pueblo euskaldun - Memoria Digital Vasca

R ECO N ST ITU CIÓ N
PUEBLO EUSKALDUN
BEGONSTiTÜOIOK OS U ISHSUÁ
DON E S T A N I S L A O A R A N Z A D I
COKFSRENCIA LBIDA POE SC &UT(^
I N H t.
• C K N T R O v a s c o » , T )K b i i . b a o
E íw i i
n u i i o DE m i
ll> O S
IM P a iiN T A Y l,:n K K K ÍA l)K J O S # llK A S I V X
T s n l e r i * . r . u m * ^ 19
B IL B A O
RECO N STITU CIO N
DEL
PUEBLO EUSKALDUN
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DON E S T A N I S L A O A R A N Z A D I
GOSFER&HCIA LEIDA POB 8 ü &QTOK
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V A S C O ' , U iC U U .T iA
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) h e n a cid o p o eU ; n o sé m an ejar lo s p in ­
celes; el h n ril se ca e ría d e m is torp es
m an os. M e im preslonao» co m o a l que
m ás, lo s a c to s d e b ero ísm o , la v e n tu r a p ro p ia y la
d e s g r a c ia ajení»; pero n u n ca m e h e sen tid o con
v o ca ció n b a sta n te á e x te rio riz a r lo s liriain os d e
m i fa n la sía .
V a s c o d e ra z a b a s ta la m é d u la d e m is h u eso s,
y a q n e n o d e Íe u g n a , p e rd id a eti m í co m o en tan*
lís im o s o tro s d e m i m ism a g e n e ra ció n , h u b ie ra
v iv id o fe liz e n terra d o e n v id a eii e l r e cin to estrech o
d e h u m ild e ca se río , sin o c iu r íts e m c n u n c a ^ aspa*
sa r su s lím ites, y , m e n o s a ú n , e s c u lp ir en bron ces,
n i a ú n d eja r iio p re sa s en la aren a , la s fa-^es d e la
lu n a ó la s fe c h a s d e l re^ircso d e la g o lo n d rin a ó
d e l c u c lillo , ú o ico s a ccid e n tes q u e en m is a ficion e»
á la v id a d e la n a tu ra le za h u b iera n p o d id o im pre*
sionarm e,
K o espereis, p o r ta n to , v e n g a h o y á e x c ita r
v u estro s se n tim ien to s sin o tro p ro p ó sito q u e e l de
arreb a taro s ú ¡a s r e g io n e s d e la b e lle za ideal.
Y
n o es q u e a l t r a U r e l a su n to , o b je to d e esta
cu n fereu cia á q u e m e h a b é is in v ita d o , ía lie n n i o
t iv o s p a r a p c d i r a l a e p o p e y a rev e)a ció n m iste rio sa
d e lo s h e ch o s h ero ico s d e n u estro s p a d r e s p o r
s a lv a r s u in ííe p ío d e a c ia , d esco n ocid os
cji
la s m en­
tid a s fá b u la s d e h h ia to n a d e la h u m a n id a d , ni á
l a m u sa d el » en tim ie u lo n o tas d e d esesp era ció n al
c o n te in p U r U e x tin c ió n d e n u e stra raa a . N o; es
q u e ni v o s o tro s ten éis u ecesidad d e le c c ió n tati
e lo c iieo te, n i y o s e ría ca p a z d e d ar fo rm a sen sib le
á ta n su b lim e s ac«ntos.
K I a s u n to d e q u e v e n g o á h a b la ro s es interesan*
te» el m á s iu te re s a n te d e c u a n to s lia n sid o objeto
d e m e d ita d ó n e n este p a tr ió lic o recinto; p ero por
e so m ism o q u is ie r a q u e en é l só lo to m en p a rte la
ra z ó n fría y la r ^ le x ió n seren a, sin q u e p a ra n ada
in t e r v e n g a n la s e x a lta d o n e s d e la m ente, n i aún
la s n a tu ra le s e x d ta c io n c s d el a m o r p a trio , h erido
en su s m á s d e lica d a s fibras.
V e n g o s e n cilla m e n te A d em an d a r á v u e s tr a ilu s ­
t r a d ó n tDás 1 u ces q u e 1as q u e y o ten g o , p a ra p en sar
se re n a m e n te si d e t q a s a b a jo , sin p re te n d e r m ila ­
g r o s q í so b re n a tu ra le s v io le n cia s, se p u e d e e n co n ­
tr a r rem ed io a l m a l q u e la m en la m os. Y p a r a eso,
n i h e ele p e d ir á v u e s tro co ra z ó n estériles* lam en to s,
u i á v u e s tro s o jo s lá g r im a s q n e a p a g u e v u e s tro s
en tu siasm o s.
« E l p u eb lo v a s c o es un p u e b lo q u e se va > . <L a
le n g u a v a s c a es u n a le n g iia q u e se extin gu e» .
T a l es l a triste , d esco n so lad o ra, p a ra nosotros
d ese sp e ra n te , p red icció n d e so ció lo g o s p ro p io s y
ex tra ñ o s.
Y
á fe q u e a p re cia d a s la s c o sa s a l p rim er g o lp e
d e v is ta , a l m en o s, n o les fa lta ra z ó n d e sg ra c ia d a ­
m en te.
E n lo s ú ltim o s a ñ o s, d e sp u é s d e la p rim e r a g n e rra d v i l d e España^ se h a p erd id o la le iig n a sa*
grad a d e n u es tro s pari res c o m á s d e 1as d o s terceras
p a rtes d e l a u a v a rr a cisp iren áica , y a l p a s o q u e
va m o s Qo p a sa rá la p rese n te c c n iiir ia s ia q u e d e
e lU o o q u ed e ra stro a lg u n o ; y o tr o ta n to , en m ás
ó en m enos p u e d e d e cirse d e U s d era á s r e g io n e s
eu sk a ld u n es, e x ce p ció n h e c h a d e la s d e a lle n d e el
Hklaaoa, en la s q u e e l e u s k e ta p a tr io n o h a p e r d i­
do d esd e re m o to s tie m p o s u n p a lm o d e terren o ,
m tfc e d á la co n sid era ció n q u e lo s P o d eres c en tra ­
les d e ¡a N a ció n v e d na g u a rd a ti p a ra h o u ra p ro ­
pia y m e n g u a a je n a a l p u e b lo m ilen ario.
E n la c u lta n a ció n fra n cesa , en la q u e se sa b e
ap reciar, c u a n to m ás q u e nn m o n u m e n to nxuerto,
d e a y e r a c a s 5 y q u e sin em b a rg o se c o n s e rv a con
re lig io s o respeto^ d ic e i lo s recu erd o s, a l a r te y á
la s g lo r ia s u a c ió n a k s u n m o n u m e n to v iv o , t e s tig o
p re se n cia l d e la s v ic is itu d e s d e lo s s ig lo s , cla v o
e n ig m á tic a y o rá c u lo <le e te rn a c o n su lta ; n o se in­
fie re n v e ja d o n e » al p u e b lo e n s k a ld u n p o r se r re ­
d u cid o , ni se d e s p r e d a su le n g u a co m o e s c la v a
v il, ni se^ í^ a tro ja co m o b a ld ó n d e b a rb a rie d e sn s
p ro p ia s escuelas» ni se viw len tau la s le y e s d e la
n a tu ra le za p ro h ib ie n d o á lo s n iñ o s c o n in fa m a n te
a n illo h a b la r en la s c a lle s l a le n g u a d e su s padres,
ni es im p ed im en to e l ig n o r a r el íra u c é s p a ra g o ­
zar d e l a m á s e s q u is ita e stim a ció n p ú blica,
P e jo d e tem er es q u e el d ía , p ró x ire o y a, c u q u e
d q e d e e n co n tra r a p o y o en la s v e r ü e n te s m e rid io ­
n a le s d el P irin eo, la le u g u a s a g r a d a d e l o s h ijo s
d e A ito r . e x t in g u id a p o r co m p le to , s e p ie rd a u m b ié n en la estrech ísim a zo n a q u e q u e d a e n tre esas
v e rtie n te s y el G o lfo d e Gasctma«
Y
q u e e s c d ía e s t i r e a lm e n te p r ó x im o sa lta á
lo s ojos, a l v e r q u e el fr d ^ a , d e sp u é s d e ha!>erKe
aj'odera<Io d e c iu d a d e s y p u eb lo ?, su b e á p a so s de
Eji g a n te p o i v a lle s y cañ ad as, y a p eo as q u ed a arriu co n a d o ca serío en e l q u e n o h a y a p ro d u cid o su s
d e v a sta d o re s efecto.^ y a « n d e ese ca serío h a n sa­
lid o y a lo s h ijo s d e l fiicheko ja u n a , lo s u n o s p a ra
lle n a r el o d ia d o s e rv ic io m ilita r, lo s o tro s p a ia las
A m ó ri cas; y é sto s y a q u é llo s v o lv e r á n co n v e rtid o s
e n p reten cio so s ^sabiondos, q tie h a rá n a la rd e d e h a ­
b e r o lv id a d o la le n g iia y u so ssen cíllo s^ d e su fam ilia.
N o es, p u es, e x tra ñ o q u e á u n a v o z ex cla m e n
c o n se n tim ien to a m a r g o lo s nnos, con sa tisfa cció n
sa tá u ic a lo s otros: « E l p u eb lo v a s c o es un p u eb lo
q u e s e v a ; l a le n g u a v a s c a es u jia le n g u a q u e se
e x t i ngue>.
¿A certa rá n en la ii triste p o f.cía ?
Y a o s lo h e d ich o: N o q u ís le r a 'a l j)rcscntarm e
a n te v o s o tro s , en m o m en to ta n so le m n e com o
ptiede^ ser el d e la a g o n ía de la p a tr ia 'q u e r id a ,
tr a e r p o t p a la b ra s d e co n su e lo m en tira s d el cora*
7 Ón ó d e lirio s y fantasía.«? d e la e x a lta d a m ente.
A n te s p re firie ra , cru za d o d e b ra zo s y le v a n ta n d o
lo s o jo s al cíelo, d e cir con la resignaci;»n p rop ia
eu el d o lo r irrem ed iab le; « h á g a se S e ñ o r v u e s tra
S a n t a V o lu n ta d ; y si e lla es asi, p erezca en lo s
a b ism o s in so n d a b le s d é l a etern id ad e l p u e b lo q u e
h a v is to n a ce r y h n u d irs e en el p o lv o lo s p u e b lo s
y n a cio n e s . ^ e p reced ieron á lo s q u e h o y le r o ­
d ean y e n v u e lv e n .
P e ro s i n o s o y e l p rim ero en* s u frir a m a r g o
d e se n g a ñ o , y o v e o con cla rid ad m erid ian a q u e la s
c o sa s p o r fo rtu n a n u e stra n o so n lo q n e á p rim era
v is ta a p a rece n y q u e en n o e s tr a s m a n o s e s tá u n es-
tra p ro p ia sa lv a ció n ; p o rq u e ta l v e z lo q u e p a rece
e s u d o a g ó n ic o , es crisis sa lu d a b le en e l m al q u e
lam eiilaniosN ota( 3. se ñ ó te ^ q u e el p u e b lo e u sk a ld u u , h a sta
h oy, ú p esar d e la d ila ta d a , ía te r m íiia b U s e rie de
sig lo s d e sd e x íste o c ia , j a m i s h a d a d o m u estra
a lg u n a d e v id a re fle x iv a . P u d ie ra d e cirse fjue ha
v iv id o en u u a in fa n cia etern a , en la q u e sin d arse
cu en ta siq u ie ra d e s u ser, lo s m o v im ie n to s in s tin ­
tiv o s h a n s id o e l e je r c id o d e s a ú n ica facu ltad .
E n su in d iv id u a lis m o fa m ilia r ca ra c te rístic o ,
n o ta q u e c o a m a r a v illo s a in tu ic ió n é in im ita b le
elo cu en cia lia h e ch o re sa lta r en este m ism o sitio
m i ilu stre a m ig o , el sa b io e u s k a r ó lo g o d o n A rtu ro
C am p ió u , el euskaU U m h a v iv id o so lo p a ra si y
com o »i en el m u n d o n o h u b ie r a m ás seres q u e
su s p ro p io s h ijos; y a q u e a p a rte lo s e je r c id o s y
esparcí<nientos d el p le n ilu u io e u l a s ed ad es r e m o ­
tas, y lo s d e la I g le s ia y la ro m ería en la s fe s t iv i­
dades d e lo s tiem p o s a ctu a les; e j e r d d o s y espard m ie n to s d e b r e v e s h o ra s e n tr e lo s h a b ita n te s d e
re d a cid o v a lle , n o les h a o c u rrid o p e n sa r siq u ie ra
q u e a l o tro lad o d e la s cu m b res y co lla d o s q u e lo
fo rm a n lia y o tr o s e u sk a ld u n es, ni c o n e llo s h a te­
n id o m á s rela cio n es q u e la s p r e d s a s p a ra a g ru p a r­
se en lo s ra rísim o s ca so s d e s u la r g a h isto ria , eu
q u e e sto h a sid o n e cesa rio p a ra r e c h a z a r u u a in ­
va sió n e x tra n jera ; ó lo q u e h a sid o m en o s raro y
rnás lam en ta b le p a ra fo rm a r b a n d e ri^ fe en q u e se
h an d estro za d o lo s u n o s á lo s otros.
E fe c to y re su lta d o d e ese in d iv id u a lis m o c a r a c ­
terístico y fa ta l, s e a p a ra su fo rtu n a, s e a p a ia su
d e s g r a c ia — p u n to q u e b ien m e re ce estu d ia rse d e ­
te n id a m e n te — el e u sk a ld u n h a s la h o y sin la m ás
ru d im e n ta ria in s tru cció n ni eciucación a lg cm a, y
co m o
con» Ígu ient« sin h isto ria ni lite ra tu ra p ro ­
p ias, e g o is ta con el in co n scien te e g o ís m o d el niñ o
DO h a v is to h e riu a iio s sin o ta l
vm
r iv a le s e n lo s
e u sk a ld u n e s d e la s o tra s r e g io n e ^ lív a ltd a d fo­
m en ta d a d e sg ra cia d a m e n te p o r la fa ta lid a d d e h a ­
b e r p erte n e c id o n n o s y o tro s á K sla d o s P o lític o s
d istin tos.
H o y la s c o sa s h a n v a ria d o ra d ic a lm e n lc tal vez;
h o y p o r fo rtu n a n u e stra sa b em o s to d o s lo s va sco s
d e u n a y o tra v e rtie n te d el P irin e o q u e som os
h erm a n o ^ q u e reco n o cem o s un m ism o o rig e n ; q\ie
resp e ta m o s la s m ism a s tra d icionea^- q u e lle v a m o s
la m ism a s a n g r e en n u e stra s venas; y q u e n o s es
co m ú n 6 ^ ebe serlo una m ism a le n g u a ; la le n g u a
q u e d esd e la s m is re m o ja s ed ad es se h a dejad o
o ir h a s ta h o y en tod o s m iealroA h o g a re s.
H o y el n a t’arru y e l ^ n ip iu c o a n o , el a la v é s y el
v iz ca ín o , e l d e a q u e n d e y e l d e a lle n d e e l Bidaso a , to d o s a fo rtu n a d a m e n te , h em o s ca íd o en la
c u e n ta d e q u e n o p u e d e h a b e r fro n te ra s p o lilica s
d iv iso ria s, a u u q u e sean U n a lta s é in a ccesib les
co m o lo sou lo s p ico s m ás a lto s d e n u e stra s m ás
a lta s m o n tañ as, q u e p u ed a n se p a ra r lo q u e la na­
tu r a le z a h a « n id o con v ín c u lo s q u e n o e s t ^ c n las
m a n o s d e W s h o m b re s destruir.
H o y em p e z a m o s á c o n o ce r n u e stra h isto ria , y •
s i a ú n a p en a s ten em o s lite r a tu r a p ro p ia , h em o s
lle g a d o á co m p re n d er e l v a lo r in a p re c ia b le de
n u e s tra p re h istó rica le n g u a , co m o m ed io tal ves
d e a d q u irir u n a ilu s tr a c ió n s u p e rio r en la eteucia: y co m o m ed io d e re la ció n c o n o tro s pueblo»;
y ta z a s ; y so b re tod o lo q u e m ás n o s iuteresa,
l^etnos a p ren d id o , q u e b u e u íi ó m a la , ludlm en*
u r i a ó sab ia, es U le o g u a q u e h a b la r o n u Q e s­
tros padres, y q u e lo s h ijo s n o p iieíle n a i deben
consentir q u e en su v id a fa m ilia r n i en l a so cia l
d e n u estro piieM o, h a b le n o tra lo s q u e n o s h a y a n
de suceder.
A y er, señ o res, n o sa b ía m o s lo q u e éram os: h o y
tenem os co n cien cia d e lo q u e som os. A y c f n u estro
p u e b lo v i v ía la v id a d e la in fan cia: h o y h a en trado
en el n»o d e la razón , y si es le y d e la v id a q u e lo s
seres em p leen en su riesen v o lv im ie n to y en su
d e .ad e n cia, e s p a cio s d e tiem p o p ro p o rcio n a d o s á
lo s q u e g a s u n en sn p rim e r d esarro llo ; c o a l a le y
d e ía n a tu ra le za en la m an o d e b e m o s e sp era r que
el p u e b lo e u sk a ld n n , q u e h a c o n s e g u id o v iv ir y
en íra r eu la ed ad d e la r e n e x io u d e sp u é s d e u u a
in fan cia etern a, le jo s d e h a b e r lle g a d o a l térm ino
de s u s d í a s e s tá lla m a d o á p rese n cia r la r u in a y
e x tin ció n d e los im p e rio s y n a cio n e s q u e o cu p an
lo s m ism os Itigares q u e o cu p a ro n lo s q u e e n la
la r g a se rie d e su ce sio n e s h a v is to d esap arecer.
l i a p odid o m o r ir el p u e b lo e u sk a ld u n sin d arse
ciie n ía de q u e v iv ía , co m o h a n m u e rto o tro s m u ­
chos, m ien tra s h a v iv id o v id a p u ra m e n te an im al,
ca si v e g e ta tiv a . P ero d esde e l m o m en to e n q u e h a
e n tr íid j e n la v id a r e fle x iv a y en el n so d e s u s f a cnltades* u o ten d ría m o s p erd ó n d e D ios n i d e los
h om bres, d e n u e s tro s p a d res n i d e n u e s tro s hijos,
lo s q u e p o r ca su a lid a d ó p o r lo s d e s ig n io s d e la
P ro v id en cia e s ta u io s p re se n cia n d o e s te d e s e n v o l­
v im ie n to en el q u e n o s toca se r a cto res, si dejára­
m o s q u e se a p a g a s e en n u e stra s m a n o s e l ú ltim o
cen telleo <lel fu e g o s a g ra d o d el h o g a r p atrió .
N o; K u s k a r ia n o d eb e m orir, p o rq u e s u v id a
está en m an os d e su s hi^os.
— ro —
N o p u ed e m orir, p o rq u e y a n o m o riría d e m u er­
t e inevitable*, se ría m o s n o so tro s lo s q u e p u lie n d o
(lar l a v id a á n u e stra m ad re y sa b ie n d o lo que
h a ce m o s coiísln ti éram o s a le v e s q n e p e r e z c a exá*
nim e.
II
có m o h e m o s d e re a liza r e! m ila g r o d e con ­
s e rv a r s« vid a ? ^Cómo h a re m o s p a ra q u e n o a ca b e
d e d e sp lo m a rse el p o r to d a s p a rtes cu a rte a d o ed i­
ficio?
E s ta , señ o res, p a ra lo s se res r e fle x iv o s es « n a
se n c illís im a cu estió n d e m a tem á tica s, q u e á mf,
in c o in p e te n tikim o e n ella s, m e d a u n a so lu ció n
exacta.
S i fu e rza s d is tin ta s en d ireccio n es o p u e sta s d a u
por r c s u lu u le s u d iferen cia , d e sd e lu e g o podre*
m o s co n o cer el re su lta d o d e n u estro s esfu erzo s si
•jutrandc d e fre n te al a d v e rsa rio p esa m o s c o n tra n ­
q u ilid ad d e e sp íritu s u s e n e rg ía s y p ro cu ra m o s
co n tra rresta rla s s^ jlftá n d o la s.
L a fu e r z a in va^ ora es in m e n sa , ca si in fin ita ; no
h a y p a ra q u é cerrar lo s ojos; an tes b ien , e s nece­
sa rio , c o u n ecesid a d a b so lu ta á iiue.stros iin es,
a q u ila ta r la y m ed irla, p a ra u n a v e z co n o cid a, p e­
s a r y m e d ir la fuersia r e c o n s titu y e m e c o n q n e pod e m o s c o n ta r y d e d u c ir s i la r e su lta n te n o s es ía
v o r a b le ó a d v ersa . Y p u e s es p a ra esto n e cesario
m e d ir y p e s a r esas d o s f u c n a s , h a g á m o slo .
C o m o si l a o p resión co u sta n te d e un G o b ie r n o
ce n tra liz a d o r y
d esp ó tico , e m p eñ a d o en h a ce r
ta b la r a s a d e l a v id a r ^ l o n a l n o fu e ra b a sta n te ;
d esd e e l h u m ild e a sn o q n e tra e á n n e s lr a s m o n -
Laíjas lo s prcxlu ctos a g r íc o la s d e a lle n d e e l E b ro ,
h a s ta la p o d e ro sa lo c o m o to ra q u e a rra stra in m i­
g ra cio n e s en m asa, y en e s ta s in m ig ra c io n e s d es^ e
el im b é cil q u e con estu p id ez c a r a c te r ístic a se ríe
d e n u estro s a p e llid o s p o rq u e n o a cie rta á p ro n u n ­
ciarlos, h a s ta e l p re su u tu o so a sp ira n te á sa b io q u e
n o s lu ira con d esd én 6 c o n lá s tim a , p e rsu a d id o de
q u e el q n c h a b la u n a le n g n a q u e é l n o e n tien d e
tien e q u e se r wa e n te d e sp ro v isto d e la s fa c u lta ­
d es (le SCOti r, d e p e n sa r y d e qu erer, to d o s y todo,
en tre lo q u e v a y lo q u e vien e, c o a d y u v a n ía q u e b ra n la b le s á la o b ra d e d estn icci^ n .
Y
en tre lo s q u e qu ed an , e l so ld a d o q tie g u a r n e ­
ce n u estro s p u e b lo s sie m p re pacíficos^ y e l g u a r ­
d ia y e l ca ra b in ero y e l fu n cio n a rio c i v i l y el ad ­
m in istra tiv o y lo s e m p lea d o s e n la s v ía s férreas,
tod o s e» tod o m om en to, d án d o se ó siu d a rse c u e n ­
t a d e ello , e jercita n s u d e stru c to ra la b o r, á l a q u e
con e s p e c ia l a h in c o se d ed ica e l m ae stro con su
a n illo d e h ierro , terro r d e lo s n iñ o s, y en la q n e
p re sta n s a a y u d a el se cre ta rio y el m éd ico v e n i­
dos d e*ex tra n as tierras, c u y o s s e r v ic io s p a g a r e li­
g io sa m e n te el eitskalH nn p a ra q u e se le tra te co m o
á un p a ria , h a b lá n d o le u n a le n g u a q n e o o eu tieu d e hasta* eu su p o stre r m o m en to , d án d o se tod o s
lo s d ia s el a n e l , in h u m a n o y e x e c r a b le ca so , q u e
p a rece le y e n d a d e ilo ta s ó d e p u e b lo s s u m id o s en
tirá n ica e s c la v itu d , d e q u e se m u era n n u estro s
h ertn an o s m ira n d o á la p a red y sin h a c e r s e en ­
ten d er d e l m éd ico q u e en tan tr á g ic a co m ed ia
tom a p a rte y i q u ien el m o rib u n d o h a p agad o
se rv ic io s q u e en tan te rrib le tra n c e a o le p u ed e
p re sta r. C o n s ig u ié n d o se a l fin c o n la p co n sta n te
y tirá n ica o p resión , q u e n u estro s se n cillísim o s
h erm a n o s h o y , co m o y a a y e r lo h ic íc r o u n u estro s
p a d res p o r m o tiv o s id én ticos, p ro cu ren a rro ja r y
d e h e c h o h a y a n a rro jad o d e s u s h o g a r e s la le u g u a
p a tr ia co m o e m b a ra z o sa im p e d im e n ta p a ra todo,
co m o n o sea p a ra s u frir b n rla s, v e ja cio n e s y jnateria lcs pérd id aa, d e q u e se v e n lib re s d esde e l
m o m en to eu q u e la su s titu y a n p o r la le n g u a d el
opresor.
Y co m o si la s fu e rza s e x tr a ñ a s n o fu era n bas*
tan te , n o (a lta d en tro d e c a s a q u ie n e n lu g a r d e
se r g u a r d ía n c e lo so d e la fo rta le z a q u e s e le e n ­
co m en d ó á su cu sto d ia , entrcg^a su s lla v e s a l ene*
m ii'O p o r u n a fa lta in c a lifica b le d e p a trio tis m o ó
p o r in e x c u s a b le fa lta d e reflex ió n ; y lo q u e y a no
p eu a , sin o ve t^ ü e n za c u e s ta reco rd a rlo , ta m p o co
fa lta n h ijo s d e sn a tu ra liza d o s q u e h a cie n d o coro
a l io cjco rab le deU fida e st C a r laxo, p id e n q u e con
re sp e to ó siti é l se m a te y e n tie r r e la le n g u a , v id a
d e la v id a d e n u e s tr a ra&a.
L a s fu e rza s co n tra ria s, n o h a y <jue n e g a r lo , so n
poderosísim aá; in te n ta r
c o n tra rre sta rla s p a re ce
u s a locn ra,
P ero a á n h a y m ás, m u ch o m ás, in fin ita m e n te
m ás, PoT4^ue esa« fu e rza s m a te ria le s irre sistib le s,
v ien en á ju ic io d« lo s q u e la s e jercita n a p o y a d a s
s i b eiR o s d e creerle s eu la fu e r z a a ú n m á s a va sa Ilitdora d e u n a id e a not^e, d e u n a id e a ju s ta , de
u u a id ea santa.
Y v o s o tro s , n o b les h ijo s d el p u e b lo m á s v ir tu o ­
so d e la tierra, q u e e sta ría is d isp u esto s, co m o lo
e s tu v ie ro n sie m p re v u e s tr o s padres, á n o c o n ta r
el n ú m e ro d e v u e s tro s e n e m ig o s ain o d esp n é s de
m u erto s, ni á m e d ir lo g r a v e d e l p e lig r o sin o d es­
p u é s d e v e n cid o , u i á d ar é la s fu e rza s m a te ria le s
m ¿s v a lo r q u e e l q u e tie n e U d ecisió n h e r ú iM á e
su p erarlas, h a b é is d e b a ja r liu m ild eA y rcsí|ín«do«
U cab eza, sí n t o s h a c c v e r U c o n v e a ie n c ia , m q o r
d ich o, la n ecesid a d d e q u e d esa p a re zca e l e u sk e ta
patrio.
E l eu a k era d eb e d esa p a recer, d ic e o n u estro s
e n e m ig o s d e íu era . E l h o m b re, a rg u y e n , tie n e por
m orad a e l muudc^ s u s h e rm a n o s so n lo s hom brea
d e to d a s la s razas; h a b la r d e p a tr ia e« su s c ita r una
ideft m esq u in a q u e r e c lia z a la n o b le za d e n u estro
ser. A l h o m b re q u e a sp ire á lo in fin ito en el espa*
ció, y d lo etern o en e l tie m p o , re p u g n a la m isera­
b le c o n d id ó u d e v iv ir a r r a ig a d o en e l Icrru ñ o
co m o la s za rza s q u e ro d ea n su v iv ie n d a , ó p e g a d o
á lo s p eñ asco s co m o la s la p a s d el m a r á la roc& en
q u e h a n n a cid o . A b rid v u e s tra s p u erta s, n obles
c u s k a ld u n c í, a b rid p a s o á l a d v ilis a c ió n m oderna:
n o h a g a is
caso
d e eso s em b a u ca d o re s q u e por ex ­
p lo ta ro s q u ie re n v iv á is a is la d o s d e lo s dem ás
h o m b res L a id e a d e P a tr ia co m o la id e a d e D io s
se o p o n e al p ro g re so h u m a n a
D e ja d n o s v iv ir , d ic e u un e s tío s e n e m ig o s de
d e n tro . N o s o tro s ten em o s q n e p o n e rn o s en reía*
c ió n c o n lo s densas h o m b res, so b re lo d o con los
p u e b lo s q u e n o s circu n d aiL N u e s tr o s h ijo s lia n d e
lle n a r e l s e rv ic io m ilitar, y eu é l so n tra ta d o s co m o
p a ria s p o rq u e n o en tien d e n la le n g u a en q u e se
les h a b la y m anda: y c u m p lid o 6 sin cu m p lir et»c
s e rv ic io h a n d e ir á la s A m é ric a s, ca m p o a b ierto
á n u e stra lab o rio sid a d y á l a n ecesid a d d e ad qu i­
rir p a ra la v id a lo q u e n o p u e d e d a m o s la estre*
ch ez d e n u estro c a se río y la este rilid a d d e su s
m e n g u a d a s tierras. D e ja d n o s v iv ir ; d ejad n o s que
a p re n d ie n d o e l ca ste lla n o p o d a m o s h a b la r la len«
-
< \-
f tm q u e h a b la u a q u e llo s c o n q u ie n e s h e m o s de
t ia t a r n u e s tro s u e g o d o s .
D c ja d le s v i v i r - ilic e u n trà n s fu g a a sp ira n te á
sa b io c o n l a p e r s u a s iv a e lo c u e n c ia d el h e rm a n o
q u e h a b la a l se n ti m ien to d el h erm a n o q u erid o
p a r a m ejo r in s p ira rle u n a in fam ia;— d e ja d le s v iv ir
y n o in sistá is en d efen d er lo q u e u o tie n e d efen sa
y e n d ar v id a á lo q u e y a está m u erto ; v u e s tra
p ro p ia c u ltu ra e x i g e este s a c r ifíc ia SÍ h a b é is d e
a d q u irir d e sd e la s p rim era s le tra s la s n o cio n es
m á s e lem en ta le s, d esterra d p a ra sie m p re e l eus*
k e ra , le n g u a iü cu U a, sin fu erza s e x p a n s iv a s, re ­
c lu id a en tre p eñ a sco s. T c o e d eu cu e n ta q u e en
la s r e g io n e s e le v a d a s d e la c ie n c ia y d el a rte e l
e n s k e ta es un le n iiu a je co m p le ta m e n te in servib le;
q u e p o r lo tosco y b a jo 's ó lo p u e d e em p le a rse en
l a peíltistre je r g a d e l in c u lto ò a strri ó d el rud o
m arin o , p o r no pre-starsc á la m á s e le m e n ta l con ­
cep ció n filo s ó fic a n i á la m á s ru d im e n ta ria m a n i­
fe sta ció n d e l arte.
¿líO ve is, señores? ¿ V c ís có m o en efecto la etern a
p resió n centrali;^adora d e G o b ie r n o s titá n ico s, la
irru p c ió n c o n s ta u íe d e in m ig r a d o u e s en m asa y
la in c e sa n te la b o r d e ta n to s y ta n to s co m o en todo
m o m en to , sin tr e g u a n i d esca n so , m a n eja n sin
e rra r un so lo g o lp e la p iq u e ta d em o led o ra en
n u e s tro h o g a r, a b ie rto á toda» la s in v asio n es, so n
n a d a co m o fu erza á ju ic io d e lo s o p re so re s s i se
co n sid era n la s rab on es en q u e se fu n d a la o b ra de
destrnccióu?
S e n tir ía , señores, h a b e r r e c a rg a d o e l cu ad ro
p o n d era n d o la fu e r z a d e las fu erza* co n trarias. Y a
o s h e d ic h o y n e ce sito r e p e t ir la n o q u isie ra q u e
e n e l e s tu d io d el e s ta d o s o c ia l q u e tan to nots inte-
-
Ȓ -
resa c o n o ce r y en e l a n á lis is se v e r o y fr ío q ii¿
q u ie to h a ce r d e l a situ a c ió n a c tu a l d e n u estro
p u eb lo , in te r v e n g a p a ra n a d a la e x a lt a d ó n d e la
fantasía.
S i re su lta n e g r o y so m b río so b re to d a p o n d e­
ració n el c u a d ro q u e a ca b o d e b o sq u eja r, n o d iróis
q u e es un c u a d r o d e m e to ca p riclio . D e sg ra c ia d a m en te, la re a lid a d e s m ás n e g ra y m á s som bría,
p o r triste y d e sco n so la d o r q u e s e a el confesarlo.
III
¿Q ué h a rem o s, p u es, b a jo el p eso d e tan ium ens& opresión? ¿M crír?
iNunca!!!
M o rir sin l u d i a es d e p u silá n im e s, y vo so tro s
n o p o d é is d ar un m en tís á v n c s tr o s p rogeu ito res,
q u e n u n ca so ñ aro n en en g en d ra r u n a g eo e ra ció n
d e cobardes,
¡MorirlK ¿P or quó? ¿P o rq u e es n e ce sa ria » n a lu ­
ch a titá n ica , m ejo r dtcho, u n a lu c h a d e p ig m e o s
co n tra g ig a n te s?
¿ Y q u é m érito ten d ría e l triu n fo sin la lu c h a
p a ra obtenerlo?
M orir no; es n e c e s a iio lu c h a r , p e ro lu c h a r e n la
se g u rid a d c a m p is ta d e v e n ce r. P o rq u e la s fu erza s
n o so n tan d esíg n a le s, y si lo son, la v e n ta ja está
d e n u e stra parte.
N o ta d , señ o res, q u e á v u e lt a d e ta n ta p ro sa y
c a ste lla n a retó rica , lo q u e á n u estro p u eb lo se
e x ig e co m o la co sa m á s n a tu r a l d el m u n d o , por
a m o r q u e p a re ce o d io á l a h u m a n id a d , es iin su i­
c id io q n e ja m á s se h a e x ig id o á p u e b lo a lg u n o d e
la tierra^ y q u e lo q u e d e n o so tro s p r e te n d e a lg ú n
d a g r a c iú d o q tic d ic e se r h erm a n o n u estro , es un
p a n ic id io e x e cra b le , p o r la ra z ó n e s tu p e n d a d e
q u e u u e stra m a d re e s íe a y d esm ed rad a.
¿H ab éis oítío n u n ca jam á s en to d a v u e s tra v íd a
c o $ ts sem ejantes?
D e cid á lo s d irecto re s d e l s o d a lis m o esp añ o l,
en e s to p o co p a re cid o s á lo s so c ia lis ta s e x tra n je ­
ros, e n tu s ia sta s d efen so res d e lo s p u e b lo s op rim id o s, q u e a n te s q u e e llo s o s re v e la ra n el m isterio ,
e n q u e ta l v e z n o creen , d e q u e lo d o s lo s h o m b res
d escien d e n d e un m ism o h o m b re, y q u e n a d a d e
lo q u e e s h u n ia u o p u e d e se rn o s in d iferen te, liab ía is a p re n d id o v o s o tro s , n o e n la s te o ría s n eb u ­
lo s a s d e un p o e ta p a g a n o , sin o en la s d o ctrin a s
e le v a d a s, p u rísim a s d e J esu c risto , <jue, en electo,
to d o s lo s h o itb r e s so m o s h erm a n o s y d ebem os
a m a rn o s lo s u n o s á lo s o tro s, sin d istin ció n d e
g r ie g o n i rom an o.
D e cid le s q u e cu m p lie n d o este p re c e p to y si­
g u ie n d o lo s im p u ls o s d e v u e s tro corazón , p o r m ás
q u e o tra co sa q u ie ra n su p o n e r lo s q u e se p rop on ­
g a n d en ig ra ro s, n o r e c h a z á is el co m erc io con los
d em á s h o m b res, n i os p ro p o n é is v iv ir a isla d o s del
te s to d e la h u m a n id a d ; qise ni lo s m a te s d e v u e s­
tra s costa» so n la n p ro c elo so s q n e n o d en en su s
p u e r to s fá cil a cceso á la s e m b a rca cio n e s d e todos
lo s p u e b lo s d el m u n d o, n i lo s p u erto s d e v u e stra s
m o n ta ñ a s s o n tan in a cce sib le s q u e n o p u e d a fra n ­
q u ea rlo s la lo c o m o to ra m oderna.
ü e c id íe s , íiu a lm e n tc, q u e re cib ís con lo s brazos
a b ierto s al c a s le lla n o y al a ra g o n é s, a l catalá n y
a l v a le n c ia n o si n o Iraen o tro p ro p ó sito q u e e l de
lle v a r á su s p a íse s r e sp e c tiv o s lo q u e d el v u estro
p u e d e íaliarles^ y q u e n o lla m á is a d v e n e d iz o y
m a k e t o a l q u e v ie n e á r e sp e ta r v u e s tra s trad icio ­
nes, co m o v o s o tro s re sp e tá is la s su y a s, sin o a l q u e
tra e p ro p ó sito d e d estru ir las.
P e ro h a ced les e n te n d e r q u e ín terin el m u n d o no
lle g u e á $er in m en sa sá b a n a sm p ie za ni co stn ra ,
estra fa la rio id e a l d e m etite su g e stio n a d a p o r la
esté tica especiu U sim a d e iin S a h a r a u io n stin o so y
iiniíorm e, ó d e lo s q u e q tu e rc n b o rra r tod o r e lie v e
en e l m u n d o, c o n la in ce n d ia ria tea d el a n a rq u ista ;
m ien tras e x ista n p u e b lo s d istin to s con iu stitv.cion e s d ife ren tes y en to d o s e llo s s y a a rtíc u lo prim ero
d e su s c o n s titu cio n e s r e sp e c tiv a s : « x n ié r ic a p a ra
lo s a m e rica n o ^ C h in a p a ra lo s ch in o s; B é lg ic a
p a ra lo s bel g as; > v o s o tro s lo s e u sk a ld u n e s, levan*
taréis e n h ie sta la b a n d e ra d e l a P atria. D e la Pa­
tria por la q u e lo s h o m b res h a n sid o h éro e s y lo s
h é ro e s h a n s id o re v e re n cia d o s co m o d io ses. D e la
P a tria , p a la b r a q u e sim b o liz a lo s m á s g r a to s re ­
cu erd o s y la s m ás d u lces a feccio n es; q u e n o s d a la
e sp era n za d e v iv ir en n u estro s h ijo s co m o v iv im o s
en la m em o ria d e n u e s tro s p a d res, á l o s q n e d eb e­
m os la ca sa en q u e h a b ita m o s, e l terren o q n e cu lti­
v a m o s, la s e p u ltu ra en la q u e o ra m o s p o r su des­
ca n so etern o , la s sa n ta s tra d icio n e s q u e c o n s e r v a ­
m os, la s a n g r e q n e co rre p o r n u e s tra s v e n a s y lo s
a p e llid o s q u e lle v a m o s y n o s d is tin g u e n d e lo s
h o m b res d e la s d em á s ra^as.
Hace<Ues en ten d er, p o r fin , q u e el p u e b lo v a sco
p ro c u ra rá m an ten er sie m p re v i v o e l p rim ero y m ás
n a tu ra l d e to d o s lo s am ores: el a m o r á la vida; la
p rim e ra y m ás sa n ta d e to d a s la s lib erta d es: la li­
b e rta d d e v iv ir .
A nuef^tros enemigo.'^ d e d en tro, á eso.s d e núes*
tro s h erm an os, q u e s a crifica n d o i lo q u e en tien d e n
-
IS .
se r su p ro p ia c o n v e n íc n c ía la c x i s t f i i d a d e sis piie*
blo, se p ro p o n en ínutU i^ar y d estru ir la obra úim o rtal d e cautos sig lo s , en la q u e *iis a n tep a sa d o s
p o r co n se rv a r su in d cp cn U eiicia, s;i» t/a d ic io a es
y su le n g u a s a g ra d a , d erra m a n d o {o rr e n le s d e san­
g r e g e n e ro sa , su p iero n n jo iir g lo r io s a m e n te ....
lia d a le s d ig á is , e:« in ú til h a b la r al s e u iim ic n to i
q u ie n d el co ra zó n h a h c c h o v is c e r a d e su
c g o is u io .
P ero p re g u n ta d le s, con la sarcá.stica so n risa del
d esd én q n e su c o n d u c ta íj^ipíra^ sí y a q u e p o r lo
v is to se p ro p o n en c o n q u ista r el m u n d o, so n lan
rn d o s d e ¡n ie lig e n c ía q u e u o q u e p a en e lla e l coo o c iin ie n to d e d o s idiom a«, rié n d o les necesario
a rro jK f eV su yo p ro p io , q n e iiinj»ún trabajo les e o s lá
a d q u ir ir Y á eso s s a b io s l ’ ie con la u lo sa b e r i g ­
noran , acíiso, p o r q u é c a m in o s lle g a ro n al O litn po
d e sil sa b id u ría , p o d é is su p lica rle s se d ig n e n d es­
ce n d e r d e la s a ltu ra s in a cce sib le s á q u e lia n lle g a ­
do, p a ra q u e o s l e v c l e i i á q u é m a ra v illo so in flu jo
p o d rá d eb erse q u e el la tín d e lo s tie m p o s d e A n g u s*
to sea tu ás c u lto q « e e l g ro se ro d e la s d o ce tablas;
y p o r q u é a rte d e en ca n ta m ie n to lo s ve rso s de
U ereeo, a u u q n e ^ ^ r u n a p ro sa e n ro m a n i» p a la ­
d in o » , n o s o o ta n p a la d in o s co m o lo s rom an ces de
Z p rrilla; ni la pr<3sa c a ste lla n a d e lo s ca rtu la rio s
d el s ig lo x r i ta n ca stiga y tan bcU a eotno la prosa
d e Hereda, n i ta n a p ta á lo s fin e s p ro p io s d e l leug n a jc co m o íiis lru .n e n to d e e x p re sió n del pen.sau iie u to y d el e s ta d o a n ím ic o d el escritor.
y si os d ijera n q u e ta le s d iferen cia s n o en cierran
m iste rio a lg u n o , sin o q u e so n na'.iiral e íccto d e la
e u ltiiia p r o g r e s iv a d el h o m b re, p o d é is d ejarlo s
q u e v u e lv a n á e le v a r s e en el v a c ío g lo b o d e su
sa p ie n c ia h u eca , p o rq u e e llo s mi&rDu:> o s h ab rán
da<lo la e x p lic a c ió n d e por q iié lo s p esca d o res d e
v u e stra s c o sta s u o h a b la n el le n g u a je retó rico d el
h acen d ista p a tla in e u ta rio , ui e l se n cillo òaserrì el
co n cc p iu o so d el m etafisico; y p o r q u é la le n g u a
ciisk a ra h a b la d a lio y por e l p u eb lo n id o , pero fiel
d ep o sitario d e u n estra s tra d icio n es, p o d rá se r le n ­
g u a d e sa b io s el d ía en q u e esto s, en lu g a r d e d es­
terrarla, s e s ir v a n d e e lla p a ra s u s g ra n d e s con ­
cep cio n es lite ra ria s y cien tífica s; p o rq u e tod o en
este u iu u d o es p e rfe c u b le , m en o s el co ra zó n de
uu h ijo d esn a tu ra liza d o y p resu n tu o so .
P re g u n ta d le s , tam b ién , si n o sería in teresa n te
p a ra la h isto ria d e la h u m a n id a d d esco rrer^ e^ ^ lo
q u e n o s o cu lta lo s d ía s g e n e s ia c o s y la s 4 *l«as pre­
h istó rica s, y a íjrír la s p n e ria s q u e s e p a r in tiem p o s
d e tieinpcuj, Y s i o s co n te s ta n a fírm a tiv a m e n fe ,
a u n q u e p a ra e l c;’ OÍsmo d el c a lcu la d o r, siqitlera
se titu le sa b io , lo d o e sto d eb e se rv ir d e poco, d e­
cid le s si co n o cen m u ch a s lla v e s , co m o e l eu sk e ra
patrio , p a ra a b r ir esas u ü sterío sa s p a e r ía s , y cu<il
es la c la v e , d e q u e h o y m ism o están en p a íse s m ás
eiiU os sirv ié n d o se o tro s sa b io s,.p a ca d escifra r et*
n o g r á fiiíís in có g n ita s.
D e cid les, fin a lm en te, q u e si )a c u ltu r a intelec*
tu al tien e rela ció n nee&saria con la le n g u a q u e 'e t
in fo rm a, n o U eue por q u é a g r a d e c e rle s u s e lo g io s
la le n g u a ca ste lla n a , y a q u e el esta d o d e c u ltu r a
n a cio n a l, en q u e s e e n cu e n tra el p u eb lo esp añ o l,
n o e s p a ra q u e n o s te n g a n e n v id ia lo s in d íg e n a s
del C an ad á. Y n o es q n e con e sto q u ie ra d e cir q u e
n o s e a flu id a , fle x ib le , y e le g a n te y p ro p ia p a ra
la s m ás a lta s co n ce p cio n es )a h e r x o s a le n g u a ca s­
tellana; lo q u e con es lo q u ie ro d e cir e.s q u e de
p re m isa s y a d r m a c ic n e s co m o la s q u e h a n d ejado
¿eotadñ s lo s d etra cto res d e la le n g u a d e s u s p a d r »
s e p u ed en sa ca r la s m á s extrenia<Ia« consecn eiicía-s, ta le s co m o l.i <U í^\ie las r e g io n e s euskaldit*
nú» n o Rou d e la s m á s ílo re cíe n ie s d e E s p a ñ a , su s
d iid a d c s d e la s m ás c u lta s y su s p u e b lo s d e los
m ás ad ela n ta d o s, a u n q u e en ello s, co m o .sucede en
E ib a r y en P len cia , n o b a j a lo g r a d o a b t ír ic p a so
a ú n la le n g u a castellan a,
jQ n e n o es le n g u a sa b ía e l e u sk e ra n i tiene
fu e rza s e x p a n s iv a s re c lu id a co m o e s tá en redu cid o
territorio!
¿P u es qué? ¿Se b a ab ierto , acaso , cone\irso pú*
b lic o y u n iv e rs a l, p a ra q u e en tre la s l e n g u a inli*
o it a s h a b la d as p o r la s ra z a s in n u m era b les q u e aún
p u e b la n la tie rra q tied eo so lo la s m ás sa b ia s e n tre
todasP ¿ D e d ó n d e s e sa ca tan e x t r a v a g a n te teoría?
¿C u ál en co n c u rso se m e ja n te o b te n d ría la victoria?
L a le y <le la se lecció n se cttm p lirá fa ta lm e n te
p o r lo s esfu erzo s p ro p io s d e la N aturaleza» n o por
t e s o lu d ó n d e lo s sab io s; pero c u tre tan to, se im ­
p o n d ré la-n e cesid ad en lo s p u eb lo s d e en ten d erse
e n tre sí con lo s s ig n o s re cib id o s ain d ise n sió n p o
si b le
n>sti n t o ^ ^ on s e rv a r la e x iste n c ia p rop ia,
¿N o
1ey
d e l a v id a la lu c h a p o r la
e x is te n c ia t n c u y a v ir tu d lo s se res lo d o s si» ex ­
cep ció n a lg u n a , d esd e el m á s ru d im e n ta rio é invi*
sib le m icro b io h a sta lo s m ás co m p lica d o s organÍs>
nos, se a ta ca n en ca rn iza d a m en te p o r Im cer q u e se
p e rp e tú e n su s esp e cie s resp e cliv a s?
q u é o tra
co sa se red u cen sin ó la s g u e rr a s e te rn a s q n e lle­
nan la s p á g in a s d e la h isto ria d e - la liu inan íd ad?
Y si tod o s lo s se res lu c h a n p o r e l in stin to d e la
r e p r o d u c c ió n d e s ú s esp ccies m ás q n e p o r e l d e la
p r o p ia c o n s e rv a c ió n in d iv id u a l; ¿p o r q u é h em u s
—
a i­
d e « r n o so tro s e x ce p ció n d e r e g l a en la» le y e s
im p u e sta s por U n a tu ra le za , le y e s á c u y o c u m p li­
m ien to J e b e n io s n u estra e x iste n c ia propia? ¿Q uíéii
sabe d csp ités d e tod o c u a le s p u e d e n se r a ú n lo s
d estin o s d e e s te p u e b lo p rim itiv o ? N u e stro íu é en
rem oto d ía e x te n s a p a rte d el a n tig u o c o n tin e n te
y h o y nos v e m o s estrech a d o s en r e d n d d o té .m ín ^
pero v iv im o s aun,
¿ T a n ta s e g u r id a d c ie o c c l p u eb lo ca ste lla n o , que
es d e a y e r, do su b sistir ctern a m en le?
K o o b sta n te la s b rilla n tisiin a s cu a lid a d e s d e su
le n g u a co m o le n g u a d ifu s iv a y el h a b e r s id o de
h ech o la m á s d ifu n d id a ü e la s m o d ern a s, o o p a^ >
lá o d c D a ñ o s ain q u e co m o o fic ia l, so cia l y fa m i­
liar, q u ed e e x t in g u id a en lo s te rrito rio s in m en sos
d el a rc h ip ié la g o filip in o , d e C u b a y d e P u e rto
K ico , e n lo s q u e u n a ra z a m á s p o te n te im p o n e la
suya.
l i n la s re p ú b lic a s su d a m e rica u a s, to r r e d e B a­
bel eu la q u e se d ejan oÍr to d a s la s le n g u a s , podrá
se t d o m in a d a p o t la p o rtu g u e s a , ó p o r la ^ a lia n a
q u e cu e n ta con u n a Ín m i;;ración m á s owtt nsfl; si
n o e s q n e a b ie r lo e l itsm o d ú P a n am á \xtf e l c o lo ­
so d el N o r te h a g a éste en la ^ ^ ñ U a s d e l P la ta lo
q u e está h a cie u d o eu F ilip in a s . V* éñ “E s p a ñ a m is­
m o n o se ría y o el p rim ero , s i m e c w ir r ie ra d a rm e
á se r p rofeta, <jue p u d ic s a a n u n c ia r g ra n d e s p e li­
g r o s d e a n ex io n es, y a u n sin serlo , ¿quién n o v e
q u e e sta m o s a m e n a za d o s p a ra p la z o n o le ja n o tal
v e z d e u n v e rd a d e ro cataclisn io?
Y
es, q u e n a d a h a y s e g u r o en la tie rr a y q u e el
el d ia d e la s m j ^or? 5 g ra n d e z a s p u ed e se r v ís p e r a
d e la s m a y o re s d esv en tu ra s.
Y a lo ve is, jó v e n e s v iz c a in o s , n o s In teresa v iv ir
h o y p a ra q u e p u e d a u v ív ír m añ an a n u e stro s h i ­
jo s , y n o es la firerza d e lo s a rg u m e n to s em p lea<Ios p o r n u estro s a d v é r s a n o s lo q u e n o s q n íta la
v id a . L a razór>, la jn g ticía , el en T tiplim ícnlo de! de­
ber, el c o m ú o sen tir d e to d a s la s g e n te s h o y co m o
en tod o s lo s lÍein p o s, e x ig e n d e n o so tro s lo <jue
h a c e n lo d o s to s p u e b lo s g ra n d e s y p e q u e ñ o s, po*
d e ro so s y d éb ile s, o p re so re s y o p riiiiíd o s; y lo q u e
p red icara n lo s sa b io s q u e b u sc a n e l p ro g reso d e la
h u m a n id a d en la d iv e rsid a d d e su s ra z a s q u e n o
o b sta á la unid ad d e su o rig e n d esd e q u e a l lijarse
eu lo s lib ro s santo» la r n ta s e g u id a p o r lo s p rim e ­
ro s h o m b re s se dijo: A é Ais /¿iVfS^r s u n ( ffiSJ/lr ^rf¿tinnì in rr^ tom óut suis; u»HSfu/sfup stcu n d u m
lin g u d ft e t fam ilia s iXí 2? in ^rniTniiatubtui m is. «P o r
e llo s s e d iv id ie r o n las isl.i.s en r e g io n e s , onda u n o
se g ú n su le n g u a y su s ía:iii*ii.?s t u su s p ro p ia s g e ­
neraciones» (:).
N o , n o e» la ín er?a d e U raziSn lo c{UC n o s a p la s ­
ta. N o s so fo ca y a a h x ia la p resió n n j.ile ria l d e nn
g o b ie rn o ceu trali^ adorei» í> eñ ado en a h o g a r e n tr e
s u s m a n o s (oclas las in ic u itiv a s re j'io n a le s {>or d i­
r ig ir la s m ejor, c o m o a lio n a e n tre s u s m a n o s e l nido
d e p a ja rillo s el m u ch a c h o in c a u to q n e se lo« a rre ­
b a ta á sn» p a d re s con el in s e n s a to prop<>sÍto de
c n id a ilo s m ejor, si n o lo h a c e con el cru e l d e m a­
ta rlo s por e s p íritu d e d estru cción .
N o s la s h abern os p o r tan to fre n te á fre n te <le la
p re sió n m a te ria l, su je ta á p eso y m ed id a y sn scep"
tib ie d el m ás y d el itiénos: n o b a jo e l p e so a b r u ­
m a d o r d e u n a razón d e eq u id ad ó d e ju s tic ia , ni
si q u ie ta d e co n v e n ie n cia .
(Jí
lié o .. c«p. X , V. s.*
—
í j
—
!V
V
y a la c u e s tió n v a r ía iiifin ita m eiit« , p o rq u e
á h o ra y a n o n o s hcsnos d e p r e g m ita r sí d tb ein o á
a co m e te r la em p re sa d e U r c c o o s títiic ió n d e la
Patria» stn o la d e si p o d rem o s h a c e r lo c o u csperan¿a:^ d e éxito .
y p n esta la cue.stiÓJi en e.ste terren o, la co iites­
t a d ó ji, c n a lq 'ú c ra q u e sea el re.^ilJado, tie n e q jie
se r la \\c q u e tii podeiTíos ni clcbem oíi d eja r d e
citm p U r im d eber sá g ra d o y m en o s en lo s m om en ­
to s ffu q u e se e x tre m a e l aJan d e Íiactírnos siieninbir,
P e ro y o te n g o la firm e p ersn ah ió a d e q u e no
coii m eras esp era n za s, sin o c o n Ía co m p le ta s e g u ­
rid a d d e triu n fa r eu tie m p o re la tiv a m e n te co rlo ,
p o d e m o s a co m e te r la m obilísim a empte:>a q u e lo s
d cü iy n io s d e la P io s íú c n e fa h a n p u e s to en n u e s­
tra s m a n es, eQ U s m an os d e lo s q u e cxisútROS en
e ste p e r io d í^ v id e n te
transición .
ZJna s o la co sa e x ig ía N a p o le ó n el G r a n d e para
lle v a r ro n ^ xito la g u e r r a á Icxs co n fin es d el muu*
d<»: v a la <onoccÍ.s. N o c a lc u la b a b ien en su m odes­
tia e l g r a n ca p itá n d el p asad o siglo^ 6 en s í m ism o
11 e v ab a el co m p l e m eu lo d e s u pen sa m i en to propio.
N o u n a , dos c o sa s so n a b so lu ta m e n te in d isp en ­
sa b le s p a r a las jurandes em presas: Dinen>, q u e es
lo q u e e x ig ía este g e n io d é l a ijuerra, y una v o lu n ­
tad la n e n é rg ic a y p o d ero sa co m o la su ya; y si
uMá d e e:«tas d o s co sas fu e ra la ú n ica n ecesaria, no
ie r ia s e g u ra m e n te el d in ero, ¿N os fa lta ú n o so tro s
n o b le s en skalduD C s lo urj,o y lo o lrc?
N o s fa lta , so b ie lo d o u n a v o lu n ta d en érgica,
f/ectim . q u e p reste 4 u u M tro s p ro p ó sito s to d a sa
fu erza, n o « n a vo lu n ta d sim p le m e n te
qne
so lo su b siste m ien tra s s e sie u te e stim u la d a y c u y o s
efe clo s p a sa n co m o lo s d e u o m eteoro?
P u e s e n to n c es h u m ille m o s n u e stra s fre n te s en
el p o lv o y re sig n é m o n o s á m orir.
V e r g ü e n z a d a, señ o res, h a b la r d e (Wnero en asun*
to s d e l corazón; p e ro h a g á m o s lo , s ì fu erza e s h a­
cerlo.
¿'l'en en ios dinero? S í. L a G u s k a le r ría a te so ra riqueza:^ sin cu e n to en m a n o s d e ü íjo s su y o s ü v o r e eid o s p o r la fortiina; y M esas riq u e za s n o siem p re
s e em p lea n en co sas ú tiles, ¿faltarán, a ca so , p a ra
re c o n s titn ir el ho^ar paterno?
K o se gu ran ien ce. N o será n e cesa rio q u e cxlen *
d a m o s n u e stra s m an os su p lica n tes p u ra q u e esos
h erm a n o s n u estro s, fa v n r e c M ^ por la fo itu u a ,
a b ra n su s t .s o io s á la s necest<iades <U la P a tria , á
l a p rim era y m á s e x tre m a d e to d a s las necesidade.s
q u e es la n ecesid a d d e v iv ir . P ero si n u e s tro s com ­
patriota!* d e a q u e n d e y a lle iíd e lo s m ares cerrasen
s u s o id o s á la v o z d el p a trio tism o , aún u o s q u e ­
d a r ía e l re c u rs o d e m e o d lg a r d e p u e r ta en pu erta,
c u (ierra s e x tra ñ a ?, s e g u r o s d e h a lla r a c o g id a á
n n estra d e m a n d ^ ^ ^ í co m o n o so tro s n o s lla lla moa
d isp u esto s á p resta r n n estro d é b il a p o y o á tod o s
lo s p u e b lo s o p rim id o s.
¿N os fa lta r á vo lu n ta d , v o lu n ta d e fe c tiv a ejectitan te , p a ra lle v a r i c a b o n u e stra erapre?a?
D e c ía , señ o res, q u e d a vergú en?:a h a b la r d e d i­
n e ro e n a su n to s d el co razón ; p e ro m u c h a m a y o r
v e ri’ ü en za c a u sa p oner en d u d a y e o te la d e ju ic io
la v o lu n ta d d e lo.s h ijo s p a ra s a lv a r á su tnadre.
N o; n o nos fa lta rá vo lu n tad ,
— ÍS —
Y
i>ara q tic n o d e s m a y é is
a n te s b íe o to ­
m é is a lie n to en la s v ic is itu d e s p o tq u e p o d é ís p asar
en la p a trió tic a em p re sa yn q u e o s h a b é is co m p ro ­
m etid o , h e d e d e ciro s q u e cu a n d o jo v e n y o se n tía
y p e n sa b a co m o v o s o tro s p e n sá is y s e n tís ahora,
era teñ id 15 p o r lo c o y p o r v is io n a rio en a q u e lla
s o d e d a d e d u ca d a e n o tro s ideales.
D c c id m e a h o ra s i podrá co n ta rse h o y el n ú m e­
r o d e v is io n a rio s co n ta m in a d o s c o a este g é n e r o de
lo cu ra . Y d e d d m e si ed u cad o s v o s o tro s en loa id e a ­
le s p n rísim o s d e la Patria^ d e sc o n o d d a s p a ra la
g e n e ra ció n a n terio r, n o irá en a u m e n to d e d ía en
d ía e l n ú m e ro d e lo c o s sem ejan tes.
iL o co s! L o c o s h a n sid o sie m p re p a ra lo s p ru d en ­
tes lo s q n e h a n p rep a ra d o ó re a liza d o la s g ra n d es
r e v o lu d o n e s p r o g r e s iv a s d e la h u m a n id a d , so b re
tod o si h a n p e r e d d o cii la d en ia u d s. P ero en cam b io q u é p o ca s h a n sid o la s e m p resa s re a liza d a s por
lo s h o m b re s cron óm etros, q n e 110 p u e d e n d iscre ­
p a r un p u n to d el p en sa m ie n to d e lo s dem ás.
N o d esm ayeis: l a id e a cu n d e, n u e stra s fu erza s
a u m en ta n ; p e ro es n ecesa rio d ir ig ir la s p a ra q u e
n o se u g ítcn e u e l va cío ; y en é sto e s tá el p elig ro ,
l i e p a sa d o m i v id a en tera, co m o o s a ca b o de
in d ica r, al i m en tan (•o m i esp íri tu .«1 esto s p a trió ti­
co s se n tim ien to s; h e o b se rv a d o m u ch o, h e m ed ita­
d o m ás; h e p rocurad^ lib ra r m e en a b so lu to d e to d a
o ir a p r e o c u p a d ó u lu te re sa d a y e x tra ñ a ; h e re d b i*
d o la s d u ra s p e ro elo c u e n te s le ccio n e s d e l d esen ­
g a ñ o , y d e to d o e llo h e ven id o á d ed u rír, e n o rd en
á e s ta m a te r ia esto s en iin d ad os:
I .*
No
e s p a n ta
e n e m ig o e x te r io r
co d e la
d e rta m e n te
á
la
g u e r r a c o n im
jn ie s tr o p u e b lo , a l
t ie r r a ^ p o r q u e c u a n d o s e
m ás
p a c ífi­
v e o b lig a d o á
e lla
la to a ia co m o «n ve rd a d ero
en su s rtion*
tañas.
P e ro p iie slo q u e n o es Ja g u e rra s in o la p a z el
e s ía d o n a tu ra l d e lo s pneblon, y en l a p a z se e x tin ­
g u e e l nu estro; en la p a z es n e cesa tio o p o n e r un
d iq u e efica?: á esa e x u iic ió n , por un m ed io reco n s­
titu y e n te d e resitlta d o s pi>sÍHvos,
2.'^ D e lo q u e A tod o tra n c e d ebem os Iiu tr es:
d e 1n.*< g iie ir a s In testin as, ca n s a e le rn a , ú n ica de
tod o s n u e s tro s m ales; co m o d eb em o s h u ir d e l o '
m o tiv o s q n e p u ed a n p ro d u cirla i.
D e b e m o s e le g ir co m o teín a ú n ico d e la e v o ­
lu c ió n in d ica d a u n o b je liv o a b ^ o lu ta u ico te d esin ­
teresa d o en sí, p o r tod o s a d m itid o y q u e para
n a d ie p u ed e se r m a teria d e d esco n fia n za
uÍ
d e d is­
cordia.
4.* K n tales co n d icio n es n o lia y o tro te m a de
ev o lu ció n r e c o n s titu y e n te q u e la le n g u a ; rcco ü stilu id a la le n g u a ten d rem o s p u e b lo tal cu a l la na­
tu ra le za lo h a creado, co m o d istiu to d e tod o s lo s
dem ás; y este p u e b lo p o d rá ser y s e iá m añ an a
d u eñ o d e su s d e su n o s
5"
I.a m e ta c o n s e rv a c ió n d e la le u g u a p atria
es ab so ln tam eiU e im posible.
6.® I-a reco n stitu ció n d e la le n g u a p a tiia es reía tiv a m e n te fácil.
V
F e rm itid m e señores, q u e d a n d o p o r
iu
d iscu ti*
b le s lo s tre s p rim ero s tem as q n e p ca b o d e e n u m e­
ra r, ) a q u e n i p a re ce n e cera ria s u d em ostración
ni
sen a
fá c il
en lo s e stre ch o s lím ite s d e esta
fereu cia , u ie d ete n g a só lo
.*?'
en
lo s tre s últim os.
cüd
*
R e c o u s titu íd a la le n g u a , Jie d ic h o ten d rem o s
p u e b lo tal cu a l In n a tu ra le z a lo h a creado, co m o
d istin to J e tDdos lo s d em ás.
T a n cierto es esto, q u e lio y m ism o eu el periodo
re c o n s titu y e n te en el ú ltim o s ig lo inÍcÍa<Io en lo ­
d o s lo s p u e b lo s d e K u ro p a , a sí e n loa d é b ile s co m o
en lo s fuertes; todos, a b so lu ta m e n te to d o s h a n e n ­
ten d id o y e n tie n d e n q u e r e c o n s titu ir la le n g u a es
r e c o n s titu ir U P a tr ia A s í es q u e n o ?ó lo E s c o c ia ,
Irlan d a , H un gría» V o lo n ía , y en g e n e r a l tod o s lo s
p u e b lo s opriinicios, a n te el tem o r y p e lig r o d e su
m u e rte h a n cn ip k a d ci tod o s s u s esfu erzo s en la
r e c o n s titu c ió n d e su s id io m a s re sp e ctiv o s, sino
q n e p u e b lo s tan p o d e ro so s co m o A le m a n ia , a n te s
su p e d ita d a al fra n cés, le n g u a d e la d ip lo m a d a ;
R u sia , q n e en lo s tie m p o s recie n te s d e la G ra n
C a ta lin a ca re c ía d e g r a m á tic a y d e d iccio n ario ,
h a n d ed ica d o p r?ferein isÍm o s e s tu d io s á s u s lite ­
r a tu ra s y le n g u a s resp e ctiv a s.
S í;p u e b lo (ju e n o h a b le es p u eb lo ni aerlo ; p o rq u e
el le n g u a je , co m o an tes lie in d ica d o y v o s o tro s sa­
béis m ejor q n e y o , f.«, n o .sólo e x p r e sió n d e la v id a
V 5Ínil>olo d e sci e x is te n d a , stn o v a lla d a r y fronte*
r.i in fra n q u ea b le a l in v a ío r . P o r eso lo s p u e b lo s
co n q u ista d o res h o y eu lu g a r d e ca rg a r d e ca d en a s
Á lo s vencido^ v coiKlsnarlcí.s á e.'íclavitud q u e no
p r iv a d e la esp era n za d e re co b ra r l a lib erta d , les
im p o n e n la le n g u a d e l ve n ced o r, su a v ís im o p ro ­
ced im ie n to p a ra e x te rm in a r a l p u e b lo v e n cid o y
raerlo d e la fa z d e la tierra
P o r e so la s p a la b ra s; « E l p u eb lo va.«?co es im
p u e b lo q u e s e va» « L a le n g u a v a s c a es una le n ­
g u a q u e se e x tin g u e » , a u n q u e co n tien e n , a l p a re­
cer, d o s fra se s distintas» e x p re sa n u n a m ism a id ea
—
í R
—
y p o r e so tod o s la s p ro n u n cia n co m o sin ó n im a s y
co m o sin ó n im a s Ids r e p tte a jim ia s, b ien p ersu a d i­
do» d e q n e se h a b rá e x tío g n íd o n u estro p u e b lo el
d íü en q u e d ejan d o d e o írse s u lea^fiia n u estros
a p e llid o s recíb a n d e sin e n cia s erd érica s y n u e stra
ra z a siu vallad aT q u e l a a ís le v a y a á p e rd erse eu
el p ié la g o in m en so d e la s ra z a s a b so rv e n te s, ó en
e l m á s in so □ d ab le a ú n d e lob p u eb lo s sin nom bre*
P ero b e d ic h o e n e l le m a v q u e la co n serva ció n
d e l e u sk e ra es a b so lu ta u ie n le im p o sib le, y d ebo
rep etirlo ; p o rq u e es p re ciso fo rm a rse ju ic io e x a cto
d e la realidacl d e la s co sas p a ra p o d e r se rv irs e de
ellas, Y lo s q u e in fru ctu o s a m e n te h e m o s an d ad o
u n ca m in o , e sta m o s eu el caso d e a d v e r tir lo á lo s
d e u iá s p a ra p r e v e n ir un n iie v o d esen g a ñ o .
A la term in a ció n d e la ú ltim a g n e r ra d v i l , du*
r a n te la que, d ic h o sea d e p a so , n o fa lta r o u cona*
to s v e h e m e n te s d e p o n e rle térm in o a tro ja n d o d el
ca m p o c a rlista la im p e d im e n ta p o lític a c o n el g rito
d e in d ep en d en cia, p u d o v e r s e y a q u e n o era tan
r e d u d d o el n ú m e ro d e v is io n a rio s q u e p e n sa ran
en q u e la p a la b r a p a tria n o es n n s ig n o c o n v e n ­
c io n a l a l q u e s e d a la e x te n s ió n q u e se le q u ie­
ra dar.
F u e ro n y a m u ch o s lo s n a \ a r r o s q u e co m o en
n id o d e s u s a m o re s p en sa ro n en la p a tria e u sk a l­
d n n y d e la c o m u n ica c ió n d e su s a fe c to s y p e n sa ­
m ie n to s n a ció la A s o cia ció n H u sk a ra d e N a v a rra ,
q u e in ició el m o v im ie n to re c o n s titu y e n te en las
d em á s r e g io n e s e u sk e ld u n e s y q n e trascen d ió á
n u e s tro s p a isa n o s d e A m érica.
F u i y o e l e n c a r g a d o d e re d a cta r s u s E sta tu to s,
y reclam o , p o r ta n to , p a ra m í el a c to h u m ild e d e
u u a co n fesió n sincera.
Q u is im o s a b a rca rlo to d o y !a A s o cia ció n n ació
n u ierta. E l en tu sia sm o cu n d ió e n ío a c e s e n Pam*
p io n a co m o a h o ra c u B ilb ao . E r a m o s m u ch os;
cie n to s d e su s c rip to re s lle n a b a n su s lib ro s. I-le v a ­
m os al A y u iila m ie n to la m a y o ría d e lo s c o n ce ja '
Ies y á la D ip u ta c ió n , n o so lo a lg u n o d e su s m iem ­
bros, sin o n n e s tia s p ro p ia s iü e a s a ce p ta d a s co m o
n o rm a s d e g o b ie rn o p o r lo s m ism o s q u e n o s ha­
bían co m b atid o . P a m p lo n a era n u estro y el p o r v e ­
n ir p a re cía serlo tam bién : y sin e m b a rg o , pocos
a ñ o s d esp u és d e h a b e r co m e n za d o con tan to s bríos
a q u e llo d e sa p a re ció co m o el h u m o y lo s aso ciad o s
qiiB, iia tn ra h n e n tc , h a b ía n id o á la A s o cia ció n de
lo s ca m p o s m ilita n te s, s e v o lv ie ro n á s u s tien d as
re sp e cü v a s, e x c e p c ió n h e c h a d e lo s q n e n o ten ía­
m o s m ás b a n d e ra q n e la b a n d e ra to ja d e N a va rra .
¿ Y sa b ó is p o r q u é su ce d ió esto? P u e s se n cilla ­
m e n te p o rq u e q u erien d o a b a rca rlo todo, fijam o s
m ie sira g e s tió n e a p u n to s d em asia d o v a g o s , tal
v e z , s ia a ce rta r c o n el ú n ic o v e rd a d era m e n te con*
creto,
L a A s o c ia c ió a se d iv id ió c a S e c c io n e s d e H is ­
toria, d e L e g is la c ió n , d e L ite r a tu r a p a tria . L o q u e
m á s n o s p rco cu p ó , co m o era n a tu ra l, lu é la con ­
se rv a ció n d el eu sk e ra ; p a ra lo que, en tre o tra s d is­
p o sic io n e s q u e se a d o p taro n , se e sta b leciero n F iesta-S K u s k a r a s ó se co m b in a ro n , m ejo r d ich o, c o a
la s y a esta b le cid a s p o r e l p a tr ic io in s ig n e m ons ie u r D 'A b a d ie , q n e a ú u h o y m a n tie n e su e g r e g ia
v iu d a , á la q u e d esd e este lu g a r , si n ie lo perm itís,
e n v ío re sp e tn o so sa lu d o , h a b ien d o en a lg u n a <le
e s a s fiesta s co m p a rtid o con n o so tro s su s entu.sias­
m e s e l g r a n Ip a rra g n irre ; ped im o s y o b tu v im o s
d e n u e s tra D ip u ta c ió n n a a p a r t e d e p re su p u e sto
-
s<í —
p a ra crea r y m a n te n e r « n a cá te d ra d e eu sk e ra , e s .
tab lecim o s prem ios, e t c , e t a
R esn lU d o r A u n q n c ila mucho» m u ch ísim o d e la
e x tin g u id a A so cia ció n ; q n e d a eii to d a la E u s k ile i r í a la p r o p a g a n d a c r e c ie n te d e la s p a trió tica s
doctrin.-kR p o r ella vertld a ís y d e la s id tá S q u e ya
e x p o n lá n e a m e n te h a n s u r g id o eii v o s o tro s y las
m a n te n é is c o n fe d e m á n ir e s y en tu sia sm o de
e u sk a ld iiu e s d ig n o s d e lo s tie m p o s lege n d ario s;
q u ed an la.« se n tid ísim a s in te n c io n a d a s le g e n d a s
d e Iin rra ld e y d e C am p ió n ; lo s v e rs o s h ero ico s de
O loríz; la s p o e sía s c u s k c r ic a s d e A rre se, y flo ta
a ú n e n el a ír e e l e sp íritu q u e Iffa u iin ó v q u e h izo
q u e N a v a r ra rech a za ra , co m o u u só lo h o m b re, e l
a n ti fo rai p ro p ó sito d e G a m a ío , co tuo r e clia ¿ a ria
UI a n a n a c ü d la s m ism a s e n e r g ía s c u a lq u ie r «icto
d e v io le n c ia se iu cja n ic.
P ero en cn a n to á la co n s crv a ció u dc*l eu sk era ,
su o b je tiv o p ii nei p a l, - u ad a, a b so ln ta m c u tc nada.
Q u e d a la g r a m á tic a d e C a n ip ló n , m o n u m e n to in­
s ig n e le v a n ta d o á la p a tria , la b o r d e hene<lÍctlnos
q t:e d a rá con e l tie m p o lo s I n ito s q u e son d e «.«p era r en tra b a jo d e tan to m érito; p ero el t'rdfra
d e sJ e en to n ces, c o n ser c o r to e l tie m p o tra n scu ­
rrido, h a h e ch o m á s p r o g r e s o s q n e en lo s tie m p o s
anteriores.
Y a os lo h e d ich o; la con se rv a c i ó u d el eu sk era ,
!a m era co n serva ció n , es im p o sib le. E s n e cesa rio
m ás; es n ecesa rio a cijn ie te t d e fre n te la em p resa
d e su reco n stitu ció n , q u e n o es lo m ism o.
T a l VC2 o s lla m e la aten ció n , o s c h o q u e , y h a sta
o s h a g a d u d ar q u e p u ed a n ser cicrta.s esta s dos
a firm a cio n e s tan a n tité tic a s y o p u e sta s a l p arecer.
l*ijáo8 bien; e l rrdera^ con*o a n te s b e d ic h o y
v o s o tro s sabéis^ Io in v a d e Co'lo p:^r m oirisn lo s e il
ir resisti b)? p ro g re sió n ;;ecj m etrica. I¿n c l d ìa d e
a y e r h a h e clio m ás d a u o q u c en l a se m a n a auterìc*r^ en c l an o ù ltim o m ás q u e a n le s eu un s i g l a
N o h « y filo x e ra lie stru c to ta tjue ca u se m á s extra«
gl^s; p o rq u e la filo x e ra crdérica crece, se iiiuU ipli*
ca y s e p ro p ù g a p ro d ig lo sa m e n le . CreeHme. N o
o b sta n te o p liin is m o s ilu s o u o s , U verda<l, la d es­
n u d a verdad q u e y o 0.« d e b o y m e d ebo á m í m is­
m o, e s q u e lim iU r s e h o y á c o n s e rv a r e l eu sk e ra
sería co jn o tju crer co n se rv a r e l a g u a en un tonel
STii fondo.
A fo rtu n a d a m e n te si el e u .'k e ra se v a , sin q u e
h a y a m edio d e co n ten erlo , su re c o n s titu c ió n está
en n u estra s m an os, y la reco n stitu ció n c la ro ei>
e n v u e lv e la co n se rv a ció n . Y si esto es a sí, aun
d ad o caso q n e la m era co n se rv a ció n fu e re p o sib le
lio sería pn.deiiCe ni p a trió tico co n te n ta rse eou
ella.
N o sería p rtu le n le p o rq u e n a d ie s e d u e rm e U aaq u ilo al bordo d el ab ism o , s í se d á c u e n U d e su
situ ació n . P v r eso se ría a lta m e n te im p ru d e n te cjue
n o s co n ten tá ram o s con co n te n e r p o r h o y la erderu u c ló n d e la E u s k a lc r rio , b íc n p ersu a d id o s d e
q u e en c l uioinenco en q u e cesa re n u e stra v ig ila n ­
cia, q u e con í e r e x q u is ita r e su lta r ía in ú til^ la orde*
ri^acióii co m p le ta ría su obra.
S e ría a n tip a trió tico p o rq u e n o so tro s n o pode­
m o s d arn o s por sa tisfe ch o s c o a q u e la s c o sa s q u e­
d en co m o están y con q u e q u ed en ca stella n iza d o s
p a ta s ie m p ie lo s ín ím ito s p u e b lo s ro b a d o s al eu s­
kera
N o e s p u e s co n serv a n d o , ta rea ab s(d u tam en tc
im p o s ib le h o y y co m p le ta m e n te in e fic a z p a ra ma-
n a n a, c o m e d eb em o s p roced er, K s p en etra n d o ,
a va u za n d o , irru m pü ’ndo, co m o en se n tid o o p u esto
y con a n ü p a tn ó tic a i a te n ció n se h a d ich o; p a ra
o b te n e r sin v io le n c ia y sin d ificu lta d se n sib le el
fin á qtie aspiram os.
H e cita d o l a filo x e r a co m o e je m p lo d e d e stn icción in e v ita b le y d e b o c ita r la ta u ib ién c o m e ejem ­
p lo p r á c ü c o d e s e g u r a r e co n s litn ció n . P o rq u e así
co m o en e l esta d o a c tu a l d e la c ie n c ia es iin p o si5 ib le co n te n e r sn p r o p a g a c ió u y la co n se rv a ció n
d e l viñ ed o , q tie só lo p e r u n p ro ced im ie n to reco n s­
titu y e n te p u e d e reponerse; así n o sién d o u o s p o si­
b le en el esta d o a c tu a l d e las co sas q u e n o e sté en
n u e stra s m a n o s a lte ra r, im p ed ir l a p r o p a g a c ió n
d el erdcra, p o d e m o s n o o b sta n te a co m eter con
é x ito la fe c u n d a em p re sa d e la re co n s ü lu ció n ab*
s o lu ta d el e u sk e ra p atrio .
VI
5Y có m o la h em o s d e lle v a r ó cfccto?
C o m o lo han h e c h o y e s tá a h a cie n d o h o y mis*
m o lo s p u e b lo s a n te s c ita d o s y en n u e stra peu insiila el e n tu sia sta p u e b lo catalán ; q n c d e sp u é s d e
tod o , u iie s lra situ ació n n e es ta n e x c e p c io n a l que
sea única.
E n to d a s p a rte s la s ca u sa s y lo s efe cto s d e la
d eca d en cia h a n s id o le s m ism os; y lo s m ism o s por
ta n to l e s m ed io s d e reco n stitu ción .
E n to d a s p a rte s la d eca d en cia d e la s le u g u a s
h a p rin cip ia d o d e a it ib a abajo, p o t el a fán d e la s
cla ses su p e rio re s d e e le v a r s e y d is tiu g u ir s e del
v u lg o , em p lea n d o un le n g iw je m á s cu lto . A s í si
A le m a n ia h a ten id o acce5Ídad d e r e p a ra r a v e ría s
en e í id io m a n a cio n a l y d e e x p u r g a r d e p a la b ra s
e x ó tic a s su le g is la c ió n , b a s id o p o rq u e lo s lite r a ­
to s alem a n e s h a b ia o d ad o el m a l ejem p lo d e m ira r
con d esd én la le n g u a p a tria , co m o ¿ lo s litera to s
a le m a n e s b a b ía n d ad o , á s u v e z , e l m a l ^ c m p lo
lo s R e y e s d e P rn sla, c o m o F 'eilerico e l G r a n d e , q n e
ja m á s se s e r v ía d e o tra le n g u a q n e d e l a fra n cesa
d e su a m ig o V o lta ire , y q u e ta l v e z
d o
d o m in a b a
e l alem án.
P o r lo q n e ¿ n o so tro s lia ce , n o n ecesitam o s
g ra n d e s tra b a jo s d e in v e s tig a c ió n n i d e o b serv a ­
ció n p a ra c a e r en la en e u ta d e q u e la le n g u a p a tria
se h a p erd id o ta m b ién d e a rrib a a b a jo , e m p ezan d o
p o r lo s R e y e s d e N a v a r r a y S e ñ o re s d e V iz c a y a ,
e x Ir a S o s á s u p r o p io p aís, s ig u ie n d o p o r lo s c o rte ­
sanos, p a la c ie g o s , cen tro s b u ro crá tico s y a d m in is­
tra tiv o s, n ja g ita te s , lite r a to s y c o n c lu y e n d o p o t lo s
s im p le s
ó p ro p ie ta rio s, tod o s lo s cu ales,
m en o sp reciá n d o la y des<lenándose d e h a b la rla ,b a n
c o n s e g iu d o q u e el p u e b lo ta m b ién s e a vergtteu ce
d e p o se e rla y p o n g a tod o s u a íá n e n o lv id a rla .
P o r eso, p u e s to q u e d e a rrib a a b a jo h a p rin ci­
p ia d o l a d eca d eu cia , d e a r r ib a a b a jo d eb e p r in c i­
p ia r la r e g e n e ra ció n .
y p u esto q u e ta m p o co e s p o r la s cla ses inlerio*
res, q u e s ig u e n o b ra n d o In stin tiv a m e n te, s in o por
la s c la ses su p erio res, p o r la s q u e el p u eb lo eu sk a ro h a sa lid o d e l a in fa n c ia en tra n d o en el p e río d o
d e la r e fle x ió n , á la s c la s e s su p e rio re s co rresp o n d e
el a lto , el in s ig n e h o n o r d e se r d ir e c to ra s e n este
m o v im ie n to v e rd a d e ra m e n te g lo r io s o d e la re co D stitu d ó u d e l a P a tria , co m o lo e stá n sie n d o en
to d a s p a rtes.
^
Y ¿cu áles se rá n r o s p r o c e d im ie n ío s q u e la s cía*
“ .tí ses su p e rio res d eb en a d o p ta r p a ra a lc a n za r e l fia
q u e c o n ta n to a n b e lo persegnim o.«? ¿D eberán em ­
p ren d er d esd e lu e g o la ta rea , q a e n o titu b e o en
c a lific a r d e fu ip ro b a , d e a p re n d e r el e u s k e r a p atrio
s ia in a e slro s q u e se lo en señ en ó so m etié n d o se á
u n a en señ a liza im p o sib le en cie rta s ed ad es y con­
diciones?
N a d a m enos. M ila g r o s g r a n d e s con e se afán,
q u e p a ra e ste efecto h a sid o afán p erd id o , h a h e ch o
e l patriotism c/, p e ro n o to d o s sa b e m o s h a ce r m i­
la g r o s , ni s e ria p ru d e n te n i p rá ctico e x ig ir lo s , n;
a u n d e sp u é s d e e x ig id o s y o b ten id o s se co use g u i­
r is tal v e z o tra co sa q u e tra b a jo s d e re fle x ió n y
d e e stu d io , p e ro n o el p r o p a g a r el le n g u a je p o t
m e d io d e la p a la b r a h a b la d a , q u e es U ú n ica fe ­
cu n d an te.
E x is t e y a u n C o n g re s o d e e>stu<lios su p e rio re s
q u e p o d rá fija r e l Id iom a litera rio (ya q u e e l p o ­
p u la r delie resp e ta rse en tod o s su s dialectos)» q u e
p re sc rib irá la s r e g la s d e l b ien d ecir, u n ifica rá la
o rto g r a fía , co m p le ta rá el d ic cio n a rio c o n la s v o ces
n u e v a s q u e lo s n u e v o s tiem p o s e x ig e u y á q u e
tan á m a r a v illa se p resta el e u sk e ra ,
lle v a n d o
a g ru p a n d o en él con la s v c K e sd e l
le n g u a je v i v o d e la p a la b r a h a b la d a la s in fin ita s
d el le n g u a je m udo, q u e este reo tip a d o se en cu en ­
tra en río s, (uentes, m o n tes, ca m in o s, ca ñ a d a s y
té rm in o s d e l a E u s k a le rr ía , a u n en lo s y a crd e ií7^do.s ca m p o s d e loa v a lle s d c l E b r o , E g a , A r g a
y A r a g ó n ; y q u e el su e lo p a trio , m en o s iu g r a to
q u e e l h o m b re á lo s re cu e rd o s d el p a sa d o , co n ser­
v a p a ra q u e éste un d ía lo s reco ja y u tilice , com o
d icen q u e co n s e rv a n la lu z d e lo$ m u erto» lo s se ­
pu lcro « d e la s e d a d e s p rim itiva s.
- t i P e ro h o y n o tra tam o s d e e so q u e q u e d a ín t e g r o
a l C o n g re so d e e u s k e ró lo g o s b en em érilo s, á los
q n e la P a tr ia a g r a d e c id a
re
:o iiip e n sa rá s u s íitic«
tu o s ís im o s esfuerzos.
P a ra lo s fin es q u e n o so tro s p e r se g u im o s y á q u e
e x d u s iv a m c n le s e refiere esta co n fere n cia , n o h a y
p a ta q u é e x ig ir á n ad ie co sa s m ás ó m en o s diiiciles.
S e Ira ta sen Cl lla m en le d e o b ten er la reco astitu *
ció n d el e iiik c r a por lo s m ed io s s u a v ís im o s q u e
p re sta la n a tu ra leza ; la n a tu ra le za q u e n o s d a las
c o sa s h ech a s, sin e x ig ir d e n u estra p a rte m ás tra ­
b a jo q u e reco g erlas.
T e n e d e n c u c n ta q u e n o so tro s n o p e r s e g u í i D O S
ü i ten em o s p a ra q u é p e r s e g u ir la rco o n stitu ciú n
d e l a P a lria en la s pr.rstmas é individualidades.
sin o i>;n
l a
lo s n iü o s
líAZA; y q u e p a ra esto b a sta con q u e á
que
e s tá n p a ra n a ce r y á lo s q u e h a n
n a cí fio y a y a ú u se en cu e n tra n en la in fa n cia , se
les h a b le en la le n g u a s a g r a d a d e n u estro s p a ­
dres.
S e U's hahU h e d ich o, p o rq u e h a W is d e n otar, y
e s to p u e d e se r in te re sa n te lo te n g á is en c u e n ta á
lo s fin e s q u e p e rse g u im o s , q u e lo s n iñ o s n o h a b la n
la le n g u a q u e
h a b la r, sin o a q u e lla en que
se le s h a b la á e llo s m ism os. A s í e-s q u e en u u m e­
d io a b so lu ta m e n te crdérico, ta n to c u a n to p u ed en
se rlo lo s b o n lc v a re s d e P a rís 6 la P u e rta d el S o l
d e M ad rid se co n se g u irá in d e íe c tib le iiie n te q u e el
ni i] o h a b le el e u sk e ra s i s u n o d riza u e n c a rg a d a
d e cu sto d ia rlo , n o le h a b la o tra le n g u a ; d espu és
d e lo c u a l y y a sim u ltá n e a m e n te a p re n d e rá tam ­
b ién sin esfu erzo a lg u n o y sin d arse c n c n ta d e ello
la le n g u a q u e se h a b le en la lo ca lid a d eu q u e se
-
-
en cu en tre; con lo q u e y c o n q u e un m es ca d a año,
h a s ta lo s n u e v e ó Hiez, se u tilice n la s y a cousuetiid in a ria a esta n c ia s d e vcirano en la E u sk a le rría ,
d eja n d o iin so lo n iñ o en ca d a u u o d e su s caseríos,
el u iñ o g aiia u clo u itK h o eu sa lu d y ro b u ste z ad*
q u irir ía lo q u e un afiuU o n o p u ed e c o n s e g u ir a ca ­
so e n to d o s lo s d ía s d e s u vicia a n n q n e « stu d ie y
a p re n d a tod o cu a n to b a y q u e saber c a l a m ateria,
p a r a e scrib ir ó h a b la r eu un p re p a ra d o discu rso.
E s te es d e sp u é s d e to d o e l sis te m a m od ern o
a d o p tad o h o y en to d a s p a ite s p a ia la en señan?a
d e la s le n g u a s e x ó tic a s p o r m ed io d e in stitu trices;
y y a v e is si e s fá cil o b ten erla s p a ra n u estro s h ijo s
sin s a lir d e n u e stra s m ism a s m ontañas.
U n a d ificu lta d g ra n d ísim a h a y 5Ín e m b a rg o en
este sistem a, e l m ás fá d l, se a c illo y có m o d o p a ra
la s fa u iiliá s a co m o d a d a s d el p a ís e u sk a ro , q u e h a
m a lo g ra d o to d o s m is esfu erzo s en m is in ce sa n tes
p rim era s ten ta tiv a s. H sa d ificu lta d n o está eu el
m ttodo q u e e s in fa lib le , n i en el n iñ o q u e necesariamenCe y si o d arse cu e n ta d e ello , co m o tiene
q u e su ceder, a p re n d e la le n g u a en q u e se le habla:
la d iñ eu U a d e s tá en q u e en u n m ed io e rd é rico se
c o n s ig a q u e la n iñ e r a ó n o d riza, in stitu triz, q n e al
m es en te» elera y h a b la r á el erd e ra p o r la fa cilid a d
so rp re n d e n te q u e tie n e n lo s jó v e n e s e u sk a ld u n e s
p a ra a p ren d er o tra s le n g u a s , u o q u ie ra n h a b la r su
le n g u a p ro p ia p o r el d e se o d e a p re n d e r la agen a,
y p o r la v e r g ü e n z a y a in filtra d a en el á n im o de
n u e s tro s ca m p esin o s q u e le s c a u sa h a b la r e l eu s­
k e r a en tre g e n te s q u e creeu h a n d e m ira rle s con
desd én, si n o s e aco m o d an al le n g u a je d e los
dem ás.
)TaI es el e s ta d o a n é m ico e n q u e se en cu e n tra
n u estro p u eb lo ! D e m o d o q u e en reáiSmen, to<ío e!
tra b a jo q n ed a red u cid o á un tra b a jo d e vi;;i1 an cia
p a ra q u e al n iñ o n o se le h a b le o tr a le u g u a ; y ya
v e is q u e e s to n o es le v a n ta r u n a rco so b re l a s c a ­
ta ra ta s d el N iá g a ra .
V ig ila n c ia
coq
l a q u e se c o n s e g n iiía <1
d o b le
b e n efìcio d e q u e la s n o d riza s cuakaldiin e^ n o h a ­
b len á lo a n iñ o s en el p ésim o ca ste lla n o q u e ella s
poseen, co m o su ce d e en este m isin o B ilb a o con
b ie n p o c a a p ren sió n p o r cierto d e lo s padres, q u e
n o a d v ie rte n q u e s u s h ijo s so b re n o a p ren d er el
eu sk e ra , q u e d e la b io s
de
s u s n o d riza s a p re n d ería n
sin tra b a jo a lg u o o , a d q u ieren u n c a ste lla n o defec*
tu o so q u e d e ja rá p a ra sie m p re im p resa lá m arca
d e fá b rica d e q u e p roced e, y d ifíc ilm e n te se podrá
c o rr e g ir co m p le ta m en te.
T e n e d en cu e n ta d esp u és d e tod o esto , q u e en
lo q u e e s ta b a d ic ie n d o m e re fe ría n o á B ilb ao , »ino
á lo s q u e v iv ie n d o en p u eb lo s tan co m p le ta m en te
fráerrzadcs co m o “T u d e la p o r ejem p lo , ó tan e x tra ­
ñ o s co m o M ad rid q u ie ra n q u e su s h ijo s a p re n d a a
e l eu skera.
P o rq u e p a ra la reco n stitu ció n en el p a ís en q u e
a ú n p red o m in a ó se d e ja oÍr, !a co sa es in fin ita ­
m e n te m ás fácil y se n cilla , p u e s b a sta c o n q u e las
fa m ih a s a co m o d ad as y p u d ien tes, esp ecia lm en te
la s p r o c e d e n tís d e te rrito rio en q u e se h a b la el
e u s k e r a q n e resid en c u B ilb ao , S a n S e b astiá n ,
P a m p lo n a y V ito r ia , eu h ig a r d e in te re sa rse c o m o
lo v ie n e n h a cien d o en q u e s u s h ijo s a p re n d an el
erdera, p o n g a n d e su p a rte lo p o co q u e n e ce sita n
h a c e r p a ra q n e a n te s a p re n d an el eu sk e ra . C o n lo
q u e , a p ro v e c h a n d o su s a n u a le s e x cu rsio n e s v e r a ­
n ie g a s á s u s ca sa s re s p e c tiv a s d e U m o n tañ a com*
p le ta r ía a o bra tan benem énla> sin la m e n o r vío*
le n c ia y con la m a y o r seocill««.
¿ Y sa b é is c u i l s c iía e l re su lta d o d e esta s ch isp as
d e fu e g o p a trió tico a p h ca d a s sim u ltá n e a m e n te
p o r todaü laa ía m ih a s e n sk a ld u n e s ^ e la s clases
s iip e n o r c s e n lo s p lin to s cé n tric o s y e x tre m o s de
l a E n s k a le riía ? In ca lcu la b le .
U n a h em b ra fecu n d a d a, d ic e n lo s a p icu lto res,
h a ce ca m b ia r d e ra z a c o m p le ta ni csiíe u n a co lm e ­
n a eu o ch o m eses.
U n a d o ce n a d e fa m ilia s n a d a m ás, h a cie n d o si­
m u ltá n e a m e n te esto e n V ito r ia , p o r ejem p lo , que
e s la m á s ca ste lla n iza d a d e la s c u a t io ciu d a d es
d ich as, d a ría el resu lta d o d e q n e á lo s p o co s m e­
ses, tre s ó c u a tro d o ce n a s ile n iñ o s s e s irv ie ra n del
e u s k e r a p a tr io en s«s}M ei:oa y d iv ersio n es; y co m o
el n u m ero iría aiim en ia n fio en p r o g r e s ió n
m é tric a , sin co n ta r con la fa cilid a d q u e en e llo en*
c o n tr a r ía n p a ra s í o ir á s fa m ilia s m en o s piftiien les
a u n q u e n o m en o s e n tu sia sta s, eu v e in te a ñ o s cam*
L ia ría co m p le ta m e n te la fiso n o m ía d e la población .
^Qué d ificu lta d e x iste p a ra q u e esto 5uceda?
N in g u n a a b so lu ta m e n te , si, ro m p ie n d o el h i e ^
d e n u e stra i p a t í a y d a n d o im p u ls o s a l a regenera«
ció n ta n felizm en te in icia d a , se crean organip m oa
c s im p le s co m p ro m iso s q u e p r o d u ic a n un m ovim icD to sim u ltá n eo , a u n q u e n o sea m á s q u e en lo s
m á s en ttisla sfa s, p a ra q u e lo s re su lta d o s sean ta n ­
g ib le s en poco tiem p o y estim u len á lo s d e m á s eu
t a p ro se cu ció n d e o bra tan b en em érita .
E s to m ism o, e x a c ta m e n te e sto m ism o se h a h e­
c h o y s e e s tá h a cie n d o en E sen cia , en Irlan d a , en
P olo n ia, e n H u n g r ía ; y sin sa lir d e E s p a ñ a en C a ­
ta lu ñ a , eu M allorca y en to d a s p arles; p o rq u e ya
,
OS !o h e ^ icho, cn el p e rio d o d e r e c o n s titu d ó n d e
la s p eq u eñ a s y d e la s g ra n d e s n a cio n a lid a d es en
q u e h ctn o s eutrado, tod o s reco n o cen u nánitnes
q n e r e c o n s titu ir la le n g u a es re c o n s titu í! la P atria;
co m o tod o s tien en q u e reco n o cer q u e p u e b lo qne
v i v e h o y es p u e b lo q tie p u e d e v iv ir m añ an a; y
q u e en lo s a?ares d e la v id a pueden se r m añ an a
g ra n d e s lo s p u e b lo s q u e h o y so n débiles, co m o
p u ed en d esa p a recer lo s q\ie h o y h a cen a la rd e s de
su fuerza.
F^to a u n co n ia n d o con <jne u o h a d e lle g a r
ja m á s t i d ía en q u e l a v irtu d y la ju.sticia se a b ran
p a s o eu la m a rch a p r o g r e s iv a d e la liiu n an id ad ,
y n i lo.s h o m b res ni lo a p u e b lo s se a n resp etad os
p o r su s riq u e za s y p o r su poder, sin o p o r su siiié *
I i to s y p o r sn.s virtu d es.
E l s e g u n d o m ed io p a ra la reco u s títild ó n d e u n a
le n g u a cu a lq u iera , y p o r tan to U n u estra , so n las
escu elas, pero no c s c u e ’ as d e a d u lto s
L a s e scu ela s d e a d u lto s cotno lo s C o n g re so s de
los sabio5>son d e n ri li d ad g ra n d ísim a , m ejo r d ich o,
d e pri m era n ecesid a d p a r a en n o b lecer el id io a ja con
k)s e stu d io s literario s; pero las e scu ela s d e a d u lto f,
co m o lo s C o n g r e s o s d e lo s sabios, son eu a b so lu to
in e fica c e s p a ra la p r o p a g a c ió n d e u n a len g u a .
Y
a ú u cu a n d o la s escu ela s d e p á rv u lo s, c o n ser
tan a p ro p ia d a s a l fin in d ica d o n o d a ría n p o r si
so las re su lta d o ap reciab le, co m o n o lo d aría la re *
so lu ció n a islad a d e a lg u n a fa m ilia p a ra la e u sicari*
?:ad óo co m p le ta , só lo las e scu ela s d e p á rv u lo s, y
a sí se h a co m p re n d id o en to d a s p artes, p u e d e n ser
wú\ co m p le m en to d e la en señ a n za d o m é stica y
a ú n s u p lir s u fn lta, si se p ro ced e en e lla s con el
n iá s e x q tiis ito tacto.
U n a e scu ela d e p á rv u lo s q u e s e a v e rd a d era m e a*
te m o d elo en su g é u c ro , en l a q u e al a ire en c u a n to
s e a p o sib le, sin lib ro s y sin m o rtiiica cio n e s q u e
rin d en e l e sp íritu d el n iñ o , p a ra q u e éste d e v iv a
V02 y en s u s in fa n tile s ju e g o s a p ren d iera el ensk c r a y o tra le n g u a e x ó tic a d a ría e l resu lta d o a l­
ta m e n te sa tisfa cto rio d e q u e n u estro s n iñ o s al sa­
lir d e e s a e scu ela á lo s s ie te a ñ o s d e ed ad b a b la ia n
co rrien tem en te, c o n la u su a l en la lo ca lid a d , tres
le n g u a s vivas» n o sin h a b e r ad q u irid o d e p a so lo s
co n o cim ie n to s p o sib le s e u tan te m p ra n a e d ad , en
R e lig ió n , A g ric u ltu r a , A r te s m a n u a le s. H is to r ia y
G e o g ra fía ; y iio creáis, señ o res, q u e s e s to e s im ­
p o sib le, ni d if íd l si(]u íeia; p o rq u e e l n iñ o, in ep to
ca«i e n a b w lu t o p a ra lo s e stu d io s TcflesLivos, es
d e b la n d a c e ra p a ra lo s co n o clu iie n to s d e asim ila*
d ó n , co m o so n l i s le :i;;;ia i h A la d a s .
E s c u s a , señores, p o n d erar a n te vosotro s, m u ch o
m i s ¡lu stra d o s q u e y o , lo ro b u sto d e e^ta b a s e de
educaci( 3 n en el n iñ o p a r a su s e stu d io s y v id a u l­
teriores, en la C ie n cia , eu el A rte , y s o b r e t o d o en
el C o m ercio , h o y q u e tan to in t e .é s in sp ira e l c o
n u cí m ien to d e la s le n g u a s eu e l co sm o p o litism o
rea l y efe ctiv o , crea d o p o r la crecien te fa cilid a d de
iu te ro a c io n a le s co m u n icacio n es; co sm o p o litism o
q u e n in g ú n p u eb lo t ie n e m ás in te r é s e n fo m en ta r
q u e e l n u estro , q u e siu se r c o n q u ista iio r p a ra sí,
a l m enos, p o r lo m ism o q u e es In d ep en d ien te, h a
lle v a d o la civilízacif^n á lo s j>aises m á s a p artad o s
d el g lo b o , sien d o lo s p rim e ro s en cru za r lo s m ares
s u s h ijo s, h o y d esp a rra m ad o s p o r to d a l a su p e rfi­
c ie d e la tierra.
E s ta e d n c a c ió n s e ría d e re su lta d o s p ro d ig io so s,
| i teníais e n cu e n ta q u e sí lo s e u sk a ld u n e s p o r co-
B o cer el c a ste lla n o S el fra n cé s están e n co n d íd o n e s d e a p ren d er con fa cilid a d la s in te re sa n tísim a s
le n g u a s n e o la tin a s d e la n in n e g a b le e x te n s ió n en
e l miindo» p o r kI co n o cim ie n to d e sn p ro p ia leng^ia
están en situ a c ió n d e a b rirse en F ilo lo g ía h o rizo n ­
te s in co n m en su rab les.
A e sto p re c isa m e n te es d ebid o , sin d u d a, q u e
p o r la p a sm o sa fa cilid a d c o n q u e a p re n d en la s
le n g u a s d e lo s p u e b lo s á q u e e l d estin o lo s arro ja,
n u e s tro s fr a ile s y n iiestro s m a rin o s en to d a s p a rtes
se a n sie m p re in té rp re te s n a to s d e su s co m p añ ero s,
co m o lo fu e e n m an era m n y esp ecia l el in o lvid a b le P a d re L ersu n d i.
P o r e sto iu n e ce sa rio p a re ce d e cir á q u é p u n to
d e ilu s tr a c ió n y d e c u ltu ra p u d ie ra n lle g a r n u es­
tro s jó v e n e s d ed ica d o s á la s cien cia s filo ló g ic a s y
e tn o g r á fic a s c o n tal b a se d e co n o cim ie n to s a l saWr
d é l a ed ad in fa n til, co n o cim ie n to s q u e se co n soli­
d a ría n en lo s e stu d io s su p e rio res, en loa q u e n o se
les d eb iera aband on ar.
Y si por lo s m ed io s q u e a ca b o d e in d ica r consi­
g u ié r a m o s q u e n u e stra s e scu ela s d e p á rv u lo s y snp e rio re s p resta sen á n u estro s h ijo s u n a e d u ca c ió n
tan só lid a y robusta,^com o-no se a d q u ie re m a y o r
en lo s cen tro s m á s c u lto s d el mundo> n o lia y p a ra
q n é d e cir q u e en ta l caso la s cla ses su p e rio res d e'
n u e s tro s p u eb lo s, a u n q u e en sn coraS ón n o ab ri­
g a r a n un á to m o d e fu e g o d el a m o r p a trio , n o se
d e sd e ñ a ría n d e e n tre g a rn o s s u s h ijo s p a ra q u e se
lo s ed u cáram os.
Y e x cu sa d o es d e cir q u e s i e l p u e b lo h o y , á im ­
p u lso s d e u n a ló g ic a d e h ie rro , tien d e á m a ta r c l
e u s k e r a p a ra p o n e rse eu co n ta cto c o n lo s q u e le
ro d ea n y á la a ltu ra d e la s c la s e s su p erio res, en -
fon ces, p o r la luÌstna frr«rza d e alrdcci( 5 n y dt* con veniencia^ se esm e ra ría en c o n s e rv a r lo q u e h o y
se a fa u a e o d eslrin r.
P a ra iiin d u r y so sten er esas « c u e l a n u n a zi
m en o s q u e sirv ie ra d e e n sa y o y d e m o d elo á laa
d em ás, y p a ra crea r, a n d an d o e l tiem p o, iin cen tro
d e in s titu tric e s a p ta s á lo s Unes in d ica d o s, p u d ie ­
ran se r p recía o s lo s m ed io s m ateriales, el d in ero
q u e la H uskalcrrCa ateso ra, y a q u e p a ra la p ro p a ­
g a c ió n d el eu sk e ra en la s fa m ilia s acom odadas«
q u e so n la s lla m a d a s á p o n er p o r o b ra e l p la n d e
r e g e n e ra ció n , n o h a c e fa lta sa crificio a lg u n o pec u o ia río ,
^N o h a b rá c n to d a la K iisk a le rría t>n q n e se h a
p erd id o el eu sk e ra , c ic n p a trio ta s p u d ien tes, q u e
n c c e sita u d o cria d o s y d om ésticas, se preste» á a d ­
q u irirlo s en Ire eu skaU lu n es á lo s fin es indicados?
¿N o U abrá cíen fa m ilia s q u e te n g a n e l p a trio tism o
n e cesa rio para, resu elta m en te y v e n cie n d o la s d i­
fic u lta d e s in h eren tes á to d a in n o v a c ió n , prestarse
á í s t e p eq u eñ ísijiio sacrificio , s i sa crificio p u ed e
llam arse?
P u e s co u esas cíen fa m ilia s esp arcid as en los
te rrito rio s ca ste lla n iz a d o s co m o T u de) a y Tya g u a r­
d ia p o r q c n ip lo , c o n la s a u n n u m erosas q u e re si­
d u i cn n u e stra s c a p ita le s y proceden d e terren o
e u q u e oo se h a p erd id o la le n g u a patria> y con
tas bien a co m o d ad as q u e a u b siste n eu el territorio
e u sk é rico , se co n s titu iría n tres i ú cleo s po d ero so s
q n e p o r f í so lo s ó a u x ilia d o s p o r la s e s c u e la s d e
p á rv u lo s q u e se c r e a ia o , d a ría u p o r resu lta d o la
reco n stittició n d é l a le n g u a eu la K u sk a le rr ía d es­
d e e l E h r o a l P irin e o antea d e term in ar el sig lo
e o <jue lie n io s en trado; y un s ig lo es un iostauCe
í n la v id a d e lo s p u eb lo s, m á x im e
m
se tra ta de
u n p u eb lo co m o el n u estro q « e ta n to s y (an tos s i­
g lo s cu e n ta d e ex isten cia.
E s to sin e o n ts r con q u e lo s e u sk a ld u n es, esp-ire id o s p o r tod o el m u n d o h a g ^ u lo m ism o en lo s
lu g a r e s q u e o cu p an ; y d e C u b a , el P la ta y F ilip i­
n a s v u e lv a n re g e n e ra d o s á lo s h o g a re s d e s u s pa­
d res la s co lo n ia s q u e éstos co n s titu y e ro n le jo s de
l a P a tria q u erida.
A lo s m o d ern o s P a n sla v ism o , P an g e rm a n is m o ,
P a n e e liisra o , y á toda» la s g ra n d e s a g r u p a c io n e s
ó tn icas q u e. p a ra lela s a l so cia lism o e n v o lv e n te , se
in icia n en n u estro s m ism o s días, co jn o si se p re­
sin tie ra q u e el m u n d o v a á en tra r en n u e v a s lu ­
ch a s d e ra z a s c o n tra razas, resp o n d a m o s n o so tro s
ap restán d o n o s á lo s fu tu ro s aco n tecim ien to s, con
la a g r u p a c ió n y co h esió n d e la n u estra , m u ch o
m á s e x te n sa , m u ch o m á s p o te n te d e lo q u e r e v e la
«I lim ita d o esp a c io á q u e h a q u ed ad o red u cid o
n u e s tro a fllig u o solar.
Y
sin tra ta r d e in tro d u cir h o y p e rtu rb a ció n a l­
g u n a en lo s E sta d o s p o lítico s, d ém o n o s la m a n o
tod o s lo s e u sk a ld u n e s d e l m u n d o, le v a n ta n d o un
a lta r en n ticstro s h o g a re s á la le n g u a p a tria ; y si
n u estro p u e b lo está d estin a d o á m o rir u o m orirá
en la a to n ía en q u e h o y a g o n iza.
S i al o tro lad o d cl E id a so a se c o n s e r v a , es no
tan to p o r la ca riñ o sa p ro te cc ió n q u e le d isp en sa
el p o d e r c e n ita l cu a n to p o rq u e la s cla ses su p e rio ­
res, le jo s d e d esd eñ a rse d e h a b la rla , n o só lo la em ­
p le a n en su s rela cio n es fa m ilia res y so cia le s com o
le n g u a h a b la d a y co m o le n g n a escrita , c o a p refe­
ren cia al íra u cés q u e n iu clio s d esco n ocen , sino
q u e d án d o le la im p o rta n cia q u e lle n e la c n lliv a n
c o n « m e r o , reuniénclo^e al e fe cto C o n greso « co m o
lo s d e B a y o n á y S a n J u a n d e L u z , in stitu y é n d o se
fie s ta s a n u a le s co u io la s croad as p o r e l in s ig n e lí*
te r a to M r . D 'A b b a d ie ; lia cié n d o la d e p o sita ría é in ­
té rp re te d e su s m á s ín tim o s a fecto s e« lo s azare s
d e la v id a co m o S a U b e rri, y sien d o p o r p a rte de
lo s h o m b re s m ás em in en te s o b jeto d e e stu d io s tan
p fo íim d (K y co n cien zu d o s co m o lo s d el P rín cip e
B o n a p a rte , q n e n o o b sta n te su e le v a d a g e ra rq n ía
n o r e h u só el ím p ro b o trabajo d e r e c o g e r p e rso n a l­
m e n te d e b o c a d e ca m p esin o s, ca rb o n ero s y p a sto lo r e s d e la E u s k a le r t ía d e a m b a s v e rtie n te s del
P irin e o la s lo cu cio n e s p ro p ia s d e lo s d iferen tes
d ia le cto s y su b d ia le c to s q u e eu e lla se h ablan .
E n to d a s p a rte s es le y d e la n a tu ra le za q u e las
c la ses su p e rio res creen ó re c o n s titu y a n y e l p u e­
b lo c o n se rv e , y q u e el p u eb lo a c a b e p o r ab an d o ­
n a r lo q u e a q u é lla s a b an d on en .
*. U n p o co d e b u e n a v o lu n ta d y d e a m o r p atrio;
n a d a m ás se n e cesita p a ra q u e m i estro s elem en to s
d e reco n stitu ció n se a n iu fíu ita u ie n te m a y o re s q u e
lo s c o n tra rio s d e d esco m p o sició n , c u y a s fu erzas
n o m e d iré is q u e h e p rp cu ra d o o c u lta r n i a te n u a r
siq u iera.
A s í h a b re m o s d ad o co in ieu zo á l a g ra n d e obra
d e la re g e n e r a c ió n d e 1« lu t r ia , q u e n u e s tro s h ijo s
lle v a r á n á térm in o , sin p e lig r o d e q n e v u e lv a á
p erd erse ja m á s, p o r lo mi^mo q u e se rá u n a r e g e ­
n e ra ció n re fle x iv a ,
. Y a b í e l p u e b lo eu sk a ld n n , h o y d e e x te n s ió n re ­
d u cid a , p e ro g r a n d e p o r su n o b le za sin ig u a l, si
n o b le z a so n a n tig íie d a d y honor; g ra n d e p o r la s
v ir tu d e s y p e rso n a le s co n d icio n es d e s n s hijos,
r e sp e ta d o s y q u erid o s en to d o s lo s p u e b lo s d e U
tie rra á d o n d e lo s lle v a el desU no; se rá un p u eb lo
cu lto , ilu stra d o é in s tru id o co m o u o p o d r á h a b er
o tro q u e le supere.
P a r a o r g a n iía r e l m o v im ie n to n e cesa rio á tan
n o b le s fin es, d ar u n ifo rm id ad y co h esió n á n u e s­
tra s fu e rza s, q u e a is la d a s s e g a s ta r ía n in ú tilm en te;
p a ra q\ie p o d a m o s co n ta rn o s lo s a m a n te s d e la
P a tr ia y m íos d e o tro s re c ib a m o s e s tím u lo s y a y u ­
d a e n l a o b ra sa n ta , y p a ra q u e e n l a fo rm a de
h a c e r lo b a sq u e m o s la u o rm a en n u estra s Inslituc io u e s p ro p ia s, en tie n d o debe co n s titu irs e u u a
F ed era ción de eu skald un es p a ra la reconxHluciún
d e l euskera, cu a lq u ie ra (ju e s e a el p u n to d e la tie­
rra en q u e h a b iten ; q u e es« F e d e ra ció n se r ija p o r
u n C o n sejo d e a n cia n o s u o d ecrép ito s d e lo s siete
esta d o s d e la K u sk a le rrfa , a u x ilia d o p o r o tro s d o ce
jó v e n e s ; q u e este C o n sejo d é forma^ o rg a n iza ció n
y ejecu ció n a l p e u sa u iie n to p a ra r e c o g e r firm a s
d e adh eridos; y g u a r d e y c o n se rv e en lu g a r s e g u ­
ro e l g r a n lib ro d e fa m ilia s re g e n e ra d o ra s d e la
P a tr ia cu sk e ld u n ; u o b ilia rio e o el q u e p o r o rd en
r ig u r o s o d e a d h esio n es d eb erán in scrib irse los
n o m b res d e lo s p a d re s y m adres d e e s a s fa m ilia s
y d e lo s h ijo s m a y o re s d e v e in te a ñ o s y la s cu o tas
d e su scrip ció n d e lo s q u e p o r u o tener ía m ilia s ó
p o r co n ta r con m ed io s d e fo rtu n a q u ie ra n co n tri­
b u ir c o n a u x ilio s m a te ria le s á la reco n stitu ció n de
l a Patria.
K s t e C o n s e jo p u d iera , s i la id e a es acep tad a,
n o m b ra rse en F u e n te r ra b ía a l reu n irse el C o n g re­
so d e e u s k e tó lo g o s q u e en e l m es d e S e p tie m b re
d eb e te n er lu g a r en a q u e lla ciu d a d in v icta .
P e rm itid m e ah ora, a n te s d e term in a r y d e sp n ís
d e daros se n tid a s g ra c ia s p o r la a te n d ó n q u e uxe
h á W is dispen sado, q u e h a cie n d o tn la s cie rta s m e­
m o ra b les p a la b ra s en o ca sió n m á s so lem n e, pero
n o con m a y o r o p o rtu n id a d q n e ah o ía p ro n u n cia ­
d as, m e d ir ija á lo s v a s c o s q tie h o y ex iste n , a sí á
lo s q u e tie o e n la d ic h a d e v i v i r en el 4 ®S®^ q u e ri­
d o co m o á lo s a rro ja d o s p o r e l d estin o á leja n a s
tierras, p a ra d e cir á to d a ^
H tiakaldun es: D e sd e la s cu m b res d e A lto b ízc a r,
A iik o r t i y el G o rb cA , c ie n g e n e ra cio n e s n o s contem()1an; lle v a m o s so b re n u estras ca b ezas e l peso
d e lo s s ig lo s y la s tra d ic io n e s d el p u e b lo m ás an*
t ig u o d e la tierra. E s te pneUlo, a l q u e d eb em o s
h o n o r y vi ría, p erece, y s u v íd a está en n u estras
m an os. C u m p la m o s n u estro deber.
Hk
p ic h o
.
S e s u p lic a se p r o p a g u e e n lr e lo s eitsk a id u u es
la le ctu ra d e esta C o n ferejicia.
Y á l o s íiiie s y p ro ccd im ieiU o s fju c en la m ism a
se in d ica n , lo s q n e estén co n fo rjiics con el pensa*
m ie n to <^ue le aniina> pne<len m a n ifesta r su a d h e­
sió n rtirigió u d o se i este C en tro en esto s ó p a re ci­
d o s térm inos:
Prom eto hacer cuanto pueda p a ra
que en m i fa m ilia y en las de mis pa^
rieiiíes y amiqos se reconstituyas s i se
hubiera perdido e l euskera patrio, ó se
conserve s i aún subsiste en ellas.
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