PeiÍTICA PAilCID - Hemeroteca Digital

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Píldm. II4&9
Madrid.-Ylernes 19 de Enero de 1917
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^smmjmaaiii^Mimaímma
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Uaióa P4sial, oa a£o, 60.—Asie y Aai£rm, <^
(SSm&m c3(ÉSmk
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l o s 9<ineraües británicos se proponen llamar Eas fuerzas turcas ^lacia el Tigris y la
frontera egipcia.—No hay partes aiemanes de ningún frente.—Escasa actividad en Eos
diversos teatros.»Los países escandinavos teman medidas miütares.
PeiÍTICA PAilCIDPORVENIR LUCTUOSO
E x a m i n e m o s las l e n d e n c i a s de i)olít¡ca iníoi-nacional cte los diferentes '^vwpos de eH[)añoles, iH-escindiendo de nii
imiiiildn pei'Stiiia.
Hay mi cortísimo firupo q u o desearía
n i i c s t r a iníerveiieióii ajanada al lado d.^
Aloiiíania; p e r o n o so atreve á exteriorizar bUs deseos (véase alyíino de m i s artículos publicados 110 lia m u c h o en este
per.j(>dic;o). Los jaiiiiista3, tradibionalislas, cviiiSL'rvadoíes, coíi pocas excepcion e s individuales, y los soriaiiislas, quier e n la neutralidacl absoluta, y con ella
s e c o n f o r m a el c o r t í s i m o gruiJO' a u l e s
citndo, líav otro g r u p i l o q u o e s p e r a m e d.iai' -n el tei'reno ooHtico con n u e s i r a
iiilorNcnción a r m a d a en favor de F r a n cia.
J<j| s e ñ o r c o n d e d e R o m a n o n c s p u e d e
er.lai' m u y s a l i s í e c h o do lo n u m e í o s o de
su piU'tidb e n t r e el juieblo y e n t r e el pojnilacho; p e r o ¡ay!, esLí c a r i ñ o solamen
50 se exterioriza en los comicios y bel)iciiís d e las ¡uerKns electorales; ^•. si s;?
inlerilase llevar al pueblo á la p u e r r a ,
se n > ' ' a r í a t e r c a m e n t e ; no faltarían Daoizo-, Velaj-des, R u í z e s y M a l a s a ñ a s ; y quien
t.al"ein|)año liiyiere. se h a l l a r í a solo ante
«•i conliiclo. l':i alcaldo cié Mósloles, do
rnijiad.o c o m o todos s u s m o d e r n o s cnle<'a^; p o r la poUtiquilia, no so alreveríaá ""imitar .1 su [ríorioso a n t e c e s o r circui a m í o el aviso; p e r o c u a l q u i e r m i l i t a r ret i r a * ? le s u p l i r í a . F i n a l m e n t e , Gobierno
q u e int^^atase llevarnos á las t r m c h e r a s
francíísas }-ondría á E~paña en la v 0l e n l í s i m a situav'ii'm de (Jívcia, oblipani\i> al i^oder real á oular e n l r e u n o s nntiistros a p o y a d o s j i o r ' e x t r a n j e r o s y un.
j m c b i o (jue n o a m e r e d e r r o c h a r su sangro V s u oi'o en e m p r e s a q u e solo |e pro.tuc.iría dafio, sin la meiioi- e s p e r a n z a de
lieueücio.
Niiesli-a, u n i ó n á los ni:;irtos, si nos lo
Iiaprabnn bien devo'vií'ndJonoí: lo f7"e " o s
(piitarcaí, ]iuvte) h a c e r s - al principio del
coiiüiclo; ].ero, hoy, sería un d i s p a r a t e
.que 'iiiníJiín es;|ínrujl q u e n o esté loíco
qií.'ere cometer. iCstanios, pues, segui'os
die qu',1 no se (¡uehra.iiiará n u e s l i a iieníj'abdaci ,en el t e r r e n o de las a r m a s .
Pci'o h a v o t r o s dos c r u n i t o s : el do u n o s
e n a n í o s polititiuillos traviesas y ambicio
sos y el de u.no.í .cuantos agiotistas
a v a r o s : cíft los cuales, el ¡>rimero, con bi
jn.onserga d.e u n a libertad q u e n o nos
j.ac ' íalla. p u c s i o q u e !a p o s e e m o s , y el
'•^eguiido d e c a n t á n d o s e pi alza d e la pest>;i la m a s a de o r o existemlfi en el Bane o " v los benefi'áos de! c o n t r a b a n d o de
g u e r r a ' h a n c o n s e g u i d o qüO nos inclim m m s ' h a c i a . los aliados en el t e r c i o de
la diplomacia, c o n las noulas soba* la
liaz V los torpedeatiiipntos.
Aiinqm^ se salga .üd objeto de epte
artículo, d e b o decir; q u e el íjtza d e la
p é s e l a v c o n s i g u i e n t e aumt^nlo rio. oro
q , l e ' n o l l ( ^ g a a l pueblo), ^f •''t" .^«"íi;^";
l a d o s r,or la coiTcspondjon e baja, c u a n
rio Fi'ancia 6 InglaleiTa,
^^^Pf^^Xnn
paz r e o r - a j u c e n s u s negocios y ^ ' r - ^ a
r m i c i r n o s al c a r r o d e la ^ " I ' ^ ; ^ . ^ ^ ^
l a s actúalier, g i r . n d e s
contrahandrstas
«eLnirameii'e c o n s e r v a r a n los í-ianuK^
capitales q u e e s t á n a c u n i u l a i i d o ( r s o s
s i e m u r e caen de pje, g r a c i a s A hi '''".^í"
fía h'uinanai; poro el p'ia'blo, c u \ a vuia
Ko h a 6ncar:j.cido horrililemente, > Í Í » ' '
su> eiicartíCíM'á n¡ás, es v será ifl.ci'ihca(lo fi hi a.vai'ic,ia ajena.
V e a m o s los uatarrales r e s u l t a d o s .iO
nues¿.''a d i p l o m a c i a í a v o r a b l e á la fc^niento. ¿thnl'fis s e r á n ?
.
- .
TermiiuidP. la g u e r r a , volverán (i r \ tcivar¡7;;i]rse íüH etei'nas antipatifcs de
F r a n c i a c InglaletTa hacia E s p a ñ a , iuim e n l a d a s i)or la r a b i a de n o h a n e r cons e " u i d a que, imiíanilo á R u m a n M , les
("uéi-amf.s m i i m e n t o s mií h o m b r e s i.aru
eme !a piamera i i c o L i a s e A!«'«ft >' '^O;
vena—sin d e v o l v e r n o s el R o s e l t o n - . ..
!;, <;e"pnda m a t a s e al c o m e r c i o a l e m a n sin favorecer al nucsti'o ni üeVoi>f'no.,
Gibraltai".
^
^
,
El c o n i r a b a n d o qne E s p a ñ a les píoporciona, lo i)agan á i.eso de oro, incluso el s e g u r o de tos b u q u e s loi'pedeados
No tienen p o r c o n s i g u i e n t e , razón p a r a
a g r a d e c e r l o , , sino j^a.ra q u e j a r s e de la
carestía.
,
,.
OMedimo- pues, en q u e n u e s t r a diTilomaeia n o nos capta las s i m p a t í a s de
les aliados, a m K | u e yior lo p r o n t o v n o n a c e s i d a < k s a p r e m i a n t e s nos alfihen y
n o s jaleen.
,
,
E c h e m o s u n vistazo al c a m p o alenian,
d o n d e leerán con a s o m b i o las ntrocida
des q u e c o n t r a él dicen a l g u n o s periódicos esjjañolcs.
Allí se r e i r á n de n u e s t r a política aiiadólila, verdad'oramenle ridicula, la cual
nos lleva á defender diplomálicame^iite
la u n i d a d italiana con Trieste, m i e n t r a s
n o s c o n f o r m a m o s (.:on el s i ' p a r a t i s m o
ibérico; á c o n s i d e r a r como j u s t o q u e los
fi'anceses recobren Alsacia y Ijorcna,
m i e n t r a s n o nos enfadarnos [)orque no3
r e t e n g a n el Rosellón; á favorecer el com e r c i o ing-lés (autor d e la guer'ra), siendo I n g i a t e r r a la c a u s a n t e de n u e s h a
r u i n a y de n u e s t r a huuiiiiaclón.
H e m o s d a d o el p a s o i n h u m a n o ó incorrectísimo de apartaiaios de los Estados Unidos y otras nacioru's n e u t r a l e s ,
e n lo relativo á s u s iiacííicas gestiones.
q u e en imposicionC'S d e b i e r a n trocarse.
Es decir, q u e n u e s t r a i)olítica nos cond e n a á' siifrir el diestlén y la a n t i p a t í a
del L'nivci'io en el día d e la i>az; y nación débil, s a i m á s ideales q u o las a m biciones p e r s o n a l e s de u n o s c u a n l o s políticos y u n o s c u a n t o s indusU\ales, q u e
n o acUM'la á c.oi!serva.r u n a sola amistad,
es desliiiada éi la, n m e r t e .
Créanlo los S r e s . R o m a n o n e s , .Maura
y Dato.
Gualterio M. SECO
ciu-RaUaretu-Tecuciu. El oiército de Mackensen ha alctuizado hoy ya el sector del S'erelh do Vadeni (Norli. de Bi-aila) hasta la
desembocadura del Pulna, .y ha obligado a
los laisos á defender activameivto la posición cenlral en el gran remanso lluvial d0
Fundcni-Xanesü-Conlieui-Nonioloasa.
J->a linea baja íiol SereUi esiá ya sbnsiblenieníe amenazada, jior el llanquco de Galatz
y .el cerco de Eundíni. Después de la pérdida de la zona u\ anzada entre Eo.esani y Braila y de la ocupación de la Dobrudja por las
tropas búlgarogernianoíurcas es niiiy. difícil
tomar medidas de reiiresión, las dinícius están de antemano poce). m:aios que excluidas.
•j-.^^¡^£TTi^ssm
I,a carencia de parles alemanes impide hoy
formarse idea exael.a de lo que ocurre en
Moldavia. El de Vicna es rriiiy breve; fiero
yo pernnfe traslucir que no hay novedad
saliente en los combates de las orillas del
Sereih.
T.o inisií'o ocurre en los demás íoalros de
operaciones, lisiamos cu una tregua tácita
qur- pronto irimpeián los sucesos.
>:"ttw-¿':-íWr<<,*-\'T;'r--'^
l3 siici M ei file M I
Parece rjiie los generales biiláiiicos quieren
llamar la alrnción de los turcos hacia el Tigris y la frontera de Egipto para iuipedií' que
refuercen á los aus'rordcmanes y iiúlgnros,
Í j V l l ^ i t , . , f Jí, I I
El faniosü crílico ui-lüar II. Steg'.inauíi oscri!.>c cu el Bund, il^' fJvana:
«Duda la forma que. Im adquirido actualinculü el freiil'e, no üii-pone el alto mando
raso en ninguna [);u\Í! dp pos'ciones de salida e.'ipe.u.ialiaenie favorahles. En este respecto, la ofensiva rusa d^-1 verano de fiJlO ha
quedado casi .conipIetaiiK-nie infrucliiosa. Inútilniíinle ha inlenlado Ijíseliitzivi forzar el
paso del Jrüjlüuika, y en \'auo fueoí; UJU.JS
los esfuerzos para alcanzar !a líir'a Aidiuiai'Os-Sziget-liistritza, á tu que so habíen ÍÍC'Jcudü 10.-Í rusos .ya cu lin ,rü de 191¿ á i?^o
(lo ciulón. JiíilOiKjcs, eeiiio tioy, ae hiehó ejiCíU'riizudaiaenie por ia coiKpnsta de Ilorn-aWalra,, si'.aido forzíCJo el paso do Mtísbkanesli por los rusos con una \'aleulía sin docrevcr, pi-ro fue conservado siu' que vacilase
)ior los auslroliúiiga.ros. Hoy esUiu allí las
eosa^i igual, las perspeciivas cs!ralég:cas, sin
embargo, y.cu fpés í.'uorabics ¡lara los iuistiiacos que cirtonccH, pues J)(n'!i;¡-\Valra 110
corislituye ya el punto dual y atiguia.r auiena/ado 't.^ su írcnfc io;ul, suio el punto d'e
aranque del apligao y nuevo frente de los
Káípalos, y en 'el nuevo fíenlo, qije íonia hacía Eocsani, crece su prcsiún oscalonadanieaio, y avícnz.'uuJo hacia el Norie se pone
ya en niovimienlo e; fj.pufl; de} archiduque,'
José para descoiuler á ios vulhs drf beiyth y
rjjslrilza.
La ](au.fa La dio la caída dí- I^ocsani, qec d
7 de Enero se ihiili'j, .poco aptes de Brada,
al ataqu'j, concón I rico de las Uopasi íuisljOlu'n¡earas .y alemanus i¡ue descenciieron de
las ¡nonluñas y avanzaron p>or hi carr. íera
liiniiuicu-Saral y por la il.nnura. Su caída trajo el dcrrumbanúciiio del úllinio pilar del
fronte ruso-rumano cEd lado de aaá dej Serelh y al iSur di-l Pute:i, '>a\ esto fué coiTidt)
el punto da aliíaizauii''nU) tío I'-s misos ul
Oesic del Soreth de un golpe íO kilúinulios
hacia el Norte de Adjiuluí Non, si no pudieron lijar éslu Jerea d^, I'anciu, ú mitad de camino. Esto cquivaídi'ía ¿ un desp'n'digainientü del frente hasta el valle del Trotus,
El alto mando ruso no lia abandonado Focsíuii do ],w.ty grafio y sin cembath-, sino quC'
ha luchado liuV.a / t-jacjiíenle por él. bolo cuando el noveno ejército aiéacúii e;jta.bfi,
dnrjeuientc ligado con el .ejércilo de Arz y
había siúu pueslo el Cuer|)o alpino én el
punió de conlacto, ce..yé, 1:;, cumbi-'d doniinaule
del Odübesli, coii la cual pudicioa ii-e- abiertos los vulloa del Putna y del Milcova ijue conVer'gcn hacia Focsani y evacuaron los rusos
ÍA grmí fortaleza, rcilii-áud.ise hacia el Nordcsie. líasta han iiecuo i,i,is; ;;!Í'"T'''as Focsani era susceiiUbl'o dVv defensa, empiendif'í*on
un ataqirtj fiontat cOnlri!. el ejércilo de l'a|ki-nl;a»n en la llanura, en forma av un po;)]phuioutü ue la ¡íuea inagaiesU-Eundeni, enU.'í .'••ocsani y el arco u-'l ííepeih. con s'as
divisionert lo iner-us. Aiamluba á la lírc-a Klartilnesfi-Iíiinicu-Mal'./aiiesii, y, en ca.-^o de habfíio ¡ngrado. hubiesfe Jfjvado el nu-nco izoiiierdo'"del eiércüo del Danubio, que, sólo
.•íspq.a cubieilü por el Cuerpo de Caballeiía
(U' fSL.n-i.'^^í.líJ"''^', nao cs'á y a bnñaralo t a s corceles en el Seret. Pe¡o e¡'a. deuutsiado tarde
"'•a un golpe de lanío alcaní.\ que autiná^
[.'!",*- (..ji''. 'uinediataiuente d.i dcsaír;'liarse! inellándoseV <]oLifir¡(inse de un modo rápido.
,
,
•
,
^„
Cogidos por el contraalaque y cüivadi s poi
el asedio do Focsani, que. como punto de
nnovü de les haneos habíase hecho inqueseindibík los rusos retrocedieron r)or ol curso
bajo del Pulna. Fsle corr.^ á .su c n h a d a en
la llanura de Faure.,^ unes 1.. lulomc ros a!
Norte de-, Focsani, W kilóinelros u.proxiinaUame de paralelo al Serot, eonslhuyc.Tuio ol úlbnw sector que E s rusos ,piU|den defender
como la. h'nea FauréJ-Gahem, a] Sur de Pan-
4,,
-Jl.
|U.,..,Vf
1,1
p K l l i ,
lili
.t..
X C . t
.1
Amara.
ISo creemos liiie logren ningún resullado de
importancia.
Los pabses oscnndiuavos, imitando el ejemplo do Kuiza, se projiouen adoptar precauciones miiilaies eu evibición de una sor]iiosa.
El Cuerpo expedicioiíario portugués =, 1^ iialla ti¡s]niosío para maif liar á Francia. Ya veremos lo que pasa cuando se 1." (•rdene embarcar.
El minisiro de la Guerra ruso, general
RchíHivaieff ha sido relevado por Bolinofh
Allí se agolan pronto los mayoies presügios,
óíMno er; íüdos '-.ib ¡laísets mal gobernado.s.
El ofreoimlerit© de paz
Declaraciones da Zünmsrmann.
PARÍS
18
Un redactor de la As-^oclalfd Press ha interrogado en BerUn al ministro de Negocios
exiranjeros, Zimniermann. El ministro lo ha
dicho que e.-j imposible, por el momento, que
Alemania exponga las condiciones do paz do
la.^ jKiIcncias centrales, al menos con más
aclaraciones que las lipchas ya por el canciller en sus discursos.
«La situación es tal—agnegó Zimmermann
—que si se pubhcasen nuestras oonaiclones
ardes do (jtie el enoniigo nos lo rogara, el detallo de ejias, nmy nioderadus, después quo
la Entente ha expuesto su programa de conquista, sería interpretado cunio una manifestación de debilidad y la expresión de lui deseo do n.az i'i toda CQsla. La publicación irla,
pues, cíjuira nosoti'os üirGclumcnlo.ii
Insistió el ministro alemán por dos veces
en que la divulgación do las condiciones de
paz hioderadas ¿lo Alemania envalentonaría (,,
los iKiveisaiioá y levamana ladignaclón eu
la opinión alemana. El ministro estima que
la respuesta de la Entonte ha cortado de golpe toda nueva iniciativa de los noutraloa y
d(j hU'- V^t lisun. FiifMe -^ei' quo d.esnué.'s del
fracaso de la ofensiva que jireparandos aliados, fracaso que el ministro considera .seguro, se pre.senle la ocasión de negociaciones
simpatías individuales se manifeslaion en todos los sitios en América en favor do Francia.
Estas nos conmovieron profundamente.
Aníérica envió generosas ofrendas á las poblaciones invadidas, á veces acompañadas de
cartas concebida.'? en términos muy emocionantes y en las cuales se exponían calurosos
votos por la Victoria de Frnncln.
Vuestro gran país comprende .seguramem
te que combatimos, no salo por la indepomlencia y el honor nacional, sino también
por una causa mucho más genej'al y que rebasa los límites de nuestro propio ifiterés;
combatimos por los derechos de los individuos, por la hbor-tad de los pueblos, p j r la
violación de Bélgica y que da á. esta guerra
un significado simbólico.
Alomania arrasó á su ]>aso un ¡lequeño pueblo inocente. Esto es bastante para juzgar
las responsabilidades de nuestros enemigos y
deflnir el carácter de la lucha en que nos oncontrariios metidos. Los Estados Unidos no
ignoran esto.
Bespecto á la nota enviada por Wilson,
manifestó Poincaré:
((Conociendo los sentimientos de los americanos, no estamos equivocados referente ni
l>ensamiento que inspiró la iniciativa do Wilson. Inmediatamonte nos convencimos de
que la iniciativa hecha á las naciones beligerantes, concibaba con el espíritu del ilustre
presidente, con la tradicional amistad de ambas naciones; pero como tenemos la conciencia de que luchamos por la humanidad, no
tenemos derecho á deponer las or-niíis antes
de poder firmar una paz verdaderamente viable, que esté conforme con los derechos de
los pueblos y que evite al mundo la repetición de tan terribles catástrofes.
Es, desgraciadamente, cierto que Alomania,
afecta actualmente el aspecto de estar victoriosa, aunque no dude de su derrota próxima, no está todavía en condiciones para
llegar á la paz.
listamos, pues, condenados á seguir la guerra hasta que podamos los aliados obtener
las reparaciones y garantías que hicieron indispensables la agresión de que fuimos víctimas y por los saciificios y las pérdidas que
sufrimos.
La ¡ospuesta que los países aliados acaban
do dar colectivamente el })residente Wilson es
á eslo resiK'cto perfectamente clara. En cuanto á nosotros, no tenemos que ocultar nada;
se nos atacó y nos defendemos; poro no queremos defendernos perpetuanrente contra nuevos ataques. Quei-omos, pues, reparaciones
por el pasado y garaiU.ías para el pon'enir.
No es j)or paiio nuestni donde eucontrerán
resiíjfeneía las geneíosas iniciativas de Wilson reb]iec!o á las inttdigcncias internacionales (pie mañana haya que íirmar al tratar df
lu ú los eomproiídsOa aaqurridos_^
Por el contrario, nos asociareiños gustosos
á sus nobles intenciones, pero para ripü ^af^
inteligencia pueda, llegar v prqduí'.cán más
tarde sus efectiirt piej(lieciioie.s os preciso comenzai- por rOptirurar los derechos violado.-»
y prevenir á Europa eontra una paz que contendría los géimenes do miovos atentad'^a,
En la respuesta' también luiblamos de 1H
restitución (le ja;; prtívbieias quo en otro
tiempo nes fueron arrancadas por la fuerza
ó siqiaradas en contra de la voluntad de su.'s
vecindarios. b'íjes(> bien que durante cuaKmta y cuatro ;»aos Francia ahogó el dolor que
le caiisab.an las lieridas antiguas,
Alemania la quitó en 1871 .MRacin-Eorena,
á posar de la voluntad iinápime de sus habitamos,
Aunque el .soiUimienio que Francia sinüera fuese grande, nunca, hubiese queridt) la
guerra de revancha. Sabía, d(>sgraciadanienla, lo (¡ue la guerra costaría á la Humanidad y esperó tenieiulo cuidado de evitar en
toda ocasión el conílicto, moslrendóse paciente y resignada. Sopoiió las provocaciones
conio Tánger, .'\gadir y oti'us muchas, pero
hoy sin mQÍivo.s Alemania lo declaró la guerra; hov que la sangre so dei'rnma por causa
do otro, ¿cómo pi.Klría Francia permanecer
sin sefialar 8u.s reivindicaciones fundada!* en
el Derecho y la Justicia? Wilson y el pueblo
do los Estado.s Unidoí^ comprenderán ciertamente el gran alcance moral de la respuesta
de los aliados.»
Oréela y los aliados
U L T I M A S NOTICIAS
Noticias desmentidas.
P,A.RÍS 19
Le MítUn califica de verdadera fanlnsfa
cuantas informaciones se ha.n pubhcado, fechadas en Salónica y Londres, asegurando
que las tropas griegas, dirigidas pin' Falkenhayn, no sé dirigen al Peloponeso, sino que,
poi' el confíiipro, marchaban hacia el Noi1e,
((Tales noticias—dice cl peilódico—son rotimdamenie bUsas.»
En libertad.
ATENAS
Frentes rumanos
Parte ruso.
PARÍS
Habla M. Poüicaró sobre la nota americana.
]'..\!US 18
El presidente do la Hepública francesa,
M. Pouicaré, rech>ió el viernes pasado en el
palacio del Ebseo 4 M. Eduard Marshali, pcriodisla americano, y lux-o con Cl una larga
conversaciiar referenle á la nota de Wilson
V á la respuesia de los aliados á dicha nota.
M. Poincaré acepta la guerra como una
Cu!>m!Ídu,l giaude,, niamru-sumdo que fuó üesencadiaiada sin ninguna necesi<lad y en contra de la opüón de Francia y del mundo en
general.
[híQ aue su amistad hacia ios Estados Unidos' no "deja lugar á dudas. Admira á América y siente la más sincera simjialía por Tos
servicios nrostados á P'rancia por los chuiada'nos Huíericanos, jo.s cuales |e conmovieron en grado sumo.
Agregó Poincaré que oslaba seguro do que
osa ainisiad heguria iuisia. el sacrideio personal.
Los Estados Unido.s—sigue diciendo el presidente—pemranecicron neutrales, pero las
19
Anleayer fueron puestos en libertad lodos
los veni'zelisSas que í'staban presos desde los
sucosos de I <lo Diciembre último.
No se registró ningún incidente.
IS
Eu los Kárpatcs forestales, después de un
nitenso bombardeo, el enemigo lomó la ofensiva V atacó una colina á seis kilónretros al
Sudeste del monte Vicni. Fué rechazado.
LOS rumanos recJiazaron un ataque alemán
al Sur de Monnastirka Kassinoiü, y, cercando una colina ocupada por el en.omigo, cap.
turaron numerosos prisioileros y cuairo ame
ti-oUadoras.
f a i t e austrohúngaro.
VíJÍ.MA ÍÜ
Fuerzas dfl mariscal de campo von .Mac
kensen. —. El enemigo bombardeó Tulcea 6
Isaccea, en la Dobruddja.
Fuerzas del general archiduque José.—Entre el Pulna y ?} v.aite de Susita tuvo buen
lYsuUndo un pequeño ataque, en el que hicimos prisionero» á un oficial y i^3Ü hombres
y nos apoderamos dé una íurie!ralladora. Al
Sur do i,a c.iiv.-u-ra de Odoz fracasaron los
htaqu'eti rusos ante el fuego de nuestra .'Vrtí
Hería y de nuestras amelrulladoras,
Pg'^rts aiemaa.
N'o'¿^^}lia recibidp e» la, noch§ lÁHimo,
Frente occidenfai
Parte francés de la noehe<
PARÍS
18
Duelos de artillería bastante serios en loa
Vosgos, en Lorena y en la región do Soissons.
Calma en el resto del frente.
Parte alemán.
TaiUjiüco hay noticias directas de Berlín
sobie este frente.
Una visita de Kindenburg.
LA HAYA
18
La Prensa ah^mana comunica que dentro
tío tres días sij! esiplej-a en Striasburgo al
mariscal von Hindcnburg, el cual visitará el
frento de Alsacia; y relacionándose con- ello
los periódicos aludesn cxm notoria inquietud
á las noticias d'¿ haüerse extendido la movilización suiza, que esperan se deba sólo á
una medida de seguridad, lamenlándose' la
premura con que Suiza se ha aprt;sura(lo &
tomarla.
U L T I M A S NOTICIAS
Parte francés de la tarde.
PARÍS
1!)
Noche tiaiupnla en el conjunto del fremfe.
Parte inglés.
LONDRES 15)
Durante la nochx^í, y á consaenencia de la
operación local de que se dip cuenta en el comunicado de ayer, se han hecho nuevos prOs
grosos, ul Norte de Beaucourí-sur-Amere.
Durante cl día hemos bomba.ríleado las defensas enemigas ul Este de Bois Grienier y¡
Este de Ploegíjístern.
*
La .'Vrtilloría enemiga se lia mostrado activa al Sur di* Sailly-Suillisel y ai Estfe de
Bcthune.
En otros puntbs dp la línea continila la habitual actividad de la artillería por ambas
partes.
Frente oriental
Otro parte ruso.
SAN PBTERSBURGO
18
En la región de Sanowitche, nuestras vanguai'dias penetraron en los atrincheramientos onem¡go.s, y mataron á un centenar de
nlemanos á bayonetazos,
E B la reg-ón del pueblo de Knstenga, cien
explorndoies enenngos se nproKimaron 4
nuestras líneas, y fueron reshazados.
Parte austríaco.
„
N^ENA tá
inieiíns del manseai do campo príncipe
Leopoldo de Ilaviora.—-En la regii'in de Woi t e \ W ^ , á ' . ' ' ' ' ' " ' " ' " ''^
MCüvid.a.l Í I A 1 „ .iil¡!l.t>fin
Parte alemán.
No hay tampoco radiogramas de las es,,
taciones tudescas.
Frente italiano
Parte italiano.
ROMA 18
La aclividad de nu&stras tropas en las elevadas regiones del frente ha sido de nuevo
estorbada ayer por la nieve y el mal tiempo.
Fu el Curso la arüllorfa enemiga aumentó
su aclividad contra nuestras líneas avanzadas, advoiTida por sus aeroplanos.
Nuestras baterías contestaron vigorosamente, y alcanzaron dos aviones enemigos,
uno de los cuales cayó en Blestovizzn, y el
otro dio varias vueltas, y por fin cflyó cérea
do Custagnavizza.
Frente balkánico
Noticias italianas de Albania.
ROMA 18
Uno de nuestros
ha ocupado el Iti de
Salesi V de Arra, al
loa alrededores del
Koric.
elementos de Caballería
Enero laa localidades (te
Noixleate de Comeui, en
camino de Jaskovici á
La campaña en Asia
Los operacitmes inglesas.
LONDRES
18
En un editorial, el Dailfi Ghranicie habla de
la relativa importancia del frente del Asia Menor.
((Las tropas británicas—dice «se í>eriódico
—han Uevado á cabo ofensivas imporlantea
á orillas del Tigris y en la frontera de
Egipto.
Habían sido minuciosamente preparados
esas operaciones, cuyos objetivos se lograron sin grandes pérdidas. Pero es imposible'
prever el desarrollo de esos movimientos que,
desde luego, no ejercerán^ decisivo inllujo sobro la guerra. La ventaba de esos ataque»
consiste en la anulación de los planes del
enemigo, que se ve obligado á dispersar sua,
fuerzas.
En la ñola de los aliados se afirma el deseo do desterrar de Europa al Imperio otomano y de libertar á los pueblos sometidoa
á su injusta tiranía. Una gran parte de ese
programa puede reahzarse en Asia Menor.
.A.demás, á las órdenes de Mackenaen y del
jirnícipe Leopoldo comb,"iton divisiones turcas, y no nos faltan razones de carácter militar 'para obUgar á los otoma.nos á redoblar
la vigilancia en las fronteras de »u Imperio.»
La camparía en Afn<:a
Explicaciones sobre los sucesos de TrfpoH.
ROMA
18
El ministerio de las Colonias comunica que
Suleinian el Buruní, agitador conocjdo del
Gebel, buido de la Tripolilania, regfés'ó con
dinero turcoalemán, declarándose enviado del
sultán de Turquía para organizar y dirigir
una rebelión contra ItaUa.
El Baruni se había unido en la TripoUtania
occidental al partido de Mahdisunni y al partido del califa Ben Asear, concentrando contra las poblaciotifa fieles á los itulinuos de
Zuura y de Nudii, tres fuertes columnas compuost;i-j diversamonie de más de seis mil
homc-res armados.
Como las mciiaiías rebeldes concentradas
avanzaban poia atacar á Zuara, el general
Amagío, para defender á las poblaciones líeles y cortar la coalición euetniga, ordenó el
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