r e s e n t a n junios á la
o
"_>a
hf-'TiiuiM»
\ TMjljii
•>!.) 0'|I 1.>IIIA . ! ' , U M ­ . i ; \ e , j
• >.. -.ni
eooo
i:
e i p e . i c r,i
• • , . ;U :;l; ; il ' ; !-: Z>)|l'.il!JI-'li
• ',• .',...,,rivi
i-I
i'j..'
i\ )
'
' ih)Uj
; tu-uo
,.
^ ...u »
!
•(
' ei'.qiui.Jvh'
•_>.; >'[ uu
OÈÙ- UOA
-onr.aiì
o p i o n . » ; op
.H'.it:i'/!i un <'!HI>: ;WÌH{ Xf'js.» PARA onb o p s o p o p u u r u ' OpI|
~ . : . : d o t il S Hl l
ili; . >;• • J'O-UOM
•SOp'l.-.XÌSO •№..)
; .i- f;
II."» S(H.')U;>^.!OAi|')
Ù»p OU OMVffi
• ; . ' ( i ; : r . : ! p i KK.MM'Ì Vflh'ii
j , p o . ì . ò p p i o <'U : ''.¡¡¡..''1;; e p e ,.',ll!}(i()|)ì: 0,)U<!
>0'i>:Ui t : " ' l - : ! 0 . ' i A o ' . i . i ' p t U j i ì o . ) U«» J i J U O c J O p \'
» 0 1 C«r:...:ipSf.-p..-).: I l o riO|.!.!UOll O p '«DUI
c.!:o
:» ,» li.» :-. . H p i i o t j s o ; i. . 1 9 » « « ! ih> o ' s i s u o . '
IMO (;•• ,'\\\)
r,i ::;>•:i}{
•:
•V}\№Ì;-l.; ,
ri o i o . n d
;
' •
i
(
onl»
(. J ! !T ! ! ^ U | : ^ MS; P.J
ItU U . ) ZOV K | onX'Oip.'
) s ' j I () | ; )i j ).;, )( j O P OUUUl;.) 'OSO
•• • • - «.';•>;.) p ; i p i i i u è d
;
Mio,le,:::
So.Hpu'. 0
: o e p ' o , ) i ; P I U.nip
i.'OA slM'HTTp' 0 ; ) K | ì ! ! [ ì ! l |
• S O U I O U I I D I . ' ! ! O.lJRll.) O S,).l ) UUÌs J i r . !l t S Al
e.ieUOS MfOWI I .fc.tp- )!]>,) \f.\
Olii)
0 ! ; , ) : p !'M S o l i
U I ! p , ! I l b M . ' l l . x J l ! ' M>i.:»p'.:0 -O | ! i. UHI IA OU ! SO[ ' O U I i j p i . i u ' J ' S O p U l
•••• ; . s ; ì j ! e p r p ­ . u w u , )
u u i ] - O.:]:•;UNII SO] u n i ) >! \ SO.I]SIUUU SO| ».' -' O P I N
- r u p i S o n i i C ; : ! SOj V.»|iriI «K!.V: S , ) U O N n ; > S i i ! S U p i q . U IJ S O p
-IMO O j d o U . ' u u p A l e ;
V t ò t ' U l O t:.j:>.-; 0 o.O
;
¡1
• •;o.;i|i:!'n\!jì S OI p O S i d u s o j S0pl!|.!T!,)SOp
*JO.>ìp!>U
'CSlluofl
.\ ; , , ni ' , 0 ! ; * P A | '!.! i: ! AO ì s . I 0 : 1 O i i b . i o d : UP;:jOT;I>
-LÌÌFFIIII S < M I M : I , ) , \ M E o
1
i
'
I AUil.;od : snitoz».! SIM.IRA .ioti UJOS O| \ *o \
" • ' ! ; [ A! ¡ ' 0 1 ' l ' i \l UliU.J OA s r o . l ­ r . ' ì l i w ÒAI S • , j u : i p - ) p o U I I S i l S T J ] \ (•(UI sTjU.I Jj.JOD
' o r ; , o : ; o r o u ; : u : o ! o o ì O ' - ; I U O . ) l ì ] . ì o d 'sO.iOUOS 'oppj?.N.!0:i;.J
;
•SliUUI.I SOP'.UMo op \
- q | 0 . l i - p i ; ! . ) So|!U!>,:r; , , p o U1 r.',
, , ! . IUI ! Il I! 1!, ) s o l i fi UI S ' O1IÌI11.101 .10.1 ! I I.M.I
i : . ) I I U » !0!!OS,'.LD , i s OU • - o n o n - ó i ì O Op .1-U;[.0 U j s . ì ,|()D np.rii? S O p O | u
»til> .io.UIJ ,)}<.\
n'.nij
•SIMIIIIONO,».) SUIUI.IOPII s i ? [ ,IOD IRIOPODI! o s s o p o i o p O I I B
|.» ' ( i s i . I R I I I N J PI; u u e . i j s e S I I U I OIDI o| i ì . u i s
v "ojso opoi
. m b SNUI
\ ' o p o i O.III OS : OAI I OI I I I liS SlipillO! p i o . ! S|,| ' ep>l'l[o U l s S O l l O l S I I . l S I p S l ! |
' - DUI OU! s i i ]
O l i o , i|i,ì p i ' S O ) l ! o i n i l p l ! . l [ l l O si li ,>0 p1!p. Ilio O.l LI] : ZN \
una
uaiiir¡tie/n
e­la
cond enad o
dicciones,
duos.
del
a
al
M-iKii'.-. , e
mía
!i . b i e r m a e i o n
\
que
e.v,
si no
a
cue­iion
en oonlre.
m á s (pie i b i - : s e g ú n
oporiimo
p i md e
es
gación,
u n d eberá
!Vro
u n de b e r .
00
argcimenlos
dances
como
nin.'.'llü;;
a
se
e ¡ | s e g u i da
monárquico
del
Congreso ;
luego
Silogismo
H a \ o da leona.
¡guel
obligación
o| C o n g r e s o
: esas;
¡"'o.ípm
a­ h a n a l , ñ a m o
­ o­, a
\
q ¡ ¡ " e s la
es ¡ m a o b i a ­
. \ siendo
u n a obli­
la e o u ­ i i l u o i o n a ü d u d
; ¡o e u a i
(.ougre
o
a s i d e 0--0s-
e! o ­ u i c e a o
d e ¡e, n u l o —
;•
e s u n a e ; a ; ii u ¡ i a a a ; m .
e ­ m ­ Оспа:­
¡me-len
­aa­oo
¡res
a
re:¡¡u:o:ar~o,
reunneinrio
en el
.
p ¡a
silogi­aie».
•
r e ­
o­, ¡¡-¡ p ­ v ­ c h e
;
­¡oimare
Coogre­o
q u e las ohleai­oioue­ n o s o n :e m m e i a b h v
minea,
icios
a a ; c ­ ­ ¡ ,í i; ¡ с a • a a ;
- o e d ­ a ! ; .. ; :..
; la i i s a ; s ; c ¡ ;
renunciarla
d e
lo­ sailoe­.,
: la o ; ­ a
caí i id ­Lo; pe io
(¡emocraiíao
no pued e
mala
­a ­m ' o
c o n \ e u ¡ ( míe
l ud a d i s c u s i ó n
á¡
!< ¡ ­
o.­­ m s o n ¡ l e m o e r u l ¡ e o s : n o ­ a m
: h a s d ­ a oa­m­­.
el
\
o » i m d o r i a ­ia , ;
q u e parezca
> a o
los o r a ­
i od o ­ ,
hay d o » toen,a-,
ñ í m e ¡ a b l e s p o r s : i n a l u r a ' . c z a ; e ­ »<t e o - e l a m ­ c i ­ a m
quiera.
i od o »
e n ¡ n o , a­­¡ c o m o
imih'.'I
N.
\ o a q u e lo e s , r e d ú z c a m e ­
S>ilogi­nio
de
rommeiarsc.
lies e n a l g u n a s ¡ ' l i r n ü ­ i a i i r e ­
(pie
: la
lüoitaiqmci;.
e­a¡eeie.
i ¡ z a c a m . : , , m o; a a h i a a> ,
los, nada ma­
m e sea p o s i b l e
da d q u e
u s ad o s ; « p n c o u l r . i
,
diputado­ ; \
\ ¡da'/
i e s m g u í'ut.'i'i
г.­ la d e la o o ¡ i » l ¡ l u c i o n a l i d a d
s¡e¡npie
u¡ s o n m i m n r q m ­
d e aque'lo­,
la
«'.«. l a \>¡ \ ¡ a l ­
1
sino
h ac i a r
c o m o d ice el
los a r g u m e n t o s
las . m l o r i z a c i o n c s
'О ' '
1
para
eoiissíe en d e e n :
no pued e
naie l o ­
como
\ ejez
d e la
Sai e s t e
e s (¡i l e o r m
ia e u a i
qacion.
cambien,
Q u e e­­ l a
u n a I c o i í a . ¡a d i ­ ­ ­ ¡ a a o a
i c t ü i i i c i a i se
\ esiu
;
deiaeii ala­a,
para
d e l o , p m ­
¡ m m a m i ,
h . ­ i n e ­ e¡¡e­­¡¡( 111 ( p i e h a n I r a i a d o
•a­ a u l o a i / a i a o u e ­ ­ .
qe¡a­elio.
d e ¡od as sus ceñirá­
q u e е.­ la m u e r l e m i s m a ,
hrc.vi
n u u o r
<pie \ < n ;í I r a í a r ,
lian h a b l a d o
''
en lo­s p r i ¡i' a p a
enh'ai
d o i ' i ­ о е е se h a n l e \ a c i a d o
que
i
irasibriiiacion
una
principales, con l a
e n ios
qiamera
infancia
; «'! h o m b r e
m ud a n z a »
i i a a l o ; n ¡a e i o i ¡ '{
s e ­ la
d e l a j u \ e u l u d '.' ¡
siaiores ,
\
q u e los partid o­
(¡na peí­peina
­ ¡ n o u n a I ra­ío; ¡nación
cristiano,
la c a d e n a
q u e ; l a \ kí.-I . ! a \ alo
iad
un
e o i i l r ad i e t o n a
d o ¡osr . i m h ü a
d a ñ a r
Pues
es
no
sepimao
hablare
se m u d e n ?
u n a i'i'Mi,
u n a miitirnieza
!!'\ar
iaaaifen
'.Como,
palíalos
а п Ы Н и м ,
q u e
;­­• u n a
;
K r i t i o nd o l a m o n m a p m i
im­itu
v la
- :ÍUS
d e m o c r a c i a : no e n t i e n d o lo q u e no i s ni lo uno ni lo o l i o . Veamos
ahora el silogismo tie a m b a s o p o s i c i o n e s ; \ se v e r á , con solo pres e n t a r l o , c u á l os su falla de libación, lis el s i g u i e n t e : la discusión
e s una obligación ; es asi q u e las o b l i g a c i o n e s no pueden r e n u n c i a r se ; l u e g o pueden r e n u n c i a r s e a l g u n a s \ecos, l i s i e es el silogismo
de ias o p o s i c i o n e s , ; \
q u e q u i e r e decir esto ? Quiero decir q u e las
oposiciones con ¡as p r e m i s a s n i e g a n la m o n a r q u í a . n>n ¡as c o n s e c u e n c i a - n i e g a n la d e m o c r a c i a .
Son una
;¡ega.-¡ou
pe¡ p e i n a ,
e s a n c o n d e n a d a s á ía e s t e r i l i d a d , como l e d a s ¡as . l e g a c i o n e s ,
;
y
líien.
Pero se ha dicho : a un c u a n d o las a u t o r i z a c i o n e s fuesen p e i a u í i d a s c i i otras c o s a s , tío pueden serlo ni d e b e n serio en ¡a c u e s i k . n
d e p r e s u p u e s t o s . \ ¿por qui', s e ñ o r e s ? \ o e o n e i b o c-le a r g u m o u ! "
en una e s c a e h : le c o n c i b o e n una e s c u e l a q u e crea que tas a s a m b l e a s no se han hecho sino para discutir ios p r e s u p u e s t o s , y q u e los
p r e s u p u e s t o s solo se hacen p a r a d i s c u t i r l o s en las a - a i n h l e a s . ¡'oro
fe-, q u e adoptan la m o n a r q u í a constitucional , tal como se halla e n tre nosotros y en el resto de íiuropa , tienen q u e reconocer que los
d i p u t a d o s de la nación , q u e v i e n e n a q u í a d i s c u t i r y \otar. lienen
el mismo d e r e c h o para discutir todas las l e y e s q u e aquí se les p i e senlen , sean de. p r e s u p u e s t o s , s e a n p o l í t i c a s , sean e c o n ó m i c a - ,
va s e a n , hasta cierto p u n t o , r e l i g i o s a s . Por c o n s i g i i i e u l e , siendo
uno misino el d e r e c h o y una m i s m a la o b l i g a c i ó n , unos mismos
pineipios d e b e n a p l i c a r s e á la discusión de todas, i no de los s e ñ o res q u e se sientan en esos b a n c o s , hizo una p r e g u n t a á que no so
ha contestado todavía de ia m a n e r a q u e yo q u i s i e r a s e hiciese, píijo:
«sj e s a s a u t o r i z a c i o n e s no cesan . lo.- p r e s u p u e s t o s no se disentirán
j a m á s : ¿ H a y aquí a l g ú n d i p u t a d o q u e se a t r e v a á d e c i r q u e no d e ben discutirse?» Yo me h a g o c a r g o d e esta p r e g u n t a , v \ov á d a r ia
r e s p u e s t a ; pero necesito d e c i r a n t e s u n a c o s a , lil señor diputado a
q u i e n aludo , nos dice , con la e s t a d í s t i c a en la m a n o , q u e aquí la
discusión ríe presupuestos ludiría d u r a d o o r d i n a r i a m e n t e cinco o
seis m e s e s .
Pues bien , esto supuesto , h a g o yo la p r e g u n t a siguiente : ¿ l a s
c o i t o s tienen ó no d e r e c h o
fiara
d i s c u t i r otras l e y e s , que no sean
¡ii e»upueslo» ? • S i o n o ? S i SO ino d i c e quo n o lienen d e r e c h o p a m
discutir o i r á - l e v e » , v o d i r e : e n t o n c e s us salis ilo las instituciones:
cuten' es cacis cu una o - c u e l a » e m i - a h s o l u t i s t a > sernii-elemocrádiea,
nacida n i n u e s t r o s d i a s , la cual córeoste c u poner n i un solo punto,
en concedei' ;i un solo liomiire c o n c i título d e p r e s i d e n t e del fon —
•-e'jo di' liiini~lro- .
lodos
¡o-, podere» de la s o c i e d a d . Iiasta ci pouer
a l s o l i i l o : en locali/ar en e-te lionilire la t i r a n í a . v al misino tiempo
localizar la d e m o c r a c i a en una a - a n i h i e a
(pio no tiene poder n i n -
g u n o sino el de i n a l a r al tirano c m i u n a p u ñ a l a d a n e g á n d o l e les s u b sidios. Esta e s la t e m í a s e n n - a l i s o l i i t i s l a \ s e n n i - d e m o c r a t i c a , (pie i:a
nacido poco lui en la r e p ú b l i c a bene e s a . P u e s b i e n , s e ñ o r e s ; si -e
me d i c e . por el conir,mio , (pie las cortes tienen d e r e c h o de d i s e u h r
toda- las ! e \ o s , como tienen dei echo de discutir los presupuesto...,
liare entonces otra p r e g u n t a : ¿ c r e e n los s c ñ o i e - d i p u t a d o s q u e l a s
ciírles d e b e n s e r p e r m a n e n t e s , o (pie d e b e h a b e r i n t e r m i t e n c i a s en
«us s e s i o n e s ? Si se me dice q u e la» c o r t e s d e b e n «S>T p e r m a n e n t e » ,
v o r e s p o n d o : os salís del espíritu d e n u e s t r a s i n s t i t u c i o n e s ; p o r q u e
la- corles constitucionales no sen p e r m a n e n t e s nunca ; son p e r m a nente» las cortes r e p u b l i c a n a s . ¿ Decís (pie no d e b e n s e r p e r m a n e n tes ? ¿ q u e d e b e h a b e r i i i l e r m í l e n c i a ? Pinas e n t o n c e s epicreis un i m p o s i b l e ; porque imposible es la discusión d e lo» p r e s u p u e s t o s , q u e
d u r a se/.s m e s e s ; \ q u e s o b r e esta d i s c u s i ó n r e n g a n l a s de mías di>~
eíisioiies (¡lie interesan al ¡astado. Por c o n s i g u i e n t e , os colocáis en
o ' e (jos
i'sla
e'si'oüos.
\ » i .
p u e s , i » r e s p o n d o a h o r a , d e s p u é s do h a c e r
p r e g u n t a . ¡i la p r e g u n t a (¡lie s e m e d i r i g e : -a , d e b e n eii-cu -
oí'-e |o- p r e s u p u e s t o s ; pero no pueden d i s c u t i r s e en la jornia q u e
queréis.
Pero v i H . s e ñ o r e s , á la g r a n c u e s t i ó n , porque en lodos los a s u n tos q u e se ventilali en los c o n g r e s o s s en c u a l q u i e r a otra p a r l e , hav
m u c h a s cuestiones ; pero u n a sola e s la v e r d a d e r a , v vov a la verd a d e r a c u e s t i ó n . 1.a v e r d a d e r a cuestión r s la cuestión
considerada
publicamente
(¡oiisiderada
economica,
a s í , t e n g o q u e combatii'
tres g r a v í s i m o s e r r o r e s e n q u e han i n c u r r i d o t o d o s , la oposición
progros|'»|;i , la oposición c o n s e r v a d o r a . el ministerio hasta c i t a l o
¡ i m i t o , v ha-ia m e r l o punto la opinion p ú b l i c a . Y o . s o n o r o » , qim
a t a c o i '| c n i
a i b i 'i -ia !i' l e " l i i ü í ' a i , , , ,
i a i n l r a í li i. \ i " ' a ; i ü ¡ !i >- ri
1
¡ ¡ ii¡ • • ai r a e n n;e > < \> • i • r n n ¡ ' - . \ u n o <'< ¡<>
¡ ¡ a l o . l ' r i l ni Ta m i ' ! l i a : l a - i a n •-! a en 'a ; a a o a a i ! i , a - - a a ( ¡ a - u v a l a s a i ,
miporlanle-.
Secundo o - p T :
e a l l e g a d o e l h o r n o o d e o a e r l l ;'
¡ ia n a -a > i i - •• a i - a - i a " >,».! |. a ¡ a - , ! I p ' l i
:¡ ; I 1 |l • ( '¡ ! -o ¡ ¡: • ! ) ! " ¡ . o
l'ITIil'
- "'i -olalneüP'
: ia-, |,-¡ a |il,¡- ''.)•, i!,,',;;.;..
vaiitabo aipo
i a i aai i ia • a ', • a a 'a i . a; i • '•:) "
• i' • a
!
¡;.. >
:
!|il-lhh
¡ > • •••>
'errea
¡ n í a i a m i l ia I i r a n a l i'a e - l i ta c a á .(•<.-.
l'il e p . i v o i !> • l a Herniosa a a i ---m . i ;
oí o a . ; - n á o u e - . . - > l a l e s .
l i i i l o ü - ¡ l! i ¡'i l a a i P s a i b a! i ¡ i ' a i . l a a b e • - i b ' ' á i ' i . i . ' - i •-" h a b l a d e a
M a iba a p i e l l o - h o m b r e - a a i a i a a p
e .qpuin aa
:
nombre •
. ,ou
i i m i i a d l iros l i a lliliii a a i- . •
• l e ea' a a v a i l , a a - l i a m o n a l'i|¡ Uo - . d o r i \ i ¡;
z a d o r c s i l a p u e b l o - . h a n r:*.->íi¡!|.>
5
m i o a r g o i m i \ ¡ d c i i c i a l c o n ,\
ot'sos 1 i I l i l i i - , i ' í i 11 i \ i a - a - i a un ' a - \ a m i a e r o i - ii m • • : -a - a í ¡ ; ¡
, | a , . . . . ; ¡ - h o m b r e - i n m o r m l e - , a ; ) " »nri i o r n o i I p a t r i m o n i o \ l a triol
d o l a s " ( ' t i a r a c e i u e - ¡ M i i i i n m i - : - i - a l - . t í a . : o r i ¡ c i i r l o d - ' u n a ' <•,
i l i ' e s a i l ü i a - ! i a m n c n i í l i o a , a : a i b e c a a i s a m a ; m i Vb •;-<•- \ a l a f i a <•
Vnnoleon . p á s a m e i noi
inm.H'lala-.
oro i j u r
l l ' a i a i ! ' ' O-o .'.
\ o lo niego a b s o b i l a m o n l o ; v o lo niego.
lia alcanzado
|;ii||l|i'i
Ningún
hoii
la ¡nmort.'didnd , ha a n i d a d o MI g l o r i a n ¡ i
v e r d a d c a o n o n i l e a ; i o d o - h a n f u n d a d ' ) l a s n i i n i ü ! , - . - o b r o la i . a - o , ¡
l a v e r d a d s o c i a l . s o l a ' " la b a s e d * !a v e í a n ! r e ! i g i o . . a .
i l e í a i ' :' p ú a -
v o pros a o ! o - arpa m í e m e -
esto no .
(
v -airea debilite d o e l l o - : n
o - i l e e i r í p i e v i i o r e e ( p i e lo-, a o l a o r n o - . ¡ ' o v a n p o d o - a n i d a r la m e - - ! i o n e c o n ó m i c a ; < p i e \ o ; a e . ¡ ¡ a o i o.» p u e b l o - h a \ a a d o -a a' m a l a i I
ministrado-.
/on,
S e ñ o r e s ,; l a u f a l t o e s t o y d e r a z ó n , tan tallo de. c o r a
(pie pueda
o-o:
llevar
dejarme
pero digo q u e cada
do semejante
ostra v i o ?
cuestión debe estar e n su lugar.
No día
> el iu
p a r d e e s t a s c u e s t i o n e s e s e l t e r c e r o ó e m u l o . n o e l p r i m e r o : o-.
digo.
N
1
vencer
l i a d i c h o ( p i e traer
al socialismo,
hs.no' ; blies
aqui esas
c u e s t i o n e s , e r a e l m e d i o ,\-
; M i , s e ñ o i e s , o! m e d i o d e •
•
• encr
- e c i a ü s m o . -a
al - o i i a
-ппаНнио о> hijo do la economía política, romo cl \ ibore/.no os
hijo de i¡i MÍHII-íi , mr.\ nacido a p e n a s , «I cMiüt á su propia m a d r e .
Filtrad
I'll
í'-.-K
c a e
b e ;
•­. e e o e o n ú c n s .
ob - d"
\ \o os a n u n c i o п с а
a.aaao
:'. )'••>••{] a a i' i V Al • a¡ a a
i'.l i : '¡ o: •
ni i
a
i ;
¡aaa'i-o anacía
a
la-
pobre ia
a
:
a
j И
);5
'¡ i
111--
Cil
prilli'T
tí M í
I
i
i ПО :
ai'ii: • ;C!ïdree todas l a - c u e s t i o n e s
;
omero eombalir a!
;
íi< V­
\ aa ia• calles.
hu s.* a s'eaa rao : ; e aa opinion , < 11' ipie
:aariue- i'úfi ic--, an rama risa } a i'ii la
-a e paaao combatir a! socialismo, e • ас-:-!'* a a a iaw< aa ia «andad á ios n e o s ,
c u : ec-oaa a ¡a- pobres ú s e r i esignados.
-: üos i r . À/ас r>,oa ; á/cc , bien. '
1
a
;
a a: a a
(K.oaa
oda erro; , «pie С aa-e-C' en aíiriílUr qufc lia
!P'g•> le \ < el i ' : ' a
;
are: ее P a p e c.-ns cuestiones e ou loba
c e a . P à n o s ; c - l u idea паси» eu el ve-
rano c h a c o . •. aa-ala
rouciía í ¡ caesium
eiaaí eu la- calle- c e Vadiid,
•Ica oc los calimos i aialaui'.; , ¡a opinion
• o"', o ' i í o ' o ' i
; c ; - o c as i a-i -ааиргс ; сюра aquí.
a m a c a . ; ioga eimmoi
v
' a i r o n o e- ; ¡opa i a !• - a a - :::: ;e - . a ; • a a ,oU a a barai cre\ о (pie osla­
ba a a i - eoi - o m o o- ; lo i a • r i a , a; • p o d coao- coniar >: scinsi \ a meni с
da la haeieuda. ;••(• e:pi, . • • c o gran i a c u t e . Fuieiu'es el error sin
embarpo era disculpable ; l a c uo la o s ni co la opinion pública , ni
• ai el gobierno , ni «ai la opos'u io:i eoiisorvudora. ¿Quién se a t r e v e
!;<»v á (iecir quo e - a a a a i - seguro- :' ¿í alien no v e el n u b l a d o en e !
•-curo uo; 1,ааое .
iacpcipe;. ho',. ,painio es posible ( ¡ U O
Maca beai ; -i ; speco- ¡
-i < • er "oábaaa;s üiaues, ¿¡'onio es
-iu\ a c a m e - a \ " Г lau ;'•• aie
d
¡ ai • oro 'd . - -nere • . so la (lire,
e¡e osiamo- ¡un lau •. a aa
a \ (M'dad с-s «pie ce e-i ас c o «aa [г":'.!Í's . pia .pie no lo estil­
os, a r e a , porcoe de-iic la revolución
. imo- avei ; у (tuo noie e a a
п а т а . i c'-de esa ro\ olucion d e rele lehre; о no lo homi, , « a; lo uco.";;,
ordacioa tremenda nada aa\ a r a c , laida !';a seguro ou Fu ropa.
1-paua es ia íaas "гаю . >aaoros,\ \:\ veis la que os Kspaña ; osto
impreso e - i i mejor, ч ' a \.ais lo pao os esb> congreso. . H i s t i s .
España . -cao.a- , e - aa dump !«> une un oa-a- e n e i desierio de
. - a c o n ! . . -a b i e s ; \ .„••• e;aai noce \ a le ea
;
;
ARI
estas c i r c u n s t a n c i a s la s a b i d u r í a : ln c o n v e r s a d o con l o - \alientes:
1
y sé c u a n
poco v a l e en o l a s c i r r u n s i a n c i a s o l valor : lio c o n -
v e r s a d o con los h o m b r e s p r u d e n t í s i m o s : y so cuan Haca o o i i e s tos momento-, la p r u d e n c i a . VI-d . s e ñ o r e s , el ociado d e la iiuropa.
3'odos l o s h o m b r e s ¡ l e L - d a d o n o p a r e c e s i n o (pie han perdido e i
don del c o n s e j o ; !a razón humana p a d e c e c l i p - e s ; ¡a.- in-ütncioi i e s , v a h ó n o s ; y las r w r m m s . vjniidc:-
\
s u b i í a s (hxmh!urt;i< :
t e n d e d , s e ñ o r e s , tended c o n m i g o ¡a vista por la i-.uropn d e s d e P o lonia hasta P o r t u g a l ; d e c i d m e , con la m a n o p u e - l a sobre el c o r a z ó n , d e c i d m e d e b u e n a lo -i e n c o n t r á i s u n . ; sola sociedad i p i e
p u e d a d e c i r : «a-loy
i i r m e c u m i s ( a m i e n t o - : d e c i d m e -i e n e o n -
ti ais un solo c i m i e n t o (pie p u e d a
decir
: e-ioy
hnne
sobre
;m
mismo.
Y no se d i g a , s e ñ o r e s , (pie la r e v o l u c i ó n ha sido vencida en i > paña , q u e ha sido v e n c i d a en Italia , q u e ha s i d o ventada en ['rancia , y (pie lia sido v e n c i d a en Hungría ; no , s e ñ o r e s . esto no os la
v e r d a d . La v e r d a d e s , q u e r e c o n c e n t r a d a s ¡ o d a . - l a s l i n a z a s sociale.con una s u p r e m a c o n c e n t r a c i ó n ; q u e e x a l t a d a s con una exaltación
s u p r e m a , han b a s t a d o a-penas, y no han h e c h o neis q u e b a s t a r a p e n a s p a r a c o n t e n e r el m o n s t r u o .
Desdo a q u í no se conocen los p r o g r e s o s del socialismo sino en
F r a n c i a , P u t a s b i e n , sabed que el socialismo tiene tres g r a n d e s t e a tros. F.n la F r a n c i a están los d i s c í p u l o s , y nada m a s que. l o s d i s c í p u l o s ; en la Italia e*lnn los s e i d e s , v nada m a - q u e los s o i d e s en
1
la Alemania e s t á n los pontífices y l o - m a e s t r o s . La v e r d a d e s , s o noros . (pie á pesar de e s a s v i c t o r i a s , q u e nada licúen d e \ l e l o r j a s
sino el n o m b r e , la p a v o r o s a i .-lingo e s t á d e l a n t e d e \ 110-11-1 w o j o - ,
sin (pie h a y a habido hasta ahora un lidipo q u e .-opa descifrar
e-e
e n i g m a . La v e r d a d o - q u e el t r e m e n d o p r o b l e m a osla e n p i e , y la
Europa no s a b e ni puede r e s o l v e r l e . Ksla es la v e r d a d . Todo a n u n cia , t o d o , p a r a el h o m b r e q u e tiene b u e n a r a z ó n , buen .-enlido c
i n g e n i o p e n e t r a n t e , lodo a n u n c i a , s e ñ o r e s , una crisis próxima v
f u n e s t a ; todo a n u n c i a mi c a t a c l i s m o como no ¡ e h a n v i s l o los homb r e s . V s i n o , s e ñ o r e s , pensad en estos -mioma.- que no r e presentan n u n c a . v - o b r e (odo . que no -e e r e - e o í a n nunca reunidos, -in
que d e t r á s v e n g a n pu\uro-as c a t á s t r o f e s . Hoy
cha, señores,
en
Europa iodo- los c a m i n o s , hasta los mas o p u e s t o s . c o n d u c e n a
ia perdición. I nos -o pierden por c e d e r , otros s e p i e r d e n por r e sistir. Hondo la debilidad ha de ser la m u e r t e , allí h a y
príncipes
d é b i l e s ; d o n d e la ambición ha de c a u s a r la r u i n a , allí hay
prín-
c i p e s a m b i c i o s o s ; d o n d e el talento m i s m o , s e ñ o r e s , ha de ser c a u s a
de p e r d i c i ó n . allí pone ¡'ios p r i n r i o e s e n t e n d i d o s .
\ lo (pie -ucudo con los p r i n c i p e s . s u c e d e con las i d e a s .
ias i d e a s , las mus a s q u e r o s a s como las m a s m a g n í f i c a s ,
loda-
producen
los mismos r e s u l t a d o s . \ s i n o , s e ñ o r e s , poned lo- ojos en P a r í s , y
ponodlos en \ enema : v \ed ol resultado de la idea d e m a g ó g i c a y
de ia idea magnifica de la i n d e p e n d e n c i a i t a l i a n a . \ lo (pie s u c e d e
con los pi m r j o c s \ |o ip;o - r c e d e con h>- i d e a s , eso s u c e d e con los
lionibre-.
S e ñ o r e s , d o n d e un solo h o m b r e b a s l a r i a para s a l v a r á la s o c i e d a d , osle hombre no e x i s t e ; y si e x i s t e .
Dios d i s u e l v e p a r a
el un poco de v e n e n o en los a i r e s . Por el contrario . c u a n d o un solo
hombro puede p e r d e r la sociedad , e s e h o m b r e se p r e s e n t a , ese
hombre e s llevado en las p a l m a s de las g e n i o s , ese h o m b r e e n cuentra llanos todos los c a m i n o s . Si q u e r é i s v e r . s e ñ o r e s , el c o n t r a s t e , poned los ojos en la tumba del m a r i s c a l B u g c a u d y en id
trono de Ma -/¡m. Y lo (pie s u c e d e con ios p r í n c i p e s y ¡o q u e sucedí
1
con /as i d e a - , y ¡ o q u e - u n de con ios h o m b r e s , oso s u c e d e con los
partidos.
Y a q u í , s e ñ o r e s , p o r q u e eslo tiene u n a a p l i c a c i ó n mas i n m e oáabí a nosotros
t
llamo \ costra a t e n c i ó n . En donde la s a l v a c i ó n de
la sociedad consiste en la disolución de iodos los partidos antiguos,
y en la formación de uno n u e v o , compuesto be lodos los d e m á s ,
a i l i , s e ñ o r e s , los partidos se e m p e ñ a n en no d i s o h e r . - o , y no se
d i s u e l v e n , b'so es lo que s u c e d e en ¡"rancia : la s a h a i ion d e la b r a n d a , s e ñ o r e s , seria la di.»olu< ion del parlido b o n a p a r l i - l a , la (lisolucion del pai(ido l o g i l i m i s l a , la di-olucioit del parlido orleanis'.a,
y la formación de un solo parlido m o n á r q u i c o , r ú e s brea, allí, (ionde la disolución de los partidos p r o d u c e la s a l v a c i ó n de la s o c i e d a d ,
los b o u a p a r l i s l a s piensan en B o n a p a r l e , los orlcanista< e n el conde
!.(•... I s • s , u q i i > M | «.srl ,'.¡i « . l ' . ! ; Ì U I I j o \ - i r j . l o t i U p i p i q u i o . l ' I p - ' J
;•{ и щ и . »
• ,>!>> , ¡ ¡ i ! i í i . e d
о.alquilo.i
-,),h,(i
¡q.iuihíq
•!(;..)'!;;.ig
u . ) iui)sí*qii>: л о ы - л ( ц ь
s i a u a o j S'0¡ ojli.>тГ:ui.n;>
i;| o n i ¡ . l u d u p ; o p ' s a u i M q q i ì d o . i
liüiMj о и л е а р 'Л ¡ o ' >4)¡(¡¡í¡!.i.;i;-(Hi!! uo-/ o u i ) s o p i o n d s o | u'.j
ü l b ООО - • O j í p i l ü Щ U . i
'ААррП!iuqeráu
i . i s . i a i ü i i r ; , i ¡ t i!!.ii¡:-,:.V!¡! IÜU.ioj í-¡ r.o í?..inq ii(¡.i.i i.'j о н \ i . i i n i : I;I ) i n u .1 u,>
A.iqsisqns oaiiquilna
: : J • o.mp
¡q ' s i : u i
l . j OA : u o ' / . U l
odio
л
1
¡qouu.q.! u n o p q s q n s i ' a i i q n d o , :
\;\ l i p o U i í ' ü I . ¿ O l S j S O Í l S li,)|¡qt!<K).l U¡ Olli) 8.)
o i u ! > . ) ? : -i ¡ : s iMì î i í H i... i t i í . . i : ; ! . ¡ j ¡ m \ V i i o u ; o q a n . ' e . ä d , ) OAO.J • p i . u m . i . j
!
;
i:| <ijns.;\ií.i|i: - h [ . . ¡ ¡ ; . v < : ( í
oUISHIl o s
li.'.» >>il:f .-O.V.H.'.'J l i i l i:.!|lU4I.H!.'> 0 ­ Oli Olí!)
•oUc.'liqt.C.U
! l , i U.UI.ÍIAUO.»
JíaOp
* pi.-p.i.) -, i q - u ,i¡) i ; u o i i i i | s p , | ,»>p o p o n a
* la.iiiíM.!
.!<!<! OpAÍi'iA I Mílj Olli» SO¡ SOpOJ
•i!i i<q
-.nq-iius
iio¡,)i!,)i|ds.)
- i ¡ i k ) opio
i:'.;n
ouuq
' ojuiiquio
i n s ' o n L л ' o i p u u i: .¡no
o u o í d ; o u o i u p u o i u n . i u . u p ' i o e.iiid o a . i í s o i s ' . ;
- , l . . < ¡ e r ó ¡ i - A a q . i l l b - O j u o - • •-O.ÍOU • ; • 0 - 0 ,!()d Л : o p i U U Í I
|i:ni
j o M o s o • ¡H q. ¡ , í ; - s ¡¡i i . v,'{.»I
ouìi
OÍ n n p i . i : !
\ opaoii
o í . o q ' í / . i ' p .Ave.vi»;
o p . ; ou pun м
piA A.A P A : • \ e o À U l í l A i p p : pl.i
o p o i P ) г . ; ; ' : . ; , ) ' ! о о . п р . ; ; q \> o l ó l l h l !
pan jap iwiiu
A.AAK PAAA tq ' s o . m i . u x ;
piì'iO.HpAi!! j u s a opr.oaq u o q 'sopiAl.ioqoH so¡
o o ; ; u o i i ! o pOU ¡ o : - o . ' ¡ : l i .!•'.(;(
IM
|t> lìioilini Otll)
.i; . - ü i ) |i>i:» i i o ) o s o ' u d o . i n q iq
t; i.'i.uii/i,' o i l h ¡¡MU l o - o 0 : - q - e i A A A A q
o p i o ni , ) p l ì o p i oj o p e a . : A O I . s a p
.<o|tii;u
: - o ! I i O ':}-,)
р ; Ш p M H U . i i q o j f SO¡
' , o . : o ; о ; ч i . i p i n ü ;.,) p i ü p i • o p u o i j s i a l i o q o n i i !
:
- o p a o ¡u о i o , : ; ;:,iì!ou o p o a o u
; u | iq u o p . b :
¿ . u o - é u o p . p u iq o i u p p ?
> o p o i ì , ( , i q o , ; : s i q a a o o s OOA.AUOAÌ p i p i q u u u n j j l ' . i i q O.OAAÒU o u О \ •SOU
-ionio:;
so) o p uonui
•••.Kipinl o d o , ; : / : o i : b - o p í u i
>o| o n ! ) . ы а . и U P
о 1 Si -ООО I ii ! о р . o i ¡¡ ; - o II.) p q i ' O i ' lo¡ AUi i JO, 1,1 I ; '(Ц|.10И|0Гт ( M ì o Ol) 1101.)
1
1
-lîjUUpilis
l.'j S OO.'A'AO" 0,1 , ! p ; . ' 'АО '; A s : i ООО ! о.i s- ( )U I S ::,')! î UOIIOO.)
S i i l i ! , i o l . M s ¡ q p;i.;!!,)-•.) OÍA A , : . " 0 .
' CK >Л Klí :-1 i i O- s ; ; i p i ; ; í i
OU p o l ,q.,\) |;,0;Р p. ;.ÎOU.'I S
S
' \
­ i ; ' s O A A o - - USO ? ' i ; : o : d - ; . j i A) ( • U :¡ ;,) ' p U j i o A i
- ( ; s |.j , q i u o : OA¡AS o| o UÀ! i A A ' - , , ; . u : о,*о о р о ; q A i o p u o ' s o p H p i i o o
'-Uiqou
\ -AiAiOiAA 1A! - O p i i b ' ,;| p A i i A o . ) i:!;..OAUHi
--OliplAipiU
SUS SOp
- o i o i d i i ' . i i i d ' o i i v i - о - u u . i ü . i . i i ' d - o j ) o u o u i ) u o " s r u o p m i q SSULO'IJUH P I N
Uli.li: V.lOSUO ) s O p p . U i b s o j OIU! UO r u i J S b U O . ) pt!pi)l..!OS V] op U O i O l i A p - s
l'I o p i i o p u o ' s , ) \ o . i p : A V \ o n i i i . i i i ' . j
n o s n i s u u i p.rr'oj s o i ' - i . i u q o q i
iti.ia . c o n i o ID está , por la fuerza m i s m a de las c o s a s . Lsla os la c s -
plicacioii d e la d o r a c u m di' la r e p ú b l i c a f r a n c e s a .
.\l oirnie h a b l a r , a u n tiempo mismo . de la a u t o r i d a d d i v i n a y
de la autoridad h u m a n a , »e me d i r á a c a s o : - q u é tienen (pie velia-» cuestione» pohiiea.s c o a ias c u e s t i o n e s r e l i g i o s a s ?
S e n i i r e s , v o cu -é »i c a y a q u ; a ! g u n señor d i p u t a d o (pie no c r e a
ouehav
r e l a c i ó n e n ' i e j . . s c o - a s rehaaor-as y las p o l í t i c a s ; pero si
hav a m e n o , \ o v a d o m o - t i n r su r e l a c i ó n n c c e s n i i a , d e u n a m a n e r a
ini, quo ia ven
manos,
por
jlnrumenin
Señores,
»;is propios
de
y q u e la trique con s u s p r o p i a s
ojos,
a/c/caca.
la civilización
heno d e » fases ; una q u e y o l l a m a r e
ahriiiafiva ; p irque < n m a i ia civ llizacion d e s c a n s a en a f i r m a c i o n e s ;
(ji;e
mi
llamaré
lambieu
de p r o g r e s o , porque e s a s a f i r m a c i o n e s e n
quedc.-o.ms.i , sen v e r d a d e s ; y finalmente . (pie y o l l a m a r é c a t ó l i ca , ¡ron¡no (d catolicismo e s el q u e a b a r c a en leda s u plenitud todas
esas v e r d a d e s ' v
leda-
e - a - a h r i m c a o u r s . \\ e o n i r a n o , h a y otra faz
d e ia c i v i l i z a c i ó n , ¡ ¡ n e v o ¡iam i r e n e g a t i v a , p o r q u e reposa e s c l u s i v a m e n t e en
Legaciones
licuaciones ;
son o n o r o » :
q u e
t o Mamaré d e c a d e n c i a , porque e s a s
v ([nevo
llamaré revoiucionai ia, porque
e»os e r r o r e s se c o n v i e r t e n al fin en r e v o l u c i o n e s q u e trasformati
¡os I
-I I
lo-.
Pues bien,
señores
: ¿ c u á l e s son las tres afirmaciones de esta ci-
vilización, q u e y o ¡¡amo a f i r m a t i v a s , d e p r o g r e s o \ c a t ó l i c a s ? L a s
tres afirmaciones, son ¡as s i g u i e n t e s : en el o r d e n r e l i g i o s o , se afirm a «pie e x i s t e un Dior- p e r s o n a l . ; Rumores
en ia izquierda,
VA.
sido»
i a inai/orni
indu/nada
i'KKSiiiKNTE : O r d e n ,
»/ risos
reclama
el
en la tribuna
¡¡
Arden.
señores.
YA. SK.MIÍ; MAKOCKS I>K VAI.DKOA.MAS: Hay tres a f i r m a c i o n e s e n t r e
o i r á s . Primera a f i r m a c i ó n : e x i s t o un Dios, y e s e Dios está en todas
p a r l e s . S e g u n d a afirmación : ose Dios pea s o n a i , q u e está e n l o d a s
p a r t e s , reina en el cielo y en la t i e r r a . T e r c e r a afirmación : este Dios,
(pie r e m a en el cielo y 0 1 1 la b e r r a , g o b i e r n a a b s o l u t a m e n t e l a s c o sas div ¡lias y h u m a n a s .
Pues bien , s e ñ o r e s : en d o n d e hay e s t a s tres afirmaciones en el
orden r e l i g i o s o , hav {amblen e s t a s otras tres a f i r m a c i m e ' - en el o r -
-
:'¡10
-
den político : hay un rey (pie esta e n tudas p a r t e - por medio de sua g e n t e s : e s e rey , ( p í e o s l a en todas p a r t e s , reina .-obre su- s u b d i t o s ; y ese r e \ , q u e r e m a sobro sus s u b d i t o s . g o b i e r n a á s u s s u b ditos. De modo q u e la afirmación, publica no c- m á s q u e la c o n s e c u e n c i a de la afirmación religiosa,
f a s instituciones
políticas
en q u e
s e simbolizan e-lns t r e s a f i r m a c i o n e s , son d o s : l a s m o n a r q u í a s a b solutas , y l a s m o n a r q u í a s c o n s l i l n c i o n a l i s .
como
la- e n t i e n d e n In-
m o d e r a d o s d e lodos los p a i - e s , p o r q u e ningún partido m o d e r a d o ha
n e g a d o n u n c a al rev ni la e x i s t e n c i a , ni el r e i n a d o , n i la g o b e r n a ción. Por c o n s i g u ¡ e n t e . la m o n a r q u í a constitucional e n t r a con los
m i s m o s lítalos q u e la m o n a r q u í a a b s o l u t a á simbolizai e s a s t i e s a ! . '
1
¡ n a c i o n e s políticas, q u e son el e c o . d i g á m o s l o
a.-i , d e
las iros
afir-
maciones religiosas.
S e ñ o r e s , en oslas tros a f i r m a c i o n e s
conclave
el periooo d e la
c i v i l i z a c i ó n , q u e yo he l l a m a d o a f i r m a t i v o , q u e yo he l l a m a d o cf
p r o g r e s o , (pie yo he l l a m a d o católico, \hora e n l r a n i o s , s e ñ o r e s , e n
el s e g u n d o p e r i o d o , q u e vo he l l a m a d o n e g a t i v o , q u e yo he llamado
iv.voUu.imu\vu\. V.w e-e -O'guuelo periodo U u v t r e s n e g a c i o n e s , c o i r e s p o n d i e n t e s ¡i ¡as tres a f i r m a c i o n e s p r i m e r a s . Primera
negación:
o como yo la l l a m a r é , n e g a c i ó n d e p r i m e r g r a d o , en el orden r e ligioso : Dios existo , Dios r e i n a ; pero Dios esta tan a l i o , q u e im
p u e d e g o b e r n a r l a s cosas bu m a n a s , f.-ta es la p u n i e r a n e g a c i ó n , la
negación de primer
f r a i l o , e n este o e i i o d o n e g a t i v o d e la civili/c
eion; y a esta n e g a c i ó n d e ¡a p r o v i d e n c i a de
Dais,
¿ q u e corresponde
en ( d (¡rilen político? Kn e| orden político, salí- el parlido progresista
respondiendo, al
deis};)
, p m n i e g a la Prov ideneia , y dice :
(
ei
¡e\
e x i s t e , el r e y r e m a : pero no g o b i e r n a . A s i . s e ñ o r e s , la ¡nomoqma
constitucional
negativa e n
p r o g r e s i v a p e r i e n o c e á la civilización
primer grado.
S e g u n d a n e g a c i ó n : el deísta n i e g a la P r o v i d e n c i a ; ¡os p a r t i d a rios d e la
m o n a r q u í a c o n s t i t u c i o n a l , s e g ú n los p r o g r e s i s t a s la en-
t i e n d e n , n i e g a n la g o b e r n a i ion ; p u e s ahora v i e n e , e n el orden re¡>#H).*I>,
el¡>;inttM.<l¡)y ilii-e:
Dios i'\i.-lr;
¡mro
///os no tiene
cxisto/ia»
p e r s o n a l ; Dios no e s p e r s o n a , v como no e s p e r s o n a , ni gobierna
ni r e m a ;
Dio- e-
todo
lo q u e v e m o s ; ni <> l o d o lo q u e v
j v e , o.-
loif
>
.(17
l o q u e se m u e v o : Dios o s l a h u n i a n i d a d . Esto dice, el p a n t e i s l a ; do
manera (]i¡o el panleisln n i e g a la (existencia p e r s o n a l , a u n q u e no la
e x i s t e n c i a absoluta ; n i e g a el r e i n a d o y la P r o v i d e n c i a .
En s e g u i d a , s e ñ o r e s , v i e n e el r e p u b l i c a n o y dice : e l poder e x i s t e ;
pero el poder no e s p e r s o n a , n i r e i n a ni g o b i e r n a ; el poder es
todo lo (pie v i v e ,
lodo
¡o q u e e x i s l o , todo lo (pie se m u e v e ; l u e g o
o s l a m u c h e d u m b r e , l u e g o ia> h a y m á s n a d i e de g o b i e r n o q u e el
sufragio
u n i v e r s a l , ni m á s gobierno (pie la r e p ú b l i c a .
Asi. s e ñ o r e s , al panteísmo en el o r d e n religioso c o r r e s p o n d e el
r e p u b l i c a n i s m o en el orden
político. Después v i e n e otra n e g a c i ó n ,
q u e es la ultima : en punto á n e g a c i o n e s no h a y m á s a l l á . Detrás
do! dei'sta, d e t r á s del p a n t e i s t a v i e n e el aleo y d i c e : Dios ni r e i n a
ni g o b i e r n a
ni e s p e r s o n a , ni e s m u c h e d u m b r e ; no e x i s t e . V sale
Proudhon , s e ñ o r e s , y d i c e : no hay g o b i e r n o .
Ihsns
i¡
aplausos.
Asi , s e ñ o r e s , una negación l l a m a á otra n e g a c i ó n , como un a b i s m o
liama á otro a b i s m o . Mas allá de osa n e g a c i ó n . q u e e s el a b i s mo , no hay n a d a ,
no hay n a d a sino t i n i e b l a s , y (¡niebla» palpa-
bles.
Ahora bien , s e ñ o r e s ;
s a b é i s c u á l e s el oslado d e Europa'! Toda
Europa va e n t r a n d o en la s e g u n d a n e g a c i ó n , y c a m i n a hacia la terc e r a , q i i " e s la última : no lo o l v i d é i s . Si se q u i e r e q u e concreto a l g o
m á s esta cuestión de los p e l i g r o s q u e c o r r e n l a s s o c i e d a d e s , la c o u c r e l a r e , a u n q u e con cierta p r u d e n c i a . Todos s a b e n cuál es mi posición oficia! ; y o no puedo h a b l a r de la Europa sin h a b l a r de la A l e mania : no puedo h a b l a r da la A l e m a n i a sin h a b l a r de la Prusia,
q u e la r e p r e s e n t a ; no puedo h a b l a r de la Prusia sin h a b l a r do su
r e y , a q u i e n , sonoros, sea d i c h o de p a s o , p u e d e l l a m a r s e por sus
c u a l i d a d e s e m i n e n t e s el a u g u s t o g e r m á n i c o . 1.1 Congreso me p e r d o nará que al (mirar en esta cuestión, por lo q u e loca á Europa,
guar-
d e c i e r l a reserva , y por lo q u e toca á Prusia g u a r d e una r e s e r v a
casi absoluta ; pero d i r é , sin e m b a r g o , lo b á s t a n l e p a r a manifestar
cuáles son mis ideas c o n c r e t a s sobre los p e l i g r o s c o n e r c l o s t a m b i é n
ipie a m e n a z a n a la Europa.
S e ñ o r e s , aquí se ha h a b l a d o del p e l i g r o q u e c o r r e la Europa por
parte de ta Rusia; v y o q u e m e o por a h o r a v por m u c h o tiempo puedo
I r a n q u i l i z a r al
C o n g r e s o , a s e g u r á n d o l e q u e p o r p a r i ó d i * l a R u s i a n<>
puedo temer el menoi' peligro.
S o n o r o s , l a i n f l u e n c i a q u e l a : i u - a , ¡ s.'-j:-roi.-i e n K u r o p a ,
la e j e r c í a
p o r m e d i o do la c o n f e d e r a c i ó n g e r m á n i c a , l.a c o n f e d e r a c i ó n
hizo en con [ r a
naso
ciudad
maldita, y en
do París,
q u e e r a la
Ihvor d e
Pelershurgo,
d a d s a n i a , la c i u d a d d e l
gobierno,
ciudad
«pie e r a o n l o n r e s l a l a e
la c i u d a d de la- i r a d i c i o n e -
t a u r a d o r a s . /.Que resultó d e aquí ? Que l a confederación
imperio como
serlo e n t o n c e s : y
pudo
aloma
r e v o l u c i o n a r i a , ia
no tur un imperio,
•
n o ¡ e ,e
i»•r.iue .
l a R u s i a no lo p o d i a a c o m o d a r n u n c a t e n o r e n f r e n t e d e -a u n i m p e rio
alemán y
lema'
reunidas
grandes m o n a r q u í a s .
guerra
do principados
n i i r r o s o n p n os \
á
c o n la F r a n c i a ? L o ( ¡ n o l e r < i ; : y e n i a
\
ded o -
lo q u e le o o ¡ ¡ \ o r n a ' a i ol c a s o d o a n a
;. Q u é e r a
monartpiias fuesen a b s o l u t a s :
lutas.
a - i es q u e i a
á todas las razas a l e m a n a s ;
so c o m p u s o
confederación
¡a
Rusia,
ora q;
sia-
\ c.-ias d o s m o c a r , p ú a . fueron
abso-
\ cn.se, - e n c í a s - , ( a u n o s u c e d i ó ( ¡ u e la ¡ a n u e n c i a d e ia H e - a e
d e s d e la c o n f e d e r a c i ó n
ha estendido
desdo
\hanana
hasta
la r e , e l u c i ó n d e l e b r e r o , - e
Pelorsburgo
hasta
Parí-,
taro,
-eneres,
la r e v o l u c i ó n d e l e b r e r o IIMI.I s l a - c o - o - h e a ¡ a e d a a d e
e l h u r a c á n r e v o l u c i o n a r i o ha e c h a d o a b a j o
vado las c o r o n a s , ha
humillado á los r e \ o s :
l o - Ir
ee-a.-
embree--
. - , ha ¡ u o p e b
la c o n f e d e r a c i ó n ge; ¡ c a -
n i c a no e x i s l e : la A l e m a n i a h o \ d í a n o e s m á s t r a e u n c a o s . S-.s d e cir, s e ñ o r e s , ( p i e á la i n f l u e n c i a
dije,
desde
Pelorsburgo
;i
d e l a R u s i a , ipie se e s l c n o i a .
'país,
ha sucedido
aiiora
ceno
¡a ¡ a d a e c e a .
d o n i a ¿ í ó i i i o a d e P a r i s . u n e se e s l i e n d o h a - i a ia potoeaa
P u e s ved a q u í
la d i f o r e a c i a : l a b e , ¡ a
p o d e r o s o s , ei A u s t r i a
tar m a s q u e
c h a r todos
v ia b r u n a :
¡ii>\
con el A u s t r i a ; pero el
los dias
como e n t o d a s
contra
raraJa
cea: d o - e iade
- a l a d o e c o . o puede
r
-\u.-iria tiene q u e
el espíritu dianrgog;co,
o! \ ¡ r - h a a .
relu-
existeaMí
ma-
l i n a b a c a l i a i i e n c ( p i e r e - e ¡ \ a¡ t o d a s - a -
f u e r z a s p a r a u n a l u c h a p o s i b l e c o n ia i ' r u - i a .
que neutralizada
y
q u e existo ;.íh
partos; contra el espíritu do raza, e e e
q u e en o t r a p a r t e a l g u n a ; \
luchar
con-
no contando
d e u d a . p a o - , señores,
ia be-ia
< m i la r o . d e - . e -
i ' a c i o n g e r m á n i c a , no p u e d e c o n t a r en e l o í a u c a - q u e c o » - o - p r o pias
fuer/a'-. ¡ \ - a b e
el C o n a r o - e r a a o i l a - s o : l a - hira r a
1
d e q u e lia
!¡i üii-ia
guerras oietisivas'; Nunca Ьа llegado
Salto el (¡Ollgreso СПИ (¡uit'Mt.'- l i el l O tl (¡lil'
r (Mis :.<10.00l> hombros? Tienen q u e luchar c o n I n d a s l a s r a ­
Icmanas, iepréscníadas p o r la Prusia , henea que luchar c o n
. las razas latinas, representadas por i a r i a n e i a ; i icnen <p¡c luc o n la i;.,bi¡''s:¡;ui ;. podoro-!s¡n¡n raza angio-sajona, repre-'eiipor ¡a !¡ig¡:i!e;Ta, E-u lucha , s o n o r e ­ ­ , se¡ ;;¡ in.-oiisata: «cria
•da por parlo río la "esa; ; cu el caso d o una g u e n a g e n e r a l ,
mlla-'o ¡ae! lo . ini'aídiie »ea ia ijiíe la nasal dejase d e s e r u n a
¡ o í a e u r o p e a , p.ara no sor n:as que u n a potencia asiática. \ v é a ­
p i í pi ir que
;«Чо
para
la»
1.0(1(1 hombres. :.\
no l a u á - i e salo por la deiahíhui ¡romea rio ia r rancia , (pie
i;;s, -e-uu' ;-;i i ­ l o a
qoam'one ; si c e ociae-o '.¡;la ¡;or la
aicia aiish iaca ; v a no ' т Ь т - " -.а';: qer la а г г а с а г ; ; ; ! pru­
al d e ia diplomacia ¡esa. ¡'o' e-ao , a a q ,
porque la ídem: ma
¡crido, porque no i el р е е т . q;a i c r а; р а е ; ra, es e , | que la
:
¡;
{>
i ¡a ; ua .
.'o se crea por osle . sin embargo, que yo s o y d e opinión que
M o n o que ¡eme,- la Europa de i a Husia ; creo iodo lo c o n l r a ­
p e n » creo e n e , p a r a q u e ia Rusia acopie una guerra general:
para q u e la im-ia se apodero de la Europa, son necesarios anh •i ; e s aeoníeenmcnlos pee voy a decir . lefios ¡os í nales . a c ­
aso es;o, s e ñ ó l e - , son no ,-oio ¡a;-!ice-;, amo Iamoam ¡aa•• i¡• ¡ 1 i< .
• • He: í '.-ila : Oi I e :ei o . q : i, • la a-' •. i - :! a ¡o o . ( ¡ e s p r c e S dr- lUM :í - i' (11 i la sociedad . с ¡-u, I \ a a i o- m,. ¡,
, ,e; na; i a-m c- : segundo,
i sociah-mo . de-p-. ipcmio á i o s qroniedq a>s , c»;;agn <•! patriu; poique un propiciar, « d¡ - p . p a r ¡a; e- p i a n o l a , ¡¡o puede
comido a i ene - 0 ; m m : e ; : ! e r - ,;;::; е е esa manera si a,re т а \
la empresa de la cem'oderecioo a . c r ; osa гт lories ha- р т ­ Ы о ­
w o n e s liaio ia ieümeaaa -. ¡ \ ¡ i r o i c levado d " la Hus'.,;. i .a.- n a e s m a w otee­
< u o o mc .
de
hí.hilauKs.
hiendo sido d i s i i e l l o s por la r e v o l u c i ó n ; r u a n d o 011 la Europa im
l u n a p a t r i o t i s m o , h a b i é n d o s e e s t i n g u i d o poi' las r e v o l u c i o n e s social i s t a s ; c u a n d o cu o l Oriento do Europa so iia\a verificado la gran
confederación d e los p u e b l o s e s e l a w o n e s ; c u a n d o mi id Occidente
no h a y a m á s q u e dos g r a n d e s e j e r c i l o s , id ejercito de los dospojadnv el e j e r c i t o d e los d e s p o j a d o r e s , e n í o n c e s . señores , sonara en el
reloj de los t i e m p o s ia hora de la h u s i a ; e n t o n c e s la Ihisia po.lrá pas e a r s e t r a n q u i l a , a r m a al b r a z o , por nuestra p a t r i a : e n i o n o e s , s e ñ o r e s , p r e s e n c i a l ' ; ) el m u n d o el m a s g r a n d e c a s t i g o de q u e hn\;i un ¡noria en la h i s t o r i a ; e s e c a s t i g o t r e m e n d o s e r á , s e ñ o r e s , e| eusiigdi' la I n g l a t e r r a .
i)e n a d a le s e n irán siis n a v e s contra ei impeii.,
colosal q u e con un brazo c o g e r á la h a m p a . \ con e l otro cogerá i <
I n d i a ; d e n a d a le s e r v i r á n MI.- n a v e s ; e s e i m p e r i o colosal caerá. p u s Irado, hecho p e d a z o s : y su l ú g u b r e e s l e r t o r y su p e n e l r a n i e q u e j i d o
resonará) en los polos.
.No c r e á i s , s e ñ o r e s , no c r e á i s q u e lio- (-alastróles a c a b a n a b e
las r a z a s esoluvvonus
no son a los pueblos de O r e i d e u i o lo qc>
e r a n las r a z a s a i e i n a n a s al pueblo r o m a n o : n o , ln-> ra/.as o - r l n w o mis están hace mucho l i n u p i en con lacio con la c¡\ ilizacioi;, son r a
zas semiciv i l i z a i h i s ; la adminisi ración rusa es lan eo.-rompida como
la a d m i n i s t r a c i ó n mas c i v i l i z a d a de Europa , y la a r i s t o c r a c i a ru-;;
tan c i v i l i z a d a como la a r i s t o c r a c i a m a s c o r r o m p i d a de l o d a s . Ahora
fiien , señores ; pucsbi la íiiisia e n medio d e la Europa conquistada \
p r o s t e r n a d a ú sus p i e s , (día misma a b s o r b e r á por todas s i - \
coa-
la civ ili/.acion q u e ha bebido y q u e ¡a m a l a , i.a Ihisia 1 1 0 ¡ardura eu
(\ier en iiuíreí'aeciou : eiiloiii'es , senor-e - , no se vo i-uál será el cauterio u n i v e r s a l
q u e tenga Ihos p r e p a r a d o para
aquella
uimc—a!
p o d r e d u m b r e . Contra e s t o , s e ñ o r e s , no hay m a s que un remedio,
no h a y m a s q u e uno : el n u d o del p o r v e n i r está en la Inglaterra : en
p r i m e r l u g a r , s e ñ o r e s , la raza a n g l o - s a j o u a es la mas g e n e r o s a , bi
m a s noble y la m a s esforzada del m u n d o ; en s e g u n d o l u g a r , ia raza
a n g l o - s a j o u a es la q u e m e n o s espuesta esta al i m p e l a de l,i< revol u c i o n e s : y o c r e o m a s fácil una revolución en San J ' e l e r s b u r g o quien L o n d r e s . ¿ Qué le falta á la I n g l a t e r r a para i m p e d i r la conqnisia
i n e v i t a b l e d e toda la Europa por la Husia? ,-. Oue le falla :'
I.u q u e le íalln e s t ' Y i b j r lo q u e la p e r d e r í a : l a disolución do lu>
ejércitos
p e r m a n e n t e s por inodio d e la revolución ; os o v i l a r en E u -
i opa el despojo por m e d i o del s o c i a l i s m o : e s dotar, s e ñ o r e s , lo q u e
la laltu os tener una política e x t e r i o r , m o n á r q u i c a y
conservadora;
pero aun esto no s e n a m á s q u e un p a l i a t i v o ; la I n g l a t e r r a
siendo
m o n á r q u i c a , siendo c o n s e r v a d o r a , p u e d e i m p e d i r la disolución d e
la sociedad europea hasta cierto p u n i ó y por c i e r t o tiempo ; porque
•;> Inglaterra no e s b a s t a n t e poderosa , no e s b a s t a n t e fuerte p a r a
!
a n u l a r , y era n e c e s a r i o anular la fuerza d i s o l v e n t e d e las d o c t r i n a s
p r o p a g a d a s por el m u n d o : p a r a q u e al paliativo se a ñ a d i e r a el r e medio,
era n e c e s a r i o , s e ñ o r e s , que la I n g l a t e r r a , a d e m a s d e c o n -
e r \ a d o r a y m o n á r q u i c a . l u c r a c a t ó l i c a ; y lo d i g o , s e ñ o r e s , p o r q u e el r e m e d i o radical contra la revolución y el socialismo no es
m a s (p¡e id c a t o l i c i s m o , porque el catolicismo e s la única
doctrina
oue e s su contradicción a b s o l u t a . ¿ Q u é es , s e ñ o r e s , el catolicismo'.''
E s s a b i d u r í a y h u m i l d a d » ¿ Qué es el s o c i a l i s m o , señores . Es orgullo
y b a r b a r i e ; el s o c i a l i s m o , s e ñ o r e s , como el r e y b a b i l ó n i c o , e s r e y
' bestia al misino t i e m p o . ! Bisas . 1/ ¡¡rondes
aplausos
).
N ' ñ o r e s , el Congreso h a b r á e x t r a ñ a d o que al h a b l a r y o d e los
peligros que a m e n a z a n á la s o c i e d a d \ al m u n d o , no h a y a h a b l a d o
d.e ia nación francesa. S e ñ o r e s , h a y u n a c a u s a p a r a e s t o ; la F r a n c i a
era poco h a c e u n a g r a n n a c i ó n ; hoy d í a , s e ñ o r e s , no e s ni una
nación s i q u i e r a ; es el c l u b central de l a E u r o p a . {Bien
,
{den).
A s i , s e ñ o r e s , q u e d a d e m o s t r a d o : p r i m e r o , q u e las c u e s t i o n e s
.-•ooomii
les
a s no son . m d e b e n s e r . ni p u e d e n s e r las m á s importa l i -
o'e ¡ o d a s : s e g u n d o , q u e n o ha l l e g a d o a q u e l e s t a d o de t r a n q u i -
lidad \ d e s e g u r i d a d e n que p o d a m o s d e d i c a r n o s á e l l a s e x c l u s i v a mente. Voy , s e ñ o r e s , ahora a c o m b a t i r el t e r c e r o y último e r r o r ,
q u e consiste en a l i r m a r que las e c o n o m í a s son n o s o l a m e n t e posibles , sino
fáciles.
S e ñ o r e s , e l Congreso m e p e r m i t i r á q u e ahora como a n t e s d i g a
la v e r d a d , nada m á s q u e la v e r d a d ; pero toda la v e r d a d con la
franqueza y la buena té que m e c a r a c t e r i z a . N o h a b r á n i n g ú n señor
diputado q u e ponga en d u d a este a x i o m a : q u e los g o b i e r n o s , a u n
aquellos q u e m a v o r o s v e n t a j a s ofrecen . ofrecen á vuella d e « a s
v e n t a j a s a l g u n o s i n c o n v e n i e n t e s , \ al i'e\ ó - : q u e aun los g o b i e r n o q u e p r e s e n t a n m a y o r e s j n e n n v o n i c u l e s , a vuelta
de esos mismos
i n c o n v e n i e n t e s ofrecen t a m b i é n a l g u n a s v e n t a j a s : y por ultimo, que
no hay g o b i e r n o s i n m o r t a l e s .
Kn este sitio y o puedo h a b l a r con toda libertad de l a s v e n t a j a s
v de los i n c o n v e n i e n t e s \ hasta, de la m u e r t e de los g o b i e r n o s : porq u e todos tienen -lis i n c o n v e n i e n t e s , sus v e n t a j a s y lodos m u e r e n .
Pues bien , señores , yo digo q u e á vuelta de los g r a v í s i m o s inc o n v e n i e n t e s q u e tienen los g o b i e r n o s a b s o l u t o s , tienen una gran,
v e n t a j a , v es q u e son g o b i e r n o s r e l a t i v a m e n t e b a r a t o s ; \ vo digo
q u e á vuelta de las g r a n d e s v e n t a j a s q u e tienen los g o b i e r n o s constitucionales tienen un g r a v í s i m o i n c o n v e n i e n t e , y es q u e son carísimos. No conozco n i n g u n o m á s c a r o sino el r e p u b l i c a n o . Y a r g u v endo por a n a l o g í a , es fácil p r o v e e r la s u e r t e de cada uno de estos
g o b i e r n o s , b o d i g o , s e ñ o r e s , q u e lo m á s probable es que todo- log o b i e r n o s absolutos en d o n d e e x i s t a n . p e r e c e r á n por la disensión;
<pie todos los g o b i e r n o s c o n s t i t u c i o n a l e s en donde e x i s t a n , p e r e c e rán por la b a n e a r o t a . lista e s mi convicción íntima , s e ñ o r e s ; vo
hago á los señores diputados d e p o s i t a r i o s de mis
O O I I V
lociones. Ilav
un solo m e d i o , s e ñ o r e s , de h a c e r reformas y g r a n d e s reformas económicas : ese solo medio es el l i c é n c i a m i e n t o o el casi l i c é n c i a miento de los e j é r c i t o s p e r m a n e n t e s , listo, s e ñ o r e s , podria librar a
los g o b i e r n o s por a l g ú n tiempo de la banearota ; pero ese licénciamiento seria la banearota de la sociedad e n t e r a ; p o r q u e , señores,
v arpií llamo vuestra a t e n c i ó n , los ejércitos p e r m a n e n t e s son h o y
los unióos q u e impiden (pie la civilización vay a á p e r d e r s e en la barb a r i e ; bov ( l i a . s e ñ o r e s , p r e s e n c i a m o s un espectáculo nuevo en ia
h i s t o r i a , n u e v o en el m u n d o ; ¿ c u á n d o , s e ñ o r e s , c u á n d o ha visto
el m u n d o sino h o y , ( p í e s e v a y a á la civilización por las a r m a s , y a
la b a r b a r i e por las i d e a s ? Pues esto e s lo que está v leudo el mundo
en la hora en (pie estoy h a b l a n d o . ! Aplauxns i.
lisie f e n ó m e n o , s e ñ o r e s , es tan g r a v a , o s l a n peregrino que
1
e x i g e a l g u n a e x p l i c a c i ó n por mi p a r l e . Toda civilización verdadera
v i e n e del Cristianismo, lis esto tan c i e r t o , (pie la civilización toda se
ha r e c o n c e n t r a d o en la zona cristiana : fuera do o-a zona no hav c i .
u l i z a e i o n , lodo os b a r b a r i e ; y os esto tan cierto, q u e a n t e s del
Cristianismo no ha h a b i d o pueblos civilizados en el m u n d o , ni uno
siquiera.
Ninguno . señores : digo que no ha habido pueblos civilizados,
pon pie el pueblo romano y el pueblo g r i e g o no fueron p u e b l o s c i v i l i z a d o s ; fueron pueblos c u l t o s , q u e es cosa m u y diferente. I.a
cultura o s el b a r n i z , y nada m á s q u e el b a r n i z de las civilizaciones.
El Cristianismo civiliza al m u n d o , haciendo estas tres c o s a s : ha civilizado al m u n d o h a c i e n d o , de la autoridad u n a cosa i n v i o l a b l e ; h a ciendo de la obediencia una cosa s a n t a ; haciendo d e la a b n e g a c i ó n
y del s a c r i f i c i o , ó por mejor d e c i r , d e la c a r i d a d , una cosa d i v i n a .
He esa manera el Cristianismo ha civilizado á las n a c i o n e s . Ahora
bien ly aquí está la solución de ese g r a n p r o b l e m a ) ahora b i e n ; las
ideas de la inviolabilidad de la a u t o r i d a d , d e la santidad de la o b e diencia y de la divinidad del sacrificio , e s a s ideas no están h o y en
la sociedad c i v i l ; e s t a ñ e n los templos donde se a d o r a al Dios j u s t i ciero y misericordioso , y en los c a m p a m e n t o s d o n d e se a d o r a al
Dios fuerte , al Dios de, las batallas, b a j o los símbolos de la g l o r i a .
Cor eso . porque la Iglesia y la milicia son las ú n i c a s q u e c o n s e r v a n
íntegras las nociones de la i n v i o l a b i l i d a d d e la a u t o r i d a d , d e la santidad de la obediencia y d e la d i v i n i d a d d e la c a r i d a d ; por eso son
hoy los dos r e p r e s e n t a n t e s de la civilización e u r o p e a .
No sé , señores , si h a b r á l l a m a d o vuestra atención , como ha
llamado la mia . la s e m e j a n z a , cuasi la identidad e n t r e las dos p e r donas que parecen m á s distintas y m á s c o n t r a r i a s ; la s e m e j a n z a entre el sacerdote y el soldado : ni el uno ni el otro v i v e n p a r a si : ni
el uno ni el otro v i v e n p a r a su familia : para el uno y p a r a el otro,
en el sacrificio , en la a b n e g a c i ó n está la g l o r i a . El e n c a r g o del s o l dado es velar por la i n d e p e n d e n c i a de la sociedad c i v i l . El e n c a r g o
del sacerdote es v e l a r por la i n d e p e n d e n c i a de la sociedad r e l i g i o s a ,
id d e b e r del sacerdote es morir, d a r la vida como el buen pastor
por sus o v e j a s . El deber del soldado, como buen h e r m a n o , es d a r la
vida por sus hermanos. Si consideráis la aspereza de la vida sacerdotal , el sacerdocio os p a r e c e r á , y lo es en efecto u n a verdadera
milicia. Si consideráis la santidad del ministerio m i l i t a r , la milicia
cuasi o> p a r e c e r á un v e r d a d e r o s a c e r d o c i o . ¿Oue s e r i a del m u n d o ,
qué seria do la. c i v i l i z a c i ó n , q u e s e r í a d e la I d o opa si no h u b i e r a
s a c e r d o t e s ni s o l d a d o s ?
Ajtímisns
urnUiiiijiuIns.
Y cu vista do oslo,
s e ñ o r e s , si ña y a l g u n o q u e d e s p u é s de e x p u e s t o lo q u e acabo de
e x p o n e r , crea q u e l o s e j é r c i t o s d e b e n licenciarse , que so l e v a n t e v
lo d i g a . Si no h a y n i n g u n o , s e ñ o r e s , \ , me r i o de todas v u e s t r a s
(
e c o n o m í a s , p o r q u e lorias v no-irn.» economía-: s,щ utopias. ¿ S a l e ó ­
lo
q u e p r e t e n d é i s h a c e r c u a n d o q u e r é i s s a l v a r la - o e a e ' a o c o n v i
fras e c o n o m í a s sin l i c e n c i a r el e j é r c i t o ? P u e s lo q u e pretender- h a ­
c e r , e s a p a g a r oi i n c e n d i o do la nación con un v a s o de a g u a . I do
es lo (pie p r e t e n d é i s . í hieda . p u e s , d e m o s t r a d o , como me propu-o
d e m o s t r a r , q u e las c u e s t i o n e s e c o n ó m i c a » no s o n las m á s impor­
t a n t e ? ; rpie no ha llegado la
ocasión do t r a t a r l a s aquí
exclusiva­
m e n t e ; y (pie l a s r e f o r m a s e c o n ó m i c a s no s o n f á c i l e s , y h a s t a cierto
punto no son p o s i b l e s .
Y* ahora , señoría-
h a b i e n d o a l g u n o s o r a d o r e s d i c h o al congreso
q u e votando por esa autorización so v o ' a b a contra el g o b i e r n o r e ­
p r e s e n t a t i v o , y o me d i r i g i r é á esos s e ñ o r e s d i p u t a d o » , y les d i r é
;
¿ q u e r é i s votar por el g o b i e r n o r e p r e -o ntativo ? Pues votad por la
autorización q u e se os pide por el g o b i e r n o ; v e l a d l a , p o r q u e si lo»
g o b i e r n o ? r e p r e s e n t a t i v o s v i v e n d e d i s c u s i o n e s s a b i a s , m u e r e n por
d i s c u s i o n e s i n t e r m i n a b l e s . Tur g r a n e j e m p l o os ofrece , señores , |a
\iernunia , si es (pie la (experiencia , si r - q u e los o j e m e l o s han d •
s e r v i r d e a l g o . Тге< a s a m b l e a s o o n s t i t u v e n t e s ha (cuido la Mema.nia
ñ un tiempo m i s m o , una en Vicna , otra en l ' e r i i n . otra en F r a n e íor! : la p r i m e r a
m u r i ó por un d e c r e t o imperial : un decreto r e ; : !
mató á l a s e g u n d a : y en c u a n t o á la a s a m b l e a de F r a n c f o r t , (asía
a s a m b l e a , c o m p u e s t a d e los sabios m á s e m i n e n t e s , do los m á s g r a n ­
d e s p a t r i c i o s , d e los filósofos m á s profundos , ¿ q u é se hizo do e l l a ?
¿ q u é fué d » a q u e l l a a s a m b l e a ? J a m á s >| m u n d o vio un -sonado tan
(
a u g u s t o v un Sin m á s l a m e n t a b l e : rom a c h - m e r ion e r : i v e r « i ! le dio
v ida ; en silbido u n i v e r s a ! l e d i o m ó c a l e .
f,a M e m a n i a , s e ñ o r e s , la alojó corno una d i v i n i d a d en un ' o r n ­
pie
, v esa misma Alemania la d e j o m o r " como о н а r c o - l C u í a ca
с na ta d e r r u í . ' Mii.< /ас .
-
. -•-
Esa , -veiiore* , es la historia d e la.- a s a a i bloas a l e m a n a - . ¿ \ s a b é i s ¡j¡ii<jin:
murieron a s i ?
\ D
OS
[O
din. . Murieron a s i , porque ni
1
doiaron g o b e r n a r ni g o b e r n a r o n ; m u r i e r o n a s í , p o r q u e d e s p u é s de
más de un año de discusión nada s a l i ó , o salió h u m o solo d e sus
ínterin i na Idos d i s c u s i o n e s .
S e ñ o r e s , e l i a s a s p i r a r o n ¡i la d i g n i d a d de n a n a s : Dios las hizo
e s t e n i o s , v las quito hasta la d i g n i d a d d e m a d r e s , ¡Diputados de la
n a c i ó n , mirad p o r la \ ida de las a s a m b l e a s e s p a ñ o l a s ! \ vosotros,
señores de la oposición c o n s e r v a d o r a , yo os lo p i d o , m i r a d t a m bién por vuestro porvenir : m i r a d , s e ñ o r e s , por el p o r v e n i r d e
\ uestro partido. Juntos h e m o s combatido s i e m p r e ; c o m b a t a m o s j u n tos todavía. Vuestro d i v o r c i o os s a c r i l e g o ; la patria os p e d i r á c u e n t a
de él en el día de sus g r a n d e s infortunios. Ese día quizá no e s t á l e jos ; el que no lo v e a posibie, p a d e c e una c e g u e d a d i n c u r a b l e . Si
sois belicosos , si q u e r é i s combatir a q u í , g u a r d a d para e s e día v riostras a r m a s . No p r e c i p i t é i s , no p r e c i p i t é i s los conflictos. S e ñ o r e s ,
,.no le b a s t a á c a d a hora su p e n a , á c a d a día s u congoja y á c a d a
mes su t r a b a j o ? Cuando l l e g u e e s e día ele la t r i b u l a c i ó n , la congoja
será tanta, q u e Maularemos h e r m a n o s a u n á a q u e l l o s q u e son n u e s tros a d v e r s a r i o s p o l í t i c o s : e n t o n c e » os a r r e p e n t i r é i s , a u n q u e t a r d e
tal v e z . de haber l l a m a d o e n e m i g o s á los q u e son v u e s t r o s h e r manos.
I'l
ormlnr
.ve xiriiln
-<is i¡ ile n KIÍII' rosi.ix
en meilni
I el i e II i n'i unes
ile ¡>roli»i<)thhis ij l'i'jn'1 alus
.
nnliin
DISCURSO
SOBRK
LA
SITUACIÓN
DE
ESPAÑA,
PRONUNCIADO EN EL CONGRESO EL 30 DE DICIEMBRE DE 1850,
«I discutirse el proyecto de autorización al Gobierno para plantear los presupuesto*del siguiente ano.
ADVERTENCIA D E L EDITOR.
i.utie
los
apuntes
de
•e's (¡IIC tres líifcrcidcs
IIOMWI
se iiallmi
'•(«. en A Congreso. - • fu ico manuscrito
cutre los pajielcs tic nuestro
(omítanos
intención
mn
t.'oa,
parecido
i¡ señalándolos
le. pronunció,
convenientes.
ron
comillas
de les discursvs
iiilearo:
'pero
llego ,\
esto es: publicar
pero interpolando,
encontrado
mant .•,
ocurrieron
de idea; y
entonces
integro el
discurso,
en el lugar y forma
posones délos
Marginales
;/('-
prouuu-
nuestras
i,¡, « pronto nos
¡¡ara lata rnos comliar
algunos
muía
que
de r.n especie que liemos
desde luego t¡ne
lo que ahora, hacemos:
eolito su autor
rostían
¡a»,
de publicarlo
• •••nstdeeacioncs hurlo ¡¡onerosas
i estíletenos linar
bajo una .«»(« carpelo
¡trayectos tic csie ultimo
proyectos
que
mencionu-
para la debida distinción.-
••
MSIIHSO
LA
SITUACIÓN
DE
ESPAÑA.
•r;\otu;s
Lis d i p u t a d o s q u e r e c u e r d e n los \ a n o s discursos q u e lie tenido la
honra de pronunciar en los c o n g r e s o s a n t e r i o r e s , s a b e n muy bien
q u e , a pesar de que mis d o c i r i n a s han sido cu a l g u n o s puntos c o n t r a rias,
en muchos m a s , d i f e r e n t e s de las q u e sostienen los sonoro-,
m i n i s t r o s , he votado con una c o n s t a n c i a sin e j e m p l o con el ministerio. Esta conducta m i a , s e ñ o r e s , lia estado fundada en s o l i d í s i m a s
r a z o n e s . En p r i m e r l u g a r , mis d o c t r i n a s no se han puesto nunca á votación ; y no v o l á n d o s e mis d o c t r i n a s , lio t e n i d o q u e votar las riel m i nisterio, menos distantes aun de las m i a s q u e las de l a s oposiciones.
En segundo l u g a r , y o soy un h o m b r e de g o b i e r n o , un h o m b r e de
g o b i e r n o a n t e todo y sobre todo , y h o m b r e ele g o b i e r n o , voto s i e m pre con el g o b i e r n o , en caso de d u d a . En t e r c e r o y ultimo l u g a i , _y>
c r e í a q u e podría h a c e r mas cu prie,•colui \ beneficio i l o m i - propiad o c t r i n a s , siendo a m i g o <1H mini-torio, q u e siendo su ad corsario.
Hoy las cosas lian c a m b i a d o e n i e r a m e n l e do fa/., t.l n u n i s l e n o
ba e x a j e r a d o hasta tal punto su s i s t e m a , q u e en su e x a g e r a c i ó n creo
Innesto, quo o.-loy cui la situación d e e l e g i r onire m i conciencia •,
mi amistad , onire mis propias d o c t r i n a - \ el m i n i s t e r i o . Id trance,
s e ñ o r e s . es inuv d u r o : p i a n la elección i o puede ser d u d o s a ; \o
liare c a l l a r a mi a m i s t a d , para oír solo á nú conciencia ; \o me aloj a r e un tanto del m i n i s t e r i o , para q u e d a r m e con mis doctrina-.
\ o me p r o p o n g o , s e ñ o r e s , d e l i n e a r a. grandes, r a s g o - el tristísimo c u a d r o (pie ofrece la n a c i ó n , b a j o los s i g u i e n t e s aspectos : el
m o r a l , el politico, el rentístico v el e c o n ó m i c o ; y para que todos lo
s e p a n sin n e c e s i d a d d e tenerlo yo q u e repetir a cada paso, voy a
a n u n c i a r d e s d e a h o r a hasta q u e punto c r e o q u e el niinislerio es r e s p o n s a b l e de osla triste v dolorosa situación en que nos v e m o s . \
ella hemos v e n i d o poi' v a r i a » c a u s a s . 1.a -iluacion a c t u a l , por una
p a r t e , os un efecto d e l e s pasado- t r a s t o r n o s : por otra, la -ituaci'nn
a c t u a l , es efecto y r e s o l l a d o del -i-loiun e r r a d o de lo- anteriore-,
iiiinislerios : por otra p a r t e , en lin , la -iluacion actual o - e l resultado del e r r a d o y funesto sistema del m i n i s t e r i o (pie Saiy preside l e destinos de la nación e s p a ñ o l a .
\ o no puedo a c u s a r ¡i los t r a s t o r n o s : ponine la revolución me
responderá.
« T r a s t o r n a n d o h a g o mi olicio. - No no puedo acu-
sar d e Osla situación á los ministerios p a s a d o s , porque podrían r e s p o n d e r m e : « N o s o t r o s h e m o s estado bajo la presión
ria:»
revoluciona-
l'oro puedo a c u s a r v acuso al m i m - i e r i o p r o - e n l o . porque
solo e s . e n t r e todos los qi >
(l
l|¡,u
CM-ÍMIO
desde ! S e i
ai
r
j
a . el (¡nono
absoluto y s o b e r a n o de sus p r o p i a s a c c i o n e s .
\ o no puedo a c i w a r . vo no acuso al ministerio de h a b e r c r e a d o
la situación a c t u a l , ;, como podía a c u s a r l o oc e s o ? ella existía a u l e do q u e el e x i s t i e s e : pero le ¡tc:i-o porque la consorv a : pero le acaso
también p o r q u e la e m p e o r a .
l ' a r a e s p o n e r e s t a s c o s a s , a u n q u e b r e v e m e n t e por lo avanzado
de la hora, he piálalo la p a l a b r a . I .a he pedido también c o n e p e
ob|i.'to: vo debo h a c e r aquí
proie-uon
de
i''
poiiiioa,
aunque c-
conocida de l o d o s en m a t e r i a d e a u t o r i z a c i o n e s . \ u
creí),
señores,
q u e el mhu-lorio puede p e r d e r el d e r e c h o d e v i v i r ; pero no creo
pierda
cpie
minea
el d e r e c h o v el d e b e r , q u e son un d e b e r y un
derecho i m p r e s c r i p t i b l e - , de c o b r a r las contribuciones.
Yo creo q u e el Congreso d e ios s e ñ o r e s d i p u t a d o s tiene el d e r e cho de m a l a r , o contribuir a q u e m u e r a un ministerio por un voto
do
censura
uní'
iiis,
i
coro uo
pene
la razón de q u e
no
oí
dereeiio
de
negarle las
i
ontrihueio-
tiene el d e r e c h o d e m a l a r al i'.stado.
listo s u p u e s t o , s e ñ o r e s , c l a r o esta q u e mi voto contra la a u t o r i zación no significa q u e el m i n i s t e r i o no cobre los i m p u e s t o s , q u e
ei ministerio no l e e a u d e ni d i s t r i b u y a las c o n t r i b u c i o n e s .
Pero sucede nnienudo q u e los velos del p a r l a m e n t o
tan un c o m e n t a r i o : aquí r a r a v e z s u c e d e que un señor
necesidiputado
-\Ote lo q u e q u i e r e . \ o s m á s r a r o lodavaa q u e q u i e r a lo q u e v o t a ;
¿ por ( p i é ? ¡ ' e r q u e io- votos son c o m p l e j o s ; porque los votos s i g n i lioan cosas nmv d i l ' e r e n l e s . \
¡í
v e c e s do
lodo
p u n t o c o n t r a r i a s , lista
ouioiazacion es a l g o m á s d e lo q u e suena ; os m u c h o m a s d e lo q u e
s u e n a : participa do la naturaleza propia d e todas ias a u t o r i z a c i o n e s :
e-
un
loto
<!c c o n i a u í / a : io s e r i a
oo
todos
¡ n o d o s ; lo ha sido aquí
\ en otros p a í s e s , - u n n e c e s i d a d do q u e lo d e c l a r e el n u m s l e r i o ;
poro
hov dia
l o e s
m u c h o m á s : y io saben los señores d i p u t a d o s ,
d e s p u é s q u e así lo ha d e c l a r a d o el m i n i s t e r i o . íbies b i e n : al d a r y o
un voto n e g a t i v o a osla a u t o r i z a c i ó n , no m e opongo á q u e el g o bierno cobre l o s ú n a n o s l o - : digo solo apio el ministerio, (no el m i ¡astm io. (jne -o i oiiipone d e a m i g o s
imosi
el s i s t e m a del ministerio
no liene m i e o a í i a a / a .
S e ñ o r e s , /.en l l e u d e e s i a la disidencia capital ( p o r q u e vo no
puedo hablar sino do d i s i d e n c i a s capitales., la disidencia ( a p i t a i e u ro el sistema de! ministerio v m i s d o c t r i n a s ? Yoy ñ d e c i r l o : consiste
- a bal m e n t e o n aquí dio en (pie el ministerio funda s u título de g l o r i a . Consiste en (pie e s un ministerio q u e se p r o c l a m a V q u e es m i nisterio de b i d e o m a t e r i a l . ministerio d e i n t e r e s e s m a t e r i a l e s .
Y cüs'iibi , s e ñ o r e s , q u e vo no me o p o n g o á los i n t e r e s e s m a l o rados rn a! orden material : o ! orden material e? una p a r t e c o n s t j t u Pv.'i . á m e m e
!a
menor,
de! orden v e r d a d e r o ; el orden v e r d a d e r o
está e n la unión de las i n t e l i g e n c i a s en lo <]iie es v e r d a d , en la unión
de las v o l u n t a d e s en lo q u e es honesto en la unión de los espíritus en
l o q u e es j u s t o . El orden v e r d a d e r o consiste en q u e se p r o c l a m e n ,
se s u s t e n t e n y se defiendan los v e r d a d e r o s principios p o l í t i c o s , [ov e r d a d e r o s principios religiosos . los v e r d a d e r o s principios s o c i a l e s .
Eos i n t e r e s a s m a t e r i a l e s , s e ñ o r e s , s e r á n sin duda y lo son una
cosa buena , escódente ; poro no por eso los i n t e r e s e s m a t e r i a l e s son
los i n t e r e s e s s u p r e m o s de la sociedad h u m a n a : el i n t e r é s supremo
d e la sociedad h u m a n a consiste en que. p r e v a l e z c a n en ella esos
m i s m o s principios religiosos . políticos y s o c i a l e s . S e ñ o r e s , la salud
no consiste solo cu la salud del c u e r p o ; consiste t a m b i é n en la salud
del a l m a : mens sana
in corporc
sano.
Ese e q u i l i b r i o e n t r e oí orden
material y el orden m o r a l , ese equilibrio e n t r e los i n t e r e s e s m o r a i e s
y los m a t e r i a l e s , e s e equilibrio e n t r e la salud del a l m a y dei cuerpo
es lo (pie c o n s t i t u y e la plenitud de la salud en la sociedad como
e n el h o m b r e . A ese e q u i l i b r i o se d e b i ó , s e ñ o r e s , q u e el siglo de
Euis XIV fuese l l a m a d o Gran siglo,
Grande;
y q u e Euis XIV fuese llamado El
y g r a n d e era e n v e r d a d el principo dichoso que reinaba
sobre Bossuet. aquel r e y de las i n t e l i g e n c i a s , y sobre Colberl , rey
déla
industria.
Cuando e s t e equilibrio se r o m p e , los i m p e r i o s c o m i e n z a n a d e c l i n a r hasta q u e d e s a p a r e c e n del todo. Vo q u i s i e r a , s e ñ o r e s ,
lijar
e n v u e s t r o s c o r a z o n e s , e n vuestra memoria estos p r i n c i p i o s ; porque
interesan demasiado á \ueslra patria.
Dos g r a n d e s d i n a s t í a s h a y en E u r o p a ; la dinastía borbónica v
la d i n a s t í a a u s t r í a c a . 1.a d i n a s t í a austríaca c o n s e r v o vivos entre nosotros los v e r d a d e r o s principios p o l i t i c e s , religiosos y s o c i a l e s ; y
al m i s m o tiempo q u e hizo esto , tuvo la d e s g r a c i a de d e j a r en olvido y a b a n d o n o los p r i n c i p i o s e c o n ó m i c o s , los principios administrativos , los i n t e r e s e s m a t e r i a l e s . Pues bien , s e ñ o r e s , esto nos
e x p l i c a su vida y su m u e r t e . Pocos e j e m p l o s nos ofrece la historia
d e u n a v i d a m á s gloriosa y d e una m u e r t e m a s m i s e r a b l e . ¿Queréis
s a b e r h a s t a d ó n d e p u e d e n l l e g a r los i m p e r i o - (Miando p r e v a l e c e n en
ellos los v e r d a d e r o s principios s o c i a l e s , políticos v r e l i g i o s o s . Poned los ojos en Carlos V. el g r a n e m p e r a d o r , en aquella águila í ni -
p e n a l . d e quien lia dicho el m a s g r a n d e de nuestros poetas q u e .
en su cueto sin señando
ver
como
, dedujo
de .sus alus turo
al mundo.
¿ Queréis
c o n c l u y e n las r a z a s y las d i n a s t í a s , c u a n d o ponen en o l -
vido los i n t e r e s e s materiales? Poned la vista en el último v a s t a g o
de osa dinastía g e n e r o s a ; p o n e d la \isla en ("arlos I!, el rey
men-
d i g o , (d \ugustulo de su r a z a .
Volved ahora la vista á la raza h o r h o n i c a . Enrique \\ comienza
por » e r protestante y por h a l a g a r á los c a t ó l i c o s , y a c a b a por ser
católico y h a l a g a r á los protestantes. Es d e c i r , s e ñ o r e s , q u e la religión era para él un i n s t r u m e n t o de d o m i n a c i ó n , instrumrntum
reijni:
ved ahí el modelo de u n rey e s p í r i t u fuerte. S e g u i d l e d e s p u é s en
-u vida y en su h i s t o r i a , y lo v e r é i s s i e m p r e e n t r e g a d o á la i d e a
e x c l u s i v a de hacer p r o s p e r a r
m a t e r i a l m e n t e á la F r a n c i a , de e s t a -
blecer una buena y sabia a d m i n i s t r a c i ó n , de a c a l l a r las d i f e r e n c i a s
de ios partidos por m e d i o de t r a n s a c c i o n e s ; o c u p a r s e , en una p a labra . s o l a m e n t e d e ia o r g a n i z a c i ó n a d m i n i s t r a t i v a y do los i n t e r e ses m a t e r i a l e s .
Pues bien , señores , Enrique 1\ no es un h o m b r e
s o l o , o s l a personificación
de Inda su r a z a , e s la raza borbónica;
raza q u e ha venido al m u n d o (¡ara dos cosas , p a r a h a c e r a los p u e blos industriosos y ricos , y para mol ir á m a n o s de las revoluciones.
¿Quien no a d m i r a , s e ñ o r e s , estas g r a n d e s , e s t a s m a g n í f i c a s
consonancias de la h i s t o r i a ? Ved ahí dos r a z a s m á s e n e m i g a s t o d a vía en el c a m p o d e las i d e a s , q u e en los c a m p o s de b a t a l l a : la raza
austríaca pone en olvido los i n t e r e s e s m a t e r i a l e s ; y m u e r e de h a m bre : la raza b o r b ó n i c a , los m á s di sus p r í n c i p e s por lo m e n o s ,
1
ailojuu en la conservación h i l a d a y ¡ a n a do los principios religiosos
sociales y políticos, para c o n v e r t i r s e en reformistas é i n d u s t r i a l e s ;
y tropiezan con el espectro do la revolución , q u e los a g u a r d a p a r a
d e v o r a r l o s unos d e s p u é s de otros , puesto en el límite d e s u s i n d u s tria» y de sus reformas.
Pues bien . ministros de Isabel 11, yo v e n g o á pediros q u e a p a r téis de vuestra reina y mi r e m a ia e s p e c i e de m a l d i c i ó n q u e pesa
s o b r e su r a z a .
El tiempo u r g e , s e ñ o r e s ; el tiempo u r g e , p o r q u e tiempos mñ»
e i l a m i l u s o s de lo» q u e p e n s á i s se a c e r c a n . Por de pronto ahora m i s -
n i o , sí os v e r d a d q u e el árbol se eouoee por el b u l o , peí el í ni tu
habéis (Je conocer el á r b o l (pie habéis plantado : su fruto es. fruto
de muerto. 1.a política de bes i n t e r e s e s m a t e r i a l e s ha l l e g a d o aqui
a l a última y m á s t r e m e n d a de lorias sus e v o l u c i o n e s : á aquella evolución , en virtud de la cual todos dejan de h a b l a r d e intereses para
h a b l a r del s u p r e m o interés d e los pueblos d e c a d e n t e s , del interés
(pie se cifra en los g o c e s m a t e r i a l e s .
!r'.sto
e x p l i c a l a - ambiciones im-
p a c i e n t e s de (pie se ha hablado a q u í c o n sobrada razón.
Nadie e s t á bien donde está : lodos a s p i r a n á subir, y a subir, no
para subir, sino para gozar. .No hav español n i n g u n o que no crea
oír aquella voz fatídica (pie oia Ma'-bet y le decia : «Maehet, Macbet, s e r á s r e y . » El q u e es e l e c t o r , o y e una voz (pie le dice : «elector
serás d i p u t a d o , o Kl diputado , o\ e una voz q u e le d i c e : « d i p u t a d o ,
s e r á s ministro.)) Kl ministro . o y e una voz q u e le dice : « s e r á s
yo uo se ( p i é , s e ñ o r e s .
, V r i ' o y e i -1L <|Ut
;
¡icioi a i e e o r
llíl l i e
poOl!
y sutiir;
llí ] ii '1" -el- I I ll.lit.l 'i! UO
i i' :
O n.'l'lalijui vir per si'j- m?ir*
Yo sé , s e ñ o r e s , a d o n d e esto va á p a r a r , o por mejor decir,
a d o n d e ha ido a p a r a r ; h a ido á p a r a r á la c o r r u p c i ó n espantosa
'[ue torios p r e s e n c i a m o s , q u e v e m o s t o d o s ; p o r q u e el hecho hoy
d o m i n a n t e en la sociedad española es esa corrupción q u e esta en la
medula de n u e s t r o s h u e s o s . «Corrupción que, no s e c u r a con indus»Irías ni con reformas : se (aira con la r e s t a u r a c i ó n do las grandes
"institucioties católicas , (¡ue la re\elución ha ochado por el suido,
» y q u e os toca l e v a n t a r á vosotros. Kl p e r s o n a g e m á s corrompido \
" m á s corruptor d e esta sociedad es la c l a s e m e d i a (pie nosotros re"presentamos, s e ñ o r e s : en esta clase hav
voces de alabanza para
• todos los fuertes : de ahí salieron aquellas g r a n d e s v o c e s q u e d e cían á la Milicia N a c i o n a l ; ores b e n e m é r i t a ; y d e s p u é s a ia b o u s •dilución de Cádiz : e r e s s a c r o s a n t a ; y luego al duque de la Victoria:
'•eres h e r o i c o , y ahora al d u q u e d e V a l e n c i a : e r e s invicto. 1.a idn" f i l n a p a r e c e ser la religión natural de todas las m u c h e d u m b r e s .
»scñaladanirMito
de a q u e l l a s que han sido corrompida. por las r e v o -
l u c i o n e - : en España lo lian sido limin, s e ñ o r e s , y o apelo á v u e s t r a s conciencia-, <|iic>•—la c o r r u p c i ó n osla en todas p a r t e s ;
nos
entra por l o d o - l o s p o r o - ; está m i la atmósfera ipie nos e n s u e l v e ;
esta en el a i r e <pie respiramos. Los a g e n t e s más poderosos de la
corrupción han sido s i e m p r e los agamíes p r i m e r o s del g o b i e r n o : mi
las provincias estos han s a l o l o s a g e n t e s neis activos de la c o r r u p ción
, lo.- c o m p r a d o r e s y v e n d e d o r e s de las c o n c i e n c i a s . ¿ Quién no
ha visto lo «pie ha pasado en España, d e s d e rpie estalló) la revolución
hasta hoy'.' Cuando los g o b i e r n o s han sido d é b i l e s , s u s p r i n c i p a l e s
a g e n t e s se han pasado en tropel hasta los r e a l e s de la insurrección
victoriosa; cuando los g o b i e r n o s son Inertes, ó c u a n d o se c r e e q u e lo
s o n , e n t o n c e s para s a c a r airoso al g o b i e r n o a t r e p e l l a n todo cuanto
se les pone por d e l a n t e .
Recordad sino , s e ñ o r e s , los p a s a d o s p r o n u n c i a m i e n t o s . Todavía
m e figuro ver pasar delante de mis ojos aquella procesión de g e n e r a l e s y goles políticos con las m a n o s l l e n a s de incienso p a r a ( ¡ n e niarlo en los a l t a r e s de l a s ¡ u n í a s r e v o l u c i o n a r i a s . Pues v o l v e d los
ojos hacia lo (¡no pasa a h o r a . Pensad en a l g u n o s de los e s c á n d a l o s ,
q u e son públicos y n o t o r i o s , o c u r r i d o s en las ú l t i m a s e l e c c i o n e s . Xo
los c r e á i s á unos ni á otros cuando se l l a m e n e n e m i g o s : no son e n e m i g o s , son h e r m a n o s los de las e l e c c i o n e s y los de los pronunciamientos : Dios lia puesto en lodos las m i s m a s inclinaciones y hasta
la misma lisonoinía : lodos han hecho el j u r a m e n t o heroico de s a crificarse por el v e n c e d o r : lodos han hecho pacto con la f o r t u n a :
todo-son a m i g o s do la v i c t o r i a : todos son a d o r a d o r e s del s o l : lodos
miran al Oriente.
»Tan triste e s , s e ñ o r e s , y tan vasto el c u a d r o d e esta c o r r u p c i ó n u n i v e r s a ! . Si q u e r é i s subir c o n m i g o h a s t a el o r i g e n misterioso
» d c este síntoma de m u e r t e , le h a l l a r e i s , por u n a p a r t o , en la d e c a «doneia del principio religioso ; y por otra, en el d e s a r r o l l o del prin.'if.ipio electivo. El principio electivo es cosa de s u j o tan c o r r u p t o r a ,
• q u e todas las s o c i e d a d e s c i v i l e s , a s i a n t i g u a s como m o d e r n a s , en
»que ha prevalecido, han muerto gangrenadas ; el principio r e l i g i o «10 os por el contrario un a n t i p ú t r i d o lan e s c e l e n l e , q u e no ha\
«corrupción q u e resi-la á su e o n l a e l e : por «•-•o no hav noticia d<
»quo liava muerto p e r corrupción n i n g u n a sociedad v e r d a d e r a m e n t e , c a t ó l i c a . La v i r t u d contradictoria di uno y de otro principio en
1
» n i n g u n a partí se echa m a s d e v e r q u e en los institutos monásticos:
1
•da fuerza corruptora «leí principio electivo e s tan p o d e r o s a , (pie
« a u n en a q u e l l a s santa*- '-ongivgacsniK's introdujo c a b a l a s ó i n t r i g a - :
•da virtud del principio religio-o e, tan sobera:ia. (pie aun aquellos
«institutos g o b e r n a d o s por el principio electivo s e e o i t s r r \ a r o n uta- p u r o s v m a s sanos (¡ne todas l a s s o c i e d a d e s ci\ ¡les.
iodos
vo-.oiro'-
s i l a b é i s oído h a b l a r do lo corrupción m o n á s t i c a : torios vosotros ja
« h a b é i s creído tai v e z . í ' u e s bien : sabed < 111 ¡ - ¡a historia q u e o- b;m
•«•nseñado, e s una conspiración p e r m a n e n t e contra la verdad . *
a la santificación <le la c a l u m n i a . Sin d u d a ,
s e ñ o r e s , los institutos
•'monásticos han tenido sus é p o c a s d e c r e c i m i e n t o s v sus épocas,
••de d e c a d e n c i a . como todas las instituciones q u e tienen algo do
• h u m a n a s : pero sabed (pie aun en sus épocas de d e c a d e n c i a pendían s e r v i r d e modelo ñ las s o c i e d a d e s ( i v i l e s m a s e s c l a r e c i d a s \
'•escelentes.
»Ksto s u p u e s t o , el g r a n p r o b l e m a de g o b i e r n o (pie los ministro:
« h a n debido r e s o l v e r , e s el s i g u i e n t e : d a r tales crecimientos al
'•principio r e l i g i o s o , (pie q u e d e n e u t r a l i z a d a la fuerza corruptora del
« p r i n c i p i o e l e c t i v o . Problema es este, (pie no sido no ha salo r e s u e l » t o , pero (pie ni lia sido p l a n t e a d o s i q u i e r a por los ministro-, do la
«corona : digo m a s : ahora mismo creo leer en -n p e n s a m i e n t o : o —
"loy « e g u r o d e q u e sino t e m i e r a n i n t e r r u m p i r m e , i n o p r e g u n t a ! ¡en
«todos íí ln v e z : ; . q u é tiene q u e v e r la relimen con ¡as elecciones'.'
« ¿ Q u é tiene q u e v e r ? Tiene q u e v e r l a n í o , q u e bis e l e c c i o n e s u e « m a t a r á n , si la religión no purifica las e l e c c i o n e s ; tiene (pie v e r t a r » l o , q u e si dejan á un lado el principio religioso , no podrán ni ala » j a r ni m i r a r la corrupción (pie e n g e n d r a el principio electivo, sino
>.con id c a u t e r i o y con ia s a n g r e , No a i r i b u v u i - . - e n e r o s . ¡i
vario
«antojo esto ele Iraer la religión .en todas las cuestiones pohtu a- • no
••soy yo el q u e la t r a i g o ; es ella la q u e s e v i e n e : no i n e acuséis
•oí m í ; a c u s a d m a s bien ¡i la n a t u r a l e z a misma de las cosas. ;. Soy
" \ o por ventura la
ruiisu
d e q u e lodu
eiio-lion
política -o resuelva.
-
:¡;s'.i
-en ultimo r e s u l t a d o , en osle, ú l l i m o d i l e m a : la r e l i g i ó n o las r e v o idueiono» ; ol catolicismo o la m u e r t e ? »
S e ñ e r o » , vo uo necesito v o l v e r á d e c i r , porque lo lie diclio v a .
que no creo que el m i n i - l e r i o e s el único c u l p a b l e de esta situación.
1-isia es una situación r e v o l u c i o n a r i a , (p¡e lia s o b r e v i v i d o á la r e v o lución : el ministerio . sin e m b a r g o , e s c u l p a b l e lia>la cierto p u m o ,
porque alienta osla corrupción con la i m p u n i d a d en q u e deja á sus
, ¡ c e n í e s ; v a d e m a s e> c u l p a b l e por su s i l e n c i o . En España , en osla
sociedad
d e s v e n t u r a d a , porque d e s v e n t u r a d a d e b e l l a m a r s e d e s p u é s
del c u a d r o q u e a c a b o de d e s c r i b i r ,
no s o l a m e n t e los s e n t i m i e n t o s
están corrompido-i, -ano q u e también están p e r v e r t i d a s l a s i d e a s .
Por d e c e n t a d o , •señores , desde, l u e g o m e a t r e v o á a f i r m a r (pie
en n i n g u n a época d e nuestra historia el nivel de las i n t e l i g e n c i a s ha
estado en España m a s b a j o . Vo en mi discurso no puedo d e m o s t r a r ,
porque os i m p o s i b l e , q u e son falsas todas las i d e a s c a p i t a l e s (pie
dominan
en este i n o n i e n l o ;
pero d e s d e l u e g o m e c o m p r o m e t o á
d e m o s t r a r , de p a l a b r a ó por escrito , o d e c u a l q u i e r modo (pasea , (pie la proposición política q u e escojan mis a d v e r s a r i o s como
m a s a v e r i g u a d a . como mas eioria . es mía proposición IV.Isa d e todo
punió.
ídi s í n t o m a , s e ñ o r e s , d e q u e e s t á n p e r v e r t i d a s en una sociedad
todas las i d e a s , e s c u a n d o todos los parí ¡ d o s , todas las e s c u e l a s
políticas van á su perdición por el m i s m o c a m i n o q u e ellos han
abierto para s a l v a r s e .
« P u e s e s o . s e ñ ó l e s , e s c a b a l m e n t e lo q u e s u c e d e e n t r e n o s otros; para d e m o s t r a r o s esta v e r d a d . <w propondré, e n t r e mil, do*
• ejemplos, »
iodos ¡os p a í t a l o s a l i e r n a l i v a m e n l e d o m i n a n t e s en E s p a ñ a . han
creído rpie e r a n n e c e s a r i a s g r a n d e s g a r a n t í a s contra los a b u s o s del
poder. De
oslas
g a r a n t í a s , u n a s son v a n a s ,
y
o i r á s a b s u r d a s . Voy ñ
h a b l a r de una q u e es vana y a b s u r d a , y a d e m a s
\qui se ha i n v o c a d o c o n s t a n t e m e n t e el
contraproducente.
principio d e
responsabili-
d a d miiiislei'ial : pues bien , e s e principio q u e iodos los partidos han
p r o c l a m a d o en España , e s la única causa de la a r b i t r a r i e d a d v d e la
tiranía immsferial de que los partirlos s e q u e j a n . Ihiv una lógica
-
:<|n
-
q u e h a c e que la* c o n s e c u e n c i a s s a l g a n <lc s u y o y n e c c s a r i a m c n l c de
- u p r i n c i p i o , sin q u e n a d i e las proclame- y sin q u e las saque, n a d i e .
Decidme . los ¡pie os q u e j á i s de la a r h i l r a r i e d a d minislerial , a r b i t r a i'iedad (]ue vo reconozco : ¡, qué r e s p o n d e r i a i * . sobre t o d o , los que
os sentáis en a q u e l l o s b a n c o s , si yo fuera ministerio y os d i j e r a :
<Í Vosotros h a b é i s p r o c l a m a d o el principio de la r e s p o n s a b i l i d a d , y
de hecho me d e c l a r á i s r e s p o n s a b l e de lodo lo q u e pasa en el último
á n g u l o de la m o n a r q u í a . Pues bien , y o acoplo vuestros principios;
a c e p t a d sus c o n s e c u e n c i a s . S u s c o n s e c u e n c i a s son las q u e s i g u e n :
A una r e s p o n s a b i l i d a d u n i v e r s a l c o r r e s p o n d e un poder absoluto,
porque poder absoluto y r e s p o n s a b i l i d a d u n i v e r s a l son cosas c o r r e lativas , forzosamenle c o r r e l a t i v a s , i u poder absoluto , para q u e io
s e a , e s m e n e s t e r q u e sea u n poder espedí lo ; y para que sea espíad i t o , es m e n e s t e r q u e no e n c u e n t r e r e s i s t e n c i a s . Antes, señores,
habia c o r p o r a c i o n e s u n i d a s por el vínculo del a m o r ; unidas por e¡
vínculo de la religión . estas c o r p o r a c i o n e s oponían un d i q u e á todo
dcspolbano q u e quisiera l e v a n t a r s e e n la nación : osas corporaciones
r c s i s l e n t e s no s o n c o m p a t i b l e s con mi responsabilidad , no son c o m patibles con la espeaicion q u e necesito como ministerio r e s p o n s a b l e ;
d e j a d m e a c a b a r con e l l a s , El n o m b r a m i e n t o do todos los e m p l e a d o s
públicos es un instrumento g i g a n t e s c o de c o r r u p c i ó n ; pero no importa ; si no nombro á todos los e m p l e a d o s , no puedo ser r e s p o n s a b l e :
si e x i g í s m i r e s p o n s a b i l i d a d , d a d m e el n o m b r a m i e n t o de todos los
e m p l e a d o s . I.a vida l o c a l , la vida m u n i c i p a l , la vida provincial
p u e d e n ser cosas b u e n a s y escolen l e s ; pero si vo soy el responsable
ile l o d o ,
solo y o he de vivir para hacerlo y o todo. Por c o n s i -
g u i e n t e , c e n t r a l i z a c i ó n y centralización apoplética , centralización
absoluta. Todos ios e s p e d i e n t e s han de venir al Ministerio, todo
el oro ha de venir al 'iesoro público. KsLas son c o n s e c u e n c i a s n e c e s a r i a s . Por c o n s i g u i e n t e , si me a c u s á i s de a r b i l r i a r i e d a d . yo os respondo q u e vosotros sois los q u e me h a b é i s hecho a r b i t r a r i o , i m p o n i é n d o m e una responsabilidad «pie supone en mi, v que me confiero
u n poder absoluto.
Nada, s e ñ o r e s , p a r e c e m á s fácil, y nada es m á s difícil q u e p r o o . a c i o n a r los
medios
a ¡o* linos, •(hié se q u i e r o ? ¿ S e q u i e r e que el
-
;¡l I
ministerio tenga un poder p r u d e n t e , y n a d a m á s q u e p r u d e n t e ; l i m i t a d o , y nada m a s q u e l i m i t a d o ? Pues no d e c l a r é i s á los m i n i s tros r e s p o n s a b l e s : pues q u é ¿ n o lian sido s i e m p r e r e s p o n s a b l e s por
las l e y e s del reino lodos los ministros, sin necesidad de v u e s t r a s solemnes declaraciones?
Queréis m á s ? ¿ Q u e r é i s q u e los m i n i s t r o s ,
esos g i g a n t e s q u e os a s u s t a n , no sean m a s q u e ' p i g m e o s ? P u e s , señ o r e s ; el r e m e d i o está e n l a n i a n o ; d e c l a r a d l o s i n v i o l a b l e s . I V s d e
el momento en que los d e c l a r é i s i n v i o l a b l e s , no son n a d a , s i n o u n a s
nulidades m a g n í f i c a s , s e n t a d a s en ese magnífico b a n c o . —
« V e n g a m o s al s e g u n d o e j e m p l o : el s e g u n d o e j e m p l o , le l o m a r e
"del periodismo. La libertad de imprenta lia sido p r o c l a m a d a , s e » ñ o r e s , para a s e g u r a r tres g r a n d e s principios ; de los c u a l e s el uno
« i n t e r e s a ñ los individuos , y los otros dos ;'¡ la soidedad : el q u e i u " t e r e s a á los i n d i v i d u o s , consiste en el d e r e e b o q u e todo hombro
"tiene d e c o m u n i c a r a los otros lo q u e piensa : l o s otros dos c o n s i s t e n e n el d e r e c h o q u e tiene la sociedad á q u e e n t r e n en liza y en
«discusión todos los p e n s a m i e n t o s , todas las t e o r í a s , lodos los s i s t e m a s ; y o n el derecho q u e esa misma sociedad tiene de q u e s e d é
«publicidad a lodo lo q u e interesa a los
[¡neldos.
Id periodismo es
»la institución c o n s a g r a d a a ser la g a r a n t í a y la realización de aquel
» d e r c c h o i n d i v i d u a l y de estos d e r e c h o s s o c i a l e s .
Pues bien , y o
» v o y á d e m o s t r a r o s , q u e esa institución d e s t r u y e iodo l o q u e tiene
" e n c a r g o de c o n s e r v a r ; q u e es un medio contradictorio emi su fin;
>-\ q u e , p;ua ser l ó g i c o s , o h a b é i s de r e n u n c i a r á vuestros fines, o
" h a b é i s de r e n u n c i a r á vuestros m e d i o s .
'd'.'n p r i m e r l u g a r , el p e r i o d i s m o ha hecho imposible en la prác»tica el d e r e c h o q u e lodo español tiene de publicar sus p e n s a m i e n t o s por medio de la p r e n s a ; y esto, s e ñ o r e s , por medio de una com_
"Ilinación v e r d a d e r a m e n t e d i a b ó l i c a : p o r u ñ a p a r t e , m a t a n d o á los
« l i b r o s ; y por o t r a , siistravendo los p e r i ó d i c o s ñ la fortuna
indivi-
«dual de lodos los e s p a ñ o l e s , q u e no s e a n m u v r i c o s . ilo\ dia , se-» ñ o r e s , un español que: no sea mil lunario , no puede c - r r i h ¡ r un pe•)rioilico, ni publicar un libro : para el periódico no tiene d m m o ,
•>y para el libro no e n c u e n t r a l e c t o r e s . Ilesulla d a q u í
que h o \
" d i a , piara publicar su p e n s a m i e n t o , los españoles necesitan Ira.—
* í o r m a r i c d e indis idiuü en colectivo : »o!o los p a r i m o s donen líber
» t a d : los e s p a ñ o l e s no la t i e n e n . \liora b i e n , s e ñ o r e s , eonsidoiai
« u n a cosa : q u e eso s e r á bueno o malo ; p e r o malo o bueno , no c
«lo (pie h a b é i s q u e r i d o vosotros , no es lo q u e ha q u e r i d o el legisla
o l o r , no es lo (pie ha q u e r i d o la lev : ni la ley, ni el ¡ c u i d a d o r n
vosotros r o n c e é i s ¡i lo» p a r t i d o s , sino ¡i los e s p a ñ o l e s , consido"rados i n d i v i d u a l m e n t e : la ¡ i b e r i a ; ! q u e la Constitución a p e t e c e , na
» e s la d e los p a r t i d o s , á q u i e n e s no conoce , sino la de ios i-iuda» d a n o s : p u e s esta p r e c i s a m e n t e es la q u e el p e r i o d i s m o ha hooir
» d e todo ¡¡unto i m p o s i b l e .
» V e n g a m o s a! principio d e la publicidad : en este punto , seno» r e s , la institución del periodismo o» tan a b s u r d a , considerada e o
» m o el medio d e a l c a n z a r aquel l i n . q u e M I a b s u r d i d a d
alia a io.-
» o j o s . I.iqos do. ser el p e r i o d i s m a mi me¡im de r e v e l a r a iodos l<
» q u e d e b e n s a b e r , e s el ineiiio m á s eiicaz q u e han podido ¡ m o n t a s
«¡os hombros para ocultar lo q u e lodo ei m u n d o d e b e s a b e r , y h
« q u e todo el m u n d o s a b e . S'.sla , s e ñ o r e s , es umi cuestión de huei
« s e n t i d o y de b u e n a Ce : vo a p e l o á vuestra buena le v ;¡ vuestr*
» b u e n s e n t i d o , y os conjuro á q u e me d i g á i s si no e s cierto q u e >•
» ú n i c o medio (pie tenéis d e salan- la v e r d a d . es e c h a r o s a la calli
« p a r a p r e g u n t a r l a á v u e s t r o s a m i g o s y c o n o c i d o s ; y si el único
»modio q u e t e n é i s d e i g n o r a r l a , no es lera' ¡os p e r i ó d i c o s . — Hay
m u á s , s e ñ o r e s : e x i s t e en la sociedad una g r a n institución m u s a a g r a d a á trasmitir d e un l u g a r á otro l u g a r , d e una persona á otra
apersona un s e c r e t o inviolable : esta institución es la de la corre—
« p e n d e n c i a p r i v a d a . Pues bien, s e ñ o r e s : a d m i r a d c o n m i g o mi c m « t r a s t e s o r p r e n d e n t e : la institución q u e han i n v e n t a d o los hombros
« e n el i n t e r é s d e la publicidad para h a b l a r de las cosas p ú b l i c a s ,
« e s c a b a l m e n t e la q u e s i r v e p a r a r e v e l a r todos los s e c r e t o s domos' d i e o s : y la (pie h a n i n v e n t a d o ¡tara t r a s m i t i r los secretos daunes>• ticos, e s la ú n i c a q u e s i r v e para ponernos al corriente de las eo~
» s a s p ú b l i c a s , ;. Queréis s a b e r l o q u e pasa en P a r í s ? Pues tenéis que
» l e e r las c a r t a s p a r t i c u l a r e s q u e de álli v i e n e n . ¿ Q u i e r e n , en cain"Ilio , s a b e r en las p r o v i n c i a s lo q u e ¡¡asa en lo ¡nimio de nuestros
•diogares'. Pues (pie cojan uno d e nuestros p e r i ó d i c o s , (pie lean la
••aucrtilla d a tu capital,
»como nosotros misinos
y ya s a l i e n d o n u e s t r a s propias c a s a s lanío
S e ñ o r e s : y o me p r e g u n t o , y os p r e g u n t o
>a \osolros ¿á d o n d e va la s o c i e d a d , á donde \a el g é n e r o h u m a n o ,
•opte así ha contundido todas las nociones , y asi ha c a m b i a d o todos
»los frenos ? "
» l ' o r ú l t i m o , el periodismo se ha i n v e n t a d o en un h i l e r o s do d i s •>eusion : pues bien, s e ñ o r e s : nada h a y m á s liieil d e d e m o s t r a r siuo
apio
el periodismo v la discusión son cosas i n c o m p a t i b l e s : y digo
мри> son incompatibles , porque a nadie puede p m e o e r l e v e r d a d e r a
«discusión la q u e e n t a b l a n d i a r i a m e n t e e n t r e sí a l g u n a s d o c e n a s de
- p e r i o d i s t a s . La. discusión . para q u e sea p r o v e c h o s a , h a de e x i s t i r
-ей mavoi e s c a l a , y ha d e a l c a n z a r m á s g r a n d e s proporciones ; so
•día do I r a - i m h r de los q u e e s c r i b e n a los q u e leen ; importa poco
м р ю discutan los q u e e s c r i b e n , sino discuten al m i s m o tiempo sus
•lectores. Ahora b i e n , s e ñ o r e s ¿ q u é es lo «pie s u c e d e con el perío• ' d i s m o ? — S u c e d e q u e cada uno leo el periódico de sus o p i n i o n e s ,
« e s d e c i r , (pie cada español se e n l r e l i e n e en hablar consigo propio.
>
' La discusión perpetua es un perpetuo d i á l o g o ; y el periodismo.
•>consagrado a m a n t e n e r p e r p e t u a m e n t e v i v o c s o d i á l o g o en la s o '•ciedad . da p r e c i s a m e n t e por resultado un monologo p e r p e t u o .
"¿Queréis s a b e r lo q u e es un p e r i ó d i c o ? Pues un p e r i ó d i c o e s la
" M i z de un p a r t i d o , que está s i e m p r e d i c i é n d o s e á sí m i s m o : santo,
-sanio, santo.»
\ a lo v e i s , s e ñ o r e s : lodo lo (pie tenéis por mentira, es \ e i d a d :
iodo lo q u e tenéis por v e r d a d , es m e n t i r a . Ved si tengo razón, c u a n d o
o s digo q u e nuestra inteligencia está tan d e p r a v a d a corno nuestro
corazón . y n u e s t r a s i d e a s tan c o r r o m p i d a s como nuesiros s e n t i ­
mientos.
S e ñ o r e s : ia a n a t o m í a que. he h e c h o de estos p r i n c i p i o s , pudiera
hacerla de t o d o s : tollos son falsos ; c i o u t i l i e a m o u l e a b s u r d o s , bl d e ­
ber de
los
g o b i e r n o s , (alando ven el
a b s u r d o , o­
combatirlo como
puedan.
ihora , d e s p u é s de h a b e r a r g u m e n t a d o y o en n o m b r e del g o ­
bierno contra sus a d v e r s a r i o s , a r g u m e n l o en n o m b r e mió propio
c o n l i a el g o b i e r n o , y le d i g o : - l u has (¡mido ra/.otí o i ¡ medir por
- :ui
tu responsabilidad tu p o d e r . Poro
yo Ñongo
a h o r a a medir tu res-
p o n s a b i l i d a d por tu omnipotencia. Puesto q u e
lo
puedes
lodo,
res-
p ó n d e m e de todo. La reina o y e tus consejos y los s i g u e ; los elector e s a c o g e n tus c a n d i d a t o s y te los e n v í a n ; las Cortes a c o g e n tus
p r o v e c t o s y los a p r u e b a n ; en Kspaña nadie enseña una idea si no
tiene el título de maestro ; y nadie tiene ese título si no se le d a s tú.
R e s p ó n d e m e d e los malos s e n t i m i e n t o s , r e s p ó n d e m e de las ideas
c o r r u p t o r a s : q u e n a d a hay m a s puoslo en r a z ó n . sino q u e tu r e s p o n s a b i l i d a d iguale, á tu o m n i p o t e n c i a . »
Dos p a l a b r a s sobre el sistema financiero de los ministros. S e ñ o r e s : en estas cuestiones n a d i e pone sino lo q u e t i e n e ; nadie tiene
sino lo (pie Dios le d á : á otros Dios les ha dado c i e n c i a , y han p u e s to aquí su ciencia : v o l o q u e p u e d o p o n e r , os una sola palabra , un
poco de c l a r i d a d , y un g r a n o d e buen sentido. ^ o concibo, vistas
las e x p l i c a c i o n e s q u e h a n m e d i a d o , dos g r a n d e s sistemas financ i e r o s . Hay h o m b r e s q u e , puestos los
ojos
en nuestras antiguas glo-
r i a s , e n nuestro a n t i g u o p o d e r í o , y \ iendo con v e r g ü e n z a y h a s ta con i n d i g n a c i ó n el oslado p o s t r a d o y abatido que p r e s e n t a m o s ,
e s c l a m a n : « L s n e c e s a r i o volver a esa g l o r i a , a ose p o d e r ; y para
eso es n e c e s a r i o g a s t a r mucho, y d e b e m o s g a s t a r mucho : q u e c u a n do g a s t e m o s m u c h o , s e r e m o s r i c o s ; porque á la r i q u e z a se v a t a m bién por el c a m i n o de la g l o r i a . » Hay otros q u e , poniendo los njos
en el sufrimiento del p u e b l o , y y i tirio de casa en casa á p r e s e n c i a r
la m i s e r i a d e los d e s g r a c i a d o s conti i b u y e n l e s , o l v i d a n d o todo l o
d e m á s , d i c e n : « S o m o s p o b r e s , m u y p o b r e s : son n e c e s a r i a s e c o n o m í a s . » Lstos son los
dos
p u n t o s de partirla de los dos g r a n d e s
t e m a s (pie han combatido a q u í el uno contra el otro. ¿Cuál de
sise.-tos
dos sistemas es el s i s t e m a del m i n i s t e r i o ? Los dos y n i n g u n o . ;,Se
l e v a n t a n a q u í los a m i g o s de l a s e c o n o m í a s , p i d i é n d o l a s para el pueblo ? P u e s bien : l u e g o al punto el g o b i e r n o SÍ; l e v a n t a contestando:
« ¿ P u e s q u i é n h a c e m a s e c o n o m í a s q u e y o ? Ahí leñéis í l l millones
de e c o n o m í a s . »
¿Se. l e v a n t a n los (pie solo m i r a n á las glorias nacionales y al
p o d e r n a c i o n a l ; lo- q u e c r e e n q u e se d e b e g a s t a r m u c h o ? L u e go al punto el ministerio se l e v a n t a á su v e z , y d i c e : " P u e s - i
- oí.') - -
c a b a l m e n t e ese o un tuorte ; ahí tenéis ; i 0 0 millones d e d e l i c i e »
A s í , S e ñ o r e s , esto ministerio fluctúa e n l r e i n c l i n a c i o n e s d i v e r s a s ; este ininisterio es como la péndola del r e l o j , q u e oscila, pero no
a n d a . ¿V (pié d i r é del tino q u e el m i n i s t e r i o tiene en esto de g a s t a r
y en esto d e a h o r r a r ? Para pintar su tino, debo decir lo q u e se ha
dicho y a , pero q u e es n e c e s a r i o r e p e t i r , porque es la v e r d a d . ¿ Q u é
se ha de d e c i r di un g o b i e r n o q u e c r e o q u e debe g a s t a r en un t e a 1
tro, y q u e c r e e q u e d e b e a h o r r a r en lo q u e se d e b e al culto y al c l e r o ?
¡Al culto y al c l e r o , s e ñ o r e s ! Por cuanto h a y e n el m u n d o , no h u b i e r a q u e r i d o sor y o el hombre, q u e h u b i e r a firmado osa e c o n o m í a ,
(fue h u b i e r a sancionado esa r e b a j a . El clero, (pie si m u e r e de h a m 1
b r e : el culto, q u e está sin e s p l e n d o r ; los s e m i n a r i o s , q u e no están
n a c i d o s siquiera : los templos, q u e se a r r u i n a n ; ¿(pié e s e s t o ? ¿ e n
donde estamos, señores?
S e e s t r a ñ a r á tal vez (pie v u e l v a á h a b l a r del t e a t r o ; se o s t r a ña rá , y se e s t r a ñ a hasta con razón , q u e este n o m b r e v e n g a tan á
m e n u d o á los labios do los d i p u t a d o s . Eos mismos q u e lo p r o n u n cian , no s a b e n quizá por «pié : yo lo s é , y v o y á d e c i r l o . S e p r o nuncia tanto la p a l a b r a t e a t r o , s e ñ o r e s ,
porque el teatro (pie el
ininisterio ha l e v a n t a d o , y la situación á q u e el ministerio nos ha
traido , son u n a misma cosa ; porque no p u e d e h a b l a r s e del teatro
sin pensar e n la s i t u a c i ó n , ni h a b l a r s e de la situación sin ¡eu.-m
en el t e a t r o . Y esto t a m b i é n tiene una e s p l i c a c i o n , y una e s p l i c a cion (pie c o n v e n c e r á á todos los q u e me e s c u c h a n . S e ñ o r e s , no h a y
periodo histórico n i n g u n o , (pie no esté, d i g á m o s l o así. simbolizado
en un m o n u m e n t o . Si no t e m i e r a e n g o l f a r m e en tiempos a n t i g u o s ,
r e c o r d a r í a a q u í la historia de muchos i m p e r i o s , y probaría esto,
s e ñ o r e s , como la luz del medio d i a . Pero me basta solo h a b l a r de
nuestra España , y r e c o r d a r aquí la dinastía a u s t r í a c a , de q u e h a b l é
al principiar mi d i s c u r s o . ¿ C u á l es el p r i m e r periodo de esta d i n a s t í a ? En el primer p e r i o d o , la m o n a r q u í a lo eclipsa t o d o , y hasta
el principio r e l i g i o s o , á pesar de (pie e r a tan poderoso en a q u e l
tiempo en Espiaba. ¿Y cuál seria el m o n u m e n t o q u e simbolizara m a s
esa situación? C i e r t a m e n t e , s e ñ o r e s , q u e seria u n p a l a c i o . — E n el
periodo d e los F e l i p e s , en ese periodo en q u e el fundamento
del
Descargar