CAPITULO SEGUNDO. LA primera conclicion que envolvia el

Anuncio
CAPITULO SEGUNDO.
SUMALLIO.
E l plan (lc 23 dc Dlclembre es lrrealizable.—Junta llamada p o p u l a r . - EHge p r e s i d e n t s a. Miramon y sustHufco
6 Roblcs Pezuela.—El a y u n t a m i e n t o d e J a l a p a se reduce .1 u n a convsion. - L a Llave declara a eMa ciudad en cstado dc sitio.—Arreglo que tuvo el gobicrno de J u a r e z con los gefes de las escuadras - M i r a m o n
r c p o n e 6. Zuloaga en el goblerno.-ZiUloaga nombra presldente sustltuto d Miramon .-Biografia de este.-Contrlbuclon d e l l p § . - M i r a m o n n o m b r a ministerio. M a r c b a con t r o p a s sobre V e r a c r u z . - P u e b l a le h a c e
u n a solerane recepcion.—El gefe M e a J e z o c u p a a Zaoapoaxtla.—Miramon f r e n t e a Verac-uz —Disposicion e s en el interior d e csta plaza.—Los constitucionaliatas a t a c a n ll MC-xlco. —Falta uniformidad en si:s planes.—Los d e r r o t a Marquez el 11 d c Abril.—Miramon lleaa a Mexico —Fiestas y cntusiasmo de 1 s r e a c c i o narios.— Prisioneros fusilados.—Ascen^os.—Llega a Veracruz el minis!ro M a c - L a n e — I'rotesta y declaraciones del Sr. Dlez de Bonilla —Ocupa Roblcs k J a l a p a —Sus disposiclones — M&rquez o c u p a a Morelia.—
C o m b a t e de las Piletas.—Division territorial.—Dinero tornado por G. Ortega en G u a n a j u
—Arteaga
a t a c a 4 csta ciudad.—Dos obras sobrc dereclio publicadas p o r Roa B.trcena.—Conduct* enviada ii Veracruz.—Expcdicion a Tlacolulam.—Cambio d c miuisterio —Ley de h a c i e n d a d a d a por <1 S r . Peza.—M»*m>ficstos de J u a r e z y Miramon,—Ley de nacionalizacion de bienes cclesiaiticos.—Dissustos entre los mlnistros
constltucionalistas.—Ley sobre el matrimonio civil.—Protcstas.—Tratado Mac-Lanc-Ocampo.—Kxcoinunion f u l m i n a d a c o n t r a las leyes de r e f o r m a cxpedldas en Veracruz.—Los fusionistas haccn nuevos csfuerzo8.—Atacan & C6rdova los constitucionallstas.—Ley d a d a por J u a r e z sobre los dias fesfclvos.—Vidaurrl se
hace J n d e p e n d i c n t e — E l g o b i e m o de V e r a c r u z desconoce al g o b e r n a d o r Alatriste.—Concentration de los
liberates en San Miguel d e A l l e n d e . — T r a t a d o d e Mon-Alroontc.—Dobludo en G u a n a j u a t o . — C « b o s destruye & los oaxaqucfios en Tcotitlan.—Los cons'itucionallstas son d c r r o t a d o s en la Kstancla dc las VHCHS.—
Propoiiciones hechas a Robles por el gobierno de Veracruz.- Miramon en G u a . i a l n j a r a —M/irquez j>asa a
M6x'.co p a r a ser juzgado.—Campaiia de Collma.—Concluyc J u a r e z un t r a t a d " con los Estadps-U nidus.—
Dcgollado vuclve 4 Veracruz.
LA p r i m e r a conclicion que envolvia el espiritu del plan proclamado el 23 de Diciembre anterior, era que se propusier a e n t r e los partidos una transaccion, deseo irrealizable, pues
si bien todos e r a n considerados, a niuguno se ofrecia el triuu-
^ggo
1 5 8
1859
niSTORIA DI5 JALAPA
absolute de sns ideas, y queriendo que todos se p r c s e n t a r a n
a n t e el tribunal de la nacion, protestando que la mision de
la fuerza a r m a d a se limitaria
protejer la libertad de los debates y a liacer que el fallo que se pronuneiara se hieiera cfectivo, solamente se logrd que tan b u e n a s ideas p a r a o t r a s circunstancias sufrieran entonees la pesada silba del ridieulo.
R o b l e s q u e r i a que se a b r i e r a u n gran juicio donde todos los
p a r t i d o s tuvieran igual representacio'n, iguales medios de defense, e iguales g a r a n t i a s ; tal pensamiento tenia el gravfsimo
defecto de ser inaplicable, cuando la s a n g r e que se d e r r a m a b a
torrentes tenia los canipos y las poblaciones y cuando 110 liabia intereses en la sociedad que no estuvieran heridos d amenazados de muerte, ni familja que no lamentase algunas p6rdidas, y cuando existia un eddigo legalizado que d a b a lo que el
n u e v o caudillo prometia. 1'or otra parte, r e p r e s e n t a u t e s de
los partidos conservador y moderado fueron los nombrados
p a r a designar los miembros de la j u n t a , y no podian p r o c e d e r
con toda la rectitud, iniparcialidad y sabidim'a que r e q u e r i a
el desarrollo d e la idea de Robles, y no e r a posible que el
pensamiento moral y lilosdfico que 6ste aeababa de iniciar, siguiera stt curso majestuoso, y que c o n d u j e r a a la nacion a la
concordia y a la paz.
I l e t a r d a d o el n o m b r a m i e n t o d e la j u n t a por no h a b e r s e
p r e s e n t a d o los comisionados de los gefes E c h e a g a r a y y Miramon, dispuso llobles que r e p r e s e n t a r a a este el general Casanova, y se a g u a r d d al comisionado por E c h e a g a r a y , que al
fin lo fu4 D. Marcclino Castaneda; verificado el nombramiento dc los vocales que debian componer la j u n t a popular a que
se refcria el artfculo 2° del plan del 23, se procedid u su instalacion el dia 80 dc Diciembre a n t e i i o r . P a r a c o m p o s e r la
j u n t a fueron nombrados 150 iudividuos, y su mision no se estendid a organizar poh'ticamente a la nacion, ni a imponerle
un gobieruo, sino que liabia de t r a t a r de a b r i r l c una v i a pa-
Histona de Jaiapa y revoiuciones ds.i Esrafl'o de Veracruz.
lit. de la V.deMurgua shijos-
D n MANUEL R U B L E S P E Z U E L A .
C'CGdrnsoor j ComanoantB liril. oet Gepartamenro oe Veracruz
nombrado pnr Mipaimon.y arai eivGefe de la Division reaccicnarib
da Orienie a853 y I860)
Y REV0LUC10NES DEL EST ADO DE VERACRUZ.
159
ci'fica p a r a que manifestara su s o b e r a n a v o l u n t a d ; la j u n t a dcbia
scr la priraera aplicacion practica d e los principios de transaction y de concordia. E l n o m b r a m i e n t o de los que iban &
componer diclia j u n t a fu6 calificado por los constitucionalistas
de parcial en cuanto los partidos, y de diminuto en cuanto ii
la representacion de las clases, pues algnnas, como la de a r t e sanos, no tuvieron r e p r e s e n t a n t e s en ella. A la instalacion
de la j u n t a heeha por el Sr. Azcarate, concurrieron 90 vocales, y procedi<§ndose a la formation de la mesa, quedd electo
D . M a r i a n o l l i v a Palacio p a r a presidente, y p a r a s e c r e t a r i o s
el Lie. D. Jos6 M a r i a Gonzalez de la Y e g a y g e n e r a l D. F r a n cisco Segovia; en seguida el p r e s i d e n t e anunciri que conforme
al arti'culo 2° del plan, se iba £ p r o c e d e r <1 la eleccion del gefe provisional del ejecutivo; uno de los vocales o b s e r v e que le
parecia mas natural y conveniente que se a c o r d a r a n p r i m e r a m e n t e las bases a que debia sujetarse el presidente de la nacion
en el ejercicio del poder, otro l e c o m b a t i d y la j u n t a decidid en
votacion nominal que se establccieran p r i m e r o las bases y despues se hiciera la eleccion. O t r o de los vocales propuso, y la j u n t a
acordd, que el presidente n o m b r a r a u n a comision c o m p u e s t a d e
cinco individuos, que d e n t r o del t e r c e r d i a p r e s e n t a r a un proyecto sobre las bases a que se referia el arti'culo 2° del plan, y sob r e e l modo y forma d e convocar a la nacion p a r a que se constituy e r a libremente, y recayd el nombramiento en los Sres. Lies. D
J o s 6 M a r f a Cuevas, D. P e d r o E s c u d e r o y Echanove, D r . D. J o s 6
M a r i a Covarrubias, g e n e r a l D. J o s 6 U g a r t e y Lie. D. Ponciano A r r i a g a ; en seguida so levantd la sesion, q u e d a n d o citada
la j u n t a p a r a el dia 1° 6 !a u n a de la t a r d e . E n esta p r i m e r a
j u n t a se recibieron 10 oficios con renuncias, e n t r e las cuales
estaba la del Sr. D . Sebastian L e r d o de T e j a d a ; los que renunciaban comprendieron que habiendo una constitution legalizada, e r a por demas t r a t a r de convocar a la nacion p a r a que
se constituyera otra vcz.
TOMO v . — 2 1
160
niSTORIA DI5 JALAPA
E l 2 dc E n e r o fu£ clecto presidente provisional de la r e p u blica el general Miramon por 50 votos contra 46 que o b t u v o
el general Robles Pezuela, habiSndose sabido en el misino dia
que Miramon liabia d e r r o t a d o -S. Degollado cerca d e C o l i m a , en
A t e q u i z a . R o b l e s comunico inmediatamente su nonibrarniento
al clecto. L a votacion p a r a presidente se liizo dos veces, pues
la p r i m e r a sacaron: 1 voto el Sr. Ceballos, 3 el Sr. Munoz Led o , 4 1 el general Robles, 35 el g e n e r a l Miramon, 2 el g e n e r a l
Y a n e z , 14 el g e n e r a l Salas y 4 el Sr. D. Mariano R i v a P a l a cio. El nombramiento del p r e s i d e n t e fu6 publicado en la capital por b a n d o nacional. El decreto n o m b r a n d o presidente a
Miramon e s t a b a firmado por D. Mariano R i v a Palacio y los
secretarios Y e g a y Segovia, kabiendo acabado la sesion en que
se expidid, en la m a d r u g a d a del dia 3.
L a j u n t a acordd que micntras se establecia el gobierno provisional, ejerceria el poder politico el general R o b l e s P e z u e l a ,
n o m b r a n d o l e presidente sustituto. Designado Miramon p a r a
presidente era seguro que los pensamientos de Robles acerca
de conciliaeion q u e d a r i a n sin efecto.
Robles no tuvo suficiente energi'a p a r a sostener lo que e r e y d
b u e n o p a r a su pais y caer envuelto en la ruina de sus ideas,
faltandole todas las condiciones que constituyen & un ap6stol.
E n la j u n t a se propuso que p a r a p r o c u r a r la terminacion dc
la g u e r r a ftieran excitados los gefes de los b a n d o s contenclicntcs, a fin de que cesando las liostilidades, se sometieran al fallo de la nacion las cuestiones pendientes, en la forma y tdrminos
que se conviniera en la negociacion que al efecto se iniciaria.
E l presidente interino g o b e r n a r i a con arreglo al estatuto q u e
debia formar el gobierno al mes de h a b e r s e instalado, se estableceria un consejo de gobierno compnesto de 21 consejeros nombriidos por el gobierno, p a r a q u e se le consultaran todos los
negocios graves, y en el estatuto se consignarian las disposiciones necesarias para asegurar las g a r a n t i a s de todos los ciu-
Y
REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ.
161
dadanos, no pudiendo ser p r i v a d o ninguno de la vida d d e la
libertad, sino en virtue! de leyes p r e e x i s t e n t e s y por m a n d a t o
de la autoridad c o m p e t e n t e ; l a p r o p i e d a d s e d e e l a r d inviolable,
y en consecuencia no podia la a u t o r i d a d imponer prdstamos
forzosos; en el estatuto se asignaria la responsabilidad de los
ministros de Estado, que se liaria efectiva ante la p r i m e r a representaeion naeional q u e se reuniera, y debia de ser u n a d e
las bases del gobierno la independencia del p o d e r judicial y la
inamovilidad de los jueces y magistracies; dieronse por la j u n t a
algunas otras disposiciones, e n t r e las cualcs estaba la de que
el gobierno no podia e n a j e n a r ni hipotecar p a r t e alguna del
territorio naeional, y que los t r a t a d o s y concesiones se h a r i a n
con acuerdo del consejo. Admiti6ronsc la leva, y la p e n a d e
m u e r t e por delitos poli'licos.
Estos acontecimieutos y la pSrdida que tuvo Degollado en
San J o a q u i n , d e j a n d o en poder de Miramon 28 piezas d e a r t i l l e n a que tenia en la b a r r a n c a de Beltran, a u m e n t a b a n la
congojosa espectativa en que se hallaba el pais, pues no se sabia
cuando tenclrian fin las cuestiones que a g i t a b a n a los b a n d o s
en que la nacion se e n c o n t r a b a dividida.
P o r p r i m e r a vez, en el curso d e los cambios polfticos habidos en Mexico, se ofrecio al o b s e r v a d o r el hecho ran'sirao d e
que u n a revolucion, £ los oclio dias de efcctuada, f u e r a a pon e r s e por sf misma, liasta cierto punto, al lado de los principios
y de las personas que i m p e r a b a n al ser proclamada, y & quienes debid ser mas d menos hostil supuesto que r e c u r r i d d las
a r m a s p a r a d e s t r u i r el d r d e n de cosas existente. Miramon, a u n
sin tener un p r o g r a m a fijo de ideas politicas, habia llegado & s e r
la personification del principio conservador, y al s e r electo p r e sidente se nulificaron las tendcncias del ultimo cambio politico,
pues era seguro que Miramon no podria s u j e t a r su a d m i n i s t r a t i o n
a las bases emanadas del plan de 23 d e D i t i e m b r e , y con esto quedd bien m a r c a d a la ineficacia de d i c h o p l a n p a r a alcanzar el no-
162
niSTORIA DI5 JALAPA
ble objeto de la pacificacion de la republica por los medios que 61
mismo indicaba. El rsipido cambio en la marcha polftica de los
fnsionistas, se debid sin duda al efecto que produjo en el Sr.
Robles el observar que ni un solo gefe constitucionalista se
adhirid a su pensamiento, considerado por el como Salvador,
y que el tiempo dc las alianzas j de las soluciones pacfficas
habia terminado ya, quedando al acero la decision de las
cuestiones; habiendo J u a r e z rechazado por un m a n i f e s t o la
idea de la fusion, e r a imposible que el partido juarista viera
en lo que habia pasado en la capital, otra cosa que una farsa,
teniendo un programa tan sencillo que consistia en someterse
& la ley y en que no se cometicran abusos.
Distante el Sr. Robles hacia tiempo de la escena polftica,
acostumbrado a considerar los acontecimientos en general, y
& grande distancia y desembarazado de las afecciones de partido, creyd que bastaba proclamar l a n e u t r a l i d a d p a r a e s t a b l e cerla, y p a r a que se estrecharan cordialmente todas las manos
tenidas aun con la sangre de la lucha.
A l saber Miramon los sucesos de la capital, manifest^ que
solamente sostendria el plan proclamado en T a c u b a y a y reformado en la capital el 11 de E n e r o de 1858; se quedd en
Guadalajara, y en la capital se decia que el j d v e n general no
aceptaria lo que habia pasado y que por lo mismo repondria &
la administracion caida. L a v i d a de Miramon habia sido hasta
entonces la de un soldado que quiere unicamente ganar batallas,
pero de pronto se halld trasportado a la vida polftica, sin que
n a d a revelara en 61 ideas fijas sobre sistemas de gobierno, si no
era la de cortar & sablazos todos los nudos que ofrecia l a s i t u a cion, y derribar los obstdculos que se oponian al partido donde
estaban sus amigos; no reconocid n a d a de lo hecho en la capital, y Zuloaga volvid -S protestar contra el movimiento de Diciembre.
Haciendo ^ un lado el partido constitucionalista lo que pa-
Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ.
163
saba on la capital, comprendid que e r a tiempo de desarrollar
m a s accion y fue atacado I r a p u a t o , a u m e n t a r o n por Tepic las
p a r t i d a s de Sanchez R o m a n y Montenegro; en V e r a c r u z n a d a
lograron los comisionados de Robles; J a l a p a e r a o c u p a d a por
las fuerzas constitucionalistas al m a n d o del gefe L a L l a v e , liabtendola evacuado las fuerzas de N e g r e t e & fines del a n o anterior y ni un solo gefe liberal se adhirid al movimiento de la
guarnicion de la capital; T e h u a c a n e r a ocupado por los j u a r i s tas, y en O r i z a v a esperaba Cobos drdenes de M i r a m o n p a r a
o b r a r y se a t r i n c h e r a b a p a r a resistir las fuerzas de T r e j o q u e
ocuparon a Cdrdova, tomando la comanflancia militar D . F r a n cisco Tamariz, y ahf concentrd Cobos las fuerzas de Teliuacan
y otros puntos.
E n t r e t a n t o en J a l a p a , ocupada por los constitucionalistas,
por h a b e r l a a b a n d o n a d o N e g r e t e , se instald u n a comision q u e
se llamd a y u n t a m i e n t o presidida por el alcalde 3° D . J o a quin Velasco Quiros, teniendo sesiones liasta con la minoria
de 4 capitulares. E l gefe politico Sr. S a y a g o m a n d d que se
formase un padron general p a r a organizar la g u a r d i a naeional,
6 influyo en el restableciiniento d e los j u r a d o s de calificacion
p a r a los e x c e p t u a d o s de este servicio. E l batallon de g u a r d i a
naeional se llamd de la " I n d e p e n d e n c i a . "
Con los cambios de a y u n t a m i e n t o y de secretario se p e r d i d
el tintero de p l a t a que esta corporacion poseia, y seguido el
asunto ante el j u e z de l x instancia se encontrd que aquel objeto estaba e m p e n a d o en la tienda del Sr. D . Carlos T e r a n , y
se lxicieron cargos por ello al e x - s e c r e t a r i o D . J o a q u i n G u e vara.
E n el lugar que ocupaba el secretario fu6 colocado el escribiente D. P e t r o n i l o Trnjillo con $ 2 0 d e s u e l d o , despues d e h a b c r servido el mismo puesto el Sr. D. Rafael Montesdeoca.
A l instalarsc el nuevo a y u n t a m i e n t o constitucional p r e s t a r o n
todos los concejales el j u r a m e n t o de g u a r d a r y hacer g u a r d a r
1 6 4
BIST0RIA DE JALAPA
la constitution de 57. E l Sr. D. Francisco A r i s m e n d i , que e r a
u n o de los electos, no quiso j u r a t dicho c<5digo, y sf lo hizo el
S r . D. J o s 6 Maria Camacho quien un ano antes se habia r e h u sado a ello, y en 4 d e A b r i l fu6 nombrado por m a y o r f a p a r a
secretario D. Jos6 M a r i a Maldonado, p r e s t a n d o j u r a m e n t o &
la constitution y d e cumplir bien y fielmente su encargo.
E l gobierno del Estado prorogd el plazo que habia d a d o par a i m p o r t a r por V e r a c r u z mai'z, arroz, manteca y carbon del
e x t r a n j e r o , dispuso que residiera en V e r a c r u z el t r i b u n a l superior mientras las circunstancias lo exigieran, y d e t e r m i n d la
m a n e r a de c u b r i r los gastos del propio E s t a d o en el p r e s e n t e
aflo.
G a r z a y Zaragoza se hallaban en los a l r e d e d o r e s d e S a n
Luis; el g o b e r n a d o r de Oaxaca, Diaz Ordaz, avanzd sobre O r i zava; P u e b l i t a a t a c a b a & Salvaticrra, y el general M a r q u e z
p r e t e n d i d m a r c h a r sobre Morelia con una brigada, h a b i e n d o
llegado allf D . Santos Degollado; d e Michoacan eran desterr a d o s los p a d r e s paulinos, y Diaz O r d a z se r e t i r d del camino
d e Orizava al p r e s t a r auxilio
6sta las fuerzas del coronel
Oronoz salidas de P u e b l a ; fuertes secciones liostilizaban a
Cuernavaca. de donde tuvieron que r e t r o c e d e r ; Miramon 11cg6 & G u a n a j u a t o el 15, d e j a n d o en G u a d a l a j a r a & Milrquez
de gobernador y coinandante militar, acercaba l e n t a m e n t e sus
fuerzas t\ la capital escalonando sus brigadas, y estuvo p r o x i mo a morir por liaber volado el palacio dc G u a d a l a j a r a if poco que 61 lo abandond, y y a se sabia que venia & restablecer a
Zuloaga en la presidencia ( E n e r o 8).
U n decreto del Sr. L a L l a v e general en gcfe de la division auxiliar de Oriente, declard a J a l a p a en estado de sitio el 25 de
F e b r e r o ; en consecuencia recayeron los dos mandos politico y
militar en el general D . R a f a e l J u n g u i t o , y en otro e x p e d i d o
el 26 del mismo previno aquel g e n e r a l el pago a d e l a n t a d o de
los rSditos de los capitalcs impuestos sobre lincas rusticas y
Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE
VERACRUZ.
165
u r b a n a s en favor de las manos muertas. N o m b r d al Sr. I). D e metrio Osio asesor del canton y auditor de g u e r r a , y o r d e n d
a l comandante militar que hiciera recoger las armas, municiones y dcnias efectos de guerra, y d e c ' a r d todo el canton en
estado de sitio el 22 de Marzo. L a g e f a t u r a pidio el pago adel a n t a d o de un semestre, de la contribucion que s o b r c fubricas
de hilados y tejidos de algodon establecid el supremo decreto
d e 4 de Agosto de 57.
E l teniente coronel J u n g u i t o se separd de los mandos politico y militar el 15 d e A b r i l , dejando en el puesto que tenia
al teniente coronel D. A n t o n i o A l v a r e z .
L a conducta o b s e r v a d a por el g e n e r a l N e g r e t e fue b a s t a n t e
d u d o s a ; a poco de h a b e r tenido lugar en A y o t l a el pronunciamiento de Echeagaray, recibid d r d e n N e g r e t e d e s e c u n d a r l o y
retirarse de J a l a p a , y obcdecid, pero no l e v a n t d acta adhirifindose al mencionado plan, ni creyd en la fusion de los
partidos. A l llegar a la V e n t i l l a supo lo acaecido en Mexico
el 23, y recibid d r d e n de R o b l e s dc no a b a n d o n a r a P e r o t e y
a la fortaleza, por lo cual regresd a dichos puntos y alii levanto con su tropa u n a acta ofreciendo reeonocer. al gobierno que
se estableciera a consccuencia del movimiento del citado 23,
pidiendo que cuanto antes se le hiciera m a r c h a r s o b r c V e r a cruz si no d a b a n b u e n resultado los mcdios pacfficos empleados
p a r a establecer la paz.
El general R o b l e s y a no podia prolongar su administracion
sujetdndose al espfritu del plan que proclamd, por ser 6ste de
todo punto irrealizable, desde cl momento en q u e sus autores
y sostenedores se convencieron d e que los constitucionalistas
respondian tan solo cou balazos al llamamiento que se les h a cia, y que la tregua solicitada tan solo sirvid p a r a que a q u e llos a v a n z a r a n ocupando algunos otros puntos.
E l pensamiento de u n a transaccion fue n u e v a m e n t e sostenido
por el periddico llamado el " V a p o r , " proponiendo que se for-
106
HISTORIA DE JALAPA
raara un congreso donde estuvieran reunidos todos los eolores
poli'ticos con r e p r e s e n t a n t e s n o m b r a d o s e n los diversos territorios, y dejando que los ministros e x t r a n j e r o s sirvicran de itrbitros en las divergencias que se p r e s e n t a r a n , cuyos ministros
se comprometerian 6. a u x i l i a r al gobierno a d o p t a d o cuando los
recursos del pais no f u e r a n suficientes p a r a ello, firmando Mexico un t r a t a d o acerca de la m a n e r a de indemnizar los gastos
que erogaran las tropas e x t r a n j e r a s ; un armisticio fijaria la man e r a como debian q u e d a r los p a r t i d o s beligerantes d u r a n t e la
reunion y discusion en cl gran congreso, y los que se negaran
•S. obedecer serian sometidos por los que admitie
auxilio de los e x t r a n j e r o s . Como e r a d e esperarse, esta voz se
p e r d i d e n t r e el ruido de las armas, tanto mas cuanto que abog a b a por establecer u n a intervencion en nuestros asuntos, a u n que no era tan irrealizable lo que se proponia, pues va la E u r o p a se agitaba temiendo la absorcion dc Mexico por los Estados-Unidos.
N o solamente F r a n c i a , E s p a n a 6 I n g l a t e r r a nos a m e n a z a b a n
con mezejarse en nuestros asuntos, sino que tambien el presid e n t e de los E s l a d o s - U n i d o s , Buchanan, protector de los intercses de los E s t a d o s del Sur, queria que en Sonora y Chih u a h u a se establecieran presidios militares p a r a protejer los
intereses n o r t e - a m e r i c a n o s y por via de represalia contra Mexico; la p r e n s a del pais vecino seguia llamando al nuestro el
enfermo de America. L o s comandantes de los buques franceses e ingleses dirigieron al presidente J u a r e z el 10 de E n e r o
reclamaciones por los fondos, y cl asunto se arregld amigableraente, ofreciendoles que serian pagados. El almirante frances
y G u t i e r r e z Z a m o r a se visitaban, y el comandante de la frag a t a " S a r a t o g a " anclada en V e r a c r u z , liizo u n a visita al presidente J u a r e z .
El gobierno de J u a r e z arregld con los gefes de las escuadras
que se pusieran dos interventores, uno frances y el otro ingles,
T REVOLUCIONTES DEE ESTADO DE VERACRUZ.
167
a cuj'o cargo q u e d a b a la reception de los di videndos, y senalaronse las sutnas que debian ser e n t e r a d a s al vencimiento de cada
plazo; ademas fueron indemnizados dos subditos ingleses, a
quienes comprendid un prestamo impuesto por G a r z a , pagando a uno de ellos d a n o s y perjuicios y fue saludado por la plaza
de Tampico el pabellon ingles.
L a casa donde vivia en la capital el general Zuloaga, estaba
continuamente llena de pretcndientes desde que se supo que
Miramon iba a restaurarlo en la presidencia; R o b l e s quedd
a b a n d o n a d o de sus antiguos partidarios, y algonos aconsejaban
d Zuloaga que abdicase a los pocos dias de liaber tornado n u e v a m c n t e el poder; estc g e n e r a l se habia formado una presidencia
chiquita, donde se r e d a c t a b a n circulares y hasta se clespachaban
algunos pequenos negocios de sus adictos; poco a poco fueron
a u m e n t a n d o las visitas de los amigos, y aun aparecieron alJi
personajes de consideracion; y saludando al restablecido presid e n t e se p r e p a r a b a n d correr & Qucr6taro, donde esperaban encontrar al que debia suceder a Zuloaga; este senor liabia escrito
a Miramon, dici6ndole que con el m a y o r placer habia sabido
el nombramiento p a r a presidente de la republica, lo cual habia quitado casi toda su fealdad al plan del 23, y le suplicd
viniera pronio, muy pronto, & salvar a Mexico q u e se p e r d i a .
A l saberse en Orizava el nombramiento de Miramon p a r a
la presidencia y la d e r r o t a de Degollado cerca de Colima, se
liicieron salvas de a r t i l l e n a y repiques, y cuando T r e j o tomo
a Cordova exigid que se j u r a r a la constitucion y aun quiso forzar
a ello al clero; con las t r o p a s del gefe liberal, iban los soldados
de I l o n o r a t o Dominguez, Aguilar, F e r n a n d e z , P e r d o m o y otros;
nombrd ahi prefecto al Sr. D. F e r n a n d o Corona y p r e s i d e n t e
del a y u n t a m i e n t o a I). A n t o n i o Real. T r e j o vivid en l a c a s a d e D.
F r u c t u o s o Corona y d e s p a e h a b a e n la del Lie. D. Francisco de L a
Llave, y ningun eclesiastico quedo ahi'j pocos dias d u r d T r e j o
TOMO v.—22
168
1859
niSTORIA DI5 JALAPA
en Cdrdova recobrundola las tropas d e Oronoz y Cobos, habiendo resistido los liberales en Mctlac y en el F o r t i n .
D e s d e que en la capital se supo que Miramon r e p r o b a b a el
pronunciamiento de N a v i d a d y los actos de 61 emanados, todos
se p r e g u n t a b a n de que modo acabaria la situacion que se a t r a vesaha desde el 20 de Diciembre. E n t r e t a n t o la actitud del
partido reaccionario era toda de espectativa, cuaudo los constitncionalistas t r a b a j a b a n unidos con actividad.
H a s t a lines de E n e r o solamente habian reconocido al n u e v o
presidente las guarniciones de Mexico, P u e b l a , Orizava, Querdtaro, San Luis y G u a d a l a j a r a y en Toluca fu6 p l a n t c a d a la
cuestion de otra manera, pues el corouel Orihuela pi'oclamd el
plan de T a c u b a y a precisainente con Miramon de presidente, y
separd del maudo al general Callejo.
D e s p u e s de tomar a I r a p u a t o se dirigieron los gefes Blanco,
Coronado, A r t e a g a y otros sobre San Miguel de Allende, y marchd una p a r t e de sus fuerzas sobre Celava a donde e n t r a r o n ;
Roque Monroy seguia en Maravatio, y estrechado el sitio de
San Luis tuvo el general Velez q u e declarar la plaza en estado
de sitio; y los principales elementos de los constitucionalistas
e r a n sacados de V e r a c r u z , Tamaulipas, G u e r r e r o , Michoacati
y Oajaca, aunque en tales Estados no faltaban parti d a s a r m a d a s
en favor del gobierno de T a c u b a y a , siendo siempre V e r a c r u z
el nucleo de la revolution.
Crefase que Miramon modificaria la resolucion que mostrd
de no aceptar los sucesos de la capital, tan luego como supier a que habia sido n o m b r a d o presidente; pero tal creencia
fu6 e r r a d a pues aquel j d v e n g e n e r a l ratified su p r i m e r a resolucion, mostrandose aun mas decidido a volver las cosas publicas al estado que g u a r d a b a n a n t e s del 23 de Diciembre.
En
todas las poblaciones del transito e r a recibido Miramon con
salvas y repiques y venia osegurando que estaba resuelto a hacer personalmente la c a m p a n a de V e r a c r u z , y aunque asegu-
Y REVOLUCIOXES DEL ESTADO DE VERACRUZ.
109
r a b a que iba a reponer a Zuloaga, se comprendi<5 que al fin
q u e d a r i a de presidente pues mand(5 a m u e b l a r el palacio de Chapultepec, y antes p r e g u n t d a los gefes de la guarnicion de la
capital si le reconocian como general en gefe. P o r estos (lias
fu<5 tan intenso el frio en Mexico que se vid el r a r o fendmeno
d e que n e v a r a .
L a a n a r q m a y el desdrden que r c i n a b a n en las filas d e los
rcaecionarios a u m e n t a r o n las csperanzas de los constitucionalistas, quienes recibieron por voz de mando la p a l a b r a jadelante! e x p e d i d a en V e r a c r u z , a donde llegaron porcion de emigrados de Cordova.
Ileconocido el general Miramon por los gefes de la guarnicion
de la capital, entregd el general Robles el mando de esta ciudad
en la mafiana del 21 de E n e r o al general Salas, retirandose a la
vida privada. E n la casa de este general se habia formado u n a
j u n t a de gefes y al mismo tiempo que reconocieron a Miramon,
acordaron que p a s a r a una comision & d a r aviso previo de ello
al Sr. Robles; los comisionados fueron los generales Callejo y
V a l l e , a quienes dijo Robles que opinando por la union y abnegacion de todos los individuos del ejercito, y que debiendo
d e j a r libre <( Miramon p a r a que o b r a r a segun le pareciera, esp e r a b a que le f u e r a designado el que debia succederle; y Miramon designd p a r a ello al general Salas.
E l j d v e n general llegd a Chapultepec el mismo 21 a las cinco
y cuarto de la tarde, anuneiandolo una salva d e artillerfa y
un rcpique il vuelo; formaronle guardia el c u e r p o de invalidos y los alumnos del colegio militar. D e s d e Q u e r e t a r o habia
vuelto a anunciar su resolucion definitiva de r e n u n c i a r la presidencia de la republica y mandado que se pusiera en todo su
vigor el plan proclamado en T a c u b a y a a fines del ano d c 1857
y reformado en Mexico; la c a r t a en que esto comunieaba Miramon a R o b l e s tenia este notable parrafo: " M e es sensible no
a d o p t a r un partido conforme a los deseos que V . E . se ha servi-
170
niSTORIA DI5 JALAPA
do manifestarme en sus ultimas comunicaciones; pero ante los
i n t e r e s e s d e la p a t r i a y mis principios, cstoy deeidido a sacrificar hasta mis mas caras afecciones y las mas distinguidas
consideraciones personales; y y o creo firmemente que Mexico
d a r a un g r a n paso a su engrandecimiento, el dia en que no sean
los pronuneiamientos y las defeceiones los medios de cambiar
un gobierno, y el dia en que cl ej^rcito tenga por m a x i m a invariable que la lealtad es la p r i m e r a v i r t u d del soldado." L a
conducta seguida por Miramon fu6 a l t a m e n t e polftica, pues
sen to por base la moralidad en las acciones; i p e r o tuvo bastante sabidun'a p a r a llevar u cabo sus maximas?
Salas entregd el mando a Miramon y en la t a r d e del 22 bub o u n a j u n t a a l a que asistieron Zuloaga, los secretarios del
despacho y el general Miramon, en e l l a s e tratd de s a b e r si l a
v u e l t a de Zuloaga al poder seria p e r m a n e n t e d transitoria, acordandose esto ultimo.
Y a r i o s ofieiales pertenecientes a la division que antes mand o E c h e a g a r a y fueron presos, y muchos liberales exaltados
a b a n d o n a r o n l a c a p i t a l desde que llegd Miramon. E s t e e x p i d i d
un decreto el 23 dc E n e r o restableciendo en todo su vigor el
plan de T a c u b a y a proclamado el 17 de Diciembre de 1857 y
reformado el 11 de Enero de 1358 y que en consecuencia seguia en la presidencia el general Zuloaga; el decreto fu6 publicado por b a n d o nacional saludando el acto con 21 canonazos
y repiques a vuelo en todas las iglcsias, asistiendo cl a y u n t a miento y cl g o b e r n a d o r del distrito Azcarate, dos cuerpos d e
infanten'a, tres dc caballen'a y una b a t e r / a de c a m p a n a ; al acto de restablecer el gobierno, que se verified en el salon dc embajadores, concurrieron las autoridades y todos los funcionarios
publicos, rodeando al resucitado presidente los ministros; aln
pronuncid Miramon un discurso llamando a ese dia uno de los
m a s g r a n d e s que ocuparian n u e s t r a historia y calificd de peligrosa la rcvolucion que a c a b a b a de acaudillar Robles. Zuloa-
Y
REVOLUCIOXES DEL ESTADO DE VERACRUZ.
ga le contestd que la gloria y toda l a g r a n d e z a de aquellos actos
reflejaria sobre el j d v e n general y se p r o n u n c i a r o n otros varios
discursos, d a n d o fin al acto el general Zuloaga con u n a alocucion, consolandose de que la P r o v i d e n c i a habia a r r e g l a d o las
cosas de la m a n e r a que pasaban. Tal fu6 el resultado del ensayo heclio por Robles y E c h e a g a r a y y tal la n u e v a leccion que
v i n o a demostrar lo irrealizable de ciertas teori'as que enganan
presenttfndose halagiienas; v o l v i d e l sistema reaccionario & imp e r a r con todos sus ddios, sus v e n g a n z a s y su estrechez de miras.
Miramon fue felicitado por una comision que r e p r e s e n t a b a a la
parte s a n a de la sociedad, por lo bien que habia procedido defendicndo el d r d e n y la legalidad: en aquella comision estaban
los Sres. conde de la Cortina, general Cervantes, D r . O r m a e chea, y D. Luis Gr. Chavarri. Los actos de llobles en materia
de hacienda se pusieron a revision.
Zuloaga clispuso que la falta de presidente interino de la republica, f u e r a c u b i e r t a por el presidente de la s u p r e m a corte,
que en caso de renuncia la tomaria en consideracion el consejo
d e gobierno y en caso de vacante por cualquiera causa, las
j u n t a s d e los d e p a r t a m e n t o s n o m b r a r i a n al presidente.
A l instalarse de n u e v o el gobierno d e Zuloaga, el ministerio
renunoid, pero el presidente no admitid la renuncia; f u e r o n declarados nulos todos los actos que en asuutos de g u e r r a habia ejercido Robles, tambien rcnunciaron cl g o b e r n a d o r Azcar a t e y el gefe de politia, L a g a r d e , y aun el Sr. Zuloaga; habiendo sido convocado el consejo de E s t a d o p a r a que resolviera sob r e esto, y siendo el Lie. D. Iguacio P a v o n presidente de la
s u p r e m a corte, 61 tocaba la presidencia de la republica mient r a s se hacia la n u e v a election por la j u n t a de notables, segun
el plan de Tacubaya, y se creyd que en tal caso saldria electo
Miramon, quien designaria la p e r s o n a que habia de g o b e r n a r en
su ausencia. P e r o se vio con asombro que el ministerio se presentd ante el consejo p a r a r e t i r a r la renuncia de Zuloaga, y en-
109
1859
niSTORIA DI5 JALAPA
172
1859
t o n c e s d i d 6ste un d c c r e t o d e c l a r a n d o que e r a p r e r o g a t i v a s u y a
n o m b r a r p r e s i d e n t e sustituto ( E n e r o 29), y n o m b r d a M i r a m o n
p a r a este puesto.
P u b l i c a d o p o r b a n d o naeional el d e c r e t o q u e n o m b r d al p r e s i d e n t e sustituto, se e r e y d q u e y a e s t a b a s a l v a d o el e x p e d i e n l e de la legalidad, c u y o aeto a e a b d d e p o n e r en r i d i c u l o
a Zuloaga.
M i r a m o n tomd posesion de la p r e s i d e n c i a cl 2 d e
F e b r e r o , con las f o r m a l i d a d e s de estilo, y p r e s t d el j u r a m e n t o
d e d e s e m p e n a r leal y fielmente el cargo, a c a t a r la religion catolica y p r o e u r a r el bien de los mexicanos, y en aquel acto
liubo discursos y folicitaciones. Z u l o a g a fu& el p r i m e r o que grit d
jviva el p r e s i d e n t e sustituto! A l t o m a r M i r a m o n la presidencia,
se hicieron a l g u n a s fiestas; el n u e v o p r e s i d e n t e no n o m b r d d e s d e
luego ministerio, y dejd en el d e s p a c h o a los oficiales m a y o r e s ,
llamd a la capital al g e n e r a l O r o n o z p a r a c o n f e r e n c i a r s o b r e
la c a m p a n a q u e se iba a a b r i r s o b r e V e r a c r u z , n o m b r d al gen e r a l E s c o b a r m a y o r g e n e r a l d e la division del ejercito d e
O r i e n t e 6 impuso u n a contribucion a t r o z de uno p o r ciento sob r e todo c a p i t a l que e x c e d i e r a de $ 1 , 0 0 0 .
A s i los p r i m e r o s
d i a s de su a d v e n i m i e n t o f u e r o n c o n s a g r a d o s a c e r e m o n i a s polfticas y religiosas, d las felicitaciones y p r e p a r a t i v e s p a r a la camp a n a de V e r a c r u z .
Miguel M i r a m o n nacid en la c i u d a d de Mexico el 29 de Set i e m b r e de 1 8 3 2 ; e n t r d como a l u m n o del colegio m i l i t a r en 10
d e F e b r e r o de 1 8 4 6 y en 13 de S e t i e m b r e de 1 8 4 8 ascendid d
cabo en aquel
e s t a b l e c i m i e n t o y d s a r g e n t o 2° en 7 de N o -
v i e m b r e del mismo. 1 E n F e b r e r o d e 1 8 4 7 sostuvo al s u p r e m o
1 Miramon era descendiente de unafamilia francesa radieada cerca de
Pan, ennoblecida <i mediados del siglo X V I I . Cu.mdo Miramon fu<? presidente, cl ministro francos M. de Gabriac, por encargo esprcso de aquel,
liizo buscar en los archivos en Francia todos los antcccdentes y los entrego ti Miramon.
Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ.
173
gobierno y en el mismo aiio se halld en las acciones de g u e r r a
d a d a s al ej6rcito n o r t e - a m e r i c a n o en el Molino del R e y los dias
8 y 11 de Setiembre y en Chapultepec el 12 y el 13, habiendo
sido hecho prisionero y herido de posta en la c a r a en el asalto
de dicho punto; permanecio en tal estado desde el 13 de Setiembre del mismo aiio hasta J u n i o de 1848 en que fu6 celeb r a d a la paz.
El 7 de Marzo de 1851 ascendid a subteniente alumno, al
mismo g r a d o en a r t i l l e n a el 29 de O c t u b r e de 1852 y en 11
d e A b r i l de 1853 a teniente del colegio militar. E n Diciembre
d e 1852 marchd & la c a m p a n a del D e p a r t a m e n t o de Jalisco a
las o r d e n e s del general MiiTori y concurrid a la c a m p a n a del
d e p a r t a m e n t o de Mexico, baliendose en el punto llamado la
H u e r t a de Tejupilco y Tlacuachinapa, bajo las d r d e n e s de los
generales Salas y R o s a s L a n d a , y recibid el g r a d o dc capitan
de infanterfa el 26 de J u n i o de 1853, y en 26 de S e t i e m b r e
del mismo aiio, igual g r a d o del colegio; hecho comandante d e
batallon en 15 de O c t u b r e de 1854, marchd a la c a m p a n a del
Sur, bati£-ndose eu Mescala, Xochipala, Zopilote y Temajalco,
distinguiendose muy particularmente en el ultimo punto, p o r l o
q u e se le concedid el g r a d o d e teniente coronel en 6 de J u l i o
de 1855, y en 30 del mismo mes, el de coronel efectivo. En Diciembre de ese ano marchd a la c a m p a n a de Puebla, y hab i e n d o tornado parte, segun hemos dicho, en el movimiento
reaccionario iniciado en Zacapoaxtla, se halld en la batalla do
Ocotlan, en 8 de Marzo de 1856, bati&idose con los batallones
10° y 11° en la L o m a d e M o n t e r o , defendida por mas de 4,000
hombrcs, y en el sitio d e P u e b l a ; estuvo en la accion d a d a el
dia 9 en las g a r i t a s de esta ciudad, retirandose espontanea y
oportunamcnte'al centro, logrando conservar asi la plaza, cuyas
p r i n c i p a l s t r i n c h e r a s cubrid con un batallon; d u r a n t e el sitio
tomd p a r t e m u y activa en la defensa, y m a n d d el punto dc la
"Concordia."
174
niSTORIA DI5 JALAPA
E n 20 dc Octubre del lnismo ano pro clam d en Puebla la revolucion, y con el caracter de segundo en gefe, y A la cabeza
de 300 soldados p e r m a n e n t e s y 600 paisanos defendid la plaza
por espacio de 43 dias, de los ataques de un ej^rcito que pasd
de 10,000 hombres, baciendo mucho d a n o a los asaltantes, y
rehusd tomar p a r t e en la capitulacion de la referida plaza, de
donde se eseapd; puesto dc nucvo a la cabeza dc 150 hombres, sorprendid con 80 de ellos, el 18 de E n e r o dc 1857, la
ciudad de Toluca, apoderandose de algunas piezas de a r t i l l e r f a
ligera, y clavd las de batalla. con aquellas se dirigid sobre T e mascaltepec, defendido p o r 200 hombres, y tuvo que r e t i r a r s e
h e r i d o ; fu6 reducido a prision en Abril, por el gobierno d e
A y u t l a , y h a b i e n d o logrado e v a d i r s e en Setiembre, marchd,
en Diciembre, a unirse a las fuerzas de la reaccion que habia
en el Sur, y con el cara'cter de segundo en gefe, volvid sobre
Cuernavaca, cuya ciudad ocupd, haciendo capitular a las fuerzas que lo dcfeudian.
D e este punto se dirigid, en E n e r o de 1858, a la capital de
la rcpublica, y el 20 del mismo mes atacd el Hospicio y la
E x - A c o r d a d a , cuyos puntos tomd por la fuerza, y entonces se
le concedid el g r a d o de general de brigada, en 25 de E n e r o .
Establecida en la capital la a d m i n i s t r a t i o n reaccionaria, m a r chd con su b r i g a d a a Toluca. y en F e b r e r o paso a llevar d cfecto
la c a m p a n a del interior, m a n d a n d o la brigada de vanguardia,
y estuvo en las aciones de Salamanca, d a d a s en la tarde del 9
y mafiana del 10 de Marzo, m a n d a n d o la p r i m e r a division, y
con el caracter dc segundo en gefe del cjercito. D e s t r u i d a la
coalicion, persiguid & sus contrarios, cuyos restos hizo capitular
en G u a d a l a j a r a , d e d o n d e cnvid fuerzas sobre Aguascalientes
y Zacatecas, y luego se dirigid en auxilio de la plaza de S a n
L u i s Potosf, c u y a plaza abandonaron los liberales al acercarsc, y entrd a ella el 12 de Setiembre, despues did la batalla
en el pueblo d e Ahualulco, del 25 al 29 de Setiembre, d o n d e
Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ.
175
d e r r o t d completamente a losliberales, cogiendoles 31 piezas de
artillen'a, parque. y mas de 300 prisioneros. E n Diciembre del
mismo marchd sobre G u a d a l a j a r a , l'orzd cl paso del rio d e Tololotlan, por el pueblo de Poncitlan, y despues did la refiida
accion de la h a c i e n d a de Atequiza, ocupando en seguida la capital del departainento, y siguid en persecueion de las f u e r z a s
contrarias, forzando el rio de T u x pan, por los Novillos, rurabo
a Colima, a cuya plaza entrd cl 25 de Diciembre, y atacd a los
liberates en Bail J o a q u i n el 2G del mismo, derrotandolos completamente, quitandoles v a r i a s piezas de artillen'a, todo el p a r que y trenes, y d ej J g u a r u e c i d a la plaza de Colima por fuerzas
reaccionarias, habiendo ascendido sx general de division el 22
d e Diciembre, dandoselc u n a cruz y una espada de honor. A h o r a vamos a verlo hacicndo l a c a m p a n a de Y e r a c r u z y lo seguiremos hasta su m u e r t e .
T e n i a figura simpatica, c u e r p o bajo y delgado, m a n e r a s elegantes, m i r a d a investigadora, f r e u t e despejada, y su alma era
de vigoroso temple; tuvo v e r d a d e r o s amigos y lo fue sinceram e n t e de aquellos a q u i e n e s did tan clulce tftulo.
O t r a de las p a r t e s de la r e p u b l i c a que mas sufrieron con la
r e v o l u t i o n fue el E s t a d o 6 territorio de Tlaxcala, coligado con
V e r a c r u z p a r a la defensa de la constitution.
H a b i e n d o dejado a I l u a m a n t l a los reactionaries el 2 de E n e ro dirigi6ndose a P u e b l a por el P i n a r , Alatriste, que habia estado en T e r r e n a t e , ocupd aquclla poblacion y dcjandola al poco tiempo marchd por d e n t r o del monte de la Malintzi y se situd en el pueblo de San Miguel Canoa, frente y a poca distancia
de P u e b l a y tambien Carbajal se a p r o x i m d 4 esta ciudad p r e senta'ndose por cl camino de T l a x c a l a ; dc los prisioneros que 6ste habia heclio cm S a n M a r t i n tan solo habia quedado en p o d e r
d e A l a t r i s t e cl Lie. Almazan, pues los generales Miiion y G a lindo, habian m a r c h a d o a V e r a c r u z ; A l m a z a n fue canjeado p o r
el Lie. A l a r i d preso en P u e b l a desde cl ano anterior.
TOMO v . — 2 3
1859
HIST0RIA DE JALAPA
1859
N o pudiendo p e r m a n e c e r en Canoa los liberates, se retiraron
a Tlaxeala acordando eu j u n t a de g u e r r a que presidid Alatriste, sostenerse en Cerro Blanco, c i ^ o punto fu6 ocupado el 10
d e E n e r o por el batallon de T l a x e a l a y a esta eiudad llego el
coronel R o m e r o Y a r g a s eonduciendo un g r a n convoy de armas
y p a r q u e remitido de Y e r a c r u z p a r a las fuerzas liberales y que
estuvo d punto de caer en poder de N e g r e t e en los L l a n o s ; el
coronel Chacon pretendid hacerse del convoy por una sorpresa
en la m a d r u g a d a del 16, pero e n c o n t r a n d o en San P a b l o a
Carbajal, tuvieron tiempo los liberales de salvar el cargamento
conduciendolo a Cerro Blanco, y despues de un combate en el
c e r r o de A c x o t l a paso el gefe reaccionario a T l a x e a l a que
a b a n d o n d a las pocas horas y regresd d P u e b l a .
E n e s t o s d i a s nombrd el Sr. S a l d a n a al C. Luis Leon, gobern a d o r sustituto d e Tlaxeala, y el 31 de E n e r o fu<S clesocupado
el punto de Cerro Blanco y conducidas todas las fuerzas a la
Sierra de Puebla.
D e c l a r a d o H u a m a n f l a por Zuloaga capital del territorio, cont r i b u y d tal determinacion d alimentar la guerra, utilizando los
gefes liberales el e s p f r i t u d e localismo, y aquellos desgraciados
pueblos fueron sacrificados a las violencias y atentados consiguientcs a una g u e r r a sin moralidad. N o pudiendo mejovar tan
triste situacion el g o b e r n a d o r Saldana, habia delegado sus facultades en el gefe Luis Leon, y C a r b a j a l e r a cl gefe mas activo que tenian las fuerzas de aquel territorio, que sufrio saqueos y d o n d e e r a n robados cuautos pasajcros t r a n s i t a b a n ; ahf
fu^ a r r u i n a d a la agricultura, la propicdad q u e d d s i n g a r a n t i a s
y muchas familias emigraron lejos del hogar dom6stico, a n t e el
t e r r o r que inspiraban las guerrillas, y principalmente la d e u n
individuo llamado Banuelos, que acaudillaba mas de 200 ladrones.
L o s constitucionalistas no dcscansaban: Casalcs e n t r a b a a
Cuautla, en Toluca estuvo d punto de estallar una conspiracion,
T REY0LUCI0NES DEL ESTADO DE VERACRUZ.
177
Islas y E s l a v a asaltaban a Tlalpam, y se r e t i r a b a u a Ajusco,
C a r r c t e r o d e r r o t a b a un destacamento en la Canada, el general A m p u d i a se ponia, al f r e n t e de las t r o p a s de Zacatlan y en
H u a u c h i n a n g o a u m e n t a b a n las s u y a s los Cravioto. Mazatlan
era asediado por las fuerzas de Pesqueira, y en el d e p a r t a m e n to de G u a n a j u a t o tan solo existia guarnicion en la capital ent r a n d o Antillon a San Felipe.
Miramon consiguid los recursos necesarios p a r a l i a c e r la camp a n a de V e r a c r u z contando dcsde luego con $ 3 0 0 , 0 0 0 proporcionados por el olero y los propietarios, y con la m a y o r activid a d dispuso que salieran t r o p a s y trenes; nombro gefes del
ej^rcito dc r e s e r v a a Casanova, Ruelas, Cuevas y A y e s t a r a n .
Los amigos y partidarios de Miramon le dieron un convite en
el salon de Minen'a, cuyo local fu6 e x t r a o r d i n a r i a m e n t e ilumin a d o y a d o r n a d o con trofeos militares, y se pusieron inscripciones con los noinbres de los lugares donde el j d v e n general h a b i a
ganado alguna batalla. M i r a m o n tuvo su lado & los r e p r e s e n t a n t e s de F r a n c i a y el Ecuador, no asistiendo los d e l a G r a n
B r e t a n a y G u a t e m a l a , ni el delegado apostdlico; estuvieron los
obispos Madrid y V e r e a , el canonigo Ormaechea, los magistrados P a v o n , Lares, Aguilar; Bocanegra, A t r i s t r a i n y Arriola,
el presldente del consejo de Estado D. Manuel L a r r a i n z a r y muclios generales y paisanos, quienes pronunciaron multitud d e
brlndis, en uno de los cuales lo hizo el vizconde G a b r i a c por la
felicidad de Mexico, el conde de la Cortina por la intervencion
de las potencias europeas en Mexico, y varios por el buen 6xito dc la campana de V e r a c r u z ; Miramon se mostrd agradecido al obsequio y dirigid p a l a b r a s amistosas a los r e p r e s e n t a n (cs de las naciones amigas.
L a coutribucion del uno por cicnto sobre toda clase de capital ffsico d moral, causd g r a n d e a l a r m a ; dcsde luego se rcvela lo atroz del impuesto, p u e s e l capital se d e d u c i a p o r l a u t i l i dad 6 sueldos que se disfrutaban, resultando que un j o r n a l e r o
1 7 8
1859
HISTORIA I>E
JALA PA
que g a n a b a dos y medio reales diarios d e b e r i a p a g a r 10 pesos,
que es 1 p § del capital que r c p r e s e n t a b a su jornal, mientras
que exceptudndose los capitales menores de $ 1 , 0 0 0 q u e d a b a
e x e n t o de p a g a r aquel que tenia u n a cautidad que no llegaba
& esa a u n q u e la t u v i e r a en giro, por lo que se hicieron muchas
representaciones en contra de aquella ley. T a m b i e n en San
Luis y otras poblaciones fueron d e c r e t a d o s impuestos excesivos.
E n P u e b l a y en Orizava se hicieron magnxTicos p r e p a r a t i vos p a r a recibir a Miramon, y a u n q u e <;1 gefe Ma'rquez pidid
ser ocupado en la c a m p a n a de V e r a c r u z , no se le concedid.
E n O r i z a v a se publico por b a n d o national, el decreto que
n o m b r d d Miramon p r e s i d e n t e sustituto, asistiendo el Activo
d e Mexico, F i j o dc V e r a c r u z y 8° de lfnea, notandosc que dej a r o n de concurrir casi todos los miembros del ayuntamientoMiramon se resolvid a n o m b r a r ministerio, a fin dc que su
gobierno q u e d a r a r e p r e s e u t a d o en la capital m i e n t r a s 61 hacia
la c a m p a n a de V e r a c r u z ; cl ministerio fue compuesto del Sr.
D . Manuel Diez de Bonilla p a r a las relaciones extcriorcs, D.
Tedfilo Marin p a r a goberuacion, D . Manuel L a r r a i n z a r p a r a
justicia, D. G a b r i e l Sagaceta p a r a hacienda, D. S e v e r o Castillo p a r a g u e r r a y D. Octaviano Munoz L e d o p a r a fomento,
quienes prestaron j u r a i n e n t o el dia 14; las personas n o m b r a d a s
eran las mas apropdsito p a r a sostener la .causa del retroceso.
E l 14 de F e b r e r o salieron de Mexico los c u e r p o s q u e componian la division de r e s e r v a del ejercito de Orieute, destinados
d o p e r a r sobre V e r a c r u z , h a b i e n d o antes formado en la calzad a del P a s e o N u e v o al m a n d o d e los gencrales C a s a n o v a y
R u c l a s ; acudid muclia gente a ver a los soldados que iban a acom e t e r una empresa calculada de gigantesea; aln se p r e s e n t d
Miramon con cl uniforme de general de division y recorrid las
filas acompanado de los generalcs Casanova y Escobar y de
su estado mayor, victored al ejercito y a la causa ccnservado-
Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ.
179
ra, y fue saludado con eutusiasmo p o r las tropas y los espectadores, y tambien se presentd la esposa del general, que iba
en coclie escOltada por u n a porcion dc caballeros; Miramon
se r e t i r d cerca de las once de la manana, volviendo a palacio, y poco despues la division de reserva, for mad a en columna, c m p r e n d i d la marcha, pasando por las calles de San F r a n cisco y Plateros, a salir por San Lazaro; iban el 1° y 2° Ligcros, el batallon de Celaya, dos baten'as, y varios escuadrones
c e r r a n d o la m a r c h a ; g r a n n u m e r o dc t r e n e s y c a r r o s con p a r que seguian a la division, y el gefe de ingenieros D. M a n u e l
Robles, ascenclido a general efeclivo de brigada. salid a las dos
de la t a r d e del mismo dia, y tambien algunos presos politicos,
u n a seccion de oficiales de marina, 3r casi toclo el presidio dcstinado a t r a b a j a r en lo que sc ofreciera. El cabecilla Jos6
Maria Cobos fue n o m b r a d o comandante general de Veracruz,
y g o b e r n a d o r interino del mismo el Lie. D. Manuel M. R i v a d e n e y r a ; gefe interino de la division cl general N e g r e t e .
E n la capital era tan g r a n d e la leva que los traficantes se
negaban a conducir alii sus efectos, encareciendo los de primer a necesidad, y ningun caso se hacia del llanto de las m u j e r e s
y de los ninos que siempre seguian & los a p r e h e n d i d o s .
V e r a c r u z sc fortified todo lo que e r a posible, habiendo ahi
u n a guarnicion de 1,500 hombres, la mayor p a r t e g u a r d i a s nacionales de Oaxaca, V e r a c r u z y la costa; abrieronse fosos, se
artillaron las a l t u r a s de la ciudad, los b a l u a r t e s y las m u r a llas, y se p r e p a r a r o n minas p a r a la defensa, trabaj;(ndose en
todo con fe y entusiasmo, y las fuerzas que defendian algunas
g a r g a n t a s de la sierra, recibieron d r d e n de r e p l e g a r s e a l p u e r to, donde pudieroti h a b e r s e reunido liasta 3,000 soldados, ade
mas de los que fueron llamados de Tampico. E r a seguro
que r e t a r d a a d o un mes la permanencia de las t r o p a s reaccionarias en la costa, el clima se encargaria de a c a b a r con ellas.
Miramon dejd la capital cl 10 las diez y cuarto de la ma-
1859
180
1859
niSTORIA DI5 JALAPA
nana, anunciando su salida una salva de 21 canonazos, liabiendo pedido antes a Zuloaga que n o m b r a r a otro presidente, y
dfehole 6ste que en b u e n a s manos estaba el poder ; marcliaba
sobre la plaza de Y e r a c r u z , y fu6 escoltado por un escuadron de
laneeros; le acompafiaron muchos funcionarios publicos y person a s caracterizadas, e n t r e e l l a s el ministro de la guerra, d e j a n d o
al resto del gabinete p a r a que d e s p a c h a r a los negoeios de la adininistraeion publiea; pernoctd el general en R i o - F r i o y continud su camino al dia siguiente, llegando a P u e b l a en la t a r d e
del 17; fu6 reeibido con g r a n pompa, con salvas y repiques,
estando a l f o m b r a d a la calle de Cholula hasta llegar al obispado, donde establecid su residencia; cl pueblo condujo la carretcla, fu6 reeibido en la g a r i t a por el g o b e r n a d o r y dcmas aut o r i d a d e s y empleados, y se le dieron convitcs y hubo musicas }" gallos.
L a s tropas constitucionalistas del Estado de Y e r a c r u z se
movieron en distintas diiecciones, pues T r e j o se diri<rid sobre
Iliiatusco, y en auxilio de este punto salid de Orizava u n a
seccion de 400 hotnbres; y de J a l a p a marcharon 200 al m a n d o
d e 1). Jos6 M a r i a Rodriguez con el objeto de escursionar por
los pueblos de los a l r e d e d o r e s ; el gefe liberal Miguel P e r d o m o q u e s e dirigia d J a l a p a , fae atacado cerca de la H o y a , por
la seguridad publiea de esa ciudad, dispersandosele la fuerzaEn Orizava y P u e b l a se liabian lieclio acopios de provisiones.
E l camino de Orizava fue el elegido por los reaccionarios
p a r a la raarcha y d esta ciudad se dirigieron las tropas de N e grete. El 21 salid Miramon de P u e b l a , precediendole las tropas, y llegd a Orizava el 22; se le liizo un lucido recibimiento,
daiidole el a y u n t a m i e n t o un convite d e 100 cubiertos, por lo
noche, en la casa del Sr. Iturriaga. El comandante general del
E s t a d o de Y e r a c r u z , Iglesias, d a b a en6rgicas disposiciones par a h a c e r efectiva la resistencia y p a r a que a b a n d o n a r a n cl puerto las gentes paci'ficas; casi todas las familias emigraron, y por
Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ.
181
esos dias llegaba el general U r a g a a V e r a c r u z . E l camino fu6
defendido por Traconis y A m p u d i a en el Chiquihuite. T a m b i e n
G a r c i a G ranados estaba por Omealca con una seccion de constitucionalistas.
En Mexico quedd d e coinandante general el g e n e r a l Corona, y a 61 so encargo la direccion de la c a m p a n a del i n t e r i o r
de la republica; y m i e n t r a s todo esto p a s a b a en la capital y
en e l O r i e n t e , Leon, Lagos y Aguascalientes, habian sido ocup a d a s por los constitucionalistas, despues dc sufrir u n a d e r r o t a
las tropas m a n d a d a s por el coronel J o a q u i n Miramon; D . S a n tos Degollado aplicaba al erario federal todos los reditos de capitalcs que habian pertenecido a corporaciones eclesiasticas y
o b r a s pfas, que se h a b i a n redimido y cuyos plazos estuvieran
corriendo, scnald la m a n e r a de verificarlo, y doto al cullo vd
los ministros p a r a que pudieran subsistir; el ministro Oeampo daba cuenta a los gobernadores, por medio de una circular,
del modo con que fueron a r r e g l a d a s las reclamacioncs del
c o n t r a - a l m i r a n t e P e n a u d y del comandante Dunlop; dijo que
al principio querian estos que solamente se l e v a n t a r a la suspension de pagos sobre la d e u d a interior y drdenes p e n d i e n tes; que despues pidieron que se restableciera en todo su vigor el arancel dc 1856 y que se diera una compensacion por
la diferencia que h a b i a entre lo que a los a c r e e d o r e s debia
corresponder si los buques se h u b i e r a n liquidado por las cuolas
de este arancel; que se exigid el pago de los atrasos que en el
mismo aiio habian tenido las deudas reconocidas y se pedia un
tanto por cicnto por compensarlos, el pago inmediato de la indemnizacion por perjuicios del pr6stamo impuesto por G a r z a , la
destitucion de 6ste y el estado de la cuenta inglesa y f r a n c e s a por
todo el aiio de 1S58; dc todo eso u n a p a r t e fue concedida, lo
relativo d las convenciones 6 indemnizacion, y lo demas se neg(5. P a r e c e que la escuadra francesa queria ejercer el dereclio
de visita p a r a con los b u q u e s n o r t e - a m e r i c a n o s que llcgaban
182
1859
IHSTOIilA DE JALAP A
a V e r a c r u z , lo que no se verified y h a b r i a traido a la F r a n c i a
g r a n d e s males; .Juarez y Z a m o r a negaron h a b e r pedido auxilio a los Kstados-Unidos, v esto fne suficiente p a r a que se ac-ab a r a n las esplicaciones pedidas p o r los franceses al capitan
n o r t e - a m e r i c a n o sobre la aclitud de la " S a r a t o g a ; " I). J o s 6
Maria Mata fne reconocido por esos dias como ministro de J u a rez en los E s t a d o s - U n i d o s .
E n cl Estado de Michoacan -aparecid un individuo llamado
T a v a r e s ai f r e n t e de algunas fuerzas en favor del plan de T a cubaya, y tan varo era que algunos se a d h i r i e r a n voluntariamente a ese plan, que los periddicos reaccionarios hicieron de
ello mucho mfirito. En cambio en el de P u e b l a , el coronel J u a n
N . Mehdez con sus fuerzas y las de Tlaxcala tomd a Zacapoaxtla llevando sus fuerzas por Apulco.
Despucs dc haber ocupado Alatriste a San J u a n de los Llanos, cuando llegd a s a l v a r la sierra y p e n e t r d a la mesa central,
se lc habian reunido las fuerzas de Zacatlan y T e t e l a y a organizadas, asi como las caballerfas que los gales Carretei'o y Romero V a r g a s l e v a n t a r o n como por encanto. E s t a s fuerzas
cayeron de improviso en T l a x c o sobre las del gefe A m a d o r ,
persiguieron a D a z a y Argiielles, y l i e m o s dicho que obteuiendo en T l a x c a l a un triunfo sobre las fuerzas reaccionarias, marcharon sobre H u a m a n t l a p a r a donde estaban convocadas las
demas fuerzas liberales, q u e l o encontraron forlificado y defendido con una pieza de montana, y fu6 necesario d a r el asalto,
d o n d e mostrd la b r i g a d a sobrado arrojo, tomando ejemplo del
Sr. Alatriste, cuyo valor y presencia de animo fueron admirables.
Despues de h a b e r dado estos golpes casi simultaneos a la
reaccion, y liecho algunas otras corren'as, se dirigieron las fuer. zas de A l a t r i s t e en ayud.a del C. J u a n N . Mendez, quien con
las fuerzas de Tetela y Zacatlan, a p o y a d a s por los Cuatecomacos, m a n d a d o s por Francisco L u c a s y J o s e Gabriel, a m a g a b a u
Y REVOLUCIOXES DEL ESTADO DE VERACRUZ.
las faeries posicioaes de los zacapoaxtecos h a s t a entonces fieles amigos de la reaction. L a s caballerfas de C a r b a j a l y otros
gefcs, a v a n z a r o n basta la e s t r e c h u r a dc los cerros mas formidables, defendidos por los indigenas con desesperacion, y tuvieron que retroceder, y las infanterfas con Alatriste, Osorio y otros gefes, practicaban un rodeo por Tlatlauqui; pero
solamente los indigenas d e Cuautecomaco lograron p e n e t r a r
a Zacapoaxtla, donde cometieron incendios y saqueos, que no
fueron mavores, por haberlo impedido Alatriste, que Uegd sJ
tiempo con su brigada.
Poco antes de ese triunfo alcanzado en Zacapoaxtla, sufria
1111 golpe Alatriste en Tlatlauqui, a d o n d e f u 6 llamado bajo protesta de sumision y respeto. L a toma de Z a c a p o a x t l a fu6 m u y
interesaute, pues dejd libres las comunicaciones de V e r a c r u z
con el interior y el N o r t e dc la republica.
E n t r e t a n t o combatian en Tehuacan, Teotitlan, H u a j u a p a a ,
Tepeji, A c a t l a n , y Matamoros, los valieutes gefes T r a n q u i l i n o
d e la Rosa, P r u d e n c i o Rodriguez, V i c e n t e Ramos, Cristobal
Paiacios, Agustin Leon, Miguel Rosas, y otros muehos.
N o m b r a d o por el gobierno constitutional el g e n e r a l A m p u d i a gefe de la division auxiliar del ejercito dc Oriente, did &
principios de F e b r e r o , en V e r a c r u z , u n a proclama, e x c i t a n d o
a las tropas de Miramon a pasarse con los liberales, asegurdndoles que estos no eran enemigos del ejercito. Los g o b e r n a n tes d e V e r a c r u z ofrecian dinero a los gefes reaccionarios q u e
crej^eron fdciles p a r a que d e s e r t a r a n y d e pocos lo lograron;
Cobos d e r r o t a b a u n a seccion de constitucionalistas en T e n a j a pa, y continuaban los reaccionarios en q u e r e r que fueran con
f u n d i d o s los liberales con los lad-rones, segun manifestaban en
sus escritos, aun en los p a r t e s oficiales.
A San Luis Potosi llegd el general Callejo con una seccion,
y en aquella capital continuaban los disgustos entre el a g e n t e
consular ingles M. Chabot, y cl gobernador Velez, por motivo
TOMO v.—24
109
ig.59
184
niSTORIA DI5 JALAPA
dc dinero. E l general L e o n a r d o Marquez fue norabrado p a r a
m a n d a r las tropas del N o r t e .
E n aquellos dias aparecid un opusculo escrito en P a r i s , queriendo dernostrar que la nacionalidad de Mexico se p e r d e r i a
m u y pronto si no la s a l v a b a u n a i n t e r v e n t i o n europea, y que
todos los mexicanos debian reconocer corao enemigo a los Estados-Unidos.
E n Orizava se continuaban los aprestos p a r a la c a m p a n a con
la m a y o r actividad: sc construyeron 40,000 saquillos, y tuvier o n lugar varias j u n t a s p a r a a r r e g l a r cl drden de las brigadas,
y perfe'ccionar el plan de campana, habiendo llegado aln N e g r e t e con 1,000 soldados, y gran cantidad de pertrechos, y el
3 de Marzo comenzaron a salir las fuerzas de aquella ciudad,
m a r c h a n d o una seccion sobre la barranca de J a m a p a , y otra
sobre Omealca, p a r a flanquear cl C h i q u i h u i t e y dejar e x p e d i t o e l
camino. Cordova f u l a t a c a d a el 28 cle F e b r e r o & m e d i a noc-he
por los liberales, que fueron rechazados. El pucnte del A t o y a c fu6 destruido.
P a r a flanquear el Chiquihuite envid Miramon a Oronoz can
la b r i g a d a N e g r e t e a que se apoderase cle Omealca, y Cobos
con la b r i g a d a T a m a r i z a que forzase la b a r r a n c a de J a m a p a ;
m i e u t r a s el resto de las t r o p a s seguia de frente por el camino
liacional.
P o r el lado de J a l a p a habia impuesto cl gobierno de Veracruz u n a contribution e x t r a o r d i u a r i a , y a esta ciudad se habian replegado las fuerzas que en la H o y a m a n d a b a n los gefes
L a L l a v e y Camacho, y se dirigieron a J a m a p a .
Como era cle esperarse, las fuerzas constitutionalistas del interior, m u y superiores en numero a las reaccionarias, acrecentaron susesfuerzos al scr distraida la atencion de Miramon en
la campana de O r i e n t e ; tomaron y a b a u d o n a r o n a Leon las
fuerzas inandadas por I r i a r t e ; se dirigieron a Lagos, y ocup a r o n luego a G u a n a j u a t o , el 28 de F e b r e r o , las m a n d a d a s p o r
Y REV0LUCI0NES DEL EST ADO DB VERACRUZ
185
Zaragoza, habi6ndose r e t i r a d o el general Liceaga con algun a s tropas, por el camino de Mellado, d e s p u e s de liaber querido sostenerse en Leon, y en el mismo G u a n a j u a t o ; la tactiea
de los liberalcs con tin uo siendo la de caer sobre poblaciones
poco defendidas, y no p r e s e n t a r accion formal a los reaccionarios, logrando asf cansarlos y destruirlos, a u n q u e a la vez fue
r e d u c i d a a la nulidad la riqueza publica. Mejfa lleg<5 hasta Celaya, sin h a b e r podido p r o t e g e r a G u a n a j u a t o .
En csta vez, el comercio y la industria fueron nulificados,
nadie queria a v e n t u r a r sus efectos, en caminos d o n d e habia completa seguridad dc que serian robados; los capitales
d e j a r o n de protejer la industria, temieudo ser el bianco de los
b a n d o s contendientes, y en medio de la espantosa paralisis
agrfcola y comereial, solamente se hacian oir los lamentos d e
los pobres, y el estruendo de la g u e r r a , sin que ninguno de los
dos p a r t i d o s p u d i e r a dominar al otro, siendo tan poca la fuerza
del reaccionario, que ni de Morclia pudo posesionarse, en cuy a ciudad hallaron asilo los d e r r o t a d o s de Jalisco, v d o n d e
tenian los liberales fundicion de artilleria, fabrica de p d l v o r a y
de capsules, de lo que se proveia las guerrillas que recorrian
aqucl y los vecinos Estaclos, y a d e m a s V e r a c r u z , Acapulco y
Monterey, eran otros tantos focos de guerra, que por causas p a r t i c u l a r s no habian podido caer en manos de los taeubayistas.
En Morelia estaban D. Santos Degollado, los g o b e r n a d o r e s
D. P e d r o Ogazon, D . Miguel C o n t r e r a s Medellin, D. J u a n J .
Baz, ademas I). Miguel Cruz A e d o , I). Benito G . F a r i a s , y los
gefes J u a n N . Itocha, N. Zerman, Manuel Menocal, F r a n c i s co Iniestra, Ignacio E c h e a g a r a y , P a s c u a l Miranda, P o r f i r i o
. G a r c i a de Leon, Daniel Traconis, Eutimio Pinzon, y Nicolas
R6gules.
L a constitucion y la reforma deben muclio a Michoacan; de
all! salieron en p a r t e las fucrzas que invadieron d Jalisco al
mando de Ogazon, las que tomaron a Leon, Lagos y G u a n a j u a -
186
1859
niSTORIA DI5 JALAPA
to, v otras que a las d f d e n e s tie D. Santos Degollado e m p r e n dieron sus operaeiones sobre Q u e r e t a r o y Y a l l e de Mexico;
antes de salir 6stas de Morelia, ofreeid Degollado, por un decreto, recompensas a los gefes y oficiales del ejercito p e r m a nente, que estando a sus d r d e n e s quisieran s e p a r a r s e despues
d e la c a m p a n a
L a division de Miramon acabd de salir de Orizava cl 4 d e
Marzo, llevando cerca de 5,000 soldados. 28 piezas, 8,000 proyectiles huecos, y 3,000 balas macizas p a r a a b r i r b r e e h a , dirigiendo todos los p r e p a r a t i v o s el general Robles; respetable era
por su numero, y por sus elementos aquella division que iba
& encontrarse con dificultades insuperables que completamentc
la nulificaron. Tban con Miramon los gefes: Severo del Castillo,
Manuel Robles, J u a n H u m a n a , Francisco Casanova, Manuel
G u z m a n , Mariano R e y e s , J u a n C. Oronoz, Eligio Ruelas, Manuel Escobar, Jos6 Maria Cobos, Santiago Cuevas, Ignacio Bala y otros; m a n d a b a el p a r q u e el teniente coronel Manuel R .
A r e l l a n o ; iban los batallones 6°, Fijo de V e r a c r u z , 11°, 1°, y
2° ligeros, y 2° de rifleros; el calor de la tierra caliente era y a
extraordinario.
E n V e r a c r u z fu£ c e r r a d a la p u e r t a de Merced, uniea que habia quedado abierta, y se bacia el transito por o t r a pequena,
p r a c t i c a d a en uno de los baluartes, p a r a a t e n d e r <1 las fortilicaciones exteriores, v con objeto de q u i t a r obstaculos, fueron
d e r r i b a d a s todas las casitas de cxtramuros, y la estacion d e j
camino de fierro. N o teniendo confianza en el gefe Trejo, fue
alejado p o r J u a r e z y m a n d a d o a H u a m a n t l a , por lo q u e s e disgustd y d poco se pasd a los reactionaries.
A l ser atacado V e r a c r u z , contaba con 539 artilleros, 1,700
infantes, y 72 de caballen'a, baciendo un total de 2,311 soldados,
si los que se deben agrcgar 310 que ingresaron del E s t a d o de
Tamaulipas, inclusos los marincros del " C a u t i v o , " buque que
os trasportd, y 200 de las c o m p a m a s de "Confianza publica;" el
Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ.
187
n u m e r o de defensores debi<5 de h a b e r sido m a y o r de 3,000, si
h u b i e r a n llegado a tiempo las fuerzas dc N a u t l a , el Pital, y
o t r a s de Barlovento. F u e r a cle la plaza, y debiendo obrar en
combinacion con ella, existia la division auxiliar de Oriente,
m a n d a d a por el general D. P e d r o A m p u d i a , con poco mas dc
2,000 soldados.
E n A l v a r a d o se eligid p a r a la defensa, pr6vio el reconocimiento hecho por cl coronel I). Manuel Zerega, el lugar llamado " B a r r a V i e j a , " en donde se ejecutaron varias o b r a s de fortificacion, que se artillaron con dos canones de fierrc de a 22,
y 8 de bronce dc a 16, dotados convenientementc, y se confid
el m a n d o de aquel interesante lugar de la costa, al coronel D.
J u a n J . Garcia, y mcrced a la voluntad de los pueblos, y <1
los esfuerzos del coronel D. Ignaeio Meji'a, se consiguio que A l v a r a d o c o n t a r a con 800 hombres.
L a guarnicion d e U l u a quedd reducida a 200 inclusos los
artillcros necesarios p a r a el servicio de las bateri'as, y a d e m a s
la f u e r z a de infanteria del v a p o r " D c m d c r a t a ; " la g u a r d i a naeional de marina tenia p a r a el servicio oeho lanchas canoneras,
con 198 hombres, ascendiendo todas las fuerzas constitucionalistas del E s t a d o de Y e r a c r u z a cerca de 6,700, c o m p r e n d i d a
u n a p e q u e n a guarnicion que estaba en T u x p a m , y algunas
guerrillas que o b r a b a n i n d e p e n d i e n t c m e n t e .
El per/metro de la plaza se dividid en cuatro p a r t e s m a u d a das por el general D. A n t o n i o Osorio y los tenientes coroneles I). A l b e r t o Ldpez, 1). Rafael Zamora, y D. Miguel Yillavicencio, cubierta toda por 1,338 infantes, y 439 artillcros, y
el resto de la guarnicion formd la rescrva, al mando de los coroneles Ignaeio Meji'a, Manuel Sanchez, y teniente coronel R a fael dc la G a r z a . El v a p o r " D c m d c r a t a " no habia podido
comunicarse con Tampico, habiendo llegado a Y e r a c r u z las
fuerzas de ese punto, m a n d a d a s por D . J u a n J . de la G a r z a ,
en el buque " E l Cautivo," que e m b a r r a n c d por un norte.
18-59
188
1850
HISTORJA DE JALAPA
Para, saber en la plaza los movimientos cle las fuerzas de
Miramon se dieron d r d e n e s a las a u t o r i d a d e s de San L o r e n z o
Cotaxtla, y Santiago Huatuseo, ordenandoles que avisaran con
oporlnnidad los que aquellas verificaran, los rcos polfticos se
colocarou en diferentes puutos d e la plaza, y fuerou enviados
muchos de ellos a Y u c a t a n , y algunos se destinaron a' los cuerpos de la guarnicion.
Algunos disgustos se originaron en esos dias con la m a r i n a
inglcsa, & causa dc la desconfianza que se mostrd p a r a con el
correo dc la legacion britanica, Yeraza, de quien avisaron d e
la capital q u e s e debia desconfiar.
E l camino cle Medellin fn6 dcscompuesto y recogidos en la
plaza los y i v e r e s de la Tc-jena y de L o m a d e P i e d r a , y el 13
cle Marzo se dispuso que los b u q u e s que estaban cn la b a h f a dej a r a n espedito el paso p a r a cruzar los fuegos de U l u a sobre
los flaucos de la plaza. El 18 llegaron en la goleta n a t i o n a l
" O r i e n t e " otros 150 h o m b r e s d e la g u a r d i a nacional cle T a ma uli pas.
Cuando y a el cansancio a m e n a z a b a a los rcaccionarios, vino
a alentarlos un diminuto pronunciamiento heclio en C h i h u a h u a
por D . Luis Zuloaga cn f a v o r del plan de T a c u b a y a , a u n q u e
San Luis, G u a d a l a j a r a y o t r a s poblaciones volvieron a q u c d a r
sitiadas por los liberales q u e cada dia las estrechaban mas.
L a s fuerzas m a n d a d a s ]>or Cobos y Tamariz atacaron & los
liberates que defendian la b a r r a n c a de J a m a p a ; pero fuerou
rcchazadas, sienclo herido el coronel Luciano Prieto, y solamente la fuerza que fno por Omealca logrd llegar & T r e s EucinosLuego que el general en gefe tuvo noticia dc la d e r r o t a de
Cobos, envid 40 cajones de parque, hizo r e t r o c e d e r a la division dc reserva, que se e n c o n t r a b a y a en la h a c i e n d a del P o trero, y marchd para la b a r r a n c a , o r d e u a n d o a Oronoz que en
vez dc pasar a T r e s Encinos, rctroccdiera de Omealca, d o n d e
Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ.
189
se crcia estaba, y se situara en el P o t r e r o . Tarabien fue dcstruido por los liberales el p u e n t e dc P a s o del Macho.
Miramon salid de Cdrdova en auxilio de Cobos, pcro los
constitncionalistas se retiraron -A Hnatusco, y luego a J a l a pa,
y dejaron libre el paso; los reaccionarios llegaron a' Coscomatepec y siguieron p o r Matlaluca; en consecuencia el Chiquihuite fue tornado sin esfuerzos el 12 do Marzo, cayendo en poder de Miramon tres canones; el 11 habian salido de Cordova
los reaccionarios y v a d e a r o n el rio de Atoyac, por estar el
p u e n t e destruido.
T o d a s las casas y jacales del Cliiquihuite fueron quemados
por los liberales, y lo mismo hicieron en los ranchos de T r e s Encinos y P a s o Ancho, y se salvd p a r t e del Camaron por haber llcgado aln Cobos encargado de voltear la position del
Cliiquihuite; asf el camino que hacian los reaccionarios puede
decirse que fue e n t r e llamas; & la una de la t a r d e llegd Miramon al Camaron y envid fuerzas hasta la Soledad.
E ! asalto a las murallas de V e r a c r u z , a u n q u e no d e todo
p u n t o imposible, si era u n a e m p r e s a de dificil y peligrosa ejecucion, y las columnas que lo verificaran debian tencr u n a sang r e fria y una serenidad a toda prueba. Miramon avanzd el
mismo dia 12 hasta P a s o Ancho, d o n d e s e l e incorpord la brig a d a Casanova, y en la t a r d e fu6 tornado por la fuerza el puente de la Soledad, defendido por el coronel Rojas, haciendo algunos prisioneros, dc los que fu6 fusilado un n o r t e - a m e r i c a n o ,
y quedaron en poder de los reaccionarios a n n a s y parque, y
el 15 avistd Miramon a V e r a c r u z . El coronel D. Eufemio R o j a s habia recibido d r d e n de destruir el puente del Cliiquihuite, pcro no pudo cumplirla exactamente.
P o r algunas p a r t e s de la republica se p r e s e n t a b a n movim i e n t o s e n favor del i>lan dc T a c u b a y a , siendo uno de los principales el que aparecid en Chiapas, cuyo E s t a d o fue invadido
por fuerzas mancladas p o r I). J u a n Ortega, quien con gente
190
1859
niSTORIA DI5 JALAPA
enganchada en G u a t e m a l a , ocupd a Coraitan, 6 introdujo la
a l a r m a en San Cristobal, y fue rechazado por las.fuerzas mand a d a s por D. Matias Castellanos, sustituto del Sr. D. Angel A .
Corzo. A la vez en Tabasco e r a c o j i d o el vapor de este nombre
que encalld en el rio Grijalva; en la capital de Zacatecas fungia
de gobernador I). J e s u s G . Ortega, elevado por las circutistanc i a s , c a u s a dc ser el unico que tuvo animo y preteudid oporierse a las fuerzas reaccionarias, y los gefes Tomas Mejia y
G r e g o r i o Callejo que se habian reunido, no pudierOn d e t e n e r
en el Colorado, hacienda de Calamanda, a las fuerzas de Degollado que se dirigian por Q u e r e t a r o sobre Mexico; los A l v a rez en el S u r coutinuaban sus esfuerzos por l a l i b e r t a d .
E n aquellos dias e r a imposible s e p a r a r la vista de los acontecimientos d e Veracruz, cuyo resultado iba a influir p o d e r o s a m e n t e en la consecucion de la paz publica, y p a r todas p a r t e s
oi'anse rumores y opiniones tan infundadas como a b s u r d a s ,
c r e a d a s por el espiritu de partido. D e s t r u i d o e l c a m i n o y alguuos pueiites, tuvo cl c u e r p o d e ingenieros, dirigido por Robles Pezuela, que a b r i r en algunas partes n u e v a via p a r a los
carrcs, y causd en muchos vcracruzanos sorpresa, el que tan
d e prisa se acercaran al pucrto las fuerzas que se crey<5 no pod r i a n pasar de Orizava y Cordova. Del puerto salid el Sr.
D . Miguel L e r d o de T e j a d a para los E s t a d o s - U n i d o s , y por el
r u m b o de Cotaxtla aparecid una fuerza reaccionaria de caballen'a de 400 soldados; p a r a reforzar la plaza llegaron algunos
artilleros de Campeche, y dcsde el 10 fueron cubiertos por la
guardia nacional los principales puntos de la poblacion; cl coronel Espejo se presentd en F e b r e r o a ofrecer eus servicios a
Zamora, cotnpletando el n u m e r o de 9 coroneles, a d e m a s de 12
tenientes coroneles, 15 comandantes de batallon y 13 g e n e r a les que estaban al servicio dc V e r a c r u z .
Cobos habia seguido hasta I l u a t u s c o al r e t i r a r s e los que a b a n d o n a r o n & J a m a p a , pasando a J a l a p a las fuerzas de P u e b l a y
Y
REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ.
191
T l a x e a l a con Alatriste y Carretero, y Robles expidid una proclama en P a s o A n c h o " a los habitantes d e la costa de Y e r a cruz," llamifadolos a sostener a Miramon.
A m p u d i a habia q u e r i d o establecer en I l u a t u s c o su cuartel
general, pero fue desalojado en 9 de Marzo por las fuerzas de
Miramon, al mando de Cobos y T a m a r i z . A l e n t r a r Cobos cometid algunas tropelias.
E n t o n c e s dictd en J a l a p a D. Rafael J u n g u i t o , las siguientes
disposieiones: se declara el canton en estado de sitio, ninguna
persona p o d r a salir de J a l a p a sin el pasaporte correspondiente,
debiendo hacerse lo mismo en los pueblos. Todo aquel que
circulara noticias a l a r m a n t e s seria castigado, y quedo prohibido el transito por las calles desdc las diez de de la noche,
excepto en el caso de justilicada necesidad.
El Sr. G u t i e r r e z Zamora anuncid al pueblo v e r a c r u z a n o el
18 de Marzo que "los traidores estaban al f r e n t c d e nuestros
muros," y que la hora del combate se a p r o x i m a b a . R e c o r d a b a
las gloriosas acciones de M a r / a dc la Torre, J a m a p a y Omealca, llamaba asesinos del pueblo d los que lo iban d atacar, y
se cnorgullecia de que lo acompanaban decididos sus h e r m a n o s
los g u a r d i a s nacionales de Oaxaca, T a m a u l i p a s y otros puntos.
L a s fuerzas con que Miramon bajd sobre Y e r a c r u z erau las
siguientes: l a division: l a brigada compuesta de rifleros, el 6°
y auxiliarcs, 789 hombres; 2 a b r i g a d a 11° batallon, 3 8 0 ; 8° 140;
Fijo, ISO.
2 a division, 1* brigada, l ° y 2° ligeros 1,100 h o m b r e s ; 2 a brigada, activo de Celaya, 440; 2° activo de Mexico, 400. R e s e r va, 2* de rifleros, 260.
Caballerias: 1° ligero, 150; n u m e r o cuatro, 200; San Luis,
140; gufas, 50; n u m e r o siete, 130; artillerfa, 360; auxiliares 85,
escolta del presidente, 150; presidio 350.
E s a s tropas llevaban 28 piezas de artillerfa, 4 morteros d e
14 pulgadas, 1 de 9, 2 obuses de 36, 3 belgas de 24, 6 obuTOMO v . — 2 5
1 9 2
1859
niSTORIA DI5 JALAPA
scs de 24, 4 de 12, 8 de 8, y 11 piezas de montaiia, con g r a n
n u m e r o de proyectiles.
F r e n t e a V e r a c r u z se perdio un b u q u e con gcnte que lo iba
d auxiliar, y Miramon hizo un reconocimiento a la plaza el dia
18, dirigi^ndole muchas balas de canon desde los b a l u a r t e s .
A l saber en V e r a c r u z el presidente J u a r e z la resolution de
Miramon p a r a a t a c a r ese puerto, habia dirigido comunicacioncs al interior d e la republica para que m a r c h a r a n sobre Mexico las fuerzas constitucionalislas que alii habia con tal obj e t o reunidas en n u m e r o considerable; y despues de ocupar y
a b a n d o n a r a Leon, G u a n a j u a t o y Quer6taro, a v a n z a r o n de S a n
J u a n del R i o a A r r o y o - Z a r c o 6. las drdenes cle Degollado y
D. Jos6 J . A l v a r e z , y haciendo a un lado las fuerzas de CaIlejo y Meji'a, llegaron hasta la capital.
A p e n a s seis meses habian pasado de la 6poca en que Blanco
l a ataco con 4,000 soldados, y estuvo a punto de tomarla. L a s
a u t o r i d a d e s reaccionarias dictaron con tiempo medidas de d e .
fensa, contanclo con numerosa artillen'a y otros elemcntos dc
g u e r r a . P o r aquel motivo fu6 dcclarada la capital cn estado
de sitio el 18 de Marzo, cesando cn sus funciones las autoridades civiles y prohibigndose toda reunion que pasara de cinco
personas; considerdse como conspirador d todo aquel que sc
pusiera en comunicacion con el enemigo, se prohibio el toque
d e campanas y la v e n t a de licores.
E l general A m p u d i a a v a n z a b a por el P u c n t e National, y
con la b r i g a d a auxiliar se situd en la A n t i g u a y V e r g a r a p a r a
e s t a r en o b s e r v a t i o n .
Luego que supo el general Marquez la m a r c h a de D e g o l a d o j
salid con algunas tropas de G u a d a l a j a r a , habiendo desalojado dc
G u a n a j u a t o a los que lo ocupaban.
El 13 de Marzo se supo en V e r a c r u z que las tropas de Miramon habian pasado del Chiquihuite y que se acercaban & la
plaza; inmediatamenle se toed generala, eerrdse el comercio y
Y REVOLUCIOXES DEL ESTADO DE VERACRUZ.
109
se suspendid todo negoeio, y las fuerzas se pusicrou sobre las
a n n a s y cubrieron sus puestos- Iglesias recorrid la lfnea a caballo y las seccioues de r e s e r v a se situarou en la plaza; salieron e x p l o r a d o r e s y por la nochc fueron incendiadas las casas del
p a r a g e llamado Californias, a e x t r a m u r o s , y todas las situad a s d e t r a s dc la A l a m e d a .
Medellin, en donde establecid Miramon su cuartel general,
s e adhirid al plan de T a c u b a y a lo mismo que A l v a r a d o , lo
q u e fu<5 m u y celebrado en el campo de los reaccionarios; Miramon liizo varios reconocimientos, presentandose por el m6d a n o del P e r r o , y la d e s e r t i o n y las e n f e r m e d a d e s d e j a b a n
g r a n d c s claros en las filas de sus tropas.
T r e i n l a reaccionarios llegaron el 22 a V e r a c r u z por el paq u e t e ingles, procedentes de la H a b a n a , suponiendo a aquel
puerto en poder d e Miramon; c n t r e ellos vinieron Diaz de la
Vega, Blanco, W o l l y dos bijos de S a n t a - A n n a . Desembarcaron en Mocambo y se unieron a lap tropas de Miramon.
E l dia 18, como a las diez de la m a n a n a , vieron los de la
plaza un g r u p o de soldados que b a j a b a por los medanos, y cl
telegrafo de U l u a anuncid, a las doce, que la i n f a n t e n a d e Miramon se reunia en C a s a - M a t a y que la caballen'a tomaba el
rumbo dc Mocambo; c o m o s o p l a b a N o r t e las lanchas d e g u e r r a n o p o d i a n o b r a r ; un segundo g r u p o se presentd en el m e d a u o
del P e r r o , y eon el anteojo pudo scr reconocido Miramon, y se
le d i s p a r a r o n algunos tiros.
E n el mismo dia llegd la goleta " O r i e n t e " concluciendo algunos refuerzos de Tamaulipas, los que unidos a las fuerzas
que llevd G a r z a , formaron una p e q n e n a columua que desfi'.d
por delante de la casa de J u a r e z , y l'ud dado a reconocer el Sr.
G a r z a como segundo en gefe de la plaza, y avisd U l u a que
m a r c h a b a n fuerzas por el camino d e Medellin.
Como se sabia que Miramon tenia intellgencias con algunos
de los que estaban d e n t r o de la plaza, fueron reducidos a pri-
1859
194
HISTOKIA DE JALAPA
sion los espanoles D. J u a n Domingo Ochoa y D. Alonso F e r n a n d e z en comparria de D. P e d r o Cueto y D . A l e j a n d r o Benjamin.
Los consules pidieron en Medellin g a r a n t i a s & Miramon par a los subditos de sus naciones respectivas, y en la noehe solia verse uno que otro g r u p o de soldados fuera de la plaza, y
en el interior de ella se ejercia una g r a n vigilancia, poniendo
d e s d e que oseurecia fogatas en el exterior de las fortiiicaciones.
E l dia 22 tomaron las tropas de Miramon el pueblo de V e r g a r a y fueron hasta la Antigua, y L a L l a v e entry a la plaza saliendo despues de conferenciar eon J u a r e z y Z a m o r a ; 6ste dictd algunas disposiciones aeerca de los buques anclados en el
puerto, y sin cesar visitaron las li'neas Zamora, Iglesias, Balbontin y Z6rega, y los hospitales fueron trasladados il los almacenes de la a d u a n a man'tima, eausando h o n d a consternaeion
en la ciudacl el suicidio del Sr. I). J o s 6 G u t i e r r e z Z a m o r a .
D e t e r m i n a d a por los reaccionarios una expedicion
Alvarado, fueron hostil'.zadas las fuerzas que la formaron, por u n a
lancha c a n o n e r a llamada " F a r i a s , " v se acabd de e x t e n d e r el
a l a m b r a d o que se formd por los liberales al r e d e d o r de la
ciudad. A q u e l l a expedicion no tuvo efectoEl 21 fu£ eelebrado en V e r a c r u z el dia del presidente D .
Benito J u a r e z con una coinida en el palacio municipal, y en
medio de acalorados brindis se estrechd la union del partido
liberal.
Seguian construyendose fosos al r e d e d o r de la plaza, y se
reforzaba el a l a m b r a d o que los defendia v las estacadas. D e n tro de la plaza se hacian frecuentes prisiones.
E n u n a j u n t a de g u e r r a opinaron los oficiales de Miramon
p o r que no era posible el asalto. Los cdnsules volvieron & pedir & Miramon g a r a n t i a s p a r a los subditos de sus respectivas
naciones (26), y por fin el 29 se retird Miramon, r u m b o a
Mexico, con toda la division dc su mando, sin clisparar un ti-
Y REV0LUC10XES DEL ESTADO DE VERACRUZ.
19-5
1*0, y cl 31 fueron enviados los naeionales de V e r a c r u z a sus
trabajos, y la t r o p a a sus cuarteles.
Como un medio p a r a r e a n i m a r a la capital de la repdblica,
a m a g a d a por Degollado, cuj*a guarnicion s c c o m p o n i a de 1,532
infantes, incluso el colegio militar, 936 soldaclos de caballerfa, y mas de 600 artilleros, se valid el g e n e r a l Corona del
a r d i d de publicar que Y e r a c r u z se habia rendido, segun comunicaciones del general D. Francisco P e r e z ; tambien q u i s o a l e n t a r d sus partidarios, expidiendo proclamas; en aquellos momentos estaba incomunicada la fuerza de Miramon, habidndose puesto d su r e t a g u a r d i a las tropas del ejercito a u x i l i a r d e
O r i e n t e ; pero fueron llamadas d la capital las f u e r z a s reaccionarias d e Toluca, Tulanciugo 6 Ixtlahuaca, Texcoco, Chalco,
Ixmiquilpan, T l a l n e p a n t l a }r una p a r t e de las de Cuernavaca, y
aceptados los servicios que como general ofrecid el Sr. Zuloag a llamado presidente i n t e r i n o ; f u 6 d e c l a r a d a l i b r e de derechos
la introduccion de ciertos arti'culos de p r i m e r a necesidad; organizdse una guardia civil, y se fijaron tel£grafos en las torres
de C a t e d r a l y otras alturas.
T a m b i e n se reanimaron los defensorcs de la capital al sab e r que habian sido d e r r o t a d a s las fuerzas acaudilladas por D .
Eulalio Degollado que a m a g a b a a la capital de San Luis, y cl
pronunciamiento que verified en L e r m a el cabecilla E s t e b a n
Leon en favor de la reaction, y que Carbajal habia sido d e r r o tado p o r I l e r r a n .
L a s fuerzas d c Degollado, que pasaban d e 6,000 soldados,
se habian fraccionado, tomando unas el rumbo de Atzcapotzalco, otras el de la hacienda de Enmedio, y algunas el d e A h u e huetes y de T l a l n e p a n t l a ; el 22 se posesionaron d e T a c u b a y a
y Chapultepec, y el 23 e n t r a r o n a la capital las fuerzas de los
generales Callcjo y Meji'a, que habian venido siguiendo a los
constitucionalistas, cometiendo la falta el gefe Degollado de no
haberlos batido 6 impcdi'doles que se h u b i e r a n reunido con las
18o9
19G
1859
HIST0RIA DK JALAPA
deraas, y tambien dejd e n t r a r a la capital d todas las p a r t i d a s
de reaccionarios que pasaron A auxiliarla, a u n q u e fueran cortas; trascurrieron los dias sin que los liberates e m p r e n d i c r a n
cosaalguna de consideracion, dejando que Corona a u m e n t a r a sus
fuerzas por medio de la leva, y aquellos en v e z d e tomar la iniciativa comenzaron a fortificarse, cortardn el a g u a q u e abastece a
Mexico, impidieron la e n t r a d a dc vi'veres, limitandose a hacer
movimientos sobre las haciendas y pueblos de los alredcdores,
p e r d i e n d o el tiempo, m i e n t r a s que los reaccionarios continuaban concentrandose y estudiando sus planes, y p a r a desarrotlarlos tan solo esperaban al g e n e r a l M a r q u e z ; asi pasaba el
tiempo sin que parcciera que estaban tan cercauos dos f u e r t e s
enemigos, h a b i e n d o solamente uno que otro tiroteo en algunas
garitas, siendo todo esto contrario a lo que se creia acerca de
que las fuerzas de Degollado venian decididas i a t a c a r & Mexico.
Los sitiaclores d c Mdxico pusieron en Chapultepec el grueso
tie sus fuerzas y subieron sobre esc punto militar tres piezas
d e artillen'a, y abuse establecid el general D. J o s 6 J u s t o A l v a rez, constituyendo lo mejor y principal de sus fuerzas, los ritleros de la f r o n t e r a ; en T a c u b a y a sc les unid D. J u a n Jos6 B a z ;
tambien llegaron al campo de Degollado algunas t r o p a s de
G u e r r e r o , y pasaron cle la capital porcion de amigos de los liberales, y en ella fueron prcsos muchos individuos, entre los
cuales estaban varios e x t r a n j e r o s , y tambien los generates P a r r a y Callejo, y otros que no eran afectos a Miramon. L a inaction cle las fuerzas d e Degollado d a b a lugar, e n t r e otros males, d la desertion que a' los diez dias se verifleaba eonsiderab l e m e n t e ; alguno que otro p a r a p e t o t r a t a r o n de l e v a n t a r p a r a
b a t i r a los de las garitas, pero no estando de a c u e r d o los gcfes
en lo que debian hacer, n a d a proveclioso consiguieron; el 21
de Marzo destacd Degollado algunas fuerzas por el rumbo de
Cuajimalpa, sin d u d a p a r a t r a t a r de p r e p a r a r la r e t i r a d a ; todos
Y
REVOLUCIOXES DEL ESTADO DE VERACRUZ.
109
oonocieron que no podria nioverse sin ser envuelto y despedazado su ej6rcito; la embarazosa situacion on que se hallaban hizo que se culparan unos a otros los gefes de las secciones, quer i e n d o ^ a r i o s q u e se hiciera un e m p u j e sobre la capital; pero
les faltaba artillerfa, y siendo u r g e n t e tomar una determinacion
a causa de a p r o x i m a r s e Marquez, reunid Degollado a los gefes, y 6stos en su m a y o r parte opinaron porque el ejercito liberal se r e t i r a r a en fracciones y que se dirigieran a Toluca y
otros puntos; pero los caudillos principales, A l v a r e z , Quiroga,
Zaragoza y Y a l l e manifestaron que tcnian datos p a r a c r e e r en
la posibilidad dc e n t r a r a la capital, contando con un p r o n u n ciamiento en el interior de ella, y que e r a necesario hacer algunos esfuerzos, resultando de este parecer que el 2 de Abril, & las
cinco y media de la manana, los rifleros formando tres columnas de a t a q u e se presentation por la calzada de la Y e r d n i c a ,
San Antonio de las I l u e r t a s y el costado derecho de la g a r i t a
de San Cosme, m a n d a d a s por Yalle, Zaragoza y Quiroga; una
seccion de caballerfa amagd el p a r a p e t o de Belen y otros
g r u p o s se a p r o x i m a r o n a la g a r i t a de Nonoalco; el a t a q u e formal se efectud sobre la t r i n c h e r a de la calzada de S a n A n tonio de las H u e r t a s , y aln b a r r i d la metralla filas e n t e r a s de
los que atacaban, que fueron rechazados cuatro veces, dejando el campo cubierto de c a d a v e r e s con blusas rojas; el fuego
durd con actividad hasta las ocho de la manana, desde cuj r a
• h o r a se oyeron las detonaciones d m a y o r distancia y con intcrvalos de silencio, liabiendo acudido u n a multitud de gente &
pie y a caballo al P a s c o N u e v o y calles que conducen d San
F e r n a n d o , con el objeto de saciar su curiosidad, a u n q u e solam c n t e vieron los heridos y oyeron de cerca el ruido.
P o r p a r t e de los reaccionarios sc distinguieron losgcnerales
M o n t e r d e y A r elez, saliendo 6ste al e x t e r i o r de los parapetos,
Corona y Piiia, R o s a s L a n d a , Mejia, Griiitian, A l f a r o y Orihuela; los heridos fueron llevados al hospital de San A n d r e s .
1 9 8
1859
niSTORIA DI5 JALAPA
D . P e d r o J o r r i n acompand d Corona d u r a n t e la aceion, y este
fu6 felieitado por el arzobispo.
L o s liberales se a l e n t a b a n sabiendo que Miramon no podia
t o m a r d Veracruz, celebraron a n t i c i p a d a m e n t e la toma de San
L u i s por las tropas fronterizas, supieron que Chalchieomula y
Tulancingo eran ocupados por los dc su partido, que A l a t r i s t e
y Traconis hostilizaban a Orizava p a r a cortar la r e t i r a d a a
Miramon, y tuvieron conocimiento de la p r d x i m a llegada al
p u e r t o del ministro n o r t e - a m c r i c a n o M a c - L a n e .
D. Ignacio Zaragoza a c a b a b a de ser n o m b r a d o general por
D . Santos Degollado.
E s t e general did en T a c u b a y a varios decretos, por uno de los
cuales restablecid d los adjudicatarios de fmcas de corporaciones en sus dercckos, y sus fuerzas a u m e n t a r o n hasta 8,000
soldados.
Despues del a t a q u e del 2 siguieron los liberales a m a g a n d o
las fortificaciones desdo San Cosine a Nonoalco, no obstante
que tuvieron p e r d i d a s do consideracion, y d e cuando en cuando ofanse tiroteos por aquellas garitas y la de Vallejo, y en
la capital g r a n d e s patrullas rondaban, impidiendo que hubiese un levantamiento; Corona expidid varias proclamas, y
e n t r d c o n la columna vencedora, m a n d a d a por el g e n e r a l F r a n cisco Velcz; el clero kizo rogaciones por la pacificacion de la
repdblica, pero en el sentido que 61 deseaba.
I l a b i e n d o p e r n o c t a d o la b r i g a d a Marquez el 4 de A b r i l en
A r r o y o - Z a r c o , con poco mas de 1,000 soldados, forzando las
j o r n a d a s desde S a n J u a n del R i o en carros, debieron de h a b e r resuelto la r e t i r a d a los liberales, con t a n t a mas razon,
cuanto que les era imposible recibir auxilios de algun v a l o r ;
Ma'rquez entrd d Mexico el 7 d e Abril, d las diez v media
de la manana, habiendo salido de la plaza algunas fuerzas d
protejerlo, crey6ndose que los liberales destacarian otras con
objeto dc atacarlo; pero con g r a n d e sorpresa se vid que nin-
Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ.
199
gun movimiento liicieron, y d e j a r o n espedito el camino, y lo
pcor fu<5 que infundieron esperanzas en sus contrarios y la
confianza de que n a d a valian los que m a n d a b a n las tropas
que con t a n t a torpeza se conducian y a las cuales se considerd
m u y facil d e r r o t a r ; repiques a vuelo, colictes y musicas anunciaron la e n t r a d a de la b r i g a d a dc Marquez, que recorrio las
principales calles de la ciudad; este general expidid una proclama solicifando la union p a r a veneer y llamando a sus conciudadanos a que cineran sus ("rentes con los laureles de una
facil victoria; couvocd a todos los g e n e r a l e s a formal* una j u n t a
de guerra, y subiendo & los puntos dominantes, estudid la posicion de las fuerzas liberales.
L a s tropas de Degollado se fortificaron en T a c u b a y a , Chapultcpec y Molino del R e y .
Marquez con 5,000 soklados v 22 caiiones sal id de Mexico
y dirigigndose por San Cosine, Popotla, v la hacienda de los
Morales, establecid el 10 de A h r i l en la t a r d e una dcble bateria en la falda de las lomas de T a c u b a y a , t r a t a n d o de cortar a
sus contrarios la r e t i r a d a por Toluca, y rompid sobre el molino dc Y a l d e s u n fuerte canonco, que d u r d liasta cosa d c las
oraciones. El molino de Y a l d e s y la casa del Arzobispado eran
los puestos a v a n z a d o s y mas fuertes de los liberales.
E n t r e t a n t o viendo Miramon la imposibilidad de tomar & Y e racruz con los elementos que poseia, continud la retirada, llegando el 9 de A b r i l il la caiiada de I x t a p a , habiendo u n a parte de sus tropas destruido en la Lagunilla t!t los constitucionalistas que le impedian el paso, y voltearon las Cumbrcs, donde
cstaban situados A m p u d i a y Alatriste con sus fuerzas, que se
retiraron perdiendo tres piezas de m o n t a n a y el p a r q u e . Robles quedd en Orizava con la b r i g a d a ; L a Llave, al pasar por
Coscomatepec, en inarcha p a r a las Cumbrcs, hizo f u s i l a r a l c<5lebre cura de Zacapoaxtla D . Francisco Ortega.
El 2 de Abril habia atacado el general A m p u d i a a los reacTOMO v.—26
200
1859
niSTORIA DI5 JALAPA
cionarios en San J u a n Coscomatepec. Dividid la b r i g a d a L a
L l a v e en tres columnas, dos de ataque y u n a de reserva, niand a d a s las p r i m e r a s por el teniente coronel J o a q u i n Caraaclio
y cl comandante de batallou Daniel Traconis, y la t e r c e r a por
el teniente coronel J o a q u i n H e r r a s t i ,
Los cruzados fuerou desalojados, cayendo en podcr de los
que atacaban O r t e g a y el cspanol J u a n Gonzalez, conocido
con el sobrenombre cle J u a n Gachupin.
El cura fue sacado del oratorio de su casa, dondc rczaba el
oficio divino, sufrid maltrato, y al ser fusilado mostrd g r a n v a l o r ;
u n a bala le atraveso el craneo, y el c a d a v e r fu6 recogido por
algunas personas piadosas y sepultado en el camposanto de la
parroquia.
Yerificada desde el 28 la r c t i r a d a de Miramon, ccsaron en
Y e r a c r u z las precauciones, G a r z a marchd p a r a Tampico y
muchas familias volvieron a la plaza, d o n d e sc did d r d e n el
30 de que se r e t i r a r a n las fuerzas dc los puntos que g u a r n e cian, las p u e r t a s de las murallas se abrieron, y s e c e l e b r o con
g r a n d e entusiasmo la ida del cneraigo.
E n v i a d o N e g r e t c a Coscomatepec, recibid d r d e n e s de m a r char p a r a San A n d r e s Clalchicomula, y a t a c a r por r e t a g u a r d i a
& los que defendian las Cumbres de Aculcingo; pero como Miramon tenia airgencia de llegar a la capital, dispuso que el G
saliera de Orizava u n a b r i g a d a a las drdenes del g e n e r a l Ilobles p a r a vol tear las Cumbres por el Camino de Sierra de A g u a ,
como N e g r e t e iba a hacerlo por Clalchicomula, y las clemas
fuerzas siguicron cle f r e n t e por el camino hasta cl pueblo de
Aculcingo, d o n d e hubo un coinbate. Llegado R o b l e s a L a g u nilla en la t a r d e del 8, cncontrd fortificado a L a Llave, d quien
flanqued y derroto, quita'ndole tres canones, y entonces A m p u dia se retiro de las Cumbres, dejd libre el paso a Miramon,
quien llegd a I x t a p a cn la m a n a n a del 9, y siguio p a r a la capital despues de o r d e n a r que fuera fusilado el capitan Oscar
Y REVOLUCIOXES DEL ESTADO DE VERACRUZ.
109
R o b e r t . E s t e escribid con mano firrae u n a c a r t a a su esposa,
se confeso y p r e s e n t s i m p e r t u r b a b l e su pecho a las balas, y
recibid s e p u l t u r a en el pueblo de la Canada.
A l oscurecer del dia 10, en que dejamos a Ma'rquez batiendo a las fuerzas de Degollado, se dejd v e r en las lomas de S a n t a
F e un vivo fuego de fusilen'a, contestado descle u n a p a r t e mas
inmcdiata a Tacubaya, y aun a las n u e v e se percibian algunos
tiros de canon.
A las seis de la m a n a n a del memorable 11 del mismo mes,
las alturas de toda la capital eslaban llenas de curiosos, y parecia que nadie se movia en el campamcnto del general M a r quez; pero cinco minutos antes de las siete doce piezas de artilleria situadas en la falda de u n a de las lomas, rompieron un
fuego activi'simo sobre cl A r z o b i s p a d o de T a c u b a y a y el Molino de Vaides, y u n a columtia de infanteria p r o t e g i d a por la
artilleria, que suspendid a poco sus fuegos, se accrcd al citado
molino; los asaltantes fueron recibidos por un nutrido fuego d c
fusilen'a, y a i>oco los constitucionalistas a b a n d o n a b a n cl punto y se dirigian a otros, habiendo cesado completamente alu
cl fuego; pocos momentos despues, las b a t e n a s situadas en la
falda dc la loma continuaron sus fuegos sobre T a c u b a y a , a u n que con menos actividad; una p a r t e de la fuerza reaccionaria
avanzd g r a n treclio, y se eoloed en el vdrtice de un angulo,
cuyos dos lados se dirigian al Arzobispado de T a c u b a y a y a' la
falda del bosquc de Chapultepec, habiendo situado en el intermedio de estos dos puntos piezas de artilleria que j u g a r o n clesde las siete 3- media hasta las diez dc la manana. O t r a accion
sc em pen <5 en el punto llamado C a s a - M a t a , ocupado por f u e r zas de Degollado con infanteria, caballeri'a y artilleria, atacad a s p o r dos batalloncs y alguna caballeri'a de los reaccionarios;
a las diez void un depdsito de p a r q u e de los liberales, y desde
los p a r a p c t o s de Beleu sc liabian estado dirigiendo a l g u n a s
g r a n a d a s sobre Chapultepec. A n t e s d c las once y a eslaban
202
niSTORIA DI5 JALAPA
en poder dc Mrfrquez todos los puntos de T a c u b a y a ocupados
por las tropas de Degollado, rcplegandose p a r t e de estas a Chapultepec, de donde fueron desalojadas a poco, asf como del
Molino del R e v , v se d e s b a n d a r o n bajo la prosecution de las
fuerzas reactionaries.
Con anticipacion habian tornado algunas fuerzas liberales
e l r u m b o del Sur, y otras partidas se habian retirado por Atzcapozalco hacia la villa del Carbon, dejando en poder de Marquez 31 piezas de artillerfa.
A la h o r a en que triunfaba Marquez en Tacubaya, cerca de
las once de la manana, llegd Miramon a la capital en u n a diligencia, acompanado de Cobos, D. Rdmulo Diaz de la Y e g a .
D. Miguel Blanco y D. Scvcro del Castillo, ar.unciando su lleg a d a un repique a vuelo y una salva de 21 canonazos. G r a n d e
f o r t u n a fu61a. de Miramon que pudo cubrir con el estruendo que
aim hacia el combate en T a c u b a y a , la penosa situation en que
regresaba, teniendo un doble significado los festejos que en
aquel momento se hacian. Poco antes dc las doce, salid de
palacio el presidente acompanado de una cscolta, a t r a v e s o la
plaza, y se dirigid al campo de batalla, llegando cuando todo
estaba terminado.
Degollado y muchos de los que le a c o m p a n a b a n en calidad de p a r t i c u l a r s , se fueron antes dc que se verificara el funesto
desenlace de aquel inolvidablc combate.
P o r segunda vez e r a n d e r r o t a d a s las huestes constitucionalistas en las p u e r t a s d e la capital, y si en la p r i m e r a e x p e r i m e n t d
Blanco g r a n d e s p^rdidas, no tuvieron comparacion con l a s s u f r i das por Degollado, quien reunid todas sus fuerzas y muchos elementos dc g u e r r a ; pero faltd & sus c o m b i n a t o r i e s el cumplimiento de las promesas que le habian hecho sus ainigos y
partidarios en el interior de la capital; tambien falto unidad 6
inteligencia en el mando de las tropas, que no r e t i r a n d o s e en
tiempo o p o r t u n o se vieron acomctidas en sus propios a t r i n c h e r a -
T REVOLUCIONES DEL ESTADO DE VERACRUZ.
2 03
mientos, dejando en poder del v e n c e d o r todos sus trencs, artilleria y pertreclios, multitud de prisioneros y de muertos en
el campo de batalla, y h a s t a el uni forme v la b a n d a de general, que se d i j o e r a n perteneeientes al Sr. Degollado. Los reaccionarios que tan solo e r a n espectadores, no pudieron couten e r ni por un momento su jubilo, recorrieron las calles y las
plazas d a n d o exclamaciones y gritos, y en la noche ilumitiaron las fachadas d e sus casas, y prolongaron por todo cl d i a l o s
repiques y las salvas.
E n t r e los prisioneros se cncontraron el general Lazcano y el
tenientc coronel J o s 6 Maria A r t e a g a , y rnuclios oficiales y paisanos a quienes mando fusilar Marquez, diciendo en un p a r t e
oftcial, que habian expiado en el pati'bulo que merecian el crimen que cometieron; varios fueron cogidos en el camino de
Mixcoac y San Angel, donde las caballerfas de Meji'a lancearon a' los indefensos con un furor diabulico. Q u e d a r o n en poder de Marquez mas de 200 prisioneros, 31 canones y mucho
parque.
Marquez recomcudo como •virtuoso militar al teniente coronel Jos6 Sanchez Facio; dijo que a consecuencia de lo que habia pasado, tenia su alma llena de un regocijo que no podia
explicar y que le a c o m p a n a r f a loda su vida, y did una proclam a felicitando & sus c a m a r a d a s en nombre de la patria, y por
h a b e r castigado ejemplarmente a "los infames
invasores."
E n t r e los fusilados se contaron varios j d v e n e s practicantes
d e medicina, quienes habian ido a T a c u b a y a p a r a prestar auxilio a la liumanidad, y sufrieron la m u e r t e en la noche del inis1110 dia 11, d a n d o la reaction un dia de luto a muchas familias;
algunos prisioneros fueron indultados, entre ellos el gefe Chavarri'a; los m 6 d i c o s y cirujanos a p r e h e n d i d o s al lado de los cnfermos, fueron los Sres. J u a n Doval, J o s e M a r i a Sanchez, G a briel Rivera, lldefonso Portugal, J u a n Diaa Oovarrubias y
Alberto A b a d , a d e m a s los Sres. D. Agustin Ja'uregui, D. Ma-
2 0 4
niSTORIA DI5 JALAPA
•j g n u e l Mateos, D. Eugenio Quisen, D . S. Fischer. D. Manuel Neira, y los capitanes D. Ignacio Sierra, y D. J'os6 Ldpez, sicndo
todos cstos fusilados por la noche. El jo'ven Mateos acababa dc
rceibirse de abogado, y Diaz Covarrubias cstaba en vi'speras de
obtener el ti'tulo de medico. Estos fusilaraientos conraovieron
h o n d a m e n t e a la sociedad de la capital, pues en la t a r d e d e l
11 nadie se los esperaba. Algunos de los fusilados habian rchusado confesarse, prestandose p a r a cumplir su mision los pad r e s Hidalgo, L u n a y T o r r e s .
La e n t r a d a triunfal del ejercito el dia 12 fn<$ m u y entusiasla
por parte de los reaccionarios: las casas estaban a d o r n a d a s con
cortinas, la Diputacion y las torres de catedral ostentaron ricos cortinajes, y en las calles levantd el a y u n t a m i e n t o arcos y
a d o r n d con b a n d e r a s tricolores los faroles del a l u m b r a d o de gas,
colocados frente al atrio de c a t e d r a l ; cerca de las tres cle la t a r d e
sc verified recorriendo las columnas el P a s e o N u e v o , calles
d c Corpus-Christi, dc San Francisco, Y e r g a r a , S a n t a Clara, Tacuba, Escalerillas, y S e m i n a r i o , pasando frente a palacio, d o n d e
estaba Miramon y su senora, y en frente Marquez y Mejfa, que
habian recorrido algunas calles cn carretcla abierta. I b a n las
b r i g a d a s d e los gcnerales Francisco Velez, J . Quintanilla, 6
Ignacio Orihuela, y los cailones cubiertos con blusas, que tambien cran llevadas en las puntas de las lanzas y en las ancas
de los eaballos; no se omitid la v a n a pompa de hacer p a s e a r
los prisioneros. El general Marquez llevaba una b a n d a roja con
cste lema: " A la virtue! y al valor, la gratitud cle las hijas de
Mexico," cuya b a n d a con una corona de laurel, le fue ofrecida
en la m a n a n a por una comision de serioras al venir con las tropas, y una nifia le regald un raraillete; despues que concluyd
el desfile de las tropas, pasd el presidente con toda su comitiv a a catedral, donde se cantd un T e - D e u m , y vuelto E( palacio
recibid Miramon en el salon de e m b a j a d o r e s las felicitaciones,
y al contestar a ellas y rcfiriendose ^ Veracruz, dijo que no
Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ.
205
habia qucrido prolongar cl sufrimiento dc los soldados, con las
e n f e r m c d a d e s que en aquel clima causan mayores males que
la artilleria enemiga, y manifesto que aquella e x p e d i t i o n qued a b a aplazoda. Miramon arengd a las t r o p a s formadas en la
plaza, y volviendose a palacio recibid las felicitacioues dc Marquez; a poco fue l e v a n t a d o el estado de silio en que se hallo la
capital, desde el 18 d e M a r z o .
Di'jose por la p r e n s a reaccionaria que V e r a c r u z no habia
sido tornado por falta dc recursos pccuniarios, la p r o x i m i d a d
de la cstacion m o r t f f e r a del vdmito, y la n o t i c i a d e estar a m a g a d a la capital, a u n q u e lo que r e a l m e n t e pasd fue que Miramon no conocia bastante la c m p r c s a que quiso realizar.
E s t e general envid al general Velez p a r a batir las tropas que
con A m p u d i a , Traconis, A l a t r i s t e y Trejo, se habiau situado
e n t r e A m e c a y Tlalmanalco.
L a division constitucionalista dc Oriente m a n d a d a por los
generates A m p u d i a y Traconis, llcgd hasta cerca de Mexico
pasando por los voleancs, pero retrocedid al saber que e s t a b a n
d e r r o t a d a s las fuerzas de Degollado, e n t r d a T l a x c a l a y siguid
su m a r c h a p a r a el Estado dc V e r a c r u z .
A su paso p a r a el valle de Mexico, habia tornado a A t l i x co, c u y a guarnicion fue sorprendida. Y a de regreso pasd por
H u a r a a n t l a el 21, y en la t a r d e del mismo dia llegd T r i u j e q u e
a T l a x c a l a con una p a r t i d a dc caballeri'a, molestd a' todos los
vecinos, y en la noche cntraron a la misma ciudad las fuerzas
del general Velez, clestacadas en persecution de las que maud a b a A m p u d i a . E s t a s fuerzas fueron atacadas por algunas
de los liberales c r e y c u d o que solamente tenian que haberselas
con Triujeque, por lo que sufricron u n a f u e r t e d e r r o t a . Al reg r e s a r d Mexico las tropas reaccionarias se llevaron las antigiiedades que conservaba en su archivo el a y u n t a m i e n t o de
Tlaxcala.
L a s fuerzas de A m p u d i a huian por Naolinco y las Aldas, 11c-
1859
206
1S59
niSTORIA DI5 JALAPA
v a n d o elementos p a r a haccr u n a vigorosa resistencia en aquellos escabrosos si tips, y tropas bastante buenas, e n t r e las que se
eontaba una brigada de Oaxaca, que se les separd y se dirigid & su Estado despues de largas y penosfsimas marchas.
L a causa reaccionaria tuvo en los sucesos de T a c u b a y a un
triunfo muy importante, pero la luclia 110 estaba t e r m i n a d a y
los amigos de la ley y de la libertad redoblaron sus esfuerzos
p a r a imprimir a los aconteeimientos la m a r c h a necesaria que
debia llevarlos a un termino feliz, y entonces mas que n u n c a
abrigaban los v c r d a d e r o s amantes del bienestar nacional, la
crcencia de que pronto triunfarian los principios que representaban los g r a n d e s intcrcses socialcs.
Miramon ascendid a generales de division a I). L e o n a r d o M J r quez, D. Antonio Corona y I). Tomas Mejia, y a efectivos de brig a d a a D. Francisco Y e l e z y a D. Ignacio Orihuela, y did cl grado de general de b r i g a d a a D . J u a n L a g a r d e ; a la vcz llegaba a V e r a c r u z el ministro M a c - L a n e , cuyo nombramiento fu6
aprobado por unanimidad en el senado n o r t e - a m e r i c a n o en G
de Abril, M a c - L a n e rcconocid a J u a r e z como presidente, cont r a cuyo acto protestd el ministro de Miramon Diez de Boni11a, y tal suceso did muclio que pensar a los reaccionarios. E n
el acto de la reception en V e r a c r u z , se pronunciaron discursos, y D. Melchor Ocampo anuncid tal aconteeimiento a los
g o b e r n a d o r e s de los Estados.
M a c - L a n e fue recibido en en el palacio nacional de V e r a cruz en p r e s e n c i a d e los empleados civiles y m i l i t a r c s y de una
numerosa concurrencia: las cam pan as fueron repicadas & vuelo,
hiciti'onsesalvas de artillerfa, y la guarnicion con cerca de 3,000
soldados, formd una g r a n p a r a d a p a r a celebrar el suceso.
El presidente Buchanan habia m a n d a d o un comisionado par a que le informara acerca del estado que g u a r d a b a n los p a r tidos y a cnal debia reconocer. D e los informes que recibid, 3*
por sus propias inclinaciones, nombrd al ministro con el encar-
Y REVOLUCIOXES DEL ESTADO DE
VERACRUZ.
go de que viera si eran ciertos los informes, y eu tal easo reconoeiera a J u a r e z como presidente de la republica mexicana.
U n a n u e v a era se abri(5 p a r a las relaciones e n t r e las dos republicas, y el reconocimiento de J u a r e z a p r e s u r d el desenlace
d e aquella luclia fratrieida, a u n q u e con mengua del buen nomb r e que cl patriotismo habia dado a este sciior. Conocidse entonces que p a r a subsistir en Mexico un gobierno, tiene que ser
amigo de los E s t a d o s - U n i d o s y buscar en ellos su apoyo.
L a protesta formulada por el Sr. Diez de Bonilla tuvo por
principal objeto declarar e n t e r a m e n t e nulos y de niugun valor
ni efecto los contratos y arreglos que celebrara el p r e s i d e n t e
J u a r e z con los n o r t e - a m e r i c a n o s ; en ese documcnto esta traz a d a con imparcialidad la historia de las relaciones e n t r e
Mexico y los E s t a d o s - U n i d o s desde que triunf6 la r e v o l u t i o n
d e Tacubaya, reconocida al prineipio por el ministro F o r s y t h ;
dijo el Sr. Diez de Bonilla que los E s t a d o s - U n i d o s habian p r o puesto rf la republica m e x i c a n a celebrar un t r a t a d o p a r a que
se les concediese, m e d i a n t e u n a suma de dinero, una p a r t e m u y
considerable del territorio y el paso p e r p e t u i d a d por el istrao de T e h u a n t e p e c , y que tales proposiciones fueron rechazadas como injuriosas al b u e n notnbre de Mexico.
E l reconocimiento del gobierno de J u a r e z por los E s t a d o s U n i d o s excit<5 v i v a m e n t e la atcncion publiea en todo Mexico,
y tambieu caus<5 f u e r t e impresion en los gobiernos europeos,
principalmente en E s p a n a , F r a n c i a e I n g l a t e r r a . L a poli'tica
dudosa y vacilante que los E s t a d o s - U n i d o s han g u a r d a d o respccto de Mexico en v a r i a s ocasioncs, hace temer que no sean
v c r d a d c r o s los sentimicntos de benevolencia que se asegura por
un p a r t i d o tiene aquel pais por el nuestro. llcconocida la aclministracion de Zuloaga por el ministro F o r s y t h , y despues de
la d e r r o t a del ejercito d e la coalicion, h a b i a dirigido el ministro n o r t e - a m e r i c a n o a D. L u i s Gr. Cuevas una nota cont r a i d a & la celebration de un tratado, por el cual debia ceTOMO v.—27
109
1859
2 0 8
niSTORIA DI5 JALAPA
derse a los E s t a d o s - U n i d o s una p a r t e considerable y hermosa
de nuestro territorio, cambiando la lfnea divisoria, y conceder
a d e m a s el paso a p e r p e t u i d a d por el istrao de Tehuantepec, y
u n arreglo con relacion a las reclarnaciones de los ciudadanos
de ambos pafses. E l ministro mexicano rechazd terminanteraente la p r o p u e s t a de n u e v a deraarcacion de lfmites, fundanxiosc en razones que Je hicieron mucha h o n r a ; no c r e y e n d o l a
conveniente, y a por no h a b e r un congreso que a p r o b a r a tales
actos, y a tambien porque t r a e r i a la continuacion de la g u e r r a
civil. S a b i d a es la eonducta que despues observo Mr. F o r s y t h
protegiendo a los constitucionalistas, y apoyandolos en cuanto
le fue posible.
L o s pasos dados por los constitucionalistas desde los primeros dias de la coalition federal, vinieron a producir su efecto,
p u e s c a s i a l mismo t i e m p o q u e M a c - L a n e llegaba a V e r a c r u z ,
era recibido en la O a s a - B l a n c a el Sr. D. Jos6 M a r i a Mata, como ministro mexicano.
Miramon nombrd a Robles P e z u e l a g n b e r n a d o r y comandante general del d e p a r t a m e n t o de V e r a c r u z con el m a n d o de la
division de Oriente, y al tomar esoscargos el 12 de Abril, did
R o b l e s u n a proclama, ofreciendo la paz d la g u e r r a . El j d v e n
p r e s i d e n t e dispuso que se organizaran divisiones al mando dc
Marquez, Meji'a y Orihuela p a r a expedicionar por Michoacan
y los d e p a r t a m e n t o s del centro.
Ma'rquez y Mcjfa m a r e h a r o n desde luego p a r a el interior, ent r a n d o el primero cl 25 a M a r a v a t f o ; y habiendo renunciado el
Sr. Castillo el ministerio de la g u e r r a , fue reemplazado por el
oficial mayor D. J u a n de I). P e z a . El general Corona prestd
j u r a m e n t o el 2 de Mayo como ministro de la g u e r r a .
R e a n i m a d o s los liberales por los sucesos de V e r a c r u z fu6
toraada Colima por las t r o p a s del general R o e h a ; y San Luis,
qi'.e fue a b a n d o n a d o por el gefe reaccionario H e r n a n d e z que
se renuid en Q u e r e t a r o a Mejia, ocupado por fuerzas de D.
Y REVOLUCIOXES DEL ESTADO DE VERACRUZ.
Eulalio Degollado j el gefe G u a d a l u p e G a r c i a ; cstas fuerzas
pasaron d unirse con las que m a n d a b a en Zacalecas D . J e s u s
Gonzalez O i t e g a , y Mazatlan fu<5 tornado por P e s q u e i r a y Coronado.
Carbajal, que se habia repuesto en Zacatlan d e s p u e s de la
d e r r o t a que sufrid en Teotihuacan, volvid a Apani, sicndo m u y
temido por donde quiera que pasaba.
E n G u a n a j u a t o continud g o b e r n a n d o el Sr. Berduzco, 6 imponiendo prestamos; en Morelia d e s t c r r a b a H u e r t a p a r a A c a pulco al caudnigo Corona, en union de otros eclesiasticos p o r
h a b e r negado la absolution en el confesonario a D . Manuel A l vire's y a otros que la solicitaban sin q u c r e r r e t r a c t a r s e del j u r a m e n t o prestado a laconstitucion dc 1857, y a.esa ciudad llcgd
el 15 de A b r i l D . Santos Degollado, a c o m p a n a d o de algunos
oficiales, y lucgo se dirigid Colima. A l a t r i s t e pasd a la vista
de P u e b l a p a r a Tlaxcala el 20 de M a y o con 1 , 2 0 0 soldados,
percibiSndolo desde las tor res de esa ciudad; en Sinaloa e r a n
d e r r o t a d a s las fuerzas del coronel Inguanzo, de cuyo descalab r o siguid la toma de Mazatlan; y en T e h u a n t e p e c a p a r c c i a l a
revolution r e t a r d a n d o la a p e r t u r a del istmo, por el que y a t r a n sitaban muchos pasajeros.
A l inaugurarse el camino del istmo cle T e h u a n t e p e c se hicieron fiestas, y pronuncid un notable discurso el gefe politico y militar P o r f i r i o Diaz, diciendo que los E s t a d o s - U n i d o s
e r a n la h e r m a n a m a y o r de la r e p u b l i c a mexicana, y bendijo
los t r a b a j o s el p r e s b f t e r o Ldpez.
Despues de lossucesos dc T a c u b a y a , dispuso Degollado que
todo gefe u oficial reaccionario que fuese a p r e h e n d i d o con las
a n n a s en las manos f u e r a fusilado irremisiblemente.
V i d a u r r i liizo n u e v a s contratas cle a r m a s en los E s t a d o s - U n i dos; el presidente J u a r e z introdujo modificaciones importantes
en el decreto que restablecid la c o m p a m a Luisianesa en Teh u a n t e p e c ; el pueblo de Mil-pa A l t a fu6 ocupado p o r las fuerzas
109
1859
210
1859
niSTORIA DI5 JALAPA
liberales raandadas por Caamano; y causd sensation que el Sr.
Doblado se a u s e n t a r a f u r t i v a m e u t e de Mexico, por lo que se
crcj'd que iba a reemplazar en el mando del ejSrcito al Sr. Degollado, a quien se suponia caido d e la gracia del gobierno
juarista.
Robles dejd a Orizava el 17 y pasd a J a l a p a , siguiendo el camino de Clalchicomula y P e r o t e , llevando por secretario al Sr.
D. Francisco Mora y Daza; en Orizava dejd el cargo de prefecto
el Sr. I). Octaviano H e r r e r o , y el g e n e r a l N e g r e t e fu6 nombrado gefe militar de clla, y de C d r d o v a el coroncl Luciano P r i e to, con el 11° batallon; las fuerzas constitueionalistas que cuid a b a n la H o y a al m a n d o de los gefes J u n g u i t o y Camacho, se
r e t i r a r o n y dejaron a Robles libre cl paso p a r a esa ciudad, de
d o n d e tambien se fueron los liberales; las fuerzas de J u n g u i t o
se llamaron " B r i g a d a de Barlovcnto.'' El punto de la H o y a
quedd r e s g u a r d a d o por el capitan D. Ignacio A l a t o r r c . Entonces regresaron a J a l a p a I) Manuel R i v a d e n e y r a , el cura Mora
y otros que habian salido d fines del aiio anterior con las trop a s de N e g r e t e .
El general D. Manuel Robles P e z u e l a e n t r o a J a l a p a con las
fuerzas de su mando el 20 de Abril, y a ejerciendo las funciones
de g o b e r n a d o r y comandante general, v el 21 quedd cstablccida la prefectura del distrito, a cargo del Sr. D. Francisco
de P . Mora y D a z a ; fu6 reinstalado en el mismo dia el a y u n tamiento que habia l'uncionado hasta el 24 de Diciembre de
1858, presiclido por el alcalde 2° D . Cayetano Jimenez, cuya
corporacion dictd algunas disposiciones p a r a mejorar la policfa de la ciudad, y o r d e n a r los fondos minicipales, recoger los
mendigos y componer los caminos.
A l e n t r a r las t r o p a s reaccionarias se publicaron las leyes
d a d a s por el gobierno d e Mexico, haciendose efectivas: la que
imponia u n a contribucion e x t r a o r d i n a r i a a los capitales, y las
relativas & la administracion de justicia.
Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE
VERACRUZ.
211
E l general R o b l e s hizo u n a manifestaeion sobre el programa que se proponia seguir en su administration, recomendd al
a y u n t a m i e n t o que le a y u d a s e p a r a conservar el drden publico, y exceptud a los eapitales impuestos 6. favor de las escuelas y hospitales del pago del 1 p § de la contribution e x t r a o r dinaria.
R o b l e s reformd el decreto de 10 de Marzo sobre consejos
de gobierno, con forme a lo m a n d a d o por el gobierno clc Mexico, dispuso que no se llevara adclante la ley del previo f r a n q u e o
de la correspondencia, y que se r e f o r m a r a la tarifa de portes,
y mando liaccr efectivo el cobro de las contribuciones directas
d a n d o p a r a cl pago el plazo de tres dias, r e b a j a n d o el 6 p §
& los que cumplieran la ley. Publicd tambien el decreto del
general Zuloaga, por el que m a n d a b a que f u e r a n restituidos al general S a n t a - A n n a los bienes que le fueron embargados por decreto dc 10 de Diciembre de 1856, y el de 22 de
M a y o que imponia u n a contribution de 5 p § sobre a r r e n d a mientos de fincas u r b a n a s .
L a empresa general cle diligencias restablecid el curso de
estas por J a l a p a , q u e d a u d o e x c e p t u a d a s del pago clc peages;
entonces eran m u y dificiles las comunicaciones por el camino
e n t r e J a l a p a y P e r o t c , cstando completamente i n t e r c e p t a d a s
por los de Tlacolulam, y solamente cu convoy pasaban p a r a
aquella ciudad, el arroz, la liarina y otros vi'veres de los que
carecia completamente.
Miramon concedid permiso p a r a que saliera una conducta hacia Y e r a c r u z , conducida hasta J a l a p a por las fuerzas de su gobierno, y permitid la introduction del algodon en rama, procedente de aquel p u e r t o ; declard traidores a la p a t r i a a t o d o s l o s
que intervinieran con cualquier ti'tulo o caracter en contratos cle
enagenacion de alguna p a r t e del territorio de la republica d prest a r a n a y u d a p a r a facilitar su celebracion, d p a r a l i a c e r l o s cfectivos, y seiialaba p a r a juzgarlos la ley de 14 de Julio de 1858.
1859
212
1859
niSTORIA DI5 JALAPA
L a conducta bajd escoltada por las tropas de R o b l e s hafeta
cl P u e n t e N a t i o n a l , y fu6 recibida por comisiones compuestas
d c c d n s u l e s e x t r a n j e r o s 6 individuos del comercio cle V e r a c r u z ,
en r e p r e s e n t a t i o n de los consignatarios de los capitales, y c o n tinud custodiada por fuerzas de V e r a c r u z .
Miramon llamd a' muchos gencrales que habia d a d o cle b a j a
Zuloaga, contandose e n t r e ellos los Sres. C a r r e r a , P a r r o d i ,
Basadre, Galindo, Minon y G a r a y , dispuso que todos los funcionarios publicos dieran aviso de los sucesos relativos al drden y trauquilidad publiea, 6 invito al arzobispo y obispos
p a r a que previnicran a los parrocos que auxiliaran con sus noticias a las a u t o r i d a d e s locales.
Su gabinete establecid un fondo p a r a cl pago cle los bonos del
3 por ciento; arreglo el tribunal de cuentas, y decretd la contribucion del 5 p § s o b r e a r r e n d a m i e n t o de fincas, bajo las condiciones senalaclas en la ley, y establecid una d i r e c t i o n general de contribuciones.
Morelia fue ocupada por Marquez el 29 de A b r i l ; la m a r c h a
d e este gefe fu6 sabida o p o r t u n a m e n t e por H u e r t a , a causa de
los avisos que le fueron cnviados por persouas de la capital.
Marquez fu6 recibido por los reaccionarios de Morelia con
m u e s t r a s dc g r a n d e entusiasmo; entonces se abrid la c a t e d r a l
que h a b i a permauecido cerrada, a In se cantd un T c - D e u m , y
por las calles fu6 victoreada la religion; al dia siguiente salicron fuerzas reaccionarias sobre Zainora, donde q u e d a r o n dc
guarnicion los generales Orihuela y H e r r a n . Los liberales habian ido retira'ndose poco a poco de Morelia, a c a b a n d o de salir
p a r a Ario, donde H u e r t a recibid la v / s p e r a de la e n t r a d a d e
Marquez, a r m a m e n t o descmbarcado por A c a p u l c o ; por temor
de las persecuciones, habian a b a n d o n a d o aquella ciudad algunas familias, y desde l a s a l i d a de H u e r t a quedd la poblacion al
cuidado de u n a comision de vecinos, e n t r e los cuales estaba el
Sr. G u t i e r r e z , que cl 29 fue al e n c u e n t r o cle Marquez, y le e x p u -
Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ.
213
so que la poblacion estaba en sentido pacffico. V a r i a s de las fuerzas michoacanas se r e t i r a r o n al Estado de G uanajuato, donde
•estaban los gefes Ilinojosa, O r t e g a y Zaragoza, c o n t r a quienes
marcbaron Mejia y Yelez. H a b i e n d o sacado Marqu.cz todas sus
fuerzas de Morelia, llevandolas p a r a G u a d a l a j a r a , vol vid a scr
ocupada el 3 de Mayo por fuerzas de Pueblita, A r t e a g a y Menocal; algunas casas de los adictos a la reaction,fueron apedrcadas. Con las e n t r a d a s y salidas tan frccuentes de los liberales, babia quedadose Morelia sin caballos y sin dinero, habiendo sacado en pocos dias H u e r t a y Marquez mas de $ 0 0 , 0 0 0 .
H u c r t a y Doblado tuvieron varias conferencias en Morelia
(Mayo 9), en las que se tratd de que 6ste fuera reconocido como
general en gefe, y en esta vcz acabaron de venir por t i e r r a
las pocas c^mpanas que en las torres habian quedado y que hacia poco habian servido p a r a saludar a la reaccion. L a importancia de Michoacan vidse una vez mas, habiendo sacado
H u e r t a todavia recursos, despues de h a b e r dado aquel E s t a d o
mas de uuo y medio millon dc pesos. Tambien Zaragoza trataba de desconocer a D. Santos Degollado. Marquez siguid para G u a d a l a j a r a sin ser hostilizado.
L a e n t r a d a de Marquez a esta ciudad, el 15 de Mayo, fue
triunfal, saliendo a recibirlo el a y u n t a m i e n t o y las corporaciones; lo coronarou, bajo un arco triunfal, cuatro ninas, con
laureles d e o r o habilmente cincelados, otra jovencita p r e n d i o
de su casaca una cruz de oro, y el a y u n t a m i e n t o le regald un
baston con purio del mismo metal, Jlevando un cerco de brillantcs v un topacio en el centro, y en cl mismo p u n o s e leia, puesto en letras gdticas. que la ciudad de G u a d a l a j a r a dedieaba
aquel obsequio al vencedor de T a c u b a y a en 1859, y por supuesto no fliltaron las felicitaciones y el T e - D e u m .
I;OS trabajos del gabinete reaccionario fueron de alguna consideracion: el ministro L a r r a i n z a r dispuso que s e h i c i e r a la division del territorio en p a r t i d o s judiciales, teniendo p r e s e n t c s
1859
2 1 4
1859
niSTORIA DI5 JALAPA
d ' s t a n c i a ^ que sc hallaban unas poblaciones dc otras, el n u mero de habitanles, y la facilidad .6 dificultad dc las vi'as de
comuuicacion. El ruiuistro Marin liizo que f u e r a dividido en
t r c s el d e p a r t a m e n t o de Mexico, llamandolcs de Toluca, T u l a
y Tulancingo, y con el distrito de Mexico, Tlalpam y T l a l n e pantla, se formd el d e p a r t a m e n t o del Y a l l e de Mexico; A y e s toran, Gutierrez, D u r a n y D i a z de la Yega, fueron nombrados
g o b e r n a d o r e s de los nuevos d e p a r t a m e n t o s . EI de hacienda,
Sagascta, c e r r d p a r a el comercio el p u e r t o de Veracruz, qued a n d o en consecuencia, p r o h i b i d a la internacion de efectos, y
la conduccion de n u m e r a r i o 6 metalcs p a r a el citado punto d
p a r a aquella costa, y g r a v d con 25 ccntavos por bulto a todos
los cfcctos que se i n t r o d u j c r a n p a r a su consumo en las a d u a nas interiores, exccptuandose los llamaclo.s del vicnto.
El coronel Daza y Argiielles inssitia en que se f o n n a r a el
d e p a r t a m e n t o de Tuxparn, y que este p u e r t o fuera habilitaclo
p a r a el comercio de altura.
L a contfnua a l a r m a en que los curas m a n t u v i e r o n a sus feligrcses, incita'ndolos contra los liberales, did motivo
que se
lcs volviera a perseguir; fuG preso el de las Vigas, y tuvo q u e
huir el de Acatlan, a quieu buscaron', y en anonimos que circulaban mucho, a t r i b u f a s e al clcro la sangre d e r r a m a d a en Tacubaya, tachandole de que no dijera u n a sola p a l a b r a en favor
dc la paz y de la reconciliation; en estos dias fu6 notable la
retractacion que hizo el P . A n a y a , volviendo a e n t r a r al grcmio
de la Iglesia catdlica, apostdlica romana; los eclcsidsticos de
I r a p u a t o y Si-lao fueron llcvados prcsos a Leon, y se t r a t d de
h a c e r lo mismo con los dc Celaya.
Miramon nombrd g o b e r n a d o r del Distrito al general D. R d mulo Diaz de la Yega, y & poco lo elevd a g o b e r n a d o r del dep a r t a m e n t o del Valle, y did al general Francisco Yelez el gobierno de G u a n a j u a t o . P o r esos dias J a l a p a fue a m a g a d a p o r las
t r o p a s m a n d a d a s por A m p u d i a y Traconis, sin que R o b l e s salie-
Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ.
215
r a a batirlos por d i s p o n e r de pocos recursos: los constitucionalistas tenian su centro en el p u e b l o de Naolinco; p a r a e n v i a r d i n e r o
d J a l a p a fud neccsario q u e saliera u n a seccion de P u e b l a m a n d a d a por el g e n e r a l Oronoz, l l e v a u d o el m a n d o de la caballer f a el coronel Chacon, c u y a s f u e r z a s t u v i e r o n u n e n c u e n t r o en
D o s Cerritos con las de C a r b a j a l y A l a t r i s t e , sicndo estas d e salojadas de las posiciones q u e o c u p a b a n .
Los reaccionarios r e t i r a r o n el e x e q u a t u r ^ los cdnsules n o r t e - a m e r i c a n o s , y el g o b i e r n o d c J u a r e z lo hizo con el consul
espanol en Y e r a c r u z , quicn se n e g a b a a e n t r e g a r la p l a t a q u e
le h a b i a d e j a d o d g u a r d a r el c u r a Salazar, y a u n q u e la e n t r e gd, lo hizo p r o t e s t a n d o .
E n Y e r a c r u z f u e d e c l a r a d a libre la introduccion y la s a l i d a
de d i n e r o n o r t e - a t n e r i c a n o , y el ministro M a c - L a n e se m a r c l i d
d Minatitlan.
P o r mas que el p a r t i d o r e a c c i o n a r i o se e m p e n a b a en p r e s e n t a r los sucesos de T a c u b a y a a su rnodo, a r r e g l a n d o l o s al espi'ritu
de partido y a sus maquinaciones, y p o r m a s que r e c o r d o los
fusilamientos hechos por los liberales en Zacatecas, G u a d a l a j a r a
y otros puntos, no p u d o a c a l l a r la g r i t a que se l e v a n t d p o r los
sucesos del 11 d e A b r i l . L a situacion d e Mexico e r a v c r d a d e r a m e n t e d e p l o r a b l e , p u e s los p a r t i d o s desmoraliza'ndose h a b i a n
llegado a desconocer c o m p l e t a m e n t e el principio de a u t o r i d a d , d
hollar todas las consideraciones de la justicia, y tan solo la f u e r za h a b i a q u e d a d o como tinica razon; p o r todos se cometian d e s manes, y d la h o r a d e sacar d i n e r o no se reconocian los m i e m b r o s de u n mismo p a r t i d o .
N o s o l a m c n t e con las naciones e u r o p e a s t e n i a diflcultades el
g o b i e r n o d e J u a r e z , sino t a m b i e n con el de G u a t e m a l a , en cu~
y o t e r r i t o r i o se a r m a b a n expediciones que iban a hostilizar
Chiapas.
E l g e n e r a l Castillo formd u n a b r i g a d a que q u e d d g u a r n e ciendo la capital; otro c u e r p o que d e b i a p a s a r al m a n d o del g e TOMO v . — 2 8
1859
2 1 6
1859
QIST0RIA DE JALAPA
neral W o l l dcstinaclo a hacer la c a m p a n a de Tamaulipas, se quedd en cl interior. Miramon d c s t e r r d a los Sres. D . Ignacio
Cumplido y D. "Vicente G a r c i a T o r r e s ; derogd la disposition
que cxigia el prcvio franqueo de la correspondencia; reglamentd la contribution impuesta a los e x p e n d i o s de tabaco; declard fiesta nacional el aniversario de la r e n o v a t i o n del Sen o r dc Santa T e r e s a ; dcvolvid d S a n t a - A n n a el empleo de
g e n e r a l ; prohibid a los empleados que publicaran los asuntos
de las oficinas, y por medio del ministro Diez d e Bonilla recomcndd d los g o b e r n a d o r e s que protegieran a los ciudadanos
n o r t e - a m e r i c a n o s , y lcs asegurd que el gobierno v e l a b a p a r a
destruir los proyectos contra la i n t e g r i d a d d e nuestro territorio.
F u 6 restablecida la tesoreria general conforme al decreto d e
28 de M a y o de 1858, se prohibid que d los prisioneros de g u e r r a sc les impusieran penas arbitrarias, y se trasladd d T l a x c a l a
la capital del territorio.
T e n i e n d o en J a l a p a Robles mas de 2,000 hombres, y habiendo recibido recursos dispuso u n a expedicion sobre Naolinco, de d o n d e h u y e r o n los liberales: entonces fungia de secretario del gobierno d e p a r t a m e n t a l 1). Francisco L a n d e r o y Cos.
Situados los liberales cn la I l o y a , T o s t l a c u a y a y otros puntos del camino de P e r o t e , llegaron sus a v a n z a d a s h a s t a San Miguel y la Banderilla, ascendiendo sus tropas a 1,500 hombres,
contando algunos que llevd A l a t r i s t e cle Teziutlan; otros que
salieron de V e r a c r u z a las drdenes del Sr. D . J o a q u i n G a r c i a
Granados, se dirigieron del P u e n t e d T u s a m a p a , q u e d a n d o a
corta distancia de J a l a p a ; p e r o R o b l e s hizo salir tropas de P e rote y J a l a p a , m a n d a d a s unas por Oronoz y Chacon, y otras
p o r 61 mismo, dejando en J a l a p a al coronel Benavides, y llegd el 11 de Mayo, al medio dia, d la I l o y a , habi6ndose replegado todos los liberales a Tlacolulam, y como t a r d d la llegada
de Oronoz, regreso Robles d S a n Miguel del Soldado, e n t r e
Y REVOLTJCION.GS DEL ESTADO DE VERACRUZ.
217
cuyo punto y J a l a p a se situc5 n n a fuerte section clc constitucionalistas, en las Pilctas, p e r o fueron desalojados, d u r a n d o la
action mas de u n a hora, y tomaron cl camino de Jilotepec,
d e j a n d o algunos prisioneros. L a s fuerzas salidas d e V e r a c r u z
regresaron, sufriendo p6rdidas aun sin haberse batido.
A c u s a d o Ampudia' por la r e t i r a d a de Naolinco, el gobierno
d e V e r a c r u z le quitd el mando.
L a situation de ese p u e r t o era b a s t a n t e triste, faltando con
el comercio y el t r a b a j o el movimiento, cuando cl gobierno neccsitaba liacer alii g r a n d e s gastos, y faltando c o m p l e t a m e n t e
la confianza mercantil, habia que afiadir d tantos males las
amenazas de las naciones europeas que exigian e x a c t i t u d en cl
pago de las convenciones. Entonces y a el gobierno de J u a r e z se
comunicaba libremente con los E s t a d o s del interior, y se vid
que los esfuerzos heclios para a p o d c r a r s e d e Zacapoaxtla, no
fueron inutiles, pues aclemas de ser u n b u e n p u n t o militar, clej 6 e x p e d i t a la comunicacion por el Orientc con Teziutlan, Misantla, T l a p a c o y a y V e r a c r u z , y de este p u e r t o por el N o r t e ,
h a s t a Tampico, y por el P o n i e n t e con T l a x c a l a y todo el rumbo h a s f a Zacatlan y sus pueblos.
Comisionado por el Sr. Alatriste el Sr. D. M a r i a n o Ramos,
p a r a que buscara recursos en V e r a c r u z , habia tcnido el sentimiento de que el gobierno establecido en el p u e r t o no se los
diera, consiguiendo solamentc diez cargas d e parque, negativ a que fu6 tanto mas notable, cuanto que al E s t a d o de O a j a c a
se le impartian considerables auxilios de a r m a s y municiones.
S e p a r a d o del Sr. A l a t r i s t e el C. J u a n N . Mendez, n o m b r a d o
comandantc militar de la Sierra y prefecto de Zacatlan, pasd
d l e v a n t a r fuerzas en T e t e l a del Oro, y ningun caso hacia d e
la autoridad d e A l a t r i s t e ; tambien los Cravioto mantenian en
H u a u c h i n a n g o sus a r m a s p o r la legalidad; los dos h e r m a nos de ese apellido habian militado a las ordenes de N e g r e tc, pero se separaron de 61 cuando defecciond en Corral F a l s o ,
1859
2 1 8
1859
niSTORIA DI5 JALAPA
llevsindose algunas a r m a s y municiones y u n a picza de montafia, y llegaron a l e v a n t a r h a s t a 1,000 hombres, con los que
hacian muclios males a la reaction.
D e s d e que se acercaron a T l a x e a l a las fuerzas dc Yelez,
Carbajal se habia dirigido de nuevo a la s i e r r a de P u e b l a , y por
San J u a n de los Llanos cometieron sus fuerzas las d e p r e d a e i o nc-s de costumbre, d e s t r u y e n d o la hacienda de Sicalahuata, y
de alh' salieron las tropas que clieron el a t a q u e en los t e r r e n o s
de la hacienda de Y i r c y e s .
E n San Luis seguia encargado del gobierno el Sr. D . Vicente Chico Sein, y pasd a situarse la division del N o r t e en el Baji'o; Doblado rnarchd a Colima, y por el Manzanillo recibieron
a r m a m e n t o los liberales.
L a situacion d e £stos, aunque se c r e y d d e s e s p e r a d a por el
p a r t i d o contrario, despucs de la d e r r o t a sufrida en T a c u b a y a ,
no lo fu6 en realidad; por Oriente habian sido obligadas las mcj o r e s tropas reacciouarias, llcvando d su f r e n t e d Miramon, il
r e t i r a r s e de V e r a c r u z ; por Occidente habian sufrido tambien
un rudo golpe al ser tornado Mazatlan, y el N o r t e y el S u r lib r e s de reaccionarios, se a p r e s t a b a n p a r a v o l v e r d la carga con
mas vigor, y todo el interior, excepto G u a d a l a j a r a y Quer6taro, estaban organizados constitucionalmente.
Miramon exceptud del pago de derechos el fierro que ent r a r a a la capital p r o c e d e n t e de Zacualtipan; continuando la
division territorial, hizo el n o m b r a m i e n t o de g o b e r u a d o r e s para los nuevos d e p a r t a m e n t o s de Matamoros y Tehuacan, y
nombrd gobernador de Zacatlan al general D . Carlos Oronoz;
dividid, d peticion de su ministro, el d e p a r t a m e n t o d c G u a n a j u a t o en tres, llamados de Leon, Celaya y San Miguel Allende, 3 r senald los sueldos d e los g o b e r n a d o r e s ; y gozando de las
dulzuras de un nuevo estado, pues a c a b a b a d e c o n t r a e r matrimonio, fu6 p e r d i e n d o la energia y la actividad, unicas causas que habian dado v i d a al viejo arbol de la reaction; dispu-
Y REV0LUC10NES BET, ESTADO DE VERACRUZ.
219
so que los distritos de Tampico de Y e r a c r u z y T u x p a m con
los partidos de H u e j u t l a y Yabualica, del distrito de Mcxtitlan, f o r m a r a n el d e p a r t a m e n t o de T u x p a m , sicudo capital la
villa de este nombre, d la que se concedid el tftulo de ciudad.
El supremo decreto de 4 de J u n i o dividid en cuatro t e r r i t o ries el d e p a r t a m e n t o de Y e r a c r u z , y tanto el a y u n t a m i e n t o
de J a l a p a , como los otros que estaban bajo el dominio de los
tacubayistas, hicieron exposiciones pidiendo al gobierno de
Mexico que dicho decreto no t u v i e r a efecto. Los distritos de
J a l a p a y J a l a c i n g o formaron el territorio de J a l a p a , los d e
Orizava y Cordova el de Orizava, y el distrito de V e r a c r u z
con los partidos de Casaraaloapan y T u x t l a , formaron el territorio de V e r a c r u z . Cada d e p a r t a m e n t o t e n d r i a un gefe politico, y la n u e v a division polttica no alterd la judicial; se creyd
por el gobierno de Miramon que la n u e v a division t e r r i t o r i a l
djsminuiria la revolution.
Michoacan tambien fa6 dividido en los cuatro distritos de
Morelia, Zamora, M a r a v a t f o y U r u a p a n ; Q u e r 6 t a r o en tres.
L a ma} r or parte de las poblaciones del cen.tro de la r e p u b l i c a
seguian e n t r e g a d a s al saqueo ejercido por inasas de criminales,
que sedieutas cle sangre y de pillaje, se a b a n d o n a b a n por todas
partes, en nombre dc algun partido, & los mas vergonzosos excesos, y a p r o v e c h a n d o las ocasiones lievab'an la desolacion y
la deslionra clesde las ciudadcs que Servian de asiento a la opulencia hasta el albergue de la miseria, y por eso en la sociedad
no se h a b l a b a mas que de derrotas, prSstamos y exacciones.
E u t r e todas las guerrillas que asolaban la republica, ningun a cometid los excesos que la m a n d a d a por Carbajal, compuesta casi toda de ladrones y asesinos que ejecutaban d i a r i a m e n tc los mas g r a n d e s crimenes, muchas veces sin que d e ello
tuviera conocimiento el que los mandaba: el clesgraciaclo territorio de Tlaxcala fug de los que mas tuvieron que sufrir, llegando a estar los pueblos, haciendas y ranchos en la m a y o r
1859
220
HISTORJA DE JALAPA
miseria, por los contfnuos movimientos d e aquellos guerrilleros y de los que los perseguian; vei'anse por todas aquellas tierras. cenizas de los iuceudios, muchos huerfanos euyos p a d r e s
fuerou asesinados, y erau d e s t r u i d a s las p r o p i e d a d e s de los
que pasaban por conservadores; en esa Spoca luetuosa la tir a n i a de C a r b a j a l no conotid lfmites, pues a su m a n d a t o nadie sc resistia, y ganados, carros, sernillas y peones quedaron <1 su disposicion; en los pueblos no habia eclesiasticos porquc sc escondian d huian, y la justieia no se a d m i n i s t r a b a por
la via legal.
E n J a l a p a se hacia efectiva la contribucion sobre capitalcs,
llaraada del uno por eiento; cerca de I r a p u a t o d e r r o t o W o l l una
p a r t i d a de rifleros, y al retirarse los constitucionalistas de G u a najuato, tom6 el g o b e r n a d o r de Zacatecas, Ortega, $ 1 7 9 , 0 0 0
de la casa de moneda, que estaban bajo la protection dc la b a n d e r a britanica, y que fucron pagados en V e r a c r u z .
Mejia ocupd & Silao el 20 de Mayo, en c n y a noche la evacud y se dirigid a I r a p u a t o , y & ese pueblo e n t r a r o n cl 21
4,000 h o m b r e s al m a n d o de Zuazua, Ortega, Zaragoza, H i n o josa, Cruz A e d o , B e r d u z c o y otros, y como en I r a p u a t o se
rcunieron Woll, Mejia y Velez con 3,000, c r e y d s e i n d u d a b l e
u n a batalla, habiendo hecho a v a n z a r Zuazua sus t r o p a s hasta
Marfil; pero tan solo se dieron combates parciales y se fraccionaron los liberales. Velez se encargd del gobierno de G u a najuato.
A V e r a c r u z llego el gefe I n i e s t r a proceclente de Tampico,
y poco despues D. Santos Degollado v 1). Leon Guzman, y de
las s c r r a n i a s de Tlacolulam salian p a r t i d a s de liberales que hostilizaban al enemigo.
D e cuando en cuando venia un acontecimieuto a r e a n i m a r
las espemnzas de los reaccionarios, pues en G u a y m a s hubo un
motin reconociendo al gobierno de la capital, y otros en varios puntos que apenas hacian cco. A l a t r i s t e sc habia r e t i r a d o
Y
REVOLUCIOXES DEL ESTADO DE VERACRUZ.
d la s i e r r a de Zacapoaxtla en espera de recursos que peclia
d J u a r e z , C a r r c t c r o estaba tranquilo en San A n d r e s , y tan solo el cabecilla Y i v a n c o hostilizaba a los t r a n s e u n t e s en el camino dc P u e b l a a O r i z a v a ; el gefe V e r d i n rechazaba en A t l i x co a algunas fuerzas liberales; eso y los f u e r t e s disgustos a p a r c cidos e n t r e Gonzalez O r t e g a y Coronado, liicieron concebir halagiienas esperanzas d los reaccionarios. Coronado e r a acusado
no solamente de que se tomaba las pagas de los oficiales, sino
que alentaba y protegia los exeesos de los soldados al a c e p t a r
de ellos el producto dc los robos que coraetian al abrigo de la
confusion y alarma despues de los combates, llegando asf a ten e r albajas de g r a n prccio y valiosos caballos.
U n exceso de fe, que caractcriz<5 d aquella dpoca, hizo que
se tomara a la D i v i n i d a d y se la raezelara f r e c u e n t e m e n t e en
asuntos que no era posible resolviera en favor de los que pedian.
E l a y u n t a m i e n t o de la capital hizo u n t r i d u o a N u e s t r a S e n o r a
de los R e m e d i e s p a r a que cesaran las calamidades publicas,
tomando p a r t e en ello los soldados que m a r c h a r o n en la procesion, y bien sc entiende el sentido en que fu<§ hecha la peticion.
L a s fuerzas m a n d a d a s por Gonzalez O r t e g a se dividieron
en secciones p a r a l l a m a r l a a t e n c i o n , quedanclo solo en el Estado de G u a n a j u a t o las de Berduzco; en el de Jalisco cstaban las
de los gefes Ogazon y Coronado; P u e b l i t a , H u e r t a y otros robustecian sus fuerzas en Michoacan; en el E s t a d o dc V e r a c r u z
tomaban incremento los defensores de la constitucion, habiendo obtenido en el puerto mas de $ 2 0 0 , 0 0 0 que p r o d u j o la
conducta, que Robles sc e m p e n a b a f u e r a ernbarcada en la A ntigua, pero q u c p o r influencias de los ministros de I n g l a t e r r a
y F r a n c i a lo fu6 por Y e r a c r u z .
H a b i e n d o reunido el general Jos6 M a r i a A r t e a g a cerca de
2,000 soldados, atacd d G u a n a j u a t o el 4 de J u n i o , donde est a b a el g e n e r a l Y e l e z con 600, p e r o p r e s e n t d n d o s e de p r o n t o
109
1859
222
1859
niSTORIA DI5 JALAPA
Marquez. que en la m a n a n a del mismo d i a l i a b i a llegado a Silao,
ataed a los liberales por retaguardia, los puso eu eompleto desdrden, y los siguid ocasionandoles algunas p6rdidas, que no
e r a n de consideracion porque los liberales eonocian bien el terreno. Marquez volvid de nuevo p a r a G u a d a l a j a r a .
Desde los primeros dias de J u n i o s e sabia en G u a n a j u a t o
que por A e a m b a r o a n d a b a n algunas fuerzas de Morelia al mando del general A r t e a g a , y reuni6ndose con las cle H i n o j o s a y
Zaragoza, marcharon sobre aquel .mineral.
Robles, por Oriente, t r a t a b a d e quitar los recursos d los que
oenpaban d Tlaeolulam,y envid a N a o l i n c o al teniente coronel de
auxiliares N a v a , con algunas tropas p a r a que lo ocupase, lo que
llevaron a efecto sin encontrar reiistencia, y no obstante hicieron algunos prisioneros, y poco despues llegd al mismo pueblo
aquel general con el <1° de caballen'a p a r a hacer un reconocimiento de la posicion de Tlaeolulam, 6 h i z o c o n d u c i r a J a l a p a al receptor y aclministrador de r e n t a s de ese pueblo. P o r el lado
de Orizava concentraba en Cordova N e g r e t e todas las fuerzas
que estaban en aquel rumbo, a causa de h a b e r a u m e n t a d o los
liberales que residian en H u a t u s c o al mando del teniente coronel Espejo; algunas p a r t i d a s de pronunciados m a n d a d a s por
Yivanco, habian llegado a Aculzingo y Tesamaluca, que saquearon, y las de Chocaman invadian constantemente a Monte Blanco y amagaban al pueblo de S a n t a A n a . R o b l e s supo que
de Tlaeolulam salian mulas de carga p a r a recoger vi'veres, y
mandd u n a fuerza que a p r e h e n d i d el convoy y cogid prisioneros a los que lo conducian.
Scgun la ley de 4 de Junio, catnbid el a y u n t a m i e n t o y tomd poscsion el 11 de Agosto el n u e v a m e n t e n o m b r a d o por el
prefeclo D. Francisco M o r a y Daza, teniendo dos regidores
perp6tuos, seis que se cambiaban y un sindico, j u r a n d o simplemcnte eumplir bien y fielmente en sus enca.rgos.
Los regidores perp^tuos eran gratificados con el doce y nie-
Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ.
223
dio por ciento que les asignaba la ley de 4 de Junio, sobre los
fondos municipales senalados en la misma, y debian visitar
diariainente los hospitales, plazas y carccles, y vigilar el alumb r a d o y el aseo publicos.
Este ayuntamiento repuso las cancri'as y las fuentes publicas,
arregld los hospitales y reelamd d la T e r c e r a O r d e n los r6ditos de $ 6 , 0 0 0 que estaban destinados d m i s i o n e s y al hospital
de mujeres, del cual e r a patrono el mismo a y u n t a m i e n t o ; pero dicha T e r c e r a O r d e n no quiso p r e s e n t a r las cuentas que se
le pedian, sino despues de muchas dificultades, q u e d a n d o oscurecida tal d e u d a por faltar los documcntos de algunos anos; la
corporacion municipal mejoi'd el a l u m b r a d o publico, comenzd d
construir la capilla del cementerio, y dispuso que se formara
un piano p a r a ello, y que se a b r i e r a una suscricion, y mand a b a a la g e f a t u r a s e m a u a r i a m c n t e dos p a r t e s acerca del estado que g u a r d a b a n los negocios pendientcs.
A pesar de tanto malestar q u e . a q u e j a b a d la nacion, escribio y publico D. Rafael R o a Barcena, jalapeno, dos o b r a s m u y
utiles para los cursantes de dercchos, tituladas: " M a n u a l razonado de practica civil f o r e n s e , " y el " M a n u a l de t e s t a m e n t o s y
juicios t e s t a m e n t a r i o s . "
N e c e s i t a n d o R o b l e s dinero, forzaba d los causantes d e contribuciones a que las satisfacieran, y esto cuando los liberales
habian sacado de J a l a p a y su distrito en einco meses $160,325,
habiendo impuesto pr6stamos y cobrado hasta por dos a n o s
a d e l a n t a d o s los r&litos sobre capitales del clero.
L a s lionras f u n e b r c s por cl general D. Luis G . Osollos, m a n d a d a s celebrar por Miramon, lo fueron en la iglesia p a r r o q u i a l
de J a l a p a el 18 de J u n i o , concurriendo d ellas el g o b e r n a d o r
R o b l e s con todas las a u t o r i d a d e s y empleados.
E n t r e Y e r a c r u z y N u e v a - O r l e a n s comenzd d hacer v i a j e s
el vapor " I n d i a n o l a , " establecido por 1). Domingo G o y c u r i a ;
la fragata de g u e r r a n o r t e - a m e r i c a n a " S a r a t o g a " se situd f r e n TOJIO
v.—29
2 2 4
1859
HIST0RIA DE JALAPA
t e & Tampico, visitando los oficiales al gobernador Garza,
y el ministro M a c - L a n e establecid su residencia en San A n dres Tuxtla.
D e V e r a c r u z salieron p a r a Tampico a proseguir la c a m p a n a
del interior, muchos de los que ahi habian llegado, e n t r e ellos
los Sres. Degollado, Baz y R o m e r o Rubio, y al mismo llegar o n D. J o s e J u s t o A l v a r e z y D. Benito G d m e z F a r i a s ; al salir
del p u e r t o Degollado siguid con el cargo de general en gefe
con facultades e x t r a o r d i n a r i a s .
L a s poblaciones cortas seguian hostilizadas por las guerrillas, sufriendo mucho lasque.como Zacualpam p r e t e n d i c r o n hacer resistencia. Y a por el mes de J u n i o comenzd & oirse el nomb r e del guerrillero A u r e l i a n o R i v e r a , quien con algunas guerrillas d e Ajusco se acercaba
Tlalpam, de donde p r i m e r o fu6
rechazado.
E n t r e el saqueo y el inccndio de las poblaciones, y la inmoralidad que se desarrollw en aquella 6poca tristisima, ofans e 4 menudo pronunciar l o s n o m b r e s de religion y libertad, bellas p a l a b r a s de que mucho se abusd.
L o s ministros de Miramon m a n d a r o n que los empleos judiciales en propiedad, f u e r a n provistos por medio de convocatorias, pidieron informes sobre cilrceles y sobre los inconvenicntcs y dificultades en las leyes de administracion de justicia. El general Miramon concurrid en la capital a la procesion
del Corpus que estuvo solemne, y comenzd a publicarse clandestinamente un periddico llamado " e l Constitutional," c u y a
i m p r e n t a fu6 descubierta d los pocos dias por el gefe de policfa, L a g a r d e .
D . Miguel L e r d o de T e j a d a y a fungia en V e r a c r u z de ministro de hacienda, tl fines de Junio, y los comcrciantes de est e puerto protestaron contra la resolution de la administracion rcaccionaria sobre que los capitales en conducta f u e r a n
embarcados por Mocambo y no por V e r a c r u z . Con motivo
Y
REVOLUCIOXES DEL ESTADO DE VERACRUZ.
d e lo que dijo el " P r o g r e s o " de V e r a c r u z acerca de esto, mediarou algunas notas e n t r e el ministro ingles y el Sr. Munoz
Ledo. E n ese puerto fu6 vendido el " D e m d c r a t a " d la casa de Bustainante y Romero, en Cuba, dandolo por u n a corta
c a n t i d a d a causa de que hacia agua por estar a g u j e r a d o el casco.
E l gobierno de J u a r e z comprendid que m i e n t r a s en el Estado de V e r a c r u z y en los del interior no llegara a organizarse un cuerpo considerable de tropas, e r a s c g u r o que la guerr a civil seguiria en el mismo estado, y dcbia e s p e r a r s e que pas a d a la mala estaeion bicieran los reaccionarios a u n otro araago sobre el puerto, donde u n i c a m e n t e se habian estrellado
todos sus esfuerzos; pero la carencia de recursos pecuniarios
imposibilito realizar aquel proyecto.
E n la fortaleza de P e r o t e hubo un movimiento revolucionario que fu6 i n m e d i a t a m e n t e sofocaclo, sicndo fusilado un indiv i d u o llamado Laguuas, de Naolinco, considerado como cabecilla.
A l g u n a s operaciones militarcs e m p r e n d i e r o n los reaccionarios, saliendo el g e n e r a l G u t i e r r e z de Tulancingo p a r a Zacatlan, y se generalizd la opinion de que el p a r t i d o constitucion a l i s t a q u e r i a la proteccion de los E s t a d o s - U n i d o s , r e c o r d a n d o
que el " P r o g r e s o " de V e r a c r u z habia manifestado que e r a el
unico pais que podia a y u d a r a la revolucion dandole armas,
h o m b r e s y recursos.
P o r todos los caminos e r a n molestados los t r a n s e u n t e s por
los guerrilleros; los comereiantes tenian que p a g a r en d i v e r sos puntos el rescate d e sus efectos, y entonces aparecid terrible el guerrillero R a f a e l Cuellar, de m u y malos antecedentes.
E n el camino de J a l a p a a P e r o t e se llevaron los constitucionalistas una vez h a s t a la mtisica de un batallon, la que se habia quedado un poco a t r a s de la tropa.
E l general Robles hizo una expedicion a Tlacolulam, 'defendido por A l v a r e z , J u n g u i t o y los Camachos, de cuyo pueblo to-
109
1859
226
niSTORIA DI5 JALAPA
m(5 posesioii el 3 de J u l i o ; las alturas fueron defendidas tenazm e n t e y tomadas despues de veinticuatro h o r a s de u n c o m b a t e
sucesivo, y e n d o los profugos a Misantla; fu6 d e s b a r r a n e a d a la
'artillerfa, y en aquella e x p e d i t i o n tomd p a r t e el gefe J . M. Cobos. Bste triunfo fu6 de poea importancia pues R o b l e s no podia sostener la posicion conqufstada, y al a b a n d o n a r l a volvieron aln' las fuerzas d e r r o t a d a s y otras que se reunieran en San
J u a n de los Llanos. En aquella aeeion se distinguid el general Chacon, y el coinbate fu6 en una g r a n d e estension d e terreno.
Tlaeolulam esta. situado d 6 leguas N . N . 0 . cle J a l a p a , en la
g r a n canada que desde cerca de S a n t a G e r t r u d i s se e x t i e n d e
h a s t a la loma de Chachalacas, cuya c a n a d a ha reeibido t o r r e n tes dc lava volcaniea, que por clonde quiera aparecen accident a n d o el t e r r e n o ; dicho pueblo se encucntra en el fondo de una
b a r r a n c a de las mas p r o f u n d a s de esa canada, e n t e r a m e n l e dislocada por convulslones posteriores, de m a n e r a que u n a s a b r a s
sirven de costado al pueblo.
A l N. E. se e n c u e n t r a el cerro llamado de Mexico, y al N .
y N . 0 . los llamados Divisorio d Magdalena y A r e n a l , y h a y
dos cerros pequenos entre dste y el de Mexico, y otro llamado
el Calvario. P o r el 0 . el llamado de Osollos.
L a p a r t e del b o r d e de la b a r r a n c a que forma el cerro del
Divisorio, va ascendiendo por los cerros del Carrizal y clc P a jaritos al N . O., y por el mismo cerro Carrizal y una cresta
prolongada sigue al cerro del Q u x q u i al N o r d e s t e .
P o r el ccrro de P a j a r i t o s sale el camino que va a Teziutlan,
y por el Q u x q u i el que lleva d Pastepec, Chapultepec, T o n a yan, Naolinco y otros pueblos.
P o r el de Osollos salen los caminos mas directos p a r a las
Yigas, y e n t r e los del Calvario y Mexico el que conduce a
J a l a p a por la B a n d e r i l l a ; entre aquel y este pasa la cscabrosa v e r e d a que conduce il la l l o y a , y varias que salen a Tos-
Y REV0LUCI0JTES DEL ESTADO DE VERACRUZ.
227
tlacuaya, P a r a g e de Casos, Paragitos, y otros puntos del camiuo nacional de P e r o t e .
L a altura d e Tlacolulam es precisamente la de las nubes
perpGtuas, por lo cual sienapre estd cubierta la position de nieblas, que m u y a menudo se resuelven en lluvias torrencialcs.
L a p a r t e que la lava dejd util p a r a la agricultura, la a p r o v e chan los indios que se ejercitan en esa iudustria.
L a position es diffcil p a r a ser atacada, y desde ella se sale
con mucha facilidad al camino nacional, siendo por lo tanto
p r o p i a p a r a hacer la g u e r r a de emboscadas, y regresar a las
guaridas que se tomen, y m u y faciles. y seguras las retiradas,
a d e m a s sus alrGdedores son a b u n d a n t e s eu toda clase de r e cti rsos.
E n Tlacolulam existian 1,000 hombres m a n d a d o s por los
gefes Antonio A l v a r e z , J u n g u i t o y Camaclio. Estos o c u p a b a n
las siguientes posiciones: en el cerro de Mexico tenian d o s o b u ses de moil tafia en sus respectivos parapetos, otro en la cum-"
brc del Arenal, y en los p a r a p e t o s la infanterfa, defendiendo
los caminos.
El general Robles dispuso que las t r o p a s del gefe Cobos se
situaran en las Yigas, las de Chacon en la H o y a , y las del coronel Benavides en Pastepec, de modo que el dia 2 a t a c a r o n
simultaueamente por los caminos que de esos pueblos conducen
Tlacolulam, situaudose el general en gefe en la H o y a , y pasando frente a ese pueblo el dia del ataque.
L a s columnas avanzaron e n c o n t r a n d o obstaculos en su camino, que u n a vez vencidos, se presentaban superiores adelante.
L a section B e n a v i d e s se batid en la cuesta de Cuacuazintla, y
en el cerro del Quxqui, sobre desfiladeros casi impracticables,
y tuvo que retroceder a p e r n o c t a r cn P u e b l o Yiejo y Cuacuazintla, conduciendo sus heridos, y al dia siguiente pasd if San
Miguel del Soldado, considerando imposible el paso del cerro del Quxqui.
1859
228
185ft
niSTORIA DI5 JALAPA
L a b r i g a d a Chacon fu6 la que penetrd hasta el pueblo, llevando los batallones Osollos y 8° con dos obuses, y los auxiliares
de J a l a p a , al mando de D. P a t r i c i o N a v a ; desalojd d las tropas
del ccrro, que entonces le pusieron el norabre de Osollos, por
h a b e r s e quedado este batallon en 61, d a n d o el ataque cl 8° mand a d o por el coronel Leon, quien tom6 el cerro del A r e n a l .
Sobre el campo pernoctd la fuerza q u e atacaba, y al dia sig u i e n t e se concluyd cl ataque, tomando el gefe Cobos el Calv a r i o y el cerro de M6xico. El pueblo quedd desicrto, habiendosc r e t i r a d o todos los habitantcs, asi como los que-defendian la posision, hdcia Misantla. Robles queria incendiarlo,
p e r o no lo efectud por la i n t e r v e n t i o n del cura y otros. E s t e
triunfo costd a la division que a t a c a b a 18 muertos, 38 hcridos y
cuatro dispersos.
Los soldados de la division que tomaron p a r t e en la batalla
fueron cerca dc 3,000, y consumieron 19,260 cartuchos de
fusil; 5,344 de carabina. y 26,784 ca'psules.
T a m b i e n Marquez salid p a r a expedicionar por Tepic, y G u a d a l a j a r a e r a c o n t m u a m e n t e h o s t i l i z a d a por los liberales.
Marquez regresd d G u a d a l a j a r a despues de h a b e r liecho fusiiar a algunos dc sus contrarios presos en Tepic, y t r a y e n do vcinte cargas de plata perteuecientes d un c o n t r a b a n d o que
cojid.
P a r e c i a interminable la a n a r q u f a crdnica que d e v o r a b a a
M6xico; el p a r t i d o conscrvador que defendia el absolutismo en
todas sus consecucncias, m e d i t a b a a u n la restauracion de un
sistema mon;lrquieo, y man tenia las formas republicanas tan solo como elemento predominant?, de u n a d i c t a d u r a militar; los
tribunales especiales, la censura que mutila la prensa, los aranceles que ahogan el comercio y la protection exclusiva d u n a
religion, impidiendo asi la venida de colonos, constituian cl
p r o g r a m a de los conservadorcs, opuesto e n t e r a m e n t e al cle los
liberales; q u e r i e n d o ademas 6stos qui tar los recursos al clero
Y
REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ.
229
p a r a acabar asi' con la g u e r r a civil,'que parecia, 7 se habia
generalizado esta opinion, que solamentc acabaria con elpai's.
E l partido clerical, a cuyo f r e n t e estaba el c61ebre p a d r e
Miranda, seguia t r a b a j a n d o con empeno p o r q u e u n principe
e x t r a n j e r o viniese a regir los destinos de Mexico, y p a r a lograrlo e n t r d en relaciones con el Sr. G u t i e r r e z E s t r a d a .
Creydse por los reaccionarios que el remedio de tantos males se o b t e n d r i a a p a r t a n d o al ministro de hacicnda Sagaceta,
que n a d a hacia porque n a d a era posible hacer, y fu6 llamado
a aquel puesto.el j o v e n D. Carlos Peza, cuyo n o m b r e estaba
ligaclo hacia dos anos con un proyecto de hacicnda, o b r a suya,
que fue soirfetido al e x a m e n de los miembros del gabinete, pero que ningun resultado did, si no fu6 la d e acabar de introducir la confusion en cl ramo. El cambio del ministro de hacienda t r a j o consigo el de los dernas, renunciando Diez de Bonilla, L a r r a i n z a r y Marin, siendo llamados d r e e m p l a z a r l o s
los Sres. Munoz L e d o y Diaz, j el Sr. Corona sc cncargd inter i n a m e n t e del ministerio de gobernacion; con este motivo Miramon expidid un manifiesto h a b l a n d o de sus servicios y sus
opiniones, dijo que la a d m i n i s t r a t i o n nccesitaba reformas, hizo u n a triste p i n t u r a del estado que g u a r d a b a el pais; asegurd
que su lema era marchar, y que en polftica el statu quo era lo
mismo que el retroceso; que no era la s a n g r i e n t a victoria, sino
la excelencia de las ideas, lo que podia d o m i n a r la situacion,
se e x p r e s d en sentido liberal en lo relativo a la imprenta, pero no senald un plan politico y administrativo, fijo y bien determinado.
El gobierno reaecionario insistid en que se llevara adelante
la division territorial, y el 1° de Agosto tomd posesion d e la
g e f a t u r a poh'tica del territorio de J a l a p a el Sr. D . Francisco
M o r a y Daza, n o m b r a d o por Miramon. L a p r e f e c t u r a del
territorio expidid u n reglamento de policfa, reformando el de
28 de S e t i e m b r e dc 1852. E n Orizava se publicd con solem-
185'^
230
1859
niSTORIA DI5 JALAPA
nidftd el decreto relativo d la division territorial del d e p a r t a mento de Y e r a c r u z , y tomd la p r e f e c t u r a de csa ciudad el Sr.
D . Jos6 Maria Tornel y Mendfvil.
N e g r e t e consiguid cn Orizava que poco d poco se le presentaran algunos individuos dc las'filas constitucionalistas; en esa
ciudad fueron nombrados conscjeros de gobierno del torritorio los Sres. Bringas, Bezares, Soane, F e r n a n d e z y Apreza, y
al instalarse el consejo bubo T e - D e u m f felicitacioncs, y aquel
general did u n a proclama diciendo que J u a r e z t r a t a b a de vend e r d Mexico, que la religion catdlica debia ser la union en
nuestro pais y llamd traidores d los liberales.
M i e n t r a s Degollado pasd d Yeracruz, el ejdeirto liberal del
interior se habia fraccionado cn brigadas bajo el mando de los
generales P e d r o Hinojosa, G u a d a l u p e Garcia, Ignacio Zaragoza, coroneles J o s 6 M. Sanchez R o m a n , J u a n N . R u b i o y Victoriano Zepeda.
Siendo m u y perjudicialcs los inconvenientes que se seguiau
de que estuviera i n t e r r u m p i d o el correo en el interior, algunos periddicos llegaron d p r o p o n e r que se hiciera un t r a t a d o
c n t r e las fuerzas beligerantcs, g a r a n t i z a n d o la inviolabilidad
d e la correspondencia y la seguridad de los que la conducian.
A l fin el gobierno d e V e r a c r u z d i d u n decreto fechado el 12
de Julio, declarando nacionalizados los bieues del clero, y a
cse p u e r t o llegd el Sr. D. Manuel Doblado, que fu<5 bien
recibido por los gobernantes. L a ley de nacionalizaeion establecid la independencia c n t r e la Iglesia y el Estado, s u p r i m i d
todas las corporaciones de regulares del sexo masculino, haciendo que se secularizaran los saccrdotes que habia en ellas
y d cada uno de los exclaustrados le asignaba 500 pesos; e x tinguid las cofradfas, archicofradfas, h e r m a n d a d e s y en general todas las corporaciones y congregaciones que existian d e
esta naturaleza; dispuso que se c e r r a r a u los noviciados en los
conventos de monjas, conservdndose con sus capitales d dotes
Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ.
231
que cad a una h u b i e r a introducido, las que entonces existian 3dcclaro que ban sido y son propiedad de la nacion todos los bienes del clero secular 3r regular, asi como cl e x c e d e n t e que tenian los conventos d e monjas dcducido el mouto d e sus dotes,
p a r a lo c'ual se dcjd mas de cuatro mi'.lones, destinados tambien
al culto de los conventos, 3r dispuso que se e'najenaran dichos
bienes admitiendo en pago cle una p a r t e de su valor titulos dc
la deuda publiea y de la capitalizacion de empleos. fil decreto
fu6 acompanado de un manifiesto del p r e s i d e n t e J u a r e z , y se
publicd en V e r a c r u z el 13.
1859
P o r u n a r a r a casualidad, la publicacion del manifiesto del
gobierno de J u a r e z , coincidid con la del de Miramon, y h u b o
lugar ;( compararlos 3' uotar que ambos tendian al desarrollo
dc las libertades publicas, pcro el de 6ste queria que ellas se
snjetarau
las preocnpacioncs, a la tirantez del clero, 3" <{ las
a r b i t r a r i c d a d e s cle la indicia, es decir, las hacia nulas.
F i r m a r o n la ley de nationalization los ministros Melchor
Ocampo, Manuel Ruiz 3r Miguel .Lerdo de Tejada, que lo eran
respectivamente de relaciones, justicia 3' hacienda; ella vino
llenar u n a dc las exigencias nacionales, 3" contribnyd mucho par a d a r lin a la g u e r r a civil, pues es sabido que los bienes del clero
la fomcntaban, 3' que 6ste siempre seguia rehusando obedecer a
las autoridades civilcs, y era de todo punto necesario que el
gobierno liberal t r a t a r a de poner fin & los males que s o p o r t a b a
la sociedad; la citada ley era una reforma constitutional, y dej6
al eddigo mu3r a t r a s respecto de las aspiraciones y tcndencias
del partido liberal; la reforma fu6 sancionada clescle luego p o r
la voluntad naeional, 3^ determiud el complete rompiiniento
con las antiguas tradicioncs.
Tal le3r fue un reto a muerte lanzado al p a r t i d o reaccionario, pues educado Mexico en la creencia de que tocar a
los bienes que poseia el clero era tocar & la iglesia, vieron aun
muehos liberales con disgusto que se diera aquella disposiTOMO v.—30
^
232
1859
niSTORIA DI5 JALAPA
cion, y por d o n d e quiera oi'ase decir que la unica unidad q u e
conservabamos, que e r a la catdlica, iba a p e r d e r s e en complete
naufragio, v se acabd de pintar con negros colores al presid e n t e J u a r e z y & su partido, considcrandolos incapaces, pucsto
que decretaban tales cosas, de administrar justicia v f o m e n t a r
la ilustracion.
101 ministro D. Manuel R u i z acompand al dccreto una circular dirigida a los gobernadorcs, en la que tachaba' al clero d e
opuesto a la independcncia, y le atribuia las rev'oluciones por
que h a pasado nuestro pais.
E n V e r a c r u z comenzd el gobierno dc J u a r e z a enagenar los
bicnes que fueron eclesiasticos, siendo uuo de los primeros edificios vendidos el convento de San Francisco; contra los cont r a t o s hechos con arreglo a esa ley, protestd el ministro de
Miramon, Munoz Ledo, dirigiOndose a los ministros e x t r a n j c ros, y tambien fueron protestando las corporaciones y autorid a d e s reaccionarias, y por todas p a r t e s encontrd cl cumplimiento de la ley una enfirgica resistencia, predicando y escribiendo en contra el arzobispo y los obispos.
El arzobispo dijo en sus pastorales que lo que J u a r e z q u e r i a
era la destruccion del clero, y condend el dccreto como her6tico.
L a Icy de nacionalizacion pudo liaberse desarrollado desde
luego en 15 Estados y tcrritorios, que eran en los que menos
biencs poseia el clero, y donde el valor de las propiedades a d j u dicadas y r e m a t a d a s habia sido cle ccrca de 4 millones dc pesos;
dichos E s t a d o s fueron: Aguascalientcs, Chiapas, Chihuahua,
Coahuila, Durango, G u e r r e r o , Michoacan, Oajaca, Sinaloa, S a n
Luis, Y u c a t a n , Zacatecas, V e r a c r u z , y los territorios cle Colima
y Tehuantepec, siendo San Luis, Zacatecas y Michoacan los
tinicamente ricos. D e s d e luego nc produjo en V e r a c r u z el dccreto sobre nacionalizacion de bieues, cl movimiento monetario
Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ. 78
que espcraban los liberales, r e t r a y 6 n d o s e y desconfiando de
hacer negocios los cspeculadorcs.
Mientras tanto en la capital de la republica se t r a t a b a de
construir u n a farola en la plaza de A r m a s , p a g a d a por el a y u n tamiento, que no contaba con los fondos p a r a cubrir sus gastos
mas indispensables.
L a s reformas beclias por el nuevo ministro de hacienda reaccionario acabaron con los recursos del erario: fueron derogadas
por la ley h a c e n d a r i a de Peza, diez y scis contribucioncs cstablecidas, antes de t e n c r con que sustituir lo que p r o d u c i a n ;
extinguid la j u n t a d e cr<Sdito publico; emitid bonos nuevos
por valor dc ochenta millones d e pesos, p a r a cambiarlos por
cierta clase de cr^ditos d a n d o un premio del cinco al once
por ciento sobre el capital; establecid u n a clase de bonos sin
rSditos 6 impuso un contingente de $ 3 0 , 0 0 0 , 0 0 0 a los clcpartamentos y territories, quedando libres los j o r n a l e r o s y d e m a s
clases proletaries, y sin t r a b a s el comercio interior de la republica, siendo las a d u a n a s interiorcs solamente d c depdsito y
los cargamentos e x t r a n j e r o s debian llevar la factura de su procedencia, pagando los derechos en l o s l u g a r e s de consumo; seiiald la m a n e r a de imponer las cuotas personales, que era por
medio de jurados, y la de e n t r c g a r la que correspondia y las
p e n a s p a r a los morosos.
L a ley h a c e n d a r i a de 16 de J u l i o impuso a los d e p a r t a mentos el disparatado contingente annal de t r e i n t a millones dc
pesos, de los que asignd 317,420 al territorio de J a l a p a , compuesto de los antiguos distritos de J a l a p a y Jalacingo.
Era
imposible que dichos distritos pudicran soportar cl contingente
que se les asignaba, estando a r r u i n a d o s los comerciantes y los
propietarios, y en la m a y o r miseria la clase proletaria,- y se
comprcnderd la deformidad de esa lej'-, cuando se reflexione
que todo el Estado de Veracruz, apenas h a b i a podido cubrir
cl presupuesto de $ 2 6 0 , 0 0 0 en los tiempos bonancibles y d e
1850
IB
234
HISTORIA DK JALAPA
paz completa. Los ayuntamientos elevaron al supremo gobierno una exposition pidiendole que suspendiera los efectos d e
dicha ley.
Dcsde que liubo completa creencia en el p r o x i m o triunfo de
la causa liberal, al retirarse Miramon de Y e r a c r u z , se pusieron en desacuerdo los h o m b r e s de influjo defensores de ella;
J u a r e z y Oeampo disgustaronse con L c r d o de T.ejada, quien se
opuso a algunas disposiciones que creyd e x t r a v a g a u t e s , y G u tierrez Zamora se habia e n c e r r a d o cn el retraimiento acerca de
asuntos generales, habiendo l e v a n t a a o l a voz contra la contrata de a v e n t u r e r o s n o r t c - a m e r i c a n o s p a r a que sirvieran en el
ejercito liberal, hacicndo lo mismo el Sr. Meji'a, gefe de las fuerzas de O a x a c a ; p e r o tales a v e n t u r e r o s no llegaron a venir,
impidi&idolo el gobierno de Y e r a c r u z p o r q u e M a c - L a n e declard que en caso de que lo hicieran no perderian l a n a c i o n a l i d a d
americana, y a u n q u e el gefe J . M. Carbajal los contratd de
acuerdo con Degollado, no fueron admmitidos por J u a r e z , a
peticion de varias poblaciones.
Algun disgusto ocasiond tambien cntre los gefes de Y e r a cruz el h a b e r dado una c e n c e r r a d a a Doblado delante del H o tel de diligencias, varios individuos capitaneados por I). F r a n cisco Milan, m a y o r de los nacionales, cuando el ofeudido habia
sido m u y bien recibido por el gabinete y las a u t o r i d a d e s . E l
Sr. D. Daniel Traconis, que vivia en el cuarto contiguo al de
Doblado, se asomd al balcon y vitupero a los del escandalo,
echaudoles en cara que asf se rnanejaran con un h o m b r e que
se habia batido cuando ellos tan solo habian permanecido encerrados en Y e r a c r u z , y por contestacion le insultai'on llamandole "ccrrelon de las C u m b r e s y de J a r a a p a , " con lo que se aumentd el desdrden, siendo preso al dia siguiente el Sr. Milan,
viniendo tal suceso a a u m e n t a r la inquietud y el malestar de
aquella sociedad.
I n d u l t a d o e l g u e r r i l l e r o Carretero, y b a j o el p r e t e x t o d e q u e
Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ.
235
los liberales eran ayankados, pasd a P u e b l a a eurarse de una
h e r i d a que le fu6 inferida por el gefe politico de San J u a n d e
los Llanos.
Arabos partidos se echaban en cara el que c o n t a h a n entre
sus filas a e x t r a n j e r o s , y los reaccionarios que tenian, entre
otros, ^ los Cobos, no cesaban de repetir que los liberales eslaban apoyados por Cheesman v Zernian, n o r t e - a m e r i c a n o s ; Lassapa, frances; Tabachinski y Soubikuski polacos; G a r c i a Rebollo, Cano y Balbontin, espanoles; Z a y a s y Serrano, habaneros,
G a r c i a G r a n a d o s , guatemalteco, y Quiroga, espaEol.
Jos6 Maria Cobos entrd a T e o t i t l a n del Camino, y al ocupar
a Zacatlan el general Manuel Diaz de la Vega, todos los habitantes se alejaron de la poblacion; Vicario se retiro a Iguala
p a r a entrcgarse a la vida privada, a u n q u e tuvo que abanclonar
su r e s o l u e i o n ; y la division de Robles estaba con una carencia
de recursos absoluta, 110 pudiendo esperarlos dc Mexico ni proporcionjrsclos aquellos pueblos empobrecidos; en Aguascalientes liacia sus c o r r e n a s el guerrillero Chavez.
L a s poblaciones del interior 6 estaban y a en poder de los
constitucionalistas, 6 r o d e a d a s por cllos, y en alguuas como la
de A c i m b a r o su'rieron reveses las fuerzas liberales; R o j a s en
el S u r d e G u a d a l a j a r a segiiia cometiendo excesos; algunas desavenencias entre el general G a r c i a y el g o b e r n a d o r cle S a n
Luis, Cliico Sein, impidieron que pudieran realizarse las opcraciones militares en el interior, y al volver I). Santos Degollado
a Tainpico, fue reconocido de n u e v o como generalfsimo por las
fuerzas fronterizas y las del interior, y did un decreto derogando el que sentcncid a m u e r t e a R o j a s ; en San Luis e r a n
perseguidos los sacerdotes por el g o b e r n a d o r Cliico Sein; en
Morelia sufrid H u e r t a algunas defecciones en sus tropas, v G u a n a j u a t o estaba c o n t m u a m e n t e amagado.
Miramon dispuso que los empleados s e p a r a d o s de sus destinos por el gobierno con motivo de opiniones polfticas, d a cau-
1^59
236
Iggg
HIST0RIA DE JALAPA
sa dc no liabcr querido j u r a r la constitution d e 1857, tenian
dereclio a que se les satisfacieran los sueldos que dejaron de
percibir, y a que se contara cu sus hojas de servicio el tiempo
q u e estuvieron sin colocacion, y volvid a p r e p a r a r s e a fines de
J u l i o para.salir n u e v a m e n t e a campana.
E l 26 de J u l i o murio en Mexico e) Sr. D. Isidoro Olvera,
presidente del congreso destruido por Comonfort, se confesd
con el P . Lechuga, y se relractd dc h a b e r j u r a d o la constitacion.
T a m b i e n fu& e x p e d i d a en V e r a c r u z cn 23 de Julio, la ley sobre
matrimonio civil, firmada p o r t d ministro Ruiz, necesitslndose y
siendo conveniente que las a u t o r i d a d e s civiles estuvieran inforn i a d a s d e l o que se verificaba cn la sociedad, y tambien d e que
hubiera una autoridad que c e l e b r a r a cl matrimonio, cuando los
c o n t r a y e n t e s no estaban ccnformes con las prescripciones de
la I g l e s i a j u o era nuevo el a s u n t o s o b r e establecimiento del registry civil, habiendo expedido una ley el Sr. L a f r a g u a , siendo
ministro. L a nueva ley declard que el matrimonio era un contrato civil, que se contraia h'cita y validamente ante la a u t o r i d a d ;
fu6 considerado indisoluble, pero se admitid el divorcio temporal por siete causas: el adultcrio sin consentimicnto dc la
otra parte, la acusacion justificada de adultcrio, el concubinato
con la muger, tal que resuite contra el fin esencial del matrimonio, la seduction pertinaz al crimen por p a r t e de uuo los
Cunyuges, la c n f e r m e d a d g r a v e y contagiosa de uno de ellos,
la crueldad en el trato y la dcmencia.
Se prohibid la poligamia y la bigamia, sujetandolas & las pen a s scnaladas por las leyes vigentes; el matrimonio no podria
contraersc por el h o m b r e antes de los 14 alios, y por la m u g e r
antes de los 12, dejando al cuidado de los g o b e r n a d o r e s de los
E s t a d o s senalar las excepciones de esto, y por contraerlo sc
considerabau los h o m b r e s mayores de edad a los 21 alios, y las
mugeres & los 20; fueron senalados como impedimentos: el error, el parentesco de consauguiuidad, el a t e n t a r contra la vida
Y REVOLUCIOIFES DEL ESTADO DE VERACRUZ.
237
d e uno de los casados para casarse el que q u e d a b a librc, la 1859
violencia d la fuerza que quita la libertad del consentimiento,
los esponsales legitimos que cxisten por c s c r i t u r a publiea, y
que no sc disuelven por m u t u o dieenso dc los mismos que los
contrajeron, y el matrimonio leji'tirno celebrado con p e r s o n a
distinta de aquella con quien se p r e t e n d e c o n t r a e r ; la ley s e n a la la inanera con que se han de p r e s e n t a r al juez civil los cont r a y e n t e s , dispuso que las publieacioncs del acta que entonces se levantaba, se hiciera por quince dias, y la m a n e r a de
procedcr habiendo d no denuncia, y el art. 15 e x p o n e lo que el
juez lee d los c o n t r a y e n t e s al casarlos, y fueron senaladas las
penas p a r a los que faltaran a la ley. Ninguno dc los que se divorciaran podia contraer matrimonio mientras v i v i e r a el otro.
L a ley sobre el matrimonio civil fu6 r u d a m e n t e combatida, no
admiti6ndose que al casamiento pudicra quitarsele el caracter
sacramental, y consideraban inmoral el decreto, porque la raoralidad d inmoralidad de las acciones no debia provenir unicamente de la ley natural, sino tambien de los preceptos ensefiados por la Iglesia. Dicha ley fue publicada solernnemente
en Oaxaca, Morelia y S a n Luis Potosf, y al serlo la de nacionalizacion los frailes sc iban r e t i r a n d o a pcblaciones ocupad a s por los reaccionarios.
L a m i t r a de P u e b l a protestd contra las n u e v a s leyes de rcforma, y en la misma publico el D r . D. Francisco J a v i e r Mir a n d a un opusculo, en cl que quiso d e m o s t r a r que los bienes
del clero serian derrochados cscandalosamentc si se ponia en
practica el decreto sobre nationalization. E n Zacatecas hubo
un motin al publicarla, habitmdolo sofocado el g o b c r n a d o r
Gonzalez Ortega, resultando varios muertos y h e r i d o s .
L a p r e n s a c o n s e r v a d o r a saco de las lej'es dictadas en Y e r a c r u z todo el p a r t i d o posible, asegurd que se iba a p e r d c r la
u n i d a d religiosa, y que al pueblo se le a r r e b a t a b a el culto cat61ico. y de paso sostuvo que e r a un escdndalo y una traicion
238
1859
niSTORIA DI5 JALAPA
la solicitud hecha por los liberales a los E s t a d o s - U n i d o s piditiuloles anxilio; a eada momento se les llamaba traidores, y
a sus principales caudillos se les eomparaba con el conde D .
J u l i a n , y sosteniendo estos principios deducian que la inayoria de la nacion no estaba por la constitution de 1857, supuesto que sus defcnsores tenian que apelar a un poder e x t r a n o
p a r a defenderla. E s cierto que dcsde mediados de M a y o se
notd movimiento de b u q u e s n o r t e - a m e r i c a n o s en la baln'a
de Yeracruz, donde residia la " S a r a t o g a " y estuvieron el
' S a v a n n a h " v el " B r o o k l i n g , " llegando a tener la vecina rcpublica hasta 10 buques en elgolfo.
Los decretos sobre nacionalizacion de bienes eclesia'sticos y
matrimonio civil, fueron dados a iustancias dc V i d a u r r i , Doblado, Zuazua y O r t e g a ; el gobierno de V e r a c r u z e s p e r a b a
h a b e r entrado a la capital para expedirlos.
L a ley de nacionalizacion no did al gobierno liberal las cantidades que se esperaba, pues y a inuchas fincas habian sido
vendidas por las dos terceras partes, de las cuales se admitid
la mitaden papel, y si bien es cierto que las a d j u d i c a d a s reconocian sobre ellas el capital del valuo, tambien lo es que producian poco, pues las trcs quintas debian ser en papel, y las otras
dos se pagaban en 40 meses. Calculados los bienes del clero en
60 millones, v hecha la deduction de lo que se debia d a r en
b o n o s q u e se cotnpraron hasta al 5 p § , y los capitales asignados a nionjas y eclesiasticos, vinieron
q u e d a r rcducidos a
23 millones, cuya cantidad era ya el valor de las fincas adjudicadas y reraatadas segun la ley de 25 de Junio, que se empled en unas pocas pensiones y ademas muchos no pagaron lo
que debian.
Miramon declaro sin efecto el decreto que suprimid el conv e n t d de San Francisco en la capital, y sumergido en la
felicidad c o n j u g a l apenas d a b a senales de vida, hasta mediados de Agosto, en que n u e v a m e n t e volvio a h a c e r salir tropas
Historia dE Jalapa y revoiucicaes del Estado de Veracruz
C° MIGUEL LEflDO OE TEJAOA.
Fueel autor lie la ley dE desamDriiiaciDn en 185P),yfirrnb sn Veracruz las
dE naciondisacion demanns muBrtas,Bn 12 y 13de Julio
de 1359.
Y REVOLUCIOXES DEL ESTADO DE VERACRUZ.
d c la capital; dividid cl E s t a d o de G u e r r e r o en tres territorios
d e G u e r r e r o , B r a v o y Acapulco, concedid indulto a todos los
desertores que se p r e s e u t a r a n , y m a n d d hacer un suntuoso
bautismo a su hijo priinogenito.
P o r el rumbo d e Oriente, se acercaron a Naolinco algunas
partidas al rnando del cabecilla Rafael Cancela, pero h u y e r o n
a n t e las fuerzas m a n d a d a s por el capitan Higinio G u e v a r a , y
por el del Sur defecciond cl cabecilla Delgado, quien desechado por los constitucionalistas se acogid al indulto, y por cl
N o r t e llegaban a San Luis los gefes Doblado y Traconis ha*
ci6ndolo poco despues Degollado, y Gonzalez O r t e g a publicab a cn Zacatecas u n a ley terrible sobre conspiradores.
U n o de los e r r o r e s cometidos por la a d m i n i s t r a t i o n reaccionaria desde E n e r o de 1858, fu6 el cle no h a b e r ocupado irimed i a t a m e n t e d Miclioacan, cuya situacion topografica y elementos de riqueza fueron de g r a n d e utilidad p a r a los constitucionalistas, quicnes a p r o v e c k a r o n hasta las campanas p a r a h a c e r
canoncs, y de aquel Estado salieron casi todas las fuerzas y los
recursos que conti'nuamcnte hostilizaron d la adrainistracion
reaccionaria.
Muchas seiioras de Morelia pidieron al gobierno d e Miramon enviase fuerzas que las l i b r a r a n de las de los constitucionalistas.
E l consentimiemto que primero dieron J u a r e z y Ocampo d e
admitir cn las filas liberales voluntarios n o r t e - a m e r i c a n o s , ret a r d d el triunfo de la causa legal, y muchos de sus gefes se rcsfriaron. EI presidente B u c h a n a n y su ministerio, hicieron
un
lado las leyes cle neutralidad, permitiendo que el partido liberal sacara de aquel pais toda clase cle recursos, y dieron a
conocer su proteccion d dicho p a r t i d o cn el t r a t a d o formado
entre los Sres. Ocampo y M a c - L a n e , v a r i a s veces reformado,
en el que se ad'mitia el protectorado lisonjeando 4 los E s t a d o s - U n i d o s , y se abrid la p u e r t a en nuestro pais al protestanTOJIO v . — 3 1
109
18S9
240
1359
niSTORIA DI5 JALAPA
tisrao; debase derecho do transito al t r a v e s de los E s t a d o s septentrionales de Mexico, entre el Rio G r a n d e y los puertos del
golfo de California, se asegurd en sus derechos a la compaiifa
Luisianesa, hacidndola algunas concesiones, y se otorgaba a los
E s t a d o s - U n i d o s el privilegio de pasar tropas y municiones de
g u e r r a por aquellas vfas, y de enviar tropas £ proteger los caminos d e transito si Mexico n o l o hacia; concedia cl derecho de
libre entrada 6 transito a los efectos pertenecientes d consignados d ciudadanos n o r t e - a m e r i c a n o s de la A r i z o n a al traves do
Sonora, y por los puertos del golfo de California, y garantizd &
los mismos ciudadanos residentes en Mexico, e n t e r a 6 incuestionable libertad de las opiniones religiosas y del culto; una
clausula del t r a t a d o indicaba la buena voluntad del gobierno mexicano p a r a aceptar en d e t e r m i n a d a forma el protectorado d e
los E s t a d o s - U n i d o s , siempre que el gobierno de esta reptiblica raanifestara estar dispuesto a c o n t r a e r el compromiso; adel a n t e diremos cdmo quedd el tratado al ser presentado al sen a d o de los E s t a d o s - U n i d o s . A l gunos ciudadanos n o r t e - a m e ricanos se p r e s e n t a r o n en San Luis Potosf, y L e r d o no pudo
conseguir la realizacion de un prestamo en aquella republica;
muchos periddicos del S u r de los E s t a d o s - U n i d o s pedian la
i n t e r v e n t i o n de aquella republica en los asuntos de Mexico.
D . Santos Degollado comenzd a organizar n u e v a m e n t e y
sin hacer alarde, sus fuerzas p a r a a r r o j a r s e sobre la capital, trat a n d o de impedir que se a r r e g l a r a u n a nucva expedicion reaceionaria p a r a Veracruz, y en este puerto es'caseaba la tropa,
no queriendo pasar a la plaza la g u a r d i a nacional de Sotavento. P a r e c i a que los dos partidos se habian propuesto d e j a r corr e r el tiempo sin aprovecharlo debidamente. y tan solo se sentia su existencia por las molestias y l o s p r ^ s t a m o s que inferian
a los ciudadanos. imponiendo uno de mucha consideracion Marquez en G u a d a l a j a r a . Robles llegd a la capital de la republica
el 1° de Setiembre a confercnciar con Miramon sobre la caru-
Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ.
241
pafia dc Y e r a c r u z , y en este p u e r t o expidid el ministro Ocampo el G de Agosto una circular, explicando la p a r t e fdosdfica d c
l a ley sobre matrimonio civil, y disponiendo se estableciera el
r e g i s t r o civil en todas las poblacioncs.
A l ausentarse dc J a l a p a el general Robles, quedo m a n d a n d o
en su lugar el general Chacon, y el teniente coronel D. F r a n cisco JBarragan se hizo cargo de la comandancia militar dc la
misma ciudad.
W o l l d e s t r u y d en Leon el 31 de Agosto a varias fuerzas que
iban al mando de Doblado, Ilinojosa, Sanchez R o m a n y Quiroga; pero con estas d e r r o t a s parciales n a d a se conseguia, qued a n d o en pi6 las fuerzas d e H u e r t a , Zuazua, Zaragoza, G a r z a
y las de V e r a c r u z ; contra las fuerzas del interior d e t e r m i n d
Miramon a b r i r una c a m p a n a en Setiembre, a t a c a n d o d Morelia, Zacatecas y S a n Luis, p a r a lo cual hizo salir tropas, poni^ndose despues el mismo & la cabeza de las que iban -S oper a r sobre San Luis;. Marquez marcharia sobre Zacatecas y W o l l
sobre Morelia.
L a s fuerzas reaccionarias fueron protestando contra la l e y
de nacionalizacion, y los demas actos emanados del gobierno
d e J u a r e z , liaci6ndolo primero las de G u a d a l a j a r a que no sol a m e n t e pidiei'on el castigo de los g o b e r n a n t e s liberales, sino
tambien que todos los constitucionalistas fueran declarados
traidores a la patria.
T a m b i e n la brigada N e g r e t e protestd contra las leyes e x p e didas por J u a r e z en V e r a c r u z . El arzobispo y los obispos d e
Michoacan, Linares, G u a d a l a j a r a y Potosf, y el Sr. D. F r a n cisco Serrano, r e p r e s e n t a n t c de la m i t r a de P u e b l a , hicieron una
mauifestacion al clero y & los fieles, p r o t e s t a n d o contra el manifiesto y los decretos expedidos por J u a r e z en V e r a c r u z ,
los dias 7, 12, 13 y 23 d e Julio; aseguraron que era falso, falsfsimo, que el clero h u b i e r a promovido y sostenido la g u e r r a
actual, que J u a r e z lo calumniaba diciendo falsedades, que se
1859
2 4 2
1859
niSTORIA DI5 JALAPA
debia preferir la m u e r t e al vilipendio de recibir tarifas del gobierno; que no e r a cierto que el clero bubiera dilapidado los bien e s dc la Iglcsia, ni ensangrentado ninguna lucha fratricida;
declararon que la ley sobre matrimonio civil contradecia la
doctriria de la Iglcsia, y lc u s u r p a b a sus dereclios, y que no era
h'cito obsequiar aquellos dccretos; s u j e t a r o n a la excomunion
mayor fulminada por el Concilio Tridentino, a los ministros y
ejecutores del decreto sobre nacionalizacion, y de todas las demas disposiciones dictadas contra la propicdad de la I g l e s i a y los
templos, y d todos los que cooperaran 6 h u b i e r a n cooperado d su
cumplimiento, y manifestaron que ni aun con el motivo de salv a r l e d la Iglesia sus bienes, e r a h'cito contribuir al cumplimiento
del decreto citado; que la libertad de cultos instituida por la ley
d e 12 de Julio era un a t e n t a d o contra la ley d e Dios, y la supresion de comunidades religiosas, h e r m a n d a d e s y cofradi'as, clausura de noviciado y prohibition de que profesaran las novicias
cxistentes, otro a t e n t a d o contra la religion y la Iglesia, y que
los incursos en las censuras candnicas debian restituir lo comp r a d o ,6 r e p a r a r el escrfndalo, no pudiendo ser absuelto ningun
adjudicatario, a s f c o m o los j u r a m e n t a d o s , ni aun en artfeulo de
muerte, si no se sujetaban d lo que m a u d a b a n las circulares y
decrctos diocesanos, y por lo mismo ningun otro Sacramento
se les podia a d m i n i s t r a r j q u e s o l a m e n t e eraviflido el casamiento religioso; y como todo el episcopado mexicano habia prevenido cosa semejante en sus circulares, se dispuso que todos
los fielcs obedecieran sin vacilar esto que ahora se mandaba,
con t a n t a mas razon, cuanto que todos los puntos de que se
trataba, estaban comprendidos cn el a n a t e m a de r e p r o b a t i o n
que el p a p a lanzo en u n a alocucion del consistorio secreto d e
15 de Diciembre de 1856 contra el proyecto de constitution y
los dccretos relativos al clero, dados por las aUtoridades emanad a s de la revolution de A y u t l a . F i r m a r o n la manifestation
L a z a r o ; Clemente de Jesus, obispo de Michoacan; F r a n c i s c o
T REV0LUCI0NES DEL ESTADO DE VERACRUZ.
243
de Paula, obispo de Linares; P e d r o , obispo de G u a d a l a j a r a ;
P e d r o , del Potosi, y D. Francisco Serrano.
Los vecindarios de algunas poblaciones l c v a n t a r o n actas cont r a las leyes dadas en V e r a c r u z , haciendolo P u e b l a en p r i m e r
lugar, cuyo a y u n t a m i e n t o se rehusd a ello.
Contra las mismas leycs protestd la b r i g a d a H e r n a n d e z en
Salvaticrra, la de Oriliuela en la V e n t a del Astillero, y tambien- lo hicieron varios a y u n t a m i e n t o s de las poblaciones ocup a d a s por los reaccionarios. J u a r e z no se d e t u v o a n t e la resistencia que presentaron los que no a c e p t a b a n el cumplimiento de la reforma, y dispuso en 11 d e Agosto, que solamente se considerasen como festivos, p a r a el efecto de que se
c e r r a r a n los tribunales, oficinasy comereio, los siguientes dias:
domingos, ano nuevo, ju6ves y viernes de la semana mayor,
ju6ves de Cdrpus, 1° y 2 de N o v i e m b r e , 12 y 24 de Diciembre,
y derogd todas las leyes y disposiciones por las cuales habian d e
concurrir las autoridades en cuerpo oficial a las funcioncs publicas de iglesia. E s t a s disposiciones acabaron de afirmar la opinion del partido liberal exaltado, y lo a n i m a r o n p a r a concluir
su empresa.
Los decretos sobre reforma y el r u m o r esparcido intencionalm e n t e sobre protcctorado n o r t e - a m e r i c a n o , quitaron algunos
miembros al partido liberal, pues no solamente T r e j o did ese
p r e t e x t o para defeccionar, sino que tambien lo hicieron F r a n cisco Diaz en J o n a c a t e p e c y algunos otros, e n t r e ellos R a v e l o
y Domenzain, aunque tales individuos e r a n mas bien una earga
p a r a los constitucionalistas.
T r e j o did una proelama en P u e b l a diciendo que 61 siempre
seria el h o m b r e del drden, y el sosten de los principios proclamados por el gobierno de la capital. E n 6sta se f r a g u a b a n muchas
conspiraciones, habiendo sido descubierta u n a de ellas el 4 de
Set.iembre, q u e d a n d o presas en consecuencia v a r i a s pcrsouas.
E l arzobispo expidid la s e x t a c a r t a pastoral, y el cabildo
1859
244
1859
niSTORIA DI5 JALAPA
eclesidstico de G u a d a l a j a r a hizo otra manifestation en contra
d e las leyes dadas en V e r a c r u z .
Miramon hizo cesar la gefatura de hacienda del que habia
sido d e p a r t a m e n t o de V e r a c r u z , formando administraeiones dc
r e n t a s en los rcspectivos territorios n u e v a m e n t e creados, y firmd el t r a t a d o de amistad y comercio concluido con G u a t e m a l a
p o r medio de D. J u a n N . P e r e d a .
EI E s t a d o de G u e r r e r o que hizo un papel tan brillante en
la revolution de A y u t l a , despues lo r e p r c s e n t d m u y secundario en la constitucionalista, no habiendo tenido A l v a r e z los recursos suficientes, no obstante las cantidades que le fueron env i a d a s de Veracruz* y se retir6 a la hacienda de la P r o v i d e n c i a ;
entonces tuvo ahf crecimiento la causa reaccionaria defendida
p o r Vieario, Ortiz de la P e n a , G a r c i a
Lemus, d la vez que
los principales gefes liberales, como Caamano y Delgado, se
acogieron al inclulto del gobierno. D. Santos Degollado se relaciond con A l v a r e z cuando regresd de V e r a c r u z p a r a a r r e g l a r
la m a n e r a de proseguir la g u e r r a con actividad.
L a situacion dc Y u c a t a n , en c i ^ o E s t a d o se habian l e v a n t a d o
a l t e r n a t i v a m e n t e actas en favor y en contra del plan de T a c u b a y a con una pasmosa versatilidad de opiniones, se e m p e o r a b a
c a d a d i a . E l 21 de Agosto el comandantc de la h'nea militar
de Oriente D. P e d r o Acereto, con las fuerzas que estaban d
sus drdenes, proclamd en Izamal un plan politico, reducido en
sustancia a lanzar del puesto de g o b e r n a d o r d D. Liborio I r i g03 r en, llamado a reorganizar el E s t a d o eonforme d la constitution de 1857, desde Setiembre de 1858, y p i d i e n d o q u e se encargara inmediatamente del poder ejecutivo D. P a b l o Castellanos, unido con D. Agustin Acosta y D. Domingo L. P a z ; se pedia que a los quince dias q u e d a r a de g o b e r n a d o r el primero d e
cstos; que siguiera la citada constitution, se a b r i e r a l a c a m p a n a
contra los barbaros, y que el coronel Zetina se e n c a r g a r a del
mando de las a r m a s del E s t a d o ; 6ste gefe secundd el plan en
Y
REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE
VERACRUZ.
245
Ticul d los dos dias. Irigoyen llamd d Castellanos, y le entrcgd
el mando no queriendo que h u b i e r a d e r r a m a m i e n t o de s a n g r e
por su causa, y asf termind el pronunciamiento de Izamal; Castellanos llamd a sus colegas p a r a gobcrnar, y al fin quedd
A c e r e t o de gobernador.
Los divcrsos gobernantes de nuestro pais en aquella 6poca
aciaga, se cubrieron con el manto de la.libertad d del d r d e n y
d e la religion, p a r a tiranizar al pueblo y r e p a r t i r s e e n t r e sf
los empleos, imponer y colectar contribuciones, de cuyo ingreso y cgreso d nadie d a b a n razon; usaban la leva p a r a a u r a e n t a r
sus tropas, y ninguno liacia caso de la constitucion general d
d e la particular del Estado.
A l aspecto de los males que pesaban sobre Mexico, a r r u i n a n d o la agricultura, la industria y el comercio, muchas p e r sonas de b u e n a intencion, liaciendo valer razones mas halagiien a s que sdlidas y v e r d a d e r a s , insistieron en que se llevara <1
efecto la fusion, queriendo que ambos partidos desistieran dc
u n a parte d e sus pretensiones, y e n t r a r a n en arreglos.
Tan pocos adclantos se hacian en la literatura, la liistoria,
las cicncias y las artes, que llamaba la atencion cualquier trabajo rclativo d ello; fu6 notable el Cuadro sindptico dp la l i i s toria antigua de Mexico formado por el Sr. P a y n o . Muclio did
que decir la a u r o r a boreal que se presentd en Setiembre.
Ilabidndose pronunciado en Zacapoaxtla el oficial R o s a s . E s pejo, de las fuerzas d » Alatriste, fu6 a t a c a d a la plaza y r e c h a zados los agresores, pero volvicndo il la carga la tomaron
el 20 de Agosto, y cometieron espantosos cn'menes, r o b a n d o
e incendiando. Cuando Espcjo se pronuncid, A l a t r i s t e estaba en
Xoehitlan d cinco leguas de Zacapoaxtla, y se presentd h a s t a
d e s p u e s que estaba tornada, por lo que no liubo quien contuv i e r a a los indios en sus excesos. Muchas familias cmigradas de
Z a c a p o a x t l a llegaron a P o r o t e en la m a y o r miseria.
E n I l u a t u s c o y Coscomatepec se hicieron fuertes los consti-
iggg
246
1S59
niSTORIA DI5 JALAPA
tucionalistas mandados por Espejo y Marcos H e r e d i a , y atacaron a Cordova sin lograr tomarla, y de Y e r a c r u z se fu6 p a r a
los E s t a d o s - U n i d o s el ministro M a c - L a n e d principios de Setiembre, dejando la legacion a cargo del secretario.
C d r d o v a fu6 a t a c a d a el 11 de Setiembre por 1,500 h o m b r e s
con tres piezas de montana, m a n d a d o s por Espejo, y fueron
recbazados por la guarnicion al mando del coronel Luciano
P r i e t o , dejando mas de cincuenta muer-tos y cinco prisioneros; el
combate comenzd cerca de las diez de la manana, y durd basta
las seis de la tarde, intentando variosasaltos, a cuya l i o r a c o n tinud el fuego con lentitud y a u n q u e siguieron las horadaeiones,
se r e t i r a r o n los asaltantes d media nocbe, al saber que p a r a
batirlos habian salido tropas de Orizava. Tambicn fueron recbazados los liberales en un ataque que dieron a Naolinco, g u a r necido por las t r o p a s de Robles.
P o r Occiclente Mdrquez se dirigid a Z a p o t l a n , donde expidid
u n a proclama, y envid al coronel O ' H o r a n que persiguicra d
los constitucionalistas, y fusild 6ste a muchos. Poco despues
p r e s e n t d accion a las fuerzas de R o j a s y Y a l l e en el llano de
Cerrillos, cuya batalla no fue g a n a d a por ninguno de los combatientes.
E s t o pasaba precisamente cuando u n a division surgia e n t r e
los constitucionalistas, con motivo de un decreto dado por V i d a u r r i en M o n t e r e y el 5 de Setiembre, declarando n e u t r a l e s
los E s t a d o s de N u e v o Leon y Coahuila. y m a n d a n d o r e t i r a r a
los misrnos las fuerzas de el los que militaban a las o r d e n e s d e
Doblado, y desconociendo en consecuencia al gobierno de J u a r e z ; en v i r t u d de ese decreto expidid otro D. Santos Degollado
en San Luis Potosf el 12 de Setiembre, d e s t i t u y e n d o a Y i d a u r r i de los mandos politico y militar de N u e v o Leon y Coahuila, dandole de baja en el ej6rcito, y sujetandole d la accion
de los tribunales; nombrd g o b e r n a d o r dc aquellos Estados al
coronel D . Silvestre A r a m b e r r i , y le mandd a p r c h e n d i e r a a
T REYOLUCIOtfES DEL ESTADO D E
VERACRUZ.
247
V i d a u r r i y s u s complices, y l l a m a r a
la legislatura, declarando e n t r e t a n t o aquellas poblaciones en estado de sitio. Este fu6
un acontecimiento de mucha importancia, y el resultado cle la
division que hacia mucho tiempo existia entre los j u a r i s t a s y
Y i d a u r r i , y a no ser por l a e x c e l e n c i a dc las ideas de los constitucionalistas, la causa nacional h a b r i a tenido que esperar su
triunfo algunos alios.
M u c h a falta hicieron por lo pronto en el interior las fuerzas
que maudd Tetirar Y i d a u r r i , pues es indudable que eran las
mas capaces y allf las unicas organizadas, y por lo pronto Degollado y Doblado se encontraron en una position m u y dificil.
I l a c i a algun tiempo que Y i d a u i r i veia con malos ojos las negociaciones entabladas entre J u a r e z y M a c - L a n e , tal vez porque ellas destruian sus ambiciosos proyectos, y y a desde Agosto el "Boletiu'' de M o n t e r e y h a b l a b a de la inconsecuente conducta de los liberales del interior, quienes por medio de sus
actos, decia, a t a c a b a n ' y conculcaban sus mismos prineipios, y
criticd con a m a r g u r a la ley sobre conspiradores e x p e d i d a p o r
Gonzalez O r t e g a en Zacatecas. E s t a ley que consideraba como
conspiradores a los que llamados a ocupar un puesto publico no
quisieran j u r a r la constitucion, y a todos los que en igual caso
lo hicieran condicionalmentc d se r e t r a e t a r a n de h a b c r l a j u r a do, did ocasion d p o r t i o n de disgustos y a t a q u e s al mismo cddigo que se defendia; en el Fresnillo solamente quedd un saeerdote.
E s seguro que Y i d a u r r i no quiso que sus tropas fueran mand a d a s por Degollado y Doblado, quienes tantas d e r r o t a s habian sufriclo. Estas divisiones llenaron de placer y de e s p e r a n za d los reaccionarios, que vieron con inexplicable regocijo q u e
el gefe Lie. Blanco desconociera a Y i d a u r r i , poniendose de p a r te de Degollado. Tambien Zaragoza desconocid d Y i d a u r r i , y
t r a b a j a b a de acuerdo con muchos liberales que quisieron imtomov—32
1859
2 4 8
1859
niSTORIA DI5 JALAPA
p e d i r que la reaction llevara triunfantes sus armas h a s t a N u e vo Leon.
E s irnportante considcrar el paralelo que en el trascurso de
solo un ano existia entre el papel que represent6 Y i d a u r r i y
cl que a h o r a r e p r e s e n t a b a : por A b r i l dc 1859 este gefe y sus
soldados constituiau la mejor esperanza de la causa liberal,
pues mientras el ejSrtito de la coalition babia sido dcshccho
como el humo en Salamanca y G u a d a l a j a r a , los fronterizos sc
habian defeudido en Carretas, tomaron d Zacatecas y San Luis,
y avanzaron hasta el centro de la republica con la confianza
que inspira el triunfo; aun despues de la d e r r o t a de Ahualulco
hicieron esfuerzos iuauditos, y no solamente ocuparon d G u a dalajara, Mazatlan y el Baji'o, sino que llevaron sus armas hasta
las p u e r t a s dc la capital de la republica; pero r e p e n t i n a m e n t c
cambia el g o b e r n a d o r de N u e v o Leon, r e t i r a sus t r o p a s y se
pone en pugna con los liberales del interior, y entonces llegd
d ser un obstaculo el que fuera antes una f u n d a d a esperanza.
Degollado habia invitado a Y i d a u r r i a que fuera el segundo
en gefe del ejercito liberal, y no tuvo p a r a con 6ste m a s que
palabras de amigo y consideraciones de sincera f r a t e r n i d a d , por
lo que la conducta del gefe del N o r t e fu6 v e r d a d e r a m e n t e criminal, pues pretextos frivolos motivaron el decreto que did, y
juzgd e r r o n e a m e n t e como muy mala la position de los constitucionalistas; con su conducta inconsecuente y sus raciocinios
antildgicos, se a t r a j o el epi'teto de cobarde y traidor, que le
dieron los constitucionalistas y los reaccionarios; creyd que sin
61 n a d a haria el resto de la nation, y ciego no vi<5 que Jalisco,
Michoacan, G u a n a j u a t o , Zacatecas, San Luis, Chihuahua, Sonora, Sinaloa, Tamaulipas y Yeracruz, enviaban al cornbate
soldados llenos de fe y de amor d su patria, y desde entonces
cay d sobre Y i d a u r r i u n a r e p r o b a t i o n general. O t r a de las causas que 6ste tuvo p a r a el paso que did, fu6 el h a b e r sido rehabilitado el coronel Quiroga p a r a m a u d a r las tropas.
Yi-
Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ.
249
d a u r r i calificd a Degollado de inepto, y dijo que llevaba las
tropas al matadero, y que no obedeeeria las drdenes de J u a rez hasta que el pais estuviera pacificado.
Despues de liaber residido en Mexico el ministro ingles Otw a y eerca de aiio y medio volvid p a r a su pais, dejando la legaciou a cargo de su secretario; el ministro habia sido criticado
y acusado h a s t a en el mismo seno del parlamento britanico, por
las g r a n d e s sinipati'as que tuvo hacia el p a r t i d o conservador
de Mexico.
E l gobierno de Y e r a c r u z dispuso que el Sr. Alatriste e n t r e g a r a cl mando del E s t a d o cle P u e b l a al coronel D. J u a n N .
Mendez, y aquel se resistid a hacerlo promoviendo en Zacapoaxtla el que le defendieran; felicitd J u a r e z al gefe Carbajal por una circular que expidid m a n d a n d o perseguir & los
malhechores, y en aquel puerto no se hizo notar el vomito con
los destructores caracteres que en otras veces, habiendo soplado a mediados de Setiembre el primer norte, que anuncid la
aproximacion del ticmpo en que Miramon avanzaria sobre la
plaza p a r a vindicarse cle la mala r e p u t a t i o n militar con que so
cubrid rf principios del ano; en V e r a c r u z no perdian tiempo:
se perfeccionaron las fortificaciones, se levantd una estacada
frente al foso que roded a la muralla principal, se hicicron algunos t r a b a j o s en los m^danos y se tratd de comprar un v a p o r ,
que fu<5 el " I n d i a n o l a , " cl cual hizo un notable papel en los
tecimientos que siguieron.
Desconocido por el gobierno de "Veracruz el g o b e r n a d o r
Alatriste, se halld en u n a situacion dificili'sima, d causa de la
persecution q u e c o m e n z d a hacerlc D. J u a n N . Mendez, designado p a r a suplantarlo, interviniendo en ello los diputados de la
legislatura de P u e b l a , los mismos a quienes aquel habia protegido, y por quienes hasta disgustos habia tenido con Zamora
y L a Llave al buscarles la subsistencia; Alatriste quedd sujeto a solicitar de los guardias nacionales que lo apoyaran, y el
2 5 0
DISTORT A DE JALAPA
' a y u n t a m i e n t o de San J u a n de los Llanos ofrecid sostenerlo.
P e r o Alatriste se vid al fin obligado a e n t r e g a r el mando.
H a b i e n d o llegaclo d Y e r a c r u z el cabecilla zacapoaxteco Molina, llevc5 al regreso drden de J u a r e z p a r a que f u e r a reconocido Mcndez como g o b e r n a d o r ; d la sazon estaba A l a t r i s t e en
Tlaxcala, de donde siguid p a r a Zacapoaxtla el 10 de Octubre,
p e r o se encontrd con que lo habia clcsconocido el cabecilla J o s6 G-abriel con mas de 100 hombres, y entonces A l a t r i s t e llamd
al gefe J u a n Francisco Lucas, quicn atacd y rechazd a J o s 6
Gabriel hasta los cerros de Cuautecomaco, cn donde se hizo
fucrte y esperd a que se le uniera el gefe Mendez, quien triunfd porque tenia todo el p a r q u e y arraamento.
V a m o s a decir algo sobre el orfgen de las revolucioncs reaccionarias de Zacapoaxtla, y p r e p o n d e r a n c i a d que llegd el indigena J u a n Francisco L u c a s .
L a situacion topografica d e a q u e l l a poblacion cntre las altas
m o n t a n a s d e la sierra, y en u n a lengua de tierra p r o l o n g a d a
entre barrancas, la h a hecho casi inexpugnable, asf en las
g u e r r a s dc indcpendencia como cn las civiles que posteriorm e n t e se b a n verificado. Zacapoaxtla, habitado desde rcmotos tiempos por familias de espanoles y dirigido por el clero,
fu6 siempre un lugar donde hallaron oposicion el progreso y
la libertad. Sus habitantes fueron los eternos auxiliarfcs de los
gefes r e l r d g r a d o s y reaccionarios, sirviendo de poderoso obstaculo a la marcha de les gobiernos liberales.
E n t r e las costumbres levfticas allf tan arraigadas, se contaba
la de tetier cofradfas, erigir y reformar templos, p a r a lo que
las autoridades civiles y eclesiasticas han hecho s u f r a g a r por
fuerza a los vecinos llamados de razon y a los numerosos p u e blos de indfgenas de que se compone aquel distrito.
E n t r e los templos arruinados existia el de G u a d a l u p e , casi
r e s t a u r a d o al presente con elegante y moderna a r q u i t e c t u r a ;
aunque paralizada su construction hace mas de doce anos, esta
Y
REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ.
251
a punto de a r r u i n a r s e o t r a vez. E s t e templo dedicado a la
V i r g e n , fue u n a rica mina p a r a los mayordomos y autoridades, porque si es cicrto que invirtieron cuantiosas sumas en
su construction, no lo es menos que han enriquecido
su an •
tojo los explotadores, aprovechandose del s u d o r del desgraciado pueblo, a quien por medios r c p r o b a d o s han ccrcenado
no pocas cantidades.
I l u b o un indi'gena gcfccillo de un b a r r i o llamado XocMapulco, quien aunque p r i m e r o cooperd con la i n v e s t i d u r a de m a y o r domo, fiscal y alcalde, a la csquilma de los pueblos, llegd a
fastidiarse y a r e p u g n a r la maniliesta r a p i n a de sus cofrades,
y a n o m b r e de su b a r r i o y de otros cinco adyacentes, pidid la
cuenta de aquellos interminablcs gastos. E l asombro de los
curas, los alcaldes y los mayordomos en aquellos tiempo? no
puede explicarse. [Pedir cuentas un miserable indio, e r a un
a t e n t a d o y a u n un sacrilegio! Sin embargo, el p r e t e n d i e n t e
indi'gena D. J u a n Antonio Lucas, tenaz como todos los de su
raza. no desistid de su empresa, y una vez resuelto y sostenido por todos sus poderdantes, siguid el negocio liasta log r a r que se. hiciera un simulacro de cuentas, por el cual deduj o el a p o d e r a d o las enormes sumas-que habiau sido robadas a
los pueblos, y se negaron dstos £ p a g a r en lo sucesivo. Los colectores, 110 meDOS caprichosos y contando con el apoyo de los
poderes civil y religioso, t r a t a r o n d e o b l i g a r por la fuerza a los
que asf resistian a p a g a r las limosnas impuestas. Lucas y los
suyos resisticron herdicameate, y a m p a r a d o s con la fragosidad
d e su terreno, escarmentaron £ los que iban £ cobrarles a balazos, 6 incendiaries sus pobres cliozas; los agredidos liacian
sus excursiones •£ la cabecera y sobre los pueblos que cooper a b a n •£ su destruction, y este fu6 cl on'gen de la lucha encarnizada que por mucho tiempo sostuvieron los indi'genas acaudillados por el valiente y feroz Lucas, liasta que los zacapoaxtccos lograron sobornar £ uno dc sus capitancillos, quien
1859
252
1859
niSTORIA DI5 JALAPA
sostenido por u n a v e i n t e n a de iufames lo asalto en cl mont c por donde regresaba en c o m p a m a de su p e q u e n o liijo J u a n
Francisco. E l terrible gefe fud asesinado a machetazos, y el
p o b r e j d v e n que quiso defender a su anciano padre, recibid
varios, parti6ndole uno de cllos h a s t a la mejilla, cuya g r a n d e
cicatriz lleva m a r c a d a h a s t a el dia. H e r i d o y prisionero fu6
llevado a Zacapoaxtla, y cuando logrd curarse, lo remitieron
con otros muchos desgraciados en calidad de contingente a la
ciudad de Puebla, en tiempo de su Alteza Serenisima, tocandole a D. J o s e S a n t a - A n n a de recluta en su famoso cuerpo de
caballeri'a.
Francisco L u c a s adquirid alii los conocimientos d e soklado
y llegd a cabo, continuando su a p r e n d i z a j e en l e c t u r a y escrit u r a ; asi la desgracia lo p r e p a r d p a r a venir a u n a posicion
inesperada.
Cuando las cosas cambiaron, volvid d su tierra, conservanclo el espiritu resuelto 6 i a d e p e n d i e n t e de su padre, nega'ndose
como 61 a las a b s u r d a s exigencias de los zaeapoaxtecos; p e r o
como 6stos, am p a r a d o s por los gobiernos despdticos. habian recobrado la p r e p o n d e r a n c i a de otros tiempos, hacian sufrir todo
g6nero de males d los desgraciados pueblos que llamaban rebeldes.
Cuando el pais se levantd en defensa de la constitution de
1857, y despues de la senalada victoria adquirida por Oriente en
cl parage llamado Filipinas, y en el rio d e M a r i a de la Torre,
llegaron al campamento liberal cuarenta d cincucnta indigenas,
con largas melenas, calzon a la rodillas y colon r a y a d o de azul
y caf6, d cuyo f r e n t e iba un j o v e n con el mismo traje, y sin
mas distincion que un cnormc machete colgado d la cinturar
presentaronse al general D . Miguel Castulo A l a t r i s t e , y con
todo desembarazo dijo el j d v e n : " G e n e r a l ; y o soy J u a n F r a n cisco Lucas, hijo de J u a n A n t o n i o llamado el Capado, que vengo con estos hijos de Xocliiapulco d ofrecer nuestros serviciGS
Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ.
253
d la causa liberal. Los tiranos de Z a c a p o a x t l a han asesinado
d mis padres, d nuestros hermanos, h a n incendiado n u e s t r a s
casas, y nos han reducido a la mas espantosa miseria; cooper a r e m o s con toda voluntad d que desaparezca de la s i e r r a cl
p o d e r de la reaccion, si te dignas confiarnos a r m a s y municiones."
Alatriste indeciso, desconfiando de aquella inusitada presentacion, y previendo el origen dc una g u e r r a de castas, estuvo d
punto de negarse a las pretensiones de J u a n Francisco; p c r o
allx se encontraba el entonces coronel D. J u a n N . Mendez,
hijo de D. Jos6, rescatador de oro en los minerales de Tetela,
y que conocid como t r a b a j a d o r e s de ellos a J u a n F r a n c i s c o y
sus compaiieros, sabia todas sus desgracias, y lo mucho que
sufrian bajo la ferula zacapoaxteca, y por ultimo salid responsablc de la fidelidad y valor de los hijos de Xochiapulco.
A l a t r i s t e puso a disposicion de los voluntarios cien f u s i l e s y
dos cajas de municiones. J u a n Francisco y los suyos, llenos
de placer, permanecieron en Mecapalco, que era el campamento liberal, ocho dias, en los que incesantcmcute se estuvieron
i n s t r u y e n d o en el manejo dc las armas, bajo la direction de
un buen oficial, cuyas lecciones traducia los suyos J u a n F r a n cisco en el idioma que usan, que viene d ser un dialecto del
mexicano y del totonaco.
R c g r e s a r o n d sus montanas, y cumpliendo sus promesas, d
poco tiempo hicieron sobre sus enemigos frecuentes excursio-.
nes con el mejor 6xito, cooperando eficazmente a la ocupacion
de la plaza de Zacapoaxtla, suceso que se veia por la p r i m e r a
vcz, porque a m p a r a d a de sus fortalezas naturales, y defend i d a por el valor de numerosos pueblos, era, como hemos dicho, casi inexpugnable.
Desde entonces J u a n Francisco logrd del gobierno liberal
todo el favor y la confiauza que merecia, y desde aquella epoca sieinpre estuvo con las armas. e n ' l a mano, distingui^ndose
2 5 4
1859
BIST0RIA DE JALAPA
bizarramente, lo mismo que sus capitancillos y soldadosj b a sido el azote de la reaccion, y el obstaculo mas f u e r t e que enc o n t r a r o n franeeses y austriacos en aquella s e r r a n f a . Su valor
y pcricia en la c a m p a n a diffcil y molesta que sostuvo, lo encumb r a r o n d general de brigada, sin q u e n i s u modestia ni sus cost u m b r e s se b u b i e r a n alterado, siao hasta que le fue necesario
pasar a Puebla, y tomar p a r t e en el memorable 5 de M a y o de
1862. Siemprc usaba su t r a j e indfjena, con su larga cabcllera
y su g r a n machete al ciuto; pero despues comprometido por la
posicion que ocupaba y por el estfmulo de otros gefes de categorfa, usd el t r a j e de nuestros guerrilleros, montando a caballo y lleva'ndo r e v d l v e r .
El lugar donde se arreglo todo en contra de A l a t r i s t e fu6
.Zacatlan, llevando la voz el diputado R a m o n Marquez, y qucriendo a p r o v e c h a r la desavenencia, salid de Mexico el general
Minon p a r a Puebla, m a n d a n d o u n a brigada. E l camino e n t r e
la capital, P u e b l a , P e r o t e y J a l a p a estaba completamente lieno de guerrillas que continuamente se batian con los reaccionarios.
E n el cumpleanos dc Miramon bubo felicitaciones, se quemaron fuegos artificiales, se estrend una farola costeada por ei
a y u n t a m i e n t o en el centro de la plaza de armas de la capital,
y se hicieron gastos que se avenian mal con la miseria que por
todas partes aparecia, y entonces se representd por p r i m e r a vez
la dpera del maestro P a n i a g u a , titulada: " C a t a l i n a de Gruisa."
E n t r e tantos acontecimientos interiores se supo en Mexico
el 21 de Agosto el fallecimiento en P a r i s del Sr. D. J u a n B.
Ceballos, cuyas exequias tuvieron lugar en la iglesia de S a n
R o q u e ; fue auxiliado por mcxicanos allf residentes, distingui^ndose el general Tavera, el coronel Orbegozo y el Sr. Olagufbel; asistid a los funerales el S r . Comonfort.
L o s constitucionalistas de Zacatlan resolvieron a p o d e r a r s e
d e Tulancingo, y m a r c h a r o n sobre esta p o b l a c i o n l o s incliosde
Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ.
255
Tuto y a las fuerzas cle Carbajal el 30 de Setiembre, p e r o fueron reehazados por no h a b e r s e p r e s e n t a d o a tiempo la fuerza
de este guerrillero.
Ocampo celebrd una c o n t r a t a con una companfa colonizadora, acerca cle t r a s p o r t a r a Mdxico 405,000 alemanes que colonizarian los Estados de V e r a c r u z , P u e b l a y Mexico, consultando
antes con los g o b e r n a d o r e s de los E s t a d o s constitucionalistas
sobre lo que se debia resolver; se llevd ^ efecto el r e m a t e en
lotes del convento dc San Francisco en V e r a c r u z , y d esta ciudad llegaron comisionados de M6rida y Campeclie para t r a t a r
acerca de los decretos de ocupacion de bienes eclesiiisticos.
Miramon mandd que s e l l e v a s e d c a b o la.disposicion r e l a t i v a
& fortificar las poblaciones principalcs, admitid la renuncia
que del ministerio cle hacienda hizo el Sr. Peza, e n c a r g a n d o
del ramo al Sr. Munoz Lcdo, y acabado de a r r e g l a r con R o bles el p r d x i m o a t a q u e sobre V e r a c r u z , regrcsd este ti Orizav a y J a l a p a , siendo atacado cerca de Amozoc, y heridos algunos de los que le acompafiaban; Robles se dirigid d Orizava
el 16 de O c t u b r e y se alojd en la casa del Sr. Briugas, y luego
siguid p a r a Cdrdova.
Disgustados D o b l a d o y Traconis, fu6 s e p a r a d o <?ste del m a n do dc las fuerzas, y Degollado tuvo que pasar violentamente
d la Villa de San F e l i p e p a r a e v i t a r un rompimiento, y d e j a r
contentos & ambos gefes; entonces Mejia expedicionaba p o r
la S i e r r a - G o r d a , y siendo mal recibida cn la frontera la conducta o b s e r v a d a por Y i d a u r r i , tuvo dste que salir d c N u e v o - L c o n y la rcpublica; tal paso fu6 ridiculo despues de los
decretos que expidid poniendo f u e r a de la ley ii A r a m b e r r i y
a Degollado luego que pisaran el territorio de N u e v o - L e o n ;
Zaragoza obligd a Y i d a u r r i y a Zuazua d que d e j a r a n el puesto, formando un pronunciamiento, por el que quedd A r a m b e r ri cle g o b e r n a d o r .
L a position de los liberales ocupando d San Luis, era de suTOMO v . — 3 3
1859
256
1859
.
niSTORIA DI5 JALAPA
rna iraportancia, p n e s les ponia en a p t i t u d de man tenor en
conti'nua a l a r m a a G u a n a j u a t o y al Bajfo, sirviendo d la vez
d e apoyo a Tamaulipas, Aguascalientes y Zacatecas. A u n q u e
Morelia seguia siendo el foco de la r e v o l u t i o n mas cercano al
gobierno reaccionario, y fu6 la que nulificd los triunfos de
Ahualulco, San J o a q u i n y Poncitlan, Zacatecas did elementos
a los constitucionalistas p a r a que llegaran hasta las p u e r t a s de
la capital, teuiendo g r a n d e importancia, por el predominio que
cjcrcia sobre Aguascalientes, D u r a n g o y Sinaloa, y por los recursos de h o m b r e s v dc dinero con que contribuyd d la g u e r r a :
did 1,200 hombres que fueron con Blanco al p r i m e r sitio de G u a d a l a j a r a y p a r a el segundo 800; 1,400 condujo Zaragoza p a r a
a y u d a r en T a c u b a y a a Degollado y 600 estaban con D o b l a d o
cuando fu6 d e r r o t a d o ; sus r e n t a s llegaban d medio millon al
ano, asi' se comprende la importancia de San Luis, cercano d
N u e v o Leon, Tamaulipas y Zacatecas.
Enviado en O c t u b r e cl general Minon con u n a b r i g a d a de las
t r e s a r m a s a Tlaxcala, llegd y quiso b a t i r la posicion d c Cerro
Blanco, defendida por algunos ciudadanos tlaxcaltecas. Minon
dcjd el 19 de este mes d aquella ciudad, al saber que Carbajal
mareliaba sobre 61 desde Zacatlan, y se situd en X a l t o c a n ; en ton . ces Carbajal pasd al raucho d e T e n a n g o , y s e introdujo d la fort a l e z a d e Cerro Blanco por la retaguardia, y Minon se r c t i r d l l e v a n d o dos prisioneros que e n t r a r o n d su campo sin saberlo, los
que fueron fusilados por R o d r i g u e z en la b a r r a n c a del Aguila.
Mdrquez seguia excursionando por el rumbo de G u a d a l a j a r a ;
en esa vez Mascota sufrid un fucrtc saqueo, fueron incendiadas
muchas casas, y en Tepic estaban R o j a s y Coronado con mas d e
mil hombres, teni6ndolos d r a y a Lozada.
L a p r e n s a de los E s t a d o s - U n i d o s
bierno d c V e r a c r u z , desde que 6ste
to d la intervention a r m a d a en las
d e la frontera del N o r t e , tal como la
se inostrd liostil al gonegd su consentimienvias de T e h u a n t e p e e y
proponia aquella r e p u -
Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ.
257
blica; los constitucionalistas eran allii deprimidos, y el P i cayune se burld cruelmente del Sr. J u a r e z y de sus ministros,
aunque no faltaron periddicos n o r t e - a m e r i c a n o s que manifest a r a n sus simpati'as haeia el presidente por las leyes d e reforma
que acababa de expedir.
L a s relaciones e n t r e los reaccionarios y E s p a n a se afirmaron, pues el gobierno de Miramon tuvo en los p r i m e r o s dias
d e N o v i e m b r e la noticia de h a b e r quedado a r r e g l a d a la cuestion h i s p a n o - a m e r i c a n a , cn v i r t u d de un t r a t a d o firmado en
P a ris en 27 de S e t i e m b r e por los p l e n i p o t e n t i a r i e s respectivos A l e j a n d r o Mon y general D. J u a n N . A l m o n t e , refiriiSndose las clausulas al reconocimiento de los t r a t a d o s existcntes,
castigo de los crnnenes cometidos contra los subditos espaiioles y a la indemnizacion pecuniaria por d a n o s y perjuicios
causados a' particulares, y & los intereses espanoles en g e n e r a l
por falta de pago de las convenciones, d e b i e n d o decidir s o b r e
el monto de la indemnizacion los gobiernos ingles y frances, y
desde luego volvieron & restableccrse las relaciones e n t r e las
dos naciones.
En Mexico fue-matado por la politia el cabecilla Cotonieto
que pretendid escaparse, y a fines de O c t u b r e se encargd de la
secretan'a de hacienda por nombramiento de Miramon D. M a r tin del Castillo y Cos, y de esta capital marchd p a r a Y e r a c r u z
el Sr. D. Ponciano A r r i a g a .
E n t r e los sacerdotes que obedecieron las leyes de r e f o r m a
d a d a s cn Y e r a c r u z se contaron los f r a i l e s . F e l i x Meji'a 6 I g n a eio H e r n a n d e z , franciscano e l u n o y dieguino el otro, los que se
hicieron cargo de las p a r r o q u i a s de Coscomatepec y de I x h u a t l a n ; dichos religiosos predicaban en favor de la l i b e r t a d y de
los principios de la constitution de 1857, y c e n s u r a b a n a sus
compafieros por s u c o n d u c t a .
E n Tehuacan fue atacado el gefe Cobos p o r 200 hombres de
O a x a c a al mando de Iniestra, cuyas fuesrzas estuvieron prime-
1859
2 5 8
1859
HIST0IUA DE JALAPA
ro cn cl cerro tie Chapultepec, y luego se retfraron, sigui6ndolas Cobos, quien llegd hasta Teotitlan; el coronel D. Ignacio
Mejia lleg(5 aln' a reemplazar d I n i e s t r a e n el mando de las trop a s oaxaquefias.
Doblado fu6 a t r a y e n d o d las tropas de Woll hifcia Zacatecas, y les cort(5 la vuelta p e n e t r a n d o en San Miguel; A r t e a g a seguia a m e n a z a n d o d QuerGtaro; en Morelia se descubria
u n a conspiracion por la que fueron presos los Sres. Islas, Casado, G u t i e r r e z , Soberon, L a m a , Ponce, Tercero, G a l e a n a y
u n a s e n o r a a p e l l i d a d a G a l l a r d o ; en Tepic, Coronado perseguia
el c o n t r a b a h d o de platas, y d los que pagaban derechos d los
reaccionarios, d e s t e r r d d muchos i n d i v i d u o s y aun llcg6 a poller presos a los ednsules Allsopp, Ilicke y F r e y m a n n , que
lo eran dc I n g l a t e r r a , F r a n c i a y H a m b u r g o , lo que did lnjrar
a reclamaciones; y cerca d e J a l a p a , en la Banderilla, asaltaroti los guerrilleros la casa del general D u r a n el 17 de Octubre, 6 hirieron d dicho sefior; en Cholula era rechazada o t r a
guerrilla que atacd despues de s a q u e a r el pueblo de N a t f v i tas; d V e r a c r u z llegaron 150 cajas con fusiles y g r a n c a n t i d a d
de pdlvora de mala calidad, y aln' se r e m a t u tambien el conv e n t o d e la M e r c e d ; considerables fuerzas constitucionalistas
se dirigian del r u m b o de San L u i s Potosf lufcia San Miguel
de Allende, teniendo el mando de cllas los generales Degollado, Traconis y Blanco; entonces el gefe Tomas Mcjfa dictd
las disposiciones convenientes p a r a fortificar d Quer6taro, y
el general Francisco Y e l e z impuso en G u a n a j u a t o un prGstamo de $ 1 0 0 , 0 0 0 p a r a pagar sus tropas, lo que aumentd el disgusto de los guanajuatenses. Yelez dejd a G u a n a j u a t o llevando una b r i g a d a de mas de 2,000 hombres.
P a r a oponerse d las fuerzas que se reunian en el interior, concentrd Miramon las divisioncs de Yelez y Mejfa, 3r no obstante las r e p e t i d a s drdenes, no acudieron las tropas dc M a r q u e z
ni las d e Woll, teniendo aquellos dos gefes que resistir por sf
Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ.
259
solos el c m p u j e de las raasas n u m e r o s a s de sus contrarios. Doblado a b a n d o u d a S a n Miguel al s a b e r que Yelez lo iba d a t a car, y se dirigid sobre G u a n a j u a t o ; este movimicnto habia sid o previsto p o r ' Y e l e z , quien envid u n a division a las d r d e n e s
de los generales P a c h e c o y A l f a r o p a r a irapedir su ejecucion,
pero sufrieron un rev6s eu la loma de las Animas, y G u a n a j u a t o volvid d q u c d a r en p o d e r de los constitucionalistas, q u e
c n t r a r o n en n u m e r o de C,000 con t r e i u t a piezas de a r t i l l e r f a
y gran cantidad de parque, y a v a n z a r o n a Celaya, d o n d e se
puso a su f r e n t e el general Degollado, salido d e San Luis p a r a
dirigirlos sobre el Y a l l e de Mexico siguiendo el camino d e Quer6taro.
E n t r e t a n t o por el r u m b o d e O r i e n t e tenian en actividad los
reaccionarios las divisiones d e Cobos y R o b l e s y la b r i g a d a d e
Minon. L a s fuerzas liberales de Tlacolulam y Misantla se h a bian accrcado a J a l a p a despues de h a b c r atacado d Naoliuco
d e s d e los ultimos dias de O c t u b r e ; habian sido r e c h a z a d a s en
C o r d o v a i a s de H u a t u s c o , y cn T e h u a c a n las de O a x a c a , que
d e s t r u y o c o m p l e t a m e n t e Cobos en Teotitlan el 30 de Octubre,
luego que le auxilid la b r i g a d a Minon, cogiendp 500 prisioneros,
12 piezas de artillen'a, 5 3 3 fusiles, p o r t i o n de ac6milas, p a r q u e
y toda clase de utiles de g u e r r a ; el coronel Mejia h u y d liasta
Tlacotalpam, desde d o n d e comunicd su d e r r o t a al gobierno d c
Y e r a c r u z ; u n a brigada dc reaccionarios m a n d a d a por Marcelino
Cobos, siguid p a r a Oaxaca, y el g o b e r n a d o r Castro a b a n d o n d
la ciudad en uuion de algunos d e su partido y de las fuerzas
que pudo llevar, y se retird a la s i e r r a de I x t l a n , e n t r a n d o los
reaccionarios a aquella ciudad cl 6 de N o v i e m b r e , d o n d e se
hicieron de considerable n u m e r o de a r m a s y vestuario, y publicaron las leyes d e la reaction. EutoncesTr.ejo ocupd d I l u a j u a p a n y T e h u a n t e p e c , y l a Y e n t o s a s e puso a disposicion de
los cruzados.
T a n t a s ventaja3 adquiridas por estos, contribuyeron a que
1859
260
1859
niSTORIA DI5 JALAPA
q u e d a r a libre p a r a ellos la li'nea de Oriente, y que se considerascn cn aptitud p a r a tomar la ofensiva sobre V e r a c r u z , a donde volvieron algunas f u e r z a s de las que h a b i a n salido sobre
H u a t u s c o y atacado & Cdrdova, y no quedd mas' punto f u e r t e cn
Oriente, d e s p u e s . d e V e r a c r u z , que e l d e Tlaeolulam, ocupando la reaction a Orizava, Tehuacan, C d r d o v a y J a l a p a .
L a s fuerzas liberales de Occidente estaban compuestas de dos
g r a n d e s fracciones, u n a a l a s d r d e n e s de Ogazon, donde estaba
la seccion de Rocha, y la o t r a a l mando de Ooronado y Rojas, sit u a d a en Tepic; aquella t r a t a b a de tomar a G uadalajara, y la seg u n d a tenia necesidad de estar estacionada en Tepic por temor
6. las fuerzas de Lozada; este puso en manos de los reaccionarios cl distrito de Tepic y el p u e r t o de San Bias, y tomd 20
piezas de artilleria, mas de 1,800 fusiles 6 hizo a sus contrar i o s muchos muertos, habiendolo sido en uno de los combates el
cabecilla Ooronado.
N i n g u n o de esos triunfos fue de la consideration del obtenido por Miramon en la Estancia de las Vacas. P o c o antes homos diclio que las fuerzas del interior m a n d a d a s por Degollado
a v a n z a b a n sobre Quer£taro, a donde el gobierno mandd a V e lez que se replegara; pero la fuerza de <§ste y las de Meji'a reunidas apenas llegaban a la mitad de las contrarias; no poseian
suficiente artilleria, y tan solo les quedaba el recurso dc reconcentrarse a la capital; entonces Miramon, saliendo del estado pasivo en que hacia tiempo se encontraba, tomd la di 11gencia en la noche del 5 de Noviembre, y en comparh'a solam e n t e de sus ayudantes; se trasladd a Quer6taro. no obstante
hallarse el camino infestado de malhechores y guerrilleros;
u n a vez en Queretaro, entusiasmd & los soldados con su presencia y su arrojo, dio d r d e n a Woll p a r a que se dirigiera sob r e el Baji'o, pero saliendo de Zacatecas el 9 no pudo Hegar a
tiempo; Miramon recibid artilleria de Mexico el 11, cn cuyo
dia los constitucionalistas y a habian avanzado de Celaya, y el
Y REVOLUCIOXES DEL ESTADO DE VERACRUZ.
j d v e n general volvi(5 a poner en practica sus golpes d e a u d a c i a
d e t e r m i n a n d o salir al e n c u e n t r o de sus contrarios, y sacando de
Q u e r e t a r o su t r o p a en la t a r d c del 12 por el caraino de Celaya se p r e s e n t s f r e n t e d sus contrarios. Degollado solicito liablar con Miramon,quien a c o m p a n a d o solamente de un amigo
concnrrid al lugar de la cita, y recliazd lo que se le proponia, que parece fue el d e j a r l e de g e n e r a l en gefe del ejercito
con tal de que reconocicra la constitution de 1857, y que se
convocaria u n congreso p a r a que se o c u p a r a de la r e f o r m a del
eddigo; no pudiendo convenirse se despidieron los g e n e r a les encomendando la resolution dc las cuestioncs a las armas, diciendo Miramon que los liberales serian destruidos antes dc 24 boras. Estos ocuparon, a t r e s leguas de Queretaro,
la Estancia de las Yacas, y alb' fueron atacados en la m a n a n a
del 13; los liberales ocupaban u n a a l t u r a y l e s s e r v i a d e p a r a p e t o
y foso el cauce seco de un a r r o y o que r o d e a d la eminencia; el
fuego de canon comenzd a las siete y d las n u e v e fu6 a t a c a d o
por las t r o p a s liberales el flanco izquierdo d e las de Miramon
y sostenido por la brigada. d e Meji'a, y por la dereclia y el
centro fueron tambien atacados los reaccionarios, que d e r rotados en el centro estuvieron d p u n t o de p e r d e r la batalla;
entonces ordend Miramon un esfuerzo simultaneo, cuyo empuj e fu6 irresistible, m a n d a n d o 61 en p e r s o n a el centro, los constitucionalistas se defendieron con intrepidez d favor de las cercas, zanjas y t r e s casas de la Estancia; pero todo fu6 inutil, pues
a las once y a estaban derrotados, d e j a n d o 30 piezas dc artilleria,
43 carros con municiones, 500 armas, 420 prisioneros, e n t r e ellos
los generales Santiago T a p i a y Jos6 J u s t o A l v a r e z , beridos,
t e n i e n d o q u e a m p u t a r l e al segundo una p i e r n a ; D o b l a d o y A r teaga con cosa de 1000 h o m b r e s h u j ' e r o n p a r a Morelia, donde
se levantaron nuevas fuerzas; Degollado llegd solo d G u a n a j u a t o en la noche del 14 y salid el 15 p a r a S a n Luis, en donde
se reunieron algunos dispersos. E n M6xico se cantd un T e -
109
1859
262
1859
HIST0RIA DE
JALAPA
D e u m por el triunfo de la Estancia, asisticndo las autoridades;
hubo r e p i q u e s y las rausicas r e c o r r i e r o n las callcs.
A l p r e s e n t a r s c las fuerzas del interior en la Estancia, comenzaban los liberales d desarrollar su plan d e c a m p a n a que
habian pensado detenidamente, siendo M6xico el punto principal de sus miras;. las fuerzas de O a x a c a y V e r a c r u z debian
a v a n z a r por Tehuacan, Orizava, C d r d o v a y J a l a p a , y en seguida a t a c a r a P u e b l a combinadas con las de Z a c a p o a x t l a y
T l a x c a l a ; por otro r u m b o debian ataca'r las fuerzas de Zacatlan, I l u a u c h i n a n g o , Sierra d e T u t o , I l u a s t e c a y otras que tomarian a Tulancingo; las de G u e r r e r o y Mexico, se apoclerarian de C u e r n a v a c a y Toluca, y el grueso de las fuerzas del interior amagarian a G u a n a j u a t o y Quer6taro, y m a r c h a r i a n sob r e Mexico, contando con que todas las fuerzas harian u n total de 15,200 soldados.
L a s operaciones "de los constitucionalistas no tuvieron la simultaneidad que se requeria, y parecia que la fortuna iba a
continuar volviendoles las espaldas, pues tambien en Tulancingo fueron rechazados los que asecliaron desde el mismo
dia 13 hasta el 16, al mando d e Alatriste, F e r n a n d o Soto, Carbajal y los Cravioto; recibid tambien la causa de la legalidad golpes en Maravatfo, Toluca y otros puntos, y al fin
del aiio crefase invencible la reaccion al n o t a r que en los
combates tenidos en los ultiraos cuatro meses habian perdido
los liberales 10,000 hombres, 62 piezas de artillen'a,7,300
fusiles, 3,000 sables, 3,000 fornituras, y un g r a n d e acopio de
material d e guerra, 6 i m p e r a b a n en los Estados del eentro,
extendiendo su dominio hasta Aguascalientcs, Zacatecas y S a n
Luis, a cuya capital entrd el 25 la brigada Vega, pcrteneciente JI la cle Woll, h a b i e n d o &ste vuelto a ocupar £t Zacatecas
el 21.
S e m e j a n t e s golpes pudieron h a b e r abatido el animo de los
defensores del eddigo, si no h u b i e r a n tenido la l'ntiraa convic-
Y
REVOLUCIOXES DEL ESTADO DE VERACRUZ.
cion de que el pais estaba por ellos. L a ultima desgraciada accion que did Degollado fu6 causa de que a p a r e c i e r a liuevamente en la esccna polftica el general Uraga.
A V e r a c r u z volvid cl ministro americano M a c - L a n e , d insistir con J u a r e z eu que a p r o b a r a la clausula del t r a t a d o en
que se pcrmitia a los E s t a d o s - U n i d o s 'el derecbo de protection
d las vfas de T e h u a n t c p e c y f r o n t e r a septentrional con independencia de las autoridades mexicanas; pcro J u a r e z teniendo
aun
en el triunfo de sus ideas sin a y u d a dc c x t r a n j e r o s , y
en la alternativa de p e r d e r el mando que le habia venido sin
que 61 lo buscase, d consumar la ruina de la independencia d e
Mexico, optd por lo primero, cambiando poco despues su resolution.
E n aquel puerto no hizo tanto efecto la batalla d e la E s t a n cia, porque se estaba cn la inteligencia d e que Marquez se habia sublevado en Guadalajara', y tanto se c r e y d esto, que cl gobierno de J u a r e z no se opuso d que los comisionados oficiosos
sc dirigieran a Robles p a r a que se efectuara un avenimiento.
A este general se le hicieron primero proposiciones en lo p a r ticular por medio de un individuo, y despues tuvo u n a conferencia con el coronel Espejo, d quien manifesto que esper a b a que el gobierno de V e r a c r u z hiciera proposiciones, p e r o
en esos dias Espejo fu6 s e p a r a d o de la section de H n a t u s c o
y puesto I n i e s t r a en su lugar. N o obstante, Espejo habld a J u a - "
rez accrca del avenimiento, le manifestd que h a b i a dicho d Robles que se reuniria el congreso y se reformaria la constitucion, que s.eria n o m b r a d o un presidente de la repdblica, y q u e
la constitution reformada se someteria al voto de la nacion antes de estableccrla, y bajo estas bases el gobierno de Mexico
d a r i a las g a r a n t i a s acerca de que la eleccion del congreso seria
libre; Espejo manifestd a Robles que a p r o b a d o esto no" t e n d r i a
inconveniente J u a r e z en liacer proposiciones oficiales, y Robles
dijo que las condiciones no serian admisibles si habia de ser la
TOMO v.—34
109
1859
204
1859
niSTORIA DI5 JALAPA
constitution de 57 la reformada, y por la dificultad de r e u n i r un
congreso en las circunstancias del pais. L a segunda c o n f e r e n t i a
que tuvieron fue en Zapoapita, y la p r i m e r a en M o n t e - S a l a s .
Ocampo propuso oficialmente d R o b l e s que a c e p t a r a la constitution de 57, y r e c o n o c i e r a a ! gobierno de J u a r e z , h a c i 6 n d o l e b r i llantes ofrccimientos personales. E n t o n c e s R o b l e s pidid que
la constitution f u c r a reformada, pero por comisiones n o m b r a d a s
por ambas partes, pactandose e n t r e tanto un armisticio; los
asuntos referentes a la confercncia y a la nota oficial que pasd
Ocampo se t r a t a r o n en j u n t a dc miuistros en la inteligencia en
que estaban de que R o b l e s admitia la constitucion y las leyes
de reforma; Robles negd esto a I). Santiago Mendez en J a l a p a ,
& donde h a b i a llegado el 11 d e N o v i e m b r e por la noche, y luego se excusd de t r a t a r sin e x p r e s a s instrucciones dc Miramon,
y asf terminaron los t r a b a j o s sobre un arreglo.
Marquez e x t r a j o cn G-uadalajara $ 6 0 0 , 0 0 0 de u n a conducta de $ 1 , 9 6 4 , 0 0 0 m a n d a d a de Mexico y G u a u a j u a t o , y al saberlo Miramon, ordend que i n m e d i a t a m e n t e f u c r a d e v u e l t a
dicha cantidad, t r a t a n d o de evitar las g r a v e s consecueucias
de u n a m e d i d a que no solamente a t a c a b a la p r o p i e d a d p a r ticular, siuo que a g r a v a b a el mal hallandose 6sta bajo la garantxa y las a r m a s del gobierno. Marquez habia salido hasta Lagos p a r a custodiar dicha conducta que debia seguir p a r a
San Bias d S a n t a Cruz, y no teniendo recursos tomd aquella
cantidad, clando por razon que sus tropas se d e s m o r a l i z a b a n
por falta de recursos, y asegurd que la p6rdida de Jalisco
equivaldria a la de la mitad de la republica; a t r i b u y d todo
lo que hizo a la fuerza de las cosas y a la pobreza de J a l i s co, y dijo que p a r a cuidar de la conducta, necesitaba dinero,
tanto mas cuanto que los dereclios habian sido entregados
en la capital, por lo que queria que cl gobierno p a g a r a la
cantidad que tomaba y los reditos. Marquez habia impuesto
poco antes un pr6stamo de $100,000, y did un manifiesto que-
Y REVOLUCIOXES DEL ESTADO DE VERACRUZ.
riendo justificar sus actos. E l clero de G u a d a l a j a r a ofrcci6 todos sus recursos p a r a auxiliar d Marquez y y a d e s d e a n t e s habia vendido una p a r t e de la plata d e los templos p a r a d a r l a d
M i r a m o n ; 6ste general destituyd a Marquez que estaba f u e r a d e
G u a d a l a j a r a y le ordend se p r e s e n t a r a en Mexico, h a b i e n d o
hccho el a y u n t a m i e n t o de csa ciudad representaciones a Miramon, piditiidole que d e j a r a d aquel en su puesto.
P a r a d a r esas disposiciones el presidente reaecionario, se
dirigid a G u a d a l a j a r a , y allf recibid las felicitaciones del general X e g r e t e , y dc otros gefes por el triuufo de la Estancia; la
guarnicion dc M6xico m a u d a d a por Casanova, el a y u n t a m i e n to y las a u t o r i d a d e s felicitaron tambien d Miramon.
A t a c a d o cl pueblo d e J i c o cerca de J a l a p a , en la m a d r u g a d a del 18 de Noviembre, fueron rechazados los liberales por
38 auxiliares al mando del capitan P e r e d o , y cuando llegd un
auxilio conducido por B e n a v i d e s y a habian sido dispersados
aquel los.
Tod6 hacia creer que en los dos meses que faltaban del ano
se activaria la c a m p a n a sobre V e r a c r u z , p e r o aun tenia la reaction que conquistar al N o r t e y Occidente los Estados de Chihuahua, D u r a n g o , N u e v o Leon y Coahuila, Souora, Sinaloa y
la B a j a California, que estaban fdiados en la causa constitucionalista; por el S u r a G u e r r e r o y por el O r i e n t e d Y u c a t a n , Chiapas, Tabasco y el puerto de Veracruz, teniendo este fuerzas en
Tlacolulam, Misantla, H u a t u s c o y Coscomatepec; ademas estaban por la ley casi todos los h a b i t a n t e s de Zacatecas, San Luis,
Tamaulipas, Michoacan y Oaxaca, Jalisco y Puebla, a u n q u e
la reaction tuvicra las capitales d e algunos de estos E s t a d o s ;
p e r o la fuerza principal del partido liberal consistia en que era
el de la opinion publica, mas hostil cada dia d la a r b i t r a r i e d a d ;
annque no debe olvidarse que la escicion y a existia en el partido
liberal, d a u d o Y i d a u r r i el primer paso, que muchos liberales
r e p r o b a b a u que Carbajal, P u e b l i t a , R o j a s y otros estuvieran
109
J 859
266
1859
niSTORIA DI5 JALAPA
al servicio de la causa constitutional is ta; que otros del mismo
partido no estaban por el rcstablecimiento de la constitution, y
que surgian rivalidades peligrosas con motivo del mando, habi6ndose sublevado algunos en Tamaulipas desconociendo la
autoridad de G a r z a .
El ministro de J u a r e z , Sr. L a F u e u t e , reclamd al cncargado
d e la legation inglesa porque los buques de su nacion e x p o r taban capitales que por J u a r e z se consideraban cle c o n t r a b a n do, lo que habia dado motivo d los excesos cometidos por Coronado en Tepic.
Miramon nombrd g o b e r n a d o r y comandante general del dep a r t a m c n t o d e L e o n al general D. Francisco Sanchez, de Cela3"a al general Alfaro, de A l l e n d e al general A b e l l a y al general Castillo, de G u a n a j u a t o , y llego a G u a d a l a j a r a a las dos
d e la tarde del 19. E l 25 cntrd- i Mexico la b r i g a d a Mejia
conducienclo los trofeos de la victoria de la Estancia, y fug
recibida con repiques y fiestas.
Porfirio Diaz salid de T e h u a n t e p e c con algunos p e r t r e c h o s
enviados por J u a r e z a los de O a x a c a ; y tan luego como cstuvieron en Morelia Doblado y A r t e a g a , impusieron un pr^stamo d e
$ 3 0 , 0 0 0 ; fueron fundidas las ultimas c a m p a n a s de los templos
y cogidos de leva muchos individuos del pueblo; U r a g a llegd
& San Luis Potosi el 18 de N o v i e m b r e y tomd el mando de las
fuerzas alii situadas, que ascendian a 2,000 h o m b r e s y se retird a los dos dias con ellas, rumbo d Matehuala. Ocampo recomendd Degollado que no se d i e r a a U r a g a ningun car^cter
politico.
E n el mes de Diciembre tan solo merece mencionarse la
campana de Colima hecha por Miramon, estando d e s t r u i d a s
las principales masas d e g e n t e a r m a d a que habian logrado reunir los constitucionalistas; solamente las fuerzas q u e con G o n zalez O r t e g a se habian dirigido p a r a D u r a n g o q u e d a b a n respetables en cl interior, habiendo sufrido descalabros los liberales
Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE
VERACRUZ.
267
en J a c a l a , Tetecala, I l u e t a m o , Cclaya y otros puntos, aunque
tambien las guerrillas de ellos habian e n t r a d o a Atemaniea, Silao, Ahffacatlan, Jonacatepec, Cuieatlan y A c a m b a r o , y u n o s y
otros seguian d e s t r u v e n d o las y a enflaquecidas fortunas de los
particulares. Los constitucionalistas de O a x a c a situados en la
sierra de I x t l a n atacaron d la capital del Estado el 7 de Diciembre, b a j a n d o de las m o n t a n a s en n u m e r o considerable,
pero fueron rechazados y persegnidos por los Cobos, y tambien
T r c j o atac6 al coronel Meji'a en Silacayoapam; en cambio las
fuerzas rcaccionarias que ocuparon a la villa de T e h u a n t e p e e ,
tuvieron que a b a n d o n a r l a batidas por el gefe Porfirio Diaz,
y J O a x a c a llegd un t r e n considerable dc g u e r r a p a r a los Cobos.
Los restos del ejercito liberal distribuidos en los E s t a d o s
de Michoacan, de San Luis y T a m a u l i p a s no emprendian operaciones s6rias. Y e r a c r u z permanecia firme, lo mismo que Y u catan y Tabasco; en Chiapas, fueron d c s t e r r a d o s el obispo y
varios sacerdotes; G u e r r e r o no movia sus fuerzas, en Zacatecas 3' Aguascalientes tenian los mandos los gefes reaccionarios Silverio R a m i r e z 3'"Longinos B a n d a . Los constitucionalistas se hallaban mu3r rcducidos con relation a los puntos que
ocuparon a principios del aiio, contaban con Tamaulipas, Michoacan, Tlaxcala, el p u e r t o de V e r a c r u z y algunos puntos del
centro, Sur dc Jalisco y dc O a x a c a y los Estados fronterizos
del Norte, y otros que m u y pocos auxilios les daban, como el
de G u e r r e r o .
Los reaccionarios disponian de las 'brigadas de W e l l y de
V e l e z en el interior, 3r de las divisiones de Robles y Cobos en
los Estados de Y e r a c r u z y Oaxaca, con la de Minon en el d e
P u e b l a , y algunas p a r t i d a s que operaban por distintos r u m bos. P e r o la fuerza de ellos no estaba solamente en esto, sino
cn las rencillas que sostenian los liberales e n t r e si, siendo las
mas notables las a c a e t i d a s en N u e v o - L e o n y Coahuila, pues
1859
2 6 8
1859
flISTORTA DE JALAPA
A r a m b e r r i que creia firmencnte establecida su a u t o r i d a d , se
vid de pronto eereado en M o n t e r e y por 400 soldados de caballeria mandados por Zuazua, y mientjras aquel dictaba algunas
dtsposieiones, Z u a z u a se a p o d e r d de un convoy de armas y
parque, que c o m p r a d a s en los E s t a d o s - U n i d o s y p r o c e d c n t e s
tie Matamoros, iban en cantidad considerable para M o n t e r e y ;
los soldados de A r a m b e r r i , que pretendid rescatar cl convoy,
se pasaron d Zuazua, quien ocupd d M o n t e r e y .
A r r e g l a d o por Miramon en G u a d a l a j a r a el asunto relativo
a la conducta de los caudales que fueron e m b a r c a d o s en S a n
Bias a bordo del v a p o r ingles de g u e r r a " A m e t h y s t , " salio d c
aquella ciudad el 8 al frentc de poco mas de 3,000 h o m b r e s
y algunos artilleros, m a r c h a n d o p a r a Colima, cn cuyo t e r r i torio se habian conccntrado casi todas las fuerzas de J a l i s co mandadas por Ogazon, R o c h a y otros en n u m e r o de 5,000,
teniendo por director de sus operacioncs en las b a r r a n c a s dc
A t e n q u i q u e y B e l t r a n al j d v e n ingeuiero L e a n d r o Yalle, uno
de los gefes mas instruidos que tcnian los liberales. M i r a m o n
flanqued la posicion el 18 de Dicicinbre, por un punto llamado
el Pcrico, con los batallones 5° ligero-y Fijo de G u a d a l a j a r a ,
despues se dirigid la division al rio dc T u x p a m defendido por
las fuerzas de Rojas, que fueron s o r p r e n d i d a s y el 22 e n t r a r o n
los reaccionarios a Colima; el 23 salid sobre los sublevados
que estaban en la a l t u r a opuesta de la b a r r a n c a d c Tonila, y
al dia siguiente fueron d e r r o t a d o s lps liberales dejando prisioneros y artilleria; Miramon se dirigid a Mexico y se ocupd d e
activar la c a m p a n a sobre Y e r a c r u z .
E l coronel Antonio Carbajal, n o m b r a d o por J u a r e z gefe politico y militar del territorio de Tlaxeala, habia reunido y a mas
de 1,000 hombres, ' d e los que tenia u n a p a r t e en Cerro Blanco, d corta distancia de Tlaxeala, fortificando cl punto con trincheras y varias piezas de artilleria; sus fuerzas seguian asaltando la diligencia, y muchas voces se llevaron d los p a s a j e r o s
Y
REVOLUdONES DEL ESTADO DE VERACRUZ.
. 269
cualquiera que fucse su sexo y condition, p a r a exigirlcs por 1859
precio de su libertad sumas considerables; p a r a sostcncr s u s
f u e r z a s imponia a las haciendas cuolas mensuales de $ 1 0 0 a 400,
a p a r t e de los ganados y semillas que tomaba a m c n a z a n d o con
incendiar las fincas y destruir las sementeras, si no se le d a b a
lo que exigia, y en Cerro Blanco llegd & te'ner cautivas a algun a s personas notables, & quienes exigia dinero.
E l general A y e s t a r a u con u n a b r i g a d a de P u e b l a intentd
s o r p r e n d e r a los liberales en Cerro Blanco, sin poder conseguirlo; luego se dirigid a los Llanos, y habiendo r e g r e s a d o se
situd en San P a b l o A p c t a t i t l a .
H a b i e n d o sabido C a r b a j a l que Mifion iba d reunirse con
A y e s t a r a n , llevandole parque, vestuario y dinero, y que m a r cliaba por N a t f v i t a s , envio d batirlo a u n a seccion al m a n d o
del comandante Francisco Boeanegra, que sc .situd en el Molino de T e p c y a n c o y lo d e r r o t d a las tres dc la t a r d e del 23
de Diciembre p e r d i e n d o los liberales & F e r n a n d o N a v a y Alej a n d r o Vazquez, y los reaccionarios abaudonaron parque, dinero, vestuario y equipajes, muriendo muclios, entre ellosel coronel Daza y Argiielles, que iba de gefe politico de Tlaxcala,
y entonces se retird A y e s t a r a n por cl carnino de P u e b l a , y en
Zacatelco tomd el que va 6. T e x m e l u c a n .
H u b o un momento en que faltd la fe a los g o b e r n a n t e s d e
V e r a c r u z , y al fin se firrad alif un t r a t a d o e n t r e J u a r e z y el
ministro americano M a c - L a n e & principios de Diciembre, y el
15 de este salid p a r a los E s t a d o s - U n i d o s el b u q u e " B r o o k l i n , "
llevando al secretario de la legacion con aquel documento; por el
t r a t a d o conccdia J u a r e z el derccko de transito desde un punto en
la orilla del B r a v o liasta el p u e r t o de Mazatlan en el Pacffico, y
d e s d e el Ifmite mas meridional en Arizona, k a s t a el p u e r t o d e
G-uaymas en el golfo de California, asf como cl de n a v e g a r librem e n t c cn dichas aguas, y establecer puertos dc depdsito en las
e x t r e m i d a d e s de las citadas li'neas; ratificabanse y ampliabanse
270
1859
niSTORIA DI5 JALAPA
los privilegios a n t e r i o r m e n t e otorgados por 61 d la comparila
luisianesa de Tehuantepec; concedi'ase a los E s t a d o s - U u i d o s el
derecho de traasito ad perpetuam por el istmo; y el de establecer en sus e x t r e m i d a d e s puertos de depdsito; los n o r t e - a m e r i canos residentes en el territorio mexicano quedaban cn liberdad para ejereer publicamente sus cultos religiosos, y e x e n tos de.los pr6stamos forzozos; dabase a los E s t a d o s - U n i d o s el
derecho de introducir tropas por las vi'as antes dichas, y proteger por medio de las a r m a s a las personas y los intereses de
sus nacionales, cuando los inexicanos no pudieran 6 no quisieran
hacerlo, y tambien a peticion del gobierno constitucioual se conceclid al congr.eso dc los E s t a d o s - U n i d o s que designara las mercanci'as que debian gozar reciprocidad en la baja de derechos;
cn cambio los E s t a d o s - U n i d o s darian 4 millones de pesos, dos
quedaban para cl pago de reclamaciones norte-americanas contra Mexico, uno seria e n t r e g a d o en armas y vestuario, y otro
en dinero cfectivo; esta cantidad era s u m a m e n t e rcducida, pues
por solo el derecho de transito .cn Tehuantepec, ofrecid 15 millones la administration Folk, y por asegurar u n a via de transito en la Mesilla dieron 10 los E s t a d o s - U n i d o s .
Lo peor del t r a t a d o estuvo en la clausula que disponia que
en el caso exceptional dc peligro inminente p a r a la vida d prop i e d a d de los ciudadanos cle los E s t a d o s - U n i d o s , q u e d a r a n
autorizadas- las fuerzas d e dicha republica p a r a protegerlos,
sin h a b e r obtenido previo consentimiento, y se r e t i r a r i a n cuando cesara la necesidad de emplearlas.
P o r el art. 7° la republica mexicana ccdia a los E s t a d o s Unidos a p e r p e t u i d a d y d sus ciudadanos, el derecho de via d
t r a n s i t o ' a l t r a v e s del territorio de la republica de Mexico, desde las ciudades cle Oamargo y Matamoros, d cualquier p u n t o
conveniente del Rio G r a n d e , en el E s t a d o dc Tamaulipas, por
la via de M o n t e r e y h a s t a el puerto de Mazatlan-, a la e n t r a d a
del golfo de California en cl E s t a d o de Sinaloa; y clescle R a n -
Y
REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE
VERACRUZ.
271
clio de Nogales a'cualquier punto coveniente de la linea fronteriza entre la republica de Mexico y los E s t a d o s - U n i d o s , cerca
d e l l l ° g r a d o s de longitud Oeste dc Greenwich, por la v i a d e
Magdalena y Hermosillo, hasta la ciudad de G u a j ' m a s en el
golfo cle California en el E s t a d o de Sonora.y por cualquier ferr o - c a r r i l 6 r u t a de coraunicacion natural 6 artificial, que existiere 6 fuese construida en lo sucesivo, y del cual usarian y se
scrvirian de la misraa m a n e r a y en iguales conclicioncs a m b a s
republicas, y s u s respectivos ciudadanos, r e s e r v a n d o s e siempre
p a r a si la republica mexicana el derecho de s o b e r a n f a sobre todos los traiisitos mencionados en este t r a t a d o . L a s estipulaciones
y reglamentos de todas clases aplicables al derecho d e via 6 de
transito a t r a v e s d e l istmo de T e h u a n t e p e c , y en que convenian
ambas republicas, sehicieron extensivos y aplicables d los precitados traiisitos 6 derechos d e v f a , e x c e p t u a n d o el d e r e c h o d e
p a s a r tropas, provisiones 6 pertrechos de g u e r r a descle el R i o
G r a n d e hasta el golfo de California. P o r esto se ve que quedaban cn posibilidad los E s t a d O s - U n i d o s de i n t e r v e n i r y a u n
tomarse n u e s t r o s Estados del N o r t e y Occidente.
El t r a t a d o tuvo dos arti'culos adicionales: en uno decia que
" P o r cuanto d causa de la actual g u e r r a civil de Mexico y p a r t i cularmente en consideracion al estado de desdrden en que se
halla la frontera interior d e M6xico y los E s t a d o s - U n i d o s , pueden prcsentarse ocasiones en que sea necesario p a r a las fuerzas
de las dos republicas obrar de concierto y en cooperacion p a r a
hacer cumplir cstipulacioncs de tratados, y conservar el d r d e n
y la seguridad en el territorio de u n a de las dos r e p u b l i c a s , " se
pactd que: "Si se violaban algunas de las estipulaciones de los
tratados existentes entre Mexico y los E s t a d o s - U n i d o s , 6 si
peligraba la seguridad de los ciudadanos de u n a de las dos republicas d e n t r o del territorio de la otra, j el gobierno legitime
y reconocido de aquella no podia, por cualquier motivo, hacer cumplir dichas estipulaciones, 6 p r o v e e r d esa seguridad, seTOMO v . — 3 5
272
1S59
niSTORIA DI5 JALAPA
rd obligatorio para ese gobierno el r e e u r r i r al otro p a r a que le
a y u d e a liaeer ejecutar lo pactado, y a conservar el drden y la
seguridad en el territorio de dicba republica d o n d e o c u r r a tal
d e s d r d e n d discordia, y en semejantes casos especiales p a g a r a
los gastos la nacion d c n t r o de cuj r o territorio se haga tal inter •
vencion; y si ocurriese algun d e s d r d e n en la f r o n t e r a de las
dos rcpublicas, las a u t o r i d a d e s de ambas mas inmediatas al
p u n t o donde exista el desdrden, o b r a r d n de concicrto y en cooperacion p a r a a r r e s t a r y castigar d los criminales que h a y a n
p e r t u r b a d o el drden publico, y la seguridad de u n a de las dos
reputMcas, y con este objeto p o d r a a r r e s t a r s e a los culpables
de cualquiera de las dos republicas, en cuyo territorio se h a y a
cometido el crimen."
E n el artxculo 2° adicional se convenia en que J u a r e z , en
v i r t u d de sus facultades, ratificaria cl tratado, y se fijaban seis
meses p a r a que f u c r a n c a n j e a d a s las ratilieaciones.
EL t r a t a d o de M a c - L a n e Ocampo c o r t a b a el t e r r i t o r i o de
Mexico en pedazos, facilitando el acceso por v a r i a s partes,
conferia a los E s t a d o s - U n i d o s la facultad d e imponcrnos la
presidencia d e J u a r e z , y quitaba a Mexico el derecho de arreglar sus disensiones intestinas sin intervencion e x t r a n j e r a .
L o s artfculos adicionales cran a l t a m e n t e d e p r e s i v o s p a r a nuest r o pais, teniendo que p a g a r h a s t a los gastos dc g u e r r a cl dia
q u e los E s t a d o s - U n i d o s nos intervinieran; d a b a n d J u a r e z la
facultad de ratificar el tratado, lo que tan solo competia al congreso scgun la constitution; y fu<5 humillante p a r a nuestro p a triotismo el que se r e c u r r i e r a al auxilio del gobierno vecino par a conservar el d r d e n en el territorio mexicano. L a b a n d e r a
democrdtica lo e r a de toda la republica, y no necesitaba de
ningun auxilio e x t r a n o p a r a v e n e e r en la luclia; e m p a n d s e con
tal auxilio la gloria y la h o n r a del partido liberal.
P o r desgracia el Sr. J u a r e z creyd que no habia otro recurso
f u e r a de aquella alianza p a r a d e f e n d e r la libertad, y se figurd
Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ.
273
que sin ella pcligraban la constitucion y la reforma. H a c i a tiempo que se habia previsto la neccsidad de a r b i t r a r recursos y la
absoluta imposibilidad de hallarlos en nuestro pais. L a conclusion dcfinitiva del t r a t a d o habia sido r e t a r d a d a por los esfuerzos de D. Melchor Ocampo.
P r o b i b i e n d o la constitucion a J u a r e z celebrar esa clasc d e
t r a t a d o s sin la aprobacion del congreso, es claro que n i n g u n a
validez podia tener aquel, y el gobierno reaccionario protcstd
en contra en tti'minos enerjicos, e n v i a n d o s u p r o t e s t a al ministro de negocios e x t r a n j e r o s en los E s t a d o s - U n i d o s , y dirigiendo copias d e ella & los r e p r e s e n t a n t e s de las naciones amigas. E n Y e r a c r u z se rchusd a firmar el t r a t a d o el Sr. D . J u a n
Antonio de la F u e n t e , y en la casa de J u a r e z amanecian diar i a m c n l e pasquines llamdndole t r a i d o r .
D e s d c que se tirmo el t r a t a d o e n t r e Ocampo y M a c - L a n e ent r a r o n al gabinete respectivamente como ministros dc hacienda,
gobernacion y fomento, los Sres. Miguel Lerdo, L a L l a v e y E m paran, y el Sr. R u i z se cncargo del de justicia. E n t o n c e s Doblado queria que antes que admitir la intervencion e x t r a n j e r a ,
el gobierno de Y e r a c r u z p r o p u s i e r a u n a t r a n s a c t i o n con la reaction. E l t r a t a d o fu6 m u y mal recibido en V e r a c r n z , donde algunos oficiales de l a g u a r d i a nacional dieron a c o n o c e r s u disgusto
r e n u n c i a n d o sus empleos, y los artesanos y los soldados se most r a b a n descontentos con lo que pasaba. Todos los reaccionarios
vieron en el repetido documento v c n d i d a la integridad nacional y la independencia, d e s t r u i d a la u n i d a d religiosa, raatados el comercio y la industria y pisoteados el decoro y la dignidad nacionales, y declararon d los que lo sostenian traidores
segun una ley d a d a por Zuloaga, por la que e r a n considerados
como tales, los que p a r a h a c e r la g u e r r a solicitaran de cualquier modo que fuera, auxilio d e e x t r a n j e r o s , 6 a c e p t a r a n el
que les dieran. E n cambio los liberales que opinaban por el
citado tratado, tan solo lo consideraron como la ampliation y
1859
274
1859
nrSTOIUA DE JALAPA
extension de los de 5 de A b r i l de 1831 y 30 de Diciembre d e
1853, y c s p e r a b a n que cl gobierno del N o r t e d a r i a la indeminizacion.
A m b o s partidos se proveian de soldados a r r a n c a n d o de los
campos y talleres los brazos dedicados a la a g r i c u l t u r a y a las
a r t e s mecifaicas, y el Sr. I). Santos Degollado hizo notables revelaciones sobre la organization del ejdrcito liberal en el p a r t e
q u e did acerca de la batalla de la E s t a n c i a de las Vacas.
E n t o n c e s el guerrillero Cortina atacaba <1 Brownsville, y cometia excesos en el territorio n o r t e - a m e r i c a n o . T a m b i e n llegd
& V e r a c r u z la familia del Sr. J u a r e z .
L e r d o y L a L l a v e estuvieron desde el principio por que se
hiciera el t r a t a d o con los E s t a d o s - U n i d o s , pero J u a r e z , Ocampo
y R u i z se habian opuesto, y desde entonces se enemistaron los
Sres. Ocampo y Lerdo, dur.(ndoles el disgusto h a s t a que murieron. Buchanan habia manifestado que si J u a r e z no admitia la
proposition del tratado, seria menestei- que los E s t a d o s - U n i d o s
t o m a r a n parte activa p a r a lograr que se hiciera justicia al pueblo n o r t e - a m e r i c a n o .
E l periddico llamado " G u i l l e r m o T e l l , " en el que escribia el
S r . Villalobos, que se publicaba en V e r a c r u z , sostenia que debia acclerarse la conclusion del t r a t a d o n o r t e - a m e r i c a n o , en el
cual Mexico tenia mucho interes.
Con motivo del mismo t r a t a d o expidid Miramon un manifiesto
en G u a d a l a j a r a , a s e g u r a n d o que aquella r e p u b l i c a e r a e n e m i g a
d e c l a r a d a de nuestra nacionalidad, y que el gobierno reaccionario no hal>ia querido acceder & propuestas semejantes heclias por
el ministro F o r s y t h , quien habia ofrecido que en cambio de una
n u e v a d e m a r c a t i o n cle h'mites,entregarian los Estados-Unidos algunos millones de pesos, y que desechada la proposition fu6 reconocido el gobierno de J u a r e z , no teniendo 6stc facultadcs par a una n e g o t i a t i o n tan grave, ni aun scgun el texto de la cons-
Y REVOLUCIOXES DEL ESTADO DE VERACRUZ.
109
titucion que invocaba; clijo que a u n q u e creia que el gobierno
n o r t e - a m e r i c a n o rechazaria cl tratado, no obstante aconsejaba
d la nation que se p r e p a r a r a p a r a resistir d u n a g u e r r a e x t r a n j e r a . A l decir todo esto, no r e c o r d a b a que tambien Esp a n a protegia d los reaccionarios, h a b i e n d o consentido en que
en uno de sus puertos sc a r m a r a una escuadrilla que p a s a b a
bloquear a V e r a c r u z al mando del general Marin.
Los constitucionalistas de T l a x c a l a reeibian auxilios de V e racruz, asi como los de O a x a c a que estaban en T u x t e p e c con
el coronel Meji'a; al fin del ano todos los jarochos fueron puestos sobre las armas, pasaron & V e r a c r u z fuerzas d e la costa,
y se hicieron obras de fortification en la B a r r a de A l v a r a d o .
Despues de ser rechazado A l a t r i s t e en Tulancingo se dirigid & Jalacingo, y tratd de imponer d aquel vecindario un prestamo de importancia, y no contando con fuerza suficiente p a r a
hacerlo efectivo, se dirigid &Teziutlan, d o n d e expidid el 10 d e
Diciembre un decreto por el que el E s t a d o de P u e b l a reasumia
su soberam'a y declard f u e r a de la ley & los e x - d i p u t a d o s Mendez y M&rquez.
E l 8 dc Diciembre llegd & Mexico el g e n e r a l L e o n a r d o M a r quez, y por drderi de su gobierno fu6 reducido a prision y encausado desde luego, y el Diario oficial asegurd que tal providencia e r a no solamente justa, sino absolutamente n e c e s a r i a a l
b u e n nombre de la nation, a la respetabilidad del gobierno y
a la disciplina militar; fu6 acusado de insubordinacion y desobediencia, y de h a b e r cometido un delito ocupando los fondos
d e la conducta; muchos vieron en la conducta de Miramon seguida en este particular mas bicn envidia. El general W o l l fu6
nombrado p a r a reemplazar d Marquez en el m a n d o del d e p a r tamento de Jalisco, y el general Velez pasd d m a n d a r las fuerzas que oeupaban d Zacatecas. E n el Fresnillo fu6 fundida la
plata que de la p a r r o q u i a dc Zacatecas sacd Gonzalez O r t e g a
2 7 6
HISTOUIA DE JALAPA
al a b a n d o n a r esta ciudad, y en D u r a n g o hizo fusilar el misrao
gefe & algunos soldados que se le sublevaron.
E l Sr. Chico Sein establecid su gobierno en el Y a l l e del
Maiz, y & Y e r a c r u z llegaron cn la nocbe del 19, p r o c e d e n t e s
d e Tampico, D. Santos Degollado y D. Benito Grdmez F a r i a s ,
llevando la mision de p e d i r recursos al gobierno y a u n solicit a r una transaccion; D. Matfas R o m e r o pasd a los E s t a d o s Unidos, n o m b r a d o por J u a r e z secretario de la legacion en
aquella republica, a m e n a z a d a de una escision, b a b i e n d o aparecido y a u n a vfctima al ser a b o r c a d o el cabecilla abolicionista
Brown, gefe d e la i n s u r r e c t i o n de H a r p e r ' s F e r r y .
CAPITULO
TERCERO.
SUMARIO.
Esfuerzos de los constitucionalistas. ~ Miramon vuelve & M 6 x i c o . ~ J u a r e z Integra el ministerio.—Guerrilla
dc Aurellano Rivera.—Dlsgusto entre los ministros Ocampo y Lerdo.—Miramon sale de M6xlco.—Protesta
el gobierno de Veracruz contra el t r a t a d o Mon-Almonte.-Miramon llega 4 Jalapa.—Accion en la b a r r a n c a
de Jamapa.—Arreglo de las fuerzas quo marchaban sobre Veracruz.—Aumento de las liberales en el inte*
rlor. - A c a m p a n las tropas reaccionarias frenie*& Veracruz.—Dlsposiciones sobre defensa dadas por el gobierno de Veracruz. —Combate naval en Ant'vn-Lizardo.—*Conferencas.—Bombardeo.—Mucre cerca de Veracruz D. Manuel M. Perez —Prision de Marin y protestas en Veracruz.—Rregresan 6 J a l a p a las tropaa
reaccionarias,—Operaciones de 1"S constitucionalistas en el Interior.—Degollado vuelve al interior.—Miramon entra 6. Mexico.—Uraga m a n d a las tropas del Estado de San Luis P o t e s t — L a Francia y l a l n g l a t e r r a insisten en u n a intervencion amistosa.—Cambio de ministros en Veracruz.—Uraga derrota al general D.
Rdmulo Diaz de la Vega—Miramon marcha al iuterlor.—Sucesos de Yucatan y Oaxaca.—Uraga se dirige
ft Guadalajara.—La a t a c a y es horido en una pierna.—Entran los constitucionalistas & Guanajuato.—Miramon cn Sayula.—Ataque 6 incendio de Tlaeolulam —Miramon se situ a en Lagos y Leon.—Dcsaparece
Zuloaga.—Dictnmen del consejo sobre la presidencia.—Gonzalez Ortega derrota & Miramon en Silao.—D.
Ignaeio Pavon es presidente de la republica.—La j u n t a de notables nombra a Miramon p a r a cse p u e s t o —
Reccpclon del embajador espafiol.—Conccntranse en Mexico las fuerzas reaccionarias —Ocupacion de cau*
dales de la conducta en Laguna Seca.—Plan de paciflcacion de D. Santos Degollado.—Los liberales sitian &
Guada'ajara.—Destitucion de D. Santos Degollado.—Capitulacton de G u a d a l a j a r a y derrota de Murquez.Avanza sobre Puebla la brigada de Oriente.--Juarez convoca al pueblo & elegir congreso y presidente do
la republica.—Miramon declara a Mexico en estado de sitio.—1Toma cl dinero de la calle de Capuchlnas.—
Carencia do viveres.—Expediones de Miramon d l o s alrededores de Mexlc.o—Sorprende a los liberales on
T o l u c a — K s derrotado en San Miguel Calpulalpam.—Intervencion d« los ministros extranjeros.—Fug a
y ocultacion de los reaccionarios.—Entran los liberales & la capital.—Muerte d e D. Vicente Segura.—Pubh'canse en la capital las l e j e s de reforma.
DIVIDIDAS en secciones las fuerzas constitucionalistas, operaban por el S u r F a n d i n o , Villalva y J u a n Diaz, por el centro
Antillon, G-arraa, Barriga, Oantaritos, C o n t r e r a s y R a m i r e z ,
p o r cl N o r t e las fuerzas de San Luis, Tamaulipas y Zacatecas; y
I860
Descargar