LECCIONES DE MORAL CRISTIANA. REDACTADAS por D J. Herrera Dávilay D. A. Ahear. SEVILLA. Con licencia. Imprenta <k D. Mariano CAÍIO. 1827. Esta obra está bajo la protección de las leyes, para los efectos de propiedad. Su ediccion lleva la contraseña conveniente ¡para usar en s» día del derecho que competa á los editores. INTRODUCCION. fc^i es v e r d a d q u e e n t r e l a s v a r i a s c i e n c i a s q u e p e r f e c c i o n a n la n a t u r a l e z a d e l h o m b r e , la m o r a l h a sido e n t o d o s t i e m p o s l a q u e p o r su i m p o r t a n c i a y t r a s c e n d e n t a l i n f l u j o , h a fijado c o n p r e f e r e n c i a la a t e n c i ó n d e l o s s a b i o s ; n o e s inenoscierto, que ninguna ha sufrido alt e r a c i o n e s m a s f u n e s t a s , t o d a la v e z q u e sus preceptores, desconociendo ó separ á n d o s e d e la s e n d a t r a z a d a p o r l a l e y n a t u r a l , é i l u m i n a d a p o r la r e v e l a c i ó n , se h a n a b a n d o n a d o á los estravios d e la o p i n i o n y del capricho. Mezcla c o n f u s a de verdades y de errores; ignorancia, ines a c t i t u d ó falsa aplicación d e los p r i n c i pios mas sencillos; dudas , problemas e i n c e r t i d u m b r e s e n las r e g l a s i n v a r i a b l e s d e lo justo y d e lo h o n e s t o ; he a q u í lo q u e ofrecen los s u b l i m e s tratados d e m o r a l d i c t a d o s p o r l a filosofía, c u a n d o n o han sido rectificados sus preceptos p o r el m a g i s t e r i o i n f a l i b l e d e la r e l i g i o n . Digámoslo de u n a v e z i s d l o e l E v a n gelio d e J e s u c r i s t o podía d a r , y d i o con efecto, á la ciencia i m p o r t a n t í s i m a d e los o f i c i o s h u m a n o s la c l a r i d a d , l a c e r t e z a , l a sanción q u e d e b í a n t e n e r las l e y e s c o n s e r v a d o r a s d e la felicidad i n d i v i d u a l y c o m ú n d e los h o m b r e s . T a l - 3 3 el altísim a O b j e t o d e la m o r a l : y c o m o á sola l a religion cristiana ha sido d a d o fijar nuestra verdadera v e n t u r a , no e s e x t r a ñ o q u e sola s u m o r a l p u r í s i m a e n s e ñ e l o s m e d i o s d e Conseguirla. E s t e es el m a n j a r s a l u d a b l e y delic i o s o c o n q u e b r i n d a m o s á la J u v f e n t u d E s p a ñ o l a , e n l a s Lecciones q u e a h o r a p u b l i c a m o s , a c o m o d a d a s p o r su s e n c i l l e z á a q u e l l a p r i m e r a e d a d , e n q u e lio p r e v e n i d a l a razón p o r los sofismas d e las p a siones, son mas p r o f u n d a s y d u r a d e r a s las impresiones d é l a instrucción religiosa. N o e s t a n s u c i n t a sin e m b a r g o la c o n t e n i d a e n n u e s t r a s Lecciones, q u e no pued a n los i n d i v i d u o s t o d o s d e la S o c i e d a d a p r e n d e r en ellas las reglas ciertas d e su v i d a p r i v a d a y p ú b l i c a , las relaciones q u e cada u n o d e nosotros tiene con Dios, consigo m i s m o , y con los demás h o m b r e s , las obligaciones d e la v i d a social y d o m é s t i c a , y el m o d o d e c u m p l i r l a s . Si t a l f u e r e e l j u i c i o q u e l o s p a d r e s d e familia f o r m a r e n d e este tratadito., al concluir su lectura, quedarán sobradam e n t e r e m u n e r a d a s las t a r e a s d e l o s e d i tores. LECCIONES DE MORAL CRISTIANA. LECCION Moral I. cristiana. . Pregunta. ¿ v ^ f u e es Moral C r i s t i a n a ? Respuesta. L a ciencia que dirige las a c ciones propias del hombre según la Religion de Jesucristo. P. i Cuál es el oficio de la M o r a l Cristiana ? R . ' Mostrar al hombre la conformidad de sus acciones con la ley , y precaver ó c o r r e g i r el desorden de ellas. P . i E s c o n f o r m e esta ciencia con los sentimientos y a f e c t o s del h o m b r e ? R . C o n f o r m e es en todo con lo que le c o n v i e n e , mas n o siempre con lo que desea. P . ¿ P o r q u é es conforme en todo con lo 10 LECCIONES DE q u e le conviene al hombre ? R . Porque todas sus regías y máximas se encaminan á hacerle bienaventurado. P. ¿ Por q u é no es siempre conforme con lo que desea ? R . Porque nuestra naturaleza, viciada p o r el pecado o r i g i n a l , se inclina al q u e b r a n t a miento de la ley. P. ¿Es contraria esta ciencia á la razón ? R . N o : antes bien es conforme á los í n timos sentimientos del h o m b r e , inspirados por la ley n a t u r a l . P. ¿ Q u é aprendemos por medio de esta ciencia ? R . El camino de ser felices e n esta vida presente, y en la v e n i d e r a . P . i Q u é hace al hombre feliz en la vida venidera? R . L a perpetua poseston de Dios. P . ¿ Q u é le hace felizen la vida presente? R . JLo que le hace d i g n o de poseer á D i o s . P . ? Q u é le hace d i g n o e n esta vida d e poseer á Dios en la venidera? R . El cumplimiento de sus obligaciones según los vínculos que ie unen con D i o s , consigo m i s m o , y con los demás hombres. MORAL CRISTIANA. LECCION 1I II. Hombre. P. ¿ C ^ u é es el h o m b r e ? R . C r i a t u r a racional compuesta de c u e r p o y alma , hecha á imagen y semejanza d e Dios. P . ¿ Para q u é crió Dios ai h o m b r e ? R . Para que le conozca y le ame. P . i Cómo d e b e conocer el hombre á Dios? R . C o n u n conocimiento acompañado d e g r a t i t u d y de a l a b a n z a , por los beneficios sin n ú m e r o q u e de él recibe. P. ¿Cómo debe a m a r á D i o s ? R . Sobre todas las c o s a s , con todo el c o r a r o n , c o n toda el a l m a , y con todas sus fuerzas. P. Q u é es el c u e r p o del h o m b r e ? R . U n a maravillosa m á q u i n a en q u e se muestra la infinita sabiduría y O m n i p o t e n c i a del C r i a d o r . P. ¿ Q u é es el a l m a ? R . U n espíritu i n m o r t a l , q u e dá vida al c u e r p o , d o t a d o de entendimiento, para c o n o cer y d i s c u r r i r , y de v o l u n t a d para querer y elegir libremente. P . £ Hizo Dios libre al hombre? 10 LECCIONES DE R . S i : dejóle e n la mano de su c o n s e j o , añadiéndole sus m a n d a m i e n t o s , para q u e m e rezca g u a r d á n d o l o s . P . ¿ Q u é uso hace ei alma de los sentidos corporales ? R . Sírvese d e ellos para percibir y c o nocer los demás cuerpos , y para precaver d e t o d o riesgo exterior la vida del hombre. P . ¿ Q u é es el hombre en el m u n d o ¿ R . Señor de las demás criaturas v i s i bles , con c u y o buen uso debe servir al C r i a dor. P . g C ó m o crió Dios al hombre ? R. Inocente. P. ¿Se conserva en este e s t a d o ? R . N o : Ib perdió por la inobediencia d e A d á n , en quien pecamos todos s u s d e s c e n dientes. P . ¿ S e ha reparado este d a ñ o del hombre? R . S i : le reparó el hijo de Dios h e c h o h o m b r e , redimiéndonos con su propia s a n g r e . P . ¿ Q u e estrago causo el pecado o r i g i n a l e n el hombre ? R . Robándole la rectitud d e l c o r a z o n , le dejó inclinado al amor de las criaturas. P . ¿ Q u i é n repara este d a ñ o ? R . L a g r a c i a de Dios por J e s u c r i s t o . P . ¿ Perdió ei hombre por el pecado el d e seo de ser feliz ? R . N o i mas sin el auxilio de D i o s n o - MORAL CRISTIANA. 1I acertarla con los medios de su verdadera f e l i cidad , ni llegaría á obtenerla. P. ¿Está en esta vida la b i e n a v e n t u r a n za del hombre ? R. N o ; ni puede hacerle feliz t o d o e l m u n d o , aun c u a n d o Uegace á poseerle. P. ¿Porqué? R . Porque en esta vida no l ega e l c o r a zon á estar tranquilo y exento d e deseos; sin l o cual no puede ser bienaventurado. P. ¿ P o r q u é no llega el hombre á estar t r a n q u i l o en esta vida y sin deseos ? R . Porque nos hizo Dios para sí, y está i n q u i e t o nuestro corazon hasta quedescanse en é l . P . i Por q u é siendo felices los animales irracionales en la vida p r e s e n t e , n o lo es el hombre mientras vive en este m u n d o ? R . P o r q u e los irracionales viven por lo presente y para lo p r e s e n t e ; y el hombre es c r i a d o para la vida venidera. P. ¿ E n q u é se diferencia la vida v e n i d e ra de la presente ? R. i . E n q u e la venidera n o tiene fin, y la presente tiene fin. 2. E n q u e l a venidera es premio de la v i r t u d , y la presente es p r u e ba de la v i r t u d . 3. E n q u e de los bienes de la vida presente participan b u e n o s y malos, m a s en los bienes de» la vida venidera solo tienen parte los buenos. 10 LECCIONES DE P . ¿ C a b e a l g u n a felicidad en la vida p r e sente? R . S í : la g u a r d a de los mandamientos de Dios, q u e nos hace merecedores de la vida eterna. LECCION III. Vida Humana P. ¿ ué es vida h u m a n a ? R . E l espacio de tiempo q u e concede D i o s al hombre» en este m u n d o , para q u e merezca la vida e t e r n a . P . ¿ Q u é le d á D i o s ai hombre m i e n t r a s vive ? R . N ú m e r o de dias , y postestad s ó b r e l a s cosas q u e están en l a t i e r r a . P. ¿Con q u é fin ? R . P a r a q u e alabe su santo n o m b r e , y le d é gloria por s u s m a r a v i l l a s , y p u b l i q u e la grandeza d e sus obras. P. ¿A q u é se r e d u c e n u e s t r a vida ? R . A vanidad y aflicción. P. ¿Por q u é es vanidad ? R . P o r q u e pasa c o m o n a v e q u e corre p o r el m a r , ó a v e que v u e l a , ó saeta q u e c o r t a el aire sin d e j a r rastro de su c a m i n o . : P . ¿ Por q u é es aflicción ? MORAL CRISTIANA. 1 I R. P o r q u e ni a u n los altos y ricos c a r e c e n de adversidad, y n o hay en ella a l e g r í a d u r a d e r a y sólida. . P. ¿ C u á n t o d u r a la vida h u m a n a ? R . E l n ú m e r o d e los d i a s del h o m b r e , c u a n d o m u c h o , son c i e n a ñ o s : los más a n cianos suelen no pasar d e los o c h e n t a : para los m u y contados q u e viven m a s , n o e s la v i d a sino t r a b a j o y dolor. P. i Q u e le parece al m u y a n c i a n o su l a r g a vida ? R . U n vaporcillo q u e se l e v a n t ó sobre l a tier ra y y l u e g o se disipó. P . ¿ Sabemos c u á n t o ha d e d u r a r muestra vida ? . J . R . P a r a todos es incierta su d u r a c i ó n . P . ¿Qué es la mas larga v i d a , respecto de la eternidad? R . ' Incomparablemente menos q u e u n a g o t a de a g u a respecto del mar y de todos ios rios. P , ¿ Q u é tiempo p u e d e decir el hombre q u e vive ? R . U n solo instante. P. ¿Porque? R . P o r q u e á c a d a m o m e n t o podemos mor i r , sin poder prometernos la vida e n el s i guiente. P . ¿ Q u é viene á ser la vida h u m a n a ? R . U n a c a r r e r a a b i e r t a hacia la muerte, 10 LECCIONES DE u n a c o n t i n u a lucha contra las pasiones p r o pias y agenas, u n a arriesgada peregrinación hacia la eternidad por entre sobresaltos y p e ligros. P. ¿Es mas d i g n a d e desearse la v i d a l a r g a q u e l a breve ? R . C u a l q u i e r a d e las dos es d i g n a d e l h o m b r e , si la emplea bien. P. ¿ Cuál es el buen empleo de la v i d a ? R . La-virtud. , P . ¿ C o m o se encaminan bien los p a s o s d e la v i d a . R . L a prudencia a n u n c i a los buenos s u cesos de ella, el c o n s e j o los asegura, la s a b i d u r í a los hospeda, la discreción los conserva, P. ¿ E n q u e debe ocuparse ei hombre mientras vive ? R. E n atesorar buenas obras. P. ¿Porqué? ? R . P o r q u e este es el tesoro d u r a b l e , q u e hace rico al hombre en la eternidad. P. ¿Tiene la vida bienes y males c o m u nes á todos los hombres ? R . S í : bienes y males d e l ánimo y del cuerpo. P. ¿Son mas apreciables los bienes c o m u nes á todos los hombres, q u e los particulares? R . S i : a u n q u e nuestra ignorancia ó n u e s tras pasiones hacen que los apreciemos m e n o s . P. Poned algún ejemplo. MORALCRISTIANA.1I R . M a s amable es la salud , c o m ú n á t o das las ciases de la sociedad , q u e la d i v e r sion y el placer y el regalo q u e d i s f r u t a n p o cos. M a s estimable es el hambre con que c o m e el j o r n a l e r o el pan q u e g a n a con su s u d o r , q u e los manjares delicados q u e despide d e su mesa el rico inapetente. ,; P . ¿ H a y a l g ú n hombre exento de los m a les c o m u n e s de la vida presente ? R. No. P . i Q u i e n a u m e n t a los males d e la vida? R . El desorden de nuestras pasiones. P . Q u é utilidad traen las a m a r g u r a s de la vida presente. R . Despegarnos del amor de ella y d e s pertar e n nosotros deseo de la vida b i e n a v e n turada. P . ¿Cuál es el hombre dichoso e n esta vida? R . E l q u e se conserva sin mancilla en la adversidad y en la prosperidad. P . ¿ C o m o se llega á la vida inmaculada? R . P o n i e n d o paz y termino á los deseo® temporales. P . ¿Cómo debe vivir el hombre? R . D e suerte que en cualquier momento pueda dar razón de su vida, á Dios y á los hombres. 10 LECCIONES DE L E C C I O N IV. Conciencia. P . i ( ^ u é es conciencia? R . E i íntimo testimonio del alma q u e aprueba ó desaprueba nuestros a f e c t o s , d e seos , palabras y obras. P . ¿ C u á l es la g u i a de la conciencia? R . L a ley de Dios. P . ¿ C u á l es la norma d e la conciencia? R . La virtud. P . ¿ E s sospechoso el dictamen de la c o n ciencia ? R . N o , c u a n d o la conciencia es r e c t a ; p o r q u e entonces no examina nuestra c o n d u c ta á placer de las pasiones, sino c o m p a r a n d o l a c o a la ley. P . ¿ C a b e error en la c o n c i e n c i a ? R. Si. P. ¿De d o n d e puede nacer el error de la conciencia? R . D e la ignorancia de la ley, de c e g u e d a d <de a l g ú n efecto d e s o r d e n a d o , ó de e q u i v o cación inculpable. P. ¿Cuando hay culpa en el e r r o r de la conciencia? R . C u a n d o proviene de i g n o r a n c i a de lo MORAL CRISTIANA. 17 f u e debemos s a b e r , ó del desenfreno de a l g u n a pasión que debemos reprimir. P. ¿ D e q u é errores debemos preservar la conciencia? R . De los nocivos á la rectitud-de nues« iras acciones. P . ¿ P o r qué? R . Porque de c u a l q u i e r a de estos errores se sigue el q u e b r a n t a m i e n t o de la ley. P. ¿ C o t r i b u y e la conciencia á la d i g n i d a d del hombre? - R . S i : porque le hace j u e z de la misma c o n d u c t a s u y a , q u e ha de ser residenciada por D i o s . ; P . ¿A q u e obliga al hombre la d i g n i d a d á que le exalta este juicio? R. A i m i t a r , respecto de su c o n d u c t a , la r e c t i t u d del juicio de Dios. P . ¿ C ó m o imita la conciencia esta rectitud ? R. i . Dejándose g u i a r de la ley n a t u r a l , q u e n o es c o n t r a r i a á l a verdad , ni complic a d a , ni o b s c u r a , ni necesita de comentarios pata ser entendida, 2. A r m á n d o s e contra la ignorancia, y contra las pasiones que d e r r a man tinieblas en' el entendimiento, y debilitan los buenos afectos del corazon. P. i C u á l es el e n g a ñ o mas temible de ia conciencia ? 2 jg LfcCiciOTTF.S IME R . E l q u e nos presenta la mentira combr v e r d a d , y el vicio como v i r t u d . P» ¿Por q u é ? R . P o r q u e tienen difícil c u r a los males $ u e se cometen socolor del bien. P . ¿Son perniciosas á la sociedad esta clase de conciencias? R . S i : porque de ellas han nacido o r d i n a r i a m e n t e las guerras del fanatismo, q u e h a n t r a s t o r n a d o y aun asolado reinos enteros. p . ¿Cómo se precave este estrago? R . P r o m o v i e n d o los padres de familia y l o s demás superiores la sólida y piadosa i n s t r u c c i ó n de sus hijos y subditos. P . ¿Por q u é se cree s e g u r a la c o n c i e n c i a delR . malo? P o r q u e cree q u e no se d e s c u b r i r á ' s u desórden. P . ¿Cómo se cura este engaño? R . Creyendo que los mas escondidos s e nos d e la conciencia están patentes á los ojos del Supremo J u e z , y lo han d e estar á la faz del m u n d o en el ú l t i m o j u i c i o . P . ¿A quien habla con f r u t o lo c o n c i e n cia ' R . A l que examina sus obras c o m p a r á n dolas con la l e y , y desea proceder en t o d o c o n rectitud, sin dar oidos á sus pasiones. P . ¿Por qué? R . P o r q u e este es j u e z imparcial de s i MORAL CRISTIANA. |9 m i s m o , q u e se a v e r g ü e n z a y se a r r e p i e n t e s i a l g u n a vez o b r a m a l , y p r e c a v e ios e s t r a g o s del remordimiento. LECCION Guarda del y. coraxon. P , i v ^ u é e n t e n d e m o s por c o r a z o n ? R . E l o r i g e n y el d e p ó s i t o de n u e s t r o s afectos y deseos. P . ¿ Q u e es g u a r d a r el corazon? R. P r e s e r v a r n o s d e t o d o a f e c t o y deseo desordenado. P. D e b e m o s g u a r d a r el c o r a z o n ? R . S i : c o n s u m a d i l i g e n c i a , por q u e sin esto n a d i e es v i r t u o s o . P . C ó m o se c o n s i g u e la g u a r d a del c o razon? R . Precaviendole de todo peligro, y g u a r neciéndole del temor de Dios. P . Q u é d e b e hacerse p a r a p u r i f i c a r e l corazon? R. L o q u e h a c e el p l a t e r o p a r a a p u r a r la p l a t a , q u e es q u i t a r l e la e s c o r i a . P. ¿Cuál es la escoria d e l corazon? R . T o d o lo q u e n o e s j u s t o y honesto. P . ¿Es d i f í c i l c o n s e r v a r el c o r a z o n p u r o l i n la g u a r d a d e los sentidos? 10 LECCIONES DE R . T a n difícil, como el q u e no a r d a l a ropa del q u e mete ascua en su seno. P. ( P u e d e conservarse p u r o el corazon sin r e f r e n a r los deseos? R. No. P . ( C ó m o se r e f r e n a n los deseos ? R . Ciñen dolos á los limites de la ley. P. ? Q u é d a ñ o causa el deseo d e s o r d e nado ? R . Precipitarnos en obras malas. P . ¿ C u á l es el f r e n o de los deseos t e r r e nos ? R . L a viva fe d e la vida f u t u r a . P . ¿ Por q u é ? R . P o r q u e con esta l u z ve el hombre q u e n o puede ser a q u i b i e n a v e n t u r a d o , a u n c u a n d o llegase á poseer todo ei m u n d o . P. ¿Cuál es el hombre mas distante d e la prosperidad temporal ? R . El q u e t o d o lo desea. P . ; Por q u é R . Porque no le contenta lo q u e posee, y le atormenta lo que no posee. P. ¿ Cómo se h u m i l l a r á el q u e n o p o n e término á sus deseos? R . Comparándose con los q u e viven c o n tentos con menos de lo q u e él t i e n e . P. ¿Debemos seguir todos los deseos b u e nos? MORALCRISTIANA.1I R. Si: mas dando lugar á que los dirija la prudencia. P, ¿En qué se conoce el corazon sabio? . R. En la cautela de su custodia, en el freno de ios sentidos y de los deseos, en la templanza de los afectos y en la practica de buenas obras. P. ¿Hay algún daño especial de que d e bamos guardar el corazon? R. Si. P. ¿Cuál es? R. La dureza, 6 falta de compasion de los males ágenos. P. ¿Por qué? , R. Porque el corazon duro !o pasará mal en el fin de la vida, y no será oido cuando implore la Divina misericordia. LECCION VI. Virtud, R. Hay virtud habitual y virtud actual. P. ¿Qué es virtud habitual? R. Es una disposición permanenteque nos prepara y nos inclina á las obras buenas. P. ¿Qué es virtud actual? 22 LECCIONES t ) t R . L a c o n f o r m i d a d de las obras h u m a * ñas con la ley. P . Estamos obligados á ser virtuosos? R . S i ; e n cualquier e s t a d o , y en t o d o tiempo. P . ¿A q u é es comparable la práctica d e la virtud? R . A una senda estrecha cubierta de a b r o jos. P. ¿Porqué? R , P o r q u e la v i r t u d ciñe las pasiones á m u y estrechos limites, y lastima el amor propio para vencerle. , P, ¿Es útil la práctica de ia v i r t u d ? R . Si: porque la costumbre de ella la hace mas suave y amable. P . ¿Disminuye la v i r t u d los trabajos d e la vida presente? R . S i : porque muchos de ellos nacen del desorden de nuestras pasiones. P. ¿Qué es la v i r t u d para los trabajos inevitables? R . M a n a n t i a l de merecimientos. P . ¿Cuál es 1a virtud sólida? R . La que se f u n d a en h u m i l d a d . P . ¿Qué es la soberbia para la v i r t u d ? R . L o que la ponzoña para u n c u e r p o sano. P. ¿Puede obstentar el virtuoso sus b u e nas obras? MORAL CRISTIANA. 1 I R . P u e d e , p a r a d a r el e j e m p l o , mas n o d e j a n d o de ser humilde. P . i Por q u é ? R . P o r q u e el virtuoso que pierde la h u m i l d a d , ó es m a i o ó está cerca de serlo. P . ¿Cuál es el v e r d a d e r o virtuoso? R . E l que p r o c u r a serlo y n o p a r e c e r l o . P . D e b e desearse la honra que nace d a la v i r t u d ? R . Y procurarse también; mas no por v a n a g l o r i a , sino porque honrar la v i r t u d es acto de justicia. P. ¿Merece la v i r t u d el aprecio d e l o s hombres? R . N o hay estado ó c o n d k i o n de la. v i da en q u e n o sea d i g n o de estimación el v i r tuoso. P. ¿Qué debe pensar de sí el virtuoso? R . Q u e en ei bien que hace, apenas c u m ple, y que le falta mucho para ser p e r f e c t o . P . ¿Cuál es el f r u t o de la virtud.? R . La paz interior del ánimo. P . ¿En q u é muestra el hombre q u e es v i r t u oRs.o ' E n ser justo para todos, y severo para si. P Cuales son las v i r t u d e s q u e afianzan las buenas costumbres? R . Exacta probi bad, y compasiva benignidad. 10 LECCIONES DE P. ¿Porqué? R . P o r q u e la probidad nos aparta d e t o d o lo m a l o : y la benignidad compasiva nos e s t i mula al efectivo socorro y consuelo de n u e s tros prógimos. P. f Q u é seria uua sociedad de virtuosos? R . U n remedo de la b i e n a v e n t u r a n z a e t e r n a , c u a n t o cabe entre miserables. L E C C I O N VJI. Hipocresía, P. j u é es hipocresía? R . F i n g i m i e n t o de v i r t u d . P . ¿De d ó n d e nace la hipocresía? R . D e corazon doblado y falaz. P . ¿De q u é es usurpador el hipócrita? R . D e la estimación que desmerece. P . ¿Disminuye su maldad el hipócrita? R . N o : antes la agrava con h doblez. P. ¿Está tranquila la conciencia del h i p ó crita? R . N o : antes bien es destrozada con crueles remordimientos. P ¿ Q u é daño causa el hipócrita al v i r tuoso? R . Exponer su v i r t u d á indebidas s o s pechas. MORAL CRISTIANA. 1 I - P . i J u z g a prudentemente el q u e tiene por hipócritas á los virtuosos? R . N o : porque de nadie puede s o s p e c h a r se malsín fundamento. P . ¿ E s d u r a b l e el disimulo del hipócrita? R . N o : porque la doblez no puede c u brir el desorden de todas las obras h u m a n a s . LECCION. VIH. Virtudes Teológicas. P . ¿ C u á l e s son las virtudes teológicas? R . La fé , la esperanza y la c a r i d a d . P . ¿ Por q u é se llaman teológicas ? R . Porque inmediatamente se encaminan á D i o s : la fé creyendo en é l , la esperanza esper a n d o en é l , y la caridad amandole. P. ¿Influyen estas virtudes en la rectitud d e nuestra vida ? R . S i : y t a n t o , q u e son el cimiento d e la moral cristiana. P. ¿ C u á l de estas tres Virtúdeses mas necesaria para la salvación ? R . T o d a s tres lo son igualmente : p o r q u e cualquiera de ellas que falte al hombre , c a e todo el edificio de su santificación. P. i Cuál de ellas es mas escelente ? R . L a caridad: porque sin t i l a ni la fé* n í L P C r i O N F S T>E U esperanza , ni otra v i r t u d n i n g u n a tlehett v i d a , ni son f r u c t u o s a s para la vida eterna. T . P. ¿ C u á l de estas tres virtudes es m a s duradera ? R . La caridad : porque fenecidas la fé% y la esperanza, permanece la c a r i d a d e t e r n a * mente. L E C C I O N IX. Fe. R . C u m p l i d o y firme asenso del á n i m o I las verdades reveladas por Dios. P . ¿ S o n superiores á la razón Jas v e r d a des reveladas por D i o s ? R . S i : mas no contrarias á e l l a , ni á l o q u e percibimos por los sentidos. P. ¿ Q u e debe hacer el hombre á la p r e sencia de las verdades r e v e l a d a s ? R . H u m i l l a r su razón , a d o r a r á D i o s , y darle g r a c i a s porque se ha d i g n a d o r e v e l a r nos misterios dignos de su infinita s a b i d u r í a . P . ¿ Q u é lograría el q u e intentase s o n dear las v e r d a d e s reveladas por Dios ? R . Ser o p r i m i d o por la magestad de su gloria , y c o n f u n d i d o . P» ¿ A q u é es comparable el que con, su M Ó R A I CRTSTTA^A. 2? énténcfí miento. limitado quisiere comprender todo lo que hay e n el Espíritu de D i o s ? R . E s imcomparablemente m a y o r s u t e m e r i d a d , q u e la del q ue aspirase á meter toda el a g u a del mar en la concha de u n a ostra. P. ¿De dónde nace la incredulidad ? R . D e soberbia. P . ¿ Los q u e pretenden sondeár todos los arcanos de i a f é , penetran todas las verdades naturales ? R . N o : y sin e m b a r g o no las n i e g a n . N o sabe el i n c r é d u l o , por ejemplo , como crece el oro en la mina y el t r i g o en el campo; y apesar de esta i g n o r a n c i a , no osa negar el crecimiento del oró y del trigo. P . ¿ Es g r a n mal la i n c r e d u l i d a d ? R . S í : porque sin la fé nadie se salva. P . ¿ D e qué debe huir el verdadero fiel? R . D e la nimia credulidad y de la superstición. P . ¿ Q u é es nimia credulidad ? R . Creer como verdades de fe las que no l o son , ó las opiniones de los hombres. P . i Es maio contribuir á la agena c r e d u lidad ? R . Sobre ser este un sacrilego abuso d e la sinceridad de los fieles, es hacer á D i o s unaP . atroz a. ¿ Q ui né j uesr isuperstición ? R. Mezcla de practicas malas ó superfiuas 10 LECCIONES DE •en el ejercicio de las virtudes ó en los r i t o s de la Religion. P . ¿ Q u é es la superstición para la R e l i gion ? R . L o q u e el cieno para el a g u a c r i s t a l i na , ó la ponzoña para una bebida saludable. P . ¿Cuál es la vida de la f é ? R . La c a r i d a d . P . ¿ Q u é es la fé sin obras ? R . U n cadaver sin alma. P . ¿ Es mala la fé sin o b r a s ? R . N o : pero es inútil para l a vida e t e r n a . LECCION X. Esperanza. P. ¿ es esperanza ? R . V i r t u d que nos alienta á esperar en D i o s , y á prometernos de su bondad q u e nos hará bienaventurados en la vida f u t u r a . P. ¿ Q u é efectos p r o d u c e en nosotros la esperanza? R . U n e la tierra con el cielo, enlaza n u e s tra f r a g i l i d a d con la gloria de Dios , nos e s fuerza para la vittud , nos a b r o q u e l a c o n t r a la t e n t a c i ó n , nos facilita la victoria contra el t e n t a d o r , y nos precave del desaliento en q u e MOT? AL CRISTIANA. 29 pudiera sumirnos el grandioso espectáculo d e la perfección cristiana. P. ¿ E s t a m o s obligadosá esperar en Dios? R . Sí : porque sin esperanza f u e r a i n f r u c tuosa la o r a c i o n , y la practica de las d e m á s virtudes. P. ¿ Q u i é n q u e b r a n t a este precepto? R. E l que desconfia de D i o s , y el q u e presume de si m i s m o , ó confia t e m e r a r i a m e n te en Dios. P. ¿ C u á l es el tiempo de la esperanza cristiana? R . Toda la vida del h o m b r e : n u n c a e$ tarde para el que espera e n Dios; mas á g r a n riesgo se expone el que t a r d e . P . ¿ Cuál es la vida de la esperanza? R . La c a r i d a d . P . ¿ Por q u é ? R . P o r q u e el q u e espera en Dios y no le a m a , es semejante al q u e pide mercedes al q u e abofetea. LECCION XI. Presunción. P . ¿ V c ^ u é es presunción ? R . Confianza temeraria del hombre e n m i s m o , ó en la misericordia de Dios. sí 10 LECCIONES DE P . i C u á l es el f r u t o de la confianza d e l h o m b r e en sí mismo ? R . Eí no temer los riesgos de la v i r t u d , hasta el extremo de arrojarse á e i l o s , q n o ^vitarlos. P. ¿ C u á l es la raíz de esta temeraria c o n fianza? R. L a soberbia. P . ¿ C u á l es su efecto ? R . La c a i d a : porque el que ama el p e l i g r o , perece en él. P. ¿ Cuál es el f r u t o d é l a confianza t e m e raria en la misericordia de Dios? R . L a prolongación de las costumbres v i ciosas, y la dilación de la penitencia. P . ¿ Por q u é ? R . P o r q u e retrae al malo de la e n m i e n d a , b o r r a n d o de su ánimo el s a l u d a b l e t e m o r del d i v i n o j u i c i o . P. i Cómo se c u r a la confianza del h o m bre en sí mismo? R . Con el convencimiento humilde de l a propia flaqueza y miseria, P. ¿ Cómo se c u r a la presuntuosa confianza en Dios ? R . C o n s i d e r a n d o : t . Q u e puede usar D i o s con nosotros de su infinita j u s t i c i a : 2. Q u e ofende á Dios la esperanza q u e no va a c o m pañada d é l a p e n i t e n c i a : 3. Q u e no está e n MOR At. CRISTIANA. 31 n u e s t r a m a ñ o , sino e n ia d e D i o s , el a í a r g a i Ja v i d a u n solo m o m e n t o . L E C C I O N XII. Ocasión. P . ¿ v ^ / u é nos inspira la desconfianza de nosotros mismos? R . L a f u g a de las o c a s i o n e s . P . ¿ Q u é es ocasion ? R. Cualquiera circunstancia exterior p e ligrosa q u e p u e d e i n d u c i r n o s á lo malo. P . ¿ P o r q u é debemos h u i r d e las o c a s i o nes? R . P o r q u e este es el m a s s e g u r o m e d i o p a r a n o p e l i g r a r en ellas. P . ¿ A q u é se e x p o n e el q u e n o se a p a r ta d e las ocasiones ? R . A lo q u e la a v e c i l l a q u e se m e t e e n el lazo. P. Por q u é ? R. Porque en t a n t o somos b u e n o s , en c u a n t o n o tenemos ocasion de ser malos. P. ¿ C ó m o debemos proceder e n el t r a t o h u m a n o , y e n o t r a s ocasiones peligrosas d e que no podemos h u i r i R . V i v i e n d o siempre a r m a d o s del t e m o r 10 LECCIONES DE de Dios, de la oracion, y de la vigilancia cris-» tiana L E C C I O N XIII. Desesperación. P. ¿ ué es desesperación? R . Desconfianza de la divina m i s e r i c o r dia. P . ¿ A quién injuria la desesperación? - R . Á la infinita bondad de Dios y á su omnipotencia. . P . ¿ Por qué? R . Porque supone á Dios falto de p o d e r para perdonar , ó de voluntad de p e r d o n a r . P . ¿ Q u é estragos causa la desesperación * R . Arrojarse el h o m b r e a toda suerte d e crímenes. P, ¿Porqué? R . P o r q u e el q u e desconfía de ser p e r d o n a d o por D i o s , consiente en ser d e s v e n t u r a d o para siempre: y esta persuasion le incita á q u e dé aqui soltura á sus pasiones. P . ¿ E s nociva la desesperacióná la s o c i e dad? R . U n a sociedad de desesperados, seria u n a selva de fieras. MORAL CRISTIANA. 17 . P.* ¿ C u á l e s e l r e m e d i o d e h desesperación? R . La viva f é de la infinita misericordia de D i o s , y la esperanza en J e s u c r i s t o . P . ¿ Por qué ? R . P o r q u e ia obra mas señalada de la D i v i n a misericordia para con los hombres , es habérsenos d a d o Jesucristo por a b o g a d o y {nedianero* LECCION XIV. Caridad. P . ¿ ( ^ u é es caridad ? R . El amor de Dios y del prógimo. P . ¿Debemos a m a r á Dios ? R . S i : de todo c o r a z o n , con toda el a l ma , y con todas las fuerzas. P. f Q u e q u i e r e decir e s t o ? R . Q u e todo c u a n t o hay en nosotros, dc-b" mostrar que amamos á D i o s sobre t o das las cosas. P. i E n q n é muestra el hombre el amor de Dios ? R. En la g u a r d a de sus preceptos. P. ¿ P o r q u é debemos amar á Dios sobretedas las cosas? R . P o r q u e merece este a m o r , y porque", él nos amó p r i m e r o . 3 34 LECCTOKES DE P . a E n q u é consiste la excelencia de la c a ridad sobre las virtudes ? R . E n q u e es raiz y vida de todas ellas, y n i n g u n a de ellas es f r u c t u o s a y meritoria sin la c a r i d a d . P . ¿ Q u é efectos produce en el alma la caridad ? R . La inspira vida sobrenatural, y a c t i v i dad para la práctica de las virtudes. P. ¿ E n q u é se conoce el que tiene c a ridad ? R . E n q u e es paciente , b e n i g n o , p r u d e n t e , humilde , amador de la v e r d a d , y a b o r r e cedor de la i n i q u i d a d . P . ¿ C u á l e s son los frutos del amor de Dios R . ? La adoracion y la perpetua g r a t i t u d . P . ¿Cómo debemos adorar á Dios ? R . C o n el corazon p u r o , en espíritu y v e r dad. P . ¿ Q u é culto debemos á Dios ? R . El que nos enseña la santa religion. P . ¿ C o n q u é disposición debemos dar á D i o s este culto ? R . C o n corazon contrito y humillado. P . ¿ Por q u é debemos á Dios perpetua gratitud ? R . Porque recibimos d e él c o n t i n u o s é imponderables beneficios. MORAL CRISTIANA. 1 I P . j E n q u é mostramos á Dios n u e s t r a gratitud ? R . Reconociéndonos deudores d e s ú s d o nes , y usando de elios según los fines de s u infinita beneficencia. P. ¿ Son temibles á la sociedad los que son ingratos á Dios R. S i : porque quien desconoce los dones de Dios hasta el extremo de serle i n g r a t o , m a s fácilmente desconocerá ios beneficios de los hombres. LECCION XV. Temor de Dios. P. X d ué es temor de Dios ? R . U n afecto reverencial hacia Dios c o mo justicia eterna por la consideración de sus juicios. P . i Debémos temer á D i o s ? R . S i : porque tenemos p e c a d o s , y son inescrutables sus juicios. P. ¿ Q u é quiere decir q u e es Dios j u s t i cia eterna ? R. Q u e es la misma rectitud inmutable é invariableP . ¿ Q u é q u i e r e decir que son i n e s c r u t a bles sus juicios ? 36 LECCIONES DE R . Q u e no podemos sondear lo que s o mos en su acatamiento , si dignos de odio 6 de amor. P. i Q u é efectos produce este t e m o r ? R . N o s arredra del pecado , y nos p r e para para ser virtuosos, abriéndonos la p u e r ta del amor. P . ¿ Q u é afectos , despierta en el ánimo ? R . Deseo de inquirir la voluntad de Dios y de c u m p l i r l a : fidelidad á su l e y ; y amor á l a penitencia. P. ¿ P u é d e tenerse nadie por libre d e t e mer á Dios? R . N o : porque Dios no es aceptador de p e r s o n a s ; y para dar premio ó castigo en s u j u i c i o , solo atiende al mérito ó d e m é r i t o . LECCION Amor de sí XVI. mismo. •p. ¿ D e b e el hombre amarse á sí m i s mo? R . S i : porque su amor es medida y m o delo del amor del prógimo. P . ¿ E n q u é debe el hombre f u n d a r e l a m o r de sí mismo ? R . E n el amor de D i o s , amandose por é l y e n orden á él. MORAL CRISTIANA. 1 I P. g C i b e en el hombre amor d e s o r d e n a d o de sí mismo } R . Si : y ese es el q u e llamamos amoc propio. P. ¿ E n q u é c o n s i s t e d desorden del amoc de sí mismo ? R. E n que el hombre , a m a n d o s e m a s q u e á D i o s , lo pospone todo á su privado i n t e r é s , y á la satisfacción y cumplimiento de s u s deseos. P, ¿Es g r a n desorden el del amor propio? R . E l mayor de todos los del hombre , y raíz de todos sus vicios P. ; Por q u é ? R . P o r q u e hace q u e obre el h o m b r e , n o por amor de la virtud , sino por cálculo d e lo q u e conviene á s u interés temporal. P . ¿ Q u é malescausa ei amor propio ? R . Es f u e n t e inagotable de todos los m a les morales privados y públicos. P . ¿ Por q u é ? R. Porque es injusto para con ei p r ó g i m o , e n siendo contrarios los intereses a g e nos á los suyos, P. ¿ Cómo se precave el estrago del a m o r propio ? R . N o y e n d o el hombre en pos de sus deseos, y apartandose de su propia v o l u n t a d . 10 LECCIONES DE LECCION XVII. Conocimiento de sí mismo. P. g P a r a vencer el amor propio, debe el hombre estudiarse á sí mismo? R. Si: porque mal puede vencerse enemigo que no se conoce. P. ¿ Qué logra el que se estudia á sí mismo ? R. Conocer sus afectos, sus inclinaciones y sus hábitos. P. ¿ Cual es e! fruto del propio conocimiento respecto de nosotras? R. No pensar el hombre de sí contra la verdad , abrir la puerta á la humildad , hacer suave la corrcccion de sus defectos, y allanar el camino para conocer á Dios de un modo fructuoso. P. ¿ Qué utilidad nos trae el propio conocimiento respecto de la sociedad ? R. Habilitarnos para el conocimiento y el trato con los otros hombres. P. j Por qué ? R. Porque como nadie está exento de faltas , y equivocaciones, por las nuestras podemos rastrear las de los demás, y precavernos de ellas. MORAL C R I S T I A N A .1I P. ¿Qué le enseña al hombre el propio conocimiento? R. Que está sumido en miserias, cercado de peligro?, expuesto á cometer defectos, y necesitado del auxilio de Dios. P. ¿De qué males nos precave el propio conocimiento? R. De! orgullo, del enojo contra el prógúno, del remordimiento y de la afrenta. LECCION Interés XVIII. personal. P. ¿ ué es interés persona!? R. El deseo de la propia felicidad ó utilidad , excitado por una necesidad verdadera ¿supuesta. P. ¿ Es recto este deseo? R. A veces lo es, y á veces no. P. ¿Cuándo no es recto? R. Cuando se opone á la felicidad ó utilidad de los prógimos; esto es, cuando por él hacemos cosas de que se les signe daño ó perjuicio. P. i Por qué no es recto en tal caso? R. Porque ofende al amor del prógimo, que es desearle bien y procurársele. . P. ¿Cuándo es recto? , 10 LECCIONES DE - R . C u a n d o deseando nuestra honesta u t i l i d a d , deseamos j u m a m e n t e la del prógimo, •6 la nuestra, sin detrimento suyo. P. Poned un ejemplo del interés personal recto, y no recto. ; R¿ Es recto el interés personal de u n hombre benéfico, que aspira á ser amado por su enemigo, á quien estiende su beneficencia. N o es recto el interés personal del a v a r o , q u e aspira á a c u m u l a r riquezas sin provecho, ó acaso con perjuicio del prógimo. P. ; E s loable el que sacrifica su interés p e r s o n a l , 6 procura vencerle? R. S i : c u a n d o es vicioso; ó c u a n d o no siéndolo, se abandona por ejercer a l g u n a virtud , ó se pospone ú otro bien mas honesto. E s loable, por ejemplo , el q u e expende p a r te de sus bienes en sacar de la cárcel á u n d e u d o r ; porque sacrifica el d i n e r o , y acaso también el apego ai d i n e r o , en obsequio de la caridad. P. ¿ Q u é le prescribe al hombre su v e r d a dero interés personal? R . Q u e sea virtuoso. P. ¿Por q u é r R , Porque sin v i r t u d nadie es feliz en esta vida, P. i C u á n d o procede el hombre sin i n t e rés personal vicioso r R . C u a n d o obra'-por amor de la .virtud. MORAL CRISTIANA. 1 I P . ¿Pues q u é , no puede desearse el p r e mio de la virtud? R . S í : mas el q u e obra por amor de la v i r t u d , lejos de desentenderse del galardón de ella, está cierto de que le será dado. P ¿ Es lícito estimular en el hombre el interés personal para moverle á q u e o b r e bien? R . S í : c u a n d o el interés personal es r e c to y virtuoso. Puede excitarse á u n rico á q u e haga limosna para dar buen ejemplo $ mas no p a r a q u e de ejio le resulte v a n a g l o r i a . LECCION Amor del XIX. prógimo P. ¿ e b é m o s a m a r al prógimo? R , S í , como á nosotros mismos. P. ¿Porqué? R . P o r q u e es precepto del S a l v a d o r , y con que él se c u m p l a , basta, pues en éi están ios demás incluidos. P. ¿Quiénes son nuestros prógimos? R . T o d o s los hombres, sin excepción n i n guna. P. ¿ Q u é amor debemos á nuestros p r ó gimos? R . Amor de corazon y de obra. 10 LECCIONES DE P . ¿Qué es amor de corazon? R . Prontitud de la voluntad para h a c e r les todo el bien que pudiéremos. P. ¿ Q u é es amor de obra? R . La beneficencia efectiva hasta d o n d e Alcancen nuestras facultades. P . ¿Es suave el amor del prógimo? R . Lo es tanto, que basta á suavizar las a m a r g u r a s de la vida h u m a n a . P. ¿Cómo se echa de ver esta s u a v i d a d del amor del prógimo? R . Comparándola con los sinsabores y el torcedor que trae consigo su odio. P . ¿Qué debemos al prógimo atribulado? R . Companion, y solicitud por c o n t r i b u i r á su alivio. P. ¿Cómo nos prestaremos fácilmente a l alivio de los trabajos ágenos? R. Considerándonos en el lugar del a t r i bulado. P . ¿Contribuye á esta consideración el convencimiento de nuestras propias n e c e s i dades? R . S i : porque el deseo de que sean a l i viadas las nuestras, nos muestra la justicia con que reclama el alivio de las suyas el prógimo. P. El q u e mira con indiferencia los m a les ágenos ¿ que es? MORAL CRISTIANA. 1 I R . U n miembro muerto para la caridad, y podrido para la sociedad. P. ¿Por q u é es muerto p a r a l a caridad? R . Porque no tiene la vida de ella el q u e cierra sus entrañas al prógimo necesitado. P. ¿Porque es podrido para la sociedad? R . Porque es peste pública la dureza d e l q u e no es compasivo. P. ¿En qué debemos a y u d a r á nuestro prógimo? R . E n lo que él es débil, y nosotros fuertes. P . ¿ Por qué? R . Porque el hermano, a y u d a d o del h e r m a n o , es como un castillo. P. ¿ A m a á Dios el que no ama á su p r ó gimo? R . N o : porque quien no ama á su h e r m a n o q u e vé ¿ cómo puede amar á Dios, a l cual no vé? Y este mandamiento tenemos d e Dios: q u e el que ama á Dios, ame también á su hermano. P. j Es amor del prógimo la tolerancia d e sus defectos? R. S i : i . P o r q u e esta es una de las pruebas del a m o r . 2. P o r q u e este es u n o de los alicientes de su e n m i e n d a . P. ¿En q u é campea mas el amor de los prógimos. R . E n el m u t u o fomento del amor de Dios. 44 i.T-cnoyps t>f. P . ¿Cómo se evita el enojo contra el prógimo por sus defectos? R . Con la memoria de los que nos sufre Dios á nosotros. * L E C C I O N XX. A)no?' de los enemigos. P . g C ^ u i é n es nuestro enemigo? R . El que nos procura ó desea daño. P . ¿Qué debemos al enemigo? R . Amor, y todos los oficios de amor co-s muñes á los demás hombres. P. Pues qué, ¿son también prógímos n u e s tros losenemigos? R. S í , porque son hermanos nuestros , h i jos, como nosotros, del Padre celcstiai. P. ¿Debemos al enemigo los mismos o f i cios que al amigo? R . Los mismos, aunque con la discreción, que exijen la prudencia y el órden de la c a ridad. P . ¿Hay medio entre la amistad y la e n e mistad? R . S i : el amor general q u e debemos á todos nuestros prógimos. P . Esplicad mas esto. R . Estamos obligados á no ser enemigos MORAL CRISTIANA. 1I d e nadie: mas no lo estamos á tener amistad con todos los hombres, porque no nos e s t r e cha á tanto la cararidad: por donde,sin ser enemigos de nadie, ni amigos de todos, debemos amarlos á todos. P. ¿Falta á la caridad el que no se fia dei enemigo R . N o : porque la caridad es p r u d e n t e , y no desconoce que el enemigo tiene miel en los labios, y asechanzas en el c o r a z o n ; lagrimas en los ojos, y sangre en el deseo. P. ¿ Podemos a l e g r a m o s del daño de n u e s t r o enemigo? R . N o : a u n q u e si de su mal sacase Dios bien para nosotros, debemos dar gracias á su Providencia. P. ¿Podemos reclamar el d a ñ o q u e nos hubiere hecho el enemigo? R . S i : porque la reparación del d a ñ o , no escluye el perdón de la i n j u r i a . P . ¿Debemos procurar la conversion d e nuestro enemigo? R . S i : por medios prudentes. P . Mostrad alguno. R . Sí tu enemigo tubiese h a m b r e , dale de c o m e r : si tubiese s e d , dale de b e b e r : estas son brasas que encienden el amor y le avivan. P ¿ Debemos orar por nuestro enemigo ? R . S i , pidiendo para él bienes e s p i r i t u a - 10 LECCIONES DE les, y los temporales con sumisión á la v o l u n tad de Dios. P . ¿Debemos perdonar al enemigo ? R . Si, por Dios, y para q u e Dios nos p e r done nuestras ofensas. P . ¿Ks glorioso perdonar al enemigo ? R . Por este solo hecho somos hijos de nuestro Padre celestial, que hace salir el sol sobre buenos y malos, y envía la lluvia sob r e j u s t ó s e injustos. P. ?Se deshonra el q u e pide perdón de su ofensa ? R . La deshonra está en la ofensa: la honra en pedir perdón de ella. P. Es a n t i g u o en la moral de los hombres, el amor de los enemigos ? R . Este amor generoso de los enemigos es f r u t o de la religion cristiana. P . ¿Pues no fueron antes conocidas y practicadas las virtudes benéficas, y c e l e b r a d o el perdón de las injurias? R S i : mas antes de nuestro Salvador, e n n i n g u n a escuela del m u n d o resonó el sublime p r e c e p t o : Amad á vuestros enemigos , h a ced bien á los q u e os aborrecen, y r o g a d por los q u e os persiguen y calumnian. MORAL CRISTIANA. LECCION 1I XXI. Venganza. P. i C ^ u é es v e n g a n z a ' R . Volver al prógimo mal por mal. P . ¿ Es lícita alguna vez al hombre la venganza R . N u n c a lo es. P. ¿Porqué? R . Porque la venganza se la reservó Dios, y no dá parte en ella á ios hombres. P . Agravia á Dios el vengantivo 5 R . Si: porque le usurpa el oficiode supremo juez. P. ¿Pues no hay en la sociedad vindicta pública de los crímenes? R . S i : mas esa no es venganza de h o m b r e s , sino castigo de las l e y e s , que según el orden de Dios, conservan la paz del Estado y la seguridad de sus miembros. P . .Es venganza la reclamación del p e r juicio causado por el ofensor ? R . ¿ N o : porque recobrar lo perdido es a c to de justicia, que no vulnera la caridad. P. Honra al ofendido el perdón de ia ofensa? R . S i : porque este olvido es una victo-» 4$ LECCIONFS DE ría que consigue el hombre de de sí mismo, y u n o de los actos heroicos del amor del p r ó gimo. P . ¿A q u é se espone el v e n g a d o r d e lo» agravios ágenos?' R . A que tome Dios v e n g a n z a de l o s suyos. P. ¿ Por q u é ? R . Porque la venganza propia, provoca la Venganza de Dios. LECCION. XXII. Misericordia. P« ¿ V ^ u é es misericordia? R . Compasion de la agena miseria. P . ¿De donde procede la misericordia? R . D e l amor del prógimo. P . ¿Para cumplir con la misericordia, b a s ta q u e compadezcamos al miserable? R . N o : debemos ademas contribuir c o n obras á su alivio. P . ¿ Por q u é ? R . Porque la misericordia sin obras no es c a r i d a d . P . ¿Quien es el objeto d é l a misericordia? R . T o d o hombre necesitado ó atribulado. R. A cuántas clases se reducen todas las MORAL CRISTIANA. 1I necesidades ó tribulaciones del h o m b r e ? R.- A d o s : á las del a i m a , y á las d e l cuerpo. P . ¿Cuáles son las necesidades del alma? R . L a ignorancia , el e r r o r , el exceso d e los a f e c t o s , el extravio de las pasiones y t o dos los defectos contrarios á la v i r t u d . P. ¿Cómo se socorren estas necesidades? R . Con la e n s e ñ a n z a , con el consejo y c o n la c o r r e c c i ó n . - P. ¿Cuáles son las necesidades del cuerpo? R . El h a m b r e , la desnudez y la falta de Jas cosas necesarias para la vida. í P. ¿Cómo se socorren estas necesidades? R . Con el desprendimiento y dádiva e f e c t i v a de ios bienes sobrantes. P. ¿Cuáles son las tribulaciones del alma? R . L a t r i s t e z a , el p e s a r , la a f r e n t a y los extragos q u e causa la c a l u m n i a y la i n j u s t a persecución. P. ¿Qué remedios aplica á esta t r i b u l a ción la misericordia ? R . La variedad de consuelos q u e inspira la p r u d e n c i a , g u i a d a por la c a r i d a d . P. ¿Cuáles son las tribulaciones del c u e r po? R. El dolor , la e n f e r m e d a d , la privación d e la l i b e r t a d , ó de la sociedad. P . ¿Cómo se alivian estas t r i b u l a c i o n e s ? R . Con la c o m p a ñ í a , con ia asistencia, 4 10 LECCIONES DE con el servicio efectivo; y templando con c o n suelos sólidos, la a m a r g u r a que causan en el á n i m o las penalidades del cuerpo. P . ¿ S o n también objeto de misericordia los poderosos y los ricos? R . L o son , si en algo f u e r e n míseros o atribulados. P . Poned a l g ú n ejemplo. R . P u e d e u n rico ó poderoso estar e n f e r m o , ó preso, ó ser perseguido ó c a l u m n i a d o , ó perder su m u g e r , ó sus h i j o s , ó ser despojado de su d e s t i n o , ó esperimentac a l g u n o de los innumerables reveses e n q u e es t a n f e c u n d a la vida h u m a n a . E n estos casos es objeto d é l a a g e n a m i s e r i c o r d i a , y a c r e e d o r á los f r u t o s de ella. P. ¿Agrada á Dios la misericordia? R . t a n t o le a g r a d a , q u e hará especial me moria de ella en su juicio, para premiar al misericordioso. P . ¿ D e s a g r a d a á Dios la falta de misericordia 3 R . T a n t o le d e s a g r a d a , q u e e x p r e s a m e n te dirá en su juicio, q u e castiga por ella a l que hubiese sido c r u e l con su p r ó g i m o . MORAL CRISTIANA. 1 I LECCION XXIII. Tolerancia. ¿ V ^ u é es t o l e r a n c i a ? R . La condescendencia q u e usamos con los que y e r r a n , ó tienen diversas costumbres U opinjones que nosotros. P. ¿ N o s obliga la tolerancia á a b r a z a r los errores, ó las diversas opiniones de ios otros ? R , N o : sino á prescindir de t-»do lo q u e pudiera entibiar el amor que les dgbemos c o m o á prógimos, P. ¿Es útil esta i n d u l g e n c i a á la sociedad? R . N a d a hace á los hombres mas insociab l e s , q u e el ser intolerantes cpn los que no opinan como ellos. - .,.' P . ¿ E s útil al i n d u l g e n t e ? T R . S i : porque le concilia el amor,de loa demás. ...""" \ P. ¿Es útil á la persona con quien-se usa? R . S i : porque la blandura abre la puerta á la persuasion y la hace f r u c t u o s a . 10 LECCIONES DE LECCION XXIV. Indulgencia. p . gCÜÍJué entendemos a q u í por i n d u l gencia? P. La propensión del ánimo á d i s i m u l a r los defectos y debilidades agenas qtíe nos i n comodan . P. ¿ E n q u é se f u n d a la i n d u l g e n c i a ? R . E n la solicitud con q u e exijimos d e l o s demás el disimulo de nuestras faltas. P . ¿ D e dónde nace la i n d u l g e n c i a ? R . D e la caridad, que nos manda que a m e mos al p r ó g i m o tal cual es. P.Halla obstáculos inculpables la i n d u l g e n c i a en algunos hombres ? J l . , S i : la imaginación v i v a , y el caracíer ó 'temperamento fogoso y colérico. P. ¿Por q u e ? R . P o r q u e esta disposición del ánimo, e n eí primer ímpetu se subleva sin deliberación contra todo lo q u e se la resiste. P . ¿ D é be n vencerse estos obstáculos ? R . S i : con la r e f l e x i o n , con la c o r d u r a y con la paciencia. P. ¿Estámos obligados á ser indulgentes? MORAL CRISTIANA. 1 I R . Si í c o m o lo estamos á ser misericordiosos. P. ¿ Q u é seria la vida h u m a n a , sino f u e ran los hombres indulgentes? R . P e r p e t u a a m a r g u r a y discordia. LECCION XXV. Complacencia. P . ¿ C ^ u é es complacencia? R . Deseo de a g r a d a r á otros. P . ¿ C u á l es el efecto de la complacencia? R . L a condescendencia. P . ¿ E s b u e n o el deseo de a g r a d a r á otros? R . S i : c u a n d o nace de la c a r i d a d . P . ¿ E s malo a l g u n a v e z ? R . S i : c u a n d o por a g r a d a r á los hombres, desagradamos á Dios. P. ¿Qué se g a n a con la prudente c o m placencia ? R . V e n c e r el hombre su propia v o l u n t a d ; conservar y f o m e n t a r l a p a z ; mostrar amor al p r ó g i m o , y darle ejemplo de m a n s e d u m bre. P. ¿ Q u é vicio se opone á la c o m p l a c e n cia? R . L a imprudente t e n a c i d a d e n el p í o pió parecer ó propósito. 10 LECCIONES DE P . i Q u é es para la sociedad doínéstica f política el que no tiene condescendencia? R . U n miembro insufrible. P . ¿ Por q u é r R . P o r q u e no suele ser a m a d o el q u e se expone á perder el amor: y se expone á p e r derle, el que aspira á q u e h a g a n todos su v o luntad. LECCION XXVI. Corrcccion. P. ¿ ómos obligados á corregir al p r ó gimo? R . S i : porque á c a d a u n o de nosotros ha e n c a r g a d o Dios el bien de nuestros hermanos. P. ¿Qué es la corrección para el q u e yerra ? R . L o que la sofrenada para el caballo avieso. P. i C u á l debe ser el alma d e la c o r r e c ción ? R . La c a r i d a d ; esto e s , el deseo del b i e n del corregido. P. , D é b e preceder la corrección del p r ó g i m o á la amenaza ? R . S i : para q u e vea amor en el q u e le MORAL CRISTIANA. 1 I c o r r i g e , y se aproveche de l a b l a n d u r a , si es dócil P . ¿Cuándo y cómo debe hacerse la c o r rección' 1 R E n tiempo oportuno y con p r u d e n c i a . P . .Cabe aspereza en la corrección? R . Solo c u a n d o asi lo exije la c a r i d a d . P. Q u é es la aspereza imprudente de la corrección' R. Desahogo de la ira, que f r u s t r a ó i n u t i liza su f r u t o . P. ¿Qué merece la corrección? R . Ser a m a d a . P . ¿Por qué? R . P o r q u e el que ama 1¿ corrección , ó desea ser sabio, ó ya lo e s : pues aun el s a bio escucha los consejos de que no tiene n e cesidad. P . ¿Qué bien se hace á sí misma el q u e cede á la c o r r e c c i ó n ; R . Se facilita la entrada en ei camino de la v i r t u d . P. ¿Quién cede fácilmente á la c o r r e c ción? R . E l que se reconoce defectuoso, y desea su enm ienda. P. , Q u é frutos produce la corrección? R . T r a n s f o r m a r al vicioso en virtuoso, al necio en sabio y al loco en c u e r d o . 10 LECCIONES DE P. ¿ Q u é debe ver el corregido en la re* preension de su defecto? R . El amor del que le corrige. P . ¿ Q u é debe hacer el q u e vé males q u e no puede enmendar? R . Detestarlos en su corazon, y dolerse del q u e los comete. LECCION XXVII. Beneficencia. P. g u e es beneficencia? R . Propensión del ánimo á hacer bien á otros. P. ¿De dónde nace la beneficencia ? R . D e l amor del prógimo. P . ¿En q u é se diferencia el benéfico d e l misericordioso? R. E n que el misericordioso hace bien al miserable, y ei benéfico hace bien á veces ai q u e no lo es. P. ¿A q u é se expone el que no es b e n é fico? R . A no ser misericordioso. P . ¿ P o r qué ? R . Porque el q u e no es propenso á hacer bien, está expuesto á mirar con indiferencia la miseria del prógimo. MORAL CRISTIANA. 1I P. j E s interesada la beneficencia ? R . N o : porque dejaría de ser v i r t u d si atendiese solo al provecho del bienhechor. P . ¿ Excluye la beneficencia el deseo de Ja g r a t i t u d ? R . N o : porque la g r a t i t u d es debida a l b i e n h e c h o r , y el deseo de ella es recto y h o * nesto. P . i Debemos ser benéficos para con los ingratos ? R . G r a n t e n t a c i o n e s para un hombre b e néfico verse correspondido con i n g r a t i t u d . M a s Dios lo es de nosotros, y á pesar d e nuestra i n g r a t i t u d , no desiste de hacernos bien. P . ¿ Debe pender la beneficencia del a g r a decimiento ? R . N o : el benéfico debe serlo por imitar á D i o s , y por amor d é l a v i r t u d . P u e d e d e sear el agradecimiento : mas no hacer q u e de él dependa su beneficencia. LECCION XXVIII. Limosna. R. P. Socorro del pobre. ¿Con q u é fin debe hacerse la limosna? 10 L E C C I O N E S DE R . Con el de socorrer al necesitado, por Dios. P . ¿ A q u é virtudes pertenece la limosna? R . A la caridad y á la justicia. P. ¿Por q u é pertenece á la caridad ? R . P o r q u é de ella resulta beneficio del prógimo. P . ¿ Por q u é pertenece á la justicia ? R . P o r q u e es deuda del sobrado para con el necesitado. P. ¿ Es injusticia dejar de socorrer al p o bre pudiendo ? R. S i : porque es d e f r a u d a r l e de lo q u e la Providencia ha hecho suyo. P. ¿ Es c r u e l d a d dejar de socorrer ai n e cesitado ? R . S i : porque es esponerle á que perezca. P . ¿ P u é d e diferirse la limosna? R . Si: c u a n d o la necesidad no ex i je p r o n to socorro. P . ¿ C o m o debe darse la limosna ? R . Con alegría que consuele al pobre ; y con agradecimiento á Dios, que ha hecho al limosnero instrumento de su Providencia. P . ¿ A quién hace bien el limosnero ? R . A sí mismo y al necesitado. P . ¿ Q u é d a ñ o hace á la limosna la a s pereza , ó el desagrado del que la d a ? R . A v i n a g r a su d u l z u r a , disminuye s u m é r i t o , y entristece y ofende al necesitado. MOftAL CRISTIANA. $9 P. ¿ Q u é merece la l i m o s n a ? , R. El socorro de Dios. P . ¿ Ks premiada en esta vida ? R . S i : con el consuelo que t r a e consiga la beneficencia , con la g r a t i t u d del pobre s o corrido , y con la bendición de los justos, P. ¿ Cuál es la medida de la limosna ? R . Q u e socorra c a d a c u a l la agena n e c e sidad según pudiere. P. ¿ Es prudencia d a r mas de lo q u e se puede? R . N o : porque la caridad á nadie obliga á quedar en indigencia para aliviar á otro. P. ¿ Merece mas el q u e de lo mucho , d á m u c h o , que el que de lo poco dá poco ? R . Sea mucho ó poco lo que se diere al p o b r e , merece mas el que lo dá con mayor caridad' - P . ; Por q u é 3 R . Porque Dios no mira á la grandeza ó pequefíez de la limosna , sino á la grandeza ó pequefíez de la caridad. P. ¿Qué le acontecerá al que d á c o r t a s limosnas sobrándole mucho ? R . Lo q u e al escaso s e m b r a d o r , q u e s i e ga poca mies. P. ; Q u e hará el que vé necesidades q u e n o puede socorrer ? R . D a r ál pobre el corazon, con la c o m pasión de su i n d i g e n c i a . 1 08 LECCIONES DE P . % D e b e ser secreta la limosna? R . Si , en c u a n t o esto sea posible. P . ¿ Por qué? R . Por evitar en el limosnero el riesgo d e la v a n a g l o r i a , y en el pobre la h u m i l l a ción real, ó imaginaria de, la publicidad de su i n d i g e n c i a . P. ¿ P u e d e darse publicidad á la limosna? R . Si : y á veces se debe, c u a n d o convien e q u e conste la limosna para ejemplo de otros. P. ¿ Q u é debe hacer en este caso el l i mosnero ? R . Socorrer al pobre en p ú b l i c o , y d i r i g i r á Dios en su corazon aquella buena o b r a . P . ¿ Es limosna dar por via de préstamo? R . Si , porque el préstamo es socorro d e la necesidad del prógimo. P . ¿ Q u é condicion debe tener el p r é s t a mo para ser limosna? R . Q u e el que p r e s t a , no atienda á su propia n e c e s i d a d , sino al socorro de la n e cesidad a g e n a . P. i C u á n d o atiende el q u e presta , á su propia utilidad ? R . C u a n d o cobra mas de lo que prestó. P . ¿ Por q u é deja entonces de ser limosna el préstamo ? R . Porque se exije precio por é l , c o m o por las demás cosas q u e se venden. MORAL CRTSTÍANA. 61 P. ¿ C u á l es la regla cristiana d é l o s préstamos ? R . D a r p r e s t a d o , no llevando nada por ello. P . ¿ Débe tomar en c u e n t a el q u e presta, la villanía y la i n g r a t i t u d de algunos d e u dores ?c RL - S i , porque asi lo exije la p r u d e n c i a ; mas no para convertir en g r a n g e r í a propia el ejercicio de la c a r i d a d . P. ¿ Q u é debe considerar el q u e por ser dadivoso para con los necesitados, es víctima del dolo y de la astucia a g e n a ? R . Q u e siempre gana el q u e impelido d e caridad, pierde el dinero, por e n g a ñ o del a m i g o , Ó del prógimo. P. ¿ Por q u e ? R . P o r q u e con la práctica de la m i s e r i cordia pone su tesoro en las manos de D i o s , cuya recompensa es s e g u r a . LECCION XXIX. Amistad. P . ¿ C ^ u i é n es amigo de o t r o ? R . El que intimándose con él en el t r a to social, muestra con obras que desea el bien de él, como el suyo propio. 1 08 LECCIONES DE P . I Q u é es el a m i g o fiel ? R . U n c ú m u l o de bienes; quien le h a l l a , posee un tesoro. P. ¿Qué debe buscarse en el a m i g o ? R. Virtud. P. ¿Porqué? , ;; R. i . P o r q u e sin v i r t u d es arriesgado e l c o n s e j o , é insubsistente la confianza, ¡r ¡2. P o r q u e el a m i g o falto de v i r t u d , mas fácilmente emponzoña, q u e el q u e no lo és. 3. Porque d e la amistad sin virtud , no está lejos la ¿deslealtad y la perfidia. P . ¿ C u á l es la mas segura a m i s t a d ? R . L a que está exenta de pasiones. P. ¿Porqué? R . Porque no es d u r a b l e la amistad sin s i n c e r i d a d , y no hay sinceridad en amigo que l o és por su propio interés. P . í Q u é es amistad falsa ? R . L a q u e no atiende al bien del amigo» P . ¿ Q u é amistad es d a ñ o s a ? R . L a q u e e n c u b r e odio. P . ¿ Cuál es la finura de la amistad? R . P o n e r á riesgo el bien propio por el del amigo. P . ¿ Q u i é n se llama amigo de la mesa ? R . El que d i s f r u t a al amigo en la a b u n dancia , y le abandona en la necesidad. P . ¿ E s sospechoso el amigo del rico ? R . L o e s , mientras no f u e r e probado. MORAL CRISTIANA. I 19 P. ¿ C ó m o se p r u e b a el amigo del r i c o ? R . E n obras de que no le resulta u t i l i d a d ni esperanza de ella. P. ?Por qué s u d e tener muchos a m i g o s e l que está en prosperidad í R . Poi que son mas los q u e buscan su p r o pio interés q u e ei age no. P . ¿ Q u é amistad débe precaverse? R . L a del q u e es a m i g o s e g ú n ei t i e m p o . P. ¿Por q u é ? R . P o r q u e este se separa del amigo c u a n d o le f u e r a mas ú t i l , que es en la a d v e r s i d a d . P. ¿ Cómo se portará con s u amigo el q u e siendo a b a n d o n a d o de él en la a d v e r s i d a d , mejora de s u e r t e ? R . Debe admitirle al amor de p r ó g i m o , mas no á la amistad. P . ¿ Por qué ? R. P o r q u e el a m o r e s deuda q u e tenemos para con todos ; la amistad no la debemos á t o d o s ; no estamos obligados á admitir á nadie por amigo sin p r u e b a s ; m u c h o menos al q u e las dió contrárias. P . ¿ C á b e amistad entre buenos y m a l o s ? R . N o : porque la amistad sin c o n f o r m i dad en la v i r t u d , no es verdadera ni d u r a ble. P. ¿Conviene c o n s e r v a r l a amistad a n tigua ? R . S i : porque es la mas probada. 108LECCIONES DE P . ¿ P o d e m o s admitir amigos nuevos ? R . S i : mas el a m i g o n u e v o es comS el : v i n o n u e v o ; c u a n t o mas añejo , mas g e n e r o s o e s y suave. P. ¿Por q u é cosas se pierde la amistad ? R . Por el denuesto , por el imperio , por la soberbia , por revelación de s e c r e t o , y por deslealtad. P . ¿Es duráble la amistad sin t o l e r a n c i a ? R . N o : porque todos somos defectuosos} y el que hoy t o l e r a , mañana es tolerado. L E C C I O N XXX. Envidia R. Tristeza del bien ageno. P . ¡ E s compatible la envidia con e! amor del prógimo ? R . N o : porque el q u e ama al p r ó g i m o , desea su bien , y el que le envidia , le desea mal. P . ¿ A quién d a ñ a la envidia ? R . Al envidioso. P . i Por qué ? R . Porque en solo él hace extrago la a m a r g u r a y el despecho que t r a e consigo. MORAL CRISTIANA. I 19 I V i Q u é estrago causa ía e n v i d i a en e | M. Es podredumbre de sus huesos, tor-n cedor de su ánimo, alquimia diabólica q u e convierte en adversidad propia, la agena prosperidad, P. ¿ Tiene la envidia a l g u n a s muestras exteriores? R . N o siempre: mas á a l g u n o s les apaga el color del rostro, les hace a n d a r cabizbajos, mustios, sombríos, sin hallar cosa q u e les d é contento, como s i solo hubiesen nacido para v i v i r en perpetua angustia. P. ¿ E s cosa extraña que se deje el h o m bre apoderar de la envidia ? . P. Si: porque ios otros vicios alhagan y a t r a e n con el cebo de a l g ú n contentamiento; mas la envidia, sobre n o darle, e n g e n d r a í n timo p e s a r , y asquerosa p o d r e y desabrimiento. : P „ ¿ Q u é males pueden nacer de la e n v i dia) R . Todos: p o r q u e á todos los crímenes está i expuesto el q u e dá entrada e n su á n i ijnp a l dolor del bien de su prógimo. . P. ¿Se han vipto en la sociedad a l g u n o s efectos funestos de la envidia? ; R . Innumerables. Por envidia del diablo entró la muerte en el mundo: por envidia mató Cain á su hermano A b e l : por envidia afligió Esau á J a c ó b : por envidia vendieron. 1 08 LECCIONES DE á J o s é sus h e r m a n o s : por envidia de los f a riseos, escribas y sacerdotes de la s i n a g o g a f u e e n t r e g a d o á la m u e r t e nuestro S a l v a d o r . P . ¿ Q u é p r u e b a la envidia ? R . El mayor mérito, ó la superioridad d e l e n v i d i a d o e n a l g u n a linea, respecto del e n v i dioso. P. ; D e que es prueba la envidia ? R . D e r u i n d a d y vileza de ánimo. P. ¿Pues no suele verse también en p e r sonas altas? R . S i : mas eso p r u e b a q u e también h a y almas bajas en personas altas. P. ¿Puede ser envidiada la p r o s p e r i d a d del malo? R . N o : porque él y su v e n t u r a d e s a p a recen como la tempestad q u e pasa. P . ¿ Es licita a l g u n a vez la tristeza de l a a g e n a prosperidad ? R . S i ; c u a n d o nos duele que prospere e l snalo. P. ¿Por qué ? R. Porque este pesar, nacido de c a r i d a d , y apoyado en justicia, n o se d i r i g e á la p e r sona del m a l o , sino al mal uso q u e hace d e su prosperidad. P. ¿ Q u é siente pues en tal caso el bueuo? R . Q u e pudiendo el malo aprovecharse d e aquella v e n t u r a , u s a n d o bien de ella, se d a ñ e á sí mismo y d a ñ e á otros u s a n d o mal. MORALCRISTIANA.I19 P. ¿Este dolor puéde llamarse envidia? R . N o ; porque es pesar y amor j u n t o , p o t que no destruye ni disminuye la caridad f r a ternal, y porque es prueba cierta del amor del prógimo, dolemos del abuso q u e hace d e sus bienes. LECCION Buen XXXI ejemplo P. ¿ ertenéce el buen ejemplo a l amor del prógimo. R . S i : porque con él le estimulamos a i bien. P . t Q u i é n dá buen ejemplo? R. El virtuoso. V. ¿Puede d a r l e e l q u e no l o e s ? R . S i : mas no entodo, ni siempre. P . ¿ P o r qué ? R . Porque no es d u r a b l e n i general ía ficción de la virtud. P. ¿ Por q u é es útil el b u e n ejemplo' R . P o r q u e los hombres son imitadores^ y les aprovecha, mas q u e la exortacion, el m o delo que les ofrecen las buenas obras. P. ¿ S e debe mas el buen ejemplo á los extraños q u e á los domésticos? R . A todos igualmente. 1 08 LECCIONES DE P . ¿ E s fácil d a r l e á unos y otros? R . Difícil e s : mas el hombre bueno debe serlo en su casa y f u e r a de eila, y en todos los momentos de su vida. P . ¿ Q u é males causa el que dá mal e j e m plo? R . Servir de tropiezo para q u e c a i g a n otros. P. ¿Debémos abstenernos de cosas lícitas por no dar mal ejemplo? R . N o siempre. P ¿Qué reglas deben seguirse en esto? R . D o s : i . Las obras buenas á q u e s o mos obligados, no debemos omitirlas por t e inor de q u e a l g u n o las convierta en ocasion de escándalo. P . ¿ Por q u é ? R . P o r q u e ese escándalo no lo causa el q u e hace la obra b u e n a , sino la malicia d e l prógimo. P . ¿Cuál es la otra regla? R . 2. Las obras lícitas, q u e n o son n e c e sarias, deben omitirse, si de ellas ha de r e s u l t a r escándalo. P . ¿ Por q u é ? R. P o r q u e la caridad exije q u e evitemos l a c a i d a del prógimo, siempre q u e podamos, sin faltar nosotros á la ley. MORAL CRISTIANA. LECCION I 19 XXXII. Prudencia. p Q u é es p r u d e n c i a ? R . Luz del ánimo q u e designa el modo como deben practicarse las demás v i r t u d e s . P. ¿Por q u é ? R . P o r q u e la prudencia es para el a l m a lo que los ojos para la vista. P. ; Es mas excelente la p r u d e n c i a q u e las otras virtudes morales? R S i : c u a n t o lo son los ojos respecto d e los demás sentidos. P . ¿ Por q u é ? R . P o r q u e el p r u d e n t e por los principios rastrea los fines, se a p a r t a para no ser d e r r i b a d o en la a d v e r s i d a d , n i corrompido e n la prosperidad. P. ¿ C u á l es el oficio de la prudencia? R . Sazonar la práctica de las otras v i r t u des. P. ¿En q u é se conoce la prudencia? R E n el consejo y en las o b r a s . P. C u á l es t i f r u t o de la p r u d e n c i a . R . La s e g u r i d a d : porque el p r u d e n t e e n tiende su camino. P. :De que nos preserva la prudencia? 1 08 LECCIONES DE R . D e l camino que parece recto, y su r e m a t e es la muerte. P. ¿Hasta qué p u n t o debe llebarse la pro* dencia en la propia conducta? R . H t s t a precavernos de todo lo malo. P . ¿Qué son las demás virtudes sin la prudencia? R . Eslabones de oro sin u n i o n , y p e d r e ría sin en gaste. P. ¿ C u á l es la p r e n d a propia de la pru-* dencia ? R . El buen consejo. P . ¿Qué auxilios necesita la prudencia? R . M e m o r i a de las cosas p a s a d a s , c o n o cimiento de las presentes, y prevision e n lo por venir. P. ¿ Por q u é ? R . P o r q u e el recuerdo de lo p a s a d o avisa para no errar en lo presente, y la b u e n a dirección en lo presente, asegura el b u e n suceso en lo venidero. P . ¿Cómo se conserva la prudencia? R . G u a r d á n d o s e el hombre á s í , y g u a r dándose de sí. P. ¿Qué quiere decir eso? R . Q u e debe precaverse d e los e n g a ñ o s y asechanzas de otros, y de sus propias i n c l i naciones, tratándose c o n desconfianza c o m o á enemigo. MORAL CRISTIANA. I 19 P . ¿ Es necesaria la p r u d e n c i a para la s o ciedad? R . S i : porque sin ella no se g o b i e r n a n bien las cosas h u m a n a s en la vida civil y d o méstica. P. ¿Es mas útil la prudencia que la c i e n cia? R . U n a y otra son útiles: mas la p r u d e n cia aplica la doctrina al c i e r t o de nuestras acciones. P. ¿Se aprovecha el p r u d e n t e de los y e r ros de otros? R . Si; y de los propios t a m b i é n , para n o volver por a q u e l camino. P . ¿ E s mejor e s c a r m e n t a r en cabeza a g e n a , q u e en la propia? R . Si: porque eso prueba que hemos estado mas lejos de errar que otros hombres. P . ¿ Q u i é n es imprudente? R . El que no sabe lo q u e necesita para acertar e n su c o n d u c t a , n i toma consejo d e guien puede dársele. P . ¿Por q u é ? R . P o r q u e este tal procede como ciego, y está expuesto á errar en todo. P. ¿Cuál es el f r u t o de la imprudencia? R . E i yerro, 6 la i n c e r t i d u m b r e . P . Por qué? R P o r q u e el i m p r u d e n t e , ó no acierta el camino, ó no está seguro. 72 lecciones BE P . ¿ E n q u é se diferencia el prudente del imprudente? R . F n que el prudente, r e c t l a n d o , se d e s via del m a l : mas el imprudente pasa adelante confiando en si mismo. P . ¿Que diferencia hay entre el p r u d e n t e , el loco y el necio? R . Q u e el p r u d e n t e escarmienta con el d a ñ o a g e n o , e i loco con el propio, y el necio ni con el propio, ni con el ageno. L E C C I O N XXXIII. Consejo. P . ; ( _ > ó m o tiene parte el p r ó g i m o e n l a a g e n a prudencia? R . Por medio del consejo. P. ¿Qué es consejo ? R . D i l i g e n t e examen y consulta d e í o qutf mas c o n v i e n e , para alcanzar el mejor fin e n nuestras obras. P. ¿Cuáles son las propiedades del c o n sejo 5 , 3 R . Es luz de lo que se d u d a , maestro de lo que se hace, precaución d é l o s r i e s g o s , a l i vio de los trabajos, medianero de la paz, f o mento del acierto, suplemento de la sabiduría. MORAL CRISTIANA. I 19 P. ¿ C u á l e s son los oficios del consejo? R. i . Investigar si h s y a l g ú n medio hon e s t o q u e nos lleve al buen fin: 2. Caso dé haberle , examinar cual e s : 3. E l e g i d o el m e d i o , resolver como hemos de usar bien de él, y ponerle por obra. P. ¿ Débe preferir el consejo lo honesto, á lo útil ? R . S i : porque á nadie le es verdadera-* m e n t e útil lo q u e no es honesto. P. -Cuál es la última obra del c o n s e j o ? R . El juicio. P . ¿ Q u é hace el j u i c i o ? R . Examinar si h s y e n g a ñ o en la e l e c ción del mejor m e d i o ; esto es, si é s el mas honesto y útil. P . ¿ C u á l e s el f r u t o del consejo? R . Poner al i m p r u d e n t e al nivel del p r u dente , y al ignorante al nivel del sabio. P . ¿ C u á l es el primer g r a d o de prudencia? R . Saber aconsejar á otros. P . ¿ C u á l es el s e g u n d o ? ' * ' R . Tener docilidad para tomar consejó. P. ¿Cómo suplirá el mozo la falta d e ejr— periencia ? R . C o n el consejo p r u d e n t e . P. . Q u i e n tiene en el consejo mas á su favor la probabilidad del a c i e r t o ? R . Los a n c i a n o s , si son virtuosos. P. ¿Por qué? 74 LECCIONES DE R . P o r q n e la experiencia y el seso d e l o s a ñ o s , es por l o c o m ú n mas á propósito p a r a el g o b i e r n o y d i r e c c i ó n de otros. P. ¿ Q u é es p a r a el c o n s e j o la e x p e r i e n cia sin p r u d e n c i a ? R . T o r r e edificada sobre a r e n a . P. ¿ Q u é consejo es sospechoso? R . E l del que ha d a d o p r u e b a s d e p r o pio interés, de doblez, ó de envidia. P . ¿ E l q u e aconseja á o t r o , está libre d e pedir c o n s e j o ' R . N o : p o r q u e nadie es c u m p l i d o en p r u dencia y sabiduría. LECCION XXXIV. Justicia, es j u s t i c i a ? R . V i r t u d q u e conserva á c a d a u n o s u d e r e c h o , d á n d o l e lo q u e es s u y o . P. ¿ E n q u é se d i f e r e n c i a la justicia l e g a l de la m o r a l ? R . E n q u e la legal es o r d e n a d a por la a u t o r i d a d para g o b i e r n o de ios p u e b l o s ; y l a m o r a l es o r d e n a d a por la recta razón p a r a q u e e n nada se d e f r a u d e n , ó p e r j u d i q u e n , las personas particulares. MORAL CRISTIANA. I 19 P. ¿ P u e d e tener e f e c t o la justicia legal $in la m o r a l ? R . N o : porque sin la cooperacion de !a r e c t i t u d de los hombres, no surtirán b u e n efecto las leyes. P. ¿En q u é convienen la justicia legal y la moral ? R . E n que la legal es práctica de los preceptos de la moral. P. ¿ E s necesaria la justicia moral á la sociedad ? R . Sin j u s t i c i a , ó n o h u b i e r a sociedad, ó f u e r a u n a d u a r de delincuentes. P . ¿ Por q u é ? R . P o r q u e el que no desee dar á c a d a u n o lo q u e es s u y o , está dispuesto á cometer t o d a suerte de crímenes. P . ¿ C u á l es la base de la justicia ? R . N o hacer yo jamas á o t r o lo q u e n o q u i e r o q u e m e haga él á mí. P . ¿ Es g r a n d e la excelencia de la justicia? R . L o es t a n t o , que si f u é r a m o s todo» j u s t o s , n o tendríamos necesidad de la f o r t a leza: y de la fortaleza no podemos aprovecharnos f a l t á n d o n o s la justicia. P. ¿ Q u i é n conoce y aprecia el tesoro de la Rjusticia? . E l q u e la g u a r d a . P . ¿Cábe e n la justicia acepción de p e r sonas ? 1 08 LECCIONES DE R . N o : porque á ella toca igualar l o s grandes con los p e q u e ñ o s , no reconociendo sino la v e r d a d y el derecho de cada uno. P . ¿ C u á l es la corrupción de la justicia? R . L a avaricia y la ambición. P. ¿Porqué? R . P o r q u e el o r g u l l o enflaquece el ánimo, y las dádivas q u e b r a n t a n peñas. LECCION XXXV. Justo. P - j ^ ^ u i é n es justo ? - R . El q u e Vive según la ley. P . ¿ Q u é bienes trae la vida j u s t a ? R . Hacer al hombre g r a t o á Dios, y útil á la sociedad. P . ¿ E s g r a n d e la felicidad del justo? R . L a m a y o r q u e cabe en la tierra. P . ¿ Por q u é ? R P o r q u e el justo procede en todo c o n f i a d a m e n t e : al dormirse no t e m e : es apacible su s u e ñ o : de nada se espanta, porque c u e n t a con la D i v i n a protección. P. ¿Hay cosa en el m u n d o q u e p u e d a dañar al j u s t o ? R . N a d a puede causar v e r d a d e r o d a ñ o al que obra bien. MORAL CRISTIANA. I 19 P . ¿ P u e s no hay justos c a l u m n i a o s y p e r seguidos ? R . S i : mas para ellos la c a l u m n i a y l a persecución, son hornillas e n q u e se acrisola SU v i r t u d . P. ¿ Q u é debe pensar de sí el j u s t o a t r i bulado? R . Q u e la tribulación es castigo de sus d e f e c t o s , crisol de su p e n i t e n c i a , y c a u d a i q u e le d4 Dios para q u e compre el cielo. P . ¿ D e q u é está s e g u r o el justo ?" R . D e no ser a b a n d o n a d o por D i o s . P . ¿ C u á l es la g u i a del justo ? R . L a sencillez. P . ¿ Q u é es sencillez? R . R e c t i t u d de intención sin d o l o ni e n gaño. P . ¿ C u á l es el f r u t o de la sencillez ? R* El gozo. P . ¿ Q u é es lo q u e c o n s e r v a al j u s t o en l a justicia ? R . La humildad. P . ¿ Cómo debe pensar de sí el justo? R . Q u e nada hiciera demás si l o fuese, y que es defectuoso. P. j P u e d e tenerse el hombre por justo? R. N o : porqué deja de serlo, si n o es h u milde. P. ¿ Sería justo el q u e dijese q u e n o t i e ne pecado r 1 08 LECCIONES DE R . N o sería justo , sino e n g a ñ a d o r de s£ mismo. P . i P u e d e desconocer el justo la r e c t i t u d de sus obras ó de su intención ? R . N o : porque esto f u e r a hacer t r a i c i ó n á su propio convencimiento. P . ¿ Se opone este conocimiento á la h u mildad ? R . N o : porque la humildad no es e n e m i ga de la v e r d a d , sino de la soberbia. LECCION XXXVI. Fortaleza» P. ué es fortaleza? R . Aliento del ánimo para s u f r i r la a d versidad , y resistir á los obstáculos q u e se oponen á la práctica de la v i r t u d . P. i Cuáles son ios mayores obstáculos d e la v i r t u d ? R . N u e s t r a s pasiones. P . ¿ Por qué es virtud la fortaleza ? R . P o r q u e lucha contra los afectos d e s o r d e n a d o s , y no h u y e de ios casos adversos c u a n d o es justo sufrirlos. P . ¿ Q u é es la fortaleza respecto de las p a siones ? R . L o que el m u r o d e u n alcazar respecto MOÍUt CRISTIANA. d e los t i r o s del sitiador. P. ¿ Es mejor ia f o r t a l e z a del a l m a , q u e 2a del c u e r p o ? R . S i : c u a n t o es mas excelente el a l m a q u e el c u e r p o . P . ( D e d ó n d e nace el a l i e n t o de la f o r taleza r R. Del sólido a m o r d e la v i r t u d . P . ¿ C u á l es la m a y o r v i c t o r i a de la f o r taleza ? R . L a q u e alcanza el h o m b r e d e sí m i s mo. P. ¿Por q u é ? R. P o r q u e para vencerse á sí mismo, t i e n e q u e t r i u n f a r de sus e n e m i g o s domésticos, q u e son los mas temibles. P. i Por q u é son mas difíciles d e v e n c e r l o s e n e m i g o s domésticos? R. i . P o r q u e a c o m e t e n a l h a g a n d o el a m o r p r o p i o : 2. P o r q u e hacen la g u e r r a con c a p a d e a m i g o s : 3. P o r q u e n o podemos s e p a r a r n o s d e ellos. P. P o n e d u n e j e m p l o d e la excelencia de esta victoria. R. M a y o r gloria f u e para David vencerse á sí mismo n o d a n d o lg m u e r t e á su e n e m i g o S a l u d c u a n d o le h u b o á las m a n o s , q u e Vencer al g i g a n t e G o l i a t . P. ; Es c o b a r d í a c e d e r á ios e n e m i g o s d é U virtud i 30 LECCIONES DE R . L a m a y o r en q u e p u e d e c a e r e l h o m b r e , y la m as a g e n a d e su nobleza y g e n e rosidad. ; P. ¿ C ó m o se p r u e b a y afina la fortaleza ? R. P o r m e d i o de ia a d v e r s i d a d . P. ¿ E n q u é se d i f e r e n c i a la f o r t a l e z a d e la o s a d í a ? R . E n q u e p u e d e haber a u d a c i a , sin p r u d e n c i a , en c u y o caso d e g e n e r a en t e m e r i d a d : y la f o r t a l e z a siempre vá a c o m p a ñ a d a d é l a pru-*dencia. P . ¿ P o r q u é es t e m e r a r i a la o s a d í a i m prudente ? R . P o r q u e se e x p o n e i n ú t i l m e n t e á r i e s gos q u e p u e d e n evitarse. LECCION XXXVII. Grandeza de Alma. P . ¿ ( ^ u é e n t e n d e m o s por g r a n d e z a d e flma ? R . A l i e n t o v i r t u o s o p a r a empresas a r d u a s , P. ¿ C u a l é s el oficio de esta g r a n d e z a ? R. E m p r e n d e r actos d e v i r t u d n o c o m u n e s , y superar l o s ' o b s t á c u l o s e x t r a o r d i n a rios que suelen a r r e d r a r á los j u s t o s , q u e n o han l l e g a d o á este g r a d o de f o r t a l e z a . P . ¿ E n q u é se f u n d a la g r a n d e z a del alma? MORAL CRISTIANA. 129 R . E n el conocimiento de la propia d i g nidad j en p r o f u n d a humildad , y en una f i r me confianza en el auxilio de Dios. P. i C u a l es la virtud auxiliar de la g r a n deza de a l m a ? R. La paciencia. P . i Por q u é ? R . Porque no tiene alma g r a n d e el q u e para vencer ios extraordinarios obstáculos d e las obras g r a n d i o s a s , no supera los d e n u e s tos, los improperios , las calumnias y los d e mas frutos de la malignidad , que t u r b a n y retraen la virtud de l«»s débiles. P. ¿ C o m o muestra grandeza de alma el que tiene enemigos < R. Perdonándoles todas sus i n j u r i a s , sin excepción de las mas villanas y atroces. P . ? Cabe interés en las almas grandes ? . R . N o solo no cabe , mas es propio d e ellas el despego y el desprecio de todo i n t e rés terreno. P. ¿ Por que ? R. Porque las almas grandes llegan al heroísmo de las empresas á r d u a s , y al v e n cimiento de los obstáculos extraordinarios, por puro y acrisolado amor á la virtud. P ¿ E l alma g r a n d e teme los pareceres de los hombres ? R . N i ios t e m e , ni por ellos desiste d e 6 92 LECCIONES BE hacer ó padecer lo que le inspira el heroico amor de la v i r t u d . LECCION Temor XXXVIII. humano. compatible la fortaleza con el temor h u m a n o ? R . Solo lo es c u a n d o este temor nos p r e cave de acciones injustas. P . ¿ C u a n d o es malo el temor h u m a n o ? R . C u a n d o por no desagradar á los h o m b r e s , abandonamos la ley. P . ¿ Por qué ? R . P o r q u e este temor h u m a n o es i n c o m patible con el temor de Dios. P. ¿ E n q u é consiste la incompatibilidad d e estos dos temores? R . E n q u e el temor h u m a n o atiende solo al juicio de los hombres: y el temor de D i o s atiende solo al j u i c i o de D i o s . P . ¿ A que se expone el q u e no vence este temor ? R . Q u i e n al hombre teme , pronto caerá. P . ¿ Por q u é ? R . P o r q u e la debilidad del ánimo, de donde nace este temor , tiene al hombre e n c o n t i n u o riesgo de caer en defectos. MORAL CRISTIANA. I 19 P . ¿ Cual es el remedio d d temor h u m a n o ? R . La virtud de la fortaleza. P. ¿Porqué? R . Porque el varón fuerte es como torre guarnecida por los mandamientos de Dios. P. ¿ E s lo mismo el temor humano que la timidez • R. N o : mas la timidez está expuesta á degenerar en temor humano. P . ¿ Por q u é ? R. Porque el tímido es como una caña delgada, que no puede resistir el embate del viento, LECCION XXXIX. Fuerza. P . ¿ E s lo mismo fuerza que fortaleza? R . N o : porque la fortaleza es v i r t u d : y la fuerza es el ejercicio del p o d e r , en que cabe abuso. P. ¿ Q u é uso debe hacerse de la fuerza ? R. Ei autorizado por ia ley. P. ¿ Puede convertirle la fuerza en ley ? R. N o : porque la fuerza sin ley es i n justicia. P» ¿ Por qué es injusticia ? 84- LECCIONES BE R . P o r q u e la fuerza sin ley , se emplea en oprimir á los débiles. P , ¿ Q u é recibe la fuerza , d e la ley ? R . Suavidad para ser a m a d a , P . ¿ Q u é recibe l a , ley de la f u e r z a ? R . "Vigor para ser cumplida» P . ¿ Es ütil á la sociedad la u n i o n de la ley con la f u e r z a ? R . S i : porque esta u n i o n e n f r e n a á los malos para q u e no h a g a n d a ñ o , ni turben la paz pública. P. ¿ Es útil á los malos esta union ? R . S i : porque inspirándoles t e m o r , los a r r e d r a de los crímenes de q u e no se c o n t u vieran por amor de la v i r t u d . P . ¿ Es útil á los buenos ? R . S i : porque los precave del asalto de los m a l o s , y les inspira s e g u r i d a d . P. ¿ Q u é debe prometerse el que usa de la f u e r z a sin el f r e n o de la ley ? R . U n juicio d u r í s i m o . P . ¿ Por qué ? R . P o r q u e Dios es protector de los d é b i les o p r i m i d o s : y para su infinito poder son flacos los fuertes. P. ¿ Para ser comedido el f u e r t e , como debe pensar de sí ? R . Q u e es hombre mortal como los d é b i les , y que tiene sobre sí otro mas f u e r t e , cuy o juicio le a g u a r d a . MORAL CRISTIANA. I 19 P . i Como debe pensar de Dios ? R . Q u e solo Dios tiene el sumo poder , y que nadie puede resistirle. P . i C o m o honra á Dios el f u e r t e ? R . Reconociendo que solo su poder es g r a n d e .y d i g n o de ser a c a t a d o , sobre toda f u e r z a y potestad terrena. P . s Q u é seria el fuerte sin los débiles? R . U n hombre miserable. P . i Por qué ? R . P o r q u e como nadie es f u e r t e en todo, carecería de los auxilios q u e recibe su debilidad de los mismos débiles. P. i Q u é f r u t o debe sacar de esta v e r d a d el f u e r t e ? R . Respetar á los d é b i l e s , considerarse dependiente d e s u a u x i l o , y prestarles el suyo. P. i C o n t r a quien debe emplear su f u e r z a el poderoso? R . C o n t r a los perversos. P. ¿ Por qué ? R . P o r q u e contra ellos emplean la s u y a las leyes. P . ¿ D e q u é debe g u a r d a r s e e! f u e r t e ? R . D e seguir sus deseos desordenados. P . ¿ A qué se expone el poder dei soberbio ? R . A causar su confusion y r u i n a . P . i Q u é debe hacer el que es buscado por u n poderoso ? L E f C I O V F S BE R . Escudarse c u a n t o p u e d a , sin faltar á la «umision ni á la cortesanía. P . ¿ Por q u é ? R Porque al pequeño no le c o n v i e n e mostrar ansia del favor del g r a n d e j y si le n e c e s i t a r e , le llamará mas, P. ¿ Cómo debe hablar el d é b i l al p o d e roso ? R . C o m o m e n o r , y n u n c a como i g u a l . P . i Por qué ? R . Porque es delicado el poder , y rara vez sufre la igualdad del t r a t o , si él no la procura. P. ? Debe velar el poderoso y f u e r t e contra la ira ? R. Sí í porque á la manera q u e arde m a s el f u p g o , si no se ataja , á proportion de la leña que h^y en el bosque ; asi crece la ira con el poder y la f u e r z a , si no se r e p r i m e . LECCION XL. Templanza. R. ta con P. R. Moderación del animo q u e se c o n t e n lo j u s t o , y se desvia de extremos. ¿ C u a l es la escuela de la templanza? L a tribulación. MORAL P. CRISTIANA. I 19 ¿ E n q u e se muestra el ánimo t e m - plado ? R . E n el c o m e r , beber y vestir ; y en el concierto de todos los pasos de la vida p r i vada y pública. P. ¿ Por q u é ? R . Porque de la templanza de ánimo n a ce la sobriedad, la modestia , la c o n t i n e n c i a , l a f u g a de los p e l i g r o s , el f r e n o d s los p l a ceres , la tolerancia en los casos adversos. P . ¿ Q u é bienes causa la t e m p l a n z a ? R . Preservarnos de los funestos efectos de las pasiones. P. ¿ Es útil la templanza á las f a m i l i a s ? R . S i : porque las precave de los estragos d e la p r o d i g a l i d a d , y de todo exceso que p u diera al cabo hacerlas miserables. P . ¿ Es útil á la sociedad ? R . S i : la sobriedad de los individuos del E s t a d o , es f u e n t e de la prosperidad p u b l i c a . LECCION XLI. Sobriedad. p. R. P. R. ¿ V ^ u é es sobriedad ? T e m p l a n z a en la comida y b e b ' d a . ¡ D e q u é vicios precave la sobriedad ? De la crápula ó desmedido h e n c h í - 92 LECCIONES BE miento de m a n j a r e s , y de ía embriaguez, P. ¿ Q u é bienes causa ? R . T r a n q u i l i d a d del ánimo , disposición y aptitud para ei honesto t r a b a j o , y e x e n ción de grandes tentaciones y peligros. P. ¿ Por q u é causa es t r a n q u i l i d a d def ánimo ? R . P o r q u e el sobrio usa de la comida y bebida según el orden de Dios. P. á Por q u é da aptitud para el honesto trabajo ? R . Porque conserva el c u e r p o s a n o , y la razón expedirá. P. ¿ D e q u é tentaciones y peligros p r e serva la sobriedad ? R. D e la q u e traen consigo la h a r t u r a y la embriaguez. P . ¿ E s útil la sobriedad á las f a m i l i a s ? R . S i : porque fomenta en ellas las demás v i r t u d e s , y las precave de la miseria. P . i Es útil á la sociedad ? R . S i : porque deja á los ricos bienes so-* brantes con que socorrer á los pobres. MORAL CRISTIANA. I 19 LECCION XLIL Gula. P. i es g u l a ? R . A p e t i t o desordenado d e comida y b e bida. P. ¿ C o m o debe usarse de la comida y bebida ? R . C o m o de u n medio necesario para c o n s e r v a r la vida y la salud. P . ¡i Es g r a n d e el desorden d e la g u l a ? R . E s tal q u e merece ser c o m p a r a d o á l a idolatría, P, { Por q u é ? R . P o r q u e el q u e c o m e y bebe sin necesidad , por p u r o deleite , basta hartarse ó p e r der el UÍO de la r a z ó n , mira al vientre c o rjio á u n a deidad á la c u a l sacrifica la v i r tud de la templanza , el ejercicio del libre a l v e d r í o , la hacienda , la s a l u d y la vida. P. , E n q u é se muestra el desróden d e la gula ? R . E n que convierte en v e n e n o los m a n jares dados por Dios para s u s t e n t o del h o m bre. P. ¿Qué d a ñ a causa la g u l a á la h a cienda ? 90 • LECCIONES DE R . El desperdicio de ella en cosas no n e cesarias. P. ¿ Q u é d a ñ o causa á la vida ? R . L a m u e r t e : porque de mucho comer murieron m u c h o s , al paso que á oíros a l a r g a la vida la sobriedad. P. ¿Pueden celebrarse convites ? R . S i : con tal que en ellos se ejercite ó se fomente la caridad , y no se falte a la s o briedad. p. ¿ Q u é reglas debe observar el q u e d a a l g ú n banquete? R . Las que prescribe la p r u d e n c i a en el t r a t o s o c i a l , con consideración de la h o n e s tidad del fin , y del decoro del huesped y d e los convidados. P . ¿ Q u é debemos hacer al sentarnos á la mesa ? R . D a r gracias á la Providencia que nos p r o v e e de alimento. P . ¿ D e q u é debe g u a r d a r s e el c o n v i d a d o á mesa a g e n a ? R . D e ser el primero en elegir asiento yen a l a r g a r la mano. P . ¿ Por q u é ? R . P o r n o esponerse á ser postergado á otros. P . ¿ Q u é debe hacer d u r a n t e el convite? R . Ser parco , y dejar de comer antes q u e los otros. MORAL CRíSTÍANA. 91 P . ¿ É s b u e n o acostumbrarse á mesa agena? R . N o : porque ia mesa a g e n a , f u e r a d e h n e c e s i d a d , trae consigo sujeción p e l i g r o s a , y a r r e d r a al hombre de q u e se sustente del propio trabajo. LECCION. XLIIÍ. Embriaguez» P. ¿ C ^ u é es embriaguez ? R . V o l u n t a r i a privación del uso de la r a zón , por el abuso del vino ó de licores. P. ¿ Q u é estragos causa la e m b r i a g u e z ? R. i . R e d u c e al hombre á 1a c o n d i c i o n de las bestias. 2. Destierra el secreto de la sociedad. 3. Abre la puerta á toda especie d e crímenes. 4. I n d u c e a f r e n t a , y expone al hombre á la befa y al escarnio de sus semejantes. P. ¿ L a e m b r i a g u e z es perjudicial á las familias1 R . S i : porque el operario d a d o al v i n o , jamas p r o s p e r a ; i n t r o d u c e ia discordia en su c a s a ; tiene afligida á su m u g e r , y h a m b r i e n tos á sus hijos. P. ¿ É s perjudicial á la sociedad ? R . S i : porque quita á los miembros d e l E s t a d o la seguridad que les dan las leyes. P . ¿ É s lícito irritar a l embriagado? 92 LECCIONES BE R . N o : porque es u n a fiera sin c o n o c i miento ni libertad. P . i E s lícito escarnecer al e m b r i a g a d o ? R . N o : porque es contra la caridad y el amor de la ley, hacer burla del q u e d e l i n q u e . P. ¿ Q u é afectos debe excitar en nosotros la embriaguez del prógimo ? R . Horror á la fealdad de este vicio, y com pasión del que se entrega á él. P. ; S e p u e d e incitar ai que se e m b r i a g a , á que beba vino ó licores r R . N o : á n o ser con p r u d e n t e medida. P . ¿Cuál es esta p r u d e n t e medida en el uso del vino ? R. Usar de él como de las m e d i c i n a s ; t o m a n d o la cantidad necesaria para conservar la s a l u d . P . ¿ T i e n e otra utilidad el v i n o ? R . S i : conservar la templada alegría d e la f r a t e r n i d a d y concordia. P . ¿ Cáusa este efecto el exceso en el vino? R . N o : antes bien es ocasion de d i s c o r d i a s , destempla la alegría d o m é s t i c a , y oca.siona despecho y desastres. m o r a l cristiana. LECCION 93 XLIV. Mundo. ¿ C ^ u é entendemos a q u í por m u n d o ? R. El c o n j u n t o de bienes terrenos. P . ¿ Q u é es el c o n j u n t o de bienes terrenos? R . U n amasijo de vanidad. V. ¿ C u á l es el tesoro del m u n d o ? R . T o d o lo que hay en el m u n d o , es c o n cupiscencia de carne , concupiscencia de ojos y soberbia de v i d a . P* ¿ Q u é es l a s a b i d u r í a del m u n d o ? R . N e c e d a d y locura. P. ¿Porqué? R , P o r q u e el m u n d o desconoce la prudencia , q u e dá á c a d a cosa su v a l o r ; y el t e mor de Dios , que es el principio de la s a biduría. P. ¿ Cuál es el espíritu del m u n d o ? , R . Desorden moral , odio á la virtud , y fomento de todo lo malo. P. ¿ E n q u é se ocupa el m u n d o ? R . E n hacer g u e r r a al espiritu de D i o s . P . ¿ Podémos amar al m u n d o ? R . N o : porque el amor del m u n d o es i n compatible con la c a r i d a d de Dios. LECCIONES DE P . ¿ A q u é es c o m p a r a b l e el q u e a m a a l inundo ? R . A l que abraza una sombra , ó u n a c o l u m n a de h u m o . P. ; Por q u é ? R . P o r q u e el m u n d o p a s a , y deja b u r l a d o al que pone su amor en é l . P. ¿Es fiel el m u n d o en sus promesas ? R . N o es sino infiel y e n g a ñ a d o r . P. i Porqué? R . P o r q u e promete f e l i c i d a d , y dá e s casez , miseria y r e m o r d i m i e n t o . P. ¿Pues no es feliz el que posee en e s te m u n d o a b u n d a n c i a de bienes? R . Es f e l i z , si usa bien de e l l o s : infeliz si usa mal. P . ¿ Por q u é ? R . P o r q u e la felicidad d i g n a del hombre en esta vida, no consiste en poseer bienes t e r r e n o s ; sino en usar bien de ellos por medio de la v i r t u d . P . ; Aprecia el m u n d o la v i r t u d ? R . N o : antes bien la detesta. P . ; Por qué ? R . P o r q u e la mira como fiscal de sus l e yes y de sus amores. P. ¿Debe dolerse el virtuoso de q u e le aborrezcan ó h a g a n burla de él los que sig u e n al m u n d o ? MORAL CRISTIANA. I 19 R . N o : antes bien debe consolarse y alegrarse por ello. P . ¿ Por q u é ? R . P o r q u e le cabe la misma suerte q u e a l S a l v a d o r , que también f u e aborrecido del mundo. P. j Por q u é ama el m u n d o á los q u e se g o b i e r n a n por sus máximas? R . Porque estos son del m u n d o , y hablan con é l , y el i e n g u a g e de él , y él los oye. P. i Estamos obligados á a b a n d o n a r el mundo? R . N o : mas solo á no dejarnos c o n t a m i n a r de él. LECCION Concupiscencia XLV. de carne. P- 2 C Ü ^ u é es concupiscencia de c a r n e ? R . El deseo de los deleites carnales. P. ¿ Cuáles son las obras de la c a r n e ? R . Las q u e sugiere el desenfreno de las pasiones. P . % E n q u é se diferencian de ellas las del espíritu > R . E n que las del espíritu n a c e n del amor d e Dios y del prógimo. 1 08 LECCIONES DE P. ¿ Q u é inspira la carne, no e n f r e n a d a con el temor de Dios? R . D e s e o s , palabras y obras contrarias á la honestidad. P . ¿ C o m o refrena á la c a r n e el temor d e Dios ? R . Con la f é viva d e su j u i c i o , y de la privación de su reino. P. c P o r q u é ? R . P o r q u e la vida carnal es indigna d e la vida e t e r n a . P . ¿ C u á l es el antidoto de la vida de la carne ? R. L a vida del espíritu. P- ¿ Q u é e s vida del espíritu? R . L a perpétua negación á todo lo q u e nos inspira nuestro amor p r o p i o . P. ¿ A quien daña el que v i v e según la carne ? R . A sí mismo con la corrupción de sus costumbres, y al prógimo con su mal ejemplo. P. ¿ Es nocivo este desorden á la s o c i e dad? R . S í : p o r q u e contribuye á la ruina d e la moral pública , rompe los diques del p u dor , y abre la puerta al desprecio !kde todas las leyes. P. ¿ Como se precave este vicio en el trato h u m a n o ? MORAL CRISTIANA. 129 R . T r a t á n d o n o s unos á otros con respeto, con decoro y con p r u d e n t e temor. P . ¡ Q u é debe hacerse con los despreciadores de la honestidad ? R . H u i r de ellos como de las vívoras. P. ¿ Por d ó n d e se rastrea el desprecio d e la honestidad l R . Por las palabras contrarias á ella. P . ¿ Q u é son las palabras menos honestas? R . P a n a l q u e parece destilar m i e l , y es a m a r g o como el a j e n j o P. ¿ Q u é hace el q u e les da oidos ? R . T r a g a r veneno q u e le robe la vida del espíritu. LECCION Concupiscencia XLVI. de ojos. P. ¿ C i ^ u é es concupiscencia de ojos? R . El deseo a g e n o , y el ansia d e s o r d e n a da de riquezas. P . Por q y é es malo el desorden de este deseo ? R . Porque n i n g ú n desorden es b u e n o ; y porque este deseo nace del amor de los bienes terrenos, que siempre es injusto. P . ¿ A q u é compara la piedad al avaro? R . Al q u e adora ídolos. 7 1 08 LECCIONES D E P . i Por qué ? R , P o r q u e poniendo su felicidad en a c u mular tesoros , lo sacrifica todo á su interés. P. ¿ C u á n d o llega el a v a r o á satisfacer sil deseo ? R . N u n c a : porque no le llenan el c o r a zon los tesoros que a d q u i e r e ; antes bien á proporcion que los a u m e n t a , crece e n é l , e l ansia de a d q u i r i r mas. P . ¿ Pues no hay avaros ricos? R . N i n g ú n a v a r o es rico: porque tanto le falta lo que tiene , como lo q u e desea. P . ¿ Cómo puede faltarle lo q u e t i e n e ? R . P o r q u e el deseo de l o q u e no tiene, n o le deja apreciar ni poseer en paz lo q u e t i e n e ; y así es para él lo mismo q u e si n o lo t u viera. P . ¿Trae otros riesgos morales la avaricia? R . M u c h o s cayeron por el o r o , y t r o p e z a r o n al ir tras él. P . ¿ Q u é es el a v a r o para la sociedad ? R . M i e m b r o i n ú t i l , sospechoso y n o c i v o . P . ¿ Por q u é es inútil ? R . P o r q u e solo atiende á su privado i n terés. P . ¿ P o r q u é es sospechoso ? R . P o r q u e el avaro hasta su alma t i e n e venal. P . ¿ P o r q u é es n o c i v o ? R . P o r q u e quien para sí mismo es m a l o , MORAL CRISTIANA. I 19 ¿ p a r a q u é otro será b u e n o ? P . ¿ Q u é daños causa la avaricia á la s o ciedad ? R . H a c e crueles á los padres para con los h i j o s : e n g e n d r a entre deudos i r a , r e s e n t i miento y escándalo : siembra discordia entre a m i g o s : despierta pleitos y rencillas entre v e cinos : promueve g u e r r a s i n j u s t a s : hincha d e corsarios los m a r e s , de salteadores los c a m i n o s , las c i u d a d e s de v e n a l i d a d , de falsía y perjurio. P. ¿ C ó m o puede v o l v e r e n sí el avaro , y salir de su p r e c i p i c i o ? R . C o n s i d e r á n d o l o i. Q u e nació p o b r e y d e s n u d o , y que pobre y d e s n u d o se ha d e hallar en la m u e r t e : lo 2. Q u e los bienes q u e ha adquirido y los que pueda a d q u i r i r , ó le han de a b a n d o n a r á él en v i d a , ó él á ellos a l salir de e l l a : lo 3. Q u e este despojo cierto de todo c u a n t o tiene, puede llegar de u n m o mento á o t r o : lo 4. Q u e los bienes dignos d e ser deseados por el h o m b r e , son los que le prepara D i o s e n la vida f u t u r a . P. ¿ E n q u é se diferencia la codicia de la economía ? R . E n que el a v a r o a c u m u l a á todo t r a n ce los bienes que no p o s e e , y cercena y e m bolsa lo q u e exije el decoro de su e s t a d o , y a u n lo que le pide la naturaleza para su sustento: mas el económico, sin aspirar á los bienes 1 08 LECCIONES DE que no p o s e e , expende con p r u d e n c i a y m e dida los q u e posee. LECCION XLVII, Soberbia de vida, P. i é es soberbia de vida ? R . £1 ansia de ser mas que o t r o s , y de dominar á otros. P. ¿ D e d ó n d e nace esta ansia ? R . D e sublevarse el ánimo c o n t r a la ley, y contra el orden establecido por la D i v i n a Providencia. P. ¿ Q u é daños causa la s o b e r b i a ? R . Q u e b r a n t a m i e n t o de la l e y , y d e s o r den en la sociedad. P . ¿ Por q u é ocasiona q u e b r a n t a m i e n t o de la ley ? R . Porque la soberbia es raiz de todo pecado : y porque para declinar el hombre d e la l e y , se ensalza contra el autor de ella. P. ¿ P u e d e haber quebrantamiento de la ley sin soberbia ? RNo. P. i Por q u é ? R . P o r q u e la soberbia es como u n vaso d o n d e se reciben los otros pecados ; c i m i e n to sobre q u e se s o s t i e n e n ; metal en q u e se MORAL CRISTIANA. I 19 e n g a s t a n ; f r a g u a donde se f o r j a n ; t r o n c o d e donde nacen. P. ¿ Por q u é ocasiona la soberbia d e s o r den en la sociedad ? R. Porque el soberbia trastorna la a r monía q u e ponen las leyes entre los m i e m bros del Estado. P. ¿ Logra el soberbio l a estimación y la admiración a g e n a ? R . N o : porque la soberbia a g e n a , de t o dos es odiada y abominable. P. ¿ C u á l es el mayor rival del s o b e r bio ? R . Los demás soberbios.. P . i Por q u é ? R . Porque con la soberbia va u n i d a la envidia de la a g e n a gloria ó alabanza. P. ¿ Por q u é n o e n v i d i a e l h u m i l d e al s o berbio ? R . P o r q u e el humilde desprecia la vana gloria á que el soberbio aspira. P. ; C u á l es el castigo del soberbio? R. La humillación : a s i como el premio del h u m i l d e la e x a l t a c i ó n . P. i Debe preferirse la humillación á la soberbia ? R. S i : como la medicina debe preferirse Á la e n f e r m e d a d ; y mas vale ser humillado con los mansos, q u e partir despojos con los s o berbios. 1 08 LECCIONES DE P . J T i e n e derecho para engreírse el rico, el n o b l e , el s a b i o , ó el q u e en cualquiera l í n e a es superior á otros ? R . N o : porque las dotes de la naturaleza y las demás calidades que nos anteponen á los demás, deben hacernos agradecidos á D i o s , y por lo mismo h u m i l d e s ; porque sin h u m i l d a d no es %'erdadera la g r a t i t u d . P . ¿ C u á l es el remedio de la soberbia? R . La humildad. P . ¿ Q u é es humildad } R . Desprecio que hace el hombre de sí m i s m o , nacido del propio conocimiento, P . ¿ N o s es necesaria la humildad ? R . S i : porque sin ella están como e n falso las d e m á s virtudes. LECCION XLVIH. Patria. P. ¿ es patria ? R . E l Estado ó sociedad política donde nacemos. P . ¿ Q u é Estado ó c u e r p o social merece el nombre d e patria ? R . A q u e l , cuyos m i e m b r o s , b a j o la salvag u a r d i a de la l e y , gozan d e sus derechos l e gítimos. MORAL CRISTIANA. I 19 P. i Q u é debemos á la patria ? R . A m o r y s e r v i c i o , q u e cooperen á s u prosperidad. P . ¿ Por qué ? R . P o r q u e el bien q u e hacemos á la p a t r i a , r e d u n d a en beneficio de todos sus individuos: á la manera que del alimento y d e la c o n s e r vación del c u e r p o h u m a n o , participan todds s u s miembros. P . ¿ D e b e anteponer el hombre la prosperidad de su patria á la s u y a propia ? R . S i : á la manera q u e por conservar la salud del cuerpo , nos privamos de ciertos manjares, gratos al paladar, que nos son n o c i vos. P . ¿ P u e d e n entibiar el amor de la p a t r i a los agravios y odios particulares entre c i u dadanos? R . N o : porque no es bien q u e u n d a ñ o p a r t i c u l a r , se v e n g u e y se estrelle e n el bien común. P. i Es malo vender ó destruir con e n g a s o la p a t r i a ? R . Es la mas vil traición q u e p u e d e c o m e ' ter el hombre e n la sociedad. 1 08 LECCIONES DE LECCION XLIX. Sociedad, P w ué es sociedad ? R . U n i o n de muchas personas sujetas á u n a s mismas leyes. P. ¿ Q u é es vida social ? R . La q u e viven los hombres u n i d o s por una voluntad c o m ú n ; formando un cuerpo moral para la utilidad de c a d a u n o d e sus miembros, P . ¿ Es útil la vida social ? R . S i ; porque en ella e n c u e n t r a n los hombres m u t u o socorro de sus n e c e s i d a d e s , y m u t u o remedio ó alivio de sus males. P. ¿ Q u é relación m u t u a tienen los miembros de la sociedad ? R . La que basta para q u e se a y u d e n u n o s á otros. P . ¿ D e b e n ayudarse m u t u a m e n t e los i n d i v i d u o s de la s o c i e d a d ? R . S i : á semejanza de lo q u e hacen 1c» miembros en orden al cuerpo. P. ¿ Por q u é ? R . P o r q u e todos necesitan del auxilio de los demás para la conservación y la prosperidad privada y pública. MORAL CRISTIANA. I 19 P. ¿Caben diversos respetos eti los miembros de la sociedad ? R . S i : los que nacen del d e u d o , de la amistad, d e la superioridad, de la sugecion, de la r i q u e z a , d e la pobreza, de la ciencia, de la ignorancia. P. ¿E]stos diversos respetos impiden la concordia general d e la sociedad ? R . Lejos de i m p e d i r l a , c o n t r i b u y e n á su fomento. P. Por q u é ? R . P o r q u e promueven el m u t u o a u x i l i o de los miembros de la sociedad, en la parte que unos necesitan de otros. P. ¿ Cuáles son los miembros útiles á la sociedad? R . Las personas virtuosas. P . ¿ Por q u é ? R . P o r q u e por un solo v i r u o s o , será p o blada la p a t r i a : mas por u n a t r i b u d e malos Será desolada. P. ¿Qué virtudes deben á la sociedad los miembros de ella? R. H u m a n i d a d , generosidad, c o r t e s a n í a , tolerancia , condescendencia , y t o d o c u a n t o contribuye á fomentar el honesto a m o r , y la paz y prosperidad pública. P. ¿Cómo debemos portarnos c o n los d e mas individuos de ia sociedad ? lOfi LECCIONES I>F. R , C o m o deseamos que se porten ellos con nosotros. P . ¿ E n q u é debe ocuparse el q u e vive e n sociedad? R . E n a m a r , servir y hacer bien á los d e mas individuos de ella. P . ¿ Por que ? R . P o r q u e el verdadero i n t e r é s del h o m bre social es ser benéfico. P . ¿Que son para la sociedad las pasiones violentas? R . Lo q u e el cáncer en el c u e r p o h u m a n o , q u e si no se a t a j a , le devora. P . i Q u i é n se hace d a ñ o á sí mismo en la sociedad? R . El mentiroso, el injusto y el b u r l a d o r . P . ¿ H a n desaparecido con la civilización los vicios de las sociedades políticas? R . M u c h o s s í , pero q u e d a n a l g u n o s . P. ¿Cuáles son ? R . L a rivalidad y los odios nacionales, y el espíritu de g u e r r a y de t u r b u l e n c i a , q u e a u n en el seno de la paz arma las naciones, ó para vencer y sojuzgar á otras, ó para p r e caverse de sus acometidas. P . ; C ó m o se ataja ría este cáncer ? R . Dedicándose los pueblos y sus i n d i viduos á promover las artes y ciencias, á c o g e r los frutos del honesto trabajo, á e n m e n dar sus propios d e f e c t o s , y mirando la a g e - MORAL CRISTIANA. I 19 na prosperidad con la honrosa emulación q u e sirve de estímulo á la v i r t u d . LECCION L. Ley. P. ¿ t > ó m o se conserva el órden y l a justicia en la sociedad política? R . Por medio de las leyes. P . ¿ Q u é es ley ? R . R e g l a establecida para dirigir las a c ciones del h o m b r e , y precaver ó c o r r e g i r su extravio. P . ¿ C u á l es el objeto de la l e y ? R . Proteger las personas y los bienes, y m a n t e n e n e r la tranquilidad y el órden público. P . ¿ C u á l debe ser la ley ? R . J u s t a , y ordenada al bien general de la s o c i e d a d . P . (i Para q u i é n sirve la ley ? R . P a r a el malo c u y o f r e n o e s : porque al justo le g u i a t n sus obras el amor de la virtud. P. ¿Dében iodos obedecer á las leyes ? ^ R . S i : porque las leyes atienden á la e q u i dad y al bien p ú b l i c o , á q u e deben cooperar todos los miembros del E s t a d o . 1 08 LECCIONES DE P . i É s servidumbre la sugecion á las leyes ? R . N o t antes bien es medio de e n c a m i n a r la libertad pribada, á l a felicidad p ú blica. P. ¿Por q u é ? R . P o r q u e si no hubiera leyes» vivirían sin f r e n o los malo?; de lo cual resultaría f a l ta de seguridad de los bienes y de las personas; esto es, u n general trastorno de la sociedad. P . ¿ N ó pudieran convenirse los h o m bres á vivir en sociedad sin dañarse unos á otros? R . Si: mas no lo c u m p l i r í a n . P. ¿ Por q u e ? R , P o r q u e está t a n i n c l i n a d a al mal la n a t u r a l e z a , v i c i a d a por el pecado del primee hombre, q u e es i m a g i n a r i o u n c u e r p o p o l í t i tico sin miembros viciosos nocivos al o r d e n público, c u y o f r e n o son las leyes. LECCION Trato P. R. bres. LI. iiumario. I ^ ^ u é es t r a t o humano? La m u t u a comunicación d e los hom- MORAL CRISTIANA. I 1 9 P. ¿ C u á l es el f r u t o del t r a t o h u m a n o ? R . La d u r a c i ó n del estado social del hombre. P. ¿ P a r a q u é es necesario? R . Para conservar la concordia en la s o ciedad, y para auxiliarse m u t u a m e n t e sus miembros. P . i Q u é debe haber en el trato h u m a n o ? R . Sinceridad y f r a n q u e z a . P . ¿ Por q u é sinceridad ? R . Porque sin ella f u e r a la sociedad m a nantial de desconfianzas y rezelos. P. ¿Por q u é franqueza ? R . P o r q u e la falta de ella haría odiosa la c o m u n i c a c i ó n , y a u n la cerraría de todo punto. P. ¿De q u é debe ir acompañada la s i n ceridad ? R . D e prudencia. P. ¿ D e q u é debe ir acompañada la f r a n q ueza ? R . D e modestia y comedimiento. P. ¿Conviene la sagacidad en el t r r t o humano ? R. S i : c u a n d o no nace de juicio t e m e rario, ni de i n f u n d a d a sospecha. P. í F á l t a el q u e siendo sagaz sin p r u d e n c i a , acierta en sus sospechas y juicios? R . Si: porque hay sagacidad c e r t e r a , que es injusta. 1 08 P. bres? R. LECCIONES DE ¿ D e b é m o s desconfiar de todos los h o m N o : porque f u e r a esto a g r a v i a r a los virtuosos. P. ¿ D e b e m o s fiarnos de todos los h o m - bres? R . N o : i . P o r q u e el creer de ligero , es p r u e b a de corazon l i v i a n o : 2. P o r q u e la e x cesiva confianza nos e x p o n d r í a á ser presa d e lasPpasiones de a l gjuunzog.a r m a l . d e todos los . ¿ Podemos hombres? R . N o : porque solo Dios es juez u n i v e r sal ; y á nosotros no nos es d a d o e s c u d r i ñ a r los corazones. P . ¿ C ó m o procederemos con s e g u r i d a d en e l t r a t o de ios hombres ? R. A t e n d i e n d o á sus obras. P . ¿ Q u é d e b e buscarse e n el t r a t o h u mano? R . Consejo , y no lisonja. P . ¿ És loable huir del t r a t o h u m a n o ? R . Evitar los peligros de él, es v i r t u d : la r e g l a de esta f u g a , es la p r u d e n c i a . P . , C u á l e s son los peligros del t r a t o h u mano ? R . La i r a , la i m p a c i e n c i a , l a d e s c o m postura , la afectación y la melancolía. MORAL CRISTIANA. I 19 Or LECCION LIL Compañía. P . % P o d e m o s tratar y acompañarnos con todos los hombres ? R . N o : mas solo con aquellos cuya c o m pañía siempre nos a p r o v e c h e , y n u n c a nos dañe. P . De qué compañía debemos h u i r ? R . D e la del malo. P. ¿Porqué? R . P o r q u e el q u e tocare la p e z , quedará manchado. P . ¿ Por qué mancha la compañía del m a lo? R . Porque el malo pervierte al que se acompaña con él. P . ¿ D e donde nace ese peligro? R . De que la compañía causa semejanza en las costumbres. D e c u y a experiencia n a c i ó el proverbio: D i m e con quien a n d a s , y te d i r é quien eres. P. i Q u é gana el que huye de malos ? R. Q u e huya de él la maldad. P . ¿ Q u é gana el que no sigue al malo? R . N o ser despeñado con éi. P . ¿ H a y otras compañías peligrosas ? H2 LECCIONES DE . R . S i : la del que descubre secretos , y n o trata con s i n c e r i d a d , ó habla sin reflexion. P. ¿ Por qué ? R . Porque el que tiene estos defectos, f á cilmente compromete la agena conciencia ó segundad. P. i Conviene huir la compañía del a m b i cioso y del avaro? R . S i : porque solo te conservarán c o n s i go, mientras saquen provecho de tí. LECCION LUI. Visitas, . p . ¿ E s útil visitar á los prógimos? R . Si : porque las visitas son testimonio del mutuo amor, y muestran deseo de conservarle. P . ¿ Son buenas las visitas? R N o t o d a s : sino las que se hacen con fines honestos. P . ¿ Cuáles son las visitas menos sospechosas ? R . Las que se hacen al pobre, ai desvalido, al que tiene necesidad de nuestro auxilio ó consuelo. P. i Por q u é ? R . Porque en estas no tiene parte el i n - MORAL CRISTIANA. 129 terés d e l que visita , sino ei bien del visitado. P. ¿ Podemos visitar á los poderosos y á los ricos ? R . S i : porque como á prógimos debemos darles muestras de q u e los amamos. P . ¿ C u a n d o son menos sospechosas estas visitas ? R. C u a n d o en a l g o les somos útiles. P . ¿ Y podemos visitarlos c u a n d o nos son ellos útiles á nosotros? R . T a m b i é n : con tal q u e n o se mezcle ambición ó a v a r i c i a , ó a l g ú n otro a f e c t o v i cioso. P. ¿ E s mejor visitar al a t r i b u l a d o q u e al próspero ? R . S i : porque la a g e n a tribulación es desengaño y escuela de v i r t u d : y la a g e n a prosperidad es ocasion d e l i s o n j a , ó d e s p e r t a dor de la e n v i d i a . LECCION LIV. Diversiones. P. i V ^ J u é es diversion ? R . Recreación del ánimo para distraerse y descansar de ocupaciones serias. P. ¿Es lícita la d i v e r s i o n ? 8 1 08 LECCIONES DE R . S i : con t a i q u e sea honesta^ y se c o n tenga en sus justos límites. P. ¿Qué diversion es honesta? R . La q u e excluye t o d o lo q u e es c o n trario á la virtud. P. ¿ Q u é diversion se contiene en sus j u s - ^ tos límites? R . La que no pasa á ser ocupacion. P . J Q u é daños causa la diversion c u a n do en ella se ocupa la vida ? R . Hace al hombre dañoso á sí m i s m o , é inútil á la sociedad. P. ¿ Porque hace al hombre dañoso á sí mismo ? R . Porque le convierte en disipador del t i e m p o , cuya p é r d i d a trae daños irreparables. P. «Por q u é le hace inútil á la sociedad ? R . P o r q u e la priva de los bienes que p u diera proporcionarle su honesta ocupacion. P. ¿Es escusable el q u e se divierte d a ñ a n d o al prógimo ? R . N o : antes es detestable á los ojos d e la razón y de la religion. P . ¿ Por q u é ? R . Porque es contrario á todas las leyes, y r e p u g n a n t e á la misma n a t u r a l e z a , s o l a z a r se u n hombre afligiendo á o t r o . P. ¿Es peor hacer d a ñ o á o t r o por diversion , que por v e n g a n z a ? R . U n o y otro es m a l o ; mas el v e n g a d - MORAL CRISTIANA. I 19 v o tiene a l g u n a aparente escusa en el a g r a v i o ageno : el q u e hace d a ñ o por d i v e r t i r s e , n o puede a l e g a r otro incentivo q u e su c r u e l d a d . P. ¿ Q u e diversiones son las menos arriesgadas ? R . Las q u e c o n t r i b u y e n al a u m e n t o de la fuerza física y de la r o b u s t e z , y h a b i l i t a n al hombre para q u e v u e l v a ai t r a b a j o con mayor afición. P. ;Son lícitas las diversiones e n q u e se atraviesa d i n e r o ? R . S i : con tal q u e sea leve la c a n t i d a d que puede ganarse ó p e r d e r s e , y n o sea por ellas d e f r a u d a d o el socorro de las n e c e s i d a des domésticas , ni el de los pobres. P. ¿Debe evitarse el j u e g o ? R . C o n v e n d r í a q u e se redujesen ios j u e gos á pura diversion sin interés. P. ¿Por q u é ? R . P o r q u e asi se e v i t a r í a n m u c h o s m a les. P. ¿ Q u é males trae.el j u e g o i n t e r e s a d o ? R. Entristecer al que p i e r d e , f o m e n t a r la codicia , estimular la ira , la envidia y o t r a s pasiones, que a u n no siendo i r r i t a d a s , son temibles. P. ¿ E l q u e no quiere j u g a r si n o se a t r a viesa dinero , q u é da á entender ? . R . Que desea g a d a r d i n e r o ' ; pdrque e n el j u e g o nadie se propone perder. 3 16 LECCIONES DE P, ¿ E s p e r j u d i c i a l a la sociedad el j u e g o interesado ? R . S i : p o r q u e por él se h a n d i s i p a d o p i n g ü e s h a c i e n d a s , se han i n u t i l i z a d o m u c h a s f a m i l i a s , y se h a n c o m e t i d o a t r o c e s c r í m e n e s . LECCION LV. Duelo. P . i \ c * ¿ u é es d u e l o ? R. L u c h a d e persona á p e r s o n a , p r o v o c a d a par u n o d e los c o m b a t i e n t e s con el fin d e r e p a r a r el h o n o r o f e n d i d o , ó d e t o m a r s a t i s f a c c i ó n de a l g ú n a g r a v i o . P . ¿ E l d u e l o es c o n f o r m e á la c a r i d a d ? R . N o : p o r q u e se p r o v o c a y se a c e p t a c o n , riesgo d e recibir d a ñ o g r a v e , ó d e c a u s a r l e al p r ó g i m o . P. . E s c o n f o r m e á la j u s t i c i a ? R . N o , p o r q u e £s a b r o g a r s e u n p a r t i c u lar , la v i n d i c t a ó s a t i s f a c c i ó n q u e c o m p e t e á la ley y á la a u t o r i d a d pública. P. . Es c o n f o r m e á la h u m i l d a d ? R . N o : p o r q u e el i m p u l s o d e l á n i m o á la v e n g a n z a , n a c e de s o b e r b i a . P. , P r t f e b a valor el desafio ? R. que n o p u e d e s u f r i r u n a g r a v i o , es mas c o b a r d e q u e el q u e h u y e e n l a g u e r r a . MORAL CRISTIANA. I 19 P . ¡ P r u e b a la r a z ó n d e l q u e v e n c e ? R . Asi c o m e n z ó á c r e e r s e e n los siglos bárbaros e n q u e por a b u s o d e la r e l i g i o n , se reputaba esta v i c t o r i a por u n j u i c i o del c i e l o , i g u a l m e n t e q u e el é x i t o d e o t r a s p r á c t i c a s supersticiosas. P. ¿ P u e s n o f u é u s a d o el d u e l o e n t r e los c é l e b r e s g u e r r e r o s d e la g e n t i l i d a d ? R. Los nobles y los m i l i t a r e s g e n t i l e s , n o p r e t e n d i e r o n j a m a s l a v a r las p r o p i a s injurias» c o n s a n g r e de sus c o n c i u d a d a n o s . P. i L u e g o los i n v e n t o r e s d e l d u e l o f u e r o n los c r i s t i a n o s ? . R , S i : m a s c o n d o l o r d e la r e l i g i o n se a p o d e r ó d e los nobles y d e los militares este a b o r t o d e la s u p e r s t i c i ó n y d e la i g n o r a n c i a . P. ¿ E n los d u é l o s d e a h o r a h a y s u p e r s t i c i ó n c o m o e n los a n t i g u o s ? R . N o : mas ha q u e d a d o í n t e g r a e n ellos la ira y la v e n g a n z a , d o r a d a c o n el n o m b r e de honor. P. ¿ P o r q u é d e c i s dorada con el nombre de honor ? R . P o r q u e el q u e desafia á o t r o , t i e n e e q u i v o c a d a m e n t e por r e p a r a c i ó n d e su h o n o r la v e n g a n z a personal d e u n a g r a v i o , e n c u y o d i s i m u l o y p e r d ó n consiste la v e r d a d e r a honra. P . ¿ C ó m o s e r e c o b r a el h o n o r p e r d i d o pOr la i n j u r i a ? 1 08 LECCIONES DE R , P e r d o n a n d o al i n j u r i a d o r , y v i n d i c a n do la inocencia por medios legales. P . ¿ Q u é prueba el que desafia á o t r o ? R . Q u e no tiene fortaleza para s u f r i r u n a g r a v i o , ni nobleza y generosidad para perdonarle. P . ¿ Q u é prueba el que siendo i n j u r i a d o , n o desafia á su i n j u r i a d o r ? R . Q u e tiene el verdadero v a l o r , q u e es el q u e inspira la virtud. P . ¿ Q u é afectos concurren en el que d e safia á otro? R . Flaqueza y crueldad. P . ¿ D e dónde nace la aceptación del d e safio? R . D e temor h u m a n o , f u n d a d o en la e q u i vocada idea de hon^r. P . ¿Hay infamia en no e x i j i r , ó no a c e p tar la satisfacción de u n a g r a v i o por medio del duelo? R . La verdadera infamia del hombre de honor está en abandonar l a p r o v i d a d , y en n o respetar la ley del amor del p r ó g i m o , q u e prescribe el disimulo y el perdón de la ofensa. P . ¿ N ó puede lavarse con sangre el p r o pio deshonor ? R . I m a g i n a r i o es el honor que solo p u e de lavarse con sangre. P . ¿ C ó m o procederá en las injurias p e r sonales el noble y el militar ilustrado y vir- MORAL CRISTIANA. I 19 t u o s o , v i é n d o l a falsa idea que tiene el m u n do del desafio? R . Gobernándose por los principios y r e glas de la v i r t u d , y no por preocupaciones de hombres. P. ¿Ei desafio es c o n t r a r i o al bien p ú b l i co? R . S i : porque t u r b a la paz de la s o c i e dad , introduce la h o r f a n d a d en las familias, y pone la seguridad y la vida de personas g e nerosas en manos de la privada v e n g a n z a . LECCION LVI. Lino. P . % C ^ u é es l u j o ? R . Exceso en los gastos f u e r a de la necesidad. P . ¿ Q u i é n inventó el l u j o ? R . L a soberbia, P. ¿Porqué? R . P o r q u e 1a humildad es s ó b r i a , y se contenta con lo necesario. P.. ¿Qué efectos produce el l u j o ? R . Separa al horabre de la sencillez, dis^ trae los bienes sobrantes , q u e son de los p o bres, y es ocasion de u n a preferencia que n o está en el o r d e n social. 1 08 LECCIONES DE P . ¿ Q u é riesgos trae el l u j o para la s o ciedad ? R . Incita á sus individuos á q u e salgan d e la propia e s f e r a , abre la puerta á necesidades i m a g i n a r i a s , roba el contento á las c l a ses ínfimas , fomenta la envidia del mayor l u cimiento, y expone á grandes estragos la h o ^ nestidad, ¡la probidad y la justicia. P. ¿ É s l u j o toda pompa ? R . N o : hay pompa q u e es necesaria á a l g u n a s clases altas d e la sociedad , y esa n o pertenece á los gastos superfluos. P . ¿ Q u é condiciones debe tener la p o m pa ? R . Q u e sea p r u d e n t e , y no p r o c u r a d a con ruina ni perjuicio del p r ó g i m o . P . ¿ T r a e el l u j o a l g ú n bien á la sociedad? R . L o trae siempre q u e fomente la a g r i c u l t u r a y las artes útiles, á la masa general del p u e b l o . P . ¿ N o sirve de fomento á a l g u n o s a r tistas ? R . S i : promueve la industria de a l g u n a s a r t e s , y en esa parte c o n t r i b u y e al sustento de algunos t r a b a j a d o r e s : mas al mismo tiempo priva de brazos al cultivo de las t i e r r a s , y á los otros ejercicios, c u y a utilidad es mas trascendental á t o d o e l E s t a d o . P. ¿Esta utilidad parcial d e los artistas MORAL CRISTIANA. I 19 justifica en el lujoso la superfluidad de sus gastos ? R . N o : porque la p r u d e n t e moderación, y el buen uso d e los b i e n e s , es ley i n v a r i a ble. P. ¿ Q u é reglas deben seguirse para r d ! errar en el l u j o ? R . N o excederse de lo q u e exije el decor o del propio e s t a d o : y no perder de vista las necesidades a g e n a s , á c u y o s o c o r r o destina l a Providencia los bienes sobrantes. LECCION LVII. Padres. V. \o¿ u é debe el p a d r e al hijo? R . Amor p a t e r n a l , m a n t e n i m i e n t o , e d u cación y corrección. P. ¿ É s necesario m a n d a r á los padres q u e amen á sus hijos ? R . N o : este amor le g r a v a en su ánimo la misma naturaleza. P. ¿ C á b e desorden en este amor ? R . S i : muchas veces le desordena ó la tern u r a , ó el excesivo r i g o r . P. ¿ Q u é bien se p r o c u r a el padre q u e ama debidamente á sus hijos ? 122 -LECCIONES DE R . U n p u r o y c o n t i n u o placer , y u n s ó lido apoyo para su a n c i a n i d í d . P. ¿ P u e d e p e r j u d i c a r a l hijo el amor i n discreto del padre ? R . Si: porque puede cegarle hasta el p u n to de no ver los defectos del h i j o , ó de e n e r varle para q u e no los c o r r i j a . P. ¿ Ama al hijo, el p a d r e q u e n o c o r r i g e sus defectos ? R . El qne escusa la v a r a , q u i e r e mal á su hijo : mas el q u e le corrige , le a m a . P. ( Por q u é ? R . Porque-la p r u d e n t e corrección es s a lud y vida del corregido. P. i Es b u e n o doblar la v o l u n t a d de los hijos desde la niñez ? R . S i : porque es saludable ai niño, c u a n d o aun n o c o n o c e los riesgos de la vida , ser g u i a d o por quien desea su bien. P. ¿A q u é expone al h i j a el padre q u e le deja á su voluntad ? R . A que le afrente con sus yerros. P. ¿ Q u é puede prometerse del hijo c o r r e gido? ^ R . Q u e sea su g o z o , y r e c r e o , y las d e l i cias de su alma. P. ¿ Cuál es la mejor educación moral de los hijos 5 R . La q u e reciben de sus padres. P . ¿ Por q u é ? MORAL CRISTIANA.I19 R . Porque la t e r n u r a d e l amor p a t e r n a l es á propósito para inspirar amor á la v i r t u d . P. i C u á l e s la principal lección de l o s p a dres para con los hijos? R . El buen ejemplo. P. ¿Por q u é ? R . Porque el niño se e d u c a , y se f o r m a mejor por la imitación de lo que v é , q u e p o r la práctica de lo que oye. P. i D e d ó n d e nace esto ? R . D e q u e en la tierna edad en q u e n o está aun expedito el uso de la razón , no se halla el niño en estado de rebatir con la r e flexion el impulso del mal ejemplo, ni de p o s poner lo malo q u e vé, á lo b u e n o q u e oye. P . ( Q u é e f e c t o s c a u s a el buen ejemplo d e los padres? R. T. Q u e el hijo una á la idea d e sus p a dres , ia idea de la virtud : de lo c u a l no distil m u c h o ia union del amor de la v i r t u d al amor de ios padres inspirado pq* la n a t u r a l e z a . 2. Q u e del buen ejemplo r e c i b e mayor eficacia la persuasion y la c o r r e c c i ó n ; pues m u e s t r a el padre q u e desea 2I hijo la f e l i c i dad q u e se procura á sí mismo, por medio de la rectitud de sus costumbres. P. ¿A q u é debe reducirse la d o c t r i n a del padre para con los h i j o s ? R . A q u e teman y a m e n á D i o s . 1 08 LECCIONES DE LECCION LVIII. H¡jos. P . i V ^ u é d e b e el hijo á sus padres? R . A m o r filial, r e s p e t o , obediencia y o b sequio como á señores. P . ¿ C a b e desamor del h i j o para con los padres? R . N o cupiera , si recordase que á ellos debe el s e r , y el a l i m e n t o , y los t r a b a j o s , y la solicitud de su c r i a n z a , c u a n d o no p o d i a a u n conocer estos beneficios. P . ¿ P u é d e resistirse el hijo á la v i g i l a n cia y severidad de sus padres ? R . N o : antes bien debe agradecersela, como preservativo y correctivo de su perdición. P . ¿ Q u é es para los padres el buen h i j o ? R . Su gozo y su esperanza. P . ¿ Por q u é es su gozo ? R . P o r q u e nada consuela t a n t o á l o s b u e nos padres, c o m o la virtud del hijo. P . ¿ P o r q u é es su esperanza ? R . Porque del buen hijo se prometen p a j a la v e j e z , los consuelos q u e e s i j e n los t r a bajos y necesidades d e aquella e d a d . P. ¿ Q u é g a n a el hijo q u e honra á sus p a dres? MORAL CRISTIANA. I 19 R . Q u e D i o s le b e n d i g a y p r o s p e r e , y le honren á él sus hijos. P. ¿ Q u é es p a r a los hijos la bendición del p a d r e ? R . Medio para alcanzar la bendición d e D i o s , y la ventura de su prosperidad. P . ¿ Q u é hijo merece el nombre de necio? R . El q u e se mofa de la amonestación d e sus padres. P. ¿ Por q u é ? R . P o r q u e cierra la puerta á la e n m i e n da de sus defectos. P. ¿ Q u é es el hijo q u e exaspera ó d e s a m para á sus padres ? F . I n f a m e ante los h o m b r e s , y maldito de Dios. P . i Q u é es el hijo mal criado ? R . V e r d u g o de sus padres , a f r e n t a d e su f a m i l i a , y peste de la sociedad. P. ¿ A q u é está obligado el hijo de pa¡dres ilustres ? R . A imitar á sus mayores en los hechos virtuosos. P. ¿ D e q u é debe g u a r d a r s e el hijo de p a dres ilustres? R. D e l veneno de la n o b l e z a , q u e es el orgullo. ? P. ¿ A q u é debe aspirar el hijo de padres ilustres? .i 12« LECCIONES DE R . A n o m a n c h a r c o n v i c i o s , la c l a r i d a d d e su l i n a g e . P. ¿ A q u é debe acostumbrarse ? R . A la modestia , y á la beneficencia. LECCION LIX. Amos. P . ¿ \ ¡ ^ ¿ u é entendemos por a m o ? R . El superior ó cabeza de u n a f a m i l i a . P . ¿ Q u e d e b e el a m o á su c r i a d o ? R. É l c u m p l i m i e n t o de su c o n v e n i o , y todos los oficios d e la c a r i d a d d o m é s t i c a . P. ¿ C u á l es la p r e n d a p r i n c i p a l del a m o ? R . L a v i g i l a n c i a con solicitud. P. ¿Por qué? R . P o r q u e a t a j a el desorden i n t e r i o r de s u f a m i l i a , ó le precave. P. ; A c u a l d e los criados a g r a d a la v i g i lancia del a m o ? R . A l b u e n o q u e n o la necesita. P. ¿ A cual incomoda? R . Al m a l o á quien a p r o v e c h a . P . ¿ Q u é hace el amo q u e n o a t a j a los v i cios de sus d o m é s t i c o s ? R. Lo que el c i r u j a n o q u e deja correr el cáncer. MORAL CRISTIANA. I 19 P. i Hasta q u é p u n t o debe e d u c a r e h a m o í sus criados? R . Lo q u e baste para instruirlos en las verdades esenciales de la r e l i g i o n , y e n c a m i narlos por la v i r t u d . P. ¿ A q u é debe aspirar ei amo ? R . A ser servido por a m o r . P . ¿ Cómo debe tratar al c r i a d o b u e n o ? R . Como á h e r m a n o . P . ¿ C ó m o al flojo ? R . Proporcionándole honesta o c u p a c i o n . P . ¿ C ó m o al malo ? R . A d o p t a n d o medidas para hacerle b u e no. P. ; C ó m o al i n c o r r e g i b l e ? R . Apartándole, para q u e no contamine á la familia con su mal ejemplo. P. i F a l t a el amo que sospecha mal de sus domésticos ? R . La sospecha f u n d a d a en a m o r , no es defectuosa ; si se dirige á procurar la enmienda agena , es loable. P. ¿ H a y inconveniente en q u e dé m u e s tras el amo de preferencia en el amor ? R. Si : el dar ocasion á q u e se t u r b e la paz doméstica. P. ¿ P u e d e el amo mostrar mas afecto al mejor criado ? R . S i : mas solo lo que baste á excitar en los demás i m i t a c i ó n , y no envidia. 128 LECCIONES DE P. ¿Por qué? ; R . P o r q u e la e n v i d i a , d o n d e q u i e r a q u e h a l l e c a b i d a , es i n c e n t i v o d e g r a n d e s males. P . i D e q u é vicios debe g u a r d a r s e el amo? R . D e i n j u s t i c i a , d e d u r e z a , y de desprecio. P. ¿ Q u é debe p r o c u r a r el a m o e n el t r a t o c o n los c r i a d o s ? R . M o d e r a r e n sí con la h u m a n i d a d y b l a n d u r a la s u p e r i o r i d a d , y d i s m i n u i r e n ellos la r e p u g n a n c i a ¿ la s u j e c i ó n . LECCION LX. Criados. P. amo ? R. P. amo ? R. vicios p. R. amo. P. R. ¿C^ué es ^ s p e " 0 <k su U n menesteroso q u e a l q u i l a s u servicio. ¿ A q u e está o b l i g a d o respecto d e s u A prestarle fidelidad y los b u e n o s s e r á q u e se obligó. ¿ C u á l es el c r i a d o fiel ? E l q u e t o m a p a r t e e n el b i e n d e s u ; E s provechosa al c r i a d o su fidelidad? S Í : p o r q u e le g r a n g e a el a p r e c i o y la MORAL CRISTIANA. 129 confianza del a m o , y le pone al i g u a l de s u s deudos. P. ¿ D e q u é defectos debe g u a r d a r s e el criado respecto del amo ? R . D e mentira, de d e s i d i a , de deslealtad y de i n g r a t i t u d . LECCION LXI, Maestros, P. ; e q u é es d e u d o r el maestro á los discípulos ? R . D e i n s t r u c c i ó n , y de buen ejemplo. P. ¿Cuánto t i e m p o d e b e d e d i c a r e l maestro á la enseñanza ? R . El que se le prescribió por contrato. P. i A q u é debe aspirar el maestro ? R . A q u e sea t a n docto como él su discípulo. P . ; F a l t a el maestro q u e o c u l t a á los discípulos parte de lo que sabe ? R . Si lo reserva para mejor t i e m p o , es loable; mas si lo oculta por a l g ú n a f e c t o siniestro, esrepreensible. P. ¿ C ó m o debe disponer sus lecciones el maestro? R . De suerte que n o se desentienda de la piedad. P. ¿Por q u é ? R . Porque la piedad para todo es ú t i l : y 9 I N D I C E . Leteiones. Paginas. Introduction. I. Moral Cristiana II. Hombre III. Vida Humana IV. Conciencia V.; ¡Guarda del Corazon VI. Virtud VII. Hipocresía............ VIII. Virtudes Teológicas IX. Fé , X. XI. XII. XIII. , XIV. XV. XVI. XVII. XVIII. XIX. XX. XXI. XXII. XXIII. 7 9 12 16 19 21 24 25 2$ Esperanza..... 28 Presunción Ocasion 3* Desesperación 32 Caridad..... Temor de Dios Amor de sí mismo Conocimiento de si mismo... Interés Personal Amor del prógimo Amor de los enemigos... Venganza 33 35 36 38 39 41 44 47 Misericordia Tolerancia , 48 5* XXIV. Indulgencia S^ XXV. Complacencia ••» 53 XXVI. Corrección 54 XXVII. Beneficencia XXVIII. Limosna 1 57 6 t XXIX. Amistad < < XXX. Envidia .....X...... ^4 ó XXXI. Buen ejemplo 7 6 XXXII. Prudencia 9 XXXIII. Consejo 7* XXXIV. Justicia 74 XXXV. Justo 7¡> XXXVI. Fortaleza 78 XXXVI l. Grandeza de Alma 8o 83 XXXV11I. Temor humano 8 X X X I X . Fuerza 3 86 XL. Templanza 8 XLI. Sobriedad 7 8 XLIÍ. Gula 9 XLI II. Embriaguez 91 XLIV. Mundo 93 XLV. Concupiscencia de carne .... 95 XLVI. Concupiscencia de ojos 97 100 XLVII. Soberbia de vida 102 XLV1II. Patria XLIX. Sociedad „ v 104 IO L. ley '7 108 LI. Trato Humano 111 L1I. Compañía 113 LUI. Visitas LIV. Diversiones •• tc.ec. IV. XVI. ¿VII. tVIll. IIX. LX. LXI. LXII. Duelo Lujo, Padres Hijos Amos Criados Maestros Discípulos, ADVERTENCIA. Los objetos de que tratarán los cuadernos ofreeuios a la Juventud Española en los diversos anuncios pubitcos, y que saldrán indistintamente, son: — Agricultura. Economía Política. Filosofía. Algebra, Fínica. • Apljeatlaála Geo- Geografía Universal. metria y precedidade de España. las Secciones Cónicas Antigua y SaAnatomía. grada. A n t i g ü e d a d e s J u . i á i c a s . Geometría Elemental. Griegas. Gramática Castellana. Romanas. Latina Aritmética, -de otros idiomas. Arquitectura. Heráldica. Agrimensura. Historia de España. Biografía Antigua. Antigua. Moderna. de Grecia. -— Española. Üoniana. Botánica. Rajo imperio. Cálculos Diferencial é Moderna basta Integral. nuestros dias. Conocimientos genera- Industria Rural y Ecoles y ó r d m de ellos, nómica. ó idea rápida de to- Lógica. das las ciencias, ar- Mecánica. tes y oficio» Medicina. Cronología, Mmeralósfia. Astronomía. Mitología. Moral. Poesía. Química Música, ; "Retórica y Poética. fcavtgac on. Tranco v Co-nercio. Obligaciones con Sos Pa- Trigonometría. . (ires. Uso de ios Globos. Pintura ai oleo y ¿t Zoología. perspectiva. Otras ciencias y artes Los iilutos que Ilavan esta misma letra , indicrin que las lecciones de acuella materia, se kan pu~ blicado ya. Los que faltan saldrán á luz por ei mismo orden , y con la misma extension y gusto que el presente cuaderno. Ei numero en blanco <le la portada, «ervirá para colocar el que le corresponda porelónifn <U: cono» cimientos, puolcada que sea toda la cot-ccion. Como no perdonaremos gasio para ^ue la unprt-Mon sea lucida, advertimos que sobrecargaremos el corto valor que exijan la< láimuas, que sea necesario unir á los cuadernos