CAPITULO SEGUNDO. SUMALLIO. E l plan (lc 23 dc Dlclembre es lrrealizable.—Junta llamada p o p u l a r . - EHge p r e s i d e n t s a. Miramon y sustHufco 6 Roblcs Pezuela.—El a y u n t a m i e n t o d e J a l a p a se reduce .1 u n a convsion. - L a Llave declara a eMa ciudad en cstado dc sitio.—Arreglo que tuvo el gobicrno de J u a r e z con los gefes de las escuadras - M i r a m o n r c p o n e 6. Zuloaga en el goblerno.-ZiUloaga nombra presldente sustltuto d Miramon .-Biografia de este.-Contrlbuclon d e l l p § . - M i r a m o n n o m b r a ministerio. M a r c b a con t r o p a s sobre V e r a c r u z . - P u e b l a le h a c e u n a solerane recepcion.—El gefe M e a J e z o c u p a a Zaoapoaxtla.—Miramon f r e n t e a Verac-uz —Disposicion e s en el interior d e csta plaza.—Los constitucionaliatas a t a c a n ll MC-xlco. —Falta uniformidad en si:s planes.—Los d e r r o t a Marquez el 11 d c Abril.—Miramon lleaa a Mexico —Fiestas y cntusiasmo de 1 s r e a c c i o narios.— Prisioneros fusilados.—Ascen^os.—Llega a Veracruz el minis!ro M a c - L a n e — I'rotesta y declaraciones del Sr. Dlez de Bonilla —Ocupa Roblcs k J a l a p a —Sus disposiclones — M&rquez o c u p a a Morelia.— C o m b a t e de las Piletas.—Division territorial.—Dinero tornado por G. Ortega en G u a n a j u —Arteaga a t a c a 4 csta ciudad.—Dos obras sobrc dereclio publicadas p o r Roa B.trcena.—Conduct* enviada ii Veracruz.—Expcdicion a Tlacolulam.—Cambio d c miuisterio —Ley de h a c i e n d a d a d a por <1 S r . Peza.—M»*m>ficstos de J u a r e z y Miramon,—Ley de nacionalizacion de bienes cclesiaiticos.—Dissustos entre los mlnistros constltucionalistas.—Ley sobre el matrimonio civil.—Protcstas.—Tratado Mac-Lanc-Ocampo.—Kxcoinunion f u l m i n a d a c o n t r a las leyes de r e f o r m a cxpedldas en Veracruz.—Los fusionistas haccn nuevos csfuerzo8.—Atacan & C6rdova los constitucionallstas.—Ley d a d a por J u a r e z sobre los dias fesfclvos.—Vidaurrl se hace J n d e p e n d i c n t e — E l g o b i e m o de V e r a c r u z desconoce al g o b e r n a d o r Alatriste.—Concentration de los liberates en San Miguel d e A l l e n d e . — T r a t a d o d e Mon-Alroontc.—Dobludo en G u a n a j u a t o . — C « b o s destruye & los oaxaqucfios en Tcotitlan.—Los cons'itucionallstas son d c r r o t a d o s en la Kstancla dc las VHCHS.— Propoiiciones hechas a Robles por el gobierno de Veracruz.- Miramon en G u a . i a l n j a r a —M/irquez j>asa a M6x'.co p a r a ser juzgado.—Campaiia de Collma.—Concluyc J u a r e z un t r a t a d " con los Estadps-U nidus.— Dcgollado vuclve 4 Veracruz. LA p r i m e r a conclicion que envolvia el espiritu del plan proclamado el 23 de Diciembre anterior, era que se propusier a e n t r e los partidos una transaccion, deseo irrealizable, pues si bien todos e r a n considerados, a niuguno se ofrecia el triuu- ^ggo 1 5 8 1859 niSTORIA DI5 JALAPA absolute de sns ideas, y queriendo que todos se p r c s e n t a r a n a n t e el tribunal de la nacion, protestando que la mision de la fuerza a r m a d a se limitaria protejer la libertad de los debates y a liacer que el fallo que se pronuneiara se hieiera cfectivo, solamente se logrd que tan b u e n a s ideas p a r a o t r a s circunstancias sufrieran entonees la pesada silba del ridieulo. R o b l e s q u e r i a que se a b r i e r a u n gran juicio donde todos los p a r t i d o s tuvieran igual representacio'n, iguales medios de defense, e iguales g a r a n t i a s ; tal pensamiento tenia el gravfsimo defecto de ser inaplicable, cuando la s a n g r e que se d e r r a m a b a torrentes tenia los canipos y las poblaciones y cuando 110 liabia intereses en la sociedad que no estuvieran heridos d amenazados de muerte, ni familja que no lamentase algunas p6rdidas, y cuando existia un eddigo legalizado que d a b a lo que el n u e v o caudillo prometia. 1'or otra parte, r e p r e s e n t a u t e s de los partidos conservador y moderado fueron los nombrados p a r a designar los miembros de la j u n t a , y no podian p r o c e d e r con toda la rectitud, iniparcialidad y sabidim'a que r e q u e r i a el desarrollo d e la idea de Robles, y no e r a posible que el pensamiento moral y lilosdfico que 6ste aeababa de iniciar, siguiera stt curso majestuoso, y que c o n d u j e r a a la nacion a la concordia y a la paz. I l e t a r d a d o el n o m b r a m i e n t o d e la j u n t a por no h a b e r s e p r e s e n t a d o los comisionados de los gefes E c h e a g a r a y y Miramon, dispuso llobles que r e p r e s e n t a r a a este el general Casanova, y se a g u a r d d al comisionado por E c h e a g a r a y , que al fin lo fu4 D. Marcclino Castaneda; verificado el nombramiento dc los vocales que debian componer la j u n t a popular a que se refcria el artfculo 2° del plan del 23, se procedid u su instalacion el dia 80 dc Diciembre a n t e i i o r . P a r a c o m p o s e r la j u n t a fueron nombrados 150 iudividuos, y su mision no se estendid a organizar poh'ticamente a la nacion, ni a imponerle un gobieruo, sino que liabia de t r a t a r de a b r i r l c una v i a pa- Histona de Jaiapa y revoiuciones ds.i Esrafl'o de Veracruz. lit. de la V.deMurgua shijos- D n MANUEL R U B L E S P E Z U E L A . C'CGdrnsoor j ComanoantB liril. oet Gepartamenro oe Veracruz nombrado pnr Mipaimon.y arai eivGefe de la Division reaccicnarib da Orienie a853 y I860) Y REV0LUC10NES DEL EST ADO DE VERACRUZ. 159 ci'fica p a r a que manifestara su s o b e r a n a v o l u n t a d ; la j u n t a dcbia scr la priraera aplicacion practica d e los principios de transaction y de concordia. E l n o m b r a m i e n t o de los que iban & componer diclia j u n t a fu6 calificado por los constitucionalistas de parcial en cuanto los partidos, y de diminuto en cuanto ii la representacion de las clases, pues algnnas, como la de a r t e sanos, no tuvieron r e p r e s e n t a n t e s en ella. A la instalacion de la j u n t a heeha por el Sr. Azcarate, concurrieron 90 vocales, y procedi<§ndose a la formation de la mesa, quedd electo D . M a r i a n o l l i v a Palacio p a r a presidente, y p a r a s e c r e t a r i o s el Lie. D. Jos6 M a r i a Gonzalez de la Y e g a y g e n e r a l D. F r a n cisco Segovia; en seguida el p r e s i d e n t e anunciri que conforme al arti'culo 2° del plan, se iba £ p r o c e d e r <1 la eleccion del gefe provisional del ejecutivo; uno de los vocales o b s e r v e que le parecia mas natural y conveniente que se a c o r d a r a n p r i m e r a m e n t e las bases a que debia sujetarse el presidente de la nacion en el ejercicio del poder, otro l e c o m b a t i d y la j u n t a decidid en votacion nominal que se establccieran p r i m e r o las bases y despues se hiciera la eleccion. O t r o de los vocales propuso, y la j u n t a acordd, que el presidente n o m b r a r a u n a comision c o m p u e s t a d e cinco individuos, que d e n t r o del t e r c e r d i a p r e s e n t a r a un proyecto sobre las bases a que se referia el arti'culo 2° del plan, y sob r e e l modo y forma d e convocar a la nacion p a r a que se constituy e r a libremente, y recayd el nombramiento en los Sres. Lies. D J o s 6 M a r f a Cuevas, D. P e d r o E s c u d e r o y Echanove, D r . D. J o s 6 M a r i a Covarrubias, g e n e r a l D. J o s 6 U g a r t e y Lie. D. Ponciano A r r i a g a ; en seguida so levantd la sesion, q u e d a n d o citada la j u n t a p a r a el dia 1° 6 !a u n a de la t a r d e . E n esta p r i m e r a j u n t a se recibieron 10 oficios con renuncias, e n t r e las cuales estaba la del Sr. D . Sebastian L e r d o de T e j a d a ; los que renunciaban comprendieron que habiendo una constitution legalizada, e r a por demas t r a t a r de convocar a la nacion p a r a que se constituyera otra vcz. TOMO v . — 2 1 160 niSTORIA DI5 JALAPA E l 2 dc E n e r o fu£ clecto presidente provisional de la r e p u blica el general Miramon por 50 votos contra 46 que o b t u v o el general Robles Pezuela, habiSndose sabido en el misino dia que Miramon liabia d e r r o t a d o -S. Degollado cerca d e C o l i m a , en A t e q u i z a . R o b l e s comunico inmediatamente su nonibrarniento al clecto. L a votacion p a r a presidente se liizo dos veces, pues la p r i m e r a sacaron: 1 voto el Sr. Ceballos, 3 el Sr. Munoz Led o , 4 1 el general Robles, 35 el g e n e r a l Miramon, 2 el g e n e r a l Y a n e z , 14 el g e n e r a l Salas y 4 el Sr. D. Mariano R i v a P a l a cio. El nombramiento del p r e s i d e n t e fu6 publicado en la capital por b a n d o nacional. El decreto n o m b r a n d o presidente a Miramon e s t a b a firmado por D. Mariano R i v a Palacio y los secretarios Y e g a y Segovia, kabiendo acabado la sesion en que se expidid, en la m a d r u g a d a del dia 3. L a j u n t a acordd que micntras se establecia el gobierno provisional, ejerceria el poder politico el general R o b l e s P e z u e l a , n o m b r a n d o l e presidente sustituto. Designado Miramon p a r a presidente era seguro que los pensamientos de Robles acerca de conciliaeion q u e d a r i a n sin efecto. Robles no tuvo suficiente energi'a p a r a sostener lo que e r e y d b u e n o p a r a su pais y caer envuelto en la ruina de sus ideas, faltandole todas las condiciones que constituyen & un ap6stol. E n la j u n t a se propuso que p a r a p r o c u r a r la terminacion dc la g u e r r a ftieran excitados los gefes de los b a n d o s contenclicntcs, a fin de que cesando las liostilidades, se sometieran al fallo de la nacion las cuestiones pendientes, en la forma y tdrminos que se conviniera en la negociacion que al efecto se iniciaria. E l presidente interino g o b e r n a r i a con arreglo al estatuto q u e debia formar el gobierno al mes de h a b e r s e instalado, se estableceria un consejo de gobierno compnesto de 21 consejeros nombriidos por el gobierno, p a r a q u e se le consultaran todos los negocios graves, y en el estatuto se consignarian las disposiciones necesarias para asegurar las g a r a n t i a s de todos los ciu- Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ. 161 dadanos, no pudiendo ser p r i v a d o ninguno de la vida d d e la libertad, sino en virtue! de leyes p r e e x i s t e n t e s y por m a n d a t o de la autoridad c o m p e t e n t e ; l a p r o p i e d a d s e d e e l a r d inviolable, y en consecuencia no podia la a u t o r i d a d imponer prdstamos forzosos; en el estatuto se asignaria la responsabilidad de los ministros de Estado, que se liaria efectiva ante la p r i m e r a representaeion naeional q u e se reuniera, y debia de ser u n a d e las bases del gobierno la independencia del p o d e r judicial y la inamovilidad de los jueces y magistracies; dieronse por la j u n t a algunas otras disposiciones, e n t r e las cualcs estaba la de que el gobierno no podia e n a j e n a r ni hipotecar p a r t e alguna del territorio naeional, y que los t r a t a d o s y concesiones se h a r i a n con acuerdo del consejo. Admiti6ronsc la leva, y la p e n a d e m u e r t e por delitos poli'licos. Estos acontecimieutos y la pSrdida que tuvo Degollado en San J o a q u i n , d e j a n d o en poder de Miramon 28 piezas d e a r t i l l e n a que tenia en la b a r r a n c a de Beltran, a u m e n t a b a n la congojosa espectativa en que se hallaba el pais, pues no se sabia cuando tenclrian fin las cuestiones que a g i t a b a n a los b a n d o s en que la nacion se e n c o n t r a b a dividida. P o r p r i m e r a vez, en el curso d e los cambios polfticos habidos en Mexico, se ofrecio al o b s e r v a d o r el hecho ran'sirao d e que u n a revolucion, £ los oclio dias de efcctuada, f u e r a a pon e r s e por sf misma, liasta cierto punto, al lado de los principios y de las personas que i m p e r a b a n al ser proclamada, y & quienes debid ser mas d menos hostil supuesto que r e c u r r i d d las a r m a s p a r a d e s t r u i r el d r d e n de cosas existente. Miramon, a u n sin tener un p r o g r a m a fijo de ideas politicas, habia llegado & s e r la personification del principio conservador, y al s e r electo p r e sidente se nulificaron las tendcncias del ultimo cambio politico, pues era seguro que Miramon no podria s u j e t a r su a d m i n i s t r a t i o n a las bases emanadas del plan de 23 d e D i t i e m b r e , y con esto quedd bien m a r c a d a la ineficacia de d i c h o p l a n p a r a alcanzar el no- 162 niSTORIA DI5 JALAPA ble objeto de la pacificacion de la republica por los medios que 61 mismo indicaba. El rsipido cambio en la marcha polftica de los fnsionistas, se debid sin duda al efecto que produjo en el Sr. Robles el observar que ni un solo gefe constitucionalista se adhirid a su pensamiento, considerado por el como Salvador, y que el tiempo dc las alianzas j de las soluciones pacfficas habia terminado ya, quedando al acero la decision de las cuestiones; habiendo J u a r e z rechazado por un m a n i f e s t o la idea de la fusion, e r a imposible que el partido juarista viera en lo que habia pasado en la capital, otra cosa que una farsa, teniendo un programa tan sencillo que consistia en someterse & la ley y en que no se cometicran abusos. Distante el Sr. Robles hacia tiempo de la escena polftica, acostumbrado a considerar los acontecimientos en general, y & grande distancia y desembarazado de las afecciones de partido, creyd que bastaba proclamar l a n e u t r a l i d a d p a r a e s t a b l e cerla, y p a r a que se estrecharan cordialmente todas las manos tenidas aun con la sangre de la lucha. A l saber Miramon los sucesos de la capital, manifest^ que solamente sostendria el plan proclamado en T a c u b a y a y reformado en la capital el 11 de E n e r o de 1858; se quedd en Guadalajara, y en la capital se decia que el j d v e n general no aceptaria lo que habia pasado y que por lo mismo repondria & la administracion caida. L a v i d a de Miramon habia sido hasta entonces la de un soldado que quiere unicamente ganar batallas, pero de pronto se halld trasportado a la vida polftica, sin que n a d a revelara en 61 ideas fijas sobre sistemas de gobierno, si no era la de cortar & sablazos todos los nudos que ofrecia l a s i t u a cion, y derribar los obstdculos que se oponian al partido donde estaban sus amigos; no reconocid n a d a de lo hecho en la capital, y Zuloaga volvid -S protestar contra el movimiento de Diciembre. Haciendo ^ un lado el partido constitucionalista lo que pa- Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ. 163 saba on la capital, comprendid que e r a tiempo de desarrollar m a s accion y fue atacado I r a p u a t o , a u m e n t a r o n por Tepic las p a r t i d a s de Sanchez R o m a n y Montenegro; en V e r a c r u z n a d a lograron los comisionados de Robles; J a l a p a e r a o c u p a d a por las fuerzas constitucionalistas al m a n d o del gefe L a L l a v e , liabtendola evacuado las fuerzas de N e g r e t e & fines del a n o anterior y ni un solo gefe liberal se adhirid al movimiento de la guarnicion de la capital; T e h u a c a n e r a ocupado por los j u a r i s tas, y en O r i z a v a esperaba Cobos drdenes de M i r a m o n p a r a o b r a r y se a t r i n c h e r a b a p a r a resistir las fuerzas de T r e j o q u e ocuparon a Cdrdova, tomando la comanflancia militar D . F r a n cisco Tamariz, y ahf concentrd Cobos las fuerzas de Teliuacan y otros puntos. E n t r e t a n t o en J a l a p a , ocupada por los constitucionalistas, por h a b e r l a a b a n d o n a d o N e g r e t e , se instald u n a comision q u e se llamd a y u n t a m i e n t o presidida por el alcalde 3° D . J o a quin Velasco Quiros, teniendo sesiones liasta con la minoria de 4 capitulares. E l gefe politico Sr. S a y a g o m a n d d que se formase un padron general p a r a organizar la g u a r d i a naeional, 6 influyo en el restableciiniento d e los j u r a d o s de calificacion p a r a los e x c e p t u a d o s de este servicio. E l batallon de g u a r d i a naeional se llamd de la " I n d e p e n d e n c i a . " Con los cambios de a y u n t a m i e n t o y de secretario se p e r d i d el tintero de p l a t a que esta corporacion poseia, y seguido el asunto ante el j u e z de l x instancia se encontrd que aquel objeto estaba e m p e n a d o en la tienda del Sr. D . Carlos T e r a n , y se lxicieron cargos por ello al e x - s e c r e t a r i o D . J o a q u i n G u e vara. E n el lugar que ocupaba el secretario fu6 colocado el escribiente D. P e t r o n i l o Trnjillo con $ 2 0 d e s u e l d o , despues d e h a b c r servido el mismo puesto el Sr. D. Rafael Montesdeoca. A l instalarsc el nuevo a y u n t a m i e n t o constitucional p r e s t a r o n todos los concejales el j u r a m e n t o de g u a r d a r y hacer g u a r d a r 1 6 4 BIST0RIA DE JALAPA la constitution de 57. E l Sr. D. Francisco A r i s m e n d i , que e r a u n o de los electos, no quiso j u r a t dicho c<5digo, y sf lo hizo el S r . D. J o s 6 Maria Camacho quien un ano antes se habia r e h u sado a ello, y en 4 d e A b r i l fu6 nombrado por m a y o r f a p a r a secretario D. Jos6 M a r i a Maldonado, p r e s t a n d o j u r a m e n t o & la constitution y d e cumplir bien y fielmente su encargo. E l gobierno del Estado prorogd el plazo que habia d a d o par a i m p o r t a r por V e r a c r u z mai'z, arroz, manteca y carbon del e x t r a n j e r o , dispuso que residiera en V e r a c r u z el t r i b u n a l superior mientras las circunstancias lo exigieran, y d e t e r m i n d la m a n e r a de c u b r i r los gastos del propio E s t a d o en el p r e s e n t e aflo. G a r z a y Zaragoza se hallaban en los a l r e d e d o r e s d e S a n Luis; el g o b e r n a d o r de Oaxaca, Diaz Ordaz, avanzd sobre O r i zava; P u e b l i t a a t a c a b a & Salvaticrra, y el general M a r q u e z p r e t e n d i d m a r c h a r sobre Morelia con una brigada, h a b i e n d o llegado allf D . Santos Degollado; d e Michoacan eran desterr a d o s los p a d r e s paulinos, y Diaz O r d a z se r e t i r d del camino d e Orizava al p r e s t a r auxilio 6sta las fuerzas del coronel Oronoz salidas de P u e b l a ; fuertes secciones liostilizaban a Cuernavaca. de donde tuvieron que r e t r o c e d e r ; Miramon 11cg6 & G u a n a j u a t o el 15, d e j a n d o en G u a d a l a j a r a & Milrquez de gobernador y coinandante militar, acercaba l e n t a m e n t e sus fuerzas t\ la capital escalonando sus brigadas, y estuvo p r o x i mo a morir por liaber volado el palacio dc G u a d a l a j a r a if poco que 61 lo abandond, y y a se sabia que venia & restablecer a Zuloaga en la presidencia ( E n e r o 8). U n decreto del Sr. L a L l a v e general en gcfe de la division auxiliar de Oriente, declard a J a l a p a en estado de sitio el 25 de F e b r e r o ; en consecuencia recayeron los dos mandos politico y militar en el general D . R a f a e l J u n g u i t o , y en otro e x p e d i d o el 26 del mismo previno aquel g e n e r a l el pago a d e l a n t a d o de los rSditos de los capitalcs impuestos sobre lincas rusticas y Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ. 165 u r b a n a s en favor de las manos muertas. N o m b r d al Sr. I). D e metrio Osio asesor del canton y auditor de g u e r r a , y o r d e n d a l comandante militar que hiciera recoger las armas, municiones y dcnias efectos de guerra, y d e c ' a r d todo el canton en estado de sitio el 22 de Marzo. L a g e f a t u r a pidio el pago adel a n t a d o de un semestre, de la contribucion que s o b r c fubricas de hilados y tejidos de algodon establecid el supremo decreto d e 4 de Agosto de 57. E l teniente coronel J u n g u i t o se separd de los mandos politico y militar el 15 d e A b r i l , dejando en el puesto que tenia al teniente coronel D. A n t o n i o A l v a r e z . L a conducta o b s e r v a d a por el g e n e r a l N e g r e t e fue b a s t a n t e d u d o s a ; a poco de h a b e r tenido lugar en A y o t l a el pronunciamiento de Echeagaray, recibid d r d e n N e g r e t e d e s e c u n d a r l o y retirarse de J a l a p a , y obcdecid, pero no l e v a n t d acta adhirifindose al mencionado plan, ni creyd en la fusion de los partidos. A l llegar a la V e n t i l l a supo lo acaecido en Mexico el 23, y recibid d r d e n de R o b l e s dc no a b a n d o n a r a P e r o t e y a la fortaleza, por lo cual regresd a dichos puntos y alii levanto con su tropa u n a acta ofreciendo reeonocer. al gobierno que se estableciera a consccuencia del movimiento del citado 23, pidiendo que cuanto antes se le hiciera m a r c h a r s o b r c V e r a cruz si no d a b a n b u e n resultado los mcdios pacfficos empleados p a r a establecer la paz. El general R o b l e s y a no podia prolongar su administracion sujetdndose al espfritu del plan que proclamd, por ser 6ste de todo punto irrealizable, desde cl momento en q u e sus autores y sostenedores se convencieron d e que los constitucionalistas respondian tan solo cou balazos al llamamiento que se les h a cia, y que la tregua solicitada tan solo sirvid p a r a que a q u e llos a v a n z a r a n ocupando algunos otros puntos. E l pensamiento de u n a transaccion fue n u e v a m e n t e sostenido por el periddico llamado el " V a p o r , " proponiendo que se for- 106 HISTORIA DE JALAPA raara un congreso donde estuvieran reunidos todos los eolores poli'ticos con r e p r e s e n t a n t e s n o m b r a d o s e n los diversos territorios, y dejando que los ministros e x t r a n j e r o s sirvicran de itrbitros en las divergencias que se p r e s e n t a r a n , cuyos ministros se comprometerian 6. a u x i l i a r al gobierno a d o p t a d o cuando los recursos del pais no f u e r a n suficientes p a r a ello, firmando Mexico un t r a t a d o acerca de la m a n e r a de indemnizar los gastos que erogaran las tropas e x t r a n j e r a s ; un armisticio fijaria la man e r a como debian q u e d a r los p a r t i d o s beligerantes d u r a n t e la reunion y discusion en cl gran congreso, y los que se negaran •S. obedecer serian sometidos por los que admitie auxilio de los e x t r a n j e r o s . Como e r a d e esperarse, esta voz se p e r d i d e n t r e el ruido de las armas, tanto mas cuanto que abog a b a por establecer u n a intervencion en nuestros asuntos, a u n que no era tan irrealizable lo que se proponia, pues va la E u r o p a se agitaba temiendo la absorcion dc Mexico por los Estados-Unidos. N o solamente F r a n c i a , E s p a n a 6 I n g l a t e r r a nos a m e n a z a b a n con mezejarse en nuestros asuntos, sino que tambien el presid e n t e de los E s l a d o s - U n i d o s , Buchanan, protector de los intercses de los E s t a d o s del Sur, queria que en Sonora y Chih u a h u a se establecieran presidios militares p a r a protejer los intereses n o r t e - a m e r i c a n o s y por via de represalia contra Mexico; la p r e n s a del pais vecino seguia llamando al nuestro el enfermo de America. L o s comandantes de los buques franceses e ingleses dirigieron al presidente J u a r e z el 10 de E n e r o reclamaciones por los fondos, y cl asunto se arregld amigableraente, ofreciendoles que serian pagados. El almirante frances y G u t i e r r e z Z a m o r a se visitaban, y el comandante de la frag a t a " S a r a t o g a " anclada en V e r a c r u z , liizo u n a visita al presidente J u a r e z . El gobierno de J u a r e z arregld con los gefes de las escuadras que se pusieran dos interventores, uno frances y el otro ingles, T REVOLUCIONTES DEE ESTADO DE VERACRUZ. 167 a cuj'o cargo q u e d a b a la reception de los di videndos, y senalaronse las sutnas que debian ser e n t e r a d a s al vencimiento de cada plazo; ademas fueron indemnizados dos subditos ingleses, a quienes comprendid un prestamo impuesto por G a r z a , pagando a uno de ellos d a n o s y perjuicios y fue saludado por la plaza de Tampico el pabellon ingles. L a casa donde vivia en la capital el general Zuloaga, estaba continuamente llena de pretcndientes desde que se supo que Miramon iba a restaurarlo en la presidencia; R o b l e s quedd a b a n d o n a d o de sus antiguos partidarios, y algonos aconsejaban d Zuloaga que abdicase a los pocos dias de liaber tornado n u e v a m c n t e el poder; estc g e n e r a l se habia formado una presidencia chiquita, donde se r e d a c t a b a n circulares y hasta se clespachaban algunos pequenos negocios de sus adictos; poco a poco fueron a u m e n t a n d o las visitas de los amigos, y aun aparecieron alJi personajes de consideracion; y saludando al restablecido presid e n t e se p r e p a r a b a n d correr & Qucr6taro, donde esperaban encontrar al que debia suceder a Zuloaga; este senor liabia escrito a Miramon, dici6ndole que con el m a y o r placer habia sabido el nombramiento p a r a presidente de la republica, lo cual habia quitado casi toda su fealdad al plan del 23, y le suplicd viniera pronio, muy pronto, & salvar a Mexico q u e se p e r d i a . A l saberse en Orizava el nombramiento de Miramon p a r a la presidencia y la d e r r o t a de Degollado cerca de Colima, se liicieron salvas de a r t i l l e n a y repiques, y cuando T r e j o tomo a Cordova exigid que se j u r a r a la constitucion y aun quiso forzar a ello al clero; con las t r o p a s del gefe liberal, iban los soldados de I l o n o r a t o Dominguez, Aguilar, F e r n a n d e z , P e r d o m o y otros; nombrd ahi prefecto al Sr. D. F e r n a n d o Corona y p r e s i d e n t e del a y u n t a m i e n t o a I). A n t o n i o Real. T r e j o vivid en l a c a s a d e D. F r u c t u o s o Corona y d e s p a e h a b a e n la del Lie. D. Francisco de L a Llave, y ningun eclesiastico quedo ahi'j pocos dias d u r d T r e j o TOMO v.—22 168 1859 niSTORIA DI5 JALAPA en Cdrdova recobrundola las tropas d e Oronoz y Cobos, habiendo resistido los liberales en Mctlac y en el F o r t i n . D e s d e que en la capital se supo que Miramon r e p r o b a b a el pronunciamiento de N a v i d a d y los actos de 61 emanados, todos se p r e g u n t a b a n de que modo acabaria la situacion que se a t r a vesaha desde el 20 de Diciembre. E n t r e t a n t o la actitud del partido reaccionario era toda de espectativa, cuaudo los constitncionalistas t r a b a j a b a n unidos con actividad. H a s t a lines de E n e r o solamente habian reconocido al n u e v o presidente las guarniciones de Mexico, P u e b l a , Orizava, Querdtaro, San Luis y G u a d a l a j a r a y en Toluca fu6 p l a n t c a d a la cuestion de otra manera, pues el corouel Orihuela pi'oclamd el plan de T a c u b a y a precisainente con Miramon de presidente, y separd del maudo al general Callejo. D e s p u e s de tomar a I r a p u a t o se dirigieron los gefes Blanco, Coronado, A r t e a g a y otros sobre San Miguel de Allende, y marchd una p a r t e de sus fuerzas sobre Celava a donde e n t r a r o n ; Roque Monroy seguia en Maravatio, y estrechado el sitio de San Luis tuvo el general Velez q u e declarar la plaza en estado de sitio; y los principales elementos de los constitucionalistas e r a n sacados de V e r a c r u z , Tamaulipas, G u e r r e r o , Michoacati y Oajaca, aunque en tales Estados no faltaban parti d a s a r m a d a s en favor del gobierno de T a c u b a y a , siendo siempre V e r a c r u z el nucleo de la revolution. Crefase que Miramon modificaria la resolucion que mostrd de no aceptar los sucesos de la capital, tan luego como supier a que habia sido n o m b r a d o presidente; pero tal creencia fu6 e r r a d a pues aquel j d v e n g e n e r a l ratified su p r i m e r a resolucion, mostrandose aun mas decidido a volver las cosas publicas al estado que g u a r d a b a n a n t e s del 23 de Diciembre. En todas las poblaciones del transito e r a recibido Miramon con salvas y repiques y venia osegurando que estaba resuelto a hacer personalmente la c a m p a n a de V e r a c r u z , y aunque asegu- Y REVOLUCIOXES DEL ESTADO DE VERACRUZ. 109 r a b a que iba a reponer a Zuloaga, se comprendi<5 que al fin q u e d a r i a de presidente pues mand(5 a m u e b l a r el palacio de Chapultepec, y antes p r e g u n t d a los gefes de la guarnicion de la capital si le reconocian como general en gefe. P o r estos (lias fu<5 tan intenso el frio en Mexico que se vid el r a r o fendmeno d e que n e v a r a . L a a n a r q m a y el desdrden que r c i n a b a n en las filas d e los rcaecionarios a u m e n t a r o n las csperanzas de los constitucionalistas, quienes recibieron por voz de mando la p a l a b r a jadelante! e x p e d i d a en V e r a c r u z , a donde llegaron porcion de emigrados de Cordova. Ileconocido el general Miramon por los gefes de la guarnicion de la capital, entregd el general Robles el mando de esta ciudad en la mafiana del 21 de E n e r o al general Salas, retirandose a la vida privada. E n la casa de este general se habia formado u n a j u n t a de gefes y al mismo tiempo que reconocieron a Miramon, acordaron que p a s a r a una comision & d a r aviso previo de ello al Sr. Robles; los comisionados fueron los generales Callejo y V a l l e , a quienes dijo Robles que opinando por la union y abnegacion de todos los individuos del ejercito, y que debiendo d e j a r libre <( Miramon p a r a que o b r a r a segun le pareciera, esp e r a b a que le f u e r a designado el que debia succederle; y Miramon designd p a r a ello al general Salas. E l j d v e n general llegd a Chapultepec el mismo 21 a las cinco y cuarto de la tarde, anuneiandolo una salva d e artillerfa y un rcpique il vuelo; formaronle guardia el c u e r p o de invalidos y los alumnos del colegio militar. D e s d e Q u e r e t a r o habia vuelto a anunciar su resolucion definitiva de r e n u n c i a r la presidencia de la republica y mandado que se pusiera en todo su vigor el plan proclamado en T a c u b a y a a fines del ano d c 1857 y reformado en Mexico; la c a r t a en que esto comunieaba Miramon a R o b l e s tenia este notable parrafo: " M e es sensible no a d o p t a r un partido conforme a los deseos que V . E . se ha servi- 170 niSTORIA DI5 JALAPA do manifestarme en sus ultimas comunicaciones; pero ante los i n t e r e s e s d e la p a t r i a y mis principios, cstoy deeidido a sacrificar hasta mis mas caras afecciones y las mas distinguidas consideraciones personales; y y o creo firmemente que Mexico d a r a un g r a n paso a su engrandecimiento, el dia en que no sean los pronuneiamientos y las defeceiones los medios de cambiar un gobierno, y el dia en que cl ej^rcito tenga por m a x i m a invariable que la lealtad es la p r i m e r a v i r t u d del soldado." L a conducta seguida por Miramon fu6 a l t a m e n t e polftica, pues sen to por base la moralidad en las acciones; i p e r o tuvo bastante sabidun'a p a r a llevar u cabo sus maximas? Salas entregd el mando a Miramon y en la t a r d e del 22 bub o u n a j u n t a a l a que asistieron Zuloaga, los secretarios del despacho y el general Miramon, en e l l a s e tratd de s a b e r si l a v u e l t a de Zuloaga al poder seria p e r m a n e n t e d transitoria, acordandose esto ultimo. Y a r i o s ofieiales pertenecientes a la division que antes mand o E c h e a g a r a y fueron presos, y muchos liberales exaltados a b a n d o n a r o n l a c a p i t a l desde que llegd Miramon. E s t e e x p i d i d un decreto el 23 dc E n e r o restableciendo en todo su vigor el plan de T a c u b a y a proclamado el 17 de Diciembre de 1857 y reformado el 11 de Enero de 1358 y que en consecuencia seguia en la presidencia el general Zuloaga; el decreto fu6 publicado por b a n d o nacional saludando el acto con 21 canonazos y repiques a vuelo en todas las iglcsias, asistiendo cl a y u n t a miento y cl g o b e r n a d o r del distrito Azcarate, dos cuerpos d e infanten'a, tres dc caballen'a y una b a t e r / a de c a m p a n a ; al acto de restablecer el gobierno, que se verified en el salon dc embajadores, concurrieron las autoridades y todos los funcionarios publicos, rodeando al resucitado presidente los ministros; aln pronuncid Miramon un discurso llamando a ese dia uno de los m a s g r a n d e s que ocuparian n u e s t r a historia y calificd de peligrosa la rcvolucion que a c a b a b a de acaudillar Robles. Zuloa- Y REVOLUCIOXES DEL ESTADO DE VERACRUZ. ga le contestd que la gloria y toda l a g r a n d e z a de aquellos actos reflejaria sobre el j d v e n general y se p r o n u n c i a r o n otros varios discursos, d a n d o fin al acto el general Zuloaga con u n a alocucion, consolandose de que la P r o v i d e n c i a habia a r r e g l a d o las cosas de la m a n e r a que pasaban. Tal fu6 el resultado del ensayo heclio por Robles y E c h e a g a r a y y tal la n u e v a leccion que v i n o a demostrar lo irrealizable de ciertas teori'as que enganan presenttfndose halagiienas; v o l v i d e l sistema reaccionario & imp e r a r con todos sus ddios, sus v e n g a n z a s y su estrechez de miras. Miramon fue felicitado por una comision que r e p r e s e n t a b a a la parte s a n a de la sociedad, por lo bien que habia procedido defendicndo el d r d e n y la legalidad: en aquella comision estaban los Sres. conde de la Cortina, general Cervantes, D r . O r m a e chea, y D. Luis Gr. Chavarri. Los actos de llobles en materia de hacienda se pusieron a revision. Zuloaga clispuso que la falta de presidente interino de la republica, f u e r a c u b i e r t a por el presidente de la s u p r e m a corte, que en caso de renuncia la tomaria en consideracion el consejo d e gobierno y en caso de vacante por cualquiera causa, las j u n t a s d e los d e p a r t a m e n t o s n o m b r a r i a n al presidente. A l instalarse de n u e v o el gobierno d e Zuloaga, el ministerio renunoid, pero el presidente no admitid la renuncia; f u e r o n declarados nulos todos los actos que en asuutos de g u e r r a habia ejercido Robles, tambien rcnunciaron cl g o b e r n a d o r Azcar a t e y el gefe de politia, L a g a r d e , y aun el Sr. Zuloaga; habiendo sido convocado el consejo de E s t a d o p a r a que resolviera sob r e esto, y siendo el Lie. D. Iguacio P a v o n presidente de la s u p r e m a corte, 61 tocaba la presidencia de la republica mient r a s se hacia la n u e v a election por la j u n t a de notables, segun el plan de Tacubaya, y se creyd que en tal caso saldria electo Miramon, quien designaria la p e r s o n a que habia de g o b e r n a r en su ausencia. P e r o se vio con asombro que el ministerio se presentd ante el consejo p a r a r e t i r a r la renuncia de Zuloaga, y en- 109 1859 niSTORIA DI5 JALAPA 172 1859 t o n c e s d i d 6ste un d c c r e t o d e c l a r a n d o que e r a p r e r o g a t i v a s u y a n o m b r a r p r e s i d e n t e sustituto ( E n e r o 29), y n o m b r d a M i r a m o n p a r a este puesto. P u b l i c a d o p o r b a n d o naeional el d e c r e t o q u e n o m b r d al p r e s i d e n t e sustituto, se e r e y d q u e y a e s t a b a s a l v a d o el e x p e d i e n l e de la legalidad, c u y o aeto a e a b d d e p o n e r en r i d i c u l o a Zuloaga. M i r a m o n tomd posesion de la p r e s i d e n c i a cl 2 d e F e b r e r o , con las f o r m a l i d a d e s de estilo, y p r e s t d el j u r a m e n t o d e d e s e m p e n a r leal y fielmente el cargo, a c a t a r la religion catolica y p r o e u r a r el bien de los mexicanos, y en aquel acto liubo discursos y folicitaciones. Z u l o a g a fu& el p r i m e r o que grit d jviva el p r e s i d e n t e sustituto! A l t o m a r M i r a m o n la presidencia, se hicieron a l g u n a s fiestas; el n u e v o p r e s i d e n t e no n o m b r d d e s d e luego ministerio, y dejd en el d e s p a c h o a los oficiales m a y o r e s , llamd a la capital al g e n e r a l O r o n o z p a r a c o n f e r e n c i a r s o b r e la c a m p a n a q u e se iba a a b r i r s o b r e V e r a c r u z , n o m b r d al gen e r a l E s c o b a r m a y o r g e n e r a l d e la division del ejercito d e O r i e n t e 6 impuso u n a contribucion a t r o z de uno p o r ciento sob r e todo c a p i t a l que e x c e d i e r a de $ 1 , 0 0 0 . A s i los p r i m e r o s d i a s de su a d v e n i m i e n t o f u e r o n c o n s a g r a d o s a c e r e m o n i a s polfticas y religiosas, d las felicitaciones y p r e p a r a t i v e s p a r a la camp a n a de V e r a c r u z . Miguel M i r a m o n nacid en la c i u d a d de Mexico el 29 de Set i e m b r e de 1 8 3 2 ; e n t r d como a l u m n o del colegio m i l i t a r en 10 d e F e b r e r o de 1 8 4 6 y en 13 de S e t i e m b r e de 1 8 4 8 ascendid d cabo en aquel e s t a b l e c i m i e n t o y d s a r g e n t o 2° en 7 de N o - v i e m b r e del mismo. 1 E n F e b r e r o d e 1 8 4 7 sostuvo al s u p r e m o 1 Miramon era descendiente de unafamilia francesa radieada cerca de Pan, ennoblecida <i mediados del siglo X V I I . Cu.mdo Miramon fu<? presidente, cl ministro francos M. de Gabriac, por encargo esprcso de aquel, liizo buscar en los archivos en Francia todos los antcccdentes y los entrego ti Miramon. Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ. 173 gobierno y en el mismo aiio se halld en las acciones de g u e r r a d a d a s al ej6rcito n o r t e - a m e r i c a n o en el Molino del R e y los dias 8 y 11 de Setiembre y en Chapultepec el 12 y el 13, habiendo sido hecho prisionero y herido de posta en la c a r a en el asalto de dicho punto; permanecio en tal estado desde el 13 de Setiembre del mismo aiio hasta J u n i o de 1848 en que fu6 celeb r a d a la paz. El 7 de Marzo de 1851 ascendid a subteniente alumno, al mismo g r a d o en a r t i l l e n a el 29 de O c t u b r e de 1852 y en 11 d e A b r i l de 1853 a teniente del colegio militar. E n Diciembre d e 1852 marchd & la c a m p a n a del D e p a r t a m e n t o de Jalisco a las o r d e n e s del general MiiTori y concurrid a la c a m p a n a del d e p a r t a m e n t o de Mexico, baliendose en el punto llamado la H u e r t a de Tejupilco y Tlacuachinapa, bajo las d r d e n e s de los generales Salas y R o s a s L a n d a , y recibid el g r a d o dc capitan de infanterfa el 26 de J u n i o de 1853, y en 26 de S e t i e m b r e del mismo aiio, igual g r a d o del colegio; hecho comandante d e batallon en 15 de O c t u b r e de 1854, marchd a la c a m p a n a del Sur, bati£-ndose eu Mescala, Xochipala, Zopilote y Temajalco, distinguiendose muy particularmente en el ultimo punto, p o r l o q u e se le concedid el g r a d o d e teniente coronel en 6 de J u l i o de 1855, y en 30 del mismo mes, el de coronel efectivo. En Diciembre de ese ano marchd a la c a m p a n a de Puebla, y hab i e n d o tornado parte, segun hemos dicho, en el movimiento reaccionario iniciado en Zacapoaxtla, se halld en la batalla do Ocotlan, en 8 de Marzo de 1856, bati&idose con los batallones 10° y 11° en la L o m a d e M o n t e r o , defendida por mas de 4,000 hombrcs, y en el sitio d e P u e b l a ; estuvo en la accion d a d a el dia 9 en las g a r i t a s de esta ciudad, retirandose espontanea y oportunamcnte'al centro, logrando conservar asi la plaza, cuyas p r i n c i p a l s t r i n c h e r a s cubrid con un batallon; d u r a n t e el sitio tomd p a r t e m u y activa en la defensa, y m a n d d el punto dc la "Concordia." 174 niSTORIA DI5 JALAPA E n 20 dc Octubre del lnismo ano pro clam d en Puebla la revolucion, y con el caracter de segundo en gefe, y A la cabeza de 300 soldados p e r m a n e n t e s y 600 paisanos defendid la plaza por espacio de 43 dias, de los ataques de un ej^rcito que pasd de 10,000 hombres, baciendo mucho d a n o a los asaltantes, y rehusd tomar p a r t e en la capitulacion de la referida plaza, de donde se eseapd; puesto dc nucvo a la cabeza dc 150 hombres, sorprendid con 80 de ellos, el 18 de E n e r o dc 1857, la ciudad de Toluca, apoderandose de algunas piezas de a r t i l l e r f a ligera, y clavd las de batalla. con aquellas se dirigid sobre T e mascaltepec, defendido p o r 200 hombres, y tuvo que r e t i r a r s e h e r i d o ; fu6 reducido a prision en Abril, por el gobierno d e A y u t l a , y h a b i e n d o logrado e v a d i r s e en Setiembre, marchd, en Diciembre, a unirse a las fuerzas de la reaccion que habia en el Sur, y con el cara'cter de segundo en gefe, volvid sobre Cuernavaca, cuya ciudad ocupd, haciendo capitular a las fuerzas que lo dcfeudian. D e este punto se dirigid, en E n e r o de 1858, a la capital de la rcpublica, y el 20 del mismo mes atacd el Hospicio y la E x - A c o r d a d a , cuyos puntos tomd por la fuerza, y entonces se le concedid el g r a d o de general de brigada, en 25 de E n e r o . Establecida en la capital la a d m i n i s t r a t i o n reaccionaria, m a r chd con su b r i g a d a a Toluca. y en F e b r e r o paso a llevar d cfecto la c a m p a n a del interior, m a n d a n d o la brigada de vanguardia, y estuvo en las aciones de Salamanca, d a d a s en la tarde del 9 y mafiana del 10 de Marzo, m a n d a n d o la p r i m e r a division, y con el caracter dc segundo en gefe del cjercito. D e s t r u i d a la coalicion, persiguid & sus contrarios, cuyos restos hizo capitular en G u a d a l a j a r a , d e d o n d e cnvid fuerzas sobre Aguascalientes y Zacatecas, y luego se dirigid en auxilio de la plaza de S a n L u i s Potosf, c u y a plaza abandonaron los liberales al acercarsc, y entrd a ella el 12 de Setiembre, despues did la batalla en el pueblo d e Ahualulco, del 25 al 29 de Setiembre, d o n d e Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ. 175 d e r r o t d completamente a losliberales, cogiendoles 31 piezas de artillen'a, parque. y mas de 300 prisioneros. E n Diciembre del mismo marchd sobre G u a d a l a j a r a , l'orzd cl paso del rio d e Tololotlan, por el pueblo de Poncitlan, y despues did la refiida accion de la h a c i e n d a de Atequiza, ocupando en seguida la capital del departainento, y siguid en persecueion de las f u e r z a s contrarias, forzando el rio de T u x pan, por los Novillos, rurabo a Colima, a cuya plaza entrd cl 25 de Diciembre, y atacd a los liberates en Bail J o a q u i n el 2G del mismo, derrotandolos completamente, quitandoles v a r i a s piezas de artillen'a, todo el p a r que y trenes, y d ej J g u a r u e c i d a la plaza de Colima por fuerzas reaccionarias, habiendo ascendido sx general de division el 22 d e Diciembre, dandoselc u n a cruz y una espada de honor. A h o r a vamos a verlo hacicndo l a c a m p a n a de Y e r a c r u z y lo seguiremos hasta su m u e r t e . T e n i a figura simpatica, c u e r p o bajo y delgado, m a n e r a s elegantes, m i r a d a investigadora, f r e u t e despejada, y su alma era de vigoroso temple; tuvo v e r d a d e r o s amigos y lo fue sinceram e n t e de aquellos a q u i e n e s did tan clulce tftulo. O t r a de las p a r t e s de la r e p u b l i c a que mas sufrieron con la r e v o l u t i o n fue el E s t a d o 6 territorio de Tlaxcala, coligado con V e r a c r u z p a r a la defensa de la constitution. H a b i e n d o dejado a I l u a m a n t l a los reactionaries el 2 de E n e ro dirigi6ndose a P u e b l a por el P i n a r , Alatriste, que habia estado en T e r r e n a t e , ocupd aquclla poblacion y dcjandola al poco tiempo marchd por d e n t r o del monte de la Malintzi y se situd en el pueblo de San Miguel Canoa, frente y a poca distancia de P u e b l a y tambien Carbajal se a p r o x i m d 4 esta ciudad p r e senta'ndose por cl camino de T l a x c a l a ; dc los prisioneros que 6ste habia heclio cm S a n M a r t i n tan solo habia quedado en p o d e r d e A l a t r i s t e cl Lie. Almazan, pues los generales Miiion y G a lindo, habian m a r c h a d o a V e r a c r u z ; A l m a z a n fue canjeado p o r el Lie. A l a r i d preso en P u e b l a desde cl ano anterior. TOMO v . — 2 3 1859 HIST0RIA DE JALAPA 1859 N o pudiendo p e r m a n e c e r en Canoa los liberates, se retiraron a Tlaxeala acordando eu j u n t a de g u e r r a que presidid Alatriste, sostenerse en Cerro Blanco, c i ^ o punto fu6 ocupado el 10 d e E n e r o por el batallon de T l a x e a l a y a esta eiudad llego el coronel R o m e r o Y a r g a s eonduciendo un g r a n convoy de armas y p a r q u e remitido de Y e r a c r u z p a r a las fuerzas liberales y que estuvo d punto de caer en poder de N e g r e t e en los L l a n o s ; el coronel Chacon pretendid hacerse del convoy por una sorpresa en la m a d r u g a d a del 16, pero e n c o n t r a n d o en San P a b l o a Carbajal, tuvieron tiempo los liberales de salvar el cargamento conduciendolo a Cerro Blanco, y despues de un combate en el c e r r o de A c x o t l a paso el gefe reaccionario a T l a x e a l a que a b a n d o n d a las pocas horas y regresd d P u e b l a . E n e s t o s d i a s nombrd el Sr. S a l d a n a al C. Luis Leon, gobern a d o r sustituto d e Tlaxeala, y el 31 de E n e r o fu<S clesocupado el punto de Cerro Blanco y conducidas todas las fuerzas a la Sierra de Puebla. D e c l a r a d o H u a m a n f l a por Zuloaga capital del territorio, cont r i b u y d tal determinacion d alimentar la guerra, utilizando los gefes liberales el e s p f r i t u d e localismo, y aquellos desgraciados pueblos fueron sacrificados a las violencias y atentados consiguientcs a una g u e r r a sin moralidad. N o pudiendo mejovar tan triste situacion el g o b e r n a d o r Saldana, habia delegado sus facultades en el gefe Luis Leon, y C a r b a j a l e r a cl gefe mas activo que tenian las fuerzas de aquel territorio, que sufrio saqueos y d o n d e e r a n robados cuautos pasajcros t r a n s i t a b a n ; ahf fu^ a r r u i n a d a la agricultura, la propicdad q u e d d s i n g a r a n t i a s y muchas familias emigraron lejos del hogar dom6stico, a n t e el t e r r o r que inspiraban las guerrillas, y principalmente la d e u n individuo llamado Banuelos, que acaudillaba mas de 200 ladrones. L o s constitucionalistas no dcscansaban: Casalcs e n t r a b a a Cuautla, en Toluca estuvo d punto de estallar una conspiracion, T REY0LUCI0NES DEL ESTADO DE VERACRUZ. 177 Islas y E s l a v a asaltaban a Tlalpam, y se r e t i r a b a u a Ajusco, C a r r c t e r o d e r r o t a b a un destacamento en la Canada, el general A m p u d i a se ponia, al f r e n t e de las t r o p a s de Zacatlan y en H u a u c h i n a n g o a u m e n t a b a n las s u y a s los Cravioto. Mazatlan era asediado por las fuerzas de Pesqueira, y en el d e p a r t a m e n to de G u a n a j u a t o tan solo existia guarnicion en la capital ent r a n d o Antillon a San Felipe. Miramon consiguid los recursos necesarios p a r a l i a c e r la camp a n a de V e r a c r u z contando dcsde luego con $ 3 0 0 , 0 0 0 proporcionados por el olero y los propietarios, y con la m a y o r activid a d dispuso que salieran t r o p a s y trenes; nombro gefes del ej^rcito dc r e s e r v a a Casanova, Ruelas, Cuevas y A y e s t a r a n . Los amigos y partidarios de Miramon le dieron un convite en el salon de Minen'a, cuyo local fu6 e x t r a o r d i n a r i a m e n t e ilumin a d o y a d o r n a d o con trofeos militares, y se pusieron inscripciones con los noinbres de los lugares donde el j d v e n general h a b i a ganado alguna batalla. M i r a m o n tuvo su lado & los r e p r e s e n t a n t e s de F r a n c i a y el Ecuador, no asistiendo los d e l a G r a n B r e t a n a y G u a t e m a l a , ni el delegado apostdlico; estuvieron los obispos Madrid y V e r e a , el canonigo Ormaechea, los magistrados P a v o n , Lares, Aguilar; Bocanegra, A t r i s t r a i n y Arriola, el presldente del consejo de Estado D. Manuel L a r r a i n z a r y muclios generales y paisanos, quienes pronunciaron multitud d e brlndis, en uno de los cuales lo hizo el vizconde G a b r i a c por la felicidad de Mexico, el conde de la Cortina por la intervencion de las potencias europeas en Mexico, y varios por el buen 6xito dc la campana de V e r a c r u z ; Miramon se mostrd agradecido al obsequio y dirigid p a l a b r a s amistosas a los r e p r e s e n t a n (cs de las naciones amigas. L a coutribucion del uno por cicnto sobre toda clase de capital ffsico d moral, causd g r a n d e a l a r m a ; dcsde luego se rcvela lo atroz del impuesto, p u e s e l capital se d e d u c i a p o r l a u t i l i dad 6 sueldos que se disfrutaban, resultando que un j o r n a l e r o 1 7 8 1859 HISTORIA I>E JALA PA que g a n a b a dos y medio reales diarios d e b e r i a p a g a r 10 pesos, que es 1 p § del capital que r c p r e s e n t a b a su jornal, mientras que exceptudndose los capitales menores de $ 1 , 0 0 0 q u e d a b a e x e n t o de p a g a r aquel que tenia u n a cautidad que no llegaba & esa a u n q u e la t u v i e r a en giro, por lo que se hicieron muchas representaciones en contra de aquella ley. T a m b i e n en San Luis y otras poblaciones fueron d e c r e t a d o s impuestos excesivos. E n P u e b l a y en Orizava se hicieron magnxTicos p r e p a r a t i vos p a r a recibir a Miramon, y a u n q u e <;1 gefe Ma'rquez pidid ser ocupado en la c a m p a n a de V e r a c r u z , no se le concedid. E n O r i z a v a se publico por b a n d o national, el decreto que n o m b r d d Miramon p r e s i d e n t e sustituto, asistiendo el Activo d e Mexico, F i j o dc V e r a c r u z y 8° de lfnea, notandosc que dej a r o n de concurrir casi todos los miembros del ayuntamientoMiramon se resolvid a n o m b r a r ministerio, a fin dc que su gobierno q u e d a r a r e p r e s e u t a d o en la capital m i e n t r a s 61 hacia la c a m p a n a de V e r a c r u z ; cl ministerio fue compuesto del Sr. D . Manuel Diez de Bonilla p a r a las relaciones extcriorcs, D. Tedfilo Marin p a r a goberuacion, D . Manuel L a r r a i n z a r p a r a justicia, D. G a b r i e l Sagaceta p a r a hacienda, D. S e v e r o Castillo p a r a g u e r r a y D. Octaviano Munoz L e d o p a r a fomento, quienes prestaron j u r a i n e n t o el dia 14; las personas n o m b r a d a s eran las mas apropdsito p a r a sostener la .causa del retroceso. E l 14 de F e b r e r o salieron de Mexico los c u e r p o s q u e componian la division de r e s e r v a del ejercito de Orieute, destinados d o p e r a r sobre V e r a c r u z , h a b i e n d o antes formado en la calzad a del P a s e o N u e v o al m a n d o d e los gencrales C a s a n o v a y R u c l a s ; acudid muclia gente a ver a los soldados que iban a acom e t e r una empresa calculada de gigantesea; aln se p r e s e n t d Miramon con cl uniforme de general de division y recorrid las filas acompanado de los generalcs Casanova y Escobar y de su estado mayor, victored al ejercito y a la causa ccnservado- Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ. 179 ra, y fue saludado con eutusiasmo p o r las tropas y los espectadores, y tambien se presentd la esposa del general, que iba en coclie escOltada por u n a porcion dc caballeros; Miramon se r e t i r d cerca de las once de la manana, volviendo a palacio, y poco despues la division de reserva, for mad a en columna, c m p r e n d i d la marcha, pasando por las calles de San F r a n cisco y Plateros, a salir por San Lazaro; iban el 1° y 2° Ligcros, el batallon de Celaya, dos baten'as, y varios escuadrones c e r r a n d o la m a r c h a ; g r a n n u m e r o dc t r e n e s y c a r r o s con p a r que seguian a la division, y el gefe de ingenieros D. M a n u e l Robles, ascenclido a general efeclivo de brigada. salid a las dos de la t a r d e del mismo dia, y tambien algunos presos politicos, u n a seccion de oficiales de marina, 3r casi toclo el presidio dcstinado a t r a b a j a r en lo que sc ofreciera. El cabecilla Jos6 Maria Cobos fue n o m b r a d o comandante general de Veracruz, y g o b e r n a d o r interino del mismo el Lie. D. Manuel M. R i v a d e n e y r a ; gefe interino de la division cl general N e g r e t e . E n la capital era tan g r a n d e la leva que los traficantes se negaban a conducir alii sus efectos, encareciendo los de primer a necesidad, y ningun caso se hacia del llanto de las m u j e r e s y de los ninos que siempre seguian & los a p r e h e n d i d o s . V e r a c r u z sc fortified todo lo que e r a posible, habiendo ahi u n a guarnicion de 1,500 hombres, la mayor p a r t e g u a r d i a s nacionales de Oaxaca, V e r a c r u z y la costa; abrieronse fosos, se artillaron las a l t u r a s de la ciudad, los b a l u a r t e s y las m u r a llas, y se p r e p a r a r o n minas p a r a la defensa, trabaj;(ndose en todo con fe y entusiasmo, y las fuerzas que defendian algunas g a r g a n t a s de la sierra, recibieron d r d e n de r e p l e g a r s e a l p u e r to, donde pudieroti h a b e r s e reunido liasta 3,000 soldados, ade mas de los que fueron llamados de Tampico. E r a seguro que r e t a r d a a d o un mes la permanencia de las t r o p a s reaccionarias en la costa, el clima se encargaria de a c a b a r con ellas. Miramon dejd la capital cl 10 las diez y cuarto de la ma- 1859 180 1859 niSTORIA DI5 JALAPA nana, anunciando su salida una salva de 21 canonazos, liabiendo pedido antes a Zuloaga que n o m b r a r a otro presidente, y dfehole 6ste que en b u e n a s manos estaba el poder ; marcliaba sobre la plaza de Y e r a c r u z , y fu6 escoltado por un escuadron de laneeros; le acompafiaron muchos funcionarios publicos y person a s caracterizadas, e n t r e e l l a s el ministro de la guerra, d e j a n d o al resto del gabinete p a r a que d e s p a c h a r a los negoeios de la adininistraeion publiea; pernoctd el general en R i o - F r i o y continud su camino al dia siguiente, llegando a P u e b l a en la t a r d e del 17; fu6 reeibido con g r a n pompa, con salvas y repiques, estando a l f o m b r a d a la calle de Cholula hasta llegar al obispado, donde establecid su residencia; cl pueblo condujo la carretcla, fu6 reeibido en la g a r i t a por el g o b e r n a d o r y dcmas aut o r i d a d e s y empleados, y se le dieron convitcs y hubo musicas }" gallos. L a s tropas constitucionalistas del Estado de Y e r a c r u z se movieron en distintas diiecciones, pues T r e j o se diri<rid sobre Iliiatusco, y en auxilio de este punto salid de Orizava u n a seccion de 400 hotnbres; y de J a l a p a marcharon 200 al m a n d o d e 1). Jos6 M a r i a Rodriguez con el objeto de escursionar por los pueblos de los a l r e d e d o r e s ; el gefe liberal Miguel P e r d o m o q u e s e dirigia d J a l a p a , fae atacado cerca de la H o y a , por la seguridad publiea de esa ciudad, dispersandosele la fuerzaEn Orizava y P u e b l a se liabian lieclio acopios de provisiones. E l camino de Orizava fue el elegido por los reaccionarios p a r a la raarcha y d esta ciudad se dirigieron las tropas de N e grete. El 21 salid Miramon de P u e b l a , precediendole las tropas, y llegd a Orizava el 22; se le liizo un lucido recibimiento, daiidole el a y u n t a m i e n t o un convite d e 100 cubiertos, por lo noche, en la casa del Sr. Iturriaga. El comandante general del E s t a d o de Y e r a c r u z , Iglesias, d a b a en6rgicas disposiciones par a h a c e r efectiva la resistencia y p a r a que a b a n d o n a r a n cl puerto las gentes paci'ficas; casi todas las familias emigraron, y por Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ. 181 esos dias llegaba el general U r a g a a V e r a c r u z . E l camino fu6 defendido por Traconis y A m p u d i a en el Chiquihuite. T a m b i e n G a r c i a G ranados estaba por Omealca con una seccion de constitucionalistas. En Mexico quedd d e coinandante general el g e n e r a l Corona, y a 61 so encargo la direccion de la c a m p a n a del i n t e r i o r de la republica; y m i e n t r a s todo esto p a s a b a en la capital y en e l O r i e n t e , Leon, Lagos y Aguascalientes, habian sido ocup a d a s por los constitucionalistas, despues dc sufrir u n a d e r r o t a las tropas m a n d a d a s por el coronel J o a q u i n Miramon; D . S a n tos Degollado aplicaba al erario federal todos los reditos de capitalcs que habian pertenecido a corporaciones eclesiasticas y o b r a s pfas, que se h a b i a n redimido y cuyos plazos estuvieran corriendo, scnald la m a n e r a de verificarlo, y doto al cullo vd los ministros p a r a que pudieran subsistir; el ministro Oeampo daba cuenta a los gobernadores, por medio de una circular, del modo con que fueron a r r e g l a d a s las reclamacioncs del c o n t r a - a l m i r a n t e P e n a u d y del comandante Dunlop; dijo que al principio querian estos que solamente se l e v a n t a r a la suspension de pagos sobre la d e u d a interior y drdenes p e n d i e n tes; que despues pidieron que se restableciera en todo su vigor el arancel dc 1856 y que se diera una compensacion por la diferencia que h a b i a entre lo que a los a c r e e d o r e s debia corresponder si los buques se h u b i e r a n liquidado por las cuolas de este arancel; que se exigid el pago de los atrasos que en el mismo aiio habian tenido las deudas reconocidas y se pedia un tanto por cicnto por compensarlos, el pago inmediato de la indemnizacion por perjuicios del pr6stamo impuesto por G a r z a , la destitucion de 6ste y el estado de la cuenta inglesa y f r a n c e s a por todo el aiio de 1S58; dc todo eso u n a p a r t e fue concedida, lo relativo d las convenciones 6 indemnizacion, y lo demas se neg(5. P a r e c e que la escuadra francesa queria ejercer el dereclio de visita p a r a con los b u q u e s n o r t e - a m e r i c a n o s que llcgaban 182 1859 IHSTOIilA DE JALAP A a V e r a c r u z , lo que no se verified y h a b r i a traido a la F r a n c i a g r a n d e s males; .Juarez y Z a m o r a negaron h a b e r pedido auxilio a los Kstados-Unidos, v esto fne suficiente p a r a que se ac-ab a r a n las esplicaciones pedidas p o r los franceses al capitan n o r t e - a m e r i c a n o sobre la aclitud de la " S a r a t o g a ; " I). J o s 6 Maria Mata fne reconocido por esos dias como ministro de J u a rez en los E s t a d o s - U n i d o s . E n cl Estado de Michoacan -aparecid un individuo llamado T a v a r e s ai f r e n t e de algunas fuerzas en favor del plan de T a cubaya, y tan varo era que algunos se a d h i r i e r a n voluntariamente a ese plan, que los periddicos reaccionarios hicieron de ello mucho mfirito. En cambio en el de P u e b l a , el coronel J u a n N . Mehdez con sus fuerzas y las de Tlaxcala tomd a Zacapoaxtla llevando sus fuerzas por Apulco. Despucs dc haber ocupado Alatriste a San J u a n de los Llanos, cuando llegd a s a l v a r la sierra y p e n e t r d a la mesa central, se lc habian reunido las fuerzas de Zacatlan y T e t e l a y a organizadas, asi como las caballerfas que los gales Carretei'o y Romero V a r g a s l e v a n t a r o n como por encanto. E s t a s fuerzas cayeron de improviso en T l a x c o sobre las del gefe A m a d o r , persiguieron a D a z a y Argiielles, y l i e m o s dicho que obteuiendo en T l a x c a l a un triunfo sobre las fuerzas reaccionarias, marcharon sobre H u a m a n t l a p a r a donde estaban convocadas las demas fuerzas liberales, q u e l o encontraron forlificado y defendido con una pieza de montana, y fu6 necesario d a r el asalto, d o n d e mostrd la b r i g a d a sobrado arrojo, tomando ejemplo del Sr. Alatriste, cuyo valor y presencia de animo fueron admirables. Despues de h a b e r dado estos golpes casi simultaneos a la reaccion, y liecho algunas otras corren'as, se dirigieron las fuer. zas de A l a t r i s t e en ayud.a del C. J u a n N . Mendez, quien con las fuerzas de Tetela y Zacatlan, a p o y a d a s por los Cuatecomacos, m a n d a d o s por Francisco L u c a s y J o s e Gabriel, a m a g a b a u Y REVOLUCIOXES DEL ESTADO DE VERACRUZ. las faeries posicioaes de los zacapoaxtecos h a s t a entonces fieles amigos de la reaction. L a s caballerfas de C a r b a j a l y otros gefcs, a v a n z a r o n basta la e s t r e c h u r a dc los cerros mas formidables, defendidos por los indigenas con desesperacion, y tuvieron que retroceder, y las infanterfas con Alatriste, Osorio y otros gefes, practicaban un rodeo por Tlatlauqui; pero solamente los indigenas d e Cuautecomaco lograron p e n e t r a r a Zacapoaxtla, donde cometieron incendios y saqueos, que no fueron mavores, por haberlo impedido Alatriste, que Uegd sJ tiempo con su brigada. Poco antes de ese triunfo alcanzado en Zacapoaxtla, sufria 1111 golpe Alatriste en Tlatlauqui, a d o n d e f u 6 llamado bajo protesta de sumision y respeto. L a toma de Z a c a p o a x t l a fu6 m u y interesaute, pues dejd libres las comunicaciones de V e r a c r u z con el interior y el N o r t e dc la republica. E n t r e t a n t o combatian en Tehuacan, Teotitlan, H u a j u a p a a , Tepeji, A c a t l a n , y Matamoros, los valieutes gefes T r a n q u i l i n o d e la Rosa, P r u d e n c i o Rodriguez, V i c e n t e Ramos, Cristobal Paiacios, Agustin Leon, Miguel Rosas, y otros muehos. N o m b r a d o por el gobierno constitutional el g e n e r a l A m p u d i a gefe de la division auxiliar del ejercito dc Oriente, did & principios de F e b r e r o , en V e r a c r u z , u n a proclama, e x c i t a n d o a las tropas de Miramon a pasarse con los liberales, asegurdndoles que estos no eran enemigos del ejercito. Los g o b e r n a n tes d e V e r a c r u z ofrecian dinero a los gefes reaccionarios q u e crej^eron fdciles p a r a que d e s e r t a r a n y d e pocos lo lograron; Cobos d e r r o t a b a u n a seccion de constitucionalistas en T e n a j a pa, y continuaban los reaccionarios en q u e r e r que fueran con f u n d i d o s los liberales con los lad-rones, segun manifestaban en sus escritos, aun en los p a r t e s oficiales. A San Luis Potosi llegd el general Callejo con una seccion, y en aquella capital continuaban los disgustos entre el a g e n t e consular ingles M. Chabot, y cl gobernador Velez, por motivo TOMO v.—24 109 ig.59 184 niSTORIA DI5 JALAPA dc dinero. E l general L e o n a r d o Marquez fue norabrado p a r a m a n d a r las tropas del N o r t e . E n aquellos dias aparecid un opusculo escrito en P a r i s , queriendo dernostrar que la nacionalidad de Mexico se p e r d e r i a m u y pronto si no la s a l v a b a u n a i n t e r v e n t i o n europea, y que todos los mexicanos debian reconocer corao enemigo a los Estados-Unidos. E n Orizava se continuaban los aprestos p a r a la c a m p a n a con la m a y o r actividad: sc construyeron 40,000 saquillos, y tuvier o n lugar varias j u n t a s p a r a a r r e g l a r cl drden de las brigadas, y perfe'ccionar el plan de campana, habiendo llegado aln N e g r e t e con 1,000 soldados, y gran cantidad de pertrechos, y el 3 de Marzo comenzaron a salir las fuerzas de aquella ciudad, m a r c h a n d o una seccion sobre la barranca de J a m a p a , y otra sobre Omealca, p a r a flanquear cl C h i q u i h u i t e y dejar e x p e d i t o e l camino. Cordova f u l a t a c a d a el 28 cle F e b r e r o & m e d i a noc-he por los liberales, que fueron rechazados. El pucnte del A t o y a c fu6 destruido. P a r a flanquear el Chiquihuite envid Miramon a Oronoz can la b r i g a d a N e g r e t e a que se apoderase cle Omealca, y Cobos con la b r i g a d a T a m a r i z a que forzase la b a r r a n c a de J a m a p a ; m i e u t r a s el resto de las t r o p a s seguia de frente por el camino liacional. P o r el lado de J a l a p a habia impuesto cl gobierno de Veracruz u n a contribution e x t r a o r d i u a r i a , y a esta ciudad se habian replegado las fuerzas que en la H o y a m a n d a b a n los gefes L a L l a v e y Camacho, y se dirigieron a J a m a p a . Como era cle esperarse, las fuerzas constitutionalistas del interior, m u y superiores en numero a las reaccionarias, acrecentaron susesfuerzos al scr distraida la atencion de Miramon en la campana de O r i e n t e ; tomaron y a b a u d o n a r o n a Leon las fuerzas inandadas por I r i a r t e ; se dirigieron a Lagos, y ocup a r o n luego a G u a n a j u a t o , el 28 de F e b r e r o , las m a n d a d a s p o r Y REV0LUCI0NES DEL EST ADO DB VERACRUZ 185 Zaragoza, habi6ndose r e t i r a d o el general Liceaga con algun a s tropas, por el camino de Mellado, d e s p u e s de liaber querido sostenerse en Leon, y en el mismo G u a n a j u a t o ; la tactiea de los liberalcs con tin uo siendo la de caer sobre poblaciones poco defendidas, y no p r e s e n t a r accion formal a los reaccionarios, logrando asf cansarlos y destruirlos, a u n q u e a la vez fue r e d u c i d a a la nulidad la riqueza publica. Mejfa lleg<5 hasta Celaya, sin h a b e r podido p r o t e g e r a G u a n a j u a t o . En csta vez, el comercio y la industria fueron nulificados, nadie queria a v e n t u r a r sus efectos, en caminos d o n d e habia completa seguridad dc que serian robados; los capitales d e j a r o n de protejer la industria, temieudo ser el bianco de los b a n d o s contendientes, y en medio de la espantosa paralisis agrfcola y comereial, solamente se hacian oir los lamentos d e los pobres, y el estruendo de la g u e r r a , sin que ninguno de los dos p a r t i d o s p u d i e r a dominar al otro, siendo tan poca la fuerza del reaccionario, que ni de Morclia pudo posesionarse, en cuy a ciudad hallaron asilo los d e r r o t a d o s de Jalisco, v d o n d e tenian los liberales fundicion de artilleria, fabrica de p d l v o r a y de capsules, de lo que se proveia las guerrillas que recorrian aqucl y los vecinos Estaclos, y a d e m a s V e r a c r u z , Acapulco y Monterey, eran otros tantos focos de guerra, que por causas p a r t i c u l a r s no habian podido caer en manos de los taeubayistas. En Morelia estaban D. Santos Degollado, los g o b e r n a d o r e s D. P e d r o Ogazon, D . Miguel C o n t r e r a s Medellin, D. J u a n J . Baz, ademas I). Miguel Cruz A e d o , I). Benito G . F a r i a s , y los gefes J u a n N . Itocha, N. Zerman, Manuel Menocal, F r a n c i s co Iniestra, Ignacio E c h e a g a r a y , P a s c u a l Miranda, P o r f i r i o . G a r c i a de Leon, Daniel Traconis, Eutimio Pinzon, y Nicolas R6gules. L a constitucion y la reforma deben muclio a Michoacan; de all! salieron en p a r t e las fucrzas que invadieron d Jalisco al mando de Ogazon, las que tomaron a Leon, Lagos y G u a n a j u a - 186 1859 niSTORIA DI5 JALAPA to, v otras que a las d f d e n e s tie D. Santos Degollado e m p r e n dieron sus operaeiones sobre Q u e r e t a r o y Y a l l e de Mexico; antes de salir 6stas de Morelia, ofreeid Degollado, por un decreto, recompensas a los gefes y oficiales del ejercito p e r m a nente, que estando a sus d r d e n e s quisieran s e p a r a r s e despues d e la c a m p a n a L a division de Miramon acabd de salir de Orizava cl 4 d e Marzo, llevando cerca de 5,000 soldados. 28 piezas, 8,000 proyectiles huecos, y 3,000 balas macizas p a r a a b r i r b r e e h a , dirigiendo todos los p r e p a r a t i v o s el general Robles; respetable era por su numero, y por sus elementos aquella division que iba & encontrarse con dificultades insuperables que completamentc la nulificaron. Tban con Miramon los gefes: Severo del Castillo, Manuel Robles, J u a n H u m a n a , Francisco Casanova, Manuel G u z m a n , Mariano R e y e s , J u a n C. Oronoz, Eligio Ruelas, Manuel Escobar, Jos6 Maria Cobos, Santiago Cuevas, Ignacio Bala y otros; m a n d a b a el p a r q u e el teniente coronel Manuel R . A r e l l a n o ; iban los batallones 6°, Fijo de V e r a c r u z , 11°, 1°, y 2° ligeros, y 2° de rifleros; el calor de la tierra caliente era y a extraordinario. E n V e r a c r u z fu£ c e r r a d a la p u e r t a de Merced, uniea que habia quedado abierta, y se bacia el transito por o t r a pequena, p r a c t i c a d a en uno de los baluartes, p a r a a t e n d e r <1 las fortilicaciones exteriores, v con objeto de q u i t a r obstaculos, fueron d e r r i b a d a s todas las casitas de cxtramuros, y la estacion d e j camino de fierro. N o teniendo confianza en el gefe Trejo, fue alejado p o r J u a r e z y m a n d a d o a H u a m a n t l a , por lo q u e s e disgustd y d poco se pasd a los reactionaries. A l ser atacado V e r a c r u z , contaba con 539 artilleros, 1,700 infantes, y 72 de caballen'a, baciendo un total de 2,311 soldados, si los que se deben agrcgar 310 que ingresaron del E s t a d o de Tamaulipas, inclusos los marincros del " C a u t i v o , " buque que os trasportd, y 200 de las c o m p a m a s de "Confianza publica;" el Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ. 187 n u m e r o de defensores debi<5 de h a b e r sido m a y o r de 3,000, si h u b i e r a n llegado a tiempo las fuerzas dc N a u t l a , el Pital, y o t r a s de Barlovento. F u e r a cle la plaza, y debiendo obrar en combinacion con ella, existia la division auxiliar de Oriente, m a n d a d a por el general D. P e d r o A m p u d i a , con poco mas dc 2,000 soldados. E n A l v a r a d o se eligid p a r a la defensa, pr6vio el reconocimiento hecho por cl coronel I). Manuel Zerega, el lugar llamado " B a r r a V i e j a , " en donde se ejecutaron varias o b r a s de fortificacion, que se artillaron con dos canones de fierrc de a 22, y 8 de bronce dc a 16, dotados convenientementc, y se confid el m a n d o de aquel interesante lugar de la costa, al coronel D. J u a n J . Garcia, y mcrced a la voluntad de los pueblos, y <1 los esfuerzos del coronel D. Ignaeio Meji'a, se consiguio que A l v a r a d o c o n t a r a con 800 hombres. L a guarnicion d e U l u a quedd reducida a 200 inclusos los artillcros necesarios p a r a el servicio de las bateri'as, y a d e m a s la f u e r z a de infanteria del v a p o r " D c m d c r a t a ; " la g u a r d i a naeional de marina tenia p a r a el servicio oeho lanchas canoneras, con 198 hombres, ascendiendo todas las fuerzas constitucionalistas del E s t a d o de Y e r a c r u z a cerca de 6,700, c o m p r e n d i d a u n a p e q u e n a guarnicion que estaba en T u x p a m , y algunas guerrillas que o b r a b a n i n d e p e n d i e n t c m e n t e . El per/metro de la plaza se dividid en cuatro p a r t e s m a u d a das por el general D. A n t o n i o Osorio y los tenientes coroneles I). A l b e r t o Ldpez, 1). Rafael Zamora, y D. Miguel Yillavicencio, cubierta toda por 1,338 infantes, y 439 artillcros, y el resto de la guarnicion formd la rescrva, al mando de los coroneles Ignaeio Meji'a, Manuel Sanchez, y teniente coronel R a fael dc la G a r z a . El v a p o r " D c m d c r a t a " no habia podido comunicarse con Tampico, habiendo llegado a Y e r a c r u z las fuerzas de ese punto, m a n d a d a s por D . J u a n J . de la G a r z a , en el buque " E l Cautivo," que e m b a r r a n c d por un norte. 18-59 188 1850 HISTORJA DE JALAPA Para, saber en la plaza los movimientos cle las fuerzas de Miramon se dieron d r d e n e s a las a u t o r i d a d e s de San L o r e n z o Cotaxtla, y Santiago Huatuseo, ordenandoles que avisaran con oporlnnidad los que aquellas verificaran, los rcos polfticos se colocarou en diferentes puutos d e la plaza, y fuerou enviados muchos de ellos a Y u c a t a n , y algunos se destinaron a' los cuerpos de la guarnicion. Algunos disgustos se originaron en esos dias con la m a r i n a inglcsa, & causa dc la desconfianza que se mostrd p a r a con el correo dc la legacion britanica, Yeraza, de quien avisaron d e la capital q u e s e debia desconfiar. E l camino cle Medellin fn6 dcscompuesto y recogidos en la plaza los y i v e r e s de la Tc-jena y de L o m a d e P i e d r a , y el 13 cle Marzo se dispuso que los b u q u e s que estaban cn la b a h f a dej a r a n espedito el paso p a r a cruzar los fuegos de U l u a sobre los flaucos de la plaza. El 18 llegaron en la goleta n a t i o n a l " O r i e n t e " otros 150 h o m b r e s d e la g u a r d i a nacional cle T a ma uli pas. Cuando y a el cansancio a m e n a z a b a a los rcaccionarios, vino a alentarlos un diminuto pronunciamiento heclio en C h i h u a h u a por D . Luis Zuloaga cn f a v o r del plan de T a c u b a y a , a u n q u e San Luis, G u a d a l a j a r a y o t r a s poblaciones volvieron a q u c d a r sitiadas por los liberales q u e cada dia las estrechaban mas. L a s fuerzas m a n d a d a s ]>or Cobos y Tamariz atacaron & los liberates que defendian la b a r r a n c a de J a m a p a ; pero fuerou rcchazadas, sienclo herido el coronel Luciano Prieto, y solamente la fuerza que fno por Omealca logrd llegar & T r e s EucinosLuego que el general en gefe tuvo noticia dc la d e r r o t a de Cobos, envid 40 cajones de parque, hizo r e t r o c e d e r a la division dc reserva, que se e n c o n t r a b a y a en la h a c i e n d a del P o trero, y marchd para la b a r r a n c a , o r d e u a n d o a Oronoz que en vez dc pasar a T r e s Encinos, rctroccdiera de Omealca, d o n d e Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ. 189 se crcia estaba, y se situara en el P o t r e r o . Tarabien fue dcstruido por los liberales el p u e n t e dc P a s o del Macho. Miramon salid de Cdrdova en auxilio de Cobos, pcro los constitncionalistas se retiraron -A Hnatusco, y luego a J a l a pa, y dejaron libre el paso; los reaccionarios llegaron a' Coscomatepec y siguieron p o r Matlaluca; en consecuencia el Chiquihuite fue tornado sin esfuerzos el 12 do Marzo, cayendo en poder de Miramon tres canones; el 11 habian salido de Cordova los reaccionarios y v a d e a r o n el rio de Atoyac, por estar el p u e n t e destruido. T o d a s las casas y jacales del Cliiquihuite fueron quemados por los liberales, y lo mismo hicieron en los ranchos de T r e s Encinos y P a s o Ancho, y se salvd p a r t e del Camaron por haber llcgado aln Cobos encargado de voltear la position del Cliiquihuite; asf el camino que hacian los reaccionarios puede decirse que fue e n t r e llamas; & la una de la t a r d e llegd Miramon al Camaron y envid fuerzas hasta la Soledad. E ! asalto a las murallas de V e r a c r u z , a u n q u e no d e todo p u n t o imposible, si era u n a e m p r e s a de dificil y peligrosa ejecucion, y las columnas que lo verificaran debian tencr u n a sang r e fria y una serenidad a toda prueba. Miramon avanzd el mismo dia 12 hasta P a s o Ancho, d o n d e s e l e incorpord la brig a d a Casanova, y en la t a r d e fu6 tornado por la fuerza el puente de la Soledad, defendido por el coronel Rojas, haciendo algunos prisioneros, dc los que fu6 fusilado un n o r t e - a m e r i c a n o , y quedaron en poder de los reaccionarios a n n a s y parque, y el 15 avistd Miramon a V e r a c r u z . El coronel D. Eufemio R o j a s habia recibido d r d e n de destruir el puente del Cliiquihuite, pcro no pudo cumplirla exactamente. P o r algunas p a r t e s de la republica se p r e s e n t a b a n movim i e n t o s e n favor del i>lan dc T a c u b a y a , siendo uno de los principales el que aparecid en Chiapas, cuyo E s t a d o fue invadido por fuerzas mancladas p o r I). J u a n Ortega, quien con gente 190 1859 niSTORIA DI5 JALAPA enganchada en G u a t e m a l a , ocupd a Coraitan, 6 introdujo la a l a r m a en San Cristobal, y fue rechazado por las.fuerzas mand a d a s por D. Matias Castellanos, sustituto del Sr. D. Angel A . Corzo. A la vez en Tabasco e r a c o j i d o el vapor de este nombre que encalld en el rio Grijalva; en la capital de Zacatecas fungia de gobernador I). J e s u s G . Ortega, elevado por las circutistanc i a s , c a u s a dc ser el unico que tuvo animo y preteudid oporierse a las fuerzas reaccionarias, y los gefes Tomas Mejia y G r e g o r i o Callejo que se habian reunido, no pudierOn d e t e n e r en el Colorado, hacienda de Calamanda, a las fuerzas de Degollado que se dirigian por Q u e r e t a r o sobre Mexico; los A l v a rez en el S u r coutinuaban sus esfuerzos por l a l i b e r t a d . E n aquellos dias e r a imposible s e p a r a r la vista de los acontecimientos d e Veracruz, cuyo resultado iba a influir p o d e r o s a m e n t e en la consecucion de la paz publica, y p a r todas p a r t e s oi'anse rumores y opiniones tan infundadas como a b s u r d a s , c r e a d a s por el espiritu de partido. D e s t r u i d o e l c a m i n o y alguuos pueiites, tuvo cl c u e r p o d e ingenieros, dirigido por Robles Pezuela, que a b r i r en algunas partes n u e v a via p a r a los carrcs, y causd en muchos vcracruzanos sorpresa, el que tan d e prisa se acercaran al pucrto las fuerzas que se crey<5 no pod r i a n pasar de Orizava y Cordova. Del puerto salid el Sr. D . Miguel L e r d o de T e j a d a para los E s t a d o s - U n i d o s , y por el r u m b o de Cotaxtla aparecid una fuerza reaccionaria de caballen'a de 400 soldados; p a r a reforzar la plaza llegaron algunos artilleros de Campeche, y dcsde el 10 fueron cubiertos por la guardia nacional los principales puntos de la poblacion; cl coronel Espejo se presentd en F e b r e r o a ofrecer eus servicios a Zamora, cotnpletando el n u m e r o de 9 coroneles, a d e m a s de 12 tenientes coroneles, 15 comandantes de batallon y 13 g e n e r a les que estaban al servicio dc V e r a c r u z . Cobos habia seguido hasta I l u a t u s c o al r e t i r a r s e los que a b a n d o n a r o n & J a m a p a , pasando a J a l a p a las fuerzas de P u e b l a y Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ. 191 T l a x e a l a con Alatriste y Carretero, y Robles expidid una proclama en P a s o A n c h o " a los habitantes d e la costa de Y e r a cruz," llamifadolos a sostener a Miramon. A m p u d i a habia q u e r i d o establecer en I l u a t u s c o su cuartel general, pero fue desalojado en 9 de Marzo por las fuerzas de Miramon, al mando de Cobos y T a m a r i z . A l e n t r a r Cobos cometid algunas tropelias. E n t o n c e s dictd en J a l a p a D. Rafael J u n g u i t o , las siguientes disposieiones: se declara el canton en estado de sitio, ninguna persona p o d r a salir de J a l a p a sin el pasaporte correspondiente, debiendo hacerse lo mismo en los pueblos. Todo aquel que circulara noticias a l a r m a n t e s seria castigado, y quedo prohibido el transito por las calles desdc las diez de de la noche, excepto en el caso de justilicada necesidad. El Sr. G u t i e r r e z Zamora anuncid al pueblo v e r a c r u z a n o el 18 de Marzo que "los traidores estaban al f r e n t c d e nuestros muros," y que la hora del combate se a p r o x i m a b a . R e c o r d a b a las gloriosas acciones de M a r / a dc la Torre, J a m a p a y Omealca, llamaba asesinos del pueblo d los que lo iban d atacar, y se cnorgullecia de que lo acompanaban decididos sus h e r m a n o s los g u a r d i a s nacionales de Oaxaca, T a m a u l i p a s y otros puntos. L a s fuerzas con que Miramon bajd sobre Y e r a c r u z erau las siguientes: l a division: l a brigada compuesta de rifleros, el 6° y auxiliarcs, 789 hombres; 2 a b r i g a d a 11° batallon, 3 8 0 ; 8° 140; Fijo, ISO. 2 a division, 1* brigada, l ° y 2° ligeros 1,100 h o m b r e s ; 2 a brigada, activo de Celaya, 440; 2° activo de Mexico, 400. R e s e r va, 2* de rifleros, 260. Caballerias: 1° ligero, 150; n u m e r o cuatro, 200; San Luis, 140; gufas, 50; n u m e r o siete, 130; artillerfa, 360; auxiliares 85, escolta del presidente, 150; presidio 350. E s a s tropas llevaban 28 piezas de artillerfa, 4 morteros d e 14 pulgadas, 1 de 9, 2 obuses de 36, 3 belgas de 24, 6 obuTOMO v . — 2 5 1 9 2 1859 niSTORIA DI5 JALAPA scs de 24, 4 de 12, 8 de 8, y 11 piezas de montaiia, con g r a n n u m e r o de proyectiles. F r e n t e a V e r a c r u z se perdio un b u q u e con gcnte que lo iba d auxiliar, y Miramon hizo un reconocimiento a la plaza el dia 18, dirigi^ndole muchas balas de canon desde los b a l u a r t e s . A l saber en V e r a c r u z el presidente J u a r e z la resolution de Miramon p a r a a t a c a r ese puerto, habia dirigido comunicacioncs al interior d e la republica para que m a r c h a r a n sobre Mexico las fuerzas constitucionalislas que alii habia con tal obj e t o reunidas en n u m e r o considerable; y despues de ocupar y a b a n d o n a r a Leon, G u a n a j u a t o y Quer6taro, a v a n z a r o n de S a n J u a n del R i o a A r r o y o - Z a r c o 6. las drdenes cle Degollado y D. Jos6 J . A l v a r e z , y haciendo a un lado las fuerzas de CaIlejo y Meji'a, llegaron hasta la capital. A p e n a s seis meses habian pasado de la 6poca en que Blanco l a ataco con 4,000 soldados, y estuvo a punto de tomarla. L a s a u t o r i d a d e s reaccionarias dictaron con tiempo medidas de d e . fensa, contanclo con numerosa artillen'a y otros elemcntos dc g u e r r a . P o r aquel motivo fu6 dcclarada la capital cn estado de sitio el 18 de Marzo, cesando cn sus funciones las autoridades civiles y prohibigndose toda reunion que pasara de cinco personas; considerdse como conspirador d todo aquel que sc pusiera en comunicacion con el enemigo, se prohibio el toque d e campanas y la v e n t a de licores. E l general A m p u d i a a v a n z a b a por el P u c n t e National, y con la b r i g a d a auxiliar se situd en la A n t i g u a y V e r g a r a p a r a e s t a r en o b s e r v a t i o n . Luego que supo el general Marquez la m a r c h a de D e g o l a d o j salid con algunas tropas de G u a d a l a j a r a , habiendo desalojado dc G u a n a j u a t o a los que lo ocupaban. El 13 de Marzo se supo en V e r a c r u z que las tropas de Miramon habian pasado del Chiquihuite y que se acercaban & la plaza; inmediatamenle se toed generala, eerrdse el comercio y Y REVOLUCIOXES DEL ESTADO DE VERACRUZ. 109 se suspendid todo negoeio, y las fuerzas se pusicrou sobre las a n n a s y cubrieron sus puestos- Iglesias recorrid la lfnea a caballo y las seccioues de r e s e r v a se situarou en la plaza; salieron e x p l o r a d o r e s y por la nochc fueron incendiadas las casas del p a r a g e llamado Californias, a e x t r a m u r o s , y todas las situad a s d e t r a s dc la A l a m e d a . Medellin, en donde establecid Miramon su cuartel general, s e adhirid al plan de T a c u b a y a lo mismo que A l v a r a d o , lo q u e fu<5 m u y celebrado en el campo de los reaccionarios; Miramon liizo varios reconocimientos, presentandose por el m6d a n o del P e r r o , y la d e s e r t i o n y las e n f e r m e d a d e s d e j a b a n g r a n d c s claros en las filas de sus tropas. T r e i n l a reaccionarios llegaron el 22 a V e r a c r u z por el paq u e t e ingles, procedentes de la H a b a n a , suponiendo a aquel puerto en poder d e Miramon; c n t r e ellos vinieron Diaz de la Vega, Blanco, W o l l y dos bijos de S a n t a - A n n a . Desembarcaron en Mocambo y se unieron a lap tropas de Miramon. E l dia 18, como a las diez de la m a n a n a , vieron los de la plaza un g r u p o de soldados que b a j a b a por los medanos, y cl telegrafo de U l u a anuncid, a las doce, que la i n f a n t e n a d e Miramon se reunia en C a s a - M a t a y que la caballen'a tomaba el rumbo dc Mocambo; c o m o s o p l a b a N o r t e las lanchas d e g u e r r a n o p o d i a n o b r a r ; un segundo g r u p o se presentd en el m e d a u o del P e r r o , y eon el anteojo pudo scr reconocido Miramon, y se le d i s p a r a r o n algunos tiros. E n el mismo dia llegd la goleta " O r i e n t e " concluciendo algunos refuerzos de Tamaulipas, los que unidos a las fuerzas que llevd G a r z a , formaron una p e q n e n a columua que desfi'.d por delante de la casa de J u a r e z , y l'ud dado a reconocer el Sr. G a r z a como segundo en gefe de la plaza, y avisd U l u a que m a r c h a b a n fuerzas por el camino d e Medellin. Como se sabia que Miramon tenia intellgencias con algunos de los que estaban d e n t r o de la plaza, fueron reducidos a pri- 1859 194 HISTOKIA DE JALAPA sion los espanoles D. J u a n Domingo Ochoa y D. Alonso F e r n a n d e z en comparria de D. P e d r o Cueto y D . A l e j a n d r o Benjamin. Los consules pidieron en Medellin g a r a n t i a s & Miramon par a los subditos de sus naciones respectivas, y en la noehe solia verse uno que otro g r u p o de soldados fuera de la plaza, y en el interior de ella se ejercia una g r a n vigilancia, poniendo d e s d e que oseurecia fogatas en el exterior de las fortiiicaciones. E l dia 22 tomaron las tropas de Miramon el pueblo de V e r g a r a y fueron hasta la Antigua, y L a L l a v e entry a la plaza saliendo despues de conferenciar eon J u a r e z y Z a m o r a ; 6ste dictd algunas disposiciones aeerca de los buques anclados en el puerto, y sin cesar visitaron las li'neas Zamora, Iglesias, Balbontin y Z6rega, y los hospitales fueron trasladados il los almacenes de la a d u a n a man'tima, eausando h o n d a consternaeion en la ciudacl el suicidio del Sr. I). J o s 6 G u t i e r r e z Z a m o r a . D e t e r m i n a d a por los reaccionarios una expedicion Alvarado, fueron hostil'.zadas las fuerzas que la formaron, por u n a lancha c a n o n e r a llamada " F a r i a s , " v se acabd de e x t e n d e r el a l a m b r a d o que se formd por los liberales al r e d e d o r de la ciudad. A q u e l l a expedicion no tuvo efectoEl 21 fu£ eelebrado en V e r a c r u z el dia del presidente D . Benito J u a r e z con una coinida en el palacio municipal, y en medio de acalorados brindis se estrechd la union del partido liberal. Seguian construyendose fosos al r e d e d o r de la plaza, y se reforzaba el a l a m b r a d o que los defendia v las estacadas. D e n tro de la plaza se hacian frecuentes prisiones. E n u n a j u n t a de g u e r r a opinaron los oficiales de Miramon p o r que no era posible el asalto. Los cdnsules volvieron & pedir & Miramon g a r a n t i a s p a r a los subditos de sus respectivas naciones (26), y por fin el 29 se retird Miramon, r u m b o a Mexico, con toda la division dc su mando, sin clisparar un ti- Y REV0LUC10XES DEL ESTADO DE VERACRUZ. 19-5 1*0, y cl 31 fueron enviados los naeionales de V e r a c r u z a sus trabajos, y la t r o p a a sus cuarteles. Como un medio p a r a r e a n i m a r a la capital de la repdblica, a m a g a d a por Degollado, cuj*a guarnicion s c c o m p o n i a de 1,532 infantes, incluso el colegio militar, 936 soldaclos de caballerfa, y mas de 600 artilleros, se valid el g e n e r a l Corona del a r d i d de publicar que Y e r a c r u z se habia rendido, segun comunicaciones del general D. Francisco P e r e z ; tambien q u i s o a l e n t a r d sus partidarios, expidiendo proclamas; en aquellos momentos estaba incomunicada la fuerza de Miramon, habidndose puesto d su r e t a g u a r d i a las tropas del ejercito a u x i l i a r d e O r i e n t e ; pero fueron llamadas d la capital las f u e r z a s reaccionarias d e Toluca, Tulanciugo 6 Ixtlahuaca, Texcoco, Chalco, Ixmiquilpan, T l a l n e p a n t l a }r una p a r t e de las de Cuernavaca, y aceptados los servicios que como general ofrecid el Sr. Zuloag a llamado presidente i n t e r i n o ; f u 6 d e c l a r a d a l i b r e de derechos la introduccion de ciertos arti'culos de p r i m e r a necesidad; organizdse una guardia civil, y se fijaron tel£grafos en las torres de C a t e d r a l y otras alturas. T a m b i e n se reanimaron los defensorcs de la capital al sab e r que habian sido d e r r o t a d a s las fuerzas acaudilladas por D . Eulalio Degollado que a m a g a b a a la capital de San Luis, y cl pronunciamiento que verified en L e r m a el cabecilla E s t e b a n Leon en favor de la reaction, y que Carbajal habia sido d e r r o tado p o r I l e r r a n . L a s fuerzas d c Degollado, que pasaban d e 6,000 soldados, se habian fraccionado, tomando unas el rumbo de Atzcapotzalco, otras el de la hacienda de Enmedio, y algunas el d e A h u e huetes y de T l a l n e p a n t l a ; el 22 se posesionaron d e T a c u b a y a y Chapultepec, y el 23 e n t r a r o n a la capital las fuerzas de los generales Callcjo y Meji'a, que habian venido siguiendo a los constitucionalistas, cometiendo la falta el gefe Degollado de no haberlos batido 6 impcdi'doles que se h u b i e r a n reunido con las 18o9 19G 1859 HIST0RIA DK JALAPA deraas, y tambien dejd e n t r a r a la capital d todas las p a r t i d a s de reaccionarios que pasaron A auxiliarla, a u n q u e fueran cortas; trascurrieron los dias sin que los liberates e m p r e n d i c r a n cosaalguna de consideracion, dejando que Corona a u m e n t a r a sus fuerzas por medio de la leva, y aquellos en v e z d e tomar la iniciativa comenzaron a fortificarse, cortardn el a g u a q u e abastece a Mexico, impidieron la e n t r a d a dc vi'veres, limitandose a hacer movimientos sobre las haciendas y pueblos de los alredcdores, p e r d i e n d o el tiempo, m i e n t r a s que los reaccionarios continuaban concentrandose y estudiando sus planes, y p a r a desarrotlarlos tan solo esperaban al g e n e r a l M a r q u e z ; asi pasaba el tiempo sin que parcciera que estaban tan cercauos dos f u e r t e s enemigos, h a b i e n d o solamente uno que otro tiroteo en algunas garitas, siendo todo esto contrario a lo que se creia acerca de que las fuerzas de Degollado venian decididas i a t a c a r & Mexico. Los sitiaclores d c Mdxico pusieron en Chapultepec el grueso tie sus fuerzas y subieron sobre esc punto militar tres piezas d e artillen'a, y abuse establecid el general D. J o s 6 J u s t o A l v a rez, constituyendo lo mejor y principal de sus fuerzas, los ritleros de la f r o n t e r a ; en T a c u b a y a sc les unid D. J u a n Jos6 B a z ; tambien llegaron al campo de Degollado algunas t r o p a s de G u e r r e r o , y pasaron cle la capital porcion de amigos de los liberales, y en ella fueron prcsos muchos individuos, entre los cuales estaban varios e x t r a n j e r o s , y tambien los generates P a r r a y Callejo, y otros que no eran afectos a Miramon. L a inaction cle las fuerzas d e Degollado d a b a lugar, e n t r e otros males, d la desertion que a' los diez dias se verifleaba eonsiderab l e m e n t e ; alguno que otro p a r a p e t o t r a t a r o n de l e v a n t a r p a r a b a t i r a los de las garitas, pero no estando de a c u e r d o los gcfes en lo que debian hacer, n a d a proveclioso consiguieron; el 21 de Marzo destacd Degollado algunas fuerzas por el rumbo de Cuajimalpa, sin d u d a p a r a t r a t a r de p r e p a r a r la r e t i r a d a ; todos Y REVOLUCIOXES DEL ESTADO DE VERACRUZ. 109 oonocieron que no podria nioverse sin ser envuelto y despedazado su ej6rcito; la embarazosa situacion on que se hallaban hizo que se culparan unos a otros los gefes de las secciones, quer i e n d o ^ a r i o s q u e se hiciera un e m p u j e sobre la capital; pero les faltaba artillerfa, y siendo u r g e n t e tomar una determinacion a causa de a p r o x i m a r s e Marquez, reunid Degollado a los gefes, y 6stos en su m a y o r parte opinaron porque el ejercito liberal se r e t i r a r a en fracciones y que se dirigieran a Toluca y otros puntos; pero los caudillos principales, A l v a r e z , Quiroga, Zaragoza y Y a l l e manifestaron que tcnian datos p a r a c r e e r en la posibilidad dc e n t r a r a la capital, contando con un p r o n u n ciamiento en el interior de ella, y que e r a necesario hacer algunos esfuerzos, resultando de este parecer que el 2 de Abril, & las cinco y media de la manana, los rifleros formando tres columnas de a t a q u e se presentation por la calzada de la Y e r d n i c a , San Antonio de las I l u e r t a s y el costado derecho de la g a r i t a de San Cosme, m a n d a d a s por Yalle, Zaragoza y Quiroga; una seccion de caballerfa amagd el p a r a p e t o de Belen y otros g r u p o s se a p r o x i m a r o n a la g a r i t a de Nonoalco; el a t a q u e formal se efectud sobre la t r i n c h e r a de la calzada de S a n A n tonio de las H u e r t a s , y aln b a r r i d la metralla filas e n t e r a s de los que atacaban, que fueron rechazados cuatro veces, dejando el campo cubierto de c a d a v e r e s con blusas rojas; el fuego durd con actividad hasta las ocho de la manana, desde cuj r a • h o r a se oyeron las detonaciones d m a y o r distancia y con intcrvalos de silencio, liabiendo acudido u n a multitud de gente & pie y a caballo al P a s c o N u e v o y calles que conducen d San F e r n a n d o , con el objeto de saciar su curiosidad, a u n q u e solam c n t e vieron los heridos y oyeron de cerca el ruido. P o r p a r t e de los reaccionarios sc distinguieron losgcnerales M o n t e r d e y A r elez, saliendo 6ste al e x t e r i o r de los parapetos, Corona y Piiia, R o s a s L a n d a , Mejia, Griiitian, A l f a r o y Orihuela; los heridos fueron llevados al hospital de San A n d r e s . 1 9 8 1859 niSTORIA DI5 JALAPA D . P e d r o J o r r i n acompand d Corona d u r a n t e la aceion, y este fu6 felieitado por el arzobispo. L o s liberales se a l e n t a b a n sabiendo que Miramon no podia t o m a r d Veracruz, celebraron a n t i c i p a d a m e n t e la toma de San L u i s por las tropas fronterizas, supieron que Chalchieomula y Tulancingo eran ocupados por los dc su partido, que A l a t r i s t e y Traconis hostilizaban a Orizava p a r a cortar la r e t i r a d a a Miramon, y tuvieron conocimiento de la p r d x i m a llegada al p u e r t o del ministro n o r t e - a m c r i c a n o M a c - L a n e . D. Ignacio Zaragoza a c a b a b a de ser n o m b r a d o general por D . Santos Degollado. E s t e general did en T a c u b a y a varios decretos, por uno de los cuales restablecid d los adjudicatarios de fmcas de corporaciones en sus dercckos, y sus fuerzas a u m e n t a r o n hasta 8,000 soldados. Despues del a t a q u e del 2 siguieron los liberales a m a g a n d o las fortificaciones desdo San Cosine a Nonoalco, no obstante que tuvieron p e r d i d a s do consideracion, y d e cuando en cuando ofanse tiroteos por aquellas garitas y la de Vallejo, y en la capital g r a n d e s patrullas rondaban, impidiendo que hubiese un levantamiento; Corona expidid varias proclamas, y e n t r d c o n la columna vencedora, m a n d a d a por el g e n e r a l F r a n cisco Velcz; el clero kizo rogaciones por la pacificacion de la repdblica, pero en el sentido que 61 deseaba. I l a b i e n d o p e r n o c t a d o la b r i g a d a Marquez el 4 de A b r i l en A r r o y o - Z a r c o , con poco mas de 1,000 soldados, forzando las j o r n a d a s desde S a n J u a n del R i o en carros, debieron de h a b e r resuelto la r e t i r a d a los liberales, con t a n t a mas razon, cuanto que les era imposible recibir auxilios de algun v a l o r ; Ma'rquez entrd d Mexico el 7 d e Abril, d las diez v media de la manana, habiendo salido de la plaza algunas fuerzas d protejerlo, crey6ndose que los liberales destacarian otras con objeto dc atacarlo; pero con g r a n d e sorpresa se vid que nin- Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ. 199 gun movimiento liicieron, y d e j a r o n espedito el camino, y lo pcor fu<5 que infundieron esperanzas en sus contrarios y la confianza de que n a d a valian los que m a n d a b a n las tropas que con t a n t a torpeza se conducian y a las cuales se considerd m u y facil d e r r o t a r ; repiques a vuelo, colictes y musicas anunciaron la e n t r a d a de la b r i g a d a dc Marquez, que recorrio las principales calles de la ciudad; este general expidid una proclama solicifando la union p a r a veneer y llamando a sus conciudadanos a que cineran sus ("rentes con los laureles de una facil victoria; couvocd a todos los g e n e r a l e s a formal* una j u n t a de guerra, y subiendo & los puntos dominantes, estudid la posicion de las fuerzas liberales. L a s tropas de Degollado se fortificaron en T a c u b a y a , Chapultcpec y Molino del R e y . Marquez con 5,000 soklados v 22 caiiones sal id de Mexico y dirigigndose por San Cosine, Popotla, v la hacienda de los Morales, establecid el 10 de A h r i l en la t a r d e una dcble bateria en la falda de las lomas de T a c u b a y a , t r a t a n d o de cortar a sus contrarios la r e t i r a d a por Toluca, y rompid sobre el molino dc Y a l d e s u n fuerte canonco, que d u r d liasta cosa d c las oraciones. El molino de Y a l d e s y la casa del Arzobispado eran los puestos a v a n z a d o s y mas fuertes de los liberales. E n t r e t a n t o viendo Miramon la imposibilidad de tomar & Y e racruz con los elementos que poseia, continud la retirada, llegando el 9 de A b r i l il la caiiada de I x t a p a , habiendo u n a parte de sus tropas destruido en la Lagunilla t!t los constitucionalistas que le impedian el paso, y voltearon las Cumbrcs, donde cstaban situados A m p u d i a y Alatriste con sus fuerzas, que se retiraron perdiendo tres piezas de m o n t a n a y el p a r q u e . Robles quedd en Orizava con la b r i g a d a ; L a Llave, al pasar por Coscomatepec, en inarcha p a r a las Cumbrcs, hizo f u s i l a r a l c<5lebre cura de Zacapoaxtla D . Francisco Ortega. El 2 de Abril habia atacado el general A m p u d i a a los reacTOMO v.—26 200 1859 niSTORIA DI5 JALAPA cionarios en San J u a n Coscomatepec. Dividid la b r i g a d a L a L l a v e en tres columnas, dos de ataque y u n a de reserva, niand a d a s las p r i m e r a s por el teniente coronel J o a q u i n Caraaclio y cl comandante de batallou Daniel Traconis, y la t e r c e r a por el teniente coronel J o a q u i n H e r r a s t i , Los cruzados fuerou desalojados, cayendo en podcr de los que atacaban O r t e g a y el cspanol J u a n Gonzalez, conocido con el sobrenombre cle J u a n Gachupin. El cura fue sacado del oratorio de su casa, dondc rczaba el oficio divino, sufrid maltrato, y al ser fusilado mostrd g r a n v a l o r ; u n a bala le atraveso el craneo, y el c a d a v e r fu6 recogido por algunas personas piadosas y sepultado en el camposanto de la parroquia. Yerificada desde el 28 la r c t i r a d a de Miramon, ccsaron en Y e r a c r u z las precauciones, G a r z a marchd p a r a Tampico y muchas familias volvieron a la plaza, d o n d e sc did d r d e n el 30 de que se r e t i r a r a n las fuerzas dc los puntos que g u a r n e cian, las p u e r t a s de las murallas se abrieron, y s e c e l e b r o con g r a n d e entusiasmo la ida del cneraigo. E n v i a d o N e g r e t c a Coscomatepec, recibid d r d e n e s de m a r char p a r a San A n d r e s Clalchicomula, y a t a c a r por r e t a g u a r d i a & los que defendian las Cumbres de Aculcingo; pero como Miramon tenia airgencia de llegar a la capital, dispuso que el G saliera de Orizava u n a b r i g a d a a las drdenes del g e n e r a l Ilobles p a r a vol tear las Cumbres por el Camino de Sierra de A g u a , como N e g r e t e iba a hacerlo por Clalchicomula, y las clemas fuerzas siguicron cle f r e n t e por el camino hasta cl pueblo de Aculcingo, d o n d e hubo un coinbate. Llegado R o b l e s a L a g u nilla en la t a r d e del 8, cncontrd fortificado a L a Llave, d quien flanqued y derroto, quita'ndole tres canones, y entonces A m p u dia se retiro de las Cumbres, dejd libre el paso a Miramon, quien llegd a I x t a p a cn la m a n a n a del 9, y siguio p a r a la capital despues de o r d e n a r que fuera fusilado el capitan Oscar Y REVOLUCIOXES DEL ESTADO DE VERACRUZ. 109 R o b e r t . E s t e escribid con mano firrae u n a c a r t a a su esposa, se confeso y p r e s e n t s i m p e r t u r b a b l e su pecho a las balas, y recibid s e p u l t u r a en el pueblo de la Canada. A l oscurecer del dia 10, en que dejamos a Ma'rquez batiendo a las fuerzas de Degollado, se dejd v e r en las lomas de S a n t a F e un vivo fuego de fusilen'a, contestado descle u n a p a r t e mas inmcdiata a Tacubaya, y aun a las n u e v e se percibian algunos tiros de canon. A las seis de la m a n a n a del memorable 11 del mismo mes, las alturas de toda la capital eslaban llenas de curiosos, y parecia que nadie se movia en el campamcnto del general M a r quez; pero cinco minutos antes de las siete doce piezas de artilleria situadas en la falda de u n a de las lomas, rompieron un fuego activi'simo sobre cl A r z o b i s p a d o de T a c u b a y a y el Molino de Vaides, y u n a columtia de infanteria p r o t e g i d a por la artilleria, que suspendid a poco sus fuegos, se accrcd al citado molino; los asaltantes fueron recibidos por un nutrido fuego d c fusilen'a, y a i>oco los constitucionalistas a b a n d o n a b a n cl punto y se dirigian a otros, habiendo cesado completamente alu cl fuego; pocos momentos despues, las b a t e n a s situadas en la falda dc la loma continuaron sus fuegos sobre T a c u b a y a , a u n que con menos actividad; una p a r t e de la fuerza reaccionaria avanzd g r a n treclio, y se eoloed en el vdrtice de un angulo, cuyos dos lados se dirigian al Arzobispado de T a c u b a y a y a' la falda del bosquc de Chapultepec, habiendo situado en el intermedio de estos dos puntos piezas de artilleria que j u g a r o n clesde las siete 3- media hasta las diez dc la manana. O t r a accion sc em pen <5 en el punto llamado C a s a - M a t a , ocupado por f u e r zas de Degollado con infanteria, caballeri'a y artilleria, atacad a s p o r dos batalloncs y alguna caballeri'a de los reaccionarios; a las diez void un depdsito de p a r q u e de los liberales, y desde los p a r a p c t o s de Beleu sc liabian estado dirigiendo a l g u n a s g r a n a d a s sobre Chapultepec. A n t e s d c las once y a eslaban 202 niSTORIA DI5 JALAPA en poder dc Mrfrquez todos los puntos de T a c u b a y a ocupados por las tropas de Degollado, rcplegandose p a r t e de estas a Chapultepec, de donde fueron desalojadas a poco, asf como del Molino del R e v , v se d e s b a n d a r o n bajo la prosecution de las fuerzas reactionaries. Con anticipacion habian tornado algunas fuerzas liberales e l r u m b o del Sur, y otras partidas se habian retirado por Atzcapozalco hacia la villa del Carbon, dejando en poder de Marquez 31 piezas de artillerfa. A la h o r a en que triunfaba Marquez en Tacubaya, cerca de las once de la manana, llegd Miramon a la capital en u n a diligencia, acompanado de Cobos, D. Rdmulo Diaz de la Y e g a . D. Miguel Blanco y D. Scvcro del Castillo, ar.unciando su lleg a d a un repique a vuelo y una salva de 21 canonazos. G r a n d e f o r t u n a fu61a. de Miramon que pudo cubrir con el estruendo que aim hacia el combate en T a c u b a y a , la penosa situation en que regresaba, teniendo un doble significado los festejos que en aquel momento se hacian. Poco antes dc las doce, salid de palacio el presidente acompanado de una cscolta, a t r a v e s o la plaza, y se dirigid al campo de batalla, llegando cuando todo estaba terminado. Degollado y muchos de los que le a c o m p a n a b a n en calidad de p a r t i c u l a r s , se fueron antes dc que se verificara el funesto desenlace de aquel inolvidablc combate. P o r segunda vez e r a n d e r r o t a d a s las huestes constitucionalistas en las p u e r t a s d e la capital, y si en la p r i m e r a e x p e r i m e n t d Blanco g r a n d e s p^rdidas, no tuvieron comparacion con l a s s u f r i das por Degollado, quien reunid todas sus fuerzas y muchos elementos dc g u e r r a ; pero faltd & sus c o m b i n a t o r i e s el cumplimiento de las promesas que le habian hecho sus ainigos y partidarios en el interior de la capital; tambien falto unidad 6 inteligencia en el mando de las tropas, que no r e t i r a n d o s e en tiempo o p o r t u n o se vieron acomctidas en sus propios a t r i n c h e r a - T REVOLUCIONES DEL ESTADO DE VERACRUZ. 2 03 mientos, dejando en poder del v e n c e d o r todos sus trencs, artilleria y pertreclios, multitud de prisioneros y de muertos en el campo de batalla, y h a s t a el uni forme v la b a n d a de general, que se d i j o e r a n perteneeientes al Sr. Degollado. Los reaccionarios que tan solo e r a n espectadores, no pudieron couten e r ni por un momento su jubilo, recorrieron las calles y las plazas d a n d o exclamaciones y gritos, y en la noche ilumitiaron las fachadas d e sus casas, y prolongaron por todo cl d i a l o s repiques y las salvas. E n t r e los prisioneros se cncontraron el general Lazcano y el tenientc coronel J o s 6 Maria A r t e a g a , y rnuclios oficiales y paisanos a quienes mando fusilar Marquez, diciendo en un p a r t e oftcial, que habian expiado en el pati'bulo que merecian el crimen que cometieron; varios fueron cogidos en el camino de Mixcoac y San Angel, donde las caballerfas de Meji'a lancearon a' los indefensos con un furor diabulico. Q u e d a r o n en poder de Marquez mas de 200 prisioneros, 31 canones y mucho parque. Marquez recomcudo como •virtuoso militar al teniente coronel Jos6 Sanchez Facio; dijo que a consecuencia de lo que habia pasado, tenia su alma llena de un regocijo que no podia explicar y que le a c o m p a n a r f a loda su vida, y did una proclam a felicitando & sus c a m a r a d a s en nombre de la patria, y por h a b e r castigado ejemplarmente a "los infames invasores." E n t r e los fusilados se contaron varios j d v e n e s practicantes d e medicina, quienes habian ido a T a c u b a y a p a r a prestar auxilio a la liumanidad, y sufrieron la m u e r t e en la noche del inis1110 dia 11, d a n d o la reaction un dia de luto a muchas familias; algunos prisioneros fueron indultados, entre ellos el gefe Chavarri'a; los m 6 d i c o s y cirujanos a p r e h e n d i d o s al lado de los cnfermos, fueron los Sres. J u a n Doval, J o s e M a r i a Sanchez, G a briel Rivera, lldefonso Portugal, J u a n Diaa Oovarrubias y Alberto A b a d , a d e m a s los Sres. D. Agustin Ja'uregui, D. Ma- 2 0 4 niSTORIA DI5 JALAPA •j g n u e l Mateos, D. Eugenio Quisen, D . S. Fischer. D. Manuel Neira, y los capitanes D. Ignacio Sierra, y D. J'os6 Ldpez, sicndo todos cstos fusilados por la noche. El jo'ven Mateos acababa dc rceibirse de abogado, y Diaz Covarrubias cstaba en vi'speras de obtener el ti'tulo de medico. Estos fusilaraientos conraovieron h o n d a m e n t e a la sociedad de la capital, pues en la t a r d e d e l 11 nadie se los esperaba. Algunos de los fusilados habian rchusado confesarse, prestandose p a r a cumplir su mision los pad r e s Hidalgo, L u n a y T o r r e s . La e n t r a d a triunfal del ejercito el dia 12 fn<$ m u y entusiasla por parte de los reaccionarios: las casas estaban a d o r n a d a s con cortinas, la Diputacion y las torres de catedral ostentaron ricos cortinajes, y en las calles levantd el a y u n t a m i e n t o arcos y a d o r n d con b a n d e r a s tricolores los faroles del a l u m b r a d o de gas, colocados frente al atrio de c a t e d r a l ; cerca de las tres cle la t a r d e sc verified recorriendo las columnas el P a s e o N u e v o , calles d c Corpus-Christi, dc San Francisco, Y e r g a r a , S a n t a Clara, Tacuba, Escalerillas, y S e m i n a r i o , pasando frente a palacio, d o n d e estaba Miramon y su senora, y en frente Marquez y Mejfa, que habian recorrido algunas calles cn carretcla abierta. I b a n las b r i g a d a s d e los gcnerales Francisco Velez, J . Quintanilla, 6 Ignacio Orihuela, y los cailones cubiertos con blusas, que tambien cran llevadas en las puntas de las lanzas y en las ancas de los eaballos; no se omitid la v a n a pompa de hacer p a s e a r los prisioneros. El general Marquez llevaba una b a n d a roja con cste lema: " A la virtue! y al valor, la gratitud cle las hijas de Mexico," cuya b a n d a con una corona de laurel, le fue ofrecida en la m a n a n a por una comision de serioras al venir con las tropas, y una nifia le regald un raraillete; despues que concluyd el desfile de las tropas, pasd el presidente con toda su comitiv a a catedral, donde se cantd un T e - D e u m , y vuelto E( palacio recibid Miramon en el salon de e m b a j a d o r e s las felicitaciones, y al contestar a ellas y rcfiriendose ^ Veracruz, dijo que no Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ. 205 habia qucrido prolongar cl sufrimiento dc los soldados, con las e n f e r m c d a d e s que en aquel clima causan mayores males que la artilleria enemiga, y manifesto que aquella e x p e d i t i o n qued a b a aplazoda. Miramon arengd a las t r o p a s formadas en la plaza, y volviendose a palacio recibid las felicitacioues dc Marquez; a poco fue l e v a n t a d o el estado de silio en que se hallo la capital, desde el 18 d e M a r z o . Di'jose por la p r e n s a reaccionaria que V e r a c r u z no habia sido tornado por falta dc recursos pccuniarios, la p r o x i m i d a d de la cstacion m o r t f f e r a del vdmito, y la n o t i c i a d e estar a m a g a d a la capital, a u n q u e lo que r e a l m e n t e pasd fue que Miramon no conocia bastante la c m p r c s a que quiso realizar. E s t e general envid al general Velez p a r a batir las tropas que con A m p u d i a , Traconis, A l a t r i s t e y Trejo, se habiau situado e n t r e A m e c a y Tlalmanalco. L a division constitucionalista dc Oriente m a n d a d a por los generates A m p u d i a y Traconis, llcgd hasta cerca de Mexico pasando por los voleancs, pero retrocedid al saber que e s t a b a n d e r r o t a d a s las fuerzas de Degollado, e n t r d a T l a x c a l a y siguid su m a r c h a p a r a el Estado dc V e r a c r u z . A su paso p a r a el valle de Mexico, habia tornado a A t l i x co, c u y a guarnicion fue sorprendida. Y a de regreso pasd por H u a r a a n t l a el 21, y en la t a r d e del mismo dia llegd T r i u j e q u e a T l a x c a l a con una p a r t i d a dc caballeri'a, molestd a' todos los vecinos, y en la noche cntraron a la misma ciudad las fuerzas del general Velez, clestacadas en persecution de las que maud a b a A m p u d i a . E s t a s fuerzas fueron atacadas por algunas de los liberales c r e y c u d o que solamente tenian que haberselas con Triujeque, por lo que sufricron u n a f u e r t e d e r r o t a . Al reg r e s a r d Mexico las tropas reaccionarias se llevaron las antigiiedades que conservaba en su archivo el a y u n t a m i e n t o de Tlaxcala. L a s fuerzas de A m p u d i a huian por Naolinco y las Aldas, 11c- 1859 206 1S59 niSTORIA DI5 JALAPA v a n d o elementos p a r a haccr u n a vigorosa resistencia en aquellos escabrosos si tips, y tropas bastante buenas, e n t r e las que se eontaba una brigada de Oaxaca, que se les separd y se dirigid & su Estado despues de largas y penosfsimas marchas. L a causa reaccionaria tuvo en los sucesos de T a c u b a y a un triunfo muy importante, pero la luclia 110 estaba t e r m i n a d a y los amigos de la ley y de la libertad redoblaron sus esfuerzos p a r a imprimir a los aconteeimientos la m a r c h a necesaria que debia llevarlos a un termino feliz, y entonces mas que n u n c a abrigaban los v c r d a d e r o s amantes del bienestar nacional, la crcencia de que pronto triunfarian los principios que representaban los g r a n d e s intcrcses socialcs. Miramon ascendid a generales de division a I). L e o n a r d o M J r quez, D. Antonio Corona y I). Tomas Mejia, y a efectivos de brig a d a a D. Francisco Y e l e z y a D. Ignacio Orihuela, y did cl grado de general de b r i g a d a a D . J u a n L a g a r d e ; a la vcz llegaba a V e r a c r u z el ministro M a c - L a n e , cuyo nombramiento fu6 aprobado por unanimidad en el senado n o r t e - a m e r i c a n o en G de Abril, M a c - L a n e rcconocid a J u a r e z como presidente, cont r a cuyo acto protestd el ministro de Miramon Diez de Boni11a, y tal suceso did muclio que pensar a los reaccionarios. E n el acto de la reception en V e r a c r u z , se pronunciaron discursos, y D. Melchor Ocampo anuncid tal aconteeimiento a los g o b e r n a d o r e s de los Estados. M a c - L a n e fue recibido en en el palacio nacional de V e r a cruz en p r e s e n c i a d e los empleados civiles y m i l i t a r c s y de una numerosa concurrencia: las cam pan as fueron repicadas & vuelo, hiciti'onsesalvas de artillerfa, y la guarnicion con cerca de 3,000 soldados, formd una g r a n p a r a d a p a r a celebrar el suceso. El presidente Buchanan habia m a n d a d o un comisionado par a que le informara acerca del estado que g u a r d a b a n los p a r tidos y a cnal debia reconocer. D e los informes que recibid, 3* por sus propias inclinaciones, nombrd al ministro con el encar- Y REVOLUCIOXES DEL ESTADO DE VERACRUZ. go de que viera si eran ciertos los informes, y eu tal easo reconoeiera a J u a r e z como presidente de la republica mexicana. U n a n u e v a era se abri(5 p a r a las relaciones e n t r e las dos republicas, y el reconocimiento de J u a r e z a p r e s u r d el desenlace d e aquella luclia fratrieida, a u n q u e con mengua del buen nomb r e que cl patriotismo habia dado a este sciior. Conocidse entonces que p a r a subsistir en Mexico un gobierno, tiene que ser amigo de los E s t a d o s - U n i d o s y buscar en ellos su apoyo. L a protesta formulada por el Sr. Diez de Bonilla tuvo por principal objeto declarar e n t e r a m e n t e nulos y de niugun valor ni efecto los contratos y arreglos que celebrara el p r e s i d e n t e J u a r e z con los n o r t e - a m e r i c a n o s ; en ese documcnto esta traz a d a con imparcialidad la historia de las relaciones e n t r e Mexico y los E s t a d o s - U n i d o s desde que triunf6 la r e v o l u t i o n d e Tacubaya, reconocida al prineipio por el ministro F o r s y t h ; dijo el Sr. Diez de Bonilla que los E s t a d o s - U n i d o s habian p r o puesto rf la republica m e x i c a n a celebrar un t r a t a d o p a r a que se les concediese, m e d i a n t e u n a suma de dinero, una p a r t e m u y considerable del territorio y el paso p e r p e t u i d a d por el istrao de T e h u a n t e p e c , y que tales proposiciones fueron rechazadas como injuriosas al b u e n notnbre de Mexico. E l reconocimiento del gobierno de J u a r e z por los E s t a d o s U n i d o s excit<5 v i v a m e n t e la atcncion publiea en todo Mexico, y tambieu caus<5 f u e r t e impresion en los gobiernos europeos, principalmente en E s p a n a , F r a n c i a e I n g l a t e r r a . L a poli'tica dudosa y vacilante que los E s t a d o s - U n i d o s han g u a r d a d o respccto de Mexico en v a r i a s ocasioncs, hace temer que no sean v c r d a d c r o s los sentimicntos de benevolencia que se asegura por un p a r t i d o tiene aquel pais por el nuestro. llcconocida la aclministracion de Zuloaga por el ministro F o r s y t h , y despues de la d e r r o t a del ejercito d e la coalicion, h a b i a dirigido el ministro n o r t e - a m e r i c a n o a D. L u i s Gr. Cuevas una nota cont r a i d a & la celebration de un tratado, por el cual debia ceTOMO v.—27 109 1859 2 0 8 niSTORIA DI5 JALAPA derse a los E s t a d o s - U n i d o s una p a r t e considerable y hermosa de nuestro territorio, cambiando la lfnea divisoria, y conceder a d e m a s el paso a p e r p e t u i d a d por el istrao de Tehuantepec, y u n arreglo con relacion a las reclarnaciones de los ciudadanos de ambos pafses. E l ministro mexicano rechazd terminanteraente la p r o p u e s t a de n u e v a deraarcacion de lfmites, fundanxiosc en razones que Je hicieron mucha h o n r a ; no c r e y e n d o l a conveniente, y a por no h a b e r un congreso que a p r o b a r a tales actos, y a tambien porque t r a e r i a la continuacion de la g u e r r a civil. S a b i d a es la eonducta que despues observo Mr. F o r s y t h protegiendo a los constitucionalistas, y apoyandolos en cuanto le fue posible. L o s pasos dados por los constitucionalistas desde los primeros dias de la coalition federal, vinieron a producir su efecto, p u e s c a s i a l mismo t i e m p o q u e M a c - L a n e llegaba a V e r a c r u z , era recibido en la O a s a - B l a n c a el Sr. D. Jos6 M a r i a Mata, como ministro mexicano. Miramon nombrd a Robles P e z u e l a g n b e r n a d o r y comandante general del d e p a r t a m e n t o de V e r a c r u z con el m a n d o de la division de Oriente, y al tomar esoscargos el 12 de Abril, did R o b l e s u n a proclama, ofreciendo la paz d la g u e r r a . El j d v e n p r e s i d e n t e dispuso que se organizaran divisiones al mando dc Marquez, Meji'a y Orihuela p a r a expedicionar por Michoacan y los d e p a r t a m e n t o s del centro. Ma'rquez y Mcjfa m a r e h a r o n desde luego p a r a el interior, ent r a n d o el primero cl 25 a M a r a v a t f o ; y habiendo renunciado el Sr. Castillo el ministerio de la g u e r r a , fue reemplazado por el oficial mayor D. J u a n de I). P e z a . El general Corona prestd j u r a m e n t o el 2 de Mayo como ministro de la g u e r r a . R e a n i m a d o s los liberales por los sucesos de V e r a c r u z fu6 toraada Colima por las t r o p a s del general R o e h a ; y San Luis, qi'.e fue a b a n d o n a d o por el gefe reaccionario H e r n a n d e z que se renuid en Q u e r e t a r o a Mejia, ocupado por fuerzas de D. Y REVOLUCIOXES DEL ESTADO DE VERACRUZ. Eulalio Degollado j el gefe G u a d a l u p e G a r c i a ; cstas fuerzas pasaron d unirse con las que m a n d a b a en Zacalecas D . J e s u s Gonzalez O i t e g a , y Mazatlan fu<5 tornado por P e s q u e i r a y Coronado. Carbajal, que se habia repuesto en Zacatlan d e s p u e s de la d e r r o t a que sufrid en Teotihuacan, volvid a Apani, sicndo m u y temido por donde quiera que pasaba. E n G u a n a j u a t o continud g o b e r n a n d o el Sr. Berduzco, 6 imponiendo prestamos; en Morelia d e s t c r r a b a H u e r t a p a r a A c a pulco al caudnigo Corona, en union de otros eclesiasticos p o r h a b e r negado la absolution en el confesonario a D . Manuel A l vire's y a otros que la solicitaban sin q u c r e r r e t r a c t a r s e del j u r a m e n t o prestado a laconstitucion dc 1857, y a.esa ciudad llcgd el 15 de A b r i l D . Santos Degollado, a c o m p a n a d o de algunos oficiales, y lucgo se dirigid Colima. A l a t r i s t e pasd a la vista de P u e b l a p a r a Tlaxcala el 20 de M a y o con 1 , 2 0 0 soldados, percibiSndolo desde las tor res de esa ciudad; en Sinaloa e r a n d e r r o t a d a s las fuerzas del coronel Inguanzo, de cuyo descalab r o siguid la toma de Mazatlan; y en T e h u a n t e p e c a p a r c c i a l a revolution r e t a r d a n d o la a p e r t u r a del istmo, por el que y a t r a n sitaban muchos pasajeros. A l inaugurarse el camino del istmo cle T e h u a n t e p e c se hicieron fiestas, y pronuncid un notable discurso el gefe politico y militar P o r f i r i o Diaz, diciendo que los E s t a d o s - U n i d o s e r a n la h e r m a n a m a y o r de la r e p u b l i c a mexicana, y bendijo los t r a b a j o s el p r e s b f t e r o Ldpez. Despues de lossucesos dc T a c u b a y a , dispuso Degollado que todo gefe u oficial reaccionario que fuese a p r e h e n d i d o con las a n n a s en las manos f u e r a fusilado irremisiblemente. V i d a u r r i liizo n u e v a s contratas cle a r m a s en los E s t a d o s - U n i dos; el presidente J u a r e z introdujo modificaciones importantes en el decreto que restablecid la c o m p a m a Luisianesa en Teh u a n t e p e c ; el pueblo de Mil-pa A l t a fu6 ocupado p o r las fuerzas 109 1859 210 1859 niSTORIA DI5 JALAPA liberales raandadas por Caamano; y causd sensation que el Sr. Doblado se a u s e n t a r a f u r t i v a m e u t e de Mexico, por lo que se crcj'd que iba a reemplazar en el mando del ejSrcito al Sr. Degollado, a quien se suponia caido d e la gracia del gobierno juarista. Robles dejd a Orizava el 17 y pasd a J a l a p a , siguiendo el camino de Clalchicomula y P e r o t e , llevando por secretario al Sr. D. Francisco Mora y Daza; en Orizava dejd el cargo de prefecto el Sr. I). Octaviano H e r r e r o , y el g e n e r a l N e g r e t e fu6 nombrado gefe militar de clla, y de C d r d o v a el coroncl Luciano P r i e to, con el 11° batallon; las fuerzas constitueionalistas que cuid a b a n la H o y a al m a n d o de los gefes J u n g u i t o y Camacho, se r e t i r a r o n y dejaron a Robles libre cl paso p a r a esa ciudad, de d o n d e tambien se fueron los liberales; las fuerzas de J u n g u i t o se llamaron " B r i g a d a de Barlovcnto.'' El punto de la H o y a quedd r e s g u a r d a d o por el capitan D. Ignacio A l a t o r r c . Entonces regresaron a J a l a p a I) Manuel R i v a d e n e y r a , el cura Mora y otros que habian salido d fines del aiio anterior con las trop a s de N e g r e t e . El general D. Manuel Robles P e z u e l a e n t r o a J a l a p a con las fuerzas de su mando el 20 de Abril, y a ejerciendo las funciones de g o b e r n a d o r y comandante general, v el 21 quedd cstablccida la prefectura del distrito, a cargo del Sr. D. Francisco de P . Mora y D a z a ; fu6 reinstalado en el mismo dia el a y u n tamiento que habia l'uncionado hasta el 24 de Diciembre de 1858, presiclido por el alcalde 2° D . Cayetano Jimenez, cuya corporacion dictd algunas disposiciones p a r a mejorar la policfa de la ciudad, y o r d e n a r los fondos minicipales, recoger los mendigos y componer los caminos. A l e n t r a r las t r o p a s reaccionarias se publicaron las leyes d a d a s por el gobierno d e Mexico, haciendose efectivas: la que imponia u n a contribucion e x t r a o r d i n a r i a a los capitales, y las relativas & la administracion de justicia. Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ. 211 E l general R o b l e s hizo u n a manifestaeion sobre el programa que se proponia seguir en su administration, recomendd al a y u n t a m i e n t o que le a y u d a s e p a r a conservar el drden publico, y exceptud a los eapitales impuestos 6. favor de las escuelas y hospitales del pago del 1 p § de la contribution e x t r a o r dinaria. R o b l e s reformd el decreto de 10 de Marzo sobre consejos de gobierno, con forme a lo m a n d a d o por el gobierno clc Mexico, dispuso que no se llevara adclante la ley del previo f r a n q u e o de la correspondencia, y que se r e f o r m a r a la tarifa de portes, y mando liaccr efectivo el cobro de las contribuciones directas d a n d o p a r a cl pago el plazo de tres dias, r e b a j a n d o el 6 p § & los que cumplieran la ley. Publicd tambien el decreto del general Zuloaga, por el que m a n d a b a que f u e r a n restituidos al general S a n t a - A n n a los bienes que le fueron embargados por decreto dc 10 de Diciembre de 1856, y el de 22 de M a y o que imponia u n a contribution de 5 p § sobre a r r e n d a mientos de fincas u r b a n a s . L a empresa general cle diligencias restablecid el curso de estas por J a l a p a , q u e d a u d o e x c e p t u a d a s del pago clc peages; entonces eran m u y dificiles las comunicaciones por el camino e n t r e J a l a p a y P e r o t c , cstando completamente i n t e r c e p t a d a s por los de Tlacolulam, y solamente cu convoy pasaban p a r a aquella ciudad, el arroz, la liarina y otros vi'veres de los que carecia completamente. Miramon concedid permiso p a r a que saliera una conducta hacia Y e r a c r u z , conducida hasta J a l a p a por las fuerzas de su gobierno, y permitid la introduction del algodon en rama, procedente de aquel p u e r t o ; declard traidores a la p a t r i a a t o d o s l o s que intervinieran con cualquier ti'tulo o caracter en contratos cle enagenacion de alguna p a r t e del territorio de la republica d prest a r a n a y u d a p a r a facilitar su celebracion, d p a r a l i a c e r l o s cfectivos, y seiialaba p a r a juzgarlos la ley de 14 de Julio de 1858. 1859 212 1859 niSTORIA DI5 JALAPA L a conducta bajd escoltada por las tropas de R o b l e s hafeta cl P u e n t e N a t i o n a l , y fu6 recibida por comisiones compuestas d c c d n s u l e s e x t r a n j e r o s 6 individuos del comercio cle V e r a c r u z , en r e p r e s e n t a t i o n de los consignatarios de los capitales, y c o n tinud custodiada por fuerzas de V e r a c r u z . Miramon llamd a' muchos gencrales que habia d a d o cle b a j a Zuloaga, contandose e n t r e ellos los Sres. C a r r e r a , P a r r o d i , Basadre, Galindo, Minon y G a r a y , dispuso que todos los funcionarios publicos dieran aviso de los sucesos relativos al drden y trauquilidad publiea, 6 invito al arzobispo y obispos p a r a que previnicran a los parrocos que auxiliaran con sus noticias a las a u t o r i d a d e s locales. Su gabinete establecid un fondo p a r a cl pago cle los bonos del 3 por ciento; arreglo el tribunal de cuentas, y decretd la contribucion del 5 p § s o b r e a r r e n d a m i e n t o de fincas, bajo las condiciones senalaclas en la ley, y establecid una d i r e c t i o n general de contribuciones. Morelia fue ocupada por Marquez el 29 de A b r i l ; la m a r c h a d e este gefe fu6 sabida o p o r t u n a m e n t e por H u e r t a , a causa de los avisos que le fueron cnviados por persouas de la capital. Marquez fu6 recibido por los reaccionarios de Morelia con m u e s t r a s dc g r a n d e entusiasmo; entonces se abrid la c a t e d r a l que h a b i a permauecido cerrada, a In se cantd un T c - D e u m , y por las calles fu6 victoreada la religion; al dia siguiente salicron fuerzas reaccionarias sobre Zainora, donde q u e d a r o n dc guarnicion los generales Orihuela y H e r r a n . Los liberales habian ido retira'ndose poco a poco de Morelia, a c a b a n d o de salir p a r a Ario, donde H u e r t a recibid la v / s p e r a de la e n t r a d a d e Marquez, a r m a m e n t o descmbarcado por A c a p u l c o ; por temor de las persecuciones, habian a b a n d o n a d o aquella ciudad algunas familias, y desde l a s a l i d a de H u e r t a quedd la poblacion al cuidado de u n a comision de vecinos, e n t r e los cuales estaba el Sr. G u t i e r r e z , que cl 29 fue al e n c u e n t r o cle Marquez, y le e x p u - Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ. 213 so que la poblacion estaba en sentido pacffico. V a r i a s de las fuerzas michoacanas se r e t i r a r o n al Estado de G uanajuato, donde •estaban los gefes Ilinojosa, O r t e g a y Zaragoza, c o n t r a quienes marcbaron Mejia y Yelez. H a b i e n d o sacado Marqu.cz todas sus fuerzas de Morelia, llevandolas p a r a G u a d a l a j a r a , vol vid a scr ocupada el 3 de Mayo por fuerzas de Pueblita, A r t e a g a y Menocal; algunas casas de los adictos a la reaction,fueron apedrcadas. Con las e n t r a d a s y salidas tan frccuentes de los liberales, babia quedadose Morelia sin caballos y sin dinero, habiendo sacado en pocos dias H u e r t a y Marquez mas de $ 0 0 , 0 0 0 . H u c r t a y Doblado tuvieron varias conferencias en Morelia (Mayo 9), en las que se tratd de que 6ste fuera reconocido como general en gefe, y en esta vcz acabaron de venir por t i e r r a las pocas c^mpanas que en las torres habian quedado y que hacia poco habian servido p a r a saludar a la reaccion. L a importancia de Michoacan vidse una vez mas, habiendo sacado H u e r t a todavia recursos, despues de h a b e r dado aquel E s t a d o mas de uuo y medio millon dc pesos. Tambien Zaragoza trataba de desconocer a D. Santos Degollado. Marquez siguid para G u a d a l a j a r a sin ser hostilizado. L a e n t r a d a de Marquez a esta ciudad, el 15 de Mayo, fue triunfal, saliendo a recibirlo el a y u n t a m i e n t o y las corporaciones; lo coronarou, bajo un arco triunfal, cuatro ninas, con laureles d e o r o habilmente cincelados, otra jovencita p r e n d i o de su casaca una cruz de oro, y el a y u n t a m i e n t o le regald un baston con purio del mismo metal, Jlevando un cerco de brillantcs v un topacio en el centro, y en cl mismo p u n o s e leia, puesto en letras gdticas. que la ciudad de G u a d a l a j a r a dedieaba aquel obsequio al vencedor de T a c u b a y a en 1859, y por supuesto no fliltaron las felicitaciones y el T e - D e u m . I;OS trabajos del gabinete reaccionario fueron de alguna consideracion: el ministro L a r r a i n z a r dispuso que s e h i c i e r a la division del territorio en p a r t i d o s judiciales, teniendo p r e s e n t c s 1859 2 1 4 1859 niSTORIA DI5 JALAPA d ' s t a n c i a ^ que sc hallaban unas poblaciones dc otras, el n u mero de habitanles, y la facilidad .6 dificultad dc las vi'as de comuuicacion. El ruiuistro Marin liizo que f u e r a dividido en t r c s el d e p a r t a m e n t o de Mexico, llamandolcs de Toluca, T u l a y Tulancingo, y con el distrito de Mexico, Tlalpam y T l a l n e pantla, se formd el d e p a r t a m e n t o del Y a l l e de Mexico; A y e s toran, Gutierrez, D u r a n y D i a z de la Yega, fueron nombrados g o b e r n a d o r e s de los nuevos d e p a r t a m e n t o s . EI de hacienda, Sagascta, c e r r d p a r a el comercio el p u e r t o de Veracruz, qued a n d o en consecuencia, p r o h i b i d a la internacion de efectos, y la conduccion de n u m e r a r i o 6 metalcs p a r a el citado punto d p a r a aquella costa, y g r a v d con 25 ccntavos por bulto a todos los cfcctos que se i n t r o d u j c r a n p a r a su consumo en las a d u a nas interiores, exccptuandose los llamaclo.s del vicnto. El coronel Daza y Argiielles inssitia en que se f o n n a r a el d e p a r t a m e n t o de Tuxparn, y que este p u e r t o fuera habilitaclo p a r a el comercio de altura. L a contfnua a l a r m a en que los curas m a n t u v i e r o n a sus feligrcses, incita'ndolos contra los liberales, did motivo que se lcs volviera a perseguir; fuG preso el de las Vigas, y tuvo q u e huir el de Acatlan, a quieu buscaron', y en anonimos que circulaban mucho, a t r i b u f a s e al clcro la sangre d e r r a m a d a en Tacubaya, tachandole de que no dijera u n a sola p a l a b r a en favor dc la paz y de la reconciliation; en estos dias fu6 notable la retractacion que hizo el P . A n a y a , volviendo a e n t r a r al grcmio de la Iglesia catdlica, apostdlica romana; los eclcsidsticos de I r a p u a t o y Si-lao fueron llcvados prcsos a Leon, y se t r a t d de h a c e r lo mismo con los dc Celaya. Miramon nombrd g o b e r n a d o r del Distrito al general D. R d mulo Diaz de la Yega, y & poco lo elevd a g o b e r n a d o r del dep a r t a m e n t o del Valle, y did al general Francisco Yelez el gobierno de G u a n a j u a t o . P o r esos dias J a l a p a fue a m a g a d a p o r las t r o p a s m a n d a d a s por A m p u d i a y Traconis, sin que R o b l e s salie- Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ. 215 r a a batirlos por d i s p o n e r de pocos recursos: los constitucionalistas tenian su centro en el p u e b l o de Naolinco; p a r a e n v i a r d i n e r o d J a l a p a fud neccsario q u e saliera u n a seccion de P u e b l a m a n d a d a por el g e n e r a l Oronoz, l l e v a u d o el m a n d o de la caballer f a el coronel Chacon, c u y a s f u e r z a s t u v i e r o n u n e n c u e n t r o en D o s Cerritos con las de C a r b a j a l y A l a t r i s t e , sicndo estas d e salojadas de las posiciones q u e o c u p a b a n . Los reaccionarios r e t i r a r o n el e x e q u a t u r ^ los cdnsules n o r t e - a m e r i c a n o s , y el g o b i e r n o d c J u a r e z lo hizo con el consul espanol en Y e r a c r u z , quicn se n e g a b a a e n t r e g a r la p l a t a q u e le h a b i a d e j a d o d g u a r d a r el c u r a Salazar, y a u n q u e la e n t r e gd, lo hizo p r o t e s t a n d o . E n Y e r a c r u z f u e d e c l a r a d a libre la introduccion y la s a l i d a de d i n e r o n o r t e - a t n e r i c a n o , y el ministro M a c - L a n e se m a r c l i d d Minatitlan. P o r mas que el p a r t i d o r e a c c i o n a r i o se e m p e n a b a en p r e s e n t a r los sucesos de T a c u b a y a a su rnodo, a r r e g l a n d o l o s al espi'ritu de partido y a sus maquinaciones, y p o r m a s que r e c o r d o los fusilamientos hechos por los liberales en Zacatecas, G u a d a l a j a r a y otros puntos, no p u d o a c a l l a r la g r i t a que se l e v a n t d p o r los sucesos del 11 d e A b r i l . L a situacion d e Mexico e r a v c r d a d e r a m e n t e d e p l o r a b l e , p u e s los p a r t i d o s desmoraliza'ndose h a b i a n llegado a desconocer c o m p l e t a m e n t e el principio de a u t o r i d a d , d hollar todas las consideraciones de la justicia, y tan solo la f u e r za h a b i a q u e d a d o como tinica razon; p o r todos se cometian d e s manes, y d la h o r a d e sacar d i n e r o no se reconocian los m i e m b r o s de u n mismo p a r t i d o . N o s o l a m c n t e con las naciones e u r o p e a s t e n i a diflcultades el g o b i e r n o d e J u a r e z , sino t a m b i e n con el de G u a t e m a l a , en cu~ y o t e r r i t o r i o se a r m a b a n expediciones que iban a hostilizar Chiapas. E l g e n e r a l Castillo formd u n a b r i g a d a que q u e d d g u a r n e ciendo la capital; otro c u e r p o que d e b i a p a s a r al m a n d o del g e TOMO v . — 2 8 1859 2 1 6 1859 QIST0RIA DE JALAPA neral W o l l dcstinaclo a hacer la c a m p a n a de Tamaulipas, se quedd en cl interior. Miramon d c s t e r r d a los Sres. D . Ignacio Cumplido y D. "Vicente G a r c i a T o r r e s ; derogd la disposition que cxigia el prcvio franqueo de la correspondencia; reglamentd la contribution impuesta a los e x p e n d i o s de tabaco; declard fiesta nacional el aniversario de la r e n o v a t i o n del Sen o r dc Santa T e r e s a ; dcvolvid d S a n t a - A n n a el empleo de g e n e r a l ; prohibid a los empleados que publicaran los asuntos de las oficinas, y por medio del ministro Diez d e Bonilla recomcndd d los g o b e r n a d o r e s que protegieran a los ciudadanos n o r t e - a m e r i c a n o s , y lcs asegurd que el gobierno v e l a b a p a r a destruir los proyectos contra la i n t e g r i d a d d e nuestro territorio. F u 6 restablecida la tesoreria general conforme al decreto d e 28 de M a y o de 1858, se prohibid que d los prisioneros de g u e r r a sc les impusieran penas arbitrarias, y se trasladd d T l a x c a l a la capital del territorio. T e n i e n d o en J a l a p a Robles mas de 2,000 hombres, y habiendo recibido recursos dispuso u n a expedicion sobre Naolinco, de d o n d e h u y e r o n los liberales: entonces fungia de secretario del gobierno d e p a r t a m e n t a l 1). Francisco L a n d e r o y Cos. Situados los liberales cn la I l o y a , T o s t l a c u a y a y otros puntos del camino de P e r o t e , llegaron sus a v a n z a d a s h a s t a San Miguel y la Banderilla, ascendiendo sus tropas a 1,500 hombres, contando algunos que llevd A l a t r i s t e cle Teziutlan; otros que salieron de V e r a c r u z a las drdenes del Sr. D . J o a q u i n G a r c i a Granados, se dirigieron del P u e n t e d T u s a m a p a , q u e d a n d o a corta distancia de J a l a p a ; p e r o R o b l e s hizo salir tropas de P e rote y J a l a p a , m a n d a d a s unas por Oronoz y Chacon, y otras p o r 61 mismo, dejando en J a l a p a al coronel Benavides, y llegd el 11 de Mayo, al medio dia, d la I l o y a , habi6ndose replegado todos los liberales a Tlacolulam, y como t a r d d la llegada de Oronoz, regreso Robles d S a n Miguel del Soldado, e n t r e Y REVOLTJCION.GS DEL ESTADO DE VERACRUZ. 217 cuyo punto y J a l a p a se situc5 n n a fuerte section clc constitucionalistas, en las Pilctas, p e r o fueron desalojados, d u r a n d o la action mas de u n a hora, y tomaron cl camino de Jilotepec, d e j a n d o algunos prisioneros. L a s fuerzas salidas d e V e r a c r u z regresaron, sufriendo p6rdidas aun sin haberse batido. A c u s a d o Ampudia' por la r e t i r a d a de Naolinco, el gobierno d e V e r a c r u z le quitd el mando. L a situation de ese p u e r t o era b a s t a n t e triste, faltando con el comercio y el t r a b a j o el movimiento, cuando cl gobierno neccsitaba liacer alii g r a n d e s gastos, y faltando c o m p l e t a m e n t e la confianza mercantil, habia que afiadir d tantos males las amenazas de las naciones europeas que exigian e x a c t i t u d en cl pago de las convenciones. Entonces y a el gobierno de J u a r e z se comunicaba libremente con los E s t a d o s del interior, y se vid que los esfuerzos heclios para a p o d c r a r s e d e Zacapoaxtla, no fueron inutiles, pues aclemas de ser u n b u e n p u n t o militar, clej 6 e x p e d i t a la comunicacion por el Orientc con Teziutlan, Misantla, T l a p a c o y a y V e r a c r u z , y de este p u e r t o por el N o r t e , h a s t a Tampico, y por el P o n i e n t e con T l a x c a l a y todo el rumbo h a s f a Zacatlan y sus pueblos. Comisionado por el Sr. Alatriste el Sr. D. M a r i a n o Ramos, p a r a que buscara recursos en V e r a c r u z , habia tcnido el sentimiento de que el gobierno establecido en el p u e r t o no se los diera, consiguiendo solamentc diez cargas d e parque, negativ a que fu6 tanto mas notable, cuanto que al E s t a d o de O a j a c a se le impartian considerables auxilios de a r m a s y municiones. S e p a r a d o del Sr. A l a t r i s t e el C. J u a n N . Mendez, n o m b r a d o comandantc militar de la Sierra y prefecto de Zacatlan, pasd d l e v a n t a r fuerzas en T e t e l a del Oro, y ningun caso hacia d e la autoridad d e A l a t r i s t e ; tambien los Cravioto mantenian en H u a u c h i n a n g o sus a r m a s p o r la legalidad; los dos h e r m a nos de ese apellido habian militado a las ordenes de N e g r e tc, pero se separaron de 61 cuando defecciond en Corral F a l s o , 1859 2 1 8 1859 niSTORIA DI5 JALAPA llevsindose algunas a r m a s y municiones y u n a picza de montafia, y llegaron a l e v a n t a r h a s t a 1,000 hombres, con los que hacian muclios males a la reaction. D e s d e que se acercaron a T l a x e a l a las fuerzas dc Yelez, Carbajal se habia dirigido de nuevo a la s i e r r a de P u e b l a , y por San J u a n de los Llanos cometieron sus fuerzas las d e p r e d a e i o nc-s de costumbre, d e s t r u y e n d o la hacienda de Sicalahuata, y de alh' salieron las tropas que clieron el a t a q u e en los t e r r e n o s de la hacienda de Y i r c y e s . E n San Luis seguia encargado del gobierno el Sr. D . Vicente Chico Sein, y pasd a situarse la division del N o r t e en el Baji'o; Doblado rnarchd a Colima, y por el Manzanillo recibieron a r m a m e n t o los liberales. L a situacion d e £stos, aunque se c r e y d d e s e s p e r a d a por el p a r t i d o contrario, despucs de la d e r r o t a sufrida en T a c u b a y a , no lo fu6 en realidad; por Oriente habian sido obligadas las mcj o r e s tropas reacciouarias, llcvando d su f r e n t e d Miramon, il r e t i r a r s e de V e r a c r u z ; por Occidente habian sufrido tambien un rudo golpe al ser tornado Mazatlan, y el N o r t e y el S u r lib r e s de reaccionarios, se a p r e s t a b a n p a r a v o l v e r d la carga con mas vigor, y todo el interior, excepto G u a d a l a j a r a y Quer6taro, estaban organizados constitucionalmente. Miramon exceptud del pago de derechos el fierro que ent r a r a a la capital p r o c e d e n t e de Zacualtipan; continuando la division territorial, hizo el n o m b r a m i e n t o de g o b e r u a d o r e s para los nuevos d e p a r t a m e n t o s de Matamoros y Tehuacan, y nombrd gobernador de Zacatlan al general D . Carlos Oronoz; dividid, d peticion de su ministro, el d e p a r t a m e n t o d c G u a n a j u a t o en tres, llamados de Leon, Celaya y San Miguel Allende, 3 r senald los sueldos d e los g o b e r n a d o r e s ; y gozando de las dulzuras de un nuevo estado, pues a c a b a b a d e c o n t r a e r matrimonio, fu6 p e r d i e n d o la energia y la actividad, unicas causas que habian dado v i d a al viejo arbol de la reaction; dispu- Y REV0LUC10NES BET, ESTADO DE VERACRUZ. 219 so que los distritos de Tampico de Y e r a c r u z y T u x p a m con los partidos de H u e j u t l a y Yabualica, del distrito de Mcxtitlan, f o r m a r a n el d e p a r t a m e n t o de T u x p a m , sicudo capital la villa de este nombre, d la que se concedid el tftulo de ciudad. El supremo decreto de 4 de J u n i o dividid en cuatro t e r r i t o ries el d e p a r t a m e n t o de Y e r a c r u z , y tanto el a y u n t a m i e n t o de J a l a p a , como los otros que estaban bajo el dominio de los tacubayistas, hicieron exposiciones pidiendo al gobierno de Mexico que dicho decreto no t u v i e r a efecto. Los distritos de J a l a p a y J a l a c i n g o formaron el territorio de J a l a p a , los d e Orizava y Cordova el de Orizava, y el distrito de V e r a c r u z con los partidos de Casaraaloapan y T u x t l a , formaron el territorio de V e r a c r u z . Cada d e p a r t a m e n t o t e n d r i a un gefe politico, y la n u e v a division polttica no alterd la judicial; se creyd por el gobierno de Miramon que la n u e v a division t e r r i t o r i a l djsminuiria la revolution. Michoacan tambien fa6 dividido en los cuatro distritos de Morelia, Zamora, M a r a v a t f o y U r u a p a n ; Q u e r 6 t a r o en tres. L a ma} r or parte de las poblaciones del cen.tro de la r e p u b l i c a seguian e n t r e g a d a s al saqueo ejercido por inasas de criminales, que sedieutas cle sangre y de pillaje, se a b a n d o n a b a n por todas partes, en nombre dc algun partido, & los mas vergonzosos excesos, y a p r o v e c h a n d o las ocasiones lievab'an la desolacion y la deslionra clesde las ciudadcs que Servian de asiento a la opulencia hasta el albergue de la miseria, y por eso en la sociedad no se h a b l a b a mas que de derrotas, prSstamos y exacciones. E u t r e todas las guerrillas que asolaban la republica, ningun a cometid los excesos que la m a n d a d a por Carbajal, compuesta casi toda de ladrones y asesinos que ejecutaban d i a r i a m e n tc los mas g r a n d e s crimenes, muchas veces sin que d e ello tuviera conocimiento el que los mandaba: el clesgraciaclo territorio de Tlaxcala fug de los que mas tuvieron que sufrir, llegando a estar los pueblos, haciendas y ranchos en la m a y o r 1859 220 HISTORJA DE JALAPA miseria, por los contfnuos movimientos d e aquellos guerrilleros y de los que los perseguian; vei'anse por todas aquellas tierras. cenizas de los iuceudios, muchos huerfanos euyos p a d r e s fuerou asesinados, y erau d e s t r u i d a s las p r o p i e d a d e s de los que pasaban por conservadores; en esa Spoca luetuosa la tir a n i a de C a r b a j a l no conotid lfmites, pues a su m a n d a t o nadie sc resistia, y ganados, carros, sernillas y peones quedaron <1 su disposicion; en los pueblos no habia eclesiasticos porquc sc escondian d huian, y la justieia no se a d m i n i s t r a b a por la via legal. E n J a l a p a se hacia efectiva la contribucion sobre capitalcs, llaraada del uno por eiento; cerca de I r a p u a t o d e r r o t o W o l l una p a r t i d a de rifleros, y al retirarse los constitucionalistas de G u a najuato, tom6 el g o b e r n a d o r de Zacatecas, Ortega, $ 1 7 9 , 0 0 0 de la casa de moneda, que estaban bajo la protection dc la b a n d e r a britanica, y que fucron pagados en V e r a c r u z . Mejia ocupd & Silao el 20 de Mayo, en c n y a noche la evacud y se dirigid a I r a p u a t o , y & ese pueblo e n t r a r o n cl 21 4,000 h o m b r e s al m a n d o de Zuazua, Ortega, Zaragoza, H i n o josa, Cruz A e d o , B e r d u z c o y otros, y como en I r a p u a t o se rcunieron Woll, Mejia y Velez con 3,000, c r e y d s e i n d u d a b l e u n a batalla, habiendo hecho a v a n z a r Zuazua sus t r o p a s hasta Marfil; pero tan solo se dieron combates parciales y se fraccionaron los liberales. Velez se encargd del gobierno de G u a najuato. A V e r a c r u z llego el gefe I n i e s t r a proceclente de Tampico, y poco despues D. Santos Degollado v 1). Leon Guzman, y de las s c r r a n i a s de Tlacolulam salian p a r t i d a s de liberales que hostilizaban al enemigo. D e cuando en cuando venia un acontecimieuto a r e a n i m a r las espemnzas de los reaccionarios, pues en G u a y m a s hubo un motin reconociendo al gobierno de la capital, y otros en varios puntos que apenas hacian cco. A l a t r i s t e sc habia r e t i r a d o Y REVOLUCIOXES DEL ESTADO DE VERACRUZ. d la s i e r r a de Zacapoaxtla en espera de recursos que peclia d J u a r e z , C a r r c t c r o estaba tranquilo en San A n d r e s , y tan solo el cabecilla Y i v a n c o hostilizaba a los t r a n s e u n t e s en el camino dc P u e b l a a O r i z a v a ; el gefe V e r d i n rechazaba en A t l i x co a algunas fuerzas liberales; eso y los f u e r t e s disgustos a p a r c cidos e n t r e Gonzalez O r t e g a y Coronado, liicieron concebir halagiienas esperanzas d los reaccionarios. Coronado e r a acusado no solamente de que se tomaba las pagas de los oficiales, sino que alentaba y protegia los exeesos de los soldados al a c e p t a r de ellos el producto dc los robos que coraetian al abrigo de la confusion y alarma despues de los combates, llegando asf a ten e r albajas de g r a n prccio y valiosos caballos. U n exceso de fe, que caractcriz<5 d aquella dpoca, hizo que se tomara a la D i v i n i d a d y se la raezelara f r e c u e n t e m e n t e en asuntos que no era posible resolviera en favor de los que pedian. E l a y u n t a m i e n t o de la capital hizo u n t r i d u o a N u e s t r a S e n o r a de los R e m e d i e s p a r a que cesaran las calamidades publicas, tomando p a r t e en ello los soldados que m a r c h a r o n en la procesion, y bien sc entiende el sentido en que fu<§ hecha la peticion. L a s fuerzas m a n d a d a s por Gonzalez O r t e g a se dividieron en secciones p a r a l l a m a r l a a t e n c i o n , quedanclo solo en el Estado de G u a n a j u a t o las de Berduzco; en el de Jalisco cstaban las de los gefes Ogazon y Coronado; P u e b l i t a , H u e r t a y otros robustecian sus fuerzas en Michoacan; en el E s t a d o dc V e r a c r u z tomaban incremento los defensores de la constitucion, habiendo obtenido en el puerto mas de $ 2 0 0 , 0 0 0 que p r o d u j o la conducta, que Robles sc e m p e n a b a f u e r a ernbarcada en la A ntigua, pero q u c p o r influencias de los ministros de I n g l a t e r r a y F r a n c i a lo fu6 por Y e r a c r u z . H a b i e n d o reunido el general Jos6 M a r i a A r t e a g a cerca de 2,000 soldados, atacd d G u a n a j u a t o el 4 de J u n i o , donde est a b a el g e n e r a l Y e l e z con 600, p e r o p r e s e n t d n d o s e de p r o n t o 109 1859 222 1859 niSTORIA DI5 JALAPA Marquez. que en la m a n a n a del mismo d i a l i a b i a llegado a Silao, ataed a los liberales por retaguardia, los puso eu eompleto desdrden, y los siguid ocasionandoles algunas p6rdidas, que no e r a n de consideracion porque los liberales eonocian bien el terreno. Marquez volvid de nuevo p a r a G u a d a l a j a r a . Desde los primeros dias de J u n i o s e sabia en G u a n a j u a t o que por A e a m b a r o a n d a b a n algunas fuerzas de Morelia al mando del general A r t e a g a , y reuni6ndose con las cle H i n o j o s a y Zaragoza, marcharon sobre aquel .mineral. Robles, por Oriente, t r a t a b a d e quitar los recursos d los que oenpaban d Tlaeolulam,y envid a N a o l i n c o al teniente coronel de auxiliares N a v a , con algunas tropas p a r a que lo ocupase, lo que llevaron a efecto sin encontrar reiistencia, y no obstante hicieron algunos prisioneros, y poco despues llegd al mismo pueblo aquel general con el <1° de caballen'a p a r a hacer un reconocimiento de la posicion de Tlaeolulam, 6 h i z o c o n d u c i r a J a l a p a al receptor y aclministrador de r e n t a s de ese pueblo. P o r el lado de Orizava concentraba en Cordova N e g r e t e todas las fuerzas que estaban en aquel rumbo, a causa de h a b e r a u m e n t a d o los liberales que residian en H u a t u s c o al mando del teniente coronel Espejo; algunas p a r t i d a s de pronunciados m a n d a d a s por Yivanco, habian llegado a Aculzingo y Tesamaluca, que saquearon, y las de Chocaman invadian constantemente a Monte Blanco y amagaban al pueblo de S a n t a A n a . R o b l e s supo que de Tlaeolulam salian mulas de carga p a r a recoger vi'veres, y mandd u n a fuerza que a p r e h e n d i d el convoy y cogid prisioneros a los que lo conducian. Scgun la ley de 4 de Junio, catnbid el a y u n t a m i e n t o y tomd poscsion el 11 de Agosto el n u e v a m e n t e n o m b r a d o por el prefeclo D. Francisco M o r a y Daza, teniendo dos regidores perp6tuos, seis que se cambiaban y un sindico, j u r a n d o simplemcnte eumplir bien y fielmente en sus enca.rgos. Los regidores perp^tuos eran gratificados con el doce y nie- Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ. 223 dio por ciento que les asignaba la ley de 4 de Junio, sobre los fondos municipales senalados en la misma, y debian visitar diariainente los hospitales, plazas y carccles, y vigilar el alumb r a d o y el aseo publicos. Este ayuntamiento repuso las cancri'as y las fuentes publicas, arregld los hospitales y reelamd d la T e r c e r a O r d e n los r6ditos de $ 6 , 0 0 0 que estaban destinados d m i s i o n e s y al hospital de mujeres, del cual e r a patrono el mismo a y u n t a m i e n t o ; pero dicha T e r c e r a O r d e n no quiso p r e s e n t a r las cuentas que se le pedian, sino despues de muchas dificultades, q u e d a n d o oscurecida tal d e u d a por faltar los documcntos de algunos anos; la corporacion municipal mejoi'd el a l u m b r a d o publico, comenzd d construir la capilla del cementerio, y dispuso que se formara un piano p a r a ello, y que se a b r i e r a una suscricion, y mand a b a a la g e f a t u r a s e m a u a r i a m c n t e dos p a r t e s acerca del estado que g u a r d a b a n los negocios pendientcs. A pesar de tanto malestar q u e . a q u e j a b a d la nacion, escribio y publico D. Rafael R o a Barcena, jalapeno, dos o b r a s m u y utiles para los cursantes de dercchos, tituladas: " M a n u a l razonado de practica civil f o r e n s e , " y el " M a n u a l de t e s t a m e n t o s y juicios t e s t a m e n t a r i o s . " N e c e s i t a n d o R o b l e s dinero, forzaba d los causantes d e contribuciones a que las satisfacieran, y esto cuando los liberales habian sacado de J a l a p a y su distrito en einco meses $160,325, habiendo impuesto pr6stamos y cobrado hasta por dos a n o s a d e l a n t a d o s los r&litos sobre capitales del clero. L a s lionras f u n e b r c s por cl general D. Luis G . Osollos, m a n d a d a s celebrar por Miramon, lo fueron en la iglesia p a r r o q u i a l de J a l a p a el 18 de J u n i o , concurriendo d ellas el g o b e r n a d o r R o b l e s con todas las a u t o r i d a d e s y empleados. E n t r e Y e r a c r u z y N u e v a - O r l e a n s comenzd d hacer v i a j e s el vapor " I n d i a n o l a , " establecido por 1). Domingo G o y c u r i a ; la fragata de g u e r r a n o r t e - a m e r i c a n a " S a r a t o g a " se situd f r e n TOJIO v.—29 2 2 4 1859 HIST0RIA DE JALAPA t e & Tampico, visitando los oficiales al gobernador Garza, y el ministro M a c - L a n e establecid su residencia en San A n dres Tuxtla. D e V e r a c r u z salieron p a r a Tampico a proseguir la c a m p a n a del interior, muchos de los que ahi habian llegado, e n t r e ellos los Sres. Degollado, Baz y R o m e r o Rubio, y al mismo llegar o n D. J o s e J u s t o A l v a r e z y D. Benito G d m e z F a r i a s ; al salir del p u e r t o Degollado siguid con el cargo de general en gefe con facultades e x t r a o r d i n a r i a s . L a s poblaciones cortas seguian hostilizadas por las guerrillas, sufriendo mucho lasque.como Zacualpam p r e t e n d i c r o n hacer resistencia. Y a por el mes de J u n i o comenzd & oirse el nomb r e del guerrillero A u r e l i a n o R i v e r a , quien con algunas guerrillas d e Ajusco se acercaba Tlalpam, de donde p r i m e r o fu6 rechazado. E n t r e el saqueo y el inccndio de las poblaciones, y la inmoralidad que se desarrollw en aquella 6poca tristisima, ofans e 4 menudo pronunciar l o s n o m b r e s de religion y libertad, bellas p a l a b r a s de que mucho se abusd. L o s ministros de Miramon m a n d a r o n que los empleos judiciales en propiedad, f u e r a n provistos por medio de convocatorias, pidieron informes sobre cilrceles y sobre los inconvenicntcs y dificultades en las leyes de administracion de justicia. El general Miramon concurrid en la capital a la procesion del Corpus que estuvo solemne, y comenzd a publicarse clandestinamente un periddico llamado " e l Constitutional," c u y a i m p r e n t a fu6 descubierta d los pocos dias por el gefe de policfa, L a g a r d e . D . Miguel L e r d o de T e j a d a y a fungia en V e r a c r u z de ministro de hacienda, tl fines de Junio, y los comcrciantes de est e puerto protestaron contra la resolution de la administracion rcaccionaria sobre que los capitales en conducta f u e r a n embarcados por Mocambo y no por V e r a c r u z . Con motivo Y REVOLUCIOXES DEL ESTADO DE VERACRUZ. d e lo que dijo el " P r o g r e s o " de V e r a c r u z acerca de esto, mediarou algunas notas e n t r e el ministro ingles y el Sr. Munoz Ledo. E n ese puerto fu6 vendido el " D e m d c r a t a " d la casa de Bustainante y Romero, en Cuba, dandolo por u n a corta c a n t i d a d a causa de que hacia agua por estar a g u j e r a d o el casco. E l gobierno de J u a r e z comprendid que m i e n t r a s en el Estado de V e r a c r u z y en los del interior no llegara a organizarse un cuerpo considerable de tropas, e r a s c g u r o que la guerr a civil seguiria en el mismo estado, y dcbia e s p e r a r s e que pas a d a la mala estaeion bicieran los reaccionarios a u n otro araago sobre el puerto, donde u n i c a m e n t e se habian estrellado todos sus esfuerzos; pero la carencia de recursos pecuniarios imposibilito realizar aquel proyecto. E n la fortaleza de P e r o t e hubo un movimiento revolucionario que fu6 i n m e d i a t a m e n t e sofocaclo, sicndo fusilado un indiv i d u o llamado Laguuas, de Naolinco, considerado como cabecilla. A l g u n a s operaciones militarcs e m p r e n d i e r o n los reaccionarios, saliendo el g e n e r a l G u t i e r r e z de Tulancingo p a r a Zacatlan, y se generalizd la opinion de que el p a r t i d o constitucion a l i s t a q u e r i a la proteccion de los E s t a d o s - U n i d o s , r e c o r d a n d o que el " P r o g r e s o " de V e r a c r u z habia manifestado que e r a el unico pais que podia a y u d a r a la revolucion dandole armas, h o m b r e s y recursos. P o r todos los caminos e r a n molestados los t r a n s e u n t e s por los guerrilleros; los comereiantes tenian que p a g a r en d i v e r sos puntos el rescate d e sus efectos, y entonces aparecid terrible el guerrillero R a f a e l Cuellar, de m u y malos antecedentes. E n el camino de J a l a p a a P e r o t e se llevaron los constitucionalistas una vez h a s t a la mtisica de un batallon, la que se habia quedado un poco a t r a s de la tropa. E l general Robles hizo una expedicion a Tlacolulam, 'defendido por A l v a r e z , J u n g u i t o y los Camachos, de cuyo pueblo to- 109 1859 226 niSTORIA DI5 JALAPA m(5 posesioii el 3 de J u l i o ; las alturas fueron defendidas tenazm e n t e y tomadas despues de veinticuatro h o r a s de u n c o m b a t e sucesivo, y e n d o los profugos a Misantla; fu6 d e s b a r r a n e a d a la 'artillerfa, y en aquella e x p e d i t i o n tomd p a r t e el gefe J . M. Cobos. Bste triunfo fu6 de poea importancia pues R o b l e s no podia sostener la posicion conqufstada, y al a b a n d o n a r l a volvieron aln' las fuerzas d e r r o t a d a s y otras que se reunieran en San J u a n de los Llanos. En aquella aeeion se distinguid el general Chacon, y el coinbate fu6 en una g r a n d e estension d e terreno. Tlaeolulam esta. situado d 6 leguas N . N . 0 . cle J a l a p a , en la g r a n canada que desde cerca de S a n t a G e r t r u d i s se e x t i e n d e h a s t a la loma de Chachalacas, cuya c a n a d a ha reeibido t o r r e n tes dc lava volcaniea, que por clonde quiera aparecen accident a n d o el t e r r e n o ; dicho pueblo se encucntra en el fondo de una b a r r a n c a de las mas p r o f u n d a s de esa canada, e n t e r a m e n l e dislocada por convulslones posteriores, de m a n e r a que u n a s a b r a s sirven de costado al pueblo. A l N. E. se e n c u e n t r a el cerro llamado de Mexico, y al N . y N . 0 . los llamados Divisorio d Magdalena y A r e n a l , y h a y dos cerros pequenos entre dste y el de Mexico, y otro llamado el Calvario. P o r el 0 . el llamado de Osollos. L a p a r t e del b o r d e de la b a r r a n c a que forma el cerro del Divisorio, va ascendiendo por los cerros del Carrizal y clc P a jaritos al N . O., y por el mismo cerro Carrizal y una cresta prolongada sigue al cerro del Q u x q u i al N o r d e s t e . P o r el ccrro de P a j a r i t o s sale el camino que va a Teziutlan, y por el Q u x q u i el que lleva d Pastepec, Chapultepec, T o n a yan, Naolinco y otros pueblos. P o r el de Osollos salen los caminos mas directos p a r a las Yigas, y e n t r e los del Calvario y Mexico el que conduce a J a l a p a por la B a n d e r i l l a ; entre aquel y este pasa la cscabrosa v e r e d a que conduce il la l l o y a , y varias que salen a Tos- Y REV0LUCI0JTES DEL ESTADO DE VERACRUZ. 227 tlacuaya, P a r a g e de Casos, Paragitos, y otros puntos del camiuo nacional de P e r o t e . L a altura d e Tlacolulam es precisamente la de las nubes perpGtuas, por lo cual sienapre estd cubierta la position de nieblas, que m u y a menudo se resuelven en lluvias torrencialcs. L a p a r t e que la lava dejd util p a r a la agricultura, la a p r o v e chan los indios que se ejercitan en esa iudustria. L a position es diffcil p a r a ser atacada, y desde ella se sale con mucha facilidad al camino nacional, siendo por lo tanto p r o p i a p a r a hacer la g u e r r a de emboscadas, y regresar a las guaridas que se tomen, y m u y faciles. y seguras las retiradas, a d e m a s sus alrGdedores son a b u n d a n t e s eu toda clase de r e cti rsos. E n Tlacolulam existian 1,000 hombres m a n d a d o s por los gefes Antonio A l v a r e z , J u n g u i t o y Camaclio. Estos o c u p a b a n las siguientes posiciones: en el cerro de Mexico tenian d o s o b u ses de moil tafia en sus respectivos parapetos, otro en la cum-" brc del Arenal, y en los p a r a p e t o s la infanterfa, defendiendo los caminos. El general Robles dispuso que las t r o p a s del gefe Cobos se situaran en las Yigas, las de Chacon en la H o y a , y las del coronel Benavides en Pastepec, de modo que el dia 2 a t a c a r o n simultaueamente por los caminos que de esos pueblos conducen Tlacolulam, situaudose el general en gefe en la H o y a , y pasando frente a ese pueblo el dia del ataque. L a s columnas avanzaron e n c o n t r a n d o obstaculos en su camino, que u n a vez vencidos, se presentaban superiores adelante. L a section B e n a v i d e s se batid en la cuesta de Cuacuazintla, y en el cerro del Quxqui, sobre desfiladeros casi impracticables, y tuvo que retroceder a p e r n o c t a r cn P u e b l o Yiejo y Cuacuazintla, conduciendo sus heridos, y al dia siguiente pasd if San Miguel del Soldado, considerando imposible el paso del cerro del Quxqui. 1859 228 185ft niSTORIA DI5 JALAPA L a b r i g a d a Chacon fu6 la que penetrd hasta el pueblo, llevando los batallones Osollos y 8° con dos obuses, y los auxiliares de J a l a p a , al mando de D. P a t r i c i o N a v a ; desalojd d las tropas del ccrro, que entonces le pusieron el norabre de Osollos, por h a b e r s e quedado este batallon en 61, d a n d o el ataque cl 8° mand a d o por el coronel Leon, quien tom6 el cerro del A r e n a l . Sobre el campo pernoctd la fuerza q u e atacaba, y al dia sig u i e n t e se concluyd cl ataque, tomando el gefe Cobos el Calv a r i o y el cerro de M6xico. El pueblo quedd desicrto, habiendosc r e t i r a d o todos los habitantcs, asi como los que-defendian la posision, hdcia Misantla. Robles queria incendiarlo, p e r o no lo efectud por la i n t e r v e n t i o n del cura y otros. E s t e triunfo costd a la division que a t a c a b a 18 muertos, 38 hcridos y cuatro dispersos. Los soldados de la division que tomaron p a r t e en la batalla fueron cerca dc 3,000, y consumieron 19,260 cartuchos de fusil; 5,344 de carabina. y 26,784 ca'psules. T a m b i e n Marquez salid p a r a expedicionar por Tepic, y G u a d a l a j a r a e r a c o n t m u a m e n t e h o s t i l i z a d a por los liberales. Marquez regresd d G u a d a l a j a r a despues de h a b e r liecho fusiiar a algunos dc sus contrarios presos en Tepic, y t r a y e n do vcinte cargas de plata perteuecientes d un c o n t r a b a n d o que cojid. P a r e c i a interminable la a n a r q u f a crdnica que d e v o r a b a a M6xico; el p a r t i d o conscrvador que defendia el absolutismo en todas sus consecucncias, m e d i t a b a a u n la restauracion de un sistema mon;lrquieo, y man tenia las formas republicanas tan solo como elemento predominant?, de u n a d i c t a d u r a militar; los tribunales especiales, la censura que mutila la prensa, los aranceles que ahogan el comercio y la protection exclusiva d u n a religion, impidiendo asi la venida de colonos, constituian cl p r o g r a m a de los conservadorcs, opuesto e n t e r a m e n t e al cle los liberales; q u e r i e n d o ademas 6stos qui tar los recursos al clero Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ. 229 p a r a acabar asi' con la g u e r r a civil,'que parecia, 7 se habia generalizado esta opinion, que solamentc acabaria con elpai's. E l partido clerical, a cuyo f r e n t e estaba el c61ebre p a d r e Miranda, seguia t r a b a j a n d o con empeno p o r q u e u n principe e x t r a n j e r o viniese a regir los destinos de Mexico, y p a r a lograrlo e n t r d en relaciones con el Sr. G u t i e r r e z E s t r a d a . Creydse por los reaccionarios que el remedio de tantos males se o b t e n d r i a a p a r t a n d o al ministro de hacicnda Sagaceta, que n a d a hacia porque n a d a era posible hacer, y fu6 llamado a aquel puesto.el j o v e n D. Carlos Peza, cuyo n o m b r e estaba ligaclo hacia dos anos con un proyecto de hacicnda, o b r a suya, que fue soirfetido al e x a m e n de los miembros del gabinete, pero que ningun resultado did, si no fu6 la d e acabar de introducir la confusion en cl ramo. El cambio del ministro de hacienda t r a j o consigo el de los dernas, renunciando Diez de Bonilla, L a r r a i n z a r y Marin, siendo llamados d r e e m p l a z a r l o s los Sres. Munoz L e d o y Diaz, j el Sr. Corona sc cncargd inter i n a m e n t e del ministerio de gobernacion; con este motivo Miramon expidid un manifiesto h a b l a n d o de sus servicios y sus opiniones, dijo que la a d m i n i s t r a t i o n nccesitaba reformas, hizo u n a triste p i n t u r a del estado que g u a r d a b a el pais; asegurd que su lema era marchar, y que en polftica el statu quo era lo mismo que el retroceso; que no era la s a n g r i e n t a victoria, sino la excelencia de las ideas, lo que podia d o m i n a r la situacion, se e x p r e s d en sentido liberal en lo relativo a la imprenta, pero no senald un plan politico y administrativo, fijo y bien determinado. El gobierno reaecionario insistid en que se llevara adelante la division territorial, y el 1° de Agosto tomd posesion d e la g e f a t u r a poh'tica del territorio de J a l a p a el Sr. D . Francisco M o r a y Daza, n o m b r a d o por Miramon. L a p r e f e c t u r a del territorio expidid u n reglamento de policfa, reformando el de 28 de S e t i e m b r e dc 1852. E n Orizava se publicd con solem- 185'^ 230 1859 niSTORIA DI5 JALAPA nidftd el decreto relativo d la division territorial del d e p a r t a mento de Y e r a c r u z , y tomd la p r e f e c t u r a de csa ciudad el Sr. D . Jos6 Maria Tornel y Mendfvil. N e g r e t e consiguid cn Orizava que poco d poco se le presentaran algunos individuos dc las'filas constitucionalistas; en esa ciudad fueron nombrados conscjeros de gobierno del torritorio los Sres. Bringas, Bezares, Soane, F e r n a n d e z y Apreza, y al instalarse el consejo bubo T e - D e u m f felicitacioncs, y aquel general did u n a proclama diciendo que J u a r e z t r a t a b a de vend e r d Mexico, que la religion catdlica debia ser la union en nuestro pais y llamd traidores d los liberales. M i e n t r a s Degollado pasd d Yeracruz, el ejdeirto liberal del interior se habia fraccionado cn brigadas bajo el mando de los generales P e d r o Hinojosa, G u a d a l u p e Garcia, Ignacio Zaragoza, coroneles J o s 6 M. Sanchez R o m a n , J u a n N . R u b i o y Victoriano Zepeda. Siendo m u y perjudicialcs los inconvenientes que se seguiau de que estuviera i n t e r r u m p i d o el correo en el interior, algunos periddicos llegaron d p r o p o n e r que se hiciera un t r a t a d o c n t r e las fuerzas beligerantcs, g a r a n t i z a n d o la inviolabilidad d e la correspondencia y la seguridad de los que la conducian. A l fin el gobierno d e V e r a c r u z d i d u n decreto fechado el 12 de Julio, declarando nacionalizados los bieues del clero, y a cse p u e r t o llegd el Sr. D. Manuel Doblado, que fu<5 bien recibido por los gobernantes. L a ley de nacionalizaeion establecid la independencia c n t r e la Iglesia y el Estado, s u p r i m i d todas las corporaciones de regulares del sexo masculino, haciendo que se secularizaran los saccrdotes que habia en ellas y d cada uno de los exclaustrados le asignaba 500 pesos; e x tinguid las cofradfas, archicofradfas, h e r m a n d a d e s y en general todas las corporaciones y congregaciones que existian d e esta naturaleza; dispuso que se c e r r a r a u los noviciados en los conventos de monjas, conservdndose con sus capitales d dotes Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ. 231 que cad a una h u b i e r a introducido, las que entonces existian 3dcclaro que ban sido y son propiedad de la nacion todos los bienes del clero secular 3r regular, asi como cl e x c e d e n t e que tenian los conventos d e monjas dcducido el mouto d e sus dotes, p a r a lo c'ual se dcjd mas de cuatro mi'.lones, destinados tambien al culto de los conventos, 3r dispuso que se e'najenaran dichos bienes admitiendo en pago cle una p a r t e de su valor titulos dc la deuda publiea y de la capitalizacion de empleos. fil decreto fu6 acompanado de un manifiesto del p r e s i d e n t e J u a r e z , y se publicd en V e r a c r u z el 13. 1859 P o r u n a r a r a casualidad, la publicacion del manifiesto del gobierno de J u a r e z , coincidid con la del de Miramon, y h u b o lugar ;( compararlos 3' uotar que ambos tendian al desarrollo dc las libertades publicas, pcro el de 6ste queria que ellas se snjetarau las preocnpacioncs, a la tirantez del clero, 3" <{ las a r b i t r a r i c d a d e s cle la indicia, es decir, las hacia nulas. F i r m a r o n la ley de nationalization los ministros Melchor Ocampo, Manuel Ruiz 3r Miguel .Lerdo de Tejada, que lo eran respectivamente de relaciones, justicia 3' hacienda; ella vino llenar u n a dc las exigencias nacionales, 3" contribnyd mucho par a d a r lin a la g u e r r a civil, pues es sabido que los bienes del clero la fomcntaban, 3' que 6ste siempre seguia rehusando obedecer a las autoridades civilcs, y era de todo punto necesario que el gobierno liberal t r a t a r a de poner fin & los males que s o p o r t a b a la sociedad; la citada ley era una reforma constitutional, y dej6 al eddigo mu3r a t r a s respecto de las aspiraciones y tcndencias del partido liberal; la reforma fu6 sancionada clescle luego p o r la voluntad naeional, 3^ determiud el complete rompiiniento con las antiguas tradicioncs. Tal le3r fue un reto a muerte lanzado al p a r t i d o reaccionario, pues educado Mexico en la creencia de que tocar a los bienes que poseia el clero era tocar & la iglesia, vieron aun muehos liberales con disgusto que se diera aquella disposiTOMO v.—30 ^ 232 1859 niSTORIA DI5 JALAPA cion, y por d o n d e quiera oi'ase decir que la unica unidad q u e conservabamos, que e r a la catdlica, iba a p e r d e r s e en complete naufragio, v se acabd de pintar con negros colores al presid e n t e J u a r e z y & su partido, considcrandolos incapaces, pucsto que decretaban tales cosas, de administrar justicia v f o m e n t a r la ilustracion. 101 ministro D. Manuel R u i z acompand al dccreto una circular dirigida a los gobernadorcs, en la que tachaba' al clero d e opuesto a la independcncia, y le atribuia las rev'oluciones por que h a pasado nuestro pais. E n V e r a c r u z comenzd el gobierno dc J u a r e z a enagenar los bicnes que fueron eclesiasticos, siendo uuo de los primeros edificios vendidos el convento de San Francisco; contra los cont r a t o s hechos con arreglo a esa ley, protestd el ministro de Miramon, Munoz Ledo, dirigiOndose a los ministros e x t r a n j c ros, y tambien fueron protestando las corporaciones y autorid a d e s reaccionarias, y por todas p a r t e s encontrd cl cumplimiento de la ley una enfirgica resistencia, predicando y escribiendo en contra el arzobispo y los obispos. El arzobispo dijo en sus pastorales que lo que J u a r e z q u e r i a era la destruccion del clero, y condend el dccreto como her6tico. L a Icy de nacionalizacion pudo liaberse desarrollado desde luego en 15 Estados y tcrritorios, que eran en los que menos biencs poseia el clero, y donde el valor de las propiedades a d j u dicadas y r e m a t a d a s habia sido cle ccrca de 4 millones dc pesos; dichos E s t a d o s fueron: Aguascalientcs, Chiapas, Chihuahua, Coahuila, Durango, G u e r r e r o , Michoacan, Oajaca, Sinaloa, S a n Luis, Y u c a t a n , Zacatecas, V e r a c r u z , y los territorios cle Colima y Tehuantepec, siendo San Luis, Zacatecas y Michoacan los tinicamente ricos. D e s d e luego nc produjo en V e r a c r u z el dccreto sobre nacionalizacion de bieues, cl movimiento monetario Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ. 78 que espcraban los liberales, r e t r a y 6 n d o s e y desconfiando de hacer negocios los cspeculadorcs. Mientras tanto en la capital de la republica se t r a t a b a de construir u n a farola en la plaza de A r m a s , p a g a d a por el a y u n tamiento, que no contaba con los fondos p a r a cubrir sus gastos mas indispensables. L a s reformas beclias por el nuevo ministro de hacienda reaccionario acabaron con los recursos del erario: fueron derogadas por la ley h a c e n d a r i a de Peza, diez y scis contribucioncs cstablecidas, antes de t e n c r con que sustituir lo que p r o d u c i a n ; extinguid la j u n t a d e cr<Sdito publico; emitid bonos nuevos por valor dc ochenta millones d e pesos, p a r a cambiarlos por cierta clase de cr^ditos d a n d o un premio del cinco al once por ciento sobre el capital; establecid u n a clase de bonos sin rSditos 6 impuso un contingente de $ 3 0 , 0 0 0 , 0 0 0 a los clcpartamentos y territories, quedando libres los j o r n a l e r o s y d e m a s clases proletaries, y sin t r a b a s el comercio interior de la republica, siendo las a d u a n a s interiorcs solamente d c depdsito y los cargamentos e x t r a n j e r o s debian llevar la factura de su procedencia, pagando los derechos en l o s l u g a r e s de consumo; seiiald la m a n e r a de imponer las cuotas personales, que era por medio de jurados, y la de e n t r c g a r la que correspondia y las p e n a s p a r a los morosos. L a ley h a c e n d a r i a de 16 de J u l i o impuso a los d e p a r t a mentos el disparatado contingente annal de t r e i n t a millones dc pesos, de los que asignd 317,420 al territorio de J a l a p a , compuesto de los antiguos distritos de J a l a p a y Jalacingo. Era imposible que dichos distritos pudicran soportar cl contingente que se les asignaba, estando a r r u i n a d o s los comerciantes y los propietarios, y en la m a y o r miseria la clase proletaria,- y se comprcnderd la deformidad de esa lej'-, cuando se reflexione que todo el Estado de Veracruz, apenas h a b i a podido cubrir cl presupuesto de $ 2 6 0 , 0 0 0 en los tiempos bonancibles y d e 1850 IB 234 HISTORIA DK JALAPA paz completa. Los ayuntamientos elevaron al supremo gobierno una exposition pidiendole que suspendiera los efectos d e dicha ley. Dcsde que liubo completa creencia en el p r o x i m o triunfo de la causa liberal, al retirarse Miramon de Y e r a c r u z , se pusieron en desacuerdo los h o m b r e s de influjo defensores de ella; J u a r e z y Oeampo disgustaronse con L c r d o de T.ejada, quien se opuso a algunas disposiciones que creyd e x t r a v a g a u t e s , y G u tierrez Zamora se habia e n c e r r a d o cn el retraimiento acerca de asuntos generales, habiendo l e v a n t a a o l a voz contra la contrata de a v e n t u r e r o s n o r t c - a m e r i c a n o s p a r a que sirvieran en el ejercito liberal, hacicndo lo mismo el Sr. Meji'a, gefe de las fuerzas de O a x a c a ; p e r o tales a v e n t u r e r o s no llegaron a venir, impidi&idolo el gobierno de Y e r a c r u z p o r q u e M a c - L a n e declard que en caso de que lo hicieran no perderian l a n a c i o n a l i d a d americana, y a u n q u e el gefe J . M. Carbajal los contratd de acuerdo con Degollado, no fueron admmitidos por J u a r e z , a peticion de varias poblaciones. Algun disgusto ocasiond tambien cntre los gefes de Y e r a cruz el h a b e r dado una c e n c e r r a d a a Doblado delante del H o tel de diligencias, varios individuos capitaneados por I). F r a n cisco Milan, m a y o r de los nacionales, cuando el ofeudido habia sido m u y bien recibido por el gabinete y las a u t o r i d a d e s . E l Sr. D. Daniel Traconis, que vivia en el cuarto contiguo al de Doblado, se asomd al balcon y vitupero a los del escandalo, echaudoles en cara que asf se rnanejaran con un h o m b r e que se habia batido cuando ellos tan solo habian permanecido encerrados en Y e r a c r u z , y por contestacion le insultai'on llamandole "ccrrelon de las C u m b r e s y de J a r a a p a , " con lo que se aumentd el desdrden, siendo preso al dia siguiente el Sr. Milan, viniendo tal suceso a a u m e n t a r la inquietud y el malestar de aquella sociedad. I n d u l t a d o e l g u e r r i l l e r o Carretero, y b a j o el p r e t e x t o d e q u e Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ. 235 los liberales eran ayankados, pasd a P u e b l a a eurarse de una h e r i d a que le fu6 inferida por el gefe politico de San J u a n d e los Llanos. Arabos partidos se echaban en cara el que c o n t a h a n entre sus filas a e x t r a n j e r o s , y los reaccionarios que tenian, entre otros, ^ los Cobos, no cesaban de repetir que los liberales eslaban apoyados por Cheesman v Zernian, n o r t e - a m e r i c a n o s ; Lassapa, frances; Tabachinski y Soubikuski polacos; G a r c i a Rebollo, Cano y Balbontin, espanoles; Z a y a s y Serrano, habaneros, G a r c i a G r a n a d o s , guatemalteco, y Quiroga, espaEol. Jos6 Maria Cobos entrd a T e o t i t l a n del Camino, y al ocupar a Zacatlan el general Manuel Diaz de la Vega, todos los habitantes se alejaron de la poblacion; Vicario se retiro a Iguala p a r a entrcgarse a la vida privada, a u n q u e tuvo que abanclonar su r e s o l u e i o n ; y la division de Robles estaba con una carencia de recursos absoluta, 110 pudiendo esperarlos dc Mexico ni proporcionjrsclos aquellos pueblos empobrecidos; en Aguascalientes liacia sus c o r r e n a s el guerrillero Chavez. L a s poblaciones del interior 6 estaban y a en poder de los constitucionalistas, 6 r o d e a d a s por cllos, y en alguuas como la de A c i m b a r o su'rieron reveses las fuerzas liberales; R o j a s en el S u r d e G u a d a l a j a r a segiiia cometiendo excesos; algunas desavenencias entre el general G a r c i a y el g o b e r n a d o r cle S a n Luis, Cliico Sein, impidieron que pudieran realizarse las opcraciones militares en el interior, y al volver I). Santos Degollado a Tainpico, fue reconocido de n u e v o como generalfsimo por las fuerzas fronterizas y las del interior, y did un decreto derogando el que sentcncid a m u e r t e a R o j a s ; en San Luis e r a n perseguidos los sacerdotes por el g o b e r n a d o r Cliico Sein; en Morelia sufrid H u e r t a algunas defecciones en sus tropas, v G u a n a j u a t o estaba c o n t m u a m e n t e amagado. Miramon dispuso que los empleados s e p a r a d o s de sus destinos por el gobierno con motivo de opiniones polfticas, d a cau- 1^59 236 Iggg HIST0RIA DE JALAPA sa dc no liabcr querido j u r a r la constitution d e 1857, tenian dereclio a que se les satisfacieran los sueldos que dejaron de percibir, y a que se contara cu sus hojas de servicio el tiempo q u e estuvieron sin colocacion, y volvid a p r e p a r a r s e a fines de J u l i o para.salir n u e v a m e n t e a campana. E l 26 de J u l i o murio en Mexico e) Sr. D. Isidoro Olvera, presidente del congreso destruido por Comonfort, se confesd con el P . Lechuga, y se relractd dc h a b e r j u r a d o la constitacion. T a m b i e n fu& e x p e d i d a en V e r a c r u z cn 23 de Julio, la ley sobre matrimonio civil, firmada p o r t d ministro Ruiz, necesitslndose y siendo conveniente que las a u t o r i d a d e s civiles estuvieran inforn i a d a s d e l o que se verificaba cn la sociedad, y tambien d e que hubiera una autoridad que c e l e b r a r a cl matrimonio, cuando los c o n t r a y e n t e s no estaban ccnformes con las prescripciones de la I g l e s i a j u o era nuevo el a s u n t o s o b r e establecimiento del registry civil, habiendo expedido una ley el Sr. L a f r a g u a , siendo ministro. L a nueva ley declard que el matrimonio era un contrato civil, que se contraia h'cita y validamente ante la a u t o r i d a d ; fu6 considerado indisoluble, pero se admitid el divorcio temporal por siete causas: el adultcrio sin consentimicnto dc la otra parte, la acusacion justificada de adultcrio, el concubinato con la muger, tal que resuite contra el fin esencial del matrimonio, la seduction pertinaz al crimen por p a r t e de uuo los Cunyuges, la c n f e r m e d a d g r a v e y contagiosa de uno de ellos, la crueldad en el trato y la dcmencia. Se prohibid la poligamia y la bigamia, sujetandolas & las pen a s scnaladas por las leyes vigentes; el matrimonio no podria contraersc por el h o m b r e antes de los 14 alios, y por la m u g e r antes de los 12, dejando al cuidado de los g o b e r n a d o r e s de los E s t a d o s senalar las excepciones de esto, y por contraerlo sc considerabau los h o m b r e s mayores de edad a los 21 alios, y las mugeres & los 20; fueron senalados como impedimentos: el error, el parentesco de consauguiuidad, el a t e n t a r contra la vida Y REVOLUCIOIFES DEL ESTADO DE VERACRUZ. 237 d e uno de los casados para casarse el que q u e d a b a librc, la 1859 violencia d la fuerza que quita la libertad del consentimiento, los esponsales legitimos que cxisten por c s c r i t u r a publiea, y que no sc disuelven por m u t u o dieenso dc los mismos que los contrajeron, y el matrimonio leji'tirno celebrado con p e r s o n a distinta de aquella con quien se p r e t e n d e c o n t r a e r ; la ley s e n a la la inanera con que se han de p r e s e n t a r al juez civil los cont r a y e n t e s , dispuso que las publieacioncs del acta que entonces se levantaba, se hiciera por quince dias, y la m a n e r a de procedcr habiendo d no denuncia, y el art. 15 e x p o n e lo que el juez lee d los c o n t r a y e n t e s al casarlos, y fueron senaladas las penas p a r a los que faltaran a la ley. Ninguno dc los que se divorciaran podia contraer matrimonio mientras v i v i e r a el otro. L a ley sobre el matrimonio civil fu6 r u d a m e n t e combatida, no admiti6ndose que al casamiento pudicra quitarsele el caracter sacramental, y consideraban inmoral el decreto, porque la raoralidad d inmoralidad de las acciones no debia provenir unicamente de la ley natural, sino tambien de los preceptos ensefiados por la Iglesia. Dicha ley fue publicada solernnemente en Oaxaca, Morelia y S a n Luis Potosf, y al serlo la de nacionalizacion los frailes sc iban r e t i r a n d o a pcblaciones ocupad a s por los reaccionarios. L a m i t r a de P u e b l a protestd contra las n u e v a s leyes de rcforma, y en la misma publico el D r . D. Francisco J a v i e r Mir a n d a un opusculo, en cl que quiso d e m o s t r a r que los bienes del clero serian derrochados cscandalosamentc si se ponia en practica el decreto sobre nationalization. E n Zacatecas hubo un motin al publicarla, habitmdolo sofocado el g o b c r n a d o r Gonzalez Ortega, resultando varios muertos y h e r i d o s . L a p r e n s a c o n s e r v a d o r a saco de las lej'es dictadas en Y e r a c r u z todo el p a r t i d o posible, asegurd que se iba a p e r d c r la u n i d a d religiosa, y que al pueblo se le a r r e b a t a b a el culto cat61ico. y de paso sostuvo que e r a un escdndalo y una traicion 238 1859 niSTORIA DI5 JALAPA la solicitud hecha por los liberales a los E s t a d o s - U n i d o s piditiuloles anxilio; a eada momento se les llamaba traidores, y a sus principales caudillos se les eomparaba con el conde D . J u l i a n , y sosteniendo estos principios deducian que la inayoria de la nacion no estaba por la constitution de 1857, supuesto que sus defcnsores tenian que apelar a un poder e x t r a n o p a r a defenderla. E s cierto que dcsde mediados de M a y o se notd movimiento de b u q u e s n o r t e - a m e r i c a n o s en la baln'a de Yeracruz, donde residia la " S a r a t o g a " y estuvieron el ' S a v a n n a h " v el " B r o o k l i n g , " llegando a tener la vecina rcpublica hasta 10 buques en elgolfo. Los decretos sobre nacionalizacion de bienes eclesia'sticos y matrimonio civil, fueron dados a iustancias dc V i d a u r r i , Doblado, Zuazua y O r t e g a ; el gobierno de V e r a c r u z e s p e r a b a h a b e r entrado a la capital para expedirlos. L a ley de nacionalizacion no did al gobierno liberal las cantidades que se esperaba, pues y a inuchas fincas habian sido vendidas por las dos terceras partes, de las cuales se admitid la mitaden papel, y si bien es cierto que las a d j u d i c a d a s reconocian sobre ellas el capital del valuo, tambien lo es que producian poco, pues las trcs quintas debian ser en papel, y las otras dos se pagaban en 40 meses. Calculados los bienes del clero en 60 millones, v hecha la deduction de lo que se debia d a r en b o n o s q u e se cotnpraron hasta al 5 p § , y los capitales asignados a nionjas y eclesiasticos, vinieron q u e d a r rcducidos a 23 millones, cuya cantidad era ya el valor de las fincas adjudicadas y reraatadas segun la ley de 25 de Junio, que se empled en unas pocas pensiones y ademas muchos no pagaron lo que debian. Miramon declaro sin efecto el decreto que suprimid el conv e n t d de San Francisco en la capital, y sumergido en la felicidad c o n j u g a l apenas d a b a senales de vida, hasta mediados de Agosto, en que n u e v a m e n t e volvio a h a c e r salir tropas Historia dE Jalapa y revoiucicaes del Estado de Veracruz C° MIGUEL LEflDO OE TEJAOA. Fueel autor lie la ley dE desamDriiiaciDn en 185P),yfirrnb sn Veracruz las dE naciondisacion demanns muBrtas,Bn 12 y 13de Julio de 1359. Y REVOLUCIOXES DEL ESTADO DE VERACRUZ. d c la capital; dividid cl E s t a d o de G u e r r e r o en tres territorios d e G u e r r e r o , B r a v o y Acapulco, concedid indulto a todos los desertores que se p r e s e u t a r a n , y m a n d d hacer un suntuoso bautismo a su hijo priinogenito. P o r el rumbo d e Oriente, se acercaron a Naolinco algunas partidas al rnando del cabecilla Rafael Cancela, pero h u y e r o n a n t e las fuerzas m a n d a d a s por el capitan Higinio G u e v a r a , y por el del Sur defecciond cl cabecilla Delgado, quien desechado por los constitucionalistas se acogid al indulto, y por cl N o r t e llegaban a San Luis los gefes Doblado y Traconis ha* ci6ndolo poco despues Degollado, y Gonzalez O r t e g a publicab a cn Zacatecas u n a ley terrible sobre conspiradores. U n o de los e r r o r e s cometidos por la a d m i n i s t r a t i o n reaccionaria desde E n e r o de 1858, fu6 el cle no h a b e r ocupado irimed i a t a m e n t e d Miclioacan, cuya situacion topografica y elementos de riqueza fueron de g r a n d e utilidad p a r a los constitucionalistas, quicnes a p r o v e c k a r o n hasta las campanas p a r a h a c e r canoncs, y de aquel Estado salieron casi todas las fuerzas y los recursos que conti'nuamcnte hostilizaron d la adrainistracion reaccionaria. Muchas seiioras de Morelia pidieron al gobierno d e Miramon enviase fuerzas que las l i b r a r a n de las de los constitucionalistas. E l consentimiemto que primero dieron J u a r e z y Ocampo d e admitir cn las filas liberales voluntarios n o r t e - a m e r i c a n o s , ret a r d d el triunfo de la causa legal, y muchos de sus gefes se rcsfriaron. EI presidente B u c h a n a n y su ministerio, hicieron un lado las leyes cle neutralidad, permitiendo que el partido liberal sacara de aquel pais toda clase cle recursos, y dieron a conocer su proteccion d dicho p a r t i d o cn el t r a t a d o formado entre los Sres. Ocampo y M a c - L a n e , v a r i a s veces reformado, en el que se ad'mitia el protectorado lisonjeando 4 los E s t a d o s - U n i d o s , y se abrid la p u e r t a en nuestro pais al protestanTOJIO v . — 3 1 109 18S9 240 1359 niSTORIA DI5 JALAPA tisrao; debase derecho do transito al t r a v e s de los E s t a d o s septentrionales de Mexico, entre el Rio G r a n d e y los puertos del golfo de California, se asegurd en sus derechos a la compaiifa Luisianesa, hacidndola algunas concesiones, y se otorgaba a los E s t a d o s - U n i d o s el privilegio de pasar tropas y municiones de g u e r r a por aquellas vfas, y de enviar tropas £ proteger los caminos d e transito si Mexico n o l o hacia; concedia cl derecho de libre entrada 6 transito a los efectos pertenecientes d consignados d ciudadanos n o r t e - a m e r i c a n o s de la A r i z o n a al traves do Sonora, y por los puertos del golfo de California, y garantizd & los mismos ciudadanos residentes en Mexico, e n t e r a 6 incuestionable libertad de las opiniones religiosas y del culto; una clausula del t r a t a d o indicaba la buena voluntad del gobierno mexicano p a r a aceptar en d e t e r m i n a d a forma el protectorado d e los E s t a d o s - U n i d o s , siempre que el gobierno de esta reptiblica raanifestara estar dispuesto a c o n t r a e r el compromiso; adel a n t e diremos cdmo quedd el tratado al ser presentado al sen a d o de los E s t a d o s - U n i d o s . A l gunos ciudadanos n o r t e - a m e ricanos se p r e s e n t a r o n en San Luis Potosf, y L e r d o no pudo conseguir la realizacion de un prestamo en aquella republica; muchos periddicos del S u r de los E s t a d o s - U n i d o s pedian la i n t e r v e n t i o n de aquella republica en los asuntos de Mexico. D . Santos Degollado comenzd a organizar n u e v a m e n t e y sin hacer alarde, sus fuerzas p a r a a r r o j a r s e sobre la capital, trat a n d o de impedir que se a r r e g l a r a u n a nucva expedicion reaceionaria p a r a Veracruz, y en este puerto es'caseaba la tropa, no queriendo pasar a la plaza la g u a r d i a nacional de Sotavento. P a r e c i a que los dos partidos se habian propuesto d e j a r corr e r el tiempo sin aprovecharlo debidamente. y tan solo se sentia su existencia por las molestias y l o s p r ^ s t a m o s que inferian a los ciudadanos. imponiendo uno de mucha consideracion Marquez en G u a d a l a j a r a . Robles llegd a la capital de la republica el 1° de Setiembre a confercnciar con Miramon sobre la caru- Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ. 241 pafia dc Y e r a c r u z , y en este p u e r t o expidid el ministro Ocampo el G de Agosto una circular, explicando la p a r t e fdosdfica d c l a ley sobre matrimonio civil, y disponiendo se estableciera el r e g i s t r o civil en todas las poblacioncs. A l ausentarse dc J a l a p a el general Robles, quedo m a n d a n d o en su lugar el general Chacon, y el teniente coronel D. F r a n cisco JBarragan se hizo cargo de la comandancia militar dc la misma ciudad. W o l l d e s t r u y d en Leon el 31 de Agosto a varias fuerzas que iban al mando de Doblado, Ilinojosa, Sanchez R o m a n y Quiroga; pero con estas d e r r o t a s parciales n a d a se conseguia, qued a n d o en pi6 las fuerzas d e H u e r t a , Zuazua, Zaragoza, G a r z a y las de V e r a c r u z ; contra las fuerzas del interior d e t e r m i n d Miramon a b r i r una c a m p a n a en Setiembre, a t a c a n d o d Morelia, Zacatecas y S a n Luis, p a r a lo cual hizo salir tropas, poni^ndose despues el mismo & la cabeza de las que iban -S oper a r sobre San Luis;. Marquez marcharia sobre Zacatecas y W o l l sobre Morelia. L a s fuerzas reaccionarias fueron protestando contra la l e y de nacionalizacion, y los demas actos emanados del gobierno d e J u a r e z , liaci6ndolo primero las de G u a d a l a j a r a que no sol a m e n t e pidiei'on el castigo de los g o b e r n a n t e s liberales, sino tambien que todos los constitucionalistas fueran declarados traidores a la patria. T a m b i e n la brigada N e g r e t e protestd contra las leyes e x p e didas por J u a r e z en V e r a c r u z . El arzobispo y los obispos d e Michoacan, Linares, G u a d a l a j a r a y Potosf, y el Sr. D. F r a n cisco Serrano, r e p r e s e n t a n t c de la m i t r a de P u e b l a , hicieron una mauifestacion al clero y & los fieles, p r o t e s t a n d o contra el manifiesto y los decretos expedidos por J u a r e z en V e r a c r u z , los dias 7, 12, 13 y 23 d e Julio; aseguraron que era falso, falsfsimo, que el clero h u b i e r a promovido y sostenido la g u e r r a actual, que J u a r e z lo calumniaba diciendo falsedades, que se 1859 2 4 2 1859 niSTORIA DI5 JALAPA debia preferir la m u e r t e al vilipendio de recibir tarifas del gobierno; que no e r a cierto que el clero bubiera dilapidado los bien e s dc la Iglcsia, ni ensangrentado ninguna lucha fratricida; declararon que la ley sobre matrimonio civil contradecia la doctriria de la Iglcsia, y lc u s u r p a b a sus dereclios, y que no era h'cito obsequiar aquellos dccretos; s u j e t a r o n a la excomunion mayor fulminada por el Concilio Tridentino, a los ministros y ejecutores del decreto sobre nacionalizacion, y de todas las demas disposiciones dictadas contra la propicdad de la I g l e s i a y los templos, y d todos los que cooperaran 6 h u b i e r a n cooperado d su cumplimiento, y manifestaron que ni aun con el motivo de salv a r l e d la Iglesia sus bienes, e r a h'cito contribuir al cumplimiento del decreto citado; que la libertad de cultos instituida por la ley d e 12 de Julio era un a t e n t a d o contra la ley d e Dios, y la supresion de comunidades religiosas, h e r m a n d a d e s y cofradi'as, clausura de noviciado y prohibition de que profesaran las novicias cxistentes, otro a t e n t a d o contra la religion y la Iglesia, y que los incursos en las censuras candnicas debian restituir lo comp r a d o ,6 r e p a r a r el escrfndalo, no pudiendo ser absuelto ningun adjudicatario, a s f c o m o los j u r a m e n t a d o s , ni aun en artfeulo de muerte, si no se sujetaban d lo que m a u d a b a n las circulares y decrctos diocesanos, y por lo mismo ningun otro Sacramento se les podia a d m i n i s t r a r j q u e s o l a m e n t e eraviflido el casamiento religioso; y como todo el episcopado mexicano habia prevenido cosa semejante en sus circulares, se dispuso que todos los fielcs obedecieran sin vacilar esto que ahora se mandaba, con t a n t a mas razon, cuanto que todos los puntos de que se trataba, estaban comprendidos cn el a n a t e m a de r e p r o b a t i o n que el p a p a lanzo en u n a alocucion del consistorio secreto d e 15 de Diciembre de 1856 contra el proyecto de constitution y los dccretos relativos al clero, dados por las aUtoridades emanad a s de la revolution de A y u t l a . F i r m a r o n la manifestation L a z a r o ; Clemente de Jesus, obispo de Michoacan; F r a n c i s c o T REV0LUCI0NES DEL ESTADO DE VERACRUZ. 243 de Paula, obispo de Linares; P e d r o , obispo de G u a d a l a j a r a ; P e d r o , del Potosi, y D. Francisco Serrano. Los vecindarios de algunas poblaciones l c v a n t a r o n actas cont r a las leyes dadas en V e r a c r u z , haciendolo P u e b l a en p r i m e r lugar, cuyo a y u n t a m i e n t o se rehusd a ello. Contra las mismas leycs protestd la b r i g a d a H e r n a n d e z en Salvaticrra, la de Oriliuela en la V e n t a del Astillero, y tambien- lo hicieron varios a y u n t a m i e n t o s de las poblaciones ocup a d a s por los reaccionarios. J u a r e z no se d e t u v o a n t e la resistencia que presentaron los que no a c e p t a b a n el cumplimiento de la reforma, y dispuso en 11 d e Agosto, que solamente se considerasen como festivos, p a r a el efecto de que se c e r r a r a n los tribunales, oficinasy comereio, los siguientes dias: domingos, ano nuevo, ju6ves y viernes de la semana mayor, ju6ves de Cdrpus, 1° y 2 de N o v i e m b r e , 12 y 24 de Diciembre, y derogd todas las leyes y disposiciones por las cuales habian d e concurrir las autoridades en cuerpo oficial a las funcioncs publicas de iglesia. E s t a s disposiciones acabaron de afirmar la opinion del partido liberal exaltado, y lo a n i m a r o n p a r a concluir su empresa. Los decretos sobre reforma y el r u m o r esparcido intencionalm e n t e sobre protcctorado n o r t e - a m e r i c a n o , quitaron algunos miembros al partido liberal, pues no solamente T r e j o did ese p r e t e x t o para defeccionar, sino que tambien lo hicieron F r a n cisco Diaz en J o n a c a t e p e c y algunos otros, e n t r e ellos R a v e l o y Domenzain, aunque tales individuos e r a n mas bien una earga p a r a los constitucionalistas. T r e j o did una proelama en P u e b l a diciendo que 61 siempre seria el h o m b r e del drden, y el sosten de los principios proclamados por el gobierno de la capital. E n 6sta se f r a g u a b a n muchas conspiraciones, habiendo sido descubierta u n a de ellas el 4 de Set.iembre, q u e d a n d o presas en consecuencia v a r i a s pcrsouas. E l arzobispo expidid la s e x t a c a r t a pastoral, y el cabildo 1859 244 1859 niSTORIA DI5 JALAPA eclesidstico de G u a d a l a j a r a hizo otra manifestation en contra d e las leyes dadas en V e r a c r u z . Miramon hizo cesar la gefatura de hacienda del que habia sido d e p a r t a m e n t o de V e r a c r u z , formando administraeiones dc r e n t a s en los rcspectivos territorios n u e v a m e n t e creados, y firmd el t r a t a d o de amistad y comercio concluido con G u a t e m a l a p o r medio de D. J u a n N . P e r e d a . EI E s t a d o de G u e r r e r o que hizo un papel tan brillante en la revolution de A y u t l a , despues lo r e p r c s e n t d m u y secundario en la constitucionalista, no habiendo tenido A l v a r e z los recursos suficientes, no obstante las cantidades que le fueron env i a d a s de Veracruz* y se retir6 a la hacienda de la P r o v i d e n c i a ; entonces tuvo ahf crecimiento la causa reaccionaria defendida p o r Vieario, Ortiz de la P e n a , G a r c i a Lemus, d la vez que los principales gefes liberales, como Caamano y Delgado, se acogieron al inclulto del gobierno. D. Santos Degollado se relaciond con A l v a r e z cuando regresd de V e r a c r u z p a r a a r r e g l a r la m a n e r a de proseguir la g u e r r a con actividad. L a situacion dc Y u c a t a n , en c i ^ o E s t a d o se habian l e v a n t a d o a l t e r n a t i v a m e n t e actas en favor y en contra del plan de T a c u b a y a con una pasmosa versatilidad de opiniones, se e m p e o r a b a c a d a d i a . E l 21 de Agosto el comandantc de la h'nea militar de Oriente D. P e d r o Acereto, con las fuerzas que estaban d sus drdenes, proclamd en Izamal un plan politico, reducido en sustancia a lanzar del puesto de g o b e r n a d o r d D. Liborio I r i g03 r en, llamado a reorganizar el E s t a d o eonforme d la constitution de 1857, desde Setiembre de 1858, y p i d i e n d o q u e se encargara inmediatamente del poder ejecutivo D. P a b l o Castellanos, unido con D. Agustin Acosta y D. Domingo L. P a z ; se pedia que a los quince dias q u e d a r a de g o b e r n a d o r el primero d e cstos; que siguiera la citada constitution, se a b r i e r a l a c a m p a n a contra los barbaros, y que el coronel Zetina se e n c a r g a r a del mando de las a r m a s del E s t a d o ; 6ste gefe secundd el plan en Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ. 245 Ticul d los dos dias. Irigoyen llamd d Castellanos, y le entrcgd el mando no queriendo que h u b i e r a d e r r a m a m i e n t o de s a n g r e por su causa, y asf termind el pronunciamiento de Izamal; Castellanos llamd a sus colegas p a r a gobcrnar, y al fin quedd A c e r e t o de gobernador. Los divcrsos gobernantes de nuestro pais en aquella 6poca aciaga, se cubrieron con el manto de la.libertad d del d r d e n y d e la religion, p a r a tiranizar al pueblo y r e p a r t i r s e e n t r e sf los empleos, imponer y colectar contribuciones, de cuyo ingreso y cgreso d nadie d a b a n razon; usaban la leva p a r a a u r a e n t a r sus tropas, y ninguno liacia caso de la constitucion general d d e la particular del Estado. A l aspecto de los males que pesaban sobre Mexico, a r r u i n a n d o la agricultura, la industria y el comercio, muchas p e r sonas de b u e n a intencion, liaciendo valer razones mas halagiien a s que sdlidas y v e r d a d e r a s , insistieron en que se llevara <1 efecto la fusion, queriendo que ambos partidos desistieran dc u n a parte d e sus pretensiones, y e n t r a r a n en arreglos. Tan pocos adclantos se hacian en la literatura, la liistoria, las cicncias y las artes, que llamaba la atencion cualquier trabajo rclativo d ello; fu6 notable el Cuadro sindptico dp la l i i s toria antigua de Mexico formado por el Sr. P a y n o . Muclio did que decir la a u r o r a boreal que se presentd en Setiembre. Ilabidndose pronunciado en Zacapoaxtla el oficial R o s a s . E s pejo, de las fuerzas d » Alatriste, fu6 a t a c a d a la plaza y r e c h a zados los agresores, pero volvicndo il la carga la tomaron el 20 de Agosto, y cometieron espantosos cn'menes, r o b a n d o e incendiando. Cuando Espcjo se pronuncid, A l a t r i s t e estaba en Xoehitlan d cinco leguas de Zacapoaxtla, y se presentd h a s t a d e s p u e s que estaba tornada, por lo que no liubo quien contuv i e r a a los indios en sus excesos. Muchas familias cmigradas de Z a c a p o a x t l a llegaron a P o r o t e en la m a y o r miseria. E n I l u a t u s c o y Coscomatepec se hicieron fuertes los consti- iggg 246 1S59 niSTORIA DI5 JALAPA tucionalistas mandados por Espejo y Marcos H e r e d i a , y atacaron a Cordova sin lograr tomarla, y de Y e r a c r u z se fu6 p a r a los E s t a d o s - U n i d o s el ministro M a c - L a n e d principios de Setiembre, dejando la legacion a cargo del secretario. C d r d o v a fu6 a t a c a d a el 11 de Setiembre por 1,500 h o m b r e s con tres piezas de montana, m a n d a d o s por Espejo, y fueron recbazados por la guarnicion al mando del coronel Luciano P r i e t o , dejando mas de cincuenta muer-tos y cinco prisioneros; el combate comenzd cerca de las diez de la manana, y durd basta las seis de la tarde, intentando variosasaltos, a cuya l i o r a c o n tinud el fuego con lentitud y a u n q u e siguieron las horadaeiones, se r e t i r a r o n los asaltantes d media nocbe, al saber que p a r a batirlos habian salido tropas de Orizava. Tambicn fueron recbazados los liberales en un ataque que dieron a Naolinco, g u a r necido por las t r o p a s de Robles. P o r Occiclente Mdrquez se dirigid a Z a p o t l a n , donde expidid u n a proclama, y envid al coronel O ' H o r a n que persiguicra d los constitucionalistas, y fusild 6ste a muchos. Poco despues p r e s e n t d accion a las fuerzas de R o j a s y Y a l l e en el llano de Cerrillos, cuya batalla no fue g a n a d a por ninguno de los combatientes. E s t o pasaba precisamente cuando u n a division surgia e n t r e los constitucionalistas, con motivo de un decreto dado por V i d a u r r i en M o n t e r e y el 5 de Setiembre, declarando n e u t r a l e s los E s t a d o s de N u e v o Leon y Coahuila. y m a n d a n d o r e t i r a r a los misrnos las fuerzas de el los que militaban a las o r d e n e s d e Doblado, y desconociendo en consecuencia al gobierno de J u a r e z ; en v i r t u d de ese decreto expidid otro D. Santos Degollado en San Luis Potosf el 12 de Setiembre, d e s t i t u y e n d o a Y i d a u r r i de los mandos politico y militar de N u e v o Leon y Coahuila, dandole de baja en el ej6rcito, y sujetandole d la accion de los tribunales; nombrd g o b e r n a d o r dc aquellos Estados al coronel D . Silvestre A r a m b e r r i , y le mandd a p r c h e n d i e r a a T REYOLUCIOtfES DEL ESTADO D E VERACRUZ. 247 V i d a u r r i y s u s complices, y l l a m a r a la legislatura, declarando e n t r e t a n t o aquellas poblaciones en estado de sitio. Este fu6 un acontecimiento de mucha importancia, y el resultado cle la division que hacia mucho tiempo existia entre los j u a r i s t a s y Y i d a u r r i , y a no ser por l a e x c e l e n c i a dc las ideas de los constitucionalistas, la causa nacional h a b r i a tenido que esperar su triunfo algunos alios. M u c h a falta hicieron por lo pronto en el interior las fuerzas que maudd Tetirar Y i d a u r r i , pues es indudable que eran las mas capaces y allf las unicas organizadas, y por lo pronto Degollado y Doblado se encontraron en una position m u y dificil. I l a c i a algun tiempo que Y i d a u i r i veia con malos ojos las negociaciones entabladas entre J u a r e z y M a c - L a n e , tal vez porque ellas destruian sus ambiciosos proyectos, y y a desde Agosto el "Boletiu'' de M o n t e r e y h a b l a b a de la inconsecuente conducta de los liberales del interior, quienes por medio de sus actos, decia, a t a c a b a n ' y conculcaban sus mismos prineipios, y criticd con a m a r g u r a la ley sobre conspiradores e x p e d i d a p o r Gonzalez O r t e g a en Zacatecas. E s t a ley que consideraba como conspiradores a los que llamados a ocupar un puesto publico no quisieran j u r a r la constitucion, y a todos los que en igual caso lo hicieran condicionalmentc d se r e t r a e t a r a n de h a b c r l a j u r a do, did ocasion d p o r t i o n de disgustos y a t a q u e s al mismo cddigo que se defendia; en el Fresnillo solamente quedd un saeerdote. E s seguro que Y i d a u r r i no quiso que sus tropas fueran mand a d a s por Degollado y Doblado, quienes tantas d e r r o t a s habian sufriclo. Estas divisiones llenaron de placer y de e s p e r a n za d los reaccionarios, que vieron con inexplicable regocijo q u e el gefe Lie. Blanco desconociera a Y i d a u r r i , poniendose de p a r te de Degollado. Tambien Zaragoza desconocid d Y i d a u r r i , y t r a b a j a b a de acuerdo con muchos liberales que quisieron imtomov—32 1859 2 4 8 1859 niSTORIA DI5 JALAPA p e d i r que la reaction llevara triunfantes sus armas h a s t a N u e vo Leon. E s irnportante considcrar el paralelo que en el trascurso de solo un ano existia entre el papel que represent6 Y i d a u r r i y cl que a h o r a r e p r e s e n t a b a : por A b r i l dc 1859 este gefe y sus soldados constituiau la mejor esperanza de la causa liberal, pues mientras el ejSrtito de la coalition babia sido dcshccho como el humo en Salamanca y G u a d a l a j a r a , los fronterizos sc habian defeudido en Carretas, tomaron d Zacatecas y San Luis, y avanzaron hasta el centro de la republica con la confianza que inspira el triunfo; aun despues de la d e r r o t a de Ahualulco hicieron esfuerzos iuauditos, y no solamente ocuparon d G u a dalajara, Mazatlan y el Baji'o, sino que llevaron sus armas hasta las p u e r t a s dc la capital de la republica; pero r e p e n t i n a m e n t c cambia el g o b e r n a d o r de N u e v o Leon, r e t i r a sus t r o p a s y se pone en pugna con los liberales del interior, y entonces llegd d ser un obstaculo el que fuera antes una f u n d a d a esperanza. Degollado habia invitado a Y i d a u r r i a que fuera el segundo en gefe del ejercito liberal, y no tuvo p a r a con 6ste m a s que palabras de amigo y consideraciones de sincera f r a t e r n i d a d , por lo que la conducta del gefe del N o r t e fu6 v e r d a d e r a m e n t e criminal, pues pretextos frivolos motivaron el decreto que did, y juzgd e r r o n e a m e n t e como muy mala la position de los constitucionalistas; con su conducta inconsecuente y sus raciocinios antildgicos, se a t r a j o el epi'teto de cobarde y traidor, que le dieron los constitucionalistas y los reaccionarios; creyd que sin 61 n a d a haria el resto de la nation, y ciego no vi<5 que Jalisco, Michoacan, G u a n a j u a t o , Zacatecas, San Luis, Chihuahua, Sonora, Sinaloa, Tamaulipas y Yeracruz, enviaban al cornbate soldados llenos de fe y de amor d su patria, y desde entonces cay d sobre Y i d a u r r i u n a r e p r o b a t i o n general. O t r a de las causas que 6ste tuvo p a r a el paso que did, fu6 el h a b e r sido rehabilitado el coronel Quiroga p a r a m a u d a r las tropas. Yi- Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ. 249 d a u r r i calificd a Degollado de inepto, y dijo que llevaba las tropas al matadero, y que no obedeeeria las drdenes de J u a rez hasta que el pais estuviera pacificado. Despues de liaber residido en Mexico el ministro ingles Otw a y eerca de aiio y medio volvid p a r a su pais, dejando la legaciou a cargo de su secretario; el ministro habia sido criticado y acusado h a s t a en el mismo seno del parlamento britanico, por las g r a n d e s sinipati'as que tuvo hacia el p a r t i d o conservador de Mexico. E l gobierno de Y e r a c r u z dispuso que el Sr. Alatriste e n t r e g a r a cl mando del E s t a d o cle P u e b l a al coronel D. J u a n N . Mendez, y aquel se resistid a hacerlo promoviendo en Zacapoaxtla el que le defendieran; felicitd J u a r e z al gefe Carbajal por una circular que expidid m a n d a n d o perseguir & los malhechores, y en aquel puerto no se hizo notar el vomito con los destructores caracteres que en otras veces, habiendo soplado a mediados de Setiembre el primer norte, que anuncid la aproximacion del ticmpo en que Miramon avanzaria sobre la plaza p a r a vindicarse cle la mala r e p u t a t i o n militar con que so cubrid rf principios del ano; en V e r a c r u z no perdian tiempo: se perfeccionaron las fortificaciones, se levantd una estacada frente al foso que roded a la muralla principal, se hicicron algunos t r a b a j o s en los m^danos y se tratd de comprar un v a p o r , que fu<5 el " I n d i a n o l a , " cl cual hizo un notable papel en los tecimientos que siguieron. Desconocido por el gobierno de "Veracruz el g o b e r n a d o r Alatriste, se halld en u n a situacion dificili'sima, d causa de la persecution q u e c o m e n z d a hacerlc D. J u a n N . Mendez, designado p a r a suplantarlo, interviniendo en ello los diputados de la legislatura de P u e b l a , los mismos a quienes aquel habia protegido, y por quienes hasta disgustos habia tenido con Zamora y L a Llave al buscarles la subsistencia; Alatriste quedd sujeto a solicitar de los guardias nacionales que lo apoyaran, y el 2 5 0 DISTORT A DE JALAPA ' a y u n t a m i e n t o de San J u a n de los Llanos ofrecid sostenerlo. P e r o Alatriste se vid al fin obligado a e n t r e g a r el mando. H a b i e n d o llegaclo d Y e r a c r u z el cabecilla zacapoaxteco Molina, llevc5 al regreso drden de J u a r e z p a r a que f u e r a reconocido Mcndez como g o b e r n a d o r ; d la sazon estaba A l a t r i s t e en Tlaxcala, de donde siguid p a r a Zacapoaxtla el 10 de Octubre, p e r o se encontrd con que lo habia clcsconocido el cabecilla J o s6 G-abriel con mas de 100 hombres, y entonces A l a t r i s t e llamd al gefe J u a n Francisco Lucas, quicn atacd y rechazd a J o s 6 Gabriel hasta los cerros de Cuautecomaco, cn donde se hizo fucrte y esperd a que se le uniera el gefe Mendez, quien triunfd porque tenia todo el p a r q u e y arraamento. V a m o s a decir algo sobre el orfgen de las revolucioncs reaccionarias de Zacapoaxtla, y p r e p o n d e r a n c i a d que llegd el indigena J u a n Francisco L u c a s . L a situacion topografica d e a q u e l l a poblacion cntre las altas m o n t a n a s d e la sierra, y en u n a lengua de tierra p r o l o n g a d a entre barrancas, la h a hecho casi inexpugnable, asf en las g u e r r a s dc indcpendencia como cn las civiles que posteriorm e n t e se b a n verificado. Zacapoaxtla, habitado desde rcmotos tiempos por familias de espanoles y dirigido por el clero, fu6 siempre un lugar donde hallaron oposicion el progreso y la libertad. Sus habitantes fueron los eternos auxiliarfcs de los gefes r e l r d g r a d o s y reaccionarios, sirviendo de poderoso obstaculo a la marcha de les gobiernos liberales. E n t r e las costumbres levfticas allf tan arraigadas, se contaba la de tetier cofradfas, erigir y reformar templos, p a r a lo que las autoridades civiles y eclesiasticas han hecho s u f r a g a r por fuerza a los vecinos llamados de razon y a los numerosos p u e blos de indfgenas de que se compone aquel distrito. E n t r e los templos arruinados existia el de G u a d a l u p e , casi r e s t a u r a d o al presente con elegante y moderna a r q u i t e c t u r a ; aunque paralizada su construction hace mas de doce anos, esta Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ. 251 a punto de a r r u i n a r s e o t r a vez. E s t e templo dedicado a la V i r g e n , fue u n a rica mina p a r a los mayordomos y autoridades, porque si es cicrto que invirtieron cuantiosas sumas en su construction, no lo es menos que han enriquecido su an • tojo los explotadores, aprovechandose del s u d o r del desgraciado pueblo, a quien por medios r c p r o b a d o s han ccrcenado no pocas cantidades. I l u b o un indi'gena gcfccillo de un b a r r i o llamado XocMapulco, quien aunque p r i m e r o cooperd con la i n v e s t i d u r a de m a y o r domo, fiscal y alcalde, a la csquilma de los pueblos, llegd a fastidiarse y a r e p u g n a r la maniliesta r a p i n a de sus cofrades, y a n o m b r e de su b a r r i o y de otros cinco adyacentes, pidid la cuenta de aquellos interminablcs gastos. E l asombro de los curas, los alcaldes y los mayordomos en aquellos tiempo? no puede explicarse. [Pedir cuentas un miserable indio, e r a un a t e n t a d o y a u n un sacrilegio! Sin embargo, el p r e t e n d i e n t e indi'gena D. J u a n Antonio Lucas, tenaz como todos los de su raza. no desistid de su empresa, y una vez resuelto y sostenido por todos sus poderdantes, siguid el negocio liasta log r a r que se. hiciera un simulacro de cuentas, por el cual deduj o el a p o d e r a d o las enormes sumas-que habiau sido robadas a los pueblos, y se negaron dstos £ p a g a r en lo sucesivo. Los colectores, 110 meDOS caprichosos y contando con el apoyo de los poderes civil y religioso, t r a t a r o n d e o b l i g a r por la fuerza a los que asf resistian a p a g a r las limosnas impuestas. Lucas y los suyos resisticron herdicameate, y a m p a r a d o s con la fragosidad d e su terreno, escarmentaron £ los que iban £ cobrarles a balazos, 6 incendiaries sus pobres cliozas; los agredidos liacian sus excursiones •£ la cabecera y sobre los pueblos que cooper a b a n •£ su destruction, y este fu6 cl on'gen de la lucha encarnizada que por mucho tiempo sostuvieron los indi'genas acaudillados por el valiente y feroz Lucas, liasta que los zacapoaxtccos lograron sobornar £ uno dc sus capitancillos, quien 1859 252 1859 niSTORIA DI5 JALAPA sostenido por u n a v e i n t e n a de iufames lo asalto en cl mont c por donde regresaba en c o m p a m a de su p e q u e n o liijo J u a n Francisco. E l terrible gefe fud asesinado a machetazos, y el p o b r e j d v e n que quiso defender a su anciano padre, recibid varios, parti6ndole uno de cllos h a s t a la mejilla, cuya g r a n d e cicatriz lleva m a r c a d a h a s t a el dia. H e r i d o y prisionero fu6 llevado a Zacapoaxtla, y cuando logrd curarse, lo remitieron con otros muchos desgraciados en calidad de contingente a la ciudad de Puebla, en tiempo de su Alteza Serenisima, tocandole a D. J o s e S a n t a - A n n a de recluta en su famoso cuerpo de caballeri'a. Francisco L u c a s adquirid alii los conocimientos d e soklado y llegd a cabo, continuando su a p r e n d i z a j e en l e c t u r a y escrit u r a ; asi la desgracia lo p r e p a r d p a r a venir a u n a posicion inesperada. Cuando las cosas cambiaron, volvid d su tierra, conservanclo el espiritu resuelto 6 i a d e p e n d i e n t e de su padre, nega'ndose como 61 a las a b s u r d a s exigencias de los zaeapoaxtecos; p e r o como 6stos, am p a r a d o s por los gobiernos despdticos. habian recobrado la p r e p o n d e r a n c i a de otros tiempos, hacian sufrir todo g6nero de males d los desgraciados pueblos que llamaban rebeldes. Cuando el pais se levantd en defensa de la constitution de 1857, y despues de la senalada victoria adquirida por Oriente en cl parage llamado Filipinas, y en el rio d e M a r i a de la Torre, llegaron al campamento liberal cuarenta d cincucnta indigenas, con largas melenas, calzon a la rodillas y colon r a y a d o de azul y caf6, d cuyo f r e n t e iba un j o v e n con el mismo traje, y sin mas distincion que un cnormc machete colgado d la cinturar presentaronse al general D . Miguel Castulo A l a t r i s t e , y con todo desembarazo dijo el j d v e n : " G e n e r a l ; y o soy J u a n F r a n cisco Lucas, hijo de J u a n A n t o n i o llamado el Capado, que vengo con estos hijos de Xocliiapulco d ofrecer nuestros serviciGS Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ. 253 d la causa liberal. Los tiranos de Z a c a p o a x t l a han asesinado d mis padres, d nuestros hermanos, h a n incendiado n u e s t r a s casas, y nos han reducido a la mas espantosa miseria; cooper a r e m o s con toda voluntad d que desaparezca de la s i e r r a cl p o d e r de la reaccion, si te dignas confiarnos a r m a s y municiones." Alatriste indeciso, desconfiando de aquella inusitada presentacion, y previendo el origen dc una g u e r r a de castas, estuvo d punto de negarse a las pretensiones de J u a n Francisco; p c r o allx se encontraba el entonces coronel D. J u a n N . Mendez, hijo de D. Jos6, rescatador de oro en los minerales de Tetela, y que conocid como t r a b a j a d o r e s de ellos a J u a n F r a n c i s c o y sus compaiieros, sabia todas sus desgracias, y lo mucho que sufrian bajo la ferula zacapoaxteca, y por ultimo salid responsablc de la fidelidad y valor de los hijos de Xochiapulco. A l a t r i s t e puso a disposicion de los voluntarios cien f u s i l e s y dos cajas de municiones. J u a n Francisco y los suyos, llenos de placer, permanecieron en Mecapalco, que era el campamento liberal, ocho dias, en los que incesantcmcute se estuvieron i n s t r u y e n d o en el manejo dc las armas, bajo la direction de un buen oficial, cuyas lecciones traducia los suyos J u a n F r a n cisco en el idioma que usan, que viene d ser un dialecto del mexicano y del totonaco. R c g r e s a r o n d sus montanas, y cumpliendo sus promesas, d poco tiempo hicieron sobre sus enemigos frecuentes excursio-. nes con el mejor 6xito, cooperando eficazmente a la ocupacion de la plaza de Zacapoaxtla, suceso que se veia por la p r i m e r a vcz, porque a m p a r a d a de sus fortalezas naturales, y defend i d a por el valor de numerosos pueblos, era, como hemos dicho, casi inexpugnable. Desde entonces J u a n Francisco logrd del gobierno liberal todo el favor y la confiauza que merecia, y desde aquella epoca sieinpre estuvo con las armas. e n ' l a mano, distingui^ndose 2 5 4 1859 BIST0RIA DE JALAPA bizarramente, lo mismo que sus capitancillos y soldadosj b a sido el azote de la reaccion, y el obstaculo mas f u e r t e que enc o n t r a r o n franeeses y austriacos en aquella s e r r a n f a . Su valor y pcricia en la c a m p a n a diffcil y molesta que sostuvo, lo encumb r a r o n d general de brigada, sin q u e n i s u modestia ni sus cost u m b r e s se b u b i e r a n alterado, siao hasta que le fue necesario pasar a Puebla, y tomar p a r t e en el memorable 5 de M a y o de 1862. Siemprc usaba su t r a j e indfjena, con su larga cabcllera y su g r a n machete al ciuto; pero despues comprometido por la posicion que ocupaba y por el estfmulo de otros gefes de categorfa, usd el t r a j e de nuestros guerrilleros, montando a caballo y lleva'ndo r e v d l v e r . El lugar donde se arreglo todo en contra de A l a t r i s t e fu6 .Zacatlan, llevando la voz el diputado R a m o n Marquez, y qucriendo a p r o v e c h a r la desavenencia, salid de Mexico el general Minon p a r a Puebla, m a n d a n d o u n a brigada. E l camino e n t r e la capital, P u e b l a , P e r o t e y J a l a p a estaba completamente lieno de guerrillas que continuamente se batian con los reaccionarios. E n el cumpleanos dc Miramon bubo felicitaciones, se quemaron fuegos artificiales, se estrend una farola costeada por ei a y u n t a m i e n t o en el centro de la plaza de armas de la capital, y se hicieron gastos que se avenian mal con la miseria que por todas partes aparecia, y entonces se representd por p r i m e r a vez la dpera del maestro P a n i a g u a , titulada: " C a t a l i n a de Gruisa." E n t r e tantos acontecimientos interiores se supo en Mexico el 21 de Agosto el fallecimiento en P a r i s del Sr. D. J u a n B. Ceballos, cuyas exequias tuvieron lugar en la iglesia de S a n R o q u e ; fue auxiliado por mcxicanos allf residentes, distingui^ndose el general Tavera, el coronel Orbegozo y el Sr. Olagufbel; asistid a los funerales el S r . Comonfort. L o s constitucionalistas de Zacatlan resolvieron a p o d e r a r s e d e Tulancingo, y m a r c h a r o n sobre esta p o b l a c i o n l o s incliosde Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ. 255 Tuto y a las fuerzas cle Carbajal el 30 de Setiembre, p e r o fueron reehazados por no h a b e r s e p r e s e n t a d o a tiempo la fuerza de este guerrillero. Ocampo celebrd una c o n t r a t a con una companfa colonizadora, acerca cle t r a s p o r t a r a Mdxico 405,000 alemanes que colonizarian los Estados de V e r a c r u z , P u e b l a y Mexico, consultando antes con los g o b e r n a d o r e s de los E s t a d o s constitucionalistas sobre lo que se debia resolver; se llevd ^ efecto el r e m a t e en lotes del convento dc San Francisco en V e r a c r u z , y d esta ciudad llegaron comisionados de M6rida y Campeclie para t r a t a r acerca de los decretos de ocupacion de bienes eclesiiisticos. Miramon mandd que s e l l e v a s e d c a b o la.disposicion r e l a t i v a & fortificar las poblaciones principalcs, admitid la renuncia que del ministerio cle hacienda hizo el Sr. Peza, e n c a r g a n d o del ramo al Sr. Munoz Lcdo, y acabado de a r r e g l a r con R o bles el p r d x i m o a t a q u e sobre V e r a c r u z , regrcsd este ti Orizav a y J a l a p a , siendo atacado cerca de Amozoc, y heridos algunos de los que le acompafiaban; Robles se dirigid d Orizava el 16 de O c t u b r e y se alojd en la casa del Sr. Briugas, y luego siguid p a r a Cdrdova. Disgustados D o b l a d o y Traconis, fu6 s e p a r a d o <?ste del m a n do dc las fuerzas, y Degollado tuvo que pasar violentamente d la Villa de San F e l i p e p a r a e v i t a r un rompimiento, y d e j a r contentos & ambos gefes; entonces Mejia expedicionaba p o r la S i e r r a - G o r d a , y siendo mal recibida cn la frontera la conducta o b s e r v a d a por Y i d a u r r i , tuvo dste que salir d c N u e v o - L c o n y la rcpublica; tal paso fu6 ridiculo despues de los decretos que expidid poniendo f u e r a de la ley ii A r a m b e r r i y a Degollado luego que pisaran el territorio de N u e v o - L e o n ; Zaragoza obligd a Y i d a u r r i y a Zuazua d que d e j a r a n el puesto, formando un pronunciamiento, por el que quedd A r a m b e r ri cle g o b e r n a d o r . L a position de los liberales ocupando d San Luis, era de suTOMO v . — 3 3 1859 256 1859 . niSTORIA DI5 JALAPA rna iraportancia, p n e s les ponia en a p t i t u d de man tenor en conti'nua a l a r m a a G u a n a j u a t o y al Bajfo, sirviendo d la vez d e apoyo a Tamaulipas, Aguascalientes y Zacatecas. A u n q u e Morelia seguia siendo el foco de la r e v o l u t i o n mas cercano al gobierno reaccionario, y fu6 la que nulificd los triunfos de Ahualulco, San J o a q u i n y Poncitlan, Zacatecas did elementos a los constitucionalistas p a r a que llegaran hasta las p u e r t a s de la capital, teuiendo g r a n d e importancia, por el predominio que cjcrcia sobre Aguascalientes, D u r a n g o y Sinaloa, y por los recursos de h o m b r e s v dc dinero con que contribuyd d la g u e r r a : did 1,200 hombres que fueron con Blanco al p r i m e r sitio de G u a d a l a j a r a y p a r a el segundo 800; 1,400 condujo Zaragoza p a r a a y u d a r en T a c u b a y a a Degollado y 600 estaban con D o b l a d o cuando fu6 d e r r o t a d o ; sus r e n t a s llegaban d medio millon al ano, asi' se comprende la importancia de San Luis, cercano d N u e v o Leon, Tamaulipas y Zacatecas. Enviado en O c t u b r e cl general Minon con u n a b r i g a d a de las t r e s a r m a s a Tlaxcala, llegd y quiso b a t i r la posicion d c Cerro Blanco, defendida por algunos ciudadanos tlaxcaltecas. Minon dcjd el 19 de este mes d aquella ciudad, al saber que Carbajal mareliaba sobre 61 desde Zacatlan, y se situd en X a l t o c a n ; en ton . ces Carbajal pasd al raucho d e T e n a n g o , y s e introdujo d la fort a l e z a d e Cerro Blanco por la retaguardia, y Minon se r c t i r d l l e v a n d o dos prisioneros que e n t r a r o n d su campo sin saberlo, los que fueron fusilados por R o d r i g u e z en la b a r r a n c a del Aguila. Mdrquez seguia excursionando por el rumbo de G u a d a l a j a r a ; en esa vez Mascota sufrid un fucrtc saqueo, fueron incendiadas muchas casas, y en Tepic estaban R o j a s y Coronado con mas d e mil hombres, teni6ndolos d r a y a Lozada. L a p r e n s a de los E s t a d o s - U n i d o s bierno d c V e r a c r u z , desde que 6ste to d la intervention a r m a d a en las d e la frontera del N o r t e , tal como la se inostrd liostil al gonegd su consentimienvias de T e h u a n t e p e e y proponia aquella r e p u - Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ. 257 blica; los constitucionalistas eran allii deprimidos, y el P i cayune se burld cruelmente del Sr. J u a r e z y de sus ministros, aunque no faltaron periddicos n o r t e - a m e r i c a n o s que manifest a r a n sus simpati'as haeia el presidente por las leyes d e reforma que acababa de expedir. L a s relaciones e n t r e los reaccionarios y E s p a n a se afirmaron, pues el gobierno de Miramon tuvo en los p r i m e r o s dias d e N o v i e m b r e la noticia de h a b e r quedado a r r e g l a d a la cuestion h i s p a n o - a m e r i c a n a , cn v i r t u d de un t r a t a d o firmado en P a ris en 27 de S e t i e m b r e por los p l e n i p o t e n t i a r i e s respectivos A l e j a n d r o Mon y general D. J u a n N . A l m o n t e , refiriiSndose las clausulas al reconocimiento de los t r a t a d o s existcntes, castigo de los crnnenes cometidos contra los subditos espaiioles y a la indemnizacion pecuniaria por d a n o s y perjuicios causados a' particulares, y & los intereses espanoles en g e n e r a l por falta de pago de las convenciones, d e b i e n d o decidir s o b r e el monto de la indemnizacion los gobiernos ingles y frances, y desde luego volvieron & restableccrse las relaciones e n t r e las dos naciones. En Mexico fue-matado por la politia el cabecilla Cotonieto que pretendid escaparse, y a fines de O c t u b r e se encargd de la secretan'a de hacienda por nombramiento de Miramon D. M a r tin del Castillo y Cos, y de esta capital marchd p a r a Y e r a c r u z el Sr. D. Ponciano A r r i a g a . E n t r e los sacerdotes que obedecieron las leyes de r e f o r m a d a d a s cn Y e r a c r u z se contaron los f r a i l e s . F e l i x Meji'a 6 I g n a eio H e r n a n d e z , franciscano e l u n o y dieguino el otro, los que se hicieron cargo de las p a r r o q u i a s de Coscomatepec y de I x h u a t l a n ; dichos religiosos predicaban en favor de la l i b e r t a d y de los principios de la constitution de 1857, y c e n s u r a b a n a sus compafieros por s u c o n d u c t a . E n Tehuacan fue atacado el gefe Cobos p o r 200 hombres de O a x a c a al mando de Iniestra, cuyas fuesrzas estuvieron prime- 1859 2 5 8 1859 HIST0IUA DE JALAPA ro cn cl cerro tie Chapultepec, y luego se retfraron, sigui6ndolas Cobos, quien llegd hasta Teotitlan; el coronel D. Ignacio Mejia lleg(5 aln' a reemplazar d I n i e s t r a e n el mando de las trop a s oaxaquefias. Doblado fu6 a t r a y e n d o d las tropas de Woll hifcia Zacatecas, y les cort(5 la vuelta p e n e t r a n d o en San Miguel; A r t e a g a seguia a m e n a z a n d o d QuerGtaro; en Morelia se descubria u n a conspiracion por la que fueron presos los Sres. Islas, Casado, G u t i e r r e z , Soberon, L a m a , Ponce, Tercero, G a l e a n a y u n a s e n o r a a p e l l i d a d a G a l l a r d o ; en Tepic, Coronado perseguia el c o n t r a b a h d o de platas, y d los que pagaban derechos d los reaccionarios, d e s t e r r d d muchos i n d i v i d u o s y aun llcg6 a poller presos a los ednsules Allsopp, Ilicke y F r e y m a n n , que lo eran dc I n g l a t e r r a , F r a n c i a y H a m b u r g o , lo que did lnjrar a reclamaciones; y cerca d e J a l a p a , en la Banderilla, asaltaroti los guerrilleros la casa del general D u r a n el 17 de Octubre, 6 hirieron d dicho sefior; en Cholula era rechazada o t r a guerrilla que atacd despues de s a q u e a r el pueblo de N a t f v i tas; d V e r a c r u z llegaron 150 cajas con fusiles y g r a n c a n t i d a d de pdlvora de mala calidad, y aln' se r e m a t u tambien el conv e n t o d e la M e r c e d ; considerables fuerzas constitucionalistas se dirigian del r u m b o de San L u i s Potosf lufcia San Miguel de Allende, teniendo el mando de cllas los generales Degollado, Traconis y Blanco; entonces el gefe Tomas Mcjfa dictd las disposiciones convenientes p a r a fortificar d Quer6taro, y el general Francisco Y e l e z impuso en G u a n a j u a t o un prGstamo de $ 1 0 0 , 0 0 0 p a r a pagar sus tropas, lo que aumentd el disgusto de los guanajuatenses. Yelez dejd a G u a n a j u a t o llevando una b r i g a d a de mas de 2,000 hombres. P a r a oponerse d las fuerzas que se reunian en el interior, concentrd Miramon las divisioncs de Yelez y Mejfa, 3r no obstante las r e p e t i d a s drdenes, no acudieron las tropas dc M a r q u e z ni las d e Woll, teniendo aquellos dos gefes que resistir por sf Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ. 259 solos el c m p u j e de las raasas n u m e r o s a s de sus contrarios. Doblado a b a n d o u d a S a n Miguel al s a b e r que Yelez lo iba d a t a car, y se dirigid sobre G u a n a j u a t o ; este movimicnto habia sid o previsto p o r ' Y e l e z , quien envid u n a division a las d r d e n e s de los generales P a c h e c o y A l f a r o p a r a irapedir su ejecucion, pero sufrieron un rev6s eu la loma de las Animas, y G u a n a j u a t o volvid d q u c d a r en p o d e r de los constitucionalistas, q u e c n t r a r o n en n u m e r o de C,000 con t r e i u t a piezas de a r t i l l e r f a y gran cantidad de parque, y a v a n z a r o n a Celaya, d o n d e se puso a su f r e n t e el general Degollado, salido d e San Luis p a r a dirigirlos sobre el Y a l l e de Mexico siguiendo el camino d e Quer6taro. E n t r e t a n t o por el r u m b o d e O r i e n t e tenian en actividad los reaccionarios las divisiones d e Cobos y R o b l e s y la b r i g a d a d e Minon. L a s fuerzas liberales de Tlacolulam y Misantla se h a bian accrcado a J a l a p a despues de h a b c r atacado d Naoliuco d e s d e los ultimos dias de O c t u b r e ; habian sido r e c h a z a d a s en C o r d o v a i a s de H u a t u s c o , y cn T e h u a c a n las de O a x a c a , que d e s t r u y o c o m p l e t a m e n t e Cobos en Teotitlan el 30 de Octubre, luego que le auxilid la b r i g a d a Minon, cogiendp 500 prisioneros, 12 piezas de artillen'a, 5 3 3 fusiles, p o r t i o n de ac6milas, p a r q u e y toda clase de utiles de g u e r r a ; el coronel Mejia h u y d liasta Tlacotalpam, desde d o n d e comunicd su d e r r o t a al gobierno d c Y e r a c r u z ; u n a brigada dc reaccionarios m a n d a d a por Marcelino Cobos, siguid p a r a Oaxaca, y el g o b e r n a d o r Castro a b a n d o n d la ciudad en uuion de algunos d e su partido y de las fuerzas que pudo llevar, y se retird a la s i e r r a de I x t l a n , e n t r a n d o los reaccionarios a aquella ciudad cl 6 de N o v i e m b r e , d o n d e se hicieron de considerable n u m e r o de a r m a s y vestuario, y publicaron las leyes d e la reaction. EutoncesTr.ejo ocupd d I l u a j u a p a n y T e h u a n t e p e c , y l a Y e n t o s a s e puso a disposicion de los cruzados. T a n t a s ventaja3 adquiridas por estos, contribuyeron a que 1859 260 1859 niSTORIA DI5 JALAPA q u e d a r a libre p a r a ellos la li'nea de Oriente, y que se considerascn cn aptitud p a r a tomar la ofensiva sobre V e r a c r u z , a donde volvieron algunas f u e r z a s de las que h a b i a n salido sobre H u a t u s c o y atacado & Cdrdova, y no quedd mas' punto f u e r t e cn Oriente, d e s p u e s . d e V e r a c r u z , que e l d e Tlaeolulam, ocupando la reaction a Orizava, Tehuacan, C d r d o v a y J a l a p a . L a s fuerzas liberales de Occidente estaban compuestas de dos g r a n d e s fracciones, u n a a l a s d r d e n e s de Ogazon, donde estaba la seccion de Rocha, y la o t r a a l mando de Ooronado y Rojas, sit u a d a en Tepic; aquella t r a t a b a de tomar a G uadalajara, y la seg u n d a tenia necesidad de estar estacionada en Tepic por temor 6. las fuerzas de Lozada; este puso en manos de los reaccionarios cl distrito de Tepic y el p u e r t o de San Bias, y tomd 20 piezas de artilleria, mas de 1,800 fusiles 6 hizo a sus contrar i o s muchos muertos, habiendolo sido en uno de los combates el cabecilla Ooronado. N i n g u n o de esos triunfos fue de la consideration del obtenido por Miramon en la Estancia de las Vacas. P o c o antes homos diclio que las fuerzas del interior m a n d a d a s por Degollado a v a n z a b a n sobre Quer£taro, a donde el gobierno mandd a V e lez que se replegara; pero la fuerza de <§ste y las de Meji'a reunidas apenas llegaban a la mitad de las contrarias; no poseian suficiente artilleria, y tan solo les quedaba el recurso dc reconcentrarse a la capital; entonces Miramon, saliendo del estado pasivo en que hacia tiempo se encontraba, tomd la di 11gencia en la noche del 5 de Noviembre, y en comparh'a solam e n t e de sus ayudantes; se trasladd a Quer6taro. no obstante hallarse el camino infestado de malhechores y guerrilleros; u n a vez en Queretaro, entusiasmd & los soldados con su presencia y su arrojo, dio d r d e n a Woll p a r a que se dirigiera sob r e el Baji'o, pero saliendo de Zacatecas el 9 no pudo Hegar a tiempo; Miramon recibid artilleria de Mexico el 11, cn cuyo dia los constitucionalistas y a habian avanzado de Celaya, y el Y REVOLUCIOXES DEL ESTADO DE VERACRUZ. j d v e n general volvi(5 a poner en practica sus golpes d e a u d a c i a d e t e r m i n a n d o salir al e n c u e n t r o de sus contrarios, y sacando de Q u e r e t a r o su t r o p a en la t a r d c del 12 por el caraino de Celaya se p r e s e n t s f r e n t e d sus contrarios. Degollado solicito liablar con Miramon,quien a c o m p a n a d o solamente de un amigo concnrrid al lugar de la cita, y recliazd lo que se le proponia, que parece fue el d e j a r l e de g e n e r a l en gefe del ejercito con tal de que reconocicra la constitution de 1857, y que se convocaria u n congreso p a r a que se o c u p a r a de la r e f o r m a del eddigo; no pudiendo convenirse se despidieron los g e n e r a les encomendando la resolution dc las cuestioncs a las armas, diciendo Miramon que los liberales serian destruidos antes dc 24 boras. Estos ocuparon, a t r e s leguas de Queretaro, la Estancia de las Yacas, y alb' fueron atacados en la m a n a n a del 13; los liberales ocupaban u n a a l t u r a y l e s s e r v i a d e p a r a p e t o y foso el cauce seco de un a r r o y o que r o d e a d la eminencia; el fuego de canon comenzd a las siete y d las n u e v e fu6 a t a c a d o por las t r o p a s liberales el flanco izquierdo d e las de Miramon y sostenido por la brigada. d e Meji'a, y por la dereclia y el centro fueron tambien atacados los reaccionarios, que d e r rotados en el centro estuvieron d p u n t o de p e r d e r la batalla; entonces ordend Miramon un esfuerzo simultaneo, cuyo empuj e fu6 irresistible, m a n d a n d o 61 en p e r s o n a el centro, los constitucionalistas se defendieron con intrepidez d favor de las cercas, zanjas y t r e s casas de la Estancia; pero todo fu6 inutil, pues a las once y a estaban derrotados, d e j a n d o 30 piezas dc artilleria, 43 carros con municiones, 500 armas, 420 prisioneros, e n t r e ellos los generales Santiago T a p i a y Jos6 J u s t o A l v a r e z , beridos, t e n i e n d o q u e a m p u t a r l e al segundo una p i e r n a ; D o b l a d o y A r teaga con cosa de 1000 h o m b r e s h u j ' e r o n p a r a Morelia, donde se levantaron nuevas fuerzas; Degollado llegd solo d G u a n a j u a t o en la noche del 14 y salid el 15 p a r a S a n Luis, en donde se reunieron algunos dispersos. E n M6xico se cantd un T e - 109 1859 262 1859 HIST0RIA DE JALAPA D e u m por el triunfo de la Estancia, asisticndo las autoridades; hubo r e p i q u e s y las rausicas r e c o r r i e r o n las callcs. A l p r e s e n t a r s c las fuerzas del interior en la Estancia, comenzaban los liberales d desarrollar su plan d e c a m p a n a que habian pensado detenidamente, siendo M6xico el punto principal de sus miras;. las fuerzas de O a x a c a y V e r a c r u z debian a v a n z a r por Tehuacan, Orizava, C d r d o v a y J a l a p a , y en seguida a t a c a r a P u e b l a combinadas con las de Z a c a p o a x t l a y T l a x c a l a ; por otro r u m b o debian ataca'r las fuerzas de Zacatlan, I l u a u c h i n a n g o , Sierra d e T u t o , I l u a s t e c a y otras que tomarian a Tulancingo; las de G u e r r e r o y Mexico, se apoclerarian de C u e r n a v a c a y Toluca, y el grueso de las fuerzas del interior amagarian a G u a n a j u a t o y Quer6taro, y m a r c h a r i a n sob r e Mexico, contando con que todas las fuerzas harian u n total de 15,200 soldados. L a s operaciones "de los constitucionalistas no tuvieron la simultaneidad que se requeria, y parecia que la fortuna iba a continuar volviendoles las espaldas, pues tambien en Tulancingo fueron rechazados los que asecliaron desde el mismo dia 13 hasta el 16, al mando d e Alatriste, F e r n a n d o Soto, Carbajal y los Cravioto; recibid tambien la causa de la legalidad golpes en Maravatfo, Toluca y otros puntos, y al fin del aiio crefase invencible la reaccion al n o t a r que en los combates tenidos en los ultiraos cuatro meses habian perdido los liberales 10,000 hombres, 62 piezas de artillen'a,7,300 fusiles, 3,000 sables, 3,000 fornituras, y un g r a n d e acopio de material d e guerra, 6 i m p e r a b a n en los Estados del eentro, extendiendo su dominio hasta Aguascalientcs, Zacatecas y S a n Luis, a cuya capital entrd el 25 la brigada Vega, pcrteneciente JI la cle Woll, h a b i e n d o &ste vuelto a ocupar £t Zacatecas el 21. S e m e j a n t e s golpes pudieron h a b e r abatido el animo de los defensores del eddigo, si no h u b i e r a n tenido la l'ntiraa convic- Y REVOLUCIOXES DEL ESTADO DE VERACRUZ. cion de que el pais estaba por ellos. L a ultima desgraciada accion que did Degollado fu6 causa de que a p a r e c i e r a liuevamente en la esccna polftica el general Uraga. A V e r a c r u z volvid cl ministro americano M a c - L a n e , d insistir con J u a r e z eu que a p r o b a r a la clausula del t r a t a d o en que se pcrmitia a los E s t a d o s - U n i d o s 'el derecbo de protection d las vfas de T e h u a n t c p e c y f r o n t e r a septentrional con independencia de las autoridades mexicanas; pcro J u a r e z teniendo aun en el triunfo de sus ideas sin a y u d a dc c x t r a n j e r o s , y en la alternativa de p e r d e r el mando que le habia venido sin que 61 lo buscase, d consumar la ruina de la independencia d e Mexico, optd por lo primero, cambiando poco despues su resolution. E n aquel puerto no hizo tanto efecto la batalla d e la E s t a n cia, porque se estaba cn la inteligencia d e que Marquez se habia sublevado en Guadalajara', y tanto se c r e y d esto, que cl gobierno de J u a r e z no se opuso d que los comisionados oficiosos sc dirigieran a Robles p a r a que se efectuara un avenimiento. A este general se le hicieron primero proposiciones en lo p a r ticular por medio de un individuo, y despues tuvo u n a conferencia con el coronel Espejo, d quien manifesto que esper a b a que el gobierno de V e r a c r u z hiciera proposiciones, p e r o en esos dias Espejo fu6 s e p a r a d o de la section de H n a t u s c o y puesto I n i e s t r a en su lugar. N o obstante, Espejo habld a J u a - " rez accrca del avenimiento, le manifestd que h a b i a dicho d Robles que se reuniria el congreso y se reformaria la constitucion, que s.eria n o m b r a d o un presidente de la repdblica, y q u e la constitution reformada se someteria al voto de la nacion antes de estableccrla, y bajo estas bases el gobierno de Mexico d a r i a las g a r a n t i a s acerca de que la eleccion del congreso seria libre; Espejo manifestd a Robles que a p r o b a d o esto no" t e n d r i a inconveniente J u a r e z en liacer proposiciones oficiales, y Robles dijo que las condiciones no serian admisibles si habia de ser la TOMO v.—34 109 1859 204 1859 niSTORIA DI5 JALAPA constitution de 57 la reformada, y por la dificultad de r e u n i r un congreso en las circunstancias del pais. L a segunda c o n f e r e n t i a que tuvieron fue en Zapoapita, y la p r i m e r a en M o n t e - S a l a s . Ocampo propuso oficialmente d R o b l e s que a c e p t a r a la constitution de 57, y r e c o n o c i e r a a ! gobierno de J u a r e z , h a c i 6 n d o l e b r i llantes ofrccimientos personales. E n t o n c e s R o b l e s pidid que la constitution f u c r a reformada, pero por comisiones n o m b r a d a s por ambas partes, pactandose e n t r e tanto un armisticio; los asuntos referentes a la confercncia y a la nota oficial que pasd Ocampo se t r a t a r o n en j u n t a dc miuistros en la inteligencia en que estaban de que R o b l e s admitia la constitucion y las leyes de reforma; Robles negd esto a I). Santiago Mendez en J a l a p a , & donde h a b i a llegado el 11 d e N o v i e m b r e por la noche, y luego se excusd de t r a t a r sin e x p r e s a s instrucciones dc Miramon, y asf terminaron los t r a b a j o s sobre un arreglo. Marquez e x t r a j o cn G-uadalajara $ 6 0 0 , 0 0 0 de u n a conducta de $ 1 , 9 6 4 , 0 0 0 m a n d a d a de Mexico y G u a u a j u a t o , y al saberlo Miramon, ordend que i n m e d i a t a m e n t e f u c r a d e v u e l t a dicha cantidad, t r a t a n d o de evitar las g r a v e s consecueucias de u n a m e d i d a que no solamente a t a c a b a la p r o p i e d a d p a r ticular, siuo que a g r a v a b a el mal hallandose 6sta bajo la garantxa y las a r m a s del gobierno. Marquez habia salido hasta Lagos p a r a custodiar dicha conducta que debia seguir p a r a San Bias d S a n t a Cruz, y no teniendo recursos tomd aquella cantidad, clando por razon que sus tropas se d e s m o r a l i z a b a n por falta de recursos, y asegurd que la p6rdida de Jalisco equivaldria a la de la mitad de la republica; a t r i b u y d todo lo que hizo a la fuerza de las cosas y a la pobreza de J a l i s co, y dijo que p a r a cuidar de la conducta, necesitaba dinero, tanto mas cuanto que los dereclios habian sido entregados en la capital, por lo que queria que cl gobierno p a g a r a la cantidad que tomaba y los reditos. Marquez habia impuesto poco antes un pr6stamo de $100,000, y did un manifiesto que- Y REVOLUCIOXES DEL ESTADO DE VERACRUZ. riendo justificar sus actos. E l clero de G u a d a l a j a r a ofrcci6 todos sus recursos p a r a auxiliar d Marquez y y a d e s d e a n t e s habia vendido una p a r t e de la plata d e los templos p a r a d a r l a d M i r a m o n ; 6ste general destituyd a Marquez que estaba f u e r a d e G u a d a l a j a r a y le ordend se p r e s e n t a r a en Mexico, h a b i e n d o hccho el a y u n t a m i e n t o de csa ciudad representaciones a Miramon, piditiidole que d e j a r a d aquel en su puesto. P a r a d a r esas disposiciones el presidente reaecionario, se dirigid a G u a d a l a j a r a , y allf recibid las felicitaciones del general X e g r e t e , y dc otros gefes por el triuufo de la Estancia; la guarnicion dc M6xico m a u d a d a por Casanova, el a y u n t a m i e n to y las a u t o r i d a d e s felicitaron tambien d Miramon. A t a c a d o cl pueblo d e J i c o cerca de J a l a p a , en la m a d r u g a d a del 18 de Noviembre, fueron rechazados los liberales por 38 auxiliares al mando del capitan P e r e d o , y cuando llegd un auxilio conducido por B e n a v i d e s y a habian sido dispersados aquel los. Tod6 hacia creer que en los dos meses que faltaban del ano se activaria la c a m p a n a sobre V e r a c r u z , p e r o aun tenia la reaction que conquistar al N o r t e y Occidente los Estados de Chihuahua, D u r a n g o , N u e v o Leon y Coahuila, Souora, Sinaloa y la B a j a California, que estaban fdiados en la causa constitucionalista; por el S u r a G u e r r e r o y por el O r i e n t e d Y u c a t a n , Chiapas, Tabasco y el puerto de Veracruz, teniendo este fuerzas en Tlacolulam, Misantla, H u a t u s c o y Coscomatepec; ademas estaban por la ley casi todos los h a b i t a n t e s de Zacatecas, San Luis, Tamaulipas, Michoacan y Oaxaca, Jalisco y Puebla, a u n q u e la reaction tuvicra las capitales d e algunos de estos E s t a d o s ; p e r o la fuerza principal del partido liberal consistia en que era el de la opinion publica, mas hostil cada dia d la a r b i t r a r i e d a d ; annque no debe olvidarse que la escicion y a existia en el partido liberal, d a u d o Y i d a u r r i el primer paso, que muchos liberales r e p r o b a b a u que Carbajal, P u e b l i t a , R o j a s y otros estuvieran 109 J 859 266 1859 niSTORIA DI5 JALAPA al servicio de la causa constitutional is ta; que otros del mismo partido no estaban por el rcstablecimiento de la constitution, y que surgian rivalidades peligrosas con motivo del mando, habi6ndose sublevado algunos en Tamaulipas desconociendo la autoridad de G a r z a . El ministro de J u a r e z , Sr. L a F u e u t e , reclamd al cncargado d e la legation inglesa porque los buques de su nacion e x p o r taban capitales que por J u a r e z se consideraban cle c o n t r a b a n do, lo que habia dado motivo d los excesos cometidos por Coronado en Tepic. Miramon nombrd g o b e r n a d o r y comandante general del dep a r t a m c n t o d e L e o n al general D. Francisco Sanchez, de Cela3"a al general Alfaro, de A l l e n d e al general A b e l l a y al general Castillo, de G u a n a j u a t o , y llego a G u a d a l a j a r a a las dos d e la tarde del 19. E l 25 cntrd- i Mexico la b r i g a d a Mejia conducienclo los trofeos de la victoria de la Estancia, y fug recibida con repiques y fiestas. Porfirio Diaz salid de T e h u a n t e p e c con algunos p e r t r e c h o s enviados por J u a r e z a los de O a x a c a ; y tan luego como cstuvieron en Morelia Doblado y A r t e a g a , impusieron un pr^stamo d e $ 3 0 , 0 0 0 ; fueron fundidas las ultimas c a m p a n a s de los templos y cogidos de leva muchos individuos del pueblo; U r a g a llegd & San Luis Potosi el 18 de N o v i e m b r e y tomd el mando de las fuerzas alii situadas, que ascendian a 2,000 h o m b r e s y se retird a los dos dias con ellas, rumbo d Matehuala. Ocampo recomendd Degollado que no se d i e r a a U r a g a ningun car^cter politico. E n el mes de Diciembre tan solo merece mencionarse la campana de Colima hecha por Miramon, estando d e s t r u i d a s las principales masas d e g e n t e a r m a d a que habian logrado reunir los constitucionalistas; solamente las fuerzas q u e con G o n zalez O r t e g a se habian dirigido p a r a D u r a n g o q u e d a b a n respetables en cl interior, habiendo sufrido descalabros los liberales Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ. 267 en J a c a l a , Tetecala, I l u e t a m o , Cclaya y otros puntos, aunque tambien las guerrillas de ellos habian e n t r a d o a Atemaniea, Silao, Ahffacatlan, Jonacatepec, Cuieatlan y A c a m b a r o , y u n o s y otros seguian d e s t r u v e n d o las y a enflaquecidas fortunas de los particulares. Los constitucionalistas de O a x a c a situados en la sierra de I x t l a n atacaron d la capital del Estado el 7 de Diciembre, b a j a n d o de las m o n t a n a s en n u m e r o considerable, pero fueron rechazados y persegnidos por los Cobos, y tambien T r c j o atac6 al coronel Meji'a en Silacayoapam; en cambio las fuerzas rcaccionarias que ocuparon a la villa de T e h u a n t e p e e , tuvieron que a b a n d o n a r l a batidas por el gefe Porfirio Diaz, y J O a x a c a llegd un t r e n considerable dc g u e r r a p a r a los Cobos. Los restos del ejercito liberal distribuidos en los E s t a d o s de Michoacan, de San Luis y T a m a u l i p a s no emprendian operaciones s6rias. Y e r a c r u z permanecia firme, lo mismo que Y u catan y Tabasco; en Chiapas, fueron d c s t e r r a d o s el obispo y varios sacerdotes; G u e r r e r o no movia sus fuerzas, en Zacatecas 3' Aguascalientes tenian los mandos los gefes reaccionarios Silverio R a m i r e z 3'"Longinos B a n d a . Los constitucionalistas se hallaban mu3r rcducidos con relation a los puntos que ocuparon a principios del aiio, contaban con Tamaulipas, Michoacan, Tlaxcala, el p u e r t o de V e r a c r u z y algunos puntos del centro, Sur dc Jalisco y dc O a x a c a y los Estados fronterizos del Norte, y otros que m u y pocos auxilios les daban, como el de G u e r r e r o . Los reaccionarios disponian de las 'brigadas de W e l l y de V e l e z en el interior, 3r de las divisiones de Robles y Cobos en los Estados de Y e r a c r u z y Oaxaca, con la de Minon en el d e P u e b l a , y algunas p a r t i d a s que operaban por distintos r u m bos. P e r o la fuerza de ellos no estaba solamente en esto, sino cn las rencillas que sostenian los liberales e n t r e si, siendo las mas notables las a c a e t i d a s en N u e v o - L e o n y Coahuila, pues 1859 2 6 8 1859 flISTORTA DE JALAPA A r a m b e r r i que creia firmencnte establecida su a u t o r i d a d , se vid de pronto eereado en M o n t e r e y por 400 soldados de caballeria mandados por Zuazua, y mientjras aquel dictaba algunas dtsposieiones, Z u a z u a se a p o d e r d de un convoy de armas y parque, que c o m p r a d a s en los E s t a d o s - U n i d o s y p r o c e d c n t e s tie Matamoros, iban en cantidad considerable para M o n t e r e y ; los soldados de A r a m b e r r i , que pretendid rescatar cl convoy, se pasaron d Zuazua, quien ocupd d M o n t e r e y . A r r e g l a d o por Miramon en G u a d a l a j a r a el asunto relativo a la conducta de los caudales que fueron e m b a r c a d o s en S a n Bias a bordo del v a p o r ingles de g u e r r a " A m e t h y s t , " salio d c aquella ciudad el 8 al frentc de poco mas de 3,000 h o m b r e s y algunos artilleros, m a r c h a n d o p a r a Colima, cn cuyo t e r r i torio se habian conccntrado casi todas las fuerzas de J a l i s co mandadas por Ogazon, R o c h a y otros en n u m e r o de 5,000, teniendo por director de sus operacioncs en las b a r r a n c a s dc A t e n q u i q u e y B e l t r a n al j d v e n ingeuiero L e a n d r o Yalle, uno de los gefes mas instruidos que tcnian los liberales. M i r a m o n flanqued la posicion el 18 de Dicicinbre, por un punto llamado el Pcrico, con los batallones 5° ligero-y Fijo de G u a d a l a j a r a , despues se dirigid la division al rio dc T u x p a m defendido por las fuerzas de Rojas, que fueron s o r p r e n d i d a s y el 22 e n t r a r o n los reaccionarios a Colima; el 23 salid sobre los sublevados que estaban en la a l t u r a opuesta de la b a r r a n c a d c Tonila, y al dia siguiente fueron d e r r o t a d o s lps liberales dejando prisioneros y artilleria; Miramon se dirigid a Mexico y se ocupd d e activar la c a m p a n a sobre Y e r a c r u z . E l coronel Antonio Carbajal, n o m b r a d o por J u a r e z gefe politico y militar del territorio de Tlaxeala, habia reunido y a mas de 1,000 hombres, ' d e los que tenia u n a p a r t e en Cerro Blanco, d corta distancia de Tlaxeala, fortificando cl punto con trincheras y varias piezas de artilleria; sus fuerzas seguian asaltando la diligencia, y muchas voces se llevaron d los p a s a j e r o s Y REVOLUdONES DEL ESTADO DE VERACRUZ. . 269 cualquiera que fucse su sexo y condition, p a r a exigirlcs por 1859 precio de su libertad sumas considerables; p a r a sostcncr s u s f u e r z a s imponia a las haciendas cuolas mensuales de $ 1 0 0 a 400, a p a r t e de los ganados y semillas que tomaba a m c n a z a n d o con incendiar las fincas y destruir las sementeras, si no se le d a b a lo que exigia, y en Cerro Blanco llegd & te'ner cautivas a algun a s personas notables, & quienes exigia dinero. E l general A y e s t a r a u con u n a b r i g a d a de P u e b l a intentd s o r p r e n d e r a los liberales en Cerro Blanco, sin poder conseguirlo; luego se dirigid a los Llanos, y habiendo r e g r e s a d o se situd en San P a b l o A p c t a t i t l a . H a b i e n d o sabido C a r b a j a l que Mifion iba d reunirse con A y e s t a r a n , llevandole parque, vestuario y dinero, y que m a r cliaba por N a t f v i t a s , envio d batirlo a u n a seccion al m a n d o del comandante Francisco Boeanegra, que sc .situd en el Molino de T e p c y a n c o y lo d e r r o t d a las tres dc la t a r d e del 23 de Diciembre p e r d i e n d o los liberales & F e r n a n d o N a v a y Alej a n d r o Vazquez, y los reaccionarios abaudonaron parque, dinero, vestuario y equipajes, muriendo muclios, entre ellosel coronel Daza y Argiielles, que iba de gefe politico de Tlaxcala, y entonces se retird A y e s t a r a n por cl carnino de P u e b l a , y en Zacatelco tomd el que va 6. T e x m e l u c a n . H u b o un momento en que faltd la fe a los g o b e r n a n t e s d e V e r a c r u z , y al fin se firrad alif un t r a t a d o e n t r e J u a r e z y el ministro americano M a c - L a n e & principios de Diciembre, y el 15 de este salid p a r a los E s t a d o s - U n i d o s el b u q u e " B r o o k l i n , " llevando al secretario de la legacion con aquel documento; por el t r a t a d o conccdia J u a r e z el derccko de transito desde un punto en la orilla del B r a v o liasta el p u e r t o de Mazatlan en el Pacffico, y d e s d e el Ifmite mas meridional en Arizona, k a s t a el p u e r t o d e G-uaymas en el golfo de California, asf como cl de n a v e g a r librem e n t c cn dichas aguas, y establecer puertos dc depdsito en las e x t r e m i d a d e s de las citadas li'neas; ratificabanse y ampliabanse 270 1859 niSTORIA DI5 JALAPA los privilegios a n t e r i o r m e n t e otorgados por 61 d la comparila luisianesa de Tehuantepec; concedi'ase a los E s t a d o s - U u i d o s el derecho de traasito ad perpetuam por el istmo; y el de establecer en sus e x t r e m i d a d e s puertos de depdsito; los n o r t e - a m e r i canos residentes en el territorio mexicano quedaban cn liberdad para ejereer publicamente sus cultos religiosos, y e x e n tos de.los pr6stamos forzozos; dabase a los E s t a d o s - U n i d o s el derecho de introducir tropas por las vi'as antes dichas, y proteger por medio de las a r m a s a las personas y los intereses de sus nacionales, cuando los inexicanos no pudieran 6 no quisieran hacerlo, y tambien a peticion del gobierno constitucioual se conceclid al congr.eso dc los E s t a d o s - U n i d o s que designara las mercanci'as que debian gozar reciprocidad en la baja de derechos; cn cambio los E s t a d o s - U n i d o s darian 4 millones de pesos, dos quedaban para cl pago de reclamaciones norte-americanas contra Mexico, uno seria e n t r e g a d o en armas y vestuario, y otro en dinero cfectivo; esta cantidad era s u m a m e n t e rcducida, pues por solo el derecho de transito .cn Tehuantepec, ofrecid 15 millones la administration Folk, y por asegurar u n a via de transito en la Mesilla dieron 10 los E s t a d o s - U n i d o s . Lo peor del t r a t a d o estuvo en la clausula que disponia que en el caso exceptional dc peligro inminente p a r a la vida d prop i e d a d de los ciudadanos cle los E s t a d o s - U n i d o s , q u e d a r a n autorizadas- las fuerzas d e dicha republica p a r a protegerlos, sin h a b e r obtenido previo consentimiento, y se r e t i r a r i a n cuando cesara la necesidad de emplearlas. P o r el art. 7° la republica mexicana ccdia a los E s t a d o s Unidos a p e r p e t u i d a d y d sus ciudadanos, el derecho de via d t r a n s i t o ' a l t r a v e s del territorio de la republica de Mexico, desde las ciudades cle Oamargo y Matamoros, d cualquier p u n t o conveniente del Rio G r a n d e , en el E s t a d o dc Tamaulipas, por la via de M o n t e r e y h a s t a el puerto de Mazatlan-, a la e n t r a d a del golfo de California en cl E s t a d o de Sinaloa; y clescle R a n - Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ. 271 clio de Nogales a'cualquier punto coveniente de la linea fronteriza entre la republica de Mexico y los E s t a d o s - U n i d o s , cerca d e l l l ° g r a d o s de longitud Oeste dc Greenwich, por la v i a d e Magdalena y Hermosillo, hasta la ciudad de G u a j ' m a s en el golfo cle California en el E s t a d o de Sonora.y por cualquier ferr o - c a r r i l 6 r u t a de coraunicacion natural 6 artificial, que existiere 6 fuese construida en lo sucesivo, y del cual usarian y se scrvirian de la misraa m a n e r a y en iguales conclicioncs a m b a s republicas, y s u s respectivos ciudadanos, r e s e r v a n d o s e siempre p a r a si la republica mexicana el derecho de s o b e r a n f a sobre todos los traiisitos mencionados en este t r a t a d o . L a s estipulaciones y reglamentos de todas clases aplicables al derecho d e via 6 de transito a t r a v e s d e l istmo de T e h u a n t e p e c , y en que convenian ambas republicas, sehicieron extensivos y aplicables d los precitados traiisitos 6 derechos d e v f a , e x c e p t u a n d o el d e r e c h o d e p a s a r tropas, provisiones 6 pertrechos de g u e r r a descle el R i o G r a n d e hasta el golfo de California. P o r esto se ve que quedaban cn posibilidad los E s t a d O s - U n i d o s de i n t e r v e n i r y a u n tomarse n u e s t r o s Estados del N o r t e y Occidente. El t r a t a d o tuvo dos arti'culos adicionales: en uno decia que " P o r cuanto d causa de la actual g u e r r a civil de Mexico y p a r t i cularmente en consideracion al estado de desdrden en que se halla la frontera interior d e M6xico y los E s t a d o s - U n i d o s , pueden prcsentarse ocasiones en que sea necesario p a r a las fuerzas de las dos republicas obrar de concierto y en cooperacion p a r a hacer cumplir cstipulacioncs de tratados, y conservar el d r d e n y la seguridad en el territorio de u n a de las dos r e p u b l i c a s , " se pactd que: "Si se violaban algunas de las estipulaciones de los tratados existentes entre Mexico y los E s t a d o s - U n i d o s , 6 si peligraba la seguridad de los ciudadanos de u n a de las dos republicas d e n t r o del territorio de la otra, j el gobierno legitime y reconocido de aquella no podia, por cualquier motivo, hacer cumplir dichas estipulaciones, 6 p r o v e e r d esa seguridad, seTOMO v . — 3 5 272 1S59 niSTORIA DI5 JALAPA rd obligatorio para ese gobierno el r e e u r r i r al otro p a r a que le a y u d e a liaeer ejecutar lo pactado, y a conservar el drden y la seguridad en el territorio de dicba republica d o n d e o c u r r a tal d e s d r d e n d discordia, y en semejantes casos especiales p a g a r a los gastos la nacion d c n t r o de cuj r o territorio se haga tal inter • vencion; y si ocurriese algun d e s d r d e n en la f r o n t e r a de las dos rcpublicas, las a u t o r i d a d e s de ambas mas inmediatas al p u n t o donde exista el desdrden, o b r a r d n de concicrto y en cooperacion p a r a a r r e s t a r y castigar d los criminales que h a y a n p e r t u r b a d o el drden publico, y la seguridad de u n a de las dos reputMcas, y con este objeto p o d r a a r r e s t a r s e a los culpables de cualquiera de las dos republicas, en cuyo territorio se h a y a cometido el crimen." E n el artxculo 2° adicional se convenia en que J u a r e z , en v i r t u d de sus facultades, ratificaria cl tratado, y se fijaban seis meses p a r a que f u c r a n c a n j e a d a s las ratilieaciones. EL t r a t a d o de M a c - L a n e Ocampo c o r t a b a el t e r r i t o r i o de Mexico en pedazos, facilitando el acceso por v a r i a s partes, conferia a los E s t a d o s - U n i d o s la facultad d e imponcrnos la presidencia d e J u a r e z , y quitaba a Mexico el derecho de arreglar sus disensiones intestinas sin intervencion e x t r a n j e r a . L o s artfculos adicionales cran a l t a m e n t e d e p r e s i v o s p a r a nuest r o pais, teniendo que p a g a r h a s t a los gastos dc g u e r r a cl dia q u e los E s t a d o s - U n i d o s nos intervinieran; d a b a n d J u a r e z la facultad de ratificar el tratado, lo que tan solo competia al congreso scgun la constitution; y fu<5 humillante p a r a nuestro p a triotismo el que se r e c u r r i e r a al auxilio del gobierno vecino par a conservar el d r d e n en el territorio mexicano. L a b a n d e r a democrdtica lo e r a de toda la republica, y no necesitaba de ningun auxilio e x t r a n o p a r a v e n e e r en la luclia; e m p a n d s e con tal auxilio la gloria y la h o n r a del partido liberal. P o r desgracia el Sr. J u a r e z creyd que no habia otro recurso f u e r a de aquella alianza p a r a d e f e n d e r la libertad, y se figurd Y REV0LUCI0NES DEIJ ESTADO DE VERACRUZ. 273 que sin ella pcligraban la constitucion y la reforma. H a c i a tiempo que se habia previsto la neccsidad de a r b i t r a r recursos y la absoluta imposibilidad de hallarlos en nuestro pais. L a conclusion dcfinitiva del t r a t a d o habia sido r e t a r d a d a por los esfuerzos de D. Melchor Ocampo. P r o b i b i e n d o la constitucion a J u a r e z celebrar esa clasc d e t r a t a d o s sin la aprobacion del congreso, es claro que n i n g u n a validez podia tener aquel, y el gobierno reaccionario protcstd en contra en tti'minos enerjicos, e n v i a n d o s u p r o t e s t a al ministro de negocios e x t r a n j e r o s en los E s t a d o s - U n i d o s , y dirigiendo copias d e ella & los r e p r e s e n t a n t e s de las naciones amigas. E n Y e r a c r u z se rchusd a firmar el t r a t a d o el Sr. D . J u a n Antonio de la F u e n t e , y en la casa de J u a r e z amanecian diar i a m c n l e pasquines llamdndole t r a i d o r . D e s d c que se tirmo el t r a t a d o e n t r e Ocampo y M a c - L a n e ent r a r o n al gabinete respectivamente como ministros dc hacienda, gobernacion y fomento, los Sres. Miguel Lerdo, L a L l a v e y E m paran, y el Sr. R u i z se cncargo del de justicia. E n t o n c e s Doblado queria que antes que admitir la intervencion e x t r a n j e r a , el gobierno de Y e r a c r u z p r o p u s i e r a u n a t r a n s a c t i o n con la reaction. E l t r a t a d o fu6 m u y mal recibido en V e r a c r n z , donde algunos oficiales de l a g u a r d i a nacional dieron a c o n o c e r s u disgusto r e n u n c i a n d o sus empleos, y los artesanos y los soldados se most r a b a n descontentos con lo que pasaba. Todos los reaccionarios vieron en el repetido documento v c n d i d a la integridad nacional y la independencia, d e s t r u i d a la u n i d a d religiosa, raatados el comercio y la industria y pisoteados el decoro y la dignidad nacionales, y declararon d los que lo sostenian traidores segun una ley d a d a por Zuloaga, por la que e r a n considerados como tales, los que p a r a h a c e r la g u e r r a solicitaran de cualquier modo que fuera, auxilio d e e x t r a n j e r o s , 6 a c e p t a r a n el que les dieran. E n cambio los liberales que opinaban por el citado tratado, tan solo lo consideraron como la ampliation y 1859 274 1859 nrSTOIUA DE JALAPA extension de los de 5 de A b r i l de 1831 y 30 de Diciembre d e 1853, y c s p e r a b a n que cl gobierno del N o r t e d a r i a la indeminizacion. A m b o s partidos se proveian de soldados a r r a n c a n d o de los campos y talleres los brazos dedicados a la a g r i c u l t u r a y a las a r t e s mecifaicas, y el Sr. I). Santos Degollado hizo notables revelaciones sobre la organization del ejdrcito liberal en el p a r t e q u e did acerca de la batalla de la E s t a n c i a de las Vacas. E n t o n c e s el guerrillero Cortina atacaba <1 Brownsville, y cometia excesos en el territorio n o r t e - a m e r i c a n o . T a m b i e n llegd & V e r a c r u z la familia del Sr. J u a r e z . L e r d o y L a L l a v e estuvieron desde el principio por que se hiciera el t r a t a d o con los E s t a d o s - U n i d o s , pero J u a r e z , Ocampo y R u i z se habian opuesto, y desde entonces se enemistaron los Sres. Ocampo y Lerdo, dur.(ndoles el disgusto h a s t a que murieron. Buchanan habia manifestado que si J u a r e z no admitia la proposition del tratado, seria menestei- que los E s t a d o s - U n i d o s t o m a r a n parte activa p a r a lograr que se hiciera justicia al pueblo n o r t e - a m e r i c a n o . E l periddico llamado " G u i l l e r m o T e l l , " en el que escribia el S r . Villalobos, que se publicaba en V e r a c r u z , sostenia que debia acclerarse la conclusion del t r a t a d o n o r t e - a m e r i c a n o , en el cual Mexico tenia mucho interes. Con motivo del mismo t r a t a d o expidid Miramon un manifiesto en G u a d a l a j a r a , a s e g u r a n d o que aquella r e p u b l i c a e r a e n e m i g a d e c l a r a d a de nuestra nacionalidad, y que el gobierno reaccionario no hal>ia querido acceder & propuestas semejantes heclias por el ministro F o r s y t h , quien habia ofrecido que en cambio de una n u e v a d e m a r c a t i o n cle h'mites,entregarian los Estados-Unidos algunos millones de pesos, y que desechada la proposition fu6 reconocido el gobierno de J u a r e z , no teniendo 6stc facultadcs par a una n e g o t i a t i o n tan grave, ni aun scgun el texto de la cons- Y REVOLUCIOXES DEL ESTADO DE VERACRUZ. 109 titucion que invocaba; clijo que a u n q u e creia que el gobierno n o r t e - a m e r i c a n o rechazaria cl tratado, no obstante aconsejaba d la nation que se p r e p a r a r a p a r a resistir d u n a g u e r r a e x t r a n j e r a . A l decir todo esto, no r e c o r d a b a que tambien Esp a n a protegia d los reaccionarios, h a b i e n d o consentido en que en uno de sus puertos sc a r m a r a una escuadrilla que p a s a b a bloquear a V e r a c r u z al mando del general Marin. Los constitucionalistas de T l a x c a l a reeibian auxilios de V e racruz, asi como los de O a x a c a que estaban en T u x t e p e c con el coronel Meji'a; al fin del ano todos los jarochos fueron puestos sobre las armas, pasaron & V e r a c r u z fuerzas d e la costa, y se hicieron obras de fortification en la B a r r a de A l v a r a d o . Despues de ser rechazado A l a t r i s t e en Tulancingo se dirigid & Jalacingo, y tratd de imponer d aquel vecindario un prestamo de importancia, y no contando con fuerza suficiente p a r a hacerlo efectivo, se dirigid &Teziutlan, d o n d e expidid el 10 d e Diciembre un decreto por el que el E s t a d o de P u e b l a reasumia su soberam'a y declard f u e r a de la ley & los e x - d i p u t a d o s Mendez y M&rquez. E l 8 dc Diciembre llegd & Mexico el g e n e r a l L e o n a r d o M a r quez, y por drderi de su gobierno fu6 reducido a prision y encausado desde luego, y el Diario oficial asegurd que tal providencia e r a no solamente justa, sino absolutamente n e c e s a r i a a l b u e n nombre de la nation, a la respetabilidad del gobierno y a la disciplina militar; fu6 acusado de insubordinacion y desobediencia, y de h a b e r cometido un delito ocupando los fondos d e la conducta; muchos vieron en la conducta de Miramon seguida en este particular mas bicn envidia. El general W o l l fu6 nombrado p a r a reemplazar d Marquez en el m a n d o del d e p a r tamento de Jalisco, y el general Velez pasd d m a n d a r las fuerzas que oeupaban d Zacatecas. E n el Fresnillo fu6 fundida la plata que de la p a r r o q u i a dc Zacatecas sacd Gonzalez O r t e g a 2 7 6 HISTOUIA DE JALAPA al a b a n d o n a r esta ciudad, y en D u r a n g o hizo fusilar el misrao gefe & algunos soldados que se le sublevaron. E l Sr. Chico Sein establecid su gobierno en el Y a l l e del Maiz, y & Y e r a c r u z llegaron cn la nocbe del 19, p r o c e d e n t e s d e Tampico, D. Santos Degollado y D. Benito Grdmez F a r i a s , llevando la mision de p e d i r recursos al gobierno y a u n solicit a r una transaccion; D. Matfas R o m e r o pasd a los E s t a d o s Unidos, n o m b r a d o por J u a r e z secretario de la legacion en aquella republica, a m e n a z a d a de una escision, b a b i e n d o aparecido y a u n a vfctima al ser a b o r c a d o el cabecilla abolicionista Brown, gefe d e la i n s u r r e c t i o n de H a r p e r ' s F e r r y . CAPITULO TERCERO. SUMARIO. Esfuerzos de los constitucionalistas. ~ Miramon vuelve & M 6 x i c o . ~ J u a r e z Integra el ministerio.—Guerrilla dc Aurellano Rivera.—Dlsgusto entre los ministros Ocampo y Lerdo.—Miramon sale de M6xlco.—Protesta el gobierno de Veracruz contra el t r a t a d o Mon-Almonte.-Miramon llega 4 Jalapa.—Accion en la b a r r a n c a de Jamapa.—Arreglo de las fuerzas quo marchaban sobre Veracruz.—Aumento de las liberales en el inte* rlor. - A c a m p a n las tropas reaccionarias frenie*& Veracruz.—Dlsposiciones sobre defensa dadas por el gobierno de Veracruz. —Combate naval en Ant'vn-Lizardo.—*Conferencas.—Bombardeo.—Mucre cerca de Veracruz D. Manuel M. Perez —Prision de Marin y protestas en Veracruz.—Rregresan 6 J a l a p a las tropaa reaccionarias,—Operaciones de 1"S constitucionalistas en el Interior.—Degollado vuelve al interior.—Miramon entra 6. Mexico.—Uraga m a n d a las tropas del Estado de San Luis P o t e s t — L a Francia y l a l n g l a t e r r a insisten en u n a intervencion amistosa.—Cambio de ministros en Veracruz.—Uraga derrota al general D. Rdmulo Diaz de la Vega—Miramon marcha al iuterlor.—Sucesos de Yucatan y Oaxaca.—Uraga se dirige ft Guadalajara.—La a t a c a y es horido en una pierna.—Entran los constitucionalistas & Guanajuato.—Miramon cn Sayula.—Ataque 6 incendio de Tlaeolulam —Miramon se situ a en Lagos y Leon.—Dcsaparece Zuloaga.—Dictnmen del consejo sobre la presidencia.—Gonzalez Ortega derrota & Miramon en Silao.—D. Ignaeio Pavon es presidente de la republica.—La j u n t a de notables nombra a Miramon p a r a cse p u e s t o — Reccpclon del embajador espafiol.—Conccntranse en Mexico las fuerzas reaccionarias —Ocupacion de cau* dales de la conducta en Laguna Seca.—Plan de paciflcacion de D. Santos Degollado.—Los liberales sitian & Guada'ajara.—Destitucion de D. Santos Degollado.—Capitulacton de G u a d a l a j a r a y derrota de Murquez.Avanza sobre Puebla la brigada de Oriente.--Juarez convoca al pueblo & elegir congreso y presidente do la republica.—Miramon declara a Mexico en estado de sitio.—1Toma cl dinero de la calle de Capuchlnas.— Carencia do viveres.—Expediones de Miramon d l o s alrededores de Mexlc.o—Sorprende a los liberales on T o l u c a — K s derrotado en San Miguel Calpulalpam.—Intervencion d« los ministros extranjeros.—Fug a y ocultacion de los reaccionarios.—Entran los liberales & la capital.—Muerte d e D. Vicente Segura.—Pubh'canse en la capital las l e j e s de reforma. DIVIDIDAS en secciones las fuerzas constitucionalistas, operaban por el S u r F a n d i n o , Villalva y J u a n Diaz, por el centro Antillon, G-arraa, Barriga, Oantaritos, C o n t r e r a s y R a m i r e z , p o r cl N o r t e las fuerzas de San Luis, Tamaulipas y Zacatecas; y I860