SÉRIE R E L AT Ó R I O S QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS NO ESTADO DE SÃO PAULO PARTE 1 – ÁGUAS DOCES 2 0 1 5 GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO • S E C R E TA R I A D O M E I O A M B I E N T E C E T E S B - C O M PA N H I A A M B I E N TA L D O E S TA D O D E S à O PA U L O SÉRIE R E L AT Ó R I O S QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS NO ESTADO DE SÃO PAULO PARTE 1 – ÁGUAS DOCES 2 0 1 5 GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO • S E C R E TA R I A D O M E I O A M B I E N T E C E T E S B - C O M PA N H I A A M B I E N TA L D O E S TA D O D E S à O PA U L O São Paulo 2016 Dados Internacionais de Catalogação (CETESB – Biblioteca, SP, Brasil) C418q CETESB (São Paulo) Qualidade das águas superficiais no estado de São Paulo 2015 [recurso eletrônico] / CETESB. - - São Paulo : CETESB, 2016. 2 arquivos de texto (562 p. em 2 partes) : il. color., PDF ; 100 MB. - (Série Relatórios / CETESB, ISSN 0103-4103) Conteúdo: Parte 1: águas doces. - - Parte 2: águas salinas e salobras. Fusão dos títulos publicados anteriormente: Relatório de qualidade das águas interiores no estado de São Paulo e Relatório de qualidade das águas litorâneas no estado de São Paulo. Publicado anteriormente como: Relatório de qualidade das águas superficiais no estado de São Paulo. Disponível em: <http://www.cetesb.sp.gov.br/agua/aguas-superficiais/35-publicacoes-/-relatorios>. 1. Água – poluição 2. Águas superficiais – qualidade – controle 3. São Paulo (Est.) I. Título. II. Série. CDD (21.ed. Esp.) CDU (2.ed. Port.) 363.739 463 169 081 61 502.175 (282:815.6) Catalogação na fonte e normalização das referências: Margot Terada - CRB 8.4422 Governador Geraldo Alckmin SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE Secretária Patrícia Faga Iglecias Lemos CETESB – Companhia Ambiental do Estado do São Paulo Diretor Presidente Diretor Vice-Presidente Diretor de Gestão Corporativa Diretor de Engenharia e Qualidade Ambiental Diretor de Controle de Poluição Ambiental Diretora de Avaliação de Impacto Ambiental Otavio Okano Nelson Roberto Bugalho Edson Tomaz de Lima Filho Carlos Roberto dos Santos Aruntho Savastano Neto Ana Cristina Pasini da Costa São Paulo 2016 FICHA TÉCNICA Diretoria de Engenharia e Qualidade Ambiental Engº Carlos Roberto dos Santos Diretor Coordenação geral Engº. Carlos Eduardo Komatsu Gerente do Departamento de Qualidade Ambiental Coordenação técnica Engº. Nelson Menegon Jr. Gerente da Divisão de Qualidade das Águas e do Solo Biól. Marta Condé Lamparelli Gerente da Divisão de Análises Hidrobiológicas Biól. Cláudia Conde Lamparelli Gerente do Setor de Águas Litorâneas Biól. Fábio Netto Moreno Gerente do Setor de Águas Interiores Coordenação cartográfica Geóg. Carmen Lucia V. Midaglia Gerenciamento de dados Téc. Quím. Beatriz Durazzo Ruiz Equipe Técnica Setor de Águas Interiores Biól.Claudio Roberto Palombo Eng. Quím. Uladyr Omindo Nayme Téc. Adm. João Bosco Ferraz Téc. Adm. Sandra Regina Moraes Melhado Setor de Águas Litorâneas Biól. Karla Cristiane Pinto Geóg. Aparecida Cristina Camolez Eng. Quím. Felipe Bazzo Tomé Departamento de Análises Ambientais Farm. Bioq. Maria Inês Zanoli Sato Setor de Comunidades Aquáticas Biól. Adriana C. C. Ribeiro de Deus Biól. Ana Maria Brockelmann Biól. Denise Amazonas Pires Biól. Helena Mitiko Watanabe Biól. Hélio Rubens Victorino Imbimbo Biól. Luciana Haipek Mosolino Lerche Biól. Maria do Carmo Carvalho Biól. Mônica Luisa Kuhlmann Setor de Ecotoxicologia Aquática Farm. Bioq. Rosalina Pereira de Almeida Araújo Biól. Lucy Lina Ogura Biól. Márcia Aparecida Aragão Biól. Valéria Aparecida Prósperi Biól. William Viveiros Setor de Análises Toxicológicas Quím. Gilson Alves Quináglia Farm. Bioq. Daniela Dayrell França Téc. Amb. Wálace A. A. Soares Divisão de Microbiologia e Parasitologia Biól. Mikaela Renata Funada Barbosa Setor de Química Inorgânica Quím. Sharlleny Alves Silva Quím. Robson Leocádio Franklin Setor de Toxicologia e Genotoxicidade Biól. Deborah Arnsdorff Roubicek Biom. Celia Maria Rech Biól. Flavia Mazzini Bertoni Setor de Hidrologia e Interpretação de Dados Eng. Luís Altivo Carvalho Alvim Quím. Vinícius Marques da Silva Biol. Renato Pizzi Rossetti Téc. Amb. Valter da Silva Ferreira Téc. Amb. Tânia Cristina Holmo Martin Lomazi Téc. Amb. Felipe Borsos Baião Divisão de Saneamento Paulo Takanori Katayama Estagiários Allan Santos de Oliveira Bruna Girasole de Carvalho Leticia Aparecida A de Paula Ligia Ferraz Avanzi Karolina Morales Barrio Nuevo Graziela Alves de Oliveira Coletas de Amostras e/ou Análises Divisão de Amostragem Setor de Química Inorgânica Setor de Química Orgânica Divisão de Microbiologia e Parasitologia Setor de Comunidades Aquáticas Setor de Ecotoxicologia Aquática Setor de Metrologia e Calibração Setor de Análises Toxicológicas Setor de Toxicologia e Genotoxicidade Divisão de Laboratório Campinas Divisão de Laboratório Sorocaba Divisão de Laboratório Cubatão Divisão de Laboratório Taubaté Divisão de Laboratório Ribeirão Preto Divisão de Laboratório Marília Divisão de Laboratório Limeira Apoio Agências Ambientais da Diretoria de Controle e Licenciamento Ambiental Setor de Biblioteca Colaboradores Biól. Iris Regina F. Poffo Biól. Carlos Ferreira Lopes Biól. Gisela de Assis Martini Contribuições CIIAGRO – Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas DAEE – Diretoria de Bacia hidrográfica do alto Tietê e Baixada Santista DAEE (CTH) – Engo.Gré de Araújo Lobo, Engª Maria Laura Centini Gói e Engª Cecília Cristina Jorge de Carvalho (CTH) EMAE – Empresa Metropolitana de Água e Energia FCTH – Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica Furnas – Centrais Elétricas S.A. LIGHT Serviços de Eletricidade S/A. Sabesp – Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo Projeto Gráfico Vera Severo Editoração/Diagramação Yelow Design Impressão CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo Distribuição CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo Av. Prof. Frederico Hermann Jr., 345 - Alto de Pinheiros Tel. 3133-3000 - Cep. 05459-900 - São Paulo - SP Disponível em: www.cetesb.sp.gov.br Apresentação A CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo mais uma vez cumpre o seu papel publicando os relatórios de qualidade ambiental. Estão disponíveis na página da CETESB na Internet os Relatórios de Qualidade do Ar, Qualidade das Praias Litorâneas, Qualidade das Águas Superficiais e Qualidade das Águas Subterrâneas do Estado de São Paulo. As informações que divulgamos nessas publicações são de extrema importância para o planejamento ambiental do estado. Neste ano, que se inicia a discussão do Zoneamento Ecológico e Econômico (ZEE), esse diagnóstico ambiental será essencial para definir as diretrizes de ordenamento e de gestão territorial, considerando as características ambientais das diferentes regiões. O comprometimento das equipes da CETESB envolvidas nas atividades de obtenção, análise, monitoramento e interpretação dos dados de qualidade vem sendo reconhecido por entidades públicas e privadas, conferindo uma grande credibilidade às informações que são produzidas e divulgadas com absoluta transparência. A situação econômica de 2015 que restringiu de maneira geral a atividade produtiva, também afetou a CETESB que teve, em parte, suas receitas diminuídas, entretanto, com dedicação e empenho, o corpo técnico conseguiu cumprir as metas estabelecidas. A Companhia trabalhou ativamente na otimização dos seus recursos para minimizar os prejuízos para o monitoramento ambiental. Além disso, a busca por novas fontes de investimentos também foi importante para superar os desafios de manter a maior rede de monitoramento ambiental do país no caminho da expansão. Ao longo das últimas décadas o Estado de São Paulo enfrentou e continua enfrentando diversos desafios relativos ao meio ambiente e isso trouxe alguns deveres, principalmente no campo do monitoramento ambiental. Não há dúvidas de que, desde o início da operação das redes de monitoramento, a CETESB vem ampliando sua abrangência tanto territorialmente quanto em parâmetros avaliados. Assim é possível acompanhar e analisar, pelo histórico de informações e diagnósticos, a evolução nas áreas críticas ou sob pressão identificadas. Certamente maiores desafios serão enfrentados em 2016 e os problemas serão superados com inovação e criatividade que são características do Estado de São Paulo. Desta forma a CETESB permanecerá contribuindo com toda sua competência técnica na proteção do meio ambiente. Otavio Okano Diretor Presidente Listas LISTA DE TABELAS Parte I - Águas Doces Tabela 1 – Porcentagem da população atendida pela coleta e pelo tratamento de esgotos e ICTEM nas áreas urbanas das 22 UGRHIs...........................31 Tabela 2 – Dados do saneamento básico dos municípios paulistas - 2015......................................................................................................................35 Tabela 1.1 – Redes de monitoramento de água doce – 2015.........................................................................................................................................48 Tabela 1.2 – Variáveis de qualidade da Rede Básica (água doce)...................................................................................................................................49 Tabela 1.3 – Variáveis de qualidade da Rede de Sedimento...........................................................................................................................................50 Tabela 1.4 – Categorias e faixas de classificação dos Índices de Qualidade de Água......................................................................................................53 Tabela 1.5 – Critérios para o diagnóstico da qualidade dos sedimentos..........................................................................................................................54 Tabela 1.6 – Índices de Qualidade, sua finalidade, composição, redes de monitoramento e pontos da rede....................................................................55 Tabela 2.1 – Alterações de Pontos de Amostragem na Rede Básica em 2015. (continua)................................................................................................59 Tabela 2.2 – Registros Fotográficos dos novos pontos da CETESB e da Rede ANA/CETESB.............................................................................................65 Tabela 2.3 – Pontos de amostragem da rede de sedimento em 2015.............................................................................................................................68 Tabela 2.4 – Percentual de Tempo de operação com geração/transmissão de dados 2015..............................................................................................70 Tabela 2.5 – Pontos pertencentes ao Monitoramento Específico do Sistema Cantareira em 2015...................................................................................71 Tabela 2.6 – Pontos pertencente ao Monitoramento Específico do Billings/Rio Grande/ Taiaçupeba em 2015.................................................................72 Tabela 2.7 – Descrição dos pontos de amostragem das redes de monitoramento – 2015...............................................................................................73 Tabela 2.8 – Pontos da Rede de Monitoramento da CETESB coincidentes com postos fluviométricos operados pelo FCTH/SAISP, DAEE, SABESP e CESP, entre outros...............................................................................................................................................................85 Tabela 2.9 – Resumo de pontos monitorados por UGRHI, tipo de projeto e densidade da rede em 2015......................................................................105 Tabela 2.10 – Número de pontos de amostragem no Rio Tietê....................................................................................................................................108 Tabela 2.11 – Número de pontos de amostragem nos Res. Guarapiranga, Billings e Rio Grande..................................................................................108 Tabela 2.12 – Número de pontos de amostragem no Rio Paraíba do Sul e seus formadores.........................................................................................109 Tabela 2.13 – Número de pontos de amostragem no Rio Atibaia e suas represas.........................................................................................................109 Tabela 2.14 – Número de pontos de amostragem Rio Jundiaí e seus formadores.........................................................................................................110 Tabela 2.15 – Número de pontos de amostragem no Rio Mogi Guaçu e seu reservatório.............................................................................................110 Tabela 2.16 – Número de pontos de amostragem no Rio Jaguari e Rio Jacareí pertencentes ao Sistema Cantareira......................................................110 Tabela 2.17 – Número de pontos de amostragem no Rio Sorocaba, afluentes e Reservatório de Itupararanga..............................................................111 Tabela 2.18 – Número de pontos de amostragem no Rio Piracicaba e seu Braço..........................................................................................................111 Tabela 2.19 – Número de pontos de amostragem nos Rios Capivari, Rio Corumbataí e Piraí........................................................................................111 Tabela 2.20 – Número de pontos de amostragem nos Rios Sapucaí.............................................................................................................................111 Tabela 2.21 – Distribuição dos pontos por município em 2015....................................................................................................................................112 Tabela 2.22 – Relação de municípios com pontos utilizados para abastecimento e respectiva População em 2015. (Fonte IBGE 2015).........................115 Tabela 2.23 – Composição da Matriz de análise dos fatores da Analise Multi-critério...................................................................................................118 Tabela 2.24 – Dados originais para geração do Índice de Abrangência Espacial do Monitoramento 2005 e 2015.........................................................119 Tabela 2.25 – Classes do Índice de Abrangência Espacial do Monitoramento (IAEM)...................................................................................................120 Tabela 3.1 – Médias de 2015 e para o período 2010 a 2014 das principais variáveis de qualidade..............................................................................130 Tabela 3.2 – Porcentagem de resultados não conformes (NC) com os padrões de qualidade, para o ano de 2015 e para o período 2010 a 2014.........139 Tabela 3.3 – Resultados mensais e média anual do IQA – 2015..................................................................................................................................146 Tabela 3.4 – Resultados mensais e média anual do IAP – 2015...................................................................................................................................154 Tabela 3.5 – Resultados mensais e média anual do IET – 2015....................................................................................................................................156 Tabela 3.6 – Resultados mensais e média anual do IVA – 2015...................................................................................................................................164 Tabela 3.7 – Resultados mensais e média anual do ICF – 2015...................................................................................................................................170 Tabela 3.8 – Resultados mensais e média anual do ICZ – 2015...................................................................................................................................172 Tabela 3.9 – Resultados do ICB - 2015.......................................................................................................................................................................172 Tabela 3.10 – Resultados do IB – 2015. .....................................................................................................................................................................173 Tabela 3.11 – Critérios de qualidade do sedimento.....................................................................................................................................................174 Tabela 3.12 – Porcentagem de atendimento das médias horárias do pH, Oxigênio Dissolvido e Turbidez aos padrões de qualidade da Resolução Conama nº. 357/05 para as estações de monitoramento automático – 2015...................................................................................................176 Tabela 3.13 – Número de Registros de Reclamações de Mortandade de Peixes por UGRHI e por Mês durante o ano de 2015 no Estado de São Paulo.......178 Tabela 4.1 – Distribuição porcentual das categorias do IQA por UGRHI em 2015.........................................................................................................181 Tabela 4.2 – Pontos de Amostragem com tendência de melhora ou piora do IQA, para o período de 2010 a 2015.......................................................188 Tabela 4.3 – Vazões captadas e médias anuais do IAP em 2015..................................................................................................................................190 Tabela 4.4 – Concentração de cianotoxinas (Microcistinas e Saxitoxina).......................................................................................................................194 Tabela 4.5 – Pontos de Amostragem com tendência de melhora ou piora do IAP, para o período de 2010 a 2015.......................................................196 Tabela 4.6 – Concentrações médias de E. coli, Giardia spp. e Cryptosporidium spp. em mananciais de captação do Estado de São Paulo – 2015..........201 Tabela 4.7 – Remoção necessária de oocistos de Cryptosporidium de acordo com a concentração na água bruta e a técnica de filtração......................202 Tabela 4.8 – Distribuição porcentual das categorias do IVA por UGRHI em 2015..........................................................................................................204 Tabela 4.9 – Distribuição Percentual do Índice de Estado Trófico por UGRHI no Estado de São Paulo em 2015.............................................................211 Tabela 4.10 – Tendências do IET em pontos com piora e melhora significativas, entre 2010 e 2015.............................................................................221 Tabela 4.11 – Distribuição percentual de efeito tóxico observado em 2015 e comparação com 2014...........................................................................225 Tabela 4.12 – Classificação das amostras dos corpos hídricos Classes Especial, 2 e 3 que apresentaram toxicidade aguda para o Vibrio fischeri em 2015........230 Tabela 4.13 – Relação de pontos avaliados para mutagenicidade em 2015.................................................................................................................233 Tabela 4.14 – Evolução da classificação segundo o ICZ médio anual entre 2010 e 2015..............................................................................................257 Tabela 4.15 – Índice de balneabilidade.......................................................................................................................................................................267 Tabela 4.16 – Relação Carbono/Nitrogênio do sedimento nos locais coletados em 2015..............................................................................................339 Tabela 4.17 – Número e porcentagem de pontos em que cada contaminante excedeu os limites TEL e PEL..................................................................341 Tabela 4.18 – Histórico da Avaliação de Sedimento. (continua)...................................................................................................................................342 Tabela 4.19 – Média geométrica, densidades máximas e mínimas de C. perfringens e E. coli nos pontos de sedimento de ambientes lênticos e lóticos monitorados em 2015...........................................................................................................................................................................347 Tabela 4.20 – Categorização do sedimento para os diferentes organismos utilizados nos ensaios ecotoxicológicos.......................................................350 Tabela 4.21 – Resultado de Toxicidade Aguda com Vibrio fischeri das amostras de sedimento dos reservatórios dos Sistemas Cantareira e Billings.......353 Tabela 4.22 – Número de registros de reclamações de mortandade de peixes por UGRHI, no Estado de São Paulo em 2015........................................368 Parte II - Águas Salinas e Salobras Tabela 1.1 – Características das cinco zonas oceânicas definidas pela CNUDM............................................................................................................431 Tabela 1.2 – Variáveis determinadas na água. ............................................................................................................................................................440 Tabela 1.3 – Variáveis determinadas no sedimento......................................................................................................................................................441 Tabela 1.4 – Valores de referência para concentrações de nutrientes nos sedimentos...................................................................................................441 Tabela 1.5 – Valores e classificação para cada faixa do IQAC.......................................................................................................................................443 Tabela 1.4 – parâmetros que compõem o IQAC...........................................................................................................................................................443 Tabela 1.6 – Classes de níveis tróficos baseada nas concentrações de clorofila a, nitrogênio e fósforo, para ambientes marinhos, proposta por Hakanson (1994 apud Smith et al. 1999)....................................................................................................................................................444 Tabela 1.7 – Classes de níveis tróficos baseada nas concentrações de clorofila a, nitrogênio e fósforo, para ambientes estuarinos, proposta por Bricker et al. (2003)....................................................................................................................................................................................445 Tabela 1.8 – Faixas de concentração de contaminantes químicos para classificação de sedimentos...............................................................................446 Tabela 1.9 – Classificação das amostras de acordo com os resultados ecotoxicológicos................................................................................................447 Tabela 2.1 – Pontos de monitoramento das águas salinas e salobras por município. ...................................................................................................449 Tabela 2.2 – Locais de amostragem. ...........................................................................................................................................................................452 Tabela 2.3 – Coordenadas dos pontos.........................................................................................................................................................................455 Tabela 3.1 – Classificação dos pontos monitorados na Rede Costeira e média das áreas de acordo com o IQAC – 2015. .............................................470 Tabela 3.2 – Classificação dos pontos monitorados na Rede Costeira de acordo com o Estado Trófico – Primeira e segunda campanhas de 2015.........471 Tabela 3.3 – Qualidade dos sedimentos nas áreas costeiras monitoradas em 2015 de acordo com as substâncias químicas..........................................472 Tabela 3.4 – Qualidade ecotoxicológica dos sedimentos nas duas campanhas em 2015...............................................................................................473 Tabela 3.5 – Classificação dos pontos monitorados na Rede Costeira de acordo com o critério microbiológico – Primeira e segunda campanhas de 2015........474 Tabela 4.1 – Concentração média anual da clorofila a e as tendências da qualidade das águas de acordo com o IETC entre 2011 e 2015....................513 Tabela 4.2 – Classificação da qualidade do sedimento costeiro, de acordo com os ensaios ecotoxicológicos realizados em 2015..................................520 Tabela 4.3 – Distribuição do número de amostras analisadas e porcentagem das que apresentaram efeito tóxico nos ensaios ecotoxicológicos crônico e agudo nos últimos cinco anos (T = Tóxico; NT = Não tóxico).............................................................................................................................521 Tabela 4.4 – Classificação ecotoxicológica dos sedimentos costeiros entre de 2011 e 2015..........................................................................................522 Tabela 4.5 – Percentual de pontos amostrais nas três grandes regiões costeiras que não apresentaram toxicidade nos ensaios com sedimento entre 2011 e 2015...............................................................................................................................................................523 Tabela 5.1 – Mortandades de Peixes ocorridas em 2015 na região costeira do Estado de São Paulo.............................................................................558 LISTA DE QUADROS Parte II - Águas Salinas e Salobras Quadro 4.1 – Áreas e respectivas classificações nos últimos 3 anos.............................................................................................................................505 Quadro 4.2 – Siglas das áreas avaliadas.....................................................................................................................................................................525 Quadro 5.1 – Datas e locais de amostragem...............................................................................................................................................................556 LISTA DE GRÁFICOS Parte I - Águas Doces Gráfico 1 – Intensidades de chuva mensais e anuais no Estado de São Paulo em 2015...................................................................................................25 Gráfico 2 – Chuvas de 2015 nas UGRHIs em relação à média histórica do Estado de São Paulo......................................................................................26 Gráfico 3 – Evolução do tratamento de esgotos domésticos no Estado de São Paulo – 2010 a 2015..............................................................................28 Gráfico 4 – Evolução da carga remanescente no Estado de São Paulo – 2010 a 2015....................................................................................................29 Gráfico 5 – Carga remanescente de DBO por UGRHI – 2015..........................................................................................................................................32 Gráfico 1.1 – Evolução dos pontos de amostragem por programa de monitoramento de água doce...............................................................................48 Gráfico 2.1 – Distribuição dos pontos de amostragem por tipo de monitoramento 2015..............................................................................................104 Gráfico 2.2 – Distribuição de pontos de amostragem por tipo de UGRHI......................................................................................................................107 Gráfico 3.1 – Porcentagem do tempo de operação das estações (pH, OD e Turbidez) – 2015.......................................................................................177 Gráfico 4.1 – Porcentagens de resultados não-conformes na Rede Básica com relação aos padrões estabelecidos para a Classe 2, em 2015 e no período de 2010 a 2014...........................................................................................................................................................................180 Gráfico 4.2 – Evolução da Distribuição do IQA, no período de 2010 a 2015.................................................................................................................187 Gráfico 4.3 – Evolução da Distribuição do IAP, no período de 2010 a 2015.................................................................................................................195 Gráfico 4.4 – Porcentagem de amostras positivas para os protozoários Giardia spp e Cryptosporidium spp em pontos de captação do Estado de São Paulo – 2015...........................................................................................................................................................................................200 Gráfico 4.5 – Concentrações médias de oocistos de Cryptosporidium spp. em mananciais de captação nos anos de 2014 e 2015................................202 Gráfico 4.6 – Concentrações médias de cistos de Giardia spp. em mananciais de captação nos anos de 2014 e 2015..................................................203 Gráfico 4.7 – Evolução da Distribuição do IVA, no período de 2011 a 2015.................................................................................................................210 Gráfico 4.8 – Evolução da Distribuição do Índice de Estado Trófico – 2010 a 2015......................................................................................................220 Gráfico 4.9 – Distribuição do Índice de Estado Trófico - Fósforo Total em 2015............................................................................................................223 Gráfico 4.10 – Porcentagem de ocorrência de efeitos tóxicos entre 2010 e 2015, no estado de São Paulo...................................................................227 Gráfico 4.11 – Porcentagem dos resultados de Toxicidade Aguda com Vibrio fischeri nas amostras de água, distribuídos em cada categoria................229 Gráfico 4.12 – Porcentagem dos resultados de Toxicidade Aguda com Vibrio fischeri nas amostras de água Classe 4, distribuídos em cada categoria........230 Gráfico 4.13 – Toxicidade aguda com Vibrio fischeri nos pontos coincidentes nos últimos 5 anos.................................................................................232 Gráfico 4.14 – Atividade estrogênica média nos locais avaliados em 2014 e 2015.......................................................................................................238 Gráfico 4.15 – Atividade estrogênica e DBO médias para cada local monitorado em 2015...........................................................................................239 Gráfico 4.16 – Tempo de residência das águas no Reservatório Billings em 2015........................................................................................................243 Gráfico 4.17 – Tempo de residência nos últimos 10 anos no Reservatório Billings........................................................................................................243 Gráfico 4.18 – Tempo de residência das águas no Reservatório Rio Grande em 2015..................................................................................................244 Gráfico 4.19 – Tempo de residência das águas no Reservatório Guarapiranga em 2015..............................................................................................245 Gráfico 4.20 – Evolução da classificação segundo o ICF médio dos 37 pontos analisados entre 2010 e 2015...............................................................251 Gráfico 4.21 – Distribuição do porcentual do ICF em todos os pontos em 2015...........................................................................................................251 Gráfico 4.22 – Densidade média anual e distribuição dos grupos da comunidade zooplanctônica dos reservatórios Jacareí (JCRE 00500), Juqueri (JQJU 00900), Billings (BILL 02100 e BITQ 00100), Guarapiranga (GUAR 00100 e GUAR 0900), e Barra Bonita (TIBB 02700) em 2015...............255 Gráfico 4.23 – Evolução da classificação nos pontos de amostragem segundo o ICZRES entre 2010 e 2015, no reservatório Guarapiranga.....................256 Gráfico 4.24 – Evolução da classificação nos pontos de amostragem segundo o ICZRES entre 2010 e 2015, no reservatório Billings..............................256 Gráfico 4.25 – Perfil do IQA ao longo do Rio Paraíba do Sul em 2015 e nos últimos 5 anos.........................................................................................286 Gráfico 4.26 – Perfil do IVA ao longo do Rio Paraíba do Sul em 2015 e nos últimos 5 anos.........................................................................................286 Gráfico 4.27 – Perfil do IQA ao longo do Rio Atibaia em 2015 e nos últimos 5 anos....................................................................................................287 Gráfico 4.28 – Perfil do IVA ao longo do Rio Atibaia em 2015 e nos últimos 5 anos....................................................................................................287 Gráfico 4.29 – Vazões médias mensais de 2015 e dos últimos 5 anos, no Ponto ATIB 02300......................................................................................288 Gráfico 4.30 – Hidrograma do Posto DAEE 4D-009 e vazões nas datas de coleta do ponto ATIB 02300 - 2015............................................................288 Gráfico 4.31 – Carga de DBO em 2015, no Ponto ATIB 02300....................................................................................................................................289 Gráfico 4.32 – Carga de Fósforo em 2015 no ponto ATIB02300.................................................................................................................................289 Gráfico 4.33 – Perfil do IQA ao longo do Rio Jaguari em 2015 e nos últimos 5 anos....................................................................................................290 Gráfico 4.34 – Perfil do IVA ao longo do Rio Jaguari em 2015 e nos últimos 5 anos....................................................................................................290 Gráfico 4.35 – Vazões médias mensais de 2015 e dos últimos 5 anos, no Ponto JAGR 02800.....................................................................................291 Gráfico 4.36 – Vazões médias diárias e vazões nas datas de coleta em 2015, no Ponto JAGR 02800...........................................................................291 Gráfico 4.37 – Vazões e carga de Fósforo em 2015, no Ponto JAGR 02800.................................................................................................................292 Gráfico 4.38 – Vazões e Carga de DBO em 2015, no Ponto JAGR 02800....................................................................................................................292 Gráfico 4.39 – Volume equivalente dos reservatórios Jaguari/Jacareí, Cachoeira e Atibainha ao longo de 2015............................................................293 Gráfico 4.40 – Perfil do IQA nos reservatórios do Sistema Cantareira em 2015 e nos últimos 5 anos............................................................................293 Gráfico 4.41 – Perfil do IAP nos reservatórios do Sistema Cantareira em 2015 e nos últimos 5 anos............................................................................294 Gráfico 4.42 – Perfil do IVA nos reservatórios do Sistema Cantareira em 2015 e nos últimos 5 anos............................................................................294 Gráfico 4.43 – Média Anual de Clorofila a e Fósforo Total no reservatório Jaguari – 2010 a 2015...............................................................................295 Gráfico 4.44 – Concentrações de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no reservatório Jaguari – 2015.................................................................................296 Gráfico 4.45 – Concentrações de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no reservatório Jacareí 2015.....................................................................................298 Gráfico 4.46 – Concentrações de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no reservatório Cachoeira – 2015.............................................................................299 Gráfico 4.47 – Concentrações mensais de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no reservatório Atibainha 2015...................................................................301 Gráfico 4.48 – Média Anual de Clorofila a e Fósforo Total no reservatório Juqueri – 2010 a 2015...............................................................................302 Gráfico 4.49 – Concentrações mensais de Clorofila a e Fósforo Total no reservatório Juqueri em 2015........................................................................303 Gráfico 4.50 – Concentrações de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no Reservatório Águas Claras – 2015.......................................................................305 Gráfico 4.51 – Perfil do IQA ao longo do Rio Piracicaba em 2015 e nos últimos 5 anos...............................................................................................306 Gráfico 4.52 – Perfil do IVA ao longo do Rio Piracicaba em 2015 e nos últimos 5 anos................................................................................................307 Gráfico 4.53 – Vazões médias mensais de 2015 e dos últimos 5 anos, no Ponto PCAB 02800.....................................................................................307 Gráfico 4.54 – Vazões médias diárias e vazões nas datas de coleta em 2015, no Ponto PCAB 02800..........................................................................308 Gráfico 4.55 – Vazões e carga de DBO em 2015 no ponto PCAB02800.......................................................................................................................308 Gráfico 4.56 – Perfil do IQA ao longo do Rio Tietê em 2015 e nos últimos 5 anos.......................................................................................................309 Gráfico 4.57 – Perfil do IVA ao longo do Rio Tietê em 2015 e nos últimos 5 anos........................................................................................................310 Gráfico 4.58 – Vazões médias mensais de 2015 e dos últimos 5 anos, no Ponto TIPI 04900........................................................................................310 Gráfico 4.59 – Vazões médias diárias e vazões nas datas de coleta em 2015, no Ponto TIPI 04900.............................................................................311 Gráfico 4.60 – Vazões e carga de DBO em 2015, no Ponto TIPI 04900........................................................................................................................311 Gráfico 4.61 – Vazões médias de descarga e cargas de DBO e Carbono Orgânico Total, no ponto TIPI 04900..............................................................312 Gráfico 4.62 – Perfil de COT nos Afluentes do Rio Tietê em 2015 e nos últimos 5 anos...............................................................................................312 Gráfico 4.63 – IQA – Reservatório Billings em 2015 e nos últimos 5 anos....................................................................................................................313 Gráfico 4.64 – Médias anuais de DBO e Carbono Orgânico Total no ponto PINH 04900..............................................................................................314 Gráfico 4.65 – Perfil de COT nos afluentes do Rio Pinheiros em 2015 e nos últimos 5 anos.........................................................................................314 Gráfico 4.66 – Perfil do IVA Reservatório Billings em 2015 e nos últimos 5 anos.........................................................................................................315 Gráfico 4.67 – Média anual de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no reservatório Billings (BILL02100 e BITQ00100) de 2005 a 2015...............................315 Gráfico 4.68 – Concentrações de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no Reservatório Billings (BIRP00500) – 2015. ..........................................................317 Gráfico 4.69 – Média anual de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no Reservatório Guarapiranga de 2010 a 2015............................................................319 Gráfico 4.70 – IQA – Reservatório Rio Grande em 2015 e nos últimos 5 anos.............................................................................................................322 Gráfico 4.71 – IAP – Reservatório Rio Grande em 2015 e nos últimos 5 anos..............................................................................................................322 Gráfico 4.72 – IVA – Reservatório Rio Grande em 2015 e nos últimos 5 anos..............................................................................................................323 Gráfico 4.73 – Concentrações de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no reservatório Rio Grande (RGDE02030) – 2015.....................................................323 Gráfico 4.74 – Concentrações de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no reservatório Rio Grande (RGDE02200) – 2015.....................................................324 Gráfico 4.75 – Concentrações de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no reservatório Rio Grande (RGDE02900) – 2015.....................................................326 Gráfico 4.76 – Perfil do IQA no Sistema Alto Tietê e rios afluentes em 2015 e nos últimos 5 anos...............................................................................327 Gráfico 4.77 – Perfil do IVA no Sistema Alto Tietê e rios afluentes e efluentes em 2015 e nos últimos 5 anos..............................................................328 Gráfico 4.78 – Perfil do IAP no Sistema Alto Tietê e rios afluentes e efluentes em 2015 e nos últimos 5 anos...............................................................328 Gráfico 4.79 – Média Anual de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no Reservatório Jundiaí – 2010 a 2015........................................................................329 Gráfico 4.80 – Média Anual de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no Reservatório Taiaçupeba – 2010 a 2015.................................................................330 Gráfico 4.81 – Média anual de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no Reservatório Itupararanga de 2010 a 2015..............................................................332 Gráfico 4.82 – Classificação do IAP no Reservatório de Itupararanga entre 2010 e 2015.............................................................................................334 Gráfico 4.83 – Densidades de Clostridium perfringens e Escherichia coli nos pontos de ambientes lênticos (reservatórios e braços de rio) analisados na rede de sedimento durante o ano de 2015.................................................................................................................................................348 Gráfico 4.84 – Densidades de Clostridium perfringens e Escherichia coli nos pontos de ambientes lóticos (rios) analisados na rede de sedimento durante o ano de 2015.................................................................................................................................................349 Gráfico 4.85 – Porcentagem de amostras distribuídas em cada categoria referente à Toxicidade Aguda com Vibrio fischeri nos sedimentos do Estado de São Paulo em 2014............................................................................................................................................................352 Gráfico 4.86 – Porcentagem dos resultados de Toxicidade Aguda com Vibrio fischeri nos sedimentos das UGRHIs de vocação Industriais e Em Industrialização, distribuídos em cada categoria......................................................................................................................................353 Gráfico 4.87 – Perfil da concentração de alguns elementos quantificados no reservatório Paiva Castro........................................................................358 Gráfico 4.88 – Perfil da concentração de alguns elementos quantificados no reservatório de Paraibuna.......................................................................359 Gráfico 4.89 – Dendrograma de grupamento para o reservatório de Paraibuna...........................................................................................................359 Gráfico 4.90 – Perfil da concentração de alguns elementos quantificados no braço do Rio Pequeno.............................................................................360 Gráfico 4.91 – Distribuição granulométrica no braço do Rio Pequeno..........................................................................................................................361 Gráfico 4.92 – Perfil da concentração de alguns elementos quantificados no reservatório de Graminha........................................................................361 Gráfico 4.93 – Dendrograma de grupamento para o reservatório de Paraibuna...........................................................................................................362 Gráfico 4.94 – Perfil da concentração de alguns elementos quantificados no rio Aguapeí............................................................................................362 Gráfico 4.95 – Perfil da concentração de alguns elementos quantificados no reservatório de Jurumirim........................................................................363 Gráfico 4.96 – Perfil da concentração de alguns elementos quantificados no reservatório de Promissão.......................................................................363 Gráfico 4.97 – Perfil da concentração de alguns elementos quantificados no reservatório de Cachoeira do França.......................................................364 Gráfico 4.98 – Perfil da concentração de alguns elementos quantificados no reservatório de Itupararanga...................................................................365 Gráfico 4.99 – Perfil da concentração de alguns elementos quantificados no reservatório de Ponte Nova.....................................................................366 Gráfico 4.100 – Evolução dos registros de reclamações de Mortandades de 2010 a 2015 no Estado de São Paulo de acordo com a vocação da UGRHI....367 Gráfico 4.101 – Registros de reclamações de mortandades de peixes de acordo com a vocação das UGRHIs em 2015 no Estado de São Paulo............369 Gráfico 4.102 – Comparação entre as UGRHI que apresentaram os maiores números de reclamações de mortandades de peixes entre os anos de 2010 e 2015.........................................................................................................................................................................................370 Gráfico 4.103 – Participação percentual das reclamações de mortandades de peixes na UGRHI 05 dentre os totais de registros no Estado de São Paulo entre os anos de 2010 e 2015.........................................................................................................................................................371 Gráfico 4.104 – Participação percentual das reclamações de mortandades de peixes na UGRHI 09 dentre os totais de registros no Estado de São Paulo entre os anos de 2010 e 2015.........................................................................................................................................................371 Gráfico 4.105 – Proporção entre as principais causas das ocorrências de mortandade de peixes atendidas pelo ELHC no período de 2010 a 2015.......373 Gráfico 4.106 – Detalhamento das causas das mortandades de peixes no Estado de São Paulo em 2015 e 2014........................................................374 Gráfico 4.107 – Atendimentos a ocorrências de mortandade de peixes por UGRHI feitos pela CETESB durante o ano de 2015.....................................375 Parte II - Águas Salinas e Salobras Gráfico 1 – Intensidades de chuva mensais e anuais na UGRHI 3 – Litoral Norte em 2015...........................................................................................427 Gráfico 2 – Intensidades de chuva mensais e anuais na UGRHI 7 – Baixada Santista em 2015.....................................................................................427 Gráfico 3 – Intensidades de chuva mensais e anuais na UGRHI 11 – Ribeira de Iguape/Litoral Sul em 2015..................................................................428 Gráfico 3.1 – Concentração de fósforo total nos sedimentos de Picinguaba nas duas campanhas de 2015...................................................................475 Gráfico 3.2 – Concentração de nitrogênio kjeldahl total (NKT) nos sedimentos de Picinguaba nas duas campanhas de 2015........................................475 Gráfico 3.3 – Concentração de fósforo total nos sedimentos da Baía de Itaguá nas duas campanhas de 2015.............................................................476 Gráfico 3.4 – Concentração de nitrogênio kjeldahl total (NKT) nos sedimentos da Baía de Itaguá nas duas campanhas de 2015..................................476 Gráfico 3.5 – Concentração de fósforo total nos sedimentos do Saco da Ribeira nas duas campanhas de 2015............................................................478 Gráfico 3.6 – Concentração de nitrogênio kjeldahl total (NKT) nos sedimentos do Saco da Ribeira nas duas campanhas de 2015.................................478 Gráfico 3.7 – Concentração de carbono orgânico total (COT) nos sedimentos do Saco da Ribeira nas duas campanhas de 2015..................................478 Gráfico 3.8 – Concentração de fósforo total nos sedimentos da Baía de Caraguatatuba nas duas campanhas de 2015.................................................479 Gráfico 3.9 – Concentração de nitrogênio (NKT) nos sedimentos da Baía de Caraguatatuba nas duas campanhas de 2015..........................................479 Gráfico 3.10 – Concentração de fósforo total nos sedimentos de Tabatinga nas duas campanhas de 2015..................................................................480 Gráfico 3.11 – Concentração de nitrogênio (NKT) nos sedimentos de Tabatinga nas duas campanhas de 2015............................................................480 Gráfico 3.12 – Concentração de fósforo total nos sedimentos de Cocanha nas duas campanhas de 2015....................................................................481 Gráfico 3.13 – Concentração de nitrogênio (NKT) nos sedimentos de Cocanha nas duas campanhas de 2015..............................................................481 Gráfico 3.14 – Concentração de fósforo total nos sedimentos do Canal de São Sebastião nas duas campanhas de 2015.............................................482 Gráfico 3.15 – Concentração de nitrogênio kjeldahl total (NKT) nos sedimentos do Canal de São Sebastião nas duas campanhas de 2015..................482 Gráfico 3.16 – Concentração de carbono orgânico total nos sedimentos do Canal de São Sebastião nas duas campanhas de 2015..............................482 Gráfico 3.17 – Concentração de fósforo total nos sedimentos de Barra do Una nas duas campanhas de 2015.............................................................483 Gráfico 3.18 – Concentração de nitrogênio kjeldahl total (NKT) nos sedimentos de Barra do Una nas duas campanhas de 2015..................................483 Gráfico 3.19 – Concentração de fósforo total nos sedimentos da área de influência do Rio Itaguaré nas duas campanhas de 2015..............................484 Gráfico 3.20 – Concentração de nitrogênio (NKT) nos sedimentos da área de influência do Rio Itaguaré nas duas campanhas de 2015........................484 Gráfico 3.21 – Concentração de fósforo total nos sedimentos do Canal da Bertioga nas duas campanhas de 2015......................................................486 Gráfico 3.22 – Concentração de nitrogênio (NKT) nos sedimentos do Canal da Bertioga nas duas campanhas em 2015...............................................486 Gráfico 3.23 – Concentração de carbono orgânico total (COT) nos sedimentos do Canal da Bertioga nas duas campanhas realizadas em 2015...........486 Gráfico 3.24 – Concentração de fósforo total nos sedimentos do Canal de Piaçaguera nas duas campanhas de 2015..................................................488 Gráfico 3.25 – Concentração de nitrogênio (NKT) nos sedimentos do Canal de Piaçaguera nas duas campanhas de 2015............................................488 Gráfico 3.26 – Concentração de carbono orgânico total (COT) nos sedimentos do Canal de Piaçaguera nas duas campanhas de 2015.........................488 Gráfico 3.27 – Concentração de fósforo total nos sedimentos da área de influência do Emissário do Guarujá nas duas campanhas de 2015................489 Gráfico 3.28 – Concentração de nitrogênio kjeldahl total nos sedimentos da área de influência do Emissário do Guarujá nas duas campanhas de 2015.��489 Gráfico 3.29 – Concentração de fósforo total nos sedimentos da área de influência do Emissário de Santos nas duas campanhas de 2015..................491 Gráfico 3.30 – Concentração de nitrogênio kjeldahl total nos sedimentos da área de influência do Emissário de Santos nas duas campanhas de 2015......491 Gráfico 3.31 – Concentração de carbono orgânico total (COT) nos sedimentos da área de influência do Emissário de Santos nas duas campanhas de 2015.��491 Gráfico 3.32 – Concentração de fósforo total (mg/kg) nos sedimentos do Canal de Santos nas duas campanhas de 2015............................................493 Gráfico 3.33 – Concentração de nitrogênio (NKT) nos sedimentos do Canal de Santos nas duas campanhas de 2015..................................................493 Gráfico 3.34 – Concentração de carbono orgânico total (COT) nos sedimentos do Canal de Santos nas duas campanhas de 2015...............................493 Gráfico 3.35 – Concentração de fósforo total nos sedimentos do Canal de São Vicente nas duas campanhas de 2015.................................................495 Gráfico 3.36 – Concentração de nitrogênio kjeldahl total nos sedimentos do Canal de São Vicente nas duas campanhas de 2015...............................495 Gráfico 3.37 – Concentração de carbono orgânico total (COT) nos sedimentos do Canal de São Vicente nas duas campanhas de 2015.......................495 Gráfico 3.38 – Concentração de fósforo total nos sedimentos da área de influência do Emissário de Praia Grande I em 2015......................................496 Gráfico 3.39 – Concentração de nitrogênio kjeldahl total nos sedimentos da área de influência do Emissário de Praia Grande I em 2015.....................496 Gráfico 3.40 – Concentração de carbono orgânico total (COT) nos sedimentos da área de influência do Emissário de Praia Grande I em 2015.............496 Gráfico 3.41 – Concentração de fósforo total nos sedimentos da área de influência do rio Itanhaém nas duas campanhas de 2015.............................497 Gráfico 3.42 – Concentração de nitrogênio kjeldahl total nos sedimentos da área de influência do rio Itanhaém nas duas campanhas de 2015............497 Gráfico 3.43 – Concentração de fósforo total nos sedimentos da área de influência do Rio Preto nas duas campanhas de 2015..................................498 Gráfico 3.44 – Concentração de nitrogênio kjeldahl total nos sedimentos da área de influência do Rio Preto nas duas campanhas de 2015.................498 Gráfico 3.45 – Concentração de fósforo total nos sedimentos do Mar Pequeno nas duas campanhas de 2015.............................................................500 Gráfico 3.46 – Concentração de nitrogênio kjeldahl total (NKT) nos sedimentos do Mar Pequeno nas duas campanhas de 2015..................................500 Gráfico 3.47 – Concentração de fósforo total nos sedimentos do Mar de Cananéia nas duas campanhas de 2015.......................................................501 Gráfico 3.48 – Concentração de nitrogênio kjeldahl total (NKT) nos sedimentos do Mar de Cananéia nas duas campanhas de 2015............................501 Gráfico 3.49 – Concentração de carbono orgânico total (COT) nos sedimentos do Mar de Cananéia nas duas campanhas de 2015..............................501 Gráfico 4.1 – Distribuição Percentual da classificação das áreas pelo IQAC médio em 2015.........................................................................................503 Gráfico 4.2 – Classificação média das áreas pelo IQAC em 2015.................................................................................................................................504 Gráfico 4.3 – Evolução da proporção do IQAC dos pontos de 2012 a 2015.................................................................................................................504 Gráfico 4.4 – Evolução do IQAC médio de 2011 a 2015 nas áreas; (A) Litoral Norte, (B) Baixada Santista e (C) Litoral Sul............................................505 Gráfico 4.5 – Porcentagem de áreas avaliadas que apresentaram não conformidade por variável em 2015. ................................................................506 Gráfico 4.6 – Porcentagem de amostras não conformes por variável em 2015 na Rede costeira (A), Águas Salobras (B) e Águas Salinas (C). ...............507 Gráfico 4.7 – Média das concentrações de OD nas amostras de água das áreas da rede costeira em 2015...................................................................508 Gráfico 4.8 – Média das concentrações de Fósforo total (mg/L) nas amostras de água das áreas da rede costeira em 2015..........................................509 Gráfico 4.9 – Média das concentrações de Clorofila a (µg/L) nas amostras de água das áreas da rede costeira em 2015...............................................509 Gráfico 4.10 – Média das concentrações de Carbono orgânico total (COT) (mg/L) nas amostras de água das áreas da rede costeira em 2015..............510 Gráfico 4.11 – Média das concentrações de Nitrogênio Amoniacal (mg/L) nas amostras de água das áreas da rede costeira em 2015..........................510 Gráfico 4.12 – Porcentagem de amostras por classes de eutrofização nas amostras de superfície e meio da coluna d’água, 1ª e 2ª campanha de 2015.....512 Gráfico 4.13 – Evolução da Distribuição do IETC – 2011 a 2015.................................................................................................................................512 Gráfico 4.14 – Média geométrica das concentrações de coliformes termotolerantes (UFC/100 mL) - 1ª e 2ª campanha de 2015. .................................515 Gráfico 4.15 – Média geométrica das concentrações de enterococos (UFC/100 mL) - 1ª e 2ª campanha de 2015.........................................................515 Gráfico 4.16 – Porcentagens de amostras de sedimento nas diferentes classes de qualidade química no Litoral Paulista em 2015. ..............................516 Gráfico 4.17 – Porcentagem de amostras de sedimentos com compostos de HPAs no Litoral Paulista em 2015............................................................517 Gráfico 4.18 – Ocorrência de Metais no Litoral Paulista em 2015................................................................................................................................517 Gráfico 4.19 – Concentração de COT (%) dos sedimentos nas áreas da rede de monitoramento costeiro (média dos três pontos) em 2015..................518 Gráfico 4.20 – Ocorrências de NKT no Litoral Paulista em 2015..................................................................................................................................518 Gráfico 4.21 – Concentração média de nitrogênio kjeldahl total (mg/kg) dos sedimentos nas áreas da rede de monitoramento costeiro em 2015........519 Gráfico 4.22 – Concentração média de fósforo total (mg/kg) dos sedimentos nas áreas da rede de monitoramento costeiro em 2015..........................519 Gráfico 4.23 – Médias das concentrações de Clostridium perfringens (NMP/100g) nos sedimentos costeiros em 2015.................................................523 Gráfico 4.24 – Médias das concentrações de coliformes termotolerantes (NMP/100g) nos sedimentos em 2015..........................................................524 Gráfico 4.25 – Porcentagem de amostras em cada classe de qualidade microbiológica de acordo com concentração de bactéria fecal nos sedimentos em 2015...524 Gráfico 4.26 – Distribuição das concentrações de fósforo total (mg/L).........................................................................................................................526 Gráfico 4.27 – Distribuição das concentrações de fósforo total (mg/L).........................................................................................................................527 Gráfico 4.28 – Distribuição das concentrações de Nitrogênio amoniacal (mg/L)...........................................................................................................528 Gráfico 4.29 – Distribuição das concentrações de COT (mg/L) na água........................................................................................................................528 Gráfico 4.30 – Distribuição das concentrações de Clorofila a (µg/L) na água................................................................................................................529 Gráfico 4.31 – Distribuição das concentrações de Clorofila a (µg/L) na água................................................................................................................530 Gráfico 4.32 – Distribuição das concentrações de OD (mg/L) na água..........................................................................................................................530 Gráfico 4.33 (A) – Distribuição das concentrações de enterococos (UFC/m/L) na água................................................................................................531 Gráfico 4.33 (B) – Distribuição das concentrações de enterococos (UFC/m/L) na água................................................................................................531 Gráfico 4.34 – Distribuição das concentrações de OD (mg/kg) no sedimento...............................................................................................................532 Gráfico 4.35 – Distribuição das concentrações de OD (mg/kg) no sedimento...............................................................................................................533 Gráfico 4.36 – Distribuição das concentrações de OD (mg/kg) no sedimento...............................................................................................................533 Gráfico 4.37 – Distribuição das concentrações de chumbo (mg/kg) no sedimento........................................................................................................534 Gráfico 4.38 – Distribuição das concentrações de cromo (mg/kg) no sedimento...........................................................................................................535 Gráfico 4.39 – Distribuição das concentrações de níquel (mg/kg) no sedimento...........................................................................................................535 Gráfico 4.40 – Di stribuição das concentrações de zinco (mg/kg) no sedimento...........................................................................................................536 Gráfico 4.41 – Distribuição das concentrações de HPAs (µg/kg) no sedimento.............................................................................................................537 Gráfico 4.42 – Distribuição das concentrações de HPAs (µg/kg) no sedimento.............................................................................................................537 Gráfico 5.1 – Emergências químicas atendidas pela CETESB por região (1978-2015)...................................................................................................547 Gráfico 5.2 – Classificação das 365 operações de emergência registradas pela CETESB em 2015 para todo Estado de São Paulo por atividade............548 LISTA DE FIGURAS Parte I - Águas Doces Figura 1 – Variação da intensidade de chuva em cada UGRHI em relação às suas respectivas médias históricas..............................................................27 Figura 2.1 – Processo de codificação e georeferenciamento dos pontos de amostragem.................................................................................................57 Figura 2.2 – Exemplo de localização do ponto JPEP 03150, no Rio Jacaré – Pepira, para cadastro no Banco Interáguas..................................................58 Figura 2.3 – Pontos ANA propostos inicialmente para o Estado de SP............................................................................................................................60 Figura 2.4 – Registro fotográfico da Estação Automática EF. 25 - PARB 02040 –SANTA BRANCA..................................................................................69 Figura 2.5 – Exemplo do Boletim Mensal do Boletim do Sist. Billlings/ Rio Grande e Taiaçupeba....................................................................................72 Figura 2.6 – Classificação das 22 Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos por vocação.................................................................................103 Figura 4.1 – Distribuição porcentual das categorias do IQA por vocação das UGRHIs em 2015.....................................................................................182 Figura 4.2 – Distribuição porcentual das categorias do IQA em 2015 em função da época do ano................................................................................187 Figura 4.3 – Distribuição porcentual das categorias do IAP em função da época do ano em 2015................................................................................199 Figura 4.4 – Distribuição porcentual das categorias do IVA por vocação das UGRHIs em 2015.....................................................................................209 Figura 4.5 – Distribuição do Índice de Estado Trófico por vocação das UGRHI em 2015................................................................................................215 Figura 4.6 – Distribuição dos efeitos tóxicos nas UGRHIs por vocação em 2015............................................................................................................228 Figura 4.7 – Distribuição da toxicidade aguda com Vibrio fischeri nas amostras de água Classe 4, conforme vocação das UGRHIs do Estado de São Paulo.......231 Figura 4.8 – Representação esquemática dos resultados de mutagenicidade (Teste de Ames) obtidos para as amostras analisadas dentro do período de 2011 a 2015..................................................................................................................................................................................235 Figura 4.9 – Esquema dos resultados de mutagenicidade dos locais de coleta do sistema Cantareira avaliados em 2015..............................................237 Figura 4.10 – Estrutura da comunidade fitoplanctônica - 2015....................................................................................................................................253 Figura 4.11 – Estrutura da comunidade bentônica em 2015........................................................................................................................................263 Figura 4.12 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Mogi das Cruzes de janeiro a dezembro de 2015........................................271 Figura 4.13 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Rasgão de janeiro a dezembro de 2015......................................................272 Figura 4.14 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Laranjal Paulista de janeiro a dezembro de 2015........................................273 Figura 4.15 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Cotia de janeiro a dezembro de 2015.........................................................274 Figura 4.16 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Piracicaba de janeiro a dezembro de 2015..................................................275 Figura 4.17 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Rio Grande de janeiro a dezembro de 2015................................................276 Figura 4.18 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Guarapiranga de janeiro a dezembro de 2015............................................277 Figura 4.19 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Águas Claras de janeiro a dezembro de 2015.............................................278 Figura 4.20 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Taquacetuba de janeiro a dezembro de 2015.............................................279 Figura 4.21 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Summit Control de janeiro a dezembro de 2015.........................................280 Figura 4.22 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Pedreira de janeiro a dezembro de 2015.....................................................281 Figura 4.23 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática São Miguel Paulista de janeiro a dezembro de 2015...................................282 Figura 4.24 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Santa Branca de janeiro a dezembro de 2015.............................................283 Figura 4.25 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Cantareira – Jacareí de janeiro a dezembro de 2015...................................284 Figura 4.26 – Média anual da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no Reservatório Jaguari – 2010 a 2015............296 Figura 4.27 – Média mensal da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no Reservatório Jaguari. 2015........................297 Figura 4.28 – Média mensal da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no Reservatório Jacareí. 2015........................299 Figura 4.29 – Média mensal da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no Reservatório Cachoeira. 2015...................300 Figura 4.30 – Média mensal da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no Reservatório Atibainha. 2015....................302 Figura 4.31 – Média anual da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no Reservatório Juqueri em 2015......................303 Figura 4.32 – Média mensal da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no Reservatório Juqueri. 2015........................304 Figura 4.33 – Média mensal da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no reservatório Águas Claras - 2015..............305 Figura 4.34 – Média anual da composição da Comunidade fitoplanctônica e média anual do Número de Células de Cianobactérias – Reservatório Billings – 2005 a 2015................................................................................................................................................................................317 Figura 4.35 – Média mensal da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no Braço do Rio Pequeno - 2015....................318 Figura 4.36 – Média anual da composição da Comunidade fitoplanctônica e média anual do Número de Células de Cianobactérias – Reservatório Guarapiranga – 2010 a 2015......................................................................................................................................................................320 Figura 4.37 – Média mensal da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no Reservatório Rio Grande. Ponto RGDE 02030. 2015��324 Figura 4.38 – Média mensal da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no Reservatório Rio Grande. Ponto RGDE 02200. 2015��325 Figura 4.39 – Média anual da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no Reservatório Rio Grande. Ponto RGDE 02900 - 2010 a 2015..................................................................................................................................................................................326 Figura 4.40 – Média anual da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no reservatório Jundiaí – 2010 a 2015.............330 Figura 4.41 – Média anual da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no Reservatório Taiaçupeba – 2010 a 2015......331 Figura 4.42 – Média anual da composição da comunidade fitoplanctônica e média anual do número de células de cianobactériasreservatório Itupararanga - 2010 a 2015.........................................................................................................................................................................333 Parte II - Águas Salinas e Salobras Figura 1.1 – Limites estabelecidos pela Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar.....................................................................................432 Figura 1.2 – Linha de base reta no litoral de São Paulo................................................................................................................................................433 Figura 1.3 – Plataforma continental brasileira. ............................................................................................................................................................434 Figura 1.4 – Fatores que influenciam a qualidade das águas costeiras..........................................................................................................................439 Figura 1.5 – Modelo conceitual do índice....................................................................................................................................................................442 Figura 1.6 – Resultados dos quartis 25%, 50% e 75% para clorofila a, ambiente marinho (superfície, meio e fundo)...................................................444 Figura 1.7 – Proposta de classificação do ambiente marinho com base nas concentrações de clorofila a.......................................................................444 Figura 1.8 – Resultados dos quartis 25%, 50% e 75% para clorofila a, ambiente estuarino (superfície e meio)............................................................445 Figura 1.9 – Proposta de classificação do ambiente estuarino com base nas concentrações de clorofila a......................................................................445 Figura 1.10 – Classificação para os parâmetros microbiológicos. ................................................................................................................................448 Figura 2.1 – Localização dos pontos de amostragem da rede costeira..........................................................................................................................462 Figura 5.1 – Pontos de amostragem em Santos/Cubatão, São Paulo. Fonte: Google Earth............................................................................................557 Figura 5.2 – Detalhes dos pontos de amostragem próximos à Empresa ULTRACARGO em Santos, São Paulo. Fonte: Google Earth...............................557 LISTA DE FOTOS Parte II - Águas Salinas e Salobras Foto 5.1 – operação de destombamento de um dos tanques do caminhão acidentado .................................................................................................550 Fotos 5.2 e 5.3 – Local por onde o produto escoou com barreiras absorventes, e alguns dos animais mortos encontrados pelo técnico da CETESB na frente do Canal de Bertioga...........................................................................................................................................................................550 Fotos 5.4, 5.5 e 5.6 – Local por onde o produto escoou e ações de contenção com material absorvente na praia.......................................................550 Foto 5.7 – Detalhe do incêndio em alguns dos tanques da Ultracargo...........................................................................................................................551 Foto 5.8 – Água de combate que alcançava o sistema de drenagem das vias adjacentes à Ultracargo chegando posteriormente ao estuário.................552 Foto 5.9 – Colocação de barreiras absorventes junto ao sistema de drenagens das vias públicas das proximidades da Ultracargo..................................553 Foto 5.10 – Barreiras de contenção colocadas no entorno do píer do sistema de bombeamento da Ultracargo..............................................................553 Foto 5.11 – Lagoa adjacente à Ultracargo com presença de macrófitas contaminadas com espuma de combate a incêndio...........................................553 LISTA DE MAPAS Parte I - Águas Doces Mapa 1 – Porcentagem de tratamento de esgoto doméstico por município – 2015.........................................................................................................33 Mapa 2 – ICTEM por município – 2015..........................................................................................................................................................................34 Mapa 2.1 – Pontos de Monitoramento da Rede Básica CETESB/Rede ANA 2015............................................................................................................63 Mapa 2.2 – Pontos por projeto 2015.............................................................................................................................................................................89 Mapa 2.3 – Localização dos pontos de amostragem das UGRHI 01 e 02 – 2015............................................................................................................91 Mapa 2.4 – Localização dos pontos de amostragem da UGRHI 05 – 2015.....................................................................................................................93 Mapa 2.5 – Localização dos pontos de amostragem da UGRHI 06 – 2015......................................................................................................................95 Mapa 2.6 – Localização dos pontos de amostragem da UGRHI 07 – 2015.....................................................................................................................97 Mapa 2.7 – Localização dos pontos de amostragem da UGRHI 9 - 2015........................................................................................................................99 Mapa 2.8 – Localização dos pontos de amostragem da UGRHI 10 – 2015....................................................................................................................101 Mapa 2.9 – Situação das UGRHIs no Estado de São Paulo em função do IAEM para o ano de 2005..............................................................................121 Mapa 2.10 – Situação das UGRHIs no Estado de São Paulo em função do IAEM - 2015...............................................................................................124 Mapa 4.1 – IQA – 2015 nos pontos de amostragem da Rede Básica da CETESB...........................................................................................................185 Mapa 4.2 – IAP – 2015 nas captações superficiais monitoradas pela CETESB...............................................................................................................197 Mapa 4.3 – Médias anuais do IVA para o ano de 2015................................................................................................................................................207 Mapa 4.4 – Médias anuais do IET para o ano de 2015.................................................................................................................................................213 Mapa 4.5 – Localização e classificação das praias de rios e reservatórios - 2015...........................................................................................................269 Mapa 4.6 – Distribuição espacial da qualidade dos sedimentos 2015...........................................................................................................................337 Parte II - Águas Salinas e Salobras Mapa 2.1 – Áreas do monitoramento da rede costeira no Litoral Norte........................................................................................................................451 Mapa 2.2 – Áreas do monitoramento da rede costeira na Baixada Santista..................................................................................................................451 Mapa 2.3 – Áreas do monitoramento da rede costeira no Litoral Sul............................................................................................................................452 Mapa 4.1 – Índice de Qualidade de Água Costeira 2015 – Litoral Norte (norte)............................................................................................................538 Mapa 4.2 – Índice de Qualidade de Água Costeira 2015 – Litoral Norte (sul)...............................................................................................................539 Mapa 4.3 – Índice de Qualidade de Água Costeira 2015 – Baixada Santista (região norte)...........................................................................................540 Mapa 4.4 – Índice de Qualidade de Água Costeira 2015 – Baixada Santista (região sul)...............................................................................................541 Mapa 4.5 – Índice de Qualidade de Água Costeira 2015– Litoral Sul............................................................................................................................542 Mapa 4.6 – Avaliação da qualidade dos sedimentos 2015 – Litoral Norte....................................................................................................................543 Mapa 4.7 – Avaliação da qualidade dos sedimentos 2015 – Baixada Santista (região norte)........................................................................................544 Mapa 4.8 – Avaliação da qualidade dos sedimentos 2015 – Baixada Santista (região sul)............................................................................................545 Mapa 4.9 – Avaliação da qualidade dos sedimentos 2015 – Litoral Sul........................................................................................................................546 Sumário Parte I - Águas Doces Introdução.....................................................................................................................................................................................................23 Avaliação da Disponibilidade Hídrica no Estado de São Paulo......................................................................................................................................25 Coleta e Tratamento de Esgotos no Estado de São Paulo............................................................................................................................................27 Carga Orgânica Potencial e Remanescente.................................................................................................................................................................29 Porcentagens de Coleta e Tratamento por UGRHI e por Município...............................................................................................................................30 1 • Conceitos e Metodologia........................................................................................................................................................................47 1.1 Qualidade das Águas Doces.................................................................................................................................................................................47 1.1.1 Redes de Monitoramento............................................................................................................................................................................47 1.1.2 Variáveis de Qualidade das Águas e do Sedimento ......................................................................................................................................49 1.1.2.1 Variáveis da Rede Básica ................................................................................................................................................................49 1.1.2.2 Variáveis da Rede de Sedimento .....................................................................................................................................................50 1.1.2.3 Variáveis da Rede de Balneabilidade...............................................................................................................................................51 1.1.2.4 Variáveis do Monitoramento Automático.........................................................................................................................................51 1.1.3 Índices de Qualidade das Águas e do Sedimento..........................................................................................................................................51 1.1.3.1 IQA – Índice de Qualidade das Águas..............................................................................................................................................51 1.1.3.2 IAP – Índice de Qualidade das Águas Brutas para Fins de Abastecimento Público.............................................................................51 1.1.3.3 IVA – Índice de Qualidade das Águas para Proteção da Vida Aquática.............................................................................................52 1.1.3.4 IET – Índice do Estado Trófico.........................................................................................................................................................52 1.1.3.5 ICF, ICZ e ICB – Índice da Comunidade Fitoplanctônica, Índice da Comunidade Zooplanctônica e Índice da Comunidade Bentônica������52 1.1.3.6 IB – Índice de Balneabilidade .........................................................................................................................................................53 1.1.3.7 CQS – Critério de Avaliação da Qualidade dos Sedimentos..............................................................................................................53 1.1.4 Perfis de Temperatura e Oxigênio Dissolvido................................................................................................................................................55 1.1.5 Mortandade de Peixes.................................................................................................................................................................................56 2 • Redes de Monitoramento........................................................................................................................................................................57 2.1 Caracterização dos pontos de amostragem...........................................................................................................................................................57 2.2 Rede de Amostragem Manual .............................................................................................................................................................................58 2.2.1 Rede Básica................................................................................................................................................................................................58 2.2.2 Rede de Sedimentos....................................................................................................................................................................................67 2.2.3 Rede de Balneabilidade em Rios e Reservatórios..........................................................................................................................................69 2.3 Rede Automática..................................................................................................................................................................................................69 2.4 Monitoramento Específico do Sistema Cantareira e Sistema Billings......................................................................................................................70 2.5 Distribuição dos pontos de amostragem................................................................................................................................................................73 2.5.1 Distribuição por UGRHI..............................................................................................................................................................................103 2.5.2 Distribuição por Corpo d’Água...................................................................................................................................................................107 2.5.3 Distribuição de pontos por município.........................................................................................................................................................112 2.6 Pontos de Captação ..........................................................................................................................................................................................114 2.7 Índice de Abrangência Espacial do Monitoramento- IAEM...................................................................................................................................117 2.7.1 Cenário do IAEM para os anos de 2005 e 2015 ........................................................................................................................................120 3 • Resultados do Monitoramento..............................................................................................................................................................129 3.1 Rede Manual .....................................................................................................................................................................................................129 3.1.1 Estatísticas................................................................................................................................................................................................129 3.1.2 Índices de Qualidade das Águas ...............................................................................................................................................................146 3.1.2.1 IQA – Índice de Qualidade de Água...............................................................................................................................................146 3.1.2.2 IAP – Índice de Qualidade de Água para fins de Abastecimento Público ........................................................................................154 3.1.2.3 IET – Índice de Estado Trófico........................................................................................................................................................156 3.1.2.4 IVA – Índice de qualidade de água para proteção da Vida Aquática...............................................................................................164 3.1.3 Índices de Comunidades............................................................................................................................................................................170 3.1.4 IB – Índice de Balneabilidade ....................................................................................................................................................................172 3.1.5 Qualidade dos Sedimentos .......................................................................................................................................................................174 3.1.6 Perfis de Temperatura e Oxigênio Dissolvido .............................................................................................................................................175 3.2 Rede Automática ...............................................................................................................................................................................................176 3.3 Mortandade de peixes .......................................................................................................................................................................................178 4 • Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo....................................................................................................................179 4.1 Atendimento aos Padrões da Legislação.............................................................................................................................................................179 4.2 Qualidade das águas..........................................................................................................................................................................................181 4.2.1 IQA – Índice de Qualidade das Águas........................................................................................................................................................181 4.2.1.1 Distribuição porcentual do IQA por UGRHI.....................................................................................................................................181 4.2.1.2 Distribuição porcentual das categorias do IQA por vocação das UGRHIs.........................................................................................182 4.2.1.3 Influência da sazonalidade na distribuição porcentual das categorias do IQA..................................................................................187 4.2.1.4 IQA entre 2010 e 2015.................................................................................................................................................................187 4.2.2 IAP – Índice de qualidade de água para fins de abastecimento público.......................................................................................................189 4.2.2.1 IAP entre 2010 e 2015..................................................................................................................................................................195 4.2.2.2 Influência da sazonalidade na distribuição porcentual das categorias do IAP..................................................................................199 4.2.2.3 Monitoramento de Giardia spp e Cryptosporidium spp...................................................................................................................200 4.2.3 IVA – Índice de qualidade das águas para a proteção da vida aquática......................................................................................................204 4.2.3.1 Distribuição porcentual das categorias do IVA por UGRHI..............................................................................................................204 4.2.3.2 Distribuição porcentual das categorias do IVA por vocação das UGRHIs.........................................................................................209 4.2.3.3 IVA entre 2011 e 2015.................................................................................................................................................................210 4.2.4 IET – Índice de Estado Trófico....................................................................................................................................................................211 4.2.5 Análise da toxicidade................................................................................................................................................................................224 4.2.5.1 Ensaios ecotoxicológicos com o microcrustáceo Ceriodaphnia dubia...............................................................................................224 4.2.5.2 Toxicidade aguda com Vibrio fischeri.............................................................................................................................................229 4.2.6 Análise de Mutagenicidade (teste de Ames)...............................................................................................................................................232 4.2.7 Interferentes endócrinos (atividade estrogênica).........................................................................................................................................237 4.2.8 ICF – Índice de Comunidade Fitoplanctônica..............................................................................................................................................240 4.2.9 ICZRES – Índice de Comunidade Zooplanctônica..........................................................................................................................................255 4.2.10 ICB – Índice de Comunidade Bentônica...................................................................................................................................................257 4.2.11 Outras variáveis.......................................................................................................................................................................................265 4.2.12 IB – Índice de Balneabilidade das praias em reservatórios e rios...............................................................................................................265 4.2.13 Monitoramento Automático.....................................................................................................................................................................271 4.2.14 Avaliação da Qualidade dos Principais Corpos Hídricos do Estado............................................................................................................285 4.2.14.1 Rio Paraíba do Sul.......................................................................................................................................................................286 4.2.14.2 Rio Atibaia..................................................................................................................................................................................287 4.2.14.3 Rio Jaguari..................................................................................................................................................................................290 4.2.14.4 Sistema Cantareira......................................................................................................................................................................293 4.2.14.5 Rio Piracicaba.............................................................................................................................................................................306 4.2.14.6 Rio Tietê.....................................................................................................................................................................................309 4.2.14.7 Reservatório Billings....................................................................................................................................................................313 4.2.14.8 Reservatório Guarapiranga..........................................................................................................................................................319 4.2.14.9 Reservatório Rio Grande..............................................................................................................................................................322 4.2.14.10 Sistema Alto Tietê.....................................................................................................................................................................327 4.2.14.11 Reservatório Itupararanga.........................................................................................................................................................332 4.3 Qualidade dos sedimentos..................................................................................................................................................................................334 4.3.1 Aspecto abiótico - matéria orgânica e granulometria..................................................................................................................................339 4.3.2 Aspecto abiótico – metais e substâncias orgânicas.....................................................................................................................................340 4.3.3 Avaliação microbiológica: Clostridium perfringens e Escherichia coli...........................................................................................................347 4.3.4 Ensaios ecotoxicológicos com Hyalella azteca e Chironomus sancticaroli.....................................................................................................349 4.3.5 Toxicidade Aguda com Vibrio fischeri (Sistema Microtox®)..........................................................................................................................352 4.3.6 Análise de Mutagenicidade (teste de Ames)...............................................................................................................................................354 4.3.7 Avaliação integrada da qualidade dos sedimentos.....................................................................................................................................354 4.3.8 Análise dos perfis sedimentares.................................................................................................................................................................357 4.4 Mortandades de Peixes......................................................................................................................................................................................367 5 • Conclusões.............................................................................................................................................................................................377 Referências..................................................................................................................................................................................................381 Parte II - Águas Salinas e Salobras Introdução...................................................................................................................................................................................................425 1 • Conceitos e Metodologia......................................................................................................................................................................431 1.1 Legislação pertinente.........................................................................................................................................................................................431 1.1.1 Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (CNDUM) - 10/12/1982..........................................................................................431 1.1.2 Lei Nº 8.617, de 4 de janeiro de 1993 – regulamenta a Convenção da ONU..............................................................................................433 1.1.3 Lei Nº 7.661, de 16 de maio 1988 - Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro (PNGC)............................................................................435 1.1.4 Decreto 5.300/04 - Regulamentação do Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro...................................................................................435 1.1.5 Lei 10.019/98 - Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro (PEGC)............................................................................................................436 1.1.6 APAs Marinhas..........................................................................................................................................................................................437 1.1.7 Maricultura...............................................................................................................................................................................................437 1.2 Metodologia......................................................................................................................................................................................................438 1.2.1 Distribuição Espacial e Temporal do monitoramento...................................................................................................................................438 1.2.2 Qualidade das águas.................................................................................................................................................................................439 1.2.3 Qualidade dos sedimentos.........................................................................................................................................................................440 1.3 Índices de Qualidade de Água............................................................................................................................................................................441 1.3.1 Índice de qualidade de águas costeiras (IQAC)...........................................................................................................................................441 1.3.2 Índice de estado trófico costeiro (IETC)......................................................................................................................................................443 1.4 Índices de qualidade de sedimento.....................................................................................................................................................................446 1.4.1 Índices de qualidade química de sedimento...............................................................................................................................................446 1.4.2 Índice de Qualidade Ecotoxicológica do Sedimento ...................................................................................................................................447 1.4.3 Índice de qualidade microbiológica de sedimento costeiro (IQMSC)............................................................................................................447 2 • Rede Costeira .......................................................................................................................................................................................449 3 • Resultados de Qualidade das Águas Salinas e Salobras.......................................................................................................................469 3.1 IQAC - Índice de Qualidade de Águas Costeiras..................................................................................................................................................469 3.2 IETC - Índice de Estado Trófico...........................................................................................................................................................................471 3.3 Índices de qualidade dos sedimentos..................................................................................................................................................................472 3.4 Avaliação da qualidade ambiental das áreas.......................................................................................................................................................475 3.4.1 Picinguaba................................................................................................................................................................................................475 3.4.2 Baía de Itaguá...........................................................................................................................................................................................476 3.4.3 Saco da Ribeira.........................................................................................................................................................................................477 3.4.4 Baía de Caraguatatuba..............................................................................................................................................................................478 3.4.5 Tabatinga..................................................................................................................................................................................................479 3.4.6 Cocanha...................................................................................................................................................................................................480 3.4.7 Canal de São Sebastião.............................................................................................................................................................................481 3.4.8 Barra do Una.............................................................................................................................................................................................483 3.4.9 Área de influência do Rio Itaguaré.............................................................................................................................................................484 3.4.10 Canal da Bertioga...................................................................................................................................................................................485 3.4.11 Canal de Piaçaguera................................................................................................................................................................................487 3.4.12 Área de influência do emissário do Guarujá.............................................................................................................................................489 3.4.13 Área de influência do emissário de Santos...............................................................................................................................................490 3.4.14 Canal de Santos......................................................................................................................................................................................492 3.4.15 Canal de São Vicente..............................................................................................................................................................................494 3.4.16 Área de influência do emissário submarino da Praia Grande 1..................................................................................................................495 3.4.17 Área de Influência do Rio Itanhaém.........................................................................................................................................................497 3.4.18 Área de Influência Rio Preto (Peruíbe)......................................................................................................................................................498 3.4.19 Mar Pequeno..........................................................................................................................................................................................499 3.4.20 Mar de Cananéia.....................................................................................................................................................................................500 4 • Síntese da Qualidade das Águas Costeiras no Estado de São Paulo....................................................................................................503 4.1 Qualidade das Águas.........................................................................................................................................................................................503 4.1.1 Índice de qualidade de águas costeiras – IQAC .........................................................................................................................................503 4.1.2 Atendimento aos padrões de qualidade de água........................................................................................................................................506 4.1.3 Índice de Estado Trófico Costeiro – IETC....................................................................................................................................................511 4.1.4 Qualidade microbiológica..........................................................................................................................................................................514 4.2 Qualidade dos Sedimentos.................................................................................................................................................................................516 4.2.1 Qualidade química....................................................................................................................................................................................516 4.2.2. Avaliação ecotoxicológica dos sedimentos ...............................................................................................................................................520 4.2.3 Qualidade microbiológica dos sedimentos..................................................................................................................................................523 4.2.4 Histórico e variabilidade dos resultados......................................................................................................................................................525 5 • Emergências Químicas em Águas Costeiras..........................................................................................................................................547 5.1 Panorama das principais ocorrências no litoral paulista.......................................................................................................................................547 5.2 Casos mais relevantes de 2015 ..........................................................................................................................................................................549 5.3 Mortandades de peixe na região Costeira ..........................................................................................................................................................558 6 • Conclusões.............................................................................................................................................................................................559 Referências..................................................................................................................................................................................................561 Anexo ......................................................................................................................................................................................................... CD Anexo A – Legislações............................................................................................................................................................................................... CD Apêndices..................................................................................................................................................................................................... CD Apêndice A – Relação dos Postos Pluviométricos....................................................................................................................................................... CD Apêndice B – Chuvas nas UGRHI............................................................................................................................................................................... CD Apêndice C – Índices de Qualidade das Águas........................................................................................................................................................... CD Apêndice D – Significado Ambiental e Sanitário das Variáveis de Qualidade............................................................................................................... CD Apêndice E – Relação de variáveis por ponto de amostragem da Rede Básica............................................................................................................. CD Apêndice F – Localização dos pontos de amostragem por UGRHI............................................................................................................................... CD Apêndice G – Pontos por corpo hídrico...................................................................................................................................................................... CD Apêndice H – Índice de Abrangência Espacial do Monitoramento (IAEM)................................................................................................................... CD Apêndice I – Dados das Variáveis de Qualidade das Águas e dos Sedimentos............................................................................................................. CD Apêndice J – Perfis de Temperatura e Oxigênio.......................................................................................................................................................... CD Apêndice K – Médias dos Índices 2010 a 2015.......................................................................................................................................................... CD Apêndice L – Classificação semanal e resultados analíticos de Balneabilidade de Rios e Reservatórios........................................................................ CD Apêndice M – Dados de vazão, fósforo e DBO utilizado na análise dos perfis de IQA, IVA e respectivas cargas........................................................... CD Apêndice N – Atendimentos de ocorrências de mortandade de peixes realizados em 2015 pela CETESB..................................................................... CD Apêndice O – Perfis sedimentares.............................................................................................................................................................................. CD Introdução A CETESB avalia a qualidade das águas superficiais do Estado de São Paulo por meio de duas redes de monitoramento: a de águas doces, iniciada em 1974, e a de águas salinas e salobras, em 2010. Este relatório é publicado em dois volumes: Parte I – Águas Doces e Parte II – Águas Salinas e Salobras. Esta configuração tem como objetivo facilitar a consulta das informações relativas a essas duas condições ambientais. Os principais objetivos desse monitoramento são: • Fazer um diagnóstico da qualidade das águas superficiais do Estado, avaliando sua conformidade com a legislação ambiental; • Avaliar a evolução temporal da qualidade das águas superficiais do Estado; • Identificar áreas prioritárias para o controle da poluição das águas, tais como trechos de rios e estuários onde a sua qualidade possa estar mais comprometida, possibilitando, assim, ações preventivas e corretivas da CETESB e de outros órgãos; • Subsidiar o diagnóstico e controle da qualidade das águas doces utilizadas para o abastecimento público, verificando se suas características são compatíveis com o tratamento existente, bem como para os seus usos múltiplos; • Subsidiar a execução dos Planos de Bacia e Relatórios de Situação dos Recursos Hídricos, para a cobrança do uso da água e estudo do enquadramento dos corpos hídricos; • Subsidiar a implementação da Política Nacional de Saneamento Básico (Lei 11.445/2007). O Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA definiu as classes de qualidade de águas doces, salinas e salobras através da Resolução CONAMA 357/2005. Posteriormente, a Resolução CONAMA 430/2011 alterou e complementou resolução citada, fixando condições e padrões de emissão para o lançamento de efluentes em corpos d’água receptores Para cada classe de qualidade, são associados usos preponderantes atuais ou futuros, fixando-se ou adotando-se padrões de qualidade, sendo os valores limite dos parâmetros de qualidade estabelecidos em legislação. Dessa forma, os resultados obtidos no monitoramento das águas doce, salobra e salina são comparados como os respectivos padrões de qualidade das classes de enquadramento, de cada corpo d’água. Os corpos d’água de água doce já foram enquadrados pelo Decreto Estadual 10.755 de 1977. No entanto, as águas salinas e salobras ainda não foram enquadradas, devendo, portanto atender aos padrões de classe 1, conforme artigo 42 da Resolução CONAMA 357/2005. Este artigo estabelece que, enquanto não possuem aprovados os enquadramentos específicos, as águas doces serão consideradas Classe 2 e as águas salinas e salobras Classe 1, exceto se as condições de qualidade atuais forem melhores, determinando a aplicação da correspondente Classe mais rigorosa. 24 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Os textos completos dessas Resoluções encontram-se no Anexo A, juntamente com outras legislações pertinentes, referentes à gestão dos recursos hídricos. A seca histórica de 2013/2014 motivou a CETESB a ampliar e intensificar o monitoramento da qualidade da água nos principais mananciais responsáveis pelo abastecimento de água na região Metropolitana de São Paulo. Considerando o contexto de criticidade hídrica e seu potencial para alterar a qualidade da água bruta com impactos diretos nos seus usos múltiplos, foram implantadas redes específicas de monitoramento nos Sistemas Cantareira, Guarapiranga e Alto Tietê. No Sistema Cantareira, a rede específica, implantada desde abril de 2014 antes do início da captação de água da reserva estratégica, monitora a qualidade da água nos reservatórios Jaguari, Jacareí, Cachoeira, Atibainha, Juqueri e Águas Claras com frequência mensal, permitindo a elaboração de boletins mensais que podem ser acessados no sítio da CETESB através do endereço eletrônico http://aguasinteriores.cetesb.sp.gov.br/publicacoes-e-relatorios. O monitoramento da CETESB no ano de 2015 também foi ampliado e intensificado nos braços formadores da represa Billings, a saber reservatório Rio Grande e braço do rio Taquacetuba, os quais foram considerados como soluções de curto prazo pelo governo do Estado de São Paulo para reforço do abastecimento dos Sistemas Alto Tietê e Sistema Guarapiranga, respectivamente. No caso do Sistema Alto Tietê, a rede específica da CETESB monitora, com frequência mensal, a qualidade da água em 11 pontos de monitoramento posicionados na represa Billings, no braço do Rio Pequeno, no reservatório Rio Grande, nos rios Grande e Taiaçupeba-Mirim e no reservatório Taiaçupeba. Já no Sistema Guarapiranga, a rede específica monitora, com frequência bimestral, a qualidade da água no braço do rio Taquacetuba e em dois pontos no reservatório Guarapiranga. A avaliação da qualidade da água doce é complementada por meio de análises temporais e espaciais. A temporal consiste na comparação dos dados obtidos em 2015, com os dos cinco anos anteriores (2010 a 2014), para a configuração de tendências. A espacial foi realizada através da elaboração de perfis sanitários dos principais corpos hídricos, objetivando identificar trechos críticos. A apresentação dos Índices de qualidade das águas (IQA), qualidade das águas para fins de Abastecimento Público (IAP), proteção da Vida Aquática (IVA), Estado Trófico (IET), Balneabilidade (IB) e Comunidades Biológicas (Fito e Zooplanctônica e Organismos Bentônicos, representados pelo ICF, ICZ e ICB, respectivamente), também fazem parte dessa avaliação. Para a avaliação das águas salinas e salobras, é adotado o Índice de Qualidade das Águas Costeiras desenvolvido no Canadá, que contempla um grupo de parâmetros que são comparados aos padrões legais ou valores de referência, e se baseia na frequência e a amplitude das inconformidades. Outros índices desenvolvidos para nossa zona costeira, como o índice de estado trófico e da qualidade microbiológica, também são apresentados. Na complementação das informações de qualidade das águas tanto continentais como costeiras, o compartimento sedimento também é avaliado, utilizando-se o CQS – Critério de Avaliação da Qualidade dos Sedimentos, que contempla diferentes linhas de evidência, entre estas, as comunidades bentônicas, compostos químicos e ensaios ecotoxicológicos, propiciando uma integração com as informações da coluna d’água. O inventário anual da situação sanitária dos esgotos domésticos é utilizado para caracterizar uma das principais fontes de poluição dos recursos hídricos no Estado de São Paulo, pelo lançamento dos efluentes líquidos domésticos. Introdução 25 Avaliação da Disponibilidade Hídrica no Estado de São Paulo Em 2015, a avaliação da disponibilidade hídrica no Estado de São Paulo foi realizada tomando-se as médias mensais dos valores registrados em 311 postos pluviométricos distribuídos pelas 22 UGRHIs (Apêndice A). O resultado está apresentado no Gráfico 1. Gráfico 1 – Intensidades de chuva mensais e anuais no Estado de São Paulo em 2015. O Gráfico 1 mostra que o Estado de São Paulo apresentou intensidade média de chuva anual de 1.413 mm, no período 1995-2014. Esse intervalo temporal foi selecionado por apresentar dados em todas as UGRHIs. O período de estiagem, historicamente considerado de abril a setembro, com precipitações mensais inferiores a 100 mm, apresentou-se mais curto em 2015, uma vez que setembro registrou chuvas muito acima da média. O período mais úmido, iniciado precocemente em setembro e terminado em março, teve as chuvas distribuídas de forma irregular, com redução significativa nos meses de janeiro e dezembro e aumento significativo em setembro e novembro. O Gráfico 1 informa, ainda, que o Estado de São Paulo apresentou um volume anual de chuvas em 2015 de 1.502 mm, ou seja, 6% superior à média dos 20 anos anteriores. Em relação ao ano crítico de 2014, quando foram registrados somente 1.066 mm de chuvas, 2015 foi 40 % mais úmido. Houve equilíbrio em termos do número de meses que registraram déficits e superávits. Para avaliar as precipitações ocorridas ao longo de 2015 no conjunto das UGRHIs, foi elaborado o Gráfico 2. Para tanto, foram comparadas as precipitações mensais em cada uma das UGRHIs com as médias históricas do Estado, para se obter a porcentagem de unidades que registraram chuvas acima e abaixo da média. Calculou-se, também, a variação de intensidade pluviométrica do conjunto das UGRHIs em relação à média histórica do Estado. 26 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Gráfico 2 – Chuvas de 2015 nas UGRHIs em relação à média histórica do Estado de São Paulo. Os resultados mostrados no Gráfico 2 corroboram os do Gráfico 1. Constata-se no Gráfico 2 que os deslocamentos da linha vermelha são compatíveis com o posicionamento das barras azuis. Exemplificando, janeiro de 2015 apresentou intensidade de chuva bastante inferior à média histórica, podendo-se observar a linha vermelha no campo negativo e a barra azul (95 %) também no campo negativo, indicando que 21 das 22 UGRHIs tiveram um janeiro menos chuvoso do que a média histórica. Assim, o distanciamento da linha vermelha do eixo zero exprime o quanto as intensidades de chuva observadas se diferenciaram da média histórica. De forma coerente com os resultados apresentados no Gráfico 1, a evolução dessa linha mostra pequeno superávit pluviométrico, o que é coerente com o fato de a precipitação de 2015 ter sido ligeiramente superior à média (6 %). Os volumes mensais e anuais precipitados em cada UGRHI podem ser visualizados no Apêndice B, que traz também um comparativo entre o volume observado em 2015 e a série histórica de cada bacia. Essas informações foram consolidadas na Figura 1, onde se visualiza espacialmente a ocorrência de chuvas em 2015, nas 22 UGRHIs do Estado, comparativamente às médias históricas de cada uma. Nesse mapa, observa-se diversidade na variação de intensidade de chuvas nas UGRHIs, mas apenas 3 bacias destacam-se com volumes muito distintos da média histórica: superávits nas UGRHIs 17 (+22 %) e 22 (+29 %) e déficit na UGRHI 12 (-26 %). Salienta-se que, para a elaboração do mapa da Figura 1 foram consideradas as séries históricas de dados pluviométricos completas de cada UGRHI, sendo que cada uma pode apresentar séries mais ou menos longas. A UGRHI 6, por exemplo, tem a série histórica mais extensa, com dados desde 1879. Em função dessas diferenças, o resultado expresso no mapa pode diferir do que foi apresentado nos Gráficos 1 e 2, cuja elaboração foi baseada apenas em dados desde 1995. Introdução 27 Figura 1 – Variação da intensidade de chuva em cada UGRHI em relação às suas respectivas médias históricas. Coleta e Tratamento de Esgotos no Estado de São Paulo O governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Saneamento e Recursos Hídricos, vem trabalhando para melhorar a qualidade das águas superficiais, com a ampliação gradativa da coleta e tratamento dos esgotos domésticos visando a universalização dos serviços. A continuidade dos investimentos, na implantação e operação de novas Estações de Tratamento de Esgoto no Estado de São Paulo, fez o índice global atingir a marca dos 63% em 2015, como aponta o Gráfico 3. 28 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Gráfico 3 – Evolução do tratamento de esgotos domésticos no Estado de São Paulo – 2010 a 2015. Em 2015, houve um incremento de 2% na proporção da população com tratamento de esgotos, significando aproximadamente 850 mil novos habitantes interligados aos serviços de saneamento básico. No tocante ao índice de coleta e de afastamento de esgoto, a alteração em 2015 foi mínima, atingindo o porcentual de 91%. O aumento da porcentagem da população atendida pelos serviços de coleta e tratamento de esgotos é fundamental para a melhoria da qualidade das águas e o desenvolvimento sustentável do Estado de São Paulo. O lançamento dos esgotos domésticos nas águas dos rios, reservatórios, estuários e regiões costeiras reduz sua qualidade, restringindo seus múltiplos usos e contribuindo para o aumento da ocorrência de doenças de veiculação hídrica, causadas pelo contato primário ou pela ingestão de água contaminada. Um dos principais parâmetros que indica o lançamento de esgotos domésticos sem tratamento é o aumento da presença do coliforme termotolerante Escherichia coli na água. O consequente aumento da concentração da matéria orgânica e a sua decomposição pelos micro-organismos determinam a redução nos níveis de Oxigênio Dissolvido no meio aquático, que pode chegar a anoxia, dependendo das características do lançamento e do rio. Quando os níveis de Oxigênio Dissolvido tendem a zero, a decomposição da matéria orgânica ocorre em meio anaeróbio, o que causa a emanação de subprodutos voláteis odoríferos dos corpos de água, causando incômodos à população e danos aos materiais e à flora. Em meio aeróbio, por outro lado, ocorre a decomposição da Matéria Orgânica Carbonácea e da Matéria Orgânica Nitrogenada, esta última convertida em Nitrato. Ambos Fósforo e Nitrato são nutrientes essenciais para a atividade biológica, sendo o Fósforo considerado como fator limitante. Quando em excesso, esses nutrientes provocam o crescimento excessivo de algas e macrófitas aquáticas, provocando a ocorrência do fenômeno denominado de Eutrofização. Com o lançamento indevido de esgotos domésticos também aumentam a Turbidez e as concentrações de Surfactantes e de Sólidos Totais. Introdução 29 Carga Orgânica Potencial e Remanescente A carga orgânica potencial de cada município é calculada a partir da população e da carga de matéria orgânica gerada diariamente por habitante, representada pela Demanda Bioquímica de Oxigênio - DBO. O valor obtido da literatura é de 54 g hab-1 dia-1. Com a carga potencial gerada pela população do município e as porcentagens de coleta e tratamento, bem como a eficiência do sistema de tratamento dos esgotos, calcula-se a carga orgânica remanescente, ou seja, aquela que é lançada nos corpos hídricos receptores. O Gráfico 4 apresenta a evolução da carga anual remanescente da DBO. O aumento na porcentagem do tratamento dos esgotos domésticos no Estado de São Paulo, entre 2010 e 2015, representou uma redução de aproximadamente 225 t DBO dia-1. Em 2015, a somatória da carga remanescente, lançada nos corpos hídricos pelos 645 municípios do Estado, foi de aproximadamente 1.045 t DBO dia-1, indicando uma redução de 4,9 % em relação a 2014. Gráfico 4 – Evolução da carga remanescente no Estado de São Paulo – 2010 a 2015. Os dados das percentagens de população atendida pelos serviços de coleta e tratamento de esgotos são fornecidos pelos municípios ou pelas concessionárias, principalmente a SABESP, responsável pela operação dos sistemas de 363 municípios (jun/2015). Nas estações de tratamento de esgotos monitoradas pela CETESB, as eficiências dos processos de tratamento são calculadas por meio dos resultados das análises de DBO no efluente bruto e no tratado. Nos outros casos, adotam-se eficiências esperadas em função do tipo de tratamento relacionadas na literatura técnica. A eficiência média das estações de tratamento de esgotos, em 2015, foi de 87%, colaborando para a redução da carga orgânica remanescente. 30 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Porcentagens de Coleta e Tratamento por UGRHI e por Município A avaliação dos sistemas de saneamento básico dos 645 municípios paulistas é uma ferramenta importante para explicar, em parte, o diagnóstico obtido pelo monitoramento da qualidade dos recursos hídricos. A Tabela 1 apresenta a somatória de população atendida pela coleta e tratamento de esgotos domésticos por Unidade de Gerenciamento de Recursos Hídricos - UGRHI. Já os dados relativos ao saneamento dos 645 municípios do Estado de São Paulo, que compõem o retrato estadual, estão apresentados na Tabela 2, onde constam os percentuais de coleta e tratamento de esgoto, bem como a carga orgânica potencial e remanescente para cada um dos municípios. Ambas as tabelas apresentam o Índice de Coleta e Tratabilidade de Esgotos da População Urbana de Municípios – ICTEM. O ICTEM retrata uma situação que leva em consideração a efetiva remoção da carga orgânica, (em relação à carga orgânica potencial gerada pela população urbana) sem deixar, entretanto, de observar a importância de outros elementos que compõem um sistema de tratamento de esgotos, como a coleta, o afastamento e o tratamento. Além disso, considera também o atendimento à legislação quanto à eficiência de remoção (superior a 80% da carga orgânica) e a conformidade com os padrões de qualidade do corpo receptor dos efluentes. O indicador permite transformar os valores nominais de carga orgânica em valores de comparação entre situações distintas dos vários municípios, refletindo a evolução ou estado de conservação de um sistema público de tratamento de esgotos. Por hipótese, foi admitido que qualquer efluente não encaminhado à rede pública coletora de esgotos, que não pertencesse a sistemas isolados de tratamento, seria considerado como carga poluidora sem tratamento ou não adequadamente tratada. Dessa maneira, soluções individualizadas do tipo fossa séptica e infiltração, apesar de apresentarem remoção da carga orgânica, são contabilizadas como cargas potenciais sem tratamento. Os sistemas de disposição oceânica compostos por estações de pré-condicionamento (EPC) seguidas de emissários submarinos possibilitam o atendimento aos padrões de emissão previstos na Resolução CONAMA nº 430/11. No entanto, considerando os níveis de remoção do teor de DBO observados antes da dispersão dos efluentes no mar, a CETESB adota uma eficiência nula para esse tipo de tratamento, o que reduz a nota do ICTEM das UGRHIs litorâneas. A metodologia de cálculo do ICTEM encontra-se no Apêndice C. Introdução 31 Tabela 1 – Porcentagem da população atendida pela coleta e pelo tratamento de esgotos e ICTEM nas áreas urbanas das 22 UGRHIs. UGRHI Número Descrição 1 Mantiqueira 2 Paraíba do Sul 3 Litoral Norte 4 Pardo 5 Piracicaba/Capivari/Jundiaí 6 7 Atendimento (%) População Urbana Coleta Tratamento Carga Remanescente kg/dia ICTEM 59.777 70 70 1.047 7,18 2.012.660 92 71 45.421 6,58 286.044 57 46 9.321 4,88 1.143.624 98 83 15.631 7,86 5.344.502 93 73 101.658 7,10 Alto Tietê 20.675.245 89 53 579.081 5,64 Baixada Santista 1.793.690 73 15 84.994 2,60 8 Sapucaí/Grande 677.578 99 92 6.994 9,80 9 Mogi Guaçu 1.464.080 98 66 39.162 6,07 10 Sorocaba/Médio Tietê 1.792.507 89 75 34.110 7,09 11 Ribeira de Iguape/Litoral Sul 286.822 67 64 7.686 6,17 12 Baixo Pardo/Grande 335.724 100 70 7.904 6,64 13 Tietê/Jacaré 1.530.664 98 66 37.378 6,32 14 Alto Paranapanema 612.160 92 84 11.362 7,24 15 Turvo/Grande 1.231.019 99 92 11.944 9,81 16 Tietê/Batalha 499.109 99 92 5.912 8,19 17 Médio Paranapanema 644.813 97 94 7.775 8,21 18 São José dos Dourados 213.668 95 95 2.770 8,28 19 Baixo Tietê 739.711 99 97 11.020 7,94 20 Aguapeí 340.909 98 97 3.743 8,31 21 Peixe 431.337 89 48 14.332 4,97 22 Pontal de Paranapanema 457.359 98 90 5.462 8,33 42.573.000 91 63 1.044.707 6,25 Estado de São Paulo Em 2015, treze UGRHIs apresentaram nota de ICTEM superior a 7, com melhoras significativas nas UGRHIs 15 – Turvo/Grande e 16 – Tietê/Batalha, em função da implantação de novas ETEs nos municípios de Catanduva, Pirajuí e Taquaritinga. As UGRHIs com piores notas do ICTEM, isto é, inferior a 5, foram as UGRHIs 3 – Litoral Norte, 7 – Baixada Santista e 21 – Peixe. As UGRHIs 3 e 7 utilizam sistemas de disposição oceânica sem tratamento prévio, o que vem prejudicando seus índices de tratamento. Nos municípios litorâneos, onde existem emissários submarinos, o tratamento dos esgotos, antes de seu lançamento no mar, é realizado em nível preliminar com desinfecção, constituído por gradeamento, peneiramento e caixa de areia, onde ocorre apenas a remoção dos sólidos grosseiros e da areia. A CETESB adota, desde 2008, uma eficiência nula para este tipo de tratamento, em relação à remoção de DBO, o que reduz a nota do ICTEM dessas UGRHIs. A partir de 2008, visando à recuperação da qualidade ambiental, a CETESB, vem exigindo no licenciamento ambiental níveis de remoção de sólidos suspensos superiores ao padrão de emissão legal. Já a baixa nota do ICTEM para a UGRHI 21 em 2015 destoa das demais UGRHIs Agropecuárias, situadas no oeste do Estado de São Paulo, cujas notas variaram entre 7,94 e 9,81. 32 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo No Gráfico 5, são apresentadas as cargas remanescentes de DBO para cada UGRHI em que se divide o Estado de São Paulo. Em função da concentração de população na RMSP e dos índices de saneamento, a carga remanescente do Alto Tietê de 579 t DBO dia-1 é responsável por 55% da carga lançada nos corpos hídricos do Estado de São Paulo. Portanto, o trecho do Rio Tietê, inserido nesta UGRHI, concentra uma carga expressiva de DBO. A segunda UGRHI com maior carga remanescente é a do Piracicaba, Capivari e Jundiaí, com 102 t DBO dia-1, representando uma porcentagem de 10% da carga remanescente gerada no Estado de São Paulo. No entanto, a carga remanescente gerada nesta UGRHI distribui-se pelos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. Gráfico 5 – Carga remanescente de DBO por UGRHI – 2015 A visualização geográfica das porcentagens de tratamento e do ICTEM encontram-se nos Mapa 1 e Mapa 2, apresentando-se a situação dos 645 municípios do Estado de São Paulo. Outro destaque importante com relação à coleta dos esgotos está direcionado para o cidadão, que é responsável por ligar seus esgotos à rede coletora. Dessa forma, no Município de São Paulo, existe o Decreto nº 42.565/02, que obriga o munícipe a ligar seus esgotos à rede coletora quando esta estiver disponível. Portanto, quando é apresentado na tabela 1 que o município de São Paulo tem 97% da população atendida pela coleta de esgotos, significa que a rede coletora atinge essa porcentagem dos domicílios do município e não, necessariamente, que os esgotos gerados coletados nesses domicílios abranjam esse valor. Mapa 1 – Porcentagem de tratamento de esgoto doméstico por município – 2015. Introdução 33 Mapa 2 – ICTEM por município – 2015 34 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Introdução 35 Município Campos do Jordão Concessão População Urbana Atendimento (%) Eficiência Coleta Tratamento Carga Poluidora (kg DBO/dia) Potencial Remanesc. ICTEM UGRHI Tabela 2 – Dados do saneamento básico dos municípios paulistas - 2015. (continua) Corpo Receptor SABESP 50.535 70 100 99,00 2.729 838 7,05 Rio Capivari, Rio Sapucaí-Guaçu e afluentes 1 Santo Antônio do Pinhal SABESP 4.017 46 100 88,00 217 129 5,32 Rio da Prata, Rio Preto e afluentes São Bento do Sapucaí SABESP 5.225 92 100 77,68 282 81 7,73 Rio Sapucaí Mirim e afluentes. Aparecida PM 35.691 79 0 1.927 1.927 Arapeí SABESP 1.898 79 100 102 24 8,17 Rio Barreiro de Baixo Areias PM 2.586 90 0 140 140 1,35 Rib. Vermelho Bananal SABESP 8.600 97 100 83,00 464 91 9,96 Rio Bananal Caçapava SABESP 78.027 98 99 74,01 4.213 1.188 Cachoeira Paulista SABESP 26.373 100 100 89,80 1.424 145 10,00 Canas SABESP 4.504 90 100 72,00 7,26 Ribeirão Canas Cruzeiro SAAE 79.017 73 0 Cunha PM 12.289 90 16 Guararema SABESP 24.387 87 Guaratinguetá SAEG 113.433 Igaratá SABESP Jacareí SAAE Jambeiro 4 1,19 Rio Paraíba 8,12 R. Paraíba e Cór. Boçoroca R.Paraíba, Rib.das Pitas, Minhocas; Aguada; Cor. Rio Branco 243 86 4.267 4.267 65,00 664 601 2,20 Cór.do Rodeio; Rib. Sete Cabeças 99 97,27 1.317 214 9,79 Rio Paraíba 100 18 79,00 6.125 5.254 1,10 R.Paraíba, Rib.Lopes e Cór.Pontilhão 2,89 R.Paraíba, Rib.Guaratinguetá, S.Gonçalo e Motas; Cór. Dos Escritores 7.406 60 100 88,00 400 189 223.410 93 62 94,54 12.064 5.488 SABESP 2.916 99 100 96,00 157 8 9,99 Rib.Capivari Lagoinha SABESP 3.211 100 100 96,00 173 7 9,70 Rib.Botucatu Lavrinhas SABESP 6.473 61 30 99,00 350 286 2,54 R.Paraíba do Sul; Rio Jacu, Rio Jacuizinho SABESP 84.674 99 100 82,00 4.572 861 9,99 R.Paraíba do Sul e Rib.Taboão SABESP 1.939 87 100 77,99 105 34 7,72 Rio Buquira Natividade da Serra PM 2.832 96 100 95,00 153 13 9,94 Represa Paraibuna Paraibuna PM 5.463 86 0 295 295 1,29 R.Paraibuna Pindamonhangaba SABESP 154.828 99 100 8.361 3.562 Piquete CAB PIQUETE 13.227 76 0 714 714 1,14 Rios Piquete, Benfica e Sertão Potim PM 17.014 100 10 919 849 2,14 Rio Paraíba; Rib. Dos Buenos Queluz SABESP 10.327 100 0 558 558 1,50 Rios Verde e Paraíba Redenção da Serra SABESP 2.243 76 100 121 42 7,39 Res.Paraibuna Roseira SABESP 9.824 89 100 530 153 1,84 R.Pirapitingui Santa Branca PM 12.819 99 4 692 678 1,68 Rib.Barretos e R.Paraíba Santa Isabel PM 43.097 82 0 2.327 2.327 São José do Barreiro PM 2.934 50 0 158 158 São José dos Campos SABESP 675.502 92 91 86,91 36.477 9.935 São Luís do Paraitinga SABESP 6.379 84 100 91,36 344 80 8,25 Rios Paraitinga e Chapéu Silveiras SABESP 3.061 96 100 93,00 165 18 9,64 Rib.Silveiras; Rib. Dos Macacos Taubaté SABESP 295.810 93 100 79,58 15.974 4.152 Tremembé SABESP 40.467 85 100 79,00 2.185 718 Caraguatatuba SABESP 109.442 71 100 95,00 5.910 1.924 7,45 Rios Diversos / Mar Ilhabela SABESP 10.220 30 4 87,50 552 546 1,08 Rios Diversos / Mar São Sebastião SABESP 82.083 53 34 90,32 4.433 3.711 2,86 Rios Diversos / Mar Ubatuba SABESP 84.298 47 98 67,32 4.552 3.141 4,69 Rios Diversos / Mar Altinópolis DAE 14.141 100 100 65,00 764 267 7,73 Cór.Mato Grosso Brodowski DAE 22.894 100 100 71,50 1.236 352 7,85 Cór.da Divisa e Cór.Matadouro Caconde DAE 12.933 100 0 698 698 1,50 R.São Miguel Cajuru SABESP 22.450 99 100 89,00 1.212 144 9,99 Cór.Cajuru Casa Branca SAEE 24.436 100 100 81,70 1.320 241 9,80 Rib.das Congonhas Cássia dos Coqueiros SABESP 1.787 92 100 93,00 97 14 9,58 Rio Cubatão Cravinhos SAEE 33.252 99 100 70,00 1.796 551 7,69 Rib. Preto Divinolândia SABESP 7.689 100 88 88,00 415 94 8,35 Rio do Peixe Itobi SABESP 7.053 98 100 95,00 381 26 9,97 Rio Verde Jardinópolis DAE 40.110 100 0 2.166 2.166 Mococa SABESP 63.460 100 100 79,26 3.427 711 Ribeirão Preto AMBIENT 664.437 98 98 95,00 35.880 3.144 2 Lorena Monteiro Lobato 3 97,00 57,98 76,00 86,00 53,00 6,33 Rib.Palmeiras afluente do Res.do Jaguari 6,37 R.Paraíba do Sul e Rib.Turi 6,92 R.Paraíba, Rib.Curuputuba e Uma. 1,23 R.Araraquara e Res.Jaguari 0,75 Rib.do Barreiro e Cór.da Estância 7,67 R.Paraíba do Sul, Cambuí, Peixe, Alambari e Pararangaba 8,21 Cór.Judeu, Piracangaguá e J.Raimundo 7,14 R.Paraíba do Sul 1,50 Cór.Matadouro 8,65 Rio Canoas 9,94 Ribeirão Preto e Rio Pardo 36 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Município Sales Oliveira DAE População Urbana Atendimento (%) Eficiência Coleta Tratamento Carga Poluidora (kg DBO/dia) Potencial Remanesc. Corpo Receptor 10.357 95 100 85,00 559 108 9,93 Cór.Aurora e Cór.Lageado Santa Cruz da Esperança SABESP 1.412 100 100 57,00 76 33 6,91 Cór.Brilhante Santa Rosa de Viterbo SABESP 24.467 100 100 77,60 1.321 296 8,24 Cór.Bibiano e Cór.Caçador São José do Rio Pardo SAE 48.169 92 13 66,77 2.601 2.393 2,09 Rio Pardo São Sebastião da Grama DAE 8.138 100 0 439 439 1,50 Rio Fartura DAE 13.609 99 0 735 735 1,49 Cór.São Simão Serra Azul SABESP 9.415 97 100 508 45 9,96 Cór.Serra Azul Serrana DAE 42.331 100 0 2.286 2.286 1,50 Cór.Serrinha Tambaú DAE 20.626 100 100 85,00 1.114 167 9,70 RioTambaú Tapiratiba DAE 10.771 100 85 85,53 582 159 7,80 Rib.Conceição e Cór.Soledade Vargem Grande do Sul SAE 39.686 100 90 82,00 2.143 561 7,85 Rio Verde Águas de São Pedro SABESP 3.139 92 0 170 170 1,38 Rib. Araquá Americana DAE 228.251 98,3 15 89,13 12.326 10.706 3,05 Rio Piracicaba Amparo SAAE 55.316 89 80,3 81,00 2.987 1.258 6,80 R.Camanducaia Analândia PM 3.751 94 95 80,00 203 58 Artur Nogueira SAEAN 45.429 98 0 2.453 2.453 1,47 Rib.Cotrins (80%) e Rib.Três Barras (20%) Atibaia SAAE 124.891 62,22 87,15 6.744 3.418 5,95 Rio Atibaia Bom Jesus dos Perdões PM 20.317 85 0 1.097 1.097 1,58 Rio Atibainha Bragança Paulista SABESP 155.747 91 100 94,00 8.410 1.216 9,87 Rib. Lavapés Campinas SANASA 1.144.126 92,45 86,6 94,28 61.783 15.146 7,79 Campo Limpo Paulista SABESP 80.847 70 96 95,00 4.366 1.579 7,14 Rio Jundiaí Capivari SAAE 50.228 95 26,52 80,00 2.712 2.166 3,33 Rio Capivari Charqueada SABESP 14.918 78 96 93,10 806 244 Cordeirópolis SAAE 20.866 100 0 1.127 1.127 Corumbataí PM 2.181 100 100 118 18 9,80 R.Corumbataí Cosmópolis DAE 62.046 100 0 3.350 3.350 1,50 Rib.Três Barras Elias Fausto SABESP 13.603 93 100 82,64 735 170 8,09 Cór.Carneiro Holambra PM 9.691 100 100 84,00 523 84 10,00 Rib.Cachoeira e Cór.da Borda da Mata Hortolândia SABESP 215.819 86 100 96,00 11.654 2.032 9,79 Ribeirão Jacuba Indaiatuba SAAE 228.729 94,8 82 97,34 12.351 3.005 8,07 Rio Jundiaí Ipeúna PM 5.951 86 100 60,00 321 156 6,14 Cór.das Lavadeiras Iracemápolis PM 22.090 100 100 80,00 1.193 239 10,00 Rib.Cachoeirinha Itatiba SABESP 95.630 96 100 95,00 5.164 454 9,94 Rib.Jacarezinho e R.Atibaia Itupeva SABESP 47.023 97 97 94,19 2.539 289 9,91 Rio Jundiaí Jaguariúna PM 50.404 98 60,35 88,00 2.722 1.305 6,26 Rio Camanducaia Jarinu SABESP 21.239 29 100 88,00 1.147 854 3,79 Rib.Campo Largo Joanópolis SABESP 12.725 89 100 91,00 687 131 9,84 Rio Jacareí Jundiaí CSJ 384.583 99,5 100 92,99 20.767 1.553 9,99 R.Jundiaí Limeira Odebrecht Ambiental - Limeira S/A 287.595 100 100 55,11 15.530 6.971 6,78 Louveira SAE 42.197 77,7 71,8 0,00 2.279 2.279 2,24 Cór.Sto.Antonio e R.Capivari Mombuca SABESP 2.829 95 100 83,75 153 31 8,10 Cór.Mombuca Monte Alegre do Sul PM 4.423 92 0 239 239 1,38 R.Camanducaia e Rib.Monte Alegre Monte Mor SABESP 52.043 65 99 81,46 2.810 1.337 Morungaba SABESP 11.047 96 100 91,00 597 75 9,94 Rib.dos Mansos Nazaré Paulista SABESP 15.080 38 100 88,00 814 542 4,74 Rio Atibainha Nova Odessa CODEN 55.836 98 94 98,93 3.015 267 9,88 Ribeirão Quilombo Paulínia SABESP 97.612 93 97 86,00 5.271 1.182 Pedra Bela SABESP 1.506 84 0 81 81 Pedreira PM 45.193 98 90 66,00 2.440 1.020 Pinhalzinho SABESP 7.105 88 100 88,00 384 87 8,35 Rib.do Pinhal Piracaia SABESP 26.688 85 90 84,00 1.441 515 7,30 Rio Cachoeira Piracicaba SEMAE 381.004 99,9 99 93,04 20.574 1.642 Rafard DAE 7.938 100 0 429 429 4 São Simão 5 Concessão ICTEM UGRHI Tabela 2 – Dados do saneamento básico dos municípios paulistas - 2015. (continua) 94,00 90,95 85,00 7,98 R.Corumbataí 7,34 Rib.Samambaia / Anhumas (45%), Quilombo (15%) e Capivari (40%) Rios Tijuco Preto, Charqueada, Fregadoli e Água Parada 1,50 Rib.Tatu Rib.Tatu (71%), Rib.da Graminha (11%) e Rib.Águas da Serra (18%) 6,07 Rio Capivari 8,39 Rio Atibaia 1,26 Cór.Pedra Bela 7,10 Rio Jaguari 9,98 R.Piracicaba, R.Corumbataí Rib.Piracicamirim e 1,50 Cór.S.Francisco R.Capivari Cór. Sete Fogões Introdução 37 Município Concessão População Urbana Atendimento (%) Eficiência Coleta Tratamento Potencial Remanesc. Rio Claro Odebrecht Ambiental - Rio Claro S.A 195.096 Rio das Pedras SAAE 31.932 99 0 Saltinho DAE 6.524 100 100 89,00 Salto SANESALTO 113.369 96 98 Santa Bárbara d'Oeste DAE 188.640 99 Santa Gertrudes Odebrecht Ambiental 24.474 Santa Maria da Serra PM Santo Antônio de Posse SAAEP São Pedro SAE Sumaré Odebrecht Tuiuti PM Valinhos DAEV Vargem 99,5 55 Carga Poluidora (kg DBO/dia) 94,22 ICTEM UGRHI Tabela 2 – Dados do saneamento básico dos municípios paulistas - 2015. (continua) Corpo Receptor 10.535 5.103 6,17 R.Corumbataí e Rib.Claro 1.724 1.724 1,49 Rib.Tijuco Preto 352 39 9,70 Rib.Piracicamirim 78,00 6.122 1.630 54 96,29 10.187 4.943 99,9 100 80,00 1.322 265 10,00 Cór.Barreiro e Rib.Claro 5.204 100 100 87,00 10,00 Rib.Bonito 20.412 98 0 28.817 95 12,6 262.829 93 17 3.273 70 0 114.470 91 100 SABESP 4.950 70 Várzea Paulista SABESP 116.601 Vinhedo SANEBAVI Arujá 8,18 Rio Tietê 6,14 Ribeirão dos Toledos 281 37 1.102 1.102 1,47 R.Camanducaia -Mirim e Rib.Pirapitingui 67,00 1.556 1.431 2,34 Rib.Samambaia 100,39 14.193 11.940 3,18 Ribeirão Quilombo 177 177 90,00 6.181 1.119 9,57 Rib.Pinheiros 100 98,00 267 84 7,51 Rib.da Limeira 92 100 95,00 6.296 793 9,88 Rio Jundiaí classe 4 70.275 85 100 93,60 3.795 776 8,15 R.Capivari e Rib.Pinheiros SABESP 80.584 59 97 75,00 4.352 2.484 5,63 Rio Baquirivu-Guaçu Barueri SABESP 262.275 76 30 90,00 14.163 11.257 3,42 Rio Tietê Biritiba Mirim SABESP 26.749 97 99 88,00 1.444 224 9,64 Rio Tietê Caieiras SABESP 93.406 76 0 5.044 5.044 1,14 Rio Juqueri Cajamar SABESP 70.359 71 0 3.799 3.799 1,07 Rib.dos Cristais Carapicuíba SABESP 392.294 70 43 90,00 21.184 15.445 3,96 Rio Tietê Cotia SABESP 229.548 44 43 86,00 12.396 10.379 2,86 Rio Cotia Diadema SABESP 412.428 90 27 97,00 22.271 17.022 3,29 Res.Billings Embu das Artes SABESP 261.781 66 55 90,00 14.136 9.518 3,94 Rio Tietê Embu-Guaçu SABESP 65.512 45 100 50,00 3.538 2.742 4,14 R.Embu-Guaçu Ferraz de Vasconcelos SABESP 176.426 79 56 89,00 9.527 5.776 4,78 Rio Tiête Francisco Morato SABESP 167.901 38 0 9.067 9.067 0,57 Rio Juqueri Franco da Rocha SABESP 134.270 59 0 7.251 7.251 0,89 Rio Juqueri Guarulhos SAEE 1.324.781 86 1,62 93,16 71.538 70.610 1,90 Rio Baquirivu-Guaçu Itapecerica da Serra SABESP 165.861 29 98 90,00 8.956 6.666 3,57 Itapevi SABESP 223.404 61 35 90,00 12.064 9.746 3,19 R.S.J.do Barueri Itaquaquecetuba SABESP 352.801 63 15 89,00 19.051 17.449 1,92 Rios Tietê (UGRHI 06) e Parateí (UGRHI 02) SABESP 118.832 68 28 90,00 6.417 5.317 3,05 R.S.J.do Barueri Mairiporã SABESP 80.616 37 76 81,00 4.353 3.362 3,68 Rio Juqueri Mauá FOZ DE MAUÁ 453.286 88 31,7 98,90 24.477 17.725 3,89 Parte Guaió Mogi das Cruzes SEMAE 391.794 85 53 90,84 21.157 12.499 4,93 Rio Tietê Osasco SABESP 694.844 75 41 90,00 37.522 27.137 4,04 Rio Tietê Pirapora do Bom Jesus SABESP 17.646 45 50 96,00 953 747 2,83 Rio Tietê Poá SABESP 111.992 97 93 89,00 6.048 1.192 9,55 Rio Tietê Ribeirão Pires SABESP 120.396 79 70 93,00 6.501 3.158 5,78 R.Rib.Pires Rio Grande da Serra SABESP 48.302 60 85 93,00 2.608 1.371 5,26 Res.Billings Salesópolis SABESP 10.624 100 98 79,12 574 129 Santana de Parnaíba SABESP 126.574 32 30 89,00 6.835 6.251 1,99 Rio Tietê Santo André SEMASA 710.210 98 40 92,98 38.351 24.373 4,74 R.Tamanduateí e Res.Billings São Bernardo do Campo SABESP 803.272 89 29 91,66 43.377 33.115 São Caetano do Sul SAEE 158.024 100 100 93,00 8.533 597 São Paulo SABESP 11.841.035 97 75 90,12 639.416 220.200 Suzano SABESP 275.241 85 70 89,00 14.863 6.992 5,97 Rio Tietê Taboão da Serra SABESP 272.177 87 37 90,00 14.698 10.440 4,24 Rio Tietê Bertioga SABESP 55.659 50 99,35 77,46 3.006 1.849 5,24 Rio Itapanhaú Cubatão SABESP 127.006 60 100 88,64 6.858 3.211 6,36 7 Guarujá SABESP 311.175 62 6 30,00 16.803 16.616 1,59 EPC-Enseada - Mar/ ETE-Estuário de Santos Itanhaém SABESP 95.321 30 100 79,46 5.147 3.920 4,00 Rio do Poço e Rio Curitiba em Itanhaém Mongaguá SABESP 52.263 78 100 76,80 2.822 1.132 7,06 Mar e Rio Aguapeú 5 6 Jandira 1,05 Rib.do Pântano 8,21 R.Paraitinga (ETE Sede) Infilt. no Solo (D.de Remédios) 3,51 Rib.dos Meninos e Res.Billings 10,00 R.Tamanduateí 7,34 Rio Tietê, Rio Pinheiros e Rio Tamanduateí Rio Cubatão 38 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Município População Urbana Atendimento (%) Eficiência Coleta Tratamento Carga Poluidora (kg DBO/dia) Potencial Remanesc. SABESP 64.497 74 100 3.483 1.278 7,23 Rio Preto Praia Grande SABESP 299.261 70 0 16.160 16.160 1,25 Mar SABESP 433.641 98 0 23.417 23.417 1,67 Baia de Santos e Canal S.Jorge São Vicente SABESP 354.866 71 18 71,50 19.163 17.412 2,13 Aramina SAAE 5.125 98,5 100 84,00 277 48 Batatais Kellen Ambiental 53.587 98 100 74,00 2.894 795 8,18 Cór.das Araras Buritizal SABESP 3.547 100 100 90,00 192 19 10,00 Cór.dos Buritis Cristais Paulista SAAE 6.018 97 100 91,00 325 38 9,96 Cór.Mococa Franca SABESP 336.041 100 100 96,42 18.146 650 10,00 Cór.Bagres, Sta Bárbara, Pouso Alto e B.Jardim Guaíra DEAGUA 38.382 100 100 45,70 2.073 1.125 6,17 Córregos José Glusseco, Santa Quitéria e Ribeirão do Jardim Guará ÁGUAS DE GUARÁ 20.243 100 100 84,01 1.093 175 10,00 Rib.Verde Igarapava SABESP 28.037 96 100 78,00 1.514 380 8,31 Cór.Santa Rita Ipuã SAAE 14.922 100 100 87,24 806 103 9,70 Cór.Santana Itirapuã SABESP 5.268 100 100 92,00 284 23 10,00 Cór.Capanema 8 Ituverava 85,56 Corpo Receptor Peruíbe 7 Santos 9 Concessão ICTEM UGRHI Tabela 2 – Dados do saneamento básico dos municípios paulistas - 2015. (continua) HUMAITA - Rio Mariana / SAMARITA Rio Branco / INSULAR - Estuário de Santos 9,98 Cór.Paraíso SAEE 38.591 100 100 85,32 2.084 306 10,00 Rio do Carmo Jeriquara SABESP 2.654 99 100 87,00 143 20 9,69 Cór.Jeriquara Miguelópolis SABESP 20.481 99 100 95,00 1.106 66 9,99 Cór.Matador e S.Miguel Nuporanga PM 6.582 100 100 81,00 355 68 10,00 Cór.das Corredeiras Patrocínio Paulista SAAE 11.382 100 100 80,00 615 123 10,00 R.Sapucaizinho Pedregulho SABESP 12.189 94 100 80,97 658 157 8,36 Cór.da Cascata Restinga SABESP 5.679 100 100 76,00 307 74 8,44 Cór.Santo Antônio Ribeirão Corrente SABESP 3.640 100 100 85,00 197 29 10,00 Rib.Corrente Rifaina SABESP 3.150 100 100 86,00 170 24 10,00 Rio Grande Santo Antônio da Alegria SAE 4.991 100 90 92,00 270 46 9,35 Rib.do Pinheirinho São Joaquim da Barra SAAE 49.212 100 0 2.657 2.657 1,50 Cór. S. Joaquim São José da Bela Vista SAM 7.856 100 100 84,00 424 68 10,00 Cór. Lajeadinho Aguaí PM 31.452 100 64 88,88 1.698 732 6,66 Rio Itupeva Águas da Prata SABESP 7.163 93 95 64,52 387 166 7,03 Ribeirão do Quartel Águas de Lindóia SAAE 18.151 37 24 98,00 980 895 1,98 Córrego do Barreiro Américo Brasiliense PM 37.913 95 0 2.047 2.047 1,43 Cór.Maria Mendes Araras SAEMA 121.956 100 70 56,00 6.586 4.004 5,60 Ribeirão das Araras - Classe 3. Barrinha DAE 30.884 100 0,8 80,00 1.668 1.657 1,55 Cór.Jatobá Conchal PM 25.644 100 11 92,00 1.385 1.245 2,32 Ribeirão Ferra/Ribeirão Conchal Descalvado SEMARH 29.421 100 0 1.589 1.589 Dumont DAE 8.852 100 100 82,00 478 86 10,00 Cór.Dumont Engenheiro Coelho SAEEC 13.615 98,33 100 90,00 735 85 9,97 Rib.Guaiaquica Espírito Santo do Pinhal SABESP 39.012 98 100 85,00 2.107 352 9,97 Ribeirão dos Porcos Estiva Gerbi PM 8.672 100 0 468 468 1,50 Rib.Anhumas e Cór.Ipê Guariba SABESP 37.698 100 100 87,00 2.036 265 10,00 Cór.Guariba Guatapará DAE 5.469 100 30 80,00 295 224 4,01 R.Mogi-Guaçu Itapira SAAE 67.673 100 100 82,64 3.654 634 9,70 Rib. da Penha/Cór. do Barreiro/Cór. Santana Jaboticabal SAAEJ 73.561 100 99 83,71 3.972 680 9,99 Cór.Jaboticabal Leme SAECIL 97.329 100 60 43,00 5.256 3.900 Lindóia PM 7.485 100 22 75,54 404 337 2,91 Rio do Peixe Luís Antônio DAE 12.922 100 100 80,00 698 140 10,00 R.da Onça Mogi Guaçu SAMAE 139.779 100 73 66,44 7.548 3.887 Mogi Mirim SAAE 85.570 92 65 96,00 4.621 1.968 Motuca PM 3.338 100 100 94,20 180 10 10,00 Cór.Macacos/Cór. Conserva Pirassununga SAEP 68.340 99 98 88,71 3.690 514 9,66 Córrego Laranja Azeda Pitangueiras DAE 36.741 100 9,6 80,00 1.984 1.832 2,14 Cór.Pitangueiras Pontal DAE 45.119 100 0 2.436 2.436 1,50 Cór.Machado Porto Ferreira Odebrecht Ambiental 53.779 96 25 60,80 2.904 2.480 Pradópolis DAE 18.360 100 100 99,00 991 10 10,00 R.Mogi-Guaçu Rincão PM 8.770 100 12 80,00 474 428 2,30 Cór.Paciente 1,50 Ribeirão Bonito 4,28 Ribeirão do Meio. 5,75 R.Mogi-Guaçu 6,59 Rio Mogi-Mirim 3,26 Rio Mogi-Guaçú. Introdução 39 Município Concessão População Urbana Atendimento (%) Eficiência Coleta Tratamento Santa Cruz da Conceição PM 2.934 98 100 Santa Cruz das Palmeiras PM 31.731 100 0 Santa Lúcia 8.167 100 100 Santa Rita do Passa Quatro DAE 24.611 100 Santo Antônio do Jardim SABESP 3.597 SABESP Carga Poluidora (kg DBO/dia) Potencial Remanesc. Corpo Receptor 158 44 1.713 1.713 75,70 441 107 8,12 Cór.Monjolinho e Ponte Alta 65 75,00 1.329 681 5,84 Córrego do Marinho e Córrego Capituva. 92 100 68,00 194 73 7,45 Rib.Santa Bárbara 85.476 100 100 75,52 4.616 1.130 8,41 R.Jaguari Mirim SABESP 24.564 85 100 96,00 1.326 244 9,78 Rib.Serra Negra Sertãozinho DAE 118.731 100 100 73,00 6.411 1.731 Socorro SABESP 26.898 90 92 92,00 1.453 346 7,98 Rio do Peixe Taquaral PM 2.702 100 100 86,00 146 20 10,00 Córrego Boa Vista Alambari SABESP 4.179 74 100 92,00 226 72 7,04 Rio Alambari Alumínio SABESP 15.150 89 0 818 818 1,34 Córrego do Varjão/Córrego do Bugre Anhembi SABESP 4.760 90 83 257 94 7,22 Cór.do Matadouro Araçariguama SABESP 13.285 64 0 717 717 0,96 Ribeirão Araçariguama Araçoiaba da Serra ÁGUAS DE ARAÇOIABA 21.559 37,5 100 80,00 1.164 815 4,01 Ribeirão Vacariu Bofete SABESP 7.174 95 100 91,35 387 51 9,73 Rio do Peixe/Córrego São Roque Boituva SABESP 52.420 92 100 30,50 2.831 2.036 4,90 Cór.Pau D'Alho , Cór.Água Branca e Rib.Jerivá Botucatu SABESP 134.389 94 100 91,22 7.257 1.034 9,91 Cór.Lavapés, Cór. Cintra e Cór. Comur Cabreúva SABESP 39.435 80 100 92,36 2.130 556 7,70 Capela do Alto SABESP 16.137 75 100 94,00 871 257 7,71 Córrego Olaria Cerquilho SAAEC 42.808 98 100 93,26 2.312 199 9,97 Rib.da Serra, Cór.Taquaral e R.Sorocaba Cesário Lange SABESP 11.586 84 100 66,60 626 276 6,60 Rib. Aleluia e Rib.Onça Conchas SABESP 14.097 91 100 93,00 761 117 9,87 Rib.Conchas Ibiúna SABESP 26.773 36 100 90,00 1.446 977 4,65 R.Sorocamirim, Rib.Murundu, Rib.Paruru Iperó SEAMA 20.597 70 100 70,00 1.112 567 6,24 Rio Sorocaba e Córrego Ipanema Itu ÁGUAS DE ITU 156.406 98 74 83,00 8.446 3.362 Jumirim PM 1.827 95 100 54,00 99 48 6,46 Ribeirão Água Podre Laranjal Paulista SABESP 24.516 92 100 82,24 1.324 322 8,10 Rio Sorocaba / Rio Tietê Mairinque SANEAQUA 36.942 75 0 1.995 1.995 1,13 Cór.do Varjão Pereiras SAMASPE 5.478 100 100 73,00 296 80 8,05 Rib Conchas Piedade SABESP 24.922 56 96 90,00 1.346 695 5,92 Rio Pirapora Porangaba SABESP 4.495 81 100 82,00 243 82 7,23 Rio Feio Porto Feliz SAAE 43.644 99 100 90,89 2.357 236 9,99 Rio Tietê Quadra SABESP 918 89 100 96,00 50 7 9,54 Rib.Palmeira Salto de Pirapora SABESP 34.154 90 100 93,00 1.844 301 9,65 Rio Pirapora São Roque SABESP 78.467 61 0 4.237 4.237 Sarapuí SABESP 7.242 57 0 391 391 Sorocaba SAAE 638.351 98 91,7 90,35 34.471 6.483 9,85 R.Sorocaba, R.Pirajibu, R.Itanguá, R.Ipanema. Tatuí SABESP 110.718 93 85 83,80 5.979 2.018 7,48 Rio Tatuí Tietê SAMAE 36.530 97 40 89,95 1.973 1.284 4,82 Rio Tietê Torre de Pedra SABESP 1.549 96 100 61,00 84 35 7,05 Rib.Torre de Pedra Vargem Grande Paulista SABESP 48.720 27 27 10,00 2.631 2.612 0,86 Rib.Vargem Grande Votorantim SAAE 113.279 98 98 81,72 6.117 1.316 8,54 Apiaí SABESP 18.237 63 45 90,00 985 734 3,58 Cór.Palmital Barra do Chapéu SABESP 1.647 43 0 89 89 0,65 Rio Catas Altas Barra do Turvo SABESP 3.215 70 100 86,00 174 69 6,96 Rio Pardo - Classe 2 Cajati SABESP 21.151 71 100 86,46 1.142 441 7,06 R.Jacupiranguinha 98%; Rib.do Braz 2% 11 Cananéia SABESP 10.759 67 100 70,55 581 306 6,08 Mar Pequeno - Classe 1 - salina (96%); Rio Itapitangui (3%) Eldorado SABESP 7.551 79 98 79,84 408 156 7,17 R.Rib.de Iguape (85%); Rio Batatal (4%); Rio Jaguari (9%); Iguape SABESP 26.022 68 100 71,00 1.405 727 6,16 R.Rib.de Iguape Ilha Comprida SABESP 26344 44 100 91,00 1.423 853 4,96 Rio Candapuí 9 São João da Boa Vista Serra Negra 10 PM 74,00 ICTEM UGRHI Tabela 2 – Dados do saneamento básico dos municípios paulistas - 2015. (continua) 85,00 8,18 Ribeirão do Roque. 1,50 Cór.Pessegueiro ETE Sertãozinho - Cór.Sul: Distrito de 8,25 Cruz das Posses - Córrego Tabocas e Corrego Santo Antonio das Pimentas Rib.Piraí (Afl.do R.Jundiai), Rib Cabreúva, Rio Tietê 6,99 Rib.Guaraú, Varjão e Tapera Grande 0,92 Rios Carambeí, Guaçu, Marmeleiro e Aracaí 0,86 Ribeirão Fazendinha Rio Sorocaba, Cór. Cubatão, Cór. Itapeva, Rio Ipaneminha 40 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Município Concessão População Urbana Atendimento (%) Eficiência Coleta Tratamento Carga Poluidora (kg DBO/dia) Potencial Remanesc. ICTEM UGRHI Tabela 2 – Dados do saneamento básico dos municípios paulistas - 2015. (continua) Corpo Receptor Iporanga SABESP 2.418 74 100 98,00 131 36 7,82 Rio Iporanga Itaóca SABESP 1.819 79 100 98,00 98 22 8,02 Rio Palmital Itapirapuã Paulista SABESP 2.017 62 100 97,00 109 43 6,64 Ribeirão das Criminosas Itariri SABESP 10.701 64 99 65,36 578 339 5,64 Rio do Azeite (86%); Ribeirão Aerado (13%) Jacupiranga SABESP 9.713 85 91 79,89 525 200 7,16 R.Jacupiranga (90%); Rio Pindaúba (2%). Juquiá SABESP 12.201 72 95 54,63 659 413 5,43 Juquitiba SABESP 23.718 34 100 95,00 1.281 867 4,41 R.São Lourenço 11 Miracatu SABESP 10.554 67 92 64,01 570 345 5,45 Pariquera-Açu SABESP 13.305 80 100 67,00 718 333 6,68 R.Pariquerá-Açú Pedro de Toledo SABESP 7.562 62 100 87,00 408 188 6,44 Rio Itariri Registro SABESP 49.963 86 100 82,76 2.698 778 7,92 R.Rib.de Iguape; Cór Serrote Ribeira SABESP 1.254 42 0 68 68 0,63 Rio Ribeira de Iguape São Lourenço da Serra SABESP 13.810 63 100 75,14 746 393 5,82 R.S.Lourenço Sete Barras SABESP 7.110 81 99 82,75 384 129 7,51 Tapiraí SABESP 5.751 82 100 60,00 311 158 6,43 Cór.Maciel Altair SABESP 3.217 92 100 74,28 174 55 7,82 Rib.Santana Barretos SAAE 115.610 100 100 87,20 6.243 799 10,00 Bebedouro SAAEB 73.973 100 33 85,00 3.995 2.874 Colina SAAEC 17.039 99,15 100 86,40 920 132 9,99 Cór. do Retirinho e afl.do Rib.das Palmeiras Colômbia SABESP 4.489 100 100 82,08 242 43 10,00 Cór. Grande e Res.UHE Marimbondo PM 9.645 100 100 18,00 521 427 4,67 SABESP 6.863 100 100 87,00 371 48 10,00 Cór. Água Doce 75,00 12 Guaraci Icém Jaborandi SABESP 6.437 96 100 Morro Agudo SAAE 30.308 100 0 Orlândia SAAE 41.578 100 50 Terra Roxa SABESP 8.675 99 Viradouro SAV 17.889 Agudos SABESP Araraquara DAAE Arealva Rio Juquiá (87 %); Rio Açungu (1%); Ribeirão do Cedro (12%). Rio São Lourenço (87 %); Rio Itariri (1,7%), Cór Biguá (2,3%); Cór.Barnabes R.Rib.de Iguape (97%), Cór. Jurumirim (1%), Rio Quilombo (1%). Córregos das Pedras, Barro Preto, Pitangueiras e Rib.das Figueiras 4,32 Córregos Bebedouro e do Mandembo Cór.Crisciúma 348 97 8,12 Cór.Jaborandi 1.637 1.637 1,50 Rib.do Agudo 94,00 2.245 1.190 5,51 Rib.do Agudo 100 60,00 468 190 7,35 Rib.Banharão 97 100 59,20 966 411 7,19 Córregos Viradouro e .Bebedouro 34.903 96 0 1.885 1.885 1,44 Córrego dos Agudos 220.080 99 100 66,08 11.884 4.110 7,74 Rib.das Cruzes SABESP 6.578 88 100 81,91 355 99 7,81 Rio Tietê Areiópolis SABESP 9.819 99 100 85,00 530 84 9,99 Cór.Areia Branca Bariri SAEMBA 32.305 100 100 97,00 1.744 52 9,80 Córrego Mineiro Barra Bonita SAAE 35.560 100 28 90,00 1.920 1.436 3,86 Rio Tietê Bauru DAE 361.501 98 11 91,45 19.521 17.596 2,28 Rio Bauru Boa Esperança do Sul PM 12.990 98 100 90,00 701 83 9,97 R.Boa Esperança Bocaina SABESP 10.883 95 100 82,79 588 125 8,34 Córrego Bocaina Boracéia SABESP 4.152 97 100 83,00 224 44 9,76 Córrego Matão Borebi SAAE 2.197 100 0 119 119 1,80 Córrego das Antas Brotas SAAEB 20.184 99,8 100 78,05 1.090 241 8,56 R.Jacaré-Pepira Dois Córregos SAAEDOCO 25.109 98 100 88,36 1.356 182 9,77 Rio Jaú SABESP 8.132 98 100 93,00 439 39 9,97 Rib.Dourado Gavião Peixoto PM 3.792 100 0 205 205 1,50 R.Jacaré Guaçu Iacanga PM 9.643 96,64 100 87,00 521 83 9,75 Ribeirão Claro Ibaté PM 32.204 100 50 80,00 1.739 1.043 4,85 Cór.S.J.Correntes, B.Vista e Monte Alegre Ibitinga SAAE 55.371 82 0 2.990 2.990 1,23 Cór.S.Joaquim Igaraçu do Tietê SAAE 24.311 80 100 75,00 1.313 525 Itaju PM 2.628 100 100 94,00 142 9 Itapuí PM 12.734 87 0 688 688 1,31 Córrego Bica de Pedra Itirapina PM 15.476 100 100 95,00 836 42 10,00 Cór.Água Branca Jaú AMAN. S. JAÚ 138.804 99,76 100 94,00 7.495 467 9,80 Rio Jaú Lençóis Paulista SAAE 64.649 100 100 83,06 3.491 591 9,80 Rio Lençóis Macatuba PM 16.507 100 100 86,00 891 125 9,50 Córrego do Tanquinho Mineiros do Tietê ÁGUAS DE MINEIROS DO TIETEENSE 12.133 99,53 100 72,00 655 186 7,95 R.São João 13 Dourado 6,90 Rio Tietê 9,80 Córrego Boa Vista de Baixo Introdução 41 Município Concessão População Urbana Atendimento (%) Eficiência Coleta Tratamento Carga Poluidora (kg DBO/dia) Potencial Remanesc. ICTEM UGRHI Tabela 2 – Dados do saneamento básico dos municípios paulistas - 2015. (continua) Corpo Receptor Nova Europa PM 9.685 100 100 56,00 523 230 7,14 Rio Itaquerê Pederneiras SABESP 41.756 97 100 81,28 2.255 477 8,38 Ribeirão Pederneiras Ribeirão Bonito PM 11.935 96 0 644 644 1,44 Ribeirão Bonito São Carlos SAAE 231.746 100 90,7 90,30 12.514 2.265 São Manuel SABESP 39.390 94 100 83,10 2.127 466 8,19 Rib.Paraíso Tabatinga PM 13.601 100 100 81,48 734 136 10,00 Rib.São João Torrinha PM 8.378 96 100 81,00 452 101 8,19 Cór.do Taló, Rib.Pinheirinho e Cachoeirinha Trabiju PM 1.528 90 100 97,00 83 10 9,85 Angatuba SABESP 17.355 90 100 81,71 937 248 7,83 Rib.Grande/Rib.Bom Retiro e Cór.Boa Vista Arandu SABESP 4.786 98 100 94,00 258 20 9,97 Ribeirão Bonito Barão de Antonina SABESP 2.059 87 100 94,00 111 20 9,31 Água dos Pedrocas Bernardino de Campos SABESP 10.001 100 100 86,50 540 73 9,70 Bom Sucesso de Itararé SABESP 2.607 95 100 94,00 141 15 9,93 Cór.Bom Sucesso Buri SABESP 15.806 98 100 78,98 854 193 8,50 Rio Apiaí-Guaçu e Ribeirão Aracaçu Campina do Monte Alegre SABESP 4.993 77 100 81,90 270 100 7,05 Rio Paranapanema Capão Bonito SABESP 38.895 97 100 77,88 2.100 514 8,17 Rib. do Poço Coronel Macedo SABESP 3.804 90 100 81,00 205 56 7,59 Rib.do Lajeado Fartura SABESP 12.750 99 100 82,00 689 130 9,99 Rio Fartura Guapiara SABESP 7.186 73 80 93,00 388 177 6,13 Rio São José Guapiara Guareí SABESP 9.741 79 100 80,00 526 194 6,79 Rio Guareí Ipaussu SAAE 13.434 100 100 80,00 725 145 9,50 Itaberá SABESP 12.245 96 100 81,56 661 144 8,33 Córrego Lavrinhas e Córrego Pirituba Itaí SABESP 20.450 93 100 75,00 1.104 334 7,43 Rib.dos Carrapatos Itapetininga SABESP 142.485 91 100 63,65 7.694 3.237 14 Itapeva Itaporanga SABESP 78.131 92 97 91,00 4.219 793 9,84 Cór.Aranha e Rib.Pilão D'Água SABESP 11.465 86 100 86,00 619 161 7,90 Rio Verde Itararé SABESP 46.275 94 0 2.499 2.499 1,41 Córrego da Pedra Manduri SEMAN 8.298 99 100 88,00 448 58 9,49 Cór.Lageadinho Nova Campina SABESP 6.298 98 100 70,00 340 107 7,43 Rio Taquari Paranapanema SABESP 15.739 88 100 92,85 850 155 9,32 Res.Jurumirim/Rib.Tibiriça/Rib.das Posses Pilar do Sul SABESP 22.070 93 100 95,00 1.192 139 9,90 Rio Turvo Piraju SABESP 26.674 99 95 70,00 1.440 492 7,49 Rio Paranapanema Ribeirão Branco SABESP 8.978 76 90 88,22 485 192 6,91 Córrego Ribeirão Branco/Rio Taquarigauçu Ribeirão Grande SABESP 2.425 100 100 99,00 131 1 9,80 Ribeirão Grande Riversul SABESP 4.331 88 100 80,00 234 69 7,90 Ribeirão Vermelho do Sul São Miguel Arcanjo SABESP 22.404 76 100 84,74 1.210 431 7,03 Sarutaiá SABESP 3.016 92 100 87,00 163 33 9,88 Cór.do Barranco Taguaí SABESP 9.015 100 100 83,00 487 83 9,50 Rio Fartura Taquarituba SABESP 20.345 96 100 81,35 1.099 241 8,02 Ribeirão Lajeado; Córrego do Cavalo. Taquarivaí SABESP 3.058 86 100 30,00 165 123 4,47 Cór.Sem Nome Tejupá PM 3.082 100 0 166 166 1,50 Cór.da Pedra Branca Timburi SABESP 1.963 100 100 80,00 106 21 10,00 Rib.Retiro Álvares Florence DATEMA 2.619 99,25 87,7 70,00 141 55 7,26 Ribeirão Barreiro Américo de Campos PM 4.986 99 97 93,00 269 29 9,94 Córrego Água Parada Ariranha SAE 8.785 100 0 474 474 1,50 Cór.Ariranha Aspásia SABESP 1.284 100 100 76,00 69 17 8,44 Cór.Cascavel Bálsamo DAE 8.035 99,9 100 89,00 434 48 10,00 Córrego do Bálsamo Cajobi PM 9.668 100 100 85,66 522 75 10,00 Córregos da Limeira e do Matias Cândido Rodrigues SABESP 2.243 98 100 83,25 121 22 9,67 Cór. Água Suja Cardoso SABESP 11.162 84 100 98,00 603 107 9,76 Córr. Tomazinho / Rib. do Marinheiro Catanduva SAEC 118.521 98 99,3 92,00 6.400 670 9,96 Rio São Domingos Catiguá SABESP 7.008 99 100 92,00 378 34 9,99 Rio S.Domingos Cedral SAE 6.935 100 100 75,00 374 94 8,08 Córrego Baixadão Cosmorama PM 5.064 98 96 85,00 273 55 9,61 Córrego Cavalinho / Ribeirão Bonito 13 15 9,86 R.Monjolinho, R.do Quilombo, Rib.das Araras 6,83 R.Boa Esperança Córrego Douradinho - ETE Sul Córrego Douradão - ETE Norte Rib.Ponte Alta/Rib.Jurumirim/R.Capivari/ Rib.Conceição/R.Itapetininga. Cór.S.Miguel Arcanjo; Rib. das Cachaças e Rio Turvo. 42 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Município Concessão População Urbana Atendimento (%) Eficiência Coleta Tratamento Carga Poluidora (kg DBO/dia) Potencial Remanesc. ICTEM UGRHI Tabela 2 – Dados do saneamento básico dos municípios paulistas - 2015. (continua) Corpo Receptor Dolcinópolis SABESP 1.992 97 100 89,00 108 15 9,66 Cór. Pinico Embaúba SABESP 2.109 98 100 71,00 114 35 7,69 Córrego dos Coelhos. Estrela d'Oeste SABESP 7.042 96 100 80,50 380 86 8,46 Cór.Taboinha Fernando Prestes SABESP 4.890 96 100 80,00 264 61 8,43 Cór.Dr.Mendes Fernandópolis SABESP 66.033 98 100 88,00 3.566 491 9,97 Cór.Santa Rita e Cór.Aldeia Guapiaçu SAE 17.721 90 100 93,00 957 156 9,85 Rib.Claro Guarani d'Oeste SABESP 1.779 95 100 57,00 96 44 6,94 Cór.do Leme Indiaporã SABESP 3.437 90 100 82,40 186 48 8,17 Cór.da Água Vermelha Ipiguá DAE 3.030 100 0 164 164 1,80 Rio Preto confluência c/ Cór.Rangel Macedônia SABESP 2.839 98 100 79,00 153 35 8,50 Cór.da Captuva Meridiano SABESP 2.718 96 100 90,95 147 19 9,94 Córrego Sucuri Mesópolis SABESP 1.503 93 100 93,00 81 11 9,90 Cór.do Meio Mira Estrela SABESP 2.001 99 100 84,00 108 18 9,99 Cór. Aroeira Mirassol SANESSOL 56.404 100 80 94,00 3.046 755 8,09 Cór.Fartura - Piedade - Fundão Mirassolândia DAE 3.795 100 80 83,00 205 69 7,52 Cór.da Faxina Monte Alto SABESP 47.231 99 100 93,15 2.550 199 9,99 Córrego Rico, Rio Turvo Monte Azul Paulista SAEMAP 18.062 100 25 76,00 975 790 3,61 Cór. Sta Rosa, Cachoeirinha e do Matadouro Nova Granada SABESP 19.199 96 100 84,00 1.037 201 9,64 Cór.Mata Negra Novais SAE 4.838 100 100 91,00 261 24 10,00 Córrego do Matão Olímpia DAEMO 50.467 100 26,74 70,16 2.725 2.214 Onda Verde SABESP 3.298 99 100 92,00 178 16 9,69 Córrego da Gotinha Orindiúva SABESP 5.976 99 100 61,00 323 128 7,41 Cór.Barreirão Ouroeste SABESP 8.587 96 100 89,00 464 68 9,64 Cór.das Galinhas Palestina EMPRESA DE SANEAMENTO PALESTINA 10.169 90 100 71,00 549 198 7,50 Cór.Piau Palmares Paulista 3,62 Córregos dos Pretos, Olhos D´Água,. Baguaçu e Bela Vista. SABESP 11.981 100 100 60,00 647 259 7,40 Rib. Da Onça 15 Paraíso Paranapuã SAE 5.531 100 100 65,00 299 105 7,43 Cór. Papagaio SABESP 3.575 97 100 81,00 193 41 8,56 Cór. Chaveco Parisi PM 1.725 100 100 93,00 93 7 10,00 Córrego Feio Paulo de Faria SABESP 8.052 97 100 76,00 435 114 8,25 Ribeirão das Pontes Pedranópolis SABESP 1.599 88 100 80,05 86 26 7,90 Cór. Forte Pindorama SAE 15.469 98 100 92,00 835 82 9,97 R.S.Domingos, Cór.Barro Preto e Cór.Cubatão Pirangi HIDROFORTE 10.063 100 100 62,00 543 207 7,53 Rib.Tabarana Pontes Gestal SABESP 2.187 99 100 68,00 118 39 7,86 Rio Preto Populina SABESP 3.449 97 100 80,00 186 42 8,50 Cór.Barra Bonita Riolândia SABESP 9.308 98 100 76,60 503 125 8,35 R.Grande - Reserv. da UHE de Água Vermelha Santa Adélia SAE 14.359 99 100 94,00 775 54 9,99 R.S.Domingos Santa Albertina SABESP 5.103 97 100 82,00 276 56 8,63 Cór.D'Oeste Santa Clara d'Oeste SABESP 1.611 98 100 76,00 87 22 8,31 Cór.do Contra Santa Rita d'Oeste PM 1.788 100 100 50,00 97 48 6,75 Cór.da Mina São José do Rio Preto SEMAE 415.593 99 100 94,00 22.442 1.557 Severínia SAE 16.018 99,6 100 87,00 865 115 9,99 Córregos Pau D'Alho e do Baixão Tabapuã SAE 11.204 100 100 75,75 605 147 8,12 Cór.Limeira Taiaçu PM 5.621 100 100 58,00 304 127 7,27 Córrego S.J.Taiaçu Taiúva PM 5.111 100 100 77,35 276 63 8,23 Córregos do Melo, Sta Rita e Sta Maria Tanabi DAE 23.011 97 100 88,00 1.243 182 9,96 Rio Jataí Turmalina SABESP 1.339 96 100 84,54 72 14 9,64 Cór.do Candinho Uchoa SAE 9.256 100 100 95,00 500 25 10,00 Cór.Grande Urânia SABESP 7.688 99 100 80,00 415 86 8,33 Rib.Ponte Pensa Valentim Gentil SABESP 11.339 100 100 88,00 612 73 10,00 Córrego Varação Vista Alegre do Alto PM 7.382 100 100 71,00 399 116 7,82 Cór. Barro Preto Vitória Brasil SABESP 1.504 100 100 80,00 81 16 10,00 Cór. Do Cedro Votuporanga SAEV Ambiental 88.722 99,79 100 86,10 4.791 675 10,00 9,99 Rio Preto (classe 4) Cór.Marinheirinho (Sede) e Córrego Lagoinha (Simonsen) Introdução 43 Município Concessão População Urbana Atendimento (%) Eficiência Coleta Tratamento Carga Poluidora (kg DBO/dia) Potencial Remanesc. ICTEM UGRHI Tabela 2 – Dados do saneamento básico dos municípios paulistas - 2015. (continua) Corpo Receptor Adolfo SABESP 3.259 100 100 90,00 176 18 10,00 Cor. Sobrado Avaí SABESP 3.542 96 100 83,00 191 39 8,42 Córrego Jacutinga Bady Bassitt DAE 15.302 97 100 80,00 826 185 8,20 Rib.Borboleta / Rib. Fartura Balbinos SABESP 1.460 99 100 74,00 79 21 8,05 Córrego Umirim Borborema PM 14.033 98 100 80,00 758 164 8,57 Cór.do Fugido Cafelândia SAAE 15.193 100 4 82,00 820 794 1,77 Cór.do Saltinho; Em Bacuriti Cór.do Meio Dobrada PM 8.400 100 100 93,00 454 32 9,50 Cor.Dobrada Elisiário PM 3.161 100 95 74,00 171 51 7,69 Cór.do Sapo Guaiçara PM 10.572 100 100 89,00 571 63 9,50 Cór.Fim Guarantã PM 5.673 100 100 12,00 306 270 3,78 Cor. Guarany Ibirá SABESP 10.944 98 100 80,20 591 126 8,58 Cór.Mococa Irapuã SABESP 6.926 100 100 83,00 374 64 10,00 Cór.Cervinho Itajobi DAE 12.664 100 95,4 82,00 684 149 8,52 Rib. Três Pontes Itápolis SAAE 38.405 100 100 94,00 2.074 124 9,80 Rio São Lourenço Jaci DAE 5.585 95 100 88,00 302 49 9,93 Cór. Do Mangue Lins SABESP 75.203 98 100 73,00 4.061 1.156 7,92 Cór. Campestre Marapoama PM 2.414 100 100 68,00 130 42 7,92 Cór.Lagoa Seca Matão CIA MATONENSE DE SANEAMENTO 79.941 100 100 97,97 4.317 87 10,00 Rio São Lourenço Mendonça PM 4.219 100 100 83,00 228 39 10,00 Rib.dos Bagres Nova Aliança DAE 5.431 100 100 70,00 293 88 7,75 Cór.Borboleta Novo Horizonte SABESP 36.794 98 100 86,00 1.987 312 9,77 Rib.Três Pontes Pirajuí SAAE 19.995 95 40 80,00 1.080 751 4,00 Córrego Dourado Leste Piratininga SABESP 11.222 91 100 89,00 606 115 9,37 Rio Batalha Pongaí SABESP 2.947 100 100 90,00 159 16 9,70 Cór.da Aldeia Potirendaba SAE 15.015 100 100 83,00 811 138 9,70 Cór.Águas Espalhadas Presidente Alves SABESP 3.478 98 100 80,60 188 39 8,40 Ribeirão Presidente Alves Reginópolis SAAE 5.145 100 0 278 278 1,50 Córrego da Corredeira Sabino SAAE 4.826 100 100 89,00 261 29 9,50 Cór. Esgotão Sales PM 5.400 100 93 81,00 292 72 7,79 Cór.Capoeirinha e Córrego do Cervinho Santa Ernestina SABESP 5.249 98 100 93,00 283 25 9,47 Rib.dos Porcos Taquaritinga SAAET 53.631 100 100 85,34 2.896 425 9,70 Rib.dos Porcos Uru SABESP 1.062 99 100 97,00 57 2 Urupês PM 12.018 96 100 80,00 649 151 8,23 Cór.Barreirão Águas de Santa Bárbara SABESP 4.519 68 100 83,00 244 106 6,49 Rio Pardo Alvinlândia SABESP 2.844 97 100 69,00 154 51 7,51 Cór.Jauzinho Assis SABESP 97.161 99 100 81,00 5.247 1.039 9,79 Córrego do Jacu e Ribeirão da Fortuna Avaré SABESP 84.609 98 100 93,72 4.569 373 9,47 Cór.do Lajeado/Córrego Barra Grande Cabrália Paulista PM 3.799 99 100 92,00 205 18 9,79 Ribeirão Alambari Campos Novos Paulista PM 3.761 100 100 80,00 203 41 10,00 Rio Novo Cândido Mota SAAE 29.269 93,2 100 57,15 1.581 739 6,36 Cór.do Jacu Canitar PM 4.626 100 100 74,00 250 65 8,11 Afl.Cor.Sant`ana Cerqueira César PM 17.130 95 95 57,00 925 449 6,19 R.Três Ranchos Chavantes PM 11.479 100 100 50,00 620 310 6,55 R.Paranapanema Cruzália SABESP 1.462 98 100 82,00 79 16 9,77 Rib.Água da Pintada 17 Duartina SABESP 11.281 97 100 84,00 609 113 9,76 Córrego Alambari Echaporã SABESP 5.030 97 100 91,00 272 32 9,96 Rib. Cascavel Espírito Santo do Turvo SABESP 3.953 97 100 83,00 213 42 9,76 Rio Turvo Fernão SABESP 908 100 100 81,00 49 9 9,50 Rib.das Antas Florínea SABESP 2.485 90 100 91,00 134 24 9,65 Rib.Água do Pântano Gália SABESP 5.138 100 100 88,00 277 33 9,50 Rib.das Antas Iaras SABESP 3.546 91 100 92,00 191 31 9,67 Água da Limeira Ibirarema PM 6.813 98,6 100 86,00 368 56 9,78 Rib.Pau d'Alho Itatinga SABESP 17.954 95 100 82,91 969 206 8,24 Rio Novo João Ramalho PM 3.771 99 100 90,00 204 22 9,49 Cor.Água Bonita Lucianópolis SABESP 1.875 100 100 88,00 101 12 9,80 Cór.Água da Rosa Lupércio SABESP 4.039 100 100 81,00 218 41 9,50 Cór.Santo Anastácio 16 9,49 Cór.do Uru 44 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Município Concessão População Urbana Atendimento (%) Eficiência Coleta Tratamento Carga Poluidora (kg DBO/dia) Potencial Remanesc. ICTEM UGRHI Tabela 2 – Dados do saneamento básico dos municípios paulistas - 2015. (continua) Corpo Receptor Maracaí SABESP 12.614 96 100 88,00 681 106 9,74 Rib.do Cervo e Rib.Água das Anhumas Ocauçu PM 3.435 93,1 100 81,00 185 46 7,80 Cor.Tarumã Óleo SABESP 1.733 89 17 80,00 94 82 2,38 Córrego Lajeado Ourinhos ÁGUAS ESMERALDA 107.437 98 87 84,62 5.802 1.616 Palmital SAAE 20.266 100 100 87,00 1.094 142 9,80 Cór.Água Parada Paraguaçu Paulista SABESP 40.597 100 100 77,00 2.192 504 8,51 Rib.do Alegre e do Sapé Pardinho SABESP 4.814 88 100 94,00 260 45 9,52 Rio Pardo Paulistânia SABESP 1.253 86 100 80,00 68 21 7,56 Córrego Pinheirinho Pedrinhas Paulista SABESP 2.593 98 100 90,00 140 17 9,97 R.Pedrinhas SABESP 2.704 100 100 80,00 146 29 9,80 Cór. Pari-Veado Pratânia SABESP 3.805 95 100 84,00 205 42 8,61 Rios da Prata e Claro Quatá SABESP 12.860 99 100 84,00 694 117 9,49 Rib.Água da Bomba Rancharia PM 26.702 93 100 82,05 1.442 342 8,35 Cór.Água da Lavadeira e Água da Rancharia Ribeirão do Sul SABESP 3.390 93 100 77,00 183 52 7,85 Rib.dos Pintos Salto Grande PM 8.328 67,7 100 62,00 450 261 5,24 Rios Paranapanema e Novo Santa Cruz do Rio Pardo SABESP 42.633 95 100 91,00 2.302 312 9,93 Rio Pardo São Pedro do Turvo PM 5.415 100 100 83,00 292 50 9,80 Rio São João Tarumã SABESP 13.368 98 100 85,00 722 121 9,77 Rib.do Tarumã Ubirajara SABESP 3.417 92 100 83,00 185 44 8,14 Córrego São João Aparecida d'Oeste SABESP 3.601 96 100 89,00 194 28 9,94 Cór.do Boi Auriflama SABESP 13.639 96 100 81,00 737 164 8,49 Córrego do Limoeiro Dirce Reis SABESP 1.342 96 100 82,00 72 15 8,26 Cór.Marimbondo Floreal SABESP 2.445 99 100 75,00 132 34 8,31 Córrego Grotão General Salgado SABESP 9.333 92 100 84,40 504 113 8,13 Cór.Buritis Guzolândia SABESP 4.316 97 100 90,00 233 30 9,66 Cór. Do Bagre Ilha Solteira PM 30.209 90,8 100 83,00 1.631 402 8,26 Rio Paraná Jales SABESP 46.036 98 100 68,00 2.486 829 7,80 Cór.Marimbondo Marinópolis SABESP 1.700 98 100 92,00 92 9 Monte Aprazível SABESP 21.726 93 100 95,89 1.173 127 9,90 Rio São José dos Dourados Neves Paulista DAE 8.129 96 100 68,00 439 152 7,38 Córrego Jacutinga Nhandeara SABESP 9.156 99 100 49,08 494 254 6,64 Cór.Cabeceira Comprida / Cór.do Perdido 18 Nova Canaã Paulista SABESP 846 74 100 80,00 46 19 6,96 Solo Palmeira d'Oeste SABESP 7.277 93 100 89,00 393 68 9,90 Cór. Laranjeiras Pontalinda SABESP 3.679 99 100 89,00 199 24 9,69 Cór.Lajeado Rubinéia SABESP 2.518 73 100 87,50 136 49 7,25 Cór.Jacu Santa Fé do Sul SAAE 30.114 100 100 85,60 1.626 234 9,70 Cór.da Mula e Cór.Jacu Queimado Santa Salete SABESP 862 94 100 80,00 47 12 8,30 Cór.da Paca e Perdizes Santana da Ponte Pensa SABESP 1.064 97 100 75,00 57 16 8,18 Rib. Pororoca São Francisco SABESP 2.217 97 100 80,00 120 27 8,50 Cór.Botelho São João das Duas Pontes SABESP 1.996 89 100 80,00 108 31 7,96 Có. Da Lingüiça São João de Iracema DAE 1.538 100 100 81,00 83 16 9,50 Cór.Saltinho Sebastianópolis do Sul SABESP 2.582 99 100 81,00 139 28 9,99 Córrego do Januário Amaral Suzanápolis DAE 2.498 95 100 92,00 135 17 9,93 Cór.da Perdida Três Fronteiras SABESP 4.846 90 100 80,00 262 73 8,03 Cór.Marruco Alto Alegre SABESP 3.291 94 100 83,74 178 38 8,23 Córrego do Coroados Andradina ÁGUAS DE ANDRADINA 53.433 98 100 74,85 2.885 769 7,94 Cór.Pereira Jordão, da Figueira e São Pedro Araçatuba SANEAR 189.042 98 100 77,60 10.208 2.445 Avanhandava PM 10.753 100 100 87,20 581 74 9,70 Cór.Alambari e Cór.Jacutinga Barbosa PM 6.027 100 100 80,00 325 65 9,70 Cór.Barbosinha e R.Tietê Bento de Abreu SABESP 2.631 99 100 81,00 142 28 9,69 Rib.Azul Bilac PM 7.064 100 100 91,00 381 34 9,70 Cór.da Colônia Birigui PMB 114.824 98 100 76,00 6.200 1.582 Braúna PMB 4.769 100 100 87,00 258 33 9,70 Córrego Água Limpa Brejo Alegre SABESP 2.270 85 100 84,00 123 35 7,62 Cór.do Macuco Buritama PM 15.624 100 100 77,00 844 194 8,51 Rib.Palmeiras 17 Platina 19 7,76 Rios Pardo, Paranapanema e Cór. Jacuzinho 9,97 Cór.Três Barras 8,11 Ribeirão Baguaçu e Corrego Lafon. 8,01 Ribeirão Baixotes Introdução 45 Município Concessão População Urbana Atendimento (%) Eficiência Coleta Tratamento Carga Poluidora (kg DBO/dia) Potencial Remanesc. ICTEM UGRHI Tabela 2 – Dados do saneamento básico dos municípios paulistas - 2015. (continua) Corpo Receptor Castilho ÁGUAS DE CASTILHO 15.001 98,5 100 86,10 810 123 9,68 Rib.Guatapará e Cór.S.Roberto Coroados SABESP 4.659 94 100 86,00 252 48 9,61 Cór.do Campo Gastão Vidigal SABESP 4.107 99 100 82,00 222 42 9,69 Cór.Brioso e Solo Glicério SABESP 3.510 97 100 80,72 190 41 8,54 Água Limpa Guaraçaí PM 6.726 100 100 68,00 363 116 7,62 Ribeirão Iguatemi e Córrego Plano Alto Guararapes PM 29.942 100 100 28,89 1.617 1.150 Itapura PM 3.769 85 100 70,00 204 82 7,14 Disposto Rio Tietê,reservatório hidrelétrico. José Bonifácio PM 32.199 100 77 80,84 1.739 656 6,90 Cór.Cerradão Lavínia PM 5.170 95 100 78,00 279 72 7,94 Córrego Barreirão Lourdes SABESP 1.848 99 100 83,00 100 18 9,99 Cór.das Pedras Macaubal PM 7.100 99,5 100 58,00 383 162 6,74 Ribeirão Ponte Nova Magda SABESP 2.667 96 100 69,00 144 49 7,75 Córrego Talhados Mirandópolis DAEM 25.851 100 100 75,00 1.396 349 8,08 Ribeirão Claro. Monções SABESP 1.925 95 100 79,00 104 26 8,00 Córrego do Saltinho Murutinga do Sul PM 2.714 100 100 37,00 147 92 5,60 Cór.Seco SABESP 4.295 94 100 79,00 232 60 7,94 Cór. Cachoeira 806 100 100 80,00 44 9 10,00 Córrego Açoita Cavalo 19 Nipoã 5,08 Rib.Barra Grande e Córrego Frutal Nova Castilho DAE Nova Luzitânia SABESP 3.448 99 100 87,00 186 26 9,69 Cór.do Matadouro Penápolis DAEP 59.284 100 100 70,00 3.201 960 7,75 Rib.Lajeado Pereira Barreto SAAE 23.987 98 100 85,00 1.295 216 9,97 Cór.Pederneiras Planalto SABESP 4.171 97 100 79,00 225 53 8,14 Cór.São Jerônimo Poloni SABESP 5.192 99 100 80,00 280 58 8,63 Cór. Barreirinho Promissão SAAEP 32.677 100 100 79,00 1.765 371 8,14 Rib.dos Patos Rubiácea SABESP 1.708 96 100 85,25 92 17 9,64 Cór.do Matadouro Sto Antônio do Aracanguá PM 6.402 100 80 70,00 346 152 6,84 Cór.da Mata Sud Mennucci SABESP 6.628 98 100 87,12 358 52 9,97 Cór.Campestre Turiúba SABESP 1.644 97 100 86,00 89 15 9,66 Cór.Barreiro Ubarana PM 5.412 100 100 68,00 292 94 7,92 Cór.Bocaina União Paulista SABESP 1.343 98 100 75,00 73 19 7,95 Rib.Santa Bárbara Valparaíso DAEV 23.772 100 100 55,80 1.284 567 6,83 Cór Primavera e Cór.do Suspiro Zacarias SABESP 2.025 95 100 80,00 109 26 8,07 Córego da Arribada Álvaro de Carvalho SABESP 3.193 100 100 91,00 172 16 9,50 Cór.Santa Cecília Arco-Íris SABESP 1.077 99 100 79,00 58 13 8,07 Cór.do Sumidouro Clementina PM 7.618 100 100 75,15 411 102 7,88 Cór.C. Dracena EMDAEP 42.332 100 100 82,00 2.286 411 9,70 Córregos das Marrequinhas e Marrecas Gabriel Monteiro SABESP 2.325 100 100 80,00 126 25 9,50 Cór.Águas Claras Garça SAAE 40.478 100 100 88,80 2.186 245 9,50 Rib. da Garça e Rio Tibiriçá Getulina SAAE 8.734 100 100 88,00 472 57 9,50 Cór.Gavanheri Guaimbê SAAE 4.977 99 99 74,00 269 74 7,68 Rib.Guaimbê Herculândia PM 8.451 100 100 87,56 456 57 9,50 Cor.da Água Boa e Rib. Iacri Iacri SABESP 5.099 100 100 81,00 275 52 9,70 Cór.Jurema Júlio Mesquita PM 4.458 95 100 81,00 241 55 7,93 Cor.do Dudu Lucélia SABESP 18.357 98 100 80,00 991 214 8,57 Cór. Boa Esperança SABESP 5.052 100 100 88,00 273 33 9,50 Ribeirão Luiziânia Monte Castelo PM 3.310 100 100 72,00 179 50 8,18 Rib. Galante Nova Guataporanga SABESP 1.989 100 100 90,00 107 11 10,00 Cór. Costas Nova Independência PM 2.859 100 100 55,00 154 69 7,08 Corrego Independência Pacaembu PM 10.519 83,55 79,2 93,95 568 215 6,98 Cór. Iracema e Pacaembu Panorama PM 14.998 94 100 73,00 810 254 7,57 Rib. Das Marrecas Parapuã SABESP 9.104 100 100 89,00 492 54 9,50 Cór. Alheiro Paulicéia PM 5.802 55 100 70,00 313 193 5,33 Cór. Itaí Piacatu SABESP 5.062 100 100 79,00 273 57 8,34 Córrego Bela Vista Pompéia SAAE 19.887 99,13 94 80,62 1.074 267 7,78 Cór.Cabeça de Porco e Ribeirão do Futuro Queiroz SABESP 2.689 100 100 60,00 145 58 6,90 Cór.Matadouro Quintana SABESP 5.891 98 100 78,00 318 75 7,94 Rib.Iacri, Cór.Mercedes e Cór.Veado Rinópolis PM 8.808 100 100 66,00 476 162 7,29 Cór.Andorinha 20 Luiziânia 46 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Município 22 População Urbana Atendimento (%) Eficiência Coleta Tratamento Carga Poluidora (kg DBO/dia) Potencial Remanesc. Corpo Receptor Salmourão SABESP 4.621 100 100 87,00 250 32 10,00 Cór.Cupri Santa Mercedes SABESP 2.550 100 100 82,00 138 25 10,00 R. das Marrecas Santópolis do Aguapeí SABESP 4.453 100 100 68,00 240 77 7,42 Cór.Fartura PM 1.736 100 100 80,00 94 19 10,00 Cór.São João do pau d'alho Tupã SABESP 63.018 100 100 85,00 3.403 510 9,50 Rib.Afonso XIII Tupi Paulista PM 11.903 100 100 75,70 643 156 8,12 Rib. Galante Vera Cruz PM 9.561 95 100 84,00 516 104 8,11 Cór.Ipiranga Adamantina SABESP 33.131 100 100 89,00 1.789 197 10,00 Rib. dos Ranchos e Boa Esperança Alfredo Marcondes SABESP 3.431 99 100 83,00 185 33 9,99 Córrego Montalvão Álvares Machado SABESP 22.212 98 100 89,00 1.199 153 9,97 Cór. do Limoeiro (ETE de Pres. Prudente). Bastos SABESP 18.146 100 100 83,00 980 167 9,50 Rib.da Sede Borá SABESP 651 100 100 92,00 35 3 9,70 Cór.do Borá Caiabu SABESP 3.424 99 100 85,30 185 29 9,99 Cór.Água da Paineira. Emilianópolis SABESP 2.621 98 100 88,00 142 19 9,97 Cór.Sto Antônio Flora Rica SABESP 1.322 100 100 92,00 71 6 10,00 Cór. Afl. Do Ribeirão Perobal Flórida Paulista SABESP 11.046 100 100 85,45 596 87 9,70 Cór.Matadouro e Cór. Indaia Indiana PM 4.223 95 100 72,00 228 72 7,37 Cór. Acampamento Inúbia Paulista SABESP 3.397 100 100 83,00 183 31 9,70 Ribeirão dos Macacos Irapuru PM 5.788 97 100 81,00 313 67 8,56 Cór.Patrimônio Junqueirópolis PM 16.501 92,4 100 41,00 891 553 5,55 Cór. Ponte Seca e Caingangues. Lutécia SABESP 2.171 100 100 92,00 117 9 9,80 Cór.Boa Esperança Mariápolis SABESP 3.262 100 100 83,00 176 30 9,70 Córrego Águas Floridas. Marília ÁGUAS DE MARÍLIA 222.426 80 0 12.011 12.011 Martinópolis PM 21.677 99 100 81,36 1.171 228 9,99 Córrego Capão Bonito Oriente SABESP 5.998 100 100 84,00 324 52 9,50 Cór.Jatobá Oscar Bressane SABESP 2.164 99 100 88,00 117 15 9,49 Cór.do Saltinho Osvaldo Cruz SABESP 29.182 100 100 74,00 1.576 410 8,01 Cór. Wallesburgo Ouro Verde PM 7.663 95 100 86,00 414 76 9,93 Ribeirão São Bento Piquerobi SABESP 2.777 92 100 85,00 150 33 8,46 Cór. Da Represa. Pracinha SABESP 1.696 100 100 84,00 92 15 10,00 Ribeirão dos Macacos. Ribeirão dos Índios SABESP 1.899 100 100 87,00 103 13 10,00 Afl. Rib.dos Indios Sagres SABESP 1.865 100 100 92,00 101 8 10,00 Afl. do Cór. Queixada Santo Expedito SABESP 2.665 99 100 90,00 144 16 9,99 Cór. Santo Expedito. Anhumas SABESP 3.273 97 100 85,00 177 31 9,96 Córrego São Pedro Caiuá PM 2.130 99 100 78,00 115 26 8,00 Ribeirão Caiuazinho Estrela do Norte SABESP 2.181 97 100 85,00 118 21 9,96 Rio Rebojo Euclides da Cunha Paulista SABESP 6.147 91 100 82,00 332 84 8,22 Rio Paranapanema Iepê PM 7.138 95 100 90,00 385 56 9,93 Rib.dos Patos Marabá Paulista SABESP 2.419 97 100 83,00 131 25 9,96 Córrego Sagui. Mirante do Paranapanema SABESP 10.586 94 100 93,00 572 72 9,91 Cór. da Figueira Nantes PM 2.675 98 100 85,00 144 24 9,97 Cór. Coroado. Narandiba SABESP 3.371 99 100 87,00 182 25 9,99 Cór. Laranjeira Pirapozinho SABESP 25.259 95 100 83,00 1.364 288 8,55 Rib.Pirapozinho Presidente Bernardes SABESP 10.492 92 100 83,00 567 134 8,34 Cór.Barro Preto e Cór.Guarucaia Presidente Epitácio SABESP 40.614 92 100 86,00 2.193 458 8,52 Rio Paraná Presidente Prudente SABESP 217.638 100 100 88,44 11.752 1.358 Presidente Venceslau PM 37.702 98 0 2.036 2.036 Regente Feijó SABESP 18.188 100 100 86,33 982 134 10,00 Cór. Imbiri e Cór. Da Represa Rosana SABESP 14.866 97 100 86,00 803 133 9,96 Rio Paranapanema Sandovalina SABESP 2.844 97 100 82,00 154 31 8,63 Rib. Taquaruçú Santo Anastácio SABESP 19.609 98 100 84,55 1.059 182 9,97 Cor.7 de Setembro e Cór. Da Figueira Taciba SABESP 5.188 98 100 81,00 280 58 8,63 Cór. da Formiga Tarabai SABESP 6.626 99 100 74,00 358 96 7,95 Ribeirão do Rebojo Teodoro Sampaio SABESP 18.412 97 100 83,48 994 189 9,96 R.Paranapanema Somatória 42.573.000 --- --- --- Média --- 91 63 87 20 São João do Pau d'Alho 21 Concessão ICTEM UGRHI Tabela 2 – Dados do saneamento básico dos municípios paulistas - 2015. (conclusão) Estado de São Paulo 2.298.942 1.044.688 --- --- 1,20 Cór.Cascatinha, do Pombo, do Barbosa, Palmital, Cincinatina e Rib.dos Índios 9,70 R.Mandaguari, Cór.Limoeiro e Cór.da Anta. 1,47 Rib.Veado e Cór. Santo Anastacio --- --- 6,25 --- 1 1 • Conceitos e Metodologia Neste capítulo, são apresentados alguns conceitos relativos ao monitoramento da CETESB e as metodologias selecionadas para o acompanhamento da qualidade das águas: as redes de monitoramento e as variáveis de qualidade de água doce adotadas, bem como os índices de qualidade de água e do sedimento adotados. 1.1 Qualidade das Águas Doces De acordo com a Resolução CONAMA nº 357 de 17 de março de 2005 e suas alterações (Anexo A), as águas superficiais doces, salobras e salinas são classificadas, segundo a qualidade requerida para seus usos preponderantes, em treze classes de qualidade. Para cada um dos usos e classes de qualidade são estabelecidas condições de qualidade por meio de variáveis (1) descritivas, tais como materiais flutuantes não naturais, óleos e graxas, substâncias que propiciam gosto ou odor, corantes provenientes de fontes antrópicas, resíduos sólidos objetáveis e toxicidade e; (2) quantitativas, tais como pH, DBO, OD, substâncias orgânicas, metais totais e dissolvidos, densidade de cianobactérias, teor de clorofila, entre outras, onde existem faixas de concentração permitidas. O limite máximo permissível das variáveis para cada classe de água é denominado de padrão de qualidade. Salienta-se que o enquadramento dos corpos hídricos, respeitando os padrões de qualidade, consiste numa meta a ser atingida ao longo do tempo. Portanto, os dados de qualidade atuais dos corpos hídricos do Estado de São Paulo podem não atender às respectivas classes estabelecidas. Desta forma, ressalta-se que as ações de controle de poluição de fontes pontuais (origem doméstica e industrial) ou difusas (origem urbana e agrícola) devem caminhar no sentido de promover a adequação da qualidade dos corpos hídricos na sua respectiva classe de qualidade. 1.1.1 Redes de Monitoramento O monitoramento da qualidade das águas superficiais em corpos d´água doce, como rios e reservatórios, é constituído por três redes de amostragem manual e uma rede automática, descritas na Tabela 1.1, objetivando um diagnóstico dos usos múltiplos do recurso hídrico. 48 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Tabela 1.1 – Redes de monitoramento de água doce – 2015 Monitoramento CETESB Objetivos Início de Operação Pontos Frequência Variáveis Rede Básica Fornecer um diagnóstico geral dos recursos hídricos no Estado de São Paulo. 1974 425 Bimestral Físicas Químicas Biológicas Rede de Sedimento Complementar o diagnóstico da coluna d’água. 2002 32 Anual Físicas Químicas Biológicas Balneabilidade de Rios e reservatórios Informar as condições da água para recreação de contato primário/banho à população. 1994 30 Semanal / Mensal Biológicas Monitoramento Automático Controle de fontes poluidoras domésticas e industriais, bem como controle da qualidade da água destinada ao abastecimento público. 1998 14 Horária Físicas Químicas Para atender adequadamente aos seus objetivos e melhorar sua representatividade nas bacias hidrográficas do Estado, essas redes sofrem sucessivas ampliações e adequações na malha de pontos. O aperfeiçoamento sistemático da rede atende, assim, a diversos objetivos inerentes ao monitoramento de qualidade das águas, destacando-se: • Necessidades de acompanhar o crescimento populacional; • Diversificação das indústrias no Estado; • Programas de controle da poluição das águas desenvolvidos pela CETESB; • Diagnóstico dos mananciais utilizados para o abastecimento público. O processo de evolução do programa de monitoramento da CETESB está baseado na busca contínua de um melhor e mais eficiente diagnóstico dos recursos hídricos. Esse processo considera o avanço científico, os projetos do Governo do Estado, bem como as demandas das Agências Ambientais, das Prefeituras Municipais e dos Comitês das Bacias Hidrográficas. O Gráfico 1.1 permite constatar o aumento do número de pontos de amostragem ao longo dos últimos 10 anos. Gráfico 1.1 – Evolução dos pontos de amostragem por programa de monitoramento de água doce. Ao longo do tempo, além das ampliações do número de pontos de amostragem, várias modificações foram introduzidas como, por exemplo, a adequação das frequências de coletas e inclusão de novas variáveis de qualidade. Conceitos e Metodologia 49 1.1.2 Variáveis de Qualidade das Águas e do Sedimento As variáveis de qualidade das águas e do sedimento podem ser integradas para a avaliação dos ambientes aquáticos e, dependendo dos usos da água pretendidos, variáveis e índices específicos são adotados para indicar a qualidade das águas. Os significados ambiental e sanitário dessas variáveis, bem como as respectivas metodologias analíticas e de amostragem são apresentadas no Apêndice D. A seleção das variáveis de qualidade é determinada em função do tipo de monitoramento: rede básica, balneabilidade, sedimentos e automático. Para a rede básica, a escolha das variáveis está direcionada em função dos usos da água verificados em campo. 1.1.2.1 Variáveis da Rede Básica A grande quantidade e as diferentes formas de aporte de poluentes que podem estar presentes nas águas superficiais tornam inexequível a análise sistemática de todas as substâncias. Por esse motivo, a CETESB faz a determinação de cerca de 60 variáveis de qualidade da água (físicas, químicas, hidrobiológicas, microbiológicas e ecotoxicológicas) consideradas mais representativas (Tabela 1.2). Essas variáveis são determinadas em, pelo menos, 70% da rede básica. Em função da necessidade de estudos específicos de qualidade de água em determinados trechos de rios ou reservatórios, com vistas a diagnósticos mais detalhados, outras variáveis podem ser determinadas, tanto em função do uso e ocupação do solo na bacia hidrográfica contribuinte, tipologia industrial, quanto pela ocorrência de algum evento excepcional. Tabela 1.2 – Variáveis de qualidade da Rede Básica (água doce) Monitoramento Grupo Principais Variáveis* Variáveis Adicionais** Físicos Condutividade, Sólido Dissolvido Total, Sólido Total, Temperatura da Água, Temperatura do Ar, Turbidez Cor Verdadeira, Nível d'água, Salinidade, Transparência, Vazão Químicos Alumínio Dissolvido, Alumínio Total, Bário Total, Cádmio Total, Carbono Orgânico Total, Chumbo Total, Cloreto Total, Cobre Dissolvido, Cobre Total, Cromo Total, DBO (5, 20), Ferro Dissolvido, Ferro Total, Fósforo Total, Manganês Total, Mercúrio Total, Níquel Total, Nitrogênio Amoniacal, Nitrogênio Kjeldahl, Nitrogênio-Nitrato, Nitrogênio-Nitrito, Oxigênio Dissolvido, pH, Potássio, Sódio, Subst. Tensoat. reagem c/ Azul Metileno, Zinco Total Alcalinidade Total, Arsênio Total, Bifenilas Policloradas (PCBs), Boro Total, Carbono Orgânico Dissolvido, Compostos Orgânicos Voláteis (COVs)a, Compostos Orgânicos Semi-Voláteis (Semi-COVs)a, DQO, Dureza, Fenóis Totais, Fluoreto Total, Herbicidasb, Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (HPAs)c, Microcistinas, Óleos e Graxas, Pesticidas Organocloradosd, Pesticidas Organofosforadose, Potencial de Formação de THM, Saxitoxina Hidrobiológicos Clorofila-a e Feofitina a Comunidades Fitoplanctônica e Zooplanctônica Microbiológicos Escherichia coli Giardia e Cryptosporidium Ecotoxicológicos Ensaio de Toxicidade Crônica com o microcrustáceo Ceriodaphnia dubia Ensaio de Toxicidade Aguda com a bactéria luminescente - Vibrio fischeri (Sistema Microtox®), Ensaio de Mutação Reversa (Teste de Ames)e Rede Básica Bioanalíticos * Principais Variáveis - monitoradas em mais de 70% dos pontos do rede ** Variáveis Adicionais - monitoradas em menos de 70% dos pontos do rede a, b, c, d e e As variáveis que compõem esses grupos estão descritas no Apêndice E Atividade Estrogênica por BLYES 50 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo As medições de vazão nos corpos d’água são realizadas pela CETESB em parceria com o DAEE – Departamento de Água e Energia Elétrica do Estado de São Paulo. Os resultados são obtidos pela medição direta da vazão nos corpos d’água ou pela leitura de régua, simultaneamente à amostragem da água. No caso das medições feitas por meio das réguas para se determinar a vazão, são utilizadas curvas-chave, as quais devem ser ajustadas periodicamente. Em 2015, a Rede Básica gerou um volume de dados correspondente aos resultados de aproximadamente 106.000 análises físicas, químicas, biológicas, ecotoxicológicas e bioanalíticas. O Apêndice E apresenta as variáveis e a quantidade de resultados por ponto de amostragem em 2015. 1.1.2.2 Variáveis da Rede de Sedimento O sedimento tem sido cada vez mais utilizado em estudos de avaliação da qualidade de ecossistemas aquáticos, por retratar condições históricas da influência de atividades antrópicas sobre esses ambientes, nem sempre detectáveis pelo uso de variáveis da água. A presença de contaminantes no sedimento potencializa a transferência destes para a coluna d’água. A mobilização de contaminantes da fase sólida para a fase dissolvida pode ocorrer por meio do revolvimento do sedimento, por exemplo, em virtude do aumento da vazão e das chuvas ou por atividades que interfiram com o leito do rio como dragagens (seja de desassoreamento ou aprofundamento da calha), passagem de dutos, construção de pilares de sustentação de pontes, dentre outras atividades. Na Tabela 1.3, são apresentadas as variáveis de qualidade de sedimento (físicas, químicas, hidrobiológicas e toxicológicas) utilizadas pela CETESB em sua avaliação. Tabela 1.3 – Variáveis de qualidade da Rede de Sedimento. Monitoramento Grupo Físicos Químicos Rede de Sedimento Variáveis Granulometria (Areia, Silte e Argila), Série de Sólidos (Fixos, Totais e Voláteis) e Umidade. a) Inorgânicas: Arsênio, Alumínio, Cádmio, Chumbo, Cobre, Cromo, Escândio, Fósforo, Ferro, Manganês, Mercúrio, Níquel, Nitrogênio Kjeldahl e Zinco. b) Orgânicas: Carbono Orgânico Total, Compostos Orgânicos Voláteis e Semi-Voláteis, Dioxinas, Dioxin-Like PCB’sa, Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (HPAs)b; Pesticidas Organocloradosc e Bifenilas Policloradas (PCB’s)d, Microbiológicos Escherichia coli e Clostridium perfringens Hidrobiológicos Comunidade Bentônica Toxicológicas Deformidade em mento de Chironomus sp., Ensaio de Toxicidade Aguda com a bactéria luminescente – V. fischeri (Sistema Microtox); ensaio de Toxicidade Aguda/Subletal com o anfípodo Hyalella azteca e ensaio de Mutação Reversa (teste de Ames) a, b, c e d - As variáveis que compõem estes grupos estão descritas no Apêndice E Desde 2014, tem sido realizado o perfil sedimentar de metais em alguns rios e reservatórios, com o objetivo de 1) avaliar a distribuição destes em profundidade e; 2) correlacionar o perfil obtido com o histórico de uso e ocupação do solo e, consequentemente, com potenciais contribuições antrópicas. Conceitos e Metodologia 51 1.1.2.3 Variáveis da Rede de Balneabilidade A variável Escherichia coli foi determinada em todos os pontos da rede de balneabilidade, exceto no Rio Perequê (PERE 02601) aonde o indicador utilizado foi Enterococos. O indicador Coliformes Termotolerantes também pode ser utilizado. 1.1.2.4 Variáveis do Monitoramento Automático As variáveis Oxigênio Dissolvido, Temperatura, pH, Condutividade Elétrica e Turbidez são medidas com frequência horária em estações de monitoramento automático. 1.1.3 Índices de Qualidade das Águas e do Sedimento Os índices são utilizados para fornecer uma visão geral da qualidade da água, pois integram os resultados de diversas variáveis através de um único indicador. Assim, para transmitir uma informação passível de compreensão pelo público em geral, a CETESB utiliza índices específicos que refletem a qualidade das águas de acordo com seus usos pretendidos. A composição e o cálculo completo dos diferentes índices aplicados pela CETESB são apresentados no Apêndice C. 1.1.3.1 IQA – Índice de Qualidade das Águas Para o cálculo do IQA, são consideradas variáveis de qualidade que indicam principalmente o lançamento de efluentes sanitários para o corpo d’água, fornecendo uma visão geral sobre as condições de qualidade das águas superficiais. Este índice, calculado em todos os pontos da Rede Básica, também pode indicar alguma contribuição de efluentes industriais, desde que sejam de natureza orgânica biodegradável. Resumidamente, para cálculo do IQA é estabelecida uma pontuação na qualidade (q) que varia de 0 a 100 para cada uma das nove variáveis que entram na composição do índice. A qualidade (q) é elevada à ponderação (w) correspondente à importância da variável. O IQA é obtido multiplicando-se cada componente (qw). 1.1.3.2 IAP – Índice de Qualidade das Águas Brutas para Fins de Abastecimento Público O IAP é o índice utilizado pela CETESB para indicar as condições de qualidade das águas para fins de abastecimento público. Além das variáveis consideradas no IQA, são avaliadas as substâncias tóxicas e as variáveis que afetam a qualidade organoléptica da água. O IAP é o produto da ponderação dos resultados atuais do IQA (Índice de Qualidade de Águas) e do ISTO (Índice de Substâncias Tóxicas e Organolépticas). O ISTO é composto pelos grupos: ST - Grupo de variáveis que indicam a presença de substâncias tóxicas (Potencial de Formação de Trihalometanos - PFTHM, Número de Células de Cianobactérias, Cádmio, Chumbo, Cromo Total, Mercúrio e Níquel) e SO - grupo de variáveis que afetam a qualidade organoléptica da 52 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo água (Ferro, Manganês, Alumínio, Cobre e Zinco). Para cada variável do ISTO são atribuídos valores de limite inferior, geralmente correspondente ao padrão de potabilidade da Portaria Ministério da Saúde no. 2914/2011 e valores para o limite superior, em geral correspondente ao padrão Classe 03 da Resolução CONAMA nº. 357/05. O ISTO é determinado por meio de manipulações algébricas descritas no Apêndice C. O IAP é calculado apenas nos pontos coincidentes com as captações utilizadas para abastecimento público ou em locais de transposição de águas para outros reservatórios que são utilizados para abastecimento. 1.1.3.3 IVA – Índice de Qualidade das Águas para Proteção da Vida Aquática O IVA é utilizado para avaliar a qualidade das águas para a proteção da vida aquática, incluindo no seu cálculo as variáveis essenciais para os organismos aquáticos (Oxigênio Dissolvido, pH e Toxicidade por meio de ensaio ecotoxicológico com Ceriodaphnia dubia), as substâncias tóxicas e o grau de trofia. O cálculo do IVA é priorizado em pontos que estão enquadrados em classes que preveem a proteção da vida aquática excluindo-se, assim, os corpos hídricos Classe 04 (CONAMA 357/05). O IVA é obtido integrando-se os resultados do IET e do IPMCA. O IET (índice de Estado Trófico) estabelece o grau de trofia do ambiente e o IPMCA (Índice de Variáveis Mínimas para a Preservação da Vida Aquática) avalia a qualidade da água em termos ecotoxicológicos. O IPMCA é composto por dois grupos: ST (Grupo de Substâncias Tóxicas) e SE (Grupo de Variáveis Essenciais). O resultado do IMPCA é obtido por meio de manipulações algébricas das ponderações de cada variável, as quais variam de 1 a 3, de acordo com a concentração de cada variável encontrada na amostra. A descrição completa do cálculo do IVA consta no Apêndice C. 1.1.3.4 IET – Índice do Estado Trófico O Índice do Estado Trófico classifica os corpos d’água em diferentes graus de trofia, ou seja, avalia a qualidade da água quanto ao enriquecimento por nutrientes e seu efeito relacionado ao crescimento excessivo das algas e cianobactérias. Para o cálculo do IET, são consideradas as variáveis Clorofila a e Fósforo Total. O IET é a média aritmética dos IET de cada componente, calculado por uma equação específica, descrita no Apêndice C. O IET é calculado prioritariamente nos pontos em cuja classe está prevista a proteção da vida aquática. 1.1.3.5 ICF, ICZ e ICB – Índice da Comunidade Fitoplanctônica, Índice da Comunidade Zooplanctônica e Índice da Comunidade Bentônica Os índices de comunidades complementam a avaliação do IVA, fornecendo o diagnóstico ambiental por meio dos grupos de organismos fitoplanctônicos (ICF), zooplanctônicos (ICZ) e bentônicos (ICB), com base em informações como: densidade, dominância, diversidade e outras métricas, para a classificação dos diferentes meios. Conceitos e Metodologia 53 1.1.3.6 IB – Índice de Balneabilidade O Índice de Balneabilidade visa avaliar a qualidade de água para fins de recreação de contato primário, sendo aplicado em praias de águas interiores, localizadas em rios e reservatórios. Os reservatórios em melhores condições são avaliados mensalmente. Já aqueles impactados por lançamentos de efluentes domésticos são avaliados com frequência semanal. A classificação anual é baseada nas classificações semanais/mensais das praias em Própria ou Imprópria, ao longo do ano. A Tabela 1.4 apresenta as categorias e faixas de classificação os índices de qualidade de água. Tabela 1.4 – Categorias e faixas de classificação dos Índices de Qualidade de Água Índice de Qualidade Categoria IQA Ótima 79 < IQA ≤ 100 Boa 51 < IQA ≤ 79 Regular 36 < IQA ≤ 51 Ruim 19 < IQA ≤ 36 Péssima IQA ≤ 19 IAP Ótima 79 < IAP ≤ 100 Boa 51 < IAP ≤ 79 Regular 36 < IAP ≤ 51 Ruim 19 < IAP ≤ 36 Péssima IAP ≤ 19 IVA Ótima IVA ≤ 2,5 Boa 2,6 ≤ IVA ≤ 3,3 Regular 3,4 ≤ IVA ≤ 4,5 Ruim 4,6 ≤ IVA ≤ 6,7 Péssima IVA ≥ 6,8 IET Ultraoligotrófico IET ≤ 47 Oligotrófico 47 < IET ≤ 52 Mesotrófico 52 < IET ≤ 59 Supereutrófico 63 < IET ≤ 67 Hipereutrófico IET > 67 ICF Ótima 1 Boa 2 Regular 3 Ruim 4 Boa Regular Ruim Péssima Boa Praias próprias em 100% do tempo Regular Praias impróprias em até 25% do tempo Ruim Praias impróprias entre 25 e 50% do tempo Péssima Praias impróprias em mais de 50% do tempo ICZ IB Ótima Praias excelentes em 100% do tempo Eutrófico 59 < IET ≤ 63 1.1.3.7 CQS – Critério de Avaliação da Qualidade dos Sedimentos O Critério de Avaliação da Qualidade dos Sedimentos - CQS classifica o sedimento em categorias de acordo com linhas de evidência. As três principais são: Contaminação Química, Comunidade Bentônica e Toxicidade, este último incluindo teste de toxicidade com Hyallela azteca. As linhas de evidência são complementadas de forma a obter um diagnóstico mais detalhado. Assim a linha de evidência de toxicidade é complementada com os ensaios de mutação reversa (Teste de Ames), teste de Toxicidade Aguda (Microtox®) e frequência de deformidade. O diagnóstico químico é complementado pela análise do Fósforo Total, que avalia a extensão do grau de eutrofização dos corpos hídricos. Analisam-se também Carbono Orgânico Total e Nitrogênio Kjeldahl que, juntamente com o Fósforo Total, avaliam a sua qualidade biogeoquímica, notadamente a carga interna de nutrientes e a condição de eutrofização desses corpos d’água. As variáveis microbiológicas Clostridium perfringens e Escherichia coli, bactérias indicadoras de contaminação fecal remota e recente, respectivamente, também foram incluídas nessa avaliação. A Tabela 1.5 apresenta os critérios para o diagnóstico da qualidade do sedimento. 54 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Tabela 1.5 – Critérios para o diagnóstico da qualidade dos sedimentos Critério Substâncias Químicas (a) Todos contaminantes em concentração inferior a TEL Comunidade Bentônica ICB(b) = 1 Ecotoxicidade (Hyalella azteca) Não Tóxico Mutagenicidade (Teste de Ames) Toxicidade Aguda (Vibrio fischeri) Frequência de deformidade no mento (Chironomus) BOA ÓTIMA PÉSSIMA ICB = 3 ICB = 4 ICB = 5 Efeito subletal, redução no crescimento Efeito agudo, mortalidade <50% Efeito agudo, mortalidade ≥50% >50 até 500 rev/g >500 até 5.000 rev/g >5.000 rev/g Não tóxica Moderadamente tóxica Tóxica Muito tóxica CE20 > 81,9% 50% < CE20 ≤ 81,9% 25< CE20 ≤ 50% CE20 ≤ 25% ≤2% 2,1 a 6 % <6% Não detectado ICB = 2 < 50 rev/g < 750 ≤ 103 >750 até 1.500 >1.500 > 103 até 104 > 104 até 105 > 105 até 106 >106 < 105 ≥ 105 até < 106 ≥ 106 até < 107 ≥ 107 Clostridium perfringens (NMP/100g) a) b) RUIM O pior contaminante O pior contaminante com concentração com concentração O pior contaminante O pior contaminante acima de TEL acima de TEL superior com valor entre PEL e com valor superando mas inferior 50% da a 50% da distância até 1,5 PEL 1,5 PEL distância entre entre TEL e PEL, TEL e PEL mas inferior a PEL Fósforo (mg/kg) Escherichia coli (NMP/100g) REGULAR Segundo valores guias estabelecidos pelo CCME (1999) ICB - Índice da Comunidade Bentônica Na Tabela 1.6 estão resumidas as informações sobre os índices de qualidade utilizados por tipo de rede de monitoramento, incluindo as variáveis de qualidade utilizadas para o cálculo dos respectivos índices, sua principal finalidade e em quais pontos são empregados. Conceitos e Metodologia 55 Tabela 1.6 – Índices de Qualidade, sua finalidade, composição, redes de monitoramento e pontos da rede. Rede de Monitoramento Rede Básica Rede de Balneabilidade Índice de Qualidade Principal finalidade Pontos da Rede Variáveis que compõem os índices IQA Diluição de efluentes (principalmente doméstico) Todos Temperatura, pH, Oxigênio Dissolvido, Demanda Bioquímica de Oxigênio, Escherichia coli / Coliformes Termotolerantes, Nitrogênio Total, Fósforo Total, Sólidos Totais e Turbidez. Utlizados para abastecimento público Temperatura, pH, Oxigênio Dissolvido, Demanda Bioquímica de Oxigênio, Escherichia coli, Nitrogênio Total, Fósforo Total, Sólidos Totais, Turbidez, Ferro, Manganês, Alumínio, Cobre, Zinco, Potencial de Formação de Trihalometanos, Número de Células de Cianobactérias (Ambiente Lêntico), Cádmio, Chumbo, Cromo Total, Mercúrio e Níquel. IAP Abastecimento Público IET Eutrofização Todos, exceto os rios enquadrados na Classe 4 (CONAMA 357/05) que apresentam qualidade ruim Clorofila a e Fósforo Total. Oxigênio Dissolvido, pH, Ensaio Ecotoxicológico com Ceriodaphnia dubia, Cobre, Zinco, Chumbo, Cromo, Mercúrio, Níquel, Cádmio, Surfactantes, Clorofila a e Fósforo Total. IVA Proteção da vida aquática ICF Proteção da vida aquática Ambientes lênticos utilizados para abastecimento; ou estado mesotrófico ICZ Proteção da vida aquática Alguns reservatórios IB Balneabilidade / Recreação Todos Coliformes Termotolerantes ou Escherichia coli ou Enterococos CQS Proteção da vida aquática Todos Contaminantes químicos que possuem valores estabelecidos pelo CCME¹; Ensaio Ecotoxicológico com Hyalella azteca, Comunidade Bentônica ICB Proteção da vida aquática Pontos que não apresentam qualidade ruim / péssima na água Rede de Sedimento Comunidade Fitoplânctônica, Fósforo e Clorofila a Comunidade Zooplânctônica e Clorofila a Comunidade Bentônica Os índices são calculados quatro vezes ao ano, englobando o período seco (maio a agosto) e o período chuvoso (novembro a fevereiro), com exceção do IQA, calculado bimestralmente. A partir de maio de 2014 os reservatórios do Sistema Cantareira e os rios defluentes desse sistema na bacia PCJ começaram a ser amostrados mensalmente, o que viabilizou o cálculo dos índices de qualidade IQA, IAP e IVA em uma base mensal. Os reservatórios Billings, Rio Grande e Taiaçupeba e seus rios afluentes, tiveram seu monitoramento intensificado executando-se amostragens com frequência mensal a partir de maio de 2015. 1.1.4 Perfis de Temperatura e Oxigênio Dissolvido A determinação dos perfis de Temperatura e Oxigênio Dissolvido ao longo da coluna d’água de corpos hídricos lênticos é desejável onde se constata a ocorrência da estratificação térmica, principalmente no verão. Neste período, a camada superficial do reservatório apresenta temperatura mais elevada, acarretando menor densidade da água (epilímnio), enquanto que a camada mais profunda apresenta temperatura mais baixa e com maior densidade (hipolímnio). 56 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Desta forma, cria-se uma estabilidade na massa líquida que será desestruturada por forças externas, como o vento, entrada de afluentes, sazonalidade. Essa estabilidade pode levar a uma alteração na qualidade ao longo da coluna da água, principalmente na camada mais profunda, como a redução da concentração de Oxigênio Dissolvido devido a processos de decomposição. Portanto, as amostragens realizadas pela Rede Básica a 30 cm de profundidade não refletem a condição de qualidade ao longo da coluna d’água do reservatório. Os perfis de OD e Temperatura são incluídos nos pontos de amostragem de ambientes lênticos (reservatórios), com medição feita com o uso de embarcação. 1.1.5 Mortandade de Peixes Um evento de mortandade de peixes indica um ponto extremo de pressão no corpo d’água, podendo incluir a morte de diversas espécies, além de outros organismos. As mortandades estão normalmente associadas a alterações da qualidade da água e, embora nem sempre seja possível identificar suas causas, o seu registro consiste em um bom indicador da suscetibilidade do corpo hídrico em relação às fontes de poluição nas respectivas UGRHI. A CETESB realiza atendimento a ocorrências de mortandades de peixes por meio das Agências Ambientais e do Setor de Comunidades Aquáticas. 2 2 • Redes de Monitoramento O monitoramento da qualidade das águas superficiais em corpos de água doce, como rios e reservatórios, é constituído pelas redes de amostragem manual e automática, que objetivam um diagnóstico dos usos múltiplos do recurso hídrico. Para o acompanhamento das condições de contato primário das praias de água doce, é realizado um monitoramento específico. A análise das distribuições geográficas dos pontos por UGRHI, município e corpo hídrico constitui-se em ferramenta para subsidiar a avaliação dos rios e reservatórios. 2.1 Caracterização dos pontos de amostragem Os pontos de amostragem, antes de integrar as redes de monitoramento, são vistoriados e caracterizados geograficamente com a finalidade de 1) compilar os dados essenciais ao processo de codificação, 2) identificar possíveis contribuições do uso do solo no entorno e 3) auxiliar na escolha do conjunto de análises a serem executadas. Na Figura 2.1, apresenta-se um exemplo da codificação utilizada pela CETESB. O gerenciamento das informações dos pontos de amostragem e das variáveis de qualidade é realizado por meio do banco de dados relacional Interáguas, desenvolvido pela CETESB. Figura 2.1 – Processo de codificação e georeferenciamento dos pontos de amostragem. CARACTERIZAÇÃO GEOGRÁFICA DOS PONTOS DE AMOSTRAGEM Inventariar, inserir ou reavaliar locais usados dos pontos de monitoramento. • Vistoriar o entorno do ponto para verificar possíveis influências a montante e jusante; • Descrever as condições de acesso; • Preencher relatórios de caracterização fisiográfica; • Documentar fotograficamente o local; • Georeferenciamento com GPS e localização em mapas; • Codificar os pontos conforme metodologia CETESB para cadastrar no banco de dados Interáguas: 0 1 2 3 9 Rede Básica Rede de Sedimento Balneabilidade Rede Automática Rede Costeia 0 Rio 1 Represa 2 Água Salina 513 Núm. Município 0 0 SP 05 513 ATIB 02 605 05 => Num. UGRHI 02 Classe do Rio 605 Dist. Propr. da nascente a foz ATIB = Código do Corpo Hídrico 58 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo A caracterização geográfica dos pontos de amostragem é realizada por meio de visita em campo, com uso de aparelho de georeferenciamento - GPS, localização do acesso através da plataforma Google Maps e por documentação fotográfica dos trechos do entorno. Esses pontos são registrados nas cartas do IBGE que recobrem o Estado de São Paulo em escala 1: 50.000, possibilitando a conferência da localização digital. Esses pontos, progressivamente, estão sendo migrados para um banco georeferenciado. A Figura 2.2, extraída do Google Earth, apresenta um exemplo da localização do ponto JPEP 03150 Ponte na Rua Francisco Costa, em Brotas. Cerca de 1,5 km a jusante da régua do DAEE 5D-028. Figura 2.2 – Exemplo de localização do ponto JPEP 03150, no Rio Jacaré – Pepira, para cadastro no Banco Interáguas. 2.2 Rede de Amostragem Manual A rede de monitoramento manual é formada pelas redes: básica, de sedimento e de balneabilidade de águas interiores. 2.2.1 Rede Básica A Rede de água doce, em 2015, foi constituída por 425 pontos de amostragem. Foram incluídos 20 novos pontos na rede básica. Nove deles vão pertencer à rede conjunta CETESB/ANA. Além destes 20 pontos novos, 3 pontos outros (PINO 02100, TOLE 03900 e GREI 02700) foram excluídos e realocados. Os pontos realocados foram recodificados para PINO 03400 e TOLE 03750, ambos da UGRHI 5 e para GREI 02750, na UGRHI 14. Foi feita a exclusão dos pontos JCRE 00100 e JCRE 00200, que pertenciam ao monitoramento específico do Sistema Cantareira, devido à movimentação da massa d’água no Reservatório do Rio Jacareí/ Jaguari, na região de Bragança Paulista. Redes de Monitoramento 59 Na UGRHI 16, o ponto TIPR 02990, foi excluído por dificuldade de acesso ao local de coleta. Na Tabela 2.1, são discriminadas as alterações ocorridas na Rede Básica CETESB ao longo de 2015. Tabela 2.1 – Alterações de Pontos de Amostragem na Rede Básica em 2015. (continua) UGRHI Núm. de Pontos Situação Corpo Hídrico / Código CETESB Motivo Ribeirão da Água Limpa ALIM 02950 2 4 Inclusão Rio Jacu JACU 02900 Córrego do Pontilhão ou Barrinha PONT 04950 Inserção de pontos novos em afluentes localizados na parte superior da Bacia Paulista do Rio Paraíba do Sul. O ponto do Rio Jacu foi integrado a rede ANA. Rio Piquete PQTE 02800 1 Recodificação 5 2 5 6 2 5 Exclusão Rio Jundiaí - UGRHI 05 JUNA 03270 Res. do Rio Jacareí-UGRHI 5 JCRE 00100 Res. do Rio Jacareí-UGRHI 5 JCRE 00200 Em função do decreto de reenquadramento neste trecho do Rio Jundiaí o antigo JUNA 04270 passa a ser JUNA 03270. Os pontos JCRE 00100 e JCRE 00200 acompanharam a alteração inicial da diminuição da massa d água, mas com a retração do volume do reservatório foram desativados. Inclusão/ Realocação Ribeirão dos Pinheiros PINO 03400 Realocado para substituir o antigo PINO 02100. Exclusão Ribeirão dos Pinheiros PINO 02100 O Ponto PINO 0210 foi desativado em função de baixo nível de água. Inclusão/ Realocação Ribeirão dos Toledos TOLE 03750 Realocado para substituir o antigo TOLE 03900. Exclusão Ribeirão dos Toledos TOLE 03900 O ponto TOLE 03900 foi desativado por falta de condições de acesso. Inclusão Braço do Rio Pequeno BIRP 00500 Ponto para monitorar a transferência da água bruta do Braço do rio Pequeno para Res. Rio Grande/ Taiaçupeba Inclusão Rio Guaió GUAO 02900 Inclusão Ribeirão Ipiranga IPIG 03950 Inclusão Rio Jundiaí - UGRHI 06 JUNI 03950 Inclusão Reservatório do Rio Grande RGDE 02030 Pontos para monitor afluentes diretos na região do Alto Tiete. Ponto para monitorar a transferência da água bruta do Res. Rio Grande para o Res. Taiaçupeba. 7 1 Recodificado Rio Santo Amaro MARO 21800 para MARO 22800 A classe 21 era usada equivocadamente para este trecho do Rio Santo Amaro. 8 1 Inclusão Rio Sapucaizinho SAPZ 04500 Inserção de pontos novos da Rede ANA na Rede Estadual da CETESB 9 2 Reativação Rio Jaguari-Mirim JAMI 02100 e JAMI 02300 Pontos no Rio Jaguari-Mirim que foram incluídos novamente na rede em 2015. 10 2 Inclusão Ribeirão Pirapitingui PGUI 02700 Inclusão/ Realocação Rio Guareí GREI 02750 Realocado em função de pedido da Câmara Municipal de Angatuba Exclusão Rio Guareí GREI 02700 Em função da substituição o antigo ponto GREI 02700 foi excluído. Inclusão Rio da Cachoeirinha CXEI 02550 Ponto novo para monitorar lançamento de efluentes da ETE do Córrego dos Pretos, em Olímpia. 14 15 1 1 Para verificar a qualidade da água na captação de Itu durante episódios de crise hídrica. 60 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Tabela 2.1 – Alterações de Pontos de Amostragem na Rede Básica em 2015. (conclusão) UGRHI Núm. de Pontos Situação Corpo Hídrico / Código CETESB 16 1 Exclusão Reservatório de Promissão TIPR 02900 Motivo Ponto não coletado por dificuldades de acesso. Rio do Pari PARI 02700 17 3 Inclusão Rio Capivari - UGRHI 17 PIVI 02850 Inserção de 3 pontos novos da Rede ANA na Rede Estadual da CETESB Rio da Capivara - UGRHI 17 PIVR 02500 19 1 Inclusão Córrego do Frutal FRUT 02800 Inserção de pontos novos da Rede ANA na Rede Estadual. 20 1 Inclusão Ribeirão das Marrecas RECA 02900 Afluente do Rio Paraná. Inserção de pontos novos da Rede ANA na Rede Estadual. 22 1 Inclusão Ribeirão Vai-e-Vem VVEM 04700 Inserção de pontos novos da Rede ANA na Rede Estadual. Em 2013, a CETESB integrou os primeiros pontos provenientes do acordo de Cooperação Técnica firmado, em 2012, com a ANA-Agência Nacional de Águas, dentro do PNQA-Programa Nacional de Avaliação da Qualidade das Águas, programa este que visa ampliar o conhecimento sobre a qualidade das águas superficiais em todo o Brasil. A ANA apresentou uma proposta inicial de rede federal com cerca de 275 pontos (de impacto, estratégicos ou de referência) para o Estado de São Paulo, muitos deles em rios limítrofes com os Estados de Paraná, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. Após uma série de reuniões realizadas em conjunto com o CTH - Centro Tecnológico de Hidráulica e Recursos Hídricos e o DAEE-Departamento de Água e Energia Elétrica optou-se pela exclusão de cerca de 50 pontos propostos inicialmente, integração de aproximadamente 200 pontos em locais já monitorados pela CETESB. Em 2015, em nova reunião, acordou-se que a rede federal no Estado poderá atingir 251 pontos até 2018, inseridos progressivamente no programa de monitoramento da CETESB. Figura 2.3 – Pontos ANA propostos inicialmente para o Estado de SP Redes de Monitoramento 61 Após as reuniões entre as partes, passou-se para o processo de visita, caracterização geográfica, codificação e cadastramento dos primeiros novos locais no banco Interáguas. A meta da Agencia Nacional é ter 80% dos 251 pontos previstos da RNQA – Rede Nacional de Avaliação da Qualidade das Águas dentro do Estado de São Paulo até o ano de 2018, e 100 % até 2020. A Figura 2.3, mostra um esboço do proposto inicialmente. Em 2015, mais 9 pontos sugeridos pela ANA foram adicionados à rede básica da CETESB. Os Pontos JARI 00800, JCRE 00500, RAIN 00880, ACLA 00500, que monitoram o Sistema Cantareira voltarão a pertencer exclusivamente à rede básica da CETESB. Foram ainda desintegrados da rede conjunta os seguintes pontos: CRUM 02050, NINO 04900, TAMT 04900, ENHA 02900, MOMI 03800 e SAPU 02050. O Mapa 2.1, mostra a atual situação do processo de integração da rede paulista da CETESB com a rede Federal da ANA. Portanto em 2015 estiveram integrados 210 pontos, o que corresponde a 84 % do total previsto. Redes de Monitoramento Mapa 2.1 – Pontos de Monitoramento da Rede Básica CETESB/Rede ANA 2015 63 Redes de Monitoramento 65 Na Tabela 2.2, são apresentados os registros fotográficos dos pontos novos da CETESB e da rede conjunta CETESB/ANA, que foram inseridos na rede básica em 2015, estando alguns deles, próximos a réguas fluviométricas. UGRHI Tabela 2.2 – Registros Fotográficos dos novos pontos da CETESB e da Rede ANA/CETESB (continua) Corpo Hídrico / Ponto CETESB / Ponto ANA Código CETESB / Local de Amostragem do Ponto 2 RIBEIRÃO DA ÁGUA LIMPA ALIM 02950 PONTO CETESB ALIM 02950 Junto a sua foz, na passarela de pedestres na Avenida Jânio Quadros, na saída para Lavrinhas. 2 RIO JACU JACU 02900 PONTO CETESB/ANA JACU 02900 Ponte sobre o rio Jacu, na Rodovia Júlio Fortes, na divisa de Cruzeiro e Lavrinhas. 2 CÓRREGO DO PONTILHÃO OU BARRINHA PONT 04950 PONTO CETESB PONT 04950 Na sua foz, na ponte junto à linha do trem, em Cruzeiro. 2 RIO PIQUETE PQTE 02800 PONTO CETESB PQTE 02800 Na ponte da divisa de Cachoeira Paulista com Cruzeiro, na rodovia Deputado Nesralla Rubes, altura do km 213. 6 BRAÇO DO RIO RIO PEQUENO BIRP 00500 PONTO CETESB BIRP 00500 No braço do rio Pequeno, aproximadamente 2 km à montante da Rodovia Caminhos do Mar. 6 RIO GUAIÓ GUAO 02900 PONTO CETESB GUAO 02900 Ponte na Rod. 066 (Rod. Henrique Eroles), na sua foz em Suzano. 6 RIBEIRÃO IPIRANGA IPIG 03950 PONTO CETESB IPIG 03950 Na foz do Rio Ipiranga, na ponte da Rua Borges Vieira. Registros Fotográficos 66 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo UGRHI Tabela 2.2 – Registros Fotográficos dos novos pontos da CETESB e da Rede ANA/CETESB (continua) Corpo Hídrico / Ponto CETESB / Ponto ANA Código CETESB / Local de Amostragem do Ponto 6 RIO JUNDIAÍ - UGRHI 6 JUNI 03950 PONTO CETESB JUNI 03950 Rio Jundiaí, na estrada Velha Rio- SP, atual Av. Lourenço de Souza Franco, a montante da linha Férrea. 6 RESERVATÓRIO DO RIO GRANDE RGDE 02030 PONTO CETESB RGDE 02030 1 Km depois da desembocadura do Rio Grande ou Jurubatuba. 8 RIO SAPUCAIZINHO SAPZ 04500 PONTO CETESB/ANA SAPZ 04500 Ponte na Rod. SP 345, km 3, na entrada da cidade, a jusante do Lacticínio Jussara. Junto à régua do DAEE 4B-015. 9 RIO JAGUARI-MIRIM JAMI 02100 PONTO CETESB JAMI 02100 Ponte na estrada São João da Boa Vista /Santo Antônio do Jardim, altura da Fazenda Paraíso. 9 RIO JAGUARI-MIRIM JAMI 02300 PONTO CETESB JAMI 02300 Na ponte da SP 344, depois do Bairro do Pedregulho, na altura do Km 238,5. 10 RIBEIRÃO PIRAPITINGUI PGUI 02700 PONTO CETESB PGUI 02700 Ao lado da captação Aguas de Itu, junto à barragem do condomínio Terras de São José. 15 RIO DA CACHOEIRINHA CXEI 02550 PONTO CETESB/ANA CXEI 02550 Ponte na Antiga Estrada Boaideira. 17 RIO DO PARI PARI 02700 PONTO CETESB/ANA PARI 02700 Ponte na estrada de terra que liga Palmital ao distrito de Sussuí, junto a régua do DAEE 7D-006. Registros Fotográficos Redes de Monitoramento 67 UGRHI Tabela 2.2 – Registros Fotográficos dos novos pontos da CETESB e da Rede ANA/CETESB (continua) Corpo Hídrico / Ponto CETESB / Ponto ANA Código CETESB / Local de Amostragem do Ponto 17 RIO CAPIVARI UGRHI 17 PIVI 02850 PONTO CETESB/ANA PIVI 02850 Na ponte do distrito de Agissê, junto a régua do DAEE-7D-012. 17 Rio da Capivara UGRHI 17 PIVR 02500 PONTO CETESB/ANA PIVR 02500 Na ponte na SP 270 (Rodovia Raposo) altura do KM 473, em Maracaí. CÓRREGO DO FRUTAL 19 FRUT 02800 PONTO CETESB/ANA Registros Fotográficos FRUT 02800 Ponte na Rodovia Marechal Rondon (SP-300) antes do trevo de Guararapes, próximo da placa da saída 553 A. 20 RIBEIRÃO DAS MARRECAS RECA 02900 PONTO CETESB/ANA RECA 02900 Ponte na entrada da cidade na Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros. 22 RIBEIRÃO VAI-E-VEM VVEM 04700 PONTO CETESB/ANA VVEM 04700 Cerca de 3,5 km a montante da confluência com o Rio Santo Anastácio. Fotos: C.L. Midaglia. Fotos do acervo do Banco de Dados Interáguas. 2.2.2 Rede de Sedimentos Em 2015, a rede de sedimento contou com 32 pontos em 12 diferentes UGRHIs. A maioria dos pontos concentrou-se nas UGRHIs com vocação industrial: 20 pontos; 4 em UGRHIs de conservação, 5 em UGRHIs agropecuárias e 3 pontos em UGRHIs em industrialização. A coleta de sedimentos, quando em ambientes lênticos tem sido realizada em, pelo menos, uma localidade do corpo central, onde os processos de sedimentação e produção estão mais claramente definidos e estabilizados, preferencialmente à cerca de 2 km da barragem, ou, em distância tal que receba as influências da maioria de seus contribuintes, sem que os impactos causados pelas regras de operação interfiram diretamente nos resultados da amostragem. A Tabela 2.3 apresenta a distribuição dos 32 pontos de sedimento por UGRHI, que foram amostrados em 2015, sendo que 16 deles foram coletados em novos locais, indicando uma renovação de metade da rede. A tabela também indica os principais motivos da seleção deste conjunto de pontos. 68 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Os pontos assinalados como “consolidados” formam um núcleo de locais que já foram sistematicamente amostrados nos últimos anos. Tabela 2.3 – Pontos de amostragem da rede de sedimento em 2015. UGRHI 2 - Paraíba do Sul 4 - Pardo 5 - Piracicaba / Jundiaí / Capivari Núm. Pontos 4 1 3 Código CETESB Corpo Hídrico Motivo INGA 00950 Reservatório de Paraitinga Ponto novo: Avaliar as cabeceiras do Rio Paraíba do Sul. Ponto de referência IUNA 00950 Reservatório de Paraibuna Ponto novo: Avaliar as cabeceiras do Rio Paraíba do Sul. Ponto de referência. JAGJ 00500 Res. Jaguari-Mirim – UGRHI-2 PARB 02850 Rio Paraíba do Sul GRAM 02800 Reservatório de Graminha CACH 00500 Res. Cachoeira JCRE 00500 JUNA 02300 6- Alto Tietê 10 Ponto mantido: avaliar a carga de poluentes no Sistema Cantareira. BILL 02100 Reservatório Billings Ponto consolidado. BIRP 00500 Braço do Rio Pequeno Ponto novo: Sistema de transposição do Res. Billings-Rio Grande-Taiaçupeba. GUAR 00900 Reservatório do Guarapiranga JQJU 00900 Res. do Juqueri ou Paiva Castro Ponto mantido: avaliar a carga de poluentes no Sistema Cantareira. JUÇA 04900 Córrego Pirajussara PEBA 00900 Reservatório Taiaçupeba RGDE 02030 Reservatório Rio Grande RGDE 02900 Reservatório Rio Grande TIET 02050 Rio Tietê TIPI 04850 Reservatório de Pirapora Ponto consolidado. Ponto novo: Avaliar a carga de poluentes em rios urbanos. Afluente do Rio Pinheiros. Ponto reativado: para avaliar Sistema Billings-Rio Grande-Taiaçupeba antes da transposição. Ponto reativado: Avaliar Sist. Billings-Rio Grande/Taiaçupeba (local da transposição) Ponto consolidado Ponto reativado: Tem apresentado IVA ruim Ponto consolidado MOJI 02720 Rio Moji (próximo da Usiminas) Ponto mantido: Para dar Continuidade do diagnóstico anterior MOJI 29900 Rio Moji (próximo do Furadinho) Ponto consolidado 2 9-Mogi-Guaçu 1 JAMI 02310 Rio Jaguari-Mirim 10- Sorocaba/ Médio Tiete 1 SORO 02700 Rio Sorocaba BETA 02700 Rio Betari BETA 2900 Rio Betari RIBE 02650 Rio Ribeira 3 Ponto novo: Avaliar as reduções de vazões durante a crise hídrica de 2015. Res. do Rio Jacareí Ponto novo: avaliar a carga de poluentes no Sistema Cantareira na reserva Res. do Rio Jaguari - UGRHI 05 utilizada na crise hídrica. Ponto novo: avaliar a carga de poluentes no trecho reenquadrado do Rio Jundiaí Rio Jundiaí. 7- Baixada Santista 11-Ribeira do Iguape/ Litoral Sul Ponto mantido: Para avaliar a transposição p/ Sist. Cantareira e estimar a carga de fósforo e a contribuição industrial a montante. Ponto mantido: avaliar a qualidade de água no trecho final do Rio Paraíba do Sul Ponto novo: Avaliar contribuições domésticas e industriais no entorno de São João da Boa Vista. Ponto reavaliado: Para estudar a possível presença de mutagenicidade na água bruta da captação de Cerquilho. Ponto novo: Avaliar possíveis contribuições e impactos da atividade minerária no Rio Betari Ribeira do Iguape Ponto novo: Avaliar possíveis contribuições e impactos da atividade minerária na foz do Rio Betari /Ribeira do Iguape Ponto consolidado Ponto novo: Avaliar processos de eutrofização e contaminantes no braço do reservatório de Bariri Ponto novo: Para verificar melhora na qualidade de agua após o lançamento da ETE da cidade de São Miguel Arcanjo. 13-Tiete / Jacaré 1 BJAU 03800 Braço do Rio Jau 14-Alto Paranapanema 1 SMIG 02800 Rio São Miguel Arcanjo BATA 02222 Rio Batalha Ponto novo: Avaliar a presença de contaminantes ao longo do Rio Batalha. BATA 02300 Rio Batalha Ponto novo: Avaliar a presença de contaminantes ao longo do Rio Batalha. BATA 02800 Rio Batalha Ponto novo: Avaliar a presença de contaminantes ao longo do Rio Batalha. AGUA 2030 Rio Aguapeí Ponto novo: Ponto de referência. AGUA 2800 Rio Aguapeí Ponto novo: Avaliar a presença de contaminantes ao longo do Rio Aguapeí. 16-Tiete / Batalha 20- Aguapeí 3 2 Redes de Monitoramento 69 2.2.3 Rede de Balneabilidade em Rios e Reservatórios Em 2015, o programa de balneabilidade de rios e reservatórios foi executado em 30 pontos/praias. Semanalmente, são divulgados para o público externo, na página da CETESB na internet (http://www. cetesb.sp.gov.br /qualidade-das-represas) boletins de qualidade, indicando as condições de balneabilidade. As únicas alterações, em 2015, foram as exclusões dois pontos de monitoramento: O ponto balneabilidade BPAL 00011- Braço do rio Palmital na UGRHI 2 e o ponto JCRE 00521, Praia do Condomínio Novo Horizonte, no reservatório Jacareí-Jaguari, na UGRHI 5. Em ambos os casos a suspensão foi feita por que os locais não apresentavam condições adequadas de monitoramento, devido ao baixo nível da represa. 2.3 Rede Automática No final de 2014 uma nova estação foi inaugurada no rio Paraíba do Sul, a EF-25, localizada a aproximadamente 1,5 Km da barragem da represa de Santa Branca. A estação automática de Santa Branca (Figura 2.4 - Registro fotográfico da Estação Automática EF. 25 - PARB 02040 – SANTA BRANCA) permite o acompanhamento contínuo da qualidade e quantidade das águas do rio Paraíba do Sul em sua cabeceira. Com isto, em 2015, a rede de monitoramento automática esteve em operação com 14 estações. As estações EF 06 – Piracicaba e EF 10 – Taquacetuba são operadas por sondas multi-parâmetro, assim como a EF-27 – Res. Jacareí no ponto JCRE 00500. Entre as estações automáticas da CETESB, 8 situam-se em rios (4 no Rio Tietê, 1 no Rio Pinheiros, 1 no Rio Cotia, 1 no rio Piracicaba e 1 no Rio Paraíba do Sul. E 6 estão em reservatórios (2 no Res. Billings, 1 no Res. de Guarapiranga, 1 no Res. de Águas Claras, 1 no Reservatório do Rio Grande e 1 no Reservatório Jacareí). As estações do Tietê (Mogi das Cruzes), Cotia, Guarapiranga, Billings (Taquacetuba), Águas Claras e Rio Grande refletem a condição da qualidade da água bruta utilizada para o abastecimento público de parte da RMSP. Figura 2.4 – Registro fotográfico da Estação Automática EF. 25 - PARB 02040 –SANTA BRANCA 70 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo A Estação Automática de Retiro, tal como nos anos anteriores, permaneceu desligada devido à falta de infra-estrutura para amostragem de água bruta. Entre os pontos do Monitoramento Automático, 9 são coincidentes com as amostragens manuais de água. O tempo de operação de cada estação está descrito na Tabela 2.4. Tabela 2.4 – Percentual de Tempo de operação com geração/transmissão de dados 2015 UGRHI Nome da Estação Código CETESB % dados válidos % dados válidos % dados válidos % dados válidos 2012 2013 2014 2015 2 EF-25 – Santa Branca PARB 02040 - - 73,77 5 EF-06 – Piracicaba (sonda) PCAB 02600 54% 97% 86,88 96,68 5 EF-27 – Res. Jacareí - Sist. Cantareira (sonda) JCRE 00500 - - 47,12 83,95 6 EF-01 – Mogi das Cruzes TIET 02090 71% 82% 84,41 79,23 6 EF-04 – Cotia COTI 03900 65% 81% 76,7 73,64 6 EF-07 – Rio Grande RGDE 02900 75% 90% 77,06 93,3 6 EF-08 – Guarapiranga GUAR 00900 63% 80% 71,82 84,82 6 EF-09 – Águas Claras ACLA 00500 77% 91% 87,11 86,72 6 EF-10 – Taquacetuba (Sonda) BITQ 00100 76% 91% 94,68 86,69 6 EF-11 – Summit Control BILL 02900 67% 77% 74,09 60,66 6 EF-14 – Pedreira PINH 04105 50% 72% 84,11 79,33 6 EF-15 – São Miguel Paulista TIET 03140 58% 43% 68,77 77,75 6 EF-16 – Retiro * PINH 04900 0% 0% 0% 0% 10 EF-02 – Rasgão TIRG 02900 81% 66% 89,22 83,33 10 EF-03 – Laranjal Paulista TIET 02450 66% 26% 77,47 73,9 * Estação permaneceu desligada 2.4 Monitoramento Específico do Sistema Cantareira e Sistema Billings Entre os anos de 2013 e 2015, a CETESB intensificou o monitoramento nos reservatórios do Sistema Cantareira em função a crise hídrica. Desde abril de 2014, antes do início da captação de água da reserva estratégica do Sistema Cantareira, a CETESB implantou uma rede específica para acompanhar a qualidade da água dos reservatórios que fazem parte do Sistema Cantareira: Reservatório Jaguari, Reservatório Jacareí, Reservatório Cachoeira, Reservatório Atibainha, Reservatório Juqueri e Reservatório Águas Claras. No tocante ao sedimento, foram realizadas amostragens para caracterização em todos os reservatórios no mês de maio, uma vez que essa matriz integra as informações de qualidade em caráter mais permanente. Em 2015 manteve-se esse acompanhamento. Redes de Monitoramento 71 Para compor um boletim de informação pública e acompanhar as eventuais alterações ao longo do uso da água bruta que está sendo retirada da reserva estratégica, a CETESB tem mantido essa rede específica com frequência mensal, intensificando, inclusive, a frequência dos pontos a jusante das represas nos rios Jaguari/ Jacareí, Atibainha e Cachoeira. Com a chegada destes novos resultados foram elaborados boletins mensais (a partir do mês de maio de 2014) com pontos já pertencentes à rede básica e outros demais inseridos para complementar este monitoramento específico. Estes boletins de qualidade de água estão disponíveis no endereço eletrônico http://www.cetesb.sp.gov.br/agua/aguas-superficiais/35-publicacoes-/-relatorios. A região recebeu todos os tipos de programa de monitoramento da CETESB, com pontos da rede básica, de sedimento e de monitoramento automático. Anteriormente já existiam pontos de rede de balneabilidade Assim, para monitorar especialmente o Sistema Cantareira, em 2015 foram utilizados 15 pontos: os detalhes dos locais dos pontos estão na Tabela 2.5 Tabela 2.5 – Pontos pertencentes ao Monitoramento Específico do Sistema Cantareira em 2015 SIST. CANTAREIRA UGRHI 5 - Piracicaba / Capivari / Jundiaí 6 - Alto Tiete Legenda: R.B.: Rede Básica Cód. CETESB Corpo Hídrico Projeto Data de Início Situação 2015 BAIN 02950 Rio Atibainha R.B. 01/jan/03 mensal CACH 00500 Res.Cachoeira R.B. 01/mai/14 mensal CACH 00500 Res.Cachoeira Sed. 01/jan/14 anual CAXO 02800 Rio Cachoeira R.B. 01/jan/03 mensal JAGR00002 Rio Jaguari - UGRHI 05 R.B. 01/mai/04 mensal JAGR00005 Rio Jaguari - UGRHI 05 R.B. 01/jan/02 mensal JARI 00800 Res.Jaguari - UGRHI 05 R.B. 01/jan/08 mensal JCRE 00500 Res. do Rio Jacareí-UGRHI -5 R.B. 01/out/14 mensal JCRE 00500 Res. do Rio Jacareí-UGRHI -5 M. Aut. 02/out/14 diario JCRE 00500 Res. do Rio Jacareí-UGRHI -5 Sed. 04/fev/15 anual RAIN 00880 Represa do Rio Atibainha R.B. 23/abr/14 mensal ACLA 00500 Reservatório Águas Claras R.B. 01/out/14 ativo ACLA 00500 Reservatório Águas Claras M. Aut. 01/jul/00 diario JQJU 00900 Res. do Juqueri ou Paiva Castro R.B. 01/jan/77 mensal JQJU 00900 Res. do Juqueri ou Paiva Castro Sed. 26/mai/14 anual Sed.: Rede de Sedimentos Monit. Aut.: Monitoramento Automático Em função do maior aproveitamento das águas para o abastecimento público dos reservatórios Billings, Rio Grande e Taiaçupeba, tal como a transposição de águas do Braço do rio Pequeno para o reservatório do Rio Grande, foi feito, tal qual para o Sistema Cantareira, um monitoramento específico e intensificado, com 18 pontos, que são apresentados na Tabela 2.6. 72 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Tabela 2.6 – Pontos pertencente ao Monitoramento Específico do Billings/Rio Grande/ Taiaçupeba em 2015 Sist. Billings/Rio Grande/Taiaçupeba UGRHI 6 - Alto Tiete Legenda: R.B.: Rede Básica Cód. CETESB Corpo Hídrico Projeto Data de Início Situação 2015 BILL 02030 Res. Billings R.B. 01/ago/07 mensal BILL 02100 Res. Billings R.B. 01/jan/99 mensal BILL 02100 Res. Billings Sed. 01/jan/02 anual BILL 02500 Res. Billings R.B. 01/jan/76 mensal BILL 02900 Res. Billings R.B. 01/jan/76 mensal BILL 02900 Res. Billings M.Aut. 01/mai/04 diario BIRP 00500 Braço do Rio Pequeno R.B. 14/abr/15 mensal BIRP 00500 Braço do Rio Pequeno Sed. 16/jun/15 anual RGDE 02030 Res. Rio Grande R.B. 01/jan/15 mensal RGDE 02030 Res. Rio Grande Sed. 01/ago/13 anual RGDE 02200 Res. Rio Grande R.B. 02/mar/83 mensal RGDE 02900 Res. Rio Grande R.B. 01/out/74 anual RGDE 02900 Res. Billings- Rio Grande M.Aut. 01/jul/00 diario RGDE 02900 Res. Billings- Rio Grande Sed. 01/jan/02 anual GADE 02900 Rio Grande ou Jurubatuba R.B. 01/jan/79 mensal TAIM 00800 Rio Taiaçupeba-Mirim R.B. 01/jan/09 mensal PEBA 00900 Res. Taiaçupeba R.B. 01/jan/01 mensal PEBA 00900 Res. Taiaçupeba Sed. 01/jan/02 anual Sed.: Rede de Sedimentos Monit. Aut.: Monitoramento Automático Para divulgação dos dados de qualidade deste monitoramento específico foi criado o Boletim Mensal de Qualidade de agua, com 13 pontos do Sistema Billings/Rio Grande que contem os resultados do monitoramento intensificados, tal como apresentado na Fig. 2.5. Figura 2.5 – Exemplo do Boletim Mensal do Boletim do Sist. Billlings/ Rio Grande e Taiaçupeba Redes de Monitoramento 73 2.5 Distribuição dos pontos de amostragem A Tabela 2.7- Descrição dos pontos de amostragem das redes de monitoramento – 2015 apresenta as informações referentes a descrição dos locais dos pontos de amostragem das 4 redes de monitoramento da CETESB. Inclui também os pontos solicitados pela ANA que foram integrados ou adicionados do monitoramento. UGRHI Tabela 2.7 – Descrição dos pontos de amostragem das redes de monitoramento – 2015. (continua) Código CETESB Projeto Ponto ANA (Federal) PRAT02400 R.B. Não SAGU02050 R.B. Integrado SAGU02250 R.B. Integrado SAMI02200 R.B. Integrado Ribeirão da Água Limpa ALIM02950 R.B. Não Rio Guaratingueta GUAT02800 R.B. Não Na ponte da entrada do Cond. Residencial Santo Antonio, SANTO ANTONIO DO a jusante da ETE. PINHAL Ponte na Av. Emilio Lang Jr. com a Rua Engenheiro Prudente de Moraes, na saída para a estrada do Horto CAMPOS DO JORDAO Florestal. Ponte na estrada de acesso ao Borboletário, a jusante da CAMPOS DO JORDAO ETE de Campos do Jordão. Ponte na estrada Municipal de São Bento do Sapucaí SAO BENTO DO Paiol Grande, junto a régua do IGAM. SAPUCAI Junto a sua foz, na passarela de pedestres na Avenida CRUZEIRO Jânio Quadros, na saída para Lavrinhas. Na captação de Guaratinguetá (SAEG), em frente a ETA. GUARATINGUETA INGA00850 R.B. Não Próximo a área de lazer da CESP INGA00950 Sed. Não A cerca de 2 km da Barragem de Paraibuna/Paraitinga IUNA00950 R.B. Integrado Descrição Rio da Prata 1 Rio Sapucaí Guaçu Rio Sapucaí-Mirim Braço do Rio Paraitinga Braço do Rio Paraibuna Rio Jacu Rio Jaguari - UGRHI 02 Reservatório do Jaguari UGRHI 02 IUNA00950 Sed. Não JACU02900 R.B. ANA NOVO JAGI00350 R.B. Integrado JAGI02900 R.B. Integrado JAGJ00200 R.B. Não JAGJ00500 Sed. Não JAGJ00900 R.B. Integrado Local de amostragem Na junção dos braços do Rio Paraibuna e dos rios da serra. Braço do rio Paraibuna, na junção dos braços do rio Paraibuna e dos rios da Serra. Ponte sobre o rio Jacu, na Rodovia Júlio Fortes, na divisa de Cruzeiro e Lavrinhas. Na régua da CESP, a montante da Cachoeira do Jaguaribe. Próximo à foz no rio Paraíba, no município de São José dos Campos. Ponte na rodovia SP-056 que liga Santa Isabel a Igaratá, no município de Santa Isabel. A 2,5 km da Ponte da Rodovia Dom Pedro I, no trecho que liga Igaratá a Via Dutra. Na tomada d´água do Reservatório Jaguari. EF-25. A aproximadamente 1,5 Km da barragem da represa de Santa Branca. Na captação de Santa Branca (SAEE), no bairro Angola de Cima. Ponte na rodovia SP-77, no trecho que liga Jacareí a Santa Branca. Junto à captação do município de Jacareí Ponte de acesso ao loteamento Urbanova, em São José dos Campos. Na captação de São José dos Campos, no canal de adução com extensão de 750m. Ponte na rua do Porto, no trecho que liga Caçapava ao bairro Menino Jesus. Na captação da SABESP em Tremembé, que abastece Taubaté. PARB02040 M.Aut. Não PARB02050 R.B. Não PARB02100 R.B. Integrado PARB02200 R.B. Integrado PARB02300 R.B. Integrado PARB02310 R.B. Não PARB02400 R.B. Integrado PARB02490 R.B. Não PARB02530 R.B. Integrado Na captação da SABESP de Pindamonhangaba PARB02600 R.B. Integrado Na captação de Aparecida PARB02700 R.B. Não PARB02850 Sed. Não PARB02900 R.B. Integrado Cór. do Pontilhão ou Barrinha PONT04950 R.B. Não Rio Piquete PQTE02800 R.B. Não Rio Paratei PTEI02900 R.B. Não 2 Rio Paraíba do Sul Município Latitude Longitude S W 22 49 36 45 40 51 22 42 58 45 33 36 22 41 37 45 30 19 22 41 10 45 44 06 22 33 57 44 56 59 22 47 00 45 12 46 23 21 56 45 36 45 23 22 44 45 38 41 23 25 06 45 34 17 23 25 06 45 34 17 CRUZEIRO 22 33 48 44 54 46 SANTA ISABEL SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 23 19 48 46 16 50 23 10 21 45 54 49 SANTA ISABEL 23 17 27 46 14 02 IGARATA 23 12 17 46 07 27 SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 23 11 37 46 01 39 23 22 04 45 52 41 23 22 32 45 53 12 23 22 05 45 53 59 23 18 48 45 58 20 23 11 42 45 55 48 23 11 16 45 55 04 CAÇAPAVA 23 04 42 45 42 39 PARAIBUNA PARAIBUNA SANTA BRANCA JACAREI SÃO JOSÉ DOS CAMPOS TREMEMBÉ 22 57 40 45 33 10 PINDAMONHANGABA 22 54 42 45 28 13 APARECIDA 22 50 40 45 14 04 Ponte na rodovia BR-459, no trecho que liga Lorena a Piquete. A cerca de 500 m a jusante da foz do rio Claro, na divisa entre os municípios de Lavrinhas e Queluz. Ponte na cidade de Queluz. LORENA 22 42 12 45 07 10 22 33 42 44 49 56 22 32 32 44 46 26 Na sua foz, na ponte junto a linha do trem, em Cruzeiro. Na ponte da divisa de Cachoeira Paulista com Cruzeiro, na rodovia Deputado Nesralla Rubes, altura do km 213 . Ponte na estrada de acesso ao Res. Jaguari, próximo à cervejaria Brahma, em Jacareí. CRUZEIRO CACHOEIRA PAULISTA 22 34 06 44 57 12 22 36 07 45 00 36 JACAREI 23 12 14 46 00 50 QUELUZ 74 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo UGRHI Tabela 2.7 – Descrição dos pontos de amostragem das redes de monitoramento – 2015. (continua) 2 Código CETESB Projeto Ponto ANA (Federal) Local de amostragem Município Rio Paraitinga PTIN00850 R.B. Integrado Na régua da CESP do Rio Paraitinga, 2 km a montante do centro da cidade S. L. Paraitinga. Rio Paraibuna PUNA00800 R.B. Não Ponte no bairro das Palmeiras, a montante da régua da CESP. SAO LUIS DO PARAITINGA NATIVIDADE DA SERRA Ribeirão Grande RIBG02352 Baln. Não Reserv. Santa Branca SANT00100 R.B. Integrado Rio Piracuama UAMA00601 Baln. Não Próximo a passarela de ferro, a montante do Bar do PINDAMONHANGABA Edmundo, no Ribeirão Grande. No meio do corpo central, na junção dos braços Capivari JAMBEIRO e Paraibuna. No Balneário de Piracuama - Reino das Águas Claras. PINDAMONHANGABA Rio Una - UGRHI 02 UNNA02800 R.B. Não Na captação da SABESP de Taubaté. TAUBATE Ribeirão Água Branca ABRA02950 R.B. Não Ponte sobre a Av. Cel. Vicente Faria Lima, em Ilhabela. Rio Acaraú ARAU02950 R.B. Não Descrição Vala de Escoamento à direita na Praia da Baleia 4 R.B. 23 14 20 45 18 23 23 25 17 45 17 19 22 47 46 45 27 21 23 20 05 45 47 43 22 52 31 45 34 56 23 01 49 45 30 26 ILHABELA 23 49 10 45 22 06 Ponte na Rua Capitão Felipe, na entrada para o bairro Itaguá. UBATUBA 23 27 41 45 03 36 Não Vala de escoamento do lado direito do aterro sanitário,(de frente para o aterro) na praia da Baleia SÃO SEBASTIAO 23 45 30 45 40 12 SÃO SEBASTIAO 23 45 28 45 40 24 Vala de Escoamento à esquerda na Praia da Baleia BALE02700 R.B. Não Vala de escoamento do lado esquerdo do aterro sanitário,(de frente para o aterro) na praia da Baleia Rio Boiçucanga BOIC02950 R.B. Não Ponte da Av. Walkir Vergani (SP-055) SÃO SEBASTIAO 23 47 02 45 37 13 Rio Camburi BURI02950 R.B. Não Estrada do Cambury, na ponte sobre o rio Cambury SÃO SEBASTIAO 23 46 32 45 38 51 Rio Claro - UGRHI 03 CARO02800 R.B. Integrado CARAGUATATUBA 23 42 09 45 29 20 Rio Cocanha COCA02900 R.B. Não CARAGUATATUBA 23 34 41 45 19 09 Rio Escuro CURO02900 R.B. Não Na captação da SABESP do Baixo Claro. Ponte no final da Av. Maria Carlota, na praia de Massaguaçu, junto a foz do Cór. Bacuí. Rodovia Rio - Santos, ponte sobre o rio na Praia Dura. UBATUBA 23 29 27 45 09 50 Rio Indaiá DAIA02900 R.B. Não Ponte na Rodovia BR - 101, em Perequê-Açu. UBATUBA 23 24 41 45 03 26 Rio Maranduba DUBA02900 R.B. Não Ponte na Rodovia Caraguá - Ubatuba. UBATUBA 23 32 45 45 13 57 Rio Lagoinha GOIN02900 R.B. Não UBATUBA 23 30 52 45 11 31 GRAN00400 R.B. Integrado 23 23 44 45 07 11 GRAN02800 R.B. Não Ponte na Rodovia Manuel Hyppolito Rego (SP-55). Na captação de agua bruta da SABESP, no bairro do Horto Florestal, em Ubatuba. Entrada do Aterro Sanitário de Ubatuba. 23 25 32 45 06 19 GRAN02900 R.B. Não No ancoradouro, junto aos barcos. 23 25 54 45 04 13 Rio Guaxinduba GUAX02950 R.B. Não Próximo a praia Martim de Sá CARAGUATATUBA 23 37 15 45 22 36 Rio Itamambuca ITAM02950 R.B. Não Próximo ao Condomínio Itamambuca UBATUBA 23 24 05 45 00 47 Rio Maresias MARE02900 R.B. Não SÃO SEBASTIAO 23 47 36 45 33 18 Rio Mocooca MOCO02900 R.B. Não CARAGUATATUBA 23 34 11 45 17 46 Rio Nossa Sra. da Ajuda NSRA02900 R.B. Não Ponte na Rodovia SP-55, Km 153, sobre o rio Maresias Ponte na Rod. Manoel Hyppolito Rego, altura da praia do Mocooca. Ponte de madeira na Rua São Benedito - nº 202. ILHABELA 23 46 36 45 21 27 Rio Perequê-Mirim PEMI02900 R.B. Não ILHABELA 23 29 14 45 06 22 Rio Quilombo QLOM02950 R.B. Não ILHABELA 23 48 35 45 21 55 Rio Lagoa RGOA02900 R.B. Não CARAGUATATUBA 23 39 25 45 25 45 Rio Juqueriquerê RIJU02900 R.B. Integrado 23 41 16 45 26 29 Rio Una - UGRHI 03 RUNA02950 R.B. Não Na margem direita do rio, ao lado do cemitério, na Barra do Una. 23 45 54 45 45 44 Rio São Francisco SAFO00300 R.B. Integrado Na captação da SABESP de São Sebastião - Bairro S. Francisco. 23 45 25 45 25 01 Rio Saí SAHI02950 R.B. Não Na Praia do Sahy. 23 46 17 45 41 18 Rio Santo Antonio SATO02900 R.B. Não Avenida da Praia, Bairro de Indaiá 23 37 39 45 25 10 Rio Tabatinga TABA02900 R.B. Não Praia de Tabatinga. Ponte de madeira no final da Rua 18 23 34 25 45 16 26 Rio Lagoa ou Tavares TAVE02950 R.B. Não UBATUBA 23 26 50 45 04 08 Córrego das Tocas TOCA02900 R.B. Integrado ILHABELA 23 49 08 45 21 21 Represa de Graminha GRAM02800 Sed. Não CACONDE 21 35 50 46 36 49 PARD02010 R.B. Integrado 21 34 20 46 50 09 PARD02100 R.B. Integrado 21 37 24 47 02 36 PARD02500 R.B. Integrado RIBEIRAO PRETO 21 06 00 47 45 44 PARD02600 R.B. Integrado PONTAL 20 57 58 48 01 40 RIPE04250 R.B. Não Ponte na Rua Rio Grande do Sul Ponte sobre o córrego da Toca, na Rua Coronel Jose Vicente de Faria Lima, no Bairro Costa Bela, Praia de Barra Velha, em Ilhabela. No Reservatório de Graminha, em Caconde, a aproximadamente 2km da barragem. Ponte na rodovia SP-350, no trecho que liga São José do Rio Pardo à Guaxupé. Ponte na rod. SP-340, trecho que liga Casa Branca a Mococa. Margem esquerda, no Clube de Regatas de Ribeirão Preto, junto a régua do DAEE 4C-001. Margem direita, a 50 m da ponte da rodovia que liga Pontal a Cândia Ponte na SP-255, próximo a Bonfim Paulista 21 16 34 47 48 09 RIPE04900 R.B. Integrado 21 05 13 47 48 56 Rio Grande - UGRHI 03 3 BALD02700 Latitude Longitude S W Rio Pardo UGRHIs 4 e 12 Ribeirão Preto Ponte na Rodovia Rio - Santos, em Perequê-Mirim Rua Pedro Freitas - nº 77, fundos, Praia do Perequê, em Ilhabela. No Jardim Britânia, próximo da Praia das Frecheiras. UBATUBA Ponte na Rodovia Caraguá - Ubatuba, em Porto Novo. A jusante da ETE de Ribeirão Preto SÃO SEBASTIAO CARAGUATATUBA SÃO JOSÉ DO RIO PARDO MOCOCA RIBEIRAO PRETO Redes de Monitoramento 75 UGRHI Tabela 2.7 – Descrição dos pontos de amostragem das redes de monitoramento – 2015. (continua) Descrição Rio Atibaia Rio Atibainha Reservatório do Rio Cachoeira Rio Camanducaia 5 Rio Capivari Rio Corumbataí Ribeirao do Caxambu Córrego Santa Gertrudes Rio Piraí Código CETESB Projeto Ponto ANA (Federal) ATIB02010 R.B. Integrado ATIB02030 R.B. Não ATIB02035 R.B. Integrado ATIB02065 R.B. Integrado ATIB02300 R.B. ATIB02605 R.B. ATIB02800 Local de amostragem Município Latitude Longitude S W Junto à captação do município de Atibaia. ATIBAIA 23 06 12 46 32 42 Na captação de Itatiba. Rua Fioravante Piovani. ITATIBA 22 58 11 46 50 48 VALINHOS 22 55 43 46 56 21 CAMPINAS 22 54 18 46 58 26 Integrado Na captação de Valinhos. Na captação de Campinas, na divisa entre os municípios de Campinas e Valinhos. No canal de captação da Rhodia, em Paulínia. 22 45 07 47 06 20 Não Ponte da Rodovia SP-332 que liga Campinas a Cosmópolis. PAULINIA 22 44 43 47 09 35 R.B. Não Na captação de Sumaré, perto do Mini-Pantanal de Paulinia. 22 45 41 47 10 24 ATIB02900 R.B. Integrado 47 17 27 R.B. Não AMERICANA BOM JESUS DOS PERDOES 22 41 54 BAIN02950 23 06 48 46 28 45 CACH00500 R.B. Não Ponte de Salto Grande, a jusante do Reservatório da CPFL. Ponte sobre o Rio Atibainha na estrada que liga a Rod. D. Pedro a Piracaia. No meio do corpo central, cerca de 3,5 km da barragem 23 02 01 46 17 24 CACH00500 Sed. Não No meio do corpo central, cerca de 3,5 km da barragem. PIRACAIA 23 02 01 46 17 24 CACH00902 Baln. Não 23 03 22 46 19 08 23 05 43 46 26 31 22 43 28 46 37 28 22 42 17 46 41 42 22 42 09 46 44 58 22 41 21 46 52 51 JAGUARIUNA 22 39 42 47 00 11 JUNDIAÍ 23 06 54 46 51 09 LOUVEIRA 23 06 06 46 55 20 VINHEDO 23 03 49 46 59 03 23 00 22 47 06 00 22 57 18 47 14 37 MONTE MOR 22 57 34 47 17 51 RAFARD 22 59 58 47 31 52 TIETE 22 59 21 47 45 17 ANALANDIA 22 07 45 47 40 05 22 19 29 47 33 32 22 20 49 47 34 12 22 30 54 47 37 26 22 34 53 47 41 01 22 38 01 47 40 58 22 41 04 47 40 37 23 09 51 47 00 54 22 26 15 47 29 19 22 27 10 47 31 12 23 15 43 47 03 28 23 14 52 47 04 24 23 14 24 47 05 01 23 15 44 47 07 13 23 15 23 47 10 34 23 10 59 47 14 38 CMDC02400 R.B. Integrado CMDC02900 R.B. Não CPIV02030 R.B. Não CPIV02060 R.B. Não Na praia da Tulipa. Ponte sobre o Rio Cachoeira na estrada que liga a Rod. D. Pedro I a Piracaia. Ponte no Distrito de Mostardas, em Amparo. Ponte no Bairro Ponte Preta no acesso à Osato, em Monte A. do Sul. Ponte na estrada de acesso ao bairro Climáticas da Bocaina, Km 136,8 da Rod. das Estâncias, a montante da captação de Amparo. Ponte a jusante do Córrego do Mosquito na SP-107, Rodovia que liga Pedreira a Santo Antônio da Posse. Ponte na rodovia SP-340 no trecho que liga Campinas à Mogi-Mirim. Ponte na Estrada SP-360 Jundiaí/Itatiba, no bairro do Mato-dentro. Ponte próxima à Granja Dina, em Louveira. CPIV02100 R.B. Não No condomínio São Joaquim, em Vinhedo. CPIV02130 R.B. Não Na captação de Campinas-ETA Capivari na Rod. dos Bandeirantes. CPIV02160 R.B. Não Na estrada de terra que liga Campinas a Monte Mor. CPIV02200 R.B. Integrado Ponte na estrada que liga Monte Mor a Fazenda Rio Acima. CPIV02700 R.B. Integrado Ponte na Represa da Usina São Paulo. CPIV02900 R.B. Integrado Ponte no canavial, próximo à foz do Rio Tietê. CRUM02050 R.B. Não Na régua do DAEE 4D-023R, em Analândia. CRUM02080 R.B. Não CRUM02100 R.B. Não CRUM02200 R.B. Integrado CRUM02300 R.B. Não CRUM02500 R.B. Não Na captação da ETA II de Rio Claro. Ponte na Rodovia São Pedro/Araras, próximo ao Distrito industrial de Rio Claro. Ponte na Estr. Assistência/Paraisolândia, em Rio Claro No Bairro Recreio, Usina Tamandupá, em Charqueada, junto a DAEE 4D-021. Na captação da SEMAE de Piracicaba. CRUM02900 R.B. Não Na foz do Rio Piracicaba. CXBU02900 R.B. Não Na captação de Itupeva. GERT02200 R.B. Não Na estrada da Fazenda Goiapá, em Santa Gertrudes. GERT02500 R.B. Não Na captação de Santa Gertrudes. IRIS02100 R.B. Não IRIS02200 R.B. Não IRIS02250 R.B. Não IRIS02400 R.B. Não IRIS02600 R.B. Não IRIS02900 R.B. Integrado Na captação de Cabreúva, no Bairro do Jacaré. Ponte na Rodovia Marechal Rondon, em frente à indústria Crown Cork. Estrada de terra, antes da indústria BIC. Estrada sentido Faz. Santana, após aproximadamente 500m do trevo. Rodovia Marechal Rondon, altura do km 91, nos fundos da Olaria Tijolar. Na barragem de captação dos municípios de Salto e Indaiatuba. CAXO02800 R.B. Não CMDC02050 R.B. Não CMDC02100 R.B. Não CMDC02300 R.B. Não BOM JESUS DOS PERDOES MONTE ALEGRE DO SUL AMPARO CAMPINAS RIO CLARO CHARQUEADA PIRACICABA ITUPEVA SANTA GERTRUDES CABREÚVA INDAIATUBA 76 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo UGRHI Tabela 2.7 – Descrição dos pontos de amostragem das redes de monitoramento – 2015. (continua) Descrição Rio Jaguari - UGRHI 05 Reservatório Jaguari UGRHI 05 Ribeirão Jundiaí-Mirim 5 Rio Jundiaí - UGRHI 05 Código CETESB Projeto Ponto ANA (Federal) JAGR00002 R.B. Integrado JAGR00005 R.B. Não JAGR02010 R.B. Integrado JAGR02100 R.B. Integrado JAGR02200 R.B. Não JAGR02300 R.B. Integrado JAGR02400 R.B. Não JAGR02500 R.B. Integrado JAGR02800 R.B. Integrado Local de amostragem Ponte sobre o Rio Jaguari, no Km 2. Ponte na SP-381 (Fernão Dias), a jusante do reserv. da SABESP. Na captação da SABESP de Bragança Paulista, no bairro Curitibanos. Ponte na rodovia SP- 95 no trecho que liga Bragança Paulista/Amparo (Km 9). Ponte Pênsil, na captação de Pedreira. Na captação de Jaguariúna - DAE. Na ponte da rodovia SP-340. Na ponte da rodovia SP-332, próximo às captações de Paulínia e Hortolândia. Na captação de Limeira. JARI00800 R.B. Não No corpo central do Res. Jaguari, em frente a ilha. JCRE00500 R.B. Não No corpo central, próximo a sonda do EQAH. JCRE00500 M.Aut. Não EF-27. No corpo central, junto a sonda EQAH. JCRE00500 Sed. Não No corpo central, junto a sonda EQAH. JCRE00701 Baln. Não No pier da Marina Confiança, no Reserv. Jacareí-Jaguari. JUMI00100 R.B. Não JUMI00250 R.B. Não 46 23 28 22 54 54 46 25 41 22 54 30 46 32 37 22 52 39 46 36 26 22 44 48 46 53 52 22 42 44 46 58 17 22 42 15 47 00 51 PAULINIA 22 41 56 47 09 07 LIMEIRA BRAGANCA PAULISTA 22 39 44 47 16 40 22 55 40 46 25 27 22 58 16 46 24 03 22 58 16 46 24 03 22 58 16 46 24 03 22 58 59 46 26 23 23 07 18 46 46 15 23 08 47 46 48 22 BRAGANÇA PAULISTA PEDREIRA JAGUARIUNA VARGEM BRAGANCA PAULISTA JARINU R.B. Não 23 08 43 46 51 04 JUMI00800 R.B. Não Na captação de Jundiaí. 23 09 30 46 54 34 JUNA02010 R.B. Não 23 12 30 46 46 07 23 12 22 46 47 02 23 12 29 46 48 30 23 06 30 47 10 49 23 08 25 47 13 11 23 11 52 46 51 59 23 08 49 47 01 22 23 08 18 47 05 05 23 11 42 47 16 07 23 12 36 47 17 28 23 13 46 46 37 44 22 54 12 46 32 50 22 24 33 47 32 25 22 28 46 47 35 11 PAULINIA 22 45 56 47 06 00 AMERICANA 22 42 39 47 19 22 LIMEIRA 22 41 51 47 23 14 22 41 20 47 34 58 22 42 44 47 38 58 22 41 44 47 40 19 22 42 01 47 42 42 22 41 31 47 46 39 22 37 44 48 10 27 22 39 35 47 16 33 22 41 57 47 37 46 JUNA02020 R.B. JUNA02100 R.B. Não JUNA03270 R.B. Integrado JUNA03600 Sed. Não JUNA04150 R.B. Não JUNA04190 R.B. Não Na captação de Campo Limpo Paulista. Ponte na Av. Aderbal da Costa Madeira, 50m a jusante do lançamento da Krupp (Ind. Siderúrgica). Estrada da Várzea, número 3001. Na ponte de concreto, logo após a estrada de ferro, no distrito de Itaici, em Indaiatuba. Próximo da ETA III do SAEE de Indaiatuba. Na Passarela em frente à Vulcabrás - Av. Antônio Frederico Ozana nº 1440. Ponte de acesso à Akso Nobel, em Itupeva. JUNA04200 R.B. Não Ponte sobre o Rio Jundiai, na estrada do Bairro Monte Serrat. JUNA04700 R.B. Não Não R.B. Integrado Rio Jundiazinho JUZI02400 R.B. Não Ribeirão Lavapés LAPE04900 R.B. Não Na Foz com o Rio Jaguari. LARO02500 R.B. Não LARO02900 R.B. Não NUMA04900 R.B. Não PCAB02100 R.B. Integrado PCAB02135 R.B. Integrado PCAB02192 R.B. Integrado PCAB02220 R.B. Não PCAB02300 R.B. Não PCAB02600 M.Aut. Não PCAB02800 R.B. Integrado Braço do Rio Piracicaba PCBP02500 R.B. Não Ribeirão do Pinhal PIAL02900 R.B. Não Na captação ETA I -Rio Claro, próximo do Horto Florestal Ponte próxima à foz do Rio Claro com o Rio Corumbataí, no distrito de Assistência. Próximo à foz no Rio Atibaia .Ponte antes da entrada da Rhodia, saindo de Paulínia. Junto à captação de água de Americana, na localidade de Carioba. Na ponte de concreto da estrada Americana-Limeira, na divisa de Limeira e Sta. Bárbara d'Oeste. Ponte a 50 m do Km 135,3 da estrada que liga Piracicaba a Limeira, próximo à Usina Monte Alegre. Margem esquerda, 2,5 Km a jusante da foz do Rib. Piracicamirim, na captação de Piracicaba. Na ponte do Caixão. EF-06. No Sítio Paudalhinho, na estrada dos Marins, S/N, em Piracicaba. EF-06 (Piracicaba) Em frente à fonte sulfurosa, junto ao posto 4D-07 do DAEE, na localidade de Artemis. Ponte na rodovia SP-191, no trecho que liga Santa Maria da Serra a São Manuel. No canal do Rib.Pinhal na Captação Águas de Limeira. Ribeirão Piracicamirim PIMI02900 R.B. Não Na foz com o Rio Piracicaba. Rio Piracicaba 22 52 53 JUMI00500 JUNA04900 Ribeirão Anhumas VARGEM Latitude Longitude S W No bairro Pitangal, em Jarinu. Ponte na Estrada Jundiaí/Jarinu, em frente ao Condomínio Campo Verde. Ponte a jusante da Cereser. Ponte no Jardim das Nações, em Salto. Na área urbana de Salto. Ponte na Praça Álvaro Guião, próximo à foz com o Rio Tietê, Ponte na Estr. Mun. José Cintra, no bairro Portão. Rio Claro - UGRHI 05 Município JUNDIAÍ CAMPO LIMPO PAULISTA INDAIATUBA JUNDIAÍ ITUPEVA SALTO ATIBAIA BRAGANCA PAULISTA RIO CLARO PIRACICABA SANTA MARIA DA SERRA LIMEIRA PIRACICABA Redes de Monitoramento 77 UGRHI Tabela 2.7 – Descrição dos pontos de amostragem das redes de monitoramento – 2015. (continua) Descrição Código CETESB Projeto Ponto ANA (Federal) PINO03400 R.B. Não RAIN00901 Baln. Não Ponte na R. Agostinho Ramos, a jusante da ETE Vinhedo (SANESAVI). Ponte na Marginal paralela à Rod. Dom Pedro, alt. do Km 122,5 (sentido Campinas).Próximo à foz no Rio Atibaia. Ponte na estrada que liga a Via Anhanguera a Paulínia. Na foz com o Rio Piracicaba. Na ETE de Americana, no bairro Carioba. Praia da Utinga, em Nazaré Paulista. Na rampa de barco próxima do Hotel Varanda do Lago (em frente ao bar). Em frente as obras de colocação das bombas para captação da reserva estratégica, antes da Ensacadeira. Em frente ao muro da estrada que liga Nazaré- Guarulhos. Praia do Lavapés, em Nazaré Paulista. Ribeirão Tatu TATU04850 R.B. Não Ponte 2 Km a montante da foz do Rio Piracicaba. Ribeirão Tijuco Preto TIJU02900 R.B. Não Próximo à sua foz. Ribeirão dos Toledos TOLE03750 R.B. Não Ponte próxima da Rua Rafarde, Bairro São Joaquim. Ribeirão Três Barras TREB02950 R.B. Não ACLA00500 R.B. Não Na foz do Rib. Tres Barras com o Rio Pirapitingui. No Pier do Reservatório Aguas Claras- SABESP, na Serra da Cantareira.Estrada Sta Inês s/n, junto a EF-09 CETESB. EF-09. No Reservatório Aguas Claras- SABESP, na Serra da Cantareira.Estrada Sta Inês s/n. EF- 09 Àguas Claras No meio do corpo central, cerca de 1,5 km da Barragem de Pedreira Ribeirão Pinheiros Ribeirão Quilombo 5 PINO03900 R.B. Não QUIL03200 R.B. Não QUIL03900 R.B. Integrado RAIN00402 Baln. Não RAIN00802 Baln. Não Represa do Rio Atibainha Reservatório Águas Claras Reservatório Billings RAIN00880 R.B. Não M.Aut. Não BILL02030 R.B. Não BILL02100 R.B. Não BILL02100 Sed. Não BILL02500 R.B. Integrado BILL02801 Baln. Não BILL02900 R.B. Não BILL02900 M.Aut. Não BIRP00500 R.B. Não Sed. Não R.B. Não Braço do Rio Pequeno Braço do Ribeirão Taquacetuba 6 Local de amostragem BITQ00100 No meio do corpo central, sob a ponte da rod. dos Imigrantes. Em frente a ETE, próximo à barragem do Rio Grande, ao lado da Rodovia Anchieta. Próximo à barragem reguladora Biliings-Pedras (Summit Control). EF-11. Próximo à barragem reguladora Biliings-Pedras no Summit Control.(EF-11-Summit Control) No braço do rio Pequeno, a aproximadamente 2km à montante da Rodovia Caminhos do Mar. No braço do Rio Pequeno a aproximadamente 2 km à montante da Rodovia Caminhos do Mar. Na baía situada no final da Rua Tomekichi Inouye (captação da SABESP). EF-10. Na captação da SABESP de Taquacetuba, estrada Santa Rita, no.1000, no bairro Herplin.(EF-10-Taquacetuba) Ponte na rodovia SP-88, no trecho que liga Mogi das Cruzes a Salesópolis. Ponte na Estrada dos Vados, próxima ao Nippon Country Club, na divisa municipal Arujá/Guarulhos. Ponte na Rua José Marques Prata, à jusante da Penitenciária de Guarulhos Ponte na Rod. Fernão Dias, altura do km 88, perto da passarela do Parque Eloi Chaves Ponte na Rua Afonso Pena, cerca de 200m do cruzamento com a Av. Luza Corrêa, no bairro do Cipó. Na barragem, junto à captação do Alto Cotia. Ponte na Rua Tocantínia/Rudge Ramos, na divisa de S. B. Campo/São Paulo Ponte na Rod. Raposo Tavares, Km 28.5 no município de Cotia. Não BMIR02800 R.B. Integrado BQGU03150 R.B. Não BQGU03850 R.B. Não Rio Cabuçu CABU04700 R.B. Não Ribeirão do Cipó CIPO00900 R.B. Não Reservatório das Graças COGR00900 R.B. Integrado Ribeirão dos Couros CORU04950 R.B. Não COTI03800 R.B. Não COTI03900 R.B. Não COTI03900 M.Aut. Não Ribeirão dos Cristais CRIS03400 R.B. Não No canal de captação de águas para a ETA do Baixo Cotia. EF-04. No canal de captação de águas para a ETA do Baixo Cotia.(EF-04-Cotia). Na captação da ETA de Cajamar. Rio Aricanduva DUVA04900 R.B. Não Ponte Ely Lopes Meireles, no município de São Paulo. Rio Embu-Guaçu EMGU00800 R.B. Não Rio Embu-Mirim EMMI02900 R.B. Integrado Rio Grande ou Jurubatuba GADE02900 R.B. Não Rio Guaió GUAO02900 R.B. Não Rio Baquirivu-Guaçu Rio Cotia Latitude Longitude S W 22 59 19 46 59 19 22 54 53 46 57 39 SUMARE 22 49 07 47 11 55 AMERICANA 22 42 52 47 20 02 23 13 03 46 23 52 23 10 29 46 22 49 23 12 35 46 23 10 VALINHOS NAZARE PAULISTA 23 11 03 46 23 35 LIMEIRA 22 39 36 47 21 09 SUMARE SANTA BARBARA D OESTE COSMOPOLIS 22 48 39 47 10 24 22 44 09 47 24 52 22 39 27 47 12 34 23 23 52 46 39 30 23 23 52 46 39 31 23 43 04 46 39 51 23 44 57 46 38 52 23 44 57 46 38 52 23 47 27 46 35 54 23 46 37 46 32 01 23 49 06 46 31 25 23 49 04 46 31 23 23 47 28 46 28 41 23 47 28 46 28 14 23 50 41 46 39 20 23 50 26 46 39 31 BIRITIBA MIRIM 23 34 09 46 05 36 ARUJÁ 23 24 49 46 22 18 GUARULHOS 23 28 03 46 29 16 SÃO PAULO 23 28 25 46 33 41 EMBU-GUAÇU 23 52 18 46 48 17 COTIA SÃO BERNARDO DO CAMPO COTIA 23 39 12 46 58 03 23 38 35 46 35 02 23 35 56 46 52 53 23 32 25 46 51 45 23 32 25 46 51 45 CAIEIRAS SÃO PAULO No meio do corpo central, na direção do braço do Bororé. M.Aut. Rio Biritiba-Mirim Município SÃO BERNARDO DO CAMPO SÃO BERNARDO DO CAMPO SÃO PAULO CARAPICUIBA CAJAMAR 23 19 54 46 49 29 SÃO PAULO 23 31 28 46 33 30 Ponte na estrada que liga Embu-Guaçu à Fazenda da Ilha. EMBU-GUAÇU 23 49 24 46 48 32 Ponte na estrada do M`Boi Mirim (SP-214). Ponte na Av. Santo André (SP-122), na entrada do município de Rio Grande da Serra. Ponte na Rod. 066 (Rod. Henrique Eroles), na sua foz em Suzano. SÃO PAULO RIO GRANDE DA SERRA SUZANO 23 43 12 46 47 05 23 44 46 46 24 16 23 31 16 46 19 41 78 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo UGRHI Tabela 2.7 – Descrição dos pontos de amostragem das redes de monitoramento – 2015. (continua) Descrição Projeto Ponto ANA (Federal) GUAR00051 Baln. Não Na praia do Bairro do Crispim. 23 45 34 46 46 12 GUAR00100 R.B. Não No meio do Braço do Rio Parelheiros, no bairro do Baln. São José 23 45 15 46 43 37 23 45 12 46 46 01 Local de amostragem Município ITAPECERICA DA SERRA Latitude Longitude S W GUAR00101 Baln. Não Praia Dedo de Deus, em M´Boi Mirim. Praia XIV-Decreto Municipal 53.538 de 2012 GUAR00301 Baln. Não Praia Miami Paulista (Aracati). 23 42 54 46 45 07 GUAR00401 Baln. Não Na Marina Guaraci. 23 42 41 46 45 20 GUAR00452 Baln. Não 23 43 07 46 43 09 GUAR00602 Baln. Não 23 42 10 46 42 57 GUAR00611 Baln. Não 23 42 04 46 43 51 GUAR00702 Baln. Não 23 41 48 46 43 11 GUAR00751 Baln. Não Prainha do Jardim Represa / Hidroavião Praia no Restaurante Interlagos/ Guarujapiranga Praia V-Decreto Municipal 53.538 de 2012" No Pier da Escola de Esportes Nauticos Wind Clube. Na Marina Guarapiranga / Praia do Sol, Capela do Socorro. Praia II-Decreto Municipal 53.538 de 2012 Em frente ao Pier do Yacht Club Paulista. 23 41 47 46 44 26 GUAR00900 R.B. Integrado 23 40 27 46 43 40 GUAR00900 M.Aut. Não 23 40 17 46 43 35 GUAR00900 Sed. Não 23 41 22 46 43 35 Ribeirão Ipiranga IPIG03950 R.B. Não Córrego do Ipiranga IPIR04900 R.B. Não Rio Jaguari - UGRHI 06 JGUA03950 R.B. Não Reservatório do Rio Jundiaí - UGRHI 06 JNDI00500 R.B. Não JQJU00900 R.B. Integrado JQJU00900 Sed. Não JQRI03300 R.B. Integrado JQRI03800 R.B. Não JUÇA04900 R.B. Não JUÇA04900 Sed. Não Rio Jundiaí - UGRHI 06 JUNI03950 R.B. Não Ribeirão Itaquera KERA04990 R.B. Não Ribeirão Moinho Velho MOVE03500 R.B. Não Ribeirão dos Meninos NINO04900 R.B. Não PEBA00900 R.B. Integrado PEBA00900 Sed. Não Ribeirão das Pedras PEDA03900 R.B. Ribeirão Perová PEOV03900 R.B. PINH04100 R.B. Integrado PINH04105 M.Aut. Não PINH04250 R.B. Não PINH04500 R.B. Integrado PINH04900 R.B. Não PIRE02900 R.B. Não Reservatório do Guarapiranga Reservatório do Juqueri ou Paiva Castro Rio Juqueri 6 Código CETESB Cór. do Pirajussara Reservatório Taiaçupeba Rio Pinheiros Ribeirão Pires Reservatório do Cabuçu Reservatório do Rio Grande MOGI DAS CRUZES 23 31 06 46 11 58 Ponte na Pça. do Monumento, em frente a estátua de Dom Pedro. SÃO PAULO Na ponte da Estrada Gov.Mario Covas, Bairro Mandi, em ITAQUAQUECETUBA Itaquaquecetuba. No canal de interligação do Res. do Rio Jundiaí com o MOGI DAS CRUZES reservatório Taiaçupeba. 23 34 41 46 36 32 23 29 19 46 19 37 23 38 56 46 11 48 23 20 25 46 39 45 23 21 13 46 39 56 23 19 57 46 42 19 23 24 09 46 50 09 23 33 51 46 42 49 23 33 51 46 42 49 23 32 34 46 14 37 23 28 50 46 26 25 23 35 51 46 51 27 23 36 00 46 34 43 23 34 45 46 17 18 23 34 43 46 16 41 Não Ponte Sta Inês, na rodovia que liga Mairiporã à Franco da Rocha MAIRIPORA Próximo a Ponte Santa Inês, na rodovia que liga Mairiporã FRANCO DA ROCHA à Franco da Rocha Ponte na entrada da portaria 2 do Parque Estadual do Juquery. FRANCO DA ROCHA Ponte na rodovia Anhangüera (SP-330), no sentido CAJAMAR Jundiaí - São Paulo, altura do Km 31. Ponte na entrada da USP. SÃO PAULO Próximo da Ponte na entrada da USP. Rio Jundiai, na estrada Velha Rio- SP, atual Av. Lourenço MOGI DAS CRUZES de Souza Franco, a montante da linha Férrea. Ponte a cerca de 70 metros da sua Foz no Rio Tiete. SÃO PAULO No Ribeirão Moinho Velho, Ponte do Km 26 da Raposo COTIA Tavares, antes da Industria Firmenich. Ponte na Av. do Estado, na divisa dos municípios de São SÃO PAULO Paulo e São Caetano do Sul. Na captação da SABESP No Reservatório Taiaçupeba, no corpo central a 1 Km da SUZANO barragem. A jusante dos braços do Taiaçupeba-Mirim e Taiaçupeba-Guaçu. A jusante da ponte da Rodovia Fernando Nobre. COTIA 23 34 37 46 53 09 Não Na passarela da Rua N. Sra. de Lourdes, Bairro Jardim Japão. ITAQUAQUECETUBA 23 27 52 46 20 51 Na Usina Elevatória de Pedreira, no centro do canal EF-14. No Rio Pinheiros, próxima da Usina Elevatória de Pedreira, na margem oposta do escritório da EMAE. (EF-14- Pedreira). Na Ponte do Socorro. 23 42 09 46 40 26 23 42 10 46 40 45 23 39 53 46 42 35 Embaixo da Ponte Ari Torres (Av. Bandeirantes). 23 35 38 46 41 37 Próximo à sua foz no Rio Tietê, na Estrutura de Retiro. Ponte da Eletropaulo, na Av. Rotary, no bairro Estância Noblesse, quase às margens da Represa Billings. Junto à barragem da captação do município de Guarulhos (SAEE). 1 Km depois da desembocadura do Rio Grande ou Jurubatuba. 23 31 52 46 44 54 RIBEIRAO PIRES 23 42 52 46 25 45 GUARULHOS 23 24 18 46 31 59 RIBEIRAO PIRES 23 44 30 46 24 59 23 44 30 46 24 59 23 44 23 46 26 44 23 44 15 46 26 47 23 46 07 46 29 49 RCAB00900 R.B. Não RGDE02030 R.B. Não RGDE02030 Sed. Não RGDE02200 R.B. Não RGDE02301 Baln. Não RGDE02701 Baln. RGDE02851 RGDE02900 Na Captação da SABESP, junto à casa de Bombas. EF-08. Na Captação da SABESP junto à casa de Bombas no Bairro Capela do Socorro (EF-08-Guarapiranga). No corpo central, a 2 Km da barragem. Jusante dos braços dos rios M´Boi-Mirim, Parelheiros, Embu-Guaçu e Itupu. Na foz do Rio Ipiranga, na ponte da rua Borges Vieira. SÃO PAULO SÃO PAULO 1 Km depois da desembocadura do Rio Grande ou Jurubatuba. No Clube Prainha Tahiti Camping Náutica, na altura do Km 42 da rodovia SP-31. Clube Tahiti. SÃO BERNARDO DO CAMPO Não Clube de Campo Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Baln. Não Prainha do Parque Municipal Estoril, próximo ao Zoo. 23 46 18 46 30 54 R.B. Integrado Próximo à rodovia Anchieta, junto à captação da SABESP 23 46 07 46 32 00 Redes de Monitoramento 79 UGRHI Tabela 2.7 – Descrição dos pontos de amostragem das redes de monitoramento – 2015. (continua) Descrição Reservatório do Rio Grande Código CETESB Projeto Ponto ANA (Federal) RGDE02900 M.Aut. Não RGDE02900 Sed. Não RGDE02901 Baln. Não Cor. São João do Barueri SJBA04950 R.B. Não Córrego Águas Espraiadas SPRA04850 R.B. Não Rio Taiaçupeba-Açu TAIA02900 R.B. Não Rio Taiaçupeba-Mirim TAIM00800 TAMT04250 R.B. R.B. Não Não TAMT04500 R.B. Não TAMT04600 R.B. Integrado Rio Tamanduateí 6 TAMT04900 R.B. Não Reserv. de Tanque Grande TGDE00900 R.B. Não Reserv. Edgard de Souza TIES04900 R.B. Integrado TIET02050 R.B. Integrado TIET02050 TIET02090 Sed. R.B. Não Não TIET02090 M.Aut. Não TIET03120 TIET03130 R.B. R.B. Integrado Não TIET03140 M.Aut. Não TIET04150 R.B. Integrado TIET04170 TIET04180 R.B. R.B. Não Integrado TIET04200 R.B. Integrado TIPI04850 TIPI04900 UARE04550 VEME04250 ZVUS04950 ANCO02900 BACO02950 CAMO00900 Sed. R.B. R.B. R.B. R.B. R.B. R.B. R.B. Não Integrado Não Não Não Não Integrado Integrado CFUG02900 R.B. Não CUBA02700 R.B. Integrado CUBA03900 R.B. Não IPAU02900 ITAE02900 MARO22800 MOJI02720 R.B. R.B. R.B. Sed. Não Não Integrado Não MOJI02800 R.B. Integrado MOJI29900 Sed. Não Rio Tietê Reservatório de Pirapora Córrego do Jaguaré Rib. Vermelho ou Mutinga Córrego Zavuvus Rio Branco Rio Branco (Itanhaém) Reserv. Capivari-Monos Canal de Fuga II da UHE Henry Borden Rio Cubatão 7 Rio Itapanhaú Rio Itaguaré Rio Santo Amaro Rio Moji Rio Itanhaém NAEM02900 R.B. Integrado Rio Perequê PERE02601 PERE02900 Baln. R.B. Não Integrado Local de amostragem Município EF-07. Próxima à rodovia Anchieta, junto à captação da SABESP. (EF -07-Rio Grande). SÃO BERNARDO No corpo central, á 2 km da barragem, em frente ao clube DO CAMPO do Banespa. Praia do Parque Municipal do Estoril. Na alça de retorno da Av. Boulevard Arnaldo Bittencout BARUERI sobre o Córrego São João do Barueri Ponte na Av. Roberto Marinho com a Rua Ribeiro do Vale, SÃO PAULO no Brooklin Paulista Ponte na divisa de Suzano/ Mogi das Cruzes, a jusante da SUZANO Companhia Suzano de papel e celulose. Ponte na estrada de terra no fim da trav. Crispim Adelino Cardoso SUZANO Na ponte da Av. do Estado, na divisa de Santo André com Mauá. MAUA Na ponte transversal à Av. do Estado, na altura do SÃO CAETANO número 4876, divisa dos municípios S. Caetano e Sto. DO SUL André, próximo ao posto AGIP. Ponte na Av. Francisco Mesquita, 1000, em frente ao Plaza Shopping. SÃO PAULO Ponte na Av. Santos Dumont, em frente à Secretaria dos Transportes, em São Paulo Junto à barragem, no município de Guarulhos. GUARULHOS Próximo às comportas da barragem do reservatório, após SANTANA DO a rede para retenção de aguapés. PARNAIBA Ponte na rodovia que liga Mogi das Cruzes a Salesópolis (SP-88) .Junto à régua do DAEE 3E-048. BIRITIBA MIRIM Na captação da SABESP no município de Biritiba-Mirim. Na captação principal do município de Mogi das Cruzes EF-01. Na captação principal do município de Mogi das MOGI DAS CRUZES Cruzes (Mogi das Cruzes). A jusante da ETE de Suzano. SUZANO Ponte na Estr. de Santa Isabel, na entrada de Itaquaquecetuba. ITAQUAQUECETUBA EF-15. A montante da ETE da SABESP em São Miguel SÃO PAULO Paulista, próximo a indústria Nitroquímica (EF -15 ). Ponte na Rod. Ayrton Senna, a montante do Parque GUARULHOS Ecológico, antes da saída 19 - Aeroporto Guarulhos. Ponte na Av. Aricanduva Ponte das Bandeiras, na Av. Santos Dumont. SÃO PAULO Ponte dos Remédios, na Av. Marginal (Rodovia Presidente Castelo Branco). Aproximadamente 0.5 Km da comporta do reserv. de Pirapora. PIRAPORA DO BOM JESUS Próximo às comportas da barragem do Reserv. de Pirapora Ponte na Av. Politecnica com a Rua Jorge Waard, no Rio Pequeno. SÃO PAULO Na Aldeia Indígena Jaraguá, a jusante do lago do Pq do Jaraguá. SÃO PAULO Ponte em frente a entrada da Estação CPTM Jurubatuba SÃO PAULO Ponte na BR -101/SP-055, altura do Km 279, antes do pedágio. SÃO VICENTE Ponte próxima da captação do Mambú-SABESP ITANHAEM Junto à Estação de Recalque da SABESP. EMBU-GUAÇU Canal de fuga II da Usina Hidroelétrica Henry Borden, na CUBATAO saída da turbina da Usina Externa. Na ponte Preta, em frente à antiga Estação de Tratamento de Água do Rio Cubatão. CUBATAO Ponte da estrada de ferro Santos-Jundiaí cerca de 1,5 Km a jusante da confluência com o Rio Perequê. Margem esquerda, no ancoradouro da Marina do Forte. BERTIOGA Na ponte da Rodovia Rio / Santos. BERTIOGA Ponte na Av. Santos Dumont, depois do Posto de Saúde Municipal. GUARUJA Montante da barragem da Ultrafértil. Ponte na Rodovia Piaçaguera-Guarujá, que liga Cubatão a CUBATAO Guarujá, em frente a USIMINAS. Na foz do rio Moji, em frente ao dique do Furadinho, perto de um poste de madeira, a montante do Largo do Caneú. Na Av. Demerval Pereira Leite, na altura do nº 214, na ITANHAEM margem oposta ao Iate Clube. Prainha do Parque Ecológico de Cubatão. CUBATAO No Rio Perequê, junto a captação da Carbocloro. Latitude Longitude S W 23 46 09 46 31 59 23 46 40 46 30 42 23 46 11 46 31 10 23 30 20 46 51 39 23 36 52 46 41 21 23 32 22 46 16 14 23 38 04 23 39 00 46 19 17 46 29 20 23 36 38 46 32 39 23 35 41 46 34 56 23 31 36 46 37 56 23 22 38 46 27 35 23 27 16 46 54 36 23 33 54 46 00 57 23 33 55 23 32 55 46 01 28 46 08 09 23 32 45 46 08 04 23 30 11 23 28 19 46 20 13 46 20 50 23 28 48 46 26 15 23 28 36 46 29 59 23 31 31 23 31 18 46 33 33 46 37 52 23 31 11 46 44 47 23 23 13 23 23 27 23 34 03 23 27 50 23 40 35 23 56 05 24 04 56 23 55 21 46 59 21 46 59 41 46 45 25 46 45 15 46 42 04 46 27 52 46 48 05 46 43 46 23 52 36 46 27 09 23 53 18 46 27 19 23 52 58 46 24 49 23 50 08 23 46 48 23 58 56 23 50 08 46 09 07 45 58 15 46 16 06 46 22 17 23 51 08 46 22 41 23 53 34 46 22 46 24 11 16 46 47 36 23 50 52 23 52 06 46 24 59 46 25 04 80 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo UGRHI Tabela 2.7 – Descrição dos pontos de amostragem das redes de monitoramento – 2015. (continua) 7 Código CETESB Projeto Ponto ANA (Federal) Rio Preto - UGRHI 07 PETO02900 R.B. Não Rio Piaçaguera PIAC02700 R.B. Não Rio Canal Barreiros Rio Guaratuba REIS02900 TUBA02900 R.B. R.B. Não Não BAGR04020 R.B. Não Descrição Local de amostragem Na ponte do caminho do Guaraú. Ponte localizada na USIMINAS, continuação da antiga Rua 3, Vila Parisi, 300m jusante Adubos Trevo. Na ponte pênsil. Ponte na Rio Santos, no fim da praia do Guaratuba. Município Latitude Longitude S W PERUIBE 24 19 44 47 00 22 CUBATAO 23 51 27 46 23 33 SÃO VICENTE BERTIOGA 23 58 29 23 45 08 46 23 19 45 53 40 20 31 14 47 22 28 BAGR04500 R.B. Não BAGR04600 R.B. Integrado Ponte sob a Av. Hélio Palermo, a 500 m da nascente, em Franca. Ponte no final da Rua Rio Trombetas com a Av. das Seringueiras, próximo ao Residencial Amazonas. Ponte na rodovia vicinal 384 que liga Restinga a SP 344. BAGR04950 R.B. Não Ponte na fazenda Boa Sorte, a 2 Km da foz, em Batatais. BATATAIS 20 41 45 47 34 18 CARM04400 R.B. Integrado Na ponte da Rod. Anhanguera (SP-330) alt. do Km 416 ITUVERAVA 20 16 47 47 47 49 GRDE02271 Baln. Não 20 09 10 48 01 58 GRDE02300 R.B. Não 20 01 27 48 14 04 SAPU02050 R.B. Não ALTINÓPOLIS 20 59 22 47 14 02 SAPU02200 R.B. Integrado BATATAIS 20 46 16 47 27 54 SAPU02250 R.B. Não RESTINGA 20 43 46 47 31 18 SAPU02270 R.B. Integrado 20 42 27 47 35 05 SAPU02300 R.B. Não 20 38 33 47 40 50 SAPU02400 R.B. Integrado SÃO JOAQUIM DA BARRA 20 31 24 47 49 39 SAPU02900 R.B. Integrado GUAIRA 20 12 13 48 17 24 Rio Sapucaizinho SAPZ04500 R.B. ANA NOVO 20 37 59 47 17 02 Rio das Araras ARAS02900 R.B. Integrado 22 16 46 47 13 23 Ribeirão da Penha ENHA02900 R.B. Não Ponte na estrada IPI-080, a jusante da ETE de Itapira. 22 24 22 46 50 23 ERAZ02700 R.B. Não Ponte na SP 191, km 23,5 22 21 15 47 10 55 ERAZ02990 R.B. Não 22 17 46 47 10 54 22 04 56 46 43 13 21 52 59 46 52 10 21 52 34 46 52 45 Ribeirão dos Bagres Rio do Carmo Rio Grande UGRHI 08, 12 e 15 8 Rio Sapucaí -UGRHI 8 Ribeirão Ferraz No pier da praia Municipal de Miguelópolis. Ponte na rod. SP-413, no trecho que liga Miguelópolis/ Guaira a Uberaba, jusante Usina Volta Grande. Ponte na Rod. do Guardinha, cerca de 5 km da divisa de Minas Gerais. Ponte na Rod. 336 (antiga Rod. Franca/Batatais), a jusante do Rib. Sta Bárbara. Ponte da Rod. SP-334, a montante do Rib. dos Bagres, em Restinga Ponte na estrada da Usina Batatais, 600 metros a jusante do Rib. dos Bagres. Ponte na rodovia que liga Nuporanga a São José da Bela Vista, próximo a Usina dos Dourados. Ponte na rodovia SP-345, no trecho que liga Franca a São Joaquim da Barra. Ponte na estrada vicinal que liga Guaira ao Rio Grande, alt. do km 13 + 200m, junto a régua do DAEE (5B -007). Ponte na Rod. SP 345, km 3, na entrada da cidade, a jusante do Lacticínio Jussara. Junto a régua do DAEE 4B-015. Ponte de madeira na foz Rio Araras. FRANCA 20 33 18 47 24 50 RESTINGA 20 37 51 47 28 18 MIGUELOPOLIS SÃO JOSÉ DA BELA VISTA PATROCINIO PAULISTA ARARAS ITAPIRA CONCHAL JAMI02500 R.B. Integrado Foz do Ribeirão Ferraz próx. ao Pesqueiro na cidade de Conchal. Ponte na estrada São João da Boa Vista /Sto. Antonio do Jardim, altura da Fazenda Paraíso. Na ponte da SP 344, depois do Bairro do Pedregulho, na altura do Km 238,5. A 300m a jusante da rampa do Porto de areia Buscariolli, entre as duas PCHs da AES Tiete. Ponte na Rodovia SP 340, no Km 212,9. AGUAÍ 21 59 26 47 02 19 Ribeirão do Meio MEIO02900 R.B. Integrado Ponte F. Baldim, sobre o Ribeirão do Meio, ao lado da Fazenda. LEME 22 05 50 47 16 13 Reserv. Cachoeira de Cima MOCA02990 R.B. Não MOGI-GUAÇU 22 22 42 46 53 59 MOGU02100 R.B. Integrado Est. MINAS GERAIS 22 15 57 46 41 31 MOGU02160 R.B. Não A montante da barragem da AES - Usina Elétrica de Mogi Guaçú Ponte na rodovia de terra que liga Pinhal a Jacutinga, em Minas Gerais. Ponte na Rod. SP-340, a jusante da cidade de Mogi-Guaçú. 22 21 49 46 58 11 MOGU02200 R.B. Não Ponte na rodovia que liga Leme a Conchal, em Pádua Sales. MOGI-GUAÇU 22 17 56 47 07 56 MOGU02210 R.B. Não 22 17 21 47 11 07 MOGU02250 R.B. Integrado 22 05 47 47 15 19 MOGU02260 R.B. Não 22 05 03 47 15 48 MOGU02300 R.B. Não À jusante da confluência com o córrego Ferraz ou do Pinhal. Rio Mogi Guaçú, a montante do Ribeirão do Meio - Bairro Taquari Ponte. Junto a régua do DAEE - 4D-029 A jusante da confluência do ribeirão do Meio. Junto à captação da ETA da Academia da Força Aérea, em Pirassununga. Na Cachoeira das Emas, depois da barragem em frente ao Restaurante César. Na prainha de Cachoeira das Emas, em frente ao Restaurante César. A jusante da cidade de Porto Ferreira - Ponte na Rod. Anhanguera, no Km 228 Na Usina Santa Rita, na divisa de Santa Rita de Passa Quatro com Descalvado. Ponte na SP-333, na entrada de Barrinha, a jusante da ETE de Jaboticabal. No Rancho Sto Antônio, próximo à rodovia que liga Sertãozinho a Pitangueiras. Rio Mogi Mirim na Ponte da SP-340, no Km 166,5. 21 56 30 47 19 11 21 55 32 47 22 06 21 55 32 47 22 06 PORTO FERREIRA 21 50 37 47 29 41 SANTA RITA DO PASSA QUATRO 21 43 27 47 38 21 BARRINHA 21 12 08 48 10 17 PITANGUEIRAS 21 00 44 48 10 20 MOGI-MIRIM 22 23 40 46 58 19 Rio Jaguari-Mirim 9 Rio Mogi-Guaçu Rio Mogi Mirim JAMI02100 R.B. Não JAMI02300 R.B. Não JAMI02310 Sed. Não MOGU02350 R.B. Não MOGU02351 Baln. Não MOGU02450 R.B. Integrado MOGU02490 R.B. Integrado MOGU02800 R.B. Integrado MOGU02900 R.B. Integrado MOMI03800 R.B. Não SANTO ANTONIO DO JARDIM SAO JOAO DA BOA VISTA LEME PIRASSUNUNGA Redes de Monitoramento 81 UGRHI Tabela 2.7 – Descrição dos pontos de amostragem das redes de monitoramento – 2015. (continua) Código CETESB Projeto Ponto ANA (Federal) Ribeirão do Roque OQUE02900 R.B. Integrado Rio Oriçanga ORIZ02900 R.B. Não Rio da Itupeva PEVA02900 R.B. Não PEXE02150 R.B. Integrado PEXE02950 R.B. Integrado Descrição Rio do Peixe-UGRHI 9 9 Local de amostragem Ponte na vicinal Ricieri Scatolini, na foz do Rib. do Roque, junto a régua do DAEE 4D-032. Ponte sobre a Rod. Almino Afonso, em Martinho Prado, ao lado da Fazenda Mombaça. Ponte de madeira na Foz do Rio Itupeva em estrada de terra. (antigo P-12 ). Ponte a jusante do Hotel Cachoeira, em Socorro. Ponte na Foz do rio do Peixe, na Estr. de Piraporinha x Estrada Luiz Cavinague Ponte na Foz do Ribeirão dos Porcos com o Mogi-Guaçu, no bairro Veridiana Ribeirão dos Porcos PORC03900 R.B. Integrado Ribeirão do Moquem QUEM02700 Baln. Não No Lago Municipal Euclides Morelli, em Santa Cruz da Conceição RICO02200 R.B. Não Ponte na estrada de terra a montante da ETE do Cór. do Rico. RICO02600 R.B. Integrado Na captação de Jaboticabal (SAAEJ). RICO03900 R.B. Integrado Ponte na estrada de terra Barrinha/Usina São Carlos. RONC02030 R.B. Não Ribeirão das Onças (UGRHI 9) RONC02400 R.B. Integrado RONC02800 R.B. Não Ribeirão do Sertãozinho SETA04600 R.B. Não Córrego Batistela TELA02700 R.B. Não Rio Una - UGRHI 10 BUNA02900 R.B. Não Rio das Conchas COCH02850 R.B. Integrado Rio do Peixe-UGRHI 10 EIXE02225 R.B. Integrado Rio Pirajibú JIBU02900 R.B. Não Ribeirão Pirapitingui PGUI02700 R.B. Não Rio Pirapora PORA02700 R.B. Não Rio Sarapuí SAUI02900 R.B. Integrado Rio Sorocabuçu SOBU02800 R.B. Não SOIT02100 R.B. Não SOIT02601 Baln. Não SOIT02801 Baln. Não SOIT02900 R.B. Integrado SOMI02850 R.B. Não SORO02050 R.B. Não SORO02100 R.B. Integrado SORO02200 R.B. Não SORO02500 R.B. Integrado Ponte Pinga-Pinga, na Av. Marginal, na cidade de Sorocaba. Ponte na estrada municipal que liga Sorocaba à rodovia Castelo Branco, em Itavuvu. Ponte no Bairro de Americana Velha, em Tatuí SORO02700 R.B. Não Na ponte à montante da captação do Município de Cerquilho. SORO02700 Sed. Não Córrego Rico- UGRHI 9 Reservatório Itupararanga Rio Sorocamirim 10 Rio Sorocaba SORO02900 R.B. Integrado Rio Tatuí TAUI04900 R.B. Não Reservatório de Barra Bonita TIBB02100 R.B. Não TIBB02700 R.B. Não Braço do Rio Tiete TIBT02500 R.B. Não TIET02350 R.B. Integrado TIET02400 R.B. Não TIET02450 R.B. Integrado TIET02450 M.Aut. Não Rio Tietê Município PIRASSUNUNGA 22 01 38 47 18 14 MOGI-GUAÇU 22 17 01 47 02 37 PIRASSUNUNGA 22 02 54 47 15 00 SOCORRO 22 33 53 46 32 08 ITAPIRA 22 23 54 46 50 48 22 17 38 46 47 27 22 08 06 47 27 13 21 18 38 48 27 42 21 18 37 48 19 24 21 14 01 48 10 48 21 31 58 47 41 17 21 23 51 47 51 53 21 14 51 48 02 20 21 05 19 48 02 40 21 57 12 47 21 59 23 38 55 47 13 21 22 59 16 48 00 46 23 01 04 48 07 42 23 24 59 47 26 17 23 17 32 47 16 42 23 36 53 47 35 56 23 21 10 47 44 16 23 39 29 47 12 35 23 36 26 47 17 44 23 37 58 47 21 46 ESPÍRITO SANTO DO PINHAL SANTA CRUZ DA CONCEIÇAO MONTE ALTO JABOTICABAL Ponte próx. a Faz. Cannãa, a montante da ETE de Luis Antonio. LUIS ANTONIO Na ponte da SP-255, próximo ao Km 24, antes de Bonfim Paulista. Ponte na estrada de terra que liga a Usina São Martinho a DUMONT Sertãzinho Ponte à jusante da ETE de Sertãozinho SERTAOZINHO Na captação da SAEP, no bairro Vila Sta. Fé. Conhecido PIRASSUNUNGA também como Córrego da Barra.(P17) Ponte na estrada que liga Ibiúna a Mayrink, próximo á IBIUNA Rodoviária de Ibiúna Ponte na estrada vicinal depois do Bairro Estancia Cristal, CONCHAS em Conchas Ponte na SP-300 (Marechal Rondon), na divisa de Bofete CONCHAS com Conchas Ponte próx. da Siderurgica Faço 3, no bairro Vitória Régia/Éden SOROCABA Ao lado da captação Aguas de Itu, junto a barragem do ITU condomínio Terras de São José. Na ponte próxima a captação de Salto de Pirapora SALTO DE PIRAPORA Ponte na estrada vicinal Iperó/Tatuí, próxima à captação IPERO da SABESP de Boituva e Iperó. Ponte na estrada Bunjiro Nakao, na captação de Ibiúna IBIUNA No meio do corpo central, lado esquerdo da Praia do Escritório, em frente a uma ilha. IBIUNA Na praia do Piratuba, na Represa de Itupararanga, no Condomínio Antilhas. No Clube ACM, na Represa de Itupararanga. PIEDADE Próximo a barragem, na estrada que liga Ibiúna a Votorantim. Ponte na estrada do Cangüera, na captação da SABESP de São Roque Ponte Benito Sevilha, próximo à Prefeitura de Votorantim 23 37 23 47 24 10 VOTORANTIM 23 36 42 47 23 52 SAO ROQUE 23 37 34 47 11 20 VOTORANTIM 23 32 24 47 26 43 23 28 36 47 26 29 23 24 30 47 28 48 23 19 09 47 46 44 23 10 21 47 47 47 23 10 00 47 48 00 23 01 22 47 49 11 23 19 25 47 46 58 22 36 46 48 20 52 SOROCABA TATUI CERQUILHO Na captação de Cerquilho. Ponte na estrada que liga Laranjal Paulista à localidade LARANJAL PAULISTA de Entre Rios. Na foz do rio Tatuí, no bairro de Americana Velha, em Tatuí TATUI No meio do corpo central, a jusante da confluência BOTUCATU Braços Tietê e Piracicaba. No meio do corpo central, na direção do Cór. Araquazinho. SÃO MANUEL Ponte na rod SP-191 que liga Sta Maria da Serra a São Manoel. A cerca de 300 m da ponte da Rodovia do Açúcar (SP-308), na Fazenda Santa Isabel. Ponte na rodovia SP-113, que liga Tietê a Capivari, em Tietê. Latitude Longitude S W 22 32 30 48 26 42 BOTUCATU 22 40 41 48 15 06 SALTO 23 12 01 47 20 08 TIETE 23 05 12 47 40 41 22 57 25 47 49 23 22 57 26 47 49 14 Ponte na estrada para a faz. Santo Olegário, em Laranjal Paulista. EF-03. Próximo da ponte sobre o Rio Tietê, na estrada LARANJAL PAULISTA vicinal para a fazenda Santo Olegário, em Laranjal Paulista, entre SP 127 e SP 300. EF-03-Laranjal Paulista). 82 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo UGRHI Tabela 2.7 – Descrição dos pontos de amostragem das redes de monitoramento – 2015. (continua) Descrição 10 Reservatório de Rasgão Rio Betari Projeto Ponto ANA (Federal) TIRG02900 R.B. Não TIRG02900 M.Aut. Não BETA02700 Sed. Não Próximo das comportas do Reservatório de Rasgão. EF-02. No canal próximo às comportas da barragem do Reservatório de Rasgão - EMAE (EF- 02-Rasgão). Próximo a ponte na Rod. Antônio Honório da Silva (SP-165) que liga Iporanga à Apiaí, antes de alcançar o bairro da Serra. Ponte na estrada para o Bairro da Serra. Município Latitude Longitude S W 23 22 58 47 01 46 23 22 55 47 01 47 24 34 44 48 38 06 24 36 14 48 36 41 24 36 14 48 36 41 JACUPIRANGA 24 43 20 48 02 54 CAJATI 24 43 47 48 07 09 JACUPIRANGA 24 41 32 48 00 17 JUQUITIBA 23 56 29 47 05 33 PIRAPORA DO BOM JESUS IPORANGA R.B. Integrado BETA02900 Sed. Não Ponte na estrada para o bairro da Serra. Rio Guaraú GUAU02950 R.B. Integrado Ponte na BR-116, na foz do Rio Guaraú Rio Jacupiranguinha JAIN02500 R.B. Não Na captação de água bruta da empresa Bungee. Rio Jacupiranga JAPI02100 R.B. Não Ponte na SP-193, que liga Jacupiranga a Eldorado. JUQI00800 R.B. Integrado Ponte na rodovia BR-116, em Juquitiba. JUQI02900 R.B. Integrado Após a confluência com o Rio S. Lourenço, no município de Juquiá. JUQUIA 24 19 20 47 38 17 Mar de Dentro MADE21700 R.B. Integrado CANANEIA 24 59 38 47 56 48 Rio Pariquera-Açu PAÇU02600 R.B. Integrado PARIQUERA-AÇU 24 39 33 47 52 11 RIBE02500 R.B. Integrado ITAOCA 24 39 15 48 49 37 RIBE 02650 Sed. Não IPORANGA 24 32 47 48 29 58 RIBE02900 R.B. Integrado SETE BARRAS 24 23 34 47 55 41 RIIG02500 R.B. Integrado Pier da balsa que liga o continente a Cananéia Ponte dentro da Fazenda Ouro Verde, na estrada de terra que leva ao Parque Estadual Campina do Encantado. No município de Itaóca, na plataforma da balsa, a 3 Km do centro da cidade. Rio Ribeira, próximo da balsa para o Bairro de Pilões, em Poço Grande. Ponte na Rod. Empei Hiraide, ao lado da captação da SABESP de Sete Barras, junto do Posto Flu 4F-015. Ponte na rodovia BR-116, em Registro. REGISTRO 24 29 21 47 50 05 RIIG02900 R.B. Integrado Na antiga barragem, em Valo Grande, no R. Ribeira de Iguape. 24 41 43 47 34 11 RIIG02995 R.B. Não 24 38 57 47 23 40 PALM03800 R.B. Integrado JABORANDI 20 44 40 48 24 42 PARD02750 R.B. Integrado JABORANDI 20 36 56 48 20 06 PARD02800 R.B. Integrado No Pier da Balsa da Barra do RIBEIRA Ponte sobre a Estrada Mun. Jaborandi-Terra Roxa, nas proximidades da antiga usina hidroeletrica Ponte na SP- 373, que liga Jaborandi a Morro Agudo, altura do km 126 Ponte na variante da rodovia SP-425, no trecho que liga Guaíra a Barretos. A jusante da Fazenda do Buracão. Braço do rio Jau, embaixo do linhão, próximo a ponte da Marambaia. Ponte na Av. Galdino do Amaral Carvalho, junto a régua do DAEE 5D-029. Ponte na estrada de terra do Bairro Malvinas, a jusante do Cór. Santa Rufina. Ponte na rodovia SP-255, no trecho que liga Boa Esperança do Sul a Araraquara, junto a régua DAEE 5C013. Ponte na rodovia SP-304, no trecho que liga Ibitinga a Itajú. Ponte na Rua Francisco Costa, em Brotas. Cerca de 1,5 km a jusante da régua do DAEE 5D-028. Ponte na rodovia SP-255, no trecho que liga Jaú a Boa Esperança do Sul. Ponte sobre o Rio Jacaré-Pepira, a jusante do Ribeirão da Bocaina Na Rua Quinze de Novembro, 1111, na captação do município de Lençóis Paulista. Ponte na Rod. Macatuba / Igaraçu do Tiete, a 400 metros da sua Foz Ponte a jusante da ETE Monjolinho. Ponte na Rod. Augusto Sgavioli, a 3 km da sua foz no rio Tiete Na Prainha Municipal de Arealva GUAIRA 20 27 01 48 27 15 BARRETOS 20 33 39 48 27 27 ITAPUI 22 11 27 48 41 14 JAU 22 18 09 48 32 25 RIBEIRAO BONITO 22 00 58 48 07 28 ARARAQUARA 21 51 57 48 16 42 IBITINGA 21 49 33 48 49 57 BROTAS 22 17 30 48 07 45 DOURADO 22 04 38 48 26 19 BOCAINA 22 04 24 48 29 12 LENÇOIS PAULISTA 22 35 49 48 48 14 IGARACU DO TIETE 22 30 16 48 37 20 SÃO CARLOS 22 02 06 47 57 27 PEDERNEIRAS 22 15 39 48 48 35 AREALVA 22 01 16 48 53 15 IGARACU DO TIETE 22 30 51 48 32 29 BARRA BONITA 22 30 26 48 32 46 ANGATUBA 23 29 09 48 27 16 ANGATUBA 23 33 25 48 22 19 ITAPORANGA 23 43 32 49 33 11 AVARÉ 23 15 39 49 00 04 Rio Ribeira Rio Ribeira de Iguape Ribeirão das Palmeiras 12 Rio Pardo UGRHIs 4 e 12 Ribeirão das Pitangueiras PITA04800 R.B. Integrado Braço do Rio Jaú BJAU03500 Sed. Não Rio Jaú JAHU02500 R.B. Integrado JCGU03200 R.B. Integrado JCGU03400 R.B. Integrado JCGU03900 R.B. Integrado JPEP03150 R.B. Integrado JPEP03500 R.B. Integrado JPEP03600 R.B. Não LENS02500 R.B. Não LENS03950 R.B. Integrado Rio Monjolinho MONJ04400 R.B. Integrado Ribeirão Grande RGRA02990 R.B. Integrado TIBI02451 Baln. Não TIET02491 Baln. Não TIET02500 R.B. Não Rio Guareí GREI02750 R.B. Integrado Rio Itapetininga ITAP02800 R.B. Integrado Rio Itararé ITAR02500 R.B. Integrado Reservatório Jurumirim JURU02500 R.B. Integrado Rio Jacaré-Guaçu 13 Rio Jacaré-Pepira Rio Lençóis Reservatório de Ibitinga Rio Tietê 14 Local de amostragem BETA02900 Rio Juquiá 11 Código CETESB Na Prainha de Igaraçu do Tiete. Ponte na rodovia SP-255 que liga São Manuel a Jaú, a jusante do res. de Barra Bonita. Ponte no Bairro dos Diogos, em Angatuba, a jusante do Rib. dos Libanios. Ponte na estrada ACT-290, no Bairro da Polenghi em Angatuba. Ponte na rod. que liga Itaporanga a Santana do Itararé (PR), na divisa de São Paulo com Paraná. Ponte na rodovia SP-255, no trecho que liga Avaré a Itaí. IGUAPE Redes de Monitoramento 83 UGRHI Tabela 2.7 – Descrição dos pontos de amostragem das redes de monitoramento – 2015. (continua) Código CETESB Projeto Ponto ANA (Federal) Ribeirão Ponte Alta PALT04970 R.B. Integrado Rio Paranapanema PARP02100 R.B. Integrado SMIG02800 R.B. Integrado SMIG02800 Sed. Não Rio Taquari TAQR02400 R.B. Integrado Rio Verde VERD02750 R.B. Integrado Córrego da Biluca BILU02900 R.B. Não CXEI02550 R.B. ANA NOVO CXEI02900 R.B. Integrado GRDE02800 R.B. Integrado Descrição 14 Rio São Miguel Arcanjo Rio da Cachoeirinha Rio Grande - UGRHI 08, 12 e 15 Local de amostragem Na Ponte da E.F.Sorocabana, no Bairro Curuça 1, perto da confluência com o rio Itapetininga. Ponte na rodovia que liga Campina do Monte Alegre a Buri. Ponte na estr. SP-250, que liga S.Miguel Arcanjo à Capão Bonito, à jusante da ETE SABESP, na altura da faz. Pinhalzinho Proximo da Ponte na estrada SP 250 (S.Miguel Arcanjo/ Capão Bonito), na fazenda Pinhalzinho. Ponte na SP-258, que liga Itapeva ao Bairro do Taquari, próximo à regua do DAEE. Ponte na SP-255, na entrada da cidade de Itaporanga. Na entrada da Est. Ecologica da UNESP. Ponte na Antiga Estrada Boaideira. Ponte na estrada de terra que liga os distritos de Baguaçu a Ribeiro dos Santos. Na ponte da SP-463, na divisa de estado SP/MG, a jusante do Res. de Agua Vermelha. Córrego da Piedade IADE04500 R.B. Não Ribeirão do Marinheiro MARI04250 R.B. Integrado Ponte na vicinal Isidoro Parise, na divisa de municípios de Pedranopolis e Parisi. Ribeirão da Onça UGRHI15 ONCA02500 R.B. Integrado Ponte na rodovia que liga Palmares Paulista a Paraíso. PRET02800 R.B. Integrado PRET04300 R.B. Integrado Ribeirão Santa Rita RITA02700 R.B. Integrado Ponte na rodovia que liga Américo de Campos a Palestina. Ponte na estrada que liga a cidade de Ipigua à Rodovia BR -153. Ponte na SP-463, na divisa Mun. de Ouroeste e Populina. Junto a régua da DAEE 7A-001R. Reservatório do Córrego Marinheirinho RMAR02900 R.B. Integrado Rio Preto - UGRHI 15 15 Reservatório do Rio Preto No tubulão sob a ponte da rodovia SP-310 No pier da captação do SAEV de Votuporanga RPRE02200 R.B. Integrado Na captação da ETA de São José do Rio Preto. SDOM03900 R.B. Integrado Na ponte do Pingadouro, em Tabapuã. SDOM04300 R.B. Integrado SDOM04500 R.B. Integrado TURV02300 R.B. Integrado TURV02500 R.B. Integrado Sed. Não BATA02800 R.B. Integrado A montante da cidade de Catanduva Ponte na Rua J. Zancaner, em Catiguá. Junto a régua do DAEE 6C-008L Ponte na vicinal entre Paraíso e Monte Azul Paulista, junto a Régua do DAEE 5B-010. Ponte na rodovia que liga São José do Rio Preto a Olímpia. Ponte na estrada Municipal que liga Nova Granada a Samambaia, junto ao Posto DAEE 6B-009. Na captação de Bauru. Rio Batalha, na area de lazer da Aldeia Kopenoty, limite norte da Terra Indigena, na divisa com a Fazenda Phenix. Embaixo da Ponte na SP-300, altura do Km 373, a jusante de Avaí. Ponte na rod. SP-331, no trecho que liga Reginópolis a Pirajuí. BATA02800 Sed. Não Ponte na rod. SP-331, no trecho que liga Reginópolis a Pirajui. DADO02600 R.B. Integrado Ponte sobre o R. Dourado na SP 333 entre Guarantã e Pongaí. ESGT02050 R.B. Integrado Ponte na SP-381, na entrada de Sabino. ESGT02252 Baln. Não Rio São Lourenço SLOU03700 R.B. Integrado Rio Tietê TIET02600 R.B. Integrado Ribeirão São Domingos Rio Turvo - UGRHI 15 Rio Batalha 16 Rio Dourado Córrego do Esgotão Reserv. de Promissão TURV02800 R.B. Integrado BATA02050 R.B. Integrado BATA02222 Sed. Não BATA02300 TIPR02400 R.B. Integrado NOVO02450 R.B. Integrado PADO02500 R.B. Integrado PADO02600 R.B. Integrado PARI02700 R.B. ANA NOVO Rio Paranapanema PARP02500 R.B. Rio Capivari - UGRHI 17 PIVI02850 R.B. Rio da Capivara - UGRHI 17 PIVR02700 R.B. Rio Novo Rio Pardo - UGRHI 17 17 Rio do Pari Em frente a Praia Municipal de Sabino. Ponte na estrada de terra paralela a Rod. Dr. Mauricio Antunes Ferraz. A jusante da ETE de Itápolis. Margem direita, jusante do canal de fuga da casa de força da Usina Hidrelétrica de Ibitinga. Ponte na rod. SP-333, no trecho que liga Pongaí a Borborema. Município Latitude Longitude S W ITAPETININGA 23 36 03 48 07 31 ANGATUBA 23 35 28 48 29 40 23 53 18 48 01 32 23 53 18 48 01 32 ITAPEVA 23 58 27 48 55 02 ITAPORANGA SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 23 42 25 49 28 16 20 51 12 49 25 57 20 42 11 48 53 39 20 37 01 49 03 18 SAO MIGUEL ARCANJO OLIMPIA OUROESTE 19 50 55 50 22 06 SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 20 49 04 49 26 06 PEDRANOPOLIS 20 17 33 50 04 47 PALMARES PAULISTA 21 04 41 48 47 31 PALESTINA 20 17 40 49 38 10 IPIGUÁ 20 37 40 49 21 18 POPULINA 19 57 28 50 26 29 VOTUPORANGA 20 24 19 49 57 24 20 48 34 49 22 34 SÃO JOSÉ DO RIO PRETO TABAPUA 20 50 37 49 05 25 CATANDUVA 21 09 30 48 56 32 CATIGUA 21 03 02 49 03 49 PARAISO 20 59 30 48 42 27 GUAPIAÇU 20 44 30 49 06 13 NOVA GRANADA 20 29 58 49 12 40 BAURU 22 22 51 49 06 55 22 15 00 49 19 08 22 08 18 49 16 47 21 53 14 49 14 05 21 53 14 49 14 05 21 48 36 49 29 10 21 27 44 49 35 01 21 27 33 49 34 58 ITAPOLIS 21 38 31 48 50 23 IBITINGA 21 45 31 48 59 39 AVAI REGINOPOLIS GUARANTA SABINO PONGAI 21 38 25 49 17 07 AVARÉ SANTA CRUZ DO RIO PARDO OURINHOS 22 59 54 48 50 24 22 54 15 49 37 09 22 57 14 49 52 02 PALMITAL 22 48 59 50 18 58 Integrado Ponte na SP-255 (Rod. João Mellão), km 243 Ponte na rodovia ao lado da captação da SABESP, em Santa Cruz do Rio Pardo. Na captação de Ourinhos. Ponte na estrada de terra que liga Palmital ao distrito de Sussuí, junto a régua do DAEE 7D-006. Ponte na rodovia BR-153, no município de Ourinhos. OURINHOS 22 59 54 49 54 27 ANA NOVO Na ponte do distrito de Agissê, junto a régua do DAEE - 7D-012. RANCHARIA 22 31 56 50 54 29 ANA NOVO Na ponte da Rodovia Raposo Tavares, km 473, em Maracaí. MARACAI 22 37 19 50 41 02 84 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo UGRHI Tabela 2.7 – Descrição dos pontos de amostragem das redes de monitoramento – 2015. (conclusão) Descrição Código CETESB Projeto Ponto ANA (Federal) Braço do Rib. Ponte Pensa BPEN02400 R.B. Integrado BSJD02200 R.B. Integrado BSJD02900 R.B. Integrado ISOL02995 R.B. Integrado Braço do Rio São José dos Dourados 18 Reservatório de Ilha Solteira R.B. Integrado SJDO02500 R.B. Integrado Ribeirão Baguaçu BAGU02700 R.B. Integrado Córrego do Frutal FRUT02800 R.B. ANA NOVO Ribeirão Lageado LAGE02500 R.B. Ribeirão do Moinho MOIN02600 R.B. Rio Paraná PARN02100 Ribeirão dos Patos Córrego do Baixote Rio Aguapeí 50 55 28 SUZANÁPOLIS 20 33 11 51 00 40 ILHA SOLTEIRA 20 25 58 51 15 28 ILHA SOLTEIRA 20 22 35 51 22 30 20 43 02 49 46 00 20 30 31 50 31 08 ARAÇATUBA 21 13 19 50 25 43 GUARARAPES 21 12 28 50 39 05 Integrado PENAPOLIS 21 26 10 50 03 23 Integrado Ponte na SP- 563 junto à régua do DAEE 8C-009. ANDRADINA 20 59 56 51 25 19 R.B. Integrado CASTILHO 20 46 40 51 37 46 PATO02900 R.B. Integrado PROMISSAO 21 19 17 49 49 20 TIET02700 R.B. Integrado Sobre a barragem do Reservatório de Jupiá, ao lado da ETA. Ponte na estrada de terra, a 3 km da BR 153 , na altura da UHE de Promissão. Ponte na rod. BR-153, no trecho que liga Lins a José Bonifácio, a jusante da barragem de Promissão. Ponte sobre o Rio Tiete na SP-595, próximo da sua foz com o Rio Paraná Ponte na rod. SP-463 , no trecho que liga Araçatuba a Jales. Ponte na rodovia SP-563, no trecho que liga Pereira Barreto a Andradina. Na estrada municipal que liga Birigüi a Coroados, na captação de Birigüi. Ponte na Rodovia que liga Marília a Guarantã. Aproximadamente 150m a montante da ponte na Rodovia BR-153, que liga Lins a Getulina PROMISSAO 21 17 49 49 47 42 TIET02900 R.B. Integrado TITR02100 R.B. Integrado TITR02800 R.B. Integrado XOTE02500 R.B. Integrado AGUA02010 R.B. Integrado AGUA02030 Sed. Não AGUA02100 R.B. Integrado AGUA02500 R.B. Integrado AGUA02800 R.B. Integrado Ponte na SP-425 que liga Parapuã a Penápolis. Ponte na rodovia SP-541, que liga Valparaíso - Adamantina, na régua do DAEE: 8C-004. Ponte que liga Tupi Paulista a Andradina. A cerca de 100m a montante da ponte na Rod. SP-563, que liga Tupi Paulista a Andradina., altura do Parque Estadual do Aguapeí. No represamento do manancial de captação de Marília ITAPURA 20 40 10 51 26 41 ARAÇATUBA 21 02 54 50 28 03 PEREIRA BARRETO 20 39 35 51 08 48 BIRIGUI 21 18 37 50 18 38 GUARANTA 21 55 17 49 40 32 LINS 21 44 43 49 51 27 SANTOPOLIS DO AGUAPEI 21 40 35 50 35 21 ADAMANTINA 21 25 55 51 00 52 21 13 15 51 29 52 21 13 15 51 29 40 MARILIA 22 12 28 49 54 39 MARILIA 22 12 48 49 55 22 TUPA 21 49 31 50 25 22 PANORAMA 21 21 01 51 51 07 QUEIRÓS 21 47 20 50 09 00 MARILIA 22 03 40 49 54 04 JUNQUEIROPOLIS Sed. Não Córrego da Água Norte ANOR02300 R.B. Integrado Reservatório Cascata CASC02050 R.B. Integrado Rio Iacri IACR03750 R.B. Integrado Ribeirão das Marrecas RECA02900 R.B. ANA NOVO Rio Tibiriçá TBIR02700 R.B. Integrado TBIR03300 R.B. Integrado ARPE02800 R.B. Integrado Manancial de captação de Marília, no Bairro Maria Isabel. A jusante da entrada do Rio Afonso XIII. Ponte na estrada de terra para a aldeia dos índios. Ponte na entrada da cidade na Rod. Com. João Ribeiro de Barros. Ponte na rodovia que liga Getulina a Queiroz, junto a régua do DAEE 7C-012. Ponte na Rodovia BR-153, no trecho que liga Marília a São José do Rio Preto. No reservatório do Rio Arrependido, na captação de Marília. MARILIA 22 19 09 50 01 21 PEIX02100 R.B. Integrado Ponte na rodovia que liga Marília a Assis. MARILIA 22 18 16 50 03 00 PEIX02400 R.B. Integrado BASTOS 22 00 10 50 46 07 PEIX02600 R.B. Integrado CAIABU 21 49 31 51 11 51 PEIX02800 R.B. Integrado Ponte na Rod. Brig. Eduardo Gomes na divisa Bastos/Rancharia. Ponte na estrada que liga Caiabú a Mariápolis, 3km a montante da captação da SABESP de Presidente Prudente. Ponte na rodovia que liga Tupi Paulista a Presidente Venceslau. DRACENA 21 36 16 51 42 10 PARN02900 R.B. Integrado Na barragem do reservatório de Porto Primavera. ROSANA 22 28 36 52 57 26 PARP02750 R.B. Integrado Ponte a 800 m a jusante da barragem de Capivara. TACIBA 22 39 40 51 23 18 PARP02900 R.B. Integrado 22 35 50 52 52 28 STAN02700 R.B. Integrado 22 01 25 51 53 27 STAN04300 R.B. Integrado 22 12 17 51 26 05 STAN04400 R.B. Integrado 22 09 02 51 34 36 VVEM04700 R.B. ANA NOVO A jusante da barragem da Usina de Rosana, na rod. SP-613. TEODORO SAMPAIO Ponte na rodovia que liga Presidente Venceslau a Teodoro PIQUEROBI Sampaio, SP- 563. Ponte na Rod. Assis Chateaubriand. Rodovia que liga Presidente PRESIDENTE Prudente-Pirapozinho. Junto a régua do DAEE: 8D-002. PRUDENTE Ponte sobre o Rio Sto. Anastácio, na divisa do bairro do ALVARES MACHADO Cruzeiro com o bairro Boa Esperança. A aproximadamente 3,5 km a montante da confluência SANTO ANASTACIO com o Rio Santo Anastácio. 22 03 38 51 42 15 Reserv. do Arrependido Rio do Peixe-UGRHI 21 Rio Paraná Rio Paranapanema 22 20 17 48 AGUA02800 20 21 TRES FRONTEIRAS Na Av. Baguaçu, 1530, na captação do município de Araçatuba. Ponte na Rodovia Marechal Rondon (SP-300) antes do trevo de Guararapes, próximo da placa da saída 553 A R. Altino Vaz de Melo, na captação do município de Penápolis. Rio Tietê Reservatório de Três Irmãos Ponte na rodovia dos Barrageiros (SP-595, km 101). Ponte na vicinal Suzanápolis /Pereira Barreto, na divisa de município. Ponte na Rodovia dos Barrageiros entre os municípios de Ilha Solteira/Três Fronteiras. Na ponte da estrada de terra das 2 pontes, à jusante da MONTE APRAZIVEL ETE de Monte Aprazível. Ponte na rod. SP-463, no trecho que liga Araçatuba a Jales. GENERAL SALGADO SJDO02150 19 Município Na barragem do reservatório de Ilha Solteira (SP-310). Rio São José dos Dourados Latitude Longitude S W Local de amostragem Rio Santo Anastácio Ribeirão Vai-e-Vem Legenda: R.B.: Rede Básica Sed.: Rede de Sedimentos Baln.: Balneabilidade de rios e reservatórios Monit. Aut.: Monitoramento Automático 85 Redes de Monitoramento Na Tabela 2.8 são apresentados os sistemas hídricos monitorados em que existem pontos de monitoramento de qualidade da CETESB, coincidentes com monitoramento quantitativo operados pelas seguintes entidades: Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica (FCTH), Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (SABESP) e por Companhias Energéticas tais como CESP, FURNAS e AES. A FCTH também opera os postos fluviométricos vinculados ao Sistema de Alerta a Inundações de São Paulo (SAISP). A localização e a operação dos postos do monitoramento quantitativo foram fornecidas pelas instituições citadas. Adotou-se como critério de coincidência entre os pontos de quantidade e qualidade (com possibilidade de medição de vazão), distâncias menores do que 1 km e 5 km. Quando a distancia considerada for de até 1 km, a quantidade de pontos foi de 75 pontos. No caso de 5 km, esta coincidência aumenta para 110 pontos em 2015. UGRHI Tabela 2.8 – Pontos da Rede de Monitoramento da CETESB coincidentes com postos fluviométricos operados pelo FCTH/SAISP, DAEE, SABESP e CESP, entre outros. (continua) Ponto CETESB 1 SAMI 02200 Rio Sapucaí-Mirim IGAM SÃO BENTO DO SAPUCAI - SP Sim Sim JAGI 00350 Rio Jaguari - UGRHI 02 CESP-PB-JG-002F Faz.Cachoeira do Jaguaribe Sim Sim PARB 02040 Rio Paraíba do Sul Light V1-112- Santa Branca- Jusante Sim Sim PARB 02050 Rio Paraíba do Sul Light V1-112- Santa Branca- Jusante Não Sim PARB 02100 Rio Paraíba do Sul Light V1-112- Santa Branca- Jusante Não Sim PARB 02200 Rio Paraíba do Sul Light Jacareí Sim Sim PARB 02310 Rio Paraíba do Sul SAISP 212 / DAEE 2E-010L Jardim Telespark/ Pref. S.José dos Campos Não Sim PARB 02400 Rio Paraíba do Sul DAEE/ SABESP Caçapava Sim Sim PARB 02530 Rio Paraíba do Sul SABESP Captação de Pindamonhangaba Sim Sim PARB 02600 Rio Paraíba do Sul SAISP 166 Potim Não Sim PARB 02700 Rio Paraíba do Sul SAISP 404 Piquete Sim Sim 2 3 4 5 Corpo Hídrico Operador do Posto Fluv. Coincidente Nome Posto Até 1 Km Até 5 Km PTIN 00850 Rio Paraitinga CESP - PT-001F SLP-São Luís de Paraitinga Sim Sim PUNA 00800 Rio Paraibuna CESP - PB-PT-001F FAP- Bairro das Palmeiras Sim Sim SANT 00100 Reservatório Santa Branca Light Usina de Santa Branca Não Sim CARO 02800 Rio Claro - UGRHI 03 DAEE 2E-48 Fazenda Rio Claro Sim Sim GRAN 02800 Rio Grande - UGRHI 03 DAEE 2E-41 Mato Dentro Não Sim RGOA 02900 Rio Lagoa DAEE 2E-002 Fazenda Velha Não Sim PARD 02500 Rio Pardo - UGRHIs 4 e 12 DAEE 4C-001 Clube de Regatas Sim Sim ATIB 02010 Rio Atibaia SAISP 54 / 3E-063T / E3-111T Atibaia Não Sim ATIB 02030 Rio Atibaia SAISP 55 / 3D-006 Bairro da Ponte CPFL Não Sim ATIB 02035 Rio Atibaia SAISP 56 / 3D-007 T (D3-051T) Captação Valinhos Sim Sim ATIB 02065 Rio Atibaia SAISP 57 / 4D-009RT (D4-120T) Rio Atibaia / Acima Paulínia Não Sim ATIB 02800 Rio Atibaia SAISP 311 / 4D-033 Captação Sumaré Sim Sim CACH 00500 Reservatório do Rio Cachoeira SABESP Res. do Rio Cachoeira Não Sim CMDC02100 Rio Camanducaia DAEE 3D-002 Monte Alegre do Sul Não Sim CMDC 02900 Rio Camanducaia DAEE 3D-001T Dalbó Não Sim CPIV 02130 Rio Capivari SANASA ETA Capivari Sim Sim CRUM 02050 Rio Corumbataí DAEE 4D-023R Analândia Sim Sim CRUM 02300 Rio Corumbataí DAEE 4D-021 Recreio Sim Sim 86 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo UGRHI Tabela 2.8 – Pontos da Rede de Monitoramento da CETESB coincidentes com postos fluviométricos operados pelo FCTH/SAISP, DAEE, SABESP e CESP, entre outros. (continua) 5 Ponto CETESB Corpo Hídrico Operador do Posto Fluv. Coincidente Nome Posto CRUM 02500 Rio Corumbataí SEMAE/ Piracicaba JAGR 00002 Rio Jaguari - UGRHI 05 SABESP JAGR 00005 Rio Jaguari - UGRHI 05 SABESP JAGR 02400 Rio Jaguari - UGRHI 05 SAISP 49 / 3D-008 JAGR 02500 Rio Jaguari - UGRHI 05 JAGR 02800 Rio Jaguari - UGRHI 05 JARI 00800 Reservatório Jaguari - UGRHI 05 7 Até 5 Km Rio Corumbataí Sim Sim Rio Jaguari Não Sim Rio Jaguari Sim Sim Jaguariúna Não Sim SAISP 314 / 4D-034 Captação Petrobras Não Sim DAEE 4D-013 Foz do Jaguari Não Sim SABESP Barragem Res. Jaguari Não Sim JUNA 03270 Rio Jundiaí - UGRHI 05 DAEE 4E-017 Rio Jundiai- Itaici Sim Sim PCAB 02100 Rio Piracicaba SAISP 47/ 4D-010T Us. Carioba Sim Sim PCAB 02300 Rio Piracicaba DAEE 4D-015T Piracicaba Não Sim PCAB 02600 Rio Piracicaba AES TIETE Laranjal Paulista Sim Sim PCAB 02800 Rio Piracicaba DAEE 4D-007 Artemis Sim Sim PIAL 02900 Ribeirão do Pinhal Odebretch Captação de Limeira Sim Sim RAIN 00880 Represa do Rio Atibainha SABESP Represa Atibainha Sim Sim ACLA 00500 Reservatório Águas Claras SAISP 248 / SABESP Res. Aguas Claras Sim Sim BILL 02900 Reservatório Billings EMAE Reservatório Billings Sim Sim BITQ 00100 Braço do Rib. Taquacetuba SAIS 266 / SABESP Braço do Taquacetuba/ Billings Sim Sim CABU 04700 Rio Cabuçu SAISP -282 Vila Galvão Não Sim COGR 00900 Reservatório das Graças SAISP 258 / SABESP Barragem das Graças Sim Sim CORU 04950 Ribeirão dos Couros SAISP-279 Ribeirão dos Couros - Jd. Taboão Sim Sim COTI 03900 Rio Cotia SAISP 241 / SABESP ETA Baixo Cotia Sim Sim EMGU 00800 Rio Embu-Guaçu SAISP 259 / SABESP G-15 Rio Embu-Guaçu Sim Sim GUAR 00900 Reservatório do Guarapiranga SABESP Na captação da SABESP Sim Sim JNDI 00500 Reserv. do Rio Jundiaí - UGRHI 6 SABESP Reservatório do Rio Jundiaí Sim Sim JQJU 00900 Reserv. do Juqueri ou Paiva Castro SAISP 176 / SABESP/ E3-047R JQRI 03300 6 Até 1 Km Rio Juqueri Barragem Paiva Castro Não Sim DAEE Rio Juqueri Sim Sim JUÇA 04900 Cór. do Pirajussara FCTH Na entrada da USP Sim Sim PEDA 03900 Ribeirão das Pedras SAISP 269/ SABESP Montante ISOLINA Sim Sim PINH 04100 Rio Pinheiros EMAE Usina Elevatória de Pedreira Sim Sim PINH 04500 Rio Pinheiros SAISP-277 Ponte Cidade Universitária Não Sim RGDE 02900 Reservatório do Rio Grande SAISP 251/ SABESP 251 Barragem do Rio Grande Sim Sim SPRA 04850 Córrego Águas Espraiadas FCTH Av. Roberto Marinho Sim Sim TAMT 04600 Rio Tamanduateí SAISP 283 Viaduto Pacheco Chaves Não Sim TIET 02050 Rio Tietê DAEE 3E-048 PONTE NOVA Sim Sim TIET 02090 Rio Tietê DAEE E3-115L AÇOS ANHANGUERA Não Sim TIET 04170 Rio Tietê SAISP 232 Ponte da Dutra Não Sim TIET 04180 Rio Tietê SAISP 233 Anhembi Não Sim TIET 04200 Rio Tietê SAISP- 296 Ponte do Piqueri Não Sim TIPI 04900 Reservatório de Pirapora SAISP-234 Barragem Pirapora- Montante Não Sim UARE 04550 Córrego do Jaguaré SAISP -284 Córrego Jaguaré - Rua Jorge Ward Sim Sim ANCO 02900 Rio Branco SAISP 300 Capivari Sim Sim CAMO 00900 Reservatório Capivari-Monos Sabesp Capivari-Monos Sim Sim 87 Redes de Monitoramento UGRHI Tabela 2.8 – Pontos da Rede de Monitoramento da CETESB coincidentes com postos fluviométricos operados pelo FCTH/SAISP, DAEE, SABESP e CESP, entre outros. (conclusão) 8 9 10 11 12 13 15 16 17 18 19 20 21 22 Ponto CETESB Corpo Hídrico Operador do Posto Fluv. Coincidente Nome Posto Até 1 Km Até 5 Km SAPU 02900 Rio Sapucaí -UGRHI 8 SAPZ 04500 Rio Sapucaizinho DAEE 5B -007 Guaíra Sim Sim DAEE 4B-015 PATROCÍNIO PAULISTA Sim Sim ENHA 02900 Ribeirão da Penha JAMI 02500 Rio Jaguari-Mirim DAEE 4D-027 Jusante de Conchal Não Sim DAEE 4C-013 Jaguari-Mirim (SP-340) Sim Sim MOCA 02990 Reserv. Cachoeira de Cima AES-Tiete Rio Mogi-Guaçu Sim Sim MOGU 02250 Rio Mogi-Guaçu DAEE 4D-029 Bairro Taquari Pontes Sim Sim MOGU 02350 Rio Mogi-Guaçu DAEE Cachoeira de Emas Sim Sim MOGU 02900 Rio Mogi-Guaçu DAEE 5C-025R Passagem Sim Sim MOMI 03800 Rio Mogi Mirim DAEE 3D-021 Moji-Mirim (SP-340) Sim Sim OQUE 02900 Ribeirão do Roque DAEE 4D-032 Foz do Ribeirão do Roque Sim Sim ORIZ02900 Rio Oriçanga DAEE 4D-026 Foz do Oriçanga Sim Sim PEVA 02900 Rio da Itupeva DAEE 4D-031 Foz do Itupeva Sim Sim SORO 02500 Rio Sorocaba DAEE 4E-004RL Americana Velha Sim Sim SORO 02900 Rio Sorocaba DAEE 4E-001 Entre Rios Sim Sim TIBB 02100 Reservatório de Barra Bonita AES-Tiete Barra Bonita Sim Sim TIRG 02900 Reservatório de Rasgão SAISP 225 Reservatório de Rasgão Não Sim JAIN 02500 Rio Jacupiranguinha DAEE F4-017 JACUPIRANGA Sim Sim JUQI02900 Rio Juquiá DAEE 4F-018 Juquiá Não Sim RIBE 02900 Rio Ribeira DAEE 4F-015 SETE BARRAS Sim Sim RIIG 02500 Rio Ribeira de Iguape SAISP 369 /4F-002 Registro Sim Sim PARD 02800 Rio Pardo - UGRHIs 4 e 12 DAEE 5B-001 Ponte Joaquim Justino Sim Sim JAHU 02500 Rio Jaú DAEE 5D-029 JAÚ Sim Sim JCGU 03400 Rio Jacaré-Guaçu DAEE 5C-013 Fazenda Palmeiras Sim Sim JPEP 03150 Rio Jacaré-Pepira DAEE 5D-028 R. JACARÉ-PEPIRA Não Sim ONCA 02500 Ribeirão da Onça - UGRHI15 DAEE 5C-019 Palmares Paulista Sim Sim RITA 02700 Ribeirão Santa Rita DAEE 7A-001R. POPULINA Sim Sim SDOM 04500 Ribeirão São Domingos DAEE 6C-008L CATIGUÁ Sim Sim TURV 02300 Rio Turvo - UGRHI 15 DAEE 5B-010 PARAÍSO Sim Sim BATA 02800 Rio Batalha DAEE 6C-001 REGINÓPOLIS Sim Sim SLOU 03700 Rio São Lourenço DAEE 5C-0023L Faz. Nra. Aparecida Não Sim PARI 02700 Rio do Pari DAEE 7D-006 SUÇUÍ Sim Sim PIVI 02850 Rio Capivari - UGRHI 17 DAEE 7D-012R AJICÊ Sim Sim ISOL 02995 Reservatório de Ilha Solteira CESP UHE Ilha Solteira Sim Sim MOIN 02600 Ribeirão do Moinho DAEE 8C-009 ANDRADINA Sim Sim AGUA 02500 Rio Aguapeí DAEE 8C-004 ADAMANTINA Sim Sim TBIR 02700 Rio Tibiriçá DAEE 7C-012 MACUCOS / QUEIROZ Sim Sim ARPE 02800 Reservatório do Arrependido DAEE 7D-004 Fazenda Santa Emília Não Sim PEIX 02100 Rio do Peixe-UGRHI 21 DAEE 7D-010L Bairro São Geraldo Não Sim STAN 04300 Rio Santo Anastácio DAEE 8D-002 PONTE PIRAPOZINHO Sim Sim 88 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo A distribuição dos pontos de amostragem por UGRHI, corpo d’água e município permite realizar consultas rápidas sobre a localização e a quantidade de pontos, complementando assim a análise geográfica. Para visualizar a distribuição espacial dos pontos da rede básica, confeccionou-se o Mapa 2.2 que apresenta os pontos agrupados por projeto (rede básica, monitoramento automático, sedimento e balneabilidade). Na sequência, são apresentados, para melhor visualização, os croquis dos pontos de monitoramento das UGRHIs industriais e também da UGRHI 09- Mogi-Guaçu devido ao grande número de pontos. Os mapas das demais UGRHIs estão no Apêndice F. Redes de Monitoramento Mapa 2.2 – Pontos por projeto 2015 89 Redes de Monitoramento Mapa 2.3 – Localização dos pontos de amostragem das UGRHI 01 e 02 – 2015 91 Redes de Monitoramento Mapa 2.4 – Localização dos pontos de amostragem da UGRHI 05 – 2015 93 Redes de Monitoramento Mapa 2.5 – Localização dos pontos de amostragem da UGRHI 06 – 2015 95 Mapa 2.6 – Localização dos pontos de amostragem da UGRHI 07 – 2015 Redes de Monitoramento 97 Redes de Monitoramento Mapa 2.7 – Localização dos pontos de amostragem da UGRHI 9 - 2015 99 Redes de Monitoramento Mapa 2.8 – Localização dos pontos de amostragem da UGRHI 10 – 2015 101 Redes de Monitoramento 103 2.5.1 Distribuição por UGRHI Considerando as 22 Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos que compõem o Estado de São Paulo e a sua classificação por vocação (Figura 2.6), conforme designado pelo Anexo III da Lei Estadual nº 9.034 de 1.994 – Plano Estadual de Recursos Hídricos – as distribuições porcentuais das faixas de qualidade dos índices serão apresentadas por UGRHI e por vocação. Figura 2.6 – Classificação das 22 Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos por vocação. Em 2015, a rede básica da CETESB operou com 425 pontos, perfazendo uma densidade média de 1,71 pontos por 1.000 km². Com os 14 pontos do monitoramento automático atingem-se a 1,77 e, com os 30 do programa de balneabilidade de rios e reservatórios, alcança-se uma densidade de 1,89 pontos por 1.000 km². Dentre os 425 pontos da rede básica em atividade, 89 deles já possuem mais de 30 anos de monitoramento. Portanto, os monitoramentos de água doce totalizaram 469 pontos. Dentro desse grupo, 96 pontos são coincidentes com captações superficiais ou com sistemas de transferência de água para mananciais de abastecimento público, permitindo à CETESB, dessa forma, acompanhar a qualidade da água bruta para cerca de 26 milhões de habitantes. Somando-se os pontos da rede de sedimento, a CETESB totalizou 501 pontos de amostragem e uma densidade total de monitoramento (todos os tipos) de 2,0 pontos por 1.000 km². No Gráfico 2.1, apresenta-se a relação com a distribuição dos números de pontos de amostragem por tipo de projeto de monitoramento. 104 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Gráfico 2.1 – Distribuição dos pontos de amostragem por tipo de monitoramento 2015 A Tabela 2.9 mostra um resumo da quantidade de pontos por UGRHI, a respectiva área de drenagem em território paulista (km²), o total de pontos por tipo de monitoramento pela CETESB e o total de pontos da rede federal por UGRHI, com as respectivas densidades. Os dados de população total por UGRHI advindas da estimativa da população residente 2015 (IBGE, 2015), assim como a densidade de população por UGRHI, serão apresentados na Tabela 2.24 - Dados originais para geração do Índice de Abrangência Espacial do Monitoramento 2005 e 2015 que correlaciona a evolução do monitoramento da rede básica, a média do IQA por UGRHI e o crescimento populacional. A classe das UGRHIs destinadas a Conservação, engloba as de menor (UGRHI 1- Mantiqueira) e de maior (UGRHI 14-Alto Paranapanema) extensão territorial. A UGRHI 1 – Mantiqueira, com 675 km², possui atualmente 4 pontos e a UGRHI 14–Alto Paranapanema, com 22.689 km², 9 pontos. Nessa categoria, apenas as UGRHI 1 – Mantiqueira e 3 – Litoral Norte, atendem a recomendação de 1 ponto por 1000 km². A UGRHI 3 – Litoral Norte, tem 31 pontos de monitoramento, sendo que 4 deles estão em sistemas hídricos utilizados como captações dos 4 municípios que a compõem. Possui a maior densidade de pontos da rede básica do Estado, com 15,9 pontos por 1.000 km², devido a ter rios exorréicos. Alto Paranapanema 14 12.395 São José dos Dourados Baixo Tietê Aguapeí Peixe Pontal do Paranapanema 18 19 20 21 22 11.829 Baixada Santista Sorocaba / Médio Tietê 7 10 248.222 49.137 5.868 425 225 25 16 70 87 27 72 14 14 2 0 9 2 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Monit. Autom. 30 24 2 1 14 5 2 5 2 0 2 1 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 Baln. Águas Doces 469 263 29 17 93 94 30 77 14 4 38 15 6 72 7 5 10 11 6 7 8 18 57 9 13 31 4 Mon. Total Água 32 20 1 2 10 3 4 3 1 0 1 0 1 5 0 0 2 0 0 0 3 0 4 1 3 0 0 Rede Sedim. 210 73 9 7 19 24 14 41 9 4 16 7 5 69 7 5 10 11 6 7 7 16 27 9 10 5 3 Rede ANA em SP 15,85 6,03 2,45 103 19 30 501 1,89 5,35 6,63 97 283 2,08 34 1,19 15 1,48 0,55 80 2,53 4 0,56 7 39 0,46 5 1,64 0,76 12 0,67 0,71 7 0,88 6 11 15 0,42 7 0,69 0,61 11 77 1,13 0,40 10 1,34 0,76 16 18 15,91 31 61 5,93 2,02 5,76 2,54 6,74 17,55 6,84 2,35 1,53 1,27 0,55 2,60 1,64 0,78 0,74 0,56 0,46 0,91 0,71 0,88 0,42 0,84 1,13 1,44 0,44 0,94 15,91 5,93 N. Pontos Água N. Pontos Total / 1.000 km² / 1.000 km² 4 Monit. Total 0,85 1,49 0,76 2,48 3,24 1,69 0,97 0,79 0,76 0,55 1,07 0,77 0,56 0,66 0,56 0,46 0,76 0,71 0,88 0,42 0,53 1,00 0,64 0,40 0,59 2,57 4,44 DENS. Rede Federal Obs.: Segundo a Resolução Nº 1, de 15 de janeiro de 2013, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, após sua revisão periódica das áreas das superfícies dos Estados e Municípios, indicou que a nova área do Estado de São Paulo corresponde a 248.222 km². 22 UGRHIs UGRHIs Industriais (05) 2.818 Alto Tietê 6 14.178 Piracicaba, Capivari e Jundiaí 5 14.444 Paraíba do Sul 2 52.140 12 36 11.779 Tietê / Jacaré 13 UGRHIs em Industrialização (05) Baixo Pardo / Grande 4 15.004 Mogi-Guaçu 9 12 14 6 71 7 5 10 11 6 7 7 18 57 9 13 31 7.239 9.125 Sapucaí / Grande 8.993 Pardo 8 104.554 13.196 15.588 6.783 16.749 4 UGRHIs Agropecuárias (08) 10.769 Médio Paranapanema 17 13.149 Tietê / Batalha 16 15.925 Turvo / Grande 42.380 22.689 15 UGRHIs Conservação (04) 1.948 Ribeira de Iguape/Litoral Sul 17.068 Litoral Norte 3 11 4 Área em Rede Básica Km² (PERH) 15 675 São Paulo 2015 UGRHI / Tipo Mantiqueira 1 Número da UGRHI Tabela 2.9 – Resumo de pontos monitorados por UGRHI, tipo de projeto e densidade da rede em 2015 Redes de Monitoramento 105 106 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Nas UGRHIs classificadas como Agropecuárias residem quase 5 milhões de habitantes. Quando somadas as áreas de suas 8 unidades, constata-se que são as maiores em termos de extensão territorial e ocupam uma área equivalente a 42 % do território do Estado. A UGRHI 15 - Turvo / Grande teve acréscimo de 1 ponto (CXEI 02550) em 2015, e com isto atinge a densidade recomendada de pontos, passando a ter 1,13 pontos.1000/ km-2. As demais deste grupo continuam abaixo da densidade recomendada sendo que, a UGRHI 17 - Médio Paranapanema, apesar de ter recebido 3 pontos, em 2015, continua a registrar a mais baixa densidade do Estado (0,44 pontos. 1000 km-2). De forma geral, as UGRHIs agropecuárias estão com uma densidade média total de 0,68 pontos. 1000 km-2. As UGRHIs em industrialização: 4 – Pardo, 8 – Sapucaí/Grande, 9 – Mogi-Guaçu, 12 -– Baixo Pardo / Grande e 13 – Tietê / Jacaré, distribuídas geograficamente na região nordeste do Estado e ocupando cerca de 1/5 de sua área, são classificadas como em processo de industrialização. Estas UGRHIs contaram com a presença de um total de 80 pontos em 2015. Destes, 5 são do programa de balneabilidade, que manteve em sua rede estadual a Praia de Miguelópolis, pertencente a UGRHI 8. O conjunto de UGRHIs em Industrialização obteve a densidade média de pontos de água de 1,38. Entretanto, individualmente, só as UGRHIs 8, 9 e 13 atendem a recomendação de 1 ponto por 1.000 km². As UGRHIs 4 e 12 continuam abaixo da média. A UGRHI 9, que engloba cidades como Mogi-Guaçu, Araras e Pirassununga, com importante atividade industrial, continua com a maior densidade da categoria, com 2,40 pontos por 1.000 km², pois monitoram-se os principais tributários do trecho de nascentes do Rio Mogi Guaçu e os pontos do programa de balneabilidade nas cidades de Santa Cruz da Conceição e Pirassununga foram mantidos em 2015. Ainda na UGRHI 9, neste ano, dois antigos pontos do rio Jaguari-Mirim foram reativados: JAMI 02100 e JAMI 02300, e ainda neste mesmo rio houve uma amostragem da rede de sedimento (JAMI 02310). Com isto, obteve a densidade total foi de 2,53 pontos por 1.000 km². Nas UGRHIs onde o processo de industrialização já se encontra consolidado, as denominadas UGRHIs industriais: 2 – Paraíba do Sul, 5 – Piracicaba/Jundiaí/Capivari, 6 – Alto Tietê, 7 – Baixada Santista e 10 – Sorocaba/Médio Tietê estão concentradas cinco Regiões Metropolitanas do Brasil (RMSP,RMC,RMBS, RMVP e RMS), com elevada atividade industrial. As UGRHIS industriais somam juntas cerca de 32 milhões de habitantes. A Rede Básica concentra, nessa área, 60% do total dos seus 425 pontos no Estado, e também a maioria dos locais utilizados para avaliar a agua bruta destinada ao abastecimento público. Considerando todos os programas de monitoramento, o conjunto de UGRHIs industriais possui 283 pontos de monitoramento de águas, balneabilidade, monitoramento automático e sedimento, fornecendo uma densidade total de 5,76 pontos por 1.000 km². A UGRHI 2 – Paraíba do Sul, com densidade de pontos de água de 1,87 pontos. 1000 km-2 contou este ano com acréscimo de 4 pontos novos além de 4 pontos de sedimento. Assim sua densidade total foi de 2,35 pontos por 1000 km². A UGRHI 5 – Piracicaba / Capivari / Jundiaí, tem densidade de 6,63 pontos. 1000 km-2 de água por 1.000 km² e em 2015 teve 3 pontos de sedimentos avaliados. Com isto a sua densidade total ficou em 6,84 pontos por 1.000 km². Redes de Monitoramento 107 Já na UGRHI 6-Alto Tietê houve a inserção de 5 novos pontos, e com isto atinge um total de 70 pontos da rede básica. Permanecem os 9 pontos da rede automática e os 14 pontos de balneabilidade. Assim a densidade de pontos de água é de 15,85 pontos por 1.000 km². Para avaliar os possíveis impactos em rios e reservatórios, alguns utilizados para abastecimento público, foram monitorados 10 pontos de sedimento. A densidade total desta UGRHI foi de 17,5 pontos. 1.000 km². A UGRHI 7 – Baixada Santista, obteve densidade média de 6 pontos de água por 1.000 km², e a UGRHI 10 – Sorocaba/Médio Tietê com densidade total de 2,5 pontos. 1000 km-² também se mantêm, como as demais, acima do critério adotado pela Comunidade Européia de 1 ponto por 1.000 km². No Gráfico 2.2, são apresentadas as porcentagens referentes ao número de ponto de amostragem por tipo de UGRHI. Gráfico 2.2 – Distribuição de pontos de amostragem por tipo de UGRHI. 2.5.2 Distribuição por Corpo d’Água A rede de monitoramento de águas doces esteve presente em 254 corpos hídricos, distribuídos pelas 22 UGRHIs do Estado de São Paulo. O Rio Tietê é um dos mais importantes do Estado e, ao longo de seus 1.100 km de extensão, possui o maior número de pontos de monitoramento. Entre os 32 pontos monitorados em seu próprio leito e reservatórios, 24 estão na rede básica, 2 na rede de sedimentos, 4 no monitoramento automático e 2 no programa de balneabilidade de praias de reservatórios Estes pontos estão distribuídos desde a cabeceira, na região de Salesópolis, até a sua foz, localizado depois de Pereira Barreto, conforme a Tabela 2.10. Ao longo desse percurso, o Rio Tietê atravessa seis UGRHIs, destacando-se a UGRHI 06- Alto Tietê que, devido a sua intensa urbanização e industrialização, contribui com uma carga de poluentes orgânicos e inorgânicos acima de sua capacidade de assimilação. 108 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Tabela 2.10 – Número de pontos de amostragem no Rio Tietê. Corpo Hídrico Rede Básica Baln. Monit. Aut. Rede de Sed. Total Rio Tietê 15 1 3 1 20 Reservatório Edgard de Souza 1 Reservatório de Pirapora 1 Reservatório de Rasgão 1 Braço do Rio Tiete 1 1 Reservatório de Barra Bonita 2 2 Reservatório de Ibitinga 1 2 1 2 1 1 1 Reservatório de Promissão 1 1 Reservatório de Três Irmãos 2 2 Rio Tietê + Braços + Reservatórios 24 2 4 2 32 Na UGRHI 6 - Alto Tietê, os principais mananciais urbanos da RMSP apresentaram todos os tipos de monitoramento da CETESB, destacando-se os Reservatório do Guarapiranga, Rio Grande e Billings. O Reservatório de Guarapiranga amostrou 13 pontos e o conjunto do Reservatório Billings, Braço do Taquacetuba e Ribeirão Pires 12 pontos. Já o Sistema do Rio Grande também com os 4 tipos de monitoramento possíveis, abrangeu 12 pontos, sendo 2 de sedimento, 1 estação automática e 4 destinados ao Programa de Balneabilidade. Neste conjunto de mananciais metropolitanos, conforme a Tabela 2.11 têm-se o total de 37 pontos. Tabela 2.11 – Número de pontos de amostragem nos Res. Guarapiranga, Billings e Rio Grande Corpo Hídrico Rede Básica Baln. Monit. Aut. Rede de Sed. Total Res. do Guarapiranga 2 9 1 1 13 Rio Embu-Guaçu 1 1 Rio Embu-Mirim 1 1 Ribeirão do Cipó 1 1 Res. do Guarapiranga + afluentes 5 9 1 1 16 Rede Básica Baln. Monit. Aut. Rede de Sed. Total Reservatório do Rio Grande 3 4 1 2 10 Rio Grande ou Jurubatuba 1 1 Ribeirão Pires 1 1 Res. do Rio Grande + afluentes 5 4 1 2 12 Rede Básica Baln. Monit. Aut. Rede de Sed. Total Reservatório Billings 4 1 1 1 7 Braço do Ribeirão Taquacetuba 1 Res. Guarapiranga, Bilings e Rio Grande 5 1 2 1 9 Total Guarapiranga + Billing + Rio Grande 15 14 4 4 37 Corpo Hídrico Corpo Hídrico 2 1 Redes de Monitoramento 109 Na UGRHI 2, a bacia do Rio Paraíba do Sul, atravessa a porção sudeste do Estado de São Paulo e drena também parte dos territórios de Minas Gerais e Rio de Janeiro. Esse rio possui 11 pontos na rede básica que monitoram algumas captações de abastecimento público de importantes municípios que se desenvolveram às suas margens, bem como para verificar os impactos das fontes de poluição de origem doméstica e industrial do Vale do Paraíba. Nas suas cabeceiras, estão localizados os Reservatórios de Santa Branca e do Rio Jaguari -UGRHI-02, também utilizados para abastecimento público e os Reservatórios de Paraibúna e de Paraitinga, que geram energia elétrica e regularizam a vazão do Rio Paraíba, além de proporcionar atividades de lazer. A rede básica possui também pontos nos rios Jaguari, Paraitinga e Paraibuna, em áreas de classe especial, formadoras destes manancias, mantidos conforme termo de cooperação com a CESP. A Tabela 2.12, apresenta o total dos 25 pontos distribuídos ao longo da calha do Rio Paraíba do Sul, bem como nos reservatórios de suas cabeceiras. Tabela 2.12 – Número de pontos de amostragem no Rio Paraíba do Sul e seus formadores. Corpo Hídrico Rede Básica Baln. Monit. Aut. Rede de Sed. Total 1 1 13 1 2 Rio Paraíba do Sul 11 Braço do Rio Paraibuna 1 Rio Paraibuna 1 Braço do Rio Paraitinga 1 Rio Paraitinga 1 1 Reservatório de Santa Branca 1 1 Rio Jaguari - UGRHI 02 2 2 Reservatório do Rio Jaguari - UGRHI 02 2 Rio Paraíba do Sul + Reservatórios 20 1 1 0 1 2 1 3 4 26 Na UGRHI 5 – Piracicaba/Capivari/Jundiaí, os rios com maior número de pontos são o Atibaia, Jundiaí, Jaguari, Piracicaba e Capivari. O Rio Atibaia e seus reservatórios contam com um total de 17 pontos, conforme demostra a Tabela 2.13. Tabela 2.13 – Número de pontos de amostragem no Rio Atibaia e suas represas Corpo Hídrico Rede Básica Baln. Monit. Aut. Rede de Sed. Total Rio Atibaia 8 8 Rio Atibainha 1 1 Represa do Rio Atibainha 1 3 Rio Atibaia +Reservatórios 10 3 Rio Cachoeira 1 Reservatório do Rio Cachoeira 1 1 Rio Atibaia + Rio Cachoeira + Reservatórios 12 4 4 0 0 13 1 0 1 3 1 17 110 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo O Rio Jundiaí (Tabela 2.14 ) e seus principais afluentes de cabeceira possuem, no total, 15 pontos. Tabela 2.14 – Número de pontos de amostragem Rio Jundiaí e seus formadores Corpo Hídrico Rede Básica Baln. Monit. Aut. Rede de Sed. Total 1 10 Rio Jundiaí - UGRHI 05 9 Ribeirão Jundiaí-Mirim 4 4 Rio Jundiazinho 1 1 Rio Jundiaí - UGRHI 05 + Afluentes 14 0 0 1 15 Na UGRHI 09 - Mogi-Guaçu, o próprio Rio Mogi Guaçu (incluindo-se o Reservatório de Cachoeira de Cima), é o corpo hídrico com mais pontos de amostragem, com 14 pontos de água. Entre eles está um ponto de balneabilidade próximo da Cachoeira de Emas. A rede de monitoramento concentra-se no trecho considerado mais crítico em termos de lançamentos de esgoto doméstico e efluentes industriais tratados. A distribuição esta descrita na Tabela 2.15. Tabela 2.15 – Número de pontos de amostragem no Rio Mogi Guaçu e seu reservatório. Corpo Hídrico Rede Básica Baln. Rio Mogi-Guaçu 12 1 Res. Cachoeira de Cima 1 Rio Mogi-Guaçu + Reservatório 13 Monit. Aut. Rede de Sed. Total 13 1 1 0 0 14 Na UGRHI 5 - Piracicaba / Capivari e Jundiaí, o Rio Jaguari (com 9 pontos de amostragem no curso principal, dos quais 5 são utilizados para captação de água) tem seu reservatório interligado ao Res. do Rio Jacareí, também pertencentes ao Sistema Cantareira. Em 2015, o total de pontos monitorados totalizou 14 (Tabela 2.16). Tabela 2.16 – Número de pontos de amostragem no Rio Jaguari e Rio Jacareí pertencentes ao Sistema Cantareira. Corpo Hídrico Rede Básica Baln. Monit. Aut. Rede de Sed. Total Rio Jaguari - UGRHI 05 9 9 Reservatório Jaguari - UGRHI 05 1 1 Reservatório do Rio Jacareí-UGRHI -5 1 1 1 1 4 Rio Jaguari + Res. Jaguari/ Jacareí 11 1 1 1 14 Na UGRHI 10-Sorocaba/Médio Tietê, conforme tabela 2.17, o Rio Sorocaba, o seu Reservatório de Itupararanga e seus formadores, Rio Sorocabuçu, Rio Sorocamirim e Rio Una contam com 13 pontos de amostragem, sendo 2 deles de Balneabilidade. Redes de Monitoramento 111 Tabela 2.17 – Número de pontos de amostragem no Rio Sorocaba, afluentes e Reservatório de Itupararanga. Corpo Hídrico Rede Básica Baln. Monit. Aut. Rede de Sed. Total 6 Rio Sorocaba 6 Reservatório de Itupararanga 2 Rio Sorocabuçu 1 1 Rio Sorocamirim 1 1 Rio Una - UGRHI 10 1 1 Rio Sorocaba + Res. Itupararanga + Formadores 11 4 2 2 0 0 13 O Rio Piracicaba e seu braço possuem 10 pontos de monitoramento, conforme Tabela 2.18 Tabela 2.18 – Número de pontos de amostragem no Rio Piracicaba e seu Braço Corpo Hídrico Rede Básica Braço do Rio Piracicaba 1 Rio Piracicaba 6 Rio Piracicaba + Braços 8 Baln. Monit. Aut. Rede de Sed. Total 1 7 1 0 1 1 10 Ainda na UGRHI 5, temos os rios: Capivari (8 pontos), Corumbataí (7 pontos) e Rio Piraí com 6 pontos, conforme tabela 2.19: Tabela 2.19 – Número de pontos de amostragem nos Rios Capivari, Rio Corumbataí e Piraí. Corpo Hídrico Rede Básica Baln. Monit. Aut. Rede de Sed. Total Rio Capivari 8 8 Rio Corumbataí 7 7 Rio Piraí 6 6 Por fim, na UGRHI 8 - Sapucaí-Grande, temos os 8 pontos ao longo do rio Sapucaí, conforme tabela 2.20, todos pertencentes a rede básica: Tabela 2.20 – Número de pontos de amostragem nos Rios Sapucaí Corpo Hídrico Rio Sapucaí - UGRHI 8 Rede Básica Baln. Monit. Aut. 7 Para os demais corpos hídricos, consultar tabela do Apêndice G. Rede de Sed. Total 7 112 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo 2.5.3 Distribuição de pontos por município Os 501 pontos de amostragem avaliados em 2015 estiveram distribuídos em cerca de 36 % dos municípios paulistas (236 dos 645 municípios), e um no Estado de Minas Gerais. As concentrações mais expressivas estão nos municípios localizados em UGRHIs de vocação industrial e nas URHIs em processo de industrialização. Na Tabela 2.21, apresentam-se os municípios, em ordem alfabética, com as respectivas quantidades de pontos de amostragem. Tabela 2.21 – Distribuição dos pontos por município em 2015 (continua) Município Total Município Total Município Total ADAMANTINA 1 ILHABELA 4 PIRASSUNUNGA 7 AGUAÍ 1 INDAIATUBA 3 PITANGUEIRAS 1 ALTINÓPOLIS 1 IPERO 1 PONGAI 1 ALVARES MACHADO 1 IPIGUÁ 1 PONTAL 1 AMERICANA 3 IPORANGA 4 POPULINA 1 AMPARO 2 ITANHAEM 2 PORTO FERREIRA 1 ANALANDIA 1 ITAOCA 1 PRESIDENTE PRUDENTE 1 ANDRADINA 1 ITAPECERICA DA SERRA 1 PROMISSAO 2 ANGATUBA 3 ITAPETININGA 1 QUEIRÓS 1 APARECIDA 1 ITAPEVA 1 QUELUZ 2 ARAÇATUBA 2 ITAPIRA 2 RAFARD 1 ARARAQUARA 1 ITAPOLIS 1 RANCHARIA 1 ARARAS 1 ITAPORANGA 2 REGINOPOLIS 2 AREALVA 1 ITAPUI 1 REGISTRO 1 ARUJÁ 1 ITAPURA 1 RESTINGA 2 ATIBAIA 2 ITAQUAQUECETUBA 3 RIBEIRAO BONITO 1 AVAI 2 ITATIBA 1 RIBEIRAO PIRES 5 AVARÉ 2 ITU 1 RIBEIRAO PRETO 3 BARRA BONITA 1 ITUPEVA 3 RIO CLARO 5 BARRETOS 1 ITUVERAVA 1 RIO GRANDE DA SERRA 1 BARRINHA 1 JABORANDI 2 ROSANA 1 BARUERI 1 JABOTICABAL 2 SABINO 2 BASTOS 1 JACAREI 2 SALTO 3 BATATAIS 2 JACUPIRANGA 2 SALTO DE PIRAPORA 1 BAURU 1 JAGUARIUNA 3 SANTA BARBARA D OESTE 1 BERTIOGA 3 JAMBEIRO 1 SANTA BRANCA 3 BIRIGUI 1 JARINU 1 SANTA CRUZ DA CONCEIÇAO 1 BIRITIBA MIRIM 3 JAU 1 SANTA CRUZ DO RIO PARDO 1 BOCAINA 1 JUNDIAÍ 5 SANTA GERTRUDES 2 BOM JESUS DOS PERDOES 2 JUNQUEIROPOLIS 2 SANTA ISABEL 2 BOTUCATU 2 JUQUIA 1 SANTA MARIA DA SERRA 1 BRAGANCA PAULISTA 6 JUQUITIBA 1 SANTA RITA DO PASSA QUATRO 1 BROTAS 1 LARANJAL PAULISTA 3 SANTANA DO PARNAIBA 1 CABREÚVA 5 LEME 2 SANTO ANASTACIO 1 CAÇAPAVA 1 LENÇOIS PAULISTA 1 SANTO ANTONIO DO JARDIM 1 CACHOEIRA PAULISTA 1 LIMEIRA 4 SANTO ANTONIO DO PINHAL 1 CACONDE 1 LINS 1 SANTOPOLIS DO AGUAPEI 1 CAIABU 1 LORENA 1 SAO BENTO DO SAPUCAI 1 Redes de Monitoramento 113 Tabela 2.21 – Distribuição dos pontos por município em 2015 (conclusão) Município Total Município Total Município Total CAIEIRAS 2 LOUVEIRA 1 SÃO BERNARDO DO CAMPO 13 CAJAMAR 1 LUIS ANTONIO 2 SÃO CAETANO DO SUL 1 CAJAMAR 1 MAIRIPORA 1 SÃO CARLOS 1 CAJATI 1 MARACAI 1 SAO JOAO DA BOA VISTA 2 CAMPINAS 3 MARILIA 5 SÃO JOAQUIM DA BARRA 1 CAMPO LIMPO PAULISTA 3 MAUA 1 SÃO JOSÉ DA BELA VISTA 2 CAMPOS DO JORDAO 2 MIGUELOPOLIS 2 SÃO JOSÉ DO RIO PARDO 1 CANANEIA 1 MOCOCA 1 SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 3 CARAGUATATUBA 8 MOGI DAS CRUZES 5 SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 4 CARAPICUIBA 2 MOGI-GUAÇU 5 SAO LUIS DO PARAITINGA 1 CASTILHO 1 MOGI-MIRIM 1 SÃO MANUEL 1 CATANDUVA 1 MONTE ALEGRE DO SUL 2 SAO MIGUEL ARCANJO 2 CATIGUA 1 MONTE ALTO 1 SÃO PAULO 40 CERQUILHO 2 MONTE APRAZIVEL 1 SAO ROQUE 1 CHARQUEADA 1 MONTE MOR 1 SÃO SEBASTIAO 8 CONCHAL 3 NATIVIDADE DA SERRA 1 SÃO VICENTE 2 CONCHAS 1 NAZARE PAULISTA 4 SERTAOZINHO 1 COSMOPOLIS 1 NOVA GRANADA 1 SETE BARRAS 1 COTIA 4 OLIMPIA 2 SOCORRO 1 CRUZEIRO 3 OURINHOS 2 SOROCABA 3 CUBATAO 9 OUROESTE 1 SUMARE 2 DOURADO 1 PALESTINA 1 SUZANÁPOLIS 1 DRACENA 1 PALMARES PAULISTA 1 SUZANO 6 DUMONT 1 PALMITAL 1 TABAPUA 1 EMBU-GUAÇU 3 PANORAMA 1 TACIBA 1 ESPÍRITO SANTO DO PINHAL 1 PARAIBUNA 4 TATUI 2 FRANCA 2 PARAISO 1 TAUBATE 1 FRANCO DA ROCHA 2 PARIQUERA-ACU 1 TEODORO SAMPAIO 1 GENERAL SALGADO 1 PATROCINIO PAULISTA 1 TIETE 2 GUAIRA 2 PAULINIA 5 TREMEMBÉ 1 GUAPIAÇU 1 PEDERNEIRAS 1 TRES FRONTEIRAS 1 GUARANTA 2 PEDRANOPOLIS 1 TUPA 1 GUARARAPES 1 PEDREIRA 1 UBATUBA 11 GUARATINGUETA 1 PENAPOLIS 1 VALINHOS 3 GUARUJA 1 PEREIRA BARRETO 1 VARGEM 4 GUARULHOS 4 PERUIBE 1 VINHEDO 1 IBITINGA 2 PIEDADE 1 VOTORANTIM 2 IBIUNA 4 PINDAMONHANGABA 3 VOTUPORANGA 1 IGARACU DO TIETE 2 PIQUEROBI 1 EST. de MINAS GERAIS IGARATA 1 PIRACAIA 3 EST. de SÃO PAULO IGUAPE 2 PIRACICABA 8 ILHA SOLTEIRA 2 PIRAPORA DO BOM JESUS 4 1 501 Na Região Metropolitana de São Paulo, os municípios com maior número de pontos são: São Paulo 40 pontos, São Bernardo do Campo - 13 pontos, Suzano, com 6, Ribeirão Pires com 5 Guarulhos, Mogi da Cruzes e Cotia com 4. 114 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo A Baixada Santista possui, no município de Cubatão, o maior número de pontos, (9), em função do seu complexo industrial. Bertioga tem três pontos e São Vicente, dois. A cidade do Guarujá possui um ponto. Na UGRHI 3- Litoral Norte, destacam-se as cidades de Ubatuba (11) e Caraguatatuba e São Sebastião, com 8, possuem quantidade expressiva de pontos, uma vez que existem muitos corpos hídricos que nascem na Serra do Mar e drenam diretamente para as praias. Em Ilhabela existem 4 pontos. Na UGRHI 5 - Piracicaba / Capivari / Jundiaí, os municípios que concentram mais pontos são: Piracicaba com 8 pontos, Bragança Paulista, com 6, Cabreúva, Jundiaí, Rio Claro e Paulínia com 5 pontos cada, e Limeira, com 4 pontos. Na UGRHI 9 - Mogi Guaçu, em Industrialização, destacam-se os municípios de Pirassununga com 7 pontos e Mogi-Guaçu com 5. No interior do Estado, cidades onde se observam problemas de estresse hídrico e compartilhamento dos recursos hídricos, têm-se uma maior quantidade de pontos, tal como no caso de Marília com 5 pontos. 2.6 Pontos de Captação Monitorou-se a qualidade da água de 96 pontos utilizados para captação de água bruta para fins de abastecimento público, localizados em 89 mananciais que abastecem 78 municípios. Alguns mananciais estão em locais que atendem a mais de um município, como por exemplo, o MOCA 02150, utilizado por Mogi-Guaçu e Mogi-Mirim, o JAGR 02500 que abastece os municípios de Paulínia e Hortolândia, e o IRIS 02900 que atende às populações de Salto e Indaiatuba. Por outro lado, existem certos rios como o Rio Paraíba do Sul, Jaguari e Atibaia que possuem diversas captações ao longo de seu curso. O ponto do Rio do Peixe, PEIX 02600, localizado no Município de Caiabú monitora a agua bruta que é transposta e tratada pela SABESP para abastecer a cidade de Presidente Prudente. O COGR 00900, que pertence ao chamado “Sistema do Alto Cotia”, é compartilhado pelos municípios de Cotia, Embu das Artes, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra e Vargem Grande Paulista. O COTI 03900, pertence ao “Sistema Baixo Cotia” e atende aos Municípios de Barueri, Jandira e Itapevi e a zona oeste da RMSP. Tal como no ano anterior, o Sistema Cantareira, que é responsável pelo fornecimento de água de quase metade da Região Metropolitana de São Paulo, continuou a ser especialmente monitorado. O Sistema abastecia 8,1 milhões de habitantes das zonas norte, central, parte da leste e oeste da capital e os municípios de Franco da Rocha, Francisco Morato, Caieiras, Osasco, Carapicuíba e, além de parte de Guarulhos, Barueri, Taboão da Serra e alguns do ABC, tais como Diadema, Santo André e São Caetano do Sul. Também foram incluídos mais alguns pontos para monitorar casos de transposição de agua bruta tal como o BIRP, Braço do rio Pequeno, no Sistema Billings/ Rio Grande. Em 2015 foi inserido um novo ponto de captação no Rio Pirapitingui para atender demanda do município de Itu, que passou por séria crise hídrica. Os resultados analíticos dos pontos de captação superficiais monitorados pela CETESB representam a qualidade da água bruta utilizada por uma população de cerca de 26 milhões de habitantes. A Tabela 2.22 que apresenta a relação desses municípios e os pontos monitorados para fins de abastecimento e indica se o local é usado para captação ou para transposição de água bruta. Redes de Monitoramento 115 Tabela 2.22 – Relação de municípios com pontos utilizados para abastecimento e respectiva População em 2015. (Fonte IBGE 2015) (continua) Município do Manancial Corpo Hídrico Captação/ Transposição Cód. CETESB Projeto Pop. IBGE Total 2015 AMERICANA Rio Piracicaba Captação PCAB02100 R.B. 229.322 AMPARO Rio Camanducaia Captação CMDC02300 R.B. 70.280 APARECIDA Rio Paraíba do Sul Captação PARB02600 R.B. 36.217 ARAÇATUBA Ribeirão Baguaçu Captação BAGU02700 R.B. 192.757 ATIBAIA Rio Atibaia Captação ATIB02010 R.B. 137.187 BARUERI Rio Cotia Captação COTI 03900 R.B. 262.275 BAURU Rio Batalha Captação BATA02050 R.B. 366.992 BIRIGUI Córrego do Baixote Captação XOTE02500 R.B. 118.352 Rio Jaguari - UGRHI 05 Captação JAGR02010 R.B. Reservatório Jaguari - UGRHI 05 Captação JARI00800 R.B. Rio Piraí Captação IRIS02100 BRAGANCA PAULISTA CABREÚVA Captação 46.528 CAIEIRAS Reservatório Águas Claras CAJAMAR Ribeirão dos Cristais Captação CRIS03400 R.B. Rio Atibaia Captação ATIB02065 R.B. Rio Capivari Captação CPIV02130 R.B. CAMPO LIMPO PAULISTA Rio Jundiaí - UGRHI 05 Captação JUNA02010 R.B. 80.847 CARAGUATATUBA Rio Claro - UGRHI 03 Captação CARO02800 R.B. 113.317 CARAPICUIBA Rio Cotia CERQUILHO Rio Sorocaba Captação SORO02700 R.B. 45.142 COTIA Reservatório das Graças Captação COGR00900 R.B. 229.548 Canal de Fuga II da UHE Henry Borden Captação CFUG02900 R.B. Rio Cubatão Captação CUBA02700 R.B. CAMPINAS CUBATAO EMBU das ARTES Reservatório das Graças EMBU-GUAÇU Reservatório Capivari-Monos GUARATINGUETA Captação Captação Captação ACLA00500 R.B. M.Aut. 160.665 COTI03900 R.B. R.B. M.Aut. 95.780 71.805 1.164.098 392.294 127.006 Captação COGR00900 R.B. 261.781 Transposição CAMO00900 R.B. 67.296 Rio Guaratingueta Captação GUAT02800 R.B. 119.073 Reservatório do Cabuçu Captação RCAB00900 R.B. Reservatório de Tanque Grande Captação TGDE00900 R.B. HORTOLANDIA Rio Jaguari - UGRHI 5 Captação JAGR 02500 R.B. 215.819 IBIUNA Rio Sorocabuçu Captação SOBU02800 R.B. 76.432 ILHABELA Córrego das Tocas Captação TOCA02900 R.B. 32.197 Rio Piraí Captação IRIS02900 R.B. Rio Jundiaí - UGRHI 05 Captação JUNA03600 Sed. IPERO Rio Sarapuí Captação SAUI02900 R.B. 33.367 ITANHAEM Rio Branco (Itanhaém) Captação BACO02950 R.B. 96.222 ITAPECERICA DA SERRA Res. das Graças Captação COGR 00900 R.B. 167.236 ITAPEVI Rio Cotia Captação COTI 03900 R.B. 223.404 ITATIBA Rio Atibaia Captação ATIB02030 R.B. 113.284 ITU Ribeirão Pirapitingui Captação PGUI02700 R.B. 167.095 ITUPEVA Ribeirao do Caxambu Captação CXBU02900 R.B. 54.128 JABOTICABAL Córrego Rico- UGRHI 9 Captação RICO02600 R.B. 75.820 GUARULHOS INDAIATUBA 1.324.781 231.033 116 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Tabela 2.22 – Relação de municípios com pontos utilizados para abastecimento e respectiva População em 2015. (Fonte IBGE 2015) (continua) Município do Manancial Corpo Hídrico Captação/ Transposição Cód. CETESB Projeto Pop. IBGE Total 2015 JACAREI Rio Paraíba do Sul Captação PARB02200 R.B. 226.539 JAGUARIUNA Rio Jaguari - UGRHI 05 Captação JAGR02300 R.B. 51.907 JANDIRA Rio Cotia Captação COTI 03900 R.B. 118.832 JUNDIAÍ Ribeirão Jundiaí-Mirim Captação JUMI00800 R.B. 401.896 LENÇOIS PAULISTA Rio Lençóis Captação LENS02500 R.B. 66.131 Rio Jaguari - UGRHI 05 Captação JAGR02800 R.B. Ribeirão do Pinhal Captação PIAL02900 R.B. LIMEIRA MAIRIPORà MARILIA Reservatório do Juqueri ou Paiva Castro Transposição JQJU00900 R.B. Córrego da Água Norte Captação ANOR02300 R.B. Reservatório Cascata Captação CASC02050 R.B. Reservatório do Arrependido Captação ARPE02800 R.B. Rio do Peixe-UGRHI 21 Captação PEIX02100 R.B. Transposição JNDI00500 R.B. Rio Tietê Captação TIET02090 Reservatório Cachoeira de Cima Captação MOCA02990 R.B. 147.233 MOCA02990 R.B. 91.483 Captação/ Transposição RAIN00880 R.B. 17.794 110.282 Reservatório do Rio Jundiaí - UGRHI 06 MOGI DAS CRUZES MOGI-GUAÇU 296.440 MOJI- MIRIM R.B. 92.323 232.006 424.633 M.Aut. NAZARE PAULISTA Represa do Rio Atibainha OURINHOS Rio Pardo - UGRHI 17 Captação PADO02600 R.B. Rio Atibaia Captação ATIB02800 R.B. Rio Jaguari - UGRHI 05 Captação JAGR02500 R.B. PEDREIRA Rio Jaguari - UGRHI 05 Captação JAGR02200 R.B. 45.579 PENAPOLIS Ribeirão Lageado Captação LAGE02500 R.B. 62.071 PINDAMONHANGABA Rio Paraíba do Sul Captação PARB02530 R.B. 160.614 PIRACAIA Reservatório do Rio Cachoeira PAULINIA Transposição CACH00500 R.B. CACH00500 Sed. 97.702 26.688 Rio Corumbataí Captação CRUM02500 R.B. Rio Piracicaba Captação PCAB02220 R.B. Rio Mogi-Guaçu Captação MOGU02300 R.B. Córrego Batistela Captação TELA02700 R.B. Transposição PEIX02600 R.B. Rio Corumbataí Captação CRUM02080 R.B. Rio Claro - UGRHI 05 Captação LARO02500 R.B. SALTO Rio Piraí Captação IRIS 02900 R.B. 114.171 SALTO DE PIRAPORA Rio Pirapora Captação PORA02700 R.B. 43.574 SANTA BRANCA Rio Paraíba do Sul Captação PARB02050 R.B. 14.534 SANTA CRUZ DO RIO PARDO Rio Pardo - UGRHI 17 Captação PADO02500 R.B. 46.633 SANTA GERTRUDES Córrego Santa Gertrudes Captação GERT02500 R.B. 24.737 SANTA ISABEL Reservatório do Jaguari - UGRHI 02 Captação JAGJ00200 R.B. 54.926 SÃO BERNARDO DO CAMPO Reservatório do Rio Grande Captação RGDE02900 PIRACICABA PIRASSUNUNGA Pres. Prudente RIO CLARO Rio do Peixe-UGRHI 21 R.B. M.Aut. 391.449 74.587 222.192 199.961 816.925 Redes de Monitoramento 117 Tabela 2.22 – Relação de municípios com pontos utilizados para abastecimento e respectiva População em 2015. (Fonte IBGE 2015) (conclusão) Município do Manancial Corpo Hídrico Captação/ Transposição Cód. CETESB Projeto Pop. IBGE Total 2015 SÃO JOSÉ DO RIO PRETO Reservatório do Rio Preto Captação RPRE02200 R.B. 442.548 SÃO JOSÉ DOS CAMPOS Rio Paraíba do Sul Captação PARB02310 R.B. 688.597 Transposição BITQ00100 Captação GUAR00900 R.B. Captação GUAR00900 Sed. Captação GUAR00900 M.Aut. Braço do Ribeirão Taquacetuba SÃO PAULO Reservatório do Guarapiranga R.B. M.Aut. 11.967.825 SAO ROQUE Rio Sorocamirim Captação SOMI02850 R.B. 86.515 SÃO SEBASTIAO Rio São Francisco Captação SAFO00300 R.B. 83.020 SETE BARRAS Rio Ribeira Captação RIBE02900 R.B. 13.144 SUZANO Reservatório Taiaçupeba Captação PEBA00900 R.B. 285.280 TAUBATE Rio Una - UGRHI 02 Captação UNNA02800 R.B. 302.331 TREMEMBÉ Rio Paraíba do Sul Captação PARB02490 R.B. 44.912 UBATUBA Rio Grande - UGRHI 03 Captação GRAN00400 R.B. 86.392 VALINHOS Rio Atibaia Captação ATIB02035 R.B. 120.258 VARGEM Reservatório do Rio Jacareí-UGRHI -5 Transposição JCRE00500 M.Aut. R.B. Sed. VARGEM GRANDE Reservatório das Graças Captação COGR00900 R.B. 48.720 VOTORANTIM Reservatório Itupararanga Captação SOIT02900 R.B. 117.794 VOTUPORANGA Reservatório do Córrego Marinheirinho Captação RMAR02900 R.B. 91.278 Obs. A população do município de Vargem não e computada, pois não é abastecida pelo Res. Jacareí. 2.7 Índice de Abrangência Espacial do Monitoramento- IAEM Em 2012, a CETESB introduziu o IAEM, Índice de Abrangência Espacial do Monitoramento (MIDAGLIA, 2009) que consiste numa análise multi-criterial composta basicamente por dois grupos de variáveis: antrópicas e ambientais. O IAEM faz a correlação espacial baseado em cinco fatores, atingindo, portanto, além da densidade de pontos de cada UGRHI, baseada apenas na extensão territorial. Foram analisados fatores tais como a pressão populacional e os macro-usos do solo, que fornecem uma idéia da pressão antrópica existente, que são correlacionadas com as informações de densidade e de qualidade da água já disponíveis para a gestão das águas paulista, facilitando, dessa forma, a comparação da abrangência espacial da rede de monitoramento entre as UGRHIs. Assim, a matriz para geração do índice compõe-se de dois grupos divididos em custos e benefícios (Tabela 2.23). O grupo de variáveis antrópicas (densidade populacional e macro-uso do solo) é considerado como custo, pois no cálculo do índice influenciam negativamente, ou seja, causam degradação no ambiente hídrico. Podem somar até 0,45 da nota máxima do índice que varia de 0 a 1 (sendo 1 a melhor nota). 118 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo O grupo das variáveis ambientais (número de pontos com IQA calculado, densidade de pontos e média anual do IQA por UGRHI) é considerado como benefício, uma vez que influenciam positivamente, ou seja, quanto maior sua presença, melhor para o índice. Equivalem a 0,55 da nota do índice IAEM. Tabela 2.23 – Composição da Matriz de análise dos fatores da Analise Multi-critério. Critérios Variável Peso Antrópico (Dens. Pop. e Macro Uso do Solo da UGRHI) Custos Dens. Pop. 0,25 Ambiental (Monitoramento de Água) Benefícios Atribuição da UGRHI 0,2 ∑ Impactos Média Anual do IQA Num. Pontos Monit. Dens. de Pontos ∑ Gestão do Monitoramento 0,45 0,30 0,10 0,15 0,55 Total 1 Portanto, o resultado não é um índice de qualidade de água, mas sim um índice que avalia a abrangência e a vulnerabilidade espacial da rede de monitoramento dentro do universo amostral de cada ano. Mas como a qualidade de água é um de seus componentes principais, portanto além de se monitorar, quando se obtém bons resultados da qualidade da água, este índice melhora. O delineamento metodológico está descrito no Apêndice H. Neste momento, a comparação temporal do índice é de 10 anos. A Tabela 2.24 apresenta os dados originais para os anos de 2005 e 2015 comparados e a somatória do IAEM calculado para as 22 UGRHIs em que se divide o Estado de São Paulo. 479.981 19.242.873 1.637.565 7.239 11.779 14.444 14.178 5.868 2.818 11.829 12 13 2 5 6 7 10 99,32 162,93 SP 248.222,8 40.442.795 3 4 4 4 4 4 3 3 3 3 3 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 60,09 56,12 58,34 47,14 45,16 61,48 63,50 62,08 58,22 62,93 67,89 63,80 62,57 59,37 71,17 62,92 63,54 71,77 43,68 62,81 61,39 71,32 44,84 ESTADO de SÃO PAULO 150,66 581,11 3279,29 341,61 134,12 123,71 45,87 94,49 73,22 117,44 38,72 41,33 26,86 46,54 32,72 39,92 37,83 76,12 32,18 23,03 140,08 1.782.167 4.843.337 1.937.263 1.457.122 332.056 1.417.698 668.095 1.056.181 9.125 8.993 4 445.050 354.464 725.529 221.964 668.699 497.428 1.212.217 730.066 393.129 15.004 12.395 22 67.044 272.867 9 10.769 IQA Calc. 221 21 7 41 23 16 5 2 39 4 4 5 3 5 7 1 3 3 10 8 6 3 1 0,89 1,78 2,48 6,99 1,62 1,11 0,42 0,28 2,60 0,44 0,44 0,40 0,28 0,38 0,45 0,15 0,18 0,23 0,63 0,35 0,35 1,54 1,48 fator de POP. IBGE Índice Ptos./1000 hab/km² pressão unidade 2005 (0-100) km² 1a4 8 13.196 17 21 16.749 16 20 13.149 15 6.783 15.925 14 15.588 22.689 11 19 17.068 3 18 675 1.948 1 Área (Km²) UGRHIs Conservação Agropecuárias Em Industrialização Industrial ∑ IAEM 2005 12,23 0,49 0,45 0,39 0,45 0,48 0,52 0,51 0,63 0,52 0,53 0,59 0,58 0,58 0,62 0,57 0,58 0,60 0,54 0,66 0,65 0,69 0,61 IAEM 2005 11.779 14.444 14.178 13 2 5 7 2.818 11.829 2.024.959 1.797.500 20.912.982 5.564.808 2.153.248 1.594.147 352.870 1.563.859 718.005 1.201.829 505.609 475.183 383.271 807.010 235.521 707.287 547.967 1.323.663 SP 248.222,8 44.396.484 10 5.868 7.239 12 6 9.125 8.993 4 15.004 12.395 22 9 10.769 21 8 13.196 20 17 6.783 16.749 16 15.588 13.149 15 19 15.925 14 18 22.689 11 763.784 379.573 17.068 3 68.483 314.926 675 1.948 1 Área (Km²) UGRHIs IQA Calc. 3 4 4 4 4 4 3 3 3 3 3 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 4 61,07 425 25 16 56,32 51,77 70 87 27 12 4 36 14 6 7 5 10 11 6 7 7 18 9 13 31 38,94 50,33 62,80 59,37 57,08 58,94 66,53 59,53 68,87 62,90 64,88 70,75 78,45 68,87 66,14 59,59 66,79 60,07 62,71 51,95 ESTADO de SÃO PAULO 178,86 171,19 637,86 3563,90 392,50 149,08 135,34 48,75 104,23 78,69 133,64 40,79 44,13 29,04 51,77 34,72 42,23 41,67 83,12 33,66 22,24 161,67 101,46 1,71 2,11 5,68 11,93 6,14 1,87 1,02 0,55 2,40 1,53 0,67 0,56 0,46 0,76 0,71 0,88 0,42 0,53 1,13 0,40 0,76 15,91 5,93 fator de POP. IBGE Índice Ptos./1000 hab/km² pressão unidade 2015 (0-100) km² 1a4 ∑ IAEM 2015 12,26 0,44 0,44 0,31 0,53 0,47 0,50 0,49 0,55 0,54 0,49 0,59 0,57 0,59 0,60 0,62 0,59 0,59 0,58 0,66 0,64 0,81 0,65 IAEM 2015 Matriz de Análise Multi-criterial para geração do IAEM - Índice de Abrangência Espacial do Monitoramento-Estado de São Paulo: Ano 2015 Fatores Analisados Antrópico (Custos) Monit.Ambiental (Benefícios) Resultado Valor Núm. do ÍNDICE Dens. Macro Dens.Rede Médio Pontos Dados Originais Critérios (0-1) Pop. Uso-Solo Básica Conservação Agropecuárias Em Industrialização Industrial Matriz de Análise Multi-criterial para geração do IAEM - Índice de Abrangência Espacial do Monitoramento-Estado de São Paulo: Ano 2005 Fatores Analisados Antrópico (Custos) Monit.Ambiental (Benefícios) Resultado Valor Núm. do ÍNDICE Dens. Macro Dens.Rede Médio Pontos Dados Originais Critérios (0-1) Pop. Uso-Solo Básica Tabela 2.24 – Dados originais para geração do Índice de Abrangência Espacial do Monitoramento 2005 e 2015 Redes de Monitoramento 119 120 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Na Tabela 2.25 estão descritos os intervalos do índice, que varia de 0 (pior situação) a 1 (melhor situação), distribuídos nas classes e a classificação quanto ao nível de pressão antrópica exercida na UGRHI. Tabela 2.25 – Classes do Índice de Abrangência Espacial do Monitoramento (IAEM). IAEM - Índice de Abrangência Espacial do Monitoramento 0 0,355 Alta vulnerabilidade á pressão antrópica Pouco Abrangente 0,355 0,505 Vulnerabilidade significativa Suficiente 0,505 0,605 Não Vulnerável Abrangente 0,605 0,755 Sustentável Muito Abrangente 0,756 1 Boa Sustentabilidade Insuficiente Classes Sustentabilidade do Gerenciamento da Qualidade Intervalos Status do Monitoramento da Qualidade X Pressão Antrópica Vulnerável Não Vulnerável 2.7.1 Cenário do IAEM para os anos de 2005 e 2015 Em 2005, considerando os 221 pontos em que foi possível fazer o cálculo do índice IQA, a rede de monitoramento da CETESB apresentava uma densidade de 0,89 pontos . 1000 km-². Este valor ainda não superava o critério de densidade recomendado pela Comunidade Econômica Europeia (CEE), havendo bastante desigualdade espacial na distribuição dentro do território paulista. As UGRHIs agropecuárias, situadas na parte oeste do Estado, possuíam em seu conjunto densidades abaixo da metade do recomentado, tal como a UGRHI 18-São José dos Dourados, que tinha apenas 0,15 pontos . 1000 km-2. O mesmo ocorria com as UGRHIs em industrialização, que estavam bem abaixo do recomendado. A exceção foi a UGRHI 9 – Mogi-Guaçu que no ano de 2005 passou a monitorar 39 pontos, conseguindo assim atingir a densidade de 2,6 pontos . 1000 km-², portanto mais que o dobro do recomendado A população em 2005 do Estado de São Paulo foi de 40,4 milhões de habitantes (http://www.ibge.gov.br/ home/estatistica/populacao/estimativa2015/estimativa_dou.shtm ) e a densidade populacional estadual de 1,62 habitantes . km-2. O Mapa 2.9 resume a situação das UGRHIs em relação ao IAEM, em 2005. Mapa 2.9 – Situação das UGRHIs no Estado de São Paulo em função do IAEM para o ano de 2005. Redes de Monitoramento 121 122 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Segundo os resultados do IAEM para 2005, nenhuma UGRHI foi considerada altamente vulnerável por apresentar o índice IAEM insuficiente, nem tampouco como muito abrangente. • 5 UGRHIs foram classificadas como pouco abrangente, são elas: Todas as UGRHIs industriais: 2- Paraíba do Sul, 5-Piracicaba, 6- Alto Tietê, 7- Baixada Santista e 10- Sorocaba/Médio Tietê por terem alta densidade demográfica e macro-uso do solo ponderado pelo maior valor (4) para o fator de pressão antrópica pois pertencem a classe de uso industrial. A UGRHI 6 apesar de ter a maior densidade, de 6,99 pontos . 1000 km-², também apresentou densidade populacional muito alta. Além disto, teve a média do IQA de 47,14, sendo considerado regular. Nesta categoria, a UGRHI 6 foi a que teve o pior IAEM do ano de 2005: 0,39, estando o vulnerável à pressão antrópica. Ainda em 2005, 11 UGRHIs foram classificadas como tendo o índice de abrangência espacial do monitoramento suficiente: • As seguintes UGRHIs agropecuárias: 15-Turvo/Grande, por ter o maior número de pontos (10) entre as unidades agropecuárias, mas que obteve a média do IQA classificado como regular (43,48) estando bem abaixo das demais de sua classe; UGRHI 16- Tietê /Batalha, que apesar de possuir a melhor média anual do IQA (71,77) em 2005, classificado como bom, possuía somente três pontos e com isto apresentava menos de ¼ da densidade recomendada. A UGRHI 18 - São José dos Dourados, pela baixíssima densidade de pontos, (a menor densidade do ano de 2005), com apenas 0,15 pontos. 1000 km-² e as UGRHIs 20-Aguapeí, 21-Peixe e 22- Pontal do Paranapanema que possuíam menos da metade da densidade recomendada. Mas, como todas elas têm o macro uso do solo classificado como agropecuárias, que tem fator de ponderação 2, e possuíam baixa densidade populacional, não foram enquadradas como em situação vulnerável à época. As seguintes 6 UGRHIs mostravam-se com o índice de monitoramento abrangente, assim: • As quatro UGRHIs classificadas com o macro uso do solo de vocação para Conservação: UGRHI 1-Mantiqueira, que apesar de ter tido média do IQA 44,84 (regular) em seu único ponto, atinge a densidade de pontos recomendada ficando com 1,48 pontos .1000 km-². A UGRHI 3-Litoral Norte, que com 3 pontos por possui densidade de pontos de 1,54 pontos . 1000 km-² e apresentou média anual do IQA classificada como boa (71,32). Esta unidade obteve em 2004 o maior IAEM do ano, com 0,70, e em 2005, também ficou a maior índice do IAEM: 0,73. A UGRHI 11-Ribeira do Iguape/ Litoral Sul, por tem apresentado a menor densidade populacional estadual 22,68 hab. por km-². E a UGRHI 14-Alto Paranapanema, apesar de apresentar densidade de pontos de apenas 0,35 pontos . 1000 km-², compensa com baixa ocupação populacional e média anual do IQA de 68 (Boa Qualidade). • A UGRHI 19- Peixe, de vocação agropecuária, obteve média boa do IQA por UGRHI, com 71,17. E mesmo com densidade de 0,45 pontos obteve o IAEM de 0,62. • E a UGRHI 9-Mogi-Guaçu classificada como em industrialização; que com 39 pontos em 2005, conseguiu ficar com o dobro da densidade de pontos recomendada, ampliando a sua abrangência espacialmente e obtendo maior representatividade de seu monitoramento. Redes de Monitoramento 123 Portanto, em 2005 somente 5 unidades foram classificadas com o monitoramento vulnerável a pressão antrópica existente à época (uma unidade a menos que o ano de 2004). Estiveram com monitoramento adequado 17 unidades, sendo assim classificadas como não vulneráveis. Se fosse considerado somente o critério da CEE (densidade territorial) somente 8 unidades do Estado de São Paulo estariam enquadradas. IAEM 2015 Em 2015, segundo a Estimativa do IBGE (2015) a população do Estado de São Paulo atingiu 44,3 milhões de habitantes, aumentando em cerca de 3,9 milhões durante o período comparado (2005-2015). Somente nas UGRHIs de vocação industrial, já notadamente com maior pressão antrópica, houve um incremento de 3,2 milhões de pessoas. A rede de monitoramento básica (onde se calcula o IQA) praticamente dobrou sua rede no período de 2005 a 2015, e em 2015 foi coletada em 420 pontos. Com isto o Estado de São Paulo atingiu a densidade da CEE, com 1,69 pontos 1000. Km-2. O incremento de novos pontos na rede básica em 2015 fez a amplitude da distribuição espacial da densidade de pontos . 1000 km-2 dentro do conjunto das 22 UGRHIs diminuir para 15,51 em relação a 2014 (15,67), variando em 2015 de unidades com 0,40 pontos . 1000 km-2, menos da metade do recomendado, caso da UGRHI 14 - Alto Paranapanema à 15,91 pontos . 1000 km-2, tal como na UGRHI 03 - Litoral Norte, que tem a maior densidade de pontos no ano. Em 2005 esta amplitude foi menor, de 6,84, variando de 0,15 pontos . 1000 km-2 na UGRHI 18-São Jose dos Dourados à 6,99 pontos . 1000 km-2 na UGRHI 06 - Alto Tiete. O Mapa 2.10 resume a situação das UGRHIs em relação ao IAEM em 2015: Mapa 2.10 – Situação das UGRHIs no Estado de São Paulo em função do IAEM - 2015 124 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Redes de Monitoramento 125 Segundo os resultados do IAEM para 2015, apenas 1 UGRHI foi considerada altamente vulnerável por apresentar o índice IAEM insuficiente: A UGRHI 6 – Alto Tietê (industrial), que inclui a cidade de São Paulo, possui uma população de 20,9 milhões de habitantes e apresenta uma densidade de pontos de 11,93 pontos .1000 km-2 pontos. Apesar de sua densidade superar em mais de 10 vezes o critério da CEE, esta UGRHI está classificada com o IAEM de 0,31 (insuficiente) obtendo novamente, a pior classificação do ano acarretado principalmente por: 1) Altíssima densidade demográfica, cerca de 3.560 habitantes . km-², concentrados no entorno da cidade de São Paulo; 2) Média regular do IQA (38,94), semelhante ao ano de 2014 (37,85) ainda em função da escassez hídrica e da maior concentração de poluentes; 3) alta vulnerabilidade dessa UGRHI frente à pressão antrópica existente, e 4) fator 4 de ponderação para macro uso do uso industrial. Em relação ao ano anterior, houve acréscimo de 5 novos pontos, sendo agora a segunda mais densa do Estado. Entretanto o IAEM passou de 0,29 para 0,31 pois a situação continua de alta vulnerabilidade aos impactos oriundos da pressão antrópica existente. Em 2015, 6 UGRHIs foram classificadas com o IAEM pouco abrangente, assim: • 3 UGRHIs industriais: A UGRHI 2- Paraíba do Sul, 7- Baixada Santista e 10- Sorocaba/Médio Tietê por terem alta densidade demográfica e por apresentarem o maior valor para o fator de pressão antrópica (classe de uso industrial). A UGRHI 2, apesar de boa média do IQA em 2015, (62,80) diminuiu em relação a 2014 (68,57). Apesar da inclusão de novos pontos ainda tem a menor densidade de pontos (1,87 pontos .1000. Km-2) dentre as demais UGRHIs industriais. A Baixada Santista e 10- Sorocaba/Médio Tietê tem situação semelhante a de 2014, sem alterações significantes entre os fatores que compõem o índice, e foram classificadas com IAEM vulnerável a pressão antrópica. • E 3 UGRHIS em industrialização: A UGRHI 4 – Pardo, em industrialização por apresentar população de 1.201.829 habitantes, onde se encontra a cidade de Ribeirão Preto com 666.323 habitantes (IBGE, 2015). Apesar de ter obtido um IQA médio de 59,53 esta UGRHI ainda não apresenta a densidade territorial mínima definida pela CEE (1 ponto . 1000 km-2) e precisaria ampliar a sua rede em função da pressão populacional. • A UGRHIS 12 – Baixo Pardo/ Grande, apesar de manter a sua pressão demográfica praticamente inalterada em 10 anos, com densidade populacional estável variando de 45,87 em 2005 a 48,75 hab./ km² em 2015. Possui densidade de pontos abaixo do recomendado por não ter sofrido alterações no número de pontos monitorados. Além disto, a média do IQA passou de 61,46 em 2014 para 57,08 em 2015. • E a UGRHI 13- Tiete/Jacaré, que conseguiu no período 2005-2015 atingir a densidade recomendada, mas obteve o IAEM 0,50 sendo ainda considerada vulnerável. 126 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo As dez seguintes UGRHIs foram classificadas com o Índice de Abrangência Espacial do Monitoramento considerado suficiente: • A UGRHI 5 - Piracicaba/Capivari/Jundiaí, é a segunda UGRHI mais populosa do Estado, com 5,5 milhões de habitantes e possui o maior número de pontos por UGRHI (87). A média do IQA foi regular, tanto em 2005 (45,16) como em 2015 (50,33). O IAEM foi mantido em 0,53 tal como em 2014. Apesar de ter vocação industrial e ser bem povoada, é a única da categoria industrial que esta classificada nesta categoria, principalmente devido a quantidade de pontos e por possuir a terceira maior densidade de pontos do estado: 6 vezes acima do recomendado. (6,19 pontos . 1000 km-2). • As UGRHIs 8 - Sapucaí/Grande e 9 - Mogi-Guaçu, cujo IAEM resultou em 0,54 e 0,55 respectivamente. São UGRHIs com macro uso do solo em industrialização, e assim foram classificadas por terem obtido boa média do IQA em 2015: 66,53 e 58,94 e por possuírem densidade acima do recomendado. • A UGRHIs 15 - Turvo/Grande, que foi a única do grupo das agropecuárias que atingiu a atingiu a densidade recomendada, com 1,13 pontos . 1000 km-2). e teve em operação 18 pontos em 2015. Esta UGRHI apresentou médias anuais do IQA classificados como boa (59,59). • As UGRHIS 16 - Tietê/Batalha, 17 - Médio Paranapanema e a UGRHI 19 - Baixo Tiete (agropecuárias), que possuem densidade de pontos abaixo do recomendado. Mas com como tem com baixa densidade demográfica e médias do IQA de 66,14, 68,87 e 70,75 respectivamente, demostraram boa qualidade da agua. • A UGRHI 19 - Baixo Tietê no período de 2005 a 2015 ampliou sua rede de 7 para 11 pontos, e obteve 0,71 ponto . 1000 km-2 pelo critério CEE. Este fator foi compensado pela baixa densidade demográfica. Não houve variações significativas no IQA Médio que se manteve com qualidade Boa, no período 2005 -2015. Com relação ao ano anterior, o número de pontos passou de 10 para 11. • As UGRHIs 20 - Aguapeí e 21- Peixe, ambas de vocação agropecuárias, que tendo o IAEM de 0,59 e 0,57. Permaneceram nesta categoria devido à sua baixa densidade populacional, que pouco variou desde 2005, mantendo assim uma pressão antrópica constante sobre o recurso hídrico. Ambas tiveram incremento do número de pontos monitorados, mas ainda não atingiram o mínimo recomendado. A UGRHI 20 dobrou seu número de pontos no período 2005-2015, mas ainda está com densidade 0,76 ponto .1000 km-2. Em relação à qualidade de água, apresentaram médias do IQA classificados como boa. • A UGRHI 22 - Pontal do Paranapanema, com IAEM 0,59. Teve acréscimo de um ponto de monitoramento em 2015, e o IQA médio foi classificado como Bom, passando de 72,27 em 2014 para 68,87 em 2015. Redes de Monitoramento 127 As seguintes UGRHIs, mesmo com poucos pontos, segundo os critérios do IAEM, apresentam-se sustentáveis frente à pressão antrópica existente: UGRHIs 1, 11, 14, e 18. Portanto foram consideradas com índice de monitoramento abrangente: • As UGRHIs 1 - Mantiqueira, 11 - Ribeira do Iguape/Litoral Sul e UGRHI 14 - Alto Paranapanema, por serem de vocação para conservação. No caso das UGRHIs 11 e 14 apresentarem baixa densidade populacional, sendo a unidade Ribeira de Iguape – Litoral Sul, a que continua a apresentar a menor pressão antrópica do Estado, com densidade populacional de 22,2 hab./km². A UGRHI 1- Mantiqueira passou de 1 ponto em 2005 passando os atuais 4 em 2015 e tem densidade de 5,93 pontos . 1000 km-2). • Já a UGRHIs 18 - São José dos Dourados, de vocação agropecuária, passou de uma densidade de 0,15 ponto . 1000 km-2 em 2005 para 0,88 ponto . 1000 km-2 em 2015. A pressão antrópica manteve-se inalterada, e sua densidade demográfica permanece baixa. O IAEM variou de 0,57 em 2005 para 0,62 em 2015. A sua média do IQA foi a maior dentre todas aos outras do estado no ano de 2015, com 78,45. Em 2015, o IAEM classificou como tendo um monitoramento muito abrangente apenas a UGRHI 3 – Litoral Norte, onde residem cerca de 314 mil habitantes, pois tem altíssima densidade de pontos (15,91 pontos . 1000 km-2) e média do IQA qualidade boa 62,71. Como esta UGRHI tem muitos rios que nascem na Serra do Mar e drenam diretamente para o mar, necessita de mais pontos. Resumindo a variação da abrangência do monitoramento, em 2005, pelo critério baseado apenas na extensão territorial estabelecido pela CEE, utilizado para caracterizar a abrangência da rede de monitoramento, somente 14 das 22 UGRHIs estavam dentro do índice de densidade mínima de 1 ponto .1000 km-2 e, em 2015 somente 11 das 22 estariam atendendo ao índice de densidade mínima de 1 ponto . 1000 km-2. Já de acordo com o cenário do IAEM, em 2005, 5 das 22 UGRHIs tiverem monitoramento classificado como não vulneráveis e em 2015, foram 16 as classificadas como não vulneráveis à pressão antrópica. Dessa forma, pode-se concluir que a rede de monitoramento está evoluindo e apresentando melhora. Em relação ao ano anterior, 2015 teve um quadro um pouco pior, com a somatória geral do ano caindo de 12,33 (2014) para 12,26. 3 3 • Resultados do Monitoramento Neste capítulo são apresentados os resultados de 2015 das redes de monitoramento: Para a Rede Básica, são apresentadas as médias e as porcentagens dos resultados das principais variáveis em desconformidade com os padrões de qualidade e sua comparação com a média histórica (2010 a 2014), assim como os resultados dos índices de qualidade de água: (IQA, IAP, IVA e IET) e de comunidades (ICF, ICZ e ICB). Para a Rede de Sedimento é apresentado o Critério de Qualidade de Sedimentos (CQS) . Os dados básicos das variáveis de qualidade da água e do sedimento, obtidos ao longo de 2015, constam do Apêndice I, contendo as tabelas com os resultados de cada ponto de monitoramento da Rede Básica divididas por UGRHI e a tabela de sedimento. Os Perfis de Temperatura e de Oxigênio, realizados nos principais reservatórios do Estado de São Paulo com amostragem de barco, constam no Apêndice J. A média anual dos índices IQA, IVA e IAP a partir de 2010 para cada ponto da Rede Básica encontra-se no Apêndice K. Para os resultados da Rede de Balneabilidade, é apresentado o Índice de Balneabilidade (IB). No Apêndice L são apresentadas, para cada UGRHI, as classificações semanais ou mensais - Própria ou Imprópria de acordo com a Resolução CONAMA nº. 274/00, além dos resultados analíticos obtidos. Com relação ao monitoramento automático, apresentam-se os números de resultados não conformes para as principais variáveis de qualidade determinadas nas Estações Automáticas: pH, Oxigênio Dissolvido e Turbidez. Os dados relacionados às ocorrências de mortandade de peixes no Estado de São Paulo foram compilados ao final desse capítulo. 3.1 Rede Manual 3.1.1 Estatísticas Os impactos causados pelos esgotos domésticos e industriais podem ser avaliados através de variáveis de qualidade específicas. Na Tabela 3.1, são apresentadas as médias de 2015 e as históricas (2010 a 2014) das seguintes variáveis de qualidade: Condutividade, Turbidez, Nitrato, Nitrogênio Amoniacal, Oxigênio Dissolvido, DBO, Fósforo, Escherichia coli e Clorofila a. As unidades de medida não mencionadas estão expressas em mg/L. 130 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Tabela 3.1 – Médias de 2015 e para o período 2010 a 2014 das principais variáveis de qualidade. (continua) Média 2015 Média 10-14 Média 2015 Média 10-14 Média 10-14 Média 10-14 84 56 44 58 0,4 0,3 0,40 0,54 5,3 6,3 6 7 0,17 0,14 3,2E+04 7,7E+04 13 18 101 99 59 19 0,3 0,3 0,60 1,7 4,9 4,8 6 5 0,15 0,20 1,8E+04 5,0E+04 1,4 1,7 1,3 Média 2015 Média 2015 Média 10-14 Média 10-14 PRAT02400 SAGU02050 Média 2015 Média 2015 Clorofila a (µg/L) Média 10-14 E. coli (UFC/100mL) Média 2015 Fósforo SAGU02250 114 113 25 25 2,1 2,1 0,28 0,47 6,0 7,0 3 5 0,07 0,13 6,1E+03 3,4E+03 1,4 Rio Sapucaí-Mirim SAMI02200 52 44 96 7,7 0,4 0,3 0,28 0,36 7,1 8,2 3 3 0,06 0,04 1,6E+04 4,7E+03 1,2 1,0 Braço do Rio Paraibuna IUNA00950 32 27 5,5 4,2 0,2 0,1 0,28 0,32 7,0 7,0 3 3 0,03 0,018 Braço do Rio Paraitinga 32 6,8 4,3 0,2 0,1 0,28 0,32 7,2 7,3 3 3 0,02 3 1,0 0,67 7 3 1,8 1,6 INGA00850 43 373 Reservatório do Jaguari UGRHI 02 JAGJ00200 107 52 179 7,1 0,5 0,1 0,29 0,32 5,2 6,4 3 5 0,04 0,04 285 57 1,1 48 JAGJ00900 35 29 4,7 3,0 0,2 0,1 0,28 0,32 6,1 6,8 3 3 0,02 0,018 14 7 1,0 1,3 Reservatório Santa Branca SANT00100 38 32 9,7 3,9 0,3 0,1 0,28 0,32 8,1 7,3 3 3 0,02 26 5 2,0 1,2 Ribeirão da Água Limpa ALIM02950 102 Rio Guaratingueta GUAT02800 42 Rio Jacu JACU02900 35 JAGI00350 83 66 46 17 0,9 0,7 0,28 0,31 8,2 8,0 3 JAGI02900 70 46 39 21 0,4 0,2 0,28 0,33 5,9 5,3 3 PARB02050 50 32 9,8 9,9 0,4 0,2 0,20 0,33 7,0 5,6 PARB02100 64 32 13 9,4 0,4 0,2 0,28 0,33 7,5 5,7 PARB02200 145 76 21 18 0,4 0,2 0,28 0,33 6,0 PARB02300 140 88 22 31 0,5 0,2 0,20 0,34 PARB02310 158 84 31 24 1,2 0,2 0,28 PARB02400 134 80 22 25 1,0 0,5 PARB02490 144 82 22 29 1,1 PARB02530 136 80 24 52 1,2 PARB02600 149 84 29 37 PARB02700 137 84 26 PARB02900 122 82 Rio Paraibuna PUNA00800 22 Rio Paraitinga PTIN00850 Rio Paratei 50 0,3 0,03 0,03 2,0E+03 1,9E+03 4 0,04 0,04 1,4E+03 1,2 1,1 4 0,06 0,04 2,1E+03 2,4E+03 1,0 0,53 3 3 0,02 0,02 194 117 1,2 0,36 3 3 0,05 0,019 123 107 1,2 0,39 6,6 3 3 0,07 0,03 567 932 1,0 0,34 5,1 6,0 3 3 0,10 0,05 4,3E+03 5,0E+03 1,0 0,43 0,33 4,8 5,6 3 3 0,12 0,05 1,7E+03 2,6E+03 1,6 2,3 0,28 0,34 1,9 3,7 3 4 0,11 0,07 642 1,1E+03 1,0 0,60 0,6 0,20 0,34 4,7 5,6 3 4 0,12 0,07 253 1,3E+03 1,0 0,87 0,6 0,28 0,33 4,3 5,4 3 3 0,11 0,08 532 1,1E+03 1,0 0,60 1,2 0,6 0,21 0,35 4,5 4,8 4 4 0,16 0,08 1,3E+04 1,2E+04 1,0 0,79 44 1,2 0,7 0,28 0,33 3,4 4,8 3 4 0,11 0,08 3,4E+03 2,6E+03 1,0 0,97 23 38 1,2 0,7 0,20 0,34 5,7 6,1 3 3 0,08 0,09 1,0E+03 1,1E+03 1,0 0,56 19 3,5 6,2 0,1 0,1 0,28 0,30 8,1 8,1 3 3 0,02 0,019 1,0 0,92 43 35 72 68 0,2 0,2 0,28 0,30 7,2 7,6 3 3 0,02 0,03 1,7E+03 1,6E+03 1,2 0,75 PTEI02900 169 175 79 44 1,2 1,5 0,28 0,49 5,7 6,2 4 4 0,05 0,05 1,4E+03 1,9E+03 1,1 0,72 Rio Piquete PQTE02800 59 Rio Una - UGRHI 02 UNNA02800 109 85 442 584 0,3 0,2 0,28 0,32 7,3 7,5 3 3 0,02 0,08 2,4E+03 3,5E+03 1,0 2,5 Córrego das Tocas TOCA02900 39 34 12 2,7 0,6 0,3 0,28 0,33 8,3 8,4 3 3 0,02 0,02 2,2 0,76 Ribeirão Água Branca ABRA02950 919 1933 138 7,8 0,6 0,3 0,30 0,33 7,3 7,3 4 3 0,06 0,04 1,4E+03 1,2E+03 1,3 Rio Acaraú ARAU02950 296 225 29 14 0,6 0,3 4,7 2,9 1,2 1,4 11 7 1,1 0,63 1,7E+03 3,1E+03 2,1 1,1 Rio Boiçucanga BOIC02950 61 49 17 13 0,3 0,2 0,36 0,46 8,0 8,2 3 3 0,12 0,06 375 110 1,0 0,70 Rio Camburi BURI02950 558 403 6,0 4,0 0,4 0,2 0,35 0,34 6,2 7,4 3 3 0,03 0,03 844 883 1,0 Rio Claro - UGRHI 03 CARO02800 46 40 11 26 0,3 0,3 0,35 0,34 7,7 8,0 3 3 0,02 0,03 109 265 1,0 Rio Cocanha COCA02900 894 1395 3,5 4,8 0,5 0,3 0,35 0,36 6,7 7,0 3 3 0,02 0,03 1,3E+03 820 1,0 Rio Paraíba do Sul Rio Escuro Rio Grande - UGRHI 03 0,1 0,1 0,2 35 0,28 0,32 0,28 1,0 7,5 8 1,5E+04 0,02 42 18 2,9 0,71 0,03 19 0,70 21 1,1E+05 32 0,1 1,7 0,23 2 15 2,3 0,02 11 Cór. do Pontilhão ou Barrinha PONT04950 Rio Jaguari - UGRHI 02 3 DBO (5, 20) Média 10-14 1 Rio Sapucaí Guaçu Nitrogênio Oxigênio Amoniacal Dissolvido Média 2015 Rio da Prata Nome do Ponto Nitrato Média 10-14 Corpo Hídrico Turbidez (UNT) Média 2015 UGRHI Condutividade (µS/cm) 7,5 7,9 0,28 3 3 3 7,6 3 0,02 63 2,1 983 0,77 1,0 947 67 9,5E+03 566 1,1 1,2 369 0,48 CURO02900 15689 17819 9,2 4,8 0,2 0,7 0,31 0,33 7,3 6,9 3 3 0,04 0,02 297 149 4,0 GRAN00400 28 24 3,1 1,7 0,3 0,3 0,28 0,33 8,1 8,7 3 3 0,02 0,018 171 126 1,2 0,69 GRAN02800 38 33 3,9 2,9 0,4 0,3 0,28 0,33 7,8 8,3 3 3 0,02 0,019 343 526 1,7 0,99 19 10 0,5 1,2 0,28 0,37 6,4 6,0 3 4 0,07 0,08 1,1E+03 1,5E+03 2,6 GRAN02900 17371 18996 Rio Guaxinduba GUAX02950 162 272 12 6,1 0,5 0,5 0,84 0,58 6,0 7,0 3 4 0,23 0,11 150 441 1,0 Rio Indaiá DAIA02900 2672 2121 4,9 2,0 0,3 0,3 0,29 0,33 7,3 7,1 3 3 0,03 0,03 212 132 1,6 Rio Itamambuca ITAM02950 1153 1432 3,4 2,2 0,2 0,2 0,28 0,33 7,3 7,6 3 3 0,02 0,03 86 113 1,6 Rio Juqueriquerê RIJU02900 243 662 13 14 0,3 0,2 0,35 0,64 5,3 6,1 3 3 0,06 0,05 1,0E+03 698 1,0 Rio Lagoa RGOA02900 4094 3002 31 16 0,3 1,5 3,3 3,3 1,4 1,3 7 8 0,84 0,47 3,7E+03 2,9E+03 11 Rio Lagoa ou Tavares TAVE02950 70 58 13 13 0,4 0,4 0,30 0,37 6,8 6,7 3 4 0,07 0,05 1,0 0,87 Rio Lagoinha GOIN02900 77 53 12 8,4 0,3 0,1 0,54 0,38 5,9 6,6 3 3 0,04 0,03 2,5E+03 1,8E+03 1,0 0,75 Rio Maranduba DUBA02900 15010 8005 7,2 3,9 0,3 0,5 0,30 0,33 7,1 7,2 3 3 0,03 0,05 2,4 Rio Maresias MARE02900 6,3 6,1 0,3 0,3 0,35 0,35 7,5 7,5 3 3 0,03 0,03 1,1E+03 1,0E+03 72 75 113 444 325 332 1,0 0,71 1,1 0,64 131 Resultados do Monitoramento Tabela 3.1 – Médias de 2015 e para o período 2010 a 2014 das principais variáveis de qualidade. (continua) 0,2 0,1 0,35 0,35 7,5 7,7 3 3 0,02 0,018 7,0 0,9 0,6 0,28 0,35 7,8 8,0 3 4 0,07 0,08 9,0E+03 2,7E+03 1,1 Rio Perequê-Mirim PEMI02900 5,5 4,9 0,5 0,3 0,30 0,33 6,9 7,1 3 3 0,03 0,03 3,1E+03 3,8E+03 1,0 Rio Quilombo QLOM02950 1200 1610 39 19 0,4 0,5 0,29 0,82 3,0 3,1 4 7 0,18 0,17 7,2E+03 4,1E+03 1,2 Rio Saí SAHI02950 695 5,7 5,5 0,2 0,2 0,35 0,34 6,2 6,4 3 3 0,05 0,03 378 245 1,0 Rio Santo Antonio SATO02900 19153 1852 13 12 1,7 0,4 0,35 0,36 7,0 7,6 3 3 0,06 0,04 697 2,2E+03 9,3 SAFO00300 5,5 7,4 0,4 0,3 0,35 0,34 8,3 8,4 3 3 0,03 0,03 147 91 1,0 58 81 66 1,0 Média 10-14 Média 10-14 1,4 21 66 Média 2015 Média 2015 3,8 533 Média 10-14 Média 10-14 762 1203 2063 92 Média 2015 Média 2015 303 NSRA02900 84 Média 10-14 Média 10-14 MOCO02900 Rio N. Senhora da Ajuda Média 2015 Média 2015 Clorofila a (µg/L) Média 10-14 E. coli (UFC/100mL) Média 2015 Fósforo Média 10-14 DBO (5, 20) Média 2015 Nitrogênio Oxigênio Amoniacal Dissolvido Rio Mocooca 3 Rio São Francisco 0,77 0,78 Rio Tabatinga TABA02900 2095 1631 9,0 7,5 0,2 0,2 0,49 0,33 2,6 3,8 3 4 0,08 0,06 1,3E+03 1,1E+03 1,4 Rio Una - UGRHI 03 RUNA02950 5041 4122 5,5 8,1 0,3 0,3 0,35 0,39 7,0 6,9 3 4 0,02 0,06 387 948 1,0 Vala de Escoamento à direita na Praia da Baleia BALD02700 84 60 18 7,4 0,2 0,1 0,35 0,35 1,4 2,2 3 4 0,03 0,02 65 60 1,1 0,08 Vala de Escoamento à esquerda na Praia da Baleia BALE02700 105 100 42 17 0,2 0,1 0,35 0,42 2,1 2,2 4 4 0,08 0,04 136 149 9,5 1,1 RIPE04250 205 159 17 19 0,8 0,9 6,0 4,0 6,5 6,5 11 12 0,95 0,71 1,5E+04 1,2E+04 4,1 4,1 RIPE04900 282 237 15 32 0,5 0,6 8,6 5,5 3,2 3,3 13 14 0,99 0,47 9,1E+04 7,9E+04 PARD02010 68 57 18 18 0,6 0,6 0,06 0,07 7,9 7,8 2 2 0,02 0,03 212 135 0,78 0,27 PARD02100 71 61 15 15 0,6 0,6 0,09 0,07 6,9 7,1 2 2 0,02 0,03 54 82 0,69 0,53 PARD02500 84 69 16 18 0,6 0,6 0,20 0,18 6,7 6,6 2 2 0,09 0,06 7,9E+03 4,1E+03 1,3 1,3 PARD02600 79 70 15 23 1,1 0,8 0,18 0,17 6,0 6,0 2 3 0,21 0,07 513 1,3E+03 1,4 1,0 PCBP02500 260 214 18 27 0,8 1,0 0,40 0,35 9,8 7,2 5 5 0,05 0,16 3 2 52 17 GERT02200 51 61 74 117 0,2 0,2 0,30 0,30 4,8 6,3 3 2 0,02 0,14 50 546 2,7 0,86 Ribeirão Preto 4 Rio Pardo - UGRHIs 4 e 12 Braço do Rio Piracicaba Córrego Santa Gertrudes GERT02500 49 53 37 29 0,1 0,1 0,18 0,26 6,3 6,1 2 2 0,02 0,16 232 130 6,5 1,4 Represa do Rio Atibainha RAIN00880 53 41 4,2 8,9 0,3 0,2 0,15 0,19 7,2 7,0 3 4 0,03 0,013 20 3 8,3 4,8 Reserv. do Rio Cachoeira CACH00500 44 40 8,4 21 0,4 0,5 0,13 0,17 9,4 8,7 3 5 0,04 0,03 8 10 9,6 8,3 Reserv. do R.Jacareí - UGRHI 05 JCRE00500 45 45 8,7 4,8 0,5 0,6 0,14 0,21 7,9 7,7 3 3 0,03 0,010 2 1 9,2 3,9 Reserv. Jaguari - UGRHI 05 JARI00800 62 42 21 11 0,6 0,5 0,13 0,23 7,3 7,9 3 4 0,05 0,10 35 4 5,0 13 Ribeirão Anhumas NUMA04900 398 399 39 47 0,7 0,5 12 12 5,1 5,6 8 9 0,70 0,83 3,7E+04 2,1E+04 13 8,4 Ribeirao do Caxambu CXBU02900 197 87 46 65 1,0 0,3 2,6 0,35 7,0 7,1 4 5 0,15 0,20 1,7E+03 895 1,2 0,96 Ribeirão do Pinhal PIAL02900 73 60 31 50 0,6 0,5 0,35 0,33 4,7 6,4 3 2 0,04 0,21 115 3,7 1,4 Ribeirão dos Toledos TOLE03750 575 JUMI00100 92 78 31 46 0,8 0,9 0,23 0,23 6,9 7,6 3 2 0,11 0,08 3,4E+03 5,2E+03 1,0 0,88 JUMI00250 89 74 21 57 0,3 0,4 0,25 0,21 6,5 7,1 2 2 0,03 0,10 1,0 0,91 JUMI00500 104 82 50 93 0,8 0,8 0,22 0,20 6,8 7,3 3 4 0,04 0,10 4,5E+03 4,9E+03 1,0 0,88 JUMI00800 104 84 7,5 25 0,2 0,4 0,20 0,16 7,1 7,5 2 3 0,03 0,09 1,3 1,2 Ribeirão Lavapés - UGRHI 5 LAPE04900 157 211 16 39 0,4 0,3 2,2 6,5 5,4 2,7 6 17 0,13 0,68 4,3E+04 1,2E+05 PINO03400 362 PINO03900 496 423 11 41 0,4 0,7 13 8,8 2,5 4,1 9 44 0,50 0,44 4,6E+04 3,2E+04 7,6 4,6 PIMI02900 285 345 101 40 1,5 0,8 1,5 5,4 7,6 7,0 6 11 0,62 0,74 1,7E+04 2,2E+04 1,2 2,4 QUIL03200 412 377 58 70 0,5 0,3 11 9,7 1,7 1,1 25 32 3,0 2,1 5,3E+05 7,5E+05 16 20 Ribeirão Jundiaí-Mirim 5 Nome do Ponto Nitrato Média 10-14 Corpo Hídrico Turbidez (UNT) Média 2015 UGRHI Condutividade (µS/cm) Ribeirão Pinheiros Ribeirão Piracicamirim Ribeirão Quilombo 67 0,4 14 7,5 0,8 2,2 5,5 22 3,5 1,7 9 131 1,5E+06 0,73 217 33 5,7 746 25 7,3E+04 3,8 QUIL03900 519 490 134 89 0,3 0,2 13 10 6,6 5,9 37 46 2,1 1,6 1,1E+06 1,1E+06 TATU04850 505 516 69 77 0,2 0,2 11 12 2,2 2,1 53 60 1,3 1,2 4,0E+06 4,2E+06 Ribeirão Tijuco Preto TIJU02900 475 415 45 57 0,5 0,5 15 12 1,3 0,97 52 55 1,8 1,6 3,7E+06 1,7E+06 13 Ribeirão Três Barras TREB02950 323 280 59 69 0,2 0,3 11 11 1,2 0,95 54 43 1,6 1,3 9,5E+05 1,5E+06 4,3 ATIB02010 85 62 29 17 0,6 0,5 0,35 0,72 2,6 4,4 3 4 0,23 0,09 1,4 0,53 ATIB02030 99 74 31 22 0,8 0,7 0,37 0,27 5,9 6,2 2 3 0,08 0,13 1,2E+04 3,3E+03 1,4 0,50 ATIB02035 112 125 44 38 1,1 1,0 0,42 0,34 6,1 7,5 6 3 0,22 0,19 1,6E+03 1,2E+03 10 0,84 ATIB02065 146 118 251 45 1,0 1,0 1,7 0,83 6,0 7,3 10 4 0,43 0,19 7,8E+03 4,4E+03 16 0,90 ATIB02300 186 172 42 33 2,2 1,8 0,50 0,26 4,5 6,4 3 3 0,13 0,23 3,7 3,6 ATIB02605 365 351 81 55 2,2 2,1 3,0 2,5 5,6 6,2 7 5 0,32 0,34 7,8E+03 2,5E+03 11 3,1 ATIB02800 363 389 77 59 2,3 1,9 3,0 2,5 5,4 5,5 7 7 0,40 0,37 2,5E+04 2,3E+04 13 2,7 ATIB02900 380 264 7,0 8,3 0,8 1,0 0,72 0,50 4,3 4,8 5 5 0,14 0,13 14 28 BAIN02950 104 63 101 13 0,3 0,2 0,93 0,56 2,3 2,9 9 8 0,12 0,12 1,3E+04 1,0E+04 1,2 1,3 Ribeirão Tatu Rio Atibaia Rio Atibainha 988 522 154 353 424 94 12 132 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Tabela 3.1 – Médias de 2015 e para o período 2010 a 2014 das principais variáveis de qualidade. (continua) Média 2015 Média 10-14 Média 2015 Média 10-14 Média 2015 Média 10-14 Rio Piraí Média 10-14 Rio Piracicaba Média 2015 Rio Jundiazinho Média 10-14 Rio Jundiaí - UGRHI 05 Média 2015 Rio Jaguari - UGRHI 05 Média 10-14 5 Clorofila a (µg/L) Média 2015 Rio Corumbataí E. coli (UFC/100mL) Média 10-14 Rio Claro - UGRHI 05 Fósforo Média 2015 Rio Capivari DBO (5, 20) Média 10-14 Rio Camanducaia CAXO02800 CMDC02050 CMDC02100 CMDC02300 CMDC02400 CMDC02900 CPIV02030 CPIV02060 CPIV02100 CPIV02130 CPIV02160 CPIV02200 CPIV02700 CPIV02900 LARO02500 LARO02900 CRUM02050 CRUM02080 CRUM02100 CRUM02200 CRUM02300 CRUM02500 CRUM02900 JAGR00002 JAGR00005 JAGR02010 JAGR02100 JAGR02200 JAGR02300 JAGR02400 JAGR02500 JAGR02800 JUNA02010 JUNA02020 JUNA02100 JUNA03270 JUNA04150 JUNA04190 JUNA04200 JUNA04700 JUNA04900 JUZI02400 PCAB02100 PCAB02135 PCAB02192 PCAB02220 PCAB02300 PCAB02800 IRIS02100 IRIS02200 IRIS02250 IRIS02400 IRIS02600 IRIS02900 Nitrogênio Oxigênio Amoniacal Dissolvido Média 2015 Rio Cachoeira Nome do Ponto Nitrato Média 10-14 Corpo Hídrico Turbidez (UNT) Média 2015 UGRHI Condutividade (µS/cm) 78 62 65 78 158 167 98 176 295 315 458 428 326 346 65 214 26 48 49 306 213 208 226 51 54 67 152 123 146 173 182 152 127 207 214 544 421 545 519 501 497 150 272 454 287 365 364 318 65 216 265 280 209 140 55 53 57 80 159 147 85 146 282 266 462 433 316 301 57 332 24 49 48 187 143 154 162 43 43 47 102 79 96 119 128 124 100 144 153 365 287 364 391 318 322 113 216 365 323 303 307 273 52 205 235 217 175 103 40 44 46 48 47 50 11 29 51 48 117 52 54 45 37 103 22 25 30 26 30 25 25 45 13 25 15 12 18 15 16 32 24 18 18 84 26 119 97 78 90 12 26 41 178 75 92 112 8,2 13 17 25 22 13 34 78 71 73 90 103 36 103 112 67 79 73 76 90 31 59 25 70 77 84 112 126 114 51 14 20 23 18 19 24 38 55 96 108 104 132 152 185 190 112 104 43 29 37 45 166 170 136 12 21 24 34 38 33 0,6 0,4 0,5 0,6 0,7 1,7 0,6 1,2 0,2 0,6 0,9 0,9 2,0 3,2 0,3 1,8 0,6 0,9 0,9 0,8 0,9 1,2 1,2 0,5 0,5 0,4 1,3 0,8 0,8 1,0 2,5 1,8 0,8 0,9 0,8 5,5 3,5 4,3 4,4 2,8 3,5 1,6 1,5 0,5 0,7 0,7 0,8 1,4 0,2 0,3 0,2 0,6 2,2 3,5 0,6 0,3 0,4 0,6 0,6 1,3 0,6 1,5 0,4 0,8 0,7 0,6 1,0 2,5 0,4 1,2 0,5 0,7 0,7 0,7 0,7 0,8 1,0 0,4 0,5 0,4 0,3 0,8 1,0 1,0 1,7 1,4 0,7 0,9 0,7 2,3 1,6 1,5 1,8 1,7 1,7 1,0 1,2 0,8 0,8 0,7 0,7 1,0 0,2 0,4 0,5 1,0 2,0 2,3 0,51 0,33 0,30 0,25 2,7 2,2 0,27 0,28 8,5 5,0 12 8,8 5,3 4,2 0,33 1,2 0,13 0,25 0,17 2,7 1,0 0,73 0,50 0,37 0,31 0,33 1,3 0,27 1,9 1,6 1,3 0,92 0,88 2,5 2,7 6,8 9 9,2 7,4 6,3 6,0 0,95 0,82 4,0 2,6 3,0 3,0 1,4 0,45 1,1 5,2 7,0 3,6 0,37 0,23 0,28 0,30 0,36 2,7 1,4 0,33 0,41 6,6 4,3 13 11 6,0 3,4 0,48 2,6 0,17 0,24 0,21 1,6 1,3 1,0 0,84 0,52 0,31 0,22 1,3 0,28 0,64 0,87 0,53 0,75 0,67 1,4 1,7 5,2 5,3 5,6 6,1 4,2 3,5 0,59 0,69 3,4 2,5 2,6 2,9 2,0 0,41 1,3 4,9 5,7 3,2 0,29 4,7 6,7 7,4 6,8 5,9 6,1 6,6 6,0 2,0 5,0 2,9 3,2 1,3 5,3 5,6 7,0 7,9 7,6 7,5 4,5 5,6 6,2 5,7 7,2 7,7 1,9 1,4 7,1 4,3 4,6 3,8 4,8 4,8 5,3 5,1 5,1 2,8 4,0 5,0 4,7 3,9 5,8 5,0 2,0 2,6 3,2 6,6 4,9 6,1 3,9 2,3 3,2 4,9 6,4 6,3 7,4 7,8 6,9 6,1 6,5 7,1 7,0 1,5 5,6 2,1 2,6 2,7 6,2 6,3 6,4 7,8 7,1 7,3 5,0 5,8 5,9 5,8 8,0 8,8 4,9 2,1 7,7 6,3 5,9 5,7 5,5 6,2 6,2 5,5 5,9 3,1 4,0 4,7 6,0 4,0 7,3 4,9 2,7 2,0 3,0 6,5 4,9 5,6 5,3 4,0 4,1 5,4 6,8 4 2 2 2 6 5 3 3 27 8 17 17 8 6 3 4 2 2 2 5 4 3 3 2 2 5 8 2 4 4 3 4 4 7 8 10 20 11 11 15 18 4 3 10 5 5 5 5 2 6 12 11 8 2 3 2 2 6 7 6 3 4 48 9 19 15 16 9 2 8 2 2 2 7 6 6 5 3 2 3 8 2 3 4 4 3 6 10 12 12 27 18 16 11 32 6 4 11 7 9 9 8 4 15 14 11 8 2 0,11 0,04 0,06 0,06 0,17 0,23 0,04 0,06 0,93 0,35 1,3 0,77 0,35 0,23 0,03 0,32 0,02 0,03 0,03 0,40 0,20 0,15 0,15 0,07 0,03 0,05 0,13 0,05 0,13 0,25 0,23 0,18 0,08 0,30 0,22 0,57 1,2 0,68 0,54 0,53 0,43 0,13 0,65 0,65 0,37 0,38 0,42 0,30 0,03 0,09 0,47 0,65 0,50 0,17 0,11 0,24 0,10 0,14 0,27 0,21 0,19 0,21 1,2 0,62 1,2 1,1 0,49 0,43 0,10 0,34 0,09 0,12 0,08 0,26 0,39 0,16 0,25 0,33 0,07 0,06 0,21 0,09 0,17 0,19 0,22 0,42 0,45 0,35 0,37 0,69 1,1 0,84 0,90 0,67 0,63 0,12 0,38 0,49 0,41 0,84 0,42 0,33 0,10 0,40 0,72 0,70 0,58 0,25 3,4E+03 1,5E+03 8,0E+03 1,0E+04 6,5E+03 711 2,9E+04 6,7E+03 6,6E+05 9,9E+03 1,0E+05 3,9E+04 7,0E+04 625 933 1,7E+03 351 2,1E+03 1,6E+03 3,7E+04 4,0E+03 1,5E+03 8,6E+03 2,6E+03 104 476 356 1,4E+04 6,1E+03 2,0E+04 468 4,1E+03 5,0E+04 6,9E+04 3,5E+04 1,1E+05 5,6E+05 2,1E+05 7,9E+04 3,6E+05 1,5E+05 3,4E+03 1,0E+03 3,3E+05 1,3E+04 9,3E+03 1,5E+04 9,5E+03 435 1,1E+03 1,4E+04 8,7E+03 4,5E+03 230 678 2,2E+03 8,2E+03 5,2E+03 2,6E+03 856 1,3E+04 1,3E+04 2,3E+06 4,0E+03 1,9E+05 1,9E+04 4,5E+04 792 736 2,9E+03 291 3,8E+03 3,3E+03 3,9E+04 7,1E+03 4,8E+03 1,8E+04 900 43 445 1,0E+03 4,2E+03 1,6E+03 1,8E+04 614 1,1E+03 5,1E+04 6,6E+04 7,9E+04 3,0E+04 3,6E+05 8,6E+04 7,4E+04 6,2E+04 8,0E+04 7,5E+03 1,2E+03 2,7E+05 1,9E+04 1,2E+04 2,0E+04 5,0E+03 554 5,8E+03 1,3E+03 1,3E+03 1,0E+03 192 1,1 1,1 1,0 1,0 2,8 1,1 4,5 1,0 3,8 5,5 8,9 10 18 11 1,0 9,9 1,0 4,8 3,1 5,6 5,6 24 10 1,0 1,3 1,0 1,6 1,0 1,1 1,0 1,2 6,4 1,0 1,0 1,0 4,4 0,88 1,8 0,89 0,71 3,1 1,6 2,2 1,1 1,4 2,7 8,7 27 37 18 0,53 6,3 0,78 2,2 2,2 1,8 2,1 2,0 1,5 0,86 0,91 1,2 1,5 0,52 0,47 0,95 0,70 0,85 1,3 1,3 1,5 105 12 12 3,7 3,0 1,4 16 18 8,4 35 31 31 3,5 3,0 2,5 7,1 2,1 1,0 70 70 88 106 1,7 7,7 8,0 12 11 15 11 1,4 21 12 6,6 4,0 0,48 133 Resultados do Monitoramento Tabela 3.1 – Médias de 2015 e para o período 2010 a 2014 das principais variáveis de qualidade. (continua) Nitrato Nitrogênio Oxigênio Amoniacal Dissolvido DBO (5, 20) Fósforo E. coli (UFC/100mL) Clorofila a (µg/L) 1,6 1,8 58 74 2,3 2,4 4,6E+06 2,8E+06 9,0 1,1 1,5 55 61 1,5 1,1 1,7E+06 9,5E+05 Córrego Águas Espraiadas SPRA04850 523 482 115 100 0,2 0,3 16 18 2,3 1,8 55 71 2,6 2,5 4,4E+06 3,4E+06 Córrego do Ipiranga IPIR04900 421 412 9,5 41 0,5 0,8 11 12 3,6 2,2 21 50 1,0 1,7 8,7E+05 2,1E+06 Córrego do Jaguaré UARE04550 633 536 37 48 0,2 0,3 23 20 0,59 2,1 76 68 2,7 2,4 5,4E+06 2,4E+06 Córrego Zavuvus ZVUS04950 600 550 25 53 0,2 0,4 25 21 0,45 0,95 64 77 3,1 3,1 5,6E+06 3,8E+06 Reservatório Águas Claras ACLA00500 47 42 2,2 2,3 0,3 0,3 0,17 0,15 6,5 7,8 3 3 0,03 0,013 0,97 1,4 BILL02030 227 202 32 26 0,7 0,6 1,2 0,90 4,9 6,5 11 14 0,44 0,25 1,8E+03 2,6E+03 242 218 BILL02100 213 193 13 30 0,9 0,7 0,43 0,38 6,1 7,9 7 11 0,26 0,20 112 126 208 186 BILL02500 192 174 16 12 0,6 0,4 0,16 0,20 8,5 8,4 7 5 0,10 0,06 3 7 91 66 BILL02900 155 146 8,0 8,3 0,2 0,2 0,12 0,16 8,5 8,4 3 4 0,04 0,03 2 3 34 38 COGR00900 29 31 6,2 6,9 0,2 0,2 0,16 0,19 7,7 8,0 3 3 0,03 0,02 26 58 11 9,8 Reservatório de Pirapora TIPI04900 571 501 59 52 0,2 0,2 20 15 0,42 0,67 42 36 2,1 1,5 Reserv. de Tanque Grande TGDE00900 77 57 12 14 0,2 0,2 0,24 0,26 6,4 7,1 3 3 0,03 0,11 144 253 4,4 3,1 Reservatório do Cabuçu RCAB00900 43 40 3,6 3,8 0,2 0,2 0,22 0,25 7,5 8,2 3 3 0,03 0,02 33 14 8,5 10 Reservatório do Guarapiranga GUAR00100 183 157 8,8 9,0 0,3 0,3 1,2 1,5 3,4 5,1 5 7 0,15 0,16 3,9E+03 5,8E+03 32 51 GUAR00900 150 123 3,1 3,8 0,8 0,7 0,49 0,24 6,9 7,6 4 4 0,06 0,08 27 29 19 34 JQJU00900 46 38 2,5 10,0 0,3 0,2 0,13 0,18 7,9 8,0 3 3 0,02 0,017 9 26 6,8 3,6 Reservatório Billings Reservatório das Graças Reservatório do Juqueri ou Paiva Castro Reservatório do Rio Grande Reservatório do Rio Jundiaí - UGRHI 06 6 Reserv. Edgard de Souza 0,15 9,9 8,5 7 6 9,0 0,11 0,3 8,3 0,36 3 5,8 Média 10-14 18 12 0,10 Média 2015 19 0,3 0,3 0,2 Média 10-14 0,3 0,3 0,3 Média 2015 0,2 59 14 Média 10-14 56 68 17 5,0 Média 2015 31 486 Média 10-14 499 521 Média 2015 517 SJBA04950 Média 10-14 JUÇA04900 Cor. São João do Barueri Média 2015 Cór. do Pirajussara Média 10-14 170 73 Média 2015 195 BIRP00500 Média 10-14 BITQ00100 Braço do Rio Pequeno Média 2015 Braço do Rib. Taquacetuba Média 10-14 Nome do Ponto Média 2015 Corpo Hídrico Média 10-14 Turbidez (UNT) Média 2015 UGRHI Condutividade (µS/cm) 0,08 0,05 2 3 104 88 0,018 3 5 0,08 22 17 4 8,1E+05 8,2E+05 RGDE02030 81 RGDE02200 114 107 7,2 9,8 0,2 0,2 0,68 0,57 8,7 8,5 4 6 0,06 0,17 255 68 95 30 53 RGDE02900 107 98 2,5 3,1 0,3 0,3 0,32 0,33 7,3 7,7 3 3 0,03 0,03 15 18 13 22 9 6 48 19 JNDI00500 46 42 5,9 4,2 0,2 0,2 0,12 0,15 7,4 7,6 5 3 0,06 0,03 TIES04900 638 514 39 46 0,2 0,2 22 15 0,32 0,59 57 48 2,2 1,5 17 2,2E+06 1,3E+06 Reservatório Taiaçupeba PEBA00900 120 56 4,4 7,7 0,2 0,2 0,14 0,16 6,9 7,6 3 3 0,03 0,03 8,7 12 Ribeirão das Pedras PEDA03900 373 357 15 59 0,3 0,5 13 12 2,9 3,3 14 30 1,2 1,3 3,1E+05 5,6E+05 11 10 1,4 4,0 Ribeirão do Cipó CIPO00900 158 123 18 38 0,4 0,3 2,1 2,0 3,6 3,5 5 7 0,23 0,24 1,5E+04 3,1E+04 1,1 3,6 Ribeirão dos Couros CORU04950 657 725 57 120 0,3 0,4 25 24 0,86 1,2 145 156 4,1 5,5 8,9E+06 2,5E+06 Ribeirão dos Cristais CRIS03400 70 71 9,5 43 0,4 0,3 0,23 0,33 6,6 7,1 3 3 0,06 0,06 5,9E+03 5,9E+03 0,75 0,73 Ribeirão dos Meninos NINO04900 627 551 44 62 1,3 0,7 18 14 0,87 1,5 84 68 2,7 1,9 5,4E+06 3,4E+06 Ribeirão Ipiranga IPIG03950 368 470 10 16 1,1 0,2 10 17 1,7 0,07 20 39 1,2 2,2 7,1E+05 2,8E+06 Ribeirão Itaquera KERA04990 670 495 57 71 0,2 0,5 29 17 0,71 1,0 101 66 3,3 1,9 1,8E+06 2,1E+06 Ribeirão Moinho Velho MOVE03500 273 247 14 24 0,3 0,3 5,7 4,7 3,5 5,1 12 13 0,51 0,43 2,7E+05 1,8E+05 5,7 3,8 Ribeirão Perová PEOV03900 1063 732 49 121 1,1 1,2 11 14 2,0 3,4 58 45 0,70 0,77 7,6E+05 2,2E+05 0,64 1,8 Ribeirão Pires PIRE02900 298 239 31 26 0,6 0,4 7,9 6,4 2,6 2,4 20 13 0,66 0,62 2,5E+05 8,7E+04 8,9 3,8 Rib. Vermelho ou Mutinga VEME04250 285 287 13 13 1,2 1,2 0,64 0,70 6,3 7,3 7 6 0,14 0,13 9,7E+03 2,3E+03 34 40 Rio Aricanduva DUVA04900 469 392 27 71 0,6 0,5 16 13 1,1 1,5 52 46 1,8 1,4 2,4E+06 1,7E+06 BQGU03150 467 435 37 39 1,2 1,2 20 15 4,3 6,9 39 28 2,0 1,4 8,0E+05 9,3E+04 59 53 BQGU03850 1348 812 95 112 0,2 0,4 30 17 0,62 1,2 88 71 2,4 1,3 5,4E+06 1,5E+06 8,3 2,9 2,4 3,8 Rio Baquirivu-Guaçu Rio Biritiba-Mirim BMIR02800 112 68 13 15 1,0 0,5 0,47 0,34 6,5 6,8 3 3 0,13 0,17 Rio Cabuçu CABU04700 659 575 47 64 0,2 0,3 30 15 0,31 1,1 93 57 3,1 1,8 COTI03800 284 194 25 23 0,2 0,2 8,3 4,1 2,5 2,5 13 10 0,76 0,39 2,1E+05 9,4E+04 1,8 2,0 COTI03900 327 246 31 41 0,2 0,2 9,5 5,6 3,8 4,1 17 14 0,85 0,48 3,5E+05 1,7E+05 4,5 2,6 Rio Embu-Guaçu EMGU00800 49 54 10 24 0,2 0,3 0,35 0,30 6,4 6,6 3 3 0,05 0,05 4,4E+03 3,6E+03 0,59 0,59 Rio Embu-Mirim EMMI02900 238 203 11 19 0,9 0,3 4,2 3,7 2,8 3,5 5 6 0,43 0,36 1,9E+04 2,2E+04 2,0 2,4 Rio Grande ou Jurubatuba GADE02900 108 94 23 12 0,3 0,3 0,70 0,66 4,6 4,8 4 3 0,18 0,09 9,4E+03 4,1E+03 2,3 0,80 Rio Guaió GUAO02900 347 256 35 11 0,4 0,2 6,0 9,9 1,5 0,99 28 22 0,86 0,97 8,7E+05 1,8E+05 1,2 Rio Jaguari - UGRHI 6 JGUA03950 499 445 44 58 0,2 0,5 16 17 0,49 1,2 79 72 2,8 2,1 1,3 Rio Cotia Rio Jundiaí - UGRHI 06 JUNI03950 192 290 26 17 0,6 0,2 4,6 7,9 0,84 0,21 18 25 0,65 1,1 300 308 7,6 6,2E+06 3,9E+06 4,1E+06 2,1E+06 3,9E+05 8,9E+06 1,5 3,1 134 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Tabela 3.1 – Médias de 2015 e para o período 2010 a 2014 das principais variáveis de qualidade. (continua) Média 2015 Média 10-14 Média 2015 Média 10-14 Média 2015 Média 10-14 152 96 19 9,5 0,2 0,3 2,2 1,4 1,2 1,2 10 6 0,41 0,21 2,3E+05 4,3E+04 1,1 0,72 JQRI03800 449 329 30 113 0,2 0,2 13 8,1 0,48 1,1 27 26 1,4 0,84 7,0E+05 4,6E+05 0,82 2,2 PINH04100 303 236 33 42 0,4 0,4 6,5 3,3 1,5 3,9 17 18 0,74 0,54 1,1E+05 1,2E+04 PINH04250 408 335 48 50 0,2 0,2 13 8,8 0,62 1,8 50 44 1,7 1,1 8,5E+05 5,7E+05 PINH04500 393 405 33 47 0,2 0,3 12 13 0,44 1,3 36 43 1,4 1,4 9,2E+05 7,0E+05 PINH04900 500 459 34 55 0,2 0,2 16 15 0,36 0,60 58 58 2,0 1,8 1,6E+06 1,3E+06 Rio Taiaçupeba-Açu TAIA02900 281 321 18 13 0,2 0,2 2,1 2,6 1,4 1,6 42 27 0,77 0,60 9,0E+04 4,1E+04 4,3 0,67 Rio Taiaçupeba-Mirim TAIM00800 169 146 43 33 0,2 0,3 2,6 2,0 2,5 3,3 8 5 0,37 0,20 7,8E+04 1,6E+04 3,4 4,3 TAMT04250 1062 788 66 116 0,9 0,6 34 24 0,47 0,88 86 123 3,9 2,5 5,2E+06 4,0E+06 TAMT04500 784 661 40 75 0,2 0,5 24 19 0,47 1,2 73 74 2,7 2,0 5,1E+06 1,6E+06 TAMT04600 698 585 39 60 0,5 0,6 20 14 0,96 0,99 102 65 2,8 2,1 7,1E+06 3,1E+06 TAMT04900 717 558 39 64 0,2 0,3 23 16 0,32 0,82 103 93 2,7 2,0 6,5E+06 2,3E+06 TIET02050 42 41 12 9,4 0,3 0,2 0,23 0,37 5,3 5,2 4 4 0,07 0,05 104 87 16 6,3 TIET02090 71 49 7,8 11 0,4 0,3 0,18 0,58 2,6 4,8 4 4 0,11 0,12 242 511 1,9 1,2 TIET03120 665 432 22 43 0,2 0,2 6,3 5,7 0,50 1,0 14 15 0,63 0,48 2,8E+05 1,7E+05 9,2 13 TIET03130 624 550 24 26 0,2 0,2 7,1 8,3 0,52 0,86 11 15 0,69 0,56 2,2E+05 1,3E+05 9,6 7,5 TIET04150 721 625 47 55 0,4 0,2 10 10 0,57 0,85 51 37 1,7 1,2 1,6E+06 6,9E+05 TIET04170 724 570 46 49 0,6 0,3 12 12 1,4 1,3 58 42 1,8 1,4 1,6E+06 1,9E+06 TIET04180 678 606 53 48 0,4 0,2 11 13 0,66 0,56 41 43 1,9 1,3 1,8E+06 9,3E+05 TIET04200 653 537 28 44 0,2 0,2 18 13 0,45 0,66 58 49 2,2 1,4 2,7E+06 2,1E+06 Canal de Fuga II da UHE Henry Borden CFUG02900 121 130 2,9 3,4 0,2 0,2 1,0 0,93 8,2 8,2 5 7 0,014 0,05 34 9 20 23 Reserv. Capivari-Monos CAMO00900 34 28 12 15 0,2 0,2 0,27 0,16 6,8 6,8 3 3 0,03 0,02 520 262 3,1 2,4 Rio Branco ANCO02900 12709 16801 9,5 6,2 0,2 0,3 1,0 0,90 3,9 3,6 5 6 0,19 0,17 1,2E+03 11 6,1 Rio Branco (Itanhaém) BACO02950 15 14 0,2 0,3 1,0 0,86 7,6 7,8 5 6 0,012 0,03 259 272 Rio Pinheiros 6 Rio Tamanduateí Rio Tietê Rio Canal Barreiros Rio Cubatão 7 Rio Guaratuba Rio Itaguaré REIS02900 66 42 39733 37411 Média 10-14 Média 10-14 JQRI03300 Rio Juqueri Média 2015 Média 2015 Clorofila a (µg/L) Média 10-14 E. coli (UFC/100mL) Média 2015 Fósforo Média 10-14 DBO (5, 20) Média 2015 Nitrogênio Oxigênio Amoniacal Dissolvido Média 10-14 Nitrato Média 2015 Nome do Ponto Turbidez (UNT) Média 10-14 Corpo Hídrico Média 2015 UGRHI Condutividade (µS/cm) 957 10 8,7 0,2 0,4 1,0 0,92 5,0 5,6 5 6 0,21 0,17 929 373 CUBA02700 44 48 4,8 3,1 0,3 0,3 1,0 0,92 7,3 8,0 5 7 0,014 0,03 505 546 CUBA03900 3358 929 0,07 4,1E+03 4,2E+03 0,65 0,44 11 7,0 0,57 0,70 8,1 5,7 0,6 0,5 1,0 0,95 6,7 8,0 5 7 0,11 8,6 14 TUBA02900 14420 16850 5,0 3,7 0,2 0,2 1,0 0,85 5,1 6,5 5 5 0,013 0,02 186 128 1,1 0,88 ITAE02900 209 9343 15220 4,7 3,4 0,2 0,2 1,0 0,86 5,2 5,8 5 5 0,016 0,02 201 2,5 2,2 Rio Itanhaém NAEM02900 15675 15971 9,4 8,9 0,2 0,2 1,0 0,87 5,4 6,3 5 6 0,03 0,04 1,6E+03 756 2,4 1,4 Rio Itapanhaú IPAU02900 13690 14862 6,3 6,4 0,2 0,3 1,0 0,86 5,0 6,2 5 5 0,04 0,04 294 3,1 6,0 Rio Moji MOJI02800 311 233 11 5,2 9,5 7,4 13 7,6 6,3 7,4 6 8 2,7 1,2 1,5 1,8 Rio Perequê PERE02900 45 50 7,1 3,7 0,7 0,8 1,0 0,92 7,7 7,8 5 6 0,011 0,03 3,0E+03 1,4E+03 322 380 0,63 0,37 Rio Piaçaguera PIAC02700 1326 1079 41 17 2,5 3,5 3,1 3,6 6,1 6,4 6 7 41 3,6E+03 2,4E+03 10 4,9 Rio Preto - UGRHI 07 PETO02900 6503 18992 19 15 0,2 0,4 1,0 0,95 4,1 5,3 5 6 0,15 0,09 4,3E+03 1,5E+03 1,2 2,3 Rio Santo Amaro MARO22800 9390 12428 22 19 0,2 0,3 5,9 4,6 1,2 1,3 8 9 0,87 0,80 1,8E+05 1,8E+05 28 BAGR04020 144 137 20 15 3,1 2,7 0,83 0,79 6,4 6,4 3 3 0,08 0,09 1,9E+03 7,7E+03 0,56 BAGR04500 174 165 16 21 3,7 3,3 1,6 1,5 7,4 7,8 8 6 0,15 0,12 1,1E+05 1,1E+05 4,9 12 BAGR04600 296 428 15 24 1,1 0,8 7,7 9,3 7,5 6,9 3 6 0,06 0,12 2,1E+04 2,9E+04 2,6 2,4 Ribeirão dos Bagres 14 674 1,4 BAGR04950 347 373 28 55 2,1 1,6 4,9 6,3 6,9 6,6 5 9 0,05 0,09 1,1E+03 4,2E+03 3,4 6,9 CARM04400 54 57 25 25 0,4 0,4 0,27 0,48 7,2 6,8 2 2 0,07 0,10 1,9E+03 1,1E+03 6,3 5,7 Rio Grande - UGRHI 08, 12 e 15 GRDE02300 45 37 1,3 1,1 0,2 0,2 0,05 0,06 7,3 7,6 2 2 0,011 0,019 SAPU02050 42 41 29 16 0,3 0,2 0,05 0,10 8,3 8,1 2 2 0,03 0,03 SAPU02200 44 42 170 32 0,4 0,4 0,06 0,06 7,6 7,6 2 2 0,04 0,04 2,6E+03 SAPU02250 45 41 42 44 0,4 0,4 0,05 0,09 7,7 7,4 2 2 0,04 0,04 SAPU02270 124 96 36 38 0,9 0,6 1,5 0,95 7,7 7,7 3 4 0,03 0,05 SAPU02300 65 68 31 51 0,7 0,7 0,21 0,32 8,2 8,1 2 2 0,03 SAPU02400 76 68 27 37 1,0 0,8 0,20 0,22 7,0 8,1 2 2 0,03 SAPU02900 66 72 21 18 0,9 0,9 0,06 0,06 7,5 7,7 2 2 SAPZ04500 59 Rio do Carmo 8 Rio Sapucaí - UGRHI 8 Rio Sapucaizinho 61 0,5 0,06 8,4 2 5 3 485 341 1,1 426 0,87 0,21 607 397 0,76 0,82 925 555 1,3 0,03 255 362 0,67 0,54 0,03 685 563 1,0 0,43 0,02 0,015 99 94 0,63 3,1 0,08 2,7E+03 0,76 0,47 0,67 1,2 135 Resultados do Monitoramento Tabela 3.1 – Médias de 2015 e para o período 2010 a 2014 das principais variáveis de qualidade. (continua) Média 10-14 Média 2015 Média 10-14 Média 10-14 Média 2015 Média 10-14 Média 2015 Média 10-14 Média 2015 RICO02200 86 88 36 13 0,3 0,2 0,06 0,06 3,6 4,8 2 2 0,016 0,04 170 79 0,69 0,46 RICO02600 87 82 29 26 0,6 0,5 0,06 0,07 7,8 7,6 2 2 0,09 0,06 617 536 0,56 0,79 RICO03900 114 96 67 34 0,6 0,5 1,4 0,86 6,3 7,1 3 3 0,24 0,15 2,5E+03 2,9E+03 TELA02700 21 18 9,3 20 0,2 0,1 0,05 0,12 3,9 3,1 2 2 0,011 0,05 Média 2015 Média 10-14 Clorofila a (µg/L) Média 2015 E. coli (UFC/100mL) Média 10-14 Fósforo Média 2015 DBO (5, 20) Média 10-14 Córrego Batistela Nitrogênio Oxigênio Amoniacal Dissolvido Média 2015 Córrego Rico - UGRHI 9 Nome do Ponto Nitrato Média 10-14 Corpo Hídrico Turbidez (UNT) Média 2015 UGRHI Condutividade (µS/cm) 11 22 94 103 0,78 1,3 76 219 4,2 3,0 35 19 29 29 Reserv. Cachoeira de Cima MOCA02990 78 69 38 54 0,5 0,5 0,30 0,21 4,2 4,8 3 3 0,06 0,06 Ribeirão da Penha ENHA02900 502 410 120 120 0,5 0,7 22 18 4,9 4,3 45 49 3,7 2,5 RONC02030 45 49 22 54 0,2 0,2 0,08 0,12 6,7 6,6 3 3 0,03 0,04 106 126 RONC02400 48 49 29 21 0,2 0,1 0,05 0,07 7,7 7,4 2 2 0,05 0,04 330 312 0,64 0,10 347 236 0,64 0,44 Ribeirão das Onças UGRHI 9 1,1E+06 4,4E+05 RONC02800 55 48 36 30 0,2 0,2 0,19 0,07 7,3 7,1 2 2 0,05 0,04 Ribeirão do Meio MEIO02900 212 151 38 25 0,2 0,1 4,7 2,8 2,9 2,4 28 12 0,52 0,49 6,4E+03 2,0E+04 43 9,4 Ribeirão do Roque OQUE02900 45 47 90 32 0,4 0,5 0,07 0,12 7,6 6,4 2 3 0,04 0,06 1,2E+03 1,1 0,96 Ribeirão do Sertãozinho SETA04600 224 183 24 42 0,8 0,8 5,6 4,0 3,8 3,7 11 13 1,8 0,67 3,8E+04 4,6E+04 Ribeirão dos Porcos PORC03900 202 162 42 43 3,5 1,8 1,9 1,9 7,1 5,9 3 7 0,43 0,36 1,7E+03 3,9E+03 6,9 44 ERAZ02700 52 62 14 16 0,6 0,4 0,23 0,17 7,0 6,1 2 3 0,06 0,06 1,0 0,62 0,62 Ribeirão Ferraz 604 634 401 ERAZ02990 70 66 16 18 0,2 0,2 0,55 0,65 4,3 4,3 4 6 0,08 0,16 6,7E+03 7,6E+03 1,0 Rio da Itupeva PEVA02900 39 42 17 29 0,3 0,3 0,10 0,22 7,2 6,1 2 3 0,04 0,08 0,59 0,78 Rio das Araras ARAS02900 313 205 44 25 0,1 0,2 7,2 4,5 1,0 2,3 16 15 1,2 0,68 2,9E+05 1,3E+04 6,4 1,9 PEXE02150 50 44 174 106 0,4 0,3 0,47 0,30 8,5 6,6 3 3 0,06 0,14 8,8E+03 2,6E+04 2,1 0,65 PEXE02950 95 93 97 62 0,8 0,7 0,98 0,78 6,1 5,7 3 3 0,11 0,13 2,5E+04 1,3E+04 1,3 1,9 JAMI02100 82 68 27 51 1,1 0,7 0,28 0,15 7,1 6,3 2 3 0,11 0,25 1,8E+03 1,0 JAMI02300 111 80 34 66 1,8 0,8 0,33 0,60 6,1 5,5 2 2 0,21 0,35 2,0E+03 JAMI02500 99 86 35 55 1,4 1,1 0,22 0,16 7,1 6,0 2 3 0,08 0,11 1,0 0,59 MOMI03800 211 176 32 29 0,1 0,2 2,3 2,6 2,5 2,5 14 13 0,26 0,45 6,2E+04 1,1E+05 2,6 3,0 MOGU02100 63 55 76 63 0,7 0,6 0,25 0,16 8,3 7,6 2 2 0,05 0,07 2,2E+03 1,4E+03 1,0 1,4 MOGU02160 96 89 47 40 0,6 0,5 0,42 0,30 6,2 5,4 3 2 0,10 0,09 1,3E+04 1,1E+04 2,3 0,82 MOGU02200 148 135 38 39 0,9 0,7 0,38 0,27 5,9 5,6 4 3 0,15 0,11 1,0 0,76 MOGU02210 125 105 23 26 0,7 0,6 0,35 0,34 5,7 4,8 3 4 0,12 0,13 2,3E+03 4,9E+03 1,1 0,98 MOGU02250 158 125 28 34 1,3 0,9 0,28 0,27 5,4 5,2 2 4 0,12 0,13 348 363 1,0 0,85 MOGU02260 151 125 28 32 1,3 0,8 0,30 0,32 5,9 5,0 2 4 0,14 0,14 232 910 1,0 0,73 MOGU02300 127 109 27 34 1,2 0,9 0,08 0,20 5,8 5,6 2 3 0,12 0,13 117 146 0,57 0,69 MOGU02350 126 106 33 34 1,2 0,9 0,08 0,16 8,3 6,8 2 3 0,12 0,13 442 357 1,2 MOGU02450 124 108 32 37 1,2 0,9 0,16 0,18 7,5 6,3 6 3 0,13 0,12 1,4E+04 8,1E+03 0,73 0,86 MOGU02490 119 101 35 33 1,3 1,0 0,11 0,16 6,4 5,9 2 4 0,12 0,10 668 MOGU02800 97 88 24 29 0,9 0,8 0,15 0,08 6,4 6,8 2 2 0,07 0,06 372 MOGU02900 97 82 40 33 0,9 0,7 0,09 0,08 6,2 6,3 2 2 0,08 0,06 1,9E+03 1,1E+03 1,1 1,1 ORIZ02900 119 98 25 29 0,3 0,6 2,7 2,0 4,3 4,6 5 5 0,43 0,25 753 1,2E+03 1,9 0,96 9 Rio do Peixe-UGRHI 9 Rio Jaguari-Mirim Rio Mogi Mirim Rio Mogi-Guaçu Rio Oriçanga 489 194 501 665 1,0 343 836 0,99 1,2E+03 0,76 0,84 320 1,3 1,9 Braço do Rio Tiete TIBT02500 360 351 12 15 1,6 2,2 6,2 6,0 5,7 4,4 6 22 0,33 0,34 6 8 56 47 Reservatório de Barra Bonita TIBB02100 305 257 9,5 13 2,1 3,2 1,6 1,0 7,2 5,8 7 10 0,25 0,18 2 1 47 51 TIBB02700 303 251 6,5 13 2,9 3,3 0,54 0,32 7,7 6,4 8 5 0,26 0,13 2 1 124 34 Reservatório de Rasgão TIRG02900 550 488 27 42 0,2 0,2 17 15 1,1 1,3 29 33 1,6 1,4 SOIT02100 78 78 5,1 5,1 0,2 0,2 0,25 0,16 6,7 7,4 4 3 0,04 0,018 8 2 36 20 SOIT02900 81 75 4,5 5,1 0,2 0,2 0,19 0,15 7,6 7,7 2 3 0,02 0,018 3 2 13 15 PGUI02700 79 Reservatório Itupararanga Ribeirão Pirapitingui 10 Rio das Conchas 72 0,2 0,19 7,6 2 0,07 4,9E+05 5,8E+05 845 9,9 7,8 COCH02850 523 594 41 38 2,4 1,7 0,70 3,8 5,3 4,0 6 12 0,82 1,4 846 613 4,6 12 EIXE02225 126 98 77 43 0,4 0,5 0,19 0,32 7,5 7,7 2 3 0,17 0,14 613 316 0,82 3,8 Rio Pirajibú JIBU02900 330 362 23 12 0,7 0,4 2,6 3,9 2,0 1,6 5 5 0,37 0,37 2,5E+04 8,3E+03 Rio Pirapora PORA02700 162 168 192 75 0,9 1,0 0,60 0,71 6,0 4,2 3 4 0,30 0,19 1,1E+04 3,8E+03 2,9 Rio Sarapuí SAUI02900 96 94 35 32 0,9 0,7 0,38 0,33 5,8 6,3 2 3 0,14 0,09 0,69 0,23 SORO02050 124 106 16 28 0,3 0,2 0,43 0,39 7,3 7,1 7 6 0,14 0,08 7,8E+04 5,6E+04 14 10 SORO02100 144 132 19 24 0,3 0,3 0,82 1,1 5,0 5,1 10 11 0,18 0,16 2,2E+05 1,6E+05 11 14 SORO02200 176 184 59 37 0,4 0,4 1,9 2,0 1,8 1,8 7 6 0,35 0,25 3,6E+04 2,3E+04 8,2 Rio do Peixe-UGRHI 10 Rio Sorocaba 275 78 5,2 1,2 136 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Tabela 3.1 – Médias de 2015 e para o período 2010 a 2014 das principais variáveis de qualidade. (continua) Média 10-14 Média 2015 Média 10-14 Média 2015 Média 10-14 Média 2015 Média 10-14 Média 2015 Média 10-14 Média 2015 Média 10-14 Média 2015 Média 10-14 Média 2015 Média 10-14 Clorofila a (µg/L) Média 2015 E. coli (UFC/100mL) 158 28 23 1,1 0,9 0,86 1,3 4,5 5,6 5 5 0,20 0,14 166 99 3,7 4,3 153 166 65 27 1,5 1,6 0,49 0,92 3,8 3,9 4 5 0,29 0,20 1,1E+03 174 3,4 2,0 SORO02900 147 166 37 29 1,9 2,1 0,33 0,43 7,1 6,4 2 4 0,23 0,31 1,5E+03 693 0,82 0,60 Rio Sorocabuçu SOBU02800 58 50 32 18 0,3 0,4 0,11 0,15 5,6 6,1 2 3 0,10 0,04 1,5E+03 1,2E+03 0,87 1,1 Rio Sorocamirim SOMI02850 94 95 26 16 0,4 0,6 0,10 0,16 4,8 5,5 2 3 0,10 0,06 1,1 1,6 Rio Tatuí TAUI04900 248 457 131 87 0,8 0,4 1,6 4,8 4,4 2,6 19 10 0,59 0,79 2,3E+04 1,3E+04 TIET02350 604 504 27 54 0,5 0,5 21 14 4,0 6,5 16 14 1,9 1,4 3,8E+04 3,1E+04 7,2 7,7 TIET02400 583 457 49 85 1,0 0,8 16 12 2,0 1,9 32 26 1,5 1,2 4,6E+03 4,6E+03 12 7,6 TIET02450 418 404 45 84 1,6 1,1 10 9,4 2,4 2,0 25 22 1,0 0,87 7,2E+03 5,5E+03 14 9,5 Rio Una - UGRHI 10 BUNA02900 132 198 27 17 0,5 0,6 0,31 0,29 3,6 2,9 3 3 0,18 0,16 1,6E+04 5,2E+03 0,87 Mar de Dentro MADE21700 32000 34612 8,5 17 0,2 0,2 1,0 0,91 6,3 6,5 5 6 0,04 0,10 86 21 Rio Betari BETA02900 154 158 56 3,4 0,4 0,4 1,0 0,88 8,3 9,1 5 6 0,04 0,11 202 110 5,8 Rio Guaraú GUAU02950 46 51 28 13 0,3 0,2 1,0 0,97 8,0 8,1 5 5 0,02 0,02 1,6E+03 541 0,90 0,88 Rio Jacupiranga JAPI02100 110 142 76 54 0,4 0,3 1,0 0,85 7,7 7,3 5 6 2,7 3,8 Rio Jacupiranguinha JAIN02500 80 79 149 26 0,4 0,3 1,0 0,97 8,1 8,0 5 5 0,05 0,04 6,0E+03 4,5E+03 0,97 0,71 JUQI00800 33 21 23 7,0 0,2 0,2 1,0 0,85 8,3 8,1 5 6 0,008 0,06 1,0E+03 JUQI02900 39 35 42 25 0,4 0,3 1,0 0,86 6,7 7,6 5 6 0,03 0,08 1,3E+03 1,3E+03 0,72 0,94 PAÇU02600 73 101 38 46 0,4 1,1 1,0 1,1 6,6 5,5 5 6 0,08 0,22 2,0E+03 1,8 0,54 RIBE02500 101 126 64 69 0,3 0,3 0,12 0,31 8,9 8,5 2 3 0,16 0,07 3,4E+03 1,2E+03 2,1 1,5 RIBE02900 89 94 41 26 0,3 0,2 1,0 1,0 6,4 7,1 5 5 0,04 0,07 0,86 3,3 RIIG02500 80 79 48 33 0,3 0,3 1,0 0,89 7,3 7,4 5 6 0,04 0,14 4,2E+03 1,3E+03 1,2 0,80 71 78 Rio Juquiá Rio Ribeira Rio Ribeira de Iguape 392 1,5 6,1 0,96 3,9E+03 2,0E+03 0,86 0,58 528 214 540 262 0,82 0,59 68 34 0,3 0,3 1,0 0,88 6,9 6,9 5 6 0,17 0,25 731 118 1,1 1,6 2361 3181 53 32 0,3 0,2 1,0 0,88 6,1 6,4 5 6 0,13 0,20 221 58 1,5 1,6 Ribeirão das Palmeiras PALM03800 109 81 34 20 1,3 1,0 0,69 0,38 5,2 5,6 3 3 0,26 0,19 971 406 2,0 1,7 Ribeirão das Pitangueiras PITA04800 315 192 57 41 0,2 0,2 11 5,1 2,5 3,5 14 9 1,8 0,96 3,0E+05 1,3E+04 86 86 PARD02750 91 76 19 27 1,1 0,8 0,06 0,08 6,8 7,0 2 2 0,08 0,07 200 171 1,1 1,1 193 153 Ribeirão Grande Rio Jacaré-Guaçu Rio Jacaré-Pepira Rio Jaú Rio Lençóis RIIG02900 482 RIIG02995 Rio Pardo - UGRHIs 4 e 12 13 Fósforo 145 Rio Pariquera-Açu 12 DBO (5, 20) SORO02700 Rio Tietê 11 Nitrogênio Oxigênio Amoniacal Dissolvido SORO02500 Rio Sorocaba 10 Nome do Ponto Nitrato Média 10-14 Corpo Hídrico Turbidez (UNT) Média 2015 UGRHI Condutividade (µS/cm) PARD02800 90 75 27 30 1,0 0,8 0,06 0,07 6,7 7,0 2 2 0,09 0,08 1,3 0,97 RGRA02990 221 210 29 44 0,9 0,5 5,3 4,2 4,5 4,0 10 11 0,45 0,44 4,9E+04 2,0E+05 1,7 1,7 JCGU03200 82 77 22 23 0,5 0,7 1,1 0,72 6,1 5,5 3 3 0,10 0,09 4,0E+03 1,7E+03 7,1 2,9 JCGU03400 72 73 36 21 0,8 0,9 0,23 0,20 6,0 5,8 3 3 0,11 0,08 1,6E+03 4,1 2,2 JCGU03900 79 74 42 22 1,0 1,0 0,14 0,15 6,1 5,5 2 2 0,13 0,11 2,7E+03 3,0E+03 2,0 0,54 JPEP03150 30 29 16 11 0,2 0,1 0,06 0,05 8,1 8,2 2 3 0,018 0,018 332 275 0,82 0,72 JPEP03500 43 44 101 22 0,4 0,4 0,05 0,10 7,1 6,9 2 2 0,06 0,04 952 338 0,75 JPEP03600 75 74 79 26 0,7 0,7 0,23 0,17 7,3 7,0 2 3 0,07 0,05 1,3E+03 383 0,65 0,56 JAHU02500 82 84 56 31 1,1 1,0 0,14 0,13 7,7 7,8 3 2 0,06 0,06 4,2E+03 3,8E+03 3,2 4,7 LENS02500 89 91 17 22 0,9 0,5 0,16 0,13 6,8 6,8 2 2 0,14 0,13 2,1E+03 1,1 0,36 672 998 1,0 LENS03950 175 167 35 49 1,2 0,8 0,19 0,38 7,1 6,9 4 4 0,19 0,18 1,3E+03 2,3E+03 3,2 1,6 MONJ04400 200 198 61 48 0,4 0,5 5,2 4,6 4,2 4,3 11 18 0,40 0,38 1,6E+05 1,0E+05 2,3 3,7 Rio Tietê TIET02500 318 254 4,0 7,6 3,1 3,1 0,42 0,31 4,2 5,2 8 5 0,24 0,16 12 15 33 22 Reservatório Jurumirim JURU02500 55 51 7,3 7,1 0,2 0,2 0,11 0,14 7,9 7,6 2 2 0,02 0,02 2 3 1,3 1,7 Ribeirão Ponte Alta PALT04970 109 145 35 28 1,1 0,9 1,9 3,1 5,0 3,4 6 10 0,23 0,25 2,7E+04 4,7E+04 1,6 4,3 Rio Guareí GREI02750 147 154 41 28 0,5 1,4 0,18 0,27 7,0 5,1 2 2 0,13 0,21 361 720 0,62 Rio Monjolinho Rio Itapetininga ITAP02800 52 492 42 44 0,6 0,6 0,11 0,17 6,9 6,7 2 3 0,10 0,06 761 432 0,71 3,7 ITAR02500 56 65 27 58 0,4 0,4 0,12 0,15 7,7 7,4 2 2 0,06 0,09 424 259 0,71 1,9 Rio Paranapanema PARP02100 47 60 30 38 0,4 0,4 0,10 0,19 7,3 7,1 2 3 0,07 0,04 425 341 0,59 2,2 Rio São Miguel Arcanjo SMIG02800 76 93 23 24 0,8 0,9 0,32 0,75 5,7 5,0 4 7 0,17 0,17 5,2E+03 2,2E+03 21 34 Rio Taquari TAQR02400 122 129 25 84 0,3 0,3 0,14 0,17 7,6 7,4 2 2 0,06 0,07 Rio Verde VERD02750 49 42 42 54 0,3 0,3 0,14 0,11 7,5 7,6 2 2 0,07 0,05 1,4E+03 1,3E+03 14 Rio Itararé 820 1,3E+03 0,64 0,78 1,0 1,1 137 Resultados do Monitoramento Tabela 3.1 – Médias de 2015 e para o período 2010 a 2014 das principais variáveis de qualidade. (continua) Média 2015 Média 10-14 Média 2015 Média 10-14 Média 10-14 Média 2015 Média 10-14 Média 2015 94 82 29 27 0,2 0,4 0,11 0,07 5,4 6,6 2 3 0,019 0,03 154 140 0,91 0,35 165 159 69 34 0,9 1,2 0,21 0,70 5,9 5,6 3 3 0,38 1,9 1,8 Reserv. do Cór. Marinheirinho RMAR02900 108 112 10 16 0,2 0,4 0,07 0,10 5,5 5,3 2 2 0,013 0,019 147 45 3,4 2,7 Reservatório do Rio Preto RPRE02200 127 116 19 20 0,4 0,2 0,37 0,28 6,9 6,1 3 3 0,06 0,04 204 493 50 34 Rib. da Onça - UGRHI15 ONCA02500 127 117 77 28 0,8 0,4 0,23 0,15 6,5 6,2 2 4 0,07 0,04 946 650 Ribeirão do Marinheiro MARI04250 191 211 78 71 0,6 0,6 3,7 4,3 3,9 4,1 5 10 0,37 0,41 3,7E+03 2,3E+03 Ribeirão Santa Rita RITA02700 115 118 52 29 0,5 0,7 0,30 0,17 6,4 6,4 2 2 0,07 0,05 555 215 0,64 0,26 SDOM03900 182 166 26 21 1,2 0,3 0,96 1,9 5,2 3,4 4 5 0,23 0,24 386 877 5,8 SDOM04300 168 157 22 22 0,9 0,4 0,73 0,47 5,0 4,8 3 3 0,16 0,09 1,3E+04 1,9E+04 SDOM04500 287 246 43 38 0,9 0,1 2,6 3,9 1,7 0,93 25 19 0,77 0,49 1,5E+05 4,3E+05 CXEI02550 143 CXEI02900 144 117 19 18 0,2 0,3 1,1 0,37 2,9 4,5 2 3 0,17 0,06 202 181 Rio Grande - UGRHI 08, 12 e 15 GRDE02800 65 55 2,8 2,0 0,3 0,3 0,06 0,06 6,4 6,7 2 2 0,016 0,013 32 4 0,94 0,90 PRET02800 250 116 39 21 1,6 1,5 0,37 0,27 5,0 5,1 2 3 0,15 0,12 100 111 0,64 0,18 PRET04300 405 255 36 46 2,3 2,2 8,7 3,9 1,6 2,9 12 9 1,0 0,74 6,3E+04 2,0E+04 TURV02300 171 148 50 70 1,4 1,4 0,2 0,19 6,2 6,7 2 2 0,12 0,08 966 833 1,6 2,0 TURV02500 144 125 28 28 0,9 0,6 0,19 0,48 6,5 5,7 2 3 0,14 0,10 209 592 2,5 1,5 TURV02800 125 110 42 44 0,9 0,8 0,09 0,11 6,5 6,0 2 2 0,14 0,10 138 132 0,56 1,1 Córrego do Esgotão ESGT02050 220 155 22 14 1,0 0,8 0,14 0,15 8,6 7,4 7 4 0,03 0,03 50 23 73 56 Reservatório de Promissão TIPR02400 244 222 35 22 1,1 1,0 0,13 0,17 9,9 9,6 6 4 0,08 0,03 2 3 194 65 BATA02050 206 208 7,1 11 0,9 0,4 0,20 0,13 4,9 5,5 2 2 0,010 0,019 73 79 1,0 1,8 283 318 Ribeirão São Domingos Rio Turvo - UGRHI 15 Rio Batalha 17 0,3 0,07 3,1 2 0,36 3,1E+03 2,6E+03 0,03 151 Média 10-14 Média 10-14 BILU02900 IADE04500 Média 2015 Média 2015 Clorofila a (µg/L) Média 10-14 E. coli (UFC/100mL) Média 2015 Fósforo Média 10-14 DBO (5, 20) Média 2015 Nitrogênio Oxigênio Amoniacal Dissolvido Córrego da Piedade Rio Preto - UGRHI 15 0,58 0,27 33 51 5,1 1,4 1,5 3,3 1,2 BATA02800 88 85 20 23 0,9 0,5 0,27 0,18 7,5 7,1 2 2 0,02 0,07 1,5 0,78 Rio Dourado DADO02600 65 62 32 20 1,0 0,9 0,38 0,42 6,2 5,6 4 4 0,09 0,10 6,6E+03 6,0E+03 2,7 1,6 Rio São Lourenço SLOU03700 143 151 24 19 1,0 1,0 0,46 0,74 6,9 6,8 6 4 0,20 0,16 2,8E+04 1,8E+04 8,8 12 Rio Tietê TIET02600 253 189 4,7 6,9 1,8 1,8 0,14 0,14 4,6 5,4 3 2 0,12 0,05 14 11 Rio Capivari - UGRHI 17 PIVI02850 49 14 1,0 0,11 7,9 2 0,09 384 0,62 Rio da Capivara - UGRHI 17 PIVR02700 71 38 1,0 0,10 7,3 2 0,05 771 4,7 Rio do Pari PARI02700 72 39 1,0 0,18 7,5 3 0,09 559 NOVO02450 45 42 17 Rio Novo Rio Paranapanema 11 2 5,0 16 17 0,3 0,3 0,10 0,16 7,8 7,7 2 3 0,06 0,03 917 664 0,56 0,37 PARP02500 59 56 4,6 9,5 0,2 0,3 0,11 0,11 7,8 7,7 2 2 0,03 0,02 418 128 0,92 0,51 PADO02500 48 50 350 27 0,3 0,4 0,12 0,15 8,1 7,9 3 2 0,32 0,05 956 403 0,89 0,52 PADO02600 61 57 36 30 0,4 0,4 0,10 0,11 7,8 7,9 2 2 0,11 0,06 1,7E+03 1,8E+03 1,1 0,76 BPEN02400 60 52 3,1 2,9 0,9 0,6 0,10 0,10 6,1 6,7 2 2 0,012 0,016 3 1 2,4 1,7 Braço do Rio São José dos BSJD02200 Dourados BSJD02900 137 128 39 30 0,9 0,6 0,10 0,11 6,6 6,6 2 2 0,07 0,04 68 6 0,77 4,4 122 103 7,9 2,4 0,9 0,6 0,11 0,11 7,5 7,3 2 2 0,011 0,014 2 1 9,1 1,7 Reserv. de Ilha Solteira ISOL02995 49 51 4,0 2,5 0,9 0,6 0,11 0,13 7,3 7,2 2 2 0,010 0,015 1 1 0,95 0,66 SJDO02150 165 163 42 44 0,8 0,8 0,46 0,61 5,3 4,7 3 6 0,17 0,25 469 730 SJDO02500 117 115 42 36 0,9 0,6 0,10 0,10 7,1 7,0 2 2 0,08 0,08 434 264 0,70 0,64 51 17 20 0,9 0,4 0,11 0,13 2,2 3,5 2 2 0,019 0,02 550 246 1,9 0,05 745 Rio Pardo - UGRHI 17 Braço do Rib. Ponte Pensa 18 Nitrato Córrego da Biluca Rio da Cachoeirinha 16 Nome do Ponto Turbidez (UNT) Média 10-14 15 Corpo Hídrico Média 2015 UGRHI Condutividade (µS/cm) Rio São José dos Dourados 10 11 Córrego do Baixote XOTE02500 54 Córrego do Frutal FRUT02800 198 Reservatório de Três Irmãos TITR02100 209 152 15 2,9 0,9 0,8 0,15 0,10 6,8 7,5 3 2 0,03 0,019 28 4 24 TITR02800 191 141 2,5 1,9 0,9 0,6 0,10 0,11 7,4 7,3 2 2 0,010 0,016 1 1 6,4 3,1 Ribeirão Baguaçu BAGU02700 102 107 53 34 0,9 0,6 0,15 0,11 5,0 5,2 2 3 0,07 0,06 6,2E+03 5,0E+03 1,1 0,40 MOIN02600 207 221 27 20 0,9 0,6 0,11 0,11 4,8 5,7 12 10 0,04 0,04 284 165 1,0 0,16 PATO02900 109 118 11 14 1,1 0,9 0,48 1,3 4,0 4,5 3 4 0,27 0,24 122 127 0,88 0,52 Ribeirão Lageado LAGE02500 77 75 62 48 0,9 0,5 0,12 0,15 6,6 6,1 2 2 0,03 0,04 581 416 Rio Paraná PARN02100 74 63 3,5 2,6 0,9 0,4 0,10 0,10 6,6 7,0 2 2 0,010 0,016 1 1 TIET02700 228 160 5,7 2,5 1,0 1,0 0,12 0,12 6,2 6,5 3 2 0,02 0,017 4 1 17 3,0 TIET02900 183 155 2,3 2,0 0,9 0,9 0,10 0,10 5,7 6,8 2 2 0,012 0,017 6 3 1,7 1,3 19 Ribeirão do Moinho Ribeirão dos Patos Rio Tietê 22 1,4 0,14 6,6 2 0,54 1,6 1,1 6,2 0,34 0,82 0,50 138 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Tabela 3.1 – Médias de 2015 e para o período 2010 a 2014 das principais variáveis de qualidade. (conclusão) Média 2015 Média 10-14 Média 2015 Média 10-14 Média 2015 Média 10-14 Média 10-14 Média 2015 Média 10-14 Média 2015 Média 10-14 ANOR02300 175 160 75 109 1,0 0,7 0,19 0,22 7,8 7,4 4 5 0,016 0,04 110 257 19 37 CASC02050 95 110 36 27 1,0 0,4 0,52 0,27 7,6 8,2 4 6 0,02 316 93 17 57 Ribeirão das Marrecas RECA02900 91 2 2 0,03 AGUA02010 199 184 12 18 1,0 0,5 0,15 0,16 7,0 6,6 2 2 0,02 0,03 312 272 0,56 0,50 AGUA02100 118 119 64 42 1,0 0,7 0,10 0,11 5,7 6,5 3 2 0,05 0,05 304 234 1,2 1,5 AGUA02500 114 114 46 52 1,0 0,9 0,10 0,10 7,4 7,8 2 2 0,05 0,05 143 155 1,3 1,3 AGUA02800 112 116 51 56 1,0 0,8 0,10 0,11 6,8 6,8 2 2 0,06 0,06 201 169 1,2 2,5 IACR03750 130 129 31 24 1,5 1,0 1,2 0,99 6,5 6,4 5 4 0,18 0,16 4,1E+03 1,5E+03 3,1 6,9 TBIR02700 144 128 23 32 1,3 0,9 0,10 0,10 6,5 6,3 2 2 0,06 0,04 0,56 0,40 0,13 3,4E+04 2,3E+04 Rio Tibiriçá 16 0,9 0,12 4,3 Média 2015 Média 10-14 Clorofila a (µg/L) Média 2015 E. coli (UFC/100mL) Média 10-14 Fósforo Média 2015 DBO (5, 20) Reservatório Cascata Rio Iacri 0,05 2,0E+03 TBIR03300 310 255 21 60 1,0 0,6 2,6 1,2 5,7 5,6 7 7 0,25 ARPE02800 198 197 2,4 2,7 1,0 0,3 0,12 0,14 5,1 6,3 3 2 0,016 0,018 PEIX02100 220 217 59 69 1,7 1,4 0,18 0,15 7,2 6,9 3 3 0,11 PEIX02400 127 116 94 39 1,1 1,0 0,13 0,12 7,5 7,4 3 2 PEIX02600 109 106 53 101 1,1 0,9 0,12 0,21 7,6 6,9 2 PEIX02800 113 118 89 105 1,1 0,9 0,14 0,14 6,8 6,6 2 Ribeirão Vai-e-Vem VVEM04700 142 Rio Paraná PARN02900 61 56 2,0 2,5 1,0 0,4 0,10 0,15 7,3 7,2 2 2 0,010 0,014 PARP02750 64 62 12 10 1,0 0,5 0,10 0,11 7,3 7,2 2 2 0,014 0,02 PARP02900 65 63 14 15 1,0 0,6 0,13 0,13 8,0 7,6 2 2 0,018 0,016 STAN02700 159 172 83 103 1,2 1,1 0,60 0,89 7,0 6,9 7 6 0,11 STAN04300 218 241 72 13 1,0 1,0 0,11 0,15 7,4 6,8 3 2 STAN04400 560 600 110 52 1,0 0,9 8,5 9,0 3,5 4,7 17 15 Reserv. do Arrependido 22 Nitrogênio Oxigênio Amoniacal Dissolvido Córrego da Água Norte 20 Rio Aguapeí 21 Nome do Ponto Nitrato Média 10-14 Corpo Hídrico Turbidez (UNT) Média 2015 UGRHI Condutividade (µS/cm) Rio do Peixe-UGRHI 21 Rio Paranapanema Rio Santo Anastácio 49 1,4 0,55 7,2 647 5,0 681 2,1 1,3 3,0 2,8 0,12 1,7E+04 1,4E+04 2,8 2,5 0,05 0,04 2,0E+03 803 1,6 2,6 2 0,04 0,06 469 371 3,3 5,3 2 0,06 0,08 525 305 4,6 7,2 1 1 1,2 0,77 2 3 2,2 1,3 2 1 1,2 1,7 0,18 958 551 9,0 17 0,08 0,05 907 531 1,6 2,8 0,53 0,71 2,0E+03 1,2E+03 6,0 6,8 4 0,18 9 4 1,2E+03 Com relação ao lançamento de efluentes industriais, a Tabela 3.2 mostra as porcentagens de desconformidades com os padrões da legislação das seguintes variáveis de qualidade: Alumínio Dissolvido, Ferro Dissolvido, Manganês, Número de Células de Cianobactérias, Cádmio, Chumbo, Cobre Dissolvido, Mercúrio, Níquel, Zinco e Toxicidade Crônica (Ensaio Ecotoxicológico com Ceriodaphnia dubia). Ressalta-se que a Toxicidade é empregada para avaliar a presença de substâncias que produzam efeitos tóxicos em organismos aquáticos. As variáveis Alumínio Dissolvido, Ferro Dissolvido e Manganês Total podem indicar também a intensificação de processos erosivos, a partir do qual ocorre o transporte e a entrada no corpo d’água de material particulado advindo do solo. Apresenta-se, também, o Número de Células de Cianobactérias, pois a presença desses organismos pode indicar a presença de cianotoxinas no meio aquático. 139 Resultados do Monitoramento Cobre Dissolvido 0 0 0 0 0 0 0 25 0 75 44 100 94 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 25 25 100 100 0 0 0 2015 2010-2014 Ferro Dissolvido 0 0 2015 2010-2014 Alumínio Dissolvido 2010-2014 0 0 2015 0 25 2015 2010-2014 Número de Células de Cianobactérias Chumbo Total 2015 2010-2014 2010-2014 Mercúrio Total 2015 Cádmio Total 2015 2010-2014 19 50 2015 2010-2014 Ens. Ecotoxic. c/ Ceriodaphnia dubia Zinco Total 75 2015 2010-2014 Níquel Total Manganês Total PRAT02400 SAGU02050 SAGU02250 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 50 25 75 100 0 Rio Sapucaí-Mirim SAMI02200 25 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 50 25 100 50 0 0 Braço do Rio Paraibuna IUNA00950 25 14 0 0 0 0 25 13 0 0 0 0 0 0 0 18 50 0 0 Braço do Rio Paraitinga INGA00850 0 0 0 0 0 0 75 22 0 0 0 0 0 0 Reservatório do Jaguari UGRHI 02 JAGJ00200 50 0 0 0 0 0 25 32 0 0 0 0 0 0 JAGJ00900 0 9 0 0 0 0 50 45 0 0 0 0 0 0 Reservatório Santa Branca SANT00100 0 0 0 0 0 0 25 27 0 0 0 0 0 0 Ribeirão da Água Limpa ALIM02950 50 Rio Guaratingueta GUAT02800 0 Rio Jacu JACU02900 0 Rio Jaguari - UGRHI 02 2 Rio Paraíba do Sul 3 2015 1 Rio Sapucaí Guaçu 2010-2014 Rio da Prata Ponto 2010-2014 Corpo Hídrico 2015 UGRHI Tabela 3.2 – Porcentagem de resultados não conformes (NC) com os padrões de qualidade, para o ano de 2015 e para o período 2010 a 2014. (continua) 0 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 24 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 25 14 25 41 25 9 0 0 50 9 75 5 0 0 25 5 0 5 0 0 0 9 25 9 0 0 25 0 0 23 50 100 23 50 0 100 82 0 0 0 0 JAGI00350 25 17 0 0 0 0 25 0 0 0 0 0 0 0 75 8 100 92 0 JAGI02900 50 32 0 0 0 0 0 18 0 0 0 0 0 0 50 9 75 27 0 0 0 PARB02050 25 5 0 0 0 0 75 27 0 0 0 0 0 0 50 32 0 14 0 0 0 PARB02100 25 5 25 0 0 0 75 27 0 0 0 0 0 0 25 18 0 14 0 PARB02200 0 5 0 0 0 0 50 27 0 0 0 0 0 0 50 41 0 18 0 0 PARB02300 0 14 0 0 0 0 50 17 0 0 0 0 0 0 50 50 25 18 0 0 PARB02310 25 14 0 0 0 0 50 17 0 0 0 0 0 0 50 50 25 27 0 0 PARB02400 40 18 0 0 0 0 60 23 0 0 0 0 0 0 60 59 60 33 0 0 0 PARB02490 0 5 0 0 0 0 50 22 0 0 0 0 0 0 100 50 100 23 0 PARB02530 0 18 0 0 0 0 0 17 0 0 0 0 0 0 100 59 100 41 0 0 PARB02600 0 5 0 0 0 0 40 17 0 0 0 0 0 0 100 50 100 45 0 5 PARB02700 0 14 0 0 0 0 0 17 0 0 0 0 0 0 100 64 75 59 0 0 PARB02900 0 9 0 0 0 0 20 17 0 0 0 0 0 0 100 68 80 55 0 0 0 0 Rio Paraibuna PUNA00800 0 0 0 0 0 0 50 25 0 0 0 0 0 0 25 8 8 0 Rio Paraitinga PTIN00850 0 33 0 0 0 0 25 0 0 0 0 0 0 0 75 42 100 92 0 0 Rio Paratei PTEI02900 75 27 0 0 0 0 25 17 25 0 0 0 0 0 75 23 100 82 0 0 75 0 100 82 0 0 0 Rio Piquete PQTE02800 0 Rio Una - UGRHI 02 UNNA02800 100 77 0 0 9 0 0 9 0 0 19 0 5 0 0 25 14 75 38 Córrego das Tocas TOCA02900 0 0 0 0 0 0 50 50 0 0 0 0 0 0 0 14 0 6 0 0 0 0 25 0 0 0 0 0 0 50 Ribeirão Água Branca ABRA02950 25 6 0 0 0 0 Rio Acaraú ARAU02950 75 88 0 0 0 0 Rio Boiçucanga BOIC02950 0 0 0 0 0 6 Rio Camburi BURI02950 0 0 0 0 0 6 Rio Claro - UGRHI 03 CARO02800 0 5 0 0 0 11 0 25 25 25 63 45 0 0 50 0 0 0 25 0 0 0 0 38 75 100 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 25 0 6 0 0 0 0 0 0 0 0 19 0 19 0 0 0 0 0 0 0 0 0 23 0 18 0 0 Rio Cocanha COCA02900 0 6 0 0 0 6 0 0 0 0 0 0 0 19 0 13 0 0 Rio Escuro CURO02900 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7 25 38 25 25 0 13 GRAN00400 0 0 0 0 0 0 50 45 0 0 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 Rio Grande - UGRHI 03 GRAN02800 0 0 0 0 0 0 50 45 0 0 0 0 0 0 0 9 0 0 0 0 GRAN02900 0 13 0 6 0 0 0 0 0 0 0 7 0 38 0 0 0 0 GUAX02950 50 13 0 0 0 6 25 38 25 0 0 0 0 0 0 25 50 56 0 0 6 Rio Guaxinduba Rio Indaiá DAIA02900 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7 0 19 0 0 0 Rio Itamambuca ITAM02950 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 13 0 0 0 0 Rio Juqueriquerê RIJU02900 25 6 0 6 0 6 0 0 0 0 25 38 50 50 0 0 0 25 50 0 0 Rio Lagoa RGOA02900 100 94 0 0 0 6 0 0 0 6 25 0 50 75 100 94 0 Rio Lagoa ou Tavares TAVE02950 0 6 0 0 0 0 75 75 0 0 0 0 0 7 25 13 100 88 0 0 Rio Lagoinha GOIN02900 25 19 0 0 0 0 50 25 0 0 0 0 0 0 0 19 75 81 0 0 Rio Maranduba DUBA02900 0 0 0 0 0 0 0 7 0 0 0 7 0 38 0 0 0 6 Rio Maresias MARE02900 0 0 0 0 0 6 25 38 0 0 0 0 0 0 0 13 0 31 0 0 140 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Cobre Dissolvido 2015 2010-2014 Ferro Dissolvido 2015 2010-2014 Alumínio Dissolvido 2010-2014 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 25 25 0 6 0 0 Rio Perequê-Mirim PEMI02900 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 20 25 13 0 0 0 2015 2010-2014 Número de Células de Cianobactérias 0 0 2015 2010-2014 Chumbo Total 2015 Mercúrio Total 0 0 2015 2010-2014 Cádmio Total 25 6 2015 0 0 38 2010-2014 0 NSRA02900 25 2010-2014 Ens. Ecotoxic. c/ Ceriodaphnia dubia 2010-2014 MOCO02900 2015 2015 Zinco Total 2010-2014 Rio Mocooca Rio Nossa Senhora da Ajuda Rio Quilombo QLOM02950 100 75 0 0 0 0 0 7 0 0 0 0 50 19 100 94 0 Rio Saí SAHI02950 50 13 0 0 0 6 0 0 0 0 0 0 75 27 75 53 0 7 Rio Santo Antonio SATO02900 0 6 0 0 0 6 0 0 0 0 0 13 25 31 25 56 0 13 SAFO00300 0 9 0 0 0 6 0 0 0 0 0 0 0 23 0 14 0 0 Rio Tabatinga TABA02900 25 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 50 31 100 100 0 6 Rio Una - UGRHI 03 RUNA02950 0 6 0 0 0 6 0 0 0 6 0 6 50 63 25 31 0 13 Vala de Escoamento à direita na Praia da Baleia BALD02700 100 68 0 0 0 0 44 0 5 0 9 0 0 50 9 100 91 0 0 28 25 5 25 14 0 0 0 0 100 100 0 0 32 0 0 0 6 0 0 50 59 50 59 0 0 3 Rio São Francisco Vala de Escoamento à esquerda na Praia da Baleia 4 Rio Pardo - UGRHIs 4 e 12 Braço do Rio Piracicaba Córrego Santa Gertrudes BALE02700 100 86 0 0 0 5 PARD02010 25 5 0 0 0 0 25 25 36 PARD02100 0 0 0 0 0 0 25 41 0 0 0 9 0 0 25 59 50 55 0 0 PARD02500 0 5 0 0 0 0 25 18 0 0 0 17 0 0 25 50 75 64 0 0 PARD02600 0 5 0 0 0 0 25 23 0 0 0 5 0 0 25 55 50 64 0 0 PCBP02500 0 14 0 5 0 0 25 14 0 0 0 5 0 0 0 59 0 41 0 0 GERT02200 0 55 0 0 0 5 50 13 0 5 0 0 0 14 0 59 25 73 0 5 25 36 100 55 0 0 GERT02500 50 36 0 0 0 0 25 6 0 0 0 0 0 5 Represa do Rio Atibainha RAIN00880 25 11 0 0 0 0 27 44 0 0 0 0 0 0 33 33 8 11 0 0 0 0 0 Reserv. do Rio Cachoeira CACH00500 0 0 0 0 0 0 55 50 0 0 0 0 0 0 42 0 8 50 8 13 0 Reserv. do Rio Jacareí-UGRHI 5 JCRE00500 0 0 0 0 0 0 67 33 0 0 0 0 0 0 42 33 17 0 8 0 0 0 Reserv. Jaguari - UGRHI 05 JARI00800 0 0 0 0 0 0 17 33 8 0 0 0 0 0 17 7 83 61 83 39 0 0 Ribeirao do Caxambu CXBU02900 0 27 0 0 0 0 50 9 0 0 0 5 0 11 25 59 100 86 0 0 Ribeirão do Pinhal PIAL02900 50 18 0 0 0 0 25 25 0 5 0 0 0 15 0 68 100 86 0 5 Ribeirão dos Toledos Ribeirão Jundiaí-Mirim Ribeirão Pinheiros 5 Níquel Total 2015 Manganês Total Ponto 2010-2014 Corpo Hídrico 2015 UGRHI Tabela 3.2 – Porcentagem de resultados não conformes (NC) com os padrões de qualidade, para o ano de 2015 e para o período 2010 a 2014. (continua) Ribeirão Piracicamirim TOLE03750 0 JUMI00100 50 63 0 0 0 0 0 0 25 0 25 0 0 0 0 0 0 25 56 100 56 0 0 JUMI00250 0 6 0 6 0 0 0 25 0 0 0 0 0 13 0 75 100 81 0 0 25 75 100 31 0 7 25 45 25 0 0 0 25 0 0 0 0 0 13 0 6 0 0 0 13 9 0 0 0 0 0 19 0 0 0 0 0 10 PINO03400 0 0 0 0 0 0 0 0 0 41 0 0 0 6 33 0 0 0 25 0 0 6 0 0 0 6 0 19 0 0 0 0 PIMI02900 75 63 0 6 0 0 25 13 0 0 0 0 0 13 25 25 50 6 0 0 0 0 0 0 0 0 25 31 0 0 0 0 0 25 0 0 0 0 0 0 25 41 0 0 0 9 0 13 0 13 0 19 0 19 75 63 0 0 0 6 0 0 0 6 0 44 100 88 0 0 0 5 0 0 0 5 25 64 100 95 0 5 0 0 0 13 0 0 5 0 5 0 0 Ribeirão Tijuco Preto TIJU02900 0 19 0 0 0 13 Ribeirão Três Barras TREB02950 100 31 0 0 0 0 ATIB02010 0 27 0 5 0 0 0 Rio Camanducaia 0 0 0 PINO03900 0 Rio Cachoeira 0 25 0 Rio Atibainha 0 JUMI00500 QUIL03200 Rio Atibaia 0 JUMI00800 QUIL03900 Ribeirão Quilombo 0 17 ATIB02030 0 27 0 0 0 0 25 13 0 0 0 0 0 0 25 55 75 82 0 ATIB02035 25 32 0 0 0 0 0 19 0 0 0 6 0 0 50 50 75 77 0 0 ATIB02065 25 45 0 0 0 0 0 17 0 5 0 0 0 5 25 55 75 73 0 0 ATIB02300 0 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 25 44 25 50 0 6 ATIB02605 0 32 0 0 0 0 0 12 0 5 0 5 0 14 25 55 25 45 0 5 50 50 25 36 0 5 0 31 0 13 0 6 42 29 92 48 0 0 5 0 0 0 ATIB02800 0 27 0 0 0 0 0 11 0 0 0 6 0 18 ATIB02900 0 13 25 0 25 0 25 0 0 6 0 0 0 13 0 BAIN02950 42 29 17 10 8 0 25 33 8 0 0 0 0 5 0 0 0 0 CAXO02800 25 5 0 5 0 0 17 23 0 0 0 0 0 5 25 24 92 48 0 CMDC02050 0 36 0 9 0 0 25 36 0 9 0 0 0 9 50 68 100 86 0 0 CMDC02100 0 13 0 6 0 0 25 50 0 13 0 0 0 13 75 63 100 94 0 0 CMDC02300 0 32 0 12 0 0 50 44 0 6 0 0 0 12 75 68 100 82 0 0 141 Resultados do Monitoramento Rio Capivari Rio Claro - UGRHI 05 Rio Corumbataí 5 Rio Jaguari - UGRHI 05 Rio Jundiaí - UGRHI 05 Rio Jundiazinho Rio Piracicaba Rio Piraí Braço do Rib. Taquacetuba 6 Braço do Rio Pequeno Reservatório Águas Claras Cobre Dissolvido 2015 2010-2014 Ferro Dissolvido 2015 2010-2014 Alumínio Dissolvido 2010-2014 0 6 0 0 25 25 0 6 0 0 0 13 50 38 50 56 0 0 50 0 0 0 0 50 23 0 5 0 0 0 9 25 55 75 73 0 0 2015 2010-2014 Número de Células de Cianobactérias 33 2015 2010-2014 Chumbo Total 2015 Mercúrio Total 2015 2010-2014 2015 2010-2014 Cádmio Total 2010-2014 Ens. Ecotoxic. c/ Ceriodaphnia dubia Zinco Total 0 25 2015 2010-2014 Níquel Total CMDC02400 CMDC02900 2015 2010-2014 Manganês Total 2015 Rio Camanducaia Ponto 2010-2014 Corpo Hídrico 2015 UGRHI Tabela 3.2 – Porcentagem de resultados não conformes (NC) com os padrões de qualidade, para o ano de 2015 e para o período 2010 a 2014. (continua) CPIV02030 0 13 0 0 0 6 0 38 0 6 0 6 0 6 0 31 75 38 0 0 CPIV02060 0 29 0 9 0 5 0 25 0 9 0 5 0 14 0 45 50 27 0 5 50 0 13 0 0 0 19 6 0 11 0 14 0 5 0 14 22 0 10 0 9 0 9 CPIV02100 75 69 0 6 0 0 CPIV02130 75 91 0 0 0 0 CPIV02160 75 95 0 0 0 5 25 0 0 19 50 25 0 0 41 75 55 0 5 0 36 25 18 0 9 CPIV02200 100 91 0 0 0 23 0 13 0 9 0 9 0 14 0 45 25 32 0 0 CPIV02700 100 88 0 6 0 0 0 0 0 6 0 6 0 13 25 50 25 19 0 0 9 CPIV02900 75 86 25 0 0 0 0 11 0 9 0 18 0 14 LARO02500 0 23 0 0 0 0 0 6 0 0 0 0 0 5 LARO02900 0 41 0 0 0 0 25 38 0 5 0 0 0 9 CRUM02050 0 6 0 0 0 0 50 25 0 0 0 0 0 6 CRUM02080 0 36 0 5 0 0 50 33 0 5 0 0 0 5 CRUM02100 0 32 0 0 0 5 75 13 0 5 0 0 0 CRUM02200 0 41 0 5 0 0 25 23 0 0 0 0 CRUM02300 0 31 0 0 0 6 0 13 0 6 0 0 0 0 25 59 25 36 0 25 59 100 73 0 0 25 55 75 0 5 0 77 0 31 25 25 0 0 68 75 50 0 0 9 50 59 100 64 0 0 0 5 25 59 75 45 0 0 0 25 0 50 75 50 0 0 0 0 CRUM02500 0 64 0 5 0 0 25 6 0 9 0 0 0 9 CRUM02900 0 44 0 0 0 6 0 0 0 6 0 0 0 13 0 JAGR00002 0 10 0 5 0 0 17 23 0 5 0 0 0 5 0 JAGR00005 42 43 0 0 0 0 25 46 0 5 0 0 0 0 0 JAGR02010 50 18 0 0 0 0 25 22 0 6 0 0 0 6 JAGR02100 25 23 0 0 0 0 25 6 0 5 0 0 0 JAGR02200 0 9 0 0 0 0 0 13 0 0 0 0 0 JAGR02300 0 18 0 0 0 0 25 13 0 0 0 0 0 6 JAGR02400 0 7 0 0 0 6 0 0 0 6 0 0 0 13 JAGR02500 0 18 0 9 0 9 0 14 0 5 0 0 0 18 0 0 59 75 59 0 0 38 50 44 0 0 0 50 43 100 86 8 0 0 33 24 50 38 0 0 0 32 75 59 0 0 5 25 36 50 64 0 5 0 25 45 50 77 0 0 25 45 50 73 0 0 0 0 0 25 19 75 63 0 0 25 50 100 64 0 0 0 JAGR02800 0 18 0 0 0 0 50 6 0 5 0 0 0 5 50 45 75 68 0 JUNA02010 25 52 0 0 0 6 0 6 0 6 0 11 0 17 25 50 100 50 0 0 JUNA02020 50 64 0 5 0 18 0 28 0 5 0 9 0 9 25 50 100 36 0 0 0 JUNA02100 75 63 0 0 0 6 0 13 0 0 0 13 0 13 0 38 75 19 0 JUNA03270 0 3 0 13 0 0 25 0 0 0 0 0 0 10 17 33 0 0 0 0 JUZI02400 75 77 0 0 0 0 0 14 0 0 0 0 0 5 25 41 100 100 0 10 25 45 50 36 0 0 25 45 75 41 0 5 PCAB02100 25 32 0 0 0 5 25 27 0 5 0 5 0 5 PCAB02135 25 50 0 9 0 5 25 9 0 9 0 0 0 14 25 PCAB02192 50 45 0 5 0 0 25 0 0 0 0 0 0 9 PCAB02220 75 64 0 9 0 9 0 0 0 0 0 5 0 14 PCAB02300 75 63 0 6 0 13 0 0 0 0 0 6 0 13 0 25 25 38 0 0 PCAB02800 75 59 0 5 0 5 0 0 0 0 0 5 0 9 25 50 25 36 0 0 5 50 9 5 50 41 75 41 0 5 0 45 50 45 0 0 IRIS02100 0 27 0 0 0 0 0 6 0 6 0 6 0 6 50 41 100 45 0 IRIS02200 25 13 0 0 0 0 25 25 0 0 0 6 0 13 50 19 75 19 0 6 IRIS02250 50 25 0 0 0 0 0 25 25 6 0 0 0 13 25 19 50 19 0 6 IRIS02400 50 31 0 6 0 0 50 13 0 0 0 6 0 6 25 19 100 63 0 13 IRIS02600 25 25 0 0 0 0 0 0 0 6 0 6 0 13 0 13 75 44 0 0 IRIS02900 0 23 0 0 0 0 0 6 0 5 0 5 0 14 0 0 50 50 100 64 0 0 BITQ00100 0 0 0 0 0 0 10 65 0 0 0 9 0 0 100 77 0 9 0 0 0 BIRP00500 0 ACLA00500 8 0 0 0 25 38 0 0 0 0 8 0 0 0 0 0 0 89 0 0 0 13 0 89 0 0 0 0 0 22 0 0 0 142 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Cobre Dissolvido 2015 2010-2014 Ferro Dissolvido 2015 2010-2014 Alumínio Dissolvido 2010-2014 0 0 0 20 19 0 0 0 5 0 0 100 86 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 60 25 0 0 0 5 0 5 100 86 0 9 0 0 0 0 BILL02500 0 0 0 0 0 0 50 62 0 0 0 14 0 0 100 0 0 5 0 0 0 0 0 2015 2010-2014 Número de Células de Cianobactérias 0 0 2015 2010-2014 Chumbo Total 2015 Mercúrio Total 0 0 2015 2010-2014 Cádmio Total 0 BILL02100 2015 2010-2014 2015 2010-2014 2010-2014 Ens. Ecotoxic. c/ Ceriodaphnia dubia 2015 BILL02030 BILL02900 0 0 0 0 0 0 100 100 0 0 0 5 0 0 100 95 0 0 0 0 0 Reservatório das Graças COGR00900 0 0 0 0 0 0 25 73 0 0 0 0 0 0 25 18 25 41 25 14 0 0 Reserv. de Tanque Grande TGDE00900 100 73 0 0 0 0 0 14 0 0 0 0 0 5 0 0 25 23 50 32 0 0 Reservatório do Cabuçu RCAB00900 25 18 0 0 0 0 25 10 0 0 0 0 0 0 25 18 0 9 100 41 0 0 Reservatório do Guarapiranga GUAR00100 0 36 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 50 82 0 5 25 9 25 0 GUAR00900 0 5 0 0 0 5 25 5 0 0 0 0 0 0 25 91 0 0 0 0 75 73 Reservatório do Juqueri ou Paiva Castro JQJU00900 8 4 0 0 0 4 33 30 0 0 0 0 0 0 58 19 0 7 0 0 0 4 RGDE02030 11 0 0 Reservatório do Rio Grande RGDE02200 0 5 0 5 0 5 20 5 0 0 0 9 0 0 75 0 5 0 9 40 14 RGDE02900 10 9 0 0 0 0 60 15 0 5 0 5 0 5 30 10 5 0 0 60 18 0 0 0 0 11 0 27 78 0 Reserv. do Rio Jundiaí - UGRHI 06 JNDI00500 25 9 0 0 0 0 0 32 0 0 0 0 0 0 75 59 0 5 75 18 0 18 Reservatório Taiaçupeba PEBA00900 30 68 0 0 0 0 11 27 0 0 0 0 0 0 40 41 10 23 60 27 10 18 0 25 31 Ribeirão das Pedras PEDA03900 0 0 0 38 0 0 0 7 0 0 0 0 0 7 0 9 0 Ribeirão do Cipó CIPO00900 75 27 0 5 0 5 0 0 0 0 0 0 0 5 0 18 75 100 0 0 Ribeirão dos Cristais CRIS03400 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 5 0 0 0 0 0 50 7 0 0 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 42 50 50 0 17 100 50 Ribeirão Ipiranga 6 Zinco Total 2010-2014 Reservatório Billings Níquel Total 2015 Manganês Total Ponto 2010-2014 Corpo Hídrico 2015 UGRHI Tabela 3.2 – Porcentagem de resultados não conformes (NC) com os padrões de qualidade, para o ano de 2015 e para o período 2010 a 2014. (continua) IPIG03950 0 Ribeirão Moinho Velho MOVE03500 0 0 Ribeirão Perová PEOV03900 0 17 PIRE02900 100 100 5 25 0 0 9 0 0 0 14 0 5 0 27 BQGU03150 0 6 100 88 0 0 75 50 25 0 0 0 25 0 0 13 Ribeirão Pires Rio Baquirivu-Guaçu Rio Biritiba-Mirim Rio Cotia 0 0 75 0 0 0 0 100 83 0 17 100 100 0 0 0 0 BQGU03850 0 13 75 31 0 0 75 0 0 0 0 0 0 25 38 BMIR02800 0 14 0 0 0 0 0 9 0 0 0 0 0 0 25 45 COTI03800 0 0 0 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 25 14 COTI03900 0 0 25 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Rio Embu-Guaçu EMGU00800 0 0 0 0 0 0 25 18 0 0 0 0 0 0 Rio Embu-Mirim EMMI02900 100 86 0 0 0 0 0 0 0 9 0 5 0 0 Rio Grande ou Jurubatuba GADE02900 60 27 0 0 0 0 10 9 0 5 30 9 10 0 0 0 0 0 Rio Guaió GUAO02900 75 Rio Jaguari - UGRHI 6 JGUA03950 0 Rio Jundiaí - UGRHI 06 JUNI03950 0 0 0 0 0 0 0 0 50 0 0 0 25 0 0 0 0 0 0 JQRI03800 100 32 0 0 0 0 Rio Taiaçupeba-Açu TAIA02900 100 50 0 0 0 0 0 0 Rio Taiaçupeba-Mirim TAIM00800 100 95 0 0 0 0 11 9 TIET02050 0 27 0 5 0 0 75 45 TIET02090 25 23 25 5 0 5 0 TIET03120 0 0 0 9 0 0 TIET03130 0 0 75 17 0 0 Canal de Fuga II da UHE Henry Borden CFUG02900 25 23 0 5 0 Reservatório Capivari-Monos CAMO00900 0 5 0 0 Rio Branco ANCO02900 0 13 0 0 BACO02950 25 5 0 0 0 5 REIS02900 0 13 0 0 0 0 Rio Tietê 7 Rio Branco (Itanhaém) Rio Canal Barreiros Rio Cubatão Rio Guaratuba 0 0 JQRI03300 Rio Juqueri 0 0 0 0 0 0 0 0 25 27 0 32 0 5 0 0 100 81 0 0 50 100 100 19 0 0 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 100 100 0 41 100 100 0 5 18 100 95 0 0 100 25 25 0 100 100 0 20 75 9 0 25 25 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 9 0 23 0 0 0 0 0 0 25 0 0 0 0 0 0 0 0 10 0 0 0 0 0 0 0 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 100 71 0 0 0 0 0 5 100 91 0 0 50 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 0 13 0 6 0 5 0 5 0 10 0 13 0 6 0 7 20 0 50 62 25 0 100 50 0 40 23 100 95 0 0 25 18 25 0 0 0 25 27 100 86 0 0 0 25 23 0 9 0 9 0 17 0 0 0 0 0 14 0 0 0 0 0 18 75 77 0 0 50 6 0 0 0 0 25 5 25 14 0 0 25 0 0 0 0 0 0 41 CUBA02700 0 18 0 0 0 0 50 24 0 0 25 0 0 5 50 5 0 0 0 0 CUBA03900 0 0 0 0 0 0 50 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 TUBA02900 0 6 0 0 0 0 0 13 25 0 0 6 50 19 0 7 0 0 143 Resultados do Monitoramento 8 Cobre Dissolvido 2015 2010-2014 Ferro Dissolvido 2015 2010-2014 Alumínio Dissolvido 2010-2014 0 0 0 10 0 5 0 10 50 7 50 13 0 5 6 0 0 0 13 25 0 0 6 50 6 25 7 0 0 0 6 0 6 0 13 0 13 0 7 0 0 0 5 0 0 0 14 100 41 75 24 0 5 2015 2010-2014 Número de Células de Cianobactérias 0 0 2015 2010-2014 Chumbo Total 2015 Mercúrio Total 0 6 2015 2010-2014 Cádmio Total 13 0 2015 2010-2014 0 NAEM02900 2015 2010-2014 Ens. Ecotoxic. c/ Ceriodaphnia dubia Zinco Total 2010-2014 ITAE02900 Rio Itanhaém 2015 2010-2014 Níquel Total 2015 Manganês Total Rio Itaguaré Rio Itapanhaú IPAU02900 0 0 0 0 0 0 Rio Moji MOJI02800 100 91 0 0 0 0 Rio Perequê PERE02900 25 18 0 0 0 0 25 43 0 0 0 0 0 5 25 14 25 0 0 0 Rio Piaçaguera PIAC02700 100 86 50 59 0 5 75 88 0 9 50 18 0 5 75 43 25 32 0 9 Rio Preto - UGRHI 07 PETO02900 25 13 0 0 0 0 0 6 0 0 0 6 75 25 100 20 Rio Santo Amaro MARO22800 50 38 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 50 85 0 38 0 0 0 0 0 25 0 5 Rio Grande - UGRHI 8, 12 e 15 GRDE02300 0 0 0 0 0 0 75 57 0 0 0 0 0 0 0 5 SAPU02050 25 6 0 0 0 0 75 50 0 0 0 0 0 6 50 25 100 100 0 0 SAPU02200 25 25 0 0 0 0 75 63 0 33 0 6 0 6 75 19 100 100 0 0 SAPU02250 0 38 0 0 0 0 75 25 0 0 0 0 0 0 50 44 100 100 0 0 SAPU02270 0 25 0 0 0 0 75 13 0 33 0 0 0 0 75 25 100 100 0 0 SAPU02300 0 23 0 0 0 0 25 23 0 0 0 5 0 0 75 36 100 100 0 0 SAPU02400 0 0 0 0 0 0 25 25 0 0 0 9 0 0 50 38 100 88 0 0 SAPU02900 0 0 0 0 0 0 0 45 0 0 0 0 0 0 50 55 75 73 0 0 RICO02200 0 55 0 0 0 0 50 13 0 0 0 0 0 0 RICO02600 0 10 0 0 0 0 25 17 0 0 0 5 0 0 Rio Sapucaí -UGRHI 8 Córrego Rico- UGRHI 9 0 0 25 5 75 77 0 0 75 57 100 100 0 0 0 RICO03900 0 0 0 7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 25 42 0 0 Córrego Batistela TELA02700 0 20 0 0 0 0 75 25 0 0 0 0 0 0 25 0 100 25 0 0 Reserv. Cachoeira de Cima MOCA02990 0 10 0 0 0 0 25 20 0 0 0 10 0 0 25 29 75 0 0 Ribeirão da Penha 0 0 0 53 ENHA02900 50 25 0 0 50 0 25 25 0 0 0 0 0 0 25 25 100 25 0 0 RONC02030 25 89 0 0 0 0 50 63 0 0 0 0 0 0 25 56 50 0 0 Ribeirão das Onças - UGRHI 9 RONC02400 50 32 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 25 20 100 90 0 0 RONC02800 0 38 0 0 0 0 75 11 0 0 0 0 0 0 25 42 100 100 0 0 Ribeirão do Meio MEIO02900 50 50 0 0 0 0 0 18 0 0 0 6 0 0 25 19 100 100 0 0 Ribeirão do Roque OQUE02900 50 25 0 0 0 0 25 38 25 0 0 6 0 6 50 44 100 75 0 0 Ribeirão dos Porcos PORC03900 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 50 13 ERAZ02700 0 0 0 0 0 0 50 25 0 0 0 0 0 6 75 31 Ribeirão Ferraz 9 Ponto 2010-2014 7 Corpo Hídrico 2015 UGRHI Tabela 3.2 – Porcentagem de resultados não conformes (NC) com os padrões de qualidade, para o ano de 2015 e para o período 2010 a 2014. (continua) 0 56 0 0 0 100 69 0 0 ERAZ02990 25 0 0 0 0 0 0 6 0 0 0 0 0 19 25 25 100 81 0 0 Rio da Itupeva PEVA02900 0 25 0 0 0 0 75 25 0 0 0 0 0 0 50 31 100 88 0 0 Rio das Araras ARAS02900 50 27 0 0 0 0 0 7 0 0 0 0 0 7 0 40 100 67 0 0 PEXE02150 25 19 0 0 0 0 0 25 0 0 0 0 0 6 50 38 100 56 0 0 PEXE02950 25 0 0 0 0 0 25 14 0 0 0 0 0 0 50 75 100 88 0 0 Rio do Peixe-UGRHI 9 JAMI02100 0 0 0 25 0 0 0 0 100 0 Rio Jaguari-Mirim JAMI02300 0 0 0 50 0 0 0 25 100 0 JAMI02500 0 25 0 0 0 0 0 25 0 0 0 0 0 0 25 31 Rio Mogi Mirim MOMI03800 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 25 7 MOGU02100 25 18 0 0 0 0 25 29 0 0 0 9 0 0 25 45 Rio Mogi-Guaçu Rio Oriçanga 100 63 0 0 0 0 0 0 100 68 0 5 MOGU02160 0 6 0 0 0 0 0 19 0 13 0 6 0 0 25 38 100 38 0 13 MOGU02200 0 14 0 0 0 0 25 16 0 0 0 5 0 0 50 45 100 55 0 0 MOGU02210 0 6 25 0 25 0 0 19 0 0 0 0 0 6 75 50 100 81 0 0 MOGU02250 0 13 0 0 0 0 50 6 0 0 0 0 0 6 50 44 100 69 0 0 MOGU02260 0 19 0 0 0 0 25 10 0 0 0 6 0 6 50 50 100 75 0 0 MOGU02300 0 27 0 0 0 0 25 14 0 0 0 14 0 0 75 77 75 82 0 14 MOGU02350 0 19 0 0 0 0 50 0 0 0 0 0 0 0 75 69 100 75 0 6 MOGU02450 0 25 0 0 0 0 50 6 0 0 0 0 0 0 75 63 100 75 0 6 6 MOGU02490 25 13 0 0 0 0 0 19 0 0 0 0 0 6 75 69 100 75 0 MOGU02800 0 0 0 0 0 0 0 40 0 0 0 6 0 0 25 81 100 100 0 0 MOGU02900 0 5 0 0 0 0 0 18 0 25 0 0 0 0 25 78 100 94 0 0 ORIZ02900 75 44 0 6 0 0 0 13 0 0 0 6 0 0 25 20 100 53 0 7 144 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Reservatório Itupararanga 10 Cobre Dissolvido 2015 0 0 0 0 0 5 0 0 0 32 0 9 0 0 0 0 9 0 0 0 0 0 0 25 36 0 18 0 0 0 5 0 0 0 9 0 0 0 5 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 100 100 0 23 0 14 50 41 2010-2014 Ferro Dissolvido 2015 2010-2014 Alumínio Dissolvido 2010-2014 0 0 2015 0 0 TIBB02700 2010-2014 Número de Células de Cianobactérias 5 2015 2010-2014 Chumbo Total 2015 0 0 0 23 0 9 0 0 0 18 75 86 0 5 SOIT02100 0 5 0 0 0 0 50 64 0 0 0 0 0 0 100 83 0 14 0 0 0 0 SOIT02900 0 5 0 0 0 0 75 77 0 0 0 0 0 0 100 91 0 5 0 0 0 0 Ribeirão Pirapitingui PGUI02700 25 COCH02850 75 73 0 5 0 0 0 35 0 0 0 0 0 0 25 23 25 14 0 0 Rio do Peixe-UGRHI 10 EIXE02225 50 27 0 0 0 9 0 10 0 0 0 0 0 0 25 41 100 55 0 5 0 0 0 0 0 0 0 100 100 0 0 Rio Pirajibú JIBU02900 100 91 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 25 14 100 14 0 Rio Pirapora PORA02700 100 68 0 0 0 0 0 9 0 0 0 0 25 0 100 36 75 23 0 0 Rio Sarapuí SAUI02900 50 18 0 0 25 0 25 0 0 0 0 0 0 0 50 59 100 59 0 0 SORO02050 0 25 0 0 0 0 75 25 0 0 0 0 0 6 0 19 0 19 0 0 SORO02100 25 45 0 0 0 0 25 36 0 0 0 0 0 0 0 9 0 0 0 0 0 SORO02200 75 82 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 50 5 50 14 0 SORO02500 50 41 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 100 32 100 18 0 0 SORO02700 75 55 0 0 0 0 0 11 0 0 0 0 0 0 100 36 100 41 0 5 SORO02900 50 41 0 0 0 0 0 6 0 0 0 0 0 0 100 41 100 27 0 0 Rio Sorocabuçu SOBU02800 0 5 0 0 0 5 0 18 0 0 0 0 0 0 25 50 100 73 0 0 Rio Sorocamirim SOMI02850 0 5 0 0 0 0 0 9 0 0 0 0 0 0 0 27 100 45 0 0 TIET02350 75 82 0 27 0 9 50 41 0 5 0 18 0 14 25 48 50 14 0 0 TIET02400 100 95 25 32 25 18 22 0 5 0 0 25 14 0 14 25 14 0 10 10 Rio Tietê 0 0 TIET02450 75 95 25 41 0 18 0 22 0 0 0 0 25 10 75 27 75 9 0 Rio Una - UGRHI 10 BUNA02900 50 14 0 0 0 0 0 9 0 0 0 6 0 0 0 50 100 50 0 0 Mar de Dentro MADE21700 0 5 0 0 0 0 0 0 0 9 0 0 0 9 0 7 Rio Betari BETA02900 25 5 0 0 25 0 50 18 0 9 25 0 25 14 25 5 0 0 0 5 Rio Guaraú GUAU02950 0 0 0 0 0 0 0 40 0 13 0 0 0 6 0 19 0 27 0 6 JAPI02100 25 32 0 0 0 0 0 17 0 13 0 0 0 6 25 14 25 19 0 5 Rio Jacupiranga Rio Jacupiranguinha Rio Juquiá Rio Pariquera-Açu Rio Ribeira Rio Ribeira de Iguape Ribeirão das Palmeiras 12 Mercúrio Total 2015 45 14 TIRG02900 2010-2014 2015 2010-2014 0 0 Rio das Conchas Rio Sorocaba 11 Cádmio Total 2010-2014 Reservatório de Rasgão Ens. Ecotoxic. c/ Ceriodaphnia dubia 2015 Reservatório de Barra Bonita Zinco Total 2010-2014 TIBT02500 TIBB02100 2015 2010-2014 Braço do Rio Tiete Níquel Total 2015 Manganês Total Ponto 2010-2014 Corpo Hídrico 2015 UGRHI Tabela 3.2 – Porcentagem de resultados não conformes (NC) com os padrões de qualidade, para o ano de 2015 e para o período 2010 a 2014. (continua) Rio Pardo - UGRHIs 4 e 12 Ribeirão Grande Rio Jacaré-Guaçu 13 Rio Jacaré-Pepira Rio Jaú Rio Lençóis Rio Tietê 0 0 JAIN02500 25 6 0 0 0 0 0 19 0 6 25 6 0 0 25 20 25 31 0 7 JUQI00800 0 5 0 0 0 0 25 82 0 9 0 0 0 9 75 24 25 43 0 0 5 JUQI02900 0 5 0 0 0 0 25 36 0 9 0 0 0 5 25 29 25 24 0 PAÇU02600 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 75 0 100 100 0 0 RIBE02500 75 41 0 5 0 0 25 5 0 0 0 0 0 9 25 36 0 5 RIBE02900 50 25 0 0 0 0 25 0 0 0 0 0 0 0 50 25 50 0 0 33 RIIG02500 50 23 0 0 0 0 0 29 0 5 0 0 0 9 25 27 25 23 0 0 RIIG02900 75 18 0 5 0 0 0 21 0 5 0 0 0 9 100 23 75 14 0 0 RIIG02995 50 13 0 0 0 0 50 0 6 0 0 0 13 75 6 75 13 0 0 PALM03800 0 0 0 0 0 0 25 7 0 0 0 0 0 0 25 13 0 0 0 0 PARD02750 0 5 0 0 0 0 50 27 0 0 0 9 0 0 75 68 100 91 0 0 0 0 0 9 PARD02800 0 14 0 0 0 0 0 32 0 0 0 5 0 0 75 73 75 91 0 RGRA02990 0 32 0 5 0 0 0 19 0 0 0 5 0 0 25 57 75 100 0 5 JCGU03200 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 25 27 0 0 0 JCGU03400 0 0 0 0 0 0 0 6 0 0 0 0 0 0 25 0 0 0 0 0 JCGU03900 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 25 9 0 0 0 0 JPEP03150 0 0 0 0 0 0 0 25 0 0 0 0 0 0 25 25 0 0 0 0 0 JPEP03500 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 25 5 0 0 0 0 JPEP03600 0 0 0 0 0 0 0 8 0 0 0 0 0 0 25 13 0 0 0 0 JAHU02500 25 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 25 75 25 50 0 0 LENS02500 0 23 0 5 0 0 0 6 0 14 0 0 0 0 50 27 100 100 0 0 LENS03950 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 25 14 0 0 0 0 TIET02500 50 9 0 6 0 0 75 9 0 0 0 0 0 0 0 14 0 9 0 0 145 Resultados do Monitoramento 14 15 32 Cobre Dissolvido 2015 Ferro Dissolvido 75 100 2010-2014 57 2015 Alumínio Dissolvido 0 25 2010-2014 0 0 2010-2014 0 2015 5 Número de Células de Cianobactérias Chumbo Total Mercúrio Total 0 0 2010-2014 0 2015 0 0 2010-2014 15 Cádmio Total Ens. Ecotoxic. c/ Ceriodaphnia dubia 0 0 2015 0 0 2010-2014 0 2015 5 0 2015 0 2010-2014 0 25 2010-2014 2010-2014 0 GREI02750 2015 2015 Zinco Total 2010-2014 Níquel Total 2015 JURU02500 0 0 0 Rio Itapetininga ITAP02800 25 18 0 0 0 0 0 18 0 0 0 5 0 5 25 64 100 68 0 Rio Itararé ITAR02500 50 23 0 5 0 0 0 0 0 0 0 5 0 5 25 45 50 41 0 0 Rio Paranapanema PARP02100 50 23 0 0 0 0 0 22 0 0 0 0 25 0 25 64 100 55 0 5 6 0 14 5 Rio São Miguel Arcanjo SMIG02800 50 55 0 6 0 0 25 9 0 0 0 6 0 0 0 27 100 55 0 Rio Taquari TAQR02400 50 59 0 9 0 0 25 6 0 0 0 9 0 9 50 50 50 27 0 5 Rio Verde VERD02750 50 50 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 25 63 75 100 0 0 Córrego da Biluca BILU02900 0 100 41 0 0 0 0 0 0 0 0 25 6 0 0 0 23 100 68 0 Reserv. do Cór. Marinheirinho RMAR02900 0 0 0 0 0 0 50 6 0 0 0 6 0 0 25 13 25 25 50 44 0 0 Reservatório do Rio Preto RPRE02200 50 45 0 0 0 0 50 11 0 0 0 0 0 0 0 5 75 23 100 55 0 0 Ribeirão da Onça - UGRHI15 ONCA02500 50 64 0 0 0 0 25 28 0 14 0 0 0 0 100 23 100 100 0 0 Ribeirão Santa Rita RITA02700 25 25 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 25 38 75 100 0 0 Ribeirão São Domingos SDOM03900 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 50 5 0 0 CXEI02550 50 Rio da Cachoeirinha 0 0 50 0 0 0 25 0 0 100 0 CXEI02900 75 50 0 0 0 0 25 0 0 0 0 0 0 0 75 9 100 95 0 Rio Grande - UGRHI 08, 12 e 15 GRDE02800 0 0 0 0 0 0 50 50 0 0 0 0 0 0 0 13 25 0 0 0 Rio Preto - UGRHI 15 PRET02800 0 23 0 0 0 0 0 23 0 0 0 0 0 0 33 45 67 95 0 0 TURV02300 75 75 0 0 0 0 50 50 0 0 0 0 0 0 100 50 100 100 0 0 TURV02500 25 50 0 0 0 0 25 5 0 0 25 6 0 0 75 36 100 100 0 0 TURV02800 50 55 0 0 0 0 0 14 0 0 25 6 0 0 100 55 100 95 0 0 0 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Córrego do Esgotão ESGT02050 0 0 0 0 0 0 50 32 0 0 0 0 0 0 75 Reservatório de Promissão TIPR02400 25 0 0 0 0 0 50 25 0 0 0 0 0 0 100 59 0 BATA02050 25 23 0 0 0 0 0 19 0 14 0 0 0 0 0 0 50 76 0 BATA02800 50 36 0 0 0 0 0 9 0 0 0 0 0 0 0 23 100 95 0 0 Rio Dourado DADO02600 0 0 0 0 0 0 0 25 0 0 0 0 0 0 75 50 100 100 0 0 Rio Batalha Rio São Lourenço SLOU03700 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 50 25 0 0 0 0 Rio Tietê TIET02600 25 9 0 0 0 0 25 18 0 0 0 9 0 0 0 18 0 9 0 0 Rio Capivari - UGRHI 17 PIVI02850 0 Rio da Capivara - UGRHI 17 PIVR02700 Rio do Pari PARI02700 NOVO02450 25 5 0 0 0 0 0 11 0 0 0 0 0 0 25 14 PARP02500 0 0 0 0 0 0 0 23 0 0 0 0 0 0 0 27 PADO02500 75 9 25 5 0 0 0 19 0 11 0 0 25 0 25 17 Rio Novo Rio Paranapanema Rio Pardo - UGRHI 17 18 Manganês Total Reservatório Jurumirim Rio Guareí Rio Turvo - UGRHI 15 16 Ponto 2010-2014 Corpo Hídrico 2015 UGRHI Tabela 3.2 – Porcentagem de resultados não conformes (NC) com os padrões de qualidade, para o ano de 2015 e para o período 2010 a 2014. (continua) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 25 0 0 0 0 100 0 0 0 0 0 0 0 25 100 0 50 100 0 100 50 0 0 5 9 0 0 27 100 100 25 5 100 100 PADO02600 50 18 0 0 0 0 0 18 0 0 0 0 0 0 25 36 Braço do Rib. Ponte Pensa BPEN02400 0 0 0 0 0 0 0 50 0 0 0 0 0 0 0 13 Braço do Rio São José dos Dourados BSJD02200 25 38 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 25 38 BSJD02900 0 0 0 0 0 0 25 0 0 33 0 0 0 0 0 13 0 0 0 0 Reservatório de Ilha Solteira ISOL02995 0 0 0 0 0 0 0 25 0 0 0 0 0 0 0 13 0 0 0 0 SJDO02150 100 75 0 0 0 0 0 25 0 0 25 0 0 0 50 13 100 75 0 0 SJDO02500 25 14 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 25 27 75 100 0 0 Córrego do Baixote XOTE02500 50 5 0 0 0 0 0 13 0 0 0 0 0 0 0 36 100 73 0 0 Córrego do Frutal FRUT02800 75 75 0 Rio São José dos Dourados Reservatório de Três Irmãos Ribeirão Baguaçu 19 Ribeirão do Moinho 0 0 0 0 0 0 25 0 0 100 63 0 0 0 0 0 0 TITR02100 0 0 0 0 0 0 0 5 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 TITR02800 0 0 0 0 0 0 0 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 BAGU02700 25 23 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 50 41 100 100 0 0 MOIN02600 50 25 0 0 0 0 0 25 0 0 0 0 0 0 0 25 50 100 0 0 Ribeirão dos Patos PATO02900 0 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 25 44 100 94 0 0 Ribeirão Lageado LAGE02500 50 27 0 0 0 0 0 13 0 0 0 0 0 0 25 32 100 91 0 0 Rio Paraná PARN02100 0 0 0 0 0 0 0 14 0 0 0 0 0 0 0 14 0 0 0 0 TIET02700 0 0 0 0 0 0 25 9 0 0 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 TIET02900 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Rio Tietê 146 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo 2015 2010-2014 Cobre Dissolvido 2010-2014 Ferro Dissolvido 2015 0 0 0 0 13 0 0 0 0 0 0 25 5 25 45 0 18 0 0 0 0 0 0 50 23 0 0 0 9 0 0 25 55 0 27 75 27 0 0 Ribeirão das Marrecas RECA02900 0 Rio Iacri Rio Tibiriçá Reservatório do Arrependido Rio do Peixe-UGRHI 21 Rio Paraná 22 Rio Paranapanema Rio Santo Anastácio 0 0 0 0 25 2015 2010-2014 0 5 0 2010-2014 2015 Alumínio Dissolvido 2010-2014 Número de Células de Cianobactérias 2015 Chumbo Total 2010-2014 Mercúrio Total 2015 Cádmio Total 2015 2010-2014 36 75 0 2010-2014 Ens. Ecotoxic. c/ Ceriodaphnia dubia 2010-2014 75 CASC02050 2015 2015 Zinco Total Níquel Total 2010-2014 ANOR02300 2015 Córrego da Água Norte Reservatório Cascata 20 Rio Aguapeí 21 Manganês Total Ponto 2010-2014 Corpo Hídrico 2015 UGRHI Tabela 3.2 – Porcentagem de resultados não conformes (NC) com os padrões de qualidade, para o ano de 2015 e para o período 2010 a 2014. (conclusão) 50 0 AGUA02010 25 50 0 0 0 0 0 13 0 0 0 0 0 0 0 9 0 18 0 0 AGUA02100 25 24 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 25 27 75 95 0 0 AGUA02500 50 25 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 50 25 50 75 0 0 AGUA02800 50 45 0 0 0 0 0 10 0 0 0 0 0 0 50 36 75 91 0 0 IACR03750 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 25 0 0 0 0 0 TBIR02700 25 25 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 75 50 0 0 TBIR03300 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 ARPE02800 0 14 0 0 0 0 0 19 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 PEIX02100 50 55 0 0 0 0 25 0 0 0 0 5 0 0 25 0 25 0 0 0 0 0 PEIX02400 50 50 0 0 0 0 25 25 0 0 0 0 0 0 50 0 0 25 0 0 PEIX02600 50 19 0 6 0 0 0 6 0 0 0 6 0 0 25 38 0 44 0 0 PEIX02800 50 59 0 0 0 0 25 11 0 0 0 0 0 0 50 27 0 59 0 0 PARN02900 0 0 0 0 0 0 0 27 0 0 0 5 0 0 25 5 0 5 0 0 PARP02750 0 0 0 0 0 0 0 23 0 0 0 0 0 0 25 43 0 10 0 0 PARP02900 0 0 0 0 0 0 25 18 0 0 0 0 0 0 25 36 0 5 0 5 STAN02700 50 41 0 13 0 0 0 6 0 0 0 6 0 6 25 36 50 36 0 0 3.1.2 Índices de Qualidade das Águas São apresentados os resultados dos índices utilizados pela CETESB, ao longo de 2015, assim como a média anual de cada um. 3.1.2.1 IQA – Índice de Qualidade de Água Em 2015, foi possível o cálculo do IQA para todos os 425 pontos da Rede Básica da CETESB, conforme Tabela 3.3. UGRHI Tabela 3.3 – Resultados mensais e média anual do IQA – 2015. (continua) Corpo Hídrico Rio da Prata Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez IQA 2015 PRAT02400 49 43 44 49 49 43 46 SAGU02050 51 54 28 53 54 56 49 SAGU02250 51 56 60 59 63 62 58 Rio Sapucaí-Mirim SAMI02200 66 57 56 55 45 43 54 Braço do Rio Paraibuna IUNA00950 79 84 78 84 82 84 82 Braço do Rio Paraitinga INGA00850 80 84 81 85 88 89 85 Córrego do Pontilhão ou Barrinha PONT04950 21 21 29 31 32 27 1 Rio Sapucaí Guaçu 2 Ponto Resultados do Monitoramento 147 UGRHI Tabela 3.3 – Resultados mensais e média anual do IQA – 2015. (continua) Corpo Hídrico Ponto Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez IQA 2015 Reservatório do Jaguari UGRHI 02 JAGJ00200 54 73 72 47 75 52 62 JAGJ00900 82 79 74 85 85 73 80 Reservatório Santa Branca SANT00100 77 83 81 83 83 80 81 Ribeirão da Água Limpa ALIM02950 37 45 41 41 27 41 38 Rio Guaratingueta GUAT02800 69 72 74 63 65 57 67 Rio Jacu JACU02900 79 65 67 65 61 63 67 JAGI00350 44 68 71 75 71 60 65 JAGI02900 53 58 56 68 67 61 61 PARB02050 76 75 72 75 74 PARB02100 78 75 66 80 77 77 75 PARB02200 65 63 68 69 69 67 67 PARB02300 56 55 66 52 57 PARB02310 60 58 59 64 57 52 58 PARB02400 50 43 45 55 54 43 49 PARB02490 59 55 63 56 63 PARB02530 56 59 61 61 59 PARB02600 46 44 49 51 49 PARB02700 49 50 50 51 50 PARB02900 55 59 65 61 62 Rio Paraibuna PUNA00800 75 81 77 83 81 81 80 Rio Paraitinga PTIN00850 53 69 69 70 67 52 63 Rio Paratei PTEI02900 48 62 62 65 64 51 59 Rio Piquete PQTE02800 65 57 67 65 51 53 60 Rio Una - UGRHI 02 UNNA02800 43 62 63 53 70 52 57 Córrego das Tocas TOCA02900 62 71 77 74 71 74 72 Ribeirão Água Branca ABRA02950 43 68 70 62 56 72 62 Rio Acaraú ARAU02950 22 35 38 37 24 41 33 Rio Boiçucanga BOIC02950 72 72 77 65 68 63 70 Rio Camburi BURI02950 70 64 65 69 62 64 66 Rio Claro - UGRHI 03 CARO02800 73 73 76 80 76 74 75 Rio Cocanha COCA02900 60 62 68 61 58 68 63 Rio Escuro CURO02900 69 68 62 71 71 68 GRAN00400 77 75 71 80 77 79 76 GRAN02800 73 75 71 76 69 77 74 GRAN02900 52 55 63 63 72 61 Rio Guaxinduba GUAX02950 46 75 65 73 62 62 Rio Indaiá DAIA02900 67 59 66 71 75 68 Rio Itamambuca ITAM02950 61 69 75 74 68 84 72 Rio Juqueriquerê RIJU02900 51 63 63 71 65 58 62 Rio Lagoa RGOA02900 28 34 28 24 42 35 32 TAVE02950 78 68 64 79 60 82 72 Rio Lagoinha GOIN02900 52 62 57 71 58 69 61 Rio Maranduba DUBA02900 61 68 67 73 59 72 67 Rio Maresias MARE02900 69 68 72 69 68 64 68 Rio Mocooca MOCO02900 73 72 79 77 77 76 76 Rio Nossa Senhora da Ajuda NSRA02900 54 56 60 58 52 62 57 Rio Perequê-Mirim PEMI02900 66 66 66 68 58 63 65 Rio Quilombo QLOM02950 39 47 39 40 46 39 42 Rio Saí SAHI02950 56 63 72 73 66 68 66 Rio Santo Antonio SATO02900 56 60 64 65 61 65 62 Rio São Francisco SAFO00300 76 75 83 79 71 72 76 Rio Tabatinga TABA02900 42 53 52 57 45 51 50 Rio Una - UGRHI 03 RUNA02950 62 65 69 70 70 58 66 Vala de Escoamento à direita na Praia da Baleia BALD02700 44 55 49 58 53 51 51 Vala de Escoamento à esquerda na Praia da Baleia BALE02700 34 59 47 61 47 57 51 Rio Jaguari - UGRHI 02 2 Rio Paraíba do Sul Rio Grande - UGRHI 03 3 Rio Lagoa ou Tavares 73 55 69 78 61 68 72 58 73 61 42 49 62 56 66 70 53 61 58 54 54 69 76 47 55 46 65 55 63 62 148 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo UGRHI Tabela 3.3 – Resultados mensais e média anual do IQA – 2015. (continua) Corpo Hídrico Ribeirão Preto 4 Rio Pardo - UGRHIs 4 e 12 Braço do Rio Piracicaba Jan RIPE04250 Fev Mar 38 RIPE04900 Abr Mai Jun Jul Ago Set Out 48 45 41 40 34 30 34 28 Nov Dez IQA 2015 47 43 32 PARD02010 75 78 79 81 81 62 76 PARD02100 72 81 82 85 84 67 79 PARD02500 57 66 63 65 61 54 61 PARD02600 62 64 71 70 77 56 67 PCBP02500 60 69 89 87 63 69 73 GERT02200 48 60 77 73 73 53 64 GERT02500 65 63 76 73 80 66 Represa do Rio Atibainha RAIN00880 72 82 82 90 75 71 85 84 81 84 82 82 81 Reserv. do Rio Cachoeira CACH00500 79 77 79 85 81 85 86 83 74 80 86 87 81 Reservatório do Rio Jacareí-UGRHI -5 JCRE00500 89 90 85 87 88 90 91 90 82 89 85 82 87 84 83 80 80 72 73 83 73 57 80 76 77 Córrego Santa Gertrudes Reserv. Jaguari - UGRHI 05 JARI00800 85 Ribeirão Anhumas NUMA04900 40 Ribeirao do Caxambu CXBU02900 Ribeirão do Pinhal PIAL02900 69 66 57 66 71 68 Ribeirão dos Toledos TOLE03750 21 16 20 24 14 34 Ribeirão Jundiaí-Mirim Ribeirão Lavapés - UGRHI 5 41 44 38 42 33 75 37 76 70 42 76 39 49 60 66 22 JUMI00100 62 50 67 64 65 59 61 JUMI00250 75 76 75 73 71 69 73 JUMI00500 63 64 58 51 61 58 59 JUMI00800 73 84 81 84 81 78 80 LAPE04900 45 50 48 48 55 44 48 PINO03400 35 45 25 40 41 29 36 PINO03900 38 40 26 24 44 32 34 PIMI02900 42 49 51 40 54 41 46 QUIL03200 15 30 21 14 17 28 21 QUIL03900 19 31 24 21 22 29 24 Ribeirão Tatu TATU04850 14 36 21 13 14 32 21 Ribeirão Tijuco Preto TIJU02900 14 20 19 14 13 29 18 Ribeirão Três Barras TREB02950 18 21 17 14 14 24 18 ATIB02010 41 51 55 60 45 51 51 ATIB02030 48 56 50 59 56 62 55 ATIB02035 60 47 72 56 49 59 57 ATIB02065 57 64 60 58 13 58 52 ATIB02300 59 69 60 60 33 71 59 ATIB02605 51 58 33 45 38 61 48 ATIB02800 45 51 36 42 36 48 43 ATIB02900 46 65 68 62 64 68 62 Rio Atibainha BAIN02950 32 64 33 69 33 33 69 33 27 22 29 Rio Cachoeira CAXO02800 65 30 66 33 71 63 31 71 43 67 45 CMDC02050 72 54 57 71 64 66 64 CMDC02100 68 52 62 59 55 57 59 CMDC02300 59 54 53 62 55 57 57 CMDC02400 47 51 46 58 53 52 51 CMDC02900 58 55 48 68 48 66 Ribeirão Pinheiros Ribeirão Piracicamirim Ribeirão Quilombo 5 Ponto Rio Atibaia Rio Camanducaia Rio Capivari Rio Claro - UGRHI 05 41 70 55 57 CPIV02030 53 56 60 60 53 53 56 CPIV02060 58 65 63 60 51 46 57 CPIV02100 15 22 28 19 23 36 24 CPIV02130 34 47 44 41 47 49 44 CPIV02160 30 31 23 29 19 33 27 CPIV02200 28 15 35 40 34 39 32 CPIV02700 25 32 26 32 27 31 29 CPIV02900 55 60 57 61 51 44 55 LARO02500 59 55 74 75 61 60 64 LARO02900 44 50 60 49 57 49 52 Resultados do Monitoramento 149 UGRHI Tabela 3.3 – Resultados mensais e média anual do IQA – 2015. (continua) Corpo Hídrico Rio Corumbataí Rio Jaguari - UGRHI 05 5 Rio Jundiaí - UGRHI 05 Rio Jundiazinho Rio Piracicaba Rio Piraí Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez IQA 2015 Ponto Jan CRUM02050 73 72 75 71 74 72 73 CRUM02080 63 67 63 67 69 67 66 CRUM02100 64 65 64 68 72 66 66 CRUM02200 39 48 49 40 41 39 43 CRUM02300 54 52 56 58 59 55 56 CRUM02500 63 54 57 65 69 62 62 CRUM02900 52 54 60 56 53 54 JAGR00002 56 64 43 67 66 66 63 72 60 65 64 53 62 JAGR00005 76 77 60 75 79 76 79 82 81 80 80 80 77 JAGR02010 55 35 51 58 46 50 49 JAGR02100 55 37 46 39 42 47 44 JAGR02200 58 56 62 60 60 63 60 JAGR02300 43 48 55 55 57 55 52 JAGR02400 40 43 51 48 56 51 48 JAGR02500 48 47 64 60 58 56 55 JAGR02800 50 47 53 50 55 57 55 52 JUNA02010 53 53 56 43 45 42 49 JUNA02020 60 49 43 30 38 49 45 JUNA02100 58 45 44 38 47 45 46 JUNA03270 25 40 36 33 36 33 34 JUNA04150 26 25 26 15 27 38 26 JUNA04190 30 33 29 26 29 30 30 JUNA04200 30 53 29 26 35 36 35 JUNA04700 32 28 30 24 36 37 31 JUNA04900 33 30 25 27 25 34 29 JUZI02400 65 64 53 58 60 54 59 PCAB02100 43 55 67 69 53 55 57 PCAB02135 21 40 28 20 22 44 29 PCAB02192 25 42 41 39 37 34 36 PCAB02220 41 35 33 38 46 44 40 PCAB02300 47 38 41 47 49 50 45 PCAB02800 44 39 36 48 55 45 44 IRIS02100 44 70 82 79 69 73 70 IRIS02200 42 66 69 42 56 57 55 IRIS02250 37 41 20 33 49 39 36 IRIS02400 32 37 27 41 52 37 38 IRIS02600 34 53 38 48 59 53 48 IRIS02900 70 70 66 69 65 72 69 Braço do Rib. Taquacetuba BITQ00100 58 84 Braço do Rio Pequeno BIRP00500 Cór. do Pirajussara JUÇA04900 23 17 14 13 21 16 17 Cor. São João do Barueri SJBA04950 16 19 15 12 16 29 18 Córrego Águas Espraiadas SPRA04850 19 18 16 17 18 18 18 Córrego do Ipiranga IPIR04900 26 35 29 27 21 40 30 Córrego do Jaguaré UARE04550 14 17 13 13 12 18 14 Córrego Zavuvus ZVUS04950 18 14 13 13 13 15 Reservatório Águas Claras ACLA00500 82 67 83 82 57 83 81 72 65 74 85 82 91 81 85 78 87 92 86 85 BILL02030 14 85 76 82 80 88 85 86 86 67 85 82 37 44 29 62 63 63 47 31 47 41 48 46 BILL02100 48 55 54 68 51 74 51 66 72 65 70 61 BILL02500 42 82 89 77 82 86 68 82 71 76 81 76 BILL02900 65 87 87 88 87 85 78 83 88 85 86 84 Reservatório das Graças COGR00900 80 79 80 83 85 Reservatório de Pirapora TIPI04900 14 20 12 13 22 Reserv. de Tanque Grande TGDE00900 74 69 82 78 82 64 75 Reservatório do Cabuçu RCAB00900 8,6 78 80 84 87 74 81 Reservatório do Guarapiranga GUAR00100 43 41 60 56 50 54 51 GUAR00900 74 78 77 84 77 80 78 6 Reservatório Billings 81 86 81 81 16 150 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo UGRHI Tabela 3.3 – Resultados mensais e média anual do IQA – 2015. (continua) Corpo Hídrico Reservatório do Juqueri ou Paiva Castro Reservatório do Rio Grande Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez IQA 2015 JQJU00900 83 82 90 85 81 86 84 87 87 86 79 84 85 55 51 63 75 80 73 77 58 62 66 RGDE02030 RGDE02200 78 69 79 75 87 79 78 61 69 77 84 76 RGDE02900 78 79 76 85 77 79 89 74 91 91 91 83 Reserv. do R.Jundiaí - UGRHI 6 JNDI00500 82 81 74 87 74 72 Reserv. Edgard de Souza TIES04900 13 15 13 12 14 20 Reservatório Taiaçupeba PEBA00900 82 80 Ribeirão das Pedras PEDA03900 31 23 28 Ribeirão do Cipó CIPO00900 31 55 48 Ribeirão dos Couros CORU04950 13 13 Ribeirão dos Cristais CRIS03400 61 Ribeirão dos Meninos NINO04900 Ribeirão Ipiranga 84 86 85 84 87 86 83 82 78 15 74 83 26 35 28 37 51 44 44 11 11 20 14 14 58 61 65 63 63 62 15 17 18 14 11 17 15 IPIG03950 32 30 17 20 21 25 24 Ribeirão Itaquera KERA04990 13 14 13 17 13 13 14 Ribeirão Moinho Velho MOVE03500 39 37 33 29 26 40 34 Ribeirão Perová PEOV03900 19 34 19 11 17 31 22 Ribeirão Pires PIRE02900 25 48 16 19 40 24 29 Rib. Vermelho ou Mutinga VEME04250 52 63 55 55 43 57 54 Rio Aricanduva DUVA04900 28 16 15 14 14 24 18 BQGU03150 25 39 12 26 35 20 26 BQGU03850 14 14 12 13 10 14 13 Rio Biritiba-Mirim BMIR02800 68 69 71 76 71 60 69 Rio Cabuçu CABU04700 13 12 13 12 12 16 13 COTI03800 26 33 26 28 26 40 30 COTI03900 29 28 29 31 27 40 31 Rio Embu-Guaçu EMGU00800 54 60 60 64 61 65 61 Rio Embu-Mirim EMMI02900 37 49 42 37 31 41 Rio Grande ou Jurubatuba GADE02900 43 57 Rio Guaió GUAO02900 18 35 24 17 25 26 24 Rio Jaguari - UGRHI 6 JGUA03950 13 16 13 12 14 17 14 Rio Jundiaí - UGRHI 06 JUNI03950 28 33 14 24 28 27 26 JQRI03300 25 31 28 36 24 30 29 JQRI03800 24 24 14 15 21 20 PINH04100 26 19 48 28 25 21 28 PINH04250 20 15 15 14 19 18 17 PINH04500 23 16 14 16 20 18 18 PINH04900 22 13 14 15 15 15 16 Rio Taiaçupeba-Açu TAIA02900 29 34 24 11 30 34 Rio Taiaçupeba-Mirim TAIM00800 36 41 TAMT04250 12 14 13 12 11 14 12 TAMT04500 13 15 14 14 13 14 14 TAMT04600 13 20 14 13 13 15 15 TAMT04900 13 13 17 13 13 14 14 TIET02050 76 73 70 72 73 52 69 TIET02090 45 52 59 63 58 53 55 TIET03120 21 30 19 17 28 29 24 TIET03130 24 28 22 18 22 27 23 TIET04150 17 24 13 12 15 24 18 TIET04170 18 27 13 12 14 29 19 TIET04180 15 19 13 12 13 25 16 TIET04200 19 16 13 12 14 16 15 CFUG02900 81 74 79 83 78 74 78 CAMO00900 73 54 63 78 78 72 70 ANCO02900 52 47 48 51 54 51 51 BACO02950 70 63 61 71 73 71 68 Rio Baquirivu-Guaçu Rio Cotia 6 Ponto Rio Juqueri Rio Pinheiros Rio Tamanduateí Rio Tietê Canal de Fuga II da UHE Henry Borden 7 Reserv. Capivari-Monos Rio Branco Rio Branco (Itanhaém) 49 30 53 26 46 38 45 29 52 31 52 37 52 27 47 34 40 59 50 27 48 34 Resultados do Monitoramento 151 UGRHI Tabela 3.3 – Resultados mensais e média anual do IQA – 2015. (continua) Corpo Hídrico Rio Canal Barreiros Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez IQA 2015 REIS02900 60 49 60 56 53 56 CUBA02700 72 70 66 71 64 65 68 CUBA03900 54 56 54 51 58 58 55 Rio Guaratuba TUBA02900 59 63 67 60 68 50 61 Rio Itaguaré ITAE02900 60 58 64 62 64 57 61 Rio Itanhaém NAEM02900 53 52 65 56 54 55 56 Rio Itapanhaú IPAU02900 55 57 65 59 60 56 59 Rio Moji MOJI02800 34 45 34 42 36 53 41 Rio Perequê PERE02900 63 75 71 72 61 71 69 Rio Piaçaguera PIAC02700 34 41 40 38 31 43 38 Rio Preto - UGRHI 07 PETO02900 44 44 50 44 48 48 46 Rio Santo Amaro MARO22800 25 32 25 25 23 24 Rio Cubatão 7 Ponto 26 BAGR04020 66 66 59 57 59 73 63 BAGR04500 53 46 46 39 52 50 48 BAGR04600 56 55 58 57 43 56 54 BAGR04950 60 60 66 66 54 CARM04400 69 66 70 68 56 68 66 Rio Grande - UGRHI 8, 12 e 15 GRDE02300 93 93 90 90 81 86 89 SAPU02050 53 77 80 79 71 69 72 SAPU02200 66 59 69 79 44 46 61 SAPU02250 73 69 74 71 60 68 69 SAPU02270 67 65 69 76 68 56 67 SAPU02300 74 69 77 78 75 68 74 SAPU02400 71 68 75 63 67 72 69 SAPU02900 77 73 81 80 80 73 77 SAPZ04500 65 47 75 65 53 65 62 RICO02200 56 55 71 77 70 45 62 RICO02600 71 73 70 75 71 57 69 RICO03900 54 52 72 62 62 42 57 Córrego Batistela TELA02700 57 61 72 73 65 67 66 Reserv. Cachoeira de Cima MOCA02990 59 67 78 73 62 46 64 Ribeirão da Penha ENHA02900 24 19 19 19 16 29 21 RONC02030 71 77 77 78 76 73 75 RONC02400 72 72 74 76 72 68 72 RONC02800 70 69 74 74 78 60 71 Ribeirão do Meio MEIO02900 42 33 53 15 50 50 41 Ribeirão do Roque OQUE02900 50 65 76 77 70 49 64 Ribeirão do Sertãozinho SETA04600 32 36 39 35 29 41 35 Ribeirão dos Porcos PORC03900 54 64 62 60 52 45 56 ERAZ02700 70 73 70 71 60 70 69 ERAZ02990 54 59 61 47 41 52 52 9 Rio da Itupeva PEVA02900 69 71 72 76 68 69 71 Rio das Araras ARAS02900 28 25 30 20 13 27 24 PEXE02150 37 67 65 62 60 47 56 PEXE02950 48 55 52 55 43 43 49 JAMI02100 60 62 70 73 59 60 64 JAMI02300 59 59 59 61 63 51 59 JAMI02500 64 73 77 76 74 64 71 MOMI03800 39 37 34 23 38 33 34 MOGU02100 50 62 63 73 76 48 62 MOGU02160 51 58 55 53 57 47 54 MOGU02200 57 69 70 73 72 43 64 MOGU02210 57 65 66 65 59 53 61 MOGU02250 64 72 69 67 64 58 67 MOGU02260 67 71 74 68 68 60 68 MOGU02300 65 71 73 73 71 68 70 MOGU02350 67 69 70 73 68 64 68 Ribeirão dos Bagres Rio do Carmo 8 Rio Sapucaí -UGRHI 8 Rio Sapucaizinho Córrego Rico- UGRHI 9 Ribeirão das Onças UGRHI 9 Ribeirão Ferraz Rio do Peixe-UGRHI 9 Rio Jaguari-Mirim Rio Mogi Mirim Rio Mogi-Guaçu 61 152 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo UGRHI Tabela 3.3 – Resultados mensais e média anual do IQA – 2015. (continua) 9 Corpo Hídrico Ponto Jan Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez IQA 2015 57 56 57 56 46 54 54 MOGU02490 59 65 64 72 74 60 66 MOGU02800 70 63 70 74 81 62 70 MOGU02900 66 64 65 69 67 47 63 Rio Oriçanga ORIZ02900 54 61 62 53 48 46 54 Braço do Rio Tiete TIBT02500 67 56 59 53 65 71 62 Reservatório de Barra Bonita TIBB02100 65 54 80 86 58 59 67 TIBB02700 54 66 87 81 61 51 67 Reservatório de Rasgão TIRG02900 16 19 14 13 31 30 20 SOIT02100 84 78 81 84 75 82 81 SOIT02900 85 86 89 86 91 93 88 Ribeirão Pirapitingui PGUI02700 71 66 73 68 67 49 66 Rio das Conchas COCH02850 45 53 55 48 53 36 48 Rio do Peixe-UGRHI 10 EIXE02225 66 59 76 77 68 39 64 Rio Pirajibú JIBU02900 32 38 38 34 35 38 36 Rio Pirapora PORA02700 44 40 44 54 47 37 44 Rio Sarapuí SAUI02900 74 56 63 73 69 61 66 SORO02050 49 43 54 55 45 56 50 SORO02100 36 36 47 45 47 43 42 SORO02200 26 30 35 38 35 32 33 SORO02500 63 58 60 58 58 66 61 SORO02700 35 52 51 60 61 40 50 SORO02900 57 59 62 65 65 61 61 Rio Sorocabuçu SOBU02800 63 54 67 69 47 66 61 Rio Sorocamirim SOMI02850 66 54 71 71 50 64 63 Rio Tatuí TAUI04900 35 40 48 39 16 44 Rio Mogi-Guaçu 10 Rio Sorocaba TIET02350 Rio Tietê 42 30 27 26 27 37 22 29 TIET02400 22 28 23 28 30 16 25 TIET02450 27 26 29 34 28 24 28 Rio Una - UGRHI 10 BUNA02900 36 44 47 53 47 49 46 Mar de Dentro MADE21700 64 61 74 73 67 68 Rio Betari BETA02900 47 76 71 77 77 73 70 Rio Guaraú GUAU02950 72 56 58 66 56 Rio Jacupiranga JAPI02100 44 40 47 50 43 Rio Jacupiranguinha JAIN02500 60 43 60 61 49 JUQI00800 62 63 75 67 58 63 65 JUQI02900 42 60 67 70 48 58 57 PAÇU02600 66 52 58 65 51 55 58 RIBE02500 62 57 41 63 70 64 59 RIBE02900 64 64 57 57 74 66 63 RIIG02500 57 52 57 58 62 57 57 RIIG02900 59 58 59 62 61 61 60 RIIG02995 59 63 63 68 69 48 Rio Juquiá Rio Pariquera-Açu Rio Ribeira Rio Ribeira de Iguape 12 Mar MOGU02450 Reservatório Itupararanga 11 Fev 62 47 45 55 62 Ribeirão das Palmeiras PALM03800 50 54 64 63 55 57 Ribeirão das Pitangueiras PITA04800 23 37 26 17 25 26 PARD02750 73 72 78 78 65 73 74 74 79 76 63 72 Rio Pardo - UGRHIs 4 e 12 Ribeirão Grande Rio Jacaré-Guaçu 13 Rio Jacaré-Pepira Rio Jaú PARD02800 66 RGRA02990 44 33 40 49 34 43 40 JCGU03200 59 55 49 69 64 60 59 JCGU03400 65 47 63 75 66 57 62 JCGU03900 61 64 42 69 62 57 59 JPEP03150 72 76 71 76 78 70 74 JPEP03500 64 47 68 78 70 63 65 JPEP03600 63 47 61 77 71 66 64 JAHU02500 55 46 67 68 74 56 61 Resultados do Monitoramento 153 UGRHI Tabela 3.3 – Resultados mensais e média anual do IQA – 2015. (continua) Corpo Hídrico Jan LENS02500 69 61 71 71 68 65 68 LENS03950 60 60 63 65 65 56 61 MONJ04400 35 31 38 35 30 53 37 Rio Tietê TIET02500 66 57 62 77 59 56 Reservatório Jurumirim JURU02500 89 90 91 91 86 92 90 Ribeirão Ponte Alta PALT04970 50 48 42 43 44 48 46 Rio Guareí GREI02750 62 56 74 78 69 67 68 Rio Itapetininga ITAP02800 59 57 72 71 71 65 66 ITAR02500 68 71 71 77 71 67 71 Rio Paranapanema PARP02100 62 65 75 76 72 71 70 Rio São Miguel Arcanjo SMIG02800 44 52 59 61 58 64 56 Rio Taquari TAQR02400 67 67 73 69 70 68 69 Rio Verde VERD02750 69 71 72 76 46 60 66 Córrego da Biluca BILU02900 75 51 72 71 76 69 69 Córrego da Piedade IADE04500 35 58 57 57 62 56 54 Reserv. do Cór. Marinheirinho RMAR02900 77 61 68 80 76 78 73 Reservatório do Rio Preto RPRE02200 65 68 73 72 75 65 70 Ribeirão da Onça - UGRHI15 ONCA02500 68 69 73 72 74 36 65 Ribeirão do Marinheiro MARI04250 42 42 51 48 36 43 44 Ribeirão Santa Rita RITA02700 67 57 71 70 63 66 66 SDOM03900 51 50 63 68 68 64 61 SDOM04300 42 48 58 54 55 58 52 SDOM04500 23 16 19 41 32 34 27 CXEI02550 42 50 67 74 72 59 61 CXEI02900 54 48 62 63 63 51 57 Rio Grande - UGRHI 8, 12 e 15 GRDE02800 76 80 76 81 89 88 82 59 71 71 65 60 65 Rio Lençóis 13 Rio Monjolinho 14 Rio Itararé 15 Ribeirão São Domingos Rio da Cachoeirinha Rio Preto - UGRHI 15 Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 63 27 22 26 24 28 32 26 TURV02300 52 66 66 68 67 50 61 TURV02500 67 66 70 73 75 65 69 TURV02800 70 66 69 76 73 65 70 Córrego do Esgotão ESGT02050 64 56 56 75 73 64 65 Reservatório de Promissão TIPR02400 43 72 79 86 88 71 73 BATA02050 63 61 75 78 81 66 71 BATA02800 72 74 73 74 75 70 73 Rio Dourado DADO02600 57 51 69 63 46 58 57 Rio São Lourenço SLOU03700 49 48 62 61 42 49 52 Rio Tietê TIET02600 63 62 82 83 84 59 72 Rio Capivari - UGRHI 17 PIVI02850 70 73 72 76 74 69 72 Rio da Capivara - UGRHI 17 PIVR02700 66 69 68 71 67 66 68 Rio do Pari PARI02700 68 68 68 71 64 67 Rio Batalha 17 Rio Novo Rio Paranapanema Rio Pardo - UGRHI 17 18 PRET02800 Mar PRET04300 Rio Turvo - UGRHI 15 16 Fev IQA 2015 Ponto NOVO02450 69 70 71 72 68 67 69 70 PARP02500 78 72 75 75 75 75 75 PADO02500 70 74 67 73 75 32 65 PADO02600 65 63 60 71 74 57 65 Braço do Rib. Ponte Pensa BPEN02400 87 85 86 92 91 82 87 Braço do Rio São José dos Dourados BSJD02200 65 76 73 79 82 69 74 BSJD02900 88 87 87 90 88 88 88 Reserv. de Ilha Solteira ISOL02995 92 91 90 93 93 92 92 Rio São José dos Dourados SJDO02150 55 SJDO02500 52 69 63 73 67 72 68 73 63 74 61 49 68 Córrego do Baixote XOTE02500 46 49 54 62 66 42 53 Córrego do Frutal FRUT02800 65 64 64 68 71 73 68 TITR02100 85 69 68 82 78 79 77 TITR02800 87 87 91 92 90 90 89 Ribeirão Baguaçu BAGU02700 47 49 51 62 62 48 53 Ribeirão do Moinho MOIN02600 49 60 55 59 69 58 58 Reservatório de 19 Três Irmãos 154 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo UGRHI Tabela 3.3 – Resultados mensais e média anual do IQA – 2015. (conclusão) Corpo Hídrico Jan Ribeirão dos Patos PATO02900 55 60 64 66 63 58 61 Ribeirão Lageado LAGE02500 69 68 69 71 71 52 67 PARN02100 90 90 86 90 92 90 90 TIET02700 84 75 74 88 90 76 81 TIET02900 80 79 77 90 89 81 19 Rio Paraná Rio Tietê Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 83 ANOR02300 56 77 70 75 75 66 70 Reservatório Cascata CASC02050 69 75 73 79 67 59 70 Ribeirão das Marrecas RECA02900 39 63 68 75 56 52 59 AGUA02010 72 73 76 76 71 66 72 AGUA02100 75 41 72 77 74 47 64 AGUA02500 72 77 74 77 71 59 72 AGUA02800 71 73 73 77 67 58 70 IACR03750 56 57 59 63 65 44 57 TBIR02700 67 66 71 70 67 60 67 TBIR03300 48 49 50 51 51 38 48 ARPE02800 69 71 87 89 84 68 78 PEIX02100 51 55 54 58 57 40 53 PEIX02400 43 49 70 66 58 57 PEIX02600 67 65 72 68 59 66 PEIX02800 62 64 72 52 50 60 Ribeirão Vai-e-Vem VVEM04700 42 66 70 62 65 61 Rio Paraná PARN02900 92 92 92 92 89 91 PARP02750 89 83 91 90 87 88 PARP02900 91 91 91 83 81 87 STAN02700 43 62 67 47 53 54 STAN04300 44 69 72 64 65 63 STAN04400 18 38 39 44 49 37 Rio Iacri Rio Tibiriçá Reserv. do Arrependido 22 Mar Córrego da Água Norte 20 Rio Aguapeí 21 Fev IQA 2015 Ponto Rio do Peixe-UGRHI 21 Rio Paranapanema Rio Santo Anastácio Legenda: ■ Ótima 85 ■ Boa ■ Regular ■ Ruim ■ Péssima 3.1.2.2 IAP – Índice de Qualidade de Água para fins de Abastecimento Público Entre os 425 pontos de monitoramento da Rede Básica, 93 coincidem com a captação de água para abastecimento público ou em locais de transposição para reservatórios utilizados para abastecimento. Os valores do IAP para esses pontos são apresentados na Tabela 3.4. UGRHI Tabela 3.4 – Resultados mensais e média anual do IAP – 2015 (continua) 2 3 Dez Média IAP 2015 45 50 43 61 25 57 72 78 75 75 65 68 69 66 67 C 59 57 63 44 56 PARB02490 C 57 58 68 55 59 PARB02530 C 54 52 59 59 56 PARB02600 C 45 48 48 47 47 Rio Una - UGRHI 02 UNNA02800 C 1 53 39 14 27 Córrego das Tocas TOCA02900 C 10 77 74 74 59 Rio Claro - UGRHI 03 CARO02800 C 72 76 80 73 75 Rio Grande - UGRHI 03 GRAN00400 C 77 41 80 79 69 Rio São Francisco SAFO00300 C 76 83 79 72 77 Corpo Hídrico Ponto Tipo Reserv. do Jaguari - UGRHI 02 JAGJ00200 C 8 70 Rio Guaratingueta GUAT02800 C 67 73 PARB02050 C 76 PARB02200 C PARB02310 Rio Paraíba do Sul Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Resultados do Monitoramento 155 UGRHI Tabela 3.4 – Resultados mensais e média anual do IAP – 2015 (continua) Corpo Hídrico Jan Fev Mar Abr Mai Jun Ago Set Out Nov C 18 C/T 47 79 77 90 71 70 85 84 65 68 82 57 73 Reservatório do Rio Cachoeira CACH00500 T 72 66 69 79 76 82 80 61 55 39 58 60 66 Reserv. do Rio Jacareí-UGRHI 5 JCRE00500 T 69 70 79 81 83 79 84 88 62 84 58 48 74 Reservatório Jaguari - UGRHI 05 JARI00800 T 47 74 64 66 68 69 67 80 63 43 70 52 64 Ribeirao do Caxambu CXBU02900 C 12 42 Ribeirão do Pinhal PIAL02900 C Ribeirão Jundiaí-Mirim JUMI00800 C ATIB02010 C 4 52 58 22 34 ATIB02030 C 32 44 57 60 48 ATIB02035 C 55 71 40 54 55 ATIB02065 C 34 20 19 36 27 ATIB02800 C 28 4 4 25 15 Rio Camanducaia CMDC02300 C 55 42 60 27 Rio Capivari CPIV02130 C Rio Claro - UGRHI 05 LARO02500 C 37 72 71 3 46 CRUM02080 C 61 61 67 66 64 CRUM02500 C 40 56 63 28 47 JAGR02010 C 49 50 57 25 45 JAGR02200 C 27 62 60 28 44 JAGR02300 C 15 55 54 54 44 JAGR02500 C 16 63 59 13 38 JAGR02800 C 40 52 49 14 JUNA02010 C PCAB02100 C 8 53 65 2 PCAB02220 C 2 30 9 2 IRIS02100 C 39 81 78 69 67 IRIS02900 C 67 65 67 69 67 Braço do Ribeirão Taquacetuba BITQ00100 T Braço do Rio Pequeno BIRP00500 T Reservatório Águas Claras ACLA00500 C Rio Jundiaí - UGRHI 05 Rio Piracicaba Rio Piraí Reservatório Billings Reservatório das Graças 74 36 56 61 73 64 81 22 17 44 77 23 55 40 21 84 5 49 3 Média IAP 2015 RAIN00880 11 69 Dez GERT02500 Rio Jaguari - UGRHI 05 69 Jul Represa do Rio Atibainha Rio Corumbataí 6 Tipo Córrego Santa Gertrudes Rio Atibaia 5 Ponto 46 36 42 76 22 39 37 46 32 11 25 33 25 26 5 1 13 10 43 41 34 19 42 23 1 73 85 40 76 81 78 88 85 86 86 64 85 81 BILL02030 4 10 14 4 8 BILL02100 29 41 20 4 24 BILL02500 63 53 36 13 41 BILL02900 52 44 49 36 45 82 81 85 17 COGR00900 C 25 22 27 4 20 Reservatório de Tanque Grande TGDE00900 C 60 80 77 57 69 Reservatório do Cabuçu RCAB00900 C 30 67 81 44 55 Reservatório do Guarapiranga GUAR00900 C 25 77 67 78 Reserv. do Juqueri ou Paiva Castro JQJU00900 T 66 RGDE02030 T Reservatório do Rio Grande RGDE02200 65 90 68 76 82 3 45 7 16 52 31 57 84 87 60 55 62 67 73 18 44 62 Reserv. do Rio Jundiaí - UGRHI 06 JNDI00500 T 7 Reservatório Taiaçupeba PEBA00900 C 34 Ribeirão dos Cristais CRIS03400 C 57 47 62 57 Rio Cotia COTI03900 C 5 2 5 26 9 Rio Grande ou Jurubatuba GADE02900 25 0 0 10 Rio Taiaçupeba-Mirim TAIM00800 3 4 Rio Tietê TIET02090 C 12 57 31 0 25 Canal de Fuga II da UHE Henry Borden CFUG02900 C 28 47 50 42 42 Rio Cubatão 29 14 7 38 62 52 73 15 16 39 91 36 C 6 55 70 RGDE02900 7 Reservatório Capivari-Monos Rio Branco (Itanhaém) 62 84 91 36 57 12 43 2 69 16 20 29 56 5 CAMO00900 T 7 58 75 59 50 BACO02950 C 68 58 70 70 67 CUBA02700 C 71 66 71 11 55 156 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo UGRHI Tabela 3.4 – Resultados mensais e média anual do IAP – 2015 (conclusão) 9 Corpo Hídrico 65 11 38 77 70 17 48 63 72 61 60 69 68 C 10 60 Reserv. Cachoeira de Cima MOCA02990 C 27 Rio Mogi-Guaçu MOGU02300 C 45 C Rio Pirapora PORA02700 C 10 Rio Sarapuí SAUI02900 Rio Sorocaba Jun Jul Ago Set Out Nov 44 51 56 52 65 37 11 38 14 27 40 1 21 C 10 47 46 0 26 SORO02700 C 1 37 36 7 20 Rio Sorocabuçu SOBU02800 C 5 60 64 19 37 Rio Sorocamirim SOMI02850 C 26 61 66 7 40 11 Rio Ribeira RIBE02900 C 57 56 52 65 58 13 Rio Lençóis LENS02500 C 67 69 69 4 52 Reserv. do Cór. Marinheirinho RMAR02900 C 27 67 80 77 63 Reservatório do Rio Preto RPRE02200 C 57 70 24 61 53 BATA02050 C 46 74 77 22 55 PADO02500 C 50 51 63 0 41 PADO02600 C 48 49 50 5 38 XOTE02500 C 25 52 49 2 32 19 Ribeirão Baguaçu BAGU02700 C 32 11 30 0 18 Ribeirão Lageado LAGE02500 C 65 27 61 0 Córrego da Água Norte ANOR02300 C 18 32 69 40 40 Reservatório Cascata CASC02050 C 50 15 72 51 47 Reservatório do Arrependido ARPE02800 C 33 41 43 31 37 PEIX02100 C 22 47 56 32 39 PEIX02600 T 33 71 22 42 15 16 Rio Batalha 17 Rio Pardo - UGRHI 17 Córrego do Baixote 20 21 Rio do Peixe-UGRHI 21 C Captação de água para consumo humano T Transposição de água Legenda: ■ Ótima ■ Boa ■ Regular 58 Mai 51 C TELA02700 PGUI02700 Abr 71 RICO02600 Córrego Batistela Ribeirão Pirapitingui Mar 74 Córrego Rico- UGRHI 9 SOIT02900 Fev Média IAP 2015 Tipo Reservatório Itupararanga Jan Dez Ponto 38 ■ Ruim ■ Péssima 3.1.2.3 IET – Índice de Estado Trófico Na Tabela 3.5, é apresentado o resultado do IET mensal e a sua média anual para o ano de 2015. O IET foi calculado para 388 pontos enquadrados nas Classes Especial, 1, 2, 3, além dos pontos Classe 4 que apresentaram qualidade Regular e Boa para o IQA nos anos anteriores. Foram excluídos do cálculo 37 corpos hídricos de Classe 04 (Resolução CONAMA nº. 357/05), os quais não se destinam à proteção da vida aquática e que apresentaram classificação do IQA variando entre ruim e péssima. UGRHI Tabela 3.5 – Resultados mensais e média anual do IET – 2015. (continua) Corpo Hídrico Rio da Prata Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez IET 2015 PRAT02400 54 65 71 61 63 SAGU02050 53 57 59 53 56 SAGU02250 52 53 57 53 54 Rio Sapucaí-Mirim SAMI02200 52 52 56 52 53 Braço do Rio Paraibuna IUNA00950 50 50 50 53 51 Braço do Rio Paraitinga INGA00850 52 50 50 52 51 Reservatório do Jaguari UGRHI 02 JAGJ00200 50 50 55 50 51 JAGJ00900 50 50 50 50 50 1 Rio Sapucaí Guaçu 2 Ponto Resultados do Monitoramento 157 UGRHI Tabela 3.5 – Resultados mensais e média anual do IET – 2015. (continua) Corpo Hídrico Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez IET 2015 SANT00100 51 51 50 53 51 Ribeirão da Água Limpa ALIM02950 58 57 61 59 59 Rio Guaratingueta GUAT02800 50 50 52 52 51 Rio Jacu JACU02900 50 50 50 50 50 JAGI00350 55 50 50 51 51 JAGI02900 54 54 50 51 52 PARB02050 52 50 50 50 50 PARB02100 53 56 50 50 52 PARB02200 51 53 52 54 52 PARB02300 53 50 53 56 53 PARB02310 55 58 53 58 56 PARB02400 54 55 54 54 54 PARB02490 54 55 54 54 54 PARB02530 54 54 55 54 54 PARB02600 54 55 55 54 54 PARB02700 54 55 54 54 54 PARB02900 53 53 54 53 53 Rio Paraibuna PUNA00800 50 50 50 50 50 Rio Paraitinga PTIN00850 50 50 52 50 50 Rio Paratei PTEI02900 54 53 52 53 53 Rio Piquete PQTE02800 50 50 52 51 51 Rio Una - UGRHI 02 UNNA02800 50 50 51 50 50 Córrego das Tocas TOCA02900 60 50 50 50 52 Ribeirão Água Branca ABRA02950 58 50 54 50 53 Rio Acaraú ARAU02950 70 58 60 57 61 Rio Boiçucanga BOIC02950 50 50 50 58 52 Rio Camburi BURI02950 51 50 50 51 50 Rio Claro - UGRHI 03 CARO02800 50 50 50 52 50 Rio Cocanha COCA02900 50 50 50 50 50 Rio Escuro CURO02900 63 50 51 50 53 GRAN00400 50 52 50 50 50 GRAN02800 50 55 50 50 51 GRAN02900 61 52 56 52 55 Rio Guaxinduba GUAX02950 57 59 55 53 56 Rio Indaiá DAIA02900 56 51 52 50 52 Rio Itamambuca ITAM02950 51 55 50 50 51 Rio Juqueriquerê RIJU02900 54 52 51 53 52 Rio Lagoa RGOA02900 74 67 66 68 69 TAVE02950 55 52 52 53 53 Rio Lagoinha GOIN02900 54 51 50 50 51 Rio Maranduba DUBA02900 58 50 53 50 52 Rio Maresias MARE02900 52 50 50 52 51 Rio Mocooca MOCO02900 51 50 50 50 50 Rio Nossa Senhora da Ajuda NSRA02900 54 52 55 53 53 Rio Perequê-Mirim PEMI02900 51 50 50 51 50 Rio Quilombo QLOM02950 58 55 55 57 56 Rio Saí SAHI02950 53 50 52 52 52 Rio Santo Antonio SATO02900 53 53 68 51 56 Rio São Francisco SAFO00300 53 50 50 50 51 Rio Tabatinga TABA02900 61 50 52 51 53 Rio Una - UGRHI 03 RUNA02950 50 50 50 50 50 Vala de Escoamento à direita na Praia da Baleia BALD02700 55 50 50 52 52 Vala de Escoamento à esquerda na Praia da Baleia BALE02700 71 54 52 53 57 Rio Paraíba do Sul Rio Grande - UGRHI 03 3 Rio Lagoa ou Tavares Ribeirão Preto 4 Jan Reservatório Santa Branca Rio Jaguari - UGRHI 02 2 Ponto Rio Pardo - UGRHIs 4 e 12 RIPE04250 68 62 68 60 64 PARD02010 48 50 45 50 48 PARD02100 48 49 45 50 48 PARD02500 59 51 54 51 54 PARD02600 58 50 57 57 55 158 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo UGRHI Tabela 3.5 – Resultados mensais e média anual do IET – 2015. (continua) Corpo Hídrico Braço do Rio Piracicaba Ponto Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez IET 2015 PCBP02500 65 55 55 64 60 GERT02200 59 50 50 51 52 GERT02500 63 50 51 50 Represa do Rio Atibainha RAIN00880 60 57 53 55 54 53 51 55 51 52 59 54 54 Reservatório do Rio Cachoeira CACH00500 58 59 58 57 58 58 57 57 56 56 58 53 57 Reserv. do Rio Jacareí-UGRHI 5 JCRE00500 56 57 55 56 56 56 54 54 56 57 57 57 56 Reserv. Jaguari - UGRHI 05 JARI00800 57 55 58 56 56 54 54 52 59 58 56 56 56 Ribeirão Anhumas NUMA04900 68 Ribeirao do Caxambu CXBU02900 Ribeirão do Pinhal PIAL02900 56 50 54 60 Ribeirão dos Toledos TOLE03750 73 70 61 57 Córrego Santa Gertrudes Ribeirão Jundiaí-Mirim 75 53 66 50 53 67 50 69 53 51 55 65 JUMI00100 50 52 52 50 51 JUMI00250 50 50 50 50 50 JUMI00500 50 52 52 50 51 JUMI00800 51 50 50 52 50 PINO03400 64 68 64 64 65 PINO03900 60 73 61 65 65 PIMI02900 58 60 62 54 59 QUIL03200 78 69 72 74 73 QUIL03900 81 71 71 63 71 Ribeirão Tijuco Preto TIJU02900 76 71 72 69 72 Ribeirão Três Barras TREB02950 71 60 68 60 65 ATIB02010 55 55 53 55 54 ATIB02030 52 56 53 54 54 ATIB02035 52 68 53 62 59 ATIB02065 54 73 54 59 60 ATIB02300 58 60 57 59 59 ATIB02605 56 73 64 63 64 ATIB02800 57 75 64 65 65 ATIB02900 64 60 64 69 Rio Atibainha BAIN02950 54 54 54 54 56 50 53 54 57 59 58 54 55 Rio Cachoeira CAXO02800 54 56 53 59 54 54 54 53 54 54 54 52 54 CMDC02050 53 51 50 52 51 CMDC02100 53 50 51 53 52 CMDC02300 53 52 52 53 52 CMDC02400 65 57 59 56 59 CMDC02900 57 57 57 56 Ribeirão Pinheiros Ribeirão Piracicamirim Ribeirão Quilombo Rio Atibaia 5 Rio Camanducaia Rio Capivari Rio Claro - UGRHI 05 Rio Corumbataí Rio Jaguari - UGRHI 05 64 57 CPIV02030 58 55 55 60 57 CPIV02060 52 52 53 53 53 CPIV02100 71 64 62 61 64 CPIV02130 66 65 59 63 63 CPIV02160 76 67 66 64 68 CPIV02200 74 67 63 65 67 CPIV02700 74 65 69 60 67 CPIV02900 70 60 67 59 64 LARO02500 50 50 50 52 50 LARO02900 70 71 57 54 63 CRUM02050 50 50 50 50 50 CRUM02080 61 57 53 55 56 CRUM02100 59 54 51 55 55 CRUM02200 69 65 58 62 63 CRUM02300 67 64 56 56 61 CRUM02500 75 63 56 54 62 CRUM02900 69 61 57 56 JAGR00002 52 53 56 52 51 52 53 53 52 53 53 53 53 JAGR00005 50 56 54 50 50 54 50 50 50 50 50 51 51 JAGR02010 54 50 50 54 61 52 Resultados do Monitoramento 159 UGRHI Tabela 3.5 – Resultados mensais e média anual do IET – 2015. (continua) Corpo Hídrico Rio Jaguari - UGRHI 05 Rio Jundiaí - UGRHI 05 5 Rio Jundiazinho Rio Piracicaba Rio Piraí Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez IET 2015 Ponto Jan JAGR02100 59 54 56 54 56 JAGR02200 52 51 51 52 51 JAGR02300 55 56 56 54 55 JAGR02400 56 57 57 56 56 JAGR02500 60 56 57 56 57 JAGR02800 70 56 56 54 59 JUNA02010 53 53 54 53 53 JUNA02020 56 57 58 54 56 JUNA02100 56 56 58 54 56 JUNA03270 68 62 66 63 65 JUNA04190 57 68 76 60 65 JUNA04200 57 70 75 57 65 JUNA04700 63 63 68 58 63 JUNA04900 56 59 68 58 60 JUZI02400 53 55 53 58 55 PCAB02100 70 61 64 70 66 PCAB02135 74 64 66 71 69 PCAB02192 58 63 67 69 64 PCAB02220 77 61 67 73 69 PCAB02300 76 58 68 74 69 PCAB02800 75 56 66 74 68 IRIS02100 53 50 59 56 54 IRIS02200 60 52 58 60 58 IRIS02250 63 58 61 59 60 IRIS02400 63 60 59 72 64 IRIS02600 63 60 59 61 61 IRIS02900 56 56 56 54 55 Braço do Rib. Taquacetuba BITQ00100 62 64 63 65 66 65 64 65 69 Braço do Rio Pequeno BIRP00500 65 57 58 57 57 54 58 55 49 56 Reservatório Águas Claras ACLA00500 50 56 51 49 48 50 48 50 47 54 50 BILL02030 50 79 69 67 63 65 72 68 67 78 71 70 BILL02100 79 65 65 63 64 67 64 66 70 69 67 BILL02500 71 61 63 62 63 61 63 68 65 63 64 BILL02900 63 59 61 60 62 56 61 58 59 61 60 Reservatório das Graças COGR00900 57 56 56 55 56 Reserv. de Tanque Grande TGDE00900 56 53 52 53 53 Reservatório do Cabuçu RCAB00900 56 57 56 55 56 GUAR00100 66 61 66 62 64 GUAR00900 62 56 61 59 JQJU00900 55 Reservatório Billings Reservatório do Guarapiranga Reserv. do Juqueri ou Paiva Castro 66 RGDE02030 6 Reservatório do Rio Grande 51 54 49 56 60 59 51 52 54 50 53 51 56 52 54 59 55 62 62 61 60 61 60 57 60 RGDE02200 62 63 59 60 60 59 64 63 59 62 61 RGDE02900 58 57 58 57 58 55 56 55 57 57 57 Reserv. do R. Jundiaí - UGRHI 6 JNDI00500 62 Reservatório Taiaçupeba PEBA00900 54 Ribeirão das Pedras PEDA03900 64 61 58 58 60 Ribeirão do Cipó CIPO00900 56 53 60 54 56 Ribeirão dos Cristais CRIS03400 51 53 50 50 51 Ribeirão Ipiranga IPIG03950 67 74 69 61 68 Ribeirão Moinho Velho MOVE03500 69 65 60 54 62 Ribeirão Perová PEOV03900 56 57 58 55 57 Ribeirão Pires PIRE02900 73 62 62 67 66 Ribeirão Vermelho ou Mutinga VEME04250 65 68 70 74 69 BQGU03150 80 84 72 76 78 BQGU03850 70 73 71 69 71 BMIR02800 61 53 56 60 58 Rio Baquirivu-Guaçu Rio Biritiba-Mirim 61 58 55 62 56 56 65 49 54 53 56 63 54 55 160 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo UGRHI Tabela 3.5 – Resultados mensais e média anual do IET – 2015. (continua) Corpo Hídrico Jan COTI03800 64 61 61 54 60 COTI03900 70 61 61 60 63 Rio Embu-Guaçu EMGU00800 51 50 49 50 50 Rio Embu-Mirim EMMI02900 62 59 60 58 Rio Grande ou Jurubatuba GADE02900 59 Rio Guaió GUAO02900 64 56 62 57 60 Rio Jaguari - UGRHI 6 JGUA03950 64 61 68 57 63 Rio Jundiaí - UGRHI 06 JUNI03950 62 63 61 55 60 JQRI03300 58 59 57 57 58 JQRI03800 56 64 56 59 Rio Taiaçupeba-Açu TAIA02900 60 59 Rio Taiaçupeba-Mirim TAIM00800 65 TIET02050 63 66 64 63 64 TIET02090 58 51 50 62 55 TIET03120 71 68 71 65 69 TIET03130 71 65 64 70 67 Canal de Fuga II da UHE Henry Borden CFUG02900 61 64 62 60 62 Reservatório Capivari-Monos CAMO00900 55 53 48 52 52 Rio Branco ANCO02900 72 54 63 52 60 Rio Branco (Itanhaém) BACO02950 48 46 45 45 46 Rio Canal Barreiros REIS02900 70 60 63 63 64 CUBA02700 47 47 46 45 46 CUBA03900 66 62 67 56 63 TUBA02900 48 49 48 47 48 ITAE02900 48 49 58 46 50 Rio Itanhaém NAEM02900 53 60 52 49 53 Rio Itapanhaú IPAU02900 53 57 57 57 56 Rio Moji MOJI02800 61 69 60 60 63 Rio Perequê PERE02900 46 45 47 45 46 Rio Piaçaguera PIAC02700 82 79 82 68 78 Rio Preto - UGRHI 07 PETO02900 59 52 54 52 54 Rio Santo Amaro MARO22800 66 77 77 69 Rio Cotia 6 Rio Juqueri Rio Tietê Rio Cubatão 7 Rio Guaratuba Rio Itaguaré Fev Mar Abr 51 61 Mai 52 58 Jun 54 Jul 68 Ago 55 Set 59 Out 56 71 61 60 Nov 58 Dez IET 2015 Ponto 60 54 66 62 58 67 62 57 64 64 62 72 BAGR04020 51 50 52 50 51 BAGR04500 55 62 68 54 60 BAGR04600 51 57 60 54 56 BAGR04950 52 54 61 Rio do Carmo CARM04400 60 60 62 58 60 Rio Grande - UGRHI 8, 12 e 15 GRDE02300 45 45 49 45 46 SAPU02050 58 45 47 47 49 SAPU02200 52 47 48 50 49 SAPU02250 47 49 49 54 50 SAPU02270 51 49 52 55 52 SAPU02300 51 48 48 49 49 SAPU02400 47 48 55 48 50 SAPU02900 49 47 47 50 48 RICO02200 48 45 45 49 47 RICO02600 51 53 50 51 51 RICO03900 70 66 65 57 65 Córrego Batistela TELA02700 46 45 45 49 47 Reserv. Cachoeira de Cima MOCA02990 54 54 62 50 55 ENHA02900 71 73 85 66 74 RONC02030 60 67 65 66 64 RONC02400 52 48 49 51 50 RONC02800 50 49 51 50 50 Ribeirão do Meio MEIO02900 73 72 81 64 72 Ribeirão do Roque OQUE02900 57 45 48 51 50 Ribeirão dos Bagres 8 Rio Sapucaí -UGRHI 8 Córrego Rico- UGRHI 9 9 Ribeirão da Penha Ribeirão das Onças - UGRHI 9 56 Resultados do Monitoramento 161 UGRHI Tabela 3.5 – Resultados mensais e média anual do IET – 2015. (continua) Corpo Hídrico Ribeirão dos Porcos Jan Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez IET 2015 66 65 59 66 64 ERAZ02700 54 52 51 50 52 ERAZ02990 54 53 54 50 53 Rio da Itupeva PEVA02900 49 47 48 50 49 Rio das Araras ARAS02900 69 61 71 66 66 PEXE02150 61 51 53 50 54 PEXE02950 54 54 54 57 55 JAMI02100 56 54 54 53 54 JAMI02300 56 56 57 53 55 JAMI02500 54 53 53 50 53 MOMI03800 62 56 64 55 59 MOGU02100 52 52 52 53 52 MOGU02160 54 55 63 52 56 MOGU02200 54 54 56 56 55 MOGU02210 54 54 57 50 54 MOGU02250 54 54 56 50 53 MOGU02260 54 54 57 51 54 MOGU02300 51 52 53 50 52 MOGU02350 52 52 54 58 54 MOGU02450 53 52 54 54 53 MOGU02490 54 52 55 51 53 MOGU02800 55 53 56 51 54 MOGU02900 55 50 56 52 53 Rio Oriçanga ORIZ02900 62 57 60 55 58 Braço do Rio Tiete TIBT02500 69 66 71 66 68 TIBB02100 66 63 63 65 64 TIBB02700 74 61 65 66 66 TIRG02900 71 68 65 68 SOIT02100 59 62 62 56 60 SOIT02900 55 58 57 54 56 Ribeirão Pirapitingui PGUI02700 59 56 58 60 58 Rio das Conchas COCH02850 72 59 58 56 61 Rio do Peixe-UGRHI 10 EIXE02225 56 53 51 55 54 Rio Pirajibú JIBU02900 69 61 59 62 63 Rio Pirapora PORA02700 63 59 53 66 60 Rio Sarapuí SAUI02900 51 53 51 55 53 SORO02050 67 66 66 64 66 SORO02100 64 66 67 65 65 SORO02200 66 67 68 64 66 SORO02500 64 58 61 59 61 SORO02700 66 55 54 64 60 SORO02900 58 53 54 53 55 Rio Sorocabuçu SOBU02800 56 51 50 51 52 Rio Sorocamirim SOMI02850 55 51 55 53 Rio do Peixe-UGRHI 9 Rio Jaguari-Mirim Rio Mogi Mirim 9 Rio Mogi-Guaçu Reservatório de Barra Bonita Reservatório de Rasgão Reservatório Itupararanga Rio Sorocaba TIET02350 Rio Tietê 11 Fev PORC03900 Ribeirão Ferraz 10 Ponto 60 64 72 54 72 67 TIET02400 74 71 65 71 71 TIET02450 73 73 64 69 70 Rio Una - UGRHI 10 BUNA02900 59 53 53 52 54 Mar de Dentro MADE21700 57 54 54 56 55 Rio Betari BETA02900 67 54 46 45 53 Rio Guaraú GUAU02950 47 49 48 50 48 Rio Jacupiranga JAPI02100 62 65 62 58 62 Rio Jacupiranguinha JAIN02500 52 51 49 49 50 JUQI00800 48 45 45 47 46 JUQI02900 48 47 49 50 49 PAÇU02600 53 56 59 55 56 Rio Juquiá Rio Pariquera-Açu 162 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo UGRHI Tabela 3.5 – Resultados mensais e média anual do IET – 2015. (continua) Corpo Hídrico Rio Ribeira 11 Rio Ribeira de Iguape 12 Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez RIBE02500 56 64 53 55 57 RIBE02900 49 51 52 49 50 RIIG02500 55 53 49 48 51 RIIG02900 60 56 52 51 55 RIIG02995 58 54 54 57 56 59 59 56 61 59 Ribeirão das Pitangueiras PITA04800 75 81 81 79 79 PARD02750 55 51 56 52 54 PARD02800 54 52 58 52 54 RGRA02990 63 56 55 60 58 JCGU03200 59 64 65 56 61 JCGU03400 56 58 63 56 58 JCGU03900 52 55 61 56 56 JPEP03150 45 46 47 53 48 JPEP03500 52 49 49 50 50 JPEP03600 50 53 48 50 50 JAHU02500 57 57 58 59 58 LENS02500 51 54 57 57 55 LENS03950 62 63 58 53 59 MONJ04400 65 63 55 56 60 Rio Tietê TIET02500 76 66 59 72 Reservatório Jurumirim JURU02500 51 52 50 50 51 Ribeirão Ponte Alta PALT04970 61 59 55 52 57 Rio Guareí GREI02750 52 53 53 51 52 Rio Itapetininga ITAP02800 52 55 51 51 52 ITAR02500 52 51 50 53 51 Rio Paranapanema PARP02100 52 50 50 48 50 Rio São Miguel Arcanjo SMIG02800 67 71 68 66 68 Rio Taquari TAQR02400 51 48 50 51 50 Rio Verde VERD02750 50 53 46 55 51 Córrego da Biluca BILU02900 Córrego da Piedade IADE04500 Reservatório do Córrego Marinheirinho Rio Jacaré-Guaçu Rio Jacaré-Pepira Rio Jaú Rio Lençóis Rio Monjolinho 14 Rio Itararé 68 46 51 49 49 61 57 60 61 59 RMAR02900 52 48 52 50 51 Reservatório do Rio Preto RPRE02200 58 55 64 63 60 Ribeirão da Onça - UGRHI15 ONCA02500 50 49 49 53 50 Ribeirão do Marinheiro MARI04250 76 71 71 72 73 Ribeirão Santa Rita RITA02700 53 49 50 51 51 Ribeirão São Domingos SDOM03900 67 60 63 62 63 CXEI02550 58 48 48 51 51 CXEI02900 58 52 53 61 56 Rio Grande - UGRHI 8, 12 e 15 GRDE02800 49 48 50 48 49 Rio Preto - UGRHI 15 PRET02800 51 53 54 53 Rio da Cachoeirinha TURV02300 57 51 51 62 55 TURV02500 61 58 57 58 58 TURV02800 52 52 51 53 52 Córrego do Esgotão ESGT02050 61 65 56 60 61 Reservatório de Promissão TIPR02400 73 61 57 63 63 BATA02050 49 45 47 49 48 BATA02800 53 49 48 55 51 Rio Dourado DADO02600 55 57 55 61 57 Rio São Lourenço SLOU03700 67 58 62 66 63 Rio Tietê TIET02600 67 61 63 69 65 Rio Turvo - UGRHI 15 16 Mar PALM03800 Ribeirão Grande 15 Jan Ribeirão das Palmeiras Rio Pardo - UGRHIs 4 e 12 13 Fev IET 2015 Ponto Rio Batalha Resultados do Monitoramento 163 UGRHI Tabela 3.5 – Resultados mensais e média anual do IET – 2015. (conclusão) Corpo Hídrico Jan Rio Capivari - UGRHI 17 PIVI02850 52 53 50 51 52 Rio da Capivara - UGRHI 17 PIVR02700 62 59 55 54 58 Rio do Pari PARI02700 61 62 58 60 17 Rio Novo Rio Paranapanema Rio Pardo - UGRHI 17 18 Mar Abr Mai 51 Jun Jul 50 Ago Set Out Nov 50 Dez 60 50 50 PARP02500 51 48 48 52 50 PADO02500 54 56 50 59 55 PADO02600 52 55 54 57 55 Braço do Rib. Ponte Pensa BPEN02400 48 52 50 50 50 Braço do Rio São José dos Dourados BSJD02200 53 52 54 52 53 BSJD02900 53 55 51 52 53 Reservatório de Ilha Solteira ISOL02995 46 49 46 47 47 Rio São José dos Dourados SJDO02150 69 SJDO02500 61 51 62 50 66 52 65 55 52 Córrego do Baixote XOTE02500 57 50 49 47 51 Córrego do Frutal FRUT02800 55 58 51 50 53 TITR02100 55 62 56 56 57 TITR02800 53 53 51 51 52 BAGU02700 51 57 50 55 53 MOIN02600 52 48 55 49 51 Ribeirão dos Patos PATO02900 58 55 54 57 56 Ribeirão Lageado LAGE02500 52 49 48 55 51 Rio Paraná PARN02100 48 46 46 48 47 TIET02700 62 65 61 60 62 TIET02900 53 51 45 49 Reservatório de Três Irmãos Ribeirão Baguaçu 19 Ribeirão do Moinho Rio Tietê 50 Córrego da Água Norte ANOR02300 49 55 55 60 55 Reservatório Cascata CASC02050 56 56 55 58 56 Ribeirão das Marrecas RECA02900 54 58 56 61 57 AGUA02010 48 45 48 49 48 AGUA02100 54 49 49 56 52 AGUA02500 55 53 51 55 53 AGUA02800 50 56 54 51 53 IACR03750 63 53 58 61 59 TBIR02700 49 50 50 51 50 TBIR03300 53 54 62 64 58 ARPE02800 55 52 49 50 52 PEIX02100 61 53 56 60 58 PEIX02400 59 53 51 49 53 PEIX02600 61 53 54 57 56 PEIX02800 62 57 60 51 57 PARN02900 46 48 46 50 48 PARP02750 52 46 55 54 52 PARP02900 49 53 48 48 50 STAN02700 68 57 59 60 61 STAN04300 58 55 52 54 55 STAN04400 69 67 67 55 64 20 Rio Aguapeí Rio Iacri Rio Tibiriçá Reservatório do Arrependido 21 NOVO02450 Fev IET 2015 Ponto Rio do Peixe-UGRHI 21 Rio Paraná Rio Paranapanema 22 Rio Santo Anastácio Legenda: ■ Ultraoligotrófico ■ Oligotrófico ■ Mesotrófico ■ Eutrófico ■ Supereutrófico ■ Hipereutrófico 164 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo 3.1.2.4 IVA – Índice de qualidade de água para proteção da Vida Aquática Em 2015, foi possível calcular o IVA para 344 pontos, conforme apresentado na Tabela 3.6. UGRHI Tabela 3.6 – Resultados mensais e média anual do IVA – 2015. (continua) Corpo Hídrico Rio da Prata Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez IVA 2015 4,4 5,2 6,2 4,2 5,0 4,4 4,4 3,2 3,2 3,8 SAGU02250 2,2 3,2 3,2 3,2 3,0 Rio Sapucaí-Mirim SAMI02200 2,2 2,2 3,2 2,2 2,5 Braço do Rio Paraibuna IUNA00950 2,2 2,2 2,2 4,4 2,8 Braço do Rio Paraitinga INGA00850 2,2 3,4 3,4 3,4 3,1 Reservatório do Jaguari UGRHI 02 JAGJ00200 2,2 3,4 5,6 2,2 3,4 JAGJ00900 2,2 3,4 2,2 3,4 2,8 Reservatório Santa Branca SANT00100 2,2 2,2 3,4 3,2 2,8 Ribeirão da Água Limpa ALIM02950 5,6 5,6 5,4 4,4 5,3 Rio Guaratingueta GUAT02800 2,2 2,2 2,2 2,2 2,2 Rio Jacu JACU02900 2,2 2,2 2,2 2,2 2,2 JAGI00350 4,4 2,2 2,2 3,4 3,1 JAGI02900 4,4 4,4 2,2 2,2 3,3 PARB02050 2,2 3,4 3,4 3,4 3,1 PARB02100 3,2 4,4 3,4 3,4 3,6 PARB02200 2,2 4,4 3,4 3,2 3,3 PARB02300 3,2 3,4 4,4 4,4 3,9 PARB02310 4,4 4,4 4,4 4,4 4,4 PARB02400 5,6 5,6 4,4 5,6 5,3 PARB02490 4,4 4,4 4,4 5,6 4,7 PARB02530 4,4 4,4 3,2 4,4 4,1 PARB02600 5,6 4,4 4,4 4,4 4,7 PARB02700 4,4 4,4 4,4 4,4 4,4 PARB02900 4,4 3,2 3,2 3,2 3,5 Rio Paraibuna PUNA00800 3,4 3,4 2,2 2,2 2,8 Rio Paraitinga PTIN00850 2,2 3,4 2,2 2,2 2,5 Rio Paratei PTEI02900 3,2 3,2 3,4 3,2 3,3 Rio Piquete PQTE02800 2,2 2,2 2,2 2,2 2,2 Rio Una - UGRHI 02 UNNA02800 2,2 2,2 2,2 2,2 2,2 Córrego das Tocas TOCA02900 4,2 3,4 3,4 2,2 3,3 Rio Boiçucanga BOIC02950 2,2 3,4 2,2 3,2 2,8 Rio Claro - UGRHI 03 CARO02800 2,2 3,4 2,2 2,2 2,5 GRAN00400 2,2 3,4 3,4 2,2 2,8 GRAN02800 2,2 4,4 3,4 2,2 3,1 Rio Guaxinduba GUAX02950 9,2 4,4 3,2 3,2 5,0 Rio Juqueriquerê RIJU02900 4,4 3,4 2,2 4,4 3,6 Rio Lagoa ou Tavares TAVE02950 4,4 3,4 3,4 3,2 3,6 Rio Lagoinha GOIN02900 4,4 3,4 3,4 2,2 3,4 Rio Maresias MARE02900 2,2 3,4 2,2 2,2 2,5 Rio Perequê-Mirim PEMI02900 2,2 3,4 2,2 2,2 2,5 Rio São Francisco SAFO00300 3,2 3,4 2,2 2,2 Ribeirão Preto RIPE04250 8,6 6,6 8,6 6,6 7,6 PARD02010 2,2 2,2 2,9 2,2 2,4 PARD02100 3,4 2,2 1,7 2,2 2,4 PARD02500 3,2 2,2 3,2 3,4 3,0 PARD02600 4,4 2,2 4,4 3,2 3,6 2 Rio Paraíba do Sul Rio Grande - UGRHI 03 Rio Pardo - UGRHIs 4 e 12 Braço do Rio Piracicaba 5 Fev PRAT02400 Rio Jaguari - UGRHI 02 4 Jan SAGU02050 1 Rio Sapucaí Guaçu 3 Ponto Córrego Santa Gertrudes 2,8 PCBP02500 6,4 4,4 3,2 5,2 4,8 GERT02200 5,6 2,2 3,4 3,4 3,7 GERT02500 4,2 2,2 3,4 2,2 3,0 Represa do Rio Atibainha RAIN00880 3,2 4,4 3,2 3,2 4,4 2,2 3,2 2,2 3,4 3,2 4,4 3,4 Reservatório do Rio Cachoeira CACH00500 4,4 3,2 4,4 3,2 4,4 4,4 3,2 3,2 4,4 3,2 4,4 3,9 Resultados do Monitoramento 165 UGRHI Tabela 3.6 – Resultados mensais e média anual do IVA – 2015. (continua) Corpo Hídrico Ponto Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez IVA 2015 Reserv. do Rio Jacareí-UGRHI 5 JCRE00500 3,2 4,4 4,4 4,4 4,4 3,2 4,4 4,4 3,2 3,2 4,4 4,4 4,0 Reservatório Jaguari - UGRHI 5 JARI00800 3,2 4,4 3,2 3,2 3,2 3,2 4,4 2,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,3 Ribeirão Anhumas NUMA04900 7,4 Ribeirao do Caxambu CXBU02900 Ribeirão do Pinhal PIAL02900 4,4 2,2 4,4 5,4 Ribeirão dos Toledos TOLE03750 8,6 8,6 6,6 3,2 Ribeirão Jundiaí-Mirim 6,2 4,4 6,4 2,2 5,2 2,2 6,3 4,4 3,3 4,1 6,8 JUMI00100 2,2 2,2 2,2 3,4 2,5 JUMI00250 2,2 2,2 2,2 2,2 2,2 JUMI00500 2,2 2,2 2,2 2,2 2,2 JUMI00800 3,4 2,2 2,2 2,2 2,5 PINO03400 6,4 7,6 7,6 PINO03900 10,2 7,6 10,2 7,6 Ribeirão Piracicamirim PIMI02900 3,2 9,3 5,4 4,2 3,2 Ribeirão Quilombo QUIL03900 4,0 7,4 9,8 7,4 4,2 7,2 ATIB02010 5,6 5,6 4,4 5,6 5,3 ATIB02030 2,2 4,4 4,4 3,2 3,6 ATIB02035 2,2 6,2 5,6 4,2 4,6 ATIB02065 3,2 6,2 3,2 3,2 4,0 ATIB02300 3,2 5,4 4,4 3,2 4,1 ATIB02605 3,2 8,6 5,2 4,2 5,3 ATIB02800 3,2 7,4 5,2 5,2 5,3 ATIB02900 7,6 4,2 6,4 9,8 Rio Atibainha BAIN02950 9,2 3,2 5,6 3,2 5,6 4,6 3,2 5,6 4,4 9,2 5,6 5,6 5,4 Rio Cachoeira CAXO02800 3,2 5,6 3,2 5,6 3,2 3,2 5,6 3,2 3,2 3,2 4,4 3,4 3,9 CMDC02050 3,2 2,2 3,4 2,2 2,8 CMDC02100 3,2 2,2 3,4 3,2 3,0 CMDC02300 3,2 3,4 3,4 3,2 3,3 CMDC02400 7,6 3,2 4,4 3,2 4,6 CMDC02900 4,4 4,4 3,2 3,2 Ribeirão Pinheiros Rio Atibaia Rio Camanducaia 5 Rio Capivari Rio Claro - UGRHI 05 Rio Corumbataí Rio Jaguari - UGRHI 05 Rio Jundiaí - UGRHI 05 8,6 7,0 3,8 CPIV02030 3,2 3,2 3,2 4,2 3,5 CPIV02060 2,2 2,2 3,2 5,6 3,3 CPIV02130 7,6 5,2 4,4 4,2 5,4 CPIV02200 8,6 7,6 4,2 6,4 6,7 CPIV02700 8,6 7,6 8,6 6,6 7,9 CPIV02900 6,2 5,4 5,2 4,4 5,3 LARO02500 3,4 2,2 2,2 3,4 2,8 LARO02900 6,2 7,4 3,2 3,2 5,0 CRUM02050 2,2 2,2 4,6 3,4 3,1 CRUM02080 4,2 4,4 5,6 3,2 4,4 CRUM02100 3,2 4,4 4,6 4,4 4,2 CRUM02200 7,4 6,4 4,4 5,4 5,9 CRUM02300 6,4 5,2 3,2 3,2 4,5 CRUM02500 6,2 4,2 5,6 3,2 4,8 CRUM02900 7,4 4,2 3,2 3,2 JAGR00002 2,2 3,2 4,4 2,2 2,2 2,2 3,2 3,2 2,2 3,2 3,2 4,4 3,0 JAGR00005 2,2 3,2 3,2 3,4 2,2 3,2 3,4 2,2 2,2 2,2 2,2 3,4 2,8 JAGR02010 4,4 4,6 4,6 5,6 4,8 JAGR02100 4,4 5,6 5,6 5,6 5,3 JAGR02200 2,2 2,2 2,2 2,2 2,2 JAGR02300 5,6 4,4 3,2 4,4 4,4 JAGR02400 5,6 3,2 3,2 4,4 4,1 JAGR02500 6,6 3,2 3,2 4,4 4,4 JAGR02800 8,6 4,4 4,4 4,4 4,5 5,5 JUNA02010 3,2 3,2 4,4 4,4 3,8 JUNA02020 3,2 3,2 5,6 3,2 3,8 JUNA02100 3,2 3,2 4,4 3,2 3,5 JUNA03270 7,4 6,6 6,4 4,2 6,2 166 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo UGRHI Tabela 3.6 – Resultados mensais e média anual do IVA – 2015. (continua) Corpo Hídrico Rio Jundiaí - UGRHI 05 Rio Jundiazinho 5 Rio Piracicaba Rio Piraí Ponto Jan Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez IVA 2015 JUNA04190 3,2 8,6 8,6 5,4 6,5 JUNA04200 3,2 8,6 8,6 3,2 5,9 JUNA04700 4,2 5,4 9,8 3,2 5,7 JUNA04900 3,2 9,2 7,4 4,4 6,1 JUZI02400 3,2 4,4 3,2 3,2 3,5 PCAB02100 7,4 5,4 5,2 6,2 6,1 PCAB02135 8,6 7,6 11,2 6,2 8,4 PCAB02192 5,6 6,6 7,6 7,4 6,8 PCAB02220 7,4 6,6 7,6 7,4 7,3 PCAB02300 6,2 3,2 6,2 6,2 5,5 PCAB02800 7,4 4,4 6,4 7,4 6,4 IRIS02100 5,6 2,2 3,2 3,2 3,6 IRIS02200 6,6 3,4 5,6 4,2 5,0 IRIS02250 5,4 9,2 10,2 5,6 7,6 IRIS02400 5,4 6,6 5,6 7,4 6,3 IRIS02600 5,4 5,4 3,2 5,4 4,9 IRIS02900 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 Braço do Rib. Taquacetuba BITQ00100 4,2 7,6 4,2 5,2 7,6 5,2 5,2 5,2 Braço do Rio Pequeno BIRP00500 4,4 4,4 4,4 4,4 4,4 4,4 4,4 8,2 3,2 Reservatório Águas Claras ACLA00500 3,4 4,7 2,2 2,2 3,4 2,2 3,4 2,2 1,7 3,2 2,2 BILL02030 2,6 7,4 8,6 6,4 5,4 6,4 8,6 8,6 6,4 6,2 7,4 7,1 BILL02100 7,4 7,6 6,4 6,6 5,2 7,6 6,4 6,4 6,2 7,4 6,7 BILL02500 8,6 5,4 5,4 4,2 4,2 6,6 4,2 6,2 5,2 5,4 5,5 BILL02900 6,6 4,4 5,4 5,4 5,4 4,4 5,4 4,4 4,4 5,4 5,1 Reservatório das Graças COGR00900 4,4 3,2 3,2 3,2 3,5 Reserv. de Tanque Grande TGDE00900 3,2 3,2 2,2 4,4 3,3 Reservatório do Cabuçu RCAB00900 3,2 3,2 4,4 3,2 3,5 GUAR00100 5,2 5,4 6,4 5,4 5,6 GUAR00900 4,2 3,2 5,4 3,2 4,0 JQJU00900 4,4 Reservatório Billings Reservatório do Guarapiranga Reservatório do Juqueri ou Paiva Castro 7,6 RGDE02030 3,4 3,2 2,2 4,4 5,8 3,2 2,2 2,2 3,2 3,4 3,2 3,4 3,2 2,2 3,2 4,4 4,4 5,4 4,2 4,2 5,4 4,2 5,4 4,4 4,7 RGDE02200 4,2 4,2 4,4 5,4 4,2 3,2 5,2 4,2 3,2 4,2 4,2 RGDE02900 3,2 4,4 4,4 4,4 3,2 4,4 3,2 9,2 4,4 5,6 4,6 Reserv. do R. Jundiaí - UGRHI 6 JNDI00500 4,2 5,4 Reservatório Taiaçupeba PEBA00900 3,2 3,2 Ribeirão das Pedras PEDA03900 8,8 7,8 9,2 6,8 8,2 Ribeirão do Cipó CIPO00900 5,6 4,4 6,6 4,4 5,3 Ribeirão dos Cristais CRIS03400 3,2 2,2 2,2 2,5 Ribeirão Ipiranga IPIG03950 7,6 12,2 12,2 10,2 10,6 Ribeirão Moinho Velho MOVE03500 12,2 8,8 10,2 5,6 9,2 Ribeirão Perová PEOV03900 12,8 9,2 9,2 12,8 11,0 Ribeirão Pires 11,0 Reservatório do Rio Grande 6 Fev 4,2 3,2 3,2 5,2 2,2 3,2 3,2 4,4 4,8 3,2 3,2 PIRE02900 12,2 10,2 10,2 11,2 Ribeirão Vermelho ou Mutinga VEME04250 5,2 6,2 6,2 6,2 6,0 Rio Baquirivu-Guaçu BQGU03150 15,8 15,8 15,8 15,8 15,8 Rio Biritiba-Mirim BMIR02800 4,2 3,2 3,2 4,2 3,7 COTI03800 11,2 10,2 10,2 4,4 9,0 COTI03900 12,2 7,8 7,8 4,2 8,0 Rio Embu-Guaçu EMGU00800 2,2 3,4 2,2 2,2 2,5 Rio Embu-Mirim EMMI02900 6,6 4,4 10,2 5,6 Rio Grande ou Jurubatuba GADE02900 5,6 Rio Guaió GUAO02900 11,2 5,6 10,2 5,6 8,2 Rio Jundiaí - UGRHI 06 JUNI03950 6,6 10,2 10,2 5,6 8,2 Rio Taiaçupeba-Açu TAIA02900 6,6 5,6 12,2 7,6 Rio Taiaçupeba-Mirim TAIM00800 7,6 5,6 TIET02050 6,6 7,6 6,4 6,6 6,8 TIET02090 5,6 3,4 3,4 6,6 4,8 Rio Cotia Rio Tietê 3,4 3,4 4,4 6,6 7,4 6,6 4,4 6,6 3,2 5,6 3,2 6,4 4,4 6,6 6,7 4,4 4,4 8,0 5,2 6,3 Resultados do Monitoramento 167 UGRHI Tabela 3.6 – Resultados mensais e média anual do IVA – 2015. (continua) 7 Corpo Hídrico Jan Canal de Fuga II da UHE Henry Borden CFUG02900 5,4 6,4 5,4 5,4 5,7 Reservatório Capivari-Monos CAMO00900 3,2 4,4 3,4 2,2 3,3 Rio Branco (Itanhaém) BACO02950 3,4 2,9 2,9 2,9 3,0 CUBA02700 1,7 1,7 2,9 2,9 2,3 CUBA03900 6,4 6,6 7,6 4,4 6,3 Rio Moji MOJI02800 5,4 8,6 4,2 5,4 5,9 Rio Perequê PERE02900 1,7 1,7 2,9 2,9 2,3 Rio Piaçaguera PIAC02700 12,2 9,8 8,6 6,2 Rio Cubatão Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 9,2 BAGR04020 2,2 3,4 3,4 2,2 2,8 BAGR04500 3,2 4,2 7,4 5,6 5,1 BAGR04600 2,2 3,2 5,4 3,2 3,5 BAGR04950 2,2 3,2 5,4 Rio do Carmo CARM04400 4,2 6,6 5,4 3,2 4,9 Rio Grande - UGRHI 8, 12 e 15 GRDE02300 1,7 2,9 3,4 2,9 2,7 SAPU02050 3,2 2,9 2,9 2,9 3,0 SAPU02200 2,2 2,9 3,4 3,4 3,0 SAPU02250 1,7 3,4 3,4 4,4 3,2 SAPU02270 4,6 2,2 3,4 4,4 3,7 SAPU02300 2,2 2,2 3,4 2,2 2,5 SAPU02400 1,7 2,2 4,4 2,2 2,6 SAPU02900 2,2 1,7 1,7 2,2 2,0 RICO02200 4,6 2,9 2,9 3,4 3,5 RICO02600 2,2 3,2 3,4 2,2 2,8 RICO03900 6,2 5,2 5,2 4,4 5,3 Córrego Batistela TELA02700 2,9 2,9 2,9 3,4 3,0 Reserv. Cachoeira de Cima MOCA02990 4,4 3,2 5,4 3,4 4,1 Ribeirão da Penha ENHA02900 7,4 9,8 12,2 5,2 8,7 RONC02030 5,4 5,2 5,2 7,6 5,9 RONC02400 2,2 2,2 2,2 2,2 2,2 RONC02800 3,4 3,4 3,4 2,2 3,1 Ribeirão do Meio MEIO02900 7,4 7,4 8,6 6,4 7,5 Ribeirão do Roque OQUE02900 3,2 1,7 2,2 3,4 2,6 Ribeirão dos Porcos PORC03900 5,2 5,2 3,2 6,4 5,0 ERAZ02700 3,2 2,2 3,4 3,4 3,1 ERAZ02990 3,2 3,2 5,6 3,4 3,9 Rio da Itupeva PEVA02900 3,4 2,9 2,2 3,4 3,0 Rio das Araras ARAS02900 8,6 10,2 12,2 7,6 9,7 PEXE02150 4,2 2,2 3,2 2,2 3,0 PEXE02950 3,2 3,2 3,2 4,4 3,5 JAMI02100 3,2 3,2 4,4 3,2 3,5 JAMI02300 3,2 3,2 4,4 4,4 3,8 JAMI02500 3,2 3,2 3,2 2,2 3,0 MOMI03800 5,4 5,6 7,6 4,4 5,8 MOGU02100 2,2 2,2 2,2 4,4 2,8 MOGU02160 3,2 3,2 4,2 2,2 3,2 MOGU02200 4,4 3,2 3,2 3,2 3,5 MOGU02210 3,2 3,2 3,2 5,8 3,9 MOGU02250 4,4 4,4 4,4 2,2 3,9 MOGU02260 3,2 3,2 3,2 3,4 3,3 MOGU02300 2,2 2,2 3,2 3,4 2,8 MOGU02350 2,2 2,2 4,4 4,4 3,3 MOGU02450 3,2 2,2 4,4 4,4 3,6 MOGU02490 3,2 2,2 3,2 2,2 2,7 MOGU02800 3,2 3,2 3,2 2,2 3,0 MOGU02900 3,2 2,2 3,2 2,2 2,7 ORIZ02900 5,4 3,2 5,4 4,4 4,6 Ribeirão dos Bagres 8 Rio Sapucaí -UGRHI 8 Córrego Rico- UGRHI 9 Ribeirão das Onças - UGRHI 9 Ribeirão Ferraz 9 Fev IVA 2015 Ponto Rio do Peixe-UGRHI 9 Rio Jaguari-Mirim Rio Mogi Mirim Rio Mogi-Guaçu Rio Oriçanga 3,6 168 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo UGRHI Tabela 3.6 – Resultados mensais e média anual do IVA – 2015. (continua) Corpo Hídrico Braço do Rio Tiete Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez IVA 2015 6,4 7,4 5,2 6,3 6,4 4,2 4,2 7,6 5,6 TIBB02700 8,6 4,2 5,2 7,6 6,4 SOIT02100 3,2 5,4 5,4 3,2 4,3 SOIT02900 3,2 4,4 4,4 4,4 4,1 Ribeirão Pirapitingui PGUI02700 3,2 3,2 3,2 4,2 3,5 Rio das Conchas COCH02850 6,2 3,2 4,4 3,2 4,3 Rio do Peixe-UGRHI 10 EIXE02225 3,2 2,2 3,2 2,9 Rio Pirapora PORA02700 6,6 3,2 3,2 5,2 4,6 Rio Sarapuí SAUI02900 2,2 3,2 3,4 4,4 3,3 SORO02050 5,2 6,4 6,4 6,4 6,1 SORO02100 7,6 7,6 5,2 5,2 6,4 SORO02500 6,4 3,2 5,4 3,2 4,6 SORO02700 7,6 4,4 3,2 6,4 5,4 SORO02900 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 Rio Sorocabuçu SOBU02800 4,4 2,2 2,2 2,2 2,8 Rio Sorocamirim SOMI02850 4,4 2,2 3,2 4,4 Rio Tietê TIET02350 4,2 8,8 12,2 3,6 8,6 8,5 TIET02450 8,6 7,4 6,4 9,8 8,1 Rio Una - UGRHI 10 BUNA02900 5,6 4,4 3,2 3,4 4,2 Rio Betari BETA02900 8,8 3,2 2,9 1,7 4,2 Rio Guaraú GUAU02950 1,7 Rio Jacupiranga JAPI02100 4,2 5,2 4,2 Rio Jacupiranguinha JAIN02500 2,2 2,2 2,2 JUQI00800 3,4 1,7 1,7 2,9 2,4 JUQI02900 4,6 1,7 2,2 3,4 3,0 PAÇU02600 3,2 3,2 3,2 4,4 3,5 RIBE02500 3,2 5,2 4,4 3,2 4,0 RIBE02900 2,2 2,2 2,2 2,2 RIIG02500 3,2 3,2 2,2 3,4 3,0 RIIG02900 4,2 3,2 2,2 2,2 Rio Juquiá Rio Pariquera-Açu Rio Ribeira Rio Ribeira de Iguape 2,2 2,0 4,4 4,5 2,2 3,0 Ribeirão das Palmeiras PALM03800 4,4 3,2 5,6 6,6 5,0 Ribeirão das Pitangueiras PITA04800 7,4 7,4 8,6 8,6 8,0 PARD02750 4,4 3,4 3,2 2,2 3,3 PARD02800 3,2 2,2 3,2 2,2 2,7 Rio Pardo - UGRHIs 4 e 12 Ribeirão Grande RGRA02990 5,4 3,2 3,2 5,4 4,3 JCGU03200 3,2 5,2 5,2 4,4 4,5 JCGU03400 3,2 3,2 4,2 4,4 3,8 JCGU03900 3,4 3,2 4,2 3,2 3,5 JPEP03150 2,9 2,9 2,9 4,4 3,3 JPEP03500 2,2 2,2 3,4 2,2 2,5 JPEP03600 2,2 3,2 3,4 2,2 2,8 JAHU02500 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 LENS02500 2,2 3,2 3,2 3,2 3,0 LENS03950 4,2 4,2 3,2 3,2 3,7 MONJ04400 6,4 5,4 9,2 3,2 6,1 Rio Tietê TIET02500 6,2 6,4 4,4 8,6 Reservatório Jurumirim JURU02500 2,2 2,2 2,2 2,2 2,2 Ribeirão Ponte Alta PALT04970 5,4 3,2 4,4 3,4 4,1 Rio Guareí GREI02750 2,2 3,2 3,2 2,2 2,7 Rio Itapetininga ITAP02800 2,2 3,2 2,2 2,2 2,5 ITAR02500 2,2 2,2 2,2 3,2 2,5 Rio Paranapanema PARP02100 2,2 2,2 2,2 2,2 2,2 Rio São Miguel Arcanjo SMIG02800 6,4 6,2 6,2 5,2 6,0 Rio Taquari TAQR02400 3,4 2,2 2,2 2,2 2,5 Rio Verde VERD02750 2,2 3,2 1,7 3,2 2,6 Rio Jacaré-Guaçu 13 Mar 6,2 Rio Sorocaba 12 Fev TIBT02500 Reservatório Itupararanga 11 Jan TIBB02100 Reservatório de Barra Bonita 10 Ponto Rio Jacaré-Pepira Rio Jaú Rio Lençóis Rio Monjolinho 14 Rio Itararé 6,4 Resultados do Monitoramento 169 UGRHI Tabela 3.6 – Resultados mensais e média anual do IVA – 2015. (continua) Corpo Hídrico Ponto Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez IVA 2015 Córrego da Biluca BILU02900 2,9 2,2 2,2 2,4 Córrego da Piedade IADE04500 5,4 3,2 4,2 4,2 4,3 Reserv. do Cór. Marinheirinho RMAR02900 3,4 3,4 2,2 3,4 3,1 Reservatório do Rio Preto RPRE02200 4,4 3,2 6,4 4,2 4,6 Ribeirão da Onça (UGRHI15) ONCA02500 2,2 2,2 3,4 4,4 3,1 Ribeirão do Marinheiro MARI04250 7,4 7,4 7,4 7,4 7,4 Ribeirão Santa Rita RITA02700 3,2 2,2 2,2 2,2 2,5 15 Ribeirão São Domingos SDOM03900 6,4 4,2 4,2 4,2 4,8 CXEI02550 5,6 3,4 3,4 4,6 4,3 CXEI02900 5,6 3,4 4,4 6,6 5,0 Rio Grande - UGRHI 8, 12 e 15 GRDE02800 3,4 3,4 2,2 2,2 2,8 Rio Preto - UGRHI 15 PRET02800 2,2 3,2 4,4 3,3 Rio da Cachoeirinha TURV02300 3,2 3,4 2,2 5,4 3,6 TURV02500 4,2 4,4 4,4 3,2 4,1 TURV02800 2,2 2,2 2,2 3,2 2,5 Córrego do Esgotão ESGT02050 5,4 6,4 3,2 5,4 5,1 Reservatório de Promissão TIPR02400 8,6 5,4 3,2 5,4 5,7 BATA02050 4,6 1,7 1,7 3,4 2,9 BATA02800 3,2 2,2 2,2 3,2 2,7 Rio Dourado DADO02600 3,2 3,2 3,2 4,2 3,5 Rio São Lourenço SLOU03700 5,2 3,2 4,2 5,2 4,5 Rio Tietê TIET02600 6,4 5,4 4,2 8,6 6,2 Rio Capivari - UGRHI 17 PIVI02850 2,2 3,2 2,2 2,2 2,5 Rio da Capivara - UGRHI 17 PIVR02700 4,2 3,2 3,2 3,2 3,5 Rio do Pari PARI02700 4,2 4,2 3,2 4,2 Rio Turvo - UGRHI 15 16 Rio Batalha 17 Rio Novo Rio Paranapanema Rio Pardo - UGRHI 17 18 NOVO02450 2,2 2,2 2,2 PARP02500 2,2 2,2 2,2 PADO02500 3,2 3,2 2,2 PADO02600 2,2 3,2 3,2 4,0 2,2 2,2 2,2 2,2 2,9 3,2 3,0 Braço do Rib. Ponte Pensa BPEN02400 2,2 2,2 2,2 3,4 2,5 Braço do Rio São José dos Dourados BSJD02200 3,2 2,2 3,2 2,2 2,7 BSJD02900 3,2 3,2 3,4 2,2 3,0 Reservatório de Ilha Solteira ISOL02995 1,7 2,2 1,7 1,7 1,8 Rio São José dos Dourados SJDO02150 7,4 SJDO02500 4,2 2,2 4,2 2,2 6,4 2,2 5,6 3,2 2,5 Córrego do Baixote XOTE02500 5,6 4,6 3,4 4,1 4,4 Córrego do Frutal FRUT02800 4,4 3,2 2,2 2,2 3,0 TITR02100 3,2 4,2 3,2 3,2 3,5 TITR02800 3,2 3,2 2,2 2,2 2,7 BAGU02700 4,6 3,2 2,2 4,4 3,6 MOIN02600 3,4 3,4 3,2 3,4 3,4 Ribeirão dos Patos PATO02900 5,6 4,4 3,2 4,4 4,4 Ribeirão Lageado LAGE02500 2,2 2,2 2,2 3,2 2,5 Rio Paraná PARN02100 2,2 1,7 1,7 2,2 2,0 TIET02700 4,2 6,4 4,2 4,2 4,8 3,4 1,7 2,2 Reservatório de Três Irmãos Ribeirão Baguaçu 19 Ribeirão do Moinho Rio Tietê TIET02900 2,4 Córrego da Água Norte ANOR02300 2,2 3,2 3,2 4,2 3,2 Reservatório Cascata CASC02050 3,2 3,2 4,4 4,4 3,8 Ribeirão das Marrecas RECA02900 5,6 3,2 3,2 5,4 4,4 AGUA02010 3,4 1,7 2,2 2,2 2,4 AGUA02100 3,2 2,2 2,2 4,4 3,0 AGUA02500 3,2 3,2 2,2 3,2 3,0 AGUA02800 2,2 3,2 3,2 2,2 2,7 IACR03750 4,2 3,2 3,2 4,2 3,7 TBIR02700 3,4 2,2 2,2 2,2 2,5 TBIR03300 3,2 3,2 4,2 6,4 4,3 20 Rio Aguapeí Rio Iacri Rio Tibiriçá 170 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo UGRHI Tabela 3.6 – Resultados mensais e média anual do IVA – 2015. (conclusão) Corpo Hídrico Ponto Reservatório do Arrependido 21 Jan Fev Mar Abr Mai 22 Rio Santo Anastácio Out Nov Dez IVA 2015 2,2 2,2 3,4 3,1 4,2 3,2 3,2 5,4 4,0 4,4 2,2 2,2 2,9 3,2 3,2 3,2 3,5 3,2 5,4 2,2 3,6 4,2 PARN02900 1,7 2,2 1,7 2,2 2,0 PARP02750 2,2 1,7 3,2 3,2 2,6 PARP02900 4,4 2,2 2,2 2,9 STAN02700 3,2 3,2 4,2 3,5 STAN04300 3,2 2,2 3,2 2,9 6,4 7,6 4,4 6,8 STAN04400 Legenda: ■ Ótima Set 4,4 PEIX02800 Rio Paranapanema Ago PEIX02100 PEIX02600 Rio Paraná Jul ARPE02800 PEIX02400 Rio do Peixe-UGRHI 21 Jun 8,6 ■ Boa ■ Regular ■ Ruim ■ Péssima 3.1.3 Índices de Comunidades • 3.1.3.1 ICF - Índice de Comunidade Fitoplanctônica O cálculo do ICF priorizou os corpos d’água lênticos (reservatórios), principalmente os utilizados para o abastecimento público. Em 2015, este índice foi calculado para 60 pontos da Rede Básica distribuídos em 12 UGRHIs, conforme apresentado na Tabela 3.7. UGRHI Tabela 3.7 – Resultados mensais e média anual do ICF – 2015. (continua) 2 Corpo Hídrico Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Média Reserv. do Jaguari - UGRHI 02 JAGJ 00200 1 1 1 1 1 Reservatório Santa Branca SANT 00100 2 1 2 2 2 Represa do Rio Atibainha RAIN 00880 3 2 2 2 2 2 1 2 2 3 2 2 2 Reservatório do Rio Cachoeira CACH 00500 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 2 Reserv. do Rio Jacareí-UGRHI 5 JCRE 00500 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 2 Reservatório Jaguari - UGRHI 5 JARI 00800 3 2 2 2 2 2 2 1 2 2 2 2 2 Ribeirão Jundiaí-Mirim JUMI 00800 2 2 2 2 2 ATIB 02065 2 3 2 2 ATIB 02800 2 4 3 3 Rio Atibainha BAIN 02950 2 2 2 2 1 2 2 2 2 2 2 2 2 Rio Cachoeira CAXO 02800 2 3 2 3 2 2 2 2 2 2 2 2 2 Rio Capivari CPIV 02130 3 3 Rio Atibaia 5 Ponto Rio Claro - UGRHI 05 Rio Corumbataí Rio Jaguari - UGRHI 05 4 3 3 2 3 LARO 02500 2 2 2 2 2 CRUM 02080 3 2 2 2 2 CRUM 02500 4 JAGR 00002 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 JAGR 00005 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 JAGR 02500 3 4 2 2 2 2 2 3 2 Resultados do Monitoramento 171 UGRHI Tabela 3.7 – Resultados mensais e média anual do ICF – 2015. (conclusão) 5 Corpo Hídrico Rio Piracicaba Mai 3 3 3 3 3 4 4 2 Jun Jul 2 4 Ago Set Out Nov 2 Dez 2 Média 2 2 4 4 4 4 4 4 4 4 3 3 3 3 3 3 3 3 2 3 1 1 1 2 1 2 1 1 1 1 BIRP 00500 Reservatório Águas Claras ACLA 00500 2 BILL 02030 4 4 3 3 3 3 BILL 02100 4 3 3 4 3 3 2 2 3 4 3 3 4 4 3 4 1 1 BILL 02500 BILL 02900 4 COGR 00900 2 2 2 2 2 Reserv. de Tanque Grande TDGE 00900 2 2 2 2 2 Reservatório do Cabuçu RCAB 00900 3 2 3 3 3 GUAR 00100 4 2 2 3 3 GUAR 00900 3 1 2 3 2 JQJU 00900 3 Reservatório do Rio Grande 2 1 RGDE 02030 2 2 3 2 2 RGDE 02200 3 2 3 2 3 2 3 RGDE 02900 3 Reserv. do R. Jundiaí - UGRHI 6 JNDI 00500 3 Reservatório Taiaçupeba PEBA 00900 2 Rio Cotia COTI 03900 3 Rio Grande ou Jurubatuba GADE 02900 1 Rio Taiaçupeba-Mirim TAIM 00800 Canal de Fuga II da 7 UHE Henry Borden 4 Reservatório Capivari-Monos CAMO 00900 2 Córrego Rico- UGRHI 9 RICO 02600 Reserv. Cachoeira de Cima MOCA 02990 Reservatório Itupararanga 3 2 1 3 2 2 2 CFUG 02900 Reservatório de Barra Bonita 2 3 2 3 3 2 2 3 3 3 2 2 3 3 2 3 3 2 2 2 3 2 3 3 2 2 2 2 3 3 2 2 2 2 3 2 2 2 4 4 4 4 2 2 2 2 2 2 2 3 3 2 1 2 2 3 TIBB 02700 4 2 3 3 3 SOIT 02100 3 4 4 3 4 SOIT 02900 3 3 3 3 3 Ribeirão Pirapitingui PGUI 02700 2 2 2 2 Rio Sorocamirim SOMI 02850 1 1 2 1 1 RIBE 02900 1 1 2 1 1 11 Rio Ribeira 14 Rio São Miguel Arcanjo 20 Abr Braço do Rio Pequeno Reservatório do Juqueri ou Paiva Castro 16 3 4 IRIS 02900 6 Reservatório do Guarapiranga 15 4 PCAB 02220 BITQ 00100 Reservatório das Graças 10 PCAB 02100 Braço do Rib. Taquacetuba Reservatório Billings 9 Jan Rio Piraí Fev Mar Ponto SMIG 02800 3 3 3 3 3 Reserv. do Cór. Marinheirinho RMAR 02900 2 2 2 1 2 Reservatório do Rio Preto RPRE 02220 3 2 3 3 3 Córrego do Esgotão ESGT 02050 4 4 2 4 4 Reservatório de Promissão TIPR 02400 4 Córrego da Água Norte ANOR 02300 2 2 2 3 2 Reservatório Cascata CASC 02050 2 3 2 3 3 ARPE 02800 3 2 3 2 3 21 Reservatório do Arrependido 1 2 Ótimo 2 Bom 3 3 Regular 4 4 Ruim 3 172 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo • 3.1.3.2 ICZ - Índice de Comunidade Zooplanctônica Em 2015, o ICZRES foi determinado em três UGRHIs, compreendendo 7 pontos de amostragem localizados em 5 reservatórios. Na Tabela 3.8 são apresentadas as classificações resultantes. Tabela 3.8 – Resultados mensais e média anual do ICZ – 2015. UGRHI 5 Corpo Hídrico Ponto Reservatório do Rio Jacareí-UGRHI -5 JCRE 00500 Reservatório do Juqueri ou Paiva Castro JQJU 00900 Jul Set Nov ICZ 2015 BITQ 00100 GUAR 00900 Reservatório de Barra Bonita Legenda: ■ Boa Mai GUAR 00100 Reservatório do Guarapiranga 10 Mar BILL 02100 Reservatório Billings 6 Jan TIBB 02700 ■ Regular ■ Ruim ■ Péssima • 3.1.3.3 ICB - Índice de Comunidade Bentônica O cálculo do ICB foi realizado em 2015 para 10 pontos de amostragem da Rede Básica, sendo 4 localizados em reservatórios e 6 em rios. Na Tabela 3.9, são apresentadas as classificações do ICB para esses pontos. Tabela 3.9 – Resultados do ICB - 2015. 20 Rio Aguapeí 11 Rio Ribeira 11 Rio Betari 10 Rio Sorocaba 7 Rio Moji 6 Rio Tietê 6 Reservatório do Juqueri ou Paiva Castro 6 Braço do Rio Pequeno 4 Represa de Graminha Local 2 Braço do Rio Paraibuna UGRHI IUNA 00950 GRAM 02900 BIRP 00500 JQJU 00900 TIET 02050 MOJI 02720 SORO 02700 BETA 02900 RIBE 02650 AGUA 02030 ICBRES-SL ICBRES-P ICBRIO Legenda: ■ Ótima ■ Boa ■ Regular ■ Ruim ■ Péssima 3.1.4 IB – Índice de Balneabilidade Em 2015, foram monitoradas 30 praias de rios e reservatórios localizadas em nove UGRHIs (2, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 13 e 16) distribuídas, principalmente, nas regiões urbanizadas. As praias inseridas nos reservatórios na Região Metropolitana de São Paulo (Billings e Guarapiranga), bem como as praias do ribeirão Grande, rio Piracuama, rio Mogi-Guaçu , lago Euclides Morelli, braço do Sabino e rio Cubatão possuem monitoramento com frequência semanal de amostragem, pois são mais afetadas pela poluição de origem fecal. A praia do rio Cubatão é a única com avaliação por bactérias do gênero Enterococos, as demais são avaliadas por meio de Escherichia coli, as quais habitam o trato intestinal humano e de animais de sangue quente, Resultados do Monitoramento 173 sendo, portanto, indicadores da presença de matéria fecal em corpos d’água. As demais praias possuem frequência mensal, pois apresentam de um modo geral, boas condições de banho. Os resultados do índice de balneabilidade das 30 praias agrupadas por UGRHI encontram-se na Tabela 3.10. Tabela 3.10 – Resultados do IB – 2015. UGRHI 2 5 6 7 8 9 10 13 16 Código Corpo Hídrico BPAL 00011 RIBG 02403 UAMA 00601 CACH 00902 JCRE 00521 JCRE 00701 RAIN 00402 RAIN 00901 RAIN 00802 GUAR00101 GUAR00751 GUAR00611 GUAR 00051 GUAR 00702 GUAR 00401 GUAR 00301 GUAR 00452 GUAR 00602 RGDE 02701 RGDE 02301 RGDE 02901 BILL 02801 RGDE 02851 PERE 02601 GRDE02271 MOGU 02351 QUEM 02700 SOIT 02801 SOIT 02601 TIBI 02451 TIET 02491 ESGT 02252 Braço do Palmital Ribeirão Grande Rio Piracuama Cachoeira Jaguari/Jacareí Jaguari/Jacareí Atibainha Atibainha Atibainha Guarapiranga Guarapiranga Guarapiranga Guarapiranga Guarapiranga Guarapiranga Guarapiranga Guarapiranga Guarapiranga Billings Billings Billings Billings Billings Rio Perequê Rio Grande Mogi-Guaçu Lago Euclides Morelli/Rib. Moquem Itupararanga Itupararanga Res. Ibitinga Res. Barra Bonita Sabino CATEGORIA PRÓPRIA Praias Interiores - Local de Amostragem Prainha de Redenção da Serra À montante do bar do Edmundo Balneário Piracuama - Reino Águas Claras Praia da Tulipa Praia do Condomínio Novo Horizonte Praia da Serrinha (Píer da Marina Confiança) Praia do Utinga Praia do Lavapés Rod. Dom Pedro I (rampa próx. Hotel Varanda) Praia Dedo de Deus - M’Boi Mirim Em frente ao píer do Yacht Club Paulista No píer da Escola de Esportes Náuticos Wind Clube Prainha Bairro do Crispim Marina Guarapiranga - Praia do Sol Marina Guaraci Bairro Miami Paulista/Aracati Prainha do Jardim Represa - Hidroavião Restaurante Interlagos - Guarujapiranga Clube de Campo do Sind. Dos Metalúrgicos do ABC Clube Prainha Tahiti Prainha Pq. Municipal do Estoril Prainha em frente à ETE Próxima ao Zoológico Do Parque Municipal Praia do Pereque - Cubatão No píer da praia municipal de Miguelópolis Cachoeira das Emas Praia em frente à R. Ver. Carlos Ravanini 336 Clube ACM de Sorocaba Prainha do Piratuba Prainha Municipal de Arealva Prainha de Igaraçu do Tietê Em frente à praia Municipal de Sabino Coliforme Termotolerante (UFC/100 mL(*)) Escherichia coli (UFC/100 mL) NC NC Enterococos (UFC/100 mL) EXCELENTE Máximo de 250 em 80% ou mais tempo Máximo de 200 em 80% ou mais tempo Máximo de 25 em 80% ou mais tempo MUITO BOA Máximo de 500 em 80% ou mais tempo Máximo de 400 em 80% ou mais tempo Máximo de 50 em 80% ou mais tempo SATISFATÓRIA Máximo de 1.000 em 80% ou mais tempo Máximo de 800 em 80% ou mais tempo IMPRÓPRIA Máximo de 100 em 80% ou mais tempo Superior a 1.000 em mais de 20% do tempo Superior a 800 em mais de 20% do tempo Superior a 100 em mais de 20% do tempo Maior que 2.500 na última medição Maior que 2.000 na última medição Maior que 400 na última medição (*) UFC (Unidade formadora de colônia) contagem de unidades formadoras de colônia em placas obtidas pela técnica de membrana filtrante. ÓTIMA BOA REGULAR Praias classificadas como EXCELENTES em 100% do tempo Praias classificadas como PRÓPRIAS em 100% do tempo, exceto quando classificadas como EXCELENTES Praias classificadas como IMPRÓPRIAS em até 25% do tempo RUIM Praias classificadas como IMPRÓPRIAS entre 25% e 50% do tempo PÉSSIMA Praias classificadas como IMPRÓPRIAS em mais de 50% do tempo 174 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo 3.1.5 Qualidade dos Sedimentos Em 2015, foram monitorados 32 pontos para avaliação da qualidade do sedimento em rios e reservatórios do Estado. A qualidade do sedimento é apresentada na Tabela 3.11 por meio do Critério de Qualidade dos Sedimentos que contempla a classificação para diferentes linhas de evidência, em cada um dos pontos de coleta, agrupados por UGRHI e suas respectivas vocações. Os diagnósticos químico, componente biótico (comunidade bentônica), potencial mutagênico e variáveis microbiológicas são apresentados em cinco classes de qualidade. A presença de Fósforo no sedimento é avaliada por meio de três classificações com base na sua concentração total. Com relação ao seu potencial de ecotoxicidade, os sedimentos são avaliados em quatro classes de qualidade de acordo com os tipos e intensidades de efeitos observados nos ensaios com Hyalella azteca. Os resultados do teste de toxicidade aguda com Vibrio fischeri (Sistema Microtox®), realizado na água intersticial, também são apresentados em quatro classes de intensidade. UGRHI 2 UGRHI 5 Braço do Rio Paraibuna IUNA 00950 Reservatório do Jaguari JAGJ 00500 nr Rio Paraíba do Sul PARB 02850 Reservatório do Rio Cachoeira CACH 00500 Rio Jundiaí JUNA 03600 nr nr Reservatório do Rio Jacareí JCRE 00500 nr nr Reservatório Billings BILL 02100 nr Braço do Rio Pequeno BIRP 00500 Reservatório do Guarapiranga GUAR 00900 Frequência deformidade Fósforo Total Microbiológicos¹ nr Toxicidade V. fischeri Mutagenicidade nr INGA 00950 + nr ++ nr + nr nr ++ nr nr + nr ++ nr nr nr nr nr ++ nr nr + nr nr + nr + nr nr ++ nr Reservatório do Juqueri JQJU 00900 Córrego do Pirajussara JUÇA 04900 nr PEBA 00900 nr + nr nr nr nr nr nr nr nr nr nr nr N.A. nr + nr Reservatório do Rio Grande Reservatório do Rio Grande Reservatório do Rio Grande UGRHI 7 nr Braço do Rio Paraitinga Reservatório Taiaçupeba UGRHI 6 Pontos Ecotoxicidade H. azteca Corpo Hídrico ICB UGRHI Substâncias Químicas Tabela 3.11 – Critérios de qualidade do sedimento. (continua) RGDE 02030 P1 RGDE 02030 P2 RGDE 02030 P3 Reservatório do Rio Grande RGDE 02900 Rio Tietê TIET 02050 Reservatório de Pirapora TIPI 04850 Rio Moji MOJI 02720 Rio Moji MOJI 29900 cancelado nr nr nr nr nr nr +++ nr nr + 21% nr ++ nr UGRHI 10 Rio Sorocaba SORO 02700 + nr UGRHI 4 Represa de Graminha GRAM 02800 ++ nr UGRHI 9 Rio Jaguari-Mirim JAMI 02310 nr nr nr + nr UGRHI 13 Braço do Rio Jaú BJAU 03500 nr nr nr + nr 175 Resultados do Monitoramento Toxicidade V. fischeri Microbiológicos¹ nr nr nr nr nr nr UGRHI 16 Rio Batalha BATA 02300 nr nr nr nr nr nr Rio Batalha BATA 02800 nr nr nr nr nr nr UGRHI 20 Rio Aguapeí AGUA 02030 N.A. nr Rio Aguapeí AGUA 02800 nr nr nr N.A. nr UGRHI 11 Rio Betari BETA 02700 nr nr nr Rio Betari BETA 02900 UGRHI 14 Pontos Rio Ribeira RIBE 02650 Rio São Miguel Arcanjo SMIG 02800 nr nr nr nr N.A. nr N.A. nr N.A. nr ¹ C. perfringens e E. coli n.r. = análises não realizadas QUALIDADE nr nr Frequência deformidade Mutagenicidade BATA 02222 Corpo Hídrico Fósforo Total Ecotoxicidade H. azteca Rio Batalha UGRHI Substâncias Químicas ICB Tabela 3.11 – Critérios de qualidade do sedimento. (conclusão) Ótima Boa Regular Ruim Péssima >50 até 500 >500 até 5.000 >5.000 SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS ICB ECOTOXICIDADE H. azteca MUTAGENICIDADE Teste Ames (rev/g) N.A. ND <50 DEFORMIDADE N.A. N.A. TOXICIDADE V. Fischeri N.T. N.A. Moderada Tóxica Muito tóxica Escherichia coli (NMP/100g) até 103 > 103 até 104 > 104 até 105 > 105 até 106 > 107 N.A. Clostridium perfringens (NMP/100g) Fósforo Total (mg/kg) + até 10 5 N.A. ++ +++ ≥ 10 até < 10 ≥ 10 até < 10 ≥ 107 N.A. >750 até 1.500 >1.500 5 <750 N.A. = não aplicável N.T. = Não tóxica VOCAÇÃO DAS UGRHI: ■ Industrial ■ Em industrialização ■ Agropecuária 6 6 7 ■ Conservação 3.1.6 Perfis de Temperatura e Oxigênio Dissolvido Os Perfis de Temperatura e de OD são realizados nos principais reservatórios do Estado de São Paulo: reservatório de Barra Bonita – TIBB 02100 e TIBB 02700; reservatório Billings – BILL 02030, BILL 02100, BILL 02500, BILL 02900, braço do rio Pequeno - BIRP 00500 e braço do Taquacetuba - BITQ 00100; reservatório Guarapiranga – GUAR 00100 e GUAR 00900; reservatório Rio Grande – RGDE 02030, RGDE 02200 e RGDE 02900); Sistema Cantareira – reservatório Jacareí (JCRE 00500), reservatório Cachoeira (CACH 00500), reservatório do Juqueri – JQJU 00900 e reservatório Águas Claras (ACLA 00500). No Apêndice J encontram-se os Perfis de Temperatura e de Oxigênio, determinados ao longo de 2015, para todos esses pontos. 176 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo 3.2 Rede Automática Na Tabela 3.12, são apresentadas as porcentagens estatísticas absolutas e relativas de atendimento aos padrões de qualidade da Resolução CONAMA nº. 357/2005 para as variáveis pH, Oxigênio Dissolvido e Turbidez. Essas porcentagens foram estimadas a partir das médias horárias obtidas por meio do monitoramento automático. No Gráfico 3.1 são apresentadas as porcentagens de tempo em que as estações se mantiveram em operação, ao longo de 2015, para as variáveis analisadas. Tabela 3.12 – Porcentagem de atendimento das médias horárias do pH, Oxigênio Dissolvido e Turbidez aos padrões de qualidade da Resolução Conama nº. 357/05 para as estações de monitoramento automático – 2015. (continua) UGRHI 2 Ponto PARB 02040 JCRE 00100 5 PCAB 02600 ACLA 00500 BILL 02900 BITQ 00100 6 COTI 03900 GUAR 00900 PINH 04105 Nº de dados OD Turbidez absoluto % absoluto % absoluto % Conformes 1.174 17,69% 4.812 77,86% 7.181 99,65% Não Conformes 5.463 82,31% 1.368 22,14% 25 0,35% Total 6.637 100% 6.180 100% 7.206 100% Conformes 7.323 98,96% 6.955 96,36% 7.390 99,86% Não Conformes 77 1,04% 263 3,64% 10 0,14% Total 7.400 100% 7.218 100% 7.400 100% Conformes 8.655 99,99% 4.744 55,71% 5.811 73,88% Não Conformes 1 0,01% 3.772 44,29% 2.054 26,12% Total 8.656 100% 8.516 100% 7.865 100% Conformes 8.014 100,00% 5.416 67,58% 7.479 100,00% Não Conformes 0 0,00% 2.598 32,42% 0 0,00% Total 8.014 100% 8.014 100% 7.479 100% Conformes 4.052 72,94% 5.354 95,98% 5.201 100,00% Não Conformes 1.503 27,06% 224 4,02% 0 0,00% Total 5.555 100% 5.578 100% 5.201 100% Conformes 4.998 62,99% 7.048 88,83% 4.451 68,02% Não Conformes 2.936 37,01% 886 11,17% 2.093 31,98% Total 7.934 100% 7.934 100% 6.544 100% Conformes 7.303 100,00% 1.899 25,96% 5.663 87,50% 0 0,00% 5.417 74,04% 809 12,50% Total 7.303 100% 7.316 100% 6.472 100% Conformes 7.014 94,34% 4.488 60,36% 7.174 96,67% 421 5,66% 2.947 39,64% 247 3,33% 7.421 100% Não Conformes Não Conformes Total 7.435 100% 7.435 100% Conformes 7.346 99,96% 2.099 28,48% 3 0,04% 5.271 71,52% Não Conformes Total PINH 04900 pH 7.349 100% 7.370 100% Conformes - - - - Não Conformes - - - - Total 0 - 0 - Não existe padrão de qualidade para Classe 4 Não existe padrão de qualidade para Classe 4 177 Resultados do Monitoramento Tabela 3.12 – Porcentagem de atendimento das médias horárias do pH, Oxigênio Dissolvido e Turbidez aos padrões de qualidade da Resolução Conama nº. 357/05 para as estações de monitoramento automático – 2015. (conclusão) UGRHI Ponto Nº de dados 6 TIET 02090 TIET 03140 TIET 02450 10 TIRG 02900 OD Turbidez % absoluto % absoluto 7.840 94,80% 7.452 90,21% 7.914 430 5,20% 809 9,79% 0 0,00% Total 8.270 100% 8.261 100% 7.914 100% Conformes 4.612 63,37% 49 0,75% 7.149 98,34% Não Conformes 2.666 36,63% 6.474 99,25% 121 1,66% Total 7.278 100% 6.523 100% 7.270 100% Conformes 7.396 100,00% 0 0,00% 6.542 95,70% 0 0,00% 7.127 100,00% 294 4,30% Conformes RGDE 02900 pH absoluto Não Conformes Não Conformes % 100,00% Total 7.396 100% 7.127 100% 6.836 100% Conformes 6.557 100,00% 0 0,00% 4.480 67,40% 0 0,00% 6.571 100,00% 2.167 32,60% Não Conformes Total 6.557 100% 6.571 100% 6.647 100% Conformes 7.615 100,00% 149 1,96% 7.182 94,31% 0 0,00% 7.466 98,04% 433 5,69% 7.615 100% 7.615 100% 7.615 100% Não Conformes Total Gráfico 3.1 – Porcentagem do tempo de operação das estações (pH, OD e Turbidez) – 2015. 178 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo 3.3 Mortandade de peixes Em 2015, a CETESB registrou 148 reclamações feitas pela população, relativas a ocorrências de mortandade de peixes e/ou outros organismos aquáticos. Na Tabela 3.13, são apresentados os dados totalizados de ocorrências de mortandades de peixes. Esses dados foram obtidos nos registros de reclamações feitas pela população à CETESB, dos atendimentos realizados pelas Agências Ambientais e áreas de apoio (Setor de Comunidades Aquáticas – ELHC e Divisão de Amostragem) e das ocorrências derivadas dos atendimentos às emergências químicas, realizados pelas Agências Ambientais da CETESB e pelo Setor de Atendimento às Emergências – CEEQ da CETESB. Os dados estão organizados por mês e por UGRHI. Ressalta-se que os números apresentados não correspondem exatamente ao somatório dessas diferentes fontes, uma vez que algumas ocorrências geram mais de um registro de reclamações, ou mais de um atendimento. Tabela 3.13 – Número de Registros de Reclamações de Mortandade de Peixes por UGRHI e por Mês durante o ano de 2015 no Estado de São Paulo. UGRHI Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 3 0 1 0 1 0 0 0 2 2 0 0 9 3 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 3 4 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 2 5 4 2 2 5 3 0 1 6 1 2 3 4 33 6 3 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 5 7 1 2 0 1 0 0 1 1 0 0 0 1 7 8 1 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0 1 4 9 4 2 2 2 0 2 3 0 2 3 2 0 22 10 1 1 1 0 0 1 0 1 1 0 0 1 7 11 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 12 0 2 0 0 0 0 0 0 2 0 1 1 6 13 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 2 2 8 14 2 2 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 6 15 0 2 0 0 0 0 0 2 6 0 0 0 14 16 2 0 0 1 0 0 0 0 1 0 1 0 5 17 1 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 2 5 18 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 19 0 1 1 1 2 0 0 1 2 0 1 0 9 20 0 1 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 3 21 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 22 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 TOTAL 25 16 10 12 6 3 8 14 18 11 13 12 148 4 4 • Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo Neste capítulo é apresentada uma síntese da qualidade das águas no Estado de São Paulo avaliando-se, através da porcentagem de resultados desconformes, as principais variáveis que contribuem para a degradação dos corpos hídricos. Os resultados das variáveis toxicológicas, que medem indiretamente a presença de contaminantes, também são detalhados neste capítulo. Para os índices de qualidade de água e sedimento, apresentam-se os mapas da distribuição espacial da qualidade, os resultados agrupados por UGRHI e por Vocação das UGRHIs e a comparação com a média histórica, de forma a estabelecer as áreas prioritárias e verificar possíveis tendências de melhora ou piora ocorridas nos últimos cinco anos. Os dados das estações automáticas, demonstrados por meio de gráficos, apresentam o comportamento sazonal das variáveis ao longo do ano. Para identificação dos trechos mais críticos dos principais corpos d´água mostram-se os perfis longitudinais em relação ao IQA e ao IVA. A análise integrada de qualidade e quantidade permite estabelecer as variações de cargas, nos corpos hídricos ao longo do ano. Os reservatórios que fazem parte dos sistemas Cantareira, Billings/Guarapiranga e Alto Tietê também foram objeto de avaliação em função dos resultados obtidos pelas redes específicas implantadas em 2014 e 2015. Finalmente, os eventos de mortandade de peixes ocorridos em 2015 são descritos de forma a identificar as áreas críticas e as principais causas dessas ocorrências. 4.1 Atendimento aos Padrões da Legislação No Gráfico 4.1, as porcentagens de resultados desconformes obtidos em 2015 é comparada à média do período de 2010 a 2014 com relação ao atendimento aos padrões de qualidade da Resolução CONAMA nº 357/05. De forma a se obter uma visão geral da sua qualidade, adotaram-se os padrões da Classe 2, uma vez que cerca de 70% dos corpos d’água monitorados pela CETESB, estão assim classificados. Constam no Gráfico 4.1, as variáveis que foram determinadas em todos os pontos da Rede Básica, exceto o Número de Células de Cianobactérias, Toxicidade Crônica (ensaio Ecotoxicológico com Ceriodaphnia dubia) e Clorofila a, que possuem resultados em 14, 81 e 91 % dos pontos, respectivamente. Ressalta-se que o número de pontos e a frequência anual de cada variável não são semelhantes. Em 2012, adotou-se a variável Escherichia coli em substituição aos Coliformes Termotolerantes. Os resultados são comparados com os padrões da Classe 2 estabelecidos na Decisão de Diretoria nº 112/2013/E de 09/04/2013, publicada no Diário Oficial Estado de São Paulo, em 12/04/2013. 180 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Gráfico 4.1 – Porcentagens de resultados não-conformes na Rede Básica com relação aos padrões estabelecidos para a Classe 2, em 2015 e no período de 2010 a 2014. De um modo geral, as maiores desconformidades referem-se a variáveis sanitárias (E. coli, DBO, Fósforo Total e Oxigênio Dissolvido) e aos metais (Ferro Dissolvido, Alumínio Dissolvido e Manganês Total) (Gráfico 4.1). Os solos tropicais do Estado de São Paulo possuem concentrações naturalmente elevadas dos metais Alumínio, Ferro e Manganês. Dessa forma, os solos constituem-se em uma fonte significativa desses metais para os corpos hídricos, através do arraste de partículas e matéria orgânica devido a processos erosivos intensificados, dentre outros fatores, por chuvas intensas e carência/ausência de cobertura vegetal. O Ferro Dissolvido é a variável que apresenta maior porcentagem de desconformidade no Estado (62%). As porcentagens de desconformidade de Manganês (35%) e Alumínio (28%) estão entre as seis maiores do Estado. Ressalta-se que esses metais também podem estar associados a efluentes de ETAs e, em áreas mais urbanizadas, a fontes industriais. Variáveis presentes principalmente no esgoto doméstico ou que que indicam a sua presença no corpo hídrico, apresentaram resultados desconformes elevados: Escherichia coli (60%), Fósforo (49%), Oxigênio Dissolvido (35%), DBO (26%), Nitrogênio Amoniacal (18%) e Surfactantes (16%). Em relação à média histórica, a variável DBO teve melhora de 5% e o Fósforo teve piora de 6%. Para atendimento à legislação, é importante a continuidade nos investimentos para atingir a universalização do tratamento de esgoto no Estado. Para redução dos níveis de fósforo nos corpos hídricos, investimentos em tratamento terciário constituiriam uma alternativa eficaz. As desconformidades associadas às variáveis hidrobiológicas, tais como Clorofila a e Número de Células de Cianobactérias representaram, respectivamente, 7 e 25 % dos resultados obtidos e, na comparação histórica, permaneceram na média. Dentre as variáveis que interferem diretamente na manutenção da vida aquática, a maior porcentagem de resultados não conformes foi constatada para o Oxigênio Dissolvido (35%), seguida pela Toxicidade Crônica (23%). Quanto ao pH, os resultados desconformes e acima de 9,0 ocorreram em reservatórios, indicando intensa proliferação de algas nesses locais. Os metais Níquel, Zinco, Cádmio, Mercúrio, Chumbo, Cromo e Cobre Dissolvido, associados aos lançamentos de efluentes industriais, mostraram baixa porcentagem de resultados desconformes, inclusive menores que a média histórica, indicando a ocorrência do controle das fontes industriais no Estado. A maior porcentagem de resultados desconformes ocorreu em pontos localizados nas UGRHIs industrializadas. 181 Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 4.2 Qualidade das águas 4.2.1 IQA – Índice de Qualidade das Águas No Mapa 4.1 do Estado de São Paulo, apresentam-se os corpos d’água e as médias anuais do IQA, calculado para os 425 pontos de amostragem. 4.2.1.1 Distribuição porcentual do IQA por UGRHI A Tabela 4.1 mostra a distribuição porcentual das categorias do IQA em cada uma das 22 UGRHIS do Estado de São Paulo, calculados a partir da distribuição das médias anuais do IQA relativas a 2015 de cada ponto de amostragem. Tabela 4.1 – Distribuição porcentual das categorias do IQA por UGRHI em 2015. UGRHI Descrição da UGRHI Número de pontos de amostragem 2015 % de pontos em cada categoria do IQA ÓTIMA BOA REGULAR 50 50 RUIM PÉSSIMA 1 MANTIQUEIRA 4 2 PARAIBA DO SUL 27 63 15 4 3 LITORAL NORTE 31 81 13 6 4 PARDO 6 67 17 17 5 PIRACICABA/CAPIVARI/JUNDIAI 87 5 47 24 22 2 6 ALTO TIÊTE 70 11 20 7 26 36 7 BAIXADA SANTISTA 16 69 25 6 8 SAPUCAI/GRANDE 14 86 7 9 MOGI GUAÇU 36 83 6 11 10 SOROCABA/MEDIO TIETE 25 40 28 24 11 RIBEIRA DE IGUAPE/LITORAL SUL 13 92 8 12 BAIXO PARDO/GRANDE 4 75 13 TIETE/JACARÉ 12 14 ALTO PARANAPANEMA 9 11 15 TURVO/GRANDE 18 6 16 TIETE/BATALHA 7 100 17 MEDIO PARANAPANEMA 7 100 18 SAO JOSE DOS DOURADOS 6 50 50 19 BAIXO TIÊTE 11 36 64 20 AGUAPEI 10 21 PEIXE 5 22 PONTAL DO PARANAPANEMA 7 43 43 14 ESTADO DE SÃO PAULO 425 8 60 14 19 7 8 25 83 17 78 11 78 6 90 11 10 100 13 7 182 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Em 2015, as categorias Ótima, Boa e Regular contabilizaram 82 % dos pontos monitorados, o que representou um aumento de 3% nestas categorias em relação a 2014. Essa melhora pode ser constatada pelo aumento de 2 a 17 % de corpos hídricos das UGRHIs 4, 5, 6, 8, 9 e 10 na categoria Boa. Além disso, um porcentual de 17 e 11 % dos corpos hídricos das UGRHIs 13 e 14, respectivamente, migraram da categoria Ruim para a categoria Regular de 2014 para 2015. Finalmente, os corpos hídricos das UGRHIS 10 e 15, que apresentaram 4 e 6 %, respectivamente, dos seus corpos hídricos na categoria Péssima em 2014, não foram incluídos nessa categoria em 2015. Na UGRHI 2, por outro lado, 15 e 4% dos pontos monitorados foram incluídos na categoria Regular e Ruim, respectivamente, revelando piora na qualidade dos corpos hídricos dessa UGRHI, uma vez que estas categorias estavam ausentes em 2014. Deve ser ressaltado, no entanto, que a classificação na categoria Ruim nessa UGRHI deve-se exclusivamente a inclusão em 2015 do ponto PONT 04950, no córrego do Pontilhão ou Barrinha. Considerando o universo de 401 pontos de monitoramento que possuem IQA anual calculado nos anos de 2014 e 2015, 53 pontos mudaram de categoria. Desse total, 31 (58%) apresentaram melhora do IQA. 4.2.1.2 Distribuição porcentual das categorias do IQA por vocação das UGRHIs Pressupõe-se que as UGRHIs que apresentam a mesma vocação possuem usos do solo e pressões ambientais semelhantes sobre os corpos d’água com características comuns. Assim, com o objetivo de se avaliar o impacto desses fatores na qualidade das águas superficiais, elaborou-se a distribuição porcentual do IQA por vocação das UGRHIs, conforme apresentado na Figura 4.1. Figura 4.1 – Distribuição porcentual das categorias do IQA por vocação das UGRHIs em 2015. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 183 Assim como em 2014, observa-se que o IQA Bom predominou nos corpos d’água monitorados no Estado de São Paulo em 2015, independentemente da vocação da UGRHI. As UGRHIs de vocação agropecuária concentraram a maior porcentagem de pontos nas categorias Ótima (15%) e Boa (77%). Destaca-se também a melhora observada nas UGRHIs em industrialização, cujo porcentual de pontos na categoria Boa aumentou de 75 para 82%. Nas UGRHIs com vocação industrial, que concentram pontos em bacias altamente adensadas/industrializadas das regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas, e São José dos Campos, o porcentual de pontos nas categorias Boa e Regular também aumentou de 70 para 74 % entre 2014 e 2015. Por outro lado, nas UGRHIs com vocação para a conservação, onde é esperada uma melhor qualidade dos corpos hídricos, o porcentual de pontos classificados nas categorias Regular e Ruim, que era de 12 % em 2014, se elevou para 18 % em 2015. Essa piora é explicada exclusivamente pelos pontos BALD 02700, BALE 02700 e TABA 02900, localizados na UGRHI 3, que em 2014 estavam classificados na categoria Boa, e pela permanência dos pontos ARAU 02950 e RGOA 02900 na classificação Ruim. As principais variáveis do IQA que influenciaram essas classificações foram os registros de níveis reduzidos de Oxigênio Dissolvido nos cinco pontos e o aumento da Demanda Bioquímica do Oxigênio e da concentração de E.coli nos dois últimos. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo Mapa 4.1 – IQA – 2015 nos pontos de amostragem da Rede Básica da CETESB. 185 Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 187 4.2.1.3 Influência da sazonalidade na distribuição porcentual das categorias do IQA A influência da ocorrência de chuvas na qualidade das águas é mostrada na Figura 4.2, por meio de comparações da distribuição das faixas de qualidade do IQA nos períodos de maior e de menor precipitação (outubro a março e abril a setembro, respectivamente) Figura 4.2 – Distribuição porcentual das categorias do IQA em 2015 em função da época do ano. Apesar do aumento das precipitações, em 2015 observa-se padrões sazonais diferenciados para o IQA entre tempo seco e tempo chuvoso. Constatou-se que em 2015 a porcentagem do IQA nas categorias Ótimo e Bom de tempo seco (68%) foi ligeiramente superior quando comparada à de tempo chuvoso (62%). Em anos com padrões normais de precipitação, as alterações de qualidade entre a época seca e a chuvosa geralmente refletem a influência das cargas difusas, que caracterizam-se pelo aporte não pontual de poluentes nos corpos hídricos superficiais em intervalos intermitentes relacionados primariamente a ocorrência de eventos chuvosos. 4.2.1.4 IQA entre 2010 e 2015 O Gráfico 4.2 mostra a evolução anual dos resultados do IQA por categoria nos anos de 2010 a 2015. Para o cálculo da média anual do IQA por categoria foram computados apenas os pontos com dados disponíveis no período de 2010 a 2015, totalizando 333 pontos. Gráfico 4.2 – Evolução da Distribuição do IQA, no período de 2010 a 2015. 188 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo É possível observar que a distribuição do IQA oscilou levemente entre 2010 e 2015. Os dados do IBGE nesse mesmo período, no entanto, mostraram que a população do Estado aumentou em 3,15 milhões de pessoas. O aumento de 73 para 77 % nas categoria Boa e Regular entre 2014 e 2015 indica melhora da qualidade da água, também corroborada pela redução de 8 para 5% na Categoria Péssima. A tabela completa, apresentando o IQA anual de todos os pontos da Rede Básica, no período de 2010 a 2015, pode ser consultada no Apêndice K. Para uma avaliação mais específica da tendência de melhora ou de piora da qualidade da água dos corpos d’água monitorados pela CETESB foi aplicada a Regressão Linear para as médias anuais do IQA, para todos os pontos da Rede Básica que possuem resultados no período de 2010 a 2015. A Tabela 4.2 mostra a relação dos pontos de amostragem onde se verificou uma tendência de melhora ou de piora e o respectivo motivo, caso tenha sido possível identificá-lo. Tabela 4.2 – Pontos de Amostragem com tendência de melhora ou piora do IQA, para o período de 2010 a 2015. (continua) UGRHI 2 3 4 5 6 7 9 Corpo Hídrico Ponto 2010 2015 Tendência Braço do Rio Paraibuna IUNA00950 89 82 Piora Reserv. do Jaguari - UGRHI 2 JAGJ00200 80 62 Piora Córrego das Tocas TOCA02900 78 72 Piora Rio Lagoinha GOIN02900 72 61 Piora Rio Grande - UGRHI 03 Motivo Provável 2015 A piora verificada nos reservatórios de cabeceira do Rio Paraiba do Sul está associada a redução de seu volume Crescimento de ocupações irregulares GRAN00400 80 76 Piora Rio Pardo - UGRHIs 4 e 12 PARD02100 72 79 Melhora Reserv. Jaguari - UGRHI 05 JARI00800 85 77 Piora A piora verificada está associada a redução de seu volume Rio Atibaia ATIB02010 62 51 Piora Rio Jaguari - UGRHI 05 JAGR02010 67 49 Piora Regime de chuvas, menos intenso nos últimos anos, diminuindo sua capacidade de diluição Rio Camanducaia CMDC02050 56 64 Melhora Melhora da variável Escherichia coli Rio Camanducaia CMDC02100 56 59 Melhora Rio Camanducaia CMDC02300 50 57 Melhora Rio Jundiaí - UGRHI 05 JUNA02100 35 46 Melhora Braço do Rib. Taquacetuba BITQ00100 83 74 Piora Reservatório do Juqueri ou Paiva Castro JQJU00900 79 85 Melhora Ribeirão Itaquera KERA04990 18 14 Piora Rio Cabuçu CABU04700 18 13 Piora Rio Cotia COTI03800 43 30 Piora Rio Pinheiros PINH04250 22 17 Piora Rio Tietê TIET03120 33 24 Piora Rio Itapanhaú IPAU02900 63 59 Piora Motivo não identificado Córrego Rico- UGRHI 9 RICO02200 73 62 Piora Regime de chuvas, menos intenso nos últimos anos, diminuindo sua capacidade de diluição Córrego Rico- UGRHI 9 RICO03900 64 57 Piora Elevação da carga remanescente da ETE de Jaboticabal; Rib. das Onças - UGRHI 9 RONC02400 75 72 Piora Ribeirão dos Porcos PORC03900 41 56 Melhora Rio da Itupeva PEVA02900 63 71 Melhora Rio Mogi-Guaçu MOGU02260 55 68 Melhora Rio Mogi-Guaçu MOGU02300 61 70 Melhora PEXE02150 48 56 Melhora Rio do Peixe-UGRHI 9 Melhora da variável turbidez e fósforo. Implantação de infraestrutura de coleta e afastamento de egoto em Campo Limpo Paulista Aumento do estado trófico Motivo não identificado Intensidade de chuvas após período de estiagem prolongada (carga difusa urbana) Regime de chuvas, menos intenso nos últimos anos, diminuindo sua capacidade de diluição Manutenção da melhora verificada em 2014 devido a melhora da eficência da ETE de Pinhal Aumento das interligações das redes de esgoto à ETE de Leme e readequação operacional de ETE em Pirassununga Início da operação da ETE de Socorro em 2014 Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 189 Tabela 4.2 – Pontos de Amostragem com tendência de melhora ou piora do IQA, para o período de 2010 a 2015. (conclusão) UGRHI Ponto 2010 2015 Tendência Reserv. de Barra Bonita TIBB02700 77 66 Piora Aumento do estado trófico Rio Pirajibú JIBU02900 43 36 Piora Rio Sorocaba SORO02700 58 50 Piora Regime de chuvas, menos intenso nos últimos anos, diminuindo sua capacidade de diluição 11 Rio Ribeira RIBE02500 64 59 Piora 12 Ribeirão das Palmeiras PALM03800 65 57 Piora 13 Rio Lençóis LENS03950 50 61 Melhora 14 Rio Taquari TAQR02400 57 69 Melhora 10 Corpo Hídrico Motivo Provável 2015 Regime de chuvas, menos intenso nos últimos anos, diminuindo sua capacidade de diluição Regime de chuvas, menos intenso nos últimos anos, diminuindo sua capacidade de diluição Manutenção da melhora observada em 2014 devido a operação das ETEs de Lençóis Paulista (Centro) e Distrito de Alfredo Guedes Motivo não identificado Problema de natureza física da ETE de SJRP e obras de drenagem que aumentaram o vazamento de esgoto. Ressaltase que o problema da ETE foi solucionado e com o fim das obras espera-se o retorno das condições de qualidade do corpo hídrico . Piora associada ainda ao regime de chuvas, menos intenso, diminuindo sua capacidade de diluição Baixa eficiência no tratamento de esgotos, associados também a cara difusa urbana e redução de volume devido a estiagem, dimunindo sua capacidade de diluição 15 Rio Preto - UGRHI 15 PRET04300 38 26 Piora 16 Córrego do Esgotão ESGT02050 76 65 Piora 19 Córrego do Baixote XOTE02500 65 53 Piora Excessiva presença de aguapés e taboas 22 Rio Santo Anastácio STAN04400 51 37 Piora O fator que influencia a qualidade desse corpo d'água são as cargas lançadas por duas empresas a montante, além do regime de chuvas, meno intenso, que diminuiu sua capacidade de diluição Salienta-se que, dos 333 pontos analisados, 40 pontos apresentaram tendência, sendo 13 de melhora e 27 de piora Nos pontos em que foi possível identificar o motivo provável da melhora, constata-se um efeito positivo na qualidade da água relacionado principalmente a melhorias no sistema de saneamento básico, como implantação ou ampliação de ETEs e redes coletoras de esgoto. Já em relação aos pontos que apresentaram tendência de piora, relacionou-se a influência do período prolongado de seca no último ano, que diminuiu a capacidade de diluição dos rios, ainda refletindo na qualidade dos corpos hídricos, carga difusa urbana, problemas na operação de ETEs, e aumento das ocupações irregulares. Ressalta-se, dessa forma, a importância da coleta e tratamento de esgoto, da manutenção do controle industrial e da gestão integrada da qualidade e quantidade para preservação da qualidade dos corpos hídricos do Estado. 4.2.2 IAP – Índice de qualidade de água para fins de abastecimento público Este índice foi calculado em 93 pontos de monitoramento da Rede Básica que coincidem com pontos de captação para abastecimento público, incluindo pontos nos braços formadores da represa Billings, a saber braço do rio Pequeno, braço do rio Taquacetuba e reservatório Rio Grande, cujas águas são bombeadas para reforço do abastecimento pelos Sistemas Guarapiranga e Alto Tietê. Na Tabela 4.3, estão incluídos o código do ponto, o nome do manancial, a entidade responsável pela captação, a respectiva vazão média captada em 2015 e o IAP médio calculado. O Mapa 4.2 indica a localização das captações e a classificação anual do IAP em 2015. A conceituação do IAP, sua composição e metodologia de cálculo resumida constam no Capítulo 1 e a metodologia de cálculo está detalhada no Apêndice C. 190 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo UGRHI Tabela 4.3 – Vazões captadas e médias anuais do IAP em 2015. (continua) 2 Ponto Tipo Município do Manancial Reserv. do Jaguari - UGRHI 2 JAGJ00200 C SANTA ISABEL Rio Guaratingueta GUAT02800 C PARB02050 C Corpo Hídrico Rio Paraíba do Sul C C PARB02490 C PARB02530 C Vazão IAP (L/s) 2015 Diretoria de Águas da P.M. de Santa Isabel (Prefeitura) 63 43 GUARATINGUETA SAEG- Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Guaretinguetá 409 57 SANTA BRANCA SAAE-Serviço Autônomo de Água e Esgoto 30 75 JACAREI SAAE-Serviço Autônomo de Água e Esgoto S JOSÉ DOS CAMPOS SABESP - Cia de Saneamento Básico TREMEMBÉ SABESP - Cia de Saneamento Básico PINDAMONHANGABA SABESP-Cia de Saneamento Básico 654 67 1847 56 128 59 429 56 PARB02600 C APARECIDA SAAE - Serviço Autônomo de Água e Esgoto 180 47 UNNA02800 C TAUBATE SABESP - Cia de Saneamento Básico 904 27 Córrego das Tocas TOCA02900 C ILHABELA SABESP-Cia de Saneamento Básico 78 59 Rio Claro - UGRHI 03 CARO02800 C CARAGUATATUBA SABESP-Cia de Saneamento Básico 610 75 Rio Grande - UGRHI 03 GRAN00400 C UBATUBA SABESP-Cia de Saneamento Básico 179 69 Rio São Francisco SAFO00300 C SÃO SEBASTIAO SABESP-Cia de Saneamento Básico Córrego Santa Gertrudes GERT02500 C Ribeirao do Caxambu CXBU02900 C ITUPEVA SABESP - Cia de Saneamento Básico Ribeirão do Pinhal PIAL02900 C LIMEIRA ÁGUAS DE LIMEIRA Ribeirão Jundiaí-Mirim JUMI00800 C JUNDIAÍ DAE 371,36 76 ATIB02010 C ATIBAIA SAAE - Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Atibaia 458 34 ATIB02030 C ITATIBA SABESP - Cia de Saneamento Básico 303 48 ATIB02035 C VALINHOS DAEV - Departamento de Água e Esgoto de Valinhos 175 55 Rio Una - UGRHI 02 3 PARB02200 PARB02310 Entidade Rio Atibaia SANTA GERTRUDES Odebrecht Ambiental 42 77 49,39 40 42 42 425,67 44 ATIB02065 C CAMPINAS SANASA - Soc. de Abastecimento de Água e Saneamento S/A 3348,88 27 ATIB02800 C PAULINIA Departamento de Água e Esgoto 545,31 15 Rio Camanducaia CMDC02300 C AMPARO SAAE-Serviço Autônomo de Água e Esgoto 209,5 46 Rio Capivari CPIV02130 C CAMPINAS SANASA - Soc. de Abastecimento de Água e Saneamento S/A 264 22 Rio Claro - UGRHI 05 LARO02500 C RIO CLARO DAAE - Dep. Autônomo de Água e Esgoto de Rio Claro – SP 400 46 CRUM02080 C RIO CLARO DAAE - Dep. Autônomo de Água e Esgoto de Rio Claro – SP 534 64 CRUM02500 C PIRACICABA SEMAE - Serviço Municipal de Água e Esgoto 1616 47 JAGR02010 C 375,57 45 JAGR02200 C PEDREIRA DAE - Departamento de Água e Esgoto 166,6 44 JAGR02300 C JAGUARIUNA Prefeitura do Município de Jaguariuna 200 44 JAGR02500 C PAULINIA SABESP-Cia de Saneamento Básico 295 38 JAGR02500 C HORTOLANDIA*** SABESP-Cia de Saneamento Básico 295,24 38 JAGR02800 C LIMEIRA*** Águas de Limeira 327,49 39 JUNA02010 C CAMPO LIMPO PAULISTA 333 46 PCAB02100 C AMERICANA DAE - Departamento de Água e Esgoto 1048,61 32 PCAB02220 C PIRACICABA SEMAE - Serviço Municipal de Água e Esgoto 287 11 IRIS02100 C CABREÚVA SABESP-Cia de Saneamento Básico 91 67 IRIS02900 C INDAIATUBA SAAE - INDAIATUBA / Prefeitura da Est.Tur.de Salto 729 67 IRIS02900 C SALTO *** SAAE - INDAIATUBA / Prefeitura da Est.Tur.de Salto 145,66 67 Represa do Rio Atibainha RAIN00880 C/T NAZARE PAULISTA SABESP-Cia de Saneamento Básico 73 Reserv. do Rio Cachoeira CACH00500 T PIRACAIA SABESP-Cia de Saneamento Básico 66 VARGEM SABESP-Cia de Saneamento Básico Rio Corumbataí 5 Rio Jaguari - UGRHI 05 Rio Jundiaí - UGRHI 05 Rio Piracicaba Rio Piraí Reserv. do Rio Jacareí-UGRHI 5 JCRE00500 T Reservatório Jaguari - UGRHI 5 JARI00800 T 6 Reserv. do Juqueri ou Paiva Castro JQJU00900 T BRAGANCA PAULISTA SABESP-Cia de Saneamento Básico SABESP-Cia de Saneamento Básico BRAGANCA PAULISTA SABESP-Cia de Saneamento Básico MAIRIPORA SABESP-Cia de Saneamento Básico 23770 74 64 73 Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 191 UGRHI Tabela 4.3 – Vazões captadas e médias anuais do IAP em 2015. (conclusão) Corpo Hídrico Reservatório Águas Claras Braço do Ribeirão Taquacetuba Reservatório das Graças Reserv. de Tanque Grande Reservatório do Cabuçu 6 Reserv. do Guarapiranga Reservatório do Rio Grande 7 9 Ponto Tipo Município do Manancial ACLA00500 C CAIEIRAS SABESP-Cia de Saneamento Básico 14050 81 SÃO PAULO SABESP-Cia de Saneamento Básico 3300 17 ITAPECERICA DA SERRA*** SABESP-Cia de Saneamento Básico 960 20 Entidade Vazão IAP (L/s) 2015 BITQ00100 T COGR00900 C COGR00900 C COTIA SABESP-Cia de Saneamento Básico 960 20 TGDE00900 C GUARULHOS SAAE-Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Guarulhos 56 69 RCAB00900 C GUARULHOS SAAE-Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Guarulhos 202 55 GUAR00900 C SÃO PAULO SABESP - Cia de Saneamento Básico 15000 62 RGDE02900 C S BERNARDO DO CAMPO SABESP - Cia de Saneamento Básico 5090 69 Reserv. do Rio Jundiaí - UGRHI 6 JNDI00500 T MOGI DAS CRUZES SABESP-Cia de Saneamento Básico 100 16 Reservatório Taiaçupeba PEBA00900 C SUZANO SABESP - Cia de Saneamento Básico 12240 29 Ribeirão dos Cristais CRIS03400 C CAJAMAR SABESP - Cia de Saneamento Básico 99,6 56 Rio Cotia COTI03900 C CARAPICUIBA SABESP - Cia de Saneamento Básico 960 9 Rio Tietê TIET02090 C MOGI DAS CRUZES SEMAE - Serviço Municipal de Água e Esgoto 921 25 Canal de Fuga II da UHE Henry Borden CFUG02900 C CUBATAO SABESP - Cia de Saneamento Básico 625 42 Reservatório Capivari-Monos CAMO00900 T EMBU-GUAÇU SABESP-Cia de Saneamento Básico 201,39 50 Rio Branco (Itanhaém) BACO02950 C ITANHAEM SABESP - Cia de Saneamento Básico 1000 67 Rio Cubatão CUBA02700 C CUBATAO SABESP - Cia de Saneamento Básico Córrego Batistela TELA02700 C PIRASSUNUNGA Córrego Rico- UGRHI 9 RICO02600 C Reserv. Cachoeira de Cima MOCA02990 C Rio Mogi-Guaçu MOGU02300 C PIRASSUNUNGA 3067 55 SAEP-Serviço de Água e Esgoto de Pirassununga 22 38 JABOTICABAL SAAE - Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Jaboticabal 217 65 MOGI-GUAÇU SABESP-Cia de Saneamento Básico 575 48 69,44 60 173 52 SD 38 152,11 21 15 26 121,76 20 115 37 Reservatório Itupararanga SOIT02900 Ribeirão Pirapitingui PGUI02700 C VOTORANTIM Rio Pirapora PORA02700 C 10 Rio Sarapuí SAUI02900 C IPERO AFA - Academia da Força Aérea Águas de Votorantim ITU SALTO DE PIRAPORA SABESP - Cia de Saneamento Básico SEAMA - Serviço de Água e Meio Ambiente de Iperó Rio Sorocaba SORO02700 C CERQUILHO Rio Sorocabuçu SOBU02800 C IBIUNA SAAE-Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sorocaba SABESP - Cia de Saneamento Básico Rio Sorocamirim SOMI02850 C SAO ROQUE SABESP - Cia de Saneamento Básico 224 40 11 Rio Ribeira RIBE02900 C SETE BARRAS SABESP - Cia de Saneamento Básico 13,33 58 13 Rio Lençóis LENS02500 C LENÇOIS PAULISTA SAAE - Serviço Autônomo de Água e Esgoto 148,4 52 Saev Ambiental - Superintendência de Água, Esgotos e Meio 777,93 Ambiente de Votuporanga 63 15 Reserv. do Córrego Marinheirinho RMAR02900 C Reservatório do Rio Preto RPRE02200 C 16 Rio Batalha 17 Rio Pardo - UGRHI 17 Córrego do Baixote 21 C C PADO02600 C S JOSÉ DO RIO PRETO SEMAE - Serviço Municipal de Água e Esgoto BAURU DAE - Departamento de Água e Esgoto STA CRUZ DO RIO PARDO SABESP - Cia de Saneamento Básico OURINHOS SAE-Superintendência de Água e Esgoto de Ourinhos 449 53 501 55 70 41 608 38 XOTE02500 C BIRIGUI SAEB - Serviço de Água e Esgoto de Birigui 193 32 BAGU02700 C ARAÇATUBA SAMAR - Soluções Ambientais de Araçatuba 416,66 18 Ribeirão Lageado LAGE02500 C PENAPOLIS DAEP - Dep. Autônomo de Água e Esgoto de Penápolis 223 38 Córrego da Água Norte ANOR02300 C MARILIA DAEM-Departamento de Água e Esgoto de Marília 19 40 Reservatório Cascata CASC02050 C MARILIA DAEM-Departamento de Água e Esgoto de Marília 75 47 Reservatório do Arrependido ARPE02800 C MARILIA DAEM-Departamento de Água e Esgoto de Marília 200 37 PEIX02100 C MARILIA DAEM-Departamento de Água e Esgoto de Marília 300 39 PEIX02600 T 588,98 42 19 Ribeirão Baguaçu 20 BATA02050 PADO02500 VOTUPORANGA Rio do Peixe-UGRHI 21 *** Município abastecido PRES. PRUDENTE*** SABESP-Cia de Saneamento Básico (Presidente Prudente) C Captação de água T Transposição 192 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo O IAP é composto pelo resultado do IQA e pelo ISTO – Índice de substâncias tóxicas e organolépticas, sendo este subdividido no grupos das variáveis tóxicas e das organolépticas. Em relação aos dois grupos de variáveis que compõem o ISTO, verificou-se em 2015 que o grupo das substâncias tóxicas teve uma maior influência no resultado do IAP do que o grupo das substâncias organolépticas. Dentro do grupo das Substâncias Tóxicas, o Potencial de Formação de Trihalometanos e o Número de Células de Cianobactérias foram as variáveis de maior influência na classificação do IAP. Já no grupo das substâncias organolépticas, os resultados do IAP foram mais influenciados pelas variáveis Ferro Total, Alumínio Total e Manganês Total, a exemplo dos resultados observados nos rios Pardo (PADO 02500), Pirapora (PORA 02700) e Sorocaba (SORO 02700). Quanto às substâncias tóxicas, o Potencial de Formação de THM (PFTHM) exibiu influência relevante em 58 dos 73 pontos onde apresentou alguma influência. Destes 58 pontos, 8 pontos foram influenciados de forma relevante em mais de 50% das campanhas sendo a maioria localizados na UGRHI 06. No reservatório das Graças (COGR 00900), o PFTHM influenciou de forma relevante todas as campanhas. Os metais influenciaram o resultado do IAP em apenas 6% dos pontos em apenas uma campanha. Porém, uma campanha no Rio Pardo, na UGRHI 17, apresentou resultados elevados de chumbo, níquel e cromo que podem estar associados ao carreamento de grande quantidade de sólidos para as águas em função das fortes chuvas registradas na região. Quanto ao IQA, que também influencia no resultado do IAP, 15% das amostras correspondentes a 30 pontos já indicavam qualidade Regular ou Ruim, localizados principalmente na UGRHI 5, denotando poluição por efluentes domésticos nesses locais. Embora não integrando o grupo das variáveis das substâncias tóxicas que compõem o IAP, o arsênio e os fenóis totais também foram determinados nos pontos de captação. Em relação aos fenóis totais, 17 pontos ultrapassaram a concentração de 0,003 mg.L-1, valor acima do qual atribui-se influência na qualidade da água. O ponto no Rio Cotia (COTI 03900) ultrapassou esse valor em 75% das amostras. O padrão de 0,01mg L-1 para fenóis totais estabelecido para corpos d’água Classe 3 da Resolução CONAMA nº 357/2005 foi ultrapassado apenas em uma campanha no Reservatório do Jaguari – UGRHI 05. Quanto ao arsênio, o padrão de 0,01 mg.L-1 da Portaria 2914/11 não foi ultrapassado em nenhuma campanha. O Número de Células de Cianobactérias, necessário no cálculo do IAP, foi determinado em 48 pontos em 2015. Desses, 27 foram influenciados negativamente pelos resultados do Número de Células em ao menos uma campanha. Nos reservatórios Billings (BILL 02030, BILL 02100, BILL 02500 e BITQ 00100), Rio Grande (RGDE 02200), Itupararanga (SOIT 02900) e no Canal de Fuga II (CFUG 02900) a concentração de células de cianobactérias ultrapassou o valor de 20.000 céls.mL-1 em todas as amostragens. Já nos reservatórios Jaguari (JARI 00800), Atibainha (RAIN 00880), Jacareí (JCRE 00500), Cachoeira (CACH 00500), Billings – braço do Rio Pequeno (BIRP 00500), Cabuçu (RCAB 00900), Guarapiranga (GUAR 00900), Graças (COGR 00900), Jundiaí (JNDI 00500), Juqueri (JQJU 00900), Rio Grande (RGDE 02900), Taiaçupeba (PEBA 00900), Córrego Marinheirinho (RMAR 02900), Cascata (CASC 02050), Arrependido (ARPE 02800) e nos rios Capivari (CPIV 02130), Piracicaba (PCAB 02100 e PCAB 02220), córrego Água do Norte (ANOR 02300) e Ribeirão Pirapitingui (PGUI 02700) esse valor foi superado ao menos uma vez ao longo do ano. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 193 Os principais gêneros de cianobactérias encontrados nesses locais foram Cylindrospermopsis, Microcystis, Planktothrix, Aphanocapsa, Sphaerocavum e Cyanogranis, sendo os quatro primeiros descritos na literatura como potencialmente produtores de cianotoxinas. Os gêneros Sphaerocavum e Cyanogranis, até o momento não possuem registro de produção de toxina. Os maiores Números de Células de Cianobactérias foram registrados em dois locais no reservatório Billings, ambos no mês de janeiro: no ponto Pedreira (BILL 02030), que recebe as águas do rio Pinheiros, onde o valor chegou a 3.248.655 céls.mL-1, e na entrada do braço Bororé (BILL 02100), onde foram registradas 3.333.935 céls.mL-1. O terceiro maior valor também foi registrado no reservatório Billings, no braço do Taquacetuba (BITQ 00100), em setembro, quando a concentração de células de cianobactérias chegou a 716.065 céls.mL-1. As microcistinas, peptídeos cíclicos com propriedades hepatotóxicas produzidos por cianobactérias, foram monitoradas na água bruta em 20 pontos, sendo detectadas em sete deles (Tabela 4.4). Em cinco pontos os valores registrados superaram o padrão da água tratada preconizado pela Portaria do Ministério da Saúde nº 2914/2011 (1,0 μg.L-1): reservatório Billings (pontos BILL 02030 e BITQ 00100), reservatório Cascata (CASC 02050), rio Piracicaba (PCAB 02220) e reservatório de Barra Bonita (TIBB 02700). Ressalta-se que os pontos no reservatório Billings e no reservatório de Barra Bonita não são pontos de captação de água, porém o ponto BITQ 00100 é utilizado para abastecimento público por meio da transposição de água para o reservatório Guarapiranga. O maior valor de microcistinas foi encontrado na amostragem de janeiro no ponto BILL 02030 (236 μg.L-1) (Tabela 4.4), sendo associado à alta concentração de células de cianobactérias. Nesse ponto, em todas as amostragens realizadas no ano, as concentrações de microcistinas superaram 1,0 μg.L-1. No ponto BITQ 00100 foi detectado, também em janeiro, o segundo maior valor (22,38 μg.L-1), além da presença de microcistinas em praticamente todas as amostragens do ano. -­ sem amostragem para o ponto C ­ Saxitoxina µg/L ­ ­ ­ 0,11 ­ ­ ­ ­ ­ ­ 0,15 ­ ­ 0,10 ­ ­ ­ ­ ­ ­ Microcistinas µg/L 1,73 ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ < 0,16 Saxitoxina µg/L < 0,02 ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ Microcistinas µg/L ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ Saxitoxina µg/L C Captação de água para consumo humano 21,70 < 0,16 C SOMI02850 TIBB02700 < 0,16 C ­ SOIT02900 C RGDE02900 ­ < 0,16 T JQJU00900 < 0,16 SOIT02100 T JNDI00500 ­ < 0,16 C PEBA00900 0,75 CFUG02900 C GUAR00900 20 CASC02050 10 7 6 < 0,16 ­ T C BIRP00500 RCAB00900 22,38 ­ T T JCRE00500 ­ BITQ00100 C/T RAIN00880 < 0,16 236,00 C PCAB02220 < 0,16 ­ Microcistinas µg/L BILL02030 C JAGR02500 5 C JAGJ00200 UGRHI 2 Pontos de captação ou transposição Ponto Microcistinas µg/L ­ ­ 0,13 ­ ­ ­ ­ ­ ­ Saxitoxina µg/L ­ ­ ­ 0,32 ­ ­ ­ ­ ­ ­ 2,03 ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ < 0,16 Microcistinas µg/L T Transposição de água ­ 0,35 < 0,16 < 0,16 < 0,16 < 0,16 ­ ­ < 0,16 ­ < 0,16 < 0,02 < 0,16 ­ 0,51 2,14 ­ ­ 0,26 < 0,16 ­ Saxitoxina µg/L < 0,02 ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ Microcistinas µg/L ­ 0,40 < 0,16 0,32 < 0,16 < 0,16 ­ ­ < 0,16 ­ 0,17 < 0,16 ­ 18,8 1,45 ­ ­ < 0,16 < 0,16 ­ Saxitoxina µg/L ­ ­ ­ 0,37 ­ ­ ­ ­ ­ ­ 0,02 ­ ­ 0,07 ­ ­ ­ ­ ­ ­ Microcistinas µg/L 2,25 ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ < 0,16 < 0,02 ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ Saxitoxina µg/L Agosto Setembro ­ ­ ­ ­ Outubro < 0,16 ­ ­ ­ ­ ­ 0,38 0,08 ­ ­ ­ < 0,16 0,38 ­ ­ ­ 0,65 0,11 ­ 0,03 ­ ­ ­ ­ Novembro ­ 0,32 0,15 ­ 0,05 ­ ­ ­ ­ < 0,16 < 0,02 < 0,16 < 0,16 0,22 3,00 < 0,16 < 0,16 7,40 < 0,16 ­ Dezembro ­ ­ < 0,16 < 0,16 ­ < 0,16 < 0,16 ­ ­ < 0,16 ­ ­ 0,08 0,14 ­ 0,10 ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ < 0,16 ­ ­ ­ ­ ­ < 0,16 < 0,16 ­ ­ ­ ­ ­ 0,22 0,09 ­ ­ ­ ­ ­ ­ < 0,16 ­ ­ ­ ­ ­ ­ 0,06 ­ 0,44 < 0,16 0,23 < 0,16 < 0,16 < 0,16 < 0,16 < 0,02 < 0,16 < 0,02 < 0,16 < 0,16 ­ ­ ­ 0,28 ­ 0,22 0,03 0,03 ­ 0,02 ­ 0,22 ­ ­ ­ ­ ­ < 0,02 ­ ­ ­ ­ ­ < 0,16 < 0,02 < 0,16 ­ < 0,16 < 0,02 < 0,16 < 0,02 < 0,16 < 0,02 < 0,16 < 0,02 ­ < 0,16 < 0,16 3,70 ­ < 0,16 < 0,02 < 0,16 < 0,16 ­ ­ ­ Microcistinas µg/L Julho Saxitoxina µg/L Junho Microcistinas µg/L Maio Saxitoxina µg/L Março Abril Microcistinas µg/L Fevereiro Saxitoxina µg/L Janeiro Microcistinas µg/L Tabela 4.4 – Concentração de cianotoxinas (Microcistinas e Saxitoxina) Saxitoxina µg/L 194 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 195 Houve piora em dois pontos: no reservatório Cascata (CASC 02050), onde ocorre a captação de água de Marília, as concentrações de microcistinas voltaram a superar o limite de detecção em todas as amostragens, sendo que o maior valor obtido (2,25 μg.L-1, agosto de 2015) foi semelhante ao encontrado no mesmo período em 2014 (2,3 μg.L-1); e no rio Piracicaba – captação de Piracicaba (PCAB 02220), onde as concentrações máximas encontradas de microcistinas vêm aumentando ao longo do tempo, sendo de 0,17 μg.L-1 em 2013, 0,22 μg.L-1 em 2014 e 7,40 μg.L-1 em 2015 (novembro), o que representou um aumento considerável. Nos pontos monitorados coincidentes com captações também foram detectadas microcistinas, a saber: reservatórios Jaguari – captação de Paulínia e Hortolândia (JAGR 02500), Atibainha (RAIN 00880), Cabuçu – captação de Guarulhos (RCAB 00900), Guarapiranga – captação SABESP (GUAR 00900), Taiaçupeba – captação SABESP (PEBA 00900), Rio Grande – captação SABESP (RGDE 02900), Itupararanga (SOIT 02900) – captação de Sorocaba e no rio Sorocamirim – captação de São Roque (SOMI 02580), porém, com valores abaixo do estabelecido na legislação para água tratada. Outra cianotoxina monitorada na água bruta em dez pontos foi a saxitoxina, considerada um alcalóide com propriedades neurotóxicas, sendo detectada em oito pontos. Em nenhum desses pontos as concentrações dessa toxina ultrapassaram o limite da Portaria nº 2914/2011, que é de 3,0 μg.L-1. Porém, o maior valor foi encontrado no ponto situado no braço do rio Pequeno, no reservatório Billings, em outubro (0,65 μg.L-1) (Tabela 4.4). Dos dez pontos analisados, essa cianotoxina só não foi detectada nos reservatórios Taiaçupeba (PEBA 00900) e Cascata (CASC 02050). A análise de mutagenicidade será discutida no item 4.2.6. 4.2.2.1 IAP entre 2010 e 2015 No Gráfico 4.3, mostra-se a distribuição do IAP para 72 pontos de captação, onde foi possível o cálculo do índice para todo o período de 2010 a 2015. Gráfico 4.3 – Evolução da Distribuição do IAP, no período de 2010 a 2015 196 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo O IAP mostrou alternância entre as categorias Boa e Regular ao longo dos últimos seis anos, sendo que em 2015 foi constatada uma menor porcentagem de pontos classificados na categoria Boa. Enquanto que em 2014 a categoria Péssima representava 4 % dos pontos nos quais o IAP é avaliado, esse porcentual subiu para 8 % em 2015, refletindo o papel negativo da carga difusa nas variáveis que influenciam a qualidade da água para o abastecimento público. A piora do IAP, dentro dessa categoria, foi constatada em 10 pontos onde esse índice é calculado, englobando tanto rios (ambientes lóticos) como reservatórios (ambientes lênticos). Nos rios, a piora do IAP foi influenciada pelas variáveis que afetam o IQA (principalmente Oxigênio Dissolvido e Demanda Bioquímica do Oxigênio) e pelos resultados das variáveis Potencial de Formação de Trihalometanos (PFTHM), Ferro Total, Alumínio Total e Manganês Total, associados à carga difusa, conforme observado nos pontos ATIB 02800, PCAB 02220, COTI 03900 e TAIM 00800. No rio Grande, no ponto localizado a montante da sua foz (GADE 02900), o IAP foi influenciado pelos resultados elevados do PFTHM e do Mercúrio Total, cujo valor atingiu 0,007 mg/L na amostra coletada em julho de 2015. Já em reservatórios, densidades elevadas de cianobactérias e valores elevados para o PFTHM influenciaram nos resultados do IAP, a exemplo do observado nos pontos BITQ 00100, BIL 02030 e JNDI 00500. No ponto RGDE 02030, no reservatório rio Grande, a piora no IAP deveu-se exclusivamente aos valores elevados para o PFTHM. Para uma avaliação mais específica da tendência de melhora ou de piora da qualidade da água dos corpos d’água monitorados pela CETESB, foi aplicada a Regressão Linear para as médias anuais do IAP, para todos os pontos da Rede Básica que possuem resultados no período de 2010 a 2015. A Tabela 4.5 mostra a relação dos pontos de amostragem onde se verificou uma tendência de melhora ou de piora e o respectivo motivo, quando foi possível identificá-lo. Tabela 4.5 – Pontos de Amostragem com tendência de melhora ou piora do IAP, para o período de 2010 a 2015 UGRHI 2 Corpo Hídrico Ponto 2010 2015 Tendência Reserv. do Jaguari - UGRHI 2 JAGJ00200 67 43 Piora Rio Paraíba do Sul Motivo Provável Piora associada a redução de seu volume. PARB02200 58 67 Melhora Diminuição da carga difusa Rio Piraí IRIS02900 25 67 Melhora Diminuição da carga difusa Braço do Rib. Taquacetuba BITQ00100 53 17 Piora Piora do estado trófico Rio Cotia COTI03900 28 9 Piora Regime de chuvas, menos intenso nos últimos anos, diminuindo sua capacidade de diluição 10 Rio Sorocaba SORO02700 43 20 Piora Regime de chuvas, menos intenso nos últimos anos, diminuindo sua capacidade de diluição 19 Córrego do Baixote XOTE02500 54 32 Piora Excessiva presença de aguapés e taboas 20 Córrego da Água Norte ANOR02300 60 40 Piora Motivo não identificado 5 6 Para o período de 2010 a 2015 dos 72 pontos de captação ou transposição cujo IAP foi calculado em todo esse período, 8 pontos apresentaram tendência, sendo 2 de melhora e 6 de piora. O regime de chuvas, menos intenso nos últimos anos, diminuiu a capacidade de diluição dos corpo hídricos, impactando a qualidade, principalmente em relação as variáveis relacionadas ao esgoto doméstico. Por outro lado, a diminuição da carga difusa, ocasionando menor carreamento de materiais para os corpos hídricos, foi o principal fator de melhora nos pontos onde essa tendência foi observada. A tabela completa, com os IAPs anuais de todos os pontos de captação monitorados pela CETESB, no período de 2010 a 2015, consta no Apêndice K. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo Mapa 4.2 – IAP – 2015 nas captações superficiais monitoradas pela CETESB. 197 Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 199 4.2.2.2 Influência da sazonalidade na distribuição porcentual das categorias do IAP Conforme anteriormente relatado, a distribuição das chuvas no Estado de São Paulo caracteriza-se por dois períodos distintos: a época de seca, estendendo-se de abril a setembro, e a época chuvosa, com início em outubro e final em março. Como a qualidade das águas nos pontos de captação pode ser influenciada pela sazonalidade, foram calculados os porcentuais dos IAPs mensais dos pontos monitorados em 2015 em tempo seco e chuvoso, conforme mostrado na Figura 4.3. Figura 4.3 – Distribuição porcentual das categorias do IAP em função da época do ano em 2015 No geral, evidencia-se melhora na qualidade da água bruta destinada ao abastecimento público no período seco. A piora no tempo chuvoso, evidenciado pelo aumento significativo das categorias Ruim e Péssimo, pode ser relacionado principalmente aos valores elevados do Potencial de Formação de Trihalometanos (PFTHM) e dos metais Ferro, Alumínio e Manganês, os quais estão associados com o arraste e transporte da matéria orgânica e de partículas de solo para os corpos d’água em eventos de chuvas, processo esse que é intensificado na ausência de cobertura vegetal e, nas regiões marginais de rios e reservatórios, de mata ciliar. Em reservatórios, a ocorrência de valores elevados do Número de Células de Cianobactérias também influenciou negativamente o IAP. Porém deve ser colocado que este aumento não pode ser associado ao efeito da sazonalidade, pois foram registrados valores elevados tanto no período chuvoso como no período seco. Assim, o aumento da densidade destes organismos também pode ser atribuído a fatores que favorecem a proliferação de algas, tais como o aumento da concentração de nutrientes na água, especialmente o fósforo, temperaturas elevadas e pela maior incidência de luz. 200 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo 4.2.2.3 Monitoramento de Giardia spp e Cryptosporidium spp Em 2015, o monitoramento de Giardia spp. e Cryptosporidium spp. foi realizado em 10 pontos de captação, localizados em 4 diferentes UGRHIs do estado de São Paulo. Em cada ponto, foram realizadas seis amostragens com periodicidade bimestral, totalizando 60 amostras analisadas no ano. Os locais de coleta foram selecionados em conjunto com o Centro de Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado de Saúde do Estado de São Paulo (CVS/SES-SP), priorizando os pontos de captação nos quais foram observadas maiores concentrações médias desses parasitas no monitoramento realizado em 2014. Por esse critério, foram mantidos nove pontos e adicionalmente, devido à elevada média geométrica de E. coli observada em 2014, selecionou-se um novo ponto de coleta na captação da ETA do município de Cajamar no Ribeirão dos Cristais (CRIS03400). Do total de amostras analisadas, apenas 4 (6,7%) apresentaram-se negativas para Giardia spp. e Cryptosporidium spp. A porcentagem de amostras positivas para Giardia spp. foi de 93,3%, dentre as quais 50% também foram positivas para Cryptosporidium spp (Gráfico 4.4). Nessas amostras, as concentrações de Giardia foram sistematicamente superiores às concentrações de Cryptosporidium. Todos os pontos de captação analisados apresentaram médias geométricas de E. coli acima de 1000 UFC/100mL. As maiores concentrações de E. coli e de protozoários foram observadas na captação do Baixo Cotia (COTI03900), mesma situação observada no monitoramento realizado no ano de 2014. Gráfico 4.4 – Porcentagem de amostras positivas para os protozoários Giardia spp e Cryptosporidium spp em pontos de captação do Estado de São Paulo – 2015 A Tabela 4.6 apresenta as concentrações médias, máximas e mínimas para os dois protozoários pesquisados, bem como a média geométrica de E.coli, por ponto amostral para o ano de 2015. Para o cálculo da média aritmética os valores < 0,1 foram considerados zero. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 201 UGRHI Tabela 4.6 – Concentrações médias de E. coli, Giardia spp. e Cryptosporidium spp. em mananciais de captação do Estado de São Paulo – 2015 2 Corpo Hídrico Rio Paraíba do Sul Resultados E. coli a Giardia b Cryptosporidium b UFC/100mL (Max - Min) cistos/L (Max-Min) oocistos/L 1,29E+04 23,25 (73,4 - < 0,1) 0,28 (1,7 - < 0,1) ATIB02035 Captação de Valinhos 6 1,57E+03 1,82 (3,6 - < 0,1) 0,08 (0,3 - < 0,1) ATIB02065 Captação de Campinas 6 7,81E+03 6,98 (15,7 - < 0,1) 0,13 (0,5 - < 0,1) CRUM02500 Captação de Piracicaba 6 1,51E+03 3,97 (10 - 1,7) 0,22 (0,8 - < 0,1) JAGR02200 Captação de Pedreira 6 1,36E+04 6,4 (13,1 - 2) 0,1 (0,5 - < 0,1) JAGR02300 Captação de Jaguariúna 6 6,07E+03 3,75 (11,1 - < 0,1) 0,2 (0,6 - < 0,1) Rio Piracicaba PCAB02220 Captação de Piracicaba 6 9,35E+03 9,75 (24,4 - 1,8) 0,28 (0,7 - < 0,1) Rio Cotia COTI03900 Captação do Baixo Cotia 6 3,54E+05 55,63 (135,2 - 12,6) 3,1 (12 - < 0,1) Ribeirão dos Cristais CRIS03400 Captação de Cajamar 6 5,87E+03 55,05 (213,8 - 3,7) 0,33 (0,9 - < 0,1) 6 1,13E+04 5,53 (12,8 - 2,4) 0,53 (1,6 - < 0,1) Rio Corumbataí 10 Rio Pirapora a Nº de Amostras 6 Rio Jaguari 6 Descrição do Ponto PARB02600 Captação de Aparecida Rio Atibaia 5 Ponto Média geométrica PORA02700 Captação de Salto de Pirapora b Média aritmética, Max: máximo, Min: mínimo Cryptosporidium Em 2015, a maior concentração média de oocistos de Cryptosporidium foi observada na captação do Baixo Cotia (COTI03900) com 3,1 oocistos/L. Considerando o monitoramento de 2014, em que se obteve média de 3,55 oocistos/L, esse ponto se manteve acima do limite de 3 oocistos/L definido pela Portaria 2914/2011, apesar do presente monitoramento não atender a frequência de monitoramento estabelecida pela Portaria (24 amostras no período mínimo de 12 meses e máximo de 24 meses). Nesses casos, a Portaria recomenda a obtenção de efluente em filtração rápida com valor de turbidez menor ou igual a 0,3 uT em 95% (noventa e cinco por cento) das amostras mensais ou uso de processo de desinfecção que comprovadamente alcance a mesma eficiência de remoção de oocistos de Cryptosporidium spp. No monitoramento de 2014, os pontos de captação de Jaguariúna (JAGR02300), Piracicaba (PCAB02220) e Pedreira (JAGR02200) apresentaram médias elevadas de Cryptosporidium, com 5,45; 2,25 e 1,90 oocistos/L, respectivamente. Em 2015, houve uma redução nos valores observados, com concentrações médias abaixo de 0,22 oocistos/L. De modo geral, todos os pontos de captação apresentaram melhora na qualidade em relação à concentração de Cryptosporidium, exceto na captação de Aparecida (PARB02600) que apresentou média de 0,28 oocistos/L em 2015, sendo que em 2014, a média obtida foi de 0,12 oocistos/L (Gráfico 4.5). Nesse ponto, também foi observado um aumento nas concentrações médias de E. coli e Giardia. 202 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Gráfico 4.5 – Concentrações médias de oocistos de Cryptosporidium spp. em mananciais de captação nos anos de 2014 e 2015. A Legislação Americana estabelece critérios de tratamento para a remoção desses protozoários nos sistemas produtores de água potável baseados em faixas de concentração média de oocistos de Cryptosporidium obtidas nos mananciais, conforme apresentado na Tabela 4.7 (USEPA, 2006). Esses critérios foram desenvolvidos com base em estudos de avaliação quantitativa de risco microbiológico (AQRM), sendo o risco de infecção anual tolerável de 1 caso de criptosporidiose em um grupo de 10.000 indivíduos (10-4). Dentre os pontos analisados, o manancial do Baixo Cotia apresentou concentração média de Cryptosporidium acima de 3,0 oocitos/L (classificação 4), e os demais mananciais estiveram na faixa de 0,075 a 1 oocisto/L (classificação 2). Portanto, de acordo com a Legislação Americana, que tem forte enfoque na tratabilidade, os processos de tratamento aplicados nessas captações devem garantir remoção superior a 4 logs de oocistos (Tabela 4.7). Tabela 4.7 – Remoção necessária de oocistos de Cryptosporidium de acordo com a concentração na água bruta e a técnica de filtração. Concentração (oocistos/L) Tratamento Adicional Requerido Classificação (Créditos) Convencional Filtração Direta Filtração Lenta Filtração Alternativa* <0,075 1 NR NR NR NR 0,075 - < 1,0 2 1 log 1,5 log 1 log > 4,0 log 1,0 - < 3,0 3 2 log 2,5 log 2 log > 5,0 log ≥ 3,0 4 2,5 log 3 log 2,5 log > 5,5 log NR: nenhum tratamento adicional requerido; *: o processo de tratamento deverá ser determinado pelo Estado ou outra agência desde que atinja a remoção requerida. Fonte, USEPA, 2006 Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 203 Giardia Apesar da melhora na qualidade dos corpos hídricos em relação a concentração de Cryptosporidium, o mesmo não foi observado para Giardia, ao comparar com os resultados de 2014. Cistos de Giardia foram detectados em quase todas as amostras analisadas, sendo que as maiores concentrações médias anuais foram observadas nos pontos de captação de Cajamar, no Ribeirão dos Cristais (CRIS03400) e Baixo Cotia (COTI03900) (Tabela 4.6). As captações em que a piora na qualidade se apresentou mais acentuada, foram Aparecida (PARB02600), Jaguariúna (JAGR02300) e Piracicaba (PCAB02220), cujas concentrações médias de cistos de Giardia passaram de 5,27; 1,70 e 4,35 em 2014 para 23,25; 3,35 e 9,75 cistos/L em 2015, respectivamente (Gráfico 4.6). Gráfico 4.6 – Concentrações médias de cistos de Giardia spp. em mananciais de captação nos anos de 2014 e 2015. Apesar da Portaria 2914/2011 requerer a análise de Giardia, a mesma não fixa nenhum limite para esse protozoário. Os critérios internacionais de qualidade de água de consumo humano usam também a abordagem de avaliação de risco para Giardia, e estabelecem como valor referência um risco anual de infecção de 10-4 (USEPA, 2012) ou 10-6 DALY/pessoa/ano (Anos de vida perdidos por morte prematura ou incapacidade ajustados a expectativa de vida ideal) (WHO, 2011; Health Canada, 2012). Essas regulamentações também fixam metas de tratamento com enfoque de proteção à saúde requerendo uma redução mínima de 3 logs e/ou inativação de cistos de Giardia. Muitos mananciais, dependendo do seu nível de contaminação irão requerer uma redução maior de logs e/ou inativação para manter um nível tolerável de risco para o consumo humano. Considerando os critérios recomendados pelo Canadá, valores acima de 0,34 cistos/L de Giardia em sistemas de tratamento que garantam apenas 3 logs de redução representariam riscos maiores que 10-6 DALY/pessoa/ano (Health Canada, 2012). As concentrações médias de Giardia nos pontos analisados estiveram entre 1,82 e 55,63 oocistos/L, reforçando a importância da avaliação da eficiência dos processos de tratamento em remover ou inativar esses patógenos, bem como a implementação de ações integradas de prevenção e controle que minimizem o impacto das cargas poluidoras nesses locais. 204 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo 4.2.3 IVA – Índice de qualidade das águas para a proteção da vida aquática O IVA foi calculado em 344 pontos da rede básica, incluindo corpos d’água enquadrados na Classe 04 da Resolução CONAMA 357/05, cujo histórico de classificação do IQA se situa entre Regular e Bom e cujos resultados não apresentam efeito tóxico para Vibrio fischeri (Sistema Microtox®). No Mapa 4.3 são apresentados os corpos d’água e as médias anuais do IVA calculados em 2015. A conceituação do IVA e as variáveis que entram na sua composição estão descritos no Capítulo 1; a metodologia de cálculo está detalhada no Apêndice C. 4.2.3.1 Distribuição porcentual das categorias do IVA por UGRHI A Tabela 4.8 mostra a distribuição porcentual das categorias do IVA, calculados a partir das médias anuais dos pontos de amostragem, agrupados por UGRHIs. Tabela 4.8 – Distribuição porcentual das categorias do IVA por UGRHI em 2015 UGRHI Descrição da UGRHI % de pontos em cada categoria do IVA Número de pontos de amostragem 2015 ÓTIMA BOA REGULAR RUIM PÉSSIMA 1 MANTIQUEIRA 4 25 25 25 25 2 PARAIBA DO SUL 26 19 38 27 15 3 LITORAL NORTE 12 25 42 25 8 4 PARDO 5 40 20 20 5 PIRACICABA/CAPIVARI/JUNDIAI 79 6 15 30 35 13 6 ALTO TIÊTE 39 5 10 15 36 33 7 BAIXADA SANTISTA 8 25 25 38 13 8 SAPUCAI/GRANDE 13 15 46 23 15 9 MOGI GUAÇU 35 3 46 29 14 9 10 SOROCABA/MEDIO TIETE 20 20 30 40 10 11 RIBEIRA DE IGUAPE/LITORAL SUL 11 27 36 12 BAIXO PARDO/GRANDE 4 25 25 13 TIETE/JACARÉ 12 8 33 42 17 14 ALTO PARANAPANEMA 9 56 22 11 11 15 TURVO/GRANDE 15 20 27 27 20 16 TIETE/BATALHA 7 29 29 43 17 MEDIO PARANAPANEMA 7 43 29 29 18 SAO JOSE DOS DOURADOS 6 50 33 19 BAIXO TIÊTE 11 27 18 45 20 AGUAPEI 10 20 40 40 21 PEIXE 5 40 60 22 PONTAL DO PARANAPANEMA 6 17 50 17 ESTADO DE SÃO PAULO 344 14 27 26 36 50 20 7 17 9 17 23 10 Considerando o Estado de São Paulo, as categorias Ótima, Boa e Regular contabilizaram 67% em 2015. Destacaram-se as UGRHIs 4, 14, 17 e 18 cujo porcentual de pontos na classificação Ótima variou entre 40 a 56%. Já as UGRHIs 2, 3, 8, 11, 14, 17, 19, 20 e 21 apresentaram mais de 85% dos pontos monitorados classificados nas categorias Ótima, Boa e Regular. As UGRHIs 6, 7, 10 e 12, por outro lado, apresentaram 50% ou mais dos pontos classificados nas categorias Ruim e Péssima. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 205 Os resultados do IVA podem ser influenciados negativamente, pelo grau de trofia, pela presença de substâncias tóxicas e pela alteração de parâmetros essenciais à vida aquática (pH, Oxigênio Dissolvido e Toxicidade). Em relação ao estado trófico, as classificações entre Meso e Hipereutrófico influenciaram 83% dos pontos em, pelo menos, uma das campanhas realizadas em 2015. Desse universo, 35% tiveram a classificação anual entre os estados Eutrófico e Hipereutrófico. Já o efeito tóxico para organismos aquáticos influenciou o resultado do IVA em 54% dos pontos, sendo que quatro pontos apresentaram efeito agudo em mais da metade das campanhas: Rio Baquirivu (BQGU 03150), Ribeirão Ipiranga (IPIG 03950), Ribeirão Perová (PEOV 03950) na UGRHI 06 e Ribeirão Preto (RIPE04250) na UGRHI 04. Os níveis de Oxigênio Dissolvido influenciaram o resultado do IVA em 46% dos pontos, sendo que 1/3 desse universo apresentou níveis de Oxigênio Dissolvido menor que 3 mg/L em mais da metade das campanhas. Já as substâncias tóxicas tiveram alguma influência em 10% dos pontos em, pelo menos, uma das campanhas executadas em 2015, principalmente os surfactantes. Na comparação com 2014, 324 pontos apresentaram resultados nesses dois últimos anos. Verifica-se que em 2015 houve aumento de 3% nos pontos que apresentaram resultados nas categorias Ótima, Boa e Regular (65 para 68%). Além disso houve uma redução de 15 para 9% de corpos hídricos na categoria Péssima. Dos 101 pontos que apresentaram melhora no IVA entre 2014 e 2015, 27 pontos migraram das categorias Boa ou Regular para a categoria Ótima e 34 pontos migraram da categoria Regular e Ruim para a categoria Boa. Já em relação aos 51 pontos que apresentaram piora no IVA entre 2014 e 2015, 18 pontos passaram da categoria Ótima para Boa e 19 pontos das categorias Ótima e Boa para a Regular. Para a avaliação do IVA em 2015, houve a inclusão de 20 pontos distribuídos em 10 UGRHIs no Estado. Desses 20 pontos, 12 foram classificados nas categorias Ótima, Boa e Regular e 8 pontos nas categorias Ruim e Péssima. Dos pontos enquadrados na Classe 04, 19 pontos foram avaliados para o IVA. Destes, 6 pontos foram classificados nas categorias Boa e Regular – 3 pontos no Ribeirão dos Bagres na UGRHI 08 e os demais no ribeirão Ponte Alta – UGRHI 14, no rio Piedade na UGRHI 15 e no rio Santo Anastácio (STAN 04300). Nas categorias Ruim e Péssima foram classificados os demais 13 pontos, que correspondem a 12% do total de pontos no Estado classificados nessa categoria. Para esses pontos, o estado trófico foi a variável que mais influenciou na classificação anual do IET, com classificações variando entre Eutrófico e Hipereutrófico. Das variáveis essenciais à vida aquática, 8 pontos apresentaram efeito tóxico para organismos aquáticos, sendo que o Ribeirão Preto (RIPE 04250) apresentou efeito agudo nas quatro campanhas e 9 pontos apresentaram níveis de OD abaixo de 5mg/L. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo Mapa 4.3 – Médias anuais do IVA para o ano de 2015. 207 Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 209 4.2.3.2 Distribuição porcentual das categorias do IVA por vocação das UGRHIs A Figura 4.4, apresenta a distribuição porcentual do IVA dos corpos d’água agrupados de acordo com a vocação das UGRHIs. Figura 4.4 – Distribuição porcentual das categorias do IVA por vocação das UGRHIs em 2015 A distribuição das categorias do IVA apresentou perfil diferente de acordo com a vocação das UGRHIs. Os pontos localizados em UGRHIs com vocação para a Conservação, nas quais se espera melhores condições para a vida aquática, apresentaram 67 % dos pontos nas categorias Ótima (36%) e Boa (31%) superando, portanto, as UGRHIs com outras vocações. A distribuição porcentual dos pontos nas categorias Ótima e Boa nas UGRHIs de vocação Agropecuária e em industrialização foi similar (53 e 51 %, respectivamente), porém o porcentual de pontos na categoria Ótima para as UGRHIs com vocação Agropecuária foi expressivamente superior. As UGRHIs com essas vocações foram principalmente influenciadas pelo estado trófico, mas também pelos níveis de oxigênio dissolvido e efeito tóxico. Finalmente, 27 % dos pontos em UGRHIS com vocação Industrial foram classificados nas categorias Ótima e Boa, destacando-se em relação as demais UGRHIs vocacionais a maior porcentagem de pontos classificados nas categorias Ruim e Péssima (48%). O estado trófico e baixos níveis de oxigênio dissolvido são as principais variáveis que influenciaram negativamente o resultado do IVA, seguido do efeito tóxico. 210 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo 4.2.3.3 IVA entre 2011 e 2015 O Gráfico 4.7 mostra a evolução da distribuição do IVA de 2011 a 2015, em 191 pontos que possuíam resultados em todo período. Gráfico 4.7 – Evolução da Distribuição do IVA, no período de 2011 a 2015. A distribuição das categorias do IVA em 2015 indicou uma recuperação da qualidade em relação a 2014, que foi um ano cujo qualidade para fins de proteção à vida aquática foi bastante comprometida devido à seca histórica. A melhora observada, entretanto, ainda não reestabeleceu a qualidade observada nos anos anteriores a 2014. Em 2015, 46% dos pontos foram classificados nas categorias Ótima e Boa, em oposição a 2014, quando apenas 37% foram classificados nessas categorias. Em média, de 2011 a 2013, 66% dos pontos foram classificados nessas categorias. A melhora observada em 2015, também pode ser constatada pela redução de 10 para 5 % de pontos classificados na categoria Péssima, porém ainda superior à média de 3% observada nos demais anos. Dos 42 pontos classificados nas categorias Regular e Ruim em 2014, 50 % voltaram a ser classificados nas categorias Boa ou Ótima em 2015. Já em relação aos 26 pontos classificados nas categorias Ruim e Péssima pela primeira vez em 2014, 9 pontos foram classificados nas categorias Regular ou Boa em 2015. Contatou-se melhora da qualidade do Ribeirão Grande – UGRHI 13 (RGRA 02990), classificado nas categorias Ruim e Péssimo entre 2011 e 2014 e que evoluiu para a classificação Regular em 2015. Ressalta-se, contudo, a piora em três pontos, os quais foram classificados na categoria Ruim pela primeira vez: o rio Atibaia (ATIB 02035), devido ao estado trófico e nível de oxigênio dissolvido; o reservatório do Rio Jundiai (JNDI 00500), influenciado principalmente pelo grau de trofia; e o reservatório do Rio Grande (RGDE 02900), devido principalmente ao efeito tóxico para organismos aquáticos. A tabela completa, com os IVAs anuais de todos os pontos monitorados pela CETESB, quando calculado, no período de 2010 a 2015, consta no Apêndice K. O IVA não foi calculado em ambientes salobros, devido ao Teste de Toxicidade não ser apropriado para esta matriz, e em pontos localizados nas UGRHIs 5 e 10 com resultados de Oxigênio Dissolvido abaixo de 3 mg/L em praticamente 100% do tempo nos últimos anos, pois já indicam qualidade comprometida para vida aquática. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 211 4.2.4 IET – Índice de Estado Trófico O IET - Índice de Estado Trófico tem por finalidade classificar os corpos d’água em diferentes graus de trofia, ou seja, avaliar a qualidade da água quanto ao enriquecimento por nutrientes e seu efeito, relacionado ao crescimento excessivo de Algas e Cianobactérias. Em 2015 o IET foi calculado com os valores de Fósforo Total e de Clorofila a em 388 pontos, o que significa uma ampliação 17,5% no número de pontos monitorados em relação à 2014. Do conjunto avaliado em 2015, nas 22 UGRHI do Estado de São Paulo, 35 pontos de amostragem localizam-se em corpos d’água enquadrados na classe Especial; 297 na classe 2; 37 na classe 3 e 19 na classe 4. Estes últimos, pertencentes a classe 4, foram monitorados a fim de verificar através de seu histórico uma possível proposta de alteração de sua atual classe de enquadramento. A Tabela 4.9 apresenta a distribuição percentual do Índice de Estado Trófico (IET) por UGRHI no Estado de São Paulo, considerando-se os 388 pontos amostrais. Tabela 4.9 – Distribuição Percentual do Índice de Estado Trófico por UGRHI no Estado de São Paulo em 2015. N° da UGRHI DESCRIÇÃO DA UGRHI Número de ÍNDICE DE ESTADO TRÓFICO % Pontos de Amostragem ULTRAOLIGOTRÓFICO OLIGOTRÓFICO MESOTRÓFICO EUTRÓFICO SUPEREUTRÓFICO HIPEREUTRÓFICO 1 MANTIQUEIRA 4 2 PARAÍBA DO SUL 26 62 38 3 LITORAL NORTE 31 61 32 4 PARDO 5 40 40 5 PIRACICABA/CAPIVARI /JUNDIAÍ 84 17 38 14 20 11 6 ALTO TIETÊ 45 7 31 31 18 13 7 BAIXADA SANTISTA 16 19 19 19 25 6 12 8 SAPUCAÍ/GRANDE 13 8 62 15 15 9 MOGI GUAÇU 35 6 23 54 11 6 4 29 25 25 17 38 46 8 10 11 SOROCABA/MÉDIO TIETÊ RIBEIRA DO IGUAPE/ LITORAL SUL 75 24 13 8 25 4 20 12 BAIXO PARDO 4 75 13 TIETÊ/JACARÉ 12 25 50 14 ALTO PARANAPANEMA 9 78 11 15 TURVO/GRANDE 15 47 33 13 16 TIETÊ/BATALHA 7 29 14 43 7 43 43 14 17 18 MÉDIO PARANAPANEMA SÃO JOSÉ DOS DOURADOS 4 25 6 17 33 33 9 17 8 11 7 14 17 19 BAIXO TIETÊ 11 46 36 20 AGUAPEÍ 10 30 70 21 PEIXE 5 20 80 22 PONTAL DO PARANAPANEMA 6 50 17 17 17 30 37 13 10 ESTADO DE SÃO PAULO 388 3 9 7 212 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Em 2015 a porcentagem de pontos que apresentaram condição média anual entre Ultraoligotrófica e Oligotrófica, consideradas de baixa trofia foi de 33%, Mesotrófica consideradas em processo de eutrofização foi de 37% e os considerados eutrofizados (Eutrófico, Supereutrófico e Hipereutrófico) somaram 30%. Comparado aos resultados de 2014 quanto à eutrofização, dos 325 pontos coincidentes, 195 pontos mantiveram as mesmas condições tróficas, 70 pontos exibiram melhora e 60 pontos apresentaram piora. Destes 35% encontram-se com baixa trofia, 36% em processo de eutrofização e 29% eutrofizados. De um modo geral houve uma redução de 3% de locais com baixa trofia e 1,5% nos considerados eutrofizados e um aumento de 4,5% no número de corpos d’água em processo de eutrofização. Assim, a qualidade das águas dos corpos d’água monitorados no Estado de São Paulo no que tange à eutrofização se mantiveram similares ao ano anterior. Foi observada piora em alguns pontos em todas as UGRHI, no entanto, há as que mantiveram a maioria de seus pontos em condições de baixa e média trofia como as UGRHI 2, 3, 4, 8, 9, 11, 14, 20, 21, e 22. Há cinco UGRHI que se destacam pelo número de pontos que já se encontram eutrofizados: UGRHI 5, 6, 7, 10 e 16. No Mapa do Estado de São Paulo (Mapa 4.4), são apresentados os corpos d’água e as médias anuais do IET calculadas em 2015 para os 388 pontos de amostragem. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo Mapa 4.4 – Médias anuais do IET para o ano de 2015. 213 Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 215 Foi realizada ainda, uma análise da condição trófica levando em consideração a classificação vocacional das UGRHI. Para o cálculo da distribuição do Índice de Estado Trófico segundo as vocações, apresentada na Figura 4.5, foram considerados os 388 pontos monitorados em 2015, sendo 57 pontos inseridos em UGRHI com vocação para Conservação, 67 pontos para Agropecuária, 69 pontos para as Em Industrialização e 195 pontos para Industrial. A Figura 4.5 apresenta a distribuição percentual do Índice de Estado Trófico por UGRHI vocacionais em 2015. Figura 4.5 – Distribuição do Índice de Estado Trófico por vocação das UGRHI em 2015. Verificou-se em 2015 que as vocacionais com as maiores porcentagens de pontos considerados de baixa trofia (Ultraoligotrófica e Oligotrófica) foram as de Conservação (56%) e a Agropecuária (42%). A Em industrialização com 39% de pontos de baixa trofia pode ser considerada na condição intermediária entre as vocacionais com as melhores e piores condições tróficas. A vocacional com a maior porcentagem de pontos considerados eutrofizados (Eutrófico, Supereutrófico e Hipereutrófico) foi a Industrial (45%). Observa-se uma distribuição similar para as vocacionais Agropecuária e Em industrialização quanto a distribuição das classes Oligotrófica e Mesotrófica. A vocacional Industrial ainda é a que apresenta a pior condição de qualidade em relação à eutrofização. Na avaliação comparativa, considerando-se 325 pontos coincidentes com o ano de 2014, não foram observadas alterações expressivas com exceção das UGRHI com vocação Agropecuária que exibiu uma redução na porcentagem de pontos de baixa trofia (de 56% para 42%) e aumento na porcentagem de pontos considerados em processo de eutrofização (Mesotrófico – de 29% para 39%) e eutrofizados (de 15% para 19%). As UGRHI com vocação para Conservação foi a que exibiu melhores condições tróficas mantendo ainda na maioria dos pontos (64%) uma qualidade desejável, ou seja, de baixa trofia. 216 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Em 2015 na vocacional Conservação, com 36 pontos monitorados, os corpos d’água, de um modo geral, se encontram com boa qualidade no que se refere a condição trófica, porém três pontos merecem atenção especial por ainda manterem a classificação Eutrófica e Hipereutrófica. Os dois classificados como Eutróficos foram o rio da Prata (PRAT02400 – UGRHI 1) e o rio Jacupiranga (JAPI02100 – UGRHI 11). O primeiro localizado no município de Santo Antônio do Pinhal, apesar da melhora na classificação trófica em relação ao ano anterior, pelos resultados de Fósforo Total e Demanda Bioquímica de Oxigênio na maioria dos meses amostrados acima do limite estabelecido pela CONAMA 357/05 bem como pela presença da bactéria Escherichia coli em todas campanhas acima do limite da Resolução acima citada, conforme equivalência estabelecida na Decisão de Diretoria da CETESB nº 112/13/E, pode-se inferir que o impacto esteja relacionado à Estação de Tratamento de Esgotos localizada a montante. Já no segundo, localizado no municpio de Jacupiranga, foram observadas concentrações muito elevadas de Fósforo Total que ultrapassaram em até 64 vezes o padrão de 0,1 mg/L da Resolução CONAMA 357/05 em todas as campanhas, provavelmente devido à contribuição do lançamento de efluentes industriais no rio Jacupiranguinha, o qual deságua no rio Jacupiranga, por empresa de Fertilizantes localizada em Cajati, e parcialmente à efluentes domésticos, visto que os resultados de E. coli também encontravam-se elevados, ultrapassando a legislação ao longo de todo o ano. Quanto ao ponto classificado como Hipereutrófico, indicativo de um elevado grau de trofia, está localizado no rio São Miguel Arcanjo à jusante de Estação de Tratamento de Esgoto, no município de São Miguel Arcanjo (SMIG 02800 - UGRHI 14). Neste ponto localizado em ambiente lótico, assim como no ano anterior, a variável de maior peso na classificação do IET foi a Clorofila a, ultrapassando em junho o padrão de 30 µg/L da Resolução CONAMA 357/05, que pode estar relacionada à lançamento de efluente provindo de lagoa de estabilização, no qual além dos nutrientes há também a presença de algas e/ou cianobactérias. Além do Fósforo Total outra variável indicativa de efluentes domésticos nesse ponto é a presença da bactéria Escherichia coli que superou, em todas as campanhas, o limite estabelecido em legislação. As UGRHIs de vocação Agropecuária, com 61 pontos monitorados, comparadas as outras vocacionais, são as que exibiram maior queda na porcentagem de pontos de baixa trofia e maior aumento da porcentagem de locais em processo de eutrofização e os considerados eutrofizados. Ainda assim estas UGRHI exibem 42% dos corpos d’água com qualidade desejável da água em relação à eutrofização. Porém cabe ressaltar que alguns pontos mesmo exibindo uma melhora ou manutenção da condição trófica, com relação ao ano anterior, indicam corpos d’água já eutrofizados. Alguns desses pontos como o ribeirão São Domingos (SDOM03900) e o reservatório do Rio Preto (RPRE02200), ambos na UGRHIs 15, exibiram condições tróficas que variaram de Mesotrófica a Hipereutróficas, sendo que as concentrações de Fósforo Total ao longo de todo o ano superaram o estabelecido em legislação. As elevadas concentrações deste nutriente no ribeirão São Domingos provavelmente tem sua fonte relacionada as atividades agrícolas do entorno, visto que os resultados de E. coli, indicativa de lançamento de esgotos domésticos estiveram em conformidade com a legislação. No reservatório do rio Preto há indicativos que a contribuição se deve tanto à efluentes domésticos quanto uso do solo no entorno. Na UGRHI 16, quatro pontos indicaram ambientes eutrofizados, o rio São Lourenço (SLOU03700), o rio Tietê (TIET02600), o córrego do Esgotão (ESGT02050) e o reservatório de Promissão (TIPR02400). No rio São Lourenço, as concentrações de Fósforo Total foram elevadas, assim como os resultados da presença da bactéria E. coli, sugerindo que esta condição trófica esteja relacionada a lançamento efluentes domésticos, visto que este ponto localiza-se a jusante da Estação de Tratamento de Esgotos de Itápolis. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 217 No rio Tietê foram observadas concentrações de Fósforo Total superando a legislação em algumas campanhas, mas a sua condição trófica está relacionada principalmente as elevadas concentrações de Clorofila a, que mesmo em conformidade com a legislação são indicativas da condição Hipereutrófica, estando relacionadas à contribuição do reservatório Ibitinga localizado a montante, o qual propicia um ambiente adequado para o estabelecimento da comunidade fitoplanctônica. Já tanto o córrego Esgotão quanto o reservatório de Promissão exibiram na maioria das campanhas valores de Clorofila a, Fósforo Total e Células de Cianobactérias acima dos limites estabelecidos pela Resolução CONAMA 357/05. Ambos os pontos exibiram piora em relação ao ano anterior. Na UGRHI 18, o rio São José dos Dourados localizado a jusante da ETE de Monte Aprazível, exibiu concentrações de Fósforo Total acima do limite estabelecido pela legislação, enquanto as concentrações de Clorofila a, apesar de atenderem a legislação, indicam ambientes com elevado grau de eutrofização, essa condição pode estar relacionada tanto ao lançamento da ETE quanto ao uso do solo no entorno (agricultura com presença de lagoas). Na UGRHI 19, o rio Tietê, exibiu piora expressiva em relação ao ano anterior (de Oligotrófico a Eutrófico) sendo a Clorofila a a variável que contribuiu para essa condição, e isto se deve ao reservatório de Promissão localizado a montante deste ponto. Na UGRHI 22, o rio Santo Anastácio, em Piquerobi, manteve sua classificação Eutrófica com concentrações de Fósforo Total e presença de E.coli, acima dos limites estabelecido em legislação na maioria dos meses amostrados e elevadas concentrações de Clorofila a na maioria dos meses, provavelmente devido a contribuição de esgotos bem como pela atividade agrícola no entorno. As UGRHIs Em Industrialização, com 67 pontos monitorados, exibiram condições tróficas muito similares ao ano anterior com a maioria dos pontos classificados como de baixa trofia (Ultraoligotrófico e Oligotrófico) e de ambientes em processo de eutrofização (Mesotrófico). Porém, nesta vocacional alguns corpos d’água se destacam devido ao elevado grau de eutrofização, seis deles localizados na UGRHI 9 e um na UGRHI 13. São eles o rio das Araras (ARAS02900), ribeirão da Penha (ENHA02900), ribeirão do Meio (MEIO02900), ribeirão dos Porcos (PORC03900) e córrego Rico (RICO03900), ribeirão das Onças (RONC02030) e rio Tietê (TIET02500 – UGRI 13). No rio das Araras, no ribeirão da Penha e no ribeirão do Meio, as variáveis indicadoras de lançamento de efluentes domésticos tais como a presença da bactéria E. coli, Fósforo Total, Nitrogênio Amoniacal, DBO exibiram valores elevados ao longo de todo o ano ou na maioria dos meses de amostragem. Os dois primeiros pontos localizados a jusante das ETEs de Araras e de Itapira, respectivamente, indicam a necessidade de melhoria da eficiência da ETE similar ao ano anterior, como também para o ribeirão do Meio que é corpo receptor de efluentes do município de Leme. Já o ribeirão dos Porcos e o córrego Rico, apesar da melhora em relação ao ano anterior, ainda se encontram eutrofizados e tem como principal impacto as elevadas concentrações de Fósforo Total, provavelmente relacionadas ao uso do solo do entorno (agricultura) e no caso do último, possivelmente também devido à contribuição do córrego Jaboticabal que recebe os efluentes a ETE de Jaboticabal. No ribeirão das Onças, com impactos também relacionados ao uso do solo, a variável responsável pela condição trófica observada foi a Clorofila a, provavelmente contribuição de lagoas utilizadas como reservatório de água para irrigação que se tornam ambientes propício para o estabelecimento da comunidade fitoplanctônica, visto que as concentrações de Fósforo Total neste ponto indicam ambientes de baixa trofia. O rio Tietê localizado na UGRHI 13 exibiu concentrações de Fósforo Total e Clorofila a elevadas indicativas de ambientes extremamente eutrofizados (Hipereutrófico), estas concentrações estão relacionadas ao reservatório de Barra Bonita localizado a montante deste ponto. 218 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo As UGRHIs com vocação Industrial, com 161 pontos monitorados, foram as que exibiram a maior porcentagem de pontos considerados eutrofizados (42%) porém com uma queda de 2% em relação ao ano anterior, no entanto houve também uma queda de 2% para os pontos classificados como de baixa trofia. Na UGRHI 2, a maioria dos pontos foram classificados como de baixa trofia (Oligotrófico) e alguns como em processo de eutrofização (Mesotrófico). Dois pontos apresentaram piora em relação ao ano anterior (de Oligotrófico para Mesotrófico). O rio Paraíba do Sul (PARB02300) localizado próximo ao loteamento Urbanova, no município de São José dos Campos, exibiu concentrações de Fósforo Total e presença de E. coli acima do estabelecido pela Resolução CONAMA 357/05 na maioria das campanhas, o que sugere impacto por lançamento de efluentes domésticos. Outro ponto foi no rio Parateí (PTEI02900), localizado próximo a cervejaria Brahma no município de Jacareí, neste ponto as concentrações de Fósforo Total atendem ao limite da Resolução CONAMA 357/05, mas já indicam ambientes em processo de eutrofização, sendo observada a presença de E.coli ultrapassando, na maioria dos meses amostrados, o limite estabelecido em legislação, o que sugere impactos por efluentes domésticos. Na UGRHI 5, com 77 pontos monitorados, foi observado que 42% se encontram eutrofizados, mas apenas 6% exibiram piora em relação à 2014. Alguns corpos d’água chamam a atenção pelo elevado grau de trofia, Supereutrófico e Hipereutrófico, ou quando Eutróficos já próximos do limite superior desta classe, como o rio Piracicaba nos sete pontos monitorados, o rio Capivari em quatro pontos monitorados, a partir da captação de Campinas – ETA Capivari (CPIV02130), o rio Atibaia em quatro pontos (ATIB02065, ATIB02605, ATIB02800 e ATIB02900), o rio Piraí em três pontos (IRIS02250, IRIS02400 e IRIS02600), o rio Claro (LARO02900) os ribeirões do Toledo (TOLE03750), Pinheiros (PINO03900) e Quilombo (QUILO03900), todos com indicativos de contaminação por efluentes domésticos. Cabe ressaltar que alguns desses pontos como o CPIV02130, ATIB02065, ATIB02800, são captações de água para abastecimento nas quais foram observadas a presença de cianobactérias. Na UGRHI 6, com 34 pontos monitorados, 59% se encontram eutrofizados sendo que 15% exibiram piora em relação ao ano anterior. O reservatório Billings extremamente eutrofizado manteve, em relação ao ano anterior, sua condição trófica elevada, com exceção dos pontos BILL02100 que exibiu melhora e o BILL02500 que piorou, ambos mantendo no entanto, a condição Supereutrófica. Neste reservatório, em todas, ou na maioria das campanhas, os resultados das variáveis Fósforo Total, Clorofila a e o Número de Células de Cianobactérias ultrapassaram os limites estabelecidos pela Resolução CONAMA 357/05. Já o reservatório Guarapiranga exibiu melhora nos dois pontos monitorados (GUAR00100 e GUAR00900), porém ainda nas condições Supereutrófica e Eutrófica, respectivamente. No ponto próximo ao rio Parelheiros (GUAR00100), foram observadas concentrações de Oxigênio Dissolvido, Fósforo Total, Clorofila a e a presença de E. coli acima dos limites estabelecidos pela legislação em todas as campanhas, indicando contribuição de esgotos domésticos. No ponto próximo à barragem (GUAR00900), apenas Fósforo Total superam a legislação em todos os meses de amostragem, para a Clorofila a, apenas em maio essa variável esteve em conformidade com a legislação. A condição trófica observada provavelmente está relacionada a presença de nutrientes e as condições propícias para o estabelecimento da comunidade fitoplanctônica. No entanto cabe ressaltar que em alguns meses foram observadas concentrações elevadas de Feofitina a, produto da degradação da Clorofila a e indicativo de uso de algicidas. Alguns pontos exibiram piora da condição Oligotrófica para Mesotrófica como os do reservatório Juqueri (JQJU00900) e do rio Tietê (TIET02900). O segundo, captação do município de Mogi das Cruzes, assim como o ponto a montante vem sendo afetado pelo uso do solo no entorno. Outros pioraram de Mesotrófico Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 219 para Supereutrófico como o rio Taiaçupeba-Açu (TAIA02900) e o rio Tietê (TIET02050). Os resultados das análises da água obtidas no TAIA02900, sugerem impactos por efluentes domésticos e industriais, já no TIET02050 localizado na região do “cinturão verde”, pode-se inferir pelos resultados das variáveis analisadas de que a condição trófica se deve as atividades agrícolas desenvolvidas no entorno, bem como a influência do Reservatório Ponte Nova. Por outro lado, alguns pontos exibiram melhora da condição Eutrófica para a Mesotrófica, como o rio Biritiba Mirim (BMIR02800), ribeirão do Cipó (CIPO00900) e o Perová (PEOV03900). O primeiro ainda com as concentrações de Fósforo Total elevadas superando a legislação em vários meses. Esses resultados provavelmente relacionados às atividades agrícolas praticadas no entorno, também sofre a influência do reservatório Biritiba-Mirim. Já nos dois últimos, foram observadas que as variáveis indicativas de impacto por efluentes domésticos estiveram na maioria dos meses acima da Resolução CONAMA 357/05. Alguns pontos como reservatório Jundiaí (JNDI00500), reservatório do Rio Grande (RGDE02200), rio Taiaçupeba-Mirim (TAIM00800) mantiveram a condição trófica em relação ao ano anterior, mas já na classificação Eutrófica. Nos dois reservatórios, embora o Fósforo Total tenha ultrapassado em todos os meses o limite estabelecido em legislação, foi possível observar que a variável que mais contribuiu para essa classificação foi a Clorofila a mesmo quando em conformidade com a legislação, pelas condições propícias para o estabelecimento da comunidade fitoplanctônica. Já no rio Taiaçupeba-Mirim, formador do reservatório Taiaçupeba, o Fósforo Total foi a variável que mais contribuiu para a classificação na condição Eutrófica. A presença da bactéria E. coli em valores extremamente elevados são indicativos de lançamento de efluentes domésticos in natura. Na UGRHI 7 com 8 pontos monitorados, 50% se encontram em baixa trofia e 50% já eutrofizados. Os pontos que indicaram condição Eutrófica foram o canal de Fuga II (CFUG02900), o rio Cubatão (CUBA03900) e rio Moji (MOJI02800), já o rio Piaçaguera (PIAC02700) manteve a sua classificação Hipereutrófica assim como no ano anterior. A classificação do canal de Fuga II, se deve a influência do reservatório Billings de onde provêm suas águas, com concentrações de Clorofila a indicando condições Hipereutróficas apesar de estar em conformidade com a Resolução CONAMA 357/05. No que se refere ao Número de Células de Cianobactérias, este ponto exibiu valores acima do limite estabelecido em legislação. No rio Cubatão, apesar do Fósforo Total e Clorofila a estarem em conformidade com a legislação, já há indicativos de corpo d’água eutrofizado, e a presença da bactéria E. coli acima dos limites estabelecidos em legislação sugerem contaminação por esgotos domésticos. Já o rio Moji, pelos resultados das variáveis monitoradas indicam impactos tanto de efluentes industriais quanto domésticos, enquanto no rio Piaçaguera há clara influência da atividade industrial, uma vez que as concentrações de fósforo foram extremamente elevadas, superando no mês de março, o limite de 0,1mg/L em mais de 700 vezes. Apesar de ainda eutrofizado o rio Moji exibiu melhora em relação ao ano anterior (de Supereutrófico para Eutrófico). Na UGRHI 10, dos 19 pontos monitorados 63% encontram-se eutrofizados, sendo que 26% exibiram piora neste ano. Os corpos d’água que mais contribuíram para esse cenário, assim como no ano anterior, foram os rios Sorocaba em quatro pontos monitorados, o Tietê nos três pontos e o rio das Conchas, Pirapora, todos com indicativos de contaminação por esgotos domésticos. O reservatório de Barra Bonita (TIBB02100 e TIBB02700) se encontra extremamente eutrofizado, e isto se deve ao fato deste receber as águas dos seus formadores, os rios Tietê e Piracicaba com elevada carga de nutrientes que ao formarem um ambiente lêntico possibilitam o estabelecimento da comunidade fitoplanctônica, elevando assim as concentrações de Clorofila a. 220 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Já no reservatório de Itupararanga (SOIT02100), apesar das concentrações de Fósforo Total indicarem classificação Mesotrófica, a condição Eutrófica observada, se deve as elevadas concentrações de Clorofila a, isto também pelas condições ambientais propícias ao estabelecimento da comunidade fitoplanctônica, que é corroborada pelo elevado Número de Células de Cianobactérias presente neste corpo d’água, ultrapassando em todos os meses o limite estabelecido pela Resolução CONAMA 357/05, inclusive no ponto da captação (SOIT02900), embora este ainda apresente classificação mesotrófica. O rio Tietê merece atenção pela sua importância no Estado tanto pela sua extensão quanto pelo múltiplos usos, sendo que em 2015 exibiu na maioria dos pontos monitorados nas diferentes UGRHIs condições extremamente eutrofizada. Avaliados os resultados do Índice de Estado Trófico mensal, bem como as precipitações mensais por UGRHI, não foi observado em 2015, como em anos anteriores, uma influência nítida da intensidade das chuvas sobre o grau de trofia dos corpos d’água. No mês de janeiro foi possível observar em alguns pontos a influência da baixa intensidade das chuvas, visto que neste mês, com exceção da UGRHI 7, a média mensal das chuvas esteve abaixo da respectiva média histórica, e em muitos pontos observou-se piora significativa, contudo vale ressaltar que no mês de janeiro ainda, provavelmente havia a influência da escassez hídrica observada em 2014. O principal impacto ainda se deve ao lançamento de esgotos, embora em alguns corpos d’água a carga de fósforo também pode ter sido originada de atividade industrial e/ou agrícola. Para avaliação da evolução histórica da distribuição percentual do Estado Trófico médio anual no período de 2010 a 2015 (Gráfico 4.8) foram selecionados os 69 pontos, para os quais estavam disponíveis os resultados das concentrações de Fósforo Total e Clorofila a, para todos os anos. Ressalta-se que neste histórico foram considerados apenas os pontos enquadrados nas classes especial, 2 e 3, que, segundo a legislação, dentre outras destinações prevê a proteção da vida aquática. Gráfico 4.8 – Evolução da Distribuição do Índice de Estado Trófico – 2010 a 2015. 221 Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo Considerando-se os mesmos pontos monitorados ao longo dos últimos seis anos, observa-se no Gráfico 4.5, que a tendência à diminuição da eutrofização verificada até 2012, com aumento de corpos d’água classificados como Ultraoligotróficos e Oligotróficos, foi alterada nos últimos três anos. Comparado ao ano anterior, em 2015 foi registrado um aumento no número de pontos classificados como eutrofizados (de 32% para 38%) e de forma significativa para os classificados como Eutróficos (de 12% para 20%), bem como a diminuição de pontos classificados como de baixa trofia, os Ultraoligotróficos, Oligotróficos e os em processo de eutrofização, os Mesotróficos. Esta piora pode estar relacionada, além de alguns problemas de lançamento de esgotos domésticos que ainda persistem, também aos reflexos das baixas precipitações ocorridas em 2013 e 2014. A seguir são apresentadas as médias anuais do IET e as tendências da qualidade das águas, em relação à eutrofização, para o período de 2010 a 2015. Para a avaliação da tendência foi utilizada a função “linha de tendência estatística linear” disponível no software Excel, considerando-se como significativo o valor do Coeficiente de Variação (R2) a partir de 0,5. Na Tabela 4.10 é possível observar que desses 69 pontos em que há histórico do IET desde 2010, apenas 22 apresentaram uma tendência temporal definida, sendo que 9% apresentaram tendência de melhora e 91% apresentaram tendência de piora. Tabela 4.10 – Tendências do IET em pontos com piora e melhora significativas, entre 2010 e 2015. UGRHI 2 5 6 Código do Ponto Manancial 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Tendência PARB02200 Rio Paraíba do Sul 44 40 45 39 51 52 P PARB02530 Rio Paraíba do Sul 49 44 48 48 54 54 P CRUM02080 Rio Corumbataí 52 50 47 54 58 56 P CRUM02500 Rio Corumbataí 52 43 49 57 62 62 P JAGR02500 Rio Jaguari 48 51 45 53 57 57 P JAGR02800 Rio Jaguari 51 45 47 53 59 59 P PCAB02100 Rio Piracicaba 62 60 59 61 67 66 P BILL02030 Res. Billings 68 66 65 69 73 70 P BILL02500 Res. Billings 61 62 61 65 63 64 P BITQ00100 Res. Billings 61 59 58 64 65 65 P COGR00900 Res. das Graças 54 53 52 55 56 56 P COTI03900 Rio Cotia 60 54 58 60 66 63 P JNDI00500 Res. Jundiaí 57 58 55 57 60 63 P TGDE00900 Res. de Tanque Grande 49 50 47 51 54 53 P 8 GRDE02300 Rio Grande 41 42 44 43 43 46 P 9 MOGU02300 Rio Mogi-Guaçu 48 44 49 50 57 52 P SORO02700 Rio Sorocaba 49 51 51 51 59 60 P TIBB02700 Reserv. de Barra Bonita 59 63 57 61 67 66 P 16 TIET02600 Rio Tietê 59 55 55 58 64 65 P 17 PADO02600 Rio Pardo 47 46 48 48 52 55 P ANOR02300 Corrego Agua Norte 60 57 55 57 50 55 M CASC02050 Res. Cascatas 63 60 59 61 59 56 M 10 20 P = tendência de piora M = tendência de melhora 222 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Na UGRHI 2, apenas o rio Paraíba do Sul em dois pontos (PARB02200 e PARB02530) ambos localizados em captações de água para abastecimento público nos municípios de Jacareí e Pindamonhangaba, respectivamente exibiram tendência significativa, apesar da manutenção da condição trófica em relação ao ano anterior, na evolução histórica a tendência foi de piora. O primeiro ainda com qualidade desejável e o segundo já em processo de eutrofização. Na UGRHI 5, cinco pontos localizados em captações de água para abastecimento público exibiram tendência significativa à piora, no rio Corumbataí, em dois pontos (CRUM02080 e CRUM02500), no rio Jaguari, em dois pontos (JAGR02500 e JAGR02800) e no rio Piracicaba (PCAB02100). Em todos os pontos foram observadas em 2015 concentrações de Fósforo Total, Clorofila a e presença de E. coli superando, em alguns meses, o limite estabelecido pela Resolução CONAMA 357/05, sugerindo contaminação por esgotos domésticos. Em todos esses pontos, as condições tróficas já se encontram próximos ao limite máximo de sua classificação. O PCAB 02100, localizado na captação de Americana, à jusante do reservatório de Salto Grande, manteve a classificação Supereutrófica observada no ano anterior com concentrações de Clorofila a e Número de Células de Cianobactérias, no mês de novembro, em desconformidade com a legislação acima citada. Na UGRHI 6, sete pontos exibiram tendência significativa à piora, sendo eles nos reservatórios Billings, das Graças, Jundiaí e Tanque Grande, bem como o rio Cotia. No reservatório Billings três pontos da porção inicial, incluindo o braço do Taquacetuba (BILL02030, BILL 02500 e BITQ 00100), exibiram piora, todos já com condição trófica extremamente elevada, tendo neste ano ultrapassado, os valores estabelecidos pela legislação para Fósforo Total e Clorofila a em todas ou na maioria das campanhas, além da presença expressiva de cianobactérias. O reservatório das Graças (COGR00900) vem apresentando uma piora sutil dentro da mesma classificação Mesotrófica, e em 2015 as variáveis Fósforo Total, Clorofila a e Número de Células de Cianobactérias ultrapassaram em algumas campanhas os limites estabelecidos em legislação. O reservatório Jundiaí (JNDI00500) desde o ano anterior exibe condição Eutrófica, em 2015 as concentrações de Fósforo Total e Clorofila a estiveram em não conformidade com a Resolução CONAMA 357/05 em todos os meses amostrados, bem como o Número de Células de Cianobactérias na maioria das campanhas. No reservatório Tanque Grande (TGDE00900), classificado nos últimos dois anos como Mesotrófico, apenas a concentração de Fósforo Total esteve em não conformidade com a legislação em janeiro e setembro. O rio Cotia (COTI03900), apesar de exibir uma melhora em relação ao ano anterior, considerando seu histórico houve uma piora significativa, tendo sido classificado como Eutrófico. Neste rio os elevados valores tanto de Fósforo Total quanto de E. coli, acima do limite estabelecido em legislação, sugerem impacto por lançamento de efluentes domésticos. Na UGRHI 8, apenas o Rio Grande (GRDE02300) apresentou tendência significativa de piora, no entanto essa piora ocorre dentro da mesma classificação trófica, tendo em 2015 exibido valor muito próximo do limite máximo dessa classe, porém mantendo-se ainda com qualidade desejável de baixa trofia (Ultraoligotrófica). Na UGRHI 9 apenas um ponto no rio Mogi Guaçu (MOGU02300) apresentou tendência significativa à piora, apesar de exibir uma melhora em relação ao ano anterior, sendo classificado em 2015 como Oligotrófico embora já no limite máximo desta classe. As concentrações de Fósforo Total estiveram em não conformidade com a legislação em algumas campanhas de 2015, provavelmente relacionadas as atividades agrícolas desenvolvidas no entorno, já indicando classificação trófica variando de Mesotrófica a Eutrófica. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 223 Na UGRHI 10, dois pontos apresentaram tendências significativas à piora, no rio Sorocaba (SORO02700) e no reservatório de Barra Bonita (TIBB02700). O ponto no rio Sorocaba, localizado a montante da captação do município de Cerquilho, exibiu piora também em relação ao ano anterior, atingindo a classificação Eutrófica. Neste ponto foram observadas concentrações de Fósforo Total em não conformidade com a legislação ao longo de todo o ano, bem como de Oxigênio Dissolvido e presença de E. coli em alguns meses, sugerindo impactos por lançamento de efluentes doméstico, bem como pelo uso do solo no entorno (agricultura). Já no ponto TIBB02700, a classificação Supereutrófica se repetiu neste ano, indicando um ambiente extremamente eutrofizado. Na UGRHI 16, apenas o ponto no rio Tietê (TIET02600) apresentou tendências significativas à piora. Este ponto manteve a condição Supereutrófica observada no ano anterior, essa classificação se deve as elevadas concentrações de Clorofila a indicativas da condição Hipereutrófica, decorrentes da contribuição do reservatório Ibitinga localizado a montante. Na UGRHI 17, apenas o ponto no rio Pardo (PADO02600), localizado na captação do município de Ourinhos, apresentou tendências significativas à piora. Neste ponto foi observada também uma piora em relação ao ano anterior, tendo sido classificado em 2015 como Mesotrófico. As fontes de nutrientes que contribuíram para a condição trófica observadas estão, provavelmente, relacionadas tanto ao lançamento de efluentes domésticos quanto ao uso do solo no entorno (agricultura). Na UGRHI 20, dois pontos localizados em captações de água para abastecimento público do município de Marília, exibiram tendência significativa à melhora, já observada também no ano anterior, o reservatório Água Norte (ANOR02300) e reservatório Cascata (CASC 02050). No entanto, em 2015 no ANOR02300, no mês de dezembro, foram observados valores elevados de Fósforo Total, Clorofila a e Número de Células de Cianobactérias que ultrapassaram limites estabelecidos pela Resolução CONAMA 357/05. Já no CASC 02050, essas mesmas variáveis ultrapassaram limites estabelecidos em legislação no mês de junho. O Gráfico 4.9 representa a distribuição das classificações mensais pelo Índice de Estado Trófico calculado apenas com os valores de Fósforo Total. Nesta análise foram considerados os resultados de Fósforo Total dos 388 pontos, apenas em campanhas nas quais também foram realizadas as análises de Clorofila a. Os dados se referem as 22 UGRHI do Estado de São Paulo, enquadradas nas classes Especial, 2, 3 e 4, perfazendo um total de 1699 amostras. Gráfico 4.9 – Distribuição do Índice de Estado Trófico - Fósforo Total em 2015. 224 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Esses dados consideraram a variação das classificações incluindo os aspectos sazonais nos diferentes pontos amostrais. A maior porcentagem de amostras exibiu concentrações de Fósforo Total que resultaram em classificação Mesotrófica (41%), indicadora de locais em processo de eutrofização. A somatória das categorias Ultraoligotrófica e Oligotrófica indicativa de locais com baixo grau de trofia e, portanto de qualidade satisfatória representaram 24% e as categorias Eutrófica, Supereutrófica e Hipereutrófica indicativas de locais já considerados eutrofizados resultaram em 35%, apesar do aumento no número de pontos monitorados, a distribuição das porcentagens das classes foi similar ao ano anterior. Foram analisados os resultados das concentrações de Fósforo Total diferenciando os rios de reservatórios, bem como as classes que possuem padrões diferenciados para o Fósforo Total pela Resolução CONAMA 357/05. Foi observado ao longo de 2015 que em reservatórios, das 310 amostras analisadas, sendo 149 para reservatórios de Classe Especial, quatro de Classe 1 e 157 de Classe 2. Desses 48% não atenderam o limite estabelecido para Fósforo Total, pela referida Resolução CONAMA, para as respectivas classes. Para os rios, das 1389 amostras analisadas, 1167 foram em rios de Classe Especial e 2; 147 em rios de Classe 3 e 75 em rios de classe 4. Considerando apenas as classes Especial, 2 e 3 nas quais o Fósforo Total é legislado, do total de amostras, 39% estiveram em não conformidade com a Resolução CONAMA 357/05. Essa avaliação permite concluir que, em 2015 assim como em 2013 e 2014, a qualidade das águas dos reservatórios monitorados no Estado de São Paulo, encontra-se mais comprometida que a de rios, com destaque para os reservatórios Billings, Rio Grande, Guarapiranga, Barra Bonita e Rasgão. Porém, cabe ressaltar que alguns rios de classe 2 e 3, principalmente das UGRHI 3, 5, 6, 7, 9, 10, 11 e 13 também se encontram extremamente eutrofizados. 4.2.5 Análise da toxicidade 4.2.5.1 Ensaios ecotoxicológicos com o microcrustáceo Ceriodaphnia dubia A verificação da ocorrência de efeitos tóxicos é utilizada, pela CETESB, para avaliação das condições de qualidade das águas de rios e reservatórios, no que se refere à proteção das comunidades aquáticas. Para esse fim, durante 2015, foram realizados ensaios ecotoxicológicos com o microcrustáceo Ceriodaphnia dubia em 344 pontos de monitoramento no Estado de São Paulo. Dentre os pontos monitorados 19 são enquadrados na classe 4, para a qual não existe na regulamentação previsão para avaliação da toxicidade. No entanto, a informação da sua qualidade ecotoxicológica pode ser útil em eventuais propostas de reenquadramento desse corpos d’água. Uma síntese dos resultados obtidos é apresentada na tabela 4.11, que contém a distribuição percentual de cada efeito tóxico (crônico ou agudo) observado nos ensaios, em cada UGRHI, além da comparação da ocorrência desse percentual em relação a 2014. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 225 UGRHI Tabela 4.11 – Distribuição percentual de efeito tóxico observado em 2015 e comparação com 2014 Descrição da UGRHI N° de Pontos Efeitos observados (em % das amostras) Ausente Crônico Agudo Comparação da ocorrência de efeitos tóxicos em relação a 2014 1 Mantiqueira 4 100 n.c. n.c. Semelhante 2 Paraíba do Sul 26 69 31 n.c. Aumento 3 Litoral Norte 12 63 37 n.c. Redução 4 Pardo 5 60 20 20 Aumento 5 Piracicaba/Capivari/Jundiaí 79 78 19 3 Semelhante 6 Alto Tietê 39 68 24 8 Aumento 7 Baixada Santista 8 47 37 16 Redução 8 Sapucaí/Grande 13 51 43 6 Aumento 9 Mogi Guaçu 35 75 24 1 Semelhante 10 Sorocaba/Médio Tietê 20 85 13 2 Redução 11 Ribeira de Iguape/Litoral Sul 11 86 14 n.c. Redução 12 Baixo Pardo/Grande 4 81 13 6 Redução 13 Tietê/Jacaré 12 79 19 2 Redução 14 Alto Paranapanema 9 94 6 n.c. Semelhante 15 Turvo/Grande 15 78 22 n.c. Aumento 16 Tietê/Batalha 7 82 18 n.c. Aumento 17 Médio Paranapanema 7 100 n.c. n.c. Redução 18 São José dos Dourados 6 96 4 n.c. Redução 19 Baixo Tietê 11 98 2 n.c. Redução 20 Aguapeí 10 95 5 n.c. Redução 21 Peixe 5 85 15 n.c. Semelhante 22 Pontal do Paranapanema 6 92 8 n.c. Redução Estado de São Paulo (Total/Média) 344 77 20 3 Semelhante Nota: n.c.= não constatado Pela tabela 4.11 observa-se que apenas nas UGRHIs 1 e 17 não foi constatado qualquer efeito tóxico durante 2015, o que indica a adequação de suas águas em termos ecotoxicológicos, embora nestas UGRHIs tenham sido monitorados somente quatro e sete pontos respectivamente. Nas UGRHIs 11, 14, 15, 16, 18, 19, 20, 21 e 22 os resultados indicaram toxicidade crônica em até 22% das amostras testadas, sem registro de toxicidade aguda. As piores condições de qualidade de água foram registradas nas UGRHIs 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 12 e 13, as quais apresentaram percentuais de ocorrência de toxicidade crônica acima de 22% e/ou toxicidade aguda em suas águas. Destas destacam-se alguns pontos das UGRHIs 4, 5, 6 e 7 que serão discutidos a seguir. Na UGRHI 4 verificou-se toxicidade aguda no Ribeirão Preto (RIPE04250), em todas as amostras analisadas no ano. Na UGRHI 5 cabe destacar a toxicidade aguda registrada no Rio Jundiaí, em Itupeva (pontos JUNA04190 e JUNA04200), nos meses de junho e agosto. Além desses, verificou-se toxicidade aguda também nos pontos JUNA03270 (em Itaici) e JUNA04900 (próximo a foz do Rio Tietê), no mês de junho. Nestes pontos foram registrados elevados valores de Escherichia coli, indicando que recebem efluentes domésticos, além de receberem efluentes industriais da região. 226 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Na UGRHI 6 cabe mencionar a ocorrência de toxicidade aguda no Ribeirão Perová (PEOV03900), localizado no município de Itaquaquecetuba, em todas as amostras analisadas em 2015, conforme já verificado nos dois últimos anos. Tais efeitos podem estar relacionados às concentrações de metais (cobre dissolvido, cromo, níquel e zinco) detectados na água. O Rio Baquirivu-Guaçu (BQGU03150), em Arujá, também apresentou toxicidade aguda, em janeiro, maio e julho. Conforme verificado em anos anteriores detectou-se na água metais (cobre dissolvido, níquel, zinco, cádmio) e amônia em concentrações capazes de causar os efeitos tóxicos observados. Cabe lembrar que este corpo d’água apresenta toxicidade aguda desde 2000, e já foi realizado um estudo de AIT (Avaliação e Identificação de Toxicidade) em suas águas, que identificou como agentes tóxicos zinco e compostos orgânicos não polares (CETESB, 2005). O Ribeirão Ipiranga (IPIG03950), em Mogi das Cruzes, apresentou toxicidade aguda em janeiro, maio e novembro. Neste ponto foram verificados elevados valores de E. coli, indicando a presença de esgoto doméstico. Sabe-se que este corpo d’água recebe efluentes domésticos e industriais de Mogi das Cruzes. Destaca-se também a ocorrência de toxicidade aguda no Rio Tietê (TIET02050) em Biritiba-Mirim, nos meses de janeiro e maio, e no Ribeirão Moinho Velho (MOVE03500) em Cotia, em janeiro e novembro. Na UGRHI 7, no município de Cubatão, destaca-se a ocorrência de toxicidade aguda nas águas do Rio Piaçaguera (PIAC02700) e do Rio Cubatão (ponto CUBA03900). Tais efeitos podem estar relacionados à salinidade da água e à presença de HPAs (hidrocarbonetos policíclicos aromáticos). Além disso, no Rio Piaçaguera detectou-se também níquel na água, em concentrações capazes de causar efeito tóxico. Nos reservatórios do Sistema Cantareira (UGRHIs 5 e 6) destacam-se os pontos do Reservatório do Rio Jacareí (JCRE00500) e do Res. Cachoeira (CACH00500), que apresentaram toxicidade crônica em mais da metade das amostras analisadas durante o ano. Em alguns meses, o efeito tóxico verificado pode estar relacionado à presença de cianobactérias, as quais podem causar efeitos adversos aos organismos devido à liberação de toxinas e/ou obstrução do aparelho filtrador. Nos pontos de rios do Sistema Cantareira (UGRHI 5), cabe mencionar uma ocorrência de toxicidade aguda no Rio Atibainha (BAIN02950), no mês de outubro. Tal efeito pode estar associado à concentração de níquel (0,7 mg/L) detectada na água. No monitoramento do Sistema Billings destaca-se o ponto do Reservatório do Rio Grande (RGDE02900), que apresentou efeito tóxico crônico em 40% das amostras e efeito agudo em 20% das amostras analisadas no ano. Nas águas deste ponto detectou-se cobre dissolvido, associado a aplicação de algicidas, em concentrações capazes de causar toxicidade, nos meses de outubro, novembro e dezembro. Destacam-se ainda os pontos BILL02100 e BILL02500, com efeito crônico em cerca de metade das amostras analisadas durante o ano. Além desses, cabe mencionar o ponto BILL02900 (Summit Control), que apresentou efeito tóxico crônico em todas as amostras analisadas e o ponto do Braço do Rio Pequeno (BIRP02500), que apresentou toxicidade crônica em 78% das amostras e aguda em 11% das amostras analisadas durante o ano. Os efeitos tóxicos registrados nestes pontos podem estar relacionados à presença de cianobactérias, as quais podem causar efeitos adversos aos organismos devido à liberação de toxinas e/ou obstrução do aparelho filtrador. Conforme recomendado em CETESB (2015), a partir do mês de maio procedeu-se um ajuste de dureza das amostras dos pontos do Reservatório das Graças (COGR00900) e do Rio Juquiá (JUQI00800 e JUQI02900) para 20 mg/L CaCO3, antes da realização dos ensaios. Verificou-se que após tal ajuste estes pontos não apresentaram toxicidade à Ceriodaphnia dubia, em 2015. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 227 Com relação aos pontos classe 4 avaliados, oito não apresentaram toxicidade em 2015: Ribeirão Anhumas (NUMA04900), Rio Pitangueiras (PITA04800), Ribeirão Vermelho (VEME04250), Ribeirão Ponte Alta (PALT04970), Rio Santo Anastácio (STAN04300), Rio Monjolinho (MONJ04400), Córrego Piedade (IADE04500) e Ribeirão do Marinheiro (MARI04250). Dentre estes, os seis últimos também não apresentaram toxicidade durante o ano de 2014. No gráfico 4.10 verifica-se a distribuição percentual dos efeitos tóxicos observados nos ensaios ecotoxicológicos com Ceriodaphnia dubia, considerando-se os 155 pontos nos quais foram realizados ensaios para todo o período de 2010 a 2015. Gráfico 4.10 – Porcentagem de ocorrência de efeitos tóxicos entre 2010 e 2015, no estado de São Paulo Os resultados permitem verificar que, em 2015 os percentuais de toxicidade nas amostras de água analisadas nestes 155 pontos foram semelhantes aos observados em 2014, bem como se mantiveram dentro da média dos últimos cinco anos. Analisando-se os resultados de toxicidade das UGRHIs quando agrupadas por vocação (Figura 4.6), observa-se que os maiores percentuais de toxicidade foram detectados nas UGRHIs em Industrialização e nas Industrializadas. Somente nestas vocações foi registrada a ocorrência de toxicidade aguda. 228 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Figura 4.6 – Distribuição dos efeitos tóxicos nas UGRHIs por vocação em 2015 Portanto, durante 2015, verifica-se que das 22 UGRHIs analisadas, 20 apresentaram alguns recursos hídricos que estão em desconformidade com os critérios estabelecidos pela Resolução CONAMA 357/2005, ou seja, foram constatados efeitos adversos em amostras de corpos d’água enquadrados nas classes 1, 2 e 3, que não deveriam apresentar toxicidade. Esses dados demonstram que em 54% dos pontos de amostragem, nos corpos d’água do Estado de São Paulo avaliados pela CETESB, foram verificados efeitos adversos à vida aquática, muitas vezes causados pela presença de agentes químicos. Com relação ao ano anterior, em metade das UGRHIs houve uma redução nos percentuais de toxicidade. Isto pode estar relacionado ao fato de 2015 ter sido um ano mais chuvoso do que 2014. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 229 4.2.5.2 Toxicidade aguda com Vibrio fischeri Em 2015 foram coletadas amostras de água em 111 pontos, distribuídos em 13 UGRHIs do Estado de São Paulo, para a avaliação da qualidade das águas pela realização do ensaio de toxicidade aguda com bactéria luminescente Vibrio fischeri (Sistema Microtox®). O ensaio foi realizado em rios e reservatórios de água doce enquadrados nas Classes Especial (0), 2, 3 e 4, além de dez amostras em quatro rios de água salobra (BUGR 23500, CATA 23850, MADE 21700 e MARO 22800), segundo Resolução Conama 357/2005. Dos 111 pontos avaliados, 10 são de rios e reservatórios pertencentes ao Sistema Cantareira e 12 de rios e reservatórios pertencentes ao Sistema Billings. Dos pontos pertencentes ao Sistema Cantareira, oito são enquadrados como Classe Especial e dois como Classe 2. Nesses corpos hídricos foram realizadas amostragens mensais. Dos pontos pertencentes ao Sistema Billings, oito são enquadrados como Classe Especial e quatro como Classe 2. Nesses corpos hídricos foram realizadas amostragens mensais, a partir do mês de abril. Nos demais corpos hídricos de Classe 2 foram realizadas 4 amostragens durante o ano, nos meses de janeiro, maio, julho e novembro, com exceção dos pontos CPIV 02100, CPIV 02160 e GUAT 02800 (fevereiro, junho, agosto e dezembro), TIRG 02900 (maio, julho e novembro) e OLHO 02690 (julho, setembro e novembro). Nos corpos hídricos de Classe 3 foram realizadas coletas nos meses de maio, julho e novembro, com exceção do ponto QUIL 03200 (janeiro, maio, julho e novembro). Já nos de Classe 4 foram realizadas amostragens bimestrais, com exceção dos pontos LAPE 04900 (janeiro, março, maio, julho e setembro), RIPE 04900 (abril, junho, agosto e outubro), MATA 04900 (julho, setembro e novembro), BESP 04900 (julho) e OLHO 04800 (janeiro). Os resultados obtidos foram classificados em quatro categorias adotadas para esta avaliação, adaptadas de Coleman & Qureshi (1985). O Gráfico 4.11 apresenta a porcentagem de resultados distribuídos em cada categoria referente à Toxicidade Aguda dessas amostras. Gráfico 4.11 – Porcentagem dos resultados de Toxicidade Aguda com Vibrio fischeri nas amostras de água, distribuídos em cada categoria. 230 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Em relação aos corpos hídricos das Classes Especial, 2 e 3, foram testadas 395 amostras em 67 pontos. Não é esperado que corpos hídricos pertencentes a estas Classes apresentem Toxicidade Aguda a organismos aquáticos porém, no ano de 2015, 24 amostras de 17 pontos apresentaram toxicidade aguda para o Vibrio fischeri, o que equivale a 6,1% das amostras testadas. A Tabela 4.12 apresenta a classificação, adaptada de Coleman & Qureshi (1985), das amostras que apresentaram toxicidade aguda para o Vibrio fischeri nos respectivos meses. Tabela 4.12 – Classificação das amostras dos corpos hídricos Classes Especial, 2 e 3 que apresentaram toxicidade aguda para o Vibrio fischeri em 2015 Ponto UGRHI BILL 02030 - Sistema Billings 6 BILL 02100 - Sistema Billings 6 BILL 02500 - Sistema Billings 6 BILL 02900 - Sistema Billings 6 BIRP 00500 - Sistema Billings 6 BITQ 00100 - Sistema Billings 6 RGDE 02200 - Sistema Billings 6 ARAU 02950 3 CPIV 02100 5 TIJU 02900 5 TIRG 02900 10 TREB 02950 5 BQGU 03850 6 JGUA 03950 6 JQRI 03800 6 TIET 03120 6 TIET 03130 6 Legenda: Meses JAN ABR MAI JUL AGO OUT NOV ■ NT ■ Mod. Tóxica ■ Tóxica ■ Muito Tóxica Em relação aos quatro corpos hídricos de água salobra, apenas as duas amostras dos pontos BUGR 23500 e CATA 23850, coletadas no mês de outubro, apresentaram toxicidade para a bactéria. Já em relação aos corpos hídricos de Classe 4, o Gráfico 4.12 apresenta a porcentagem de resultados distribuídos em cada categoria. Gráfico 4.12 – Porcentagem dos resultados de Toxicidade Aguda com Vibrio fischeri nas amostras de água Classe 4, distribuídos em cada categoria. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 231 Observa-se que houve uma predominância de resultados classificados como Tóxicos ou Muito Tóxicos (58,5%) para as 224 amostras de corpos hídricos de Classe 4 avaliados, sendo que a maior parte comportou-se como Muito Tóxica para o organismo. Não foi observado efeito tóxico agudo para a bactéria em aproximadamente 39% dos resultados. Para um estudo mais específico do comportamento da Toxicidade Aguda das amostras de corpos hídricos de Classe 4 analisadas, separou-se os resultados em dois grupos, em relação à vocação das UGRHIs avaliadas. O primeiro, contemplando as amostras das UGRHIs Industriais e a segunda, das UGRHIs Agropecuárias e Em Industrialização. A Figura 4.7 apresenta como a toxicidade aguda com Vibrio fischeri comporta-se conforme a vocação inerente de cada UGRHI. Figura 4.7 – Distribuição da toxicidade aguda com Vibrio fischeri nas amostras de água Classe 4, conforme vocação das UGRHIs do Estado de São Paulo. Com base nesta distribuição, observa-se que nas UGRHIs Industriais há predominância de amostras classificadas como Moderadamente Tóxicas, Tóxicas e Muito Tóxicas (72%). Dentre os corpos hídricos que apresentam tal característica, o que apresentou maior toxicidade foi o Rio Tamanduateí, no ponto TAMT 04900, com valores de CE20 entre 1,14% no mês de setembro e 4,61% no mês de janeiro. Já nas UGRHIs Agropecuárias e Em Industrialização, há predominância de amostras classificadas como Não Tóxicas (82%). Destaca-se entre estas UGRHIs o Ribeirão do Sertãozinho (SETA 04600), pertencente à UGRHI 9, de vocação Agropecuária, que apresentou classificação Muito Tóxica no mês de agosto (CE20 = 11,4%), Tóxica nos meses de janeiro (CE20 = 32,0%), outubro (CE20 = 34,9%) e dezembro (CE20 = 25,6%) e Moderadamente Tóxica (CE20 = 61,4%) no mês de junho. Para acompanhar a evolução temporal da Toxicidade Aguda para a bactéria Vibrio fischeri nos corpos hídricos do Estado, comparou-se os resultados obtidos em 36 pontos avaliados sistematicamente nos últimos cinco anos, localizados nas UGRHIs 3, 5, 6, 7 e 11. O Gráfico 4.13 apresenta esta comparação. 232 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Gráfico 4.13 – Toxicidade aguda com Vibrio fischeri nos pontos coincidentes nos últimos 5 anos. Observa-se que não houve uma diferença significativa na qualidade da água dos pontos avaliados em 2015, em comparação com o ano anterior, de acordo com este parâmetro. 4.2.6 Análise de Mutagenicidade (teste de Ames) Os ensaios de mutagenicidade avaliam a presença de compostos genotóxicos capazes de interagir com o material genético dos organismos e causar mutações. São utilizados como ferramenta auxiliar no diagnóstico ambiental e complementam as análises químicas e toxicológicas, podendo ser indicadores da presença de grupos químicos específicos potencialmente cancerígenos nas amostras analisadas. No caso de amostras ambientais, o teste de mutagenicidade conhecido como Salmonella/microssoma, ou Teste de Ames, é usado com o objetivo de detectar a presença destes compostos genotóxicos na amostra, salientando-se que os resultados do teste de Ames individualmente não são suficientes para estimar o risco para a saúde dos organismos. Os riscos associados à presença de mutágenos nas diferentes matrizes ambientais dependem da sua identificação e quantificação, da sua potência e da sua biodisponibilidade, dos meios de exposição dos organismos, da susceptibilidade individual e outros fatores. A inclusão deste teste no monitoramento é uma ação de precaução, na medida em que sinaliza um alerta para a verificação de possíveis fontes de contaminação. Em 2011 iniciou-se um ciclo de avaliação da genotoxicidade de todos os pontos da rede de monitoramento em que as águas são captadas e tratadas para fins de abastecimento público. Para contemplar todos os pontos de águas para abastecimento, estes foram divididos de maneira que ao final de 5 anos, todos tivessem sido avaliados em, pelo menos, uma campanha anual (incluindo quatro amostragens). A Tabela 4.13 apresenta a relação de locais que foram avaliados para mutagenicidade em 2015. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 233 Tabela 4.13 – Relação de pontos avaliados para mutagenicidade em 2015. UGRHI 2 3 5 6 9 PONTO DESCRIÇÃO DO PONTO PARB02490 Rio Paraíba - Na captação da SABESP em Taubaté que abastece Tremembé PARB02600 Rio Paraíba - Na captação de Aparecida UNNA02800 Rio Uma - Na captação da SABESP de Taubaté. GUAT02800 Rio Guaratinguetá - na Captação de Guaratingueta (SAEG), em frente SAFO00300 Rio São Francisco - Na captação da SABESP de São Sebastião - Bairro São Francisco ATIB02010 Rio Atibaia - Junto à captação do município de Atibaia ATIB02035 Rio Atibaia - Na captação de Valinhos ATIB02800 Rio Atibaia - Em frente a captação de Sumaré, antes do Mini-Pantanal de Paulinia. PCAB02100 Rio Piracicaba - Junto à captação de água de Americana, na localidade de Carioba PCAB02220 Rio Piracicaba - Margem esquerda, 2,5 Km à jusante da foz do Rib. Piracicamirim, na captação de Piracicaba. JAGR02010 Rio Jaguari - Na captação da SABESP de Bragança Paulista, no bairro Curitibanos. JAGR02200 Rio Jaguari - Ponte Pênsil, na captação de Pedreira. JAGR02300 Rio Jaguari - Na captação de Jaguariúna - DAE. JAGR02500 Rio Jaguari - Na ponte da rodovia SP-332, próximo às captações de Paulínia e Hortolândia. JAGR02800 Rio Jaguari - Na captação de Limeira. CMDC02300 Rio Camanducaia - Ponte na estrada de acesso ao bairro Climáticas da Bocaina, Km 136,8 da Rod. das Estâncias, a montante da captação de Amparo BILL 02030* Reservatório Billings, no meio do corpo central, cerca de 1,5 km da Barragem de Pedreira BILL 02100* Reservatório Billings, no meio do corpo central, na direção do braço do Bororé BITQ 00100* Braço do Taquacetuba, na baía situada no final da rua Tomekichi Inouye (captação da SABESP) CRIS 03400* Ribeirão dos Cristais, na captação da ETA de Cajamar GUAR 00900* Reservatório do Guarapiranga, na captação da SABESP, junto à casa de Bombas MOCA02990 Reservatório Cachoeira de Cima - A montante da barragem da AES - Usina Elétrica de Mogi Guaçú MOGU02300 Rio Mogi-Guaçu - Junto à captação da ETA da Academia da Força Aérea, em Pirassununga. TELA02700 Córrego Batistela - Na captação da SAEP, no bairro Vila Sta. Fé. Conhecido também como Córrego da Barra.(P17) PGUI02700 Ribeirão Pirapitingui, ao lado da captação Águas de Itu, junto a barragem do condomínio Terras de São José PORA02700 Rio Pirapora - Na ponte próxima a captação de Salto de Pirapora SOBU02800 Rio Sorocabuçu - Ponte na estrada Bunjiro Nakao, na captação de Ibiúna SORO02700 Rio Sorocaba - Na ponte à montante da captação do Município de Cerquilho. SOIT02900 Reservatório Itupararanga - Próximo a barragem, na estrada que liga Ibiúna a Votorantim. SOMI02850 Rio Sorocamirim - Ponte na estrada do Cangüera, na captação da SABESP de São Roque. RMAR02900 Reservatório do Córrego Marinheirinho - No pier da captação do SAEV de Votuporanga RPRE02200 Reservatório do Rio Preto - Na captação da ETA de São José do Rio Preto. 17 PADO02500 Rio Paranapanema - Ponte na rodovia BR-153, no município de Ourinhos. 20 ANOR02300 Córrego da Água Norte - No represamento do manancial de captação de Marília 21 PEIX02600 Rio do Peixe - Ponte na estrada que liga Caiabú a Mariápolis, 3km a montante da captação da SABESP de Presidente Prudente. 10 15 (*) locais que foram avaliados todos os anos (2011-2015) 234 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Os testes de mutagenicidade foram realizados em águas de captação de 35 locais do Estado de São Paulo durante o ano de 2015. Entre esses pontos, cinco são monitorados anualmente em função do seu histórico, três locais no Reservatório Billings, um no Reservatório Guarapiranga e um no Ribeirão dos Cristais. Em 2015, das 153 amostras analisadas, 56 apresentaram mutagenicidade (36%), conforme Figura 4.9, que apresenta esquematicamente a classificação da mutagenicidade de todos os locais avaliados entre 2011 e 2015. Considerando-se apenas este último ano, o percentual de amostras em que foi detectada atividade mutagênica é bastante alto, porém essa análise é enviesada, já que neste ano decidiu-se por coletar, além dos locais programados inicialmente, em todos os pontos em que havíamos obtido resultados positivos nos anos anteriores. Durante todo o período, de 2011 a 2015, 464 amostras de 84 pontos foram analisadas quanto à mutagenicidade, em sua imensa maioria, pontos de captação. Respostas positivas foram obtidas em 89 amostras, correspondendo a 19% do total. Este percentual está de acordo com o histórico da avaliação do potencial mutagênico de compostos presentes em água superficial, desde 1999, quando o teste de Ames foi incluído na Rede de Monitoramento. Verifica-se uma prevalência de amostras positivas em amostras coletadas no Rio Atibaia, Rio Jaguari, Rio Piracicaba, Rio Pirapora, Rio Sorocaba, nas imediações de Cerquilho e no Córrego Água Norte, em Marília. Importante salientar que, apesar de não ser possível saber a que compostos essa atividade mutagênica se deve, algumas considerações podem ser feitas. As amostras coletadas em UGRHIs de vocação industrial, em 61 locais diferentes, assim como as amostras das UGRHIs situadas em área definida como em industrialização, obtidas em 5 pontos de coleta, apresentaram a maior parte das ocorrências de mutagenicidade. Resultados esperados, considerando-se que a maior concentração industrial pressupõe maior possibilidade de lançamentos com estas características nos corpos d’água. Verificou-se, também, maior detecção de atividade mutagênica nas amostras coletadas nos últimos meses de 2014 e nos primeiros de 2015. É possível considerar que os corpos d’água do estado encontravam-se em situação de desequilíbrio, resultado da forte estiagem ocorrida em 2014 até meados de 2015. Assim, sugere-se que a detecção de compostos mutagênicos em 31 das 56 amostras coletadas nos diversos locais entre novembro de 2014 e fevereiro de 2015 pode ser devida a este desequilíbrio, com um aumento da concentração de substâncias químicas ou alterações na sua biodisponibilidade. Em 9 sítios de coleta, no entanto, verifica-se que uma investigação de fontes é necessária, uma vez que a ocorrência de amostras com atividade mutagênica se deu em pelo menos 3 das 8 amostragens totalizadas nas campanhas de 2014 e 2015 (Tabela 4.9). Locais de amostragem no sistema Billings-Guarapiranga, por exemplo, apesar de não estarem diretamente influenciados por efluentes de natureza industrial, apresentam sistematicamente épocas com maior prevalência de compostos mutagênicos detectados pelo teste de Ames. Também chamam atenção os pontos do Rio Sorocaba (SORO02700) e Córrego Água Norte (ANOR02300), que apresentaram atividade mutagênica em mais de 75% das amostras analisadas nos dois últimos anos do período. Estes locais serão investigados, objetivando-se pesquisar fontes de contaminação e ações possíveis para mitigação ou eliminação dos riscos potenciais. Para os próximos anos de monitoramento, intenciona-se manter a avaliação de pontos históricos, avaliar novos pontos de captação e intensificar os estudos em pontos com prevalência de respostas positivas para atividade mutagênica. A figura 4.8 apresenta esquematicamente a classificação da mutagenicidade de todos os locais avaliados entre 2011 e 2015. 235 Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo UGRHI Figura 4.8 – Representação esquemática dos resultados de mutagenicidade (Teste de Ames) obtidos para as amostras analisadas dentro do período de 2011 a 2015 (continua) PONTO 2011 2012 2013 2014 2015 1 2 5 6 7 8 11 12 1 2 5 6 7 8 11 12 1 2 5 6 7 8 11 12 1 2 5 6 7 8 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 11 12 JAGJ00200 PARB02050 PARB02200 2 PARB02310 PARB02490 M PARB02530 PARB02600 B UNNA02800 M B CARO02800 3 GRAN02400 SAFO00300 B TOCA02900 ATIB02010 B M ATIB02030 B ATIB02035 M M ATIB02065 M M ATIB02800 A CMDC02300 B M B M B M B M M B CPIV02130 CRUM02080 CRUM02500 CXBU02900 GERT02500 GUAT02800 5 IRIS02100 IRIS02900 JAGR02010 JAGR02200 B B M M M JAGR02300 JAGR02500 JAGR02800 B E JUMI00800 JUNA02100 LARO02500 PCAB02100 M M PCAB02220 B M M M PIAL02900 BILL02030 M M B M M M M BILL02100 M M B B M M B M BILL02500 BIRP00500 BITQ00100 B M COGR00900 6 COTI03900 CRIS03400 GUAR00900 JNDI00500 JQJU00900 RCAB00900 TGDE00900 TIET02090 B M B M A M 236 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo UGRHI Figura 4.8 – Representação esquemática dos resultados de mutagenicidade (Teste de Ames) obtidos para as amostras analisadas dentro do período de 2011 a 2015 (conclusão) PONTO 2011 2012 2013 2014 2015 1 2 5 6 7 8 11 12 1 2 5 6 7 8 11 12 1 2 5 6 7 8 11 12 1 2 5 6 7 8 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 11 12 BACO02950 7 CAMO00900 CFUG02900 CUBA02700 MOCA02990 9 MOGU02300 M RICO02600 TELA02700 B PGUI02700 B PORA02700 M SAUI02900 10 M M M SOBU02800 B SOIT02900 B SOMI02850 SORO02700 11 13 15 16 17 M M M M M M M RIBE02900 LENS02500 RMAR02900 RPRE02200 B M M BATA02050 PADO02500 B PADO02600 BAGU02700 19 LAGE02500 XOTE02500 20 ANOR02300 M B M M A M M CASC02050 ARPE02800 21 PEIX02100 PEIX02600 B B Baixa (<500 rev/L) Classificação da Mutagenicidade: M Moderada (500-2500 rev/L) ND - mutagenicidade não detectada nas condições dos ensaios A Alta (2500-5000 rev/L) E Extrema (>5000rev/L) Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 237 Sistema Cantareira Quanto ao Sistema Cantareira, a mutagenicidade (classificada como baixa e moderada) foi observada nos Reservatórios Águas Claras (ACLA00500), Juqueri (JQJU0900), Cachoeira (CACH00500), Jaquari (JARI 00800) e Rio Cachoeira (CAXO02800). Os resultados positivos do final de 2014 e início de 2015 devem estar relacionados à situação de desequilíbrio, resultado da estiagem, conforme já mencionado. Os eventos do último quadrimestre devem ser acompanhados para que se verifique sua recorrência e se há alguma fonte de contaminação, ainda que difusa. Os locais seguirão sendo monitorados em 2016. UGRHI Figura 4.9 – Esquema dos resultados de mutagenicidade dos locais de coleta do sistema Cantareira avaliados em 2015 6 PONTO 2014 5 6 7 8 9 2015 10 11 ACLA0500 12 1 2 3 4 5 6 B 7 8 9 10 M JQJU00900 11 12 B M RAIN00880 BAIN02950 CAXO02800 M CACH00500 5 M B M B M JAGR00002 JAGR00005 JARI00800 JCRE00100 JCRE00200 JCRE00500 Classificação da Mutagenicidade B ND - mutagenicidade não detectada nas condições dos ensaios B Baixa (<500 rev/L) M Moderada (500-2500 rev/L) A Alta (2500-5000 rev/L) E Extrema (>5000rev/L) 4.2.7 Interferentes endócrinos (atividade estrogênica) Nas duas últimas décadas, pesquisas científicas vêm alertando o mundo para o aumento do número de evidências dos efeitos adversos causados por substâncias químicas lançadas no ambiente e que podem interferir na ação dos hormônios. Neste novo cenário, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, PNUMA, (do inglês United Nations Environment Program, UNEP) publicou dois relatórios em 2002 e 2012 demonstrando preocupação quanto a esta classe de compostos, conhecidos como interferentes endócrinos (UNEP, 2013). Interferentes endócrinos são compostos que possuem a capacidade de interferir na produção ou ação dos hormônios, podendo causar danos ao sistema reprodutor e imunológico de organismos superiores, especialmente organismos aquáticos. Estes compostos podem atingir os mananciais pela contaminação por efluentes domésticos, industriais, pesticidas ou outros compostos oriundos de poluição difusa. A CETESB alinhada internacionalmente com a importância deste tópico, iniciou em 2013 a avaliação da ocorrência dos interferentes endócrinos, por meio da determinação da atividade estrogênica, em seu programa de Monitoramento de Águas Superficiais. 238 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo O ensaio para determinação de atividade estrogênica avalia a presença de uma classe de interferentes endócrinos, dos compostos capazes de ligarem-se ao receptor de estrógeno. O estrógeno é um hormônio sexual feminino, muito importante no desenvolvimento do sistema reprodutor e na fertilidade dos organismos. Compostos que se ligam a este receptor podem mimetizar a ação do hormônio natural, interferindo neste sistema hormonal. Para a avaliação da atividade estrogênica em amostras aquosas a CETESB adota atualmente o teste BLYES (Bioluminescent Yeast Estrogen Screen). O BLYES é um teste in vitro que utiliza uma linhagem da levedura Saccharomyces cerevisiae geneticamente modificada pela inserção de um gene para expressão do receptor de estrogênio humano (hER). Os resultados do ensaio são expressos em atividade equivalente comparada a uma substância referência, no caso o hormônio natural 17-beta-estradiol (EEQ: equivalentes de estradiol, o mesmo que ng eq. estradiol/L). Nos anos de 2013 e 2014 foram avaliados 35 pontos da Rede de Monitoramento de Águas Superficiais para uma avaliação preliminar da atividade estrogênica visando a proteção da vida aquática. Em 2015 o monitoramento foi focado em 10 locais escolhidos dentre os 35, que apresentaram atividade estrogênica média maior do que 1,0 EEQ. Está sendo feito um estudo mais aprofundado nestes locais para melhor compreensão dos dados obtidos, que deve ser concluído em 2017. Os 10 pontos selecionados são: ARAS 02900 (Rio das Araras), PIRE 02900 (Rib. Pires), SAGU 02050 (Rio Sapucaí-Guaçu), GUAR 00100 (Res. Guarapiranga – braço do Parelheiros), PCAB 02135 (Rio Piracicaba), RGRA 02990 (Rib. Grande), JAGJ 00200 (Res. Jaguari), JAGR 02100 (Rio Jaguari), SMIG 02800 (Rio São Miguel Arcanjo) e CASC 02050 (Res. Cascata). O Gráfico 4.14 apresenta a atividade estrogênica média dos pontos avaliados. Gráfico 4.14 – Atividade estrogênica média nos locais avaliados em 2014 e 2015. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 239 Todos os pontos avaliados apresentaram menor atividade estrogênica média do que o registrado em 2014. Os pontos CASC 02050 e SMIG 02800 (20% dos pontos) apresentaram atividade estrogênica média abaixo do limite de quantificação do ensaio (0,10 EEQ). Os pontos GUAR 00100, JAGJ 00200, JAGR 02100 e PCAB 02135 (40% dos pontos) apresentaram atividade detectada menor do que 1,0 EEQ. Os pontos que apresentaram atividade média acima de 1,0 EEQ foram ARAS 02900, RGRA 02990, SAGU 02050 e PIRE 02900, que foi o local que apresentou maior atividade estrogênica, assim como em 2014. A maior atividade medida foi em janeiro no ponto PIRE 02900, atingindo 14,6 EEQ. O ensaio para avaliação da atividade estrogênica, como todo bioensaio, indica apenas a presença de compostos que causam este efeito biológico (a capacidade de ligar-se ao receptor de estrógeno), mas não indica quais seriam os compostos responsáveis pelo efeito observado. Ainda assim, utilizando estes 10 pontos foi calculado o coeficiente de correlação de Pearson (α = 0,05) entre a variável atividade estrogênica e os parâmetros oxigênio dissolvido (OD), carbono orgânico total, E. coli, DBO e os índices IQA e IVA, avaliados pela CETESB. As variáveis IVA e DBO apresentaram forte correlação com a atividade estrogênica, sendo a DBO a maior correlação (Gráfico 4.15). A correlação da atividade estrogênica com a DBO é um indício de que o ensaio esteja detectando compostos oriundos de esgoto doméstico, como hormônios naturais ou sintéticos, nestes locais. Gráfico 4.15 – Atividade estrogênica e DBO médias para cada local monitorado em 2015. 240 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo 4.2.8 ICF – Índice de Comunidade Fitoplanctônica O Índice da Comunidade Fitoplânctônica foi calculado em 60 pontos, oito a mais que em relação a 2014. Esses pontos estão distribuídos em doze UGRHI (2, 5, 6, 7, 9, 10,11, 14, 15, 16, 20 e 21), dos quais 23 estão situados em rios e 37 em reservatórios. Em 2015 foram incluídos novos pontos situados nos reservatórios Billings (BILL 02500 e BIRP 00500), no reservatório Rio Grande (RGDE 02030 e RGDE 02200), no reservatório Promissão (TIPR 02400) e nos rios Taiaçupeba (TAIM 00800), Grande ou Jurubatuba (GADE 02900) e Pirapitingui (PGUI 02700). O reservatório Promissão foi monitorado no ponto TIPR 02900 até 2014, porém em função de dificuldades de acesso, em 2015 o ponto de monitoramento foi remanejado. As médias anuais do ICF variaram entre Ruim (10%), Regular (37%), Boa (46%) e Ótima (7%) (Gráfico 4.17). Em relação a 2014, as porcentagens de ponderações Boas e Ruins diminuíram, as Regulares aumentaram e as Ótimas voltaram a ser contabilizadas. Foram obtidas classificações anuais Ruins em seis pontos: no rio Piracicaba, próximo à captação de Piracicaba (PCAB 02220), no Canal de Fuga ll (CFUG 02900), no corpo central do reservatório Itupararanga (SOIT 02100), no Córrego Esgotão (ESGT 02050) e em dois pontos do reservatório Billings, BILL 02900 (barragem reguladora do Rio das Pedras) e BITQ 00100 (braço do Taquacetuba). O ponto PCAB 02220 vem apresentando piora do índice médio anual desde 2012, quando passou de classificação Boa para Regular. Em 2014 e 2015 apresentou classificação Ruim, sendo que em 2015 os fatores que contribuíram para essa ponderação foram os elevados valores da densidade total de fitoplâncton e do IET, principalmente nos meses de janeiro e novembro, quando essas duas condições ocorreram simultaneamente. Esse ponto vem apresentando aumento da densidade fitoplanctônica nos últimos oito anos, com dominância de fitoflagelados desde 2011. A concentração de células de cianobactérias também vem aumentando desde 2011, mas as médias anuais de 2014 e 2015 foram semelhantes (34.350 cels.mL-1 e 36.900 cels.mL-1, respectivamente). A contagem de células de cianobactérias, que em 2014 havia superado o recomendado pela Resolução CONAMA 357/05 para águas classe 2 (50.000 cels.mL-1) apenas em julho (50.885 cels.mL-1), em 2015 ficou acima em duas amostragens (janeiro, 69.207 cels.mL-1 e novembro, 67.233 cels.mL-1). As concentrações de microcistina estiveram abaixo do limite de detecção em janeiro e julho e foram quantificadas em maio (0,26 µg.L-1) e novembro (7,40 µg.L-1), com valores superiores aos encontrados em 2014 (1,08 µg.L-1 em janeiro e 0,22 µg.L-1 em maio; Tabela 4.4). Apesar de ter-se obtido alto valor de cianotoxinas em novembro, não foi constatada toxicidade para o organismo Ceriodaphnia dubia, em ensaio laboratorial. No ponto onde ocorre a captação de Americana (PCAB 02100) o ICF médio permaneceu Regular. Em 2014, houve dominância de fitoflagelados em todas as amostragens, porém, em 2015, além das dominâncias de fitoflagelados, foi observada dominância de cianobactérias em novembro, possivelmente um indicativo de mudança negativa no corpo d´água. Apesar da média do ICF não ter sofrido alteração, observou-se piora com relação às densidades de células de cianobactérias, que estiveram acima do estipulado na Resolução CONAMA 357/05 para classe 2 em novembro (130.863 céls.mL-1), quando 88% das células pertenciam ao gênero Microcystis, potencialmente produtor de microcistina. O ponto situado no Canal de Fuga ll (CFUG 02900) vem apresentando ponderação Ruim desde 2009, devido às densidades elevadas e dominância de cianobactérias, especialmente do gênero Cylindrospermopsis. Em 2015, as contagens de células de cianobactérias estiveram acima de 100.000 cels.mL-1 em todos os Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 241 meses amostrados, superando o recomendado na Resolução CONAMA 357/05 para classe 2. O maior valor encontrado em 2015 foi de 506.129 cels.mL-1, bem superior ao maior valor de 2014, 182.107 cels.mL-1. Quanto aos valores de cianotoxinas, a microcistina esteve abaixo dos limites de detecção nos quatro meses amostrados e a saxitoxina, que começou a ser analisada em setembro, foi quantificada nos dois meses amostrados, setembro e novembro (ambos os meses com 0,22 µg.L-1), mas em concentrações inferiores ao recomendado pela Portaria 2914/11 para água potável, que é 3,0 µg.L-1. A detecção de saxitoxina é compatível com a presença de cianobactérias, uma vez que o gênero Cylindrospermopsis foi dominante e é potencial produtor desta toxina. No ponto do corpo central do reservatório Itupararanga (SOIT 02100) a média do ICF passou de Regular em 2014 para Ruim em 2015 principalmente devido à piora do IET em maio e julho de 2015, passando de mesotrófico para eutrófico. Observou-se dominância de cianobactérias em todos os períodos amostrados e o gênero mais frequente foi Cylindrospermopsis, potencialmente produtor de cianotoxinas. As concentrações de microcistina ficaram abaixo do limite de detecção (Tabela 4.4). Já no ponto situado próximo da barragem (SOIT 02900) o diagnóstico médio anual manteve-se Regular. Houve dominância de cianobactérias em todos os períodos amostrados e o gênero mais frequente foi Cylindrospermopsis, potencialmente produtor de cianotoxinas. A saxitoxina começou a ser monitorada nesse ponto em janeiro de 2015 e foi quantificada em todos os meses amostrados, sendo que todas as concentrações ficaram abaixo do limite estipulado pela Portaria do Ministério da Saúde 2914/2011 (3,0 μg.L-1) para água tratada e o maior valor, obtido em julho, 0,37 μg.L-1. Apesar dos valores terem ficado abaixo de 1,0 μg.L-1, foi registrada toxicidade crônica no ensaio com Ceriodaphnia dubia em praticamente todas as amostragens, com exceção de janeiro, quando obteve-se a menor concentração dessa toxina (0,11 μg.L-1). Os valores de microcistina permaneceram abaixo do limite de detecção (<0,16 μg.L-1), devido às baixas densidades de cianobactérias potencialmente produtoras de dessa cianotoxina. O Córrego Esgotão (ESGT 02050) apresentou piora do índice médio anual, que havia sido Regular em 2014 e passou a ser Ruim em 2015. Isso se deve principalmente ao aumento dos valores de IET e da densidade total da comunidade, além do aumento da concentração de fósforo total. A concentração de células de cianobactérias esteve acima do estabelecido pela Resolução CONAMA 357/05 para classe 2 em três das quatro amostragens, chegando a apresentar, no mês de novembro, mais de 1 milhão de células por mL. De modo geral, os gêneros que mais contribuíram para a contagem de células foram Microcystis e Sphaerocavum, sendo que na contagem de novembro as porcentagens das contribuições de cada gênero foram de aproximadamente 55% e 42%, respectivamente. Vale ressaltar que o gênero Microcystis é potencialmente produtor de microcistina e o gênero Sphaerocavum ainda não possui registro na literatura de produção de toxina. O reservatório Billings foi monitorado em seis pontos: próximo à barragem de Pedreira (BILL 02030), no corpo central na direção do braço Bororé (BILL 02100), no braço do Taquacetuba, onde ocorre transposição de água para o reservatório Guarapiranga (BITQ 00100), próximo à barragem reguladora do Rio das Pedras (BILL 02900) e em dois pontos novos, braço do Rio Pequeno (BIRP 00500) e sob a ponte da rodovia Imigrantes (BILL 02500). O detalhamento dos resultados obtidos nesse reservatório foi contemplado no item 4.2.14. 242 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Os pontos BITQ 00100 e BILL 02900 mantiveram a ponderação Ruim em função das elevadas densidades fitoplanctônicas, da dominância de cianobactérias e dos altos valores do IET em praticamente todos os períodos. As densidades de células de cianobactérias estiveram acima do estipulado pela Resolução CONAMA 357/05 para classe 2 (50.000 céls.mL-1) em todas as amostragens no ponto BILL 02900 e do estabelecido para classe Especial (20.000 céls.mL-1) em todas as amostragens no ponto BITQ 00100 apresentando valores acima de 200.000 céls.mL-1, com exceção do mês de abril, quando foi registrado um valor de 76.930 céls.mL-1. Destaca-se que no braço do Taquacetuba (BITQ 00100) observou-se uma piora em relação às densidades de células de cianobactérias, uma vez que em 2014, o maior valor encontrado foi 281.375 céls.mL-1 (janeiro), e em 2015 foi de 716.065 céls.mL-1 (setembro), ou seja, 2,5 vezes maior. Houve alternância de dominância entre Planktothrix (potencialmente produtor de microcistina e saxitoxina) e Microcystis (potencialmente produtor de microcistina), sendo que o gênero Planktothrix dominou por um período maior. Já no ponto BILL 02900, os valores das densidades de células de cianobactérias em 2015 não foram tão discrepantes quando comparados a 2014, e o gênero Cylindrospermopsis foi dominante em três das cinco amostragens. No ponto BILL 02030, o índice anual em 2015 foi Regular, melhor que em 2014, quando foi obtido índice Ruim. Essa melhora está associada à dominância de cianobactérias em apenas 40% das amostragens, enquanto em 2014 essa dominância correspondeu a 75% das amostragens. Apesar do diagnóstico regular do ICF, as densidades de células de cianobactérias estiveram acima do preconizado pela Resolução CONAMA 357/05 (classe 2) em todas as amostragens e em janeiro foi obtida contagem de células de cianobactérias acima de três milhões (3.248.655 céls.mL-1), das quais aproximadamente 95% pertenciam ao gênero Microcystis, potencialmente produtor de microcistina. No ponto BILL 02100 também houve melhora na ponderação média do ICF, que passou de Ruim para Regular, pelas mesmas variações registradas no ponto BILL02030 ou seja: diminuição do período com dominância de cianobactérias, que passou de 75% em 2014 para 40% em 2015. Os valores de células de cianobactérias estiveram acima do recomendado pela Resolução CONAMA 357/05 para classe 2 (50.000 céls.mL-1) em todas as amostragens e o maior valor de células de cianobactérias foi 3.333.935 céls.mL-1, considerado o maior valor obtido no monitoramento nos últimos 4 anos. Os pontos novos, BILL 02500 e BIRP 00500, estiveram com ponderação anual Regular. No ponto BILL 02500 não foi registrada dominância nos meses de abril e maio, mas em julho e novembro houve dominância de cianobactérias, sendo que nesse último mês o IET esteve hipereutrófico e a densidade fitoplanctônica elevada. No ponto BIRP 00500, que começou a ser monitorado em abril, foi registrada elevada densidade da comunidade fitoplanctônica em todos os meses e dominância de cianobactérias em oito dos nove meses amostrados. A exceção ocorreu em dezembro, quando não foi registrada dominância. As células de cianobactérias estiveram acima do estabelecido pela Resolução CONAMA 357/05 para classe 2 (50.000 céls.mL-1) em todas as amostragens no ponto BILL 02500 e superior ao valor limite para classe Especial (20.000 céls.mL-1) em praticamente todas as amostragens no ponto BIRP 00500, com exceção de dezembro (5.895 céls.mL-1). O Tempo de Residência médio anual do reservatório Billings em 2015 foi de 1144 dias (gráfico 4.16), o maior valor dos últimos dez anos (gráfico 4.17). Esse pode ser um dos fatores que influenciou a comunidade fitoplanctônica. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 243 Gráfico 4.16 – Tempo de residência das águas no Reservatório Billings em 2015 Gráfico 4.17 – Tempo de residência nos últimos 10 anos no Reservatório Billings O reservatório Rio Grande foi avaliado em três pontos em 2015 e o detalhamento da avaliação dos dados obtidos constam no item 4.2.14. No ponto próximo à captação da SABESP (RGDE 02900), o índice médio anual permaneceu Regular e de modo geral, os fatores que mais contribuíram foram as elevadas densidades totais do fitoplâncton e a dominância de Clorofíceas em seis das dez amostragens realizadas. Os valores de células de cianobactérias estiveram superiores ao preconizado pela Resolução CONAMA 357/05 (classe 2) em três das dez amostragens: julho (68.495 céls.mL-1), agosto (56.125 céls.mL-1) e setembro (62.075 céls.mL-1), todos superiores ao maior valor de densidade encontrado em 2014, 53.150 céls.mL-1 (novembro). Os gêneros mais abundantes foram Aphanocapsa e Cyanogranis, porém em agosto, a densidade de Cylindrospermopsis foi semelhante à de Aphanocapsa. Dos gêneros picoplanctônicos (Aphanocapsa e Cyanogranis), apenas Aphanocapsa é considerada produtora de cianotoxinas, no caso, microcistina. Cylindrospermopsis é potencialmente produtor de saxitoxina e cilindrospermopsina. No ponto RGDE 02200, o ICF médio foi Regular devido às elevadas densidades fitoplanctônicas, observadas em todas as amostragens, e ao IET eutrófico em 50% das amostragens. A contagem de células esteve acima do estipulado pela Resolução CONAMA 357/05 (classe 2) em três campanhas amostrais, maio (93.070 céls.mL-1), julho (67.615 céls.mL-1) e novembro (64.000 céls.mL-1), todas com elevadas densidades 244 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo de Aphanocapsa, gênero picoplanctônico. No ponto RGDE 02030, foi obtido o melhor ICF médio desse reservatório, Bom, com dominância de diatomáceas e elevada densidade de organismos apenas em julho. As densidades de células de cianobactérias estiveram abaixo de 8.000 céls.mL-1. O Tempo de Residência médio para 2015 foi de 227 dias, variando de 182 dias (janeiro) a 249 dias (março) (Gráfico 4.18) praticamente sem alteração em comparação aos anos anteriores. Gráfico 4.18 – Tempo de residência das águas no Reservatório Rio Grande em 2015 No reservatório Guarapiranga, observou-se melhora do índice médio anual no ponto próximo à captação (GUAR 00900), que passou de Regular para Bom, devido à melhora na ponderação dos índices mensais. Em 2014 houve uma ponderação Ruim, devido à presença de altas densidades da comunidade fitoplanctônica com dominância de clorofíceas, além de altos valores de IET. Já em 2015, a classificação variou entre dois períodos Regulares, um Bom (julho) e um Ótimo em maio, quando houve diminuição da densidade do fitoplâncton e do IET, além de não ter sido observada dominância. Em janeiro, apesar do índice ter se mantido Regular, observou-se diminuição da comunidade fitoplanctônica em relação ao mesmo período de 2014, passando de 23.626 org.mL-1 para 11.663 org.mL-1, provavelmente em função do baixo tempo de residência, 57 dias (Gráfico 4.19). Baixos tempos de residência levam a perda de biomassa devido a lavagem hidráulica e choque mecânico entre os organismos fitoplanctônicos (Tundisi & Straškraba, 1999). No ponto do braço do Rio Parelheiros (GUAR 00100), observou-se que o índice anual médio permaneceu Regular. Em janeiro, foi obtido o pior índice do ano, Ruim, devido à elevada densidade de organismos fitoplanctônicos, dominância de cianobactérias e IET hipereutrófico. É provável que essa piora seja reflexo da estiagem prolongada que deixou os níveis de água do reservatório baixo, em torno de 41%. Notou-se uma melhora em relação às densidades celulares de cianobactérias em relação a 2014 quando ficaram acima do estabelecido pela Resolução CONAMA 375/05 (classe Especial, 20.000 céls.mL-1) em todos os períodos amostrados nos dois pontos, já em 2015, essa condição foi constatada apenas em janeiro (173.450 céls.mL-1) e julho (81.760 céls.mL-1) no ponto GUAR 00100 e em julho (26.370 céls.mL-1), no ponto GUAR 00900. O tempo de residência médio em 2015 foi de 97 dias, superior ao de 2014, que foi de 85 dias (Gráfico 4.19), mas inferior aos tempos de residência médios observados a partir de 2009, todos acima de 100 dias. É provável que, o período de seca prolongado tenha refletido no tempo de residência médio de 2015, principalmente nos meses de janeiro e fevereiro, quando os volumes médios estiveram em torno de 41% e 55%. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 245 Gráfico 4.19 – Tempo de residência das águas no Reservatório Guarapiranga em 2015. Os rios Taiaçupeba (TAIM 00800) e Grande ou Jurubatuba (GADE 02900) apresentaram média anual do ICF Boa. No Rio Taiaçupeba, os diagnósticos mensais do ICF foram Bons, com exceção do mês de maio, quando o índice ficou Regular em função da elevada densidade fitoplanctônica (8.807 org.mL-1) e da dominância de Clorofíceas, especificamente o gênero Chlorella, que, em grande quantidade pode causar odor de bolor na água (Di Bernardo et. al, 2010). No Rio Grande, as densidades da comunidade fitoplanctônica não foram consideradas elevadas, mas houve dominância de grupos fitoplanctônicos em duas amostragens: em maio, de pequenos fitoflagelados, quando observou-se também a presença de muito material em suspenção na amostra, e novembro, de cianobactérias, principalmente do gênero Pseudanabaena, que pode causar gosto e odor na água de abastecimento. Nos dois pontos, as densidades de células de cianobactérias estiveram abaixo do estabelecido na Resolução CONAMA 357/05 para classe Especial e classe 2, respectivamente, em todas as amostragens. O reservatório das Graças (COGR 00900) que havia apresentado índice médio anual Regular em 2013 e 2014, apresentou melhora em 2015, com ponderação do índice considerada Boa. Isso ocorreu devido à diminuição da densidade total do fitoplâncton, principalmente em julho e novembro, e ao fato de não terem sido observadas dominâncias de grupos fitoplanctônicos nos meses amostrados. O IET não sofreu alteração significativa de 2014 para 2015. A densidade média anual de células de cianobactérias foi de aproximadamente 9.000 céls.mL-1 e superou o valor estipulado pela Resolução CONAMA 357/05 para classe Especial em maio (23.680 céls.mL-1), quando aproximadamente 93% da concentração de células pertenciam ao gênero picoplanctônico Cyanogranis. Desse modo, houve melhora dos resultados quando comparados a 2014, ano em que a média anual de células de cianobactérias foi de aproximadamente 28.000 céls.mL-1 e em dois meses as contagens ultrapassaram o valor da Resolução CONAMA 357/05 para classe Especial. Para os reservatórios Jundiaí e Taiaçupeba apesar do diagnóstico ser semelhante ao do ano passado, constatou-se piora do IET, em relação a 2014 quando havia ficado em mesotrófico e eutrófico, já em 2015, a classificação foi eutrófico e hipereutrófico respectivamente. O reservatório Jundiaí (JNDI 00500) permaneceu com o diagnóstico Regular. No Reservatório Taiaçupeba (PEBA 00900) não foram constatadas diferenças significativas quando comparados os dados de 2014 e 2015, refletindo no Índice médio anual, que permaneceu Bom. É importante ressaltar que em 2015 não houve dominância nas amostragens analisadas, cenário diferente do encontrado em 2014, quando observou-se dominância de clorofíceas em maio e diatomáceas em novembro. 246 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo O rio Cotia (COTI 03900) apresentou média do ICF Regular, devido principalmente à dominância de fitoflagelados em todas as amostragens. As densidades de células de cianobactérias foram baixas, permanecendo abaixo de 5.000 céls.mL-1 em todos os períodos amostrados. O reservatório Cabuçu (RCAB 00900) manteve o índice anual médio Regular. Entretanto, apesar de não apresentar alteração no ICF de 2014, em 2015 houve dominância de grupos fitoplanctônicos em todas as amostragens, com destaque para novembro, quando observou-se dominância de cianobactérias da espécie Cyanogranis ferrugínea, uma cianobactéria picoplanctônica (< 2µm) que até o momento não tem registro de produção de toxina. Nesse mês a contagem de células de cianobactérias ficou acima do estipulado pela Resolução CONAMA 357/05 para classe Especial, quando o valor obtido foi de 88.978 céls.mL-1, das quais aproximadamente 92% pertenciam ao gênero Cyanogranis. No reservatório Tanque Grande (TGDE 00900) o ICF médio manteve-se Bom, e observou-se que em 2015 houve dominância de clorofíceas apenas em novembro, situação melhor que a verificada em 2014, quando houve dominância de cianobactérias em janeiro e fitoflagelados em julho. O reservatório Jaguari (JAGJ 00200) apresentou melhora do índice médio anual, que havia sido Bom em 2014 e passou para Ótimo em 2015. Os fatores que contribuíram para este diagnóstico, foram a ausência de dominância em três das quatro amostragens, a diminuição dos valores de IET e de densidade total de organismos fitoplanctônicos. Quanto à concentração de células de cianobactérias, houve piora em relação ao ano anterior, pois apesar de permanecer abaixo do recomendado pela Resolução CONAMA 357/05 para classe Especial em todas as amostragens, a densidade de células de cianobactérias aumentou sensivelmente em relação a 2014: a média anual de células quase triplicou, e o maior valor registrado esteve próximo de 6.000 céls.mL-1 (novembro) com presença de gêneros potencialmente produtores de cianotoxinas como Cylindrospermopsis e Planktothrix. Já o reservatório Santa Branca (SANT 00100) manteve o ICF médio Bom e, de modo geral, sem grandes alterações da densidade e dos valores do IET. Vale ressaltar que em 2014 os valores de células de cianobactérias estiveram abaixo do estabelecido pela Resolução CONAMA 357/05 para classe Especial (20.000 céls.mL-1) em todas as amostragens, e em 2015 esse valor foi ultrapassado em dezembro, com 31.960 céls.mL-1com presença dos gêneros Aphanocapsa, Cyanogranis e Microcystis. Os pontos situados na UGRHI 05 apresentaram ponderações médias do ICF de 2015 semelhantes às de 2014. No rio Atibaia foram mantidos os ICF médios Bom e Regular nos pontos ATIB 02065 e ATIB 02800, respectivamente. Nos dois pontos a comunidade fitoplanctônica apresentou dominância de fitoflagelados na maior parte das amostragens. No ATIB 02065 a densidade média da comunidade aumentou bastante, passando de 1.321 org.mL-1 em 2014 para 6.545 org.mL-1 em 2015. A média anual do número de células de cianobactérias também aumentou, passando de 766 céls.mL-1 em 2014 para 2.463 céls.mL-1 em 2015, com a presença de alguns gêneros potencialmente tóxicos, como Cylindrospermopsis, Microcystis e Planktothrix, apesar das baixas densidades. No ponto ATIB 02800 houve presença de baixas densidades de cianobactérias potencialmente produtoras de toxinas (Planktothrix, Cylindrospermopsis, Dolichospermum, Microcystis), e as médias das densidades da comunidade fitoplanctônica e de células de cianobactérias têm se mantido constante. No ponto situado no rio Capivari (CPIV 02130), o ICF médio foi Regular e constatou-se um aumento da densidade total do fitoplâncton em todas as amostragens e dominância de fitoflagelados na maior parte Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 247 das amostragens. Em fevereiro a densidade de células de cianobactérias ultrapassou o recomendado na Resolução CONAMA 357/05 para classe 2 (50.755 céls.mL-1) com presença de Chroococcus, Merismopedia, Microcystis e Planktothrix algumas dessas consideradas potencialmente tóxicas No rio Corumbataí, onde há captação de água na ETA Rio Claro (CRUM 02080), o índice médio anual esteve Bom, e no ponto utilizado para abastecimento de parte da população de Piracicaba (CRUM 02500) o índice anual foi Regular. Observou-se em ambos os pontos, aumento das densidades totais do fitoplâncton em janeiro e maio e diminuição em julho e novembro. Cabe ressaltar que no ponto CRUM 02500 houve piora do IET em janeiro e maio, que passou para supereutrófico, o que influenciou negativamente o ICF, além das elevadas densidades fitoplanctônicas, principalmente dos grupos dos fitoflagelados e Clorofíceas. As cianobactérias também estiveram presentes porém em baixas densidades. O rio Piraí (IRIS 02900) e os Ribeirões Jundiaí-Mirim (JUMI 00800) e Claro (LARO 02500) não apresentaram diferenças significativas em relação a 2014 e mantiveram a classificação do ICF médio Bom. De modo geral houve dominância de fitoflagelados, as densidades fitoplanctônicas não passaram de 2.000 org.mL-1 e os valores de células de cianobactérias não ultrapassaram 3.000 céls.mL-1. Os rios Atibainha (BAIN 02950) e Cachoeira (CAXO 02800) também apresentaram ponderação média do ICF Boa e dominância de fitoflagelados em praticamente todas as amostragens. Entretanto, rio Atibainha, a maior densidade fitoplanctônica foi obtida em janeiro, aproximadamente 3.000 org.mL-1 e no rio Cachoeira, 11.131 org.mL-1 e o maior valor de células de cianobactérias observado no ponto BAIN 02950 foi de 27.389 céls.mL-1 (janeiro) e no ponto CAXO 02800 foi de 12.146 céls.mL-1 (Abril) ambos com presença de Aphanocapsa, Pseudanabaena, entre outras. O rio Jaguari foi monitorado em três pontos: à montante e à jusante do canal de saída do reservatório, JAGR 00002 e JAGR 00005, respectivamente e próximo da captação (JAGR 02500). Não foram observadas alterações importantes nos três pontos e a ponderação média do ICF foi Boa, apesar da dominância de fitoflagelados em praticamente todas as amostragens. O maior número de células de cianobactérias foi obtido no ponto JAGR 00005, 881 céls.mL-1 (janeiro). Os reservatórios que compõem o sistema Cantareira e estão situados na UGRHI 5, Jaguari (JARI 00800), Jacareí (JCRE 00200), Cachoeira (CACH 00500) e Atibainha (RAIN 00880), continuaram com média do ICF Boa em 2015. Apesar de não apresentar alteração no índice, os reservatórios Jacareí e Cachoeira apresentaram uma mudança na estrutura da comunidade fitoplanctônica ao longo do ano, com aumento das densidades da comunidade e dominância de cianobactérias nos últimos meses do ano, com e presença de gêneros potencialmente tóxicos como Aphanizomenon, Cuspidothrix, Cylindrospermum e Dolichospermum. Além disso, em 2014 no reservatório Cachoeira não haviam sido obtidas ponderações Regulares, já em 2015 houve. No reservatório Atibainha houve aumento das densidades da comunidade fitoplanctônica e do número de células de cianobactérias sendo registrado em dezembro o valor de 58.460céls/mL, com a presença de Cylindrospermopsis. Nos reservatórios do sistema Cantareira que estão inseridos na UGRHI 6, o Juqueri (JQJU 00900) manteve a ponderação Boa e o Águas Claras (ACLA 00500) apresentou melhora do índice, que passou de Bom para Ótimo. Apesar do ponto JQJU 00900 não ter apresentado alteração do ICF médio, observou-se que em 2014 houve apenas uma ponderação mensal Regular (entre nove amostragens) e em 2015 foram seis Regulares em doze amostragens. Isso se deve, de modo geral, ao aumento da densidade da comunidade e dos períodos de dominância de cianobactérias. Houve registro do gênero Cylindrospermopsis em 248 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo algumas amostragens ao longo do ano. Já no ACLA 00500, notou-se o aumento das ponderações mensais Ótimas principalmente devido à diminuição das densidades fitoplanctônicas e aumento dos períodos sem dominância de grupos. O reservatório Capivari-Monos (CAMO 00900) permaneceu com média de ICF Boa, condição semelhante a 2014. As contagens de células de cianobactérias estiveram abaixo de 800 céls.mL-1 em todas as amostragens. O córrego Rico (RICO 02600) manteve a média do ICF Boa, com uma sutil melhora em dezembro, quando não houve dominância de fitoflagelados. Entretanto, apesar da classificação do IET não ter sido alterada, notou-se um ligeiro aumento ao longo do ano. O maior valor de células de cianobactérias, que em 2014 havia sido 333 céls.mL-1, em 2015 foi para 785 céls.mL-1. O Reservatório Cachoeira de Cima (MOCA 02990) manteve o diagnóstico médio Regular e as contagens de células de cianobactérias, de modo geral, estiveram mais baixas em relação a 2014, não ultrapassando 1.500 céls.mL-1. O ICF médio do rio Sorocamirim (SOMI 02850) melhorou em relação a 2014, passando de Bom para Ótimo. Essa melhora é devida à melhora do IET, que em 2015 voltou a ser mesotrófico, e a ausência de dominância de grupos em três dos quatro meses amostrados. A maior densidade de células de cianobactérias foi obtida em novembro, 1.570 céls.mL-1 e os valores de microcistina permaneceram abaixo do limite de detecção (<0,16 μg.L-1) em todos os períodos, como pode-se observar na Tabela 4.4. O Ribeirão Pirapitingui, captação do município de Itu, que começou a ser monitorado em maio de 2015, obteve ICF médio Bom. Não foi observada dominância de grupos fitoplanctônicos em nenhuma amostragem, e o maior valor de densidade da comunidade fitoplanctônica foi registrado em novembro, 6.530 org.mL-1. A concentração de células de cianobactérias não ultrapassou o estabelecido na Resolução CONAMA 375/05 para classe 2 (50.000 céls.mL-1) durante o ano, sendo que o maior valor foi encontrado em julho, 43.640 céls.mL-1, das quais aproximadamente 80% pertenciam a gêneros picoplanctônicos: Aphanocapsa, Cyanogranis e Lemermaniella. No reservatório Barra Bonita (TIBB 02700) a média anual do ICF manteve-se Regular, apesar de ter sido registrado um aumento sutil na densidade da comunidade fitoplanctônica. O valor da contagem de células de cianobactérias esteve maior que o preconizado pela Resolução CONAMA 375/05 para classe 2 (50.000 céls.mL-1) em dois períodos, sendo que o maior valor foi obtido em janeiro, 609.265 céls.mL-1, dos quais aproximadamente 95% pertenciam à gêneros potencialmente produtores de microcistina, Dolichospermum, Microcystis e Planktothrix. Em 2014, os valores de células de cianobactérias e a porcentagem de gêneros potencialmente produtores de toxina, para o mesmo período, foram 431.000 céls.mL-1 e 74%, respectivamente. Possivelmente, o aumento da concentração de células de cianobactérias esteja relacionado ao aumento de fósforo total para o mesmo período, pois em 2014 o valor obtido foi de 0,21 mg.L-1 e em 2015, foi de 0,43 mg.L-1. Quanto à concentração de microcistina observa-se uma piora: em 2013 essa toxina foi quantificada em duas das quatro amostragens, com valores variando entre 0,41 μg.L-1 e 1,52 μg.L-1. Em 2014, houve registro em três amostragens e os valores variaram entre 0,17 μg.L-1 e 1,85 μg.L-1, e em 2015, ela foi mensurada nas quatro amostragens, e o maior valor foi obtido em janeiro, 22,70 μg.L-1 (Tabela 4.4). Apesar da presença de cianotoxina, não foi observada toxicidade no ensaio com Ceriodaphnia em nenhuma amostragem. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 249 No Rio Ribeira (RIBE 02900), a média anual do ICF foi considerada Ótima. Houve dominância de flagelados apenas em uma amostragem (julho). A densidade total do fitoplâncton esteve abaixo de 1.000 org.mL-1 e o IET esteve oligotrófico em todas as amostragens. Ressalta-se que em todas as análises foi constatada a presença de muito material em suspensão, possivelmente devido à turbulência do rio, e essa movimentação da coluna d’água juntamente com o aumento da turbidez não favorecem o desenvolvimento do fitoplâncton. O Rio São Miguel Arcanjo (SMIG 02800) manteve a ponderação Regular, porém notou-se diminuição da densidade fitoplanctônica em todas as amostragens em relação a 2014. A densidade de células de cianobactérias apresentou melhora, ficando abaixo do preconizado pela Resolução CONAMA 357/05 (classe 2, 50.000 céls.mL-1) em todos os meses amostrados e o maior valor encontrado foi de 30.160 céls.mL-1 com presença de Aphanocapsa, Planktothrix e Pseudanabaena. Em 2014 as densidades de células de cianobactérias estiveram acima da referida Resolução CONAMA em dois períodos amostrados e o maior valor foi de 64.410 céls.mL-1. Os reservatórios inseridos na UGRHI 15, Córrego Marinheirinho (RMAR 02900) e Rio Preto (RPRE 02200), apresentaram condições distintas entre si, mas seus respectivos índices médios anuais permaneceram semelhantes a 2014. No Córrego Marinheirinho, que manteve o ICF Bom, não foram observadas alterações significativas, 50% das amostragens apresentaram dominância de fitoflagelados e o IET esteve oligotrófico em todos os períodos. A densidade de células de cianobactérias esteve maior que o preconizado pela Resolução CONAMA 357/05 (classe 2) em janeiro, quando o valor foi de 764.778 céls.mL-1 e aproximadamente 90% da contagem total de cianobactérias (org.mL-1) pertenciam ao gênero Merismopedia. Já o reservatório Rio Preto, que manteve ICF médio Regular devido às elevadas densidades fitoplanctônicas obtidas e dominância de fitoflagelados em janeiro e novembro, também apresentou dominância do dinoflagelado Ceratium em julho, considerado um organismos invasor pela literatura científica, e clorofíceas em maio, fato não observado em 2014. Apesar do ICF ter sido Regular, as concentrações de células de cianobactérias não estiveram acima do preconizado pela Resolução CONAMA 357/05 (classe 2) em nenhuma amostragem. O reservatório Promissão (TIPR 02400), que em 2015 foi monitorado em um local diferente do amostrado em 2014, apresentou média do ICF Regular, sendo que as ponderações de janeiro e novembro ficaram Ruins por conta dos elevados valores de densidades fitoplanctônicas, do IET e dominância de cianobactérias. Em maio, o ICF ficou bom devido à ausência de dominância. As concentrações de células de cianobactérias estiveram acima do estabelecido pela Resolução CONAMA 357/05 (classe 2) em todos os meses amostrados, e o maior valor obtido foi de 1.369.125 céls.mL-1 (janeiro) com presença de Microcystis, Planktothrix, Pseudanabaena e Sphaerocavum essas duas últimas não são ainda consideradas tóxicas pela literatura. Na região de Marília, são monitorados três reservatórios utilizados como captação para abastecimento público, o primeiro, o reservatório do Córrego Água do Norte (ANOR 02300), manteve a ponderação média do índice similar a 2014, Boa. Entretanto, notou-se piora da qualidade em relação a 2014 com o aumento da densidade fitoplanctônica em três amostragens. Também houve aumento da concentração de células de cianobactérias, em 2014 esses valores ficaram abaixo de 9.000 céls.mL-1 e em 2015, na amostragem de dezembro, a contagem foi de 59.830 céls.mL-1 com presença dos gêneros considerados potencialmente tóxicos como Cylindrospermopsis e Planktothrix, valor superior ao estabelecido na Resolução CONAMA 357/05 (classe 2). 250 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo É importante ressaltar que as amostras desse corpo d´água apresentam alta turbidez, o que pode prejudicar a análise de fitoplâncton pela dificuldade de identificação em nível infragenérico e contagem de organismos, podendo-se subestimar a comunidade. No reservatório Cascata (CASC 02050) o ICF médio apresentou ponderação semelhante a 2014, Regular. Notou-se melhora na contagem de células de cianobactérias, que em 2014 haviam ultrapassado o recomendado pela Resolução CONAMA 357/05 para classe 2 em três amostragens, e em 2015, ultrapassou apenas em junho, quando foi obtido o valor de 57.410 céls.mL-1, bem inferior ao maior valor de 2014 (679.445 céls.mL-1). O maior valor de microcistina foi de 2,25 μg.L-1 (agosto), semelhante à 2014, quando obteve-se concentração de 2,3 μg.L-1. A saxitoxina foi monitorada nas quatro amostragens e esteve abaixo do limite de detecção. Em junho, quando foi obtido o maior valor de células de cianobactérias, aproximadamente 54% das células de cianobactérias pertenciam ao gênero Microcystis e em agosto, quando obteve-se o maior valor de microcistina, a contagem de células ficou em 13.130 céls.mL-1, com aproximadamente 30% pertencentes a Microcystis e Aphanocapsa, gêneros potencialmente produtores dessa toxina. Cabe informar que os mecanismos para produção de toxina são complexos e dependem de inúmeros fatores ambientais e não apenas da correlação com contagem de células. Finalmente, o reservatório Arrependido (ARPE 02900) teve uma piora do índice médio, classificado como Bom em 2014 passou para Regular em 2015. Os fatores que contribuíram para isso foram: presença de dominância de grupos fitoplanctônicos em todas as amostragens, sendo que em agosto houve dominância de cianobactérias, e aumento da densidade total do fitoplâncton. A densidade de células de cianobactérias, que em 2014 não havia ultrapassado 4.000 céls.mL-1, foi superior ao recomendado pela Resolução CONAMA 357/05 (classe 2) em agosto, quando o valor chegou a 299.828 céls.mL-1. Desse valor, 99% pertenciam ao gênero picoplanctônico Cyanogranis, que até o momento não possui registro na literatura de produção de toxina. Em 2015, houve aumento da porcentagem de pontos amostrados que apresentaram concentração de células de cianobactérias com valores superiores ao estabelecido pela Resolução CONAMA 357/05 em ao menos um período, passando de 50% (26 dos 52 pontos amostrados) para 55% (33 dos 60 pontos amostrados). O Ceratium, dinoflagelado considerado invasor em águas doces de diversos países (Silva et al., 2012), foi observado pela primeira vez no Estado de São Paulo no reservatório Billings em 2008 (CETESB 2009) e desde então sua ocorrência em corpos d´água monitorados pela CETESB vem aumentando. Durante o ano de 2014, em aproximadamente 38% dos pontos monitorados havia sido registrada a presença desse organismo, já em 2015, esse percentual passou para 47%. Foram os primeiros registros de ocorrência desse dinoflagelado na rede de monitoramento da CETESB nos rios Capivari (CPIV 02130), Piraí (IRIS 02900) e Ribeirão Pirapitingui (PGUI 02700), e nos reservatórios Jundiaí (JNDI 00500), Taiaçupeba (PEBA 00900), Cachoeira de Cima (MOCA 02990) e Rio Preto (RPRE 02200). A evolução da classificação do ICF no estado de São Paulo, para os 37 pontos analisados entre 2010 e 2015, ilustrada no gráfico 4.20, mostra que de 2014 para 2015 as porcentagens do índice consideradas Ruins permaneceram equivalentes, o índice Regular diminuiu, o Bom aumentou e o Ótimo, que não havia sido obtido em 2014, voltou a ser registrado em 2015. Esses resultados indicam que a piora na qualidade registrada a partir de 2013, resultando no pior diagnóstico em 2014, decorrente da estiagem prolongada, começou a apresentar discreta melhora em 2015, mas não nos patamares anteriores. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 251 Gráfico 4.20 – Evolução da classificação segundo o ICF médio dos 37 pontos analisados entre 2010 e 2015. Em 2015, 49 dos 60 pontos monitorados para a Comunidade Fitoplanctônica, pertenciam a UGRHI estabelecidas em áreas industriais e 11 estavam distribuídos entre as outras vocações (em industrialização, agropecuária e conservação). A representação da distribuição dos percentuais dos diagnósticos médios do ICF para todos os pontos, independente da vocação das URGHI, encontra-se no Gráfico 4.21. O diagnóstico RUIM foi observado apenas nas áreas industrializadas exceto por um ponto em área agropecuária. Gráfico 4.21 – Distribuição do porcentual do ICF em todos os pontos em 2015 Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo Figura 4.10 – Estrutura da comunidade fitoplanctônica - 2015. 253 Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 255 4.2.9 ICZRES – Índice de Comunidade Zooplanctônica A comunidade zooplanctônica foi analisada em três UGRHIs (5, 6 e 10), compreendendo sete pontos amostrais em cinco reservatórios. Foi determinada a qualidade por meio do Índice de Comunidade Zooplanctônica para Reservatórios (ICZRES), como também foram determinadas as densidades de organismos dos grupos Rotifera, Cladocera e Copepoda. Os reservatórios Jacareí e Juqueri (Paiva Castro), que fazem parte do Sistema Cantareira, mantiveram a condição Regular (Tabela 3.8), condição também observada em anos anteriores. Os reservatórios Jaguari e Atibainha não foram analisados em 2015 devido à estiagem e consequente baixo volume apresentado por ambos reservatórios, inviabilizando a coleta para a determinação de zooplâncton. No reservatório Jacareí (JCRE 00500) a densidade média anual de organismos foi 346.490 org./m³ (Gráfico 4.22), sendo observada a presença do copépode Thermocyclops minutus e dos cladóceros Bosmina sp. e Moina sp. em todas as amostras. O reservatório Juqueri (JQJU 00900) apresentou média anual de 191.088 org./m³, cerca de três vezes superior àquela observada em 2014, que foi 64.443 org./m³. Thermocyclops minutus (Copepoda), Bosmina sp., Bosminopsis deitersi, Diaphanosoma fluviatile, Moina sp. foram microcrustáceos observados na maioria das amostras. A espécie Thermocyclops minutus é encontrada em ambientes oligo/mesotróficos, mas raramente é dominante em ambientes eutrofizados (NEVES, 2011). Em 2015 ambos reservatórios foram classificados como mesotróficos de acordo com o IET. Gráfico 4.22 – Densidade média anual e distribuição dos grupos da comunidade zooplanctônica dos reservatórios Jacareí (JCRE 00500), Juqueri (JQJU 00900), Billings (BILL 02100 e BITQ 00100), Guarapiranga (GUAR 00100 e GUAR 0900), e Barra Bonita (TIBB 02700) em 2015. No reservatório Guarapiranga o ponto GUAR 00900 (captação Sabesp) manteve, na média, a condição Ruim, e o ponto GUAR 00100 (braço do rio Parelheiros) passou da condição Péssima em 2014 para a condição Ruim em 2015 (Tabela 3.8). O Gráfico 4.23 mostra a evolução da classificação desses dois pontos de amostragem segundo o ICZ entre 2010 e 2015, onde observa-se uma piora em 2013 e 2014, com condição Péssima em alguns meses, seguida de melhora em 2015, com condição Regular em uma das amostragens e ausência de condição Péssima. A piora em 2014 esteve relacionada ao baixo volume (estiagem). As densidades médias de organismos no reservatório Guarapiranga foi 556.295 org./m³ no ponto GUAR 00100, e 1.272.065 org./m³ no ponto GUAR 00900 (Gráfico 4.22). As elevadas densidades do cladócero Bosmina sp, observadas em 2014 e atribuídas ao bombeamento de águas do reservatório 256 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Billings para o reservatório Guarapiranga, também foram observadas nos meses de janeiro e maio, mas nos meses subsequentes a densidade desta espécie diminuiu, sendo que o bombeamento cessou a partir de novembro. Outras espécies frequentes de microcrustáceos (Copepoda e Cladocera) em 2015 neste reservatório foram Thermocyclops decipiens (Copepoda), Ceriodaphnia sp., Daphnia ambigua, Daphnia gessneri, com um aumentou na riqueza de Cladocera. Embora a espécie Thermocyclops decipiens possa ocorrer em ambientes oligotróficos, sua dominância em muitos ambientes parece relacionada à eutrofização. Em 2015 o ponto GUAR 00100 foi classificado como supereutrófico (IET) e o ponto GUAR 00900 como eutrófico. Gráfico 4.23 – Evolução da classificação nos pontos de amostragem segundo o ICZRES entre 2010 e 2015, no reservatório Guarapiranga. No reservatório Billings ambos os pontos de amostragem (BILL 02100 e BITQ 00100) mantiveram a condição Péssima na média anual de 2015 (Tabela 3.8). O Gráfico 4.24 mostra a evolução da classificação segundo o ICZ neste reservatório ao longo dos meses. A densidade média anual de organismos foi 856.037 org./m³ para o ponto BILL 02100 (corpo central em direção do braço do rio Bororé), e 1.281.073 org./m³ para o ponto BITQ 00100 (braço do Taquacetuba) (Gráfico 4.22). Foram observadas as espécies Thermocyclops decipiens, Thermocyclops inversus, Acanthocyclops robustus (Copepoda), Ceriodaphnia cornuta, Ceriodaphnia sp., Moina sp., sendo Bosmina sp. o cladócero mais abundante no reservatório. Ambos os pontos amostrados foram classificados como supereutróficos em 2015. Gráfico 4.24 – Evolução da classificação nos pontos de amostragem segundo o ICZRES entre 2010 e 2015, no reservatório Billings. 257 Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo O reservatório de Barra Bonita apresentou condição média anual Ruim (Tabela 3.8), como observado em anos anteriores. A densidade média anual de organismos foi 765.603 org./m³ (Gráfico 4.22). Dentre os cladóceros encontrados, os táxons mais frequentes nas amostras foram Bosmina sp., Ceriodaphnia sp., Daphnia gessneri, e entre os copépodes Acanthocyclops robustus, Thermocyclops decipiens e Notodiaptomus sp. O IET para este reservatório em 2015 foi supereutrófico. Dos reservatórios analisados, observa-se que Guarapiranga, Billings e Barra Bonita são os que apresentam as maiores densidades de organismos (Gráfico 4.22), como observado em anos anteriores. Elevadas concentrações de nutrientes, principalmente fósforo, associadas a elevados tempos de residência hidráulica podem favorecer a ocorrência de altas densidades de fitoplâncton e frequentes florações de cianobactérias, ocasionando elevadas densidades de zooplâncton e seleção de espécies, prevalecendo aquelas tolerantes à eutrofização. Analisando a evolução da média anual do ICZ (Tabela 4.14), observa-se que os reservatórios do Sistema Cantareira apresentaram melhor condição em relação aos demais reservatórios. Embora não tenha sido possível verificar em 2015 a evolução dos reservatórios do Jaguari e de Atibainha, não houve alteração da classificação dos reservatórios Jacareí e Juqueri, entre 2014 e 2015. O reservatório Billings apresenta piora na condição a partir de 2012 e 2013. Tabela 4.14 – Evolução da classificação segundo o ICZ médio anual entre 2010 e 2015 UGRHI Corpo Hídrico Reservatório Jaguari - UGRHI 05 5 6 10 Ponto 2010 2011 2012 2013 2014 JARI 00800 Reservatório do Rio Jacareí-UGRHI -5 JCRE 00500 Represa do Rio Atibainha RAIN 00880 Reservatório do Juqueri ou Paiva Castro JQJU 00900 Reservatório Billings BILL 02100 Braço do Ribeirão Taquacetuba BITQ 00100 Reservatório do Guarapiranga GUAR 00100 GUAR 00900 Reservatório de Barra Bonita TIBB 02700 2015 N.R. N.R. ■ Boa ■ Regular ■ Ruim ■ Péssima Legenda: N.R. – amostragens não realizadas devido ao baixo volume dos reservatórios. 4.2.10 ICB – Índice de Comunidade Bentônica No ano de 2015, a avaliação da qualidade ecológica dos ambientes aquáticos por meio da comunidade bentônica foi realizada em dez localidades, das quais quatro eram reservatórios e as demais, rios, totalizando 14 habitats, considerando-se as zonas profundal e sublitoral em reservatórios e margem deposicional em rios. As localidades estão distribuídas em UGRHIs com diferentes tipos de vocação para uso do solo, relacionadas a seguir: • Conservação: Rio Betari (BETA 02900) e Rio Ribeira (RIBE 02650), ambos localizados na UGRHI 11; • Agropecuária: Rio Aguapeí (AGUA 02030), na UGRHI 20; • Em industrialização: Reservatório Graminha (GRAM 02900), localizado na UGRHI 4; • Industrial: Reservatório Paraibuna (IUNA 00950) na UGRHI 2; Reservatório Billings, braço do Rio Pequeno (BIRP 00500), Reservatório Juqueri/Paiva Castro (JQJU 00900) e Rio Tietê (TIET 02050), todos na UGRHI 6, Rio Moji (MOJI 02720), na UGRHI 7 e Rio Sorocaba (SORO 02700), na UGRHI 10. 258 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Os habitats analisados foram classificados segundo sua qualidade por meio do Índice da Comunidade Bentônica – ICB. Destes, apenas o rio Aguapeí obteve classificação ÓTIMA (7%). Cinco ambientes receberam classificação BOA (36%), quatro foram classificados como REGULAR (29%), um como Ruim (7%) e três, como PÉSSIMA (21%) (Figura 4.11). A invasão de espécies exóticas é a segunda maior causa de perda de biodiversidade no mundo, seguida da perda de habitats, e seus efeitos sobre as espécies nativas são considerados como poluição biológica (Cardoso e Free, 2008). As principais espécies exóticas de moluscos límnicos com ocorrências registradas no estado de São Paulo são os bivalves mexilhão-dourado (Limnoperna fortunei), o berbigão (Corbicula fluminea) e o gastrópodo Melanoides tuberculatus. A importância do registro das espécies exóticas reside no fato destas pressionarem as populações de espécies nativas, sobretudo por meio da competição por espaço e alimento. Seu crescimento pode se tornar desordenado, pois os principais mecanismos de controle das populações como predadores, parasitas e doenças, em um primeiro momento inexistem (Primack e Rodrigues, 2001). No ano de 2015, em quatro dos dez locais amostrados, foram observados C. fluminea (berbigão) e M. tuberculatus. O berbigão ocorreu na região sublitoral do reservatório Juqueri e nos rios Sorocaba, Ribeira e Aguapeí. O gastrópoda M. tuberculatus ocorreu nos rios Sorocaba e Aguapeí, no entanto de forma menos expressiva, se comparado ao berbigão. O rio Ribeira foi o local que apresentou a menor densidade de organismos exóticos, contudo estes representaram 80% dos moluscos registrados no local. Por outro lado, no rio Sorocaba foi observada a maior densidade de organismos exóticos, correspondente a 13% dos organismos coletados, no entanto, estes representavam aproximadamente 50% dos moluscos observados naquele rio. Em ambas as situações as espécies exóticas podem estar ocasionando pressão sobre as espécies nativas. O rio Aguapeí foi o ambiente que apresentou as melhores condições para a manutenção da vida aquática enquanto que a região profundal dos reservatórios Paraibuna, Juqueri e Graminha não reuniram condições para a ocorrência de organismos bentônicos, apresentando condição azóica. Essa condição está associada à baixa oxigenação da água de fundo, decorrente do processo de estratificação térmica da coluna d’água em Paraibuna e à presença de matéria orgânica nos sedimentos dos outros dois reservatórios, 14% de sólidos voláteis no Juqueri e 19% no Graminha, bem como à maior profundidade (16m e 35m, respectivamente, Gráfico 4.92). Os ambientes situados na UGRHI 11, com vocação para “Conservação”, foram os rios Betari (BETA 02900) e Ribeira (RIBE 02650). O rio Betari foi classificado como de BOA qualidade para a biota, por apresentar elevadas Riquezas (S=19), incluindo de famílias sensíveis (Ssens=6), e Diversidade (ICS=17,05) e baixa densidade de organismos tolerantes. A despeito da presença de concentrações elevadas de metais, destacando-se As, Pb e Zn, observadas em seus sedimentos, aparentemente não houve ainda muito comprometimento à sua biodiversidade. Já o rio Ribeira, a aproximadamente 50 Km a jusante da desembocadura do rio Betari, recebeu classificação REGULAR. Comparativamente ao rio Betari, sua Riqueza foi menor (S=15), apresentou Dominância elevada de um organismo tolerante (Tubificidade sem queta capilar) e densidade elevada (>15.000 org/m²), características que denotam enriquecimento orgânico do meio. Embora os teores de resíduos voláteis não tenham ultrapassado 10%, as densidades de Tubificidae sem queta capilar (4.765, 31.543 e 2.699 ind./m²) estão relacionadas a quantidade de matéria orgânica (4, 7 e 1%) nas réplicas (R1, R2 e R3), mostrando a estreita relação deste grupo com esta fonte de alimento e habitat. A concentração de chumbo acima de TEL nos sedimentos do rio pode não ter efeito deletério Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 259 sobre a estrutura da comunidade, já que ocorreram grupos especialmente sensíveis a metais, como duas famílias de Ephemeroptera (Clements et al., 2000). Por outro lado, McNurney et al (1977), observaram que Tubificidae é capaz de acumular chumbo e associaram as altas concentrações encontradas nos organismos à ingestão e ao contato direto com o sedimento. A elevada densidade de Tubificidae no local pode ser não apenas resultado da sua tolerância ao contaminante, como um risco de que o chumbo possa estar se acumulando nestes organismos. Comparado aos anos anteriores, o rio Ribeira apresentou piora na sua qualidade, pois diagnósticos efetuados nos anos de 2009 a 2011 indicavam classificação ecológica BOA. O único ambiente amostrado em área com vocação “Agropecuária” foi o rio Aguapeí (AGUA 02030), localizado na UGRHI 20. Dentre todos os locais amostrados, foi o que apresentou melhores condições para a manutenção da vida aquática, sendo o único a obter classificação ÓTIMA. Dentre os ambientes de rio, foi o que apresentou a maior Riqueza (S=23) e Diversidade (ICS=20,68). Além disso, em sua comunidade ocorreram quatro táxons sensíveis (Ssens=4) e presença significativa de espécimes de Tanytarsini, táxon mais sensível dentro da família Chironomidae. A coleta foi efetuada na região de cabeceira do rio, em contexto rural. No local amostrado a vegetação ciliar está presente, ladeada por áreas de culturas e silvicultura. Mais a jusante, próximo à sua foz, tanto o rio como suas margens são protegidos, na forma do Parque Estadual do Aguapeí, em virtude da fisionomia pantaneira da região e potencial para abrigo de fauna, inclusive espécies migratórias e ameaçadas de extinção. O reservatório Graminha (GRAM 02900), localizado na UGRHI 4, foi o único ambiente amostrado em região com vocação denominada “Em industrialização”. As amostras obtidas na região profundal do reservatório não continham elementos da fauna bentônica, por não possuir oxigênio dissolvido no meio, classificando o ambiente como PÉSSIMO. A anoxia observada provavelmente resultou de sua profundidade (35m) e do acúmulo de matéria orgânica, refletida pela concentração de nutrientes, notadamente o fósforo (1.668 mg/kg), e pelo teor de resíduos voláteis (19%) nos sedimentos. Por outro lado, a região sublitoral, que caracteriza melhor a qualidade da massa d’água, foi considerada BOA, corroborando o resultado do Índice de Estado Trófico (IET), que classificou o reservatório como Oligotrófico. No local foram observadas elevadas Riqueza (S=25) e Diversidade (ICS=21,88), mas a comunidade apresentou sinais de enriquecimento orgânico, pois os organismos tolerantes correspondem, em número, a aproximadamente 45% da comunidade, sendo o Naididae do gênero Dero, o táxon de maior ocorrência. Naididae em geral são associados à ocorrência de macrófitas ou vegetação que tenha sido submersa, e alimentam-se de microflora associada às plantas ou detritos (Alves & Gorni, 2007, Cortelezzi et al., 2011). As UGRHI com vocação “Industrial” receberam o maior número de pontos de amostragem no ano de 2015. O reservatório Paraibuna (IUNA 00950) na UGRHI 2, apresentou ambiente azóico na região profundal, em função da estratificação da coluna d’água e consequente condição de anoxia no fundo, classificado, portanto, como PÉSSIMO. Esta condição, no entanto, não está relacionada a presença de poluentes. O reservatório de Paraibuna, por ser profundo e apresentar muitas ilhas, raramente sofre mistura completa de suas águas, mesmo no inverno, sendo considerado oligomitico (Froehlich & Arcifa, 1984). Como consequência seu hipolímnio se mantém anóxico por vários anos, dificultando sua colonização. A fauna da região sublitoral, que expressa a qualidade da massa d’água, classificou o ambiente como REGULAR, tendo apresentado Densidade, Riqueza e Diversidade baixas (DT = 478 ind./m²; S=10 e ICS=9,55), e o grupo de maior ocorrência foi Hydracarina. Comparando com dados de 2002, quando tanto a região profundal como a 260 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo sublitoral foram classificadas como BOAS, pode-se concluir que houve uma piora na qualidade ecológica deste reservatório, que pode estar associada ao rebaixamento de seu nível, com o deslocamento da região sublitoral para uma zona menos propícia à colonização. De fato, apesar do elevado teor de material orgânico (resíduo volátil = 16%), o substrato foi argiloso (65 – 70% de argila) e com umidade relativamente baixa se considerada essa granulometria (68-72%), podendo indicar algum grau de compactação e consequente inibição da colonização por organismos que se enterram. O reservatório Juqueri (JQJU 00900), ou Paiva Castro, apresentou oxiclina no corpo central, com queda abrupta no último metro, levando a região profundal à condição de hipóxia (1,75 mg de OD/L). Esta exaustão do oxigênio dissolvido pode estar associada à decomposição de material orgânico (teor de resíduo volátil = 14%). A coleta foi efetuada no mês de maio, talvez muito próxima ao início do período de circulação da coluna d’água, não havendo prazo suficiente para a recomposição da comunidade bentônica. Por esses fatores, não foram encontrados organismos da comunidade bentônica, recebendo o ambiente a classificação de qualidade PÉSSIMA. O reservatório é lindeiro ao Parque Estadual do Juquery em sua porção oeste, próximo à barragem. A maior parte da bacia de drenagem do reservatório está fora da Unidade de Conservação. A região sublitoral apresentou condição bastante distinta. Tanto a Riqueza como a Diversidade foram elevadas (S = 27; ICS = 25,18), foi registrado um gênero (Stempellina) considerado sensível naquele tipo de ambiente e o táxon que apresentou maior abundância (mas não dominância) foi o Naididae Stephensoniana. O problema mais significativo em termos de conservação a ser destacado foi a observação de jovens indivíduos de Corbiculidae, que podem ser da espécie exótica invasora Corbicula fluminea. Se confirmado, este seria o primeiro registro da CETESB de espécie exótica invasora de molusco dulciaquícola na bacia do Alto Tietê. O braço do Rio Pequeno (BIRP 00500) do reservatório Billings foi classificado como REGULAR, tanto na região profundal como na sublitoral, as quais, no entanto, refletem condições ligeiramente distintas. Na região profundal, a comunidade foi dominada por organismos tolerantes, notadamente o Oligochaeta Limnodrillus hoffmeisteri, que correspondeu a 76% (Fig. 4.11) dos organismos registrados. O braço do Rio Pequeno não apresentou estratificação térmica e, portanto, possuía oxigênio na região profundal, permitindo a manutenção de organismos aeróbios no local. Na região sublitoral, apesar de Limnodrillus hoffmeisteri ser o organismo mais abundante, não foi dominante. Dentre os Chironomidae, registrados no local, predominaram gêneros de Tanytarsini, inclusive Stempellina, considerado sensível. A região sublitoral de um reservatório tem potencial para abrigar uma comunidade de fauna mais diversificada, em função da maior complexidade estrutural do ambiente, penetração de luz, fonte de alimento, não estratificar, etc. Por essa razão, apesar de aparentar melhor condição que a região profundal, a sublitoral obteve a mesma classificação. A biota pode estar respondendo ao grau de trofia (mesotrófico, pelo IET) deste braço da Billings já que, segundo a relação C/N (ver item 4.3.1.1 – texto sobre a relação C/N), a matéria orgânica presente no sedimento daquele local teria natureza autóctone. Os rios Tietê (TIET 02050) e Sorocaba (SORO 02700) apresentaram comunidades bentônicas que refletiram condição ambiental BOA. Apesar de aproximadamente 50% da comunidade em ambos os ambientes ser composta por organismos tolerantes (Figura 4.12), nenhum deles foi dominante. As Riquezas foram elevadas (Tietê – S=21; Sorocaba – S=17) e em ambos os ambientes foram registrados táxons sensíveis (Tietê – Ssens= 4; Sorocaba – Ssens=3). Apesar dos bons indicadores da comunidade, a densidade de organismos em ambos os locais foi elevada - superior a 104 organismos – sugerindo que estaria em curso um processo de enriquecimento, Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 261 verificado por meio da piora do IET, por exemplo, para o rio Sorocaba nos últimos dois anos (Tabela 4.10), que, com o tempo, poderá comprometer as condições de manutenção da comunidade bentônica no estado em que se encontram no momento. A condição de eutrofização foi evidente para o rio Sorocaba, onde a concentração de fósforo no sedimento foi elevada (1412 mg/kg), contudo no rio Tietê, o sedimento, por ser essencialmente arenoso, exibiu menor acúmulo do nutriente (200 mg/kg). Embora o rio Tietê tenha mantido a classificação obtida há dez anos, os atuais valores de Riqueza e Diversidade foram inferiores, enquanto a densidade de organismos tolerantes foi maior, podendo indicar processo de degradação da qualidade ambiental em curso. O rio Moji (MOJI 02720) foi amostrado pelo segundo ano consecutivo. A comunidade bentônica no local refletiu ambiente com qualidade RUIM, mesmo diagnóstico obtido em 2014. A Riqueza e Diversidade obtidas foram baixas (S = 11 e ICS =7,21), considerando-se que o rio encontra-se na vertente Atlântica da Serra do Mar. Mais de 80% da comunidade foi composta por organismos tolerantes, sendo o Chironomidae Chironomus o táxon mais abundante nas amostras, diferentemente do observado no ano anterior, quando Tubificidae sem queta capilar foi o mais abundante (CETESB, 2015). O gênero Chironomus está, em geral, associado ao aumento de matéria orgânica no meio, principalmente proveniente de lançamentos de efluentes domésticos, sendo ainda tolerante aos poluentes de origem tanto doméstica como industrial (Moreno e Callisto, 2006; Oliveira et al., 2010). Embora a ocupação do solo a montante seja predominantemente florestal, o ponto de coleta está inserido em uma região altamente industrializada. Neste caso, presume-se que a ocorrência de Chironomidae esteve, provavelmente associada aos esgotos domésticos (E. coli = 2.400 UFC/100mL na água) e à matéria de origem vegetal em decomposição tendo a relação C/N (ver item 4.3.1.1 – texto sobre a relação C/N) indicado origem alóctone da matéria orgânica acumulada em seus sedimentos. No entanto, a análise química do sedimento identificou concentrações de Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos – HPA, que ultrapassaram os limites de baixa probabilidade de efeito (TEL). Segundo Beasley & Kneale (2002), esses compostos são originados principalmente a partir da queima de combustíveis fósseis e de processos industriais, atingindo os corpos d’água por meio de escoamento superficial e emissão atmosférica, e podem estar associados ao empobrecimento da comunidade bentônica. Ensaios realizados com Chironomus demonstram que este é capaz de metabolizar (Agbo et al., 2013) ou acumular esses compostos e tranferí-los a outros organismos por meio da cadeia alimentar ou por processos de bioturbação (Clements et al., 1994). A elevada abundância de Chironomus permitiu que fosse avaliado o grau de deformidades no mento desses organismos. A análise identificou diferentes deformidades no mento em 21% dos organismos observados, condição considerada RUIM e relacionada à poluição química de fonte industrial. A análise da interação entre os dados químicos, microbiológicos, toxicológicos, ecotoxicológicos e da comunidade bentônica encontra-se no item 4.3.1.7 Avaliação Integrada da Qualidade do Sedimento. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo Figura 4.11 – Estrutura da comunidade bentônica em 2015 263 Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 265 4.2.11 Outras variáveis Em 2015, a presença de substâncias do grupo dos Compostos Orgânicos Voláteis (COVs), dos Compostos Orgânicos Semi- Voláteis (SCOVs) e dos Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (HPAS) foi avaliada em pontos da UGRHI 07, e em pontos nos Sistemas Cantareira, nos Sistemas Billings, incluindo o rio Grande, o rio Taiaçupeba-mirim e os rios defluentes desses sistemas, no Rio Sarapui (SAUI 02900) e no rio Ribeira do Iguape (RIIG 02900). Em corpos hídricos de Classe 4 foram avaliados a presença dos compostos da classe dos BTEX (Benzeno, Tolueno, Etilbenzeno e Xilenos). A presença de Clorofórmio foi detectada no rio Santo Amaro (MARO 22800) e de Naftaleno nos rios Pinheiros (PINH 04100), Taiaçupeba-Mirim (TAIA 02900), Moji (MOJI 02800) e Piaçaguera (PIAC 02700). Nas UGRHIs 5 e 6, foi detectada a presença de BTEX, em especial do Tolueno, no rio Tietê (TIES 04900 e TIET 02400) e no rio Pinheiros (PINH 04900), sendo que nesse ponto a concentração esteve acima de 100 µg/L. Já a substância bis(2-etilexil) ftlato foi detectada em três pontos: braço do rio Pequeno (BIRP 00500), braço do rio Taquacetuba (BITQ 00100) e rio Cachoeira (CAXO 02800). Com relação ao grupo dos HPAs, foram detectados na UGRHI 07 as variáveis Acenafteno, Benzo(a) pireno, Fenantreno, Fluoranteno, Naftaleno e Pireno em três pontos: PIAC02700, MOJI02800 e CUBA03900 e MARO 22800. Na UGRHI 06, foram detectados Fenantreno, Fluoranteno, Naftaleno e Pireno no Rio Pinheiro (PINH 04100) e Rio Taiaçupeba Mirim (TAIA 02900). Contudo, nenhum dos resultados obtidos apresentou desconformidade com os padrões da legislação. A análise de pesticidas organofosforados e herbicidas foi realizada nos Sistemas Cantareira e BillingsRio Grande e Taiaçupeba, nos rios defluentes desses sistemas e no Rio São José dos Dourados (SJDO 02500). Apenas o Malation foi detectado em uma campanha no ponto SJDO 02500, porém em concentrações abaixo do padrão de qualidade. Dentre as variáveis correlacionadas à tipologia industrial, o Boro e o Fluoreto foram determinados em alguns pontos das UGRHIs 2, 5 e 10. O Boro não apresentou resultados em desconformidade com a legislação. O Fluoreto apresentou desconformidades nos pontos no Rio Pirajibu (JIBU 02900) e no Ribeirão dos Quilombos (QUIL 03200). Os Fenóis Totais foram determinados em pontos coincidentes com captação para abastecimento, em pontos no rio Atibaia e nos rios de Classe 4. Dos pontos utilizados para abastecimento (Classes 1 e 2), 09 apresentaram resultados não conformes (acima de 0,003 mg/L). Em relação as amostras de rios de Classe 4, somente os pontos no rio Tietê (TIET 04150 e TIES 04900) apresentaram não conformidade (acima de 1mg/L), porém em apenas uma campanha. Os Óleos e Graxas foram analisados nos rios de Classe 4 e no ponto PIRE 02900. Em 63% desses pontos foi detectada a presença dessas substâncias, sendo os maiores valores (45 e 61 mg/L) observados no Rio Tamanduatei (TAMT 04250). 4.2.12 IB – Índice de Balneabilidade das praias em reservatórios e rios O histórico das classificações anuais da balneabilidade das 30 praias de rios e reservatórios monitorados no período de 2010 a 2015 encontra-se na tabela 4.15. Ressalta-se que a classificação anual das praias é calculada a partir das porcentagens de classificação nas diversas categorias obtida em cada praia durante o ano, de acordo com a Resolução CONAMA nº 274/2000. 266 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo UGRHI 2 – Estas praias foram monitoradas com frequência semanal. O baixo nível d’água não permitiu a execução de amostragem na praia da Redenção da Serra em 2015. Já as praias do Rio Piracuama e do Ribeirão Grande obtiveram classificação Péssima, que representa uma pior condição de balneabilidade em relação a 2014. UGRHI 5 – Os resultados obtidos para a praia da Serrinha e da Tulipa localizadas respectivamente nos reservatórios de Jaguari/Jacareí e Cachoeira mantiveram o histórico de classificação Excelente. Na praia localizada na Rodovia D. Pedro I (reservatório Atibainha) e na Lavapés mantiveram Índice de balneabilidade na categoria Excelente em relação a 2014. Já a praia do Utinga (reservatório Atibainha) piorou, passando da classificação Excelente para Regular. O baixo nível d’água não permitiu a execução de amostragem na praia do condomínio Novo Horizonte em 2015. UGRHI 6 – Seus reservatórios têm as suas praias monitoradas semanalmente. No Guarapiranga, os resultados obtidos para as praias do Sol, Crispim e Guarujapiranga, mantiveram uma classificação Regular para o ano de 2015, mantendo estabilidade na classificação em relação aos três anos anteriores, isto é, com condições próprias para o banho na maior parte do tempo. As praias Marina Guaraci, Aracati e a praia Hidroavião obtiveram a classificação Péssima mantendo histórico de imprópria para banho como nos anos anteriores. As praias píer do Yacht Club Paulista, Esp Náuticos Wind Clube e Dedo de Deus – M Boi Mirim estiveram impróprias para banho na maior parte do ano de 2015. No reservatório Rio Grande, as praias Club Tahiti, Parque Municipal, e Sindicato dos Metalúrgicos do ABC tiveram uma classificação Regular em 2015, indicando condição Própria para banho na maior parte do tempo. Destaque para a prainha próxima ao zoológico do Parque Municipal cuja condição de balneabilidade, Excelente, melhorou em relação aos anos anteriores. No reservatório Billings, a prainha em frente à ETE manteve a classificação Péssima dos dois anos anteriores, permanecendo imprópria na maior parte do ano. UGRHI 7 - No município de Cubatão, o ponto de monitoramento no rio Perequê é avaliado semanalmente através da análise de cinco amostras de Enterococos (UFC/100 ml). Este rio, que apresentava classificação Boa para balneabilidade até 2013, vem apresentando piora na condição de balneabilidade, mantendo classificação Regular em 2014 e 2015. UGRHI 9 – As praias dessa UGRHI são monitoradas com frequência semanal. A praia Cachoeira de Emas, no Rio Mogi Guaçu, obteve classificação Regular representando, portanto, avanço em relação à 2014 quando a praia foi classificada como Ruim. Já a praia de Sta. Cruz da Conceição, no lago Euclides Morelli, não alterou a sua classificação em relação a 2014, mantendo a classificação Regular em 2015, permanecendo própria para banho em 80 % do ano. UGRHI 10 – Os resultados obtidos mensalmente nas praias do Club ACM de Sorocaba e prainha do Piratuba no reservatório Itupararanga mostraram uma condição Excelente, estando próprias para o banho em todas as semanas do ano. Esse histórico vem se mantendo desde 2010. UGRHI 13 – A prainha de Igaraçu do Tietê e a prainha Municipal de Arealva obtiveram classificação Péssima em 2015, permanecendo na maioria do seu tempo Imprópria para o banho. Essa condição é devida não somente a presença de E. coli mas também a ocorrência frequente de floração de algas, que comprometem a qualidade de suas águas para o banho devido ao risco de toxicidade. Ressalta-se que as condições de balneabilidade de ambas as praias vem piorando desde 2013. UGRHI 16 – A praia do Sabino, monitorada semanalmente, obteve a classificação Péssima permanecendo imprópria para banho na maior parte do ano devido à presença de E. coli e à ocorrência frequente de floração de algas. Ressalta-se que as condições de balneabilidade dessa praia vem piorando desde 2013. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 267 RIBEIRÃO GRANDE 2 RIBG 02402 RIO PIRACUAMA UAMA 00601 PRAINHA DE REDENÇÃO DA SERRA RESERVATÓRIO DO RIO CACHOEIRA CACH 00902 PRAIA DA TULIPA JCRE 00521 PRAIA NO CONDOMÍNIO NOVO HORIZONTE RESERVATÓRIO DO RIO ATIBAINHA JCRE 00701 PRAIA DA SERRINHA (PIER DA MARINA CONFIANÇA) RAIN 00402 PRAIA DO UTINGA RAIN 00901 PRAIA DO LAVAPÉS RAIN 00802 RODOVIA DOM PEDRO I GUAR 00401 MARINA GUARACI GUAR 00051 PRAINHA DO BAIRRO DO CRISPIM GUAR 00702 PRAIA DO SOL GUAR 00602 RESTAURANTE INTERLAGOS - GUARUJAPIRANGA HIDROAVIÃO RESERVATÓRIO GUARAPIRANGA EM FRENTE AO PIER DO YACHT CLUB PAULISTA GUAR 00452 6 NO PIER DA ESCOLA DE ESP.NAUTICOS WIND CLUBE PRAIA DEDO DE DEUS - M' BOI MIRIM GUAR 00301 ARACATI BILL 02801 PRAINHA FRENTE À ETE RGDE 02301 CLUB PRAINHA TAHITI RES. BILLINGS/RIO GRANDE DA SERRA RGDE 02901 PRAINHA DO PARQUE MUNICIPAL RGDE 02851 PRÓXIMO AO ZOO DO PARQUE MUNICIPAL RGDE 02701 CLUBE DE CAMPO SIND. METALÚRGICOS ABC 7 RIO PEREQUÊ PERE 02601 PRAINHA DO PEREQUE DE CUBATÃO 8 RIO GRANDE GRDE 02271 PÍER PRAIA MUNICIPAL DE MIGUELÓPOLIS RIO MOGI GUAÇU MOGU 02351 CACHOEIRA DAS EMAS LAGO EUCLIDES MORELLI QUEM 02700 9 10 RESERVATÓRIO ITUPARARANGA 13 RESERVATÓRIO IBITINGA RIO TIETÊ 16 RES. PROMISSÃO/BRAÇO DO SABINO PRAIA MUNICIPAL DE STA. CRUZ DA CONCEIÇÃO SOIT 02801 CLUBE ACM DE SOROCABA SOIT 02601 PRAINHA DO PIRATUBA TIBI 02451 PRAINHA MUNICIPAL DE AREALVA TIET 02491 PRAINHA DE IGARAÇU DO TIETÊ ESGT 02252 EM FRENTE A PRAIA MUNICIPAL DE SABINO Não Coletado ÓTIMA BOA REGULAR 2015 BALNEÁRIO PIRACUAMA - REINO ÁGUAS CLARAS BPAL 00011 5 2014 À MONTANTE DO BAR DO EDMUNDO RES. DE PARAITINGA/ BRAÇO DO RIO PALMITAL RESERVATÓRIO JAGUARI/JACAREÍ 2013 Praias Interiores - Local de Amostragem 2012 Código 2011 Corpo Hídrico 2010 UGRHI Tabela 4.15 – Índice de balneabilidade Praias classificadas como EXCELENTES em 100% do tempo Praias classificadas como PRÓPRIAS em 100% do tempo, exceto as EXCELENTES Praias classificadas como IMPRÓPRIAS em até 25% do tempo RUIM Praias classificadas como IMPRÓPRIAS entre 25% e 50% do tempo PÉSSIMA Praias classificadas como IMPRÓPRIAS em mais de 50% do tempo NC NC Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo Mapa 4.5 – Localização e classificação das praias de rios e reservatórios - 2015. 269 Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 271 4.2.13 Monitoramento Automático Para cada Estação Automática de Monitoramento da Qualidade das Águas (Figura 4.12 a Figura 4.25), é apresentado um conjunto de gráficos com as médias horárias das variáveis de qualidade (Condutividade Elétrica, Oxigênio Dissolvido, pH, Temperatura da Água e Turbidez) mais um gráfico com parâmetro quantitativo (Nível d’Água, Vazão e/ou Volume), juntamente como uma análise sazonal sucinta do comportamento dessas variáveis ao longo do ano de 2015. Figura 4.12 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Mogi das Cruzes de janeiro a dezembro de 2015. Localizada junto à captação de água do SEMAE, a Estação Mogi das Cruzes monitora a qualidade das águas rio Tietê em trecho próximo à cabeceira. Apesar da região ser pouco impactada por cargas poluidoras pontuais, trata-se de bacia agrícola que contribui com expressiva carga poluidora difusa. Isso pode ser observado através dos picos de condutividade elétrica e turbidez, coincidentes com os eventos de maior vazão. O pH, tipicamente baixo, atende ao padrão de qualidade durante 63% do ano. Os valores de oxigênio dissolvido são muito baixos no período chuvoso, apresentando uma melhora no período seco. No entanto, atendem ao padrão de qualidade em menos de 1% do tempo. 272 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Figura 4.13 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Rasgão de janeiro a dezembro de 2015. Localizada em Pirapora do Bom Jesus, a Estação Rasgão determina a qualidade das águas do rio Tietê na saída da Região Metropolitana de São Paulo. O impacto das cargas poluidoras nesse trecho do rio é evidenciado pelos altos valores de condutividade, predominantemente maiores no período seco, e pelos valores de oxigênio dissolvido próximos de zero. Somente nos picos de vazão, há diminuição nos valores de condutividade elétrica e aumento do oxigênio dissolvido. Mesmo com aumento da turbidez, característico de aporte de cargas difusas, é possível verificar que as chuvas promovem a diluição da carga poluidora presente nesse trecho do rio. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 273 Figura 4.14 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Laranjal Paulista de janeiro a dezembro de 2015. A Estação Laranjal Paulista monitora a qualidade das águas do rio Tietê, a montante do reservatório de Barra Bonita, em trecho onde começam a ser observados sinais de recuperação da qualidade das águas. A condutividade elétrica apresenta-se maior no período seco, no qual a vazão é menor. Os valores de oxigênio dissolvido encontram-se abaixo do limite mínimo estabelecido pela Resolução CONAMA 357/05 para rios classe 2 durante todo o ano de 2015. Os valores de turbidez ultrapassam o limite máximo de 100 UNT em 33% do tempo, tipicamente no período chuvoso, no qual se observam as maiores vazões, indicando aporte de cargas difusas. 274 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Figura 4.15 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Cotia de janeiro a dezembro de 2015. Localizada junto à ETA Baixo Cotia da SABESP, a Estação Cotia determina a qualidade das águas do rio Cotia imediatamente antes da captação. No ano de 2015, os valores de oxigênio dissolvido atenderam ao padrão de qualidade para rios classe 3 durante apenas 26% do tempo. A condutividade elétrica esteve em torno de 300 μS/cm ao longo do ano, observando-se valores mais altos no período seco. Apesar da grande variabilidade desses dois parâmetros ao longo do ano, é possível associar aumentos nos valores de oxigênio dissolvido e diminuições na condutividade com ocorrências de vazões mais altas, indicando que a chuva contribui para a diluição da carga poluidora. A turbidez atende o padrão em 87% do tempo, porém com picos de até 800 UNT no período chuvoso, indicando aporte de cargas difusas. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 275 Figura 4.16 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Piracicaba de janeiro a dezembro de 2015. A Estação Piracicaba determina a qualidade das águas de um dos mais importantes afluentes do rio Tietê: o rio Piracicaba. O oxigênio dissolvido atende o padrão de qualidade estabelecido pela Resolução CONAMA 357/05 para rios classe 2 em 56% do tempo, mas apresentou valores próximos de zero em alguns momentos. A condutividade apresentou tendência a aumento no período em que a vazão foi menor, atingindo valores superiores a 600 μS/cm. Apesar de atender ao padrão em 74% do tempo, a turbidez apresentou diversos picos que ultrapassaram 500 UNT, geralmente coincidentes com aumentos na vazão do rio. Isso indica que a lixiviação do solo da bacia contribui para o aporte de cargas difusas ao rio. 276 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Figura 4.17 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Rio Grande de janeiro a dezembro de 2015. A Estação Rio Grande localiza-se no compartimento Rio Grande do reservatório Billings e determina a qualidade das águas captadas pela SABESP para a ETA Rio Grande. O oxigênio dissolvido e o pH atenderam o padrão de qualidade estabelecido na Resolução CONAMA 357/05 para corpos d´água classe 2 em 90% e 95% do tempo, respectivamente. Valores muito altos de OD, que extrapolam a saturação, são indicativos do fenômeno de eutrofização do corpo d’água, que causa crescimento desordenado (bloom) de algas. O pH acompanha a tendência de aumento do oxigênio dissolvido, ultrapassando, em alguns momentos, o limite máximo previsto na legislação. A condutividade elétrica manteve-se em torno de 100 μS/cm ao longo do ano, sendo um pouco maior nos meses de janeiro e fevereiro, nos quais o volume do reservatório estava menor. A turbidez atendeu ao padrão de qualidade em 100% do tempo. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 277 Figura 4.18 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Guarapiranga de janeiro a dezembro de 2015. A Estação Guarapiranga localiza-se na captação da SABESP para a ETA Alto da Boa Vista, que trata uma vazão de 13 m³/s. O oxigênio dissolvido atende o padrão de qualidade em 60% do tempo e apresenta grande variabildade, com valores tanto próximos de zero quanto acima de 15 mg/L. Os valores próximos de zero são devidos à quebra da estratificação térmica do corpo d’água, que causa inversão das camadas de água de fundo e de superfície. Os valores que extrapolam a saturação podem ser atribuídos ao bloom de algas decorrente da eutrofização. O pH acompanha as variações observadas para o oxigênio dissolvido, encontrando-se acima do limite máximo estabelecido pela legislação em 6% do tempo. A condutividade elétrica esteve em torno de 150 μS/cm ao longo do ano, sendo um pouco maior nos meses de janeiro e fevereiro, período no qual o volume do reservatório passou de 40 a 80%. A reversão das águas do reservatório Taquacetuba para o Guarapiranga foi praticamente constante nos meses de janeiro a outubro, registrando uma vazão média anual de 3,3 m³/s. 278 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Figura 4.19 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Águas Claras de janeiro a dezembro de 2015. A Estação Águas Claras determina a qualidade das águas no reservatório Águas Claras, integrante do Sistema Cantareira. Esse reservatório recebe as águas bombeadas do reservatório Paiva Castro, que operou com menos de 60% da sua capacidade durante praticamente todo o ano. Do reservatório Águas Claras, essas águas seguem para a ETA Guaraú (SABESP), que tratou um vazão média de 14 m³/s nesse ano. A condutividade elétrica em torno de 40 μS/cm denota que essas águas são pouco contaminadas por poluentes. O oxigênio dissolvido atende ao padrão de qualidade estabelecido na Resolução CONAMA 357/05 para corpos d´água classe 1 em 68% do tempo. A turbidez e o pH atendem o padrão de qualidade em 100% do tempo. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 279 Figura 4.20 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Taquacetuba de janeiro a dezembro de 2015. A Estação Taquacetuba determina a qualidade das águas do braço de mesmo nome do reservatório Billings, no local em que são revertidas para o reservatório Guarapiranga. O oxigênio dissolvido atende ao padrão de qualidade em 89% do tempo, apresentado grande variabilidade, com valores que denotam desde a sua ausência até concentrações acima de 20 mg/L. Valores muito baixos de oxigênio dissolvido são devidos à quebra da estratificação térmica, que causa inversão das camadas de água de fundo e de superfície. Altas concentrações de oxigênio são devidas ao bloom de algas e indicam estado de eutrofização do corpo d’água. Esse quadro é favorecido pelas cargas poluidoras afluentes ao reservatório Billings através do bombeamento das águas do rio Pinheiros para controle de cheias. O pH acompanha o comportamento observado para o oxigênio dissolvido, com valores que excedem o padrão de qualidade em 37% do tempo. A turbidez atendeu ao padrão de qualidade em 68% do tempo, mas apresentou picos acima de 1000 UNT. 280 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Figura 4.21 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Summit Control de janeiro a dezembro de 2015. A Estação Summit Control localiza-se junto à saída das águas do reservatório Billings para a geração de energia na Usina Hidrelétrica Henry Borden. Dessa forma, a Estação permite acompanhar a qualidade das águas que vão da UGRHI 6 para a UGRHI 7. A condutividade permaneceu em torno de 150 μS/cm ao longo do ano. O oxigênio dissolvido apresentou grande variabilidade, atingindo valores acima de 10 mg/L e estando abaixo do padrão em apenas 4% do tempo. Os valores de OD que extrapolam a saturação podem ser atribuídos ao bloom de algas decorrente da eutrofização. O pH também apresentou grande variabilidade, acompanhando o comportamento do OD, excedendo o limite máximo em 27% do tempo. Os valores baixos de turbidez, que atende ao padrão em 100% do tempo, são devidos ao fato de a água apresentar um tempo de residência bastante significativo no reservatório, favorecendo a sedimentação da maior parte das partículas nela presentes. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 281 Figura 4.22 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Pedreira de janeiro a dezembro de 2015. Situada no canal do rio Pinheiros, junto à Usina Elevatória de Pedreira, a Estação Pedreira determina a qualidade das águas bombeadas para o reservatório Billings. A condutividade varia de 200 a 400 μS/cm, indicando tratar-se de um corpo d’água impactado por cargas poluidoras. O rio Pinheiros apresenta comportamento hidrodinâmico misto: • Lótico, quando da ocorrência de bombeamento, situação mais frequente no período chuvoso, na qual se observa maior variabilidade da turbidez, com picos de mais de 200 UNT, devido às variações na vazão do rio. Nesse caso, o oxigênio dissolvido tende a apresentar valores mais baixos, observando-se inclusive sua ausência; • Lêntico, na ausência de bombeamento, situação mais frequente no período de estiagem, na qual se verifica maior amplitude dos valores de OD, com valores próximos de 10 mg/L, devido à ocorrência de bloom de algas, característico de eutrofização do corpo d’água. O oxigênio dissolvido atende ao padrão de qualidade em apenas 28% do tempo e o pH em 100%. Para rios classe 4, não há padrão de turbidez estabelecido na Resolução CONAMA 357/05. 282 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Figura 4.23 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática São Miguel Paulista de janeiro a dezembro de 2015 A Estação São Miguel Paulista localiza-se no trecho de entrada do rio Tietê na capital paulista, onde já se verifica ausência de oxigênio dissolvido na água, estando esses valores abaixo do padrão para rios classe 3 em 100% do tempo. Mesmo nos momentos de maior vazão, praticamente não se observa melhora nos níveis de oxigênio dissolvido. A condutividade elétrica apresentou grande variabilidade, entre 500 e 1500 μS/cm, sendo tipicamente maior no período seco. Esses valores, sempre elevados, indicam que esse trecho do rio já se encontra bastante impactado por cargas poluidoras. Já turbidez e pH atenderam o padrão de qualidade em, respectivamente, 96 e 100% do tempo. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 283 Figura 4.24 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Santa Branca de janeiro a dezembro de 2015 Instalada em dezembro de 2014, a Estação Santa Branca monitora a qualidade das águas do rio Paraíba do Sul em trecho imediatamente a jusante da Usina Hidrelétrica de Santa Branca. Dessa forma, o regime de vazões é reflexo direto das descargas da barragem. Os baixos valores de condutividade e turbidez demonstram que o curso d‘água é pouco impactado por cargas poluidoras nesse trecho. O oxigênio dissolvido atende ao padrão de qualidade para rios classe 2 em 78% do tempo. Entre os meses de janeiro a março, observa-se aumento nos valores de oxigênio dissolvido, assim como do pH, associado a aumento na vazão do rio. Os valores de pH atendem ao padrão de qualidade em apenas 18% do tempo. 284 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Figura 4.25 – Evolução dos parâmetros medidos pela Estação Automática Cantareira – Jacareí de janeiro a dezembro de 2015 A Estação Cantareira–Jacareí monitora a qualidade das águas captadas no reservatório Jaguari/ Jacareí, o primeiro do Sistema Cantareira a ter sua reserva técnica explorada durante a crise hídrica iniciada em 2014. Durante todo o ano de 2015, a amostragem deu-se próxima ao corpo central do reservatório. A condutividade elétrica em torno de 50 μS/cm denota baixa contaminação por poluentes, mesmo com o reservatório operando com menos de 20% da sua capacidade ao longo de todo o ano, em termos do volume armazenado dividido pelo volume útil total. Apesar da variabilidade, os valores de oxigênio dissolvido e pH atendem ao padrão de qualidade em, respectivamente, 96 e 99% do tempo. A turbidez, mesmo com a ocorrência de alguns picos, atende ao padrão de qualidade para corpos d’água classe 1 em mais de 99% do tempo. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 285 4.2.14 Avaliação da Qualidade dos Principais Corpos Hídricos do Estado A avaliação dos principais corpos hídricos do Estado de São Paulo, em 2015, foi realizada por meio dos perfis longitudinais do IQA e do IVA, com a localização dos pontos de monitoramento, de montante para jusante. Para cada ponto, também são apresentados os valores médios dos índices calculados com a série de 2010 a 2014. Essa análise foi realizada para os Rios Paraíba do Sul, Atibaia, Jaguari, Piracicaba e Tietê, bem como para os Reservatórios Billings e Itupararanga e para os Sistemas Cantareira e Alto Tietê. Os valores de 2015 estão representados em barras coloridas, de acordo com a classificação dada pelo valor do IQA e do IVA, enquanto que as barras com a indicação das médias históricas foram coloridas em cinza. Destaca-se que a distância entre os pontos não é levada em consideração na representação gráfica. Enquanto o IQA indica o impacto do lançamento de esgotos predominantemente domésticos no corpo d’água, o IVA apresenta a qualidade das águas para a proteção da vida aquática, sendo possível identificar através dos gráficos, os trechos mais críticos desses rios e os municípios que mais contribuem para a piora da qualidade das águas. Para os corpos hídricos, onde existem postos fluviométricos próximos ou coincidentes com os pontos de qualidade, foi realizada também uma análise integrada entre os aspectos de qualidade e de quantidade (vazão). Os dados de vazão foram fornecidos pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE. Com relação à vazão, são apresentados gráficos: a) comparando as vazões médias mensais de 2015 com as médias mensais dos cinco anos anteriores, quando disponíveis; b) dos respectivos hidrogramas com as datas de amostragem de qualidade e; c) de correlação entre as vazões médias mensais e as cargas de DBO e Fósforo Total. No Apêndice M, encontram-se as tabelas com os dados utilizados para o cálculo das cargas de Fósforo Total e de DBO. Essas cargas foram calculadas multiplicando-se os valores de concentração desses parâmetros pela vazão média diária registrada no dia da coleta com os devidos ajustes dimensionais. 286 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo 4.2.14.1 Rio Paraíba do Sul O Gráfico 4.25 apresenta o perfil do IQA para o Rio Paraíba do Sul, no seu trecho de montante, que percorre a UGRHI 2, em direção ao Estado do Rio de Janeiro. Em 2015, a qualidade deste rio manteve-se Boa ao longo de quase toda sua extensão. Nos trechos a jusante das áreas mais urbanizadas da bacia, isto é, em Caçapava, Aparecida e Lorena, a qualidade mostrou-se Regular. Gráfico 4.25 – Perfil do IQA ao longo do Rio Paraíba do Sul em 2015 e nos últimos 5 anos. O Gráfico 4.26 apresenta o perfil do IVA para 11 pontos monitorados no Rio Paraíba do Sul em 2015. Verifica-se com relação ao IVA médio anual que a qualidade das águas desse rio foi classificada como Boa, Regular ou Ruim, apresentando piora em relação ao ano anterior, em praticamente todos os pontos. Em Caçapava, Tremembé e Aparecida o IVA médio foi classificado como Ruim devido, principalmente, pela constatação de toxicidade, além de baixos valores de Oxigênio Dissolvido durante todo o ano. Gráfico 4.26 – Perfil do IVA ao longo do Rio Paraíba do Sul em 2015 e nos últimos 5 anos Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 287 4.2.14.2 Rio Atibaia No perfil do IQA do Rio Atibaia de 2015 (Gráfico 4.27) predominou a classificação Boa, havendo manutenção da tendência histórica. Destaca-se, contudo, a piora do trecho inicial (ATIB 02010), que obteve classificação Regular, em razão dos baixos níveis de oxigênio dissolvido registrados ao longo do ano. Gráfico 4.27 – Perfil do IQA ao longo do Rio Atibaia em 2015 e nos últimos 5 anos. No Gráfico 4.28, apresenta-se o perfil do IVA do Rio Atibaia, em oito pontos. Verifica-se que a qualidade das águas desse rio apresentou na maioria dos pontos classificação oscilando entre Regular e Ruim, destacando-se piora em seu trecho final, cuja classificação Péssima foi influenciada pelo baixo OD e pelo estado supereutrófico das águas provenientes do reservatório de Americana. Gráfico 4.28 – Perfil do IVA ao longo do Rio Atibaia em 2015 e nos últimos 5 anos. Embora ocorram cinco postos fluviométricos coincidentes ou próximos aos pontos de monitoramento de qualidade no Rio Atibaia, realizou-se um tratamento integrado da qualidade com a quantidade para o ponto ATIB 02300, em Paulínia. Esse ponto foi selecionado, uma vez que se situa próximo ao trecho final do Rio Atibaia e recebe boa parte das contribuições dos centros urbanos. Confeccionou-se, então, um gráfico comparando as vazões médias mensais de 2015 com as médias mensais dos últimos cinco anos (Gráfico 4.29). 288 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo A seguir, apresentam-se os gráficos do hidrograma do posto, conjuntamente com as datas de amostragem de qualidade (Gráfico 4.30). Complementa-se com o gráfico de carga de DBO e de Fósforo Total, calculada pela multiplicação da vazão média diária pela concentração no instante da medição (Gráficos 4.31 e 4.32). Gráfico 4.29 – Vazões médias mensais de 2015 e dos últimos 5 anos, no Ponto ATIB 02300. Gráfico 4.30 – Hidrograma do Posto DAEE 4D-009 e vazões nas datas de coleta do ponto ATIB 02300 - 2015. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 289 Gráfico 4.31 – Carga de DBO em 2015, no Ponto ATIB 02300. Gráfico 4.32 – Carga de Fósforo em 2015 no ponto ATIB02300. De acordo com o Gráfico 4.30, as vazões médias mensais do posto fluviométrico do Rio Atibaia foram ligeiramente inferiores às médias históricas na maior parte do ano, refletindo ainda a influência da estiagem observada no ano anterior. Nota-se, porém, vazões expressivas nos meses de setembro e dezembro, ultrapassando a média histórica. As maiores cargas de DBO e Fósforo foram obtidas nos meses de março e setembro, quando se observou vazões elevadas. Salienta-se que o pico registrado no mês de setembro pode ser atribuído a um expressivo aporte de carga difusa após o longo período seco. 290 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo 4.2.14.3 Rio Jaguari O Rio Jaguari apresentou qualidade Boa na maior parte dos pontos (Gráfico 4.33). Embora o trecho inicial a montante do reservatório tenha mantido a classificação Boa, houve piora dos valores de E. coli. Na captação de Bragança Paulista (JAGR 02010) o IQA piorou, passando para a classificação Regular, causada pela redução do OD em razão da operação dos reservatórios de montante, que ainda sofrem os efeitos da seca histórica. Nos demais trechos do rio Jaguari, a qualidade se manteve próxima à média histórica. Gráfico 4.33 – Perfil do IQA ao longo do Rio Jaguari em 2015 e nos últimos 5 anos. No Gráfico 4.34, apresenta-se o perfil do IVA do rio Jaguari. Os resultados indicaram uma melhora em relação a 2014, principalmente no trecho inicial que apresentou qualidade boa. Os baixos valores de OD no seu trecho em Bragança Paulista influenciaram negativamente o IVA, que obteve classificação Ruim. Vale destacar a recuperação do IVA no trecho seguinte em Pedreira, que obteve classificação Ótima. Já em seu trecho final, em Americana, que sofre influência do ribeirão Três Barras, o IVA manteve-se na classificação Ruim, em função das concentrações elevadas de Fósforo Total, toxicidade crônica e baixos valores de OD. Gráfico 4.34 – Perfil do IVA ao longo do Rio Jaguari em 2015 e nos últimos 5 anos. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 291 No Rio Jaguari, também existem quatro postos fluviométricos coincidentes ou próximos aos pontos de monitoramento de qualidade. O tratamento integrado da qualidade com a quantidade foi realizado para o ponto JAGR 02800, em Americana. O ponto JAGR 02800 foi selecionado, uma vez que representa as características do Rio Jaguari em seu trecho final. Para esse ponto, primeiramente, construiu-se um gráfico comparando as vazões médias mensais de 2015 com as médias mensais dos últimos cinco anos (Gráfico 4.35). Em seguida, apresentam-se os gráficos do hidrograma, conjuntamente com as datas de amostragem de qualidade (Gráfico 4.36) e o gráfico da carga de Fósforo Total e DBO, calculadas pela multiplicação da vazão média diária pela concentração no instante da medição (Gráfico 4.37 e Gráfico 4.38). Gráfico 4.35 – Vazões médias mensais de 2015 e dos últimos 5 anos, no Ponto JAGR 02800. Gráfico 4.36 – Vazões médias diárias e vazões nas datas de coleta em 2015, no Ponto JAGR 02800. 292 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Gráfico 4.37 – Vazões e carga de Fósforo em 2015, no Ponto JAGR 02800. Gráfico 4.38 – Vazões e Carga de DBO em 2015, no Ponto JAGR 02800. De acordo com o Gráfico 4.35, as vazões médias mensais do posto fluviométrico do rio Jaguari foram ligeiramente inferiores às médias históricas na maior parte do ano, refletindo ainda a influência da estiagem observada no ano anterior. Nota-se, porém, vazões expressivas nos meses de setembro e dezembro, ultrapassando a média histórica. Destaca-se no histograma do Gráfico 4.36 que a amostragen de março coincidiu com o pico de vazão diária, refletindo numa maior carga de Fósforo e DBO nesse mês, indicando influência da carga difusa. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 293 4.2.14.4 Sistema Cantareira Na cabeceira do Rio Jaguari, existem os Reservatórios do Jaguari/Jacareí, Cachoeira e Atibainha que são utilizados na alimentação do sistema Cantareira. Portanto, a SABESP possui medições sistemáticas dos volumes desses reservatórios. No caso dos reservatórios, o volume consiste numa variável importante para entender os fenômenos físicos, químicos e biológicos que ocorrem no sistema hídrico. O Gráfico 4.39 apresenta o volume equivalente desses três reservatórios. As reservas técnicas utilizadas ao longo de 2015 foram computadas no cálculo do volume equivalente. Gráfico 4.39 – Volume equivalente dos reservatórios Jaguari/Jacareí, Cachoeira e Atibainha ao longo de 2015. O volume dos reservatórios manteve-se abaixo da reserva técnica ao longo de 2015, atingindo a cota do volume útil apenas no final de dezembro. O Gráfico 4.40 apresenta o perfil do IQA para os reservatórios do Sistema Cantareira, seguindo o caminho das águas desde o Jaguari até o Águas Claras, onde é feita a adução para a ETA do Guaraú. Em 2015, a qualidade desses reservatórios foi classicada predominantemente na classe Ótima, mostrando que o uso contínuo da reserva técnica não representou alteração na qualidade da água. Gráfico 4.40 – Perfil do IQA nos reservatórios do Sistema Cantareira em 2015 e nos últimos 5 anos 294 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo O Gráfico 4.41 apresenta o perfil do IAP para os reservatórios do Sistema Cantareira. Nos seis reservatórios, o IAP anual, em geral, apresentou classificação predominantemente Boa. Na comparação com o IQA, a perda de qualidade do IAP foi influenciada pelos resultados do elevado número de células de cianobactérias registrado em algumas amostragens. Esses resultados, contudo, não prejudicaram a qualidade da água captada da reserva estratégica uma vez que o IAP do reservatório Águas Claras manteve-se na classificação ótima em todos os meses em que este índice foi calculado. Gráfico 4.41 – Perfil do IAP nos reservatórios do Sistema Cantareira em 2015 e nos últimos 5 anos O Gráfico 4.42 apresenta o perfil do IVA para os reservatórios do Sistema Cantareira. Em 2015, a qualidade desses reservatórios enquadrou-se nas categorias Regular e Boa. O Reservatório Jaguari, desde 2012 apresenta classificação Regular em decorrência do seu grau de eutrofização e de ocorrências de toxicidade. Gráfico 4.42 – Perfil do IVA nos reservatórios do Sistema Cantareira em 2015 e nos últimos 5 anos O Gráfico 4.43 apresenta um histórico, do período de 2010 a 2015, da média anual de Clorofila a e Fósforo Total no reservatório Jaguari. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 295 Gráfico 4.43 – Média Anual de Clorofila a e Fósforo Total no reservatório Jaguari – 2010 a 2015. No Gráfico 4.43, pode-se observar que o reservatório Jaguari apresentou uma melhora em relação ao ano anterior no que se refere às concentrações de Clorofila a, porém quanto ao Fósforo Total a concentração, com exceção de 2012, exibiu um aumento na média observada em anos anteriores. No período de 2010 a 2015 este reservatório manteve, pelo IET, a classificação Mesotrófica, ou seja ambiente em processo de eutrofização, com exceção de 2013 quando foi classificado como Eutrófico devido aos altos valores de Clorofila a associados à dominância de algas do gênero Ceratium. A diminuição na concentração de Clorofila a observada em 2015 em relação ao ano anterior, se deve principalmente, a diminuição significativa na densidade de organismos da comunidade fitoplanctônica. A comunidade fitoplanctônica apresentou em 2015 melhora em relação às médias anuais de densidade fitoplanctônica e de células de cianobactérias, quando se compara os resultados de 2014. A média anual da densidade da comunidade fitoplanctônica apresentou de 2010 a 2013, valores abaixo de 3.000 org.mL-1 (Figura 4.26). Em 2014 observou-se um considerável aumento e em 2015 essa média volta a diminuir, ficando novamente abaixo dos 3.000 org.mL-1. Esse aumento da densidade em 2014 pode ser reflexo da estiagem e do baixo volume do reservatório. Notou-se que houve diminuição da densidade de cianobactérias e de fitoflagelados em relação a 2014. A média anual da densidade de células de cianobactérias, que em 2014 havia apresentado valor elevado, ficando próxima de 35.000 céls.mL-1, em 2015 teve uma relevante diminuição, ficando em aproximadamente 13.000 céls.mL-1. Mesmo com essa diminuição a média ainda ficou maior quando comparada com o período de 2010 a 2013, quando os valores permaneceram abaixo de 10.000 céls.mL-1. 296 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Figura 4.26 – Média anual da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no Reservatório Jaguari – 2010 a 2015. No Gráfico 4.44 que apresenta as concentrações Clorofila a e Fósforo Total no reservatório Jaguari ao longo dos meses de 2015 mostra que a maior concentração de Clorofila a ocorreu em setembro quando superou o limite de 10 µg/L da Resolução CONAMA 357/05, essa elevada concentração se deve dominância do grupo fitoplanctônico dos fitoflagelados bem como pela presença de dinoflagelados, organismos em geral, com maior biomassa. Em relação ao Fósforo Total, as concentrações superaram a legislação em todos os meses amostrados, com as maiores concentrações nos meses de janeiro, março e outubro. Gráfico 4.44 – Concentrações de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no reservatório Jaguari – 2015. Este reservatório exibiu ao longo do ano classificação trófica, pelo IET, de Mesotrófica, com exceção de agosto quando foi classificada como Oligotrófica quando também foi observada a menor densidade de organismos fitoplanctônicos. Pela média anual classificou-se como Mesotrófica, mantendo a classificação obtida no ano anterior. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 297 Para o fitoplâncton os valores mensais de densidade ficaram abaixo de 4.000 org.mL-1 em praticamente todas as amostragens com exceção de janeiro, quando foi obtido um valor de 6.122 org.mL-1 (Figura 4.27). Esse mês também foi o único a apresentar dominância de cianobactérias. Em junho observou-se evidente alteração na estrutura da comunidade, que teve dominância de diatomáceas, sendo que o gênero Urosolenia contribuiu com 55% da densidade total do fitoplâncton. Provavelmente essa situação ocorreu em função da baixa temperatura constatada no período (19,7ºC), a menor do ano, que pode ter facilitado a mistura da coluna d´água e ressuspendido os organismos. O gênero Urosolenia pode ter sido beneficiado pelos baixos índices de pluviosidade constatados em 2014 e 2015, uma vez que forma esporos silicados que ficam preservados no sedimento e tem preferência por reservatórios rasos e eutróficos (Spaulding & Edlund, 2008; Tremarin et al., 2015). Figura 4.27 – Média mensal da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no Reservatório Jaguari. 2015. Os valores de densidade de células de cianobactérias estiveram superiores ao preconizado pela Resolução CONAMA 357/05 para classe Especial (20.000 céls.mL-1) em janeiro e dezembro, com valores de 64.000 céls.mL-1 e 27.540 céls.mL-1, respectivamente. Em janeiro, aproximadamente 46% da densidade das células pertencia ao gênero Cuspidothrix, potencialmente produtor de cianotoxina, e em dezembro, os gêneros que mais contribuíram para a contagem total do número de células foram os picoplanctônicos Aphanocapsa, potencialmente produtor de cianotoxina, e Merismopedia, que até o momento não possui registro de produção de toxina na literatura científica. As elevadas concentrações de células de cianobactérias observadas em janeiro e dezembro podem ter sido influenciadas pelas altas temperaturas, característica desses meses, e pelos níveis de pluviosidade, que estiveram abaixo da média histórica e podem ter favorecido o crescimento desses organismos devido à maior estabilidade da coluna d´água e concentração de nutrientes. 298 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo RESERVATÓRIO JACAREÍ O Gráfico 4.45 apresenta as concentrações de Clorofila a e Fósforo Total ao longo de 2015 no reservatório Jacareí, que compõe o Sistema Cantareira e que juntamente com o reservatório Jaguari localizam-se na porção inicial do Sistema, sendo os dois principais reservatórios em termos de contribuição em volume. Este reservatório foi incluído na Rede de Monitoramento, com amostragens mensais, a partir de abril de 2014. Gráfico 4.45 – Concentrações de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no reservatório Jacareí 2015. No reservatório Jacareí, as maiores concentrações de Clorofila a foram observadas nos meses de fevereiro, setembro, outubro, novembro e dezembro, nesses meses, o Número de Células de Cianobactérias, com exceção de outubro, também foram elevados, tendo ambas as variáveis, superado os limites estabelecidos pela Resolução CONAMA 357/05. Foi possível observar que as concentrações de Clorofila a variaram ao longo do ano com estreita relação com a densidade total de organismos fitoplanctônicos, bem como com o Número de Células de Cianobactérias. Quanto ao Fósforo Total, as concentrações também estiveram em não conformidade com a legislação na maioria dos meses amostrados. Este reservatório manteve a classificação, pelo IET, como Mesotrófico ao longo de todo o ano. Foi possível observar uma piora na condição trófica deste reservatório, com relação a 2014. A comunidade fitoplanctônica também apresentou piora em relação a 2014, com uma mudança na estrutura da comunidade ao longo do ano (figura 4.28). De modo geral, as densidades estiveram maiores que em 2014, com destaque para os meses de novembro e dezembro, quando obteve-se as maiores densidades do ano (27.338 org.mL-1 e 28.120 org.mL-1, respectivamente) e quando também observou-se dominância de cianobactérias com a presença de gêneros potencialmente tóxicos como Aphanizomenon e Cylindrospermopsis. Esse incremento nas densidades de fitoplâncton pode estar relacionado aos resultados de fósforo total, uma vez que, comparando os meses de novembro e dezembro dos últimos dois anos, esses valores foram de 0,01 mgP.mL-1 e <0,01 mgP.mL-1 em 2014 para 0,03 mgP.mL-1 em 2015, conforme apresentado no gráfico 4.40. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 299 Figura 4.28 – Média mensal da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no Reservatório Jacareí. 2015. As densidades de células de cianobactérias estiveram acima do preconizado pela Resolução CONAMA 357/05 (classe Especial, 20.000 céls.mL-1) em aproximadamente 40% das amostragens, sendo que os maiores valores foram registrados em novembro (com 55.320 céls.mL-1), com aproximadamente 49% das células pertencentes ao gêneros Aphanocapsa e Cyanogranis, e em dezembro (144.160 céls.mL-1), com aproximadamente 38% pertencentes ao gênero Aphanocapsa, organismo picoplanctônico potencialmente produtor de microcistina. É importante ressaltar que o gênero Cylindrospermopsis, considerado invasor e potencialmente produtor de cianotoxina, foi encontrado em todos os meses amostrados, chegando a contribuir com aproximadamente 54% da contagem total de células de cianobactérias (Fevereiro). RESERVATÓRIO CACHOEIRA O Gráfico 4.46 apresenta as concentrações de Clorofila a e Fósforo Total, no reservatório Cachoeira, ao longo de 2015. Este reservatório foi incluído na Rede de Monitoramento, com amostragens mensais, a partir de maio de 2014. Gráfico 4.46 – Concentrações de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no reservatório Cachoeira – 2015. 300 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo As concentrações de Fósforo Total, superaram limites da Resolução CONAMA 357/05 na maioria das campanhas. Nos meses de fevereiro, março, outubro e dezembro observou-se as maiores concentrações de Clorofila a, as quais também superaram limites estabelecidos em legislação. As flutuações das concentrações de Clorofila a refletiram de forma mais consistente à composição da estrutura da comunidade fitoplanctônica, ou seja, oscilaram de acordo com o grupo presente. Este reservatório exibiu ao longo do ano classificação trófica, pelo IET, de Mesotrófica, ou seja, ambiente em processo de eutrofização, porém exibindo de agosto a dezembro Número de Células de Cianobactérias em desconformidade com a Resolução CONAMA 357/05. Comparado ao ano anterior, foi observada uma piora na qualidade das águas em relação à eutrofização. Essa piora também foi observada com relação as densidades mensais da comunidade fitoplanctônica que em 2015 foram superiores às obtidas em 2014 para o mesmo período e observou-se uma mudança na comunidade, que a partir de setembro começou a apresentar dominância de cianobactérias (Figura 4.29). Embora pouco abundantes, gêneros potencialmente tóxicos foram identificados no final do ano, como Dolichospermum e Cuspidothrix. Em novembro, foi obtida a maior densidade fitoplanctônica para esse reservatório (28.027 org.mL-1), dos quais 79% pertenciam ao grupo das cianobactérias, com contribuições importantes dos gêneros Aphanocapsa e Cyanogranis, ambos picoplanctônicos, sendo que o gênero Cyanogranis até o momento não apresenta registro de produção de toxina. Figura 4.29 – Média mensal da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no Reservatório Cachoeira. 2015. Os valores de células de cianobactérias foram superiores ao estabelecido pela Resolução CONAMA 357/05, para classe Especial (20.000 céls.mL-1) em todos os meses a partir de agosto e o maior valor foi obtido em outubro 276.470 céls.mL-1, com 98% da contagem total de células pertencentes ao gênero Aphanocapsa. É importante ressaltar que o gênero Cylindrospermopsis, potencialmente produtor de cianotoxina, foi encontrado em praticamente todas as amostragens com exceção de julho. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 301 RESERVATÓRIO ATIBAINHA O Gráfico 4.47 apresenta as concentrações de Clorofila a e Fósforo Total, neste reservatório ao longo de 2015. O reservatório Atibainha foi incluído na Rede de Monitoramento, com amostragens mensais, a partir de abril de 2014. Gráfico 4.47 – Concentrações mensais de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no reservatório Atibainha 2015. As maiores concentrações de Fósforo Total neste reservatório foram observadas em janeiro, fevereiro, maio, agosto e novembro e para a Clorofila a nos meses de janeiro, fevereiro, novembro e dezembro, quando ambas as variáveis ultrapassaram o valor recomendado pela Resolução CONAMA 357/05. A concentração de Clorofila a, como indicadora da biomassa algal, está relacionada com a estrutura da comunidade fitoplanctônica, por exemplo em janeiro, quando ocorreu a maior densidade de organismos fitoplanctônico, bem como veri-ficado um elevado Número de Células de Cianobactérias, também observou-se a maior concentração de Clorofila a que influenciou na classificação Eutrófica nesse mês. De um modo geral, neste ano, as flutuações das concentrações de Clorofila a foram similares às flutuações observadas na densidade de organismos fitoplanctônicos. No entanto, assim como nos outros reservatórios desse sistema a presença de cianobactérias requer atenção quanto a captação para abastecimento público. Este reservatório exibiu ao longo do ano classificação trófica, pelo IET, de Oligotrófica a Eutrófica e pela média anual classificou-se como Mesotrófica, ou seja um ambiente em processo de eutrofização, indicando uma piora em relação ao ano anterior. Para a comunidade fitoplanctônica o reservatório Atibainha também piorou em relação a 2014. De modo geral as densidades estiveram maiores que em 2014, com aumento nas densidades de cianobactérias, que foram abundantes ao longo do ano e estiveram dominantes em outubro. Em janeiro, abril e outubro, notou-se que as clorofíceas tiveram uma contribuição importante na densidade total do fitoplâncton, e dentre esse grupo as Desmidiaceas foram as mais abundantes (Figura 4.30). 302 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Figura 4.30 – Média mensal da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no Reservatório Atibainha. 2015. Os valores de células de cianobactérias foram superiores ao estabelecido pela Resolução CONAMA 357/05 para classe Especial em quatro amostragens, e o maior valor foi obtido em dezembro (58.460 céls.mL-1) com aproximadamente 70% da contagem total de células pertencentes ao gênero Aphanocapsa. O gênero Cylindrospermopsis, potencialmente produtor de cianotoxinas, foi encontrado em praticamente todas as amostragens em baixas densidades. RESERVATÓRIO JUQUERÍ (Paiva Castro) No Gráfico 4.48 é apresentado um histórico, no período de 2010 a 2015, da média anual das concentrações de Clorofila a e Fósforo Total no reservatório Juqueri. Gráfico 4.48 – Média Anual de Clorofila a e Fósforo Total no reservatório Juqueri – 2010 a 2015. No reservatório Juqueri foi possível observar ao longo de seis anos, pela média anual, que a diminuição nas concentrações de Clorofila a observada de 2011 a 2013 inverteu-se levando a uma tendência de aumento significativa. Tanto as concentrações de Clorofila a quanto de Fósforo Total, pela média anual, indicam que neste reservatório a condição trófica variou de Oligotrófica a Mesotrófica, atingindo em 2015 a condição Mesotrófica, indicando uma piora na qualidade das águas em relação à eutrofização. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 303 No Gráfico 4.49 é apresentada as concentrações de Clorofila a e Fósforo Total, neste reservatório ao longo de 2015. O reservatório Juqueri foi incluído na Rede de Monitoramento, com amostragens mensais, a partir de maio de 2014. Gráfico 4.49 – Concentrações mensais de Clorofila a e Fósforo Total no reservatório Juqueri em 2015. No reservatório Juqueri, na avaliação mensal de 2015, foram observadas as maiores concentrações de Clorofila a nos meses de fevereiro, março e abril, quando ultrapassou limites estabelecidos pela Resolução CONAMA 357/05. No mês de abril a elevada concentração de Clorofila a está provavelmente relacionada a presença de maiores densidades dos grupos fitoplanctônicos das clorofíceas e dinoflagelados, organismos em geral maiores portanto com maior biomassa. Já as concentrações de Fósforo Total ultrapassaram a legislação em janeiro, abril, junho, julho e novembro. Este reservatório exibiu ao longo do ano classificação trófica, pelo IET, de Oligotrófica a Mesotrófica e pela média anual classificou-se como Mesotrófica, ou seja, ambiente em processo de eutrofização indicando uma piora em relação ao ano anterior. Figura 4.31 – Média anual da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no Reservatório Juqueri em 2015. 304 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo No reservatório Juqueri a densidade anual da comunidade fitoplanctônica dobrou, passando de 4.175 org.mL-1 em 2014 para 8.853 org.mL-1 em 2015, com relevante contribuição da densidade de cianobactérias, sendo que os gêneros encontrados com maior frequência foram Aphanocapsa, Cyanogranis e Cylindrospermopsis. A densidade média anual de células de cianobactérias também aumentou de 15.762 céls. mL-1 em 2014 para 29.176 céls.mL-1 em 2015. Figura 4.32 – Média mensal da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no Reservatório Juqueri. 2015. Os meses que apresentaram as maiores densidades fitoplanctônicas foram: Fevereiro (14.140 org.mL-1), abril (13.301 org.mL-1), outubro (16.971 org.mL-1) e novembro (18.317 org.mL-1). Com exceção de abril, mês que não apresentou dominância de grupos fitoplanctônicos, os outros períodos apresentaram dominância de cianobactérias. Em fevereiro e novembro o organismo mais abundante no grupo das cianobactérias foi uma cianobactéria filamentosa não identificada a qual também foi encontrada em reservatórios do Alto Tietê e consta da publicação Atlas de Cianobactérias da Bacia do Alto Tietê (Lamparelli et. al, 2014) e em outubro, houve grande contribuição do gênero picoplanctônico Cyanogranis, o qual, até o momento, não possui registro na literatura de produção de toxina. Em abril, apesar de não ter sido observada dominância de grupos, as cianobactérias e as clorofíceas foram abundantes e observou-se grande quantidade de dinoflagelados do gênero Peridinium. Dentre as cianobactérias, foram encontradas novamente abundância da filamentosa não identificada citada anteriormente, e dentre as clorofíceas destaca-se os gênero Monoraphidium, que é comumente encontrado em locais enriquecidos (Reynolds, 2002). As densidades de células de cianobactérias superaram o estabelecido pela Resolução CONAMA 357/05 (classe Especial) em aproximadamente 60% das amostragens e os meses que apresentaram os maiores valores foram outubro (72.050 céls.mL-1, com 60% de Cyanogranis e 37% de Aphanocapsa) e novembro (60.615 céls.mL-1, com 57% de Aphanocapsa e 26% de Cyanogranis). É importante salientar que em fevereiro e março, o gênero Cylindrospermopsis, potencialmente produtor de cianotoxinas, representou respectivamente 39% e 51% da contagem total de células de cianobactérias. As concentrações de cianotoxinas (microcistina e saxitoxina) foram avaliadas a partir de setembro. A microcistina esteve abaixo do limite de detecção, porém a saxitoxina foi quantificada em novembro (0,03 µg.L-1) e dezembro (0,02 µg.L-1), meses onde foram encontradas concentrações de 4.142 e 3.850 células de Cylindrospermopsis por mL. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 305 RESERVATÓRIO ÁGUAS CLARAS O Gráfico 4.50 apresenta as concentrações de Clorofila a e Fósforo Total no reservatório Águas Claras ao longo de 2015. Este reservatório foi incluído na Rede de Monitoramento, com amostragens mensais em maio de 2014, por pertencer ao Sistema Cantareira, sendo o último antes do encaminhamento das águas para a Estação de Tratamento de Água do Guaraú. Gráfico 4.50 – Concentrações de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no Reservatório Águas Claras – 2015. Na avaliação mensal de 2015 para o reservatório Águas Claras, pode-se observar baixas concentrações de Clorofila a sempre em conformidade com a Resolução CONAMA 357/05. Com relação ao Fósforo Total, este superou na maioria das campanhas o limite estabelecido em legislação, tendo em novembro exibido elevada concentração. Apesar das concentrações de Fósforo Total observadas, as concentrações de Clorofila a ainda se mantiveram baixas provavelmente, devido ao curto tempo de residência desse reservatório que não propicia um ambiente adequado ao estabelecimento da comunidade fitoplanctônica. Este reservatório exibiu ao longo do ano classificação trófica, pelo IET, de Ultraoligotrófica a Oligotrófica e pela média anual classificou-se como Oligotrófica ou seja, de baixa trofia mantendo a classificação obtida no ano anterior. Figura 4.33 – Média mensal da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no reservatório Águas Claras - 2015. 306 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Para a comunidade fitoplanctônica o reservatório apresentou baixas densidades ao longo do ano, com o maior valor obtido em janeiro (1.272 org.mL-1), único período em que foi observada dominância de cianobactérias. Aproximadamente 48% dos organismos pertencentes ao grupo das cianobactérias era a filamentosa não identificada mencionada no Atlas de Cianobactérias da Bacia do Alto Tietê (Lamparelli et. al, 2014). Em julho e dezembro, notou-se dominância de fitoflagelados. O valor das densidades de células de cianobactérias não superaram o preconizado pela Resolução CONAMA 357/05 para classe Especial em nenhuma amostragem, sendo que a maior contagem de células foi observada em março (3.200 céls.mL-1) com 73% pertencentes ao gênero de Aphanocapsa. Avaliando o Sistema Cantareira como um todo, em relação à eutrofização, foi possível concluir que os reservatórios Jaguari, Jacareí e Cachoeira localizados na cabeceira do sistema estão mais comprometidos visto que já se encontram em processo de eutrofização, enquanto os reservatórios Atibainha, Juqueri e Águas Claras ainda se mantêm com baixa trofia, ou seja de qualidade desejável, os quais, assim como o reservatório Cachoeira, apresentam na maioria dos meses número de células de cianobactérias em conformidade com a Resolução CONAMA 357/05. O aumento das densidades planctônicas nos reservatórios do Sistema Cantareira pode estar relacionado com o volume armazenado nos reservatórios Cachoeira e Atibainha, uma vez que a reprodução desses organismos é mais favorável em ambientes lênticos, com maior tempo de residência. Segundo dados da SABESP estes reservatórios acumularam água ao longo do ano, pois em janeiro apresentavam aproximadamente 5% do volume útil, chegando no final de dezembro com 30 e 150% de armazenamento, respectivamente. 4.2.14.5 Rio Piracicaba Em 2015, o aumento da pluviosidade na bacia do PCJ representou uma recuperação da qualidade do rio Piracicaba. Na captação de Americana, que sofre influência dos formadores Jaguari e Atibaia, a qualidade foi classificada como Boa. Porém, a qualidade decai expressivamente no trecho seguinte, em Limeira, atingindo classificação Ruim em função do aporte de poluentes provenientes das bacias do Tatu e Quilombo. A melhora espacial, verificada em seu trecho final, está associada ao processo de autodepuração, devido ao represamento em Barra Bonita (Gráfico 4.51). Gráfico 4.51 – Perfil do IQA ao longo do Rio Piracicaba em 2015 e nos últimos 5 anos. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 307 No Gráfico 4.52, é mostrado o perfil do IVA no rio Piracicaba. Em termos de proteção da vida aquática, o rio Piracicaba apresentou qualidade variando entre Péssima e Ruim. De forma similar ao que mostra o IQA, o trecho mais crítico está situado entre os municípios de Limeira e Piracicaba, em função das contribuições das bacias dos rios Tatu e Quilombo que acarretam valores baixos de Oxigênio Dissolvido e elevadas concentrações de matéria orgânica, impactando o IVA pelo aumento do grau de trofia. Gráfico 4.52 – Perfil do IVA ao longo do Rio Piracicaba em 2015 e nos últimos 5 anos. No Rio Piracicaba, os gráficos de qualidade e quantidade foram elaborados para o ponto PCAB 02800, localizado próximo à foz do rio no Reservatório de Barra Bonita. Construiu-se um gráfico comparando as vazões médias mensais de 2014 com as médias mensais dos últimos cinco anos (Gráfico 4.53). Em seguida, apresenta-se o gráfico mostrando o hidrograma do posto, conjuntamente com as datas de amostragem de qualidade (Gráfico 4.54). Ainda é apresentado o gráfico da carga de DBO, que foi calculada pela multiplicação da vazão média diária pela concentração no instante da medição (Gráfico 4.55). Gráfico 4.53 – Vazões médias mensais de 2015 e dos últimos 5 anos, no Ponto PCAB 02800. 308 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Gráfico 4.54 – Vazões médias diárias e vazões nas datas de coleta em 2015, no Ponto PCAB 02800. Gráfico 4.55 – Vazões e carga de DBO em 2015 no ponto PCAB02800 De acordo com o Gráfico 4.53, as vazões médias mensais do posto fluviométrico do rio Piracicaba foram ligeiramente inferiores às médias históricas na maior parte do ano, refletindo ainda a influência da estiagem observada no ano anterior. Nota-se, porém, vazões expressivas nos meses de setembro e dezembro, ultrapassando a média histórica. Destaca-se no histograma do Gráfico 4.54 que a amostragem de março coincidiu com o pico de vazão diária, refletindo numa maior carga de DBO nesse mês, indicando influência da carga difusa (Gráfico 4.55). A carga média anual de matéria orgânica, medida em 2015, que atingiu o Reservatório de Barra Bonita pelo Rio Piracicaba foi de aproximadamente 1.500 kg DBO.h-1, ligeiramente maior do que no ano anterior, o que denota a contribuição advinda da carga difusa. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 309 4.2.14.6 Rio Tietê No Gráfico 4.56, apresenta-se o perfil do IQA ao longo dos 22 pontos de amostragem do Rio Tietê, que percorre todo o Estado de São Paulo e atravessa as UGRHI 6, 10, 13, 16 e 19. Nas proximidades da nascente, o Rio Tietê apresentou qualidade Boa. No trecho de jusante, que atravessa a Região Metropolitana de São Paulo, a qualidade diminuiu acentuadamente, variando entre Ruim e Péssima. Os pontos de amostragem do rio Tietê, após o Reservatório de Barra Bonita, apresentaram uma melhora consistente na qualidade de suas águas. Espacialmente, a qualidade torna-se Boa a partir de Botucatu, atingindo qualidade Ótima em Promissão. Gráfico 4.56 – Perfil do IQA ao longo do Rio Tietê em 2015 e nos últimos 5 anos. No Gráfico 4.57, é mostrado o perfil do IVA do Rio Tietê que, no ano de 2015, mostra predominância de classificação Ruim em função das contribuições provenientes das regiões metropolitanas que causam aumento carga orgânica, baixos níveis de OD e eutrofização. Os nutrientes lançados ao longo da sua calha, ao serem exportados para os reservatórios prejudicam ainda mais a qualidade pelo maior tempo de residência da água nesses ambientes lênticos. A qualidade do Rio Tietê para fins de proteção à vida aquática começa a melhorar somente a partir do reservatório de Três Irmãos, atingindo qualidade Boa. 310 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Gráfico 4.57 – Perfil do IVA ao longo do Rio Tietê em 2015 e nos últimos 5 anos. O trecho mais crítico do Rio Tietê, em termos de qualidade, situa-se a jusante da RMSP. Desta forma, a fim de acompanhar as medidas de saneamento implementadas ao longo dos últimos anos, selecionou-se o ponto do Reservatório de Pirapora (TIPI 04900), que recebe toda a contribuição da bacia hidrográfica do Alto Tietê, para apresentar os gráficos integrando qualidade e quantidade. Construiu-se um gráfico comparando as vazões médias mensais de 2015 com as médias mensais dos últimos cinco anos (Gráfico 4.58). Mostra-se, também, o hidrograma do posto conjuntamente com as datas de amostragem de qualidade (Gráfico 4.59). O Gráfico 4.60 apresenta a carga de DBO em 2015, calculada pela multiplicação da vazão média diária pela concentração no instante da medição. Gráfico 4.58 – Vazões médias mensais de 2015 e dos últimos 5 anos, no Ponto TIPI 04900. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 311 Gráfico 4.59 – Vazões médias diárias e vazões nas datas de coleta em 2015, no Ponto TIPI 04900. Gráfico 4.60 – Vazões e carga de DBO em 2015, no Ponto TIPI 04900. Em 2015, as vazões médias mensais do Rio Tietê aproximaram-se das médias históricas em praticamente todos os meses. As cargas mensais de DBO, em Pirapora, oscilaram entre 148 e 630 t.dia-1, com um valor médio de 332 t.dia-1 (Gráfico 4.60). Os resultados de janeiro mostraram-se mais elevados do que nos demais meses, em função da contribuição da carga difusa, isto é, arraste de carga orgânica depositada na bacia hidrográfica pela água da chuva, condizente com a vazão mais elevada desse período (Gráfico 4.61). A fim de visualizar a evolução da carga de matéria orgânica medida no exutório da bacia do Alto Tietê entre 2010 e 2015, foi construído o Gráfico 4.61. Nesse período, não se verificou uma tendência definida das cargas médias anuais de DBO e COT. 312 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Gráfico 4.61 – Vazões médias de descarga e cargas de DBO e Carbono Orgânico Total, no ponto TIPI 04900. Em sua passagem pela Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), o Rio Tietê recebe diversos afluentes que, por sua vez, recebem contribuições significativas advindas de diversos municípios. O Gráfico 4.62 apresenta as concentrações de COT de cada afluente que a CETESB monitora. A maior parte das contribuições ocorre na Região Metropolitana de São Paulo, com diferença acentuada em relação aos afluentes de jusante. Na RMSP, os afluentes com maiores concentrações de COT e respectivos municípios que contribuem com lançamentos de esgoto são: • Tamanduateí - Mauá, Santo André, São Caetano e São Paulo; • Cabuçu e Baquirivu - Guarulhos (ambos) e São Paulo (apenas Cabuçu); • Pinheiros – São Paulo • Itaquera e Aricanduva – São Paulo (Zona Leste). Em 2015, dentre os afluentes do Médio Tietê, o rio Jundiaí apresentou concentrações mais elevadas de COT, sendo equivalentes ao rios Aricanduva e Juqueri localizados no Alto Tietê, enquanto que os rios Capivari e Sorocaba apresentaram as menores concentrações. Gráfico 4.62 – Perfil de COT nos Afluentes do Rio Tietê em 2015 e nos últimos 5 anos. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 313 4.2.14.7 Reservatório Billings Existem seis pontos de amostragem no reservatório Billings: BILL 02030, BILL 02100; BILL 02500, BITQ 00100, BILL 02900 e BIRP00500. O ponto BILL 02030 indica a condição de qualidade da água na entrada do reservatório; o ponto seguinte BILL 02100, a aproximadamente 7 km da barragem de Pedreira, reflete a diluição da água bombeada do rio Pinheiros para o reservatório. Os pontos BITQ 00100 e BILL 02900 representam a qualidade da água nas saídas do reservatório: reversão do braço do Taquacetuba para o reservatório Guarapiranga e o Summit Control, respectivamente. As principais fontes de poluição do reservatório encontram-se em seu trecho inicial e consistem no bombeamento do rio Pinheiros e na ocupação antrópica das bacias de drenagem do ribeirão Cocaia e ribeirão Bororé. O processo de autodepuração dessas cargas sofre influência do afunilamento existente na altura da Rodovia Imigrantes (ponto BILL 02500). O ponto BIRP00500, localizado no braço do rio Pequeno, inserido no ano de 2015, representa a qualidade da água na saída do reservatório Billings para o reservatório do Rio Grande. A partir de abril de 2015, este reservatório passou a ser monitorado mensalmente. O Gráfico 4.63 apresenta os valores do IQA em 2015, verificando-se que o trecho inicial do reservatório, entre Pedreira e o Braço do Bororé, mostrou qualidade Regular. Em seu percurso ao longo do corpo central, a água do reservatório passa por um processo de recuperação, atingindo a classificação Boa no trecho intermediário - ponte da Rodovia Imigrantes e Ótima, no trecho final, no Summit Control. Gráfico 4.63 – IQA – Reservatório Billings em 2015 e nos últimos 5 anos. O IQA do Reservatório Billings em 2015 manteve-se próximo à média histórica dos últimos 5 anos. Os bombeamentos em Pedreira, do Rio Pinheiros para o Reservatório Billings, em 2015, indicaram uma vazão média anual de 8,6 m³/s, superior à média do último ano (5,1 m³/s). Portanto, esses bombeamentos refletiram no decaimento da qualidade da água no trecho inicial da represa, implicando numa maior concentração dos poluentes. 314 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Gráfico 4.64 – Médias anuais de DBO e Carbono Orgânico Total no ponto PINH 04900. No tocante à qualidade da água bombeada do Rio Pinheiros (PINH 04900), o Gráfico 4.64 apresenta a evolução das concentrações de DBO e COT, as quais não tiveram alterações significativas ao longo dos anos. No Gráfico 4.65, são apresentadas as concentrações de COT, aonde nota-se redução das concentrações em relação à média histórica em todos os afluentes do rio Pinheiros. Salienta-se que o Córrego Pirajussara recebe contribuições dos municípios de Taboão da Serra e Embu das Artes. É importante observar que a SABESP tem promovido ações de saneamento básico nesta bacia hidrográfica. Gráfico 4.65 – Perfil de COT nos afluentes do Rio Pinheiros em 2015 e nos últimos 5 anos. Outro poluente associado aos bombeamentos do Canal do Rio Pinheiros é o Fósforo Total, que causa o enriquecimento das águas do reservatório. O IVA (Gráfico 4.66) do reservatório Billings foi classificado como Péssimo, próximo à Estação Elevatória de Pedreira. Nos demais pontos, por outro lado, houve melhora expressiva da qualidade, passando da Ruim em 2014 para Regular e Boa em 2015, indicando a ocorrência de processo de diluição do fósforo ao longo do corpo central e no trecho final, na saída das águas desse reservatório. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 315 Gráfico 4.66 – Perfil do IVA Reservatório Billings em 2015 e nos últimos 5 anos A fim de avaliar a evolução temporal dos nutrientes no reservatório, são apresentadas, no Gráfico 4.67, as médias anuais de Fósforo Total e Clorofila a para os pontos BILL 02100 (corpo central em frente ao braço do Bororé) e BITQ 00100 (braço do Taquacetuba, na captação da SABESP) para os anos de 2005 a 2015. Gráfico 4.67 – Média anual de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no reservatório Billings (BILL02100 e BITQ00100) de 2005 a 2015. 316 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Entre agosto de 2007 e dezembro de 2009 foi autorizada, pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, a realização de testes para tratar 10 m³s-1 de água do rio Pinheiros por meio do sistema de flotação e bombear estas águas para o reservatório Billings. Na análise temporal dos pontos BILL 02100 e BITQ 00100 verificou-se que, no período em que o teste da flotação manteve-se em operação, houve redução das concentrações de Fósforo Total (Gráfico 4.67) na região do reservatório abrangida por esses pontos. A diminuição dessa concentração, juntamente com o aumento da circulação, implicou numa queda da Clorofila a, confirmada pela menor presença de florações de algas e cianobactérias (Figura 4.34). No entanto, desde 2010 os valores de Clorofila a, assim como as densidades da comunidade fitoplanctônica e o Número de Células de Cianobactérias no reservatório Billings no braço do Bororé (BILL 02100) apresentam uma tendência de aumento. Dos seis pontos amostrados, apenas o BIRP00500 ainda indica ambiente em processo de eutrofização, os demais já se encontram extremamente eutrofizados. Avaliando os seis últimos anos é possível observar que os pontos BILL02030, BILL02100, são os que se encontram nas piores condições tróficas, indicando a péssima qualidade da água. O ponto BILL02500, localizado na ponte da rodovia Imigrantes variou de Eutrófico a Supereutrófico, no entanto, quando Eutrófico ficou muito próximo do limite máximo desta classe. O ponto BILL02900, que representa a qualidade das águas na saída do reservatório, variou de Mesotrófico a Eutrófico indicando um ambiente já eutrofizado porém ligeiramente melhor que os demais, sugerindo que apesar da elevada carga de nutrientes recebida por este reservatório pode-se observar o efeito da ocorrência da diluição e depuração neste ambiente. O ponto BITQ00100 no braço do Taquacetuba, variou de Mesotrófico a Supereutrófico, nos últimos três anos a classificação pela média anual do IET é Supereutrófica. Nos pontos BILL02100 e BITQ00100, nos últimos três anos, as concentrações de Clorofila a e Fósforo Total vem se mantendo extremamente elevadas com os maiores valores registrados desde 2005. A comunidade fitoplanctônica também foi monitorada em seis pontos do reservatório Billings, com ampliação de dois pontos: braço do Rio Pequeno (BIRP 00500) e sob a ponte da rodovia Imigrantes (BILL 02500). No geral, a média anual da densidade de organismos fitoplanctônicos no reservatório variou entre 14.262 org.mL-1 (BIL 02500) e 26.576 org.mL-1 (BILL 02900), com exceção do braço do Rio Pequeno (BIRP 00500), onde a densidade média anual da comunidade foi de 52.637 org.mL-1. A dominância de cianobactérias foi bastante evidente em todos os pontos do reservatório, com destaque para os pontos do Summit Control, braço do Taquacetuba e braço do Rio Pequeno, que apresentaram dominância durante todo o ano. Comparada a anos anteriores, essa densidade média anual vem aumentando gradualmente em todos os pontos. A figura 4.34 apresenta o histórico dos últimos dez anos para os pontos dos braços Bororé e Taquacetuba, e observou-se que, além do aumento das densidades da comunidade, a média do número de células de cianobactérias também vem aumentando. Salienta-se que em 2015 foi registrada a maior média anual do Número de Células de Cianobactérias dos últimos 10 anos no braço do Bororé, 991.755 céls.mL-1. Esse valor foi fortemente influenciado pelo valor obtido em janeiro, que ultrapassou 3.000.000 céls.mL-1. A eutrofização favorece as cianobactérias, além do alto tempo de residência da água, que esse ano foi de 1144 dias (Gráfico 4.16 e 4.17). Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 317 Figura 4.34 – Média anual da composição da Comunidade fitoplanctônica e média anual do Número de Células de Cianobactérias – Reservatório Billings – 2005 a 2015. Nos três últimos anos, neste reservatório, a média anual do IET indicou uma piora atingindo condição de um ambiente extremamente eutrofizado. Res. Billings – Braço do Rio Pequeno (BIRP00500) O Gráfico 4.68 apresenta as concentrações de Clorofila a e Fósforo Total no reservatório Billings – braço do Rio Pequeno ao longo de 2015. Este ponto foi incluído na Rede de Monitoramento, com amostragens mensais, em abril de 2015, com o objetivo de monitorar a qualidade da água na saída do reservatório Billings a ser transposta para o reservatório do Rio Grande. Gráfico 4.68 – Concentrações de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no Reservatório Billings (BIRP00500) – 2015. 318 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo No ponto do braço do Rio Pequeno (BIRP00500), quanto às concentrações de Fósforo Total, os valores observados indicam condições tróficas que variaram de Oligotrófica a Mesotrófica, tendo ultrapassado o limite estabelecido pela Resolução CONAMA 357/05 apenas em maio. No entanto as concentrações de Clorofila a já indicam ambiente em condições Eutróficas, com exceção do mês de novembro na qual esta variável indicou condição Oligotrófica com uma diminuição significativa na sua concentração, provavelmente relacionada à diminuição drástica tanto na densidade de organismos fitoplanctônicos quanto das células de cianobactérias. Em dezembro observa-se novamente um aumento expressivo na concentração de Clorofila a, no entanto, esse aumento se deve a uma alteração na estrutura da comunidade fitoplanctônica na qual ocorre a presença do grupo das clorofíceas em elevada densidade. Pela média anual do IET, dos seis pontos avaliados no reservatório Billings, cinco já indicam um ambiente com elevado grau de eutrofização. Apenas o ponto do braço do Rio Pequeno foi classificado como Mesotrófico, ou seja, ambiente em processo de eutrofização. Os resultados de Fósforo Total, indicam que o reservatório Billings se encontra extremamente eutrofizado e seu elevado tempo de residência tem favorecido o estabelecimento da comunidade fitoplanctônica com elevada densidade de organismos, bem como a dominância de cianobactérias corroborada pelas elevadas concentrações de Clorofila a. A atual condição da qualidade das águas da Billings merece atenção especial uma vez que a sua demanda, como reservatório de água para abastecimento público vem sendo intensificadas. O braço do Rio Pequeno apresentou valores de células de cianobactérias bastante elevados entre abril e outubro de 2015, variando entre 158.100 céls.mL-1 e 402.630 céls.mL-1, (Figura 4.35) sendo a espécie dominante Cylindrospermopsis raciborskii. Entretanto, a partir de novembro essas cianobactérias desapareceram e o número de células caiu drasticamente, passando para 39.490 céls.mL-1 em novembro e 5.895 céls.mL-1 em dezembro. Figura 4.35 – Média mensal da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no Braço do Rio Pequeno - 2015. Em 2015, as principais cianobactérias identificadas foram Planktothrix agardhii, Cylindrospermopsis raciborskii e diversas espécies de Microcystis. Esses gêneros são os formadores de florações mais bem sucedidos conhecidos (Paerl et al., 2011). Planktothrix agardhii apresenta alta tolerância à variação de temperatura (Gemelgo et al., 2009), e foi a cianobactéria filamentosa predominante nos pontos Pedreira, braço do Bororé e braço do Taquacetuba. As diferentes espécies de Microcystis (principalmente M. aeruginosa e M. protocystis) também foram encontradas nesses locais. Já Cylindrospermopsis raciborskii foi dominante no Summit Control, braço do Rio Pequeno e sob a ponte da rodovia Imigrantes. As florações dessa espécie estão se tornando mais frequentes no mundo, e essa expansão tem gerado preocupação por ser uma espécie resiliente, que tolera baixas concentrações de nutrientes – podendo estocar fósforo e incorporar nitrogênio atmosférico e ainda potencial produtora de duas cianotoxinas (Bonilla et al., 2012). No braço do Rio Pequeno também houve Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 319 abundância do gênero Cyanogranis ferruginea entre julho e novembro, uma espécie picoplanctônica que prefere baixas temperaturas e que tem a capacidade de acumular fósforo. A microcistina foi monitorada em três pontos desse reservatório: no braço do Taquacetuba (BITQ 00100), no braço Rio Pequeno (BIRP 00500) e próximo à barragem Pedreira (BILL 02030). Neste último ponto foi registrada em praticamente todas as amostragens de 2015, chegando a 236,0 μg.L-1 na amostragem de janeiro, como já apresentado no ítem 4.2.2. Nessa mesma amostragem a densidade total de células de cianobactérias foi de 3.248.656 céls.mL-1, sendo que aproximadamente 95% pertenciam ao gênero Microcystis, potencial produtora de microcistina. No braço do Taquacetuba as concentrações de microcistina ficaram acima do limite de detecção em praticamente todas as amostragens (a exceção foi verificada em dezembro) e ultrapassaram o recomendado, para água tratada, na Portaria do Ministério da Saúde 2914/2011 (1,0 μg.L-1) em janeiro (22,38 μg.L-1), julho (18,8 μg.L-1), e setembro (3,70 μg.L-1), embora neste ponto não haja captação, mas transferência das águas para o reservatório Guarapiranga. A saxitoxina, que começou a ser monitorada nesse ponto em 2015, foi quantificada em todas as amostragens, mas com concentrações inferiores ao recomendado pela Portaria do Ministério da Saúde 2914/2011 (3,0 μg.L-1) para água tratada, sendo que o maior valor foi obtido em novembro (0,15 μg.L-1). Esses valores são compatíveis com os resultados de cianobactérias, uma vez que esse ponto esteve dominado por Planktothrix, gênero potencialmente produtor de saxitoxina. Ressalta-se que os padrões para cianotoxinas da Portaria do Ministério da Saúde 2914/2011 aqui utilizados para comparação não foram estabelecidos para água bruta, devendo ser atendidos após o processo de tratamento. No braço do Rio Pequeno as cianotoxinas passaram a ser monitoradas em setembro de 2015. Em todas as amostragens, as concentrações de microcistinas ficaram abaixo do limite de quantificação. Já as saxitoxinas foram quantificadas em todas as amostragens, porém em baixas concentrações, sendo o maior valor registrado em outubro: 0,65 μg.L-1. Esses resultados são compatíveis com as análises de cianobactérias, já que o gênero dominante nesse local foi o Cylindrospermopsis. 4.2.14.8 Reservatório Guarapiranga O Gráfico 4.69 apresenta o histórico, do período de 2010 a 2015, das média anuais das concentrações de Clorofila a e Fósforo Total em dois pontos no Reservatório Guarapiranga (GUAR00100 e GUAR00900). Gráfico 4.69 – Média anual de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no Reservatório Guarapiranga de 2010 a 2015. 320 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo No reservatório Guarapiranga, os dados históricos mostram, que tanto a Clorofila a quanto o Fósforo Total exibiram uma queda acentuada em 2012 e um aumento nos dois últimos anos, atingindo em 2014 os maiores valores e novamente uma queda em 2015 (Gráfico 4.64). No ponto próximo à captação (GUAR00900) é possível observar flutuações similares entre o Fósforo Total, o Número de Células de Cianobactérias e a Clorofila a, no entanto o aumento na concentração de Fósforo Total em 2014 pareceu não afetar proporcionalmente os resultados da Comunidade Fitoplanctônica e Clorofila a que exibiram aumento menos acentuado. Em 2015 a diminuição na concentração de Fósforo Total foi acompanhada tanto pela concentração de Clorofila a quanto pelos resultados da comunidade fitoplanctônica. Além da queda na concentração de Fósforo Total outro fator que pode ter contribuído para a diminuição da biomassa algal foi provavelmente o uso de algicidas, visto que as concentrações de Feofitina a, produto da degradação da Clorofila a foi muito elevada, por exemplo, no mês de novembro bem como a concentração de Cobre Dissolvido que esteve em não conformidade com a CONAMA 357/05. Ao longo de 2015, no ponto GUAR00100 a classificação trófica, segundo o IET, variou de Mesotrófica a Supereutrófica obtendo pela média anual a classificação Supereutrófica. Já o ponto GUAR00900, variou de Mesotrófica a Eutrófica, com média anual de Eutrófica. Este reservatório, apesar da melhora em relação ao ano anterior, ainda se encontra extremamente eutrofizado. Figura 4.36 – Média anual da composição da Comunidade fitoplanctônica e média anual do Número de Células de Cianobactérias – Reservatório Guarapiranga – 2010 a 2015. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 321 A comunidade fitoplanctônica também foi avaliada em dois pontos: próximo à captação (GUAR 00900) e próximo à entrada do rio Parelheiros (GUAR 00100). A densidade média anual de organismos foi similar para os dois locais (aproximadamente 7.600 org.mL-1), porém próximo ao ponto de captação a incidência de clorofíceas foi maior, inclusive apresentando dominância em janeiro (Micractinium spp.) e novembro (Desmodesmus spp. e Monoraphidium spp.). Próximo à entrada do rio Parelheiros foi observada dominância de cianobactérias em janeiro, com a presença de colônias de Microcystis spp. Comparados aos dois anos anteriores, notou-se que nos dois pontos houve uma queda acentuada na densidade média anual da comunidade fitoplanctônica, sendo que no ponto GUAR 00100 essa variável vem decaindo desde 2014 e no ponto de captação (GUAR 00900) a média anual aumentou em 2014 e teve um decréscimo acentuado em 2015 (Figura 4.36). Já em relação às cianobactérias, os valores médios da densidade de células diminuíram em ambos os pontos em relação a 2014. No ponto de captação a média anual esteve abaixo do preconizado pela Resolução CONAMA 357/2005 para água de classe especial (20.000 céls.mL-1) em 2015. Apesar de não ter sido registrada dominância de cianobactérias neste ponto, é importante ressaltar que houve uma mudança na composição da comunidade de cianobactérias. Até 2013, a maior densidade de células de cianobactérias pertencia ao gênero Aphanocapsa, que apesar de ser potencialmente produtor de microcistina, é picoplanctônico, ou seja, apresenta células muito pequenas, variando entre 0,2 e 2 µm. Já a partir de 2014, nota-se um aumento na densidade de gêneros de dimensões celulares maiores, também potencialmente produtores de cianotoxinas, como Cuspidothrix, Dolichospermum e Microcystis. Esse último gênero foi bastante representativo em 2015, contribuindo com mais de 40% da densidade total de células em três, das quatro amostragens realizadas. Em julho, obteve-se o maior valor de células (26.370 céls.mL-1) única amostragem onde a concentração foi superior ao estabelecido pela Resolução CONAMA 357/2005, sendo a porcentagem de células pertencentes ao gênero Microcystis de aproximadamente 50%. Quanto ao Ponto GUAR 00100, a média anual de densidade de células de cianobactérias foi superior ao preconizado pela Resolução CONAMA 357/2005, principalmente devido aos valores registrados em janeiro e julho (173.450 céls.mL-1 e 81.760 céls.mL-1 respectivamente). Em janeiro, aproximadamente 65% das células pertenciam ao gênero Microcystis (potencialmente produtor de microcistina) e em julho, aproximadamente 84 % pertenciam ao gênero Planktothrix (potencialmente produtor de microcistina e saxitoxina). As cianotoxinas foram monitoradas apenas no ponto de captação. As microcistinas, que foram quantificadas apenas em maio de 2014 (0,16 μg.L-1), foram quantificadas em janeiro e julho em 2015 (0,75 e 0,17 μg.L-1), coincidente com as maiores concentrações de células de cianobactérias potencialmente produtoras dessa toxina, e em concentrações superiores às observadas no ano de 2014. Apesar dos valores permanecerem inferiores ao padrão de potabilidade (1,0 μg.L-1), notou-se uma piora da qualidade da água em relação à essa variável. Já a saxitoxina foi detectada em janeiro e julho, porém com valores bem inferiores ao padrão de potabilidade, que é de 3,0 μg.L-1. 322 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo 4.2.14.9 Reservatório Rio Grande Em 2015, a partir do mês de abril, o reservatório Rio Grande foi monitorado mensalmente pela CETESB em três pontos: RGDE02030, RGDE02200 e RGDE02900. Salienta-se que o ponto RGDE 02030 foi incluído em 2015, em função da transposição da água para o Sistema Produtor do Alto Tietê. A qualidade da água nesse reservatório, avaliada pelo IQA, variou entre Boa a Ótima, ficando dentro da média histórica. Gráfico 4.70 – IQA – Reservatório Rio Grande em 2015 e nos últimos 5 anos. Em relação ao índice que avalia a qualidade da água bruta destinada ao abastecimento público (IAP), destaca-se a classificação Péssima no ponto de transposição, situado junto a foz do rio Grande, aonde observou-se valores elevados de PFTHM, possivelmente devido a contribuição de matéria orgânica advinda da bacia desse rio. Já na captação da Sabesp, o IAP obteve classificação Boa. Gráfico 4.71 – IAP – Reservatório Rio Grande em 2015 e nos últimos 5 anos. O Gráfico 4.72 apresenta os valores do IVA no reservatório do rio Grande em 2015. A qualidade, de acordo com esse índice, variou entre Regular e Ruim. De uma forma geral, o IVA foi influenciado pela estado trófico de suas águas e pela toxicidade. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 323 Gráfico 4.72 – IVA – Reservatório Rio Grande em 2015 e nos últimos 5 anos. O Gráfico 4.73 apresenta as concentrações de Clorofila a e Fósforo Total no reservatório Rio Grande (RGDE02030) ao longo de 2015. Este ponto está localizado próximo a região de transposição das águas do reservatório do Rio Grande para o Reservatório Taiaçupeba, a cerca de 1 Km depois da desembocadura do Rio Grande ou Jurubatuba. Gráfico 4.73 – Concentrações de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no reservatório Rio Grande (RGDE02030) – 2015. No ponto RGDE02030 (Gráfico 4.73), as concentrações de Fósforo Total ultrapassaram os limites estabelecidos pela Resolução CONAMA 357/05, em todos os meses amostrados, indicando um ambiente com condições tróficas que variaram de Mesotrófica a Eutrófica. A fonte desse nutriente, provavelmente, se deve a lançamento de esgotos domésticos. Já a concentração de Clorofila a ultrapassou o limite estabelecido em legislação apenas no mês de agosto, quando indicou condição Supereutrófica. Ao longo do ano, pelo IET, neste ponto, a condição trófica variou de Mesotrófica a Supereutrófica sendo classificado pela média anual como Eutrófica. 324 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Figura 4.37 – Média mensal da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no Reservatório Rio Grande. Ponto RGDE 02030. 2015. O ponto do RGDE 02030 apresentou densidades fitoplanctônicas abaixo dos 5.000 org.mL-1, com exceção de julho, quando foi registrada uma floração de Asterionella formosa, diatomácea arrafídea formadora de colônias (Figura 4.37). Esses organismos são conhecidos por aumentar sua densidade com a eutrofização, sendo excelentes competidores por fósforo. Experimento desenvolvido por Saros et. al. 2005 demonstrou que o aumento da densidade desses organismos está associado ao enriquecimento do ambiente com concentrações maiores de nitrogênio. Neste caso, as concentrações de fósforo nesse ponto permaneceram acima do estipulado pela Resolução CONAMA 357/05 para classe 2 (0,03 mg.L-1) em todas as amostragens, e a dominância de diatomáceas dessa espécie coincidiu com o maior valor de nitrogênio total do ano, 1,93 mg.L-1. As densidades de células de cianobactérias estiveram abaixo do preconizado na Resolução CONAMA 357/05 para classe 2 (50.000 céls.mL-1) em todos os períodos amostrados, sendo que a maior concentração foi obtida em novembro, 7.350 céls.mL-1, dos quais aproximadamente 60% pertenciam ao gênero picoplanctônico Cyanogranis, que até o momento não possui registro de produção de toxina. O Gráfico 4.74 apresenta as concentrações de Clorofila a e Fósforo Total no reservatório Rio Grande (RGDE02200), localizado no corpo central, ao longo de 2015. Este ponto é monitorado em relação à eutrofização com ambas as variáveis desde 2011. Gráfico 4.74 – Concentrações de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no reservatório Rio Grande (RGDE02200) – 2015. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 325 No ponto RGDE02200 (Gráfico 4.74), as concentrações de Fósforo Total ultrapassaram os limites estabelecidos pela Resolução CONAMA 357/05, na maioria dos meses amostrados indicando um ambiente com condições tróficas que variaram de Mesotrófica a Eutrófica. Já as concentrações de Clorofila a ultrapassaram o limite estabelecido em legislação nos meses de janeiro, abril, setembro, outubro e dezembro com condição trófica variando de Eutrófica a Supereutrófica. De um modo geral as concentrações de Fósforo Total e Clorofila a variaram de maneira similar ao longo do ano. Considerando os meses em que houve amostragem da comunidade fitoplanctônica as concentrações de Clorofila a, com exceção de maio, acompanharam tanto a densidade de organismos fitoplanctônicos quanto o Número de Células de Cianobactérias. Ao longo do ano, pelo IET, neste ponto, a condição trófica variou de Mesotrófica a Supereutrófica sendo classificado pela média anual como Eutrófica, mantendo a classificação obtida no ano anterior. Para a comunidade fitoplanctônica observou-se que as densidades foram elevadas ao longo do ano, com o maior valor obtido em maio, 17.464 org.mL-1 (Figura 4.38). Os grupos mais abundantes em todas as amostragens foram clorofíceas e cianobactérias, sendo que em abril os flagelados também apresentaram uma densidade significativa. Segundo a classificação proposta por Reynolds et al., (2002) usando grupos funcionais, posteriormente revista por Padisak et al., (2009), as espécies de clorofíceas mais abundantes encontradas o ano todo pertencem ao grupo X1, composto por organismos geralmente detectados em ambientes polimíticos, eutróficos e rasos (Ankistrodesmus gracilis, Chlorella vulgaris, Crucigenia tetrapedia, Micractinium pusillum, Monoraphidium contortum, com destaque para Pseudodidymocistys fina, encontrada em altas densidades em todas as amostragens). Figura 4.38 – Média mensal da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no Reservatório Rio Grande. Ponto RGDE 02200. 2015. As densidades de células de cianobactérias estiveram acima do estabelecido na Resolução CONAMA 357/05 para Classe 2 (50.000 céls.mL-1) em maio (93.070 céls.mL-1), julho (67.615 céls.mL-1) e novembro (64.000 céls.mL-1) com dominância de Aphanocapsa, gênero picoplanctônico (< 2 µm) potencialmente produtor de microcistina. O Gráfico 4.75 apresenta as concentrações de Clorofila a e Fósforo Total no ponto da captação do reservatório Rio Grande (RGDE02900) ao longo de 2015. 326 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Gráfico 4.75 – Concentrações de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no reservatório Rio Grande (RGDE02900) – 2015. No ponto RGDE02900 (Gráfico 4.75), as concentrações de Fósforo Total ultrapassaram os limites estabelecidos pela CONAMA 357/05 nos meses de maio e julho. Ao longo do ano essa variável indicou um ambiente com condições tróficas que variaram de Oligotrófica a Mesotrófica. Já as concentrações de Clorofila a estiveram em conformidade com o estabelecido em legislação ao longo de todo o ano, com condição trófica variando de Mesotrófica a Eutrófica. A diminuição nas concentrações de Clorofila a bem como no Número de Células de Cianobactérias observadas a partir de outubro pode estar relacionada ao uso de algicida, visto que, as concentrações de Cobre Dissolvido de outubro a dezembro foram elevadas, ultrapassando o limite estabelecido na resolução CONAMA 357/05. A classificação trófica segundo a média anual do IET, neste ponto foi de Mesotrófica, classificação esta mantida desde 2010. Para a comunidade fitoplanctônica os dados amostrais do ponto da captação (RGDE 02900) evidenciaram uma diminuição pouco significativa da densidade total do fitoplâncton quando comparada a 2014, passando de 17.109 org.mL-1 para 13.567 org.mL-1. De modo geral os grupos mais abundantes foram as clorofíceas e cianobactérias, com dominância de clorofíceas em 60% dos períodos amostrados (Figura 4.39). Em novembro observou-se uma drástica mudança da comunidade, que pode estar associada ao aumento nas concentrações de Cobre Dissolvido, com predomínio absoluto de clorofíceas. Nessa amostragem constatou-se elevada quantidade de Dictyosphaerium, gênero que pode trazer problemas para o abastecimento público por causar odor na água (Di Bernardo, et. al, 2010). Figura 4.39 – Média anual da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no Reservatório Rio Grande. Ponto RGDE 02900 - 2010 a 2015. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 327 As cianobactérias foram dominantes em agosto, com densidades semelhantes de Aphanocapsa e Cylindrospermopsis, gêneros potencialmente produtores de cianotoxinas. A média anual de densidade de células de cianobactérias aumentou sutilmente passando de 35.000 para 36.321 céls mL-1 de 2014 para 2015, respectivamente. Os valores das concentrações de células de cianobactérias estiveram acima do estipulado na Resolução CONAMA 357/05 para Classe 2 (50.000 céls.mL-1) em julho (68.495 céls.mL-1), com abundância de Aphanocapsa, agosto (56.125 céls.mL-1), com aproximadamente 80% das células pertencentes ao gêneros Aphanocapsa e Cylindrospermopsis e setembro (62.075céls.mL-1), com abundância de Cyanogranis, gênero que ainda não possui registro de produção de toxina. As cianotoxinas microcistina e saxitoxina começaram a ser monitoradas nesse ponto em setembro e notou-se que as concentrações de microcistina estiveram abaixo do limite de detecção em todas as amostragens, enquanto a saxitoxina foi quantificada em setembro (0,09 μg.L-1), outubro (0,06 μg.L-1) e novembro (0,03 μg.L-1). Todos os valores ficaram bem abaixo do recomendado pela Portaria do Ministério da Saúde 2914/2011 (3,0 μg.L-1; Tabela 4.4). Os valores de saxitoxina são compatíveis com os resultados da avaliação de cianobactérias, já que em setembro o gênero predominante foi Cylindrospermopsis e em outubro Dolichospermum (potencialmente produtor de saxitoxina e microcistina). Em novembro, apesar de não ter sido identificada nenhuma cianobactéria potencialmente produtora dessa toxina nas amostras superficiais, deve-se considerar que as amostragens são subsuperficiais e a comunidade fitoplanctônica se distribui de forma heterogênea na coluna d’água. 4.2.14.10 Sistema Alto Tietê Na cabeceira do Rio Tietê, existem os Reservatórios de Ponte Nova, Biritiba-Mirim, Jundiaí e Taiaçupeba que são utilizados na alimentação do Sistema Produtor do Alto Tietê. O Gráfico 4.76 apresenta o perfil do IQA para os pontos do Sistema Produtor do Alto Tietê, seguindo o caminho das águas desde o Rio Tietê até o Reservatório do Taiaçupeba, onde é feita a adução para a ETA do SPAT. Em 2015, a qualidade desses reservatórios enquadrou-se nas categorias Boa e Ótima, mostrando que o deplecionamento do volume desses reservatórios não representou, pelo IQA, alterações significativas na qualidade da água. Gráfico 4.76 – Perfil do IQA no Sistema Alto Tietê e rios afluentes em 2015 e nos últimos 5 anos 328 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo O IVA (Gráfico 4.77) no Sistema Alto Tietê foi classificado como Bom na ponto de captação no reservatório Taiaçupeba. Já a qualidade água aduzida por esse sistema apresentou no ponto do rio Tietê em BiritibaMirim, a classificação Péssima, e no reservatório do Jundiaí classificação Ruim. Tais classificações foram influenciadas pelos baixos valores de oxigênio dissolvido, pela verificação de toxicidade e pelo Fósforo Total, cenário esse intensificado pelos volumes reduzidos dos reservatórios juntamente com a contribuição difusa. Gráfico 4.77 – Perfil do IVA no Sistema Alto Tietê e rios afluentes e efluentes em 2015 e nos últimos 5 anos Gráfico 4.78 – Perfil do IAP no Sistema Alto Tietê e rios afluentes e efluentes em 2015 e nos últimos 5 anos O IAP do Sistema Produtor Alto Tietê em 2015 apresentou classificação variando de Péssima a Ruim, devido a influência do PFTHM em função dos volumes reduzidos dos reservatórios juntamente com a contribuição difusa. No reservatório Taiaçupeba, o IAP também foi influenciado pela densidade elevada de cianobactérias. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 329 RESERVATÓRIO JUNDIAI O Gráfico 4.79 apresenta o histórico, do período de 2010 a 2015, das médias anuais das concentrações de Clorofila a e Fósforo Total no reservatório Jundiaí. Gráfico 4.79 – Média Anual de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no Reservatório Jundiaí – 2010 a 2015. Pode-se observar, na avaliação dos dados históricos do reservatório Jundiaí, que a diminuição gradativa das concentrações Clorofila a exibida de 2012 a 2014 não se manteve, ocorrendo um aumento significativo em 2015. Quanto ao Fósforo Total, com exceção de 2012 com o menor valor, os valores que se mantinham muito próximos, porém, assim como a Clorofila a exibiu um aumento expressivo no último ano. Pela média anual as concentrações de Clorofila a podem ser consideradas elevadas para um reservatório enquadrado na Classe Especial. Em relação à 2015, esse reservatório exibiu concentrações de Fósforo Total e Clorofila a superando, em todos os meses, os limites estabelecidos pela Resolução CONAMA 357/05, sendo observados os maiores valores para ambas as variáveis em novembro, quando o reservatório apresentou uma redução significativa de seu volume. As concentrações de Clorofila a flutuaram de forma similar às densidades de organismos fitoplanctônicos os quais, assim como o Número de Células de Cianobactérias, também exibiram os maiores valores em novembro. Pelo IET, a condição trófica variou de Eutrófica a Supereutrófica, com a média anual classificando este reservatório como Eutrófico, mantendo a classificação observada no ano anterior, porém com valor já no limite máximo desta classificação. Em 2015, a comunidade fitoplanctônica apresentou densidade média de 14.490 org.mL-1, inferior a 2014, sem registro de dominância nos períodos amostrados. Os grupos mais importantes foram clorofíceas e diatomáceas (Figura 4.40). Os maiores valores de densidade fitoplanctônica e contagem de células foram obtidos em novembro, provavelmente em função do elevado valor de fósforo total (0,08 mg P. L-1), também registrado nesse mês. Para o grupo das cianobactérias houve aumento da sua densidade, relacionado ao elevado valor encontrado em novembro, 10.268 org.mL-1, dos quais 50% pertenciam ao gênero picoplanctônico Cyanogranis, que até o momento não tem registro de produção de toxina. 330 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo A média anual do número de células de cianobactérias, que registrou queda em 2013 e 2014, voltou a subir em 2015 apresentando valores superiores ao estabelecido na Resolução Conama 357/05 para corpos d’água de classe especial (20.000 céls.mL-1) em janeiro (24.095 céls.mL-1), maio (20.770 céls.mL-1) e novembro (83.810 céls.mL-1). Em novembro, quando foi obtido o maior valor de densidade de células, aproximadamente 50% da contagem de células pertenciam ao gênero Aphanocapsa, organismos picoplanctônicos e potencialmente produtor de microcistina. É importante informar que também foram encontrados Cylindrospermopsis e Planktothrix, potencialmente produtores de cianotoxinas. Os valores de microcistina estiveram abaixo do limite de detecção em todas as amostragens. Figura 4.40 – Média anual da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no reservatório Jundiaí – 2010 a 2015. RESERVATÓRIO TAIAÇUPEBA O Gráfico 4.80 apresenta o histórico, no período de 2010 a 2015, das médias anuais das concentrações de Clorofila a e Fósforo Total no reservatório Taiaçupeba. Este reservatório foi incluído no monitoramento mensal em abril de 2015. Gráfico 4.80 – Média Anual de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no Reservatório Taiaçupeba – 2010 a 2015. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 331 No reservatório Taiaçupeba, observou-se pelos dados históricos uma manutenção nas concentrações de Clorofila a de 2010 a 2014 e uma diminuição em 2015, no entanto esses valores ainda são considerados elevados para um manancial enquadrado na Classe Especial. As flutuações nas concentrações de Clorofila a foram similares as flutuações nas densidades de organismos fitoplanctônicos e influenciadas principalmente pela presença dos grupos de diatomáceas e clorofíceas. Para o Fósforo Total é possível observar uma queda gradativa até 2012 e um posterior aumento dessas concentrações, atingindo em 2014 o maior valor em cinco anos e novamente uma diminuição. Esta variável influenciou fortemente no grau de trofia deste manancial visto que ao longo destes anos, com exceção de 2012 quando observou-se o menor valor, este reservatório foi classificado pelo IET como Mesotrófico, ou seja em processo de eutrofização. Em 2015, as concentrações de Fósforo Total superaram o limite estabelecido pela Resolução CONAMA 357/05 nas cinco primeiras campanhas, ao longo do ano essa variável indicou condições tróficas que variaram de Oligotrófica a Mesotrófica. Quanto a Clorofila a, essa variável superou os limites da legislação nos meses de abril, novembro e dezembro indicando condições tróficas ao longo do ano de Oligotrófica a Eutrófica. As flutuações nas concentrações de Clorofila a foram similares às da comunidade fitoplanctônica com algumas diferenças relacionadas provavelmente à biomassa dos organismos dos grupos presentes. Este reservatório, pelo IET, variou de Oligotrófico a Mesotrófico, com a média anual de Mesotrófico, mantendo a classificação observada no ano anterior. Figura 4.41 – Média anual da Comunidade Fitoplanctônica e Contagem de Células de Cianobactérias no Reservatório Taiaçupeba – 2010 a 2015. Em 2015 observou-se aumento pouco significativo da média anual da densidade fitoplanctônica em relação a 2014, não ultrapassando 20.000 organismos.mL-1 (Figura 4.41). Quanto ao Número de Células de Cianobactérias, observou-se aumento do valor médio anual, que passou de 13.008 céls.mL-1 em 2014 para 27.967 céls.mL-1 em 2015. Os valores que superaram o estabelecido na Resolução Conama 357/05 para corpos d’água de classe especial (20.000 céls.mL-1) foram obtidos nos meses de abril, setembro, novembro e dezembro, sendo o maior valor 91.260 céls.mL-1 (novembro). De modo geral, as maiores densidades de células de cianobactérias pertenceram aos gêneros Aphanocapsa e Cyanogranis, sendo que em novembro, quando se obteve a maior concentração de células, 86% pertenciam ao gênero Cyanogranis, que ainda não possui registro de produção de toxina. Amostragens para a detecção de microcistina e saxitoxina na água foram realizadas a partir de setembro e todos os valores obtidos estiveram abaixo do limite de detecção. 332 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo 4.2.14.11 Reservatório Itupararanga O Gráfico 4.81 apresenta o histórico, do período de 2010 a 2015, das médias anuais das concentrações de Clorofila a e Fósforo Total no reservatório Itupararanga, localizado na UGRHI 10, nos dois pontos avaliados SOIT 02100 e SOIT 02900. Gráfico 4.81 – Média anual de Clorofila a e Fósforo Total (PT) no Reservatório Itupararanga de 2010 a 2015. No reservatório Itupararanga, nos dois pontos, verificou-se uma maior concentração de Fósforo Total em 2010, com uma diminuição em 2011 (Gráfico 4.81), mantendo-se estável nos três anos seguintes porém, voltando a aumentar a partir de 2014, exceto para o SOIT02900 que se manteve estável entre 2014 e 2015. A variação da concentração de Clorofila a nos dois pontos avaliados foi similar à densidade de organismos fitoplanctônicos, com exceção ao ponto SOIT02100 em 2015, no qual a concentração de Clorofila a exibiu um aumento apesar da diminuição na densidade de organismos fitoplanctônicos. Em 2014 a concentração de Clorofila a foi influenciada, além da dominância das cianobactérias, pela presença de algas dos grupos das clorofíceas e diatomáceas, no entanto em 2015 não foi possível relacionar o comportamento divergente entre a concentração Clorofila a e a densidade de organismos fitoplanctônicos. Ao longo de 2015, o ponto SOIT02100 exibiu condições tróficas piores quando comparado ao ponto SOIT02900, localizado na captação. No SOIT02100, tanto as concentrações de Fósforo Total quanto de Clorofila a ultrapassaram em alguns meses os limites estabelecidos pela Resolução CONAMA 357/05. O IET variou da condição Mesotrófica a Eutrófica, com média anual de Eutrófica indicando uma piora em relação ao ano anterior, provavelmente relacionada à condição trófica aos seus contribuintes, os rios Sorocabuçu e Sorocamirim. O ponto SOIT02900, com condição trófica ligeiramente melhor, foi classificado, segundo o IET ao longo de todo o ano, como Mesotrófico, mantendo a classificação observada desde 2010. Neste reservatório a Clorofila a, foi a variável que mais influenciou na condição trófica observada. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 333 Figura 4.42 – Média anual da composição da comunidade fitoplanctônica e média anual do número de células de cianobactérias- reservatório Itupararanga - 2010 a 2015. Para a comunidade fitoplanctônica o reservatório apresentou situações distintas em seus dois pontos de amostragem (Figura 4.42). O ponto localizado próximo à entrada dos rios formadores do reservatório (SOIT 02100) apresentou densidade média anual de organismos fitoplanctônicos bastante inferior ao ponto localizado próximo à barragem (SOIT 02900), porém ambos apresentaram uma dominância marcante de cianobactérias. Se compararmos esses resultados com os cinco anos anteriores, verificou-se que na entrada do reservatório a densidade de organismos diminuiu em relação aos anos anteriores, ao contrário do ponto da barragem, que vem apresentando aumento da densidade desde 2013. O número de células de cianobactérias apresentou o mesmo padrão que a densidade de organismos fitoplanctônicos, com valores maiores próximos à barragem, provavelmente em função da maior estabilidade da água nesse ponto, que propicia o desenvolvimento desse grupo de organismos. A eutrofização do reservatório está associada às atividades agropecuárias no seu entorno e ao baixo nível de tratamento de efluentes domésticos lançados nos rios formadores, especialmente os rios Una e Sorocamirim, que recebem lançamentos dos municípios de Ibiúna e Vargem Grande Paulista, respectivamente. Em 2015, o ponto localizado no rio Una (BUNA 02900) apresentou todos os valores de fósforo total superiores ao estabelecido pela Resolução CONAMA 357/2005, assim como valores elevados de E.coli. Essa é uma contribuição importante para o reservatório, contribuindo para a piora do estado trófico. A concentração de células de cianobactérias esteve acima do estipulado pela Resolução CONAMA 357/2000 em ambos os pontos, em todas as amostragens, assim como nas suas médias anuais. Ressalta-se que no ponto situado próximo à barragem, esses valores foram maiores, 334 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Em 2015, a microcistina foi monitorada nos dois pontos, sendo registrada apenas no ponto próximo a captação nos meses de julho e novembro, porém em valores inferiores ao padrão de potabilidade (1,0 μg.L-1). No entanto, o gênero predominante de cianobactéria durante todo o ano foi Cylindrospermopsis, potencial produtor de saxitoxina. Essa cianotoxina passou a ser monitorada no ponto próximo à barragem (SOIT 02900) esse ano e foi detectada em todas as amostragens realizadas, porém também em concentrações inferiores ao padrão de potabilidade (3,0 μg.L-1). Os maiores valores de saxitoxina foram encontrados nos meses de maio e junho (0,32 e 0,37 μg.L-1), coincidindo com as maiores concentrações de células de cianobactérias (183.421 e 128.115 céls.mL-1). Embora tenha havido um pequeno incremento no número de células de cianobactérias em relação a 2014, o IAP médio anual de Itupararanga manteve-se na classificação Boa (Gráfico 4.82). Gráfico 4.82 – Classificação do IAP no Reservatório de Itupararanga entre 2010 e 2015. 4.3 Qualidade dos sedimentos Em 2015, a avaliação química da qualidade do sedimento foi realizada em 32 pontos distribuídos em UGRHIs de diferentes tipos de vocação: • Conservação: rios Betari (BETA 02700 e 02900) e Ribeira (RIBE 02650), na UGRHI 11; e rio São Miguel Arcanjo (SMIG 02800), na UGRHI 14; • Agropecuária: rio Batalha (BATA 02222, 02300 e 02800), na UGRHI 16; e rio Aguapeí (AGUA 02030 e 02800), na UGRHI 20; • Em industrialização: represa de Graminha (GRAM 02800), na UGRHI 4; rio Jaguari-Mirim (JAMI 02310), na UGRHI 9; e braço do rio Jaú (BJAU 03500), na UGRHI 13; • Industrial: braço dos rios Paraitinga (INGA 00950) e Paraibuna (IUNA 00950), reservatório do Jaguari (JAGJ 00500) e rio Paraíba do Sul (PARB 02850), na UGRHI 2; reservatórios do Rio Cachoeira (CACH 00500) e do Rio Jacareí (JCRE 00500) e rio Jundiaí (JUNA 02300), na UGRHI 5; reservatórios Billings (BILL 02100), Guarapiranga (GUAR 00900), do Juqueri (JQJU 00900), Taiaçupeba (PEBA 00900), do Rio Grande (RGDE 02030 - P1, P2 e P3 - e RGDE 02900) e de Pirapora (TIPI 04850), braço do Rio Pequeno (BIRP 00500), córrego do Pirajussara (JUÇA 04900) e rio Tietê (TIET 02050) na UGRHI 6; rio Moji (MOJI 02720 e MOJI 29900), na UGRHI 7; e rio Sorocaba (SORO 02700) na UGRHI 10. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 335 Em todos os pontos foram feitas análises de metais, Arsênio, fósforo total, granulometria e sólidos voláteis totais. As análises de PCB, HPAs, organoclorados e dioxinas e furanos não foram realizadas em dois pontos: rio Betari (BETA 02700) e reservatório do Rio Jacareí. A análise de dioxinas e furanos também não foi realizada nos três pontos do rio Batalha. Os dados brutos das variáveis de qualidade dos sedimentos dos 32 pontos de coleta relativos a 2015 constam no Apêndice I. A análise dos resultados do monitoramento do sedimento é apresentada na Tabela 4.18, com base no Critério de Qualidade de Sedimento - CQS, formado por três linhas de evidência: contaminação química, comunidade bentônica e toxicidade, este último incluindo testes de toxicidade com Hyallela azteca, ensaios de mutação reversa (Teste de Ames) e testes de toxicidade aguda com Vibrio fischeri (Microtox®). Em reservatórios e em alguns rios, também foram determinados variáveis microbiológicas, carbono orgânico total, nitrogênio Kjeldahl total que, juntamente com o fósforo total, serviram para avaliar a sua qualidade biogeoquímica, notadamente a carga interna de nutrientes e a condição de eutrofização desses corpos d’água. As variações observadas nas variáveis biológicas (comunidade bentônica, ensaios ecotoxicológicos, de genotoxicidade e ensaios com Vibrio fischeri) podem estar associadas às alterações ambientais a que os organismos foram expostos e refletem diferentes sensibilidades, de acordo com a complexidade e especificidades desses indicadores. Ressalta-se que as concentrações das substâncias químicas (contaminantes) são determinadas na fração total dos sedimentos e, em muitos casos, essas não refletem diretamente os efeitos observados em bioensaios e as alterações na estrutura da comunidade bentônica. Em sedimentos cuja concentração de contaminantes permita que sejam classificados como de qualidade Ruim ou Péssima, em decorrência da verificação de substâncias que excedem os limites de referência, a observação da estrutura da comunidade bentônica pouco alterada e a ausência de efeitos tóxicos aos organismos expostos nos bioensaios podem indicar a indisponibilidade dos contaminantes. Efeitos tóxicos aos organismos teste e/ou a degradação da comunidade bentônica, mesmo em sedimentos com qualidade química Ótima ou Boa, podem ser observados em locais onde há a disponibilidade de contaminantes à biota, sugerindo a ocorrência de interações químicas que potencializem a ação tóxica aos organismos ou ainda, a presença de substâncias químicas não determinadas. Como já mencionado na avaliação da toxicidade aguda com Vibrio fischeri, a água intersticial contida no sedimento não caracterizada quimicamente nesta avaliação, é submetida ao ensaio, sendo determinada a presença de substâncias químicas potencialmente tóxicas, responsáveis pela inibição da luminescência produzida pela bactéria com consequente identificação do nível de toxicidade dessa matriz de análise. Neste caso, as substâncias podem estar em concentrações diferentes quando comparadas àquelas obtidas na fração total do sedimento e a caracterização do efeito pode indicar a disponibilidade desses contaminantes à bactéria. O Mapa 4.6 apresenta a distribuição espacial da qualidade dos sedimentos, por meio das concentrações de contaminantes, toxicidade e comunidade bentônica, para os pontos de monitoramento de 2015. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo Mapa 4.6 – Distribuição espacial da qualidade dos sedimentos 2015. 337 Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 339 4.3.1 Aspecto abiótico - matéria orgânica e granulometria Nos pontos de coleta onde foi possível a quantificação do Carbono Orgânico Total (COT) e do Nitrogênio Kjeldahl (NKT) foi também estabelecida a razão molar C/N. Segundo vários autores (Froehner et al 2010; Martinez-Carreras et al 2012; Ruttemberg & Goni, 1997; Zhang et al 2009; Santiago et al 1994), esta relação pode evidenciar a presença de efluentes, aumento de biomassa local e matéria orgânica Nitrogenada – de origem antrópica – nos sedimentos. Valores entre 8,0 e 12 para a relação molar C/N indicam uma condição normal para o sedimento, valores acima de 12 são indicativos de matéria orgânica de origem terrestre nos sedimentos (folhas, galhos, assoreamento, etc), enquanto que valores abaixo de 8,0 são indicativos de aumento de biomassa local ou presença de esgotos. Valores próximos a 5 são característicos de cargas protéicas e efluentes. Na Tabela 4.16 constam os resultados da relação molar C/N para os sedimentos coletados nos locais indicados. Tabela 4.16 – Relação Carbono/Nitrogênio do sedimento nos locais coletados em 2015 VOCAÇÃO Industrial UGRHI Corpo d’água Código do ponto C/N molar 2 Braço do Rio Paraitinga INGA 00950 11,0 2 Braço do Rio Paraibuna IUNA 00950 11,0 2 Reservatório do Jaguari JAGJ 00500 14,3 2 Rio Paraíba do Sul PARB 02850 13,2 5 Rio Jundiaí JUNA 03600 11,9 5 Reservatório do Rio Jacareí JCRE 00500 7,0 6 Reservatório Billings BILL 02100 7,5 6 Braço do Rio Pequeno BIRP 00500 6,1 6 Reservatório do Guarapiranga GUAR 00900 9,4 6 Reservatório do Juqueri JQJU 00900 7,3 6 Reservatório Taiaçupeba PEBA 00900 14,4 6 Reservatório do Rio Grande RGDE 02030 P1 8,6 6 Reservatório do Rio Grande RGDE 02030 P2 10,0 6 Reservatório do Rio Grande RGDE 02030 P3 9,0 6 Reservatório do Rio Grande RGDE 02900 14,2 6 Reservatório de Pirapora TIPI 04850 8,0 7 Rio Moji MOJI 29900 14,6 10 Rio Sorocaba SORO 02700 13,6 9 Rio Jaguari-Mirim JAMI 02310 8,7 Industrialização 13 Braço do Rio Jaú BJAU 03500 15,8 Agropecuária 16 Rio Batalha BATA 02222 11,7 Conservação 14 Rio São Miguel Arcanjo SMIG 02800 13,9 Os sedimentos coletados no braço do rio Pequeno, no reservatório do Jacareí, reservatório Paiva Castro e Billings apresentaram as relações C/N molares mais baixas; de 6,1; 7,0; 7,3 e 7,5 respectivamente, valores típicos de locais que apresentam aumento de biomassa local ou esgotos. Os sedimentos coletados nos rios Paraíba do sul; Sorocaba; São Miguel Arcanjo, reservatório do Rio Grande; reservatório do Jaguari (UGRHI 2), reservatório Taiaçupeba, e os rios Moji e Jaú apresentaram relações C/N entre 13 e 15,8; indicando que processos erosivos podem estar em evidência nestes corpos hídricos. 340 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo 4.3.2 Aspecto abiótico – metais e substâncias orgânicas As concentrações dos contaminantes orgânicos e inorgânicos foram comparadas com os limites em que há baixa probabilidade de ocorrência de efeitos adversos à biota aquática (TEL) e com os limites em que há alta probabilidade de ocorrência de efeitos adversos à biota aquática (PEL), e classificados em cinco categorias (Apêndice C). Em relação aos elementos químicos, cabe ressaltar que os critérios de TEL e PEL não levam em consideração as flutuações litológicas que possam existir no local avaliado, tornando-se necessário um estudo mais aprofundado para verificação da concentração litológica de um dado elemento em questão. A análise de granulometria e do teor de matéria orgânica são essenciais para a avaliação da capacidade de acúmulo de contaminantes e de fósforo no sedimento, este último utilizado na avaliação da extensão do processo de eutrofização nos ambientes. Em ambientes onde as frações finas são ausentes, é esperado também uma ausência de contaminantes químicos, sejam inorgânicos ou orgânicos. No ano de 2015, as qualidades Ruim ou Péssima foram registradas em 37,5% dos pontos (12 locais), 47 % dos pontos (15 locais) registraram qualidade boa ou ótima. Entretanto, destes 15 locais com qualidade química boa ou ótima, em nove pontos a granulometria era predominantemente arenosa. Os elementos que ocorreram com maior frequência em concentrações acima dos limites de referência (TEL ou PEL) foram o As e o Pb, com 21 ocorrências em 32, seguido pelo Cr, com 19. Em relação ao As e ao Cr, vale a pena destacar que nos pontos onde estes elementos não superaram os limites indicados para TEL, os teores de areia são considerados altos, exceção feita ao rio Sorocaba. A tabela 4.17 apresenta a quantidade de elementos que excederam TEL e PEL dentro do conjunto de pontos analisados (32 pontos). Entre os compostos orgânicos, o DDE foi quantificado e superou TEL nos reservatórios Taiaçupeba; Jacarei (UGRHI 5) e Billings. Já o DDT superou o TEL no rio Jundiaí ao passo que o DDD e o PCDDD/F superaram o PEL no reservatório do rio Grande (RGDE 02030). O DDE e o PCDD/F também foram detectados na Billings, porém em menores concentrações. Os HPAs também comprometeram os sedimentos do rio Moji (nos dois pontos de coleta), o reservatório do Rio Grande (RGDE 02030) e a represa Billings. Muitos dos contaminantes detectados (dioxinas e furanos, PCBs, DDE, As, Cd, Hg e Pb) são bioacumuláveis, podendo atuar negativamente na cadeia trófica dos locais onde ocorreram. A determinação de dioxinas e furanos foi incluída na avaliação da Rede de Monitoramento da CETESB desde o ano de 2014 e os resultados foram expressos em fator de equivalência toxicológica (TEQ) obtidos utilizando fatores de equivalência toxicológica (TEF) para peixes, da Organização Mundial da Saúde (Van den Berg et al., 1998), o mesmo adotado pelo Environment Canada (CCME, 2001) para avaliação da qualidade de sedimentos para proteção da vida aquática. Usando esse mesmo critério foi inserida, ainda, a análise de PCBs sob a forma de dioxinas (Dioxin Like ou dl - PCBs) com fatores de equivalência toxicológica (TEFs) relativos à dioxina mais tóxica, o 2,3,7,8-TCDD, para cálculo dos TEQs (somatória dos equivalentes tóxicos) das amostras de sedimento. Vale lembrar que as campanhas realizadas nos anos anteriores a 2014 utilizava técnica de cromatografia a gás com detector de captura de elétrons (GC-ECD) para análise de PCBs indicadores (faixa de μg/kg) e em 2014, a técnica de análise por cromatografia a gás acoplado a espectrometria de massa de alta resolução (GC-HRMS), mais sensível, foi aplicada tanto para análise de PCBs indicadores como para dl-PCBs, (faixa de ng/kg). O cálculo da somatória de TEQs dos congêneres considerou duas faixas, a superior calculada com ½ do valor do limite de detecção (LD) Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 341 para aqueles com resultados abaixo deste limite e a inferior considerando apenas os valores acima de LD. Uma vez que não existem valores estabelecidos para estas substâncias no Brasil foram adotados os valores do Canadá (CCME, 2001) de TEL e PEL para dioxinas e furanos, 0,85 e 21,5 ng/kg, respectivamente. Para comparação com os valores de TEL e PEL foi considerada o limite inferior, seguindo os mesmos critérios adotados pelo Canadá. Tabela 4.17 – Número e porcentagem de pontos em que cada contaminante excedeu os limites TEL e PEL. > TEL % >PEL % Total de pontos analisados Arsênio 16 50 4 13 32 Cádmio 7 22 0 0 32 Chumbo 18 56 2 6,3 32 Cobre 8 25 3 9,4 32 Crômio 16 50 2 6,3 32 Mercúrio 2 6,3 3 9,4 32 Níquel 12 38 3 9,4 32 Zinco 4 13 6 19 32 HPA 4 13 0 0 31 DDD 1 3,1 1 3,1 28 DDE 3 9,4 0 0 28 DDT 1 3,1 0 0 28 Dioxinas e Furanos 9 28 3 9 29 PCBs indicadores 5 16 0 0 30 UGRHI 6 UGRHI 5 UGRHI 2 UGRHI nr CACH 00500 nr nr nr nr (4),(7) nr JQJU 00900 JUÇA 04900 PEBA 00900 RGDE 02030 RGDE 02900 TIET 02050 Cd, Cr, Ni, HPA Cu, Hg, DDE nr (1),(3), (7) nr nr nr nr (1),(3), (7) (1),(4), (7) GUAR 00900 Cd, Cr, Ni, Cu, Zn, DDE Lindane nr nr (7) nr nr nr nr nr nr nr class. BIRP 00500 Cd, Pb, Cr, Ni, Zn, DDE PEL BILL02100 Cu, Hg, PCB TEL 2009 (1),(4), (7) nr nr PARB 02850 JCRE 00500 nr JAGJ 00500 nr nr IUNA 00950 JUNA 03600 nr class. INGA 00950 PONTOS Cd, Cu Pb, Cr, Hg, Ni, Zn, DDE PEL Pb, Cr, Ni As, Cu, Hg Pb, Cr, Hg, Ni, Zn Cd, Cu, Aldrin, HPA TEL 2010 nr (7) nr nr nr nr (7) nr (7) nr nr nr nr nr nr nr class. PEL Cd, Pb, Cr, Ni As, Pb, Cr, Hg, DDE, HPA As, Cu, Hg, DDE Cu As, Cd, Cu, Cr, Pb, PCB Hg, Ni, Zn, DDE, HPA TEL 2011 nr (6),(7) nr nr nr nr (7) nr (4),(7) nr nr nr nr nr nr nr class. Cu Cd, Pb, Cu, Cr, Hg, Ni, Zn, DDE, HPA PEL Cd, Cr, Ni, DDE, As, Cu, Hg HPA As, Pb, Cr, Hg, Ni, Zn, DDE, HPA PCB TEL 2012 nr (7) (7) nr nr nr (7) nr (7) nr nr nr nr nr nr nr class. PEL Hg Cu Cd, Pb, Cr, Ni, DDE, As, Cu, Hg HPA Cd, Cr, Zn, HCB, HPA As, Cd, Pb, Cr, Ni, Zn, DDE, HPA As, Cd, Pb, Cu, Cr, Hg, Zn, PCB, heptacloro, Ni, DDE HPA TEL 2013 Tabela 4.18 – Histórico da Avaliação de Sedimento. (continua) nr nr nr nr (7) nr nr nr (7) (7) nr nr class. PEL Cu Pb, Cr, Ni, As, Cu, Hg, DDE PCDD/F As, Pb, Cr, Ni As, Pb, Cr, PCDD/F Cd, PCB, As, Pb, HPA, Cu, Cr, Ni, PCDD/F Zn, DDE As, Cr Cr, Ni, Zn As, Pb, Cr, Ni TEL 2014 (1)(2), (3),(7) class. Cu As, Pb, Cu, Cr, Ni, Zn As PEL Pb, Cr, Ni, As, Cu, Hg PCDD/F As, Cd, Pb, Cr, Cu, Zn Ni, DDE, PCDD/F As, Cd, Zn, Pb, Cu, Cr, Hg, DDD, Ni, PCB, PCDD/F HCB, HPA As, Pb, Cu, Cr As, Cd, Pb, Cr, Hg, Ni, Zn, PCDD/F As, PCDD/F Cd, PCB, DDE, HPA, PCDD/F As, Pb, Cr, Ni, DDE Cd, Pb, Cu, Cr, Ni, Zn, DDT, PCDD/F As, Pb, Cr, Ni Pb, Cr, Ni, Zn As, Pb, Cr, Ni As, Pb, Cr Pb, Cr TEL 2015 342 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo SMIG 02650 nr nr (7) Pb (1),(2), (3),(4),(7) RIBE 02650 nr nr nr BETA 02700 nr nr nr AGUA 02800 nr nr nr nr nr nr nr nr (7) nr (7) Pb As, HPA Pb, Cu, Ni, Zn, DDE, DDT, HPA TEL 2010 PEL nr (7) nr nr nr nr nr nr nr nr nr nr nr (7) nr (7) class. As, Hg, Zn As, Hg, HPA As, Cd, Pb, Cu, Cr, Hg, PCB, DDE, HPA TEL 2011 (5) não foi realizada análise de Cd (6) não foi realizada análise de Pb (7) não foi realizada análise de PCDD/F class. BETA 02900 nr AGUA 02030 HPA Cr, Ni, Zn Cd, Pb, Cu, Hg, DDD, DDE, HPA Cr, Hg, Ni PEL TEL 2009 (1) não foi realizada análise de HPA (2) não foi realizada análise de PCB (3) não foi realizada análise de organoclorados (4) não foi realizada análise de As UGRHI 14 UGRHI 11 UGRHI 20 nr nr BATA 02222 BATA 02800 nr BJAU 03500 UGRHI 13 nr nr JAMI 02310 UGRHI 9 BATA 02300 nr UGRHI GRAM 02800 4 UGRHI 16 nr (4),(7) nr MOJI 02720 MOJI 29900 (7) class. TIPI 04850 PONTOS SORO 02700 UGRHI 10 UGRHI 7 UGRHI Pb Ni, Zn PEL nr (1),(2), (3),(7) nr nr nr nr nr nr nr nr nr nr nr (2),(3), (7) nr (1),(2), (3),(7) class. As, Pb Cd, Pb, Cu, Cr, Hg TEL 2012 Hg, HPA Ni, Zn PEL nr (1),(2), (3),(7) nr nr nr nr nr nr nr nr nr nr nr (7) nr (1),(2), (3),(7) class. Pb As, HPA As, Cd, Pb, Cu, Cr, Hg TEL 2013 Tabela 4.18 – Histórico da Avaliação de Sedimento. (conclusão) Ni, Zn PEL nr nr nr nr nr nr nr nr nr nr nr nr nr nr nr class. HPA TEL 2014 PEL (1)(2), (3),(7) (7) (7) (7) class. Ni Cu, Cr, Ni, Zn PEL Pb Cu, Ni, PCDD/F As, Pb, Zn Cd, Cu, Ni As, Pb, Zn Cr Pb, Cu. Cr Pb As, Pb, Cr As, Cr, Hg, Ni, Zn, HPA, PCDD/F As, HPA As, Cd, Pb, PCB, PCDD/F TEL 2015 Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 343 344 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Entre os locais amostrados nas UGRHIs com vocação para conservação, na UGRHI 11 foram avaliados os rio Betari e Ribeira. O rio Betari foi amostrado em dois pontos e ambos indicaram altas concentrações dos elementos As, Cd, Pb e Zn, sendo que o As, o Pb e o Zn estão acima do valor de PEL, mesmo com as amostras destes locais apresentando percentuais de areia superiores a 80%. Ambos foram classificados quimicamente como péssimos. O passivo destes elementos nos sedimentos tem relação com a mineração de Pb nesta região. O rio Ribeira apresentou apenas o Pb acima do valor de TEL, entretanto o sedimento se mostrou arenoso (80% de areia) e foi classificado como regular. Na UGRHI 14, o rio São Miguel Arcanjo, dentro dos parâmetros analisados, não apresentou nenhum elemento químico ou composto orgânico em potencial, sendo classificado como ótimo. Em UGRHIs com vocação para agropecuária foram avaliados os rios Aguapeí (em dois pontos – UGRHI 20) e Batalha (três pontos – UGRHI 16)). Todos os pontos dos dois rios foram classificados como ótimo e bons em função das baixas concentrações de elementos e compostos orgânicos em seus sedimentos, destacando um valor de Cr de 59 mg Kg-1 quantificado em um ponto do rio Batalha (BATA 02222). As amostras destes rios foram em todos os pontos predominantemente arenosas, com percentuais de areia superiores a 58%. Nas UGRHIs em industrialização, foram amostrados o rio Jaguari-Mirim, na UGRHI 9; o braço do rio Jaú na UGRHI 13 e o reservatório de Graminha, na UGRHI 4.O rio Jaguari-Mirim foi classificado como bom e somente o elemento Chumbo superou TEL (37,5 mg kg-1), e a concentração de P foi considerada um pouco elevada (1496 mg kg-1) mesmo com um sedimento de características argilo-silto-arenoso. O braço do rio Jaú foi classificado como ruim em função das concentrações dos elementos Pb, Cu, Cr estarem acima de TEL e Ni acima de PEL, além do P, chegando a mais de 2900 mg kg-1, evidenciando que possam estar chegando a este ponto esgotos de origem doméstica, condição confirmada pelo COT maior que 4% e uma relação C/N de 15,8, indicando origem alóctone desta matéria orgânica. Em relação aos elementos, há indícios de que o Cr e o Ni possam ser litológicos, fato que não se observa principalmente em relação ao cobre, com o resultado de 128 mg kg-1. Os resultados para a análise dos sedimentos do reservatório de Graminha, na UGRHI 4, divisa dos estados de São Paulo e Minas Gerais, confirmou a presença do As, Pb e Cr acima dos valores de TEL e concentração de fósforo considerada ruim. Entretanto, o perfil sedimentar coletado neste reservatório comprova que estas concentrações dos metais são litológicas. Nas UGRHIs com vocação industrial, foram realizadas 22 coletas distribuídas em 5 UGRHIs e a qualidade química do sedimento péssima ocorreu em nove destes pontos. Na UGRHI 2 foram analisados os sedimentos do reservatório de Paraibuna, reservatório Paraitinga, reservatório Jaguari e rio Paraíba do Sul. No reservatório Paraibuna, os sedimentos foram classificados como regular, com os elementos As, Pb e Cr em concentrações acima de TEL. Entretanto, o perfil sedimentar coletado neste reservatório aponta para uma origem litológica destes elementos. No reservatório de Paraitinga, ocorreram os mesmos elementos, com o As apresentando concentrações acima de PEL e a classificação do sedimento em termos qualitativos caindo para péssima. Novamente, o caráter litológico pode estar presente aqui. Para o reservatório do Jaguari, os elementos As, Pb, Cr e Ni foram quantificados em valores acima de TEL, com seus sedimentos considerados de qualidade regular, entretanto, a origem litogênica não pode ser desconsiderada. Já o rio Paraíba do Sul foi considerado como de qualidade boa, mesmo com a presença dos elementos Pb, Cr, Ni e Zn acima dos valores estabelecidos para TEL. Destaca-se a concentração de fósforo neste local, de cerca Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 345 de 1300 mg kg-1, praticamente o dobro das concentrações verificadas em seus reservatórios de cabeceiras, da mesma forma que o Zn. Para os demais elementos metálicos, suas concentrações podem ser de origem litológica. Na UGRHI 5, foram analisados os sedimentos dos reservatórios do rio Cachoeira, do rio Jacareí e do rio Jundiaí. Os dois primeiros reservatórios foram monitorados em 2014 com resultados similares para a concentração dos elementos. O reservatório do rio Cachoeira apresentou os elementos As, Pb, Cr e Ni em concentrações acima de TEL, considerado de qualidade apenas regular. Tais concentrações apontam para uma provável origem litológica, com exceção feita ao Pb, que inclusive dobrou de concentração comparado à 2014. Além disso, estes quatro elementos também foram quantificados acima de TEL no reservatório do rio Jacarei, onde também foi quantificado DDE em concentrações acima de TEL, e foi classificado dentro do critério bom de qualidade de sedimento. O rio Jundiaí foi classificado como regular, e foi quantificado acima dos valores estabelecidos para TEL os elementos Cd, Pb, Cu, Cr, Ni e Zn, além de DDT e dioxinas e furanos. Na UGRHI 7 foram novamente coletados os sedimentos do rio Moji, em dois pontos distintos, um mais à montante (MOJI02720), classificado qualitativamente como bom, e outro da foz (MOJI29900), classificado como regular. Este foi o quarto ano de coleta neste rio e ele voltou a apresentar resultados similares em relação aos anos de 2012 e 2013, com a quantificação dos elemento As e de HPAs nos dois pontos em concentrações acima de TEL. Os elementos Cr, Hg, Ni e Zn foram quantificados apenas no ponto próximo à foz em concentrações acima de TEL onde destaca-se ainda as grandes concentrações de P, principalmente na foz (1890 mg kg-1), para um sedimento com percentuais de argila inferiores a 15%. As amostras de 2014 apresentaram resultados menores muito em função do alto percentual de areia (90%). NA UGRHI 10, o rio Sorocaba apresentou qualidade de seus sedimentos classificada como ótima, apesar de suas concentrações de fósforo estarem próximo a 1400 mg kg-1. Dos elementos e compostos analisados, nenhum extrapolou as concentrações de referência. Os demais pontos localizam-se todos na UGRHI 6. Os reservatórios Billings e Guarapiranga mantiveram a classificação química péssima de anos anteriores, mostrando sedimentos altamente contaminados e com significativos estoques de fósforo. No Reservatório Billings as concentrações de As, Cd, Pb, Cu, Hg, Ni, Zn e fósforo total mantiveram os padrões históricos, sendo ainda quantificadas concentrações de PCBs, dioxinas e furanos, PAHs e DDE acima de TEL. No Reservatório Guarapiranga observou-se a manutenção das concentrações de metais em relação aos valores históricos, da mesma forma que o fósforo total. As concentrações dos compostos orgânicos diminuíram um pouco, como os HPAs e DDE ficando em valores abaixo de TEL, porém a concentração de dioxinas e furanos apresenta-se acima de TEL. O reservatório do Rio Grande, manteve o comportamento apresentado ao longo de mais de dez anos de monitoramento. Classificado quimicamente como péssimo (para todos os quatro pontos monitorados) em função das elevadas concentrações de As, Hg e Cu que sempre superaram PEL, além de Cr, Pb e Ni sempre superiores a TEL no ponto próximo á captação de água da SABESP. Além das elevadas concentrações de Fósforo, nestes ponto (RGDE 2900) também foram quantificados HPAs, PCBs e DDE, (em valores abaixo de TEL) e dioxinas e furanos acima de TEL. Os outros três pontos foram monitorados nas proximidades ao local onde realiza-se a transposição de água para a bacia do Alto Tietê. Nestes locais foram quantificadas concentrações de Hg entre 24 a 61 mg kg-1 e os elementos As, Cd, Pb, Cu, Cr, Ni e Zn apresentaram concentrações superior a TEL (Zn superior a PEL). HPAs, PCBs e DDD também foram quantificados em concentrações excedentes à faixa de TEL. As elevadas concentrações de Dioxinas quantificadas nos sedimentos deste reservatório 346 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo também merecem destaque. Nestes três pontos, as concentrações de dioxinas e furanos apresentam-se acima do PEL e nos quatro pontos do Reservatório Rio Grande, o perfil de congêneres de dioxinas e furanos apresenta-se muito diferente dos demais pontos do Estado, indicando que pode existir fonte industrial próximo. Este reservatório apresenta um histórico de grande poluição por Hg e Cu, evidenciado inclusive por outros pesquisadores. Bostelmann (2006) trabalhando com perfis sedimentares quantificou cerca de 5000 mg kg-1 de Cobre próximo ao ponto da rede de sedimento monitorado pela CETESB e cerca de 40 mg kg-1 de Hg próximo à ponte da rodovia Índio Tibiriça. Mariani (2006) quantificou Cobre em vários locais do reservatório em concentrações superiores a 3000 mg kg-1. Fávaro et al. (2007) trabalhou com perfis sedimentares deste reservatório e encontrou a expressiva concentração de 150 mg kg-1 de Hg no meio de um perfil também próximo à ponte da rodovia Índio Tibiriçá. Franklin et al. (2011), trabalhando amostras de sedimentos superficiais no reservatório também quantificou elevadas concentrações de Hg, chegando ao redor de 60 mg kg-1 em sedimentos próximos à SP-122; e Franklin (2010) quantificou organomercuriais em concentrações ao redor de 40 ug kg-1 neste reservatório. O reservatório Taiaçupeba também foi classificado em termos de qualidade como péssimo devido aos elementos As, Cd, Pb, Cr e Ni estarem acima de TEL ao passo que os elementos Cu e Zn estiveram acima de PEL. Neste reservatório o DDE, as dioxinas e os furanos também foram quantificados acima de TEL. Da mesma forma, o reservatório de Pirapora apresentou As, Cd, Pb, PCBs e dioxinas e furanos em concentrações maiores que TEL e Cu, Cr, Ni e Zn maiores que PEL, sendo classificado como péssimo. Os rios Tietê, próximo à captação de Biritiba-Mirim (TIET 02050) e Pirajussara foram considerados de qualidade boa, não apresentando nenhum dos elementos determinados em concentrações superiores aos valores de interesse. Destaca-se porém, a granulometria arenosa (85% e 86% de areia respectivamente) deste rios nos pontos coletados. O Braço do Rio Pequeno, próximo á represa Billings foi considerado de qualidade regular, com apenas o elemento As em concentrações superiores a TEL. Entretanto, o perfil sedimentar coletado neste local indica a origem litológica para este elemento. O reservatório Paiva Castro, cujos sedimentos foram considerados de qualidade regular, apresentou os elementos As, Pb, Cu e Cr em concentrações acima de TEL. Para estes elementos, o perfil sedimentar coletado neste reservatório indica que apenas o Cu apresenta origem antrópica, sendo os demais de origem litológica. Em relação ao fosforo, o perfil sedimentar também indica um discreto aporte antrópico para este nutriente. Os resultados analíticos indicam que os congêneres octa clorados de dioxinas (OCDD) apresentam as maiores concentrações seguindo pelos congêneres hepta clorados de dioxinas (HpCDD) e de furanos (HpCDF) e pelo congênere octa clorado de furanos (OCDF) na maioria das amostras analisadas, com exceção dos pontos localizados no reservatório Rio Grande, onde o perfil característico apresenta-se com o congênere OCDF em concentração muito maior que os congêneres OCDD, HpCDD e HpCDF. Segundo Evers et al (1993), os congêneres OCDD e HpCDD e HpCDD são predominantes em processos de combustão (incineradores e veículos automotores) e de acordo com o Inventário Nacional de fontes e estimativa de emissões de dioxinas e furanos (Brasil, 2013), o lançamento de dioxinas e furanos no Ar corresponde a 52,3% das emissões totais enquanto que na água, corresponde a apenas 1%. A deposição de material particulado pode ser uma das principais fontes destas substâncias presentes em baixas concentrações no sedimento. Os resultados bastante elevados encontrados no reservatório Rio Grande, com perfil de congênere diferente dos congêneres predominantes em processos de combustão, pode sugerir outra fonte de contaminação diferente dos processos de combustão/deposição. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 347 A contribuição dos dl-PCBs calculado em equivalência toxicológica (TEQ) indicam que pouco contribuem na soma total de dioxinas, furanos e dl-PCBs (Tabela 4.15), devido aso TEFs dos PCBs serem baixos em relação aos TEFs de dioxinas e furanos, não chegando a alterar a classificação da qualidade dos sedimentos quando somados aos valores de dioxinas e furanos. 4.3.3 Avaliação microbiológica: Clostridium perfringens e Escherichia coli Em 2015 foram analisadas 26 amostras de sedimento para os indicadores microbiológicos de contaminação fecal C. perfringens e E. coli, sendo 13 procedentes de pontos de coleta em ambientes lênticos (reservatórios e braços de rio) e 13 em ambientes lóticos (rios). Nesses pontos, também foram analisadas amostras de água superficial para a variável E. coli. Em sedimentos de ambos ecossistemas, foram observadas elevadas densidades médias de C. perfringens na ordem de 105 NMP/100g, enquanto que as densidades médias de E. coli foram na ordem de 102 NMP/100g em ambientes lênticos e 104 NMP/100g em ambientes lóticos (Tabela 4.19). Essa diferença nas densidades dos indicadores analisados fundamenta-se na capacidade de C. perfringens formar esporos, possibilitando sua sobrevivência em condições de estresse ambiental natural e antropogênico. Os resultados das análises de C. perfringens e E. coli em cada ponto de coleta estão representados no Gráfico 4.83 para ambientes lênticos e Gráfico 4.84 para ambientes lóticos. Tabela 4.19 – Média geométrica, densidades máximas e mínimas de C. perfringens e E. coli nos pontos de sedimento de ambientes lênticos e lóticos monitorados em 2015. Média geométrica (Densidade Máxima – Densidade Mínima) Indicador Clostridium perfringens Escherichia coli Matriz NMP/100g ou UFC/100mL Ambientes lênticos (n=13) Ambientes lóticos (n=13) sedimento 4,5x10 (4,9x10 - 9,4x10 ) 2,7x105 (7,9x106 - 2,4x104) sedimento 1,4x102 (2,3x105 - < 18) 3,8x104 (5,4x106 - 1,1x103) água 11 (1,3x106 - < 18) 9,1x102 (3,4x106 - 41) 5 7 3 Dentre os sedimentos de ambientes lênticos, a maioria dos pontos apresentou qualidade Regular (62%) ou Ruim (23%) com relação ao indicador C. perfringens, no entanto 92% dos pontos foram classificados como Ótimo ou Bom com base no critério de densidade de E. coli. Essa diferença está em parte relacionada à maior sensibilidade de E. coli a fatores ambientais como luminosidade solar, pH, temperatura, predação e toxicidade a metais pesados, que favorecem o rápido decaimento, resultando na detecção de baixas concentrações dessas bactérias nas amostras de sedimentos e água. A maior resistência de C. perfringens a esses fatores, permite seu uso como indicador de poluição fecal em ambientes contaminados quimicamente, onde outros indicadores possivelmente não sobreviveriam. A presença de metais já foi correlacionada ao predomínio de bactérias formadoras de esporos do gênero Clostridium principalmente em sedimentos de lago coletados distantes do ponto de lançamento de esgoto tratado (Sauvain et al., 2014). Deve-se considerar ainda que as elevadas densidades de C. perfringens podem indicar a presença de micro-organismos causadores de gastroenterites, como os protozoários Giardia e Cryptoposporidium, além dos vírus entéricos (Payment e Franco, 1993), que assim como C. perfringens podem acumular em sedimentos por apresentarem maior tempo de 348 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo sobrevivência em ambientes adversos. Dos pontos analisados, somente o Reservatório de Pirapora (TIPI04850) apresentou classificação Ruim e Péssima para C. perfringens e E. coli, respectivamente, bem como foi observada elevada densidade de E. coli na água, indicando o aporte recente de contaminação fecal. Gráfico 4.83 – Densidades de Clostridium perfringens e Escherichia coli nos pontos de ambientes lênticos (reservatórios e braços de rio) analisados na rede de sedimento durante o ano de 2015 Dentre as amostras coletadas em rios, quando comparamos as concentrações de E.coli na água e sedimento (Gráfico 4.83), observamos que, diferentemente dos ambientes lênticos, esses valores são mais próximos, o que demonstra uma maior dinâmica nesses ecossistemas lóticos. As densidades elevadas de E. coli em sedimentos indicam uma contaminação fecal mais recente, com a detecção de micro-organismos com menor tempo de permanência nesses ambientes, e que portanto sofreram menor exposição a fatores de estresse. Como consequência dessa maior homogeneidade, as classificações de qualidade dos pontos apresentaram melhor correlação entre C. perfringens e E. coli. Os pontos localizados nas UGRHIS 11 e 14 (conservação), e na UGRHI 20 (agropecuária) apresentaram menor grau de contaminação fecal, sendo classificados como Ótimo/Bom para C. perfringens e Bom (rio Betari) ou Regular (rios Ribeira, São Miguel Arcanjo e Aguapeí) para E. coli. Os rios Tietê, Moji (MOJI02720), Sorocaba e Jaguari-Mirim receberam classificação Regular para C. perfringens e Boa (rio Sorocaba), Regular (rios Tietê e Jaguari-Mirim) ou Ruim (rio Moji) para a variável E.coli. Os pontos que apresentaram maior contaminação por C. perfringens, sendo classificados como de qualidade Ruim, estão localizados nos rio Paraíba do Sul, rio Jundiaí, córrego Pirajussara e rio Moji (MOJI29900). Dentre estes pontos, os sedimentos do rio Jundiaí e do córrego Pirajussara apresentaram qualidade Péssima para E. coli, evidenciando o lançamento de esgoto inadequadamente tratado. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 349 Gráfico 4.84 – Densidades de Clostridium perfringens e Escherichia coli nos pontos de ambientes lóticos (rios) analisados na rede de sedimento durante o ano de 2015. 4.3.4 Ensaios ecotoxicológicos com Hyalella azteca e Chironomus sancticaroli Os pontos selecionados para avaliação ecotoxicológica no ano de 2015 compreenderam 19 pontos, sendo 8 analisados pela primeira vez. Foram distribuídos 10 pontos em rios e 9 em reservatórios, nas seguintes vocacões: • Industrial: Reservatórios do Jaguari (JAGJ 00500), do Rio Cachoeira (CACH 00500), do Rio Jacareí (JCRE 00500), Billings (BILL 02100), braço do Rio Pequeno (BIRP 00500), do Rio Juqueri (JQJU 00900), Taiaçupeba (PEBA 00900), Rio Grande (RGDE 02030 e RGDE 02900) e Rios Paraibuna (IUNA 00950), Paraíba do Sul (PARB 02850), Jundiaí (JUNA 03600), Tietê (TIET 02050), Moji (MOJI 02720), Sorocaba (SORO 02700); • Em industrialização: Represa de Graminha (GRAM 02900); • Agropecuária: Rio Aguapeí (AGUA 02030); • Conservação: Rio Betari (BETA 02900) e Rio Ribeira (RIBE 02650). As amostras coletadas foram submetidas ao ensaio com o anfípoda Hyalella azteca, permitindo assim, a classificação do sedimento pela avaliação ecotoxicológica. O ensaio com o quironomídeo Chironomus sancticaroli foi realizado de forma a complementar essa classificação e não foi considerado na avaliação final. O diagnóstico do sedimento para ambos os organismos utilizados nos ensaios ecotoxicológicos está apresentada na Tabela 4.20 350 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Tabela 4.20 – Categorização do sedimento para os diferentes organismos utilizados nos ensaios ecotoxicológicos. VOCAÇÃO Industrial UGRHI Corpo d’água Código do ponto 2 *Braço do Rio Paraibuna IUNA 00950 2 *Reservatório do Jaguari JAGJ 00500 2 Rio Paraíba do Sul PARB 02850 5 Res. do Rio Cachoeira CACH 00500 5 *Rio Jundiaí JUNA 03600 5 *Res. do Rio Jacareí JCRE 00500 6 Res. Billings BILL 02100 6 *Braço do Rio Pequeno BIRP 00500 6 Res. do Juqueri JQJU 00900 6 Res. Taiaçupeba PEBA 00900 6 Res. do Rio Grande RGDE 02030 6 Res. do Rio Grande RGDE 02900 6 Rio Tietê TIET 02050 7 Rio Moji MOJI 02720 10 Rio Sorocaba SORO 02700 Industrialização 4 *Represa de Graminha GRAM 02900 Agropecuária 20 *Rio Aguapeí AGUA 02030 11 *Rio Betari BETA 02900 11 Rio Ribeira RIBE 02650 Conservação Hyalella azteca Chironomus sancticaroli cancelado * pontos analisados pela primeira vez Legenda Diagnóstico Hyalella azteca Chironomus sancticaroli ÓTIMO NÃO TÓXICO NÃO TÓXICO REGULAR EFEITO SUBLETAL - Inibição do crescimento EFEITO SUBLETAL - Deformidade do mento RUIM EFEITO AGUDO (Mortalidade < 50%) EFEITO AGUDO (Mortalidade < 50%) PÉSSIMO EFEITO AGUDO (Mortalidade ≥ 50%) EFEITO AGUDO (Mortalidade ≥ 50%) Na UGRHI 2, as amostras do rio Paraibuna e do reservatório Jaguari apresentaram efeito tóxico agudo para o anfípoda, mas não apresentaram efeito adverso para o quironomídeo. Esses dois pontos foram classificados como Regular na avaliação química. O sedimento do rio Paraíba do Sul não apresentou efeito adverso para nenhum dos organismos testados e foi classificado como Bom na avaliação química e ótimo na ecotoxicológica, repetindo o diagnóstico de 2014. O Rio Jundiaí, localizado na UGRHI 5, foi o único ponto que em 2015 apresentou toxicidade aguda tanto para o anfípoda quanto para o quironomídeo, detectando-se DDT no sedimento acima do limite TEL. Na UGRHI 6, os reservatórios Billings (BILL 02100) e Rio Grande (RGDE 02900) foram classificados como péssimos na avaliação ecotoxicológica para o anfípoda, mas não apresentaram efeito adverso para o quironomídeo. No reservatório Billings o sedimento da região do Bororé piorou em relação a 2013 e 2014, em que foi classificado como Ruim e o reservatório Rio Grande manteve a classificação obtida em 2014. Estes dois pontos foram classificados como péssimos na avaliação química. O outro ponto localizado no reservatório Rio Grande (RGDE 02030) não apresentou efeito adverso para nenhum dos organismos testados, apesar do sedimento ter sido classificado como péssimo na avaliação química. A amostras do braço do Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 351 Rio Pequeno do reservatório Billings, o rio Tietê e o reservatório Taiaçupeba também não apresentaram efeito adverso para os dois organismos. O diagnóstico realizado em 2005 neste ponto do rio Tietê foi semelhante ao obtido em 2015. No entanto, as análises das amostras do reservatório Taiaçupeba de 2003 a 2005 indicaram ocorrência de toxicidade aguda para o anfípoda. Não há dados deste período para o quironomídeo. Na UGRHI 7, o rio Moji que havia sido classificado como Péssimo na avaliação ecotoxicológica em 2014 tanto para o anfípoda quanto para o quironomídeo, foi classificado como Ruim para o anfípoda e Ótimo para o quironomídeo em 2015. A classificação química foi Boa nos dois anos analisados, com concentrações de HPA acima do limite TEL. No rio Sorocaba, na UGRI 10, o sedimento não apresentou efeito adverso para o anfípoda, mas apresentou toxicidade aguda para o quironomídeo. Neste ponto, a análise realizada com o anfípoda em 2003 apresentou efeito subletal e em 2004 não apresentou efeito adverso. Não há dados deste período para o quironomídeo. A represa Graminha, na UGRHI 4, apresentou toxicidade aguda para o anfípoda, mas não apresentou efeito adverso para o quironomídeo. O sedimento foi classificado quimicamente como Bom. O rio Aguapeí, na UGRHI 20, foi classificado como ótimo tanto nos ecotoxicológicos quanto na avaliação química. Os rios Betari e Ribeira, na UGRHI 11, não apresentaram efeito adverso para nenhum dos organismos testados, apesar do sedimento ter sido classificado como Péssimo e Regular, respectivamente de acordo com as análises químicas. O rio Ribeira manteve a classificação ecotoxicológica ótima obtida de 2009 a 2011. SISTEMA CANTAREIRA Os pontos selecionados no presente ano para avaliação ecotoxicológica do Sistema Cantareira, compreenderam 3 pontos em reservatórios, distribuídos nas UGRHIs industriais: Reservatórios Jacareí (JCRE 00500), Cachoeira (CACH 00500) e Paiva Castro (JQJU 00900). Dos reservatórios amostrados o Jacareí e o Cachoeira apresentaram efeito tóxico agudo para o anfípoda, sendo o ensaio relativo a amostra do Reservatório Juqueri (Paiva Castro) cancelado. O sedimento de nenhum dos três reservatórios apresentou efeito adverso para o quironomídeo. O reservatório Cachoeira apresentou a mesma avaliação ecotoxicológica em 2014 (Péssima), no entanto, o sedimento que do ponto de vista de qualidade química tinha sido classificado como Bom, foi classificado como Regular em 2015, devido ao aumento da concentração de crômio e a presença de chumbo. 352 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo 4.3.5 Toxicidade Aguda com Vibrio fischeri (Sistema Microtox®) Em 2015 foram coletadas amostras de sedimento em 30 pontos, distribuídos em 11 UGRHIs do Estado de São Paulo, para avaliação da qualidade do sedimento pela realização do ensaio de toxicidade aguda com bactéria luminescente Vibrio fischeri (Sistema Microtox®). O ensaio foi realizado na água intersticial dos sedimentos e os resultados obtidos, classificados em quatro categorias adotadas para esta avaliação, adaptadas de Coleman & Qureshi (1985). O Gráfico 4.85 apresenta a porcentagem de amostras distribuídas em cada categoria referente à Toxicidade Aguda desses sedimentos. Gráfico 4.85 – Porcentagem de amostras distribuídas em cada categoria referente à Toxicidade Aguda com Vibrio fischeri nos sedimentos do Estado de São Paulo em 2014. Dentre as 30 amostras de sedimentos testadas, a maior parte comportou-se como Tóxica ou Muito Tóxica para o organismo (53%), demonstrando que na água intersticial da matriz sedimento há evidência de disponibilização de substâncias químicas que causam efeito tóxico agudo à bactéria. Esta porcentagem é menor que a observada no ano de 2014 (75%). Em relação ao ano anterior foram retirados 22 pontos, dos quais 5 foram classificados como Não Tóxicos, 2 como Moderadamente Tóxico, 5 como Tóxicos e 10 como Muito Tóxicos, e acrescentadas 23 novas amostras, das quais 10 foram classificadas como Não Tóxicas, uma como Moderadamente Tóxica, 3 como Tóxicas e 9 como Muito Tóxicas. Das 30 amostras testadas, 3 foram de reservatórios que fazem parte do Sistema Cantareira e 7 de reservatórios que fazem parte do Sistema Billings. Do Sistema Cantareira duas, a do Reservatório Cachoeira (ACLA 00900) e a do Reservatório Juqueri (JQJU 00900), foram classificada como Não Tóxicas e a do Reservatório Jacareí (JCRE 00500) foi classificada como Tóxica. Do Sistema Billings uma, a do Braço do Rio Pequeno (BIRP 00500) foi classificada como Moderadamente Tóxica; duas, a do Braço do Bororé (BILL 02100) e uma amostragem do Braço do Rio Grande (RGDE 02030) foram classificadas como Tóxicas e as demais, classificadas como Muito Tóxicas, conforme Tabela 4.21. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 353 Tabela 4.21 – Resultado de Toxicidade Aguda com Vibrio fischeri das amostras de sedimento dos reservatórios dos Sistemas Cantareira e Billings. Ponto Reservatório Resultado CE20 (%) ACLA 00900 Águas Claras NT CACH 00500 Cachoeira 11,4 JARI 00800 Jaguari 8,70 JCRE 00200 Jacareí 12,9 JCRE 00200 Jacareí 11,6 JCRE 00220 Jacareí 14,8 JQJU 00900 Juqueri 18,9 RAIN 00880 Atibainha 10,4 Para um estudo mais específico do comportamento da Toxicidade Aguda dos sedimentos analisados em relação à vocação das UGRHIs avaliadas, separou-se os resultados em dois grupos. O primeiro, contemplando as amostras das UGRHIs Agropecuárias e Conservação e o segundo, as UGRHIs Industriais e Em Industrialização. Nas UGRHIs Agropecuárias e Conservação foram avaliadas 5 amostras, sendo todas classificadas como Não Tóxicas. Nas UGRHIs Industriais e Em Industrialização foram avaliadas 25 amostras. O Gráfico 4.86 apresenta a porcentagem de resultados distribuídos em cada categoria para as amostras das UGRHIs de vocação Industriais e Em Industrialização. Gráfico 4.86 – Porcentagem dos resultados de Toxicidade Aguda com Vibrio fischeri nos sedimentos das UGRHIs de vocação Industriais e Em Industrialização, distribuídos em cada categoria. Nessas UGRHIs houve predominância de amostras classificadas como Tóxica ou Muito Tóxica para o organismo (64%), sendo o Reservatório de Taiaçupeba (PEBA 00900), pertencente à UGRHI 6, o que apresentou maior toxicidade (CE20 = 3,84%). 354 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo 4.3.6 Análise de Mutagenicidade (teste de Ames) Em 2015 foram coletadas amostras de sedimento para a realização de ensaios de genotoxicidade em 16 pontos, dos quais dois pontos apresentaram mutagenicidade. A qualidade do sedimento foi classificada como Ótima (mutagenicidade não detectável nas condições dos ensaios) para os pontos situados nos Reservatórios Jaguari (JAGJ 00500), Graminha (GRAM 02900), Cachoeira (CACH 00500), Billings (BILL 02100), Rio Grande, braço Bororé (RGDE 02900) e Juqueri (JQJU 00900), Braços dos Rios Paraibuna (IUNA 00950) e Rio Pequeno (BIRP 00500) e Rios Aguapeí (AGUA 02030), Paraíba do Sul (PARB 02850), Tietê (TIT 02050), Sorocaba (SORO 02700), Betari (BETA 02900) e Ribeira (RIBE 02650). Chama a atenção a qualidade do sedimento coletado na Represa Billings, que têm apresentado atividade mutagênica desde 2012, que não foi verificada na coleta de 2015. A classificação dos sedimentos quanto à mutagenicidade foi Regular (entre 50 e 500 rev/g) para a amostra coletada no Reservatórios Taiaçupeba (PEBA 00900) e em duas das três amostras coletadas no Reservatório do Rio Grande (RGDE 02030). Neste último local, as análises químicas demonstram a presença de benzo(a)pireno em concentrações superiores ao limiar de baixa probabilidade de efeito (TEL), o que poderia explicar, ao menos em parte, a mutagênese observada. No entanto, no Reservatório Taiaçupeba não foram evidenciadas substâncias químicas que pudessem causar o efeito observado, o que sugere a presença na amostra de outros compostos potencialmente mutagênicos que não foram determinados quimicamente. 4.3.7 Avaliação integrada da qualidade dos sedimentos No ano de 2015, a avaliação integrada da qualidade dos sedimentos dos ambientes aquáticos foi realizada em dez localidades, das quais quatro eram reservatórios e as demais, rios. As localidades estiveram distribuídas em UGRHIs com diferentes tipos de vocação para uso do solo, relacionadas a seguir: • Conservação: Rio Betari (BETA 02900) e Rio Ribeira (RIBE 02650), ambos localizados na UGRHI 11; • Agropecuária: Rio Aguapeí (AGUA 02030), na UGRHI 20; • Em industrialização: Reservatório Graminha (GRAM 02900), localizado na UGRHI 4; • Industrial: Reservatório Paraibuna (IUNA 00950) na UGRHI 2; Reservatório Billings, braço do Rio Pequeno (BIRP 00500), Reservatório Juqueri/Paiva Castro (JQJU 00900) e Rio Tietê (TIET 02050), todos na UGRHI 6, Rio Moji (MOJI 02720), na UGRHI 7 e Rio Sorocaba (SORO 02700), na UGRHI 10. CONSERVAÇÃO UGRHI 11 – Rio Betari (BETA 02900) A análise química do sedimento demonstrou que este, apesar de ter composição essencialmente arenosa (82%) apresentou os metais, cobre e níquel e dioxinas e furanos em concentrações acima do limiar de baixa probabilidade de efeito (TEL) e arsênio, chumbo e zinco em concentrações acima do limiar de efeito provável (PEL). É importante ressaltar que as concentrações quantificadas não indicam que tais elementos estejam plenamente disponíveis para a biota (Giddings et al., 2001). As fontes destes metais foram as atividades de mineração de chumbo e seus desdobramentos, como extração, beneficiamento de minério e estoque de rejeitos, às margens do rio Furnas, afluente do Betari, que paulatinamente contaminaram o rio. Atualmente as atividades encontram-se paralisadas (Cetesb, 1996, Cotta et al., 2006). Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 355 O chumbo apresenta-se naturalmente no ambiente na forma de galena, que está associada ao estalerito (sulfeto de zinco) e ao arsênio (Cetesb, 1996), explicando os também elevados níveis desses elementos no ambiente. O Atlas Geoquímico do Vale do Ribeira (Lopes, 2007) também mostra situação de elevado enriquecimento dos sedimentos da microbacia do rio Furnas para estes três elementos (Pb, As e Zn). É importante ressaltar que neste estudo os valores utilizados como basais superavam TEL, mas não PEL, para As e Pb e era inferior a TEL para Zn. Segundo aquele documento, a mobilidade, mesmo em meio oxidante, como é o caso, seria no máximo mediana, para o As, baixa para o Pb e praticamente não existente para o Zn, em meio alcalino, observado no dia da coleta (pH = 8,3). Esta dinâmica explicaria o não comprometimento da biodiversidade aquática do rio Betari. No entanto, tem sido observado que o chumbo presente neste ambiente acumula nos organismos da comunidade bentônica (Kuhlmann e Imbimbo, 2015, material não publicado) e é transferido a níveis tróficos superiores, conforme verificado por Castro (2012), que detectou elevadas concentrações de chumbo no sangue de peixes da bacia. A ingestão direta dos sedimentos contaminados, do biofilme, que se forma sobre superfícies orgânicas e inorgânicas, ou de perifíton, pode explicar a bioconcentração destes elementos a despeito de sua baixa mobilidade como fração solúvel. Quanto aos ensaios ecotoxicológicos com o sedimento, não foi observado efeito adverso em laboratório para os organismos testados (Chironomus sancticaroli, Hyalella azteca e Vibrio fischeri) e tampouco efeito mutagênico. Rio Ribeira (RIBE 02650) O sedimento do rio Ribeira apresentou concentração de chumbo superior aos limites de baixa probabilidade de efeito (TEL), provavelmente originário da mesma fonte de contaminação do rio Betari, tratado anteriormente. A presença desta baixa concentração de chumbo nos sedimentos do rio pode não ter efeito deletério sobre a estrutura da comunidade, já que ocorreram grupos especialmente sensíveis a metais, como duas famílias de Ephemeroptera (Clements et al., 2000). A qualidade regular da comunidade esteve mais associada a um enriquecimento orgânico. No entanto, essa situação não está refletida nas concentrações de carbono orgânico total (<1%) e de fósforo (394 mg/kg) no sedimento, pois este, por ser bastante arenoso (79,9% de areia), tem baixa capacidade de retenção de nutrientes. Como para o rio Betari, os ensaios realizados em laboratório também não mostraram efeito tóxico ou genotóxico para os organismos. AGROPECUÁRIA UGRHI 4 – Represa de Graminha (GRAM 02900) O sedimento da represa de Graminha apresentou alguns elementos (As, Pb e Cr) acima do limite de baixa probabilidade de efeito deletério (TEL). Embora a origem destes elementos seja litológica, vista que tais concentrações mantêm-se em valores praticamente constantes ao longo do perfil sedimentar, foi observado efeito agudo para Hyalella azteca e toxicidade para Vibrio fischeri, em laboratório. Este efeito pode estar relacionado a alguma substância não analisada ou à disponibilização de algum contaminante nas condições de ensaio. Não foram observados efeitos genotóxicos. A condição azóica da comunidade bentônica pode ser explicada pelo baixo teor de oxigênio dissolvido na água de fundo. Como não havia estratificação térmica da coluna de água, a oxiclina observada deve estar associada a uma decomposição elevada junto ao sedimento. Foi observado 19% de sólidos voláteis nos sedimentos argilosos do reservatório, caracterizando-o como orgânico. O fósforo encontrado em elevada concentração nos sedimentos ainda parece não provocar aumento no grau de trofia já que o IET obtido com resultados das análises em água superficial indicou condição Oligotrófica. 356 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo EM INDUSTRIALIZAÇÂO UGRHI 20 – Rio Aguapeí (AGUA 02030) O rio Aguapeí, na região de cabeceira, protegido por uma mata ciliar e uma várzea, relativamente preservadas, apresentou qualidade ótima de seu sedimento, considerando todas as linhas de evidência analisadas, a despeito da existência de uso agrícola em seu entorno. INDUSTRIAL UGRHI 2 – Reservatório Paraibuna - Braço do Rio Paraibuna (IUNA 00950) O sedimento do reservatório do Paraibuna apresentou alguns elementos (As, Cr, Pb) acima do limite de baixa probabilidade de efeito deletério. Cr e Pb são de origem litológica, conforme evidenciado pelo perfil sedimentar. Para o As, o cálculo do fator de enriquecimento indicou discreto aumento de concentração em relação aos demais elementos, mas ainda não é possível considerar que possa ser de origem antrópica. No entanto, foi observado efeito agudo para Hyalella azteca e toxicidade para Vibrio fischeri em laboratório. Estes efeitos podem estar relacionados a alguma substância não analisada ou à disponibilização de algum contaminante nas condições de ensaio. Não foi observada atividade mutagênica. A ausência de organismos da macrofauna bentônica esteve associada à anoxia da região profunda decorrente de estratificação térmica. Chama atenção no perfil sedimentar às concentrações crescentes de Fe e Mn (da base do perfil para o topo), indicando a existência de intensos processos erosivos neste reservatório. UGRHI 6 – Braço do Rio Pequeno (BIRP 00500) O sedimento do braço do rio Pequeno no reservatório Billings apresentou arsênio, de origem litológica, e dioxinas e furanos em concentrações acima do limite de baixa probabilidade de efeito deletério. De fato, só foi observada toxicidade moderada para Vibrio fischeri e a qualidade regular da comunidade bentônica pareceu estar mais associada à carga orgânica ou ao grau de trofia (Mesotrófico). Reservatório do Juqueri (JQJU 00900) No reservatório do Juqueri/Paiva Castro, apesar da presença de alguns elementos (As, Cr, Pb e Cu) em concentrações acima do limite de baixa probabilidade de efeito deletério, todos, com exceção do Cu, são de origem geológica. Nenhum efeito foi observado em ensaios laboratoriais, mas ressalta-se que neste ponto não foi realizado o ensaio com Hyalella azteca. A comunidade bentônica, azóica, deve ter sido afetada pela baixa concentração de oxigênio na água rente ao fundo. Como a coleta foi em maio, é possível que a circulação da massa de água do reservatório tivesse sido recente, não tendo havido tempo para a colonização da região mais profunda. Rio Tietê (TIET 02050) Apesar da não ocorrência de contaminantes analisados em concentrações que pudessem gerar efeito deletério sobre a biota, foi observada toxicidade para Vibrio fischeri. Nenhum outro efeito foi registrado em laboratório e a fauna residente, embora indicasse qualidade boa, apresentou indícios de enriquecimento orgânico. Vale destacar a característica predominantemente arenosa destes sedimentos (85% de areia), aspecto que dificulta a deposição de elementos e substâncias orgânicas. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 357 UGRHI 7 – Rio Moji (MOJI 02720) A análise química do sedimento identificou concentrações de hidrocarbonetos policíclicos aromáticos – HPA, que ultrapassaram os limites de baixa probabilidade de efeito (TEL). Segundo Beasley & Kneale (2002), esses compostos são originados principalmente a partir da queima de combustíveis fósseis e de processos industriais, atingindo os corpos d’água por meio de escoamento superficial ou transporte atmosférico. Estes compostos, ou outros não analisados, podem estar associados ao efeito agudo no ensaio laboratorial com Hyalella azteca, ao empobrecimento da comunidade bentônica e a frequência de deformidade em larvas de Chironomus obtidas em campo. Ensaios realizados com Chironomus demonstram que este é capaz de metabolizar (Agbo et al., 2013) ou acumular estes compostos e transferí-los a outros organismos por meio da cadeia alimentar ou por processos de bioturbação (Clements et al., 1994). A comunidade bentônica também indicou impacto por enriquecimento orgânico, apontado também pelo resultado microbiológico (qualidade ruim). UGRHI 10 – Rio Sorocaba (SORO 02700) O sedimento do rio Sorocaba não apresentou nenhum contaminante acima do limite TEL, mas foi observado efeito agudo para Chironomus sancticaroli, o que indica presença de algum contaminante não analisado ou de efeito sinérgico daqueles observados em baixas concentrações. A biota local não mostrou sinais de impacto por agente tóxico, mas sim enriquecimento orgânico, já que a densidade foi elevada. 4.3.8 Análise dos perfis sedimentares No ano de 2014 a CETESB iniciou a coleta de perfis sedimentares em alguns reservatórios no estado de São Paulo, sendo coletados cinco perfis e publicados seus resultados no relatório de 2015, embora sem uma discussão específica. Em 2015 foram coletados mais cinco perfis, um em rio e outros quatro em reservatórios. Os perfis sedimentares fornecem informações que possibilitam comparar as concentrações dos elementos presentes nos sedimentos superficiais, mais recentes, com suas concentrações em sedimentos mais antigos, o que permite distinguir entre as concentrações geogênicas e as antrópicas de forma a viabilizar o estabelecimento de valores basais ou de referência para esse compartimento. O fator de enriquecimento (ou “Enrichment Factor” – EF, Apêndice O) permite classificar o grau de enriquecimento de um elemento através da normalização por outro elemento considerado mais estável e imóvel no ambiente. A CETESB optou por adotar o escândio como elemento normalizador para o cálculo do EF em seus perfis sedimentares. 358 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Reservatório Paiva Castro. O gráfico 4.87 apresenta as concentrações de alguns elementos (em mg kg-1) e argila (em %) para o perfil sedimentar coletado no reservatório de Paiva Castro. Gráfico 4.87 – Perfil da concentração de alguns elementos quantificados no reservatório Paiva Castro. O perfil coletado atingiu a profundidade de 60 cm, sendo possível visualizar uma fase de transição entre os sedimentos do rio Juqueri, principal formador do reservatório, e os sedimentos depositados após a construção da barragem. Os percentuais da argila são excelentes marcadores para estas transições neste reservatório. Em relação aos elementos, é visível no perfil sedimentar uma contaminação dos sedimentos em profundidade. Entre 20 a 30 cm, ocorrem picos de concentrações de Pb e Cd, com valores ao redor de 180 e 5 mg kg-1 respectivamente (Apêndice I). Estes resultados decresceram para os dias atuais, onde o Pb apresenta concentração bem similar ao valor basal para o local, ou seja, suas concentrações hoje são similares às da formação da represa, no início da década de 70. O cobre apresenta um incremento moderado na camada superficial do sedimento, evidenciado também pelo fator de enriquecimento, onde foi obtido o valor de 3,4; podendo ser aferido aqui com segurança como sendo de origem antrópica e provavelmente decorrente do histórico de aplicação de sulfato de cobre, utilizado como algicida em diversos mananciais do estado. O manganês também apresenta este enriquecimento no reservatório Paiva Castro, enquanto que os demais elementos apresentaram concentrações com flutuação não muito significativas para que se pudesse evidenciar alguma contribuição antrópica, com exceção do P. Para o fósforo, ainda não é possível afirmar que exista uma contribuição, mas suas concentrações nas camadas superiores estão com tendência de incremento. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 359 Reservatório de Paraibuna O gráfico 4.88 apresenta as concentrações de alguns elementos (em mg kg-1) e argila (em %) para o perfil sedimentar coletado no reservatório de Paraibuna. Gráfico 4.88 – Perfil da concentração de alguns elementos quantificados no reservatório de Paraibuna No perfil sedimentar do reservatório de Paraibuna existe uma clara linha de transição entre solo e sedimento do reservatório. Este perfil, de 40 cm de profundidade, apresenta nítida alteração granulométrica entre 15 e 20 cm de profundidade, com alteração também nas concentrações dos elementos. Desta profundidade para a base do perfil temos o solo que estava exposto antes da formação do lago, e da superfície até este faixa de profundidade temos o sedimento depositado em função da construção da barragem. Gráfico 4.89 – Dendrograma de grupamento para o reservatório de Paraibuna 360 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Sobre o sedimento formado após a construção da barragem, é possível afirmar que o local está sofrendo com processos erosivos, em face de um enriquecimento de ferro e manganês evidenciado pelos cálculos do fator de enriquecimento (EF igual a 4,7 e 8,2 respectivamente). O cobre apresenta um significativo decréscimo de concentração após a formação do lago, pois aos 10 cm de profundidade, existem 16 mg kg-1, e no sedimento mais superficial, apenas 4 mg kg-1. O cálculo do fator de enriquecimento para o As indica que este elemento está apresentando discreto aumento (EF igual a 1,8) em relação aos demais elementos, mas ainda não em condições de se considerar que possa ser de origem antrópica. Para Cd e Hg os resultados ficaram abaixo do limite de quantificação. O dendrograma de agrupamento do Gráfico 4.89 também demostra a ocorrência de processos erosivos, visto o Fe e o Mn ficarem separados dos demais elementos e associados com a argila. O cobre também está separado associado com o silte, enquanto os demais elementos apresentam associação melhor com a soma de silte e argila (A+S). Braço do Rio Pequeno (braço do Reservatório Billings). O Gráfico 4.90 apresenta as concentrações de alguns elementos (em mg.kg-1) e argila (em %) para o perfil sedimentar coletado no braço do Rio Pequeno. Gráfico 4.90 – Perfil da concentração de alguns elementos quantificados no braço do Rio Pequeno. O perfil coletado no braço do Rio Pequeno atingiu 58 cm. Embora apresente uma transição sedimento rio/sedimento represa ao redor de 40 cm, este perfil apresenta duas inflexões entre areia e argila, algo muito incomum de ocorrer em reservatórios. Em relação aos elementos analisados, cádmio não foi quantificado em nenhuma fração e o mercúrio foi quantificado apenas nas frações intermediárias do perfil (entre 20 e 30 cm) e nas duas superiores, todos os resultados quantificados entre 0,10 e 0,15 mg.kg-1 (Apêndice I). Os demais elementos seguiram o comportamento da argila ao longo do perfil, indicando uma alta correlação com esta. O Gráfico 4.91 ilustra a distribuição granulométrica do perfil. Os cálculos do fator de enriquecimento não evidenciaram nenhuma contribuição antrópica, apesar do incremento de concentração verificado no meio e no topo do perfil. Isto ocorre em função da alta associação dos elementos analisados com a argila e o escândio. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 361 Gráfico 4.91 – Distribuição granulométrica no braço do Rio Pequeno Reservatório de Graminha. O Gráfico 4.92 apresenta as concentrações de alguns elementos (em mg.kg-1) e argila (em %) para o perfil sedimentar coletado no reservatório de Graminha. Gráfico 4.92 – Perfil da concentração de alguns elementos quantificados no reservatório de Graminha O perfil sedimentar coletado no reservatório de Graminha atingiu 80 cm de comprimento, entretanto, não foi possível estabelecer uma faixa de transição entre os sedimentos do rio Pardo e os do reservatório. Os elementos, de uma forma geral, apresentaram concentrações que podem ser consideradas homogêneas em todo o perfil sedimentar, com exceção ao Al e Fe que apresentaram um pouco mais de variabilidade. Os elementos As, Pb, Mn e Zn apresentaram uma discreta tendência de diminuição de suas concentrações ao longo do perfil, e os demais elementos analisados com uma também sutil tendência de incremento, que entretanto não pode ser imputada como antrópica, visto o fator de enriquecimento calculado para tais elementos ter oscilado entre 0,8 a 1,4. O Cádmio não foi quantificado neste perfil e o Hg em apenas uma fração no meio do perfil apresentou concentração de 0,11 mg kg-1 (Apêndice I). 362 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo O Dendrograma do Gráfico 4.93 evidencia também estas discretas tendências em razão dos grupos formados, com os elementos com tendência de decréscimo agrupados. Gráfico 4.93 – Dendrograma de grupamento para o reservatório de Paraibuna. Rio Aguapeí. O perfil coletado no rio Aguapeí com 35 cm foi predominantemente arenoso (areia entre 96 e 99%) e a maior parte dos elementos analisados não foi quantificado. O Gráfico 4.94 ilustra o comportamento muito semelhante de Fe, Cr e P neste perfil. Considerando a granulometria, decorrente do fato de ser um ambiente lótico, pode-se inferir que as concentrações encontradas refletem os valores basais dessa bacia. Gráfico 4.94 – Perfil da concentração de alguns elementos quantificados no rio Aguapeí. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 363 Reservatório de Jurumirim. O Gráfico 4.95 apresenta o comportamento de alguns elementos (Mn, Ni, Cr, Cu, As) no reservatório de Jurumirim ao longo do perfil de 37 cm. Gráfico 4.95 – Perfil da concentração de alguns elementos quantificados no reservatório de Jurumirim. Os elementos analisados no reservatório de Jurumirim apresentaram comportamento bem similar ao longo do perfil, com variações muito sutis, ou mesmo sem apresentar variações, como no caso dos elementos Cu e Zn, para os quais o desvio padrão das médias de todos os resultados do perfil foi inferior a 7,0 %. No meio do perfil ocorre um discreto aumento nas concentrações de As, Al, Fe, Ni, Sc e Cr, no entanto os valores superficiais das concentrações destes elementos foram muito similares à base. Manganês e Fósforo são os elementos que apresentam tendências mais claras no perfil. Enquanto o Mn apresenta incremento muito discreto de suas concentrações ao longo do tempo, o Fósforo apresenta um ligeiro decréscimo. O cálculo do fator de enriquecimento apresentou valores inferiores a 2,0 para todos os elementos, sinalizando que não existem contribuições antrópicas significativas neste perfil sedimentar para os elementos avaliados, sendo que o Mn foi o que apresentou valor de 1,7. Os elementos Hg, Cd e Pb não foram quantificados em nenhuma fração do perfil. Reservatório de Promissão. O Gráfico 4.96 apresenta o comportamento de alguns elementos (Pb, Sc, As, P, Cr) no reservatório de Promissão ao longo do perfil . Gráfico 4.96 – Perfil da concentração de alguns elementos quantificados no reservatório de Promissão. 364 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo O Perfil sedimentar de Promissão foi curto, atingindo apenas 27 cm. A avaliação dos elementos determinados no perfil sedimentar do reservatório de Promissão demostram que o reservatório pode estar com aporte relativamente recente de alguns elementos por fontes antrópicas. O fator de enriquecimento apresentou resultado de 2,3 para As e ao redor de 2,0 para Ni, P e Mn, indicando um ligeiro enriquecimento antrópico para estes elementos. Este aporte antrópico pode ser visualizado pelas inclinações observadas para As e P no gráfico para (Gráfico 4.96) estes elementos. Já os elementos Sc, Cr, Pb, Fe, Al e Cu apresentaram comportamento similar ao longo do perfil, sem alteração muito significativas de suas concentrações. Reservatório de Cachoeira do França. O Gráfico 4.97 apresenta o comportamento de alguns elementos no reservatório de Cachoeira do França ao longo do perfil. Gráfico 4.97 – Perfil da concentração de alguns elementos quantificados no reservatório de Cachoeira do França. O perfil sedimentar do reservatório Cachoeira do França foi coletado no canal do rio formador do reservatório e muito provavelmente atingiu o sedimento anterior à formação do reservatório. Esta afirmação deve-se ao fato de os últimos cortes do perfil apresentarem nítida alteração granulométrica e pela presença de fragmentos de vegetação em decomposição, principalmente à partir de 50 centímetros de profundidade. Deste modo, torna-se necessário, para a determinação do fator de enriquecimento, desconsiderar estas camadas, pois elas não necessariamente são representativas da sedimentação do reservatório. Para tanto, foi considerado o valor médio dos dois últimos cortes superior a estas camadas com características de rio, como valor inicial. Desta forma, o cálculo do fator de enriquecimento apresenta para os elementos P, Zn e Ni resultados entre 1,6 a 1,8 no topo do perfil que ainda não podem ser considerados de origem antrópica, mas é um indício deste tipo de aporte no reservatório. Ademais, as curvas de concentração de P e de Zn, conforme o Gráfico 4.97, indicam incremento de concentração, notadamente nos primeiros 15 cm do perfil, ou seja, em deposição recente. Por outro lado os elementos manganês e cobre (Apêndice I) apresentam enriquecimento de forma mais intensa no meio do perfil, com as concentrações voltando aos mesmos valores da base do perfil na deposição sedimentar recente. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 365 Reservatório de Itupararanga. O Gráfico 4.98 apresenta o comportamento de alguns elementos no reservatório de Itupararanga ao longo do perfil. Gráfico 4.98 – Perfil da concentração de alguns elementos quantificados no reservatório de Itupararanga. O perfil sedimentar do res. de Itupararanga atingiu 65 cm de profundidade e apresentou-se bem homogêneo. As concentrações dos elementos analisados, exceto para o Mn, variaram pouco ao longo do perfil com elementos apresentando coeficiente de variação menor do que 10% (P, Ni, Zn e Sc) e outros variando até 15% (As, Al, Pb, Cr e Fe) ao longo dos 65 centímetros de perfil. As maiores variabilidades ficaram por conta do Manganês que apresentou grande variabilidade ao longo do perfil, sendo os maiores resultados obtidos nas camadas entre 35 a 50 cm de profundidade, sendo que a base e o topo do perfil apresentam resultados similares. O cobre apresentou ao longo do perfil um discreto incremento em suas concentrações, mas ainda ao nível em que não se pode afirmar que seja por contribuição antrópica. A ampla maioria dos elementos apresenta os maiores valores de concentração no meio do perfil, mas com diferenças muito pequenas em relação ao topo e à base, indicando que a maioria dos elementos analisados neste perfil apresentaram concentrações geogênicas. 366 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Reservatório de Ponte Nova. O Gráfico 4.99 apresenta o comportamento de alguns elementos no reservatório de Ponte Nova ao longo do perfil. Gráfico 4.99 – Perfil da concentração de alguns elementos quantificados no reservatório de Ponte Nova. O perfil sedimentar coletado em Agosto de 2014 no res. de Ponte Nova apresentava-se visualmente heterogêneo, tendo camadas argilosas na parte superficial e mais arenosa ao fundo do perfil. O comportamento dos elementos ao longo deste perfil apresentou-se bastante complexo, com as concentrações para alguns elementos (Mn, Ni, Zn e P) se mostrando maiores no meio do perfil, com a base e o topo apresentando concentrações similares em alguns casos. Existem concentrações com características antrópicas, de acordo com o fator de enriquecimento, para Pb, no topo do perfil e no meio deste, e também para Al e P apenas no meio do perfil. A despeito deste fator de enriquecimento considerado como antrópico para o Pb, ele apresenta excelentes correlações com elementos de caráter mais geogênicos, como Al, Sc, Fe e Cr. Chama a atenção o elemento Mn, que apresenta nítido decréscimo em sua concentração ao longo do perfil e chega a exibir fortes correlações negativas com Sc, Fe, Pb e Cu. Os elementos Hg e Cd foram analisados, mas não foram quantificados neste perfil. Os dados brutos relativos às concentrações de todos os elementos químicos analisados no perfil sedimentar dos reservatórios podem ser consultados no Apêndice I. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 367 4.4 Mortandades de Peixes Um evento de mortandade de peixes indica um ponto extremo de pressão no corpo d’água, podendo incluir a morte de diversas espécies destes grupo, além de outros organismos. As mortandades estão normalmente associadas às alterações da qualidade da água e, embora nem sempre seja possível identificar suas causas, o seu registro consiste em um bom indicador da suscetibilidade do corpo hídrico em relação às fontes de poluição, nas respectivas UGRHI. A CETESB realiza o atendimento a ocorrências de mortandades de peixes por meio das Agências Ambientais e do Setor de Comunidades Aquáticas. Dentre os acidentes ambientais relacionados à qualidade dos corpos d’água, foram registradas 148 ocorrências de mortandade de peixes e/ou outros organismos aquáticos em 2015 no Estado de São Paulo, atendidas pela CETESB, Sede e Agências Ambientais. Diferentemente do ano de 2014 em que houve um aumento das ocorrências em função da estiagem, em 2015 houve uma diminuição de 30,5% em relação ao número de ocorrências do ano anterior, sendo ainda 14% inferior à média de ocorrências registradas entre 2010 e 2013, período em que o número registrado manteve-se razoavelmente estável. A evolução no número de atendimentos às reclamações de ocorrências de mortandades de peixes no período de 2010 a 2015 segundo a vocação da UGRHI, pode ser vista no Gráfico 4.100. Gráfico 4.100 – Evolução dos registros de reclamações de Mortandades de 2010 a 2015 no Estado de São Paulo de acordo com a vocação da UGRHI. Na Tabela 4.22 é apresentado o número de casos de mortandade de peixes atendidas pela CETESB por UGRHI, segundo dados dos Relatórios das Atividades Desenvolvidas, da Diretoria de Controle de Poluição Ambiental da CETESB, pelo “Disque Meio Ambiente” da Secretaria do Meio Ambiente e pelo acionamento do Setor de Emergências da CETESB. Como algumas ocorrências geram mais de um registro, as reclamações foram revistas sendo excluídos, na medida do possível, os registros relativos ao mesmo evento. 368 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Tabela 4.22 – Número de registros de reclamações de mortandade de peixes por UGRHI, no Estado de São Paulo em 2015. UGRHI UGRHI 01 – Mantiqueira UGRHI 02 – Paraíba do Sul UGRHI 03 – Litoral norte Vocação Registros Conservação 0 Industrial 9 Conservação 3 Em industrialização 2 UGRHI 05 – Piracicaba, Capivari e Jundiaí Industrial 33 UGRHI 06 – Alto Tietê Industrial 5 UGRHI 07 – Baixada Santista Industrial 7 UGRHI 08 – Sapucaí/Grande Em industrialização 4 UGRHI 09 – Mogi-Guaçu Em industrialização 22 Industrial 7 UGRHI 04 – Pardo UGRHI 10 – Sorocaba/Médio Tietê UGRHI 11 – Ribeira do Iguape/Litoral Sul Conservação 2 UGRHI 12 – Baixo Pardo/Grande Em industrialização 6 UGRHI 13 – Tietê/Jacaré Em industrialização 8 UGRHI 14 – Alto Paranapanema Conservação 6 UGRHI 15 – Turvo/Grande Agropecuária 10 UGRHI 16 – Tietê/Batalha Agropecuária 5 UGRHI 17 – Médio Paranapanema Agropecuária 5 UGRHI 18 – São José dos Dourados Agropecuária 0 UGRHI 19 – Baixo Tietê Agropecuária 9 UGRHI 20 – Aguapeí Agropecuária 3 UGRHI 21 – Peixe Agropecuária 0 UGRHI 22 – Pontal do Paranapanema Agropecuária 2 Uma avaliação de acordo com a vocação das UGRHI indica que, em 2015 houve uma diminuição da parcela das bacias industriais (41%) nas ocorrências do Estado de São Paulo em relação a 2013 e 2014, anos em que o valor se manteve praticamente estável (47% e 46% dos casos, respectivamente). As UGRHI em industrialização, que apresentaram aumento nas ocorrências em 2014 (34%) em relação a 2013 (20%), tiveram uma diminuição na quantidade de atendimentos, registrando 28% das ocorrências do estado em 2015. A participação das UGRHI agropecuárias, que diminuiu de 2013 (22%) para 2014 (15%), aumentou em 2015, registrando 23% dos atendimentos do estado. Em 2015, as UGRHI de conservação tiveram um aumento nos registros (8%) em relação a 2014 (5%), mas ainda apresentaram um número menor de registros em relação a 2013 (11%). A representação esquemática da distribuição do número de registros de reclamações de mortandades de peixes no Estado de São Paulo em 2015 de acordo com a vocação da UGRHI pode ser vista no Gráfico 4.101. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 369 Gráfico 4.101 – Registros de reclamações de mortandades de peixes de acordo com a vocação das UGRHIs em 2015 no Estado de São Paulo. Dentro do grupo das UGRHIs Industriais, a UGRHI 5 (Piracicaba/Capivari/Jundiaí) apresentou a maior parte dos atendimentos (54%) seguida pela UGRHI 2 (Paraíba do Sul), responsável por 15%. A UGRHI 7 (Baixada Santista) e a UGRHI 10 (Sorocaba/Médio Tietê) responderam cada uma por 11,5% dos atendimentos, enquanto que a UGRHI 6 (Alto Tietê) apresentou a menor taxa de atendimentos dentro desse grupo (8%). No grupo das UGRHI em industrialização, a UGRHI 9 (Mogi-Guaçu) foi responsável por 52% das ocorrências desse grupo. Em segundo lugar ficou a UGRHI 13 (Tietê /Jacaré), com 19% dos atendimentos dentro das UGRHI em industrialização. Em seguida, a UGRHI 12 (14%), que em 2014 apresentou o menor número de atendimentos, teve aumento nas ocorrências em 2015. A UGRHI 8 (Sapucaí/Grande), que respondeu por 10% dos atendimentos em 2015, mostrou um número estável de ocorrências em relação a 2014. A UGRHI 4 (Pardo) foi responsável pela menor parte dos atendimentos realizados nas UGRHIs em industrialização, sendo responsável por 5% dos registros. Assim como em 2014, em 2015 as UGRHI Agropecuárias apresentaram menor número de registros do que o das UGRHI em industrialização, mas a diferença ficou bem menor em 2015. A UGRHI 15 (Turvo Grande), respondeu por 29% das ocorrências desse grupo de UGRHI em 2015 e apresentou uma condição considerada estável quando comparado com o número de registros em relação a 2013 e 2014. Em seguida, em número de registros, a UGRHI 19 (Baixo Tietê), após apresentar queda no número de atendimentos em 2014, mostrou aumento nos registros, sendo responsável por 26% das ocorrências desse grupo. A UGRHI 16 (Tietê/Batalha) e 17 (Médio Paranapanema) responderam por 15% das ocorrências cada uma. Entretanto, a UGRHI 16 (Tietê/Batalha), que tinha apresentado queda nas ocorrências de 2014 em relação a 2013, voltou a apresentar aumento nos registros de mortandades de peixes. A UGRHI 17 (Médio Paranapanema) tem mantido o número de ocorrências estáveis desde 2013. A UGRHI 20 (Aguapeí), que apresentou queda nos registros em 2014, mostrou aumento nas ocorrências em 2015, respondendo por 9% dos eventos. A UGRHI 22 (Pontal do Paranapanema), responsável por 6% dos atendimentos das UGRHIs Agropecuárias apresentou condição estável em relação aos anos anteriores. A UGRHI 18 (São José dos Dourados) não registrou mortandades de peixes, apresentando diminuição em relação a 2014. 370 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo No grupo das UGRHIs de Conservação, o comportamento das UGRHI foi diferente de 2014. A UGRHI 14 (Alto Paranapanema) foi responsável por 55% das ocorrências registradas nas UGRHIs de conservação, apresentando número de eventos semelhante a 2013 enquanto em 2014 houve queda nas ocorrências. A UGRHI 3 (Litoral Norte) foi responsável por 27% dos atendimentos, o que representa um aumento no número de casos em relação a 2014, mas ainda abaixo do registrado em 2013. A UGRHI 11 (Ribeira do Iguape/Litoral Sul), apresentou queda nos atendimentos, sendo responsável por 18% dos registros e, em números, ficando próxima aos registros de 2013. A UGRHI 1 (Mantiqueira) não registrou mortandades de peixes em 2015, assim como já havia acontecido em 2014. No Gráfico 4.102 é apresentada uma comparação entre as UGRHIs que mostram os maiores números de reclamações de mortandades de peixes entre os anos de 2010 e 2015. Gráfico 4.102 – Comparação entre as UGRHI que apresentaram os maiores números de reclamações de mortandades de peixes entre os anos de 2010 e 2015. Em 2015, a Bacia do Piracicaba/Capivari/Jundiaí (UGRHI 5), de vocação industrial, continuou apresentando o maior número de reclamações, representando 22% do total de registros do Estado de São Paulo, embora tenha havido diminuição no número de ocorrências em relação a 2014. A seguir é apresentado no Gráfico 4.103 a evolução da participação percentual das reclamações na Bacia do Piracicaba/Capivari/Jundiaí (UGRHI 05) entre 2010 e 2015 em relação ao número total de registros de reclamações de mortandades de peixes. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 371 Gráfico 4.103 – Participação percentual das reclamações de mortandades de peixes na UGRHI 05 dentre os totais de registros no Estado de São Paulo entre os anos de 2010 e 2015. A Bacia do Mogi-Guaçu (UGRHI 9) apresentou em 2015 diminuição no número de mortandades de peixes registradas na UGRHI em relação a 2014, mas ainda ocupa o segundo lugar em ocorrências no estado. Com 15% dos registros, os atendimentos realizados na UGRHI 9 ainda ficaram acima dos de 2013. O rio Mogi Guaçu, cuja comunidade aquática foi bastante atingida em 2014 por mortandades de peixes, em virtude da escassez hídrica, tornou a registrar evento devido à queda na concentração de oxigênio dissolvido. No Gráfico 4.104 a seguir é apresentada a evolução no percentual de reclamações registradas na Bacia do Mogi Guaçu (UGRHI 09) entre 2010 e 2015 em relação ao número total de registros de reclamações de mortandades de peixes. Gráfico 4.104 – Participação percentual das reclamações de mortandades de peixes na UGRHI 09 dentre os totais de registros no Estado de São Paulo entre os anos de 2010 e 2015. 372 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo A Bacia do Alto Tietê (UGRHI 6) que apresentou em 2014 um aumento na taxa de registros de mortandades de peixes há muito não vista, mostrou uma queda nas ocorrências em 2015. Enquanto em 2014 a redução no nível dos reservatórios dessa UGRHI teve um grande impacto sobre a comunidade aquática, em 2015 a contaminação por esgoto doméstico foi mais significativa. A Bacia do Sorocaba/Médio Tietê (UGRHI) tem apresentado condição estável desde 2012. Em 2015 foi registrado um caso de floração do fitoflagelado Euglena sanguinea, com provável produção de euglenoficina, uma potente ictiotoxina e que resultou na morte não só de peixes como também de marrecos. A Bacia da Baixada Santista (UGRHI 7) apresentou um pequeno aumento no número de casos mas a maior mortandade de peixes foi a causada no estuário de Santos pelo incêndio na área de tancagem da empresa ULTRACARGO. Nesse episódio agudo verificou-se a morte de várias espécies de organismos como peixes, marinhos e estuarinos (paratis, robalos, tilápias, carás e linguados), além de camarões, com alguns exemplares encontrados nadando próximos à superfície. Essa mortandade foi extensa, seu ápice registrado principalmente entre os dias 03 e 04.04.2015, sendo estimada a retirada de 9 toneladas de peixes e outros organismos aquáticos mortos do estuário. Os dados levantados pela CETESB apontaram baixas concentrações de oxigênio dissolvido, temperatura elevada e toxicidade da água de rescaldo (combinação de combustível e água de rescaldo) como as causas mais prováveis dessa mortandade. A Bacia do Ribeira do Iguape/ Litoral Sul (UGRHI 11) apresentou diminuição no número de ocorrências. Entretanto, foi registrada uma grande quantidade de peixes mortos na Praia de Ilha Comprida em janeiro, resultante de descarte de barcos de pesca. A Bacia do Paraíba do Sul (UGRHI 2) apresentou uma pequena diminuição no número de registros, mas a contaminação dos corpos d’água devido a acidente rodoviário e também devido a descarte irregular foram as ocorrências registradas. Atendimento no Local O Setor de Comunidades Aquáticas (ELHC) da CETESB tem a atribuição de dar suporte às Agências Ambientais no atendimento aos episódios de mortandade de peixes. Alguns eventos foram atendidos por consulta telefônica e encaminhados à Agência Ambiental competente, enquanto outros tiveram uma equipe da área diretamente no local, quando foi possível pela localização e rapidez na comunicação. No Apêndice N são apresentados alguns dos eventos de mortandade de peixes e/ou florações de algas/cianobactérias, atendidos pelas Agências Ambientais da CETESB e pelo Setor de Comunidades Aquáticas (ELHC) durante o ano de 2015, discriminando a data, local, organismos afetados, possíveis causas e consequências. Aproximadamente 76% das ocorrências atendidas pela CETESB em 2015 puderam ser esclarecidas, porcentagem um pouco acima em relação a 2014. Os registros decorrentes de baixa concentração de oxigênio dissolvido (OD) na água foram os mais frequentes em 2015, assim como nos anos anteriores. As mortandades decorrentes da presença de contaminantes, que inclui tanto esgotos domésticos como ocorrência de derrames tóxicos, voltaram a representar uma parcela significativa das ocorrências, como nos anos anteriores a 2014. Já as ocorrências resultantes de florações de algas ou cianobactérias potencialmente tóxicas apresentaram diminuição tanto em relação a 2014 como a 2013, mas ainda mostram uma participação maior do que em 2012. A proporção entre as principais causas de mortandades no período de 2010 a 2015 pode ser vista no Gráfico 4.105. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 373 Gráfico 4.105 – Proporção entre as principais causas das ocorrências de mortandade de peixes atendidas pelo ELHC no período de 2010 a 2015. A porcentagem de mortandades de peixes em empreendimentos de cultivo de peixes foi um pouco mais de 17%, quase a mesma de 2014, quando 18% dos atendimentos estiveram relacionados a esses empreendimentos, enquanto que em 2013 foram 15% dos atendimentos feitos pela CETESB. Nesses atendimentos, muitas vezes as causas da mortandade dos peixes estiveram ligadas à queda na concentração de oxigênio dissolvido na água, causada por eutrofização decorrente do excesso de arraçoamento, às vezes associado a uma floração de algas ou cianobactérias, devido à localização dos tanques-rede em braços de reservatórios com menor circulação de água. Esse quadro apresentado pelos empreendimentos de aquicultura mostra que os manejos adotados ainda necessitam de ajustes que considerem a capacidade de suporte do ambiente aquático. Foram também constatados casos de tanques-rede e tanques de criação com excesso de peixes, o que dificulta ainda mais a circulação de água, prejudicando o bom desenvolvimento dos animais e a manutenção do equilíbrio do ambiente aquático no local dos tanques. Mortandades devidas à contaminação dos corpos d’água representaram 28% dos eventos registrados e ocorreram tanto por esgoto doméstico como por substâncias tóxicas. A contaminação por esgoto doméstico superou os registros de contaminação por substâncias tóxicas, geralmente em decorrência de rompimento de tubulação ou problemas em ETEs. As mortandades decorrentes de contaminações por substâncias tóxicas geralmente estiveram ligadas a acidentes rodoviários e contaminação de corpos d’água próximos a rodovias. 374 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Outras causas também presentes em 2015 foram a ocorrência de material em suspenção após carreamento de solo seguidas de chuvas intensas, carreamento de matéria orgânica, descarga de efluente industrial com elevadas temperatura e carga orgânica, manejo de PCH (Pequena Central Hidrelétrica) e descarte de peixes. Um detalhamento das causas das mortandade de peixes em 2015 e a comparação com 2014 pode ser vista no Gráfico 4.106, a seguir. Gráfico 4.106 – Detalhamento das causas das mortandades de peixes no Estado de São Paulo em 2015 e 2014. Os atendimentos realizados pela CETESB ocorreram ao longo de todo o ano de 2015, com 49% dos atendimentos no primeiro semestre e 51% no segundo, diferentemente de 2014, que teve a maioria dos atendimentos (56%) no primeiro semestre. O mês com o maior número de atendimentos foi janeiro (17%), que apresentou chuvas abaixo da média histórica para o estado. O segundo mês com maior número de atendimentos foi setembro (12%), com chuvas acima da média histórica. O Gráfico 4.107, a seguir, apresenta os atendimentos a ocorrências de mortandades de peixes feitos pela CETESB por mês e por UGRHI ao longo do ano de 2015. Síntese da Qualidade das Águas no Estado de São Paulo 375 Gráfico 4.107 – Atendimentos a ocorrências de mortandade de peixes por UGRHI feitos pela CETESB durante o ano de 2015. Os atendimentos realizados pela CETESB – Sede e Agências Ambientais refletiram muitos dos chamados de emergências recebidos em casos de acidentes com substâncias tóxicas, cuja investigação pode contar com o apoio e parceria da população no empenho em comunicar ocorrências. A investigação de uma mortandade de peixes pode começar durante atividades rotineiras desenvolvidas pela CETESB ou por denúncia da população. Enfatiza-se, portanto, que a participação da população é crucial na comunicação imediata de eventos de mortandade de peixes, para que seja possível a determinação das causas. Para acionamento da CETESB em casos de emergências químicas ou de mortandade de peixes, a população pode utilizar o “Disque Meio Ambiente”, pelos números 0800 11 3560 ou (11) 3133 4000, bem como diretamente nas Agências Ambientais da CETESB, cujos endereços e telefones estão disponíveis na página eletrônica da CETESB (www.cetesb.sp.gov.br). As denúncias também podem ser feitas eletronicamente pelo “Fale Conosco” da CETESB, no mesmo endereço eletrônico. 5 5 • Conclusões Em 2015, a chuva no Estado de São Paulo mostrou-se ligeiramente superior à média histórica, atingindo um acumulado de 1.502 mm, correspondendo a um aumento de 6% na precipitação considerando a média dos 20 anos anteriores. Em relação ao ano crítico de 2014, quando foram registrados somente 1.066 mm de chuvas, 2015 foi 40% mais úmido. As precipitações no período chuvoso foram distribuídas de forma irregular, com redução significativa nos meses de janeiro e dezembro e aumento significativo em setembro e novembro. Com relação a variação de intensidade de chuvas nas UGRHIs, apenas 3 bacias destacaram-se com volumes muito distintos da média histórica: aumento nas UGRHI 17 (+22%) e 22 (+29%) e redução na UGRHI 12 (-26%). Com a continuidade dos investimentos na implantação e operação de novas Estações de Tratamento de Esgoto, o Estado de São Paulo atingiu a marca de 63% de esgotos tratados em 2015. Além disso, com o aumento na precipitação em 2015 houve uma melhora na classificação do IQA constada pelas categorias Ótima, Boa e Regular que contabilizaram 82% dos pontos monitorados. As UGRHIs de vocação agropecuária concentraram a maior porcentagem de pontos nas categorias Ótima (15%) e Boa (77%). Destacou-se também a melhora observada nas UGRHIs Em industrialização, cujo percentual de pontos na categoria Boa aumentou de 75 para 82%. Nas UGRHIs Industrializadas, principalmente nas UGRHIs 5 (Piracicaba/ Capivari/Jundiaí) e 6 (Alto Tietê), os efluentes orgânicos ainda representam uma contribuição significativa para degradação dos corpos hídricos com 65% de toda carga orgânica remanescente de origem doméstica sendo lançada nos corpos hídricos dessas UGRHIs. A carga remanescente da UGRHI 7 – Baixada Santista, também elevada, é devida à utilização de sistemas de disposição oceânica sem tratamento prévio, levando ao pior resultado do ICTEM (Índice de Coleta e Tratabilidade de Esgotos da População Urbana de Municípios) no Estado. Ainda com relação ao ICTEM, a maioria das UGRHI apresentaram índices satisfatórios, superior a 7, com melhoras significativas nas UGRHI 15 – Turvo/Grande e 16 – Tietê/Batalha, em função da implantação de novas ETEs nos municípios de Catanduva, Pirajuí e Taquaritinga. As variáveis de qualidade com maiores porcentagens de desconformidades com os padrões de qualidade da Classe 2 foram aquelas associadas com o lançamento de esgotos, seja os clandestinos não tratados ou aqueles com remoção insuficiente para atendimento ao padrão de qualidade para essa classe, a saber: Escherichia coli, Fósforo Total e DBO. Os metais Ferro, Alumínio e Manganês, naturalmente presentes no solo, também se apresentaram com porcentagens elevadas de desconformidade, indicando que a proteção e a restauração da mata ciliar, alvo do Programa Nascentes da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, são medidas essenciais para reduzir o aporte de partículas devido aos processos erosivos. Além disso, merece atenção a carga difusa relacionada à expansão das atividades agrícolas, que contribui para o processo de eutrofização, reforçando assim a importância da recomposição da vegetação ripária para a manutenção da qualidade das águas. 378 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo No tocante aos metais tóxicos, que estão associados com o lançamento de efluentes industriais, existe uma baixa porcentagem (inferior a 5%) de valores em desacordo com os padrões de qualidade da Classe 2. As concentrações mais elevadas ocorrem nas UGRHI industriais - 5 (Piracicaba/Capivari/Jundiaí) e 6 (Alto Tietê) e nos corpos hídricos enquadrados na Classe 4, que não possuem padrões de qualidade para os metais. Nestes corpos d’água o controle de lançamentos industriais é realizado por meio dos padrões de emissão, que são bem superiores aos padrões de qualidade da Classe 2. Dentre os parâmetros não conformes, o Fósforo Total se destaca por ser nutriente limitante para o processo de eutrofização dos corpos hídricos, principalmente em ambientes lênticos. Nos últimos três anos, a qualidade das águas dos reservatórios monitorados no Estado de São Paulo encontra-se comprometida com relação ao estado trófico, com destaque para os reservatórios Billings, Rio Grande, Guarapiranga, Barra Bonita e Rasgão que se encontram nas UGRHIs com vocação Industrial. Desta forma, em função da escassez de mananciais para abastecimento público em regiões mais urbanizadas, faz-se necessário a ampliação de investimentos em unidades de tratamento, com remoção de nutrientes, nas estações existentes destas regiões bem como a implementação de ações integradas de prevenção e controle da poluição dos mananciais. O Índice de Abastecimento Público (IAP) que avalia a qualidade da água bruta de mananciais mostra uma variação ao longo dos últimos seis anos, dentro das categorias Boa e Regular, sendo que em 2015 foi constatada a menor porcentagem de pontos classificados na categoria Boa. A categoria Péssima, que representava 4% dos pontos em 2014 subiu para 8% em 2015, ano com maior pluviosidade, destacando-se os meses de março, setembro e novembro com maior intensidade de chuvas. Esses resultados indicam o papel negativo da carga difusa na qualidade da água para o abastecimento público, refletido pelo Potencial de Formação dos Trihalometanos. O Número de Células de Cianobactérias também influenciou negativamente os resultados do IAP. Foi avaliada também, em 35 locais utilizados para abastecimento público, a atividade mutagênica por meio do teste de Ames, com 36% das amostras indicando mutagenicidade variando entre baixa e moderada. Destacam-se os pontos do rio Atibaia (ATIB 02800), do rio Sorocaba (SORO 02700), e do córrego Águas do Norte (ANOR 02300), nos quais a mutagenicidade foi observada de forma recorrente. De forma preventiva, as fontes de contaminação destes locais, serão investigadas, sendo ainda necessário levantar informações adicionais para a avaliação de possíveis efeitos adversos. Dentre os 10 pontos de captação avaliados quanto à presença dos protozoários Giardia spp. e Cryptosporidium spp., deve-se destacar a captação do Baixo Cotia (Rio Cotia) que apresentou concentração média anual de Cryptosporidium spp. acima dos 3 oocistos/L estabelecidos pela Portaria MS n° 2914/11. Neste ponto, assim como nas captações de Cajamar (Ribeirão dos Cristais) e Aparecida (Rio Paraíba do Sul) também foram observadas elevadas concentrações de Giardia spp., o que reforça a importância de ações integradas de prevenção e controle que minimizem o impacto das cargas poluidoras de esgotos domésticos nesses locais. Em função da escassez hídrica dos anos 2013/2014 e das medidas adotadas para reforço dos Sistemas de Abastecimento do Guarapiranga e Alto Tietê, por meio da transposição das águas do reservatório Billings, foi ampliada, nos locais de interesse, a malha amostral e a frequência de monitoramento da CETESB. Em 2015, os dados de qualidade da água do reservatório Billings indicaram uma melhora com relação aos resultados de 2014, apresentando na maioria dos pontos qualidade Boa, apesar do elevado grau de eutrofização e das altas densidade de cianobactérias, com presença de gêneros potencialmente produtores de cianotoxinas. Conclusões 379 Em função do elevado grau de eutrofização do reservatório Billings, a transposição de suas águas para o reservatório Guarapiranga influenciou negativamente a qualidade do braço do Parelheiros, sobretudo com relação a comunidade fitoplanctônica, refletindo em uma classificação Regular. Ao longo do corpo central até a região de captação constatou-se uma melhora da qualidade, atingindo classificação Boa, com aumento da riqueza de Cladoceros (zooplâncton), diminuição nas densidades do fitoplâncton, inclusive no número de células de cianobactérias, embora com registro de espécies potencialmente tóxicas. Ao longo de 2015 notou-se uma recuperação dos níveis do sistema equivalente formado pelos reservatórios (Jaguari/Jacareí, Cachoeira, Atibainha e Juqueri) do Sistema Cantareira. Em termos de qualidade da água pra abastecimento público os índices mantiveram qualidade Boa. Entretanto foi registrado aumento das densidades de organismos fitoplanctônicos e do número de células de cianobactérias ao longo do processo de enchimento, destacando a presença do gênero Cuspidothrix, potencialmente tóxico, no reservatório Jacareí. O Índice de Proteção da Vida Aquática – IVA, que leva em consideração a influência das variáveis químicas e ecotoxicológicas na qualidade dos ambientes para os organismos aquáticos, apresentou uma melhora em 2015, da mesma forma que o IQA, com 67% dos pontos classificados nas categorias Ótima, Boa e Regular. Houve também uma pequena melhora, em termos ecotoxicológicos, com relação ao ano anterior o que pode estar relacionado ao fato de ter sido um ano mais chuvoso. Os resultados do IVA foram influenciados negativamente principalmente pelo grau de trofia e pelos efeitos adversos à vida aquática (toxicidade), muitas vezes causados pela presença de agentes químicos e pelas altas densidades de cianobactérias, resultantes do processo de eutrofização. Ainda com relação à toxicidade, não apresentaram efeito adverso à vida aquática os seguintes pontos enquadrados na Classe 4: ribeirão Vermelho (VEME04250), ribeirão Ponte Alta (PALT04970), rio Monjolinho (MONJ04400), ribeirão Marinheiro (MARI04250) e córrego Piedade (IADE04500), ribeirão Anhumas (NUMA04900), rio Pitangueiras (PITA04800) e rio Santo Anastácio (STAN04300), sendo locais potenciais para reavaliação quanto ao seu enquadramento. No que se refere aos interferentes endócrinos houve redução da atividade nos dez pontos selecionados, na comparação com 2014, possivelmente devido ao aumento das chuvas. Houve correlação da atividade estrogênica com a DBO, indicando que o ensaio está detectando compostos oriundos de esgoto doméstico, como hormônios naturais ou sintéticos. Com relação aos índices das comunidades aquáticas, o ICF (Índice da Comunidade Fitoplanctônica) apresentou uma leve melhora quando se compara 2014 com 2015, já que a classificação Ótima voltou a ser registrada. O Índice de Comunidades Bentônicas (ICB) foi avaliado em dez locais e diferentes fatores influenciaram a composição dessa comunidade e, por conseguinte, a classificação dos ambientes. A entrada de matéria orgânica foi o principal fator de degradação dos rios Tietê e Sorocaba, além do braço do Rio Pequeno no reservatório Billings. As condições péssimas do ICB nas regiões profundais dos reservatórios Paraibuna, Graminha e Juqueri estão relacionadas à estratificação térmica prolongada e à decomposição de matéria orgânica, associadas à profundidade. No Rio Moji a presença de contaminantes foi associada ao efeito agudo verificado nos ensaios laboratoriais, ao empobrecimento da comunidade bentônica e a alta frequência de deformidade em larvas de Chironomus. A condição ótima do rio Aguapeí esteve associada às melhores condições ambientais em que está inserido. 380 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Dos 32 pontos em que foi avaliada a qualidade dos sedimentos, em 19 foram realizadas análises concomitantes visando avaliar possíveis efeitos em laboratório e em 10 também os efeitos na biota local. Destes, em 58% foi constatada a presença significativa de contaminantes (qualidade Péssima) e qualidades Péssima e Ruim pelos indicadores de exposição (Vibrio fischeri /Sistema Microtox). Em 54% destes locais foram observados ainda efeitos em ensaios ecotoxicológicos, indicando risco potencial destes contaminantes à biota. Dos locais em que não foram observados riscos potenciais das elevadas concentrações de contaminantes, em dois (rios Tietê e Betari) as análises da comunidade bentônica indicaram Boa qualidade ambiental, confirmando a não biodisponibilidade destes contaminantes para a biota. Dos locais analisados em que não foi constatada a presença significativa de contaminantes (análise química e Sistema Microtox), em 43% foram observados efeitos nos ensaios ecotoxicológicos, indicando a presença de contaminante não avaliado ou de efeito sinérgico de contaminantes em baixas concentrações. Dentre a ocorrência de espécies exóticas e invasoras, que impactam diretamente a biodiversidade, predominaram na comunidade bentônica Corbicula fluminea, seguida por Melanoides tuberculatus. C. fluminea e M. tuberculatus, espécies de Bivalvia e Gastropoda, respectivamente. Caso o indicativo de ocorrência de C. fluminea no reservatório Juqueri/ Paiva Castro seja confirmado, seria o primeiro registro pela CETESB de um molusco dulciaquícola invasor na bacia do Alto Tietê. Na comunidade planctônica a presença do dinoflagelado Ceratium também considerado invasor, aumentou de 30% dos pontos monitorados em 2014 (20 pontos) para 47% em 2015 (28 pontos). Em relação ao registro de mortandades de peixes no Estado de São Paulo, houve uma queda de 30% em relação a 2014. A falta de oxigênio dissolvido na água continua sendo a principal causa para essas ocorrências. Como nos anos anteriores, a UGRHI 5 foi a que apresentou o maior número de ocorrências (22,3%), seguida pela UGRHI 9 (quase 15%). A contaminação dos corpos d’água, por substâncias tóxicas e por esgoto, em decorrência de acidentes e vazamentos ainda é causa frequente de mortandades de peixes. Referências AB’SABER, A.N. et al. Glossário de ecologia. São Paulo: ACIESP: CNPq: FAPESP, 1987. 271 p. (ACIESP, 57) ABNT. NBR 10664: àguas - determinação de resíduos (sólidos) - método gravimétrico – método de ensaio. Rio de Janeiro, 1989. ABNT. NBR 9896: glossário de poluição das águas - terminologia. Rio de Janeiro, 1993. ABNT. NBR 15638: qualidade da água - determinação da toxicidade aguda de sedimentos marinhos ou estuarino com anfípodos. Rio de Janeiro, 2008. 19 p. AGBO, S.O.; a , Akkanen, J.; Leppänen, M.T.; Kukkonen J.V.K. Bioconcentration of benzo[a]pyrene in Chironomus riparius and Lumbriculus variegatus in relation to dissolved organic matter and biotransformation. Aquatic Ecosystem Health & Management, v. 16, n. 1 p. 70-77. 2013. ALMEIDA, F. V. Bases técnico-científicas para o desenvolvimento de critérios de qualidade de sedimentos referentes a compostos orgânicos persistentes. 2003. 149 f. Tese (Doutorado em Ciências) - Instituto de Química, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2003. Disponível em: <http://www. bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=vtls000297161&opt=4>. Acesso em: abr. 2014. ALMEIDA, K. C. S. Avaliação da contaminação da água do mar por benzeno, tolueno e xileno na região de Ubatuba, Litoral Norte (SP) e estudo de degradação destes compostos por radiação ionizante. 2006. 84 f. Dissertação (Mestrado em Tecnologia Nuclear) - Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, São Paulo, 2006. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/85/85131/ tde-22052007-143631/pt-br.php>. Acesso em: abr. 2014. Amazonas, D., Carvalho, M.C., Morandini, M., Lamparelli, M.C. 2012. Ocorrência de Ceratium furcoides (Levander) Langhans 1925 em Reservatórios do Estado de São Paulo, SP, Brasil. Disponível em: https://goo. gl/8kK0n3 (DOI: 10.13140/RG.2.1.1270.3121). ANDRONIKOVA, I. N. Zooplankton characteristics in monitoring of Lake Ladoga. Hydrobiologia, Belgium, v. 322, n. 1-3, p.173–179, 1996. AMERICAN PUBLIC HEALTH ASSOCIATION - APHA; AWWA; WEF. Standard methods for the examination of water and wastewater, 22 ed. Washington, DC, 2012. 1360p. ISBN 978-087553-013-0 ______. Method 9221: multiple tube fermentation technique for members of the coliform group. In:____ Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater: online. Washington, DC, c2006. Approved by SM Committee 2006. 382 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo ______. Section 9213.3b. Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater. Standard Methods on line, 2007. Washington. APHA, AWWA, WEF. ARTY, H. W. (Ed.). Dicionário de ecologia e ciências ambientais. São Paulo: Melhoramentos, 2001. 584 p. AZEVEDO, F. A.; CHASIN, A. A. M. (Ed.). Metais: gerenciamento da toxicidade. São Paulo: Atheneu, 2003. BARBOUR, M. T. et al. Rapid Bioassessment Protocols for Use in Streams and Wadeable Rivers: Periphyton, Benthic Macroinvertebrates and Fish. Second Edition. EPA 841-B-99-002. U.S. Environmental Protection Agency; Office of Water; Washington, D.C. 1999. BATALHA, B. L. Glossário de engenharia ambiental. Brasília: DNPM, 1988. 119 p. BEASLEY, G.; KNEALE, P. Reviewing the impact of metals and PAHs on macroinvertebrates in urban watercourses. Progress in Physical Geography, v. 26, n. 2, pp. 236-270, 2002. BÉRGAMO, A. L. Características da hidrografia, circulação e transporte de sal: Barra de Cananéia, sul do Mar de Cananéia e Baía de Trapandé. 2000. 254 f. Dissertação (Mestrado em Oceanografia Física) Instituto Oceanográfico, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2000. Disponível em: < http://www.teses.usp. br/teses/disponiveis/21/21132/tde-27052004-190010/pt-br.php>. Acesso em: abr. 2014. BIESINGER, K. E.; CHRISTENSEN, G. M. Effects of various metals on survival, growth, reproduction, and metabolism of Daphnia magna. J. Fish. Res. Board of Canada, Ottawa, v. 29, n. 12, p. 1691-1700, 1972. BONANI, F. Avaliação de deformidades morfológicas em larvas de Chironomus (Díptera, Chironomidae) na bacia do rio Piracicaba e sua aplicação no biomonitoramento. 2010. 80 f. Dissertação (Mestrado em Ecologia) - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2010. Disponível em: <http://www.bdtd.ufscar.br/htdocs/tedeSimplificado/tde_arquivos/2/TDE-2010-0614T125749Z-3095/Publico/3033.pdf>. Acesso em: abr. 2014. BONILLA, S. AUBRIOT, L., SOARES, M. C. S., GONZALEZ-PIANA, M., FABRE, A., HUSZAR, V.L.M., LÜRLING, M., ANTONIADES, D., PADISÁK, J., KRUK, C. What drives the distribution of the bloom-forming cyanobacteria Planktothrix agardhii and Cylindrospermopsis raciborskii? FEMS Microbiology Ecology, v. 79, n. 3, p. 594607, mar. 2012. Disponível em: <http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1574-6941.2011.01242.x/pdf>. Acesso em: mar. 2016. BOSTELMANN, E. Avaliação da concentração de metais em amostras de sedimento do reservatório Billings, braço Rio Grande, São Paulo, Brasil. Dissertação (mestrado). Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, São Paulo. 2006. BOTTA-PASCOAL, C. M. R.; ROCHA, O.; ESPÍNDOLA, E. L. G. Avaliação e identificação da toxicidade do sedimento no Reservatório de Salto Grande, SP. In: ESPÍNDOLA, E. L. G.; LEITE, M. A.; DORNFELD, C. B. (Org.). Reservatório de Salto Grande (Americana, SP): caracterização, impactos e propostas de manejo. São Carlos: RiMa, 2004. Cap. 18, p. 339-357. Referências 383 BRAILE, P. M.; CAVALCANTI, J. E. Manual de Tratamento de Águas Residuárias Industriais. São Paulo: CETESB, 1993. BRANDÃO, L. H., DOMINGOS, P. Fatores ambientais para a floração de cianobactérias tóxicas. Saúde e Ambiente em Revista, Duque de Caxias, n.1, v. 2, p. 40-50, jul.-dez. 2006. Disponível em: <http://publicacoes.unigranrio.edu.br/index.php/sare/article/view/310>. Acesso em: abr. 2014. BRASIL. Ministério da Agricultura. Portaria nº 329, de 02 de setembro de 1985. Proíbe, em todo território nacional, a comercialização, o uso e a distribuição dos produtos agrotóxicos organoclorados, destinados à agropecuária, dentre outros Disponível em: < http://sistemasweb.agricultura.gov.br/sislegis/action/ detalhaAto.do?method=gravarAtoPDF&tipo=POR&numeroAto= 00000329&seqAto= 000&valorAno= 1985&orgao=MAPA&codTipo=&desItem=&desItemFim=>. Acesso em: abr. 2014. BRASIL. Ministério de Minas e Energia. DNAEE. Inventário das estações fluviométricas. Brasília, 1995 BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2914, de 12 de dezembro de 2011. Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. Diário Oficial da União: República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, v. 148, n. 239, 14 dez. 2011. Seção 1, p. 39-46. Disponível em: < http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index. jsp?jornal=1&pagina=39&data=14/12/2011>. Acesso em: abr. 2014. BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. CONAMA. Resolução nº 357, de 17 de março de 2005. Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. Disponível em: <http://www. mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=459>. Acesso em: abr. 2014. BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Inventário Nacional de fontes e estimativa de emissões de dioxinas e furanos: Brasil POPs: Plano Nacional de Implementação - Convenção de Estocolmo. Brasília: MMA, 2013. 188p. BRASIL. Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007. Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico; altera as leis 6.766, de 19 de dezembro de 1979, 8.036, de 11 de maio de 1990, 8.666, de 21 de junho de 1993, 8.987, de 13 de fevereiro de 1995; revoga a lei 6.528, de 11 de maio de 1978; e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11445.htm>. Acesso em: abr. 2014. BRASIL. Lei nº 11.936 de 14 de maio de 2009. Proíbe a fabricação, a importação, a exportação, a manutenção em estoque, a comercialização e o uso de diclorodifeniltricloroetano (DDT) e dá outras providências. Diário Oficial da União: República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, v. 146, n. 91, 15 maio 2009. Seção 1, p. 1. Disponível em: <http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index. jsp?jornal=1&pagina=1&data=15/05/2009>. Acesso em: abr. 2014. BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente. CONAMA. Resolução nº 454, de 01 de novembro de 2012. Estabelece as diretrizes gerais e os procedimentos referenciais para o gerenciamento do material a ser dragado em águas sob jurisdição nacional.” - Publicação DOU, de 08/11/2012, Seção 1, pág. 66. Disponível em: http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=693. Acesso em: fev. 2015. 384 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo BRIGAGÃO, C. Dicionário de ecologia. Rio de Janeiro: TopBooks, 1992. 340 p. BRINKHURST, R.O.; MARCHESE, M.R. Guia para la identificacion de oligoquetos acuaticos continentales de sud y centroamerica. 2.ed. Santa Fé, AR: Asociacion de Ciencias Naturales del Litoral, 1992. 207 p. (Colección CLIMAX, 6) BURATINI-MENDES, S. V. Efeitos do meio de cultivo sobre a sobrevivência, reprodução e sensibilidade de Ceriodaphnia dubia. 2002. 90 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Engenharia Ambiental) Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, 2002. BURGESS, R. M.; SCOTT, K. J. The significance of in-place contaminated marine sediments on the water column: processes and effects. In: BURTON JR., G.A. (Ed.). Sediment toxicity assessment. Boca Raton: Lewis, 1992. p. 129-163. CAIRNS, JR., J.; DICKSON, K. L. A simple method for biological assesment on the effects of the most discharges on aquatic bottom - dwelling organisms. J. Water Pollut. Control Fed., v. 43, n. 5, p. 755-762, may 1971. CALOR, A. R. Trichoptera. In: FROEHLICH, C. G. (Org.). Guia on-line de identificação de larvas de insetos aquáticos do estado de São Paulo. Ribeirão Preto: USP/FFCLRP, 2007. Cap. 3, 17 p. Disponível em: <http://sites.ffclrp.usp.br/aguadoce/Guia_online/Guia_Trichoptera_b.pdf>. Acesso em: abr. 2014. CARR, R. S.; NIPPER, M. (Ed.). Summary of a SETAC technical workshop porewater toxicity testing: biological, chemical and ecological considerations with a review of methods and applications, and recommendations for future areas of research. Pesacola, FL: SETAC, 2001. 38 p. MARTÍNEZ-CARRERAS, N. KREIN, A.; GALLART, F. ; IFFLY, J. F.; HISSLER, C.; OWENS, P. N. The influence of sediment sources and hydrologic events on the nutrient and metal content of fine-grained sediments (Attert river basin, Luxembourg). Water, Air Soil Pollution, v. 223, n. 9, p. 5685-5705, nov. 2012. CARVALHO, B. A. Glossário de saneamento e ecologia. Rio de Janeiro: ABES, 1981. CARVALHO, M. C., AGUJARO, L. F.; PIRES, D. A.; PICOLI, C. Manual de cianobactérias planctônicas: legislação, orientações para o monitoramento e aspectos ambientais. São Paulo: CETESB, 2013. Disponível em: <http://www.cetesb.sp.gov.br/userfiles/file/agua/aguas-superficiais/manual-cianobacterias-2013.pdf>. Acesso em: abr. 2014. CASARINI, D. C. P. et al. Relatório de estabelecimento de valores orientadores para solos e águas subterrâneas. São Paulo: CETESB, 2001. 73 p. Disponível em: <http://www.cetesb.sp.gov.br/solo/ publicações-e-Relatórios/1-Publicações-/-Relatórios>. Acesso em: abr. 2014. CASTRO FILHO, B. M. Wind Driven Currents in the Channel of São Sebastião: winter, 1979. Boletim do Instituto Oceanográfico, São Paulo, v. 38, n. 2, p.111-132, 1990. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ bioce/v38n2/v38n2a02.pdf>. Acesso em: abr. 2014. Referências 385 CASTRO, F.J.V. de Disponibilidade dos metais Cd e Pb e do metaloide As na bacia hidrográfica do rio Ribeira de Iguape e afluentes: uma avaliação da contaminação ambiental. 2012. 169p. Dissertação (Mestrado em Ciências) – IPEN/USP, São Paulo, 2012. CAVENAGHI, A. L.; VELINI, E. D.; NEGRISOLI, E.; CARVALHO, F. T.; GALO, M. L. B. T.; TRINDADE, M. L. B.; CORRÊA, M. R.; SANTOS, S. C. A. Monitoramento de problemas com plantas aquáticas e caracterização da qualidade de água e sedimento na UHE Mogi-guaçu. Planta Daninha, Viçosa, MG, v. 23, n. 2, p. 225-231, 2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/pd/v23n2/24948.pdf>. Acesso em: abr. 2014. CCME. Canadian Council of Ministers of the Environment. Canadian Sediment Quality Guidelines for the Protection of Aquatic Life – Polichlorinated dibenzo-p-dioxins and polychlorinated dibenzofurans (PCDD/Fs). Ottawa: CCME, 2001. Disponível em: http://ceqg-rcqe.ccme.ca/download/en/245. Acesso em: Fev. 2015. CCME. Canadian sediment quality guidelines for the protection of aquatic life: summary tables. Winnipeg, 2001. 5 p. Disponível em: <https://www.elaw.org/system/files/sediment_summary_table.pdf>. Acesso em: abr. 2014. ______. Canadian water quality guidelines for the protection of aquatic life: CCME Water Quality Index 1.0: technical report. Winnipeg, 2001. 13 p. Disponível em: <http://www.ccme.ca/assets/pdf/wqi_ techrprtfctsht_e.pdf>. Acesso em: abr. 2014. CETESB (São Paulo). Operação Bertioga. São Paulo, 1984. ______. Dicionário de termos técnicos de saneamento ambiental: portugues-ingles. São Paulo, 1985. 389 p. ______. Determinação do número mais provável de clostrídios sulfito redutores ( Clostridium perfringens): Método de ensaio. Norma CETESB L5.213. 1993. 28p. ______. L5.201: contagem de bactérias heterotróficas: método de ensaio. São Paulo, 2006. 14 p. Disponível em: < http://www.cetesb.sp.gov.br/servicos/normas---cetesb/43-normas-tecnicas---cetesb>. Acesso em: abr. 2014. ______. L5.241: teste de Kado: ensaio de microssuspensão com Salmonella Typhimurium – método de ensaio. São Paulo, 1991. 43 p. Disponível em: < http://www.cetesb.sp.gov.br/servicos/normas---cetesb/43normas-tecnicas---cetesb>. Acesso em: abr. 2014. ______. L5.306: determinação de pigmentos fotossintetizantes, clorofila - A, B e C e feofitina-A – método de ensaio. São Paulo, 1990. 22 p. Disponível em: < http://www.cetesb.sp.gov.br/servicos/normas--cetesb/43-normas-tecnicas---cetesb>. Acesso em: abr. 2014. ______. L5.620: mutação gênica reversa em Salmonella Typhimurium - teste de Ames - método de ensaio. São Paulo, 1993. 40 p. Disponível em: < http://www.cetesb.sp.gov.br/servicos/normas---cetesb/43-normastecnicas---cetesb>. Acesso em: abr. 2014. ______. Eutrofização e contaminação por metais no Reservatório do Guarapiranga: dados preliminares. São Paulo, 1992. 131 p. 386 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo ______. Alguns aspectos da recuperação da qualidade das águas do Reservatório Billings na vigência do Artigo 46. São Paulo, 1995. CETESB (São Paulo). Avaliação ecotoxicológica do Reservatório do Guarapiranga, com ênfase ao problema de algas tóxicas e algicidas. São Paulo, 1995. 115 p. CETESB. Avaliação da qualidade do rio Ribeira de Iguape. Relatório Preliminar. São Paulo, CETESB/ Relatório Técnico. 1996. 12p + anexos. ______. L6.160: sedimentos: determinação da distribuição granulométrica - método de ensaio. São Paulo, 1995. 15 p. Disponível em: < http://www.cetesb.sp.gov.br/servicos/normas---cetesb/43-normastecnicas---cetesb>. Acesso em: abr. 2014. ______. Relatório de qualidade das águas interiores do estado de São Paulo 1994. São Paulo, 1995. 270 p. (Série Relatórios). Disponível em: < http://www.cetesb.sp.gov.br/agua/aguas-superficiais/35publicacoes-/-relatorios>. Acesso em: abr. 2014. ______. Avaliação do complexo Billings: comunidades aquáticas, água e sedimento (out/92 a out/93). São Paulo, 1996. 146 p. ______. Comunidade planctônica e Clorofila - A do complexo Billings: (out/92 a out/93). São Paulo, 1996. 2 v. 61 p. ______. Serviços de coleta de amostras, análises e estudos de avaliação das características biológicas, físico-químicas e microbiológicas das águas e sedimentos do rio Juquiá: 7º relatório parcial. São Paulo, 1998. 36 p. Contrato de prestação de serviços 010/97 – SABESP/CETESB. ______. Qualidade ambiental do rio Ribeira de Iguape com relação à presença de metais pesados e arsênio. São Paulo, 2000. 70 p. ______. Levantamento da contaminação ambiental do Sistema Estuarino de Santos e São Vicente. São Paulo, 2001. ______. Relatório de qualidade das águas: consolidação dos dados do sistema produtor Billings / Taquacetuba e Guarapiranga – agosto/2000 a março/2002. São Paulo, 2002. Contrato SABESP 3000/02. ______. Relatório de qualidade das águas interiores no estado de São Paulo 2002. São Paulo, 2003. (Série Relatórios). Disponível em: < http://www.cetesb.sp.gov.br/agua/aguas-superficiais/ 35-publicacoes-/-relatorios>. Acesso em: abr. 2014. ______. Relatório de qualidade das águas interiores no estado de São Paulo 2003. São Paulo, 2004. (Série Relatórios). Disponível em: < http://www.cetesb.sp.gov.br/agua/aguas-superficiais/ 35-publicacoes-/-relatorios>. Acesso em: abr. 2014. Referências 387 CETESB (São Paulo). Relatório de qualidade das águas interiores no estado de São Paulo 2004. São Paulo, 2005. (Série Relatórios). Disponível em: < http://www.cetesb.sp.gov.br/agua/aguas-superficiais/ 35-publicacoes-/-relatorios>. Acesso em: abr. 2014. ______. Diagnóstico ecológico da bacia do Ribeirão dos Cristais. São Paulo, 2005. 42 p. Disponível em: <http://www.cetesb.sp.gov.br/agua/aguas-superficiais/35-publicacoes-/-relatorios>. Acesso em: abr. 2014. ______. Avaliação e identificação da toxicidade no Rio Baquirivu-Guaçu. São Paulo, 2005. 20 p. Disponível em: <http://www.cetesb.sp.gov.br/agua/aguas-superficiais/35-publicacoes-/-relatorios>. Acesso em: abr. 2014. ______. Relatório de qualidade das águas interiores no estado de São Paulo 2005. São Paulo, 2006. (Série Relatórios). Disponível em: <http://www.cetesb.sp.gov.br/agua/aguas-superficiais/35-publicacoes-/relatorios>. Acesso em: fev. 2015. ______. Relatório de qualidade das águas interiores no estado de São Paulo 2006. São Paulo, 2007. (Série Relatórios). Disponível em: <http://www.cetesb.sp.gov.br/agua/aguas-superficiais/35-publicacoes-/relatorios>. Acesso em: abr. 2014. ______. Monitoramento de Escherichia coli e coliformes termotolerantes em pontos da rede de avaliação da qualidade de águas interiores do Estado de São Paulo. São Paulo, 2008. Disponível em: <http://www.cetesb.sp.gov.br/agua/aguas-superficiais/35-publicacoes-/-relatorios>. Acesso em: abr. 2014. ______. Relatório de qualidade das águas interiores no estado de São Paulo 2007. São Paulo, 2008. (Série Relatórios). Disponível em: <http://www.cetesb.sp.gov.br/agua/aguas-superficiais/35-publicacoes-/relatorios>. Acesso em: fev. 2015. ______. Relatório de qualidade das águas interiores no estado de São Paulo 2008. São Paulo, 2009. (Série Relatórios). Disponível em: <http://www.cetesb.sp.gov.br/agua/aguas-superficiais/35-publicacoes-/relatorios>. Acesso em: fev. 2015. ______. Valores da condição de qualidade dos solos da bacia hidrográfica do Alto Tietê – UGRHI 6 e da Região Metropolitana de São Paulo – RMSP. São Paulo, 2008. 70 p. ______. Relatório de qualidade das águas interiores no estado de São Paulo 2009. São Paulo, 2010. (Série Relatórios). Disponível em: <http://www.cetesb.sp.gov.br/agua/aguas-superficiais/35-publicacoes-/relatorios>. Acesso em: fev. 2015. ______. Relatório de qualidade das águas superficiais no estado de São Paulo 2014. São Paulo, 2015. 369p. + anexos. (Série Relatórios). Disponível em: < http://aguasinteriores.cetesb.sp.gov.br/wp-content/ uploads/sites/32/2013/11/agua-doce-parte1-corrigido.pdf>. Acesso em: fev, 2016. CETESB, ANA. Guia nacional de coleta e preservação de amostras: água, sedimento, comunidades aquáticas e efluentes líquidos. Organizadores: Brandão, C. J., Botelho, M. J. C., Sato, M. I. Z., Lamparelli, M.C. São Paulo: CETESB, Brasília, DF: ANA. 2011. 325 p. 388 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo ______ L5.221: coliformes termotolerantes - determinação pela técnica de membrana filtrante: método de ensaio. 2.ed. São Paulo, 2012. 18 p. Disponível em: <http://www.cetesb.sp.gov.br/servicos/normas--cetesb/43-normas-tecnicas---cetesb>. Acesso em: abr. 2014. _____. L5.303: fitoplâncton de água doce: métodos qualitativo e quantitativo. 4.ed. São Paulo, 2012. Disponível em: <http://www.cetesb.sp.gov.br/servicos/normas---cetesb/43-normas-tecnicas---cetesb>. Acesso em: abr. 2014. _____. L5.304: zooplâncton de água doce: métodos qualitativo e quantitativo. 2.ed. São Paulo, 2012. Disponível em: <http://www.cetesb.sp.gov.br/servicos/normas---cetesb/43-normas-tecnicas---cetesb>. Acesso em: abr. 2014. ______. SQ PR/LB 018: teste de toxicidade aguda com Vibrio fischeri - Microtox®. Versão 12. São Paulo, 2013. 12 p. ______. SQ PR/LB 085: ensaio ecotoxicológico com Hyalella azteca - sedimento. Versão 16. São Paulo, 2015. 7 p. ______. SQ PR/LB 088: ensaio ecotoxicológico com Ceriodaphnia dubia - águas superficiais. Versão 15. São Paulo, 2015. 7 p. ______. SQ PR/LB 095: ensaio ecotoxicológico com Lytechinus variegatus - águas superficiais e sedimentos. Versão 15. São Paulo, 2015. 13 p. ______. SQ PR/LB 153: ensaio ecotoxicológico com Chironomus sancticaroli – sedimento. Versão 9. São Paulo, 2015. 7 p. ______. SQ PR/LB 177: ensaio ecotoxicológico com Leptocheirus plumulosus - sedimento. Versão 9. São Paulo: CETESB, 2015. 6 p. CETESB (São Paulo); DAEE (São Paulo). Vazões mínimas de referência para a bacia do rio Piracicaba. São Paulo, 1992. CETESB (São Paulo); SABESP (São Paulo). Monitoramento integrado das bacias do Alto e Médio Tietê: avaliação da qualidade da água, sedimento e peixes - relatório final. São Paulo, 1999. 312 p. Contrato de prestação de serviços 020/97 SABESP/CETESB. ______. Monitoramento integrado das Bacias do Alto e Médio Tietê: avaliação da qualidade da água, sedimento e peixes. São Paulo, 1999. 138 p. Aditamento ao contrato de prestação de serviços 020/97 SABESP/CETESB. ______. Relatório de qualidade das águas: consolidação dos dados do Sistema Produtor Billings/ Taquacetuba e Guarapiranga (ago/2000 a mar/2003). São Paulo, 2002. Contrato SABESP/CETESB 3000/02. ______. Caracterização das águas do Alto Tietê em relação à presença de cianobactérias e toxicidade nos organismos aquáticos. Estudos de Avaliação e Identificação da Toxicidade. FEHIDRO- Contrato 193/2010. São Paulo, 2014. 52p. Referências 389 CHAPMAN, P. M.; FEYIUE WANG. Appropriate applications of sediment quality values for metals and metalloids. Environmental Science and Technology, v. 33, n. 22, p. 3937-3941, 1999. CHORUS, I.; BARTRAM, J. (Ed.). Toxic cyanobacteria in water: a guide to their public health consequences, monitoring and management. London: E&FN Spon: WHO, 1999. 416 p. Disponível em: <http://www.who.int/water_sanitation_health/resourcesquality/toxcyanbegin.pdf>. Acesso em: abr. 2014. CHRISTOFOLETTI, A.; TEIXEIRA, A. L. A. Sistema de informação geográfica: dicionário ilustrado. São Paulo: Hucitec, 1997. 244 p. (Geografia: teoria e realidade, 38) CIIAGRO (São Paulo). Informações agrometeorológicas. Disponível em: <http://www.ciiagro.sp.gov.br>. Acesso em: fev. 2008. CLEMENTS, W.H. ; CARLISLE, D.M.; LAZORCHARK, J.M.; JOHNSON, P.C. Heavy metals structure benthic communities in Colorado mountain streams. Ecol. Appl., v. 10, n. 2, p. 626-638. 2000. CLEMENTS, W.H.; OTIS. J.T.; WISSING, T.E. Accumulation and Food Chain Transfer of Fluoranthene and Benzo[a]pyrene in Chironomus riparius and Lepomis macrochirus. Arch. Environ. Contam. Toxicol., v. 26, p. 261-266. 1994. CNEC; JNS ENGENHARIA, CONSULTORIA E GERENCIAMENTO. Plano de desenvolvimento e proteção ambiental da bacia do Guarapiranga: projeto Guarapiranga. São Paulo, 1997. COELHO-BOTELHO, M. J. C. et al. Desenvolvimento de índices biológicos para o biomonitoramento em reservatórios do estado de São Paulo. São Paulo: CETESB, 2006. 146 p. + anexos. Disponível em: http:// www.cetesb.sp.gov.br/agua/aguas-superficiais/35-publicacoes-/-relatorios>. Acesso em: fev. 2015. COLEMAN, R. N.; QURESHI, A. A. Microtox® and Spirillum volutans tests for assessing toxicity of environmental samples. Bulletin of Environmental Contamination and Toxicology, New York, v. 35, n. 1, p. 443-451, july-dec. 1985, CONCURSO DAS ÁGUAS 2: concurso público nacional de idéias para melhor aproveitamento das águas da região metropolitana de São Paulo. São Paulo: Prefeitura do Município de São Paulo: Consórcio Intermunicipal das Bacias do Alto Tamanduateí e Billings: SBPC, 1992. 144 p. CONSELHO NACIONAL DA RESERVA DA BIOSFERA DA MATA ATLÂNTICA. SNUC: Sistema Nacional de Unidades de Conservação: texto da Lei Federal 9985, de 18/07/2000 e vetos... 2.ed. ampl. São Paulo, 2000. (Cadernos da Reserva da Biosfera. Série Conservação e Áreas Protegidas, 18). Disponível em: <http://www. rbma.org.br/rbma/pdf/Caderno_18_2ed.pdf>. Acesso em: abr. 2014. CONSÓRCIO DOS MUNICÍPIOS DO ABC. Plano emergencial de recuperação dos mananciais da região do ABC. São Paulo, 1998. COTTA, J.A.O.; REZENDE, M.O.O.; PIOVANI, M.R. Avaliação do teor de metais em sedimento do rio Betari no Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira - PETAR, São Paulo, Brasil. Quím. Nova, v. 29, n. 1, p. 40-45. 2006. 390 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo DAEE (São Paulo). Levantamento, análise e processamento de dados fluviométricos da Bacia do Rio Piracicaba. São Paulo, 1978. _____. Vazões médias, mínimas, volumes de regularização e curvas de permanência no Estado de São Paulo. São Paulo, 1988. DAVIES, C. M. LONG, J. K. H.; DONALD, M; ASHBOLT, N. J. Survival of fecal microorganisms in marine and fresh water sediments. Appl. Environm. Microbiol., v. 61, n. 5, p.1888-1896, may 1995. Disponível em: <http://aem.asm.org/content/61/5/1888.full.pdf+html>. Acesso em: abr. 2014. DeGRAEVE, G. M. ; GEIGER, D. L.; MEYER, J. S.; BERGMAN, H. L. Acute and embrio-larval toxicity of phenolic compounds to aquatic biota. Arch. Environm. Contam. Toxicol., v. 9, n. 5, p. 557-568, 1980. DIBERNARDO, L., MINILLO, A., DANTAS, A.D. 2010. Florações de Algas e de Cianobactérias: Suas influências na Qualidade da Água e nas Tecnologias de Tratamento. São Carlos: Editora LDiBe Ltda. ELJARRAT, E.; BARCELÓ, D. Chlorinated and Brominated Organic Pollutants in Contaminated River Sediments Hdb. Env. Chem. v.5, Part T, p.21-56, 2009. EMPLASA (São Paulo). Por dentro das regiões metropolitanas do Brasil: metrópoles em dados. São Paulo, [2014?]. Disponível em: < http://www.emplasa.sp.gov.br/rmsbrasil/inicio.html>. Acesso em: abr. 2014. ENVIROLOGIX. QuantiPlateTM kit for microcystins. Rev. 07/01/10. Portland, ME, 2010. 7 p. (Catalog Number EP 022). Disponível em: <http://www.envirologix.com/library/ep022insert.pdf>. Acesso em: abr. 2014. ERCHRIQUE, S. A. Estudo do balanço biogeoquímico dos nutrientes dissolvidos principais como indicador da influência antrópica em sistemas estuarinos do nordeste e sudeste do Brasil. 2001. 229 f. Tese (Doutorado em Oceanografia Química e Geológica) – Instituto Oceanográfico, Universidade de São Paulo. São Paulo, 2011. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/21/21133/ tde-19042012-151614/pt-br.php>. Acesso em: abr. 2014. ESPÍNDOLA, E. L. G.; LEITE, M. A.; DORNFELD, C. B. (Org.). Reservatório de Salto Grande (Americana, SP): caracterização, impactos e propostas de manejo. São Carlos: RiMa, 2004. 484 p. EVERS, E.H.G.; KLAMER, H. J.C.; LAANE, R.W.P.M.; GOVERS, H.A.J. Polychlorinated dibenzo-p-dioxin and dibenzofuran residue in estuarine and coastal North Sea sediments: sources and distribution. Environ. Toxicol. Chem., v.12, p.1583-1598. 1993. FÁVARO, D. I. T.; DAMATTO, S. R.; MOREIRA, E. G.; MAZZILI, B. P.; CAMPAGNOLLI, F. Chemical characterization and recent sedimentation rates in sediment cores from Rio Grande reservoir, SP, Brazil. Journal of Radioanalytical and Nuclear Chemistry, v.273,n.2,p.451-463. 2007. FEAM (Minas Gerais). Monitoramento da qualidade das águas superficiais do Estado de Minas Gerais – 2000. Belo Horizonte, 2000. Referências 391 FENG, P. WEAGANT, S.D., GRANT, M.A. BURKHARDT, W. Enumeration of Escherichia coli and the coliform bacteria. In: UNITED STATES. Food and Drug Aministration. BAM - Bacteriological Analytical Manual on line. Spring, MD, 2013. Chap. 4. Disponível em: <http://www.fda.gov/Food/FoodScienceResearch/ LaboratoryMethods/ucm064948.htm>. Acesso em: abr. 2013. FERNÁNDEZ, H. R.; DOMÍNGUEZ, E. (Ed.). Guía para la determination de los artrópodos bentónicos sudamericanos. Tucumán: EudeT, 2001. 282 p. FERNICOLA, N. A. G. G.; OLIVEIRA, S. S. (Coord.). Poluentes Orgânicos Persistentes: POPs. Salvador: CREA, 2002. FRANKLIN, ROBSON L.; BEVILACQUA, JOSÉ E.; FÁVARO, DÉBORAH I. T. Comparison of total Hg results in sediment samples from Rio Grande reservoir determined by NAA and CVAAS. International Nuclear Atlantic Conference - INAC 2011 Belo Horizonte, BH, Brazil, October 24 to 28, 2011. FRANKLIN, R. L. Determinação de Mercúrio total e orgânico e avaliação dos processos de metilação e desmetilação em sedimentos do reservatório Rio Grande, Estado de São Paulo. Dissertação (mestrado). Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, São Paulo. 2010. FROEHNER, S.; MACENO, M.; MARTINS, R. F. Sediments as a potential tool for assessment of sewage pollution in Barigui river, Brazil. Environmental Monitoring Assessment, v. 170, n. 1-4, p. 261-272, nov. 2010. FUNDESPA. Condições oceanográficas no Canal da Bertioga: relatório final. São Paulo, 1991. 251 p. FURTADO, V. V. Contribuição ao estudo da sedimentação atual do Canal de São Sebastião. 1978. 110f. Tese (Doutorado em Geociências) - Universidade de São Paulo, São Paulo, 1979. GEMELGO MCP, MUCCI JLN, NAVAS-PEREIRA D. 2009. Population dynamics: seasonal variation of phytoplankton functional groups in Brazilian reservoirs (Billings and Guarapiranga, São Paulo). Brazilian Journal of Biology 69:1001-1013. GIDDINGS, E.M.; HORNBERGER, M.I.; HADLEY, H.K. Trace-metal concentrations in sediment and water and health of aquatic macroinvertebrate communities of streams near Park city, Summit county, Utah. USGS National Water-quality Assessment Program, Water-Resources Investigations Report 01-4213. 22p. GRIFOLL, M.; SOLANAS, A. M.; BAYONA, J. M. Characterization of genotoxic compounds in the sediments by mass spectrometric techniques combined with Salmonella /microsome test. Arch. Environ. Contam. Toxicol., v. 19, n. 2, p. 175-184, mar.-apr. 1990. HALLER H.; AMEDEGNATO E.; POTÉ, J; WILDI, W. Influence of fresh water sediment characteristics on persistence of fecal indicator bacteria. Water, Air, Soil Pollution, v. 203, p. 217- 227, 1978. HAWKINS, P. R. et al. Severe hepatotoxicity caused by the tropical cyanobacterium (blue green alga) Cylindrospermopsis raciborskii (Woloszynska) Seenaya and Subba Raju isolated from a domestic water supply reservoir. App. Environ. Microbiol., v. 50, n. 5, p. 1292-1295, 1985. 392 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo Health Canada. 2012. Guidelines for Canadian Drinking Water Quality: Guideline Technical Document – Enteric protozoa: Giardia and Cryptosporidium. Disponível em www.healthcanada.gc.ca. HENRIQUE-MARCELINO, R. M. et al. Macrofauna bentônica de água doce: avanços metodológicos. São Paulo: CETESB. 1992. 16 p. Anexos. HER MAJESTY STATIONERY OFFICE. The bacteriological examination of water supplies. Department of Health and Social Security Welsh Office. Ministry of Housing and local government. Reports on Public Health and Medical Subjects. London, n.71,1969. HOLCOMBE, G. W.; PHIPPS, G. L.; FIANDT, J. T. Effects of phenol, 2,4-dimethylphenol, 2,4-dichlorophenol, and pentachlorophenol on embryo, larval, and early-juvenile fathead minnow ( Pimephales promelas). Arch. Environm. Contam. Toxicol., v.11, p. 73-78, 1982. IBGE. Estudos & Pesquisas. Indicadores de desenvolvimento sustentável. Brasil, 2004. 395 p. (Informação Geográfica, 4). INSTITUTO DE PESQUISAS CANANÉIA. Cidade natureza. Cananéia, [2000?]. Disponível em: <http://www. ipecpesquisas.org.br/usuario/GerenciaNavegacao.php?caderno_id=225&nivel=1> Acesso em: abr. 2009. IPT (São Paulo). Estudos geológicos e sedimentológicos no estuário santista e na baía de Santos, estado de São Paulo. São Paulo, 1974. 2 v. _____. Estudo da disposição de metais pesados nos sedimentos de fundo da Represa Billings, região metropolitana de São Paulo (RMSP). São Paulo, 2005. 105 p. (Relatório Técnico n. 78 563-205). ISO. 14911:1998 - water quality - determination of dissolved Li+, Na+, NH4+, K+, Mn2+, Ca2+, Mg2+, Sr2+ and Ba2+ using ion chromatography - method for water and waste water. 1. ed. Switzerland: ISO, oct. 1998. 18p. JARDIM, F. A. et al. Metodologia para a contagem de cianobactérias em células/ml: um novo desafio para o analista de laboratório. Ver. Eng. Sanit. Amb., v. 7, n. 3/4, p. 109-111, 2002. JESUS, M. F. S. DDT. In: _______. Poluentes orgânicos persistentes: POPs. Salvador: CRA, 2002. 500 p. (Série Cadernos de Referência Ambiental, v. 13). JOHNSON, R. K.; WIEDERHOLM, T.; ROSENBERG, D. M. Freshwater biomonitoring using individual organisms, populations, and species assemblages of benthic macroinvertebrates. In: ROSENBERG, D.M.; RESH, V.H. (Ed.). Freshwater biomonitoring and benthic macroinvertebrates. New York: Chapman & Hall, 1993. p. 40-158. JUNQUEIRA, M.V.; AMARANTE, M.C.; DIAS, C.F.S. & FRANÇA, E.S. Biomonitoramento da qualidade das águas da Bacia do Alto rio das Velhas (MG/Brasil) através de macroinvertebrados. Acta Limnol. Bras., v. 12, p. 73-87. 2000. KADO, N. Y.; LANGLEY, D.; EISENSTADT, E. A simple modification of the Salmonella liquid incubation assay. Mutation Research, v. 121, p. 25-32, 1983. Referências 393 KLEMM, D. J. et al. Macroinvertebrate field and laboratory method for evaluating the biological integrity of surface waters. Cincinnati: EPA, 1990. KUHLMANN, M.L.; IMBIMBO, H.R.V.; CASTRO, F.J.V. de Resultados obtidos para os rios Betari e Iporanga em área do PETAR na atividade “Adequação de metodologia de avaliação de impacto de atividade de ecoturismo utilizando dados de bentos ribeirinho.” Informação Técnica Nº 08/ELHC/ELTA/2014. São Paulo: Cetesb. 19p. 2014 (material não publicado). LAMPARELLI, C. C.; ORTIZ, J. P. Emissários submarinos: projeto, avaliação de impacto ambiental e monitoramento. São Paulo: SMA, 2006. 240 p. LAMPARELLI, M.C.; TUCCI, A.; SANT’ANNA, C. L.; PIRES, D. A.; LERCHE, L. H. M.; CARVALHO, M. do C.; ROSAL, C. Atlas de Cianobactérias da Bacia do Alto Tietê, São Paulo, CETESB. 2014. LAMPARELLI, M. C. Grau de trofia em corpos d’água do Estado de São Paulo: avaliação dos métodos de monitoramento. São Paulo (BR). 2004. Tese (Doutorado) – Instituto de Biociências, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004. LAMPARELLI, M. C. et al. Avaliação do complexo Billings: comunidades aquáticas, água e sedimento (Out/92 a out/93). São Paulo: CETESB, 1996. 53 p. LAMPERT, W. Inhibitory and toxic effects of blue-green algae on Daphnia. Int. Revue Ges. Hydrobiol., v. 66, n. 3, p. 285-298, 1981. LEMOS, M. M. G.; MODESTO, R. P.; RUBY, E. C.; TOFFOLI, F.; CASARINE, D. P. Condição da qualidade para substâncias orgânicas persistentes na Unidade de Gerenciamento de Recurso Hídrico – UGRHI 6 – Bacia do Alto Tietê/Região Metropolitana de São Paulo, RMSP. Anais do I Congresso Internacional de Meio Ambiente Subterrâneo. São Paulo, 2009. LENAT, D. R. A biotic index for the Southeastern United States: derivation and list of tolerance values, with criteria for assigning water quality ratings. JNABS, v. 12, n. 3, p. 279-290, 1993. LILIAMTIS, T. B. Avaliação da adição de nitrato de amônio para redução de odor nos esgotos de Pereira Barreto - SP: reflexos na qualidade da água do reservatório de Três Irmãos, após dez anos de aplicação. 2007. 147 f.. Tese (Doutorado) - Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007. LOPES, Jr, I. Atlas Geoquímico do Vale do Ribeira. CPRM/MME. 2007. Disponível em: <http://www. cprm.gov.br/publique/Gestao-Territorial/Geodiversidade/Atlas-Geoquimico-do-Vale-do-Ribeira-940. html>. Acesso em: 08/03/2016. LOPRETTO, E. C.; TELL, G. (Ed.). Ecosistemas d´águas continentales: metodologias para su estudio. La Plata: SUR, 1995. Tomos 2-3. 394 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo LOYOLA, R.G.N. Atual estágio do IAP no uso de índices biológicos de qualidade. In: Anais do V Simpoósio de Ecossi-temas Brasileiros: Conservação. Vol. I – Conservação e Duna. Vitória, ES. Publ. ACIESP, no 109 – I, p. 46-52. 2000. MAGLIOCCA, A. Glossário de oceanografia. São Paulo: Nova Stella Editorial/EDUSP, 1987. 355 p. MANDAVILLE, S. M. Benthic macroinvertebrates in freshwaters: taxa tolerance values, metrics, and protocols. Canada: Soil & Water Conservation Society of Metro Halifax, 2002. 128 p. Disponível em: <http://www.lakes.chebucto.org/H-1/tolerance.pdf> Acesso em: abr. 2007. MARCONDES, D. A. S. et al. Eficiência de fluridone no controle de plantas aquáticas submersas no reservatório de Jupiá. Planta Daninha, v. 21, p.69-77, 2003. Número especial. MARIANI, C. F. Reservatório do Rio Grande: Caracterização limnológica da água e biodisponibilidade de metais traços. Dissertação (mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo. 2006. MARIANO, R. Ephemeroptera. In: FROEHLICH, C.G. (Org.) Guia on-line de identificação de larvas de insetos aquáticos do Estado de São Paulo. 2007. Disponível em: http://sites.ffclrp.usp.br/aguadoce/guiaonline. MARON, D. M.; AMES, B. N. Revised methods for the Salmonella mutagenicity test. Mutat. Res., v. 113, p. 173-215, 1983. MATSUMURA-TUNDISI, T. Diversidade de zooplâncton em represas do Brasil. In: HENRY, Raoul (Ed.). Ecologia de reservatórios: estrutura, função e aspectos sociais. Botucatu: FAPESP: FUNDIBIO, 1999. p. 41-54. MATSUMURA-TUNDISI, T. et al. Zooplankton diversity in eutrophic systems and its relation to the occurrence of cyanophycean blooms. Verh. Internat. Verein. Limnol., v. 28, p. 671-674, 2002. MEIRE, R. O.; AZEREDO, A.; TORRES, J. P. M. Aspectos Ecotoxicológicos de Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos. Oecol. Bras., v.11, n.2 188-201, 2007. MIDAGLIA, C. L. V. Proposta de implantação do índice de abrangência espacial de monitoramento - IAEM por meio da análise da evolução da rede de qualidade das águas superficiais do estado de São Paulo. 2009. Tese (Doutorado em Geografia Humana) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/ disponiveis/8/8136/tde-03022010-165719/>. Acesso em: 15 mar. 2012. MIRANDA, L.; CASTRO, B.; KJERFVE, B. Circulation and mixing due to tidal forcing in the Bertioga Channel, São Paulo, Brazil. Estuaries, v. 21, p. 204-214, 1998. MORMUL, R. P.; VIEIRA, L. P., PRESSINATE JUNIOR, S; MONKOLSKI, A.; SANTOS, A. M. Sucessão de invertebrados durante o processo de decomposição de duas plantas aquáticas ( Eichhornia azurea e Polygonum ferrugineum). Acta Scientiarum. Biological Sciences, v.28, n.2, p. 109 -115, 2006. Referências 395 MORTELMANS, K.; ZEIGER, E. The Ames Salmonella /microsome mutagenicity assay. Mutation Research, v. 455, p. 29-60, 2000. MOZETO, A. A.; JARDIM, W. F.; ARAGÃO, G. U. (Coord.). Bases técnico-científicas para o desenvolvimento de critérios de qualidade de sedimentos (CQS): experimentos de campo e laboratório - relatório final. São Carlos: UFSCar, 2003. 465 p. MUGNAI, R.; NESSIMIAN, J. L.; BAPTISTA, D. F. Manual de identificação de macroinvertebrados aquáticos do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Technical Books Ed., 176p. 2009. NEVES, G.P. Copépodes planctônicos (Crustacea, Calanoida e Cyclopoida) em reservatórios e trechos da bacia do Rio da Prata (Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai): taxonomia, distribuição geográfica e alguns atributos ecológicos. Tese de doutorado – UNESP, 2011. Disponível em: <http://www.ibb.unesp.br/posgrad/teses/ zoologia_do_2011_gilmar_neves.pdf> Acesso em 05/06/2014. OGA, S.; CAMARGO, M. A.; BASTITUZZO, J. A. O. (Ed.). Fundamentos de toxicologia, 3. ed. São Paulo: Atheneu Editora, 2008. PADISÁK, J., CROSSETTI, L.O., NASELLI-FLORES, L. 2009. Use and misuse in the application of the phytoplankton functional classification: a critical review with updates. Hydrobiologia 621: 1-19 PAERL HW, HALLS NS, CALANDRINO ES. 2011. Controlling harmful cyanobacterial blooms in a world experiencing anthropogenic and climatic-induced change. Science of the Total Environment 409:1739-1745. PARESCHI, D. C. et al. First occurence of Limnoperna fortunei (Dunker, 1857) in the rio Tietê watershed (SP). Braz. J. Biol., v. 68, n. 4 (supl.), pp. 1107-1114, 2008. PATRICK, R.; PALAVAGE, D. M. The value of species as indicators of water quality. Proc. Acad. Nat. Sci. Phil., v. 145, p. 55-92, 1994. PAYMENT, P.; FRANCO, E. Clostridium perfringens and somatic coliphages as indicators of the efficiency of drinking water treatment for viruses and protozoan cysts. Appl Environ Microbiol. v. 59, n. 8, p.2418-2424, 1993 PEJLER, B. Zooplanktic indicators of trophy and their food. Hydrobiologia, v. 101, p. 111-114. 1983. PENNAK, R. W. Fresh-water invertebrates of the United States: protozoa to mollusca. 3. ed. New York: John Wiley & Sons, 1989. 628 p. PENTEADO, J. C. P.; VAZ, J. M. O legado das bifenilas policloradas (PCBs). Química Nova, v.24, n.3, p.390-398, 2001. PÉREZ, S.; REIFFERSCHEID, G.; EICHHORN, P.; BARCELÓ, D. Assessment of the mutagenic potency of sewage sludges contaminated with polycyclic aromatic hydrocarbons by an Ames sludges for fluctuation assay. Environmental Toxicology and Chemistry, v. 22, p. 2576-2584, 2003. 396 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo PINHO, l. C. Diptera. In: FROEHLICH, C.G. (Org.) Guia on-line de identificação de larvas de insetos aquáticos do Estado de São Paulo. 2008. Disponível em: http://sites.ffclrp.usp.br/aguadoce/guiaonline. PINTO, N. L. S.; HOLTZ, A. C. T.; MARTINS, J. A. Hidrologia básica. São Paulo: Edgard Blucher, 1976. PIVELI, R. P. Qualidade e poluição das águas: aspectos físico-químicos. São Paulo: CETESB, 2000 (Curso Via INTRANET - CETESB). POFFO, I. R. F. Gerenciamento de riscos socioambientais no complexo portuário de Santos na ótica ecossistêmica. 2008. Tese (Doutorado)- PROCAM – Programa de pós-graduação em Ciência Ambiental da USP. (revisado). 2008. RAND, G. M.; PETROCELLI, S. R. (Ed.). Fundamentals of aquatic toxicology: methods and applications. Washington, DC: Hemisphere, 1985. 666 p. REYNOLDS, C. S.; HUSZAR V.; KRUK C.;, NASELLI-FLORES L.; MELO S. Towards a functional classification of the freshwater phytoplankton. Journal of Plankton Research. V.24, p 417-428, 2002 RIGHI, G. Oligochaeta. In: SCHADEN, R. (Org.) Manual de identificação de invertebrados límnicos do Brasil. Brasília, CNPq/Coordenação editorial, 48p. 1984. ROCHA, O.; MATSUMURA-TUNDISI, T.; TUNDISI, J. G. Hot spots for zooplankton diversity in São Paulo state: origin and maintenance. Verh. Internat. Verein. Limnol., v. 28, p. 872-876, 2002. RUTTEMBERG, K. C.; GONI, M. A. Phosphorus distribution, C:N:P ratios, and δ13COC, in arctic, temperate, and tropical coastal sediments: tools for characterizing bulk sedimentary organic matter. Marine Geology, v. 139, p. 123-145, 1997. SANTIAGO, S.; THOMAS, R. L.; LARBAIGT, G.; CORVI, C.; ROSSEL, D.; TARRANDELLAS, J.; VERNET, J. P. Nutrient, heavy metal and organic pollutant composition of suspended and bed sediments in the Rhone River. Aquatic Sciences, v. 56, n.3, p. 220-242, 1994. SAMPAIO, E. V. et al. Composition and abundance of zooplankton in the limnetic zone of seven reservoirs of the Paranapanema river, Brazil. Braz. J. Biol., v. 62, n. 3, p. 525-545, 2002. SANSEVERINO, J.; GUPTA, R.K.; LAYTON, A.C.; PATTERSON, S.S.; RIPP, S.A.; SAIDAK, L.; SIMPSON, M.L.; SCHULTZ, T.W.; SAYLER, G.S. Use of Saccharomyces cerevisiae BLYES expressing bacterial bioluminescence for rapid, sensitive detection of estrogenic compounds. Appl. and Environ. Microbiology, 71, p. 4455-4460, 2005. SÃO PAULO (Cidade). Prefeitura Municipal. Diagnóstico cartográfico ambiental do município de São Paulo. São Paulo, 1992. 33 p. SÃO PAULO (Estado). Lei Estadual nº 118, de 29 de junho de 1973. Autoriza a Constituição de uma sociedade por ações, sob denominação de CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Básico e de Controle da Poluição das Águas, e dá providências correlatas. Disponível em: <http://www.cetesb.sp.gov.br/ licenciamentoo/legislacao/estadual/leis/1973_Lei_Est_118.pdf>. Acesso em: abr. 2008. Referências 397 SÃO PAULO (Estado). CETESB. Decisão de Diretoria, n.363, de 7 de dezembro de 2011. Dispõe sobre a adoção do parâmetro E. coli para avaliação dos corpos d’água do território do Estado de São Paulo. São Paulo: CETESB, 2011. Diário Oficial [do] Estado de São Paulo, Poder Executivo, São Paulo, SP, 13 de dezembro de 2011. ______. Decreto Estadual nº 8.468, de 8 de setembro de 1976. Aprova o Regulamento da Lei nº 997, de 31 de maio de 1976, que dispõe sobre a Prevenção e o Controle da Poluição do Meio Ambiente. Disponível em: <http://www.cetesb.sp.gov.br/licenciamentoo/legislacao/estadual/decretos/1976_Dec_Est_8468.pdf>. Acesso em: abr. 2007. ______. Dos municípios e regiões: da organização regional: das entidades regionais. In: _____. Constituição do Estado de São Paulo. São Paulo: IMESP, 1989. Título 4, Cap.2, Seção 2, artigo 153, parágrafo 1º, p. 24. ______. Lei Estadual nº 9.034, de 27 de dezembro de 1994. Dispõe sobre o Plano Estadual de Recursos Hídricos - PERH, a ser implantado no período 1994 e 1995, em conformidade com a Lei nº 7.663, de 30 de dezembro de 1991, que instituiu normas de orientação à Política Estadual de Recursos Hídricos. Disponível em: <http://www.cetesb.sp.gov.br/licenciamentoo/legislacao/estadual/leis/1994_Lei_Est_9034. pdf>. Acesso em: abr. 2008. ______. Secretaria do Meio Ambiente. Lei Estadual nº 9.866/97: uma nova política de mananciais - diretrizes e normas para a proteção e recuperação das bacias hidrográficas dos mananciais de interesse regional do Estado de São Paulo. São Paulo: SMA, 1997. 24 p. ______. Secretaria do Meio Ambiente; SÃO PAULO (Estado). Secretaria de Recursos Hídricos, Saneamento e Obras. Gestão das águas: 6 anos de percurso. São Paulo: SMA, 1997. 2 v. ______. Secretaria do Meio Ambiente; CETESB (São Paulo); PRIME ENGENHARIA. Avaliação da poluição por fontes difusas afluentes ao Reservatório Guarapiranga: relatório síntese. São Paulo: SMA, 1998. 96 p. ______. Secretaria do Meio Ambiente. Resolução nº 65, de 13 de agosto de 1998. Diário Oficial do Estado de São Paulo, Poder Executivo, São Paulo, 14 ago. 1998. Seção 1, p. 27. ______. Secretaria de Recursos Hídricos, Saneamento e Obras. DAEE. Relatório de situação dos recursos hídricos do estado de São Paulo. São Paulo, 1999. 119 p. ______. Secretaria do Meio Ambiente. Informações Básicas para o planejamento ambiental. São Paulo: SMA, 2002. 84 p. ______. Secretaria de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento. DAEE. Conselho Estadual de Recursos Hídricos. Plano estadual de recursos hídricos 2004-2007. São Paulo, 2005. ______. Secretaria de Agricultura e Abastecimento. CATI. IEA. Projeto LUPA. Campinas, 2005. SAROS, E.J., MICHEL, T.J., INTERLANDI, S.J., WOLFE, A.P. 2005. Resource requirements of Asterionella formosa and Fragilaria crotonensis in oligothrophic alpine lakes: implications for recent phytoplankton community reorganizations. Canadian Journal of Fisheries and Aquatic Sciences 62:1681-1689 398 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo SAUVAIN, L.; BUECHE, M.; JUNIER, T.; MASSON, M.; WUNDERLIN, T.; KOHLER-MILLERET, R.; DIEZ, E.G.; LOIZEAU, J.; TERCIER-WAEBER, M.; JUNIER, P. Bacterial communities in trace metal contaminated lake sediments are dominated by endospore-forming bacteria. Aquatic Sciences, v.76, n.1, p.33-46, 2014. SEADE (São Paulo). Pesquisa da atividade econômica paulista. Disponível em: <http://www.seade. gov.br/produtos/paep>. Acesso em: mar. 2008. SEGURA, M. O.; VALENTE-NETO, F.; FONSECA-GESSNER, A. A. Chave de famílias de Coleoptera aquáticos (Insecta) do Estado de São Paulo, Brasil. Biota Neotropica, v. 11, n. 1, p. 393-412, 2011. SEMINÁRIO USO MÚLTIPLO DA REPRESA BILLINGS. São Paulo: Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, 1997. 155 p. SERAFIM JR. et al. Rotifers of the Upper Paraná River floodplain: additions to the checklist. Braz. J. Biol., v. 63, n. 2, p. 207-212, 2003. SCHAEFFER-NOVELLI, Y. Rompimento de oleoduto 1983: avaliação de impacto ambiental, Canal da Bertioga, São Paulo, Brasil - relatório Técnico. São Paulo, 1986. Vistoria ad Perpetua Rei Memoriam. Peritagem judicial. Medida cautelar antecipatória de prova. Comarca de Santos, SP, 1 Vara Cível. SCHLOESSER, D.W.; REYNOLDSON, T.B.; MANNY, B.A. Oligochaete fauna of Western Lake Erie 1961 and 1982: Signs of sediment quality recovery. J. Great Lakes Res., v. 2, n. 3, p. 294-306, 1995. SHEPPARD, S. C. et al. Derivation of ecotoxicity thresholds for uranium. Journal of Environmental Radioactivity, v. 79, n. 1, p. 55-83, 2005. SILVA L. C.; LEONE I. C.; SANTOS-WISNIEWSKI M. J.; PERET A. C.; ROCHA O. Invasion of the dinoflagellate Ceratium furcoides (Levander) Langhans 1925 at tropical reservoir and its relation to environmental variables. Biota Neotropica, v.12, n.2, p.1-8, 2012. SILVA, W. M.; MATSUMURA TUNDISI, T. Distribution and abundance of Cyclopoida populations in a cascade of reservoirs of the Tietê River, Brazil. Verh. Internat. Verein. Limnol., v. 28, p. 667-670, 2002. SILVÉRIO, P. F. Bases técnico-científicas para a derivação de valores-guias de qualidade de sedimentos para metais: experimentos de campo e laboratório. 2003. 145 p. Tese (Doutorado em Ciências da Engenharia Ambiental) - Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, 2003. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18139/tde-04042005-234116/pt-br.php>.Acesso em: abr. 2014. SINHA, R.; PEARSON, L. A.; DAVIS, T. W.; BURFORD, M. A.; ORR, P. T.; NEILAN, B. A. Increased incidence of Cylindrospermopsis raciborskii in temperate zones – is climate change responsible? Water Research, v. 46, n. 5, p.1408-1419, apr. 2012. SMITH, V. H.; TILMAN, G. D.; NEKOLA, J. C. Eutrophication: impacts of excess nutrient inputs on freshwater, marine and terrestrial ecosystems. Environmental Pollution, v.100, n. 1-3, p. 179-196, 1999. Referências 399 SOARES, M. L. G. Estudo da massa aérea de manguezais do sudeste do Brasil: análise de modelos. 1997. 2 v. Tese (Doutorado em Oceanografia) - Instituto Oceanográfico, Universidade de São Paulo, 1997. SODRÉ, F.F., LOCATELLI, M.A.F., JARDIM, W.F. Ocurrence of emerging contaminants in Brazilian drinking waters: a sewage-to-tap issue. Water Air and Soil Pollution, n. 206, p. 57-67, 2010. SPAULDING, S.; EDLUND, M. Urosolenia. In Diatoms of the United States. (http://westerndiatoms.colorado. edu/taxa/genus/Urosolenia). 2008. Último acesso em Abril de 2016. SPERLING, E. Morfologia de lagos e represas. Belo Horizonte: DESA: UFMG, 1999. 137 p. SUGUIO, K.; TESSLER M. G. Depósitos quaternários da planície costeira de Cananéia-Iguape (SP). Pub. Esp. Inst. Oceanogr., São Paulo, v. 9, p. 1-33, 1992. SZLAUER, B. Zooplankton-based assessment of the Lake Miedwie (North-Western Poland) trophic status. Electronic Journal of Polish Agricultural Universities, Fisheries, Topic Fisheries, v. 2, n. 1, 1999. Disponível em: <http://www.ejpau.media.pl/volume2/issue1/fisheries/art-01.html>. Acesso em: abr. 2014. TAKEDA, A. M.; FUJITA, D. S.; FONTES Jr, H. M. Perspectivas de proliferação de Bivalvia exóticas na planície aluvial do alto rio Paraná. In: AGOSTINHO, A.A. et al. (Coord.). A planície de inundação do alto rio Paraná: relatório anual 2002. Maringá, PR: UEM, 2002. Parte 3 Componente biótico. Disponível em: <http://www.peld.uem.br/Relat2002/pdf/comp_biotico_perspectiva.pdf>. Acesso em: abr. 2014. TESSLER, M. G. Dinâmica sedimentar quaternária no litoral sul paulista. 1988. 277 f.Tese (Doutorado) Instituto de Geociências, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1988. THORP, J. H.; COVICH, A. P. (Ed.). Ecology and classification of North American freshwater invertebrates. San Diego: Academic, 1991. 911 p. TOLEDO JR., A. P. Informe preliminar sobre os estudos para a obtenção de um índice para a avaliação do estado trófico de reservatórios de regiões quentes tropicais. São Paulo: CETESB, 1990. TOLEDO JR., A. P. et al. A aplicação de modelos simplificados para a avaliação do processo da eutrofização em lagoas e reservatórios tropicais. São Paulo: CETESB, 1983. 34 p. Apresentado ao 12º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, Camboriú, 1983. TOLEDO JR., A. P. et al. A aplicação de modelos simplificados para a avaliação de processo da eutrofização em lagos e reservatórios tropicais. São Paulo: CETESB, 1984. 56 p. Apresentado ao 19º Congresso Interamericano de Engenharia Sanitária Ambiental, Santiago do Chile, 1984. TREMARIN, P.I., FREIRE, E.G., ALGARTE, V.M., LUDWIG, T. Acanthoceras and Urosolenia species (Diatomeae) in subtropical reservoirs from South Brazil: Ultrastructure, distribution and autoecology. Biota Neotropica 15(1): e20140043, 2015 TRIVINHO-STRIXINO, S. Larvas de Chironomidae. Guia de Identificação. São Carlos: UFSCar, 2011. 371 p. 400 Qualidade das Águas Superficiais no Estado de São Paulo TRIVINHO-STRIXINO, S. Chironomidae (Insecta, Díptera, Nematocera) do Estado de São Paulo, Sudeste do Brasil. Biota Neotrop., v. 11, n. 1a, 2011. Disponível em: <http://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/ fullpaper?bn0351101a2011+pt>. Acesso em: abr. 2014. TUCCI, C. E. M. (Org.). Hidrologia: ciência e aplicação. 3. ed. Porto Alegre: UFRGS: ABRH, 2004. TUNDISI, J. G. et al. Comparação do estado trófico de 23 reservatórios do estado de São Paulo: eutrofização e manejo. In: TUNDISI, J. G. (Ed.). Limnologia e manejo de represas. São Paulo: Academia de Ciências de São Paulo: USP/EESC, 1988. v. 1, t. 1, p. 165-209. (Série Monografias em Limnologia) TUNDISI, J. G. & STRAŠKRABA, M. Theoretical reservoir ecology and its applications. São Carlos. International Institute of Ecology, Brazilian Academy of Sciences and Backhuys Publishers. 592 p. 1999. TUREKIAN, K. K.; WEDEPÖHL, K. H. Distribution of the elements in some major units of the earth’s crust. Geol. Soc. Amer. Bull., v. 72, n. 2, p. 175-192, feb. 1961. UNEP. State of the science of endocrine disrupting chemicals 2012. Genebra, Suíça. 2013. 289 p. UNITED STATES. Environmental Protection Agency (USEPA). Common environmental terms: a glossary. Washington, D.C., 1974. 32 p. Disponível em: <http://nepis.epa.gov/EPA/html/DLwait.htm?url=/Exe/ZyPDF. cgi/2000UQTW.PDF?Dockey=2000UQTW.PDF>. Acesso em: abr. 2014. ______.Biological criteria for the protection of aquatic life: users manual for biological field assessment of Ohio surface waters. Columbus, OH, 1988. v. 2 Disponível em: <http://www.epa.ohio.gov/Portals/35/ documents/Vol2.pdf>. Acesso em: fev. 2015. ______.Update of ambient water quality criteria for ammonia. Washington, DC, , 1999. (EPA 882-R-99-014). Disponível em: <http://water.epa.gov/scitech/swguidance/standards/criteria/aqlife/ammonia/upload/99update. pdf>. Acesso em: abr. 2014. ______. Methods for measuring the toxicity and bioaccumulation of sediment-associated contaminants with freshwater invertebrates. 2.nd. Washington, D.C., 2000. 202 p. (EPA 600/R-99/064). Disponível em: <http://water.epa.gov/polwaste/sediments/cs/freshfact.cfm>. Acesso em: abr. 2014. ______. SW 846 online: test methods for evaluating solid waste: physical/chemical methods. 3rd. Washington, DC, 2013. Disponível em: <http://www.epa.gov/waste/hazard/testmethods/sw846/online/ index.htm>. Acesso em: abr. 2014. ______. Long Term 2 Enhanced Surface Water Treatment Rule LT2ESWTR. 40 CFR, Parts 9, 141 e 142. 2006. ______. Physical chemical and microbiological – Methods of solid waste testing. Cincinnati: USEPA, 1973. EPA-6700-73-01. Referências 401 VAN DEN BERG, M.; BIRNBAUM, L.; BOSVELD, A.T.C.; BRUNSTRÖM, B.; COOK, P.; FEELEY, M.; GIESY, J.P.; HANBERG, A.; HASEGAWA, R.; KENNEDY, S.W.; KUBIAK, T.; LARSEN, J.C.; VAN LEEUWEN, F.X.R.; LIEM, A.K.D.; NOLT, C.; PETERSON, R.E.; POELLINGER, L.; SAFE, S.; SCHRENK, D.; TILLITT, D.; TYSKLIND, M.; YOUNES, M.; WAERN, F.; ZACHAREWSKI, T. Toxic Equivalent factos (TEFs) for PCBs, PCDDs, PCDFs for humans and wildlife. Environm. Health Perspect., 106(12): 775-792, 1998. VASCONCELOS, J. F.; BARBOSA, J. E. L.; DINIZ, C. R.; CEBALLOS, B. S. O. Cianobactérias em reservatórios do Estado da Paraíba: ocorrência, toxicidade e fatores reguladores. Boletim ABLImno, João Pessoa, v. 39, n. 2, jul. 2011. Disponível em: < http://www.ablimno.org.br/boletins/pdf/bol_39(2-2).pdf>. Acesso em: abr. 2014. WASHINGTON, H. G. Diversity, biotic and similarity indices: a review with special relevance to aquatic ecosystems. Water Res., v. 18, n. 6, p. 653-694, 1984. WEDEPÖHL, K. H. The composition of the continental crust. Geochim. et Cosmochim. Acta, v. 59, n. 7, p. 1217-1232, apr. 1995. WHO (World Health Organization). Guidelines for drinking water quality: recommendations. 3.ed. Geneva, 2008. v. 1. Disponível em: <http://www.who.int/water_sanitation_health/dwq/gdwq3rev/en/>. Acesso em: abr. 2014. ______. Guidelines for drinking water quality: health criteria and other supporting information. 2. ed. Geneva, 1996. v. 2. Disponível em: <http://www.who.int/water_sanitation_health/dwq/gdwq2v1/ en/index1.html>. Acesso em: abr. 2014. ______. Guidelines for drinking water quality. 4.ed. Geneva, 2011. Disponível em: < http://www.who. int/water_sanitation_health/publications/2011/dwq_guidelines/en/>. Acesso em: abr. 2014. ______. Boron in drinking water: background document for development of WHO Guidelines for Drinking-water Quality. Geneva, c2003. (WHO/SDE/WSH/03.04/54). Disponível em: <http://www.who. int/water_sanitation_health/dwq/boron.pdf>. Acesso em: abr. 2014. ______. Chemical hazards in drinking-water. Geneva, c2014. Disponível em: <http://www.who.int/ water_sanitation_health/dwq/chemicals/en/ >. Acesso em: abr. 2014 ______.Microbial Aspects. In: Guidelines for Drinking water. 3rd Edition. Vol. 1. Recommendations. p. 121-144. 2011. XAVIER, A. F. et al. Informações básicas para o planejamento ambiental. São Paulo: SMA/CPLEA, 2002. 1 atlas temático (84 p.): color.; 35 X 54 cm. ZAGATTO, P. A.; BERTOLETTI, E. (Ed.). Ecotoxicologia aquática: princípios e aplicações. São Carlos: Rima, 2006. 478 p ZHANG, S. LU, X. X.; SUN, H.; HAN, J.; HIGGITT, D. A. Geochemical characteristics and fluxes of organic carbon in a human-disturbed mountainous river (the Luodingjiang River) of the Zhujiang (Pearl River), China. Sci. Total Environ., v. 407, n. 2, p. 815-825, jan. 2009.