barómetro internacional - Aleph Ciencias Sociales

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BARÓMETRO I N T E R N A C I O N A L
VICTORINO
de la Redacción
Masa
sin
Ha
PÉREZ,
de
"Excélsiof
levadura
t r a n s c u r r i d o más de u n a ñ o desde q u e el Presidente
K e n n e d y p r o p u s o l a A l i a n z a p a r a e l Progreso, q u e h a desp e r t a d o e n l a A m é r i c a L a t i n a c i e r t a esperanza, m u c h o escept i c i s m o y n o p o c a h o s t i l i d a d . A l g u n o s hasta sostienen q u e l a
A l i a n z a está h a c i e n d o más m a l q u e b i e n , p o r h a b e r despertado
esperanzas i r r e a l i z a b l e s .
A l d e c i r de u n i n d u s t r i a l m e x i c a n o e n t r e v i s t a d o p o r W i l l i a m M . R y a n , a n a l i s t a de l a A P q u e a h o r a recorre l a A m é r i c a
Latina
e n b u s c a de i n d i c i o s q u e
le ayuden
a valorar
los
p r o b l e m a s y las perspectivas d e l p r o g r a m a ,
e l c o n c e p t o de l a A l i a n z a fue m u y a t r e v i d o , p e r o su ejec u c i ó n h a sido tímida, b u r o c r á t i c a , l e n t a y d e r r o t i s t a . . .
L a s ideas expresadas p o r e l P r e s i d e n t e K e n n e d y c u a n d o
a n u n c i ó l a A l i a n z a f u e r o n r e v o l u c i o n a r i a s , p e r o vemos
sólo las a n t i g u a s técnicas estacionarias, los m i s m o s viejos
p l a n e s . . . E l p r o g r a m a necesita I m a g i n a c i ó n y v a l o r , e n
f o r m a urgente. H a s t a a h o r a , está m u y lejos de ajustarse
a su c o n c e p c i ó n .
S u C o o r d i n a d o r , T e o d o r o H o s c o s o , o p i n a que
debe
la
Alianza
ser
l a base p a r a u n a m p l i o r e s u r g i m i e n t o de las naciones
a m e r i c a n a s , en u n m o v i m i e n t o q u e será c o m o u n a revol u c i ó n silenciosa.
Siete meses después de h a b e r e m p e z a d o
a funcionar, la
A l i a n z a parece adolecer de u n defecto q u e l a a p a r t a y l a acerca,
a l m i s m o tiempo, del i d e a l e n u n c i a d o p o r Moscoso: n o
es s u f i c i e n t e m e n t e
r e v o l u c i o n a r i a y se d e s a r r o l l a e n f o r m a
demasiado silenciosa.
i
VICTORINO PÉREZ
2
El
m i s m o K e n n e d y parece
d e l éxito de l a A l i a n z a .
tener
FI
algunas
dudas
A raíz de q u e e l Senado
III-i
acerca
modificó,
suavizándola, l a cláusula d e l p r o y e c t o de ley de a y u d a
exterior
que
prohibe
el otorgamiento
de
dicha ayuda
al
a
c u a l q u i e r país d o m i n a d o p o r el c o m u n i s m o , el Presidente
d i j o q u e le p r e o c u p a b a e l progreso de su p r o g r a m a hemisférico, a u n q u e se apresuró a añadir, a m a n e r a de consuelo:
N o nos h a l l a m o s ante u n a situación t a n estable c o m o
l a de E u r o p a . . . p e r o estamos a v a n z a n d o .
K e n n e d y trazó los planes de l a A l i a n z a p a r t i e n d o de tres
suposiciones generales: q u e I b e r o a m é r i c a robustecerá sus inst i t u c i o n e s democráticas; q u e se a y u d a r á a sí m i s m a c o n reformas t a n elementales c o m o l a a g r a r i a y l a fiscal; y q u e d e p u r a rá sus sistemas a d m i n i s t r a t i v o s , de suerte q u e p u e d a n e m p l e a r
c o n eficacia l a a y u d a que r e c i b a n y los recursos adicionales
q u e creen.
Parece h a b e r general a c u e r d o e n q u e e l d e s a r r o l l o económ i c o y social q u e señala l a A l i a n z a p a r a e l Progreso puede
lograrse sólo d e n t r o de l a e s t r u c t u r a de i n s t i t u c i o n e s l i b r e s
y s i e m p r e q u e p r o d u z c a fe, entusiasmo y hasta a p a s i o n a m i e n to, q u e son las c o n d i c i o n e s esenciales
de t o d o m o v i m i e n t o
r e v o l u c i o n a r i o sostenido y próspero.
S e g ú n l a C a r t a de P u n t a d e l Este, f i r m a d a el 5 de agosto
de 1961,
20,000
e l p r o g r a m a de inversiones p ú b l i c a s y p r i v a d a s p o r
m i l l o n e s de dólares se desarrollará en u n término de
diez anos, c o n capitales provenientes de los Estados U n i d o s ,
Europa y Asia.
E s a c a r t a c o m p r o m e t e a los países p a r t i c i -
pantes a l l e v a r a cabo reformas sociales y económicas, c o m o
r e q u i s i t o p a r a o b t e n e r l a a y u d a necesaria p a r a su desarrollo.
L o s Estados U n i d o s p u e d e n s u m i n i s t r a r u n a parte consid e r a b l e de l a a y u d a f i n a n c i e r a y técnica.
A d e m á s , los go-
b i e r n o s e i n s t i t u c i o n e s p r i v a d a s de las naciones q u e v a n a
beneficiarse
p u e d e n r e c u r r i r a l B a n c o de D e s a r r o l l o ínter-
a m e r i c a n o y a otros organismos f i n a n c i e r o s p a r t i c u l a r e s y púb l i c o s de naciones i n d u s t r i a l i z a d a s , c o m o A l e m a n i a O c c i d e n t a l
y el Japón.
P e r o n i los p r o m o t o r e s n o r t e a m e r i c a n o s de l a A l i a n z a n i
FI I I I - i
BARÓMETRO INTERNACIONAL
3
los integrantes del grupo de "sabios", creado en la Conferencia de Punta del Este para sugerir los medios más eficaces
de coordinación y realización de este programa parecen haber
logrado expresar sus ideas en un idioma que llegue al corazón y a la mente de los pueblos de Iberoamérica. Falta inspirar a los gobiernos, a la industria, al comercio y a la pequeña clase pudiente de los países de América a que
desempeñen con entusiasmo la parte que les corresponde
en la enorme labor revolucionaria que la Alianza significa.
Si por medios publicitarios verdaderamente eficaces se
lograra extender el credo que predica la Alianza, esa instigación valdría por lo menos tanto como los 20,000 millones
de dólares considerados como suficientes para dar el impulso
inicial al vasto programa regenerador.
L a demanda de resultados inmediatos y la desorientación
general acerca de los pasos verdaderamente eficaces que
puedan tomarse para que la Alianza progrese la subrayó
recientemente en Filadelfia, ante el Consejo de Asuntos Mundiales, el Vicepresidente del Banco Interamericano de Desarrollo, P. Graydon Upton, quien hizo notar que lo que más
necesita la Alianza es el toque humano, sin el cual es imposible
hacer reaccionar a los individuos y a las organizaciones de
América para que ofrezcan soluciones parciales o totales de
los infinitos problemas a que se enfrentan.
En términos muy semejantes se expresó el citado Coordinador de la Alianza, quien subrayó que ésta no es un
plan exclusivamente norteamericano sino, como su nombre
lo índica, una empresa conjunta. E l esfuerzo principal debe
ser realizado por las repúblicas iberoamericanas, a las que
corresponde darle el empuje psicológico indispensable, mostrar la voluntad firme de triunfar y aportar todos los recursos
disponibles en hombres y materiales, para convertir así en
realidad sus promesas.
En Washington surgen graves dudas acerca de si vale o no
la pena continuar impartiendo ayuda.
Esas dudas fueron expresadas en lenguaje sardónico, y
hasta airado, por algunos miembros del Congreso norteamericano, al solicitar el Presidente Kennedy que se autorizara
4
VICTORINO PÉREZ
FI
III-i
una partida de 3,000 millones de dólares para los próximos
cinco años del programa hemisférico. Se subrayó entonces
que los 1,000 millones de dólares suministrados desde marzo
de 1961 no parecen haber estado acompañados en los países
iberoamericanos de un esfuerzo propio equiparable al monto
de esa ayuda.
Kennedy replicó a esas críticas diciendo que se necesita
paciencia y comprensión, "para dar al niño recién nacido la
ocasión de que se robustezca".
Qué jan se los legisladores norteamericanos de que muy
poco se ha hecho que sirva para aclarar la situación incierta
de algunos países que más ayuda han recibido hasta a h o r a .
Sus quejas no son completamente infundadas. Basta un
vistazo al Continente para comprender que en él no privan
las condiciones ideales para la ejecución de un proyecto que
requiere estabilidad.
Brasil, que no acaba de salir de su prolongada crisis política, económica y social, se esfuerza ahora por implantar
medidas que sirvan para estabilizar su economía y para detener la inflación, que desde hace más de una década ha estado
minando su energía. Sin embargo, la expropiación de los
bienes de algunas empresas norteamericanas por gobiernos
locales del Brasil no contribuye precisamente a facilitar el
tan necesario flujo de dólares de los inversionistas particulares. En el campo de la reforma agraria, apenas se ha llegado
a un anteproyecto, que estudia el Congreso. Pero el país,
integrado por 21 Estados soberanos, requiere 21 reformas agrarias distintas, algunas de ellas que se adapten al nordeste, que
es una región de frecuentes sequías, otras a los campos cafetaleros de Sao Paulo y Paraná, otras a las llanuras ganaderas
de Matto Grosso y, por último, otras que correspondan a las
selvas amazónicas.
Sería mucho esperar que en siete meses que lleva funcionando la Alianza, Brasil hubiera podido resolver teóricamente el problema agrario. Aun así, necesitaría encontrar los
recursos y los conocimientos técnicos necesarios para distribuir
mejor a su población y ayudarla a cultivar con provecho
las tierras que le entregara.
FI I I I - i
BARÓMETRO INTERNACIONAL
5
P o r o t r a p a r t e , B r a s i l se e n f r e n t a a i m p o r t a n t í s i m a s elecciones de m i e m b r o s d e l C o n g r e s o , e l p r ó x i m o mes de o c t u b r e .
A m e n o s q u e e l g o b i e r n o de j o a o G o u l a r t e n c u e n t r e los med i o s políticos de f r e n a r l a presente a g i t a c i ó n s o c i a l , existe e l
p e l i g r o de u n a v i c t o r i a i z q u i e r d i s t a q u e i m p i d a e n esa i n m e n sa n a c i ó n l a ejecución de los p r o g r a m a s fijados p o r l a A l i a n z a .
E n l a A r g e n t i n a , d o n d e e l p r o b l e m a de l a r e f o r m a agrar i a p r á c t i c a m e n t e n o existe, y a q u e es u n país r i q u í s i m o e n
tierras fértiles, existen otros m u c h o más graves,
como son
l a b a n c a r r o t a económica, l a desaparición de l a d e m o c r a c i a
y e l p e l i g r o de q u e e l país v u e l v a a caer e n m a n o s de los
peronistas, o de u n a d i c t a d u r a m i l i t a r , t a n nefasta c o m o e l peronismo.
Desde e l derrocamiento del Presidente F r o n d i z i y
e l e s t a b l e c i m i e n t o de u n g o b i e r n o encabezado p o r José M a r í a
G u i d o y d i r i g i d o p o r los jefes d e l Ejército, l a M a r i n a y l a
F u e r z a Aérea, h a n quedado suprimidas prácticamente
las l i b e r t a d e s cívicas.
todas
P o r decreto p r e s i d e n c i a l , e l C o n g r e s o
h a e n t r a d o e n "receso", p a r a i m p e d i r así q u e
ocupen
sus
cargos los d i p u t a d o s peronistas q u e r e s u l t a r o n elegidos e n las
ú l t i m a s elecciones.
T a m b i é n o r d e n a r o n los m i l i t a r e s , a tra-
vés de G u i d o , l a d i s o l u c i ó n de todos los p a r t i d o s políticos.
E n P e r ú se discute desde hace u n p a r de años u n p r o y e c t o
de r e f o r m a a g r a r i a , p e r o a n a d a c o n c r e t o se h a l l e g a d o . T a m b i é n e n ese país es I n m i n e n t e e l p e l i g r o d e l e s t a b l e c i m i e n t o
de u n a d i c t a d u r a m i l i t a r , si e n las elecciones d e l 11 de j u n i o
t r i u n f a V í c t o r R a ú l H a y a de l a T o r r e , c a n d i d a t o d e l A P R A ,
y los m i l i t a r e s desconocen su v i c t o r i a .
L o s otros dos c a n d i -
datos i m p o r t a n t e s son u n a i n c ó g n i t a , e n l o q u e a t a ñ e a l a
Alianza:
F e r n a n d o B e l a ú n d e T e r r y , d e l P a r t i d o de
Acción
Popular, h a declarado que n o quiere n i n g u n a ayuda que proceda d e l e x t e r i o r ; y e l ex d i c t a d o r M a n u e l O dría, a u n q u e se
h a c o m p r o m e t i d o a c o n t i n u a r l a p o l í t i c a e x t e r i o r d e l Presidente P r a d o , p o s i b l e m e n t e n o p u e d a c u m p l i r esa p r o m e s a , y a
q u e su p a r t i d o está fuertemente i n f l u i d o p o r los c o m u n i s t a s .
En
C o l o m b i a la victoria
electoral
de
Guillermo
León
V a l e n c i a , c a n d i d a t o de los p a r t i d o s L i b e r a l y C o n s e r v a d o r ,
los dos q u e v e r d a d e r a m e n t e c u e n t a n , r e p r e s e n t a u n m e d i o
eficaz de c i c a t r i z a r las h e r i d a s dejadas e n ese país p o r catorce
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VICTORINO PÉREZ
años de g u e r r a política.
FI
III-i
Significa asimismo la continuación
d e l p r o g r a m a d e l P r e s i d e n t e A l b e r t o L l e r a s C a m a r g o de desarrollo económico y reforma agraria.
V a l e n c i a es a n t i c o m u -
n i s t a d e c l a r a d o y ferviente p a r t i d a r i o de l a A l i a n z a .
sus críticos a f i r m a n q u e
Pero
sobresale más c o m o soñador
que
como administrador.
V e n e z u e l a h a avanzado m u c h o e n sus programas de ref o r m a a g r a r i a y de a l o j a m i e n t o s baratos, pero, c o m o l o dem u e s t r a n las frecuentes revueltas instigadas p o r los castristas
y apoyadas p o r los m i l i t a r e s , e l g o b i e r n o de B e t a n c o u r t se
encuentra
constantemente
expuesto
a
l a desaparición
vio-
lenta.
Chile,
que
no ha reformado
su sistema s e m i f e u d a l
t e n e n c i a de tierras, n i sus a n t i c u a d a s
cuentra
ahora
d i v i d i d o entre
la
de
leyes fiscales, se en-
extrema
izquierda,
que
constantemente g a n a terreno, c o m o q u e sus m i e m b r o s o c u p a n
y a en e l C o n g r e s o 52 de las 192
c u m i e s , y l a e x t r e m a dere-
c h a , f o r m a d a p o r e l P a r t i d o C o n s e r v a d o r d e l Presidente Aless a n d r i , m u y reacio a c o l a b o r a r c o n éste e n su p r o g r a m a de
austeridad.
Solivia
que
hizo
extensos
d i s t a r o n m u c h o de
repartos
de
tierras en
constituir u n a verdadera
1953,
los
reforma
a g r a r i a , ya q u e p a r a e l l o se necesitaría q u e los campesinos
r e c i b i e r a n a y u d a e c o n ó m i c a a m p l i a y bastante p a r a c u l t i v a r
b i e n sus nuevas
En
posesiones.
G u a t e m a l a , l a r e f o r m a a g r a r i a de
1954
es
práctica-
m e n t e teórica y en c u a n t o a l a r e f o r m a fiscal, e l g o b i e r n o
d e l g e n e r a l Y d í g o r a s n o h a c o n s i d e r a d o necesario d a r s i q u i e r a los p r i m e r o s pasos p a r a efectuarla.
E l S a l v a d o r , a n t i g u o " r e i n o d e las 40 f a m i l i a s " , está real i z a n d o a h o r a m u y necesarias reformas sociales y económicas.
N o p u e d e decirse l o m i s m o de H o n d u r a s y N i c a r a g u a , q u e
t r a z a n planes i r r e a l i z a b l e s o n o r e a l i z a n los planes q u e trazan. C o s t a R i c a tiene a h o r a u n g o b i e r n o progresista, q u e l l e v a
a l cabo algunas reformas.
L a R e p ú b l i c a D o m i n i c a n a , l i b e r a d a de l a d i c t a d u r a t r a j i n i s t a , t r a t a de resolver e l t r e m e n d o p r o b l e m a de
400,000
des-
FIIII-1
BARÓMETRO INTERNACIONAL
7
empleados, en tanto que se enfrenta a las constantes embestidas del castrismo y del neo-trujillismo.
Independientemente de lo que se diga en pro o en contra
de la Alianza para el Progreso, existen en Iberoamérica factores ineludibles, que hacen muy difícil su transformación, en
un plazo fijo, y con el apoyo de una suma determinada, en
espejo de los Estados Unidos o de los países de Europa
Occidental, En la América Latina obsérvanse características
muy semejantes a las que privan en muchos países, viejos
y nuevos, de Asia y África: industria débil, tecnología atrasada, producción casi exclusiva de materias primas, ingresos
personales reducidísimos, capacidad administrativa limitada,
aumento rápido de la población, concentración de la riqueza
y de los privilegios en grupos muy reducidos y tradicionalmente indolentes, carencia de propósitos comunes, insignificancia internacional (salvo como miembros de un bloque)
odio al moribundo colonialismo, horror y desaprobación de
los experimentos nucleares, desconfianza hacia el inversionista extranjero, y tendencia a confiar en la panacea de los
demagogos-.
Pero asimismo es evidente que ya sea a través de la
Alianza para el Progreso, o por cualquier otro medio constructivo, Iberoamérica necesita salir del estancamiento social
y económico en que se encuentra. L a solución podrá hallarse
quizá en una Unión Económica Americana, semejante, aunque no idéntica, a la Unión Económica Europea, que tan
buenos resultados ha producido, con la perspectiva de llegar
posteriormente a una unión política americana. Pero para
alcanzar siquiera la primera etapa formadora de esa unión,
hará falta un despertar como la Alianza para el Progreso
no parece haber producido aún. Esos grandes despertares
son a veces espontáneos. Otras veces los causa un devastador
sacudimiento. Esto último es lo que desean evitar, pero sin
mover un dedo, y lo que otros tratan de provocar, aunque
en ello les vaya la vida.
8
Rompiendo
VICTORINO PÉREZ
FI X I X - i
y atando
Para sorpresa de muchos, inclusive de sus propios partidarios, el general De Gauile ha asestado mortales golpes a la
Organización del Ejército Secreto, que hace sólo unos cuantos meses parecía formidable.
En la historia de Francia obsérvase que las medidas revolucionarias han provocado siempre medidas anturevolucionarias. L a decisión de conceder su independencia a Argelia
es sin duda un paso provocador de reacciones estremecedoras.
No es inútil hacer brevísimo resumen del movimiento
separatista de Argelia, que está a punto de culminar en la
creación de un nuevo país.
E l i° de noviembre de 1954, el Frente de Liberación Nacional (FLN) inició su insurrección militar contra el dominio
francés.
E l 21 de abril de 1956 los nacionalistas musulmanes moderados, encabezados por Ferhat Abbas, se unieron al F L N .
E l 9 de enero de 1957 el F L N rechazó la oferta de elecciones libres en Argelia, hecha por el entonces Primer Ministro Guy Mollet, siempre que antes se concertara una tregua.
E l 13 de mayo de 1958, una junta militar encabezada por
el general Salan y apoyada por los colonos, se apoderó del
gobierno de Argelia y demandó el nombramiento del general
De Gaulle como Primer Ministro de Francia. E l i° de junio, De Gaulle asumió el poder y obtuvo facultades para
gobernar por decreto durante seis años, reformar la Constitución y poner fin a la guerra de Argelia, de la manera
como lo considerara mejor.
El 8 de enero de 1959, provisto de amplísimas facultades,
De Gaulle asumió la presidencia de la Quinta República
Francesa. E l 18 de septiembre, el F L N formó el Gobierno
Provisional Argelino, encabezado por Ferhat Abbas.
El 24 de enero de 1960, se amotinaron los europeos de
Argelia, que consideraban que De Gaulle había hecho demasiadas concesiones a los rebeldes musulmanes. E l ejército
francés esperó cinco días antes de sofocar los motines. E l 4
FIIII-1
BARÓMETRO INTERNACIONAL
9
de d i c i e m b r e , D e G a u l l e i n d i c ó q u e aceptaría l a i n d e p e n d e n c i a a r g e l i n a , a l m e n c i o n a r p o r p r i m e r a vez a l a " R e p ú b l i c a
Argelina".
E l 8 de e n e r o de 1961, l a p o l í t i c a seguida p o r D e G a u l l e
e n A r g e l i a obtuvo e l apoyo de l a mayoría d e l p u e b l o francés, q u e v o t ó e n u n r e f e r é n d u m efectuado e n F r a n c i a y e n
A r g e l i a . S i n e m b a r g o , l a c u a r t a p a r t e de los electores de F r a n c i a y e l 43 p o r c i e n t o de los de A r g e l i a se a b s t u v i e r o n de d a r
s u v o t o . E l 15 de m a r z o , e l g o b i e r n o de París r e n u n c i ó a s u
d e m a n d a de q u e las negociaciones c o n e l g o b i e r n o p r o v i s i o n a l a r g e l i n o se l i m i t a r a n a las concertación de u n a tregua.
El
d í a 27
d e l m i s m o mes los g o b i e r n o s francés y a r g e l i n o
c o n v i n i e r o n e n i n i c i a r negociaciones formales. E l 22 de a b r i l
a l g u n o s elementos
d e l ejército r e g u l a r francés
acantonados
e n A r g e l i a y t o d a l a L e g i ó n E x t r a n j e r a se s u b l e v a r o n e n u n
esfuerzo p o r i m p e d i r las i n m i n e n t e s pláticas de paz.
El
25
d e a b r i l l a r e b e l i ó n de los generales fracasó, a l l l e g a r a A r g e l
tropas leales, procedentes de F r a n c i a .
E l general Salan, u n o
d e los jefes de los facciosos, h u y ó p a r a o r g a n i z a r p o c o desp u é s l a O r g a n i z a c i ó n d e l E j é r c i t o Secreto ( O E S ) , g r u p o terror i s t a d e d i c a d o a l a i m p o s i c i ó n d e l d o m i n i o francés e n A r g e lia.
E l 20 ele m a y o se i n i c i a r o n negociaciones formales e n t r e
e l g o b i e r n o de París y e l g o b i e r n o p r o v i s i o n a l a r g e l i n o , p e r o
esas pláticas n o t a r d a r o n e n romperse.
E l 20
de j u l i o
se
r e a n u d a r o n , p e r o q u e d a r o n estancadas, a l l l e g a r a l dificilísimo
p u n t o de l a s o b e r a n í a sobre e l S a h a r a . C e s a r o n las negociaciones formales de 28 de j u l i o , a u n q u e c o n t i n u a r o n las pláticas secretas.
E l 3 de enero de 1962
p e r e c i e r o n e n A r g e l 41 personas e n
e n c u e n t r o s e n t r e los m u s u l m a n e s y las turbas encabezadas p o r
agitadores de l a O E S .
terror sin freno.
E s a m a t a n z a señaló e l p r i n c i p i o d e l
E l 2 de febrero, e l g o b i e r n o francés y los
rebeldes a r g e l i n o s a n u n c i a r o n q u e p r e p a r a b a n u n c o m u n i c a d o c o n j u n t o e n e l q u e se a n u n c i a r í a l a t e r m i n a c i ó n de l a
guerra.
E n t r e t a n t o , las p r i n c i p a l e s c i u d a d e s de A r g e l i a se
hallaban prácticamente dominadas por l a O E S .
A
p r i n c i p i o s de a b r i l , el ex general E d m o n d J o a h a u d ,
t r a i c i o n a d o p o r sus p r o p i o s " c o m a n d o s " , cayó e n u n a r e d
FI III» i
VICTORINO PÉREZ
10
t e n d i d a e n t o r n o suyo, e n O r a n . F u e l l e v a d o i n m e d i a t a m e n t e
a París, j u z g a d o p o r u n t r i b u n a l especial y c o n d e n a d o a m u e r te.
A l g u n a s semanas
después
e l jefe supremo de
la O E S
t a m b i é n fue a t r a p a d o , c u a n d o se disponía a pasar u n f i n
de s e m a n a c o n su esposa, e n u n a v i v i e n d a de A r g e l .
D u r a n t e su e n j u i c i a m i e n t o , S a l a n aceptó toda l a responsabilidad
p o r su r e b e l i ó n a r m a d a c o n t r a e l g o b i e r n o y
más de 400
por
asesinatos c o m p r o b a d o s , cometidos p o r l a O E S .
A n t e e l t r i b u n a l , S a l a n h a b í a l a n z a d o e l cargo de q u e e n e l
a ñ o de 1958,
c u a n d o era c o m a n d a n t e m i l i t a r en A r g e l i a y en-
cancabezó l a r e v u e l t a d e l ejército e n favor de D e G a u l l e y
c o n t r a l a C u a r t a R e p ú b l i c a , estaba p r e p a r a d o p a r a
dirigir
u n a operación m i l i t a r en F r a n c i a metropolitana y marchar
sobre París, l o q u e n o h i z o p o r órdenes de D e G a u l l e m i s m o .
P o r a l g ú n m o t i v o oscuro, los abogados de S a l a n a b a n d o n a r o n
r e p e n t i n a m e n t e ese aspecto de su defensa.
Afírmase q u e e l
t r i b u n a l le p e r d o n ó l a v i d a c o m o p a g o de su s i l e n c i o . E l
v e r e d i c t o fue
tachado
de
"escandaloso"
p o r los
sindicatos
obreros y " L e M o n d e " l o describió c o m o
u n j u i c i o q u e a n a d a llevó, c o m o c u l m i n a c i ó n de u n a
g u e r r a q u e t a m p o c o llevó a n a d a .
H a b r á de t r a n s c u r r i r m u c h o t i e m p o antes q u e se sepa
a c i e n c i a c i e r t a p o r q u é fue
tribunal
especial q u e
d i s o l v e r l o , después de
tan indulgente con Salan el
lo juzgó.
De
G a u l l e se apresuró
a
exclamar:
Y a n o existe e l E s t a d o . N o existe y a l a d e m o c r a c i a .
E s t o n o p u e d e c o n t i n u a r así.
S i h u b o c l e m e n c i a en e l caso de S a l a n , necesitará h a b e r l a
e n e l de J o u h a u d . A u n q u e f u e r o n fusilados otros dos m i e m bros de l a O E S , los asesinos
d e l C o m i s i o n a d o de
Policía
de A r g e l , quienes c o m p a r t í a n c o n J o u h a u d l a c e l d a de los
c o n d e n a d o s a m u e r t e , éste parece tener p r o b a b i l i d a d e s de q u e
D e G a u l l e le p e r d o n e l a v i d a .
L a s esperanzas de q u e los terroristas de l a O E S h u b i e r a n
c o m p r e n d i d o a l f i n q u e estaban p e r d i d o s se desvanecieron
a l ca bo d e c i n c o días de tregua, a l a n u n c i a r los nuevos amos
WIII-i
BARÓMETRO INTERNACIONAL
11
musulmanes del país que rechazaban toda negociación con
el ejército secreto. En una transmisión pirata hecha por la
onda sonora de la televisión de Argel, la OES comunicó su
decisión de reanudar sus depredaciones a partir del 5 de
junio.
Pero el terrorismo perdió ya su ímpetu. Los europeos
de Argel están cansados. Empiezan a comprender el significado de los acuerdos de Evians. Tienen miedo y prefieren
permanecer impasibles, o huir, antes de vivir indefinidamente la pesadilla de los últimos meses. Esa actitud de los
colonos coloca a la OES en un callejón sin salida. E l éxodo
de los europeos le priva del último alimento que podría
nutrirla y le condena a asfixiarse en el reducidísimo espacio
de algunos barrios de Argel y de Oran.
La reanudación del terrorismo viene también acompañada
de una profunda escisión dentro de la OES. A l parecer,
quienes decidieron la tregua fueron los del grupo de Argel,
que preconiza la "Argelia Argelina" y que limita sus aspiraciones a obtener concesiones de los futuros gobernantes del
país. Esa facción de la OES, que opera en Argel, la encabezan los civiles Sussini y Pérez, quienes se han proclamado
jefes de los "pies negros de Argel". E l grupo intransigente
de la OES, con sede en Oran, está mandado por el ex general
Gardy, quien con el apoyo de los coroneles desertores de la
Legión Extranjera, espera demostrar al Ejecutivo Provisional
y al F L N que todavía puede inclinar la balanza en favor de
una Argelia Francesa, por medio de sus bárbaras tácticas
de "tierra quemada". E l grupo de Gardy, que se hace llamar
"Mando Superior de la OES," desconoce toda transacción a la
que pudiera llegar el "Alto Mando" de Argel, con el "enemigo". Éste incluye al pueblo de Francia, al gobierno del
general De Gaulle, al ejército francés, a los colonos que
huyen o que asumen una actitud pasiva, al F L N , a nueve
millones de argelinos musulmanes y a la opinión pública
mundial. Así pues, la situación de Gardy y del puñado de
fanáticos que aún lo siguen es más desesperada que la de los
presidiarios que destruyen cuanto encuentran en su prisión,
pero que no logran obligar al alcaide que les abra las rejas.
12
VICTORINO PÉREZ
FI I I I - 1
Jouhaud dobló ya las manos al exhortar desde su celda a
la OES a suspender inmediatamente su campaña de terrorismo. También en Argel, Jean Georges Saradet, ex jefe
de los comandos locales, abogó por la reconciliación con los
musulmanes, cuando dijo:
Hemos perdido la batalla. No tenemos derecho a
arrastrar a la comunidad europea a una catástrofe.
Rogó Saradet a sus compañeros terroristas que pusieran
fin a su sangrienta insensatez y a los musulmanes nacionalistas que les concedieran una amnistía general.
Es curioso que los métodos terroristas empleados por los
hombres de Salan son la inversa de los que tan buenos
resultados dieron a los comunistas de Indochina durante la
campaña que culminó en la expulsión de los franceses en
esa península.
Salan y sus lugartenientes conocían muy bien esos métodos, pues durante varios años trataron inútilmente de combatirlos.
A Salan le hubiera agradado llevar su guerra de exterminio hasta Francia misma. Fracasó, no obstante que tenía el
apoyo de algunas figuras políticas importantes, como Soustelle y Bidault. Fracasó porque no pudo obtener el apoyo del
pueblo francés, que comprendió que la solución propuesta
por De Gaulle era el menor de los males inevitables. En Francia, la OES tropezó siempre con desventajas insuperables. L a
policía conocía muy bien a aquellos que pertenecían a los
grupos terroristas y a los que, por su ideología, se prestaban
a ser reclutados. Durante los últimos años, las autoridades
francesas habían formado una lista de cerca de 40,000 posibles
extremistas de derecha. De ese número, sólo alrededor de 500
se hallaban clasificados como psicológicamente capaces de
dedicarse a colocar bombas de plástico en las puertas de las
casas o de arrojarlas contra "traidores a la causa", enemigos
de ella o funcionarios públicos.
Bastó la aplicación de medidas enérgicas, como la detención en masa de sospechosos y la multiplicación de la vigi-
FIIII-1
BARÓMETRO INTERNACIONAL
l a n c i a policíaca, p a r a q u e se r e d u j e r a a casi n a d a e l terror i s m o en F r a n c i a m e t r o p o l i t a n a .
L a O E S p e r d i ó l a ú n i c a o p o r t u n i d a d que quizá t u v o de
convertirse e n f u e r z a v e r d a d e r a m e n t e
importante que
impi-
d i e r a d u r a n t e u n o s cuantos años más l a consumación
de l a
i n d e p e n d e n c i a a r g e l i n a , i n m e d i a t a m e n t e después de l a f i r m a
de los acuerdos E v i a n s .
E n t o n c e s , p o r l o menos e l go
por
c i e n t o de los europeos de A r g e l i a a p o y a b a n en f o r m a a c t i v a
o p a s i v a a l a O E S , l o q u e p e r m i t í a a los h o m b r e s de S a l a n
l l e v a r a cabo sus fechorías casi i m p u n e m e n t e .
E n t r e los m i e m b r o s de l a O E S f i g u r a n c h a u v i n i s t a s desacreditados, c r i m i n a l e s o r d i n a r i o s y soñadores frustrados. Esos
h o m b r e s p u e d e n asesinar a gente inocente, l a n z a r
granadas
e n cafés, cinematógrafos y hospitales, v o l a r oleoductos y tram a r c o n t r a l a v i d a de D e G a u l i e , p e r o n o p u e d e n ganarse e l
a p o y o de l a i n m e n s a m a y o r í a de los franceses.
"comandos"
actividades
L a OES llama
a sus asesinos y " g u e r r a r e v o l u c i o n a r i a " a
criminales, pero
no
obstante
su
audacia
sus
y
su
e m p l e o de términos t o m a d o s de los comunistas c h i n o s , carece
de u n p r o g r a m a q u e señale u n a m e t a alcanzable, y tiene su
m i r a d a f i j a e n u n pasado q u e e n v a n o trata de resucitar.
Se están d e s m o r o n a n d o las bases q u e le q u e d a b a n a l Ejérc i t o Secreto e n las c i u d a d e s de A r g e l y O r a n .
población
europea
procedimientos
de
empieza a comprender que
la
O E S son
E n Argel, la
los
contraproducentes,
brutales
ya
que
sólo l o g r a n i m p e d i r e l d e s a r r o l l o de las actividades m e r c a n tiles q u e , después de t o d o , son las q u e c o n s t i t u y e n l a v i d a
de los colonos europeos.
distinta.
Ahí
E n O r a n , l a situación es u n
l a población
europea
es más n u m e r o s a
l a m u s u l m a n a , p e r o y a se h a n l i b r a d o sangrientas
poco
que
batallas
y e n n i n g u n a d e ellas los derechistas h a n sacado, a l a postre,
l a m e j o r parte.
C u a n d o l a O E S p i e r d a d e f i n i t i v a m e n t e su
base de o p e r a c i o n e s e n O r a n , sus m i e m b r o s tendrán q u e dispersarse o r e n d i r s e .
Y a l o escribió M a o , de q u i e n l a O E S
d e r i v a sus p r i n c i p a l e s enseñanzas:
L a g u e r r a de g u e r r i l l a s n o p u e d e sostenerse d u r a n t e
m u c h o t i e m p o y desarrollarse s i n u n a base f i r m e .
VICTORINO PÉREZ
14
FI III-1
E l Ejército Secreto perdió l a i n i c i a t i v a desde que S a l a n
y J o u h a u d f u e r o n capturados.
También
está p e r d i e n d o l a
m o r a l , c o m o l a perdería c u a l q u i e r g r u p o a l c o m p r e n d e r q u e
carece de simpatía general.
L a O E S h a a p l i c a d o a l revés e l consejo de M a o :
E n g a ñ a d a l e n e m i g o , h a c e d q u e se descuide y, después, atacad inesperadamente.
S a l a n e n g a ñ ó a sus p r o p i a s fuerzas
descuidaran.
y permitió
que
se
Sus ataques s i e m p r e f u e r o n esperados, y siem-
p r e c o n s i s t i e r o n en l o m i s m o : e l asesinato.
Mao
aconseja
" A t a c a d , d e s t r u i d y r e t i r a o s " , p e r o e l Ejército Secreto n o tiene
n i n g ú n l u g a r a l q u e p u e d a retirarse, p o r q u e está cercado en
A r g e l y en O r a n .
T r a t ó e n v a n o de " r e t i r a r s e " a F r a n c i a
m i s m a , p e r o ahí encontró u n a resistencia q u e crecía e n l a mism a p r o p o r c i ó n e n q u e a u m e n t a b a l a m a g n i t u d de sus crímenes.
L o q u e S a l a n se p r o p o n í a era detener e l curso d e l t i e m p o
c o n u n p u ñ a d o de h o m b r e s , s i n u n a sola i d e a sensata y s i n
m á s p r o g r a m a de acción q u e e l de d e s t r u i r y m a t a r .
r o t u n d a m e n t e . L a h i s t o r i a n o se detiene.
Fracasó
S a l a n está m u e r t o ,
a u n q u e e l t r i b u n a l q u e l o j u z g ó le h a y a p e r d o n a d o l a v i d a .
L o ú n i c o q u e logró l a O E S fue convertirse en el p r i n c i p a l
e n e m i g o d e l p u e b l o francés y d e l p u e b l o de A r g e l i a .
L a v i o l e n c i a de los ú l t i m o s siete años e x p l i c a hasta cierto
grado
l a i n s e n s i b i l i d a d de m u c h o s jóvenes
de
ascendencia
e u r o p e a , n a c i d o s e n A r g e l i a . P e r o si se h u r g a u n poco, se
e n c u e n t r a q u e a u n entre esos exaltados p r e d o m i n a l a tendenc i a a conservar c o m o d i d a d e s y p r i v i l e g i o s que n o
encajan
e n l a v i d a de u n rebelde. E s m u y fácil h a b l a r en los cafés de
insurrección
armada, pero m u y
difícil
prescindir del pan
c a l i e n t e y d e l a p e r i t i v o . T a m b i é n es r e l a t i v a m e n t e fácil com e t e r desaguisados en las calles b i e n conocidas de A r g e l o
de O r a n , p e r o n a d a a t r a c t i v o a c u d i r a l l l a m a d o de l a O E S
y f o r m a r g r u p o s de g u e r r i l l e r o s q u e se i n t e r n e n a c o m b a t i r
c o n desventaja en las desoladas regiones de A r g e l i a .
A l i n f o r m a r e n R o c h e r N o i r acerca de los buenos resultados de las m e d i d a s c o n t r a e l t e r r o r i s m o , C h r i s t i a n F o u c h e t ,
F/III-i
BARÒMETRO INTERNACIONAL
15
Alto Comisionado de Francia en Argelia, instó directamente
a la juventud europea a que mirara hacia el futuro.
En mi última conferencia de prensa —dijo— hice un
llamamiento a todos, en nombre de las víctimas. Hoy me
dirijo a los asesinos, o, mejor dicho, a todos aquellos que
se están convirtiendo en asesinos, a los jóvenes menores
de veinte años, a quienes es preciso salvar de ellos mismos. . . Muchos afirman que no hay sitio para los europeos en Argelia. . . Todos los argelinos musulmanes
saben perfectamente que Argelia podrá sobrevivir, sin
horribles convulsiones y sin que se produzca el caos.
Argelia se desarrollará rápidamente en el mundo moderno. .. Hace quince años era un país pobre. Hoy es un
país asfixiado. Dentro de diez años, cuando los jóvenes
de 18 años tengan 28, será un país en pleno desarrollo. . .
Los acuerdos de Evians llevan en sí la garantía de una
cooperación eficaz entre Francia y Argelia y las condiciones de una coexistencia de las dos comunidades, dentro
de la dignidad y la seguridad. . . Vuestro futuro está
intacto.
Esa campaña de persuasión tendrá que ser lenta, pero a
la postre logrará los resultados que persigue. Los está logrando ya. "Paz en Argelia para nuestros hijos" no es un
lema vacío, que haya inventado algún propagandista del
gobierno francés. Es un anhelo manifestado, u oculto, de los
colonos. Éstos, en sus momentos de reflexión, que ahora son
más frecuentes, se dan cuenta de que sus hijos, nacidos en
el país, no necesitan mucha propaganda para que aprendan
a coexistir con los musulmanes de su propio país.
Bastará que se establezca en Argelia un grupo relativamente pequeño de técnicos, educadores y hombres de negocios sin prejuicios, procedentes de Francia y de otros países,
para que la comunidad de colonos que quede se limpie poco
a poco de la ilusión de superioridad que la aqueja y comprenda ele una vez por todas que, aunque puede contribuir
mucho al progreso de la Argelia argelina, no es indispensable.
Como en el caso de otros países nuevos que antes fueron
colonias, los especialistas extranjeros que vayan a Argelia por
primera vez podrán establecer relaciones más cordiales con
la nueva nación que los antiguos colonos.
i6
VICTORINO PÉREZ
FI
Ill-i
En cuanto a los nacionalistas argelinos, necesitarán evitar
los errores que han cometido otras naciones nuevas que han
prestado oídos a los extremistas de izquierda, quienes los
incitan contra el neo-colonialismo. Para que la complicada
economía de Argelia funcione bien, la colaboración de los
técnicos europeos será necesaria durante mucho tiempo.
Aquellos que no quieran seguir viviendo en Argelia,
tienen el recurso de emigrar a Francia durante los próximos
tres años. La metrópoli, que disfruta de la prosperidad proveniente de su participación en el Mercado Común Europeo,
se encuentra en condiciones de absorber por lo menos a un
cuarto de millón de europeos procedentes de Argelia. Francia está en un período de rápida expansión económica y necesita más brazos. Los que regresen de Argelia no formarán una
legión de desempleados. Encontrarán sin dificultades trabajo
bien remunerado. Sin embargo, probablemente constituyan
un elemento de extremismo político. Resentidos por lo que
consideran como "traición" que les ha hecho el gobierno, al
"abandonar" a Argelia francesa, los "pieds noirs" trasplantados, como se llama en Francia a los europeos de Argelia,
indudablemente se unirán a los movimientos extremistas de
ala derecha. T a l cosa dificultará hasta cierto grado la evolución de las instituciones políticas, en la forma como la proyecta De Gaulle. Esos movimientos derechistas tratarán de
modificar y estorbar la ayuda de Francia a la nueva República Argelina.
Sin Argelia, Francia se convertirá en una nación exclusivamente europea, Eso significa que podrá aprovechar en su
propio desarrollo las energías y ios recursos que durante los
últimos doscientos años estuvo dispersando en su vasto imperio colonial.
Su ejército íntegro volverá a la patria y desaparecerán
así todas las dudas acerca de cual es su cometido: proteger
una soberanía y un suelo indiscutiblemente franceses.
Se ha repetido mucho que el general De Gaulle es un
anacronismo, que tiene la facultad de exasperar a los aliados
de Francia, que padece de delirio de grandeza, que se cree
la reencarnación de Juana de Arco, que es un nacionalista
FI l í l - i
BARÓMETRO INTERNACIONAL
17
i n t r a n s i g e n t e , e n u n a época e n q u e e l n a c i o n a l i s m o es v i r t u d sólo e n t r e los d i r i g e n t e s de los p u e b l o s nuevos.
Afír-
m a s e q u e l l e v a adelante, u n a p o l í t i c a más e n c o n s o n a n c i a
c o n u n soberano d e l siglo diecisiete q u e
c o n u n estadista
q u e desee c o n s t r u i r u n a n u e v a F r a n c i a y u n a n u e v a E u r o p a ,
a m e d i a d o s d e l siglo v e i n t e .
H a y u n f o n d o de v e r d a d e n i o d o esto, p e r o ese
no
constituye toda l a verdad. T a m b i é n
Gaulle
cree
f i r m e m e n t e en
fondo
es c i e r t o q u e
l a u n i d a d europea.
Sabe
De
que
p a s ó y a la época en q u e F r a n c i a p o d í a soñar en e l d o m i n i o
d e l V i e j o M u n d o , y en ser e l a r b i t r o m á x i m o de los destinos
de E u r o p a .
A
causa de su visión histórica y tal
vez p a r a
m a n t e n e r a l t a la m o r a l francesa, m i e n t r a s r e a l i z a la
penosa
t a r e a de l i q u i d a r d e f i n i t i v a m e n t e los d o m i n i o s franceses
ultramar, De Gaulle
trata
de
t a m b i é n de forjar u n n u e v o des-
tino para Francia y para Europa.
Q u i e r e u n a E u r o p a inte-
g r a d a p o r estados soberanos, u n i d o s en u n a
confederación
m u y f l e x i b l e , u n a E u r o p a basada e n l a s o l i d a r i d a d francoa l e m a n a y a p o y a d a , c o m o s í m b o l o de g r a n d e z a y
por
una
fuerza
nuclear
exclusivamente
francesa.
poderío,
Anhela
u n a E u r o p a u n i d a y fuerte, e n l o político, l o m i l i t a r y l o
e c o n ó m i c o , p a r a establecer e l e q u i l i b r i o ante e l b l o q u e sov i é t i c o , desempeñar u n p a p e l i n d e p e n d i e n t e en la O T A S y,
si es necesario, defenderse p o r sí m i s m a .
F r a n c i a n o se e n c u e n t r a a t a d a a l c a r r o de n i n g ú n
o t r o estado. Pertenece a l a A l i a n z a d e l A t l á n t i c o , q u e
es necesaria a i m u n d o l i b r e , p e r o e n esa A l i a n z a desea
seguir s i e n d o F r a n c i a , desea conservar su v o l u n t a d , su
p e r s o n a l i d a d , su a l m a y su política.
C o n estas p a l a b r a s D e G a u l l e p r o c l a m a q u e F r a n c i a tiene
u n p a p e l m u y i m p o r t a n t e que desempeñar
en Europa,
de
l a m i s m a m a n e r a q u e tiene u n p a p e l m u y i m p o r t a n t e q u e
d e s e m p e ñ a r en l a O T A S .
Podría
decirse
q u e es u n h o m b r e d o t a d o de u n s e n t i d o m u y poco
D e G a u l l e n o es u n a r e l i q u i a histórica.
común
y q u e a u n q u e d i s t a m u c h o de ser i n f a l i b l e , sus j u i c i o s y sus
actitudes n o p u e d e n ser pasados p o r a l t o .
N o es u n v i s i o -
i8
FI
VICTORINO PÉREZ
nario.
III-i
M i e n t r a s se e n c u e n t r e a l a cabeza de l a Q u i n t a R e -
p ú b l i c a Francesa, su i n t e r p r e t a c i ó n d e l pasado y d e l f u t u r o
i n m e d i a t o tendrá q u e p r i v a r e n su país y ser c o n s i d e r a d a
f u e r a de él c o m o u n o de los factores
que contribuyen a
d e t e r m i n a r e l r u m b o de l a p o l í t i c a m u n d i a l , en l a q u e e l
d r a m a de A r g e l i a es sólo u n e p i s o d i o .
E l concepto degolista de l a E u r o p a f u t u r a n o
satisface
a los demás países de E u r o p a C o n t i n e n t a l , n i t a m p o c o a los
Estados U n i d o s y l a G r a n
Francia.
B r e t a ñ a , p r i n c i p a l e s aliados
de
T a m p o c o satisface a u n sector considerable de l a
o p i n i ó n p ú b l i c a francesa.
L a m e t a de los q u e a t a c a n las aspiraciones d e l p r e s i d e n t e
francés es u n a E u r o p a u n i d a , q u e i n c l u y a a l a G r a n B r e taña y q u e cuente
con el apoyo
U n i d o s , p a r a su defensa c o m ú n .
d e c i d i d o de los Estados
D e b e ser u n a c o m u n i d a d
d e cooperación m u t u a , f u n d a d a e n l a división de las l a b o res, e n l a q u e e l p o d e r í o
n u c l e a r a b r u m a d o r baste
para
p r o t e g e r l a , s i n necesidad de d i v i d i r l o entre varios países.
R a z o n a n ios opositores de D e G a u l l e q u e E u r o p a necesita
de los Estados U n i d o s , de l a m i s m a m a n e r a que los Estados
U n i d o s necesitan de E u r o p a y q u e e l p r o b l e m a s u p r e m o n o
es c o n v e r t i r a F r a n c i a en p o t e n c i a de p r i m e r a f i l a , s i n o e n
i m p e d i r q u e l a U n i ó n Soviética y C h i n a C o m u n i s t a r e a l i c e n
sus propósitos de d o m i n a c i ó n m u n d i a l .
Esos dos conceptos opuestos h a n creado u n a p u g n a abierta entre D e G a u l l e y e l g r u p o de " e u r o p e o s " ,
encabezados
p o r P a u l H e n r i S p a a k f u e r a de F r a n c i a , y d e n t r o de
p o r e l alsaciano P i e r r e P f l i m l i n ,
q u i e n encabeza e l
ella
Movi-
m i e n t o R e p u b l i c a n o P o p u l a r , de filiación católica, e q u i v a l e n t e francés de los p a r t i d o s Cristiano-demócratas
m a n i a O c c i d e n t a l y de I t a l i a .
Pflimlin,
días f o r m ó p a r t e d e l n u e v o g a b i n e t e
de
quien durante
Ale29
francés, i n s t a l a d o a l
r e n u n c i a r e l de M i c h e l D e b r e , fue u n o de los cinco m i n i s t r o s
q u e r e n u n c i a r o n a raíz ele q u e D e G a u l l e expuso su i d e a
p e r s o n a l d e l f u t u r o de F r a n c i a y de E u r o p a .
Los motivos
d e l a r e n u n c i a de P f l i m l i n y de sus c u a t r o colegas los s i n tetizó e l ó r g a n o socialista " L e P o p u l a i r e " d i c i e n d o :
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BARÓMETRO INTERNACIONAL
19
Cree De Gaulle que una Europa integrada sería una
Europa americanizada, y por ello, que sus partidarios
serían cómplices de los Estados Unidos. . . Los ministros que se pronunciaron en favor de una Europa supernacional tenían que escoger entre someterse abyectamente a los deseos de De Gaulle, o dimitir.
Cuando el asunto de Argelia quede definitivamente resuelto, el problema principal de la política francesa quedará
reducido a una lucha entre el concepto degolista de cooperación entre estados soberanos y el ortodoxo de fomento de
una integración supernacional, que signifique la eliminación progresiva de la soberanía nacional.
Otro problema más inmediato del gobierno de De Gaulle
es el de las actividades de la extrema izquierda. Los comunistas, con el apoyo de los socialistas moderados, claman de
diversas maneras contra el peligro inminente del fascismo
en Francia. Demandan la formación de un nuevo Frente
Popular. Casi todos los demás grupos de izquierda, temerosos de ser dominados por completo por los comunistas,
se resisten todavía a formar un frente común, aunque prevén el momento en que todas las fuerzas izquierdistas tengan
que coligarse contra De Gaulle.
En ese aspecto también fracasaron los cálculos de Salan.
Éste había esperado que antes que se volviese grave la amenaza de un Frente Popular domniactopor los comunistas la
clase media francesa se declararía abiertamente partidaria
de la OES. También creía que el ejército intervendría directamente, para evitar la formación de un Frente Popular,
y que al intervenir, tendría necesariamente que reconocer
a Salan como el cabecilla lógico contra el comunismo. Pero
el Frente Popular es sólo una amenaza y aunque se forme
no serán Salan y la OES quienes se beneficien con ello.
Los comunistas saben que no pueden formar una coalición de Frente Popular con los socialistas y liberales antes
que se resuelva el asunto de Argelia. "Tenemos una cita
a la que acudir en el curso de este año, señor De Gaulle.
Acudiremos a ella." T a l es la amenaza del semanario izquierdista "L'Express".
20
VICTORINO PÉREZ
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Pero mientras llega esa cita, De Gaulle podrá resolver
la parte esencial del problema de Argelia y rematar a la
fiera acorralada. L a OES está ya herida de muerte. Lanza
sus últimos rugidos y descarga a ciegas sus últimos zarpazos.
Guerra contra fantasmas
Lo que está ocurriendo en Laos y Vietnam del Sur forma
parte de una revolución incontenible en toda Asia Sudoriental, que se inició desde 1949, cuando Stalin vio la
ocasión de extender el comunismo a esa región del mundo,
aprovechando la animosidad popular hacia sus gobernantes
coloniales europeos, las rivalidades entre señores feudales vecinos y la ignorancia y pobreza extremas de la inmensa
mayoría de los habitantes. Kubo< brotes rebeldes en Indochina, Indonesia, las Filipinas y Malaya, todos dirigidos por
comunistas. Algunas rebeliones fueron sofocadas, pero otras
evolucionaron hasta culminar en la formación de estados
independientes.
Laos existe sólo desde 1946. Es creación de los franceses,
quienes a la sazón hacían desesperados esfuerzos por reafirmar su autoridad en Indochina. En lugar de los reinos y
principados en que la península estaba dividida entonces,
París creó tres nuevos estados autónomos, dentro de la
Unión Francesa: Vietnam, Cambodia y Laos, este último
producto de la fusión de los reinos rivales de Luang Prabang
y Champassak.
Nueve años después, al retirarse Francia de Indochina,
tras su derrota en Dienbienfú, Laos inició su azarosa vida
independiente, complicada por el hecho de que dos de sus
provincias se hallaban, como siguen hallándose, bajo el dominio del Patet Laos, que dirige el príncipe comunista SufanoVong. Su medio hermano, el príncipe Suvanna Fuma, considerado como neutralista, fue elegido Primer Ministro en
1956 e inmediatamente se apresuró a comprar la colaboración de SufanoVong, al incluirlo en su gabinete. Otro príncipe, Boun Oum, apoyado por su general Fumi Nosavan,
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de
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BARÓMETRO INTERNACIONAL
tendencias
pro-occidentales,
constituye
l a tercera
fuerza
l o c a l que l u c h a p o r el p r e d o m i n i o e n Laos.
L a o s es u n país s i n acceso a l m a r , selvático, c o n p o b l a ción
muy
desunida, sin tradiciones militares, sin u n
solo
f e r r o c a r r i l , s i n carreteras q u e m e r e z c a n ese n o m b r e , s i n periódicos, d e d i c a d o p r i n c i p a l m e n t e al c u l t i v o d e l o p i o .
,
C a s i t a n confusa c o m o la e v o l u c i ó n
de L a o s ha
sido l a
cíe V i e t n a m , l i m i t a d o al n o r t e p o r C h i n a , al este y al sur
por
e l m a r de C h i n a y a l oeste p o r C a m b o d i a y L a o s . Está form a d o p o r los
antiguos protectorados franceses
d e A n a m y de l a a n t i g u a c o l o n i a francesa
En
de T o n k í n
y
de C o c h i n c h i n a .
1940 l o i n v a d i e r o n los japoneses, quienes desde ahí l a n -
zaron
su c a m p a ñ a
contra Malaya. Durante
esa
ocupación
g a n ó m u c h o i m p u l s o e l m o v i m i e n t o n a c i o n a l i s t a , que se d i vidió en varios grupos
encabezados
por el comunista H o -
C h i - m i n , y c o n o c i d o s c o m o Viet'ním, o A l i a n z a de l a Indep e n d e n c i a , q u e e x p u l s ó e n 1945
a Bao D a i , antiguo
rador
de
los
opuso
a
A n a m , impuesto
las
fuerzas
por
del V i e t n í m .
japoneses.
Después
empe-
F r a n c i a se
de
costosísima
g u e r r a , r e c o n o c i ó a B a o D a i c o m o jefe d e l estado de V i e t nam,
de
acuerdo
con u n convenio
firmado
en
1949,
que
h a c í a n de V i e t n a m u n estado i n d e p e n d i e n t e , d e n t r o de l a
U n i ó n francesa. P e r o l a g u e r r a c o n t r a H o - C h i - m i n
h a s t a 1954,
continuó
c u a n d o los franceses a b a n d o n a r o n d e f i n i t i v a m e n -
te I n d o c h i n a .
L a tregua f i r m a d a e n G i n e b r a e n j u l i o de
1954 d i v i d í a a V i e t n a m a l o l a r g o d e l r í o B e n H a i , señalaba
u n a z o n a a m o r t i g u a d o r a , e l r e t i r o de las fuerzas
de V i e t n a m S e p t e n t r i o n a l y elecciones
f u t u r o d e l país.
francesas
para determinar el
D e acuerdo c o n l o c o n v e n i d o e n G i n e b r a ,
los c o m u n i s t a s t o m a r o n posesión d e l t e r r i t o r i o de V i e t n a m ,
a i n o r t e d e l p a r a l e l o 17, t e n i e n d o p o r c a p i t a l a H a n o i y p o r
presidente a H o - C h i - m i n .
un
gobierno
E n V i e t n a m d e l S u r se
interino, bajo l a jefatura
de N g o
estableció
D i n Diem,
q u i e n p o c o después, e n o c t u b r e de 1955, p r o c l a m ó l a R e p ú b l i c a ele V i e t n a m d e l S u r , c o n c a p i t a l e n Saigón.
D e s d e entonces los Estados U n i d o s h a n a s u m i d o respons a b i l i d a d e s m i l i t a r e s e n V i e t n a m d e l S u r , p a r a a y u d a r a esa
r e p ú b l i c a a l i b r a r s e de l a agresión d e l n o r t e . L a a y u d a norte-
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VICTORINO PÉREZ
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a m e r i c a n a h a c o n s i s t i d o en créditos cuantiosos y e n e l adiest r a m i e n t o y s u m i n i s t r o de armas y pertrechos p a r a e l ejército vietnamés.
P e r o esa a y u d a n o h a p o d i d o i m p e d i r q u e
se i n f i l t r e n e n e l país, procedentes de V i e t n a m d e l N o r t e ,
p e q u e ñ o s g r u p o s de g u e r r i l l e r o s , q u e f o r m a n l a organización
conocida como V i e t Cong.
E s fácil d e c l a r a r l a g u e r r a a l V i e t C o n g , p e r o prácticam e n t e i m p o s i b l e d e t e r m i n a r d ó n d e se e n c u e n t r a . E l ejército
de V i e t n a m M e r i d i o n a l es de 200 000 h o m b r e s y está asesor a d o p o r cerca de 6 000
técnicos m i l i t a r e s n o r t e a m e r i c a n o s .
S i n e m b a r g o , esa fuerza a r m a d a n o parece bastar p a r a r e d u c i r a los 20 000 g u e r r i l l e r o s d e l Viet' C o n g . Éstos, e n caso de
a p u r o , p u e d e n s i e m p r e i n t e r n a r s e e n C a m b o d i a o e n l a parte
s u r de L a o s y v o l v e r a l a carga c u a n d o les c o n v e n g a .
L a invasión d e l sur de L a o s p o r parte de los g u e r r i l l e r o s
d e l V i e t C o n g señalaría l a p é r d i d a d e f i n i t i v a de ese r e m o t o
r e i n o , y a q u e l a región n o r t e d e l m i s m o está y a d o m i n a d a
p o r los g u e r r i l l e r o s c o m u n i s t a s d e l P a t e t L a o .
La
Organización
del
Tratado
de
Asia
Sudoriental
( S E A T O ) , r e s u l t a d o d i r e c t o d e l r e t i r o de los franceses
de
I n d o c h i n a , h a d e m o s t r a d o varias veces q u e e l f i n a d o Secret a r i o de E s t a d o J o h n Foster D u l l e s se e q u i v o c ó a l creer q u e
constituiría u n " m a n t o p r o t e c t o r " de L a o s , C a m b o d i a y V i e t n a m y u n a g a r a n t í a de a y u d a a O c c i d e n t e , si los comunistas
a t a c a b a n a Pakistán, T a i l a n d i a y las F i l i p i n a s .
L a G r a n B r e t a ñ a y F r a n c i a siempre h a n escatimado su
apoyo a S E A T O .
A r g u y e n q u e l a intervención de ese orga-
n i s m o p r o b a b l e m e n t e sería ineficaz y c o n d u c i r í a a u n a g u e r r a
extensa,
en
un
lugar muy
poco
propicio para
cualquier
g u e r r a . D i c e n t a m b i é n que e l envío reciente de fuerzas nortea m e r i c a n a s a A s i a S u d o r i e n t a l d a u n aspecto
"colonial"
a
l a l u c h a q u e a h í se l i b r a .
C u a n d o se n e g o c i ó en G i n e b r a l a solución d e l p r o b l e m a
i n t e r n a c i o n a l y se concertó u n a tregua entre e l P a t e t L a o
y las fuerzas leales, se estudió t a m b i é n e l p r o b l e m a i n t e r n o
d e l r e i n o , e n u n a j u n t a separada de los tres príncipes, quienes, c o n u n a c a l m a exasperante,
t r a t a r o n de
llegar a u n
e n t e n d i m i e n t o acerca de l a m a n e r a c o m o p o d í a n conservar
fíIII-i
BARÓMETRO INTERNACIONAL
23
su propia posición y continuar persiguiéndose entre sí y persiguiendo al mismo tiempo sus propios fines. Salieron los
príncipes de Ginebra públicamente convencidos de que un
gobierno provisional de coalición, que asegurara el equilibrio
político de Laos, era lo más indicado. Pero esa coalición y
ese equilibrio siguien siedo simples teorías. Los tres príncipes laosianos se han vuelto a reunir, esta vez en su país,
para tratar una vez más de crear un Laos "neutral e independiente". Suvanna Fuma, el neutralista y Boun Oum, el
pro-occidental, como siempre, expresan gran optimismo. Más
cauto, o quizá más apegado a la realidad, el príncipe rojo,
Sufano Vong, guarda silencio. No aspira a compartir. Prefiere eliminar.
Quizá por no poder encontrar otra solución mejor, los
Estados Unidos siguen dispuestos a considerar que un acuerdo entre los príncipes bastaría para asegurar el establecimiento de un gobierno no comunista en el reino. Esa
creencia se basa en el espíritu pacífico de la inmensa mayoría del pueblo laosiano, y principalmente en la impopularidad del Patet Lao.
Si, como está ocurriendo, el ejército leal laosiano es expulsado poco a poco del valle del río Mekong, en la frontera
de Tailandia, Laos se perderá definitivamente, ya que los
comunistas dominarán una faja fronteriza de más de 500
kilómetros y tendrán abierto el camino hacia Cambodia y la
frontera occidental de Vietnam. E l río Mekong es corredor
que lleva a los tres estados independientes de Indochina que
aún quedan —Tailandia, Cambodia y Vietnam del Sur— y
el triángulo que forma ese río con Luán Prabang y Vientiane es la clave de cualesquiera operaciones militares, ya
se trate de la conquista general de la península o de su
defensa.
Mientras la situación militar favorezca a los guerrilleros
comunistas, éstos probablemente continuarán la ofensiva.
Están asesorados por los chinos y éstos han aprovechado
siempre todas las oportunidades tácticas que se les han ofrecido. Atacaron en Corea, porque tuvieron ocasión de hacerlo. Ahora, atacan en Laos porque calculan que los guerri-
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Ueros están
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próximos a dominar e n l a r e g i ó n en q u e o p e r a n
y porque no encuentran u n a resistencia eficaz.
Los Estados Unidos h a n establecido líneas muy firmes
de resistencia en Tailandia y Vietnam Meridional, con fuertes
contingentes de infantes de Marina, y han indicado claramente al bloque rojo que cualquier nuevo avance comunista
en Asia S u d o r i e n t a l será resistido con hombres y equipo
norteamericanos. También Washington empieza a comprender que su intervención en Laos y en Vietnam constituye
una operación militar indivisible y que la política propugnada por Averrei Harriman, Subsecretario de Estado encargado de los Asuntos del Lejano Oriente, de pactar con los
comunistas de Laos y combatir con los de Vietnam, es senadamente una imposibilidad.
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