La Novela TSüTRUL - Biblioteca Virtual de Andalucía

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Año III
Madrid, 17 de Agosto de 1918
LA NOVELA CORTA
Nüm. 137
D i r e c t o r ; J a s é d e Urquía
"HOMENAJE A L O S NOVELISTAS- •
ESPAÑOLES
DEL
SIGLO
XIX.
LA NOVELA CORTA, d e s p u é s de haber puesto a l a s clases populares en contacto
con nuestros p r o s i s t a s más esclarecidos, p a r a c o m p l e t a r s u a p o s t o l a d o
d e d i v u l g a c i ó n l i t e r a r i a v a a rendir un tributo a la
MEMORIA
d e los más ilustres novelistas españoles del siglo X I X , publicando d e cada uno
d e ellos u n a s o l a o b r a en el siguiente orden, teniendo p r e s e n t e las escuelas.
NOVELA
ROMÁNTICA
* LARRA.-E1 Doncel.
ÉSPRONCEBA.-Sanchó Saldaña:
PATK1CIO B E LA ESCOSURA.-E1 Condé'de Candespina.
• : .
M A R T Í N E Z B E LA ROSA.-Doña Isabel
de Solis.
2 K S I O U 3 GIL.-El s e ñ o r d e B e m b i b r e .
F S K H Á N B E Z Y GONZÁLEZ.-La maldid ó n d e Dios.
ORTEGA Y FRIAS.-Abelardo y Eloísa.
NOVELA
,
HISTÓRICA
F . P A T X O T . - L a s r u i n a s d e mi c o n v e n t o .
CÁNOVAS.-La c a m p a n a de Huesca
VZCCETO.-Los h i d a l g o s d e M o n f o r t e .
B^LAGUER.-La e s p a d a del muerto.
NOVELA
HARTZENSTJSCH.-La hermosura por
castigo.
G E R T R U D I S G. A V E L L A I Í E D A . - E l d o n a t i v o d e l diablo.
PASTOSBIAZ-De VillahermosaalaChina
AIGTJALS B E IZCO.-La M a r q u e s a d e B e - llaflor.
Ü A ¥ M i S S r E . - U n a historia de lágrimas.
P É R E Z E SCRICH.-E1 c u r a d e a l d e a .
P I L A R S I íUES.-La rama d e sándalo.
'
.
N A V A R E O V I L L Q S L A B A . - D o ñ a Bhuca de Navarra.
A M O S B E E S C A L A N T E - A v e M a r í a S t e i ).i
CASTBLAR.-La hermana d e la caridad.
NATURALISTA
* FERNÁN CABALLERO.-La Gaviota.
MIGUEL B E LOS S A N T O S ALVAREZLa protección d e un s a s t r e . .
* EL SOLITAEIO'-Escenas andaluzas.
MESONERO ROMANOS.—Escenas matritenses.
PEREBA.-Antología.
VALER A-Antología.
CLARÍN.—Antología.
SELGAS.-Kena. . •
* ALARCON.-EI a m i g o d e la M u e r t e .
* A R T U R O RETZ'ES.-Cartucherita.
También rendiremos un homenaje a la memoria de los g r a n d e s e s c r i t o r e s y
p o e t a s que escribieron n a r r a c i o n e s en prosa
POETAS
ZORRÍLLA^Recuerdos
d e tiempo viejo.
* TRUEB-dU-Cueníos c a m p e s i n o s .
:
* BECQtTER-El caudillo d e l a s m a n o s rojea
CAROLINA
CORONABO.-Sigea.
•
.
' ESCRITORES
G A m V E T . - P í o Cid
TABOABA.-Una novela.
* SILVERIO L A N Z A . — M e d i c i n a rusE U S E B I O BLASCO.-Una novela,
tica.
* ALEJANDRO SAWA^Noche.
P a r a hacer más eficaz n u e s t r a obra cultural, e s t a s novelas e x t r a c t a d a s i A i
precedidas de s e m b l a n z a s literarias escritas expresamente para e s t a revista p^r
La C o n d e s a d e P a r d o B a z á n , R e d r - i g a e z Riarin,
Azoran, M a n u e l 3ue.no y Cristóbal de C a s t r o .
E s t o s números H O M E N A J E , serán e x t r a o r d ' n a rios y s e publicarán a l t e r n a d o s con los n ú m e r o s
c o r r i e n t e s de nuestros actuales colaboradores.
(*)
L a s o b r a s s e ñ a l a d a s c o n 3 ;f<»-' v>óá • a h a n s i d o n - i b l i c a d s s
P A P E L D E L A PAPELERA
ESPAÑOLA
NOVELA
INEDiTA
por
Carmen de B u r g o s (Colombine)
D e s d e la llegada de los mineros la paz del pueblecillo s e había a l t e r a d o
d e un modo a l a r m a n t e . Aquellas b r i g a d a s de trabajadores, venidas d e M a z a r r e n , p a r a explotar los r e g i s t r o s en los que .el análisis del mineral había acus a d o la presencia del o r o , cambiaba la'vida s e d e n t a r i a y m o n ó t o n a y i e ¡os
campesinos d e Rodalquflar, sacudiendo su p e r e z a moruna y ia indoleriera muelle en que s e adormecían ias pasiones fogosas y salvajes.
Aquella derivación de la cordillera ibérica, que s e suponía p r e ñ a d a del
preciososneta!, iba a sepultarse allí en el a g u a p a r a r e a p a r e c e r én ia fronteriza costa africana, como si el mar que s e p a r a b a los dos continentes fuese par a su g r a n d e z a un simple arroyo, incapaz de destruir su unidad, de suelo, de
clima, de r a z a y hasta de costumbres.
Rodalquilar e r a un repliegue de la montaña, un hueco semejante a un anfiteatro, cuyo lado costero se había derrumbado p a r a que ¡e hicieran florecer
el mar y el cielo.
Lo aislaban los c e r r o s altos, desiguales, roquizos, dificultando la comunicación con ía t i e r r a ; y su playa mansa, d e a r e n a s menudas, calcinadas, r e s e cas, como molidas p o r la acción del sol y del viento, no p r e s e n t a b a calado
p a r a que pudiesen llegar más embarcaciones que las lanchas p e s q u e r a s d e
C a r b o n e r a s y Escuyos, que iban a echar allí sus jábegas, conduciendo a su
bordo todo un pueblo nómada y pintoresco, de mujeres descalzas, hombres d e
r o s t r o rosado y g o r r o s rojos y cíñatelos vestidos de anchos calzones de bayeta amarilla.
E r a n estos, con algunos a r r i e r o s y m e r c a d e r e s ambulantes, que s e arriesgaban a bajar con borriquiüos las difíciles c u e s t a s de ias C á r i h u e l a s o de L a s
P i e d r a s , ios únicos s e r e s extraños que periódicamente hacían su aparición en
el valle. S e p a s a b a n los años sin que a la p u e r t a de ira cortijo llegase una
c a r a nueva.
No había nadie e x t r a ñ o en el valle m á s que aquellas cuatro, parejas d e carabineros, que al mando de un s a r g e n t o ocupaban la C a s e t a p a r a vigilar las
costas. E s t a b a n siempre con ellos en continua lucha, lucha r e s e r v o n a , hipócrita, disimulada, con la cachaza camoesina. L a misión de ¡os c a r a b i n e r o s
L a s n o v e l a s c í n é s i i t a s » q u e p u b l i c a e s t a R e v i s t a , s o n c o n s i d e r a d a s c o m o t a l e s b3J0 la
exciusiva responsabilidad de sus autores.
e r a allí inútil. P a s a b a n torios los alijos a ciencia y paciencia d e que eran impotentes p a r a e v i t a r l o s . L a s noches de levante, doblando P u n t a P o l a c r a más
alia del C e r r o de los Lobos, en ¡as p r o t e c t o r a s e n s e n a d a s del C a r n a j e y P e ña Negra o las d e poniente oor el c e r n e o del Romero, o p o r la p l a y a del Castillo.
... '
"
L o s carabineros estaban siempre en un b r e t e ; sabían que no podían fiarse
de nadie y esto d e s p e r t a b a su brutalidad. S e vengaban de los campesinos,
acudiendo a los cortijos en que había mujeres mozas y c a s a d a s apetitosas, en
v e z de g u a r d a r ¡a piaza. Eran frecuentes los casos de encontrar carabineros
muertos a p u ñ a l a d a s en medio de un camino, y a veces también s e halló algún
paisano t r a s p a s a d o Ge un ballonéíazp en su propia hacienda, cuando velaba
su novia o g u a r d a b a s u s cosechas.
Y no e r a q u e el sentimiento del honor s e conociera allí, en la medida y el
concepto que g e n e r a l m e n t e tiene. S u s v e n g a n z a s eran por la pasión d e amor'
propio o la irritabilidad del momento. E n t r e ellos luchaban p o r p a s i o n e s ; par?»
los carabineros había siempre un odio latente d e r a z a , implacable. No s e di-a
jamás el c a s o d e hallar u n delator. Todos, sabían callar ante la justicia;' Ningún testigo d a b a el menor detalle. S e protegían hasta los mismos que s e
odiaban, y q u e e n v e z de darse las g r a c i a s , dirimían sus , contiendas a mano
armada o herían p o r la espalda a su rival, a g a z a p a d o s d e t r á s d e las matas al
b o r d e del camino.
y A h í s e criaban íos muchachos ayudando a los trabajos d e s d e q u e podían ii
a g u a r d a r los animales ai campo, o arrea'r la yaca que da v u e l t a s a la noria,
clavándole la aijada p a r a evitar que s e p a r e ; y ¡o nrismó hacían esto l a s - muchachas cuando no había hijos v a r o n e s , que si no había h e m b r a s en la prole,
los muchachos t r a í a n el cántaro, fregaban los cacharros y arrorrabarí a los
m á s pequeños.
/- '
L a distinción d e s e x o s venía con la pubertad; s e e x a g e r a b a el r e c a t o y la
separación, con sabiduría experta p a r a d e s p e r t a r el deseo, y c a d a moza veía
a su alrededor pretendientes, con los que e r a preciso acentuar-el desdén por
mucho que les importaran.
Los noviazgos tenían su protocolo, s u s visitar de reglamento, s u s regalos
obligatorios. C u a n d o el podre del muchacho o el pariente m á s cercano, iba a
v e r al padre d e la novia con manojo d e e s p a r t o cocido y majado bajo el brazo
y sin dejar de l a b r a r su crineja p a r a d a r l e la-noticia.
—Me p a r e c e q u e ios chicos s e quieren.
El p a d r e d e la muchacha respondía:
T - P Ü S vamos a casa!los. '
Ya estaba t o d o hablado. Una r e z a d o r a vieja tomaba a su c a r g o -enseñarles
la doctrina p a r a q u e fueran a Nijar a celebrar las bodas: pero ios novios rara
vez-la aprendían y sólo llegaban al matrimonio ¡os labradores ricos que formaban su aristocracia. L o s braceros acababan siempre p o r ' j u n t a r s e , escond e r s e unos días p o r los vericuetos d e la sierra, pedir perdón y vivir luego
tranquila y maritalmente siri\dar d e comer a los c u r a s . •>
'
Los chicos s e bautizaban porque el alcalde pedáneo los obligaba a llevarlos ai pueblo, p e r o no -podía impedir a v e c e s que, aprovechando la noche, ent e r r a r a n sus m u e r t o s en las orillas del m a r . ¿ P a r a qué llevarlos, terciados en
ia bestia-ai camposanto, si el mar e s t á bendito p o r Dios y tiene l a s a g u a s sagradas?
A través del tiempo el aumento d e familias, que parecían c r e c e r allí arraig a d a s a ia t i e r r a , trajo un exceso de habitantes."Los hombres tenían.que emig r a r ios inviernos a Argelia y volvían en el tiempo de las r e c o l e c t a s . L a s muj e r e s s e la a p a ñ a b a n solas. Nunca faltaba caridad p a r a vivir t o d o s y ninguno
s e inquietaba p o r ia fidelidad que ie g u a r d a s e su hembra. N o s e daba jamás
el caso de q u e . s e s e p a r a s e n aquellas parejas, libremente unidas, p e r o e í homb r e que d e m o s t r a r a cariño o confianza s e consideraría en ridículo. Había que
f
t r a t a r a ía mujer con ta c a r a fosca, de s e ñ o r y á ü é ñ ó que oróenfij y si aígiíHo
le p r e g u n t a b a a otro alguna vez: •
—¿Cuantos hijos tienes?
L a r e s p u e s t a invariable e r a :
— T r e s , o cinco, o uno, han nacido en mí casa.
Ho les faltaba razón. G e n t e p o b r e , indolente, p e r e z o s a , vengativa; qué "
veía en el contrabando, más que una fuente de ingresos, algo que conmovía
sus vidas monótonas, haciéndolas experimentar la emoción o la ansiedad de
ía a v e n t a r a : su pasión más g r a n d e e r a la lujuria a que íes condenaba la quiet u d d e s u s v i d a s y la sensualidad del ambiente.
Sin embargo, sabían ser hipócritas y r e s e r v a d o s p a r a a p a r e n t a r una pur e z a de costumbres primitivas y dulces. S a l v o cuando las mujeres reñían y s e
lanzaban ios m á s crtteles insultos, descubriendo ios s e c r e t o s y debilidades,
todas s e g u a r d a b a n de que s e supieran sus trapícheos y empezaban por d i s i m u l a r l o s d é l a s o t r a s , sin perjuicio de murmurarlos entre ellas en voz baja.
. . L a s n ñ a s c e l a s mujeres solían t e n e r consecuencias fatales. L o s hombres,
4ue no se preocupaba?? de lá honradez, si no les ponía en ridículo, defendían
sujrasión d e un modo salvaje. A una revelación'de e n g a ñ o solía seguir un
crimen.
'\
•
*
• .
'•Se contaban a l g a ñ o s verdaderamente espeluznantes.
Perillo T a r r a g o , que s e alabó de s u s amores con «na cortijera, fué encon*
t r a d o muerto en «na cueva, acribillado de puñaladas, a los dos meses de des*
«perecer*
'
.. .
- A-ios-idos días d e haber vuelto de O r a n J u a n Freniche, l o encontraron,
. desangrísáos-3 y con Sos dos ojos saltados,' ai amante d e s a majar. Lo h a b í a s
acechado en s a camino el marido ofendido, la íntegra y d o s cuñaditas de cat o r c e a dieciseis años, que, con p i e d r a s y palos,, creyeron haberlo dejado
muerto.
T r e s mujeres solo hacían alarde de su libertad entre la hipócrita pudibund e z del pueblo. L a s «Rayadas», una madre y dos hijas, que habían establecido aua tiendecüia d e comestibles.'
S u negocio hubiera dado en quiebra a no defenderlo la Venía del aguardiente y el peleón. L a s mujeres' no querían ir allí a comprar nada. En cambio,
la pecaefla cocina, única pieza de ia casa, que servía a la vez de tienda y da
dormitorio, estaba siempre llena de hombres.
. ' E n t r a b e n con el pretexto de tomar «na copa y emprendían unos sus partí-,
d a s ' d e naipes: la b r i s c a , el P a b l o o el s e c a y ó , apuntando cor, g a r b a n z o s re, negridos los t a n t o s , mientras ía medida de lata, con media azumbre -de vino,
daba ¡a vuelta a la mesilla, apurando de ella sendos t r a g o s , sin necesidad de
vasos y cubiletes, previo el pasar ei r e v é s de la mano sobre ¡os labios- p a r a
limpiarse. O í r o s tocaban tí guitarra p a r a que cantaran la madre y ¡as dos muchachas. Las t r e s bailaban corno peonzas el fandango, cor, un movimiento de
caderas enloquecedor.
E r a n t r e s mujeres feas con los ojos sin p e s t a ñ a s y ios rostros picados de
viruelas, Henos d e costurones amoratados c h i n c h a d o s . P e r o las t r e s tenían
bellas t r e n z a s n e g r a s ; cuerpos admirablemente formados, anchas íss c a d e r a s ,
en ¡as que encajaba ei busto como un macetero y cuellos r e c t o s y erguidos,
que comunicaban un aspecto de viveza a su cabeza. P o r un r a r o contraste con
, ¡as costumbres deS lugar y con iodo ¡o que ¡as rodeaba, ¡as t r e s mujeres añadían a la voluptuosidad de sus movimientos. ¡a voluptuosidad de su limpieza.
/y-como
las t r e s e r a n cadañeras, la familia s e aumentaba con t r e s c'hiqui- ¡los anualmente. Crecían allí, bajo el chamizo revueltos con ias gallinas, ios
cerdos y Ios-gatos, sin que ni ellas mismas pudieran distinguir bien e n t r e ei
hermanó, e! hijo o el sobrino.
•El esooso de ¡a madre, un hombre de rostro bonachón y plácido, cuidaba
s e guisarles su rancho y repartírselo en escudillas de lata, que ellos deferj(
dían unos d e otros, gruñendo como perros y luchando a c u c h a m o s e n m á s d e
m
a
l
T o d ¡ % e \ \
piara de muchachos de ambos sexos,
tíos, cubiertos de roña, con los ojos medio c i e g o s . d e la oftalmía purulenta,
e n g e n d r a d a p o M a miseria, pasaban la vida revolcancose por la tierra, hacin a d o s bajo las t i n a d a s del corralón en el invierno y arrimados a los muros de
p i e d r a y b a r r o de la casilla durante el v e r a n o ; deiendiénaose a manguzadas
tíe ¡as moscas, que acudían a la suciedad, y colocando el brazo doblado por el
codo s o b r e el r o s t r o p a r a defender la vista de la luz del so!. L a s madres os
habían designado a todos con el nombre común de los N a r r a s , s m concederles
mayor a t e n c i ó n o u e a caalauier otro animalillodoméstico.
_
E l l a s mismas" no s e habían podido escapar a la infección de su miseria,
a
E n el antro había crecido", cómo flor de estercolero, una linda muchachiía,
hija de Rosilla, eme va tenía a la sazón catorce años de a d a d .
L a degeneración'tíe la muchacha, unida a su gran juventud le daba uña belleza extraña: ü n color blanco lechoso, en el que el so! pintaba sonrosados en
l a s mejillas, y una larga cabellera rubia, rizosa, que contrastaba con los cutís
morenos, y los n e g r o s ojos d e las mujeres de! lugar.
S u debilidad, su idiotez s é traslucían en una timidez y un r e c a t o que la hacían silenciosa y huraña; y- sus ojos sin luz, muy celestes y muy débi!es¿ s e bajaban al mirar, esparciendo sobre su r o s t r o una luz azul de candor.
. "
; Y las g e n t e s que frecuentaban el tugurio, tenían el aliciente d e aquella r a r a
muchacha que permanecía indiferente a c u a n t o la rodeaba, sin conocer la'inciíación que ofrecía con su c a r n e blanca y cuya virginidad g u a r d a b a n celosas
l a s t r e s mujeres.
.
L e habían s e p a r a d o del montón de ios R a r r a s , la lavaban y la peinaban
diariamente, y allí estaba, cerca d e los jugadores, todo el día. silenciosa y
adormilada, acariciada por las miradas "lúbricas de que n o sabía d a r s e cuenta.
D e s d e la ¡legada de ¡os mineros, ia prosperidad de ¡as «Rayadas» iba en
aumento.
Habían tenido que comprar un borriquülc, que Sebastián, el marido dé
R o s a ^ ¡levaba a Mijar un p a r de veces por- semana y lo traía cargado' d e bebida y de embutidos .y que s e consumían en la taberna, dejandoipinp'ües ganancias.
' L a vida de la familia era una perpetua fiesta.. E n t r e t o d o s constituían un
t e a t r i í o de varietés. Bailaban, cantaban y.jugaban la madre y las dos mayor e s ; mostraba ia albina su desnudez de estatua, más incitante en su diferencia e inmovilidad: lucían los R a r r a s - s o s gestos grotescos en p e l e a s provocad a s echándoles un chorizo o un pedazo de pan, eme se disputaban como oer r o s , y e< mayor c e ellos, «Cinco Peroles», con sus veinticinco años, su larga
•oarba. y su aspecto forzudo, ¡os divertía con su idiotez, como m i c l o w n de
CirCO.
•.
L a s mujeres del valle s e indignaban contra aquella casa d e e s c á r d a l o . S¡
querían bailar tenían que invitar a su baile las «Rayadas», sotena de oué
í o s n o m o r e s ías cejasen solas en sus fiestas. T o d a s las criticaban-v las maldecían p o r lo cajo y todos contemporizaban con ellas. J a m á s fuera de su casa
s e las había visco raltar ai r e c a t o ni.a l a s fórmulas de. e s e e x a g e r a d o r e s p e t o
d e si mismas, tan g r a n d e y meticuloso en las campesinas
o m e r o s s e ¡os habían acogido bien en la creencia de q u é ' e s t a s no.
pjotabie
°
e r o s , sino que podían s e r materia ex• L o s propietarios de t e r r e n o s l e s habían cedido solares, p a r a construir sus
c ^ y l g s , con ia e s p e r a n ae quedarse con ellas si fracasaba.
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la^ííSa
ñera, y eí fugar tan silente y pacifico'en la monotonía d e la vida agrícola, s e
llenaba d e animación y actividad; El tabaco de contrabando s e vendía clandestinamente, constituyendo p a r a muchos una industria, q u e a ciencia y paciencia habían de t o l e r a r las caraoinagres,
y los buhoneros cruzaban sin ces a r ¡as e s t r e c h a s v e r e d a s , d e t r á s d e los pacientes borriqui'íos cargados con
la arquilla d e baratijas y los capachos de recova.
P a r a losgbraceros que emigraban a O r a n las minas íes ofrecían el recurso
de pedir ai subsuelo el pan que la t i e r r a les negaba. P r e f e r í a n el peligro de
aquellos pozos d e p a r e d e s movedizas, ligeramente o b r a d o s , que eran una
a m e n a z a d e muerte p a r a ¡os que en ellos penetraban, a ios tormentos de ia
emigración.
Si la t i e r r a hubiera sido propicia t o d o hubiera marchado bien, pero el íiión
no parecía p o r más que se ahondaba en las e n t r a ñ a s del m o n t e . Los pazos s e
obstinaban en s e r infecundos en metal, y en cambio, ricos e n v e n e r o s de a g u a .
L a compañía, explotadora, temerosa del fracaso, no se a t r e v í a a llevar ia maquinaria p r e v i a p a r a Jos trabajos: ¡a labor s e h a c í a peligrosa, fatigante, y ¡os
n e g r o s agujeros amenazaban d e s p l o m a r s e , reblandecidos por los cimientos,
sobre los t e m e r a r i o s que p e n e t r a b a n e n ellos. ¡Y, sin e m b a r g o , sobraban solicitudes d e trabajo! El año d e mala cosecha les había sumido en ¡a miseria.
Preferían los r i e s g o s de la mina a los tormentos del hambre.
S o b r a b a g e n t e , y cuando el c a p a t a z empezó a n e g a r ¡as demandas de braceros, empezó el descontento. ¿Por qué habían de estar trabajando ailí aquellas: b r i g a d a s d e hombres d e M a z a r r ó n con perjuicio d e los hombres del país?
Ellos no les reconocían su superioridad y su pericia en.ia minería y s e indignaban d e la actividad y d e la puntualidad en el trabajo que venía a s e ñ a i a r él
c o n t r a s t e con su dejadez moruna.
Los mineros no gustaban como ellos d e t e n d e r s e ai sol y d e estar horas y
horas inactivos. Bien pronto hubo o t r a razón de odio: los mineros les galanteaban las mujeres sin ¡a hipocresía d e ¡os carabineros. Las- muchachas lea.
hacían-cara a p e s a r de la protesta d e algunos padres, no m á s d e Mazarrón, y
lo mismo en ¡os bailes que en c a s a de las «Rayadas», ios mineros eran ¡os
amos con e s e a i r e desprendido y rumboso con qué sabían g a s t a r s e ios j o m a - ,
les, los q u e amenazados siempre por !a m u e r t e , no cuentan con el ahorro para
sacrificar el placer del único momento que ¡es p e r t e n e c e .
S e diría qué aquellas g e n t e s habían tomado por conquista a Rodalquilar.
El odio a los mineros s e condensaba en torno del señor P a b i o , ei c a p a t a z ; un
hombre c o l o r a d o t e , g r u e s o y plácido, d e anche cuello d e a t l e t a , con e s e aspecto irónico y bonachón que dan los pliegues de ia g r a s a a la fisonomía de
los hombres g o r d o s , y que'tan fá.ciimente ¡es capta la confianza: La sombra
del s e ñ o r Pablo era su mujer, la s e ñ a P a s c u a l a : una inajercita cuadrada, de
• p i e r n a s c o r t a s y ancho talle, que s e balanceaba al andar con ese movimiento
temblante d e las colambres Menas. En la esfera de aquei r o s t r o , que en su
tiempo fué d e rubia graciosa, había hecho la obesidad e s t r a g o s . Lus abertur a s de sus ojos, como p u ñ a l a d a s e n c o n a d a s , dejaban p a s a r ei brillo de una
mirada maligna, y bajo e! promontorio, oculto en ¡a g r a s a d e las mejillas, d e
ia naricita respingada, s e hundía la a b e r t u r a de una boca g r a n d e , rajada y"
fina, s e m i ü e r o d e diatribas y maldiciones. L a frenteciila estrecha daba nacimiento d e s d e ¡as clareónos cejas al e n m a r a ñ a d o manojo d e estopa de ¡os iacios cabellos g r i s e s . La P a s c u a l a abominaba de Rodalquilar; su marido, fresc a c h ó n y buen mozo, estaba a d u i a d o p o r todas las mujeres q u e sabían que
con su influencia podían lograr una plaza p a r a su p a d r e o marido. La P a s cuala ardía en celos al notar el desamor encubierto del pobre hombre que ía
desposó e s b e i t a y juvenil y s e veía ligado a su deformidad. P a b i o era bueno,
Ja r e s p e t a b a y ia atendía, pero P a s c u a l a , que ocultaba un corazón sensible
e n t r e sus m a n t e c a s , tenía deseos d e madrigales y no so avenía de buen grad o a las g a l a n t e r í a s d e su marido con las muchachas.
Eíla-se creía con derecho a ser amada, porque era su mujer propia, c o m o ,
manda el Señor, y porque nadie podía ganarle a hacendosa y m a d r u g u e r a , bu
casita estaba siempre limpia como una patena, las camisas de su m a n d o s e
las podía poner el mismo Obispo. D e su fogón salían los olores de ios guisos
más apetitosos que pueden adular un paladar regalón y sus tablas de pan llamaban la atención en el horno. Si su marido trabajaba ella sabia hacer cíe
una peseta dos, y que le luciera el dinero; por eso Pablo llevaba siempre la
faja repleta de duros; no era de esas mujeres a las que nada ¡es u a s i a v llenan de compromisos al marido. Por e s o no era justo que su hombre prefiriera
la chilindrina a la tranquilidad de su casa. Más, a pesar de todos e s t o s razonamientos, ia pobre mujer conocía que no bastaba solo la b o n d a a p a r a s e r
amada. Allá en su pueblo, entre gentes familiares, todos sus ceios v a g o s no
s e habían delineado; ahora en Rodalquilar tenía sospechas de q u e P a b l o no
íe guardaba fidelidad y de que ocupando el puesto más importante la ponía
en ridículo con su conducta. No podía lograr que saliera de casa d e las «Rayadas», estaba jugando a todas horas y las que lo necesitaban, allí habían de
ir a buscarlo. Pascuala, exasperada, le recriminaba su conducía; ¿era e s e el
ejemoio que debía dar? ¿Cómo ¡o iban a respetar asi? Y como P a b i o la oía resignado, su conmiseración la desesperaba hasta caer presa de violentos ataques convulsivos,
Cuando tai sucedía, las mujeres la rodeaban, hacían causa común con ella
con e s e espíritu de solidaridad femenina y e r a n ellas después, l a s que con sus
lamentaciones plañideras contra el capataz y las «Rayadas», aumentaban' el
odio de sus maridos contra aquella g e n í e intrusa.
La amiga m á s amiga de Pascuala, era la íia Ramona, la r e z a d o r a , viuda
de un carabinero, que allá en su juvenjud tuvo mucho que sufrir por causa de
¡as «Rayadas». Tanto que le expulsaran dei cuerpo por culpa d e ella. Üri día
que p a r a hacer a l a r d e de su dominio en r e t e n e r l o a su lado le hizo ¡legar íari e a ¡a caseta, borracho y con una docena de pañuelos e n s a r t a d o s en un esparto colgando de los botones de! chaleco. Y ¡o más gracioso fué que en vez
de indignarse con su amante, causa de todo, s e indignó con su mujer y ¡a dio
tal paliza que ¡a rompió un brazo. No teniendo más que sentir, g r a c i a a la pericia dei íio Gaspar el curandero, que la eníablilió.y ¡a curó como cualquier
médico cirujano.
La íia Ramona conservaba el odio a las «Rayadas», a.las a u e c u l p a r a tíe
• la temprana m u e r t e de su marido, y de que por sus sufrimientos hubiese naci-.
do idiota su única hija.
F r a s c a la T o n t a e r a un tipo popular en el valle. D e niña había llegado a
vieja sin pasar por ia juventud. S e habían prolongado sus anos d e infancia en
su raquitismo; flaca y desmedrada; y al convertirse en mujer e s t a b a hecha
una viejuca apergaminada, con ia m a r a ñ a de cabellos ásperos y g r i s e s , espartóse: como si en aquel cerebro sin jugo no pudiese brotar más que aquella
planta sarmentosa y descolorida, del mismo modo que no brotan m a s eme ma-zas en ios b r e ñ a l e s . .
La pobre c r i a t u r a al
dejaba de tal manera de si ia idea de mujer c u s nadie
i jamás d e ei
C o r r í a libre por el campo e- iba de cortijo en cortijo;
» . silenciosa en el tranco de la p u e r t a v se estaba allí echada, con
lencia de p e r r o , h a s t a que las mujeres d e la casa le d a b a n algo que
1
a
js r e u n í '
que
d a ñ a r á a sus aborrecidas rivales".'
o
L a luz aquella t a r d e tan plácida del mes de a g o s t o , parecía salir d e ¡atier r a con la reverberación de los r a y o s del sol p o n i e n t e en los d o r a d o s r a s t r o jos.de los h a c e s recién s e g a d o s .
E s t a b a el aire s a t u r a d o de fecundación cumplida, llena de la madurez de
l a s cosechas. L a s gavillas de d o r a d a s e s p i g a s de trigo candeal s e amontonaban en ¡os haces cerca de ía p a r v a e s p e r a n d o e! turno de su trillo. Los maizales t e m p r a n e r o s acusaban ¡a sazón d e s u s panojas doblando las cañas con
su marchitéz maternal.
En ías huertas, cuyos bancales sorbían sedientos del riego, s e ostentaban
los melonares con sus sandías r e p l e t a s de jugo de la tierra,'con incitante frescura de botijo, ¡as t o m a t e r a s y los pimentales lucían e n t r e el v e r d e de !as
plantas sus e n c a m a d o s frutos,
- L o s árboles ponían en ¡as acequias la línea regia de su sazón. .Los almendros-abrían tas capillas de ías ayozas que caían a! pie del tronco; l o s olivos
cuajados dé aceitunas, resplandecían con todo el exceso de savia que los congestionan en un verdor negruzco y los higos retorcían sus pezones maduros
con dulzores de miel; mientras que ios g r a n a d o s parecían empurpurados como rosales por el rojo de ¡as g r a n a d a s , que s e partían jugosas y frescas en
una risa de clavel reventón.
C e r c a de ¡as balsas a l g u n o s grupos d e palmeras, melancólicas, añorant e s , apartándose en su aristocrático exotismo de ios árboles europeos, mecían sus penachos en el aire azul dejando pender sobre su tronco los ramos
d e dátiles maduros.
También estaba ei monte en flor. El cogoüo empezaba a abrirse al sol y
é¡ esparto blanqueaba en ¡os atochas. Los pétalos olorosos del cantueso, ei
romero y e! tomillo apagaban ia sed de ¡as abejas que revoloteaban e n t r e
¿líos, con s u s gallardos., cuerpeemos encintados, robándoles las mieles p a r a
enchir sus p a n a l e s .
E s t a sazón materna de la Naturaieza se comunicaba a ios animales; t r a s
las cerdas de opulentas ubres, corría la piara de cochinillos pequeñueios. S e guían los pasos de burras y yeguas, r e t o z o n e s pollinillos y muletos; ¡as cluecas tendían las aias sobre el nidal de e s p a r t o p a r a cubrir d o c e n a s . de poilue• los. Había nidos en los árboles y en ¡as piedras; un constante laboreo de hormigas en las hacinas de la era, y en el aire, nieblas de g a s a de miliares de
mosquitos del vapor d e agua de las a í a r g e a s y de la fermentación de las fruí a s maduras. H a s t a la esquila que anunciaba ia vueiía al redil de los r e b a ñ o s ,
parecía unirse al balar de ¡os eorderillos que esperaban la vuelta de las mad r e s en ¡as viejas finadas del corral.
•• \ Había, en todo el ambieníe un silencio denso, una placidez de sueño con
e n s u e ñ o s , una quietud a p a r e n t e p a r a germinar íoda la acíívitíad, íoda la voluptuosidad d e ¿na naturaleza amorosa, primitiva, fecunda, que se e n t r e g a b a
por entero a la plenitud d e la cosecha.
Aquél ambiente influía en los g r u p o s de g e n t e que s e dirigían al cortijo de
ios P e ñ o n e s . T o d a s las v e r e d a s ' q u e iban de l a s o t r a s fincas y d e las casillas
del valle conducía hacia alíí lá g e n t e . S e habían dado cita p a r a de«psrfollar
las mazorcas del maiz. E r a la costumbre de siempre en aquel régimen semicomunisfa, conservado allí, que ios vecinos ayudasen por turno a ia t a r e a de
d e s e n v o l v e r l a s panojas de su s a y a l de estameña y a ¡as almendras de su tos*
ca cascara verde E s t a s reuniones d e trabajo solían acabar siempre en fiesta,
S e trabajaba jugando y al final se armaba
un poco da baile con farsas
o con
prendas para p a s a r la noche.
,
...
,
S e iban reuniendo temprano todos los habitantes en el cortijo• .que tocáoa
turno -• -e notaba la n-VülPCción de todos de no faltar al tío M a t í a s , el labrador más g e n e r o s o d e t e d a ¡a comarca que había dé mojarles el g a z n a t e con
una ronda de p e l e ó n .
.
,
, ',
No habían aún acabado de comer las g e n t e s de la casa la g r a n fuente de
ensalada de pimientos picantes, con p e d a z o s d e tomate y cebolla que l e s servía de cena, cuando empezó a llegar la g e n t e a! cortijo.
Aquella comida, habitual en ías g e n t e s del valle, tan i r u g a l e s que no probaban jamás la c a r n e ni el pescado, haciendo creer en la virtud alimenticia de
los rayos del so!, no podía a p r e s u r a r s e . Rabiaban de ta! modo los pimientos
que excitaban con e! dolor del paladar la g a n a de comer, y todos engullían a
porfía sendos.pedazos del bolio de pan d e cebada, moreno y con pajaza, que
pinchaban en la punta de ¡a faca p a r a sumergirlo en ia gran fuente común.
Comían resoplando, limpiando con el r e v é s de la mano los hinchados labios y
limpiándose con las mangas de las camisas ios hombres y con los delantales
l a s mujeres, los ojos y la nariz, cuyas secreciones despertaba el picor.'.
Bien pronto s e reunieron un p a r d e docenas de personas, que se senta?
ron en poseías de pitaco o en bajas sitias de 'espartó alrededor d e las panojas.
."
' . ' - . .
. ... Comenzó el desperfollar. El cortaplumas o el pisichiío de m a d e r a r a s g a b a
la envoltura d e aquella, seda, cada una d e cuyas t a p a s se hacía más d e s e d a ,
según se acercaba al cuerpo; las rompía, a p a r t a b a la cabellera de la panoja,
seca y rizosa, y la arrojaba, volteándola en el aire, con toda ia belleza de sus
g r a n o s de oro, a p r e t a d o s y alineados, a la gran espuerta que las recibía en
su desnudez.
'
"
Cada nuevo g r u p o de gente que aparecía a lo l e j o s , a lo l a r g o del camino,
aumentaba la a l e g r í a de ios trabajadores que recibían al nuevo refuerzo con
bromas y a l g a z a r a s . S é ccníaban,cuentos, s e cantaban .coplas intencionadas,
s e reía, y cuando cayó ia noche, y la luz de! candil no disipó b a s t a n t e las tinieblas, aumentaron las risas nerviosas d e ios mozuelos. C a d a vez que uno
encontraba -ana mazorca de granos, de color vino, tenia derecho a a b r a z a r a
ías muchachas, y, si la hallaban ellas, a g o l p e a r duramente a los mozos, soliendo dar más t u e r t e s porrazos a aquellos que les interesaban m á s .
. i
E r a pintoresco aquel conjunto d e muchachas con abultados moños s ó b r e l a
nuca, tez morena, con esa í o n a ü d a d i d e escama de plata y esa palidez d e mujer andaluza que habla de pasiones y d e s e o s y hace, destacar más la luminosidad de los labios rojos, abultados y frescos y ia voluptuosidad d e ios ojos
color tabaco,, ansiosos y tristes, bajo el lento aletear de los p á r p a d o s .
Vestían casi t o d a s ellas almillas de percal rayado, refajo color magenta,
deianía! de lana n e g r a y un pañolillo de crespón, color garbanzo
o
color
aceite, cruzado s o b r e el talle para disimular la exuberancia de los s e n o s . La
mayoría llevaban los pies libres de todo calzado, algunas calzaban a l p a r g a t a s y soio las hijas d e ios labradores ricos s e permitían e! lujo d e l a s inedias.
,
•-•
L a s casadas, q u e s e marchitaban con extraordinaria rapidez, no s e despojaban jamás del pañuelo de la cabeza. L a s viejas, delgadas y enjutas, formaban un conirasíe con la frescura d e las muchachas. Aquel tipo m a g r o v fuerte
era el común en las mujeres de! país cuando comenzaban a envejecer,
Los hombres contribuían al conjunto de aqueíigruoo de cromo, cotí sus car a s barbilampiñas, los ojos g r a n d e s , los dientes puros v blancos' por e¡ Hábit o de comer g a c h a s y pan de maíz, d e s g r e ñ a d a s las cabelleras abundosas y
vestidos a c e ñ a s con el pantalón de tela parda, fe faja encarnada a la a m u r a
por entre cuyos pliegues salía siempre el puño de la faca, y el g r i s á c e o camiy
1
son d e s p é c h é g a á o dejando ver el s e n o moreno y el marañón d e vello, eápar*
toso en los viejos y sedoso en ios muchachos, como el plumón de los p o «
Duelos.
•
—No t e n d r á usted queja, tío M a t í a s , d e que no estamos aquí tóos—dijo una
cortijera interrumpiendo la conversación de! amo con o t r o s d o s labradores
viejos, que t r a t a b a n de fijar los augurios d e las n u e v a s c a b a ñ u e l a s para la
próxima cosecha.
—Y que somos t ó o s de los g ü e n o s — a ñ a d i ó la tía R a m o n a , aprovechando
ía ocasión d e aludir a ¡a falta de ías «Rayadas» y los mineros.
P a r a .nadie e r a n s a n t o s d e devoción los que faltaban, y todos aplaudieron
el decir d e la vieja.
—¿Y F r a s c a ? — p r e g u n t ó una vecina.
.
—Se ha quedao en ia c a s a . T i e n e d e n d e hace algún tiempo ia • manía d e
huir de los h o m b r e s - . "
T o d o s soltaron ia carcajada con t a n p e c a piedad, que amoscaron a la po»
bre madre, la cual g u a r d ó silencio no sin murmurar a n t e s :
—Quien t e n g a hijas no ría... bien g u a p a e r a d e p e q u e ñ a . , . ; ías malas l e ches que le di por ¡os disgustos y las m a l a s p é c o r a s . . .
S e escuchó á lo'lejos' el ¡adrar d e p e r r o s . Aquellos p e r r o s cortijeros, que
s e transmitían sus ladridos de alerta de cortijo a cortijo y que t a n fielmente
advertían la proximidad de las g e n t e s .
—Alguien viene.
. • '•
P r e s t a r o n t o d o s atención.
S e escuchaba un cantar lejano:
;
Permita Dios si me orólas
la mar serena te
traguea
Y o t r a voz d e hombre que cantaba casi a la par;
«Si lágrimas
fueran
ías que por tí he
piedras
derramaos
—No es uno,.que son dos los que vierten—observaron v a r i o s .
L a s v o c e s seguían acercándose.
\
« Y si yü te broiú
a Él»
cantaba la primeva.
.
. «Haría yo un castilllio
•
en medio de! mar
salaos
r e m a t a b a ia o t r a .
IEl ladrido manso d e los perros, anunciaba que e r a on .conocido,
—A la paz d e Dios, caballeros—exclamó apareciendo un mozo,
—Es Luisülo el molinero.
—Fola, Luisilio.
—Aquí tiés sitio.
• —Qué t a r d e , vies, g a n d u l .
--¿Y el comoañero a u e traías?
Eí recién llegado vaciló a n t e s de c o n t e s t a n
—Era un n i ñ e r o oue s e ha ío por o t r o camino.
si
' Una carcajada acogió la contestación. Bien saomn t o d o s io que e r a aqueПо. Los mozos que tenían miedo y cantaban con dos voces para hacer cree,
-que no van solos.
• '. V —'
'Otro trooei d e g e n t e s e a c e r c a b a . •
—¡Los mineros: No e r a n huéspedes g r a t o s para ios hombres, que pusieron
cara hosca, mientras ías mozas s e regocijaban.
. '.
'
Venía el señor Paolo con su mujer y toda la gente que s o traoajaba aque'
4z noche.
.
.
,
—Aquí estamos, tío .Matías, a ver s; servimos p a r a aigo.
• Y a io creo!
V" •
,
,
Les acogieron con amabilidad hipócrita. Las mujeres r o d e a r o n cariñosas a
Pascuala, a u e s e limpiaba eí sudor jadeando de fatiga.
.
—¡Como n o t e n g o costumbre tíe andar—decía disculpándose.
Fué preciso sacarle una alta silla d e s d e ia que dominaba iodo y no podía
llegar a*las p a n o j a s .
—¡Yo también quiero ayudar!
—Le pondremos un.montón en la falda.
—¿Como s e hace esto?
"•
Su marido, solícito, la enseñó a desperfollar con un pincho de palo; .
L a p o b r e mujer s e sintió satisfecha, s e n t a d a en su silla, como un grotesco
Buda, con los oráculos cortos, t r a t a n d o de r e t e n e r ías p a n o j a s que su vientre
hacía r e s b a l a r de nuevo ai montón. G o z a b a de v e r s e a d u l a d a por t o d a s aque»
Has g e n t e s y creía que influiría e m s a marido e! cariño con q u e la t r a t a b a n .
Sin embargo, la cordialidad había desaparecido. S e hacían violencia ios
mozos p a r a n o estallar, cuando un minero bromeaba con sn novia o sus amig a s y cuando quería hacer uso de! privilegio d e la panoja e n c a r n a d a .
—¿A quién abrazo yo?—preguntó el capataz e n s e ñ a n d o una; y ni corto ni
perezoso s e dirigió a la moza más benita.
—Abráceme usted a roí—exclamo atajándole un eiocetdn—si es (jue le da
!o mismo.
P a b l o s e detuvo desorientado. La moza s e adelantó s responder;
— O u e a b r a c e a su mujer.
" _• '
P a l m e t e a r o n todos ios hombres:
— Q u e a b r a c e a su mujer.
— Q u e a b r a c e a su mujer.
—Que abrace a la s e ñ a P a s c u a l a .
L o s mineros habían puesto cara fosca. Aquello e r a una provocación d i s n W
¡ada, una burla sangrienta. Todo el mundo sabia las. desavenencias deí matrimonio y querían reírse d e ellos, haciendo a P a b l o a b r a z a r a aquella figura
grotesca.
Algunos, mozos acariciaban, n e r v i o s o ^ el mango de la faca.
El c a p a t a z s e dio cuenta.
<.
—Guamil amores—exclamó jovial—, pero e! abrazar a !a mujer e s cosa
que s e h a c e en c a s a . Si el tío Matías quiere, le daré el a b r a z o a la abuela—y
señaló a la esposa del labrador,
- '
L a s mujeres respiraron, contentas de ia buena salida, pero la agraciada no
s e mostró muy conforme.
—Yo no estoy p a r a eso,..—exclamó, mirando a su alrededor—, q u e abra«
ce a la tía R a m o n a .
E s t a no í a v o l u g a r de responder. L o s p e r r o s ladraban rabiosos,
si
acometiesen con odio.
1
?
—Serán Jos carabineros.
—¡Madre! ¡Madre!—gritó una voz bronca y sin a r m o m V
—Mi hija—exclamó Ja tía Ramona.
— F r a s c a ¡a T o n t a .
Varios mozos corrieron a sujetar ios perros y llevar la muchacha hasta
¿onde e s t a c a su m a d r e .
—Habrá tenido miedo en ia casa—decía ésta.
Perdía muchacha había corrido ai ver a los mozos con mayor susto que
demostró de los perros.
—¡Qué célebre—exclamaron algunos.
•—¡Tiene miedo a los hombres!
—¡Es gracioso!
Y iodos rieron, de aquella arisca virginidad inexpugnable, por repugnante,
que s e e s p a n t a b a de! peligro imaginario.
— Q u e ia a b r a c e él' señor Pabló—propuso uno.
Dieron a c o r r e r d e t r á s de la idiota, que s e defendía corriendo alrededo?
d e la palva y dando chillidos da raíóa asustado,
—¡Dejarla! "i
— ¡ E s t a s a s quietos!
• Gritaban la m a d r e y algunas mujeres, pero ellos no-hacían caso, y enardecidos por la caza de !á idiota, que s e les escurría de entre las manos.
L a a t r a p a r o n a! fin, rendida, espantada, echada en el suelo, con un temblor de p e r r o cobarde, tan asustada y desencajada, que ellos tuvieron miedo
s su v e z .
~" '<"*•*-*"
—Es una broma,
—¡Qué tontería!
—¡No e s p a r a ponerse así!
Decían, d i s c u l p á n d o s e ;
L a tía R a m o n a había acudido ai lado de su hija y su aíarma y su cariño s e
traslucía en empellones y golpazos.
—Diablo de criatura, para qué habrá venido.
Y aprovechaba ia ocasión de desfogar su odio antiguo, diciendo, muy que»
dito a lá P a s c u a l a .
—-¡Pobre hija!... Por e s a s malditas... e s a s malditas,..
C o m o si s u s palabras hubiesen sido una evocación, las tres generaciones
de «Rayadas» aparecieron en la era. Venían Rosa y sus dos hijas, y la hija de
Rosilla, la rubia idiota,, con su semblante candoroso y su cuerpo incitante.
Hubo en ios hombres un palmoteo de alegría. Elias los vengaban de la in«
fidelidad que reoreseníían en sus mujeres con ios mineros... y, en cambio, las
mujeres s o sintieron inquietas. En el fondo s e alegraban también. Era bueno
aprender un poquito d e picardía. Las atraía, con curioso interés, aquella e s pecie de a r o m a d e pecado que s e desprendía de las «Rayadas». Ellas hubieran
querido p r e g u n t a r , ver, s a b e r todo.
Experimentaban la envidia de ias honradas por las triunfadoras, h a s veían
risueñas, a l e g r e s , tranquilas, s e g u r a s de s u dominio y de la envidia que inspiraban. A'ífún s e c r e t o tenían en su depravación que las hacían interesantes con
su fealdad y parecía alejar de ellas la vejez. Mucho mayores que una gran
p a r i e d e aquéllas mujeres agostadas, conservaban su lozanía y su vigor. N o
les cabía duda que algún sortilegio las mantenía jóvenes y las hacía amadas,
a pesar d e s a fealdad.
— E s a s viven—decía por lo bajo una vecina a otra—, tan rozagantes y
siempre en fiestas, no como yo, que me duelen las manos d e cojer cogollo y
esparto,
„ ..
Y mostraba dos manázas n e g r a s , escamosas, encanecidas, con dureza ae
suela, en cuya palma habían penetrado las palmas y las atochas, hiriéndola en
profundo surco".
k
Y ía otra a s e n t í a cOft ía boca rajada de ébst&ñbr en ella íds esbáffós d& la
tomiza, y los o á r p a d o s escaldados del polvillo que desprendía el e s p a r t o .
S e hizo e l ' a m b i e n t e mas cordial. L a s «Rayadas» habían p u e s t o en él una
nota de libertad y tolerancia. Sin e m b a r g o , el tío Matías no e s t a b a tranquilotenia prisa d e a c a b a r .
,
E r a muy mala consejera aquella voluptuosa maaurez de! c u e r p o . Respondían a e ü a lo mismo animales que o e r s o n a s . T o d a s las c a s a d a s ostentaban
repletos s u s v i e n t r e s de maternidad, o llevaban en el r e g a z o un chiquillo de
pecho. No s e le ocultaba ei peligro de aquella promiscuidad de g e n t e sobre el
montón de maíz, en la oscuridad d e la noche, que no disipaba el candil de
aceite, cuya llama, combatida por la brisa, s e rebatía contra sí misma.
La P a s c u a l a no podía disimular m á s .
—¡Quiero irme!
Protestaron todos.
,
.1
. —Vamos a partir unos melones y esto s é a c a b a — a g r e g ó Matías- , mañana, hay que m a d r u g a r .
No s e a t r e v í a a darles bebida.
—¡Melones!
E r a una desilusión para los mozos que esperaban una r o n d a d a de copas.
-T-NO t e n g o vino.
'
/
—Podía haberlo dicho—objetó ía «Rayada»—, lo hubiéramos traído. ,
- —Un vinillo muy bueno que trajo ayer p a d r e de Nijaf—agregó Juanilla.
—¡De haberío sabido!...—disculpó-Matías.
—No e s t á lejos—dijo uno.
—Es tarde—objetó ia dueña de !a casa.
—Yo iré p o r él—dijo un minero.
—Y y o convido—se adelantó P a b l o . ,
.
L a P a s c u a l a no podía resistir aquello. ¡Qué grosería! ¡Qué falta de educación!
_ .- .
—Vamonos, Pablo. .
_
, El no l e hacía caso. .Miraba embobado a Rosilla qué сой la panoja encar­
nada en la mano, le azotaba cariñosamente diciendo:
—¡Ahora me toca a mí! .
.
. . . .
i
P a s c u a l a sintió que se le a p r e t a b a el corazón, que íé faltaba aliento y luz,
s e crisparon sus manos y la bola redonda de su cuerpo c a y ó p e s a d a m e n t e sobre la e s p u e r t a de panojas desnudas, puestas a sus pies.
Todos acudieron a e!la. .
_
S e retorcía, brincaba, s e golpeaba la cabeza y e l . c u e r p o en saltos y contorsiones.'ían rápidas y lijeras, que nadie podía suponer en ella.
E s t a b a - horrible, revueltos los ojos, espumaresnte. ía boca, demudada «•
congestionada en su convulsión.
• —Es mal de corazón. .
—No a s u s t a r s e .
—Ello p a s a r á .
.
Pablo e s t a b a avergonzado, rabioso. T o d o el mundo comprendería ei origen de aquello. ¡La dichosa mujer poniéndole siempre en ridículo!
—Apretarle el dedo del corazón y el dedo gordo del píe—dijo uno.
Una mujer corrió :a-buscar vinagre p a r a qué oliera, y o i r á s le hicieron-aire
y le a t o j a r o n los vestidos p a r a que respirara mejor. L a s m á s solícitas eran
las «Rayaaas».
Se vencieron a! fin las convulsiones y la inmensa mole de carne Ыай
se
queaó inmóvil, como muerta:
>'
—¡Pobrecita!
' '
.
, .-• —¡Es una lástima!
, L a s mujeres estaban indignadas:
- N o la compadecerán t o d o s - d i j o la tía Ramona agresiva
Su miraos se ciavo tan fija- en Rosilla, que esta-no s e pudo desentender.
Enarcó el cuello, ahuecó ios brazos como los gallos que s e preparan a acometer, levantan las alas y preguntó con voz incisiva
—¿Se puede, saber.pór quién va eso?
—Por tí—repuso tranquila la otra—. Lo que s e hereda no se hurta.
La muchacha hizo ademán de lanzarse sobre ella
—¡Déjala!—dijo Rosa sujetándola—es una vieja envidiosa.
Y procuro a p a r t a r s e temerosa ai v e r como lucía en ia mano de su antigua
rival la navaja con que abría ¡as panojas.
—Ca, esto se, ha á c a b a o por hoy, otra v e z s e r á otra cosa. Cada mochuelo
a su olivo, es preciso madrugar, exclamó imperativo M a t í a s .
Una noche en que sé aguaba la fiesta y ¡a alegría. S e despidieron t o d o s
uniéndose en dos compactos grupos p a r a r e t i r a r s e . Uno de ios campesinos
otro de los mineros. La hostilidad latente se declaraba desde aquel momento
de un modo visible.
Un momento d e s p u é s no quedaba más que la familia del cortijo y la tía Ramona, al lado de la Pascuala, que empezaba a volver en sí, d e s a h o g a n d o su
nal y su dolor en maldiciones.
—¡Perras! ¡Maí dolor rabiando íes de! ¡Pablo! Canalla, cochino, infame.
¡Permita Dios-que t é haga pedazo un barreno!
Y mientras el hombre aguantaba confuso y paciente el chaparrón de inventivas y las demás procuraban calmar la furia de la mujer infeliz, r e s o n a b a
un. ronquido de p e r r o eft siesta.
: ,' Era F r a s c a la T o n t a que se había dormido acurrucada en el suelo junto a
la chimenea.
Y no faltó quien envidiara el tranquilo reposo de la idiotez.
—¡Esa sí que es dichosa!
ni
Las cosas iban de mal en peor. Los- mineros abusaban cada vez más para
b u r l a r a los campesinos.-No era sola la culpa de ellos; eran ¡as mujeres q u e
no tenían vergüenza.
'
El valiecillo ardía en intrigas, en malas pasiones, en lujuria. Las ramas seguían negando sus filones, no se admitía gente a trabajar, teman que emigrar
los naturales dei pais v dejar sus casas y sus mujeres, mientras que los intrusos venidos de fuera; s é refocilaban en buenas comilonas y no dejaban de tocar ¡a guitarra, rondar á ¡as muchachas y hasta a ¡as casadas jóvenes y emborracharse y jugar en casa de ¡as «Rayadas.»
.
,
' Lo había invadido todo la oía de la voluptuosidad. S e decía de más de
cuatro mujeres cuyos embarazos hó coincidían con ia fecha de la ausencia d e
sus maridos; se murmuraban mil historietas sabrosas, como cuenteemos i t a lianos, y se hablaba de bodas apresuradas p a r a ocultar el estado de ¡a novia,
del cuai ciertamente no Era el novio el responsable.
.
•
Rosa había encontrado tía infeliz que se c a s a r a con su aivma. rsabia sido
el padrino Pablo, a besar de ios denuestos y maldiciones dé su mujer que padecía ahora una colambre a r r u g a d a en -un enflaquecimiento que no le hacia
perder mole a causa de sus ataques.a) corazón,
E! marido de la muchacha e r a hijo d e un labrador rico de l a Hortichuela
que e n v a n o s e había opuesto a la b o d a . S e había c e l e b r a d o la ceremonia con
g r a n ocmpa en Nijar, y al r e g r e s o buscando el claror d e ia luna p a r a andar el
camino, s e habían extraviado d e la comitiva l a s y e g u a s q u e montaban el novio v P a b l o llevando a la g r u p a respectivamente a la s u e g r a y a la desposad a . C o m o ambas parejas habían perdido el camino n o parecieron h a s t a el día
siguiente, y por cierto a P a b l o y R o s a s e l e s había e s c a p a d o la cabalgadura
y c a r e c i e r o n a n d a n d o con las m a n t a s y las z a l e a s a c u e s t a .
* P e r o e l colmo del escándalo no e r a e s e . E r a una c o s a increíble, monstruos a , una profanación sin nombre: ¡ « F r a s é a l a Tonta» e s t a b a en cinta!
E l a t e n t a d o contra aquella virgen a g r e s t e , g u a r d a d a en su fealdad y su
miseria, e r a ia deshonra del vaiíe. L a infeliz n o había tenido conocimiento de
su desgracia.
R e c o r d a b a la m a d r e h a b e r l a visto llegar un día excitada, temblando, desg a r r a d a s l a s r o p a s en una d e las crisis nerviosas que le e r a n frecuentes.
D e s d e entonces d a t a b a su temor a los hombres,aquel temor que í a n t o h a b í a
hecho reír. L a infeliz brutalizada por e! desconocido que abusó d e su miseria
había c o b r a d o un temor invencible hacia t o d o s .
Un día había corrido a s u s t a d a d e sí misma. S e n t í a r e v o l v e r s e una cosa
" d e n t r o d e sí: s e a p r e t a b a el vientre con las manos d e s e s p e r a d a .
—Un l a g a r t o . . . un bicho... s á c a m e e s t o , m a d r e .
" L a infeliz tía Ramona había comprendido la v e r d a d . E r a la a m a r g u r a may o r d e su vida. Aunque aquella hija t o n t a n o podía t e n e r concepto deí desho' ñ o r , l a afligía el dolor, la humillación, ía profanación hecha sin amor, de
aquella c a r n e que e r a la propia c a r n e s u y a .
P a r a ella desaparecía la fealdad y la miseria d e su hija. P e n s a b a siempre
e n ia niña chiquitína que a l e g r ó su h o g a r e n días v e n t u r o s o s , llevándole una
promesa de felicidad. Aquella p o b r e niña fué víctima d e ¡a infamia de ¡as que
l e robaron ei amor de su marido, víctima de! alcohol y la injuria de su p a d r e .
E l l a l e había amado más en su infancia, por su debilidad enfermiza, por el peligro d e ' v e r l a morir a g o s t a d a . S e cuípaba a sí misma de no haberia'amado* lo
b a s t a n t e p a r a defenderse d e t o d o otro sentimiento que n o g u e r a ella y salvarl a d e t o d o su fatalismo. M u c h a s v e c e s r e n e g ó d e s e s p e r a d a de su fuerza, de
s u propia saiud, cuando veía a su lado ia niña delicada, débil, enfermiza.
Acostumbrada a su idiotez n o s e había dado cuenta d e ello. S u Frasquita no
e r a «Frasca ia Tonta» como ¡e llamaban los convecinos, e r a «Frasca ¡a Niña»
P a r a la madre, ¡a idiotez e r a simplicidad infantil. No apreció eí paso del adolescente a la pubertad, no le inquietó que fuese una mujer. P a r a ella e r a siemp r e Una p e r p e t u a niña.
P o r eso ¡e' sorprendía lo orutal d e aquella violación monstruosa. S e cons:<
d e r a b a deshonrada, humillada en sí misma. Aquél odio sedimentado y const a n t e a ¡as «Rayadas» s e había agudizado, había cambiado de objeto, había
adquirido acometividad.
"La poseía un deseo d e v e n g a n z a . ¿Contra quién?
F r a s c a no podía designar ai culpable. No tenía idea de n a d a d e lo sucedí• é o . L a habían golpeado, la habían maltratado; ¡a habían hecho dañó, ¿Cuándo, en qué lugar, quién? No sabía precisarlo.
L e había p r e s e n t a d o su madre, uno a «no todos l o s hombres tíej lugar. S o s pechaba de todos: arrieros, buhoneros, campesinos,, mineros... la había Heva<do a ¡a caseta de carabineros... ¡Nada! Ningún indicio; t o d o s causaban a l a
infeliz ei mismo temor, ¡a misma repulsión, igual indiferencia. No g u a r d a b a
ningún r e c u e r d o .
S u obsesión era huir, huir de sí misma, de aquel ser extraño y vivo que
' sentía a g i t a r s e dentro d e su v i e n t r e .
•
S u madre había querido ocultar aquella humiílación.Ei aborto no éraunne*
c e d o p a r a e?!a.El fruto de! vientre les pertenecía mientras no era ya una cria••
tura cómpiecahierke tóAnada. Ellas sabían los procedimientos rudimentariosbaños calientes, tazas de canela cocida, sangrías en los pies y g r a n d e s purgas de sal de h i g u e r a . Aquella vez fué todo en vano, estaba bier a s a r r a t f » el
indino.
F u é preciso r e s i g n a r s e y la pobre tonta sufría, aullando i o s d o l o r e s maternales, p a r a dar a luz un robusto muchacho. N o parecía aquella criá&nta
angelical s o n r o s a d a y tierna como un rollito de manteca, hijo d e u n a madre
tan a e g e n e r a a a y producto de aquel hecho abominable y m o n s t r u o s o .
La abuela t e n i a momentos de olvido y d e satisfacción contemplando l a
criatura y escuchando los elogios de ¡as vecinas. No s e acordaba d e 1« vergüenza que suponía el nacimiento del niño ni de ia brutalidad d e q u e fuá victima su hija. S e ie abría ei corazón en maternidad para amar a aquél" pobreciío
ser inocente; ie p a r e c í a que era su misma hija, su propia F r a s c a , cuando d e
pequeñuela e r a también bella y r o s a d a , a n t e s d e adquirir aquella t r i s t e enfermedad,
j.
.'
La pobre tonta n o había tenido idea de su maternidad; u n a v e z c u r a d a , libre de ¡as molestias del embarazo, su r o s t r o recobró una expresión tranóutla. Miró al muchacho con la indiferencia que t e n í a para t o d a s l a s cosas.', y
no entendió n a d a d e ío q u e su madre ie decía, p r e s e n t á n d o s e l o p a r a q u e l a
besara.
Fuá preciso sujetarla e n t r e dos para que le d i e r a e! pecho. M i r a b a con
¡terror al niño, a s u s t a d a de él. N o fué posible dejarle a su cuidado; conforme'
'avanzaba ei t i e m p o iba acumulando odio a la criatura, ie l a n z a b a miradas
oseas, a m e n a z a d o ! a s . Ramona tenía q u e vigilar constantemente, y cuando
' sus ocupaciones ie exigían sa'iir, llevaba el niño a. casa de una vecina q u e cuidase de él. L a t o n t a rondaba los a l r e d e d o r e s como atraída p o r e ¡ muchacho,
con un odio e x t r a ñ o , como si desease ei momento d e q u e d a r s e a s o l a s .
C a d a vez q u e había d e d a r i e de mamar, era preciso sujetaría como a u n a
cabra arisca.
. El niño aquel e r a p a r a toda j a g e n t e d e Rodaiquilar un p a d r ó n d e ignominia. No había mujer que no s e inquietase al p e n s a r en la p a t e r n i d a d d e la
criatura, ni hombre que rió s e indignara a n t e ia sola sospecha d e q u e s e la
pudieran atribuir a él. E r a demasiado saivaje, demasiado v e r g o n z o s o el h e cho. F r a s c a , po"r su idiotez, por su suciedad, p o r su degeneración r e p u g n a n t e , era un s e r abyecto, cuyo t r a t o causaba ¡a deshonra dei h o m b r e que'se le
¡acercase. P a r a mirar como mujer aquei deshecho d e ¡a vida y ¡legar a ia violencia, e r a preciso s e r un salvaje.
Antes de q u e d i e r a a iuz no faltaba quien creyere que s a l d r í a d e s u vient r e algún producto híbrido, mezcla de s e r humano y de bicho, como sucedía
alguna vez con l a s c a b r a s y ovejas, que daban a iuz monstruos e n g e n d r a d o s
é n tratos con ei p a s t o r .
S e buscaba con ansia el parecido del niño. E l niño s e p a r e c í a a todos y n o
s e parecía a n a d i e . Dejaba con s u s facciones desdibujado aun s u s ojos cíaa
i^iu lucio mus,
i ü o o uiMin-w
*—— — / —
-
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j
i
t e d o s , Aquella criatura no podía s e r hijo m a s q u e d e un m m e r o , d e a n o d e
aquéllos hombres sin mujer qué andaban d e t r á s , c e ¡as campesinas y de _,as
¡«Rayadas», aquel g r u p o d e sinvergüenzas ojie p a r a suplir ¡a falta d e j a a n i ina, la cual n o e n t r a b a en ¡a cantina desde suimaínmonio, se ñ a m a reí o r z a d o
icón cinco muchachas, hijas de'los t r e s que habían sacado a e l montón d e t o s
<rarrgs, p a r a que l e s ayudasen en s u s tareas.
El dinero todo de ia mina iba a p a r a r a ¡as manos do aquellas mujeres,
q u e e n c a n t a d a s d e sus pingües g a n a n c i a s , despreciaban y a a los campesinos
aumentando el odio que unos y o t r o s s e profesaban.
L a P a s c u a l a y Pablo iban d e mal en p e o r . El adoptó un cinismo desverg o n z a d o p a r a no p r e o c u p a r s e de su mujer. Oía sus quejas y veía sus lágrimas
con el mismo estoicismo que escuchaba las diatribas y maldiciones del
amor enconado de ¡a infeliz, q u e tomaba en su desesperación los acentos del
odio.
E n mas de una ocasión ¡a dejó r e v o l c á n d o s e en e¡ s u e l o , con su mal de
c o r a z ó n / sin s u j e t a r i a , p a r a que no s e hiries^: «Así s e muriera». Y cuando todo el valle s e "indignaba, las «Rayadas» s e reían. Sin una mujer a quien humillar y h a c e r sufrir, su triuuío no s e r á completo.
L a tía R a m o n a e r a su. scía confidente, su compañera. L a primera intentó
h a c e r l e tomar cariño al hijo de F r a s c a . Ei c a p a t a z y su mujer no tenían hijos
y podrían s e r excelentes padrinos paro la criatura. P e r q los dos habían estado d e a c u e r d o p a r a m o s t r a r s e desafectos con ei pequeñuelo. E! señor Pablo
n o s e dignó m i r a d o siquiera, y la P a s c u a l a lo cogió con repugnancia.
La tía R a m o n a había i n t e r p r e t a d o a q u e ü o b o n d a d o s a m e n t e . El e s t a b a in
fluido por las «Rayadas», s u s e t e r n a s p e r s e g u i d o r a s , p a r a despreciar a su
nieto y P a s c u a l a , absorta en aquella rabiosa pasión d e ceios, d e amor y d e
r a b i a que suscitaba en ella su marido, no tenía ningún r e m a n s o en el corazón
p a r a ningún sentimiento dulce.
Aquella noche de Navidad s e hacía más triste y más melancólica p a r a R a
¿pona y P a s c u a l a . Estaban las dos s e n t a d a s ai ¡ado del fuego, solas y silenÉtosas. El viento azotaba con furia ¡as p a r e d e s d e ¡a casita y p e n e t r a b a por
intersticios de ¡as p a r e d e s , mal o b r a d a s , y los charos de ¡as p u e r t a s , que)
S& encajaban bien, a m e n a z a n d o alzar el techo d e alcatifa, .
— ¡ Q u é noche tan t r i s t e !
.. C o n esa influencia invencible d e ios aniversarios, las d o s pensaban en l a a
n a v i d a d e s felices d e su juventud. ¿Quién no ha tenido una Navidad dichosa?]
%>r eso, sin duda, son tan tristes siempre y tan melancólicas ¡as P a s c u a s de'
^Labandonadcs.
;")Las dos mujeres hablaban quedo. R e c o r d a b a n su.s a l e g r í a s p a s a d a s . F r a s ísp'estaba a c u r r u c a d a cerca del fuego, y la tía Ramona tenía en b r a z o s ai ni4 > , dormidito- Aquella noche s e hilaba p a r a celebrar la fiesta. P a s c u a l a es*j^ba más excitada que nunca. V e r s e en t i e r r a e x t r a ñ a , sola, abandonada,
t e n í a n a su memoria ios c o n t r a s t e s de ¡ á v i d a p a s a d a y p e n s a b a en el maric o , que a aquella hora se embriagaba de alegrías a d ú l t e r a s fuera del hogar.
El viento venía a hacer más triste, más lóbrega, ja. impresión d e las d o s
mujeres. Fingía gemidos, silbidos, v o c e s a! q u e b r a r s e contra ¡a casa y al.pe-:
n e t r a r por los huecos. En algunos mementos hacía e s t r e m e c e r y temblar los'
cimientos.
S e e s c u c h a b a ' a lo lejos un continuo l a d r a r d e p e r r o s . P a r e c í a mentira q u e
con aquella noche oscura, de viento y llovizna, los . a g t n n a i d e r o s cruzasen
los caminos tan l a r g o s p a r a ir d e cortijo en cortijo. Y, sin embargo, e r a así;
había pandillas de la g e n t e del valle y pandillas que venían de L a s N e g r a s ,
d e ia Hortichüeía y d e E s c u y a s , ¡ugarcilles fuera ¡JeT valle, a m á s d e u n a
l e g u a d e distancia.
Llevaban todos zambombas, panderos,- s a r t e n e s , almireces.'-La cuestión,
más que t o c a r , era producir un ruico sordo y e n s o r d e c e d o r , iban siguieudo
la e s c a s a luz de" un hacha d e abardín, v o l t e a d a por e¡ q u e dirige ia pandilla
y que solo parecía un tizón opaqp en la-oscuridad d e - l a ^ o c h e .
T r o p e z a n d o , descalzos, azcj&áos por el -viento y c a l a d o s por la llovizna,
seguían su t a r e a d e c a n t a r lóY aguinaldos, dándole t e d o ei s a b o r de- una
fiesta.
I tesrabat gileusiosfij a- ¡as puertas, sisando blando y hablqn.d.0. en vog ta»
¡a. S o l o el l a d r a r de los perros, que aumentaba a la proximidad de la gente,
les delataba. A u n a sena del director, estallaba como una t e m p e s t a d el e s truendo de c a c h a r r o s que s e unía a los a c o r d e s d e las g u i t a r r a s , "las p a n d e r e tas, os t a m b o r e s , l a s zambombas y l a s c a s t a ñ u e l a s , tocaban, r e p i q u e t e a b a n
y golpeaban t o d o s a porfía. Algunos habían hecho un instrumento con un canuto de c a n a p a r t i d o en a o s mitades, que golpeaban, cogiéndole del mango y
sacedienao a b é t i c a m e n t e el brazo p a r a producir un c a s t a ñ e t e o p r o l o n g a d o y
crujiente.
V a una voz captaban todos un villancico seguido de un estribillo alusivo:
«Toda la noche he uenío
rodando
como una bala,
sólo por darle las. Pascuas
a la señora
Pascuala.»
El ruido a p a g a b a la voz y luego volvía a comenzar o t r a copla
«¿De quién es la casa
nueva
con ventanas
y
balcones?
Del señor Pablo
Muños:
Dios le dé nuíchos doblones,,»
;
. La corfesía ordenaba abrir la p u e r t a a n t e s d e la cuarta copla. N a n e a n d o
se dirigió a ella P a s c u a l a mientras R a m o n a acallaba al niño q u e lloraba asustado del estruendo,, y ja tonta se encogía ocultándose bajo los h a r a p o s que le
servían de c o b e r t e r a , con aquel temor q u e experimentaba d e la gente._
É r a l a costumbre'convidar a los a g u i n a l d e r o s y d a r l e s un obsequio. L o s
labradores ricos amasaban tablas de r o s c a s de aceite, de un p a r de kilos cada
una, sembradas d#. almendras; ricas m a n t e c a d a s , aplastadas y g r a n d e s , y sendos bollos de pan de lugos.
Algunos añadían a este obsequio espinazos de la reciente m a t a n z a y cuerdas de longaniza; dones que luego r e p a r t í a n los aguinalderos c o i t o botín de
su campaña.
Aquellas n o c h e s jas pandillas iban t o d a s a turbar el r e p o s o d e la triste raorada del c a p a t a z . L a seña Pascuala, q u e tenía uha idea e x t r a o r d i n a r i a d é l a s
relaciones s o c i a l e s y de la dignidad del c a r g o de su marido, s a b í a obsequiarlos'a todos. P e r o a cada nueva cuadrilla la inquietaba:
—¿Serán c a p a c e s de venir las «Rayadas»?—insinuó.
—Esas son c a p a c e s de todo—repuso R a m o n a .
, .
.
L a mirada de Ya capataza
acarició la e s c o p e t a de su m a n d o colgada-bajo
: el vasar. L a ' v i e j a le siguió la mirada. Y a sabía ella j o que e r a aquel deseo de
venganza.
'
„
,."
, ,,
—No seas tonta—.dijo—; después de tó no son ellas l a s c u l p a b l e s .
S e indignó P a s c u a l a . ¿Que rio? ¡Ya lo creo! Siempre había sido s u m a n d o
bueno y c a r i ñ o s o / L a culpa de todos los m a l e s la tiene la d e s v e r g ü e n z a de las
mujeres que los yue'lVén locos. N o . no Quería ella v e n g a r s e de su marido, b u
sed de venganza, de gangre, no podía a p l a c a r s e más que con el d a ñ o de aquellas infames mujeres.
O t r a pandilla'interrumpió la conversación:
• . «Dios le dé muena
sala
... en el sitio donde moren:
.
Ol señor Pablo Mimos;
<•«. essosg
cera de
floree
:
- S é levantó satisfecha y abrió la p u e r t a . El soplo violento y frío de¡ aira
amenazó a p a g a r el candil. Los aguinaideros s e precipitaren en la .estancia
atraídos por el fuego protector. E n el primer g r u p o iba ei marido d e la'alvina.
Pascuala buscó c e r c a de él. ¿Estarían por allí las pécoras? ¿ S e habrían qué-.,
dado fuera? C e r r ó a p r e s u r a d a la p u e r t a , y excitada, nerviosa, perdido el sentimiento sociable, como le sucedía siempre en aquellos casos, p r e g u n t ó encar á n d o s e con eí muchacho.
—Supongo que n o vendrá contigo la sinvergüenza de tu mujer.
—¡Qué c o s a s í i é Usté, seña P a s c u a i a l — r e p u s o él con resignación y cacha»
23 campesina.
Aquello e x a s p e r ó a la capataza y le dijo desdeñosamente:
—Eres un cabrito.
Intervino Capuzo.*el h e r r e r o . —¿Qué cuipa íié íá infeliz de las c o s a s d e su familia?
—¡Claro!—afirmó desconcertado el e s p o s o .
—Bastante t i e n e con mantener su casa"y su hijo—agregó una parIsnchina.
—¿Su hijo? ¡Ya!—exclamó burlona P a s c u a l a , y cogiendo del b r a z o a! mozo
ío acercó a ia e s p u e r t a donde la t í a R a m o n a había depositado al niño, s e lo
s e ñ a l ó diciendo:.
— S e p a r e c e t u hijo a e s e .
- •
E n t r e ¡a carcajada brutal de aquella g e n t e , excitada por la fiesta y las con»
íinuas libaciones, s e oyeron dos rugidos s o r d o s . El marido d e la alvina y la
tía Ramona, pálidos y anhelantes, miraban hacia la rústica cama.
Un momento d e s p u é s , cuando s e marcharon los aguinaideros, ¡a P a s c u a l a
cayó presa de s u s habituales convulsiones.
©
D e s d e e! día siguiente el odio.de i o d o el pueblo señaló a P a b l o como ps?.
d r e dei hijo de F r a s c a .
—Su mujer io ha dicho.
D e la alvina n o s e inquietaba nadie
''
"
'''
'
' '
¿Cómo había ocurrido aquella d e s g r a c i a ? Nadie se lo explicaba y iodo ei
mundo estaba c o n s t e r n a d o .
El primer día d e trabajo, «después d é l a v a r a d a de Navidad, el señor P a blo hafcíá e n t r a d o a reconocer los pozos p a r a recomenzar la labor.
Apenas empezó a bajar el ascensor s e escuchó un ruido s o r d o , opaco, pavoroso. Las a m a r r a s del torno, aquellas dos enormes maromas de e s p a r t o majado, se habían p a r t i d o y la tosca jaula en que iba eí capataz con o t r o minero
se precipitó r o d a n d o en el abismo. '
'Se escuchó un g r i t o , después el chocar d e tablas y piedras. L u e g o , nada..,
Algunos s e a c e r c a r o n a la boca de la mina.
—¡Señor P a b l o !
—¡Juanillo!
, -. _
Inútil todo.
'
• Ei ascensor s e había estrellado en el fondo del pozo.
• Y después d e un trabajo de dos días p a r a extraer ios c a d á v e r e s , é s t o s p r e sentaban un montón informe de c a r n e , confundidos un cuerpo con o t r o , con
l a s astillas de l a s m a d e r a s y con la t i e r r a de! pozo en un formidable amasijo
putrefacto.
'
l
El J u z g a d o d e Nijar, llamado por eí alcaide pedáneo, n o p u d o a v e r i g u a r
si s e trataba d e un crimen o de un accidente. ¿Estaban c o r t a d a s las maromas
o g a s t a d a s por el u s o ? ' ¿ E r a un deiito o u n a imprudencia la c a u s a de ia desg r a c i a aquella?
L o s mineros nada habían notado; los campesinos callaban t o d o s .
Algunos pensaban en la tía Ramona y en el marido de la alvina. L o s habían visto juntos cogiendo leña por los barrancos y vericuetos cercano a la
mina, y aunque s e indignarían contra los culpables de aouel hecho, nadie s e
atrevía a denunciarlos. No había certeza de n a d a . Con lá d e s d a d a t o d o s s e
amistaban con los mineros;
—¡Pobre señor Pablo!
—¡Tan bueno!
—¡Tan rumboso!
—¡Tan campechano!
En el fondo todos s e indignaban con la Pascuala.- Ella había sentenciado
a su m a n d o la noche que le designó como p a d r e de los hijos de F r a s c a y de la
Alvina.
¿Merecían ios dos idiotas aquella venganza? ¿Y aquel p o b r e Juanillo, inocente, que acompañaba al capataz?
Olvidaban que la tempestad s e había condensado con los odios de todos,
con su ambiente pasional y que las idiotas no eran nías que un p r e t e x t o .
P e r o las g e n t e s de Rodalquilar necesitaban un crimina', a quien hacer i-eo
de su vindicta. Eligieron a Pascuala.
—¡Le han alcanzado sus maldiciones!
—¡La bruja!
. —¡Pobre hombre!
Y nadie hizo caso del dolor y la desesperación de la infeliz, que pedía perdón a su marido, llamándolo con los nombies más?dulces.
L a empresa minera, asustada, ordenó la suspensión de ios trabajos.
Y fué en aquei día de Enero, bajo el sol africano del valle, cuando la trist e comitiva de mineros, -con el atillo al hombro, cruzaban el valle silente y
tranquilo, hacia la cuesta de las Carihuelas, p a r a r e m o n t a r la montaña y salir
de aquel paraje, devueltos a la corriente de la vida.
E n me„dio cíe ellos, en un mulo, montada sobre las amplias silletas, iba la
P a s c u a l a a t o n t a d a e inerte.
Nadie les d á b a l a despedida. Algunas mujeres y chiquillos s e asomaban a
las p u e r t a s y a las esquinas.de sus casas, hacían covachuela con ¡a mano a los
ojos p a r a mirar en silencio. Parecía que otra vez el entierro de P a b l o y j u a nillo volvía a p a s a r .
En casa de las «Rayadas» s e tocaba la g u i t a r r a y s e jugaba al P a b i o , como
de costumbre. •
La tía Ramona, más acartonada, más envejecida, iba en sentido contrario
hacia el mar, ocultando un bulto-bajo el mantón.
Cuando llegó a la arena se detuvo. Miró alrededor. Nadie. N o había ningún carabinero. Sin d u d a dormían su siesta.
Depositó ei envoltorio en ei suelo: una a z a d a y el cuerpecillo del hijo d e
F r a s c a , amoratado^ con la nariz y los ojos inyectados de s a n g r e , rígido y descompuesto ya por la muerte.
' L a abuela empezó a abrir con valentía la fosa en la a r e n a r e s e c a y movediza. No habían bautizado aún a la criatura y no valía la p e n a de llevarlo a
enterrar. Aouel ser había p a s a d o por la vida como una sombra, aquella mañ a n a lo había encontrado muerto en la falda de su m a d r e . L o había ahogado
apretándolo contra el -pecho en su primer impulso de cariño.
Ramona tuvo eme luchar con la idiota p a r a quitarle el c a d á v e r que mecía y
besaba con una especie de lucidez materna!.
„ . .
.
,
Al ir a depositarle en ia tierra la pobre vieja sintió el influjo de todo e, cariño que le inspiró la criatura débil, blanca, sonriente, que le acariciaba el
a r r u f a d o r o s t r o c e n i a s manecillas, tibias, tiernas y s u a v e s . ¿ P o r que sintió
odio por ei nacimiento de aquel infeliz? ¡Le habían hecho el mayor bien con la
aendición de aquel niño! Dos lágrimas lentas rodaron por s u r o s t r o actmoder-
mo... Volvió la cabeza y vio la procesión de los mineros que s e perdían en la
montaña doblando la colina del barranco del Granadillo.
—¡Más vale así... que no quede n a d a de esa casta!
Fiera en su venganza, cubrió de tierra el cuerpecillo, cogió la a z a d a y emprendió el camino de su casa en cuyo umbral dormitaba F r a s c a la tonta, encogida como una bola entre sus trapos sucios, de los que salía la cabeza innoble, brutal, con el pelo cano, e s p a r t ó s e y crespo. S e volvía a sentir sumisa
en su miseria sin la sonrisa de luz del niño. ¡ Y i o . h a b í a considerado como un
oprobio!
A lo lejos ladraban aún los perros del b a r r a n c o a! p a s o de los mineros y
sus ladridos repercutían al rodar por el aire como, un aullido lúgubre y siniestro.
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Prohibida, la reproducción.
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Buen humor, por la comodidad.
Economía, por la duración.
Elegancia, por la novedad.
N i c o l á s Alaría fgivero, ti
MADRID
La Novela TSüTRUL
publicará mañana, domingo,
: la comeaia en dos anos :
EL NIÑO
original de
PRODIGIO
yarez Quintero
VEINTE
V
PIMTÍ3
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rCENTIflOS
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OBRAS PUBLICADAS
T r a t a d e b!ancas.-La sobrina del cura.-El Místico.-Los semidioses.-Las C a c a t ú a s . - E l L o b o . - C h a r i t o , la S a m a r i t a n a . - E l v e r d u g o d e S e v i l l a . - T o d o s s o m o s
u n o s . - E l r e y Q a l a o r . - L a c a s a d e Q u i r ó s . - F ú c a r XXI. - El rio d e o r o . - S o b r e v i v i r s e . - A l m a d e Dios.-El C a r d e n a l . - El p o b r e V a l b u e n a . - El h o m b r e q u e a s e s i nó.-Las Estrellas.-Doloretes.-La señorita d e Trevelez.-Serafina la Rubiales.
-Aben Humeya.-El señor Feudal.-La e t e r n a victima. - Jimmy S a m s o n . - López
d e Coria.-La G i o c o n d a . - P r i m a v e r a en o t o ñ o . -El crimen de ayer. - El misterio
del c u a r t o amarillo.-Francfort. - La R e b o t i c a . - L a frescura de L a f u e n t e . - P n merose.-Ciencias exactas.-Doña María de Padilla.-Raffles.-La P r a v i a n a . - E l
g r a n Tacaño.-Mirandolina.-Genio y figura.-La gentuza.-La v i e j e c i t a . - P a r a d a
v fonda.-La a l e g r í a d e la H u e r t a . - P e t i t - C a f é . - L o s Noveleros.-Electra.-Tiquis
Miquis -El último B r a v o . - L a m a r c h a d e C á d i z . - D o ñ a P e r f e c t a . - L a T i z o n a . Miauette y su mamá. - Los cuatro Robinsones. - Los gemelos. - La loca de la
casa - G i g a n t e s y cabezudos.-Daniel.-El chico del cafetin.-Reahdad. - La s a l a
d e a r m a s . - P a s t o r y Borrego.-La leona d e Castilla.-Doña C l a r i n e s . - L a Noched e R e y e s . - L o s c a d e t e s d e t a R e i n a . - A m o r d e a r t i s t a s . - El t e r r i b l e P é r e z - E í
Patio -La Tempranica.-Trampa v cartón.-La C o r t e de Faraón.- L a escondida
s e n d a . - E l d u o d e la Africana.-El f r e s c o d e Goya.-El niño judio.-Ua m a n t a z a moranai-Pedro-Jiménez. - La de S a n Quintín. - El método Gorritz. - El n o v e n o
mandamiento.-La balsa de aceite.
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DEPURADOR
HIGIÉNICO Y RÁPIDO
C A R D E N A L C l S N E R O S — 2 -.8
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