CLIPPING - Notícias

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- Representação Brasileira -
CLIPPING - Notícias
30.09 e 01.10.2015
Edição e Seleção
Eliza Barreto
Fernando Leão
Maria Elisabete da Costa
Sumário
FOLHA DE SÃO PAULO ..................................................................................... 3
Mercado Aberto ...................................................................................................... 3
Brasileiros querem retomar espaço nas exportações para a Colômbia .................................. 3
VALOR ECONÔMICO ......................................................................................... 4
Internacional .......................................................................................................... 4
Emergentes puxam para baixo o comércio global ............................................................... 4
Balança comercial do Brasil tem maior variação no 2º tri .................................................... 5
Wall Street Journal Americas ................................................................................... 7
Efeito dominó da China e de mercados emergentes ameaça a economia global .................... 7
LA NACION (ARGENTINA) ............................................................................... 10
Economia ............................................................................................................. 10
Para IDEA, la inflación de dos dígitos no ayuda al crecimiento económico ...........................10
LA NACION (PARAGUAI) ................................................................................. 11
Mundo ................................................................................................................. 11
Concentración de riqueza y desigualdad amenazan a América Latina, dice ONG ..................12
Hay “motivos para estar preocupados” por la economía mundial ........................................13
Negocios .............................................................................................................. 13
Taiwán duplicará la importación de carne paraguaya en el 2016 .........................................13
Politica ................................................................................................................ 14
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1
Mercosur y UE retoman diálogo para acuerdo de libre comercio .........................................14
Avanzan para acuerdo bilateral con México .......................................................................15
ULTIMA HORA................................................................................................ 16
Economia ............................................................................................................. 16
Itaipú remesó casi USD 500 millones al Estado ..................................................................16
EL PAÍS ......................................................................................................... 16
Política ................................................................................................................ 16
La Aduana revisará cada auto en la frontera con Brasil" .....................................................17
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2
Brasil
FOLHA DE SÃO PAULO
http://www.folha.uol.com.br/
Mercado Aberto
Brasileiros querem retomar espaço nas exportações para a Colômbia
Um grupo de 45 empresários brasileiros vai se reunir na próxima semana com colegas colombianos
durante a visita oficial da presidente Dilma Rousseff ao país.
O objetivo é aumentar o volume de negócios em setores como têxtil, químico e de máquinas e
equipamentos.
O Brasil perde terreno nas importações colombianas, segundo levantamento da CNI. Entre 2005 e
2014, a presença nacional no mercado vizinho caiu de 6,7% para 3,7%, enquanto a da China
passou de 4,4% para 12,6%.
A entidade aponta que, pelo acordo entre os dois países, 94% das exportações colombianas
entram no Brasil sem pagar a tarifa externa comum, mas só 61% dos produtos brasileiros são
exportados para lá com taxa zero.
O Mdic diz que, mesmo com a menor participação nacional, entre 2005 e 2014, o comércio do
Brasil com a Colômbia aumentou de US$ 1,5 bilhão para US$ 4,1 bilhões. Nesse período, houve
superavit comercial com o vizinho.
"É preciso superar ainda barreiras técnicas e sanitárias, por exemplo", diz Carlos Abijaodi, diretor
da CNI.
O executivo lembra que, apesar de a alta do dólar ser uma vantagem para os brasileiros, a moeda
colombiana tem se desvalorizado, o que prejudicaria a importação.
Em 12 meses, a depreciação do peso colombiano ante o dólar foi de 34,5%. O real teve
desvalorização de 38%.
Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/mercadoaberto/2015/10/1688685-brasileiros-
querem-retomar-espaco-nas-exportacoes-para-a-colombia.shtml
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3
VALOR ECONÔMICO
http://www.valor.com.br/
Internacional
Emergentes puxam para baixo o comércio global
01/10/2015 às 05h00
A queda na demanda de importações por China, Brasil e outras economias emergentes intensifica
a desaceleração do comércio global neste ano, segundo a Organização Mundial do Comércio
(OMC). A entidade reduziu para 2,8% a estimativa de crescimento das exportações e importações
de mercadorias em volume em 2015, ante expectativa de 3,3% em abril.
Pela primeira em anos as importações e exportações dos países desenvolvidos deverão crescer
mais que as dos emergentes, refletindo tendências opostas para os blocos.
Isso significa que, para o Brasil e outros emergentes, os mercados que devem ser cada vez mais
buscados nos países desenvolvidos.
As importações dos desenvolvidos tendem a subir 3,1% (2,9% em 2014). Já as dos emergentes
crescerão 2,5% (ante 1,8% em 2014).
No lado das exportações, os países desenvolvidos devem ter crescimento de 3% (2% em 2014),
enquanto as dos emergentes aumentam 2,4% (3,1% em 2014).
Além da menor demanda dos emergentes, as novas projeções da OMC refletem outros fatores que
pesaram sobre a economia global no primeiro semestre. Incluem a queda nos preços do petróleo e
de outras commodities primárias, fortes flutuações de taxas de câmbio, volatilidade nos mercados
financeiros, incertezas sobre a política monetária nos EUA e recentes dados econômicos ambíguos
que jogam dúvidas sobre o desempenho da economia mundial e do comércio neste segundo
semestre.
A OMC, dirigida pelo brasileiro Roberto Azevêdo, alerta para risco forte de que as projeções sofram
novos rebaixamentos. Isso pode ocorrer em caso de uma desaceleração maior nos emergentes, de
fluxos financeiros desestabilizadores com a alta de juros nos EUA, e de custos inesperados com a
crise de refugiados na Europa.
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4
Azevêdo cita outra dificuldade: a insuficiência de crédito para o comércio exterior. Calcula que a
falta de financiamento chega a US$ 1 trilhão na Ásia e a US$ 120 bilhões na África, o que causa
perda de oportunidades comerciais.
Para o professor Bernard Hoekman, ex-economista-chefe para comércio do Banco Mundial e hoje
professor no Instituto de Estudos Europeus, em Florença, o comércio mundial de mercadorias não
é mais motor de crescimento desde 2010, e o "novo normal" significará que taxas altas de
expansão das trocas dificilmente se repetirão tão cedo. O que vai crescer é sobretudo o comércio
mundial de serviços.
O comércio mundial em valor, em dólares, vem caindo na maioria dos países desde o ano passado.
A queda foi de 12% no ano até julho, em nível mundial. Isso reflete em parte a valorização do
dólar no período, de 15% nominais, além da queda de preço das commodities.
Enquanto a maior revisão nas importações foi na América do Sul, no caso das exportações a maior
baixa ocorre agora na Ásia. Os embarques da região crescerão só 3,1%, ante 5% previstos em
abril. Isso se deve principalmente ao comércio fraco na própria Ásia, puxado pela desaceleração na
China.
A revisão das importações da Asia é ainda maior, com expansão agora estimada em 2,6%, quase
metade dos 5,1% previstos em abril, devido às menores importações da China, que vêm caindo.
Para a OMC, a composição das importação da China sugere que uma parte da desaceleração pode
estar relacionada à atual transição do modelo de crescimento, de investimentos para consumo
interno. Houve forte queda na quantidade de maquinário importado (-9%) e metais (minério de
ferro e aço, -10%; cobre, -6%) em agosto.
Ao mesmo tempo, a China bateu recorde de importações de cereais (alta de 130%) e oleaginosas
(alta de 33%).
Para 2016, a OMC projeta crescimento de 3,9% do comércio global, ante 4% calculados em abril.
Fonte: http://www.valor.com.br/internacional/4250684/emergentes-puxam-para-baixo-o-comercioglobal
Balança comercial do Brasil tem maior variação no 2º tri
Por Assis Moreira | De Genebra
01/10/2015 às 05h00
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O Brasil foi o país que mais reduziu importações e mais elevou exportações em volume (ajustado
por inflação e câmbio) entre as grandes economias no segundo trimestre, segundo dados da OMC.
Uma das principais baixas na revisão que a OMC fez de suas projeções para o comércio global
neste ano foi das importações das Américas do Sul e Central, estimadas agora em -5,6%, ante
-0,5% em abril. Boa parte dessa contração é atribuída à recessão no Brasil.
A entidade diz que as importações de mercadorias do Brasil caíram 13% entre abril e junho ante o
mesmo período de 2014. Em comparação, as compras da América do Sul como um todo caíram
2,3%; na Argentina, -1,9%; e na China, -2,2%. Já outras grandes economias tiveram alta de
importações.
Por sua vez, as exportações do Brasil subiram 9,4% em volume no segundo trimestre, comparadas
a 1,1% na América do Sul e a queda de 1,5% na China. A alta em volume dos embarques a partir
do Brasil foi a maior entre as grandes economias. Mas isso ocorre mais porque as exportações
tinham sido fracas no ano passado, do que por serem realmente mais fortes neste ano.
A OMC sublinha a relação inversa entre valor do comércio global em dólar e o valor da moeda
americana, principalmente no caso de matérias-primas, que representam boa parte das vendas
brasileiras.
Em valor, dados do Ministério de Desenvolvimento, Industria e Comércio Exterior (Mdic) mostram
que o fluxo de comércio do Brasil com o resto do mundo sofreu contração de US$ 58,5 bilhões
entre janeiro e agosto.
A receita das exportações caiu US$ 25,7 bilhões, representando baixa de 16,67% comparada ao
mesmo período do ano passado. Por sua vez, o Brasil importou US$ 32,8 bilhões a menos do que
em 2014, numa queda de 21,31%.
Ou seja, o saldo comercial que o Brasil passou a acumular ocorre pela contração sobretudo das
importações, ilustrando a dimensão da recessão no país. Para o professor Paulo Ferracioli, da
Fundação Getulio Vargas (FGV), o efeito da desvalorização do real sobre as exportações ainda
tomará um certo tempo.
Entre 2010 e 2013, o Brasil tinha registrado recorde de invasão de produtos estrangeiros, com a
maior alta de importações no mundo. Em 2014, as importações começaram a cair
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Fonte:
http://www.valor.com.br/internacional/4250686/balanca-comercial-do-brasil-tem-maior-
variacao-no-2-tri
Wall Street Journal Americas
Efeito dominó da China e de mercados emergentes ameaça a economia
global
Por Carolyn Cui | The Wall Street Journal
01/10/2015 às 05h00
A debandada de investidores que vem abalando os mercados emergentes parece ter começado a
se espalhar.
A principal fonte de ansiedade dos investidores é a economia da China, que se encaminha para
fechar 2015 com o ritmo de crescimento mais lento em seis anos. Outro motivo de preocupação
são os possíveis efeitos da elevação das taxas de juros nos Estados Unidos, o que, segundo várias
autoridades do Federal Reserve, deve ocorrer ainda este ano.
A desaceleração da China, o maior importador mundial de muitas matérias-primas, golpeou os
preços das commodities e pesou sobre o comércio global, dois fatores que estão colocando outros
países em desenvolvimento sob forte pressão.
Mesmo que os problemas na China tenham repercutido em todo o mundo no terceiro trimestre,
muitos gestores de fundos permaneciam confiantes de que os mercados nos EUA e outros países
desenvolvidos seriam capazes de resistir aos ventos contrários sem muitos danos. Mas essa visão
está cada vez mais sendo questionada à medida que as perspectivas de crescimento global
continuam a se deteriorar.
O colapso das ações da gigante de comercialização de commodities Glencore PLC e um aumento
das taxas de inadimplência de empresas em todo o mundo podem sinalizar uma nova fase de uma
desaceleração que vem provocando turbulência nos mercados desde meados deste ano, dizem
alguns investidores.
Ontem, o Fundo Monetário Internacional alertou que vai rebaixar novamente sua estimativa para o
crescimento global.
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7
"Se uma hemorragia ocorrer na economia americana", ela será provocada pela desaceleração dos
mercados emergentes, diz David Spika, estrategista de investimento global da GuideStone Capital,
que administra US$ 10,7 bilhões em ativos.
Os investidores globais retiraram US$ 40 bilhões das ações e títulos de dívida de mercados
emergentes no terceiro trimestre, segundo o Instituto de Finanças Internacionais. É a maior saída
trimestral desde o quarto trimestre de 2008, durante o auge da crise financeira.
O índice de mercados emergentes MSCI caiu 20% no terceiro trimestre até terça-feira, seu pior
desempenho trimestral desde o terceiro trimestre de 2011. O MSCI World Index, que acompanha
ações de países desenvolvidos, caiu 9,3% no período. E a Média Industrial Dow Jones perdeu
7,6%. O J.P. Morgan GBI-EM Global Diversified Index, índice de referência para os títulos de dívida
de mercados emergentes emitidos em moedas locais, registrou um retorno negativo de 12% ao
longo dos últimos três meses, o pior trimestre desde que o índice foi lançado em 2003.
"Estamos saindo de um período em que o consenso sobre as perspectivas de crescimento nos
emergentes era otimista demais", diz o economista-chefe de mercados emergentes da Capital
Economics, Neil Shearing.
Shearing acrescentou que ele acha que o sentimento do investidor tornou-se muito negativo
porque os gestores de fundos estão colocando no mesmo prato da balança mercados emergentes
relativamente saudáveis, como o México e a Polônia, e economias mais problemáticas, como Brasil
e Turquia.
Uma crise de grandes proporções, como o que atingiu os países em desenvolvimento no final dos
anos 90 parece improvável, dizem muitos economistas, devido à ampla adoção da livre flutuação
do câmbio e da acumulação de grandes reservas estrangeiras.
A China recorreu a suas volumosas reservas de moedas estrangeiras para conter a queda do yuan,
após a desvalorização de 11 de agosto ter causado pânico nos mercados. A moeda chinesa já
reverteu mais da metade das perdas em relação ao dólar desde então, o que deve impedir um
agravamento da venda generalizada de ativos em mercados emergentes no curto prazo, segundo
analistas.
Mas os danos já foram substanciais. Embora uma moeda mais fraca tenda a ampliar a
competividade das exportações de um país, ela encarece os empréstimos e os pagamentos de
dívidas em dólar. A desvalorização também gera inflação, reduzindo o poder de compra dos
consumidores.
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O real foi uma das moedas de pior desempenho no período de três meses encerrado na
terça-feira, perdendo 22% ante o dólar. O rand sul-africano recuou 12%, e o ringgit da Malásia
caiu 14%. Esses países são os maiores fornecedores de commodities para a China e estão
sofrendo um golpe duplo com a queda na demanda chinesa e os preços baixos. O S&P GSCI,
índice que acompanha uma cesta de 24 commodities, atingiu seu menor nível em mais de seis
anos no final de agosto e continua próximo a esse patamar.
Uma das maiores vítimas dos preços baixos das commodities á a mineradora e trading suíça
Glencore, cuja cotação das ações despencou na segunda-feira - e depois se recuperou no dia
seguinte - em meio a preocupações com sua nota de crédito e sua dívida pesada. Os problemas da
Glencore alertaram o investidor para os riscos que uma venda generalizada nos emergentes e no
setor de commodities apresenta para o sistema financeiro global. A Glencore afirma que mantém o
acesso a suas linhas de crédito graças a um forte relacionamento com os bancos.
Num relatório de setembro, o Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês)
alertou para o risco de uma crise bancária provocada pelo rápido crescimento do crédito em alguns
mercados emergentes. A China registra a maior proporção de crédito do setor privado em relação
ao produto interno bruto, 25%, seguida pela Turquia, com 17%, e pelo Brazil, com 16%. A
desaceleração do crescimento poderia minar a capacidade das empresas desses países de pagar
suas dívidas, aumentando a inadimplência no setor bancário.
Historicamente, um país onde essa proporção é superior a 10% tem mais de 65% de chances de
sofrer " um sério estresse sobre os bancos" dentro de três anos, afirma o BIS.
O tamanho do setor de títulos de dívida emitidos por empresas não financeiras nos mercados
emergentes dobrou desde 2009, atingindo um nível recorde de mais de US$ 2,4 trilhões em 2014,
segundo o Instituto das Finanças Internacionais. No Brasil, dez empresas deixaram de honrar suas
dívidas até agora em 2015, ante seis em todo o ano passado, segundo a agência Moody's
Investors Service. A alta da inflação, o escândalo da Petrobras e uma profunda recessão
complicam ainda mais a situação do país.
A taxa de inadimplência de empresas em toda a América Latina atingiu 4,2% no período de 12
meses encerrado em junho, comparado com 3,1% um ano antes, informa a Moody's.
Se o Fed elevar mesmo os juros de curto prazo, hoje próximos a zero, no quarto trimestre, isso
poderia aumentar ainda mais os custos de financiamento nos mercados emergentes.
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9
Fonte:
http://www.valor.com.br/impresso/wall-street-journal-americas/efeito-domino-da-china-e-
de-mercados-emergentes-ameaca-economi
Argentina
LA NACION (ARGENTINA)
www.lanacion.com.ar
Economia
Para IDEA, la inflación de dos dígitos no ayuda al crecimiento económico
Confirmaron que, en el 51° Coloquio Anual, que se celebrará dentro de quince días en
Mar del Plata, estarán presentes Daniel Scioli, Mauricio Macri, Sergio Massa y
Margarita Stolbizer
JUEVES 01 DE OCTUBRE DE 2015
inflación de dos dígitos no es algo que ayude al crecimiento económico y a la erradicación de la
pobreza. La afirmación de Ignacio Stegmann, CEO de 3 M y presidente de IDEA (Instituto para el
Desarrollo Empresarial de la Argentina), pone un poco de pimienta por anticipado al 51° Coloquio
de IDEA, que se hará en Mar del Plata el 14, 15 y 16 de este mes, bajo la consigna "Tiempo de
acordar y hacer. Generación de empleo. Valores. República".
El picante en el encuentro que este año será presidido por Javier Goñi, gerente general de
Alpargatas, estará dado además por la presencia, confirmada ayer, de los candidatos
presidenciales Daniel Scioli (Frente para la Victoria), Mauricio Macri (Cambiemos), Sergio Massa
(Frente Renovador) y Margarita Stolbizer (Progresistas). Temas como atraso cambiario, falta de
competitividad y caída de Brasil terminarán por condimentar las tres jornadas.
"Ningún candidato va a poder terminar solo con el tema del cepo", afirmó Stegmann. Por su parte,
Goñi comentó: "Queremos que el Estado sea fuerte, pero que promueva la actividad privada".
Tanto un tema como el otro serán cruciales para poder atraer inversiones y posibilitar la estimación
que hacen desde IDEA acerca de que es posible crear 3 millones de empleos en la Argentina.
Para atraer inversiones, dijeron, hay que sincerar el frente interno (el dólar y las estadísticas del
Indec, por ejemplo), tener previsibilidad y dar un marco regulatorio estable. Dadas esas
condiciones, "el país tiene un enorme potencial para inversiones grandes, en infraestructura y
servicios", indicó Goñi. En cuanto a la actitud, muchas veces silenciosa, de los empresarios ante el
avasallamiento del Gobierno, ambos ejecutivos dijeron que también se hablará de ello en el
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Coloquio, con una disertación a cargo de Juan José Aranguren, ex presidente de Shell en el país y
actual colaborador en el equipo de Macri. Más allá de esto, Stegmann señaló: "No estamos
contentos con la imagen que la sociedad tiene del empresariado. Y eso le hace mal a la sociedad.
Tal vez no hemos sabido comunicar muy bien las cosas buenas de los empresarios".
A la hora de rescatar lo bueno de la actual administración, Goñi destacó la evolución de la sociedad
que comenzó a poner al ser humano en el centro. "La Asignación Universal por Hijo es algo muy
valioso, en este sentido -opinó-. Pero creemos además que la gente que la recibe debería tener
también la posibilidad de contar con un empleo formal."
Además del empleo, otras temáticas que se abordarán serán "Los argentinos y la ley" y
"Reflexiones sobre los valores y la ética". Si bien es inexorable la conexión con lo político, dada la
proximidad con las elecciones, tanto Stegmann como Goñi, resaltaron que su intención previa es
que el protagonismo se lo lleve la lista de temas preestablecidos y no la coyuntura política.
Según indicaron, el entorno general en la actualidad está más complicado para el país, pero
igualmente oportunidades hay. "Está el bajón de Brasil y la caída del precio de lascommodities, dos
temas que nos impactan; pero igual hay posibilidades de crecer, sobre todo, si se mejora la
competitividad", explicó Stegmann.
Algo que se les hizo muy difícil de responder a los ejecutivos fue la consulta acerca del atraso
cambiario. "Se deben sincerar las variables", se limitaron a contestar. "Es difícil para nosotros
tomar una posición sobre el tipo de cambio", agregaron.
Temas sobran para condimentar el próximo Coloquio a orillas del mar, que este año contará
además con la presencia de cinco gobernadores y un jefe de gobierno electos: Alfredo Cornejo
(Mendoza), Omar Gutiérrez (Neuquén), Miguel Lifschitz (Santa Fe), Juan Schiaretti (Córdoba), Juan
Manual Urtubey (Salta) y Horacio Rodríguez Larreta (Ciudad Autónoma de Buenos Aires). También
estará presente en uno de los paneles Víctor De Gennaro, diputado nacional (Buenos Aires-Unidad
Popular), que representará al sindicalismo en el encuentro.
Fonte:
http://www.lanacion.com.ar/1832580-para-idea-la-inflacion-de-dos-digitos-no-ayuda-al-
crecimiento-economico
LA NACION (PARAGUAI)
www.lanacion.com.py
Mundo
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Concentración de riqueza y desigualdad amenazan a América Latina,
dice ONG
América Latina y el Caribe deberán atacar la concentración de riqueza para evitar que la
desigualdad en la región siga aumentando en un contexto de desaceleración económica,
amenazando a 200 millones de personas con volver a ser pobres, advirtió el miércoles la oenegé
Oxfam.
“En América Latina y el Caribe el 1% más rico de la población posee el 41% de la riqueza. Si se
mantiene esta tendencia, en solo 8 años este 1% acaparará más riqueza que el 99% restante”,
dice Oxfam en el informe ‘Privilegios que niegan derechos. Desigualdad extrema y secuestro de la
democracia’, preparado con motivo de las Reuniones Anuales del FMI y el Banco Mundial, que
tendrán lugar en Lima del 9 al 11 de octubre.
“Ahora que la economía no va a crecer al mismo ritmo en los próximos años, debemos asegurar
que repartimos mejor la renta y la riqueza. Si no lo hacemos, tendremos 200 millones de personas
en riesgo de ser pobres de nuevo”, dice Rosa Cañete Alonso, coordinadora de Oxfam en América
Latina y el Caribe.
Según Oxfam, la desigualdad seguirá elevándose si los gobiernos de la región “no atacan la
concentración extrema de riqueza y el poder a través de políticas públicas. En promedio, el ingreso
de los multimillonarios latinoamericanos es 4.846 veces mayor que el de los más pobres”.
Brecha
El informe destaca que “América Latina y el Caribe lograron una reducción de la pobreza en la
última década a diferencia de otras regiones del mundo, pero -advierte- esta tendencia ya se ha
roto y se están viendo cambios que ahondan la brecha entre ricos y pobres”.
El objetivo del informe es hacer “un llamado a los gobiernos para que la reducción de las
desigualdades -económicas, sociales y de poder- sean una prioridad política para la región, que
persiste como la más desigual del planeta en el reparto de ingresos y tierra”.
“En Honduras, por ejemplo, un multimillonario ingresa anualmente 16.460 veces lo que gana una
persona situada en el 20% más pobre de la población”, menciona el documento.
Fonte:
http://www.lanacion.com.py/2015/09/30/concentracion-de-riqueza-y-desigualdad-
amenazan-a-america-latina-dice-ong/
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12
Hay “motivos para estar preocupados” por la economía mundial
La directora gerente del Fondo Monetario Internacional (FMI) La directora gerente del Fondo
Monetario Internacional (FMI) Christine Lagarde manifestó el miércoles su preocupación sobre la
economía mundial, debilitada por la desaceleración en China y que podría sufrir por la esperada
alza de las tasas de interés en Estados Unidos.
“En el terreno económico (…) hay motivos para estar preocupados. La perspectiva de un
incremento de las tasas de interés en Estados Unidos y la desaceleración en China están
contribuyendo a la incertidumbre y a una mayor volatilidad de los mercados”, señaló Lagarde en
un discurso en Washington, añadiendo que algunas ganancias recientes “ahora están en riesgo”.
La dirigente destacó la “neta desaceleración” del comercio mundial y la “caída rápida” de la
cotización de las materias primas, que están afectando las finanzas de los países emergentes que
las exportan.
Muchos de los progresos económicos logrados por estos países se ven ahora “amenazados”,
aseguró Lagarde, a pocos días de la apertura de la asamblea general del FMI en Lima, que
empieza el 9 de octubre.
La directora no dio ninguna información sobre las nuevas previsiones del FMI que serán publicadas
en la asamblea, limitándose a asegurar que el crecimiento económico del globo este año iba a ser
“más débil” que en 2014.
Fonte:
http://www.lanacion.com.py/2015/09/30/hay-motivos-para-estar-preocupados-por-la-
economia-mundial/
Negocios
Taiwán duplicará la importación de carne paraguaya en el 2016
Este mercado es el decimocuarto mayor comprador del producto hasta agosto.
El Gobierno de Taiwán anunció oficialmente que a partir del 2016 duplicará el cupo de importación
de carne bovina paraguaya, informó el Dr. Marcos Medina, viceministro de Ganadería. La cuota
que tiene Paraguay para dicho mercado es de 1.770 toneladas para el 2015 y el volumen
ascenderá a 3.552 toneladas a partir del próximo año, comunicó Medina.
El viceministro de Ganadería destacó que es un logro más para el sector, en el marco de los
trabajos que apuntan a la apertura de más mercados para la carne paraguaya. Explicó que si bien
el volumen no es muy significativo, en comparación al total de lo que se exporta, va ser muy
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13
importante para las industrias a la hora de redireccionar sus exportaciones, teniendo en cuenta la
crisis en algunos mercados importantes como Rusia y Brasil.
ESTADÍSTICAS
Según las estadísticas del Servicio Nacional de Calidad y Salud Animal (Senacsa), entre enero y
agosto de este año Paraguay exportó 724 toneladas de carne bovina a Taiwán por un valor de US$
3 millones. El mercado taiwanés figura en la posición número 14 entre los principales compradores
de la proteína roja paraguaya hasta el segundo cuatrimestre del año.
La nación asiática fue el noveno mayor comprador del producto local el año pasado, ya que
compró 1.847 toneladas por un valor de US$ 8,5 millones.
MERCADOS
Hasta el segundo cuatrimestre del año, la carne bovina paraguaya llegó a 41 diferentes mercados.
El principal comprador fue Rusia con un volumen de 63.490 toneladas por un valor de US$ 209,5
millones, seguido de Chile que importó 42.010 toneladas por un valor de US$ 211,7 millones. En
tanto el tercer destino en importancia fue Brasil, con un volumen de compra de 16.934 toneladas
por un valor de US$ 84 millones.
Fonte:
http://www.lanacion.com.py/2015/10/01/taiwan-duplicara-la-importacion-de-carne-
paraguaya-en-el-2016/
Politica
Mercosur y UE retoman diálogo para acuerdo de libre comercio
Instancia técnica intentará avanzar para presentar las respectivas ofertas en
noviembre
Tras 20 años de negociaciones, los representantes técnicos del Mercosur y de la Unión Europea
(UE) inician hoy en Asunción las reuniones para el intercambio de informaciones en la intención de
concretar el Tratado de Libre Comercio (TLC) entre ambos bloques.
Los encuentros culminan mañana y se espera que se logren avances importantes de manera a
realizar la presentación de ofertas en noviembre, según informó la Cancillería paraguaya. El diálogo
comenzará a las 15:00 en el hotel Granados Park, indicó en conferencia de prensa Rigoberto
Gauto, viceministro de Relaciones Económicas e Integración, coordinador nacional del Grupo
Mercado Común. El Paraguay ocupa actualmente la presidencia pro témpore de la unión regional.
“Puedo decir que el Mercosur está listo. Ha completado su oferta y creemos que reúne las
condiciones para que sea calificada de suficientemente ambiciosa y suficientemente completa para
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que podamos avanzar en la siguiente etapa”, mencionó. Explicó, igualmente, que la oferta de UE
se someterá a un severo análisis para ver si los europeos están dispuestos a abrir suficientemente,
por ejemplo el mercado agrícola. “Este mercado nos interesa principalmente a nosotros, y si se
justifica desde nuestro punto de vista avanzar en la siguiente etapa”, manifestó.
El diplomático señaló que se trata de una negociación “doy para que me des”. “Por el momento
estamos optimistas y esperamos que podamos tener el nivel que aspiramos para poder dar el
siguiente paso”, expresó. Alegó que los ministros del Mercosur evaluarán el año que viene el
intercambio de informaciones para posteriormente cerrar el acuerdo ya durante la presidencia de
Uruguay.
“Espero que la Unión Europea esté dispuesta a mejorar nuestros productos, al sector cárnico,
como a otros productos agrícolas como azúcar, que son de nuestro interés y sabemos que son
altamente sensibles para ellos. Y por nuestra parte, que ellos sientan que las ofertas que les
estamos dando en productos industrializados tienen nivel suficiente también para satisfacer sus
expectativas”, aseguró.
Fonte: http://www.lanacion.com.py/2015/10/01/mercosur-y-ue-retoman-dialogo-para-acuerdo-delibre-comercio/
Avanzan para acuerdo bilateral con México
Paraguay es el único miembro del Mercosur que no tiene un apéndice con el país
norteño.
El viceministro de Relaciones Económicas e Integración, Rigoberto Gauto, y el subsecretario de
Comercio de México, Francisco De Rosenzweig, mantuvieron una reunión ayer, en la sede de la
Misión Permanente de Paraguay ante la ONU, en Nueva York.
En la ocasión, actualizaron la situación de las negociaciones entre ambos países para la suscripción
de un acuerdo comercial, en el marco del Mercado Común del Sur y de la Asociación
Latinoamericana de Integración (Aaldi).
Cabe destacar que Paraguay es el único país de la región, que aún no tiene un apéndice bilateral
del Acuerdo Marco celebrado en julio de 2002, entre el Mercosur y México.
Durante la reunión en la que también participaron la directora de Negociaciones Comerciales del
Paraguay, Elizabeth Rojas Arteta, y la cónsul del Paraguay en Nueva York, Fabiola Torres,
reconocieron que los avances logrados hasta el presente deben ser preservados y a continuación
buscar una profundización en nuevos sectores aún no explorados.
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Asimismo, ambos viceministros coincidieron en la importancia de alcanzar el acuerdo, teniendo en
cuenta la situación favorable de Paraguay en materia económica y la importancia del mercado
mexicano para sus productos.
Fonte: http://www.lanacion.com.py/2015/09/28/avanzan-para-acuerdo-bilateral-con-mexico/
ULTIMA HORA
www.ultimahora.com.py
Economia
Itaipú remesó casi USD 500 millones al Estado
La Dirección Financiera de la Itaipú Binacional informó que USD 498,1 millones fueron
transferidos al Estado paraguayo de enero a setiembre del corriente año, en
cumplimiento a las obligaciones establecidas en el Anexo C del Tratado.
De ese monto, USD 159,3 millones fueron remesados en concepto de royaltíes y USD 301,3
millones se transfirieron por la energía paraguaya cedida al Brasil. Estos recursos corresponden a
los depósitos realizados en las cuentas habilitadas en el Banco Central del Paraguay (BCP) a favor
del Ministerio de Hacienda, remarcó la binacional.
Además, en estos nueve meses, la Itaipú pagó USD 37,3 millones a la ANDE en concepto de
resarcimiento por cargas de administración, supervisión y utilidad de capital.
En lo que se refiere al mes de setiembre, la Itaipú remesó más de USD 39 millones a favor del
Tesoro nacional y abonó USD 792 mil la ANDE, puntualizó la entidad.
Fonte: http://www.ultimahora.com/itaipu-remeso-casi-usd-500-millones-al-estado-n935041.html
Uruguai
EL PAÍS
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Política
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La Aduana revisará cada auto en la frontera con Brasil"
A partir de la próxima semana, la Aduana aplicará una política de "tolerancia cero"
hacia los surtidos realizados en la frontera con Brasil. "Cada auto será revisado", dijo a
El País el director Nacional de Aduana, Enrique Canon.
EDUARDO BARRENECHE 01 oct 2015
Los controles a los vehículos provenientes del Chuy, Rivera, Artigas y Aceguá dejarán de ser
aleatorios. "El control será de un 100% en lo posible. O la aleatoriedad será más rigurosa", agregó
el titular de Aduana.
En la última semana, comerciantes de Artigas, Rivera, Cerro Largo y Rocha se quejaron de sufrir
una abrupta caída de las ventas generada por un constante debilitamiento del Real.
Empresarios consultados por El País indicaron que la merma de las ventas, en algunos comercios,
es de un 50% y, en algunos rubros como barraca y carnes, alcanzó hasta el 60%. Ello llevó al
cierre de barracas y estaciones de servicio en Rivera y Melo.
En los fines de semana, las colas de autos uruguayos para ingresar a la ciudad de Chuy alcanzan
los siete kilómetros.
Canon advirtió que las colas serán más "largas", "duraderas" y el tiempo de espera "será mayor"
porque la Aduana "tiene que hacer lo que establece la ley. Tiene que cumplir con cometidos
legales y lo va a hacer".
En el fin de semana largo, previsto para los días 10, 11 y 12 de octubre, la Aduana instrumentará
el "Operativo Descubrimiento" que movilizará todos los puestos aduaneros en rutas del país.
Días antes de que se efectivice el operativo, el propio Canon comenzará a inspeccionar
personalmente la puesta en marcha del procedimiento aduanero en las rutas. "Vamos a incautar
todas las mercaderías que trasciendan los límites razonables", expresó Canon.
Definir qué cantidad de mercadería es razonable o no quedará sujeta a la discrecionalidad del
funcionario aduanero de turno que detenga el auto en la ruta. Sin embargo, Canon explicó que sí
se permitirá pasar un pomo de pasta de diente o un paquete de papel higiénico de origen
brasileño. Es decir, se permitirá al conductor del vehículo desplazarse por las rutas uruguayas con
solo dos o tres objetos provenientes del otro lado de la frontera.
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"No se permitirá pasar el surtido para el mes. En ese caso sí habrá incautaciones", explicó el
jerarca del organismo.
Además del "Operativo Descubrimiento", la Aduana planifica otros operativos sorpresivos en varios
puntos del país para combatir el ingreso ilegal de cigarrillos, ropas y combustible.
Nafta barata.
Tras instalar ayer una mesa intergubernamental para combatir el contrabando de combustible en
departamentos limítrofes con Brasil, Canon señaló que es casi imposible imponer el "Cero Kilo" en
la frontera seca por la facilidad de pasar de un país a otro. "Sí es practicable aplicar esa política en
el frontera con Argentina", explicó.
En la mesa intergubernamental participaron delegados del Ministerio del Interior, Ancap, DGI,
Aduana y de la Unión de Vendedores de Nafta, gremial que nuclea a los dueños de las estaciones
de servicio.
El directivo de dicha asociación, Rodrigo Castillo dijo, en una rueda de prensa, que existe un
contrabando "indiscriminado" de combustible brasileño a Uruguay y llamó a la Aduana a realizar
controles para evitar ese delito.
Según Castillo, el bajo precio del combustible en la frontera —un litro de nafta vale $ 24 en Brasil y
$ 43,50 en Uruguay— generó un "deterioro" de las estaciones de servicio ubicadas en la frontera y
llevó a que florecieran los puntos de venta de nafta de contrabando en varios departamentos.
"Hay puntos de venta ilegales hasta en Tacuarembó y en Canelones. También recibimos denuncias
de nuestros asociados de otros departamentos", agregó Castillo.
Tras advertir que no se puede cuantificar las pérdidas de los estacioneros, el empresario advirtió
que las gasolineras de la frontera deben vender entre un 46% y un 50% más gasoil para llegar a
niveles de hace cinco años. "Las pérdidas en la comercialización de nafta también son altas",
agregó.
Castillo dijo que se ha detectado que vehículos de transporte carretero utilizan combustible
brasileño.
Por su parte, Canon señaló que, en el último mes, la Aduana realizó operativos en el Puerto de
Montevideo y detectó que camiones llevaban en sus tanques gasoil norteño.
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GRANDES REBAJAS: GASOIL, COMESTIBLES, PRODUCTOS DE HIGIENE Y VESTIMENTA.
1 - Nafta y de gasoil de Brasil en puestos de venta ilegales.
En Artigas, Cerro Largo y Rivera vecinos comienzan a vender combustible brasileño en los barrios.
Los precios de nafta y de gasoil norteños son un 50% menores a los de Uruguay. En Melo, la
Justicia procesó a dos "motoquileros", cuyos vehículos están preparados para trasladar 400 litros
de combustible.
2 - Ingresan carne y la reparten en barrios de Artigas.
El empresario cárnico Ariel Lencina denunció que camionetas cargadas de carne de Brasil cruzan
por el Puente de la Concordia y la mercadería es repartida en comercios barriales. El empresario
reclamó mayor control de la Dirección de Barrera Sanitaria ante eventuales riesgos sanitarios.
3 - Ropa y calzado a un tercio del valor que en Uruguay.
Calzado deportivo de una marca líder norteamericana se consigue en tiendas de Livramento o
Quaraí a $ 665. El mismo calzado en Montevideo vale $ 1.900. Lo mismo ocurre con la ropa. Un
buzo de dama, de calidad media, se compra a $ 100 en los comercios norteños. En Montevideo, a
$ 350 o $ 400.
4 - Productos de supermercado a menos de la mitad de precio.
La devaluación del Real bajó los precios de la canasta básica a menos de la mitad de lo que
cuestan en Uruguay. Una lata de café de 200 gramos calidad vale $ 100; un kilo de yerba, $ 90;
un pomo de pasta de dientes de 180 gramos, $ 30 y el kilo de azúcar, $ 15. La Aduana dejará
pasar solo dos productos.
La mirada de dos actores
SE ANALIZA EL IMPACTO QUE TUVO LA MEDIDA.
El fin del acuerdo de precios entre el gobierno y los comerciantes podría generar un aumento del
costo de la canasta básica en Uruguay y, por ende, un incremento de la "corrida" de uruguayos
hacia la frontera con Brasil. El presidente del Banco Central del Uruguay, Mario Bergara, señaló
que el gobierno espera los resultados del cierre del mes en materia inflacionaria.
"Nosotros tenemos una perspectiva positiva del impacto de los acuerdos de precios en las
instancias anteriores y creo que todavía falta tiempo para evaluar lo que está sucediendo ahora.
Tenemos que esperar a los datos de inflación de este mes para ver. Tenemos una valoración
positiva de lo que sucedió cada vez que estos acuerdos se cumplieron2, dijo Bergara. A fines de
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julio, el gobierno, los comerciantes y los industriales llegaron a un acuerdo que congeló los precios
de unos 1.400 artículos por dos meses.
PIT-CNT RECLAMA UN NUEVO ACUERDO DE PRECIOS.
El Pit-Cnt lanzará en los próximos días una propuesta para que se llegue a un acuerdo de precios
entre el sector privado y el gobierno porque considera que el entendimiento que acaba de vencer
"no fue efectivo".
La central entiende que el acuerdo tiene que ser a largo plazo, incluir controles y abarcar más
artículos, dijo a El País el director del instituto "Cuesta Duarte" de la central, Milton Castellano. La
idea de la central no es que deba existir un congelamiento rígido de precios que impida
incrementos cuando estos estén debidamente justificados, aclaró. El acuerdo apuntaba a
desacelerar la inflación (que llegó a 9,48% en los últimos doce meses).
Fonte: http://www.elpais.com.uy/informacion/aduana-revisara-auto-frontera-brasil.html
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