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Saavedra y Cuelo (D. Enrique R.)
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JOSÉ B A I L L K Y J. F R A N C O S K O D R Í G L E Z . — A ñ o n u e v o y e ñ o v i e j o , por X A V I E R U G A K T E Y A N T O N I O GRILO. — C u r i o s i d a d e s liter a r i a s , por E L L I C E N C I A D O H I K R C N I M O D E G Ü E R T A . — N o c t u r n o , per M A N U E L V A L C Á R C E L . — E í p r i m e r m e s del O t o ñ o , por
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l-'* D e s e a n d o la modestísima empresa
de este decenario dar todo el interés p o sible á su publicación, abre un concurso
durante los m e s e s de Enero y Febrero de
1902 para premiar un trabajo en prosa, de
autor español, inédito, original, y c u y a
extensión no e x c e d a de tres columnas de
nuestro periódico.
2." E s t o s trabajos tendrán n e c e s a r i a mente por asunto el siguiente tema: ¿ Q U É
LA Ü
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GEKTE
Í I E J A
Juro por Arhotthas q u e n o vuelvo á establecer c o m e r c i o espiritual con ningún ingenio, p o r preclaro q u e
sea, ni á escribir en colaboración en periódico alguno,
siquiera éste sea tan vetusto c o m o GENTE VIEJA.
Un cierto Gerardo Rodrigo, q u e aunque es d c principios del pasado siglo, á mi lado resulta un bebé, m e
enamoró p o r su gracia, su saber y su estilo, y más aún
por su modestia; y c o m o no había quien le hiciera e s cribir bajo su firma, hemos perpetrado algunas informaciones, hasta q u e h o y mis ruegos l e deciden á firmar;
y p r o n t o los l e c t o r e s d e G E N T E V I E J A
aticismo y el bien decir d e Gerardo
d.vert en-cia.
T o d o s los corresponsales que n o tienen liquidada
su cuenta
se servirán
hacerlo
en breve
p l a z o si n o q u i e r e n sufrir i n t e r r u p c i ó n e n el e n vío d e l p a q u e t e . L o s señores s u s c r i p t o r e s q u e
están en descubierto se servirán también remitir
el i m p o r t e d e s u a t r a s o si h a n d e s e g u i r r e c i b i e n do este periódico.
C
O
M
P
E
N
D
I
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DE L O S SUCP:SSOS
DE E L REYNADO
DE
LUIS
XIV.E L GRANDE,
R E Y D E FRANCIA,
QUE CON TITULO D E FASTOS,
ó Diario Hiftórico, compufo cii Idioma
Francos el Celebre Efcriptor,
apreciarán e l
Conste, q u e cuanto digno d e alabanza haya aparecid o en estas crónicas es d e D . Gerardo, y q u e la broza
CUELA DENTRO D E L ARTE E N GENERAL Y D E
p e r t e n e c e á Cagliostro, q u e e n l o sucesivo escribirá
LA LITERATURA E N PARTICULAR?
siempre sólito.
3.* El concurso, que queda desde l u e g o
abierto desde esta fecha, s e cerrará el día
10 de Marzo de 1902, á las doce de su macana.
4."* L o s trabajos se entregarán en la redacción de G E N T E V I R J A , calle de R e c o l e tos, núm. 10, Madrid, de once á una del
día. También s e pueden dirigir por correo
certificados al Director de G E N T E V I E J A .
En todo caso al recibirlos s e entregará ó
remitirá el documento que lo acredite.
5." L o s trabajos s e entregarán en p a Muete cerrado y con un lema, y á la vez,
bajo sobre, c o n el lema lacrado, se entregará el nombre y domicilio del c o n c u r sante.
6." Formarán cl Jurado calilicador los
Sres. D . Manuel del Palacio, D . Benito
Pérez Galdós y D . Jacinto B e n a v e n t e .
7." El premio consistirá en D O S C I E N T A S
C I N C U E N T A P E S E T A S , que s e entregarán al
autor del artículo que designe el Jurado.
8.* El artículo que o b t e n g a la preferencia del Jurado s e publicará en el número
del día ;X) de Marzo de 1902.
9.» L o s trabajos no premiados podrán
ser r e c o g i d o s por s u s autores hasta el 10
de Abril de 1902.
MadtMiQ.de-^&y<j 19Q2. ^. „
«
Rodrigo.
E S E L M O D E R N I S M O Y Q U É S I G N I F I C A CO.MO E S -
^
SIOLO l l j
d e i»0<S.
de ¿a Compañia
Cafle¿¿ano
Gerardo Rodrigo ha cultivado y cultiva timbién estos
estudios, por(|ue n o es mi ilustre colaborador d e los q u e
todavía creen, c o m o en e l siglo XVIII, q u e la humanid a d es semejante en su estado natural, y q u e sólo los
h o m b r e s llegan á diferenciarse por e l medio en q u e
viven; es un psicólogo, un poeta, aunque con amarguras q u e hacen recordar á Schopcnhaucr; y c o m o hoy
estoy para decir verdades, d i r é también q u e Gerardo
Rodrigo se parece bastante á un cierto D . Félix Díaz
Galio, q u e e n c l siglo XIX escribió una comedia d e l
y
traducido
en
dedicado
A LA MAJESTAD D E EL SEñOR
La m a j o r parte d e los q u e escribimos hacemos literatura social, es decir, q u e las observaciones y los e s tudios se dirigen al h o m b r e en sociedad, p e r o n o á i n vestigar e l origen d e las costumbres y d e lo pasional.
H a y , c o m o dice un autor c o n t e m p o r á n e o , una ciencia que podría llamarse la nueva ciencia del carácter, y
en este género d e trabajos se han distinguido m u c h o
Paulliam, U'undt, Lotze, L o c k e y hasta Helvecio.
de Jesvs,
D O N FELIPE V.
R E Y D E EsPAñA,
POR
RAYMUNDO FERRUS,
fu Librero en Sevilla, c Impreffo
á fu cofta.
PRIMERA PARTE
CON PRIVILEGIO
En Sevilla, en la I i 7 i p r c n t a de [uan Francifco
Blas de Quefada, Impreffor mayor de
dicha Ciudad."
q u e en estos m o m e n t o s m e cautiva cl ánimo, cuyo
estudio podría llevarme á la Academia d c la Historia
y dar margen á sendos y sabroios trozos d e prosa cas-
siglo XVII, titulada N o ES BIEN AMAR POR PODER, d e la
tellana, con ocasión d e la Historia d c Francia.
q u e van algunos fragmentos e n este n ú m e r o y d e la
P e r o c o m o al hablar d e estas cosas tendría q u e prinq u e se ocupó D . Aureliano Fernández Guerra e n u n cipiar estudiando q u é son las pucblos bárbaros, t e m o
c a b l e g r a m a q u e nos m a n d ó p o r el hilo d e Mariano d e
á las alusiones, y p o r esta razón diré, en francés, c o n
Cavia.
objeto d e q u e lo entiendan el m e n o r n ú m e r o posible
d
e españoles, y lo diré c o n un gran historiador, c u y o
Y vamos i. la información.
n
o
m b r e dejo á los sabios q u e mo citen, para que se toNi e l p r o b l e m a clerical, ni el o b r e r o , ni el catalanism
e
n c o m o y o el trabajo d e buscarlo, q u e un peupU
ta, ni la mayoría del Rey, ni las conjeturas, ni aun l o
barbare
est un peuple qui ne sait pas bien travaiiler la
que piensan Maura, Montero, Weyler, R o m e r o R o b l e Ierre ni les tnétaux, qui ría point dicoles et qui est tris
do, L ó p e z Domínguez y otros conspicuos, p r e o c u p a n
la opinión y la prensa. Hoy la actualidad, !a primera, ignoranl. Chez un peuple barbare, les hommes ne savení ni
bien se nourrir, ni bien se retir, ni bien se loger, ils soni
es discutir si las señoras deben ó n o asistir con s o m b r e toujours en querelle les uns avec les autres, et le plus fort
ro al teatro; y en s e g u n d o termino, saber si e n e l ESPAmallraite le plus faible, car la justiceríest pas bien rendue.
ÑOL pueden ó n o darse traducciones ó t o d o h a d c ser
original y clásico. Y c o m o c u a n d o el público, c o n razón
C o n v e n g a m o s e n q u e la definicioncilla es de m a n o
ó sin ella, está p r e o c u p a d o por el do del tenor, la e s t o maestra, y en q u e casi podría sostenerse q u e todavía
c a d a del torero ó el matrimonio d e las jóvenes d e la existen pueblos bárbaros.
Coruña, es inútil h a b l a r l c d e p r o b l e m a s políticos, filosóAparte d e la cuestión d e los sombreros y l a d e l
ficos ni sociales; estas informaciones tienen q u e r e c o g e r
Cyrano, lo q u e aquí priva es la cuestión social, y sobre
la nota d e la calle, q u e es la q u e al público interesa: y
esto, y para terminar, h e d e decir d o s palabritas, r e p r o basta d e materia [)criodística.
d u c i e n d o e n parte teorías que y a h e afirmado alguna
N o he d c dar yo lugar á q u e puedan decirme, los q u e vez, y que demuestran lo avanzado q u e soy, á pesar d e
los siglos q u e llevo d e existencia.
c o n m i g o se enemisten: Multorum inimicitias
suscepisti,
subiisti; multorum in te odia concitasti; incendisti, in multorum simultates et odia incurristi, venisti, q u e d e todas
estas maneras lo sé decir, en latín y t o d o .
Si n o fuera p o r estos resquemores, ocuparía parte d e
esta crónica h a b l a n d o á ustedes d e un curioso libro
intitulado;..
Cuando pienso quo la Immanidad ha estado tan atrasada, q u e ha habido una época e n q u e se h a o c u p a d o
d e los deberes del h o m b r e , m e estremezco al c o n s i d e rar que nuestros progenitores han p o d i d o vivir sin tener
ideas fijas d e la v e r d a d e r a misión del individuo.
El h o m b r e nace sin saber más q u e llorar, presagio
Crente Vieja.
El sufragio universal. Esto no tiene réplica.
triste del porvenir q u e e n el m u n d o le aguarda; n o t i e - i
S u p o n g a m o s que en cualquier país civilizado se p r e ne la ligereza d e l g a m o , ni la fuerza d e l mulo, ni los e l e - ,
mentos d e defensa d e otros animales; no s a b e ni a u n ' senta esta cuestión al c u e r p o electoral:
buscar el p e c h o m a t e r n o ; n e c e s i t a t o d o s los cuidados '
¿Debe pagarse al casero? ¿ D e b e satisfacerse l o q u e
d e familia; y á pesar d e esto, n o llegan á siete años ni
se llama p r e c i o d e los a r r e n d a m i e n t o s rústicos y urla m i t a d d e los nacidos. Así, pues, d e s d e la cuna a d q u i e - . banos?
re obligaciones c o n la familia q u e le cría, c o n la socie- '
C o m o los propietarios están en minoría, n o cabe
d a d q u e alimenta la familia: u n a sociedad lo da el ser, •^duda d e cuál había d e ser la respuesta d e los inquilinos.
el m a t r i m o n i o ; en otra s o c i e d a d crece, se d e s e n v u e l v e •
N o supongo q u e haya nadie tan osado que se atreva á
y gira, el m u n d o , y hasta en el b o r d e del sepulcro n e - \ sostener qne la mayoría d e l sufragio n o lleva la razón.
cesita u n a m a n o amiga q u e cierre sus ojos y eleve á j
P o d r á dudarse del sentido común, d e l Evangelio,
Dios una plegaria p o r cl e t e r n o descanso d e su a l m a . ; p e r o nunca d e l sufragio universal.
El h o m b r e , pues, tiene d e r e c h o d e apropiación sobre
Esto le ocurría al h o m b r e c u a n d o era sólo h o m b r e ; j
p e r o d e s d e q u e es c i u d a d a n o , sus condiciones han v a - i t o d o lo q u e necesite: la palabra robo está vacía d e senriado: aquello d e que los d e r e c h o s y las obligaciones son ) tido: t o d o lo q u e hay en la tierra p e r t e n e c e á t o d o s , y
siempre recíprocos, es un absurdo d e la antigua c s c u e - i t o d o s p u e d e n y d e b e n usarlo en la m e d i d a d e su deseo:
la; tan absurdo, p o r lo m e n o s , c o m o la doctrina q u e j ú n i c a m e n t e tendrán el d e r e c h o d e ser c o n s e r v a d o r e s ,
sostiene la legitimidad d e la p r o p i e d a d adquirida y h e - \ en cl m o m e n t o q u e tengan q u e c o n s e r v a r : después d e
r e d a d a ; cl h o m b r e d e s d e q u e nace es a u t ó n o m o ; hijo d e l ' realizada u n a repartición equitativa.
a m o r libre y criado p o r el Municipio libre, d e n t r o d e i
la confederación, libre también; n o necesítalos c u i d a d o s
d e la familia, ni p o r consiguiente se crea d e b e r e s con ;
la sociedad. N a c e ; este es un d e r e c h o natural, imprcs" i
cindible, indivisible é ilegislablc; vive y m a m a en v i r - j
tud d e otro d e r e c h o n o m e n o s precioso; a m a p o r iguales causas y motivos; se apropia lo q u e necesita, y m i e m b r o d e la gran familia h u m a n a , sin haber c o n o c i d o m á s
q u e sus d e r e c h o s , le entierran civilmente, y así se e v i - i
tan las ridiculas fórmulas d e las religiones positivas.
El h o m b r e es un p r o d u c t o d e la naturaleza c o m o o t r o i
cualquiera; n o hay en él n a d a d e d i v i n o : el h o m b r e se ]
da p o r un procedimiento d e t e r m i n a d o : es un p r o d u c t o ^
c o m o el m e l ó n ó c o m o cl pepino. ¿Se le ha ocurrido á j
nadie hacer vivir en sociedad á los pepinos? ¿ P r e t e n d a j
nadie q u e tengan d e r e c h o s y obligaciones? ¿Por q u é , ;
pues, el p r o d u c t o natural liombre ha d e ser superior al \
p r o d u c t o natural piedra^
j
Pasados algunos años, los h o m b r e s vendrán á ser
odiosos á los animales, y éstos nos tratarán c o m o á p r i vilegiados, c o m o hoy los hombres liberales y libres tratamos al propietario.
Y los animales tendrán tanta razón c o m o h o y t e n e m o s los comunistas, p o r q u e los h o m b r e s abusan d e los
animales. ¿En virtud d e qué d e r e c h o se c o m e el h o m b r e
á la sardina?
Si el c o m u n i s m o , aplicado á la p r o p i e d a d , es i n n e g a ble y ventajoso, aplicado á la familia n o tiene vuelta d e
hoja.
¿ Q u é es cl matrimonio?
Un dogal, c o m o dice Mambrú.
Una preocupación nacida d e otras p r e o c u p a c i o n e s :
el p u d o r d e la muje; y el sentimiento d e la p a t e r n i d a d .
¿.A. qué c o n d u c e la familia?
A p e r p e t u a r los apellidos.
¡Perpetuar los apellidos! ¡Valiente dislate!
L a igualdad y cl colectivismo n o serán un h e c h o
hasta q u e desaparezcan esas ridiculas distinciones.
¡Nada d e n o m b r e s propios!
T o d a p r o p i e d a d es irritante.
L o s h o m b r e s se llamarán así; las mujeres, hombras.
Se distinguirán p o r un n ú m e r o q u e al nacer so les
aplicará c o n un hierro c a n d e n t e en cualquier parte
blanda d e su individuo.
¿ Q u é es el colectivismo?
•
P r e s c i n d i e n d o d e q u e es una gran verdad, yo lo defin o d e l siguiente m o d o :
E s aquel sistema p o r cl cual el m u n d o so arreglará d e ;
una manera tan a d m i r a b l e , q u e t o d o s dispondrán do '
cuantos seres animados é inanimados haya en la tierra,
c o m o les d é la gana y les a c o n s e j e su libre albedrío, sin
más limitación que la d e la fuerza.
\
Sólo la definición d a ya una grandiosa i d e a d e la •
Esta será su única cédula d e vecindad y t o d a su d o b o n d a d d e mi sistema.
\ cumentación.
A l o sumo se les permitirá llevar a p o d o s c o n los
L a p r o p i e d a d es un r o b o , esto es un axioma.
n o m b r e d e los v e g e t a l e s .
Á pesar d e serlo, voy á hacer algunas ligerísimas o b L o s jóvenes p o d r á n llamarse simiente ó pipa.
servaciones, c o m o si fuera un t e o r e m a , para d e m o s L o s adolescentes,/¿•//•/w ó calabaza.
trarlo á mis lectores.
L o s ciudadanos, ya en posesión d e l precioso d e r e c h o
L a misión d e la riqueza, riquezas ó bienes, es la satisfacción d e las necesidades.
I del sufragio, se llamarán melones.
El amor libre es un d e r e c h o individual.
La sociedad es el c a m b i o .
j
T o d o lo q u e sea r e g l a m e n t a r l e , es a b s u r d o .
Es así q u e hay unos q u e tienen riquezas, y otros q u e j
¿Se casan acaso los vegetales? ¿Las uniones d e los
tienen neccsidade?; luego v e n g a la riqueza d e los unos
para satisfacer las necesidades d e los otros.
| animales n o son pasajeras? ¿ P u e s para q u é se casa el
Esto es e l e m e n t a l .
1 h o m b r e ? Para conocer su prole. ¡Valiente a b s u r d o !
El scr hijo d e tal ó cual persona es indiferente al
¿Por qué á unos ha do sobrarles y ha d e faltarles á 1
ciudadano.
otros? (.Argumento popular y casero).
El estado civil es innecesario: l o q u e interesa es cl
Ya oigo al reaccionario d e l lector decir q u e p o r q u é
d e r e c h o d e ciudadanía: las familias no sirven más que
unos trabajan y otros n o .
¡El trabajo! ¡Valiente desatino aplicado á la apropia- \ p.nra a m o n t o n a r preocupaciones y privilegios: n o hay
ción legítima!
| más que una familia, la humana. (Principió en cl m o n o ,
En primer lugar, b u e n o será que los pueblos se p r c - 3 y á este paso acabará con un mico.) Los apellidos son
vengan contra todos l e s h o m b r o s muy trabajadores; s m o t e s ridículos.
porciuc g e n e r a l m e n t e lo hacen con mala i n t e n c i ó n .
|
L a familia es absurda.
Kn segundo, h e aquí un a r g u m e n t o irrefutable:
í
¡Cuánto m á s bello n o será cl m u n d o cl día q u e t o d o s
U n o d e los d e r e c h o s individuales más preciosos es cl , los h o m b r e s quieran á todos los niños tanto c o m o á sus
do la hnlcranza.
hijos, y á todas las mujeres tanto c o m o á las suyas: las
!
la mayoría ejerce este preciosísimo d e - mujeres á t o d o s los h o m b r e s más quo á sus maridos! ¡Entonces, padres d e t o d o s , hijos d e todos, queridos d e
recho.
Es i n n e g a b l e que la razón está d e parte d e las ma- \ t o d o s (no habría primos), viviendo en la gran familia humana, h a b l a n d o la lengua universal aquella q u e á Dios
yorías.
*
•
le l l a m a Paja, Pejo at p a n y Pujo al padre, d u e ñ o s d e
L u e g o lus q u e v i r a a d e r a m c n t c estafan á las sociedac u a n t o n o s r o d e a , sin el p e c a d o original con q u e todos
des son los q u e p o r m e d i o del trabajo se apropian lo
n a c e m o s á consecuencia d e las rancias preocupaciones
que d e b í a p e r t e n e c e r á l o s ciudadanos holgazanes.
'
d e los h o m b r e s honrados, y sin Guardia civil, viviremos
Más claro: t o d o lo q u e se a d q u i e r e trabajando es un ;
en la vida d e l c o m u n i s m o y d e l d e r e c h o !
r o b o q u e se h a c e á los q u e huelgan.
CAGLIOSTRO.
Un ejemplo para hacer m á s tangible esta v e r d a d :
Por la copia,
¿Cuál es la p i e d r a d e t o q u e para apreciarla en las
JtJAN V A L E R O D E T O R N O S .
sociedades m o d e r n a s ?
i
El INVIERNO EN LA ALDEA
{Concl usión). '
N o se oyen p o r las calles silenciosas
las r o n d a s bulliciosas
q u e cantan en las n o c h e s d e l verano,
ni s e ve mal cerrada alguna puerta,
ni una ventana a b i e r t a
por la q u e a s o m e el rostro un ser h u m a n o .
E n los h o g a r e s d e la p o b r e aldea,
cruje y chisporrotea
cl s e c o tronco d e la añosa e n c i n a ,
y en honesto solaz, la g e n t e h o n r a d a
p a s a n d o la velada
se c o n g r e g a en la rústica cocina.
L a c a l d e r a , p e n d i e n t e d e las llaves,
con los varios manjares
c o n q u e se mira hasta l o s b o r d e s llena,
al calor q u e la prestan los tizones,
cociendo á borbotones
va p r e p a r a n d o la a b u n d a n t e cena.
L o s m u c h a c h o s , siguiendo la c o s t u m b r e ,
en t o r n o d e la l u m b r e
se entretienen asando las castañas,
y escuchan, más atentos q u e en la escuela,
los cuentos q u e la abuela
les refiere, forjados c o n patrañas.
Y las m a d r e s prosiguen las l a b o r e s
q u e en días anteriores
tuvieron q u e dejar interrumpidas,
á la luz d e l candil, q u e a r d e y h u m e a
j u n t o á la c h i m e n e a
d o n d e están las mujeres reunidas.
L o s labriegos q u e ocupan el escaño
auguran m a l d e l a ñ o
p o r q u e tardía fué la s e m e n t e r a ,
y alguno que presume de entendido,
j u z g a el c a m p o p e r d i d o
si no viene la lluvia en primavera.
E n un rincón sentados, los quinteros
c o m p o n e n los aperos
q u e á otro día usarán en la labranza,
y en opuesto rincón, la g e n t e moza
b r o m e a y se alboroza
g o z a n d o los p l a c e r e s d e la holganza.
P e r o d e p r o n t o on la saf,'rada ermita
el esquilón se agita
y el t o q u e d e las ánimas resuena,
y entonces, r e c o r d a n d o sus difuntos,
entonan todos juntos
una plegaria p o r el alma en p e n a .
V esta es y a la señal d e la partida;
la g e n t e a d o r m e c i d a
al oir la oración se despereza,
y c u a n d o acaban las cristianas preces
lo mismo q u e otras veces
en el portal la d e s p e d i d a empieza. ^
Los h o m b r e s en sus capas se arrebujan^
y á la par se tapujan
las mujeres cogiendo sus mantones,
y al salir á la calle, q u e está á oscuras,
las p o b r e s criaturas
m a r c h a n d a n d o traspiés y tropezones.
1 Por un error de ¡ijuste se partió e.ítii hcrmoslsim.i composición, no publicando en el número anterior más que .ilgunas
estrofas del poema. Cuantos tienen costumbre de leer al inspirado poeta D . Santiago Iglesias, comprenderían que no podia
terminar su poema en el número anterior.
Oente Vioja.
PIRALA.
tarias Descalzas de San Ildefonso. La calle del Ni&o á la izquierda, el convento á la derecha: enfrente de él casa grande
con rejas y celosías. Es de noche.
IGLESIAS.
(Ciimplicnlo las indicacioDPS
D- M A N U E L S I L V E L A Y D . J U A N
PRIM
Ha publicado El It)¡f>arciiil unas líneas ó fragmento de un escrito del Sr. O. Francisco Silvela '
referente á su hermano D. Manuel, ocupándose de
la actitud de éste al pretender completar el edificio
revolucionario con la elección de Rey.
Prim quería, en efecto, que la candidatura H o henzollcrn tuviera el acuerdo previo de Napoleón;
lo cual estimaba imposible D. Manuel, por creer
deseaba Bismarck la guerra con Fr-mcia, cuyo vencimiento consideraba .seguro; y no rechazaba nuestro Mini.stro de Estado la aspiración del Canciller
prusiano á coviprometernos
en la lucha, esperando
(avorable éxito, que permitiría "ver desenvolverse
la suspendida historia de la K«paña europea''.
Algo, y aun algo más, podría decirse del asunto,
que preciosos datos legó D . Manuel; pero ateniéndonos á antecedentes, podemos añadir fué
Hismarck quien pronunció primero el nombre de
Hohenzoltern para ocupar el trono español, al celebrarse el 2 2 de Marzo de 1869 el aniversario del
nacimiento del Rey de Prusia, conversando con
nuestro representante en Viena Sr. Ranees, que
liabía ido á felicitar al Soberano y hubo de manifestar al Conde alguna seguridad de ser elegido
Montpensier; alarmado aquél, halló fácil medio de
que se iniciara en la prensa el nombre del Príncipe
Leopoldo Hohenzollern.
Se insistía entoncesen la candidatura portuguesa;
no creía ^Napoleón formal la alemana, y cuando la
vio después formalizada pensó, equivocadamente,
que las famosas conferencias dc los diez y nueve
días habían sido un lazo que le tendieron Nada más
lejos de la verdad. Empezó Napoleón á navegar
.sin brújula, y conociéndolo Bismarck, le condujo
al abismo.
Aún confiaba el Canciller en la paz cuando e s cribía; "Es posible que veamos una fermentación
pasajera en Francia, y sin duda es necesario evitar
todo lo que sirviese á producirla ó aumentarla. Si
esto fuere asi, ¿sería conveniente introducir mi
nombre en la relación dc estas negociaciones.^...»
Prescindimos del curso de ellas, puesto que nos
hemos ocupado con alguna extensión de las mismas en la Historia
Contemporánea
PRLVIERA
Trozo de la calle de Cantarrana?, frente al convento de T r i n i ANTONIO
la cierra murmurando
con balbuciente voz: ¡Jesús, qué invierno!
SANTIAGO
JORNADA
ciembre; celebró en Madrid conferencias el 19 y se
empeñó en interesar á Prim á aliarse con Francia,
á lo que no accedió el Conde de Reu?.
Mientras la abuela, abriendo la ventana
para ver si mañana
podrán salir las yuntas d e su yerno,
al mirar q u e en la calle está nevando
-.
El General Prim, quizá por algunos antecedentes, no extraños al Sr. D. Manuel Silvela, confiaba
en tranquilizar á Napoleón respecto á la candidatura alemana. Esperaba saber la aceptación del
Príncipe para correr á París. Desgraciadamente se
precipitó la publicación de aquella candidatura, por
revelarla el Sr. Zorrilla, au.'ente Prim en una cacería y suspensas las Cortes. Zorrilla dijo:—¡Ya tenemos rey!: lo cual bastó para que excitada la
curiosidad, le descubriese. Al regresar Prim de la
caza, y saber en la estación por los Sres. Balaguer
y Herreros de Tejada, que fueron á recibirle, que
había candidato, se quedó atónito; les interrogó,
dijeronle que ya se sabía en Madrid, frunció el Genera las cejas, y estrujando un guante que remolinaba en la mano, exclamó: — "Trabajo perdido,
candidatura perdida
y ¡Dios quiera que sea esto
'^ólo!^
Prim quería reservar la candidatura hasta efectuar su proyectado viaje á Francia. Confiaba que
Napoleón entrara en sus planes, como se lisonjeaba de que había entrado el Conde de Bismarck.
¡Cuánto daño hizo una indiscreción!
Precipitáronse los acontecimientos con rapidez
vertiginosa; tuvo el Gobierno español que rechazar
las inculpaciones del Ministro del Emperador; se
vio á poco asediado por el Conde de Keratry, que
salió dc París en globo en la mañana del 14 de Di-
D. 1
rn su oalilegrama Iransmiliio
mas^ muy galanes.
KLIX
y
1
NO ES
BIEN
de calor,
H E K N A N D O ,
per Mariano deTávia)
co» capas, espadas
L e o n o r ^ F l o r a ccn monios,
y sombreros
rebozadas,
Rl.'X
AMAR
POR
F.^SAYQ
DE UNA
de la hermosura, y esfera
¿Es cuidado?
,
m^jor c l n o m b r e m u d a l t e .
LEONOR
( T e n é i s celo»?
del siglo
< D e d o n Juan? V a n o s r e c e l o s .
por e s o s e m e figura
(Riendo.)
q u e cl r o m b r e Ic h e dc t r o c a r
y de hoy más
XVII
LF.OSOK
h e d e llamar
Í P u e s y o o» J o i h e dt- d a r . )
calle d e l a desventura,
dc un infronio dc esta Corto -.
D c vuestro
rigor
Y a q u e servido m e habéis
me espanto,
que es calle en que v o s
Coi la» lieencia»
FÉLIX
a l m a t a r líi n o c h e e s c u r a ;
COMEDIA
e n a u s e n c i a d e nil t í o
vivís
zr-\-\\< - ( L A Y .
calle e n que n a d a sertíf
neeetaria».
Amor mío,
Tal sois dc bronce ó de canto
p o r D i o s , Jque a n s í m e d e j é i s ! ...
c o m o s o n v u e s t r a s Tcntanas,
Fn la oficina d« Diego Díaz de la Carrera.
Cuando encendido tcncií
que c u a n d o por las m a ñ a n a s
MDCLXII
d e ccloü e l p e c h o a m a n t e .
F c b o d á s u s re.splandoros,
má« ingrata é inconstante
aun mira vuestros rigores
os habéis nio^lrado h c y ,
la c a l l e d e C a n t a r r a n a s .
-•queréis, s i a g o r a m e v o y ,
s o s i e g u e e l a l m a uA i n s t a n t e ?
1.EOHOR
Véndese al pie de la torre de Sania Crut y en la cúnachu-
Fxtrcroos son de g a l á n
dt San Felipe el Real.
LKONOR
y cortesano nacido,
D o n Félix, mí distracción
harto dc sobra expliqué;
FÉLIX
ARGUMENTO D EL A COMEDIA
U n a d a m a sevillana, prometida d e D . Félix H u r t a d o
(Despídese)
FFI IX
por quien o s a d o r a t a n t o .
MADRID
V e r d a d t r a t o , que n o h a s i d o
n o e s cortés a m a n t e á f e
de b o y el d e c i r o s mi a f á n .
quien pide «aiisfacciún.
U n m e sh á que oyendo están
Ln comedia d e Alarcón
de Mendoza, entusiasmada c c n las comedias d c Alar-
e s t o s u m b r t i e s mí'! qiiej.ií!:
sólo mi .ittncíón llevaba,
cón, á quien n o c o n o c e , ]c d a una cita. P e r o Alarcón,
tal s o n m i s p e n a s a ñ e j a s
y si os acongojaba
que a s o m b r a n m i s c u i t a s v a r i a s
otro cuidado, advertid
t e m e r o s o p o r su figura, encarga á su a m i g o Luis d c
a l a s mesmas Tríniíarías,
q u e n o «oi-s s o l o e u M a d r i d ,
B e l m o n t o q u e le sustituya al pie d e la reja d c Doña
vecinas de vuestras rejas.
ni s o l a e n l a C r u z e s t a b a .
I.KONOR
L e o n o r . T ó m a l e p o r Alarcón la d a m a , y á su vez se e n -
r.pc t i e m p o d e S e v i l l a
chilla á B e l m e n t e , y Alarcón, sa l i t r d c d c su e í c c i (i te
i\
> luús el d a r d o m e c l a v a .
n o solci* y a s e r v i r
d o n d e a n i í s ; ;(Juc maravilla.*
Llama,
D c ñ a Clara líobadilla
intenta deshacer cl enredo, ni L e o n o r ni su tío lo creen;
Cl vé e n s u ca.<!a a s i s t i e n d o ,
y alli l a s g e n t e s
LEONOR
yamoM.
FKLlX
iVro...,.
cumpliendo
A c a b a . {Id.)
Veri 8Í con r a z ó n o s d i g o
que e s t á i s , d o n F é l i x ,
que estás p e s a d a , e n e f t t o .
fingiendo.
s l e a g o r a o ^ promt-to
FÉLIX
En ca?a d e la d a m a , y cuando esta habla con Bclmonte, y c r e y é n d o l e aún Alarcón, le muestra unos
versos suyos; entran Mendoza, su prometido, y Alarcón,
á quien ella tiene por D . Mendo, grande amigo, dice
Belmonte, d e l mismo Alarcón; mas la presencia d e
D. Félix q u e , c o m o cortesano y sobrino d e l Marqués
de C a ñ e t e , el d c la c o m e d i a d e los nueve ingenios,
conoce á A l a r c ó n , deshace el encanto. Espántase la
d a m a ante la grotesca figura d e l mejicano, y éste le
devuelve esta redondilla, q u e ella dijo á Belmonte en
la reja, t o m á n d o l e p o r A l a r c ó n , en el primer a c t o :
"Adoro el entendimiento,
y U discreci(5n adoro,
no hay para mí piedra ni oro
ni perla como el talento."
¡fia
Clara!
;Qu¿
(A
locura!
:i.irto sabréin q u e A l a r c o n
pero, a u n ansí, uo e s razón
asiste en toda ocajión
«jue c e l o s I N C b . I Y Ú I S p e d i d o ;
su p e r e g r i n a h e r m o s u r a .
c i t a n d o f u e r e i s nú m&riáo
S ó l o e n rñí v u e s t r o a m o r dura
habría dello ocasión.
I
;A A l a r c ó n s o l é i s h a l l a r ?
JORNADA
SEGUNDA
.lia pobremente alhajada en casa de Luis de Belmonte.
Puertas de fondo y laterales,
ESCENA I
sale de la alcoba visithtdoie
su
DON FÍ:LIX III'RTADO DE MENDOZA, sobrino del Marqués de Ca-
c u a n d o la m u e r t e n o s coja
FLORA,
pues siu bendición de Roma
d e anoche no te acongoja.
p a s a m o s del
D e que me huelgo.
por no b a j a r á l a f u s a ,
ALARCÓN
H I R N A ^ D o , criado.
Hasta e n e t o mi ventura
de Madrid
Pedro ae Guzmán Co-
en 1C13.
dama.
Alguaciles,
ronda.
La escena en Madrid, en Julio de 1631. La acción empieza á
las ocho de la noche y termina á las doce del día siguiente.
autor etcríbió siglo y medio
antei
de
que
Moratín
al ciclo
q u e e s t á m á s lejos.
ALARCÜH
¡Si á mt
m e p a r e c i ó (jue e r a o b r a
de doscientos escalones!
(Riefi.i
BBLMONTE
¡Bien h a b r á ! P u e s a q u í m o r a n
que si ser h u é s p e d aquí
tantas familias, q u e á v e c e s
mucho, iíetmouie, me honra,
h a y entierro, parto, b o d a ,
en cambio estoy cuidadoso
baile, duelo, junta y v e n t a ,
de la herida de Mendoza.
todo e n u u a c a s a s o l a .
P u e s vo no, q u e n a d a f u é :
tiré l a e s t o c a d a c o r l a .
V si n o q u i e r e s h o n r a r m e
cl
lecho
es, c o m o acostumbra, corta,
hhlmontb
Sin d u d a , c o m o
los pebres aqui en Madrid,
Clara m u e s t i a de q u e e l susto
P o r estar conmigo agora.
UN ALCALDE.
rregidor
que andar
BELMONTE
^rave.
DOSA LEONOR DE GUZMÁN, soMna de
poco
tenemos
P o r D i o s que dormí diez horas.
<Por <iué?
sevillano.
h a y inquilinos p a l o m . ' s ;
¡Bien se d u e r m e en e s t a c a s a !
ALARCí'fN
ñete.
y mirari.:
reloj.
BELMONTE
DON JDAW RDIZ DE AIARCÓN Y MENDOZA.
D U G O GIRÓN, viejo
fEntrAndos:)
A Dios quedad.
LEONOR
B e l m o n t e , A l a r c ó n . — Alarcón
PERSONAJES
D.
D.FcVx)
<¡IIE sólo fué distracción;
ALARCÓN
L U I S UE IÍEIMOME BKRMÚDIZ, poeta
(A Flora.) ^
LFON'OR
d e b e r e s m á s que d c a m i j o .
"Castigo es á lo que infiero (exclama)^
que en boca del embustero
es la verdad sopechosa.''
|
..LINA es que y o respeto
h a c e que h u b e d e v e n i r .
D a esto lugar á varios equívocos; y aun-iuc Alarcón
r-
FRLIX
tusiasma Hclmontc, c u a n d o se presenta Mendoza y acuhiere á Mendoza y huye sin ser conocido.
plusalen
FÉLIX
A veces le llego á hablar.
de vuestra belleza, fuera
PODER
de
ledos
V siendo cifra e s t a calle
N i h a y alba que no me halle
¡Pero en c a m b i o h a y u n a s vistas
aquí, cxUcniadas!
ALARCÓN
¡Famosas!
más tiempo, y h a c t r dichosa
m á i d e doscientas mil tejas
b u r l a s e de HattiUi y r i d i c u l i z a s e lag c o m e d i a s dc C a l d e r ó n , e n que TI'
Con e s t a r aquí, mi c a s a ,
d e s d e a q u í la v i s t a goza,
u n i d n d do l u g a r , n o la o b s e r v ó t a m p o c o .
n o e m p e c e lo de M c n d o i a
las torres d e los M o s t e n s e s ,
p a r a q u e en breve t e g o c e
el c o n v e n t o d e las monjas,
la c a l l e d e l a s U r o r a s .
y S a n Gil y S a n B e r n a r d o
1
1 Necrología de D . Manuel Silvela y de LeA íelluze, etc.
2 De las que también ba tratado, tomándonos por tex^.o
Mr. Léonardon en reciente libro titulado; Mmistees ci líomma
ú^hiat.^Prim,
ESCLNA I
de 1). I.uis Fernnndoz Guerra,
N o pudiendo publicar, por las condiciones de esta Revista, la come-
dia íntegra, y d e s e a n d o dar u n a i d e a d e ella, a l arar recortamos
e s c e n a s , q u e p r u e b a n lo perfecta que e s esta imitación d e l u e s t r o
S e a t r i b u y e a l e s c r i t o r d e agüella
teatro
ALARCÓN
¡ A l i o e s ci Y>i'^ol {.^sámase al balcón.)
BELMONTE
clásico.
2
algunas
época D . F é l i x D i a i G a l l o .
En l a c c r t e
y un b u e n p e d a z o d e ronda.
BKLUONTB
P u e s á fe que eu tu entresuelo
á las t r e s n o s e v e g o t a .
CTrente
que es obscura y muy estrecha
la c a l l e de las Urosas.
pues que s\ murre Mendoza,
le diste tú la estocada
y á rri la justicia inmola.
ALARCÓN
¡Oh, Iu que harán de invenciones
at ver que Alarcón no asoma
por su casa todo un dia!
BRLktONTK
Todo en la corte s e nnta,
y más si los alguaciles
de aquella endiablada ronda
han dado, por hacer méiitos
en correr las calles todas.
ALARCÓN
¡Milagro fue ei escapar.'
BElMONTK
No sé cómo no me corra
en pensar lo que ccrrí,
zón, ó por medios revolucionarios, como predica
la insensatez, permanente instigadora de tumultos
Mi distinguido amigo: Tiene usted la bondad de y desórdenes que á nadie aprovechan, ni aun al
consultarme sobre el deber de los Gobiernos, de pueblo en cuyo nombre se realizan.
los publicistas y de la industria y el comercio, conEs preciso aceptar el procedimiento evolutivo y
siderados como clases directoras de la sociedad,
atender á la cuestión social, no como algo que tiene
en presencia de las corrientes socialistas que en
espera, sino como mal de caracteres graves que
Europa van determinándose; y aun cuando ya sabe
exige para ser combatido remedios urgentes, de
vivo, completamente alejado de la política y de
eficacia indudable y de radicalísimos efectos.
las luchas teóricas de las escuelas modernas, por lo
Primero hay que estudiar bien el problema, no
que pudiera considerarme eximido de responder á
sólo en cuanto tiene de general, para todo el
su benévola invitación, mi conocimiento de las clamundo civilizado, sino en lo que es peculiar de
ses trabajadoras, por las varias industrias que he
España. Analicemos la producción en nuestro país;
implantado en Espaiia. me obliga á contestar á sus
veamos cómo el capital vive en nuestra Patria;
preguntas, aun cuando mi opinión no tiene otro
fijémonos en cómo van á parar á pocas manos las
mérito que el conocimiento práctico
de esas cofuentes todas de la industria, creando una especie
rrientes socialistas á que usted alude en su amable
de socialismo al revés, en cómo gana poderío el
consulta.
sistema de los monopolios, y luego analicemos
Segtjn mi parecer, el deber ú obligación de los lo que es nuestro obrero y lo que es su vida; la
Gobiernos es favorecer las condiciones de vida condición y cuantía de los salarios en España; la
del obrero con una organización de los servicios falta de higiene y de instrucción, de pan del cuerpo
que permita reducir los impuestos que pesan sobre y de pan del alma, que se nota en nuestras muchetodas las clases sociales; crear escuelas de artes y dumbres de braceros: veamos, en fin, cómo se
oficios, donde la clase obrera pueda recibir los desarrollan las sociedades de resistencia y cómo
conocimientos más indispensables para su vida y se se aprovechan de la desesperación del proletala enseñe á trabajar y conducirse, no sólo como riado los anarquistas
compuesta de obreros constantes en su trabajo, sino
Pero todo esto es tema, no para un par de cuarcon conocimiento completo del por qué de todo
tillas,
que son las que me piden, sino para un libro.
ello; y por líltimo, dictar cuantas medidas legislativas haya menester y que pongan á salvo todos los Verdad. ¿Qué desea G E . N T R V I E J A ? que y o diga de
derechos y establezcan la debida harmonía entre el unamaneradefinida loque deben hacerlos hombres
que en gobiernos. Parlamento y prensa influyen en
patrono y el obrero.
los destinos del Estado.^ Pues procuraré reducir
El de los publicistas entiendo que es llevar á la mi parecer á cinco palabras:
pública discusión, como lo hace G E N T E V I E J A , esas
Hay que socializar
la política.
cuestiones que tan profundamente afectan á las
energías y á la salud del organismo social, consiJ. F R A N C O S R O D R Í G U E Z .
derado como ser viviente de tipo superior extremadamente complicado.
En cuanto á las clases directoras de la industria
y el comercio, esas tienen una misión práctica y
determinada que cumplir, que, aunque muy lentamente, van cumpliendo.
En los talleres y fábricas, lo mismo que en las
El ilustrado e x Ministro de la Gobernación don
escuelas, puede y debe educarse al obrero para
Xavier Ugarte consultó sobre estas materias—veque sea útil á la sociedad y á la Patria.
jez y juventud — en una preciosa poesía á nuestro
Por liltimo, mi opinión sobre nuestros obreros mozo viejo Antonio Grilo, el cual contestó en sees la misma que tengo de los soldados españoles; guida con una ingeniosísima y concluyente reséstos, bien instruidos y bien armados, son los me- puesta. Antonio Grilo nos leyó ambos trabajos,
jores del 'mundo: lo mismo sucede con los obre- encargándonos la reserva; y, con electo, nosotros,
ros; si se les instruye y enseña á trabajar como es atendiendo mas al interés de nuestros lectores que
debido, son los m.ejores en inteligencia, energías á la eficacia de nuestra discreción, publicamos amy actividad.
bas bellísimas composiciones.
JOSÉ BATLLE.
S R . D . JUAN V A L E S O DE T O R N O S .
BEIMONTE
Yo pnduve más acertado.
Había una casa en obra
al entrar de la de Francos
junto á ln en que Lope mora,
y en ella me entré al acaso.
Pasó muy luego la ronda
que aun casi la pude ver,
con que por poco me topa.
Tomé la calle del Niüo
viendo la de Francos sola,
bajé por las Trinitarias
á Jesús, mientras la ronda
andaba dando traspiés
y alborotando á las monjas.
ALARCÓN
ALARCÓN
c'Pues yo no? ¡Si en cada losa
creí ver u n aguacil
y e n cada esquina una ronda!
Baje por la costanilla
hasta la calle d e Atocha,
creyendo buscar mi casa
entrándome en las Urosas;
mas luego pensé que yo,
tin ser yo, era el que importa
detener, y por tenu-r
de topar con otra ronda
tome la calle del Viento
y la de las Huertas toda
y en cl Prado me encontru"
casi camino de Atocha,
que p c n F c que ni ei sagrado
me libraba de la h ' ^ r c a .
Con que verás mi ventura;
Aventura en que ande yo
siempre en desventura toca.
¡Muy bien» Alarcón, empiezas!
BEI.MGNTR
Fso es .salsa de estas cosas.
ALARCÓN
Pues guiso con tales salsas
no es Alarcón quien lo coma.
Hacer de guardacantón,
exponerme á que me rumpan
una costilla, ó á caer
y estamparme en una losa,
y todo sin haber reja,
mano, favt.rn¡ lisonja,
es bueno para sufrillo
quien tenga el alma de alcorza^
JORNADA TERCERA
:LTIMA
D E L A COMEDIAR
Dichos^ A l a r c ó n . •
ALARCÓN
I n siglo hace, á lo que er tiendo,
<{iie vuestra licencia aguardo.
DIRC.O
Perdonad si en darla tardo,
que vus la teutiv, Don Mendc.
FÉLIX
rDon Mendo-^* ¡Qué confusión!
(De cuándo se tlaiiia aiisi
el que hasta agora entendí
•cr Don Juan Ruiz de Alarcón
(Dale la mano cov
efusión.)
LEONOR
;.\lnrcÓnI
Otro en mi lugar venía
á veros que no me alabo:
si mal hice, ello es al cal)0
¡desventura como mía!
Mal hicisteis, Alarcón,
en publicar mis favores.
ALARCÓN
Fueron, señora, temores
de mi tri?te condición;
mas des'le agora os prometo
que en ello no os falté,
que jamás imagine
LEONOR
•aballero y discreto.
ALAÍÍÍ Ó N
Fsclavü vuestro,
que no me quise mostrar
por si cslleg;iba á amar
en este talle siniestro.
LFONf K
¡Vos! (Muy
Año nuevo y a ñ o viejo.
l f o n o r
(Sorprendida.)
ALARCÓN
Ni ijué mucho, que testigo
Belmonte de mi ventura
C e d i e s e á vuestra hermosura
la lealtad del amigo?
¡Perdonalde c o m o yo!
asustada,)
LEONOR
AI.ARCÓ.f
"Amo el entendimiento
(/pnrtf. á Leonor y con ironía mar-
Por vos, Don J u a n , le perdono,
que no só guardar e n c o n o
ni en amarme me ofendió.
cada,)
POLÍTICA
AI.AKCÓN
y la discreción adoro;
oo hay para mí piídra ni oro
ni perla cerno el tídento.**
L e C N '
Noto tu asombro p r o f u i H l )
por lo que pierdes i
(A
Belmonte.)
¡paciencia, amigo! que ansí
r
son les favores
¡Ah, perdonad!
del mundo.
BEI M O N T E
ALARCÓN
Vine á ver
que en vuestro ascmbro de agora
descifrando este y, señora,
que á la postre suis mujer!
Vo mesmo •''y, os prom»to.
Don Juan Ruiz de Al.nrcón,
corcova, espanto, visión,
á quien tierien por discreto.
Yo mesmo, el desventurado
á quien llaman corccvilla,
burla y escninío en la villa
porque naci desgraciado.
Yo mesmo al que amigos tales
como Mendoza y Quevedo
persiguen tal, que no puedo
sufrir sus burlas mortales,
Yo soy quien en lu opinión
ando burlado de modo
que es, en fin, decillo todo,
decir que soy Alarcón,
mm Esiecial
Este, desencanto ba sido,
que soy quien pierdo, mirad
LEONOIi
A la Merced le llevad
{¡hiendo.)
que recogen lo perdido!
Y pues yo soy de Mendoza,
dadnos de amigo la mano,
ALARCÓN
Todos
ísaben
lo que gano.
LEONOR
Vo soy quien en ello goza.
ALARCÓN
Tened, señora; testigos
me son lodos, que á Don Juan
no le trujo a q u i otro afán
si 10 el ác ganar
amigos.
Que aunque viejo, he de entender
si doy cuidado á otra dama,
si no
por
mí,
por
mi
No es bien amar por
fama.
podtr.
de la sociedadi'
_
SOCI.XLIST.A.
Bien se advierte que las preguntas con que me
honra el Sr. Valero de Tornos son de G E N T E V I E JA, es decir, experimentada, y además de gente
que sabe mucho, pues una de las más eminentes
sabidurías consiste en interrogar con acierto. Pero
y o no puedo contestar á lo preguntado, porque
me falta autoridad en primer término; y en segundo, porque el asunto es de tal magnitud, que en
unas cuantas cuartillas apenas si cabe el índice de
las cuestiones que abarca.
La lucha entre capitalistas y obreros se aviva
por momentos. N o hace mucho que en Le Sii-cle
exclamaba Paul Hervé: "Llegamos á una ineludible alternativa. Sumi.-ión del capital al trabajo, ó
sumisión del trabajo al capital, aceptando cada uno
de ellos la strnggle for life a la desesperada, p e leando bestia contra bestia, lejos de las ideas de
orden, de equidad, de los derechos del individuo,
limitados por la expansión creciente de las organizaciones sociales
"
El cuadro tiene mucho color y mucha realidad.
Ciego está quien no vea que es la social la primera y la más grave de las cuestiones que interesan
á la vida de los pueblos. Pasó el período sentimental teórico de la lucha, y entramos en el positivo,
en el práctico. Los capitales se asocian, como lo
revelan los trusts formados continuamente para
que la producción imponga condiciones. Se a s o cian los obreros también para imponerse al capital, y á cada instante surgen conflictos que hacen
.imposible la pasividad predicada por los e c o n o mistas de antaño.
Esta lucha éntrennos y otros elementos puede
resolverse por medios evolutivos, como pide la ra-
ile GENTE ?1EJA
En presencia
de las corrientes
socialistas
que en
Europa
van determinándose,
^cuál es el deber de
los Gobiernos,
de los publicistas
y de la
industria
y el comercio,
considerados
legítimamente
como
clases directoras
V i e j a .
¿AÑO
NUEVO?
(A Antonio Grilo )
Año nuevo
N o me atrevo
á demandarle su ayuda,
porque me asalta la duda
de si el año es viejo ó nuevo.
T o d o es negro en torno mío,
todo tristezas presiente,
enrarecido el ambiente,
yerta el alma, el cuerpo frío.
Así arguyo por mi mal:
¿qué sol nuevo ha de lucir
para quien ve el porvenir
tras de tan turbio cristal?
Y en lucha con esta idea,
espero inquieto y perplejo
me digas si es nuevo ó viejo
el año que hoy alborea.
XAVIER
UGARTE.
Enero 1.' de lUCtí.
AÑO
VIEJO
A mi querido poeta Xavier
Ufarte.)
En la juventud florida,
sin penas que el sueño roben,
no hay año que no sea joven
por la senda de la vida.
Cuando guardas un tesoro
de contento y de salud,
un raudal de juventud
brota en tu pluma de oro.
P e r o si l i e g a el h a s t í o ,
y p i e r d e s la d u l c e c a l m a ,
y v a s t e n i e n d o e n el a l m a ,
c o m o y o , c a n s a n c i o y frío;
y t e m i r a s al e s p e j o ,
y y a no te quieres ver
desengáñate, Xavier,
el a ñ o q u e e m p i e z a es viejo.
ANTONIO
GRILO.
CURIOSlD.';DES LITER&RIAS
PRÓLOGO
DE UN P O E J I A IMPRESO EN 1588
A P L I C A C I Ó N E N 1902
V QUE T I E N E
1.
AL LECTOR
N o a l a b a n z a s d e mi o b r a ni d e s r u l p a s d e m i
a t r e v i m i e n t o s o n l a i q u e aquí p r e t e n d o , p o r q u e
c i e r t o e s t o y y a q u e e n o b r a t a n baja y p o b r e fuera
t a n i n d i g n a l a l o a c u a n t o insuficiente la d e s c u l p a ;
p e r o pienso enfrenar los m r r d a c e s , atar los locos
y d e s e n g a ñ a r l o s r e c i o s , si a c a s o la r a z ó n , q u e t a n
a b a t i d a v e o , t i e n e fuerza p a r a l e v a n t a r s e . B i e n s é
que estas tres señoras. Locura, Necedad y Murmuración, están tan a p o d e r a d a s del m u n d o y t a n arraig a d a s e n él, q u e p o r c o r t a r u n t r o n c o r e n a c e r á n
diez r a m a s , y p o r una r a m a innumerables p i m p o llos; p e r o n o p o r e s t o s u j e t a r é mi á n i m o á t a n i n justo temor, pues cuando hubieren mentido sus
a r r o j a d a s lengua.^, h a b r á d i c h o v e r d a d la m í a y l l e g a d o á s u s i n f i c i o n a d a s o r e j a s ; y si ellas, c o m o a b o rrecible, n o la a d m i t i e r e n , n o faltarán o t r a s d e s a p a s i o n a d a s q u e la r e c i b a n , y c o n t r a su p a r e c e r la
d e f i e n d a n . P e r o p a r a v e n i r á mi p r o p ó s i t o , q u i e r o
c o n t a r u n a fábula d e c i e r t o m o d e r n o a u t o r , q u e ,
a u n q u e fábula, d e c l a r a r á b i e n m i v e r d a d : d i c e q u e
e n u n a isla o c u p a d a d e d i v e r s a s a v e s h e r m o s a s y d e
d o r a d a s p l u m a s , e s t a b a un c u e r v o sin c o m p a ñ e r o ,
p e r o a u n q u e s o l o , s o b e r b i o y p r e s u n t u o s o ; el c u a l ,
t r a t a n d o d e casarle con alguna a v e en quien tuviese c r í a , le t r u j e r o n u n a c o m p u e s t a y a g r a d a b l e
p a v a ; p e r o él, d a n d o c o n m u c h a g r a v e d a d s u s l a r g o s p a s o s , d e s p r e c i ó s u h e r m o s u r a p o r la f e a l d a d
d e s u s pies; t r a s é s t a , d e s e c h ó á la g a r z a p o r la
r o n c a v o z , á la c a l a n d r i a p o r p e q u e ñ a , á la c i g ü e ñ a
p o r l a r g a , á la gallina p o r s u c i a , y finalmente á la
graja p o r n e g r a . V i e n d o esto las d e m á s aves, n o
curaron d e traerle otra, sino dejarle t o d a s , riyénd o s e d e su l o c u r a , a c o m p a ñ a d a d e n e c e d a d . S e m e j a n t e s á e s t e c u e r v o v e o infinitos, t a n l o c o s y
p r e s u n t u o s o s , q u e s ó l o d e bí s e c o n t e n t a n ; y a u n que en este t i e m p o ílorecen tan buenos ingenios,
tan perfectos entendimientos y tan e x t r e m a d o s
poetas, cuyas obras resplandecen más que doradas
p l u m a s , l l e g a n d o á los o í d o s d c s t o s , d i c e n d e l u n o
q u e t i e n e el v e r s o b a j o , d e l o t r o q u e le t i e n e e s c u r o ; d e l u n o r e p r u e b a n la i n v e n c i ó n , d e l o t r o el e s tilo; á u n o le c o m e n l a s s í l a b a s , á o t r o s e l a s m i d e n
á p u l g a r a d a s , y al fin, s ó l o p o r h a c e r s e e l l o s a l g o ,
h a c e n t o d o lo a j e n o n a d a .
D e d o n d e nace, q u e los discretos, los cuales son
I JeRóNiMo G ó N t z DK JJuEKTA.—Nació en la villa de Escalona (íXtEobispado de Toledo), el 0 8 0 1 5 7 3 . Sus estudios en Latinidad y Kilostfia fueron en la Universidad de .\lca)á, y los de
Medicina en Valladolid. N'icol.-is Antonio le da el título de Doctor; pero Gámcz de Huerta salo se d.iba el de Licenciado. En la
Corte ejercía con gran crédito .«u facultad, empleando sus ocios
en traducir en castellano la Historia Nnturol de J'liniu. De una
señora noble, rica y virtuü,sa, con quien contrajo matrimonio,
tuvo un hijo.
Cuando fallec!(5 aquélla y éste tomó el hábito de fraile carmelita, abandonó Huerta la Corte, poniendo su residencia primero en Arganda, después en Valdemoro. No duró mucho tiemdo su retiro. Noticio.so de su gran mérito Felipe I V , le nombra
Médico de cámara y familiar del Santo Oficio, en cuyo cargo
murió, de edad de 70 años, recibiendo sepultura en el convento
de Carmelitas de Madrid, llamado de San nermenegildo, en
donde era Religioso su hijo Fray Jerónimo de la Concepción.
Gómez de Huerta fué un Medico filósofo de gran erudición y
claro ingenio. Ks el mejor intérprete que Plinio ha tenido en
lengua castellana.
Mucho amaba Felipe TV su saber, y tanto, que cuando supo
el fallecimiento en 1 6 4 3 , no pudo menos de exclamar con voi
dolorida: No viviré yo mucho si Huerta ha muerto.
Gómez de Huerta, no sólo se dedicó á las ciencias; cultivó
también la poesía con bastante felicidad, siendo una de sus primeras obras FJ Florando de Cmlilla, lauro de caballeros, poema
impreso en Alcalá en 1588. La edad que entonces tenía Huerera la de quince a&os.
^
v o l a d o r a s a v e s , t e n g a n b i e n q u e reir d e s t o s m o f a dores cuervos; aunque, c o m o aquéllos son pocos y
é s t o s m u c h o s , h a c e n q u e c o r r a el n e c i o v u l g o t r a s
la l o c u r a d e s u s p a r e c e r é ? ; y a s í , l o s v e r é i s , p a r a
m o s t r a r q u e !o e n t i e n d e n , en o y e n d o a l g u n a c o s a
a j e n a , y bien a j e n a d e s u s e n t e n d i m i e n t o s , q u e
m u e r d e n el l a b i o , t u e r c e n la b o c a , e s t i r a n la ceja;
si e s t á d e l a n t e el d u e ñ o , d i c e n : " ¡ B u e n o , o h , q u é
bien!" p e r o Dios os libre q u e esté ausente; q u e n o
h a y c o p l a q u e n o la d e s u e l l e n ni v e r s o q u e n o le
c i r c u n c i d e n ; y e s l o p e o r q u e e s t o s t a l e s s e l l e v a n la
c a r n e t r a s el p e l l e j o , sin s a b e r c u á l s e a el pellejo
ni a u n la c a r n e . N o d e j a n d e t e n e r p a r t e d e s t a
culpa los famosos poetas, q u e p o r a n d a r tan m a n u a l e s , h a c e n q u e l o s q u e n o lo s o n , s ó l o c o n m a l
coplear ó bien c o p e a r t e n g a n su n o m b r e ; p o r q u e
si las o b r a s q u e h a c e n fuesen p a g a d a s c o n p e r s u a sión d e señores ó petición d e príncipes, n o a n d a r í a n t a n c o m u n e s q u e el r o m a n c i s t a l a s v e n d i e s e
p o r s u y a s , y el i d i o t a l a s p u s i e s e c e n s u r a , y la m u j e r o c u p a d a e n hilar m e t i e s e en ellas su c u c h a r a d a ;
antes alcanzarían estimación p o r ser pocas y c o n o c i d a s , y m á s d á n d o s e p a g a d a s ; q u e e s t o al fin
p o n e v a l o r e n t o d o , c o m o le q u i t a el d a r s e l a s c o s a s d e b a l d e , y m á s á p e r s o n a s q u e n o h a c e n difer e n c i a e n t r e la Ultsea d e H o m e r o y l a s c o p l a s d e
" R e t r a í d a e s t á la I n f a n t a " ; á p e r s o n a s , d i g o , q u e
si le d e c í s u n a c a n c i ó n d e m u c h o i n g e n i o y t r a b a j o ,
o s d i r á n : " B i e n , bien, b a s t a e s t o ; s u p l i c o á v u e s a m e r c e d v a y a u n p o q u i t o d e lo b u e n o " ; s a b i d o q u é
s e a , e s la v i d a d e la Z a r a b a n d a , r a m e r a p ú b l i c a d e l
G u a y a c a n ; el c a s a m i e n t o d e su A n t ó n p i n t a d o , el
a n t o j o d é l a d e C a m p e c h e , el t e s t a m e n t o d e C e lestina, y c o s a s d e e s t a m a n e r a , en q u e , s i g u i e n d o
el e s t r a g a d o g u s t o , s e o c u p a n l o s b u e n o s e n t e n d i m i e n t o s ; y así, i m i t a n d o á ellos, t o d o s h a c e n d e s t o ,
g a n a n d o el n o m b r e q u e g a n a b a n p o c o s d c a q u é líos f a m o s í s i m o s a n t i g u o s , n o s i e n d o e n r e a l i d a d
d e verdad sus obras sino imitación d e m o n a s d i c h a s c o n v o c e s d e p a p a g a l l o s , q u e sin e n t e n d e r
q u é e s b a r c a ni b a r q u e r o , d i c e n : " B a r q u e r o , d a c a
la b a r c a . " ]5ien s é q u e h e d e s e r m o r d i d o d e e s t o s
tales, pues se h a n atrevido á mejores ingenios q u e
el m í o ; p e r o n o l o s e s t i m o e n n a d a , p u e s s o n g o z q u e s q u e n o s a c a n b o c a d o . L o q u e Íes p i d o e s , si
acaso esta o b r a llegare á sus m a n o s , q u e n o se
v e n g u e n en ella p o r v e n g a r s e d e s u d u e ñ o , q u e
dice verdades; h a g a n prosas, digan chistes, sirvan
d a m a s , y d e j e n el v e r s o h e r o i c o p a r a q u i e n le e n t i e n d e , p o r q u e n o s a l g a un A p e l e s d e d e t r á s d e l
lien.'!o y d i g a Jo q u e al v i l l a n o . P e r o s u p l i c o al l e c t o r discreto q u e p o r v e n t u r a viniere á sus m a n o s ,
s u p l a las faltas d e mi i n g e n i o c o n las o b r a s d e l
s u y o , pues no hay a l g u n o tan perfeto q u e por
c o n t e n t a r m u c h o s g u s t o s n o c a i g a en a l g u n o s
errores.
El licenciado
¡Que sienta su frío!
¡Que p u e d a mi hastío
huodir eu su fondo mi angustia y m i pena!
Mas ¡ay! persistente
rumor su corriente
levanta, y mis nervios agita á su impulso..
Se abrasa mi frente
y un grito lejano, que suena estridente,
en olas d e sangre acelera mi pulso.
— ¡Voy!, dice aquel grito
¡Burlón es su acento!
— V o y , d i c e , y se aleja
¡No es vano portento!
¡Lo m i s m o la dicha m e dijo en la infsncia,
seguíla al principio con loco ardimiento
la sigo atín ahora con paso más l e n t o
y nunca consigo salvar la distancia!
Mas ¡ay! ¿Qué funesta
locura á turbar mis sentidos se apresta?
L a voz q u e m e finjo, la voz q u e m e llama,
el c a n t o es del cuco que allá en la floresta
al eco q u e copia sus gritos contesta
volando en pos do él d e una rama á otra rama.
¡Huyamos! E l bosque renueva mi duelo,
sus árboles altos m e ocult.an cl ciclo,
m e aterra su s o m b r a , m e espantan sus ruidos...
Quizá en la llanura se logre mi anhelo
¡Yo busco la calma, yo en mágico velo
aspiro á envolver mis despiertos sentidos!
¡Intitil e m p e ñ o ! El mastín en las eras
ladrando vigila
Sus notas primeras
la alondra levanta
¡En vano es q u e busques, en v a n o q u e quieras
forjar en silencio tus locas quimeras;
el m u n d o es la vida y en él todo canta!
Él canta
y tti lloras,
él ríe, y las horas
á ti te anonadan y nunca te alegras
¡El m u n d o presiente las nucv.TS auroras
y tij, por l o m i s m o q u e m á s las adoras,
las ves más lejanas y acaso más negras!
L a vida es eterna, m a s tú n o l o eres:
escala infinita d e mundos y seres
se agita incesante poblando cl vacío
Tti en cambio no logras jamás lo q u e quieres,
HIKRO.NJ.MO
DE
c.t'T.RT.X
Xalural d« Kgcatcna.
tti has visto u n o á u n o morir tus placeres,
tti ya d e l sepulcro presientes el frío!
¿ T e espanta? ¡Sé fuerte! Con musa admirabh
N O C T U R N O
La tarde declina,
d e l río se eleva compacta neblina,
la n o c h e d e estrellas salpica su m a n t o
y allá, en el s e n d e r o d c verde colina,
el e c o r e p i t e c o n voz argentina
las notas q u e lanza tristísimo canto.
la fe t e esclarece su fondo insondable
y eterna ventura á tu espíritu guarda
¿Lo dudas? La aurora despunta y no es d a b l e
q u e niegue su triunfo tu tedio implacable
¡El día da fuerzas, la n o c h e acobarda!
¡Ah sí!.... toda aurora, bañada en colores
engendra esperanzas y dichas y an:iores,
d e ptírpura viste la c u m b r e atrevida
¿Por q u é , corazOn, escuchándole lloras?
¿Mas qué aurora p u e d e tcmjilar mis dolores
Sus o n d a s sonoras
ni dar nueva vida y aroma á las flores
allá, en cl vacio se ensanchan y mueren
q u e al polvo r o d a r o n sin savia y sin vida?
Pues, dí, si el dolor q u e revelan ignoras
¿por q u é á todas horas
¡Oh, Sol! yo saludo tu espléndido encanto;
las oigo vibrar y en el alma m e hieren?
tu vivido fuego, tu luz pueden t a n t o
¿ Q u é extraña harmonía
es esa q u e á un m u n d o i g n o r a d o m e guía?
¿Por q u é alza recuerdos d c tiempos mejores?
¿Por qué siendo ajena, la t o m o por m í a ,
y siento agitarse en horrible agonía
mis locos deseos, mis muertos amores?
mas ¡ay! sus reflejos ni secan mi llanto
que calman un punto las penas sombrías;
¡Oh! d é j a m e , pasa, quo cl ancho vacío
tus ecos extinga
Monótono cl río
sus aguas desliza en su lecho d e a r e n a
ni agotan su fuente, ni endulzan mi canto
por más que los copien las lágrimas mías.
MANUEL
Kaero 190i.
VALCÁRCEL
Grente Ik^ieja.
EL PRIMER MES DE OTOÑO
para a m a r , s o m o s ¡ a y ! d e m a s i a d o viejos para scr a m a -
edad califica c o n el n o m b r e d e melancolía del siglo, se
dos. ¡Triste estación en q u e las golondrinas huyen d e
propaga á m o d o d e enfermedad contagiosa, gravita
nuestro c l i m a , y las ilusiones d e nuestras almas!
s o b r e las conciencias en q u e está obscurecida la idea
S u p o n g o q u e nnuchos d e nnis l e c t o r e s son aficionados
El d e s e n g a ñ o es terrible para los h o m b r e s ; p e r o es
c o m o y o á la vida c a m p e s t r e , á esa vida pacífica, reti-
m u c h o m a y o r y más a m a r g o para las mujeres. C u a n d o
m e j o r templadas, y convida con el suicidio á los débi-
rada y libre d e c u i d a d o s sociales, q u e tan a d m i r a b l e -
el mos d e S e p t i e m b r e d e la vida las s o r p r e n d e d e im-
les,
m e n t e ha c a n t a d o H o r a c i o .
proviso; c u a n d o apuntan en cl cielo, a n t e s clarísimo,
c ó m o ruedan á impulso d e un viento d e desolación q u e
á todas partes alcanza y ningún prestigio respeta, cos-
de Dios, vierte c o n su n e g r a ánfora la d u d a en las almas
á los incrédulos y á los c o b a r d e s ; al ver, e n fin,
Si entre mis lectores hay, en efecto, algunos á quie-
d e su h e r m o s u r a los p r i m e r o s celajes d e l c r e p ú s c u l o
nes atrae y deleita la tranquilidad d e l c a m p o , y h a n vi-
vespertino, d e ese crepúsculo tan bello, y al m i s m o
t u m b r e s , principios, l e y e s , instituciones, altares y dio-
vido en él, d e fijo habrán o b s e r v a d o el r e p o s o grave y
tiempo tan p a t é t i c o c o m o el adiós d e un día m o r i b u n -
ses. Seguramente nuestra generación p a d e c e ; p e r o ¿qué
s o l e m n e en q u e q u e d a n las poblaciones rurales c u a n d o
do; c u a n d o cada h o r a q u e pasa deja una arruga n u e v a
i m p o r t a si la h u m a n i d a d avanza? L a civilización mar-
el l a b r a d o r ha c o n s e g u i d o encerrar en las trojes su c o -
ó a h o n d a cl surco d e las antiguas, entonces L s muje-
c h a , c o m o todas las cosas d e la tierra, al través d e la
secha, v e n c i e n d o t o d o g é n e r o d e contrariedades; cuan-
res m a s altivas, m á s veleidosas, hasta las m á s impu-
invariable sucesión d e las estaciones y p a s a n d o p o r e |
d o respira sin el t e m o r d e q u e las inclemencias del cielo
ras suelen sentir, por primera y última v e z , e l a g u d o
o r d e n a d o turno d e l a luz y d e la s o m b r a . T a l vez nos-
ó la mala v o l u n t a d d e los h o m b r e s destruyan ó m e r -
aguijón d e l a m o r tenaz, persistente, casi n u n c a c o r r e s -
o t r o s , á t o m o s vivientes d e un d í a , q u e vemos y senti-
m e n cl sazonado fruto d e sus í m p r o b o s afanes, y final-
p o n d i d o ; d e esc a m o r q u e se incrusta en el alma, d e
m o s c ó m o descienden la n o c h e y cl frío sobre nuestro
m e n t e , c u a n d o e! m e s d e S e p t i e m b r e c o n sus remusgui-
d o n d e n o es posible desarraigarlo sin hacerla p e d a z o s .
s o c i e d a d a p e s a d u m b r a d a , n o alcanzaremos horas m á s
Uos matutinos y sus primeras lluvias p a r e c e c o m o q u e
El postrer a m o r d e la m u j e r q u e envejece es induda*
claras y s e r e n a s ; m a s ¿quién d u d a q u e éstas volverán
llega á levantar d e las eras las últimas parvas. E n t o n c e s
b l e m e n t e el afecto más profundo é insaciable d e todos
cuando deban volver?
a m o s y criados no se entregan ya c o n codicioso ahinco
los afectos humanos. L a mujer q u e ha d o b l a d o el c a b o
en las m á s calorosas horas d e la siesta á la d u r a y áspe-
y pasa d e cuarenta años, n o a m a sólo en el h o m b r e
ra faena d e la trilla, c o m o hacían en el corazón d e l v e -
que
r a n o , ni m i r a n d o desconfiadamente las ligeras nubecí-
las cualidades físicas y morales q u e l e a d o r n a n y enal-
ha l o g r a d o inspirarla u n a pasión casi p o s t u m a
llas d e l cielo, esperan inquietos y sobresaltados el vicn-
tecen, p o r q u e frecuentemente su cariño r e c a e en seres
tecillo rastrero d e las tardes d e A g o s t o , para separar el
p o c o favorecidos por la naturaleza, ó en corazones e n -
g r a n o d e la paja. T a m p o c o resuenan ya d e s d e el a m a -
vilecidos; se a m a en él á sí misma; a m a la m e m o r i a d e
necer hasta la p u e s t a d e l sol los alegres cantares c o n
más felices días; sus efímeros, p e r o ruidosos
q u e los trabajadores entretienen y conllevan sus rudas
d e otros tiempos; sus batallas g a n a d a s ó perdidas; la
tarcas agrícolas, si bien turban el silencio d e las n o c h e s ,
reminiscencia d e antiguos p l a c e r e s , y para d e c i r l o sin
todavía t e m p l a d a s y serenas, las bulliciosas r o n d a s d e la
r o d e o s , ama en su ú l t i m o a m a n t e t o d o s sus a m o r e s
g e n t e j o v e n y d e s o c u p a d a . E n S e p t i e m b r e las eras van
p a s a d o s . Su pasión tardía es el cable q u e la vanidad f e -
q u e d a n d o desiertas y silenciosas; ya n o acuden á ellas,
m e n i n a arroja d e s d e el m a r m u e r t o y obscuro d e la a n -
c o m o en el rigor d e la canícula, á la caída d e la t a r d e ,
c i a n i d a d á las costas floridas y c a d a día m á s distantes
las familias d e los l a b r a d o r e s para gozarse en cl diario
d e l a j u v e n t u d ; p o r e s o , c u a n d o , n o p u d i e n d o resistir
triunfos
a c r e c e n t a m i e n t o d e su incierta fortuna; vuelve el g a n a -
la e x t r e m a d a tensión d e la e d a d , cl c a b l e estalla y se
d o d e labor á sus establos, en los cuales n o ha e n t r a d o
r o m p e , es tan h o n d a l a angustia d e las p o b r e s náufra-
durante cl estío; cesan en el c a m p o y también en las ca-
gas y tan incurable su desesperación. ¿ C ó m o han d e
sas, d o n d e hasta e n t o n c e s las mujeres han e s t a d o levan-
resignarse fácilmente á la indiferencia general, mil v e -
t á n d o s e antes d e l alba para p r e p a r a r cl desayuno á los
ces m á s a b r u m a d o r a q u e cl o l v i d o , ellas tan aduladas,
gañanes, cl tráfago y m o v i m i e n t o d e la r e c o l e c c i ó n , y
tan agasajadas, tan admiradas, tan perseguidas p o r el
reina en t o d a la naturaleza una especie d e calma satis-
d e s e o , allá en los t i e m p o s en q u e Dios quería, y c u a n d o
fecha, h o l g a d a y r e g a l o n a . L a m a d r e tierra y los h o m -
n o era posible verlas sin adorarlas?
bres descansan d e sus anteriores fatigas; sucL-densc sin
interrupción, ya en un p u e b l o , ya en otro, singularmente
en los q u e se extienden p o r la ancha llanura d e Castilla,
las funciones d e l santo tutelar c o n sus r o m e r í a s , ferias,
bailes y novilladas, á q u e concurren d e gala m o z o s y
m o z a s d e los lugares c o m a r c a n o s , y, scgiin cl j ú b i l o q u e
se a p o d e r a d e todos los ánimos, bien p u e d e asegurarse
q u e S e p t i e m b r e es para los agricultores el m e s d e fiesta,
ó c o m o si dijéramos, cl d o m i n g o d e l a ñ o .
¡Singular coincidencia! L a lenta agonía d e la her-
T e n g o la certidumbre d e q u e volverán, ¿l'or ventura
n o han vuelto en circunstancias y condiciones más t e rribles q u e las q u e n o s cercan? E n antiguos t i e m p o s , al
resonar p o r llanos, c u m b r e s y mares el grito fatídico d e
la naturaleza atónita: ¡Pan, el dios Pan ha muerto!, la
conciencia universal q u e d ó c o m o a l e t a r g a d a , sin í e en
los dioses q u e se ¡ban ni en el Cristo (jue había l l e g a - '
do.
Durante este largo eclipse, ó más b i e n , d u r a n t e
esta confusión caótica d e l sentimiento religioso, en q u e
sólo algunas a l m a s puras y escogidas pudieron gozar
d e la v e r d a d e r a c r e e n c i a , la tierra gimió bajo cl y u g o
d e Césares locos ó m a l v a d o s y d e m u c h e d u m b r e s i m béciles ó c o r r o m p i d a s . F a l t a d e un principio r e g e n e r a d o r q u e la a n i m a r a , p o r q u e las aras d e Cristo, si n o
estaban vacías, estaban p o r lo menos ocultas, aquella
s o c i e d a d divinizó las fuerzas, la materia y cl m i e d o , y
T i b e r i o fué d i o s , N e r ó n fué d i o s , Calígula fué dios,
H e l i o g á b a l o fué dios, dioses fueron los m a y o r e s m o n s truos y verdugos d e l g é n e r o h u m a n o . Cinco siglos duraron las convulsiones d e l gigantesco i m p e r i o q u e m o ría, y e n este intervalo, p a r e c i d o á un p r o l o n g a d o ins o m n i o , presenciáronse, c o m o en nuestros días — m á s
q u e en nuestros días, — espantosos sucesos y crímenes
execrables apenas c o n c e b i b l e s ; h u b o guerras cruelísi-
m o s u r a está tan llena d e ensueños y tan exenta d e r e -
mas,
celos, mientras el desvío d e l o b j e t o a m a d o n o infiere
inverosímiles, caídas vergonzosas. P o r todas partes olas
violentos trastornos sociales, e n c u m b r a m i e n t o s
d e p r o n t o la mortal herida, c o m o la agonía d e los tísi-
d e s a n g r e y c i e n o , revueltas y e m b r a v e c i d a s , se exten-
cos,
q u e , p o r regla general, s u c u m b e n también, para
dían r u g i e n d o . E n este trágico lapso d e t i e m p o a p a r e -
q u e sea m a y o r la semejanza, e n el p r i m e r m e s d e l O t o -
cieron los Anales é Historias d e T á c i t o , q u e muestran
ñ o , ó, c o m o dice p o é t i c a m e n t e el vulgo, á la caida de
á q u é h e d i o n d o s abismos d e ferocidad y concupiscen-
las hojas. L a belleza q u e se apaga y d e s v a n e c e , sueña
cia p u e d e bajar la tiranía, y Juvenal flageló c o n sus in-
quizás, c u a n d o lanza sus últimos destellos, en la eterni-
mortales Sátiras á aquellas generaciones d e g r a d a d a s ,
d a d d e su imperio, y forma cálculos d e felicidad impo-
s o m e t i d a s á t o d o linaje d e vicios, ignominias y a b o m i -
rústico el m e s d e S e p t i e m b r e ofrece los m a y o r e s atrac-
sible, c o m o el enfermo del p e c h o , desahuciado por los
naciones. T o d o se d e r r u m b a b a c o n pavoroso estrépito,
tivos, tiene en c a m b i o , para los q u e pisamos los último^
m é d i c o s , abre su alma á los m á s risueños propósitos y
en m e d i o d e l estupor y d e la p o d r e d u m b r e g e n e r a l e s ,
l i n d e r o s d e la e d a d madura, algo q u e despierta en
d e m á s expansiones, p r e c i s a m e n t e c u a n d o l a m u e r t e i n -
y hasta tal punto el espectáculo era terrorífico, q u e los
P e r o si c o n s i d e r a d o bajo este a s p e c t o pintoresco y
nuestras almas vaga é indefinible melancolía. P a r e c e
visible, sentada á la cabecera d e l l e c h o , c u e n t a á v i d a -
ánimos más v a r o n i l e s , iluminados y fortalecidos p o r la
c o m o q u e es la v e r d a d e r a representación, el s í m b o l o
m e n t e los p o c o s instantes d e vida q u e c o n c e d e al p o b r e
n u e v a fe, exclamaban m e d r o s o s y d e s a l e n t a d o s , c o m o
g e n u i n o , la i m a g e n alegórica d e esc punto i n t e r m e d i o
m o r i b u n d o . Y es p o r q u e la existencia humana, tanto en
San J e r ó n i m o , á la vista d e tanto hundimiento y ruina:
q u e p o d r í a m o s llamar c u m b r e d e la vida, d e s d e el cual
el orden físico c u a n t o en el moral, se parece al sol, q u e ,
¡Ay d e m í ! ¡ L l o r o los funerales d e l m u n d o ! E l m u n d o
se divisan p o r un l a d o los postreros vislumbres d e la
al e s c o n d e r s e , tiñe el horizonte c o n sus m á s brillantes
r o m a n o se d e s p l o m a . Totius orbis mortemplango, roma-
j u v e n t u d p e r d i é n d o s e en las nieblas d e l o p a s a d o , y
tintas y sus resplandores m á s vivos, c o m o si d e s p l e -
nas orbis ruit. S o n ó , p o rfin,la hora d e la catástrofe
p o r o t r o las secas r e a l i d a d e s d e la vejez q u e avanza c o n
g a n d o t o d a su magnificencia (¡uisiera protestar contra la
definitiva, y d e s d e el septentrión cayeron s o b r e los
aire s o m b r í o . T o d a v í a n o se ha extinguido cl calor d e
ley oculta é inexorable q u e regula el movimiento d e la
restos d e l I m p e r i o d e O c c i d e n t e multitud i n n u m e r a b l e
nuestros corazones, c o m o n o se h a a p a g a d o en Septiem-
tierra y rige su curso.
bre p o r c o m p l e t o el calor d e l verano, y sin e m b a r g o ,
N o es difícil, l e v a n t a n d o algo m á s el p e n s a m i e n t o ,
s í n t o m a s fatales anuncian clfinp r ó x i m o d e nuestras
encontrar también notables analogías e n t r e el revuelto
ilusiones marchitas. L a s primeras nieves d e l invierno,
e s t a d o d e nuestro siglo y el m e s d e S e p t i e m b r e . C o n -
es decir, las c a n a s e m p i e z a n á b l a n q u e a r en nuestras
s i d e r a n d o el p a s m o s o espectáculo q u e ofrecen las s o -
cabezas, si es q u e cl t i e m p o n o nos ha arrancado prcma-
c i e d a d e s m o d e r n a s , a t o r m e n t a d a s p o r un espíritu d e
t n r a m e n t c las esperanzas y los c a b e l l o s , c o m o arrebata
crítica i m p l a c a b l e , bajo cuyo escalpelo, j a m á s ocioso,
e l viento d e o t o ñ o la hojarasca d e los árboles. Durante
t o d o p e r e c e , se d e s c o m p o n e ó se transforma, he lle-
c l m e s q u e b o s q u e j o , la vegetación n o h a m u e r t o ; p e r o
g a d o á sospechar sí nuestra civilización habrá e n t r a d o
se ve q u e está g r a v e m e n t e enferma y abatida; las hojas
ya en cl O t o ñ o d e su portentosa grandeza. N o es p o s i -
amarillean e n las ramas, y la brisa al sacudirlas parece
ble d e s c o n o c e r q u e atraviesa p o r s u p r e m a y t e m e r o s a
c o m o q u e se d e s p i d e q u e j u m b r o s a m e n t e d e ella?; d e l
crisis, al ver c ó m o la tradición hasta h a c e p o c o s e m e -
m i s m o m o d o q u e la íntima voz d e n u e s t r o o r g u l l o las-
j a n t e á u n o d e esos afiosos y robustos árboles d e ancha
l i m a d o a n t e el estrago q u e los años causan en nosotros
y tupida s o m b r a , presenta ya su tronco d e s n u d o , es-
m i s m o s , se d e s p i d e también d e las q u i m e r a s d e m e j o -
cueto y agrietado; c ó m o la tristeza misteriosa, propia
res días, c u a n d o h e m o s l l e g a d o á ese p e r í o d o crítico
d e t o d o s los p e r í o d o s h o n d a m e n t e perturbados y e s -
d e la existencia, a g i t a d o p o r crueles y secretas i n c e r -
cépticos, tristeza q u e los r o m a n o s d e la d e c a d e n c i a lla-
t i d u m b r c s , en q u e , sintiéndonos aún bastante j ó v e n e s
m a b a n tedium vitae, y el espíritu filosófico d e nuestra
d e tribus bárbaras q u e parecían traer, c o m o auxiliares
d e sus i r a s , las tinieblas, cl estrago y la m u e r t e . ¡ O h
justa providencia d e D i o s ! L o q u e entonces se crel:i
n o c h e era aurora; l o (¡ue se ¡¡resentaba c o m o aterido
invierno era plácida y florida primavera. Lejos du m o rir, c o m o harían t e m e r todos los s í n t o m a s , el m u n d o
se rejuvenecía.
¿Por qué, pues, n o h e m o s d e esperar c l a d v e n i m i e n t o
d e días más p r ó s p e r o s y bonancibles? Confiemos.
GASPAR NÚiÑEZ D E A R C E .
%9
Oente Vieja.
SEMI-CUENTOS
lí^iisica,
callejera.
¡Que p o c a c o s a e s la m ú s i c a callejera! Y sin e m b a r g o , e n c a d a vieja q u e d e s g a r r a g u i n d a y s u c i a ,
p i n g a r r o s a y d e s m o ñ a d a , v a p o r la calle r a s g u e a n do m o h o s a guitarruela, v e o algo q u e c o n m u e v e ,
a l g o , t i e r n o casi s i e m p r e , q u e m e o b l i g a á r e c o n s truir la historia d e la a r t i s t a callejera.
Líneas purísimas en unas; en otras lo bellaco,
lo p l e b e y o , l a b r u t a l i d a d d e s d e su n a c i m i e n t o ;
cosas son q u e creo adivinar, y siempre d e mis conjeturas brota una lágrima.
U n día d e A g o s t o , b o c h o r n o s o , c l a r o , c o n luz
d e infierno, m e a s o m é al b a l c ó n d e mi c u a r t o .
Un concierto desconcertado despertóme d e esa
g a l v a n a q u e n o s b r i n d a la c a n í c u l a .
Sonaba a l g o q u e q u e r í a s e r u n a p o l k i t a m u y
conocida.
La orquesta componíanla dos hombres
flacuchos
y melenudos mal cubiertos d e harapos.
El u n o d a b a f a t i g o s a m e n t e al m a n u b r i o d e un
o r g a n i l l e i o , c o n e s f u e r z o s h o r r i b l e s , c o m o si m a n e j a r a u n a n o r i a . E l o t r o c o n u n flautín suplía, ó t r a t a b a d e suplir, las n o t a s q u e n o p r o d u c í a el v i e j í s i m o o r g a n i l l o , falto y a d e la m a y o r p a r t e d e s u s
dientes.
¡Aún e r a h a r m ó n i c o aquello c o m p a r a d o c o n l o
que debería resultar!
D e c í a el d e l m a n u b r i o :
— N a d a , n a d a . H a s t a la c a r n e c e r í a q u e s i e m p r e
da, t i e n e p u e s t o u n p a p e l i c o :
Cerrado
formas d e expresión, dióle aquella mujer colorad o t a y esférica u n a m o n e d a y u n a o r d e n .
E n la c a r n e c e r í a , y á la p u e r t a d e é s t a , c r e c í a el
grupo d e vecinas.
— ¡ C a n t e m á s l i g e r o ! — d i j o u n m o c e t ó n , al p u n t o q u e sin z a r a n d a j a s d e e t i q u e t a s , l e v a n t ó d e su
silla, a s i é n d o l a p o r a m b a s m a n o s , á u n a c o n t e r t u l i a ,
c o l o c á n d o s e frente á ella y e s p e r a n d o l a c o p l a
p a r a r o m p e r á bailar.
E n t o n c e s m e llené d e g o z o . N o m e h u b e e q u i v o c a d o . Asistía á un m o m e n t o del artista, porque
r e c h a z a n d o u n a s e g u n d a m o n e d a , dijo t e s t a r u d o y
enfadadizo volviendo grupas:
— N o . . . . Y o c a n t o pa p e d i r l i m o s n a y o l v i d a r ,
q u e e s c o s a triste; n o pa q u e bailen, q u e e s c o s a
alegre
de 2 á 4.
¿No ves? T o d o s d u e r m e n . N a d a l e s i m p o r t a .
Nosotros menos que todo
N o toques; m á s
rabia q u e gusto sentirían e n s u s l e c h o s mullidos.
¡ O h , si al m e n o s t u v i e r a y o m i E s t r a d i v a r i u s l —
terminó c o n orgullo y gesto d e gloria.
C e s ó el flautín.
—Tienes razón
T ú , sí; tú l o g r a r í a s c o n é l
apasionar, ¡como y o c u a n d o tenía pulmones apasion a b a c o n m i s solos!
Y e s t a m i g a j a d e bombo, l e s s u b s t r a j o u n m i n u t o
d e su a c t u a l s i t u a c i ó n .
¡¡Grandezas!!
Contristado, m e lancé á echarles u n a pieza d e
<los p e s e t a s , q u e r e c i b i e r o n c u a l b e n d i c i ó n d i vina, y dije p a r a mi s a y o e n v e z d e l Ego te al>solvo: " E g o c r e o q u e e n v o s o t r o s h a y g e n i o a r tístico"
F u é r o n s e c o n ligero andar c o m o atraídos p o r
h u m e a n t e p u c h e r o , satisfechos y o r o n d o s , e n p o s
del triunfo; y y o , d e s v e l a d o y a p o r e s t a p i c a r a m a nía d e d a r m e p o r e n t e r o á s e n t i m e n t a l i s m o s d e a r tista cursi, q u é d e m e p e n s a t i v o e n m i b a l c ó n , v i e n d o s u b i r la s o m b r a á l a s b u h a r d i l l a s d e e n f r e n t e ,
c o m o a c o m e t i e n d o al s o l p o r d e s c o n s i d e r a d o , q u e
p u n t o m e n o s q u e a c h i c h a r r a b a los p i n g o s b l a n c o s
y las clavellinas q u e a n t e la rejita d e la c l a r a b o y a
s o s t e n í a n las t o s t a d a s t e j a s .
" D e l Pilar d e Z a r a g o z a " , o í e n t o n c e s ; y r e p a r é
en u n h o m b r e c o n u n a p a t a d e p a l o , q u e t o c a b a y
cantaba, guitarra en mano, a c o m p a ñ a d o p o r un
c h i c u e l o q u e unía .su vocecilla a t i p l a d a á los finales
de los versos.
" D e l Pilar d e Z a r a g o z a " , t o r n ó á c a n t a r :
_
Quiera la Virgen Santisma
Del Pilar de Zaragoza,
Que te llegue un cacho é mi alma
En cada son de esta jota.
Ó la V i r g e n p u s o e s p e c i a l e m p e ñ o e n q u e e l
d e s e o d e l h o m b r e d e la p a t a d e p a l o n o s e c u m p l i e r a , ó el cacho i su alma l l e g ó c o n c a d a son al
f o n d o m i s m o d e l p e c h o d e la d a m a .
Sí, n o h a y d u d a : a q u e l c a n t o , l l e n o , v i b r a n t e ,
desparramaba plétora d e amores
El hombre de
la p a t a d e p a l o e r a u n místico d e b u e n a c e p a y u n
soñador completo. Aquellos acentos llevaban en
sí a l g o d o m i n a d o r
E r a i n d u d a b l e q u e y o s o r p r e n d í a u n momento d e
un a l m a a r t i s t a .
* #
N o á mí s o l o c o n m o v i ó la c o p l a . A la c a r n i c e r a
d e la « c a r n e c e r í a q u e s i e m p r e d a b a " c o n m o v i ó l a
también. Y c o m o en estas materias h a y m u c h a s
ALEJANDRO
BHKR.
EL AMOR OE LOS AlflORES
Una tarde se encontraron
al paso R a m ó n y Rosa:
él hermoso y ella hermosa,
d e pronto se enamoraron.
Aquí m e dirá el lector:
—«¿Eso q u é tiene d e extraño?
Viendo estamos t o d o el a ñ o
que así se e n g e n d r a cl a m o r . "
Es verdad; pero el d e m o n i o ,
que suele andar en cl j u e g o ,
deja al h o m b r e á veces ciego
y le arrastra al matrimonio.
Y ciegos Rosa y Ramón,
se unieron antes d e un mes,
locos, sin más interés
que el fuego d e su pasión.
Ella piensa sólo en él,
él n o piensa más q u e e n ella,
pues n o ve mujer m á s bella
¡Qué hermosa ¡una d c miel!
R a m ó n d i j o : — « R o s a mía,
sólo tu amor ambiciono,
y quisiera darte un trono.*
Y ella entonces repetía:
— , T c a d o r o con frenesí;
mi cariño es tan profundo,
R a m ó n , q u e á nadie en el mundo
'-^dré querer más q u e á ti.»
\ \ cumplir el año. Dios
(como casi siempre pasa)
un ángel llevó á la casa
para dicha d c los d o s .
¡Cómo su gozo expresar!
N o sabe el q u e n o ha sentido
del primer hijo el vagido
lo q u e es sentir y gozar.
D e emoción t e m b l a n d o , á Dios
a m b o s los ojos alzaron,
y aquella carne besaron
que era carne d o los d o s .
Ella, c o m o toda m a d r e ,
consagró su vida al niño,
y el transporte del cariño
nubló la frente del p a d r e .
L a amante esposa asustada,
le preguntó:—;,D(, mi bien,
¿qué t i e n e s ? » - Y él, con desdén,
respondió: —„No tengo nada.»
Ella i n s i s t e : - « ¿ C a l l a s ? » — " S í .
No hace mucho quo decías
que á nadie querer podrías
en el m u n d o más que á mí.»
Rosa la cabrza alzó,
y con orgullo le dijo:
— a R a m ó n , nadie n o es m i hijo;
nuestro hijo eres tti, soy yo.»
—„Tii d e b e s quererle, sí;
son muy justos tus desvelos;
p e r o ¡ay Rosa! tengo celos,
pues le quieres más q u e á mí.»
—«¡Celos! ¿Qué dices, R a m ó n ?
¡Tu duda m e causa enojos!
¿Tienes cerrados los ojos
y c e r r a d o el corazón?
"¿Juzgas mi amor importuno
y t e duelo m i interés?
Consulta tu alma: ¿no ves
q u e siendo tres s o m o s uno?
„No: n o es posible q u e ignores
lo q u e siento y lo q u e sientes;
por caminos diferentes
so encuentran los d o s amores.
»¡Hijo d e l alma!
¡Cruel!
¿No ves q u e por ti respiro?
Cuando en éxtasis le miro,
to estoy contemplando en él.
»No permitas q u e te arguya
para hacértelo entender;
es la mitad d e mi ser
confundida c o n la tuya.
"RamiJn, te adoro y le a d o r o .
Nada te p u e d e robar
T e n g o ganas d c llorar.
¿Dices q u e p o r t o d o lloro?
»Es verdad; mas ¿qué sería
sin lágrimas la mujer?
Ellas marcan el placer,
el dolor y la alegría.
" T e ofusca tu c e g u e d a d .
Vuelve en ti; cierra la puerta,
que á veces, al verla abierta,
huye la felicidad.
"Estréchame en un abrazo;
n o turbes nuestro cariño;
¿no ves q u e te llama el niño
que nos une en tierno lazo?
"Con mi sangre le a m a m a n t o ;
en mi seno le dí el ser;
¿cómo n o le he de querer
si es mi vida, si es mi encanto? »
Ramón d e espanto t e m b l ó ,
y al mirar qtie estaba abierta
d c su a m a d o hogar la puerta,
con violencia la cerró.
Y dijo:—«Ven á mis brazos;
avaro d e tu cariño,
tuve celos d c ese niño
que ha estrechado nuestros lazos.
»Ro3a, p e r d o n a la pena
que te causó mi pasión;
b.^semos el eslabón
nuestra dulce cadena.»
TEODORO G U E R R E R O .
LA CALLEJA ÜE L A AMAPOLA
¡)c hidalgüela moradora en cierto pueblecillo d e
Pcrnia, d e los sujetos al señorío d c D . P e d r o , había
tenido éste, años atrás, un hijo bastardo, el cual, traído
d e s d e niño á Potes, resultó d c tan mala índole, q u e , á
m e d i d a q u e fué creciendo e n edad, fué d a n d o á su pad r e mayores disgustos cada día. Carácter, más que díscolo, verdaderamente d e p r a v a d o , gozaba, el inicuo,
haciendo d a ñ o al prójimo en las personas ó en las c o sas; y tales y tan grandes llegaron á ser las tropelías
p o r él realizadas, tanta fué la perversidad que d e m o s t r ó
disponiendo y ejecutando repetidas empresas criminales, q u e el padre, para librar al país del excesivo escándalo y d e las cada día mayores desgracias con q u e á los
pueblos fustigaba cl incorregible y desenfrenado mozo,
le obligó á salir d e Liébana y d e los otros dominios d e
la mcrindad, so pena d c mayor y m á s terrible castigo
si estaba un día más en tierra d e l Señorío paterno.
Pasó tiempo sin q u e del expulsado se tuviera noticia
de ningtin g é n e r o ; ya casi nadie se acordaba d e aquel
malvado, sino para rogar á Dios q u e nunca jamás v o l viese á {)arecer por Liébana semejante hombre. P e r o
8
iban p r o n t o á cumplirse cinco años d e su ausencia,
cuando lo mismo en la villa que en los pueblos d e la
merindad comenzó á susurrarse misteriosamente, y
muy e n voz baja, q u e cl bastardo del Merino Mayor del
Rey había sido visto en m a l sitio y o c u p a d o en aborrecibles empresas, al frente d e abominables c o m p a ñ e r o s .
Decíase, en efecto, q u e u n o d e los . s a n t e r o s " que iban
e n t o n c e s , c o m o han ido hasta mediados del pasado
siglo, á vender en las provincias castellanas crucecitas
d e nogal moteadas con alambrillos dorados y tocadas,
según los v e n d e d o r e s afirmaban, á la reliquia d e la
Vera-Cruz existente en el monasterio d e Santo T o r i b i o
de Liébana, habíase visto asaltado en cierto páramo, n o
jejos d e Valladolid, por una cuadrilla d e malhechores,
cuyo jefe, c o m o una gota d e agua clara se parece á otra,
parecíase al bastardo hijo d e D. P e d r o . Mas aunque
tales eran las hablillas y nadie las negaba crédito, recordando las perversas fechorías del mozo en el tiempo d e
su estancia e n el país lebaniego, nadie tampoco aseguraba q u e el rumor estuviese apoyado en la verdad del
hecho. El santero mismo, al que varias personas, cuándo
una, cuándo otra, se habían atrevido á interrogar, n o
había d a d o más respuesta que exclamar: «¡Óhsus! óhsus!»;
volviendo apresuradamente la espalda y santiguándose
repetidas veces, según iba alejándose del preguntón, sin
que éste, d e la exclamación y los aspavientos d e l santero, pudiese deducir si lo q u e d e l bastardo se contaba
era verdad ó calumnia.
Falso testimonio pareció ser, hasta q u e pocos meses
más tarde se supo q u e un peregrino, q u e desde tierra
de Campos vino á besar la reliquia d e la Santa Cruz en
el Monasterio d e Santo Toribio, había traído para D o n
P e d r o un pergamino, en que el hijo bastardo del Señor
d e Liébana decía q u e , habiendo servido c o m o soldado
en las mesnadas d e cierto magnate andaluz, d e los q u e
sostenían frecuentes luchas con los moros d e las Alpujarras, y habiendo en aquellos cinco años d e guerra c o n tra los enemigos d e nuestra Religión aprendido á p o r tarse c o m o h o m b r e d e buenas costumbres y loables
pensamientos, aborrecía su anterior mala conducta y,
d e ella sinceramente arrepentido, solicitaba d e su ilustre padre permiso para volver á residir en la comarca
lebaniega, en q u e se había criado y en la cual prometía
ser ejemplo d e moderación y d e todas las demás virtudes.
N o desde el primer instante dio entero crédito cl retiexivo D . P e d r o á l o q u e su hijo le escribía; pero tanto
y tan bueno habló d e l bastardo el humilde peregrino,
que el Merino Mayor d e Liébana otorgó cl permiso q u e
d e él se solicitaba. F u é , n o obstante, concedida la l i cencia con la e x p r e s a condición d e q u e cl bastardo
había d e residir, durante cl plazo que D . P e d r o creyera
conveniente, en la torre señorial d e Potes, d e la cual
n o debería salir en ocasión ninguna sin previo permiso ó
m a n d a t o d e su padre.
Á las pocas semanas d e esto se presentó en Potes
el bastardo, jinete e n brioso caballo, trayendo á la grupa una pesada y bien provista maleta, ostentando r i queza y gala en su atavío y luciendo prendida en el
almete, á m o d o d e escarapela, una amapola d e o r o
con m e n u d o s diamantes por pistilos, con los pétalos
ingeniosamente coloreados en el interior por el artífice,
y con una gruesa esmeralda por ovario d e la flor. Parecía el conjunto h e c h o más bien para valiosísimo b r o che del m a n t o d e una reina, q u e para escarapela del
casco d e un soldado.
Cuando cl severo D . P e d r o vió los ricos trajes y
la multitud d e doblas q u e su bastardo traía en la maleta y q u e constituían un grande tesoro; cuando vió la
lujosísima presea q u e en el almete ostentaba con arrogancia d e e m p e r a d o r aquel m o z o , n o quiso ocultar su
extrañeza; por lo cua! o r d e n ó se le presentase en cl
salón d e estrados, d o n d e con toda señoril solemnidad
le interrogó. Refirió el audaz bastardo heroicidades,
que dijo realizadas por él contra los fieros moros alpujarreños, en premio d e las cuales el opulento C o n d e
señor d e la mesnada en q u e servía el mozo le había
hecho aceptar la vigésima parte del extraordinario botín
en la última d e aquellas sus campañas recogido; y l o -
cante á la j o y a que en la cabeza lucía, el imperturbable
joven jactóse d e haber d a d o feliz comienzo y venturoso fin á importante hazaña, amedrentando él solo, y
acuchillando y dispersando en los breñales d e las .«Mpujarras á numeroso grupo d e bandidos que conducían maniatados á un procer cristiano y á su esposa para arrojarlos desde espantoso risco á un abismo, después d o
haberles r o b a d o . Añadía q u e , agradecido el magnate,
ofreció en recompensa al héroe una gran bolsa repleta
d e Oro; pero q u e , rehusada la oferta con delicada y noble abnegación, t o m ó aquel poderoso la amapola d e
oro q u e brillaba en el t o c a d o d e su esposa y la dio al
j o v e n , quien, para recuerdo, la prendió en el casco á
guisa d e escarapela.
N o explicó bien el motivo d e ir en aquella ocasión
crítica viajando solo por los temibles alpujarreños peñascales; ni supo aclarar t a m p o c o algunas obscuridades
que D . P e d r o halló en el relato d e aquella y las demás
proezas: por esto, y por a d e m a n e s y palabras q u e n o
estaban bien en mozo n o b l e y arrepentido d e sus antiguas m a l d a d e s , d u d ó el perspicaz y rígido Merino Mayor q u e fuese cierto lo q u e cl bastardo afirmaba. Muy
al contrario: sospechó q u e ni por un m o m e n t o aquel
mal hijo había dejado d e ser tan malvado c o m o antes,
y juzgando que más bien había crecido su perversidad,
puso fin D . P e d r o á la conversación d e aquella noche
diciendo:
— Está bien; retiraos á descansar, y n o olvidéis la
condición con q u e m e he d o b l e g a d o á permitiros volver á este país. Cuidad de n o salir d e la torre sin consentimiento ó sin mandato mío, y sabed que recibiréis
castigo duro y ejemplar, si e n término d e un mes n o
justificáis con irrefutables pruebas l o q u e m e habéis r e latado.
—Antes d e un mes conoceréis por completo la verdad, mi a m a d o padre y señor—contestó con humildad
equívoca el bastardo.
En la tarde del siguiente día, desdo la principal ventana d e la torre señorial miraba cl mozo, en ademán
distraído, pero realmente inquieto, hacia cl camino d e
Frama, cuando aparecieron e n cl puente dos peregrinos
que, al ver al bastardo, demandáronle limosna. La voz
del q u e pedía emocionó viva y visiblemente al joven;
mas reponiéndose luego y haciendo un misterioso guiño, q u e los peregrinos con otra seña manifestaron c o m prender:
— T o m a d — l e s dijo, arrojando al camino que hay al
pie d e la torre una m o n e d a ; — tomad esc m o d e s t o socorro; y al regresar del Santuario, q u e supongo será
d e n t r o d e dos días, porque mañana permaneceréis e n
él o c u p a d o s , c o m o es justo, en admirar y adorar la
sagrada reliquia d e la Cruz y las demás q u e allí hay,
h a c e d m e la merced d e venir á darme alguna cinta, algún objeto q u e hayáis hecho tocar al venerado L e ñ o .
N o l o olvidéis, é id en paz.
Siguieron c a m i n a n d o los peregrinos e n dirección
al Monasterio d e Santo Toribio; y el bastardo iba
á retirarse ya d e la ventana satisfecho, al parecer,
cuando vió á Frunilda, q u e por la calleja de los setos
espinosos y d e los zarzales bajaba para llenar do agua
el ánfora en el río. T a l impresión produjo la presencia
d e aquella hermosa muchacha en el ánimo del mozo,
que, sin pararse á meditar las consecuencias d e l escándalo, grito requiebros insolentes, q u e ella castigó con
el desprecio d e ni aun mirar al desvergonzado q u e así
vociferaba. Volvió, pues, altivamente la espalda la g a llarda moza; puso en su cabeza el ánfora y se marchó
erguida y con firme paso por el pendiente y desigual
callejón.
—Vi desde aquella ventana que llegabais, p a d r e m í o —
contestó mintiendo el descarado truhán, — y m e apresuré á salir para besaros la m a n o .
—Procedéis c o m o quien sois—repuso D. P e d r o secamente.
Y c o m o al mismo t i e m p o sorprendiera una inquieta
y rápida mirada del bastardo hacia cl frontero callejón,
miró él también y vió q u e Frunilda subía por la pendiente estrechura c o n su acostumbrada carga d e agua,
en tanto q u e el hortelano, sobre los bardales, miraba
embelesado c ó m o se alejaba d e é l .
— V e d alll, — dijo entonces el Merino á su hijo;—
ved allí los dos más honrados mozos q u e hay entre t o dos mis vasallos: h e j u r a d o protegerlos; y ¡ay. del q u e
turbe la felicidad d e la hermosa y enamorada pareja!
Y después d e este amenazante aviso, D. P e d r o penetró c o n el bastardo en la torre.
ILDEFONSO L L Ó R E N T E
No todo lo pasado
FERNÁNDEZ
[ÜÓIIINF.
Siempre ha sido y es muy agradable tener casa p r o pia, y l o mismo antes que ahora, la qiie todavía se llama
ó por l o menos se llamaba en nuestros tiempos fincabilidad, ha sido excelente colocación d e capital.
P e r o los caseros — así se llamaban — d e principios y
aun d e mediados del pasado siglo llevaban faena e x traordinaria. Personalmente cobraban sus alquileres,
pcrson.almente seguían los juicios do desahucio y tenían
que cuidar d e los reparos y obras e n sus casas, ocurriéndolcs con la propiedad algo d e lo q u e les ocurría á los
progresistas d e 1850 cuando era m o d a decir aquello d o
Viva el Duque
á la pirada.
Viva el Duque
á la Revista.
Mire usted, parece n.ida,
V cansa el ser progresista.
C o m o G E N T E VIEJA, prospera en términos, q u e estamos ya pensando en hacernos casa propia — una cosa
así c o m o el edificio del Blanco y Negro visto con unos
anteojos d e teatro d e l revés—fui á ver al constructor
Don .Antonio Fcijóo y m e encontré con algo tan curioso,
q u e bien m e r e c e q u e nuestros suscriptores viejos l o
conozcan y q u e los propietarios lo aprovechen.
Feijóo pertenece á una dinastía d e trabajadores y d e
constructores; su padre y sus abuelos lo fueron ya, y
aprovechando su capital y su crédito ha m o n t a d o una
empresa sumamente notable. Por contratos que celebra
con los propietarios asegura el c o b r o d e los alquilere»,
lo mismo cuando la finca está ocupada q u e cuando n o ;
ha creado unas láminas r o n c u p o n e s , c o m o cl papel
del Estado, láminas representativas del valor d e las fincas y cupones que representan su al |ui'cr, viniendo, p o r
consecuencia, á movilizar el capital inmueble y logrand o un resultado q u e parecía un mito, á saber: q u e t o d o
inquilino pague á su casero, ó por mejor d e c i r , q u e
aunque n o le pague, el casero n o pierda el alquiler.
Aquí tienen ustedes un modernismocon c l q u e á pesar
d e ser viejos, si fuéramos propietarios, estaríamos conformes.
C o m o además se encarga d e hacer las reparaciones
q u e los edificios necesitan, viene á ser una especie d e
salvaguardia d e la p r o p i e d a d , implantando una innovación que aquellos d e nuestros suscriptores ó compra
dores que sean propietarios d e b e n estudiar, visitando
las oficinas d e Feijóo, establecidas e n la callo Mayor,
núm. 63.
N o t o d o ha d e ser literatura: los intereses materiales,
Q u e d ó el bastardo colérico, mirando desdo la venhasta para los viejos, tienen m u c h a importancia; y c o m o
tana y j u r a n d o en su interior vengarse del desdén d e la el trabajo colectivo d e las generaciones anteriores, q u e
muchacha; y c o m o á poco viera q a o el j o v e n hortelano,
es en definitiva lo q u e constituye el progreso h u m a n o ,
acercándose á los bardales del c a m i n o , saludaba á Frucuando crea algo q u e mejora y abarata la vida, m e r e nilda y ésta se detenía sonriente á contestar, blasfemó
ce q u e la prensa se ocupen d e él. G E N T E VIEJA r e c o iracundo, y, retirándose d e la ventana, bajó y corrió
noce un adelanto en la combinación que he d a d o á cohacia la puerta de la torre. Pero, al salir d e ella, hallóse
nocer, progreso q u e c o n m u c h o gusto h a g o constar.
con q n e cl Merino Mayor del Rey detenía junto al u m JOSÉ G O N Z Á L E Z .
bral el caballo, en q u e regresaba d e una excursión á su
casa-torre d e Buyezo, y al ver la agitación d e su hijo
MADBID.—Imprenta del Aeilo de Huérfanos del S. C. de Jesús,
le interrogaba imperiosamente.
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Ainier, id. id., 2 5 . - A ñ i l l o para señora ó señorita, id id , 2 5 . - l ' f n d i e n t e 8 (par) par*
^jaida de los anillos, tomándola con u n bilo alrededor del dedo.—No se hacen descuentos,;
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representaciones, ni se envían catálogos, dibujos ni muestras. A lodo cora ,
l^.or que no se conforme con la mercancía se le devolverá inmediatamente su importe.]
Q '"girse al Uepre-entante freueral y único de la Sociedad Oro y Brillantes, Aut, Alaska,'
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dos en el último reemplazo, figuran l o a
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todo su a|)ogeo, retardan la vejez y so'b u n poderoso elemento para alcanzar u n a i n - '
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."ifltlIlK 4»?
r).ir)2 f)ie8 y 1.000 p e - j por valor de p e s e t a s
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I Disponjbles á la v e n t a . . .
9 . 0 0 0 . 0 0 0
1 jior valor de peFctas
\infi ícrrcAM d e l a C o m p a ñ í a
T r a n v í a de C u a t r o C a m i n o s á T e t u á d , C h a m a r t i n y F u e n c a r r a l , "7.100
metros.
E n explotación.
T r a n v í a de l a s V e n t a s del E s p í r i t u S a n t o á l a C i u d a d Lineal, p a s a n d o
por P u e b l o Nuevo, 2.400 m e t r o s .
F e r r o c a r r i l de circunvalación (vía n o r m a l ) , p u s a n d o p o r todos los p u e blos i n m e d i a t o s á Madrid, 50 k i l ó m e t r o s .
Concedida!*
) Ferrocarril de l a C i u d a d L i n e s l , e n l a z a n d o l a s l í n e a s de C h a m a r t m y
(
V e n t a s , ü.108 m e t r o s .
/ F e r r o c a r r i l s u b t e r r á n e o de l a P u e r t a del Sol á l a Plaza d e Toros, 3.a00
\
metros.
í¡
A
' T r a n v í a d e C u a t r o C a m i n o s al Ilij^ódromo.
»ollcltailaa....
p r o l o n g a c i ó n del de Fiipucnrral h a s t a cl final del pueblo, COO m e t r o s .
í T r a n v í a d e la Ciudad L i n e a l á IJaraja.^, O.tilD m e t r o s .
\ Enlace de l a s vías de la C o m p í ñ i a con las do Madrid.
^ T r a n v í a de F u e n c a r r a l á Colmenar.
tt,n e s i n a i o
^ T r a n v í a de Raraiaa á T o r r c l a g u n a , 47.C.19 m i t r o s .
G A R A N T Í A DE L A S ODLIGACIONES
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a g u a s ; los t e r r e n o s y el i m p o r t e d e Ioh jihizos mcriBualcs de los v e n d i d o s á p l a z o s ; IOH edificios y el i m p o r t e de los [ilazos mensuales de loa vendidos ¡i plazos y los alquileres á razón
d e 9 p o r 100 del v a l o r n o i a g a d o de la finca al h a c e r la liquidación a n u a l .
D e v e n i a : Principales U l t r a m a r i n o s , Cafés, F o n d a s , etcét e r a . Por m a y o r : S e ñ o r e s Villar y U r r e s t i , M l c ü o n e r o I l o m a noüi, VI.
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cobros y pagos que sus comitentes le encomienden, y cuentas de crédito con
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