P resentacidndela C arta E ncz ` clica

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l
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C
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r
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E n c z ' c l i c a
FE Y RAZÓN
FRANCISCO LÓPEZ F.
El
16 de octubre
largo
breve
¡no maestro
entregó
presentación
de
del pueblo
su
t mentó
i
y ahonda
Padw
c o MO > cristiano s y d e l co no c i m i e n t o q u e
i, En el o r i g e n d e n u e s t r o ser
la l^íluski p r o p o n e
r e l a c i o n e s e n t r e la Feyla
mujer, hay u n e n c u e n t r o d e c a r i c t e r
Razdn
fundamentales
personal
en d
a todo
d e u n a iniciativa gratuita q u e v i e n e d e
v e r d a d c a p a z d e f u n d a r el s e n t i d o d e la
D i o s y q u e a c o g e m o s e n Iglesia. P o r
\ vida p e r s o n a l y s o c i a l . En la m e d i d a e n
• las reía* ti >nes e n t n la ti \ la r a z ó n
que
sohre
la b a s e
de estos
d
os
\
e n t r e la t e o l o g i a
y l a filosofia s o n
dinarnismos s e estructuran d o s &de-
a h o r d a d a s a partir d e e s t e
IK 1 ^
miento
de conocimiento
distintos,
de Dios
mes
sociólogo,
el
hace
ceñirá!.
t o d o s q u i e n e s d e s e a n , a m d n y h u s c d n la
verdad.
&A QUlbN ESTA DlRlQlDA?
e
n Jesucmto
acontecie n el q u e
J u a n P a b l o I1 d i r i g e e s t a < Carta
Encicli
t .i en p r i m e r l u g a r . a 1 0 s O h i s p o s d e h
Iglesia, s u s h e r m a n o s , m n q u i e n e s c o m
p a r t e Icr diaconia
una
de la ocrdad
d e las d i m e n s i o n e s
de
como
la r n i s i 6 n
a p o s t d l i c a d e s e r v i c i o a la h u m a n i d a d .
Esta m i s i d n y s e r v i c i o p o s e e u n a d o b l e
D i o s m i s m o s e n o s d a a c o n o c e r en
dimensi6n
y el c o n o c i m i e n t o
p l e n i t u d y h a c i & n d o l o n o s d e s - v e l a la
c o m h d e la h u m a n i d d d p o r a l c a n z a r la
la Enciclica a b o r d a las rela-
v e r d a d y el s e n t i d o d e t o d a e x i s t e n c i a
v e r d a d y b ) a s u m i r la r e s p o n s a b i l i d a d
de anunciar lascertezas adquiridas sa-
n o m o s e interrelacionados
c i m i e n t o ieol6gico
Jlos@c@—,
AUT6
el autor,
misino
q u e SE manifiesta el
d s c ubrimiento i y a1 c o n o c i m i e n t o d e la
humana
ese
más
hombre y
e n o r d e n al
hi p e r s o n a
e
II. el
en su argumentación
P a b l o I1 tr a t a i e n p r i m e r lugar,
c o m o l o i n d i c a s u titulo, d e las
Pablo
creyente,
A n u e v a Carta Enciclica d e Ju a n
m i s t e r i o o c u l t o a h o r a r e v e l a d o . S e trata
ik
S.S Juan
• artículo,
ii
e n Cuanto d i n a r n i s m o s
j
leí pontificado
de
lo Pac/re
una
se celebrar
-el c o n o
ci ONES e n t r e fe y razo n d e s d e el prisma
h u m a n a . En J e s 6 s esta
d e las r e l a c i o n e s e n t r e la t e o l o g i a y la
h u m a n o q u e d a inscrita e n e l s e n 0 d e
b i e n d o q u e toda
filOSOfia.
n u e s t r a p r o p i a historia h u m a n a .
&lo
u n m o m e n t o d e una verdad
que
se manifestari
Este a c e r c a m i e n t o n o s e h a c e D E S D E
verdad d e l ser
: A) p a r t i c i p a r d e l e s f u e r z o
Por t a n t o , s e trata d e u n a C a m q u e
la s i m p l e r a z d n e s p e c u l a t i v a s i n o d e s -
r e c l a m a para si u n a p e r s p e c t i v a d e fe
plena
d e la fe e n Jesus
aunque
atraviesa
q u e n o s m l a a1
su mensaje
este
ofrecido a
d e Dios.
tcdo
verdad alcanzada e s
Esta
total
c o n la r e v e l a c
doble
el texto,
dimension
poniendo en
MENSAJE!
obra aqiiello que se enuncia a1 final del
capitulo 4 e n referencia a la unidad
profunda q u e d e b e reinar entre fe y
filosofia: 'A la (Htnvsm de la fe de&
correspnderla
atidacia de la mr6n".
Por otra parte, la Carta t a m b i b s e
dirige a 10stecilogo s. fil6sofos,
formadm
y a lay personas que huscan la verdad (6;
104 a 107) y el sentido pleno d e la
existencia personal y d e l a convivencia
ofrece una reflexi6n y nos convoca a
pensar en b & q u e d a d e criterios d e dis
cernimiento y orientaciones de a c c i h
que apuntan a la s u p e m io n d e la a m a l
crk& de sentido. d e la c o n t e m p o r h e a
jtagmentacicin
del saber y, m h radical
mente, del actual escepticismo respecto
de la raz6n y de la capacidad humana
para conocer y reconocer una verdad
fundante d e la existencia y d e la o wnv ivencia humanas.
Finalmente, Juan Pablo I1 abre su re
flexil ni -' fore el noria inte de la humanidad entera para q u e "en el itmbml del
tercer naiknio de la LTU cristiana tom
concicnciu cudu mz mris clum de los
grundt s n'cm^i a que le/.HUÍ siek> <hnh>s y
se comprumetu con ncnooaab ardor en
Ilmuru cub0 el plan de sulvucidn en el
cual esi inma
su historia" (6)
Reconociendo la clistincidn y la legitima
autonomía d e ¡os diferentes órdenes de
c o n d e n t o , la Carta nos o k e y nos
llama a poner por obra un pensar que
apunte a la a r t i d a d o n correcta d e la
diversidad entre el orden del co nocimiento que e s propio d e la fe y el orden del
conodmiento que es propio d e la raz6n.
Esta adecuada articulaci6n e s el linico
amino > capaz de dev o lver a la humanidad
un sendem d e l i b d fundado en la
verdad, '!.< ¡su amen ¡SÍ ns pn )biemas 1 u :tuates mpn
nu tinmbajo comzin,
aunque
realizado t con metdologihs diuerms,, pam
quelatxmkisea
riuaxlmente conocida y
tzqmmda..
creer en la pDsibilrdad de
comer una wrdnd uniuersalmente ucili-
ESTRUCTURA DE LA ENCÍCLICA
La C a m cvnsta d e una Introcluccidn,
un Cuerpo cenlrul cvmpuesto por-7 c-apit d v s y una Condroidn.
En la
Inlduc• se plantea d o ntext0 y d problema
que da origcn a la Cam; la Conclusidn.
por su parte, contiene un conjunto de
llamad OS a < diverso s act ores co >mpn m ie t i
dos en la prohlemfiti ca tratada. El (Cuerpo
cenrral, finalmente, se organiza en tres
g n n d e s nilcleoq argumentativos:
a) el prunem aborda, desde la perspecriva blhlica d e la sabiduria, laarticulaci6n
entre lafeylarazrili en aianto dinamismos
antropol6gicos diferentes e integrados
(capitulos 1, 2 y 3);
b)el segundo 1 nú( leo trata de las relac i e
nes entre verdad revelada y fil m f i . En 151,
el text0 conuene un discemimiento d e
criteri os para la correcta relacidn entrefe y
• so& a la luz d e los encuentras y
d e s e n c u e n m htstcincos entre ambo s 6rdenes de conccimiento (capitulos 4 y 5):
c) Finalmente, d tercer nficleo trata del
vinculo interno entre teologh y filosofia
mediante el discernimiento d e la situacion actual de la teologia ante 10s sistemas
filos6ficos m i s relevantes e n el mundo
m d e r n o ( a p i t u l o s G y 7).
A traves d e esta eStTuctura la Carta n o s
I MENSAJE
nkiembrv 1998
L
a misión
la dimensión
deservicioa
sapiencial
SOC ial. La raz6n humana se ha degradad o e n razdn unidimensional, raz6n instrumental. Volcada sobre 10s medios ha
perdido d e vista l o s p n e s d e la existencia y d e la a c u d n humanas. En su
propio d e s p l i e g u e cientifico y tecnico
la razon humana parece vo lversecontra
si misma dejando, d e este m o d o , al ser
h u m a n o enfrentado al m i e d o d e s u s
propias obras.
La filosofia, q u e e s la herrarnienta que
tienen, desde tiempos antiguos, el hombre y la mujer e n su bcisqueda de
respuesta a las interrogantes Fundamentales q u e n o s plantea nuesna condicidn.
humana, ha abandvnado la consideracidn del sery se ha c e m d o sobre si misma
t r a n s f o h d o x en filosofii d e la conciencia y del conoc imiento; haabando nad o e l pensar acerca del fundamento y ha
q u e d a d o adherida a un pensar lo f5ctic o.
la experiencia, el fen6mcno.
La co nsecuenc ia d e esta situaci6n e s la
fragmentacih del saber e n una multiplicidad d e saberes particulares. Esta ed si6n d e la sabiduria e n sabenes parciales
y mfiltiples est5 a la base d e la impotencia actual q u e amenaza a1 ser h u m a n o
la verdad
nos pide
de la condición
volver
sobre
humana
¿tu 1no • es en
modoalgunofuentedeintoleunificar su existencia, para descumnciu; al contranb, es una condici6n
brir y asumir u n sentido d e la v ida. N o e s
?wcawria pzru un didlogo sinceto y aud e e x t m i a r constatar, por tanto, la ex
thtico cmm las ~onas"
(92).
pansi6ndel esceptictsmo, del
nihilism0y
delpmg~~ocomo
actitudes d e v i & .
ARGUMENTACIÓN CENTRAL
Esto Ueva al ser h u m a n o y a la convivencia humana a una deriva d e tip0 utilitarista, al predominio d e la voluntad d e
Muy sinteticamente, el argument0 d e
..i C arta podria expresarse d e la siguiente p o d e r c o m o principio organizado r d e l a
existencia, a la bCsqueda del placer
manera:
I Luía fines del milenio la humanidad c o m o sustituto d e una plenitud deseada
y n o alcanzadaolau e x a c e r b a c i h de la
vive una crisis derivada d e la perdida d e
esperanza demicrgica e n el poder d e la
confianza e n la capacidad d e la m c i n
ciencia v la leí nica
para c o n w e r verdades Cltimas y unive rsales capaces d e fundar el sentido 1 d e la
existencia humana y d e la convivencia
El dmlismo
y el nu
ionalismofilos6ficos que estAn e n el origen d e la + o c a
m o d e m , junto c o n posibilitar grandes
.t\ anc e s y m n s f o n n a c i o n e s positivas para
la humamdad, han introducido una ecisi6n aUI d o n d e hay distincicjn. Esta escisi6n entre el orden de h inteligible y el
orden de lofktico.
entre lafllosofi
y la
ciencia, n o s6lo Ilev6 a la separacidn y
oposici6n d e la filowfia respecto d e la
teologia ( c o m o lo atestigua el f e n h e n o i
del ateismo m o d e m o ) sin0 q u e , a d & ,
en el sen0) de la fdos ofi i"tu misma < open5 una
e x isi6n entre elorden del ser y el orden
ilf la conciencia,
con el consiguiente
d e s g a m entre lo verdadem, lo b u e n o y lo
bello. Lo q u e c o m e n z 6 siendo duda
met6 d i a se transform6 en A d a sistem5tica y en escepticismo m p e t o d e la
propia posibdidad de la razón para c o n *
cer. Es c o m o si l a raz6n humana e n su
despliegue y a u t ~ c i 6 n hubiem terminado p o r negarse a si misma. Con ello,
\i que q u e d a sin raz6n d e s e r e s la p m p i a
existencia h u m a n a y la mnvivencia social
y politics.
Esta depreciaci6n d e la raz6n ha tenido
e c c s tambien al interior d e la kolo gia bajo >
la forma d e rauonalismos teo16gicos, d e
diversas formas d e f i d e i s m o y d e
fundamentalismos teol6gicos 10s w a l e s ,
por e x r e s o o por defecto, h a n comprendido mal la adecuada y necesaria artieulaci6n del o r d e n de la fe y del • orden d e
l.i ra
finitimya
que todo esfugaz y pmvisioC o m o resultado d e ello emergen diversas tendencias nocivas para el desanal"{ Í6 >
rrollo h u m a n o : el positivismo d e alguDlACONÍA DE LA VERDAD
nos cientifcos q u e "camtes
de toda
mfmcia
dtica, tienen el peligm de no
poner ya en el centrO de su intenis la
Ante esta < tisis d e sentido ,
elsem’cioa
pezsonay laglobalidaddesu
vi&. MmS
la Yerdad
q u e le h a s i d o d a d o g r a t u i t a bun, algunos de ellos, co nsci ente S de ts m e n t e c o m o m i s i 6 n a la I g l e s i a e x i g e d e
potencialidades
inhmtes
al pmgrem <
e l l a la d e f e n s a <. c onv e n c i d a y co nv i n c e n t&nico, parece que ceden m sdo a la
t e de LA r a z c i n h u m a n a y d e la c a p a c i d a d
I6gica del mercado sino tambign a la
d e l a r a z d n p a r a la v e r d a d ; e l r e s c a t e d e
tentacMn de un poder demiclrgico
sobre
la d i m e n s i c i n m e t a f i s i c a d e l a f i l o s o f i a y
la naturalera
y sobre el ser humano
la b h q u e d a d e U M n u e v a a r t i c u l a c i 6 n ,
mismo” (46); el escepticismo, el nihir i g u r o s a y r e s p e t u o s a , e n t r e f e y 132
lismo, d e s d e el cual "la existencia es
e n t r e fflo s o f i a y t e o l o g i a . En una p a l a b r a :
sdlo una oportunidad
para
sensacio
e n t r e 10s d i v e r s o s i n d e n e s d e l c o n o c i nes y experiencias
en las que tiene la
m i e n t o . La m i s i c i n d e s e r v i c i o a la v e r d a d
pnmacia
lo efimero... segrin lo cual no
n o s p i d e v o l v e r s o b r e la d i m e n s i 6 n
debe asumime ningun compromiso desupienciul
de la c o n d i c i d n h u m a n a .
E n e s t a t a r e a n< > s o l o s i - l e \ ; i la v i d a a
la I g l e s i a , t e s t i g o y p o r t a d o r a e n e l t i e m po i d e la v e r d a d a c e r c a d e D i o s y d e l s e r
h u m a n o s i n o q u e t a m b i e n . s e l e v a la v i d a
a la h u m a n i d a d m i s m a q u e p o s e e e n e l
d o n d e s u r a c i o n a l i d a d la c a p a c i d a d p a r a
d e x u b r i r l a r e s p u e s t a a 10s m t e r r o g a n t e s
definitivos
histcirica.
q u e plantea
su
condici6n
D e a q u i la s e r i e d a d
d e esta
i arta Ene ú l i c a , la h o n d u r a y a n c h u r a d e
la p r o b l e m i t i c a q u e p l a n t e a y e l n o r i a m
ir
d e responsabilidad
introduce
milenio
al
concluir
e n el q u e n o s
este
segundo
d e la e n c a r n a c i 6 n
del
Verb0
personal d e Dios.
P o r e s t e m o t i v o , la E n d c l i c a
conduye
s e f d a n d o q u e ESTA d i a c o n i a d e la v e r d a d
es c o m p m e n t e
esmcial
d e la r e n o v a d a
t a m e v a n g e l i z a d o r a d e la 1 g l e s i a . a
MEHSUE
mbre I99H
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