Baixeu exemplar - Hemeroteca Digital

Anuncio
Año
lll
8 Abril 1909
HI insigne Doc'nr y Padre de la iglesia
I JSAN
pN^BDMO
C a m p e ó n a c é r r i m o d e l o s d e r e c h o s d e la
e x c e l s o e j e m p l a r d e la v i d a
V d e la c i e n c i a c a t ó l i c a P r o m o t o r
e n el O c t a v o
monástica
esclarecido,
Centenario
d e su definitiva victoria o f r e c e e s t e h u m i l d e
ha
misma,
KKVISTA
obsequio
MONTSKKKATINA.
SUMARIO
Dedicatoria.—San Anselmo: su figura l i l s t ó r i c a . - S i l u e t a de San Anselmo.
—Kl Monasterio de Bec en Normandia.—El R. 1'. D. Manuel M. Gn/.mán,
O . 8 . B.—El Colegio Benedictino internacional de San Anselmo en Roma.
—La n u e v a Misión Benedictina de Drysdaie River (Australia)—BIKLIOORAKIA.—VARIKDADES: Crónica de .Montserrat; Noticias Marianas; montserratinas, generales; Noticias de la Orden; Noticias varias; Necrologia
y Observaciones meteorológicas.
GRABADOS: San .\nselmo de Cantórbery.—Rdo. i*. Manuel Gu/.mán.—Vistas
del Colegio Benedictino internacional de San Anselmo en Roma.
8. fliSELmO DE CPHTOliDEDy
Su
flgura
histórica
(Continuación)
I
SAN
I
ANSELMO,
MONJE
s a n A n s e l m o á l a s p u e r t a s fiel
Mo-
n a s t e r i o d e B e c h a c i a el a ñ o 1 0 6 0 ,
más
Bien c o n i n t e n c i ó n d e p e r f e c c i o n a r
sus
estudios en la r e n o m b r a d a
escuela de
Lanfranco,
q u e d e a b r a z a r l a v i d a r e l i g i o s a . Sin e m b a r g o ,
su g r a n d e alma y
su corazón generoso no pudieron resistir largo
tiempo á las inspi-
r a c i o n e s d e la g r a c i a q u e le a t r a í a h a c i a el c l a u s t r o y s e h a b í a y a
i n s i n u a d o s u a v e y e f i c a z m e n t e en él e n e s t e s e n t i d o d e s d e q u e e n s u
i n f a n c i a h a b í a s i d o e d u c a d o p o r los m o n j e s b e n e d i c t i n o s r e s i d e n t e s
en Aosta. S u p e r a d o s en un principio a l g u n o s c o m b a t e s y dificultades, y tranquilizado su espíritu merced á l o s consejos del
maestro
y de Maurilio, también monje benedictino y Arzobispo de R u á n , al
c u a l le d i r i g i ó a q u é l , v i s t i ó el h á b i t o d e S a n
Benito e n el
mencio-
n a d o Monasterio. Ya d e s d e entonces se distinguió san Anselmo p o r
la más e x a c t a
fidelidad
en la o b s e r v a n c i a religiosa, en t a n t o g r a d o
q u e s e c a u t i v ó el a p r e c i o y s e a t r a j o
muy
pronto
las m i r a d a s d e
los m o n j e s y m a y o r m e n t e d e l A b a d H e r l u i n o y d e l p r i o r L a n f r a n c o ,
el c u a l n o a d m i r a b a m e n o s el p r i v i l e g i a d o t a l e n t o d e l j o v e n A n s e l m o , q u e su v i r t u d y a c o n s u m a d a al p r i n c i p i o d e s u c a r r e r a ; a d m i r a ción y c a r i ñ o q u e le c o n s e r v ó d u r a n t e t o d a su v i d a y al q u e s a n
.Vnselmo c o r r e s p o n d i ó t a n m a r a v i l l o s a m e n t e
c o m o n o s refiere l a
historia.
D i c h o s o s e c o n s i d e r a b a H e r l u i n o a l p r e s e n c i a r los n o t a b l e s p r o gresos en la ciencia y s a n t i d a d q u e se r e a l i z a b a n en su Monasterio
y el m e r e c i d o r e n o m b r e q u e s e i b a c o n q u i s t a n d o e n
Francia,
Normandia,
Borgoña y aun en Italia como centro de vida
religiosa
REVISTA
MONTSERRATINA
\>',
y m o n á s t i c a , n o m e n o s q u e p o r el a s c e n d i e n t e q u e a d q u i r í a su esc u e l a y p o r los a v e n t a j a d o s d i s c í p u l o s q u e á e l l a a c u d í a n d e t o d a s
p a r t e s , lo c u a l h a c í a p r e v e r u n m a y o r d e s a r r o l l o y c o n c e b i r l a s m á s
lisonjeras e s p e r a n z a s . Empero parecieron éstas desvanecerse pront a m e n t e p o r el c a m b i o i m p o r t a n t e i n t r o d u c i d o e n l a y a c é l e b r e
A b a d í a . G u i l l e r m o el B a s t a r d o , d u q u e d e N o r m a n d í a , m á s c o n o c i d o e n l a H i s t o r i a con el n o m b r e d e E! C o n q u i s t a d o r , a c a b a b a d e
f u n d a r el M o n a s t e r i o d e S a n E s t e b a n d e C a e n y n o m b r ó s u p r i m e r
A b a d a l p i a d o s o y s a b i o p r i o r d e S a n t a M a r í a d e B e c ; y si b i e n e n
un principio Herluino y Lanfranco quisieron oponerse resueltam e n t e á e s t e d e s e o del D u q u e , fué p r e c i s o , n o o b s t a n t e , c e d e r á s u
voluntad casi omnipotente y no a c o s t u m b r a d a á ser c o n t r a d i c h a ,
a n t e s á c u m p l i r s e fielmente s i n dilacii'm.
P a r t i ó , p u e s , L a n f r a n c o en 1063 p a r a s u n u e v o S l o n a s t e r i o ,
a c o m p a ñ a d o d e a l g u n o s m o n j e s d e B e c , d e j a n d o al s a n t o A b a d
H e r l u i n o p e r p l e j o e n el p a r t i d o q u e d e b í a t o m a r en a q u e l l a s c i r c u n s t a n c i a s . Sin e m b a r g o , t a m b i é n éste h a b í a conocido desde luego
l a p r e c i o s a j o y a q u e p o s e í a en »an A n s e l m o , e n c u y a e s t i m a y s i n g u l a r a p r e c i o l e h a b í a p r e c e d i d o y c o n f i r m a d o el m i s m o L a n f r a n c o . P o r lo c u a l , á p e s a r d e s u r e p u g n a n c i a y p r o f u n d í s i m a
h u m i l d a d , le o b l i g ó á s u s t i t u i r á a q u e l , n o s o l a m e n t e en el c a r g o
•le m a e s t r o y d i r e c t o r d e l a e s c u e l a , á lo q u e s a n A n s e l m o se h a b r í a r e s i g n a d o m á s f á c i l m e n t e , s i n o t a m b i é n e n el d e p r i o r , a u n que no contaba aún treinta años de edad y tres apenas de p r o fesión, y b r i l l a b a n a d e m á s e u a q u e l l a o b s e r v a n t e C o m u n i d a d n o
pocos eximios v a r o n e s por sus méritos y virtud. Desde este instante su s a n t i d a d resplandece con m a y o r intensidad, singularm e n t e p o r lo q u e t o c a á u n a d e s u s v i r t u d e s m á s q u e r i d a s : l a
a f a b i l i d a d y s u a v i d a d d e c a r á c t e r y la m a n s e d u m b r e , q u e t a n
a m a b l e le h i c i e r o n . L a p r o m o c i ó n á e s t a d i g n i d a d d i s g u s t ó á m u c h o s q u e , si b i e n r e c o n o c í a n e n s a n A n s e l m o u n e j e m p l a r d e t o d a
¡lerfección y a d m i r a b a n s u y a p r o f u n d a s a b i d u r í a , n o p u d i e r o n c o n
t o d o s o p o r t a r c o n i g u a l d a d d e á n i m o el v e r l e p r e f e r i d o á t o d o s ,
l o g r a n d o ú n i c a m e n t e el S a n t o c a u t i v a r s e l a s v o l u n t a d e s á c o p i a d e
a m o r , m a n s e d u m b r e é i n d u l g e n c i a , d e s u e r t e q u e fué d e s p u é s t a n t o
m a y o r l a v e n e r a c i ó n q u e le p r o f e s a r o n y el e l e v a d o c o n c e p t o q u e
formaron de su m a r a v i l l o s a s a n t i d a d , c u a n t o m a y o r y m á s tenaz
h a b í a s i d o su o p o s i c i ó n a l h u m i l d í s i m o A n s e l m o . B i e n lo d e m o s t r a r o n d e s d e e n t o n c e s y m á s p a l m a r i a m e n t e a ú n á la m u e r t e d e
H e r l u i n o o c u r r i d a en A g o s t o d e 1078, e n q u e p o r u n á n i m e c o n s e n t i m i e n t o fué d e s i g n a d o p a r a s u c e d e r l e ; p u e s h a b i e n d o c o n v o c a d o
y r e u n i d o s a n A n s e l m o , c o m o p r i o r del M o n a s t e r i o , á t o d o s l o s m o n jes p a r a d e l i b e r a r a c e r c a del sucesor d e H e r l u i n o , e x c l a m a r o n to-
124
REVISTA
MONTSERRATINA
(los á u n a v o z q u e n o h a b í a n i p o d í a h a b e r o t r o A b a d q u e e l m i s m o
san Anselmo. Resistió e n é r g i c a m e n t e nuestro Santo, c u y a humildad
le h í i c í a d e s e a r t a n s ó l o v i v i r o l v i d a d o d e t o d o s , o c u p a d o s i e m p r e
e n l a c o n t e m p l a c i ó n d e l a d i v i n i d a d y e n el e s t u d i o d e l a c i e n c i a ,
que constituían t o d a su felicidad en este m u n d o , h a b i e n d o sido
e f e c t i v a m e n t e l o s a ñ o s m á s d i c h o s o s d e s u v i d a los c a s i v e i n t e
t r a n s c u r r i d o s d e s d e s u e n t r a d a e n el M o n a s t e r i o , h a s t a q u e s e l e
confii ió l a d i g n i t l a d a b a c i a l . V i e n d o , e m p e r o , s a n A n s e l m o f r u s t r a d o s s u s p l a n e s y a n h e l o s p o r la i n s i s t e n c i a d e los m o n j e s , postróse v a r i a s veces á sus pies, hecho un m a r de l á g r i m a s , suplicánd o l e s q u e al m e n o s s e c o m p a d e c i e s e n d e s u a l m a , c u y a s a l v a c i ó n
i b a n á c o m p r o m e t e r . Mas a q u é l l o s se a r r o j a r o n á su v e z á las p l a n t a s d e A n s e l m o , r e p r e s e n t á n d o l e e n t r e sollozos la o b l i g a c i ó n de no
preferir su bien p a r t i c u l a r y su reposo al p r o v e c h o espiritual d e
aquella C o m u n i d a d , q u e i n c o n d i c i o n a l m e n t e se ponía bajo sus cuidados y dirección.
E n e s t a s i t u a c i ó n t e m i ó y a el S a n t o r e s i s t i r p o r m á s t i e m p o á l a
e x p l í c i t a v o l u n t a d d e Dios, pues r e s o n a b a n t o d a v í a en su interior las
g r a v í s i m a s p a l a b r a s d e l A r z o b i s p o d e R u á n y a m e n c i o n a d o , el c u a l
e n c i e r t a o c a s i ó n e n q u e l e m a n i f e s t ó A n s e l m o el d e s i g n i o d e r e n u n c i a r á l a d i g n i d a d d e p r i o r , n o s o l a m e n t e s e lo p r o h i b i ó t e r m i n a n t e m e n t e , s i n o q u e a d e m á s le h a b í a m a n d a d o e n v i r t u d d e s a n t a
o b e d i e n c i a n o r e h u s a r c a r g o a l g u n o q u e se le confiara, «pues sé m u y
bien, a ñ a d i ó el p r e l a d o , q u e p r o n t o se p o n d r á n en v o s l a s m i r a d a s
p a r a r e v e s t i r o s d e m a y o r d i g n i d a d , » lo q u e a r t i g i ó e n g r a n m a n e r a
el c o r a z ó n d e s a n A n s e l m o . P o r e s o b a j ó h u m i l d e m e n t e s u c a b e z a ,
o f r e c i e n d o a l S e ñ o r s u v i d a e n t e r a e n s a c r i f l c i o p a r a el b i e n y p r o v e c h o d e sus p r ó j i m o s ; y n o s o l a m e n t e d e su p r o p i a C o m u n i d a d ,
s i n o t a m b i é n d e los d e m á s M o n a s t e r i o s , t a n t o e n F r a n c i a y N o r m a n d i a c o m o e n I n g l a t e r r a , p u e s s a n A n s e l m o fué p r o v i d e n c i a l m e n t e e s c o g i d o p o r D i o s p a r a r e a v i v a r p o r d o q u i e r a el e s p í r i t u
m o n á s t i c o a l g ú n t a n t o d e c a í d o , c o m o s e lo r e v e l ó E l m i s m o s i e n d o
a ú n p r i o r d e B e c . H a b i é n d o s e c e r c i o r a d o G u i l l e r m o el C o n q u i s t a d o r d e la l e g i t i m i d a d d e e s t a e l e c c i ó n , la ratiflcó y a p r o b ó e n v i a n d o a l S a n t o el b á c u l o p a s t o r a l , s e g ú n l a c o s t u m b r e á la s a z ó n o b s e r v a d a , y r e c i b i e n d o éste la s o l e m n e B e n d i c i ó n e n 22 d e F e b r e r o
d e 10711 d e m a n o s d e G i s l e b e r t o , O b i s p o d e É v r e u x , p o r h a l l a r s e
e n t o n c e s g r a v e m e n t e e n f e r m o el A r z o b i s p o d e R u á n , en c u y a d i ó c e s i s r a d i c a b a cl M o n a s t e r i o d e B e c .
E s t a n u e v a d i g n i d a d e x t e n d i ó m u c h o m á s la p o d e r o s a i n f l u e n cia que y a ejercía san Anselmo y comunicó nuevos fulgores á su
santidad y sabiduría, reconocidas y admiradas en todas partes y
a u n p o r los R o m a n o s P o n t í f i c e s G r e g o r i o V I I y U r b a n o I I , q u e l e
REVISTA
MONTSKRRATINA
)25
dieron t a n inequívocas p r u e b a s de su alta estima y benevolencia.
P o r lo q u e si y a en los a ñ o s p r e c e d e n t e s h a b í a n s i d o i n n u m e r a b l e s
l a s c o n s u l t a s q u e s e le d i r i g i e r o n s o b r e t o d a c l a s e d e c u e s t i o n e s p o r
las m i s m a s p e r s o n a s m á s e m i n e n t e s d e su t i e m p o , a q u é l l a s se m u l t i p l i c a r o n t o d a v í a , á m e d i d a q u e el S e ñ o r i b a d e s c u b r i e n d o los i n a p r e c i a b l e s t e s o r o s d e v i r t u d y s u b l i m e c i e n c i a q u e El m i s m o h a b í a
d e p o s i t a d o en a q u e l l a a l m a p r i v i l e g i a d a , c o n f i r m a n d o a ú n c o n est u p e n d o s m i l a g r o s l a s a n t i d a d d e su v i d a . A él a c u d í a n los m i s m o s
p r e l a d o s y a b a d e s en s u s d u d a s , p a r a ser i l u m i n a d o s con los r a y o s
d e luz d i v i n a q u e d e s p e d í a n las p a l a b r a s d e Anselmo y dirigidos
p r u d e n t e m e n t e en el r é g i m e n d e s u s r e s p e c t i v o s s u b d i t o s E n el
M o n a s t e r i o d e Bec y e n el t r a t o c o n s u s a n t o A b a d b u s c a b a n y h a llaban consuelo c u a n t o s e r a n visitados por la t r i b u l a c i ó n ó la d e s g r a c i a , pues la t e r n u r a d e su corazón s a b í a d e r r a m a r s u a v í s i m o
bálsamo y c u r a r eficazmente las heridas del a l m a , c u y o perfecto
c o n o c i m i e n t o le o t o r g ó a s i m i s m o el S e ñ o r . D e e s t a s u e r t e florecía
a d m i r a b l e m e n t e y s e d e s a r r o l l a b a c o n n u e v o v i g o r y f u e r z a el o b s e r v a n t í s i m o M o n a s t e r i o d e B e c , s o b r e el q u e d e s c e n d í a n c o p i o s a m e n t e l a s b e n d i c i o n e s d e l c i e l o p o r los m é r i t o s d e A n s e l m o ; p u e s t o
q u e , si b i e n o c u p a d o é s t e y a a n t e s d e s u e l e c c i ó n en p r o c u r a r el
b i e n y s a n t i f i c a c i ó n d e l a s a l m a s , m a y o r m e n t e d e los m o n j e s r e s i d e n t e s en los m u c h o s M o n a s t e r i o s d e N o r m a n d í a , c u y o n ú m e r o y
perfección a n h e l a b a v i v a m e n t e y se esforzaba en a c r e c e n t a r con
sus e x h o r t a c i o n e s y ejemplos, n u n c a sin e m b a r g o d e s c u i d ó , a n t e s
p r o m o v i ó eficaz y m a r a v i l l o s a m e n t e el p e r f e c c i o n a m i e n t o y s a n t i d a d d e s u s p r o p i o s h i j o s , c o n f i a d o s s i n g u l a r m e n t e á s u p a s t o r a l sol i c i t u d , e x i g i e n d o d e e l l o s l a m á s fiel o b s e r v a n c i a d e l a s p r á c t i c a s
d e la v i d a r e g u l a r y l e v a n t á n d o l e s p o r e s t e m e d i o h a s t a l a c u m b r e
d e la p e r f e c c i ó n c r i s t i a n a y r e l i g i o s a .
E n el m i s m o a ñ o 107',» h i z o S a n A n s e l m o u n v i a j e á I n g l a t e r r a ,
h a c i a d o n d e le a t r a í a n p o r u n a p a r t e los i n t e r e s e s del M o n a s t e r i o ,
q u e p o s e í a c i e r t a s p i - o p i e d a d e s en a q u e l r e i n o , y p o r o t r a a u n m á s
e f i c a z m e n t e el r e s p e t u o s o a f e c t o q u e c o n s e r v a b a p a r a con L a n f r a n c o , e l e v a d o d e s d e 1070 á l a S e d e m e t r o p o l i t a n a d e C a n t o r b e r y , y el
v i v o deseo d e g o z a r por a l g ú n t i e m p o d e la c o m p a ñ í a d e m u c h o s
d e s u s a n t i g u o s a m i g o s y c o n d i s c í p u l o s d e B e c , n o m e n o s q u e la
e s p e r a n z a d e c o m u n i c a r n u e v o e s p í r i t u r e l i g i o s o á los m o n j e s d e
I n g l a t e r r a , lo q u e p o r c i e r t o e r a s u m a m e n t e n e c e s a r i o , p u e s en el
t i e m p o d e la c o n q u i s t a d e e s t a n a c i ó n p o r el D u q u e G u i l l e r m o e n
1066 h a b í a c a s i d e s a p a r e c i d o ó a l m e n o s d e c a í d o c o m p l e t a m e n t e l a
v i d a r e l i g i o s a , a n t e s t a n floreciente e n l a G r a n B r e t a ñ a . A s í , p u e s ,
el A r z o b i s p o L a n f r a n c o c o n c i b i ó el n o b l e p r o y e c t o d e r e s t i t u i r ladisciplina m o n á s t i c a á su primitiva pureza y vigor, p a r a r e a l z a r d e
l-.'6
BEVISTA
uIONTSERHATINA
|
e s t e m o d o l a m i s m a I g l e s i a , q u e h a b í a q u e d a d o t a m b i é n e n u n es-1
tado de miserable postración á consecuencia de las g u e r r a s y d e - j
m á s d e s ó r d e n e s . E n esta g e n e r o s a e m p r e s a llamó L a n f r a n c o en s n i
a y u d a á san Anselmo, pues conocía y a de t a n t o tiempo su e x q u i - '
sita p r u d e n c i a y h a b i l i d a d p a r a g a n a r los c o n i z o n e s d e t o d o s y o b - |
t e n e r el m á s b r i l l a n t e r e s u l t a d o e n t a n l a u d a b l e i n t e n t o .
?
Recibido san Anselmo por Lanfranco con transportes de since-1
r a a l e g r í a , fué p o r é s t e c o n d u c i d o y a c o m p a ñ a d o h a s t a C a n t ó r b e r y
y h o s p e d a d o e u el M o n a s t e r i o d e S a n S a l v a d o r , e n el c u a l h a b í a t
y a i m p l a n t a d o el A r z o b i s p o l a r e g u l a r i d a d y o b s e r v a n c i a d e S a n t a '
María de Bec; d e s u e r t e q u e san . \ n s e l m o no s o l a m e n t e no e r a des- [
c o n o c i d o e n t r e aquellos monjes, sino q u e e r a p o r ellos c o n s i d e r a d o :
como un maestro, un amigo, un hermano, un p a d r e y singular-!
m e n t e v e n e r a d o c o m o u n s a n t o , segtin a d v i e r t e u n h i s t o r i a d o r d e \
s u v i d a , p u e s t o q u e v a r i o s d e é s t o s p e r t e n e c í a n ó h a b í a n s i d o l'or- i
i n a d o s é i n s t r u i d o s e n B e c , y a u n el m i s m o p r i o r n o m b r a d o p o r \
L a n f r a n c o fué u n o d e los q u e é s t e l l e v ó c o n s i g o á C a e n y d e s p u é s 1
á I n g l a t e r r a . Y d e c i m o s q u e le n o m b r ó s o l a m e n t e p r i o r , p o r q u e ^
u n i d o a q u e l M o n a s t e r i o á la m i s m a I g l e s i a C a t e d r a l , p e r m a n e c í a ]
bajo la a u t o r i d a d y jurisdicción i n m e d i a t a del Arzobispo. Después '
d e v i s i t a r los v a r i o s M o n a s t e r i o s d e l a G r a n B r e t a ñ a , d e s p l e g a n d o :
en todos ellos un a r d i e n t e celo p a r a la v e r d a d e r a r e f o r m a y prodi-1
g a n d o á los m o n j e s y d e m á s c o n o c i d o s el c o n s u e l o d e su a m a b l e y !
s u a v í s i m o t r a t o , p o r c u y o m e d i o c o m u n i c a b a á los d e m á s las r i - í
quezas de su g r a c i a y s a n t i d a d , regresó san Anselmo á N o r m a n - '
d í a y fué o t r a v e z r e c i b i d o p o r los m o n j e s d e B e c c o n n u e v a s d 3 - ;
m o s t r a c i o n e s d e v e n e r a c i ó n y c a r i ñ o . Sin e m b a r g o , d e s d e este m o - i
m e n t ó sintió Anselmo m á s g r a n d e afecto h a c i a I n g l a t e r r a , como ¡
d i c e s u bic')grafo, el m o n j e i n g l é s E d m a r o , á q u i e n c o n o c i ó s a n A n - í
s e l m o e n e s t e p r i m e r v i a j e , y la v i s i t ó a ú n d i v e r s a s v e c e s a n t e s d e su promoción al . \ r z o b i s p a d o d e C a n t ó r b e r y , siendo en t o d a s ellas '
m u y a g a s a j a d o y h o n r a d o p o r s u s m é r i t o s , s i n g u l a r m e n t e e n 10921
p o r el R e y G u i l l e r m o el R o j o .
\
E m p e r o los débiles r a s g o s q u e h e m o s s u m a r i a m e n t e t r a z a d o d e '
la v i d a d e s a n A n s e l m o é i n n u m e r a b l e s h e c h o s m a r a v i l l o s o s q u e ^
pudiéramos a ñ a d i r , no b a s t a n en m a n e r a a l g u n a p a r a d a r n o s si-j
quiera u n a idea a p r o x i m a d a de la perfección interior que alcanzó!
m e d i a n t e la p r a c t i c a d o todas las v i r t u d e s , s i n g u l a r m e n t e d e u n a '
c o n t i n u a y f e r v e n t í s i m a o r a c i ó n , q u e le t e n í a s i e m p r e a b s o r t o e n i
Dios, a u n c u a n d o t r a t a b a d e los n e g o c i o s t e m p o r a l e s ó se o c u p a b a '
e n l a e n s e ñ a n z a y e n el e s t u d i o , p u e s é s t e p a r a s a n A n s e l m o a p e - '
ñ a s se distinguía de la oración, como p u e d e verse en sus m i s m a s ^
o b r a s , d o n d e c o m b i n a frecuentemente las m á s e l e v a d a s especula-;
KISVISTA
San
MONTijliRRATINA
Anselmo
de
Cantorberv
arznhispo y doctor
127
128
REVISTA
MOVTSEURATINA
j
ciones metafísicas con intensos actos d e amor de Dios y vivísimas
aspiraciones á la divina Majestad. A esta c o m u n i c a c i ó n h a b i t u a l
c o n el Sef\or, que le m a n t u v o t o d a l a v i d a a b r a s a d o e n s u d i v i n a
caridad, iba unido inseparablemente un tiernísimo amor á Jesús y
á María, m a y o r m e n t e á la dolorosa Pasión del S a l v a d o r , c u y o reflejo p o s e e m o s t o d a v í a e n l a s b e l l í s i m a s O r a c i o n e s y M e d i t a c i o n e s ,
escritas p o r s a n A n s e l m o p a r a s a t i s f a c e r los r u e g o s y la d e v o c i ó n
d e sus hijos y discípulos, y q u e manifiestan d e c u a n vivos s e n t í m i e n t o s se h a l l a b a p e n e t r a d o su c o r a z ó n .
M a s f u e r o n t a n g r a n d e s y m a r a v i l l o s o s los d e s i g n i o s d e D i o s s o bre nuestro amable Santo, que para disponerle á realizarlos cump l i d a m e n t e e r a t a m b i é n p r e c i s o el f u e g o d e l a t r i b u l a c i ó n , q u e a c á b a r a d e p u r i f i c a r l e y h a c e r l e c a d a d í a m á s d i g n o d e los f a v o r e s d e
la d i v i n a b o n d a d . Multiplicáronse de tal suerte y a en u n principio
sus p e n a s interiores, q u e llegó á a s a l t a r l e u n p r o f u n d o t e m o r d e
v e r s e d e s a m p a r a d o d e Dios, q u e d a n d o l a r g o t i e m p o s u m e r g i d o e n
u n a b i s m o d e d u r í s i m a a f l i c c i ó n , q u e t e m p l a b a s i n e m b a r g o el h u m i l d e y p a c i e n t í s i m o A n s e l m o c o n la m á s s e g u r a c o n f i a n z a e n l a
m i s e r i c o r d i a del Señor y en las o r a c i o n e s d e sus h e r m a n o s y a m i g o s . Si á e s t o a ñ a d i m o s l a s m u c h a s p e r s e c u c i o n e s q u e m á s t a r d e
sufrió por la justicia y l i b e r t a d de la Iglesia, c o m p r e n d e r e m o s sin
d i f i c u l t a d q u e s e refleja a d m i r a b l e m e n t e e n t o d a s u v i d a l a i m a g e n
del Divino Crucificado.
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Los sufrimientos, pues, sobrellevados con heroica resignación y
u n i d o s al e j e r c i c i o d e l a s m á s s ó l i d a s v i r t u d e s y á u n a i n f a t i g a b l e
a c t i v i d a d p o r el b i e n e s p i r i t u a l d e s u s p r ó j i m o s , e l e v a r o n á S a n ]
Anselmo á u n a santidad consumada, á una perfección maravillosa,.a l g r a d o m á s e x c e l s o d e c a r i d a d q u e p u e d e el h o m b r e a l c a n z a r e n :
este m u n d o y q u e c o m p i t e y a con la s a n t i d a d y perfección d e los \
espíritus bienaventurados.
ROMUALDO
(Continuará)
®ia®^
SIM6.
REVISTA
MONTSKRRATINA
ÍS9
;
sTÁ t r a z a d a , y c o n r a s g o s d e h e r m o s o p a r e c i d o , en laa
l e c c i o n e s d e l B r e v i a r i o , q u e c o m p o n e n p a r t e d e l Oflcio
del S a n t o . E n e l l a s s e v e e o m o d e perfil y p e r f e c t a m e n t e
d e l i n e a d a l a flgura d e S a n A n s e l m o e n l a s c u a t r o fases d e s u v i d a :
c o m o a p r o v e c h a d o e s t u d i a n t e e n el s i g l o , c o m o a v e n t a j a d o a l u m n o
d e L a n f r a n c o en el M o n a s t e r i o , c o m o m e r i t í s i m o P r i o r y A b a d
en Bec y como sabio y e n é r g i c o p r e l a d o en C a n t ó r b e r y , q u e a c a b a
p o r a ñ a d i r la a u r e o l a d e s a n t o á la c u a l i d a d d e d o c t o r .
m
E n c a r g a d o L a n f r a n c o , p r í n c i p e d e los t e ó l o g o s d e s u t i e m p o y
r e s u c i t a d o r d e l a c r í t i c a , d e a b r i r l a s p u e r t a s d e los h o r i z o n t e s
cieniíflcos á l a j o v e n i n t e l i g e n c i a d e A n s e l m o , p u d o v e r c o n s o r p r e s a q u e e s t a b a e d u c a n d o u n a m e n t e c l a r í s i m a , d e e s a s q u e pos e e n el p r i v i l e g i o d e i l u m i n a r p r e v i a m e n t e , e n c i e r t o m o d o , y c o n
sola su m i r a d a las cuestiones q u e se p r o p o n e n dilucidar; c u a l i d a d
c i e r t a m e n t e n o t a b l e q u e p r o p o r c i o n a a l q u e la p o s e e l a v e n t a j a d e
e x p r e s a r c o n c l a r i d a d lo q u e él s u p o c o n e v i d e n c i a c o n c e b i r , p r o n u n c i a n d o s i n d u d a s n i i n c e r t i d u m b r e s el l u m i n o s o flat lux e n med i o d e l a o s c u r i d a d d e l a s c u e s t i o n e s q u e t o d a v í a n o s e h a n sujet a d o á c o n t r o v e r s i a 6 e n l a s q u e ésta n o h a d a d o a ú n s o l u c i ó n .
Expresamente mencionada aparece esa peregrina cualidad
del S a n t o en l a s l e c c i o n e s del B r e v i a r i o c u a n d o a f l r m a n d e él q u e
« d i v i n a r u m r e r u m c o n t e m p l a t i o n i á d e o d é d i t u s fuit u t o b s c u r í s s i « m a s , et a n t e id t é m p o r i s i n a u d i t a s d e d i v i n i t á t e q u a e s t i o n e s , D e o
«reseránte, c l a r í s s i m e p e r s p é x e r i t et e x p l i c á v e r i t . »
U n a m e n t e c o m o l a d e A n s e l m o , n a c i d a p a r a el c u l t i v o d e l a
c i e n c i a en g r a n e s c a l a , h a b r í a p o d i d o h a l l a r u n o b s t á c u l o á s u s a s p i r a c i o n e s , e n el e x a c t o c u m p l i m i e n t o d e l c a r g o d e P r i o r d e l Mon a s t e r i o , si el t i n o p r á c t i c o d e q u e á l a v e z e s t a b a d o t a d o n o le
h u b i e s e f a c i l i t a d o el m e d i o d e s a t i s f a c e r á lo q u e el .Monasterio p o d í a e x i g i r d e él c o m o á P r i o r , y á lo q u e l a c i e n c i a t e n í a d e r e c h o á
reclamar como á Doctor.
A b o m i n a n d o esa especie d e c e n t r a l i s m o m o n a s t e r i a l , q u e se pod r í a i n t r o d u c i r , y m e d i a n t e el c u a l , el S u p e r i o r q u e c r e a s a b e r l o
t o d o , r e ú n a en s u s m a n o s los oficios t o d o s d e l C o n v e n t o a h o g a n d o
a s í l a s p r o v e c h o s a s i n i c i a t i v a s d e los i n d i v i d u o s , s u p o e s t u d i a r y
h a c e r a p r e c i o d e l a s a p t i t u d e s d e los p a r t i c u l a r e s ; y , d e s c a r g a n d o
130
REVISTA
MONTSERRATINA
e n e l l o s el p e s o d e l a a d m i n i s t r a c i ó n d e lo t e m p o r a l y l a e n o j o s a
b a l u m b a d e los n e g o c i o s financieros, d i e s e d e l l e n o al e s t u d i o é i n d a g a c i ó n d e a q u e l l a s c u e s t i o n e s s o b r e la d i v i n i d a d q u e t o d a v í a n o
s e h a b í a n v e n t i l a d o e n el c a m p o d e l a t e o l o g í a .
C o l o c a d o e n e s a s v e n t a j o s a s c o n d i c i o n e s , y p r o f e s a n d o el p r i n c i p i o d e qui non est in actis non est in mundo,
pudo desarrollar
u n a a c t i v i d a d v e r d a d e r a m e n t e p a s m o s a e n el t e r r e n o d e l a d i r e c c i ó n d e l a s a l m a s y e n el c a m p o d e los e s t u d i o s s e r i o s . Y p o r q u e
e s t o s n o s i e m p r e p o d í a n h a c e r s e p r o v e c h o s a m e n t e si a n t e s n o s e
p o n í a u n p a c i e n t e t r a b a j o en c o r r e g i r los libros d e la b i b l i o t e c a ,
a l t e r a d o s , m u t i l a d o s , ó t r a n s p u e s t o s p o r los a m a n u e n s e s , a c o m e t i ó
esa r u d a labor á imitación d e Alcuino que e n c o n t r a b a m á s mérito
en copiar textos q u e en p l a n t a r v i ñ a s ; y , no b a s t á n d o l e las horas
d e l d í a , ([ue e n g r a n p a r t e d e b í a e m p l e a r e n d a r c o n s e j o s á s u s
monjes, r e s t a b a á la n o c h e u n a p a r t e p a r a la labor d e estudio y
c o r r e c c i ó n d e m a n u s c r i t o s , s i n q u e el t r a b a j o c o n t i n u o d e l d í a y el
v o l u n t a r i o q u e se i m p o n í a d e n o c h e l e i m p i d i e s e n m a d r u g a r el p r i m e r o e n el M o n a s t e r i o . P r o c e d i m i e n t o e s e s e c i e r t a m e n t e q u e h a
c o n s t i t u i d o el s e c r e t o d e l o s h o m b r e s q u e e n i g u a l n ú m e r o d e aftos
h a n s a b i d o r e a l i z a r d o b l e t r a b a j o q u e los d e m á s , y ellos son d e
q u i e n e s p u e d e e s p e r a r s i e m p r e m u c h o l a c i e n c i a si a s p i r a n á s e r
s a b i o s , y el m o n a s t e r i o si f u e r e n m o n j e s .
M e t o d i z a d o a s í el e m p l e o d e l t i e m p o , p u d o l a i n t e l i g e n c i a d e A n selmo i n t e r n a r s e en las m á s difíciles cuestiones d e la teología, d e j a n d o e n p o s d e s í l a e s t e l a l u m i n o s a d e l s i s t e m a e s c o l á s t i c o , sufic i e n t e á dignificar a q u e l l a e d a d d c la c u a l d i c e C é s a r C a n t ú q u e
« c u m p l i ó u n a t a r e a q u e el p o r v e n i r d e b í a d e s a r r o l l a r , » c o m o d e
hecho d e s a r r o l l a r o n l u c i d a m e n t e los m u c h o s d o c t o r e s d e los siglos
posteriores que de consuno han venido descubriéndose respetuosam e n t e a n t e l a r a d i a n t e figura d e S a n A n s e l m o .
MAURO
KUIZ.
REVISTA
MONTSERRATINA
151
til Monasterio de Bec en líormandía
del e s c l a r e c i d o P a d r e j ' D o c t o r d e l a I g l e s i a
San A n s e l m o C a n t u a r i e n s e , no estará fuera d e l u g a r q u e
d e d i q u e m o s , a u n q u e n o s e a m á s q u e b r e v e s l i n e a s , al
l u g a r d o n d e e c h ó los c i m i e n t o s d e l a s a n t i d a d y d o c t r i n a q u e le h a b í a n d e m e r e c e r t a n t a g l o r i a e n el c i e l o y e n l a t i e r r a , es d e c i r al
M o n a s t e r i o d e B e c , d o n d e r e c i b i ó el h á b i t o d e m o n j e , d i r i g i ó l a e s c u e l a f u n d a d a p o r s u m a e s t r o L a n f r a n c o y e j e r c i ó los c a r g o s d e
P r i o r , d e s p u é s d e su m i s m o Maestro, y d e A b a d á la m u e r t e del
f u n d a d o r , g r a d o s q u e le e n c u m b r a r o n á l a S i l l a P r i m a d a d e I n g l a terra.
El M o n a s t e r i o d e S a n t a M a r í a d e Bec r e c i b i ó su n o m b r e d e u n
r i a c h u e l o d e N o r m a n d i a , j u n t o al c u a l lo f u n d ó el s a n t o v a r ó n H e r l u i n o , q u e s i e n d o n o b l e y p o d e r o s o d e j ó el m u n d o e n s u e d a d m a d u r a p a r a s e g u i r á . J e s u c r i s t o p o r el c a m i n o d e la p o b r e z a y h u m i l d a d . L a i n s a l u b r i d a d d e l c l i m a h i z o q u e el m i s m o H e r l u i n o lo t r a s l a d a r a d e l v a l l e á u n a d e l a s l a d e r a s , d o n d e s e c o n s e r v ó h a s t a los
tiempos d e la revolución francesa, q u e a c a b ó con él, como con tod o s los d e m á s . P e r m a n e c i ó e n a q u e l l a s s o l e d a d e s o c u l t o d u r a n t e
a l g u n o s a ñ o s , s i n q u e n a d i e s e a c o r d a r a d e é l , p o r lo c u a l el s a n t o
f u n d a d o r r o g a b a s i n c e s a r á Dios n u e s t r o S e ñ o r p i d i e n d o r e m e d i o
e n a q u e l l a n e c e s i d a d , y al lin lo a l c a n z ó s i e n d o p r i m e r o r e c r e a d o
c o n u n a h e r m o s a v i s i ó n q u e le l l e n ó d e c o n s u e l o . P a r e c í a l e v e r u n a
f u e n t e q u e m a n a b a e n a q u e l v a l l e e n t a n t a a b u n d a n c i a , q u e se e s p a r c í a p o r los c a m p o s y l l e g a b a h a s t a c u b r i r c o n s u s a g u a s los m o n t e s
v e c i n o s : d á n d o s e l e á e n t e n d e r q u e el a b a d e r a l a f u e n t e : l a s a g u a s ,
los m u c h o s m o n j e s q u e t o m a r í a n a l l í el h á b i t o , los c u a l e s , s a l i e n d o
d e B e c , l l e n a r í a n l a E u r o p a c o n su s a n t i d a d y d o c t r i n a .
'BATANDOSE
E n 10P_' c o m e n z ó á c u m p l i r s e l a v i s i ó n con l a l l e g a d a d e L a n franco, c é l e b r e d o c t o r d e P a v í a , q u e d e s e a n d o s e r v i r á Dios, b u s c a b a un l u g a r r e t i r a d o d o n d e c u m p l i r sus votos y deseos, hallándolo p r o v i d e n c i a l m e n t e en Bec, á la sazón tan pobre q u e carecía
h a s t a d e l a s c o s a s m á s n e c e s a r i a s p a r a la v i d a . P r o n t o c a m b i ó t o d o
d e aspecto, p o r q u e la s a n t i d a d del f u n d a d o r y d e todos sus comp a ñ e r o s p o r u n a p a r t e , y p o r o t r a la s a b i d u r í a d e L a n f r a n c o , t a n
á p r o p ó s i t o en u n a p r o v i n c i a d o m i n a d a p o r l a i g n o r a n c i a y b a r b a rie, c o m e n z a r o n á l l a m a r t a n t o l a a t e n c i ó n , q u e d e t o d a s p a r t e s a c u d í a n á Bec h o m b r e s d e t o d a s c l a s e s y c o n d i c i o n e s p a r a p o n e r s e b a j o
l a dirección del A b a d H e r l u i n o y del Maestro L a n f r a n c o , los c u a -
132
REVISTA
MONTSERRATINA
les e n p o c o s a ñ o s h i c i e r o n el n o m b r e d e Mee y d e s u e s c u e l a f a m o s o , n o s o l o e n t i e r r a f i r m e , s i n o a l l e n d e los m a r e s , á lo c u a l c o n t r i b u y ó n o poco la c o n q u i s t a d e I n g l a t e r r a que por entonces l l e v a r o n
á c a b o los N o r m a n d o s .
L a n f r a n c o , d e s p u é s d e h a b e r d e j a d o g r a n d e r e p u t a c i ó n en s u
escuela, d e la c u a l salieron sngetos tan e m i n e n t e s , como A n s e l m o
de Badagio (más tarde Alejandro II), Guitmundo de Aversa é Ivo
C a r n o t e n s e , á m á s d e l g l o r i o s o d o c t o r S a n A n s e l m o q u e le s u c e d i ó
e n l a C á t e d r a , fué s a c a d o p a r a A b a d d e C a e n y d e s d e a l l í a s c e n dido al A r z o b i s p a d o d e C a n t o r b e r y , d o n d e brilló por su s a n t i d a d y
c i e n c i a , m e r e c i e n d o q u e a l g u n a v e z , en a u s e n c i a d e l m o n a r c a , s e
le confiara la r e g e n c i a del r e i n o . T a m b i é n r e s p e c t o á este i n s i g n e
v a r ó n t u v o el b i e n a v e n t u r a d o H e r l u i n o c i e r t a v i s i ó n e n q u e l e p a r e c í a v e r e n el h u e r t o u n h e r m o s o á r b o l c a r g a d o d e f r u t a e x q u i s i t a ,
d e l c u a l e n a m o r a d o el R e y d e I n g l a t e r r a , q u e r í a t o m á r s e l o p a r a
t r a n s p l a n t a r l o á s u r e i n o , c o m o lo h i z o ; p e r o al m i s m o t i e m p o v e í a
el S a n t o q u e le q u e d a b a n r a í c e s , l a s c u a l e s , b r o t a n d o , s e c o n v e r t í a n
á su vez en frondosos y feraces árboles, c u y a s r a m a s se e x t e n d í a n
e x t r a o r d i n a r i a m e n t e , c o m o sucedió en r e a l i d a d , p u e s q u e d ó l e San
A n s e l m o en n a d a i n f e r i o r á s u M a e s t r o , á q u i e n s u c e d i ó t a m b i é n
m á s t a r d e e n el A r z o b i s p a d o ; q u e d á b a l e el m o n j e G u i l l e r m o , q u e
fué A r z o b i s p o d e R ú a n ; G o n d u l f o y H e r n e s t o , q u e v i o , u n o e n p o s d e
o t r o , o b i s p o s d e B o c h e s t e r ; F u l c ó n , q u e lo fué d e B e a u v a i s , y v a r i o s
o t r o s q u e r e g e n t a r o n l a s A b a d í a s d e a q u e l l a P r o v i n c i a y o t r a s lim í t r o f e s , sin c o n t a r los m u c h o s q u e b r i l l a r o n e n B e c , y a p o r s u
virtud y desprendimiento del m u n d o , y a j u n t a m e n t e por su doctrina.
E s t o s son los m á s n o t a b l e s d e los c i e n t o t r e i n t a y seis m o n j e s á
q u i e n e s d i ó el h á b i t o el s a n t o f u n d a d o r , q u i e n a c a b ó s u c a r r e r a
m o r t a l e n 1 0 7 8 , s u c e d i é n d o l e p o r u n a n i m i d a d d e v o t o s el P r i o r S a n
A n s e l m o , q u e a u n e x t e n d i ó m á s y m á s la f a m a d e Bec y d e s u escuela, donde tuvo por discípulos á Guiberto de Nongent y Anselmo
d e L a o n , c é l e b r e s a m b o s c o m o e s c r i t o r e s . El n ú m e r o d e m o n j e s
a u m e n t ó de modo q u e pudieron salir n u e v a s colonias de Bec, y a
p a r a n u e v a s fundaciones, y a p a r a restaurar la disciplina monástica, sobre todo en I n g l a t e r r a , d o n d e las m u c h a s g u e r r a s la t e n í a n
bastante trastornada.
P o r fortuna dejó S a n A n s e l m o t a n t o s y t a n b u e n o s ejemplos en
B e c , q u e m u c h o t i e m p o d e s p u é s d e él c o n t i n u ó el M o n a s t e r i o p o r el
c a m i n o d e v i r t u d y l e t r a s q u e a l l í e s t a b l e c i e r o n los f u n d a d o r e s y
p r i m e r o s P a d r e s . S i g u i e n d o los monjes los consejos del Santo Doctor, eligieron p a r a sucederle, c u a n d o pasó al Arzobispado de Cant o r b e r y , a l m o n j e G u i l l e r m o , n o m e n o s s a n t o q u e d o c t o y n o b l e , el
BBVISTA
MONTSEBRATINA
133
c u a l g o b e r n ó c o n s u m o a c i e r t o l a A b a d í a h a s t a el a ñ o 1124. L a s m i s m a s c u a l i d a d e s r e s p l a n d e c i e r o n e n B o s o n , c u a r t o A b a d (1124-36),
á q u i e n s u c e d i ó T e o b a l d o q u e , á los d o s a ñ o s , fué a s c e n d i d o á l a
S e d e P r i m a d a d e I n g l a t e r r a ( 1 1 4 I G 1 ) , e n la c u a l le s i g u i ó S a n t o
T o m á s d e C a n t ó r b e r y , c é l e b r e p o r el m a r t i r i o q u e sufrió e n d e f e n s a
d e los d e r e c h o s d e l a I g l e s i a . E n B e c f u e r o n s u c e d i é n d o s e los A b a d e s , t o d o s ellos m u y d i g n o s , d u r a n t e m u c h o s a ñ o s , e s p e c i a l m e n t e
los d e l s i g l o x i i , t o m a d o s d e l m i s m o C o n v e n t o .
M i e n t r a s se g u a r d ó e s t a l o a b l e c o s t u m b r e h u b o g e n e r a l m e n t e
p a z y t r a n q u i l i d a d e n los M o n a s t e r i o s , m a s c u a n d o s e t o m a r o n l o s
P r e l a d o s d e f u e r a d e la C o m u n i d a d , ó se les i m p u s i e r o n p o r f u e r z a ,
resultaron g r a v e s d a ñ o s y perjuicios, como sucedió en Bec. Sin emb a r g o , los d í a s m á s t r i s t e s les v i n i e r o n d e l a s a n g r i e n t a g u e r r a d e
los cíVíi años q u e t u v i e r o n i n g l e s e s y f r a n c e s e s p o r l a s u c e s i ó n d e
la c o r o n a , q u e la i n m o r t a l doncella d e O r l e á n s a s e g u r ó en l a s sienes
d e C a r l o s , D e l f í n d e F r a n c i a . El J f o n a s t e r i o d e B e c , q u e p o r r a z ó n
d e l a N o r m a n d i a e s t a b a s u j e t o á I n g l a t e r r a , fué c o n f r e c u e n c i a
teatro d e la l u c h a , y se vio t r a n s f o r m a d o en castillo fuerte, j u n t o
con su iglesia, no m u c h o antes r e s t a u r a d a con motivo de h a b e r sido
presa de las llamas.
A l fin q u e d ó p o r los f r a n c e s e s , y e n t o n c e s le f u e r o n s e c u e s t r a dos los P r i o r a t o s d e u l t r a m a r , lo q u e d i s m i n u y ó n o t a b l e m e n t e sus
r e n t a s ; y p a r a a c a b a r d e m e r m a r l a s , se le introdujo la peste d e
los l l a m a d o s A b a d e s c o m e n d a t a r i o s , q u e s i n o a c a b a r o n c o n é l , fué
p o r m i s e r i c o r d i a d e D i o s ; p e r o , a u n q u e l o g r ó r e u n i r s e á la C o n g r e g a c i ó n d e S a n Mauro, no llegó á r e c o b r a r la i m p o r t a n c i a ni g r a n d e z a d e s u s a n t i g u o s t i e m p o s , y lo q u e p e o r es t o d a v í a , p a r e c e q u e
al fin d e s d i j o t a m b i é n d e l a v e r d a d c a t ó l i c a , p o r la c u a l t a n v a l e r o s a m e n t e h a b í a n c o m b a t i d o A n s e l m o y L a n f r a n c o , t a n opuestos á los
dichos y hechos de J a n s e n i o y sus secuaces que l a d i n a m e n t e penetraron en Bec, hoy convertido en cuartel de caballería: triste suerte
q u e h a c a b i d o t a m b i é n á m u c h o s o t r o s d e la u n a y o t r a p a r t e , t a n t o
d e los P i r i n e o s c o m o d e los A l p e s , d o n d e á l a s c o t i d i a n a s o r a c i o n e s
y a l a b a n z a s q u e á Dios t r i b u t a b a n los p i a d o s o s y p e n i t e n t e s m o n jes, h a n s u c e d i d o la licencia y d e s a l m a m i e n t o d e la s o l d a d e s c a , l a
cual con sus j u r a m e n t o s y blasfemias está d e continuo p r o v o c a n d o
l a v e n g a n z a d e l cielo q u e a m e n a z a á l o s p u e b l o s p r e v a r i c a d o r e s .
M a s , d e t e n g a m o s l a p l u m a ; e s t o y a n o es d e n u e s t r a h i s t o r i a .
FAUSTO
®H®
CURIEL
REVISTA
134;
MONTSERRATINA
IIR, P, D. Manuel M. Guzmán, 0. S. B.'"
'^A m u e r t o !
Si e n v i d a le e s t i m é r o d e á n d o l e d e c o n s u e l o s y a l i e n tos,
¿ c ó m o s a b r í a n e g a r l e el r e c o r d a t o r i o s u p r e m o d e c o n -
n i e m o r a e i ó n post
mortemf
;IIa m u e r t o , sí, aquel corazón d e á n g e l á q u i e n todos a m á b a m o s
p o r su sencillez i n g e n u a , por sus v i r t u d e s y su g r a n celo en bien
d e la m ú s i c a religiosa!
E l a m o r á la m i i s i c a r e l i g i o s a d e c i d i ó s u v o c a c i ó n
Colmados sus votos y bien t r a z a d a
su misión, dos
eclesiástica.
preocupaciones
a c u m u l a d a s p o r a q u e l a m o r q u e e n él e r a a r d o r i n e x t i n g u i b l e , for(1) Agi-aiieceinos sobremanera al ilustre musicólogo tan honrosa distinción escogiendo las páginas de nuestra l í e v i s t a para resumir e n ella
sus primeras tristes i m p r e s i o n e s — ( N . DK LA R . )
BEVISTA.
MONTSERRATINA
1%
m a r ó n la base d e sn vida: reunir y publicar las obras musicales
religiosas de una m a g n a ilustración valentina, que estudiadas á
f o n d o y e n s i l e n c i o c o n t e m p l a t i v o le e n s e ñ a r o n á a m a r lo b u e n o ,
bello y s a n t o : y c u a n d o llegase la hora d e a c o g e r s e á u n asilo d e
p a z e n t r e los r i s c o s d e u n a m o n t a ñ a c o n s a g r a d a á M a r í a , e n a l t e c e r
los p r e s t i g i o s d e l a h i s t ó r i c a E s c o l a n í a m o n t s e r r a t e n s e :
*E q u e l a m o r c h e p r i m o l í d i s c e s e
C a n t a n d o Ave, Maria, gr alia
plena,
D i n a n z i a leí le s u e a l i d i s t e s e . »
Y el p i a d o s o s a c e r d o t e y el a r t i s t a h a l l a r o n s u c e n t r o e n l a r e a liz:ición d e a m b o s i d e a l e s q u e f o r m a n s u v i d a t o d a , v i d a b i e n a p r o v e c h a d a , v i d a m o d e l o en s u s m a n i f e s t a c i o n e s .
L o s h e c h o s d e su v i d a n o f u e r o n e x t r a o r d i n a r i o s . L o s n e c r o l ó gicos que a h o r a hemos de trazar, s a l d r á n , forzosamente, en forma
b r e v e y m á s q u e b r e v e e s t r i c t a , s i n l a s l i s o n j a s n i los c o m e n t a r i o s
de c o s t u m b r e . E n v i d a h a b r í a n l e d i s g u s t a d o las a d u l a c i o n e s : en
m u e r t e nos h a b r í a n d i s g u s t a d o á nosotros. Dicho sea esto en desc a r g o (le n u e s t r a c o n c i e n c i a y d e l r e s p e t o , a c r e c e n t a d o h o y p o r l a
m u e r t e , q u e d e b e m o s á su m e m o r i a .
E l m a e s t r o J u a n B a u t i s t a G u z m á n n a c i ó en A l d a y a , d i ó c e s i s y
p r o v i n c i a d e V a l e n c i a , el d í a 19 d e E n e r o d e 1H16. E s t u d i ó los p r i n c i p i o s d e solfeo y a l g u n a s n o c i o n e s d e ó r g a n o b a j o l a d i r e c c i ó n d e l
P a d r e M a r i a n o V e r a , o r g a n i s t a q u e fué, a n t e s d e l a e x c l a u s t r a c i ó n ,
d e l c o n v e n t o d e .Mínimas d e V a l e n c i a , y e n a q u e l e n t o n c e s o r g a nista de T o r r e n t e . A la m u e r t e d e este modesto m a e s t r o empezó á
c u r s a r e s t u d i o s e c l e s i á s t i c o s e n el S e m i n a r i o d e V a l e n c i a , y m i e n t r a s a s i s t í a á l a s a u l a s d e S a g r a d a T e o l o g í a , i n i c i ó s e en los c o n o c i m i e n t o s d e la h a r m o n í a bajo la dirección del m a e s t r o d e capilla
d e la C a t e d r a l , D. J o s é P i q u e r a s , prosiguiéndolos después, y term i n a n d o los d e c o m p o s i c i ó n , c o n el d i s t i n g u i d o m a e s t r o c o m p o s i t o r
y o r g a n i s t a a c t u a l d e l C o l e g i o Corpus
Chrisii, D o n J o s é M a r í a
U b e d a (1).
P r e v i a s o p o s i c i o n e s fué n o m b r a d o o r g a n i s t a s e g u n d o d e la C a t e d r a l d e S a l a m a n c a e n ó d e M a r z o d e 1872. E n 30 d e J u l i o d e l m i s .
(1) Al corregir las pruelias del presente articulo so nos comunica la
triste nueva de ia muerte del maestro ilustre, ocasionada sin duda por el
pesar q u e le produjo la muerte de nuestro llorado P . Guzmán. ¡Descanse
on paz el compositor distinguido, y nuestros lectores, al elevar al cielo una
plegaria por o! discípulo P . Guzmán, acuérdense también del que fué su
maestro Sr. Ubeda, quienes unidos durante su vida cou los la/.os de la
más tierna amista<l. Dios no ha querido que la muerte los separara por más
tiempo, llamiindolos á si en el corto espacio de nuevo días.—(N. DK LA R . )
136
BEVISTA.
MONTSERRATINA
m o a ñ o , d e s p u é s d e l a o p o s i c i ó n c o n s i g u i e n t e , fué n o m b r a d o B e n e ñ c i a d o o r g a n i s t a d e la Real Colegiata d e N u e s t r a S e ñ o r a d e
C o v a d o n g a , y á poco recibió las órdenes s a g r a d a s del esclarecido
Doctor D. Benito Sanz y F o r é s , entonces obispo d e Oviedo, y desp u é s C a r d e n a l d e l a S e d e h i s p a l e n s e . E n 2!) d e N o v i e m b r e d e 1 8 7 5
g a n ó las oposiciones d e Beneficiado m a e s t r o d e capilla d e la C a t e d r a l d e Avila, siendo n o m b r a d o p a r a igual c a r g o en la metropolit a n a d e V a l l a d o l i d e n 2.') d e O c t u b r e d e l a ñ o s i g u i e n t e . E n 24 d e
M a r z o d e 1877 fué e l e g i d o , p r e v i a s o p o s i c i o n e s , m a e s t r o d e c a p i l l a
de la Basílica m e t r o p o l i t a n a de V a l e n c i a . D u r a n t e su m a g i s t e r i o
o c u p ó l e el a r r e g l o y c a t a l o g a c i ó n d e l A r c h i v o m u s i c a l d e l a b a s í l i c a ; fué r e u n i e n d o c o n l o a b l e y p i a d o s o e m p e ñ o l a s o b r a s d e l
insigne maestro valenciano Mosén Juan Bautista Comes; inquirió
detalles d e su v i d a , i g n o r a d o s h a s t a entonces; buscó y encontró el
r e t r a t o q u e d e h o m b r e t a n n o t a b l e h i z o s u c o m p a t r i o t a el p i n t o r
R i b a l t a ; y p r e s e n t a d o el f r u t o d e s u l a b o r al G o b i e r n o , t u v o l a s a t i s facción de verlo p u b l i c a d o á e x p e n s a s de éste, en dos tomos eleg a n t e m e n t e g r a b a d o s é i m p r e s o s , c o n el t í t u l o d e Obras
escogidas
de Juan Bautista
Comes, maestro español del siglo x v i i , puestas
en
partitura
é ilustradas
por Don Juan Bautista
Guzmán,
Pbro. y
maestro de capilla de la Santa Iglesia Catedral
de
Valencia.
L a n o t o r i a i m p o r t a n c i a d e las obras; la a r d u a t a r e a d e su colector al b u s c a r y e x a m i n a r las d o s c i e n t a s diez y seis q u e c o n s t a n
e n el d e t a l l a d o c a t á l o g o q u e i n s e r t ó e n s u a n t o l o g í a , h a l l a d a s e n
l o s a r c h i v o s d e V a l e n c i a , S e g o r b e y L é r i d a , y e n el M o n a s t e r i o d e l
E s c o r i a l ; y el l a u d a b l e e j e m p l o q u e d i ó el c o l e c t o r r i n d i e n d o c u l t o
á la m e m o r i a de uno de sus m á s preclaros predecesores, bien mer e c i e r o n e n t o n c e s , c o m o los m e r e c e n a h o r a , el e l o g i o d e b i d o á u n
a c o n t e c i m i e n t o d e s e ñ a l a d a i m p o r t a n c i a en la historia del a r t e
patrio.
Con e s t o h a b í a d a d o c o m p l e t a s a t i s f a c c i ó n á u n a d e l a s a v a s a l l a d o r a s p r e o c u p a c i o n e s d e s u v i d a . S u c e d í a e s t o e n el a ñ o d e 1 8 8 6 .
E n el d e 1888 l e í a s e u n a n o t i c i a , q u e el i n t e r e s a d o n o s a n t i c i p a r a e n í n t i m a c o n f i d e n c i a , e x p r e s a d a e n e s t o s t é r m i n o s -en l a
Correspondencia
de Valencia
d e l d í a 19 d e N o v i e m b r e : « H a c e u n o »
cuantos días dejó d e asistir a l a Basílica Catedral d e Valencia á
d e s e m p e ñ a r l a s f u n c i o n e s d e s u c a r g o , el c o n o c i d o m a e s t r o d e l a
c a p i l l a d e m ú s i c a , el i n s p i r a d o c o m p o s i t o r D . J u a n B a u t i s t a G u z - ,
m a n , Pbro., m u y estimado en nuestra ciudad por sus virtudes h
i l u s t r a c i ó n . P o s t e r i o r m e n t e s e h a s a b i d o q u e el P . G u z m á n s a l i ó d e '
V a l e n c i a , a n t e a y e r s á b a d o , sin d e s p e d i r s e d e n i n g ú n a m i g o , dirig i é n d o s e al Monasterio d e M o n t s e r r a t con propósito d e i n g r e s a r e n .
é l , t o m a n d o e n b r e v e el h á b i t o r e l i g i o s o . . . »
,
REVISTA
MONTSERRATINA
137
Comenzaba en aquel punto y hora la segunda piadosa preocupación de nuestro Levita cantor, desde aquel momento consagrada
á « o s a n n a r d i c o r o i n c o r o » el n o m b r e d e 5 [ a r í a , p a r a d e c i r l o c o n
o t r a expresii'm, e n el f o n d o i d é n t i c a á la q u e n o s h a s u g e r i d o e l
Paradiso
d e D a n t e . C o m e n z a b a a q u e l l a l a b o r ^de h o r a t r a s h o r a , y
día tras día, que ha durado años, confundida tan fervorosa
labor
pro ars e n o r a c i ó n y p i e d a d , e n los p r e s t i g i o s d e su E s c o l a n í a y l a
e n s e ñ a n z a d e * U Í n i ñ o s e s c o l a n e s e n q u e el m á s n i ñ o , e l m á s i n g e n u o y el m á s s e n c i l l o e r a s u p r o p i o m a e s t r o . Allí e r a d e v e r l e c ó m o
e n s e ñ a b a el niño grande
p o r la e d a d á sus i g u a l e s en b o n d a d y
c a n d o r . Allí e r a d e v e r l e p r e p a r a r y v a r i a r i n c e s a n t e m e n t e el r e pertorio de loores á María, reintegrando á n u e v a v i d a obras q u e
y a c í a n o l v i d a d a s en a r c h i v o s , así las del propio Monasterio y d e ;
m a e s t r o s d e f a m a q u e u n d í a le p r e c e d i e r o n c o m o m a e s t r o s d e g r a n •
r e n o m b r e en la historia del a r t e religioso: allí e r a d e verle p i d i e n d o j
e l c o n t i n g e n t e d e u n a o b r a á t o d o c o m p o s i t o r q u e v i s i t a r a el c e l e - i
b r e y piadoso Santuario: allí e r a d e verle, con aquella meticulosi-«
d a d q u e p o n í a e n t o d o , c o p i a r d e s u p r o p i a m a n o a s í el r e p e r t o r i o
c o r r i e n t e c o m o el r e i n t e g r a d o á l a d e v o c i ó n d e los fleles, c o r r e g i r
l a s p r u e b a s d e s u p u b l i c a c i ó n Ora pro nobis,
d e s t i n a d a á facilitar
mtisica p a r a las capillas humildes y de pocos medios...
P o r tal m o d o , m o d e s t a y
quietamente
abstraído,
d e b e r e s d e v i d a m o n á s t i c a el s a c e r d o t e e j e m p l a r y
cumplió
sus
el a r t i s t a reli-
gioso, día tras día y año tras año, siempre con r e n o v a d o 6 intenso
c e l o , h a s t a q u e d e s p u é s d e m á s d e v e i n t e a ñ o s d e c l a u s u r a Dios le
llamó á su seno, m u r i e n d o c o m o h a b í a
vivido, sosegada y santa-
m e n t e , la v i g i l i a d e l a f e s t i v i d a d d e S a n J o s é ; c a s i e n l a h o r a
que
sus E s c o l a n e s e n t o n a b a n ,
an-
c o m o todos los d í a s ,
la salutación
gélica.
D e s d e el c i e l o
«Rispóse alia d i v i n a c a n t i n e l a
D a t u t t e p a r t í la b e a t a c o r t e ,
Si c h ' o g n i v i s t a s e n fe piii s e r e n a . »
FELIPE PEDRELL.
B a r c e l o n a 22 d e M a r z o 1 9 0 9 .
138
RBVISTA
11 Eolegío Seoedictino
EN
MONTSERRATINA
iníernaGíonal de
I . iinselmo
ROMA
I O N f e c h a d e 22 d e M a r z o d e 1687 S . S . I n o c e n c i o X I f u n d a b a u n Colegio d e e s t u d i o s s u p e r i o r e s p a r a los m o n j e s
de la C o n g r e g a c i ó n Casinense, y en g e n e r a l p a r a todos los
m o n j e s b e n e d i c t i n o s . E s t e C o l e g i o , al q u e p o s t e r i o r m e n t e le f u é
d a d o San Anselmo por P a t r o n o especial, tloreció por espacio d e m á s
d e u n siglo, h a s t a q u e la revolución italiana con sus a t a q u e s á l a s
Ó r d e n e s r e l i g i o s a s a m e n a z ó a c a b a r con la e x i s t e n c i a d e las m i s m a s .
S u p r i m e r e s t a b l e c i m i e n t o fué e n S a n C a l i x t o , e n el T r a s t e v e r e ,
monasterio anejo á la célebre A b a d í a de San Pablo de Roma, y al
q u e a c o s t u m b r a n t r a s l a d a r s e l o s m o n j e s d u r a n t e los m e s e s d e v e r a n o por la e v i d e n t e i n s a l u b r i d a d q u e todos reconocen en la región
e x t r a m u r o s de la ciudad Eterna.
E n 1886 r e u n i é r o n s e e n C a p í t u l o G e n e r a l e x t r a o r d i n a r i o e n
R o m a los A b a d e s C a s i n e n s e s , y S . S . L e ó n X I I I , q u e s e g u í a c o n
m a r c a d o i n t e r é s l a s d e l i b e r a c i o n e s d e l m i s m o , p r o p u s o e n c a r t a de
4 d e E n e r o d e 1887 d i r i g i d a a l l i m o . D u s m e t , O . S . B . , a r z o b i s p o
d e C a t a n i a , r e s t a u r a r el a n t i g u o C o l e g i o A n s e l m i a n o c o n el c a r á c t e r d e i n t e r n a c i o n a l p a r a t o d a l a O r d e n , á c u y o fln, u n a v e z r e a l i z a d o s los t r a b a j o s d e u n i f i c a c i ó n d e t o d a e l l a e n c u a n t o al o r d e n
j e r á r q u i c o , l a S a n t a S e d e t o m a b a b a j o s u c u i d a d o el r e s t a b l e c i miento del m i s m o . Y en n u e v a carta dirigida al mismo limo. Dusm e t c i n c o m e s e s m á s t a r d e ( 1 0 d e J u n i o ) , a n u n c i a b a el S u m o P o n tífice l a p r ó x i m a - a p e r t u r a d e l C o l e g i o , á f a l t a d e l o c a l p r o p i o q u e
d e b í a edificarse junto al mismo Palacio Apostólico de San P e d r o ,
en la p l a z a d e Scossa Cavallis, t r a s l a d á n d o s e después á la v í a
B o c e a d i L e o n e . E m p e z ó s e el p r i m e r c u r s o e n N o v i e m b r e d e 1 8 8 7 ,
s i e n d o s u p r i m e r R e c t o r y A b a d el R m o . P . D . C a y e t a n o B e r n a r d i ,
de la Congregación Casinense.
León X I I I no d e s c a n s ó en su t a r e a . El local q u e por entonce»
o c u p a b a el C o l e g i o A n s e l m i a n o e r a i n t e r i n o y a d e m á s p o c o a d e c u a d o a l o b j e t o , lo q u e y a I n s i n u a b a el S u m o P o n t í f i c e e n s u c a r t a
d e 3 0 d e D i c i e m b r e d e 1888 d i r i g i d a á t o d o s l o s A b a d e s d e l a O r d e n ,
y p a r a llevar á c a b o su g r a n d i o s o p r o y e c t o , l e v a n t a n d o á d i c h o
objeto un m o n u m e n t a l edificio, hizo e n t r e g a d e u n a c u a n t i o s í s i m a
s u m a : c o n t a n t o e m p e ñ o fué l l e v a d a a d e l a n t e l a i d e a , q u e t r e s a ñ o s
m á s t a r d e , á p r i n c i p i o s d e 1882, s e h a b í a a d q u i r i d o u n g r a n d i o s o
s o l a r e n el h i s t ó r i c o A v e n t i n o , y b a j o l a d i r e c c i ó n y s e g ú n l o s p l a n o s
REVISTA
MONTSERRATINA
130
del R m o . P . H e m p t i n n e e m p e z á r o n s e los t r a b a j o s p r e l i m i n a r e s , á
fln d e q u e c u a n t o a n t e s p u d i e r a p r e c e d e r s e s o l e m n e m e n t e á l a c o l o c a c i ó n d e la p r i m e r a p i e d r a .
E s t a g r a n d i o s a s o l e m n i d a d p u d o r e a l i z a r s e e n 18 d e A b r i l d e 1893
p o r c u y o m o t i v o se r e u n i e r o n p o r p r i m e r a v e z en R o m a t o d o s los
A b a d e s d e la Orden en Capítulo q u e bien p u d i é r a m o s l l a m a r Univ e r s a l , y el q u e p r e s i d i ó e n v i r t u d d e L e t r a s A p o s t ó l i c a s d e 9 d e
D i c i e m b r e d e 1892 el y a E m m o . C a r d e n a l D u s m e t , a r z o b i s p o d e
C a t a n i a , asistiendo c u a r e n t a y siete a b a d e s y d o c e d e l e g a d o s .
L e ó n X I I I u n i ó los t í t u l o s d e A b a d P r i m a d o d e l a O r d e n y d e A b a d
d e S a n A n s e l m o , y p r e v i a r e n u n c i a d e l R m o . P . B e r n a r d i , el P a p a
n o m b r ó p a r a o c u p a r d i c h o s c a r g o s e n 12 d e J u l i o d e 1893 a l a c t u a l
Rmo. P . H i l d e b r a n d o de H e m p t i n n e , y en c a l i d a d de Rector al
M. R . P . L o r e n z o J a n s s e n s , a m b o s d e l m o n a s t e r i o d e M a r e d s o u s
(Bélgica), de la Congregación Beuronense.
L a s o b r a s a d e l a n t a r o n r á p i d a m e n t e , y á m e d i a d o s d e 1896 p u d i e r o n los a l u m n o s t r a s l a d a r s e a l n u e v o ediflcio, d o n d e se r e a n u d a r o n l a s c l a s e s e n N o v i e m b r e d e l m i s m o a ñ o . L a i g l e s i a fué
t e r m i n a d a m á s t a r d e , celebrándose su solemne consagración en
11 d e N o v i e m b r e d e 1 9 0 0 , á l a q u e a s i s t i e r o n 13 C a r d e n a l e s , 2 0 A r z o b i s p o s y O b i s p o s y u n o s 7 0 A b a d e s d e t o d a l a O r d e n c o n el C u e r po diplomático a c r e d i t a d o c e r c a d e la S a n t a Sede.
N o n o s d e t e n d r e m o s e n e n u m e r a r l a s b e l l e z a s q u e e n c i e r r a el
edificio, ni á d e s c r i b i r su c a r á c t e r g r a n d i o s o y m o n u m e n t a l , p u e s
los g r a b a d o s q u e a c o m p a ñ a n e n el p r e s e n t e n t i m e r o d a r á n á l o s
lectores u n a c a b a l i d e a d e ello; a d v e r t i r e m o s t a n sólo q u e o c u p a
u n a á r e a d e c u a r e n t a mil m e t r o s c u a d r a d o s . En d i c h o colegio se confieren t o d o s los g r a d o s , i n c l u s o los d e D o c t o r e n F i l o s o f í a , T e o l o g í a
y Derecho Canónico, y a d e m á s h a y establecidas las cátedras d e
Historia eclesiástica, Introducción y Exégesis bíblicas, Patrística,
Arqueología, L e n g u a s griega, hebrea, caldea, á r a b e , siriaca. Derecho romano, Física, Matemáticas, etc.
E l n ú m e r o d e p r o f e s o r e s es d e u n o s d i e z y s e i s , el d e a l u m n o s
p o r t é r m i n o m e d i o u n o s s e s e n t a , y el d e h e r m a n o s l e g o s al s e r v i c i o
d e l m i s m o u n o s d i e z y o c h o . H a b i e n d o s i d o el R d o . P . J a n s s e n s
n o m b r a d o p o c o h á p o r ¡a S a n t a S e d e s e c r e t a r i o d e l a n u e v a C o n g r e g a c i ó n d e R e g u l a r e s , el R m o . P . P r i m a d o h a l l a m a d o p a r a R e c t o r d e l C o l e g i o a l M. R . P . H a r t m a n n S t r h o s a c k e r , d e l m o n a s t e r i o
d e Goettweig (Austria), d e la Congregación a u s t r í a c a de la I n m a culada Concepción.
RAMÓN
m^m
COLOMÉ.
ROMA-COLEGIO
BENEDiCTINO Jl£|RNACIONAL
DE SAN
ANSELMO
Cripta ó iglesia subterránea
142
REVISTA
MONTSERRATINA
la nueva Misión Benedictina de Drysdaie River
( A U S T I t A L I A
)
{Continuación)
)
\a p a l a b r a Misión t i e n e v a r i o s s i g n i f i c a d o s , p e r o e n el s e n ­
t i d o en q u e a q u í l a h e m o s t o m a d o d i f e r e n t e s v e c e s s e d e ­
s i g n a por ella u n a C o m u n i d a d d e Religiosos enviados por
los S u p e r i o r e s p r i n c i p a l e s á u n a r e g i ó n ó p r o v i n c i a p a r a p r e d i c a r
en e l l a l a b u e n a n u e v a d e l E v a n g e l i o . Y d e b e m o s n o t a r a q u í q u e
esos l u g a r e s á d o n d e s o n e n v i a d o s los R e l i g i o s o s p a r a c o r r e r e n
busca de las ovejas d e s c a r r i a d a s , pueden ser países y a civilizados,
ó p a í s e s e n q u e n o se d e s c u b r e r a s t r o a l g u n o d e c i v i l i z a c i ó n , e n los
c u a l e s el M i s i o n e r o d e b e e m p e z a r p o r a t r a e r á a q u e l l o s d e g r a d a d o s
seres, j u n t a r l o s e n u n sitio d e t e r m i n a d o y formar con ellos u n a
colonia.
T a l e s n u e s t r o c a s o , y p a r a q u e el M i s i o n e r o p u e d a r e a l i z a r u n
p l a n t a n v a s t o en t i e r r a d e s a l v a j e s , c l a r o e s t á q u e lo p r i m e r o d e
t o d o s e r e q u i e r e q u e , fija l a m i r a d a e n el fln q u e s e p r o p o n e , t e n g a
a c i e r t o en la elección del sitio d o n d e d e b e r á d e s a r r o l l a r l o ; y así n o
b a s t a r á que t e m e r a r i a m e n t e se m e t a entre aquellos h o m b r e s , ó q u e
establezca en u n p u n t o c u a l q u i e r a su propia residencia; sino q u e ,
d e s p u é s d e introducirse con p r u d e n t e precaución e n t r e ellos, d e ­
b e r á c o n s i d e r a r s e r i a m e n t e q u é p a r t e del t e r i i t o r i o es la q u e m á s
v e n t a j o s a s c u a l i d a d e s r e ú n e p a r a l l e g a r a l d e s e a d o fln d e f o r m a r
u n p u e b l o . P r i n c i p a l m e n t e , y esto c o n m á s r a z ó n si es u n a C o m u ­
n i d a d la que desde un principio trata de establecerse allí, deberá
a t e n d e r á q u e el l u g a r e l e g i d o e s t é t a n b i e n s i t u a d o , q u e p u e d a s e r
c o m o el c e n t r o d e f u t u r a s o p e r a c i o n e s y a l m i s m o t i e m p o s e h a l l e
r o d e a d o d e e x t e n s o s c a m p o s f a v o r a b l e s á su c u l t u r a y l a b r a n z a ,
c o n c u y o s productos p u e d a a t e n d e r s e á las imperiosas n e c e s i d a d e s
d e la v i d a . P o r no h a b e r r e p a r a d o b a s t a n t e m e n t e en este punto, y a
son dos las C o m u n i d a d e s religiosas q u e h a n i n t e n t a d o establecerse
e n e s t a s c o s t a s y h a n t e n i d o q u e d e s i s t i r ; n o s e fljaron en l a c l a s e
del terreno que pisaban, y c u a n d o quisieron echar raíces, vinieron
á s e c a r s e . T a m b i é n d e b e r á a t e n d e r s e , s o b r e t o d o si s e d e s e a q u e l a
Misión p r o s p e r e y se d e s a r r o l l e c o n r a p i d e z , á los g r a v e s i n c o n v e ­
nientes q u e se s e g u i r í a n d e i n t e r n a r s e en u n l u g a r inaccesible, en
q u e el Misionero q u e d a s e aislado p o r c o m p l e t o del resto del m u n d o
civilizado. Teniendo presentes estas sencillas observaciones y re­
c o r d a n d o a l g u n a s nociones geográflcas referentes á esta p a r t e del
m u n d o , s e r á c o s a m u y fácil r e s p o n d e r á l a d u d a p r o p u e s t a . Y a s í
REVISTA MONTSERRATINA
143
á l a p r e g u n t a : ¿ q u é v e n t a j a s r e ú n e el l u g a r d o n d e s e e s t a b l e c e l a
n u e v a Misión s o b r e otro p u n t o c u a l q u i e r a ? p o d e m o s contestar con
la m a y o r convicción: m u c h a s y m u y notables. Más aún; hacer la
fundación en otra parte, por a h o r a , no h a b í a que pensarlo.
. \ b i e r t o el m a p a ( 1 ) y p u e s t o a n t e n u e s t r o s o j o s , v e r e m o s q u e , i n t e r n á n d o n o s h a c i a el c e n t r o d e e s t a I s l a , á p o c o q u e n o s a l e j e m o s
de la costa, y sin salir d e nuestro E s t a d o de W e s t (Australia), nos
d e s c u b r e al p u n t o q u e d e N o r t e á S u r d e la m i s m a a p e n a s es o t r a
c o s a q u e u n i n m e n s o d e s i e r t o . M i r a n d o al N o r t e v e r e m o s :
Gran
Desierto
de Arena; m i r a n d o a l c e n t r o : Desierto de Giban; al M e d i o d í a e n c o n t r a r e m o s : Gran Desierto de Victoria.
Ahora bien, jamás
los d e s i e r t o s a r e n o s o s y á r i d o s s e e l i g i e r o n p a r a e s t a b l e c e r e n e l l o s
l o s h o m b r e s s u m o r a d a , y a u n c u a n d o en e s t o s d e a q u í s e e n c u e n t r e n , c o m o e n los d e o t r a s p a r t e s , a l g u n o s o a s i s , y e n e l l o s m o r e n
algunos salvajes, éstos serán r e l a t i v a m e n t e en corto n ú m e r o y m u y
a p a r t a d o s los u n o s d e los o t r o s . . \ ñ á d a s e á e s t o q u e , t r a t á n d o s e
c o m o e n el p r e s e n t e c a s o , d e u n c o n t i n e n t e c u y a s u p e r f i c i e a b a r c a
casi l a s m i s m a s d i m e n s i o n e s q u e t o d a E u r o p a , y t a n d e s p o b l a d o ,
q u e á d u r a s p e n a s c u e n t a e o n cuatro millones d e h a b i t a n t e s d e r a z a
blanca, ha de encontrarse forzosamente m u y falta de vías de comun i c a c i ó n . P o r t a n t o , q u i e n se a t r e v a á p e n e t r a r en esos desiertos
q u e d a r á sin r e m e d i o á m u c h o s c e n t e n a r e s d e l e g u a s d e d i s t a n c i a y
completamente aislado del resto del m u n d o . Cualquiera ve a h o r a
q u e todo esto c o n s t i t u y e u n a serie d e o b s t á c u l o s v e r d a d e r a m e n t e
i n s u p e r a b l e s . P e r o y e n o t r o p u n t o m á s c e r c a n o d e la c o s t a ¿ n o
h a b r í a p o d i d o h a c e r s e l a fundación? T a m p o c o . L a r a z ó n es m u y
obvia: en otros p u n t o s d e n u e s t r a costa Occidental, ó no m o r a n
i n d í g e n a s s a l v a j e s , ó si m o r a n e n e l l a e s e n p a r t e s p r ó x i m a s á l a
q u e h e m o s e s c o g i d o , p e r o c u y o t e r r e n o es m u y i n f e r i o r ; y a s í n u e s t r o t e r r i t o r i o les l l e v a u n a v e n t a j a t a n n o t a b l e y d e t a n t a i m p o r t a n c i a p a r a el fln q u e s e p r e t e n d e , q u e p o r n i n g ú n m o t i v o p o d í a s e r
desatendida.
Cierto es q u e este p u n t o d e la A u s t r a l i a , e n t r e t o d o s los d e m á s
escogido, ofrece t a m b i é n sus i n c o n v e n i e n t e s ; d e b e m o s reconocerlo
a s í . V e r d a d es q u e e s t a e s u n a r e g i ó n h a s t a el p r e s e n t e a b s o l u t a m e n t e i n c o m u n i c a d a ; pues en m u c h í s i m a s leguas á la r e d o n d a no
h a y por allí establecida colonia alguna, y así toda ella está p r i v a d a
d e l t r a t o y c o m e r c i o c o n los d e m á s h o m b r e s . V e r d a d es q u e , s o b r e
el g r a n i n c o n v e n i e n t e d e h a l l a r s e t a n d i s t a n t e , p r e s e n t a el n o m e nos g r a v e d e ser u n p a í s casi t o t a l m e n t e d e s c o n o c i d o . V e r d a d es
que, como consta por las noticias de algunos exploradores, e s t a :
(1) Véase la pág. 362, perteneciente al número de Noviembre del año
pasado.
144
REVISTA
MONTSERRATINA
r e g i ó n d e A u s t r a l i a t i e n e p a r a t o d o e u r o p e o el g r a v e m a l d e s e r s u
c l i m a e x c e s i v a m e n t e c a l u r o s o ; y p a r a c u a l q u i e r a h o m b r e , los d e
e s t a r sujeta en diferentes épocas del a ñ o á fuertes t o r m e n t a s y
g r a n d e s lluvias t o r r e n c i a l e s , q u e i n u n d a n g r a n p a r t e d e su suelo.
V e r d a d es, c o m o s a b e m o s d e un m o d o p o s i t i v o p o r los d a t o s a d q u i r i d o s d i r e c t a y p e r s o n a l m e n t e p o r u n ilustre
é intrépido
navegante, M o n j e n u e s t r o (1), q u e l a n a v e g a c i ó n p o r l a s a g u a s q u e b a (1) No es otro que el mismo Rdmo. P. Abad de esto Monasterio de Nueva Nursia. La ocasión on que adquirió esos datos y muchos oíros consignados en una Memoria suya, fué un viaje do exploración quo hizo al rededor
de parte de estas costas. Kste viaje constituyo una verdadera hazaña y
hasta podria calificarse de temeridad, si no estuviese plenamente justificado por la necesidad y bondad del fin que lo motivó. Después que en principio aceptó el oncarRO propuesto por el Concilio Plenario de fundar una
Misión, informado por algunos particulares, creyó nuestro P. Abad que el
lugar mas ti propósito para la fundación sería AVyndham: no obstante, para
andar sobro seguro determinó, a m o s de dar ningún paso, hacer un viaje
a aquel país y adquirir noticias directas por si mismo. Asi, pues, el dia
27 /lo Abril do IDOü se embarcó en Froiiiantle á bordo dol vapor
Hullarra
con iutonción de no parar hasta llegar a Wyndham. Mas al liajar en Breóme y recibir ciertos iiiformos empozó á infundirlo sospechas la bondad y
demás condiciones del terreno que tanto le hablan ponderado, y entonces <
fué cuando concibió el arriesgado plan de recorrer on una pequeña em- ¡
barcación de vela toda la costa que separa & Hroome de Wyndham. ¡Treinta y aeia diaa estuvo con un capitán y cuatro ó cinco marineros en aquellas
soledades del mar, abandonados á merced de las olas! Hé aqui algunas de
las principales peripecias oxiiorimontadas en esta fantástica travesía. El
lído. D. Nicolás Erno, do quien ya so habló en esta Memoria, lo ofreció su
balandro «San Salvador» y so brindó a acompañarle en persona; y contratado un capitán y cuatro marineros, salieron todos do Broomo el dia 12 de
Mayo con provisiones jiara dos meses. El dia i;i fondeó on Beagle Hay y
v i s i t ó la Misión católica a(iui establecida, compuesta do dos Padres y siete
Hermanos Paulotinoa. El sábado, lu, bajó en Simday lalavd y tuvo ocasión
de visitar la Misión protestante (|ueaqui so encuentra (Como más al Norte
no habla otra, resultaba (|ue ¡los protostanies formaban laa nvanzadaa de
estas costas!) La noche dol 24 al 25 la pasó en Hall Point, y on este, punto
hubo un primer couato do Insurrección de parte do los negros, que asustados querían volver atrás. Mas adelante se les puso á dieta y so los cohibió
con severas amenazas.—El 2s entraron en York Sound, y después do liaber
corrido grave riesgo atravesando bancos y escollos, se les echó encima
una verdadera plaga do moscas, que se les moti.m por las orejas, narices
y ojos, con tanta persistencia ó importunidad <iue. para librarse de sus
molestias, tuvieron que hacer pedazos una mosquitera y envolverse con
ella cabeza y cara. Por la noche, al recoger las velas, cayeron como una
nube do ollas sobre el balandro.—El 6 de Junio so dirigieron por la bahía
l),ep á la desembocadura del Drysdaie River, siendo ellos los primeros
navegautos que pasaban por estas aguas. Subidos é Internados algún tanto
por el rio .. quedaron varados... Y suerte ({ue estaba la marea baja. De
otro modo ¡no habla remedio!... Cuando IIOÜÓ \& pUamar
pudieron, aunque no sin dificultad, poner A flote la embarcación Mientras tanto pudo el
P. Abad recorrer un poco oste territorio y se contentó ilo él y le llenó el
o j o . - E l -.'8, pescando un marinero cogió un pequeñísimo tiburón (de poco
más de un palmo); el P. Abad quiso (lUO lo preparasen para poder decir
con verdad que so kahía comido un tiburón. El punto más difícil del viaje y
el que puso en gravísimo riesgo do perecer A todos los tripulantes, fué al
doblar el Cabo Londoiwterry. Do esto paso nuestro Rdmo. P. Abad guardará eterna memoria. Era el dia 8 de Junio Hé aqui cómo lo describe él
mismo on unos apuntes que conserva: «Hacia las 4 hemos visto con algún
• cuiílado que del Nordoslo se nos iba acercando grandioso chubasco. Aun»que parecía desviarse hacia el Suil, con todo era de temer, poniue aoar>caba una extensión inmeusa. Al ver que se iba aproximando y que el
REVISTA
MONTSERRATINA
145
ñ a n e s t a s t i e r r a s está sujeta á infinitos p e l i g r o s , p o r q u e e s t á n c u a j a d a s d e islotes q u e d i f i c u l t a n l a m a r c h a ; d e escollos
y
arrecifes
d o n d e es f á c i l e s t r e l l a r s e ; d e i n n u m e r a b l e s bajos q u e , c u a l o t r o s
t a n t o s e n e m i g o s en c e l a d a , se e s c o n d e n d e b a j o las a g u a s p a r a sorp r e n d e r al n a v e g a n t e c u a n d o m á s a l e g r e y confiado c a m i n a . T o d o
e s o e s v e r d a d . Y p o r si lo d i c h o n o b a s t a , a ñ á d a s e q u e e n c a s o d e
v a r a r l a n a v e e n c u a l q u i e r a d e e s o s bajos, h a y q u e p e r e c e r s i n r e m e d i o : p o r a l l í n o p a s a a l m a v i v i e n t e : a ñ á d a s e t a m b i é n q u e si u n o
l o g r a e s c a p a r d e t a n t o p e l i g r o , le a g u a r d a n o t r o s q u i z á s m a y o r e s
o c a s i o n a d o s p o r l a s mareas cpie t i e n e n l u g a r e n t o d a e s t a c o s t a , l a s
c u a l e s s o n t a n c o n s i d e r a b l e s q u e e n A'ÍÍI^ Souiid a l c a n z a el d e s n i v e l
d e l m a r h a s t a 4 2 p i e s ( s o b r e 12 m e t r o s ) , y e n s u c o n s t a n t e flujo
y
reflujo e n g e n d r a n , o r a v i o l e n t a s c o r r i e n t e s q u e a r r a s t r a n s i n t i n o á
l a n a v e , si p o r d e s g r a c i a l a s o r p r e n d e n e n u n o d e los canales
ó
estrechos p o r d o n d e t i e n e q u e p a s a r , o r a c a u s a n l o s m á s t e m i b l e s
•viento arreciaba, se ha echado abajo u n a de las velas principales, y los
• hombres están preparados para arriar la otra, si el caso lo re<iuiere. He
•experimentado un cuarto de hora de verdailera aiifinstia, rogando conti•nuamente á la Santísima Virgen nos amparase, como efectivamente lo
• ha hecho...—Actualmente, f) do la tarde, nos hallamos sin viento. Tenesmos a ia vista Stewart Island y el Cabo I.,ondonderry, pero es muy dudoso
• que lleguemos a dicho punto, si cl tiempo continiia como el préseme. Son
• las 5 y media y nos vemos obligados á dar fondo, pues no podemos v e n c e r
»la corriente. Esta va aumentando cada vez más, de modo que el bote esta
• en continuo movimiento, ya do lado, ya de frente, lo que tiene muy poco
•de agradable. Sólo nos faltan ocho millas para salir de, esta multitml de
•escollos, y el Señor permite quo debamos pasar la noche en sitios lan pe• Mgrosos,.. Son las lo y media, y os peligrosísimo el estado del mar. El ba• landro está dando contlnuaniente tremendos bandazos,
quo Impiden te•nerse en pie: aún en el camarote apenas se puede estar ni en la misma
•litera. Estamos tollos con gran ansiedad. Visto quo el mal estado conti• núa, ol capitán ha dado orden para levantar el ancla y echar las velas,
•para ver do salir más hacia fuera. . jSólo Dios puede sacarnos de tanto
• pellgrol Son las U y media lio la noche cuando nos echamos hacia fuera.
• El oleaje es tremendo y hay momentos de muchísima ansiedad. Imposible "i
• hallar un refugio, pues no existe en estos apartados lugares. La noche la i
• paso on vela, encomendándome á Jesús y á su piadosísima Madre, para ;
• que nos guarden y no permitan que perezcamos...—Día 11. Son cerca las
• once y estamos bastante próximos ai lugar donde parece podremos anclar.
• Este es el quinto día d(M dolorosfsimo camino i|ue vamos siguiendo desde
• que pasamos el Cabo Talbot. ¡Quó largas se hacen las horas y cuAn an• gustlosas son, especialmente de noche, sin otra confianza que la infundi•da por Dios Nuestro Señor! ¡Yo mismo me admiro cómo hemos podido
>pasar tantos peligros sin haber naufragado!—Día 15 de Junio. ¡Gracias á
• Dios y á la Santísima Virgen, tenemos y a Wynciham á la vista!... Mañana,
• Dios mediante, nos acercaíenios á Jetty para saltar á tierra, y con ello
• daré fin al peligrosísimo viaje que desde Rroome hasta aquí liemos hecho
•¡en una embarcación de solas 14 toneladas! - Sábado, IG de Junio. La Im• presión que me ha causado este lugar es malísima en alto grado. Cosa
• más árida, más triste, más de.ncorazonadora
que esto, no lo he visto en
• parte alguna.—Día 24. Hoy, día de mi ctimpleaños, lo he pasado cerca de
• las laguna»... Toda la parte del Pentecost, Durack y demás ríos, os mon• tañosa. Inaccesible y pobrisima... Venir á Wyndham para eso... era com• pletamente inútil. Suerte grande que el Señor hace bien todas las cosas
• y díóá mi viaje diferente rumbo y me hizo dar con lo único, tal vez, que
•reúne magníficas condiciones para el establecimiento, en tiempo veni• dero, de una bonísima Misión. Asi sea.»
146
REVISTA MONTSERRATINA
y e s p a n t o s o s r e m o l i n o s , q u e l a a r r o l l a n y l a a b s o r b e n , si s e d e s c u i d a e n a l e j a r s e á t i e m p o . C u a n t o se lia d i c h o es m u y c i e r t o y n o
p u e d e n e g a r s e . C o n t o d o eso el c i t a d o l u g a r es el q u e d e b í a s e r p r e ferido por las v e n t a j a s p o s i t i v a s q u e ofrece. A d m i t i d o q u e se h a b í a
d e f u n d a r u n a n u e v a Misión p a r a c o n v e r t i r á los i n d í g e n a s , en
n i n g ú n otro l u g a r podía hacerse esa fundación: a q u í p o d r á resultar
l a o b r a c o s t o s a , a r d u a , l l e n a d e t r o p i e z o s , si s e q u i e r e : e n o t r a s
partes su realización era s i m p l e m e n t e imposible. A m á s de q u e todo
a q u e l c ú m u l o d e d i f i c u l t a d e s e n u m e r a d a s , si se e x a m i n a n c o n d e tención, tampoco son de tanto peso como á primera vista parece.
L a s q u e se refieren al suelo son m u y i n c i e r t a s , por c u a n t o , e n algun a s c o s a s , h a s t a los m i s m o s e x p l o r a d o r e s se c o n t r a d i c e n ; los pelig r o s p a r t i c u l a r e s q u e se e n c u e n t r a n e n l a n a v e g a c i ó n p o r e s t a s
a g u a s están destinados á d e s a p a r e c e r y quizá dentro d e pocos a ñ o s
y a n o e x i s t a n i n g u n o . B a s t a r í a p a r a e s t o (jue se d e s a r r o l l a s e a l g ú n
c o m e r c i J con e s t a r e g i ó n y q u e el G o b i e r n o se d e t e r m i n a s e á utiliz a r c u a l q u i e r a d e las dos magníficas b a h í a s q u e allí se h a l l a n y la
t r a n s f o r m a s e en p u e r t o Vlonde p u d i e s e n a t r a c a r los v a p o r e s , p a r a
q u e todas las dificultades q u e d a s e n solucionadas. P u e s bien, las
n o t i c i a s q u e s e t i e n e n n o p u e d e n s e r m á s f a v o r a b l e s á la r e a l i z a ción d e este plan: m u c h o s p a r t i c u l a r e s están ansiosos d e e x p l o t a r
e s t e p a í s , q u e p r o m e t e g r a n d e s r i q u e z a s , y el G o b i e r n o p o r s u p a r t e
t i e n e y a a p r o b a d o u n p r e s u p u e s t o d e 2 millones d e f r a n c o s a n u a l e s
p a r a invertirlos en s o n d e a r y r e c o n o c e r esos m a r e s . Y es cosa r a r a
lo q u e e n este p a r t i c u l a r se o b s e r v a . D e s d e h a c e t i e m p o t o d o s e s t á n
con l a m i r a d a fija e n e s e t e r r i t o r i o , y s i n e m b a r g o n a d i e se a t r e v e
á p e n e t r a r e n é l ; u n o s y o t r o s d e s e a n s a c a r l e el j u g o y e s c a r b a r l e
las e n t r a ñ a s , pero al r e c o r d a r la clase d e h o m b r e s q u e allí m o r a n y
c ó m o s u e l e n é s t o s r e c i b i r á s u s h u é s p e d e s , se v e n d e t e n i d o s c o m o
p o r u n v a l l a d a r i n s u p e r a b l e . ¿ S e r í a c o s a i m p o s i b l e (lue en e s t a
ocasión, y a u n a t e n d i e n d o á la p a r t e m a t e r i a l , estuviese r e s e r v a d o
p a r a n u e s t r o s M o n j e s el poner el cascabel al gatof
P e r o , s e a lo q u e s e q u i e r a d e l t i e m p o v e n i d e r o , lo c i e r t o es q u e
t a m b i é n a h o r a , en la a c t u a l i d a d , h a n q u e d a d o r e d u c i d a s a q u e l l a s
dificultades á su m í n i m a e x p r e s i ó n , g r a c i a s á las m u c h a s p r e c a u c i o n e s y a c e r t a d a s m e d i d a s a d o p t a d a s p o r la e x p e r i e n c i a y p r u d e n te previsión de nuestro Hmo. P . A b a d . Y vamos á e x a m i n a r este
ú l t i m o p u n t o con la m a y o r b r e v e d a d posible; pues t e m o c a n s a r excesivamente á mis lectores y a b u s a r d e su m u c h a paciencia, trayéndolos y llevándolos de u n a parte á otra, por paises tan lejanos
y m a r e s t a n borrascosos y t a n llenos d e escollos y peligros.
lÍDiiERTo B A S .
(ConeluiráJ._
REVISTA
LA
LKOQE
SUL DIVOKZIO
IN
MONTSERRATINA
ITALIA
nelle sue inolteplici (luestioni: roligiose, etielio, giuridiche, storiche, fisiologiche c sociali, dal
Prof. D.itt. Pasquale Peiinacchio.
Casa editrice M. Bretschneider,
Via del Tritoiie, 60, Roma, 1908.
Dolor profundo experimenta el
solícito observador al presenciar
cómo la sociedad actual retrocede
en la v i a del verdadero progreso
y a u n parece (luiere precipitarse
"otra v e / en la degradación del paganismo, do la cual fué librada
por el divino influjo de la doctrina
e v a n g é l i c a . Empero este sentimiento no puédemenos de temi)larso á la vista do la saludable reacción, provocada en diversas partes
por la misma g r a n d e z a del mal, y
do los esforzados campeones de la
c a u s a católica y del honor y derechos do la humanidad, que vemos
aún aparecer entre los mismos i n dividuos dol estado seglar.
Tales ideas cruzaban nuestra
monto al hojear ligeramente el libro del eximio y docto ])rofesor
I'ennacchio sobro la ley del divorcio, que tantas veces la masonería
ha pretendido imponer á, Italia. El
mismo titulo de esta obra d e m u e s tra claramente su extcn^ión y alcance, pues estudia dicha l e y bajo
todos los aspectos, viendo flnalmonto en ella la completa ruina de
todo orden, do toda moralidad y do
la misma sociedad humana; y que
¡lor c o n s i g u i e n t e so opone diainetralmonto al dogma católico, al
derecho natural y á la naturaleza
misma del contrato matrimonial,
esencialmente libre ó indepcndionte dol poder civil en cuanto al indisoluble vínculo quo u n o á los
es|)osos. En esta obra, quo se halla informada por la más sana doctrina y por u n criterio estricta y
n e t a m e n t e católico, encontrará el
lector capítulos s i n g u l a r m e n t e útiles para la solución de ciertos sofismas, dificultades y prejuicios no
poco generalizados eai nuestros
dias.
R. S .
EL
MODFRNIS.MO
S I N M.ÁSCARA, SUS
doctrinas, causas v remedios,
por el R. P. D. Sabino Olalla,
Benedictino de Santo Domingo do
Silos. —Herederos de J u a n Gili,
editores. Cortes, 581, Barcelona,
V.m. Uu tomo e n 8.° mayor do
Ki!» páginas.
Obra e u verdad no de tanto m é rito como parecen indicar su títul o y e l anuncio q u e d o la misma han
reproducido gran número do publicaciones, quizá sin haberla visto.
Por lo demás es sin duda do mucha
actualidad, por contener, si bien
casi e x c l u s i v a m e n t e , el mismo t e x to, latín y castellano, do la Encíclica Pascendi
y del Decreto LamentahUi,
habiéndose a ñ a d i d o
acerca de oste último la proposición contradictoria del respectivo
error condenado y al fin de la obra
un índice alfabético g e n e r a l .
R. S.
CURSO
D E APOLOGÉTICA
CRISTIA-
N A , ó exposición razonada do los
fundamentos do la fe, por ol Padro Gualtero Dovivier, de la
Compavila do Jesús; versión castellana do la décimanoua edición
francesa por el Padre Francisco
Martin, do la misma Compañía.
—Dos tomos on 12.° de t21 y 410
páginas respcctivamonto. Gustavo Gili, editor. Universidad,
4.Ó, Barcelona, i;t09.
Obras como la del R d o . P. D o v i v i e r no iiuedeii menos do ser
118;
REVISTA
MONTSERRATINA
siempre l)ion rocil)i(la<: solamente
era de sentir que liasla el presente
hubiera sido tan poco conocida en
Español, á posar dol considerable
número do ediciones publicadas en
la lengua original y en otras; por lo
que debemos agradecer al 1'. Martin el haber puesto al alcance de
todos los e s | ) a ñ o l o 3 esta hermosa
obra, que puedo reportarnos tanta
utilidad práctica.
Además do tratarse con gran lucido/, y precisión todas las cuestiones relativas á los fundamentos do
la Religión católica, sin excluir la
misma oxistoncla y atributos de
Dios y la inmortalidad del alma
humana, dedica el autor u n a parto
muy importante al estudio y solución do las principales dilicultados
quo pueden oponerse contra la
doctrina católica y contra la divinidad do la Iglesia quo nos la enseña, tanto por ¡larto do las ciencias naturales como do ciertas
cuestiones ó hechos históricos, repetidos mil vece» y do mil maneras
distintas por nuestros adversarios.
Avalora cíuisidorablomouto ol mérito do la obra dol P. Dovivior la
selecta y amplia erudición con quo
supo ésto enriquecerla y quo suministra al lector un precioso caudal
de conocimientos útilísimos e n
nuestros dias.
En una palabra, os un manual
de copiosa y sólida docti ina, que
con justicia llamó ol autor exposición razonada de los
fundamentos
de la fe, y que desearíamos ver e n
las manos, no sólodo los sacerdotes,
sino también de aquellos seglares
suflcientomonto
instruidos, quo
quieren hallarse on condiciones do
poder dar cuenta do su fe y de resolver muchas dificultados, capaces tal vez de hacerles vacilar.
R. S.
LA
PHÍCTICA D B L PULPITO.—Estu-
dios homiléticos, por A. Moyenborg, canótdgo y profesor do
Teología, de Lucerna, traducidos
de la quinta edición alemana por
el P. Ramón Ruiz Amado, S. J.
—Madrid, vm.
Administración
do Razón y Fe, plaza do Santo
Domingo, 14. Un hermoso tomo
en 4.0, con XVI y tí(iO páginas,
ou rústica, 8 ptas.; encuadernado primorosamente e n tela inglesa, 10.
Xo es osta obra un sermonario,
sino un guia sogurisimo para quo
el predicador, estimulado al estudio, puoda ensoñar la palabra divina con la oportunidad, belleza y
espontaneidad necesarias. De esta
obra dijo la CIVILTA
CATTOUCA:
«Muy difícil sorá hallar en toda la
literatura didáctica un mantud
tan nuevo, tan fecundo, tan sugestivo, y , consiguiontemento, tan
útil á los clérigos jóvenes y sacerdotes que so preparan para la predicación, cual es cl del insigne profesor, canónigo A. Moyonberg, de
Lucerna. Orador él mismo do primera nota, ha puesto en sus estudios toda su abna, su experiencia
y los frutos de sus observaciones
do muchos años, y de sus lecciones
á los jóvenes.»
«Espoclalmento las fuentes
litúrgicas se recorren con grande a m plitud, como nunca, tiasta
atiora,
se liabia flecho. Los textos del Misal y dol Breviario, las funciones
l i t ú r g i c a s especialmente las más
solemnes y «lUO mayormente atraen
al pueblo; el simbolismo ritual, ia
historia do los orígenes, y a sea do
las ceremonias, y a do las principales fiestas; todo se pone á contribución, y do todo so sacan conceptos
y argumentos,
con frecuencia muy
atractivos por su novedad.'
Mas esta misma amplitud parece
encerrar una diflcultad para que
esta obra pudiera servir do texto
en nuestros .Sonñnarios. Para ello
os preciso que el Profesor explano
con antelación los principios do
elocuencia y declamación que se
aprendieron durante el periodo de
latinidad, y ser algo más conciso
en las fuentes de la Elocuencia sagrada que ocupa la mayor parte
de esta excelentísima obra, todo su
libro II. Empero hemos do confesar
quo esta misma amplitud on desarrollar con vonientemonte las fuentes do la elocuencia sagrada, como
cuando en el libro III trata de los
medios, asuntos, géneros y forma
do la misma, os también una de
las circunstancias que avaloran
RBVISTA
más la obra, por lo cual uo podemos menos d e tributar ndl plácemes al traductor, pues con ello se
nos ha facilitado el poder saborear
t a n e x c e l e n t e trabajo.
R. C .
LA
FE
Y L A SCIENCIAS
149
MONTSERRATINA
NATURALBS,
obra escrita por J. Guibert, Superior del Seminario del Instituto católico-de París, y traducida
de la tercera edición francesa por
José P u g é s . Gustavo Gili, editor.
Universidad, 45, Barcelona, 19()9.
—Un vol. de 305 págs. en S."
Repetidas veces se ha tratado la
importante cuestión, resuelta diversamente según los principios y
doctrinas profesados por los autores, do la relación quo media entre
la fe y la ciencia, intentando a l g u nos demostrar quo existe entre
ellas un irreconciliable antagonismo, mientras los más han probado
hasta la e v i d e n c i a que se hallan
porfectamonto de acuerdo, y que
los adelantos en las ciencias naturales serán cada día u n a n u e v a
confirmación de las verdades que
la fo nos enseña. Esta es la coiiclu- j
sión á que se ha llegado y que co- ,
noce toda persona m e d i a n a m e n t e '
instruida, si bien es preciso robus-:
tecerla siempre con nuevas obser-'
vaciónos, á fin de excluir la mlni- |
ma sombra de duda y a ú n su posi- :
bilidad.
Empero pocas obras se e n c u e n tran e n las que do u n a manera t a n
completa, imparcial y al propio
tiempo con u n criterio t a n estrictamente católico so estudie y r e s u e l v a esto problema verdaderamente
fundamental. El solo nombre del
autor y su reconocida competencia
son u n a g a r a n t í a del mérito de l a
obra, editada y a tres veces en brevísimo tiempo.
Contiene ésta las ocho lecciones
de Apologética, q u e e n 1907 explicó el abate Guibert en el Instituto
católico de París y en que se dilucidan cuestiones tan importantes
como las roforentos al origen del
mundo y dol hombro, á la biología,
á la evolución y al determinismo,
estudiándose en el último capitulo
los datos científicos de la Biblia y
la manera de interpretarlos, y en el
primero de la obra el supuesto y
tan ponderado contíicto entre la
ciencia y la fe. En todas ellas muestra el autor poseer conocimientos
nada c o m u n e s y u n a razonable amplitud de criterio, por el que admite y reconoce gustoso los maravillosos adelantos realizados en las
ciencias naturales. No dudamos,
pues, de q u e la lectura de esta
obrita será m u y agradable y además m u y provechosa, singularmente á aquellas personas q u e no
pueden dedicar tanto tiempo á estas cuestiones, que por otra parte
son do verdadera actualidad.
R. S.
MKMORIAS
D E I ,OHSKRVATOHIO D E L
3. 'La sección
magnética,* por el P. E. Merveille,
S. J., trad. por el P. F . Zurbit u , S. J. —Barcelona, Gustavo
Gili, 1908.—Un vol. en fol. m e nor de 24 págs.
EBRO,
NI'M.
Trátase e x c l u s i v a m e n t e en e s t a ,
Memoria de la sección m a g n é t i c a
del Observatorio del Ebro. En ella
el autor hace, aunque brevemente,
la descripción del sitio, forma y
material de construcción de esta
parte del Observatorio, y la de los
aparatos con s u s manipulaciones y
de las precauciones adoptadas e n
el aislamiento de los pabellones,
fijándose
más d e t e n i d a m e n t e e n
el modo y método que ellos usan
para las observaciones magnéticas.
Además de las catorce figuras q u e
contiene do los aparatos, planos,
etcétera, hay tres apéndices: en el
primero, debido al P. Carreras, actual Director de la citada sección
m a g n é t i c a , se publican las observaciones absolutas de
declinación,
inclinación y componente
horizontal verificadas en los años lít05 y
1907; el segundo comprende: A) Observaciones m a g n é t i c a s verificadas
en el Observatorio del Ebro en ocasión dol eclipse de sol del día 30 de
Agosto de 1905, por el P. Cirera;
B) Estudio de las relaciones entre
la actividad solar y las variaciones
m a g n é t i c a s y eléctricas registradas on Tortosa por los P P . Cirera
y Balcells; C) Observaciones acerca de las relaciones q u e e x i s t e n
entre la actividad solar ¿ las por-
150
REVISTA.
MONTSERRATINA
turbaciones m a g n é t i c a s , por los
mismos Padres. Finalmente el tercer apéndice contiene la versión de
unos artículos publicados en el Cosmos por el P. Mervoille, con el fln
de vulgarizar los estudios m a g n é ticos.
J. A.
PI.KC.ARIA
AL
SAORADO
CORAZÓN
por J. B. Lambert.—
Barcelona, Musical Emporium,
1!»09.
DE
JESÚS,
Por iiii van entrando en la cuenta muchos mx'isicos de que es necesario cambiar de dirección respecto
al canto de la música religiosa.
Conforme á los preceptos de N. SS.
Padre Pió X y los deseos de muchos Prelados se va introduciendo
el canto estrictamente religioso,
tanto en la p a i t e projiiamente litúrgica como en la que no lo es.
Estas observacifuies ha tenido sin
duda presentes cl A. al componer la
jiresento obrita, y con ella ha dado á
entender que conoce perfectamente
la música orgánica, tanto on lo «(ue
toca al acompañamiento como á la
melodía. Además do la originalidad
propia del Autor, está la favorable
acogida quo el público i n t e l i g e n t e
ha dado siempre á sus composiciones musicales: cualidades que hacen on gran manera apreciables
sus obras. Es nuestro constante
anhelo que esta clase do música
religiosa so fomento de dia on dia.
La poesía original catalana es debida á la inspirada pluma de n u e s tro P. Pedro M." Sola, hoy Prior del
Monasterio) dol Mirado, y la traducción castellana do nuestro colaborador el P. Roberto Bas. A ambos
damos la bien debida felicitación.
P. E.
GURV-FKBKKRKS.
MUTATIONES
ADDITIONES
FACRAB
IN
BDITlONE COMPKNDII
«lAK M O K A I . I S .
Ilaiiiendo la
LiBR.)S
CASA
SI
ET
TKKTIA
TlIKOl.OBIRANA
RECIBIDOS
Y
blicado recientemente la cuarta
edición dol Compendium
Theologine Moralis de Gury-Ferreres,
ha
tirado también aparto, en obsequio
y util'dad do cuantos posean las
ediciones anteriores, un opúsculo
donde se contienen varias reformas
en ella introducidas para ponerla
al corriente con las ctiestionos modernas y con los Viltimos decretos
de entrambos derechos.
I N S T I T U C I O N E S D E D B R E C H O CANÓ-
NICO por el limo. Sr. D. Justo
Donoso, Obispo de La Serena.
N u e v a edición corregida y com])letada con las más recientes disposiciones canónicas por D. Carlos Silva Cotapos, Canónigo de
la I M. do C h i l e . - J l e r d o r , Friburgo de B r i s g o v i a , 1908. Un volumen en 4." mayor de X X X —
716 págs.—13 francos en rtistica
y 15 francos encuadernado.
Hé aqui u n a obra modelo on su
género, c u y a claridad, elogancia,
concisión y sencillez compiten con
el buen orden quo reina en toda
ella, y á c u y a difusión contribuirá
eficazmente el esmero con que la
ha presentado el conocido editor
Sr. Herder. Lástima grande quo al
recomendarla para la América latina, n • podamos hacerlo igualment e para nuestra patria, pues el propio autor, y muchísimo más aún el
compilador de la m sina, haiiso fijado e x c l u s i v a m e n t e en ol N u e v o
Mundo, habiendo ajustado todo su
trabajo á los usos, costumbres y
|)rivilegios legitimo? de las diócesis
americanas. Con todo, quién sabe
si su a t e n t a lectura podrá producirnos a l g u n a utilidad. Tal vez
a l g u i e n se anime á redactar, á
ejem|)lo dol autor, i>ara ntiestra
España con la misma sencillez,
concisión y claridad que campean
en esta obra, las disposiciones p a r ticulares v i g e n t e s en nuestras
Iglesias.
pu-
REVISTAS:
R C.
V é a n s e las c u b i e r t a s .
REVISfA
MONTí-KBRATlNA
151
CRÓNICA D E MONTSERRAT^
Con ol corazón penetrado de dolor y sentimiento escribimos hoy esta j
crónica: cerrábamos la anterior dando cuenta de la llegada do nuestro
inolvidable y llorado P. Guzmán y de la mejoría que pareció haber experimentado durante los dos meses que permaneció esto invierno en Valencia y Harcelona. Empero á los pocos días vióse otra vez acometido do su
malestar habitual y de una afección cardiaca quo en breve espacio de
tiempo nos ID ha arrebatado, deja do sumidos en la tristeza á esta Comunidad y Escolania, quo tanto le deben, y 4 los numerosos amigo- con que
en todas partes contaba ol Ilustro finado. Agradecemos públicamente las
demostraciones de simpatía y afecto do quo el P. Guzmán ha sido objeto
en estos dias y las cartas de iiósame que hemos recibido con ocasión de
su inesperado fallecimiento, y le recomendamos aún á los piadosos sufragios de nuestros lectores. (Para más detalles véase la necrología y el
articulo que on osto mismo númoro le dedica su intimo amigo ol señor
Pedrell).
Y antes de pasar adelante, nn podemos menos de expresar nuestra
pena por lo ocurrido al célebre organista y antiguo maestro del P. Guzmán, I). José M." Ubeda, el cual sintió tan hondamente la muerto de
aquél, que á los dos días tuvo uu derrame seroso ocasionado en gran
parto por tan triste noticia, según nos escriben de Valencia, quo le condujo infelizmente al sepulcro. Nuestro más sincero pésame á la distinguida familia del eminente compositor y á todos los verdaderos amantes
dol arto divino, que tan sensibles fiérdidas han sufrido.
Tranquila se había ido deslizando la primera mitad do este mes con
una temperatura y a notablemente benigna, quo [larecía convidar los
devotos do María á postrarse otra voz á sus plantas, singularmente durante la última semana de Cuaresma, cuando esto Monasterio tuvo que
vestirse de luto por la muerte del Rdo P. Guzmán. Solamente haremos
constar en el dia J la venida del Sr. Guilera, organizador y director de
la romería do la Asociación Reparad(.ra de Pío IX, para dotorunimr la
época on (|ue podrá aquélla verificarse, y que será. Dios mediante, el ."!
de Julio. Asimismo el día 8 hizo su primera Comunión la niña Montserrat
Barguñó y Riba, rodeada en tan solemne acto de su i>iado8a familia, cou
plática preparatoria dol tío de la niña Rdo. D .Manuel, quo celebró también la Misa: con esta ocasión costeó su señor padre una abundante
comida para todos los pobres que se hallaban en el Santuario También
mencionaremos la visita realizada el dia siguiente on automóvil poruña
devota señora, quo colocó treinta cirios dolante de la Santa I m a g e n do
Maria, y la do una hija del celebrado compositor alemán Wagner, á las
que siguió poco después la do varios sacerdotes francesos y de monseñor
Buget, protonotario apostólico.
Cuando nuestras campanas habían y a anunciado solemnemente la
festividad de SHU José, Patrón do la Iglesia universal, y nos disponíamos
á dar á ésta mayor realce y solemnidad, fuimos dolorosamonto sorprendidos con la noticia do que la enfermedad del P. Guzmán se habla a g r a vado de tal manera, que se hallaba y a á punto do espirar, como acaeció
152
REVISTA
MONTSERRATINA
v e r d a d e r a m o u t e , e n t r e g a n d o en p a z su e s p í r i t u al C r i a d o r h a c i a l a s c u a tro y m e d i a de la m i s m a t a r d e . P o r la noche se c a n t ó la S a l v e d e U b e d a
y los Gozos de S a n J o s é , de S a n c h o M a r r a c ó , así como en la C o n v e n t u a l
del s i g u i e n t e d i a se ejecutó la misa del P. G u z m á n d e d i c a d a al s a n t o
P a t r i a r c a y el Ofertorio Beatii.s vir de I). D o m i n g o Mas y .Serracant,
s e g ú n lo h a b i a d e s e a d o y e n c a r g a d o él mismo dos dias a n t e s de su m u e r t e .
T a n t o en e s t a festividad como en las sucesivas de S a n B e n i t o y de la
A n u n c i a c i ó n o b s e r v a m o s u n c o n s i d e r a b l e m o v i m i e n t o de a u t o m ó v i l e s ,
q u e t r a j e r o n g r a n n ú m e r o de v i s i t a n t e s .
No p e r m i t i e n d o la s o l e m t d d a d de la flesta de S a n Josó c e l e b r a r el
f u n e r a l por n u e s t r o difunto h e r m a n o , se veriflcó éste el d í a 20, c a n t á n dose u n a i n s p i r a d a Misa por él c o m p u e s t a con ocasión de la m u e r t e de
su señor p a d r e , á la q u e precedió el c a n t o de u n N o c t u r n o con el I n v i t a torio en m ú s i c a polifónica de i m e s t r o a n t i g u o P . J u l i a y las Lecciones
dol mismo P. G u z m á n . En este d i a se r e p i t i ó el doloroso c o n t r a s t e do la
v i g i l i a de S a n J o s é , p u e s a p e n a s h a b l a m o s t e r m i n a d o el solemne f u n e r a l , c u a n d o se nos a n u n c i ó ia h e r m o s a f e s t i v i d a d de n u e s t r o excelso
P a t r i a r c a S a n Beiúto, en cuyo honor se c a n t a r o n por la R d a . C o m u n i d a d
las Vísperas con a c o m p a ñ a m i e n t o de ó r g a n o , y d e s p u é s dol Rosario u n a
de las mejores S a l v e s y u n h i m n o con orquesta"^ d e d i c a d o á S a n Bonito,
q u e compuso el P . G u z m á n á los pocos años de su e n t r a d a en este Monastorio.
L a flesta d e n u e s t r o P a d r e S a n Benito r e v i s t i ó el p r e s e n t e a ñ o m a y o r
s o l e m n i d a d por o c u r r i r en t e r c e r d o m i n g o dol m e s . Y a en la Misa m a t u l i n a l , quo so c a n t ó con o r q u e s t a , se a c e r c a r o n por p r i m e r a vez al C o n v i t e
c e l e s t i a l siete de los n i ñ o s escolanes A las n u e v e se e x p u s o á J e s ú s
S a c r a m e n t a d o y so ejecutó la g r a n d i o s a Misa do S a n I g n a c i o del P a d r e
G u z m á n con o l m o t o t e O mcrum Convivium,
de E s l a v a , d u r a n t e el Ofertorio. Por la t a r d e Vísperas en c a n t o g r e g o r i a n o . S a l v e del P . G u z m á n
y el nñsmo h i m n o del d i a a n t e r i o r . E n la f e s t i v i d a d de la A n u n c i a c i ó n
de N u e s t r a S o n o r a se c a n t ó t a m b i é n la Tertia á seis voces a l t e r n a n d o
con el coro de los monjes, s i g u i e n d o i n m e d i a t a m e n t e la Misa d e d i c a d a á
la V i r g e n de M o n t s e r r a t y en ol Ofert"rio la s a l u t a c i ó n á M a r i a Virgo
priideiitissima.
a m b a s del mismo P. G u z m á n .
Asi t e r m i n a m o s hoy este mes, h a b i e n d o y a c a n t a d o por e s t e llorado
h e r m a n o n u e s t r o , q u e hemos m e n c i o n a d o t a n t a s veces e n la p r e s e n t e
c r ó n i c a , los dos Oficios c o r r e s p o n d i e n t e s á los d í a s t e r c e r o y séptimo de
su f a l l e c i m i e n t o . ¡Dios lo t e n g a en su s a n t a g l o r i a !
R.
S.
M o n t s e r r a t , 31 de Marzo de lí)09.
NOTICIAS MARIANAS
MONTSERRATINAS
Ilustre cofrade.—Deaáe
el 18 dol p a s a d o P o b r e r o lo es el I n f a n t e d o n
Carlos por h a b e r sido recibido h e r m a n o do la Cofradia do M o n t s e r r a t ,
e x i s t e n t e en la c i u d a d do S e v i l l a . S. A. ha p r o m e t i d o quo p r e s i d i r á la
H e r m a n d a d en las procesiones de S e m a n a S a n t a , y su esposa la I n f a n t a
D . " L u i s a do O r l e a n s h a p r o m e t i d o t a m b i é n el i n g r e s o e n l a m i s m a .
Ejemplo m u y d i g n o de i m i t a r s e y q u e h e r m o s a m e n t e iierpotúa la g l o r i o s a
t r a d i c i ó n , en v i r t u d de la cual so han h o n r a d o casi todos los princi()os y
r e y e s do E s p a ñ a en s e r v i r á la R e i n a y S e ñ o r a d e s ú s vastos dominios,
f o r m a n d o p a r t e de la familia de sus n u m e r o s o s cofrades, s o l e m n e m e n t e
i n i c i a d a por los nobilísimos r e y e s d e A r a g ó n D. l^edro y D . " L e o n o r e n
el a ñ o 1200.
RBVISTA
MONTSERRATINA
153
Do la misma capital andaluza es la noticia de haber sido otorgado el
diploma de a g r e g a c i ó n á favor de la aludida Hermandad el dia IH de
Diciembre de 1908.
Nueva cédula de agregación.—En
fecha anterior á la consignada
para la Cofradía s e v i l l a n a fué a g r a c i a d a la establecida en la iglesia y
convento do San Pedro de las Puellas, c u y a inauguración se celebrará
próximamente.
Visita montserratina
d Ft'cA.—Se ha organizado y a por la L i g a espiritual de Nuestra Señora de Montserrat una excursión & la patria de
Balines para saludar al doctísimo Prelado limo. Dr. Torras y B a g e s , que
tan sabiamente rige los destinos de la Sede ausotana, con motivo del
aniversario de su fundación y hacer más s u a v e s y cordiales los l a zos de amistad y mariano afecto quo la une con la institución quo con
igual título tributa culto y honor á la Virgen Patrona do nuestro Principado en la ciudad capital de la diócesis vicense. El programa quo reg u l a esta piadosa romería los ha permitido pasar gran jiarte dol día y
visitar, después de saludar á la Virgen Morenita en su altar do la Catedral, los inestimables tesoros que encierra la ciudad de Vich en sus museos y monumentos antiguos. A la hor-t en que escribimos estas lineas,
se habrá y a realizado tan |)iadosa romería, do l a q u e con el favor do
Dios y do su Madre Santísima daremos cuenta en el próximo número
para mayor alabanza de la Señora
GENERALES
Mercedes pontificias.—Son
las indulgencias quo el Sumo Pontífice
Pió X se ha dignado otorgar, indulgenciando un saludo y la devoción
de los doce sábados de la Inmaculada. Lo primero, objeto do la g r a c i a ,
enrii)uecida—por rescripto del ;')0 de Mayo del año pasado—con trescientos dias do indulgencia cada v e z y una plenaria al mes, es para los que
usen al saludarse esta fórmula tan hermosa: «¡Viva el Sagrado Cors zón
de Jesús!» á lo cual deberá contostar ol saludado: «¡Viva el Corazón Inmaculado de María!
La devoción aludida consiste en el rezo de a l g u n a s preces por doce
sábados sin interrupción antes do la fiesta do la Inmaculada Concepción, á honra do María Santísima en su glorioso misterio, orando al m i s mo tiempo á intención de S. S. La indulgencia que puede g a n a r s e tiene
carácter de plenaria y es aplicable á las almas del purgatorio. Asi consta por decreto de 2(! de Noviembre do 1908.
Per«jfri»ació» en pro.v«c<o—Trátase de celebrar u n a grandiosa romería á Nuestra Señora do los Desamparados de Valencia en los días 8,
it y 10 del próximo mes do Mayo, bajo los ausi>icios dol Rdmo. Sr. A r z o bispo, quien con la J u n t a organizadora ha dado principio á lof trabajos
preliminares. So está gestionando cerca de las Compañías ferroviarias
la consecución do g r a n rebaja do precios.
La Madonna della Ouardia.—E\
director de esta notable revista italiana D Carliis Cresta ha s do favorecido con un autógrafo de Su Santidad, on (lue liaco votos para que la dulce Madonna
obtenga de su Hijo
Santísimo las mayores gracia.-» A cuantos con tanto celo se emplean en
difundir la devoción á la Madre do Dios, que es prenda de salvación
eterna s e g ú n la hermosa promesa q u e pone en su boca el libro inspirado
del Eclesiásiico: Qui elncidant me, vitam adernam hattebunt. Los q u e m e .
esclarecen tendrán la vida eterna.
.j
154
REVISTA
MONTSERRATINA
Amiada definición dogmática.—Xv&n'¿&
c&fi& ala. é n t r e l o s fleles el
movimiento en favor del d o g m a de la Asunción gloriosa de N u e s t r a Mad r e en cuerpo y alma al cielo C o n s t a n t e m e n t e llegan A la C á t e d r a pon^
tificia peticiones y hermosas d e m a n d a s p a r a la consecución de tan hermosa c u a n t o consoladora c r e e n c i a , (jue no o t r a flnalidad a s p i r a n sino la
mayor gloria y filial consuelo do v e r y c o n t e m p l a r n u e v a m e n t e e x a l t a d a
sobre los cortesanos y coros angélicos á la E m p e r a t r i z s o b e r a n a do cielos
y t i e r r a . Cádiz, ciudad por excelencia m a r i a n a , e s t a m p a u n a o b r a mon u m e n t a l con d o c u m e n t o s valiosos do C a r d e n a l e s , Arz(d)ispos, Obispos y
otros Superiores j e r á r q u i c o s , pidiendo á la S a n t a Sedo t a n hermosísima
gracia.
María, Madre de mi.sericord{a. —Acaba, de t e n o r c u m p l i m i e n t o , en
la ciudad de l.«rida, la conversión al catolicismo de mistor Luis Uobert,
subdito inglés, p r o c e d e n t e de u n a s e c t a p r o t e s t a n t e , y por t a n t o se ha
hecho d u l c e m e n t e efectiva la m á s sublime de las v i r t u á e s q u o c o n t i n u a niente nos predica la I g l e s i a d e Maria en la t i e r n í s i m a oración de la
Salve. Después do p r a c t i c a d a s las c o r . i n o n i a s p r e l i m i n a r e s al Bautismo,
recibió el roción convertido ol a g u a r e g o n o r a d o r a . S e g u i d a m o n t o por el
mismo limo. Prelado do la diócesis le fué a d m i n i s t r a d o el s a c r a m e n t o de
la Confirmación, d e s p u é s el P a n eucarístico, oyendo l u e g o la mi^a conventual.
Cual otro L u q u e , enfermo en un hospital de T u r i n , t u v o la feliz suerte de sor visitado y consolado por otro ángel do c a r i d a d , la Horoiana do
San Vicente d e P a ú l q u e lo e n t r e g ó la m e d a l l a m i l a g r o s a . Ella le hizo
sentir las mociones do la d i v i n a g r a c i a ()uo lo ha inspirado la rosolución,
despreciando todo respeto h u m a n o , do prosentarso al Rdmo Obispo, i)uien
le hizo c a t e q u i z a r s e g ú n e r a su deseo y v o l u n t a d do su Colostial Bienhechora. Dios le dé p e r s e v e r a n c i a en su s a n t a g r a c i a y le revista do su
valor y constancia p a r a l i b r a r las b a t a l l a s , quo sin d u d a t e n d r á q u e
sostener c o n t r a los onomigos dol nombro cristiano; q u e como on otro
tiempo, en la g u e r r a aiiglo-boor, peleó con d e n u e d o por la c a u s a do su
))atria, I n g l a t e r r a , luche r e s u e l t a m e n t e por la m á s c a r a de Cristo y de
a q u e l l a e t e r n a mansión r e a l y v e r d a d e r a p a t r i a de los justos.
Encolania G u a c f a í u p e m e . — H a l a g ü e ñ o s son en e x t r e m o los proyectos
( | U 0 a n i m a n á la v e n e r a b l e C o m u n i d a d f r a n c i s c a n a , custodia del m á s
celebrado S a n t u a r i o e x t r e m e ñ o : la principal idea, la idi-a ])rimaria, por
decirlo a s i , quo absorbe su a t e n c i ó n e n estos momentos es la creación de
u n a escolania p a r a m a y o r o r n a m o n t o y g l o r i a do su P a t r o n a la V i r g e n
S a n t i s i m a de G u a d a l u p e . En efecto, i n t é r p r e t e la r e v i s t a quo publica
esa C o m u n i d a d do los sentimientos de la misma, se esfuerza y e s m e r a , en
un luminoso y bien escrito a r t i c u l o , on p r e s e n t a r esa inspiración como
m u y a s e q u i b l e , de m u y fáciles a l c a n c e s por t a n t o , q u e h a do dejar acab a d a y perfecta la o b r a de la r e s t n u r a c i ó n e m p r e n d i d a , con el brillo y
os|)lendor q u e t u v o en p r e t é r i t a s edades.
I n v o c a la b u e n a v o l u n t a d de los hombres do bien y a m a n t e s de l a
Reina de a()uellas m o n t a ñ a s á fin do q u e c o n t r i b u y a n con su ól)olo á la
institución do u n a escuela do música q u e c u a l n u e s t r a famosa y p r i m e r a
escolania do E s p a ñ a ha de r e s u c i t a r la prístina i m p o r t a n c i a del insigne
cenobio, ha de ser c a u s a eficaz de su e n g r a n d e c i m i o n t o , majestad y esplendor, a t r a c t i v o s a l u d a b l e p a r a los devotos romeros, y m i r a d a bajo el
|)rlsma de las h u m a n a s g r a n d e z a s , u n c e n t r o de c u l t u r a , conservatorio
q u e d e j a r l a d e s l u m h r a d o s á otros más famosos.
F e r v i e n t e m e n t e deseamos p u e d a n los P a d r e s Franciscanos con honor
l l e v a r á cabo e s t a e m p r e s a , m a n t e n e r l a floreciente y l l e v a r l a á su perfección. Más, confiamos c a n t a r á n victoria en sus santos y fervorosos propósitos de r e n d i r t r i b u t o de homenaje, a m o r y srratitud á su excelsa Señ o r a , q u e no hay d u d a se complacerá en g a l a r d o n a r u n p e n s a m i e n t o
|
RKVISTA
MONTSEBBATINA
;5^
<iue tanto le honra y ensalza, y moverá el corazón de los fleles á tomar
parte en esa lirillante manifestación de amor á Maria on dulce consorcio'
(le voluntados con los devotos hijos de San í'rancisco.
Comiigrarión
del mundo al Inmaculado
Corazón de Maria. —Dchiáo.
al infatigalilrt y celoso Cura-párroco de Nuestra Señora do las Victorias
de Paris os la"entusiasta y piadosa p e t i c ó n presentada á la Sagrada
Congregación do lutos, avalorada por multitud do Armas do toda clase
de personas, para conseguir que se consagro ol orbe entero á la más
amanto de las Vírgenes on su maternal y piadosísimo Corazón. l.as impresiones do eso apóstol mariano son optimistas lo ([uo nos permito augurar esa nueva alegría y gozo para Nuestra Señora.
Nue.itra Señora tic AVrniíron. —Monseñor Dupac ha obtenido d é l a
Sede Apostólica la coronación de osa veneranda I m a g e n , con lo que s«
arraigará más en cl corazón do los habitantes do Triquior y do I.yon el
amor á osa Señora cuyo culto fué tan vilmente ultrajado durante la malhadada reforma luterana. Solemne jiromote ser osa avigusta ceremonia
por haber iirometido su asistencia todo el opiscojiado bretón.
' Concurso de Sermones de la Virgen del Pilar.—UCSÍ
es muy plausible, por cierto, la dol Director de la Revista religiosa «Analos del Pilar»,
expresada en eso titulo y que sometida á la aprobación del Kxenio. señor
.\rzobis|)o do Zaragoza funcloimrá dentro de poco para mayor honra \
gloría 4© María-
NOTICIAS DE LA ORDEN
E L MIRACLE (SOLSOJÍA).—Fíe«<a de K. P. S. Benito.—Uaso
cele)»rado
este año con gran devoción y alguna asistencia do fieles quo comienzan á
cobrar afición al Fairiarca d o l o s monjes do (tccidonte Precedió á la
festividad una Novena quo cada dia terminó con algún himno, gozos y la
S a l v e Regina á canto gregoriano. El dia ¿O, ó soa la \ igilia, so cantaron
las Vísperas cerca do medio dia, y por la tardo al fin do la Novena uua
Salve dol difunto 1'. (íuzmán. El dia '21 por la mañana hubo oficio solemne, siendo celebrante el Rdo. P. D. Vicente l'uyal, do Montserrat,
huésped hace meses do Miracle, predicando uno do los Padres del Monasterio, quo expuso á grandes rasgos las palabras quo San Gregorio
Magno escribió en elogio de San Bonito diciendo: Omniíim
ju.storum
xpiritn plenus fuit, que estuvo lleno dol espíritu do todos los justos. La
Comunidad y jóvenes postulantes cantó con notable perfección nna Misa
de Perosi: además al í»/(?r<o/-/o la composición Adjutor
in
oportunitatibus, del citado P. Guzmán, y al fin áe la Misa el grandioso Himno al
Santo Patriarca, letra del P. Prior dol Mirado, y música dol afamado
difunto Maestro de la Escolania de Montserrat. Por la tardo, incluidos
los ejercicms dol dia, se dió principio á las cinco y cuarto á una velada
litorario-musical, cuyo programa constaba de 19 números, entro discursos, poesías y otras composiciones do los alumnos, alusivo todo á la fiesta,
y amenizado con escogidas y variadas piezas do música ejecutadas por
el Rdo. P. Aguilar. Terminóse el acto con ol discurso do clausura en que
el Presidente hizo un resumen de los trabajos leídos.
B A R C R L O N A . — / ^ a misma fiesta —En el Monasterio de San Antón y San.
ta Clara, el sábado por la tardo las Monjas cantaron solemnes CompletasEl dia 21 después do Tercia so expuso S. D. M , sigulóudoso la Misa que
156
REVISTA
MONTSERRATINA
cantó la capilla de música de la parroquia do los A n g e l e s , p a n e g i r i z a n d o
las glorias del Santo Patriarca nuestro P. D. Gregorio M.* Suñol. A las
cinco y media de la tardo hubo función, e x p u e s t o también el Santísimo,
y l u e g o de cantarse el santo Trisagio predicó también el Padro Suñol,
siguiéndose e n s e g u i d a ol cauto de los Gozos, bendición y reserva de
S. D. M. Los (tblatos renovaron después su oblación y l u e g o so impuso
el santo escapulario á varios otros que lo habian solicitado.
Parecidos obsequios han sido tributados al glorioso Patriarca en m u chas otras partos que ol poco espacio de que podemos disponer no nos
permite reseñar.
R O M A . — L a Venerable M. Adeodata
Pisani.—En
la Congregación de
Ritos celebrada el it do Febrero próximo pasado, entro las varias causas
de Siervos de Uios que se e x a m i n a r o n fué u n a la de nuestra Venerable
Madre Adeodata Pisani, monja y abadesa quo fué dol monasterio de San '
Podro Notabile en la isla de Malta Nació esta S'erva de Dios en Ñapóles
el año 180(), recibiendo en el bautismo los nombres do Teresa, Gertrudis
y Brígida, tres celebérrimas Santas. El 8 de Marzo do 1^30 hizo su profesión en ol citado Monasterio, y alli murió en olor de santidad el 25 de
Febrero do 1855. Introducida la causa para la beatificación, ha sufrido y ^
cuatro e x á m e n e s : el 1.° en 19 de Diciembre 1895, sobro la revisión d e s ú s
escritos; otro en 18 do J u n i o de lítOl sobre la observancia del non cultus;
el tercero en 17 de Marzo de 1901, sobre la validez del proceso apostólico
acerca de la fama de santidad en g e n e r a l , y el último referente á la validez de los procosos apostólicos y ordinarios formados para la beatificación. A ú n falta bastante camino para que ésta l l e g u e , pero parece que
por ahora s i g u e b u e n curso.
BAuiícA.—Nuevo
F í s í í a d o r — E l último Capitulo provincial que han
celebrad > los Monasterios de nuestra Congregación, que forman la provincia belga, ha elegido Abad Visitador (io ella al Rdmo. P. D. Hermán
Renzol, fundador y primer Abad del Monasterio de San Boidto y S a u
Clemente de Merkelbeek eu Holanda. La v a c a n t e de dicho cargo ha sido
causada por la ronuncia (|ue hizo el año pasado el anciano Abad de
Affiighom (Bélgica), el cual hacía y a <)uo lo desonqieñaba unos 19 año",
habiendo tenido la honra do ser r ó e l e ; i d o torcera vez eu 1905. Su salud
lo impidió asistir á la Dieta do la Congregación celebrada en f)ctubre
del año pasado, enviando en su l u g ir al sobredicho Abad do .Merkelbeek,
quo ha morccido asimismo la confianza do los demás Superiores de la
Provincia, cuando lo han designado para sucesor eu tan delicado é importante oficio.
RA.VÍSOATB ( I S O L A T R R R A ) . — E l e c c i ó n del primer Abad.—ljB,
Comunidad del Monasterio do .San A g u s t í n Cantuariense do R a m s g a t e , gobernada hasta hace poco por un Prior Admiídstrador, ha elegido
finalmente
su primer Abad al M. R. P. ¥j. Erconvaldo E g a n , monje dol mismo Convento, Este Monasterio fué fundado eu 18hl cerca del sitio donde trece
siglos autos desembarcó .San A g u s t í n con sus compañeros do apostolado.
El fundador, D. Alfredo Luck, tomó el santo hábito en esto Monasterio
junto con sus dos hijos, de los cuales Edmundo llegó á ser Obispo do
Auckiand on N u e v a Zelandia. En 1H96 el Capitulo General e l e v ó este
Monasterio á la categoría abacial, pero quedó do Administrador el antig u o Prior, Rdmo. P. D. Tomás Borgh, q u e era también Pro-Visitador de
la Provincia inglesa, añadiéndole la S a n t a Sede el titulo de Abad Cantuariense Sucedióle en la Administración el citado P. E g a n , que fué
nombrado por oi Rdmo. P. General por un trienio, que terminó on Febrero Prueba do su buen g o b i e r n o es que la Comunidad le haya reiterado la confianza eligiéndole Abad. Sea ad midtos
annos.
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L A C B Y ( E S T A 0 0 8 V m DOS).—Nuevo
P r i o r . — B a j o la presidencia del reverendísimo P. D. Pedro E n g e l , Abad de Collegeville y General de la
Congregación A m e r i c a n o - c a s i n e n s e , t u v o l u g a r en Febrero la elección
de Prior de San Martin de L a c e y , diócesis do Nesqually, v a c a n t e por renuncia del M R. P. D Demetrio Jesenemaiise, primer Prior do dicho Monasterio fundado eu 18115. F u é designado para sucederle el R. P D . Justino Welz, monje de San J u a n do Collegeville, donde profesó el 24 de
Julio de 1892. Reciba nuestra enhorabuena.
NOTICIAS VARIAS
El domingo 21 de Marzo falleció cu Madrid el Excmo. Sr. D. José
Maria Escudero y l ' b a g o , Ubis|)o do Osma y Senador ])or la Provincia
eclesiástica dc Burgos, quo durante doce años do pontificado liabíase
conquista el amor y corazones do sus diocesanos por sus preclaras virtudes. Habia nacido en Badarán (Logroño) el 5 de Febrero de 184?, y antes
de ser elevado á la .Sede Uxomense fué Magistral de Logroño (1873) y
Abad lie aquella Colegiata (187S), sucediendo en Osma al limo. .Sr. Guisasola en 19 do Abril de 1897. Descanso en paz el venerable Prelado.
— De todas las ))artes do la Península han llegado á Madrid valientes
jirotestas contra la temida supresión de Obisjiados, lo cual parece no sucederá por ahora. Los de Mondoñedo no so han contentado con esto, sino
que, acordándose del refrán que dico «á Dios rogando...» en la festividad
del Patrono de la diócesis, San Rosendo, acudieron como un solo hombre
á los divinos oficios y Procesión solemnísima, que con la I m a g e n y relí(luia del Santo t u v o l u g a r por la tardo, á fin do impetrar del cielo misericordia y que no pros|)ere tan calamitoso proyecto.
—Las peregrinaciones al Sepulcro del A|)Ó8tol de España con motivo
del jubileo lian comenzado con feliz é x i t o . U n a do ellas, á principios de
Marzo, reunió como siete mil fieles del Arzobispado de Compostela. T a m bién proyectan dirigirse allá de otros puntos de la Península practicando varias obras do piedad y ])eiiitoncia.
Para contribuir asimismo al esplendor dol año santo, los Franciscanos
españoles han tenido la feliz ocurrencia de celebrar en S a n t i a g o un Congreso de Terciarios que se reunirá á fines de Julio Dos razones, entre
otras, tienen para ello: el cumplirse este año el 7." centenario de la fundación do la Orden franciscana, y haber \ enido el .Seráfico Patriarca en
peregrinación al Sepulcro do nuestro Apóstol, haciendo l u e g o una fundación eu terreno que le cedieron los monjes benedictinos de San P a y o .
— Bajo la Presidencia del dignísimo Sr. (ibispo de Vich se reunió en Febrero la J u n t a organizadora del liomeiiaje quo se piensa tributar el año
jiróximoal i n s i g n e filósofo Dr. I). J a i m e Balmes con motivo dol primor
centenario de su nacimiento. Para ello se designaron tres comisiones
quo e n t e n d e r á n respectivamente en las fiestas religiosas, cívicas y literarias ((ue se hagan on su honor.
— Con motivo del traslado do los restos mortales dol l i m o . Sr. Obispo
Morgades, <iuo se verificará en Mayo, desde Barcelona al histórico y monumental Cenobio de RipoU, se ha resuelto activar la restauración iniciada por dicho Prelado, cuando g o b e r n a b a la Sedo Vicense. Las partes
que más lo reclaman son el altar mayor, el claustro y los sarcófagos de
I n - Condes. Harán una buena obra los que a y u d e n á tan noble empresa.
— Al dar cuenta ol Boletín oficial ecleniásti' n de Barcelona do la próxima canonización del i n s i g n e barcelonés Beato José Oriol, recomienda á
los fieles formar parte de la piadosa peregrinación ()ue saldrá i)ara Roma
el 14 do Mayo por la mañana á fin de llorar á la Ciudad eterna oi 15 por
la noche, y j i o d e r asistir ol dia 20 á la gran fiesta do la Canonización. Se
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.
guiráse un triduo solomne en honor del nuevo Santo, y oí lunes 24 volverán lo» peregrinos á España. Las fiestas q\ie se ha determinado hacer
en Barcelona comenzarán el iHi de Junio con el traslado de las Keliqulas
del Santo á la Catedral, donde habrá un solemne triduo, y el 24 serán
devueltas en procesión á la iglesia del Pino, donde se celebrará otro solemne triduo, que termiiinrá cou Comunión general. Finalmente el día
2H se colocará la primera piedra que en uno do los mejores sitios del Ensanche se ha do levantar on su honor. Terminarán estas fiestas el dia 2!»
con una velada literariomusical on honor de San José O r i o l .
Para la canonización de los Beatos José Oriol y Clemente M." Hofbauer ha mandado Pío X que asistan todos los obispos de las cercanías do
Roma, se-'ún es costumbre También ha invitado á todos los demás de
Italia, manifestando asimismo quo verá con agrado la llegada d o l o s
restantes de la Cristiandad, á los cuales, si vienen, les dispensa de hacer
la visita ad limina.
—A instancias delObispo do Ñola y do los demás Prelados de la Italia
meridional ha concedido Su Santidad la traslación do las reliquias de
San Paulino, que so guardan e n e l Vaticano, á la ciudad prodicha, y con
esta ocasión so eleva á rito doble en toda la Iglesia la fiesta ilel mismo
Santo. Sabido es que, nacido do la nobilísima familia do ios Auicios, llegó á ser Cónsul, y después de bautizado, estando eu Barcelona, el día de
Navidad, pidiéndolo el pueblo fué ordenado de Sacerdote. Separándose
entonces de Teresa, su virtuosa consorte, quo se cree era española, volvió A Italia, donde sus virtudes le merecieron la elevación al Episcopado, en el cual d i ó el admirable ejemplo de hacerse esclavo y ponerse en
cadenas para salvar al hijo do una pobre viuda.
—Ha tomado posesión de la Sede metropolitana de Burdeos el Eminentísimo Cardenal Andrieu, trasladado por Pío X desde Marsella para llenar la vacante ((ue produjo el fallocimionto del Cardenal Lecot. Los fleles Burdegalenses le han recibido con manifestaciones de gran entusiasmo, á las cuales contostó S. Emcia. con un discurso combatiendo el cesarismo y modernismo y proclamando la más estrecha unión de los católicos con el Papa.
—En la gran re|mblica de la Argentina se están preparando para festejar el centenario de la inde|>endencia, que ocurre el año próximo, para
lo cual se han aprobado y a en las Cámaras los programas de las fie-tas,
entre cuyos números entra el proyecto de erigir un monumento dedicado a l a madre España, que con su sangre le comunicó su religión, civilización, lengua y costumbres. Por su parte los numerosísimos españoles
rosidentes allí se proponen á su vez levantar otro monumento á la Argentina, cuyo proyecto ha sido también admitido y aprobado.
F.
t.
DIFUNTOS DE LA ORDEN
"R. P . D . M i a n i K ; ! M . " (.Tunn M.") O t i y . m á n . — C o n f o r t a d o
con los auxilios espirituales entregó plácidamente su espíritu al Criador
en la tardo del 18 de Marzo, víspera de San José, á la edad de 63 años y
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(los meses, habiendo vivido en Montserrat cerca de 20 y medio. Nacido
en A l d a y a (Valencia), después de brillante carrera niusical, recorriendo
desde Salamanca y Covadonga por Avila y Valladolid hasta la ciudad
del Turia, donde por espacio áo once años desempeñó el cargo de maestro
de Capilla, vino á Montserrat en Noviembre de 1888, tomando luego el
santo hábito. Al año siguiente, el ¿10 de dicho mes, hizo la profesión de
votos simples, llegando á pronunciar los solemnes el dia 21 de Diciembre de lh!>2. A poco de la primera profesión lo e n c a r g ó la obediencia la
dirección de nuestra Escolania, quo necesitaba en verdad un profesor do
la fama y genio del I'. Guzmán para volver á sus antiguos tiempos.
No tardó on ?ontir>e la reforma; |)ues á principios dol año 1890 e s t r e n a b a
la misa do «Sai. J o s é » , quo acababa do componer su reputado Director;
siguióse luego l a d o «San Bonito» y á ésta ol Himno a\ mismo Patriarca
y otro á !a l'atrona do Cataluña, que llamaron la atención en todo el
"Principado y fuera do él. Al mismo tiempo so h a d a n resonar de n u e v o
en Semana Santa las notas del incomparable P. Casanovas y se quitaba
el polvo y reproducían las composiciones do los más proclaros maestros
antiguos'do la Escolania: Marti, Julia, Cererols, Ametiler, Viola, Brell
y Boada, (¡uo daban á las solemnidades un carácter e m i n e n t e m e n t e religioso y i)cculiar de nuostro Santuario; todo lo cual le mereció los más
sinceros y calurosos elogios. A esto tan selecto repertorio añadió ol Padre
Guzmán las obras de los más afamados compositores antiguos y modernos, además de enriquecerlo con las propias, que no son poca=, ni do
escaso mérito. Si á lo dicho so a g r e g a n las tres horas diarias do enseñanza en la Escolania, que ha visto renovada tres veces totalmente,
habiendo pasado por ella 121 niños (no incluyendo los quo halló al hacerse
cargo de ella), podrá formarse u n a idea de la obra realizada por el
difunto maestro, c u y o nombro será de imperecedera memoria. Habiendo
trabajado tanto por la gloria de Dios y culto do su Inmaculada Madre,
confiadamente esperamos que, ayudaiio de las oraciones y sufragios do
sus hermanos y amigos, no habrá tardado en volar al cielo su alma para
cantar alli por siomiiro jamás las eternas misericordias del Señor.
R. P. Antonio Maertens, de Maredsous (Bélgica), 20 do Febrero.
Hno. J u a n M»ria Ligor, de San Vandrilo do Fontanella (Francia), en
D o n g e l b e r g (Bélgica), .'» de Marzo.
Hno. Sebastián Barratta, de Silos (Burgos), 13 de Marzo.
Hno. Lorenzo Pallojá, do N u e v a Nursia (Australia), 22 do Marzo.
M. R. M. Cecilia Brugére, Abadesa de S a n t a Cecilia de Solesmes, en
W i g h t (Inglaterra), 18 do Marzo.
R. M. Patrocinio de la Cruz, de Estella (Navarra), 19 do Marzo.
Col'HADKS Y B l R N U E C H O K E S
M, I. Sr. Dr. D. José Vallet, Canónigo Magistral de la S. I. C. do Barcelona.
D. Ramón A l b i ñ a n a Vila, Tarrasa.
D. Francisco Colóm y Castella, Mataró.
D.* Estrella Ferror do A r a g o n é s , Mataró.
D. Antonio Mons, Mataró.
D . ' Gertrudis Domenocb y Cases, (Gracia) Barcelona.
D." María Badia Sules, (Gracia) Barcelona.
E x c m a . Sra. D." Maria do los R e y e s de la Barre, D í a z de Manso,
Baronesa do la Barre, Barcelona.
D. José Revira, Bisbal del Panadés (Tarragona).
I ) . ' Adela Casas, Monistrol de Montserrat.
D. JosóM.* Ubeda, compositor ilustre, e n Valencia.
(R.
I. P.)
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