Subido por Johana Becerra Tellez

Cetesb QualidadeAguasSuperficiais2015 ParteI Água doce

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SÉRIE
R E L AT Ó R I O S
QUALIDADE DAS ÁGUAS
SUPERFICIAIS
NO ESTADO DE SÃO PAULO
PARTE 1 – ÁGUAS DOCES
2
0
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5
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO • S E C R E TA R I A D O M E I O A M B I E N T E
C E T E S B - C O M PA N H I A A M B I E N TA L D O E S TA D O D E S Ã O PA U L O
SÉRIE
R E L AT Ó R I O S
QUALIDADE DAS ÁGUAS
SUPERFICIAIS
NO ESTADO DE SÃO PAULO
PARTE 1 – ÁGUAS DOCES
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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO • S E C R E TA R I A D O M E I O A M B I E N T E
C E T E S B - C O M PA N H I A A M B I E N TA L D O E S TA D O D E S Ã O PA U L O
São Paulo
2016
Dados Internacionais de Catalogação
(CETESB – Biblioteca, SP, Brasil)
C418q CETESB (São Paulo)
Qualidade das águas superficiais no estado de São Paulo 2015
[recurso eletrônico] / CETESB. - - São Paulo : CETESB, 2016.
2 arquivos de texto (562 p. em 2 partes) : il. color., PDF ; 100 MB. - (Série Relatórios / CETESB, ISSN 0103-4103)
Conteúdo: Parte 1: águas doces. - - Parte 2: águas salinas e salobras.
Fusão dos títulos publicados anteriormente: Relatório de qualidade das
águas interiores no estado de São Paulo e Relatório de qualidade das águas
litorâneas no estado de São Paulo.
Publicado anteriormente como: Relatório de qualidade das águas
superficiais no estado de São Paulo.
Disponível em:
<http://www.cetesb.sp.gov.br/agua/aguas-superficiais/35-publicacoes-/-relatorios>.
1. Água – poluição 2. Águas superficiais – qualidade – controle
3. São Paulo (Est.) I. Título. II. Série.
CDD (21.ed. Esp.)
CDU (2.ed. Port.)
363.739 463 169 081 61
502.175 (282:815.6)
Catalogação na fonte e normalização das referências: Margot Terada - CRB 8.4422
Governador
Geraldo Alckmin
SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE
Secretária
Patrícia Faga Iglecias Lemos
CETESB – Companhia Ambiental do Estado do São Paulo
Diretor Presidente
Diretor Vice-Presidente
Diretor de Gestão Corporativa
Diretor de Engenharia e
Qualidade Ambiental
Diretor de Controle de
Poluição Ambiental
Diretora de Avaliação de
Impacto Ambiental
Otavio Okano
Nelson Roberto Bugalho
Edson Tomaz de Lima Filho
Carlos Roberto dos Santos
Aruntho Savastano Neto
Ana Cristina Pasini da Costa
São Paulo
2016
FICHA TÉCNICA
Diretoria de Engenharia e Qualidade Ambiental
Engº Carlos Roberto dos Santos
Diretor
Coordenação geral
Engº. Carlos Eduardo Komatsu
Gerente do Departamento de Qualidade Ambiental
Coordenação técnica
Engº. Nelson Menegon Jr.
Gerente da Divisão de Qualidade das Águas e do Solo
Biól. Marta Condé Lamparelli
Gerente da Divisão de Análises Hidrobiológicas
Biól. Cláudia Conde Lamparelli
Gerente do Setor de Águas Litorâneas
Biól. Fábio Netto Moreno
Gerente do Setor de Águas Interiores
Coordenação cartográfica
Geóg. Carmen Lucia V. Midaglia
Gerenciamento de dados
Téc. Quím. Beatriz Durazzo Ruiz
Equipe Técnica
Setor de Águas Interiores
Biól.Claudio Roberto Palombo
Eng. Quím. Uladyr Omindo Nayme
Téc. Adm. João Bosco Ferraz
Téc. Adm. Sandra Regina Moraes Melhado
Setor de Águas Litorâneas
Biól. Karla Cristiane Pinto
Geóg. Aparecida Cristina Camolez
Eng. Quím. Felipe Bazzo Tomé
Departamento de Análises Ambientais
Farm. Bioq. Maria Inês Zanoli Sato
Setor de Comunidades Aquáticas
Biól. Adriana C. C. Ribeiro de Deus
Biól. Ana Maria Brockelmann
Biól. Denise Amazonas Pires
Biól. Helena Mitiko Watanabe
Biól. Hélio Rubens Victorino Imbimbo
Biól. Luciana Haipek Mosolino Lerche
Biól. Maria do Carmo Carvalho
Biól. Mônica Luisa Kuhlmann
Setor de Ecotoxicologia Aquática
Farm. Bioq. Rosalina Pereira de Almeida Araújo
Biól. Lucy Lina Ogura
Biól. Márcia Aparecida Aragão
Biól. Valéria Aparecida Prósperi
Biól. William Viveiros
Setor de Análises Toxicológicas
Quím. Gilson Alves Quináglia
Farm. Bioq. Daniela Dayrell França
Téc. Amb. Wálace A. A. Soares
Divisão de Microbiologia e Parasitologia
Biól. Mikaela Renata Funada Barbosa
Setor de Química Inorgânica
Quím. Sharlleny Alves Silva
Quím. Robson Leocádio Franklin
Setor de Toxicologia e Genotoxicidade
Biól. Deborah Arnsdorff Roubicek
Biom. Celia Maria Rech
Biól. Flavia Mazzini Bertoni
Setor de Hidrologia e Interpretação de Dados
Eng. Luís Altivo Carvalho Alvim
Quím. Vinícius Marques da Silva
Biol. Renato Pizzi Rossetti
Téc. Amb. Valter da Silva Ferreira
Téc. Amb. Tânia Cristina Holmo Martin Lomazi
Téc. Amb. Felipe Borsos Baião
Divisão de Saneamento
Paulo Takanori Katayama
Estagiários
Allan Santos de Oliveira
Bruna Girasole de Carvalho
Leticia Aparecida A de Paula
Ligia Ferraz Avanzi
Karolina Morales Barrio Nuevo
Graziela Alves de Oliveira
Coletas de Amostras e/ou Análises
Divisão de Amostragem
Setor de Química Inorgânica
Setor de Química Orgânica
Divisão de Microbiologia e Parasitologia
Setor de Comunidades Aquáticas
Setor de Ecotoxicologia Aquática
Setor de Metrologia e Calibração
Setor de Análises Toxicológicas
Setor de Toxicologia e Genotoxicidade
Divisão de Laboratório Campinas
Divisão de Laboratório Sorocaba
Divisão de Laboratório Cubatão
Divisão de Laboratório Taubaté
Divisão de Laboratório Ribeirão Preto
Divisão de Laboratório Marília
Divisão de Laboratório Limeira
Apoio
Agências Ambientais da Diretoria de Controle e Licenciamento Ambiental
Setor de Biblioteca
Colaboradores
Biól. Iris Regina F. Poffo
Biól. Carlos Ferreira Lopes
Biól. Gisela de Assis Martini
Contribuições
CIIAGRO – Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas
DAEE – Diretoria de Bacia hidrográfica do alto Tietê e Baixada Santista
DAEE (CTH) – Engo.Gré de Araújo Lobo, Engª Maria Laura Centini Gói e Engª Cecília Cristina Jorge de Carvalho (CTH)
EMAE – Empresa Metropolitana de Água e Energia
FCTH – Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica
Furnas – Centrais Elétricas S.A.
LIGHT Serviços de Eletricidade S/A.
Sabesp – Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo
Projeto Gráfico
Vera Severo
Editoração/Diagramação
Yelow Design
Impressão
CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo
Distribuição
CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo
Av. Prof. Frederico Hermann Jr., 345 - Alto de Pinheiros
Tel. 3133-3000 - Cep. 05459-900 - São Paulo - SP
Disponível em: www.cetesb.sp.gov.br
Apresentação
A CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo mais uma vez cumpre o seu papel publicando
os relatórios de qualidade ambiental. Estão disponíveis na página da CETESB na Internet os Relatórios
de Qualidade do Ar, Qualidade das Praias Litorâneas, Qualidade das Águas Superficiais e Qualidade das
Águas Subterrâneas do Estado de São Paulo. As informações que divulgamos nessas publicações são de
extrema importância para o planejamento ambiental do estado. Neste ano, que se inicia a discussão do
Zoneamento Ecológico e Econômico (ZEE), esse diagnóstico ambiental será essencial para definir as diretrizes
de ordenamento e de gestão territorial, considerando as características ambientais das diferentes regiões.
O comprometimento das equipes da CETESB envolvidas nas atividades de obtenção, análise, monitoramento
e interpretação dos dados de qualidade vem sendo reconhecido por entidades públicas e privadas, conferindo
uma grande credibilidade às informações que são produzidas e divulgadas com absoluta transparência.
A situação econômica de 2015 que restringiu de maneira geral a atividade produtiva, também afetou a
CETESB que teve, em parte, suas receitas diminuídas, entretanto, com dedicação e empenho, o corpo técnico
conseguiu cumprir as metas estabelecidas. A Companhia trabalhou ativamente na otimização dos seus
recursos para minimizar os prejuízos para o monitoramento ambiental. Além disso, a busca por novas fontes
de investimentos também foi importante para superar os desafios de manter a maior rede de monitoramento
ambiental do país no caminho da expansão.
Ao longo das últimas décadas o Estado de São Paulo enfrentou e continua enfrentando
diversos desafios relativos ao meio ambiente e isso trouxe alguns deveres, principalmente no campo do
monitoramento ambiental. Não há dúvidas de que, desde o início da operação das redes de monitoramento,
a CETESB vem ampliando sua abrangência tanto territorialmente quanto em parâmetros avaliados.
Assim é possível acompanhar e analisar, pelo histórico de informações e diagnósticos, a evolução nas áreas
críticas ou sob pressão identificadas.
Certamente maiores desafios serão enfrentados em 2016 e os problemas serão superados com
inovação e criatividade que são características do Estado de São Paulo. Desta forma a CETESB permanecerá
contribuindo com toda sua competência técnica na proteção do meio ambiente.
Otavio Okano
Diretor Presidente
Listas
LISTA DE TABELAS
Parte I - Águas Doces
Tabela 1 – Porcentagem da população atendida pela coleta e pelo tratamento de esgotos e ICTEM nas áreas urbanas das 22 UGRHIs...........................31
Tabela 2 – Dados do saneamento básico dos municípios paulistas - 2015......................................................................................................................35
Tabela 1.1 – Redes de monitoramento de água doce – 2015.........................................................................................................................................48
Tabela 1.2 – Variáveis de qualidade da Rede Básica (água doce)...................................................................................................................................49
Tabela 1.3 – Variáveis de qualidade da Rede de Sedimento...........................................................................................................................................50
Tabela 1.4 – Categorias e faixas de classificação dos Índices de Qualidade de Água......................................................................................................53
Tabela 1.5 – Critérios para o diagnóstico da qualidade dos sedimentos..........................................................................................................................54
Tabela 1.6 – Índices de Qualidade, sua finalidade, composição, redes de monitoramento e pontos da rede....................................................................55
Tabela 2.1 – Alterações de Pontos de Amostragem na Rede Básica em 2015. (continua)................................................................................................59
Tabela 2.2 – Registros Fotográficos dos novos pontos da CETESB e da Rede ANA/CETESB.............................................................................................65
Tabela 2.3 – Pontos de amostragem da rede de sedimento em 2015.............................................................................................................................68
Tabela 2.4 – Percentual de Tempo de operação com geração/transmissão de dados 2015..............................................................................................70
Tabela 2.5 – Pontos pertencentes ao Monitoramento Específico do Sistema Cantareira em 2015...................................................................................71
Tabela 2.6 – Pontos pertencente ao Monitoramento Específico do Billings/Rio Grande/ Taiaçupeba em 2015.................................................................72
Tabela 2.7 – Descrição dos pontos de amostragem das redes de monitoramento – 2015...............................................................................................73
Tabela 2.8 – Pontos da Rede de Monitoramento da CETESB coincidentes com postos fluviométricos operados pelo
FCTH/SAISP, DAEE, SABESP e CESP, entre outros...............................................................................................................................................................85
Tabela 2.9 – Resumo de pontos monitorados por UGRHI, tipo de projeto e densidade da rede em 2015......................................................................105
Tabela 2.10 – Número de pontos de amostragem no Rio Tietê....................................................................................................................................108
Tabela 2.11 – Número de pontos de amostragem nos Res. Guarapiranga, Billings e Rio Grande..................................................................................108
Tabela 2.12 – Número de pontos de amostragem no Rio Paraíba do Sul e seus formadores.........................................................................................109
Tabela 2.13 – Número de pontos de amostragem no Rio Atibaia e suas represas.........................................................................................................109
Tabela 2.14 – Número de pontos de amostragem Rio Jundiaí e seus formadores.........................................................................................................110
Tabela 2.15 – Número de pontos de amostragem no Rio Mogi Guaçu e seu reservatório.............................................................................................110
Tabela 2.16 – Número de pontos de amostragem no Rio Jaguari e Rio Jacareí pertencentes ao Sistema Cantareira......................................................110
Tabela 2.17 – Número de pontos de amostragem no Rio Sorocaba, afluentes e Reservatório de Itupararanga..............................................................111
Tabela 2.18 – Número de pontos de amostragem no Rio Piracicaba e seu Braço..........................................................................................................111
Tabela 2.19 – Número de pontos de amostragem nos Rios Capivari, Rio Corumbataí e Piraí........................................................................................111
Tabela 2.20 – Número de pontos de amostragem nos Rios Sapucaí.............................................................................................................................111
Tabela 2.21 – Distribuição dos pontos por município em 2015....................................................................................................................................112
Tabela 2.22 – Relação de municípios com pontos utilizados para abastecimento e respectiva População em 2015. (Fonte IBGE 2015).........................115
Tabela 2.23 – Composição da Matriz de análise dos fatores da Analise Multi-critério...................................................................................................118
Tabela 2.24 – Dados originais para geração do Índice de Abrangência Espacial do Monitoramento 2005 e 2015.........................................................119
Tabela 2.25 – Classes do Índice de Abrangência Espacial do Monitoramento (IAEM)...................................................................................................120
Tabela 3.1 – Médias de 2015 e para o período 2010 a 2014 das principais variáveis de qualidade..............................................................................130
Tabela 3.2 – Porcentagem de resultados não conformes (NC) com os padrões de qualidade, para o ano de 2015 e para o período 2010 a 2014.........139
Tabela 3.3 – Resultados mensais e média anual do IQA – 2015..................................................................................................................................146
Tabela 3.4 – Resultados mensais e média anual do IAP – 2015...................................................................................................................................154
Tabela 3.5 – Resultados mensais e média anual do IET – 2015....................................................................................................................................156
Tabela 3.6 – Resultados mensais e média anual do IVA – 2015...................................................................................................................................164
Tabela 3.7 – Resultados mensais e média anual do ICF – 2015...................................................................................................................................170
Tabela 3.8 – Resultados mensais e média anual do ICZ – 2015...................................................................................................................................172
Tabela 3.9 – Resultados do ICB - 2015.......................................................................................................................................................................172
Tabela 3.10 – Resultados do IB – 2015. .....................................................................................................................................................................173
Tabela 3.11 – Critérios de qualidade do sedimento.....................................................................................................................................................174
Tabela 3.12 – Porcentagem de atendimento das médias horárias do pH, Oxigênio Dissolvido e Turbidez aos padrões de qualidade da
Resolução Conama nº. 357/05 para as estações de monitoramento automático – 2015...................................................................................................176
Tabela 3.13 – Número de Registros de Reclamações de Mortandade de Peixes por UGRHI e por Mês durante o ano de 2015 no Estado de São Paulo.......178
Tabela 4.1 – Distribuição porcentual das categorias do IQA por UGRHI em 2015.........................................................................................................181
Tabela 4.2 – Pontos de Amostragem com tendência de melhora ou piora do IQA, para o período de 2010 a 2015.......................................................188
Tabela 4.3 – Vazões captadas e médias anuais do IAP em 2015..................................................................................................................................190
Tabela 4.4 – Concentração de cianotoxinas (Microcistinas e Saxitoxina).......................................................................................................................194
Tabela 4.5 – Pontos de Amostragem com tendência de melhora ou piora do IAP, para o período de 2010 a 2015.......................................................196
Tabela 4.6 – Concentrações médias de E. coli, Giardia spp. e Cryptosporidium spp. em mananciais de captação do Estado de São Paulo – 2015..........201
Tabela 4.7 – Remoção necessária de oocistos de Cryptosporidium de acordo com a concentração na água bruta e a técnica de filtração......................202
Tabela 4.8 – Distribuição porcentual das categorias do IVA por UGRHI em 2015..........................................................................................................204
Tabela 4.9 – Distribuição Percentual do Índice de Estado Trófico por UGRHI no Estado de São Paulo em 2015.............................................................211
Tabela 4.10 – Tendências do IET em pontos com piora e melhora significativas, entre 2010 e 2015.............................................................................221
Tabela 4.11 – Distribuição percentual de efeito tóxico observado em 2015 e comparação com 2014...........................................................................225
Tabela 4.12 – Classificação das amostras dos corpos hídricos Classes Especial, 2 e 3 que apresentaram toxicidade aguda para o Vibrio fischeri em 2015........230
Tabela 4.13 – Relação de pontos avaliados para mutagenicidade em 2015.................................................................................................................233
Tabela 4.14 – Evolução da classificação segundo o ICZ médio anual entre 2010 e 2015..............................................................................................257
Tabela 4.15 – Índice de balneabilidade.......................................................................................................................................................................267
Tabela 4.16 – Relação Carbono/Nitrogênio do sedimento nos locais coletados em 2015..............................................................................................339
Tabela 4.17 – Número e porcentagem de pontos em que cada contaminante excedeu os limites TEL e PEL..................................................................341
Tabela 4.18 – Histórico da Avaliação de Sedimento. (continua)...................................................................................................................................342
Tabela 4.19 – Média geométrica, densidades máximas e mínimas de C. perfringens e E. coli nos pontos de sedimento de ambientes
lênticos e lóticos monitorados em 2015...........................................................................................................................................................................347
Tabela 4.20 – Categorização do sedimento para os diferentes organismos utilizados nos ensaios ecotoxicológicos.......................................................350
Tabela 4.21 – Resultado de Toxicidade Aguda com Vibrio fischeri das amostras de sedimento dos reservatórios dos Sistemas Cantareira e Billings.......353
Tabela 4.22 – Número de registros de reclamações de mortandade de peixes por UGRHI, no Estado de São Paulo em 2015........................................368
Parte II - Águas Salinas e Salobras
Tabela 1.1 – Características das cinco zonas oceânicas definidas pela CNUDM............................................................................................................431
Tabela 1.2 – Variáveis determinadas na água. ............................................................................................................................................................440
Tabela 1.3 – Variáveis determinadas no sedimento......................................................................................................................................................441
Tabela 1.4 – Valores de referência para concentrações de nutrientes nos sedimentos...................................................................................................441
Tabela 1.5 – Valores e classificação para cada faixa do IQAC.......................................................................................................................................443
Tabela 1.4 – parâmetros que compõem o IQAC...........................................................................................................................................................443
Tabela 1.6 – Classes de níveis tróficos baseada nas concentrações de clorofila a, nitrogênio e fósforo, para ambientes marinhos,
proposta por Hakanson (1994 apud Smith et al. 1999)....................................................................................................................................................444
Tabela 1.7 – Classes de níveis tróficos baseada nas concentrações de clorofila a, nitrogênio e fósforo, para ambientes estuarinos,
proposta por Bricker et al. (2003)....................................................................................................................................................................................445
Tabela 1.8 – Faixas de concentração de contaminantes químicos para classificação de sedimentos...............................................................................446
Tabela 1.9 – Classificação das amostras de acordo com os resultados ecotoxicológicos................................................................................................447
Tabela 2.1 – Pontos de monitoramento das águas salinas e salobras por município. ...................................................................................................449
Tabela 2.2 – Locais de amostragem. ...........................................................................................................................................................................452
Tabela 2.3 – Coordenadas dos pontos.........................................................................................................................................................................455
Tabela 3.1 – Classificação dos pontos monitorados na Rede Costeira e média das áreas de acordo com o IQAC – 2015. .............................................470
Tabela 3.2 – Classificação dos pontos monitorados na Rede Costeira de acordo com o Estado Trófico – Primeira e segunda campanhas de 2015.........471
Tabela 3.3 – Qualidade dos sedimentos nas áreas costeiras monitoradas em 2015 de acordo com as substâncias químicas..........................................472
Tabela 3.4 – Qualidade ecotoxicológica dos sedimentos nas duas campanhas em 2015...............................................................................................473
Tabela 3.5 – Classificação dos pontos monitorados na Rede Costeira de acordo com o critério microbiológico – Primeira e segunda campanhas de 2015........474
Tabela 4.1 – Concentração média anual da clorofila a e as tendências da qualidade das águas de acordo com o IETC entre 2011 e 2015....................513
Tabela 4.2 – Classificação da qualidade do sedimento costeiro, de acordo com os ensaios ecotoxicológicos realizados em 2015..................................520
Tabela 4.3 – Distribuição do número de amostras analisadas e porcentagem das que apresentaram efeito tóxico nos ensaios ecotoxicológicos
crônico e agudo nos últimos cinco anos (T = Tóxico; NT = Não tóxico).............................................................................................................................521
Tabela 4.4 – Classificação ecotoxicológica dos sedimentos costeiros entre de 2011 e 2015..........................................................................................522
Tabela 4.5 – Percentual de pontos amostrais nas três grandes regiões costeiras que não apresentaram toxicidade
nos ensaios com sedimento entre 2011 e 2015...............................................................................................................................................................523
Tabela 5.1 – Mortandades de Peixes ocorridas em 2015 na região costeira do Estado de São Paulo.............................................................................558
LISTA DE QUADROS
Parte II - Águas Salinas e Salobras
Quadro 4.1 – Áreas e respectivas classificações nos últimos 3 anos.............................................................................................................................505
Quadro 4.2 – Siglas das áreas avaliadas.....................................................................................................................................................................525
Quadro 5.1 – Datas e locais de amostragem...............................................................................................................................................................556
LISTA DE GRÁFICOS
Parte I - Águas Doces
Gráfico 1 – Intensidades de chuva mensais e anuais no Estado de São Paulo em 2015...................................................................................................25
Gráfico 2 – Chuvas de 2015 nas UGRHIs em relação à média histórica do Estado de São Paulo......................................................................................26
Gráfico 3 – Evolução do tratamento de esgotos domésticos no Estado de São Paulo – 2010 a 2015..............................................................................28
Gráfico 4 – Evolução da carga remanescente no Estado de São Paulo – 2010 a 2015....................................................................................................29
Gráfico 5 – Carga remanescente de DBO por UGRHI – 2015..........................................................................................................................................32
Gráfico 1.1 – Evolução dos pontos de amostragem por programa de monitoramento de água doce...............................................................................48
Gráfico 2.1 – Distribuição dos pontos de amostragem por tipo de monitoramento 2015..............................................................................................104
Gráfico 2.2 – Distribuição de pontos de amostragem por tipo de UGRHI......................................................................................................................107
Gráfico 3.1 – Porcentagem do tempo de operação das estações (pH, OD e Turbidez) – 2015.......................................................................................177
Gráfico 4.1 – Porcentagens de resultados não-conformes na Rede Básica com relação aos padrões estabelecidos para a Classe 2,
em 2015 e no período de 2010 a 2014...........................................................................................................................................................................180
Gráfico 4.2 – Evolução da Distribuição do IQA, no período de 2010 a 2015.................................................................................................................187
Gráfico 4.3 – Evolução da Distribuição do IAP, no período de 2010 a 2015.................................................................................................................195
Gráfico 4.4 – Porcentagem de amostras positivas para os protozoários Giardia spp e Cryptosporidium spp em pontos de captação do
Estado de São Paulo – 2015...........................................................................................................................................................................................200
Gráfico 4.5 – Concentrações médias de oocistos de Cryptosporidium spp. em mananciais de captação nos anos de 2014 e 2015................................202
Gráfico 4.6 – Concentrações médias de cistos de Giardia spp. em mananciais de captação nos anos de 2014 e 2015..................................................203
Gráfico 4.7 – Evolução da Distribuição do IVA, no período de 2011 a 2015.................................................................................................................210
Gráfico 4.8 – Evolução da Distribuição do Índice de Estado Trófico – 2010 a 2015......................................................................................................220
Gráfico 4.9 – Distribuição do Índice de Estado Trófico - Fósforo Total em 2015............................................................................................................223
Gráfico 4.10 – Porcentagem de ocorrência de efeitos tóxicos entre 2010 e 2015, no estado de São Paulo...................................................................227
Gráfico 4.11 – Porcentagem dos resultados de Toxicidade Aguda com Vibrio fischeri nas amostras de água, distribuídos em cada categoria................229
Gráfico 4.12 – Porcentagem dos resultados de Toxicidade Aguda com Vibrio fischeri nas amostras de água Classe 4, distribuídos em cada categoria........230
Gráfico 4.13 – Toxicidade aguda com Vibrio fischeri nos pontos coincidentes nos últimos 5 anos.................................................................................232
Gráfico 4.14 – Atividade estrogênica média nos locais avaliados em 2014 e 2015.......................................................................................................238
Gráfico 4.15 – Atividade estrogênica e DBO médias para cada local monitorado em 2015...........................................................................................239
Gráfico 4.16 – Tempo de residência das águas no Reservatório Billings em 2015........................................................................................................243
Gráfico 4.17 – Tempo de residência nos últimos 10 anos no Reservatório Billings........................................................................................................243
Gráfico 4.18 – Tempo de residência das águas no Reservatório Rio Grande em 2015..................................................................................................244
Gráfico 4.19 – Tempo de residência das águas no Reservatório Guarapiranga em 2015..............................................................................................245
Gráfico 4.20 – Evolução da classificação segundo o ICF médio dos 37 pontos analisados entre 2010 e 2015...............................................................251
Gráfico 4.21 – Distribuição do porcentual do ICF em todos os pontos em 2015...........................................................................................................251
Gráfico 4.22 – Densidade média anual e distribuição dos grupos da comunidade zooplanctônica dos reservatórios Jacareí (JCRE 00500),
Juqueri (JQJU 00900), Billings (BILL 02100 e BITQ 00100), Guarapiranga (GUAR 00100 e GUAR 0900), e Barra Bonita (TIBB 02700) em 2015...............255
Gráfico 4.23 – Evolução da classificação nos pontos de amostragem segundo o ICZRES entre 2010 e 2015, no reservatório Guarapiranga.....................256
Gráfico 4.24 – Evolução da classificação nos pontos de amostragem segundo o ICZRES entre 2010 e 2015, no reservatório Billings..............................256
Gráfico 4.25 – Perfil do IQA ao longo do Rio Paraíba do Sul em 2015 e nos últimos 5 anos.........................................................................................286
Gráfico 4.26 – Perfil do IVA ao longo do Rio Paraíba do Sul em 2015 e nos últimos 5 anos.........................................................................................286
Gráfico 4.27 – Perfil do IQA ao longo do Rio Atibaia em 2015 e nos últimos 5 anos....................................................................................................287
Gráfico 4.28 – Perfil do IVA ao longo do Rio Atibaia em 2015 e nos últimos 5 anos....................................................................................................287
Gráfico 4.29 – Vazões médias mensais de 2015 e dos últimos 5 anos, no Ponto ATIB 02300......................................................................................288
Gráfico 4.30 – Hidrograma do Posto DAEE 4D-009 e vazões nas datas de coleta do ponto ATIB 02300 - 2015............................................................288
Gráfico 4.31 – Carga de DBO em 2015, no Ponto ATIB 02300....................................................................................................................................289
Gráfico 4.32 – Carga de Fósforo em 2015 no ponto ATIB02300.................................................................................................................................289
Gráfico 4.33 – Perfil do IQA ao longo do Rio Jaguari em 2015 e nos últimos 5 anos....................................................................................................290
Gráfico 4.34 – Perfil do IVA ao longo do Rio Jaguari em 2015 e nos últimos 5 anos....................................................................................................290
Gráfico 4.35 – Vazões médias mensais de 2015 e dos últimos 5 anos, no Ponto JAGR 02800.....................................................................................291
Gráfico 4.36 – Vazões médias diárias e vazões nas datas de coleta em 2015, no Ponto JAGR 02800...........................................................................291
Gráfico 4.37 – Vazões e carga de Fósforo em 2015, no Ponto JAGR 02800.................................................................................................................292
Gráfico 4.38 – Vazões e Carga de DBO em 2015, no Ponto JAGR 02800....................................................................................................................292
Gráfico 4.39 – Volume equivalente dos reservatórios Jaguari/Jacareí, Cachoeira e Atibainha ao longo de 2015............................................................293
Gráfico 4.40 – Perfil do IQA nos reservatórios do Sistema Cantareira em 2015 e nos últimos 5 anos............................................................................293
Gráfico 4.41 – Perfil do IAP nos reservatórios do Sistema Cantareira em 2015 e nos últimos 5 anos............................................................................294
Gráfico 4.42 – Perfil do IVA nos reservatórios do Sistema Cantareira em 2015 e nos últimos 5 anos............................................................................294
Gráfico 4.43 – Média Anual de Clorofila a e Fósforo Total no reservatório Jaguari – 2010 a 2015...............................................................................295
Gráfico 4.44 – Concentrações de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no reservatório Jaguari – 2015.................................................................................296
Gráfico 4.45 – Concentrações de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no reservatório Jacareí 2015.....................................................................................298
Gráfico 4.46 – Concentrações de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no reservatório Cachoeira – 2015.............................................................................299
Gráfico 4.47 – Concentrações mensais de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no reservatório Atibainha 2015...................................................................301
Gráfico 4.48 – Média Anual de Clorofila a e Fósforo Total no reservatório Juqueri – 2010 a 2015...............................................................................302
Gráfico 4.49 – Concentrações mensais de Clorofila a e Fósforo Total no reservatório Juqueri em 2015........................................................................303
Gráfico 4.50 – Concentrações de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no Reservatório Águas Claras – 2015.......................................................................305
Gráfico 4.51 – Perfil do IQA ao longo do Rio Piracicaba em 2015 e nos últimos 5 anos...............................................................................................306
Gráfico 4.52 – Perfil do IVA ao longo do Rio Piracicaba em 2015 e nos últimos 5 anos................................................................................................307
Gráfico 4.53 – Vazões médias mensais de 2015 e dos últimos 5 anos, no Ponto PCAB 02800.....................................................................................307
Gráfico 4.54 – Vazões médias diárias e vazões nas datas de coleta em 2015, no Ponto PCAB 02800..........................................................................308
Gráfico 4.55 – Vazões e carga de DBO em 2015 no ponto PCAB02800.......................................................................................................................308
Gráfico 4.56 – Perfil do IQA ao longo do Rio Tietê em 2015 e nos últimos 5 anos.......................................................................................................309
Gráfico 4.57 – Perfil do IVA ao longo do Rio Tietê em 2015 e nos últimos 5 anos........................................................................................................310
Gráfico 4.58 – Vazões médias mensais de 2015 e dos últimos 5 anos, no Ponto TIPI 04900........................................................................................310
Gráfico 4.59 – Vazões médias diárias e vazões nas datas de coleta em 2015, no Ponto TIPI 04900.............................................................................311
Gráfico 4.60 – Vazões e carga de DBO em 2015, no Ponto TIPI 04900........................................................................................................................311
Gráfico 4.61 – Vazões médias de descarga e cargas de DBO e Carbono Orgânico Total, no ponto TIPI 04900..............................................................312
Gráfico 4.62 – Perfil de COT nos Afluentes do Rio Tietê em 2015 e nos últimos 5 anos...............................................................................................312
Gráfico 4.63 – IQA – Reservatório Billings em 2015 e nos últimos 5 anos....................................................................................................................313
Gráfico 4.64 – Médias anuais de DBO e Carbono Orgânico Total no ponto PINH 04900..............................................................................................314
Gráfico 4.65 – Perfil de COT nos afluentes do Rio Pinheiros em 2015 e nos últimos 5 anos.........................................................................................314
Gráfico 4.66 – Perfil do IVA Reservatório Billings em 2015 e nos últimos 5 anos.........................................................................................................315
Gráfico 4.67 – Média anual de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no reservatório Billings (BILL02100 e BITQ00100) de 2005 a 2015...............................315
Gráfico 4.68 – Concentrações de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no Reservatório Billings (BIRP00500) – 2015. ..........................................................317
Gráfico 4.69 – Média anual de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no Reservatório Guarapiranga de 2010 a 2015............................................................319
Gráfico 4.70 – IQA – Reservatório Rio Grande em 2015 e nos últimos 5 anos.............................................................................................................322
Gráfico 4.71 – IAP – Reservatório Rio Grande em 2015 e nos últimos 5 anos..............................................................................................................322
Gráfico 4.72 – IVA – Reservatório Rio Grande em 2015 e nos últimos 5 anos..............................................................................................................323
Gráfico 4.73 – Concentrações de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no reservatório Rio Grande (RGDE02030) – 2015.....................................................323
Gráfico 4.74 – Concentrações de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no reservatório Rio Grande (RGDE02200) – 2015.....................................................324
Gráfico 4.75 – Concentrações de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no reservatório Rio Grande (RGDE02900) – 2015.....................................................326
Gráfico 4.76 – Perfil do IQA no Sistema Alto Tietê e rios afluentes em 2015 e nos últimos 5 anos...............................................................................327
Gráfico 4.77 – Perfil do IVA no Sistema Alto Tietê e rios afluentes e efluentes em 2015 e nos últimos 5 anos..............................................................328
Gráfico 4.78 – Perfil do IAP no Sistema Alto Tietê e rios afluentes e efluentes em 2015 e nos últimos 5 anos...............................................................328
Gráfico 4.79 – Média Anual de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no Reservatório Jundiaí – 2010 a 2015........................................................................329
Gráfico 4.80 – Média Anual de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no Reservatório Taiaçupeba – 2010 a 2015.................................................................330
Gráfico 4.81 – Média anual de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no Reservatório Itupararanga de 2010 a 2015..............................................................332
Gráfico 4.82 – Classificação do IAP no Reservatório de Itupararanga entre 2010 e 2015.............................................................................................334
Gráfico 4.83 – Densidades de Clostridium perfringens e Escherichia coli nos pontos de ambientes lênticos (reservatórios e braços de rio)
analisados na rede de sedimento durante o ano de 2015.................................................................................................................................................348
Gráfico 4.84 – Densidades de Clostridium perfringens e Escherichia coli nos pontos de ambientes lóticos (rios)
analisados na rede de sedimento durante o ano de 2015.................................................................................................................................................349
Gráfico 4.85 – Porcentagem de amostras distribuídas em cada categoria referente à Toxicidade Aguda com Vibrio fischeri
nos sedimentos do Estado de São Paulo em 2014............................................................................................................................................................352
Gráfico 4.86 – Porcentagem dos resultados de Toxicidade Aguda com Vibrio fischeri nos sedimentos das UGRHIs de vocação
Industriais e Em Industrialização, distribuídos em cada categoria......................................................................................................................................353
Gráfico 4.87 – Perfil da concentração de alguns elementos quantificados no reservatório Paiva Castro........................................................................358
Gráfico 4.88 – Perfil da concentração de alguns elementos quantificados no reservatório de Paraibuna.......................................................................359
Gráfico 4.89 – Dendrograma de grupamento para o reservatório de Paraibuna...........................................................................................................359
Gráfico 4.90 – Perfil da concentração de alguns elementos quantificados no braço do Rio Pequeno.............................................................................360
Gráfico 4.91 – Distribuição granulométrica no braço do Rio Pequeno..........................................................................................................................361
Gráfico 4.92 – Perfil da concentração de alguns elementos quantificados no reservatório de Graminha........................................................................361
Gráfico 4.93 – Dendrograma de grupamento para o reservatório de Paraibuna...........................................................................................................362
Gráfico 4.94 – Perfil da concentração de alguns elementos quantificados no rio Aguapeí............................................................................................362
Gráfico 4.95 – Perfil da concentração de alguns elementos quantificados no reservatório de Jurumirim........................................................................363
Gráfico 4.96 – Perfil da concentração de alguns elementos quantificados no reservatório de Promissão.......................................................................363
Gráfico 4.97 – Perfil da concentração de alguns elementos quantificados no reservatório de Cachoeira do França.......................................................364
Gráfico 4.98 – Perfil da concentração de alguns elementos quantificados no reservatório de Itupararanga...................................................................365
Gráfico 4.99 – Perfil da concentração de alguns elementos quantificados no reservatório de Ponte Nova.....................................................................366
Gráfico 4.100 – Evolução dos registros de reclamações de Mortandades de 2010 a 2015 no Estado de São Paulo de acordo com a vocação da UGRHI....367
Gráfico 4.101 – Registros de reclamações de mortandades de peixes de acordo com a vocação das UGRHIs em 2015 no Estado de São Paulo............369
Gráfico 4.102 – Comparação entre as UGRHI que apresentaram os maiores números de reclamações de mortandades de peixes
entre os anos de 2010 e 2015.........................................................................................................................................................................................370
Gráfico 4.103 – Participação percentual das reclamações de mortandades de peixes na UGRHI 05 dentre os totais de registros no
Estado de São Paulo entre os anos de 2010 e 2015.........................................................................................................................................................371
Gráfico 4.104 – Participação percentual das reclamações de mortandades de peixes na UGRHI 09 dentre os totais de registros no
Estado de São Paulo entre os anos de 2010 e 2015.........................................................................................................................................................371
Gráfico 4.105 – Proporção entre as principais causas das ocorrências de mortandade de peixes atendidas pelo ELHC no período de 2010 a 2015.......373
Gráfico 4.106 – Detalhamento das causas das mortandades de peixes no Estado de São Paulo em 2015 e 2014........................................................374
Gráfico 4.107 – Atendimentos a ocorrências de mortandade de peixes por UGRHI feitos pela CETESB durante o ano de 2015.....................................375
Parte II - Águas Salinas e Salobras
Gráfico 1 – Intensidades de chuva mensais e anuais na UGRHI 3 – Litoral Norte em 2015...........................................................................................427
Gráfico 2 – Intensidades de chuva mensais e anuais na UGRHI 7 – Baixada Santista em 2015.....................................................................................427
Gráfico 3 – Intensidades de chuva mensais e anuais na UGRHI 11 – Ribeira de Iguape/Litoral Sul em 2015..................................................................428
Gráfico 3.1 – Concentração de fósforo total nos sedimentos de Picinguaba nas duas campanhas de 2015...................................................................475
Gráfico 3.2 – Concentração de nitrogênio kjeldahl total (NKT) nos sedimentos de Picinguaba nas duas campanhas de 2015........................................475
Gráfico 3.3 – Concentração de fósforo total nos sedimentos da Baía de Itaguá nas duas campanhas de 2015.............................................................476
Gráfico 3.4 – Concentração de nitrogênio kjeldahl total (NKT) nos sedimentos da Baía de Itaguá nas duas campanhas de 2015..................................476
Gráfico 3.5 – Concentração de fósforo total nos sedimentos do Saco da Ribeira nas duas campanhas de 2015............................................................478
Gráfico 3.6 – Concentração de nitrogênio kjeldahl total (NKT) nos sedimentos do Saco da Ribeira nas duas campanhas de 2015.................................478
Gráfico 3.7 – Concentração de carbono orgânico total (COT) nos sedimentos do Saco da Ribeira nas duas campanhas de 2015..................................478
Gráfico 3.8 – Concentração de fósforo total nos sedimentos da Baía de Caraguatatuba nas duas campanhas de 2015.................................................479
Gráfico 3.9 – Concentração de nitrogênio (NKT) nos sedimentos da Baía de Caraguatatuba nas duas campanhas de 2015..........................................479
Gráfico 3.10 – Concentração de fósforo total nos sedimentos de Tabatinga nas duas campanhas de 2015..................................................................480
Gráfico 3.11 – Concentração de nitrogênio (NKT) nos sedimentos de Tabatinga nas duas campanhas de 2015............................................................480
Gráfico 3.12 – Concentração de fósforo total nos sedimentos de Cocanha nas duas campanhas de 2015....................................................................481
Gráfico 3.13 – Concentração de nitrogênio (NKT) nos sedimentos de Cocanha nas duas campanhas de 2015..............................................................481
Gráfico 3.14 – Concentração de fósforo total nos sedimentos do Canal de São Sebastião nas duas campanhas de 2015.............................................482
Gráfico 3.15 – Concentração de nitrogênio kjeldahl total (NKT) nos sedimentos do Canal de São Sebastião nas duas campanhas de 2015..................482
Gráfico 3.16 – Concentração de carbono orgânico total nos sedimentos do Canal de São Sebastião nas duas campanhas de 2015..............................482
Gráfico 3.17 – Concentração de fósforo total nos sedimentos de Barra do Una nas duas campanhas de 2015.............................................................483
Gráfico 3.18 – Concentração de nitrogênio kjeldahl total (NKT) nos sedimentos de Barra do Una nas duas campanhas de 2015..................................483
Gráfico 3.19 – Concentração de fósforo total nos sedimentos da área de influência do Rio Itaguaré nas duas campanhas de 2015..............................484
Gráfico 3.20 – Concentração de nitrogênio (NKT) nos sedimentos da área de influência do Rio Itaguaré nas duas campanhas de 2015........................484
Gráfico 3.21 – Concentração de fósforo total nos sedimentos do Canal da Bertioga nas duas campanhas de 2015......................................................486
Gráfico 3.22 – Concentração de nitrogênio (NKT) nos sedimentos do Canal da Bertioga nas duas campanhas em 2015...............................................486
Gráfico 3.23 – Concentração de carbono orgânico total (COT) nos sedimentos do Canal da Bertioga nas duas campanhas realizadas em 2015...........486
Gráfico 3.24 – Concentração de fósforo total nos sedimentos do Canal de Piaçaguera nas duas campanhas de 2015..................................................488
Gráfico 3.25 – Concentração de nitrogênio (NKT) nos sedimentos do Canal de Piaçaguera nas duas campanhas de 2015............................................488
Gráfico 3.26 – Concentração de carbono orgânico total (COT) nos sedimentos do Canal de Piaçaguera nas duas campanhas de 2015.........................488
Gráfico 3.27 – Concentração de fósforo total nos sedimentos da área de influência do Emissário do Guarujá nas duas campanhas de 2015................489
Gráfico 3.28 – Concentração de nitrogênio kjeldahl total nos sedimentos da área de influência do Emissário do Guarujá nas duas campanhas de 2015.��489
Gráfico 3.29 – Concentração de fósforo total nos sedimentos da área de influência do Emissário de Santos nas duas campanhas de 2015..................491
Gráfico 3.30 – Concentração de nitrogênio kjeldahl total nos sedimentos da área de influência do Emissário de Santos nas duas campanhas de 2015......491
Gráfico 3.31 – Concentração de carbono orgânico total (COT) nos sedimentos da área de influência do Emissário de Santos nas duas campanhas de 2015.��491
Gráfico 3.32 – Concentração de fósforo total (mg/kg) nos sedimentos do Canal de Santos nas duas campanhas de 2015............................................493
Gráfico 3.33 – Concentração de nitrogênio (NKT) nos sedimentos do Canal de Santos nas duas campanhas de 2015..................................................493
Gráfico 3.34 – Concentração de carbono orgânico total (COT) nos sedimentos do Canal de Santos nas duas campanhas de 2015...............................493
Gráfico 3.35 – Concentração de fósforo total nos sedimentos do Canal de São Vicente nas duas campanhas de 2015.................................................495
Gráfico 3.36 – Concentração de nitrogênio kjeldahl total nos sedimentos do Canal de São Vicente nas duas campanhas de 2015...............................495
Gráfico 3.37 – Concentração de carbono orgânico total (COT) nos sedimentos do Canal de São Vicente nas duas campanhas de 2015.......................495
Gráfico 3.38 – Concentração de fósforo total nos sedimentos da área de influência do Emissário de Praia Grande I em 2015......................................496
Gráfico 3.39 – Concentração de nitrogênio kjeldahl total nos sedimentos da área de influência do Emissário de Praia Grande I em 2015.....................496
Gráfico 3.40 – Concentração de carbono orgânico total (COT) nos sedimentos da área de influência do Emissário de Praia Grande I em 2015.............496
Gráfico 3.41 – Concentração de fósforo total nos sedimentos da área de influência do rio Itanhaém nas duas campanhas de 2015.............................497
Gráfico 3.42 – Concentração de nitrogênio kjeldahl total nos sedimentos da área de influência do rio Itanhaém nas duas campanhas de 2015............497
Gráfico 3.43 – Concentração de fósforo total nos sedimentos da área de influência do Rio Preto nas duas campanhas de 2015..................................498
Gráfico 3.44 – Concentração de nitrogênio kjeldahl total nos sedimentos da área de influência do Rio Preto nas duas campanhas de 2015.................498
Gráfico 3.45 – Concentração de fósforo total nos sedimentos do Mar Pequeno nas duas campanhas de 2015.............................................................500
Gráfico 3.46 – Concentração de nitrogênio kjeldahl total (NKT) nos sedimentos do Mar Pequeno nas duas campanhas de 2015..................................500
Gráfico 3.47 – Concentração de fósforo total nos sedimentos do Mar de Cananéia nas duas campanhas de 2015.......................................................501
Gráfico 3.48 – Concentração de nitrogênio kjeldahl total (NKT) nos sedimentos do Mar de Cananéia nas duas campanhas de 2015............................501
Gráfico 3.49 – Concentração de carbono orgânico total (COT) nos sedimentos do Mar de Cananéia nas duas campanhas de 2015..............................501
Gráfico 4.1 – Distribuição Percentual da classificação das áreas pelo IQAC médio em 2015.........................................................................................503
Gráfico 4.2 – Classificação média das áreas pelo IQAC em 2015.................................................................................................................................504
Gráfico 4.3 – Evolução da proporção do IQAC dos pontos de 2012 a 2015.................................................................................................................504
Gráfico 4.4 – Evolução do IQAC médio de 2011 a 2015 nas áreas; (A) Litoral Norte, (B) Baixada Santista e (C) Litoral Sul............................................505
Gráfico 4.5 – Porcentagem de áreas avaliadas que apresentaram não conformidade por variável em 2015. ................................................................506
Gráfico 4.6 – Porcentagem de amostras não conformes por variável em 2015 na Rede costeira (A), Águas Salobras (B) e Águas Salinas (C). ...............507
Gráfico 4.7 – Média das concentrações de OD nas amostras de água das áreas da rede costeira em 2015...................................................................508
Gráfico 4.8 – Média das concentrações de Fósforo total (mg/L) nas amostras de água das áreas da rede costeira em 2015..........................................509
Gráfico 4.9 – Média das concentrações de Clorofila a (µg/L) nas amostras de água das áreas da rede costeira em 2015...............................................509
Gráfico 4.10 – Média das concentrações de Carbono orgânico total (COT) (mg/L) nas amostras de água das áreas da rede costeira em 2015..............510
Gráfico 4.11 – Média das concentrações de Nitrogênio Amoniacal (mg/L) nas amostras de água das áreas da rede costeira em 2015..........................510
Gráfico 4.12 – Porcentagem de amostras por classes de eutrofização nas amostras de superfície e meio da coluna d’água, 1ª e 2ª campanha de 2015.....512
Gráfico 4.13 – Evolução da Distribuição do IETC – 2011 a 2015.................................................................................................................................512
Gráfico 4.14 – Média geométrica das concentrações de coliformes termotolerantes (UFC/100 mL) - 1ª e 2ª campanha de 2015. .................................515
Gráfico 4.15 – Média geométrica das concentrações de enterococos (UFC/100 mL) - 1ª e 2ª campanha de 2015.........................................................515
Gráfico 4.16 – Porcentagens de amostras de sedimento nas diferentes classes de qualidade química no Litoral Paulista em 2015. ..............................516
Gráfico 4.17 – Porcentagem de amostras de sedimentos com compostos de HPAs no Litoral Paulista em 2015............................................................517
Gráfico 4.18 – Ocorrência de Metais no Litoral Paulista em 2015................................................................................................................................517
Gráfico 4.19 – Concentração de COT (%) dos sedimentos nas áreas da rede de monitoramento costeiro (média dos três pontos) em 2015..................518
Gráfico 4.20 – Ocorrências de NKT no Litoral Paulista em 2015..................................................................................................................................518
Gráfico 4.21 – Concentração média de nitrogênio kjeldahl total (mg/kg) dos sedimentos nas áreas da rede de monitoramento costeiro em 2015........519
Gráfico 4.22 – Concentração média de fósforo total (mg/kg) dos sedimentos nas áreas da rede de monitoramento costeiro em 2015..........................519
Gráfico 4.23 – Médias das concentrações de Clostridium perfringens (NMP/100g) nos sedimentos costeiros em 2015.................................................523
Gráfico 4.24 – Médias das concentrações de coliformes termotolerantes (NMP/100g) nos sedimentos em 2015..........................................................524
Gráfico 4.25 – Porcentagem de amostras em cada classe de qualidade microbiológica de acordo com concentração de bactéria fecal nos sedimentos em 2015...524
Gráfico 4.26 – Distribuição das concentrações de fósforo total (mg/L).........................................................................................................................526
Gráfico 4.27 – Distribuição das concentrações de fósforo total (mg/L).........................................................................................................................527
Gráfico 4.28 – Distribuição das concentrações de Nitrogênio amoniacal (mg/L)...........................................................................................................528
Gráfico 4.29 – Distribuição das concentrações de COT (mg/L) na água........................................................................................................................528
Gráfico 4.30 – Distribuição das concentrações de Clorofila a (µg/L) na água................................................................................................................529
Gráfico 4.31 – Distribuição das concentrações de Clorofila a (µg/L) na água................................................................................................................530
Gráfico 4.32 – Distribuição das concentrações de OD (mg/L) na água..........................................................................................................................530
Gráfico 4.33 (A) – Distribuição das concentrações de enterococos (UFC/m/L) na água................................................................................................531
Gráfico 4.33 (B) – Distribuição das concentrações de enterococos (UFC/m/L) na água................................................................................................531
Gráfico 4.34 – Distribuição das concentrações de OD (mg/kg) no sedimento...............................................................................................................532
Gráfico 4.35 – Distribuição das concentrações de OD (mg/kg) no sedimento...............................................................................................................533
Gráfico 4.36 – Distribuição das concentrações de OD (mg/kg) no sedimento...............................................................................................................533
Gráfico 4.37 – Distribuição das concentrações de chumbo (mg/kg) no sedimento........................................................................................................534
Gráfico 4.38 – Distribuição das concentrações de cromo (mg/kg) no sedimento...........................................................................................................535
Gráfico 4.39 – Distribuição das concentrações de níquel (mg/kg) no sedimento...........................................................................................................535
Gráfico 4.40 – Di stribuição das concentrações de zinco (mg/kg) no sedimento...........................................................................................................536
Gráfico 4.41 – Distribuição das concentrações de HPAs (µg/kg) no sedimento.............................................................................................................537
Gráfico 4.42 – Distribuição das concentrações de HPAs (µg/kg) no sedimento.............................................................................................................537
Gráfico 5.1 – Emergências químicas atendidas pela CETESB por região (1978-2015)...................................................................................................547
Gráfico 5.2 – Classificação das 365 operações de emergência registradas pela CETESB em 2015 para todo Estado de São Paulo por atividade............548
LISTA DE FIGURAS
Parte I - Águas Doces
Figura 1 – Variação da intensidade de chuva em cada UGRHI em relação às suas respectivas médias históricas..............................................................27
Figura 2.1 – Processo de codificação e georeferenciamento dos pontos de amostragem.................................................................................................57
Figura 2.2 – Exemplo de localização do ponto JPEP 03150, no Rio Jacaré – Pepira, para cadastro no Banco Interáguas..................................................58
Figura 2.3 – Pontos ANA propostos inicialmente para o Estado de SP............................................................................................................................60
Figura 2.4 – Registro fotográfico da Estação Automática EF. 25 - PARB 02040 –SANTA BRANCA..................................................................................69
Figura 2.5 – Exemplo do Boletim Mensal do Boletim do Sist. Billlings/ Rio Grande e Taiaçupeba....................................................................................72
Figura 2.6 – Classificação das 22 Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos por vocação.................................................................................103
Figura 4.1 – Distribuição porcentual das categorias do IQA por vocação das UGRHIs em 2015.....................................................................................182
Figura 4.2 – Distribuição porcentual das categorias do IQA em 2015 em função da época do ano................................................................................187
Figura 4.3 – Distribuição porcentual das categorias do IAP em função da época do ano em 2015................................................................................199
Figura 4.4 – Distribuição porcentual das categorias do IVA por vocação das UGRHIs em 2015.....................................................................................209
Figura 4.5 – Distribuição do Índice de Estado Trófico por vocação das UGRHI em 2015................................................................................................215
Figura 4.6 – Distribuição dos efeitos tóxicos nas UGRHIs por vocação em 2015............................................................................................................228
Figura 4.7 – Distribuição da toxicidade aguda com Vibrio fischeri nas amostras de água Classe 4, conforme vocação das UGRHIs do Estado de São Paulo.......231
Figura 4.8 – Representação esquemática dos resultados de mutagenicidade (Teste de Ames) obtidos para as amostras analisadas
dentro do período de 2011 a 2015..................................................................................................................................................................................235
Figura 4.9 – Esquema dos resultados de mutagenicidade dos locais de coleta do sistema Cantareira avaliados em 2015..............................................237
Figura 4.10 – Estrutura da comunidade fitoplanctônica - 2015....................................................................................................................................253
Figura 4.11 – Estrutura da comunidade bentônica em 2015........................................................................................................................................263
Figura 4.12 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Mogi das Cruzes de janeiro a dezembro de 2015........................................271
Figura 4.13 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Rasgão de janeiro a dezembro de 2015......................................................272
Figura 4.14 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Laranjal Paulista de janeiro a dezembro de 2015........................................273
Figura 4.15 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Cotia de janeiro a dezembro de 2015.........................................................274
Figura 4.16 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Piracicaba de janeiro a dezembro de 2015..................................................275
Figura 4.17 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Rio Grande de janeiro a dezembro de 2015................................................276
Figura 4.18 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Guarapiranga de janeiro a dezembro de 2015............................................277
Figura 4.19 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Águas Claras de janeiro a dezembro de 2015.............................................278
Figura 4.20 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Taquacetuba de janeiro a dezembro de 2015.............................................279
Figura 4.21 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Summit Control de janeiro a dezembro de 2015.........................................280
Figura 4.22 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Pedreira de janeiro a dezembro de 2015.....................................................281
Figura 4.23 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática São Miguel Paulista de janeiro a dezembro de 2015...................................282
Figura 4.24 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Santa Branca de janeiro a dezembro de 2015.............................................283
Figura 4.25 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Cantareira – Jacareí de janeiro a dezembro de 2015...................................284
Figura 4.26 – Média anual da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no Reservatório Jaguari – 2010 a 2015............296
Figura 4.27 – Média mensal da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no Reservatório Jaguari. 2015........................297
Figura 4.28 – Média mensal da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no Reservatório Jacareí. 2015........................299
Figura 4.29 – Média mensal da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no Reservatório Cachoeira. 2015...................300
Figura 4.30 – Média mensal da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no Reservatório Atibainha. 2015....................302
Figura 4.31 – Média anual da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no Reservatório Juqueri em 2015......................303
Figura 4.32 – Média mensal da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no Reservatório Juqueri. 2015........................304
Figura 4.33 – Média mensal da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no reservatório Águas Claras - 2015..............305
Figura 4.34 – Média anual da composição da Comunidade fitoplanctônica e média anual do Número de Células de Cianobactérias –
Reservatório Billings – 2005 a 2015................................................................................................................................................................................317
Figura 4.35 – Média mensal da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no Braço do Rio Pequeno - 2015....................318
Figura 4.36 – Média anual da composição da Comunidade fitoplanctônica e média anual do Número de Células de Cianobactérias –
Reservatório Guarapiranga – 2010 a 2015......................................................................................................................................................................320
Figura 4.37 – Média mensal da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no Reservatório Rio Grande. Ponto RGDE 02030. 2015��324
Figura 4.38 – Média mensal da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no Reservatório Rio Grande. Ponto RGDE 02200. 2015��325
Figura 4.39 – Média anual da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no Reservatório Rio Grande.
Ponto RGDE 02900 - 2010 a 2015..................................................................................................................................................................................326
Figura 4.40 – Média anual da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no reservatório Jundiaí – 2010 a 2015.............330
Figura 4.41 – Média anual da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no Reservatório Taiaçupeba – 2010 a 2015......331
Figura 4.42 – Média anual da composição da comunidade fitoplanctônica e média anual do número de células de cianobactériasreservatório Itupararanga - 2010 a 2015.........................................................................................................................................................................333
Parte II - Águas Salinas e Salobras
Figura 1.1 – Limites estabelecidos pela Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar.....................................................................................432
Figura 1.2 – Linha de base reta no litoral de São Paulo................................................................................................................................................433
Figura 1.3 – Plataforma continental brasileira. ............................................................................................................................................................434
Figura 1.4 – Fatores que influenciam a qualidade das águas costeiras..........................................................................................................................439
Figura 1.5 – Modelo conceitual do índice....................................................................................................................................................................442
Figura 1.6 – Resultados dos quartis 25%, 50% e 75% para clorofila a, ambiente marinho (superfície, meio e fundo)...................................................444
Figura 1.7 – Proposta de classificação do ambiente marinho com base nas concentrações de clorofila a.......................................................................444
Figura 1.8 – Resultados dos quartis 25%, 50% e 75% para clorofila a, ambiente estuarino (superfície e meio)............................................................445
Figura 1.9 – Proposta de classificação do ambiente estuarino com base nas concentrações de clorofila a......................................................................445
Figura 1.10 – Classificação para os parâmetros microbiológicos. ................................................................................................................................448
Figura 2.1 – Localização dos pontos de amostragem da rede costeira..........................................................................................................................462
Figura 5.1 – Pontos de amostragem em Santos/Cubatão, São Paulo. Fonte: Google Earth............................................................................................557
Figura 5.2 – Detalhes dos pontos de amostragem próximos à Empresa ULTRACARGO em Santos, São Paulo. Fonte: Google Earth...............................557
LISTA DE FOTOS
Parte II - Águas Salinas e Salobras
Foto 5.1 – operação de destombamento de um dos tanques do caminhão acidentado .................................................................................................550
Fotos 5.2 e 5.3 – Local por onde o produto escoou com barreiras absorventes, e alguns dos animais mortos encontrados pelo técnico da
CETESB na frente do Canal de Bertioga...........................................................................................................................................................................550
Fotos 5.4, 5.5 e 5.6 – Local por onde o produto escoou e ações de contenção com material absorvente na praia.......................................................550
Foto 5.7 – Detalhe do incêndio em alguns dos tanques da Ultracargo...........................................................................................................................551
Foto 5.8 – Água de combate que alcançava o sistema de drenagem das vias adjacentes à Ultracargo chegando posteriormente ao estuário.................552
Foto 5.9 – Colocação de barreiras absorventes junto ao sistema de drenagens das vias públicas das proximidades da Ultracargo..................................553
Foto 5.10 – Barreiras de contenção colocadas no entorno do píer do sistema de bombeamento da Ultracargo..............................................................553
Foto 5.11 – Lagoa adjacente à Ultracargo com presença de macrófitas contaminadas com espuma de combate a incêndio...........................................553
LISTA DE MAPAS
Parte I - Águas Doces
Mapa 1 – Porcentagem de tratamento de esgoto doméstico por município – 2015.........................................................................................................33
Mapa 2 – ICTEM por município – 2015..........................................................................................................................................................................34
Mapa 2.1 – Pontos de Monitoramento da Rede Básica CETESB/Rede ANA 2015............................................................................................................63
Mapa 2.2 – Pontos por projeto 2015.............................................................................................................................................................................89
Mapa 2.3 – Localização dos pontos de amostragem das UGRHI 01 e 02 – 2015............................................................................................................91
Mapa 2.4 – Localização dos pontos de amostragem da UGRHI 05 – 2015.....................................................................................................................93
Mapa 2.5 – Localização dos pontos de amostragem da UGRHI 06 – 2015......................................................................................................................95
Mapa 2.6 – Localização dos pontos de amostragem da UGRHI 07 – 2015.....................................................................................................................97
Mapa 2.7 – Localização dos pontos de amostragem da UGRHI 9 - 2015........................................................................................................................99
Mapa 2.8 – Localização dos pontos de amostragem da UGRHI 10 – 2015....................................................................................................................101
Mapa 2.9 – Situação das UGRHIs no Estado de São Paulo em função do IAEM para o ano de 2005..............................................................................121
Mapa 2.10 – Situação das UGRHIs no Estado de São Paulo em função do IAEM - 2015...............................................................................................124
Mapa 4.1 – IQA – 2015 nos pontos de amostragem da Rede Básica da CETESB...........................................................................................................185
Mapa 4.2 – IAP – 2015 nas captações superficiais monitoradas pela CETESB...............................................................................................................197
Mapa 4.3 – Médias anuais do IVA para o ano de 2015................................................................................................................................................207
Mapa 4.4 – Médias anuais do IET para o ano de 2015.................................................................................................................................................213
Mapa 4.5 – Localização e classificação das praias de rios e reservatórios - 2015...........................................................................................................269
Mapa 4.6 – Distribuição espacial da qualidade dos sedimentos 2015...........................................................................................................................337
Parte II - Águas Salinas e Salobras
Mapa 2.1 – Áreas do monitoramento da rede costeira no Litoral Norte........................................................................................................................451
Mapa 2.2 – Áreas do monitoramento da rede costeira na Baixada Santista..................................................................................................................451
Mapa 2.3 – Áreas do monitoramento da rede costeira no Litoral Sul............................................................................................................................452
Mapa 4.1 – Índice de Qualidade de Água Costeira 2015 – Litoral Norte (norte)............................................................................................................538
Mapa 4.2 – Índice de Qualidade de Água Costeira 2015 – Litoral Norte (sul)...............................................................................................................539
Mapa 4.3 – Índice de Qualidade de Água Costeira 2015 – Baixada Santista (região norte)...........................................................................................540
Mapa 4.4 – Índice de Qualidade de Água Costeira 2015 – Baixada Santista (região sul)...............................................................................................541
Mapa 4.5 – Índice de Qualidade de Água Costeira 2015– Litoral Sul............................................................................................................................542
Mapa 4.6 – Avaliação da qualidade dos sedimentos 2015 – Litoral Norte....................................................................................................................543
Mapa 4.7 – Avaliação da qualidade dos sedimentos 2015 – Baixada Santista (região norte)........................................................................................544
Mapa 4.8 – Avaliação da qualidade dos sedimentos 2015 – Baixada Santista (região sul)............................................................................................545
Mapa 4.9 – Avaliação da qualidade dos sedimentos 2015 – Litoral Sul........................................................................................................................546
Sumário
Parte I - Águas Doces
Introdução.....................................................................................................................................................................................................23
Avaliação da Disponibilidade Hídrica no Estado de São Paulo......................................................................................................................................25
Coleta e Tratamento de Esgotos no Estado de São Paulo............................................................................................................................................27
Carga Orgânica Potencial e Remanescente.................................................................................................................................................................29
Porcentagens de Coleta e Tratamento por UGRHI e por Município...............................................................................................................................30
1 • Conceitos e Metodologia........................................................................................................................................................................47
1.1 Qualidade das Águas Doces.................................................................................................................................................................................47
1.1.1 Redes de Monitoramento............................................................................................................................................................................47
1.1.2 Variáveis de Qualidade das Águas e do Sedimento ......................................................................................................................................49
1.1.2.1 Variáveis da Rede Básica ................................................................................................................................................................49
1.1.2.2 Variáveis da Rede de Sedimento .....................................................................................................................................................50
1.1.2.3 Variáveis da Rede de Balneabilidade...............................................................................................................................................51
1.1.2.4 Variáveis do Monitoramento Automático.........................................................................................................................................51
1.1.3 Índices de Qualidade das Águas e do Sedimento..........................................................................................................................................51
1.1.3.1 IQA – Índice de Qualidade das Águas..............................................................................................................................................51
1.1.3.2 IAP – Índice de Qualidade das Águas Brutas para Fins de Abastecimento Público.............................................................................51
1.1.3.3 IVA – Índice de Qualidade das Águas para Proteção da Vida Aquática.............................................................................................52
1.1.3.4 IET – Índice do Estado Trófico.........................................................................................................................................................52
1.1.3.5 ICF, ICZ e ICB – Índice da Comunidade Fitoplanctônica, Índice da Comunidade Zooplanctônica e Índice da Comunidade Bentônica������52
1.1.3.6 IB – Índice de Balneabilidade .........................................................................................................................................................53
1.1.3.7 CQS – Critério de Avaliação da Qualidade dos Sedimentos..............................................................................................................53
1.1.4 Perfis de Temperatura e Oxigênio Dissolvido................................................................................................................................................55
1.1.5 Mortandade de Peixes.................................................................................................................................................................................56
2 • Redes de Monitoramento........................................................................................................................................................................57
2.1 Caracterização dos pontos de amostragem...........................................................................................................................................................57
2.2 Rede de Amostragem Manual .............................................................................................................................................................................58
2.2.1 Rede Básica................................................................................................................................................................................................58
2.2.2 Rede de Sedimentos....................................................................................................................................................................................67
2.2.3 Rede de Balneabilidade em Rios e Reservatórios..........................................................................................................................................69
2.3 Rede Automática..................................................................................................................................................................................................69
2.4 Monitoramento Específico do Sistema Cantareira e Sistema Billings......................................................................................................................70
2.5 Distribuição dos pontos de amostragem................................................................................................................................................................73
2.5.1 Distribuição por UGRHI..............................................................................................................................................................................103
2.5.2 Distribuição por Corpo d’Água...................................................................................................................................................................107
2.5.3 Distribuição de pontos por município.........................................................................................................................................................112
2.6 Pontos de Captação ..........................................................................................................................................................................................114
2.7 Índice de Abrangência Espacial do Monitoramento- IAEM...................................................................................................................................117
2.7.1 Cenário do IAEM para os anos de 2005 e 2015 ........................................................................................................................................120
3 • Resultados do Monitoramento..............................................................................................................................................................129
3.1 Rede Manual .....................................................................................................................................................................................................129
3.1.1 Estatísticas................................................................................................................................................................................................129
3.1.2 Índices de Qualidade das Águas ...............................................................................................................................................................146
3.1.2.1 IQA – Índice de Qualidade de Água...............................................................................................................................................146
3.1.2.2 IAP – Índice de Qualidade de Água para fins de Abastecimento Público ........................................................................................154
3.1.2.3 IET – Índice de Estado Trófico........................................................................................................................................................156
3.1.2.4 IVA – Índice de qualidade de água para proteção da Vida Aquática...............................................................................................164
3.1.3 Índices de Comunidades............................................................................................................................................................................170
3.1.4 IB – Índice de Balneabilidade ....................................................................................................................................................................172
3.1.5 Qualidade dos Sedimentos .......................................................................................................................................................................174
3.1.6 Perfis de Temperatura e Oxigênio Dissolvido .............................................................................................................................................175
3.2 Rede Automática ...............................................................................................................................................................................................176
3.3 Mortandade de peixes .......................................................................................................................................................................................178
4 • Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo....................................................................................................................179
4.1 Atendimento aos Padrões da Legislação.............................................................................................................................................................179
4.2 Qualidade das águas..........................................................................................................................................................................................181
4.2.1 IQA – Índice de Qualidade das Águas........................................................................................................................................................181
4.2.1.1 Distribuição porcentual do IQA por UGRHI.....................................................................................................................................181
4.2.1.2 Distribuição porcentual das categorias do IQA por vocação das UGRHIs.........................................................................................182
4.2.1.3 Influência da sazonalidade na distribuição porcentual das categorias do IQA..................................................................................187
4.2.1.4 IQA entre 2010 e 2015.................................................................................................................................................................187
4.2.2 IAP – Índice de qualidade de água para fins de abastecimento público.......................................................................................................189
4.2.2.1 IAP entre 2010 e 2015..................................................................................................................................................................195
4.2.2.2 Influência da sazonalidade na distribuição porcentual das categorias do IAP..................................................................................199
4.2.2.3 Monitoramento de Giardia spp e Cryptosporidium spp...................................................................................................................200
4.2.3 IVA – Índice de qualidade das águas para a proteção da vida aquática......................................................................................................204
4.2.3.1 Distribuição porcentual das categorias do IVA por UGRHI..............................................................................................................204
4.2.3.2 Distribuição porcentual das categorias do IVA por vocação das UGRHIs.........................................................................................209
4.2.3.3 IVA entre 2011 e 2015.................................................................................................................................................................210
4.2.4 IET – Índice de Estado Trófico....................................................................................................................................................................211
4.2.5 Análise da toxicidade................................................................................................................................................................................224
4.2.5.1 Ensaios ecotoxicológicos com o microcrustáceo Ceriodaphnia dubia...............................................................................................224
4.2.5.2 Toxicidade aguda com Vibrio fischeri.............................................................................................................................................229
4.2.6 Análise de Mutagenicidade (teste de Ames)...............................................................................................................................................232
4.2.7 Interferentes endócrinos (atividade estrogênica).........................................................................................................................................237
4.2.8 ICF – Índice de Comunidade Fitoplanctônica..............................................................................................................................................240
4.2.9 ICZRES – Índice de Comunidade Zooplanctônica..........................................................................................................................................255
4.2.10 ICB – Índice de Comunidade Bentônica...................................................................................................................................................257
4.2.11 Outras variáveis.......................................................................................................................................................................................265
4.2.12 IB – Índice de Balneabilidade das praias em reservatórios e rios...............................................................................................................265
4.2.13 Monitoramento Automático.....................................................................................................................................................................271
4.2.14 Avaliação da Qualidade dos Principais Corpos Hídricos do Estado............................................................................................................285
4.2.14.1 Rio Paraíba do Sul.......................................................................................................................................................................286
4.2.14.2 Rio Atibaia..................................................................................................................................................................................287
4.2.14.3 Rio Jaguari..................................................................................................................................................................................290
4.2.14.4 Sistema Cantareira......................................................................................................................................................................293
4.2.14.5 Rio Piracicaba.............................................................................................................................................................................306
4.2.14.6 Rio Tietê.....................................................................................................................................................................................309
4.2.14.7 Reservatório Billings....................................................................................................................................................................313
4.2.14.8 Reservatório Guarapiranga..........................................................................................................................................................319
4.2.14.9 Reservatório Rio Grande..............................................................................................................................................................322
4.2.14.10 Sistema Alto Tietê.....................................................................................................................................................................327
4.2.14.11 Reservatório Itupararanga.........................................................................................................................................................332
4.3 Qualidade dos sedimentos..................................................................................................................................................................................334
4.3.1 Aspecto abiótico - matéria orgânica e granulometria..................................................................................................................................339
4.3.2 Aspecto abiótico – metais e substâncias orgânicas.....................................................................................................................................340
4.3.3 Avaliação microbiológica: Clostridium perfringens e Escherichia coli...........................................................................................................347
4.3.4 Ensaios ecotoxicológicos com Hyalella azteca e Chironomus sancticaroli.....................................................................................................349
4.3.5 Toxicidade Aguda com Vibrio fischeri (Sistema Microtox®)..........................................................................................................................352
4.3.6 Análise de Mutagenicidade (teste de Ames)...............................................................................................................................................354
4.3.7 Avaliação integrada da qualidade dos sedimentos.....................................................................................................................................354
4.3.8 Análise dos perfis sedimentares.................................................................................................................................................................357
4.4 Mortandades de Peixes......................................................................................................................................................................................367
5 • Conclusões.............................................................................................................................................................................................377
Referências..................................................................................................................................................................................................381
Parte II - Águas Salinas e Salobras
Introdução...................................................................................................................................................................................................425
1 • Conceitos e Metodologia......................................................................................................................................................................431
1.1 Legislação pertinente.........................................................................................................................................................................................431
1.1.1 Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNDUM) - 10/12/1982..........................................................................................431
1.1.2 Lei Nº 8.617, de 4 de janeiro de 1993 – regulamenta a Convenção da ONU..............................................................................................433
1.1.3 Lei Nº 7.661, de 16 de maio 1988 - Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro (PNGC)............................................................................435
1.1.4 Decreto 5.300/04 - Regulamentação do Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro...................................................................................435
1.1.5 Lei 10.019/98 - Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro (PEGC)............................................................................................................436
1.1.6 APAs Marinhas..........................................................................................................................................................................................437
1.1.7 Maricultura...............................................................................................................................................................................................437
1.2 Metodologia......................................................................................................................................................................................................438
1.2.1 Distribuição Espacial e Temporal do monitoramento...................................................................................................................................438
1.2.2 Qualidade das águas.................................................................................................................................................................................439
1.2.3 Qualidade dos sedimentos.........................................................................................................................................................................440
1.3 Índices de Qualidade de Água............................................................................................................................................................................441
1.3.1 Índice de qualidade de águas costeiras (IQAC)...........................................................................................................................................441
1.3.2 Índice de estado trófico costeiro (IETC)......................................................................................................................................................443
1.4 Índices de qualidade de sedimento.....................................................................................................................................................................446
1.4.1 Índices de qualidade química de sedimento...............................................................................................................................................446
1.4.2 Índice de Qualidade Ecotoxicológica do Sedimento ...................................................................................................................................447
1.4.3 Índice de qualidade microbiológica de sedimento costeiro (IQMSC)............................................................................................................447
2 • Rede Costeira .......................................................................................................................................................................................449
3 • Resultados de Qualidade das Águas Salinas e Salobras.......................................................................................................................469
3.1 IQAC - Índice de Qualidade de Águas Costeiras..................................................................................................................................................469
3.2 IETC - Índice de Estado Trófico...........................................................................................................................................................................471
3.3 Índices de qualidade dos sedimentos..................................................................................................................................................................472
3.4 Avaliação da qualidade ambiental das áreas.......................................................................................................................................................475
3.4.1 Picinguaba................................................................................................................................................................................................475
3.4.2 Baía de Itaguá...........................................................................................................................................................................................476
3.4.3 Saco da Ribeira.........................................................................................................................................................................................477
3.4.4 Baía de Caraguatatuba..............................................................................................................................................................................478
3.4.5 Tabatinga..................................................................................................................................................................................................479
3.4.6 Cocanha...................................................................................................................................................................................................480
3.4.7 Canal de São Sebastião.............................................................................................................................................................................481
3.4.8 Barra do Una.............................................................................................................................................................................................483
3.4.9 Área de influência do Rio Itaguaré.............................................................................................................................................................484
3.4.10 Canal da Bertioga...................................................................................................................................................................................485
3.4.11 Canal de Piaçaguera................................................................................................................................................................................487
3.4.12 Área de influência do emissário do Guarujá.............................................................................................................................................489
3.4.13 Área de influência do emissário de Santos...............................................................................................................................................490
3.4.14 Canal de Santos......................................................................................................................................................................................492
3.4.15 Canal de São Vicente..............................................................................................................................................................................494
3.4.16 Área de influência do emissário submarino da Praia Grande 1..................................................................................................................495
3.4.17 Área de Influência do Rio Itanhaém.........................................................................................................................................................497
3.4.18 Área de Influência Rio Preto (Peruíbe)......................................................................................................................................................498
3.4.19 Mar Pequeno..........................................................................................................................................................................................499
3.4.20 Mar de Cananéia.....................................................................................................................................................................................500
4 • Síntese da Qualidade das Águas Costeiras no Estado de São Paulo....................................................................................................503
4.1 Qualidade das Águas.........................................................................................................................................................................................503
4.1.1 Índice de qualidade de águas costeiras – IQAC .........................................................................................................................................503
4.1.2 Atendimento aos padrões de qualidade de água........................................................................................................................................506
4.1.3 Índice de Estado Trófico Costeiro – IETC....................................................................................................................................................511
4.1.4 Qualidade microbiológica..........................................................................................................................................................................514
4.2 Qualidade dos Sedimentos.................................................................................................................................................................................516
4.2.1 Qualidade química....................................................................................................................................................................................516
4.2.2. Avaliação ecotoxicológica dos sedimentos ...............................................................................................................................................520
4.2.3 Qualidade microbiológica dos sedimentos..................................................................................................................................................523
4.2.4 Histórico e variabilidade dos resultados......................................................................................................................................................525
5 • Emergências Químicas em Águas Costeiras..........................................................................................................................................547
5.1 Panorama das principais ocorrências no litoral paulista.......................................................................................................................................547
5.2 Casos mais relevantes de 2015 ..........................................................................................................................................................................549
5.3 Mortandades de peixe na região Costeira ..........................................................................................................................................................558
6 • Conclusões.............................................................................................................................................................................................559
Referências..................................................................................................................................................................................................561
Anexo ......................................................................................................................................................................................................... CD
Anexo A – Legislações............................................................................................................................................................................................... CD
Apêndices..................................................................................................................................................................................................... CD
Apêndice A – Relação dos Postos Pluviométricos....................................................................................................................................................... CD
Apêndice B – Chuvas nas UGRHI............................................................................................................................................................................... CD
Apêndice C – Índices de Qualidade das Águas........................................................................................................................................................... CD
Apêndice D – Significado Ambiental e Sanitário das Variáveis de Qualidade............................................................................................................... CD
Apêndice E – Relação de variáveis por ponto de amostragem da Rede Básica............................................................................................................. CD
Apêndice F – Localização dos pontos de amostragem por UGRHI............................................................................................................................... CD
Apêndice G – Pontos por corpo hídrico...................................................................................................................................................................... CD
Apêndice H – Índice de Abrangência Espacial do Monitoramento (IAEM)................................................................................................................... CD
Apêndice I – Dados das Variáveis de Qualidade das Águas e dos Sedimentos............................................................................................................. CD
Apêndice J – Perfis de Temperatura e Oxigênio.......................................................................................................................................................... CD
Apêndice K – Médias dos Índices 2010 a 2015.......................................................................................................................................................... CD
Apêndice L – Classificação semanal e resultados analíticos de Balneabilidade de Rios e Reservatórios........................................................................ CD
Apêndice M – Dados de vazão, fósforo e DBO utilizado na análise dos perfis de IQA, IVA e respectivas cargas........................................................... CD
Apêndice N – Atendimentos de ocorrências de mortandade de peixes realizados em 2015 pela CETESB..................................................................... CD
Apêndice O – Perfis sedimentares.............................................................................................................................................................................. CD
Introdução
A CETESB avalia a qualidade das águas superficiais do Estado de São Paulo por meio de duas redes de
monitoramento: a de águas doces, iniciada em 1974, e a de águas salinas e salobras, em 2010.
Este relatório é publicado em dois volumes: Parte I – Águas Doces e Parte II – Águas Salinas e
Salobras. Esta configuração tem como objetivo facilitar a consulta das informações relativas a essas duas
condições ambientais.
Os principais objetivos desse monitoramento são:
•
Fazer um diagnóstico da qualidade das águas superficiais do Estado, avaliando sua conformidade
com a legislação ambiental;
•
Avaliar a evolução temporal da qualidade das águas superficiais do Estado;
•
Identificar áreas prioritárias para o controle da poluição das águas, tais como trechos de rios
e estuários onde a sua qualidade possa estar mais comprometida, possibilitando, assim, ações
preventivas e corretivas da CETESB e de outros órgãos;
•
Subsidiar o diagnóstico e controle da qualidade das águas doces utilizadas para o abastecimento
público, verificando se suas características são compatíveis com o tratamento existente, bem como
para os seus usos múltiplos;
•
Subsidiar a execução dos Planos de Bacia e Relatórios de Situação dos Recursos Hídricos, para a
cobrança do uso da água e estudo do enquadramento dos corpos hídricos;
•
Subsidiar a implementação da Política Nacional de Saneamento Básico (Lei 11.445/2007).
O Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA definiu as classes de qualidade de águas doces,
salinas e salobras através da Resolução CONAMA 357/2005. Posteriormente, a Resolução CONAMA 430/2011
alterou e complementou resolução citada, fixando condições e padrões de emissão para o lançamento de
efluentes em corpos d’água receptores
Para cada classe de qualidade, são associados usos preponderantes atuais ou futuros, fixando-se ou
adotando-se padrões de qualidade, sendo os valores limite dos parâmetros de qualidade estabelecidos em
legislação. Dessa forma, os resultados obtidos no monitoramento das águas doce, salobra e salina são comparados como os respectivos padrões de qualidade das classes de enquadramento, de cada corpo d’água.
Os corpos d’água de água doce já foram enquadrados pelo Decreto Estadual 10.755 de 1977.
No entanto, as águas salinas e salobras ainda não foram enquadradas, devendo, portanto atender aos padrões
de classe 1, conforme artigo 42 da Resolução CONAMA 357/2005. Este artigo estabelece que, enquanto não
possuem aprovados os enquadramentos específicos, as águas doces serão consideradas Classe 2 e as águas
salinas e salobras Classe 1, exceto se as condições de qualidade atuais forem melhores, determinando a
aplicação da correspondente Classe mais rigorosa.
24
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Os textos completos dessas Resoluções encontram-se no Anexo A, juntamente com outras legislações
pertinentes, referentes à gestão dos recursos hídricos.
A seca histórica de 2013/2014 motivou a CETESB a ampliar e intensificar o monitoramento da
qualidade da água nos principais mananciais responsáveis pelo abastecimento de água na região Metropolitana
de São Paulo. Considerando o contexto de criticidade hídrica e seu potencial para alterar a qualidade da água
bruta com impactos diretos nos seus usos múltiplos, foram implantadas redes específicas de monitoramento
nos Sistemas Cantareira, Guarapiranga e Alto Tietê. No Sistema Cantareira, a rede específica, implantada
desde abril de 2014 antes do início da captação de água da reserva estratégica, monitora a qualidade da
água nos reservatórios Jaguari, Jacareí, Cachoeira, Atibainha, Juqueri e Águas Claras com frequência mensal,
permitindo a elaboração de boletins mensais que podem ser acessados no sítio da CETESB através do
endereço eletrônico http://aguasinteriores.cetesb.sp.gov.br/publicacoes-e-relatorios.
O monitoramento da CETESB no ano de 2015 também foi ampliado e intensificado nos braços formadores da represa Billings, a saber reservatório Rio Grande e braço do rio Taquacetuba, os quais foram
considerados como soluções de curto prazo pelo governo do Estado de São Paulo para reforço do abastecimento dos Sistemas Alto Tietê e Sistema Guarapiranga, respectivamente. No caso do Sistema Alto Tietê,
a rede específica da CETESB monitora, com frequência mensal, a qualidade da água em 11 pontos de monitoramento posicionados na represa Billings, no braço do Rio Pequeno, no reservatório Rio Grande, nos rios
Grande e Taiaçupeba-Mirim e no reservatório Taiaçupeba. Já no Sistema Guarapiranga, a rede específica
monitora, com frequência bimestral, a qualidade da água no braço do rio Taquacetuba e em dois pontos
no reservatório Guarapiranga.
A avaliação da qualidade da água doce é complementada por meio de análises temporais e espaciais.
A temporal consiste na comparação dos dados obtidos em 2015, com os dos cinco anos anteriores (2010 a
2014), para a configuração de tendências. A espacial foi realizada através da elaboração de perfis sanitários
dos principais corpos hídricos, objetivando identificar trechos críticos. A apresentação dos Índices de qualidade
das águas (IQA), qualidade das águas para fins de Abastecimento Público (IAP), proteção da Vida Aquática
(IVA), Estado Trófico (IET), Balneabilidade (IB) e Comunidades Biológicas (Fito e Zooplanctônica e Organismos
Bentônicos, representados pelo ICF, ICZ e ICB, respectivamente), também fazem parte dessa avaliação.
Para a avaliação das águas salinas e salobras, é adotado o Índice de Qualidade das Águas Costeiras
desenvolvido no Canadá, que contempla um grupo de parâmetros que são comparados aos padrões legais
ou valores de referência, e se baseia na frequência e a amplitude das inconformidades. Outros índices
desenvolvidos para nossa zona costeira, como o índice de estado trófico e da qualidade microbiológica,
também são apresentados.
Na complementação das informações de qualidade das águas tanto continentais como costeiras, o
compartimento sedimento também é avaliado, utilizando-se o CQS – Critério de Avaliação da Qualidade dos
Sedimentos, que contempla diferentes linhas de evidência, entre estas, as comunidades bentônicas, compostos químicos e ensaios ecotoxicológicos, propiciando uma integração com as informações da coluna d’água.
O inventário anual da situação sanitária dos esgotos domésticos é utilizado para caracterizar uma
das principais fontes de poluição dos recursos hídricos no Estado de São Paulo, pelo lançamento dos
efluentes líquidos domésticos.
Introdução
25
Avaliação da Disponibilidade Hídrica no Estado de São Paulo
Em 2015, a avaliação da disponibilidade hídrica no Estado de São Paulo foi realizada tomando-se
as médias mensais dos valores registrados em 311 postos pluviométricos distribuídos pelas 22 UGRHIs
(Apêndice A). O resultado está apresentado no Gráfico 1.
Gráfico 1 – Intensidades de chuva mensais e anuais no Estado de São Paulo em 2015.
O Gráfico 1 mostra que o Estado de São Paulo apresentou intensidade média de chuva anual de
1.413 mm, no período 1995-2014. Esse intervalo temporal foi selecionado por apresentar dados em todas as
UGRHIs. O período de estiagem, historicamente considerado de abril a setembro, com precipitações mensais
inferiores a 100 mm, apresentou-se mais curto em 2015, uma vez que setembro registrou chuvas muito acima
da média. O período mais úmido, iniciado precocemente em setembro e terminado em março, teve as chuvas
distribuídas de forma irregular, com redução significativa nos meses de janeiro e dezembro e aumento significativo em setembro e novembro.
O Gráfico 1 informa, ainda, que o Estado de São Paulo apresentou um volume anual de chuvas em
2015 de 1.502 mm, ou seja, 6% superior à média dos 20 anos anteriores. Em relação ao ano crítico de 2014,
quando foram registrados somente 1.066 mm de chuvas, 2015 foi 40 % mais úmido. Houve equilíbrio em
termos do número de meses que registraram déficits e superávits.
Para avaliar as precipitações ocorridas ao longo de 2015 no conjunto das UGRHIs, foi elaborado o
Gráfico 2. Para tanto, foram comparadas as precipitações mensais em cada uma das UGRHIs com as médias
históricas do Estado, para se obter a porcentagem de unidades que registraram chuvas acima e abaixo da
média. Calculou-se, também, a variação de intensidade pluviométrica do conjunto das UGRHIs em relação à
média histórica do Estado.
26
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Gráfico 2 – Chuvas de 2015 nas UGRHIs em relação à média histórica do Estado de São Paulo.
Os resultados mostrados no Gráfico 2 corroboram os do Gráfico 1. Constata-se no Gráfico 2 que os
deslocamentos da linha vermelha são compatíveis com o posicionamento das barras azuis. Exemplificando,
janeiro de 2015 apresentou intensidade de chuva bastante inferior à média histórica, podendo-se observar a
linha vermelha no campo negativo e a barra azul (95 %) também no campo negativo, indicando que 21 das
22 UGRHIs tiveram um janeiro menos chuvoso do que a média histórica.
Assim, o distanciamento da linha vermelha do eixo zero exprime o quanto as intensidades de chuva
observadas se diferenciaram da média histórica. De forma coerente com os resultados apresentados no
Gráfico 1, a evolução dessa linha mostra pequeno superávit pluviométrico, o que é coerente com o fato de a
precipitação de 2015 ter sido ligeiramente superior à média (6 %).
Os volumes mensais e anuais precipitados em cada UGRHI podem ser visualizados no Apêndice B,
que traz também um comparativo entre o volume observado em 2015 e a série histórica de cada bacia.
Essas informações foram consolidadas na Figura 1, onde se visualiza espacialmente a ocorrência de chuvas
em 2015, nas 22 UGRHIs do Estado, comparativamente às médias históricas de cada uma. Nesse mapa,
observa-se diversidade na variação de intensidade de chuvas nas UGRHIs, mas apenas 3 bacias destacam-se
com volumes muito distintos da média histórica: superávits nas UGRHIs 17 (+22 %) e 22 (+29 %) e déficit na
UGRHI 12 (-26 %).
Salienta-se que, para a elaboração do mapa da Figura 1 foram consideradas as séries históricas
de dados pluviométricos completas de cada UGRHI, sendo que cada uma pode apresentar séries mais
ou menos longas. A UGRHI 6, por exemplo, tem a série histórica mais extensa, com dados desde 1879.
Em função dessas diferenças, o resultado expresso no mapa pode diferir do que foi apresentado nos
Gráficos 1 e 2, cuja elaboração foi baseada apenas em dados desde 1995.
Introdução
27
Figura 1 – Variação da intensidade de chuva em cada UGRHI em relação às suas respectivas médias históricas.
Coleta e Tratamento de Esgotos no Estado de São Paulo
O governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos,
vem trabalhando para melhorar a qualidade das águas superficiais, com a ampliação gradativa da coleta e
tratamento dos esgotos domésticos visando a universalização dos serviços.
A continuidade dos investimentos, na implantação e operação de novas Estações de Tratamento de
Esgoto no Estado de São Paulo, fez o índice global atingir a marca dos 63% em 2015, como aponta o Gráfico 3.
28
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Gráfico 3 – Evolução do tratamento de esgotos domésticos no Estado de São Paulo – 2010 a 2015.
Em 2015, houve um incremento de 2% na proporção da população com tratamento de esgotos,
significando aproximadamente 850 mil novos habitantes interligados aos serviços de saneamento básico.
No tocante ao índice de coleta e de afastamento de esgoto, a alteração em 2015 foi mínima,
atingindo o porcentual de 91%.
O aumento da porcentagem da população atendida pelos serviços de coleta e tratamento de esgotos é
fundamental para a melhoria da qualidade das águas e o desenvolvimento sustentável do Estado de São Paulo.
O lançamento dos esgotos domésticos nas águas dos rios, reservatórios, estuários e regiões costeiras
reduz sua qualidade, restringindo seus múltiplos usos e contribuindo para o aumento da ocorrência de doenças de veiculação hídrica, causadas pelo contato primário ou pela ingestão de água contaminada.
Um dos principais parâmetros que indica o lançamento de esgotos domésticos sem tratamento é o
aumento da presença do coliforme termotolerante Escherichia coli na água. O consequente aumento da
concentração da matéria orgânica e a sua decomposição pelos micro-organismos determinam a redução
nos níveis de Oxigênio Dissolvido no meio aquático, que pode chegar a anoxia, dependendo das características do lançamento e do rio.
Quando os níveis de Oxigênio Dissolvido tendem a zero, a decomposição da matéria orgânica ocorre em
meio anaeróbio, o que causa a emanação de subprodutos voláteis odoríferos dos corpos de água, causando
incômodos à população e danos aos materiais e à flora. Em meio aeróbio, por outro lado, ocorre a decomposição da Matéria Orgânica Carbonácea e da Matéria Orgânica Nitrogenada, esta última convertida em Nitrato.
Ambos Fósforo e Nitrato são nutrientes essenciais para a atividade biológica, sendo o Fósforo considerado como
fator limitante. Quando em excesso, esses nutrientes provocam o crescimento excessivo de algas e macrófitas
aquáticas, provocando a ocorrência do fenômeno denominado de Eutrofização. Com o lançamento indevido de
esgotos domésticos também aumentam a Turbidez e as concentrações de Surfactantes e de Sólidos Totais.
Introdução
29
Carga Orgânica Potencial e Remanescente
A carga orgânica potencial de cada município é calculada a partir da população e da carga de matéria
orgânica gerada diariamente por habitante, representada pela Demanda Bioquímica de Oxigênio - DBO.
O valor obtido da literatura é de 54 g hab-1 dia-1. Com a carga potencial gerada pela população do município
e as porcentagens de coleta e tratamento, bem como a eficiência do sistema de tratamento dos esgotos,
calcula-se a carga orgânica remanescente, ou seja, aquela que é lançada nos corpos hídricos receptores.
O Gráfico 4 apresenta a evolução da carga anual remanescente da DBO. O aumento na porcentagem
do tratamento dos esgotos domésticos no Estado de São Paulo, entre 2010 e 2015, representou uma redução
de aproximadamente 225 t DBO dia-1. Em 2015, a somatória da carga remanescente, lançada nos corpos
hídricos pelos 645 municípios do Estado, foi de aproximadamente 1.045 t DBO dia-1, indicando uma redução
de 4,9 % em relação a 2014.
Gráfico 4 – Evolução da carga remanescente no Estado de São Paulo – 2010 a 2015.
Os dados das percentagens de população atendida pelos serviços de coleta e tratamento de esgotos
são fornecidos pelos municípios ou pelas concessionárias, principalmente a SABESP, responsável pela
operação dos sistemas de 363 municípios (jun/2015). Nas estações de tratamento de esgotos monitoradas
pela CETESB, as eficiências dos processos de tratamento são calculadas por meio dos resultados das análises
de DBO no efluente bruto e no tratado. Nos outros casos, adotam-se eficiências esperadas em função do tipo
de tratamento relacionadas na literatura técnica. A eficiência média das estações de tratamento de esgotos,
em 2015, foi de 87%, colaborando para a redução da carga orgânica remanescente.
30
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Porcentagens de Coleta e Tratamento por UGRHI e por Município
A avaliação dos sistemas de saneamento básico dos 645 municípios paulistas é uma ferramenta importante para explicar, em parte, o diagnóstico obtido pelo monitoramento da qualidade dos recursos hídricos.
A Tabela 1 apresenta a somatória de população atendida pela coleta e tratamento de esgotos domésticos por Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos - UGRHI. Já os dados relativos ao saneamento dos
645 municípios do Estado de São Paulo, que compõem o retrato estadual, estão apresentados na Tabela 2,
onde constam os percentuais de coleta e tratamento de esgoto, bem como a carga orgânica potencial e remanescente para cada um dos municípios. Ambas as tabelas apresentam o Índice de Coleta e Tratabilidade de
Esgotos da População Urbana de Municípios – ICTEM.
O ICTEM retrata uma situação que leva em consideração a efetiva remoção da carga orgânica,
(em relação à carga orgânica potencial gerada pela população urbana) sem deixar, entretanto, de observar
a importância de outros elementos que compõem um sistema de tratamento de esgotos, como a coleta,
o afastamento e o tratamento. Além disso, considera também o atendimento à legislação quanto à eficiência
de remoção (superior a 80% da carga orgânica) e a conformidade com os padrões de qualidade do corpo
receptor dos efluentes.
O indicador permite transformar os valores nominais de carga orgânica em valores de comparação
entre situações distintas dos vários municípios, refletindo a evolução ou estado de conservação de um sistema
público de tratamento de esgotos.
Por hipótese, foi admitido que qualquer efluente não encaminhado à rede pública coletora de esgotos, que não pertencesse a sistemas isolados de tratamento, seria considerado como carga poluidora sem
tratamento ou não adequadamente tratada. Dessa maneira, soluções individualizadas do tipo fossa séptica
e infiltração, apesar de apresentarem remoção da carga orgânica, são contabilizadas como cargas potenciais
sem tratamento. Os sistemas de disposição oceânica compostos por estações de pré-condicionamento (EPC)
seguidas de emissários submarinos possibilitam o atendimento aos padrões de emissão previstos na Resolução
CONAMA nº 430/11. No entanto, considerando os níveis de remoção do teor de DBO observados antes da
dispersão dos efluentes no mar, a CETESB adota uma eficiência nula para esse tipo de tratamento, o que reduz
a nota do ICTEM das UGRHIs litorâneas. A metodologia de cálculo do ICTEM encontra-se no Apêndice C.
Introdução
31
Tabela 1 – Porcentagem da população atendida pela coleta e pelo tratamento de esgotos e ICTEM
nas áreas urbanas das 22 UGRHIs.
UGRHI
Número
Descrição
1
Mantiqueira
2
Paraíba do Sul
3
Litoral Norte
4
Pardo
5
Piracicaba/Capivari/Jundiaí
6
7
Atendimento (%)
População
Urbana
Coleta
Tratamento
Carga
Remanescente
kg/dia
ICTEM
59.777
70
70
1.047
7,18
2.012.660
92
71
45.421
6,58
286.044
57
46
9.321
4,88
1.143.624
98
83
15.631
7,86
5.344.502
93
73
101.658
7,10
Alto Tietê
20.675.245
89
53
579.081
5,64
Baixada Santista
1.793.690
73
15
84.994
2,60
8
Sapucaí/Grande
677.578
99
92
6.994
9,80
9
Mogi Guaçu
1.464.080
98
66
39.162
6,07
10
Sorocaba/Médio Tietê
1.792.507
89
75
34.110
7,09
11
Ribeira de Iguape/Litoral Sul
286.822
67
64
7.686
6,17
12
Baixo Pardo/Grande
335.724
100
70
7.904
6,64
13
Tietê/Jacaré
1.530.664
98
66
37.378
6,32
14
Alto Paranapanema
612.160
92
84
11.362
7,24
15
Turvo/Grande
1.231.019
99
92
11.944
9,81
16
Tietê/Batalha
499.109
99
92
5.912
8,19
17
Médio Paranapanema
644.813
97
94
7.775
8,21
18
São José dos Dourados
213.668
95
95
2.770
8,28
19
Baixo Tietê
739.711
99
97
11.020
7,94
20
Aguapeí
340.909
98
97
3.743
8,31
21
Peixe
431.337
89
48
14.332
4,97
22
Pontal de Paranapanema
457.359
98
90
5.462
8,33
42.573.000
91
63
1.044.707
6,25
Estado de São Paulo
Em 2015, treze UGRHIs apresentaram nota de ICTEM superior a 7, com melhoras significativas nas
UGRHIs 15 – Turvo/Grande e 16 – Tietê/Batalha, em função da implantação de novas ETEs nos municípios de
Catanduva, Pirajuí e Taquaritinga.
As UGRHIs com piores notas do ICTEM, isto é, inferior a 5, foram as UGRHIs 3 – Litoral Norte,
7 – Baixada Santista e 21 – Peixe. As UGRHIs 3 e 7 utilizam sistemas de disposição oceânica sem tratamento
prévio, o que vem prejudicando seus índices de tratamento. Nos municípios litorâneos, onde existem emissários submarinos, o tratamento dos esgotos, antes de seu lançamento no mar, é realizado em nível preliminar
com desinfecção, constituído por gradeamento, peneiramento e caixa de areia, onde ocorre apenas a remoção dos sólidos grosseiros e da areia. A CETESB adota, desde 2008, uma eficiência nula para este tipo de
tratamento, em relação à remoção de DBO, o que reduz a nota do ICTEM dessas UGRHIs. A partir de 2008,
visando à recuperação da qualidade ambiental, a CETESB, vem exigindo no licenciamento ambiental níveis
de remoção de sólidos suspensos superiores ao padrão de emissão legal. Já a baixa nota do ICTEM para a
UGRHI 21 em 2015 destoa das demais UGRHIs Agropecuárias, situadas no oeste do Estado de São Paulo,
cujas notas variaram entre 7,94 e 9,81.
32
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
No Gráfico 5, são apresentadas as cargas remanescentes de DBO para cada UGRHI em que se divide
o Estado de São Paulo. Em função da concentração de população na RMSP e dos índices de saneamento,
a carga remanescente do Alto Tietê de 579 t DBO dia-1 é responsável por 55% da carga lançada nos corpos
hídricos do Estado de São Paulo. Portanto, o trecho do Rio Tietê, inserido nesta UGRHI, concentra uma
carga expressiva de DBO. A segunda UGRHI com maior carga remanescente é a do Piracicaba, Capivari
e Jundiaí, com 102 t DBO dia-1, representando uma porcentagem de 10% da carga remanescente gerada
no Estado de São Paulo. No entanto, a carga remanescente gerada nesta UGRHI distribui-se pelos Rios
Piracicaba, Capivari e Jundiaí.
Gráfico 5 – Carga remanescente de DBO por UGRHI – 2015
A visualização geográfica das porcentagens de tratamento e do ICTEM encontram-se nos Mapa 1 e
Mapa 2, apresentando-se a situação dos 645 municípios do Estado de São Paulo.
Outro destaque importante com relação à coleta dos esgotos está direcionado para o cidadão,
que é responsável por ligar seus esgotos à rede coletora. Dessa forma, no Município de São Paulo,
existe o Decreto nº 42.565/02, que obriga o munícipe a ligar seus esgotos à rede coletora quando esta estiver
disponível. Portanto, quando é apresentado na tabela 1 que o município de São Paulo tem 97% da população
atendida pela coleta de esgotos, significa que a rede coletora atinge essa porcentagem dos domicílios do
município e não, necessariamente, que os esgotos gerados coletados nesses domicílios abranjam esse valor.
Mapa 1 – Porcentagem de tratamento de esgoto doméstico por município – 2015.
Introdução
33
Mapa 2 – ICTEM por município – 2015
34
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Introdução
35
Município
Campos do Jordão
Concessão
População
Urbana
Atendimento (%)
Eficiência
Coleta Tratamento
Carga Poluidora
(kg DBO/dia)
Potencial Remanesc.
ICTEM
UGRHI
Tabela 2 – Dados do saneamento básico dos municípios paulistas - 2015. (continua)
Corpo Receptor
SABESP
50.535
70
100
99,00
2.729
838
7,05 Rio Capivari, Rio Sapucaí-Guaçu e afluentes
1 Santo Antônio do Pinhal
SABESP
4.017
46
100
88,00
217
129
5,32 Rio da Prata, Rio Preto e afluentes
São Bento do Sapucaí
SABESP
5.225
92
100
77,68
282
81
7,73 Rio Sapucaí Mirim e afluentes.
Aparecida
PM
35.691
79
0
1.927
1.927
Arapeí
SABESP
1.898
79
100
102
24
8,17 Rio Barreiro de Baixo
Areias
PM
2.586
90
0
140
140
1,35 Rib. Vermelho
Bananal
SABESP
8.600
97
100
83,00
464
91
9,96 Rio Bananal
Caçapava
SABESP
78.027
98
99
74,01
4.213
1.188
Cachoeira Paulista
SABESP
26.373
100
100
89,80
1.424
145
10,00
Canas
SABESP
4.504
90
100
72,00
7,26 Ribeirão Canas
Cruzeiro
SAAE
79.017
73
0
Cunha
PM
12.289
90
16
Guararema
SABESP
24.387
87
Guaratinguetá
SAEG
113.433
Igaratá
SABESP
Jacareí
SAAE
Jambeiro
4
1,19 Rio Paraíba
8,12 R. Paraíba e Cór. Boçoroca
R.Paraíba, Rib.das Pitas, Minhocas;
Aguada; Cor. Rio Branco
243
86
4.267
4.267
65,00
664
601
2,20 Cór.do Rodeio; Rib. Sete Cabeças
99
97,27
1.317
214
9,79 Rio Paraíba
100
18
79,00
6.125
5.254
1,10 R.Paraíba, Rib.Lopes e Cór.Pontilhão
2,89
R.Paraíba, Rib.Guaratinguetá, S.Gonçalo e
Motas; Cór. Dos Escritores
7.406
60
100
88,00
400
189
223.410
93
62
94,54
12.064
5.488
SABESP
2.916
99
100
96,00
157
8
9,99 Rib.Capivari
Lagoinha
SABESP
3.211
100
100
96,00
173
7
9,70 Rib.Botucatu
Lavrinhas
SABESP
6.473
61
30
99,00
350
286
2,54 R.Paraíba do Sul; Rio Jacu, Rio Jacuizinho
SABESP
84.674
99
100
82,00
4.572
861
9,99 R.Paraíba do Sul e Rib.Taboão
SABESP
1.939
87
100
77,99
105
34
7,72 Rio Buquira
Natividade da Serra
PM
2.832
96
100
95,00
153
13
9,94 Represa Paraibuna
Paraibuna
PM
5.463
86
0
295
295
1,29 R.Paraibuna
Pindamonhangaba
SABESP
154.828
99
100
8.361
3.562
Piquete
CAB PIQUETE
13.227
76
0
714
714
1,14 Rios Piquete, Benfica e Sertão
Potim
PM
17.014
100
10
919
849
2,14 Rio Paraíba; Rib. Dos Buenos
Queluz
SABESP
10.327
100
0
558
558
1,50 Rios Verde e Paraíba
Redenção da Serra
SABESP
2.243
76
100
121
42
7,39 Res.Paraibuna
Roseira
SABESP
9.824
89
100
530
153
1,84 R.Pirapitingui
Santa Branca
PM
12.819
99
4
692
678
1,68 Rib.Barretos e R.Paraíba
Santa Isabel
PM
43.097
82
0
2.327
2.327
São José do Barreiro
PM
2.934
50
0
158
158
São José dos Campos
SABESP
675.502
92
91
86,91
36.477
9.935
São Luís do Paraitinga
SABESP
6.379
84
100
91,36
344
80
8,25 Rios Paraitinga e Chapéu
Silveiras
SABESP
3.061
96
100
93,00
165
18
9,64 Rib.Silveiras; Rib. Dos Macacos
Taubaté
SABESP
295.810
93
100
79,58
15.974
4.152
Tremembé
SABESP
40.467
85
100
79,00
2.185
718
Caraguatatuba
SABESP
109.442
71
100
95,00
5.910
1.924
7,45 Rios Diversos / Mar
Ilhabela
SABESP
10.220
30
4
87,50
552
546
1,08 Rios Diversos / Mar
São Sebastião
SABESP
82.083
53
34
90,32
4.433
3.711
2,86 Rios Diversos / Mar
Ubatuba
SABESP
84.298
47
98
67,32
4.552
3.141
4,69 Rios Diversos / Mar
Altinópolis
DAE
14.141
100
100
65,00
764
267
7,73 Cór.Mato Grosso
Brodowski
DAE
22.894
100
100
71,50
1.236
352
7,85 Cór.da Divisa e Cór.Matadouro
Caconde
DAE
12.933
100
0
698
698
1,50 R.São Miguel
Cajuru
SABESP
22.450
99
100
89,00
1.212
144
9,99 Cór.Cajuru
Casa Branca
SAEE
24.436
100
100
81,70
1.320
241
9,80 Rib.das Congonhas
Cássia dos Coqueiros
SABESP
1.787
92
100
93,00
97
14
9,58 Rio Cubatão
Cravinhos
SAEE
33.252
99
100
70,00
1.796
551
7,69 Rib. Preto
Divinolândia
SABESP
7.689
100
88
88,00
415
94
8,35 Rio do Peixe
Itobi
SABESP
7.053
98
100
95,00
381
26
9,97 Rio Verde
Jardinópolis
DAE
40.110
100
0
2.166
2.166
Mococa
SABESP
63.460
100
100
79,26
3.427
711
Ribeirão Preto
AMBIENT
664.437
98
98
95,00
35.880
3.144
2 Lorena
Monteiro Lobato
3
97,00
57,98
76,00
86,00
53,00
6,33 Rib.Palmeiras afluente do Res.do Jaguari
6,37 R.Paraíba do Sul e Rib.Turi
6,92 R.Paraíba, Rib.Curuputuba e Uma.
1,23 R.Araraquara e Res.Jaguari
0,75 Rib.do Barreiro e Cór.da Estância
7,67
R.Paraíba do Sul, Cambuí, Peixe,
Alambari e Pararangaba
8,21 Cór.Judeu, Piracangaguá e J.Raimundo
7,14 R.Paraíba do Sul
1,50 Cór.Matadouro
8,65 Rio Canoas
9,94 Ribeirão Preto e Rio Pardo
36
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Município
Sales Oliveira
DAE
População
Urbana
Atendimento (%)
Eficiência
Coleta Tratamento
Carga Poluidora
(kg DBO/dia)
Potencial Remanesc.
Corpo Receptor
10.357
95
100
85,00
559
108
9,93 Cór.Aurora e Cór.Lageado
Santa Cruz da Esperança SABESP
1.412
100
100
57,00
76
33
6,91 Cór.Brilhante
Santa Rosa de Viterbo
SABESP
24.467
100
100
77,60
1.321
296
8,24 Cór.Bibiano e Cór.Caçador
São José do Rio Pardo
SAE
48.169
92
13
66,77
2.601
2.393
2,09 Rio Pardo
São Sebastião da Grama DAE
8.138
100
0
439
439
1,50 Rio Fartura
DAE
13.609
99
0
735
735
1,49 Cór.São Simão
Serra Azul
SABESP
9.415
97
100
508
45
9,96 Cór.Serra Azul
Serrana
DAE
42.331
100
0
2.286
2.286
1,50 Cór.Serrinha
Tambaú
DAE
20.626
100
100
85,00
1.114
167
9,70 RioTambaú
Tapiratiba
DAE
10.771
100
85
85,53
582
159
7,80 Rib.Conceição e Cór.Soledade
Vargem Grande do Sul
SAE
39.686
100
90
82,00
2.143
561
7,85 Rio Verde
Águas de São Pedro
SABESP
3.139
92
0
170
170
1,38 Rib. Araquá
Americana
DAE
228.251
98,3
15
89,13
12.326
10.706
3,05 Rio Piracicaba
Amparo
SAAE
55.316
89
80,3
81,00
2.987
1.258
6,80 R.Camanducaia
Analândia
PM
3.751
94
95
80,00
203
58
Artur Nogueira
SAEAN
45.429
98
0
2.453
2.453
1,47 Rib.Cotrins (80%) e Rib.Três Barras (20%)
Atibaia
SAAE
124.891
62,22
87,15
6.744
3.418
5,95 Rio Atibaia
Bom Jesus dos Perdões
PM
20.317
85
0
1.097
1.097
1,58 Rio Atibainha
Bragança Paulista
SABESP
155.747
91
100
94,00
8.410
1.216
9,87 Rib. Lavapés
Campinas
SANASA
1.144.126
92,45
86,6
94,28
61.783
15.146
7,79
Campo Limpo Paulista
SABESP
80.847
70
96
95,00
4.366
1.579
7,14 Rio Jundiaí
Capivari
SAAE
50.228
95
26,52
80,00
2.712
2.166
3,33 Rio Capivari
Charqueada
SABESP
14.918
78
96
93,10
806
244
Cordeirópolis
SAAE
20.866
100
0
1.127
1.127
Corumbataí
PM
2.181
100
100
118
18
9,80 R.Corumbataí
Cosmópolis
DAE
62.046
100
0
3.350
3.350
1,50 Rib.Três Barras
Elias Fausto
SABESP
13.603
93
100
82,64
735
170
8,09 Cór.Carneiro
Holambra
PM
9.691
100
100
84,00
523
84
10,00 Rib.Cachoeira e Cór.da Borda da Mata
Hortolândia
SABESP
215.819
86
100
96,00
11.654
2.032
9,79 Ribeirão Jacuba
Indaiatuba
SAAE
228.729
94,8
82
97,34
12.351
3.005
8,07 Rio Jundiaí
Ipeúna
PM
5.951
86
100
60,00
321
156
6,14 Cór.das Lavadeiras
Iracemápolis
PM
22.090
100
100
80,00
1.193
239
10,00 Rib.Cachoeirinha
Itatiba
SABESP
95.630
96
100
95,00
5.164
454
9,94 Rib.Jacarezinho e R.Atibaia
Itupeva
SABESP
47.023
97
97
94,19
2.539
289
9,91 Rio Jundiaí
Jaguariúna
PM
50.404
98
60,35
88,00
2.722
1.305
6,26 Rio Camanducaia
Jarinu
SABESP
21.239
29
100
88,00
1.147
854
3,79 Rib.Campo Largo
Joanópolis
SABESP
12.725
89
100
91,00
687
131
9,84 Rio Jacareí
Jundiaí
CSJ
384.583
99,5
100
92,99
20.767
1.553
9,99 R.Jundiaí
Limeira
Odebrecht Ambiental
- Limeira S/A
287.595
100
100
55,11
15.530
6.971
6,78
Louveira
SAE
42.197
77,7
71,8
0,00
2.279
2.279
2,24 Cór.Sto.Antonio e R.Capivari
Mombuca
SABESP
2.829
95
100
83,75
153
31
8,10 Cór.Mombuca
Monte Alegre do Sul
PM
4.423
92
0
239
239
1,38 R.Camanducaia e Rib.Monte Alegre
Monte Mor
SABESP
52.043
65
99
81,46
2.810
1.337
Morungaba
SABESP
11.047
96
100
91,00
597
75
9,94 Rib.dos Mansos
Nazaré Paulista
SABESP
15.080
38
100
88,00
814
542
4,74 Rio Atibainha
Nova Odessa
CODEN
55.836
98
94
98,93
3.015
267
9,88 Ribeirão Quilombo
Paulínia
SABESP
97.612
93
97
86,00
5.271
1.182
Pedra Bela
SABESP
1.506
84
0
81
81
Pedreira
PM
45.193
98
90
66,00
2.440
1.020
Pinhalzinho
SABESP
7.105
88
100
88,00
384
87
8,35 Rib.do Pinhal
Piracaia
SABESP
26.688
85
90
84,00
1.441
515
7,30 Rio Cachoeira
Piracicaba
SEMAE
381.004
99,9
99
93,04
20.574
1.642
Rafard
DAE
7.938
100
0
429
429
4 São Simão
5
Concessão
ICTEM
UGRHI
Tabela 2 – Dados do saneamento básico dos municípios paulistas - 2015. (continua)
94,00
90,95
85,00
7,98 R.Corumbataí
7,34
Rib.Samambaia / Anhumas (45%),
Quilombo (15%) e Capivari (40%)
Rios Tijuco Preto, Charqueada,
Fregadoli e Água Parada
1,50 Rib.Tatu
Rib.Tatu (71%), Rib.da Graminha (11%) e
Rib.Águas da Serra (18%)
6,07 Rio Capivari
8,39 Rio Atibaia
1,26 Cór.Pedra Bela
7,10 Rio Jaguari
9,98
R.Piracicaba,
R.Corumbataí
Rib.Piracicamirim
e
1,50 Cór.S.Francisco R.Capivari Cór. Sete Fogões
Introdução
37
Município
Concessão
População
Urbana
Atendimento (%)
Eficiência
Coleta Tratamento
Potencial Remanesc.
Rio Claro
Odebrecht Ambiental
- Rio Claro S.A
195.096
Rio das Pedras
SAAE
31.932
99
0
Saltinho
DAE
6.524
100
100
89,00
Salto
SANESALTO
113.369
96
98
Santa Bárbara d'Oeste
DAE
188.640
99
Santa Gertrudes
Odebrecht Ambiental
24.474
Santa Maria da Serra
PM
Santo Antônio de Posse
SAAEP
São Pedro
SAE
Sumaré
Odebrecht
Tuiuti
PM
Valinhos
DAEV
Vargem
99,5
55
Carga Poluidora
(kg DBO/dia)
94,22
ICTEM
UGRHI
Tabela 2 – Dados do saneamento básico dos municípios paulistas - 2015. (continua)
Corpo Receptor
10.535
5.103
6,17 R.Corumbataí e Rib.Claro
1.724
1.724
1,49 Rib.Tijuco Preto
352
39
9,70 Rib.Piracicamirim
78,00
6.122
1.630
54
96,29
10.187
4.943
99,9
100
80,00
1.322
265
10,00 Cór.Barreiro e Rib.Claro
5.204
100
100
87,00
10,00 Rib.Bonito
20.412
98
0
28.817
95
12,6
262.829
93
17
3.273
70
0
114.470
91
100
SABESP
4.950
70
Várzea Paulista
SABESP
116.601
Vinhedo
SANEBAVI
Arujá
8,18 Rio Tietê
6,14 Ribeirão dos Toledos
281
37
1.102
1.102
1,47 R.Camanducaia -Mirim e Rib.Pirapitingui
67,00
1.556
1.431
2,34 Rib.Samambaia
100,39
14.193
11.940
3,18 Ribeirão Quilombo
177
177
90,00
6.181
1.119
9,57 Rib.Pinheiros
100
98,00
267
84
7,51 Rib.da Limeira
92
100
95,00
6.296
793
9,88 Rio Jundiaí classe 4
70.275
85
100
93,60
3.795
776
8,15 R.Capivari e Rib.Pinheiros
SABESP
80.584
59
97
75,00
4.352
2.484
5,63 Rio Baquirivu-Guaçu
Barueri
SABESP
262.275
76
30
90,00
14.163
11.257
3,42 Rio Tietê
Biritiba Mirim
SABESP
26.749
97
99
88,00
1.444
224
9,64 Rio Tietê
Caieiras
SABESP
93.406
76
0
5.044
5.044
1,14 Rio Juqueri
Cajamar
SABESP
70.359
71
0
3.799
3.799
1,07 Rib.dos Cristais
Carapicuíba
SABESP
392.294
70
43
90,00
21.184
15.445
3,96 Rio Tietê
Cotia
SABESP
229.548
44
43
86,00
12.396
10.379
2,86 Rio Cotia
Diadema
SABESP
412.428
90
27
97,00
22.271
17.022
3,29 Res.Billings
Embu das Artes
SABESP
261.781
66
55
90,00
14.136
9.518
3,94 Rio Tietê
Embu-Guaçu
SABESP
65.512
45
100
50,00
3.538
2.742
4,14 R.Embu-Guaçu
Ferraz de Vasconcelos
SABESP
176.426
79
56
89,00
9.527
5.776
4,78 Rio Tiête
Francisco Morato
SABESP
167.901
38
0
9.067
9.067
0,57 Rio Juqueri
Franco da Rocha
SABESP
134.270
59
0
7.251
7.251
0,89 Rio Juqueri
Guarulhos
SAEE
1.324.781
86
1,62
93,16
71.538
70.610
1,90 Rio Baquirivu-Guaçu
Itapecerica da Serra
SABESP
165.861
29
98
90,00
8.956
6.666
3,57
Itapevi
SABESP
223.404
61
35
90,00
12.064
9.746
3,19 R.S.J.do Barueri
Itaquaquecetuba
SABESP
352.801
63
15
89,00
19.051
17.449
1,92 Rios Tietê (UGRHI 06) e Parateí (UGRHI 02)
SABESP
118.832
68
28
90,00
6.417
5.317
3,05 R.S.J.do Barueri
Mairiporã
SABESP
80.616
37
76
81,00
4.353
3.362
3,68 Rio Juqueri
Mauá
FOZ DE MAUÁ
453.286
88
31,7
98,90
24.477
17.725
3,89 Parte Guaió
Mogi das Cruzes
SEMAE
391.794
85
53
90,84
21.157
12.499
4,93 Rio Tietê
Osasco
SABESP
694.844
75
41
90,00
37.522
27.137
4,04 Rio Tietê
Pirapora do Bom Jesus
SABESP
17.646
45
50
96,00
953
747
2,83 Rio Tietê
Poá
SABESP
111.992
97
93
89,00
6.048
1.192
9,55 Rio Tietê
Ribeirão Pires
SABESP
120.396
79
70
93,00
6.501
3.158
5,78 R.Rib.Pires
Rio Grande da Serra
SABESP
48.302
60
85
93,00
2.608
1.371
5,26 Res.Billings
Salesópolis
SABESP
10.624
100
98
79,12
574
129
Santana de Parnaíba
SABESP
126.574
32
30
89,00
6.835
6.251
1,99 Rio Tietê
Santo André
SEMASA
710.210
98
40
92,98
38.351
24.373
4,74 R.Tamanduateí e Res.Billings
São Bernardo do Campo
SABESP
803.272
89
29
91,66
43.377
33.115
São Caetano do Sul
SAEE
158.024
100
100
93,00
8.533
597
São Paulo
SABESP
11.841.035
97
75
90,12
639.416
220.200
Suzano
SABESP
275.241
85
70
89,00
14.863
6.992
5,97 Rio Tietê
Taboão da Serra
SABESP
272.177
87
37
90,00
14.698
10.440
4,24 Rio Tietê
Bertioga
SABESP
55.659
50
99,35
77,46
3.006
1.849
5,24 Rio Itapanhaú
Cubatão
SABESP
127.006
60
100
88,64
6.858
3.211
6,36
7 Guarujá
SABESP
311.175
62
6
30,00
16.803
16.616
1,59 EPC-Enseada - Mar/ ETE-Estuário de Santos
Itanhaém
SABESP
95.321
30
100
79,46
5.147
3.920
4,00 Rio do Poço e Rio Curitiba em Itanhaém
Mongaguá
SABESP
52.263
78
100
76,80
2.822
1.132
7,06 Mar e Rio Aguapeú
5
6 Jandira
1,05 Rib.do Pântano
8,21
R.Paraitinga (ETE Sede) Infilt. no Solo
(D.de Remédios)
3,51 Rib.dos Meninos e Res.Billings
10,00 R.Tamanduateí
7,34 Rio Tietê, Rio Pinheiros e Rio Tamanduateí
Rio Cubatão
38
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Município
População
Urbana
Atendimento (%)
Eficiência
Coleta Tratamento
Carga Poluidora
(kg DBO/dia)
Potencial Remanesc.
SABESP
64.497
74
100
3.483
1.278
7,23 Rio Preto
Praia Grande
SABESP
299.261
70
0
16.160
16.160
1,25 Mar
SABESP
433.641
98
0
23.417
23.417
1,67 Baia de Santos e Canal S.Jorge
São Vicente
SABESP
354.866
71
18
71,50
19.163
17.412
2,13
Aramina
SAAE
5.125
98,5
100
84,00
277
48
Batatais
Kellen Ambiental
53.587
98
100
74,00
2.894
795
8,18 Cór.das Araras
Buritizal
SABESP
3.547
100
100
90,00
192
19
10,00 Cór.dos Buritis
Cristais Paulista
SAAE
6.018
97
100
91,00
325
38
9,96 Cór.Mococa
Franca
SABESP
336.041
100
100
96,42
18.146
650
10,00
Cór.Bagres, Sta Bárbara, Pouso Alto e
B.Jardim
Guaíra
DEAGUA
38.382
100
100
45,70
2.073
1.125
6,17
Córregos José Glusseco, Santa Quitéria e
Ribeirão do Jardim
Guará
ÁGUAS DE GUARÁ
20.243
100
100
84,01
1.093
175
10,00 Rib.Verde
Igarapava
SABESP
28.037
96
100
78,00
1.514
380
8,31 Cór.Santa Rita
Ipuã
SAAE
14.922
100
100
87,24
806
103
9,70 Cór.Santana
Itirapuã
SABESP
5.268
100
100
92,00
284
23
10,00 Cór.Capanema
8 Ituverava
85,56
Corpo Receptor
Peruíbe
7 Santos
9
Concessão
ICTEM
UGRHI
Tabela 2 – Dados do saneamento básico dos municípios paulistas - 2015. (continua)
HUMAITA - Rio Mariana / SAMARITA Rio Branco / INSULAR - Estuário de Santos
9,98 Cór.Paraíso
SAEE
38.591
100
100
85,32
2.084
306
10,00 Rio do Carmo
Jeriquara
SABESP
2.654
99
100
87,00
143
20
9,69 Cór.Jeriquara
Miguelópolis
SABESP
20.481
99
100
95,00
1.106
66
9,99 Cór.Matador e S.Miguel
Nuporanga
PM
6.582
100
100
81,00
355
68
10,00 Cór.das Corredeiras
Patrocínio Paulista
SAAE
11.382
100
100
80,00
615
123
10,00 R.Sapucaizinho
Pedregulho
SABESP
12.189
94
100
80,97
658
157
8,36 Cór.da Cascata
Restinga
SABESP
5.679
100
100
76,00
307
74
8,44 Cór.Santo Antônio
Ribeirão Corrente
SABESP
3.640
100
100
85,00
197
29
10,00 Rib.Corrente
Rifaina
SABESP
3.150
100
100
86,00
170
24
10,00 Rio Grande
Santo Antônio da Alegria SAE
4.991
100
90
92,00
270
46
9,35 Rib.do Pinheirinho
São Joaquim da Barra
SAAE
49.212
100
0
2.657
2.657
1,50 Cór. S. Joaquim
São José da Bela Vista
SAM
7.856
100
100
84,00
424
68
10,00 Cór. Lajeadinho
Aguaí
PM
31.452
100
64
88,88
1.698
732
6,66 Rio Itupeva
Águas da Prata
SABESP
7.163
93
95
64,52
387
166
7,03 Ribeirão do Quartel
Águas de Lindóia
SAAE
18.151
37
24
98,00
980
895
1,98 Córrego do Barreiro
Américo Brasiliense
PM
37.913
95
0
2.047
2.047
1,43 Cór.Maria Mendes
Araras
SAEMA
121.956
100
70
56,00
6.586
4.004
5,60 Ribeirão das Araras - Classe 3.
Barrinha
DAE
30.884
100
0,8
80,00
1.668
1.657
1,55 Cór.Jatobá
Conchal
PM
25.644
100
11
92,00
1.385
1.245
2,32 Ribeirão Ferra/Ribeirão Conchal
Descalvado
SEMARH
29.421
100
0
1.589
1.589
Dumont
DAE
8.852
100
100
82,00
478
86
10,00 Cór.Dumont
Engenheiro Coelho
SAEEC
13.615
98,33
100
90,00
735
85
9,97 Rib.Guaiaquica
Espírito Santo do Pinhal
SABESP
39.012
98
100
85,00
2.107
352
9,97 Ribeirão dos Porcos
Estiva Gerbi
PM
8.672
100
0
468
468
1,50 Rib.Anhumas e Cór.Ipê
Guariba
SABESP
37.698
100
100
87,00
2.036
265
10,00 Cór.Guariba
Guatapará
DAE
5.469
100
30
80,00
295
224
4,01 R.Mogi-Guaçu
Itapira
SAAE
67.673
100
100
82,64
3.654
634
9,70 Rib. da Penha/Cór. do Barreiro/Cór. Santana
Jaboticabal
SAAEJ
73.561
100
99
83,71
3.972
680
9,99 Cór.Jaboticabal
Leme
SAECIL
97.329
100
60
43,00
5.256
3.900
Lindóia
PM
7.485
100
22
75,54
404
337
2,91 Rio do Peixe
Luís Antônio
DAE
12.922
100
100
80,00
698
140
10,00 R.da Onça
Mogi Guaçu
SAMAE
139.779
100
73
66,44
7.548
3.887
Mogi Mirim
SAAE
85.570
92
65
96,00
4.621
1.968
Motuca
PM
3.338
100
100
94,20
180
10
10,00 Cór.Macacos/Cór. Conserva
Pirassununga
SAEP
68.340
99
98
88,71
3.690
514
9,66 Córrego Laranja Azeda
Pitangueiras
DAE
36.741
100
9,6
80,00
1.984
1.832
2,14 Cór.Pitangueiras
Pontal
DAE
45.119
100
0
2.436
2.436
1,50 Cór.Machado
Porto Ferreira
Odebrecht Ambiental
53.779
96
25
60,80
2.904
2.480
Pradópolis
DAE
18.360
100
100
99,00
991
10
10,00 R.Mogi-Guaçu
Rincão
PM
8.770
100
12
80,00
474
428
2,30 Cór.Paciente
1,50 Ribeirão Bonito
4,28 Ribeirão do Meio.
5,75 R.Mogi-Guaçu
6,59 Rio Mogi-Mirim
3,26 Rio Mogi-Guaçú.
Introdução
39
Município
Concessão
População
Urbana
Atendimento (%)
Eficiência
Coleta Tratamento
Santa Cruz da Conceição PM
2.934
98
100
Santa Cruz das Palmeiras PM
31.731
100
0
Santa Lúcia
8.167
100
100
Santa Rita do Passa Quatro DAE
24.611
100
Santo Antônio do Jardim SABESP
3.597
SABESP
Carga Poluidora
(kg DBO/dia)
Potencial Remanesc.
Corpo Receptor
158
44
1.713
1.713
75,70
441
107
8,12 Cór.Monjolinho e Ponte Alta
65
75,00
1.329
681
5,84 Córrego do Marinho e Córrego Capituva.
92
100
68,00
194
73
7,45 Rib.Santa Bárbara
85.476
100
100
75,52
4.616
1.130
8,41 R.Jaguari Mirim
SABESP
24.564
85
100
96,00
1.326
244
9,78 Rib.Serra Negra
Sertãozinho
DAE
118.731
100
100
73,00
6.411
1.731
Socorro
SABESP
26.898
90
92
92,00
1.453
346
7,98 Rio do Peixe
Taquaral
PM
2.702
100
100
86,00
146
20
10,00 Córrego Boa Vista
Alambari
SABESP
4.179
74
100
92,00
226
72
7,04 Rio Alambari
Alumínio
SABESP
15.150
89
0
818
818
1,34 Córrego do Varjão/Córrego do Bugre
Anhembi
SABESP
4.760
90
83
257
94
7,22 Cór.do Matadouro
Araçariguama
SABESP
13.285
64
0
717
717
0,96 Ribeirão Araçariguama
Araçoiaba da Serra
ÁGUAS DE
ARAÇOIABA
21.559
37,5
100
80,00
1.164
815
4,01 Ribeirão Vacariu
Bofete
SABESP
7.174
95
100
91,35
387
51
9,73 Rio do Peixe/Córrego São Roque
Boituva
SABESP
52.420
92
100
30,50
2.831
2.036
4,90 Cór.Pau D'Alho , Cór.Água Branca e Rib.Jerivá
Botucatu
SABESP
134.389
94
100
91,22
7.257
1.034
9,91 Cór.Lavapés, Cór. Cintra e Cór. Comur
Cabreúva
SABESP
39.435
80
100
92,36
2.130
556
7,70
Capela do Alto
SABESP
16.137
75
100
94,00
871
257
7,71 Córrego Olaria
Cerquilho
SAAEC
42.808
98
100
93,26
2.312
199
9,97 Rib.da Serra, Cór.Taquaral e R.Sorocaba
Cesário Lange
SABESP
11.586
84
100
66,60
626
276
6,60 Rib. Aleluia e Rib.Onça
Conchas
SABESP
14.097
91
100
93,00
761
117
9,87 Rib.Conchas
Ibiúna
SABESP
26.773
36
100
90,00
1.446
977
4,65 R.Sorocamirim, Rib.Murundu, Rib.Paruru
Iperó
SEAMA
20.597
70
100
70,00
1.112
567
6,24 Rio Sorocaba e Córrego Ipanema
Itu
ÁGUAS DE ITU
156.406
98
74
83,00
8.446
3.362
Jumirim
PM
1.827
95
100
54,00
99
48
6,46 Ribeirão Água Podre
Laranjal Paulista
SABESP
24.516
92
100
82,24
1.324
322
8,10 Rio Sorocaba / Rio Tietê
Mairinque
SANEAQUA
36.942
75
0
1.995
1.995
1,13 Cór.do Varjão
Pereiras
SAMASPE
5.478
100
100
73,00
296
80
8,05 Rib Conchas
Piedade
SABESP
24.922
56
96
90,00
1.346
695
5,92 Rio Pirapora
Porangaba
SABESP
4.495
81
100
82,00
243
82
7,23 Rio Feio
Porto Feliz
SAAE
43.644
99
100
90,89
2.357
236
9,99 Rio Tietê
Quadra
SABESP
918
89
100
96,00
50
7
9,54 Rib.Palmeira
Salto de Pirapora
SABESP
34.154
90
100
93,00
1.844
301
9,65 Rio Pirapora
São Roque
SABESP
78.467
61
0
4.237
4.237
Sarapuí
SABESP
7.242
57
0
391
391
Sorocaba
SAAE
638.351
98
91,7
90,35
34.471
6.483
9,85 R.Sorocaba, R.Pirajibu, R.Itanguá, R.Ipanema.
Tatuí
SABESP
110.718
93
85
83,80
5.979
2.018
7,48 Rio Tatuí
Tietê
SAMAE
36.530
97
40
89,95
1.973
1.284
4,82 Rio Tietê
Torre de Pedra
SABESP
1.549
96
100
61,00
84
35
7,05 Rib.Torre de Pedra
Vargem Grande Paulista
SABESP
48.720
27
27
10,00
2.631
2.612
0,86 Rib.Vargem Grande
Votorantim
SAAE
113.279
98
98
81,72
6.117
1.316
8,54
Apiaí
SABESP
18.237
63
45
90,00
985
734
3,58 Cór.Palmital
Barra do Chapéu
SABESP
1.647
43
0
89
89
0,65 Rio Catas Altas
Barra do Turvo
SABESP
3.215
70
100
86,00
174
69
6,96 Rio Pardo - Classe 2
Cajati
SABESP
21.151
71
100
86,46
1.142
441
7,06 R.Jacupiranguinha 98%; Rib.do Braz 2%
11 Cananéia
SABESP
10.759
67
100
70,55
581
306
6,08
Mar Pequeno - Classe 1 - salina (96%);
Rio Itapitangui (3%)
Eldorado
SABESP
7.551
79
98
79,84
408
156
7,17
R.Rib.de Iguape (85%); Rio Batatal (4%);
Rio Jaguari (9%);
Iguape
SABESP
26.022
68
100
71,00
1.405
727
6,16 R.Rib.de Iguape
Ilha Comprida
SABESP
26344
44
100
91,00
1.423
853
4,96 Rio Candapuí
9 São João da Boa Vista
Serra Negra
10
PM
74,00
ICTEM
UGRHI
Tabela 2 – Dados do saneamento básico dos municípios paulistas - 2015. (continua)
85,00
8,18 Ribeirão do Roque.
1,50 Cór.Pessegueiro
ETE Sertãozinho - Cór.Sul: Distrito de
8,25 Cruz das Posses - Córrego Tabocas e
Corrego Santo Antonio das Pimentas
Rib.Piraí (Afl.do R.Jundiai), Rib Cabreúva,
Rio Tietê
6,99 Rib.Guaraú, Varjão e Tapera Grande
0,92 Rios Carambeí, Guaçu, Marmeleiro e Aracaí
0,86 Ribeirão Fazendinha
Rio Sorocaba, Cór. Cubatão, Cór. Itapeva,
Rio Ipaneminha
40
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Município
Concessão
População
Urbana
Atendimento (%)
Eficiência
Coleta Tratamento
Carga Poluidora
(kg DBO/dia)
Potencial Remanesc.
ICTEM
UGRHI
Tabela 2 – Dados do saneamento básico dos municípios paulistas - 2015. (continua)
Corpo Receptor
Iporanga
SABESP
2.418
74
100
98,00
131
36
7,82 Rio Iporanga
Itaóca
SABESP
1.819
79
100
98,00
98
22
8,02 Rio Palmital
Itapirapuã Paulista
SABESP
2.017
62
100
97,00
109
43
6,64 Ribeirão das Criminosas
Itariri
SABESP
10.701
64
99
65,36
578
339
5,64 Rio do Azeite (86%); Ribeirão Aerado (13%)
Jacupiranga
SABESP
9.713
85
91
79,89
525
200
7,16 R.Jacupiranga (90%); Rio Pindaúba (2%).
Juquiá
SABESP
12.201
72
95
54,63
659
413
5,43
Juquitiba
SABESP
23.718
34
100
95,00
1.281
867
4,41 R.São Lourenço
11 Miracatu
SABESP
10.554
67
92
64,01
570
345
5,45
Pariquera-Açu
SABESP
13.305
80
100
67,00
718
333
6,68 R.Pariquerá-Açú
Pedro de Toledo
SABESP
7.562
62
100
87,00
408
188
6,44 Rio Itariri
Registro
SABESP
49.963
86
100
82,76
2.698
778
7,92 R.Rib.de Iguape; Cór Serrote
Ribeira
SABESP
1.254
42
0
68
68
0,63 Rio Ribeira de Iguape
São Lourenço da Serra
SABESP
13.810
63
100
75,14
746
393
5,82 R.S.Lourenço
Sete Barras
SABESP
7.110
81
99
82,75
384
129
7,51
Tapiraí
SABESP
5.751
82
100
60,00
311
158
6,43 Cór.Maciel
Altair
SABESP
3.217
92
100
74,28
174
55
7,82 Rib.Santana
Barretos
SAAE
115.610
100
100
87,20
6.243
799
10,00
Bebedouro
SAAEB
73.973
100
33
85,00
3.995
2.874
Colina
SAAEC
17.039
99,15
100
86,40
920
132
9,99 Cór. do Retirinho e afl.do Rib.das Palmeiras
Colômbia
SABESP
4.489
100
100
82,08
242
43
10,00 Cór. Grande e Res.UHE Marimbondo
PM
9.645
100
100
18,00
521
427
4,67
SABESP
6.863
100
100
87,00
371
48
10,00 Cór. Água Doce
75,00
12 Guaraci
Icém
Jaborandi
SABESP
6.437
96
100
Morro Agudo
SAAE
30.308
100
0
Orlândia
SAAE
41.578
100
50
Terra Roxa
SABESP
8.675
99
Viradouro
SAV
17.889
Agudos
SABESP
Araraquara
DAAE
Arealva
Rio Juquiá (87 %); Rio Açungu (1%);
Ribeirão do Cedro (12%).
Rio São Lourenço (87 %); Rio Itariri (1,7%),
Cór Biguá (2,3%); Cór.Barnabes
R.Rib.de Iguape (97%), Cór. Jurumirim
(1%), Rio Quilombo (1%).
Córregos das Pedras, Barro Preto,
Pitangueiras e Rib.das Figueiras
4,32 Córregos Bebedouro e do Mandembo
Cór.Crisciúma
348
97
8,12 Cór.Jaborandi
1.637
1.637
1,50 Rib.do Agudo
94,00
2.245
1.190
5,51 Rib.do Agudo
100
60,00
468
190
7,35 Rib.Banharão
97
100
59,20
966
411
7,19 Córregos Viradouro e .Bebedouro
34.903
96
0
1.885
1.885
1,44 Córrego dos Agudos
220.080
99
100
66,08
11.884
4.110
7,74 Rib.das Cruzes
SABESP
6.578
88
100
81,91
355
99
7,81 Rio Tietê
Areiópolis
SABESP
9.819
99
100
85,00
530
84
9,99 Cór.Areia Branca
Bariri
SAEMBA
32.305
100
100
97,00
1.744
52
9,80 Córrego Mineiro
Barra Bonita
SAAE
35.560
100
28
90,00
1.920
1.436
3,86 Rio Tietê
Bauru
DAE
361.501
98
11
91,45
19.521
17.596
2,28 Rio Bauru
Boa Esperança do Sul
PM
12.990
98
100
90,00
701
83
9,97 R.Boa Esperança
Bocaina
SABESP
10.883
95
100
82,79
588
125
8,34 Córrego Bocaina
Boracéia
SABESP
4.152
97
100
83,00
224
44
9,76 Córrego Matão
Borebi
SAAE
2.197
100
0
119
119
1,80 Córrego das Antas
Brotas
SAAEB
20.184
99,8
100
78,05
1.090
241
8,56 R.Jacaré-Pepira
Dois Córregos
SAAEDOCO
25.109
98
100
88,36
1.356
182
9,77 Rio Jaú
SABESP
8.132
98
100
93,00
439
39
9,97 Rib.Dourado
Gavião Peixoto
PM
3.792
100
0
205
205
1,50 R.Jacaré Guaçu
Iacanga
PM
9.643
96,64
100
87,00
521
83
9,75 Ribeirão Claro
Ibaté
PM
32.204
100
50
80,00
1.739
1.043
4,85 Cór.S.J.Correntes, B.Vista e Monte Alegre
Ibitinga
SAAE
55.371
82
0
2.990
2.990
1,23 Cór.S.Joaquim
Igaraçu do Tietê
SAAE
24.311
80
100
75,00
1.313
525
Itaju
PM
2.628
100
100
94,00
142
9
Itapuí
PM
12.734
87
0
688
688
1,31 Córrego Bica de Pedra
Itirapina
PM
15.476
100
100
95,00
836
42
10,00 Cór.Água Branca
Jaú
AMAN. S. JAÚ
138.804
99,76
100
94,00
7.495
467
9,80 Rio Jaú
Lençóis Paulista
SAAE
64.649
100
100
83,06
3.491
591
9,80 Rio Lençóis
Macatuba
PM
16.507
100
100
86,00
891
125
9,50 Córrego do Tanquinho
Mineiros do Tietê
ÁGUAS DE MINEIROS
DO TIETEENSE
12.133
99,53
100
72,00
655
186
7,95 R.São João
13 Dourado
6,90 Rio Tietê
9,80 Córrego Boa Vista de Baixo
Introdução
41
Município
Concessão
População
Urbana
Atendimento (%)
Eficiência
Coleta Tratamento
Carga Poluidora
(kg DBO/dia)
Potencial Remanesc.
ICTEM
UGRHI
Tabela 2 – Dados do saneamento básico dos municípios paulistas - 2015. (continua)
Corpo Receptor
Nova Europa
PM
9.685
100
100
56,00
523
230
7,14 Rio Itaquerê
Pederneiras
SABESP
41.756
97
100
81,28
2.255
477
8,38 Ribeirão Pederneiras
Ribeirão Bonito
PM
11.935
96
0
644
644
1,44 Ribeirão Bonito
São Carlos
SAAE
231.746
100
90,7
90,30
12.514
2.265
São Manuel
SABESP
39.390
94
100
83,10
2.127
466
8,19 Rib.Paraíso
Tabatinga
PM
13.601
100
100
81,48
734
136
10,00 Rib.São João
Torrinha
PM
8.378
96
100
81,00
452
101
8,19 Cór.do Taló, Rib.Pinheirinho e Cachoeirinha
Trabiju
PM
1.528
90
100
97,00
83
10
9,85
Angatuba
SABESP
17.355
90
100
81,71
937
248
7,83 Rib.Grande/Rib.Bom Retiro e Cór.Boa Vista
Arandu
SABESP
4.786
98
100
94,00
258
20
9,97 Ribeirão Bonito
Barão de Antonina
SABESP
2.059
87
100
94,00
111
20
9,31 Água dos Pedrocas
Bernardino de Campos
SABESP
10.001
100
100
86,50
540
73
9,70
Bom Sucesso de Itararé
SABESP
2.607
95
100
94,00
141
15
9,93 Cór.Bom Sucesso
Buri
SABESP
15.806
98
100
78,98
854
193
8,50 Rio Apiaí-Guaçu e Ribeirão Aracaçu
Campina do Monte Alegre SABESP
4.993
77
100
81,90
270
100
7,05 Rio Paranapanema
Capão Bonito
SABESP
38.895
97
100
77,88
2.100
514
8,17 Rib. do Poço
Coronel Macedo
SABESP
3.804
90
100
81,00
205
56
7,59 Rib.do Lajeado
Fartura
SABESP
12.750
99
100
82,00
689
130
9,99 Rio Fartura
Guapiara
SABESP
7.186
73
80
93,00
388
177
6,13 Rio São José Guapiara
Guareí
SABESP
9.741
79
100
80,00
526
194
6,79 Rio Guareí
Ipaussu
SAAE
13.434
100
100
80,00
725
145
9,50
Itaberá
SABESP
12.245
96
100
81,56
661
144
8,33 Córrego Lavrinhas e Córrego Pirituba
Itaí
SABESP
20.450
93
100
75,00
1.104
334
7,43 Rib.dos Carrapatos
Itapetininga
SABESP
142.485
91
100
63,65
7.694
3.237
14 Itapeva
Itaporanga
SABESP
78.131
92
97
91,00
4.219
793
9,84 Cór.Aranha e Rib.Pilão D'Água
SABESP
11.465
86
100
86,00
619
161
7,90 Rio Verde
Itararé
SABESP
46.275
94
0
2.499
2.499
1,41 Córrego da Pedra
Manduri
SEMAN
8.298
99
100
88,00
448
58
9,49 Cór.Lageadinho
Nova Campina
SABESP
6.298
98
100
70,00
340
107
7,43 Rio Taquari
Paranapanema
SABESP
15.739
88
100
92,85
850
155
9,32 Res.Jurumirim/Rib.Tibiriça/Rib.das Posses
Pilar do Sul
SABESP
22.070
93
100
95,00
1.192
139
9,90 Rio Turvo
Piraju
SABESP
26.674
99
95
70,00
1.440
492
7,49 Rio Paranapanema
Ribeirão Branco
SABESP
8.978
76
90
88,22
485
192
6,91 Córrego Ribeirão Branco/Rio Taquarigauçu
Ribeirão Grande
SABESP
2.425
100
100
99,00
131
1
9,80 Ribeirão Grande
Riversul
SABESP
4.331
88
100
80,00
234
69
7,90 Ribeirão Vermelho do Sul
São Miguel Arcanjo
SABESP
22.404
76
100
84,74
1.210
431
7,03
Sarutaiá
SABESP
3.016
92
100
87,00
163
33
9,88 Cór.do Barranco
Taguaí
SABESP
9.015
100
100
83,00
487
83
9,50 Rio Fartura
Taquarituba
SABESP
20.345
96
100
81,35
1.099
241
8,02 Ribeirão Lajeado; Córrego do Cavalo.
Taquarivaí
SABESP
3.058
86
100
30,00
165
123
4,47 Cór.Sem Nome
Tejupá
PM
3.082
100
0
166
166
1,50 Cór.da Pedra Branca
Timburi
SABESP
1.963
100
100
80,00
106
21
10,00 Rib.Retiro
Álvares Florence
DATEMA
2.619
99,25
87,7
70,00
141
55
7,26 Ribeirão Barreiro
Américo de Campos
PM
4.986
99
97
93,00
269
29
9,94 Córrego Água Parada
Ariranha
SAE
8.785
100
0
474
474
1,50 Cór.Ariranha
Aspásia
SABESP
1.284
100
100
76,00
69
17
8,44 Cór.Cascavel
Bálsamo
DAE
8.035
99,9
100
89,00
434
48
10,00 Córrego do Bálsamo
Cajobi
PM
9.668
100
100
85,66
522
75
10,00 Córregos da Limeira e do Matias
Cândido Rodrigues
SABESP
2.243
98
100
83,25
121
22
9,67 Cór. Água Suja
Cardoso
SABESP
11.162
84
100
98,00
603
107
9,76 Córr. Tomazinho / Rib. do Marinheiro
Catanduva
SAEC
118.521
98
99,3
92,00
6.400
670
9,96 Rio São Domingos
Catiguá
SABESP
7.008
99
100
92,00
378
34
9,99 Rio S.Domingos
Cedral
SAE
6.935
100
100
75,00
374
94
8,08 Córrego Baixadão
Cosmorama
PM
5.064
98
96
85,00
273
55
9,61 Córrego Cavalinho / Ribeirão Bonito
13
15
9,86 R.Monjolinho, R.do Quilombo, Rib.das Araras
6,83
R.Boa Esperança
Córrego Douradinho - ETE Sul
Córrego Douradão - ETE Norte
Rib.Ponte Alta/Rib.Jurumirim/R.Capivari/
Rib.Conceição/R.Itapetininga.
Cór.S.Miguel Arcanjo; Rib. das Cachaças
e Rio Turvo.
42
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Município
Concessão
População
Urbana
Atendimento (%)
Eficiência
Coleta Tratamento
Carga Poluidora
(kg DBO/dia)
Potencial Remanesc.
ICTEM
UGRHI
Tabela 2 – Dados do saneamento básico dos municípios paulistas - 2015. (continua)
Corpo Receptor
Dolcinópolis
SABESP
1.992
97
100
89,00
108
15
9,66 Cór. Pinico
Embaúba
SABESP
2.109
98
100
71,00
114
35
7,69 Córrego dos Coelhos.
Estrela d'Oeste
SABESP
7.042
96
100
80,50
380
86
8,46 Cór.Taboinha
Fernando Prestes
SABESP
4.890
96
100
80,00
264
61
8,43 Cór.Dr.Mendes
Fernandópolis
SABESP
66.033
98
100
88,00
3.566
491
9,97 Cór.Santa Rita e Cór.Aldeia
Guapiaçu
SAE
17.721
90
100
93,00
957
156
9,85 Rib.Claro
Guarani d'Oeste
SABESP
1.779
95
100
57,00
96
44
6,94 Cór.do Leme
Indiaporã
SABESP
3.437
90
100
82,40
186
48
8,17 Cór.da Água Vermelha
Ipiguá
DAE
3.030
100
0
164
164
1,80 Rio Preto confluência c/ Cór.Rangel
Macedônia
SABESP
2.839
98
100
79,00
153
35
8,50 Cór.da Captuva
Meridiano
SABESP
2.718
96
100
90,95
147
19
9,94 Córrego Sucuri
Mesópolis
SABESP
1.503
93
100
93,00
81
11
9,90 Cór.do Meio
Mira Estrela
SABESP
2.001
99
100
84,00
108
18
9,99 Cór. Aroeira
Mirassol
SANESSOL
56.404
100
80
94,00
3.046
755
8,09 Cór.Fartura - Piedade - Fundão
Mirassolândia
DAE
3.795
100
80
83,00
205
69
7,52 Cór.da Faxina
Monte Alto
SABESP
47.231
99
100
93,15
2.550
199
9,99 Córrego Rico, Rio Turvo
Monte Azul Paulista
SAEMAP
18.062
100
25
76,00
975
790
3,61 Cór. Sta Rosa, Cachoeirinha e do Matadouro
Nova Granada
SABESP
19.199
96
100
84,00
1.037
201
9,64 Cór.Mata Negra
Novais
SAE
4.838
100
100
91,00
261
24
10,00 Córrego do Matão
Olímpia
DAEMO
50.467
100
26,74
70,16
2.725
2.214
Onda Verde
SABESP
3.298
99
100
92,00
178
16
9,69 Córrego da Gotinha
Orindiúva
SABESP
5.976
99
100
61,00
323
128
7,41 Cór.Barreirão
Ouroeste
SABESP
8.587
96
100
89,00
464
68
9,64 Cór.das Galinhas
Palestina
EMPRESA DE SANEAMENTO PALESTINA
10.169
90
100
71,00
549
198
7,50 Cór.Piau
Palmares Paulista
3,62
Córregos dos Pretos, Olhos D´Água,.
Baguaçu e Bela Vista.
SABESP
11.981
100
100
60,00
647
259
7,40 Rib. Da Onça
15 Paraíso
Paranapuã
SAE
5.531
100
100
65,00
299
105
7,43 Cór. Papagaio
SABESP
3.575
97
100
81,00
193
41
8,56 Cór. Chaveco
Parisi
PM
1.725
100
100
93,00
93
7
10,00 Córrego Feio
Paulo de Faria
SABESP
8.052
97
100
76,00
435
114
8,25 Ribeirão das Pontes
Pedranópolis
SABESP
1.599
88
100
80,05
86
26
7,90 Cór. Forte
Pindorama
SAE
15.469
98
100
92,00
835
82
9,97 R.S.Domingos, Cór.Barro Preto e Cór.Cubatão
Pirangi
HIDROFORTE
10.063
100
100
62,00
543
207
7,53 Rib.Tabarana
Pontes Gestal
SABESP
2.187
99
100
68,00
118
39
7,86 Rio Preto
Populina
SABESP
3.449
97
100
80,00
186
42
8,50 Cór.Barra Bonita
Riolândia
SABESP
9.308
98
100
76,60
503
125
8,35 R.Grande - Reserv. da UHE de Água Vermelha
Santa Adélia
SAE
14.359
99
100
94,00
775
54
9,99 R.S.Domingos
Santa Albertina
SABESP
5.103
97
100
82,00
276
56
8,63 Cór.D'Oeste
Santa Clara d'Oeste
SABESP
1.611
98
100
76,00
87
22
8,31 Cór.do Contra
Santa Rita d'Oeste
PM
1.788
100
100
50,00
97
48
6,75 Cór.da Mina
São José do Rio Preto
SEMAE
415.593
99
100
94,00
22.442
1.557
Severínia
SAE
16.018
99,6
100
87,00
865
115
9,99 Córregos Pau D'Alho e do Baixão
Tabapuã
SAE
11.204
100
100
75,75
605
147
8,12 Cór.Limeira
Taiaçu
PM
5.621
100
100
58,00
304
127
7,27 Córrego S.J.Taiaçu
Taiúva
PM
5.111
100
100
77,35
276
63
8,23 Córregos do Melo, Sta Rita e Sta Maria
Tanabi
DAE
23.011
97
100
88,00
1.243
182
9,96 Rio Jataí
Turmalina
SABESP
1.339
96
100
84,54
72
14
9,64 Cór.do Candinho
Uchoa
SAE
9.256
100
100
95,00
500
25
10,00 Cór.Grande
Urânia
SABESP
7.688
99
100
80,00
415
86
8,33 Rib.Ponte Pensa
Valentim Gentil
SABESP
11.339
100
100
88,00
612
73
10,00 Córrego Varação
Vista Alegre do Alto
PM
7.382
100
100
71,00
399
116
7,82 Cór. Barro Preto
Vitória Brasil
SABESP
1.504
100
100
80,00
81
16
10,00 Cór. Do Cedro
Votuporanga
SAEV Ambiental
88.722
99,79
100
86,10
4.791
675
10,00
9,99 Rio Preto (classe 4)
Cór.Marinheirinho (Sede) e
Córrego Lagoinha (Simonsen)
Introdução
43
Município
Concessão
População
Urbana
Atendimento (%)
Eficiência
Coleta Tratamento
Carga Poluidora
(kg DBO/dia)
Potencial Remanesc.
ICTEM
UGRHI
Tabela 2 – Dados do saneamento básico dos municípios paulistas - 2015. (continua)
Corpo Receptor
Adolfo
SABESP
3.259
100
100
90,00
176
18
10,00 Cor. Sobrado
Avaí
SABESP
3.542
96
100
83,00
191
39
8,42 Córrego Jacutinga
Bady Bassitt
DAE
15.302
97
100
80,00
826
185
8,20 Rib.Borboleta / Rib. Fartura
Balbinos
SABESP
1.460
99
100
74,00
79
21
8,05 Córrego Umirim
Borborema
PM
14.033
98
100
80,00
758
164
8,57 Cór.do Fugido
Cafelândia
SAAE
15.193
100
4
82,00
820
794
1,77 Cór.do Saltinho; Em Bacuriti Cór.do Meio
Dobrada
PM
8.400
100
100
93,00
454
32
9,50 Cor.Dobrada
Elisiário
PM
3.161
100
95
74,00
171
51
7,69 Cór.do Sapo
Guaiçara
PM
10.572
100
100
89,00
571
63
9,50 Cór.Fim
Guarantã
PM
5.673
100
100
12,00
306
270
3,78 Cor. Guarany
Ibirá
SABESP
10.944
98
100
80,20
591
126
8,58 Cór.Mococa
Irapuã
SABESP
6.926
100
100
83,00
374
64
10,00 Cór.Cervinho
Itajobi
DAE
12.664
100
95,4
82,00
684
149
8,52 Rib. Três Pontes
Itápolis
SAAE
38.405
100
100
94,00
2.074
124
9,80 Rio São Lourenço
Jaci
DAE
5.585
95
100
88,00
302
49
9,93 Cór. Do Mangue
Lins
SABESP
75.203
98
100
73,00
4.061
1.156
7,92 Cór. Campestre
Marapoama
PM
2.414
100
100
68,00
130
42
7,92 Cór.Lagoa Seca
Matão
CIA MATONENSE
DE SANEAMENTO
79.941
100
100
97,97
4.317
87
10,00 Rio São Lourenço
Mendonça
PM
4.219
100
100
83,00
228
39
10,00 Rib.dos Bagres
Nova Aliança
DAE
5.431
100
100
70,00
293
88
7,75 Cór.Borboleta
Novo Horizonte
SABESP
36.794
98
100
86,00
1.987
312
9,77 Rib.Três Pontes
Pirajuí
SAAE
19.995
95
40
80,00
1.080
751
4,00 Córrego Dourado Leste
Piratininga
SABESP
11.222
91
100
89,00
606
115
9,37 Rio Batalha
Pongaí
SABESP
2.947
100
100
90,00
159
16
9,70 Cór.da Aldeia
Potirendaba
SAE
15.015
100
100
83,00
811
138
9,70 Cór.Águas Espalhadas
Presidente Alves
SABESP
3.478
98
100
80,60
188
39
8,40 Ribeirão Presidente Alves
Reginópolis
SAAE
5.145
100
0
278
278
1,50 Córrego da Corredeira
Sabino
SAAE
4.826
100
100
89,00
261
29
9,50 Cór. Esgotão
Sales
PM
5.400
100
93
81,00
292
72
7,79 Cór.Capoeirinha e Córrego do Cervinho
Santa Ernestina
SABESP
5.249
98
100
93,00
283
25
9,47 Rib.dos Porcos
Taquaritinga
SAAET
53.631
100
100
85,34
2.896
425
9,70 Rib.dos Porcos
Uru
SABESP
1.062
99
100
97,00
57
2
Urupês
PM
12.018
96
100
80,00
649
151
8,23 Cór.Barreirão
Águas de Santa Bárbara
SABESP
4.519
68
100
83,00
244
106
6,49 Rio Pardo
Alvinlândia
SABESP
2.844
97
100
69,00
154
51
7,51 Cór.Jauzinho
Assis
SABESP
97.161
99
100
81,00
5.247
1.039
9,79 Córrego do Jacu e Ribeirão da Fortuna
Avaré
SABESP
84.609
98
100
93,72
4.569
373
9,47 Cór.do Lajeado/Córrego Barra Grande
Cabrália Paulista
PM
3.799
99
100
92,00
205
18
9,79 Ribeirão Alambari
Campos Novos Paulista
PM
3.761
100
100
80,00
203
41
10,00 Rio Novo
Cândido Mota
SAAE
29.269
93,2
100
57,15
1.581
739
6,36 Cór.do Jacu
Canitar
PM
4.626
100
100
74,00
250
65
8,11 Afl.Cor.Sant`ana
Cerqueira César
PM
17.130
95
95
57,00
925
449
6,19 R.Três Ranchos
Chavantes
PM
11.479
100
100
50,00
620
310
6,55 R.Paranapanema
Cruzália
SABESP
1.462
98
100
82,00
79
16
9,77 Rib.Água da Pintada
17 Duartina
SABESP
11.281
97
100
84,00
609
113
9,76 Córrego Alambari
Echaporã
SABESP
5.030
97
100
91,00
272
32
9,96 Rib. Cascavel
Espírito Santo do Turvo
SABESP
3.953
97
100
83,00
213
42
9,76 Rio Turvo
Fernão
SABESP
908
100
100
81,00
49
9
9,50 Rib.das Antas
Florínea
SABESP
2.485
90
100
91,00
134
24
9,65 Rib.Água do Pântano
Gália
SABESP
5.138
100
100
88,00
277
33
9,50 Rib.das Antas
Iaras
SABESP
3.546
91
100
92,00
191
31
9,67 Água da Limeira
Ibirarema
PM
6.813
98,6
100
86,00
368
56
9,78 Rib.Pau d'Alho
Itatinga
SABESP
17.954
95
100
82,91
969
206
8,24 Rio Novo
João Ramalho
PM
3.771
99
100
90,00
204
22
9,49 Cor.Água Bonita
Lucianópolis
SABESP
1.875
100
100
88,00
101
12
9,80 Cór.Água da Rosa
Lupércio
SABESP
4.039
100
100
81,00
218
41
9,50 Cór.Santo Anastácio
16
9,49 Cór.do Uru
44
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Município
Concessão
População
Urbana
Atendimento (%)
Eficiência
Coleta Tratamento
Carga Poluidora
(kg DBO/dia)
Potencial Remanesc.
ICTEM
UGRHI
Tabela 2 – Dados do saneamento básico dos municípios paulistas - 2015. (continua)
Corpo Receptor
Maracaí
SABESP
12.614
96
100
88,00
681
106
9,74 Rib.do Cervo e Rib.Água das Anhumas
Ocauçu
PM
3.435
93,1
100
81,00
185
46
7,80 Cor.Tarumã
Óleo
SABESP
1.733
89
17
80,00
94
82
2,38 Córrego Lajeado
Ourinhos
ÁGUAS ESMERALDA
107.437
98
87
84,62
5.802
1.616
Palmital
SAAE
20.266
100
100
87,00
1.094
142
9,80 Cór.Água Parada
Paraguaçu Paulista
SABESP
40.597
100
100
77,00
2.192
504
8,51 Rib.do Alegre e do Sapé
Pardinho
SABESP
4.814
88
100
94,00
260
45
9,52 Rio Pardo
Paulistânia
SABESP
1.253
86
100
80,00
68
21
7,56 Córrego Pinheirinho
Pedrinhas Paulista
SABESP
2.593
98
100
90,00
140
17
9,97 R.Pedrinhas
SABESP
2.704
100
100
80,00
146
29
9,80 Cór. Pari-Veado
Pratânia
SABESP
3.805
95
100
84,00
205
42
8,61 Rios da Prata e Claro
Quatá
SABESP
12.860
99
100
84,00
694
117
9,49 Rib.Água da Bomba
Rancharia
PM
26.702
93
100
82,05
1.442
342
8,35 Cór.Água da Lavadeira e Água da Rancharia
Ribeirão do Sul
SABESP
3.390
93
100
77,00
183
52
7,85 Rib.dos Pintos
Salto Grande
PM
8.328
67,7
100
62,00
450
261
5,24 Rios Paranapanema e Novo
Santa Cruz do Rio Pardo
SABESP
42.633
95
100
91,00
2.302
312
9,93 Rio Pardo
São Pedro do Turvo
PM
5.415
100
100
83,00
292
50
9,80 Rio São João
Tarumã
SABESP
13.368
98
100
85,00
722
121
9,77 Rib.do Tarumã
Ubirajara
SABESP
3.417
92
100
83,00
185
44
8,14 Córrego São João
Aparecida d'Oeste
SABESP
3.601
96
100
89,00
194
28
9,94 Cór.do Boi
Auriflama
SABESP
13.639
96
100
81,00
737
164
8,49 Córrego do Limoeiro
Dirce Reis
SABESP
1.342
96
100
82,00
72
15
8,26 Cór.Marimbondo
Floreal
SABESP
2.445
99
100
75,00
132
34
8,31 Córrego Grotão
General Salgado
SABESP
9.333
92
100
84,40
504
113
8,13 Cór.Buritis
Guzolândia
SABESP
4.316
97
100
90,00
233
30
9,66 Cór. Do Bagre
Ilha Solteira
PM
30.209
90,8
100
83,00
1.631
402
8,26 Rio Paraná
Jales
SABESP
46.036
98
100
68,00
2.486
829
7,80 Cór.Marimbondo
Marinópolis
SABESP
1.700
98
100
92,00
92
9
Monte Aprazível
SABESP
21.726
93
100
95,89
1.173
127
9,90 Rio São José dos Dourados
Neves Paulista
DAE
8.129
96
100
68,00
439
152
7,38 Córrego Jacutinga
Nhandeara
SABESP
9.156
99
100
49,08
494
254
6,64 Cór.Cabeceira Comprida / Cór.do Perdido
18 Nova Canaã Paulista
SABESP
846
74
100
80,00
46
19
6,96 Solo
Palmeira d'Oeste
SABESP
7.277
93
100
89,00
393
68
9,90 Cór. Laranjeiras
Pontalinda
SABESP
3.679
99
100
89,00
199
24
9,69 Cór.Lajeado
Rubinéia
SABESP
2.518
73
100
87,50
136
49
7,25 Cór.Jacu
Santa Fé do Sul
SAAE
30.114
100
100
85,60
1.626
234
9,70 Cór.da Mula e Cór.Jacu Queimado
Santa Salete
SABESP
862
94
100
80,00
47
12
8,30 Cór.da Paca e Perdizes
Santana da Ponte Pensa
SABESP
1.064
97
100
75,00
57
16
8,18 Rib. Pororoca
São Francisco
SABESP
2.217
97
100
80,00
120
27
8,50 Cór.Botelho
São João das Duas Pontes SABESP
1.996
89
100
80,00
108
31
7,96 Có. Da Lingüiça
São João de Iracema
DAE
1.538
100
100
81,00
83
16
9,50 Cór.Saltinho
Sebastianópolis do Sul
SABESP
2.582
99
100
81,00
139
28
9,99 Córrego do Januário Amaral
Suzanápolis
DAE
2.498
95
100
92,00
135
17
9,93 Cór.da Perdida
Três Fronteiras
SABESP
4.846
90
100
80,00
262
73
8,03 Cór.Marruco
Alto Alegre
SABESP
3.291
94
100
83,74
178
38
8,23 Córrego do Coroados
Andradina
ÁGUAS DE
ANDRADINA
53.433
98
100
74,85
2.885
769
7,94 Cór.Pereira Jordão, da Figueira e São Pedro
Araçatuba
SANEAR
189.042
98
100
77,60
10.208
2.445
Avanhandava
PM
10.753
100
100
87,20
581
74
9,70 Cór.Alambari e Cór.Jacutinga
Barbosa
PM
6.027
100
100
80,00
325
65
9,70 Cór.Barbosinha e R.Tietê
Bento de Abreu
SABESP
2.631
99
100
81,00
142
28
9,69 Rib.Azul
Bilac
PM
7.064
100
100
91,00
381
34
9,70 Cór.da Colônia
Birigui
PMB
114.824
98
100
76,00
6.200
1.582
Braúna
PMB
4.769
100
100
87,00
258
33
9,70 Córrego Água Limpa
Brejo Alegre
SABESP
2.270
85
100
84,00
123
35
7,62 Cór.do Macuco
Buritama
PM
15.624
100
100
77,00
844
194
8,51 Rib.Palmeiras
17 Platina
19
7,76 Rios Pardo, Paranapanema e Cór. Jacuzinho
9,97 Cór.Três Barras
8,11 Ribeirão Baguaçu e Corrego Lafon.
8,01 Ribeirão Baixotes
Introdução
45
Município
Concessão
População
Urbana
Atendimento (%)
Eficiência
Coleta Tratamento
Carga Poluidora
(kg DBO/dia)
Potencial Remanesc.
ICTEM
UGRHI
Tabela 2 – Dados do saneamento básico dos municípios paulistas - 2015. (continua)
Corpo Receptor
Castilho
ÁGUAS DE CASTILHO
15.001
98,5
100
86,10
810
123
9,68 Rib.Guatapará e Cór.S.Roberto
Coroados
SABESP
4.659
94
100
86,00
252
48
9,61 Cór.do Campo
Gastão Vidigal
SABESP
4.107
99
100
82,00
222
42
9,69 Cór.Brioso e Solo
Glicério
SABESP
3.510
97
100
80,72
190
41
8,54 Água Limpa
Guaraçaí
PM
6.726
100
100
68,00
363
116
7,62 Ribeirão Iguatemi e Córrego Plano Alto
Guararapes
PM
29.942
100
100
28,89
1.617
1.150
Itapura
PM
3.769
85
100
70,00
204
82
7,14 Disposto Rio Tietê,reservatório hidrelétrico.
José Bonifácio
PM
32.199
100
77
80,84
1.739
656
6,90 Cór.Cerradão
Lavínia
PM
5.170
95
100
78,00
279
72
7,94 Córrego Barreirão
Lourdes
SABESP
1.848
99
100
83,00
100
18
9,99 Cór.das Pedras
Macaubal
PM
7.100
99,5
100
58,00
383
162
6,74 Ribeirão Ponte Nova
Magda
SABESP
2.667
96
100
69,00
144
49
7,75 Córrego Talhados
Mirandópolis
DAEM
25.851
100
100
75,00
1.396
349
8,08 Ribeirão Claro.
Monções
SABESP
1.925
95
100
79,00
104
26
8,00 Córrego do Saltinho
Murutinga do Sul
PM
2.714
100
100
37,00
147
92
5,60 Cór.Seco
SABESP
4.295
94
100
79,00
232
60
7,94 Cór. Cachoeira
806
100
100
80,00
44
9
10,00 Córrego Açoita Cavalo
19 Nipoã
5,08 Rib.Barra Grande e Córrego Frutal
Nova Castilho
DAE
Nova Luzitânia
SABESP
3.448
99
100
87,00
186
26
9,69 Cór.do Matadouro
Penápolis
DAEP
59.284
100
100
70,00
3.201
960
7,75 Rib.Lajeado
Pereira Barreto
SAAE
23.987
98
100
85,00
1.295
216
9,97 Cór.Pederneiras
Planalto
SABESP
4.171
97
100
79,00
225
53
8,14 Cór.São Jerônimo
Poloni
SABESP
5.192
99
100
80,00
280
58
8,63 Cór. Barreirinho
Promissão
SAAEP
32.677
100
100
79,00
1.765
371
8,14 Rib.dos Patos
Rubiácea
SABESP
1.708
96
100
85,25
92
17
9,64 Cór.do Matadouro
Sto Antônio do Aracanguá PM
6.402
100
80
70,00
346
152
6,84 Cór.da Mata
Sud Mennucci
SABESP
6.628
98
100
87,12
358
52
9,97 Cór.Campestre
Turiúba
SABESP
1.644
97
100
86,00
89
15
9,66 Cór.Barreiro
Ubarana
PM
5.412
100
100
68,00
292
94
7,92 Cór.Bocaina
União Paulista
SABESP
1.343
98
100
75,00
73
19
7,95 Rib.Santa Bárbara
Valparaíso
DAEV
23.772
100
100
55,80
1.284
567
6,83 Cór Primavera e Cór.do Suspiro
Zacarias
SABESP
2.025
95
100
80,00
109
26
8,07 Córego da Arribada
Álvaro de Carvalho
SABESP
3.193
100
100
91,00
172
16
9,50 Cór.Santa Cecília
Arco-Íris
SABESP
1.077
99
100
79,00
58
13
8,07 Cór.do Sumidouro
Clementina
PM
7.618
100
100
75,15
411
102
7,88 Cór.C.
Dracena
EMDAEP
42.332
100
100
82,00
2.286
411
9,70 Córregos das Marrequinhas e Marrecas
Gabriel Monteiro
SABESP
2.325
100
100
80,00
126
25
9,50 Cór.Águas Claras
Garça
SAAE
40.478
100
100
88,80
2.186
245
9,50 Rib. da Garça e Rio Tibiriçá
Getulina
SAAE
8.734
100
100
88,00
472
57
9,50 Cór.Gavanheri
Guaimbê
SAAE
4.977
99
99
74,00
269
74
7,68 Rib.Guaimbê
Herculândia
PM
8.451
100
100
87,56
456
57
9,50 Cor.da Água Boa e Rib. Iacri
Iacri
SABESP
5.099
100
100
81,00
275
52
9,70 Cór.Jurema
Júlio Mesquita
PM
4.458
95
100
81,00
241
55
7,93 Cor.do Dudu
Lucélia
SABESP
18.357
98
100
80,00
991
214
8,57 Cór. Boa Esperança
SABESP
5.052
100
100
88,00
273
33
9,50 Ribeirão Luiziânia
Monte Castelo
PM
3.310
100
100
72,00
179
50
8,18 Rib. Galante
Nova Guataporanga
SABESP
1.989
100
100
90,00
107
11
10,00 Cór. Costas
Nova Independência
PM
2.859
100
100
55,00
154
69
7,08 Corrego Independência
Pacaembu
PM
10.519
83,55
79,2
93,95
568
215
6,98 Cór. Iracema e Pacaembu
Panorama
PM
14.998
94
100
73,00
810
254
7,57 Rib. Das Marrecas
Parapuã
SABESP
9.104
100
100
89,00
492
54
9,50 Cór. Alheiro
Paulicéia
PM
5.802
55
100
70,00
313
193
5,33 Cór. Itaí
Piacatu
SABESP
5.062
100
100
79,00
273
57
8,34 Córrego Bela Vista
Pompéia
SAAE
19.887
99,13
94
80,62
1.074
267
7,78 Cór.Cabeça de Porco e Ribeirão do Futuro
Queiroz
SABESP
2.689
100
100
60,00
145
58
6,90 Cór.Matadouro
Quintana
SABESP
5.891
98
100
78,00
318
75
7,94 Rib.Iacri, Cór.Mercedes e Cór.Veado
Rinópolis
PM
8.808
100
100
66,00
476
162
7,29 Cór.Andorinha
20 Luiziânia
46
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Município
22
População
Urbana
Atendimento (%)
Eficiência
Coleta Tratamento
Carga Poluidora
(kg DBO/dia)
Potencial Remanesc.
Corpo Receptor
Salmourão
SABESP
4.621
100
100
87,00
250
32
10,00 Cór.Cupri
Santa Mercedes
SABESP
2.550
100
100
82,00
138
25
10,00 R. das Marrecas
Santópolis do Aguapeí
SABESP
4.453
100
100
68,00
240
77
7,42 Cór.Fartura
PM
1.736
100
100
80,00
94
19
10,00 Cór.São João do pau d'alho
Tupã
SABESP
63.018
100
100
85,00
3.403
510
9,50 Rib.Afonso XIII
Tupi Paulista
PM
11.903
100
100
75,70
643
156
8,12 Rib. Galante
Vera Cruz
PM
9.561
95
100
84,00
516
104
8,11 Cór.Ipiranga
Adamantina
SABESP
33.131
100
100
89,00
1.789
197
10,00 Rib. dos Ranchos e Boa Esperança
Alfredo Marcondes
SABESP
3.431
99
100
83,00
185
33
9,99 Córrego Montalvão
Álvares Machado
SABESP
22.212
98
100
89,00
1.199
153
9,97 Cór. do Limoeiro (ETE de Pres. Prudente).
Bastos
SABESP
18.146
100
100
83,00
980
167
9,50 Rib.da Sede
Borá
SABESP
651
100
100
92,00
35
3
9,70 Cór.do Borá
Caiabu
SABESP
3.424
99
100
85,30
185
29
9,99 Cór.Água da Paineira.
Emilianópolis
SABESP
2.621
98
100
88,00
142
19
9,97 Cór.Sto Antônio
Flora Rica
SABESP
1.322
100
100
92,00
71
6
10,00 Cór. Afl. Do Ribeirão Perobal
Flórida Paulista
SABESP
11.046
100
100
85,45
596
87
9,70 Cór.Matadouro e Cór. Indaia
Indiana
PM
4.223
95
100
72,00
228
72
7,37 Cór. Acampamento
Inúbia Paulista
SABESP
3.397
100
100
83,00
183
31
9,70 Ribeirão dos Macacos
Irapuru
PM
5.788
97
100
81,00
313
67
8,56 Cór.Patrimônio
Junqueirópolis
PM
16.501
92,4
100
41,00
891
553
5,55 Cór. Ponte Seca e Caingangues.
Lutécia
SABESP
2.171
100
100
92,00
117
9
9,80 Cór.Boa Esperança
Mariápolis
SABESP
3.262
100
100
83,00
176
30
9,70 Córrego Águas Floridas.
Marília
ÁGUAS DE MARÍLIA
222.426
80
0
12.011
12.011
Martinópolis
PM
21.677
99
100
81,36
1.171
228
9,99 Córrego Capão Bonito
Oriente
SABESP
5.998
100
100
84,00
324
52
9,50 Cór.Jatobá
Oscar Bressane
SABESP
2.164
99
100
88,00
117
15
9,49 Cór.do Saltinho
Osvaldo Cruz
SABESP
29.182
100
100
74,00
1.576
410
8,01 Cór. Wallesburgo
Ouro Verde
PM
7.663
95
100
86,00
414
76
9,93 Ribeirão São Bento
Piquerobi
SABESP
2.777
92
100
85,00
150
33
8,46 Cór. Da Represa.
Pracinha
SABESP
1.696
100
100
84,00
92
15
10,00 Ribeirão dos Macacos.
Ribeirão dos Índios
SABESP
1.899
100
100
87,00
103
13
10,00 Afl. Rib.dos Indios
Sagres
SABESP
1.865
100
100
92,00
101
8
10,00 Afl. do Cór. Queixada
Santo Expedito
SABESP
2.665
99
100
90,00
144
16
9,99 Cór. Santo Expedito.
Anhumas
SABESP
3.273
97
100
85,00
177
31
9,96 Córrego São Pedro
Caiuá
PM
2.130
99
100
78,00
115
26
8,00 Ribeirão Caiuazinho
Estrela do Norte
SABESP
2.181
97
100
85,00
118
21
9,96 Rio Rebojo
Euclides da Cunha Paulista SABESP
6.147
91
100
82,00
332
84
8,22 Rio Paranapanema
Iepê
PM
7.138
95
100
90,00
385
56
9,93 Rib.dos Patos
Marabá Paulista
SABESP
2.419
97
100
83,00
131
25
9,96 Córrego Sagui.
Mirante do Paranapanema SABESP
10.586
94
100
93,00
572
72
9,91 Cór. da Figueira
Nantes
PM
2.675
98
100
85,00
144
24
9,97 Cór. Coroado.
Narandiba
SABESP
3.371
99
100
87,00
182
25
9,99 Cór. Laranjeira
Pirapozinho
SABESP
25.259
95
100
83,00
1.364
288
8,55 Rib.Pirapozinho
Presidente Bernardes
SABESP
10.492
92
100
83,00
567
134
8,34 Cór.Barro Preto e Cór.Guarucaia
Presidente Epitácio
SABESP
40.614
92
100
86,00
2.193
458
8,52 Rio Paraná
Presidente Prudente
SABESP
217.638
100
100
88,44
11.752
1.358
Presidente Venceslau
PM
37.702
98
0
2.036
2.036
Regente Feijó
SABESP
18.188
100
100
86,33
982
134
10,00 Cór. Imbiri e Cór. Da Represa
Rosana
SABESP
14.866
97
100
86,00
803
133
9,96 Rio Paranapanema
Sandovalina
SABESP
2.844
97
100
82,00
154
31
8,63 Rib. Taquaruçú
Santo Anastácio
SABESP
19.609
98
100
84,55
1.059
182
9,97 Cor.7 de Setembro e Cór. Da Figueira
Taciba
SABESP
5.188
98
100
81,00
280
58
8,63 Cór. da Formiga
Tarabai
SABESP
6.626
99
100
74,00
358
96
7,95 Ribeirão do Rebojo
Teodoro Sampaio
SABESP
18.412
97
100
83,48
994
189
9,96 R.Paranapanema
Somatória
42.573.000
---
---
---
Média
---
91
63
87
20 São João do Pau d'Alho
21
Concessão
ICTEM
UGRHI
Tabela 2 – Dados do saneamento básico dos municípios paulistas - 2015. (conclusão)
Estado de São Paulo
2.298.942 1.044.688
---
---
1,20
Cór.Cascatinha, do Pombo, do Barbosa,
Palmital, Cincinatina e Rib.dos Índios
9,70 R.Mandaguari, Cór.Limoeiro e Cór.da Anta.
1,47 Rib.Veado e Cór. Santo Anastacio
---
---
6,25
---
1
1 • Conceitos e Metodologia
Neste capítulo, são apresentados alguns conceitos relativos ao monitoramento da CETESB e as metodologias selecionadas para o acompanhamento da qualidade das águas: as redes de monitoramento e as variáveis
de qualidade de água doce adotadas, bem como os índices de qualidade de água e do sedimento adotados.
1.1 Qualidade das Águas Doces
De acordo com a Resolução CONAMA nº 357 de 17 de março de 2005 e suas alterações (Anexo A),
as águas superficiais doces, salobras e salinas são classificadas, segundo a qualidade requerida para seus usos
preponderantes, em treze classes de qualidade.
Para cada um dos usos e classes de qualidade são estabelecidas condições de qualidade por meio de
variáveis (1) descritivas, tais como materiais flutuantes não naturais, óleos e graxas, substâncias que propiciam gosto ou odor, corantes provenientes de fontes antrópicas, resíduos sólidos objetáveis e toxicidade e;
(2) quantitativas, tais como pH, DBO, OD, substâncias orgânicas, metais totais e dissolvidos, densidade de
cianobactérias, teor de clorofila, entre outras, onde existem faixas de concentração permitidas. O limite
máximo permissível das variáveis para cada classe de água é denominado de padrão de qualidade.
Salienta-se que o enquadramento dos corpos hídricos, respeitando os padrões de qualidade, consiste
numa meta a ser atingida ao longo do tempo. Portanto, os dados de qualidade atuais dos corpos hídricos do
Estado de São Paulo podem não atender às respectivas classes estabelecidas. Desta forma, ressalta-se que as
ações de controle de poluição de fontes pontuais (origem doméstica e industrial) ou difusas (origem urbana
e agrícola) devem caminhar no sentido de promover a adequação da qualidade dos corpos hídricos na sua
respectiva classe de qualidade.
1.1.1 Redes de Monitoramento
O monitoramento da qualidade das águas superficiais em corpos d´água doce, como rios e reservatórios, é constituído por três redes de amostragem manual e uma rede automática, descritas na Tabela 1.1,
objetivando um diagnóstico dos usos múltiplos do recurso hídrico.
48
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Tabela 1.1 – Redes de monitoramento de água doce – 2015
Monitoramento
CETESB
Objetivos
Início de
Operação
Pontos
Frequência
Variáveis
Rede Básica
Fornecer um diagnóstico geral dos recursos
hídricos no Estado de São Paulo.
1974
425
Bimestral
Físicas Químicas
Biológicas
Rede de Sedimento
Complementar o diagnóstico da
coluna d’água.
2002
32
Anual
Físicas Químicas
Biológicas
Balneabilidade de Rios
e reservatórios
Informar as condições da água para recreação
de contato primário/banho à população.
1994
30
Semanal /
Mensal
Biológicas
Monitoramento
Automático
Controle de fontes poluidoras domésticas e
industriais, bem como controle da qualidade
da água destinada ao abastecimento público.
1998
14
Horária
Físicas Químicas
Para atender adequadamente aos seus objetivos e melhorar sua representatividade nas bacias
hidrográficas do Estado, essas redes sofrem sucessivas ampliações e adequações na malha de pontos.
O aperfeiçoamento sistemático da rede atende, assim, a diversos objetivos inerentes ao monitoramento de
qualidade das águas, destacando-se:
•
Necessidades de acompanhar o crescimento populacional;
•
Diversificação das indústrias no Estado;
•
Programas de controle da poluição das águas desenvolvidos pela CETESB;
•
Diagnóstico dos mananciais utilizados para o abastecimento público.
O processo de evolução do programa de monitoramento da CETESB está baseado na busca contínua de
um melhor e mais eficiente diagnóstico dos recursos hídricos. Esse processo considera o avanço científico, os
projetos do Governo do Estado, bem como as demandas das Agências Ambientais, das Prefeituras Municipais
e dos Comitês das Bacias Hidrográficas. O Gráfico 1.1 permite constatar o aumento do número de pontos de
amostragem ao longo dos últimos 10 anos.
Gráfico 1.1 – Evolução dos pontos de amostragem por programa de monitoramento de água doce.
Ao longo do tempo, além das ampliações do número de pontos de amostragem, várias modificações foram
introduzidas como, por exemplo, a adequação das frequências de coletas e inclusão de novas variáveis de qualidade.
Conceitos e Metodologia
49
1.1.2 Variáveis de Qualidade das Águas e do Sedimento
As variáveis de qualidade das águas e do sedimento podem ser integradas para a avaliação dos
ambientes aquáticos e, dependendo dos usos da água pretendidos, variáveis e índices específicos são
adotados para indicar a qualidade das águas. Os significados ambiental e sanitário dessas variáveis, bem
como as respectivas metodologias analíticas e de amostragem são apresentadas no Apêndice D.
A seleção das variáveis de qualidade é determinada em função do tipo de monitoramento: rede básica,
balneabilidade, sedimentos e automático. Para a rede básica, a escolha das variáveis está direcionada em
função dos usos da água verificados em campo.
1.1.2.1 Variáveis da Rede Básica
A grande quantidade e as diferentes formas de aporte de poluentes que podem estar presentes nas
águas superficiais tornam inexequível a análise sistemática de todas as substâncias. Por esse motivo, a
CETESB faz a determinação de cerca de 60 variáveis de qualidade da água (físicas, químicas, hidrobiológicas,
microbiológicas e ecotoxicológicas) consideradas mais representativas (Tabela 1.2). Essas variáveis são determinadas em, pelo menos, 70% da rede básica.
Em função da necessidade de estudos específicos de qualidade de água em determinados trechos
de rios ou reservatórios, com vistas a diagnósticos mais detalhados, outras variáveis podem ser determinadas, tanto em função do uso e ocupação do solo na bacia hidrográfica contribuinte, tipologia industrial,
quanto pela ocorrência de algum evento excepcional.
Tabela 1.2 – Variáveis de qualidade da Rede Básica (água doce)
Monitoramento
Grupo
Principais Variáveis*
Variáveis Adicionais**
Físicos
Condutividade, Sólido Dissolvido Total, Sólido Total,
Temperatura da Água, Temperatura do Ar, Turbidez
Cor Verdadeira, Nível d'água, Salinidade,
Transparência, Vazão
Químicos
Alumínio Dissolvido, Alumínio Total, Bário Total,
Cádmio Total, Carbono Orgânico Total, Chumbo
Total, Cloreto Total, Cobre Dissolvido, Cobre Total,
Cromo Total, DBO (5, 20), Ferro Dissolvido, Ferro
Total, Fósforo Total, Manganês Total, Mercúrio Total,
Níquel Total, Nitrogênio Amoniacal, Nitrogênio
Kjeldahl, Nitrogênio-Nitrato, Nitrogênio-Nitrito,
Oxigênio Dissolvido, pH, Potássio, Sódio,
Subst. Tensoat. reagem c/ Azul Metileno, Zinco Total
Alcalinidade Total, Arsênio Total, Bifenilas
Policloradas (PCBs), Boro Total, Carbono
Orgânico Dissolvido, Compostos Orgânicos
Voláteis (COVs)a, Compostos Orgânicos
Semi-Voláteis (Semi-COVs)a, DQO, Dureza,
Fenóis Totais, Fluoreto Total, Herbicidasb,
Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (HPAs)c,
Microcistinas, Óleos e Graxas, Pesticidas
Organocloradosd, Pesticidas Organofosforadose,
Potencial de Formação de THM, Saxitoxina
Hidrobiológicos
Clorofila-a e Feofitina a
Comunidades Fitoplanctônica e Zooplanctônica
Microbiológicos
Escherichia coli
Giardia e Cryptosporidium
Ecotoxicológicos
Ensaio de Toxicidade Crônica com o
microcrustáceo Ceriodaphnia dubia
Ensaio de Toxicidade Aguda com a bactéria
luminescente - Vibrio fischeri (Sistema Microtox®),
Ensaio de Mutação Reversa (Teste de Ames)e
Rede Básica
Bioanalíticos
* Principais Variáveis - monitoradas em mais de 70% dos pontos do rede
** Variáveis Adicionais - monitoradas em menos de 70% dos pontos do rede
a, b, c, d e e As variáveis que compõem esses grupos estão descritas no Apêndice E
Atividade Estrogênica por BLYES
50
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
As medições de vazão nos corpos d’água são realizadas pela CETESB em parceria com o DAEE –
Departamento de Água e Energia Elétrica do Estado de São Paulo. Os resultados são obtidos pela medição
direta da vazão nos corpos d’água ou pela leitura de régua, simultaneamente à amostragem da água. No caso
das medições feitas por meio das réguas para se determinar a vazão, são utilizadas curvas-chave, as quais
devem ser ajustadas periodicamente.
Em 2015, a Rede Básica gerou um volume de dados correspondente aos resultados de aproximadamente 106.000 análises físicas, químicas, biológicas, ecotoxicológicas e bioanalíticas.
O Apêndice E apresenta as variáveis e a quantidade de resultados por ponto de amostragem em 2015.
1.1.2.2 Variáveis da Rede de Sedimento
O sedimento tem sido cada vez mais utilizado em estudos de avaliação da qualidade de ecossistemas
aquáticos, por retratar condições históricas da influência de atividades antrópicas sobre esses ambientes, nem
sempre detectáveis pelo uso de variáveis da água. A presença de contaminantes no sedimento potencializa
a transferência destes para a coluna d’água. A mobilização de contaminantes da fase sólida para a fase dissolvida pode ocorrer por meio do revolvimento do sedimento, por exemplo, em virtude do aumento da vazão
e das chuvas ou por atividades que interfiram com o leito do rio como dragagens (seja de desassoreamento
ou aprofundamento da calha), passagem de dutos, construção de pilares de sustentação de pontes, dentre
outras atividades.
Na Tabela 1.3, são apresentadas as variáveis de qualidade de sedimento (físicas, químicas, hidrobiológicas e toxicológicas) utilizadas pela CETESB em sua avaliação.
Tabela 1.3 – Variáveis de qualidade da Rede de Sedimento.
Monitoramento
Grupo
Físicos
Químicos
Rede de
Sedimento
Variáveis
Granulometria (Areia, Silte e Argila), Série de Sólidos (Fixos, Totais e Voláteis) e Umidade.
a) Inorgânicas: Arsênio, Alumínio, Cádmio, Chumbo, Cobre, Cromo, Escândio, Fósforo, Ferro,
Manganês, Mercúrio, Níquel, Nitrogênio Kjeldahl e Zinco.
b) Orgânicas: Carbono Orgânico Total, Compostos Orgânicos Voláteis e Semi-Voláteis, Dioxinas,
Dioxin-Like PCB’sa, Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (HPAs)b; Pesticidas Organocloradosc e
Bifenilas Policloradas (PCB’s)d,
Microbiológicos
Escherichia coli e Clostridium perfringens
Hidrobiológicos
Comunidade Bentônica
Toxicológicas
Deformidade em mento de Chironomus sp., Ensaio de Toxicidade Aguda com a bactéria
luminescente – V. fischeri (Sistema Microtox); ensaio de Toxicidade Aguda/Subletal com o
anfípodo Hyalella azteca e ensaio de Mutação Reversa (teste de Ames)
a, b, c e d - As variáveis que compõem estes grupos estão descritas no Apêndice E
Desde 2014, tem sido realizado o perfil sedimentar de metais em alguns rios e reservatórios, com o
objetivo de 1) avaliar a distribuição destes em profundidade e; 2) correlacionar o perfil obtido com o histórico
de uso e ocupação do solo e, consequentemente, com potenciais contribuições antrópicas.
Conceitos e Metodologia
51
1.1.2.3 Variáveis da Rede de Balneabilidade
A variável Escherichia coli foi determinada em todos os pontos da rede de balneabilidade, exceto no
Rio Perequê (PERE 02601) aonde o indicador utilizado foi Enterococos. O indicador Coliformes Termotolerantes
também pode ser utilizado.
1.1.2.4 Variáveis do Monitoramento Automático
As variáveis Oxigênio Dissolvido, Temperatura, pH, Condutividade Elétrica e Turbidez são medidas com
frequência horária em estações de monitoramento automático.
1.1.3 Índices de Qualidade das Águas e do Sedimento
Os índices são utilizados para fornecer uma visão geral da qualidade da água, pois integram os resultados de diversas variáveis através de um único indicador. Assim, para transmitir uma informação passível de
compreensão pelo público em geral, a CETESB utiliza índices específicos que refletem a qualidade das águas
de acordo com seus usos pretendidos.
A composição e o cálculo completo dos diferentes índices aplicados pela CETESB são apresentados no
Apêndice C.
1.1.3.1 IQA – Índice de Qualidade das Águas
Para o cálculo do IQA, são consideradas variáveis de qualidade que indicam principalmente o
lançamento de efluentes sanitários para o corpo d’água, fornecendo uma visão geral sobre as condições de
qualidade das águas superficiais. Este índice, calculado em todos os pontos da Rede Básica, também pode
indicar alguma contribuição de efluentes industriais, desde que sejam de natureza orgânica biodegradável.
Resumidamente, para cálculo do IQA é estabelecida uma pontuação na qualidade (q) que varia de 0 a 100
para cada uma das nove variáveis que entram na composição do índice. A qualidade (q) é elevada à ponderação
(w) correspondente à importância da variável. O IQA é obtido multiplicando-se cada componente (qw).
1.1.3.2 IAP – Índice de Qualidade das Águas Brutas para Fins de Abastecimento Público
O IAP é o índice utilizado pela CETESB para indicar as condições de qualidade das águas para fins
de abastecimento público. Além das variáveis consideradas no IQA, são avaliadas as substâncias tóxicas e
as variáveis que afetam a qualidade organoléptica da água.
O IAP é o produto da ponderação dos resultados atuais do IQA (Índice de Qualidade de Águas)
e do ISTO (Índice de Substâncias Tóxicas e Organolépticas).
O ISTO é composto pelos grupos: ST - Grupo de variáveis que indicam a presença de substâncias
tóxicas (Potencial de Formação de Trihalometanos - PFTHM, Número de Células de Cianobactérias, Cádmio,
Chumbo, Cromo Total, Mercúrio e Níquel) e SO - grupo de variáveis que afetam a qualidade organoléptica da
52
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
água (Ferro, Manganês, Alumínio, Cobre e Zinco). Para cada variável do ISTO são atribuídos valores de limite
inferior, geralmente correspondente ao padrão de potabilidade da Portaria Ministério da Saúde no. 2914/2011
e valores para o limite superior, em geral correspondente ao padrão Classe 03 da Resolução CONAMA
nº. 357/05. O ISTO é determinado por meio de manipulações algébricas descritas no Apêndice C.
O IAP é calculado apenas nos pontos coincidentes com as captações utilizadas para abastecimento
público ou em locais de transposição de águas para outros reservatórios que são utilizados para abastecimento.
1.1.3.3 IVA – Índice de Qualidade das Águas para Proteção da Vida Aquática
O IVA é utilizado para avaliar a qualidade das águas para a proteção da vida aquática, incluindo no seu
cálculo as variáveis essenciais para os organismos aquáticos (Oxigênio Dissolvido, pH e Toxicidade por meio
de ensaio ecotoxicológico com Ceriodaphnia dubia), as substâncias tóxicas e o grau de trofia.
O cálculo do IVA é priorizado em pontos que estão enquadrados em classes que preveem a proteção da
vida aquática excluindo-se, assim, os corpos hídricos Classe 04 (CONAMA 357/05).
O IVA é obtido integrando-se os resultados do IET e do IPMCA. O IET (índice de Estado Trófico)
estabelece o grau de trofia do ambiente e o IPMCA (Índice de Variáveis Mínimas para a Preservação da
Vida Aquática) avalia a qualidade da água em termos ecotoxicológicos. O IPMCA é composto por dois
grupos: ST (Grupo de Substâncias Tóxicas) e SE (Grupo de Variáveis Essenciais). O resultado do IMPCA é
obtido por meio de manipulações algébricas das ponderações de cada variável, as quais variam de 1 a 3,
de acordo com a concentração de cada variável encontrada na amostra. A descrição completa do cálculo do
IVA consta no Apêndice C.
1.1.3.4 IET – Índice do Estado Trófico
O Índice do Estado Trófico classifica os corpos d’água em diferentes graus de trofia, ou seja,
avalia a qualidade da água quanto ao enriquecimento por nutrientes e seu efeito relacionado ao crescimento
excessivo das algas e cianobactérias.
Para o cálculo do IET, são consideradas as variáveis Clorofila a e Fósforo Total. O IET é a média aritmética dos IET de cada componente, calculado por uma equação específica, descrita no Apêndice C.
O IET é calculado prioritariamente nos pontos em cuja classe está prevista a proteção da vida aquática.
1.1.3.5 ICF, ICZ e ICB – Índice da Comunidade Fitoplanctônica, Índice da Comunidade
Zooplanctônica e Índice da Comunidade Bentônica
Os índices de comunidades complementam a avaliação do IVA, fornecendo o diagnóstico ambiental por meio dos grupos de organismos fitoplanctônicos (ICF), zooplanctônicos (ICZ) e bentônicos (ICB),
com base em informações como: densidade, dominância, diversidade e outras métricas, para a classificação
dos diferentes meios.
Conceitos e Metodologia
53
1.1.3.6 IB – Índice de Balneabilidade
O Índice de Balneabilidade visa avaliar a qualidade de água para fins de recreação de contato primário,
sendo aplicado em praias de águas interiores, localizadas em rios e reservatórios.
Os reservatórios em melhores condições são avaliados mensalmente. Já aqueles impactados por
lançamentos de efluentes domésticos são avaliados com frequência semanal.
A classificação anual é baseada nas classificações semanais/mensais das praias em Própria ou
Imprópria, ao longo do ano.
A Tabela 1.4 apresenta as categorias e faixas de classificação os índices de qualidade de água.
Tabela 1.4 – Categorias e faixas de classificação dos Índices de Qualidade de Água
Índice de Qualidade
Categoria
IQA
Ótima
79 < IQA ≤ 100
Boa
51 < IQA ≤ 79
Regular
36 < IQA ≤ 51
Ruim
19 < IQA ≤ 36
Péssima
IQA ≤ 19
IAP
Ótima
79 < IAP ≤ 100
Boa
51 < IAP ≤ 79
Regular
36 < IAP ≤ 51
Ruim
19 < IAP ≤ 36
Péssima
IAP ≤ 19
IVA
Ótima
IVA ≤ 2,5
Boa
2,6 ≤ IVA ≤ 3,3
Regular
3,4 ≤ IVA ≤ 4,5
Ruim
4,6 ≤ IVA ≤ 6,7
Péssima
IVA ≥ 6,8
IET
Ultraoligotrófico
IET ≤ 47
Oligotrófico
47 < IET ≤ 52
Mesotrófico
52 < IET ≤ 59
Supereutrófico
63 < IET ≤ 67
Hipereutrófico
IET > 67
ICF
Ótima
1
Boa
2
Regular
3
Ruim
4
Boa
Regular
Ruim
Péssima
Boa
Praias próprias
em 100% do
tempo
Regular
Praias impróprias
em até 25% do
tempo
Ruim
Praias impróprias
entre 25 e 50%
do tempo
Péssima
Praias impróprias
em mais de 50%
do tempo
ICZ
IB
Ótima
Praias excelentes
em 100% do
tempo
Eutrófico
59 < IET ≤ 63
1.1.3.7 CQS – Critério de Avaliação da Qualidade dos Sedimentos
O Critério de Avaliação da Qualidade dos Sedimentos - CQS classifica o sedimento em categorias de
acordo com linhas de evidência. As três principais são: Contaminação Química, Comunidade Bentônica e
Toxicidade, este último incluindo teste de toxicidade com Hyallela azteca.
As linhas de evidência são complementadas de forma a obter um diagnóstico mais detalhado.
Assim a linha de evidência de toxicidade é complementada com os ensaios de mutação reversa (Teste de
Ames), teste de Toxicidade Aguda (Microtox®) e frequência de deformidade.
O diagnóstico químico é complementado pela análise do Fósforo Total, que avalia a extensão do grau
de eutrofização dos corpos hídricos. Analisam-se também Carbono Orgânico Total e Nitrogênio Kjeldahl que,
juntamente com o Fósforo Total, avaliam a sua qualidade biogeoquímica, notadamente a carga interna de
nutrientes e a condição de eutrofização desses corpos d’água.
As variáveis microbiológicas Clostridium perfringens e Escherichia coli, bactérias indicadoras de
contaminação fecal remota e recente, respectivamente, também foram incluídas nessa avaliação.
A Tabela 1.5 apresenta os critérios para o diagnóstico da qualidade do sedimento.
54
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Tabela 1.5 – Critérios para o diagnóstico da qualidade dos sedimentos
Critério
Substâncias Químicas (a)
Todos contaminantes
em concentração
inferior a TEL
Comunidade Bentônica
ICB(b) = 1
Ecotoxicidade (Hyalella
azteca)
Não Tóxico
Mutagenicidade (Teste de
Ames)
Toxicidade Aguda (Vibrio
fischeri)
Frequência de deformidade
no mento (Chironomus)
BOA
ÓTIMA
PÉSSIMA
ICB = 3
ICB = 4
ICB = 5
Efeito subletal,
redução no
crescimento
Efeito agudo,
mortalidade <50%
Efeito agudo,
mortalidade ≥50%
>50 até 500 rev/g
>500 até 5.000 rev/g
>5.000 rev/g
Não tóxica
Moderadamente
tóxica
Tóxica
Muito tóxica
CE20 > 81,9%
50% < CE20 ≤ 81,9%
25< CE20 ≤ 50%
CE20 ≤ 25%
≤2%
2,1 a 6 %
<6%
Não detectado
ICB = 2
< 50 rev/g
< 750
≤ 103
>750 até 1.500
>1.500
> 103 até 104
> 104 até 105
> 105 até 106
>106
< 105
≥ 105 até < 106
≥ 106 até < 107
≥ 107
Clostridium perfringens
(NMP/100g)
a)
b)
RUIM
O pior contaminante O pior contaminante
com concentração
com concentração
O pior contaminante O pior contaminante
acima de TEL
acima de TEL superior
com valor entre PEL e com valor superando
mas inferior 50% da
a 50% da distância
até 1,5 PEL
1,5 PEL
distância entre
entre TEL e PEL,
TEL e PEL
mas inferior a PEL
Fósforo (mg/kg)
Escherichia coli (NMP/100g)
REGULAR
Segundo valores guias estabelecidos pelo CCME (1999)
ICB - Índice da Comunidade Bentônica
Na Tabela 1.6 estão resumidas as informações sobre os índices de qualidade utilizados por tipo de
rede de monitoramento, incluindo as variáveis de qualidade utilizadas para o cálculo dos respectivos índices,
sua principal finalidade e em quais pontos são empregados.
Conceitos e Metodologia
55
Tabela 1.6 – Índices de Qualidade, sua finalidade, composição, redes de monitoramento e pontos da rede.
Rede de
Monitoramento
Rede Básica
Rede de
Balneabilidade
Índice de
Qualidade
Principal finalidade
Pontos da Rede
Variáveis que compõem os índices
IQA
Diluição de efluentes
(principalmente doméstico)
Todos
Temperatura, pH, Oxigênio Dissolvido,
Demanda Bioquímica de Oxigênio, Escherichia
coli / Coliformes Termotolerantes, Nitrogênio
Total, Fósforo Total, Sólidos Totais e Turbidez.
Utlizados para
abastecimento público
Temperatura, pH, Oxigênio Dissolvido,
Demanda Bioquímica de Oxigênio, Escherichia
coli, Nitrogênio Total, Fósforo Total, Sólidos
Totais, Turbidez, Ferro, Manganês, Alumínio,
Cobre, Zinco, Potencial de Formação de
Trihalometanos, Número de Células de
Cianobactérias (Ambiente Lêntico), Cádmio,
Chumbo, Cromo Total, Mercúrio e Níquel.
IAP
Abastecimento Público
IET
Eutrofização
Todos, exceto os rios
enquadrados na Classe 4
(CONAMA 357/05)
que apresentam
qualidade ruim
Clorofila a e Fósforo Total.
Oxigênio Dissolvido, pH, Ensaio
Ecotoxicológico com Ceriodaphnia dubia,
Cobre, Zinco, Chumbo, Cromo, Mercúrio,
Níquel, Cádmio, Surfactantes, Clorofila a e
Fósforo Total.
IVA
Proteção da vida aquática
ICF
Proteção da vida aquática
Ambientes lênticos utilizados
para abastecimento;
ou estado mesotrófico
ICZ
Proteção da vida aquática
Alguns reservatórios
IB
Balneabilidade / Recreação
Todos
Coliformes Termotolerantes ou
Escherichia coli ou Enterococos
CQS
Proteção da vida aquática
Todos
Contaminantes químicos que possuem valores
estabelecidos pelo CCME¹;
Ensaio Ecotoxicológico com Hyalella azteca,
Comunidade Bentônica
ICB
Proteção da vida aquática
Pontos que não apresentam
qualidade ruim / péssima
na água
Rede de
Sedimento
Comunidade Fitoplânctônica, Fósforo e
Clorofila a
Comunidade Zooplânctônica e Clorofila a
Comunidade Bentônica
Os índices são calculados quatro vezes ao ano, englobando o período seco (maio a agosto) e o período
chuvoso (novembro a fevereiro), com exceção do IQA, calculado bimestralmente.
A partir de maio de 2014 os reservatórios do Sistema Cantareira e os rios defluentes desse sistema
na bacia PCJ começaram a ser amostrados mensalmente, o que viabilizou o cálculo dos índices de qualidade
IQA, IAP e IVA em uma base mensal.
Os reservatórios Billings, Rio Grande e Taiaçupeba e seus rios afluentes, tiveram seu monitoramento
intensificado executando-se amostragens com frequência mensal a partir de maio de 2015.
1.1.4 Perfis de Temperatura e Oxigênio Dissolvido
A determinação dos perfis de Temperatura e Oxigênio Dissolvido ao longo da coluna d’água de corpos
hídricos lênticos é desejável onde se constata a ocorrência da estratificação térmica, principalmente no verão.
Neste período, a camada superficial do reservatório apresenta temperatura mais elevada, acarretando menor
densidade da água (epilímnio), enquanto que a camada mais profunda apresenta temperatura mais baixa e
com maior densidade (hipolímnio).
56
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Desta forma, cria-se uma estabilidade na massa líquida que será desestruturada por forças externas,
como o vento, entrada de afluentes, sazonalidade. Essa estabilidade pode levar a uma alteração na qualidade
ao longo da coluna da água, principalmente na camada mais profunda, como a redução da concentração de
Oxigênio Dissolvido devido a processos de decomposição.
Portanto, as amostragens realizadas pela Rede Básica a 30 cm de profundidade não refletem a
condição de qualidade ao longo da coluna d’água do reservatório.
Os perfis de OD e Temperatura são incluídos nos pontos de amostragem de ambientes lênticos
(reservatórios), com medição feita com o uso de embarcação.
1.1.5 Mortandade de Peixes
Um evento de mortandade de peixes indica um ponto extremo de pressão no corpo d’água, podendo
incluir a morte de diversas espécies, além de outros organismos. As mortandades estão normalmente
associadas a alterações da qualidade da água e, embora nem sempre seja possível identificar suas causas,
o seu registro consiste em um bom indicador da suscetibilidade do corpo hídrico em relação às fontes de
poluição nas respectivas UGRHI. A CETESB realiza atendimento a ocorrências de mortandades de peixes por
meio das Agências Ambientais e do Setor de Comunidades Aquáticas.
2
2 • Redes de Monitoramento
O monitoramento da qualidade das águas superficiais em corpos de água doce, como rios e reservatórios, é constituído pelas redes de amostragem manual e automática, que objetivam um diagnóstico dos usos
múltiplos do recurso hídrico. Para o acompanhamento das condições de contato primário das praias de água
doce, é realizado um monitoramento específico. A análise das distribuições geográficas dos pontos por UGRHI,
município e corpo hídrico constitui-se em ferramenta para subsidiar a avaliação dos rios e reservatórios.
2.1 Caracterização dos pontos de amostragem
Os pontos de amostragem, antes de integrar as redes de monitoramento, são vistoriados e caracterizados geograficamente com a finalidade de 1) compilar os dados essenciais ao processo de codificação, 2)
identificar possíveis contribuições do uso do solo no entorno e 3) auxiliar na escolha do conjunto de análises
a serem executadas. Na Figura 2.1, apresenta-se um exemplo da codificação utilizada pela CETESB.
O gerenciamento das informações dos pontos de amostragem e das variáveis de qualidade é realizado
por meio do banco de dados relacional Interáguas, desenvolvido pela CETESB.
Figura 2.1 – Processo de codificação e georeferenciamento dos pontos de amostragem.
CARACTERIZAÇÃO GEOGRÁFICA DOS PONTOS DE AMOSTRAGEM
Inventariar, inserir ou reavaliar locais usados dos pontos de monitoramento.
• Vistoriar o entorno do ponto para verificar possíveis influências a montante e jusante;
• Descrever as condições de acesso;
• Preencher relatórios de caracterização fisiográfica;
• Documentar fotograficamente o local;
• Georeferenciamento com GPS e localização em mapas;
• Codificar os pontos conforme metodologia CETESB para cadastrar no banco de dados Interáguas:
0
1
2
3
9
Rede Básica
Rede de Sedimento
Balneabilidade
Rede Automática
Rede Costeia
0 Rio
1 Represa
2 Água Salina
513 Núm. Município
0 0 SP 05 513 ATIB 02 605
05 => Num. UGRHI
02 Classe do Rio
605 Dist. Propr.
da nascente a foz
ATIB = Código
do Corpo Hídrico
58
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
A caracterização geográfica dos pontos de amostragem é realizada por meio de visita em campo, com
uso de aparelho de georeferenciamento - GPS, localização do acesso através da plataforma Google Maps e
por documentação fotográfica dos trechos do entorno. Esses pontos são registrados nas cartas do IBGE que
recobrem o Estado de São Paulo em escala 1: 50.000, possibilitando a conferência da localização digital.
Esses pontos, progressivamente, estão sendo migrados para um banco georeferenciado.
A Figura 2.2, extraída do Google Earth, apresenta um exemplo da localização do ponto JPEP 03150 Ponte na Rua Francisco Costa, em Brotas. Cerca de 1,5 km a jusante da régua do DAEE 5D-028.
Figura 2.2 – Exemplo de localização do ponto JPEP 03150, no Rio Jacaré – Pepira, para cadastro no Banco Interáguas.
2.2 Rede de Amostragem Manual
A rede de monitoramento manual é formada pelas redes: básica, de sedimento e de balneabilidade de
águas interiores.
2.2.1 Rede Básica
A Rede de água doce, em 2015, foi constituída por 425 pontos de amostragem. Foram incluídos 20 novos
pontos na rede básica. Nove deles vão pertencer à rede conjunta CETESB/ANA. Além destes 20 pontos novos,
3 pontos outros (PINO 02100, TOLE 03900 e GREI 02700) foram excluídos e realocados. Os pontos realocados
foram recodificados para PINO 03400 e TOLE 03750, ambos da UGRHI 5 e para GREI 02750, na UGRHI 14.
Foi feita a exclusão dos pontos JCRE 00100 e JCRE 00200, que pertenciam ao monitoramento
específico do Sistema Cantareira, devido à movimentação da massa d’água no Reservatório do Rio Jacareí/
Jaguari, na região de Bragança Paulista.
Redes de Monitoramento
59
Na UGRHI 16, o ponto TIPR 02990, foi excluído por dificuldade de acesso ao local de coleta.
Na Tabela 2.1, são discriminadas as alterações ocorridas na Rede Básica CETESB ao longo de 2015.
Tabela 2.1 – Alterações de Pontos de Amostragem na Rede Básica em 2015. (continua)
UGRHI
Núm. de Pontos
Situação
Corpo Hídrico / Código CETESB
Motivo
Ribeirão da Água Limpa
ALIM 02950
2
4
Inclusão
Rio Jacu
JACU 02900
Córrego do Pontilhão ou Barrinha
PONT 04950
Inserção de pontos novos em afluentes localizados na parte
superior da Bacia Paulista do Rio Paraíba do Sul. O ponto do
Rio Jacu foi integrado a rede ANA.
Rio Piquete
PQTE 02800
1
Recodificação
5
2
5
6
2
5
Exclusão
Rio Jundiaí - UGRHI 05
JUNA 03270
Res. do Rio Jacareí-UGRHI 5
JCRE 00100
Res. do Rio Jacareí-UGRHI 5
JCRE 00200
Em função do decreto de reenquadramento neste trecho do
Rio Jundiaí o antigo JUNA 04270 passa a ser JUNA 03270.
Os pontos JCRE 00100 e JCRE 00200 acompanharam a
alteração inicial da diminuição da massa d água, mas com a
retração do volume do reservatório foram desativados.
Inclusão/
Realocação
Ribeirão dos Pinheiros
PINO 03400
Realocado para substituir o antigo PINO 02100.
Exclusão
Ribeirão dos Pinheiros
PINO 02100
O Ponto PINO 0210 foi desativado em função de baixo
nível de água.
Inclusão/
Realocação
Ribeirão dos Toledos
TOLE 03750
Realocado para substituir o antigo TOLE 03900.
Exclusão
Ribeirão dos Toledos
TOLE 03900
O ponto TOLE 03900 foi desativado por falta de
condições de acesso.
Inclusão
Braço do Rio Pequeno
BIRP 00500
Ponto para monitorar a transferência da água bruta do
Braço do rio Pequeno para Res. Rio Grande/ Taiaçupeba
Inclusão
Rio Guaió
GUAO 02900
Inclusão
Ribeirão Ipiranga
IPIG 03950
Inclusão
Rio Jundiaí - UGRHI 06
JUNI 03950
Inclusão
Reservatório do Rio Grande
RGDE 02030
Pontos para monitor afluentes diretos na região do Alto Tiete.
Ponto para monitorar a transferência da água bruta do
Res. Rio Grande para o Res. Taiaçupeba.
7
1
Recodificado
Rio Santo Amaro
MARO 21800
para
MARO 22800
A classe 21 era usada equivocadamente para este trecho do
Rio Santo Amaro.
8
1
Inclusão
Rio Sapucaizinho
SAPZ 04500
Inserção de pontos novos da Rede ANA na
Rede Estadual da CETESB
9
2
Reativação
Rio Jaguari-Mirim
JAMI 02100
e
JAMI 02300
Pontos no Rio Jaguari-Mirim que foram incluídos novamente
na rede em 2015.
10
2
Inclusão
Ribeirão Pirapitingui
PGUI 02700
Inclusão/
Realocação
Rio Guareí
GREI 02750
Realocado em função de pedido da Câmara Municipal de
Angatuba
Exclusão
Rio Guareí
GREI 02700
Em função da substituição o antigo ponto GREI 02700
foi excluído.
Inclusão
Rio da Cachoeirinha
CXEI 02550
Ponto novo para monitorar lançamento de efluentes da
ETE do Córrego dos Pretos, em Olímpia.
14
15
1
1
Para verificar a qualidade da água na captação de Itu
durante episódios de crise hídrica.
60
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Tabela 2.1 – Alterações de Pontos de Amostragem na Rede Básica em 2015. (conclusão)
UGRHI
Núm. de Pontos
Situação
Corpo Hídrico / Código CETESB
16
1
Exclusão
Reservatório de Promissão
TIPR 02900
Motivo
Ponto não coletado por dificuldades de acesso.
Rio do Pari
PARI 02700
17
3
Inclusão
Rio Capivari - UGRHI 17
PIVI 02850
Inserção de 3 pontos novos da Rede ANA na Rede Estadual
da CETESB
Rio da Capivara - UGRHI 17
PIVR 02500
19
1
Inclusão
Córrego do Frutal
FRUT 02800
Inserção de pontos novos da Rede ANA na Rede Estadual.
20
1
Inclusão
Ribeirão das Marrecas
RECA 02900
Afluente do Rio Paraná. Inserção de pontos novos da Rede
ANA na Rede Estadual.
22
1
Inclusão
Ribeirão Vai-e-Vem
VVEM 04700
Inserção de pontos novos da Rede ANA na Rede Estadual.
Em 2013, a CETESB integrou os primeiros pontos provenientes do acordo de Cooperação Técnica
firmado, em 2012, com a ANA-Agência Nacional de Águas, dentro do PNQA-Programa Nacional de
Avaliação da Qualidade das Águas, programa este que visa ampliar o conhecimento sobre a qualidade das
águas superficiais em todo o Brasil. A ANA apresentou uma proposta inicial de rede federal com cerca de
275 pontos (de impacto, estratégicos ou de referência) para o Estado de São Paulo, muitos deles em rios limítrofes com os Estados de Paraná, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. Após uma série de reuniões realizadas
em conjunto com o CTH - Centro Tecnológico de Hidráulica e Recursos Hídricos e o DAEE-Departamento de
Água e Energia Elétrica optou-se pela exclusão de cerca de 50 pontos propostos inicialmente, integração de
aproximadamente 200 pontos em locais já monitorados pela CETESB. Em 2015, em nova reunião, acordou-se
que a rede federal no Estado poderá atingir 251 pontos até 2018, inseridos progressivamente no programa
de monitoramento da CETESB.
Figura 2.3 – Pontos ANA propostos inicialmente para o Estado de SP
Redes de Monitoramento
61
Após as reuniões entre as partes, passou-se para o processo de visita, caracterização geográfica,
codificação e cadastramento dos primeiros novos locais no banco Interáguas. A meta da Agencia Nacional
é ter 80% dos 251 pontos previstos da RNQA – Rede Nacional de Avaliação da Qualidade das Águas
dentro do Estado de São Paulo até o ano de 2018, e 100 % até 2020. A Figura 2.3, mostra um esboço do
proposto inicialmente.
Em 2015, mais 9 pontos sugeridos pela ANA foram adicionados à rede básica da CETESB.
Os Pontos JARI 00800, JCRE 00500, RAIN 00880, ACLA 00500, que monitoram o Sistema Cantareira voltarão
a pertencer exclusivamente à rede básica da CETESB. Foram ainda desintegrados da rede conjunta os seguintes pontos: CRUM 02050, NINO 04900, TAMT 04900, ENHA 02900, MOMI 03800 e SAPU 02050.
O Mapa 2.1, mostra a atual situação do processo de integração da rede paulista da CETESB com a
rede Federal da ANA. Portanto em 2015 estiveram integrados 210 pontos, o que corresponde a 84 % do
total previsto.
Redes de Monitoramento
Mapa 2.1 – Pontos de Monitoramento da Rede Básica CETESB/Rede ANA 2015
63
Redes de Monitoramento
65
Na Tabela 2.2, são apresentados os registros fotográficos dos pontos novos da CETESB e da rede
conjunta CETESB/ANA, que foram inseridos na rede básica em 2015, estando alguns deles, próximos a
réguas fluviométricas.
UGRHI
Tabela 2.2 – Registros Fotográficos dos novos pontos da CETESB e da Rede ANA/CETESB (continua)
Corpo Hídrico /
Ponto CETESB /
Ponto ANA
Código CETESB /
Local de Amostragem do Ponto
2
RIBEIRÃO DA ÁGUA
LIMPA
ALIM 02950
PONTO CETESB
ALIM 02950
Junto a sua foz, na passarela de
pedestres na Avenida Jânio Quadros,
na saída para Lavrinhas.
2
RIO JACU
JACU 02900
PONTO CETESB/ANA
JACU 02900
Ponte sobre o rio Jacu,
na Rodovia Júlio Fortes,
na divisa de Cruzeiro e Lavrinhas.
2
CÓRREGO DO
PONTILHÃO OU
BARRINHA
PONT 04950
PONTO CETESB
PONT 04950
Na sua foz, na ponte junto à
linha do trem, em Cruzeiro.
2
RIO PIQUETE
PQTE 02800
PONTO CETESB
PQTE 02800
Na ponte da divisa de Cachoeira Paulista
com Cruzeiro, na rodovia Deputado
Nesralla Rubes, altura do km 213.
6
BRAÇO DO RIO
RIO PEQUENO
BIRP 00500
PONTO CETESB
BIRP 00500
No braço do rio Pequeno,
aproximadamente 2 km à montante
da Rodovia Caminhos do Mar.
6
RIO GUAIÓ
GUAO 02900
PONTO CETESB
GUAO 02900
Ponte na Rod. 066
(Rod. Henrique Eroles),
na sua foz em Suzano.
6
RIBEIRÃO IPIRANGA
IPIG 03950
PONTO CETESB
IPIG 03950
Na foz do Rio Ipiranga,
na ponte da Rua Borges Vieira.
Registros Fotográficos
66
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
UGRHI
Tabela 2.2 – Registros Fotográficos dos novos pontos da CETESB e da Rede ANA/CETESB (continua)
Corpo Hídrico /
Ponto CETESB /
Ponto ANA
Código CETESB /
Local de Amostragem do Ponto
6
RIO JUNDIAÍ - UGRHI
6
JUNI 03950
PONTO CETESB
JUNI 03950
Rio Jundiaí, na estrada Velha Rio- SP,
atual Av. Lourenço de Souza Franco,
a montante da linha Férrea.
6
RESERVATÓRIO DO
RIO GRANDE
RGDE 02030
PONTO CETESB
RGDE 02030
1 Km depois da desembocadura do
Rio Grande ou Jurubatuba.
8
RIO SAPUCAIZINHO
SAPZ 04500
PONTO CETESB/ANA
SAPZ 04500
Ponte na Rod. SP 345, km 3,
na entrada da cidade,
a jusante do Lacticínio Jussara.
Junto à régua do DAEE 4B-015.
9
RIO JAGUARI-MIRIM
JAMI 02100
PONTO CETESB
JAMI 02100
Ponte na estrada São João da
Boa Vista /Santo Antônio do Jardim,
altura da Fazenda Paraíso.
9
RIO JAGUARI-MIRIM
JAMI 02300
PONTO CETESB
JAMI 02300
Na ponte da SP 344, depois do
Bairro do Pedregulho,
na altura do Km 238,5.
10
RIBEIRÃO
PIRAPITINGUI
PGUI 02700
PONTO CETESB
PGUI 02700
Ao lado da captação Aguas de Itu,
junto à barragem do
condomínio Terras de São José.
15
RIO DA
CACHOEIRINHA
CXEI 02550
PONTO CETESB/ANA
CXEI 02550
Ponte na Antiga Estrada Boaideira.
17
RIO DO PARI
PARI 02700
PONTO CETESB/ANA
PARI 02700
Ponte na estrada de terra que liga
Palmital ao distrito de Sussuí,
junto a régua do DAEE 7D-006.
Registros Fotográficos
Redes de Monitoramento
67
UGRHI
Tabela 2.2 – Registros Fotográficos dos novos pontos da CETESB e da Rede ANA/CETESB (continua)
Corpo Hídrico /
Ponto CETESB /
Ponto ANA
Código CETESB /
Local de Amostragem do Ponto
17
RIO CAPIVARI UGRHI 17
PIVI 02850
PONTO CETESB/ANA
PIVI 02850
Na ponte do distrito de Agissê,
junto a régua do DAEE-7D-012.
17
Rio da Capivara UGRHI 17
PIVR 02500
PONTO CETESB/ANA
PIVR 02500
Na ponte na SP 270 (Rodovia Raposo)
altura do KM 473, em Maracaí.
CÓRREGO DO FRUTAL
19
FRUT 02800
PONTO CETESB/ANA
Registros Fotográficos
FRUT 02800
Ponte na Rodovia Marechal Rondon
(SP-300) antes do trevo de Guararapes,
próximo da placa da saída 553 A.
20
RIBEIRÃO DAS
MARRECAS
RECA 02900
PONTO CETESB/ANA
RECA 02900
Ponte na entrada da cidade na
Rodovia Comandante João
Ribeiro de Barros.
22
RIBEIRÃO VAI-E-VEM
VVEM 04700
PONTO CETESB/ANA
VVEM 04700
Cerca de 3,5 km a montante da
confluência com o Rio Santo Anastácio.
Fotos: C.L. Midaglia. Fotos do acervo do Banco de Dados Interáguas.
2.2.2 Rede de Sedimentos
Em 2015, a rede de sedimento contou com 32 pontos em 12 diferentes UGRHIs. A maioria dos pontos
concentrou-se nas UGRHIs com vocação industrial: 20 pontos; 4 em UGRHIs de conservação, 5 em UGRHIs
agropecuárias e 3 pontos em UGRHIs em industrialização.
A coleta de sedimentos, quando em ambientes lênticos tem sido realizada em, pelo menos,
uma localidade do corpo central, onde os processos de sedimentação e produção estão mais claramente
definidos e estabilizados, preferencialmente à cerca de 2 km da barragem, ou, em distância tal que receba
as influências da maioria de seus contribuintes, sem que os impactos causados pelas regras de operação
interfiram diretamente nos resultados da amostragem.
A Tabela 2.3 apresenta a distribuição dos 32 pontos de sedimento por UGRHI, que foram amostrados
em 2015, sendo que 16 deles foram coletados em novos locais, indicando uma renovação de metade da rede.
A tabela também indica os principais motivos da seleção deste conjunto de pontos.
68
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Os pontos assinalados como “consolidados” formam um núcleo de locais que já foram sistematicamente amostrados nos últimos anos.
Tabela 2.3 – Pontos de amostragem da rede de sedimento em 2015.
UGRHI
2 - Paraíba do Sul
4 - Pardo
5 - Piracicaba /
Jundiaí / Capivari
Núm.
Pontos
4
1
3
Código
CETESB
Corpo Hídrico
Motivo
INGA 00950
Reservatório de Paraitinga
Ponto novo: Avaliar as cabeceiras do Rio Paraíba do Sul. Ponto de referência
IUNA 00950
Reservatório de Paraibuna
Ponto novo: Avaliar as cabeceiras do Rio Paraíba do Sul. Ponto de referência.
JAGJ 00500
Res. Jaguari-Mirim – UGRHI-2
PARB 02850
Rio Paraíba do Sul
GRAM 02800
Reservatório de Graminha
CACH 00500
Res. Cachoeira
JCRE 00500
JUNA 02300
6- Alto Tietê
10
Ponto mantido: avaliar a carga de poluentes no Sistema Cantareira.
BILL 02100
Reservatório Billings
Ponto consolidado.
BIRP 00500
Braço do Rio Pequeno
Ponto novo: Sistema de transposição do Res. Billings-Rio Grande-Taiaçupeba.
GUAR 00900
Reservatório do Guarapiranga
JQJU 00900
Res. do Juqueri ou Paiva Castro Ponto mantido: avaliar a carga de poluentes no Sistema Cantareira.
JUÇA 04900
Córrego Pirajussara
PEBA 00900
Reservatório Taiaçupeba
RGDE 02030
Reservatório Rio Grande
RGDE 02900
Reservatório Rio Grande
TIET 02050
Rio Tietê
TIPI 04850
Reservatório de Pirapora
Ponto consolidado.
Ponto novo: Avaliar a carga de poluentes em rios urbanos. Afluente do
Rio Pinheiros.
Ponto reativado: para avaliar Sistema Billings-Rio Grande-Taiaçupeba
antes da transposição.
Ponto reativado: Avaliar Sist. Billings-Rio Grande/Taiaçupeba (local da
transposição)
Ponto consolidado
Ponto reativado: Tem apresentado IVA ruim
Ponto consolidado
MOJI 02720
Rio Moji (próximo da Usiminas) Ponto mantido: Para dar Continuidade do diagnóstico anterior
MOJI 29900
Rio Moji (próximo do Furadinho) Ponto consolidado
2
9-Mogi-Guaçu
1
JAMI 02310
Rio Jaguari-Mirim
10- Sorocaba/
Médio Tiete
1
SORO 02700
Rio Sorocaba
BETA 02700
Rio Betari
BETA 2900
Rio Betari
RIBE 02650
Rio Ribeira
3
Ponto novo: Avaliar as reduções de vazões durante a crise hídrica de 2015.
Res. do Rio Jacareí Ponto novo: avaliar a carga de poluentes no Sistema Cantareira na reserva
Res. do Rio Jaguari - UGRHI 05 utilizada na crise hídrica.
Ponto novo: avaliar a carga de poluentes no trecho reenquadrado do
Rio Jundiaí
Rio Jundiaí.
7- Baixada Santista
11-Ribeira do
Iguape/
Litoral Sul
Ponto mantido: Para avaliar a transposição p/ Sist. Cantareira e estimar
a carga de fósforo e a contribuição industrial a montante.
Ponto mantido: avaliar a qualidade de água no trecho final do Rio Paraíba
do Sul
Ponto novo: Avaliar contribuições domésticas e industriais no entorno
de São João da Boa Vista.
Ponto reavaliado: Para estudar a possível presença de mutagenicidade
na água bruta da captação de Cerquilho.
Ponto novo: Avaliar possíveis contribuições e impactos da atividade
minerária no Rio Betari Ribeira do Iguape
Ponto novo: Avaliar possíveis contribuições e impactos da atividade
minerária na foz do Rio Betari /Ribeira do Iguape
Ponto consolidado
Ponto novo: Avaliar processos de eutrofização e contaminantes no
braço do reservatório de Bariri
Ponto novo: Para verificar melhora na qualidade de agua após o
lançamento da ETE da cidade de São Miguel Arcanjo.
13-Tiete / Jacaré
1
BJAU 03800
Braço do Rio Jau
14-Alto
Paranapanema
1
SMIG 02800
Rio São Miguel Arcanjo
BATA 02222
Rio Batalha
Ponto novo: Avaliar a presença de contaminantes ao longo do Rio Batalha.
BATA 02300
Rio Batalha
Ponto novo: Avaliar a presença de contaminantes ao longo do Rio Batalha.
BATA 02800
Rio Batalha
Ponto novo: Avaliar a presença de contaminantes ao longo do Rio Batalha.
AGUA 2030
Rio Aguapeí
Ponto novo: Ponto de referência.
AGUA 2800
Rio Aguapeí
Ponto novo: Avaliar a presença de contaminantes ao longo do Rio Aguapeí.
16-Tiete / Batalha
20- Aguapeí
3
2
Redes de Monitoramento
69
2.2.3 Rede de Balneabilidade em Rios e Reservatórios
Em 2015, o programa de balneabilidade de rios e reservatórios foi executado em 30 pontos/praias.
Semanalmente, são divulgados para o público externo, na página da CETESB na internet (http://www.
cetesb.sp.gov.br /qualidade-das-represas) boletins de qualidade, indicando as condições de balneabilidade.
As únicas alterações, em 2015, foram as exclusões dois pontos de monitoramento: O ponto balneabilidade
BPAL 00011- Braço do rio Palmital na UGRHI 2 e o ponto JCRE 00521, Praia do Condomínio Novo Horizonte,
no reservatório Jacareí-Jaguari, na UGRHI 5. Em ambos os casos a suspensão foi feita por que os locais não
apresentavam condições adequadas de monitoramento, devido ao baixo nível da represa.
2.3 Rede Automática
No final de 2014 uma nova estação foi inaugurada no rio Paraíba do Sul, a EF-25, localizada a
aproximadamente 1,5 Km da barragem da represa de Santa Branca. A estação automática de Santa Branca
(Figura 2.4 - Registro fotográfico da Estação Automática EF. 25 - PARB 02040 – SANTA BRANCA)
permite o acompanhamento contínuo da qualidade e quantidade das águas do rio Paraíba do Sul em sua
cabeceira. Com isto, em 2015, a rede de monitoramento automática esteve em operação com 14 estações.
As estações EF 06 – Piracicaba e EF 10 – Taquacetuba são operadas por sondas multi-parâmetro,
assim como a EF-27 – Res. Jacareí no ponto JCRE 00500.
Entre as estações automáticas da CETESB, 8 situam-se em rios (4 no Rio Tietê, 1 no Rio Pinheiros,
1 no Rio Cotia, 1 no rio Piracicaba e 1 no Rio Paraíba do Sul. E 6 estão em reservatórios (2 no Res. Billings,
1 no Res. de Guarapiranga, 1 no Res. de Águas Claras, 1 no Reservatório do Rio Grande e 1 no Reservatório
Jacareí). As estações do Tietê (Mogi das Cruzes), Cotia, Guarapiranga, Billings (Taquacetuba), Águas Claras e
Rio Grande refletem a condição da qualidade da água bruta utilizada para o abastecimento público de parte
da RMSP.
Figura 2.4 – Registro fotográfico da Estação Automática EF. 25 - PARB 02040 –SANTA BRANCA
70
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
A Estação Automática de Retiro, tal como nos anos anteriores, permaneceu desligada devido à falta de
infra-estrutura para amostragem de água bruta.
Entre os pontos do Monitoramento Automático, 9 são coincidentes com as amostragens manuais
de água. O tempo de operação de cada estação está descrito na Tabela 2.4.
Tabela 2.4 – Percentual de Tempo de operação com geração/transmissão de dados 2015
UGRHI
Nome da Estação
Código
CETESB
% dados válidos % dados válidos % dados válidos % dados válidos
2012
2013
2014
2015
2
EF-25 – Santa Branca
PARB 02040
-
-
73,77
5
EF-06 – Piracicaba (sonda)
PCAB 02600
54%
97%
86,88
96,68
5
EF-27 – Res. Jacareí - Sist. Cantareira (sonda)
JCRE 00500
-
-
47,12
83,95
6
EF-01 – Mogi das Cruzes
TIET 02090
71%
82%
84,41
79,23
6
EF-04 – Cotia
COTI 03900
65%
81%
76,7
73,64
6
EF-07 – Rio Grande
RGDE 02900
75%
90%
77,06
93,3
6
EF-08 – Guarapiranga
GUAR 00900
63%
80%
71,82
84,82
6
EF-09 – Águas Claras
ACLA 00500
77%
91%
87,11
86,72
6
EF-10 – Taquacetuba (Sonda)
BITQ 00100
76%
91%
94,68
86,69
6
EF-11 – Summit Control
BILL 02900
67%
77%
74,09
60,66
6
EF-14 – Pedreira
PINH 04105
50%
72%
84,11
79,33
6
EF-15 – São Miguel Paulista
TIET 03140
58%
43%
68,77
77,75
6
EF-16 – Retiro *
PINH 04900
0%
0%
0%
0%
10
EF-02 – Rasgão
TIRG 02900
81%
66%
89,22
83,33
10
EF-03 – Laranjal Paulista
TIET 02450
66%
26%
77,47
73,9
* Estação permaneceu desligada
2.4 Monitoramento Específico do Sistema Cantareira e
Sistema Billings
Entre os anos de 2013 e 2015, a CETESB intensificou o monitoramento nos reservatórios do Sistema
Cantareira em função a crise hídrica.
Desde abril de 2014, antes do início da captação de água da reserva estratégica do Sistema Cantareira,
a CETESB implantou uma rede específica para acompanhar a qualidade da água dos reservatórios que fazem
parte do Sistema Cantareira: Reservatório Jaguari, Reservatório Jacareí, Reservatório Cachoeira, Reservatório
Atibainha, Reservatório Juqueri e Reservatório Águas Claras. No tocante ao sedimento, foram realizadas
amostragens para caracterização em todos os reservatórios no mês de maio, uma vez que essa matriz integra
as informações de qualidade em caráter mais permanente. Em 2015 manteve-se esse acompanhamento.
Redes de Monitoramento
71
Para compor um boletim de informação pública e acompanhar as eventuais alterações ao longo do uso
da água bruta que está sendo retirada da reserva estratégica, a CETESB tem mantido essa rede específica com
frequência mensal, intensificando, inclusive, a frequência dos pontos a jusante das represas nos rios Jaguari/
Jacareí, Atibainha e Cachoeira. Com a chegada destes novos resultados foram elaborados boletins mensais
(a partir do mês de maio de 2014) com pontos já pertencentes à rede básica e outros demais inseridos
para complementar este monitoramento específico. Estes boletins de qualidade de água estão disponíveis no
endereço eletrônico http://www.cetesb.sp.gov.br/agua/aguas-superficiais/35-publicacoes-/-relatorios.
A região recebeu todos os tipos de programa de monitoramento da CETESB, com pontos da rede básica,
de sedimento e de monitoramento automático. Anteriormente já existiam pontos de rede de balneabilidade
Assim, para monitorar especialmente o Sistema Cantareira, em 2015 foram utilizados 15 pontos:
os detalhes dos locais dos pontos estão na Tabela 2.5
Tabela 2.5 – Pontos pertencentes ao Monitoramento Específico do Sistema Cantareira em 2015
SIST. CANTAREIRA
UGRHI
5 - Piracicaba /
Capivari / Jundiaí
6 - Alto Tiete
Legenda: R.B.: Rede Básica
Cód. CETESB
Corpo Hídrico
Projeto
Data de Início
Situação 2015
BAIN 02950
Rio Atibainha
R.B.
01/jan/03
mensal
CACH 00500
Res.Cachoeira
R.B.
01/mai/14
mensal
CACH 00500
Res.Cachoeira
Sed.
01/jan/14
anual
CAXO 02800
Rio Cachoeira
R.B.
01/jan/03
mensal
JAGR00002
Rio Jaguari - UGRHI 05
R.B.
01/mai/04
mensal
JAGR00005
Rio Jaguari - UGRHI 05
R.B.
01/jan/02
mensal
JARI 00800
Res.Jaguari - UGRHI 05
R.B.
01/jan/08
mensal
JCRE 00500
Res. do Rio Jacareí-UGRHI -5
R.B.
01/out/14
mensal
JCRE 00500
Res. do Rio Jacareí-UGRHI -5
M. Aut.
02/out/14
diario
JCRE 00500
Res. do Rio Jacareí-UGRHI -5
Sed.
04/fev/15
anual
RAIN 00880
Represa do Rio Atibainha
R.B.
23/abr/14
mensal
ACLA 00500
Reservatório Águas Claras
R.B.
01/out/14
ativo
ACLA 00500
Reservatório Águas Claras
M. Aut.
01/jul/00
diario
JQJU 00900
Res. do Juqueri ou Paiva Castro
R.B.
01/jan/77
mensal
JQJU 00900
Res. do Juqueri ou Paiva Castro
Sed.
26/mai/14
anual
Sed.: Rede de Sedimentos
Monit. Aut.: Monitoramento Automático
Em função do maior aproveitamento das águas para o abastecimento público dos reservatórios Billings,
Rio Grande e Taiaçupeba, tal como a transposição de águas do Braço do rio Pequeno para o reservatório
do Rio Grande, foi feito, tal qual para o Sistema Cantareira, um monitoramento específico e intensificado,
com 18 pontos, que são apresentados na Tabela 2.6.
72
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Tabela 2.6 – Pontos pertencente ao Monitoramento Específico do Billings/Rio Grande/ Taiaçupeba em 2015
Sist. Billings/Rio Grande/Taiaçupeba
UGRHI
6 - Alto Tiete
Legenda: R.B.: Rede Básica
Cód. CETESB
Corpo Hídrico
Projeto
Data de Início
Situação 2015
BILL 02030
Res. Billings
R.B.
01/ago/07
mensal
BILL 02100
Res. Billings
R.B.
01/jan/99
mensal
BILL 02100
Res. Billings
Sed.
01/jan/02
anual
BILL 02500
Res. Billings
R.B.
01/jan/76
mensal
BILL 02900
Res. Billings
R.B.
01/jan/76
mensal
BILL 02900
Res. Billings
M.Aut.
01/mai/04
diario
BIRP 00500
Braço do Rio Pequeno
R.B.
14/abr/15
mensal
BIRP 00500
Braço do Rio Pequeno
Sed.
16/jun/15
anual
RGDE 02030
Res. Rio Grande
R.B.
01/jan/15
mensal
RGDE 02030
Res. Rio Grande
Sed.
01/ago/13
anual
RGDE 02200
Res. Rio Grande
R.B.
02/mar/83
mensal
RGDE 02900
Res. Rio Grande
R.B.
01/out/74
anual
RGDE 02900
Res. Billings- Rio Grande
M.Aut.
01/jul/00
diario
RGDE 02900
Res. Billings- Rio Grande
Sed.
01/jan/02
anual
GADE 02900
Rio Grande ou Jurubatuba
R.B.
01/jan/79
mensal
TAIM 00800
Rio Taiaçupeba-Mirim
R.B.
01/jan/09
mensal
PEBA 00900
Res. Taiaçupeba
R.B.
01/jan/01
mensal
PEBA 00900
Res. Taiaçupeba
Sed.
01/jan/02
anual
Sed.: Rede de Sedimentos
Monit. Aut.: Monitoramento Automático
Para divulgação dos dados de qualidade deste monitoramento específico foi criado o Boletim Mensal
de Qualidade de agua, com 13 pontos do Sistema Billings/Rio Grande que contem os resultados do monitoramento intensificados, tal como apresentado na Fig. 2.5.
Figura 2.5 – Exemplo do Boletim Mensal do Boletim do Sist. Billlings/ Rio Grande e Taiaçupeba
Redes de Monitoramento
73
2.5 Distribuição dos pontos de amostragem
A Tabela 2.7- Descrição dos pontos de amostragem das redes de monitoramento – 2015
apresenta as informações referentes a descrição dos locais dos pontos de amostragem das 4 redes
de monitoramento da CETESB. Inclui também os pontos solicitados pela ANA que foram integrados ou
adicionados do monitoramento.
UGRHI
Tabela 2.7 – Descrição dos pontos de amostragem das redes de monitoramento – 2015. (continua)
Código
CETESB
Projeto
Ponto ANA
(Federal)
PRAT02400
R.B.
Não
SAGU02050
R.B.
Integrado
SAGU02250
R.B.
Integrado
SAMI02200
R.B.
Integrado
Ribeirão da Água Limpa
ALIM02950
R.B.
Não
Rio Guaratingueta
GUAT02800
R.B.
Não
Na ponte da entrada do Cond. Residencial Santo Antonio, SANTO ANTONIO DO
a jusante da ETE.
PINHAL
Ponte na Av. Emilio Lang Jr. com a Rua Engenheiro
Prudente de Moraes, na saída para a estrada do Horto CAMPOS DO JORDAO
Florestal.
Ponte na estrada de acesso ao Borboletário, a jusante da
CAMPOS DO JORDAO
ETE de Campos do Jordão.
Ponte na estrada Municipal de São Bento do Sapucaí SAO BENTO DO
Paiol Grande, junto a régua do IGAM.
SAPUCAI
Junto a sua foz, na passarela de pedestres na Avenida
CRUZEIRO
Jânio Quadros, na saída para Lavrinhas.
Na captação de Guaratinguetá (SAEG), em frente a ETA.
GUARATINGUETA
INGA00850
R.B.
Não
Próximo a área de lazer da CESP
INGA00950
Sed.
Não
A cerca de 2 km da Barragem de Paraibuna/Paraitinga
IUNA00950
R.B.
Integrado
Descrição
Rio da Prata
1
Rio Sapucaí Guaçu
Rio Sapucaí-Mirim
Braço do Rio Paraitinga
Braço do Rio Paraibuna
Rio Jacu
Rio Jaguari - UGRHI 02
Reservatório do Jaguari UGRHI 02
IUNA00950
Sed.
Não
JACU02900
R.B.
ANA NOVO
JAGI00350
R.B.
Integrado
JAGI02900
R.B.
Integrado
JAGJ00200
R.B.
Não
JAGJ00500
Sed.
Não
JAGJ00900
R.B.
Integrado
Local de amostragem
Na junção dos braços do Rio Paraibuna e dos rios da serra.
Braço do rio Paraibuna, na junção dos braços do rio
Paraibuna e dos rios da Serra.
Ponte sobre o rio Jacu, na Rodovia Júlio Fortes, na divisa
de Cruzeiro e Lavrinhas.
Na régua da CESP, a montante da Cachoeira do Jaguaribe.
Próximo à foz no rio Paraíba, no município de São José
dos Campos.
Ponte na rodovia SP-056 que liga Santa Isabel a Igaratá,
no município de Santa Isabel.
A 2,5 km da Ponte da Rodovia Dom Pedro I, no trecho que
liga Igaratá a Via Dutra.
Na tomada d´água do Reservatório Jaguari.
EF-25. A aproximadamente 1,5 Km da barragem da
represa de Santa Branca.
Na captação de Santa Branca (SAEE), no bairro Angola
de Cima.
Ponte na rodovia SP-77, no trecho que liga Jacareí a Santa
Branca.
Junto à captação do município de Jacareí
Ponte de acesso ao loteamento Urbanova, em São José
dos Campos.
Na captação de São José dos Campos, no canal de adução
com extensão de 750m.
Ponte na rua do Porto, no trecho que liga Caçapava ao
bairro Menino Jesus.
Na captação da SABESP em Tremembé, que abastece Taubaté.
PARB02040
M.Aut.
Não
PARB02050
R.B.
Não
PARB02100
R.B.
Integrado
PARB02200
R.B.
Integrado
PARB02300
R.B.
Integrado
PARB02310
R.B.
Não
PARB02400
R.B.
Integrado
PARB02490
R.B.
Não
PARB02530
R.B.
Integrado
Na captação da SABESP de Pindamonhangaba
PARB02600
R.B.
Integrado
Na captação de Aparecida
PARB02700
R.B.
Não
PARB02850
Sed.
Não
PARB02900
R.B.
Integrado
Cór. do Pontilhão ou Barrinha
PONT04950
R.B.
Não
Rio Piquete
PQTE02800
R.B.
Não
Rio Paratei
PTEI02900
R.B.
Não
2
Rio Paraíba do Sul
Município
Latitude Longitude
S
W
22 49 36
45 40 51
22 42 58
45 33 36
22 41 37
45 30 19
22 41 10
45 44 06
22 33 57
44 56 59
22 47 00
45 12 46
23 21 56
45 36 45
23 22 44
45 38 41
23 25 06
45 34 17
23 25 06
45 34 17
CRUZEIRO
22 33 48
44 54 46
SANTA ISABEL
SÃO JOSÉ DOS
CAMPOS
23 19 48
46 16 50
23 10 21
45 54 49
SANTA ISABEL
23 17 27
46 14 02
IGARATA
23 12 17
46 07 27
SÃO JOSÉ DOS
CAMPOS
23 11 37
46 01 39
23 22 04
45 52 41
23 22 32
45 53 12
23 22 05
45 53 59
23 18 48
45 58 20
23 11 42
45 55 48
23 11 16
45 55 04
CAÇAPAVA
23 04 42
45 42 39
PARAIBUNA
PARAIBUNA
SANTA BRANCA
JACAREI
SÃO JOSÉ DOS
CAMPOS
TREMEMBÉ
22 57 40
45 33 10
PINDAMONHANGABA
22 54 42
45 28 13
APARECIDA
22 50 40
45 14 04
Ponte na rodovia BR-459, no trecho que liga Lorena a Piquete.
A cerca de 500 m a jusante da foz do rio Claro, na divisa
entre os municípios de Lavrinhas e Queluz.
Ponte na cidade de Queluz.
LORENA
22 42 12
45 07 10
22 33 42
44 49 56
22 32 32
44 46 26
Na sua foz, na ponte junto a linha do trem, em Cruzeiro.
Na ponte da divisa de Cachoeira Paulista com Cruzeiro,
na rodovia Deputado Nesralla Rubes, altura do km 213 .
Ponte na estrada de acesso ao Res. Jaguari, próximo à
cervejaria Brahma, em Jacareí.
CRUZEIRO
CACHOEIRA
PAULISTA
22 34 06
44 57 12
22 36 07
45 00 36
JACAREI
23 12 14
46 00 50
QUELUZ
74
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
UGRHI
Tabela 2.7 – Descrição dos pontos de amostragem das redes de monitoramento – 2015. (continua)
2
Código
CETESB
Projeto
Ponto ANA
(Federal)
Local de amostragem
Município
Rio Paraitinga
PTIN00850
R.B.
Integrado
Na régua da CESP do Rio Paraitinga, 2 km a montante do
centro da cidade S. L. Paraitinga.
Rio Paraibuna
PUNA00800
R.B.
Não
Ponte no bairro das Palmeiras, a montante da régua da CESP.
SAO LUIS DO
PARAITINGA
NATIVIDADE DA
SERRA
Ribeirão Grande
RIBG02352
Baln.
Não
Reserv. Santa Branca
SANT00100
R.B.
Integrado
Rio Piracuama
UAMA00601
Baln.
Não
Próximo a passarela de ferro, a montante do Bar do
PINDAMONHANGABA
Edmundo, no Ribeirão Grande.
No meio do corpo central, na junção dos braços Capivari
JAMBEIRO
e Paraibuna.
No Balneário de Piracuama - Reino das Águas Claras.
PINDAMONHANGABA
Rio Una - UGRHI 02
UNNA02800
R.B.
Não
Na captação da SABESP de Taubaté.
TAUBATE
Ribeirão Água Branca
ABRA02950
R.B.
Não
Ponte sobre a Av. Cel. Vicente Faria Lima, em Ilhabela.
Rio Acaraú
ARAU02950
R.B.
Não
Descrição
Vala de Escoamento à
direita na Praia da Baleia
4
R.B.
23 14 20
45 18 23
23 25 17
45 17 19
22 47 46
45 27 21
23 20 05
45 47 43
22 52 31
45 34 56
23 01 49
45 30 26
ILHABELA
23 49 10
45 22 06
Ponte na Rua Capitão Felipe, na entrada para o bairro Itaguá.
UBATUBA
23 27 41
45 03 36
Não
Vala de escoamento do lado direito do aterro sanitário,(de
frente para o aterro) na praia da Baleia
SÃO SEBASTIAO
23 45 30
45 40 12
SÃO SEBASTIAO
23 45 28
45 40 24
Vala de Escoamento à
esquerda na Praia da Baleia
BALE02700
R.B.
Não
Vala de escoamento do lado esquerdo do aterro
sanitário,(de frente para o aterro) na praia da Baleia
Rio Boiçucanga
BOIC02950
R.B.
Não
Ponte da Av. Walkir Vergani (SP-055)
SÃO SEBASTIAO
23 47 02
45 37 13
Rio Camburi
BURI02950
R.B.
Não
Estrada do Cambury, na ponte sobre o rio Cambury
SÃO SEBASTIAO
23 46 32
45 38 51
Rio Claro - UGRHI 03
CARO02800
R.B.
Integrado
CARAGUATATUBA
23 42 09
45 29 20
Rio Cocanha
COCA02900
R.B.
Não
CARAGUATATUBA
23 34 41
45 19 09
Rio Escuro
CURO02900
R.B.
Não
Na captação da SABESP do Baixo Claro.
Ponte no final da Av. Maria Carlota, na praia de
Massaguaçu, junto a foz do Cór. Bacuí.
Rodovia Rio - Santos, ponte sobre o rio na Praia Dura.
UBATUBA
23 29 27
45 09 50
Rio Indaiá
DAIA02900
R.B.
Não
Ponte na Rodovia BR - 101, em Perequê-Açu.
UBATUBA
23 24 41
45 03 26
Rio Maranduba
DUBA02900
R.B.
Não
Ponte na Rodovia Caraguá - Ubatuba.
UBATUBA
23 32 45
45 13 57
Rio Lagoinha
GOIN02900
R.B.
Não
UBATUBA
23 30 52
45 11 31
GRAN00400
R.B.
Integrado
23 23 44
45 07 11
GRAN02800
R.B.
Não
Ponte na Rodovia Manuel Hyppolito Rego (SP-55).
Na captação de agua bruta da SABESP, no bairro do
Horto Florestal, em Ubatuba.
Entrada do Aterro Sanitário de Ubatuba.
23 25 32
45 06 19
GRAN02900
R.B.
Não
No ancoradouro, junto aos barcos.
23 25 54
45 04 13
Rio Guaxinduba
GUAX02950
R.B.
Não
Próximo a praia Martim de Sá
CARAGUATATUBA
23 37 15
45 22 36
Rio Itamambuca
ITAM02950
R.B.
Não
Próximo ao Condomínio Itamambuca
UBATUBA
23 24 05
45 00 47
Rio Maresias
MARE02900
R.B.
Não
SÃO SEBASTIAO
23 47 36
45 33 18
Rio Mocooca
MOCO02900
R.B.
Não
CARAGUATATUBA
23 34 11
45 17 46
Rio Nossa Sra. da Ajuda
NSRA02900
R.B.
Não
Ponte na Rodovia SP-55, Km 153, sobre o rio Maresias
Ponte na Rod. Manoel Hyppolito Rego, altura da praia
do Mocooca.
Ponte de madeira na Rua São Benedito - nº 202.
ILHABELA
23 46 36
45 21 27
Rio Perequê-Mirim
PEMI02900
R.B.
Não
ILHABELA
23 29 14
45 06 22
Rio Quilombo
QLOM02950
R.B.
Não
ILHABELA
23 48 35
45 21 55
Rio Lagoa
RGOA02900
R.B.
Não
CARAGUATATUBA
23 39 25
45 25 45
Rio Juqueriquerê
RIJU02900
R.B.
Integrado
23 41 16
45 26 29
Rio Una - UGRHI 03
RUNA02950
R.B.
Não
Na margem direita do rio, ao lado do cemitério, na Barra do Una.
23 45 54
45 45 44
Rio São Francisco
SAFO00300
R.B.
Integrado
Na captação da SABESP de São Sebastião - Bairro S. Francisco.
23 45 25
45 25 01
Rio Saí
SAHI02950
R.B.
Não
Na Praia do Sahy.
23 46 17
45 41 18
Rio Santo Antonio
SATO02900
R.B.
Não
Avenida da Praia, Bairro de Indaiá
23 37 39
45 25 10
Rio Tabatinga
TABA02900
R.B.
Não
Praia de Tabatinga. Ponte de madeira no final da Rua 18
23 34 25
45 16 26
Rio Lagoa ou Tavares
TAVE02950
R.B.
Não
UBATUBA
23 26 50
45 04 08
Córrego das Tocas
TOCA02900
R.B.
Integrado
ILHABELA
23 49 08
45 21 21
Represa de Graminha
GRAM02800
Sed.
Não
CACONDE
21 35 50
46 36 49
PARD02010
R.B.
Integrado
21 34 20
46 50 09
PARD02100
R.B.
Integrado
21 37 24
47 02 36
PARD02500
R.B.
Integrado
RIBEIRAO PRETO
21 06 00
47 45 44
PARD02600
R.B.
Integrado
PONTAL
20 57 58
48 01 40
RIPE04250
R.B.
Não
Ponte na Rua Rio Grande do Sul
Ponte sobre o córrego da Toca, na Rua Coronel Jose Vicente
de Faria Lima, no Bairro Costa Bela, Praia de Barra Velha,
em Ilhabela.
No Reservatório de Graminha, em Caconde, a aproximadamente 2km da barragem.
Ponte na rodovia SP-350, no trecho que liga São José do
Rio Pardo à Guaxupé.
Ponte na rod. SP-340, trecho que liga Casa Branca a Mococa.
Margem esquerda, no Clube de Regatas de Ribeirão
Preto, junto a régua do DAEE 4C-001.
Margem direita, a 50 m da ponte da rodovia que liga
Pontal a Cândia
Ponte na SP-255, próximo a Bonfim Paulista
21 16 34
47 48 09
RIPE04900
R.B.
Integrado
21 05 13
47 48 56
Rio Grande - UGRHI 03
3
BALD02700
Latitude Longitude
S
W
Rio Pardo UGRHIs 4 e 12
Ribeirão Preto
Ponte na Rodovia Rio - Santos, em Perequê-Mirim
Rua Pedro Freitas - nº 77, fundos, Praia do Perequê, em
Ilhabela.
No Jardim Britânia, próximo da Praia das Frecheiras.
UBATUBA
Ponte na Rodovia Caraguá - Ubatuba, em Porto Novo.
A jusante da ETE de Ribeirão Preto
SÃO SEBASTIAO
CARAGUATATUBA
SÃO JOSÉ DO RIO
PARDO
MOCOCA
RIBEIRAO PRETO
Redes de Monitoramento
75
UGRHI
Tabela 2.7 – Descrição dos pontos de amostragem das redes de monitoramento – 2015. (continua)
Descrição
Rio Atibaia
Rio Atibainha
Reservatório do
Rio Cachoeira
Rio Camanducaia
5
Rio Capivari
Rio Corumbataí
Ribeirao do Caxambu
Córrego Santa Gertrudes
Rio Piraí
Código
CETESB
Projeto
Ponto ANA
(Federal)
ATIB02010
R.B.
Integrado
ATIB02030
R.B.
Não
ATIB02035
R.B.
Integrado
ATIB02065
R.B.
Integrado
ATIB02300
R.B.
ATIB02605
R.B.
ATIB02800
Local de amostragem
Município
Latitude Longitude
S
W
Junto à captação do município de Atibaia.
ATIBAIA
23 06 12
46 32 42
Na captação de Itatiba. Rua Fioravante Piovani.
ITATIBA
22 58 11
46 50 48
VALINHOS
22 55 43
46 56 21
CAMPINAS
22 54 18
46 58 26
Integrado
Na captação de Valinhos.
Na captação de Campinas, na divisa entre os municípios
de Campinas e Valinhos.
No canal de captação da Rhodia, em Paulínia.
22 45 07
47 06 20
Não
Ponte da Rodovia SP-332 que liga Campinas a Cosmópolis.
PAULINIA
22 44 43
47 09 35
R.B.
Não
Na captação de Sumaré, perto do Mini-Pantanal de Paulinia.
22 45 41
47 10 24
ATIB02900
R.B.
Integrado
47 17 27
R.B.
Não
AMERICANA
BOM JESUS DOS
PERDOES
22 41 54
BAIN02950
23 06 48
46 28 45
CACH00500
R.B.
Não
Ponte de Salto Grande, a jusante do Reservatório da CPFL.
Ponte sobre o Rio Atibainha na estrada que liga a Rod.
D. Pedro a Piracaia.
No meio do corpo central, cerca de 3,5 km da barragem
23 02 01
46 17 24
CACH00500
Sed.
Não
No meio do corpo central, cerca de 3,5 km da barragem.
PIRACAIA
23 02 01
46 17 24
CACH00902
Baln.
Não
23 03 22
46 19 08
23 05 43
46 26 31
22 43 28
46 37 28
22 42 17
46 41 42
22 42 09
46 44 58
22 41 21
46 52 51
JAGUARIUNA
22 39 42
47 00 11
JUNDIAÍ
23 06 54
46 51 09
LOUVEIRA
23 06 06
46 55 20
VINHEDO
23 03 49
46 59 03
23 00 22
47 06 00
22 57 18
47 14 37
MONTE MOR
22 57 34
47 17 51
RAFARD
22 59 58
47 31 52
TIETE
22 59 21
47 45 17
ANALANDIA
22 07 45
47 40 05
22 19 29
47 33 32
22 20 49
47 34 12
22 30 54
47 37 26
22 34 53
47 41 01
22 38 01
47 40 58
22 41 04
47 40 37
23 09 51
47 00 54
22 26 15
47 29 19
22 27 10
47 31 12
23 15 43
47 03 28
23 14 52
47 04 24
23 14 24
47 05 01
23 15 44
47 07 13
23 15 23
47 10 34
23 10 59
47 14 38
CMDC02400
R.B.
Integrado
CMDC02900
R.B.
Não
CPIV02030
R.B.
Não
CPIV02060
R.B.
Não
Na praia da Tulipa.
Ponte sobre o Rio Cachoeira na estrada que liga a Rod. D.
Pedro I a Piracaia.
Ponte no Distrito de Mostardas, em Amparo.
Ponte no Bairro Ponte Preta no acesso à Osato, em Monte
A. do Sul.
Ponte na estrada de acesso ao bairro Climáticas da
Bocaina, Km 136,8 da Rod. das Estâncias, a montante da
captação de Amparo.
Ponte a jusante do Córrego do Mosquito na SP-107,
Rodovia que liga Pedreira a Santo Antônio da Posse.
Ponte na rodovia SP-340 no trecho que liga Campinas à
Mogi-Mirim.
Ponte na Estrada SP-360 Jundiaí/Itatiba, no bairro do
Mato-dentro.
Ponte próxima à Granja Dina, em Louveira.
CPIV02100
R.B.
Não
No condomínio São Joaquim, em Vinhedo.
CPIV02130
R.B.
Não
Na captação de Campinas-ETA Capivari na Rod. dos Bandeirantes.
CPIV02160
R.B.
Não
Na estrada de terra que liga Campinas a Monte Mor.
CPIV02200
R.B.
Integrado
Ponte na estrada que liga Monte Mor a Fazenda Rio Acima.
CPIV02700
R.B.
Integrado
Ponte na Represa da Usina São Paulo.
CPIV02900
R.B.
Integrado
Ponte no canavial, próximo à foz do Rio Tietê.
CRUM02050
R.B.
Não
Na régua do DAEE 4D-023R, em Analândia.
CRUM02080
R.B.
Não
CRUM02100
R.B.
Não
CRUM02200
R.B.
Integrado
CRUM02300
R.B.
Não
CRUM02500
R.B.
Não
Na captação da ETA II de Rio Claro.
Ponte na Rodovia São Pedro/Araras, próximo ao Distrito
industrial de Rio Claro.
Ponte na Estr. Assistência/Paraisolândia, em Rio Claro
No Bairro Recreio, Usina Tamandupá, em Charqueada,
junto a DAEE 4D-021.
Na captação da SEMAE de Piracicaba.
CRUM02900
R.B.
Não
Na foz do Rio Piracicaba.
CXBU02900
R.B.
Não
Na captação de Itupeva.
GERT02200
R.B.
Não
Na estrada da Fazenda Goiapá, em Santa Gertrudes.
GERT02500
R.B.
Não
Na captação de Santa Gertrudes.
IRIS02100
R.B.
Não
IRIS02200
R.B.
Não
IRIS02250
R.B.
Não
IRIS02400
R.B.
Não
IRIS02600
R.B.
Não
IRIS02900
R.B.
Integrado
Na captação de Cabreúva, no Bairro do Jacaré.
Ponte na Rodovia Marechal Rondon, em frente à indústria
Crown Cork.
Estrada de terra, antes da indústria BIC.
Estrada sentido Faz. Santana, após aproximadamente
500m do trevo.
Rodovia Marechal Rondon, altura do km 91, nos fundos
da Olaria Tijolar.
Na barragem de captação dos municípios de Salto e
Indaiatuba.
CAXO02800
R.B.
Não
CMDC02050
R.B.
Não
CMDC02100
R.B.
Não
CMDC02300
R.B.
Não
BOM JESUS DOS
PERDOES
MONTE ALEGRE
DO SUL
AMPARO
CAMPINAS
RIO CLARO
CHARQUEADA
PIRACICABA
ITUPEVA
SANTA GERTRUDES
CABREÚVA
INDAIATUBA
76
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
UGRHI
Tabela 2.7 – Descrição dos pontos de amostragem das redes de monitoramento – 2015. (continua)
Descrição
Rio Jaguari - UGRHI 05
Reservatório Jaguari UGRHI 05
Ribeirão Jundiaí-Mirim
5
Rio Jundiaí - UGRHI 05
Código
CETESB
Projeto
Ponto ANA
(Federal)
JAGR00002
R.B.
Integrado
JAGR00005
R.B.
Não
JAGR02010
R.B.
Integrado
JAGR02100
R.B.
Integrado
JAGR02200
R.B.
Não
JAGR02300
R.B.
Integrado
JAGR02400
R.B.
Não
JAGR02500
R.B.
Integrado
JAGR02800
R.B.
Integrado
Local de amostragem
Ponte sobre o Rio Jaguari, no Km 2.
Ponte na SP-381 (Fernão Dias), a jusante do reserv. da SABESP.
Na captação da SABESP de Bragança Paulista, no bairro
Curitibanos.
Ponte na rodovia SP- 95 no trecho que liga Bragança
Paulista/Amparo (Km 9).
Ponte Pênsil, na captação de Pedreira.
Na captação de Jaguariúna - DAE.
Na ponte da rodovia SP-340.
Na ponte da rodovia SP-332, próximo às captações de
Paulínia e Hortolândia.
Na captação de Limeira.
JARI00800
R.B.
Não
No corpo central do Res. Jaguari, em frente a ilha.
JCRE00500
R.B.
Não
No corpo central, próximo a sonda do EQAH.
JCRE00500
M.Aut.
Não
EF-27. No corpo central, junto a sonda EQAH.
JCRE00500
Sed.
Não
No corpo central, junto a sonda EQAH.
JCRE00701
Baln.
Não
No pier da Marina Confiança, no Reserv. Jacareí-Jaguari.
JUMI00100
R.B.
Não
JUMI00250
R.B.
Não
46 23 28
22 54 54
46 25 41
22 54 30
46 32 37
22 52 39
46 36 26
22 44 48
46 53 52
22 42 44
46 58 17
22 42 15
47 00 51
PAULINIA
22 41 56
47 09 07
LIMEIRA
BRAGANCA
PAULISTA
22 39 44
47 16 40
22 55 40
46 25 27
22 58 16
46 24 03
22 58 16
46 24 03
22 58 16
46 24 03
22 58 59
46 26 23
23 07 18
46 46 15
23 08 47
46 48 22
BRAGANÇA
PAULISTA
PEDREIRA
JAGUARIUNA
VARGEM
BRAGANCA
PAULISTA
JARINU
R.B.
Não
23 08 43
46 51 04
JUMI00800
R.B.
Não
Na captação de Jundiaí.
23 09 30
46 54 34
JUNA02010
R.B.
Não
23 12 30
46 46 07
23 12 22
46 47 02
23 12 29
46 48 30
23 06 30
47 10 49
23 08 25
47 13 11
23 11 52
46 51 59
23 08 49
47 01 22
23 08 18
47 05 05
23 11 42
47 16 07
23 12 36
47 17 28
23 13 46
46 37 44
22 54 12
46 32 50
22 24 33
47 32 25
22 28 46
47 35 11
PAULINIA
22 45 56
47 06 00
AMERICANA
22 42 39
47 19 22
LIMEIRA
22 41 51
47 23 14
22 41 20
47 34 58
22 42 44
47 38 58
22 41 44
47 40 19
22 42 01
47 42 42
22 41 31
47 46 39
22 37 44
48 10 27
22 39 35
47 16 33
22 41 57
47 37 46
JUNA02020
R.B.
JUNA02100
R.B.
Não
JUNA03270
R.B.
Integrado
JUNA03600
Sed.
Não
JUNA04150
R.B.
Não
JUNA04190
R.B.
Não
Na captação de Campo Limpo Paulista.
Ponte na Av. Aderbal da Costa Madeira, 50m a jusante
do lançamento da Krupp (Ind. Siderúrgica).
Estrada da Várzea, número 3001.
Na ponte de concreto, logo após a estrada de ferro, no
distrito de Itaici, em Indaiatuba.
Próximo da ETA III do SAEE de Indaiatuba.
Na Passarela em frente à Vulcabrás - Av. Antônio
Frederico Ozana nº 1440.
Ponte de acesso à Akso Nobel, em Itupeva.
JUNA04200
R.B.
Não
Ponte sobre o Rio Jundiai, na estrada do Bairro Monte Serrat.
JUNA04700
R.B.
Não
Não
R.B.
Integrado
Rio Jundiazinho
JUZI02400
R.B.
Não
Ribeirão Lavapés
LAPE04900
R.B.
Não
Na Foz com o Rio Jaguari.
LARO02500
R.B.
Não
LARO02900
R.B.
Não
NUMA04900
R.B.
Não
PCAB02100
R.B.
Integrado
PCAB02135
R.B.
Integrado
PCAB02192
R.B.
Integrado
PCAB02220
R.B.
Não
PCAB02300
R.B.
Não
PCAB02600
M.Aut.
Não
PCAB02800
R.B.
Integrado
Braço do Rio Piracicaba
PCBP02500
R.B.
Não
Ribeirão do Pinhal
PIAL02900
R.B.
Não
Na captação ETA I -Rio Claro, próximo do Horto Florestal
Ponte próxima à foz do Rio Claro com o Rio Corumbataí,
no distrito de Assistência.
Próximo à foz no Rio Atibaia .Ponte antes da entrada da
Rhodia, saindo de Paulínia.
Junto à captação de água de Americana, na localidade
de Carioba.
Na ponte de concreto da estrada Americana-Limeira, na
divisa de Limeira e Sta. Bárbara d'Oeste.
Ponte a 50 m do Km 135,3 da estrada que liga Piracicaba
a Limeira, próximo à Usina Monte Alegre.
Margem esquerda, 2,5 Km a jusante da foz do Rib.
Piracicamirim, na captação de Piracicaba.
Na ponte do Caixão.
EF-06. No Sítio Paudalhinho, na estrada dos Marins, S/N,
em Piracicaba. EF-06 (Piracicaba)
Em frente à fonte sulfurosa, junto ao posto 4D-07 do
DAEE, na localidade de Artemis.
Ponte na rodovia SP-191, no trecho que liga Santa Maria
da Serra a São Manuel.
No canal do Rib.Pinhal na Captação Águas de Limeira.
Ribeirão Piracicamirim
PIMI02900
R.B.
Não
Na foz com o Rio Piracicaba.
Rio Piracicaba
22 52 53
JUMI00500
JUNA04900
Ribeirão Anhumas
VARGEM
Latitude Longitude
S
W
No bairro Pitangal, em Jarinu.
Ponte na Estrada Jundiaí/Jarinu, em frente ao Condomínio
Campo Verde.
Ponte a jusante da Cereser.
Ponte no Jardim das Nações, em Salto.
Na área urbana de Salto. Ponte na Praça Álvaro Guião,
próximo à foz com o Rio Tietê,
Ponte na Estr. Mun. José Cintra, no bairro Portão.
Rio Claro - UGRHI 05
Município
JUNDIAÍ
CAMPO LIMPO
PAULISTA
INDAIATUBA
JUNDIAÍ
ITUPEVA
SALTO
ATIBAIA
BRAGANCA
PAULISTA
RIO CLARO
PIRACICABA
SANTA MARIA DA
SERRA
LIMEIRA
PIRACICABA
Redes de Monitoramento
77
UGRHI
Tabela 2.7 – Descrição dos pontos de amostragem das redes de monitoramento – 2015. (continua)
Descrição
Código
CETESB
Projeto
Ponto ANA
(Federal)
PINO03400
R.B.
Não
RAIN00901
Baln.
Não
Ponte na R. Agostinho Ramos, a jusante da ETE Vinhedo
(SANESAVI).
Ponte na Marginal paralela à Rod. Dom Pedro, alt. do Km
122,5 (sentido Campinas).Próximo à foz no Rio Atibaia.
Ponte na estrada que liga a Via Anhanguera a Paulínia.
Na foz com o Rio Piracicaba. Na ETE de Americana, no
bairro Carioba.
Praia da Utinga, em Nazaré Paulista.
Na rampa de barco próxima do Hotel Varanda do Lago
(em frente ao bar).
Em frente as obras de colocação das bombas para
captação da reserva estratégica, antes da Ensacadeira.
Em frente ao muro da estrada que liga Nazaré- Guarulhos.
Praia do Lavapés, em Nazaré Paulista.
Ribeirão Tatu
TATU04850
R.B.
Não
Ponte 2 Km a montante da foz do Rio Piracicaba.
Ribeirão Tijuco Preto
TIJU02900
R.B.
Não
Próximo à sua foz.
Ribeirão dos Toledos
TOLE03750
R.B.
Não
Ponte próxima da Rua Rafarde, Bairro São Joaquim.
Ribeirão Três Barras
TREB02950
R.B.
Não
ACLA00500
R.B.
Não
Na foz do Rib. Tres Barras com o Rio Pirapitingui.
No Pier do Reservatório Aguas Claras- SABESP, na Serra
da Cantareira.Estrada Sta Inês s/n, junto a EF-09 CETESB.
EF-09. No Reservatório Aguas Claras- SABESP, na Serra
da Cantareira.Estrada Sta Inês s/n. EF- 09 Àguas Claras
No meio do corpo central, cerca de 1,5 km da Barragem
de Pedreira
Ribeirão Pinheiros
Ribeirão Quilombo
5
PINO03900
R.B.
Não
QUIL03200
R.B.
Não
QUIL03900
R.B.
Integrado
RAIN00402
Baln.
Não
RAIN00802
Baln.
Não
Represa do Rio Atibainha
Reservatório
Águas Claras
Reservatório Billings
RAIN00880
R.B.
Não
M.Aut.
Não
BILL02030
R.B.
Não
BILL02100
R.B.
Não
BILL02100
Sed.
Não
BILL02500
R.B.
Integrado
BILL02801
Baln.
Não
BILL02900
R.B.
Não
BILL02900
M.Aut.
Não
BIRP00500
R.B.
Não
Sed.
Não
R.B.
Não
Braço do Rio Pequeno
Braço do Ribeirão
Taquacetuba
6
Local de amostragem
BITQ00100
No meio do corpo central, sob a ponte da rod. dos Imigrantes.
Em frente a ETE, próximo à barragem do Rio Grande, ao
lado da Rodovia Anchieta.
Próximo à barragem reguladora Biliings-Pedras (Summit
Control).
EF-11. Próximo à barragem reguladora Biliings-Pedras no
Summit Control.(EF-11-Summit Control)
No braço do rio Pequeno, a aproximadamente 2km à
montante da Rodovia Caminhos do Mar.
No braço do Rio Pequeno a aproximadamente 2 km à
montante da Rodovia Caminhos do Mar.
Na baía situada no final da Rua Tomekichi Inouye
(captação da SABESP).
EF-10. Na captação da SABESP de Taquacetuba, estrada
Santa Rita, no.1000, no bairro Herplin.(EF-10-Taquacetuba)
Ponte na rodovia SP-88, no trecho que liga Mogi das
Cruzes a Salesópolis.
Ponte na Estrada dos Vados, próxima ao Nippon Country
Club, na divisa municipal Arujá/Guarulhos.
Ponte na Rua José Marques Prata, à jusante da
Penitenciária de Guarulhos
Ponte na Rod. Fernão Dias, altura do km 88, perto da
passarela do Parque Eloi Chaves
Ponte na Rua Afonso Pena, cerca de 200m do cruzamento
com a Av. Luza Corrêa, no bairro do Cipó.
Na barragem, junto à captação do Alto Cotia.
Ponte na Rua Tocantínia/Rudge Ramos, na divisa de S. B.
Campo/São Paulo
Ponte na Rod. Raposo Tavares, Km 28.5 no município de Cotia.
Não
BMIR02800
R.B.
Integrado
BQGU03150
R.B.
Não
BQGU03850
R.B.
Não
Rio Cabuçu
CABU04700
R.B.
Não
Ribeirão do Cipó
CIPO00900
R.B.
Não
Reservatório das Graças
COGR00900
R.B.
Integrado
Ribeirão dos Couros
CORU04950
R.B.
Não
COTI03800
R.B.
Não
COTI03900
R.B.
Não
COTI03900
M.Aut.
Não
Ribeirão dos Cristais
CRIS03400
R.B.
Não
No canal de captação de águas para a ETA do Baixo Cotia.
EF-04. No canal de captação de águas para a ETA do
Baixo Cotia.(EF-04-Cotia).
Na captação da ETA de Cajamar.
Rio Aricanduva
DUVA04900
R.B.
Não
Ponte Ely Lopes Meireles, no município de São Paulo.
Rio Embu-Guaçu
EMGU00800
R.B.
Não
Rio Embu-Mirim
EMMI02900
R.B.
Integrado
Rio Grande ou Jurubatuba
GADE02900
R.B.
Não
Rio Guaió
GUAO02900
R.B.
Não
Rio Baquirivu-Guaçu
Rio Cotia
Latitude Longitude
S
W
22 59 19
46 59 19
22 54 53
46 57 39
SUMARE
22 49 07
47 11 55
AMERICANA
22 42 52
47 20 02
23 13 03
46 23 52
23 10 29
46 22 49
23 12 35
46 23 10
VALINHOS
NAZARE PAULISTA
23 11 03
46 23 35
LIMEIRA
22 39 36
47 21 09
SUMARE
SANTA BARBARA
D OESTE
COSMOPOLIS
22 48 39
47 10 24
22 44 09
47 24 52
22 39 27
47 12 34
23 23 52
46 39 30
23 23 52
46 39 31
23 43 04
46 39 51
23 44 57
46 38 52
23 44 57
46 38 52
23 47 27
46 35 54
23 46 37
46 32 01
23 49 06
46 31 25
23 49 04
46 31 23
23 47 28
46 28 41
23 47 28
46 28 14
23 50 41
46 39 20
23 50 26
46 39 31
BIRITIBA MIRIM
23 34 09
46 05 36
ARUJÁ
23 24 49
46 22 18
GUARULHOS
23 28 03
46 29 16
SÃO PAULO
23 28 25
46 33 41
EMBU-GUAÇU
23 52 18
46 48 17
COTIA
SÃO BERNARDO
DO CAMPO
COTIA
23 39 12
46 58 03
23 38 35
46 35 02
23 35 56
46 52 53
23 32 25
46 51 45
23 32 25
46 51 45
CAIEIRAS
SÃO PAULO
No meio do corpo central, na direção do braço do Bororé.
M.Aut.
Rio Biritiba-Mirim
Município
SÃO BERNARDO
DO CAMPO
SÃO BERNARDO
DO CAMPO
SÃO PAULO
CARAPICUIBA
CAJAMAR
23 19 54
46 49 29
SÃO PAULO
23 31 28
46 33 30
Ponte na estrada que liga Embu-Guaçu à Fazenda da Ilha.
EMBU-GUAÇU
23 49 24
46 48 32
Ponte na estrada do M`Boi Mirim (SP-214).
Ponte na Av. Santo André (SP-122), na entrada do
município de Rio Grande da Serra.
Ponte na Rod. 066 (Rod. Henrique Eroles), na sua foz em Suzano.
SÃO PAULO
RIO GRANDE DA
SERRA
SUZANO
23 43 12
46 47 05
23 44 46
46 24 16
23 31 16
46 19 41
78
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
UGRHI
Tabela 2.7 – Descrição dos pontos de amostragem das redes de monitoramento – 2015. (continua)
Descrição
Projeto
Ponto ANA
(Federal)
GUAR00051
Baln.
Não
Na praia do Bairro do Crispim.
23 45 34
46 46 12
GUAR00100
R.B.
Não
No meio do Braço do Rio Parelheiros, no bairro do Baln. São José
23 45 15
46 43 37
23 45 12
46 46 01
Local de amostragem
Município
ITAPECERICA DA
SERRA
Latitude Longitude
S
W
GUAR00101
Baln.
Não
Praia Dedo de Deus, em M´Boi Mirim. Praia XIV-Decreto
Municipal 53.538 de 2012
GUAR00301
Baln.
Não
Praia Miami Paulista (Aracati).
23 42 54
46 45 07
GUAR00401
Baln.
Não
Na Marina Guaraci.
23 42 41
46 45 20
GUAR00452
Baln.
Não
23 43 07
46 43 09
GUAR00602
Baln.
Não
23 42 10
46 42 57
GUAR00611
Baln.
Não
23 42 04
46 43 51
GUAR00702
Baln.
Não
23 41 48
46 43 11
GUAR00751
Baln.
Não
Prainha do Jardim Represa / Hidroavião
Praia no Restaurante Interlagos/ Guarujapiranga Praia
V-Decreto Municipal 53.538 de 2012"
No Pier da Escola de Esportes Nauticos Wind Clube.
Na Marina Guarapiranga / Praia do Sol, Capela do
Socorro. Praia II-Decreto Municipal 53.538 de 2012
Em frente ao Pier do Yacht Club Paulista.
23 41 47
46 44 26
GUAR00900
R.B.
Integrado
23 40 27
46 43 40
GUAR00900
M.Aut.
Não
23 40 17
46 43 35
GUAR00900
Sed.
Não
23 41 22
46 43 35
Ribeirão Ipiranga
IPIG03950
R.B.
Não
Córrego do Ipiranga
IPIR04900
R.B.
Não
Rio Jaguari - UGRHI 06
JGUA03950
R.B.
Não
Reservatório do Rio
Jundiaí - UGRHI 06
JNDI00500
R.B.
Não
JQJU00900
R.B.
Integrado
JQJU00900
Sed.
Não
JQRI03300
R.B.
Integrado
JQRI03800
R.B.
Não
JUÇA04900
R.B.
Não
JUÇA04900
Sed.
Não
Rio Jundiaí - UGRHI 06
JUNI03950
R.B.
Não
Ribeirão Itaquera
KERA04990
R.B.
Não
Ribeirão Moinho Velho
MOVE03500
R.B.
Não
Ribeirão dos Meninos
NINO04900
R.B.
Não
PEBA00900
R.B.
Integrado
PEBA00900
Sed.
Não
Ribeirão das Pedras
PEDA03900
R.B.
Ribeirão Perová
PEOV03900
R.B.
PINH04100
R.B.
Integrado
PINH04105
M.Aut.
Não
PINH04250
R.B.
Não
PINH04500
R.B.
Integrado
PINH04900
R.B.
Não
PIRE02900
R.B.
Não
Reservatório do
Guarapiranga
Reservatório do Juqueri
ou Paiva Castro
Rio Juqueri
6
Código
CETESB
Cór. do Pirajussara
Reservatório Taiaçupeba
Rio Pinheiros
Ribeirão Pires
Reservatório do Cabuçu
Reservatório do
Rio Grande
MOGI DAS CRUZES
23 31 06
46 11 58
Ponte na Pça. do Monumento, em frente a estátua de Dom Pedro.
SÃO PAULO
Na ponte da Estrada Gov.Mario Covas, Bairro Mandi, em
ITAQUAQUECETUBA
Itaquaquecetuba.
No canal de interligação do Res. do Rio Jundiaí com o
MOGI DAS CRUZES
reservatório Taiaçupeba.
23 34 41
46 36 32
23 29 19
46 19 37
23 38 56
46 11 48
23 20 25
46 39 45
23 21 13
46 39 56
23 19 57
46 42 19
23 24 09
46 50 09
23 33 51
46 42 49
23 33 51
46 42 49
23 32 34
46 14 37
23 28 50
46 26 25
23 35 51
46 51 27
23 36 00
46 34 43
23 34 45
46 17 18
23 34 43
46 16 41
Não
Ponte Sta Inês, na rodovia que liga Mairiporã à Franco da Rocha
MAIRIPORA
Próximo a Ponte Santa Inês, na rodovia que liga Mairiporã
FRANCO DA ROCHA
à Franco da Rocha
Ponte na entrada da portaria 2 do Parque Estadual do Juquery. FRANCO DA ROCHA
Ponte na rodovia Anhangüera (SP-330), no sentido
CAJAMAR
Jundiaí - São Paulo, altura do Km 31.
Ponte na entrada da USP.
SÃO PAULO
Próximo da Ponte na entrada da USP.
Rio Jundiai, na estrada Velha Rio- SP, atual Av. Lourenço
MOGI DAS CRUZES
de Souza Franco, a montante da linha Férrea.
Ponte a cerca de 70 metros da sua Foz no Rio Tiete.
SÃO PAULO
No Ribeirão Moinho Velho, Ponte do Km 26 da Raposo
COTIA
Tavares, antes da Industria Firmenich.
Ponte na Av. do Estado, na divisa dos municípios de São
SÃO PAULO
Paulo e São Caetano do Sul.
Na captação da SABESP
No Reservatório Taiaçupeba, no corpo central a 1 Km da
SUZANO
barragem. A jusante dos braços do Taiaçupeba-Mirim e
Taiaçupeba-Guaçu.
A jusante da ponte da Rodovia Fernando Nobre.
COTIA
23 34 37
46 53 09
Não
Na passarela da Rua N. Sra. de Lourdes, Bairro Jardim Japão. ITAQUAQUECETUBA
23 27 52
46 20 51
Na Usina Elevatória de Pedreira, no centro do canal
EF-14. No Rio Pinheiros, próxima da Usina Elevatória de Pedreira,
na margem oposta do escritório da EMAE. (EF-14- Pedreira).
Na Ponte do Socorro.
23 42 09
46 40 26
23 42 10
46 40 45
23 39 53
46 42 35
Embaixo da Ponte Ari Torres (Av. Bandeirantes).
23 35 38
46 41 37
Próximo à sua foz no Rio Tietê, na Estrutura de Retiro.
Ponte da Eletropaulo, na Av. Rotary, no bairro Estância
Noblesse, quase às margens da Represa Billings.
Junto à barragem da captação do município de Guarulhos
(SAEE).
1 Km depois da desembocadura do Rio Grande ou Jurubatuba.
23 31 52
46 44 54
RIBEIRAO PIRES
23 42 52
46 25 45
GUARULHOS
23 24 18
46 31 59
RIBEIRAO PIRES
23 44 30
46 24 59
23 44 30
46 24 59
23 44 23
46 26 44
23 44 15
46 26 47
23 46 07
46 29 49
RCAB00900
R.B.
Não
RGDE02030
R.B.
Não
RGDE02030
Sed.
Não
RGDE02200
R.B.
Não
RGDE02301
Baln.
Não
RGDE02701
Baln.
RGDE02851
RGDE02900
Na Captação da SABESP, junto à casa de Bombas.
EF-08. Na Captação da SABESP junto à casa de Bombas
no Bairro Capela do Socorro (EF-08-Guarapiranga).
No corpo central, a 2 Km da barragem. Jusante dos braços
dos rios M´Boi-Mirim, Parelheiros, Embu-Guaçu e Itupu.
Na foz do Rio Ipiranga, na ponte da rua Borges Vieira.
SÃO PAULO
SÃO PAULO
1 Km depois da desembocadura do Rio Grande ou Jurubatuba.
No Clube Prainha Tahiti Camping Náutica, na altura do
Km 42 da rodovia SP-31.
Clube Tahiti.
SÃO BERNARDO
DO CAMPO
Não
Clube de Campo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.
Baln.
Não
Prainha do Parque Municipal Estoril, próximo ao Zoo.
23 46 18
46 30 54
R.B.
Integrado
Próximo à rodovia Anchieta, junto à captação da SABESP
23 46 07
46 32 00
Redes de Monitoramento
79
UGRHI
Tabela 2.7 – Descrição dos pontos de amostragem das redes de monitoramento – 2015. (continua)
Descrição
Reservatório do
Rio Grande
Código
CETESB
Projeto
Ponto ANA
(Federal)
RGDE02900
M.Aut.
Não
RGDE02900
Sed.
Não
RGDE02901
Baln.
Não
Cor. São João do Barueri
SJBA04950
R.B.
Não
Córrego Águas Espraiadas
SPRA04850
R.B.
Não
Rio Taiaçupeba-Açu
TAIA02900
R.B.
Não
Rio Taiaçupeba-Mirim
TAIM00800
TAMT04250
R.B.
R.B.
Não
Não
TAMT04500
R.B.
Não
TAMT04600
R.B.
Integrado
Rio Tamanduateí
6
TAMT04900
R.B.
Não
Reserv. de Tanque Grande
TGDE00900
R.B.
Não
Reserv. Edgard de Souza
TIES04900
R.B.
Integrado
TIET02050
R.B.
Integrado
TIET02050
TIET02090
Sed.
R.B.
Não
Não
TIET02090
M.Aut.
Não
TIET03120
TIET03130
R.B.
R.B.
Integrado
Não
TIET03140
M.Aut.
Não
TIET04150
R.B.
Integrado
TIET04170
TIET04180
R.B.
R.B.
Não
Integrado
TIET04200
R.B.
Integrado
TIPI04850
TIPI04900
UARE04550
VEME04250
ZVUS04950
ANCO02900
BACO02950
CAMO00900
Sed.
R.B.
R.B.
R.B.
R.B.
R.B.
R.B.
R.B.
Não
Integrado
Não
Não
Não
Não
Integrado
Integrado
CFUG02900
R.B.
Não
CUBA02700
R.B.
Integrado
CUBA03900
R.B.
Não
IPAU02900
ITAE02900
MARO22800
MOJI02720
R.B.
R.B.
R.B.
Sed.
Não
Não
Integrado
Não
MOJI02800
R.B.
Integrado
MOJI29900
Sed.
Não
Rio Tietê
Reservatório de Pirapora
Córrego do Jaguaré
Rib. Vermelho ou Mutinga
Córrego Zavuvus
Rio Branco
Rio Branco (Itanhaém)
Reserv. Capivari-Monos
Canal de Fuga II da
UHE Henry Borden
Rio Cubatão
7
Rio Itapanhaú
Rio Itaguaré
Rio Santo Amaro
Rio Moji
Rio Itanhaém
NAEM02900
R.B.
Integrado
Rio Perequê
PERE02601
PERE02900
Baln.
R.B.
Não
Integrado
Local de amostragem
Município
EF-07. Próxima à rodovia Anchieta, junto à captação da
SABESP. (EF -07-Rio Grande).
SÃO BERNARDO
No corpo central, á 2 km da barragem, em frente ao clube
DO CAMPO
do Banespa.
Praia do Parque Municipal do Estoril.
Na alça de retorno da Av. Boulevard Arnaldo Bittencout
BARUERI
sobre o Córrego São João do Barueri
Ponte na Av. Roberto Marinho com a Rua Ribeiro do Vale,
SÃO PAULO
no Brooklin Paulista
Ponte na divisa de Suzano/ Mogi das Cruzes, a jusante da
SUZANO
Companhia Suzano de papel e celulose.
Ponte na estrada de terra no fim da trav. Crispim Adelino Cardoso
SUZANO
Na ponte da Av. do Estado, na divisa de Santo André com Mauá.
MAUA
Na ponte transversal à Av. do Estado, na altura do
SÃO CAETANO
número 4876, divisa dos municípios S. Caetano e Sto.
DO SUL
André, próximo ao posto AGIP.
Ponte na Av. Francisco Mesquita, 1000, em frente ao
Plaza Shopping.
SÃO PAULO
Ponte na Av. Santos Dumont, em frente à Secretaria dos
Transportes, em São Paulo
Junto à barragem, no município de Guarulhos.
GUARULHOS
Próximo às comportas da barragem do reservatório, após
SANTANA DO
a rede para retenção de aguapés.
PARNAIBA
Ponte na rodovia que liga Mogi das Cruzes a Salesópolis
(SP-88) .Junto à régua do DAEE 3E-048.
BIRITIBA MIRIM
Na captação da SABESP no município de Biritiba-Mirim.
Na captação principal do município de Mogi das Cruzes
EF-01. Na captação principal do município de Mogi das MOGI DAS CRUZES
Cruzes (Mogi das Cruzes).
A jusante da ETE de Suzano.
SUZANO
Ponte na Estr. de Santa Isabel, na entrada de Itaquaquecetuba. ITAQUAQUECETUBA
EF-15. A montante da ETE da SABESP em São Miguel
SÃO PAULO
Paulista, próximo a indústria Nitroquímica (EF -15 ).
Ponte na Rod. Ayrton Senna, a montante do Parque
GUARULHOS
Ecológico, antes da saída 19 - Aeroporto Guarulhos.
Ponte na Av. Aricanduva
Ponte das Bandeiras, na Av. Santos Dumont.
SÃO PAULO
Ponte dos Remédios, na Av. Marginal (Rodovia Presidente
Castelo Branco).
Aproximadamente 0.5 Km da comporta do reserv. de Pirapora.
PIRAPORA DO
BOM JESUS
Próximo às comportas da barragem do Reserv. de Pirapora
Ponte na Av. Politecnica com a Rua Jorge Waard, no Rio Pequeno.
SÃO PAULO
Na Aldeia Indígena Jaraguá, a jusante do lago do Pq do Jaraguá.
SÃO PAULO
Ponte em frente a entrada da Estação CPTM Jurubatuba
SÃO PAULO
Ponte na BR -101/SP-055, altura do Km 279, antes do pedágio.
SÃO VICENTE
Ponte próxima da captação do Mambú-SABESP
ITANHAEM
Junto à Estação de Recalque da SABESP.
EMBU-GUAÇU
Canal de fuga II da Usina Hidroelétrica Henry Borden, na
CUBATAO
saída da turbina da Usina Externa.
Na ponte Preta, em frente à antiga Estação de Tratamento
de Água do Rio Cubatão.
CUBATAO
Ponte da estrada de ferro Santos-Jundiaí cerca de 1,5 Km
a jusante da confluência com o Rio Perequê.
Margem esquerda, no ancoradouro da Marina do Forte.
BERTIOGA
Na ponte da Rodovia Rio / Santos.
BERTIOGA
Ponte na Av. Santos Dumont, depois do Posto de Saúde Municipal.
GUARUJA
Montante da barragem da Ultrafértil.
Ponte na Rodovia Piaçaguera-Guarujá, que liga Cubatão a
CUBATAO
Guarujá, em frente a USIMINAS.
Na foz do rio Moji, em frente ao dique do Furadinho, perto
de um poste de madeira, a montante do Largo do Caneú.
Na Av. Demerval Pereira Leite, na altura do nº 214, na
ITANHAEM
margem oposta ao Iate Clube.
Prainha do Parque Ecológico de Cubatão.
CUBATAO
No Rio Perequê, junto a captação da Carbocloro.
Latitude Longitude
S
W
23 46 09
46 31 59
23 46 40
46 30 42
23 46 11
46 31 10
23 30 20
46 51 39
23 36 52
46 41 21
23 32 22
46 16 14
23 38 04
23 39 00
46 19 17
46 29 20
23 36 38
46 32 39
23 35 41
46 34 56
23 31 36
46 37 56
23 22 38
46 27 35
23 27 16
46 54 36
23 33 54
46 00 57
23 33 55
23 32 55
46 01 28
46 08 09
23 32 45
46 08 04
23 30 11
23 28 19
46 20 13
46 20 50
23 28 48
46 26 15
23 28 36
46 29 59
23 31 31
23 31 18
46 33 33
46 37 52
23 31 11
46 44 47
23 23 13
23 23 27
23 34 03
23 27 50
23 40 35
23 56 05
24 04 56
23 55 21
46 59 21
46 59 41
46 45 25
46 45 15
46 42 04
46 27 52
46 48 05
46 43 46
23 52 36
46 27 09
23 53 18
46 27 19
23 52 58
46 24 49
23 50 08
23 46 48
23 58 56
23 50 08
46 09 07
45 58 15
46 16 06
46 22 17
23 51 08
46 22 41
23 53 34
46 22 46
24 11 16
46 47 36
23 50 52
23 52 06
46 24 59
46 25 04
80
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
UGRHI
Tabela 2.7 – Descrição dos pontos de amostragem das redes de monitoramento – 2015. (continua)
7
Código
CETESB
Projeto
Ponto ANA
(Federal)
Rio Preto - UGRHI 07
PETO02900
R.B.
Não
Rio Piaçaguera
PIAC02700
R.B.
Não
Rio Canal Barreiros
Rio Guaratuba
REIS02900
TUBA02900
R.B.
R.B.
Não
Não
BAGR04020
R.B.
Não
Descrição
Local de amostragem
Na ponte do caminho do Guaraú.
Ponte localizada na USIMINAS, continuação da antiga
Rua 3, Vila Parisi, 300m jusante Adubos Trevo.
Na ponte pênsil.
Ponte na Rio Santos, no fim da praia do Guaratuba.
Município
Latitude Longitude
S
W
PERUIBE
24 19 44
47 00 22
CUBATAO
23 51 27
46 23 33
SÃO VICENTE
BERTIOGA
23 58 29
23 45 08
46 23 19
45 53 40
20 31 14
47 22 28
BAGR04500
R.B.
Não
BAGR04600
R.B.
Integrado
Ponte sob a Av. Hélio Palermo, a 500 m da nascente, em Franca.
Ponte no final da Rua Rio Trombetas com a Av. das
Seringueiras, próximo ao Residencial Amazonas.
Ponte na rodovia vicinal 384 que liga Restinga a SP 344.
BAGR04950
R.B.
Não
Ponte na fazenda Boa Sorte, a 2 Km da foz, em Batatais.
BATATAIS
20 41 45
47 34 18
CARM04400
R.B.
Integrado
Na ponte da Rod. Anhanguera (SP-330) alt. do Km 416
ITUVERAVA
20 16 47
47 47 49
GRDE02271
Baln.
Não
20 09 10
48 01 58
GRDE02300
R.B.
Não
20 01 27
48 14 04
SAPU02050
R.B.
Não
ALTINÓPOLIS
20 59 22
47 14 02
SAPU02200
R.B.
Integrado
BATATAIS
20 46 16
47 27 54
SAPU02250
R.B.
Não
RESTINGA
20 43 46
47 31 18
SAPU02270
R.B.
Integrado
20 42 27
47 35 05
SAPU02300
R.B.
Não
20 38 33
47 40 50
SAPU02400
R.B.
Integrado
SÃO JOAQUIM
DA BARRA
20 31 24
47 49 39
SAPU02900
R.B.
Integrado
GUAIRA
20 12 13
48 17 24
Rio Sapucaizinho
SAPZ04500
R.B.
ANA NOVO
20 37 59
47 17 02
Rio das Araras
ARAS02900
R.B.
Integrado
22 16 46
47 13 23
Ribeirão da Penha
ENHA02900
R.B.
Não
Ponte na estrada IPI-080, a jusante da ETE de Itapira.
22 24 22
46 50 23
ERAZ02700
R.B.
Não
Ponte na SP 191, km 23,5
22 21 15
47 10 55
ERAZ02990
R.B.
Não
22 17 46
47 10 54
22 04 56
46 43 13
21 52 59
46 52 10
21 52 34
46 52 45
Ribeirão dos Bagres
Rio do Carmo
Rio Grande UGRHI 08, 12 e 15
8
Rio Sapucaí -UGRHI 8
Ribeirão Ferraz
No pier da praia Municipal de Miguelópolis.
Ponte na rod. SP-413, no trecho que liga Miguelópolis/
Guaira a Uberaba, jusante Usina Volta Grande.
Ponte na Rod. do Guardinha, cerca de 5 km da divisa de
Minas Gerais.
Ponte na Rod. 336 (antiga Rod. Franca/Batatais), a
jusante do Rib. Sta Bárbara.
Ponte da Rod. SP-334, a montante do Rib. dos Bagres,
em Restinga
Ponte na estrada da Usina Batatais, 600 metros a jusante
do Rib. dos Bagres.
Ponte na rodovia que liga Nuporanga a São José da Bela
Vista, próximo a Usina dos Dourados.
Ponte na rodovia SP-345, no trecho que liga Franca a São
Joaquim da Barra.
Ponte na estrada vicinal que liga Guaira ao Rio Grande,
alt. do km 13 + 200m, junto a régua do DAEE (5B -007).
Ponte na Rod. SP 345, km 3, na entrada da cidade, a jusante
do Lacticínio Jussara. Junto a régua do DAEE 4B-015.
Ponte de madeira na foz Rio Araras.
FRANCA
20 33 18
47 24 50
RESTINGA
20 37 51
47 28 18
MIGUELOPOLIS
SÃO JOSÉ DA
BELA VISTA
PATROCINIO
PAULISTA
ARARAS
ITAPIRA
CONCHAL
JAMI02500
R.B.
Integrado
Foz do Ribeirão Ferraz próx. ao Pesqueiro na cidade de Conchal.
Ponte na estrada São João da Boa Vista /Sto. Antonio do
Jardim, altura da Fazenda Paraíso.
Na ponte da SP 344, depois do Bairro do Pedregulho, na
altura do Km 238,5.
A 300m a jusante da rampa do Porto de areia Buscariolli,
entre as duas PCHs da AES Tiete.
Ponte na Rodovia SP 340, no Km 212,9.
AGUAÍ
21 59 26
47 02 19
Ribeirão do Meio
MEIO02900
R.B.
Integrado
Ponte F. Baldim, sobre o Ribeirão do Meio, ao lado da Fazenda.
LEME
22 05 50
47 16 13
Reserv. Cachoeira de Cima
MOCA02990
R.B.
Não
MOGI-GUAÇU
22 22 42
46 53 59
MOGU02100
R.B.
Integrado
Est. MINAS GERAIS
22 15 57
46 41 31
MOGU02160
R.B.
Não
A montante da barragem da AES - Usina Elétrica de Mogi Guaçú
Ponte na rodovia de terra que liga Pinhal a Jacutinga, em
Minas Gerais.
Ponte na Rod. SP-340, a jusante da cidade de Mogi-Guaçú.
22 21 49
46 58 11
MOGU02200
R.B.
Não
Ponte na rodovia que liga Leme a Conchal, em Pádua Sales.
MOGI-GUAÇU
22 17 56
47 07 56
MOGU02210
R.B.
Não
22 17 21
47 11 07
MOGU02250
R.B.
Integrado
22 05 47
47 15 19
MOGU02260
R.B.
Não
22 05 03
47 15 48
MOGU02300
R.B.
Não
À jusante da confluência com o córrego Ferraz ou do Pinhal.
Rio Mogi Guaçú, a montante do Ribeirão do Meio - Bairro
Taquari Ponte. Junto a régua do DAEE - 4D-029
A jusante da confluência do ribeirão do Meio.
Junto à captação da ETA da Academia da Força Aérea,
em Pirassununga.
Na Cachoeira das Emas, depois da barragem em frente ao
Restaurante César.
Na prainha de Cachoeira das Emas, em frente ao
Restaurante César.
A jusante da cidade de Porto Ferreira - Ponte na Rod.
Anhanguera, no Km 228
Na Usina Santa Rita, na divisa de Santa Rita de Passa
Quatro com Descalvado.
Ponte na SP-333, na entrada de Barrinha, a jusante da
ETE de Jaboticabal.
No Rancho Sto Antônio, próximo à rodovia que liga
Sertãozinho a Pitangueiras.
Rio Mogi Mirim na Ponte da SP-340, no Km 166,5.
21 56 30
47 19 11
21 55 32
47 22 06
21 55 32
47 22 06
PORTO FERREIRA
21 50 37
47 29 41
SANTA RITA DO
PASSA QUATRO
21 43 27
47 38 21
BARRINHA
21 12 08
48 10 17
PITANGUEIRAS
21 00 44
48 10 20
MOGI-MIRIM
22 23 40
46 58 19
Rio Jaguari-Mirim
9
Rio Mogi-Guaçu
Rio Mogi Mirim
JAMI02100
R.B.
Não
JAMI02300
R.B.
Não
JAMI02310
Sed.
Não
MOGU02350
R.B.
Não
MOGU02351
Baln.
Não
MOGU02450
R.B.
Integrado
MOGU02490
R.B.
Integrado
MOGU02800
R.B.
Integrado
MOGU02900
R.B.
Integrado
MOMI03800
R.B.
Não
SANTO ANTONIO
DO JARDIM
SAO JOAO DA
BOA VISTA
LEME
PIRASSUNUNGA
Redes de Monitoramento
81
UGRHI
Tabela 2.7 – Descrição dos pontos de amostragem das redes de monitoramento – 2015. (continua)
Código
CETESB
Projeto
Ponto ANA
(Federal)
Ribeirão do Roque
OQUE02900
R.B.
Integrado
Rio Oriçanga
ORIZ02900
R.B.
Não
Rio da Itupeva
PEVA02900
R.B.
Não
PEXE02150
R.B.
Integrado
PEXE02950
R.B.
Integrado
Descrição
Rio do Peixe-UGRHI 9
9
Local de amostragem
Ponte na vicinal Ricieri Scatolini, na foz do Rib. do Roque,
junto a régua do DAEE 4D-032.
Ponte sobre a Rod. Almino Afonso, em Martinho Prado,
ao lado da Fazenda Mombaça.
Ponte de madeira na Foz do Rio Itupeva em estrada de
terra. (antigo P-12 ).
Ponte a jusante do Hotel Cachoeira, em Socorro.
Ponte na Foz do rio do Peixe, na Estr. de Piraporinha x
Estrada Luiz Cavinague
Ponte na Foz do Ribeirão dos Porcos com o Mogi-Guaçu,
no bairro Veridiana
Ribeirão dos Porcos
PORC03900
R.B.
Integrado
Ribeirão do Moquem
QUEM02700
Baln.
Não
No Lago Municipal Euclides Morelli, em Santa Cruz da Conceição
RICO02200
R.B.
Não
Ponte na estrada de terra a montante da ETE do Cór. do Rico.
RICO02600
R.B.
Integrado
Na captação de Jaboticabal (SAAEJ).
RICO03900
R.B.
Integrado
Ponte na estrada de terra Barrinha/Usina São Carlos.
RONC02030
R.B.
Não
Ribeirão das Onças
(UGRHI 9)
RONC02400
R.B.
Integrado
RONC02800
R.B.
Não
Ribeirão do Sertãozinho
SETA04600
R.B.
Não
Córrego Batistela
TELA02700
R.B.
Não
Rio Una - UGRHI 10
BUNA02900
R.B.
Não
Rio das Conchas
COCH02850
R.B.
Integrado
Rio do Peixe-UGRHI 10
EIXE02225
R.B.
Integrado
Rio Pirajibú
JIBU02900
R.B.
Não
Ribeirão Pirapitingui
PGUI02700
R.B.
Não
Rio Pirapora
PORA02700
R.B.
Não
Rio Sarapuí
SAUI02900
R.B.
Integrado
Rio Sorocabuçu
SOBU02800
R.B.
Não
SOIT02100
R.B.
Não
SOIT02601
Baln.
Não
SOIT02801
Baln.
Não
SOIT02900
R.B.
Integrado
SOMI02850
R.B.
Não
SORO02050
R.B.
Não
SORO02100
R.B.
Integrado
SORO02200
R.B.
Não
SORO02500
R.B.
Integrado
Ponte Pinga-Pinga, na Av. Marginal, na cidade de Sorocaba.
Ponte na estrada municipal que liga Sorocaba à rodovia
Castelo Branco, em Itavuvu.
Ponte no Bairro de Americana Velha, em Tatuí
SORO02700
R.B.
Não
Na ponte à montante da captação do Município de Cerquilho.
SORO02700
Sed.
Não
Córrego Rico- UGRHI 9
Reservatório Itupararanga
Rio Sorocamirim
10
Rio Sorocaba
SORO02900
R.B.
Integrado
Rio Tatuí
TAUI04900
R.B.
Não
Reservatório de
Barra Bonita
TIBB02100
R.B.
Não
TIBB02700
R.B.
Não
Braço do Rio Tiete
TIBT02500
R.B.
Não
TIET02350
R.B.
Integrado
TIET02400
R.B.
Não
TIET02450
R.B.
Integrado
TIET02450
M.Aut.
Não
Rio Tietê
Município
PIRASSUNUNGA
22 01 38
47 18 14
MOGI-GUAÇU
22 17 01
47 02 37
PIRASSUNUNGA
22 02 54
47 15 00
SOCORRO
22 33 53
46 32 08
ITAPIRA
22 23 54
46 50 48
22 17 38
46 47 27
22 08 06
47 27 13
21 18 38
48 27 42
21 18 37
48 19 24
21 14 01
48 10 48
21 31 58
47 41 17
21 23 51
47 51 53
21 14 51
48 02 20
21 05 19
48 02 40
21 57 12
47 21 59
23 38 55
47 13 21
22 59 16
48 00 46
23 01 04
48 07 42
23 24 59
47 26 17
23 17 32
47 16 42
23 36 53
47 35 56
23 21 10
47 44 16
23 39 29
47 12 35
23 36 26
47 17 44
23 37 58
47 21 46
ESPÍRITO SANTO
DO PINHAL
SANTA CRUZ DA
CONCEIÇAO
MONTE ALTO
JABOTICABAL
Ponte próx. a Faz. Cannãa, a montante da ETE de Luis Antonio.
LUIS ANTONIO
Na ponte da SP-255, próximo ao Km 24, antes de Bonfim Paulista.
Ponte na estrada de terra que liga a Usina São Martinho a
DUMONT
Sertãzinho
Ponte à jusante da ETE de Sertãozinho
SERTAOZINHO
Na captação da SAEP, no bairro Vila Sta. Fé. Conhecido
PIRASSUNUNGA
também como Córrego da Barra.(P17)
Ponte na estrada que liga Ibiúna a Mayrink, próximo á
IBIUNA
Rodoviária de Ibiúna
Ponte na estrada vicinal depois do Bairro Estancia Cristal,
CONCHAS
em Conchas
Ponte na SP-300 (Marechal Rondon), na divisa de Bofete
CONCHAS
com Conchas
Ponte próx. da Siderurgica Faço 3, no bairro Vitória Régia/Éden
SOROCABA
Ao lado da captação Aguas de Itu, junto a barragem do
ITU
condomínio Terras de São José.
Na ponte próxima a captação de Salto de Pirapora
SALTO DE PIRAPORA
Ponte na estrada vicinal Iperó/Tatuí, próxima à captação
IPERO
da SABESP de Boituva e Iperó.
Ponte na estrada Bunjiro Nakao, na captação de Ibiúna
IBIUNA
No meio do corpo central, lado esquerdo da Praia do
Escritório, em frente a uma ilha.
IBIUNA
Na praia do Piratuba, na Represa de Itupararanga, no
Condomínio Antilhas.
No Clube ACM, na Represa de Itupararanga.
PIEDADE
Próximo a barragem, na estrada que liga Ibiúna a Votorantim.
Ponte na estrada do Cangüera, na captação da SABESP de
São Roque
Ponte Benito Sevilha, próximo à Prefeitura de Votorantim
23 37 23
47 24 10
VOTORANTIM
23 36 42
47 23 52
SAO ROQUE
23 37 34
47 11 20
VOTORANTIM
23 32 24
47 26 43
23 28 36
47 26 29
23 24 30
47 28 48
23 19 09
47 46 44
23 10 21
47 47 47
23 10 00
47 48 00
23 01 22
47 49 11
23 19 25
47 46 58
22 36 46
48 20 52
SOROCABA
TATUI
CERQUILHO
Na captação de Cerquilho.
Ponte na estrada que liga Laranjal Paulista à localidade
LARANJAL PAULISTA
de Entre Rios.
Na foz do rio Tatuí, no bairro de Americana Velha, em Tatuí
TATUI
No meio do corpo central, a jusante da confluência BOTUCATU
Braços Tietê e Piracicaba.
No meio do corpo central, na direção do Cór. Araquazinho.
SÃO MANUEL
Ponte na rod SP-191 que liga Sta Maria da Serra a São Manoel.
A cerca de 300 m da ponte da Rodovia do Açúcar (SP-308),
na Fazenda Santa Isabel.
Ponte na rodovia SP-113, que liga Tietê a Capivari, em Tietê.
Latitude Longitude
S
W
22 32 30
48 26 42
BOTUCATU
22 40 41
48 15 06
SALTO
23 12 01
47 20 08
TIETE
23 05 12
47 40 41
22 57 25
47 49 23
22 57 26
47 49 14
Ponte na estrada para a faz. Santo Olegário, em Laranjal Paulista.
EF-03. Próximo da ponte sobre o Rio Tietê, na estrada LARANJAL PAULISTA
vicinal para a fazenda Santo Olegário, em Laranjal
Paulista, entre SP 127 e SP 300. EF-03-Laranjal Paulista).
82
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
UGRHI
Tabela 2.7 – Descrição dos pontos de amostragem das redes de monitoramento – 2015. (continua)
Descrição
10 Reservatório de Rasgão
Rio Betari
Projeto
Ponto ANA
(Federal)
TIRG02900
R.B.
Não
TIRG02900
M.Aut.
Não
BETA02700
Sed.
Não
Próximo das comportas do Reservatório de Rasgão.
EF-02. No canal próximo às comportas da barragem do
Reservatório de Rasgão - EMAE (EF- 02-Rasgão).
Próximo a ponte na Rod. Antônio Honório da Silva (SP-165)
que liga Iporanga à Apiaí, antes de alcançar o bairro da Serra.
Ponte na estrada para o Bairro da Serra.
Município
Latitude Longitude
S
W
23 22 58
47 01 46
23 22 55
47 01 47
24 34 44
48 38 06
24 36 14
48 36 41
24 36 14
48 36 41
JACUPIRANGA
24 43 20
48 02 54
CAJATI
24 43 47
48 07 09
JACUPIRANGA
24 41 32
48 00 17
JUQUITIBA
23 56 29
47 05 33
PIRAPORA DO
BOM JESUS
IPORANGA
R.B.
Integrado
BETA02900
Sed.
Não
Ponte na estrada para o bairro da Serra.
Rio Guaraú
GUAU02950
R.B.
Integrado
Ponte na BR-116, na foz do Rio Guaraú
Rio Jacupiranguinha
JAIN02500
R.B.
Não
Na captação de água bruta da empresa Bungee.
Rio Jacupiranga
JAPI02100
R.B.
Não
Ponte na SP-193, que liga Jacupiranga a Eldorado.
JUQI00800
R.B.
Integrado
Ponte na rodovia BR-116, em Juquitiba.
JUQI02900
R.B.
Integrado
Após a confluência com o Rio S. Lourenço, no município de Juquiá.
JUQUIA
24 19 20
47 38 17
Mar de Dentro
MADE21700
R.B.
Integrado
CANANEIA
24 59 38
47 56 48
Rio Pariquera-Açu
PAÇU02600
R.B.
Integrado
PARIQUERA-AÇU
24 39 33
47 52 11
RIBE02500
R.B.
Integrado
ITAOCA
24 39 15
48 49 37
RIBE 02650
Sed.
Não
IPORANGA
24 32 47
48 29 58
RIBE02900
R.B.
Integrado
SETE BARRAS
24 23 34
47 55 41
RIIG02500
R.B.
Integrado
Pier da balsa que liga o continente a Cananéia
Ponte dentro da Fazenda Ouro Verde, na estrada de terra
que leva ao Parque Estadual Campina do Encantado.
No município de Itaóca, na plataforma da balsa, a 3 Km
do centro da cidade.
Rio Ribeira, próximo da balsa para o Bairro de Pilões, em
Poço Grande.
Ponte na Rod. Empei Hiraide, ao lado da captação da
SABESP de Sete Barras, junto do Posto Flu 4F-015.
Ponte na rodovia BR-116, em Registro.
REGISTRO
24 29 21
47 50 05
RIIG02900
R.B.
Integrado
Na antiga barragem, em Valo Grande, no R. Ribeira de Iguape.
24 41 43
47 34 11
RIIG02995
R.B.
Não
24 38 57
47 23 40
PALM03800
R.B.
Integrado
JABORANDI
20 44 40
48 24 42
PARD02750
R.B.
Integrado
JABORANDI
20 36 56
48 20 06
PARD02800
R.B.
Integrado
No Pier da Balsa da Barra do RIBEIRA
Ponte sobre a Estrada Mun. Jaborandi-Terra Roxa, nas
proximidades da antiga usina hidroeletrica
Ponte na SP- 373, que liga Jaborandi a Morro Agudo,
altura do km 126
Ponte na variante da rodovia SP-425, no trecho que liga
Guaíra a Barretos.
A jusante da Fazenda do Buracão.
Braço do rio Jau, embaixo do linhão, próximo a ponte da
Marambaia.
Ponte na Av. Galdino do Amaral Carvalho, junto a régua
do DAEE 5D-029.
Ponte na estrada de terra do Bairro Malvinas, a jusante
do Cór. Santa Rufina.
Ponte na rodovia SP-255, no trecho que liga Boa
Esperança do Sul a Araraquara, junto a régua DAEE 5C013.
Ponte na rodovia SP-304, no trecho que liga Ibitinga a
Itajú.
Ponte na Rua Francisco Costa, em Brotas. Cerca de 1,5 km
a jusante da régua do DAEE 5D-028.
Ponte na rodovia SP-255, no trecho que liga Jaú a Boa
Esperança do Sul.
Ponte sobre o Rio Jacaré-Pepira, a jusante do Ribeirão
da Bocaina
Na Rua Quinze de Novembro, 1111, na captação do
município de Lençóis Paulista.
Ponte na Rod. Macatuba / Igaraçu do Tiete, a 400 metros
da sua Foz
Ponte a jusante da ETE Monjolinho.
Ponte na Rod. Augusto Sgavioli, a 3 km da sua foz no
rio Tiete
Na Prainha Municipal de Arealva
GUAIRA
20 27 01
48 27 15
BARRETOS
20 33 39
48 27 27
ITAPUI
22 11 27
48 41 14
JAU
22 18 09
48 32 25
RIBEIRAO BONITO
22 00 58
48 07 28
ARARAQUARA
21 51 57
48 16 42
IBITINGA
21 49 33
48 49 57
BROTAS
22 17 30
48 07 45
DOURADO
22 04 38
48 26 19
BOCAINA
22 04 24
48 29 12
LENÇOIS PAULISTA
22 35 49
48 48 14
IGARACU DO TIETE
22 30 16
48 37 20
SÃO CARLOS
22 02 06
47 57 27
PEDERNEIRAS
22 15 39
48 48 35
AREALVA
22 01 16
48 53 15
IGARACU DO TIETE
22 30 51
48 32 29
BARRA BONITA
22 30 26
48 32 46
ANGATUBA
23 29 09
48 27 16
ANGATUBA
23 33 25
48 22 19
ITAPORANGA
23 43 32
49 33 11
AVARÉ
23 15 39
49 00 04
Rio Ribeira
Rio Ribeira de Iguape
Ribeirão das Palmeiras
12 Rio Pardo UGRHIs 4 e 12
Ribeirão das Pitangueiras
PITA04800
R.B.
Integrado
Braço do Rio Jaú
BJAU03500
Sed.
Não
Rio Jaú
JAHU02500
R.B.
Integrado
JCGU03200
R.B.
Integrado
JCGU03400
R.B.
Integrado
JCGU03900
R.B.
Integrado
JPEP03150
R.B.
Integrado
JPEP03500
R.B.
Integrado
JPEP03600
R.B.
Não
LENS02500
R.B.
Não
LENS03950
R.B.
Integrado
Rio Monjolinho
MONJ04400
R.B.
Integrado
Ribeirão Grande
RGRA02990
R.B.
Integrado
TIBI02451
Baln.
Não
TIET02491
Baln.
Não
TIET02500
R.B.
Não
Rio Guareí
GREI02750
R.B.
Integrado
Rio Itapetininga
ITAP02800
R.B.
Integrado
Rio Itararé
ITAR02500
R.B.
Integrado
Reservatório Jurumirim
JURU02500
R.B.
Integrado
Rio Jacaré-Guaçu
13 Rio Jacaré-Pepira
Rio Lençóis
Reservatório de Ibitinga
Rio Tietê
14
Local de amostragem
BETA02900
Rio Juquiá
11
Código
CETESB
Na Prainha de Igaraçu do Tiete.
Ponte na rodovia SP-255 que liga São Manuel a Jaú, a
jusante do res. de Barra Bonita.
Ponte no Bairro dos Diogos, em Angatuba, a jusante do
Rib. dos Libanios.
Ponte na estrada ACT-290, no Bairro da Polenghi em
Angatuba.
Ponte na rod. que liga Itaporanga a Santana do Itararé
(PR), na divisa de São Paulo com Paraná.
Ponte na rodovia SP-255, no trecho que liga Avaré a Itaí.
IGUAPE
Redes de Monitoramento
83
UGRHI
Tabela 2.7 – Descrição dos pontos de amostragem das redes de monitoramento – 2015. (continua)
Código
CETESB
Projeto
Ponto ANA
(Federal)
Ribeirão Ponte Alta
PALT04970
R.B.
Integrado
Rio Paranapanema
PARP02100
R.B.
Integrado
SMIG02800
R.B.
Integrado
SMIG02800
Sed.
Não
Rio Taquari
TAQR02400
R.B.
Integrado
Rio Verde
VERD02750
R.B.
Integrado
Córrego da Biluca
BILU02900
R.B.
Não
CXEI02550
R.B.
ANA NOVO
CXEI02900
R.B.
Integrado
GRDE02800
R.B.
Integrado
Descrição
14 Rio São Miguel Arcanjo
Rio da Cachoeirinha
Rio Grande - UGRHI 08,
12 e 15
Local de amostragem
Na Ponte da E.F.Sorocabana, no Bairro Curuça 1, perto da
confluência com o rio Itapetininga.
Ponte na rodovia que liga Campina do Monte Alegre a Buri.
Ponte na estr. SP-250, que liga S.Miguel Arcanjo à Capão
Bonito, à jusante da ETE SABESP, na altura da faz. Pinhalzinho
Proximo da Ponte na estrada SP 250 (S.Miguel Arcanjo/
Capão Bonito), na fazenda Pinhalzinho.
Ponte na SP-258, que liga Itapeva ao Bairro do Taquari,
próximo à regua do DAEE.
Ponte na SP-255, na entrada da cidade de Itaporanga.
Na entrada da Est. Ecologica da UNESP.
Ponte na Antiga Estrada Boaideira.
Ponte na estrada de terra que liga os distritos de Baguaçu
a Ribeiro dos Santos.
Na ponte da SP-463, na divisa de estado SP/MG, a jusante
do Res. de Agua Vermelha.
Córrego da Piedade
IADE04500
R.B.
Não
Ribeirão do Marinheiro
MARI04250
R.B.
Integrado
Ponte na vicinal Isidoro Parise, na divisa de municípios de
Pedranopolis e Parisi.
Ribeirão da Onça UGRHI15
ONCA02500
R.B.
Integrado
Ponte na rodovia que liga Palmares Paulista a Paraíso.
PRET02800
R.B.
Integrado
PRET04300
R.B.
Integrado
Ribeirão Santa Rita
RITA02700
R.B.
Integrado
Ponte na rodovia que liga Américo de Campos a Palestina.
Ponte na estrada que liga a cidade de Ipigua à Rodovia
BR -153.
Ponte na SP-463, na divisa Mun. de Ouroeste e Populina.
Junto a régua da DAEE 7A-001R.
Reservatório do Córrego
Marinheirinho
RMAR02900
R.B.
Integrado
Rio Preto - UGRHI 15
15
Reservatório do Rio Preto
No tubulão sob a ponte da rodovia SP-310
No pier da captação do SAEV de Votuporanga
RPRE02200
R.B.
Integrado
Na captação da ETA de São José do Rio Preto.
SDOM03900
R.B.
Integrado
Na ponte do Pingadouro, em Tabapuã.
SDOM04300
R.B.
Integrado
SDOM04500
R.B.
Integrado
TURV02300
R.B.
Integrado
TURV02500
R.B.
Integrado
Sed.
Não
BATA02800
R.B.
Integrado
A montante da cidade de Catanduva
Ponte na Rua J. Zancaner, em Catiguá. Junto a régua do
DAEE 6C-008L
Ponte na vicinal entre Paraíso e Monte Azul Paulista,
junto a Régua do DAEE 5B-010.
Ponte na rodovia que liga São José do Rio Preto a Olímpia.
Ponte na estrada Municipal que liga Nova Granada a
Samambaia, junto ao Posto DAEE 6B-009.
Na captação de Bauru.
Rio Batalha, na area de lazer da Aldeia Kopenoty, limite
norte da Terra Indigena, na divisa com a Fazenda Phenix.
Embaixo da Ponte na SP-300, altura do Km 373, a jusante
de Avaí.
Ponte na rod. SP-331, no trecho que liga Reginópolis a Pirajuí.
BATA02800
Sed.
Não
Ponte na rod. SP-331, no trecho que liga Reginópolis a Pirajui.
DADO02600
R.B.
Integrado
Ponte sobre o R. Dourado na SP 333 entre Guarantã e Pongaí.
ESGT02050
R.B.
Integrado
Ponte na SP-381, na entrada de Sabino.
ESGT02252
Baln.
Não
Rio São Lourenço
SLOU03700
R.B.
Integrado
Rio Tietê
TIET02600
R.B.
Integrado
Ribeirão São Domingos
Rio Turvo - UGRHI 15
Rio Batalha
16 Rio Dourado
Córrego do Esgotão
Reserv. de Promissão
TURV02800
R.B.
Integrado
BATA02050
R.B.
Integrado
BATA02222
Sed.
Não
BATA02300
TIPR02400
R.B.
Integrado
NOVO02450
R.B.
Integrado
PADO02500
R.B.
Integrado
PADO02600
R.B.
Integrado
PARI02700
R.B.
ANA NOVO
Rio Paranapanema
PARP02500
R.B.
Rio Capivari - UGRHI 17
PIVI02850
R.B.
Rio da Capivara - UGRHI 17
PIVR02700
R.B.
Rio Novo
Rio Pardo - UGRHI 17
17 Rio do Pari
Em frente a Praia Municipal de Sabino.
Ponte na estrada de terra paralela a Rod. Dr. Mauricio
Antunes Ferraz. A jusante da ETE de Itápolis.
Margem direita, jusante do canal de fuga da casa de força da
Usina Hidrelétrica de Ibitinga.
Ponte na rod. SP-333, no trecho que liga Pongaí a Borborema.
Município
Latitude Longitude
S
W
ITAPETININGA
23 36 03
48 07 31
ANGATUBA
23 35 28
48 29 40
23 53 18
48 01 32
23 53 18
48 01 32
ITAPEVA
23 58 27
48 55 02
ITAPORANGA
SÃO JOSÉ DO
RIO PRETO
23 42 25
49 28 16
20 51 12
49 25 57
20 42 11
48 53 39
20 37 01
49 03 18
SAO MIGUEL
ARCANJO
OLIMPIA
OUROESTE
19 50 55
50 22 06
SÃO JOSÉ DO
RIO PRETO
20 49 04
49 26 06
PEDRANOPOLIS
20 17 33
50 04 47
PALMARES PAULISTA
21 04 41
48 47 31
PALESTINA
20 17 40
49 38 10
IPIGUÁ
20 37 40
49 21 18
POPULINA
19 57 28
50 26 29
VOTUPORANGA
20 24 19
49 57 24
20 48 34
49 22 34
SÃO JOSÉ DO
RIO PRETO
TABAPUA
20 50 37
49 05 25
CATANDUVA
21 09 30
48 56 32
CATIGUA
21 03 02
49 03 49
PARAISO
20 59 30
48 42 27
GUAPIAÇU
20 44 30
49 06 13
NOVA GRANADA
20 29 58
49 12 40
BAURU
22 22 51
49 06 55
22 15 00
49 19 08
22 08 18
49 16 47
21 53 14
49 14 05
21 53 14
49 14 05
21 48 36
49 29 10
21 27 44
49 35 01
21 27 33
49 34 58
ITAPOLIS
21 38 31
48 50 23
IBITINGA
21 45 31
48 59 39
AVAI
REGINOPOLIS
GUARANTA
SABINO
PONGAI
21 38 25
49 17 07
AVARÉ
SANTA CRUZ DO
RIO PARDO
OURINHOS
22 59 54
48 50 24
22 54 15
49 37 09
22 57 14
49 52 02
PALMITAL
22 48 59
50 18 58
Integrado
Ponte na SP-255 (Rod. João Mellão), km 243
Ponte na rodovia ao lado da captação da SABESP, em
Santa Cruz do Rio Pardo.
Na captação de Ourinhos.
Ponte na estrada de terra que liga Palmital ao distrito de
Sussuí, junto a régua do DAEE 7D-006.
Ponte na rodovia BR-153, no município de Ourinhos.
OURINHOS
22 59 54
49 54 27
ANA NOVO
Na ponte do distrito de Agissê, junto a régua do DAEE - 7D-012.
RANCHARIA
22 31 56
50 54 29
ANA NOVO
Na ponte da Rodovia Raposo Tavares, km 473, em Maracaí.
MARACAI
22 37 19
50 41 02
84
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
UGRHI
Tabela 2.7 – Descrição dos pontos de amostragem das redes de monitoramento – 2015. (conclusão)
Descrição
Código
CETESB
Projeto
Ponto ANA
(Federal)
Braço do Rib. Ponte Pensa
BPEN02400
R.B.
Integrado
BSJD02200
R.B.
Integrado
BSJD02900
R.B.
Integrado
ISOL02995
R.B.
Integrado
Braço do Rio São José
dos Dourados
18
Reservatório de
Ilha Solteira
R.B.
Integrado
SJDO02500
R.B.
Integrado
Ribeirão Baguaçu
BAGU02700
R.B.
Integrado
Córrego do Frutal
FRUT02800
R.B.
ANA NOVO
Ribeirão Lageado
LAGE02500
R.B.
Ribeirão do Moinho
MOIN02600
R.B.
Rio Paraná
PARN02100
Ribeirão dos Patos
Córrego do Baixote
Rio Aguapeí
50 55 28
SUZANÁPOLIS
20 33 11
51 00 40
ILHA SOLTEIRA
20 25 58
51 15 28
ILHA SOLTEIRA
20 22 35
51 22 30
20 43 02
49 46 00
20 30 31
50 31 08
ARAÇATUBA
21 13 19
50 25 43
GUARARAPES
21 12 28
50 39 05
Integrado
PENAPOLIS
21 26 10
50 03 23
Integrado
Ponte na SP- 563 junto à régua do DAEE 8C-009.
ANDRADINA
20 59 56
51 25 19
R.B.
Integrado
CASTILHO
20 46 40
51 37 46
PATO02900
R.B.
Integrado
PROMISSAO
21 19 17
49 49 20
TIET02700
R.B.
Integrado
Sobre a barragem do Reservatório de Jupiá, ao lado da ETA.
Ponte na estrada de terra, a 3 km da BR 153 , na altura
da UHE de Promissão.
Ponte na rod. BR-153, no trecho que liga Lins a José
Bonifácio, a jusante da barragem de Promissão.
Ponte sobre o Rio Tiete na SP-595, próximo da sua foz
com o Rio Paraná
Ponte na rod. SP-463 , no trecho que liga Araçatuba a Jales.
Ponte na rodovia SP-563, no trecho que liga Pereira
Barreto a Andradina.
Na estrada municipal que liga Birigüi a Coroados, na
captação de Birigüi.
Ponte na Rodovia que liga Marília a Guarantã.
Aproximadamente 150m a montante da ponte na Rodovia
BR-153, que liga Lins a Getulina
PROMISSAO
21 17 49
49 47 42
TIET02900
R.B.
Integrado
TITR02100
R.B.
Integrado
TITR02800
R.B.
Integrado
XOTE02500
R.B.
Integrado
AGUA02010
R.B.
Integrado
AGUA02030
Sed.
Não
AGUA02100
R.B.
Integrado
AGUA02500
R.B.
Integrado
AGUA02800
R.B.
Integrado
Ponte na SP-425 que liga Parapuã a Penápolis.
Ponte na rodovia SP-541, que liga Valparaíso - Adamantina,
na régua do DAEE: 8C-004.
Ponte que liga Tupi Paulista a Andradina.
A cerca de 100m a montante da ponte na Rod. SP-563,
que liga Tupi Paulista a Andradina., altura do Parque
Estadual do Aguapeí.
No represamento do manancial de captação de Marília
ITAPURA
20 40 10
51 26 41
ARAÇATUBA
21 02 54
50 28 03
PEREIRA BARRETO
20 39 35
51 08 48
BIRIGUI
21 18 37
50 18 38
GUARANTA
21 55 17
49 40 32
LINS
21 44 43
49 51 27
SANTOPOLIS DO
AGUAPEI
21 40 35
50 35 21
ADAMANTINA
21 25 55
51 00 52
21 13 15
51 29 52
21 13 15
51 29 40
MARILIA
22 12 28
49 54 39
MARILIA
22 12 48
49 55 22
TUPA
21 49 31
50 25 22
PANORAMA
21 21 01
51 51 07
QUEIRÓS
21 47 20
50 09 00
MARILIA
22 03 40
49 54 04
JUNQUEIROPOLIS
Sed.
Não
Córrego da Água Norte
ANOR02300
R.B.
Integrado
Reservatório Cascata
CASC02050
R.B.
Integrado
Rio Iacri
IACR03750
R.B.
Integrado
Ribeirão das Marrecas
RECA02900
R.B.
ANA NOVO
Rio Tibiriçá
TBIR02700
R.B.
Integrado
TBIR03300
R.B.
Integrado
ARPE02800
R.B.
Integrado
Manancial de captação de Marília, no Bairro Maria Isabel.
A jusante da entrada do Rio Afonso XIII. Ponte na estrada
de terra para a aldeia dos índios.
Ponte na entrada da cidade na Rod. Com. João Ribeiro de Barros.
Ponte na rodovia que liga Getulina a Queiroz, junto a
régua do DAEE 7C-012.
Ponte na Rodovia BR-153, no trecho que liga Marília a
São José do Rio Preto.
No reservatório do Rio Arrependido, na captação de Marília.
MARILIA
22 19 09
50 01 21
PEIX02100
R.B.
Integrado
Ponte na rodovia que liga Marília a Assis.
MARILIA
22 18 16
50 03 00
PEIX02400
R.B.
Integrado
BASTOS
22 00 10
50 46 07
PEIX02600
R.B.
Integrado
CAIABU
21 49 31
51 11 51
PEIX02800
R.B.
Integrado
Ponte na Rod. Brig. Eduardo Gomes na divisa Bastos/Rancharia.
Ponte na estrada que liga Caiabú a Mariápolis, 3km a
montante da captação da SABESP de Presidente Prudente.
Ponte na rodovia que liga Tupi Paulista a Presidente Venceslau.
DRACENA
21 36 16
51 42 10
PARN02900
R.B.
Integrado
Na barragem do reservatório de Porto Primavera.
ROSANA
22 28 36
52 57 26
PARP02750
R.B.
Integrado
Ponte a 800 m a jusante da barragem de Capivara.
TACIBA
22 39 40
51 23 18
PARP02900
R.B.
Integrado
22 35 50
52 52 28
STAN02700
R.B.
Integrado
22 01 25
51 53 27
STAN04300
R.B.
Integrado
22 12 17
51 26 05
STAN04400
R.B.
Integrado
22 09 02
51 34 36
VVEM04700
R.B.
ANA NOVO
A jusante da barragem da Usina de Rosana, na rod. SP-613. TEODORO SAMPAIO
Ponte na rodovia que liga Presidente Venceslau a Teodoro
PIQUEROBI
Sampaio, SP- 563.
Ponte na Rod. Assis Chateaubriand. Rodovia que liga Presidente
PRESIDENTE
Prudente-Pirapozinho. Junto a régua do DAEE: 8D-002.
PRUDENTE
Ponte sobre o Rio Sto. Anastácio, na divisa do bairro do
ALVARES MACHADO
Cruzeiro com o bairro Boa Esperança.
A aproximadamente 3,5 km a montante da confluência
SANTO ANASTACIO
com o Rio Santo Anastácio.
22 03 38
51 42 15
Reserv. do Arrependido
Rio do Peixe-UGRHI 21
Rio Paraná
Rio Paranapanema
22
20 17 48
AGUA02800
20
21
TRES FRONTEIRAS
Na Av. Baguaçu, 1530, na captação do município de Araçatuba.
Ponte na Rodovia Marechal Rondon (SP-300) antes do
trevo de Guararapes, próximo da placa da saída 553 A
R. Altino Vaz de Melo, na captação do município de Penápolis.
Rio Tietê
Reservatório de
Três Irmãos
Ponte na rodovia dos Barrageiros (SP-595, km 101).
Ponte na vicinal Suzanápolis /Pereira Barreto, na divisa
de município.
Ponte na Rodovia dos Barrageiros entre os municípios de
Ilha Solteira/Três Fronteiras.
Na ponte da estrada de terra das 2 pontes, à jusante da
MONTE APRAZIVEL
ETE de Monte Aprazível.
Ponte na rod. SP-463, no trecho que liga Araçatuba a Jales. GENERAL SALGADO
SJDO02150
19
Município
Na barragem do reservatório de Ilha Solteira (SP-310).
Rio São José dos
Dourados
Latitude Longitude
S
W
Local de amostragem
Rio Santo Anastácio
Ribeirão Vai-e-Vem
Legenda: R.B.: Rede Básica
Sed.: Rede de Sedimentos
Baln.: Balneabilidade de rios e reservatórios
Monit. Aut.: Monitoramento Automático
85
Redes de Monitoramento
Na Tabela 2.8 são apresentados os sistemas hídricos monitorados em que existem pontos de monitoramento de qualidade da CETESB, coincidentes com monitoramento quantitativo operados pelas seguintes
entidades: Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica (FCTH), Departamento de Águas e Energia Elétrica
(DAEE), Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP) e por Companhias Energéticas
tais como CESP, FURNAS e AES. A FCTH também opera os postos fluviométricos vinculados ao Sistema de
Alerta a Inundações de São Paulo (SAISP).
A localização e a operação dos postos do monitoramento quantitativo foram fornecidas pelas
instituições citadas. Adotou-se como critério de coincidência entre os pontos de quantidade e qualidade
(com possibilidade de medição de vazão), distâncias menores do que 1 km e 5 km. Quando a distancia
considerada for de até 1 km, a quantidade de pontos foi de 75 pontos. No caso de 5 km, esta coincidência
aumenta para 110 pontos em 2015.
UGRHI
Tabela 2.8 – Pontos da Rede de Monitoramento da CETESB coincidentes com postos fluviométricos
operados pelo FCTH/SAISP, DAEE, SABESP e CESP, entre outros. (continua)
Ponto
CETESB
1
SAMI 02200
Rio Sapucaí-Mirim
IGAM
SÃO BENTO DO SAPUCAI - SP
Sim
Sim
JAGI 00350
Rio Jaguari - UGRHI 02
CESP-PB-JG-002F
Faz.Cachoeira do Jaguaribe
Sim
Sim
PARB 02040
Rio Paraíba do Sul
Light
V1-112- Santa Branca- Jusante
Sim
Sim
PARB 02050
Rio Paraíba do Sul
Light
V1-112- Santa Branca- Jusante
Não
Sim
PARB 02100
Rio Paraíba do Sul
Light
V1-112- Santa Branca- Jusante
Não
Sim
PARB 02200
Rio Paraíba do Sul
Light
Jacareí
Sim
Sim
PARB 02310
Rio Paraíba do Sul
SAISP 212 / DAEE 2E-010L
Jardim Telespark/ Pref. S.José dos Campos
Não
Sim
PARB 02400
Rio Paraíba do Sul
DAEE/ SABESP
Caçapava
Sim
Sim
PARB 02530
Rio Paraíba do Sul
SABESP
Captação de Pindamonhangaba
Sim
Sim
PARB 02600
Rio Paraíba do Sul
SAISP 166
Potim
Não
Sim
PARB 02700
Rio Paraíba do Sul
SAISP 404
Piquete
Sim
Sim
2
3
4
5
Corpo Hídrico
Operador do Posto Fluv.
Coincidente
Nome Posto
Até
1 Km
Até
5 Km
PTIN 00850
Rio Paraitinga
CESP - PT-001F
SLP-São Luís de Paraitinga
Sim
Sim
PUNA 00800
Rio Paraibuna
CESP - PB-PT-001F
FAP- Bairro das Palmeiras
Sim
Sim
SANT 00100
Reservatório Santa Branca
Light
Usina de Santa Branca
Não
Sim
CARO 02800
Rio Claro - UGRHI 03
DAEE 2E-48
Fazenda Rio Claro
Sim
Sim
GRAN 02800
Rio Grande - UGRHI 03
DAEE 2E-41
Mato Dentro
Não
Sim
RGOA 02900
Rio Lagoa
DAEE 2E-002
Fazenda Velha
Não
Sim
PARD 02500
Rio Pardo - UGRHIs 4 e 12
DAEE 4C-001
Clube de Regatas
Sim
Sim
ATIB 02010
Rio Atibaia
SAISP 54 / 3E-063T / E3-111T
Atibaia
Não
Sim
ATIB 02030
Rio Atibaia
SAISP 55 / 3D-006
Bairro da Ponte CPFL
Não
Sim
ATIB 02035
Rio Atibaia
SAISP 56 / 3D-007 T (D3-051T)
Captação Valinhos
Sim
Sim
ATIB 02065
Rio Atibaia
SAISP 57 / 4D-009RT (D4-120T)
Rio Atibaia / Acima Paulínia
Não
Sim
ATIB 02800
Rio Atibaia
SAISP 311 / 4D-033
Captação Sumaré
Sim
Sim
CACH 00500
Reservatório do Rio Cachoeira
SABESP
Res. do Rio Cachoeira
Não
Sim
CMDC02100
Rio Camanducaia
DAEE 3D-002
Monte Alegre do Sul
Não
Sim
CMDC 02900
Rio Camanducaia
DAEE 3D-001T
Dalbó
Não
Sim
CPIV 02130
Rio Capivari
SANASA
ETA Capivari
Sim
Sim
CRUM 02050
Rio Corumbataí
DAEE 4D-023R
Analândia
Sim
Sim
CRUM 02300
Rio Corumbataí
DAEE 4D-021
Recreio
Sim
Sim
86
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
UGRHI
Tabela 2.8 – Pontos da Rede de Monitoramento da CETESB coincidentes com postos fluviométricos
operados pelo FCTH/SAISP, DAEE, SABESP e CESP, entre outros. (continua)
5
Ponto
CETESB
Corpo Hídrico
Operador do Posto Fluv.
Coincidente
Nome Posto
CRUM 02500
Rio Corumbataí
SEMAE/ Piracicaba
JAGR 00002
Rio Jaguari - UGRHI 05
SABESP
JAGR 00005
Rio Jaguari - UGRHI 05
SABESP
JAGR 02400
Rio Jaguari - UGRHI 05
SAISP 49 / 3D-008
JAGR 02500
Rio Jaguari - UGRHI 05
JAGR 02800
Rio Jaguari - UGRHI 05
JARI 00800
Reservatório Jaguari - UGRHI 05
7
Até
5 Km
Rio Corumbataí
Sim
Sim
Rio Jaguari
Não
Sim
Rio Jaguari
Sim
Sim
Jaguariúna
Não
Sim
SAISP 314 / 4D-034
Captação Petrobras
Não
Sim
DAEE 4D-013
Foz do Jaguari
Não
Sim
SABESP
Barragem Res. Jaguari
Não
Sim
JUNA 03270
Rio Jundiaí - UGRHI 05
DAEE 4E-017
Rio Jundiai- Itaici
Sim
Sim
PCAB 02100
Rio Piracicaba
SAISP 47/ 4D-010T
Us. Carioba
Sim
Sim
PCAB 02300
Rio Piracicaba
DAEE 4D-015T
Piracicaba
Não
Sim
PCAB 02600
Rio Piracicaba
AES TIETE
Laranjal Paulista
Sim
Sim
PCAB 02800
Rio Piracicaba
DAEE 4D-007
Artemis
Sim
Sim
PIAL 02900
Ribeirão do Pinhal
Odebretch
Captação de Limeira
Sim
Sim
RAIN 00880
Represa do Rio Atibainha
SABESP
Represa Atibainha
Sim
Sim
ACLA 00500
Reservatório Águas Claras
SAISP 248 / SABESP
Res. Aguas Claras
Sim
Sim
BILL 02900
Reservatório Billings
EMAE
Reservatório Billings
Sim
Sim
BITQ 00100
Braço do Rib. Taquacetuba
SAIS 266 / SABESP
Braço do Taquacetuba/ Billings
Sim
Sim
CABU 04700
Rio Cabuçu
SAISP -282
Vila Galvão
Não
Sim
COGR 00900
Reservatório das Graças
SAISP 258 / SABESP
Barragem das Graças
Sim
Sim
CORU 04950
Ribeirão dos Couros
SAISP-279
Ribeirão dos Couros - Jd. Taboão
Sim
Sim
COTI 03900
Rio Cotia
SAISP 241 / SABESP
ETA Baixo Cotia
Sim
Sim
EMGU 00800
Rio Embu-Guaçu
SAISP 259 / SABESP
G-15 Rio Embu-Guaçu
Sim
Sim
GUAR 00900
Reservatório do Guarapiranga
SABESP
Na captação da SABESP
Sim
Sim
JNDI 00500
Reserv. do Rio Jundiaí - UGRHI 6
SABESP
Reservatório do Rio Jundiaí
Sim
Sim
JQJU 00900
Reserv. do Juqueri ou Paiva Castro SAISP 176 / SABESP/ E3-047R
JQRI 03300
6
Até
1 Km
Rio Juqueri
Barragem Paiva Castro
Não
Sim
DAEE
Rio Juqueri
Sim
Sim
JUÇA 04900
Cór. do Pirajussara
FCTH
Na entrada da USP
Sim
Sim
PEDA 03900
Ribeirão das Pedras
SAISP 269/ SABESP
Montante ISOLINA
Sim
Sim
PINH 04100
Rio Pinheiros
EMAE
Usina Elevatória de Pedreira
Sim
Sim
PINH 04500
Rio Pinheiros
SAISP-277
Ponte Cidade Universitária
Não
Sim
RGDE 02900
Reservatório do Rio Grande
SAISP 251/ SABESP 251
Barragem do Rio Grande
Sim
Sim
SPRA 04850
Córrego Águas Espraiadas
FCTH
Av. Roberto Marinho
Sim
Sim
TAMT 04600
Rio Tamanduateí
SAISP 283
Viaduto Pacheco Chaves
Não
Sim
TIET 02050
Rio Tietê
DAEE 3E-048
PONTE NOVA
Sim
Sim
TIET 02090
Rio Tietê
DAEE E3-115L
AÇOS ANHANGUERA
Não
Sim
TIET 04170
Rio Tietê
SAISP 232
Ponte da Dutra
Não
Sim
TIET 04180
Rio Tietê
SAISP 233
Anhembi
Não
Sim
TIET 04200
Rio Tietê
SAISP- 296
Ponte do Piqueri
Não
Sim
TIPI 04900
Reservatório de Pirapora
SAISP-234
Barragem Pirapora- Montante
Não
Sim
UARE 04550
Córrego do Jaguaré
SAISP -284
Córrego Jaguaré - Rua Jorge Ward
Sim
Sim
ANCO 02900
Rio Branco
SAISP 300
Capivari
Sim
Sim
CAMO 00900
Reservatório Capivari-Monos
Sabesp
Capivari-Monos
Sim
Sim
87
Redes de Monitoramento
UGRHI
Tabela 2.8 – Pontos da Rede de Monitoramento da CETESB coincidentes com postos fluviométricos
operados pelo FCTH/SAISP, DAEE, SABESP e CESP, entre outros. (conclusão)
8
9
10
11
12
13
15
16
17
18
19
20
21
22
Ponto
CETESB
Corpo Hídrico
Operador do Posto Fluv.
Coincidente
Nome Posto
Até
1 Km
Até
5 Km
SAPU 02900
Rio Sapucaí -UGRHI 8
SAPZ 04500
Rio Sapucaizinho
DAEE 5B -007
Guaíra
Sim
Sim
DAEE 4B-015
PATROCÍNIO PAULISTA
Sim
Sim
ENHA 02900
Ribeirão da Penha
JAMI 02500
Rio Jaguari-Mirim
DAEE 4D-027
Jusante de Conchal
Não
Sim
DAEE 4C-013
Jaguari-Mirim (SP-340)
Sim
Sim
MOCA 02990
Reserv. Cachoeira de Cima
AES-Tiete
Rio Mogi-Guaçu
Sim
Sim
MOGU 02250
Rio Mogi-Guaçu
DAEE 4D-029
Bairro Taquari Pontes
Sim
Sim
MOGU 02350
Rio Mogi-Guaçu
DAEE
Cachoeira de Emas
Sim
Sim
MOGU 02900
Rio Mogi-Guaçu
DAEE 5C-025R
Passagem
Sim
Sim
MOMI 03800
Rio Mogi Mirim
DAEE 3D-021
Moji-Mirim (SP-340)
Sim
Sim
OQUE 02900
Ribeirão do Roque
DAEE 4D-032
Foz do Ribeirão do Roque
Sim
Sim
ORIZ02900
Rio Oriçanga
DAEE 4D-026
Foz do Oriçanga
Sim
Sim
PEVA 02900
Rio da Itupeva
DAEE 4D-031
Foz do Itupeva
Sim
Sim
SORO 02500
Rio Sorocaba
DAEE 4E-004RL
Americana Velha
Sim
Sim
SORO 02900
Rio Sorocaba
DAEE 4E-001
Entre Rios
Sim
Sim
TIBB 02100
Reservatório de Barra Bonita
AES-Tiete
Barra Bonita
Sim
Sim
TIRG 02900
Reservatório de Rasgão
SAISP 225
Reservatório de Rasgão
Não
Sim
JAIN 02500
Rio Jacupiranguinha
DAEE F4-017
JACUPIRANGA
Sim
Sim
JUQI02900
Rio Juquiá
DAEE 4F-018
Juquiá
Não
Sim
RIBE 02900
Rio Ribeira
DAEE 4F-015
SETE BARRAS
Sim
Sim
RIIG 02500
Rio Ribeira de Iguape
SAISP 369 /4F-002
Registro
Sim
Sim
PARD 02800
Rio Pardo - UGRHIs 4 e 12
DAEE 5B-001
Ponte Joaquim Justino
Sim
Sim
JAHU 02500
Rio Jaú
DAEE 5D-029
JAÚ
Sim
Sim
JCGU 03400
Rio Jacaré-Guaçu
DAEE 5C-013
Fazenda Palmeiras
Sim
Sim
JPEP 03150
Rio Jacaré-Pepira
DAEE 5D-028
R. JACARÉ-PEPIRA
Não
Sim
ONCA 02500
Ribeirão da Onça - UGRHI15
DAEE 5C-019
Palmares Paulista
Sim
Sim
RITA 02700
Ribeirão Santa Rita
DAEE 7A-001R.
POPULINA
Sim
Sim
SDOM 04500
Ribeirão São Domingos
DAEE 6C-008L
CATIGUÁ
Sim
Sim
TURV 02300
Rio Turvo - UGRHI 15
DAEE 5B-010
PARAÍSO
Sim
Sim
BATA 02800
Rio Batalha
DAEE 6C-001
REGINÓPOLIS
Sim
Sim
SLOU 03700
Rio São Lourenço
DAEE 5C-0023L
Faz. Nra. Aparecida
Não
Sim
PARI 02700
Rio do Pari
DAEE 7D-006
SUÇUÍ
Sim
Sim
PIVI 02850
Rio Capivari - UGRHI 17
DAEE 7D-012R
AJICÊ
Sim
Sim
ISOL 02995
Reservatório de Ilha Solteira
CESP
UHE Ilha Solteira
Sim
Sim
MOIN 02600
Ribeirão do Moinho
DAEE 8C-009
ANDRADINA
Sim
Sim
AGUA 02500
Rio Aguapeí
DAEE 8C-004
ADAMANTINA
Sim
Sim
TBIR 02700
Rio Tibiriçá
DAEE 7C-012
MACUCOS / QUEIROZ
Sim
Sim
ARPE 02800
Reservatório do Arrependido
DAEE 7D-004
Fazenda Santa Emília
Não
Sim
PEIX 02100
Rio do Peixe-UGRHI 21
DAEE 7D-010L
Bairro São Geraldo
Não
Sim
STAN 04300
Rio Santo Anastácio
DAEE 8D-002
PONTE PIRAPOZINHO
Sim
Sim
88
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
A distribuição dos pontos de amostragem por UGRHI, corpo d’água e município permite realizar
consultas rápidas sobre a localização e a quantidade de pontos, complementando assim a análise geográfica.
Para visualizar a distribuição espacial dos pontos da rede básica, confeccionou-se o Mapa 2.2 que apresenta
os pontos agrupados por projeto (rede básica, monitoramento automático, sedimento e balneabilidade).
Na sequência, são apresentados, para melhor visualização, os croquis dos pontos de monitoramento das UGRHIs industriais e também da UGRHI 09- Mogi-Guaçu devido ao grande número de pontos.
Os mapas das demais UGRHIs estão no Apêndice F.
Redes de Monitoramento
Mapa 2.2 – Pontos por projeto 2015
89
Redes de Monitoramento
Mapa 2.3 – Localização dos pontos de amostragem das UGRHI 01 e 02 – 2015
91
Redes de Monitoramento
Mapa 2.4 – Localização dos pontos de amostragem da UGRHI 05 – 2015
93
Redes de Monitoramento
Mapa 2.5 – Localização dos pontos de amostragem da UGRHI 06 – 2015
95
Mapa 2.6 – Localização dos pontos de amostragem da UGRHI 07 – 2015
Redes de Monitoramento
97
Redes de Monitoramento
Mapa 2.7 – Localização dos pontos de amostragem da UGRHI 9 - 2015
99
Redes de Monitoramento
Mapa 2.8 – Localização dos pontos de amostragem da UGRHI 10 – 2015
101
Redes de Monitoramento
103
2.5.1 Distribuição por UGRHI
Considerando as 22 Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos que compõem o Estado de
São Paulo e a sua classificação por vocação (Figura 2.6), conforme designado pelo Anexo III da Lei Estadual
nº 9.034 de 1.994 – Plano Estadual de Recursos Hídricos – as distribuições porcentuais das faixas de qualidade
dos índices serão apresentadas por UGRHI e por vocação.
Figura 2.6 – Classificação das 22 Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos por vocação.
Em 2015, a rede básica da CETESB operou com 425 pontos, perfazendo uma densidade média
de 1,71 pontos por 1.000 km². Com os 14 pontos do monitoramento automático atingem-se a 1,77 e,
com os 30 do programa de balneabilidade de rios e reservatórios, alcança-se uma densidade de 1,89 pontos
por 1.000 km². Dentre os 425 pontos da rede básica em atividade, 89 deles já possuem mais de 30 anos
de monitoramento.
Portanto, os monitoramentos de água doce totalizaram 469 pontos. Dentro desse grupo, 96 pontos
são coincidentes com captações superficiais ou com sistemas de transferência de água para mananciais de
abastecimento público, permitindo à CETESB, dessa forma, acompanhar a qualidade da água bruta para cerca
de 26 milhões de habitantes.
Somando-se os pontos da rede de sedimento, a CETESB totalizou 501 pontos de amostragem e uma
densidade total de monitoramento (todos os tipos) de 2,0 pontos por 1.000 km². No Gráfico 2.1, apresenta-se
a relação com a distribuição dos números de pontos de amostragem por tipo de projeto de monitoramento.
104
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Gráfico 2.1 – Distribuição dos pontos de amostragem por tipo de monitoramento 2015
A Tabela 2.9 mostra um resumo da quantidade de pontos por UGRHI, a respectiva área de drenagem
em território paulista (km²), o total de pontos por tipo de monitoramento pela CETESB e o total de pontos da
rede federal por UGRHI, com as respectivas densidades. Os dados de população total por UGRHI advindas
da estimativa da população residente 2015 (IBGE, 2015), assim como a densidade de população por UGRHI,
serão apresentados na Tabela 2.24 - Dados originais para geração do Índice de Abrangência Espacial do
Monitoramento 2005 e 2015 que correlaciona a evolução do monitoramento da rede básica, a média do IQA
por UGRHI e o crescimento populacional.
A classe das UGRHIs destinadas a Conservação, engloba as de menor (UGRHI 1- Mantiqueira)
e de maior (UGRHI 14-Alto Paranapanema) extensão territorial. A UGRHI 1 – Mantiqueira, com 675 km²,
possui atualmente 4 pontos e a UGRHI 14–Alto Paranapanema, com 22.689 km², 9 pontos. Nessa categoria,
apenas as UGRHI 1 – Mantiqueira e 3 – Litoral Norte, atendem a recomendação de 1 ponto por 1000 km².
A UGRHI 3 – Litoral Norte, tem 31 pontos de monitoramento, sendo que 4 deles estão em sistemas hídricos
utilizados como captações dos 4 municípios que a compõem. Possui a maior densidade de pontos da rede
básica do Estado, com 15,9 pontos por 1.000 km², devido a ter rios exorréicos.
Alto Paranapanema
14
12.395
São José dos Dourados
Baixo Tietê
Aguapeí
Peixe
Pontal do Paranapanema
18
19
20
21
22
11.829
Baixada Santista
Sorocaba / Médio Tietê
7
10
248.222
49.137
5.868
425
225
25
16
70
87
27
72
14
14
2
0
9
2
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Monit.
Autom.
30
24
2
1
14
5
2
5
2
0
2
1
0
1
0
0
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
0
Baln. Águas
Doces
469
263
29
17
93
94
30
77
14
4
38
15
6
72
7
5
10
11
6
7
8
18
57
9
13
31
4
Mon. Total
Água
32
20
1
2
10
3
4
3
1
0
1
0
1
5
0
0
2
0
0
0
3
0
4
1
3
0
0
Rede
Sedim.
210
73
9
7
19
24
14
41
9
4
16
7
5
69
7
5
10
11
6
7
7
16
27
9
10
5
3
Rede ANA
em SP
15,85
6,03
2,45
103
19
30
501
1,89
5,35
6,63
97
283
2,08
34
1,19
15
1,48
0,55
80
2,53
4
0,56
7
39
0,46
5
1,64
0,76
12
0,67
0,71
7
0,88
6
11
15
0,42
7
0,69
0,61
11
77
1,13
0,40
10
1,34
0,76
16
18
15,91
31
61
5,93
2,02
5,76
2,54
6,74
17,55
6,84
2,35
1,53
1,27
0,55
2,60
1,64
0,78
0,74
0,56
0,46
0,91
0,71
0,88
0,42
0,84
1,13
1,44
0,44
0,94
15,91
5,93
N. Pontos Água N. Pontos Total
/ 1.000 km²
/ 1.000 km²
4
Monit.
Total
0,85
1,49
0,76
2,48
3,24
1,69
0,97
0,79
0,76
0,55
1,07
0,77
0,56
0,66
0,56
0,46
0,76
0,71
0,88
0,42
0,53
1,00
0,64
0,40
0,59
2,57
4,44
DENS.
Rede
Federal
Obs.: Segundo a Resolução Nº 1, de 15 de janeiro de 2013, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, após sua revisão periódica das áreas das superfícies
dos Estados e Municípios, indicou que a nova área do Estado de São Paulo corresponde a 248.222 km².
22 UGRHIs
UGRHIs Industriais (05)
2.818
Alto Tietê
6
14.178
Piracicaba, Capivari e Jundiaí
5
14.444
Paraíba do Sul
2
52.140
12
36
11.779
Tietê / Jacaré
13
UGRHIs em Industrialização (05)
Baixo Pardo / Grande
4
15.004
Mogi-Guaçu
9
12
14
6
71
7
5
10
11
6
7
7
18
57
9
13
31
7.239
9.125
Sapucaí / Grande
8.993
Pardo
8
104.554
13.196
15.588
6.783
16.749
4
UGRHIs Agropecuárias (08)
10.769
Médio Paranapanema
17
13.149
Tietê / Batalha
16
15.925
Turvo / Grande
42.380
22.689
15
UGRHIs Conservação (04)
1.948
Ribeira de Iguape/Litoral Sul
17.068
Litoral Norte
3
11
4
Área em
Rede Básica
Km² (PERH)
15
675
São Paulo 2015
UGRHI / Tipo
Mantiqueira
1
Número da
UGRHI
Tabela 2.9 – Resumo de pontos monitorados por UGRHI, tipo de projeto e densidade da rede em 2015
Redes de Monitoramento
105
106
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Nas UGRHIs classificadas como Agropecuárias residem quase 5 milhões de habitantes.
Quando somadas as áreas de suas 8 unidades, constata-se que são as maiores em termos de extensão
territorial e ocupam uma área equivalente a 42 % do território do Estado. A UGRHI 15 - Turvo / Grande teve
acréscimo de 1 ponto (CXEI 02550) em 2015, e com isto atinge a densidade recomendada de pontos,
passando a ter 1,13 pontos.1000/ km-2. As demais deste grupo continuam abaixo da densidade
recomendada sendo que, a UGRHI 17 - Médio Paranapanema, apesar de ter recebido 3 pontos, em 2015,
continua a registrar a mais baixa densidade do Estado (0,44 pontos. 1000 km-2). De forma geral, as UGRHIs
agropecuárias estão com uma densidade média total de 0,68 pontos. 1000 km-2.
As UGRHIs em industrialização: 4 – Pardo, 8 – Sapucaí/Grande, 9 – Mogi-Guaçu, 12 -– Baixo Pardo
/ Grande e 13 – Tietê / Jacaré, distribuídas geograficamente na região nordeste do Estado e ocupando cerca
de 1/5 de sua área, são classificadas como em processo de industrialização. Estas UGRHIs contaram com a
presença de um total de 80 pontos em 2015. Destes, 5 são do programa de balneabilidade, que manteve em
sua rede estadual a Praia de Miguelópolis, pertencente a UGRHI 8.
O conjunto de UGRHIs em Industrialização obteve a densidade média de pontos de água de
1,38. Entretanto, individualmente, só as UGRHIs 8, 9 e 13 atendem a recomendação de 1 ponto por 1.000
km². As UGRHIs 4 e 12 continuam abaixo da média. A UGRHI 9, que engloba cidades como Mogi-Guaçu,
Araras e Pirassununga, com importante atividade industrial, continua com a maior densidade da categoria,
com 2,40 pontos por 1.000 km², pois monitoram-se os principais tributários do trecho de nascentes do Rio Mogi
Guaçu e os pontos do programa de balneabilidade nas cidades de Santa Cruz da Conceição e Pirassununga
foram mantidos em 2015. Ainda na UGRHI 9, neste ano, dois antigos pontos do rio Jaguari-Mirim foram reativados: JAMI 02100 e JAMI 02300, e ainda neste mesmo rio houve uma amostragem da rede de sedimento
(JAMI 02310). Com isto, obteve a densidade total foi de 2,53 pontos por 1.000 km².
Nas UGRHIs onde o processo de industrialização já se encontra consolidado, as denominadas
UGRHIs industriais: 2 – Paraíba do Sul, 5 – Piracicaba/Jundiaí/Capivari, 6 – Alto Tietê, 7 – Baixada Santista e
10 – Sorocaba/Médio Tietê estão concentradas cinco Regiões Metropolitanas do Brasil (RMSP,RMC,RMBS,
RMVP e RMS), com elevada atividade industrial. As UGRHIS industriais somam juntas cerca de 32 milhões
de habitantes. A Rede Básica concentra, nessa área, 60% do total dos seus 425 pontos no Estado,
e também a maioria dos locais utilizados para avaliar a agua bruta destinada ao abastecimento público.
Considerando todos os programas de monitoramento, o conjunto de UGRHIs industriais possui
283 pontos de monitoramento de águas, balneabilidade, monitoramento automático e sedimento,
fornecendo uma densidade total de 5,76 pontos por 1.000 km².
A UGRHI 2 – Paraíba do Sul, com densidade de pontos de água de 1,87 pontos. 1000 km-2 contou
este ano com acréscimo de 4 pontos novos além de 4 pontos de sedimento. Assim sua densidade total foi de
2,35 pontos por 1000 km².
A UGRHI 5 – Piracicaba / Capivari / Jundiaí, tem densidade de 6,63 pontos. 1000 km-2 de água por
1.000 km² e em 2015 teve 3 pontos de sedimentos avaliados. Com isto a sua densidade total ficou em
6,84 pontos por 1.000 km².
Redes de Monitoramento
107
Já na UGRHI 6-Alto Tietê houve a inserção de 5 novos pontos, e com isto atinge um total de
70 pontos da rede básica. Permanecem os 9 pontos da rede automática e os 14 pontos de balneabilidade.
Assim a densidade de pontos de água é de 15,85 pontos por 1.000 km². Para avaliar os possíveis impactos em rios e reservatórios, alguns utilizados para abastecimento público, foram monitorados 10 pontos de
sedimento. A densidade total desta UGRHI foi de 17,5 pontos. 1.000 km².
A UGRHI 7 – Baixada Santista, obteve densidade média de 6 pontos de água por 1.000 km²,
e a UGRHI 10 – Sorocaba/Médio Tietê com densidade total de 2,5 pontos. 1000 km-² também se mantêm,
como as demais, acima do critério adotado pela Comunidade Européia de 1 ponto por 1.000 km².
No Gráfico 2.2, são apresentadas as porcentagens referentes ao número de ponto de amostragem por
tipo de UGRHI.
Gráfico 2.2 – Distribuição de pontos de amostragem por tipo de UGRHI.
2.5.2 Distribuição por Corpo d’Água
A rede de monitoramento de águas doces esteve presente em 254 corpos hídricos, distribuídos pelas
22 UGRHIs do Estado de São Paulo.
O Rio Tietê é um dos mais importantes do Estado e, ao longo de seus 1.100 km de extensão,
possui o maior número de pontos de monitoramento. Entre os 32 pontos monitorados em seu próprio
leito e reservatórios, 24 estão na rede básica, 2 na rede de sedimentos, 4 no monitoramento automático e
2 no programa de balneabilidade de praias de reservatórios
Estes pontos estão distribuídos desde a cabeceira, na região de Salesópolis, até a sua foz, localizado
depois de Pereira Barreto, conforme a Tabela 2.10. Ao longo desse percurso, o Rio Tietê atravessa seis
UGRHIs, destacando-se a UGRHI 06- Alto Tietê que, devido a sua intensa urbanização e industrialização,
contribui com uma carga de poluentes orgânicos e inorgânicos acima de sua capacidade de assimilação.
108
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Tabela 2.10 – Número de pontos de amostragem no Rio Tietê.
Corpo Hídrico
Rede Básica
Baln.
Monit. Aut.
Rede de Sed.
Total
Rio Tietê
15
1
3
1
20
Reservatório Edgard de Souza
1
Reservatório de Pirapora
1
Reservatório de Rasgão
1
Braço do Rio Tiete
1
1
Reservatório de Barra Bonita
2
2
Reservatório de Ibitinga
1
2
1
2
1
1
1
Reservatório de Promissão
1
1
Reservatório de Três Irmãos
2
2
Rio Tietê + Braços + Reservatórios
24
2
4
2
32
Na UGRHI 6 - Alto Tietê, os principais mananciais urbanos da RMSP apresentaram todos os tipos de monitoramento da CETESB, destacando-se os Reservatório do Guarapiranga, Rio Grande e Billings. O Reservatório
de Guarapiranga amostrou 13 pontos e o conjunto do Reservatório Billings, Braço do Taquacetuba e Ribeirão
Pires 12 pontos. Já o Sistema do Rio Grande também com os 4 tipos de monitoramento possíveis, abrangeu
12 pontos, sendo 2 de sedimento, 1 estação automática e 4 destinados ao Programa de Balneabilidade.
Neste conjunto de mananciais metropolitanos, conforme a Tabela 2.11 têm-se o total de 37 pontos.
Tabela 2.11 – Número de pontos de amostragem nos Res. Guarapiranga, Billings e Rio Grande
Corpo Hídrico
Rede Básica
Baln.
Monit. Aut.
Rede de Sed.
Total
Res. do Guarapiranga
2
9
1
1
13
Rio Embu-Guaçu
1
1
Rio Embu-Mirim
1
1
Ribeirão do Cipó
1
1
Res. do Guarapiranga + afluentes
5
9
1
1
16
Rede Básica
Baln.
Monit. Aut.
Rede de Sed.
Total
Reservatório do Rio Grande
3
4
1
2
10
Rio Grande ou Jurubatuba
1
1
Ribeirão Pires
1
1
Res. do Rio Grande + afluentes
5
4
1
2
12
Rede Básica
Baln.
Monit. Aut.
Rede de Sed.
Total
Reservatório Billings
4
1
1
1
7
Braço do Ribeirão Taquacetuba
1
Res. Guarapiranga, Bilings e
Rio Grande
5
1
2
1
9
Total Guarapiranga + Billing +
Rio Grande
15
14
4
4
37
Corpo Hídrico
Corpo Hídrico
2
1
Redes de Monitoramento
109
Na UGRHI 2, a bacia do Rio Paraíba do Sul, atravessa a porção sudeste do Estado de São Paulo e drena
também parte dos territórios de Minas Gerais e Rio de Janeiro. Esse rio possui 11 pontos na rede básica que
monitoram algumas captações de abastecimento público de importantes municípios que se desenvolveram às
suas margens, bem como para verificar os impactos das fontes de poluição de origem doméstica e industrial
do Vale do Paraíba. Nas suas cabeceiras, estão localizados os Reservatórios de Santa Branca e do Rio Jaguari
-UGRHI-02, também utilizados para abastecimento público e os Reservatórios de Paraibúna e de Paraitinga,
que geram energia elétrica e regularizam a vazão do Rio Paraíba, além de proporcionar atividades de lazer.
A rede básica possui também pontos nos rios Jaguari, Paraitinga e Paraibuna, em áreas de classe especial,
formadoras destes manancias, mantidos conforme termo de cooperação com a CESP. A Tabela 2.12,
apresenta o total dos 25 pontos distribuídos ao longo da calha do Rio Paraíba do Sul, bem como nos
reservatórios de suas cabeceiras.
Tabela 2.12 – Número de pontos de amostragem no Rio Paraíba do Sul e seus formadores.
Corpo Hídrico
Rede Básica
Baln.
Monit. Aut.
Rede de Sed.
Total
1
1
13
1
2
Rio Paraíba do Sul
11
Braço do Rio Paraibuna
1
Rio Paraibuna
1
Braço do Rio Paraitinga
1
Rio Paraitinga
1
1
Reservatório de Santa Branca
1
1
Rio Jaguari - UGRHI 02
2
2
Reservatório do Rio Jaguari - UGRHI 02
2
Rio Paraíba do Sul + Reservatórios
20
1
1
0
1
2
1
3
4
26
Na UGRHI 5 – Piracicaba/Capivari/Jundiaí, os rios com maior número de pontos são o Atibaia, Jundiaí,
Jaguari, Piracicaba e Capivari. O Rio Atibaia e seus reservatórios contam com um total de 17 pontos,
conforme demostra a Tabela 2.13.
Tabela 2.13 – Número de pontos de amostragem no Rio Atibaia e suas represas
Corpo Hídrico
Rede Básica
Baln.
Monit. Aut.
Rede de Sed.
Total
Rio Atibaia
8
8
Rio Atibainha
1
1
Represa do Rio Atibainha
1
3
Rio Atibaia +Reservatórios
10
3
Rio Cachoeira
1
Reservatório do Rio Cachoeira
1
1
Rio Atibaia + Rio Cachoeira +
Reservatórios
12
4
4
0
0
13
1
0
1
3
1
17
110
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
O Rio Jundiaí (Tabela 2.14 ) e seus principais afluentes de cabeceira possuem, no total, 15 pontos.
Tabela 2.14 – Número de pontos de amostragem Rio Jundiaí e seus formadores
Corpo Hídrico
Rede Básica
Baln.
Monit. Aut.
Rede de Sed.
Total
1
10
Rio Jundiaí - UGRHI 05
9
Ribeirão Jundiaí-Mirim
4
4
Rio Jundiazinho
1
1
Rio Jundiaí - UGRHI 05 + Afluentes
14
0
0
1
15
Na UGRHI 09 - Mogi-Guaçu, o próprio Rio Mogi Guaçu (incluindo-se o Reservatório de Cachoeira
de Cima), é o corpo hídrico com mais pontos de amostragem, com 14 pontos de água. Entre eles está um
ponto de balneabilidade próximo da Cachoeira de Emas. A rede de monitoramento concentra-se no trecho
considerado mais crítico em termos de lançamentos de esgoto doméstico e efluentes industriais tratados.
A distribuição esta descrita na Tabela 2.15.
Tabela 2.15 – Número de pontos de amostragem no Rio Mogi Guaçu e seu reservatório.
Corpo Hídrico
Rede Básica
Baln.
Rio Mogi-Guaçu
12
1
Res. Cachoeira de Cima
1
Rio Mogi-Guaçu + Reservatório
13
Monit. Aut.
Rede de Sed.
Total
13
1
1
0
0
14
Na UGRHI 5 - Piracicaba / Capivari e Jundiaí, o Rio Jaguari (com 9 pontos de amostragem no curso
principal, dos quais 5 são utilizados para captação de água) tem seu reservatório interligado ao Res. do
Rio Jacareí, também pertencentes ao Sistema Cantareira. Em 2015, o total de pontos monitorados
totalizou 14 (Tabela 2.16).
Tabela 2.16 – Número de pontos de amostragem no Rio Jaguari e Rio Jacareí pertencentes ao Sistema Cantareira.
Corpo Hídrico
Rede Básica
Baln.
Monit. Aut.
Rede de Sed.
Total
Rio Jaguari - UGRHI 05
9
9
Reservatório Jaguari - UGRHI 05
1
1
Reservatório do Rio Jacareí-UGRHI -5
1
1
1
1
4
Rio Jaguari + Res. Jaguari/ Jacareí
11
1
1
1
14
Na UGRHI 10-Sorocaba/Médio Tietê, conforme tabela 2.17, o Rio Sorocaba, o seu Reservatório
de Itupararanga e seus formadores, Rio Sorocabuçu, Rio Sorocamirim e Rio Una contam com 13 pontos
de amostragem, sendo 2 deles de Balneabilidade.
Redes de Monitoramento
111
Tabela 2.17 – Número de pontos de amostragem no Rio Sorocaba, afluentes e Reservatório de Itupararanga.
Corpo Hídrico
Rede Básica
Baln.
Monit. Aut.
Rede de Sed.
Total
6
Rio Sorocaba
6
Reservatório de Itupararanga
2
Rio Sorocabuçu
1
1
Rio Sorocamirim
1
1
Rio Una - UGRHI 10
1
1
Rio Sorocaba + Res. Itupararanga
+ Formadores
11
4
2
2
0
0
13
O Rio Piracicaba e seu braço possuem 10 pontos de monitoramento, conforme Tabela 2.18
Tabela 2.18 – Número de pontos de amostragem no Rio Piracicaba e seu Braço
Corpo Hídrico
Rede Básica
Braço do Rio Piracicaba
1
Rio Piracicaba
6
Rio Piracicaba + Braços
8
Baln.
Monit. Aut.
Rede de Sed.
Total
1
7
1
0
1
1
10
Ainda na UGRHI 5, temos os rios: Capivari (8 pontos), Corumbataí (7 pontos) e Rio Piraí com 6 pontos,
conforme tabela 2.19:
Tabela 2.19 – Número de pontos de amostragem nos Rios Capivari, Rio Corumbataí e Piraí.
Corpo Hídrico
Rede Básica
Baln.
Monit. Aut.
Rede de Sed.
Total
Rio Capivari
8
8
Rio Corumbataí
7
7
Rio Piraí
6
6
Por fim, na UGRHI 8 - Sapucaí-Grande, temos os 8 pontos ao longo do rio Sapucaí, conforme tabela 2.20,
todos pertencentes a rede básica:
Tabela 2.20 – Número de pontos de amostragem nos Rios Sapucaí
Corpo Hídrico
Rio Sapucaí - UGRHI 8
Rede Básica
Baln.
Monit. Aut.
7
Para os demais corpos hídricos, consultar tabela do Apêndice G.
Rede de Sed.
Total
7
112
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
2.5.3 Distribuição de pontos por município
Os 501 pontos de amostragem avaliados em 2015 estiveram distribuídos em cerca de 36 % dos
municípios paulistas (236 dos 645 municípios), e um no Estado de Minas Gerais. As concentrações mais
expressivas estão nos municípios localizados em UGRHIs de vocação industrial e nas URHIs em processo de
industrialização. Na Tabela 2.21, apresentam-se os municípios, em ordem alfabética, com as respectivas
quantidades de pontos de amostragem.
Tabela 2.21 – Distribuição dos pontos por município em 2015 (continua)
Município
Total
Município
Total
Município
Total
ADAMANTINA
1
ILHABELA
4
PIRASSUNUNGA
7
AGUAÍ
1
INDAIATUBA
3
PITANGUEIRAS
1
ALTINÓPOLIS
1
IPERO
1
PONGAI
1
ALVARES MACHADO
1
IPIGUÁ
1
PONTAL
1
AMERICANA
3
IPORANGA
4
POPULINA
1
AMPARO
2
ITANHAEM
2
PORTO FERREIRA
1
ANALANDIA
1
ITAOCA
1
PRESIDENTE PRUDENTE
1
ANDRADINA
1
ITAPECERICA DA SERRA
1
PROMISSAO
2
ANGATUBA
3
ITAPETININGA
1
QUEIRÓS
1
APARECIDA
1
ITAPEVA
1
QUELUZ
2
ARAÇATUBA
2
ITAPIRA
2
RAFARD
1
ARARAQUARA
1
ITAPOLIS
1
RANCHARIA
1
ARARAS
1
ITAPORANGA
2
REGINOPOLIS
2
AREALVA
1
ITAPUI
1
REGISTRO
1
ARUJÁ
1
ITAPURA
1
RESTINGA
2
ATIBAIA
2
ITAQUAQUECETUBA
3
RIBEIRAO BONITO
1
AVAI
2
ITATIBA
1
RIBEIRAO PIRES
5
AVARÉ
2
ITU
1
RIBEIRAO PRETO
3
BARRA BONITA
1
ITUPEVA
3
RIO CLARO
5
BARRETOS
1
ITUVERAVA
1
RIO GRANDE DA SERRA
1
BARRINHA
1
JABORANDI
2
ROSANA
1
BARUERI
1
JABOTICABAL
2
SABINO
2
BASTOS
1
JACAREI
2
SALTO
3
BATATAIS
2
JACUPIRANGA
2
SALTO DE PIRAPORA
1
BAURU
1
JAGUARIUNA
3
SANTA BARBARA D OESTE
1
BERTIOGA
3
JAMBEIRO
1
SANTA BRANCA
3
BIRIGUI
1
JARINU
1
SANTA CRUZ DA CONCEIÇAO
1
BIRITIBA MIRIM
3
JAU
1
SANTA CRUZ DO RIO PARDO
1
BOCAINA
1
JUNDIAÍ
5
SANTA GERTRUDES
2
BOM JESUS DOS PERDOES
2
JUNQUEIROPOLIS
2
SANTA ISABEL
2
BOTUCATU
2
JUQUIA
1
SANTA MARIA DA SERRA
1
BRAGANCA PAULISTA
6
JUQUITIBA
1
SANTA RITA DO PASSA QUATRO
1
BROTAS
1
LARANJAL PAULISTA
3
SANTANA DO PARNAIBA
1
CABREÚVA
5
LEME
2
SANTO ANASTACIO
1
CAÇAPAVA
1
LENÇOIS PAULISTA
1
SANTO ANTONIO DO JARDIM
1
CACHOEIRA PAULISTA
1
LIMEIRA
4
SANTO ANTONIO DO PINHAL
1
CACONDE
1
LINS
1
SANTOPOLIS DO AGUAPEI
1
CAIABU
1
LORENA
1
SAO BENTO DO SAPUCAI
1
Redes de Monitoramento
113
Tabela 2.21 – Distribuição dos pontos por município em 2015 (conclusão)
Município
Total
Município
Total
Município
Total
CAIEIRAS
2
LOUVEIRA
1
SÃO BERNARDO DO CAMPO
13
CAJAMAR
1
LUIS ANTONIO
2
SÃO CAETANO DO SUL
1
CAJAMAR
1
MAIRIPORA
1
SÃO CARLOS
1
CAJATI
1
MARACAI
1
SAO JOAO DA BOA VISTA
2
CAMPINAS
3
MARILIA
5
SÃO JOAQUIM DA BARRA
1
CAMPO LIMPO PAULISTA
3
MAUA
1
SÃO JOSÉ DA BELA VISTA
2
CAMPOS DO JORDAO
2
MIGUELOPOLIS
2
SÃO JOSÉ DO RIO PARDO
1
CANANEIA
1
MOCOCA
1
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
3
CARAGUATATUBA
8
MOGI DAS CRUZES
5
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
4
CARAPICUIBA
2
MOGI-GUAÇU
5
SAO LUIS DO PARAITINGA
1
CASTILHO
1
MOGI-MIRIM
1
SÃO MANUEL
1
CATANDUVA
1
MONTE ALEGRE DO SUL
2
SAO MIGUEL ARCANJO
2
CATIGUA
1
MONTE ALTO
1
SÃO PAULO
40
CERQUILHO
2
MONTE APRAZIVEL
1
SAO ROQUE
1
CHARQUEADA
1
MONTE MOR
1
SÃO SEBASTIAO
8
CONCHAL
3
NATIVIDADE DA SERRA
1
SÃO VICENTE
2
CONCHAS
1
NAZARE PAULISTA
4
SERTAOZINHO
1
COSMOPOLIS
1
NOVA GRANADA
1
SETE BARRAS
1
COTIA
4
OLIMPIA
2
SOCORRO
1
CRUZEIRO
3
OURINHOS
2
SOROCABA
3
CUBATAO
9
OUROESTE
1
SUMARE
2
DOURADO
1
PALESTINA
1
SUZANÁPOLIS
1
DRACENA
1
PALMARES PAULISTA
1
SUZANO
6
DUMONT
1
PALMITAL
1
TABAPUA
1
EMBU-GUAÇU
3
PANORAMA
1
TACIBA
1
ESPÍRITO SANTO DO PINHAL
1
PARAIBUNA
4
TATUI
2
FRANCA
2
PARAISO
1
TAUBATE
1
FRANCO DA ROCHA
2
PARIQUERA-ACU
1
TEODORO SAMPAIO
1
GENERAL SALGADO
1
PATROCINIO PAULISTA
1
TIETE
2
GUAIRA
2
PAULINIA
5
TREMEMBÉ
1
GUAPIAÇU
1
PEDERNEIRAS
1
TRES FRONTEIRAS
1
GUARANTA
2
PEDRANOPOLIS
1
TUPA
1
GUARARAPES
1
PEDREIRA
1
UBATUBA
11
GUARATINGUETA
1
PENAPOLIS
1
VALINHOS
3
GUARUJA
1
PEREIRA BARRETO
1
VARGEM
4
GUARULHOS
4
PERUIBE
1
VINHEDO
1
IBITINGA
2
PIEDADE
1
VOTORANTIM
2
IBIUNA
4
PINDAMONHANGABA
3
VOTUPORANGA
1
IGARACU DO TIETE
2
PIQUEROBI
1
EST. de MINAS GERAIS
IGARATA
1
PIRACAIA
3
EST. de SÃO PAULO
IGUAPE
2
PIRACICABA
8
ILHA SOLTEIRA
2
PIRAPORA DO BOM JESUS
4
1
501
Na Região Metropolitana de São Paulo, os municípios com maior número de pontos são: São Paulo 40 pontos, São Bernardo do Campo - 13 pontos, Suzano, com 6, Ribeirão Pires com 5 Guarulhos,
Mogi da Cruzes e Cotia com 4.
114
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
A Baixada Santista possui, no município de Cubatão, o maior número de pontos, (9), em função do
seu complexo industrial. Bertioga tem três pontos e São Vicente, dois. A cidade do Guarujá possui um ponto.
Na UGRHI 3- Litoral Norte, destacam-se as cidades de Ubatuba (11) e Caraguatatuba e São Sebastião, com 8,
possuem quantidade expressiva de pontos, uma vez que existem muitos corpos hídricos que nascem na Serra
do Mar e drenam diretamente para as praias. Em Ilhabela existem 4 pontos.
Na UGRHI 5 - Piracicaba / Capivari / Jundiaí, os municípios que concentram mais pontos são: Piracicaba com 8
pontos, Bragança Paulista, com 6, Cabreúva, Jundiaí, Rio Claro e Paulínia com 5 pontos cada, e Limeira, com 4 pontos.
Na UGRHI 9 - Mogi Guaçu, em Industrialização, destacam-se os municípios de Pirassununga com
7 pontos e Mogi-Guaçu com 5.
No interior do Estado, cidades onde se observam problemas de estresse hídrico e compartilhamento
dos recursos hídricos, têm-se uma maior quantidade de pontos, tal como no caso de Marília com 5 pontos.
2.6 Pontos de Captação
Monitorou-se a qualidade da água de 96 pontos utilizados para captação de água bruta para fins
de abastecimento público, localizados em 89 mananciais que abastecem 78 municípios. Alguns mananciais estão em locais que atendem a mais de um município, como por exemplo, o MOCA 02150, utilizado
por Mogi-Guaçu e Mogi-Mirim, o JAGR 02500 que abastece os municípios de Paulínia e Hortolândia,
e o IRIS 02900 que atende às populações de Salto e Indaiatuba. Por outro lado, existem certos rios como o
Rio Paraíba do Sul, Jaguari e Atibaia que possuem diversas captações ao longo de seu curso.
O ponto do Rio do Peixe, PEIX 02600, localizado no Município de Caiabú monitora a agua bruta que é
transposta e tratada pela SABESP para abastecer a cidade de Presidente Prudente.
O COGR 00900, que pertence ao chamado “Sistema do Alto Cotia”, é compartilhado pelos municípios
de Cotia, Embu das Artes, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra e Vargem Grande Paulista. O COTI 03900, pertence ao “Sistema Baixo Cotia” e atende aos Municípios de Barueri, Jandira e Itapevi e a zona oeste da RMSP.
Tal como no ano anterior, o Sistema Cantareira, que é responsável pelo fornecimento de água
de quase metade da Região Metropolitana de São Paulo, continuou a ser especialmente monitorado.
O Sistema abastecia 8,1 milhões de habitantes das zonas norte, central, parte da leste e oeste da capital
e os municípios de Franco da Rocha, Francisco Morato, Caieiras, Osasco, Carapicuíba e, além de parte de
Guarulhos, Barueri, Taboão da Serra e alguns do ABC, tais como Diadema, Santo André e São Caetano
do Sul. Também foram incluídos mais alguns pontos para monitorar casos de transposição de agua bruta
tal como o BIRP, Braço do rio Pequeno, no Sistema Billings/ Rio Grande.
Em 2015 foi inserido um novo ponto de captação no Rio Pirapitingui para atender demanda do
município de Itu, que passou por séria crise hídrica.
Os resultados analíticos dos pontos de captação superficiais monitorados pela CETESB representam a qualidade da água bruta utilizada por uma população de cerca de 26 milhões de habitantes.
A Tabela 2.22 que apresenta a relação desses municípios e os pontos monitorados para fins de abastecimento
e indica se o local é usado para captação ou para transposição de água bruta.
Redes de Monitoramento
115
Tabela 2.22 – Relação de municípios com pontos utilizados para abastecimento e respectiva População em 2015.
(Fonte IBGE 2015) (continua)
Município do Manancial
Corpo Hídrico
Captação/
Transposição
Cód. CETESB
Projeto
Pop. IBGE
Total 2015
AMERICANA
Rio Piracicaba
Captação
PCAB02100
R.B.
229.322
AMPARO
Rio Camanducaia
Captação
CMDC02300
R.B.
70.280
APARECIDA
Rio Paraíba do Sul
Captação
PARB02600
R.B.
36.217
ARAÇATUBA
Ribeirão Baguaçu
Captação
BAGU02700
R.B.
192.757
ATIBAIA
Rio Atibaia
Captação
ATIB02010
R.B.
137.187
BARUERI
Rio Cotia
Captação
COTI 03900
R.B.
262.275
BAURU
Rio Batalha
Captação
BATA02050
R.B.
366.992
BIRIGUI
Córrego do Baixote
Captação
XOTE02500
R.B.
118.352
Rio Jaguari - UGRHI 05
Captação
JAGR02010
R.B.
Reservatório Jaguari - UGRHI 05
Captação
JARI00800
R.B.
Rio Piraí
Captação
IRIS02100
BRAGANCA PAULISTA
CABREÚVA
Captação
46.528
CAIEIRAS
Reservatório Águas Claras
CAJAMAR
Ribeirão dos Cristais
Captação
CRIS03400
R.B.
Rio Atibaia
Captação
ATIB02065
R.B.
Rio Capivari
Captação
CPIV02130
R.B.
CAMPO LIMPO PAULISTA
Rio Jundiaí - UGRHI 05
Captação
JUNA02010
R.B.
80.847
CARAGUATATUBA
Rio Claro - UGRHI 03
Captação
CARO02800
R.B.
113.317
CARAPICUIBA
Rio Cotia
CERQUILHO
Rio Sorocaba
Captação
SORO02700
R.B.
45.142
COTIA
Reservatório das Graças
Captação
COGR00900
R.B.
229.548
Canal de Fuga II da UHE Henry Borden
Captação
CFUG02900
R.B.
Rio Cubatão
Captação
CUBA02700
R.B.
CAMPINAS
CUBATAO
EMBU das ARTES
Reservatório das Graças
EMBU-GUAÇU
Reservatório Capivari-Monos
GUARATINGUETA
Captação
Captação
Captação
ACLA00500
R.B.
M.Aut.
160.665
COTI03900
R.B.
R.B.
M.Aut.
95.780
71.805
1.164.098
392.294
127.006
Captação
COGR00900
R.B.
261.781
Transposição
CAMO00900
R.B.
67.296
Rio Guaratingueta
Captação
GUAT02800
R.B.
119.073
Reservatório do Cabuçu
Captação
RCAB00900
R.B.
Reservatório de Tanque Grande
Captação
TGDE00900
R.B.
HORTOLANDIA
Rio Jaguari - UGRHI 5
Captação
JAGR 02500
R.B.
215.819
IBIUNA
Rio Sorocabuçu
Captação
SOBU02800
R.B.
76.432
ILHABELA
Córrego das Tocas
Captação
TOCA02900
R.B.
32.197
Rio Piraí
Captação
IRIS02900
R.B.
Rio Jundiaí - UGRHI 05
Captação
JUNA03600
Sed.
IPERO
Rio Sarapuí
Captação
SAUI02900
R.B.
33.367
ITANHAEM
Rio Branco (Itanhaém)
Captação
BACO02950
R.B.
96.222
ITAPECERICA DA SERRA
Res. das Graças
Captação
COGR 00900
R.B.
167.236
ITAPEVI
Rio Cotia
Captação
COTI 03900
R.B.
223.404
ITATIBA
Rio Atibaia
Captação
ATIB02030
R.B.
113.284
ITU
Ribeirão Pirapitingui
Captação
PGUI02700
R.B.
167.095
ITUPEVA
Ribeirao do Caxambu
Captação
CXBU02900
R.B.
54.128
JABOTICABAL
Córrego Rico- UGRHI 9
Captação
RICO02600
R.B.
75.820
GUARULHOS
INDAIATUBA
1.324.781
231.033
116
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Tabela 2.22 – Relação de municípios com pontos utilizados para abastecimento e respectiva População em 2015.
(Fonte IBGE 2015) (continua)
Município do Manancial
Corpo Hídrico
Captação/
Transposição
Cód. CETESB
Projeto
Pop. IBGE
Total 2015
JACAREI
Rio Paraíba do Sul
Captação
PARB02200
R.B.
226.539
JAGUARIUNA
Rio Jaguari - UGRHI 05
Captação
JAGR02300
R.B.
51.907
JANDIRA
Rio Cotia
Captação
COTI 03900
R.B.
118.832
JUNDIAÍ
Ribeirão Jundiaí-Mirim
Captação
JUMI00800
R.B.
401.896
LENÇOIS PAULISTA
Rio Lençóis
Captação
LENS02500
R.B.
66.131
Rio Jaguari - UGRHI 05
Captação
JAGR02800
R.B.
Ribeirão do Pinhal
Captação
PIAL02900
R.B.
LIMEIRA
MAIRIPORÃ
MARILIA
Reservatório do Juqueri ou Paiva Castro
Transposição
JQJU00900
R.B.
Córrego da Água Norte
Captação
ANOR02300
R.B.
Reservatório Cascata
Captação
CASC02050
R.B.
Reservatório do Arrependido
Captação
ARPE02800
R.B.
Rio do Peixe-UGRHI 21
Captação
PEIX02100
R.B.
Transposição
JNDI00500
R.B.
Rio Tietê
Captação
TIET02090
Reservatório Cachoeira de Cima
Captação
MOCA02990
R.B.
147.233
MOCA02990
R.B.
91.483
Captação/
Transposição
RAIN00880
R.B.
17.794
110.282
Reservatório do Rio Jundiaí - UGRHI 06
MOGI DAS CRUZES
MOGI-GUAÇU
296.440
MOJI- MIRIM
R.B.
92.323
232.006
424.633
M.Aut.
NAZARE PAULISTA
Represa do Rio Atibainha
OURINHOS
Rio Pardo - UGRHI 17
Captação
PADO02600
R.B.
Rio Atibaia
Captação
ATIB02800
R.B.
Rio Jaguari - UGRHI 05
Captação
JAGR02500
R.B.
PEDREIRA
Rio Jaguari - UGRHI 05
Captação
JAGR02200
R.B.
45.579
PENAPOLIS
Ribeirão Lageado
Captação
LAGE02500
R.B.
62.071
PINDAMONHANGABA
Rio Paraíba do Sul
Captação
PARB02530
R.B.
160.614
PIRACAIA
Reservatório do Rio Cachoeira
PAULINIA
Transposição
CACH00500
R.B.
CACH00500
Sed.
97.702
26.688
Rio Corumbataí
Captação
CRUM02500
R.B.
Rio Piracicaba
Captação
PCAB02220
R.B.
Rio Mogi-Guaçu
Captação
MOGU02300
R.B.
Córrego Batistela
Captação
TELA02700
R.B.
Transposição
PEIX02600
R.B.
Rio Corumbataí
Captação
CRUM02080
R.B.
Rio Claro - UGRHI 05
Captação
LARO02500
R.B.
SALTO
Rio Piraí
Captação
IRIS 02900
R.B.
114.171
SALTO DE PIRAPORA
Rio Pirapora
Captação
PORA02700
R.B.
43.574
SANTA BRANCA
Rio Paraíba do Sul
Captação
PARB02050
R.B.
14.534
SANTA CRUZ DO RIO PARDO
Rio Pardo - UGRHI 17
Captação
PADO02500
R.B.
46.633
SANTA GERTRUDES
Córrego Santa Gertrudes
Captação
GERT02500
R.B.
24.737
SANTA ISABEL
Reservatório do Jaguari - UGRHI 02
Captação
JAGJ00200
R.B.
54.926
SÃO BERNARDO DO CAMPO
Reservatório do Rio Grande
Captação
RGDE02900
PIRACICABA
PIRASSUNUNGA
Pres. Prudente
RIO CLARO
Rio do Peixe-UGRHI 21
R.B.
M.Aut.
391.449
74.587
222.192
199.961
816.925
Redes de Monitoramento
117
Tabela 2.22 – Relação de municípios com pontos utilizados para abastecimento e respectiva População em 2015.
(Fonte IBGE 2015) (conclusão)
Município do Manancial
Corpo Hídrico
Captação/
Transposição
Cód. CETESB
Projeto
Pop. IBGE
Total 2015
SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
Reservatório do Rio Preto
Captação
RPRE02200
R.B.
442.548
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Rio Paraíba do Sul
Captação
PARB02310
R.B.
688.597
Transposição
BITQ00100
Captação
GUAR00900
R.B.
Captação
GUAR00900
Sed.
Captação
GUAR00900
M.Aut.
Braço do Ribeirão Taquacetuba
SÃO PAULO
Reservatório do Guarapiranga
R.B.
M.Aut.
11.967.825
SAO ROQUE
Rio Sorocamirim
Captação
SOMI02850
R.B.
86.515
SÃO SEBASTIAO
Rio São Francisco
Captação
SAFO00300
R.B.
83.020
SETE BARRAS
Rio Ribeira
Captação
RIBE02900
R.B.
13.144
SUZANO
Reservatório Taiaçupeba
Captação
PEBA00900
R.B.
285.280
TAUBATE
Rio Una - UGRHI 02
Captação
UNNA02800
R.B.
302.331
TREMEMBÉ
Rio Paraíba do Sul
Captação
PARB02490
R.B.
44.912
UBATUBA
Rio Grande - UGRHI 03
Captação
GRAN00400
R.B.
86.392
VALINHOS
Rio Atibaia
Captação
ATIB02035
R.B.
120.258
VARGEM
Reservatório do Rio Jacareí-UGRHI -5
Transposição
JCRE00500
M.Aut.
R.B.
Sed.
VARGEM GRANDE
Reservatório das Graças
Captação
COGR00900
R.B.
48.720
VOTORANTIM
Reservatório Itupararanga
Captação
SOIT02900
R.B.
117.794
VOTUPORANGA
Reservatório do Córrego Marinheirinho
Captação
RMAR02900
R.B.
91.278
Obs. A população do município de Vargem não e computada, pois não é abastecida pelo Res. Jacareí.
2.7 Índice de Abrangência Espacial do Monitoramento- IAEM
Em 2012, a CETESB introduziu o IAEM, Índice de Abrangência Espacial do Monitoramento (MIDAGLIA,
2009) que consiste numa análise multi-criterial composta basicamente por dois grupos de variáveis:
antrópicas e ambientais. O IAEM faz a correlação espacial baseado em cinco fatores, atingindo, portanto,
além da densidade de pontos de cada UGRHI, baseada apenas na extensão territorial.
Foram analisados fatores tais como a pressão populacional e os macro-usos do solo, que fornecem
uma idéia da pressão antrópica existente, que são correlacionadas com as informações de densidade e de
qualidade da água já disponíveis para a gestão das águas paulista, facilitando, dessa forma, a comparação
da abrangência espacial da rede de monitoramento entre as UGRHIs.
Assim, a matriz para geração do índice compõe-se de dois grupos divididos em custos e benefícios
(Tabela 2.23). O grupo de variáveis antrópicas (densidade populacional e macro-uso do solo) é considerado
como custo, pois no cálculo do índice influenciam negativamente, ou seja, causam degradação no ambiente hídrico. Podem somar até 0,45 da nota máxima do índice que varia de 0 a 1 (sendo 1 a melhor nota).
118
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
O grupo das variáveis ambientais (número de pontos com IQA calculado, densidade de pontos e média
anual do IQA por UGRHI) é considerado como benefício, uma vez que influenciam positivamente, ou seja,
quanto maior sua presença, melhor para o índice. Equivalem a 0,55 da nota do índice IAEM.
Tabela 2.23 – Composição da Matriz de análise dos fatores da Analise Multi-critério.
Critérios
Variável
Peso
Antrópico
(Dens. Pop. e Macro Uso do Solo
da UGRHI)
Custos
Dens. Pop.
0,25
Ambiental
(Monitoramento de Água)
Benefícios
Atribuição da UGRHI
0,2
∑ Impactos
Média Anual do IQA
Num. Pontos Monit.
Dens. de Pontos
∑ Gestão do Monitoramento
0,45
0,30
0,10
0,15
0,55
Total
1
Portanto, o resultado não é um índice de qualidade de água, mas sim um índice que avalia a abrangência e a vulnerabilidade espacial da rede de monitoramento dentro do universo amostral de cada ano.
Mas como a qualidade de água é um de seus componentes principais, portanto além de se monitorar,
quando se obtém bons resultados da qualidade da água, este índice melhora. O delineamento metodológico
está descrito no Apêndice H.
Neste momento, a comparação temporal do índice é de 10 anos. A Tabela 2.24 apresenta os dados
originais para os anos de 2005 e 2015 comparados e a somatória do IAEM calculado para as 22 UGRHIs em
que se divide o Estado de São Paulo.
479.981
19.242.873
1.637.565
7.239
11.779
14.444
14.178
5.868
2.818
11.829
12
13
2
5
6
7
10
99,32
162,93
SP 248.222,8 40.442.795
3
4
4
4
4
4
3
3
3
3
3
2
2
2
2
2
2
2
2
1
1
1
1
60,09
56,12
58,34
47,14
45,16
61,48
63,50
62,08
58,22
62,93
67,89
63,80
62,57
59,37
71,17
62,92
63,54
71,77
43,68
62,81
61,39
71,32
44,84
ESTADO de SÃO PAULO
150,66
581,11
3279,29
341,61
134,12
123,71
45,87
94,49
73,22
117,44
38,72
41,33
26,86
46,54
32,72
39,92
37,83
76,12
32,18
23,03
140,08
1.782.167
4.843.337
1.937.263
1.457.122
332.056
1.417.698
668.095
1.056.181
9.125
8.993
4
445.050
354.464
725.529
221.964
668.699
497.428
1.212.217
730.066
393.129
15.004
12.395
22
67.044
272.867
9
10.769
IQA
Calc.
221
21
7
41
23
16
5
2
39
4
4
5
3
5
7
1
3
3
10
8
6
3
1
0,89
1,78
2,48
6,99
1,62
1,11
0,42
0,28
2,60
0,44
0,44
0,40
0,28
0,38
0,45
0,15
0,18
0,23
0,63
0,35
0,35
1,54
1,48
fator de
POP. IBGE
Índice
Ptos./1000
hab/km² pressão
unidade
2005
(0-100)
km²
1a4
8
13.196
17
21
16.749
16
20
13.149
15
6.783
15.925
14
15.588
22.689
11
19
17.068
3
18
675
1.948
1
Área
(Km²)
UGRHIs
Conservação
Agropecuárias
Em Industrialização
Industrial
∑ IAEM
2005
12,23
0,49
0,45
0,39
0,45
0,48
0,52
0,51
0,63
0,52
0,53
0,59
0,58
0,58
0,62
0,57
0,58
0,60
0,54
0,66
0,65
0,69
0,61
IAEM
2005
11.779
14.444
14.178
13
2
5
7
2.818
11.829
2.024.959
1.797.500
20.912.982
5.564.808
2.153.248
1.594.147
352.870
1.563.859
718.005
1.201.829
505.609
475.183
383.271
807.010
235.521
707.287
547.967
1.323.663
SP 248.222,8 44.396.484
10
5.868
7.239
12
6
9.125
8.993
4
15.004
12.395
22
9
10.769
21
8
13.196
20
17
6.783
16.749
16
15.588
13.149
15
19
15.925
14
18
22.689
11
763.784
379.573
17.068
3
68.483
314.926
675
1.948
1
Área
(Km²)
UGRHIs
IQA
Calc.
3
4
4
4
4
4
3
3
3
3
3
2
2
2
2
2
2
2
2
1
1
1
1
4
61,07
425
25
16
56,32
51,77
70
87
27
12
4
36
14
6
7
5
10
11
6
7
7
18
9
13
31
38,94
50,33
62,80
59,37
57,08
58,94
66,53
59,53
68,87
62,90
64,88
70,75
78,45
68,87
66,14
59,59
66,79
60,07
62,71
51,95
ESTADO de SÃO PAULO
178,86
171,19
637,86
3563,90
392,50
149,08
135,34
48,75
104,23
78,69
133,64
40,79
44,13
29,04
51,77
34,72
42,23
41,67
83,12
33,66
22,24
161,67
101,46
1,71
2,11
5,68
11,93
6,14
1,87
1,02
0,55
2,40
1,53
0,67
0,56
0,46
0,76
0,71
0,88
0,42
0,53
1,13
0,40
0,76
15,91
5,93
fator de
POP. IBGE
Índice
Ptos./1000
hab/km² pressão
unidade
2015
(0-100)
km²
1a4
∑ IAEM
2015
12,26
0,44
0,44
0,31
0,53
0,47
0,50
0,49
0,55
0,54
0,49
0,59
0,57
0,59
0,60
0,62
0,59
0,59
0,58
0,66
0,64
0,81
0,65
IAEM
2015
Matriz de Análise Multi-criterial para geração do IAEM - Índice de Abrangência Espacial do
Monitoramento-Estado de São Paulo: Ano 2015
Fatores Analisados
Antrópico (Custos) Monit.Ambiental (Benefícios)
Resultado
Valor
Núm.
do ÍNDICE
Dens.
Macro
Dens.Rede
Médio
Pontos
Dados Originais
Critérios
(0-1)
Pop.
Uso-Solo
Básica
Conservação
Agropecuárias
Em Industrialização
Industrial
Matriz de Análise Multi-criterial para geração do IAEM - Índice de Abrangência Espacial do
Monitoramento-Estado de São Paulo: Ano 2005
Fatores Analisados
Antrópico (Custos) Monit.Ambiental (Benefícios)
Resultado
Valor
Núm.
do ÍNDICE
Dens.
Macro
Dens.Rede
Médio
Pontos
Dados Originais
Critérios
(0-1)
Pop.
Uso-Solo
Básica
Tabela 2.24 – Dados originais para geração do Índice de Abrangência Espacial do Monitoramento 2005 e 2015
Redes de Monitoramento
119
120
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Na Tabela 2.25 estão descritos os intervalos do índice, que varia de 0 (pior situação) a 1 (melhor
situação), distribuídos nas classes e a classificação quanto ao nível de pressão antrópica exercida na UGRHI.
Tabela 2.25 – Classes do Índice de Abrangência Espacial do Monitoramento (IAEM).
IAEM - Índice de Abrangência
Espacial do Monitoramento
0
0,355
Alta vulnerabilidade á
pressão antrópica
Pouco Abrangente
0,355
0,505
Vulnerabilidade significativa
Suficiente
0,505
0,605
Não Vulnerável
Abrangente
0,605
0,755
Sustentável
Muito Abrangente
0,756
1
Boa Sustentabilidade
Insuficiente
Classes
Sustentabilidade do
Gerenciamento da Qualidade
Intervalos
Status do Monitoramento da
Qualidade X Pressão Antrópica
Vulnerável
Não Vulnerável
2.7.1 Cenário do IAEM para os anos de 2005 e 2015
Em 2005, considerando os 221 pontos em que foi possível fazer o cálculo do índice IQA, a rede de
monitoramento da CETESB apresentava uma densidade de 0,89 pontos . 1000 km-². Este valor ainda não
superava o critério de densidade recomendado pela Comunidade Econômica Europeia (CEE), havendo
bastante desigualdade espacial na distribuição dentro do território paulista. As UGRHIs agropecuárias,
situadas na parte oeste do Estado, possuíam em seu conjunto densidades abaixo da metade do recomentado,
tal como a UGRHI 18-São José dos Dourados, que tinha apenas 0,15 pontos . 1000 km-2.
O mesmo ocorria com as UGRHIs em industrialização, que estavam bem abaixo do recomendado.
A exceção foi a UGRHI 9 – Mogi-Guaçu que no ano de 2005 passou a monitorar 39 pontos, conseguindo assim
atingir a densidade de 2,6 pontos . 1000 km-², portanto mais que o dobro do recomendado
A população em 2005 do Estado de São Paulo foi de 40,4 milhões de habitantes (http://www.ibge.gov.br/
home/estatistica/populacao/estimativa2015/estimativa_dou.shtm ) e a densidade populacional estadual de
1,62 habitantes . km-2.
O Mapa 2.9 resume a situação das UGRHIs em relação ao IAEM, em 2005.
Mapa 2.9 – Situação das UGRHIs no Estado de São Paulo em função do IAEM para o ano de 2005.
Redes de Monitoramento
121
122
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Segundo os resultados do IAEM para 2005, nenhuma UGRHI foi considerada altamente vulnerável por
apresentar o índice IAEM insuficiente, nem tampouco como muito abrangente.
•
5 UGRHIs foram classificadas como pouco abrangente, são elas: Todas as UGRHIs industriais:
2- Paraíba do Sul, 5-Piracicaba, 6- Alto Tietê, 7- Baixada Santista e 10- Sorocaba/Médio Tietê por
terem alta densidade demográfica e macro-uso do solo ponderado pelo maior valor (4) para o fator
de pressão antrópica pois pertencem a classe de uso industrial. A UGRHI 6 apesar de ter a maior
densidade, de 6,99 pontos . 1000 km-², também apresentou densidade populacional muito alta.
Além disto, teve a média do IQA de 47,14, sendo considerado regular. Nesta categoria, a UGRHI 6
foi a que teve o pior IAEM do ano de 2005: 0,39, estando o vulnerável à pressão antrópica.
Ainda em 2005, 11 UGRHIs foram classificadas como tendo o índice de abrangência espacial do
monitoramento suficiente:
•
As seguintes UGRHIs agropecuárias: 15-Turvo/Grande, por ter o maior número de pontos (10) entre
as unidades agropecuárias, mas que obteve a média do IQA classificado como regular (43,48)
estando bem abaixo das demais de sua classe; UGRHI 16- Tietê /Batalha, que apesar de possuir
a melhor média anual do IQA (71,77) em 2005, classificado como bom, possuía somente três
pontos e com isto apresentava menos de ¼ da densidade recomendada. A UGRHI 18 - São José dos
Dourados, pela baixíssima densidade de pontos, (a menor densidade do ano de 2005), com apenas
0,15 pontos. 1000 km-² e as UGRHIs 20-Aguapeí, 21-Peixe e 22- Pontal do Paranapanema que
possuíam menos da metade da densidade recomendada. Mas, como todas elas têm o macro uso do
solo classificado como agropecuárias, que tem fator de ponderação 2, e possuíam baixa densidade
populacional, não foram enquadradas como em situação vulnerável à época.
As seguintes 6 UGRHIs mostravam-se com o índice de monitoramento abrangente, assim:
•
As quatro UGRHIs classificadas com o macro uso do solo de vocação para Conservação: UGRHI
1-Mantiqueira, que apesar de ter tido média do IQA 44,84 (regular) em seu único ponto, atinge a
densidade de pontos recomendada ficando com 1,48 pontos .1000 km-². A UGRHI 3-Litoral Norte,
que com 3 pontos por possui densidade de pontos de 1,54 pontos . 1000 km-² e apresentou média
anual do IQA classificada como boa (71,32). Esta unidade obteve em 2004 o maior IAEM do ano,
com 0,70, e em 2005, também ficou a maior índice do IAEM: 0,73. A UGRHI 11-Ribeira do Iguape/
Litoral Sul, por tem apresentado a menor densidade populacional estadual 22,68 hab. por km-².
E a UGRHI 14-Alto Paranapanema, apesar de apresentar densidade de pontos de apenas 0,35
pontos . 1000 km-², compensa com baixa ocupação populacional e média anual do IQA de 68 (Boa
Qualidade).
•
A UGRHI 19- Peixe, de vocação agropecuária, obteve média boa do IQA por UGRHI, com 71,17.
E mesmo com densidade de 0,45 pontos obteve o IAEM de 0,62.
•
E a UGRHI 9-Mogi-Guaçu classificada como em industrialização; que com 39 pontos em 2005,
conseguiu ficar com o dobro da densidade de pontos recomendada, ampliando a sua abrangência
espacialmente e obtendo maior representatividade de seu monitoramento.
Redes de Monitoramento
123
Portanto, em 2005 somente 5 unidades foram classificadas com o monitoramento vulnerável a pressão
antrópica existente à época (uma unidade a menos que o ano de 2004). Estiveram com monitoramento adequado 17 unidades, sendo assim classificadas como não vulneráveis. Se fosse considerado somente o critério
da CEE (densidade territorial) somente 8 unidades do Estado de São Paulo estariam enquadradas.
IAEM 2015
Em 2015, segundo a Estimativa do IBGE (2015) a população do Estado de São Paulo atingiu
44,3 milhões de habitantes, aumentando em cerca de 3,9 milhões durante o período comparado
(2005-2015). Somente nas UGRHIs de vocação industrial, já notadamente com maior pressão antrópica,
houve um incremento de 3,2 milhões de pessoas.
A rede de monitoramento básica (onde se calcula o IQA) praticamente dobrou sua rede no período de
2005 a 2015, e em 2015 foi coletada em 420 pontos. Com isto o Estado de São Paulo atingiu a densidade da
CEE, com 1,69 pontos 1000. Km-2.
O incremento de novos pontos na rede básica em 2015 fez a amplitude da distribuição espacial da
densidade de pontos . 1000 km-2 dentro do conjunto das 22 UGRHIs diminuir para 15,51 em relação a 2014
(15,67), variando em 2015 de unidades com 0,40 pontos . 1000 km-2, menos da metade do recomendado,
caso da UGRHI 14 - Alto Paranapanema à 15,91 pontos . 1000 km-2, tal como na UGRHI 03 - Litoral Norte,
que tem a maior densidade de pontos no ano.
Em 2005 esta amplitude foi menor, de 6,84, variando de 0,15 pontos . 1000 km-2 na UGRHI 18-São Jose
dos Dourados à 6,99 pontos . 1000 km-2 na UGRHI 06 - Alto Tiete.
O Mapa 2.10 resume a situação das UGRHIs em relação ao IAEM em 2015:
Mapa 2.10 – Situação das UGRHIs no Estado de São Paulo em função do IAEM - 2015
124
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Redes de Monitoramento
125
Segundo os resultados do IAEM para 2015, apenas 1 UGRHI foi considerada altamente vulnerável por
apresentar o índice IAEM insuficiente:
A UGRHI 6 – Alto Tietê (industrial), que inclui a cidade de São Paulo, possui uma população de
20,9 milhões de habitantes e apresenta uma densidade de pontos de 11,93 pontos .1000 km-2 pontos.
Apesar de sua densidade superar em mais de 10 vezes o critério da CEE, esta UGRHI está classificada com o
IAEM de 0,31 (insuficiente) obtendo novamente, a pior classificação do ano acarretado principalmente por:
1) Altíssima densidade demográfica, cerca de 3.560 habitantes . km-², concentrados no entorno
da cidade de São Paulo; 2) Média regular do IQA (38,94), semelhante ao ano de 2014 (37,85) ainda
em função da escassez hídrica e da maior concentração de poluentes; 3) alta vulnerabilidade dessa
UGRHI frente à pressão antrópica existente, e 4) fator 4 de ponderação para macro uso do uso industrial.
Em relação ao ano anterior, houve acréscimo de 5 novos pontos, sendo agora a segunda mais densa do
Estado. Entretanto o IAEM passou de 0,29 para 0,31 pois a situação continua de alta vulnerabilidade aos
impactos oriundos da pressão antrópica existente.
Em 2015, 6 UGRHIs foram classificadas com o IAEM pouco abrangente, assim:
•
3 UGRHIs industriais: A UGRHI 2- Paraíba do Sul, 7- Baixada Santista e 10- Sorocaba/Médio Tietê
por terem alta densidade demográfica e por apresentarem o maior valor para o fator de pressão
antrópica (classe de uso industrial). A UGRHI 2, apesar de boa média do IQA em 2015, (62,80)
diminuiu em relação a 2014 (68,57). Apesar da inclusão de novos pontos ainda tem a menor densidade de pontos (1,87 pontos .1000. Km-2) dentre as demais UGRHIs industriais. A Baixada Santista
e 10- Sorocaba/Médio Tietê tem situação semelhante a de 2014, sem alterações significantes entre
os fatores que compõem o índice, e foram classificadas com IAEM vulnerável a pressão antrópica.
•
E 3 UGRHIS em industrialização: A UGRHI 4 – Pardo, em industrialização por apresentar
população de 1.201.829 habitantes, onde se encontra a cidade de Ribeirão Preto com 666.323
habitantes (IBGE, 2015). Apesar de ter obtido um IQA médio de 59,53 esta UGRHI ainda não
apresenta a densidade territorial mínima definida pela CEE (1 ponto . 1000 km-2) e precisaria
ampliar a sua rede em função da pressão populacional.
•
A UGRHIS 12 – Baixo Pardo/ Grande, apesar de manter a sua pressão demográfica praticamente inalterada em 10 anos, com densidade populacional estável variando de 45,87 em 2005 a
48,75 hab./ km² em 2015. Possui densidade de pontos abaixo do recomendado por não ter sofrido
alterações no número de pontos monitorados. Além disto, a média do IQA passou de 61,46 em
2014 para 57,08 em 2015.
•
E a UGRHI 13- Tiete/Jacaré, que conseguiu no período 2005-2015 atingir a densidade recomendada, mas obteve o IAEM 0,50 sendo ainda considerada vulnerável.
126
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
As dez seguintes UGRHIs foram classificadas com o Índice de Abrangência Espacial do Monitoramento
considerado suficiente:
•
A UGRHI 5 - Piracicaba/Capivari/Jundiaí, é a segunda UGRHI mais populosa do Estado,
com 5,5 milhões de habitantes e possui o maior número de pontos por UGRHI (87). A média
do IQA foi regular, tanto em 2005 (45,16) como em 2015 (50,33). O IAEM foi mantido em
0,53 tal como em 2014. Apesar de ter vocação industrial e ser bem povoada, é a única da categoria
industrial que esta classificada nesta categoria, principalmente devido a quantidade de pontos
e por possuir a terceira maior densidade de pontos do estado: 6 vezes acima do recomendado.
(6,19 pontos . 1000 km-2).
•
As UGRHIs 8 - Sapucaí/Grande e 9 - Mogi-Guaçu, cujo IAEM resultou em 0,54 e 0,55 respectivamente. São UGRHIs com macro uso do solo em industrialização, e assim foram classificadas por
terem obtido boa média do IQA em 2015: 66,53 e 58,94 e por possuírem densidade acima do
recomendado.
•
A UGRHIs 15 - Turvo/Grande, que foi a única do grupo das agropecuárias que atingiu a atingiu a
densidade recomendada, com 1,13 pontos . 1000 km-2). e teve em operação 18 pontos em 2015.
Esta UGRHI apresentou médias anuais do IQA classificados como boa (59,59).
•
As UGRHIS 16 - Tietê/Batalha, 17 - Médio Paranapanema e a UGRHI 19 - Baixo Tiete (agropecuárias), que possuem densidade de pontos abaixo do recomendado. Mas com como tem
com baixa densidade demográfica e médias do IQA de 66,14, 68,87 e 70,75 respectivamente,
demostraram boa qualidade da agua.
•
A UGRHI 19 - Baixo Tietê no período de 2005 a 2015 ampliou sua rede de 7 para 11 pontos,
e obteve 0,71 ponto . 1000 km-2 pelo critério CEE. Este fator foi compensado pela baixa densidade
demográfica. Não houve variações significativas no IQA Médio que se manteve com qualidade Boa,
no período 2005 -2015. Com relação ao ano anterior, o número de pontos passou de 10 para 11.
•
As UGRHIs 20 - Aguapeí e 21- Peixe, ambas de vocação agropecuárias, que tendo o IAEM de
0,59 e 0,57. Permaneceram nesta categoria devido à sua baixa densidade populacional,
que pouco variou desde 2005, mantendo assim uma pressão antrópica constante sobre o
recurso hídrico. Ambas tiveram incremento do número de pontos monitorados, mas ainda não
atingiram o mínimo recomendado. A UGRHI 20 dobrou seu número de pontos no período
2005-2015, mas ainda está com densidade 0,76 ponto .1000 km-2. Em relação à qualidade de água,
apresentaram médias do IQA classificados como boa.
•
A UGRHI 22 - Pontal do Paranapanema, com IAEM 0,59. Teve acréscimo de um ponto de
monitoramento em 2015, e o IQA médio foi classificado como Bom, passando de 72,27 em 2014
para 68,87 em 2015.
Redes de Monitoramento
127
As seguintes UGRHIs, mesmo com poucos pontos, segundo os critérios do IAEM, apresentam-se
sustentáveis frente à pressão antrópica existente: UGRHIs 1, 11, 14, e 18. Portanto foram consideradas
com índice de monitoramento abrangente:
•
As UGRHIs 1 - Mantiqueira, 11 - Ribeira do Iguape/Litoral Sul e UGRHI 14 - Alto Paranapanema,
por serem de vocação para conservação. No caso das UGRHIs 11 e 14 apresentarem baixa
densidade populacional, sendo a unidade Ribeira de Iguape – Litoral Sul, a que continua a apresentar a menor pressão antrópica do Estado, com densidade populacional de 22,2 hab./km².
A UGRHI 1- Mantiqueira passou de 1 ponto em 2005 passando os atuais 4 em 2015 e tem
densidade de 5,93 pontos . 1000 km-2).
•
Já a UGRHIs 18 - São José dos Dourados, de vocação agropecuária, passou de uma densidade
de 0,15 ponto . 1000 km-2 em 2005 para 0,88 ponto . 1000 km-2 em 2015. A pressão antrópica
manteve-se inalterada, e sua densidade demográfica permanece baixa. O IAEM variou de 0,57 em
2005 para 0,62 em 2015. A sua média do IQA foi a maior dentre todas aos outras do estado no
ano de 2015, com 78,45.
Em 2015, o IAEM classificou como tendo um monitoramento muito abrangente apenas a
UGRHI 3 – Litoral Norte, onde residem cerca de 314 mil habitantes, pois tem altíssima densidade de pontos
(15,91 pontos . 1000 km-2) e média do IQA qualidade boa 62,71. Como esta UGRHI tem muitos rios que
nascem na Serra do Mar e drenam diretamente para o mar, necessita de mais pontos.
Resumindo a variação da abrangência do monitoramento, em 2005, pelo critério baseado apenas na
extensão territorial estabelecido pela CEE, utilizado para caracterizar a abrangência da rede de monitoramento, somente 14 das 22 UGRHIs estavam dentro do índice de densidade mínima de 1 ponto .1000 km-2
e, em 2015 somente 11 das 22 estariam atendendo ao índice de densidade mínima de 1 ponto . 1000 km-2.
Já de acordo com o cenário do IAEM, em 2005, 5 das 22 UGRHIs tiverem monitoramento classificado como não vulneráveis e em 2015, foram 16 as classificadas como não vulneráveis à pressão antrópica.
Dessa forma, pode-se concluir que a rede de monitoramento está evoluindo e apresentando melhora.
Em relação ao ano anterior, 2015 teve um quadro um pouco pior, com a somatória geral do ano caindo de
12,33 (2014) para 12,26.
3
3 • Resultados do Monitoramento
Neste capítulo são apresentados os resultados de 2015 das redes de monitoramento:
Para a Rede Básica, são apresentadas as médias e as porcentagens dos resultados das principais
variáveis em desconformidade com os padrões de qualidade e sua comparação com a média histórica
(2010 a 2014), assim como os resultados dos índices de qualidade de água: (IQA, IAP, IVA e IET) e de
comunidades (ICF, ICZ e ICB).
Para a Rede de Sedimento é apresentado o Critério de Qualidade de Sedimentos (CQS) .
Os dados básicos das variáveis de qualidade da água e do sedimento, obtidos ao longo de 2015,
constam do Apêndice I, contendo as tabelas com os resultados de cada ponto de monitoramento da Rede
Básica divididas por UGRHI e a tabela de sedimento.
Os Perfis de Temperatura e de Oxigênio, realizados nos principais reservatórios do Estado de São Paulo
com amostragem de barco, constam no Apêndice J.
A média anual dos índices IQA, IVA e IAP a partir de 2010 para cada ponto da Rede Básica encontra-se
no Apêndice K.
Para os resultados da Rede de Balneabilidade, é apresentado o Índice de Balneabilidade (IB).
No Apêndice L são apresentadas, para cada UGRHI, as classificações semanais ou mensais - Própria ou
Imprópria de acordo com a Resolução CONAMA nº. 274/00, além dos resultados analíticos obtidos.
Com relação ao monitoramento automático, apresentam-se os números de resultados não conformes
para as principais variáveis de qualidade determinadas nas Estações Automáticas: pH, Oxigênio Dissolvido
e Turbidez.
Os dados relacionados às ocorrências de mortandade de peixes no Estado de São Paulo foram
compilados ao final desse capítulo.
3.1 Rede Manual
3.1.1 Estatísticas
Os impactos causados pelos esgotos domésticos e industriais podem ser avaliados através de
variáveis de qualidade específicas. Na Tabela 3.1, são apresentadas as médias de 2015 e as históricas
(2010 a 2014) das seguintes variáveis de qualidade: Condutividade, Turbidez, Nitrato, Nitrogênio Amoniacal,
Oxigênio Dissolvido, DBO, Fósforo, Escherichia coli e Clorofila a. As unidades de medida não mencionadas
estão expressas em mg/L.
130
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Tabela 3.1 – Médias de 2015 e para o período 2010 a 2014 das principais variáveis de qualidade. (continua)
Média 2015
Média 10-14
Média 2015
Média 10-14
Média 10-14
Média 10-14
84
56
44
58
0,4
0,3
0,40
0,54
5,3
6,3
6
7
0,17
0,14 3,2E+04 7,7E+04
13
18
101
99
59
19
0,3
0,3
0,60
1,7
4,9
4,8
6
5
0,15
0,20 1,8E+04 5,0E+04
1,4
1,7
1,3
Média 2015
Média 2015
Média 10-14
Média 10-14
PRAT02400
SAGU02050
Média 2015
Média 2015
Clorofila a
(µg/L)
Média 10-14
E. coli
(UFC/100mL)
Média 2015
Fósforo
SAGU02250
114
113
25
25
2,1
2,1
0,28
0,47
6,0
7,0
3
5
0,07
0,13 6,1E+03 3,4E+03
1,4
Rio Sapucaí-Mirim
SAMI02200
52
44
96
7,7
0,4
0,3
0,28
0,36
7,1
8,2
3
3
0,06
0,04 1,6E+04 4,7E+03
1,2
1,0
Braço do Rio Paraibuna
IUNA00950
32
27
5,5
4,2
0,2
0,1
0,28
0,32
7,0
7,0
3
3
0,03 0,018
Braço do Rio Paraitinga
32
6,8
4,3
0,2
0,1
0,28
0,32
7,2
7,3
3
3
0,02
3
1,0
0,67
7
3
1,8
1,6
INGA00850
43
373
Reservatório do Jaguari UGRHI 02
JAGJ00200
107
52
179
7,1
0,5
0,1
0,29
0,32
5,2
6,4
3
5
0,04
0,04
285
57
1,1
48
JAGJ00900
35
29
4,7
3,0
0,2
0,1
0,28
0,32
6,1
6,8
3
3
0,02 0,018
14
7
1,0
1,3
Reservatório Santa Branca
SANT00100
38
32
9,7
3,9
0,3
0,1
0,28
0,32
8,1
7,3
3
3
0,02
26
5
2,0
1,2
Ribeirão da Água Limpa
ALIM02950
102
Rio Guaratingueta
GUAT02800
42
Rio Jacu
JACU02900
35
JAGI00350
83
66
46
17
0,9
0,7
0,28
0,31
8,2
8,0
3
JAGI02900
70
46
39
21
0,4
0,2
0,28
0,33
5,9
5,3
3
PARB02050
50
32
9,8
9,9
0,4
0,2
0,20
0,33
7,0
5,6
PARB02100
64
32
13
9,4
0,4
0,2
0,28
0,33
7,5
5,7
PARB02200
145
76
21
18
0,4
0,2
0,28
0,33
6,0
PARB02300
140
88
22
31
0,5
0,2
0,20
0,34
PARB02310
158
84
31
24
1,2
0,2
0,28
PARB02400
134
80
22
25
1,0
0,5
PARB02490
144
82
22
29
1,1
PARB02530
136
80
24
52
1,2
PARB02600
149
84
29
37
PARB02700
137
84
26
PARB02900
122
82
Rio Paraibuna
PUNA00800
22
Rio Paraitinga
PTIN00850
Rio Paratei
50
0,3
0,03
0,03 2,0E+03
1,9E+03
4
0,04
0,04 1,4E+03
1,2
1,1
4
0,06
0,04 2,1E+03 2,4E+03
1,0
0,53
3
3
0,02
0,02
194
117
1,2
0,36
3
3
0,05 0,019
123
107
1,2
0,39
6,6
3
3
0,07
0,03
567
932
1,0
0,34
5,1
6,0
3
3
0,10
0,05 4,3E+03 5,0E+03
1,0
0,43
0,33
4,8
5,6
3
3
0,12
0,05 1,7E+03 2,6E+03
1,6
2,3
0,28
0,34
1,9
3,7
3
4
0,11
0,07
642
1,1E+03
1,0
0,60
0,6
0,20
0,34
4,7
5,6
3
4
0,12
0,07
253
1,3E+03
1,0
0,87
0,6
0,28
0,33
4,3
5,4
3
3
0,11
0,08
532
1,1E+03
1,0
0,60
1,2
0,6
0,21
0,35
4,5
4,8
4
4
0,16
0,08 1,3E+04 1,2E+04
1,0
0,79
44
1,2
0,7
0,28
0,33
3,4
4,8
3
4
0,11
0,08 3,4E+03 2,6E+03
1,0
0,97
23
38
1,2
0,7
0,20
0,34
5,7
6,1
3
3
0,08
0,09 1,0E+03 1,1E+03
1,0
0,56
19
3,5
6,2
0,1
0,1
0,28
0,30
8,1
8,1
3
3
0,02 0,019
1,0
0,92
43
35
72
68
0,2
0,2
0,28
0,30
7,2
7,6
3
3
0,02
0,03 1,7E+03 1,6E+03
1,2
0,75
PTEI02900
169
175
79
44
1,2
1,5
0,28
0,49
5,7
6,2
4
4
0,05
0,05 1,4E+03 1,9E+03
1,1
0,72
Rio Piquete
PQTE02800
59
Rio Una - UGRHI 02
UNNA02800
109
85
442
584
0,3
0,2
0,28
0,32
7,3
7,5
3
3
0,02
0,08 2,4E+03 3,5E+03
1,0
2,5
Córrego das Tocas
TOCA02900
39
34
12
2,7
0,6
0,3
0,28
0,33
8,3
8,4
3
3
0,02
0,02
2,2
0,76
Ribeirão Água Branca
ABRA02950
919
1933
138
7,8
0,6
0,3
0,30
0,33
7,3
7,3
4
3
0,06
0,04 1,4E+03 1,2E+03
1,3
Rio Acaraú
ARAU02950
296
225
29
14
0,6
0,3
4,7
2,9
1,2
1,4
11
7
1,1
0,63 1,7E+03 3,1E+03
2,1
1,1
Rio Boiçucanga
BOIC02950
61
49
17
13
0,3
0,2
0,36
0,46
8,0
8,2
3
3
0,12
0,06
375
110
1,0
0,70
Rio Camburi
BURI02950
558
403
6,0
4,0
0,4
0,2
0,35
0,34
6,2
7,4
3
3
0,03
0,03
844
883
1,0
Rio Claro - UGRHI 03
CARO02800
46
40
11
26
0,3
0,3
0,35
0,34
7,7
8,0
3
3
0,02
0,03
109
265
1,0
Rio Cocanha
COCA02900
894
1395
3,5
4,8
0,5
0,3
0,35
0,36
6,7
7,0
3
3
0,02
0,03 1,3E+03
820
1,0
Rio Paraíba do Sul
Rio Escuro
Rio Grande - UGRHI 03
0,1
0,1
0,2
35
0,28
0,32
0,28
1,0
7,5
8
1,5E+04
0,02
42
18
2,9
0,71
0,03
19
0,70
21
1,1E+05
32
0,1
1,7
0,23
2
15
2,3
0,02
11
Cór. do Pontilhão ou Barrinha PONT04950
Rio Jaguari - UGRHI 02
3
DBO
(5, 20)
Média 10-14
1 Rio Sapucaí Guaçu
Nitrogênio Oxigênio
Amoniacal Dissolvido
Média 2015
Rio da Prata
Nome do
Ponto
Nitrato
Média 10-14
Corpo Hídrico
Turbidez
(UNT)
Média 2015
UGRHI
Condutividade
(µS/cm)
7,5
7,9
0,28
3
3
3
7,6
3
0,02
63
2,1
983
0,77
1,0
947
67
9,5E+03
566
1,1
1,2
369
0,48
CURO02900 15689 17819 9,2
4,8
0,2
0,7
0,31
0,33
7,3
6,9
3
3
0,04
0,02
297
149
4,0
GRAN00400
28
24
3,1
1,7
0,3
0,3
0,28
0,33
8,1
8,7
3
3
0,02 0,018
171
126
1,2
0,69
GRAN02800
38
33
3,9
2,9
0,4
0,3
0,28
0,33
7,8
8,3
3
3
0,02 0,019
343
526
1,7
0,99
19
10
0,5
1,2
0,28
0,37
6,4
6,0
3
4
0,07
0,08 1,1E+03 1,5E+03
2,6
GRAN02900 17371 18996
Rio Guaxinduba
GUAX02950
162
272
12
6,1
0,5
0,5
0,84
0,58
6,0
7,0
3
4
0,23
0,11
150
441
1,0
Rio Indaiá
DAIA02900
2672 2121
4,9
2,0
0,3
0,3
0,29
0,33
7,3
7,1
3
3
0,03
0,03
212
132
1,6
Rio Itamambuca
ITAM02950
1153 1432
3,4
2,2
0,2
0,2
0,28
0,33
7,3
7,6
3
3
0,02
0,03
86
113
1,6
Rio Juqueriquerê
RIJU02900
243
662
13
14
0,3
0,2
0,35
0,64
5,3
6,1
3
3
0,06
0,05 1,0E+03
698
1,0
Rio Lagoa
RGOA02900 4094 3002
31
16
0,3
1,5
3,3
3,3
1,4
1,3
7
8
0,84
0,47 3,7E+03 2,9E+03
11
Rio Lagoa ou Tavares
TAVE02950
70
58
13
13
0,4
0,4
0,30
0,37
6,8
6,7
3
4
0,07
0,05
1,0
0,87
Rio Lagoinha
GOIN02900
77
53
12
8,4
0,3
0,1
0,54
0,38
5,9
6,6
3
3
0,04
0,03 2,5E+03 1,8E+03
1,0
0,75
Rio Maranduba
DUBA02900 15010 8005
7,2
3,9
0,3
0,5
0,30
0,33
7,1
7,2
3
3
0,03
0,05
2,4
Rio Maresias
MARE02900
6,3
6,1
0,3
0,3
0,35
0,35
7,5
7,5
3
3
0,03
0,03 1,1E+03 1,0E+03
72
75
113
444
325
332
1,0
0,71
1,1
0,64
131
Resultados do Monitoramento
Tabela 3.1 – Médias de 2015 e para o período 2010 a 2014 das principais variáveis de qualidade. (continua)
0,2
0,1
0,35
0,35
7,5
7,7
3
3
0,02 0,018
7,0
0,9
0,6
0,28
0,35
7,8
8,0
3
4
0,07
0,08 9,0E+03 2,7E+03
1,1
Rio Perequê-Mirim
PEMI02900
5,5
4,9
0,5
0,3
0,30
0,33
6,9
7,1
3
3
0,03
0,03 3,1E+03 3,8E+03
1,0
Rio Quilombo
QLOM02950 1200 1610
39
19
0,4
0,5
0,29
0,82
3,0
3,1
4
7
0,18
0,17 7,2E+03 4,1E+03
1,2
Rio Saí
SAHI02950
695
5,7
5,5
0,2
0,2
0,35
0,34
6,2
6,4
3
3
0,05
0,03
378
245
1,0
Rio Santo Antonio
SATO02900 19153 1852
13
12
1,7
0,4
0,35
0,36
7,0
7,6
3
3
0,06
0,04
697
2,2E+03
9,3
SAFO00300
5,5
7,4
0,4
0,3
0,35
0,34
8,3
8,4
3
3
0,03
0,03
147
91
1,0
58
81
66
1,0
Média 10-14
Média 10-14
1,4
21
66
Média 2015
Média 2015
3,8
533
Média 10-14
Média 10-14
762
1203 2063
92
Média 2015
Média 2015
303
NSRA02900
84
Média 10-14
Média 10-14
MOCO02900
Rio N. Senhora da Ajuda
Média 2015
Média 2015
Clorofila a
(µg/L)
Média 10-14
E. coli
(UFC/100mL)
Média 2015
Fósforo
Média 10-14
DBO
(5, 20)
Média 2015
Nitrogênio Oxigênio
Amoniacal Dissolvido
Rio Mocooca
3 Rio São Francisco
0,77
0,78
Rio Tabatinga
TABA02900
2095 1631
9,0
7,5
0,2
0,2
0,49
0,33
2,6
3,8
3
4
0,08
0,06 1,3E+03 1,1E+03
1,4
Rio Una - UGRHI 03
RUNA02950 5041 4122
5,5
8,1
0,3
0,3
0,35
0,39
7,0
6,9
3
4
0,02
0,06
387
948
1,0
Vala de Escoamento à
direita na Praia da Baleia
BALD02700
84
60
18
7,4
0,2
0,1
0,35
0,35
1,4
2,2
3
4
0,03
0,02
65
60
1,1
0,08
Vala de Escoamento à
esquerda na Praia da Baleia
BALE02700
105
100
42
17
0,2
0,1
0,35
0,42
2,1
2,2
4
4
0,08
0,04
136
149
9,5
1,1
RIPE04250
205
159
17
19
0,8
0,9
6,0
4,0
6,5
6,5
11
12
0,95
0,71 1,5E+04 1,2E+04
4,1
4,1
RIPE04900
282
237
15
32
0,5
0,6
8,6
5,5
3,2
3,3
13
14
0,99
0,47 9,1E+04 7,9E+04
PARD02010
68
57
18
18
0,6
0,6
0,06
0,07
7,9
7,8
2
2
0,02
0,03
212
135
0,78 0,27
PARD02100
71
61
15
15
0,6
0,6
0,09
0,07
6,9
7,1
2
2
0,02
0,03
54
82
0,69 0,53
PARD02500
84
69
16
18
0,6
0,6
0,20
0,18
6,7
6,6
2
2
0,09
0,06 7,9E+03 4,1E+03
1,3
1,3
PARD02600
79
70
15
23
1,1
0,8
0,18
0,17
6,0
6,0
2
3
0,21
0,07
513
1,3E+03
1,4
1,0
PCBP02500
260
214
18
27
0,8
1,0
0,40
0,35
9,8
7,2
5
5
0,05
0,16
3
2
52
17
GERT02200
51
61
74
117
0,2
0,2
0,30
0,30
4,8
6,3
3
2
0,02
0,14
50
546
2,7
0,86
Ribeirão Preto
4
Rio Pardo - UGRHIs 4 e 12
Braço do Rio Piracicaba
Córrego Santa Gertrudes
GERT02500
49
53
37
29
0,1
0,1
0,18
0,26
6,3
6,1
2
2
0,02
0,16
232
130
6,5
1,4
Represa do Rio Atibainha
RAIN00880
53
41
4,2
8,9
0,3
0,2
0,15
0,19
7,2
7,0
3
4
0,03 0,013
20
3
8,3
4,8
Reserv. do Rio Cachoeira
CACH00500
44
40
8,4
21
0,4
0,5
0,13
0,17
9,4
8,7
3
5
0,04
0,03
8
10
9,6
8,3
Reserv. do R.Jacareí - UGRHI 05 JCRE00500
45
45
8,7
4,8
0,5
0,6
0,14
0,21
7,9
7,7
3
3
0,03 0,010
2
1
9,2
3,9
Reserv. Jaguari - UGRHI 05
JARI00800
62
42
21
11
0,6
0,5
0,13
0,23
7,3
7,9
3
4
0,05
0,10
35
4
5,0
13
Ribeirão Anhumas
NUMA04900
398
399
39
47
0,7
0,5
12
12
5,1
5,6
8
9
0,70
0,83 3,7E+04 2,1E+04
13
8,4
Ribeirao do Caxambu
CXBU02900
197
87
46
65
1,0
0,3
2,6
0,35
7,0
7,1
4
5
0,15
0,20 1,7E+03
895
1,2
0,96
Ribeirão do Pinhal
PIAL02900
73
60
31
50
0,6
0,5
0,35
0,33
4,7
6,4
3
2
0,04
0,21
115
3,7
1,4
Ribeirão dos Toledos
TOLE03750
575
JUMI00100
92
78
31
46
0,8
0,9
0,23
0,23
6,9
7,6
3
2
0,11
0,08 3,4E+03 5,2E+03
1,0
0,88
JUMI00250
89
74
21
57
0,3
0,4
0,25
0,21
6,5
7,1
2
2
0,03
0,10
1,0
0,91
JUMI00500
104
82
50
93
0,8
0,8
0,22
0,20
6,8
7,3
3
4
0,04
0,10 4,5E+03 4,9E+03
1,0
0,88
JUMI00800
104
84
7,5
25
0,2
0,4
0,20
0,16
7,1
7,5
2
3
0,03
0,09
1,3
1,2
Ribeirão Lavapés - UGRHI 5 LAPE04900
157
211
16
39
0,4
0,3
2,2
6,5
5,4
2,7
6
17
0,13
0,68 4,3E+04 1,2E+05
PINO03400
362
PINO03900
496
423
11
41
0,4
0,7
13
8,8
2,5
4,1
9
44
0,50
0,44 4,6E+04 3,2E+04
7,6
4,6
PIMI02900
285
345
101
40
1,5
0,8
1,5
5,4
7,6
7,0
6
11
0,62
0,74 1,7E+04 2,2E+04
1,2
2,4
QUIL03200
412
377
58
70
0,5
0,3
11
9,7
1,7
1,1
25
32
3,0
2,1
5,3E+05 7,5E+05
16
20
Ribeirão Jundiaí-Mirim
5
Nome do
Ponto
Nitrato
Média 10-14
Corpo Hídrico
Turbidez
(UNT)
Média 2015
UGRHI
Condutividade
(µS/cm)
Ribeirão Pinheiros
Ribeirão Piracicamirim
Ribeirão Quilombo
67
0,4
14
7,5
0,8
2,2
5,5
22
3,5
1,7
9
131
1,5E+06
0,73
217
33
5,7
746
25
7,3E+04
3,8
QUIL03900
519
490
134
89
0,3
0,2
13
10
6,6
5,9
37
46
2,1
1,6
1,1E+06 1,1E+06
TATU04850
505
516
69
77
0,2
0,2
11
12
2,2
2,1
53
60
1,3
1,2
4,0E+06 4,2E+06
Ribeirão Tijuco Preto
TIJU02900
475
415
45
57
0,5
0,5
15
12
1,3
0,97
52
55
1,8
1,6
3,7E+06 1,7E+06
13
Ribeirão Três Barras
TREB02950
323
280
59
69
0,2
0,3
11
11
1,2
0,95
54
43
1,6
1,3
9,5E+05 1,5E+06
4,3
ATIB02010
85
62
29
17
0,6
0,5
0,35
0,72
2,6
4,4
3
4
0,23
0,09
1,4
0,53
ATIB02030
99
74
31
22
0,8
0,7
0,37
0,27
5,9
6,2
2
3
0,08
0,13 1,2E+04 3,3E+03
1,4
0,50
ATIB02035
112
125
44
38
1,1
1,0
0,42
0,34
6,1
7,5
6
3
0,22
0,19 1,6E+03 1,2E+03
10
0,84
ATIB02065
146
118
251
45
1,0
1,0
1,7
0,83
6,0
7,3
10
4
0,43
0,19 7,8E+03 4,4E+03
16
0,90
ATIB02300
186
172
42
33
2,2
1,8
0,50
0,26
4,5
6,4
3
3
0,13
0,23
3,7
3,6
ATIB02605
365
351
81
55
2,2
2,1
3,0
2,5
5,6
6,2
7
5
0,32
0,34 7,8E+03 2,5E+03
11
3,1
ATIB02800
363
389
77
59
2,3
1,9
3,0
2,5
5,4
5,5
7
7
0,40
0,37 2,5E+04 2,3E+04
13
2,7
ATIB02900
380
264
7,0
8,3
0,8
1,0
0,72
0,50
4,3
4,8
5
5
0,14
0,13
14
28
BAIN02950
104
63
101
13
0,3
0,2
0,93
0,56
2,3
2,9
9
8
0,12
0,12 1,3E+04 1,0E+04
1,2
1,3
Ribeirão Tatu
Rio Atibaia
Rio Atibainha
988
522
154
353
424
94
12
132
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Tabela 3.1 – Médias de 2015 e para o período 2010 a 2014 das principais variáveis de qualidade. (continua)
Média 2015
Média 10-14
Média 2015
Média 10-14
Média 2015
Média 10-14
Rio Piraí
Média 10-14
Rio Piracicaba
Média 2015
Rio Jundiazinho
Média 10-14
Rio Jundiaí - UGRHI 05
Média 2015
Rio Jaguari - UGRHI 05
Média 10-14
5
Clorofila a
(µg/L)
Média 2015
Rio Corumbataí
E. coli
(UFC/100mL)
Média 10-14
Rio Claro - UGRHI 05
Fósforo
Média 2015
Rio Capivari
DBO
(5, 20)
Média 10-14
Rio Camanducaia
CAXO02800
CMDC02050
CMDC02100
CMDC02300
CMDC02400
CMDC02900
CPIV02030
CPIV02060
CPIV02100
CPIV02130
CPIV02160
CPIV02200
CPIV02700
CPIV02900
LARO02500
LARO02900
CRUM02050
CRUM02080
CRUM02100
CRUM02200
CRUM02300
CRUM02500
CRUM02900
JAGR00002
JAGR00005
JAGR02010
JAGR02100
JAGR02200
JAGR02300
JAGR02400
JAGR02500
JAGR02800
JUNA02010
JUNA02020
JUNA02100
JUNA03270
JUNA04150
JUNA04190
JUNA04200
JUNA04700
JUNA04900
JUZI02400
PCAB02100
PCAB02135
PCAB02192
PCAB02220
PCAB02300
PCAB02800
IRIS02100
IRIS02200
IRIS02250
IRIS02400
IRIS02600
IRIS02900
Nitrogênio Oxigênio
Amoniacal Dissolvido
Média 2015
Rio Cachoeira
Nome do
Ponto
Nitrato
Média 10-14
Corpo Hídrico
Turbidez
(UNT)
Média 2015
UGRHI
Condutividade
(µS/cm)
78
62
65
78
158
167
98
176
295
315
458
428
326
346
65
214
26
48
49
306
213
208
226
51
54
67
152
123
146
173
182
152
127
207
214
544
421
545
519
501
497
150
272
454
287
365
364
318
65
216
265
280
209
140
55
53
57
80
159
147
85
146
282
266
462
433
316
301
57
332
24
49
48
187
143
154
162
43
43
47
102
79
96
119
128
124
100
144
153
365
287
364
391
318
322
113
216
365
323
303
307
273
52
205
235
217
175
103
40
44
46
48
47
50
11
29
51
48
117
52
54
45
37
103
22
25
30
26
30
25
25
45
13
25
15
12
18
15
16
32
24
18
18
84
26
119
97
78
90
12
26
41
178
75
92
112
8,2
13
17
25
22
13
34
78
71
73
90
103
36
103
112
67
79
73
76
90
31
59
25
70
77
84
112
126
114
51
14
20
23
18
19
24
38
55
96
108
104
132
152
185
190
112
104
43
29
37
45
166
170
136
12
21
24
34
38
33
0,6
0,4
0,5
0,6
0,7
1,7
0,6
1,2
0,2
0,6
0,9
0,9
2,0
3,2
0,3
1,8
0,6
0,9
0,9
0,8
0,9
1,2
1,2
0,5
0,5
0,4
1,3
0,8
0,8
1,0
2,5
1,8
0,8
0,9
0,8
5,5
3,5
4,3
4,4
2,8
3,5
1,6
1,5
0,5
0,7
0,7
0,8
1,4
0,2
0,3
0,2
0,6
2,2
3,5
0,6
0,3
0,4
0,6
0,6
1,3
0,6
1,5
0,4
0,8
0,7
0,6
1,0
2,5
0,4
1,2
0,5
0,7
0,7
0,7
0,7
0,8
1,0
0,4
0,5
0,4
0,3
0,8
1,0
1,0
1,7
1,4
0,7
0,9
0,7
2,3
1,6
1,5
1,8
1,7
1,7
1,0
1,2
0,8
0,8
0,7
0,7
1,0
0,2
0,4
0,5
1,0
2,0
2,3
0,51
0,33
0,30
0,25
2,7
2,2
0,27
0,28
8,5
5,0
12
8,8
5,3
4,2
0,33
1,2
0,13
0,25
0,17
2,7
1,0
0,73
0,50
0,37
0,31
0,33
1,3
0,27
1,9
1,6
1,3
0,92
0,88
2,5
2,7
6,8
9
9,2
7,4
6,3
6,0
0,95
0,82
4,0
2,6
3,0
3,0
1,4
0,45
1,1
5,2
7,0
3,6
0,37
0,23
0,28
0,30
0,36
2,7
1,4
0,33
0,41
6,6
4,3
13
11
6,0
3,4
0,48
2,6
0,17
0,24
0,21
1,6
1,3
1,0
0,84
0,52
0,31
0,22
1,3
0,28
0,64
0,87
0,53
0,75
0,67
1,4
1,7
5,2
5,3
5,6
6,1
4,2
3,5
0,59
0,69
3,4
2,5
2,6
2,9
2,0
0,41
1,3
4,9
5,7
3,2
0,29
4,7
6,7
7,4
6,8
5,9
6,1
6,6
6,0
2,0
5,0
2,9
3,2
1,3
5,3
5,6
7,0
7,9
7,6
7,5
4,5
5,6
6,2
5,7
7,2
7,7
1,9
1,4
7,1
4,3
4,6
3,8
4,8
4,8
5,3
5,1
5,1
2,8
4,0
5,0
4,7
3,9
5,8
5,0
2,0
2,6
3,2
6,6
4,9
6,1
3,9
2,3
3,2
4,9
6,4
6,3
7,4
7,8
6,9
6,1
6,5
7,1
7,0
1,5
5,6
2,1
2,6
2,7
6,2
6,3
6,4
7,8
7,1
7,3
5,0
5,8
5,9
5,8
8,0
8,8
4,9
2,1
7,7
6,3
5,9
5,7
5,5
6,2
6,2
5,5
5,9
3,1
4,0
4,7
6,0
4,0
7,3
4,9
2,7
2,0
3,0
6,5
4,9
5,6
5,3
4,0
4,1
5,4
6,8
4
2
2
2
6
5
3
3
27
8
17
17
8
6
3
4
2
2
2
5
4
3
3
2
2
5
8
2
4
4
3
4
4
7
8
10
20
11
11
15
18
4
3
10
5
5
5
5
2
6
12
11
8
2
3
2
2
6
7
6
3
4
48
9
19
15
16
9
2
8
2
2
2
7
6
6
5
3
2
3
8
2
3
4
4
3
6
10
12
12
27
18
16
11
32
6
4
11
7
9
9
8
4
15
14
11
8
2
0,11
0,04
0,06
0,06
0,17
0,23
0,04
0,06
0,93
0,35
1,3
0,77
0,35
0,23
0,03
0,32
0,02
0,03
0,03
0,40
0,20
0,15
0,15
0,07
0,03
0,05
0,13
0,05
0,13
0,25
0,23
0,18
0,08
0,30
0,22
0,57
1,2
0,68
0,54
0,53
0,43
0,13
0,65
0,65
0,37
0,38
0,42
0,30
0,03
0,09
0,47
0,65
0,50
0,17
0,11
0,24
0,10
0,14
0,27
0,21
0,19
0,21
1,2
0,62
1,2
1,1
0,49
0,43
0,10
0,34
0,09
0,12
0,08
0,26
0,39
0,16
0,25
0,33
0,07
0,06
0,21
0,09
0,17
0,19
0,22
0,42
0,45
0,35
0,37
0,69
1,1
0,84
0,90
0,67
0,63
0,12
0,38
0,49
0,41
0,84
0,42
0,33
0,10
0,40
0,72
0,70
0,58
0,25
3,4E+03
1,5E+03
8,0E+03
1,0E+04
6,5E+03
711
2,9E+04
6,7E+03
6,6E+05
9,9E+03
1,0E+05
3,9E+04
7,0E+04
625
933
1,7E+03
351
2,1E+03
1,6E+03
3,7E+04
4,0E+03
1,5E+03
8,6E+03
2,6E+03
104
476
356
1,4E+04
6,1E+03
2,0E+04
468
4,1E+03
5,0E+04
6,9E+04
3,5E+04
1,1E+05
5,6E+05
2,1E+05
7,9E+04
3,6E+05
1,5E+05
3,4E+03
1,0E+03
3,3E+05
1,3E+04
9,3E+03
1,5E+04
9,5E+03
435
1,1E+03
1,4E+04
8,7E+03
4,5E+03
230
678
2,2E+03
8,2E+03
5,2E+03
2,6E+03
856
1,3E+04
1,3E+04
2,3E+06
4,0E+03
1,9E+05
1,9E+04
4,5E+04
792
736
2,9E+03
291
3,8E+03
3,3E+03
3,9E+04
7,1E+03
4,8E+03
1,8E+04
900
43
445
1,0E+03
4,2E+03
1,6E+03
1,8E+04
614
1,1E+03
5,1E+04
6,6E+04
7,9E+04
3,0E+04
3,6E+05
8,6E+04
7,4E+04
6,2E+04
8,0E+04
7,5E+03
1,2E+03
2,7E+05
1,9E+04
1,2E+04
2,0E+04
5,0E+03
554
5,8E+03
1,3E+03
1,3E+03
1,0E+03
192
1,1
1,1
1,0
1,0
2,8
1,1
4,5
1,0
3,8
5,5
8,9
10
18
11
1,0
9,9
1,0
4,8
3,1
5,6
5,6
24
10
1,0
1,3
1,0
1,6
1,0
1,1
1,0
1,2
6,4
1,0
1,0
1,0
4,4
0,88
1,8
0,89
0,71
3,1
1,6
2,2
1,1
1,4
2,7
8,7
27
37
18
0,53
6,3
0,78
2,2
2,2
1,8
2,1
2,0
1,5
0,86
0,91
1,2
1,5
0,52
0,47
0,95
0,70
0,85
1,3
1,3
1,5
105
12
12
3,7
3,0
1,4
16
18
8,4
35
31
31
3,5
3,0
2,5
7,1
2,1
1,0
70
70
88
106
1,7
7,7
8,0
12
11
15
11
1,4
21
12
6,6
4,0
0,48
133
Resultados do Monitoramento
Tabela 3.1 – Médias de 2015 e para o período 2010 a 2014 das principais variáveis de qualidade. (continua)
Nitrato
Nitrogênio Oxigênio
Amoniacal Dissolvido
DBO
(5, 20)
Fósforo
E. coli
(UFC/100mL)
Clorofila a
(µg/L)
1,6
1,8
58
74
2,3
2,4
4,6E+06 2,8E+06
9,0
1,1
1,5
55
61
1,5
1,1
1,7E+06 9,5E+05
Córrego Águas Espraiadas
SPRA04850
523
482
115
100
0,2
0,3
16
18
2,3
1,8
55
71
2,6
2,5
4,4E+06 3,4E+06
Córrego do Ipiranga
IPIR04900
421
412
9,5
41
0,5
0,8
11
12
3,6
2,2
21
50
1,0
1,7
8,7E+05 2,1E+06
Córrego do Jaguaré
UARE04550
633
536
37
48
0,2
0,3
23
20
0,59
2,1
76
68
2,7
2,4
5,4E+06 2,4E+06
Córrego Zavuvus
ZVUS04950
600
550
25
53
0,2
0,4
25
21
0,45
0,95
64
77
3,1
3,1
5,6E+06 3,8E+06
Reservatório Águas Claras
ACLA00500
47
42
2,2
2,3
0,3
0,3
0,17
0,15
6,5
7,8
3
3
0,03 0,013
0,97
1,4
BILL02030
227
202
32
26
0,7
0,6
1,2
0,90
4,9
6,5
11
14
0,44
0,25 1,8E+03 2,6E+03 242
218
BILL02100
213
193
13
30
0,9
0,7
0,43
0,38
6,1
7,9
7
11
0,26
0,20
112
126
208
186
BILL02500
192
174
16
12
0,6
0,4
0,16
0,20
8,5
8,4
7
5
0,10
0,06
3
7
91
66
BILL02900
155
146
8,0
8,3
0,2
0,2
0,12
0,16
8,5
8,4
3
4
0,04
0,03
2
3
34
38
COGR00900
29
31
6,2
6,9
0,2
0,2
0,16
0,19
7,7
8,0
3
3
0,03
0,02
26
58
11
9,8
Reservatório de Pirapora
TIPI04900
571
501
59
52
0,2
0,2
20
15
0,42
0,67
42
36
2,1
1,5
Reserv. de Tanque Grande
TGDE00900
77
57
12
14
0,2
0,2
0,24
0,26
6,4
7,1
3
3
0,03
0,11
144
253
4,4
3,1
Reservatório do Cabuçu
RCAB00900
43
40
3,6
3,8
0,2
0,2
0,22
0,25
7,5
8,2
3
3
0,03
0,02
33
14
8,5
10
Reservatório do
Guarapiranga
GUAR00100
183
157
8,8
9,0
0,3
0,3
1,2
1,5
3,4
5,1
5
7
0,15
0,16 3,9E+03 5,8E+03
32
51
GUAR00900
150
123
3,1
3,8
0,8
0,7
0,49
0,24
6,9
7,6
4
4
0,06
0,08
27
29
19
34
JQJU00900
46
38
2,5
10,0
0,3
0,2
0,13
0,18
7,9
8,0
3
3
0,02 0,017
9
26
6,8
3,6
Reservatório Billings
Reservatório das Graças
Reservatório do Juqueri ou
Paiva Castro
Reservatório do
Rio Grande
Reservatório do Rio Jundiaí
- UGRHI 06
6 Reserv. Edgard de Souza
0,15
9,9
8,5
7
6
9,0
0,11
0,3
8,3
0,36
3
5,8
Média 10-14
18
12
0,10
Média 2015
19
0,3
0,3
0,2
Média 10-14
0,3
0,3
0,3
Média 2015
0,2
59
14
Média 10-14
56
68
17
5,0
Média 2015
31
486
Média 10-14
499
521
Média 2015
517
SJBA04950
Média 10-14
JUÇA04900
Cor. São João do Barueri
Média 2015
Cór. do Pirajussara
Média 10-14
170
73
Média 2015
195
BIRP00500
Média 10-14
BITQ00100
Braço do Rio Pequeno
Média 2015
Braço do Rib. Taquacetuba
Média 10-14
Nome do
Ponto
Média 2015
Corpo Hídrico
Média 10-14
Turbidez
(UNT)
Média 2015
UGRHI
Condutividade
(µS/cm)
0,08
0,05
2
3
104
88
0,018
3
5
0,08
22
17
4
8,1E+05 8,2E+05
RGDE02030
81
RGDE02200
114
107
7,2
9,8
0,2
0,2
0,68
0,57
8,7
8,5
4
6
0,06
0,17
255
68
95
30
53
RGDE02900
107
98
2,5
3,1
0,3
0,3
0,32
0,33
7,3
7,7
3
3
0,03
0,03
15
18
13
22
9
6
48
19
JNDI00500
46
42
5,9
4,2
0,2
0,2
0,12
0,15
7,4
7,6
5
3
0,06
0,03
TIES04900
638
514
39
46
0,2
0,2
22
15
0,32
0,59
57
48
2,2
1,5
17
2,2E+06 1,3E+06
Reservatório Taiaçupeba
PEBA00900
120
56
4,4
7,7
0,2
0,2
0,14
0,16
6,9
7,6
3
3
0,03
0,03
8,7
12
Ribeirão das Pedras
PEDA03900
373
357
15
59
0,3
0,5
13
12
2,9
3,3
14
30
1,2
1,3
3,1E+05 5,6E+05
11
10
1,4
4,0
Ribeirão do Cipó
CIPO00900
158
123
18
38
0,4
0,3
2,1
2,0
3,6
3,5
5
7
0,23
0,24 1,5E+04 3,1E+04
1,1
3,6
Ribeirão dos Couros
CORU04950
657
725
57
120
0,3
0,4
25
24
0,86
1,2
145
156
4,1
5,5
8,9E+06 2,5E+06
Ribeirão dos Cristais
CRIS03400
70
71
9,5
43
0,4
0,3
0,23
0,33
6,6
7,1
3
3
0,06
0,06 5,9E+03 5,9E+03 0,75 0,73
Ribeirão dos Meninos
NINO04900
627
551
44
62
1,3
0,7
18
14
0,87
1,5
84
68
2,7
1,9
5,4E+06 3,4E+06
Ribeirão Ipiranga
IPIG03950
368
470
10
16
1,1
0,2
10
17
1,7
0,07
20
39
1,2
2,2
7,1E+05 2,8E+06
Ribeirão Itaquera
KERA04990
670
495
57
71
0,2
0,5
29
17
0,71
1,0
101
66
3,3
1,9
1,8E+06 2,1E+06
Ribeirão Moinho Velho
MOVE03500
273
247
14
24
0,3
0,3
5,7
4,7
3,5
5,1
12
13
0,51
0,43 2,7E+05 1,8E+05
5,7
3,8
Ribeirão Perová
PEOV03900
1063
732
49
121
1,1
1,2
11
14
2,0
3,4
58
45
0,70
0,77 7,6E+05 2,2E+05 0,64
1,8
Ribeirão Pires
PIRE02900
298
239
31
26
0,6
0,4
7,9
6,4
2,6
2,4
20
13
0,66
0,62 2,5E+05 8,7E+04
8,9
3,8
Rib. Vermelho ou Mutinga
VEME04250
285
287
13
13
1,2
1,2
0,64
0,70
6,3
7,3
7
6
0,14
0,13 9,7E+03 2,3E+03
34
40
Rio Aricanduva
DUVA04900
469
392
27
71
0,6
0,5
16
13
1,1
1,5
52
46
1,8
1,4
2,4E+06 1,7E+06
BQGU03150
467
435
37
39
1,2
1,2
20
15
4,3
6,9
39
28
2,0
1,4
8,0E+05 9,3E+04
59
53
BQGU03850 1348
812
95
112
0,2
0,4
30
17
0,62
1,2
88
71
2,4
1,3
5,4E+06 1,5E+06
8,3
2,9
2,4
3,8
Rio Baquirivu-Guaçu
Rio Biritiba-Mirim
BMIR02800
112
68
13
15
1,0
0,5
0,47
0,34
6,5
6,8
3
3
0,13
0,17
Rio Cabuçu
CABU04700
659
575
47
64
0,2
0,3
30
15
0,31
1,1
93
57
3,1
1,8
COTI03800
284
194
25
23
0,2
0,2
8,3
4,1
2,5
2,5
13
10
0,76
0,39 2,1E+05 9,4E+04
1,8
2,0
COTI03900
327
246
31
41
0,2
0,2
9,5
5,6
3,8
4,1
17
14
0,85
0,48 3,5E+05 1,7E+05
4,5
2,6
Rio Embu-Guaçu
EMGU00800
49
54
10
24
0,2
0,3
0,35
0,30
6,4
6,6
3
3
0,05
0,05 4,4E+03 3,6E+03 0,59 0,59
Rio Embu-Mirim
EMMI02900
238
203
11
19
0,9
0,3
4,2
3,7
2,8
3,5
5
6
0,43
0,36 1,9E+04 2,2E+04
2,0
2,4
Rio Grande ou Jurubatuba
GADE02900
108
94
23
12
0,3
0,3
0,70
0,66
4,6
4,8
4
3
0,18
0,09 9,4E+03 4,1E+03
2,3
0,80
Rio Guaió
GUAO02900
347
256
35
11
0,4
0,2
6,0
9,9
1,5
0,99
28
22
0,86
0,97 8,7E+05 1,8E+05
1,2
Rio Jaguari - UGRHI 6
JGUA03950
499
445
44
58
0,2
0,5
16
17
0,49
1,2
79
72
2,8
2,1
1,3
Rio Cotia
Rio Jundiaí - UGRHI 06
JUNI03950
192
290
26
17
0,6
0,2
4,6
7,9
0,84
0,21
18
25
0,65
1,1
300
308
7,6
6,2E+06 3,9E+06
4,1E+06 2,1E+06
3,9E+05 8,9E+06 1,5
3,1
134
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Tabela 3.1 – Médias de 2015 e para o período 2010 a 2014 das principais variáveis de qualidade. (continua)
Média 2015
Média 10-14
Média 2015
Média 10-14
Média 2015
Média 10-14
152
96
19
9,5
0,2
0,3
2,2
1,4
1,2
1,2
10
6
0,41
0,21 2,3E+05 4,3E+04
1,1
0,72
JQRI03800
449
329
30
113
0,2
0,2
13
8,1
0,48
1,1
27
26
1,4
0,84 7,0E+05 4,6E+05 0,82
2,2
PINH04100
303
236
33
42
0,4
0,4
6,5
3,3
1,5
3,9
17
18
0,74
0,54 1,1E+05 1,2E+04
PINH04250
408
335
48
50
0,2
0,2
13
8,8
0,62
1,8
50
44
1,7
1,1
8,5E+05 5,7E+05
PINH04500
393
405
33
47
0,2
0,3
12
13
0,44
1,3
36
43
1,4
1,4
9,2E+05 7,0E+05
PINH04900
500
459
34
55
0,2
0,2
16
15
0,36
0,60
58
58
2,0
1,8
1,6E+06 1,3E+06
Rio Taiaçupeba-Açu
TAIA02900
281
321
18
13
0,2
0,2
2,1
2,6
1,4
1,6
42
27
0,77
0,60 9,0E+04 4,1E+04
4,3
0,67
Rio Taiaçupeba-Mirim
TAIM00800
169
146
43
33
0,2
0,3
2,6
2,0
2,5
3,3
8
5
0,37
0,20 7,8E+04 1,6E+04
3,4
4,3
TAMT04250 1062
788
66
116
0,9
0,6
34
24
0,47
0,88
86
123
3,9
2,5
5,2E+06 4,0E+06
TAMT04500
784
661
40
75
0,2
0,5
24
19
0,47
1,2
73
74
2,7
2,0
5,1E+06 1,6E+06
TAMT04600
698
585
39
60
0,5
0,6
20
14
0,96
0,99
102
65
2,8
2,1
7,1E+06 3,1E+06
TAMT04900
717
558
39
64
0,2
0,3
23
16
0,32
0,82
103
93
2,7
2,0
6,5E+06 2,3E+06
TIET02050
42
41
12
9,4
0,3
0,2
0,23
0,37
5,3
5,2
4
4
0,07
0,05
104
87
16
6,3
TIET02090
71
49
7,8
11
0,4
0,3
0,18
0,58
2,6
4,8
4
4
0,11
0,12
242
511
1,9
1,2
TIET03120
665
432
22
43
0,2
0,2
6,3
5,7
0,50
1,0
14
15
0,63
0,48 2,8E+05 1,7E+05
9,2
13
TIET03130
624
550
24
26
0,2
0,2
7,1
8,3
0,52
0,86
11
15
0,69
0,56 2,2E+05 1,3E+05
9,6
7,5
TIET04150
721
625
47
55
0,4
0,2
10
10
0,57
0,85
51
37
1,7
1,2
1,6E+06 6,9E+05
TIET04170
724
570
46
49
0,6
0,3
12
12
1,4
1,3
58
42
1,8
1,4
1,6E+06 1,9E+06
TIET04180
678
606
53
48
0,4
0,2
11
13
0,66
0,56
41
43
1,9
1,3
1,8E+06 9,3E+05
TIET04200
653
537
28
44
0,2
0,2
18
13
0,45
0,66
58
49
2,2
1,4
2,7E+06 2,1E+06
Canal de Fuga II da
UHE Henry Borden
CFUG02900
121
130
2,9
3,4
0,2
0,2
1,0
0,93
8,2
8,2
5
7
0,014 0,05
34
9
20
23
Reserv. Capivari-Monos
CAMO00900
34
28
12
15
0,2
0,2
0,27
0,16
6,8
6,8
3
3
0,03
0,02
520
262
3,1
2,4
Rio Branco
ANCO02900 12709 16801 9,5
6,2
0,2
0,3
1,0
0,90
3,9
3,6
5
6
0,19
0,17 1,2E+03
11
6,1
Rio Branco (Itanhaém)
BACO02950
15
14
0,2
0,3
1,0
0,86
7,6
7,8
5
6
0,012 0,03
259
272
Rio Pinheiros
6 Rio Tamanduateí
Rio Tietê
Rio Canal Barreiros
Rio Cubatão
7 Rio Guaratuba
Rio Itaguaré
REIS02900
66
42
39733 37411
Média 10-14
Média 10-14
JQRI03300
Rio Juqueri
Média 2015
Média 2015
Clorofila a
(µg/L)
Média 10-14
E. coli
(UFC/100mL)
Média 2015
Fósforo
Média 10-14
DBO
(5, 20)
Média 2015
Nitrogênio Oxigênio
Amoniacal Dissolvido
Média 10-14
Nitrato
Média 2015
Nome do
Ponto
Turbidez
(UNT)
Média 10-14
Corpo Hídrico
Média 2015
UGRHI
Condutividade
(µS/cm)
957
10
8,7
0,2
0,4
1,0
0,92
5,0
5,6
5
6
0,21
0,17
929
373
CUBA02700
44
48
4,8
3,1
0,3
0,3
1,0
0,92
7,3
8,0
5
7
0,014 0,03
505
546
CUBA03900
3358
929
0,07 4,1E+03 4,2E+03
0,65 0,44
11
7,0
0,57 0,70
8,1
5,7
0,6
0,5
1,0
0,95
6,7
8,0
5
7
0,11
8,6
14
TUBA02900 14420 16850 5,0
3,7
0,2
0,2
1,0
0,85
5,1
6,5
5
5
0,013 0,02
186
128
1,1
0,88
ITAE02900
209
9343 15220 4,7
3,4
0,2
0,2
1,0
0,86
5,2
5,8
5
5
0,016 0,02
201
2,5
2,2
Rio Itanhaém
NAEM02900 15675 15971 9,4
8,9
0,2
0,2
1,0
0,87
5,4
6,3
5
6
0,03
0,04 1,6E+03
756
2,4
1,4
Rio Itapanhaú
IPAU02900 13690 14862 6,3
6,4
0,2
0,3
1,0
0,86
5,0
6,2
5
5
0,04
0,04
294
3,1
6,0
Rio Moji
MOJI02800
311
233
11
5,2
9,5
7,4
13
7,6
6,3
7,4
6
8
2,7
1,2
1,5
1,8
Rio Perequê
PERE02900
45
50
7,1
3,7
0,7
0,8
1,0
0,92
7,7
7,8
5
6
0,011 0,03
3,0E+03 1,4E+03
322
380
0,63 0,37
Rio Piaçaguera
PIAC02700
1326 1079
41
17
2,5
3,5
3,1
3,6
6,1
6,4
6
7
41
3,6E+03 2,4E+03
10
4,9
Rio Preto - UGRHI 07
PETO02900
6503 18992
19
15
0,2
0,4
1,0
0,95
4,1
5,3
5
6
0,15
0,09 4,3E+03 1,5E+03
1,2
2,3
Rio Santo Amaro
MARO22800 9390 12428
22
19
0,2
0,3
5,9
4,6
1,2
1,3
8
9
0,87
0,80 1,8E+05 1,8E+05
28
BAGR04020
144
137
20
15
3,1
2,7
0,83
0,79
6,4
6,4
3
3
0,08
0,09 1,9E+03 7,7E+03 0,56
BAGR04500
174
165
16
21
3,7
3,3
1,6
1,5
7,4
7,8
8
6
0,15
0,12 1,1E+05 1,1E+05
4,9
12
BAGR04600
296
428
15
24
1,1
0,8
7,7
9,3
7,5
6,9
3
6
0,06
0,12 2,1E+04 2,9E+04
2,6
2,4
Ribeirão dos Bagres
14
674
1,4
BAGR04950
347
373
28
55
2,1
1,6
4,9
6,3
6,9
6,6
5
9
0,05
0,09 1,1E+03 4,2E+03
3,4
6,9
CARM04400
54
57
25
25
0,4
0,4
0,27
0,48
7,2
6,8
2
2
0,07
0,10 1,9E+03 1,1E+03
6,3
5,7
Rio Grande - UGRHI 08, 12 e 15 GRDE02300
45
37
1,3
1,1
0,2
0,2
0,05
0,06
7,3
7,6
2
2
0,011 0,019
SAPU02050
42
41
29
16
0,3
0,2
0,05
0,10
8,3
8,1
2
2
0,03
0,03
SAPU02200
44
42
170
32
0,4
0,4
0,06
0,06
7,6
7,6
2
2
0,04
0,04 2,6E+03
SAPU02250
45
41
42
44
0,4
0,4
0,05
0,09
7,7
7,4
2
2
0,04
0,04
SAPU02270
124
96
36
38
0,9
0,6
1,5
0,95
7,7
7,7
3
4
0,03
0,05
SAPU02300
65
68
31
51
0,7
0,7
0,21
0,32
8,2
8,1
2
2
0,03
SAPU02400
76
68
27
37
1,0
0,8
0,20
0,22
7,0
8,1
2
2
0,03
SAPU02900
66
72
21
18
0,9
0,9
0,06
0,06
7,5
7,7
2
2
SAPZ04500
59
Rio do Carmo
8
Rio Sapucaí - UGRHI 8
Rio Sapucaizinho
61
0,5
0,06
8,4
2
5
3
485
341
1,1
426
0,87 0,21
607
397
0,76 0,82
925
555
1,3
0,03
255
362
0,67 0,54
0,03
685
563
1,0
0,43
0,02 0,015
99
94
0,63
3,1
0,08
2,7E+03
0,76 0,47
0,67
1,2
135
Resultados do Monitoramento
Tabela 3.1 – Médias de 2015 e para o período 2010 a 2014 das principais variáveis de qualidade. (continua)
Média 10-14
Média 2015
Média 10-14
Média 10-14
Média 2015
Média 10-14
Média 2015
Média 10-14
Média 2015
RICO02200
86
88
36
13
0,3
0,2
0,06
0,06
3,6
4,8
2
2
0,016 0,04
170
79
0,69 0,46
RICO02600
87
82
29
26
0,6
0,5
0,06
0,07
7,8
7,6
2
2
0,09
0,06
617
536
0,56 0,79
RICO03900
114
96
67
34
0,6
0,5
1,4
0,86
6,3
7,1
3
3
0,24
0,15 2,5E+03 2,9E+03
TELA02700
21
18
9,3
20
0,2
0,1
0,05
0,12
3,9
3,1
2
2
0,011 0,05
Média 2015
Média 10-14
Clorofila a
(µg/L)
Média 2015
E. coli
(UFC/100mL)
Média 10-14
Fósforo
Média 2015
DBO
(5, 20)
Média 10-14
Córrego Batistela
Nitrogênio Oxigênio
Amoniacal Dissolvido
Média 2015
Córrego Rico - UGRHI 9
Nome do
Ponto
Nitrato
Média 10-14
Corpo Hídrico
Turbidez
(UNT)
Média 2015
UGRHI
Condutividade
(µS/cm)
11
22
94
103
0,78
1,3
76
219
4,2
3,0
35
19
29
29
Reserv. Cachoeira de Cima MOCA02990
78
69
38
54
0,5
0,5
0,30
0,21
4,2
4,8
3
3
0,06
0,06
Ribeirão da Penha
ENHA02900
502
410
120
120
0,5
0,7
22
18
4,9
4,3
45
49
3,7
2,5
RONC02030
45
49
22
54
0,2
0,2
0,08
0,12
6,7
6,6
3
3
0,03
0,04
106
126
RONC02400
48
49
29
21
0,2
0,1
0,05
0,07
7,7
7,4
2
2
0,05
0,04
330
312
0,64 0,10
347
236
0,64 0,44
Ribeirão das Onças UGRHI 9
1,1E+06 4,4E+05
RONC02800
55
48
36
30
0,2
0,2
0,19
0,07
7,3
7,1
2
2
0,05
0,04
Ribeirão do Meio
MEIO02900
212
151
38
25
0,2
0,1
4,7
2,8
2,9
2,4
28
12
0,52
0,49 6,4E+03 2,0E+04
43
9,4
Ribeirão do Roque
OQUE02900
45
47
90
32
0,4
0,5
0,07
0,12
7,6
6,4
2
3
0,04
0,06 1,2E+03
1,1
0,96
Ribeirão do Sertãozinho
SETA04600
224
183
24
42
0,8
0,8
5,6
4,0
3,8
3,7
11
13
1,8
0,67 3,8E+04 4,6E+04
Ribeirão dos Porcos
PORC03900
202
162
42
43
3,5
1,8
1,9
1,9
7,1
5,9
3
7
0,43
0,36 1,7E+03 3,9E+03
6,9
44
ERAZ02700
52
62
14
16
0,6
0,4
0,23
0,17
7,0
6,1
2
3
0,06
0,06
1,0
0,62
0,62
Ribeirão Ferraz
604
634
401
ERAZ02990
70
66
16
18
0,2
0,2
0,55
0,65
4,3
4,3
4
6
0,08
0,16 6,7E+03 7,6E+03
1,0
Rio da Itupeva
PEVA02900
39
42
17
29
0,3
0,3
0,10
0,22
7,2
6,1
2
3
0,04
0,08
0,59 0,78
Rio das Araras
ARAS02900
313
205
44
25
0,1
0,2
7,2
4,5
1,0
2,3
16
15
1,2
0,68 2,9E+05 1,3E+04
6,4
1,9
PEXE02150
50
44
174
106
0,4
0,3
0,47
0,30
8,5
6,6
3
3
0,06
0,14 8,8E+03 2,6E+04
2,1
0,65
PEXE02950
95
93
97
62
0,8
0,7
0,98
0,78
6,1
5,7
3
3
0,11
0,13 2,5E+04 1,3E+04
1,3
1,9
JAMI02100
82
68
27
51
1,1
0,7
0,28
0,15
7,1
6,3
2
3
0,11
0,25 1,8E+03
1,0
JAMI02300
111
80
34
66
1,8
0,8
0,33
0,60
6,1
5,5
2
2
0,21
0,35 2,0E+03
JAMI02500
99
86
35
55
1,4
1,1
0,22
0,16
7,1
6,0
2
3
0,08
0,11
1,0
0,59
MOMI03800
211
176
32
29
0,1
0,2
2,3
2,6
2,5
2,5
14
13
0,26
0,45 6,2E+04 1,1E+05
2,6
3,0
MOGU02100
63
55
76
63
0,7
0,6
0,25
0,16
8,3
7,6
2
2
0,05
0,07 2,2E+03 1,4E+03
1,0
1,4
MOGU02160
96
89
47
40
0,6
0,5
0,42
0,30
6,2
5,4
3
2
0,10
0,09 1,3E+04 1,1E+04
2,3
0,82
MOGU02200
148
135
38
39
0,9
0,7
0,38
0,27
5,9
5,6
4
3
0,15
0,11
1,0
0,76
MOGU02210
125
105
23
26
0,7
0,6
0,35
0,34
5,7
4,8
3
4
0,12
0,13 2,3E+03 4,9E+03
1,1
0,98
MOGU02250
158
125
28
34
1,3
0,9
0,28
0,27
5,4
5,2
2
4
0,12
0,13
348
363
1,0
0,85
MOGU02260
151
125
28
32
1,3
0,8
0,30
0,32
5,9
5,0
2
4
0,14
0,14
232
910
1,0
0,73
MOGU02300
127
109
27
34
1,2
0,9
0,08
0,20
5,8
5,6
2
3
0,12
0,13
117
146
0,57 0,69
MOGU02350
126
106
33
34
1,2
0,9
0,08
0,16
8,3
6,8
2
3
0,12
0,13
442
357
1,2
MOGU02450
124
108
32
37
1,2
0,9
0,16
0,18
7,5
6,3
6
3
0,13
0,12 1,4E+04 8,1E+03 0,73 0,86
MOGU02490
119
101
35
33
1,3
1,0
0,11
0,16
6,4
5,9
2
4
0,12
0,10
668
MOGU02800
97
88
24
29
0,9
0,8
0,15
0,08
6,4
6,8
2
2
0,07
0,06
372
MOGU02900
97
82
40
33
0,9
0,7
0,09
0,08
6,2
6,3
2
2
0,08
0,06 1,9E+03 1,1E+03
1,1
1,1
ORIZ02900
119
98
25
29
0,3
0,6
2,7
2,0
4,3
4,6
5
5
0,43
0,25
753
1,2E+03
1,9
0,96
9 Rio do Peixe-UGRHI 9
Rio Jaguari-Mirim
Rio Mogi Mirim
Rio Mogi-Guaçu
Rio Oriçanga
489
194
501
665
1,0
343
836
0,99
1,2E+03 0,76 0,84
320
1,3
1,9
Braço do Rio Tiete
TIBT02500
360
351
12
15
1,6
2,2
6,2
6,0
5,7
4,4
6
22
0,33
0,34
6
8
56
47
Reservatório de
Barra Bonita
TIBB02100
305
257
9,5
13
2,1
3,2
1,6
1,0
7,2
5,8
7
10
0,25
0,18
2
1
47
51
TIBB02700
303
251
6,5
13
2,9
3,3
0,54
0,32
7,7
6,4
8
5
0,26
0,13
2
1
124
34
Reservatório de Rasgão
TIRG02900
550
488
27
42
0,2
0,2
17
15
1,1
1,3
29
33
1,6
1,4
SOIT02100
78
78
5,1
5,1
0,2
0,2
0,25
0,16
6,7
7,4
4
3
0,04 0,018
8
2
36
20
SOIT02900
81
75
4,5
5,1
0,2
0,2
0,19
0,15
7,6
7,7
2
3
0,02 0,018
3
2
13
15
PGUI02700
79
Reservatório Itupararanga
Ribeirão Pirapitingui
10 Rio das Conchas
72
0,2
0,19
7,6
2
0,07
4,9E+05 5,8E+05
845
9,9
7,8
COCH02850
523
594
41
38
2,4
1,7
0,70
3,8
5,3
4,0
6
12
0,82
1,4
846
613
4,6
12
EIXE02225
126
98
77
43
0,4
0,5
0,19
0,32
7,5
7,7
2
3
0,17
0,14
613
316
0,82
3,8
Rio Pirajibú
JIBU02900
330
362
23
12
0,7
0,4
2,6
3,9
2,0
1,6
5
5
0,37
0,37 2,5E+04 8,3E+03
Rio Pirapora
PORA02700
162
168
192
75
0,9
1,0
0,60
0,71
6,0
4,2
3
4
0,30
0,19 1,1E+04 3,8E+03
2,9
Rio Sarapuí
SAUI02900
96
94
35
32
0,9
0,7
0,38
0,33
5,8
6,3
2
3
0,14
0,09
0,69 0,23
SORO02050
124
106
16
28
0,3
0,2
0,43
0,39
7,3
7,1
7
6
0,14
0,08 7,8E+04 5,6E+04
14
10
SORO02100
144
132
19
24
0,3
0,3
0,82
1,1
5,0
5,1
10
11
0,18
0,16 2,2E+05 1,6E+05
11
14
SORO02200
176
184
59
37
0,4
0,4
1,9
2,0
1,8
1,8
7
6
0,35
0,25 3,6E+04 2,3E+04
8,2
Rio do Peixe-UGRHI 10
Rio Sorocaba
275
78
5,2
1,2
136
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Tabela 3.1 – Médias de 2015 e para o período 2010 a 2014 das principais variáveis de qualidade. (continua)
Média 10-14
Média 2015
Média 10-14
Média 2015
Média 10-14
Média 2015
Média 10-14
Média 2015
Média 10-14
Média 2015
Média 10-14
Média 2015
Média 10-14
Média 2015
Média 10-14
Clorofila a
(µg/L)
Média 2015
E. coli
(UFC/100mL)
158
28
23
1,1
0,9
0,86
1,3
4,5
5,6
5
5
0,20
0,14
166
99
3,7
4,3
153
166
65
27
1,5
1,6
0,49
0,92
3,8
3,9
4
5
0,29
0,20 1,1E+03
174
3,4
2,0
SORO02900
147
166
37
29
1,9
2,1
0,33
0,43
7,1
6,4
2
4
0,23
0,31 1,5E+03
693
0,82 0,60
Rio Sorocabuçu
SOBU02800
58
50
32
18
0,3
0,4
0,11
0,15
5,6
6,1
2
3
0,10
0,04 1,5E+03 1,2E+03 0,87
1,1
Rio Sorocamirim
SOMI02850
94
95
26
16
0,4
0,6
0,10
0,16
4,8
5,5
2
3
0,10
0,06
1,1
1,6
Rio Tatuí
TAUI04900
248
457
131
87
0,8
0,4
1,6
4,8
4,4
2,6
19
10
0,59
0,79 2,3E+04 1,3E+04
TIET02350
604
504
27
54
0,5
0,5
21
14
4,0
6,5
16
14
1,9
1,4
3,8E+04 3,1E+04
7,2
7,7
TIET02400
583
457
49
85
1,0
0,8
16
12
2,0
1,9
32
26
1,5
1,2
4,6E+03 4,6E+03
12
7,6
TIET02450
418
404
45
84
1,6
1,1
10
9,4
2,4
2,0
25
22
1,0
0,87 7,2E+03 5,5E+03
14
9,5
Rio Una - UGRHI 10
BUNA02900
132
198
27
17
0,5
0,6
0,31
0,29
3,6
2,9
3
3
0,18
0,16 1,6E+04 5,2E+03 0,87
Mar de Dentro
MADE21700 32000 34612 8,5
17
0,2
0,2
1,0
0,91
6,3
6,5
5
6
0,04
0,10
86
21
Rio Betari
BETA02900
154
158
56
3,4
0,4
0,4
1,0
0,88
8,3
9,1
5
6
0,04
0,11
202
110
5,8
Rio Guaraú
GUAU02950
46
51
28
13
0,3
0,2
1,0
0,97
8,0
8,1
5
5
0,02
0,02 1,6E+03
541
0,90 0,88
Rio Jacupiranga
JAPI02100
110
142
76
54
0,4
0,3
1,0
0,85
7,7
7,3
5
6
2,7
3,8
Rio Jacupiranguinha
JAIN02500
80
79
149
26
0,4
0,3
1,0
0,97
8,1
8,0
5
5
0,05
0,04 6,0E+03 4,5E+03 0,97 0,71
JUQI00800
33
21
23
7,0
0,2
0,2
1,0
0,85
8,3
8,1
5
6
0,008 0,06 1,0E+03
JUQI02900
39
35
42
25
0,4
0,3
1,0
0,86
6,7
7,6
5
6
0,03
0,08 1,3E+03 1,3E+03 0,72 0,94
PAÇU02600
73
101
38
46
0,4
1,1
1,0
1,1
6,6
5,5
5
6
0,08
0,22 2,0E+03
1,8
0,54
RIBE02500
101
126
64
69
0,3
0,3
0,12
0,31
8,9
8,5
2
3
0,16
0,07 3,4E+03 1,2E+03
2,1
1,5
RIBE02900
89
94
41
26
0,3
0,2
1,0
1,0
6,4
7,1
5
5
0,04
0,07
0,86
3,3
RIIG02500
80
79
48
33
0,3
0,3
1,0
0,89
7,3
7,4
5
6
0,04
0,14 4,2E+03 1,3E+03
1,2
0,80
71
78
Rio Juquiá
Rio Ribeira
Rio Ribeira de Iguape
392
1,5
6,1
0,96
3,9E+03 2,0E+03 0,86 0,58
528
214
540
262
0,82 0,59
68
34
0,3
0,3
1,0
0,88
6,9
6,9
5
6
0,17
0,25
731
118
1,1
1,6
2361 3181
53
32
0,3
0,2
1,0
0,88
6,1
6,4
5
6
0,13
0,20
221
58
1,5
1,6
Ribeirão das Palmeiras
PALM03800
109
81
34
20
1,3
1,0
0,69
0,38
5,2
5,6
3
3
0,26
0,19
971
406
2,0
1,7
Ribeirão das Pitangueiras
PITA04800
315
192
57
41
0,2
0,2
11
5,1
2,5
3,5
14
9
1,8
0,96 3,0E+05 1,3E+04
86
86
PARD02750
91
76
19
27
1,1
0,8
0,06
0,08
6,8
7,0
2
2
0,08
0,07
200
171
1,1
1,1
193
153
Ribeirão Grande
Rio Jacaré-Guaçu
Rio Jacaré-Pepira
Rio Jaú
Rio Lençóis
RIIG02900
482
RIIG02995
Rio Pardo - UGRHIs 4 e 12
13
Fósforo
145
Rio Pariquera-Açu
12
DBO
(5, 20)
SORO02700
Rio Tietê
11
Nitrogênio Oxigênio
Amoniacal Dissolvido
SORO02500
Rio Sorocaba
10
Nome do
Ponto
Nitrato
Média 10-14
Corpo Hídrico
Turbidez
(UNT)
Média 2015
UGRHI
Condutividade
(µS/cm)
PARD02800
90
75
27
30
1,0
0,8
0,06
0,07
6,7
7,0
2
2
0,09
0,08
1,3
0,97
RGRA02990
221
210
29
44
0,9
0,5
5,3
4,2
4,5
4,0
10
11
0,45
0,44 4,9E+04 2,0E+05
1,7
1,7
JCGU03200
82
77
22
23
0,5
0,7
1,1
0,72
6,1
5,5
3
3
0,10
0,09 4,0E+03 1,7E+03
7,1
2,9
JCGU03400
72
73
36
21
0,8
0,9
0,23
0,20
6,0
5,8
3
3
0,11
0,08 1,6E+03
4,1
2,2
JCGU03900
79
74
42
22
1,0
1,0
0,14
0,15
6,1
5,5
2
2
0,13
0,11 2,7E+03 3,0E+03
2,0
0,54
JPEP03150
30
29
16
11
0,2
0,1
0,06
0,05
8,1
8,2
2
3
0,018 0,018
332
275
0,82 0,72
JPEP03500
43
44
101
22
0,4
0,4
0,05
0,10
7,1
6,9
2
2
0,06
0,04
952
338
0,75
JPEP03600
75
74
79
26
0,7
0,7
0,23
0,17
7,3
7,0
2
3
0,07
0,05 1,3E+03
383
0,65 0,56
JAHU02500
82
84
56
31
1,1
1,0
0,14
0,13
7,7
7,8
3
2
0,06
0,06 4,2E+03 3,8E+03
3,2
4,7
LENS02500
89
91
17
22
0,9
0,5
0,16
0,13
6,8
6,8
2
2
0,14
0,13
2,1E+03
1,1
0,36
672
998
1,0
LENS03950
175
167
35
49
1,2
0,8
0,19
0,38
7,1
6,9
4
4
0,19
0,18 1,3E+03 2,3E+03
3,2
1,6
MONJ04400
200
198
61
48
0,4
0,5
5,2
4,6
4,2
4,3
11
18
0,40
0,38 1,6E+05 1,0E+05
2,3
3,7
Rio Tietê
TIET02500
318
254
4,0
7,6
3,1
3,1
0,42
0,31
4,2
5,2
8
5
0,24
0,16
12
15
33
22
Reservatório Jurumirim
JURU02500
55
51
7,3
7,1
0,2
0,2
0,11
0,14
7,9
7,6
2
2
0,02
0,02
2
3
1,3
1,7
Ribeirão Ponte Alta
PALT04970
109
145
35
28
1,1
0,9
1,9
3,1
5,0
3,4
6
10
0,23
0,25 2,7E+04 4,7E+04
1,6
4,3
Rio Guareí
GREI02750
147
154
41
28
0,5
1,4
0,18
0,27
7,0
5,1
2
2
0,13
0,21
361
720
0,62
Rio Monjolinho
Rio Itapetininga
ITAP02800
52
492
42
44
0,6
0,6
0,11
0,17
6,9
6,7
2
3
0,10
0,06
761
432
0,71
3,7
ITAR02500
56
65
27
58
0,4
0,4
0,12
0,15
7,7
7,4
2
2
0,06
0,09
424
259
0,71
1,9
Rio Paranapanema
PARP02100
47
60
30
38
0,4
0,4
0,10
0,19
7,3
7,1
2
3
0,07
0,04
425
341
0,59
2,2
Rio São Miguel Arcanjo
SMIG02800
76
93
23
24
0,8
0,9
0,32
0,75
5,7
5,0
4
7
0,17
0,17 5,2E+03 2,2E+03
21
34
Rio Taquari
TAQR02400
122
129
25
84
0,3
0,3
0,14
0,17
7,6
7,4
2
2
0,06
0,07
Rio Verde
VERD02750
49
42
42
54
0,3
0,3
0,14
0,11
7,5
7,6
2
2
0,07
0,05 1,4E+03 1,3E+03
14 Rio Itararé
820
1,3E+03 0,64 0,78
1,0
1,1
137
Resultados do Monitoramento
Tabela 3.1 – Médias de 2015 e para o período 2010 a 2014 das principais variáveis de qualidade. (continua)
Média 2015
Média 10-14
Média 2015
Média 10-14
Média 10-14
Média 2015
Média 10-14
Média 2015
94
82
29
27
0,2
0,4
0,11
0,07
5,4
6,6
2
3
0,019 0,03
154
140
0,91 0,35
165
159
69
34
0,9
1,2
0,21
0,70
5,9
5,6
3
3
0,38
1,9
1,8
Reserv. do Cór. Marinheirinho RMAR02900
108
112
10
16
0,2
0,4
0,07
0,10
5,5
5,3
2
2
0,013 0,019
147
45
3,4
2,7
Reservatório do Rio Preto
RPRE02200
127
116
19
20
0,4
0,2
0,37
0,28
6,9
6,1
3
3
0,06
0,04
204
493
50
34
Rib. da Onça - UGRHI15
ONCA02500
127
117
77
28
0,8
0,4
0,23
0,15
6,5
6,2
2
4
0,07
0,04
946
650
Ribeirão do Marinheiro
MARI04250
191
211
78
71
0,6
0,6
3,7
4,3
3,9
4,1
5
10
0,37
0,41 3,7E+03 2,3E+03
Ribeirão Santa Rita
RITA02700
115
118
52
29
0,5
0,7
0,30
0,17
6,4
6,4
2
2
0,07
0,05
555
215
0,64 0,26
SDOM03900
182
166
26
21
1,2
0,3
0,96
1,9
5,2
3,4
4
5
0,23
0,24
386
877
5,8
SDOM04300
168
157
22
22
0,9
0,4
0,73
0,47
5,0
4,8
3
3
0,16
0,09 1,3E+04 1,9E+04
SDOM04500
287
246
43
38
0,9
0,1
2,6
3,9
1,7
0,93
25
19
0,77
0,49 1,5E+05 4,3E+05
CXEI02550
143
CXEI02900
144
117
19
18
0,2
0,3
1,1
0,37
2,9
4,5
2
3
0,17
0,06
202
181
Rio Grande - UGRHI 08, 12 e 15 GRDE02800
65
55
2,8
2,0
0,3
0,3
0,06
0,06
6,4
6,7
2
2
0,016 0,013
32
4
0,94 0,90
PRET02800
250
116
39
21
1,6
1,5
0,37
0,27
5,0
5,1
2
3
0,15
0,12
100
111
0,64 0,18
PRET04300
405
255
36
46
2,3
2,2
8,7
3,9
1,6
2,9
12
9
1,0
0,74 6,3E+04 2,0E+04
TURV02300
171
148
50
70
1,4
1,4
0,2
0,19
6,2
6,7
2
2
0,12
0,08
966
833
1,6
2,0
TURV02500
144
125
28
28
0,9
0,6
0,19
0,48
6,5
5,7
2
3
0,14
0,10
209
592
2,5
1,5
TURV02800
125
110
42
44
0,9
0,8
0,09
0,11
6,5
6,0
2
2
0,14
0,10
138
132
0,56
1,1
Córrego do Esgotão
ESGT02050
220
155
22
14
1,0
0,8
0,14
0,15
8,6
7,4
7
4
0,03
0,03
50
23
73
56
Reservatório de Promissão
TIPR02400
244
222
35
22
1,1
1,0
0,13
0,17
9,9
9,6
6
4
0,08
0,03
2
3
194
65
BATA02050
206
208
7,1
11
0,9
0,4
0,20
0,13
4,9
5,5
2
2
0,010 0,019
73
79
1,0
1,8
283
318
Ribeirão São Domingos
Rio Turvo - UGRHI 15
Rio Batalha
17
0,3
0,07
3,1
2
0,36 3,1E+03 2,6E+03
0,03
151
Média 10-14
Média 10-14
BILU02900
IADE04500
Média 2015
Média 2015
Clorofila a
(µg/L)
Média 10-14
E. coli
(UFC/100mL)
Média 2015
Fósforo
Média 10-14
DBO
(5, 20)
Média 2015
Nitrogênio Oxigênio
Amoniacal Dissolvido
Córrego da Piedade
Rio Preto - UGRHI 15
0,58 0,27
33
51
5,1
1,4
1,5
3,3
1,2
BATA02800
88
85
20
23
0,9
0,5
0,27
0,18
7,5
7,1
2
2
0,02
0,07
1,5
0,78
Rio Dourado
DADO02600
65
62
32
20
1,0
0,9
0,38
0,42
6,2
5,6
4
4
0,09
0,10 6,6E+03 6,0E+03
2,7
1,6
Rio São Lourenço
SLOU03700
143
151
24
19
1,0
1,0
0,46
0,74
6,9
6,8
6
4
0,20
0,16 2,8E+04 1,8E+04
8,8
12
Rio Tietê
TIET02600
253
189
4,7
6,9
1,8
1,8
0,14
0,14
4,6
5,4
3
2
0,12
0,05
14
11
Rio Capivari - UGRHI 17
PIVI02850
49
14
1,0
0,11
7,9
2
0,09
384
0,62
Rio da Capivara - UGRHI 17
PIVR02700
71
38
1,0
0,10
7,3
2
0,05
771
4,7
Rio do Pari
PARI02700
72
39
1,0
0,18
7,5
3
0,09
559
NOVO02450
45
42
17 Rio Novo
Rio Paranapanema
11
2
5,0
16
17
0,3
0,3
0,10
0,16
7,8
7,7
2
3
0,06
0,03
917
664
0,56 0,37
PARP02500
59
56
4,6
9,5
0,2
0,3
0,11
0,11
7,8
7,7
2
2
0,03
0,02
418
128
0,92 0,51
PADO02500
48
50
350
27
0,3
0,4
0,12
0,15
8,1
7,9
3
2
0,32
0,05
956
403
0,89 0,52
PADO02600
61
57
36
30
0,4
0,4
0,10
0,11
7,8
7,9
2
2
0,11
0,06 1,7E+03 1,8E+03
1,1
0,76
BPEN02400
60
52
3,1
2,9
0,9
0,6
0,10
0,10
6,1
6,7
2
2
0,012 0,016
3
1
2,4
1,7
Braço do Rio São José dos BSJD02200
Dourados
BSJD02900
137
128
39
30
0,9
0,6
0,10
0,11
6,6
6,6
2
2
0,07
0,04
68
6
0,77
4,4
122
103
7,9
2,4
0,9
0,6
0,11
0,11
7,5
7,3
2
2
0,011 0,014
2
1
9,1
1,7
Reserv. de Ilha Solteira
ISOL02995
49
51
4,0
2,5
0,9
0,6
0,11
0,13
7,3
7,2
2
2
0,010 0,015
1
1
0,95 0,66
SJDO02150
165
163
42
44
0,8
0,8
0,46
0,61
5,3
4,7
3
6
0,17
0,25
469
730
SJDO02500
117
115
42
36
0,9
0,6
0,10
0,10
7,1
7,0
2
2
0,08
0,08
434
264
0,70 0,64
51
17
20
0,9
0,4
0,11
0,13
2,2
3,5
2
2
0,019 0,02
550
246
1,9
0,05
745
Rio Pardo - UGRHI 17
Braço do Rib. Ponte Pensa
18
Nitrato
Córrego da Biluca
Rio da Cachoeirinha
16
Nome do
Ponto
Turbidez
(UNT)
Média 10-14
15
Corpo Hídrico
Média 2015
UGRHI
Condutividade
(µS/cm)
Rio São José dos Dourados
10
11
Córrego do Baixote
XOTE02500
54
Córrego do Frutal
FRUT02800
198
Reservatório de
Três Irmãos
TITR02100
209
152
15
2,9
0,9
0,8
0,15
0,10
6,8
7,5
3
2
0,03 0,019
28
4
24
TITR02800
191
141
2,5
1,9
0,9
0,6
0,10
0,11
7,4
7,3
2
2
0,010 0,016
1
1
6,4
3,1
Ribeirão Baguaçu
BAGU02700
102
107
53
34
0,9
0,6
0,15
0,11
5,0
5,2
2
3
0,07
0,06 6,2E+03 5,0E+03
1,1
0,40
MOIN02600
207
221
27
20
0,9
0,6
0,11
0,11
4,8
5,7
12
10
0,04
0,04
284
165
1,0
0,16
PATO02900
109
118
11
14
1,1
0,9
0,48
1,3
4,0
4,5
3
4
0,27
0,24
122
127
0,88 0,52
Ribeirão Lageado
LAGE02500
77
75
62
48
0,9
0,5
0,12
0,15
6,6
6,1
2
2
0,03
0,04
581
416
Rio Paraná
PARN02100
74
63
3,5
2,6
0,9
0,4
0,10
0,10
6,6
7,0
2
2
0,010 0,016
1
1
TIET02700
228
160
5,7
2,5
1,0
1,0
0,12
0,12
6,2
6,5
3
2
0,02 0,017
4
1
17
3,0
TIET02900
183
155
2,3
2,0
0,9
0,9
0,10
0,10
5,7
6,8
2
2
0,012 0,017
6
3
1,7
1,3
19 Ribeirão do Moinho
Ribeirão dos Patos
Rio Tietê
22
1,4
0,14
6,6
2
0,54
1,6
1,1
6,2
0,34
0,82 0,50
138
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Tabela 3.1 – Médias de 2015 e para o período 2010 a 2014 das principais variáveis de qualidade. (conclusão)
Média 2015
Média 10-14
Média 2015
Média 10-14
Média 2015
Média 10-14
Média 10-14
Média 2015
Média 10-14
Média 2015
Média 10-14
ANOR02300
175
160
75
109
1,0
0,7
0,19
0,22
7,8
7,4
4
5
0,016 0,04
110
257
19
37
CASC02050
95
110
36
27
1,0
0,4
0,52
0,27
7,6
8,2
4
6
0,02
316
93
17
57
Ribeirão das Marrecas
RECA02900
91
2
2
0,03
AGUA02010
199
184
12
18
1,0
0,5
0,15
0,16
7,0
6,6
2
2
0,02
0,03
312
272
0,56 0,50
AGUA02100
118
119
64
42
1,0
0,7
0,10
0,11
5,7
6,5
3
2
0,05
0,05
304
234
1,2
1,5
AGUA02500
114
114
46
52
1,0
0,9
0,10
0,10
7,4
7,8
2
2
0,05
0,05
143
155
1,3
1,3
AGUA02800
112
116
51
56
1,0
0,8
0,10
0,11
6,8
6,8
2
2
0,06
0,06
201
169
1,2
2,5
IACR03750
130
129
31
24
1,5
1,0
1,2
0,99
6,5
6,4
5
4
0,18
0,16 4,1E+03 1,5E+03
3,1
6,9
TBIR02700
144
128
23
32
1,3
0,9
0,10
0,10
6,5
6,3
2
2
0,06
0,04
0,56 0,40
0,13 3,4E+04 2,3E+04
Rio Tibiriçá
16
0,9
0,12
4,3
Média 2015
Média 10-14
Clorofila a
(µg/L)
Média 2015
E. coli
(UFC/100mL)
Média 10-14
Fósforo
Média 2015
DBO
(5, 20)
Reservatório Cascata
Rio Iacri
0,05
2,0E+03
TBIR03300
310
255
21
60
1,0
0,6
2,6
1,2
5,7
5,6
7
7
0,25
ARPE02800
198
197
2,4
2,7
1,0
0,3
0,12
0,14
5,1
6,3
3
2
0,016 0,018
PEIX02100
220
217
59
69
1,7
1,4
0,18
0,15
7,2
6,9
3
3
0,11
PEIX02400
127
116
94
39
1,1
1,0
0,13
0,12
7,5
7,4
3
2
PEIX02600
109
106
53
101
1,1
0,9
0,12
0,21
7,6
6,9
2
PEIX02800
113
118
89
105
1,1
0,9
0,14
0,14
6,8
6,6
2
Ribeirão Vai-e-Vem
VVEM04700
142
Rio Paraná
PARN02900
61
56
2,0
2,5
1,0
0,4
0,10
0,15
7,3
7,2
2
2
0,010 0,014
PARP02750
64
62
12
10
1,0
0,5
0,10
0,11
7,3
7,2
2
2
0,014 0,02
PARP02900
65
63
14
15
1,0
0,6
0,13
0,13
8,0
7,6
2
2
0,018 0,016
STAN02700
159
172
83
103
1,2
1,1
0,60
0,89
7,0
6,9
7
6
0,11
STAN04300
218
241
72
13
1,0
1,0
0,11
0,15
7,4
6,8
3
2
STAN04400
560
600
110
52
1,0
0,9
8,5
9,0
3,5
4,7
17
15
Reserv. do Arrependido
22
Nitrogênio Oxigênio
Amoniacal Dissolvido
Córrego da Água Norte
20 Rio Aguapeí
21
Nome do
Ponto
Nitrato
Média 10-14
Corpo Hídrico
Turbidez
(UNT)
Média 2015
UGRHI
Condutividade
(µS/cm)
Rio do Peixe-UGRHI 21
Rio Paranapanema
Rio Santo Anastácio
49
1,4
0,55
7,2
647
5,0
681
2,1
1,3
3,0
2,8
0,12 1,7E+04 1,4E+04
2,8
2,5
0,05
0,04 2,0E+03
803
1,6
2,6
2
0,04
0,06
469
371
3,3
5,3
2
0,06
0,08
525
305
4,6
7,2
1
1
1,2
0,77
2
3
2,2
1,3
2
1
1,2
1,7
0,18
958
551
9,0
17
0,08
0,05
907
531
1,6
2,8
0,53
0,71 2,0E+03 1,2E+03
6,0
6,8
4
0,18
9
4
1,2E+03
Com relação ao lançamento de efluentes industriais, a Tabela 3.2 mostra as porcentagens de
desconformidades com os padrões da legislação das seguintes variáveis de qualidade: Alumínio
Dissolvido, Ferro Dissolvido, Manganês, Número de Células de Cianobactérias, Cádmio, Chumbo, Cobre
Dissolvido, Mercúrio, Níquel, Zinco e Toxicidade Crônica (Ensaio Ecotoxicológico com Ceriodaphnia dubia).
Ressalta-se que a Toxicidade é empregada para avaliar a presença de substâncias que produzam efeitos
tóxicos em organismos aquáticos. As variáveis Alumínio Dissolvido, Ferro Dissolvido e Manganês Total
podem indicar também a intensificação de processos erosivos, a partir do qual ocorre o transporte e a
entrada no corpo d’água de material particulado advindo do solo. Apresenta-se, também, o Número de
Células de Cianobactérias, pois a presença desses organismos pode indicar a presença de cianotoxinas
no meio aquático.
139
Resultados do Monitoramento
Cobre
Dissolvido
0
0
0
0
0
0
0
25
0
75
44
100 94
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
25
25
100 100
0
0
0
2015
2010-2014
Ferro
Dissolvido
0
0
2015
2010-2014
Alumínio
Dissolvido
2010-2014
0
0
2015
0
25
2015
2010-2014
Número de
Células de
Cianobactérias
Chumbo
Total
2015
2010-2014
2010-2014
Mercúrio
Total
2015
Cádmio
Total
2015
2010-2014
19
50
2015
2010-2014
Ens. Ecotoxic.
c/ Ceriodaphnia
dubia
Zinco
Total
75
2015
2010-2014
Níquel
Total
Manganês
Total
PRAT02400
SAGU02050
SAGU02250
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
50
25
75 100
0
Rio Sapucaí-Mirim
SAMI02200
25
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
50
25
100 50
0
0
Braço do Rio Paraibuna
IUNA00950
25
14
0
0
0
0
25
13
0
0
0
0
0
0
0
18
50
0
0
Braço do Rio Paraitinga
INGA00850
0
0
0
0
0
0
75
22
0
0
0
0
0
0
Reservatório do Jaguari UGRHI 02
JAGJ00200
50
0
0
0
0
0
25
32
0
0
0
0
0
0
JAGJ00900
0
9
0
0
0
0
50
45
0
0
0
0
0
0
Reservatório Santa Branca
SANT00100
0
0
0
0
0
0
25
27
0
0
0
0
0
0
Ribeirão da Água Limpa
ALIM02950
50
Rio Guaratingueta
GUAT02800
0
Rio Jacu
JACU02900
0
Rio Jaguari - UGRHI 02
2
Rio Paraíba do Sul
3
2015
1 Rio Sapucaí Guaçu
2010-2014
Rio da Prata
Ponto
2010-2014
Corpo Hídrico
2015
UGRHI
Tabela 3.2 – Porcentagem de resultados não conformes (NC) com os padrões de qualidade,
para o ano de 2015 e para o período 2010 a 2014. (continua)
0
9
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
24
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4
25
14
25
41
25
9
0
0
50
9
75
5
0
0
25
5
0
5
0
0
0
9
25
9
0
0
25
0
0
23
50
100
23
50
0
100 82
0
0
0
0
JAGI00350
25
17
0
0
0
0
25
0
0
0
0
0
0
0
75
8
100 92
0
JAGI02900
50
32
0
0
0
0
0
18
0
0
0
0
0
0
50
9
75
27
0
0
0
PARB02050
25
5
0
0
0
0
75
27
0
0
0
0
0
0
50
32
0
14
0
0
0
PARB02100
25
5
25
0
0
0
75
27
0
0
0
0
0
0
25
18
0
14
0
PARB02200
0
5
0
0
0
0
50
27
0
0
0
0
0
0
50
41
0
18
0
0
PARB02300
0
14
0
0
0
0
50
17
0
0
0
0
0
0
50
50
25
18
0
0
PARB02310
25
14
0
0
0
0
50
17
0
0
0
0
0
0
50
50
25
27
0
0
PARB02400
40
18
0
0
0
0
60
23
0
0
0
0
0
0
60
59
60
33
0
0
0
PARB02490
0
5
0
0
0
0
50
22
0
0
0
0
0
0
100
50
100 23
0
PARB02530
0
18
0
0
0
0
0
17
0
0
0
0
0
0
100
59
100 41
0
0
PARB02600
0
5
0
0
0
0
40
17
0
0
0
0
0
0
100
50
100 45
0
5
PARB02700
0
14
0
0
0
0
0
17
0
0
0
0
0
0
100
64
75
59
0
0
PARB02900
0
9
0
0
0
0
20
17
0
0
0
0
0
0
100
68
80
55
0
0
0
0
Rio Paraibuna
PUNA00800
0
0
0
0
0
0
50
25
0
0
0
0
0
0
25
8
8
0
Rio Paraitinga
PTIN00850
0
33
0
0
0
0
25
0
0
0
0
0
0
0
75
42
100 92
0
0
Rio Paratei
PTEI02900
75
27
0
0
0
0
25
17
25
0
0
0
0
0
75
23
100 82
0
0
75
0
100 82
0
0
0
Rio Piquete
PQTE02800
0
Rio Una - UGRHI 02
UNNA02800
100
77
0
0
9
0
0
9
0
0
19
0
5
0
0
25
14
75
38
Córrego das Tocas
TOCA02900
0
0
0
0
0
0
50
50
0
0
0
0
0
0
0
14
0
6
0
0
0
0
25
0
0
0
0
0
0
50
Ribeirão Água Branca
ABRA02950
25
6
0
0
0
0
Rio Acaraú
ARAU02950
75
88
0
0
0
0
Rio Boiçucanga
BOIC02950
0
0
0
0
0
6
Rio Camburi
BURI02950
0
0
0
0
0
6
Rio Claro - UGRHI 03
CARO02800
0
5
0
0
0
11
0
25
25
25
63
45
0
0
50
0
0
0
25
0
0
0
0
38
75 100
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
25
0
6
0
0
0
0
0
0
0
0
19
0
19
0
0
0
0
0
0
0
0
0
23
0
18
0
0
Rio Cocanha
COCA02900
0
6
0
0
0
6
0
0
0
0
0
0
0
19
0
13
0
0
Rio Escuro
CURO02900
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
7
25
38
25
25
0
13
GRAN00400
0
0
0
0
0
0
50
45
0
0
0
0
0
0
0
5
0
0
0
0
Rio Grande - UGRHI 03
GRAN02800
0
0
0
0
0
0
50
45
0
0
0
0
0
0
0
9
0
0
0
0
GRAN02900
0
13
0
6
0
0
0
0
0
0
0
7
0
38
0
0
0
0
GUAX02950
50
13
0
0
0
6
25
38
25
0
0
0
0
0
0
25
50
56
0
0
6
Rio Guaxinduba
Rio Indaiá
DAIA02900
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
7
0
19
0
0
0
Rio Itamambuca
ITAM02950
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
13
0
0
0
0
Rio Juqueriquerê
RIJU02900
25
6
0
6
0
6
0
0
0
0
25
38
50
50
0
0
0
25
50
0
0
Rio Lagoa
RGOA02900
100
94
0
0
0
6
0
0
0
6
25
0
50
75
100 94
0
Rio Lagoa ou Tavares
TAVE02950
0
6
0
0
0
0
75
75
0
0
0
0
0
7
25
13
100 88
0
0
Rio Lagoinha
GOIN02900
25
19
0
0
0
0
50
25
0
0
0
0
0
0
0
19
75
81
0
0
Rio Maranduba
DUBA02900
0
0
0
0
0
0
0
7
0
0
0
7
0
38
0
0
0
6
Rio Maresias
MARE02900
0
0
0
0
0
6
25
38
0
0
0
0
0
0
0
13
0
31
0
0
140
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Cobre
Dissolvido
2015
2010-2014
Ferro
Dissolvido
2015
2010-2014
Alumínio
Dissolvido
2010-2014
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
25
25
0
6
0
0
Rio Perequê-Mirim
PEMI02900
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
20
25
13
0
0
0
2015
2010-2014
Número de
Células de
Cianobactérias
0
0
2015
2010-2014
Chumbo
Total
2015
Mercúrio
Total
0
0
2015
2010-2014
Cádmio
Total
25
6
2015
0
0
38
2010-2014
0
NSRA02900
25
2010-2014
Ens. Ecotoxic.
c/ Ceriodaphnia
dubia
2010-2014
MOCO02900
2015
2015
Zinco
Total
2010-2014
Rio Mocooca
Rio Nossa Senhora da Ajuda
Rio Quilombo
QLOM02950
100
75
0
0
0
0
0
7
0
0
0
0
50
19
100 94
0
Rio Saí
SAHI02950
50
13
0
0
0
6
0
0
0
0
0
0
75
27
75
53
0
7
Rio Santo Antonio
SATO02900
0
6
0
0
0
6
0
0
0
0
0
13
25
31
25
56
0
13
SAFO00300
0
9
0
0
0
6
0
0
0
0
0
0
0
23
0
14
0
0
Rio Tabatinga
TABA02900
25
6
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
50
31
100 100
0
6
Rio Una - UGRHI 03
RUNA02950
0
6
0
0
0
6
0
0
0
6
0
6
50
63
25
31
0
13
Vala de Escoamento à direita
na Praia da Baleia
BALD02700
100
68
0
0
0
0
44
0
5
0
9
0
0
50
9
100 91
0
0
28
25
5
25
14
0
0
0
0
100 100
0
0
32
0
0
0
6
0
0
50
59
50
59
0
0
3 Rio São Francisco
Vala de Escoamento à
esquerda na Praia da Baleia
4 Rio Pardo - UGRHIs 4 e 12
Braço do Rio Piracicaba
Córrego Santa Gertrudes
BALE02700
100
86
0
0
0
5
PARD02010
25
5
0
0
0
0
25
25
36
PARD02100
0
0
0
0
0
0
25
41
0
0
0
9
0
0
25
59
50
55
0
0
PARD02500
0
5
0
0
0
0
25
18
0
0
0
17
0
0
25
50
75
64
0
0
PARD02600
0
5
0
0
0
0
25
23
0
0
0
5
0
0
25
55
50
64
0
0
PCBP02500
0
14
0
5
0
0
25
14
0
0
0
5
0
0
0
59
0
41
0
0
GERT02200
0
55
0
0
0
5
50
13
0
5
0
0
0
14
0
59
25
73
0
5
25
36
100 55
0
0
GERT02500
50
36
0
0
0
0
25
6
0
0
0
0
0
5
Represa do Rio Atibainha
RAIN00880
25
11
0
0
0
0
27
44
0
0
0
0
0
0
33
33
8
11
0
0
0
0
0
Reserv. do Rio Cachoeira
CACH00500
0
0
0
0
0
0
55
50
0
0
0
0
0
0
42
0
8
50
8
13
0
Reserv. do Rio Jacareí-UGRHI 5
JCRE00500
0
0
0
0
0
0
67
33
0
0
0
0
0
0
42
33
17
0
8
0
0
0
Reserv. Jaguari - UGRHI 05
JARI00800
0
0
0
0
0
0
17
33
8
0
0
0
0
0
17
7
83
61
83
39
0
0
Ribeirao do Caxambu
CXBU02900
0
27
0
0
0
0
50
9
0
0
0
5
0
11
25
59
100 86
0
0
Ribeirão do Pinhal
PIAL02900
50
18
0
0
0
0
25
25
0
5
0
0
0
15
0
68
100 86
0
5
Ribeirão dos Toledos
Ribeirão Jundiaí-Mirim
Ribeirão Pinheiros
5
Níquel
Total
2015
Manganês
Total
Ponto
2010-2014
Corpo Hídrico
2015
UGRHI
Tabela 3.2 – Porcentagem de resultados não conformes (NC) com os padrões de qualidade,
para o ano de 2015 e para o período 2010 a 2014. (continua)
Ribeirão Piracicamirim
TOLE03750
0
JUMI00100
50
63
0
0
0
0
0
0
25
0
25
0
0
0
0
0
0
25
56
100 56
0
0
JUMI00250
0
6
0
6
0
0
0
25
0
0
0
0
0
13
0
75
100 81
0
0
25
75
100 31
0
7
25
45
25
0
0
0
25
0
0
0
0
0
13
0
6
0
0
0
13
9
0
0
0
0
0
19
0
0
0
0
0
10
PINO03400
0
0
0
0
0
0
0
0
0
41
0
0
0
6
33
0
0
0
25
0
0
6
0
0
0
6
0
19
0
0
0
0
PIMI02900
75
63
0
6
0
0
25
13
0
0
0
0
0
13
25
25
50
6
0
0
0
0
0
0
0
0
25
31
0
0
0
0
0
25
0
0
0
0
0
0
25
41
0
0
0
9
0
13
0
13
0
19
0
19
75
63
0
0
0
6
0
0
0
6
0
44
100 88
0
0
0
5
0
0
0
5
25
64
100 95
0
5
0
0
0
13
0
0
5
0
5
0
0
Ribeirão Tijuco Preto
TIJU02900
0
19
0
0
0
13
Ribeirão Três Barras
TREB02950
100
31
0
0
0
0
ATIB02010
0
27
0
5
0
0
0
Rio Camanducaia
0
0
0
PINO03900
0
Rio Cachoeira
0
25
0
Rio Atibainha
0
JUMI00500
QUIL03200
Rio Atibaia
0
JUMI00800
QUIL03900
Ribeirão Quilombo
0
17
ATIB02030
0
27
0
0
0
0
25
13
0
0
0
0
0
0
25
55
75
82
0
ATIB02035
25
32
0
0
0
0
0
19
0
0
0
6
0
0
50
50
75
77
0
0
ATIB02065
25
45
0
0
0
0
0
17
0
5
0
0
0
5
25
55
75
73
0
0
ATIB02300
0
6
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
6
25
44
25
50
0
6
ATIB02605
0
32
0
0
0
0
0
12
0
5
0
5
0
14
25
55
25
45
0
5
50
50
25
36
0
5
0
31
0
13
0
6
42
29
92
48
0
0
5
0
0
0
ATIB02800
0
27
0
0
0
0
0
11
0
0
0
6
0
18
ATIB02900
0
13
25
0
25
0
25
0
0
6
0
0
0
13
0
BAIN02950
42
29
17
10
8
0
25
33
8
0
0
0
0
5
0
0
0
0
CAXO02800
25
5
0
5
0
0
17
23
0
0
0
0
0
5
25
24
92
48
0
CMDC02050
0
36
0
9
0
0
25
36
0
9
0
0
0
9
50
68
100 86
0
0
CMDC02100
0
13
0
6
0
0
25
50
0
13
0
0
0
13
75
63
100 94
0
0
CMDC02300
0
32
0
12
0
0
50
44
0
6
0
0
0
12
75
68
100 82
0
0
141
Resultados do Monitoramento
Rio Capivari
Rio Claro - UGRHI 05
Rio Corumbataí
5
Rio Jaguari - UGRHI 05
Rio Jundiaí - UGRHI 05
Rio Jundiazinho
Rio Piracicaba
Rio Piraí
Braço do Rib. Taquacetuba
6 Braço do Rio Pequeno
Reservatório Águas Claras
Cobre
Dissolvido
2015
2010-2014
Ferro
Dissolvido
2015
2010-2014
Alumínio
Dissolvido
2010-2014
0
6
0
0
25
25
0
6
0
0
0
13
50
38
50
56
0
0
50
0
0
0
0
50
23
0
5
0
0
0
9
25
55
75
73
0
0
2015
2010-2014
Número de
Células de
Cianobactérias
33
2015
2010-2014
Chumbo
Total
2015
Mercúrio
Total
2015
2010-2014
2015
2010-2014
Cádmio
Total
2010-2014
Ens. Ecotoxic.
c/ Ceriodaphnia
dubia
Zinco
Total
0
25
2015
2010-2014
Níquel
Total
CMDC02400
CMDC02900
2015
2010-2014
Manganês
Total
2015
Rio Camanducaia
Ponto
2010-2014
Corpo Hídrico
2015
UGRHI
Tabela 3.2 – Porcentagem de resultados não conformes (NC) com os padrões de qualidade,
para o ano de 2015 e para o período 2010 a 2014. (continua)
CPIV02030
0
13
0
0
0
6
0
38
0
6
0
6
0
6
0
31
75
38
0
0
CPIV02060
0
29
0
9
0
5
0
25
0
9
0
5
0
14
0
45
50
27
0
5
50
0
13
0
0
0
19
6
0
11
0
14
0
5
0
14
22
0
10
0
9
0
9
CPIV02100
75
69
0
6
0
0
CPIV02130
75
91
0
0
0
0
CPIV02160
75
95
0
0
0
5
25
0
0
19
50
25
0
0
41
75
55
0
5
0
36
25
18
0
9
CPIV02200
100
91
0
0
0
23
0
13
0
9
0
9
0
14
0
45
25
32
0
0
CPIV02700
100
88
0
6
0
0
0
0
0
6
0
6
0
13
25
50
25
19
0
0
9
CPIV02900
75
86
25
0
0
0
0
11
0
9
0
18
0
14
LARO02500
0
23
0
0
0
0
0
6
0
0
0
0
0
5
LARO02900
0
41
0
0
0
0
25
38
0
5
0
0
0
9
CRUM02050
0
6
0
0
0
0
50
25
0
0
0
0
0
6
CRUM02080
0
36
0
5
0
0
50
33
0
5
0
0
0
5
CRUM02100
0
32
0
0
0
5
75
13
0
5
0
0
0
CRUM02200
0
41
0
5
0
0
25
23
0
0
0
0
CRUM02300
0
31
0
0
0
6
0
13
0
6
0
0
0
0
25
59
25
36
0
25
59
100 73
0
0
25
55
75
0
5
0
77
0
31
25
25
0
0
68
75
50
0
0
9
50
59
100 64
0
0
0
5
25
59
75
45
0
0
0
25
0
50
75
50
0
0
0
0
CRUM02500
0
64
0
5
0
0
25
6
0
9
0
0
0
9
CRUM02900
0
44
0
0
0
6
0
0
0
6
0
0
0
13
0
JAGR00002
0
10
0
5
0
0
17
23
0
5
0
0
0
5
0
JAGR00005
42
43
0
0
0
0
25
46
0
5
0
0
0
0
0
JAGR02010
50
18
0
0
0
0
25
22
0
6
0
0
0
6
JAGR02100
25
23
0
0
0
0
25
6
0
5
0
0
0
JAGR02200
0
9
0
0
0
0
0
13
0
0
0
0
0
JAGR02300
0
18
0
0
0
0
25
13
0
0
0
0
0
6
JAGR02400
0
7
0
0
0
6
0
0
0
6
0
0
0
13
JAGR02500
0
18
0
9
0
9
0
14
0
5
0
0
0
18
0
0
59
75
59
0
0
38
50
44
0
0
0
50
43
100 86
8
0
0
33
24
50
38
0
0
0
32
75
59
0
0
5
25
36
50
64
0
5
0
25
45
50
77
0
0
25
45
50
73
0
0
0
0
0
25
19
75
63
0
0
25
50
100 64
0
0
0
JAGR02800
0
18
0
0
0
0
50
6
0
5
0
0
0
5
50
45
75
68
0
JUNA02010
25
52
0
0
0
6
0
6
0
6
0
11
0
17
25
50
100 50
0
0
JUNA02020
50
64
0
5
0
18
0
28
0
5
0
9
0
9
25
50
100 36
0
0
0
JUNA02100
75
63
0
0
0
6
0
13
0
0
0
13
0
13
0
38
75
19
0
JUNA03270
0
3
0
13
0
0
25
0
0
0
0
0
0
10
17
33
0
0
0
0
JUZI02400
75
77
0
0
0
0
0
14
0
0
0
0
0
5
25
41
100 100
0
10
25
45
50
36
0
0
25
45
75
41
0
5
PCAB02100
25
32
0
0
0
5
25
27
0
5
0
5
0
5
PCAB02135
25
50
0
9
0
5
25
9
0
9
0
0
0
14
25
PCAB02192
50
45
0
5
0
0
25
0
0
0
0
0
0
9
PCAB02220
75
64
0
9
0
9
0
0
0
0
0
5
0
14
PCAB02300
75
63
0
6
0
13
0
0
0
0
0
6
0
13
0
25
25
38
0
0
PCAB02800
75
59
0
5
0
5
0
0
0
0
0
5
0
9
25
50
25
36
0
0
5
50
9
5
50
41
75
41
0
5
0
45
50
45
0
0
IRIS02100
0
27
0
0
0
0
0
6
0
6
0
6
0
6
50
41
100 45
0
IRIS02200
25
13
0
0
0
0
25
25
0
0
0
6
0
13
50
19
75
19
0
6
IRIS02250
50
25
0
0
0
0
0
25
25
6
0
0
0
13
25
19
50
19
0
6
IRIS02400
50
31
0
6
0
0
50
13
0
0
0
6
0
6
25
19
100 63
0
13
IRIS02600
25
25
0
0
0
0
0
0
0
6
0
6
0
13
0
13
75
44
0
0
IRIS02900
0
23
0
0
0
0
0
6
0
5
0
5
0
14
0
0
50
50
100 64
0
0
BITQ00100
0
0
0
0
0
0
10
65
0
0
0
9
0
0
100
77
0
9
0
0
0
BIRP00500
0
ACLA00500
8
0
0
0
25
38
0
0
0
0
8
0
0
0
0
0
0
89
0
0
0
13
0
89
0
0
0
0
0
22
0
0
0
142
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Cobre
Dissolvido
2015
2010-2014
Ferro
Dissolvido
2015
2010-2014
Alumínio
Dissolvido
2010-2014
0
0
0
20
19
0
0
0
5
0
0
100
86
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
60
25
0
0
0
5
0
5
100
86
0
9
0
0
0
0
BILL02500
0
0
0
0
0
0
50
62
0
0
0
14
0
0
100
0
0
5
0
0
0
0
0
2015
2010-2014
Número de
Células de
Cianobactérias
0
0
2015
2010-2014
Chumbo
Total
2015
Mercúrio
Total
0
0
2015
2010-2014
Cádmio
Total
0
BILL02100
2015
2010-2014
2015
2010-2014
2010-2014
Ens. Ecotoxic.
c/ Ceriodaphnia
dubia
2015
BILL02030
BILL02900
0
0
0
0
0
0
100 100
0
0
0
5
0
0
100
95
0
0
0
0
0
Reservatório das Graças
COGR00900
0
0
0
0
0
0
25
73
0
0
0
0
0
0
25
18
25
41
25
14
0
0
Reserv. de Tanque Grande
TGDE00900
100
73
0
0
0
0
0
14
0
0
0
0
0
5
0
0
25
23
50
32
0
0
Reservatório do Cabuçu
RCAB00900
25
18
0
0
0
0
25
10
0
0
0
0
0
0
25
18
0
9
100 41
0
0
Reservatório do
Guarapiranga
GUAR00100
0
36
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
50
82
0
5
25
9
25
0
GUAR00900
0
5
0
0
0
5
25
5
0
0
0
0
0
0
25
91
0
0
0
0
75
73
Reservatório do Juqueri ou
Paiva Castro
JQJU00900
8
4
0
0
0
4
33
30
0
0
0
0
0
0
58
19
0
7
0
0
0
4
RGDE02030
11
0
0
Reservatório do Rio Grande
RGDE02200
0
5
0
5
0
5
20
5
0
0
0
9
0
0
75
0
5
0
9
40
14
RGDE02900
10
9
0
0
0
0
60
15
0
5
0
5
0
5
30
10
5
0
0
60
18
0
0
0
0
11
0
27
78
0
Reserv. do Rio Jundiaí - UGRHI 06
JNDI00500
25
9
0
0
0
0
0
32
0
0
0
0
0
0
75
59
0
5
75
18
0
18
Reservatório Taiaçupeba
PEBA00900
30
68
0
0
0
0
11
27
0
0
0
0
0
0
40
41
10
23
60
27
10
18
0
25
31
Ribeirão das Pedras
PEDA03900
0
0
0
38
0
0
0
7
0
0
0
0
0
7
0
9
0
Ribeirão do Cipó
CIPO00900
75
27
0
5
0
5
0
0
0
0
0
0
0
5
0
18
75 100
0
0
Ribeirão dos Cristais
CRIS03400
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5
0
5
0
0
0
0
0
50
7
0
0
0
0
0
0
0
5
0
0
0
0
0
0
0
0
42
50
50
0
17 100 50
Ribeirão Ipiranga
6
Zinco
Total
2010-2014
Reservatório Billings
Níquel
Total
2015
Manganês
Total
Ponto
2010-2014
Corpo Hídrico
2015
UGRHI
Tabela 3.2 – Porcentagem de resultados não conformes (NC) com os padrões de qualidade,
para o ano de 2015 e para o período 2010 a 2014. (continua)
IPIG03950
0
Ribeirão Moinho Velho
MOVE03500
0
0
Ribeirão Perová
PEOV03900
0
17
PIRE02900
100
100
5
25
0
0
9
0
0
0
14
0
5
0
27
BQGU03150
0
6
100 88
0
0
75
50
25
0
0
0
25
0
0
13
Ribeirão Pires
Rio Baquirivu-Guaçu
Rio Biritiba-Mirim
Rio Cotia
0
0
75
0
0
0
0
100 83
0
17 100 100
0
0
0
0
BQGU03850
0
13
75
31
0
0
75
0
0
0
0
0
0
25
38
BMIR02800
0
14
0
0
0
0
0
9
0
0
0
0
0
0
25
45
COTI03800
0
0
0
9
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
25
14
COTI03900
0
0
25
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Rio Embu-Guaçu
EMGU00800
0
0
0
0
0
0
25
18
0
0
0
0
0
0
Rio Embu-Mirim
EMMI02900
100
86
0
0
0
0
0
0
0
9
0
5
0
0
Rio Grande ou Jurubatuba
GADE02900
60
27
0
0
0
0
10
9
0
5
30
9
10
0
0
0
0
0
Rio Guaió
GUAO02900
75
Rio Jaguari - UGRHI 6
JGUA03950
0
Rio Jundiaí - UGRHI 06
JUNI03950
0
0
0
0
0
0
0
0
50
0
0
0
25
0
0
0
0
0
0
JQRI03800
100
32
0
0
0
0
Rio Taiaçupeba-Açu
TAIA02900
100
50
0
0
0
0
0
0
Rio Taiaçupeba-Mirim
TAIM00800
100
95
0
0
0
0
11
9
TIET02050
0
27
0
5
0
0
75
45
TIET02090
25
23
25
5
0
5
0
TIET03120
0
0
0
9
0
0
TIET03130
0
0
75
17
0
0
Canal de Fuga II da
UHE Henry Borden
CFUG02900
25
23
0
5
0
Reservatório Capivari-Monos
CAMO00900
0
5
0
0
Rio Branco
ANCO02900
0
13
0
0
BACO02950
25
5
0
0
0
5
REIS02900
0
13
0
0
0
0
Rio Tietê
7 Rio Branco (Itanhaém)
Rio Canal Barreiros
Rio Cubatão
Rio Guaratuba
0
0
JQRI03300
Rio Juqueri
0
0
0
0
0
0
0
0
25
27
0
32
0
5
0
0
100 81
0
0
50
100 100
19
0
0
9
0
0
0
0
0
0
0
0
0
100 100
0
41
100 100
0
5
18
100 95
0
0
100
25
25
0
100 100
0
20
75
9
0
25
25
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
9
0
23
0
0
0
0
0
0
25
0
0
0
0
0
0
0
0
10
0
0
0
0
0
0
0
9
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
100 71
0
0
0
0
0
5
100
91
0
0
50
0
5
0
0
0
0
0
0
0
0
0
6
0
13
0
6
0
5
0
5
0
10
0
13
0
6
0
7
20
0
50
62
25
0
100 50
0
40
23
100 95
0
0
25
18
25
0
0
0
25
27
100 86
0
0
0
25
23
0
9
0
9
0
17
0
0
0
0
0
14
0
0
0
0
0
18
75
77
0
0
50
6
0
0
0
0
25
5
25
14
0
0
25
0
0
0
0
0
0
41
CUBA02700
0
18
0
0
0
0
50
24
0
0
25
0
0
5
50
5
0
0
0
0
CUBA03900
0
0
0
0
0
0
50
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
TUBA02900
0
6
0
0
0
0
0
13
25
0
0
6
50
19
0
7
0
0
143
Resultados do Monitoramento
8
Cobre
Dissolvido
2015
2010-2014
Ferro
Dissolvido
2015
2010-2014
Alumínio
Dissolvido
2010-2014
0
0
0
10
0
5
0
10
50
7
50
13
0
5
6
0
0
0
13
25
0
0
6
50
6
25
7
0
0
0
6
0
6
0
13
0
13
0
7
0
0
0
5
0
0
0
14
100
41
75
24
0
5
2015
2010-2014
Número de
Células de
Cianobactérias
0
0
2015
2010-2014
Chumbo
Total
2015
Mercúrio
Total
0
6
2015
2010-2014
Cádmio
Total
13
0
2015
2010-2014
0
NAEM02900
2015
2010-2014
Ens. Ecotoxic.
c/ Ceriodaphnia
dubia
Zinco
Total
2010-2014
ITAE02900
Rio Itanhaém
2015
2010-2014
Níquel
Total
2015
Manganês
Total
Rio Itaguaré
Rio Itapanhaú
IPAU02900
0
0
0
0
0
0
Rio Moji
MOJI02800
100
91
0
0
0
0
Rio Perequê
PERE02900
25
18
0
0
0
0
25
43
0
0
0
0
0
5
25
14
25
0
0
0
Rio Piaçaguera
PIAC02700
100
86
50
59
0
5
75
88
0
9
50
18
0
5
75
43
25
32
0
9
Rio Preto - UGRHI 07
PETO02900
25
13
0
0
0
0
0
6
0
0
0
6
75
25
100 20
Rio Santo Amaro
MARO22800
50
38
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
50
85
0
38
0
0
0
0
0
25
0
5
Rio Grande - UGRHI 8, 12 e 15 GRDE02300
0
0
0
0
0
0
75
57
0
0
0
0
0
0
0
5
SAPU02050
25
6
0
0
0
0
75
50
0
0
0
0
0
6
50
25
100 100
0
0
SAPU02200
25
25
0
0
0
0
75
63
0
33
0
6
0
6
75
19
100 100
0
0
SAPU02250
0
38
0
0
0
0
75
25
0
0
0
0
0
0
50
44
100 100
0
0
SAPU02270
0
25
0
0
0
0
75
13
0
33
0
0
0
0
75
25
100 100
0
0
SAPU02300
0
23
0
0
0
0
25
23
0
0
0
5
0
0
75
36
100 100
0
0
SAPU02400
0
0
0
0
0
0
25
25
0
0
0
9
0
0
50
38
100 88
0
0
SAPU02900
0
0
0
0
0
0
0
45
0
0
0
0
0
0
50
55
75
73
0
0
RICO02200
0
55
0
0
0
0
50
13
0
0
0
0
0
0
RICO02600
0
10
0
0
0
0
25
17
0
0
0
5
0
0
Rio Sapucaí -UGRHI 8
Córrego Rico- UGRHI 9
0
0
25
5
75
77
0
0
75
57
100 100
0
0
0
RICO03900
0
0
0
7
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
25
42
0
0
Córrego Batistela
TELA02700
0
20
0
0
0
0
75
25
0
0
0
0
0
0
25
0
100 25
0
0
Reserv. Cachoeira de Cima
MOCA02990
0
10
0
0
0
0
25
20
0
0
0
10
0
0
25
29
75
0
0
Ribeirão da Penha
0
0
0
53
ENHA02900
50
25
0
0
50
0
25
25
0
0
0
0
0
0
25
25
100 25
0
0
RONC02030
25
89
0
0
0
0
50
63
0
0
0
0
0
0
25
56
50
0
0
Ribeirão das Onças - UGRHI 9 RONC02400
50
32
0
0
0
0
0
5
0
0
0
0
0
0
25
20
100 90
0
0
RONC02800
0
38
0
0
0
0
75
11
0
0
0
0
0
0
25
42
100 100
0
0
Ribeirão do Meio
MEIO02900
50
50
0
0
0
0
0
18
0
0
0
6
0
0
25
19
100 100
0
0
Ribeirão do Roque
OQUE02900
50
25
0
0
0
0
25
38
25
0
0
6
0
6
50
44
100 75
0
0
Ribeirão dos Porcos
PORC03900
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
50
13
ERAZ02700
0
0
0
0
0
0
50
25
0
0
0
0
0
6
75
31
Ribeirão Ferraz
9
Ponto
2010-2014
7
Corpo Hídrico
2015
UGRHI
Tabela 3.2 – Porcentagem de resultados não conformes (NC) com os padrões de qualidade,
para o ano de 2015 e para o período 2010 a 2014. (continua)
0
56
0
0
0
100 69
0
0
ERAZ02990
25
0
0
0
0
0
0
6
0
0
0
0
0
19
25
25
100 81
0
0
Rio da Itupeva
PEVA02900
0
25
0
0
0
0
75
25
0
0
0
0
0
0
50
31
100 88
0
0
Rio das Araras
ARAS02900
50
27
0
0
0
0
0
7
0
0
0
0
0
7
0
40
100 67
0
0
PEXE02150
25
19
0
0
0
0
0
25
0
0
0
0
0
6
50
38
100 56
0
0
PEXE02950
25
0
0
0
0
0
25
14
0
0
0
0
0
0
50
75
100 88
0
0
Rio do Peixe-UGRHI 9
JAMI02100
0
0
0
25
0
0
0
0
100
0
Rio Jaguari-Mirim
JAMI02300
0
0
0
50
0
0
0
25
100
0
JAMI02500
0
25
0
0
0
0
0
25
0
0
0
0
0
0
25
31
Rio Mogi Mirim
MOMI03800
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
25
7
MOGU02100
25
18
0
0
0
0
25
29
0
0
0
9
0
0
25
45
Rio Mogi-Guaçu
Rio Oriçanga
100 63
0
0
0
0
0
0
100 68
0
5
MOGU02160
0
6
0
0
0
0
0
19
0
13
0
6
0
0
25
38
100 38
0
13
MOGU02200
0
14
0
0
0
0
25
16
0
0
0
5
0
0
50
45
100 55
0
0
MOGU02210
0
6
25
0
25
0
0
19
0
0
0
0
0
6
75
50
100 81
0
0
MOGU02250
0
13
0
0
0
0
50
6
0
0
0
0
0
6
50
44
100 69
0
0
MOGU02260
0
19
0
0
0
0
25
10
0
0
0
6
0
6
50
50
100 75
0
0
MOGU02300
0
27
0
0
0
0
25
14
0
0
0
14
0
0
75
77
75
82
0
14
MOGU02350
0
19
0
0
0
0
50
0
0
0
0
0
0
0
75
69
100 75
0
6
MOGU02450
0
25
0
0
0
0
50
6
0
0
0
0
0
0
75
63
100 75
0
6
6
MOGU02490
25
13
0
0
0
0
0
19
0
0
0
0
0
6
75
69
100 75
0
MOGU02800
0
0
0
0
0
0
0
40
0
0
0
6
0
0
25
81
100 100
0
0
MOGU02900
0
5
0
0
0
0
0
18
0
25
0
0
0
0
25
78
100 94
0
0
ORIZ02900
75
44
0
6
0
0
0
13
0
0
0
6
0
0
25
20
100 53
0
7
144
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Reservatório Itupararanga
10
Cobre
Dissolvido
2015
0
0
0
0
0
5
0
0
0
32
0
9
0
0
0
0
9
0
0
0
0
0
0
25
36
0
18
0
0
0
5
0
0
0
9
0
0
0
5
0
0
0
5
0
0
0
0
0
0
100
100
0
23
0
14
50
41
2010-2014
Ferro
Dissolvido
2015
2010-2014
Alumínio
Dissolvido
2010-2014
0
0
2015
0
0
TIBB02700
2010-2014
Número de
Células de
Cianobactérias
5
2015
2010-2014
Chumbo
Total
2015
0
0
0
23
0
9
0
0
0
18
75
86
0
5
SOIT02100
0
5
0
0
0
0
50
64
0
0
0
0
0
0
100
83
0
14
0
0
0
0
SOIT02900
0
5
0
0
0
0
75
77
0
0
0
0
0
0
100
91
0
5
0
0
0
0
Ribeirão Pirapitingui
PGUI02700
25
COCH02850
75
73
0
5
0
0
0
35
0
0
0
0
0
0
25
23
25
14
0
0
Rio do Peixe-UGRHI 10
EIXE02225
50
27
0
0
0
9
0
10
0
0
0
0
0
0
25
41
100 55
0
5
0
0
0
0
0
0
0
100
100
0
0
Rio Pirajibú
JIBU02900
100
91
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
25
14
100 14
0
Rio Pirapora
PORA02700
100
68
0
0
0
0
0
9
0
0
0
0
25
0
100
36
75
23
0
0
Rio Sarapuí
SAUI02900
50
18
0
0
25
0
25
0
0
0
0
0
0
0
50
59
100 59
0
0
SORO02050
0
25
0
0
0
0
75
25
0
0
0
0
0
6
0
19
0
19
0
0
SORO02100
25
45
0
0
0
0
25
36
0
0
0
0
0
0
0
9
0
0
0
0
0
SORO02200
75
82
0
0
0
5
0
0
0
0
0
0
50
5
50
14
0
SORO02500
50
41
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
100
32
100 18
0
0
SORO02700
75
55
0
0
0
0
0
11
0
0
0
0
0
0
100
36
100 41
0
5
SORO02900
50
41
0
0
0
0
0
6
0
0
0
0
0
0
100
41
100 27
0
0
Rio Sorocabuçu
SOBU02800
0
5
0
0
0
5
0
18
0
0
0
0
0
0
25
50
100 73
0
0
Rio Sorocamirim
SOMI02850
0
5
0
0
0
0
0
9
0
0
0
0
0
0
0
27
100 45
0
0
TIET02350
75
82
0
27
0
9
50
41
0
5
0
18
0
14
25
48
50
14
0
0
TIET02400
100
95
25
32
25
18
22
0
5
0
0
25
14
0
14
25
14
0
10
10
Rio Tietê
0
0
TIET02450
75
95
25
41
0
18
0
22
0
0
0
0
25
10
75
27
75
9
0
Rio Una - UGRHI 10
BUNA02900
50
14
0
0
0
0
0
9
0
0
0
6
0
0
0
50
100 50
0
0
Mar de Dentro
MADE21700
0
5
0
0
0
0
0
0
0
9
0
0
0
9
0
7
Rio Betari
BETA02900
25
5
0
0
25
0
50
18
0
9
25
0
25
14
25
5
0
0
0
5
Rio Guaraú
GUAU02950
0
0
0
0
0
0
0
40
0
13
0
0
0
6
0
19
0
27
0
6
JAPI02100
25
32
0
0
0
0
0
17
0
13
0
0
0
6
25
14
25
19
0
5
Rio Jacupiranga
Rio Jacupiranguinha
Rio Juquiá
Rio Pariquera-Açu
Rio Ribeira
Rio Ribeira de Iguape
Ribeirão das Palmeiras
12
Mercúrio
Total
2015
45
14
TIRG02900
2010-2014
2015
2010-2014
0
0
Rio das Conchas
Rio Sorocaba
11
Cádmio
Total
2010-2014
Reservatório de Rasgão
Ens. Ecotoxic.
c/ Ceriodaphnia
dubia
2015
Reservatório de Barra Bonita
Zinco
Total
2010-2014
TIBT02500
TIBB02100
2015
2010-2014
Braço do Rio Tiete
Níquel
Total
2015
Manganês
Total
Ponto
2010-2014
Corpo Hídrico
2015
UGRHI
Tabela 3.2 – Porcentagem de resultados não conformes (NC) com os padrões de qualidade,
para o ano de 2015 e para o período 2010 a 2014. (continua)
Rio Pardo - UGRHIs 4 e 12
Ribeirão Grande
Rio Jacaré-Guaçu
13 Rio Jacaré-Pepira
Rio Jaú
Rio Lençóis
Rio Tietê
0
0
JAIN02500
25
6
0
0
0
0
0
19
0
6
25
6
0
0
25
20
25
31
0
7
JUQI00800
0
5
0
0
0
0
25
82
0
9
0
0
0
9
75
24
25
43
0
0
5
JUQI02900
0
5
0
0
0
0
25
36
0
9
0
0
0
5
25
29
25
24
0
PAÇU02600
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
75
0
100 100
0
0
RIBE02500
75
41
0
5
0
0
25
5
0
0
0
0
0
9
25
36
0
5
RIBE02900
50
25
0
0
0
0
25
0
0
0
0
0
0
0
50
25
50
0
0
33
RIIG02500
50
23
0
0
0
0
0
29
0
5
0
0
0
9
25
27
25
23
0
0
RIIG02900
75
18
0
5
0
0
0
21
0
5
0
0
0
9
100
23
75
14
0
0
RIIG02995
50
13
0
0
0
0
50
0
6
0
0
0
13
75
6
75
13
0
0
PALM03800
0
0
0
0
0
0
25
7
0
0
0
0
0
0
25
13
0
0
0
0
PARD02750
0
5
0
0
0
0
50
27
0
0
0
9
0
0
75
68
100 91
0
0
0
0
0
9
PARD02800
0
14
0
0
0
0
0
32
0
0
0
5
0
0
75
73
75
91
0
RGRA02990
0
32
0
5
0
0
0
19
0
0
0
5
0
0
25
57
75 100
0
5
JCGU03200
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
25
27
0
0
0
JCGU03400
0
0
0
0
0
0
0
6
0
0
0
0
0
0
25
0
0
0
0
0
JCGU03900
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
25
9
0
0
0
0
JPEP03150
0
0
0
0
0
0
0
25
0
0
0
0
0
0
25
25
0
0
0
0
0
JPEP03500
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
25
5
0
0
0
0
JPEP03600
0
0
0
0
0
0
0
8
0
0
0
0
0
0
25
13
0
0
0
0
JAHU02500
25
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
25
75
25
50
0
0
LENS02500
0
23
0
5
0
0
0
6
0
14
0
0
0
0
50
27
100 100
0
0
LENS03950
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
25
14
0
0
0
0
TIET02500
50
9
0
6
0
0
75
9
0
0
0
0
0
0
0
14
0
9
0
0
145
Resultados do Monitoramento
14
15
32
Cobre
Dissolvido
2015
Ferro
Dissolvido
75
100
2010-2014
57
2015
Alumínio
Dissolvido
0
25
2010-2014
0
0
2010-2014
0
2015
5
Número de
Células de
Cianobactérias
Chumbo
Total
Mercúrio
Total
0
0
2010-2014
0
2015
0
0
2010-2014
15
Cádmio
Total
Ens. Ecotoxic.
c/ Ceriodaphnia
dubia
0
0
2015
0
0
2010-2014
0
2015
5
0
2015
0
2010-2014
0
25
2010-2014
2010-2014
0
GREI02750
2015
2015
Zinco
Total
2010-2014
Níquel
Total
2015
JURU02500
0
0
0
Rio Itapetininga
ITAP02800
25
18
0
0
0
0
0
18
0
0
0
5
0
5
25
64
100 68
0
Rio Itararé
ITAR02500
50
23
0
5
0
0
0
0
0
0
0
5
0
5
25
45
50
41
0
0
Rio Paranapanema
PARP02100
50
23
0
0
0
0
0
22
0
0
0
0
25
0
25
64
100 55
0
5
6
0
14
5
Rio São Miguel Arcanjo
SMIG02800
50
55
0
6
0
0
25
9
0
0
0
6
0
0
0
27
100 55
0
Rio Taquari
TAQR02400
50
59
0
9
0
0
25
6
0
0
0
9
0
9
50
50
50
27
0
5
Rio Verde
VERD02750
50
50
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
25
63
75 100
0
0
Córrego da Biluca
BILU02900
0
100
41
0
0
0
0
0
0
0
0
25
6
0
0
0
23
100 68
0
Reserv. do Cór. Marinheirinho RMAR02900
0
0
0
0
0
0
50
6
0
0
0
6
0
0
25
13
25
25
50
44
0
0
Reservatório do Rio Preto
RPRE02200
50
45
0
0
0
0
50
11
0
0
0
0
0
0
0
5
75
23
100 55
0
0
Ribeirão da Onça - UGRHI15
ONCA02500
50
64
0
0
0
0
25
28
0
14
0
0
0
0
100
23
100 100
0
0
Ribeirão Santa Rita
RITA02700
25
25
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
25
38
75 100
0
0
Ribeirão São Domingos
SDOM03900
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
50
5
0
0
CXEI02550
50
Rio da Cachoeirinha
0
0
50
0
0
0
25
0
0
100
0
CXEI02900
75
50
0
0
0
0
25
0
0
0
0
0
0
0
75
9
100 95
0
Rio Grande - UGRHI 08, 12 e 15 GRDE02800
0
0
0
0
0
0
50
50
0
0
0
0
0
0
0
13
25
0
0
0
Rio Preto - UGRHI 15
PRET02800
0
23
0
0
0
0
0
23
0
0
0
0
0
0
33
45
67
95
0
0
TURV02300
75
75
0
0
0
0
50
50
0
0
0
0
0
0
100
50
100 100
0
0
TURV02500
25
50
0
0
0
0
25
5
0
0
25
6
0
0
75
36
100 100
0
0
TURV02800
50
55
0
0
0
0
0
14
0
0
25
6
0
0
100
55
100 95
0
0
0
6
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Córrego do Esgotão
ESGT02050
0
0
0
0
0
0
50
32
0
0
0
0
0
0
75
Reservatório de Promissão
TIPR02400
25
0
0
0
0
0
50
25
0
0
0
0
0
0
100
59
0
BATA02050
25
23
0
0
0
0
0
19
0
14
0
0
0
0
0
0
50
76
0
BATA02800
50
36
0
0
0
0
0
9
0
0
0
0
0
0
0
23
100 95
0
0
Rio Dourado
DADO02600
0
0
0
0
0
0
0
25
0
0
0
0
0
0
75
50
100 100
0
0
Rio Batalha
Rio São Lourenço
SLOU03700
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
50
25
0
0
0
0
Rio Tietê
TIET02600
25
9
0
0
0
0
25
18
0
0
0
9
0
0
0
18
0
9
0
0
Rio Capivari - UGRHI 17
PIVI02850
0
Rio da Capivara - UGRHI 17
PIVR02700
Rio do Pari
PARI02700
NOVO02450
25
5
0
0
0
0
0
11
0
0
0
0
0
0
25
14
PARP02500
0
0
0
0
0
0
0
23
0
0
0
0
0
0
0
27
PADO02500
75
9
25
5
0
0
0
19
0
11
0
0
25
0
25
17 Rio Novo
Rio Paranapanema
Rio Pardo - UGRHI 17
18
Manganês
Total
Reservatório Jurumirim
Rio Guareí
Rio Turvo - UGRHI 15
16
Ponto
2010-2014
Corpo Hídrico
2015
UGRHI
Tabela 3.2 – Porcentagem de resultados não conformes (NC) com os padrões de qualidade,
para o ano de 2015 e para o período 2010 a 2014. (continua)
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
25
0
0
0
0
100
0
0
0
0
0
0
0
25
100
0
50
100
0
100 50
0
0
5
9
0
0
27
100 100 25
5
100 100
PADO02600
50
18
0
0
0
0
0
18
0
0
0
0
0
0
25
36
Braço do Rib. Ponte Pensa
BPEN02400
0
0
0
0
0
0
0
50
0
0
0
0
0
0
0
13
Braço do Rio São José dos
Dourados
BSJD02200
25
38
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
25
38
BSJD02900
0
0
0
0
0
0
25
0
0
33
0
0
0
0
0
13
0
0
0
0
Reservatório de Ilha Solteira
ISOL02995
0
0
0
0
0
0
0
25
0
0
0
0
0
0
0
13
0
0
0
0
SJDO02150
100
75
0
0
0
0
0
25
0
0
25
0
0
0
50
13
100 75
0
0
SJDO02500
25
14
0
0
0
0
0
5
0
0
0
0
0
0
25
27
75 100
0
0
Córrego do Baixote
XOTE02500
50
5
0
0
0
0
0
13
0
0
0
0
0
0
0
36
100 73
0
0
Córrego do Frutal
FRUT02800
75
75
0
Rio São José dos Dourados
Reservatório de Três Irmãos
Ribeirão Baguaçu
19 Ribeirão do Moinho
0
0
0
0
0
0
25
0
0
100 63
0
0
0
0
0
0
TITR02100
0
0
0
0
0
0
0
5
0
0
0
5
0
0
0
0
0
0
0
0
TITR02800
0
0
0
0
0
0
0
9
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
BAGU02700
25
23
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
50
41
100 100
0
0
MOIN02600
50
25
0
0
0
0
0
25
0
0
0
0
0
0
0
25
50 100
0
0
Ribeirão dos Patos
PATO02900
0
6
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
25
44
100 94
0
0
Ribeirão Lageado
LAGE02500
50
27
0
0
0
0
0
13
0
0
0
0
0
0
25
32
100 91
0
0
Rio Paraná
PARN02100
0
0
0
0
0
0
0
14
0
0
0
0
0
0
0
14
0
0
0
0
TIET02700
0
0
0
0
0
0
25
9
0
0
0
0
0
0
0
5
0
0
0
0
TIET02900
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Rio Tietê
146
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
2015
2010-2014
Cobre
Dissolvido
2010-2014
Ferro
Dissolvido
2015
0
0
0
0
13
0
0
0
0
0
0
25
5
25
45
0
18
0
0
0
0
0
0
50
23
0
0
0
9
0
0
25
55
0
27
75
27
0
0
Ribeirão das Marrecas
RECA02900
0
Rio Iacri
Rio Tibiriçá
Reservatório do Arrependido
Rio do Peixe-UGRHI 21
Rio Paraná
22 Rio Paranapanema
Rio Santo Anastácio
0
0
0
0
25
2015
2010-2014
0
5
0
2010-2014
2015
Alumínio
Dissolvido
2010-2014
Número de
Células de
Cianobactérias
2015
Chumbo
Total
2010-2014
Mercúrio
Total
2015
Cádmio
Total
2015
2010-2014
36
75
0
2010-2014
Ens. Ecotoxic.
c/ Ceriodaphnia
dubia
2010-2014
75
CASC02050
2015
2015
Zinco
Total
Níquel
Total
2010-2014
ANOR02300
2015
Córrego da Água Norte
Reservatório Cascata
20 Rio Aguapeí
21
Manganês
Total
Ponto
2010-2014
Corpo Hídrico
2015
UGRHI
Tabela 3.2 – Porcentagem de resultados não conformes (NC) com os padrões de qualidade,
para o ano de 2015 e para o período 2010 a 2014. (conclusão)
50
0
AGUA02010
25
50
0
0
0
0
0
13
0
0
0
0
0
0
0
9
0
18
0
0
AGUA02100
25
24
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
25
27
75
95
0
0
AGUA02500
50
25
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
50
25
50
75
0
0
AGUA02800
50
45
0
0
0
0
0
10
0
0
0
0
0
0
50
36
75
91
0
0
IACR03750
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
25
0
0
0
0
0
TBIR02700
25
25
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
75
50
0
0
TBIR03300
0
5
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5
ARPE02800
0
14
0
0
0
0
0
19
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5
0
PEIX02100
50
55
0
0
0
0
25
0
0
0
0
5
0
0
25
0
25
0
0
0
0
0
PEIX02400
50
50
0
0
0
0
25
25
0
0
0
0
0
0
50
0
0
25
0
0
PEIX02600
50
19
0
6
0
0
0
6
0
0
0
6
0
0
25
38
0
44
0
0
PEIX02800
50
59
0
0
0
0
25
11
0
0
0
0
0
0
50
27
0
59
0
0
PARN02900
0
0
0
0
0
0
0
27
0
0
0
5
0
0
25
5
0
5
0
0
PARP02750
0
0
0
0
0
0
0
23
0
0
0
0
0
0
25
43
0
10
0
0
PARP02900
0
0
0
0
0
0
25
18
0
0
0
0
0
0
25
36
0
5
0
5
STAN02700
50
41
0
13
0
0
0
6
0
0
0
6
0
6
25
36
50
36
0
0
3.1.2 Índices de Qualidade das Águas
São apresentados os resultados dos índices utilizados pela CETESB, ao longo de 2015, assim como a
média anual de cada um.
3.1.2.1 IQA – Índice de Qualidade de Água
Em 2015, foi possível o cálculo do IQA para todos os 425 pontos da Rede Básica da CETESB,
conforme Tabela 3.3.
UGRHI
Tabela 3.3 – Resultados mensais e média anual do IQA – 2015. (continua)
Corpo Hídrico
Rio da Prata
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
IQA
2015
PRAT02400
49
43
44
49
49
43
46
SAGU02050
51
54
28
53
54
56
49
SAGU02250
51
56
60
59
63
62
58
Rio Sapucaí-Mirim
SAMI02200
66
57
56
55
45
43
54
Braço do Rio Paraibuna
IUNA00950
79
84
78
84
82
84
82
Braço do Rio Paraitinga
INGA00850
80
84
81
85
88
89
85
Córrego do Pontilhão ou
Barrinha
PONT04950
21
21
29
31
32
27
1 Rio Sapucaí Guaçu
2
Ponto
Resultados do Monitoramento
147
UGRHI
Tabela 3.3 – Resultados mensais e média anual do IQA – 2015. (continua)
Corpo Hídrico
Ponto
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
IQA
2015
Reservatório do Jaguari UGRHI 02
JAGJ00200
54
73
72
47
75
52
62
JAGJ00900
82
79
74
85
85
73
80
Reservatório Santa Branca
SANT00100
77
83
81
83
83
80
81
Ribeirão da Água Limpa
ALIM02950
37
45
41
41
27
41
38
Rio Guaratingueta
GUAT02800
69
72
74
63
65
57
67
Rio Jacu
JACU02900
79
65
67
65
61
63
67
JAGI00350
44
68
71
75
71
60
65
JAGI02900
53
58
56
68
67
61
61
PARB02050
76
75
72
75
74
PARB02100
78
75
66
80
77
77
75
PARB02200
65
63
68
69
69
67
67
PARB02300
56
55
66
52
57
PARB02310
60
58
59
64
57
52
58
PARB02400
50
43
45
55
54
43
49
PARB02490
59
55
63
56
63
PARB02530
56
59
61
61
59
PARB02600
46
44
49
51
49
PARB02700
49
50
50
51
50
PARB02900
55
59
65
61
62
Rio Paraibuna
PUNA00800
75
81
77
83
81
81
80
Rio Paraitinga
PTIN00850
53
69
69
70
67
52
63
Rio Paratei
PTEI02900
48
62
62
65
64
51
59
Rio Piquete
PQTE02800
65
57
67
65
51
53
60
Rio Una - UGRHI 02
UNNA02800
43
62
63
53
70
52
57
Córrego das Tocas
TOCA02900
62
71
77
74
71
74
72
Ribeirão Água Branca
ABRA02950
43
68
70
62
56
72
62
Rio Acaraú
ARAU02950
22
35
38
37
24
41
33
Rio Boiçucanga
BOIC02950
72
72
77
65
68
63
70
Rio Camburi
BURI02950
70
64
65
69
62
64
66
Rio Claro - UGRHI 03
CARO02800
73
73
76
80
76
74
75
Rio Cocanha
COCA02900
60
62
68
61
58
68
63
Rio Escuro
CURO02900
69
68
62
71
71
68
GRAN00400
77
75
71
80
77
79
76
GRAN02800
73
75
71
76
69
77
74
GRAN02900
52
55
63
63
72
61
Rio Guaxinduba
GUAX02950
46
75
65
73
62
62
Rio Indaiá
DAIA02900
67
59
66
71
75
68
Rio Itamambuca
ITAM02950
61
69
75
74
68
84
72
Rio Juqueriquerê
RIJU02900
51
63
63
71
65
58
62
Rio Lagoa
RGOA02900
28
34
28
24
42
35
32
TAVE02950
78
68
64
79
60
82
72
Rio Lagoinha
GOIN02900
52
62
57
71
58
69
61
Rio Maranduba
DUBA02900
61
68
67
73
59
72
67
Rio Maresias
MARE02900
69
68
72
69
68
64
68
Rio Mocooca
MOCO02900
73
72
79
77
77
76
76
Rio Nossa Senhora da Ajuda NSRA02900
54
56
60
58
52
62
57
Rio Perequê-Mirim
PEMI02900
66
66
66
68
58
63
65
Rio Quilombo
QLOM02950
39
47
39
40
46
39
42
Rio Saí
SAHI02950
56
63
72
73
66
68
66
Rio Santo Antonio
SATO02900
56
60
64
65
61
65
62
Rio São Francisco
SAFO00300
76
75
83
79
71
72
76
Rio Tabatinga
TABA02900
42
53
52
57
45
51
50
Rio Una - UGRHI 03
RUNA02950
62
65
69
70
70
58
66
Vala de Escoamento à
direita na Praia da Baleia
BALD02700
44
55
49
58
53
51
51
Vala de Escoamento à
esquerda na Praia da Baleia
BALE02700
34
59
47
61
47
57
51
Rio Jaguari - UGRHI 02
2
Rio Paraíba do Sul
Rio Grande - UGRHI 03
3 Rio Lagoa ou Tavares
73
55
69
78
61
68
72
58
73
61
42
49
62
56
66
70
53
61
58
54
54
69
76
47
55
46
65
55
63
62
148
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
UGRHI
Tabela 3.3 – Resultados mensais e média anual do IQA – 2015. (continua)
Corpo Hídrico
Ribeirão Preto
4
Rio Pardo - UGRHIs 4 e 12
Braço do Rio Piracicaba
Jan
RIPE04250
Fev
Mar
38
RIPE04900
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
48
45
41
40
34
30
34
28
Nov
Dez
IQA
2015
47
43
32
PARD02010
75
78
79
81
81
62
76
PARD02100
72
81
82
85
84
67
79
PARD02500
57
66
63
65
61
54
61
PARD02600
62
64
71
70
77
56
67
PCBP02500
60
69
89
87
63
69
73
GERT02200
48
60
77
73
73
53
64
GERT02500
65
63
76
73
80
66
Represa do Rio Atibainha
RAIN00880
72
82
82
90
75
71
85
84
81
84
82
82
81
Reserv. do Rio Cachoeira
CACH00500
79
77
79
85
81
85
86
83
74
80
86
87
81
Reservatório do Rio
Jacareí-UGRHI -5
JCRE00500
89
90
85
87
88
90
91
90
82
89
85
82
87
84
83
80
80
72
73
83
73
57
80
76
77
Córrego Santa Gertrudes
Reserv. Jaguari - UGRHI 05
JARI00800
85
Ribeirão Anhumas
NUMA04900
40
Ribeirao do Caxambu
CXBU02900
Ribeirão do Pinhal
PIAL02900
69
66
57
66
71
68
Ribeirão dos Toledos
TOLE03750
21
16
20
24
14
34
Ribeirão Jundiaí-Mirim
Ribeirão Lavapés - UGRHI 5
41
44
38
42
33
75
37
76
70
42
76
39
49
60
66
22
JUMI00100
62
50
67
64
65
59
61
JUMI00250
75
76
75
73
71
69
73
JUMI00500
63
64
58
51
61
58
59
JUMI00800
73
84
81
84
81
78
80
LAPE04900
45
50
48
48
55
44
48
PINO03400
35
45
25
40
41
29
36
PINO03900
38
40
26
24
44
32
34
PIMI02900
42
49
51
40
54
41
46
QUIL03200
15
30
21
14
17
28
21
QUIL03900
19
31
24
21
22
29
24
Ribeirão Tatu
TATU04850
14
36
21
13
14
32
21
Ribeirão Tijuco Preto
TIJU02900
14
20
19
14
13
29
18
Ribeirão Três Barras
TREB02950
18
21
17
14
14
24
18
ATIB02010
41
51
55
60
45
51
51
ATIB02030
48
56
50
59
56
62
55
ATIB02035
60
47
72
56
49
59
57
ATIB02065
57
64
60
58
13
58
52
ATIB02300
59
69
60
60
33
71
59
ATIB02605
51
58
33
45
38
61
48
ATIB02800
45
51
36
42
36
48
43
ATIB02900
46
65
68
62
64
68
62
Rio Atibainha
BAIN02950
32
64
33
69
33
33
69
33
27
22
29
Rio Cachoeira
CAXO02800
65
30
66
33
71
63
31
71
43
67
45
CMDC02050
72
54
57
71
64
66
64
CMDC02100
68
52
62
59
55
57
59
CMDC02300
59
54
53
62
55
57
57
CMDC02400
47
51
46
58
53
52
51
CMDC02900
58
55
48
68
48
66
Ribeirão Pinheiros
Ribeirão Piracicamirim
Ribeirão Quilombo
5
Ponto
Rio Atibaia
Rio Camanducaia
Rio Capivari
Rio Claro - UGRHI 05
41
70
55
57
CPIV02030
53
56
60
60
53
53
56
CPIV02060
58
65
63
60
51
46
57
CPIV02100
15
22
28
19
23
36
24
CPIV02130
34
47
44
41
47
49
44
CPIV02160
30
31
23
29
19
33
27
CPIV02200
28
15
35
40
34
39
32
CPIV02700
25
32
26
32
27
31
29
CPIV02900
55
60
57
61
51
44
55
LARO02500
59
55
74
75
61
60
64
LARO02900
44
50
60
49
57
49
52
Resultados do Monitoramento
149
UGRHI
Tabela 3.3 – Resultados mensais e média anual do IQA – 2015. (continua)
Corpo Hídrico
Rio Corumbataí
Rio Jaguari - UGRHI 05
5
Rio Jundiaí - UGRHI 05
Rio Jundiazinho
Rio Piracicaba
Rio Piraí
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
IQA
2015
Ponto
Jan
CRUM02050
73
72
75
71
74
72
73
CRUM02080
63
67
63
67
69
67
66
CRUM02100
64
65
64
68
72
66
66
CRUM02200
39
48
49
40
41
39
43
CRUM02300
54
52
56
58
59
55
56
CRUM02500
63
54
57
65
69
62
62
CRUM02900
52
54
60
56
53
54
JAGR00002
56
64
43
67
66
66
63
72
60
65
64
53
62
JAGR00005
76
77
60
75
79
76
79
82
81
80
80
80
77
JAGR02010
55
35
51
58
46
50
49
JAGR02100
55
37
46
39
42
47
44
JAGR02200
58
56
62
60
60
63
60
JAGR02300
43
48
55
55
57
55
52
JAGR02400
40
43
51
48
56
51
48
JAGR02500
48
47
64
60
58
56
55
JAGR02800
50
47
53
50
55
57
55
52
JUNA02010
53
53
56
43
45
42
49
JUNA02020
60
49
43
30
38
49
45
JUNA02100
58
45
44
38
47
45
46
JUNA03270
25
40
36
33
36
33
34
JUNA04150
26
25
26
15
27
38
26
JUNA04190
30
33
29
26
29
30
30
JUNA04200
30
53
29
26
35
36
35
JUNA04700
32
28
30
24
36
37
31
JUNA04900
33
30
25
27
25
34
29
JUZI02400
65
64
53
58
60
54
59
PCAB02100
43
55
67
69
53
55
57
PCAB02135
21
40
28
20
22
44
29
PCAB02192
25
42
41
39
37
34
36
PCAB02220
41
35
33
38
46
44
40
PCAB02300
47
38
41
47
49
50
45
PCAB02800
44
39
36
48
55
45
44
IRIS02100
44
70
82
79
69
73
70
IRIS02200
42
66
69
42
56
57
55
IRIS02250
37
41
20
33
49
39
36
IRIS02400
32
37
27
41
52
37
38
IRIS02600
34
53
38
48
59
53
48
IRIS02900
70
70
66
69
65
72
69
Braço do Rib. Taquacetuba
BITQ00100
58
84
Braço do Rio Pequeno
BIRP00500
Cór. do Pirajussara
JUÇA04900
23
17
14
13
21
16
17
Cor. São João do Barueri
SJBA04950
16
19
15
12
16
29
18
Córrego Águas Espraiadas
SPRA04850
19
18
16
17
18
18
18
Córrego do Ipiranga
IPIR04900
26
35
29
27
21
40
30
Córrego do Jaguaré
UARE04550
14
17
13
13
12
18
14
Córrego Zavuvus
ZVUS04950
18
14
13
13
13
15
Reservatório Águas Claras
ACLA00500
82
67
83
82
57
83
81
72
65
74
85
82
91
81
85
78
87
92
86
85
BILL02030
14
85
76
82
80
88
85
86
86
67
85
82
37
44
29
62
63
63
47
31
47
41
48
46
BILL02100
48
55
54
68
51
74
51
66
72
65
70
61
BILL02500
42
82
89
77
82
86
68
82
71
76
81
76
BILL02900
65
87
87
88
87
85
78
83
88
85
86
84
Reservatório das Graças
COGR00900
80
79
80
83
85
Reservatório de Pirapora
TIPI04900
14
20
12
13
22
Reserv. de Tanque Grande
TGDE00900
74
69
82
78
82
64
75
Reservatório do Cabuçu
RCAB00900
8,6
78
80
84
87
74
81
Reservatório do
Guarapiranga
GUAR00100
43
41
60
56
50
54
51
GUAR00900
74
78
77
84
77
80
78
6
Reservatório Billings
81
86
81
81
16
150
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
UGRHI
Tabela 3.3 – Resultados mensais e média anual do IQA – 2015. (continua)
Corpo Hídrico
Reservatório do Juqueri ou
Paiva Castro
Reservatório do
Rio Grande
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
IQA
2015
JQJU00900
83
82
90
85
81
86
84
87
87
86
79
84
85
55
51
63
75
80
73
77
58
62
66
RGDE02030
RGDE02200
78
69
79
75
87
79
78
61
69
77
84
76
RGDE02900
78
79
76
85
77
79
89
74
91
91
91
83
Reserv. do R.Jundiaí - UGRHI 6
JNDI00500
82
81
74
87
74
72
Reserv. Edgard de Souza
TIES04900
13
15
13
12
14
20
Reservatório Taiaçupeba
PEBA00900
82
80
Ribeirão das Pedras
PEDA03900
31
23
28
Ribeirão do Cipó
CIPO00900
31
55
48
Ribeirão dos Couros
CORU04950
13
13
Ribeirão dos Cristais
CRIS03400
61
Ribeirão dos Meninos
NINO04900
Ribeirão Ipiranga
84
86
85
84
87
86
83
82
78
15
74
83
26
35
28
37
51
44
44
11
11
20
14
14
58
61
65
63
63
62
15
17
18
14
11
17
15
IPIG03950
32
30
17
20
21
25
24
Ribeirão Itaquera
KERA04990
13
14
13
17
13
13
14
Ribeirão Moinho Velho
MOVE03500
39
37
33
29
26
40
34
Ribeirão Perová
PEOV03900
19
34
19
11
17
31
22
Ribeirão Pires
PIRE02900
25
48
16
19
40
24
29
Rib. Vermelho ou Mutinga
VEME04250
52
63
55
55
43
57
54
Rio Aricanduva
DUVA04900
28
16
15
14
14
24
18
BQGU03150
25
39
12
26
35
20
26
BQGU03850
14
14
12
13
10
14
13
Rio Biritiba-Mirim
BMIR02800
68
69
71
76
71
60
69
Rio Cabuçu
CABU04700
13
12
13
12
12
16
13
COTI03800
26
33
26
28
26
40
30
COTI03900
29
28
29
31
27
40
31
Rio Embu-Guaçu
EMGU00800
54
60
60
64
61
65
61
Rio Embu-Mirim
EMMI02900
37
49
42
37
31
41
Rio Grande ou Jurubatuba
GADE02900
43
57
Rio Guaió
GUAO02900
18
35
24
17
25
26
24
Rio Jaguari - UGRHI 6
JGUA03950
13
16
13
12
14
17
14
Rio Jundiaí - UGRHI 06
JUNI03950
28
33
14
24
28
27
26
JQRI03300
25
31
28
36
24
30
29
JQRI03800
24
24
14
15
21
20
PINH04100
26
19
48
28
25
21
28
PINH04250
20
15
15
14
19
18
17
PINH04500
23
16
14
16
20
18
18
PINH04900
22
13
14
15
15
15
16
Rio Taiaçupeba-Açu
TAIA02900
29
34
24
11
30
34
Rio Taiaçupeba-Mirim
TAIM00800
36
41
TAMT04250
12
14
13
12
11
14
12
TAMT04500
13
15
14
14
13
14
14
TAMT04600
13
20
14
13
13
15
15
TAMT04900
13
13
17
13
13
14
14
TIET02050
76
73
70
72
73
52
69
TIET02090
45
52
59
63
58
53
55
TIET03120
21
30
19
17
28
29
24
TIET03130
24
28
22
18
22
27
23
TIET04150
17
24
13
12
15
24
18
TIET04170
18
27
13
12
14
29
19
TIET04180
15
19
13
12
13
25
16
TIET04200
19
16
13
12
14
16
15
CFUG02900
81
74
79
83
78
74
78
CAMO00900
73
54
63
78
78
72
70
ANCO02900
52
47
48
51
54
51
51
BACO02950
70
63
61
71
73
71
68
Rio Baquirivu-Guaçu
Rio Cotia
6
Ponto
Rio Juqueri
Rio Pinheiros
Rio Tamanduateí
Rio Tietê
Canal de Fuga II da
UHE Henry Borden
7 Reserv. Capivari-Monos
Rio Branco
Rio Branco (Itanhaém)
49
30
53
26
46
38
45
29
52
31
52
37
52
27
47
34
40
59
50
27
48
34
Resultados do Monitoramento
151
UGRHI
Tabela 3.3 – Resultados mensais e média anual do IQA – 2015. (continua)
Corpo Hídrico
Rio Canal Barreiros
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
IQA
2015
REIS02900
60
49
60
56
53
56
CUBA02700
72
70
66
71
64
65
68
CUBA03900
54
56
54
51
58
58
55
Rio Guaratuba
TUBA02900
59
63
67
60
68
50
61
Rio Itaguaré
ITAE02900
60
58
64
62
64
57
61
Rio Itanhaém
NAEM02900
53
52
65
56
54
55
56
Rio Itapanhaú
IPAU02900
55
57
65
59
60
56
59
Rio Moji
MOJI02800
34
45
34
42
36
53
41
Rio Perequê
PERE02900
63
75
71
72
61
71
69
Rio Piaçaguera
PIAC02700
34
41
40
38
31
43
38
Rio Preto - UGRHI 07
PETO02900
44
44
50
44
48
48
46
Rio Santo Amaro
MARO22800
25
32
25
25
23
24
Rio Cubatão
7
Ponto
26
BAGR04020
66
66
59
57
59
73
63
BAGR04500
53
46
46
39
52
50
48
BAGR04600
56
55
58
57
43
56
54
BAGR04950
60
60
66
66
54
CARM04400
69
66
70
68
56
68
66
Rio Grande - UGRHI 8, 12 e 15 GRDE02300
93
93
90
90
81
86
89
SAPU02050
53
77
80
79
71
69
72
SAPU02200
66
59
69
79
44
46
61
SAPU02250
73
69
74
71
60
68
69
SAPU02270
67
65
69
76
68
56
67
SAPU02300
74
69
77
78
75
68
74
SAPU02400
71
68
75
63
67
72
69
SAPU02900
77
73
81
80
80
73
77
SAPZ04500
65
47
75
65
53
65
62
RICO02200
56
55
71
77
70
45
62
RICO02600
71
73
70
75
71
57
69
RICO03900
54
52
72
62
62
42
57
Córrego Batistela
TELA02700
57
61
72
73
65
67
66
Reserv. Cachoeira de Cima
MOCA02990
59
67
78
73
62
46
64
Ribeirão da Penha
ENHA02900
24
19
19
19
16
29
21
RONC02030
71
77
77
78
76
73
75
RONC02400
72
72
74
76
72
68
72
RONC02800
70
69
74
74
78
60
71
Ribeirão do Meio
MEIO02900
42
33
53
15
50
50
41
Ribeirão do Roque
OQUE02900
50
65
76
77
70
49
64
Ribeirão do Sertãozinho
SETA04600
32
36
39
35
29
41
35
Ribeirão dos Porcos
PORC03900
54
64
62
60
52
45
56
ERAZ02700
70
73
70
71
60
70
69
ERAZ02990
54
59
61
47
41
52
52
9 Rio da Itupeva
PEVA02900
69
71
72
76
68
69
71
Rio das Araras
ARAS02900
28
25
30
20
13
27
24
PEXE02150
37
67
65
62
60
47
56
PEXE02950
48
55
52
55
43
43
49
JAMI02100
60
62
70
73
59
60
64
JAMI02300
59
59
59
61
63
51
59
JAMI02500
64
73
77
76
74
64
71
MOMI03800
39
37
34
23
38
33
34
MOGU02100
50
62
63
73
76
48
62
MOGU02160
51
58
55
53
57
47
54
MOGU02200
57
69
70
73
72
43
64
MOGU02210
57
65
66
65
59
53
61
MOGU02250
64
72
69
67
64
58
67
MOGU02260
67
71
74
68
68
60
68
MOGU02300
65
71
73
73
71
68
70
MOGU02350
67
69
70
73
68
64
68
Ribeirão dos Bagres
Rio do Carmo
8
Rio Sapucaí -UGRHI 8
Rio Sapucaizinho
Córrego Rico- UGRHI 9
Ribeirão das Onças UGRHI 9
Ribeirão Ferraz
Rio do Peixe-UGRHI 9
Rio Jaguari-Mirim
Rio Mogi Mirim
Rio Mogi-Guaçu
61
152
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
UGRHI
Tabela 3.3 – Resultados mensais e média anual do IQA – 2015. (continua)
9
Corpo Hídrico
Ponto
Jan
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
IQA
2015
57
56
57
56
46
54
54
MOGU02490
59
65
64
72
74
60
66
MOGU02800
70
63
70
74
81
62
70
MOGU02900
66
64
65
69
67
47
63
Rio Oriçanga
ORIZ02900
54
61
62
53
48
46
54
Braço do Rio Tiete
TIBT02500
67
56
59
53
65
71
62
Reservatório de
Barra Bonita
TIBB02100
65
54
80
86
58
59
67
TIBB02700
54
66
87
81
61
51
67
Reservatório de Rasgão
TIRG02900
16
19
14
13
31
30
20
SOIT02100
84
78
81
84
75
82
81
SOIT02900
85
86
89
86
91
93
88
Ribeirão Pirapitingui
PGUI02700
71
66
73
68
67
49
66
Rio das Conchas
COCH02850
45
53
55
48
53
36
48
Rio do Peixe-UGRHI 10
EIXE02225
66
59
76
77
68
39
64
Rio Pirajibú
JIBU02900
32
38
38
34
35
38
36
Rio Pirapora
PORA02700
44
40
44
54
47
37
44
Rio Sarapuí
SAUI02900
74
56
63
73
69
61
66
SORO02050
49
43
54
55
45
56
50
SORO02100
36
36
47
45
47
43
42
SORO02200
26
30
35
38
35
32
33
SORO02500
63
58
60
58
58
66
61
SORO02700
35
52
51
60
61
40
50
SORO02900
57
59
62
65
65
61
61
Rio Sorocabuçu
SOBU02800
63
54
67
69
47
66
61
Rio Sorocamirim
SOMI02850
66
54
71
71
50
64
63
Rio Tatuí
TAUI04900
35
40
48
39
16
44
Rio Mogi-Guaçu
10
Rio Sorocaba
TIET02350
Rio Tietê
42
30
27
26
27
37
22
29
TIET02400
22
28
23
28
30
16
25
TIET02450
27
26
29
34
28
24
28
Rio Una - UGRHI 10
BUNA02900
36
44
47
53
47
49
46
Mar de Dentro
MADE21700
64
61
74
73
67
68
Rio Betari
BETA02900
47
76
71
77
77
73
70
Rio Guaraú
GUAU02950
72
56
58
66
56
Rio Jacupiranga
JAPI02100
44
40
47
50
43
Rio Jacupiranguinha
JAIN02500
60
43
60
61
49
JUQI00800
62
63
75
67
58
63
65
JUQI02900
42
60
67
70
48
58
57
PAÇU02600
66
52
58
65
51
55
58
RIBE02500
62
57
41
63
70
64
59
RIBE02900
64
64
57
57
74
66
63
RIIG02500
57
52
57
58
62
57
57
RIIG02900
59
58
59
62
61
61
60
RIIG02995
59
63
63
68
69
48
Rio Juquiá
Rio Pariquera-Açu
Rio Ribeira
Rio Ribeira de Iguape
12
Mar
MOGU02450
Reservatório Itupararanga
11
Fev
62
47
45
55
62
Ribeirão das Palmeiras
PALM03800
50
54
64
63
55
57
Ribeirão das Pitangueiras
PITA04800
23
37
26
17
25
26
PARD02750
73
72
78
78
65
73
74
74
79
76
63
72
Rio Pardo - UGRHIs 4 e 12
Ribeirão Grande
Rio Jacaré-Guaçu
13
Rio Jacaré-Pepira
Rio Jaú
PARD02800
66
RGRA02990
44
33
40
49
34
43
40
JCGU03200
59
55
49
69
64
60
59
JCGU03400
65
47
63
75
66
57
62
JCGU03900
61
64
42
69
62
57
59
JPEP03150
72
76
71
76
78
70
74
JPEP03500
64
47
68
78
70
63
65
JPEP03600
63
47
61
77
71
66
64
JAHU02500
55
46
67
68
74
56
61
Resultados do Monitoramento
153
UGRHI
Tabela 3.3 – Resultados mensais e média anual do IQA – 2015. (continua)
Corpo Hídrico
Jan
LENS02500
69
61
71
71
68
65
68
LENS03950
60
60
63
65
65
56
61
MONJ04400
35
31
38
35
30
53
37
Rio Tietê
TIET02500
66
57
62
77
59
56
Reservatório Jurumirim
JURU02500
89
90
91
91
86
92
90
Ribeirão Ponte Alta
PALT04970
50
48
42
43
44
48
46
Rio Guareí
GREI02750
62
56
74
78
69
67
68
Rio Itapetininga
ITAP02800
59
57
72
71
71
65
66
ITAR02500
68
71
71
77
71
67
71
Rio Paranapanema
PARP02100
62
65
75
76
72
71
70
Rio São Miguel Arcanjo
SMIG02800
44
52
59
61
58
64
56
Rio Taquari
TAQR02400
67
67
73
69
70
68
69
Rio Verde
VERD02750
69
71
72
76
46
60
66
Córrego da Biluca
BILU02900
75
51
72
71
76
69
69
Córrego da Piedade
IADE04500
35
58
57
57
62
56
54
Reserv. do Cór. Marinheirinho RMAR02900
77
61
68
80
76
78
73
Reservatório do Rio Preto
RPRE02200
65
68
73
72
75
65
70
Ribeirão da Onça - UGRHI15 ONCA02500
68
69
73
72
74
36
65
Ribeirão do Marinheiro
MARI04250
42
42
51
48
36
43
44
Ribeirão Santa Rita
RITA02700
67
57
71
70
63
66
66
SDOM03900
51
50
63
68
68
64
61
SDOM04300
42
48
58
54
55
58
52
SDOM04500
23
16
19
41
32
34
27
CXEI02550
42
50
67
74
72
59
61
CXEI02900
54
48
62
63
63
51
57
Rio Grande - UGRHI 8, 12 e 15 GRDE02800
76
80
76
81
89
88
82
59
71
71
65
60
65
Rio Lençóis
13
Rio Monjolinho
14 Rio Itararé
15
Ribeirão São Domingos
Rio da Cachoeirinha
Rio Preto - UGRHI 15
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
63
27
22
26
24
28
32
26
TURV02300
52
66
66
68
67
50
61
TURV02500
67
66
70
73
75
65
69
TURV02800
70
66
69
76
73
65
70
Córrego do Esgotão
ESGT02050
64
56
56
75
73
64
65
Reservatório de Promissão
TIPR02400
43
72
79
86
88
71
73
BATA02050
63
61
75
78
81
66
71
BATA02800
72
74
73
74
75
70
73
Rio Dourado
DADO02600
57
51
69
63
46
58
57
Rio São Lourenço
SLOU03700
49
48
62
61
42
49
52
Rio Tietê
TIET02600
63
62
82
83
84
59
72
Rio Capivari - UGRHI 17
PIVI02850
70
73
72
76
74
69
72
Rio da Capivara - UGRHI 17
PIVR02700
66
69
68
71
67
66
68
Rio do Pari
PARI02700
68
68
68
71
64
67
Rio Batalha
17 Rio Novo
Rio Paranapanema
Rio Pardo - UGRHI 17
18
PRET02800
Mar
PRET04300
Rio Turvo - UGRHI 15
16
Fev
IQA
2015
Ponto
NOVO02450
69
70
71
72
68
67
69
70
PARP02500
78
72
75
75
75
75
75
PADO02500
70
74
67
73
75
32
65
PADO02600
65
63
60
71
74
57
65
Braço do Rib. Ponte Pensa
BPEN02400
87
85
86
92
91
82
87
Braço do Rio São José dos
Dourados
BSJD02200
65
76
73
79
82
69
74
BSJD02900
88
87
87
90
88
88
88
Reserv. de Ilha Solteira
ISOL02995
92
91
90
93
93
92
92
Rio São José dos Dourados
SJDO02150
55
SJDO02500
52
69
63
73
67
72
68
73
63
74
61
49
68
Córrego do Baixote
XOTE02500
46
49
54
62
66
42
53
Córrego do Frutal
FRUT02800
65
64
64
68
71
73
68
TITR02100
85
69
68
82
78
79
77
TITR02800
87
87
91
92
90
90
89
Ribeirão Baguaçu
BAGU02700
47
49
51
62
62
48
53
Ribeirão do Moinho
MOIN02600
49
60
55
59
69
58
58
Reservatório de
19
Três Irmãos
154
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
UGRHI
Tabela 3.3 – Resultados mensais e média anual do IQA – 2015. (conclusão)
Corpo Hídrico
Jan
Ribeirão dos Patos
PATO02900
55
60
64
66
63
58
61
Ribeirão Lageado
LAGE02500
69
68
69
71
71
52
67
PARN02100
90
90
86
90
92
90
90
TIET02700
84
75
74
88
90
76
81
TIET02900
80
79
77
90
89
81
19 Rio Paraná
Rio Tietê
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
83
ANOR02300
56
77
70
75
75
66
70
Reservatório Cascata
CASC02050
69
75
73
79
67
59
70
Ribeirão das Marrecas
RECA02900
39
63
68
75
56
52
59
AGUA02010
72
73
76
76
71
66
72
AGUA02100
75
41
72
77
74
47
64
AGUA02500
72
77
74
77
71
59
72
AGUA02800
71
73
73
77
67
58
70
IACR03750
56
57
59
63
65
44
57
TBIR02700
67
66
71
70
67
60
67
TBIR03300
48
49
50
51
51
38
48
ARPE02800
69
71
87
89
84
68
78
PEIX02100
51
55
54
58
57
40
53
PEIX02400
43
49
70
66
58
57
PEIX02600
67
65
72
68
59
66
PEIX02800
62
64
72
52
50
60
Ribeirão Vai-e-Vem
VVEM04700
42
66
70
62
65
61
Rio Paraná
PARN02900
92
92
92
92
89
91
PARP02750
89
83
91
90
87
88
PARP02900
91
91
91
83
81
87
STAN02700
43
62
67
47
53
54
STAN04300
44
69
72
64
65
63
STAN04400
18
38
39
44
49
37
Rio Iacri
Rio Tibiriçá
Reserv. do Arrependido
22
Mar
Córrego da Água Norte
20 Rio Aguapeí
21
Fev
IQA
2015
Ponto
Rio do Peixe-UGRHI 21
Rio Paranapanema
Rio Santo Anastácio
Legenda: ■ Ótima
85
■ Boa ■ Regular ■ Ruim ■ Péssima
3.1.2.2 IAP – Índice de Qualidade de Água para fins de Abastecimento Público
Entre os 425 pontos de monitoramento da Rede Básica, 93 coincidem com a captação de água para
abastecimento público ou em locais de transposição para reservatórios utilizados para abastecimento.
Os valores do IAP para esses pontos são apresentados na Tabela 3.4.
UGRHI
Tabela 3.4 – Resultados mensais e média anual do IAP – 2015 (continua)
2
3
Dez
Média
IAP
2015
45
50
43
61
25
57
72
78
75
75
65
68
69
66
67
C
59
57
63
44
56
PARB02490
C
57
58
68
55
59
PARB02530
C
54
52
59
59
56
PARB02600
C
45
48
48
47
47
Rio Una - UGRHI 02
UNNA02800
C
1
53
39
14
27
Córrego das Tocas
TOCA02900
C
10
77
74
74
59
Rio Claro - UGRHI 03
CARO02800
C
72
76
80
73
75
Rio Grande - UGRHI 03
GRAN00400
C
77
41
80
79
69
Rio São Francisco
SAFO00300
C
76
83
79
72
77
Corpo Hídrico
Ponto
Tipo
Reserv. do Jaguari - UGRHI 02
JAGJ00200
C
8
70
Rio Guaratingueta
GUAT02800
C
67
73
PARB02050
C
76
PARB02200
C
PARB02310
Rio Paraíba do Sul
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Resultados do Monitoramento
155
UGRHI
Tabela 3.4 – Resultados mensais e média anual do IAP – 2015 (continua)
Corpo Hídrico
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Ago
Set
Out
Nov
C
18
C/T
47
79
77
90
71
70
85
84
65
68
82
57
73
Reservatório do Rio Cachoeira
CACH00500
T
72
66
69
79
76
82
80
61
55
39
58
60
66
Reserv. do Rio Jacareí-UGRHI 5
JCRE00500
T
69
70
79
81
83
79
84
88
62
84
58
48
74
Reservatório Jaguari - UGRHI 05
JARI00800
T
47
74
64
66
68
69
67
80
63
43
70
52
64
Ribeirao do Caxambu
CXBU02900
C
12
42
Ribeirão do Pinhal
PIAL02900
C
Ribeirão Jundiaí-Mirim
JUMI00800
C
ATIB02010
C
4
52
58
22
34
ATIB02030
C
32
44
57
60
48
ATIB02035
C
55
71
40
54
55
ATIB02065
C
34
20
19
36
27
ATIB02800
C
28
4
4
25
15
Rio Camanducaia
CMDC02300
C
55
42
60
27
Rio Capivari
CPIV02130
C
Rio Claro - UGRHI 05
LARO02500
C
37
72
71
3
46
CRUM02080
C
61
61
67
66
64
CRUM02500
C
40
56
63
28
47
JAGR02010
C
49
50
57
25
45
JAGR02200
C
27
62
60
28
44
JAGR02300
C
15
55
54
54
44
JAGR02500
C
16
63
59
13
38
JAGR02800
C
40
52
49
14
JUNA02010
C
PCAB02100
C
8
53
65
2
PCAB02220
C
2
30
9
2
IRIS02100
C
39
81
78
69
67
IRIS02900
C
67
65
67
69
67
Braço do Ribeirão Taquacetuba BITQ00100
T
Braço do Rio Pequeno
BIRP00500
T
Reservatório Águas Claras
ACLA00500
C
Rio Jundiaí - UGRHI 05
Rio Piracicaba
Rio Piraí
Reservatório Billings
Reservatório das Graças
74
36
56
61
73
64
81
22
17
44
77
23
55
40
21
84
5
49
3
Média
IAP
2015
RAIN00880
11
69
Dez
GERT02500
Rio Jaguari - UGRHI 05
69
Jul
Represa do Rio Atibainha
Rio Corumbataí
6
Tipo
Córrego Santa Gertrudes
Rio Atibaia
5
Ponto
46
36
42
76
22
39
37
46
32
11
25
33
25
26
5
1
13
10
43
41
34
19
42
23
1
73
85
40
76
81
78
88
85
86
86
64
85
81
BILL02030
4
10
14
4
8
BILL02100
29
41
20
4
24
BILL02500
63
53
36
13
41
BILL02900
52
44
49
36
45
82
81
85
17
COGR00900
C
25
22
27
4
20
Reservatório de Tanque Grande TGDE00900
C
60
80
77
57
69
Reservatório do Cabuçu
RCAB00900
C
30
67
81
44
55
Reservatório do Guarapiranga
GUAR00900
C
25
77
67
78
Reserv. do Juqueri ou Paiva Castro JQJU00900
T
66
RGDE02030
T
Reservatório do Rio Grande
RGDE02200
65
90
68
76
82
3
45
7
16
52
31
57
84
87
60
55
62
67
73
18
44
62
Reserv. do Rio Jundiaí - UGRHI 06 JNDI00500
T
7
Reservatório Taiaçupeba
PEBA00900
C
34
Ribeirão dos Cristais
CRIS03400
C
57
47
62
57
Rio Cotia
COTI03900
C
5
2
5
26
9
Rio Grande ou Jurubatuba
GADE02900
25
0
0
10
Rio Taiaçupeba-Mirim
TAIM00800
3
4
Rio Tietê
TIET02090
C
12
57
31
0
25
Canal de Fuga II da
UHE Henry Borden
CFUG02900
C
28
47
50
42
42
Rio Cubatão
29
14
7
38
62
52
73
15
16
39
91
36
C
6
55
70
RGDE02900
7 Reservatório Capivari-Monos
Rio Branco (Itanhaém)
62
84
91
36
57
12
43
2
69
16
20
29
56
5
CAMO00900
T
7
58
75
59
50
BACO02950
C
68
58
70
70
67
CUBA02700
C
71
66
71
11
55
156
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
UGRHI
Tabela 3.4 – Resultados mensais e média anual do IAP – 2015 (conclusão)
9
Corpo Hídrico
65
11
38
77
70
17
48
63
72
61
60
69
68
C
10
60
Reserv. Cachoeira de Cima
MOCA02990
C
27
Rio Mogi-Guaçu
MOGU02300
C
45
C
Rio Pirapora
PORA02700
C
10 Rio Sarapuí
SAUI02900
Rio Sorocaba
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
44
51
56
52
65
37
11
38
14
27
40
1
21
C
10
47
46
0
26
SORO02700
C
1
37
36
7
20
Rio Sorocabuçu
SOBU02800
C
5
60
64
19
37
Rio Sorocamirim
SOMI02850
C
26
61
66
7
40
11 Rio Ribeira
RIBE02900
C
57
56
52
65
58
13 Rio Lençóis
LENS02500
C
67
69
69
4
52
Reserv. do Cór. Marinheirinho
RMAR02900
C
27
67
80
77
63
Reservatório do Rio Preto
RPRE02200
C
57
70
24
61
53
BATA02050
C
46
74
77
22
55
PADO02500
C
50
51
63
0
41
PADO02600
C
48
49
50
5
38
XOTE02500
C
25
52
49
2
32
19 Ribeirão Baguaçu
BAGU02700
C
32
11
30
0
18
Ribeirão Lageado
LAGE02500
C
65
27
61
0
Córrego da Água Norte
ANOR02300
C
18
32
69
40
40
Reservatório Cascata
CASC02050
C
50
15
72
51
47
Reservatório do Arrependido
ARPE02800
C
33
41
43
31
37
PEIX02100
C
22
47
56
32
39
PEIX02600
T
33
71
22
42
15
16 Rio Batalha
17 Rio Pardo - UGRHI 17
Córrego do Baixote
20
21
Rio do Peixe-UGRHI 21
C Captação de água para consumo humano
T Transposição de água
Legenda: ■ Ótima ■ Boa ■ Regular
58
Mai
51
C
TELA02700
PGUI02700
Abr
71
RICO02600
Córrego Batistela
Ribeirão Pirapitingui
Mar
74
Córrego Rico- UGRHI 9
SOIT02900
Fev
Média
IAP
2015
Tipo
Reservatório Itupararanga
Jan
Dez
Ponto
38
■ Ruim ■ Péssima
3.1.2.3 IET – Índice de Estado Trófico
Na Tabela 3.5, é apresentado o resultado do IET mensal e a sua média anual para o ano de 2015.
O IET foi calculado para 388 pontos enquadrados nas Classes Especial, 1, 2, 3, além dos pontos Classe 4 que
apresentaram qualidade Regular e Boa para o IQA nos anos anteriores. Foram excluídos do cálculo 37 corpos
hídricos de Classe 04 (Resolução CONAMA nº. 357/05), os quais não se destinam à proteção da vida aquática
e que apresentaram classificação do IQA variando entre ruim e péssima.
UGRHI
Tabela 3.5 – Resultados mensais e média anual do IET – 2015. (continua)
Corpo Hídrico
Rio da Prata
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
IET
2015
PRAT02400
54
65
71
61
63
SAGU02050
53
57
59
53
56
SAGU02250
52
53
57
53
54
Rio Sapucaí-Mirim
SAMI02200
52
52
56
52
53
Braço do Rio Paraibuna
IUNA00950
50
50
50
53
51
Braço do Rio Paraitinga
INGA00850
52
50
50
52
51
Reservatório do Jaguari UGRHI 02
JAGJ00200
50
50
55
50
51
JAGJ00900
50
50
50
50
50
1 Rio Sapucaí Guaçu
2
Ponto
Resultados do Monitoramento
157
UGRHI
Tabela 3.5 – Resultados mensais e média anual do IET – 2015. (continua)
Corpo Hídrico
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
IET
2015
SANT00100
51
51
50
53
51
Ribeirão da Água Limpa
ALIM02950
58
57
61
59
59
Rio Guaratingueta
GUAT02800
50
50
52
52
51
Rio Jacu
JACU02900
50
50
50
50
50
JAGI00350
55
50
50
51
51
JAGI02900
54
54
50
51
52
PARB02050
52
50
50
50
50
PARB02100
53
56
50
50
52
PARB02200
51
53
52
54
52
PARB02300
53
50
53
56
53
PARB02310
55
58
53
58
56
PARB02400
54
55
54
54
54
PARB02490
54
55
54
54
54
PARB02530
54
54
55
54
54
PARB02600
54
55
55
54
54
PARB02700
54
55
54
54
54
PARB02900
53
53
54
53
53
Rio Paraibuna
PUNA00800
50
50
50
50
50
Rio Paraitinga
PTIN00850
50
50
52
50
50
Rio Paratei
PTEI02900
54
53
52
53
53
Rio Piquete
PQTE02800
50
50
52
51
51
Rio Una - UGRHI 02
UNNA02800
50
50
51
50
50
Córrego das Tocas
TOCA02900
60
50
50
50
52
Ribeirão Água Branca
ABRA02950
58
50
54
50
53
Rio Acaraú
ARAU02950
70
58
60
57
61
Rio Boiçucanga
BOIC02950
50
50
50
58
52
Rio Camburi
BURI02950
51
50
50
51
50
Rio Claro - UGRHI 03
CARO02800
50
50
50
52
50
Rio Cocanha
COCA02900
50
50
50
50
50
Rio Escuro
CURO02900
63
50
51
50
53
GRAN00400
50
52
50
50
50
GRAN02800
50
55
50
50
51
GRAN02900
61
52
56
52
55
Rio Guaxinduba
GUAX02950
57
59
55
53
56
Rio Indaiá
DAIA02900
56
51
52
50
52
Rio Itamambuca
ITAM02950
51
55
50
50
51
Rio Juqueriquerê
RIJU02900
54
52
51
53
52
Rio Lagoa
RGOA02900
74
67
66
68
69
TAVE02950
55
52
52
53
53
Rio Lagoinha
GOIN02900
54
51
50
50
51
Rio Maranduba
DUBA02900
58
50
53
50
52
Rio Maresias
MARE02900
52
50
50
52
51
Rio Mocooca
MOCO02900
51
50
50
50
50
Rio Nossa Senhora da Ajuda
NSRA02900
54
52
55
53
53
Rio Perequê-Mirim
PEMI02900
51
50
50
51
50
Rio Quilombo
QLOM02950
58
55
55
57
56
Rio Saí
SAHI02950
53
50
52
52
52
Rio Santo Antonio
SATO02900
53
53
68
51
56
Rio São Francisco
SAFO00300
53
50
50
50
51
Rio Tabatinga
TABA02900
61
50
52
51
53
Rio Una - UGRHI 03
RUNA02950
50
50
50
50
50
Vala de Escoamento à
direita na Praia da Baleia
BALD02700
55
50
50
52
52
Vala de Escoamento à
esquerda na Praia da Baleia
BALE02700
71
54
52
53
57
Rio Paraíba do Sul
Rio Grande - UGRHI 03
3 Rio Lagoa ou Tavares
Ribeirão Preto
4
Jan
Reservatório Santa Branca
Rio Jaguari - UGRHI 02
2
Ponto
Rio Pardo - UGRHIs 4 e 12
RIPE04250
68
62
68
60
64
PARD02010
48
50
45
50
48
PARD02100
48
49
45
50
48
PARD02500
59
51
54
51
54
PARD02600
58
50
57
57
55
158
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
UGRHI
Tabela 3.5 – Resultados mensais e média anual do IET – 2015. (continua)
Corpo Hídrico
Braço do Rio Piracicaba
Ponto
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
IET
2015
PCBP02500
65
55
55
64
60
GERT02200
59
50
50
51
52
GERT02500
63
50
51
50
Represa do Rio Atibainha
RAIN00880
60
57
53
55
54
53
51
55
51
52
59
54
54
Reservatório do Rio Cachoeira
CACH00500
58
59
58
57
58
58
57
57
56
56
58
53
57
Reserv. do Rio Jacareí-UGRHI 5
JCRE00500
56
57
55
56
56
56
54
54
56
57
57
57
56
Reserv. Jaguari - UGRHI 05
JARI00800
57
55
58
56
56
54
54
52
59
58
56
56
56
Ribeirão Anhumas
NUMA04900
68
Ribeirao do Caxambu
CXBU02900
Ribeirão do Pinhal
PIAL02900
56
50
54
60
Ribeirão dos Toledos
TOLE03750
73
70
61
57
Córrego Santa Gertrudes
Ribeirão Jundiaí-Mirim
75
53
66
50
53
67
50
69
53
51
55
65
JUMI00100
50
52
52
50
51
JUMI00250
50
50
50
50
50
JUMI00500
50
52
52
50
51
JUMI00800
51
50
50
52
50
PINO03400
64
68
64
64
65
PINO03900
60
73
61
65
65
PIMI02900
58
60
62
54
59
QUIL03200
78
69
72
74
73
QUIL03900
81
71
71
63
71
Ribeirão Tijuco Preto
TIJU02900
76
71
72
69
72
Ribeirão Três Barras
TREB02950
71
60
68
60
65
ATIB02010
55
55
53
55
54
ATIB02030
52
56
53
54
54
ATIB02035
52
68
53
62
59
ATIB02065
54
73
54
59
60
ATIB02300
58
60
57
59
59
ATIB02605
56
73
64
63
64
ATIB02800
57
75
64
65
65
ATIB02900
64
60
64
69
Rio Atibainha
BAIN02950
54
54
54
54
56
50
53
54
57
59
58
54
55
Rio Cachoeira
CAXO02800
54
56
53
59
54
54
54
53
54
54
54
52
54
CMDC02050
53
51
50
52
51
CMDC02100
53
50
51
53
52
CMDC02300
53
52
52
53
52
CMDC02400
65
57
59
56
59
CMDC02900
57
57
57
56
Ribeirão Pinheiros
Ribeirão Piracicamirim
Ribeirão Quilombo
Rio Atibaia
5
Rio Camanducaia
Rio Capivari
Rio Claro - UGRHI 05
Rio Corumbataí
Rio Jaguari - UGRHI 05
64
57
CPIV02030
58
55
55
60
57
CPIV02060
52
52
53
53
53
CPIV02100
71
64
62
61
64
CPIV02130
66
65
59
63
63
CPIV02160
76
67
66
64
68
CPIV02200
74
67
63
65
67
CPIV02700
74
65
69
60
67
CPIV02900
70
60
67
59
64
LARO02500
50
50
50
52
50
LARO02900
70
71
57
54
63
CRUM02050
50
50
50
50
50
CRUM02080
61
57
53
55
56
CRUM02100
59
54
51
55
55
CRUM02200
69
65
58
62
63
CRUM02300
67
64
56
56
61
CRUM02500
75
63
56
54
62
CRUM02900
69
61
57
56
JAGR00002
52
53
56
52
51
52
53
53
52
53
53
53
53
JAGR00005
50
56
54
50
50
54
50
50
50
50
50
51
51
JAGR02010
54
50
50
54
61
52
Resultados do Monitoramento
159
UGRHI
Tabela 3.5 – Resultados mensais e média anual do IET – 2015. (continua)
Corpo Hídrico
Rio Jaguari - UGRHI 05
Rio Jundiaí - UGRHI 05
5
Rio Jundiazinho
Rio Piracicaba
Rio Piraí
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
IET
2015
Ponto
Jan
JAGR02100
59
54
56
54
56
JAGR02200
52
51
51
52
51
JAGR02300
55
56
56
54
55
JAGR02400
56
57
57
56
56
JAGR02500
60
56
57
56
57
JAGR02800
70
56
56
54
59
JUNA02010
53
53
54
53
53
JUNA02020
56
57
58
54
56
JUNA02100
56
56
58
54
56
JUNA03270
68
62
66
63
65
JUNA04190
57
68
76
60
65
JUNA04200
57
70
75
57
65
JUNA04700
63
63
68
58
63
JUNA04900
56
59
68
58
60
JUZI02400
53
55
53
58
55
PCAB02100
70
61
64
70
66
PCAB02135
74
64
66
71
69
PCAB02192
58
63
67
69
64
PCAB02220
77
61
67
73
69
PCAB02300
76
58
68
74
69
PCAB02800
75
56
66
74
68
IRIS02100
53
50
59
56
54
IRIS02200
60
52
58
60
58
IRIS02250
63
58
61
59
60
IRIS02400
63
60
59
72
64
IRIS02600
63
60
59
61
61
IRIS02900
56
56
56
54
55
Braço do Rib. Taquacetuba
BITQ00100
62
64
63
65
66
65
64
65
69
Braço do Rio Pequeno
BIRP00500
65
57
58
57
57
54
58
55
49
56
Reservatório Águas Claras
ACLA00500
50
56
51
49
48
50
48
50
47
54
50
BILL02030
50
79
69
67
63
65
72
68
67
78
71
70
BILL02100
79
65
65
63
64
67
64
66
70
69
67
BILL02500
71
61
63
62
63
61
63
68
65
63
64
BILL02900
63
59
61
60
62
56
61
58
59
61
60
Reservatório das Graças
COGR00900
57
56
56
55
56
Reserv. de Tanque Grande
TGDE00900
56
53
52
53
53
Reservatório do Cabuçu
RCAB00900
56
57
56
55
56
GUAR00100
66
61
66
62
64
GUAR00900
62
56
61
59
JQJU00900
55
Reservatório Billings
Reservatório do Guarapiranga
Reserv. do Juqueri ou Paiva Castro
66
RGDE02030
6 Reservatório do Rio Grande
51
54
49
56
60
59
51
52
54
50
53
51
56
52
54
59
55
62
62
61
60
61
60
57
60
RGDE02200
62
63
59
60
60
59
64
63
59
62
61
RGDE02900
58
57
58
57
58
55
56
55
57
57
57
Reserv. do R. Jundiaí - UGRHI 6
JNDI00500
62
Reservatório Taiaçupeba
PEBA00900
54
Ribeirão das Pedras
PEDA03900
64
61
58
58
60
Ribeirão do Cipó
CIPO00900
56
53
60
54
56
Ribeirão dos Cristais
CRIS03400
51
53
50
50
51
Ribeirão Ipiranga
IPIG03950
67
74
69
61
68
Ribeirão Moinho Velho
MOVE03500
69
65
60
54
62
Ribeirão Perová
PEOV03900
56
57
58
55
57
Ribeirão Pires
PIRE02900
73
62
62
67
66
Ribeirão Vermelho ou Mutinga VEME04250
65
68
70
74
69
BQGU03150
80
84
72
76
78
BQGU03850
70
73
71
69
71
BMIR02800
61
53
56
60
58
Rio Baquirivu-Guaçu
Rio Biritiba-Mirim
61
58
55
62
56
56
65
49
54
53
56
63
54
55
160
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
UGRHI
Tabela 3.5 – Resultados mensais e média anual do IET – 2015. (continua)
Corpo Hídrico
Jan
COTI03800
64
61
61
54
60
COTI03900
70
61
61
60
63
Rio Embu-Guaçu
EMGU00800
51
50
49
50
50
Rio Embu-Mirim
EMMI02900
62
59
60
58
Rio Grande ou Jurubatuba
GADE02900
59
Rio Guaió
GUAO02900
64
56
62
57
60
Rio Jaguari - UGRHI 6
JGUA03950
64
61
68
57
63
Rio Jundiaí - UGRHI 06
JUNI03950
62
63
61
55
60
JQRI03300
58
59
57
57
58
JQRI03800
56
64
56
59
Rio Taiaçupeba-Açu
TAIA02900
60
59
Rio Taiaçupeba-Mirim
TAIM00800
65
TIET02050
63
66
64
63
64
TIET02090
58
51
50
62
55
TIET03120
71
68
71
65
69
TIET03130
71
65
64
70
67
Canal de Fuga II da
UHE Henry Borden
CFUG02900
61
64
62
60
62
Reservatório Capivari-Monos
CAMO00900
55
53
48
52
52
Rio Branco
ANCO02900
72
54
63
52
60
Rio Branco (Itanhaém)
BACO02950
48
46
45
45
46
Rio Canal Barreiros
REIS02900
70
60
63
63
64
CUBA02700
47
47
46
45
46
CUBA03900
66
62
67
56
63
TUBA02900
48
49
48
47
48
ITAE02900
48
49
58
46
50
Rio Itanhaém
NAEM02900
53
60
52
49
53
Rio Itapanhaú
IPAU02900
53
57
57
57
56
Rio Moji
MOJI02800
61
69
60
60
63
Rio Perequê
PERE02900
46
45
47
45
46
Rio Piaçaguera
PIAC02700
82
79
82
68
78
Rio Preto - UGRHI 07
PETO02900
59
52
54
52
54
Rio Santo Amaro
MARO22800
66
77
77
69
Rio Cotia
6
Rio Juqueri
Rio Tietê
Rio Cubatão
7 Rio Guaratuba
Rio Itaguaré
Fev
Mar
Abr
51
61
Mai
52
58
Jun
54
Jul
68
Ago
55
Set
59
Out
56
71
61
60
Nov
58
Dez
IET
2015
Ponto
60
54
66
62
58
67
62
57
64
64
62
72
BAGR04020
51
50
52
50
51
BAGR04500
55
62
68
54
60
BAGR04600
51
57
60
54
56
BAGR04950
52
54
61
Rio do Carmo
CARM04400
60
60
62
58
60
Rio Grande - UGRHI 8, 12 e 15
GRDE02300
45
45
49
45
46
SAPU02050
58
45
47
47
49
SAPU02200
52
47
48
50
49
SAPU02250
47
49
49
54
50
SAPU02270
51
49
52
55
52
SAPU02300
51
48
48
49
49
SAPU02400
47
48
55
48
50
SAPU02900
49
47
47
50
48
RICO02200
48
45
45
49
47
RICO02600
51
53
50
51
51
RICO03900
70
66
65
57
65
Córrego Batistela
TELA02700
46
45
45
49
47
Reserv. Cachoeira de Cima
MOCA02990
54
54
62
50
55
ENHA02900
71
73
85
66
74
RONC02030
60
67
65
66
64
RONC02400
52
48
49
51
50
RONC02800
50
49
51
50
50
Ribeirão do Meio
MEIO02900
73
72
81
64
72
Ribeirão do Roque
OQUE02900
57
45
48
51
50
Ribeirão dos Bagres
8
Rio Sapucaí -UGRHI 8
Córrego Rico- UGRHI 9
9 Ribeirão da Penha
Ribeirão das Onças - UGRHI 9
56
Resultados do Monitoramento
161
UGRHI
Tabela 3.5 – Resultados mensais e média anual do IET – 2015. (continua)
Corpo Hídrico
Ribeirão dos Porcos
Jan
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
IET
2015
66
65
59
66
64
ERAZ02700
54
52
51
50
52
ERAZ02990
54
53
54
50
53
Rio da Itupeva
PEVA02900
49
47
48
50
49
Rio das Araras
ARAS02900
69
61
71
66
66
PEXE02150
61
51
53
50
54
PEXE02950
54
54
54
57
55
JAMI02100
56
54
54
53
54
JAMI02300
56
56
57
53
55
JAMI02500
54
53
53
50
53
MOMI03800
62
56
64
55
59
MOGU02100
52
52
52
53
52
MOGU02160
54
55
63
52
56
MOGU02200
54
54
56
56
55
MOGU02210
54
54
57
50
54
MOGU02250
54
54
56
50
53
MOGU02260
54
54
57
51
54
MOGU02300
51
52
53
50
52
MOGU02350
52
52
54
58
54
MOGU02450
53
52
54
54
53
MOGU02490
54
52
55
51
53
MOGU02800
55
53
56
51
54
MOGU02900
55
50
56
52
53
Rio Oriçanga
ORIZ02900
62
57
60
55
58
Braço do Rio Tiete
TIBT02500
69
66
71
66
68
TIBB02100
66
63
63
65
64
TIBB02700
74
61
65
66
66
TIRG02900
71
68
65
68
SOIT02100
59
62
62
56
60
SOIT02900
55
58
57
54
56
Ribeirão Pirapitingui
PGUI02700
59
56
58
60
58
Rio das Conchas
COCH02850
72
59
58
56
61
Rio do Peixe-UGRHI 10
EIXE02225
56
53
51
55
54
Rio Pirajibú
JIBU02900
69
61
59
62
63
Rio Pirapora
PORA02700
63
59
53
66
60
Rio Sarapuí
SAUI02900
51
53
51
55
53
SORO02050
67
66
66
64
66
SORO02100
64
66
67
65
65
SORO02200
66
67
68
64
66
SORO02500
64
58
61
59
61
SORO02700
66
55
54
64
60
SORO02900
58
53
54
53
55
Rio Sorocabuçu
SOBU02800
56
51
50
51
52
Rio Sorocamirim
SOMI02850
55
51
55
53
Rio do Peixe-UGRHI 9
Rio Jaguari-Mirim
Rio Mogi Mirim
9
Rio Mogi-Guaçu
Reservatório de Barra Bonita
Reservatório de Rasgão
Reservatório Itupararanga
Rio Sorocaba
TIET02350
Rio Tietê
11
Fev
PORC03900
Ribeirão Ferraz
10
Ponto
60
64
72
54
72
67
TIET02400
74
71
65
71
71
TIET02450
73
73
64
69
70
Rio Una - UGRHI 10
BUNA02900
59
53
53
52
54
Mar de Dentro
MADE21700
57
54
54
56
55
Rio Betari
BETA02900
67
54
46
45
53
Rio Guaraú
GUAU02950
47
49
48
50
48
Rio Jacupiranga
JAPI02100
62
65
62
58
62
Rio Jacupiranguinha
JAIN02500
52
51
49
49
50
JUQI00800
48
45
45
47
46
JUQI02900
48
47
49
50
49
PAÇU02600
53
56
59
55
56
Rio Juquiá
Rio Pariquera-Açu
162
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
UGRHI
Tabela 3.5 – Resultados mensais e média anual do IET – 2015. (continua)
Corpo Hídrico
Rio Ribeira
11
Rio Ribeira de Iguape
12
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
RIBE02500
56
64
53
55
57
RIBE02900
49
51
52
49
50
RIIG02500
55
53
49
48
51
RIIG02900
60
56
52
51
55
RIIG02995
58
54
54
57
56
59
59
56
61
59
Ribeirão das Pitangueiras
PITA04800
75
81
81
79
79
PARD02750
55
51
56
52
54
PARD02800
54
52
58
52
54
RGRA02990
63
56
55
60
58
JCGU03200
59
64
65
56
61
JCGU03400
56
58
63
56
58
JCGU03900
52
55
61
56
56
JPEP03150
45
46
47
53
48
JPEP03500
52
49
49
50
50
JPEP03600
50
53
48
50
50
JAHU02500
57
57
58
59
58
LENS02500
51
54
57
57
55
LENS03950
62
63
58
53
59
MONJ04400
65
63
55
56
60
Rio Tietê
TIET02500
76
66
59
72
Reservatório Jurumirim
JURU02500
51
52
50
50
51
Ribeirão Ponte Alta
PALT04970
61
59
55
52
57
Rio Guareí
GREI02750
52
53
53
51
52
Rio Itapetininga
ITAP02800
52
55
51
51
52
ITAR02500
52
51
50
53
51
Rio Paranapanema
PARP02100
52
50
50
48
50
Rio São Miguel Arcanjo
SMIG02800
67
71
68
66
68
Rio Taquari
TAQR02400
51
48
50
51
50
Rio Verde
VERD02750
50
53
46
55
51
Córrego da Biluca
BILU02900
Córrego da Piedade
IADE04500
Reservatório do Córrego
Marinheirinho
Rio Jacaré-Guaçu
Rio Jacaré-Pepira
Rio Jaú
Rio Lençóis
Rio Monjolinho
14 Rio Itararé
68
46
51
49
49
61
57
60
61
59
RMAR02900
52
48
52
50
51
Reservatório do Rio Preto
RPRE02200
58
55
64
63
60
Ribeirão da Onça - UGRHI15
ONCA02500
50
49
49
53
50
Ribeirão do Marinheiro
MARI04250
76
71
71
72
73
Ribeirão Santa Rita
RITA02700
53
49
50
51
51
Ribeirão São Domingos
SDOM03900
67
60
63
62
63
CXEI02550
58
48
48
51
51
CXEI02900
58
52
53
61
56
Rio Grande - UGRHI 8, 12 e 15
GRDE02800
49
48
50
48
49
Rio Preto - UGRHI 15
PRET02800
51
53
54
53
Rio da Cachoeirinha
TURV02300
57
51
51
62
55
TURV02500
61
58
57
58
58
TURV02800
52
52
51
53
52
Córrego do Esgotão
ESGT02050
61
65
56
60
61
Reservatório de Promissão
TIPR02400
73
61
57
63
63
BATA02050
49
45
47
49
48
BATA02800
53
49
48
55
51
Rio Dourado
DADO02600
55
57
55
61
57
Rio São Lourenço
SLOU03700
67
58
62
66
63
Rio Tietê
TIET02600
67
61
63
69
65
Rio Turvo - UGRHI 15
16
Mar
PALM03800
Ribeirão Grande
15
Jan
Ribeirão das Palmeiras
Rio Pardo - UGRHIs 4 e 12
13
Fev
IET
2015
Ponto
Rio Batalha
Resultados do Monitoramento
163
UGRHI
Tabela 3.5 – Resultados mensais e média anual do IET – 2015. (conclusão)
Corpo Hídrico
Jan
Rio Capivari - UGRHI 17
PIVI02850
52
53
50
51
52
Rio da Capivara - UGRHI 17
PIVR02700
62
59
55
54
58
Rio do Pari
PARI02700
61
62
58
60
17 Rio Novo
Rio Paranapanema
Rio Pardo - UGRHI 17
18
Mar
Abr
Mai
51
Jun
Jul
50
Ago
Set
Out
Nov
50
Dez
60
50
50
PARP02500
51
48
48
52
50
PADO02500
54
56
50
59
55
PADO02600
52
55
54
57
55
Braço do Rib. Ponte Pensa
BPEN02400
48
52
50
50
50
Braço do Rio São José dos
Dourados
BSJD02200
53
52
54
52
53
BSJD02900
53
55
51
52
53
Reservatório de Ilha Solteira
ISOL02995
46
49
46
47
47
Rio São José dos Dourados
SJDO02150
69
SJDO02500
61
51
62
50
66
52
65
55
52
Córrego do Baixote
XOTE02500
57
50
49
47
51
Córrego do Frutal
FRUT02800
55
58
51
50
53
TITR02100
55
62
56
56
57
TITR02800
53
53
51
51
52
BAGU02700
51
57
50
55
53
MOIN02600
52
48
55
49
51
Ribeirão dos Patos
PATO02900
58
55
54
57
56
Ribeirão Lageado
LAGE02500
52
49
48
55
51
Rio Paraná
PARN02100
48
46
46
48
47
TIET02700
62
65
61
60
62
TIET02900
53
51
45
49
Reservatório de Três Irmãos
Ribeirão Baguaçu
19 Ribeirão do Moinho
Rio Tietê
50
Córrego da Água Norte
ANOR02300
49
55
55
60
55
Reservatório Cascata
CASC02050
56
56
55
58
56
Ribeirão das Marrecas
RECA02900
54
58
56
61
57
AGUA02010
48
45
48
49
48
AGUA02100
54
49
49
56
52
AGUA02500
55
53
51
55
53
AGUA02800
50
56
54
51
53
IACR03750
63
53
58
61
59
TBIR02700
49
50
50
51
50
TBIR03300
53
54
62
64
58
ARPE02800
55
52
49
50
52
PEIX02100
61
53
56
60
58
PEIX02400
59
53
51
49
53
PEIX02600
61
53
54
57
56
PEIX02800
62
57
60
51
57
PARN02900
46
48
46
50
48
PARP02750
52
46
55
54
52
PARP02900
49
53
48
48
50
STAN02700
68
57
59
60
61
STAN04300
58
55
52
54
55
STAN04400
69
67
67
55
64
20 Rio Aguapeí
Rio Iacri
Rio Tibiriçá
Reservatório do Arrependido
21
NOVO02450
Fev
IET
2015
Ponto
Rio do Peixe-UGRHI 21
Rio Paraná
Rio Paranapanema
22
Rio Santo Anastácio
Legenda: ■ Ultraoligotrófico
■ Oligotrófico ■ Mesotrófico ■ Eutrófico ■ Supereutrófico ■ Hipereutrófico
164
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
3.1.2.4 IVA – Índice de qualidade de água para proteção da Vida Aquática
Em 2015, foi possível calcular o IVA para 344 pontos, conforme apresentado na Tabela 3.6.
UGRHI
Tabela 3.6 – Resultados mensais e média anual do IVA – 2015. (continua)
Corpo Hídrico
Rio da Prata
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
IVA
2015
4,4
5,2
6,2
4,2
5,0
4,4
4,4
3,2
3,2
3,8
SAGU02250
2,2
3,2
3,2
3,2
3,0
Rio Sapucaí-Mirim
SAMI02200
2,2
2,2
3,2
2,2
2,5
Braço do Rio Paraibuna
IUNA00950
2,2
2,2
2,2
4,4
2,8
Braço do Rio Paraitinga
INGA00850
2,2
3,4
3,4
3,4
3,1
Reservatório do Jaguari UGRHI 02
JAGJ00200
2,2
3,4
5,6
2,2
3,4
JAGJ00900
2,2
3,4
2,2
3,4
2,8
Reservatório Santa Branca
SANT00100
2,2
2,2
3,4
3,2
2,8
Ribeirão da Água Limpa
ALIM02950
5,6
5,6
5,4
4,4
5,3
Rio Guaratingueta
GUAT02800
2,2
2,2
2,2
2,2
2,2
Rio Jacu
JACU02900
2,2
2,2
2,2
2,2
2,2
JAGI00350
4,4
2,2
2,2
3,4
3,1
JAGI02900
4,4
4,4
2,2
2,2
3,3
PARB02050
2,2
3,4
3,4
3,4
3,1
PARB02100
3,2
4,4
3,4
3,4
3,6
PARB02200
2,2
4,4
3,4
3,2
3,3
PARB02300
3,2
3,4
4,4
4,4
3,9
PARB02310
4,4
4,4
4,4
4,4
4,4
PARB02400
5,6
5,6
4,4
5,6
5,3
PARB02490
4,4
4,4
4,4
5,6
4,7
PARB02530
4,4
4,4
3,2
4,4
4,1
PARB02600
5,6
4,4
4,4
4,4
4,7
PARB02700
4,4
4,4
4,4
4,4
4,4
PARB02900
4,4
3,2
3,2
3,2
3,5
Rio Paraibuna
PUNA00800
3,4
3,4
2,2
2,2
2,8
Rio Paraitinga
PTIN00850
2,2
3,4
2,2
2,2
2,5
Rio Paratei
PTEI02900
3,2
3,2
3,4
3,2
3,3
Rio Piquete
PQTE02800
2,2
2,2
2,2
2,2
2,2
Rio Una - UGRHI 02
UNNA02800
2,2
2,2
2,2
2,2
2,2
Córrego das Tocas
TOCA02900
4,2
3,4
3,4
2,2
3,3
Rio Boiçucanga
BOIC02950
2,2
3,4
2,2
3,2
2,8
Rio Claro - UGRHI 03
CARO02800
2,2
3,4
2,2
2,2
2,5
GRAN00400
2,2
3,4
3,4
2,2
2,8
GRAN02800
2,2
4,4
3,4
2,2
3,1
Rio Guaxinduba
GUAX02950
9,2
4,4
3,2
3,2
5,0
Rio Juqueriquerê
RIJU02900
4,4
3,4
2,2
4,4
3,6
Rio Lagoa ou Tavares
TAVE02950
4,4
3,4
3,4
3,2
3,6
Rio Lagoinha
GOIN02900
4,4
3,4
3,4
2,2
3,4
Rio Maresias
MARE02900
2,2
3,4
2,2
2,2
2,5
Rio Perequê-Mirim
PEMI02900
2,2
3,4
2,2
2,2
2,5
Rio São Francisco
SAFO00300
3,2
3,4
2,2
2,2
Ribeirão Preto
RIPE04250
8,6
6,6
8,6
6,6
7,6
PARD02010
2,2
2,2
2,9
2,2
2,4
PARD02100
3,4
2,2
1,7
2,2
2,4
PARD02500
3,2
2,2
3,2
3,4
3,0
PARD02600
4,4
2,2
4,4
3,2
3,6
2
Rio Paraíba do Sul
Rio Grande - UGRHI 03
Rio Pardo - UGRHIs 4 e 12
Braço do Rio Piracicaba
5
Fev
PRAT02400
Rio Jaguari - UGRHI 02
4
Jan
SAGU02050
1 Rio Sapucaí Guaçu
3
Ponto
Córrego Santa Gertrudes
2,8
PCBP02500
6,4
4,4
3,2
5,2
4,8
GERT02200
5,6
2,2
3,4
3,4
3,7
GERT02500
4,2
2,2
3,4
2,2
3,0
Represa do Rio Atibainha
RAIN00880
3,2
4,4
3,2
3,2
4,4
2,2
3,2
2,2
3,4
3,2
4,4
3,4
Reservatório do Rio Cachoeira
CACH00500
4,4
3,2
4,4
3,2
4,4
4,4
3,2
3,2
4,4
3,2
4,4
3,9
Resultados do Monitoramento
165
UGRHI
Tabela 3.6 – Resultados mensais e média anual do IVA – 2015. (continua)
Corpo Hídrico
Ponto
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
IVA
2015
Reserv. do Rio Jacareí-UGRHI 5
JCRE00500
3,2
4,4
4,4
4,4
4,4
3,2
4,4
4,4
3,2
3,2
4,4
4,4
4,0
Reservatório Jaguari - UGRHI 5
JARI00800
3,2
4,4
3,2
3,2
3,2
3,2
4,4
2,2
3,2
3,2
3,2
3,2
3,3
Ribeirão Anhumas
NUMA04900
7,4
Ribeirao do Caxambu
CXBU02900
Ribeirão do Pinhal
PIAL02900
4,4
2,2
4,4
5,4
Ribeirão dos Toledos
TOLE03750
8,6
8,6
6,6
3,2
Ribeirão Jundiaí-Mirim
6,2
4,4
6,4
2,2
5,2
2,2
6,3
4,4
3,3
4,1
6,8
JUMI00100
2,2
2,2
2,2
3,4
2,5
JUMI00250
2,2
2,2
2,2
2,2
2,2
JUMI00500
2,2
2,2
2,2
2,2
2,2
JUMI00800
3,4
2,2
2,2
2,2
2,5
PINO03400
6,4
7,6
7,6
PINO03900
10,2
7,6
10,2
7,6
Ribeirão Piracicamirim
PIMI02900
3,2
9,3
5,4
4,2
3,2
Ribeirão Quilombo
QUIL03900
4,0
7,4
9,8
7,4
4,2
7,2
ATIB02010
5,6
5,6
4,4
5,6
5,3
ATIB02030
2,2
4,4
4,4
3,2
3,6
ATIB02035
2,2
6,2
5,6
4,2
4,6
ATIB02065
3,2
6,2
3,2
3,2
4,0
ATIB02300
3,2
5,4
4,4
3,2
4,1
ATIB02605
3,2
8,6
5,2
4,2
5,3
ATIB02800
3,2
7,4
5,2
5,2
5,3
ATIB02900
7,6
4,2
6,4
9,8
Rio Atibainha
BAIN02950
9,2
3,2
5,6
3,2
5,6
4,6
3,2
5,6
4,4
9,2
5,6
5,6
5,4
Rio Cachoeira
CAXO02800
3,2
5,6
3,2
5,6
3,2
3,2
5,6
3,2
3,2
3,2
4,4
3,4
3,9
CMDC02050
3,2
2,2
3,4
2,2
2,8
CMDC02100
3,2
2,2
3,4
3,2
3,0
CMDC02300
3,2
3,4
3,4
3,2
3,3
CMDC02400
7,6
3,2
4,4
3,2
4,6
CMDC02900
4,4
4,4
3,2
3,2
Ribeirão Pinheiros
Rio Atibaia
Rio Camanducaia
5
Rio Capivari
Rio Claro - UGRHI 05
Rio Corumbataí
Rio Jaguari - UGRHI 05
Rio Jundiaí - UGRHI 05
8,6
7,0
3,8
CPIV02030
3,2
3,2
3,2
4,2
3,5
CPIV02060
2,2
2,2
3,2
5,6
3,3
CPIV02130
7,6
5,2
4,4
4,2
5,4
CPIV02200
8,6
7,6
4,2
6,4
6,7
CPIV02700
8,6
7,6
8,6
6,6
7,9
CPIV02900
6,2
5,4
5,2
4,4
5,3
LARO02500
3,4
2,2
2,2
3,4
2,8
LARO02900
6,2
7,4
3,2
3,2
5,0
CRUM02050
2,2
2,2
4,6
3,4
3,1
CRUM02080
4,2
4,4
5,6
3,2
4,4
CRUM02100
3,2
4,4
4,6
4,4
4,2
CRUM02200
7,4
6,4
4,4
5,4
5,9
CRUM02300
6,4
5,2
3,2
3,2
4,5
CRUM02500
6,2
4,2
5,6
3,2
4,8
CRUM02900
7,4
4,2
3,2
3,2
JAGR00002
2,2
3,2
4,4
2,2
2,2
2,2
3,2
3,2
2,2
3,2
3,2
4,4
3,0
JAGR00005
2,2
3,2
3,2
3,4
2,2
3,2
3,4
2,2
2,2
2,2
2,2
3,4
2,8
JAGR02010
4,4
4,6
4,6
5,6
4,8
JAGR02100
4,4
5,6
5,6
5,6
5,3
JAGR02200
2,2
2,2
2,2
2,2
2,2
JAGR02300
5,6
4,4
3,2
4,4
4,4
JAGR02400
5,6
3,2
3,2
4,4
4,1
JAGR02500
6,6
3,2
3,2
4,4
4,4
JAGR02800
8,6
4,4
4,4
4,4
4,5
5,5
JUNA02010
3,2
3,2
4,4
4,4
3,8
JUNA02020
3,2
3,2
5,6
3,2
3,8
JUNA02100
3,2
3,2
4,4
3,2
3,5
JUNA03270
7,4
6,6
6,4
4,2
6,2
166
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
UGRHI
Tabela 3.6 – Resultados mensais e média anual do IVA – 2015. (continua)
Corpo Hídrico
Rio Jundiaí - UGRHI 05
Rio Jundiazinho
5
Rio Piracicaba
Rio Piraí
Ponto
Jan
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
IVA
2015
JUNA04190
3,2
8,6
8,6
5,4
6,5
JUNA04200
3,2
8,6
8,6
3,2
5,9
JUNA04700
4,2
5,4
9,8
3,2
5,7
JUNA04900
3,2
9,2
7,4
4,4
6,1
JUZI02400
3,2
4,4
3,2
3,2
3,5
PCAB02100
7,4
5,4
5,2
6,2
6,1
PCAB02135
8,6
7,6
11,2
6,2
8,4
PCAB02192
5,6
6,6
7,6
7,4
6,8
PCAB02220
7,4
6,6
7,6
7,4
7,3
PCAB02300
6,2
3,2
6,2
6,2
5,5
PCAB02800
7,4
4,4
6,4
7,4
6,4
IRIS02100
5,6
2,2
3,2
3,2
3,6
IRIS02200
6,6
3,4
5,6
4,2
5,0
IRIS02250
5,4
9,2
10,2
5,6
7,6
IRIS02400
5,4
6,6
5,6
7,4
6,3
IRIS02600
5,4
5,4
3,2
5,4
4,9
IRIS02900
3,2
3,2
3,2
3,2
3,2
Braço do Rib. Taquacetuba
BITQ00100
4,2
7,6
4,2
5,2
7,6
5,2
5,2
5,2
Braço do Rio Pequeno
BIRP00500
4,4
4,4
4,4
4,4
4,4
4,4
4,4
8,2
3,2
Reservatório Águas Claras
ACLA00500
3,4
4,7
2,2
2,2
3,4
2,2
3,4
2,2
1,7
3,2
2,2
BILL02030
2,6
7,4
8,6
6,4
5,4
6,4
8,6
8,6
6,4
6,2
7,4
7,1
BILL02100
7,4
7,6
6,4
6,6
5,2
7,6
6,4
6,4
6,2
7,4
6,7
BILL02500
8,6
5,4
5,4
4,2
4,2
6,6
4,2
6,2
5,2
5,4
5,5
BILL02900
6,6
4,4
5,4
5,4
5,4
4,4
5,4
4,4
4,4
5,4
5,1
Reservatório das Graças
COGR00900
4,4
3,2
3,2
3,2
3,5
Reserv. de Tanque Grande
TGDE00900
3,2
3,2
2,2
4,4
3,3
Reservatório do Cabuçu
RCAB00900
3,2
3,2
4,4
3,2
3,5
GUAR00100
5,2
5,4
6,4
5,4
5,6
GUAR00900
4,2
3,2
5,4
3,2
4,0
JQJU00900
4,4
Reservatório Billings
Reservatório do Guarapiranga
Reservatório do Juqueri ou
Paiva Castro
7,6
RGDE02030
3,4
3,2
2,2
4,4
5,8
3,2
2,2
2,2
3,2
3,4
3,2
3,4
3,2
2,2
3,2
4,4
4,4
5,4
4,2
4,2
5,4
4,2
5,4
4,4
4,7
RGDE02200
4,2
4,2
4,4
5,4
4,2
3,2
5,2
4,2
3,2
4,2
4,2
RGDE02900
3,2
4,4
4,4
4,4
3,2
4,4
3,2
9,2
4,4
5,6
4,6
Reserv. do R. Jundiaí - UGRHI 6
JNDI00500
4,2
5,4
Reservatório Taiaçupeba
PEBA00900
3,2
3,2
Ribeirão das Pedras
PEDA03900
8,8
7,8
9,2
6,8
8,2
Ribeirão do Cipó
CIPO00900
5,6
4,4
6,6
4,4
5,3
Ribeirão dos Cristais
CRIS03400
3,2
2,2
2,2
2,5
Ribeirão Ipiranga
IPIG03950
7,6
12,2
12,2
10,2
10,6
Ribeirão Moinho Velho
MOVE03500
12,2
8,8
10,2
5,6
9,2
Ribeirão Perová
PEOV03900
12,8
9,2
9,2
12,8
11,0
Ribeirão Pires
11,0
Reservatório do Rio Grande
6
Fev
4,2
3,2
3,2
5,2
2,2
3,2
3,2
4,4
4,8
3,2
3,2
PIRE02900
12,2
10,2
10,2
11,2
Ribeirão Vermelho ou Mutinga VEME04250
5,2
6,2
6,2
6,2
6,0
Rio Baquirivu-Guaçu
BQGU03150
15,8
15,8
15,8
15,8
15,8
Rio Biritiba-Mirim
BMIR02800
4,2
3,2
3,2
4,2
3,7
COTI03800
11,2
10,2
10,2
4,4
9,0
COTI03900
12,2
7,8
7,8
4,2
8,0
Rio Embu-Guaçu
EMGU00800
2,2
3,4
2,2
2,2
2,5
Rio Embu-Mirim
EMMI02900
6,6
4,4
10,2
5,6
Rio Grande ou Jurubatuba
GADE02900
5,6
Rio Guaió
GUAO02900
11,2
5,6
10,2
5,6
8,2
Rio Jundiaí - UGRHI 06
JUNI03950
6,6
10,2
10,2
5,6
8,2
Rio Taiaçupeba-Açu
TAIA02900
6,6
5,6
12,2
7,6
Rio Taiaçupeba-Mirim
TAIM00800
7,6
5,6
TIET02050
6,6
7,6
6,4
6,6
6,8
TIET02090
5,6
3,4
3,4
6,6
4,8
Rio Cotia
Rio Tietê
3,4
3,4
4,4
6,6
7,4
6,6
4,4
6,6
3,2
5,6
3,2
6,4
4,4
6,6
6,7
4,4
4,4
8,0
5,2
6,3
Resultados do Monitoramento
167
UGRHI
Tabela 3.6 – Resultados mensais e média anual do IVA – 2015. (continua)
7
Corpo Hídrico
Jan
Canal de Fuga II da
UHE Henry Borden
CFUG02900
5,4
6,4
5,4
5,4
5,7
Reservatório Capivari-Monos
CAMO00900
3,2
4,4
3,4
2,2
3,3
Rio Branco (Itanhaém)
BACO02950
3,4
2,9
2,9
2,9
3,0
CUBA02700
1,7
1,7
2,9
2,9
2,3
CUBA03900
6,4
6,6
7,6
4,4
6,3
Rio Moji
MOJI02800
5,4
8,6
4,2
5,4
5,9
Rio Perequê
PERE02900
1,7
1,7
2,9
2,9
2,3
Rio Piaçaguera
PIAC02700
12,2
9,8
8,6
6,2
Rio Cubatão
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
9,2
BAGR04020
2,2
3,4
3,4
2,2
2,8
BAGR04500
3,2
4,2
7,4
5,6
5,1
BAGR04600
2,2
3,2
5,4
3,2
3,5
BAGR04950
2,2
3,2
5,4
Rio do Carmo
CARM04400
4,2
6,6
5,4
3,2
4,9
Rio Grande - UGRHI 8, 12 e 15
GRDE02300
1,7
2,9
3,4
2,9
2,7
SAPU02050
3,2
2,9
2,9
2,9
3,0
SAPU02200
2,2
2,9
3,4
3,4
3,0
SAPU02250
1,7
3,4
3,4
4,4
3,2
SAPU02270
4,6
2,2
3,4
4,4
3,7
SAPU02300
2,2
2,2
3,4
2,2
2,5
SAPU02400
1,7
2,2
4,4
2,2
2,6
SAPU02900
2,2
1,7
1,7
2,2
2,0
RICO02200
4,6
2,9
2,9
3,4
3,5
RICO02600
2,2
3,2
3,4
2,2
2,8
RICO03900
6,2
5,2
5,2
4,4
5,3
Córrego Batistela
TELA02700
2,9
2,9
2,9
3,4
3,0
Reserv. Cachoeira de Cima
MOCA02990
4,4
3,2
5,4
3,4
4,1
Ribeirão da Penha
ENHA02900
7,4
9,8
12,2
5,2
8,7
RONC02030
5,4
5,2
5,2
7,6
5,9
RONC02400
2,2
2,2
2,2
2,2
2,2
RONC02800
3,4
3,4
3,4
2,2
3,1
Ribeirão do Meio
MEIO02900
7,4
7,4
8,6
6,4
7,5
Ribeirão do Roque
OQUE02900
3,2
1,7
2,2
3,4
2,6
Ribeirão dos Porcos
PORC03900
5,2
5,2
3,2
6,4
5,0
ERAZ02700
3,2
2,2
3,4
3,4
3,1
ERAZ02990
3,2
3,2
5,6
3,4
3,9
Rio da Itupeva
PEVA02900
3,4
2,9
2,2
3,4
3,0
Rio das Araras
ARAS02900
8,6
10,2
12,2
7,6
9,7
PEXE02150
4,2
2,2
3,2
2,2
3,0
PEXE02950
3,2
3,2
3,2
4,4
3,5
JAMI02100
3,2
3,2
4,4
3,2
3,5
JAMI02300
3,2
3,2
4,4
4,4
3,8
JAMI02500
3,2
3,2
3,2
2,2
3,0
MOMI03800
5,4
5,6
7,6
4,4
5,8
MOGU02100
2,2
2,2
2,2
4,4
2,8
MOGU02160
3,2
3,2
4,2
2,2
3,2
MOGU02200
4,4
3,2
3,2
3,2
3,5
MOGU02210
3,2
3,2
3,2
5,8
3,9
MOGU02250
4,4
4,4
4,4
2,2
3,9
MOGU02260
3,2
3,2
3,2
3,4
3,3
MOGU02300
2,2
2,2
3,2
3,4
2,8
MOGU02350
2,2
2,2
4,4
4,4
3,3
MOGU02450
3,2
2,2
4,4
4,4
3,6
MOGU02490
3,2
2,2
3,2
2,2
2,7
MOGU02800
3,2
3,2
3,2
2,2
3,0
MOGU02900
3,2
2,2
3,2
2,2
2,7
ORIZ02900
5,4
3,2
5,4
4,4
4,6
Ribeirão dos Bagres
8
Rio Sapucaí -UGRHI 8
Córrego Rico- UGRHI 9
Ribeirão das Onças - UGRHI 9
Ribeirão Ferraz
9
Fev
IVA
2015
Ponto
Rio do Peixe-UGRHI 9
Rio Jaguari-Mirim
Rio Mogi Mirim
Rio Mogi-Guaçu
Rio Oriçanga
3,6
168
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
UGRHI
Tabela 3.6 – Resultados mensais e média anual do IVA – 2015. (continua)
Corpo Hídrico
Braço do Rio Tiete
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
IVA
2015
6,4
7,4
5,2
6,3
6,4
4,2
4,2
7,6
5,6
TIBB02700
8,6
4,2
5,2
7,6
6,4
SOIT02100
3,2
5,4
5,4
3,2
4,3
SOIT02900
3,2
4,4
4,4
4,4
4,1
Ribeirão Pirapitingui
PGUI02700
3,2
3,2
3,2
4,2
3,5
Rio das Conchas
COCH02850
6,2
3,2
4,4
3,2
4,3
Rio do Peixe-UGRHI 10
EIXE02225
3,2
2,2
3,2
2,9
Rio Pirapora
PORA02700
6,6
3,2
3,2
5,2
4,6
Rio Sarapuí
SAUI02900
2,2
3,2
3,4
4,4
3,3
SORO02050
5,2
6,4
6,4
6,4
6,1
SORO02100
7,6
7,6
5,2
5,2
6,4
SORO02500
6,4
3,2
5,4
3,2
4,6
SORO02700
7,6
4,4
3,2
6,4
5,4
SORO02900
3,2
3,2
3,2
3,2
3,2
Rio Sorocabuçu
SOBU02800
4,4
2,2
2,2
2,2
2,8
Rio Sorocamirim
SOMI02850
4,4
2,2
3,2
4,4
Rio Tietê
TIET02350
4,2
8,8
12,2
3,6
8,6
8,5
TIET02450
8,6
7,4
6,4
9,8
8,1
Rio Una - UGRHI 10
BUNA02900
5,6
4,4
3,2
3,4
4,2
Rio Betari
BETA02900
8,8
3,2
2,9
1,7
4,2
Rio Guaraú
GUAU02950
1,7
Rio Jacupiranga
JAPI02100
4,2
5,2
4,2
Rio Jacupiranguinha
JAIN02500
2,2
2,2
2,2
JUQI00800
3,4
1,7
1,7
2,9
2,4
JUQI02900
4,6
1,7
2,2
3,4
3,0
PAÇU02600
3,2
3,2
3,2
4,4
3,5
RIBE02500
3,2
5,2
4,4
3,2
4,0
RIBE02900
2,2
2,2
2,2
2,2
RIIG02500
3,2
3,2
2,2
3,4
3,0
RIIG02900
4,2
3,2
2,2
2,2
Rio Juquiá
Rio Pariquera-Açu
Rio Ribeira
Rio Ribeira de Iguape
2,2
2,0
4,4
4,5
2,2
3,0
Ribeirão das Palmeiras
PALM03800
4,4
3,2
5,6
6,6
5,0
Ribeirão das Pitangueiras
PITA04800
7,4
7,4
8,6
8,6
8,0
PARD02750
4,4
3,4
3,2
2,2
3,3
PARD02800
3,2
2,2
3,2
2,2
2,7
Rio Pardo - UGRHIs 4 e 12
Ribeirão Grande
RGRA02990
5,4
3,2
3,2
5,4
4,3
JCGU03200
3,2
5,2
5,2
4,4
4,5
JCGU03400
3,2
3,2
4,2
4,4
3,8
JCGU03900
3,4
3,2
4,2
3,2
3,5
JPEP03150
2,9
2,9
2,9
4,4
3,3
JPEP03500
2,2
2,2
3,4
2,2
2,5
JPEP03600
2,2
3,2
3,4
2,2
2,8
JAHU02500
3,2
3,2
3,2
3,2
3,2
LENS02500
2,2
3,2
3,2
3,2
3,0
LENS03950
4,2
4,2
3,2
3,2
3,7
MONJ04400
6,4
5,4
9,2
3,2
6,1
Rio Tietê
TIET02500
6,2
6,4
4,4
8,6
Reservatório Jurumirim
JURU02500
2,2
2,2
2,2
2,2
2,2
Ribeirão Ponte Alta
PALT04970
5,4
3,2
4,4
3,4
4,1
Rio Guareí
GREI02750
2,2
3,2
3,2
2,2
2,7
Rio Itapetininga
ITAP02800
2,2
3,2
2,2
2,2
2,5
ITAR02500
2,2
2,2
2,2
3,2
2,5
Rio Paranapanema
PARP02100
2,2
2,2
2,2
2,2
2,2
Rio São Miguel Arcanjo
SMIG02800
6,4
6,2
6,2
5,2
6,0
Rio Taquari
TAQR02400
3,4
2,2
2,2
2,2
2,5
Rio Verde
VERD02750
2,2
3,2
1,7
3,2
2,6
Rio Jacaré-Guaçu
13
Mar
6,2
Rio Sorocaba
12
Fev
TIBT02500
Reservatório Itupararanga
11
Jan
TIBB02100
Reservatório de Barra Bonita
10
Ponto
Rio Jacaré-Pepira
Rio Jaú
Rio Lençóis
Rio Monjolinho
14 Rio Itararé
6,4
Resultados do Monitoramento
169
UGRHI
Tabela 3.6 – Resultados mensais e média anual do IVA – 2015. (continua)
Corpo Hídrico
Ponto
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
IVA
2015
Córrego da Biluca
BILU02900
2,9
2,2
2,2
2,4
Córrego da Piedade
IADE04500
5,4
3,2
4,2
4,2
4,3
Reserv. do Cór. Marinheirinho
RMAR02900
3,4
3,4
2,2
3,4
3,1
Reservatório do Rio Preto
RPRE02200
4,4
3,2
6,4
4,2
4,6
Ribeirão da Onça (UGRHI15)
ONCA02500
2,2
2,2
3,4
4,4
3,1
Ribeirão do Marinheiro
MARI04250
7,4
7,4
7,4
7,4
7,4
Ribeirão Santa Rita
RITA02700
3,2
2,2
2,2
2,2
2,5
15 Ribeirão São Domingos
SDOM03900
6,4
4,2
4,2
4,2
4,8
CXEI02550
5,6
3,4
3,4
4,6
4,3
CXEI02900
5,6
3,4
4,4
6,6
5,0
Rio Grande - UGRHI 8, 12 e 15
GRDE02800
3,4
3,4
2,2
2,2
2,8
Rio Preto - UGRHI 15
PRET02800
2,2
3,2
4,4
3,3
Rio da Cachoeirinha
TURV02300
3,2
3,4
2,2
5,4
3,6
TURV02500
4,2
4,4
4,4
3,2
4,1
TURV02800
2,2
2,2
2,2
3,2
2,5
Córrego do Esgotão
ESGT02050
5,4
6,4
3,2
5,4
5,1
Reservatório de Promissão
TIPR02400
8,6
5,4
3,2
5,4
5,7
BATA02050
4,6
1,7
1,7
3,4
2,9
BATA02800
3,2
2,2
2,2
3,2
2,7
Rio Dourado
DADO02600
3,2
3,2
3,2
4,2
3,5
Rio São Lourenço
SLOU03700
5,2
3,2
4,2
5,2
4,5
Rio Tietê
TIET02600
6,4
5,4
4,2
8,6
6,2
Rio Capivari - UGRHI 17
PIVI02850
2,2
3,2
2,2
2,2
2,5
Rio da Capivara - UGRHI 17
PIVR02700
4,2
3,2
3,2
3,2
3,5
Rio do Pari
PARI02700
4,2
4,2
3,2
4,2
Rio Turvo - UGRHI 15
16
Rio Batalha
17 Rio Novo
Rio Paranapanema
Rio Pardo - UGRHI 17
18
NOVO02450
2,2
2,2
2,2
PARP02500
2,2
2,2
2,2
PADO02500
3,2
3,2
2,2
PADO02600
2,2
3,2
3,2
4,0
2,2
2,2
2,2
2,2
2,9
3,2
3,0
Braço do Rib. Ponte Pensa
BPEN02400
2,2
2,2
2,2
3,4
2,5
Braço do Rio São José dos
Dourados
BSJD02200
3,2
2,2
3,2
2,2
2,7
BSJD02900
3,2
3,2
3,4
2,2
3,0
Reservatório de Ilha Solteira
ISOL02995
1,7
2,2
1,7
1,7
1,8
Rio São José dos Dourados
SJDO02150
7,4
SJDO02500
4,2
2,2
4,2
2,2
6,4
2,2
5,6
3,2
2,5
Córrego do Baixote
XOTE02500
5,6
4,6
3,4
4,1
4,4
Córrego do Frutal
FRUT02800
4,4
3,2
2,2
2,2
3,0
TITR02100
3,2
4,2
3,2
3,2
3,5
TITR02800
3,2
3,2
2,2
2,2
2,7
BAGU02700
4,6
3,2
2,2
4,4
3,6
MOIN02600
3,4
3,4
3,2
3,4
3,4
Ribeirão dos Patos
PATO02900
5,6
4,4
3,2
4,4
4,4
Ribeirão Lageado
LAGE02500
2,2
2,2
2,2
3,2
2,5
Rio Paraná
PARN02100
2,2
1,7
1,7
2,2
2,0
TIET02700
4,2
6,4
4,2
4,2
4,8
3,4
1,7
2,2
Reservatório de Três Irmãos
Ribeirão Baguaçu
19 Ribeirão do Moinho
Rio Tietê
TIET02900
2,4
Córrego da Água Norte
ANOR02300
2,2
3,2
3,2
4,2
3,2
Reservatório Cascata
CASC02050
3,2
3,2
4,4
4,4
3,8
Ribeirão das Marrecas
RECA02900
5,6
3,2
3,2
5,4
4,4
AGUA02010
3,4
1,7
2,2
2,2
2,4
AGUA02100
3,2
2,2
2,2
4,4
3,0
AGUA02500
3,2
3,2
2,2
3,2
3,0
AGUA02800
2,2
3,2
3,2
2,2
2,7
IACR03750
4,2
3,2
3,2
4,2
3,7
TBIR02700
3,4
2,2
2,2
2,2
2,5
TBIR03300
3,2
3,2
4,2
6,4
4,3
20 Rio Aguapeí
Rio Iacri
Rio Tibiriçá
170
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
UGRHI
Tabela 3.6 – Resultados mensais e média anual do IVA – 2015. (conclusão)
Corpo Hídrico
Ponto
Reservatório do Arrependido
21
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
22
Rio Santo Anastácio
Out
Nov
Dez
IVA
2015
2,2
2,2
3,4
3,1
4,2
3,2
3,2
5,4
4,0
4,4
2,2
2,2
2,9
3,2
3,2
3,2
3,5
3,2
5,4
2,2
3,6
4,2
PARN02900
1,7
2,2
1,7
2,2
2,0
PARP02750
2,2
1,7
3,2
3,2
2,6
PARP02900
4,4
2,2
2,2
2,9
STAN02700
3,2
3,2
4,2
3,5
STAN04300
3,2
2,2
3,2
2,9
6,4
7,6
4,4
6,8
STAN04400
Legenda: ■ Ótima
Set
4,4
PEIX02800
Rio Paranapanema
Ago
PEIX02100
PEIX02600
Rio Paraná
Jul
ARPE02800
PEIX02400
Rio do Peixe-UGRHI 21
Jun
8,6
■ Boa ■ Regular ■ Ruim ■ Péssima
3.1.3 Índices de Comunidades
• 3.1.3.1 ICF - Índice de Comunidade Fitoplanctônica
O cálculo do ICF priorizou os corpos d’água lênticos (reservatórios), principalmente os utilizados
para o abastecimento público. Em 2015, este índice foi calculado para 60 pontos da Rede Básica distribuídos
em 12 UGRHIs, conforme apresentado na Tabela 3.7.
UGRHI
Tabela 3.7 – Resultados mensais e média anual do ICF – 2015. (continua)
2
Corpo Hídrico
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Média
Reserv. do Jaguari - UGRHI 02
JAGJ 00200
1
1
1
1
1
Reservatório Santa Branca
SANT 00100
2
1
2
2
2
Represa do Rio Atibainha
RAIN 00880
3
2
2
2
2
2
1
2
2
3
2
2
2
Reservatório do Rio Cachoeira
CACH 00500
2
2
2
2
2
2
2
2
3
3
3
3
2
Reserv. do Rio Jacareí-UGRHI 5
JCRE 00500
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
3
3
2
Reservatório Jaguari - UGRHI 5
JARI 00800
3
2
2
2
2
2
2
1
2
2
2
2
2
Ribeirão Jundiaí-Mirim
JUMI 00800
2
2
2
2
2
ATIB 02065
2
3
2
2
ATIB 02800
2
4
3
3
Rio Atibainha
BAIN 02950
2
2
2
2
1
2
2
2
2
2
2
2
2
Rio Cachoeira
CAXO 02800
2
3
2
3
2
2
2
2
2
2
2
2
2
Rio Capivari
CPIV 02130
3
3
Rio Atibaia
5
Ponto
Rio Claro - UGRHI 05
Rio Corumbataí
Rio Jaguari - UGRHI 05
4
3
3
2
3
LARO 02500
2
2
2
2
2
CRUM 02080
3
2
2
2
2
CRUM 02500
4
JAGR 00002
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
JAGR 00005
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
JAGR 02500
3
4
2
2
2
2
2
3
2
Resultados do Monitoramento
171
UGRHI
Tabela 3.7 – Resultados mensais e média anual do ICF – 2015. (conclusão)
5
Corpo Hídrico
Rio Piracicaba
Mai
3
3
3
3
3
4
4
2
Jun
Jul
2
4
Ago
Set
Out
Nov
2
Dez
2
Média
2
2
4
4
4
4
4
4
4
4
3
3
3
3
3
3
3
3
2
3
1
1
1
2
1
2
1
1
1
1
BIRP 00500
Reservatório Águas Claras
ACLA 00500
2
BILL 02030
4
4
3
3
3
3
BILL 02100
4
3
3
4
3
3
2
2
3
4
3
3
4
4
3
4
1
1
BILL 02500
BILL 02900
4
COGR 00900
2
2
2
2
2
Reserv. de Tanque Grande
TDGE 00900
2
2
2
2
2
Reservatório do Cabuçu
RCAB 00900
3
2
3
3
3
GUAR 00100
4
2
2
3
3
GUAR 00900
3
1
2
3
2
JQJU 00900
3
Reservatório do Rio Grande
2
1
RGDE 02030
2
2
3
2
2
RGDE 02200
3
2
3
2
3
2
3
RGDE 02900
3
Reserv. do R. Jundiaí - UGRHI 6
JNDI 00500
3
Reservatório Taiaçupeba
PEBA 00900
2
Rio Cotia
COTI 03900
3
Rio Grande ou Jurubatuba
GADE 02900
1
Rio Taiaçupeba-Mirim
TAIM 00800
Canal de Fuga II da
7 UHE Henry Borden
4
Reservatório Capivari-Monos
CAMO 00900
2
Córrego Rico- UGRHI 9
RICO 02600
Reserv. Cachoeira de Cima
MOCA 02990
Reservatório Itupararanga
3
2
1
3
2
2
2
CFUG 02900
Reservatório de Barra Bonita
2
3
2
3
3
2
2
3
3
3
2
2
3
3
2
3
3
2
2
2
3
2
3
3
2
2
2
2
3
3
2
2
2
2
3
2
2
2
4
4
4
4
2
2
2
2
2
2
2
3
3
2
1
2
2
3
TIBB 02700
4
2
3
3
3
SOIT 02100
3
4
4
3
4
SOIT 02900
3
3
3
3
3
Ribeirão Pirapitingui
PGUI 02700
2
2
2
2
Rio Sorocamirim
SOMI 02850
1
1
2
1
1
RIBE 02900
1
1
2
1
1
11 Rio Ribeira
14 Rio São Miguel Arcanjo
20
Abr
Braço do Rio Pequeno
Reservatório do Juqueri ou
Paiva Castro
16
3
4
IRIS 02900
6 Reservatório do Guarapiranga
15
4
PCAB 02220
BITQ 00100
Reservatório das Graças
10
PCAB 02100
Braço do Rib. Taquacetuba
Reservatório Billings
9
Jan
Rio Piraí
Fev
Mar
Ponto
SMIG 02800
3
3
3
3
3
Reserv. do Cór. Marinheirinho
RMAR 02900
2
2
2
1
2
Reservatório do Rio Preto
RPRE 02220
3
2
3
3
3
Córrego do Esgotão
ESGT 02050
4
4
2
4
4
Reservatório de Promissão
TIPR 02400
4
Córrego da Água Norte
ANOR 02300
2
2
2
3
2
Reservatório Cascata
CASC 02050
2
3
2
3
3
ARPE 02800
3
2
3
2
3
21 Reservatório do Arrependido
1
2
Ótimo
2
Bom
3
3
Regular
4
4
Ruim
3
172
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
• 3.1.3.2 ICZ - Índice de Comunidade Zooplanctônica
Em 2015, o ICZRES foi determinado em três UGRHIs, compreendendo 7 pontos de amostragem localizados em 5 reservatórios. Na Tabela 3.8 são apresentadas as classificações resultantes.
Tabela 3.8 – Resultados mensais e média anual do ICZ – 2015.
UGRHI
5
Corpo Hídrico
Ponto
Reservatório do Rio Jacareí-UGRHI -5
JCRE 00500
Reservatório do Juqueri ou Paiva Castro
JQJU 00900
Jul
Set
Nov
ICZ
2015
BITQ 00100
GUAR 00900
Reservatório de Barra Bonita
Legenda: ■ Boa
Mai
GUAR 00100
Reservatório do Guarapiranga
10
Mar
BILL 02100
Reservatório Billings
6
Jan
TIBB 02700
■ Regular ■ Ruim ■ Péssima
• 3.1.3.3 ICB - Índice de Comunidade Bentônica
O cálculo do ICB foi realizado em 2015 para 10 pontos de amostragem da Rede Básica, sendo 4 localizados em reservatórios e 6 em rios. Na Tabela 3.9, são apresentadas as classificações do ICB para esses pontos.
Tabela 3.9 – Resultados do ICB - 2015.
20
Rio Aguapeí
11
Rio Ribeira
11
Rio Betari
10
Rio Sorocaba
7
Rio Moji
6
Rio Tietê
6
Reservatório
do Juqueri ou
Paiva Castro
6
Braço do Rio
Pequeno
4
Represa de
Graminha
Local
2
Braço do Rio
Paraibuna
UGRHI
IUNA
00950
GRAM
02900
BIRP
00500
JQJU
00900
TIET
02050
MOJI
02720
SORO
02700
BETA
02900
RIBE
02650
AGUA
02030
ICBRES-SL
ICBRES-P
ICBRIO
Legenda: ■ Ótima
■ Boa ■ Regular ■ Ruim ■ Péssima
3.1.4 IB – Índice de Balneabilidade
Em 2015, foram monitoradas 30 praias de rios e reservatórios localizadas em nove UGRHIs (2, 5, 6,
7, 8, 9, 10, 13 e 16) distribuídas, principalmente, nas regiões urbanizadas. As praias inseridas nos reservatórios na Região Metropolitana de São Paulo (Billings e Guarapiranga), bem como as praias do ribeirão
Grande, rio Piracuama, rio Mogi-Guaçu , lago Euclides Morelli, braço do Sabino e rio Cubatão possuem monitoramento com frequência semanal de amostragem, pois são mais afetadas pela poluição de origem fecal.
A praia do rio Cubatão é a única com avaliação por bactérias do gênero Enterococos, as demais são avaliadas
por meio de Escherichia coli, as quais habitam o trato intestinal humano e de animais de sangue quente,
Resultados do Monitoramento
173
sendo, portanto, indicadores da presença de matéria fecal em corpos d’água. As demais praias possuem
frequência mensal, pois apresentam de um modo geral, boas condições de banho. Os resultados do índice de
balneabilidade das 30 praias agrupadas por UGRHI encontram-se na Tabela 3.10.
Tabela 3.10 – Resultados do IB – 2015.
UGRHI
2
5
6
7
8
9
10
13
16
Código
Corpo Hídrico
BPAL 00011
RIBG 02403
UAMA 00601
CACH 00902
JCRE 00521
JCRE 00701
RAIN 00402
RAIN 00901
RAIN 00802
GUAR00101
GUAR00751
GUAR00611
GUAR 00051
GUAR 00702
GUAR 00401
GUAR 00301
GUAR 00452
GUAR 00602
RGDE 02701
RGDE 02301
RGDE 02901
BILL 02801
RGDE 02851
PERE 02601
GRDE02271
MOGU 02351
QUEM 02700
SOIT 02801
SOIT 02601
TIBI 02451
TIET 02491
ESGT 02252
Braço do Palmital
Ribeirão Grande
Rio Piracuama
Cachoeira
Jaguari/Jacareí
Jaguari/Jacareí
Atibainha
Atibainha
Atibainha
Guarapiranga
Guarapiranga
Guarapiranga
Guarapiranga
Guarapiranga
Guarapiranga
Guarapiranga
Guarapiranga
Guarapiranga
Billings
Billings
Billings
Billings
Billings
Rio Perequê
Rio Grande
Mogi-Guaçu
Lago Euclides Morelli/Rib. Moquem
Itupararanga
Itupararanga
Res. Ibitinga
Res. Barra Bonita
Sabino
CATEGORIA
PRÓPRIA
Praias Interiores - Local de Amostragem
Prainha de Redenção da Serra
À montante do bar do Edmundo
Balneário Piracuama - Reino Águas Claras
Praia da Tulipa
Praia do Condomínio Novo Horizonte
Praia da Serrinha (Píer da Marina Confiança)
Praia do Utinga
Praia do Lavapés
Rod. Dom Pedro I (rampa próx. Hotel Varanda)
Praia Dedo de Deus - M’Boi Mirim
Em frente ao píer do Yacht Club Paulista
No píer da Escola de Esportes Náuticos Wind Clube
Prainha Bairro do Crispim
Marina Guarapiranga - Praia do Sol
Marina Guaraci
Bairro Miami Paulista/Aracati
Prainha do Jardim Represa - Hidroavião
Restaurante Interlagos - Guarujapiranga
Clube de Campo do Sind. Dos Metalúrgicos do ABC
Clube Prainha Tahiti
Prainha Pq. Municipal do Estoril
Prainha em frente à ETE
Próxima ao Zoológico Do Parque Municipal
Praia do Pereque - Cubatão
No píer da praia municipal de Miguelópolis
Cachoeira das Emas
Praia em frente à R. Ver. Carlos Ravanini 336
Clube ACM de Sorocaba
Prainha do Piratuba
Prainha Municipal de Arealva
Prainha de Igaraçu do Tietê
Em frente à praia Municipal de Sabino
Coliforme Termotolerante
(UFC/100 mL(*))
Escherichia coli (UFC/100 mL)
NC
NC
Enterococos (UFC/100 mL)
EXCELENTE
Máximo de 250 em 80% ou mais tempo
Máximo de 200 em 80% ou mais tempo
Máximo de 25 em 80% ou mais tempo
MUITO BOA
Máximo de 500 em 80% ou mais tempo
Máximo de 400 em 80% ou mais tempo
Máximo de 50 em 80% ou mais tempo
SATISFATÓRIA Máximo de 1.000 em 80% ou mais tempo Máximo de 800 em 80% ou mais tempo
IMPRÓPRIA
Máximo de 100 em 80% ou mais tempo
Superior a 1.000 em mais de 20% do tempo Superior a 800 em mais de 20% do tempo Superior a 100 em mais de 20% do tempo
Maior que 2.500 na última medição
Maior que 2.000 na última medição
Maior que 400 na última medição
(*) UFC (Unidade formadora de colônia) contagem de unidades formadoras de colônia em placas obtidas pela técnica de membrana filtrante.
ÓTIMA
BOA
REGULAR
Praias classificadas como EXCELENTES em 100% do tempo
Praias classificadas como PRÓPRIAS em 100% do tempo, exceto quando classificadas como EXCELENTES
Praias classificadas como IMPRÓPRIAS em até 25% do tempo
RUIM
Praias classificadas como IMPRÓPRIAS entre 25% e 50% do tempo
PÉSSIMA
Praias classificadas como IMPRÓPRIAS em mais de 50% do tempo
174
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
3.1.5 Qualidade dos Sedimentos
Em 2015, foram monitorados 32 pontos para avaliação da qualidade do sedimento em rios e reservatórios do Estado. A qualidade do sedimento é apresentada na Tabela 3.11 por meio do Critério de Qualidade
dos Sedimentos que contempla a classificação para diferentes linhas de evidência, em cada um dos pontos
de coleta, agrupados por UGRHI e suas respectivas vocações. Os diagnósticos químico, componente biótico
(comunidade bentônica), potencial mutagênico e variáveis microbiológicas são apresentados em cinco classes
de qualidade. A presença de Fósforo no sedimento é avaliada por meio de três classificações com base na
sua concentração total. Com relação ao seu potencial de ecotoxicidade, os sedimentos são avaliados em
quatro classes de qualidade de acordo com os tipos e intensidades de efeitos observados nos ensaios com
Hyalella azteca. Os resultados do teste de toxicidade aguda com Vibrio fischeri (Sistema Microtox®),
realizado na água intersticial, também são apresentados em quatro classes de intensidade.
UGRHI 2
UGRHI 5
Braço do Rio Paraibuna
IUNA 00950
Reservatório do Jaguari
JAGJ 00500
nr
Rio Paraíba do Sul
PARB 02850
Reservatório do Rio Cachoeira
CACH 00500
Rio Jundiaí
JUNA 03600
nr
nr
Reservatório do Rio Jacareí
JCRE 00500
nr
nr
Reservatório Billings
BILL 02100
nr
Braço do Rio Pequeno
BIRP 00500
Reservatório do Guarapiranga
GUAR 00900
Frequência
deformidade
Fósforo Total
Microbiológicos¹
nr
Toxicidade
V. fischeri
Mutagenicidade
nr
INGA 00950
+
nr
++
nr
+
nr
nr
++
nr
nr
+
nr
++
nr
nr
nr
nr
nr
++
nr
nr
+
nr
nr
+
nr
+
nr
nr
++
nr
Reservatório do Juqueri
JQJU 00900
Córrego do Pirajussara
JUÇA 04900
nr
PEBA 00900
nr
+
nr
nr
nr
nr
nr
nr
nr
nr
nr
nr
nr
N.A.
nr
+
nr
Reservatório do Rio Grande
Reservatório do Rio Grande
Reservatório do Rio Grande
UGRHI 7
nr
Braço do Rio Paraitinga
Reservatório Taiaçupeba
UGRHI 6
Pontos
Ecotoxicidade
H. azteca
Corpo Hídrico
ICB
UGRHI
Substâncias
Químicas
Tabela 3.11 – Critérios de qualidade do sedimento. (continua)
RGDE 02030
P1
RGDE 02030
P2
RGDE 02030
P3
Reservatório do Rio Grande
RGDE 02900
Rio Tietê
TIET 02050
Reservatório de Pirapora
TIPI 04850
Rio Moji
MOJI 02720
Rio Moji
MOJI 29900
cancelado
nr
nr
nr
nr
nr
nr
+++
nr
nr
+
21%
nr
++
nr
UGRHI 10
Rio Sorocaba
SORO 02700
+
nr
UGRHI 4
Represa de Graminha
GRAM 02800
++
nr
UGRHI 9
Rio Jaguari-Mirim
JAMI 02310
nr
nr
nr
+
nr
UGRHI 13
Braço do Rio Jaú
BJAU 03500
nr
nr
nr
+
nr
175
Resultados do Monitoramento
Toxicidade
V. fischeri
Microbiológicos¹
nr
nr
nr
nr
nr
nr
UGRHI 16
Rio Batalha
BATA 02300
nr
nr
nr
nr
nr
nr
Rio Batalha
BATA 02800
nr
nr
nr
nr
nr
nr
UGRHI 20
Rio Aguapeí
AGUA 02030
N.A.
nr
Rio Aguapeí
AGUA 02800
nr
nr
nr
N.A.
nr
UGRHI 11
Rio Betari
BETA 02700
nr
nr
nr
Rio Betari
BETA 02900
UGRHI 14
Pontos
Rio Ribeira
RIBE 02650
Rio São Miguel Arcanjo
SMIG 02800
nr
nr
nr
nr
N.A.
nr
N.A.
nr
N.A.
nr
¹ C. perfringens e E. coli
n.r. = análises não realizadas
QUALIDADE
nr
nr
Frequência
deformidade
Mutagenicidade
BATA 02222
Corpo Hídrico
Fósforo Total
Ecotoxicidade
H. azteca
Rio Batalha
UGRHI
Substâncias
Químicas
ICB
Tabela 3.11 – Critérios de qualidade do sedimento. (conclusão)
Ótima
Boa
Regular
Ruim
Péssima
>50 até 500
>500 até 5.000
>5.000
SUBSTÂNCIAS
QUÍMICAS
ICB
ECOTOXICIDADE
H. azteca
MUTAGENICIDADE Teste Ames (rev/g)
N.A.
ND
<50
DEFORMIDADE
N.A.
N.A.
TOXICIDADE
V. Fischeri
N.T.
N.A.
Moderada
Tóxica
Muito tóxica
Escherichia coli
(NMP/100g)
até 103
> 103 até 104
> 104 até 105
> 105 até 106
> 107
N.A.
Clostridium perfringens
(NMP/100g)
Fósforo Total
(mg/kg)
+
até 10
5
N.A.
++
+++
≥ 10 até < 10
≥ 10 até < 10
≥ 107
N.A.
>750 até 1.500
>1.500
5
<750
N.A. = não aplicável
N.T. = Não tóxica
VOCAÇÃO DAS UGRHI: ■ Industrial ■ Em industrialização ■ Agropecuária
6
6
7
■ Conservação
3.1.6 Perfis de Temperatura e Oxigênio Dissolvido
Os Perfis de Temperatura e de OD são realizados nos principais reservatórios do Estado de São Paulo:
reservatório de Barra Bonita – TIBB 02100 e TIBB 02700; reservatório Billings – BILL 02030, BILL 02100,
BILL 02500, BILL 02900, braço do rio Pequeno - BIRP 00500 e braço do Taquacetuba - BITQ 00100; reservatório Guarapiranga – GUAR 00100 e GUAR 00900; reservatório Rio Grande – RGDE 02030, RGDE 02200 e
RGDE 02900); Sistema Cantareira – reservatório Jacareí (JCRE 00500), reservatório Cachoeira (CACH 00500),
reservatório do Juqueri – JQJU 00900 e reservatório Águas Claras (ACLA 00500). No Apêndice J encontram-se
os Perfis de Temperatura e de Oxigênio, determinados ao longo de 2015, para todos esses pontos.
176
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
3.2 Rede Automática
Na Tabela 3.12, são apresentadas as porcentagens estatísticas absolutas e relativas de atendimento
aos padrões de qualidade da Resolução CONAMA nº. 357/2005 para as variáveis pH, Oxigênio Dissolvido e
Turbidez. Essas porcentagens foram estimadas a partir das médias horárias obtidas por meio do monitoramento automático.
No Gráfico 3.1 são apresentadas as porcentagens de tempo em que as estações se mantiveram em
operação, ao longo de 2015, para as variáveis analisadas.
Tabela 3.12 – Porcentagem de atendimento das médias horárias do pH, Oxigênio Dissolvido e Turbidez aos padrões
de qualidade da Resolução Conama nº. 357/05 para as estações de monitoramento automático – 2015. (continua)
UGRHI
2
Ponto
PARB 02040
JCRE 00100
5
PCAB 02600
ACLA 00500
BILL 02900
BITQ 00100
6
COTI 03900
GUAR 00900
PINH 04105
Nº de dados
OD
Turbidez
absoluto
%
absoluto
%
absoluto
%
Conformes
1.174
17,69%
4.812
77,86%
7.181
99,65%
Não Conformes
5.463
82,31%
1.368
22,14%
25
0,35%
Total
6.637
100%
6.180
100%
7.206
100%
Conformes
7.323
98,96%
6.955
96,36%
7.390
99,86%
Não Conformes
77
1,04%
263
3,64%
10
0,14%
Total
7.400
100%
7.218
100%
7.400
100%
Conformes
8.655
99,99%
4.744
55,71%
5.811
73,88%
Não Conformes
1
0,01%
3.772
44,29%
2.054
26,12%
Total
8.656
100%
8.516
100%
7.865
100%
Conformes
8.014
100,00%
5.416
67,58%
7.479
100,00%
Não Conformes
0
0,00%
2.598
32,42%
0
0,00%
Total
8.014
100%
8.014
100%
7.479
100%
Conformes
4.052
72,94%
5.354
95,98%
5.201
100,00%
Não Conformes
1.503
27,06%
224
4,02%
0
0,00%
Total
5.555
100%
5.578
100%
5.201
100%
Conformes
4.998
62,99%
7.048
88,83%
4.451
68,02%
Não Conformes
2.936
37,01%
886
11,17%
2.093
31,98%
Total
7.934
100%
7.934
100%
6.544
100%
Conformes
7.303
100,00%
1.899
25,96%
5.663
87,50%
0
0,00%
5.417
74,04%
809
12,50%
Total
7.303
100%
7.316
100%
6.472
100%
Conformes
7.014
94,34%
4.488
60,36%
7.174
96,67%
421
5,66%
2.947
39,64%
247
3,33%
7.421
100%
Não Conformes
Não Conformes
Total
7.435
100%
7.435
100%
Conformes
7.346
99,96%
2.099
28,48%
3
0,04%
5.271
71,52%
Não Conformes
Total
PINH 04900
pH
7.349
100%
7.370
100%
Conformes
-
-
-
-
Não Conformes
-
-
-
-
Total
0
-
0
-
Não existe padrão de
qualidade para Classe 4
Não existe padrão de
qualidade para Classe 4
177
Resultados do Monitoramento
Tabela 3.12 – Porcentagem de atendimento das médias horárias do pH, Oxigênio Dissolvido e Turbidez aos padrões
de qualidade da Resolução Conama nº. 357/05 para as estações de monitoramento automático – 2015. (conclusão)
UGRHI
Ponto
Nº de dados
6
TIET 02090
TIET 03140
TIET 02450
10
TIRG 02900
OD
Turbidez
%
absoluto
%
absoluto
7.840
94,80%
7.452
90,21%
7.914
430
5,20%
809
9,79%
0
0,00%
Total
8.270
100%
8.261
100%
7.914
100%
Conformes
4.612
63,37%
49
0,75%
7.149
98,34%
Não Conformes
2.666
36,63%
6.474
99,25%
121
1,66%
Total
7.278
100%
6.523
100%
7.270
100%
Conformes
7.396
100,00%
0
0,00%
6.542
95,70%
0
0,00%
7.127
100,00%
294
4,30%
Conformes
RGDE 02900
pH
absoluto
Não Conformes
Não Conformes
%
100,00%
Total
7.396
100%
7.127
100%
6.836
100%
Conformes
6.557
100,00%
0
0,00%
4.480
67,40%
0
0,00%
6.571
100,00%
2.167
32,60%
Não Conformes
Total
6.557
100%
6.571
100%
6.647
100%
Conformes
7.615
100,00%
149
1,96%
7.182
94,31%
0
0,00%
7.466
98,04%
433
5,69%
7.615
100%
7.615
100%
7.615
100%
Não Conformes
Total
Gráfico 3.1 – Porcentagem do tempo de operação das estações (pH, OD e Turbidez) – 2015.
178
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
3.3 Mortandade de peixes
Em 2015, a CETESB registrou 148 reclamações feitas pela população, relativas a ocorrências de
mortandade de peixes e/ou outros organismos aquáticos.
Na Tabela 3.13, são apresentados os dados totalizados de ocorrências de mortandades de peixes.
Esses dados foram obtidos nos registros de reclamações feitas pela população à CETESB, dos atendimentos realizados pelas Agências Ambientais e áreas de apoio (Setor de Comunidades Aquáticas – ELHC e
Divisão de Amostragem) e das ocorrências derivadas dos atendimentos às emergências químicas, realizados
pelas Agências Ambientais da CETESB e pelo Setor de Atendimento às Emergências – CEEQ da CETESB.
Os dados estão organizados por mês e por UGRHI. Ressalta-se que os números apresentados não correspondem exatamente ao somatório dessas diferentes fontes, uma vez que algumas ocorrências geram mais de
um registro de reclamações, ou mais de um atendimento.
Tabela 3.13 – Número de Registros de Reclamações de Mortandade de Peixes por UGRHI e por Mês
durante o ano de 2015 no Estado de São Paulo.
UGRHI
Janeiro Fevereiro Março
Abril
Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
Total
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2
3
0
1
0
1
0
0
0
2
2
0
0
9
3
1
0
0
0
0
0
0
0
0
1
1
0
3
4
1
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
0
2
5
4
2
2
5
3
0
1
6
1
2
3
4
33
6
3
1
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
5
7
1
2
0
1
0
0
1
1
0
0
0
1
7
8
1
0
0
1
0
0
0
0
0
1
0
1
4
9
4
2
2
2
0
2
3
0
2
3
2
0
22
10
1
1
1
0
0
1
0
1
1
0
0
1
7
11
1
0
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2
12
0
2
0
0
0
0
0
0
2
0
1
1
6
13
0
0
0
0
0
0
1
1
1
1
2
2
8
14
2
2
1
0
0
0
0
0
0
0
1
0
6
15
0
2
0
0
0
0
0
2
6
0
0
0
14
16
2
0
0
1
0
0
0
0
1
0
1
0
5
17
1
0
0
0
0
0
1
1
0
0
0
2
5
18
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
19
0
1
1
1
2
0
0
1
2
0
1
0
9
20
0
1
0
1
0
0
0
1
0
0
0
0
3
21
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
22
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
1
0
0
TOTAL
25
16
10
12
6
3
8
14
18
11
13
12
148
4
4 • Síntese da Qualidade das Águas
no Estado de São Paulo
Neste capítulo é apresentada uma síntese da qualidade das águas no Estado de São Paulo
avaliando-se, através da porcentagem de resultados desconformes, as principais variáveis que contribuem
para a degradação dos corpos hídricos. Os resultados das variáveis toxicológicas, que medem indiretamente
a presença de contaminantes, também são detalhados neste capítulo.
Para os índices de qualidade de água e sedimento, apresentam-se os mapas da distribuição espacial
da qualidade, os resultados agrupados por UGRHI e por Vocação das UGRHIs e a comparação com a média
histórica, de forma a estabelecer as áreas prioritárias e verificar possíveis tendências de melhora ou piora
ocorridas nos últimos cinco anos.
Os dados das estações automáticas, demonstrados por meio de gráficos, apresentam o comportamento
sazonal das variáveis ao longo do ano.
Para identificação dos trechos mais críticos dos principais corpos d´água mostram-se os perfis longitudinais em relação ao IQA e ao IVA. A análise integrada de qualidade e quantidade permite estabelecer as
variações de cargas, nos corpos hídricos ao longo do ano.
Os reservatórios que fazem parte dos sistemas Cantareira, Billings/Guarapiranga e Alto Tietê
também foram objeto de avaliação em função dos resultados obtidos pelas redes específicas implantadas
em 2014 e 2015.
Finalmente, os eventos de mortandade de peixes ocorridos em 2015 são descritos de forma a identificar
as áreas críticas e as principais causas dessas ocorrências.
4.1 Atendimento aos Padrões da Legislação
No Gráfico 4.1, as porcentagens de resultados desconformes obtidos em 2015 é comparada à média
do período de 2010 a 2014 com relação ao atendimento aos padrões de qualidade da Resolução CONAMA
nº 357/05. De forma a se obter uma visão geral da sua qualidade, adotaram-se os padrões da Classe 2,
uma vez que cerca de 70% dos corpos d’água monitorados pela CETESB, estão assim classificados.
Constam no Gráfico 4.1, as variáveis que foram determinadas em todos os pontos da Rede Básica,
exceto o Número de Células de Cianobactérias, Toxicidade Crônica (ensaio Ecotoxicológico com
Ceriodaphnia dubia) e Clorofila a, que possuem resultados em 14, 81 e 91 % dos pontos, respectivamente.
Ressalta-se que o número de pontos e a frequência anual de cada variável não são semelhantes.
Em 2012, adotou-se a variável Escherichia coli em substituição aos Coliformes Termotolerantes.
Os resultados são comparados com os padrões da Classe 2 estabelecidos na Decisão de Diretoria
nº 112/2013/E de 09/04/2013, publicada no Diário Oficial Estado de São Paulo, em 12/04/2013.
180
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Gráfico 4.1 – Porcentagens de resultados não-conformes na Rede Básica com relação aos padrões estabelecidos
para a Classe 2, em 2015 e no período de 2010 a 2014.
De um modo geral, as maiores desconformidades referem-se a variáveis sanitárias (E. coli, DBO, Fósforo
Total e Oxigênio Dissolvido) e aos metais (Ferro Dissolvido, Alumínio Dissolvido e Manganês Total) (Gráfico 4.1).
Os solos tropicais do Estado de São Paulo possuem concentrações naturalmente elevadas dos metais
Alumínio, Ferro e Manganês. Dessa forma, os solos constituem-se em uma fonte significativa desses metais para
os corpos hídricos, através do arraste de partículas e matéria orgânica devido a processos erosivos intensificados, dentre outros fatores, por chuvas intensas e carência/ausência de cobertura vegetal. O Ferro Dissolvido é a
variável que apresenta maior porcentagem de desconformidade no Estado (62%). As porcentagens de desconformidade de Manganês (35%) e Alumínio (28%) estão entre as seis maiores do Estado. Ressalta-se que esses
metais também podem estar associados a efluentes de ETAs e, em áreas mais urbanizadas, a fontes industriais.
Variáveis presentes principalmente no esgoto doméstico ou que que indicam a sua presença no
corpo hídrico, apresentaram resultados desconformes elevados: Escherichia coli (60%), Fósforo (49%),
Oxigênio Dissolvido (35%), DBO (26%), Nitrogênio Amoniacal (18%) e Surfactantes (16%). Em relação à
média histórica, a variável DBO teve melhora de 5% e o Fósforo teve piora de 6%.
Para atendimento à legislação, é importante a continuidade nos investimentos para atingir a universalização
do tratamento de esgoto no Estado. Para redução dos níveis de fósforo nos corpos hídricos, investimentos em tratamento terciário constituiriam uma alternativa eficaz. As desconformidades associadas às variáveis hidrobiológicas,
tais como Clorofila a e Número de Células de Cianobactérias representaram, respectivamente, 7 e 25 % dos resultados obtidos e, na comparação histórica, permaneceram na média. Dentre as variáveis que interferem diretamente
na manutenção da vida aquática, a maior porcentagem de resultados não conformes foi constatada para o Oxigênio
Dissolvido (35%), seguida pela Toxicidade Crônica (23%). Quanto ao pH, os resultados desconformes e acima de
9,0 ocorreram em reservatórios, indicando intensa proliferação de algas nesses locais.
Os metais Níquel, Zinco, Cádmio, Mercúrio, Chumbo, Cromo e Cobre Dissolvido, associados aos
lançamentos de efluentes industriais, mostraram baixa porcentagem de resultados desconformes, inclusive menores que a média histórica, indicando a ocorrência do controle das fontes industriais no Estado.
A maior porcentagem de resultados desconformes ocorreu em pontos localizados nas UGRHIs industrializadas.
181
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
4.2 Qualidade das águas
4.2.1 IQA – Índice de Qualidade das Águas
No Mapa 4.1 do Estado de São Paulo, apresentam-se os corpos d’água e as médias anuais do IQA,
calculado para os 425 pontos de amostragem.
4.2.1.1 Distribuição porcentual do IQA por UGRHI
A Tabela 4.1 mostra a distribuição porcentual das categorias do IQA em cada uma das 22 UGRHIS do
Estado de São Paulo, calculados a partir da distribuição das médias anuais do IQA relativas a 2015 de cada
ponto de amostragem.
Tabela 4.1 – Distribuição porcentual das categorias do IQA por UGRHI em 2015.
UGRHI
Descrição da UGRHI
Número de pontos
de amostragem
2015
% de pontos em cada categoria do IQA
ÓTIMA
BOA
REGULAR
50
50
RUIM
PÉSSIMA
1
MANTIQUEIRA
4
2
PARAIBA DO SUL
27
63
15
4
3
LITORAL NORTE
31
81
13
6
4
PARDO
6
67
17
17
5
PIRACICABA/CAPIVARI/JUNDIAI
87
5
47
24
22
2
6
ALTO TIÊTE
70
11
20
7
26
36
7
BAIXADA SANTISTA
16
69
25
6
8
SAPUCAI/GRANDE
14
86
7
9
MOGI GUAÇU
36
83
6
11
10
SOROCABA/MEDIO TIETE
25
40
28
24
11
RIBEIRA DE IGUAPE/LITORAL SUL
13
92
8
12
BAIXO PARDO/GRANDE
4
75
13
TIETE/JACARÉ
12
14
ALTO PARANAPANEMA
9
11
15
TURVO/GRANDE
18
6
16
TIETE/BATALHA
7
100
17
MEDIO PARANAPANEMA
7
100
18
SAO JOSE DOS DOURADOS
6
50
50
19
BAIXO TIÊTE
11
36
64
20
AGUAPEI
10
21
PEIXE
5
22
PONTAL DO PARANAPANEMA
7
43
43
14
ESTADO DE SÃO PAULO
425
8
60
14
19
7
8
25
83
17
78
11
78
6
90
11
10
100
13
7
182
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Em 2015, as categorias Ótima, Boa e Regular contabilizaram 82 % dos pontos monitorados, o que
representou um aumento de 3% nestas categorias em relação a 2014. Essa melhora pode ser constatada
pelo aumento de 2 a 17 % de corpos hídricos das UGRHIs 4, 5, 6, 8, 9 e 10 na categoria Boa. Além disso,
um porcentual de 17 e 11 % dos corpos hídricos das UGRHIs 13 e 14, respectivamente, migraram da categoria Ruim para a categoria Regular de 2014 para 2015. Finalmente, os corpos hídricos das UGRHIS 10 e 15,
que apresentaram 4 e 6 %, respectivamente, dos seus corpos hídricos na categoria Péssima em 2014,
não foram incluídos nessa categoria em 2015. Na UGRHI 2, por outro lado, 15 e 4% dos pontos monitorados
foram incluídos na categoria Regular e Ruim, respectivamente, revelando piora na qualidade dos corpos hídricos dessa UGRHI, uma vez que estas categorias estavam ausentes em 2014. Deve ser ressaltado, no entanto,
que a classificação na categoria Ruim nessa UGRHI deve-se exclusivamente a inclusão em 2015 do ponto
PONT 04950, no córrego do Pontilhão ou Barrinha.
Considerando o universo de 401 pontos de monitoramento que possuem IQA anual calculado nos anos
de 2014 e 2015, 53 pontos mudaram de categoria. Desse total, 31 (58%) apresentaram melhora do IQA.
4.2.1.2 Distribuição porcentual das categorias do IQA por vocação das UGRHIs
Pressupõe-se que as UGRHIs que apresentam a mesma vocação possuem usos do solo e pressões
ambientais semelhantes sobre os corpos d’água com características comuns. Assim, com o objetivo de se
avaliar o impacto desses fatores na qualidade das águas superficiais, elaborou-se a distribuição porcentual do
IQA por vocação das UGRHIs, conforme apresentado na Figura 4.1.
Figura 4.1 – Distribuição porcentual das categorias do IQA por vocação das UGRHIs em 2015.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
183
Assim como em 2014, observa-se que o IQA Bom predominou nos corpos d’água monitorados
no Estado de São Paulo em 2015, independentemente da vocação da UGRHI. As UGRHIs de vocação
agropecuária concentraram a maior porcentagem de pontos nas categorias Ótima (15%) e Boa (77%).
Destaca-se também a melhora observada nas UGRHIs em industrialização, cujo porcentual de pontos na
categoria Boa aumentou de 75 para 82%. Nas UGRHIs com vocação industrial, que concentram pontos em bacias altamente adensadas/industrializadas das regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas,
e São José dos Campos, o porcentual de pontos nas categorias Boa e Regular também aumentou de 70 para
74 % entre 2014 e 2015.
Por outro lado, nas UGRHIs com vocação para a conservação, onde é esperada uma melhor qualidade dos corpos hídricos, o porcentual de pontos classificados nas categorias Regular e Ruim, que era
de 12 % em 2014, se elevou para 18 % em 2015. Essa piora é explicada exclusivamente pelos pontos
BALD 02700, BALE 02700 e TABA 02900, localizados na UGRHI 3, que em 2014 estavam classificados
na categoria Boa, e pela permanência dos pontos ARAU 02950 e RGOA 02900 na classificação Ruim.
As principais variáveis do IQA que influenciaram essas classificações foram os registros de níveis reduzidos
de Oxigênio Dissolvido nos cinco pontos e o aumento da Demanda Bioquímica do Oxigênio e da concentração de E.coli nos dois últimos.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
Mapa 4.1 – IQA – 2015 nos pontos de amostragem da Rede Básica da CETESB.
185
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
187
4.2.1.3 Influência da sazonalidade na distribuição porcentual das categorias do IQA
A influência da ocorrência de chuvas na qualidade das águas é mostrada na Figura 4.2, por meio de
comparações da distribuição das faixas de qualidade do IQA nos períodos de maior e de menor precipitação
(outubro a março e abril a setembro, respectivamente)
Figura 4.2 – Distribuição porcentual das categorias do IQA em 2015 em função da época do ano.
Apesar do aumento das precipitações, em 2015 observa-se padrões sazonais diferenciados para o IQA
entre tempo seco e tempo chuvoso. Constatou-se que em 2015 a porcentagem do IQA nas categorias Ótimo e
Bom de tempo seco (68%) foi ligeiramente superior quando comparada à de tempo chuvoso (62%). Em anos
com padrões normais de precipitação, as alterações de qualidade entre a época seca e a chuvosa geralmente
refletem a influência das cargas difusas, que caracterizam-se pelo aporte não pontual de poluentes nos corpos
hídricos superficiais em intervalos intermitentes relacionados primariamente a ocorrência de eventos chuvosos.
4.2.1.4 IQA entre 2010 e 2015
O Gráfico 4.2 mostra a evolução anual dos resultados do IQA por categoria nos anos de 2010 a 2015.
Para o cálculo da média anual do IQA por categoria foram computados apenas os pontos com dados disponíveis no período de 2010 a 2015, totalizando 333 pontos.
Gráfico 4.2 – Evolução da Distribuição do IQA, no período de 2010 a 2015.
188
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
É possível observar que a distribuição do IQA oscilou levemente entre 2010 e 2015. Os dados do
IBGE nesse mesmo período, no entanto, mostraram que a população do Estado aumentou em 3,15 milhões
de pessoas. O aumento de 73 para 77 % nas categoria Boa e Regular entre 2014 e 2015 indica melhora da
qualidade da água, também corroborada pela redução de 8 para 5% na Categoria Péssima.
A tabela completa, apresentando o IQA anual de todos os pontos da Rede Básica, no período de 2010
a 2015, pode ser consultada no Apêndice K.
Para uma avaliação mais específica da tendência de melhora ou de piora da qualidade da água dos
corpos d’água monitorados pela CETESB foi aplicada a Regressão Linear para as médias anuais do IQA,
para todos os pontos da Rede Básica que possuem resultados no período de 2010 a 2015.
A Tabela 4.2 mostra a relação dos pontos de amostragem onde se verificou uma tendência de melhora
ou de piora e o respectivo motivo, caso tenha sido possível identificá-lo.
Tabela 4.2 – Pontos de Amostragem com tendência de melhora ou piora do IQA, para o período de 2010 a 2015. (continua)
UGRHI
2
3
4
5
6
7
9
Corpo Hídrico
Ponto
2010
2015
Tendência
Braço do Rio Paraibuna
IUNA00950
89
82
Piora
Reserv. do Jaguari - UGRHI 2
JAGJ00200
80
62
Piora
Córrego das Tocas
TOCA02900
78
72
Piora
Rio Lagoinha
GOIN02900
72
61
Piora
Rio Grande - UGRHI 03
Motivo Provável 2015
A piora verificada nos reservatórios de cabeceira do Rio
Paraiba do Sul está associada a redução de seu volume
Crescimento de ocupações irregulares
GRAN00400
80
76
Piora
Rio Pardo - UGRHIs 4 e 12 PARD02100
72
79
Melhora
Reserv. Jaguari - UGRHI 05
JARI00800
85
77
Piora
A piora verificada está associada a redução de seu volume
Rio Atibaia
ATIB02010
62
51
Piora
Rio Jaguari - UGRHI 05
JAGR02010
67
49
Piora
Regime de chuvas, menos intenso nos últimos anos,
diminuindo sua capacidade de diluição
Rio Camanducaia
CMDC02050
56
64
Melhora
Melhora da variável Escherichia coli
Rio Camanducaia
CMDC02100
56
59
Melhora
Rio Camanducaia
CMDC02300
50
57
Melhora
Rio Jundiaí - UGRHI 05
JUNA02100
35
46
Melhora
Braço do Rib. Taquacetuba
BITQ00100
83
74
Piora
Reservatório do Juqueri
ou Paiva Castro
JQJU00900
79
85
Melhora
Ribeirão Itaquera
KERA04990
18
14
Piora
Rio Cabuçu
CABU04700
18
13
Piora
Rio Cotia
COTI03800
43
30
Piora
Rio Pinheiros
PINH04250
22
17
Piora
Rio Tietê
TIET03120
33
24
Piora
Rio Itapanhaú
IPAU02900
63
59
Piora
Motivo não identificado
Córrego Rico- UGRHI 9
RICO02200
73
62
Piora
Regime de chuvas, menos intenso nos últimos anos,
diminuindo sua capacidade de diluição
Córrego Rico- UGRHI 9
RICO03900
64
57
Piora
Elevação da carga remanescente da ETE de Jaboticabal;
Rib. das Onças - UGRHI 9
RONC02400
75
72
Piora
Ribeirão dos Porcos
PORC03900
41
56
Melhora
Rio da Itupeva
PEVA02900
63
71
Melhora
Rio Mogi-Guaçu
MOGU02260
55
68
Melhora
Rio Mogi-Guaçu
MOGU02300
61
70
Melhora
PEXE02150
48
56
Melhora
Rio do Peixe-UGRHI 9
Melhora da variável turbidez e fósforo.
Implantação de infraestrutura de coleta e afastamento de
egoto em Campo Limpo Paulista
Aumento do estado trófico
Motivo não identificado
Intensidade de chuvas após período de estiagem prolongada
(carga difusa urbana)
Regime de chuvas, menos intenso nos últimos anos,
diminuindo sua capacidade de diluição
Manutenção da melhora verificada em 2014 devido a melhora
da eficência da ETE de Pinhal
Aumento das interligações das redes de esgoto à ETE de Leme
e readequação operacional de ETE em Pirassununga
Início da operação da ETE de Socorro em 2014
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
189
Tabela 4.2 – Pontos de Amostragem com tendência de melhora ou piora do IQA, para o período de 2010 a 2015. (conclusão)
UGRHI
Ponto
2010
2015
Tendência
Reserv. de Barra Bonita
TIBB02700
77
66
Piora
Aumento do estado trófico
Rio Pirajibú
JIBU02900
43
36
Piora
Rio Sorocaba
SORO02700
58
50
Piora
Regime de chuvas, menos intenso nos últimos anos,
diminuindo sua capacidade de diluição
11
Rio Ribeira
RIBE02500
64
59
Piora
12
Ribeirão das Palmeiras
PALM03800
65
57
Piora
13
Rio Lençóis
LENS03950
50
61
Melhora
14
Rio Taquari
TAQR02400
57
69
Melhora
10
Corpo Hídrico
Motivo Provável 2015
Regime de chuvas, menos intenso nos últimos anos,
diminuindo sua capacidade de diluição
Regime de chuvas, menos intenso nos últimos anos,
diminuindo sua capacidade de diluição
Manutenção da melhora observada em 2014 devido a
operação das ETEs de Lençóis Paulista (Centro) e Distrito de
Alfredo Guedes
Motivo não identificado
Problema de natureza física da ETE de SJRP e obras de
drenagem que aumentaram o vazamento de esgoto. Ressaltase que o problema da ETE foi solucionado e com o fim das
obras espera-se o retorno das condições de qualidade do corpo
hídrico . Piora associada ainda ao regime de chuvas, menos
intenso, diminuindo sua capacidade de diluição
Baixa eficiência no tratamento de esgotos, associados também
a cara difusa urbana e redução de volume devido a estiagem,
dimunindo sua capacidade de diluição
15
Rio Preto - UGRHI 15
PRET04300
38
26
Piora
16
Córrego do Esgotão
ESGT02050
76
65
Piora
19
Córrego do Baixote
XOTE02500
65
53
Piora
Excessiva presença de aguapés e taboas
22
Rio Santo Anastácio
STAN04400
51
37
Piora
O fator que influencia a qualidade desse corpo d'água são as
cargas lançadas por duas empresas a montante, além do regime
de chuvas, meno intenso, que diminuiu sua capacidade de diluição
Salienta-se que, dos 333 pontos analisados, 40 pontos apresentaram tendência, sendo 13 de melhora
e 27 de piora
Nos pontos em que foi possível identificar o motivo provável da melhora, constata-se um efeito
positivo na qualidade da água relacionado principalmente a melhorias no sistema de saneamento básico,
como implantação ou ampliação de ETEs e redes coletoras de esgoto.
Já em relação aos pontos que apresentaram tendência de piora, relacionou-se a influência do período
prolongado de seca no último ano, que diminuiu a capacidade de diluição dos rios, ainda refletindo na
qualidade dos corpos hídricos, carga difusa urbana, problemas na operação de ETEs, e aumento das
ocupações irregulares.
Ressalta-se, dessa forma, a importância da coleta e tratamento de esgoto, da manutenção do controle industrial e da gestão integrada da qualidade e quantidade para preservação da qualidade dos corpos hídricos do Estado.
4.2.2 IAP – Índice de qualidade de água para fins de abastecimento público
Este índice foi calculado em 93 pontos de monitoramento da Rede Básica que coincidem com pontos de captação para abastecimento público, incluindo pontos nos braços formadores da represa Billings,
a saber braço do rio Pequeno, braço do rio Taquacetuba e reservatório Rio Grande, cujas águas são bombeadas para reforço do abastecimento pelos Sistemas Guarapiranga e Alto Tietê. Na Tabela 4.3, estão incluídos
o código do ponto, o nome do manancial, a entidade responsável pela captação, a respectiva vazão média
captada em 2015 e o IAP médio calculado. O Mapa 4.2 indica a localização das captações e a classificação
anual do IAP em 2015. A conceituação do IAP, sua composição e metodologia de cálculo resumida constam
no Capítulo 1 e a metodologia de cálculo está detalhada no Apêndice C.
190
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
UGRHI
Tabela 4.3 – Vazões captadas e médias anuais do IAP em 2015. (continua)
2
Ponto
Tipo
Município do
Manancial
Reserv. do Jaguari - UGRHI 2
JAGJ00200
C
SANTA ISABEL
Rio Guaratingueta
GUAT02800
C
PARB02050
C
Corpo Hídrico
Rio Paraíba do Sul
C
C
PARB02490
C
PARB02530
C
Vazão IAP
(L/s) 2015
Diretoria de Águas da P.M. de Santa Isabel (Prefeitura)
63
43
GUARATINGUETA
SAEG- Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Guaretinguetá
409
57
SANTA BRANCA
SAAE-Serviço Autônomo de Água e Esgoto
30
75
JACAREI
SAAE-Serviço Autônomo de Água e Esgoto
S JOSÉ DOS CAMPOS SABESP - Cia de Saneamento Básico
TREMEMBÉ
SABESP - Cia de Saneamento Básico
PINDAMONHANGABA SABESP-Cia de Saneamento Básico
654
67
1847
56
128
59
429
56
PARB02600
C
APARECIDA
SAAE - Serviço Autônomo de Água e Esgoto
180
47
UNNA02800
C
TAUBATE
SABESP - Cia de Saneamento Básico
904
27
Córrego das Tocas
TOCA02900
C
ILHABELA
SABESP-Cia de Saneamento Básico
78
59
Rio Claro - UGRHI 03
CARO02800
C
CARAGUATATUBA
SABESP-Cia de Saneamento Básico
610
75
Rio Grande - UGRHI 03
GRAN00400
C
UBATUBA
SABESP-Cia de Saneamento Básico
179
69
Rio São Francisco
SAFO00300
C
SÃO SEBASTIAO
SABESP-Cia de Saneamento Básico
Córrego Santa Gertrudes
GERT02500
C
Ribeirao do Caxambu
CXBU02900
C
ITUPEVA
SABESP - Cia de Saneamento Básico
Ribeirão do Pinhal
PIAL02900
C
LIMEIRA
ÁGUAS DE LIMEIRA
Ribeirão Jundiaí-Mirim
JUMI00800
C
JUNDIAÍ
DAE
371,36
76
ATIB02010
C
ATIBAIA
SAAE - Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Atibaia
458
34
ATIB02030
C
ITATIBA
SABESP - Cia de Saneamento Básico
303
48
ATIB02035
C
VALINHOS
DAEV - Departamento de Água e Esgoto de Valinhos
175
55
Rio Una - UGRHI 02
3
PARB02200
PARB02310
Entidade
Rio Atibaia
SANTA GERTRUDES Odebrecht Ambiental
42
77
49,39
40
42
42
425,67
44
ATIB02065
C
CAMPINAS
SANASA - Soc. de Abastecimento de Água e Saneamento S/A 3348,88
27
ATIB02800
C
PAULINIA
Departamento de Água e Esgoto
545,31
15
Rio Camanducaia
CMDC02300
C
AMPARO
SAAE-Serviço Autônomo de Água e Esgoto
209,5
46
Rio Capivari
CPIV02130
C
CAMPINAS
SANASA - Soc. de Abastecimento de Água e Saneamento S/A
264
22
Rio Claro - UGRHI 05
LARO02500
C
RIO CLARO
DAAE - Dep. Autônomo de Água e Esgoto de Rio Claro – SP
400
46
CRUM02080
C
RIO CLARO
DAAE - Dep. Autônomo de Água e Esgoto de Rio Claro – SP
534
64
CRUM02500
C
PIRACICABA
SEMAE - Serviço Municipal de Água e Esgoto
1616
47
JAGR02010
C
375,57
45
JAGR02200
C
PEDREIRA
DAE - Departamento de Água e Esgoto
166,6
44
JAGR02300
C
JAGUARIUNA
Prefeitura do Município de Jaguariuna
200
44
JAGR02500
C
PAULINIA
SABESP-Cia de Saneamento Básico
295
38
JAGR02500
C
HORTOLANDIA***
SABESP-Cia de Saneamento Básico
295,24
38
JAGR02800
C
LIMEIRA***
Águas de Limeira
327,49
39
JUNA02010
C
CAMPO LIMPO
PAULISTA
333
46
PCAB02100
C
AMERICANA
DAE - Departamento de Água e Esgoto
1048,61
32
PCAB02220
C
PIRACICABA
SEMAE - Serviço Municipal de Água e Esgoto
287
11
IRIS02100
C
CABREÚVA
SABESP-Cia de Saneamento Básico
91
67
IRIS02900
C
INDAIATUBA
SAAE - INDAIATUBA / Prefeitura da Est.Tur.de Salto
729
67
IRIS02900
C
SALTO ***
SAAE - INDAIATUBA / Prefeitura da Est.Tur.de Salto
145,66
67
Represa do Rio Atibainha
RAIN00880
C/T
NAZARE PAULISTA
SABESP-Cia de Saneamento Básico
73
Reserv. do Rio Cachoeira
CACH00500
T
PIRACAIA
SABESP-Cia de Saneamento Básico
66
VARGEM
SABESP-Cia de Saneamento Básico
Rio Corumbataí
5
Rio Jaguari - UGRHI 05
Rio Jundiaí - UGRHI 05
Rio Piracicaba
Rio Piraí
Reserv. do Rio Jacareí-UGRHI 5
JCRE00500
T
Reservatório Jaguari - UGRHI 5
JARI00800
T
6 Reserv. do Juqueri ou Paiva Castro
JQJU00900
T
BRAGANCA PAULISTA SABESP-Cia de Saneamento Básico
SABESP-Cia de Saneamento Básico
BRAGANCA PAULISTA SABESP-Cia de Saneamento Básico
MAIRIPORA
SABESP-Cia de Saneamento Básico
23770
74
64
73
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
191
UGRHI
Tabela 4.3 – Vazões captadas e médias anuais do IAP em 2015. (conclusão)
Corpo Hídrico
Reservatório Águas Claras
Braço do Ribeirão Taquacetuba
Reservatório das Graças
Reserv. de Tanque Grande
Reservatório do Cabuçu
6 Reserv. do Guarapiranga
Reservatório do Rio Grande
7
9
Ponto
Tipo
Município do
Manancial
ACLA00500
C
CAIEIRAS
SABESP-Cia de Saneamento Básico
14050
81
SÃO PAULO
SABESP-Cia de Saneamento Básico
3300
17
ITAPECERICA DA SERRA*** SABESP-Cia de Saneamento Básico
960
20
Entidade
Vazão IAP
(L/s) 2015
BITQ00100
T
COGR00900
C
COGR00900
C
COTIA
SABESP-Cia de Saneamento Básico
960
20
TGDE00900
C
GUARULHOS
SAAE-Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Guarulhos
56
69
RCAB00900
C
GUARULHOS
SAAE-Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Guarulhos
202
55
GUAR00900
C
SÃO PAULO
SABESP - Cia de Saneamento Básico
15000
62
RGDE02900
C
S BERNARDO DO CAMPO SABESP - Cia de Saneamento Básico
5090
69
Reserv. do Rio Jundiaí - UGRHI 6
JNDI00500
T
MOGI DAS CRUZES
SABESP-Cia de Saneamento Básico
100
16
Reservatório Taiaçupeba
PEBA00900
C
SUZANO
SABESP - Cia de Saneamento Básico
12240
29
Ribeirão dos Cristais
CRIS03400
C
CAJAMAR
SABESP - Cia de Saneamento Básico
99,6
56
Rio Cotia
COTI03900
C
CARAPICUIBA
SABESP - Cia de Saneamento Básico
960
9
Rio Tietê
TIET02090
C
MOGI DAS CRUZES
SEMAE - Serviço Municipal de Água e Esgoto
921
25
Canal de Fuga II da UHE Henry Borden CFUG02900
C
CUBATAO
SABESP - Cia de Saneamento Básico
625
42
Reservatório Capivari-Monos
CAMO00900
T
EMBU-GUAÇU
SABESP-Cia de Saneamento Básico
201,39
50
Rio Branco (Itanhaém)
BACO02950
C
ITANHAEM
SABESP - Cia de Saneamento Básico
1000
67
Rio Cubatão
CUBA02700
C
CUBATAO
SABESP - Cia de Saneamento Básico
Córrego Batistela
TELA02700
C
PIRASSUNUNGA
Córrego Rico- UGRHI 9
RICO02600
C
Reserv. Cachoeira de Cima
MOCA02990
C
Rio Mogi-Guaçu
MOGU02300
C
PIRASSUNUNGA
3067
55
SAEP-Serviço de Água e Esgoto de Pirassununga
22
38
JABOTICABAL
SAAE - Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Jaboticabal
217
65
MOGI-GUAÇU
SABESP-Cia de Saneamento Básico
575
48
69,44
60
173
52
SD
38
152,11
21
15
26
121,76
20
115
37
Reservatório Itupararanga
SOIT02900
Ribeirão Pirapitingui
PGUI02700
C
VOTORANTIM
Rio Pirapora
PORA02700
C
10 Rio Sarapuí
SAUI02900
C
IPERO
AFA - Academia da Força Aérea
Águas de Votorantim
ITU
SALTO DE PIRAPORA SABESP - Cia de Saneamento Básico
SEAMA - Serviço de Água e Meio Ambiente de Iperó
Rio Sorocaba
SORO02700
C
CERQUILHO
Rio Sorocabuçu
SOBU02800
C
IBIUNA
SAAE-Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sorocaba
SABESP - Cia de Saneamento Básico
Rio Sorocamirim
SOMI02850
C
SAO ROQUE
SABESP - Cia de Saneamento Básico
224
40
11 Rio Ribeira
RIBE02900
C
SETE BARRAS
SABESP - Cia de Saneamento Básico
13,33
58
13 Rio Lençóis
LENS02500
C
LENÇOIS PAULISTA
SAAE - Serviço Autônomo de Água e Esgoto
148,4
52
Saev Ambiental - Superintendência de Água, Esgotos e Meio
777,93
Ambiente de Votuporanga
63
15
Reserv. do Córrego Marinheirinho RMAR02900
C
Reservatório do Rio Preto
RPRE02200
C
16 Rio Batalha
17 Rio Pardo - UGRHI 17
Córrego do Baixote
21
C
C
PADO02600
C
S JOSÉ DO RIO PRETO SEMAE - Serviço Municipal de Água e Esgoto
BAURU
DAE - Departamento de Água e Esgoto
STA CRUZ DO RIO PARDO SABESP - Cia de Saneamento Básico
OURINHOS
SAE-Superintendência de Água e Esgoto de Ourinhos
449
53
501
55
70
41
608
38
XOTE02500
C
BIRIGUI
SAEB - Serviço de Água e Esgoto de Birigui
193
32
BAGU02700
C
ARAÇATUBA
SAMAR - Soluções Ambientais de Araçatuba
416,66
18
Ribeirão Lageado
LAGE02500
C
PENAPOLIS
DAEP - Dep. Autônomo de Água e Esgoto de Penápolis
223
38
Córrego da Água Norte
ANOR02300
C
MARILIA
DAEM-Departamento de Água e Esgoto de Marília
19
40
Reservatório Cascata
CASC02050
C
MARILIA
DAEM-Departamento de Água e Esgoto de Marília
75
47
Reservatório do Arrependido
ARPE02800
C
MARILIA
DAEM-Departamento de Água e Esgoto de Marília
200
37
PEIX02100
C
MARILIA
DAEM-Departamento de Água e Esgoto de Marília
300
39
PEIX02600
T
588,98
42
19 Ribeirão Baguaçu
20
BATA02050
PADO02500
VOTUPORANGA
Rio do Peixe-UGRHI 21
*** Município abastecido
PRES. PRUDENTE*** SABESP-Cia de Saneamento Básico (Presidente Prudente)
C Captação de água
T Transposição
192
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
O IAP é composto pelo resultado do IQA e pelo ISTO – Índice de substâncias tóxicas e organolépticas,
sendo este subdividido no grupos das variáveis tóxicas e das organolépticas.
Em relação aos dois grupos de variáveis que compõem o ISTO, verificou-se em 2015 que o grupo das
substâncias tóxicas teve uma maior influência no resultado do IAP do que o grupo das substâncias organolépticas. Dentro do grupo das Substâncias Tóxicas, o Potencial de Formação de Trihalometanos e o Número
de Células de Cianobactérias foram as variáveis de maior influência na classificação do IAP. Já no grupo
das substâncias organolépticas, os resultados do IAP foram mais influenciados pelas variáveis Ferro Total,
Alumínio Total e Manganês Total, a exemplo dos resultados observados nos rios Pardo (PADO 02500), Pirapora
(PORA 02700) e Sorocaba (SORO 02700).
Quanto às substâncias tóxicas, o Potencial de Formação de THM (PFTHM) exibiu influência relevante
em 58 dos 73 pontos onde apresentou alguma influência. Destes 58 pontos, 8 pontos foram influenciados de
forma relevante em mais de 50% das campanhas sendo a maioria localizados na UGRHI 06. No reservatório
das Graças (COGR 00900), o PFTHM influenciou de forma relevante todas as campanhas.
Os metais influenciaram o resultado do IAP em apenas 6% dos pontos em apenas uma campanha.
Porém, uma campanha no Rio Pardo, na UGRHI 17, apresentou resultados elevados de chumbo, níquel e
cromo que podem estar associados ao carreamento de grande quantidade de sólidos para as águas em função
das fortes chuvas registradas na região.
Quanto ao IQA, que também influencia no resultado do IAP, 15% das amostras correspondentes a
30 pontos já indicavam qualidade Regular ou Ruim, localizados principalmente na UGRHI 5, denotando poluição por efluentes domésticos nesses locais.
Embora não integrando o grupo das variáveis das substâncias tóxicas que compõem o IAP, o arsênio e
os fenóis totais também foram determinados nos pontos de captação. Em relação aos fenóis totais, 17 pontos
ultrapassaram a concentração de 0,003 mg.L-1, valor acima do qual atribui-se influência na qualidade da água.
O ponto no Rio Cotia (COTI 03900) ultrapassou esse valor em 75% das amostras. O padrão de 0,01mg L-1
para fenóis totais estabelecido para corpos d’água Classe 3 da Resolução CONAMA nº 357/2005 foi ultrapassado apenas em uma campanha no Reservatório do Jaguari – UGRHI 05. Quanto ao arsênio, o padrão de
0,01 mg.L-1 da Portaria 2914/11 não foi ultrapassado em nenhuma campanha.
O Número de Células de Cianobactérias, necessário no cálculo do IAP, foi determinado em 48 pontos
em 2015. Desses, 27 foram influenciados negativamente pelos resultados do Número de Células em ao menos
uma campanha.
Nos reservatórios Billings (BILL 02030, BILL 02100, BILL 02500 e BITQ 00100), Rio Grande
(RGDE 02200), Itupararanga (SOIT 02900) e no Canal de Fuga II (CFUG 02900) a concentração de células de
cianobactérias ultrapassou o valor de 20.000 céls.mL-1 em todas as amostragens. Já nos reservatórios Jaguari
(JARI 00800), Atibainha (RAIN 00880), Jacareí (JCRE 00500), Cachoeira (CACH 00500), Billings – braço do
Rio Pequeno (BIRP 00500), Cabuçu (RCAB 00900), Guarapiranga (GUAR 00900), Graças (COGR 00900),
Jundiaí (JNDI 00500), Juqueri (JQJU 00900), Rio Grande (RGDE 02900), Taiaçupeba (PEBA 00900),
Córrego Marinheirinho (RMAR 02900), Cascata (CASC 02050), Arrependido (ARPE 02800) e nos rios
Capivari (CPIV 02130), Piracicaba (PCAB 02100 e PCAB 02220), córrego Água do Norte (ANOR 02300) e
Ribeirão Pirapitingui (PGUI 02700) esse valor foi superado ao menos uma vez ao longo do ano.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
193
Os principais gêneros de cianobactérias encontrados nesses locais foram Cylindrospermopsis,
Microcystis, Planktothrix, Aphanocapsa, Sphaerocavum e Cyanogranis, sendo os quatro primeiros descritos
na literatura como potencialmente produtores de cianotoxinas. Os gêneros Sphaerocavum e Cyanogranis,
até o momento não possuem registro de produção de toxina.
Os maiores Números de Células de Cianobactérias foram registrados em dois locais no reservatório
Billings, ambos no mês de janeiro: no ponto Pedreira (BILL 02030), que recebe as águas do rio Pinheiros,
onde o valor chegou a 3.248.655 céls.mL-1, e na entrada do braço Bororé (BILL 02100), onde foram registradas 3.333.935 céls.mL-1. O terceiro maior valor também foi registrado no reservatório Billings, no braço
do Taquacetuba (BITQ 00100), em setembro, quando a concentração de células de cianobactérias chegou a
716.065 céls.mL-1.
As microcistinas, peptídeos cíclicos com propriedades hepatotóxicas produzidos por cianobactérias,
foram monitoradas na água bruta em 20 pontos, sendo detectadas em sete deles (Tabela 4.4). Em cinco
pontos os valores registrados superaram o padrão da água tratada preconizado pela Portaria do Ministério
da Saúde nº 2914/2011 (1,0 μg.L-1): reservatório Billings (pontos BILL 02030 e BITQ 00100), reservatório
Cascata (CASC 02050), rio Piracicaba (PCAB 02220) e reservatório de Barra Bonita (TIBB 02700). Ressalta-se
que os pontos no reservatório Billings e no reservatório de Barra Bonita não são pontos de captação de
água, porém o ponto BITQ 00100 é utilizado para abastecimento público por meio da transposição de água
para o reservatório Guarapiranga.
O maior valor de microcistinas foi encontrado na amostragem de janeiro no ponto BILL 02030
(236 μg.L-1) (Tabela 4.4), sendo associado à alta concentração de células de cianobactérias. Nesse ponto,
em todas as amostragens realizadas no ano, as concentrações de microcistinas superaram 1,0 μg.L-1.
No ponto BITQ 00100 foi detectado, também em janeiro, o segundo maior valor (22,38 μg.L-1), além da
presença de microcistinas em praticamente todas as amostragens do ano.
-­ sem amostragem para o ponto
C
­
Saxitoxina
µg/L
­
­
­
0,11
­
­
­
­
­
­
0,15
­
­
0,10
­
­
­
­
­
­
Microcistinas
µg/L
1,73
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
< 0,16
Saxitoxina
µg/L
< 0,02
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
Microcistinas
µg/L
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
Saxitoxina
µg/L
C Captação de água para consumo humano
21,70
< 0,16
C
SOMI02850
TIBB02700
< 0,16
C
­
SOIT02900
C
RGDE02900
­
< 0,16
T
JQJU00900
< 0,16
SOIT02100
T
JNDI00500
­
< 0,16
C
PEBA00900
0,75
CFUG02900
C
GUAR00900
20 CASC02050
10
7
6
< 0,16
­
T
C
BIRP00500
RCAB00900
22,38
­
T
T
JCRE00500
­
BITQ00100
C/T
RAIN00880
< 0,16
236,00
C
PCAB02220
< 0,16
­
Microcistinas
µg/L
BILL02030
C
JAGR02500
5
C
JAGJ00200
UGRHI
2
Pontos de
captação ou
transposição
Ponto
Microcistinas
µg/L
­
­
0,13
­
­
­
­
­
­
Saxitoxina
µg/L
­
­
­
0,32
­
­
­
­
­
­
2,03
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
< 0,16
Microcistinas
µg/L
T Transposição de água
­
0,35
< 0,16
< 0,16
< 0,16
< 0,16
­
­
< 0,16
­
< 0,16 < 0,02
< 0,16
­
0,51
2,14
­
­
0,26
< 0,16
­
Saxitoxina
µg/L
< 0,02
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
Microcistinas
µg/L
­
0,40
< 0,16
0,32
< 0,16
< 0,16
­
­
< 0,16
­
0,17
< 0,16
­
18,8
1,45
­
­
< 0,16
< 0,16
­
Saxitoxina
µg/L
­
­
­
0,37
­
­
­
­
­
­
0,02
­
­
0,07
­
­
­
­
­
­
Microcistinas
µg/L
2,25
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
< 0,16
< 0,02
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
­
Saxitoxina
µg/L
Agosto
Setembro
­
­
­
­
Outubro
< 0,16
­
­
­
­
­
0,38
0,08
­
­
­
< 0,16
0,38
­
­
­
0,65
0,11
­
0,03
­
­
­
­
Novembro
­
0,32
0,15
­
0,05
­
­
­
­
< 0,16 < 0,02
< 0,16
< 0,16
0,22
3,00
< 0,16
< 0,16
7,40
< 0,16
­
Dezembro
­
­
< 0,16
< 0,16
­
< 0,16
< 0,16
­
­
< 0,16
­
­
0,08
0,14
­
0,10
­
­
­
­
­
­
­
< 0,16
­
­
­
­
­
< 0,16
< 0,16
­
­
­
­
­
0,22
0,09
­
­
­
­
­
­
< 0,16
­
­
­
­
­
­
0,06
­
0,44
< 0,16
0,23
< 0,16
< 0,16
< 0,16
< 0,16 < 0,02 < 0,16 < 0,02 < 0,16
< 0,16
­
­
­
0,28
­
0,22
0,03
0,03
­
0,02
­
0,22
­
­
­
­
­
< 0,02
­
­
­
­
­
< 0,16 < 0,02
< 0,16
­
< 0,16 < 0,02 < 0,16 < 0,02 < 0,16 < 0,02 < 0,16 < 0,02
­
< 0,16
< 0,16
3,70
­
< 0,16 < 0,02 < 0,16
< 0,16
­
­
­
Microcistinas
µg/L
Julho
Saxitoxina
µg/L
Junho
Microcistinas
µg/L
Maio
Saxitoxina
µg/L
Março Abril
Microcistinas
µg/L
Fevereiro
Saxitoxina
µg/L
Janeiro
Microcistinas
µg/L
Tabela 4.4 – Concentração de cianotoxinas (Microcistinas e Saxitoxina)
Saxitoxina
µg/L
194
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
195
Houve piora em dois pontos: no reservatório Cascata (CASC 02050), onde ocorre a captação de água de
Marília, as concentrações de microcistinas voltaram a superar o limite de detecção em todas as amostragens,
sendo que o maior valor obtido (2,25 μg.L-1, agosto de 2015) foi semelhante ao encontrado no mesmo período em 2014 (2,3 μg.L-1); e no rio Piracicaba – captação de Piracicaba (PCAB 02220), onde as concentrações
máximas encontradas de microcistinas vêm aumentando ao longo do tempo, sendo de 0,17 μg.L-1 em 2013,
0,22 μg.L-1 em 2014 e 7,40 μg.L-1 em 2015 (novembro), o que representou um aumento considerável.
Nos pontos monitorados coincidentes com captações também foram detectadas microcistinas, a
saber: reservatórios Jaguari – captação de Paulínia e Hortolândia (JAGR 02500), Atibainha (RAIN 00880),
Cabuçu – captação de Guarulhos (RCAB 00900), Guarapiranga – captação SABESP (GUAR 00900),
Taiaçupeba – captação SABESP (PEBA 00900), Rio Grande – captação SABESP (RGDE 02900), Itupararanga
(SOIT 02900) – captação de Sorocaba e no rio Sorocamirim – captação de São Roque (SOMI 02580),
porém, com valores abaixo do estabelecido na legislação para água tratada.
Outra cianotoxina monitorada na água bruta em dez pontos foi a saxitoxina, considerada um alcalóide
com propriedades neurotóxicas, sendo detectada em oito pontos. Em nenhum desses pontos as concentrações dessa toxina ultrapassaram o limite da Portaria nº 2914/2011, que é de 3,0 μg.L-1. Porém, o maior valor
foi encontrado no ponto situado no braço do rio Pequeno, no reservatório Billings, em outubro (0,65 μg.L-1)
(Tabela 4.4). Dos dez pontos analisados, essa cianotoxina só não foi detectada nos reservatórios Taiaçupeba
(PEBA 00900) e Cascata (CASC 02050).
A análise de mutagenicidade será discutida no item 4.2.6.
4.2.2.1 IAP entre 2010 e 2015
No Gráfico 4.3, mostra-se a distribuição do IAP para 72 pontos de captação, onde foi possível o cálculo
do índice para todo o período de 2010 a 2015.
Gráfico 4.3 – Evolução da Distribuição do IAP, no período de 2010 a 2015
196
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
O IAP mostrou alternância entre as categorias Boa e Regular ao longo dos últimos seis anos, sendo que
em 2015 foi constatada uma menor porcentagem de pontos classificados na categoria Boa. Enquanto que em
2014 a categoria Péssima representava 4 % dos pontos nos quais o IAP é avaliado, esse porcentual subiu para
8 % em 2015, refletindo o papel negativo da carga difusa nas variáveis que influenciam a qualidade da água
para o abastecimento público.
A piora do IAP, dentro dessa categoria, foi constatada em 10 pontos onde esse índice é calculado, englobando tanto rios (ambientes lóticos) como reservatórios (ambientes lênticos). Nos rios, a piora do IAP foi influenciada pelas variáveis que afetam o IQA (principalmente Oxigênio Dissolvido e Demanda Bioquímica do Oxigênio)
e pelos resultados das variáveis Potencial de Formação de Trihalometanos (PFTHM), Ferro Total, Alumínio Total e
Manganês Total, associados à carga difusa, conforme observado nos pontos ATIB 02800, PCAB 02220, COTI 03900
e TAIM 00800. No rio Grande, no ponto localizado a montante da sua foz (GADE 02900), o IAP foi influenciado pelos
resultados elevados do PFTHM e do Mercúrio Total, cujo valor atingiu 0,007 mg/L na amostra coletada em julho de
2015. Já em reservatórios, densidades elevadas de cianobactérias e valores elevados para o PFTHM influenciaram
nos resultados do IAP, a exemplo do observado nos pontos BITQ 00100, BIL 02030 e JNDI 00500. No ponto RGDE
02030, no reservatório rio Grande, a piora no IAP deveu-se exclusivamente aos valores elevados para o PFTHM.
Para uma avaliação mais específica da tendência de melhora ou de piora da qualidade da água dos
corpos d’água monitorados pela CETESB, foi aplicada a Regressão Linear para as médias anuais do IAP, para
todos os pontos da Rede Básica que possuem resultados no período de 2010 a 2015. A Tabela 4.5 mostra a
relação dos pontos de amostragem onde se verificou uma tendência de melhora ou de piora e o respectivo
motivo, quando foi possível identificá-lo.
Tabela 4.5 – Pontos de Amostragem com tendência de melhora ou piora do IAP, para o período de 2010 a 2015
UGRHI
2
Corpo Hídrico
Ponto
2010
2015
Tendência
Reserv. do Jaguari - UGRHI 2
JAGJ00200
67
43
Piora
Rio Paraíba do Sul
Motivo Provável
Piora associada a redução de seu volume.
PARB02200
58
67
Melhora
Diminuição da carga difusa
Rio Piraí
IRIS02900
25
67
Melhora
Diminuição da carga difusa
Braço do Rib. Taquacetuba
BITQ00100
53
17
Piora
Piora do estado trófico
Rio Cotia
COTI03900
28
9
Piora
Regime de chuvas, menos intenso nos últimos anos,
diminuindo sua capacidade de diluição
10
Rio Sorocaba
SORO02700
43
20
Piora
Regime de chuvas, menos intenso nos últimos anos,
diminuindo sua capacidade de diluição
19
Córrego do Baixote
XOTE02500
54
32
Piora
Excessiva presença de aguapés e taboas
20
Córrego da Água Norte
ANOR02300
60
40
Piora
Motivo não identificado
5
6
Para o período de 2010 a 2015 dos 72 pontos de captação ou transposição cujo IAP foi calculado em
todo esse período, 8 pontos apresentaram tendência, sendo 2 de melhora e 6 de piora.
O regime de chuvas, menos intenso nos últimos anos, diminuiu a capacidade de diluição dos corpo
hídricos, impactando a qualidade, principalmente em relação as variáveis relacionadas ao esgoto doméstico.
Por outro lado, a diminuição da carga difusa, ocasionando menor carreamento de materiais para os corpos
hídricos, foi o principal fator de melhora nos pontos onde essa tendência foi observada.
A tabela completa, com os IAPs anuais de todos os pontos de captação monitorados pela CETESB,
no período de 2010 a 2015, consta no Apêndice K.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
Mapa 4.2 – IAP – 2015 nas captações superficiais monitoradas pela CETESB.
197
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
199
4.2.2.2 Influência da sazonalidade na distribuição porcentual das categorias do IAP
Conforme anteriormente relatado, a distribuição das chuvas no Estado de São Paulo caracteriza-se por
dois períodos distintos: a época de seca, estendendo-se de abril a setembro, e a época chuvosa, com início em
outubro e final em março. Como a qualidade das águas nos pontos de captação pode ser influenciada pela
sazonalidade, foram calculados os porcentuais dos IAPs mensais dos pontos monitorados em 2015 em tempo
seco e chuvoso, conforme mostrado na Figura 4.3.
Figura 4.3 – Distribuição porcentual das categorias do IAP em função da época do ano em 2015
No geral, evidencia-se melhora na qualidade da água bruta destinada ao abastecimento público
no período seco. A piora no tempo chuvoso, evidenciado pelo aumento significativo das categorias
Ruim e Péssimo, pode ser relacionado principalmente aos valores elevados do Potencial de Formação
de Trihalometanos (PFTHM) e dos metais Ferro, Alumínio e Manganês, os quais estão associados com
o arraste e transporte da matéria orgânica e de partículas de solo para os corpos d’água em eventos de
chuvas, processo esse que é intensificado na ausência de cobertura vegetal e, nas regiões marginais de rios
e reservatórios, de mata ciliar. Em reservatórios, a ocorrência de valores elevados do Número de Células
de Cianobactérias também influenciou negativamente o IAP. Porém deve ser colocado que este aumento
não pode ser associado ao efeito da sazonalidade, pois foram registrados valores elevados tanto no período chuvoso como no período seco. Assim, o aumento da densidade destes organismos também pode ser
atribuído a fatores que favorecem a proliferação de algas, tais como o aumento da concentração de
nutrientes na água, especialmente o fósforo, temperaturas elevadas e pela maior incidência de luz.
200
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
4.2.2.3 Monitoramento de Giardia spp e Cryptosporidium spp
Em 2015, o monitoramento de Giardia spp. e Cryptosporidium spp. foi realizado em 10 pontos de
captação, localizados em 4 diferentes UGRHIs do estado de São Paulo. Em cada ponto, foram realizadas
seis amostragens com periodicidade bimestral, totalizando 60 amostras analisadas no ano. Os locais de
coleta foram selecionados em conjunto com o Centro de Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado de
Saúde do Estado de São Paulo (CVS/SES-SP), priorizando os pontos de captação nos quais foram observadas
maiores concentrações médias desses parasitas no monitoramento realizado em 2014. Por esse critério,
foram mantidos nove pontos e adicionalmente, devido à elevada média geométrica de E. coli observada em
2014, selecionou-se um novo ponto de coleta na captação da ETA do município de Cajamar no Ribeirão dos
Cristais (CRIS03400).
Do total de amostras analisadas, apenas 4 (6,7%) apresentaram-se negativas para Giardia spp.
e Cryptosporidium spp. A porcentagem de amostras positivas para Giardia spp. foi de 93,3%, dentre as quais
50% também foram positivas para Cryptosporidium spp (Gráfico 4.4). Nessas amostras, as concentrações
de Giardia foram sistematicamente superiores às concentrações de Cryptosporidium. Todos os pontos de
captação analisados apresentaram médias geométricas de E. coli acima de 1000 UFC/100mL. As maiores
concentrações de E. coli e de protozoários foram observadas na captação do Baixo Cotia (COTI03900),
mesma situação observada no monitoramento realizado no ano de 2014.
Gráfico 4.4 – Porcentagem de amostras positivas para os protozoários Giardia spp e Cryptosporidium spp
em pontos de captação do Estado de São Paulo – 2015
A Tabela 4.6 apresenta as concentrações médias, máximas e mínimas para os dois protozoários
pesquisados, bem como a média geométrica de E.coli, por ponto amostral para o ano de 2015. Para o cálculo
da média aritmética os valores < 0,1 foram considerados zero.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
201
UGRHI
Tabela 4.6 – Concentrações médias de E. coli, Giardia spp. e Cryptosporidium spp. em mananciais de captação do Estado
de São Paulo – 2015
2
Corpo Hídrico
Rio Paraíba do Sul
Resultados
E. coli
a
Giardia b
Cryptosporidium b
UFC/100mL
(Max - Min) cistos/L
(Max-Min) oocistos/L
1,29E+04
23,25 (73,4 - < 0,1)
0,28 (1,7 - < 0,1)
ATIB02035
Captação de Valinhos
6
1,57E+03
1,82 (3,6 - < 0,1)
0,08 (0,3 - < 0,1)
ATIB02065
Captação de Campinas
6
7,81E+03
6,98 (15,7 - < 0,1)
0,13 (0,5 - < 0,1)
CRUM02500 Captação de Piracicaba
6
1,51E+03
3,97 (10 - 1,7)
0,22 (0,8 - < 0,1)
JAGR02200 Captação de Pedreira
6
1,36E+04
6,4 (13,1 - 2)
0,1 (0,5 - < 0,1)
JAGR02300 Captação de Jaguariúna
6
6,07E+03
3,75 (11,1 - < 0,1)
0,2 (0,6 - < 0,1)
Rio Piracicaba
PCAB02220 Captação de Piracicaba
6
9,35E+03
9,75 (24,4 - 1,8)
0,28 (0,7 - < 0,1)
Rio Cotia
COTI03900
Captação do Baixo Cotia
6
3,54E+05
55,63 (135,2 - 12,6)
3,1 (12 - < 0,1)
Ribeirão dos Cristais
CRIS03400
Captação de Cajamar
6
5,87E+03
55,05 (213,8 - 3,7)
0,33 (0,9 - < 0,1)
6
1,13E+04
5,53 (12,8 - 2,4)
0,53 (1,6 - < 0,1)
Rio Corumbataí
10 Rio Pirapora
a
Nº de
Amostras
6
Rio Jaguari
6
Descrição do Ponto
PARB02600 Captação de Aparecida
Rio Atibaia
5
Ponto
Média geométrica
PORA02700 Captação de Salto de Pirapora
b
Média aritmética, Max: máximo, Min: mínimo
Cryptosporidium
Em 2015, a maior concentração média de oocistos de Cryptosporidium foi observada na captação do
Baixo Cotia (COTI03900) com 3,1 oocistos/L. Considerando o monitoramento de 2014, em que se obteve
média de 3,55 oocistos/L, esse ponto se manteve acima do limite de 3 oocistos/L definido pela Portaria
2914/2011, apesar do presente monitoramento não atender a frequência de monitoramento estabelecida
pela Portaria (24 amostras no período mínimo de 12 meses e máximo de 24 meses). Nesses casos, a Portaria
recomenda a obtenção de efluente em filtração rápida com valor de turbidez menor ou igual a 0,3 uT em 95%
(noventa e cinco por cento) das amostras mensais ou uso de processo de desinfecção que comprovadamente
alcance a mesma eficiência de remoção de oocistos de Cryptosporidium spp.
No monitoramento de 2014, os pontos de captação de Jaguariúna (JAGR02300), Piracicaba
(PCAB02220) e Pedreira (JAGR02200) apresentaram médias elevadas de Cryptosporidium, com 5,45; 2,25 e
1,90 oocistos/L, respectivamente. Em 2015, houve uma redução nos valores observados, com concentrações
médias abaixo de 0,22 oocistos/L. De modo geral, todos os pontos de captação apresentaram melhora na
qualidade em relação à concentração de Cryptosporidium, exceto na captação de Aparecida (PARB02600)
que apresentou média de 0,28 oocistos/L em 2015, sendo que em 2014, a média obtida foi de 0,12 oocistos/L
(Gráfico 4.5). Nesse ponto, também foi observado um aumento nas concentrações médias de E. coli e Giardia.
202
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Gráfico 4.5 – Concentrações médias de oocistos de Cryptosporidium spp.
em mananciais de captação nos anos de 2014 e 2015.
A Legislação Americana estabelece critérios de tratamento para a remoção desses protozoários
nos sistemas produtores de água potável baseados em faixas de concentração média de oocistos de
Cryptosporidium obtidas nos mananciais, conforme apresentado na Tabela 4.7 (USEPA, 2006). Esses critérios foram desenvolvidos com base em estudos de avaliação quantitativa de risco microbiológico (AQRM),
sendo o risco de infecção anual tolerável de 1 caso de criptosporidiose em um grupo de 10.000 indivíduos
(10-4). Dentre os pontos analisados, o manancial do Baixo Cotia apresentou concentração média de
Cryptosporidium acima de 3,0 oocitos/L (classificação 4), e os demais mananciais estiveram na faixa
de 0,075 a 1 oocisto/L (classificação 2). Portanto, de acordo com a Legislação Americana, que tem forte
enfoque na tratabilidade, os processos de tratamento aplicados nessas captações devem garantir remoção
superior a 4 logs de oocistos (Tabela 4.7).
Tabela 4.7 – Remoção necessária de oocistos de Cryptosporidium de acordo com a concentração
na água bruta e a técnica de filtração.
Concentração
(oocistos/L)
Tratamento Adicional Requerido
Classificação
(Créditos)
Convencional
Filtração Direta
Filtração Lenta
Filtração
Alternativa*
<0,075
1
NR
NR
NR
NR
0,075 - < 1,0
2
1 log
1,5 log
1 log
> 4,0 log
1,0 - < 3,0
3
2 log
2,5 log
2 log
> 5,0 log
≥ 3,0
4
2,5 log
3 log
2,5 log
> 5,5 log
NR: nenhum tratamento adicional requerido;
*: o processo de tratamento deverá ser determinado pelo Estado ou outra agência desde que atinja a remoção requerida. Fonte, USEPA, 2006
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
203
Giardia
Apesar da melhora na qualidade dos corpos hídricos em relação a concentração de Cryptosporidium,
o mesmo não foi observado para Giardia, ao comparar com os resultados de 2014. Cistos de Giardia
foram detectados em quase todas as amostras analisadas, sendo que as maiores concentrações médias
anuais foram observadas nos pontos de captação de Cajamar, no Ribeirão dos Cristais (CRIS03400) e Baixo
Cotia (COTI03900) (Tabela 4.6). As captações em que a piora na qualidade se apresentou mais acentuada,
foram Aparecida (PARB02600), Jaguariúna (JAGR02300) e Piracicaba (PCAB02220), cujas concentrações
médias de cistos de Giardia passaram de 5,27; 1,70 e 4,35 em 2014 para 23,25; 3,35 e 9,75 cistos/L em 2015,
respectivamente (Gráfico 4.6).
Gráfico 4.6 – Concentrações médias de cistos de Giardia spp. em mananciais de captação nos anos de 2014 e 2015.
Apesar da Portaria 2914/2011 requerer a análise de Giardia, a mesma não fixa nenhum limite para esse
protozoário. Os critérios internacionais de qualidade de água de consumo humano usam também a abordagem de avaliação de risco para Giardia, e estabelecem como valor referência um risco anual de infecção de
10-4 (USEPA, 2012) ou 10-6 DALY/pessoa/ano (Anos de vida perdidos por morte prematura ou incapacidade
ajustados a expectativa de vida ideal) (WHO, 2011; Health Canada, 2012). Essas regulamentações também
fixam metas de tratamento com enfoque de proteção à saúde requerendo uma redução mínima de 3 logs e/ou
inativação de cistos de Giardia. Muitos mananciais, dependendo do seu nível de contaminação irão requerer
uma redução maior de logs e/ou inativação para manter um nível tolerável de risco para o consumo humano.
Considerando os critérios recomendados pelo Canadá, valores acima de 0,34 cistos/L de Giardia em
sistemas de tratamento que garantam apenas 3 logs de redução representariam riscos maiores que 10-6
DALY/pessoa/ano (Health Canada, 2012). As concentrações médias de Giardia nos pontos analisados
estiveram entre 1,82 e 55,63 oocistos/L, reforçando a importância da avaliação da eficiência dos processos
de tratamento em remover ou inativar esses patógenos, bem como a implementação de ações integradas de
prevenção e controle que minimizem o impacto das cargas poluidoras nesses locais.
204
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
4.2.3 IVA – Índice de qualidade das águas para a proteção da vida aquática
O IVA foi calculado em 344 pontos da rede básica, incluindo corpos d’água enquadrados na Classe 04
da Resolução CONAMA 357/05, cujo histórico de classificação do IQA se situa entre Regular e Bom e cujos resultados não apresentam efeito tóxico para Vibrio fischeri (Sistema Microtox®). No Mapa 4.3 são apresentados os
corpos d’água e as médias anuais do IVA calculados em 2015. A conceituação do IVA e as variáveis que entram
na sua composição estão descritos no Capítulo 1; a metodologia de cálculo está detalhada no Apêndice C.
4.2.3.1 Distribuição porcentual das categorias do IVA por UGRHI
A Tabela 4.8 mostra a distribuição porcentual das categorias do IVA, calculados a partir das médias
anuais dos pontos de amostragem, agrupados por UGRHIs.
Tabela 4.8 – Distribuição porcentual das categorias do IVA por UGRHI em 2015
UGRHI
Descrição da UGRHI
% de pontos em cada categoria do IVA
Número de pontos
de amostragem 2015
ÓTIMA
BOA
REGULAR
RUIM
PÉSSIMA
1
MANTIQUEIRA
4
25
25
25
25
2
PARAIBA DO SUL
26
19
38
27
15
3
LITORAL NORTE
12
25
42
25
8
4
PARDO
5
40
20
20
5
PIRACICABA/CAPIVARI/JUNDIAI
79
6
15
30
35
13
6
ALTO TIÊTE
39
5
10
15
36
33
7
BAIXADA SANTISTA
8
25
25
38
13
8
SAPUCAI/GRANDE
13
15
46
23
15
9
MOGI GUAÇU
35
3
46
29
14
9
10
SOROCABA/MEDIO TIETE
20
20
30
40
10
11
RIBEIRA DE IGUAPE/LITORAL SUL
11
27
36
12
BAIXO PARDO/GRANDE
4
25
25
13
TIETE/JACARÉ
12
8
33
42
17
14
ALTO PARANAPANEMA
9
56
22
11
11
15
TURVO/GRANDE
15
20
27
27
20
16
TIETE/BATALHA
7
29
29
43
17
MEDIO PARANAPANEMA
7
43
29
29
18
SAO JOSE DOS DOURADOS
6
50
33
19
BAIXO TIÊTE
11
27
18
45
20
AGUAPEI
10
20
40
40
21
PEIXE
5
40
60
22
PONTAL DO PARANAPANEMA
6
17
50
17
ESTADO DE SÃO PAULO
344
14
27
26
36
50
20
7
17
9
17
23
10
Considerando o Estado de São Paulo, as categorias Ótima, Boa e Regular contabilizaram 67% em
2015. Destacaram-se as UGRHIs 4, 14, 17 e 18 cujo porcentual de pontos na classificação Ótima variou
entre 40 a 56%. Já as UGRHIs 2, 3, 8, 11, 14, 17, 19, 20 e 21 apresentaram mais de 85% dos pontos
monitorados classificados nas categorias Ótima, Boa e Regular. As UGRHIs 6, 7, 10 e 12, por outro lado,
apresentaram 50% ou mais dos pontos classificados nas categorias Ruim e Péssima.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
205
Os resultados do IVA podem ser influenciados negativamente, pelo grau de trofia, pela presença de substâncias tóxicas e pela alteração de parâmetros essenciais à vida aquática (pH, Oxigênio Dissolvido e Toxicidade).
Em relação ao estado trófico, as classificações entre Meso e Hipereutrófico influenciaram 83% dos
pontos em, pelo menos, uma das campanhas realizadas em 2015. Desse universo, 35% tiveram a classificação anual entre os estados Eutrófico e Hipereutrófico. Já o efeito tóxico para organismos aquáticos influenciou o resultado do IVA em 54% dos pontos, sendo que quatro pontos apresentaram efeito agudo em mais
da metade das campanhas: Rio Baquirivu (BQGU 03150), Ribeirão Ipiranga (IPIG 03950), Ribeirão Perová
(PEOV 03950) na UGRHI 06 e Ribeirão Preto (RIPE04250) na UGRHI 04. Os níveis de Oxigênio Dissolvido
influenciaram o resultado do IVA em 46% dos pontos, sendo que 1/3 desse universo apresentou níveis
de Oxigênio Dissolvido menor que 3 mg/L em mais da metade das campanhas. Já as substâncias tóxicas
tiveram alguma influência em 10% dos pontos em, pelo menos, uma das campanhas executadas em 2015,
principalmente os surfactantes.
Na comparação com 2014, 324 pontos apresentaram resultados nesses dois últimos anos.
Verifica-se que em 2015 houve aumento de 3% nos pontos que apresentaram resultados nas categorias
Ótima, Boa e Regular (65 para 68%). Além disso houve uma redução de 15 para 9% de corpos hídricos na
categoria Péssima.
Dos 101 pontos que apresentaram melhora no IVA entre 2014 e 2015, 27 pontos migraram das
categorias Boa ou Regular para a categoria Ótima e 34 pontos migraram da categoria Regular e Ruim para
a categoria Boa. Já em relação aos 51 pontos que apresentaram piora no IVA entre 2014 e 2015, 18 pontos
passaram da categoria Ótima para Boa e 19 pontos das categorias Ótima e Boa para a Regular.
Para a avaliação do IVA em 2015, houve a inclusão de 20 pontos distribuídos em 10 UGRHIs no Estado.
Desses 20 pontos, 12 foram classificados nas categorias Ótima, Boa e Regular e 8 pontos nas categorias
Ruim e Péssima.
Dos pontos enquadrados na Classe 04, 19 pontos foram avaliados para o IVA. Destes, 6 pontos foram
classificados nas categorias Boa e Regular – 3 pontos no Ribeirão dos Bagres na UGRHI 08 e os demais
no ribeirão Ponte Alta – UGRHI 14, no rio Piedade na UGRHI 15 e no rio Santo Anastácio (STAN 04300).
Nas categorias Ruim e Péssima foram classificados os demais 13 pontos, que correspondem a 12% do total
de pontos no Estado classificados nessa categoria. Para esses pontos, o estado trófico foi a variável que
mais influenciou na classificação anual do IET, com classificações variando entre Eutrófico e Hipereutrófico.
Das variáveis essenciais à vida aquática, 8 pontos apresentaram efeito tóxico para organismos aquáticos,
sendo que o Ribeirão Preto (RIPE 04250) apresentou efeito agudo nas quatro campanhas e 9 pontos apresentaram níveis de OD abaixo de 5mg/L.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
Mapa 4.3 – Médias anuais do IVA para o ano de 2015.
207
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
209
4.2.3.2 Distribuição porcentual das categorias do IVA por vocação das UGRHIs
A Figura 4.4, apresenta a distribuição porcentual do IVA dos corpos d’água agrupados de acordo com
a vocação das UGRHIs.
Figura 4.4 – Distribuição porcentual das categorias do IVA por vocação das UGRHIs em 2015
A distribuição das categorias do IVA apresentou perfil diferente de acordo com a vocação das UGRHIs.
Os pontos localizados em UGRHIs com vocação para a Conservação, nas quais se espera melhores
condições para a vida aquática, apresentaram 67 % dos pontos nas categorias Ótima (36%) e Boa (31%)
superando, portanto, as UGRHIs com outras vocações.
A distribuição porcentual dos pontos nas categorias Ótima e Boa nas UGRHIs de vocação Agropecuária
e em industrialização foi similar (53 e 51 %, respectivamente), porém o porcentual de pontos na categoria
Ótima para as UGRHIs com vocação Agropecuária foi expressivamente superior. As UGRHIs com essas vocações foram principalmente influenciadas pelo estado trófico, mas também pelos níveis de oxigênio dissolvido
e efeito tóxico.
Finalmente, 27 % dos pontos em UGRHIS com vocação Industrial foram classificados nas categorias
Ótima e Boa, destacando-se em relação as demais UGRHIs vocacionais a maior porcentagem de pontos
classificados nas categorias Ruim e Péssima (48%). O estado trófico e baixos níveis de oxigênio dissolvido são
as principais variáveis que influenciaram negativamente o resultado do IVA, seguido do efeito tóxico.
210
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
4.2.3.3 IVA entre 2011 e 2015
O Gráfico 4.7 mostra a evolução da distribuição do IVA de 2011 a 2015, em 191 pontos que possuíam
resultados em todo período.
Gráfico 4.7 – Evolução da Distribuição do IVA, no período de 2011 a 2015.
A distribuição das categorias do IVA em 2015 indicou uma recuperação da qualidade em relação a
2014, que foi um ano cujo qualidade para fins de proteção à vida aquática foi bastante comprometida devido
à seca histórica. A melhora observada, entretanto, ainda não reestabeleceu a qualidade observada nos anos
anteriores a 2014. Em 2015, 46% dos pontos foram classificados nas categorias Ótima e Boa, em oposição
a 2014, quando apenas 37% foram classificados nessas categorias. Em média, de 2011 a 2013, 66% dos
pontos foram classificados nessas categorias. A melhora observada em 2015, também pode ser constatada
pela redução de 10 para 5 % de pontos classificados na categoria Péssima, porém ainda superior à média de
3% observada nos demais anos.
Dos 42 pontos classificados nas categorias Regular e Ruim em 2014, 50 % voltaram a ser classificados nas
categorias Boa ou Ótima em 2015. Já em relação aos 26 pontos classificados nas categorias Ruim e Péssima pela
primeira vez em 2014, 9 pontos foram classificados nas categorias Regular ou Boa em 2015.
Contatou-se melhora da qualidade do Ribeirão Grande – UGRHI 13 (RGRA 02990), classificado nas
categorias Ruim e Péssimo entre 2011 e 2014 e que evoluiu para a classificação Regular em 2015. Ressalta-se,
contudo, a piora em três pontos, os quais foram classificados na categoria Ruim pela primeira vez: o rio
Atibaia (ATIB 02035), devido ao estado trófico e nível de oxigênio dissolvido; o reservatório do Rio Jundiai
(JNDI 00500), influenciado principalmente pelo grau de trofia; e o reservatório do Rio Grande (RGDE 02900),
devido principalmente ao efeito tóxico para organismos aquáticos.
A tabela completa, com os IVAs anuais de todos os pontos monitorados pela CETESB, quando
calculado, no período de 2010 a 2015, consta no Apêndice K.
O IVA não foi calculado em ambientes salobros, devido ao Teste de Toxicidade não ser apropriado para
esta matriz, e em pontos localizados nas UGRHIs 5 e 10 com resultados de Oxigênio Dissolvido abaixo de 3 mg/L
em praticamente 100% do tempo nos últimos anos, pois já indicam qualidade comprometida para vida aquática.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
211
4.2.4 IET – Índice de Estado Trófico
O IET - Índice de Estado Trófico tem por finalidade classificar os corpos d’água em diferentes graus
de trofia, ou seja, avaliar a qualidade da água quanto ao enriquecimento por nutrientes e seu efeito, relacionado ao crescimento excessivo de Algas e Cianobactérias. Em 2015 o IET foi calculado com os valores de
Fósforo Total e de Clorofila a em 388 pontos, o que significa uma ampliação 17,5% no número de pontos
monitorados em relação à 2014. Do conjunto avaliado em 2015, nas 22 UGRHI do Estado de São Paulo,
35 pontos de amostragem localizam-se em corpos d’água enquadrados na classe Especial; 297 na classe 2;
37 na classe 3 e 19 na classe 4. Estes últimos, pertencentes a classe 4, foram monitorados a fim de verificar
através de seu histórico uma possível proposta de alteração de sua atual classe de enquadramento.
A Tabela 4.9 apresenta a distribuição percentual do Índice de Estado Trófico (IET) por UGRHI no
Estado de São Paulo, considerando-se os 388 pontos amostrais.
Tabela 4.9 – Distribuição Percentual do Índice de Estado Trófico por UGRHI no Estado de São Paulo em 2015.
N° da
UGRHI
DESCRIÇÃO DA
UGRHI
Número de
ÍNDICE DE ESTADO TRÓFICO %
Pontos de
Amostragem ULTRAOLIGOTRÓFICO OLIGOTRÓFICO MESOTRÓFICO EUTRÓFICO SUPEREUTRÓFICO HIPEREUTRÓFICO
1
MANTIQUEIRA
4
2
PARAÍBA DO SUL
26
62
38
3
LITORAL NORTE
31
61
32
4
PARDO
5
40
40
5
PIRACICABA/CAPIVARI
/JUNDIAÍ
84
17
38
14
20
11
6
ALTO TIETÊ
45
7
31
31
18
13
7
BAIXADA SANTISTA
16
19
19
19
25
6
12
8
SAPUCAÍ/GRANDE
13
8
62
15
15
9
MOGI GUAÇU
35
6
23
54
11
6
4
29
25
25
17
38
46
8
10
11
SOROCABA/MÉDIO
TIETÊ
RIBEIRA DO IGUAPE/
LITORAL SUL
75
24
13
8
25
4
20
12
BAIXO PARDO
4
75
13
TIETÊ/JACARÉ
12
25
50
14
ALTO
PARANAPANEMA
9
78
11
15
TURVO/GRANDE
15
47
33
13
16
TIETÊ/BATALHA
7
29
14
43
7
43
43
14
17
18
MÉDIO
PARANAPANEMA
SÃO JOSÉ DOS
DOURADOS
4
25
6
17
33
33
9
17
8
11
7
14
17
19
BAIXO TIETÊ
11
46
36
20
AGUAPEÍ
10
30
70
21
PEIXE
5
20
80
22
PONTAL DO
PARANAPANEMA
6
50
17
17
17
30
37
13
10
ESTADO DE SÃO PAULO
388
3
9
7
212
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Em 2015 a porcentagem de pontos que apresentaram condição média anual entre Ultraoligotrófica e
Oligotrófica, consideradas de baixa trofia foi de 33%, Mesotrófica consideradas em processo de eutrofização
foi de 37% e os considerados eutrofizados (Eutrófico, Supereutrófico e Hipereutrófico) somaram 30%.
Comparado aos resultados de 2014 quanto à eutrofização, dos 325 pontos coincidentes, 195 pontos
mantiveram as mesmas condições tróficas, 70 pontos exibiram melhora e 60 pontos apresentaram piora.
Destes 35% encontram-se com baixa trofia, 36% em processo de eutrofização e 29% eutrofizados.
De um modo geral houve uma redução de 3% de locais com baixa trofia e 1,5% nos considerados eutrofizados
e um aumento de 4,5% no número de corpos d’água em processo de eutrofização. Assim, a qualidade das
águas dos corpos d’água monitorados no Estado de São Paulo no que tange à eutrofização se mantiveram
similares ao ano anterior.
Foi observada piora em alguns pontos em todas as UGRHI, no entanto, há as que mantiveram a maioria
de seus pontos em condições de baixa e média trofia como as UGRHI 2, 3, 4, 8, 9, 11, 14, 20, 21, e 22. Há cinco
UGRHI que se destacam pelo número de pontos que já se encontram eutrofizados: UGRHI 5, 6, 7, 10 e 16.
No Mapa do Estado de São Paulo (Mapa 4.4), são apresentados os corpos d’água e as médias anuais
do IET calculadas em 2015 para os 388 pontos de amostragem.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
Mapa 4.4 – Médias anuais do IET para o ano de 2015.
213
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
215
Foi realizada ainda, uma análise da condição trófica levando em consideração a classificação vocacional das UGRHI. Para o cálculo da distribuição do Índice de Estado Trófico segundo as vocações, apresentada
na Figura 4.5, foram considerados os 388 pontos monitorados em 2015, sendo 57 pontos inseridos em UGRHI
com vocação para Conservação, 67 pontos para Agropecuária, 69 pontos para as Em Industrialização e
195 pontos para Industrial.
A Figura 4.5 apresenta a distribuição percentual do Índice de Estado Trófico por UGRHI vocacionais em 2015.
Figura 4.5 – Distribuição do Índice de Estado Trófico por vocação das UGRHI em 2015.
Verificou-se em 2015 que as vocacionais com as maiores porcentagens de pontos considerados de baixa
trofia (Ultraoligotrófica e Oligotrófica) foram as de Conservação (56%) e a Agropecuária (42%). A Em industrialização com 39% de pontos de baixa trofia pode ser considerada na condição intermediária entre as vocacionais com
as melhores e piores condições tróficas. A vocacional com a maior porcentagem de pontos considerados eutrofizados (Eutrófico, Supereutrófico e Hipereutrófico) foi a Industrial (45%). Observa-se uma distribuição similar para
as vocacionais Agropecuária e Em industrialização quanto a distribuição das classes Oligotrófica e Mesotrófica.
A vocacional Industrial ainda é a que apresenta a pior condição de qualidade em relação à eutrofização.
Na avaliação comparativa, considerando-se 325 pontos coincidentes com o ano de 2014, não foram
observadas alterações expressivas com exceção das UGRHI com vocação Agropecuária que exibiu uma redução na porcentagem de pontos de baixa trofia (de 56% para 42%) e aumento na porcentagem de pontos
considerados em processo de eutrofização (Mesotrófico – de 29% para 39%) e eutrofizados (de 15% para
19%). As UGRHI com vocação para Conservação foi a que exibiu melhores condições tróficas mantendo ainda
na maioria dos pontos (64%) uma qualidade desejável, ou seja, de baixa trofia.
216
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Em 2015 na vocacional Conservação, com 36 pontos monitorados, os corpos d’água, de um modo
geral, se encontram com boa qualidade no que se refere a condição trófica, porém três pontos merecem
atenção especial por ainda manterem a classificação Eutrófica e Hipereutrófica. Os dois classificados como
Eutróficos foram o rio da Prata (PRAT02400 – UGRHI 1) e o rio Jacupiranga (JAPI02100 – UGRHI 11).
O primeiro localizado no município de Santo Antônio do Pinhal, apesar da melhora na classificação trófica em
relação ao ano anterior, pelos resultados de Fósforo Total e Demanda Bioquímica de Oxigênio na maioria dos
meses amostrados acima do limite estabelecido pela CONAMA 357/05 bem como pela presença da bactéria
Escherichia coli em todas campanhas acima do limite da Resolução acima citada, conforme equivalência
estabelecida na Decisão de Diretoria da CETESB nº 112/13/E, pode-se inferir que o impacto esteja relacionado à Estação de Tratamento de Esgotos localizada a montante. Já no segundo, localizado no municpio
de Jacupiranga, foram observadas concentrações muito elevadas de Fósforo Total que ultrapassaram em
até 64 vezes o padrão de 0,1 mg/L da Resolução CONAMA 357/05 em todas as campanhas, provavelmente
devido à contribuição do lançamento de efluentes industriais no rio Jacupiranguinha, o qual deságua no
rio Jacupiranga, por empresa de Fertilizantes localizada em Cajati, e parcialmente à efluentes domésticos,
visto que os resultados de E. coli também encontravam-se elevados, ultrapassando a legislação ao longo
de todo o ano. Quanto ao ponto classificado como Hipereutrófico, indicativo de um elevado grau de trofia,
está localizado no rio São Miguel Arcanjo à jusante de Estação de Tratamento de Esgoto, no município de
São Miguel Arcanjo (SMIG 02800 - UGRHI 14). Neste ponto localizado em ambiente lótico, assim como no ano
anterior, a variável de maior peso na classificação do IET foi a Clorofila a, ultrapassando em junho o padrão
de 30 µg/L da Resolução CONAMA 357/05, que pode estar relacionada à lançamento de efluente provindo
de lagoa de estabilização, no qual além dos nutrientes há também a presença de algas e/ou cianobactérias.
Além do Fósforo Total outra variável indicativa de efluentes domésticos nesse ponto é a presença da bactéria
Escherichia coli que superou, em todas as campanhas, o limite estabelecido em legislação.
As UGRHIs de vocação Agropecuária, com 61 pontos monitorados, comparadas as outras vocacionais,
são as que exibiram maior queda na porcentagem de pontos de baixa trofia e maior aumento da porcentagem de locais em processo de eutrofização e os considerados eutrofizados. Ainda assim estas UGRHI exibem
42% dos corpos d’água com qualidade desejável da água em relação à eutrofização. Porém cabe ressaltar que
alguns pontos mesmo exibindo uma melhora ou manutenção da condição trófica, com relação ao ano anterior,
indicam corpos d’água já eutrofizados. Alguns desses pontos como o ribeirão São Domingos (SDOM03900)
e o reservatório do Rio Preto (RPRE02200), ambos na UGRHIs 15, exibiram condições tróficas que variaram
de Mesotrófica a Hipereutróficas, sendo que as concentrações de Fósforo Total ao longo de todo o ano superaram o estabelecido em legislação. As elevadas concentrações deste nutriente no ribeirão São Domingos
provavelmente tem sua fonte relacionada as atividades agrícolas do entorno, visto que os resultados de
E. coli, indicativa de lançamento de esgotos domésticos estiveram em conformidade com a legislação.
No reservatório do rio Preto há indicativos que a contribuição se deve tanto à efluentes domésticos quanto
uso do solo no entorno. Na UGRHI 16, quatro pontos indicaram ambientes eutrofizados, o rio São Lourenço
(SLOU03700), o rio Tietê (TIET02600), o córrego do Esgotão (ESGT02050) e o reservatório de Promissão
(TIPR02400). No rio São Lourenço, as concentrações de Fósforo Total foram elevadas, assim como os resultados da presença da bactéria E. coli, sugerindo que esta condição trófica esteja relacionada a lançamento efluentes domésticos, visto que este ponto localiza-se a jusante da Estação de Tratamento de Esgotos de Itápolis.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
217
No rio Tietê foram observadas concentrações de Fósforo Total superando a legislação em algumas campanhas, mas a sua condição trófica está relacionada principalmente as elevadas concentrações de Clorofila a,
que mesmo em conformidade com a legislação são indicativas da condição Hipereutrófica, estando relacionadas à contribuição do reservatório Ibitinga localizado a montante, o qual propicia um ambiente adequado
para o estabelecimento da comunidade fitoplanctônica. Já tanto o córrego Esgotão quanto o reservatório de
Promissão exibiram na maioria das campanhas valores de Clorofila a, Fósforo Total e Células de Cianobactérias
acima dos limites estabelecidos pela Resolução CONAMA 357/05. Ambos os pontos exibiram piora em relação
ao ano anterior. Na UGRHI 18, o rio São José dos Dourados localizado a jusante da ETE de Monte Aprazível,
exibiu concentrações de Fósforo Total acima do limite estabelecido pela legislação, enquanto as concentrações de Clorofila a, apesar de atenderem a legislação, indicam ambientes com elevado grau de eutrofização, essa condição pode estar relacionada tanto ao lançamento da ETE quanto ao uso do solo no entorno
(agricultura com presença de lagoas). Na UGRHI 19, o rio Tietê, exibiu piora expressiva em relação ao ano
anterior (de Oligotrófico a Eutrófico) sendo a Clorofila a a variável que contribuiu para essa condição, e isto se
deve ao reservatório de Promissão localizado a montante deste ponto. Na UGRHI 22, o rio Santo Anastácio,
em Piquerobi, manteve sua classificação Eutrófica com concentrações de Fósforo Total e presença de
E.coli, acima dos limites estabelecido em legislação na maioria dos meses amostrados e elevadas concentrações de Clorofila a na maioria dos meses, provavelmente devido a contribuição de esgotos bem como pela
atividade agrícola no entorno.
As UGRHIs Em Industrialização, com 67 pontos monitorados, exibiram condições tróficas muito similares
ao ano anterior com a maioria dos pontos classificados como de baixa trofia (Ultraoligotrófico e Oligotrófico)
e de ambientes em processo de eutrofização (Mesotrófico). Porém, nesta vocacional alguns corpos d’água
se destacam devido ao elevado grau de eutrofização, seis deles localizados na UGRHI 9 e um na UGRHI 13.
São eles o rio das Araras (ARAS02900), ribeirão da Penha (ENHA02900), ribeirão do Meio (MEIO02900),
ribeirão dos Porcos (PORC03900) e córrego Rico (RICO03900), ribeirão das Onças (RONC02030) e rio Tietê
(TIET02500 – UGRI 13). No rio das Araras, no ribeirão da Penha e no ribeirão do Meio, as variáveis indicadoras
de lançamento de efluentes domésticos tais como a presença da bactéria E. coli, Fósforo Total, Nitrogênio
Amoniacal, DBO exibiram valores elevados ao longo de todo o ano ou na maioria dos meses de amostragem.
Os dois primeiros pontos localizados a jusante das ETEs de Araras e de Itapira, respectivamente, indicam a
necessidade de melhoria da eficiência da ETE similar ao ano anterior, como também para o ribeirão do Meio
que é corpo receptor de efluentes do município de Leme. Já o ribeirão dos Porcos e o córrego Rico, apesar da
melhora em relação ao ano anterior, ainda se encontram eutrofizados e tem como principal impacto as elevadas concentrações de Fósforo Total, provavelmente relacionadas ao uso do solo do entorno (agricultura) e no
caso do último, possivelmente também devido à contribuição do córrego Jaboticabal que recebe os efluentes
a ETE de Jaboticabal. No ribeirão das Onças, com impactos também relacionados ao uso do solo, a variável
responsável pela condição trófica observada foi a Clorofila a, provavelmente contribuição de lagoas utilizadas como reservatório de água para irrigação que se tornam ambientes propício para o estabelecimento da
comunidade fitoplanctônica, visto que as concentrações de Fósforo Total neste ponto indicam ambientes de
baixa trofia. O rio Tietê localizado na UGRHI 13 exibiu concentrações de Fósforo Total e Clorofila a elevadas
indicativas de ambientes extremamente eutrofizados (Hipereutrófico), estas concentrações estão relacionadas
ao reservatório de Barra Bonita localizado a montante deste ponto.
218
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
As UGRHIs com vocação Industrial, com 161 pontos monitorados, foram as que exibiram a maior porcentagem de pontos considerados eutrofizados (42%) porém com uma queda de 2% em relação ao ano anterior,
no entanto houve também uma queda de 2% para os pontos classificados como de baixa trofia. Na UGRHI 2,
a maioria dos pontos foram classificados como de baixa trofia (Oligotrófico) e alguns como em processo de
eutrofização (Mesotrófico). Dois pontos apresentaram piora em relação ao ano anterior (de Oligotrófico para
Mesotrófico). O rio Paraíba do Sul (PARB02300) localizado próximo ao loteamento Urbanova, no município de
São José dos Campos, exibiu concentrações de Fósforo Total e presença de E. coli acima do estabelecido pela
Resolução CONAMA 357/05 na maioria das campanhas, o que sugere impacto por lançamento de efluentes
domésticos. Outro ponto foi no rio Parateí (PTEI02900), localizado próximo a cervejaria Brahma no município de
Jacareí, neste ponto as concentrações de Fósforo Total atendem ao limite da Resolução CONAMA 357/05, mas já
indicam ambientes em processo de eutrofização, sendo observada a presença de E.coli ultrapassando, na maioria
dos meses amostrados, o limite estabelecido em legislação, o que sugere impactos por efluentes domésticos.
Na UGRHI 5, com 77 pontos monitorados, foi observado que 42% se encontram eutrofizados, mas apenas
6% exibiram piora em relação à 2014. Alguns corpos d’água chamam a atenção pelo elevado grau de trofia,
Supereutrófico e Hipereutrófico, ou quando Eutróficos já próximos do limite superior desta classe, como o rio
Piracicaba nos sete pontos monitorados, o rio Capivari em quatro pontos monitorados, a partir da captação de
Campinas – ETA Capivari (CPIV02130), o rio Atibaia em quatro pontos (ATIB02065, ATIB02605, ATIB02800 e
ATIB02900), o rio Piraí em três pontos (IRIS02250, IRIS02400 e IRIS02600), o rio Claro (LARO02900) os ribeirões
do Toledo (TOLE03750), Pinheiros (PINO03900) e Quilombo (QUILO03900), todos com indicativos de contaminação por efluentes domésticos. Cabe ressaltar que alguns desses pontos como o CPIV02130, ATIB02065,
ATIB02800, são captações de água para abastecimento nas quais foram observadas a presença de cianobactérias.
Na UGRHI 6, com 34 pontos monitorados, 59% se encontram eutrofizados sendo que 15% exibiram
piora em relação ao ano anterior. O reservatório Billings extremamente eutrofizado manteve, em relação
ao ano anterior, sua condição trófica elevada, com exceção dos pontos BILL02100 que exibiu melhora e o
BILL02500 que piorou, ambos mantendo no entanto, a condição Supereutrófica. Neste reservatório, em todas,
ou na maioria das campanhas, os resultados das variáveis Fósforo Total, Clorofila a e o Número de Células de
Cianobactérias ultrapassaram os limites estabelecidos pela Resolução CONAMA 357/05.
Já o reservatório Guarapiranga exibiu melhora nos dois pontos monitorados (GUAR00100 e GUAR00900),
porém ainda nas condições Supereutrófica e Eutrófica, respectivamente. No ponto próximo ao rio Parelheiros
(GUAR00100), foram observadas concentrações de Oxigênio Dissolvido, Fósforo Total, Clorofila a e a presença
de E. coli acima dos limites estabelecidos pela legislação em todas as campanhas, indicando contribuição de
esgotos domésticos. No ponto próximo à barragem (GUAR00900), apenas Fósforo Total superam a legislação
em todos os meses de amostragem, para a Clorofila a, apenas em maio essa variável esteve em conformidade
com a legislação. A condição trófica observada provavelmente está relacionada a presença de nutrientes e as
condições propícias para o estabelecimento da comunidade fitoplanctônica. No entanto cabe ressaltar que em
alguns meses foram observadas concentrações elevadas de Feofitina a, produto da degradação da Clorofila a
e indicativo de uso de algicidas.
Alguns pontos exibiram piora da condição Oligotrófica para Mesotrófica como os do reservatório
Juqueri (JQJU00900) e do rio Tietê (TIET02900). O segundo, captação do município de Mogi das Cruzes, assim
como o ponto a montante vem sendo afetado pelo uso do solo no entorno. Outros pioraram de Mesotrófico
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
219
para Supereutrófico como o rio Taiaçupeba-Açu (TAIA02900) e o rio Tietê (TIET02050). Os resultados das
análises da água obtidas no TAIA02900, sugerem impactos por efluentes domésticos e industriais, já no
TIET02050 localizado na região do “cinturão verde”, pode-se inferir pelos resultados das variáveis analisadas
de que a condição trófica se deve as atividades agrícolas desenvolvidas no entorno, bem como a influência
do Reservatório Ponte Nova. Por outro lado, alguns pontos exibiram melhora da condição Eutrófica para a
Mesotrófica, como o rio Biritiba Mirim (BMIR02800), ribeirão do Cipó (CIPO00900) e o Perová (PEOV03900).
O primeiro ainda com as concentrações de Fósforo Total elevadas superando a legislação em vários meses.
Esses resultados provavelmente relacionados às atividades agrícolas praticadas no entorno, também sofre
a influência do reservatório Biritiba-Mirim. Já nos dois últimos, foram observadas que as variáveis indicativas de impacto por efluentes domésticos estiveram na maioria dos meses acima da Resolução CONAMA
357/05. Alguns pontos como reservatório Jundiaí (JNDI00500), reservatório do Rio Grande (RGDE02200),
rio Taiaçupeba-Mirim (TAIM00800) mantiveram a condição trófica em relação ao ano anterior, mas já na
classificação Eutrófica. Nos dois reservatórios, embora o Fósforo Total tenha ultrapassado em todos os meses
o limite estabelecido em legislação, foi possível observar que a variável que mais contribuiu para essa classificação foi a Clorofila a mesmo quando em conformidade com a legislação, pelas condições propícias para
o estabelecimento da comunidade fitoplanctônica. Já no rio Taiaçupeba-Mirim, formador do reservatório
Taiaçupeba, o Fósforo Total foi a variável que mais contribuiu para a classificação na condição Eutrófica.
A presença da bactéria E. coli em valores extremamente elevados são indicativos de lançamento de efluentes
domésticos in natura.
Na UGRHI 7 com 8 pontos monitorados, 50% se encontram em baixa trofia e 50% já eutrofizados.
Os pontos que indicaram condição Eutrófica foram o canal de Fuga II (CFUG02900), o rio Cubatão
(CUBA03900) e rio Moji (MOJI02800), já o rio Piaçaguera (PIAC02700) manteve a sua classificação
Hipereutrófica assim como no ano anterior. A classificação do canal de Fuga II, se deve a influência do
reservatório Billings de onde provêm suas águas, com concentrações de Clorofila a indicando condições
Hipereutróficas apesar de estar em conformidade com a Resolução CONAMA 357/05. No que se refere ao
Número de Células de Cianobactérias, este ponto exibiu valores acima do limite estabelecido em legislação. No rio Cubatão, apesar do Fósforo Total e Clorofila a estarem em conformidade com a legislação,
já há indicativos de corpo d’água eutrofizado, e a presença da bactéria E. coli acima dos limites estabelecidos em legislação sugerem contaminação por esgotos domésticos. Já o rio Moji, pelos resultados das
variáveis monitoradas indicam impactos tanto de efluentes industriais quanto domésticos, enquanto no
rio Piaçaguera há clara influência da atividade industrial, uma vez que as concentrações de fósforo foram
extremamente elevadas, superando no mês de março, o limite de 0,1mg/L em mais de 700 vezes. Apesar de
ainda eutrofizado o rio Moji exibiu melhora em relação ao ano anterior (de Supereutrófico para Eutrófico).
Na UGRHI 10, dos 19 pontos monitorados 63% encontram-se eutrofizados, sendo que 26% exibiram
piora neste ano. Os corpos d’água que mais contribuíram para esse cenário, assim como no ano anterior,
foram os rios Sorocaba em quatro pontos monitorados, o Tietê nos três pontos e o rio das Conchas, Pirapora,
todos com indicativos de contaminação por esgotos domésticos. O reservatório de Barra Bonita (TIBB02100 e
TIBB02700) se encontra extremamente eutrofizado, e isto se deve ao fato deste receber as águas dos seus formadores, os rios Tietê e Piracicaba com elevada carga de nutrientes que ao formarem um ambiente lêntico possibilitam o estabelecimento da comunidade fitoplanctônica, elevando assim as concentrações de Clorofila a.
220
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Já no reservatório de Itupararanga (SOIT02100), apesar das concentrações de Fósforo Total indicarem
classificação Mesotrófica, a condição Eutrófica observada, se deve as elevadas concentrações de Clorofila a,
isto também pelas condições ambientais propícias ao estabelecimento da comunidade fitoplanctônica, que é
corroborada pelo elevado Número de Células de Cianobactérias presente neste corpo d’água, ultrapassando
em todos os meses o limite estabelecido pela Resolução CONAMA 357/05, inclusive no ponto da captação
(SOIT02900), embora este ainda apresente classificação mesotrófica.
O rio Tietê merece atenção pela sua importância no Estado tanto pela sua extensão quanto pelo múltiplos usos, sendo que em 2015 exibiu na maioria dos pontos monitorados nas diferentes UGRHIs condições
extremamente eutrofizada.
Avaliados os resultados do Índice de Estado Trófico mensal, bem como as precipitações mensais por
UGRHI, não foi observado em 2015, como em anos anteriores, uma influência nítida da intensidade das
chuvas sobre o grau de trofia dos corpos d’água. No mês de janeiro foi possível observar em alguns pontos a
influência da baixa intensidade das chuvas, visto que neste mês, com exceção da UGRHI 7, a média mensal
das chuvas esteve abaixo da respectiva média histórica, e em muitos pontos observou-se piora significativa,
contudo vale ressaltar que no mês de janeiro ainda, provavelmente havia a influência da escassez hídrica
observada em 2014. O principal impacto ainda se deve ao lançamento de esgotos, embora em alguns corpos
d’água a carga de fósforo também pode ter sido originada de atividade industrial e/ou agrícola.
Para avaliação da evolução histórica da distribuição percentual do Estado Trófico médio anual no
período de 2010 a 2015 (Gráfico 4.8) foram selecionados os 69 pontos, para os quais estavam disponíveis os
resultados das concentrações de Fósforo Total e Clorofila a, para todos os anos. Ressalta-se que neste histórico foram considerados apenas os pontos enquadrados nas classes especial, 2 e 3, que, segundo a legislação,
dentre outras destinações prevê a proteção da vida aquática.
Gráfico 4.8 – Evolução da Distribuição do Índice de Estado Trófico – 2010 a 2015.
221
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
Considerando-se os mesmos pontos monitorados ao longo dos últimos seis anos, observa-se no
Gráfico 4.5, que a tendência à diminuição da eutrofização verificada até 2012, com aumento de corpos
d’água classificados como Ultraoligotróficos e Oligotróficos, foi alterada nos últimos três anos. Comparado
ao ano anterior, em 2015 foi registrado um aumento no número de pontos classificados como eutrofizados
(de 32% para 38%) e de forma significativa para os classificados como Eutróficos (de 12% para 20%),
bem como a diminuição de pontos classificados como de baixa trofia, os Ultraoligotróficos, Oligotróficos
e os em processo de eutrofização, os Mesotróficos. Esta piora pode estar relacionada, além de alguns
problemas de lançamento de esgotos domésticos que ainda persistem, também aos reflexos das baixas
precipitações ocorridas em 2013 e 2014.
A seguir são apresentadas as médias anuais do IET e as tendências da qualidade das águas,
em relação à eutrofização, para o período de 2010 a 2015. Para a avaliação da tendência foi utilizada a
função “linha de tendência estatística linear” disponível no software Excel, considerando-se como significativo o valor do Coeficiente de Variação (R2) a partir de 0,5. Na Tabela 4.10 é possível observar que desses
69 pontos em que há histórico do IET desde 2010, apenas 22 apresentaram uma tendência temporal definida,
sendo que 9% apresentaram tendência de melhora e 91% apresentaram tendência de piora.
Tabela 4.10 – Tendências do IET em pontos com piora e melhora significativas, entre 2010 e 2015.
UGRHI
2
5
6
Código do Ponto
Manancial
2010
2011
2012
2013
2014
2015
Tendência
PARB02200
Rio Paraíba do Sul
44
40
45
39
51
52
P
PARB02530
Rio Paraíba do Sul
49
44
48
48
54
54
P
CRUM02080
Rio Corumbataí
52
50
47
54
58
56
P
CRUM02500
Rio Corumbataí
52
43
49
57
62
62
P
JAGR02500
Rio Jaguari
48
51
45
53
57
57
P
JAGR02800
Rio Jaguari
51
45
47
53
59
59
P
PCAB02100
Rio Piracicaba
62
60
59
61
67
66
P
BILL02030
Res. Billings
68
66
65
69
73
70
P
BILL02500
Res. Billings
61
62
61
65
63
64
P
BITQ00100
Res. Billings
61
59
58
64
65
65
P
COGR00900
Res. das Graças
54
53
52
55
56
56
P
COTI03900
Rio Cotia
60
54
58
60
66
63
P
JNDI00500
Res. Jundiaí
57
58
55
57
60
63
P
TGDE00900
Res. de Tanque Grande
49
50
47
51
54
53
P
8
GRDE02300
Rio Grande
41
42
44
43
43
46
P
9
MOGU02300
Rio Mogi-Guaçu
48
44
49
50
57
52
P
SORO02700
Rio Sorocaba
49
51
51
51
59
60
P
TIBB02700
Reserv. de Barra Bonita
59
63
57
61
67
66
P
16
TIET02600
Rio Tietê
59
55
55
58
64
65
P
17
PADO02600
Rio Pardo
47
46
48
48
52
55
P
ANOR02300
Corrego Agua Norte
60
57
55
57
50
55
M
CASC02050
Res. Cascatas
63
60
59
61
59
56
M
10
20
P
= tendência de piora
M
= tendência de melhora
222
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Na UGRHI 2, apenas o rio Paraíba do Sul em dois pontos (PARB02200 e PARB02530) ambos localizados
em captações de água para abastecimento público nos municípios de Jacareí e Pindamonhangaba, respectivamente exibiram tendência significativa, apesar da manutenção da condição trófica em relação ao ano
anterior, na evolução histórica a tendência foi de piora. O primeiro ainda com qualidade desejável e o segundo
já em processo de eutrofização.
Na UGRHI 5, cinco pontos localizados em captações de água para abastecimento público exibiram tendência significativa à piora, no rio Corumbataí, em dois pontos (CRUM02080 e CRUM02500), no rio Jaguari,
em dois pontos (JAGR02500 e JAGR02800) e no rio Piracicaba (PCAB02100). Em todos os pontos foram observadas em 2015 concentrações de Fósforo Total, Clorofila a e presença de E. coli superando, em alguns meses,
o limite estabelecido pela Resolução CONAMA 357/05, sugerindo contaminação por esgotos domésticos.
Em todos esses pontos, as condições tróficas já se encontram próximos ao limite máximo de sua classificação.
O PCAB 02100, localizado na captação de Americana, à jusante do reservatório de Salto Grande, manteve a
classificação Supereutrófica observada no ano anterior com concentrações de Clorofila a e Número de Células
de Cianobactérias, no mês de novembro, em desconformidade com a legislação acima citada.
Na UGRHI 6, sete pontos exibiram tendência significativa à piora, sendo eles nos reservatórios
Billings, das Graças, Jundiaí e Tanque Grande, bem como o rio Cotia. No reservatório Billings três pontos
da porção inicial, incluindo o braço do Taquacetuba (BILL02030, BILL 02500 e BITQ 00100), exibiram piora,
todos já com condição trófica extremamente elevada, tendo neste ano ultrapassado, os valores estabelecidos pela legislação para Fósforo Total e Clorofila a em todas ou na maioria das campanhas, além da
presença expressiva de cianobactérias. O reservatório das Graças (COGR00900) vem apresentando uma
piora sutil dentro da mesma classificação Mesotrófica, e em 2015 as variáveis Fósforo Total, Clorofila a e
Número de Células de Cianobactérias ultrapassaram em algumas campanhas os limites estabelecidos em
legislação. O reservatório Jundiaí (JNDI00500) desde o ano anterior exibe condição Eutrófica, em 2015 as
concentrações de Fósforo Total e Clorofila a estiveram em não conformidade com a Resolução CONAMA
357/05 em todos os meses amostrados, bem como o Número de Células de Cianobactérias na maioria
das campanhas. No reservatório Tanque Grande (TGDE00900), classificado nos últimos dois anos como
Mesotrófico, apenas a concentração de Fósforo Total esteve em não conformidade com a legislação em
janeiro e setembro. O rio Cotia (COTI03900), apesar de exibir uma melhora em relação ao ano anterior, considerando seu histórico houve uma piora significativa, tendo sido classificado como Eutrófico.
Neste rio os elevados valores tanto de Fósforo Total quanto de E. coli, acima do limite estabelecido em
legislação, sugerem impacto por lançamento de efluentes domésticos.
Na UGRHI 8, apenas o Rio Grande (GRDE02300) apresentou tendência significativa de piora,
no entanto essa piora ocorre dentro da mesma classificação trófica, tendo em 2015 exibido valor muito
próximo do limite máximo dessa classe, porém mantendo-se ainda com qualidade desejável de baixa trofia
(Ultraoligotrófica).
Na UGRHI 9 apenas um ponto no rio Mogi Guaçu (MOGU02300) apresentou tendência significativa à
piora, apesar de exibir uma melhora em relação ao ano anterior, sendo classificado em 2015 como Oligotrófico
embora já no limite máximo desta classe. As concentrações de Fósforo Total estiveram em não conformidade com a legislação em algumas campanhas de 2015, provavelmente relacionadas as atividades agrícolas
desenvolvidas no entorno, já indicando classificação trófica variando de Mesotrófica a Eutrófica.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
223
Na UGRHI 10, dois pontos apresentaram tendências significativas à piora, no rio Sorocaba (SORO02700)
e no reservatório de Barra Bonita (TIBB02700). O ponto no rio Sorocaba, localizado a montante da captação do município de Cerquilho, exibiu piora também em relação ao ano anterior, atingindo a classificação
Eutrófica. Neste ponto foram observadas concentrações de Fósforo Total em não conformidade com a legislação ao longo de todo o ano, bem como de Oxigênio Dissolvido e presença de E. coli em alguns meses, sugerindo impactos por lançamento de efluentes doméstico, bem como pelo uso do solo no entorno (agricultura).
Já no ponto TIBB02700, a classificação Supereutrófica se repetiu neste ano, indicando um ambiente extremamente eutrofizado.
Na UGRHI 16, apenas o ponto no rio Tietê (TIET02600) apresentou tendências significativas à piora.
Este ponto manteve a condição Supereutrófica observada no ano anterior, essa classificação se deve as
elevadas concentrações de Clorofila a indicativas da condição Hipereutrófica, decorrentes da contribuição do
reservatório Ibitinga localizado a montante.
Na UGRHI 17, apenas o ponto no rio Pardo (PADO02600), localizado na captação do município de
Ourinhos, apresentou tendências significativas à piora. Neste ponto foi observada também uma piora em
relação ao ano anterior, tendo sido classificado em 2015 como Mesotrófico. As fontes de nutrientes que
contribuíram para a condição trófica observadas estão, provavelmente, relacionadas tanto ao lançamento de
efluentes domésticos quanto ao uso do solo no entorno (agricultura).
Na UGRHI 20, dois pontos localizados em captações de água para abastecimento público do município
de Marília, exibiram tendência significativa à melhora, já observada também no ano anterior, o reservatório
Água Norte (ANOR02300) e reservatório Cascata (CASC 02050). No entanto, em 2015 no ANOR02300, no
mês de dezembro, foram observados valores elevados de Fósforo Total, Clorofila a e Número de Células de
Cianobactérias que ultrapassaram limites estabelecidos pela Resolução CONAMA 357/05. Já no CASC 02050,
essas mesmas variáveis ultrapassaram limites estabelecidos em legislação no mês de junho.
O Gráfico 4.9 representa a distribuição das classificações mensais pelo Índice de Estado Trófico calculado apenas com os valores de Fósforo Total. Nesta análise foram considerados os resultados de Fósforo
Total dos 388 pontos, apenas em campanhas nas quais também foram realizadas as análises de Clorofila a.
Os dados se referem as 22 UGRHI do Estado de São Paulo, enquadradas nas classes Especial, 2, 3 e 4,
perfazendo um total de 1699 amostras.
Gráfico 4.9 – Distribuição do Índice de Estado Trófico - Fósforo Total em 2015.
224
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Esses dados consideraram a variação das classificações incluindo os aspectos sazonais nos diferentes
pontos amostrais.
A maior porcentagem de amostras exibiu concentrações de Fósforo Total que resultaram em classificação Mesotrófica (41%), indicadora de locais em processo de eutrofização. A somatória das categorias
Ultraoligotrófica e Oligotrófica indicativa de locais com baixo grau de trofia e, portanto de qualidade satisfatória representaram 24% e as categorias Eutrófica, Supereutrófica e Hipereutrófica indicativas de locais
já considerados eutrofizados resultaram em 35%, apesar do aumento no número de pontos monitorados,
a distribuição das porcentagens das classes foi similar ao ano anterior.
Foram analisados os resultados das concentrações de Fósforo Total diferenciando os rios de
reservatórios, bem como as classes que possuem padrões diferenciados para o Fósforo Total pela Resolução
CONAMA 357/05. Foi observado ao longo de 2015 que em reservatórios, das 310 amostras analisadas,
sendo 149 para reservatórios de Classe Especial, quatro de Classe 1 e 157 de Classe 2. Desses 48% não atenderam o limite estabelecido para Fósforo Total, pela referida Resolução CONAMA, para as respectivas classes.
Para os rios, das 1389 amostras analisadas, 1167 foram em rios de Classe Especial e 2; 147 em rios de
Classe 3 e 75 em rios de classe 4. Considerando apenas as classes Especial, 2 e 3 nas quais o Fósforo Total é
legislado, do total de amostras, 39% estiveram em não conformidade com a Resolução CONAMA 357/05.
Essa avaliação permite concluir que, em 2015 assim como em 2013 e 2014, a qualidade das águas dos
reservatórios monitorados no Estado de São Paulo, encontra-se mais comprometida que a de rios, com destaque para os reservatórios Billings, Rio Grande, Guarapiranga, Barra Bonita e Rasgão. Porém, cabe ressaltar
que alguns rios de classe 2 e 3, principalmente das UGRHI 3, 5, 6, 7, 9, 10, 11 e 13 também se encontram
extremamente eutrofizados.
4.2.5 Análise da toxicidade
4.2.5.1 Ensaios ecotoxicológicos com o microcrustáceo Ceriodaphnia dubia
A verificação da ocorrência de efeitos tóxicos é utilizada, pela CETESB, para avaliação das condições
de qualidade das águas de rios e reservatórios, no que se refere à proteção das comunidades aquáticas.
Para esse fim, durante 2015, foram realizados ensaios ecotoxicológicos com o microcrustáceo Ceriodaphnia
dubia em 344 pontos de monitoramento no Estado de São Paulo. Dentre os pontos monitorados 19 são
enquadrados na classe 4, para a qual não existe na regulamentação previsão para avaliação da toxicidade.
No entanto, a informação da sua qualidade ecotoxicológica pode ser útil em eventuais propostas de
reenquadramento desse corpos d’água. Uma síntese dos resultados obtidos é apresentada na tabela 4.11,
que contém a distribuição percentual de cada efeito tóxico (crônico ou agudo) observado nos ensaios,
em cada UGRHI, além da comparação da ocorrência desse percentual em relação a 2014.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
225
UGRHI
Tabela 4.11 – Distribuição percentual de efeito tóxico observado em 2015 e comparação com 2014
Descrição da UGRHI
N° de
Pontos
Efeitos observados (em % das amostras)
Ausente
Crônico
Agudo
Comparação da ocorrência de
efeitos tóxicos em relação a 2014
1
Mantiqueira
4
100
n.c.
n.c.
Semelhante
2
Paraíba do Sul
26
69
31
n.c.
Aumento
3
Litoral Norte
12
63
37
n.c.
Redução
4
Pardo
5
60
20
20
Aumento
5
Piracicaba/Capivari/Jundiaí
79
78
19
3
Semelhante
6
Alto Tietê
39
68
24
8
Aumento
7
Baixada Santista
8
47
37
16
Redução
8
Sapucaí/Grande
13
51
43
6
Aumento
9
Mogi Guaçu
35
75
24
1
Semelhante
10
Sorocaba/Médio Tietê
20
85
13
2
Redução
11
Ribeira de Iguape/Litoral Sul
11
86
14
n.c.
Redução
12
Baixo Pardo/Grande
4
81
13
6
Redução
13
Tietê/Jacaré
12
79
19
2
Redução
14
Alto Paranapanema
9
94
6
n.c.
Semelhante
15
Turvo/Grande
15
78
22
n.c.
Aumento
16
Tietê/Batalha
7
82
18
n.c.
Aumento
17
Médio Paranapanema
7
100
n.c.
n.c.
Redução
18
São José dos Dourados
6
96
4
n.c.
Redução
19
Baixo Tietê
11
98
2
n.c.
Redução
20
Aguapeí
10
95
5
n.c.
Redução
21
Peixe
5
85
15
n.c.
Semelhante
22
Pontal do Paranapanema
6
92
8
n.c.
Redução
Estado de São Paulo (Total/Média)
344
77
20
3
Semelhante
Nota: n.c.= não constatado
Pela tabela 4.11 observa-se que apenas nas UGRHIs 1 e 17 não foi constatado qualquer efeito tóxico
durante 2015, o que indica a adequação de suas águas em termos ecotoxicológicos, embora nestas UGRHIs
tenham sido monitorados somente quatro e sete pontos respectivamente. Nas UGRHIs 11, 14, 15, 16, 18, 19,
20, 21 e 22 os resultados indicaram toxicidade crônica em até 22% das amostras testadas, sem registro de
toxicidade aguda.
As piores condições de qualidade de água foram registradas nas UGRHIs 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10,
12 e 13, as quais apresentaram percentuais de ocorrência de toxicidade crônica acima de 22% e/ou toxicidade
aguda em suas águas. Destas destacam-se alguns pontos das UGRHIs 4, 5, 6 e 7 que serão discutidos a seguir.
Na UGRHI 4 verificou-se toxicidade aguda no Ribeirão Preto (RIPE04250), em todas as amostras
analisadas no ano.
Na UGRHI 5 cabe destacar a toxicidade aguda registrada no Rio Jundiaí, em Itupeva (pontos
JUNA04190 e JUNA04200), nos meses de junho e agosto. Além desses, verificou-se toxicidade aguda
também nos pontos JUNA03270 (em Itaici) e JUNA04900 (próximo a foz do Rio Tietê), no mês de junho.
Nestes pontos foram registrados elevados valores de Escherichia coli, indicando que recebem efluentes
domésticos, além de receberem efluentes industriais da região.
226
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Na UGRHI 6 cabe mencionar a ocorrência de toxicidade aguda no Ribeirão Perová (PEOV03900),
localizado no município de Itaquaquecetuba, em todas as amostras analisadas em 2015, conforme já verificado nos dois últimos anos. Tais efeitos podem estar relacionados às concentrações de metais (cobre dissolvido, cromo, níquel e zinco) detectados na água. O Rio Baquirivu-Guaçu (BQGU03150), em Arujá, também
apresentou toxicidade aguda, em janeiro, maio e julho. Conforme verificado em anos anteriores detectou-se
na água metais (cobre dissolvido, níquel, zinco, cádmio) e amônia em concentrações capazes de causar os
efeitos tóxicos observados. Cabe lembrar que este corpo d’água apresenta toxicidade aguda desde 2000,
e já foi realizado um estudo de AIT (Avaliação e Identificação de Toxicidade) em suas águas, que identificou
como agentes tóxicos zinco e compostos orgânicos não polares (CETESB, 2005).
O Ribeirão Ipiranga (IPIG03950), em Mogi das Cruzes, apresentou toxicidade aguda em janeiro,
maio e novembro. Neste ponto foram verificados elevados valores de E. coli, indicando a presença de esgoto
doméstico. Sabe-se que este corpo d’água recebe efluentes domésticos e industriais de Mogi das Cruzes.
Destaca-se também a ocorrência de toxicidade aguda no Rio Tietê (TIET02050) em Biritiba-Mirim,
nos meses de janeiro e maio, e no Ribeirão Moinho Velho (MOVE03500) em Cotia, em janeiro e novembro.
Na UGRHI 7, no município de Cubatão, destaca-se a ocorrência de toxicidade aguda nas águas do Rio
Piaçaguera (PIAC02700) e do Rio Cubatão (ponto CUBA03900). Tais efeitos podem estar relacionados à salinidade da água e à presença de HPAs (hidrocarbonetos policíclicos aromáticos). Além disso, no Rio Piaçaguera
detectou-se também níquel na água, em concentrações capazes de causar efeito tóxico.
Nos reservatórios do Sistema Cantareira (UGRHIs 5 e 6) destacam-se os pontos do Reservatório do
Rio Jacareí (JCRE00500) e do Res. Cachoeira (CACH00500), que apresentaram toxicidade crônica em mais
da metade das amostras analisadas durante o ano. Em alguns meses, o efeito tóxico verificado pode estar
relacionado à presença de cianobactérias, as quais podem causar efeitos adversos aos organismos devido à
liberação de toxinas e/ou obstrução do aparelho filtrador.
Nos pontos de rios do Sistema Cantareira (UGRHI 5), cabe mencionar uma ocorrência de toxicidade
aguda no Rio Atibainha (BAIN02950), no mês de outubro. Tal efeito pode estar associado à concentração de
níquel (0,7 mg/L) detectada na água.
No monitoramento do Sistema Billings destaca-se o ponto do Reservatório do Rio Grande (RGDE02900),
que apresentou efeito tóxico crônico em 40% das amostras e efeito agudo em 20% das amostras analisadas
no ano. Nas águas deste ponto detectou-se cobre dissolvido, associado a aplicação de algicidas, em concentrações capazes de causar toxicidade, nos meses de outubro, novembro e dezembro. Destacam-se ainda os
pontos BILL02100 e BILL02500, com efeito crônico em cerca de metade das amostras analisadas durante o
ano. Além desses, cabe mencionar o ponto BILL02900 (Summit Control), que apresentou efeito tóxico crônico
em todas as amostras analisadas e o ponto do Braço do Rio Pequeno (BIRP02500), que apresentou toxicidade
crônica em 78% das amostras e aguda em 11% das amostras analisadas durante o ano. Os efeitos tóxicos
registrados nestes pontos podem estar relacionados à presença de cianobactérias, as quais podem causar
efeitos adversos aos organismos devido à liberação de toxinas e/ou obstrução do aparelho filtrador.
Conforme recomendado em CETESB (2015), a partir do mês de maio procedeu-se um ajuste de dureza
das amostras dos pontos do Reservatório das Graças (COGR00900) e do Rio Juquiá (JUQI00800 e JUQI02900)
para 20 mg/L CaCO3, antes da realização dos ensaios. Verificou-se que após tal ajuste estes pontos não
apresentaram toxicidade à Ceriodaphnia dubia, em 2015.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
227
Com relação aos pontos classe 4 avaliados, oito não apresentaram toxicidade em 2015: Ribeirão
Anhumas (NUMA04900), Rio Pitangueiras (PITA04800), Ribeirão Vermelho (VEME04250), Ribeirão Ponte Alta
(PALT04970), Rio Santo Anastácio (STAN04300), Rio Monjolinho (MONJ04400), Córrego Piedade (IADE04500)
e Ribeirão do Marinheiro (MARI04250). Dentre estes, os seis últimos também não apresentaram toxicidade
durante o ano de 2014.
No gráfico 4.10 verifica-se a distribuição percentual dos efeitos tóxicos observados nos ensaios
ecotoxicológicos com Ceriodaphnia dubia, considerando-se os 155 pontos nos quais foram realizados ensaios
para todo o período de 2010 a 2015.
Gráfico 4.10 – Porcentagem de ocorrência de efeitos tóxicos entre 2010 e 2015, no estado de São Paulo
Os resultados permitem verificar que, em 2015 os percentuais de toxicidade nas amostras de água
analisadas nestes 155 pontos foram semelhantes aos observados em 2014, bem como se mantiveram dentro
da média dos últimos cinco anos.
Analisando-se os resultados de toxicidade das UGRHIs quando agrupadas por vocação (Figura 4.6),
observa-se que os maiores percentuais de toxicidade foram detectados nas UGRHIs em Industrialização e nas
Industrializadas. Somente nestas vocações foi registrada a ocorrência de toxicidade aguda.
228
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Figura 4.6 – Distribuição dos efeitos tóxicos nas UGRHIs por vocação em 2015
Portanto, durante 2015, verifica-se que das 22 UGRHIs analisadas, 20 apresentaram alguns recursos
hídricos que estão em desconformidade com os critérios estabelecidos pela Resolução CONAMA 357/2005,
ou seja, foram constatados efeitos adversos em amostras de corpos d’água enquadrados nas classes 1, 2 e 3,
que não deveriam apresentar toxicidade. Esses dados demonstram que em 54% dos pontos de amostragem,
nos corpos d’água do Estado de São Paulo avaliados pela CETESB, foram verificados efeitos adversos à vida
aquática, muitas vezes causados pela presença de agentes químicos.
Com relação ao ano anterior, em metade das UGRHIs houve uma redução nos percentuais de
toxicidade. Isto pode estar relacionado ao fato de 2015 ter sido um ano mais chuvoso do que 2014.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
229
4.2.5.2 Toxicidade aguda com Vibrio fischeri
Em 2015 foram coletadas amostras de água em 111 pontos, distribuídos em 13 UGRHIs do Estado
de São Paulo, para a avaliação da qualidade das águas pela realização do ensaio de toxicidade aguda com
bactéria luminescente Vibrio fischeri (Sistema Microtox®). O ensaio foi realizado em rios e reservatórios de
água doce enquadrados nas Classes Especial (0), 2, 3 e 4, além de dez amostras em quatro rios de água
salobra (BUGR 23500, CATA 23850, MADE 21700 e MARO 22800), segundo Resolução Conama 357/2005.
Dos 111 pontos avaliados, 10 são de rios e reservatórios pertencentes ao Sistema Cantareira e 12 de rios
e reservatórios pertencentes ao Sistema Billings. Dos pontos pertencentes ao Sistema Cantareira, oito são
enquadrados como Classe Especial e dois como Classe 2. Nesses corpos hídricos foram realizadas amostragens mensais. Dos pontos pertencentes ao Sistema Billings, oito são enquadrados como Classe Especial e
quatro como Classe 2. Nesses corpos hídricos foram realizadas amostragens mensais, a partir do mês de abril.
Nos demais corpos hídricos de Classe 2 foram realizadas 4 amostragens durante o ano, nos meses de janeiro,
maio, julho e novembro, com exceção dos pontos CPIV 02100, CPIV 02160 e GUAT 02800 (fevereiro, junho,
agosto e dezembro), TIRG 02900 (maio, julho e novembro) e OLHO 02690 (julho, setembro e novembro).
Nos corpos hídricos de Classe 3 foram realizadas coletas nos meses de maio, julho e novembro, com exceção
do ponto QUIL 03200 (janeiro, maio, julho e novembro). Já nos de Classe 4 foram realizadas amostragens
bimestrais, com exceção dos pontos LAPE 04900 (janeiro, março, maio, julho e setembro), RIPE 04900 (abril,
junho, agosto e outubro), MATA 04900 (julho, setembro e novembro), BESP 04900 (julho) e OLHO 04800
(janeiro). Os resultados obtidos foram classificados em quatro categorias adotadas para esta avaliação,
adaptadas de Coleman & Qureshi (1985). O Gráfico 4.11 apresenta a porcentagem de resultados distribuídos
em cada categoria referente à Toxicidade Aguda dessas amostras.
Gráfico 4.11 – Porcentagem dos resultados de Toxicidade Aguda com Vibrio fischeri nas amostras de água,
distribuídos em cada categoria.
230
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Em relação aos corpos hídricos das Classes Especial, 2 e 3, foram testadas 395 amostras em 67 pontos.
Não é esperado que corpos hídricos pertencentes a estas Classes apresentem Toxicidade Aguda a organismos
aquáticos porém, no ano de 2015, 24 amostras de 17 pontos apresentaram toxicidade aguda para o Vibrio fischeri,
o que equivale a 6,1% das amostras testadas. A Tabela 4.12 apresenta a classificação, adaptada de Coleman &
Qureshi (1985), das amostras que apresentaram toxicidade aguda para o Vibrio fischeri nos respectivos meses.
Tabela 4.12 – Classificação das amostras dos corpos hídricos Classes Especial, 2 e 3 que apresentaram toxicidade aguda
para o Vibrio fischeri em 2015
Ponto
UGRHI
BILL 02030 - Sistema Billings
6
BILL 02100 - Sistema Billings
6
BILL 02500 - Sistema Billings
6
BILL 02900 - Sistema Billings
6
BIRP 00500 - Sistema Billings
6
BITQ 00100 - Sistema Billings
6
RGDE 02200 - Sistema Billings
6
ARAU 02950
3
CPIV 02100
5
TIJU 02900
5
TIRG 02900
10
TREB 02950
5
BQGU 03850
6
JGUA 03950
6
JQRI 03800
6
TIET 03120
6
TIET 03130
6
Legenda:
Meses
JAN
ABR
MAI
JUL
AGO
OUT
NOV
■ NT ■ Mod. Tóxica ■ Tóxica ■ Muito Tóxica
Em relação aos quatro corpos hídricos de água salobra, apenas as duas amostras dos pontos
BUGR 23500 e CATA 23850, coletadas no mês de outubro, apresentaram toxicidade para a bactéria.
Já em relação aos corpos hídricos de Classe 4, o Gráfico 4.12 apresenta a porcentagem de resultados
distribuídos em cada categoria.
Gráfico 4.12 – Porcentagem dos resultados de Toxicidade Aguda com Vibrio fischeri nas amostras de água Classe 4,
distribuídos em cada categoria.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
231
Observa-se que houve uma predominância de resultados classificados como Tóxicos ou Muito Tóxicos
(58,5%) para as 224 amostras de corpos hídricos de Classe 4 avaliados, sendo que a maior parte comportou-se como Muito Tóxica para o organismo. Não foi observado efeito tóxico agudo para a bactéria em aproximadamente 39% dos resultados. Para um estudo mais específico do comportamento da Toxicidade Aguda
das amostras de corpos hídricos de Classe 4 analisadas, separou-se os resultados em dois grupos, em relação
à vocação das UGRHIs avaliadas. O primeiro, contemplando as amostras das UGRHIs Industriais e a segunda,
das UGRHIs Agropecuárias e Em Industrialização. A Figura 4.7 apresenta como a toxicidade aguda com
Vibrio fischeri comporta-se conforme a vocação inerente de cada UGRHI.
Figura 4.7 – Distribuição da toxicidade aguda com Vibrio fischeri nas amostras de água Classe 4,
conforme vocação das UGRHIs do Estado de São Paulo.
Com base nesta distribuição, observa-se que nas UGRHIs Industriais há predominância de amostras classificadas como Moderadamente Tóxicas, Tóxicas e Muito Tóxicas (72%). Dentre os corpos hídricos que apresentam tal característica, o que apresentou maior toxicidade foi o Rio Tamanduateí, no ponto
TAMT 04900, com valores de CE20 entre 1,14% no mês de setembro e 4,61% no mês de janeiro.
Já nas UGRHIs Agropecuárias e Em Industrialização, há predominância de amostras classificadas como
Não Tóxicas (82%). Destaca-se entre estas UGRHIs o Ribeirão do Sertãozinho (SETA 04600), pertencente à UGRHI 9, de vocação Agropecuária, que apresentou classificação Muito Tóxica no mês de agosto
(CE20 = 11,4%), Tóxica nos meses de janeiro (CE20 = 32,0%), outubro (CE20 = 34,9%) e dezembro
(CE20 = 25,6%) e Moderadamente Tóxica (CE20 = 61,4%) no mês de junho.
Para acompanhar a evolução temporal da Toxicidade Aguda para a bactéria Vibrio fischeri nos corpos
hídricos do Estado, comparou-se os resultados obtidos em 36 pontos avaliados sistematicamente nos últimos
cinco anos, localizados nas UGRHIs 3, 5, 6, 7 e 11. O Gráfico 4.13 apresenta esta comparação.
232
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Gráfico 4.13 – Toxicidade aguda com Vibrio fischeri nos pontos coincidentes nos últimos 5 anos.
Observa-se que não houve uma diferença significativa na qualidade da água dos pontos avaliados em
2015, em comparação com o ano anterior, de acordo com este parâmetro.
4.2.6 Análise de Mutagenicidade (teste de Ames)
Os ensaios de mutagenicidade avaliam a presença de compostos genotóxicos capazes de interagir com o material genético dos organismos e causar mutações. São utilizados como ferramenta auxiliar
no diagnóstico ambiental e complementam as análises químicas e toxicológicas, podendo ser indicadores da presença de grupos químicos específicos potencialmente cancerígenos nas amostras analisadas.
No caso de amostras ambientais, o teste de mutagenicidade conhecido como Salmonella/microssoma,
ou Teste de Ames, é usado com o objetivo de detectar a presença destes compostos genotóxicos na amostra, salientando-se que os resultados do teste de Ames individualmente não são suficientes para estimar o
risco para a saúde dos organismos. Os riscos associados à presença de mutágenos nas diferentes matrizes
ambientais dependem da sua identificação e quantificação, da sua potência e da sua biodisponibilidade,
dos meios de exposição dos organismos, da susceptibilidade individual e outros fatores. A inclusão deste
teste no monitoramento é uma ação de precaução, na medida em que sinaliza um alerta para a verificação
de possíveis fontes de contaminação.
Em 2011 iniciou-se um ciclo de avaliação da genotoxicidade de todos os pontos da rede de monitoramento em que as águas são captadas e tratadas para fins de abastecimento público.
Para contemplar todos os pontos de águas para abastecimento, estes foram divididos de maneira que
ao final de 5 anos, todos tivessem sido avaliados em, pelo menos, uma campanha anual (incluindo quatro
amostragens). A Tabela 4.13 apresenta a relação de locais que foram avaliados para mutagenicidade em 2015.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
233
Tabela 4.13 – Relação de pontos avaliados para mutagenicidade em 2015.
UGRHI
2
3
5
6
9
PONTO
DESCRIÇÃO DO PONTO
PARB02490
Rio Paraíba - Na captação da SABESP em Taubaté que abastece Tremembé
PARB02600
Rio Paraíba - Na captação de Aparecida
UNNA02800
Rio Uma - Na captação da SABESP de Taubaté.
GUAT02800
Rio Guaratinguetá - na Captação de Guaratingueta (SAEG), em frente
SAFO00300
Rio São Francisco - Na captação da SABESP de São Sebastião - Bairro São Francisco
ATIB02010
Rio Atibaia - Junto à captação do município de Atibaia
ATIB02035
Rio Atibaia - Na captação de Valinhos
ATIB02800
Rio Atibaia - Em frente a captação de Sumaré, antes do Mini-Pantanal de Paulinia.
PCAB02100
Rio Piracicaba - Junto à captação de água de Americana, na localidade de Carioba
PCAB02220
Rio Piracicaba - Margem esquerda, 2,5 Km à jusante da foz do Rib. Piracicamirim, na captação de Piracicaba.
JAGR02010
Rio Jaguari - Na captação da SABESP de Bragança Paulista, no bairro Curitibanos.
JAGR02200
Rio Jaguari - Ponte Pênsil, na captação de Pedreira.
JAGR02300
Rio Jaguari - Na captação de Jaguariúna - DAE.
JAGR02500
Rio Jaguari - Na ponte da rodovia SP-332, próximo às captações de Paulínia e Hortolândia.
JAGR02800
Rio Jaguari - Na captação de Limeira.
CMDC02300
Rio Camanducaia - Ponte na estrada de acesso ao bairro Climáticas da Bocaina, Km 136,8 da Rod. das Estâncias,
a montante da captação de Amparo
BILL 02030*
Reservatório Billings, no meio do corpo central, cerca de 1,5 km da Barragem de Pedreira
BILL 02100*
Reservatório Billings, no meio do corpo central, na direção do braço do Bororé
BITQ 00100*
Braço do Taquacetuba, na baía situada no final da rua Tomekichi Inouye (captação da SABESP)
CRIS 03400*
Ribeirão dos Cristais, na captação da ETA de Cajamar
GUAR 00900*
Reservatório do Guarapiranga, na captação da SABESP, junto à casa de Bombas
MOCA02990
Reservatório Cachoeira de Cima - A montante da barragem da AES - Usina Elétrica de Mogi Guaçú
MOGU02300
Rio Mogi-Guaçu - Junto à captação da ETA da Academia da Força Aérea, em Pirassununga.
TELA02700
Córrego Batistela - Na captação da SAEP, no bairro Vila Sta. Fé. Conhecido também como Córrego da Barra.(P17)
PGUI02700
Ribeirão Pirapitingui, ao lado da captação Águas de Itu, junto a barragem do condomínio Terras de São José
PORA02700
Rio Pirapora - Na ponte próxima a captação de Salto de Pirapora
SOBU02800
Rio Sorocabuçu - Ponte na estrada Bunjiro Nakao, na captação de Ibiúna
SORO02700
Rio Sorocaba - Na ponte à montante da captação do Município de Cerquilho.
SOIT02900
Reservatório Itupararanga - Próximo a barragem, na estrada que liga Ibiúna a Votorantim.
SOMI02850
Rio Sorocamirim - Ponte na estrada do Cangüera, na captação da SABESP de São Roque.
RMAR02900
Reservatório do Córrego Marinheirinho - No pier da captação do SAEV de Votuporanga
RPRE02200
Reservatório do Rio Preto - Na captação da ETA de São José do Rio Preto.
17
PADO02500
Rio Paranapanema - Ponte na rodovia BR-153, no município de Ourinhos.
20
ANOR02300
Córrego da Água Norte - No represamento do manancial de captação de Marília
21
PEIX02600
Rio do Peixe - Ponte na estrada que liga Caiabú a Mariápolis, 3km a montante da captação da SABESP de Presidente Prudente.
10
15
(*) locais que foram avaliados todos os anos (2011-2015)
234
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Os testes de mutagenicidade foram realizados em águas de captação de 35 locais do Estado de São
Paulo durante o ano de 2015. Entre esses pontos, cinco são monitorados anualmente em função do seu histórico, três locais no Reservatório Billings, um no Reservatório Guarapiranga e um no Ribeirão dos Cristais.
Em 2015, das 153 amostras analisadas, 56 apresentaram mutagenicidade (36%), conforme Figura 4.9, que
apresenta esquematicamente a classificação da mutagenicidade de todos os locais avaliados entre 2011 e 2015.
Considerando-se apenas este último ano, o percentual de amostras em que foi detectada atividade mutagênica
é bastante alto, porém essa análise é enviesada, já que neste ano decidiu-se por coletar, além dos locais programados inicialmente, em todos os pontos em que havíamos obtido resultados positivos nos anos anteriores.
Durante todo o período, de 2011 a 2015, 464 amostras de 84 pontos foram analisadas quanto à mutagenicidade, em sua imensa maioria, pontos de captação. Respostas positivas foram obtidas em 89 amostras,
correspondendo a 19% do total. Este percentual está de acordo com o histórico da avaliação do potencial
mutagênico de compostos presentes em água superficial, desde 1999, quando o teste de Ames foi incluído na Rede de Monitoramento. Verifica-se uma prevalência de amostras positivas em amostras coletadas
no Rio Atibaia, Rio Jaguari, Rio Piracicaba, Rio Pirapora, Rio Sorocaba, nas imediações de Cerquilho e no
Córrego Água Norte, em Marília.
Importante salientar que, apesar de não ser possível saber a que compostos essa atividade mutagênica
se deve, algumas considerações podem ser feitas. As amostras coletadas em UGRHIs de vocação industrial,
em 61 locais diferentes, assim como as amostras das UGRHIs situadas em área definida como em industrialização, obtidas em 5 pontos de coleta, apresentaram a maior parte das ocorrências de mutagenicidade.
Resultados esperados, considerando-se que a maior concentração industrial pressupõe maior possibilidade de
lançamentos com estas características nos corpos d’água.
Verificou-se, também, maior detecção de atividade mutagênica nas amostras coletadas nos últimos
meses de 2014 e nos primeiros de 2015. É possível considerar que os corpos d’água do estado encontravam-se em situação de desequilíbrio, resultado da forte estiagem ocorrida em 2014 até meados de 2015.
Assim, sugere-se que a detecção de compostos mutagênicos em 31 das 56 amostras coletadas nos diversos
locais entre novembro de 2014 e fevereiro de 2015 pode ser devida a este desequilíbrio, com um aumento da
concentração de substâncias químicas ou alterações na sua biodisponibilidade.
Em 9 sítios de coleta, no entanto, verifica-se que uma investigação de fontes é necessária, uma vez que
a ocorrência de amostras com atividade mutagênica se deu em pelo menos 3 das 8 amostragens totalizadas
nas campanhas de 2014 e 2015 (Tabela 4.9).
Locais de amostragem no sistema Billings-Guarapiranga, por exemplo, apesar de não estarem diretamente influenciados por efluentes de natureza industrial, apresentam sistematicamente épocas com maior
prevalência de compostos mutagênicos detectados pelo teste de Ames. Também chamam atenção os pontos
do Rio Sorocaba (SORO02700) e Córrego Água Norte (ANOR02300), que apresentaram atividade mutagênica
em mais de 75% das amostras analisadas nos dois últimos anos do período. Estes locais serão investigados,
objetivando-se pesquisar fontes de contaminação e ações possíveis para mitigação ou eliminação dos riscos
potenciais. Para os próximos anos de monitoramento, intenciona-se manter a avaliação de pontos históricos,
avaliar novos pontos de captação e intensificar os estudos em pontos com prevalência de respostas positivas
para atividade mutagênica. A figura 4.8 apresenta esquematicamente a classificação da mutagenicidade de
todos os locais avaliados entre 2011 e 2015.
235
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
UGRHI
Figura 4.8 – Representação esquemática dos resultados de mutagenicidade (Teste de Ames)
obtidos para as amostras analisadas dentro do período de 2011 a 2015 (continua)
PONTO
2011
2012
2013
2014
2015
1 2 5 6 7 8 11 12 1 2 5 6 7 8 11 12 1 2 5 6 7 8 11 12 1 2 5 6 7 8 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 11 12
JAGJ00200
PARB02050
PARB02200
2
PARB02310
PARB02490
M
PARB02530
PARB02600
B
UNNA02800
M
B
CARO02800
3
GRAN02400
SAFO00300
B
TOCA02900
ATIB02010
B
M
ATIB02030
B
ATIB02035
M
M
ATIB02065
M
M
ATIB02800
A
CMDC02300
B
M
B
M
B
M
B
M
M
B
CPIV02130
CRUM02080
CRUM02500
CXBU02900
GERT02500
GUAT02800
5
IRIS02100
IRIS02900
JAGR02010
JAGR02200
B
B
M
M
M
JAGR02300
JAGR02500
JAGR02800
B
E
JUMI00800
JUNA02100
LARO02500
PCAB02100
M
M
PCAB02220
B
M
M
M
PIAL02900
BILL02030
M
M
B
M M M
M
BILL02100
M
M
B
B M
M
B
M
BILL02500
BIRP00500
BITQ00100
B
M
COGR00900
6
COTI03900
CRIS03400
GUAR00900
JNDI00500
JQJU00900
RCAB00900
TGDE00900
TIET02090
B
M
B
M
A
M
236
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
UGRHI
Figura 4.8 – Representação esquemática dos resultados de mutagenicidade (Teste de Ames)
obtidos para as amostras analisadas dentro do período de 2011 a 2015 (conclusão)
PONTO
2011
2012
2013
2014
2015
1 2 5 6 7 8 11 12 1 2 5 6 7 8 11 12 1 2 5 6 7 8 11 12 1 2 5 6 7 8 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 11 12
BACO02950
7
CAMO00900
CFUG02900
CUBA02700
MOCA02990
9
MOGU02300
M
RICO02600
TELA02700
B
PGUI02700
B
PORA02700
M
SAUI02900
10
M
M
M
SOBU02800
B
SOIT02900
B
SOMI02850
SORO02700
11
13
15
16
17
M
M
M
M
M
M
M
RIBE02900
LENS02500
RMAR02900
RPRE02200
B
M
M
BATA02050
PADO02500
B
PADO02600
BAGU02700
19
LAGE02500
XOTE02500
20
ANOR02300
M
B
M
M
A
M
M
CASC02050
ARPE02800
21
PEIX02100
PEIX02600
B
B Baixa (<500 rev/L)
Classificação da Mutagenicidade:
M Moderada (500-2500 rev/L)
ND - mutagenicidade não detectada nas condições dos ensaios
A
Alta (2500-5000 rev/L)
E Extrema (>5000rev/L)
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
237
Sistema Cantareira
Quanto ao Sistema Cantareira, a mutagenicidade (classificada como baixa e moderada) foi observada nos Reservatórios Águas Claras (ACLA00500), Juqueri (JQJU0900), Cachoeira (CACH00500),
Jaquari (JARI 00800) e Rio Cachoeira (CAXO02800). Os resultados positivos do final de 2014 e início de
2015 devem estar relacionados à situação de desequilíbrio, resultado da estiagem, conforme já mencionado.
Os eventos do último quadrimestre devem ser acompanhados para que se verifique sua recorrência e se há
alguma fonte de contaminação, ainda que difusa. Os locais seguirão sendo monitorados em 2016.
UGRHI
Figura 4.9 – Esquema dos resultados de mutagenicidade dos locais de coleta do sistema Cantareira avaliados em 2015
6
PONTO
2014
5
6
7
8
9
2015
10
11
ACLA0500
12
1
2
3
4
5
6
B
7
8
9
10
M
JQJU00900
11
12
B
M
RAIN00880
BAIN02950
CAXO02800
M
CACH00500
5
M
B
M
B
M
JAGR00002
JAGR00005
JARI00800
JCRE00100
JCRE00200
JCRE00500
Classificação da
Mutagenicidade
B
ND - mutagenicidade não detectada nas condições dos ensaios
B
Baixa (<500 rev/L)
M
Moderada (500-2500 rev/L)
A
Alta (2500-5000 rev/L)
E
Extrema (>5000rev/L)
4.2.7 Interferentes endócrinos (atividade estrogênica)
Nas duas últimas décadas, pesquisas científicas vêm alertando o mundo para o aumento do número
de evidências dos efeitos adversos causados por substâncias químicas lançadas no ambiente e que podem
interferir na ação dos hormônios. Neste novo cenário, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente,
PNUMA, (do inglês United Nations Environment Program, UNEP) publicou dois relatórios em 2002 e 2012
demonstrando preocupação quanto a esta classe de compostos, conhecidos como interferentes endócrinos
(UNEP, 2013).
Interferentes endócrinos são compostos que possuem a capacidade de interferir na produção ou
ação dos hormônios, podendo causar danos ao sistema reprodutor e imunológico de organismos superiores,
especialmente organismos aquáticos. Estes compostos podem atingir os mananciais pela contaminação por
efluentes domésticos, industriais, pesticidas ou outros compostos oriundos de poluição difusa.
A CETESB alinhada internacionalmente com a importância deste tópico, iniciou em 2013 a avaliação
da ocorrência dos interferentes endócrinos, por meio da determinação da atividade estrogênica, em seu programa de Monitoramento de Águas Superficiais.
238
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
O ensaio para determinação de atividade estrogênica avalia a presença de uma classe de interferentes
endócrinos, dos compostos capazes de ligarem-se ao receptor de estrógeno. O estrógeno é um hormônio
sexual feminino, muito importante no desenvolvimento do sistema reprodutor e na fertilidade dos organismos. Compostos que se ligam a este receptor podem mimetizar a ação do hormônio natural, interferindo
neste sistema hormonal.
Para a avaliação da atividade estrogênica em amostras aquosas a CETESB adota atualmente o teste
BLYES (Bioluminescent Yeast Estrogen Screen). O BLYES é um teste in vitro que utiliza uma linhagem da
levedura Saccharomyces cerevisiae geneticamente modificada pela inserção de um gene para expressão
do receptor de estrogênio humano (hER). Os resultados do ensaio são expressos em atividade equivalente
comparada a uma substância referência, no caso o hormônio natural 17-beta-estradiol (EEQ: equivalentes de
estradiol, o mesmo que ng eq. estradiol/L).
Nos anos de 2013 e 2014 foram avaliados 35 pontos da Rede de Monitoramento de Águas Superficiais
para uma avaliação preliminar da atividade estrogênica visando a proteção da vida aquática. Em 2015 o
monitoramento foi focado em 10 locais escolhidos dentre os 35, que apresentaram atividade estrogênica
média maior do que 1,0 EEQ. Está sendo feito um estudo mais aprofundado nestes locais para melhor compreensão dos dados obtidos, que deve ser concluído em 2017. Os 10 pontos selecionados são: ARAS 02900
(Rio das Araras), PIRE 02900 (Rib. Pires), SAGU 02050 (Rio Sapucaí-Guaçu), GUAR 00100 (Res. Guarapiranga
– braço do Parelheiros), PCAB 02135 (Rio Piracicaba), RGRA 02990 (Rib. Grande), JAGJ 00200 (Res. Jaguari),
JAGR 02100 (Rio Jaguari), SMIG 02800 (Rio São Miguel Arcanjo) e CASC 02050 (Res. Cascata).
O Gráfico 4.14 apresenta a atividade estrogênica média dos pontos avaliados.
Gráfico 4.14 – Atividade estrogênica média nos locais avaliados em 2014 e 2015.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
239
Todos os pontos avaliados apresentaram menor atividade estrogênica média do que o registrado em
2014. Os pontos CASC 02050 e SMIG 02800 (20% dos pontos) apresentaram atividade estrogênica média
abaixo do limite de quantificação do ensaio (0,10 EEQ). Os pontos GUAR 00100, JAGJ 00200, JAGR 02100 e
PCAB 02135 (40% dos pontos) apresentaram atividade detectada menor do que 1,0 EEQ. Os pontos que apresentaram atividade média acima de 1,0 EEQ foram ARAS 02900, RGRA 02990, SAGU 02050 e PIRE 02900,
que foi o local que apresentou maior atividade estrogênica, assim como em 2014. A maior atividade medida
foi em janeiro no ponto PIRE 02900, atingindo 14,6 EEQ.
O ensaio para avaliação da atividade estrogênica, como todo bioensaio, indica apenas a presença de
compostos que causam este efeito biológico (a capacidade de ligar-se ao receptor de estrógeno), mas não
indica quais seriam os compostos responsáveis pelo efeito observado. Ainda assim, utilizando estes 10 pontos
foi calculado o coeficiente de correlação de Pearson (α = 0,05) entre a variável atividade estrogênica e os
parâmetros oxigênio dissolvido (OD), carbono orgânico total, E. coli, DBO e os índices IQA e IVA, avaliados
pela CETESB. As variáveis IVA e DBO apresentaram forte correlação com a atividade estrogênica, sendo a
DBO a maior correlação (Gráfico 4.15). A correlação da atividade estrogênica com a DBO é um indício de que
o ensaio esteja detectando compostos oriundos de esgoto doméstico, como hormônios naturais ou sintéticos,
nestes locais.
Gráfico 4.15 – Atividade estrogênica e DBO médias para cada local monitorado em 2015.
240
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
4.2.8 ICF – Índice de Comunidade Fitoplanctônica
O Índice da Comunidade Fitoplânctônica foi calculado em 60 pontos, oito a mais que em relação a
2014. Esses pontos estão distribuídos em doze UGRHI (2, 5, 6, 7, 9, 10,11, 14, 15, 16, 20 e 21), dos quais
23 estão situados em rios e 37 em reservatórios. Em 2015 foram incluídos novos pontos situados nos reservatórios Billings (BILL 02500 e BIRP 00500), no reservatório Rio Grande (RGDE 02030 e RGDE 02200),
no reservatório Promissão (TIPR 02400) e nos rios Taiaçupeba (TAIM 00800), Grande ou Jurubatuba
(GADE 02900) e Pirapitingui (PGUI 02700). O reservatório Promissão foi monitorado no ponto TIPR 02900
até 2014, porém em função de dificuldades de acesso, em 2015 o ponto de monitoramento foi remanejado.
As médias anuais do ICF variaram entre Ruim (10%), Regular (37%), Boa (46%) e Ótima (7%) (Gráfico
4.17). Em relação a 2014, as porcentagens de ponderações Boas e Ruins diminuíram, as Regulares aumentaram e as Ótimas voltaram a ser contabilizadas.
Foram obtidas classificações anuais Ruins em seis pontos: no rio Piracicaba, próximo à captação de
Piracicaba (PCAB 02220), no Canal de Fuga ll (CFUG 02900), no corpo central do reservatório Itupararanga
(SOIT 02100), no Córrego Esgotão (ESGT 02050) e em dois pontos do reservatório Billings, BILL 02900
(barragem reguladora do Rio das Pedras) e BITQ 00100 (braço do Taquacetuba).
O ponto PCAB 02220 vem apresentando piora do índice médio anual desde 2012, quando passou de
classificação Boa para Regular. Em 2014 e 2015 apresentou classificação Ruim, sendo que em 2015 os fatores
que contribuíram para essa ponderação foram os elevados valores da densidade total de fitoplâncton e do IET,
principalmente nos meses de janeiro e novembro, quando essas duas condições ocorreram simultaneamente.
Esse ponto vem apresentando aumento da densidade fitoplanctônica nos últimos oito anos, com dominância de fitoflagelados desde 2011. A concentração de células de cianobactérias também vem aumentando
desde 2011, mas as médias anuais de 2014 e 2015 foram semelhantes (34.350 cels.mL-1 e 36.900 cels.mL-1,
respectivamente). A contagem de células de cianobactérias, que em 2014 havia superado o recomendado
pela Resolução CONAMA 357/05 para águas classe 2 (50.000 cels.mL-1) apenas em julho (50.885 cels.mL-1),
em 2015 ficou acima em duas amostragens (janeiro, 69.207 cels.mL-1 e novembro, 67.233 cels.mL-1).
As concentrações de microcistina estiveram abaixo do limite de detecção em janeiro e julho e foram quantificadas em maio (0,26 µg.L-1) e novembro (7,40 µg.L-1), com valores superiores aos encontrados em 2014
(1,08 µg.L-1 em janeiro e 0,22 µg.L-1 em maio; Tabela 4.4). Apesar de ter-se obtido alto valor de cianotoxinas
em novembro, não foi constatada toxicidade para o organismo Ceriodaphnia dubia, em ensaio laboratorial.
No ponto onde ocorre a captação de Americana (PCAB 02100) o ICF médio permaneceu Regular.
Em 2014, houve dominância de fitoflagelados em todas as amostragens, porém, em 2015, além das dominâncias de fitoflagelados, foi observada dominância de cianobactérias em novembro, possivelmente um
indicativo de mudança negativa no corpo d´água. Apesar da média do ICF não ter sofrido alteração, observou-se piora com relação às densidades de células de cianobactérias, que estiveram acima do estipulado
na Resolução CONAMA 357/05 para classe 2 em novembro (130.863 céls.mL-1), quando 88% das células
pertenciam ao gênero Microcystis, potencialmente produtor de microcistina.
O ponto situado no Canal de Fuga ll (CFUG 02900) vem apresentando ponderação Ruim desde 2009,
devido às densidades elevadas e dominância de cianobactérias, especialmente do gênero Cylindrospermopsis.
Em 2015, as contagens de células de cianobactérias estiveram acima de 100.000 cels.mL-1 em todos os
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
241
meses amostrados, superando o recomendado na Resolução CONAMA 357/05 para classe 2. O maior valor
encontrado em 2015 foi de 506.129 cels.mL-1, bem superior ao maior valor de 2014, 182.107 cels.mL-1.
Quanto aos valores de cianotoxinas, a microcistina esteve abaixo dos limites de detecção nos quatro meses
amostrados e a saxitoxina, que começou a ser analisada em setembro, foi quantificada nos dois meses
amostrados, setembro e novembro (ambos os meses com 0,22 µg.L-1), mas em concentrações inferiores
ao recomendado pela Portaria 2914/11 para água potável, que é 3,0 µg.L-1. A detecção de saxitoxina é
compatível com a presença de cianobactérias, uma vez que o gênero Cylindrospermopsis foi dominante
e é potencial produtor desta toxina.
No ponto do corpo central do reservatório Itupararanga (SOIT 02100) a média do ICF passou de Regular
em 2014 para Ruim em 2015 principalmente devido à piora do IET em maio e julho de 2015, passando de
mesotrófico para eutrófico. Observou-se dominância de cianobactérias em todos os períodos amostrados e o
gênero mais frequente foi Cylindrospermopsis, potencialmente produtor de cianotoxinas. As concentrações
de microcistina ficaram abaixo do limite de detecção (Tabela 4.4).
Já no ponto situado próximo da barragem (SOIT 02900) o diagnóstico médio anual manteve-se
Regular. Houve dominância de cianobactérias em todos os períodos amostrados e o gênero mais frequente
foi Cylindrospermopsis, potencialmente produtor de cianotoxinas. A saxitoxina começou a ser monitorada
nesse ponto em janeiro de 2015 e foi quantificada em todos os meses amostrados, sendo que todas as concentrações ficaram abaixo do limite estipulado pela Portaria do Ministério da Saúde 2914/2011 (3,0 μg.L-1)
para água tratada e o maior valor, obtido em julho, 0,37 μg.L-1. Apesar dos valores terem ficado abaixo de
1,0 μg.L-1, foi registrada toxicidade crônica no ensaio com Ceriodaphnia dubia em praticamente todas as
amostragens, com exceção de janeiro, quando obteve-se a menor concentração dessa toxina (0,11 μg.L-1).
Os valores de microcistina permaneceram abaixo do limite de detecção (<0,16 μg.L-1), devido às baixas
densidades de cianobactérias potencialmente produtoras de dessa cianotoxina.
O Córrego Esgotão (ESGT 02050) apresentou piora do índice médio anual, que havia sido Regular
em 2014 e passou a ser Ruim em 2015. Isso se deve principalmente ao aumento dos valores de IET e da
densidade total da comunidade, além do aumento da concentração de fósforo total. A concentração de
células de cianobactérias esteve acima do estabelecido pela Resolução CONAMA 357/05 para classe 2 em
três das quatro amostragens, chegando a apresentar, no mês de novembro, mais de 1 milhão de células
por mL. De modo geral, os gêneros que mais contribuíram para a contagem de células foram Microcystis e
Sphaerocavum, sendo que na contagem de novembro as porcentagens das contribuições de cada gênero
foram de aproximadamente 55% e 42%, respectivamente. Vale ressaltar que o gênero Microcystis é potencialmente produtor de microcistina e o gênero Sphaerocavum ainda não possui registro na literatura de
produção de toxina.
O reservatório Billings foi monitorado em seis pontos: próximo à barragem de Pedreira
(BILL 02030), no corpo central na direção do braço Bororé (BILL 02100), no braço do Taquacetuba,
onde ocorre transposição de água para o reservatório Guarapiranga (BITQ 00100), próximo à barragem
reguladora do Rio das Pedras (BILL 02900) e em dois pontos novos, braço do Rio Pequeno (BIRP 00500)
e sob a ponte da rodovia Imigrantes (BILL 02500). O detalhamento dos resultados obtidos nesse reservatório foi contemplado no item 4.2.14.
242
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Os pontos BITQ 00100 e BILL 02900 mantiveram a ponderação Ruim em função das elevadas densidades fitoplanctônicas, da dominância de cianobactérias e dos altos valores do IET em praticamente todos os
períodos. As densidades de células de cianobactérias estiveram acima do estipulado pela Resolução CONAMA
357/05 para classe 2 (50.000 céls.mL-1) em todas as amostragens no ponto BILL 02900 e do estabelecido para
classe Especial (20.000 céls.mL-1) em todas as amostragens no ponto BITQ 00100 apresentando valores acima
de 200.000 céls.mL-1, com exceção do mês de abril, quando foi registrado um valor de 76.930 céls.mL-1.
Destaca-se que no braço do Taquacetuba (BITQ 00100) observou-se uma piora em relação às densidades de células de cianobactérias, uma vez que em 2014, o maior valor encontrado foi 281.375 céls.mL-1
(janeiro), e em 2015 foi de 716.065 céls.mL-1 (setembro), ou seja, 2,5 vezes maior. Houve alternância
de dominância entre Planktothrix (potencialmente produtor de microcistina e saxitoxina) e Microcystis
(potencialmente produtor de microcistina), sendo que o gênero Planktothrix dominou por um período
maior. Já no ponto BILL 02900, os valores das densidades de células de cianobactérias em 2015 não foram
tão discrepantes quando comparados a 2014, e o gênero Cylindrospermopsis foi dominante em três das
cinco amostragens.
No ponto BILL 02030, o índice anual em 2015 foi Regular, melhor que em 2014, quando foi obtido
índice Ruim. Essa melhora está associada à dominância de cianobactérias em apenas 40% das amostragens,
enquanto em 2014 essa dominância correspondeu a 75% das amostragens. Apesar do diagnóstico regular
do ICF, as densidades de células de cianobactérias estiveram acima do preconizado pela Resolução CONAMA
357/05 (classe 2) em todas as amostragens e em janeiro foi obtida contagem de células de cianobactérias acima de três milhões (3.248.655 céls.mL-1), das quais aproximadamente 95% pertenciam ao gênero
Microcystis, potencialmente produtor de microcistina.
No ponto BILL 02100 também houve melhora na ponderação média do ICF, que passou de Ruim para
Regular, pelas mesmas variações registradas no ponto BILL02030 ou seja: diminuição do período com dominância de cianobactérias, que passou de 75% em 2014 para 40% em 2015. Os valores de células de cianobactérias estiveram acima do recomendado pela Resolução CONAMA 357/05 para classe 2 (50.000 céls.mL-1)
em todas as amostragens e o maior valor de células de cianobactérias foi 3.333.935 céls.mL-1, considerado o
maior valor obtido no monitoramento nos últimos 4 anos.
Os pontos novos, BILL 02500 e BIRP 00500, estiveram com ponderação anual Regular. No ponto
BILL 02500 não foi registrada dominância nos meses de abril e maio, mas em julho e novembro houve
dominância de cianobactérias, sendo que nesse último mês o IET esteve hipereutrófico e a densidade
fitoplanctônica elevada. No ponto BIRP 00500, que começou a ser monitorado em abril, foi registrada
elevada densidade da comunidade fitoplanctônica em todos os meses e dominância de cianobactérias em
oito dos nove meses amostrados. A exceção ocorreu em dezembro, quando não foi registrada dominância.
As células de cianobactérias estiveram acima do estabelecido pela Resolução CONAMA 357/05 para
classe 2 (50.000 céls.mL-1) em todas as amostragens no ponto BILL 02500 e superior ao valor limite
para classe Especial (20.000 céls.mL-1) em praticamente todas as amostragens no ponto BIRP 00500,
com exceção de dezembro (5.895 céls.mL-1).
O Tempo de Residência médio anual do reservatório Billings em 2015 foi de 1144 dias (gráfico 4.16),
o maior valor dos últimos dez anos (gráfico 4.17). Esse pode ser um dos fatores que influenciou a
comunidade fitoplanctônica.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
243
Gráfico 4.16 – Tempo de residência das águas no Reservatório Billings em 2015
Gráfico 4.17 – Tempo de residência nos últimos 10 anos no Reservatório Billings
O reservatório Rio Grande foi avaliado em três pontos em 2015 e o detalhamento da avaliação dos
dados obtidos constam no item 4.2.14. No ponto próximo à captação da SABESP (RGDE 02900), o índice médio
anual permaneceu Regular e de modo geral, os fatores que mais contribuíram foram as elevadas densidades
totais do fitoplâncton e a dominância de Clorofíceas em seis das dez amostragens realizadas. Os valores de
células de cianobactérias estiveram superiores ao preconizado pela Resolução CONAMA 357/05 (classe 2) em
três das dez amostragens: julho (68.495 céls.mL-1), agosto (56.125 céls.mL-1) e setembro (62.075 céls.mL-1),
todos superiores ao maior valor de densidade encontrado em 2014, 53.150 céls.mL-1 (novembro). Os gêneros
mais abundantes foram Aphanocapsa e Cyanogranis, porém em agosto, a densidade de Cylindrospermopsis
foi semelhante à de Aphanocapsa. Dos gêneros picoplanctônicos (Aphanocapsa e Cyanogranis),
apenas Aphanocapsa é considerada produtora de cianotoxinas, no caso, microcistina. Cylindrospermopsis é
potencialmente produtor de saxitoxina e cilindrospermopsina.
No ponto RGDE 02200, o ICF médio foi Regular devido às elevadas densidades fitoplanctônicas,
observadas em todas as amostragens, e ao IET eutrófico em 50% das amostragens. A contagem de células esteve acima do estipulado pela Resolução CONAMA 357/05 (classe 2) em três campanhas amostrais,
maio (93.070 céls.mL-1), julho (67.615 céls.mL-1) e novembro (64.000 céls.mL-1), todas com elevadas densidades
244
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
de Aphanocapsa, gênero picoplanctônico. No ponto RGDE 02030, foi obtido o melhor ICF médio desse
reservatório, Bom, com dominância de diatomáceas e elevada densidade de organismos apenas em julho.
As densidades de células de cianobactérias estiveram abaixo de 8.000 céls.mL-1.
O Tempo de Residência médio para 2015 foi de 227 dias, variando de 182 dias (janeiro) a 249 dias
(março) (Gráfico 4.18) praticamente sem alteração em comparação aos anos anteriores.
Gráfico 4.18 – Tempo de residência das águas no Reservatório Rio Grande em 2015
No reservatório Guarapiranga, observou-se melhora do índice médio anual no ponto próximo à captação (GUAR 00900), que passou de Regular para Bom, devido à melhora na ponderação dos índices mensais.
Em 2014 houve uma ponderação Ruim, devido à presença de altas densidades da comunidade fitoplanctônica com dominância de clorofíceas, além de altos valores de IET. Já em 2015, a classificação variou entre
dois períodos Regulares, um Bom (julho) e um Ótimo em maio, quando houve diminuição da densidade do
fitoplâncton e do IET, além de não ter sido observada dominância. Em janeiro, apesar do índice ter se mantido Regular, observou-se diminuição da comunidade fitoplanctônica em relação ao mesmo período de 2014,
passando de 23.626 org.mL-1 para 11.663 org.mL-1, provavelmente em função do baixo tempo de residência,
57 dias (Gráfico 4.19). Baixos tempos de residência levam a perda de biomassa devido a lavagem hidráulica e
choque mecânico entre os organismos fitoplanctônicos (Tundisi & Straškraba, 1999).
No ponto do braço do Rio Parelheiros (GUAR 00100), observou-se que o índice anual médio permaneceu Regular. Em janeiro, foi obtido o pior índice do ano, Ruim, devido à elevada densidade de organismos
fitoplanctônicos, dominância de cianobactérias e IET hipereutrófico. É provável que essa piora seja reflexo da
estiagem prolongada que deixou os níveis de água do reservatório baixo, em torno de 41%. Notou-se uma
melhora em relação às densidades celulares de cianobactérias em relação a 2014 quando ficaram acima do
estabelecido pela Resolução CONAMA 375/05 (classe Especial, 20.000 céls.mL-1) em todos os períodos amostrados nos dois pontos, já em 2015, essa condição foi constatada apenas em janeiro (173.450 céls.mL-1) e
julho (81.760 céls.mL-1) no ponto GUAR 00100 e em julho (26.370 céls.mL-1), no ponto GUAR 00900.
O tempo de residência médio em 2015 foi de 97 dias, superior ao de 2014, que foi de 85 dias
(Gráfico 4.19), mas inferior aos tempos de residência médios observados a partir de 2009, todos acima de 100 dias.
É provável que, o período de seca prolongado tenha refletido no tempo de residência médio de 2015,
principalmente nos meses de janeiro e fevereiro, quando os volumes médios estiveram em torno de 41% e 55%.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
245
Gráfico 4.19 – Tempo de residência das águas no Reservatório Guarapiranga em 2015.
Os rios Taiaçupeba (TAIM 00800) e Grande ou Jurubatuba (GADE 02900) apresentaram média anual
do ICF Boa. No Rio Taiaçupeba, os diagnósticos mensais do ICF foram Bons, com exceção do mês de maio,
quando o índice ficou Regular em função da elevada densidade fitoplanctônica (8.807 org.mL-1) e da dominância de Clorofíceas, especificamente o gênero Chlorella, que, em grande quantidade pode causar odor
de bolor na água (Di Bernardo et. al, 2010). No Rio Grande, as densidades da comunidade fitoplanctônica
não foram consideradas elevadas, mas houve dominância de grupos fitoplanctônicos em duas amostragens: em maio, de pequenos fitoflagelados, quando observou-se também a presença de muito material
em suspenção na amostra, e novembro, de cianobactérias, principalmente do gênero Pseudanabaena,
que pode causar gosto e odor na água de abastecimento. Nos dois pontos, as densidades de células de
cianobactérias estiveram abaixo do estabelecido na Resolução CONAMA 357/05 para classe Especial e
classe 2, respectivamente, em todas as amostragens.
O reservatório das Graças (COGR 00900) que havia apresentado índice médio anual Regular em 2013
e 2014, apresentou melhora em 2015, com ponderação do índice considerada Boa. Isso ocorreu devido à
diminuição da densidade total do fitoplâncton, principalmente em julho e novembro, e ao fato de não terem
sido observadas dominâncias de grupos fitoplanctônicos nos meses amostrados. O IET não sofreu alteração
significativa de 2014 para 2015. A densidade média anual de células de cianobactérias foi de aproximadamente 9.000 céls.mL-1 e superou o valor estipulado pela Resolução CONAMA 357/05 para classe Especial em
maio (23.680 céls.mL-1), quando aproximadamente 93% da concentração de células pertenciam ao gênero
picoplanctônico Cyanogranis. Desse modo, houve melhora dos resultados quando comparados a 2014,
ano em que a média anual de células de cianobactérias foi de aproximadamente 28.000 céls.mL-1 e em dois
meses as contagens ultrapassaram o valor da Resolução CONAMA 357/05 para classe Especial.
Para os reservatórios Jundiaí e Taiaçupeba apesar do diagnóstico ser semelhante ao do ano passado,
constatou-se piora do IET, em relação a 2014 quando havia ficado em mesotrófico e eutrófico, já em 2015, a
classificação foi eutrófico e hipereutrófico respectivamente. O reservatório Jundiaí (JNDI 00500) permaneceu
com o diagnóstico Regular. No Reservatório Taiaçupeba (PEBA 00900) não foram constatadas diferenças significativas quando comparados os dados de 2014 e 2015, refletindo no Índice médio anual, que permaneceu Bom.
É importante ressaltar que em 2015 não houve dominância nas amostragens analisadas, cenário diferente do
encontrado em 2014, quando observou-se dominância de clorofíceas em maio e diatomáceas em novembro.
246
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
O rio Cotia (COTI 03900) apresentou média do ICF Regular, devido principalmente à dominância
de fitoflagelados em todas as amostragens. As densidades de células de cianobactérias foram baixas,
permanecendo abaixo de 5.000 céls.mL-1 em todos os períodos amostrados.
O reservatório Cabuçu (RCAB 00900) manteve o índice anual médio Regular. Entretanto, apesar de
não apresentar alteração no ICF de 2014, em 2015 houve dominância de grupos fitoplanctônicos em todas as
amostragens, com destaque para novembro, quando observou-se dominância de cianobactérias da espécie
Cyanogranis ferrugínea, uma cianobactéria picoplanctônica (< 2µm) que até o momento não tem registro
de produção de toxina. Nesse mês a contagem de células de cianobactérias ficou acima do estipulado pela
Resolução CONAMA 357/05 para classe Especial, quando o valor obtido foi de 88.978 céls.mL-1, das quais
aproximadamente 92% pertenciam ao gênero Cyanogranis.
No reservatório Tanque Grande (TGDE 00900) o ICF médio manteve-se Bom, e observou-se que em
2015 houve dominância de clorofíceas apenas em novembro, situação melhor que a verificada em 2014,
quando houve dominância de cianobactérias em janeiro e fitoflagelados em julho.
O reservatório Jaguari (JAGJ 00200) apresentou melhora do índice médio anual, que havia sido Bom
em 2014 e passou para Ótimo em 2015. Os fatores que contribuíram para este diagnóstico, foram a ausência
de dominância em três das quatro amostragens, a diminuição dos valores de IET e de densidade total de
organismos fitoplanctônicos. Quanto à concentração de células de cianobactérias, houve piora em relação
ao ano anterior, pois apesar de permanecer abaixo do recomendado pela Resolução CONAMA 357/05 para
classe Especial em todas as amostragens, a densidade de células de cianobactérias aumentou sensivelmente
em relação a 2014: a média anual de células quase triplicou, e o maior valor registrado esteve próximo
de 6.000 céls.mL-1 (novembro) com presença de gêneros potencialmente produtores de cianotoxinas como
Cylindrospermopsis e Planktothrix.
Já o reservatório Santa Branca (SANT 00100) manteve o ICF médio Bom e, de modo geral, sem grandes
alterações da densidade e dos valores do IET. Vale ressaltar que em 2014 os valores de células de cianobactérias estiveram abaixo do estabelecido pela Resolução CONAMA 357/05 para classe Especial (20.000 céls.mL-1)
em todas as amostragens, e em 2015 esse valor foi ultrapassado em dezembro, com 31.960 céls.mL-1com
presença dos gêneros Aphanocapsa, Cyanogranis e Microcystis.
Os pontos situados na UGRHI 05 apresentaram ponderações médias do ICF de 2015 semelhantes
às de 2014.
No rio Atibaia foram mantidos os ICF médios Bom e Regular nos pontos ATIB 02065 e ATIB 02800,
respectivamente. Nos dois pontos a comunidade fitoplanctônica apresentou dominância de fitoflagelados na
maior parte das amostragens. No ATIB 02065 a densidade média da comunidade aumentou bastante, passando
de 1.321 org.mL-1 em 2014 para 6.545 org.mL-1 em 2015. A média anual do número de células de cianobactérias também aumentou, passando de 766 céls.mL-1 em 2014 para 2.463 céls.mL-1 em 2015, com a presença
de alguns gêneros potencialmente tóxicos, como Cylindrospermopsis, Microcystis e Planktothrix, apesar das
baixas densidades. No ponto ATIB 02800 houve presença de baixas densidades de cianobactérias potencialmente
produtoras de toxinas (Planktothrix, Cylindrospermopsis, Dolichospermum, Microcystis), e as médias das
densidades da comunidade fitoplanctônica e de células de cianobactérias têm se mantido constante.
No ponto situado no rio Capivari (CPIV 02130), o ICF médio foi Regular e constatou-se um aumento
da densidade total do fitoplâncton em todas as amostragens e dominância de fitoflagelados na maior parte
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
247
das amostragens. Em fevereiro a densidade de células de cianobactérias ultrapassou o recomendado na
Resolução CONAMA 357/05 para classe 2 (50.755 céls.mL-1) com presença de Chroococcus, Merismopedia,
Microcystis e Planktothrix algumas dessas consideradas potencialmente tóxicas
No rio Corumbataí, onde há captação de água na ETA Rio Claro (CRUM 02080), o índice médio anual
esteve Bom, e no ponto utilizado para abastecimento de parte da população de Piracicaba (CRUM 02500) o
índice anual foi Regular. Observou-se em ambos os pontos, aumento das densidades totais do fitoplâncton
em janeiro e maio e diminuição em julho e novembro. Cabe ressaltar que no ponto CRUM 02500 houve
piora do IET em janeiro e maio, que passou para supereutrófico, o que influenciou negativamente o ICF,
além das elevadas densidades fitoplanctônicas, principalmente dos grupos dos fitoflagelados e Clorofíceas.
As cianobactérias também estiveram presentes porém em baixas densidades.
O rio Piraí (IRIS 02900) e os Ribeirões Jundiaí-Mirim (JUMI 00800) e Claro (LARO 02500) não apresentaram diferenças significativas em relação a 2014 e mantiveram a classificação do ICF médio Bom. De modo
geral houve dominância de fitoflagelados, as densidades fitoplanctônicas não passaram de 2.000 org.mL-1 e
os valores de células de cianobactérias não ultrapassaram 3.000 céls.mL-1.
Os rios Atibainha (BAIN 02950) e Cachoeira (CAXO 02800) também apresentaram ponderação média
do ICF Boa e dominância de fitoflagelados em praticamente todas as amostragens. Entretanto, rio Atibainha,
a maior densidade fitoplanctônica foi obtida em janeiro, aproximadamente 3.000 org.mL-1 e no rio Cachoeira,
11.131 org.mL-1 e o maior valor de células de cianobactérias observado no ponto BAIN 02950 foi de 27.389
céls.mL-1 (janeiro) e no ponto CAXO 02800 foi de 12.146 céls.mL-1 (Abril) ambos com presença de Aphanocapsa,
Pseudanabaena, entre outras.
O rio Jaguari foi monitorado em três pontos: à montante e à jusante do canal de saída do reservatório,
JAGR 00002 e JAGR 00005, respectivamente e próximo da captação (JAGR 02500). Não foram observadas
alterações importantes nos três pontos e a ponderação média do ICF foi Boa, apesar da dominância de
fitoflagelados em praticamente todas as amostragens. O maior número de células de cianobactérias foi obtido
no ponto JAGR 00005, 881 céls.mL-1 (janeiro).
Os reservatórios que compõem o sistema Cantareira e estão situados na UGRHI 5, Jaguari (JARI 00800),
Jacareí (JCRE 00200), Cachoeira (CACH 00500) e Atibainha (RAIN 00880), continuaram com média do ICF
Boa em 2015. Apesar de não apresentar alteração no índice, os reservatórios Jacareí e Cachoeira apresentaram
uma mudança na estrutura da comunidade fitoplanctônica ao longo do ano, com aumento das densidades da
comunidade e dominância de cianobactérias nos últimos meses do ano, com e presença de gêneros potencialmente tóxicos como Aphanizomenon, Cuspidothrix, Cylindrospermum e Dolichospermum. Além disso, em 2014
no reservatório Cachoeira não haviam sido obtidas ponderações Regulares, já em 2015 houve. No reservatório
Atibainha houve aumento das densidades da comunidade fitoplanctônica e do número de células de cianobactérias sendo registrado em dezembro o valor de 58.460céls/mL, com a presença de Cylindrospermopsis.
Nos reservatórios do sistema Cantareira que estão inseridos na UGRHI 6, o Juqueri (JQJU 00900)
manteve a ponderação Boa e o Águas Claras (ACLA 00500) apresentou melhora do índice, que passou de
Bom para Ótimo. Apesar do ponto JQJU 00900 não ter apresentado alteração do ICF médio, observou-se
que em 2014 houve apenas uma ponderação mensal Regular (entre nove amostragens) e em 2015 foram
seis Regulares em doze amostragens. Isso se deve, de modo geral, ao aumento da densidade da comunidade e dos períodos de dominância de cianobactérias. Houve registro do gênero Cylindrospermopsis em
248
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
algumas amostragens ao longo do ano. Já no ACLA 00500, notou-se o aumento das ponderações mensais
Ótimas principalmente devido à diminuição das densidades fitoplanctônicas e aumento dos períodos sem
dominância de grupos.
O reservatório Capivari-Monos (CAMO 00900) permaneceu com média de ICF Boa, condição semelhante
a 2014. As contagens de células de cianobactérias estiveram abaixo de 800 céls.mL-1 em todas as amostragens.
O córrego Rico (RICO 02600) manteve a média do ICF Boa, com uma sutil melhora em dezembro, quando não houve dominância de fitoflagelados. Entretanto, apesar da classificação do IET não ter
sido alterada, notou-se um ligeiro aumento ao longo do ano. O maior valor de células de cianobactérias,
que em 2014 havia sido 333 céls.mL-1, em 2015 foi para 785 céls.mL-1.
O Reservatório Cachoeira de Cima (MOCA 02990) manteve o diagnóstico médio Regular e as
contagens de células de cianobactérias, de modo geral, estiveram mais baixas em relação a 2014,
não ultrapassando 1.500 céls.mL-1.
O ICF médio do rio Sorocamirim (SOMI 02850) melhorou em relação a 2014, passando de Bom para
Ótimo. Essa melhora é devida à melhora do IET, que em 2015 voltou a ser mesotrófico, e a ausência de
dominância de grupos em três dos quatro meses amostrados. A maior densidade de células de cianobactérias
foi obtida em novembro, 1.570 céls.mL-1 e os valores de microcistina permaneceram abaixo do limite de
detecção (<0,16 μg.L-1) em todos os períodos, como pode-se observar na Tabela 4.4.
O Ribeirão Pirapitingui, captação do município de Itu, que começou a ser monitorado em maio de 2015,
obteve ICF médio Bom. Não foi observada dominância de grupos fitoplanctônicos em nenhuma amostragem,
e o maior valor de densidade da comunidade fitoplanctônica foi registrado em novembro, 6.530 org.mL-1.
A concentração de células de cianobactérias não ultrapassou o estabelecido na Resolução CONAMA
375/05 para classe 2 (50.000 céls.mL-1) durante o ano, sendo que o maior valor foi encontrado em julho,
43.640 céls.mL-1, das quais aproximadamente 80% pertenciam a gêneros picoplanctônicos: Aphanocapsa,
Cyanogranis e Lemermaniella.
No reservatório Barra Bonita (TIBB 02700) a média anual do ICF manteve-se Regular, apesar de ter
sido registrado um aumento sutil na densidade da comunidade fitoplanctônica. O valor da contagem de
células de cianobactérias esteve maior que o preconizado pela Resolução CONAMA 375/05 para classe 2
(50.000 céls.mL-1) em dois períodos, sendo que o maior valor foi obtido em janeiro, 609.265 céls.mL-1,
dos quais aproximadamente 95% pertenciam à gêneros potencialmente produtores de microcistina,
Dolichospermum, Microcystis e Planktothrix. Em 2014, os valores de células de cianobactérias e a porcentagem de gêneros potencialmente produtores de toxina, para o mesmo período, foram 431.000 céls.mL-1 e
74%, respectivamente. Possivelmente, o aumento da concentração de células de cianobactérias esteja relacionado ao aumento de fósforo total para o mesmo período, pois em 2014 o valor obtido foi de 0,21 mg.L-1 e
em 2015, foi de 0,43 mg.L-1. Quanto à concentração de microcistina observa-se uma piora: em 2013 essa
toxina foi quantificada em duas das quatro amostragens, com valores variando entre 0,41 μg.L-1 e 1,52 μg.L-1.
Em 2014, houve registro em três amostragens e os valores variaram entre 0,17 μg.L-1 e 1,85 μg.L-1, e em 2015,
ela foi mensurada nas quatro amostragens, e o maior valor foi obtido em janeiro, 22,70 μg.L-1 (Tabela 4.4).
Apesar da presença de cianotoxina, não foi observada toxicidade no ensaio com Ceriodaphnia em
nenhuma amostragem.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
249
No Rio Ribeira (RIBE 02900), a média anual do ICF foi considerada Ótima. Houve dominância
de flagelados apenas em uma amostragem (julho). A densidade total do fitoplâncton esteve abaixo de
1.000 org.mL-1 e o IET esteve oligotrófico em todas as amostragens. Ressalta-se que em todas as análises
foi constatada a presença de muito material em suspensão, possivelmente devido à turbulência do rio, e
essa movimentação da coluna d’água juntamente com o aumento da turbidez não favorecem o desenvolvimento do fitoplâncton.
O Rio São Miguel Arcanjo (SMIG 02800) manteve a ponderação Regular, porém notou-se diminuição da densidade fitoplanctônica em todas as amostragens em relação a 2014. A densidade de células
de cianobactérias apresentou melhora, ficando abaixo do preconizado pela Resolução CONAMA 357/05
(classe 2, 50.000 céls.mL-1) em todos os meses amostrados e o maior valor encontrado foi de 30.160 céls.mL-1
com presença de Aphanocapsa, Planktothrix e Pseudanabaena. Em 2014 as densidades de células de cianobactérias estiveram acima da referida Resolução CONAMA em dois períodos amostrados e o maior valor foi
de 64.410 céls.mL-1.
Os reservatórios inseridos na UGRHI 15, Córrego Marinheirinho (RMAR 02900) e Rio Preto
(RPRE 02200), apresentaram condições distintas entre si, mas seus respectivos índices médios anuais permaneceram semelhantes a 2014. No Córrego Marinheirinho, que manteve o ICF Bom, não foram observadas alterações significativas, 50% das amostragens apresentaram dominância de fitoflagelados e o IET
esteve oligotrófico em todos os períodos. A densidade de células de cianobactérias esteve maior que o
preconizado pela Resolução CONAMA 357/05 (classe 2) em janeiro, quando o valor foi de 764.778 céls.mL-1
e aproximadamente 90% da contagem total de cianobactérias (org.mL-1) pertenciam ao gênero
Merismopedia. Já o reservatório Rio Preto, que manteve ICF médio Regular devido às elevadas densidades
fitoplanctônicas obtidas e dominância de fitoflagelados em janeiro e novembro, também apresentou dominância do dinoflagelado Ceratium em julho, considerado um organismos invasor pela literatura científica,
e clorofíceas em maio, fato não observado em 2014. Apesar do ICF ter sido Regular, as concentrações de
células de cianobactérias não estiveram acima do preconizado pela Resolução CONAMA 357/05 (classe 2)
em nenhuma amostragem.
O reservatório Promissão (TIPR 02400), que em 2015 foi monitorado em um local diferente do amostrado em 2014, apresentou média do ICF Regular, sendo que as ponderações de janeiro e novembro ficaram
Ruins por conta dos elevados valores de densidades fitoplanctônicas, do IET e dominância de cianobactérias.
Em maio, o ICF ficou bom devido à ausência de dominância. As concentrações de células de cianobactérias
estiveram acima do estabelecido pela Resolução CONAMA 357/05 (classe 2) em todos os meses amostrados, e o maior valor obtido foi de 1.369.125 céls.mL-1 (janeiro) com presença de Microcystis, Planktothrix,
Pseudanabaena e Sphaerocavum essas duas últimas não são ainda consideradas tóxicas pela literatura.
Na região de Marília, são monitorados três reservatórios utilizados como captação para abastecimento
público, o primeiro, o reservatório do Córrego Água do Norte (ANOR 02300), manteve a ponderação média
do índice similar a 2014, Boa. Entretanto, notou-se piora da qualidade em relação a 2014 com o aumento da
densidade fitoplanctônica em três amostragens. Também houve aumento da concentração de células de cianobactérias, em 2014 esses valores ficaram abaixo de 9.000 céls.mL-1 e em 2015, na amostragem de dezembro, a contagem foi de 59.830 céls.mL-1 com presença dos gêneros considerados potencialmente tóxicos como
Cylindrospermopsis e Planktothrix, valor superior ao estabelecido na Resolução CONAMA 357/05 (classe 2).
250
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
É importante ressaltar que as amostras desse corpo d´água apresentam alta turbidez, o que pode prejudicar
a análise de fitoplâncton pela dificuldade de identificação em nível infragenérico e contagem de organismos,
podendo-se subestimar a comunidade.
No reservatório Cascata (CASC 02050) o ICF médio apresentou ponderação semelhante a 2014,
Regular. Notou-se melhora na contagem de células de cianobactérias, que em 2014 haviam ultrapassado
o recomendado pela Resolução CONAMA 357/05 para classe 2 em três amostragens, e em 2015, ultrapassou apenas em junho, quando foi obtido o valor de 57.410 céls.mL-1, bem inferior ao maior valor de 2014
(679.445 céls.mL-1). O maior valor de microcistina foi de 2,25 μg.L-1 (agosto), semelhante à 2014, quando
obteve-se concentração de 2,3 μg.L-1. A saxitoxina foi monitorada nas quatro amostragens e esteve abaixo
do limite de detecção. Em junho, quando foi obtido o maior valor de células de cianobactérias, aproximadamente 54% das células de cianobactérias pertenciam ao gênero Microcystis e em agosto, quando obteve-se o maior valor de microcistina, a contagem de células ficou em 13.130 céls.mL-1, com aproximadamente
30% pertencentes a Microcystis e Aphanocapsa, gêneros potencialmente produtores dessa toxina.
Cabe informar que os mecanismos para produção de toxina são complexos e dependem de inúmeros fatores
ambientais e não apenas da correlação com contagem de células.
Finalmente, o reservatório Arrependido (ARPE 02900) teve uma piora do índice médio, classificado como Bom em 2014 passou para Regular em 2015. Os fatores que contribuíram para isso foram:
presença de dominância de grupos fitoplanctônicos em todas as amostragens, sendo que em agosto
houve dominância de cianobactérias, e aumento da densidade total do fitoplâncton. A densidade de
células de cianobactérias, que em 2014 não havia ultrapassado 4.000 céls.mL-1, foi superior ao recomendado pela Resolução CONAMA 357/05 (classe 2) em agosto, quando o valor chegou a 299.828 céls.mL-1.
Desse valor, 99% pertenciam ao gênero picoplanctônico Cyanogranis, que até o momento não possui registro na
literatura de produção de toxina.
Em 2015, houve aumento da porcentagem de pontos amostrados que apresentaram concentração de
células de cianobactérias com valores superiores ao estabelecido pela Resolução CONAMA 357/05 em ao
menos um período, passando de 50% (26 dos 52 pontos amostrados) para 55% (33 dos 60 pontos amostrados).
O Ceratium, dinoflagelado considerado invasor em águas doces de diversos países (Silva et al., 2012),
foi observado pela primeira vez no Estado de São Paulo no reservatório Billings em 2008 (CETESB 2009) e
desde então sua ocorrência em corpos d´água monitorados pela CETESB vem aumentando. Durante o ano de
2014, em aproximadamente 38% dos pontos monitorados havia sido registrada a presença desse organismo,
já em 2015, esse percentual passou para 47%. Foram os primeiros registros de ocorrência desse dinoflagelado
na rede de monitoramento da CETESB nos rios Capivari (CPIV 02130), Piraí (IRIS 02900) e Ribeirão Pirapitingui
(PGUI 02700), e nos reservatórios Jundiaí (JNDI 00500), Taiaçupeba (PEBA 00900), Cachoeira de Cima
(MOCA 02990) e Rio Preto (RPRE 02200).
A evolução da classificação do ICF no estado de São Paulo, para os 37 pontos analisados entre 2010
e 2015, ilustrada no gráfico 4.20, mostra que de 2014 para 2015 as porcentagens do índice consideradas
Ruins permaneceram equivalentes, o índice Regular diminuiu, o Bom aumentou e o Ótimo, que não havia
sido obtido em 2014, voltou a ser registrado em 2015. Esses resultados indicam que a piora na qualidade
registrada a partir de 2013, resultando no pior diagnóstico em 2014, decorrente da estiagem prolongada,
começou a apresentar discreta melhora em 2015, mas não nos patamares anteriores.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
251
Gráfico 4.20 – Evolução da classificação segundo o ICF médio dos 37 pontos analisados entre 2010 e 2015.
Em 2015, 49 dos 60 pontos monitorados para a Comunidade Fitoplanctônica, pertenciam a UGRHI
estabelecidas em áreas industriais e 11 estavam distribuídos entre as outras vocações (em industrialização,
agropecuária e conservação). A representação da distribuição dos percentuais dos diagnósticos médios do ICF
para todos os pontos, independente da vocação das URGHI, encontra-se no Gráfico 4.21. O diagnóstico RUIM
foi observado apenas nas áreas industrializadas exceto por um ponto em área agropecuária.
Gráfico 4.21 – Distribuição do porcentual do ICF em todos os pontos em 2015
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
Figura 4.10 – Estrutura da comunidade fitoplanctônica - 2015.
253
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
255
4.2.9 ICZRES – Índice de Comunidade Zooplanctônica
A comunidade zooplanctônica foi analisada em três UGRHIs (5, 6 e 10), compreendendo sete pontos
amostrais em cinco reservatórios. Foi determinada a qualidade por meio do Índice de Comunidade
Zooplanctônica para Reservatórios (ICZRES), como também foram determinadas as densidades de organismos
dos grupos Rotifera, Cladocera e Copepoda.
Os reservatórios Jacareí e Juqueri (Paiva Castro), que fazem parte do Sistema Cantareira, mantiveram
a condição Regular (Tabela 3.8), condição também observada em anos anteriores. Os reservatórios Jaguari
e Atibainha não foram analisados em 2015 devido à estiagem e consequente baixo volume apresentado por
ambos reservatórios, inviabilizando a coleta para a determinação de zooplâncton.
No reservatório Jacareí (JCRE 00500) a densidade média anual de organismos foi 346.490 org./m³
(Gráfico 4.22), sendo observada a presença do copépode Thermocyclops minutus e dos cladóceros
Bosmina sp. e Moina sp. em todas as amostras.
O reservatório Juqueri (JQJU 00900) apresentou média anual de 191.088 org./m³, cerca de três
vezes superior àquela observada em 2014, que foi 64.443 org./m³. Thermocyclops minutus (Copepoda),
Bosmina sp., Bosminopsis deitersi, Diaphanosoma fluviatile, Moina sp. foram microcrustáceos observados
na maioria das amostras. A espécie Thermocyclops minutus é encontrada em ambientes oligo/mesotróficos,
mas raramente é dominante em ambientes eutrofizados (NEVES, 2011). Em 2015 ambos reservatórios foram
classificados como mesotróficos de acordo com o IET.
Gráfico 4.22 – Densidade média anual e distribuição dos grupos da comunidade zooplanctônica dos reservatórios
Jacareí (JCRE 00500), Juqueri (JQJU 00900), Billings (BILL 02100 e BITQ 00100),
Guarapiranga (GUAR 00100 e GUAR 0900), e Barra Bonita (TIBB 02700) em 2015.
No reservatório Guarapiranga o ponto GUAR 00900 (captação Sabesp) manteve, na média, a condição Ruim, e o ponto GUAR 00100 (braço do rio Parelheiros) passou da condição Péssima em 2014 para
a condição Ruim em 2015 (Tabela 3.8). O Gráfico 4.23 mostra a evolução da classificação desses dois pontos
de amostragem segundo o ICZ entre 2010 e 2015, onde observa-se uma piora em 2013 e 2014, com condição
Péssima em alguns meses, seguida de melhora em 2015, com condição Regular em uma das amostragens e
ausência de condição Péssima. A piora em 2014 esteve relacionada ao baixo volume (estiagem).
As densidades médias de organismos no reservatório Guarapiranga foi 556.295 org./m³ no
ponto GUAR 00100, e 1.272.065 org./m³ no ponto GUAR 00900 (Gráfico 4.22). As elevadas densidades
do cladócero Bosmina sp, observadas em 2014 e atribuídas ao bombeamento de águas do reservatório
256
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Billings para o reservatório Guarapiranga, também foram observadas nos meses de janeiro e maio, mas
nos meses subsequentes a densidade desta espécie diminuiu, sendo que o bombeamento cessou a partir de
novembro. Outras espécies frequentes de microcrustáceos (Copepoda e Cladocera) em 2015 neste reservatório foram Thermocyclops decipiens (Copepoda), Ceriodaphnia sp., Daphnia ambigua, Daphnia gessneri,
com um aumentou na riqueza de Cladocera. Embora a espécie Thermocyclops decipiens possa ocorrer em
ambientes oligotróficos, sua dominância em muitos ambientes parece relacionada à eutrofização. Em 2015 o
ponto GUAR 00100 foi classificado como supereutrófico (IET) e o ponto GUAR 00900 como eutrófico.
Gráfico 4.23 – Evolução da classificação nos pontos de amostragem segundo o ICZRES entre 2010 e 2015,
no reservatório Guarapiranga.
No reservatório Billings ambos os pontos de amostragem (BILL 02100 e BITQ 00100) mantiveram
a condição Péssima na média anual de 2015 (Tabela 3.8). O Gráfico 4.24 mostra a evolução da classificação segundo o ICZ neste reservatório ao longo dos meses. A densidade média anual de organismos foi 856.037 org./m³ para o ponto BILL 02100 (corpo central em direção do braço do rio Bororé),
e 1.281.073 org./m³ para o ponto BITQ 00100 (braço do Taquacetuba) (Gráfico 4.22). Foram observadas as espécies Thermocyclops decipiens, Thermocyclops inversus, Acanthocyclops robustus (Copepoda),
Ceriodaphnia cornuta, Ceriodaphnia sp., Moina sp., sendo Bosmina sp. o cladócero mais abundante no
reservatório. Ambos os pontos amostrados foram classificados como supereutróficos em 2015.
Gráfico 4.24 – Evolução da classificação nos pontos de amostragem segundo o ICZRES entre 2010 e 2015,
no reservatório Billings.
257
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
O reservatório de Barra Bonita apresentou condição média anual Ruim (Tabela 3.8), como observado em anos anteriores. A densidade média anual de organismos foi 765.603 org./m³ (Gráfico 4.22).
Dentre os cladóceros encontrados, os táxons mais frequentes nas amostras foram Bosmina sp.,
Ceriodaphnia sp., Daphnia gessneri, e entre os copépodes Acanthocyclops robustus, Thermocyclops
decipiens e Notodiaptomus sp. O IET para este reservatório em 2015 foi supereutrófico.
Dos reservatórios analisados, observa-se que Guarapiranga, Billings e Barra Bonita são os que apresentam as maiores densidades de organismos (Gráfico 4.22), como observado em anos anteriores. Elevadas concentrações de nutrientes, principalmente fósforo, associadas a elevados tempos de residência hidráulica podem
favorecer a ocorrência de altas densidades de fitoplâncton e frequentes florações de cianobactérias, ocasionando
elevadas densidades de zooplâncton e seleção de espécies, prevalecendo aquelas tolerantes à eutrofização.
Analisando a evolução da média anual do ICZ (Tabela 4.14), observa-se que os reservatórios do
Sistema Cantareira apresentaram melhor condição em relação aos demais reservatórios. Embora não tenha
sido possível verificar em 2015 a evolução dos reservatórios do Jaguari e de Atibainha, não houve alteração
da classificação dos reservatórios Jacareí e Juqueri, entre 2014 e 2015. O reservatório Billings apresenta piora
na condição a partir de 2012 e 2013.
Tabela 4.14 – Evolução da classificação segundo o ICZ médio anual entre 2010 e 2015
UGRHI
Corpo Hídrico
Reservatório Jaguari - UGRHI 05
5
6
10
Ponto
2010
2011
2012
2013
2014
JARI 00800
Reservatório do Rio Jacareí-UGRHI -5
JCRE 00500
Represa do Rio Atibainha
RAIN 00880
Reservatório do Juqueri ou Paiva Castro
JQJU 00900
Reservatório Billings
BILL 02100
Braço do Ribeirão Taquacetuba
BITQ 00100
Reservatório do Guarapiranga
GUAR 00100
GUAR 00900
Reservatório de Barra Bonita
TIBB 02700
2015
N.R.
N.R.
■ Boa ■ Regular ■ Ruim ■ Péssima
Legenda:
N.R. – amostragens não realizadas devido ao baixo volume dos reservatórios.
4.2.10 ICB – Índice de Comunidade Bentônica
No ano de 2015, a avaliação da qualidade ecológica dos ambientes aquáticos por meio da comunidade bentônica foi realizada em dez localidades, das quais quatro eram reservatórios e as demais, rios, totalizando 14 habitats,
considerando-se as zonas profundal e sublitoral em reservatórios e margem deposicional em rios. As localidades
estão distribuídas em UGRHIs com diferentes tipos de vocação para uso do solo, relacionadas a seguir:
•
Conservação: Rio Betari (BETA 02900) e Rio Ribeira (RIBE 02650), ambos localizados na UGRHI 11;
•
Agropecuária: Rio Aguapeí (AGUA 02030), na UGRHI 20;
•
Em industrialização: Reservatório Graminha (GRAM 02900), localizado na UGRHI 4;
•
Industrial: Reservatório Paraibuna (IUNA 00950) na UGRHI 2; Reservatório Billings, braço do Rio
Pequeno (BIRP 00500), Reservatório Juqueri/Paiva Castro (JQJU 00900) e Rio Tietê (TIET 02050),
todos na UGRHI 6, Rio Moji (MOJI 02720), na UGRHI 7 e Rio Sorocaba (SORO 02700), na UGRHI 10.
258
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Os habitats analisados foram classificados segundo sua qualidade por meio do Índice da Comunidade
Bentônica – ICB. Destes, apenas o rio Aguapeí obteve classificação ÓTIMA (7%). Cinco ambientes receberam
classificação BOA (36%), quatro foram classificados como REGULAR (29%), um como Ruim (7%) e três,
como PÉSSIMA (21%) (Figura 4.11).
A invasão de espécies exóticas é a segunda maior causa de perda de biodiversidade no mundo, seguida
da perda de habitats, e seus efeitos sobre as espécies nativas são considerados como poluição biológica
(Cardoso e Free, 2008). As principais espécies exóticas de moluscos límnicos com ocorrências registradas
no estado de São Paulo são os bivalves mexilhão-dourado (Limnoperna fortunei), o berbigão (Corbicula
fluminea) e o gastrópodo Melanoides tuberculatus. A importância do registro das espécies exóticas reside no
fato destas pressionarem as populações de espécies nativas, sobretudo por meio da competição por espaço
e alimento. Seu crescimento pode se tornar desordenado, pois os principais mecanismos de controle das
populações como predadores, parasitas e doenças, em um primeiro momento inexistem (Primack e Rodrigues,
2001). No ano de 2015, em quatro dos dez locais amostrados, foram observados C. fluminea (berbigão) e
M. tuberculatus. O berbigão ocorreu na região sublitoral do reservatório Juqueri e nos rios Sorocaba, Ribeira
e Aguapeí. O gastrópoda M. tuberculatus ocorreu nos rios Sorocaba e Aguapeí, no entanto de forma menos
expressiva, se comparado ao berbigão. O rio Ribeira foi o local que apresentou a menor densidade de organismos exóticos, contudo estes representaram 80% dos moluscos registrados no local. Por outro lado, no rio
Sorocaba foi observada a maior densidade de organismos exóticos, correspondente a 13% dos organismos
coletados, no entanto, estes representavam aproximadamente 50% dos moluscos observados naquele rio.
Em ambas as situações as espécies exóticas podem estar ocasionando pressão sobre as espécies nativas.
O rio Aguapeí foi o ambiente que apresentou as melhores condições para a manutenção da vida
aquática enquanto que a região profundal dos reservatórios Paraibuna, Juqueri e Graminha não reuniram
condições para a ocorrência de organismos bentônicos, apresentando condição azóica. Essa condição está
associada à baixa oxigenação da água de fundo, decorrente do processo de estratificação térmica da coluna
d’água em Paraibuna e à presença de matéria orgânica nos sedimentos dos outros dois reservatórios,
14% de sólidos voláteis no Juqueri e 19% no Graminha, bem como à maior profundidade (16m e 35m,
respectivamente, Gráfico 4.92).
Os ambientes situados na UGRHI 11, com vocação para “Conservação”, foram os rios Betari
(BETA 02900) e Ribeira (RIBE 02650). O rio Betari foi classificado como de BOA qualidade para a biota,
por apresentar elevadas Riquezas (S=19), incluindo de famílias sensíveis (Ssens=6), e Diversidade (ICS=17,05)
e baixa densidade de organismos tolerantes. A despeito da presença de concentrações elevadas de metais,
destacando-se As, Pb e Zn, observadas em seus sedimentos, aparentemente não houve ainda muito comprometimento à sua biodiversidade. Já o rio Ribeira, a aproximadamente 50 Km a jusante da desembocadura do rio Betari, recebeu classificação REGULAR. Comparativamente ao rio Betari, sua Riqueza
foi menor (S=15), apresentou Dominância elevada de um organismo tolerante (Tubificidade sem queta
capilar) e densidade elevada (>15.000 org/m²), características que denotam enriquecimento orgânico do
meio. Embora os teores de resíduos voláteis não tenham ultrapassado 10%, as densidades de Tubificidae
sem queta capilar (4.765, 31.543 e 2.699 ind./m²) estão relacionadas a quantidade de matéria orgânica
(4, 7 e 1%) nas réplicas (R1, R2 e R3), mostrando a estreita relação deste grupo com esta fonte de alimento
e habitat. A concentração de chumbo acima de TEL nos sedimentos do rio pode não ter efeito deletério
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
259
sobre a estrutura da comunidade, já que ocorreram grupos especialmente sensíveis a metais, como duas
famílias de Ephemeroptera (Clements et al., 2000). Por outro lado, McNurney et al (1977), observaram que
Tubificidae é capaz de acumular chumbo e associaram as altas concentrações encontradas nos organismos
à ingestão e ao contato direto com o sedimento. A elevada densidade de Tubificidae no local pode ser
não apenas resultado da sua tolerância ao contaminante, como um risco de que o chumbo possa estar se
acumulando nestes organismos. Comparado aos anos anteriores, o rio Ribeira apresentou piora na sua
qualidade, pois diagnósticos efetuados nos anos de 2009 a 2011 indicavam classificação ecológica BOA.
O único ambiente amostrado em área com vocação “Agropecuária” foi o rio Aguapeí (AGUA 02030),
localizado na UGRHI 20. Dentre todos os locais amostrados, foi o que apresentou melhores condições para a
manutenção da vida aquática, sendo o único a obter classificação ÓTIMA. Dentre os ambientes de rio, foi o
que apresentou a maior Riqueza (S=23) e Diversidade (ICS=20,68). Além disso, em sua comunidade ocorreram quatro táxons sensíveis (Ssens=4) e presença significativa de espécimes de Tanytarsini, táxon mais sensível dentro da família Chironomidae. A coleta foi efetuada na região de cabeceira do rio, em contexto rural.
No local amostrado a vegetação ciliar está presente, ladeada por áreas de culturas e silvicultura. Mais a
jusante, próximo à sua foz, tanto o rio como suas margens são protegidos, na forma do Parque Estadual do
Aguapeí, em virtude da fisionomia pantaneira da região e potencial para abrigo de fauna, inclusive espécies
migratórias e ameaçadas de extinção.
O reservatório Graminha (GRAM 02900), localizado na UGRHI 4, foi o único ambiente amostrado
em região com vocação denominada “Em industrialização”. As amostras obtidas na região profundal do
reservatório não continham elementos da fauna bentônica, por não possuir oxigênio dissolvido no meio,
classificando o ambiente como PÉSSIMO. A anoxia observada provavelmente resultou de sua profundidade
(35m) e do acúmulo de matéria orgânica, refletida pela concentração de nutrientes, notadamente o fósforo
(1.668 mg/kg), e pelo teor de resíduos voláteis (19%) nos sedimentos. Por outro lado, a região sublitoral,
que caracteriza melhor a qualidade da massa d’água, foi considerada BOA, corroborando o resultado do
Índice de Estado Trófico (IET), que classificou o reservatório como Oligotrófico. No local foram observadas
elevadas Riqueza (S=25) e Diversidade (ICS=21,88), mas a comunidade apresentou sinais de enriquecimento
orgânico, pois os organismos tolerantes correspondem, em número, a aproximadamente 45% da comunidade, sendo o Naididae do gênero Dero, o táxon de maior ocorrência. Naididae em geral são associados à
ocorrência de macrófitas ou vegetação que tenha sido submersa, e alimentam-se de microflora associada
às plantas ou detritos (Alves & Gorni, 2007, Cortelezzi et al., 2011).
As UGRHI com vocação “Industrial” receberam o maior número de pontos de amostragem no ano
de 2015. O reservatório Paraibuna (IUNA 00950) na UGRHI 2, apresentou ambiente azóico na região profundal, em função da estratificação da coluna d’água e consequente condição de anoxia no fundo, classificado, portanto, como PÉSSIMO. Esta condição, no entanto, não está relacionada a presença de poluentes.
O reservatório de Paraibuna, por ser profundo e apresentar muitas ilhas, raramente sofre mistura completa
de suas águas, mesmo no inverno, sendo considerado oligomitico (Froehlich & Arcifa, 1984). Como consequência seu hipolímnio se mantém anóxico por vários anos, dificultando sua colonização. A fauna da região
sublitoral, que expressa a qualidade da massa d’água, classificou o ambiente como REGULAR, tendo apresentado Densidade, Riqueza e Diversidade baixas (DT = 478 ind./m²; S=10 e ICS=9,55), e o grupo de maior
ocorrência foi Hydracarina. Comparando com dados de 2002, quando tanto a região profundal como a
260
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
sublitoral foram classificadas como BOAS, pode-se concluir que houve uma piora na qualidade ecológica
deste reservatório, que pode estar associada ao rebaixamento de seu nível, com o deslocamento da região
sublitoral para uma zona menos propícia à colonização. De fato, apesar do elevado teor de material
orgânico (resíduo volátil = 16%), o substrato foi argiloso (65 – 70% de argila) e com umidade relativamente baixa se considerada essa granulometria (68-72%), podendo indicar algum grau de compactação e
consequente inibição da colonização por organismos que se enterram. O reservatório Juqueri (JQJU 00900),
ou Paiva Castro, apresentou oxiclina no corpo central, com queda abrupta no último metro, levando a
região profundal à condição de hipóxia (1,75 mg de OD/L). Esta exaustão do oxigênio dissolvido pode estar
associada à decomposição de material orgânico (teor de resíduo volátil = 14%). A coleta foi efetuada no
mês de maio, talvez muito próxima ao início do período de circulação da coluna d’água, não havendo prazo
suficiente para a recomposição da comunidade bentônica. Por esses fatores, não foram encontrados organismos da comunidade bentônica, recebendo o ambiente a classificação de qualidade PÉSSIMA. O reservatório é lindeiro ao Parque Estadual do Juquery em sua porção oeste, próximo à barragem. A maior parte da
bacia de drenagem do reservatório está fora da Unidade de Conservação. A região sublitoral apresentou
condição bastante distinta. Tanto a Riqueza como a Diversidade foram elevadas (S = 27; ICS = 25,18),
foi registrado um gênero (Stempellina) considerado sensível naquele tipo de ambiente e o táxon que
apresentou maior abundância (mas não dominância) foi o Naididae Stephensoniana. O problema mais
significativo em termos de conservação a ser destacado foi a observação de jovens indivíduos de
Corbiculidae, que podem ser da espécie exótica invasora Corbicula fluminea. Se confirmado, este seria o
primeiro registro da CETESB de espécie exótica invasora de molusco dulciaquícola na bacia do Alto Tietê.
O braço do Rio Pequeno (BIRP 00500) do reservatório Billings foi classificado como REGULAR, tanto na
região profundal como na sublitoral, as quais, no entanto, refletem condições ligeiramente distintas.
Na região profundal, a comunidade foi dominada por organismos tolerantes, notadamente o Oligochaeta
Limnodrillus hoffmeisteri, que correspondeu a 76% (Fig. 4.11) dos organismos registrados. O braço do Rio
Pequeno não apresentou estratificação térmica e, portanto, possuía oxigênio na região profundal, permitindo a manutenção de organismos aeróbios no local. Na região sublitoral, apesar de Limnodrillus hoffmeisteri ser o organismo mais abundante, não foi dominante. Dentre os Chironomidae, registrados no local,
predominaram gêneros de Tanytarsini, inclusive Stempellina, considerado sensível. A região sublitoral de
um reservatório tem potencial para abrigar uma comunidade de fauna mais diversificada, em função da
maior complexidade estrutural do ambiente, penetração de luz, fonte de alimento, não estratificar, etc.
Por essa razão, apesar de aparentar melhor condição que a região profundal, a sublitoral obteve a mesma
classificação. A biota pode estar respondendo ao grau de trofia (mesotrófico, pelo IET) deste braço da
Billings já que, segundo a relação C/N (ver item 4.3.1.1 – texto sobre a relação C/N), a matéria orgânica
presente no sedimento daquele local teria natureza autóctone. Os rios Tietê (TIET 02050) e Sorocaba
(SORO 02700) apresentaram comunidades bentônicas que refletiram condição ambiental BOA. Apesar de
aproximadamente 50% da comunidade em ambos os ambientes ser composta por organismos tolerantes
(Figura 4.12), nenhum deles foi dominante. As Riquezas foram elevadas (Tietê – S=21; Sorocaba – S=17) e
em ambos os ambientes foram registrados táxons sensíveis (Tietê – Ssens= 4; Sorocaba – Ssens=3).
Apesar dos bons indicadores da comunidade, a densidade de organismos em ambos os locais foi elevada
- superior a 104 organismos – sugerindo que estaria em curso um processo de enriquecimento,
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
261
verificado por meio da piora do IET, por exemplo, para o rio Sorocaba nos últimos dois anos (Tabela 4.10),
que, com o tempo, poderá comprometer as condições de manutenção da comunidade bentônica no estado
em que se encontram no momento. A condição de eutrofização foi evidente para o rio Sorocaba,
onde a concentração de fósforo no sedimento foi elevada (1412 mg/kg), contudo no rio Tietê, o sedimento,
por ser essencialmente arenoso, exibiu menor acúmulo do nutriente (200 mg/kg). Embora o rio Tietê tenha
mantido a classificação obtida há dez anos, os atuais valores de Riqueza e Diversidade foram inferiores,
enquanto a densidade de organismos tolerantes foi maior, podendo indicar processo de degradação da
qualidade ambiental em curso. O rio Moji (MOJI 02720) foi amostrado pelo segundo ano consecutivo.
A comunidade bentônica no local refletiu ambiente com qualidade RUIM, mesmo diagnóstico obtido em
2014. A Riqueza e Diversidade obtidas foram baixas (S = 11 e ICS =7,21), considerando-se que o rio encontra-se na vertente Atlântica da Serra do Mar. Mais de 80% da comunidade foi composta por organismos
tolerantes, sendo o Chironomidae Chironomus o táxon mais abundante nas amostras, diferentemente do
observado no ano anterior, quando Tubificidae sem queta capilar foi o mais abundante (CETESB, 2015).
O gênero Chironomus está, em geral, associado ao aumento de matéria orgânica no meio,
principalmente proveniente de lançamentos de efluentes domésticos, sendo ainda tolerante aos poluentes
de origem tanto doméstica como industrial (Moreno e Callisto, 2006; Oliveira et al., 2010). Embora a ocupação do solo a montante seja predominantemente florestal, o ponto de coleta está inserido em uma região
altamente industrializada. Neste caso, presume-se que a ocorrência de Chironomidae esteve, provavelmente associada aos esgotos domésticos (E. coli = 2.400 UFC/100mL na água) e à matéria de origem
vegetal em decomposição tendo a relação C/N (ver item 4.3.1.1 – texto sobre a relação C/N) indicado origem alóctone da matéria orgânica acumulada em seus sedimentos. No entanto, a análise química do sedimento identificou concentrações de Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos – HPA, que ultrapassaram os
limites de baixa probabilidade de efeito (TEL). Segundo Beasley & Kneale (2002), esses compostos são
originados principalmente a partir da queima de combustíveis fósseis e de processos industriais, atingindo
os corpos d’água por meio de escoamento superficial e emissão atmosférica, e podem estar associados ao
empobrecimento da comunidade bentônica. Ensaios realizados com Chironomus demonstram que este é
capaz de metabolizar (Agbo et al., 2013) ou acumular esses compostos e tranferí-los a outros organismos
por meio da cadeia alimentar ou por processos de bioturbação (Clements et al., 1994). A elevada abundância de Chironomus permitiu que fosse avaliado o grau de deformidades no mento desses organismos.
A análise identificou diferentes deformidades no mento em 21% dos organismos observados, condição
considerada RUIM e relacionada à poluição química de fonte industrial.
A análise da interação entre os dados químicos, microbiológicos, toxicológicos, ecotoxicológicos e da
comunidade bentônica encontra-se no item 4.3.1.7 Avaliação Integrada da Qualidade do Sedimento.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
Figura 4.11 – Estrutura da comunidade bentônica em 2015
263
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
265
4.2.11 Outras variáveis
Em 2015, a presença de substâncias do grupo dos Compostos Orgânicos Voláteis (COVs),
dos Compostos Orgânicos Semi- Voláteis (SCOVs) e dos Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (HPAS)
foi avaliada em pontos da UGRHI 07, e em pontos nos Sistemas Cantareira, nos Sistemas Billings,
incluindo o rio Grande, o rio Taiaçupeba-mirim e os rios defluentes desses sistemas, no Rio Sarapui
(SAUI 02900) e no rio Ribeira do Iguape (RIIG 02900). Em corpos hídricos de Classe 4 foram avaliados a
presença dos compostos da classe dos BTEX (Benzeno, Tolueno, Etilbenzeno e Xilenos).
A presença de Clorofórmio foi detectada no rio Santo Amaro (MARO 22800) e de Naftaleno nos rios
Pinheiros (PINH 04100), Taiaçupeba-Mirim (TAIA 02900), Moji (MOJI 02800) e Piaçaguera (PIAC 02700).
Nas UGRHIs 5 e 6, foi detectada a presença de BTEX, em especial do Tolueno, no rio Tietê (TIES 04900 e
TIET 02400) e no rio Pinheiros (PINH 04900), sendo que nesse ponto a concentração esteve acima de 100 µg/L.
Já a substância bis(2-etilexil) ftlato foi detectada em três pontos: braço do rio Pequeno (BIRP 00500), braço do
rio Taquacetuba (BITQ 00100) e rio Cachoeira (CAXO 02800).
Com relação ao grupo dos HPAs, foram detectados na UGRHI 07 as variáveis Acenafteno, Benzo(a)
pireno, Fenantreno, Fluoranteno, Naftaleno e Pireno em três pontos: PIAC02700, MOJI02800 e CUBA03900 e
MARO 22800. Na UGRHI 06, foram detectados Fenantreno, Fluoranteno, Naftaleno e Pireno no Rio Pinheiro
(PINH 04100) e Rio Taiaçupeba Mirim (TAIA 02900). Contudo, nenhum dos resultados obtidos apresentou
desconformidade com os padrões da legislação.
A análise de pesticidas organofosforados e herbicidas foi realizada nos Sistemas Cantareira e BillingsRio Grande e Taiaçupeba, nos rios defluentes desses sistemas e no Rio São José dos Dourados (SJDO 02500).
Apenas o Malation foi detectado em uma campanha no ponto SJDO 02500, porém em concentrações abaixo
do padrão de qualidade.
Dentre as variáveis correlacionadas à tipologia industrial, o Boro e o Fluoreto foram determinados em alguns
pontos das UGRHIs 2, 5 e 10. O Boro não apresentou resultados em desconformidade com a legislação. O Fluoreto
apresentou desconformidades nos pontos no Rio Pirajibu (JIBU 02900) e no Ribeirão dos Quilombos (QUIL 03200).
Os Fenóis Totais foram determinados em pontos coincidentes com captação para abastecimento,
em pontos no rio Atibaia e nos rios de Classe 4. Dos pontos utilizados para abastecimento (Classes 1 e 2), 09
apresentaram resultados não conformes (acima de 0,003 mg/L). Em relação as amostras de rios de Classe 4,
somente os pontos no rio Tietê (TIET 04150 e TIES 04900) apresentaram não conformidade (acima de 1mg/L),
porém em apenas uma campanha.
Os Óleos e Graxas foram analisados nos rios de Classe 4 e no ponto PIRE 02900. Em 63% desses
pontos foi detectada a presença dessas substâncias, sendo os maiores valores (45 e 61 mg/L) observados no
Rio Tamanduatei (TAMT 04250).
4.2.12 IB – Índice de Balneabilidade das praias em reservatórios e rios
O histórico das classificações anuais da balneabilidade das 30 praias de rios e reservatórios monitorados no período de 2010 a 2015 encontra-se na tabela 4.15. Ressalta-se que a classificação anual das praias é
calculada a partir das porcentagens de classificação nas diversas categorias obtida em cada praia durante o
ano, de acordo com a Resolução CONAMA nº 274/2000.
266
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
UGRHI 2 – Estas praias foram monitoradas com frequência semanal. O baixo nível d’água não permitiu a
execução de amostragem na praia da Redenção da Serra em 2015. Já as praias do Rio Piracuama e do Ribeirão
Grande obtiveram classificação Péssima, que representa uma pior condição de balneabilidade em relação a 2014.
UGRHI 5 – Os resultados obtidos para a praia da Serrinha e da Tulipa localizadas respectivamente
nos reservatórios de Jaguari/Jacareí e Cachoeira mantiveram o histórico de classificação Excelente. Na praia
localizada na Rodovia D. Pedro I (reservatório Atibainha) e na Lavapés mantiveram Índice de balneabilidade
na categoria Excelente em relação a 2014. Já a praia do Utinga (reservatório Atibainha) piorou, passando da
classificação Excelente para Regular. O baixo nível d’água não permitiu a execução de amostragem na praia
do condomínio Novo Horizonte em 2015.
UGRHI 6 – Seus reservatórios têm as suas praias monitoradas semanalmente.
No Guarapiranga, os resultados obtidos para as praias do Sol, Crispim e Guarujapiranga, mantiveram
uma classificação Regular para o ano de 2015, mantendo estabilidade na classificação em relação aos três
anos anteriores, isto é, com condições próprias para o banho na maior parte do tempo. As praias Marina
Guaraci, Aracati e a praia Hidroavião obtiveram a classificação Péssima mantendo histórico de imprópria para
banho como nos anos anteriores. As praias píer do Yacht Club Paulista, Esp Náuticos Wind Clube e Dedo de
Deus – M Boi Mirim estiveram impróprias para banho na maior parte do ano de 2015.
No reservatório Rio Grande, as praias Club Tahiti, Parque Municipal, e Sindicato dos Metalúrgicos do
ABC tiveram uma classificação Regular em 2015, indicando condição Própria para banho na maior parte do
tempo. Destaque para a prainha próxima ao zoológico do Parque Municipal cuja condição de balneabilidade,
Excelente, melhorou em relação aos anos anteriores. No reservatório Billings, a prainha em frente à ETE
manteve a classificação Péssima dos dois anos anteriores, permanecendo imprópria na maior parte do ano.
UGRHI 7 - No município de Cubatão, o ponto de monitoramento no rio Perequê é avaliado semanalmente através da análise de cinco amostras de Enterococos (UFC/100 ml). Este rio, que apresentava
classificação Boa para balneabilidade até 2013, vem apresentando piora na condição de balneabilidade,
mantendo classificação Regular em 2014 e 2015.
UGRHI 9 – As praias dessa UGRHI são monitoradas com frequência semanal. A praia Cachoeira de
Emas, no Rio Mogi Guaçu, obteve classificação Regular representando, portanto, avanço em relação à 2014
quando a praia foi classificada como Ruim. Já a praia de Sta. Cruz da Conceição, no lago Euclides Morelli,
não alterou a sua classificação em relação a 2014, mantendo a classificação Regular em 2015, permanecendo
própria para banho em 80 % do ano.
UGRHI 10 – Os resultados obtidos mensalmente nas praias do Club ACM de Sorocaba e prainha do
Piratuba no reservatório Itupararanga mostraram uma condição Excelente, estando próprias para o banho em
todas as semanas do ano. Esse histórico vem se mantendo desde 2010.
UGRHI 13 – A prainha de Igaraçu do Tietê e a prainha Municipal de Arealva obtiveram classificação
Péssima em 2015, permanecendo na maioria do seu tempo Imprópria para o banho. Essa condição é devida
não somente a presença de E. coli mas também a ocorrência frequente de floração de algas, que comprometem a qualidade de suas águas para o banho devido ao risco de toxicidade. Ressalta-se que as condições de
balneabilidade de ambas as praias vem piorando desde 2013.
UGRHI 16 – A praia do Sabino, monitorada semanalmente, obteve a classificação Péssima permanecendo imprópria para banho na maior parte do ano devido à presença de E. coli e à ocorrência frequente de
floração de algas. Ressalta-se que as condições de balneabilidade dessa praia vem piorando desde 2013.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
267
RIBEIRÃO GRANDE
2
RIBG 02402
RIO PIRACUAMA
UAMA 00601
PRAINHA DE REDENÇÃO DA SERRA
RESERVATÓRIO DO RIO CACHOEIRA
CACH 00902
PRAIA DA TULIPA
JCRE 00521
PRAIA NO CONDOMÍNIO NOVO HORIZONTE
RESERVATÓRIO DO RIO ATIBAINHA
JCRE 00701
PRAIA DA SERRINHA (PIER DA MARINA CONFIANÇA)
RAIN 00402
PRAIA DO UTINGA
RAIN 00901
PRAIA DO LAVAPÉS
RAIN 00802
RODOVIA DOM PEDRO I
GUAR 00401
MARINA GUARACI
GUAR 00051
PRAINHA DO BAIRRO DO CRISPIM
GUAR 00702
PRAIA DO SOL
GUAR 00602
RESTAURANTE INTERLAGOS - GUARUJAPIRANGA
HIDROAVIÃO
RESERVATÓRIO GUARAPIRANGA
EM FRENTE AO PIER DO YACHT CLUB PAULISTA
GUAR 00452
6
NO PIER DA ESCOLA DE ESP.NAUTICOS WIND CLUBE
PRAIA DEDO DE DEUS - M' BOI MIRIM
GUAR 00301
ARACATI
BILL 02801
PRAINHA FRENTE À ETE
RGDE 02301
CLUB PRAINHA TAHITI
RES. BILLINGS/RIO GRANDE DA SERRA RGDE 02901
PRAINHA DO PARQUE MUNICIPAL
RGDE 02851
PRÓXIMO AO ZOO DO PARQUE MUNICIPAL
RGDE 02701
CLUBE DE CAMPO SIND. METALÚRGICOS ABC
7
RIO PEREQUÊ
PERE 02601
PRAINHA DO PEREQUE DE CUBATÃO
8
RIO GRANDE
GRDE 02271
PÍER PRAIA MUNICIPAL DE MIGUELÓPOLIS
RIO MOGI GUAÇU
MOGU 02351 CACHOEIRA DAS EMAS
LAGO EUCLIDES MORELLI
QUEM 02700
9
10 RESERVATÓRIO ITUPARARANGA
13
RESERVATÓRIO IBITINGA
RIO TIETÊ
16 RES. PROMISSÃO/BRAÇO DO SABINO
PRAIA MUNICIPAL DE STA. CRUZ DA CONCEIÇÃO
SOIT 02801
CLUBE ACM DE SOROCABA
SOIT 02601
PRAINHA DO PIRATUBA
TIBI 02451
PRAINHA MUNICIPAL DE AREALVA
TIET 02491
PRAINHA DE IGARAÇU DO TIETÊ
ESGT 02252
EM FRENTE A PRAIA MUNICIPAL DE SABINO
Não Coletado
ÓTIMA
BOA
REGULAR
2015
BALNEÁRIO PIRACUAMA - REINO ÁGUAS CLARAS
BPAL 00011
5
2014
À MONTANTE DO BAR DO EDMUNDO
RES. DE PARAITINGA/
BRAÇO DO RIO PALMITAL
RESERVATÓRIO JAGUARI/JACAREÍ
2013
Praias Interiores - Local de Amostragem
2012
Código
2011
Corpo Hídrico
2010
UGRHI
Tabela 4.15 – Índice de balneabilidade
Praias classificadas como EXCELENTES em 100% do tempo
Praias classificadas como PRÓPRIAS em 100% do tempo, exceto as EXCELENTES
Praias classificadas como IMPRÓPRIAS em até 25% do tempo
RUIM
Praias classificadas como IMPRÓPRIAS entre 25% e 50% do tempo
PÉSSIMA
Praias classificadas como IMPRÓPRIAS em mais de 50% do tempo
NC
NC
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
Mapa 4.5 – Localização e classificação das praias de rios e reservatórios - 2015.
269
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
271
4.2.13 Monitoramento Automático
Para cada Estação Automática de Monitoramento da Qualidade das Águas (Figura 4.12 a Figura 4.25),
é apresentado um conjunto de gráficos com as médias horárias das variáveis de qualidade (Condutividade
Elétrica, Oxigênio Dissolvido, pH, Temperatura da Água e Turbidez) mais um gráfico com parâmetro quantitativo (Nível d’Água, Vazão e/ou Volume), juntamente como uma análise sazonal sucinta do comportamento
dessas variáveis ao longo do ano de 2015.
Figura 4.12 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Mogi das Cruzes de janeiro a dezembro de 2015.
Localizada junto à captação de água do SEMAE, a Estação Mogi das Cruzes monitora a qualidade das
águas rio Tietê em trecho próximo à cabeceira. Apesar da região ser pouco impactada por cargas poluidoras
pontuais, trata-se de bacia agrícola que contribui com expressiva carga poluidora difusa. Isso pode ser observado através dos picos de condutividade elétrica e turbidez, coincidentes com os eventos de maior vazão.
O pH, tipicamente baixo, atende ao padrão de qualidade durante 63% do ano. Os valores de oxigênio
dissolvido são muito baixos no período chuvoso, apresentando uma melhora no período seco. No entanto,
atendem ao padrão de qualidade em menos de 1% do tempo.
272
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Figura 4.13 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Rasgão de janeiro a dezembro de 2015.
Localizada em Pirapora do Bom Jesus, a Estação Rasgão determina a qualidade das águas do rio
Tietê na saída da Região Metropolitana de São Paulo. O impacto das cargas poluidoras nesse trecho
do rio é evidenciado pelos altos valores de condutividade, predominantemente maiores no período seco,
e pelos valores de oxigênio dissolvido próximos de zero. Somente nos picos de vazão, há diminuição nos
valores de condutividade elétrica e aumento do oxigênio dissolvido. Mesmo com aumento da turbidez,
característico de aporte de cargas difusas, é possível verificar que as chuvas promovem a diluição da carga
poluidora presente nesse trecho do rio.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
273
Figura 4.14 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Laranjal Paulista de janeiro a dezembro de 2015.
A Estação Laranjal Paulista monitora a qualidade das águas do rio Tietê, a montante do reservatório
de Barra Bonita, em trecho onde começam a ser observados sinais de recuperação da qualidade das águas.
A condutividade elétrica apresenta-se maior no período seco, no qual a vazão é menor. Os valores de
oxigênio dissolvido encontram-se abaixo do limite mínimo estabelecido pela Resolução CONAMA 357/05
para rios classe 2 durante todo o ano de 2015. Os valores de turbidez ultrapassam o limite máximo de
100 UNT em 33% do tempo, tipicamente no período chuvoso, no qual se observam as maiores vazões,
indicando aporte de cargas difusas.
274
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Figura 4.15 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Cotia de janeiro a dezembro de 2015.
Localizada junto à ETA Baixo Cotia da SABESP, a Estação Cotia determina a qualidade das águas
do rio Cotia imediatamente antes da captação. No ano de 2015, os valores de oxigênio dissolvido atenderam ao padrão de qualidade para rios classe 3 durante apenas 26% do tempo. A condutividade
elétrica esteve em torno de 300 μS/cm ao longo do ano, observando-se valores mais altos no período seco.
Apesar da grande variabilidade desses dois parâmetros ao longo do ano, é possível associar aumentos
nos valores de oxigênio dissolvido e diminuições na condutividade com ocorrências de vazões mais altas,
indicando que a chuva contribui para a diluição da carga poluidora. A turbidez atende o padrão em 87% do
tempo, porém com picos de até 800 UNT no período chuvoso, indicando aporte de cargas difusas.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
275
Figura 4.16 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Piracicaba de janeiro a dezembro de 2015.
A Estação Piracicaba determina a qualidade das águas de um dos mais importantes afluentes do rio
Tietê: o rio Piracicaba. O oxigênio dissolvido atende o padrão de qualidade estabelecido pela Resolução
CONAMA 357/05 para rios classe 2 em 56% do tempo, mas apresentou valores próximos de zero em
alguns momentos. A condutividade apresentou tendência a aumento no período em que a vazão foi menor,
atingindo valores superiores a 600 μS/cm. Apesar de atender ao padrão em 74% do tempo, a turbidez apresentou diversos picos que ultrapassaram 500 UNT, geralmente coincidentes com aumentos na vazão do rio.
Isso indica que a lixiviação do solo da bacia contribui para o aporte de cargas difusas ao rio.
276
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Figura 4.17 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Rio Grande de janeiro a dezembro de 2015.
A Estação Rio Grande localiza-se no compartimento Rio Grande do reservatório Billings e determina a
qualidade das águas captadas pela SABESP para a ETA Rio Grande. O oxigênio dissolvido e o pH atenderam
o padrão de qualidade estabelecido na Resolução CONAMA 357/05 para corpos d´água classe 2 em 90%
e 95% do tempo, respectivamente. Valores muito altos de OD, que extrapolam a saturação, são indicativos do fenômeno de eutrofização do corpo d’água, que causa crescimento desordenado (bloom) de algas.
O pH acompanha a tendência de aumento do oxigênio dissolvido, ultrapassando, em alguns momentos,
o limite máximo previsto na legislação. A condutividade elétrica manteve-se em torno de 100 μS/cm ao
longo do ano, sendo um pouco maior nos meses de janeiro e fevereiro, nos quais o volume do reservatório
estava menor. A turbidez atendeu ao padrão de qualidade em 100% do tempo.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
277
Figura 4.18 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Guarapiranga de janeiro a dezembro de 2015.
A Estação Guarapiranga localiza-se na captação da SABESP para a ETA Alto da Boa Vista, que trata
uma vazão de 13 m³/s. O oxigênio dissolvido atende o padrão de qualidade em 60% do tempo e apresenta
grande variabildade, com valores tanto próximos de zero quanto acima de 15 mg/L. Os valores próximos
de zero são devidos à quebra da estratificação térmica do corpo d’água, que causa inversão das camadas
de água de fundo e de superfície. Os valores que extrapolam a saturação podem ser atribuídos ao bloom
de algas decorrente da eutrofização. O pH acompanha as variações observadas para o oxigênio dissolvido,
encontrando-se acima do limite máximo estabelecido pela legislação em 6% do tempo. A condutividade
elétrica esteve em torno de 150 μS/cm ao longo do ano, sendo um pouco maior nos meses de janeiro e
fevereiro, período no qual o volume do reservatório passou de 40 a 80%. A reversão das águas do reservatório Taquacetuba para o Guarapiranga foi praticamente constante nos meses de janeiro a outubro,
registrando uma vazão média anual de 3,3 m³/s.
278
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Figura 4.19 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Águas Claras de janeiro a dezembro de 2015.
A Estação Águas Claras determina a qualidade das águas no reservatório Águas Claras, integrante
do Sistema Cantareira. Esse reservatório recebe as águas bombeadas do reservatório Paiva Castro, que
operou com menos de 60% da sua capacidade durante praticamente todo o ano. Do reservatório Águas
Claras, essas águas seguem para a ETA Guaraú (SABESP), que tratou um vazão média de 14 m³/s nesse ano.
A condutividade elétrica em torno de 40 μS/cm denota que essas águas são pouco contaminadas por poluentes.
O oxigênio dissolvido atende ao padrão de qualidade estabelecido na Resolução CONAMA 357/05 para corpos d´água classe 1 em 68% do tempo. A turbidez e o pH atendem o padrão de qualidade em 100% do tempo.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
279
Figura 4.20 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Taquacetuba de janeiro a dezembro de 2015.
A Estação Taquacetuba determina a qualidade das águas do braço de mesmo nome do reservatório
Billings, no local em que são revertidas para o reservatório Guarapiranga. O oxigênio dissolvido atende ao
padrão de qualidade em 89% do tempo, apresentado grande variabilidade, com valores que denotam desde
a sua ausência até concentrações acima de 20 mg/L. Valores muito baixos de oxigênio dissolvido são devidos à quebra da estratificação térmica, que causa inversão das camadas de água de fundo e de superfície.
Altas concentrações de oxigênio são devidas ao bloom de algas e indicam estado de eutrofização do corpo
d’água. Esse quadro é favorecido pelas cargas poluidoras afluentes ao reservatório Billings através do
bombeamento das águas do rio Pinheiros para controle de cheias. O pH acompanha o comportamento
observado para o oxigênio dissolvido, com valores que excedem o padrão de qualidade em 37% do tempo.
A turbidez atendeu ao padrão de qualidade em 68% do tempo, mas apresentou picos acima de 1000 UNT.
280
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Figura 4.21 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Summit Control de janeiro a dezembro de 2015.
A Estação Summit Control localiza-se junto à saída das águas do reservatório Billings para a geração
de energia na Usina Hidrelétrica Henry Borden. Dessa forma, a Estação permite acompanhar a qualidade
das águas que vão da UGRHI 6 para a UGRHI 7. A condutividade permaneceu em torno de 150 μS/cm ao
longo do ano. O oxigênio dissolvido apresentou grande variabilidade, atingindo valores acima de 10 mg/L e
estando abaixo do padrão em apenas 4% do tempo. Os valores de OD que extrapolam a saturação podem
ser atribuídos ao bloom de algas decorrente da eutrofização. O pH também apresentou grande variabilidade,
acompanhando o comportamento do OD, excedendo o limite máximo em 27% do tempo. Os valores baixos de
turbidez, que atende ao padrão em 100% do tempo, são devidos ao fato de a água apresentar um tempo de
residência bastante significativo no reservatório, favorecendo a sedimentação da maior parte das partículas
nela presentes.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
281
Figura 4.22 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Pedreira de janeiro a dezembro de 2015.
Situada no canal do rio Pinheiros, junto à Usina Elevatória de Pedreira, a Estação Pedreira determina
a qualidade das águas bombeadas para o reservatório Billings. A condutividade varia de 200 a 400 μS/cm,
indicando tratar-se de um corpo d’água impactado por cargas poluidoras. O rio Pinheiros apresenta comportamento hidrodinâmico misto:
•
Lótico, quando da ocorrência de bombeamento, situação mais frequente no período chuvoso,
na qual se observa maior variabilidade da turbidez, com picos de mais de 200 UNT, devido às
variações na vazão do rio. Nesse caso, o oxigênio dissolvido tende a apresentar valores mais
baixos, observando-se inclusive sua ausência;
•
Lêntico, na ausência de bombeamento, situação mais frequente no período de estiagem, na qual se
verifica maior amplitude dos valores de OD, com valores próximos de 10 mg/L, devido à ocorrência
de bloom de algas, característico de eutrofização do corpo d’água.
O oxigênio dissolvido atende ao padrão de qualidade em apenas 28% do tempo e o pH em 100%.
Para rios classe 4, não há padrão de turbidez estabelecido na Resolução CONAMA 357/05.
282
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Figura 4.23 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática São Miguel Paulista de janeiro a dezembro de 2015
A Estação São Miguel Paulista localiza-se no trecho de entrada do rio Tietê na capital paulista,
onde já se verifica ausência de oxigênio dissolvido na água, estando esses valores abaixo do padrão para rios
classe 3 em 100% do tempo. Mesmo nos momentos de maior vazão, praticamente não se observa melhora
nos níveis de oxigênio dissolvido. A condutividade elétrica apresentou grande variabilidade, entre 500 e
1500 μS/cm, sendo tipicamente maior no período seco. Esses valores, sempre elevados, indicam que
esse trecho do rio já se encontra bastante impactado por cargas poluidoras. Já turbidez e pH atenderam
o padrão de qualidade em, respectivamente, 96 e 100% do tempo.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
283
Figura 4.24 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Santa Branca de janeiro a dezembro de 2015
Instalada em dezembro de 2014, a Estação Santa Branca monitora a qualidade das águas do rio
Paraíba do Sul em trecho imediatamente a jusante da Usina Hidrelétrica de Santa Branca. Dessa forma, o
regime de vazões é reflexo direto das descargas da barragem. Os baixos valores de condutividade e turbidez
demonstram que o curso d‘água é pouco impactado por cargas poluidoras nesse trecho. O oxigênio dissolvido
atende ao padrão de qualidade para rios classe 2 em 78% do tempo. Entre os meses de janeiro a março,
observa-se aumento nos valores de oxigênio dissolvido, assim como do pH, associado a aumento na vazão do
rio. Os valores de pH atendem ao padrão de qualidade em apenas 18% do tempo.
284
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Figura 4.25 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Cantareira – Jacareí de janeiro a dezembro de 2015
A Estação Cantareira–Jacareí monitora a qualidade das águas captadas no reservatório Jaguari/
Jacareí, o primeiro do Sistema Cantareira a ter sua reserva técnica explorada durante a crise hídrica iniciada
em 2014. Durante todo o ano de 2015, a amostragem deu-se próxima ao corpo central do reservatório.
A condutividade elétrica em torno de 50 μS/cm denota baixa contaminação por poluentes, mesmo com o
reservatório operando com menos de 20% da sua capacidade ao longo de todo o ano, em termos do volume
armazenado dividido pelo volume útil total. Apesar da variabilidade, os valores de oxigênio dissolvido e pH
atendem ao padrão de qualidade em, respectivamente, 96 e 99% do tempo. A turbidez, mesmo com a ocorrência de alguns picos, atende ao padrão de qualidade para corpos d’água classe 1 em mais de 99% do tempo.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
285
4.2.14 Avaliação da Qualidade dos Principais Corpos Hídricos do Estado
A avaliação dos principais corpos hídricos do Estado de São Paulo, em 2015, foi realizada por meio
dos perfis longitudinais do IQA e do IVA, com a localização dos pontos de monitoramento, de montante para
jusante. Para cada ponto, também são apresentados os valores médios dos índices calculados com a série
de 2010 a 2014. Essa análise foi realizada para os Rios Paraíba do Sul, Atibaia, Jaguari, Piracicaba e Tietê,
bem como para os Reservatórios Billings e Itupararanga e para os Sistemas Cantareira e Alto Tietê.
Os valores de 2015 estão representados em barras coloridas, de acordo com a classificação dada pelo
valor do IQA e do IVA, enquanto que as barras com a indicação das médias históricas foram coloridas em
cinza. Destaca-se que a distância entre os pontos não é levada em consideração na representação gráfica.
Enquanto o IQA indica o impacto do lançamento de esgotos predominantemente domésticos no corpo
d’água, o IVA apresenta a qualidade das águas para a proteção da vida aquática, sendo possível identificar
através dos gráficos, os trechos mais críticos desses rios e os municípios que mais contribuem para a piora da
qualidade das águas.
Para os corpos hídricos, onde existem postos fluviométricos próximos ou coincidentes com os pontos de qualidade, foi realizada também uma análise integrada entre os aspectos de qualidade e de quantidade (vazão). Os dados de vazão foram fornecidos pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE.
Com relação à vazão, são apresentados gráficos:
a) comparando as vazões médias mensais de 2015 com as médias mensais dos cinco anos anteriores,
quando disponíveis;
b)
dos respectivos hidrogramas com as datas de amostragem de qualidade e;
c) de correlação entre as vazões médias mensais e as cargas de DBO e Fósforo Total.
No Apêndice M, encontram-se as tabelas com os dados utilizados para o cálculo das cargas de Fósforo
Total e de DBO. Essas cargas foram calculadas multiplicando-se os valores de concentração desses parâmetros
pela vazão média diária registrada no dia da coleta com os devidos ajustes dimensionais.
286
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
4.2.14.1 Rio Paraíba do Sul
O Gráfico 4.25 apresenta o perfil do IQA para o Rio Paraíba do Sul, no seu trecho de montante,
que percorre a UGRHI 2, em direção ao Estado do Rio de Janeiro. Em 2015, a qualidade deste rio manteve-se
Boa ao longo de quase toda sua extensão. Nos trechos a jusante das áreas mais urbanizadas da bacia, isto é,
em Caçapava, Aparecida e Lorena, a qualidade mostrou-se Regular.
Gráfico 4.25 – Perfil do IQA ao longo do Rio Paraíba do Sul em 2015 e nos últimos 5 anos.
O Gráfico 4.26 apresenta o perfil do IVA para 11 pontos monitorados no Rio Paraíba do Sul em 2015.
Verifica-se com relação ao IVA médio anual que a qualidade das águas desse rio foi classificada como
Boa, Regular ou Ruim, apresentando piora em relação ao ano anterior, em praticamente todos os pontos.
Em Caçapava, Tremembé e Aparecida o IVA médio foi classificado como Ruim devido, principalmente,
pela constatação de toxicidade, além de baixos valores de Oxigênio Dissolvido durante todo o ano.
Gráfico 4.26 – Perfil do IVA ao longo do Rio Paraíba do Sul em 2015 e nos últimos 5 anos
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
287
4.2.14.2 Rio Atibaia
No perfil do IQA do Rio Atibaia de 2015 (Gráfico 4.27) predominou a classificação Boa, havendo
manutenção da tendência histórica. Destaca-se, contudo, a piora do trecho inicial (ATIB 02010), que obteve
classificação Regular, em razão dos baixos níveis de oxigênio dissolvido registrados ao longo do ano.
Gráfico 4.27 – Perfil do IQA ao longo do Rio Atibaia em 2015 e nos últimos 5 anos.
No Gráfico 4.28, apresenta-se o perfil do IVA do Rio Atibaia, em oito pontos. Verifica-se que a qualidade das águas desse rio apresentou na maioria dos pontos classificação oscilando entre Regular e Ruim,
destacando-se piora em seu trecho final, cuja classificação Péssima foi influenciada pelo baixo OD e pelo
estado supereutrófico das águas provenientes do reservatório de Americana.
Gráfico 4.28 – Perfil do IVA ao longo do Rio Atibaia em 2015 e nos últimos 5 anos.
Embora ocorram cinco postos fluviométricos coincidentes ou próximos aos pontos de monitoramento
de qualidade no Rio Atibaia, realizou-se um tratamento integrado da qualidade com a quantidade para o
ponto ATIB 02300, em Paulínia. Esse ponto foi selecionado, uma vez que se situa próximo ao trecho final do
Rio Atibaia e recebe boa parte das contribuições dos centros urbanos. Confeccionou-se, então, um gráfico
comparando as vazões médias mensais de 2015 com as médias mensais dos últimos cinco anos (Gráfico 4.29).
288
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
A seguir, apresentam-se os gráficos do hidrograma do posto, conjuntamente com as datas de amostragem de
qualidade (Gráfico 4.30). Complementa-se com o gráfico de carga de DBO e de Fósforo Total, calculada pela
multiplicação da vazão média diária pela concentração no instante da medição (Gráficos 4.31 e 4.32).
Gráfico 4.29 – Vazões médias mensais de 2015 e dos últimos 5 anos, no Ponto ATIB 02300.
Gráfico 4.30 – Hidrograma do Posto DAEE 4D-009 e vazões nas datas de coleta do ponto ATIB 02300 - 2015.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
289
Gráfico 4.31 – Carga de DBO em 2015, no Ponto ATIB 02300.
Gráfico 4.32 – Carga de Fósforo em 2015 no ponto ATIB02300.
De acordo com o Gráfico 4.30, as vazões médias mensais do posto fluviométrico do Rio Atibaia foram
ligeiramente inferiores às médias históricas na maior parte do ano, refletindo ainda a influência da estiagem
observada no ano anterior. Nota-se, porém, vazões expressivas nos meses de setembro e dezembro, ultrapassando a média histórica.
As maiores cargas de DBO e Fósforo foram obtidas nos meses de março e setembro, quando se observou vazões elevadas. Salienta-se que o pico registrado no mês de setembro pode ser atribuído a um expressivo
aporte de carga difusa após o longo período seco.
290
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
4.2.14.3 Rio Jaguari
O Rio Jaguari apresentou qualidade Boa na maior parte dos pontos (Gráfico 4.33). Embora o trecho
inicial a montante do reservatório tenha mantido a classificação Boa, houve piora dos valores de E. coli.
Na captação de Bragança Paulista (JAGR 02010) o IQA piorou, passando para a classificação Regular,
causada pela redução do OD em razão da operação dos reservatórios de montante, que ainda sofrem os efeitos da seca histórica. Nos demais trechos do rio Jaguari, a qualidade se manteve próxima à média histórica.
Gráfico 4.33 – Perfil do IQA ao longo do Rio Jaguari em 2015 e nos últimos 5 anos.
No Gráfico 4.34, apresenta-se o perfil do IVA do rio Jaguari. Os resultados indicaram uma melhora
em relação a 2014, principalmente no trecho inicial que apresentou qualidade boa. Os baixos valores de
OD no seu trecho em Bragança Paulista influenciaram negativamente o IVA, que obteve classificação Ruim.
Vale destacar a recuperação do IVA no trecho seguinte em Pedreira, que obteve classificação Ótima. Já em
seu trecho final, em Americana, que sofre influência do ribeirão Três Barras, o IVA manteve-se na classificação
Ruim, em função das concentrações elevadas de Fósforo Total, toxicidade crônica e baixos valores de OD.
Gráfico 4.34 – Perfil do IVA ao longo do Rio Jaguari em 2015 e nos últimos 5 anos.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
291
No Rio Jaguari, também existem quatro postos fluviométricos coincidentes ou próximos aos pontos de
monitoramento de qualidade. O tratamento integrado da qualidade com a quantidade foi realizado para o
ponto JAGR 02800, em Americana. O ponto JAGR 02800 foi selecionado, uma vez que representa as características do Rio Jaguari em seu trecho final. Para esse ponto, primeiramente, construiu-se um gráfico comparando as vazões médias mensais de 2015 com as médias mensais dos últimos cinco anos (Gráfico 4.35).
Em seguida, apresentam-se os gráficos do hidrograma, conjuntamente com as datas de amostragem de
qualidade (Gráfico 4.36) e o gráfico da carga de Fósforo Total e DBO, calculadas pela multiplicação da vazão
média diária pela concentração no instante da medição (Gráfico 4.37 e Gráfico 4.38).
Gráfico 4.35 – Vazões médias mensais de 2015 e dos últimos 5 anos, no Ponto JAGR 02800.
Gráfico 4.36 – Vazões médias diárias e vazões nas datas de coleta em 2015, no Ponto JAGR 02800.
292
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Gráfico 4.37 – Vazões e carga de Fósforo em 2015, no Ponto JAGR 02800.
Gráfico 4.38 – Vazões e Carga de DBO em 2015, no Ponto JAGR 02800.
De acordo com o Gráfico 4.35, as vazões médias mensais do posto fluviométrico do rio Jaguari foram
ligeiramente inferiores às médias históricas na maior parte do ano, refletindo ainda a influência da estiagem observada no ano anterior. Nota-se, porém, vazões expressivas nos meses de setembro e dezembro,
ultrapassando a média histórica. Destaca-se no histograma do Gráfico 4.36 que a amostragen de março
coincidiu com o pico de vazão diária, refletindo numa maior carga de Fósforo e DBO nesse mês, indicando
influência da carga difusa.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
293
4.2.14.4 Sistema Cantareira
Na cabeceira do Rio Jaguari, existem os Reservatórios do Jaguari/Jacareí, Cachoeira e Atibainha que
são utilizados na alimentação do sistema Cantareira. Portanto, a SABESP possui medições sistemáticas dos
volumes desses reservatórios.
No caso dos reservatórios, o volume consiste numa variável importante para entender os fenômenos
físicos, químicos e biológicos que ocorrem no sistema hídrico. O Gráfico 4.39 apresenta o volume equivalente
desses três reservatórios. As reservas técnicas utilizadas ao longo de 2015 foram computadas no cálculo do
volume equivalente.
Gráfico 4.39 – Volume equivalente dos reservatórios Jaguari/Jacareí, Cachoeira e Atibainha ao longo de 2015.
O volume dos reservatórios manteve-se abaixo da reserva técnica ao longo de 2015, atingindo a cota
do volume útil apenas no final de dezembro.
O Gráfico 4.40 apresenta o perfil do IQA para os reservatórios do Sistema Cantareira, seguindo
o caminho das águas desde o Jaguari até o Águas Claras, onde é feita a adução para a ETA do Guaraú.
Em 2015, a qualidade desses reservatórios foi classicada predominantemente na classe Ótima, mostrando que
o uso contínuo da reserva técnica não representou alteração na qualidade da água.
Gráfico 4.40 – Perfil do IQA nos reservatórios do Sistema Cantareira em 2015 e nos últimos 5 anos
294
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
O Gráfico 4.41 apresenta o perfil do IAP para os reservatórios do Sistema Cantareira. Nos seis reservatórios, o IAP anual, em geral, apresentou classificação predominantemente Boa. Na comparação com o IQA,
a perda de qualidade do IAP foi influenciada pelos resultados do elevado número de células de cianobactérias
registrado em algumas amostragens. Esses resultados, contudo, não prejudicaram a qualidade da água captada da reserva estratégica uma vez que o IAP do reservatório Águas Claras manteve-se na classificação ótima
em todos os meses em que este índice foi calculado.
Gráfico 4.41 – Perfil do IAP nos reservatórios do Sistema Cantareira em 2015 e nos últimos 5 anos
O Gráfico 4.42 apresenta o perfil do IVA para os reservatórios do Sistema Cantareira. Em 2015, a qualidade desses reservatórios enquadrou-se nas categorias Regular e Boa. O Reservatório Jaguari, desde 2012
apresenta classificação Regular em decorrência do seu grau de eutrofização e de ocorrências de toxicidade.
Gráfico 4.42 – Perfil do IVA nos reservatórios do Sistema Cantareira em 2015 e nos últimos 5 anos
O Gráfico 4.43 apresenta um histórico, do período de 2010 a 2015, da média anual de Clorofila a e
Fósforo Total no reservatório Jaguari.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
295
Gráfico 4.43 – Média Anual de Clorofila a e Fósforo Total no reservatório Jaguari – 2010 a 2015.
No Gráfico 4.43, pode-se observar que o reservatório Jaguari apresentou uma melhora em relação
ao ano anterior no que se refere às concentrações de Clorofila a, porém quanto ao Fósforo Total a concentração, com exceção de 2012, exibiu um aumento na média observada em anos anteriores. No período de
2010 a 2015 este reservatório manteve, pelo IET, a classificação Mesotrófica, ou seja ambiente em processo
de eutrofização, com exceção de 2013 quando foi classificado como Eutrófico devido aos altos valores de
Clorofila a associados à dominância de algas do gênero Ceratium. A diminuição na concentração de Clorofila a
observada em 2015 em relação ao ano anterior, se deve principalmente, a diminuição significativa na
densidade de organismos da comunidade fitoplanctônica.
A comunidade fitoplanctônica apresentou em 2015 melhora em relação às médias anuais de densidade
fitoplanctônica e de células de cianobactérias, quando se compara os resultados de 2014. A média anual
da densidade da comunidade fitoplanctônica apresentou de 2010 a 2013, valores abaixo de 3.000 org.mL-1
(Figura 4.26). Em 2014 observou-se um considerável aumento e em 2015 essa média volta a diminuir, ficando
novamente abaixo dos 3.000 org.mL-1. Esse aumento da densidade em 2014 pode ser reflexo da estiagem
e do baixo volume do reservatório. Notou-se que houve diminuição da densidade de cianobactérias e de
fitoflagelados em relação a 2014.
A média anual da densidade de células de cianobactérias, que em 2014 havia apresentado valor elevado, ficando próxima de 35.000 céls.mL-1, em 2015 teve uma relevante diminuição, ficando em aproximadamente 13.000 céls.mL-1. Mesmo com essa diminuição a média ainda ficou maior quando comparada com o
período de 2010 a 2013, quando os valores permaneceram abaixo de 10.000 céls.mL-1.
296
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Figura 4.26 – Média anual da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no
Reservatório Jaguari – 2010 a 2015.
No Gráfico 4.44 que apresenta as concentrações Clorofila a e Fósforo Total no reservatório Jaguari
ao longo dos meses de 2015 mostra que a maior concentração de Clorofila a ocorreu em setembro quando
superou o limite de 10 µg/L da Resolução CONAMA 357/05, essa elevada concentração se deve dominância
do grupo fitoplanctônico dos fitoflagelados bem como pela presença de dinoflagelados, organismos em geral,
com maior biomassa. Em relação ao Fósforo Total, as concentrações superaram a legislação em todos os
meses amostrados, com as maiores concentrações nos meses de janeiro, março e outubro.
Gráfico 4.44 – Concentrações de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no reservatório Jaguari – 2015.
Este reservatório exibiu ao longo do ano classificação trófica, pelo IET, de Mesotrófica, com exceção
de agosto quando foi classificada como Oligotrófica quando também foi observada a menor densidade de
organismos fitoplanctônicos. Pela média anual classificou-se como Mesotrófica, mantendo a classificação
obtida no ano anterior.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
297
Para o fitoplâncton os valores mensais de densidade ficaram abaixo de 4.000 org.mL-1 em praticamente
todas as amostragens com exceção de janeiro, quando foi obtido um valor de 6.122 org.mL-1 (Figura 4.27).
Esse mês também foi o único a apresentar dominância de cianobactérias. Em junho observou-se evidente
alteração na estrutura da comunidade, que teve dominância de diatomáceas, sendo que o gênero Urosolenia
contribuiu com 55% da densidade total do fitoplâncton. Provavelmente essa situação ocorreu em função
da baixa temperatura constatada no período (19,7ºC), a menor do ano, que pode ter facilitado a mistura da
coluna d´água e ressuspendido os organismos. O gênero Urosolenia pode ter sido beneficiado pelos baixos
índices de pluviosidade constatados em 2014 e 2015, uma vez que forma esporos silicados que ficam preservados no sedimento e tem preferência por reservatórios rasos e eutróficos (Spaulding & Edlund, 2008;
Tremarin et al., 2015).
Figura 4.27 – Média mensal da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no
Reservatório Jaguari. 2015.
Os valores de densidade de células de cianobactérias estiveram superiores ao preconizado pela
Resolução CONAMA 357/05 para classe Especial (20.000 céls.mL-1) em janeiro e dezembro, com valores de
64.000 céls.mL-1 e 27.540 céls.mL-1, respectivamente. Em janeiro, aproximadamente 46% da densidade das
células pertencia ao gênero Cuspidothrix, potencialmente produtor de cianotoxina, e em dezembro, os gêneros
que mais contribuíram para a contagem total do número de células foram os picoplanctônicos Aphanocapsa,
potencialmente produtor de cianotoxina, e Merismopedia, que até o momento não possui registro de produção de toxina na literatura científica. As elevadas concentrações de células de cianobactérias observadas
em janeiro e dezembro podem ter sido influenciadas pelas altas temperaturas, característica desses meses, e
pelos níveis de pluviosidade, que estiveram abaixo da média histórica e podem ter favorecido o crescimento
desses organismos devido à maior estabilidade da coluna d´água e concentração de nutrientes.
298
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
RESERVATÓRIO JACAREÍ
O Gráfico 4.45 apresenta as concentrações de Clorofila a e Fósforo Total ao longo de 2015 no reservatório Jacareí, que compõe o Sistema Cantareira e que juntamente com o reservatório Jaguari localizam-se
na porção inicial do Sistema, sendo os dois principais reservatórios em termos de contribuição em volume.
Este reservatório foi incluído na Rede de Monitoramento, com amostragens mensais, a partir de abril de 2014.
Gráfico 4.45 – Concentrações de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no reservatório Jacareí 2015.
No reservatório Jacareí, as maiores concentrações de Clorofila a foram observadas nos meses de fevereiro, setembro, outubro, novembro e dezembro, nesses meses, o Número de Células de Cianobactérias, com
exceção de outubro, também foram elevados, tendo ambas as variáveis, superado os limites estabelecidos
pela Resolução CONAMA 357/05. Foi possível observar que as concentrações de Clorofila a variaram ao
longo do ano com estreita relação com a densidade total de organismos fitoplanctônicos, bem como com o
Número de Células de Cianobactérias. Quanto ao Fósforo Total, as concentrações também estiveram em não
conformidade com a legislação na maioria dos meses amostrados. Este reservatório manteve a classificação,
pelo IET, como Mesotrófico ao longo de todo o ano. Foi possível observar uma piora na condição trófica deste
reservatório, com relação a 2014.
A comunidade fitoplanctônica também apresentou piora em relação a 2014, com uma mudança na
estrutura da comunidade ao longo do ano (figura 4.28). De modo geral, as densidades estiveram maiores que
em 2014, com destaque para os meses de novembro e dezembro, quando obteve-se as maiores densidades do
ano (27.338 org.mL-1 e 28.120 org.mL-1, respectivamente) e quando também observou-se dominância de cianobactérias com a presença de gêneros potencialmente tóxicos como Aphanizomenon e Cylindrospermopsis.
Esse incremento nas densidades de fitoplâncton pode estar relacionado aos resultados de fósforo total, uma
vez que, comparando os meses de novembro e dezembro dos últimos dois anos, esses valores foram de 0,01
mgP.mL-1 e <0,01 mgP.mL-1 em 2014 para 0,03 mgP.mL-1 em 2015, conforme apresentado no gráfico 4.40.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
299
Figura 4.28 – Média mensal da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no
Reservatório Jacareí. 2015.
As densidades de células de cianobactérias estiveram acima do preconizado pela Resolução CONAMA
357/05 (classe Especial, 20.000 céls.mL-1) em aproximadamente 40% das amostragens, sendo que os maiores valores foram registrados em novembro (com 55.320 céls.mL-1), com aproximadamente 49% das células
pertencentes ao gêneros Aphanocapsa e Cyanogranis, e em dezembro (144.160 céls.mL-1), com aproximadamente 38% pertencentes ao gênero Aphanocapsa, organismo picoplanctônico potencialmente produtor de
microcistina. É importante ressaltar que o gênero Cylindrospermopsis, considerado invasor e potencialmente
produtor de cianotoxina, foi encontrado em todos os meses amostrados, chegando a contribuir com aproximadamente 54% da contagem total de células de cianobactérias (Fevereiro).
RESERVATÓRIO CACHOEIRA
O Gráfico 4.46 apresenta as concentrações de Clorofila a e Fósforo Total, no reservatório Cachoeira,
ao longo de 2015. Este reservatório foi incluído na Rede de Monitoramento, com amostragens mensais,
a partir de maio de 2014.
Gráfico 4.46 – Concentrações de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no reservatório Cachoeira – 2015.
300
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
As concentrações de Fósforo Total, superaram limites da Resolução CONAMA 357/05 na maioria das
campanhas. Nos meses de fevereiro, março, outubro e dezembro observou-se as maiores concentrações de
Clorofila a, as quais também superaram limites estabelecidos em legislação. As flutuações das concentrações
de Clorofila a refletiram de forma mais consistente à composição da estrutura da comunidade fitoplanctônica,
ou seja, oscilaram de acordo com o grupo presente.
Este reservatório exibiu ao longo do ano classificação trófica, pelo IET, de Mesotrófica, ou seja, ambiente
em processo de eutrofização, porém exibindo de agosto a dezembro Número de Células de Cianobactérias em
desconformidade com a Resolução CONAMA 357/05. Comparado ao ano anterior, foi observada uma piora
na qualidade das águas em relação à eutrofização.
Essa piora também foi observada com relação as densidades mensais da comunidade fitoplanctônica
que em 2015 foram superiores às obtidas em 2014 para o mesmo período e observou-se uma mudança na
comunidade, que a partir de setembro começou a apresentar dominância de cianobactérias (Figura 4.29).
Embora pouco abundantes, gêneros potencialmente tóxicos foram identificados no final do ano, como
Dolichospermum e Cuspidothrix. Em novembro, foi obtida a maior densidade fitoplanctônica para esse reservatório (28.027 org.mL-1), dos quais 79% pertenciam ao grupo das cianobactérias, com contribuições importantes dos gêneros Aphanocapsa e Cyanogranis, ambos picoplanctônicos, sendo que o gênero Cyanogranis
até o momento não apresenta registro de produção de toxina.
Figura 4.29 – Média mensal da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no
Reservatório Cachoeira. 2015.
Os valores de células de cianobactérias foram superiores ao estabelecido pela Resolução CONAMA
357/05, para classe Especial (20.000 céls.mL-1) em todos os meses a partir de agosto e o maior valor foi obtido
em outubro 276.470 céls.mL-1, com 98% da contagem total de células pertencentes ao gênero Aphanocapsa.
É importante ressaltar que o gênero Cylindrospermopsis, potencialmente produtor de cianotoxina, foi encontrado em praticamente todas as amostragens com exceção de julho.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
301
RESERVATÓRIO ATIBAINHA
O Gráfico 4.47 apresenta as concentrações de Clorofila a e Fósforo Total, neste reservatório ao longo
de 2015. O reservatório Atibainha foi incluído na Rede de Monitoramento, com amostragens mensais,
a partir de abril de 2014.
Gráfico 4.47 – Concentrações mensais de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no reservatório Atibainha 2015.
As maiores concentrações de Fósforo Total neste reservatório foram observadas em janeiro, fevereiro,
maio, agosto e novembro e para a Clorofila a nos meses de janeiro, fevereiro, novembro e dezembro, quando
ambas as variáveis ultrapassaram o valor recomendado pela Resolução CONAMA 357/05. A concentração de
Clorofila a, como indicadora da biomassa algal, está relacionada com a estrutura da comunidade fitoplanctônica, por exemplo em janeiro, quando ocorreu a maior densidade de organismos fitoplanctônico, bem como
veri-ficado um elevado Número de Células de Cianobactérias, também observou-se a maior concentração de
Clorofila a que influenciou na classificação Eutrófica nesse mês. De um modo geral, neste ano, as flutuações
das concentrações de Clorofila a foram similares às flutuações observadas na densidade de organismos fitoplanctônicos. No entanto, assim como nos outros reservatórios desse sistema a presença de cianobactérias
requer atenção quanto a captação para abastecimento público.
Este reservatório exibiu ao longo do ano classificação trófica, pelo IET, de Oligotrófica a Eutrófica e pela
média anual classificou-se como Mesotrófica, ou seja um ambiente em processo de eutrofização, indicando
uma piora em relação ao ano anterior. Para a comunidade fitoplanctônica o reservatório Atibainha também
piorou em relação a 2014. De modo geral as densidades estiveram maiores que em 2014, com aumento nas
densidades de cianobactérias, que foram abundantes ao longo do ano e estiveram dominantes em outubro.
Em janeiro, abril e outubro, notou-se que as clorofíceas tiveram uma contribuição importante na densidade
total do fitoplâncton, e dentre esse grupo as Desmidiaceas foram as mais abundantes (Figura 4.30).
302
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Figura 4.30 – Média mensal da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no
Reservatório Atibainha. 2015.
Os valores de células de cianobactérias foram superiores ao estabelecido pela Resolução
CONAMA 357/05 para classe Especial em quatro amostragens, e o maior valor foi obtido em dezembro
(58.460 céls.mL-1) com aproximadamente 70% da contagem total de células pertencentes ao gênero
Aphanocapsa. O gênero Cylindrospermopsis, potencialmente produtor de cianotoxinas, foi encontrado em
praticamente todas as amostragens em baixas densidades.
RESERVATÓRIO JUQUERÍ (Paiva Castro)
No Gráfico 4.48 é apresentado um histórico, no período de 2010 a 2015, da média anual das
concentrações de Clorofila a e Fósforo Total no reservatório Juqueri.
Gráfico 4.48 – Média Anual de Clorofila a e Fósforo Total no reservatório Juqueri – 2010 a 2015.
No reservatório Juqueri foi possível observar ao longo de seis anos, pela média anual, que a diminuição
nas concentrações de Clorofila a observada de 2011 a 2013 inverteu-se levando a uma tendência de aumento
significativa. Tanto as concentrações de Clorofila a quanto de Fósforo Total, pela média anual, indicam que
neste reservatório a condição trófica variou de Oligotrófica a Mesotrófica, atingindo em 2015 a condição
Mesotrófica, indicando uma piora na qualidade das águas em relação à eutrofização.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
303
No Gráfico 4.49 é apresentada as concentrações de Clorofila a e Fósforo Total, neste reservatório ao
longo de 2015. O reservatório Juqueri foi incluído na Rede de Monitoramento, com amostragens mensais,
a partir de maio de 2014.
Gráfico 4.49 – Concentrações mensais de Clorofila a e Fósforo Total no reservatório Juqueri em 2015.
No reservatório Juqueri, na avaliação mensal de 2015, foram observadas as maiores concentrações de
Clorofila a nos meses de fevereiro, março e abril, quando ultrapassou limites estabelecidos pela Resolução
CONAMA 357/05. No mês de abril a elevada concentração de Clorofila a está provavelmente relacionada a
presença de maiores densidades dos grupos fitoplanctônicos das clorofíceas e dinoflagelados, organismos em
geral maiores portanto com maior biomassa. Já as concentrações de Fósforo Total ultrapassaram a legislação
em janeiro, abril, junho, julho e novembro. Este reservatório exibiu ao longo do ano classificação trófica,
pelo IET, de Oligotrófica a Mesotrófica e pela média anual classificou-se como Mesotrófica, ou seja, ambiente
em processo de eutrofização indicando uma piora em relação ao ano anterior.
Figura 4.31 – Média anual da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no
Reservatório Juqueri em 2015.
304
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
No reservatório Juqueri a densidade anual da comunidade fitoplanctônica dobrou, passando de
4.175 org.mL-1 em 2014 para 8.853 org.mL-1 em 2015, com relevante contribuição da densidade de cianobactérias, sendo que os gêneros encontrados com maior frequência foram Aphanocapsa, Cyanogranis e
Cylindrospermopsis. A densidade média anual de células de cianobactérias também aumentou de 15.762 céls.
mL-1 em 2014 para 29.176 céls.mL-1 em 2015.
Figura 4.32 – Média mensal da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no
Reservatório Juqueri. 2015.
Os meses que apresentaram as maiores densidades fitoplanctônicas foram: Fevereiro (14.140 org.mL-1),
abril (13.301 org.mL-1), outubro (16.971 org.mL-1) e novembro (18.317 org.mL-1). Com exceção de abril, mês
que não apresentou dominância de grupos fitoplanctônicos, os outros períodos apresentaram dominância de
cianobactérias. Em fevereiro e novembro o organismo mais abundante no grupo das cianobactérias foi uma
cianobactéria filamentosa não identificada a qual também foi encontrada em reservatórios do Alto Tietê e
consta da publicação Atlas de Cianobactérias da Bacia do Alto Tietê (Lamparelli et. al, 2014) e em outubro,
houve grande contribuição do gênero picoplanctônico Cyanogranis, o qual, até o momento, não possui registro na literatura de produção de toxina.
Em abril, apesar de não ter sido observada dominância de grupos, as cianobactérias e as clorofíceas
foram abundantes e observou-se grande quantidade de dinoflagelados do gênero Peridinium. Dentre as cianobactérias, foram encontradas novamente abundância da filamentosa não identificada citada anteriormente, e
dentre as clorofíceas destaca-se os gênero Monoraphidium, que é comumente encontrado em locais enriquecidos (Reynolds, 2002).
As densidades de células de cianobactérias superaram o estabelecido pela Resolução CONAMA 357/05
(classe Especial) em aproximadamente 60% das amostragens e os meses que apresentaram os maiores
valores foram outubro (72.050 céls.mL-1, com 60% de Cyanogranis e 37% de Aphanocapsa) e novembro
(60.615 céls.mL-1, com 57% de Aphanocapsa e 26% de Cyanogranis). É importante salientar que em fevereiro
e março, o gênero Cylindrospermopsis, potencialmente produtor de cianotoxinas, representou respectivamente 39% e 51% da contagem total de células de cianobactérias.
As concentrações de cianotoxinas (microcistina e saxitoxina) foram avaliadas a partir de setembro.
A microcistina esteve abaixo do limite de detecção, porém a saxitoxina foi quantificada em novembro
(0,03 µg.L-1) e dezembro (0,02 µg.L-1), meses onde foram encontradas concentrações de 4.142 e 3.850 células
de Cylindrospermopsis por mL.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
305
RESERVATÓRIO ÁGUAS CLARAS
O Gráfico 4.50 apresenta as concentrações de Clorofila a e Fósforo Total no reservatório Águas Claras
ao longo de 2015. Este reservatório foi incluído na Rede de Monitoramento, com amostragens mensais em
maio de 2014, por pertencer ao Sistema Cantareira, sendo o último antes do encaminhamento das águas para
a Estação de Tratamento de Água do Guaraú.
Gráfico 4.50 – Concentrações de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no Reservatório Águas Claras – 2015.
Na avaliação mensal de 2015 para o reservatório Águas Claras, pode-se observar baixas concentrações de Clorofila a sempre em conformidade com a Resolução CONAMA 357/05. Com relação ao Fósforo
Total, este superou na maioria das campanhas o limite estabelecido em legislação, tendo em novembro
exibido elevada concentração. Apesar das concentrações de Fósforo Total observadas, as concentrações de
Clorofila a ainda se mantiveram baixas provavelmente, devido ao curto tempo de residência desse reservatório que não propicia um ambiente adequado ao estabelecimento da comunidade fitoplanctônica.
Este reservatório exibiu ao longo do ano classificação trófica, pelo IET, de Ultraoligotrófica a Oligotrófica
e pela média anual classificou-se como Oligotrófica ou seja, de baixa trofia mantendo a classificação obtida
no ano anterior.
Figura 4.33 – Média mensal da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no
reservatório Águas Claras - 2015.
306
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Para a comunidade fitoplanctônica o reservatório apresentou baixas densidades ao longo do ano, com
o maior valor obtido em janeiro (1.272 org.mL-1), único período em que foi observada dominância de cianobactérias. Aproximadamente 48% dos organismos pertencentes ao grupo das cianobactérias era a filamentosa não identificada mencionada no Atlas de Cianobactérias da Bacia do Alto Tietê (Lamparelli et. al, 2014).
Em julho e dezembro, notou-se dominância de fitoflagelados.
O valor das densidades de células de cianobactérias não superaram o preconizado pela Resolução
CONAMA 357/05 para classe Especial em nenhuma amostragem, sendo que a maior contagem de células foi
observada em março (3.200 céls.mL-1) com 73% pertencentes ao gênero de Aphanocapsa.
Avaliando o Sistema Cantareira como um todo, em relação à eutrofização, foi possível concluir que
os reservatórios Jaguari, Jacareí e Cachoeira localizados na cabeceira do sistema estão mais comprometidos
visto que já se encontram em processo de eutrofização, enquanto os reservatórios Atibainha, Juqueri e Águas
Claras ainda se mantêm com baixa trofia, ou seja de qualidade desejável, os quais, assim como o reservatório
Cachoeira, apresentam na maioria dos meses número de células de cianobactérias em conformidade com a
Resolução CONAMA 357/05.
O aumento das densidades planctônicas nos reservatórios do Sistema Cantareira pode estar relacionado
com o volume armazenado nos reservatórios Cachoeira e Atibainha, uma vez que a reprodução desses organismos é mais favorável em ambientes lênticos, com maior tempo de residência. Segundo dados da SABESP
estes reservatórios acumularam água ao longo do ano, pois em janeiro apresentavam aproximadamente
5% do volume útil, chegando no final de dezembro com 30 e 150% de armazenamento, respectivamente.
4.2.14.5 Rio Piracicaba
Em 2015, o aumento da pluviosidade na bacia do PCJ representou uma recuperação da qualidade do
rio Piracicaba. Na captação de Americana, que sofre influência dos formadores Jaguari e Atibaia, a qualidade foi classificada como Boa. Porém, a qualidade decai expressivamente no trecho seguinte, em Limeira,
atingindo classificação Ruim em função do aporte de poluentes provenientes das bacias do Tatu e Quilombo.
A melhora espacial, verificada em seu trecho final, está associada ao processo de autodepuração, devido ao
represamento em Barra Bonita (Gráfico 4.51).
Gráfico 4.51 – Perfil do IQA ao longo do Rio Piracicaba em 2015 e nos últimos 5 anos.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
307
No Gráfico 4.52, é mostrado o perfil do IVA no rio Piracicaba. Em termos de proteção da vida aquática,
o rio Piracicaba apresentou qualidade variando entre Péssima e Ruim. De forma similar ao que mostra o IQA,
o trecho mais crítico está situado entre os municípios de Limeira e Piracicaba, em função das contribuições
das bacias dos rios Tatu e Quilombo que acarretam valores baixos de Oxigênio Dissolvido e elevadas concentrações de matéria orgânica, impactando o IVA pelo aumento do grau de trofia.
Gráfico 4.52 – Perfil do IVA ao longo do Rio Piracicaba em 2015 e nos últimos 5 anos.
No Rio Piracicaba, os gráficos de qualidade e quantidade foram elaborados para o ponto PCAB 02800,
localizado próximo à foz do rio no Reservatório de Barra Bonita. Construiu-se um gráfico comparando as
vazões médias mensais de 2014 com as médias mensais dos últimos cinco anos (Gráfico 4.53). Em seguida,
apresenta-se o gráfico mostrando o hidrograma do posto, conjuntamente com as datas de amostragem de
qualidade (Gráfico 4.54). Ainda é apresentado o gráfico da carga de DBO, que foi calculada pela multiplicação
da vazão média diária pela concentração no instante da medição (Gráfico 4.55).
Gráfico 4.53 – Vazões médias mensais de 2015 e dos últimos 5 anos, no Ponto PCAB 02800.
308
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Gráfico 4.54 – Vazões médias diárias e vazões nas datas de coleta em 2015, no Ponto PCAB 02800.
Gráfico 4.55 – Vazões e carga de DBO em 2015 no ponto PCAB02800
De acordo com o Gráfico 4.53, as vazões médias mensais do posto fluviométrico do rio Piracicaba foram
ligeiramente inferiores às médias históricas na maior parte do ano, refletindo ainda a influência da estiagem
observada no ano anterior. Nota-se, porém, vazões expressivas nos meses de setembro e dezembro, ultrapassando a média histórica. Destaca-se no histograma do Gráfico 4.54 que a amostragem de março coincidiu
com o pico de vazão diária, refletindo numa maior carga de DBO nesse mês, indicando influência da carga
difusa (Gráfico 4.55). A carga média anual de matéria orgânica, medida em 2015, que atingiu o Reservatório
de Barra Bonita pelo Rio Piracicaba foi de aproximadamente 1.500 kg DBO.h-1, ligeiramente maior do que no
ano anterior, o que denota a contribuição advinda da carga difusa.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
309
4.2.14.6 Rio Tietê
No Gráfico 4.56, apresenta-se o perfil do IQA ao longo dos 22 pontos de amostragem do Rio Tietê, que
percorre todo o Estado de São Paulo e atravessa as UGRHI 6, 10, 13, 16 e 19. Nas proximidades da nascente,
o Rio Tietê apresentou qualidade Boa. No trecho de jusante, que atravessa a Região Metropolitana de São
Paulo, a qualidade diminuiu acentuadamente, variando entre Ruim e Péssima. Os pontos de amostragem do rio
Tietê, após o Reservatório de Barra Bonita, apresentaram uma melhora consistente na qualidade de suas águas.
Espacialmente, a qualidade torna-se Boa a partir de Botucatu, atingindo qualidade Ótima em Promissão.
Gráfico 4.56 – Perfil do IQA ao longo do Rio Tietê em 2015 e nos últimos 5 anos.
No Gráfico 4.57, é mostrado o perfil do IVA do Rio Tietê que, no ano de 2015, mostra predominância de classificação Ruim em função das contribuições provenientes das regiões metropolitanas que causam
aumento carga orgânica, baixos níveis de OD e eutrofização. Os nutrientes lançados ao longo da sua calha,
ao serem exportados para os reservatórios prejudicam ainda mais a qualidade pelo maior tempo de residência
da água nesses ambientes lênticos. A qualidade do Rio Tietê para fins de proteção à vida aquática começa a
melhorar somente a partir do reservatório de Três Irmãos, atingindo qualidade Boa.
310
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Gráfico 4.57 – Perfil do IVA ao longo do Rio Tietê em 2015 e nos últimos 5 anos.
O trecho mais crítico do Rio Tietê, em termos de qualidade, situa-se a jusante da RMSP. Desta forma,
a fim de acompanhar as medidas de saneamento implementadas ao longo dos últimos anos, selecionou-se o
ponto do Reservatório de Pirapora (TIPI 04900), que recebe toda a contribuição da bacia hidrográfica do Alto
Tietê, para apresentar os gráficos integrando qualidade e quantidade. Construiu-se um gráfico comparando
as vazões médias mensais de 2015 com as médias mensais dos últimos cinco anos (Gráfico 4.58). Mostra-se,
também, o hidrograma do posto conjuntamente com as datas de amostragem de qualidade (Gráfico 4.59).
O Gráfico 4.60 apresenta a carga de DBO em 2015, calculada pela multiplicação da vazão média diária
pela concentração no instante da medição.
Gráfico 4.58 – Vazões médias mensais de 2015 e dos últimos 5 anos, no Ponto TIPI 04900.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
311
Gráfico 4.59 – Vazões médias diárias e vazões nas datas de coleta em 2015, no Ponto TIPI 04900.
Gráfico 4.60 – Vazões e carga de DBO em 2015, no Ponto TIPI 04900.
Em 2015, as vazões médias mensais do Rio Tietê aproximaram-se das médias históricas em praticamente todos os meses.
As cargas mensais de DBO, em Pirapora, oscilaram entre 148 e 630 t.dia-1, com um valor médio de
332 t.dia-1 (Gráfico 4.60). Os resultados de janeiro mostraram-se mais elevados do que nos demais meses,
em função da contribuição da carga difusa, isto é, arraste de carga orgânica depositada na bacia hidrográfica
pela água da chuva, condizente com a vazão mais elevada desse período (Gráfico 4.61).
A fim de visualizar a evolução da carga de matéria orgânica medida no exutório da bacia do Alto Tietê
entre 2010 e 2015, foi construído o Gráfico 4.61. Nesse período, não se verificou uma tendência definida das
cargas médias anuais de DBO e COT.
312
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Gráfico 4.61 – Vazões médias de descarga e cargas de DBO e Carbono Orgânico Total, no ponto TIPI 04900.
Em sua passagem pela Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), o Rio Tietê recebe diversos
afluentes que, por sua vez, recebem contribuições significativas advindas de diversos municípios.
O Gráfico 4.62 apresenta as concentrações de COT de cada afluente que a CETESB monitora.
A maior parte das contribuições ocorre na Região Metropolitana de São Paulo, com diferença
acentuada em relação aos afluentes de jusante. Na RMSP, os afluentes com maiores concentrações de COT e
respectivos municípios que contribuem com lançamentos de esgoto são:
•
Tamanduateí - Mauá, Santo André, São Caetano e São Paulo;
•
Cabuçu e Baquirivu - Guarulhos (ambos) e São Paulo (apenas Cabuçu);
•
Pinheiros – São Paulo
•
Itaquera e Aricanduva – São Paulo (Zona Leste).
Em 2015, dentre os afluentes do Médio Tietê, o rio Jundiaí apresentou concentrações mais elevadas de
COT, sendo equivalentes ao rios Aricanduva e Juqueri localizados no Alto Tietê, enquanto que os rios Capivari
e Sorocaba apresentaram as menores concentrações.
Gráfico 4.62 – Perfil de COT nos Afluentes do Rio Tietê em 2015 e nos últimos 5 anos.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
313
4.2.14.7 Reservatório Billings
Existem seis pontos de amostragem no reservatório Billings: BILL 02030, BILL 02100; BILL 02500,
BITQ 00100, BILL 02900 e BIRP00500. O ponto BILL 02030 indica a condição de qualidade da água na
entrada do reservatório; o ponto seguinte BILL 02100, a aproximadamente 7 km da barragem de Pedreira,
reflete a diluição da água bombeada do rio Pinheiros para o reservatório. Os pontos BITQ 00100 e BILL 02900
representam a qualidade da água nas saídas do reservatório: reversão do braço do Taquacetuba para o
reservatório Guarapiranga e o Summit Control, respectivamente. As principais fontes de poluição do reservatório encontram-se em seu trecho inicial e consistem no bombeamento do rio Pinheiros e na ocupação
antrópica das bacias de drenagem do ribeirão Cocaia e ribeirão Bororé. O processo de autodepuração dessas cargas sofre influência do afunilamento existente na altura da Rodovia Imigrantes (ponto BILL 02500).
O ponto BIRP00500, localizado no braço do rio Pequeno, inserido no ano de 2015, representa a qualidade
da água na saída do reservatório Billings para o reservatório do Rio Grande. A partir de abril de 2015,
este reservatório passou a ser monitorado mensalmente.
O Gráfico 4.63 apresenta os valores do IQA em 2015, verificando-se que o trecho inicial do reservatório,
entre Pedreira e o Braço do Bororé, mostrou qualidade Regular. Em seu percurso ao longo do corpo central,
a água do reservatório passa por um processo de recuperação, atingindo a classificação Boa no trecho
intermediário - ponte da Rodovia Imigrantes e Ótima, no trecho final, no Summit Control.
Gráfico 4.63 – IQA – Reservatório Billings em 2015 e nos últimos 5 anos.
O IQA do Reservatório Billings em 2015 manteve-se próximo à média histórica dos últimos 5 anos.
Os bombeamentos em Pedreira, do Rio Pinheiros para o Reservatório Billings, em 2015, indicaram uma
vazão média anual de 8,6 m³/s, superior à média do último ano (5,1 m³/s). Portanto, esses bombeamentos refletiram no decaimento da qualidade da água no trecho inicial da represa, implicando numa maior
concentração dos poluentes.
314
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Gráfico 4.64 – Médias anuais de DBO e Carbono Orgânico Total no ponto PINH 04900.
No tocante à qualidade da água bombeada do Rio Pinheiros (PINH 04900), o Gráfico 4.64 apresenta a
evolução das concentrações de DBO e COT, as quais não tiveram alterações significativas ao longo dos anos.
No Gráfico 4.65, são apresentadas as concentrações de COT, aonde nota-se redução das concentrações
em relação à média histórica em todos os afluentes do rio Pinheiros. Salienta-se que o Córrego Pirajussara
recebe contribuições dos municípios de Taboão da Serra e Embu das Artes. É importante observar que a
SABESP tem promovido ações de saneamento básico nesta bacia hidrográfica.
Gráfico 4.65 – Perfil de COT nos afluentes do Rio Pinheiros em 2015 e nos últimos 5 anos.
Outro poluente associado aos bombeamentos do Canal do Rio Pinheiros é o Fósforo Total, que causa
o enriquecimento das águas do reservatório. O IVA (Gráfico 4.66) do reservatório Billings foi classificado
como Péssimo, próximo à Estação Elevatória de Pedreira. Nos demais pontos, por outro lado, houve melhora
expressiva da qualidade, passando da Ruim em 2014 para Regular e Boa em 2015, indicando a ocorrência
de processo de diluição do fósforo ao longo do corpo central e no trecho final, na saída das águas desse
reservatório.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
315
Gráfico 4.66 – Perfil do IVA Reservatório Billings em 2015 e nos últimos 5 anos
A fim de avaliar a evolução temporal dos nutrientes no reservatório, são apresentadas, no Gráfico 4.67,
as médias anuais de Fósforo Total e Clorofila a para os pontos BILL 02100 (corpo central em frente ao braço
do Bororé) e BITQ 00100 (braço do Taquacetuba, na captação da SABESP) para os anos de 2005 a 2015.
Gráfico 4.67 – Média anual de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no reservatório Billings (BILL02100 e BITQ00100) de 2005 a 2015.
316
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Entre agosto de 2007 e dezembro de 2009 foi autorizada, pelo Ministério Público do Estado de
São Paulo, a realização de testes para tratar 10 m³s-1 de água do rio Pinheiros por meio do sistema de flotação e bombear estas águas para o reservatório Billings. Na análise temporal dos pontos BILL 02100 e
BITQ 00100 verificou-se que, no período em que o teste da flotação manteve-se em operação, houve redução das concentrações de Fósforo Total (Gráfico 4.67) na região do reservatório abrangida por esses pontos.
A diminuição dessa concentração, juntamente com o aumento da circulação, implicou numa queda da
Clorofila a, confirmada pela menor presença de florações de algas e cianobactérias (Figura 4.34). No entanto,
desde 2010 os valores de Clorofila a, assim como as densidades da comunidade fitoplanctônica e o Número
de Células de Cianobactérias no reservatório Billings no braço do Bororé (BILL 02100) apresentam uma
tendência de aumento.
Dos seis pontos amostrados, apenas o BIRP00500 ainda indica ambiente em processo de eutrofização,
os demais já se encontram extremamente eutrofizados. Avaliando os seis últimos anos é possível observar
que os pontos BILL02030, BILL02100, são os que se encontram nas piores condições tróficas, indicando a péssima qualidade da água. O ponto BILL02500, localizado na ponte da rodovia Imigrantes variou de Eutrófico
a Supereutrófico, no entanto, quando Eutrófico ficou muito próximo do limite máximo desta classe. O ponto
BILL02900, que representa a qualidade das águas na saída do reservatório, variou de Mesotrófico a Eutrófico
indicando um ambiente já eutrofizado porém ligeiramente melhor que os demais, sugerindo que apesar da
elevada carga de nutrientes recebida por este reservatório pode-se observar o efeito da ocorrência da diluição e depuração neste ambiente. O ponto BITQ00100 no braço do Taquacetuba, variou de Mesotrófico a
Supereutrófico, nos últimos três anos a classificação pela média anual do IET é Supereutrófica. Nos pontos
BILL02100 e BITQ00100, nos últimos três anos, as concentrações de Clorofila a e Fósforo Total vem se mantendo extremamente elevadas com os maiores valores registrados desde 2005.
A comunidade fitoplanctônica também foi monitorada em seis pontos do reservatório Billings,
com ampliação de dois pontos: braço do Rio Pequeno (BIRP 00500) e sob a ponte da rodovia Imigrantes
(BILL 02500). No geral, a média anual da densidade de organismos fitoplanctônicos no reservatório variou
entre 14.262 org.mL-1 (BIL 02500) e 26.576 org.mL-1 (BILL 02900), com exceção do braço do Rio Pequeno
(BIRP 00500), onde a densidade média anual da comunidade foi de 52.637 org.mL-1. A dominância de
cianobactérias foi bastante evidente em todos os pontos do reservatório, com destaque para os pontos
do Summit Control, braço do Taquacetuba e braço do Rio Pequeno, que apresentaram dominância durante
todo o ano. Comparada a anos anteriores, essa densidade média anual vem aumentando gradualmente em
todos os pontos. A figura 4.34 apresenta o histórico dos últimos dez anos para os pontos dos braços Bororé
e Taquacetuba, e observou-se que, além do aumento das densidades da comunidade, a média do número de
células de cianobactérias também vem aumentando. Salienta-se que em 2015 foi registrada a maior média
anual do Número de Células de Cianobactérias dos últimos 10 anos no braço do Bororé, 991.755 céls.mL-1.
Esse valor foi fortemente influenciado pelo valor obtido em janeiro, que ultrapassou 3.000.000 céls.mL-1.
A eutrofização favorece as cianobactérias, além do alto tempo de residência da água, que esse ano foi de
1144 dias (Gráfico 4.16 e 4.17).
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
317
Figura 4.34 – Média anual da composição da Comunidade fitoplanctônica e média anual do Número de
Células de Cianobactérias – Reservatório Billings – 2005 a 2015.
Nos três últimos anos, neste reservatório, a média anual do IET indicou uma piora atingindo condição
de um ambiente extremamente eutrofizado.
Res. Billings – Braço do Rio Pequeno (BIRP00500)
O Gráfico 4.68 apresenta as concentrações de Clorofila a e Fósforo Total no reservatório Billings –
braço do Rio Pequeno ao longo de 2015. Este ponto foi incluído na Rede de Monitoramento, com amostragens
mensais, em abril de 2015, com o objetivo de monitorar a qualidade da água na saída do reservatório Billings
a ser transposta para o reservatório do Rio Grande.
Gráfico 4.68 – Concentrações de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no Reservatório Billings (BIRP00500) – 2015.
318
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
No ponto do braço do Rio Pequeno (BIRP00500), quanto às concentrações de Fósforo Total, os valores observados indicam condições tróficas que variaram de Oligotrófica a Mesotrófica, tendo ultrapassado
o limite estabelecido pela Resolução CONAMA 357/05 apenas em maio. No entanto as concentrações de
Clorofila a já indicam ambiente em condições Eutróficas, com exceção do mês de novembro na qual esta
variável indicou condição Oligotrófica com uma diminuição significativa na sua concentração, provavelmente
relacionada à diminuição drástica tanto na densidade de organismos fitoplanctônicos quanto das células de
cianobactérias. Em dezembro observa-se novamente um aumento expressivo na concentração de Clorofila a,
no entanto, esse aumento se deve a uma alteração na estrutura da comunidade fitoplanctônica na qual ocorre
a presença do grupo das clorofíceas em elevada densidade.
Pela média anual do IET, dos seis pontos avaliados no reservatório Billings, cinco já indicam um
ambiente com elevado grau de eutrofização. Apenas o ponto do braço do Rio Pequeno foi classificado
como Mesotrófico, ou seja, ambiente em processo de eutrofização.
Os resultados de Fósforo Total, indicam que o reservatório Billings se encontra extremamente eutrofizado
e seu elevado tempo de residência tem favorecido o estabelecimento da comunidade fitoplanctônica com elevada densidade de organismos, bem como a dominância de cianobactérias corroborada pelas elevadas concentrações de Clorofila a. A atual condição da qualidade das águas da Billings merece atenção especial uma vez que
a sua demanda, como reservatório de água para abastecimento público vem sendo intensificadas.
O braço do Rio Pequeno apresentou valores de células de cianobactérias bastante elevados entre abril e
outubro de 2015, variando entre 158.100 céls.mL-1 e 402.630 céls.mL-1, (Figura 4.35) sendo a espécie dominante
Cylindrospermopsis raciborskii. Entretanto, a partir de novembro essas cianobactérias desapareceram e o número
de células caiu drasticamente, passando para 39.490 céls.mL-1 em novembro e 5.895 céls.mL-1 em dezembro.
Figura 4.35 – Média mensal da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no Braço do Rio Pequeno - 2015.
Em 2015, as principais cianobactérias identificadas foram Planktothrix agardhii, Cylindrospermopsis
raciborskii e diversas espécies de Microcystis. Esses gêneros são os formadores de florações mais bem sucedidos conhecidos (Paerl et al., 2011). Planktothrix agardhii apresenta alta tolerância à variação de temperatura
(Gemelgo et al., 2009), e foi a cianobactéria filamentosa predominante nos pontos Pedreira, braço do Bororé e
braço do Taquacetuba. As diferentes espécies de Microcystis (principalmente M. aeruginosa e M. protocystis)
também foram encontradas nesses locais. Já Cylindrospermopsis raciborskii foi dominante no Summit Control,
braço do Rio Pequeno e sob a ponte da rodovia Imigrantes. As florações dessa espécie estão se tornando mais
frequentes no mundo, e essa expansão tem gerado preocupação por ser uma espécie resiliente, que tolera
baixas concentrações de nutrientes – podendo estocar fósforo e incorporar nitrogênio atmosférico e ainda
potencial produtora de duas cianotoxinas (Bonilla et al., 2012). No braço do Rio Pequeno também houve
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
319
abundância do gênero Cyanogranis ferruginea entre julho e novembro, uma espécie picoplanctônica que
prefere baixas temperaturas e que tem a capacidade de acumular fósforo.
A microcistina foi monitorada em três pontos desse reservatório: no braço do Taquacetuba (BITQ 00100),
no braço Rio Pequeno (BIRP 00500) e próximo à barragem Pedreira (BILL 02030). Neste último ponto foi registrada
em praticamente todas as amostragens de 2015, chegando a 236,0 μg.L-1 na amostragem de janeiro, como já apresentado no ítem 4.2.2. Nessa mesma amostragem a densidade total de células de cianobactérias foi de 3.248.656
céls.mL-1, sendo que aproximadamente 95% pertenciam ao gênero Microcystis, potencial produtora de microcistina.
No braço do Taquacetuba as concentrações de microcistina ficaram acima do limite de detecção em
praticamente todas as amostragens (a exceção foi verificada em dezembro) e ultrapassaram o recomendado, para água tratada, na Portaria do Ministério da Saúde 2914/2011 (1,0 μg.L-1) em janeiro (22,38 μg.L-1),
julho (18,8 μg.L-1), e setembro (3,70 μg.L-1), embora neste ponto não haja captação, mas transferência das
águas para o reservatório Guarapiranga. A saxitoxina, que começou a ser monitorada nesse ponto em 2015,
foi quantificada em todas as amostragens, mas com concentrações inferiores ao recomendado pela Portaria
do Ministério da Saúde 2914/2011 (3,0 μg.L-1) para água tratada, sendo que o maior valor foi obtido em
novembro (0,15 μg.L-1). Esses valores são compatíveis com os resultados de cianobactérias, uma vez que esse
ponto esteve dominado por Planktothrix, gênero potencialmente produtor de saxitoxina. Ressalta-se que os
padrões para cianotoxinas da Portaria do Ministério da Saúde 2914/2011 aqui utilizados para comparação
não foram estabelecidos para água bruta, devendo ser atendidos após o processo de tratamento.
No braço do Rio Pequeno as cianotoxinas passaram a ser monitoradas em setembro de 2015.
Em todas as amostragens, as concentrações de microcistinas ficaram abaixo do limite de quantificação.
Já as saxitoxinas foram quantificadas em todas as amostragens, porém em baixas concentrações,
sendo o maior valor registrado em outubro: 0,65 μg.L-1. Esses resultados são compatíveis com as análises de
cianobactérias, já que o gênero dominante nesse local foi o Cylindrospermopsis.
4.2.14.8 Reservatório Guarapiranga
O Gráfico 4.69 apresenta o histórico, do período de 2010 a 2015, das média anuais das concentrações
de Clorofila a e Fósforo Total em dois pontos no Reservatório Guarapiranga (GUAR00100 e GUAR00900).
Gráfico 4.69 – Média anual de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no Reservatório Guarapiranga de 2010 a 2015.
320
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
No reservatório Guarapiranga, os dados históricos mostram, que tanto a Clorofila a quanto o Fósforo
Total exibiram uma queda acentuada em 2012 e um aumento nos dois últimos anos, atingindo em 2014 os
maiores valores e novamente uma queda em 2015 (Gráfico 4.64). No ponto próximo à captação (GUAR00900)
é possível observar flutuações similares entre o Fósforo Total, o Número de Células de Cianobactérias e a
Clorofila a, no entanto o aumento na concentração de Fósforo Total em 2014 pareceu não afetar proporcionalmente os resultados da Comunidade Fitoplanctônica e Clorofila a que exibiram aumento menos acentuado.
Em 2015 a diminuição na concentração de Fósforo Total foi acompanhada tanto pela concentração de
Clorofila a quanto pelos resultados da comunidade fitoplanctônica. Além da queda na concentração
de Fósforo Total outro fator que pode ter contribuído para a diminuição da biomassa algal foi provavelmente
o uso de algicidas, visto que as concentrações de Feofitina a, produto da degradação da Clorofila a foi muito
elevada, por exemplo, no mês de novembro bem como a concentração de Cobre Dissolvido que esteve em
não conformidade com a CONAMA 357/05.
Ao longo de 2015, no ponto GUAR00100 a classificação trófica, segundo o IET, variou de Mesotrófica
a Supereutrófica obtendo pela média anual a classificação Supereutrófica. Já o ponto GUAR00900, variou de
Mesotrófica a Eutrófica, com média anual de Eutrófica. Este reservatório, apesar da melhora em relação ao
ano anterior, ainda se encontra extremamente eutrofizado.
Figura 4.36 – Média anual da composição da Comunidade fitoplanctônica e média anual do Número de
Células de Cianobactérias – Reservatório Guarapiranga – 2010 a 2015.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
321
A comunidade fitoplanctônica também foi avaliada em dois pontos: próximo à captação (GUAR 00900)
e próximo à entrada do rio Parelheiros (GUAR 00100). A densidade média anual de organismos foi similar para os dois locais (aproximadamente 7.600 org.mL-1), porém próximo ao ponto de captação a incidência de clorofíceas foi maior, inclusive apresentando dominância em janeiro (Micractinium spp.) e novembro
(Desmodesmus spp. e Monoraphidium spp.). Próximo à entrada do rio Parelheiros foi observada dominância
de cianobactérias em janeiro, com a presença de colônias de Microcystis spp.
Comparados aos dois anos anteriores, notou-se que nos dois pontos houve uma queda acentuada
na densidade média anual da comunidade fitoplanctônica, sendo que no ponto GUAR 00100 essa variável
vem decaindo desde 2014 e no ponto de captação (GUAR 00900) a média anual aumentou em 2014 e teve
um decréscimo acentuado em 2015 (Figura 4.36).
Já em relação às cianobactérias, os valores médios da densidade de células diminuíram em ambos os
pontos em relação a 2014. No ponto de captação a média anual esteve abaixo do preconizado pela Resolução
CONAMA 357/2005 para água de classe especial (20.000 céls.mL-1) em 2015. Apesar de não ter sido registrada dominância de cianobactérias neste ponto, é importante ressaltar que houve uma mudança na composição da comunidade de cianobactérias. Até 2013, a maior densidade de células de cianobactérias pertencia ao
gênero Aphanocapsa, que apesar de ser potencialmente produtor de microcistina, é picoplanctônico, ou seja,
apresenta células muito pequenas, variando entre 0,2 e 2 µm. Já a partir de 2014, nota-se um aumento na
densidade de gêneros de dimensões celulares maiores, também potencialmente produtores de cianotoxinas,
como Cuspidothrix, Dolichospermum e Microcystis. Esse último gênero foi bastante representativo em 2015,
contribuindo com mais de 40% da densidade total de células em três, das quatro amostragens realizadas.
Em julho, obteve-se o maior valor de células (26.370 céls.mL-1) única amostragem onde a concentração foi
superior ao estabelecido pela Resolução CONAMA 357/2005, sendo a porcentagem de células pertencentes
ao gênero Microcystis de aproximadamente 50%.
Quanto ao Ponto GUAR 00100, a média anual de densidade de células de cianobactérias foi superior ao
preconizado pela Resolução CONAMA 357/2005, principalmente devido aos valores registrados em janeiro e
julho (173.450 céls.mL-1 e 81.760 céls.mL-1 respectivamente). Em janeiro, aproximadamente 65% das células
pertenciam ao gênero Microcystis (potencialmente produtor de microcistina) e em julho, aproximadamente
84 % pertenciam ao gênero Planktothrix (potencialmente produtor de microcistina e saxitoxina).
As cianotoxinas foram monitoradas apenas no ponto de captação. As microcistinas, que foram quantificadas apenas em maio de 2014 (0,16 μg.L-1), foram quantificadas em janeiro e julho em 2015 (0,75 e
0,17 μg.L-1), coincidente com as maiores concentrações de células de cianobactérias potencialmente produtoras dessa toxina, e em concentrações superiores às observadas no ano de 2014. Apesar dos valores
permanecerem inferiores ao padrão de potabilidade (1,0 μg.L-1), notou-se uma piora da qualidade da água em
relação à essa variável. Já a saxitoxina foi detectada em janeiro e julho, porém com valores bem inferiores ao
padrão de potabilidade, que é de 3,0 μg.L-1.
322
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
4.2.14.9 Reservatório Rio Grande
Em 2015, a partir do mês de abril, o reservatório Rio Grande foi monitorado mensalmente pela CETESB
em três pontos: RGDE02030, RGDE02200 e RGDE02900. Salienta-se que o ponto RGDE 02030 foi incluído
em 2015, em função da transposição da água para o Sistema Produtor do Alto Tietê. A qualidade da água
nesse reservatório, avaliada pelo IQA, variou entre Boa a Ótima, ficando dentro da média histórica.
Gráfico 4.70 – IQA – Reservatório Rio Grande em 2015 e nos últimos 5 anos.
Em relação ao índice que avalia a qualidade da água bruta destinada ao abastecimento público
(IAP), destaca-se a classificação Péssima no ponto de transposição, situado junto a foz do rio Grande,
aonde observou-se valores elevados de PFTHM, possivelmente devido a contribuição de matéria orgânica
advinda da bacia desse rio. Já na captação da Sabesp, o IAP obteve classificação Boa.
Gráfico 4.71 – IAP – Reservatório Rio Grande em 2015 e nos últimos 5 anos.
O Gráfico 4.72 apresenta os valores do IVA no reservatório do rio Grande em 2015. A qualidade, de
acordo com esse índice, variou entre Regular e Ruim. De uma forma geral, o IVA foi influenciado pela estado
trófico de suas águas e pela toxicidade.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
323
Gráfico 4.72 – IVA – Reservatório Rio Grande em 2015 e nos últimos 5 anos.
O Gráfico 4.73 apresenta as concentrações de Clorofila a e Fósforo Total no reservatório Rio Grande
(RGDE02030) ao longo de 2015. Este ponto está localizado próximo a região de transposição das águas do
reservatório do Rio Grande para o Reservatório Taiaçupeba, a cerca de 1 Km depois da desembocadura do Rio
Grande ou Jurubatuba.
Gráfico 4.73 – Concentrações de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no reservatório Rio Grande (RGDE02030) – 2015.
No ponto RGDE02030 (Gráfico 4.73), as concentrações de Fósforo Total ultrapassaram os limites
estabelecidos pela Resolução CONAMA 357/05, em todos os meses amostrados, indicando um ambiente
com condições tróficas que variaram de Mesotrófica a Eutrófica. A fonte desse nutriente, provavelmente,
se deve a lançamento de esgotos domésticos. Já a concentração de Clorofila a ultrapassou o limite estabelecido em legislação apenas no mês de agosto, quando indicou condição Supereutrófica. Ao longo do ano,
pelo IET, neste ponto, a condição trófica variou de Mesotrófica a Supereutrófica sendo classificado pela média
anual como Eutrófica.
324
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Figura 4.37 – Média mensal da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no
Reservatório Rio Grande. Ponto RGDE 02030. 2015.
O ponto do RGDE 02030 apresentou densidades fitoplanctônicas abaixo dos 5.000 org.mL-1, com exceção de julho, quando foi registrada uma floração de Asterionella formosa, diatomácea arrafídea formadora
de colônias (Figura 4.37). Esses organismos são conhecidos por aumentar sua densidade com a eutrofização,
sendo excelentes competidores por fósforo. Experimento desenvolvido por Saros et. al. 2005 demonstrou que
o aumento da densidade desses organismos está associado ao enriquecimento do ambiente com concentrações maiores de nitrogênio. Neste caso, as concentrações de fósforo nesse ponto permaneceram acima do
estipulado pela Resolução CONAMA 357/05 para classe 2 (0,03 mg.L-1) em todas as amostragens, e a dominância de diatomáceas dessa espécie coincidiu com o maior valor de nitrogênio total do ano, 1,93 mg.L-1.
As densidades de células de cianobactérias estiveram abaixo do preconizado na Resolução CONAMA
357/05 para classe 2 (50.000 céls.mL-1) em todos os períodos amostrados, sendo que a maior concentração foi obtida em novembro, 7.350 céls.mL-1, dos quais aproximadamente 60% pertenciam ao gênero
picoplanctônico Cyanogranis, que até o momento não possui registro de produção de toxina.
O Gráfico 4.74 apresenta as concentrações de Clorofila a e Fósforo Total no reservatório Rio Grande
(RGDE02200), localizado no corpo central, ao longo de 2015. Este ponto é monitorado em relação à
eutrofização com ambas as variáveis desde 2011.
Gráfico 4.74 – Concentrações de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no reservatório Rio Grande (RGDE02200) – 2015.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
325
No ponto RGDE02200 (Gráfico 4.74), as concentrações de Fósforo Total ultrapassaram os limites estabelecidos pela Resolução CONAMA 357/05, na maioria dos meses amostrados indicando um ambiente com
condições tróficas que variaram de Mesotrófica a Eutrófica. Já as concentrações de Clorofila a ultrapassaram
o limite estabelecido em legislação nos meses de janeiro, abril, setembro, outubro e dezembro com condição trófica variando de Eutrófica a Supereutrófica. De um modo geral as concentrações de Fósforo Total e
Clorofila a variaram de maneira similar ao longo do ano. Considerando os meses em que houve amostragem
da comunidade fitoplanctônica as concentrações de Clorofila a, com exceção de maio, acompanharam tanto
a densidade de organismos fitoplanctônicos quanto o Número de Células de Cianobactérias. Ao longo do ano,
pelo IET, neste ponto, a condição trófica variou de Mesotrófica a Supereutrófica sendo classificado pela média
anual como Eutrófica, mantendo a classificação obtida no ano anterior.
Para a comunidade fitoplanctônica observou-se que as densidades foram elevadas ao longo do ano,
com o maior valor obtido em maio, 17.464 org.mL-1 (Figura 4.38). Os grupos mais abundantes em todas as
amostragens foram clorofíceas e cianobactérias, sendo que em abril os flagelados também apresentaram uma
densidade significativa. Segundo a classificação proposta por Reynolds et al., (2002) usando grupos funcionais, posteriormente revista por Padisak et al., (2009), as espécies de clorofíceas mais abundantes encontradas o ano todo pertencem ao grupo X1, composto por organismos geralmente detectados em ambientes polimíticos, eutróficos e rasos (Ankistrodesmus gracilis, Chlorella vulgaris, Crucigenia tetrapedia, Micractinium
pusillum, Monoraphidium contortum, com destaque para Pseudodidymocistys fina, encontrada em altas
densidades em todas as amostragens).
Figura 4.38 – Média mensal da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no
Reservatório Rio Grande. Ponto RGDE 02200. 2015.
As densidades de células de cianobactérias estiveram acima do estabelecido na Resolução CONAMA
357/05 para Classe 2 (50.000 céls.mL-1) em maio (93.070 céls.mL-1), julho (67.615 céls.mL-1) e novembro
(64.000 céls.mL-1) com dominância de Aphanocapsa, gênero picoplanctônico (< 2 µm) potencialmente
produtor de microcistina.
O Gráfico 4.75 apresenta as concentrações de Clorofila a e Fósforo Total no ponto da captação do
reservatório Rio Grande (RGDE02900) ao longo de 2015.
326
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Gráfico 4.75 – Concentrações de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no reservatório Rio Grande (RGDE02900) – 2015.
No ponto RGDE02900 (Gráfico 4.75), as concentrações de Fósforo Total ultrapassaram os limites
estabelecidos pela CONAMA 357/05 nos meses de maio e julho. Ao longo do ano essa variável indicou
um ambiente com condições tróficas que variaram de Oligotrófica a Mesotrófica. Já as concentrações de
Clorofila a estiveram em conformidade com o estabelecido em legislação ao longo de todo o ano, com
condição trófica variando de Mesotrófica a Eutrófica. A diminuição nas concentrações de Clorofila a bem
como no Número de Células de Cianobactérias observadas a partir de outubro pode estar relacionada ao
uso de algicida, visto que, as concentrações de Cobre Dissolvido de outubro a dezembro foram elevadas,
ultrapassando o limite estabelecido na resolução CONAMA 357/05. A classificação trófica segundo a média
anual do IET, neste ponto foi de Mesotrófica, classificação esta mantida desde 2010.
Para a comunidade fitoplanctônica os dados amostrais do ponto da captação (RGDE 02900) evidenciaram uma diminuição pouco significativa da densidade total do fitoplâncton quando comparada a 2014,
passando de 17.109 org.mL-1 para 13.567 org.mL-1. De modo geral os grupos mais abundantes foram as
clorofíceas e cianobactérias, com dominância de clorofíceas em 60% dos períodos amostrados (Figura 4.39).
Em novembro observou-se uma drástica mudança da comunidade, que pode estar associada ao aumento nas
concentrações de Cobre Dissolvido, com predomínio absoluto de clorofíceas. Nessa amostragem constatou-se
elevada quantidade de Dictyosphaerium, gênero que pode trazer problemas para o abastecimento público por
causar odor na água (Di Bernardo, et. al, 2010).
Figura 4.39 – Média anual da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no
Reservatório Rio Grande. Ponto RGDE 02900 - 2010 a 2015.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
327
As cianobactérias foram dominantes em agosto, com densidades semelhantes de Aphanocapsa
e Cylindrospermopsis, gêneros potencialmente produtores de cianotoxinas. A média anual de densidade de células de cianobactérias aumentou sutilmente passando de 35.000 para 36.321 céls mL-1
de 2014 para 2015, respectivamente. Os valores das concentrações de células de cianobactérias estiveram acima do estipulado na Resolução CONAMA 357/05 para Classe 2 (50.000 céls.mL-1) em julho
(68.495 céls.mL-1), com abundância de Aphanocapsa, agosto (56.125 céls.mL-1), com aproximadamente
80% das células pertencentes ao gêneros Aphanocapsa e Cylindrospermopsis e setembro (62.075céls.mL-1),
com abundância de Cyanogranis, gênero que ainda não possui registro de produção de toxina.
As cianotoxinas microcistina e saxitoxina começaram a ser monitoradas nesse ponto em setembro e
notou-se que as concentrações de microcistina estiveram abaixo do limite de detecção em todas as amostragens, enquanto a saxitoxina foi quantificada em setembro (0,09 μg.L-1), outubro (0,06 μg.L-1) e novembro
(0,03 μg.L-1). Todos os valores ficaram bem abaixo do recomendado pela Portaria do Ministério da Saúde
2914/2011 (3,0 μg.L-1; Tabela 4.4). Os valores de saxitoxina são compatíveis com os resultados da avaliação de cianobactérias, já que em setembro o gênero predominante foi Cylindrospermopsis e em outubro
Dolichospermum (potencialmente produtor de saxitoxina e microcistina). Em novembro, apesar de não ter
sido identificada nenhuma cianobactéria potencialmente produtora dessa toxina nas amostras superficiais,
deve-se considerar que as amostragens são subsuperficiais e a comunidade fitoplanctônica se distribui de
forma heterogênea na coluna d’água.
4.2.14.10 Sistema Alto Tietê
Na cabeceira do Rio Tietê, existem os Reservatórios de Ponte Nova, Biritiba-Mirim, Jundiaí e Taiaçupeba
que são utilizados na alimentação do Sistema Produtor do Alto Tietê.
O Gráfico 4.76 apresenta o perfil do IQA para os pontos do Sistema Produtor do Alto Tietê, seguindo
o caminho das águas desde o Rio Tietê até o Reservatório do Taiaçupeba, onde é feita a adução para a ETA
do SPAT. Em 2015, a qualidade desses reservatórios enquadrou-se nas categorias Boa e Ótima, mostrando
que o deplecionamento do volume desses reservatórios não representou, pelo IQA, alterações significativas
na qualidade da água.
Gráfico 4.76 – Perfil do IQA no Sistema Alto Tietê e rios afluentes em 2015 e nos últimos 5 anos
328
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
O IVA (Gráfico 4.77) no Sistema Alto Tietê foi classificado como Bom na ponto de captação no reservatório Taiaçupeba. Já a qualidade água aduzida por esse sistema apresentou no ponto do rio Tietê em BiritibaMirim, a classificação Péssima, e no reservatório do Jundiaí classificação Ruim. Tais classificações foram
influenciadas pelos baixos valores de oxigênio dissolvido, pela verificação de toxicidade e pelo Fósforo Total,
cenário esse intensificado pelos volumes reduzidos dos reservatórios juntamente com a contribuição difusa.
Gráfico 4.77 – Perfil do IVA no Sistema Alto Tietê e rios afluentes e efluentes em 2015 e nos últimos 5 anos
Gráfico 4.78 – Perfil do IAP no Sistema Alto Tietê e rios afluentes e efluentes em 2015 e nos últimos 5 anos
O IAP do Sistema Produtor Alto Tietê em 2015 apresentou classificação variando de Péssima
a Ruim, devido a influência do PFTHM em função dos volumes reduzidos dos reservatórios juntamente com a
contribuição difusa. No reservatório Taiaçupeba, o IAP também foi influenciado pela densidade elevada de
cianobactérias.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
329
RESERVATÓRIO JUNDIAI
O Gráfico 4.79 apresenta o histórico, do período de 2010 a 2015, das médias anuais das concentrações
de Clorofila a e Fósforo Total no reservatório Jundiaí.
Gráfico 4.79 – Média Anual de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no Reservatório Jundiaí – 2010 a 2015.
Pode-se observar, na avaliação dos dados históricos do reservatório Jundiaí, que a diminuição gradativa
das concentrações Clorofila a exibida de 2012 a 2014 não se manteve, ocorrendo um aumento significativo
em 2015. Quanto ao Fósforo Total, com exceção de 2012 com o menor valor, os valores que se mantinham
muito próximos, porém, assim como a Clorofila a exibiu um aumento expressivo no último ano. Pela média
anual as concentrações de Clorofila a podem ser consideradas elevadas para um reservatório enquadrado
na Classe Especial. Em relação à 2015, esse reservatório exibiu concentrações de Fósforo Total e Clorofila a
superando, em todos os meses, os limites estabelecidos pela Resolução CONAMA 357/05, sendo observados
os maiores valores para ambas as variáveis em novembro, quando o reservatório apresentou uma redução
significativa de seu volume. As concentrações de Clorofila a flutuaram de forma similar às densidades de organismos fitoplanctônicos os quais, assim como o Número de Células de Cianobactérias, também exibiram os
maiores valores em novembro. Pelo IET, a condição trófica variou de Eutrófica a Supereutrófica, com a média
anual classificando este reservatório como Eutrófico, mantendo a classificação observada no ano anterior,
porém com valor já no limite máximo desta classificação.
Em 2015, a comunidade fitoplanctônica apresentou densidade média de 14.490 org.mL-1, inferior
a 2014, sem registro de dominância nos períodos amostrados. Os grupos mais importantes foram clorofíceas e diatomáceas (Figura 4.40). Os maiores valores de densidade fitoplanctônica e contagem de células
foram obtidos em novembro, provavelmente em função do elevado valor de fósforo total (0,08 mg P. L-1),
também registrado nesse mês. Para o grupo das cianobactérias houve aumento da sua densidade,
relacionado ao elevado valor encontrado em novembro, 10.268 org.mL-1, dos quais 50% pertenciam ao gênero
picoplanctônico Cyanogranis, que até o momento não tem registro de produção de toxina.
330
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
A média anual do número de células de cianobactérias, que registrou queda em 2013 e 2014, voltou
a subir em 2015 apresentando valores superiores ao estabelecido na Resolução Conama 357/05 para corpos
d’água de classe especial (20.000 céls.mL-1) em janeiro (24.095 céls.mL-1), maio (20.770 céls.mL-1) e novembro
(83.810 céls.mL-1). Em novembro, quando foi obtido o maior valor de densidade de células, aproximadamente
50% da contagem de células pertenciam ao gênero Aphanocapsa, organismos picoplanctônicos e potencialmente produtor de microcistina. É importante informar que também foram encontrados Cylindrospermopsis e
Planktothrix, potencialmente produtores de cianotoxinas.
Os valores de microcistina estiveram abaixo do limite de detecção em todas as amostragens.
Figura 4.40 – Média anual da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no
reservatório Jundiaí – 2010 a 2015.
RESERVATÓRIO TAIAÇUPEBA
O Gráfico 4.80 apresenta o histórico, no período de 2010 a 2015, das médias anuais das concentrações
de Clorofila a e Fósforo Total no reservatório Taiaçupeba. Este reservatório foi incluído no monitoramento
mensal em abril de 2015.
Gráfico 4.80 – Média Anual de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no Reservatório Taiaçupeba – 2010 a 2015.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
331
No reservatório Taiaçupeba, observou-se pelos dados históricos uma manutenção nas concentrações
de Clorofila a de 2010 a 2014 e uma diminuição em 2015, no entanto esses valores ainda são considerados
elevados para um manancial enquadrado na Classe Especial. As flutuações nas concentrações de Clorofila a
foram similares as flutuações nas densidades de organismos fitoplanctônicos e influenciadas principalmente
pela presença dos grupos de diatomáceas e clorofíceas. Para o Fósforo Total é possível observar uma queda
gradativa até 2012 e um posterior aumento dessas concentrações, atingindo em 2014 o maior valor em cinco
anos e novamente uma diminuição. Esta variável influenciou fortemente no grau de trofia deste manancial
visto que ao longo destes anos, com exceção de 2012 quando observou-se o menor valor, este reservatório
foi classificado pelo IET como Mesotrófico, ou seja em processo de eutrofização. Em 2015, as concentrações
de Fósforo Total superaram o limite estabelecido pela Resolução CONAMA 357/05 nas cinco primeiras campanhas, ao longo do ano essa variável indicou condições tróficas que variaram de Oligotrófica a Mesotrófica.
Quanto a Clorofila a, essa variável superou os limites da legislação nos meses de abril, novembro e dezembro
indicando condições tróficas ao longo do ano de Oligotrófica a Eutrófica. As flutuações nas concentrações de
Clorofila a foram similares às da comunidade fitoplanctônica com algumas diferenças relacionadas provavelmente à biomassa dos organismos dos grupos presentes. Este reservatório, pelo IET, variou de Oligotrófico a
Mesotrófico, com a média anual de Mesotrófico, mantendo a classificação observada no ano anterior.
Figura 4.41 – Média anual da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no
Reservatório Taiaçupeba – 2010 a 2015.
Em 2015 observou-se aumento pouco significativo da média anual da densidade fitoplanctônica em
relação a 2014, não ultrapassando 20.000 organismos.mL-1 (Figura 4.41). Quanto ao Número de Células
de Cianobactérias, observou-se aumento do valor médio anual, que passou de 13.008 céls.mL-1 em 2014
para 27.967 céls.mL-1 em 2015. Os valores que superaram o estabelecido na Resolução Conama 357/05 para
corpos d’água de classe especial (20.000 céls.mL-1) foram obtidos nos meses de abril, setembro, novembro
e dezembro, sendo o maior valor 91.260 céls.mL-1 (novembro). De modo geral, as maiores densidades de
células de cianobactérias pertenceram aos gêneros Aphanocapsa e Cyanogranis, sendo que em novembro,
quando se obteve a maior concentração de células, 86% pertenciam ao gênero Cyanogranis, que ainda não
possui registro de produção de toxina.
Amostragens para a detecção de microcistina e saxitoxina na água foram realizadas a partir de setembro e todos os valores obtidos estiveram abaixo do limite de detecção.
332
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
4.2.14.11 Reservatório Itupararanga
O Gráfico 4.81 apresenta o histórico, do período de 2010 a 2015, das médias anuais das concentrações
de Clorofila a e Fósforo Total no reservatório Itupararanga, localizado na UGRHI 10, nos dois pontos avaliados
SOIT 02100 e SOIT 02900.
Gráfico 4.81 – Média anual de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no Reservatório Itupararanga de 2010 a 2015.
No reservatório Itupararanga, nos dois pontos, verificou-se uma maior concentração de Fósforo Total
em 2010, com uma diminuição em 2011 (Gráfico 4.81), mantendo-se estável nos três anos seguintes porém,
voltando a aumentar a partir de 2014, exceto para o SOIT02900 que se manteve estável entre 2014 e 2015.
A variação da concentração de Clorofila a nos dois pontos avaliados foi similar à densidade de organismos
fitoplanctônicos, com exceção ao ponto SOIT02100 em 2015, no qual a concentração de Clorofila a exibiu
um aumento apesar da diminuição na densidade de organismos fitoplanctônicos. Em 2014 a concentração de
Clorofila a foi influenciada, além da dominância das cianobactérias, pela presença de algas dos grupos das
clorofíceas e diatomáceas, no entanto em 2015 não foi possível relacionar o comportamento divergente entre
a concentração Clorofila a e a densidade de organismos fitoplanctônicos.
Ao longo de 2015, o ponto SOIT02100 exibiu condições tróficas piores quando comparado ao
ponto SOIT02900, localizado na captação. No SOIT02100, tanto as concentrações de Fósforo Total quanto
de Clorofila a ultrapassaram em alguns meses os limites estabelecidos pela Resolução CONAMA 357/05.
O IET variou da condição Mesotrófica a Eutrófica, com média anual de Eutrófica indicando uma piora
em relação ao ano anterior, provavelmente relacionada à condição trófica aos seus contribuintes, os rios
Sorocabuçu e Sorocamirim. O ponto SOIT02900, com condição trófica ligeiramente melhor, foi classificado,
segundo o IET ao longo de todo o ano, como Mesotrófico, mantendo a classificação observada desde 2010.
Neste reservatório a Clorofila a, foi a variável que mais influenciou na condição trófica observada.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
333
Figura 4.42 – Média anual da composição da comunidade fitoplanctônica e média anual do número de células de
cianobactérias- reservatório Itupararanga - 2010 a 2015.
Para a comunidade fitoplanctônica o reservatório apresentou situações distintas em seus dois pontos
de amostragem (Figura 4.42). O ponto localizado próximo à entrada dos rios formadores do reservatório
(SOIT 02100) apresentou densidade média anual de organismos fitoplanctônicos bastante inferior ao ponto
localizado próximo à barragem (SOIT 02900), porém ambos apresentaram uma dominância marcante de
cianobactérias. Se compararmos esses resultados com os cinco anos anteriores, verificou-se que na entrada
do reservatório a densidade de organismos diminuiu em relação aos anos anteriores, ao contrário do ponto
da barragem, que vem apresentando aumento da densidade desde 2013. O número de células de cianobactérias apresentou o mesmo padrão que a densidade de organismos fitoplanctônicos, com valores maiores
próximos à barragem, provavelmente em função da maior estabilidade da água nesse ponto, que propicia o
desenvolvimento desse grupo de organismos.
A eutrofização do reservatório está associada às atividades agropecuárias no seu entorno e ao baixo
nível de tratamento de efluentes domésticos lançados nos rios formadores, especialmente os rios Una e
Sorocamirim, que recebem lançamentos dos municípios de Ibiúna e Vargem Grande Paulista, respectivamente. Em 2015, o ponto localizado no rio Una (BUNA 02900) apresentou todos os valores de fósforo total
superiores ao estabelecido pela Resolução CONAMA 357/2005, assim como valores elevados de E.coli.
Essa é uma contribuição importante para o reservatório, contribuindo para a piora do estado trófico.
A concentração de células de cianobactérias esteve acima do estipulado pela Resolução CONAMA
357/2000 em ambos os pontos, em todas as amostragens, assim como nas suas médias anuais.
Ressalta-se que no ponto situado próximo à barragem, esses valores foram maiores,
334
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Em 2015, a microcistina foi monitorada nos dois pontos, sendo registrada apenas no ponto próximo a
captação nos meses de julho e novembro, porém em valores inferiores ao padrão de potabilidade (1,0 μg.L-1).
No entanto, o gênero predominante de cianobactéria durante todo o ano foi Cylindrospermopsis, potencial
produtor de saxitoxina. Essa cianotoxina passou a ser monitorada no ponto próximo à barragem (SOIT 02900)
esse ano e foi detectada em todas as amostragens realizadas, porém também em concentrações inferiores
ao padrão de potabilidade (3,0 μg.L-1). Os maiores valores de saxitoxina foram encontrados nos meses de
maio e junho (0,32 e 0,37 μg.L-1), coincidindo com as maiores concentrações de células de cianobactérias
(183.421 e 128.115 céls.mL-1).
Embora tenha havido um pequeno incremento no número de células de cianobactérias em relação
a 2014, o IAP médio anual de Itupararanga manteve-se na classificação Boa (Gráfico 4.82).
Gráfico 4.82 – Classificação do IAP no Reservatório de Itupararanga entre 2010 e 2015.
4.3 Qualidade dos sedimentos
Em 2015, a avaliação química da qualidade do sedimento foi realizada em 32 pontos distribuídos em
UGRHIs de diferentes tipos de vocação:
•
Conservação: rios Betari (BETA 02700 e 02900) e Ribeira (RIBE 02650), na UGRHI 11; e rio
São Miguel Arcanjo (SMIG 02800), na UGRHI 14;
•
Agropecuária: rio Batalha (BATA 02222, 02300 e 02800), na UGRHI 16; e rio Aguapeí
(AGUA 02030 e 02800), na UGRHI 20;
•
Em industrialização: represa de Graminha (GRAM 02800), na UGRHI 4; rio Jaguari-Mirim
(JAMI 02310), na UGRHI 9; e braço do rio Jaú (BJAU 03500), na UGRHI 13;
•
Industrial: braço dos rios Paraitinga (INGA 00950) e Paraibuna (IUNA 00950), reservatório do
Jaguari (JAGJ 00500) e rio Paraíba do Sul (PARB 02850), na UGRHI 2; reservatórios do Rio Cachoeira
(CACH 00500) e do Rio Jacareí (JCRE 00500) e rio Jundiaí (JUNA 02300), na UGRHI 5; reservatórios Billings (BILL 02100), Guarapiranga (GUAR 00900), do Juqueri (JQJU 00900), Taiaçupeba
(PEBA 00900), do Rio Grande (RGDE 02030 - P1, P2 e P3 - e RGDE 02900) e de Pirapora (TIPI 04850),
braço do Rio Pequeno (BIRP 00500), córrego do Pirajussara (JUÇA 04900) e rio Tietê (TIET 02050) na
UGRHI 6; rio Moji (MOJI 02720 e MOJI 29900), na UGRHI 7; e rio Sorocaba (SORO 02700) na UGRHI 10.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
335
Em todos os pontos foram feitas análises de metais, Arsênio, fósforo total, granulometria e sólidos
voláteis totais. As análises de PCB, HPAs, organoclorados e dioxinas e furanos não foram realizadas em dois
pontos: rio Betari (BETA 02700) e reservatório do Rio Jacareí. A análise de dioxinas e furanos também não foi
realizada nos três pontos do rio Batalha.
Os dados brutos das variáveis de qualidade dos sedimentos dos 32 pontos de coleta relativos a 2015
constam no Apêndice I.
A análise dos resultados do monitoramento do sedimento é apresentada na Tabela 4.18, com base
no Critério de Qualidade de Sedimento - CQS, formado por três linhas de evidência: contaminação química,
comunidade bentônica e toxicidade, este último incluindo testes de toxicidade com Hyallela azteca, ensaios de
mutação reversa (Teste de Ames) e testes de toxicidade aguda com Vibrio fischeri (Microtox®). Em reservatórios e em alguns rios, também foram determinados variáveis microbiológicas, carbono orgânico total, nitrogênio Kjeldahl total que, juntamente com o fósforo total, serviram para avaliar a sua qualidade biogeoquímica,
notadamente a carga interna de nutrientes e a condição de eutrofização desses corpos d’água.
As variações observadas nas variáveis biológicas (comunidade bentônica, ensaios ecotoxicológicos, de
genotoxicidade e ensaios com Vibrio fischeri) podem estar associadas às alterações ambientais a que os organismos foram expostos e refletem diferentes sensibilidades, de acordo com a complexidade e especificidades
desses indicadores.
Ressalta-se que as concentrações das substâncias químicas (contaminantes) são determinadas na
fração total dos sedimentos e, em muitos casos, essas não refletem diretamente os efeitos observados em
bioensaios e as alterações na estrutura da comunidade bentônica.
Em sedimentos cuja concentração de contaminantes permita que sejam classificados como de qualidade Ruim ou Péssima, em decorrência da verificação de substâncias que excedem os limites de referência,
a observação da estrutura da comunidade bentônica pouco alterada e a ausência de efeitos tóxicos aos
organismos expostos nos bioensaios podem indicar a indisponibilidade dos contaminantes.
Efeitos tóxicos aos organismos teste e/ou a degradação da comunidade bentônica, mesmo em sedimentos com qualidade química Ótima ou Boa, podem ser observados em locais onde há a disponibilidade de
contaminantes à biota, sugerindo a ocorrência de interações químicas que potencializem a ação tóxica aos
organismos ou ainda, a presença de substâncias químicas não determinadas.
Como já mencionado na avaliação da toxicidade aguda com Vibrio fischeri, a água intersticial contida
no sedimento não caracterizada quimicamente nesta avaliação, é submetida ao ensaio, sendo determinada a
presença de substâncias químicas potencialmente tóxicas, responsáveis pela inibição da luminescência produzida pela bactéria com consequente identificação do nível de toxicidade dessa matriz de análise. Neste caso,
as substâncias podem estar em concentrações diferentes quando comparadas àquelas obtidas na fração total
do sedimento e a caracterização do efeito pode indicar a disponibilidade desses contaminantes à bactéria.
O Mapa 4.6 apresenta a distribuição espacial da qualidade dos sedimentos, por meio das concentrações de contaminantes, toxicidade e comunidade bentônica, para os pontos de monitoramento de 2015.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
Mapa 4.6 – Distribuição espacial da qualidade dos sedimentos 2015.
337
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
339
4.3.1 Aspecto abiótico - matéria orgânica e granulometria
Nos pontos de coleta onde foi possível a quantificação do Carbono Orgânico Total (COT) e do Nitrogênio
Kjeldahl (NKT) foi também estabelecida a razão molar C/N. Segundo vários autores (Froehner et al 2010;
Martinez-Carreras et al 2012; Ruttemberg & Goni, 1997; Zhang et al 2009; Santiago et al 1994), esta relação pode evidenciar a presença de efluentes, aumento de biomassa local e matéria orgânica Nitrogenada –
de origem antrópica – nos sedimentos.
Valores entre 8,0 e 12 para a relação molar C/N indicam uma condição normal para o sedimento,
valores acima de 12 são indicativos de matéria orgânica de origem terrestre nos sedimentos (folhas, galhos,
assoreamento, etc), enquanto que valores abaixo de 8,0 são indicativos de aumento de biomassa local ou
presença de esgotos. Valores próximos a 5 são característicos de cargas protéicas e efluentes.
Na Tabela 4.16 constam os resultados da relação molar C/N para os sedimentos coletados nos
locais indicados.
Tabela 4.16 – Relação Carbono/Nitrogênio do sedimento nos locais coletados em 2015
VOCAÇÃO
Industrial
UGRHI
Corpo d’água
Código do ponto
C/N molar
2
Braço do Rio Paraitinga
INGA 00950
11,0
2
Braço do Rio Paraibuna
IUNA 00950
11,0
2
Reservatório do Jaguari
JAGJ 00500
14,3
2
Rio Paraíba do Sul
PARB 02850
13,2
5
Rio Jundiaí
JUNA 03600
11,9
5
Reservatório do Rio Jacareí
JCRE 00500
7,0
6
Reservatório Billings
BILL 02100
7,5
6
Braço do Rio Pequeno
BIRP 00500
6,1
6
Reservatório do Guarapiranga
GUAR 00900
9,4
6
Reservatório do Juqueri
JQJU 00900
7,3
6
Reservatório Taiaçupeba
PEBA 00900
14,4
6
Reservatório do Rio Grande
RGDE 02030 P1
8,6
6
Reservatório do Rio Grande
RGDE 02030 P2
10,0
6
Reservatório do Rio Grande
RGDE 02030 P3
9,0
6
Reservatório do Rio Grande
RGDE 02900
14,2
6
Reservatório de Pirapora
TIPI 04850
8,0
7
Rio Moji
MOJI 29900
14,6
10
Rio Sorocaba
SORO 02700
13,6
9
Rio Jaguari-Mirim
JAMI 02310
8,7
Industrialização
13
Braço do Rio Jaú
BJAU 03500
15,8
Agropecuária
16
Rio Batalha
BATA 02222
11,7
Conservação
14
Rio São Miguel Arcanjo
SMIG 02800
13,9
Os sedimentos coletados no braço do rio Pequeno, no reservatório do Jacareí, reservatório Paiva
Castro e Billings apresentaram as relações C/N molares mais baixas; de 6,1; 7,0; 7,3 e 7,5 respectivamente,
valores típicos de locais que apresentam aumento de biomassa local ou esgotos. Os sedimentos coletados
nos rios Paraíba do sul; Sorocaba; São Miguel Arcanjo, reservatório do Rio Grande; reservatório do Jaguari
(UGRHI 2), reservatório Taiaçupeba, e os rios Moji e Jaú apresentaram relações C/N entre 13 e 15,8; indicando
que processos erosivos podem estar em evidência nestes corpos hídricos.
340
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
4.3.2 Aspecto abiótico – metais e substâncias orgânicas
As concentrações dos contaminantes orgânicos e inorgânicos foram comparadas com os limites em que
há baixa probabilidade de ocorrência de efeitos adversos à biota aquática (TEL) e com os limites em que há
alta probabilidade de ocorrência de efeitos adversos à biota aquática (PEL), e classificados em cinco categorias
(Apêndice C). Em relação aos elementos químicos, cabe ressaltar que os critérios de TEL e PEL não levam em
consideração as flutuações litológicas que possam existir no local avaliado, tornando-se necessário um estudo
mais aprofundado para verificação da concentração litológica de um dado elemento em questão.
A análise de granulometria e do teor de matéria orgânica são essenciais para a avaliação da capacidade de acúmulo de contaminantes e de fósforo no sedimento, este último utilizado na avaliação da extensão
do processo de eutrofização nos ambientes. Em ambientes onde as frações finas são ausentes, é esperado
também uma ausência de contaminantes químicos, sejam inorgânicos ou orgânicos.
No ano de 2015, as qualidades Ruim ou Péssima foram registradas em 37,5% dos pontos (12 locais),
47 % dos pontos (15 locais) registraram qualidade boa ou ótima. Entretanto, destes 15 locais com qualidade
química boa ou ótima, em nove pontos a granulometria era predominantemente arenosa. Os elementos que
ocorreram com maior frequência em concentrações acima dos limites de referência (TEL ou PEL) foram o
As e o Pb, com 21 ocorrências em 32, seguido pelo Cr, com 19. Em relação ao As e ao Cr, vale a pena destacar
que nos pontos onde estes elementos não superaram os limites indicados para TEL, os teores de areia são
considerados altos, exceção feita ao rio Sorocaba. A tabela 4.17 apresenta a quantidade de elementos que
excederam TEL e PEL dentro do conjunto de pontos analisados (32 pontos).
Entre os compostos orgânicos, o DDE foi quantificado e superou TEL nos reservatórios Taiaçupeba;
Jacarei (UGRHI 5) e Billings. Já o DDT superou o TEL no rio Jundiaí ao passo que o DDD e o PCDDD/F superaram
o PEL no reservatório do rio Grande (RGDE 02030). O DDE e o PCDD/F também foram detectados na Billings,
porém em menores concentrações. Os HPAs também comprometeram os sedimentos do rio Moji (nos dois
pontos de coleta), o reservatório do Rio Grande (RGDE 02030) e a represa Billings.
Muitos dos contaminantes detectados (dioxinas e furanos, PCBs, DDE, As, Cd, Hg e Pb) são bioacumuláveis, podendo atuar negativamente na cadeia trófica dos locais onde ocorreram.
A determinação de dioxinas e furanos foi incluída na avaliação da Rede de Monitoramento da
CETESB desde o ano de 2014 e os resultados foram expressos em fator de equivalência toxicológica (TEQ)
obtidos utilizando fatores de equivalência toxicológica (TEF) para peixes, da Organização Mundial da Saúde
(Van den Berg et al., 1998), o mesmo adotado pelo Environment Canada (CCME, 2001) para avaliação
da qualidade de sedimentos para proteção da vida aquática. Usando esse mesmo critério foi inserida,
ainda, a análise de PCBs sob a forma de dioxinas (Dioxin Like ou dl - PCBs) com fatores de equivalência
toxicológica (TEFs) relativos à dioxina mais tóxica, o 2,3,7,8-TCDD, para cálculo dos TEQs (somatória dos
equivalentes tóxicos) das amostras de sedimento. Vale lembrar que as campanhas realizadas nos anos
anteriores a 2014 utilizava técnica de cromatografia a gás com detector de captura de elétrons (GC-ECD)
para análise de PCBs indicadores (faixa de μg/kg) e em 2014, a técnica de análise por cromatografia a
gás acoplado a espectrometria de massa de alta resolução (GC-HRMS), mais sensível, foi aplicada tanto
para análise de PCBs indicadores como para dl-PCBs, (faixa de ng/kg). O cálculo da somatória de TEQs
dos congêneres considerou duas faixas, a superior calculada com ½ do valor do limite de detecção (LD)
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
341
para aqueles com resultados abaixo deste limite e a inferior considerando apenas os valores acima de LD.
Uma vez que não existem valores estabelecidos para estas substâncias no Brasil foram adotados os valores do Canadá (CCME, 2001) de TEL e PEL para dioxinas e furanos, 0,85 e 21,5 ng/kg, respectivamente.
Para comparação com os valores de TEL e PEL foi considerada o limite inferior, seguindo os mesmos
critérios adotados pelo Canadá.
Tabela 4.17 – Número e porcentagem de pontos em que cada contaminante excedeu os limites TEL e PEL.
> TEL
%
>PEL
%
Total de pontos
analisados
Arsênio
16
50
4
13
32
Cádmio
7
22
0
0
32
Chumbo
18
56
2
6,3
32
Cobre
8
25
3
9,4
32
Crômio
16
50
2
6,3
32
Mercúrio
2
6,3
3
9,4
32
Níquel
12
38
3
9,4
32
Zinco
4
13
6
19
32
HPA
4
13
0
0
31
DDD
1
3,1
1
3,1
28
DDE
3
9,4
0
0
28
DDT
1
3,1
0
0
28
Dioxinas e Furanos
9
28
3
9
29
PCBs indicadores
5
16
0
0
30
UGRHI
6
UGRHI
5
UGRHI
2
UGRHI
nr
CACH 00500
nr
nr
nr
nr
(4),(7)
nr
JQJU 00900
JUÇA 04900
PEBA 00900
RGDE 02030
RGDE 02900
TIET 02050
Cd, Cr, Ni,
HPA
Cu, Hg,
DDE
nr
(1),(3),
(7)
nr
nr
nr
nr
(1),(3),
(7)
(1),(4),
(7)
GUAR 00900
Cd, Cr, Ni,
Cu,
Zn, DDE Lindane
nr
nr
(7)
nr
nr
nr
nr
nr
nr
nr
class.
BIRP 00500
Cd, Pb,
Cr, Ni,
Zn, DDE
PEL
BILL02100
Cu, Hg,
PCB
TEL
2009
(1),(4),
(7)
nr
nr
PARB 02850
JCRE 00500
nr
JAGJ 00500
nr
nr
IUNA 00950
JUNA 03600
nr
class.
INGA 00950
PONTOS
Cd, Cu
Pb, Cr,
Hg, Ni,
Zn, DDE
PEL
Pb, Cr, Ni As, Cu, Hg
Pb, Cr, Hg,
Ni, Zn
Cd, Cu,
Aldrin,
HPA
TEL
2010
nr
(7)
nr
nr
nr
nr
(7)
nr
(7)
nr
nr
nr
nr
nr
nr
nr
class.
PEL
Cd, Pb,
Cr, Ni
As, Pb, Cr,
Hg, DDE,
HPA
As, Cu,
Hg, DDE
Cu
As, Cd,
Cu, Cr,
Pb, PCB Hg,
Ni, Zn,
DDE, HPA
TEL
2011
nr
(6),(7)
nr
nr
nr
nr
(7)
nr
(4),(7)
nr
nr
nr
nr
nr
nr
nr
class.
Cu
Cd, Pb,
Cu, Cr,
Hg, Ni, Zn,
DDE, HPA
PEL
Cd, Cr,
Ni, DDE, As, Cu, Hg
HPA
As, Pb, Cr,
Hg, Ni, Zn,
DDE, HPA
PCB
TEL
2012
nr
(7)
(7)
nr
nr
nr
(7)
nr
(7)
nr
nr
nr
nr
nr
nr
nr
class.
PEL
Hg
Cu
Cd, Pb, Cr,
Ni, DDE, As, Cu, Hg
HPA
Cd, Cr, Zn,
HCB, HPA
As, Cd, Pb,
Cr, Ni, Zn,
DDE, HPA
As, Cd,
Pb, Cu,
Cr, Hg,
Zn, PCB,
heptacloro, Ni, DDE
HPA
TEL
2013
Tabela 4.18 – Histórico da Avaliação de Sedimento. (continua)
nr
nr
nr
nr
(7)
nr
nr
nr
(7)
(7)
nr
nr
class.
PEL
Cu
Pb, Cr, Ni, As, Cu, Hg,
DDE
PCDD/F
As, Pb,
Cr, Ni
As, Pb, Cr,
PCDD/F
Cd, PCB, As, Pb,
HPA, Cu, Cr, Ni,
PCDD/F Zn, DDE
As, Cr
Cr, Ni, Zn
As, Pb,
Cr, Ni
TEL
2014
(1)(2),
(3),(7)
class.
Cu
As, Pb,
Cu, Cr,
Ni, Zn
As
PEL
Pb, Cr, Ni, As, Cu, Hg
PCDD/F
As, Cd,
Pb, Cr,
Cu, Zn
Ni, DDE,
PCDD/F
As, Cd,
Zn,
Pb, Cu, Cr, Hg,
DDD,
Ni, PCB, PCDD/F
HCB, HPA
As, Pb,
Cu, Cr
As, Cd,
Pb, Cr,
Hg, Ni, Zn,
PCDD/F
As,
PCDD/F
Cd, PCB,
DDE, HPA,
PCDD/F
As, Pb, Cr,
Ni, DDE
Cd, Pb,
Cu, Cr, Ni,
Zn, DDT,
PCDD/F
As, Pb,
Cr, Ni
Pb, Cr,
Ni, Zn
As, Pb,
Cr, Ni
As, Pb, Cr
Pb, Cr
TEL
2015
342
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
SMIG 02650
nr
nr
(7)
Pb
(1),(2),
(3),(4),(7)
RIBE 02650
nr
nr
nr
BETA 02700
nr
nr
nr
AGUA 02800
nr
nr
nr
nr
nr
nr
nr
nr
(7)
nr
(7)
Pb
As, HPA
Pb, Cu, Ni,
Zn, DDE,
DDT, HPA
TEL
2010
PEL
nr
(7)
nr
nr
nr
nr
nr
nr
nr
nr
nr
nr
nr
(7)
nr
(7)
class.
As, Hg, Zn
As, Hg,
HPA
As, Cd,
Pb, Cu, Cr,
Hg, PCB,
DDE, HPA
TEL
2011
(5) não foi realizada análise de Cd
(6) não foi realizada análise de Pb
(7) não foi realizada análise de PCDD/F
class.
BETA 02900
nr
AGUA 02030
HPA
Cr, Ni,
Zn
Cd, Pb,
Cu, Hg,
DDD, DDE,
HPA
Cr, Hg, Ni
PEL
TEL
2009
(1) não foi realizada análise de HPA
(2) não foi realizada análise de PCB
(3) não foi realizada análise de organoclorados
(4) não foi realizada análise de As
UGRHI
14
UGRHI
11
UGRHI
20
nr
nr
BATA 02222
BATA 02800
nr
BJAU 03500
UGRHI
13
nr
nr
JAMI 02310
UGRHI
9
BATA 02300
nr
UGRHI
GRAM 02800
4
UGRHI
16
nr
(4),(7)
nr
MOJI 02720
MOJI 29900
(7)
class.
TIPI 04850
PONTOS
SORO 02700
UGRHI
10
UGRHI
7
UGRHI
Pb
Ni, Zn
PEL
nr
(1),(2),
(3),(7)
nr
nr
nr
nr
nr
nr
nr
nr
nr
nr
nr
(2),(3),
(7)
nr
(1),(2),
(3),(7)
class.
As, Pb
Cd, Pb,
Cu, Cr,
Hg
TEL
2012
Hg, HPA
Ni, Zn
PEL
nr
(1),(2),
(3),(7)
nr
nr
nr
nr
nr
nr
nr
nr
nr
nr
nr
(7)
nr
(1),(2),
(3),(7)
class.
Pb
As, HPA
As, Cd,
Pb, Cu,
Cr, Hg
TEL
2013
Tabela 4.18 – Histórico da Avaliação de Sedimento. (conclusão)
Ni, Zn
PEL
nr
nr
nr
nr
nr
nr
nr
nr
nr
nr
nr
nr
nr
nr
nr
class.
HPA
TEL
2014
PEL
(1)(2),
(3),(7)
(7)
(7)
(7)
class.
Ni
Cu, Cr,
Ni, Zn
PEL
Pb
Cu, Ni,
PCDD/F
As, Pb, Zn
Cd, Cu, Ni As, Pb, Zn
Cr
Pb, Cu. Cr
Pb
As, Pb, Cr
As, Cr,
Hg, Ni,
Zn, HPA,
PCDD/F
As, HPA
As, Cd,
Pb, PCB,
PCDD/F
TEL
2015
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
343
344
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Entre os locais amostrados nas UGRHIs com vocação para conservação, na UGRHI 11 foram avaliados
os rio Betari e Ribeira. O rio Betari foi amostrado em dois pontos e ambos indicaram altas concentrações dos
elementos As, Cd, Pb e Zn, sendo que o As, o Pb e o Zn estão acima do valor de PEL, mesmo com as amostras
destes locais apresentando percentuais de areia superiores a 80%. Ambos foram classificados quimicamente
como péssimos. O passivo destes elementos nos sedimentos tem relação com a mineração de Pb nesta região.
O rio Ribeira apresentou apenas o Pb acima do valor de TEL, entretanto o sedimento se mostrou
arenoso (80% de areia) e foi classificado como regular.
Na UGRHI 14, o rio São Miguel Arcanjo, dentro dos parâmetros analisados, não apresentou nenhum
elemento químico ou composto orgânico em potencial, sendo classificado como ótimo.
Em UGRHIs com vocação para agropecuária foram avaliados os rios Aguapeí (em dois pontos – UGRHI
20) e Batalha (três pontos – UGRHI 16)). Todos os pontos dos dois rios foram classificados como ótimo e bons
em função das baixas concentrações de elementos e compostos orgânicos em seus sedimentos, destacando
um valor de Cr de 59 mg Kg-1 quantificado em um ponto do rio Batalha (BATA 02222). As amostras destes rios
foram em todos os pontos predominantemente arenosas, com percentuais de areia superiores a 58%.
Nas UGRHIs em industrialização, foram amostrados o rio Jaguari-Mirim, na UGRHI 9; o braço do rio
Jaú na UGRHI 13 e o reservatório de Graminha, na UGRHI 4.O rio Jaguari-Mirim foi classificado como bom e
somente o elemento Chumbo superou TEL (37,5 mg kg-1), e a concentração de P foi considerada um pouco
elevada (1496 mg kg-1) mesmo com um sedimento de características argilo-silto-arenoso.
O braço do rio Jaú foi classificado como ruim em função das concentrações dos elementos Pb, Cu, Cr
estarem acima de TEL e Ni acima de PEL, além do P, chegando a mais de 2900 mg kg-1, evidenciando que
possam estar chegando a este ponto esgotos de origem doméstica, condição confirmada pelo COT maior
que 4% e uma relação C/N de 15,8, indicando origem alóctone desta matéria orgânica. Em relação aos
elementos, há indícios de que o Cr e o Ni possam ser litológicos, fato que não se observa principalmente
em relação ao cobre, com o resultado de 128 mg kg-1.
Os resultados para a análise dos sedimentos do reservatório de Graminha, na UGRHI 4, divisa dos
estados de São Paulo e Minas Gerais, confirmou a presença do As, Pb e Cr acima dos valores de TEL e concentração de fósforo considerada ruim. Entretanto, o perfil sedimentar coletado neste reservatório comprova que
estas concentrações dos metais são litológicas.
Nas UGRHIs com vocação industrial, foram realizadas 22 coletas distribuídas em 5 UGRHIs e a qualidade química do sedimento péssima ocorreu em nove destes pontos. Na UGRHI 2 foram analisados os
sedimentos do reservatório de Paraibuna, reservatório Paraitinga, reservatório Jaguari e rio Paraíba do
Sul. No reservatório Paraibuna, os sedimentos foram classificados como regular, com os elementos As, Pb
e Cr em concentrações acima de TEL. Entretanto, o perfil sedimentar coletado neste reservatório aponta
para uma origem litológica destes elementos. No reservatório de Paraitinga, ocorreram os mesmos elementos, com o As apresentando concentrações acima de PEL e a classificação do sedimento em termos
qualitativos caindo para péssima. Novamente, o caráter litológico pode estar presente aqui. Para o reservatório do Jaguari, os elementos As, Pb, Cr e Ni foram quantificados em valores acima de TEL, com seus
sedimentos considerados de qualidade regular, entretanto, a origem litogênica não pode ser desconsiderada.
Já o rio Paraíba do Sul foi considerado como de qualidade boa, mesmo com a presença dos elementos Pb, Cr,
Ni e Zn acima dos valores estabelecidos para TEL. Destaca-se a concentração de fósforo neste local, de cerca
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
345
de 1300 mg kg-1, praticamente o dobro das concentrações verificadas em seus reservatórios de cabeceiras, da
mesma forma que o Zn. Para os demais elementos metálicos, suas concentrações podem ser de origem litológica.
Na UGRHI 5, foram analisados os sedimentos dos reservatórios do rio Cachoeira, do rio Jacareí e do
rio Jundiaí. Os dois primeiros reservatórios foram monitorados em 2014 com resultados similares para a
concentração dos elementos. O reservatório do rio Cachoeira apresentou os elementos As, Pb, Cr e Ni em
concentrações acima de TEL, considerado de qualidade apenas regular. Tais concentrações apontam para uma
provável origem litológica, com exceção feita ao Pb, que inclusive dobrou de concentração comparado à 2014.
Além disso, estes quatro elementos também foram quantificados acima de TEL no reservatório do rio Jacarei,
onde também foi quantificado DDE em concentrações acima de TEL, e foi classificado dentro do critério bom
de qualidade de sedimento. O rio Jundiaí foi classificado como regular, e foi quantificado acima dos valores
estabelecidos para TEL os elementos Cd, Pb, Cu, Cr, Ni e Zn, além de DDT e dioxinas e furanos.
Na UGRHI 7 foram novamente coletados os sedimentos do rio Moji, em dois pontos distintos, um
mais à montante (MOJI02720), classificado qualitativamente como bom, e outro da foz (MOJI29900), classificado como regular. Este foi o quarto ano de coleta neste rio e ele voltou a apresentar resultados similares
em relação aos anos de 2012 e 2013, com a quantificação dos elemento As e de HPAs nos dois pontos em
concentrações acima de TEL. Os elementos Cr, Hg, Ni e Zn foram quantificados apenas no ponto próximo à
foz em concentrações acima de TEL onde destaca-se ainda as grandes concentrações de P, principalmente
na foz (1890 mg kg-1), para um sedimento com percentuais de argila inferiores a 15%. As amostras de 2014
apresentaram resultados menores muito em função do alto percentual de areia (90%).
NA UGRHI 10, o rio Sorocaba apresentou qualidade de seus sedimentos classificada como ótima, apesar de suas concentrações de fósforo estarem próximo a 1400 mg kg-1. Dos elementos e compostos analisados, nenhum extrapolou as concentrações de referência.
Os demais pontos localizam-se todos na UGRHI 6. Os reservatórios Billings e Guarapiranga mantiveram
a classificação química péssima de anos anteriores, mostrando sedimentos altamente contaminados e com
significativos estoques de fósforo. No Reservatório Billings as concentrações de As, Cd, Pb, Cu, Hg, Ni, Zn e
fósforo total mantiveram os padrões históricos, sendo ainda quantificadas concentrações de PCBs, dioxinas e
furanos, PAHs e DDE acima de TEL. No Reservatório Guarapiranga observou-se a manutenção das concentrações de metais em relação aos valores históricos, da mesma forma que o fósforo total. As concentrações dos
compostos orgânicos diminuíram um pouco, como os HPAs e DDE ficando em valores abaixo de TEL, porém a
concentração de dioxinas e furanos apresenta-se acima de TEL.
O reservatório do Rio Grande, manteve o comportamento apresentado ao longo de mais de dez anos
de monitoramento. Classificado quimicamente como péssimo (para todos os quatro pontos monitorados) em
função das elevadas concentrações de As, Hg e Cu que sempre superaram PEL, além de Cr, Pb e Ni sempre
superiores a TEL no ponto próximo á captação de água da SABESP. Além das elevadas concentrações de
Fósforo, nestes ponto (RGDE 2900) também foram quantificados HPAs, PCBs e DDE, (em valores abaixo de
TEL) e dioxinas e furanos acima de TEL. Os outros três pontos foram monitorados nas proximidades ao local
onde realiza-se a transposição de água para a bacia do Alto Tietê. Nestes locais foram quantificadas concentrações de Hg entre 24 a 61 mg kg-1 e os elementos As, Cd, Pb, Cu, Cr, Ni e Zn apresentaram concentrações
superior a TEL (Zn superior a PEL). HPAs, PCBs e DDD também foram quantificados em concentrações excedentes à faixa de TEL. As elevadas concentrações de Dioxinas quantificadas nos sedimentos deste reservatório
346
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
também merecem destaque. Nestes três pontos, as concentrações de dioxinas e furanos apresentam-se acima
do PEL e nos quatro pontos do Reservatório Rio Grande, o perfil de congêneres de dioxinas e furanos apresenta-se muito diferente dos demais pontos do Estado, indicando que pode existir fonte industrial próximo.
Este reservatório apresenta um histórico de grande poluição por Hg e Cu, evidenciado inclusive por outros
pesquisadores. Bostelmann (2006) trabalhando com perfis sedimentares quantificou cerca de 5000 mg kg-1 de
Cobre próximo ao ponto da rede de sedimento monitorado pela CETESB e cerca de 40 mg kg-1 de Hg próximo à
ponte da rodovia Índio Tibiriça. Mariani (2006) quantificou Cobre em vários locais do reservatório em concentrações
superiores a 3000 mg kg-1. Fávaro et al. (2007) trabalhou com perfis sedimentares deste reservatório e encontrou a expressiva concentração de 150 mg kg-1 de Hg no meio de um perfil também próximo à ponte da rodovia
Índio Tibiriçá. Franklin et al. (2011), trabalhando amostras de sedimentos superficiais no reservatório também
quantificou elevadas concentrações de Hg, chegando ao redor de 60 mg kg-1 em sedimentos próximos à SP-122;
e Franklin (2010) quantificou organomercuriais em concentrações ao redor de 40 ug kg-1 neste reservatório.
O reservatório Taiaçupeba também foi classificado em termos de qualidade como péssimo devido aos
elementos As, Cd, Pb, Cr e Ni estarem acima de TEL ao passo que os elementos Cu e Zn estiveram acima de
PEL. Neste reservatório o DDE, as dioxinas e os furanos também foram quantificados acima de TEL. Da mesma
forma, o reservatório de Pirapora apresentou As, Cd, Pb, PCBs e dioxinas e furanos em concentrações maiores
que TEL e Cu, Cr, Ni e Zn maiores que PEL, sendo classificado como péssimo.
Os rios Tietê, próximo à captação de Biritiba-Mirim (TIET 02050) e Pirajussara foram considerados de
qualidade boa, não apresentando nenhum dos elementos determinados em concentrações superiores aos
valores de interesse. Destaca-se porém, a granulometria arenosa (85% e 86% de areia respectivamente)
deste rios nos pontos coletados.
O Braço do Rio Pequeno, próximo á represa Billings foi considerado de qualidade regular, com apenas
o elemento As em concentrações superiores a TEL. Entretanto, o perfil sedimentar coletado neste local indica
a origem litológica para este elemento.
O reservatório Paiva Castro, cujos sedimentos foram considerados de qualidade regular, apresentou os
elementos As, Pb, Cu e Cr em concentrações acima de TEL. Para estes elementos, o perfil sedimentar coletado
neste reservatório indica que apenas o Cu apresenta origem antrópica, sendo os demais de origem litológica.
Em relação ao fosforo, o perfil sedimentar também indica um discreto aporte antrópico para este nutriente.
Os resultados analíticos indicam que os congêneres octa clorados de dioxinas (OCDD) apresentam as
maiores concentrações seguindo pelos congêneres hepta clorados de dioxinas (HpCDD) e de furanos (HpCDF) e
pelo congênere octa clorado de furanos (OCDF) na maioria das amostras analisadas, com exceção dos pontos
localizados no reservatório Rio Grande, onde o perfil característico apresenta-se com o congênere OCDF em concentração muito maior que os congêneres OCDD, HpCDD e HpCDF. Segundo Evers et al (1993), os congêneres
OCDD e HpCDD e HpCDD são predominantes em processos de combustão (incineradores e veículos automotores) e de acordo com o Inventário Nacional de fontes e estimativa de emissões de dioxinas e furanos (Brasil,
2013), o lançamento de dioxinas e furanos no Ar corresponde a 52,3% das emissões totais enquanto que na
água, corresponde a apenas 1%. A deposição de material particulado pode ser uma das principais fontes destas
substâncias presentes em baixas concentrações no sedimento. Os resultados bastante elevados encontrados no
reservatório Rio Grande, com perfil de congênere diferente dos congêneres predominantes em processos de
combustão, pode sugerir outra fonte de contaminação diferente dos processos de combustão/deposição.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
347
A contribuição dos dl-PCBs calculado em equivalência toxicológica (TEQ) indicam que pouco contribuem na soma total de dioxinas, furanos e dl-PCBs (Tabela 4.15), devido aso TEFs dos PCBs serem baixos em
relação aos TEFs de dioxinas e furanos, não chegando a alterar a classificação da qualidade dos sedimentos
quando somados aos valores de dioxinas e furanos.
4.3.3 Avaliação microbiológica: Clostridium perfringens e Escherichia coli
Em 2015 foram analisadas 26 amostras de sedimento para os indicadores microbiológicos de contaminação fecal C. perfringens e E. coli, sendo 13 procedentes de pontos de coleta em ambientes lênticos
(reservatórios e braços de rio) e 13 em ambientes lóticos (rios). Nesses pontos, também foram analisadas
amostras de água superficial para a variável E. coli.
Em sedimentos de ambos ecossistemas, foram observadas elevadas densidades médias de
C. perfringens na ordem de 105 NMP/100g, enquanto que as densidades médias de E. coli foram na ordem
de 102 NMP/100g em ambientes lênticos e 104 NMP/100g em ambientes lóticos (Tabela 4.19). Essa diferença
nas densidades dos indicadores analisados fundamenta-se na capacidade de C. perfringens formar esporos,
possibilitando sua sobrevivência em condições de estresse ambiental natural e antropogênico. Os resultados das análises de C. perfringens e E. coli em cada ponto de coleta estão representados no Gráfico 4.83
para ambientes lênticos e Gráfico 4.84 para ambientes lóticos.
Tabela 4.19 – Média geométrica, densidades máximas e mínimas de C. perfringens e E. coli nos pontos de sedimento
de ambientes lênticos e lóticos monitorados em 2015.
Média geométrica (Densidade Máxima – Densidade Mínima)
Indicador
Clostridium perfringens
Escherichia coli
Matriz
NMP/100g ou UFC/100mL
Ambientes lênticos (n=13)
Ambientes lóticos (n=13)
sedimento
4,5x10 (4,9x10 - 9,4x10 )
2,7x105 (7,9x106 - 2,4x104)
sedimento
1,4x102 (2,3x105 - < 18)
3,8x104 (5,4x106 - 1,1x103)
água
11 (1,3x106 - < 18)
9,1x102 (3,4x106 - 41)
5
7
3
Dentre os sedimentos de ambientes lênticos, a maioria dos pontos apresentou qualidade Regular (62%)
ou Ruim (23%) com relação ao indicador C. perfringens, no entanto 92% dos pontos foram classificados como
Ótimo ou Bom com base no critério de densidade de E. coli. Essa diferença está em parte relacionada à maior
sensibilidade de E. coli a fatores ambientais como luminosidade solar, pH, temperatura, predação e toxicidade a metais pesados, que favorecem o rápido decaimento, resultando na detecção de baixas concentrações
dessas bactérias nas amostras de sedimentos e água. A maior resistência de C. perfringens a esses fatores,
permite seu uso como indicador de poluição fecal em ambientes contaminados quimicamente, onde outros
indicadores possivelmente não sobreviveriam. A presença de metais já foi correlacionada ao predomínio de
bactérias formadoras de esporos do gênero Clostridium principalmente em sedimentos de lago coletados distantes do ponto de lançamento de esgoto tratado (Sauvain et al., 2014). Deve-se considerar ainda que as elevadas densidades de C. perfringens podem indicar a presença de micro-organismos causadores de gastroenterites, como os protozoários Giardia e Cryptoposporidium, além dos vírus entéricos (Payment e Franco, 1993),
que assim como C. perfringens podem acumular em sedimentos por apresentarem maior tempo de
348
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
sobrevivência em ambientes adversos. Dos pontos analisados, somente o Reservatório de Pirapora (TIPI04850)
apresentou classificação Ruim e Péssima para C. perfringens e E. coli, respectivamente, bem como foi observada elevada densidade de E. coli na água, indicando o aporte recente de contaminação fecal.
Gráfico 4.83 – Densidades de Clostridium perfringens e Escherichia coli nos pontos de ambientes lênticos
(reservatórios e braços de rio) analisados na rede de sedimento durante o ano de 2015
Dentre as amostras coletadas em rios, quando comparamos as concentrações de E.coli na água e sedimento (Gráfico 4.83), observamos que, diferentemente dos ambientes lênticos, esses valores são mais próximos, o que demonstra uma maior dinâmica nesses ecossistemas lóticos. As densidades elevadas de E. coli em
sedimentos indicam uma contaminação fecal mais recente, com a detecção de micro-organismos com menor
tempo de permanência nesses ambientes, e que portanto sofreram menor exposição a fatores de estresse.
Como consequência dessa maior homogeneidade, as classificações de qualidade dos pontos apresentaram
melhor correlação entre C. perfringens e E. coli. Os pontos localizados nas UGRHIS 11 e 14 (conservação),
e na UGRHI 20 (agropecuária) apresentaram menor grau de contaminação fecal, sendo classificados como
Ótimo/Bom para C. perfringens e Bom (rio Betari) ou Regular (rios Ribeira, São Miguel Arcanjo e Aguapeí)
para E. coli. Os rios Tietê, Moji (MOJI02720), Sorocaba e Jaguari-Mirim receberam classificação Regular para
C. perfringens e Boa (rio Sorocaba), Regular (rios Tietê e Jaguari-Mirim) ou Ruim (rio Moji) para a variável
E.coli. Os pontos que apresentaram maior contaminação por C. perfringens, sendo classificados como de qualidade Ruim, estão localizados nos rio Paraíba do Sul, rio Jundiaí, córrego Pirajussara e rio Moji (MOJI29900).
Dentre estes pontos, os sedimentos do rio Jundiaí e do córrego Pirajussara apresentaram qualidade Péssima
para E. coli, evidenciando o lançamento de esgoto inadequadamente tratado.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
349
Gráfico 4.84 – Densidades de Clostridium perfringens e Escherichia coli nos pontos de ambientes lóticos (rios)
analisados na rede de sedimento durante o ano de 2015.
4.3.4 Ensaios ecotoxicológicos com Hyalella azteca e Chironomus sancticaroli
Os pontos selecionados para avaliação ecotoxicológica no ano de 2015 compreenderam 19 pontos,
sendo 8 analisados pela primeira vez. Foram distribuídos 10 pontos em rios e 9 em reservatórios, nas seguintes vocacões:
•
Industrial: Reservatórios do Jaguari (JAGJ 00500), do Rio Cachoeira (CACH 00500), do Rio
Jacareí (JCRE 00500), Billings (BILL 02100), braço do Rio Pequeno (BIRP 00500), do Rio Juqueri
(JQJU 00900), Taiaçupeba (PEBA 00900), Rio Grande (RGDE 02030 e RGDE 02900) e Rios Paraibuna
(IUNA 00950), Paraíba do Sul (PARB 02850), Jundiaí (JUNA 03600), Tietê (TIET 02050), Moji
(MOJI 02720), Sorocaba (SORO 02700);
•
Em industrialização: Represa de Graminha (GRAM 02900);
•
Agropecuária: Rio Aguapeí (AGUA 02030);
•
Conservação: Rio Betari (BETA 02900) e Rio Ribeira (RIBE 02650).
As amostras coletadas foram submetidas ao ensaio com o anfípoda Hyalella azteca, permitindo assim,
a classificação do sedimento pela avaliação ecotoxicológica. O ensaio com o quironomídeo Chironomus
sancticaroli foi realizado de forma a complementar essa classificação e não foi considerado na avaliação final.
O diagnóstico do sedimento para ambos os organismos utilizados nos ensaios ecotoxicológicos está
apresentada na Tabela 4.20
350
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Tabela 4.20 – Categorização do sedimento para os diferentes organismos utilizados nos ensaios ecotoxicológicos.
VOCAÇÃO
Industrial
UGRHI
Corpo d’água
Código do ponto
2
*Braço do Rio Paraibuna
IUNA 00950
2
*Reservatório do Jaguari
JAGJ 00500
2
Rio Paraíba do Sul
PARB 02850
5
Res. do Rio Cachoeira
CACH 00500
5
*Rio Jundiaí
JUNA 03600
5
*Res. do Rio Jacareí
JCRE 00500
6
Res. Billings
BILL 02100
6
*Braço do Rio Pequeno
BIRP 00500
6
Res. do Juqueri
JQJU 00900
6
Res. Taiaçupeba
PEBA 00900
6
Res. do Rio Grande
RGDE 02030
6
Res. do Rio Grande
RGDE 02900
6
Rio Tietê
TIET 02050
7
Rio Moji
MOJI 02720
10
Rio Sorocaba
SORO 02700
Industrialização
4
*Represa de Graminha
GRAM 02900
Agropecuária
20
*Rio Aguapeí
AGUA 02030
11
*Rio Betari
BETA 02900
11
Rio Ribeira
RIBE 02650
Conservação
Hyalella azteca
Chironomus sancticaroli
cancelado
* pontos analisados pela primeira vez
Legenda
Diagnóstico
Hyalella azteca
Chironomus sancticaroli
ÓTIMO
NÃO TÓXICO
NÃO TÓXICO
REGULAR
EFEITO SUBLETAL - Inibição do crescimento
EFEITO SUBLETAL - Deformidade do mento
RUIM
EFEITO AGUDO (Mortalidade < 50%)
EFEITO AGUDO (Mortalidade < 50%)
PÉSSIMO
EFEITO AGUDO (Mortalidade ≥ 50%)
EFEITO AGUDO (Mortalidade ≥ 50%)
Na UGRHI 2, as amostras do rio Paraibuna e do reservatório Jaguari apresentaram efeito tóxico agudo
para o anfípoda, mas não apresentaram efeito adverso para o quironomídeo. Esses dois pontos foram classificados como Regular na avaliação química. O sedimento do rio Paraíba do Sul não apresentou efeito adverso
para nenhum dos organismos testados e foi classificado como Bom na avaliação química e ótimo na ecotoxicológica, repetindo o diagnóstico de 2014.
O Rio Jundiaí, localizado na UGRHI 5, foi o único ponto que em 2015 apresentou toxicidade aguda
tanto para o anfípoda quanto para o quironomídeo, detectando-se DDT no sedimento acima do limite TEL.
Na UGRHI 6, os reservatórios Billings (BILL 02100) e Rio Grande (RGDE 02900) foram classificados
como péssimos na avaliação ecotoxicológica para o anfípoda, mas não apresentaram efeito adverso para o
quironomídeo. No reservatório Billings o sedimento da região do Bororé piorou em relação a 2013 e 2014,
em que foi classificado como Ruim e o reservatório Rio Grande manteve a classificação obtida em 2014.
Estes dois pontos foram classificados como péssimos na avaliação química. O outro ponto localizado no
reservatório Rio Grande (RGDE 02030) não apresentou efeito adverso para nenhum dos organismos testados, apesar do sedimento ter sido classificado como péssimo na avaliação química. A amostras do braço do
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
351
Rio Pequeno do reservatório Billings, o rio Tietê e o reservatório Taiaçupeba também não apresentaram efeito
adverso para os dois organismos. O diagnóstico realizado em 2005 neste ponto do rio Tietê foi semelhante ao
obtido em 2015. No entanto, as análises das amostras do reservatório Taiaçupeba de 2003 a 2005 indicaram
ocorrência de toxicidade aguda para o anfípoda. Não há dados deste período para o quironomídeo.
Na UGRHI 7, o rio Moji que havia sido classificado como Péssimo na avaliação ecotoxicológica em 2014
tanto para o anfípoda quanto para o quironomídeo, foi classificado como Ruim para o anfípoda e Ótimo para
o quironomídeo em 2015. A classificação química foi Boa nos dois anos analisados, com concentrações de
HPA acima do limite TEL.
No rio Sorocaba, na UGRI 10, o sedimento não apresentou efeito adverso para o anfípoda, mas apresentou toxicidade aguda para o quironomídeo. Neste ponto, a análise realizada com o anfípoda em 2003
apresentou efeito subletal e em 2004 não apresentou efeito adverso. Não há dados deste período para o
quironomídeo.
A represa Graminha, na UGRHI 4, apresentou toxicidade aguda para o anfípoda, mas não apresentou
efeito adverso para o quironomídeo. O sedimento foi classificado quimicamente como Bom.
O rio Aguapeí, na UGRHI 20, foi classificado como ótimo tanto nos ecotoxicológicos quanto na avaliação química.
Os rios Betari e Ribeira, na UGRHI 11, não apresentaram efeito adverso para nenhum dos organismos
testados, apesar do sedimento ter sido classificado como Péssimo e Regular, respectivamente de acordo com
as análises químicas. O rio Ribeira manteve a classificação ecotoxicológica ótima obtida de 2009 a 2011.
SISTEMA CANTAREIRA
Os pontos selecionados no presente ano para avaliação ecotoxicológica do Sistema Cantareira,
compreenderam 3 pontos em reservatórios, distribuídos nas UGRHIs industriais: Reservatórios Jacareí
(JCRE 00500), Cachoeira (CACH 00500) e Paiva Castro (JQJU 00900).
Dos reservatórios amostrados o Jacareí e o Cachoeira apresentaram efeito tóxico agudo para o
anfípoda, sendo o ensaio relativo a amostra do Reservatório Juqueri (Paiva Castro) cancelado. O sedimento
de nenhum dos três reservatórios apresentou efeito adverso para o quironomídeo.
O reservatório Cachoeira apresentou a mesma avaliação ecotoxicológica em 2014 (Péssima),
no entanto, o sedimento que do ponto de vista de qualidade química tinha sido classificado como Bom,
foi classificado como Regular em 2015, devido ao aumento da concentração de crômio e a presença de chumbo.
352
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
4.3.5 Toxicidade Aguda com Vibrio fischeri (Sistema Microtox®)
Em 2015 foram coletadas amostras de sedimento em 30 pontos, distribuídos em 11 UGRHIs do Estado
de São Paulo, para avaliação da qualidade do sedimento pela realização do ensaio de toxicidade aguda
com bactéria luminescente Vibrio fischeri (Sistema Microtox®). O ensaio foi realizado na água intersticial dos
sedimentos e os resultados obtidos, classificados em quatro categorias adotadas para esta avaliação,
adaptadas de Coleman & Qureshi (1985). O Gráfico 4.85 apresenta a porcentagem de amostras distribuídas
em cada categoria referente à Toxicidade Aguda desses sedimentos.
Gráfico 4.85 – Porcentagem de amostras distribuídas em cada categoria referente à Toxicidade Aguda
com Vibrio fischeri nos sedimentos do Estado de São Paulo em 2014.
Dentre as 30 amostras de sedimentos testadas, a maior parte comportou-se como Tóxica ou Muito
Tóxica para o organismo (53%), demonstrando que na água intersticial da matriz sedimento há evidência
de disponibilização de substâncias químicas que causam efeito tóxico agudo à bactéria. Esta porcentagem é
menor que a observada no ano de 2014 (75%). Em relação ao ano anterior foram retirados 22 pontos, dos
quais 5 foram classificados como Não Tóxicos, 2 como Moderadamente Tóxico, 5 como Tóxicos e 10 como
Muito Tóxicos, e acrescentadas 23 novas amostras, das quais 10 foram classificadas como Não Tóxicas,
uma como Moderadamente Tóxica, 3 como Tóxicas e 9 como Muito Tóxicas.
Das 30 amostras testadas, 3 foram de reservatórios que fazem parte do Sistema Cantareira e 7 de
reservatórios que fazem parte do Sistema Billings. Do Sistema Cantareira duas, a do Reservatório Cachoeira
(ACLA 00900) e a do Reservatório Juqueri (JQJU 00900), foram classificada como Não Tóxicas e a do
Reservatório Jacareí (JCRE 00500) foi classificada como Tóxica. Do Sistema Billings uma, a do Braço do Rio
Pequeno (BIRP 00500) foi classificada como Moderadamente Tóxica; duas, a do Braço do Bororé (BILL 02100)
e uma amostragem do Braço do Rio Grande (RGDE 02030) foram classificadas como Tóxicas e as demais,
classificadas como Muito Tóxicas, conforme Tabela 4.21.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
353
Tabela 4.21 – Resultado de Toxicidade Aguda com Vibrio fischeri das amostras de sedimento dos reservatórios dos
Sistemas Cantareira e Billings.
Ponto
Reservatório
Resultado CE20 (%)
ACLA 00900
Águas Claras
NT
CACH 00500
Cachoeira
11,4
JARI 00800
Jaguari
8,70
JCRE 00200
Jacareí
12,9
JCRE 00200
Jacareí
11,6
JCRE 00220
Jacareí
14,8
JQJU 00900
Juqueri
18,9
RAIN 00880
Atibainha
10,4
Para um estudo mais específico do comportamento da Toxicidade Aguda dos sedimentos analisados em relação à vocação das UGRHIs avaliadas, separou-se os resultados em dois grupos. O primeiro,
contemplando as amostras das UGRHIs Agropecuárias e Conservação e o segundo, as UGRHIs Industriais
e Em Industrialização. Nas UGRHIs Agropecuárias e Conservação foram avaliadas 5 amostras, sendo todas
classificadas como Não Tóxicas. Nas UGRHIs Industriais e Em Industrialização foram avaliadas 25 amostras.
O Gráfico 4.86 apresenta a porcentagem de resultados distribuídos em cada categoria para as amostras das
UGRHIs de vocação Industriais e Em Industrialização.
Gráfico 4.86 – Porcentagem dos resultados de Toxicidade Aguda com Vibrio fischeri nos sedimentos das UGRHIs
de vocação Industriais e Em Industrialização, distribuídos em cada categoria.
Nessas UGRHIs houve predominância de amostras classificadas como Tóxica ou Muito Tóxica para
o organismo (64%), sendo o Reservatório de Taiaçupeba (PEBA 00900), pertencente à UGRHI 6, o que
apresentou maior toxicidade (CE20 = 3,84%).
354
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
4.3.6 Análise de Mutagenicidade (teste de Ames)
Em 2015 foram coletadas amostras de sedimento para a realização de ensaios de genotoxicidade em
16 pontos, dos quais dois pontos apresentaram mutagenicidade.
A qualidade do sedimento foi classificada como Ótima (mutagenicidade não detectável nas condições
dos ensaios) para os pontos situados nos Reservatórios Jaguari (JAGJ 00500), Graminha (GRAM 02900),
Cachoeira (CACH 00500), Billings (BILL 02100), Rio Grande, braço Bororé (RGDE 02900) e Juqueri (JQJU 00900),
Braços dos Rios Paraibuna (IUNA 00950) e Rio Pequeno (BIRP 00500) e Rios Aguapeí (AGUA 02030), Paraíba
do Sul (PARB 02850), Tietê (TIT 02050), Sorocaba (SORO 02700), Betari (BETA 02900) e Ribeira (RIBE 02650).
Chama a atenção a qualidade do sedimento coletado na Represa Billings, que têm apresentado atividade
mutagênica desde 2012, que não foi verificada na coleta de 2015.
A classificação dos sedimentos quanto à mutagenicidade foi Regular (entre 50 e 500 rev/g) para a
amostra coletada no Reservatórios Taiaçupeba (PEBA 00900) e em duas das três amostras coletadas no
Reservatório do Rio Grande (RGDE 02030). Neste último local, as análises químicas demonstram a presença
de benzo(a)pireno em concentrações superiores ao limiar de baixa probabilidade de efeito (TEL), o que poderia
explicar, ao menos em parte, a mutagênese observada. No entanto, no Reservatório Taiaçupeba não foram
evidenciadas substâncias químicas que pudessem causar o efeito observado, o que sugere a presença na
amostra de outros compostos potencialmente mutagênicos que não foram determinados quimicamente.
4.3.7 Avaliação integrada da qualidade dos sedimentos
No ano de 2015, a avaliação integrada da qualidade dos sedimentos dos ambientes aquáticos foi
realizada em dez localidades, das quais quatro eram reservatórios e as demais, rios. As localidades estiveram
distribuídas em UGRHIs com diferentes tipos de vocação para uso do solo, relacionadas a seguir:
•
Conservação: Rio Betari (BETA 02900) e Rio Ribeira (RIBE 02650), ambos localizados na UGRHI 11;
•
Agropecuária: Rio Aguapeí (AGUA 02030), na UGRHI 20;
•
Em industrialização: Reservatório Graminha (GRAM 02900), localizado na UGRHI 4;
•
Industrial: Reservatório Paraibuna (IUNA 00950) na UGRHI 2; Reservatório Billings, braço do Rio
Pequeno (BIRP 00500), Reservatório Juqueri/Paiva Castro (JQJU 00900) e Rio Tietê (TIET 02050),
todos na UGRHI 6, Rio Moji (MOJI 02720), na UGRHI 7 e Rio Sorocaba (SORO 02700), na UGRHI 10.
CONSERVAÇÃO
UGRHI 11 – Rio Betari (BETA 02900)
A análise química do sedimento demonstrou que este, apesar de ter composição essencialmente
arenosa (82%) apresentou os metais, cobre e níquel e dioxinas e furanos em concentrações acima do
limiar de baixa probabilidade de efeito (TEL) e arsênio, chumbo e zinco em concentrações acima do limiar
de efeito provável (PEL). É importante ressaltar que as concentrações quantificadas não indicam que tais
elementos estejam plenamente disponíveis para a biota (Giddings et al., 2001). As fontes destes metais
foram as atividades de mineração de chumbo e seus desdobramentos, como extração, beneficiamento
de minério e estoque de rejeitos, às margens do rio Furnas, afluente do Betari, que paulatinamente contaminaram o rio. Atualmente as atividades encontram-se paralisadas (Cetesb, 1996, Cotta et al., 2006).
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
355
O chumbo apresenta-se naturalmente no ambiente na forma de galena, que está associada ao estalerito
(sulfeto de zinco) e ao arsênio (Cetesb, 1996), explicando os também elevados níveis desses elementos no ambiente. O Atlas Geoquímico do Vale do Ribeira (Lopes, 2007) também mostra situação de elevado enriquecimento dos
sedimentos da microbacia do rio Furnas para estes três elementos (Pb, As e Zn). É importante ressaltar que neste
estudo os valores utilizados como basais superavam TEL, mas não PEL, para As e Pb e era inferior a TEL para Zn.
Segundo aquele documento, a mobilidade, mesmo em meio oxidante, como é o caso, seria no máximo mediana,
para o As, baixa para o Pb e praticamente não existente para o Zn, em meio alcalino, observado no dia da coleta
(pH = 8,3). Esta dinâmica explicaria o não comprometimento da biodiversidade aquática do rio Betari. No entanto,
tem sido observado que o chumbo presente neste ambiente acumula nos organismos da comunidade bentônica
(Kuhlmann e Imbimbo, 2015, material não publicado) e é transferido a níveis tróficos superiores, conforme verificado por Castro (2012), que detectou elevadas concentrações de chumbo no sangue de peixes da bacia. A ingestão
direta dos sedimentos contaminados, do biofilme, que se forma sobre superfícies orgânicas e inorgânicas, ou de
perifíton, pode explicar a bioconcentração destes elementos a despeito de sua baixa mobilidade como fração solúvel. Quanto aos ensaios ecotoxicológicos com o sedimento, não foi observado efeito adverso em laboratório para
os organismos testados (Chironomus sancticaroli, Hyalella azteca e Vibrio fischeri) e tampouco efeito mutagênico.
Rio Ribeira (RIBE 02650)
O sedimento do rio Ribeira apresentou concentração de chumbo superior aos limites de baixa probabilidade de efeito (TEL), provavelmente originário da mesma fonte de contaminação do rio Betari, tratado
anteriormente. A presença desta baixa concentração de chumbo nos sedimentos do rio pode não ter efeito
deletério sobre a estrutura da comunidade, já que ocorreram grupos especialmente sensíveis a metais, como
duas famílias de Ephemeroptera (Clements et al., 2000). A qualidade regular da comunidade esteve mais
associada a um enriquecimento orgânico. No entanto, essa situação não está refletida nas concentrações
de carbono orgânico total (<1%) e de fósforo (394 mg/kg) no sedimento, pois este, por ser bastante arenoso (79,9% de areia), tem baixa capacidade de retenção de nutrientes. Como para o rio Betari, os ensaios
realizados em laboratório também não mostraram efeito tóxico ou genotóxico para os organismos.
AGROPECUÁRIA
UGRHI 4 – Represa de Graminha (GRAM 02900)
O sedimento da represa de Graminha apresentou alguns elementos (As, Pb e Cr) acima do limite de baixa
probabilidade de efeito deletério (TEL). Embora a origem destes elementos seja litológica, vista que tais concentrações mantêm-se em valores praticamente constantes ao longo do perfil sedimentar, foi observado efeito
agudo para Hyalella azteca e toxicidade para Vibrio fischeri, em laboratório. Este efeito pode estar relacionado
a alguma substância não analisada ou à disponibilização de algum contaminante nas condições de ensaio.
Não foram observados efeitos genotóxicos. A condição azóica da comunidade bentônica pode ser explicada pelo
baixo teor de oxigênio dissolvido na água de fundo. Como não havia estratificação térmica da coluna de água,
a oxiclina observada deve estar associada a uma decomposição elevada junto ao sedimento. Foi observado
19% de sólidos voláteis nos sedimentos argilosos do reservatório, caracterizando-o como orgânico. O fósforo
encontrado em elevada concentração nos sedimentos ainda parece não provocar aumento no grau de trofia já
que o IET obtido com resultados das análises em água superficial indicou condição Oligotrófica.
356
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
EM INDUSTRIALIZAÇÂO
UGRHI 20 – Rio Aguapeí (AGUA 02030)
O rio Aguapeí, na região de cabeceira, protegido por uma mata ciliar e uma várzea, relativamente
preservadas, apresentou qualidade ótima de seu sedimento, considerando todas as linhas de evidência
analisadas, a despeito da existência de uso agrícola em seu entorno.
INDUSTRIAL
UGRHI 2 – Reservatório Paraibuna - Braço do Rio Paraibuna (IUNA 00950)
O sedimento do reservatório do Paraibuna apresentou alguns elementos (As, Cr, Pb) acima do limite
de baixa probabilidade de efeito deletério. Cr e Pb são de origem litológica, conforme evidenciado pelo perfil sedimentar. Para o As, o cálculo do fator de enriquecimento indicou discreto aumento de concentração
em relação aos demais elementos, mas ainda não é possível considerar que possa ser de origem antrópica.
No entanto, foi observado efeito agudo para Hyalella azteca e toxicidade para Vibrio fischeri em laboratório.
Estes efeitos podem estar relacionados a alguma substância não analisada ou à disponibilização de algum
contaminante nas condições de ensaio. Não foi observada atividade mutagênica. A ausência de organismos
da macrofauna bentônica esteve associada à anoxia da região profunda decorrente de estratificação térmica.
Chama atenção no perfil sedimentar às concentrações crescentes de Fe e Mn (da base do perfil para o topo),
indicando a existência de intensos processos erosivos neste reservatório.
UGRHI 6 – Braço do Rio Pequeno (BIRP 00500)
O sedimento do braço do rio Pequeno no reservatório Billings apresentou arsênio, de origem litológica,
e dioxinas e furanos em concentrações acima do limite de baixa probabilidade de efeito deletério. De fato,
só foi observada toxicidade moderada para Vibrio fischeri e a qualidade regular da comunidade bentônica
pareceu estar mais associada à carga orgânica ou ao grau de trofia (Mesotrófico).
Reservatório do Juqueri (JQJU 00900)
No reservatório do Juqueri/Paiva Castro, apesar da presença de alguns elementos (As, Cr, Pb e Cu) em concentrações acima do limite de baixa probabilidade de efeito deletério, todos, com exceção do Cu, são de origem
geológica. Nenhum efeito foi observado em ensaios laboratoriais, mas ressalta-se que neste ponto não foi realizado
o ensaio com Hyalella azteca. A comunidade bentônica, azóica, deve ter sido afetada pela baixa concentração de
oxigênio na água rente ao fundo. Como a coleta foi em maio, é possível que a circulação da massa de água do
reservatório tivesse sido recente, não tendo havido tempo para a colonização da região mais profunda.
Rio Tietê (TIET 02050)
Apesar da não ocorrência de contaminantes analisados em concentrações que pudessem gerar efeito
deletério sobre a biota, foi observada toxicidade para Vibrio fischeri. Nenhum outro efeito foi registrado em
laboratório e a fauna residente, embora indicasse qualidade boa, apresentou indícios de enriquecimento
orgânico. Vale destacar a característica predominantemente arenosa destes sedimentos (85% de areia),
aspecto que dificulta a deposição de elementos e substâncias orgânicas.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
357
UGRHI 7 – Rio Moji (MOJI 02720)
A análise química do sedimento identificou concentrações de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos –
HPA, que ultrapassaram os limites de baixa probabilidade de efeito (TEL). Segundo Beasley & Kneale (2002), esses
compostos são originados principalmente a partir da queima de combustíveis fósseis e de processos industriais,
atingindo os corpos d’água por meio de escoamento superficial ou transporte atmosférico. Estes compostos,
ou outros não analisados, podem estar associados ao efeito agudo no ensaio laboratorial com Hyalella azteca,
ao empobrecimento da comunidade bentônica e a frequência de deformidade em larvas de Chironomus obtidas
em campo. Ensaios realizados com Chironomus demonstram que este é capaz de metabolizar (Agbo et al., 2013)
ou acumular estes compostos e transferí-los a outros organismos por meio da cadeia alimentar ou por processos
de bioturbação (Clements et al., 1994). A comunidade bentônica também indicou impacto por enriquecimento
orgânico, apontado também pelo resultado microbiológico (qualidade ruim).
UGRHI 10 – Rio Sorocaba (SORO 02700)
O sedimento do rio Sorocaba não apresentou nenhum contaminante acima do limite TEL,
mas foi observado efeito agudo para Chironomus sancticaroli, o que indica presença de algum contaminante
não analisado ou de efeito sinérgico daqueles observados em baixas concentrações. A biota local não mostrou
sinais de impacto por agente tóxico, mas sim enriquecimento orgânico, já que a densidade foi elevada.
4.3.8 Análise dos perfis sedimentares
No ano de 2014 a CETESB iniciou a coleta de perfis sedimentares em alguns reservatórios no estado de
São Paulo, sendo coletados cinco perfis e publicados seus resultados no relatório de 2015, embora sem uma
discussão específica. Em 2015 foram coletados mais cinco perfis, um em rio e outros quatro em reservatórios.
Os perfis sedimentares fornecem informações que possibilitam comparar as concentrações dos
elementos presentes nos sedimentos superficiais, mais recentes, com suas concentrações em sedimentos mais
antigos, o que permite distinguir entre as concentrações geogênicas e as antrópicas de forma a viabilizar
o estabelecimento de valores basais ou de referência para esse compartimento. O fator de enriquecimento
(ou “Enrichment Factor” – EF, Apêndice O) permite classificar o grau de enriquecimento de um elemento
através da normalização por outro elemento considerado mais estável e imóvel no ambiente. A CETESB optou
por adotar o escândio como elemento normalizador para o cálculo do EF em seus perfis sedimentares.
358
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Reservatório Paiva Castro.
O gráfico 4.87 apresenta as concentrações de alguns elementos (em mg kg-1) e argila (em %) para o
perfil sedimentar coletado no reservatório de Paiva Castro.
Gráfico 4.87 – Perfil da concentração de alguns elementos quantificados no reservatório Paiva Castro.
O perfil coletado atingiu a profundidade de 60 cm, sendo possível visualizar uma fase de transição entre
os sedimentos do rio Juqueri, principal formador do reservatório, e os sedimentos depositados após a construção
da barragem. Os percentuais da argila são excelentes marcadores para estas transições neste reservatório.
Em relação aos elementos, é visível no perfil sedimentar uma contaminação dos sedimentos em
profundidade. Entre 20 a 30 cm, ocorrem picos de concentrações de Pb e Cd, com valores ao redor de 180 e
5 mg kg-1 respectivamente (Apêndice I). Estes resultados decresceram para os dias atuais, onde o Pb apresenta
concentração bem similar ao valor basal para o local, ou seja, suas concentrações hoje são similares às da
formação da represa, no início da década de 70.
O cobre apresenta um incremento moderado na camada superficial do sedimento, evidenciado também
pelo fator de enriquecimento, onde foi obtido o valor de 3,4; podendo ser aferido aqui com segurança como
sendo de origem antrópica e provavelmente decorrente do histórico de aplicação de sulfato de cobre, utilizado
como algicida em diversos mananciais do estado. O manganês também apresenta este enriquecimento no
reservatório Paiva Castro, enquanto que os demais elementos apresentaram concentrações com flutuação
não muito significativas para que se pudesse evidenciar alguma contribuição antrópica, com exceção do P.
Para o fósforo, ainda não é possível afirmar que exista uma contribuição, mas suas concentrações nas camadas superiores estão com tendência de incremento.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
359
Reservatório de Paraibuna
O gráfico 4.88 apresenta as concentrações de alguns elementos (em mg kg-1) e argila (em %) para o
perfil sedimentar coletado no reservatório de Paraibuna.
Gráfico 4.88 – Perfil da concentração de alguns elementos quantificados no reservatório de Paraibuna
No perfil sedimentar do reservatório de Paraibuna existe uma clara linha de transição entre solo e
sedimento do reservatório. Este perfil, de 40 cm de profundidade, apresenta nítida alteração granulométrica
entre 15 e 20 cm de profundidade, com alteração também nas concentrações dos elementos. Desta profundidade para a base do perfil temos o solo que estava exposto antes da formação do lago, e da superfície até
este faixa de profundidade temos o sedimento depositado em função da construção da barragem.
Gráfico 4.89 – Dendrograma de grupamento para o reservatório de Paraibuna
360
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Sobre o sedimento formado após a construção da barragem, é possível afirmar que o local está
sofrendo com processos erosivos, em face de um enriquecimento de ferro e manganês evidenciado pelos
cálculos do fator de enriquecimento (EF igual a 4,7 e 8,2 respectivamente). O cobre apresenta um significativo
decréscimo de concentração após a formação do lago, pois aos 10 cm de profundidade, existem 16 mg kg-1,
e no sedimento mais superficial, apenas 4 mg kg-1. O cálculo do fator de enriquecimento para o As indica
que este elemento está apresentando discreto aumento (EF igual a 1,8) em relação aos demais elementos,
mas ainda não em condições de se considerar que possa ser de origem antrópica. Para Cd e Hg os resultados
ficaram abaixo do limite de quantificação.
O dendrograma de agrupamento do Gráfico 4.89 também demostra a ocorrência de processos erosivos,
visto o Fe e o Mn ficarem separados dos demais elementos e associados com a argila. O cobre também está
separado associado com o silte, enquanto os demais elementos apresentam associação melhor com a soma
de silte e argila (A+S).
Braço do Rio Pequeno (braço do Reservatório Billings).
O Gráfico 4.90 apresenta as concentrações de alguns elementos (em mg.kg-1) e argila (em %) para o
perfil sedimentar coletado no braço do Rio Pequeno.
Gráfico 4.90 – Perfil da concentração de alguns elementos quantificados no braço do Rio Pequeno.
O perfil coletado no braço do Rio Pequeno atingiu 58 cm. Embora apresente uma transição sedimento
rio/sedimento represa ao redor de 40 cm, este perfil apresenta duas inflexões entre areia e argila, algo muito
incomum de ocorrer em reservatórios.
Em relação aos elementos analisados, cádmio não foi quantificado em nenhuma fração e o mercúrio foi quantificado apenas nas frações intermediárias do perfil (entre 20 e 30 cm) e nas duas superiores,
todos os resultados quantificados entre 0,10 e 0,15 mg.kg-1 (Apêndice I). Os demais elementos seguiram o
comportamento da argila ao longo do perfil, indicando uma alta correlação com esta. O Gráfico 4.91 ilustra
a distribuição granulométrica do perfil. Os cálculos do fator de enriquecimento não evidenciaram nenhuma
contribuição antrópica, apesar do incremento de concentração verificado no meio e no topo do perfil.
Isto ocorre em função da alta associação dos elementos analisados com a argila e o escândio.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
361
Gráfico 4.91 – Distribuição granulométrica no braço do Rio Pequeno
Reservatório de Graminha.
O Gráfico 4.92 apresenta as concentrações de alguns elementos (em mg.kg-1) e argila (em %) para o
perfil sedimentar coletado no reservatório de Graminha.
Gráfico 4.92 – Perfil da concentração de alguns elementos quantificados no reservatório de Graminha
O perfil sedimentar coletado no reservatório de Graminha atingiu 80 cm de comprimento, entretanto,
não foi possível estabelecer uma faixa de transição entre os sedimentos do rio Pardo e os do reservatório.
Os elementos, de uma forma geral, apresentaram concentrações que podem ser consideradas homogêneas em todo o perfil sedimentar, com exceção ao Al e Fe que apresentaram um pouco mais de variabilidade.
Os elementos As, Pb, Mn e Zn apresentaram uma discreta tendência de diminuição de suas concentrações ao
longo do perfil, e os demais elementos analisados com uma também sutil tendência de incremento, que entretanto não pode ser imputada como antrópica, visto o fator de enriquecimento calculado para tais elementos
ter oscilado entre 0,8 a 1,4. O Cádmio não foi quantificado neste perfil e o Hg em apenas uma fração no meio
do perfil apresentou concentração de 0,11 mg kg-1 (Apêndice I).
362
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
O Dendrograma do Gráfico 4.93 evidencia também estas discretas tendências em razão dos grupos
formados, com os elementos com tendência de decréscimo agrupados.
Gráfico 4.93 – Dendrograma de grupamento para o reservatório de Paraibuna.
Rio Aguapeí.
O perfil coletado no rio Aguapeí com 35 cm foi predominantemente arenoso (areia entre 96 e 99%) e
a maior parte dos elementos analisados não foi quantificado. O Gráfico 4.94 ilustra o comportamento muito
semelhante de Fe, Cr e P neste perfil. Considerando a granulometria, decorrente do fato de ser um ambiente
lótico, pode-se inferir que as concentrações encontradas refletem os valores basais dessa bacia.
Gráfico 4.94 – Perfil da concentração de alguns elementos quantificados no rio Aguapeí.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
363
Reservatório de Jurumirim.
O Gráfico 4.95 apresenta o comportamento de alguns elementos (Mn, Ni, Cr, Cu, As) no reservatório
de Jurumirim ao longo do perfil de 37 cm.
Gráfico 4.95 – Perfil da concentração de alguns elementos quantificados no reservatório de Jurumirim.
Os elementos analisados no reservatório de Jurumirim apresentaram comportamento bem similar ao
longo do perfil, com variações muito sutis, ou mesmo sem apresentar variações, como no caso dos elementos Cu e Zn, para os quais o desvio padrão das médias de todos os resultados do perfil foi inferior a 7,0 %.
No meio do perfil ocorre um discreto aumento nas concentrações de As, Al, Fe, Ni, Sc e Cr, no entanto os valores
superficiais das concentrações destes elementos foram muito similares à base. Manganês e Fósforo são os elementos que apresentam tendências mais claras no perfil. Enquanto o Mn apresenta incremento muito discreto
de suas concentrações ao longo do tempo, o Fósforo apresenta um ligeiro decréscimo. O cálculo do fator de
enriquecimento apresentou valores inferiores a 2,0 para todos os elementos, sinalizando que não existem contribuições antrópicas significativas neste perfil sedimentar para os elementos avaliados, sendo que o Mn foi o
que apresentou valor de 1,7. Os elementos Hg, Cd e Pb não foram quantificados em nenhuma fração do perfil.
Reservatório de Promissão.
O Gráfico 4.96 apresenta o comportamento de alguns elementos (Pb, Sc, As, P, Cr) no reservatório de
Promissão ao longo do perfil .
Gráfico 4.96 – Perfil da concentração de alguns elementos quantificados no reservatório de Promissão.
364
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
O Perfil sedimentar de Promissão foi curto, atingindo apenas 27 cm. A avaliação dos elementos determinados no perfil sedimentar do reservatório de Promissão demostram que o reservatório pode estar com
aporte relativamente recente de alguns elementos por fontes antrópicas. O fator de enriquecimento apresentou resultado de 2,3 para As e ao redor de 2,0 para Ni, P e Mn, indicando um ligeiro enriquecimento antrópico
para estes elementos. Este aporte antrópico pode ser visualizado pelas inclinações observadas para As e P no
gráfico para (Gráfico 4.96) estes elementos.
Já os elementos Sc, Cr, Pb, Fe, Al e Cu apresentaram comportamento similar ao longo do perfil,
sem alteração muito significativas de suas concentrações.
Reservatório de Cachoeira do França.
O Gráfico 4.97 apresenta o comportamento de alguns elementos no reservatório de Cachoeira do
França ao longo do perfil.
Gráfico 4.97 – Perfil da concentração de alguns elementos quantificados no reservatório de Cachoeira do França.
O perfil sedimentar do reservatório Cachoeira do França foi coletado no canal do rio formador do reservatório e muito provavelmente atingiu o sedimento anterior à formação do reservatório. Esta afirmação deve-se ao
fato de os últimos cortes do perfil apresentarem nítida alteração granulométrica e pela presença de fragmentos
de vegetação em decomposição, principalmente à partir de 50 centímetros de profundidade. Deste modo, torna-se necessário, para a determinação do fator de enriquecimento, desconsiderar estas camadas, pois elas não
necessariamente são representativas da sedimentação do reservatório. Para tanto, foi considerado o valor médio
dos dois últimos cortes superior a estas camadas com características de rio, como valor inicial.
Desta forma, o cálculo do fator de enriquecimento apresenta para os elementos P, Zn e Ni resultados
entre 1,6 a 1,8 no topo do perfil que ainda não podem ser considerados de origem antrópica, mas é um
indício deste tipo de aporte no reservatório. Ademais, as curvas de concentração de P e de Zn, conforme o
Gráfico 4.97, indicam incremento de concentração, notadamente nos primeiros 15 cm do perfil, ou seja,
em deposição recente. Por outro lado os elementos manganês e cobre (Apêndice I) apresentam
enriquecimento de forma mais intensa no meio do perfil, com as concentrações voltando aos mesmos valores
da base do perfil na deposição sedimentar recente.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
365
Reservatório de Itupararanga.
O Gráfico 4.98 apresenta o comportamento de alguns elementos no reservatório de Itupararanga ao
longo do perfil.
Gráfico 4.98 – Perfil da concentração de alguns elementos quantificados no reservatório de Itupararanga.
O perfil sedimentar do res. de Itupararanga atingiu 65 cm de profundidade e apresentou-se bem
homogêneo. As concentrações dos elementos analisados, exceto para o Mn, variaram pouco ao longo do
perfil com elementos apresentando coeficiente de variação menor do que 10% (P, Ni, Zn e Sc) e outros
variando até 15% (As, Al, Pb, Cr e Fe) ao longo dos 65 centímetros de perfil. As maiores variabilidades
ficaram por conta do Manganês que apresentou grande variabilidade ao longo do perfil, sendo os maiores
resultados obtidos nas camadas entre 35 a 50 cm de profundidade, sendo que a base e o topo do perfil
apresentam resultados similares.
O cobre apresentou ao longo do perfil um discreto incremento em suas concentrações, mas ainda ao
nível em que não se pode afirmar que seja por contribuição antrópica.
A ampla maioria dos elementos apresenta os maiores valores de concentração no meio do perfil,
mas com diferenças muito pequenas em relação ao topo e à base, indicando que a maioria dos elementos
analisados neste perfil apresentaram concentrações geogênicas.
366
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Reservatório de Ponte Nova.
O Gráfico 4.99 apresenta o comportamento de alguns elementos no reservatório de Ponte Nova ao
longo do perfil.
Gráfico 4.99 – Perfil da concentração de alguns elementos quantificados no reservatório de Ponte Nova.
O perfil sedimentar coletado em Agosto de 2014 no res. de Ponte Nova apresentava-se visualmente
heterogêneo, tendo camadas argilosas na parte superficial e mais arenosa ao fundo do perfil. O comportamento dos elementos ao longo deste perfil apresentou-se bastante complexo, com as concentrações para
alguns elementos (Mn, Ni, Zn e P) se mostrando maiores no meio do perfil, com a base e o topo apresentando
concentrações similares em alguns casos. Existem concentrações com características antrópicas, de acordo
com o fator de enriquecimento, para Pb, no topo do perfil e no meio deste, e também para Al e P apenas no
meio do perfil. A despeito deste fator de enriquecimento considerado como antrópico para o Pb, ele apresenta
excelentes correlações com elementos de caráter mais geogênicos, como Al, Sc, Fe e Cr.
Chama a atenção o elemento Mn, que apresenta nítido decréscimo em sua concentração ao longo do
perfil e chega a exibir fortes correlações negativas com Sc, Fe, Pb e Cu. Os elementos Hg e Cd foram analisados, mas não foram quantificados neste perfil.
Os dados brutos relativos às concentrações de todos os elementos químicos analisados no perfil
sedimentar dos reservatórios podem ser consultados no Apêndice I.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
367
4.4 Mortandades de Peixes
Um evento de mortandade de peixes indica um ponto extremo de pressão no corpo d’água, podendo
incluir a morte de diversas espécies destes grupo, além de outros organismos. As mortandades estão normalmente associadas às alterações da qualidade da água e, embora nem sempre seja possível identificar suas
causas, o seu registro consiste em um bom indicador da suscetibilidade do corpo hídrico em relação às fontes
de poluição, nas respectivas UGRHI. A CETESB realiza o atendimento a ocorrências de mortandades de peixes
por meio das Agências Ambientais e do Setor de Comunidades Aquáticas.
Dentre os acidentes ambientais relacionados à qualidade dos corpos d’água, foram registradas
148 ocorrências de mortandade de peixes e/ou outros organismos aquáticos em 2015 no Estado de
São Paulo, atendidas pela CETESB, Sede e Agências Ambientais. Diferentemente do ano de 2014 em
que houve um aumento das ocorrências em função da estiagem, em 2015 houve uma diminuição de
30,5% em relação ao número de ocorrências do ano anterior, sendo ainda 14% inferior à média de ocorrências registradas entre 2010 e 2013, período em que o número registrado manteve-se razoavelmente estável.
A evolução no número de atendimentos às reclamações de ocorrências de mortandades de peixes no período
de 2010 a 2015 segundo a vocação da UGRHI, pode ser vista no Gráfico 4.100.
Gráfico 4.100 – Evolução dos registros de reclamações de Mortandades de 2010 a 2015 no
Estado de São Paulo de acordo com a vocação da UGRHI.
Na Tabela 4.22 é apresentado o número de casos de mortandade de peixes atendidas pela CETESB por
UGRHI, segundo dados dos Relatórios das Atividades Desenvolvidas, da Diretoria de Controle de Poluição
Ambiental da CETESB, pelo “Disque Meio Ambiente” da Secretaria do Meio Ambiente e pelo acionamento
do Setor de Emergências da CETESB. Como algumas ocorrências geram mais de um registro, as reclamações
foram revistas sendo excluídos, na medida do possível, os registros relativos ao mesmo evento.
368
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Tabela 4.22 – Número de registros de reclamações de mortandade de peixes por UGRHI, no Estado de São Paulo em 2015.
UGRHI
UGRHI 01 – Mantiqueira
UGRHI 02 – Paraíba do Sul
UGRHI 03 – Litoral norte
Vocação
Registros
Conservação
0
Industrial
9
Conservação
3
Em industrialização
2
UGRHI 05 – Piracicaba, Capivari e Jundiaí
Industrial
33
UGRHI 06 – Alto Tietê
Industrial
5
UGRHI 07 – Baixada Santista
Industrial
7
UGRHI 08 – Sapucaí/Grande
Em industrialização
4
UGRHI 09 – Mogi-Guaçu
Em industrialização
22
Industrial
7
UGRHI 04 – Pardo
UGRHI 10 – Sorocaba/Médio Tietê
UGRHI 11 – Ribeira do Iguape/Litoral Sul
Conservação
2
UGRHI 12 – Baixo Pardo/Grande
Em industrialização
6
UGRHI 13 – Tietê/Jacaré
Em industrialização
8
UGRHI 14 – Alto Paranapanema
Conservação
6
UGRHI 15 – Turvo/Grande
Agropecuária
10
UGRHI 16 – Tietê/Batalha
Agropecuária
5
UGRHI 17 – Médio Paranapanema
Agropecuária
5
UGRHI 18 – São José dos Dourados
Agropecuária
0
UGRHI 19 – Baixo Tietê
Agropecuária
9
UGRHI 20 – Aguapeí
Agropecuária
3
UGRHI 21 – Peixe
Agropecuária
0
UGRHI 22 – Pontal do Paranapanema
Agropecuária
2
Uma avaliação de acordo com a vocação das UGRHI indica que, em 2015 houve uma diminuição da
parcela das bacias industriais (41%) nas ocorrências do Estado de São Paulo em relação a 2013 e 2014,
anos em que o valor se manteve praticamente estável (47% e 46% dos casos, respectivamente). As UGRHI
em industrialização, que apresentaram aumento nas ocorrências em 2014 (34%) em relação a 2013 (20%),
tiveram uma diminuição na quantidade de atendimentos, registrando 28% das ocorrências do estado
em 2015. A participação das UGRHI agropecuárias, que diminuiu de 2013 (22%) para 2014 (15%),
aumentou em 2015, registrando 23% dos atendimentos do estado. Em 2015, as UGRHI de conservação
tiveram um aumento nos registros (8%) em relação a 2014 (5%), mas ainda apresentaram um número
menor de registros em relação a 2013 (11%). A representação esquemática da distribuição do número de
registros de reclamações de mortandades de peixes no Estado de São Paulo em 2015 de acordo com a
vocação da UGRHI pode ser vista no Gráfico 4.101.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
369
Gráfico 4.101 – Registros de reclamações de mortandades de peixes de acordo com
a vocação das UGRHIs em 2015 no Estado de São Paulo.
Dentro do grupo das UGRHIs Industriais, a UGRHI 5 (Piracicaba/Capivari/Jundiaí) apresentou a maior
parte dos atendimentos (54%) seguida pela UGRHI 2 (Paraíba do Sul), responsável por 15%. A UGRHI 7
(Baixada Santista) e a UGRHI 10 (Sorocaba/Médio Tietê) responderam cada uma por 11,5% dos atendimentos,
enquanto que a UGRHI 6 (Alto Tietê) apresentou a menor taxa de atendimentos dentro desse grupo (8%).
No grupo das UGRHI em industrialização, a UGRHI 9 (Mogi-Guaçu) foi responsável por 52% das
ocorrências desse grupo. Em segundo lugar ficou a UGRHI 13 (Tietê /Jacaré), com 19% dos atendimentos
dentro das UGRHI em industrialização. Em seguida, a UGRHI 12 (14%), que em 2014 apresentou o menor
número de atendimentos, teve aumento nas ocorrências em 2015. A UGRHI 8 (Sapucaí/Grande), que respondeu por 10% dos atendimentos em 2015, mostrou um número estável de ocorrências em relação a 2014.
A UGRHI 4 (Pardo) foi responsável pela menor parte dos atendimentos realizados nas UGRHIs em industrialização, sendo responsável por 5% dos registros.
Assim como em 2014, em 2015 as UGRHI Agropecuárias apresentaram menor número de registros
do que o das UGRHI em industrialização, mas a diferença ficou bem menor em 2015. A UGRHI 15 (Turvo
Grande), respondeu por 29% das ocorrências desse grupo de UGRHI em 2015 e apresentou uma condição
considerada estável quando comparado com o número de registros em relação a 2013 e 2014. Em seguida,
em número de registros, a UGRHI 19 (Baixo Tietê), após apresentar queda no número de atendimentos em
2014, mostrou aumento nos registros, sendo responsável por 26% das ocorrências desse grupo. A UGRHI 16
(Tietê/Batalha) e 17 (Médio Paranapanema) responderam por 15% das ocorrências cada uma. Entretanto, a
UGRHI 16 (Tietê/Batalha), que tinha apresentado queda nas ocorrências de 2014 em relação a 2013, voltou a
apresentar aumento nos registros de mortandades de peixes. A UGRHI 17 (Médio Paranapanema) tem mantido o número de ocorrências estáveis desde 2013. A UGRHI 20 (Aguapeí), que apresentou queda nos registros
em 2014, mostrou aumento nas ocorrências em 2015, respondendo por 9% dos eventos. A UGRHI 22 (Pontal
do Paranapanema), responsável por 6% dos atendimentos das UGRHIs Agropecuárias apresentou condição
estável em relação aos anos anteriores. A UGRHI 18 (São José dos Dourados) não registrou mortandades de
peixes, apresentando diminuição em relação a 2014.
370
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
No grupo das UGRHIs de Conservação, o comportamento das UGRHI foi diferente de 2014. A UGRHI
14 (Alto Paranapanema) foi responsável por 55% das ocorrências registradas nas UGRHIs de conservação,
apresentando número de eventos semelhante a 2013 enquanto em 2014 houve queda nas ocorrências.
A UGRHI 3 (Litoral Norte) foi responsável por 27% dos atendimentos, o que representa um aumento no
número de casos em relação a 2014, mas ainda abaixo do registrado em 2013. A UGRHI 11 (Ribeira do
Iguape/Litoral Sul), apresentou queda nos atendimentos, sendo responsável por 18% dos registros e,
em números, ficando próxima aos registros de 2013. A UGRHI 1 (Mantiqueira) não registrou mortandades de
peixes em 2015, assim como já havia acontecido em 2014.
No Gráfico 4.102 é apresentada uma comparação entre as UGRHIs que mostram os maiores números
de reclamações de mortandades de peixes entre os anos de 2010 e 2015.
Gráfico 4.102 – Comparação entre as UGRHI que apresentaram os maiores números de reclamações de
mortandades de peixes entre os anos de 2010 e 2015.
Em 2015, a Bacia do Piracicaba/Capivari/Jundiaí (UGRHI 5), de vocação industrial, continuou apresentando o maior número de reclamações, representando 22% do total de registros do Estado de São Paulo,
embora tenha havido diminuição no número de ocorrências em relação a 2014.
A seguir é apresentado no Gráfico 4.103 a evolução da participação percentual das reclamações na
Bacia do Piracicaba/Capivari/Jundiaí (UGRHI 05) entre 2010 e 2015 em relação ao número total de registros
de reclamações de mortandades de peixes.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
371
Gráfico 4.103 – Participação percentual das reclamações de mortandades de peixes na UGRHI 05 dentre os totais de
registros no Estado de São Paulo entre os anos de 2010 e 2015.
A Bacia do Mogi-Guaçu (UGRHI 9) apresentou em 2015 diminuição no número de mortandades de
peixes registradas na UGRHI em relação a 2014, mas ainda ocupa o segundo lugar em ocorrências no estado.
Com 15% dos registros, os atendimentos realizados na UGRHI 9 ainda ficaram acima dos de 2013. O rio Mogi
Guaçu, cuja comunidade aquática foi bastante atingida em 2014 por mortandades de peixes, em virtude da
escassez hídrica, tornou a registrar evento devido à queda na concentração de oxigênio dissolvido.
No Gráfico 4.104 a seguir é apresentada a evolução no percentual de reclamações registradas na Bacia
do Mogi Guaçu (UGRHI 09) entre 2010 e 2015 em relação ao número total de registros de reclamações de
mortandades de peixes.
Gráfico 4.104 – Participação percentual das reclamações de mortandades de peixes na UGRHI 09
dentre os totais de registros no Estado de São Paulo entre os anos de 2010 e 2015.
372
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
A Bacia do Alto Tietê (UGRHI 6) que apresentou em 2014 um aumento na taxa de registros de mortandades de peixes há muito não vista, mostrou uma queda nas ocorrências em 2015. Enquanto em 2014
a redução no nível dos reservatórios dessa UGRHI teve um grande impacto sobre a comunidade aquática,
em 2015 a contaminação por esgoto doméstico foi mais significativa.
A Bacia do Sorocaba/Médio Tietê (UGRHI) tem apresentado condição estável desde 2012. Em 2015 foi
registrado um caso de floração do fitoflagelado Euglena sanguinea, com provável produção de euglenoficina,
uma potente ictiotoxina e que resultou na morte não só de peixes como também de marrecos.
A Bacia da Baixada Santista (UGRHI 7) apresentou um pequeno aumento no número de casos mas
a maior mortandade de peixes foi a causada no estuário de Santos pelo incêndio na área de tancagem da
empresa ULTRACARGO. Nesse episódio agudo verificou-se a morte de várias espécies de organismos como
peixes, marinhos e estuarinos (paratis, robalos, tilápias, carás e linguados), além de camarões, com alguns
exemplares encontrados nadando próximos à superfície. Essa mortandade foi extensa, seu ápice registrado
principalmente entre os dias 03 e 04.04.2015, sendo estimada a retirada de 9 toneladas de peixes e outros
organismos aquáticos mortos do estuário. Os dados levantados pela CETESB apontaram baixas concentrações
de oxigênio dissolvido, temperatura elevada e toxicidade da água de rescaldo (combinação de combustível e
água de rescaldo) como as causas mais prováveis dessa mortandade.
A Bacia do Ribeira do Iguape/ Litoral Sul (UGRHI 11) apresentou diminuição no número de ocorrências.
Entretanto, foi registrada uma grande quantidade de peixes mortos na Praia de Ilha Comprida em janeiro,
resultante de descarte de barcos de pesca.
A Bacia do Paraíba do Sul (UGRHI 2) apresentou uma pequena diminuição no número de registros,
mas a contaminação dos corpos d’água devido a acidente rodoviário e também devido a descarte irregular
foram as ocorrências registradas.
Atendimento no Local
O Setor de Comunidades Aquáticas (ELHC) da CETESB tem a atribuição de dar suporte às Agências
Ambientais no atendimento aos episódios de mortandade de peixes. Alguns eventos foram atendidos por consulta telefônica e encaminhados à Agência Ambiental competente, enquanto outros tiveram uma equipe da
área diretamente no local, quando foi possível pela localização e rapidez na comunicação. No Apêndice N são
apresentados alguns dos eventos de mortandade de peixes e/ou florações de algas/cianobactérias, atendidos
pelas Agências Ambientais da CETESB e pelo Setor de Comunidades Aquáticas (ELHC) durante o ano de 2015,
discriminando a data, local, organismos afetados, possíveis causas e consequências.
Aproximadamente 76% das ocorrências atendidas pela CETESB em 2015 puderam ser esclarecidas,
porcentagem um pouco acima em relação a 2014. Os registros decorrentes de baixa concentração de oxigênio
dissolvido (OD) na água foram os mais frequentes em 2015, assim como nos anos anteriores. As mortandades
decorrentes da presença de contaminantes, que inclui tanto esgotos domésticos como ocorrência de derrames
tóxicos, voltaram a representar uma parcela significativa das ocorrências, como nos anos anteriores a 2014.
Já as ocorrências resultantes de florações de algas ou cianobactérias potencialmente tóxicas apresentaram
diminuição tanto em relação a 2014 como a 2013, mas ainda mostram uma participação maior do que em
2012. A proporção entre as principais causas de mortandades no período de 2010 a 2015 pode ser vista no
Gráfico 4.105.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
373
Gráfico 4.105 – Proporção entre as principais causas das ocorrências de mortandade de peixes
atendidas pelo ELHC no período de 2010 a 2015.
A porcentagem de mortandades de peixes em empreendimentos de cultivo de peixes foi um pouco
mais de 17%, quase a mesma de 2014, quando 18% dos atendimentos estiveram relacionados a esses empreendimentos, enquanto que em 2013 foram 15% dos atendimentos feitos pela CETESB. Nesses atendimentos,
muitas vezes as causas da mortandade dos peixes estiveram ligadas à queda na concentração de oxigênio
dissolvido na água, causada por eutrofização decorrente do excesso de arraçoamento, às vezes associado a
uma floração de algas ou cianobactérias, devido à localização dos tanques-rede em braços de reservatórios
com menor circulação de água. Esse quadro apresentado pelos empreendimentos de aquicultura mostra que
os manejos adotados ainda necessitam de ajustes que considerem a capacidade de suporte do ambiente
aquático. Foram também constatados casos de tanques-rede e tanques de criação com excesso de peixes, o
que dificulta ainda mais a circulação de água, prejudicando o bom desenvolvimento dos animais e a manutenção do equilíbrio do ambiente aquático no local dos tanques.
Mortandades devidas à contaminação dos corpos d’água representaram 28% dos eventos registrados e ocorreram tanto por esgoto doméstico como por substâncias tóxicas. A contaminação por esgoto
doméstico superou os registros de contaminação por substâncias tóxicas, geralmente em decorrência de
rompimento de tubulação ou problemas em ETEs. As mortandades decorrentes de contaminações por
substâncias tóxicas geralmente estiveram ligadas a acidentes rodoviários e contaminação de corpos d’água
próximos a rodovias.
374
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Outras causas também presentes em 2015 foram a ocorrência de material em suspenção após carreamento de solo seguidas de chuvas intensas, carreamento de matéria orgânica, descarga de efluente
industrial com elevadas temperatura e carga orgânica, manejo de PCH (Pequena Central Hidrelétrica) e
descarte de peixes.
Um detalhamento das causas das mortandade de peixes em 2015 e a comparação com 2014 pode ser
vista no Gráfico 4.106, a seguir.
Gráfico 4.106 – Detalhamento das causas das mortandades de peixes no Estado de São Paulo em 2015 e 2014.
Os atendimentos realizados pela CETESB ocorreram ao longo de todo o ano de 2015, com 49% dos
atendimentos no primeiro semestre e 51% no segundo, diferentemente de 2014, que teve a maioria dos
atendimentos (56%) no primeiro semestre. O mês com o maior número de atendimentos foi janeiro (17%),
que apresentou chuvas abaixo da média histórica para o estado. O segundo mês com maior número de
atendimentos foi setembro (12%), com chuvas acima da média histórica.
O Gráfico 4.107, a seguir, apresenta os atendimentos a ocorrências de mortandades de peixes feitos
pela CETESB por mês e por UGRHI ao longo do ano de 2015.
Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo
375
Gráfico 4.107 – Atendimentos a ocorrências de mortandade de peixes por UGRHI feitos pela CETESB durante o ano de 2015.
Os atendimentos realizados pela CETESB – Sede e Agências Ambientais refletiram muitos dos chamados de emergências recebidos em casos de acidentes com substâncias tóxicas, cuja investigação pode contar
com o apoio e parceria da população no empenho em comunicar ocorrências. A investigação de uma mortandade de peixes pode começar durante atividades rotineiras desenvolvidas pela CETESB ou por denúncia
da população. Enfatiza-se, portanto, que a participação da população é crucial na comunicação imediata de
eventos de mortandade de peixes, para que seja possível a determinação das causas.
Para acionamento da CETESB em casos de emergências químicas ou de mortandade de peixes,
a população pode utilizar o “Disque Meio Ambiente”, pelos números 0800 11 3560 ou (11) 3133 4000,
bem como diretamente nas Agências Ambientais da CETESB, cujos endereços e telefones estão disponíveis na página eletrônica da CETESB (www.cetesb.sp.gov.br). As denúncias também podem ser feitas
eletronicamente pelo “Fale Conosco” da CETESB, no mesmo endereço eletrônico.
5
5 • Conclusões
Em 2015, a chuva no Estado de São Paulo mostrou-se ligeiramente superior à média histórica,
atingindo um acumulado de 1.502 mm, correspondendo a um aumento de 6% na precipitação considerando
a média dos 20 anos anteriores. Em relação ao ano crítico de 2014, quando foram registrados somente
1.066 mm de chuvas, 2015 foi 40% mais úmido. As precipitações no período chuvoso foram distribuídas
de forma irregular, com redução significativa nos meses de janeiro e dezembro e aumento significativo
em setembro e novembro. Com relação a variação de intensidade de chuvas nas UGRHIs, apenas 3 bacias
destacaram-se com volumes muito distintos da média histórica: aumento nas UGRHI 17 (+22%) e 22 (+29%)
e redução na UGRHI 12 (-26%).
Com a continuidade dos investimentos na implantação e operação de novas Estações de Tratamento
de Esgoto, o Estado de São Paulo atingiu a marca de 63% de esgotos tratados em 2015. Além disso,
com o aumento na precipitação em 2015 houve uma melhora na classificação do IQA constada pelas categorias Ótima, Boa e Regular que contabilizaram 82% dos pontos monitorados. As UGRHIs de vocação
agropecuária concentraram a maior porcentagem de pontos nas categorias Ótima (15%) e Boa (77%).
Destacou-se também a melhora observada nas UGRHIs Em industrialização, cujo percentual de pontos na categoria Boa aumentou de 75 para 82%. Nas UGRHIs Industrializadas, principalmente nas UGRHIs 5 (Piracicaba/
Capivari/Jundiaí) e 6 (Alto Tietê), os efluentes orgânicos ainda representam uma contribuição significativa
para degradação dos corpos hídricos com 65% de toda carga orgânica remanescente de origem doméstica
sendo lançada nos corpos hídricos dessas UGRHIs. A carga remanescente da UGRHI 7 – Baixada Santista,
também elevada, é devida à utilização de sistemas de disposição oceânica sem tratamento prévio, levando
ao pior resultado do ICTEM (Índice de Coleta e Tratabilidade de Esgotos da População Urbana de Municípios)
no Estado. Ainda com relação ao ICTEM, a maioria das UGRHI apresentaram índices satisfatórios, superior a
7, com melhoras significativas nas UGRHI 15 – Turvo/Grande e 16 – Tietê/Batalha, em função da implantação
de novas ETEs nos municípios de Catanduva, Pirajuí e Taquaritinga.
As variáveis de qualidade com maiores porcentagens de desconformidades com os padrões de qualidade da Classe 2 foram aquelas associadas com o lançamento de esgotos, seja os clandestinos não tratados
ou aqueles com remoção insuficiente para atendimento ao padrão de qualidade para essa classe, a saber:
Escherichia coli, Fósforo Total e DBO. Os metais Ferro, Alumínio e Manganês, naturalmente presentes no
solo, também se apresentaram com porcentagens elevadas de desconformidade, indicando que a proteção
e a restauração da mata ciliar, alvo do Programa Nascentes da Secretaria de Meio Ambiente do Estado
de São Paulo, são medidas essenciais para reduzir o aporte de partículas devido aos processos erosivos.
Além disso, merece atenção a carga difusa relacionada à expansão das atividades agrícolas, que contribui
para o processo de eutrofização, reforçando assim a importância da recomposição da vegetação ripária para
a manutenção da qualidade das águas.
378
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
No tocante aos metais tóxicos, que estão associados com o lançamento de efluentes industriais,
existe uma baixa porcentagem (inferior a 5%) de valores em desacordo com os padrões de qualidade da
Classe 2. As concentrações mais elevadas ocorrem nas UGRHI industriais - 5 (Piracicaba/Capivari/Jundiaí) e
6 (Alto Tietê) e nos corpos hídricos enquadrados na Classe 4, que não possuem padrões de qualidade para
os metais. Nestes corpos d’água o controle de lançamentos industriais é realizado por meio dos padrões de
emissão, que são bem superiores aos padrões de qualidade da Classe 2.
Dentre os parâmetros não conformes, o Fósforo Total se destaca por ser nutriente limitante para o
processo de eutrofização dos corpos hídricos, principalmente em ambientes lênticos. Nos últimos três anos,
a qualidade das águas dos reservatórios monitorados no Estado de São Paulo encontra-se comprometida
com relação ao estado trófico, com destaque para os reservatórios Billings, Rio Grande, Guarapiranga, Barra
Bonita e Rasgão que se encontram nas UGRHIs com vocação Industrial. Desta forma, em função da escassez
de mananciais para abastecimento público em regiões mais urbanizadas, faz-se necessário a ampliação de
investimentos em unidades de tratamento, com remoção de nutrientes, nas estações existentes destas regiões
bem como a implementação de ações integradas de prevenção e controle da poluição dos mananciais.
O Índice de Abastecimento Público (IAP) que avalia a qualidade da água bruta de mananciais mostra
uma variação ao longo dos últimos seis anos, dentro das categorias Boa e Regular, sendo que em 2015 foi
constatada a menor porcentagem de pontos classificados na categoria Boa. A categoria Péssima, que representava 4% dos pontos em 2014 subiu para 8% em 2015, ano com maior pluviosidade, destacando-se os
meses de março, setembro e novembro com maior intensidade de chuvas. Esses resultados indicam o papel
negativo da carga difusa na qualidade da água para o abastecimento público, refletido pelo Potencial de
Formação dos Trihalometanos. O Número de Células de Cianobactérias também influenciou negativamente
os resultados do IAP.
Foi avaliada também, em 35 locais utilizados para abastecimento público, a atividade mutagênica por
meio do teste de Ames, com 36% das amostras indicando mutagenicidade variando entre baixa e moderada.
Destacam-se os pontos do rio Atibaia (ATIB 02800), do rio Sorocaba (SORO 02700), e do córrego Águas do
Norte (ANOR 02300), nos quais a mutagenicidade foi observada de forma recorrente. De forma preventiva,
as fontes de contaminação destes locais, serão investigadas, sendo ainda necessário levantar informações
adicionais para a avaliação de possíveis efeitos adversos.
Dentre os 10 pontos de captação avaliados quanto à presença dos protozoários Giardia spp. e
Cryptosporidium spp., deve-se destacar a captação do Baixo Cotia (Rio Cotia) que apresentou concentração
média anual de Cryptosporidium spp. acima dos 3 oocistos/L estabelecidos pela Portaria MS n° 2914/11. Neste
ponto, assim como nas captações de Cajamar (Ribeirão dos Cristais) e Aparecida (Rio Paraíba do Sul) também
foram observadas elevadas concentrações de Giardia spp., o que reforça a importância de ações integradas
de prevenção e controle que minimizem o impacto das cargas poluidoras de esgotos domésticos nesses locais.
Em função da escassez hídrica dos anos 2013/2014 e das medidas adotadas para reforço dos Sistemas
de Abastecimento do Guarapiranga e Alto Tietê, por meio da transposição das águas do reservatório Billings,
foi ampliada, nos locais de interesse, a malha amostral e a frequência de monitoramento da CETESB. Em 2015,
os dados de qualidade da água do reservatório Billings indicaram uma melhora com relação aos resultados de
2014, apresentando na maioria dos pontos qualidade Boa, apesar do elevado grau de eutrofização e das altas
densidade de cianobactérias, com presença de gêneros potencialmente produtores de cianotoxinas.
Conclusões
379
Em função do elevado grau de eutrofização do reservatório Billings, a transposição de suas águas para
o reservatório Guarapiranga influenciou negativamente a qualidade do braço do Parelheiros, sobretudo com
relação a comunidade fitoplanctônica, refletindo em uma classificação Regular. Ao longo do corpo central
até a região de captação constatou-se uma melhora da qualidade, atingindo classificação Boa, com aumento
da riqueza de Cladoceros (zooplâncton), diminuição nas densidades do fitoplâncton, inclusive no número de
células de cianobactérias, embora com registro de espécies potencialmente tóxicas.
Ao longo de 2015 notou-se uma recuperação dos níveis do sistema equivalente formado pelos reservatórios (Jaguari/Jacareí, Cachoeira, Atibainha e Juqueri) do Sistema Cantareira. Em termos de qualidade da
água pra abastecimento público os índices mantiveram qualidade Boa. Entretanto foi registrado aumento das
densidades de organismos fitoplanctônicos e do número de células de cianobactérias ao longo do processo de
enchimento, destacando a presença do gênero Cuspidothrix, potencialmente tóxico, no reservatório Jacareí.
O Índice de Proteção da Vida Aquática – IVA, que leva em consideração a influência das variáveis
químicas e ecotoxicológicas na qualidade dos ambientes para os organismos aquáticos, apresentou uma
melhora em 2015, da mesma forma que o IQA, com 67% dos pontos classificados nas categorias Ótima,
Boa e Regular. Houve também uma pequena melhora, em termos ecotoxicológicos, com relação ao ano anterior
o que pode estar relacionado ao fato de ter sido um ano mais chuvoso. Os resultados do IVA foram influenciados
negativamente principalmente pelo grau de trofia e pelos efeitos adversos à vida aquática (toxicidade),
muitas vezes causados pela presença de agentes químicos e pelas altas densidades de cianobactérias,
resultantes do processo de eutrofização.
Ainda com relação à toxicidade, não apresentaram efeito adverso à vida aquática os seguintes pontos
enquadrados na Classe 4: ribeirão Vermelho (VEME04250), ribeirão Ponte Alta (PALT04970), rio Monjolinho
(MONJ04400), ribeirão Marinheiro (MARI04250) e córrego Piedade (IADE04500), ribeirão Anhumas
(NUMA04900), rio Pitangueiras (PITA04800) e rio Santo Anastácio (STAN04300), sendo locais potenciais para
reavaliação quanto ao seu enquadramento.
No que se refere aos interferentes endócrinos houve redução da atividade nos dez pontos selecionados, na comparação com 2014, possivelmente devido ao aumento das chuvas. Houve correlação da
atividade estrogênica com a DBO, indicando que o ensaio está detectando compostos oriundos de esgoto
doméstico, como hormônios naturais ou sintéticos.
Com relação aos índices das comunidades aquáticas, o ICF (Índice da Comunidade Fitoplanctônica)
apresentou uma leve melhora quando se compara 2014 com 2015, já que a classificação Ótima voltou a
ser registrada.
O Índice de Comunidades Bentônicas (ICB) foi avaliado em dez locais e diferentes fatores influenciaram
a composição dessa comunidade e, por conseguinte, a classificação dos ambientes. A entrada de matéria
orgânica foi o principal fator de degradação dos rios Tietê e Sorocaba, além do braço do Rio Pequeno no
reservatório Billings. As condições péssimas do ICB nas regiões profundais dos reservatórios Paraibuna,
Graminha e Juqueri estão relacionadas à estratificação térmica prolongada e à decomposição de matéria
orgânica, associadas à profundidade. No Rio Moji a presença de contaminantes foi associada ao efeito agudo
verificado nos ensaios laboratoriais, ao empobrecimento da comunidade bentônica e a alta frequência de
deformidade em larvas de Chironomus. A condição ótima do rio Aguapeí esteve associada às melhores
condições ambientais em que está inserido.
380
Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo
Dos 32 pontos em que foi avaliada a qualidade dos sedimentos, em 19 foram realizadas análises
concomitantes visando avaliar possíveis efeitos em laboratório e em 10 também os efeitos na biota local.
Destes, em 58% foi constatada a presença significativa de contaminantes (qualidade Péssima) e qualidades
Péssima e Ruim pelos indicadores de exposição (Vibrio fischeri /Sistema Microtox). Em 54% destes locais
foram observados ainda efeitos em ensaios ecotoxicológicos, indicando risco potencial destes contaminantes à biota. Dos locais em que não foram observados riscos potenciais das elevadas concentrações de
contaminantes, em dois (rios Tietê e Betari) as análises da comunidade bentônica indicaram Boa qualidade
ambiental, confirmando a não biodisponibilidade destes contaminantes para a biota. Dos locais analisados
em que não foi constatada a presença significativa de contaminantes (análise química e Sistema Microtox),
em 43% foram observados efeitos nos ensaios ecotoxicológicos, indicando a presença de contaminante não
avaliado ou de efeito sinérgico de contaminantes em baixas concentrações. Dentre a ocorrência de espécies
exóticas e invasoras, que impactam diretamente a biodiversidade, predominaram na comunidade bentônica
Corbicula fluminea, seguida por Melanoides tuberculatus. C. fluminea e M. tuberculatus, espécies de Bivalvia
e Gastropoda, respectivamente. Caso o indicativo de ocorrência de C. fluminea no reservatório Juqueri/
Paiva Castro seja confirmado, seria o primeiro registro pela CETESB de um molusco dulciaquícola invasor na
bacia do Alto Tietê. Na comunidade planctônica a presença do dinoflagelado Ceratium também considerado
invasor, aumentou de 30% dos pontos monitorados em 2014 (20 pontos) para 47% em 2015 (28 pontos).
Em relação ao registro de mortandades de peixes no Estado de São Paulo, houve uma queda de
30% em relação a 2014. A falta de oxigênio dissolvido na água continua sendo a principal causa para essas
ocorrências. Como nos anos anteriores, a UGRHI 5 foi a que apresentou o maior número de ocorrências
(22,3%), seguida pela UGRHI 9 (quase 15%). A contaminação dos corpos d’água, por substâncias tóxicas e
por esgoto, em decorrência de acidentes e vazamentos ainda é causa frequente de mortandades de peixes.
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