Medio Siglo de la Industria Petrolera de Venezuela

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lo. Ve
nomía agropecuaria, trabaja y cul
El país, de eco-
Rda para
Plaza Sucre de Maracaibo. Dia de inauguracion. Fíestu
tón y paragi
un acorntecímiento. Bauiderus u escudos evucurr la qesícc
de
pueblo. Traje dominguero, pajilla, bas~racaibc
t.rriw rizípadorcl,
Fabrica de Calzados. Hormas, muquínas y zapatos por termínar, encuadran la estampa de
unos años.
Muelle de La Guaíra. Trafico apacíble. A la Ilegada de algún barco europeo ya 5e aurímaría
el atracadero.
Gran Ferrocarril de Venezuela, Viaducto de Caño
Amarillo. Una gran obra y un esfuerzo mayor,
Hombres y ferrocarril parecen, ahora, muñecos,
juguetes.
Puerto de Maracaíbo. Ano de 1900 y pícu. Gentes, autos, embarcaciones y chímeneas, confirman
el intenso wiooirníento de entonces.
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Informe sobre las tierras
que hoy comprenden los campos
de Mene Grande y Bachaquero presentado
en ocfrsbre de 1910 por ef Ingeniero
Civil Pedro José Rojas.
L o s t e r r e n o s s n o e r r a d o s e n t r a I c s rios C l a P o y Re
y o y m c n t a f l a s d e M l s o i l a f o r m a n b u e n a s y ~ r a n l e ss a b a n a s
a-
paJa slrrastra y t e r r e n o f e r t i l q u e facilitarla la f u n d u a i t w
d e r : @ o s p o t r c r o s artilicialask d e l a s r a z a s d e los rios R8
y a y Kisoa,
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muy p r c p l a s p a r a c u l t l v o s m e n o r e s 1 de, l a s lede-
r a s d a la s t r r v n l a Y i a o a y d e R a y a ,
cubiertas le b o s j u n s e i -
pesos.
E n l a s vezas y serranias hay i o s q u e s
Maderas,
o
La Lora.
qlie L P ~ O Q S c o n t i e n q a l z l i n a nadcra b u e n a
Da e s s s L c s q u n s al
niejor
a l y u n a cantidad de e a d r o ,
coxo
GLUF
para s x p l o t r o l ~
e s el llamada **La L s r a n ,
mablaa, a t a ,
nutridos,
aua tfane
p e r o no suficiente
para e s t a l l e o e r u n t r e n de a x p l o t a o i S n ;
pues e s esta
la ú n i c a aanera d e e x p l c t a r m a d e r a allí, tanto F o r la ais~ i s t o
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del
terreno,
e n t r e n L a Lara*
y
e1 c a x i n o l a S a n T i r n o t s o a
Carora.
Tráfieo en camino.
Para s a l i r d e *La Laran h a b r i n q-la atrarasar t o d o
c i valle
( ~ a r q u l s )q u e ~ o r n p r e n d o n las c u l n o a s de Rrya y
Misca y d o n d a no h a y c a m i n a a l g u n o ,
s i e n d o el t r k f i c o z u y
c ~ s t o s op a r a a l walor d e la m a i e r a
3
T r i i i 0 0 en ri0l
Y no s e p c d r i a sacar p c r al r i o Raye, p o * ? q u e e s t e e a pl-
queno, p e d r e g o s o , a l ~ om e n o r que I I Guayre.
laldi o s .
La c a u s a p r g n c i p a l
y
eficiente q u e l a p l a e é iapedsrá. que
el valor d e esas t í t r r a s e x a a d a n en mucho a1 d e t e r r e n o s
BaldXos, a s q u e a s t 8 r o d e a d o d e a s t o s ; s i e n d o 1a zona
entre a l
yo
linlero Este d e l o s t e r r e n o s y la o r i l l a I c l 1s-
u n t e s ~ a n oplano, a c b o s q u e s muy r i c o s e n naderas h a -
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o 2 0 rndrito s o b r e l o s
balaíos a l y a o e n t m s ,
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vertiaas e n p o t r e r a s de eapsoi a l a s ~ s s t o eBs e u l t i v c a r t b f i a l a l ,
y ese m 8 r f t 0 a a t & ~ ~ s v i r i i y ~en
d oir.ri880 prnrra l a s sabanas ~ n r s u i n ,
Larga, t a t l e e l t o s ,
S ~ b ~ r i s t aBarroso,
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al ganado Fsrsae o t a s u e l o
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Esta c i r c u nstanclt p e r j u d i c i a l
seria s a l a v a l a omrcando esos s x t e n s c s p ~ t r e r o sartificlalea,
p a r e aún astamos muy a t r a s a d a s para t a l a d e l a n t o en la e x -
plotacf6n pecuaria*
Tarnhien p o d r iñn t r a n s f o r m a r s e l a s Sabanas en %o-
n a s agricclas, p u e s kay f e r t i l i d a d en e l suelo y
las c o n d i -
c l o n m s ciimLtEricas inifuilas p o r Is e r a p o r a c i ó n Q c I Lmgs
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l a s lluaias s u p l e n l a s d i f i c u l t a d a s da1 r a g a l i o ,
t o requiere ¿na p o l i a e i b n e u a no s o l o e s a Z o n a
sino
pero, esla p r 6 x f -
na al L B ~ Gn o alcanear6 en u n s i g l o .
61 Y B ~ O Pd a 8 5 0 s t e r r s a o i e s t j p o r a h o r a en la
, pues
W i l sama-
estuvo hacienlo c s t u l i o s a l l f
v e a Coml-
p o s i b i l i d a d le d c s c u h r i r f u e n t e s d e p e t r 6 l a o
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a n t e s que yo,
s í 6 n d e la C o m p a E i a p ~ t r c i e r a , y s e ~ G nl o s i n f o r m e s q u e obtuT e s a l t e r o n s a t i s r c c h o s l e sus investfgacienas
..,.......
rpSea el
ma ae percusron.
una pesacra mecha, sostenida
c h a ~UELO I ~ I ~ S Su
.
rriuyur desuentaja: la lentitud. Pero el esfuerzo es tesoneru,
CuadríEla de Perforadores. La faena es duma Pero hombres de más allá y de acá marcan Ea pauta del porvenir. Grandes dífícultades entorpecen la~llabor. Se
opera en regiones seluáticas y sin oías de comunicración.
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A través de la selva se va abríendo el camíno.
Casias y equipos son casi prímitíoos y la vida
constituye, allí, una dramhtíca aventura.
A l empezar la funcionar, en ngosto de 1917, la
Refinería de San Lorenzo, primera del país, entran al mercado doméstico productos deríuados
del petróleo. La casona es base de operacíón.
Salen nuevos productos y es necesario n u m etar
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los depósitos, Casonas de varios tipos sirven de
depósítos de productos Iíuíanos, como &tu en Sa
zona de Mararaiho.
El transporte, como otras operaciones, se dificulta. La maniobra es una odisea no sólo por tierra
síno, también, por agua. Los rrjesqos son rnúltíples.
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El tiempo avanza. Lentamente el progreso se va
adelantando. Hospitales, mejores construccíones,
nuevas casas, nuevos pozos, mejores campos. Médícos y medicínas combaten las enfermedades.
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El desarrollo de la industria va en aumento paralelo al del país. Vehículos m6s modernos efectúan cambios en Ja distribucíbn de los productos.
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Todo no es trabajo, dedicación y tesón. Se programa el tiempo libre y el deporre, organizado,
penetra en los campos. Varios años después, en
1939, la Shell efectúa la primera Olírnpíada.
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Nuevos campos. Los éxitos de Quíriqrsire, Bachaquepo, M e ~ Grande
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y otros, son íncentiuos a la
contínuacióui de trabajos explovatorios. Los equipos, aunque todauía anticuados, han mejorado.
€1 gran complejo índustríal que ua creciendo, necesita transportar mat.eriaSes, almacenar, construir caminos, carrtzter~ts.
Míentras, el presente es laborioso. El sistema empleado es casí
milenario. Bueyes, burros y caballos, colaboran en Ea labor.
Ano de 1922. El Barroso No. 2 revienta en el Campo La Rosa
el 14 de dícíembre. El suceso se comenta en el mundo y se
confirma fa potenciafídad p&rolera del país*
El progreso sigue. El oleoducto - el primero construido en el pais fue tendido entre
Mene Grande y San Lorenzo - entra a competí* con el buque-tanque Samuel € Co,
predecesores de la Shell Transport and Tradíng Cornpany, había lanzado al mar
el primer buque-tanque de uapor en 1892. La producción de crudo venezolano
ya para 1928 comienza a sobrepasar los 300.000 barríles diaríos,
Hace medio siglo comenzó m a era. El trabajo del hombre marcó la panta
del porvenir. Presente y hitaro, en coincidencia a£orhuiada, brotaron para
el país, en horas de esperanza. La industria del petróleo quedaba incorporada a la economía venezolana con la puesta en producción, el 31 de jolio
de 1914, del Znmaqne No 1, pozo que descubre la gran cuenca petrolífera
de1 Lago de Masacaibo.
Una vez más el hombre traza el
camino. El esfuerzo de ayer, el trabajo tesonero, la investigacion metódica y la confianza en la acción,
hicieron el milagro. Las bases, sóiidas, para .la explotación en gran escala del petróleo venezolano estaban
echadas. El futuro yacía ahí, y más
allá . . .
Atrás, el recuerdo de lo tithico, de
la aventura, de la lucha contra Ias
dificultades, la ocupación plena de
peligros. Entre tanto, Europa se
halla en crisis. La primera guerra
mundial está a punto de estallar y
los equipos para la perforación tardarían. Pero no es posible esperar.
La industria no se resigna y enfrenta
la eventualidad. Y, en los albores de
la primera guerra mundial, en el
propio aiio 1914, perfora con eqmpos de percusión. Tres años más
tarde, Venezuela inicia la exportación de crudo. Vendrán, luego,otros
descubrimientos. La era emprendida ya no se detendrá. El país se con-
vertkia, dentro de poco, como en
efecto ocurrió, en un país productor
y exportador neto de petróleo.
Y con ello, aparece la refiiaci6n.
La Refinería de San Lorenzo empieza a funcionar, en agosto de
1917, y entran al mercado doméstico productos derivados del petroleo
manufacturados en el país. El progreso ya no se paraliza. Nuevos descubrimientos: N o de Oro, Tarra, El
Cubo, Las Cruces, Los Manueles,
La Rosa. Docenas de pozos garantizan una producción de crudo considerable. Es necesario, ahora, tender
oleoductos y construir ferrocarriles,
abrir caminos, hacer carreteras. El
tiempo avanza. Horas, días y meses
transcurren en constante búsqueda
para el mañana. Ocho ahos después
del Zumaque No 1, el 14 de diciembre de 1922, acontece lo imprevisto.
En el Barroso N i 2, en Cabimas,
ocurre una explosión. EI "chorroa7
de petr6Ieo causa conmoción de alegría en Venezuela y en el mundo.
Durante diez dlas consecutivos fluye
el crudo sin control alguno, Cien mil
barriles diarios quedan dli, mezclados con la tierra venezolana, y d e
muestran al mundo la potencialidad
petrolera del país.
Los problemas se tejen. Hay mayores dificultades para el suministro
de materiales de perforación, a h a cenamiento y transporte, pero esos
inconvenientes, como otros, son
subsanados. Se necesitan nuevas
técnicas y se emplean. Se requieren
nuevos recursos económicos y se utilizan. La industria exige, cada vez
más, mayores contribuciones en su
perseverante actividad. El gran complejo industrial va creciendo, a la
par que el desarrollo del pais va en
aumento.
Las bases, echadas por el Zumaque
NQ 1, se han consolidado. Pero es
necesario organizarse, utilizar nuevos sistemas, nuevos métodos, preparar gente, construir nuevas instalaciones, programar el avance y
dirigir el progreso. Todo se prevee
y todo se hace. La faena es árdua y
compleja. Nuevas obras, máquinas,
hombres y nuevos descubrhientos:
La Concepción, Lagunillas. . . .Las
cabrias cubren, un día, el azul de las
aguas del Lago de Maracaibo, al
encontrarse petróleo. En seguida,
nuevos campos: Quiriquire, Tia
Juana, Bachaquero, Juseph, San
Joaquín, Las Mercedes, La Paz,
Mara. . .
Medio siglo de confianza y de continuidad en Ea tarea. Cincuenta amios
de constante quehacer, de grandes
inversiones y de integracibn del
hombre venezolano al progreso técnico. Años jóvenes para un pueblo y
para una Nación fresca que avanza
en lo económico, en lo social y en lo
político. La prosperidad no ha sido
fortuita -y vaya el recuerdo a los
pioneros-. Ha sido planificada y
coronada por el afán, incesante, del
primero en la jornada: e1 trabajador
venezolano ayudado por la técnica
y eI capital privado que ha contribuido, substanciahente, al gran
desarrollo económico nacional.
La corimemoración de esta fecha
trascendental -3 1 de julio de 1914significa para la Compslmifa Shell de
Venezuela, pionera en la industria
del. petróleo en el país, además de la
culminación de una etapa histórica,
un nuevo e importante estimulo para
continuar aportando con la fe y la
dedicación de siempre, su contribución al progreso de Venezuela.
..
Hace medio siglo. Retrocedamos,
en el tiempo, a aquel día 3 1 de julio
de 19 14. Veamos la pequeña Estoria del pozo Zumaque NQ 1:
La perforación del Zumaque No 1
comenzó el 12 de enero de 1914, en
un sitio del. área de Mene Grande a
ochenta y cinco metros sobre el nivel del mar. El equipo usado fue el
viejo sistema de cable y percusión.
No obstante, las grandes dificultades con que tropezarian los trabajadores que efectuaban la rriisibn,
operando en una regiOn selvática,
despoblada, carente de recursos y
vías de comurzicaci6n, los trabajos
marcharon adelante. A los cuarenta y cinco días de iniciado e1 trabajo
-el 28 de febrero de 1914- un incendio destruye la cabria y causa
daños al balancín y al piso de la
torre y, el 16 de marzo del mismo
año, se torci6 el portacables; pero,
a pesar de estos y otros contratiempos, se encontró petr6leo en abril de
1914. Sin embargo, no fue sino hasta el 25 de julio que se dejó el. pozo
listo, debido a que se encontraron,
en el curso de la perforación, varios
horizontes petroliferos. El 31 de
julio de 1914 el pozo empez6 a producir a razón de 250 barriles &arios.
En realidad, el Zumaque N. 1 no
inici6 las actividades petroliferas en
Venezuela, pero con él se descubri6
el primer yacimiento que serviría de
base para establecer la explotación
en gran escala y comercialmente del
petróleo venezolano.
UN VISTAZO ATRAS: Los aborígenes conoch el petróleo. Los Indígenas venezolanos conocían el
petróleo y lo utilizaban como medicamento untando con él sus cuerpos
y cabezas. Los piaches caribes y cumanagotos empleaban el asfalto de
Guanoco, Estado Sucre, para curar
ciertas heridas. Varias aplicaciones
más le daban al petr6leo nuestros
indigenas: reparaban con él sus canoas, untaban con brea los cestos
haciéndoIos impermeables, cubsian
con asfalto las fibras secas vegetales
para la confección de hachones y lo
utilizaban, también, para cazar animales salvajes.
Los espaííoles cbservason los rezumaderos de petróleo o "menes'hn
varias regiones del pals. Se cuenta
que, al llegar a Venezuela, Cristóbal Colón calafateó sus naves con
petróleo. Oviedo y Valdes -uno de
los primeros cronistas- cuenta que
en Cubagua, la primera ciudad de
Venezuela, brotaba un betún aceitoso que corría hacia el mar. Los
menes, Igualmente, abundaban en
la costa del Lago de Maracaibo. El
asfalto que de alli se recogía había
encontrado una inmediata aplicación práctica, calafatear las embarcaciones. Esta fue la razón de que en
el siglo XVII muchos piratas ingleses y franceses entraran al Lago de
Maracaibo, recurriendo a veces a la
fuerza, en busca de la brea que wie
cesitaban para conservar sus navios
en buenas condiciones. Hurnboldt
(ano de 1800) habla sobre los menes
en el oriente del pafs.
Primera concesión petrolera. La primera concesión petrolera fue otorgada pos Ea Legislatura de Nueva
Andalucia en 1866. Fue una resolución-contrato por medio de la cual
se autorizaba a un ciudadano de
nombre Manuel Olavarría a explotar todas las minas de petróleo
comprendidas dentro de los limites
de aquel Estado Oriental. Ninguna
actividad se realizó en esta concesión en los veinticinco años que duró
el contrato.
Don Antonio Pdido f o m ó en 1878
la Compañia Petrolia del Táchira.
El 3 de septiembre del mismo año
obtuvo para esta empresa los derechos exclusivos de explotación sobre
una parcela de 100 hectáreas en e1
Distrito Rubio del entonces Gran
Estado de los Andes a unos veinticinco kilómetros de la ciudad de San
Cristóbal. Se extraía el petr6leo con
una bomba de mano y se refinaba
en un pequeño alambique, cuya capacidad era de 15 barriles diarios.
El kerosén obtenido se destinaba a
la venta en las poblaciones cercanas.
La producción de petróleo en Rubio
duró hasta el 8 de abril de 1934, f e
cha en que expiraron Ios derechos
de explotacion, sin que hubiera nunca salido de su fase rudimentaria
inicial.
A principios de siglo se export6 e1
asfah. A principios del presente siglo se exporiaban cantidades de asfalto natural de los lagos del Zulia,
Sucre y Monagas. Ciudades como
Chicaga y Washington fueron origisidmente pavimentadas con asfalto importado de Guanoco, Estado
Sucre. A1Ií operaba la New York
and BermUdez Company, subcidiaria de la General Asphalt, que esta-
bleció posteriormente una planta
completa de asfalto, incluyendo
grandes tanques de almacenamiento, viviendas y un ferrocarril de die
ciseis kilómetros entre el Lago y un
terminal en el rio Guanoco. El éxito
de esta empresa se debió a la exce
lente calidad del producto y a la facilidad para su transporte.
EI petróleo comienza a jugar papel
de importancia. De acuerdo con el
Código de Minas de la época
-1 905- el. gobierno del General Ciprimo Castro otorgaba, a comienzos de 1907, concesiones petroleras
en la cuenca del Lago de Maracaibo, Falcíin y en el Estado Lara.
Con las investigaciones llevadas a
cabo en esos años se Ilegó a la conclusión de que era en el oeste de Venezuela donde asomaban las mejores posibilidades para la explotación
comercial del petróleo. La opini6n
sostenida hasta el momento cifraba
sus mayores esperanzas en las zonas
del Oriente. Pero la cuenca del Lago
de Maracalbo era extraordinariamente favorable y sus yacimientos
petroliferos empezaban a considerarse entre los mejores del mundo.
Muchas empresas fueron atraidas a
Venezuela en los primeros tiempos,
pero fracasaron en la costosa aventura del petr6íeo. Poco antes de empezar la segunda guerra mundial. y
a los treinta años de desarrollo, la
industria petrolera venezolana, había tenido éxitos. La .producción se
elevaba ya a los 562.800 barriles
por día y se preparaba un plan industrial en previsión de constantes
aumentos.
Las operaciones en el Lago se acele
raron durante los afios de la guerra.
Varias compañías iniciaron m programa de exploraciones para ampliar los estratos productores. Y en
1944 la Shell encontró petróleo en
calizas cretácicas de La Paz, siendo
éste el descubrimiento petrolifero
más importante de esos años en Venezuela. Esto dio lugar a que se perforaran otros pozos profundos al
noroeste del Lago, así como el descubrimiento del Campo Mara.
La Venezuela antes; de1 petróleo. La
Venezuela de hace medio siglo,
cuando hizo su aparición el petróleo, era un pais de los más pobres
de América Latina. Una nación
que había pasado por un siglo XIX
muy agitado, sacudido por guerras
civiles y que fundamentaba su economia en la agricultura y la cria, ac-
tividades que habian evolucionado
muy poco en cuanto a métodos desde los tiempos de la Colonia. Los
implementos y procedimientos modernos de explotación nos eran completamente desconocidos. Había, en
general, un estado relativo de
atraso, en nuestra ganadería, en
nuestra agricultura y en nuestra producci6n.
Corolario de esta economia, era
una colectividad más bien pobre,
con muy baja capacidad adquisitiva.
Un Estado, de recursos limitados,
enfsentado a compromisos económicos internos y externos que habían
venido acumulándose desde la Independencia y teniendo ante sí la tarea
de desarrollar un país lleno de necesidades que ameritaban soluci6n
perentoria, tales como &S de comunicación, sanidad, urbanismo, modernización de la agricultura y la
cria, aprovechamiento de recursos
naturales, incremento de la industria, etc.
Venezuela constituye uno de los casos más elocuentes en que el desarrollo de un país puede relacionarse
estrechamente al aprovechamiento
juicioso de sus recursos petsoliferos.
Hacia principios de siglo una poblaciOn relativamente escasa -menos
de 3.000.000 de habitantes distribuidos en 1.000.000 de Km2-vivía
sin prisa, dedicada principalmente a
las actividades agropecuarias y otra
parte del tiempo a la poIítica, los de
beres sociales y reiigiosos y a l cultivo de una hermosa tradición basada
en las virtudes familiares, el ejercicio del trabajo y los sentimientos de
independencia muy vivos aún a menos de un siglo de la emancipación
de la madre patria.
Como contraparte de este cuadro,
quizás romántico, ]las actividades del
agro explotado en forma empirica y
rudimentaria junto con algunas operaciones en los placeres auriferos de
Guayana y escasos arbitrios fiscales,
constituian las unicas fuentes de r e
cursos para un país que arrastraba,
desde los tiempos de la Independencia, una pesada deuda externa e interna que debían ser saldadas. La
necesidad de atender a los gastos administrativos normales, agravados
por las cuantiosas erogaciones militares, y la subsecuente debilidad
económica de los Gobiernos, creaban condiciones favorables par a
toda clase de insurgencias.
Sumado a estos factores, el pueblo
venezolano se enfrentaba con el
valor y las virtudes que le caracterizan, a todos los aspectos que constituyen el subdesarrollo de un pais: Emitadisirnos recursos económicos
como ya señalamos, insalubridad,
educación, aunque noble y meritoria, muy escasa, falta de conocimientos y recursos técnicos, de vias
de comnicación y, en general, de
posibilidades inmediatas de progreso apreciable.
mento, desajustes que interpretados
de una manera simple fueron motivo de preocupación para muchos
sectores. Pero este desajuste no
fue sino precisamente el indicio
de transformaciones fundamentales
que experimentaría el país y que le
sacarírin de la precaria situacirin
antes descrita para llevarle al nivel
de dinámico progreso que hoy le caracteriza.
Surge m v a econom'a. Ante la n u e
va economía que surgió, cuando VeSobre este cuadro general, comien- nezuela comenzó a explotar sus r*
za a desenvolverse a partir de 1914
cursos petrolíferos, empezaron a de
y sin solución de continuidad la pro- saparecer las viejas formas y a producción comercial de petr6leo en
ducirse una serie de cambios. Una
Venezuela. Las cifras al comienzo
transfomaciOn substancial se deja
fueron modestas, 1.000 barriles diasentir en el país. Venezuela se vigorios de crudo para el año 1919 pero
riza por el aporte continuo y progre
ya en 1928, cuando la producción
sivo que le provee la explotación de
comienza a sobrepasar los 300.000
su petróleo, aporte que se efectúa
barriles diarios, su efecto empieza a
mediante sumas ingresadas al Tesodejase sentir sobre la economía naro para satisfacer impuestos inherencional.
tes a Ia industria en sí, e impuestos
Es indudable que la presencia en un sobre la renta; inversiones en la inpaís subdesarroUado -como era Ve- dustria no petrolera; compra de manezuela en esos tiempos- de una in- teriales en el. país; salarios pagados
dustria moderna, dinámica, de gran- por las mismas, abundancia de pro.
des inversiones como es la industria ductos derivados del petróleo para
petrolera, distorsionó los factores el mercado doméstico; inversiones
existentes creando, en el primer rno- de capital de las empresas en el país
y otros renglones secundarios pero
no menos reales y productivos. El
Estado percibe importantes entradas de origen fiscal que permite el
rápido desarrollo de los valores permanentes del país.
Eos crecientes recursos que obtuvo
el pais de su industria petrolera fueron progresivamente superando los
problemas de incomunicacibn interna, salubridad, educación, nutrición, deficiencia de recursos y métodos, crkdito externo y hasta estabilidad de las instituciones. Es en gran
parte, debido a este proceso que tiene su arranque en el hecho que hoy
conmemorarnos, relativamente pequeño en apariencia, el que Venezuela ha podido Uegar a realizar en
lo interno ingentes conquistas de las
cuaIes se enorgullece y a ocupar en
lo internacional el lugar sefialado
que por propio derecho le corresponde.
La importancia del petr6leo en el
cuadro general de la economía vene
zolana es, actualmente, bien conoci-
da. De acuerdo con datos oficiales,
el 71j/o de los ingresos fiscales
provienen de los hidrocarburos, r e
presentan, además, alrededor del
92% de su entrada de &visas, y Io
que es más importante aún: la cooperacibn entre la nación venezolana y la industria privada del petróleo, durante más de cinco décadas,
ha probado ampliamente con hechos
concretos ser de real beneficio no
sólo para la industria sino para el
país.
"Así como entonces la SheU aportó
su contribución, igualmente espera
continuar ahora tomando parte importante en el creciente desarrollo
de Venezuela", expresó el señor
G. A. Wagner, hasta hace poco Presidente de la Compañía Shell de
Venezuela al señalar -en el iiltirilo
resumen de actividades de la Empresa- el. "sobresaliente papel que
desempeñó hace medio siglo al iniciar la producción comercial de petróleo en este pais".
Frases para recordar el ayer y para
reafirmar el devenir próximo.
Las bases, echadas por el Zumaque N? 1, ya esfan fuertemente arraigadas.
Hombre y técnica, de la mano, hacen prodigios. El Puente General Rafael Urdaneta enlaza pueblos. Y de una capacidad de 1.200 toneladas, que tenían los
primeros tanqueros usados en el país, se llega a 33.000como la del Shell Aramare.
Los anos se suceden y con ellos avanza el progreso tecnológico.
Ea incipiente industria de unos anos atrás ha echado raíces de
prosperidad. El país cambia, conjuntamente, con los métodos técnicos de exploración, perforación, producción, refinación y transporte. Venezuela se sitúa a la vanguardia de los países del mundo
como primer exportador neto de petróleo. La industria privada de
petróleo contribuye en ello, substancialmente, con perseverante
actividad e inversiones cuantiosas.
Cuarenta años después de aquel 31 de julio, los pioneros vuelven al mismo sitio. La mente se echa a andar a través del tiempo lejano. J. BalIesteros, S. Smith, A, Colina y E. Sandrea, que trabaiaron alli en el Zumaque,
se unen en 1954 al conmemorar la Shell los cuarenta años del hecho.
El medio, inhóspito, s e ha modificado. Alegría infantil en correteo alborezado. Comodidad,
salud y confianza son condiciones del presente. Las casas para empleados lo comprueban.
Prosigue la incesante búsqueda. De la perforación por percusibn se pasa a la perforación r o k foria. La tecnología avanza. Se perfora en tierra, en agua, en formaciones cretácicas. No hay
tregua. La selva ya esta vencida.
La industria tiene que resolver problemas de
almacenamiento y distribución. La Planta de Distribución de Cafia La Mar almacena muchos pro-
3
ducfos.
Modernas escuelas se crean en los Campos.
Ellos, en la escuela d e Mene Grande, cumplen
con su deber, en permanenk preparación para
asegurarse la capacidad en el mañana.
El país, como la ciudad de Caracas, crece. La demanda de productos automoviiísticos es mayor.
Hay que dar un mejor servicio al consumidor y
surgen estaciones de servicio como ésta: la Super-Estación Veracruz, a la entrada de Chvao.
A la Cirida zona de Punta Cardón, Estado Falcón,
llegan cinco hombres para construir en 1945
una refinería. Al cumplir quince anos de fundada llega, en este año, a la cifra de 1.O00 millones de barriles de petrbleo refinados.
Miles de estudiantes asisten a clases en las escuelas de la Industria. En la Escuela "Antoniu
Esteller", d e Lagunillas, se capta la instrucción deportiva, complementaria de la otra.
SERVICIO SHELL PARA EL AGRICULTOR. - Las actividades se amplían. En diciembre de 1951 se
fundo el Servicio Shell para el Agricultor con el fin de cooperar directamente con los agricultores
u en la adopción de modernas prácticas que les permiten bajar el costo de producción y mejorar la
calidad de las cosechas. El Servicio, situado en Cagua, Estado Aragua, está en permanente contacto con institutos oficiales similares y presta asesoramiento sobre métodos de siembra, control de
malezas, plagas, etc.
Para proseguir impulsando la utilización y conservación del gas la Shell termina, en agosto de 1961,
la construcción de la Planta Lago-Gas l en el Lago
de Muracaibo. Se consfruyen, además, plantas de
compresores para la reinyección de gas.
El gas licuado,
Las operaciones requieren, cada vez, mayores
y mejores instalaciones. Y nace una mole de tubos, mangueras y muelles a un costo de 300 millones de bolívares. Puerto Miranda es uno de
los terminales de embarque más modernos.
antes
de su distri-
bución en bombonas para fines
domésticos, es almacenado en
estos tanques esféricos.
El campo de Lagunillas, en la costa oriental del
Lago de Maracciibo, es centro vigoroso de operaciones. Instalaciones industriales, oficinas, residencias, depósitos y cabrias en un horizonte
que se pierde a lo lejos, son testimonio de la
energía en la incansable actividad de todos 105
días.
Las operaciones en el Lago son complejas. La
técnica tuvo que crear métodos para establecer
sistemas de perforaciones en aguas profundas
y afrontar problemas que en tierra no se presentan. Y, en esa forma, el Lago se cubrió como
con un manto de hierro, El transporte de materiales se realiza por medio de gabarras de
carga y el del personal mediante lanchas y
helicópteros.
La nueva era que comenzó hace cincuenta años y que germinó la pujante actividad ~omerciulde
la industria petrolera, está unida con la actividad creadora del trabajador venezolano. De día
o de noche, y a cada momento, en el Lago, en tierra, en las refinerías y en todas partes, su esfuerzo, ayudado por el capitaI privado, ha sido y es, fundamental, en el progreso de una industria y en la construcción de una Nación.
El Zumaque N* 1 de ayer es hoy
inconocible. Como un recuerdo
para los hombres y para la historia se yergue, ahí, altivo y remozado.
Fechas importantes en el desarrollo de las actividades del Grupo
ROYAL DUTCH/SHELL
1912 10 de enero. Registro de Comercio
N? 163, mediante el cuaI se inscribio "The Caribbean Petroleum Co."
en el Juzgado de Comercio del Distrito Federal.
1913 Iniciación de actividades exploratorias con equipo y preparación para
perforar el primer pozo en la cuenca
del Lago de Maracaibo.
1914 31 de. julio. Se terminó en Mene
Grande el pozo "Zumaque No 1"
(ahora MG-1 ), descubridor del petróleo en la cuenca del Lago de
1915
1916
191 7
1918
1922
1922
Maracaibo.
Agosto. Se terminó de perforar "El
Zambapalo No 1" en el Campo El
Totumo, en las faldas de la Sierra
de Perijá, al oeste de Maracaibo.
Se termino el primer pozo de exploración en Río de Oro, Dto. Colon.
Descubrimiento del Campo El Cubo
(hoy Casigua) en el Distrito Colón.
Descubrimiento del Campo de Cabimas.
Se construyó entre Mene Grande y
San Lorenzo el primer oleoducto
que hubo en el país.
Se termino de construir en San Lorenzo la primera refinería del país.
Se estableció la organización de
Ventas en Venezuela.
Descubrimiento del Campo "Las
Cruces" al sur de El Cubo.
14 de diciembre. Fecha importante
en la historia petrolera del país.
Mientras se perforaba, se reventó el
pozo Barroso N? 2 en La Rosa
(ahora R-4 de Cabimas), el cual estuvo fluyendo sin control a razón
de unos 100.000 barriles diarios,
hasta que al cabo de 10 dias las
arenas subterráneas taponearon el
pozo.
Los primeros dos tanqueros con
bandera venezolana: "Presidente
Bolívar" y "Presidente Gómez", de
1 7nfl t n n ~ l a d a cr a d a iinn
en VENEZUELA
1925 Fue terminado el oleoducto La PazLa Concepción-Punta de Piedras.
Descubrimiento de1 Campo de La
Concepción.
Primera perforación exploratoria en
Lagunillas.
1927 Descubrimiento del Campo de Los
Manueles, al norte de El Cubo, al
suroeste del Lago de Maracaibo.
Fue construida la Planta de Gas de
Mene Grande.
1929 En un pozo Sheli en Cabimas, el
R-216, se efectuó en el Campo La
Rosa, el primer registro eléctrico
"Schlumberger" en el continente
americano.
1930 Terminación del oleoducto CasiguaLa SoIita.
1 93 1 Empezó producción "Shellane", el
primer gas licuado en el país, en la
Planta de Gas de Mene Grande.
1935 La Shell perforó su primer pozo comerciaI en Tia Juana.
1936 Iniciación de operaciones en el
Campo de Bachaquero.
1938 Descubrimiento del Campo de Pueblo Viejo.
1939 Inauguración de la Planta Eléctrica
de Pueblo Viejo.
1944 Se descubrieron yacimientos en las
calizas del Cretáceo en La Paz.
1945 Adquisición de las primeras concesiones en el Lago de Maracaibo.
Descubrimiento de Campo Mara.
Primera perforación en el Lago de
Maracaibo. Pozo VLA- 1.
Comenzó a funcionas el Terminal
de Palmarejo de Mara.
1947 Inauguración del Laboratorio Shell
en Maracaibo.
Descubrimiento del Campo West
Tarra.
1948 Se obtuvo producción del Cretáceo
en T .R Clnnr.~nriitín
1949 Inauguración de la Refinería de
Cardón.
1950 Inauguración de la Planta de Absorción de Gas en La Paz.
1951 Inauguración de la Planta de Absorción de Gas en Mara.
Inauguración del Servicio Shell para
el Agricultor en Cagua.
1952 Fue concluido el Oleoducto Palmarejo de Mara-Paraguaná.
Empieza producción comercial en
e1 Lago de Maracaibo.
Inauguración de la primera Planta
de Lubricantes en el país, en la Refinería de Cardón.
1953 Se obtuvo producción del Basamento en La Paz y Mara,
Adquisición por la Compañía SheIl
de Venezuela del activo y el pasivo
que tenian en Venezuela la Shel!
Caribbean Petroleurn Co. y la Venezuelan Oil Concessions.
1954 Ea SheU introduce en Venezuela gasolina de alto octanaje para automóviles.
1955 Fue puesto en servicio el oleoducto
Lapline (Lago de Maracaibo-Palmarejo de Mara).
1 956 Adquisición de nuevas concesiones
petroleras: 24.123 hectareas de explotación en el Lago de Maracaibo
y 40.000 hs. de exploraciiin en tierra en 10s Estados Zulia y Tachira.
Fue terminada la ampliación de la
planta eléctrica de Las Morochas y
se instalaron dos cables submarinos
de 25 kilómetros c/u., los mas largos del mundo en su clase, para llevar energía eléctrica desde esta
planta hasta las concesiones en el
Lago.
1957 Adquisición de 10.000 hectáreas de
expEotaciÓn en el Golfo de Paria.
Territorio Federal Delta Amacuro.
1960 Inaugurado el Terminal de Puerto
Miranda con capacidad para despachar diariamente hasta 1.000.000
de barriles de petrbleo.
1961
1962
1963
1964
Shell-Aramare, primer supertanquero de la Compañia Sheli de Venezuela, 33 .O00 toneladas.
Se terminó en el mes de agosto
la construcción de la planta LagoGas 1 en el Lago de Maracaibo,
con capacidad para recolectar e inyectar 5.380.000 metros cúbicos
diarios de gas.
E1 Servicio Sheli para el Agricultor
celebró el 100 aniversario de haberse fundado.
La Shell compra e1 primer lote de
tubería a la Planta Siderúrgica del
Orinoco.
Comenzó a funcionar una Planta
Tratadora de Shell-Sol en la Refinería de San Lorenzo.
La Refinería de San Lorenzo cumple cuarenta y cinco años de haber
sido puesta en servicio. Tuvo una
capacidad inicial de 8.000 b/d. Hoy
tiene una capacidad de 45.000.
Por primera vez se; comprobii la
existencia de crudo en las formaciones cretácicas del Lago de Maracaibo.
Se completó la construcción de dos
tanques de aImacenamjento en Puerto Miranda, considerados como los
más grandes construidos hasta ahora en Latinoamérica.
La Compañía Shell de Venezuela
aporta 10 millones de bolívares para
la constitución de la Corporación
Venezolana de Desarrollo (CAVENDES).
Concluyó la construcción del oleoducto Lagunillas-Puerto Miranda.
La Refinería de Cardón I l e ~ óa la
cifra de 1.000 millones de barriles
de petróleo refinados.
La Compañia Shell de Venezuela
forma una nueva empresa, la Shell
Quimica de Venezuela C. A. que se
encarga de desarrollar los intereses
químicos de la Shell en el país.
Se celebra el medio siglo de haberse
iniciado la explotación comercial
de1 petróleo venezoIano.
La ~ros~eridad
de la Nación sigue su marcha ascendente. La ciudad colonial ve transformar sus calles,
sus casas. Nuevas fábricas, nuevas actividades, nuevos renglones de producción hacen que el país empiece a autoabastecerse. La dinámica comercial e industrial adquiere un desarrollo desconocido. Venezuela
se vigoriza con el aporte económico continuo y progresivo que le provee la explotación de su petróleo.
-
La ciudad de vestigios coioniales da puso a la capital cesrnopolita.
La construcción, en pocos aiios, adquiere un ritmo vertiginoso, como
muy pocas ciudades lo han tenido y crece al norte, a l sur, al oeste,
al este. Reflejo de una Nación vigorosa que no cesa en edificarse.
en donde destacan el Estadio OlímConjunto de edificaciones de la Ciudad Universitaria, Coi
pico, la Bíblii
el Hospital U
,
WLU~U
UIIU
~xfensió
hectáreas, tiene cerca de 100 edificios. L a capital se extiende hasta llegar al Arila.
r
La riqueza
que genera el
petróleo contribuye,
en gran parte, al incremento de muchas industricis. Mientras, aparecen otras, como las ensambladoras de vehiculos.
El crecimiento del país es ascendente, día a dia.
La industria de pieles y cueros recibe un fuerte
impulso. Su ritmo expansivo, como el de otras
industrias, es considerable.
La economía nacional se ha robustecido con el incremento de la industria textil. Su desarrollo la
ha ~ermitidoalcanzar un alto nivel tknico Y a la vez una modernización casi total.
También Iu industria minera ocupa lugar destacado en la economia nacional. E; los muelles de
Puerto Ordaz, un sistema de correas lleva el mineral desde el depbsito de almacenamiento
hasta la propia bodega de los barcos.
Simult6nearnente con la prosperidad del país
han ido aumentando las vías de comunicación
en todo el territorio. Autopistas y carreteras enlazan al interior con Caracas, como este distribuidor conocido, comúnmente, como "El Pulpo"'.
En el campo se observa un marcado crecimiento de la producción agropecuaria, Diversos programas de incremento son desarrollacios y se inicia la reforma de la tenencia de la tierra.
La importancia que adquiere la industria siderúrgica nacional es cada vez mayor. ha produccibn
de la Planta Sideriirgica del Orinoco perrnitirii al país abastecerse de una parte considerable de
productos primarios de hierro y acero y será una fuente de produccibn de riqueza. La Siderúrgica ya suministra, en gran parte, tubos sin costura a la industria petrolera nacional.
No sólo la agricultura se ha mejorado, sino que, incluso, el campo venezolano se va mecanizando. Diversas plantciciones que han tenido un desarrollo industrial, utilizan Ici máquina a objeto
de aprovechar los múltiples beneficios que ello ofrece, como es el caso del algodón.
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