DE C A D A NÚÍMERO QUINCE C É N T I M O S : OFICINAS: CALLE DE RECOLETOS, 10 í'ñEClO M A D R I D Ú L T I M O S TRIMESTRE EN ESPAÑA 5J EL EXTRANJERO » 5 0 - • «o'oO - EN A M E R I C A . - L J „ . f t « •;IJMER0S ATRASADOS PAQUETE D E 9 5 E J E M P L A R E S _ Precio del.ftoen ECOS „ , 5 0 2 5© D E L MFIDRID SE PUBLICA LOS - C A L L E d.E I S E C O L E T O S , N I I N A . 2*a:adTld., L O , acompaíiando letra de fácil cobro. También se suscribe en todas las librerías de España. T 2 0 <LO E N O R O E L E L O O Í Í . DIAS 10. 20 Y 30 DE T'aira (D. Nilo Maria). Fernández Bremón (D. José). Fernández Grilo (D. Antonio). Frontaura (D. Carlos). Gaspar (D. Enrique). Gil (D. Constantino). Granes (D. Salvador María). Guerrero (D. Teodoro). Gutiérrez Gamero (D. Emilio). Henales (D. Federico Luis de). Ilerraní (D. Juan José). Huesca (I). Federico). Iglesias (D. Santiago). Luceiío (D. Tomás). Lustonó (D. Eduardo de). Lla7io Pérsi (D. Manuel). Llórente Fernández (D. Ildefonso). Llórente y Olivares (D. Teodoro). Mancheño (D. Miguel). Mellado (1). Fernando). Mendo de Figueroa (D. Manuel). s~ S XJ 34 ^ A Ñ O III CADA L I S T A , p o r o r d e n a l f a b é t i c o , d e l o s m o z o s viejos q u e ^/án de miera (D. Antonio J.) Aguilera y Velasco (D. Alberto). Almendro Aguilar (D. Antonio). Akare?. Guerra (D. Juan). Atinen (D. Joaquín). AriUs[\). Ángel). Salaciart (I). Daniel). Sakrl [\). Federico). Silbin de Unquera (D. Antonio). Blasco (D. Eusebio). ^rmhn [\). Leopoldo). ^v,rgos (D. Javier de). '"««0(0. Leopoldo). ^tpdepón (D. Mariano). ^'ifares (U. José). ^<Halina.[\). Mariano). ^hrado (D. Vicente), ^taz Gallo (D. Félix). Diaz y Pérez (Ü. Nicolás), ^«íeiaw Collantes ( ü . Saturnino). ^ilrafd (D. José). X I X La mejor manera de hacer la suscripción, es dirigiéndose á la Administración, «E»'* P'"'»"" SIGLO II SIGLO MES escriben G E N T E Rueda López (D. Francisco). Saavedra y Cuelo (D. Enrique R.) Sánchez Pérez (D. Antonio). Sánchez Rubio (D. Eduardo). Salmerón (D. Nicolás), ^/•//éí (D. Eugenio). Sepúlveda (D. Ricardo). Silvela (D. Francisco). Valero de Tornos (D. Juan). Valeárcel (D. Manuel). F¿^í7 (D. Francisco de Paula). rí7//í;o (D. Mariano). Vega (D. Ricardo de la). Zapata (D. Marcos). Montero (D. Manuel M.'.). Morayta (D. Miguel). Moreno Espinosa (D. Alfonso). Moreno Rodríguez (D. Pedro J.) Muñoz Gaviria (D. José). Nakens (D. José). Navarro Reverter (D. Juan). Nogués (D. José María). Núñc: de Arce (Di Gaspar). Ossorio y Bernard (D. Manuel). Palacio (D. Manuel del). Palau (D. Melchor de). Pareja, Serrada (D. Antonio). Pastor (D. Leandro Tomás), /•tf'm (D. Benito). VIRJOS Peñaranda (f). Carlos). Pirala (D. Antonio). Principe y Satorres (D. Enrique). Ribeyro (D. Jacinto del). Romero y Robledo (D. Francisco). /ÍMÍío (D. Antonio). lt I O VIEJA HOMOIVA.RIOS Canalejas Méndez (D. José). Cavia (D. Mariano de). Ramón y Cajal [D. Santiago). -i- t i c o n c u r s o d e G E N T E V I E J A . — L a i n f o r m a c i ó n d e G E N T E V I E J A , por JUAN V A L E R O D E T O R N O S . — E l i n v i e r n o en la A l d e a , por S A N Í I A G O I G L E S I A S . — D . M a n u e l S i l v e l a y D. J u a n P r i m , por A N T O N I O P I R A L A . — N o e s b i e n a m a r p o r p o d e r , fragmentos d e u n a c o m e d i a del s i g l o X V I I , por FKLIX DÍA/. G A L L O . — I n f o r m a c i ó n e s p e c i a l d e G E N T E V I E J A , por JOSÉ B A I L L K Y J. F R A N C O S K O D R Í G L E Z . — A ñ o n u e v o y e ñ o v i e j o , por X A V I E R U G A K T E Y A N T O N I O GRILO. — C u r i o s i d a d e s liter a r i a s , por E L L I C E N C I A D O H I K R C N I M O D E G Ü E R T A . — N o c t u r n o , per M A N U E L V A L C Á R C E L . — E í p r i m e r m e s del O t o ñ o , por G A S P A R ÍÍCSEZ D E A R C E . — S e m i - c u e n t o s : M ú s i c a c a l l e j e r a , por A L E J A N D R O BHKR. — El a m o r d e l o s a m o r e s , por T E O D O R O G U E R R E R O . — L a C a l l e j a d e la A m e p o l a , por I L D E F O N S O L L Ó R E N T E F E R N Á N D E Z . — N o t o d o lo p a s a d o fué m e j o r , por JOSÉ G O N Z Á L E Z . S E C C I Ó N AS M E J O R E S D E A N U N C I O S C A M I S A S '^™2¿E2„sí^'^2 o o =? a 3 o >s « ti GRAKDES BODEGAS o N > o -vi OC o u be ce o HARO M < o^ BN fi 3" .a " .2 CD CD —1 O. • a) 1t- . a —j C/5 03 o c T3 SU L a m a s acreditada m a r c a de vinos fines esptiñoles "S £ T=> o! H t3 ce O £ 2 da) 73. ir. CD en cz co l ' A R A GKINTIÍ: VIK.JA, S O r ' l T A S Y B U E I V <U CU a 0.5 •o ?, " * .9 M3m o VIIVO .4 e s ü Q^ 4) T3 (O V TLNTOS Y BLANCOS m S3 O t— •- -a (=31 cris C 2 o d s COGNACS SUPERFINOS 1 ^ - t - ^ J I M É N E Z E T MATÍAS L A M O T H E ^ - » - LÓPEZ | Especialidad en bombones de chocolate con c r e m a s suizos, fondant y dulces varios. REGISTRADA finísimas. Caramelos " De venta en todas las principales confiterías de Madrid y provincias. DEPÓSITÍSÍ C E N T R A L M A L AO^ - M A P S Z ATS ARES a. CAFÉS AEOMÁTICOS V E N A N C I O «Callejo F A B R I C A N T E V Á Z Q U E Z K>§=- y e n los principales ultramarinos d e Madrid y provincias. ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ Sociedad geneial de Coches automóviles F r a n c é s , D E LENGUAS i n g l é s , o 8 p a . í í o l , BERLITZ - OTTO i t a l i a n o . ¡3 Precies módicos. The Equitable Life Assurance Society of the United States. ( L A E Q U I T A T I V A ) *Vrt/VA/> Las principales cifras d e s u s d o s últimos Balances comparadas. lOOO Pesos fuertes. Pesos fuertes. «O».»OI.K:»9 .051.1I4*.I39 —MADRID SERVICIOS DE LA COMPAÑÍA TRASATLÁNTICA ; LÍNEA DE FILIPLNAS | LÍNEA DE CUBA Y MÉJICO Servicio ' del Norte. — Servicio m e n s u a l á V e r a c r u z , saliendo de Bilbao el IC, de SantaD' j der el 19 y de Coruña el 20 de cada m e s , d i r e c t a m e n t e para H a b a n a y Veracruz. CombiD»j | ciones p a r a el litoral de Cuba, isla de S a n t o D o m i n g o , Centro América y Norte y Sur a* j Pacífico. _ j Servicio del Medilerráneo. — Servicio m e n s u a l , saliendo de Barcelona el 2."), de Mal»? i el 27 y de Cádiz el 30 d e C!»da m e s , d i r e c t a m e n t e para New-York, H a b a n a y Veracru*' Combinaciones p a r a distiiití^i punto.3 do los E s t a d o s Unidos y litorales de Cuba. Tamhíe» ^ se admite pasaje y c a r g a j)ara Puerto Plata, con t r a n s b o r d o en H a b a n a . , LÍNEA PE VENEZUELA-COLOMBIA j Servicio m e n s u a l , saliendo de Barcelona el 11, el 13 de Málaga y de Cádiz el 15 de cad* mes, directamente p a r a Lus P a l m a s , S a n t a Cruz de Tenerife, S a n t a Cruz de la PaliO?J : P u e r t o Rico, H a b a n a , Puerto Limón, Colon, Sabauilla, P u e r t o Cabello y G u a y r a , adm'.'J tiendo pasaje y carga para Veracruz, con t r a n s b o r d o en H a b a n a . C o m b i n a por el forrocari"'^ ¡ de P a n a m á con l a s C o m p a ñ í a s de navegación del Pacilico, para cuyos p u e r t o s adinit'3 P*' saje y carga con billetes y conocimientos directos. Combinación p a r a c litoral do Cub» ) ; Puerto Rico. Se a d m i t e pasaje y c a r g a p a r a Puerto P l a t a , eon t r a n s b o r d o en P u e r t o K'""' y p a r a S a n t o D o m i n g o y S a n Pedro de .Macorsi, con t r a n s b o r d o en H a b a n a . ¡ LÍNEA DE BUENOS AIRES 1800 9»0.l»l.'¿»0 «1.117.177 r>».»7S.900 &I.I07.51I Onclnas: Serrano, 2G, 1." DOMC I LIA I DA EN MADRD I Falirieación y vonta de interruptores, cortacircuitos alta y baja tensión, placas fusibles, rontrapcsos, encbufes ooncóiitricos, poriatulipas, tapones fusibles, aisladores porcelana y todo el material accesorio para instalaciones eléctricas. Conductores eléctricos aislados de todas clases; lAmparas incandescentes de consumo normal y económicas. onclnas: Gobornaaor, S4 y 2B. Trece viajes a n u a l e s , saliendo de Barcelona cada c u a t r o sábados, ó sean: 23 ^^^-^ I 22 J u n i o , 20 J u l i o , 17 A g o s t o , 14 S e p t i e m b r e , 12 Octubre, 9 Noviembre y 7 Diciembre^ ^ d i r e c t a m e n t e para Pqrt-Jsaid, Suez, Aden, Colombo, ííingapoore y Manila, sirviendo P° i t r a n s b o r d o los puerto's de la costa oriental de África, de l a India, J a v a , S u m a t r a . ' C h i n > J Japón y Australia. } SAUER Barquillo, 4 , S.*» .SOCIEDAl» AXÓSÍlSIA E.SI'AXOI-A- I . O O O . O O O d<- p e s ó l a s . MAr>rtiD T r r t u l i f l í i p r n r I l o n B . — Así t i t u l a u n a n u e v a forma de clases especiales, d e s t i n a d a s á perfeccionar en la conversación á los que ya tienen conocimiento del idioma que desean a p r e n d e r . A d e m á s c u e n t a esta Academia con u n cuadro d e P r o r e i i o r n i i | t r n c l i r a i en l a e n s e ñ a n z a d e los idiomas p a r a niños y señoritas á domicilio. Pídanse prospectos. o í s r • rr?»(£f i ANÓNIMA V MATERIAL ELÉCTRICO MADRID FAnRICAClÓX DR COCHES EI-ECTltlCOSy ACU.MULADORES fijos y transportables para todos los usa». AUTOMÓVILKS DK VAPOK para servicios de vipjoros y mercancías. AUlOMOVILES A PETRÓLEO de todos tipos y precios. VIVAS a . l o i n t i n , SOCIEDAD TALLEUES ELECTROMECÁNICOS Fábr'ca: Zurbano, 54. Director general: E x c m o . Sr. D ,J O S É BATLLE Y H E R N Á N D E Z El conocimiento do estos i d i o m a s es cada día m á s necesario, no sólo para los q u e dedican su actividad á la industria y a l comercio, sino, dentro de la vida m o d e r n a , p a r a t o d a s l a s clases sociales. Una E m p r e s a española h a m o n t a d o este Centro lécnico, y cuenta con un c o m pleto c u a d r o de Profesores, dirigido por el r e p u t a d o m a e s t r o de inglés Mr. W a l t e r Maeers. Métodos CAPITAL: E.\ Talleres y Depósitos: Palafox, 1,y Luchana, 15. tarde. San Miguel, 11, primero, MADRID. — Teléfono 770. ACADEMIA Madrid. V TRACCIÓN EI.ÉCTEICA DOMICILIADA Compra y v e n t a de fincas; gestión d e a s u n t o s judiciales y a d m i n i s t r a t i v o s ; C o n s u l t a s en Dereeho, e v a c u a d a s por d i s t i n g u i d o s A b o g a d o s del Colegio de Madrid, t e s t a m e n t a r i o s . ¿í L a Agencia adelanta loa g a s t o s necesarios en l o s pleitos que d e b a n entablarse ^ á juicio de s u s l e t r a d o s . ^Se facilita dinero sobre hipotecas, r e s g u a r d o s de fianzas y crédito personal. Se colocan capitales en negocios seguros, m a n e j a d o s por el interesado, y á s u elección, obteniendo g r a n d e s y positivos beneficios. Informes g r a t i s . d dos de la 17^, ^ Director:©. ERNESTO PEREDA Y GANDÍA de la mañana aléala, T A L L E R E S : Pasco i e S a n Vicente, 4 . - E . \ p o r t a c i ( í n i provincias. A G E N C I A G E N E R A L D E N E G O C I O S " ,^ D e s p a c h o : De nueve Muebles. E Tapicería., Colgaduras., Decorado de habitacio CUATRO CALLES Despacho: D Activo. Sobrante. I n g r e s o s totales. P a g a d o s á los tenedores de póliza. N u e v o s negocios. S e g u r o s en v i g o r . »oi.5»K.o(;» ««.I»7.I70 58.007.i:tO so7.o«i0.9i:i I.IIG.S75.017 Servicio m e n s u a l , saliendo de Barcelona cl 3, el 5 de Málaga y de Cádiz el 7 de ca<l* mes, d i r e c t a m e n t e }iara S a n t a Cruz de Tenerife, Montevideo y Buenos Aires. Admite p * ' ; saje y c a r g a p a r a Bío J a n e i r o , S a n t o s , P u n t a A r e n a (Chile), Coronel y Valparaíso, co» ^ t r a n s b o r d o en Cádiz al vapor de la línea del Brrsil. | LÍNEA DE CANARIAS \ Servicio m e n s u a l , saliendo de Barcelona el 17, el 18 de Valencia, el 19 de Alicante, el 20 \ de M á l a g a y de Cádiz el 22 de cada m e s , directamente para Casablanca, Mazagán, Las P**' ! m a s y S a n t a Cruz de Tenerife, r e g r e s a n d o por Cádiz, Alicante, Valencia y Barcelona. LÍNEA DE FERNANDO PÓO Servicio bimestral, saliendo do Barcelona el 25 de Mayo y de Cádiz el 30, y así sucesi' | v a m e n t e cada dos meses p a r a F e r n a n d o Póo, con escala en C a s a b l a n c a , Mazagán y otro* j p u e r t o s de la costa occidental de África y Golfo de Guinea. j LÍNEA DE TÁNGER I S a l i d a s de Cádiz: lunes, miércoles y viernes. Salidas de T á n g e r : m a r t e s , jueves y s á b a d o s . P a g a d o s á los t e n e d o r e s d e pólizas d e s d e l a creación d e l a So- ciedad 34».I5«.799 Dirección general para España y Portugal. E N s u PALACIO D E MADRID Estos vapores admiten carga con las condiciones mAs favorables y pasajeros, k quienes la CoroP*^'? j da alojamiento muy cómodo y trato muy ef merado, como ha Hcreditado en su dilatado serricio. R'>t'"J'"fjj í familias. Precios convencionales por camarotes de lujo. Rebujas i)or pasajes de ida y vuelta. Hay P**^*-'-f 1 para Manila á precios csjieciales para emigrautcs de clase artesana ó jornalera, con facultad de regr**";. \ gratis lien tro de un año si no encuentran trabajo. La empresa puede asegurar bis mercancías en sus buQj'^^ , A-vlso lnipor<íliit<!. —La Compañía previene á los señores comerciantes, agricultoro.< ó -¿j , tríalos quo recibirá y encaminará á los destinos que los mismos designen las muestras y notas do f'r*^*''lj que con este objeto se le entreguen. Esta Compañí» admite carga y expide pasiyes para todos los puer»* ; del mundo, servidos por lineas regalares. i J^XO I I I . lladria '^O d e E n e r o Paquete de 25 ejemplares, 2,50 pesetas. Número atrasado, 50 céntimos. EL CONCURSO DE "GENTE VIEJA,, B A S E S l-'* D e s e a n d o la modestísima empresa de este decenario dar todo el interés p o sible á su publicación, abre un concurso durante los m e s e s de Enero y Febrero de 1902 para premiar un trabajo en prosa, de autor español, inédito, original, y c u y a extensión no e x c e d a de tres columnas de nuestro periódico. 2." E s t o s trabajos tendrán n e c e s a r i a mente por asunto el siguiente tema: ¿ Q U É LA Ü N C L Í Í8 GEKTE Í I E J A Juro por Arhotthas q u e n o vuelvo á establecer c o m e r c i o espiritual con ningún ingenio, p o r preclaro q u e sea, ni á escribir en colaboración en periódico alguno, siquiera éste sea tan vetusto c o m o GENTE VIEJA. Un cierto Gerardo Rodrigo, q u e aunque es d c principios del pasado siglo, á mi lado resulta un bebé, m e enamoró p o r su gracia, su saber y su estilo, y más aún por su modestia; y c o m o no había quien le hiciera e s cribir bajo su firma, hemos perpetrado algunas informaciones, hasta q u e h o y mis ruegos l e deciden á firmar; y p r o n t o los l e c t o r e s d e G E N T E V I E J A aticismo y el bien decir d e Gerardo d.vert en-cia. T o d o s los corresponsales que n o tienen liquidada su cuenta se servirán hacerlo en breve p l a z o si n o q u i e r e n sufrir i n t e r r u p c i ó n e n el e n vío d e l p a q u e t e . L o s señores s u s c r i p t o r e s q u e están en descubierto se servirán también remitir el i m p o r t e d e s u a t r a s o si h a n d e s e g u i r r e c i b i e n do este periódico. C O M P E N D I O DE L O S SUCP:SSOS DE E L REYNADO DE LUIS XIV.E L GRANDE, R E Y D E FRANCIA, QUE CON TITULO D E FASTOS, ó Diario Hiftórico, compufo cii Idioma Francos el Celebre Efcriptor, apreciarán e l Conste, q u e cuanto digno d e alabanza haya aparecid o en estas crónicas es d e D . Gerardo, y q u e la broza CUELA DENTRO D E L ARTE E N GENERAL Y D E p e r t e n e c e á Cagliostro, q u e e n l o sucesivo escribirá LA LITERATURA E N PARTICULAR? siempre sólito. 3.* El concurso, que queda desde l u e g o abierto desde esta fecha, s e cerrará el día 10 de Marzo de 1902, á las doce de su macana. 4."* L o s trabajos se entregarán en la redacción de G E N T E V I R J A , calle de R e c o l e tos, núm. 10, Madrid, de once á una del día. También s e pueden dirigir por correo certificados al Director de G E N T E V I E J A . En todo caso al recibirlos s e entregará ó remitirá el documento que lo acredite. 5." L o s trabajos s e entregarán en p a Muete cerrado y con un lema, y á la vez, bajo sobre, c o n el lema lacrado, se entregará el nombre y domicilio del c o n c u r sante. 6." Formarán cl Jurado calilicador los Sres. D . Manuel del Palacio, D . Benito Pérez Galdós y D . Jacinto B e n a v e n t e . 7." El premio consistirá en D O S C I E N T A S C I N C U E N T A P E S E T A S , que s e entregarán al autor del artículo que designe el Jurado. 8.* El artículo que o b t e n g a la preferencia del Jurado s e publicará en el número del día ;X) de Marzo de 1902. 9.» L o s trabajos no premiados podrán ser r e c o g i d o s por s u s autores hasta el 10 de Abril de 1902. MadtMiQ.de-^&y<j 19Q2. ^. „ « Rodrigo. E S E L M O D E R N I S M O Y Q U É S I G N I F I C A CO.MO E S - ^ SIOLO l l j d e i»0<S. de ¿a Compañia Cafle¿¿ano Gerardo Rodrigo ha cultivado y cultiva timbién estos estudios, por(|ue n o es mi ilustre colaborador d e los q u e todavía creen, c o m o en e l siglo XVIII, q u e la humanid a d es semejante en su estado natural, y q u e sólo los h o m b r e s llegan á diferenciarse por e l medio en q u e viven; es un psicólogo, un poeta, aunque con amarguras q u e hacen recordar á Schopcnhaucr; y c o m o hoy estoy para decir verdades, d i r é también q u e Gerardo Rodrigo se parece bastante á un cierto D . Félix Díaz Galio, q u e e n c l siglo XIX escribió una comedia d e l y traducido en dedicado A LA MAJESTAD D E EL SEñOR La m a j o r parte d e los q u e escribimos hacemos literatura social, es decir, q u e las observaciones y los e s tudios se dirigen al h o m b r e en sociedad, p e r o n o á i n vestigar e l origen d e las costumbres y d e lo pasional. H a y , c o m o dice un autor c o n t e m p o r á n e o , una ciencia que podría llamarse la nueva ciencia del carácter, y en este género d e trabajos se han distinguido m u c h o Paulliam, U'undt, Lotze, L o c k e y hasta Helvecio. de Jesvs, D O N FELIPE V. R E Y D E EsPAñA, POR RAYMUNDO FERRUS, fu Librero en Sevilla, c Impreffo á fu cofta. PRIMERA PARTE CON PRIVILEGIO En Sevilla, en la I i 7 i p r c n t a de [uan Francifco Blas de Quefada, Impreffor mayor de dicha Ciudad." q u e en estos m o m e n t o s m e cautiva cl ánimo, cuyo estudio podría llevarme á la Academia d c la Historia y dar margen á sendos y sabroios trozos d e prosa cas- siglo XVII, titulada N o ES BIEN AMAR POR PODER, d e la tellana, con ocasión d e la Historia d c Francia. q u e van algunos fragmentos e n este n ú m e r o y d e la P e r o c o m o al hablar d e estas cosas tendría q u e prinq u e se ocupó D . Aureliano Fernández Guerra e n u n cipiar estudiando q u é son las pucblos bárbaros, t e m o c a b l e g r a m a q u e nos m a n d ó p o r el hilo d e Mariano d e á las alusiones, y p o r esta razón diré, en francés, c o n Cavia. objeto d e q u e lo entiendan el m e n o r n ú m e r o posible d e españoles, y lo diré c o n un gran historiador, c u y o Y vamos i. la información. n o m b r e dejo á los sabios q u e mo citen, para que se toNi e l p r o b l e m a clerical, ni el o b r e r o , ni el catalanism e n c o m o y o el trabajo d e buscarlo, q u e un peupU ta, ni la mayoría del Rey, ni las conjeturas, ni aun l o barbare est un peuple qui ne sait pas bien travaiiler la que piensan Maura, Montero, Weyler, R o m e r o R o b l e Ierre ni les tnétaux, qui ría point dicoles et qui est tris do, L ó p e z Domínguez y otros conspicuos, p r e o c u p a n la opinión y la prensa. Hoy la actualidad, !a primera, ignoranl. Chez un peuple barbare, les hommes ne savení ni bien se nourrir, ni bien se retir, ni bien se loger, ils soni es discutir si las señoras deben ó n o asistir con s o m b r e toujours en querelle les uns avec les autres, et le plus fort ro al teatro; y en s e g u n d o termino, saber si e n e l ESPAmallraite le plus faible, car la justiceríest pas bien rendue. ÑOL pueden ó n o darse traducciones ó t o d o h a d c ser original y clásico. Y c o m o c u a n d o el público, c o n razón C o n v e n g a m o s e n q u e la definicioncilla es de m a n o ó sin ella, está p r e o c u p a d o por el do del tenor, la e s t o maestra, y en q u e casi podría sostenerse q u e todavía c a d a del torero ó el matrimonio d e las jóvenes d e la existen pueblos bárbaros. Coruña, es inútil h a b l a r l c d e p r o b l e m a s políticos, filosóAparte d e la cuestión d e los sombreros y l a d e l ficos ni sociales; estas informaciones tienen q u e r e c o g e r Cyrano, lo q u e aquí priva es la cuestión social, y sobre la nota d e la calle, q u e es la q u e al público interesa: y esto, y para terminar, h e d e decir d o s palabritas, r e p r o basta d e materia [)criodística. d u c i e n d o e n parte teorías que y a h e afirmado alguna N o he d c dar yo lugar á q u e puedan decirme, los q u e vez, y que demuestran lo avanzado q u e soy, á pesar d e los siglos q u e llevo d e existencia. c o n m i g o se enemisten: Multorum inimicitias suscepisti, subiisti; multorum in te odia concitasti; incendisti, in multorum simultates et odia incurristi, venisti, q u e d e todas estas maneras lo sé decir, en latín y t o d o . Si n o fuera p o r estos resquemores, ocuparía parte d e esta crónica h a b l a n d o á ustedes d e un curioso libro intitulado;.. Cuando pienso quo la Immanidad ha estado tan atrasada, q u e ha habido una época e n q u e se h a o c u p a d o d e los deberes del h o m b r e , m e estremezco al c o n s i d e rar que nuestros progenitores han p o d i d o vivir sin tener ideas fijas d e la v e r d a d e r a misión del individuo. El h o m b r e nace sin saber más q u e llorar, presagio Crente Vieja. El sufragio universal. Esto no tiene réplica. triste del porvenir q u e e n el m u n d o le aguarda; n o t i e - i S u p o n g a m o s que en cualquier país civilizado se p r e ne la ligereza d e l g a m o , ni la fuerza d e l mulo, ni los e l e - , mentos d e defensa d e otros animales; no s a b e ni a u n ' senta esta cuestión al c u e r p o electoral: buscar el p e c h o m a t e r n o ; n e c e s i t a t o d o s los cuidados ' ¿Debe pagarse al casero? ¿ D e b e satisfacerse l o q u e d e familia; y á pesar d e esto, n o llegan á siete años ni se llama p r e c i o d e los a r r e n d a m i e n t o s rústicos y urla m i t a d d e los nacidos. Así, pues, d e s d e la cuna a d q u i e - . banos? re obligaciones c o n la familia q u e le cría, c o n la socie- ' C o m o los propietarios están en minoría, n o cabe d a d q u e alimenta la familia: u n a sociedad lo da el ser, •^duda d e cuál había d e ser la respuesta d e los inquilinos. el m a t r i m o n i o ; en otra s o c i e d a d crece, se d e s e n v u e l v e • N o supongo q u e haya nadie tan osado que se atreva á y gira, el m u n d o , y hasta en el b o r d e del sepulcro n e - \ sostener qne la mayoría d e l sufragio n o lleva la razón. cesita u n a m a n o amiga q u e cierre sus ojos y eleve á j P o d r á dudarse del sentido común, d e l Evangelio, Dios una plegaria p o r cl e t e r n o descanso d e su a l m a . ; p e r o nunca d e l sufragio universal. El h o m b r e , pues, tiene d e r e c h o d e apropiación sobre Esto le ocurría al h o m b r e c u a n d o era sólo h o m b r e ; j p e r o d e s d e q u e es c i u d a d a n o , sus condiciones han v a - i t o d o lo q u e necesite: la palabra robo está vacía d e senriado: aquello d e que los d e r e c h o s y las obligaciones son ) tido: t o d o lo q u e hay en la tierra p e r t e n e c e á t o d o s , y siempre recíprocos, es un absurdo d e la antigua c s c u e - i t o d o s p u e d e n y d e b e n usarlo en la m e d i d a d e su deseo: la; tan absurdo, p o r lo m e n o s , c o m o la doctrina q u e j ú n i c a m e n t e tendrán el d e r e c h o d e ser c o n s e r v a d o r e s , sostiene la legitimidad d e la p r o p i e d a d adquirida y h e - \ en cl m o m e n t o q u e tengan q u e c o n s e r v a r : después d e r e d a d a ; cl h o m b r e d e s d e q u e nace es a u t ó n o m o ; hijo d e l ' realizada u n a repartición equitativa. a m o r libre y criado p o r el Municipio libre, d e n t r o d e i la confederación, libre también; n o necesítalos c u i d a d o s d e la familia, ni p o r consiguiente se crea d e b e r e s con ; la sociedad. N a c e ; este es un d e r e c h o natural, imprcs" i cindible, indivisible é ilegislablc; vive y m a m a en v i r - j tud d e otro d e r e c h o n o m e n o s precioso; a m a p o r iguales causas y motivos; se apropia lo q u e necesita, y m i e m b r o d e la gran familia h u m a n a , sin haber c o n o c i d o m á s q u e sus d e r e c h o s , le entierran civilmente, y así se e v i - i tan las ridiculas fórmulas d e las religiones positivas. El h o m b r e es un p r o d u c t o d e la naturaleza c o m o o t r o i cualquiera; n o hay en él n a d a d e d i v i n o : el h o m b r e se ] da p o r un procedimiento d e t e r m i n a d o : es un p r o d u c t o ^ c o m o el m e l ó n ó c o m o cl pepino. ¿Se le ha ocurrido á j nadie hacer vivir en sociedad á los pepinos? ¿ P r e t e n d a j nadie q u e tengan d e r e c h o s y obligaciones? ¿Por q u é , ; pues, el p r o d u c t o natural liombre ha d e ser superior al \ p r o d u c t o natural piedra^ j Pasados algunos años, los h o m b r e s vendrán á ser odiosos á los animales, y éstos nos tratarán c o m o á p r i vilegiados, c o m o hoy los hombres liberales y libres tratamos al propietario. Y los animales tendrán tanta razón c o m o h o y t e n e m o s los comunistas, p o r q u e los h o m b r e s abusan d e los animales. ¿En virtud d e qué d e r e c h o se c o m e el h o m b r e á la sardina? Si el c o m u n i s m o , aplicado á la p r o p i e d a d , es i n n e g a ble y ventajoso, aplicado á la familia n o tiene vuelta d e hoja. ¿ Q u é es cl matrimonio? Un dogal, c o m o dice Mambrú. Una preocupación nacida d e otras p r e o c u p a c i o n e s : el p u d o r d e la muje; y el sentimiento d e la p a t e r n i d a d . ¿.A. qué c o n d u c e la familia? A p e r p e t u a r los apellidos. ¡Perpetuar los apellidos! ¡Valiente dislate! L a igualdad y cl colectivismo n o serán un h e c h o hasta q u e desaparezcan esas ridiculas distinciones. ¡Nada d e n o m b r e s propios! T o d a p r o p i e d a d es irritante. L o s h o m b r e s se llamarán así; las mujeres, hombras. Se distinguirán p o r un n ú m e r o q u e al nacer so les aplicará c o n un hierro c a n d e n t e en cualquier parte blanda d e su individuo. ¿ Q u é es el colectivismo? • P r e s c i n d i e n d o d e q u e es una gran verdad, yo lo defin o d e l siguiente m o d o : E s aquel sistema p o r cl cual el m u n d o so arreglará d e ; una manera tan a d m i r a b l e , q u e t o d o s dispondrán do ' cuantos seres animados é inanimados haya en la tierra, c o m o les d é la gana y les a c o n s e j e su libre albedrío, sin más limitación que la d e la fuerza. \ Sólo la definición d a ya una grandiosa i d e a d e la • Esta será su única cédula d e vecindad y t o d a su d o b o n d a d d e mi sistema. \ cumentación. A l o sumo se les permitirá llevar a p o d o s c o n los L a p r o p i e d a d es un r o b o , esto es un axioma. n o m b r e d e los v e g e t a l e s . Á pesar d e serlo, voy á hacer algunas ligerísimas o b L o s jóvenes p o d r á n llamarse simiente ó pipa. servaciones, c o m o si fuera un t e o r e m a , para d e m o s L o s adolescentes,/¿•//•/w ó calabaza. trarlo á mis lectores. L o s ciudadanos, ya en posesión d e l precioso d e r e c h o L a misión d e la riqueza, riquezas ó bienes, es la satisfacción d e las necesidades. I del sufragio, se llamarán melones. El amor libre es un d e r e c h o individual. La sociedad es el c a m b i o . j T o d o lo q u e sea r e g l a m e n t a r l e , es a b s u r d o . Es así q u e hay unos q u e tienen riquezas, y otros q u e j ¿Se casan acaso los vegetales? ¿Las uniones d e los tienen neccsidade?; luego v e n g a la riqueza d e los unos para satisfacer las necesidades d e los otros. | animales n o son pasajeras? ¿ P u e s para q u é se casa el Esto es e l e m e n t a l . 1 h o m b r e ? Para conocer su prole. ¡Valiente a b s u r d o ! El scr hijo d e tal ó cual persona es indiferente al ¿Por qué á unos ha do sobrarles y ha d e faltarles á 1 ciudadano. otros? (.Argumento popular y casero). El estado civil es innecesario: l o q u e interesa es cl Ya oigo al reaccionario d e l lector decir q u e p o r q u é d e r e c h o d e ciudadanía: las familias no sirven más que unos trabajan y otros n o . ¡El trabajo! ¡Valiente desatino aplicado á la apropia- \ p.nra a m o n t o n a r preocupaciones y privilegios: n o hay ción legítima! | más que una familia, la humana. (Principió en cl m o n o , En primer lugar, b u e n o será que los pueblos se p r c - 3 y á este paso acabará con un mico.) Los apellidos son vengan contra todos l e s h o m b r o s muy trabajadores; s m o t e s ridículos. porciuc g e n e r a l m e n t e lo hacen con mala i n t e n c i ó n . | L a familia es absurda. Kn segundo, h e aquí un a r g u m e n t o irrefutable: í ¡Cuánto m á s bello n o será cl m u n d o cl día q u e t o d o s U n o d e los d e r e c h o s individuales más preciosos es cl , los h o m b r e s quieran á todos los niños tanto c o m o á sus do la hnlcranza. hijos, y á todas las mujeres tanto c o m o á las suyas: las ! la mayoría ejerce este preciosísimo d e - mujeres á t o d o s los h o m b r e s más quo á sus maridos! ¡Entonces, padres d e t o d o s , hijos d e todos, queridos d e recho. Es i n n e g a b l e que la razón está d e parte d e las ma- \ t o d o s (no habría primos), viviendo en la gran familia humana, h a b l a n d o la lengua universal aquella q u e á Dios yorías. * • le l l a m a Paja, Pejo at p a n y Pujo al padre, d u e ñ o s d e L u e g o lus q u e v i r a a d e r a m c n t c estafan á las sociedac u a n t o n o s r o d e a , sin el p e c a d o original con q u e todos des son los q u e p o r m e d i o del trabajo se apropian lo n a c e m o s á consecuencia d e las rancias preocupaciones que d e b í a p e r t e n e c e r á l o s ciudadanos holgazanes. ' d e los h o m b r e s honrados, y sin Guardia civil, viviremos Más claro: t o d o lo q u e se a d q u i e r e trabajando es un ; en la vida d e l c o m u n i s m o y d e l d e r e c h o ! r o b o q u e se h a c e á los q u e huelgan. CAGLIOSTRO. Un ejemplo para hacer m á s tangible esta v e r d a d : Por la copia, ¿Cuál es la p i e d r a d e t o q u e para apreciarla en las JtJAN V A L E R O D E T O R N O S . sociedades m o d e r n a s ? i El INVIERNO EN LA ALDEA {Concl usión). ' N o se oyen p o r las calles silenciosas las r o n d a s bulliciosas q u e cantan en las n o c h e s d e l verano, ni s e ve mal cerrada alguna puerta, ni una ventana a b i e r t a por la q u e a s o m e el rostro un ser h u m a n o . E n los h o g a r e s d e la p o b r e aldea, cruje y chisporrotea cl s e c o tronco d e la añosa e n c i n a , y en honesto solaz, la g e n t e h o n r a d a p a s a n d o la velada se c o n g r e g a en la rústica cocina. L a c a l d e r a , p e n d i e n t e d e las llaves, con los varios manjares c o n q u e se mira hasta l o s b o r d e s llena, al calor q u e la prestan los tizones, cociendo á borbotones va p r e p a r a n d o la a b u n d a n t e cena. L o s m u c h a c h o s , siguiendo la c o s t u m b r e , en t o r n o d e la l u m b r e se entretienen asando las castañas, y escuchan, más atentos q u e en la escuela, los cuentos q u e la abuela les refiere, forjados c o n patrañas. Y las m a d r e s prosiguen las l a b o r e s q u e en días anteriores tuvieron q u e dejar interrumpidas, á la luz d e l candil, q u e a r d e y h u m e a j u n t o á la c h i m e n e a d o n d e están las mujeres reunidas. L o s labriegos q u e ocupan el escaño auguran m a l d e l a ñ o p o r q u e tardía fué la s e m e n t e r a , y alguno que presume de entendido, j u z g a el c a m p o p e r d i d o si no viene la lluvia en primavera. E n un rincón sentados, los quinteros c o m p o n e n los aperos q u e á otro día usarán en la labranza, y en opuesto rincón, la g e n t e moza b r o m e a y se alboroza g o z a n d o los p l a c e r e s d e la holganza. P e r o d e p r o n t o on la saf,'rada ermita el esquilón se agita y el t o q u e d e las ánimas resuena, y entonces, r e c o r d a n d o sus difuntos, entonan todos juntos una plegaria p o r el alma en p e n a . V esta es y a la señal d e la partida; la g e n t e a d o r m e c i d a al oir la oración se despereza, y c u a n d o acaban las cristianas preces lo mismo q u e otras veces en el portal la d e s p e d i d a empieza. ^ Los h o m b r e s en sus capas se arrebujan^ y á la par se tapujan las mujeres cogiendo sus mantones, y al salir á la calle, q u e está á oscuras, las p o b r e s criaturas m a r c h a n d a n d o traspiés y tropezones. 1 Por un error de ¡ijuste se partió e.ítii hcrmoslsim.i composición, no publicando en el número anterior más que .ilgunas estrofas del poema. Cuantos tienen costumbre de leer al inspirado poeta D . Santiago Iglesias, comprenderían que no podia terminar su poema en el número anterior. Oente Vioja. PIRALA. tarias Descalzas de San Ildefonso. La calle del Ni&o á la izquierda, el convento á la derecha: enfrente de él casa grande con rejas y celosías. Es de noche. IGLESIAS. (Ciimplicnlo las indicacioDPS D- M A N U E L S I L V E L A Y D . J U A N PRIM Ha publicado El It)¡f>arciiil unas líneas ó fragmento de un escrito del Sr. O. Francisco Silvela ' referente á su hermano D. Manuel, ocupándose de la actitud de éste al pretender completar el edificio revolucionario con la elección de Rey. Prim quería, en efecto, que la candidatura H o henzollcrn tuviera el acuerdo previo de Napoleón; lo cual estimaba imposible D. Manuel, por creer deseaba Bismarck la guerra con Fr-mcia, cuyo vencimiento consideraba .seguro; y no rechazaba nuestro Mini.stro de Estado la aspiración del Canciller prusiano á coviprometernos en la lucha, esperando (avorable éxito, que permitiría "ver desenvolverse la suspendida historia de la K«paña europea''. Algo, y aun algo más, podría decirse del asunto, que preciosos datos legó D . Manuel; pero ateniéndonos á antecedentes, podemos añadir fué Hismarck quien pronunció primero el nombre de Hohenzoltern para ocupar el trono español, al celebrarse el 2 2 de Marzo de 1869 el aniversario del nacimiento del Rey de Prusia, conversando con nuestro representante en Viena Sr. Ranees, que liabía ido á felicitar al Soberano y hubo de manifestar al Conde alguna seguridad de ser elegido Montpensier; alarmado aquél, halló fácil medio de que se iniciara en la prensa el nombre del Príncipe Leopoldo Hohenzollern. Se insistía entoncesen la candidatura portuguesa; no creía ^Napoleón formal la alemana, y cuando la vio después formalizada pensó, equivocadamente, que las famosas conferencias dc los diez y nueve días habían sido un lazo que le tendieron Nada más lejos de la verdad. Empezó Napoleón á navegar .sin brújula, y conociéndolo Bismarck, le condujo al abismo. Aún confiaba el Canciller en la paz cuando e s cribía; "Es posible que veamos una fermentación pasajera en Francia, y sin duda es necesario evitar todo lo que sirviese á producirla ó aumentarla. Si esto fuere asi, ¿sería conveniente introducir mi nombre en la relación dc estas negociaciones.^...» Prescindimos del curso de ellas, puesto que nos hemos ocupado con alguna extensión de las mismas en la Historia Contemporánea PRLVIERA Trozo de la calle de Cantarrana?, frente al convento de T r i n i ANTONIO la cierra murmurando con balbuciente voz: ¡Jesús, qué invierno! SANTIAGO JORNADA ciembre; celebró en Madrid conferencias el 19 y se empeñó en interesar á Prim á aliarse con Francia, á lo que no accedió el Conde de Reu?. Mientras la abuela, abriendo la ventana para ver si mañana podrán salir las yuntas d e su yerno, al mirar q u e en la calle está nevando -. El General Prim, quizá por algunos antecedentes, no extraños al Sr. D. Manuel Silvela, confiaba en tranquilizar á Napoleón respecto á la candidatura alemana. Esperaba saber la aceptación del Príncipe para correr á París. Desgraciadamente se precipitó la publicación de aquella candidatura, por revelarla el Sr. Zorrilla, au.'ente Prim en una cacería y suspensas las Cortes. Zorrilla dijo:—¡Ya tenemos rey!: lo cual bastó para que excitada la curiosidad, le descubriese. Al regresar Prim de la caza, y saber en la estación por los Sres. Balaguer y Herreros de Tejada, que fueron á recibirle, que había candidato, se quedó atónito; les interrogó, dijeronle que ya se sabía en Madrid, frunció el Genera las cejas, y estrujando un guante que remolinaba en la mano, exclamó: — "Trabajo perdido, candidatura perdida y ¡Dios quiera que sea esto '^ólo!^ Prim quería reservar la candidatura hasta efectuar su proyectado viaje á Francia. Confiaba que Napoleón entrara en sus planes, como se lisonjeaba de que había entrado el Conde de Bismarck. ¡Cuánto daño hizo una indiscreción! Precipitáronse los acontecimientos con rapidez vertiginosa; tuvo el Gobierno español que rechazar las inculpaciones del Ministro del Emperador; se vio á poco asediado por el Conde de Keratry, que salió dc París en globo en la mañana del 14 de Di- D. 1 rn su oalilegrama Iransmiliio mas^ muy galanes. KLIX y 1 NO ES BIEN de calor, H E K N A N D O , per Mariano deTávia) co» capas, espadas L e o n o r ^ F l o r a ccn monios, y sombreros rebozadas, Rl.'X AMAR POR F.^SAYQ DE UNA de la hermosura, y esfera ¿Es cuidado? , m^jor c l n o m b r e m u d a l t e . LEONOR ( T e n é i s celo»? del siglo < D e d o n Juan? V a n o s r e c e l o s . por e s o s e m e figura (Riendo.) q u e cl r o m b r e Ic h e dc t r o c a r y de hoy más XVII LF.OSOK h e d e llamar Í P u e s y o o» J o i h e dt- d a r . ) calle d e l a desventura, dc un infronio dc esta Corto -. D c vuestro rigor Y a q u e servido m e habéis me espanto, que es calle en que v o s Coi la» lieencia» FÉLIX a l m a t a r líi n o c h e e s c u r a ; COMEDIA e n a u s e n c i a d e nil t í o vivís zr-\-\\< - ( L A Y . calle e n que n a d a sertíf neeetaria». Amor mío, Tal sois dc bronce ó de canto p o r D i o s , Jque a n s í m e d e j é i s ! ... c o m o s o n v u e s t r a s Tcntanas, Fn la oficina d« Diego Díaz de la Carrera. Cuando encendido tcncií que c u a n d o por las m a ñ a n a s MDCLXII d e ccloü e l p e c h o a m a n t e . F c b o d á s u s re.splandoros, má« ingrata é inconstante aun mira vuestros rigores os habéis nio^lrado h c y , la c a l l e d e C a n t a r r a n a s . -•queréis, s i a g o r a m e v o y , s o s i e g u e e l a l m a uA i n s t a n t e ? 1.EOHOR Véndese al pie de la torre de Sania Crut y en la cúnachu- Fxtrcroos son de g a l á n dt San Felipe el Real. LKONOR y cortesano nacido, D o n Félix, mí distracción harto dc sobra expliqué; FÉLIX ARGUMENTO D EL A COMEDIA U n a d a m a sevillana, prometida d e D . Félix H u r t a d o (Despídese) FFI IX por quien o s a d o r a t a n t o . MADRID V e r d a d t r a t o , que n o h a s i d o n o e s cortés a m a n t e á f e de b o y el d e c i r o s mi a f á n . quien pide «aiisfacciún. U n m e sh á que oyendo están Ln comedia d e Alarcón de Mendoza, entusiasmada c c n las comedias d c Alar- e s t o s u m b r t i e s mí'! qiiej.ií!: sólo mi .ittncíón llevaba, cón, á quien n o c o n o c e , ]c d a una cita. P e r o Alarcón, tal s o n m i s p e n a s a ñ e j a s y si os acongojaba que a s o m b r a n m i s c u i t a s v a r i a s otro cuidado, advertid t e m e r o s o p o r su figura, encarga á su a m i g o Luis d c a l a s mesmas Tríniíarías, q u e n o «oi-s s o l o e u M a d r i d , B e l m o n t o q u e le sustituya al pie d e la reja d c Doña vecinas de vuestras rejas. ni s o l a e n l a C r u z e s t a b a . I.KONOR L e o n o r . T ó m a l e p o r Alarcón la d a m a , y á su vez se e n - r.pc t i e m p o d e S e v i l l a chilla á B e l m e n t e , y Alarcón, sa l i t r d c d c su e í c c i (i te i\ > luús el d a r d o m e c l a v a . n o solci* y a s e r v i r d o n d e a n i í s ; ;(Juc maravilla.* Llama, D c ñ a Clara líobadilla intenta deshacer cl enredo, ni L e o n o r ni su tío lo creen; Cl vé e n s u ca.<!a a s i s t i e n d o , y alli l a s g e n t e s LEONOR yamoM. FKLlX iVro...,. cumpliendo A c a b a . {Id.) Veri 8Í con r a z ó n o s d i g o que e s t á i s , d o n F é l i x , que estás p e s a d a , e n e f t t o . fingiendo. s l e a g o r a o ^ promt-to FÉLIX En ca?a d e la d a m a , y cuando esta habla con Bclmonte, y c r e y é n d o l e aún Alarcón, le muestra unos versos suyos; entran Mendoza, su prometido, y Alarcón, á quien ella tiene por D . Mendo, grande amigo, dice Belmonte, d e l mismo Alarcón; mas la presencia d e D. Félix q u e , c o m o cortesano y sobrino d e l Marqués de C a ñ e t e , el d c la c o m e d i a d e los nueve ingenios, conoce á A l a r c ó n , deshace el encanto. Espántase la d a m a ante la grotesca figura d e l mejicano, y éste le devuelve esta redondilla, q u e ella dijo á Belmonte en la reja, t o m á n d o l e p o r A l a r c ó n , en el primer a c t o : "Adoro el entendimiento, y U discreci(5n adoro, no hay para mí piedra ni oro ni perla como el talento." ¡fia Clara! ;Qu¿ (A locura! :i.irto sabréin q u e A l a r c o n pero, a u n ansí, uo e s razón asiste en toda ocajión «jue c e l o s I N C b . I Y Ú I S p e d i d o ; su p e r e g r i n a h e r m o s u r a . c i t a n d o f u e r e i s nú m&riáo S ó l o e n rñí v u e s t r o a m o r dura habría dello ocasión. I ;A A l a r c ó n s o l é i s h a l l a r ? JORNADA SEGUNDA .lia pobremente alhajada en casa de Luis de Belmonte. Puertas de fondo y laterales, ESCENA I sale de la alcoba visithtdoie su DON FÍ:LIX III'RTADO DE MENDOZA, sobrino del Marqués de Ca- c u a n d o la m u e r t e n o s coja FLORA, pues siu bendición de Roma d e anoche no te acongoja. p a s a m o s del D e que me huelgo. por no b a j a r á l a f u s a , ALARCÓN H I R N A ^ D o , criado. Hasta e n e t o mi ventura de Madrid Pedro ae Guzmán Co- en 1C13. dama. Alguaciles, ronda. La escena en Madrid, en Julio de 1631. La acción empieza á las ocho de la noche y termina á las doce del día siguiente. autor etcríbió siglo y medio antei de que Moratín al ciclo q u e e s t á m á s lejos. ALARCÜH ¡Si á mt m e p a r e c i ó (jue e r a o b r a de doscientos escalones! (Riefi.i BBLMONTE ¡Bien h a b r á ! P u e s a q u í m o r a n que si ser h u é s p e d aquí tantas familias, q u e á v e c e s mucho, iíetmouie, me honra, h a y entierro, parto, b o d a , en cambio estoy cuidadoso baile, duelo, junta y v e n t a , de la herida de Mendoza. todo e n u u a c a s a s o l a . P u e s vo no, q u e n a d a f u é : tiré l a e s t o c a d a c o r l a . V si n o q u i e r e s h o n r a r m e cl lecho es, c o m o acostumbra, corta, hhlmontb Sin d u d a , c o m o los pebres aqui en Madrid, Clara m u e s t i a de q u e e l susto P o r estar conmigo agora. UN ALCALDE. rregidor que andar BELMONTE ^rave. DOSA LEONOR DE GUZMÁN, soMna de poco tenemos P o r D i o s que dormí diez horas. <Por <iué? sevillano. h a y inquilinos p a l o m . ' s ; ¡Bien se d u e r m e en e s t a c a s a ! ALARCí'fN ñete. y mirari.: reloj. BELMONTE DON JDAW RDIZ DE AIARCÓN Y MENDOZA. D U G O GIRÓN, viejo fEntrAndos:) A Dios quedad. LEONOR B e l m o n t e , A l a r c ó n . — Alarcón PERSONAJES D. D.FcVx) <¡IIE sólo fué distracción; ALARCÓN L U I S UE IÍEIMOME BKRMÚDIZ, poeta (A Flora.) ^ LFON'OR d e b e r e s m á s que d c a m i j o . "Castigo es á lo que infiero (exclama)^ que en boca del embustero es la verdad sopechosa.'' | ..LINA es que y o respeto h a c e que h u b e d e v e n i r . D a esto lugar á varios equívocos; y aun-iuc Alarcón r- FRLIX tusiasma Hclmontc, c u a n d o se presenta Mendoza y acuhiere á Mendoza y huye sin ser conocido. plusalen FÉLIX A veces le llego á hablar. de vuestra belleza, fuera PODER de ledos V siendo cifra e s t a calle N i h a y alba que no me halle ¡Pero en c a m b i o h a y u n a s vistas aquí, cxUcniadas! ALARCÓN ¡Famosas! más tiempo, y h a c t r dichosa m á i d e doscientas mil tejas b u r l a s e de HattiUi y r i d i c u l i z a s e lag c o m e d i a s dc C a l d e r ó n , e n que TI' Con e s t a r aquí, mi c a s a , d e s d e a q u í la v i s t a goza, u n i d n d do l u g a r , n o la o b s e r v ó t a m p o c o . n o e m p e c e lo de M c n d o i a las torres d e los M o s t e n s e s , p a r a q u e en breve t e g o c e el c o n v e n t o d e las monjas, la c a l l e d e l a s U r o r a s . y S a n Gil y S a n B e r n a r d o 1 1 Necrología de D . Manuel Silvela y de LeA íelluze, etc. 2 De las que también ba tratado, tomándonos por tex^.o Mr. Léonardon en reciente libro titulado; Mmistees ci líomma ú^hiat.^Prim, ESCLNA I de 1). I.uis Fernnndoz Guerra, N o pudiendo publicar, por las condiciones de esta Revista, la come- dia íntegra, y d e s e a n d o dar u n a i d e a d e ella, a l arar recortamos e s c e n a s , q u e p r u e b a n lo perfecta que e s esta imitación d e l u e s t r o S e a t r i b u y e a l e s c r i t o r d e agüella teatro ALARCÓN ¡ A l i o e s ci Y>i'^ol {.^sámase al balcón.) BELMONTE clásico. 2 algunas época D . F é l i x D i a i G a l l o . En l a c c r t e y un b u e n p e d a z o d e ronda. BKLUONTB P u e s á fe que eu tu entresuelo á las t r e s n o s e v e g o t a . CTrente que es obscura y muy estrecha la c a l l e de las Urosas. pues que s\ murre Mendoza, le diste tú la estocada y á rri la justicia inmola. ALARCÓN ¡Oh, Iu que harán de invenciones at ver que Alarcón no asoma por su casa todo un dia! BRLktONTK Todo en la corte s e nnta, y más si los alguaciles de aquella endiablada ronda han dado, por hacer méiitos en correr las calles todas. ALARCÓN ¡Milagro fue ei escapar.' BElMONTK No sé cómo no me corra en pensar lo que ccrrí, zón, ó por medios revolucionarios, como predica la insensatez, permanente instigadora de tumultos Mi distinguido amigo: Tiene usted la bondad de y desórdenes que á nadie aprovechan, ni aun al consultarme sobre el deber de los Gobiernos, de pueblo en cuyo nombre se realizan. los publicistas y de la industria y el comercio, conEs preciso aceptar el procedimiento evolutivo y siderados como clases directoras de la sociedad, atender á la cuestión social, no como algo que tiene en presencia de las corrientes socialistas que en espera, sino como mal de caracteres graves que Europa van determinándose; y aun cuando ya sabe exige para ser combatido remedios urgentes, de vivo, completamente alejado de la política y de eficacia indudable y de radicalísimos efectos. las luchas teóricas de las escuelas modernas, por lo Primero hay que estudiar bien el problema, no que pudiera considerarme eximido de responder á sólo en cuanto tiene de general, para todo el su benévola invitación, mi conocimiento de las clamundo civilizado, sino en lo que es peculiar de ses trabajadoras, por las varias industrias que he España. Analicemos la producción en nuestro país; implantado en Espaiia. me obliga á contestar á sus veamos cómo el capital vive en nuestra Patria; preguntas, aun cuando mi opinión no tiene otro fijémonos en cómo van á parar á pocas manos las mérito que el conocimiento práctico de esas cofuentes todas de la industria, creando una especie rrientes socialistas á que usted alude en su amable de socialismo al revés, en cómo gana poderío el consulta. sistema de los monopolios, y luego analicemos Segtjn mi parecer, el deber ú obligación de los lo que es nuestro obrero y lo que es su vida; la Gobiernos es favorecer las condiciones de vida condición y cuantía de los salarios en España; la del obrero con una organización de los servicios falta de higiene y de instrucción, de pan del cuerpo que permita reducir los impuestos que pesan sobre y de pan del alma, que se nota en nuestras muchetodas las clases sociales; crear escuelas de artes y dumbres de braceros: veamos, en fin, cómo se oficios, donde la clase obrera pueda recibir los desarrollan las sociedades de resistencia y cómo conocimientos más indispensables para su vida y se se aprovechan de la desesperación del proletala enseñe á trabajar y conducirse, no sólo como riado los anarquistas compuesta de obreros constantes en su trabajo, sino Pero todo esto es tema, no para un par de cuarcon conocimiento completo del por qué de todo tillas, que son las que me piden, sino para un libro. ello; y por líltimo, dictar cuantas medidas legislativas haya menester y que pongan á salvo todos los Verdad. ¿Qué desea G E . N T R V I E J A ? que y o diga de derechos y establezcan la debida harmonía entre el unamaneradefinida loque deben hacerlos hombres que en gobiernos. Parlamento y prensa influyen en patrono y el obrero. los destinos del Estado.^ Pues procuraré reducir El de los publicistas entiendo que es llevar á la mi parecer á cinco palabras: pública discusión, como lo hace G E N T E V I E J A , esas Hay que socializar la política. cuestiones que tan profundamente afectan á las energías y á la salud del organismo social, consiJ. F R A N C O S R O D R Í G U E Z . derado como ser viviente de tipo superior extremadamente complicado. En cuanto á las clases directoras de la industria y el comercio, esas tienen una misión práctica y determinada que cumplir, que, aunque muy lentamente, van cumpliendo. En los talleres y fábricas, lo mismo que en las El ilustrado e x Ministro de la Gobernación don escuelas, puede y debe educarse al obrero para Xavier Ugarte consultó sobre estas materias—veque sea útil á la sociedad y á la Patria. jez y juventud — en una preciosa poesía á nuestro Por liltimo, mi opinión sobre nuestros obreros mozo viejo Antonio Grilo, el cual contestó en sees la misma que tengo de los soldados españoles; guida con una ingeniosísima y concluyente reséstos, bien instruidos y bien armados, son los me- puesta. Antonio Grilo nos leyó ambos trabajos, jores del 'mundo: lo mismo sucede con los obre- encargándonos la reserva; y, con electo, nosotros, ros; si se les instruye y enseña á trabajar como es atendiendo mas al interés de nuestros lectores que debido, son los m.ejores en inteligencia, energías á la eficacia de nuestra discreción, publicamos amy actividad. bas bellísimas composiciones. JOSÉ BATLLE. S R . D . JUAN V A L E S O DE T O R N O S . BEIMONTE Yo pnduve más acertado. Había una casa en obra al entrar de la de Francos junto á ln en que Lope mora, y en ella me entré al acaso. Pasó muy luego la ronda que aun casi la pude ver, con que por poco me topa. Tomé la calle del Niüo viendo la de Francos sola, bajé por las Trinitarias á Jesús, mientras la ronda andaba dando traspiés y alborotando á las monjas. ALARCÓN ALARCÓN c'Pues yo no? ¡Si en cada losa creí ver u n aguacil y e n cada esquina una ronda! Baje por la costanilla hasta la calle d e Atocha, creyendo buscar mi casa entrándome en las Urosas; mas luego pensé que yo, tin ser yo, era el que importa detener, y por tenu-r de topar con otra ronda tome la calle del Viento y la de las Huertas toda y en cl Prado me encontru" casi camino de Atocha, que p c n F c que ni ei sagrado me libraba de la h ' ^ r c a . Con que verás mi ventura; Aventura en que ande yo siempre en desventura toca. ¡Muy bien» Alarcón, empiezas! BEI.MGNTR Fso es .salsa de estas cosas. ALARCÓN Pues guiso con tales salsas no es Alarcón quien lo coma. Hacer de guardacantón, exponerme á que me rumpan una costilla, ó á caer y estamparme en una losa, y todo sin haber reja, mano, favt.rn¡ lisonja, es bueno para sufrillo quien tenga el alma de alcorza^ JORNADA TERCERA :LTIMA D E L A COMEDIAR Dichos^ A l a r c ó n . • ALARCÓN I n siglo hace, á lo que er tiendo, <{iie vuestra licencia aguardo. DIRC.O Perdonad si en darla tardo, que vus la teutiv, Don Mendc. FÉLIX rDon Mendo-^* ¡Qué confusión! (De cuándo se tlaiiia aiisi el que hasta agora entendí •cr Don Juan Ruiz de Alarcón (Dale la mano cov efusión.) LEONOR ;.\lnrcÓnI Otro en mi lugar venía á veros que no me alabo: si mal hice, ello es al cal)0 ¡desventura como mía! Mal hicisteis, Alarcón, en publicar mis favores. ALARCÓN Fueron, señora, temores de mi tri?te condición; mas des'le agora os prometo que en ello no os falté, que jamás imagine LEONOR •aballero y discreto. ALAÍÍÍ Ó N Fsclavü vuestro, que no me quise mostrar por si cslleg;iba á amar en este talle siniestro. LFONf K ¡Vos! (Muy Año nuevo y a ñ o viejo. l f o n o r (Sorprendida.) ALARCÓN Ni ijué mucho, que testigo Belmonte de mi ventura C e d i e s e á vuestra hermosura la lealtad del amigo? ¡Perdonalde c o m o yo! asustada,) LEONOR AI.ARCÓ.f "Amo el entendimiento (/pnrtf. á Leonor y con ironía mar- Por vos, Don J u a n , le perdono, que no só guardar e n c o n o ni en amarme me ofendió. cada,) POLÍTICA AI.AKCÓN y la discreción adoro; oo hay para mí piídra ni oro ni perla cerno el tídento.** L e C N ' Noto tu asombro p r o f u i H l ) por lo que pierdes i (A Belmonte.) ¡paciencia, amigo! que ansí r son les favores ¡Ah, perdonad! del mundo. BEI M O N T E ALARCÓN Vine á ver que en vuestro ascmbro de agora descifrando este y, señora, que á la postre suis mujer! Vo mesmo •''y, os prom»to. Don Juan Ruiz de Al.nrcón, corcova, espanto, visión, á quien tierien por discreto. Yo mesmo, el desventurado á quien llaman corccvilla, burla y escninío en la villa porque naci desgraciado. Yo mesmo al que amigos tales como Mendoza y Quevedo persiguen tal, que no puedo sufrir sus burlas mortales, Yo soy quien en lu opinión ando burlado de modo que es, en fin, decillo todo, decir que soy Alarcón, mm Esiecial Este, desencanto ba sido, que soy quien pierdo, mirad LEONOIi A la Merced le llevad {¡hiendo.) que recogen lo perdido! Y pues yo soy de Mendoza, dadnos de amigo la mano, ALARCÓN Todos ísaben lo que gano. LEONOR Vo soy quien en ello goza. ALARCÓN Tened, señora; testigos me son lodos, que á Don Juan no le trujo a q u i otro afán si 10 el ác ganar amigos. Que aunque viejo, he de entender si doy cuidado á otra dama, si no por mí, por mi No es bien amar por fama. podtr. de la sociedadi' _ SOCI.XLIST.A. Bien se advierte que las preguntas con que me honra el Sr. Valero de Tornos son de G E N T E V I E JA, es decir, experimentada, y además de gente que sabe mucho, pues una de las más eminentes sabidurías consiste en interrogar con acierto. Pero y o no puedo contestar á lo preguntado, porque me falta autoridad en primer término; y en segundo, porque el asunto es de tal magnitud, que en unas cuantas cuartillas apenas si cabe el índice de las cuestiones que abarca. La lucha entre capitalistas y obreros se aviva por momentos. N o hace mucho que en Le Sii-cle exclamaba Paul Hervé: "Llegamos á una ineludible alternativa. Sumi.-ión del capital al trabajo, ó sumisión del trabajo al capital, aceptando cada uno de ellos la strnggle for life a la desesperada, p e leando bestia contra bestia, lejos de las ideas de orden, de equidad, de los derechos del individuo, limitados por la expansión creciente de las organizaciones sociales " El cuadro tiene mucho color y mucha realidad. Ciego está quien no vea que es la social la primera y la más grave de las cuestiones que interesan á la vida de los pueblos. Pasó el período sentimental teórico de la lucha, y entramos en el positivo, en el práctico. Los capitales se asocian, como lo revelan los trusts formados continuamente para que la producción imponga condiciones. Se a s o cian los obreros también para imponerse al capital, y á cada instante surgen conflictos que hacen .imposible la pasividad predicada por los e c o n o mistas de antaño. Esta lucha éntrennos y otros elementos puede resolverse por medios evolutivos, como pide la ra- ile GENTE ?1EJA En presencia de las corrientes socialistas que en Europa van determinándose, ^cuál es el deber de los Gobiernos, de los publicistas y de la industria y el comercio, considerados legítimamente como clases directoras V i e j a . ¿AÑO NUEVO? (A Antonio Grilo ) Año nuevo N o me atrevo á demandarle su ayuda, porque me asalta la duda de si el año es viejo ó nuevo. T o d o es negro en torno mío, todo tristezas presiente, enrarecido el ambiente, yerta el alma, el cuerpo frío. Así arguyo por mi mal: ¿qué sol nuevo ha de lucir para quien ve el porvenir tras de tan turbio cristal? Y en lucha con esta idea, espero inquieto y perplejo me digas si es nuevo ó viejo el año que hoy alborea. XAVIER UGARTE. Enero 1.' de lUCtí. AÑO VIEJO A mi querido poeta Xavier Ufarte.) En la juventud florida, sin penas que el sueño roben, no hay año que no sea joven por la senda de la vida. Cuando guardas un tesoro de contento y de salud, un raudal de juventud brota en tu pluma de oro. P e r o si l i e g a el h a s t í o , y p i e r d e s la d u l c e c a l m a , y v a s t e n i e n d o e n el a l m a , c o m o y o , c a n s a n c i o y frío; y t e m i r a s al e s p e j o , y y a no te quieres ver desengáñate, Xavier, el a ñ o q u e e m p i e z a es viejo. ANTONIO GRILO. CURIOSlD.';DES LITER&RIAS PRÓLOGO DE UN P O E J I A IMPRESO EN 1588 A P L I C A C I Ó N E N 1902 V QUE T I E N E 1. AL LECTOR N o a l a b a n z a s d e mi o b r a ni d e s r u l p a s d e m i a t r e v i m i e n t o s o n l a i q u e aquí p r e t e n d o , p o r q u e c i e r t o e s t o y y a q u e e n o b r a t a n baja y p o b r e fuera t a n i n d i g n a l a l o a c u a n t o insuficiente la d e s c u l p a ; p e r o pienso enfrenar los m r r d a c e s , atar los locos y d e s e n g a ñ a r l o s r e c i o s , si a c a s o la r a z ó n , q u e t a n a b a t i d a v e o , t i e n e fuerza p a r a l e v a n t a r s e . B i e n s é que estas tres señoras. Locura, Necedad y Murmuración, están tan a p o d e r a d a s del m u n d o y t a n arraig a d a s e n él, q u e p o r c o r t a r u n t r o n c o r e n a c e r á n diez r a m a s , y p o r una r a m a innumerables p i m p o llos; p e r o n o p o r e s t o s u j e t a r é mi á n i m o á t a n i n justo temor, pues cuando hubieren mentido sus a r r o j a d a s lengua.^, h a b r á d i c h o v e r d a d la m í a y l l e g a d o á s u s i n f i c i o n a d a s o r e j a s ; y si ellas, c o m o a b o rrecible, n o la a d m i t i e r e n , n o faltarán o t r a s d e s a p a s i o n a d a s q u e la r e c i b a n , y c o n t r a su p a r e c e r la d e f i e n d a n . P e r o p a r a v e n i r á mi p r o p ó s i t o , q u i e r o c o n t a r u n a fábula d e c i e r t o m o d e r n o a u t o r , q u e , a u n q u e fábula, d e c l a r a r á b i e n m i v e r d a d : d i c e q u e e n u n a isla o c u p a d a d e d i v e r s a s a v e s h e r m o s a s y d e d o r a d a s p l u m a s , e s t a b a un c u e r v o sin c o m p a ñ e r o , p e r o a u n q u e s o l o , s o b e r b i o y p r e s u n t u o s o ; el c u a l , t r a t a n d o d e casarle con alguna a v e en quien tuviese c r í a , le t r u j e r o n u n a c o m p u e s t a y a g r a d a b l e p a v a ; p e r o él, d a n d o c o n m u c h a g r a v e d a d s u s l a r g o s p a s o s , d e s p r e c i ó s u h e r m o s u r a p o r la f e a l d a d d e s u s pies; t r a s é s t a , d e s e c h ó á la g a r z a p o r la r o n c a v o z , á la c a l a n d r i a p o r p e q u e ñ a , á la c i g ü e ñ a p o r l a r g a , á la gallina p o r s u c i a , y finalmente á la graja p o r n e g r a . V i e n d o esto las d e m á s aves, n o curaron d e traerle otra, sino dejarle t o d a s , riyénd o s e d e su l o c u r a , a c o m p a ñ a d a d e n e c e d a d . S e m e j a n t e s á e s t e c u e r v o v e o infinitos, t a n l o c o s y p r e s u n t u o s o s , q u e s ó l o d e bí s e c o n t e n t a n ; y a u n que en este t i e m p o ílorecen tan buenos ingenios, tan perfectos entendimientos y tan e x t r e m a d o s poetas, cuyas obras resplandecen más que doradas p l u m a s , l l e g a n d o á los o í d o s d c s t o s , d i c e n d e l u n o q u e t i e n e el v e r s o b a j o , d e l o t r o q u e le t i e n e e s c u r o ; d e l u n o r e p r u e b a n la i n v e n c i ó n , d e l o t r o el e s tilo; á u n o le c o m e n l a s s í l a b a s , á o t r o s e l a s m i d e n á p u l g a r a d a s , y al fin, s ó l o p o r h a c e r s e e l l o s a l g o , h a c e n t o d o lo a j e n o n a d a . D e d o n d e nace, q u e los discretos, los cuales son I JeRóNiMo G ó N t z DK JJuEKTA.—Nació en la villa de Escalona (íXtEobispado de Toledo), el 0 8 0 1 5 7 3 . Sus estudios en Latinidad y Kilostfia fueron en la Universidad de .\lca)á, y los de Medicina en Valladolid. N'icol.-is Antonio le da el título de Doctor; pero Gámcz de Huerta salo se d.iba el de Licenciado. En la Corte ejercía con gran crédito .«u facultad, empleando sus ocios en traducir en castellano la Historia Nnturol de J'liniu. De una señora noble, rica y virtuü,sa, con quien contrajo matrimonio, tuvo un hijo. Cuando fallec!(5 aquélla y éste tomó el hábito de fraile carmelita, abandonó Huerta la Corte, poniendo su residencia primero en Arganda, después en Valdemoro. No duró mucho tiemdo su retiro. Noticio.so de su gran mérito Felipe I V , le nombra Médico de cámara y familiar del Santo Oficio, en cuyo cargo murió, de edad de 70 años, recibiendo sepultura en el convento de Carmelitas de Madrid, llamado de San nermenegildo, en donde era Religioso su hijo Fray Jerónimo de la Concepción. Gómez de Huerta fué un Medico filósofo de gran erudición y claro ingenio. Ks el mejor intérprete que Plinio ha tenido en lengua castellana. Mucho amaba Felipe TV su saber, y tanto, que cuando supo el fallecimiento en 1 6 4 3 , no pudo menos de exclamar con voi dolorida: No viviré yo mucho si Huerta ha muerto. Gómez de Huerta, no sólo se dedicó á las ciencias; cultivó también la poesía con bastante felicidad, siendo una de sus primeras obras FJ Florando de Cmlilla, lauro de caballeros, poema impreso en Alcalá en 1588. La edad que entonces tenía Huerera la de quince a&os. ^ v o l a d o r a s a v e s , t e n g a n b i e n q u e reir d e s t o s m o f a dores cuervos; aunque, c o m o aquéllos son pocos y é s t o s m u c h o s , h a c e n q u e c o r r a el n e c i o v u l g o t r a s la l o c u r a d e s u s p a r e c e r é ? ; y a s í , l o s v e r é i s , p a r a m o s t r a r q u e !o e n t i e n d e n , en o y e n d o a l g u n a c o s a a j e n a , y bien a j e n a d e s u s e n t e n d i m i e n t o s , q u e m u e r d e n el l a b i o , t u e r c e n la b o c a , e s t i r a n la ceja; si e s t á d e l a n t e el d u e ñ o , d i c e n : " ¡ B u e n o , o h , q u é bien!" p e r o Dios os libre q u e esté ausente; q u e n o h a y c o p l a q u e n o la d e s u e l l e n ni v e r s o q u e n o le c i r c u n c i d e n ; y e s l o p e o r q u e e s t o s t a l e s s e l l e v a n la c a r n e t r a s el p e l l e j o , sin s a b e r c u á l s e a el pellejo ni a u n la c a r n e . N o d e j a n d e t e n e r p a r t e d e s t a culpa los famosos poetas, q u e p o r a n d a r tan m a n u a l e s , h a c e n q u e l o s q u e n o lo s o n , s ó l o c o n m a l coplear ó bien c o p e a r t e n g a n su n o m b r e ; p o r q u e si las o b r a s q u e h a c e n fuesen p a g a d a s c o n p e r s u a sión d e señores ó petición d e príncipes, n o a n d a r í a n t a n c o m u n e s q u e el r o m a n c i s t a l a s v e n d i e s e p o r s u y a s , y el i d i o t a l a s p u s i e s e c e n s u r a , y la m u j e r o c u p a d a e n hilar m e t i e s e en ellas su c u c h a r a d a ; antes alcanzarían estimación p o r ser pocas y c o n o c i d a s , y m á s d á n d o s e p a g a d a s ; q u e e s t o al fin p o n e v a l o r e n t o d o , c o m o le q u i t a el d a r s e l a s c o s a s d e b a l d e , y m á s á p e r s o n a s q u e n o h a c e n difer e n c i a e n t r e la Ultsea d e H o m e r o y l a s c o p l a s d e " R e t r a í d a e s t á la I n f a n t a " ; á p e r s o n a s , d i g o , q u e si le d e c í s u n a c a n c i ó n d e m u c h o i n g e n i o y t r a b a j o , o s d i r á n : " B i e n , bien, b a s t a e s t o ; s u p l i c o á v u e s a m e r c e d v a y a u n p o q u i t o d e lo b u e n o " ; s a b i d o q u é s e a , e s la v i d a d e la Z a r a b a n d a , r a m e r a p ú b l i c a d e l G u a y a c a n ; el c a s a m i e n t o d e su A n t ó n p i n t a d o , el a n t o j o d é l a d e C a m p e c h e , el t e s t a m e n t o d e C e lestina, y c o s a s d e e s t a m a n e r a , en q u e , s i g u i e n d o el e s t r a g a d o g u s t o , s e o c u p a n l o s b u e n o s e n t e n d i m i e n t o s ; y así, i m i t a n d o á ellos, t o d o s h a c e n d e s t o , g a n a n d o el n o m b r e q u e g a n a b a n p o c o s d c a q u é líos f a m o s í s i m o s a n t i g u o s , n o s i e n d o e n r e a l i d a d d e verdad sus obras sino imitación d e m o n a s d i c h a s c o n v o c e s d e p a p a g a l l o s , q u e sin e n t e n d e r q u é e s b a r c a ni b a r q u e r o , d i c e n : " B a r q u e r o , d a c a la b a r c a . " ]5ien s é q u e h e d e s e r m o r d i d o d e e s t o s tales, pues se h a n atrevido á mejores ingenios q u e el m í o ; p e r o n o l o s e s t i m o e n n a d a , p u e s s o n g o z q u e s q u e n o s a c a n b o c a d o . L o q u e Íes p i d o e s , si acaso esta o b r a llegare á sus m a n o s , q u e n o se v e n g u e n en ella p o r v e n g a r s e d e s u d u e ñ o , q u e dice verdades; h a g a n prosas, digan chistes, sirvan d a m a s , y d e j e n el v e r s o h e r o i c o p a r a q u i e n le e n t i e n d e , p o r q u e n o s a l g a un A p e l e s d e d e t r á s d e l lien.'!o y d i g a Jo q u e al v i l l a n o . P e r o s u p l i c o al l e c t o r discreto q u e p o r v e n t u r a viniere á sus m a n o s , s u p l a las faltas d e mi i n g e n i o c o n las o b r a s d e l s u y o , pues no hay a l g u n o tan perfeto q u e por c o n t e n t a r m u c h o s g u s t o s n o c a i g a en a l g u n o s errores. El licenciado ¡Que sienta su frío! ¡Que p u e d a mi hastío huodir eu su fondo mi angustia y m i pena! Mas ¡ay! persistente rumor su corriente levanta, y mis nervios agita á su impulso.. Se abrasa mi frente y un grito lejano, que suena estridente, en olas d e sangre acelera mi pulso. — ¡Voy!, dice aquel grito ¡Burlón es su acento! — V o y , d i c e , y se aleja ¡No es vano portento! ¡Lo m i s m o la dicha m e dijo en la infsncia, seguíla al principio con loco ardimiento la sigo atín ahora con paso más l e n t o y nunca consigo salvar la distancia! Mas ¡ay! ¿Qué funesta locura á turbar mis sentidos se apresta? L a voz q u e m e finjo, la voz q u e m e llama, el c a n t o es del cuco que allá en la floresta al eco q u e copia sus gritos contesta volando en pos do él d e una rama á otra rama. ¡Huyamos! E l bosque renueva mi duelo, sus árboles altos m e ocult.an cl ciclo, m e aterra su s o m b r a , m e espantan sus ruidos... Quizá en la llanura se logre mi anhelo ¡Yo busco la calma, yo en mágico velo aspiro á envolver mis despiertos sentidos! ¡Intitil e m p e ñ o ! El mastín en las eras ladrando vigila Sus notas primeras la alondra levanta ¡En vano es q u e busques, en v a n o q u e quieras forjar en silencio tus locas quimeras; el m u n d o es la vida y en él todo canta! Él canta y tti lloras, él ríe, y las horas á ti te anonadan y nunca te alegras ¡El m u n d o presiente las nucv.TS auroras y tij, por l o m i s m o q u e m á s las adoras, las ves más lejanas y acaso más negras! L a vida es eterna, m a s tú n o l o eres: escala infinita d e mundos y seres se agita incesante poblando cl vacío Tti en cambio no logras jamás lo q u e quieres, HIKRO.NJ.MO DE c.t'T.RT.X Xalural d« Kgcatcna. tti has visto u n o á u n o morir tus placeres, tti ya d e l sepulcro presientes el frío! ¿ T e espanta? ¡Sé fuerte! Con musa admirabh N O C T U R N O La tarde declina, d e l río se eleva compacta neblina, la n o c h e d e estrellas salpica su m a n t o y allá, en el s e n d e r o d c verde colina, el e c o r e p i t e c o n voz argentina las notas q u e lanza tristísimo canto. la fe t e esclarece su fondo insondable y eterna ventura á tu espíritu guarda ¿Lo dudas? La aurora despunta y no es d a b l e q u e niegue su triunfo tu tedio implacable ¡El día da fuerzas, la n o c h e acobarda! ¡Ah sí!.... toda aurora, bañada en colores engendra esperanzas y dichas y an:iores, d e ptírpura viste la c u m b r e atrevida ¿Por q u é , corazOn, escuchándole lloras? ¿Mas qué aurora p u e d e tcmjilar mis dolores Sus o n d a s sonoras ni dar nueva vida y aroma á las flores allá, en cl vacio se ensanchan y mueren q u e al polvo r o d a r o n sin savia y sin vida? Pues, dí, si el dolor q u e revelan ignoras ¿por q u é á todas horas ¡Oh, Sol! yo saludo tu espléndido encanto; las oigo vibrar y en el alma m e hieren? tu vivido fuego, tu luz pueden t a n t o ¿ Q u é extraña harmonía es esa q u e á un m u n d o i g n o r a d o m e guía? ¿Por q u é alza recuerdos d c tiempos mejores? ¿Por qué siendo ajena, la t o m o por m í a , y siento agitarse en horrible agonía mis locos deseos, mis muertos amores? mas ¡ay! sus reflejos ni secan mi llanto que calman un punto las penas sombrías; ¡Oh! d é j a m e , pasa, quo cl ancho vacío tus ecos extinga Monótono cl río sus aguas desliza en su lecho d e a r e n a ni agotan su fuente, ni endulzan mi canto por más que los copien las lágrimas mías. MANUEL Kaero 190i. VALCÁRCEL Grente Ik^ieja. EL PRIMER MES DE OTOÑO para a m a r , s o m o s ¡ a y ! d e m a s i a d o viejos para scr a m a - edad califica c o n el n o m b r e d e melancolía del siglo, se dos. ¡Triste estación en q u e las golondrinas huyen d e propaga á m o d o d e enfermedad contagiosa, gravita nuestro c l i m a , y las ilusiones d e nuestras almas! s o b r e las conciencias en q u e está obscurecida la idea S u p o n g o q u e nnuchos d e nnis l e c t o r e s son aficionados El d e s e n g a ñ o es terrible para los h o m b r e s ; p e r o es c o m o y o á la vida c a m p e s t r e , á esa vida pacífica, reti- m u c h o m a y o r y más a m a r g o para las mujeres. C u a n d o m e j o r templadas, y convida con el suicidio á los débi- rada y libre d e c u i d a d o s sociales, q u e tan a d m i r a b l e - el mos d e S e p t i e m b r e d e la vida las s o r p r e n d e d e im- les, m e n t e ha c a n t a d o H o r a c i o . proviso; c u a n d o apuntan en cl cielo, a n t e s clarísimo, c ó m o ruedan á impulso d e un viento d e desolación q u e á todas partes alcanza y ningún prestigio respeta, cos- de Dios, vierte c o n su n e g r a ánfora la d u d a en las almas á los incrédulos y á los c o b a r d e s ; al ver, e n fin, Si entre mis lectores hay, en efecto, algunos á quie- d e su h e r m o s u r a los p r i m e r o s celajes d e l c r e p ú s c u l o nes atrae y deleita la tranquilidad d e l c a m p o , y h a n vi- vespertino, d e ese crepúsculo tan bello, y al m i s m o t u m b r e s , principios, l e y e s , instituciones, altares y dio- vido en él, d e fijo habrán o b s e r v a d o el r e p o s o grave y tiempo tan p a t é t i c o c o m o el adiós d e un día m o r i b u n - ses. Seguramente nuestra generación p a d e c e ; p e r o ¿qué s o l e m n e en q u e q u e d a n las poblaciones rurales c u a n d o do; c u a n d o cada h o r a q u e pasa deja una arruga n u e v a i m p o r t a si la h u m a n i d a d avanza? L a civilización mar- el l a b r a d o r ha c o n s e g u i d o encerrar en las trojes su c o - ó a h o n d a cl surco d e las antiguas, entonces L s muje- c h a , c o m o todas las cosas d e la tierra, al través d e la secha, v e n c i e n d o t o d o g é n e r o d e contrariedades; cuan- res m a s altivas, m á s veleidosas, hasta las m á s impu- invariable sucesión d e las estaciones y p a s a n d o p o r e | d o respira sin el t e m o r d e q u e las inclemencias del cielo ras suelen sentir, por primera y última v e z , e l a g u d o o r d e n a d o turno d e l a luz y d e la s o m b r a . T a l vez nos- ó la mala v o l u n t a d d e los h o m b r e s destruyan ó m e r - aguijón d e l a m o r tenaz, persistente, casi n u n c a c o r r e s - o t r o s , á t o m o s vivientes d e un d í a , q u e vemos y senti- m e n cl sazonado fruto d e sus í m p r o b o s afanes, y final- p o n d i d o ; d e esc a m o r q u e se incrusta en el alma, d e m o s c ó m o descienden la n o c h e y cl frío sobre nuestro m e n t e , c u a n d o e! m e s d e S e p t i e m b r e c o n sus remusgui- d o n d e n o es posible desarraigarlo sin hacerla p e d a z o s . s o c i e d a d a p e s a d u m b r a d a , n o alcanzaremos horas m á s Uos matutinos y sus primeras lluvias p a r e c e c o m o q u e El postrer a m o r d e la m u j e r q u e envejece es induda* claras y s e r e n a s ; m a s ¿quién d u d a q u e éstas volverán llega á levantar d e las eras las últimas parvas. E n t o n c e s b l e m e n t e el afecto más profundo é insaciable d e todos cuando deban volver? a m o s y criados no se entregan ya c o n codicioso ahinco los afectos humanos. L a mujer q u e ha d o b l a d o el c a b o en las m á s calorosas horas d e la siesta á la d u r a y áspe- y pasa d e cuarenta años, n o a m a sólo en el h o m b r e ra faena d e la trilla, c o m o hacían en el corazón d e l v e - que r a n o , ni m i r a n d o desconfiadamente las ligeras nubecí- las cualidades físicas y morales q u e l e a d o r n a n y enal- ha l o g r a d o inspirarla u n a pasión casi p o s t u m a llas d e l cielo, esperan inquietos y sobresaltados el vicn- tecen, p o r q u e frecuentemente su cariño r e c a e en seres tecillo rastrero d e las tardes d e A g o s t o , para separar el p o c o favorecidos por la naturaleza, ó en corazones e n - g r a n o d e la paja. T a m p o c o resuenan ya d e s d e el a m a - vilecidos; se a m a en él á sí misma; a m a la m e m o r i a d e necer hasta la p u e s t a d e l sol los alegres cantares c o n más felices días; sus efímeros, p e r o ruidosos q u e los trabajadores entretienen y conllevan sus rudas d e otros tiempos; sus batallas g a n a d a s ó perdidas; la tarcas agrícolas, si bien turban el silencio d e las n o c h e s , reminiscencia d e antiguos p l a c e r e s , y para d e c i r l o sin todavía t e m p l a d a s y serenas, las bulliciosas r o n d a s d e la r o d e o s , ama en su ú l t i m o a m a n t e t o d o s sus a m o r e s g e n t e j o v e n y d e s o c u p a d a . E n S e p t i e m b r e las eras van p a s a d o s . Su pasión tardía es el cable q u e la vanidad f e - q u e d a n d o desiertas y silenciosas; ya n o acuden á ellas, m e n i n a arroja d e s d e el m a r m u e r t o y obscuro d e la a n - c o m o en el rigor d e la canícula, á la caída d e la t a r d e , c i a n i d a d á las costas floridas y c a d a día m á s distantes las familias d e los l a b r a d o r e s para gozarse en cl diario d e l a j u v e n t u d ; p o r e s o , c u a n d o , n o p u d i e n d o resistir triunfos a c r e c e n t a m i e n t o d e su incierta fortuna; vuelve el g a n a - la e x t r e m a d a tensión d e la e d a d , cl c a b l e estalla y se d o d e labor á sus establos, en los cuales n o ha e n t r a d o r o m p e , es tan h o n d a l a angustia d e las p o b r e s náufra- durante cl estío; cesan en el c a m p o y también en las ca- gas y tan incurable su desesperación. ¿ C ó m o han d e sas, d o n d e hasta e n t o n c e s las mujeres han e s t a d o levan- resignarse fácilmente á la indiferencia general, mil v e - t á n d o s e antes d e l alba para p r e p a r a r cl desayuno á los ces m á s a b r u m a d o r a q u e cl o l v i d o , ellas tan aduladas, gañanes, cl tráfago y m o v i m i e n t o d e la r e c o l e c c i ó n , y tan agasajadas, tan admiradas, tan perseguidas p o r el reina en t o d a la naturaleza una especie d e calma satis- d e s e o , allá en los t i e m p o s en q u e Dios quería, y c u a n d o fecha, h o l g a d a y r e g a l o n a . L a m a d r e tierra y los h o m - n o era posible verlas sin adorarlas? bres descansan d e sus anteriores fatigas; sucL-densc sin interrupción, ya en un p u e b l o , ya en otro, singularmente en los q u e se extienden p o r la ancha llanura d e Castilla, las funciones d e l santo tutelar c o n sus r o m e r í a s , ferias, bailes y novilladas, á q u e concurren d e gala m o z o s y m o z a s d e los lugares c o m a r c a n o s , y, scgiin cl j ú b i l o q u e se a p o d e r a d e todos los ánimos, bien p u e d e asegurarse q u e S e p t i e m b r e es para los agricultores el m e s d e fiesta, ó c o m o si dijéramos, cl d o m i n g o d e l a ñ o . ¡Singular coincidencia! L a lenta agonía d e la her- T e n g o la certidumbre d e q u e volverán, ¿l'or ventura n o han vuelto en circunstancias y condiciones más t e rribles q u e las q u e n o s cercan? E n antiguos t i e m p o s , al resonar p o r llanos, c u m b r e s y mares el grito fatídico d e la naturaleza atónita: ¡Pan, el dios Pan ha muerto!, la conciencia universal q u e d ó c o m o a l e t a r g a d a , sin í e en los dioses q u e se ¡ban ni en el Cristo (jue había l l e g a - ' do. Durante este largo eclipse, ó más b i e n , d u r a n t e esta confusión caótica d e l sentimiento religioso, en q u e sólo algunas a l m a s puras y escogidas pudieron gozar d e la v e r d a d e r a c r e e n c i a , la tierra gimió bajo cl y u g o d e Césares locos ó m a l v a d o s y d e m u c h e d u m b r e s i m béciles ó c o r r o m p i d a s . F a l t a d e un principio r e g e n e r a d o r q u e la a n i m a r a , p o r q u e las aras d e Cristo, si n o estaban vacías, estaban p o r lo menos ocultas, aquella s o c i e d a d divinizó las fuerzas, la materia y cl m i e d o , y T i b e r i o fué d i o s , N e r ó n fué d i o s , Calígula fué dios, H e l i o g á b a l o fué dios, dioses fueron los m a y o r e s m o n s truos y verdugos d e l g é n e r o h u m a n o . Cinco siglos duraron las convulsiones d e l gigantesco i m p e r i o q u e m o ría, y e n este intervalo, p a r e c i d o á un p r o l o n g a d o ins o m n i o , presenciáronse, c o m o en nuestros días — m á s q u e en nuestros días, — espantosos sucesos y crímenes execrables apenas c o n c e b i b l e s ; h u b o guerras cruelísi- m o s u r a está tan llena d e ensueños y tan exenta d e r e - mas, celos, mientras el desvío d e l o b j e t o a m a d o n o infiere inverosímiles, caídas vergonzosas. P o r todas partes olas violentos trastornos sociales, e n c u m b r a m i e n t o s d e p r o n t o la mortal herida, c o m o la agonía d e los tísi- d e s a n g r e y c i e n o , revueltas y e m b r a v e c i d a s , se exten- cos, q u e , p o r regla general, s u c u m b e n también, para dían r u g i e n d o . E n este trágico lapso d e t i e m p o a p a r e - q u e sea m a y o r la semejanza, e n el p r i m e r m e s d e l O t o - cieron los Anales é Historias d e T á c i t o , q u e muestran ñ o , ó, c o m o dice p o é t i c a m e n t e el vulgo, á la caida de á q u é h e d i o n d o s abismos d e ferocidad y concupiscen- las hojas. L a belleza q u e se apaga y d e s v a n e c e , sueña cia p u e d e bajar la tiranía, y Juvenal flageló c o n sus in- quizás, c u a n d o lanza sus últimos destellos, en la eterni- mortales Sátiras á aquellas generaciones d e g r a d a d a s , d a d d e su imperio, y forma cálculos d e felicidad impo- s o m e t i d a s á t o d o linaje d e vicios, ignominias y a b o m i - rústico el m e s d e S e p t i e m b r e ofrece los m a y o r e s atrac- sible, c o m o el enfermo del p e c h o , desahuciado por los naciones. T o d o se d e r r u m b a b a c o n pavoroso estrépito, tivos, tiene en c a m b i o , para los q u e pisamos los último^ m é d i c o s , abre su alma á los m á s risueños propósitos y en m e d i o d e l estupor y d e la p o d r e d u m b r e g e n e r a l e s , l i n d e r o s d e la e d a d madura, algo q u e despierta en d e m á s expansiones, p r e c i s a m e n t e c u a n d o l a m u e r t e i n - y hasta tal punto el espectáculo era terrorífico, q u e los P e r o si c o n s i d e r a d o bajo este a s p e c t o pintoresco y nuestras almas vaga é indefinible melancolía. P a r e c e visible, sentada á la cabecera d e l l e c h o , c u e n t a á v i d a - ánimos más v a r o n i l e s , iluminados y fortalecidos p o r la c o m o q u e es la v e r d a d e r a representación, el s í m b o l o m e n t e los p o c o s instantes d e vida q u e c o n c e d e al p o b r e n u e v a fe, exclamaban m e d r o s o s y d e s a l e n t a d o s , c o m o g e n u i n o , la i m a g e n alegórica d e esc punto i n t e r m e d i o m o r i b u n d o . Y es p o r q u e la existencia humana, tanto en San J e r ó n i m o , á la vista d e tanto hundimiento y ruina: q u e p o d r í a m o s llamar c u m b r e d e la vida, d e s d e el cual el orden físico c u a n t o en el moral, se parece al sol, q u e , ¡Ay d e m í ! ¡ L l o r o los funerales d e l m u n d o ! E l m u n d o se divisan p o r un l a d o los postreros vislumbres d e la al e s c o n d e r s e , tiñe el horizonte c o n sus m á s brillantes r o m a n o se d e s p l o m a . Totius orbis mortemplango, roma- j u v e n t u d p e r d i é n d o s e en las nieblas d e l o p a s a d o , y tintas y sus resplandores m á s vivos, c o m o si d e s p l e - nas orbis ruit. S o n ó , p o rfin,la hora d e la catástrofe p o r o t r o las secas r e a l i d a d e s d e la vejez q u e avanza c o n g a n d o t o d a su magnificencia (¡uisiera protestar contra la definitiva, y d e s d e el septentrión cayeron s o b r e los aire s o m b r í o . T o d a v í a n o se ha extinguido cl calor d e ley oculta é inexorable q u e regula el movimiento d e la restos d e l I m p e r i o d e O c c i d e n t e multitud i n n u m e r a b l e nuestros corazones, c o m o n o se h a a p a g a d o en Septiem- tierra y rige su curso. bre p o r c o m p l e t o el calor d e l verano, y sin e m b a r g o , N o es difícil, l e v a n t a n d o algo m á s el p e n s a m i e n t o , s í n t o m a s fatales anuncian clfinp r ó x i m o d e nuestras encontrar también notables analogías e n t r e el revuelto ilusiones marchitas. L a s primeras nieves d e l invierno, e s t a d o d e nuestro siglo y el m e s d e S e p t i e m b r e . C o n - es decir, las c a n a s e m p i e z a n á b l a n q u e a r en nuestras s i d e r a n d o el p a s m o s o espectáculo q u e ofrecen las s o - cabezas, si es q u e cl t i e m p o n o nos ha arrancado prcma- c i e d a d e s m o d e r n a s , a t o r m e n t a d a s p o r un espíritu d e t n r a m e n t c las esperanzas y los c a b e l l o s , c o m o arrebata crítica i m p l a c a b l e , bajo cuyo escalpelo, j a m á s ocioso, e l viento d e o t o ñ o la hojarasca d e los árboles. Durante t o d o p e r e c e , se d e s c o m p o n e ó se transforma, he lle- c l m e s q u e b o s q u e j o , la vegetación n o h a m u e r t o ; p e r o g a d o á sospechar sí nuestra civilización habrá e n t r a d o se ve q u e está g r a v e m e n t e enferma y abatida; las hojas ya en cl O t o ñ o d e su portentosa grandeza. N o es p o s i - amarillean e n las ramas, y la brisa al sacudirlas parece ble d e s c o n o c e r q u e atraviesa p o r s u p r e m a y t e m e r o s a c o m o q u e se d e s p i d e q u e j u m b r o s a m e n t e d e ella?; d e l crisis, al ver c ó m o la tradición hasta h a c e p o c o s e m e - m i s m o m o d o q u e la íntima voz d e n u e s t r o o r g u l l o las- j a n t e á u n o d e esos afiosos y robustos árboles d e ancha l i m a d o a n t e el estrago q u e los años causan en nosotros y tupida s o m b r a , presenta ya su tronco d e s n u d o , es- m i s m o s , se d e s p i d e también d e las q u i m e r a s d e m e j o - cueto y agrietado; c ó m o la tristeza misteriosa, propia res días, c u a n d o h e m o s l l e g a d o á ese p e r í o d o crítico d e t o d o s los p e r í o d o s h o n d a m e n t e perturbados y e s - d e la existencia, a g i t a d o p o r crueles y secretas i n c e r - cépticos, tristeza q u e los r o m a n o s d e la d e c a d e n c i a lla- t i d u m b r c s , en q u e , sintiéndonos aún bastante j ó v e n e s m a b a n tedium vitae, y el espíritu filosófico d e nuestra d e tribus bárbaras q u e parecían traer, c o m o auxiliares d e sus i r a s , las tinieblas, cl estrago y la m u e r t e . ¡ O h justa providencia d e D i o s ! L o q u e entonces se crel:i n o c h e era aurora; l o (¡ue se ¡¡resentaba c o m o aterido invierno era plácida y florida primavera. Lejos du m o rir, c o m o harían t e m e r todos los s í n t o m a s , el m u n d o se rejuvenecía. ¿Por qué, pues, n o h e m o s d e esperar c l a d v e n i m i e n t o d e días más p r ó s p e r o s y bonancibles? Confiemos. GASPAR NÚiÑEZ D E A R C E . %9 Oente Vieja. SEMI-CUENTOS lí^iisica, callejera. ¡Que p o c a c o s a e s la m ú s i c a callejera! Y sin e m b a r g o , e n c a d a vieja q u e d e s g a r r a g u i n d a y s u c i a , p i n g a r r o s a y d e s m o ñ a d a , v a p o r la calle r a s g u e a n do m o h o s a guitarruela, v e o algo q u e c o n m u e v e , a l g o , t i e r n o casi s i e m p r e , q u e m e o b l i g a á r e c o n s truir la historia d e la a r t i s t a callejera. Líneas purísimas en unas; en otras lo bellaco, lo p l e b e y o , l a b r u t a l i d a d d e s d e su n a c i m i e n t o ; cosas son q u e creo adivinar, y siempre d e mis conjeturas brota una lágrima. U n día d e A g o s t o , b o c h o r n o s o , c l a r o , c o n luz d e infierno, m e a s o m é al b a l c ó n d e mi c u a r t o . Un concierto desconcertado despertóme d e esa g a l v a n a q u e n o s b r i n d a la c a n í c u l a . Sonaba a l g o q u e q u e r í a s e r u n a p o l k i t a m u y conocida. La orquesta componíanla dos hombres flacuchos y melenudos mal cubiertos d e harapos. El u n o d a b a f a t i g o s a m e n t e al m a n u b r i o d e un o r g a n i l l e i o , c o n e s f u e r z o s h o r r i b l e s , c o m o si m a n e j a r a u n a n o r i a . E l o t r o c o n u n flautín suplía, ó t r a t a b a d e suplir, las n o t a s q u e n o p r o d u c í a el v i e j í s i m o o r g a n i l l o , falto y a d e la m a y o r p a r t e d e s u s dientes. ¡Aún e r a h a r m ó n i c o aquello c o m p a r a d o c o n l o que debería resultar! D e c í a el d e l m a n u b r i o : — N a d a , n a d a . H a s t a la c a r n e c e r í a q u e s i e m p r e da, t i e n e p u e s t o u n p a p e l i c o : Cerrado formas d e expresión, dióle aquella mujer colorad o t a y esférica u n a m o n e d a y u n a o r d e n . E n la c a r n e c e r í a , y á la p u e r t a d e é s t a , c r e c í a el grupo d e vecinas. — ¡ C a n t e m á s l i g e r o ! — d i j o u n m o c e t ó n , al p u n t o q u e sin z a r a n d a j a s d e e t i q u e t a s , l e v a n t ó d e su silla, a s i é n d o l a p o r a m b a s m a n o s , á u n a c o n t e r t u l i a , c o l o c á n d o s e frente á ella y e s p e r a n d o l a c o p l a p a r a r o m p e r á bailar. E n t o n c e s m e llené d e g o z o . N o m e h u b e e q u i v o c a d o . Asistía á un m o m e n t o del artista, porque r e c h a z a n d o u n a s e g u n d a m o n e d a , dijo t e s t a r u d o y enfadadizo volviendo grupas: — N o . . . . Y o c a n t o pa p e d i r l i m o s n a y o l v i d a r , q u e e s c o s a triste; n o pa q u e bailen, q u e e s c o s a alegre de 2 á 4. ¿No ves? T o d o s d u e r m e n . N a d a l e s i m p o r t a . Nosotros menos que todo N o toques; m á s rabia q u e gusto sentirían e n s u s l e c h o s mullidos. ¡ O h , si al m e n o s t u v i e r a y o m i E s t r a d i v a r i u s l — terminó c o n orgullo y gesto d e gloria. C e s ó el flautín. —Tienes razón T ú , sí; tú l o g r a r í a s c o n é l apasionar, ¡como y o c u a n d o tenía pulmones apasion a b a c o n m i s solos! Y e s t a m i g a j a d e bombo, l e s s u b s t r a j o u n m i n u t o d e su a c t u a l s i t u a c i ó n . ¡¡Grandezas!! Contristado, m e lancé á echarles u n a pieza d e <los p e s e t a s , q u e r e c i b i e r o n c u a l b e n d i c i ó n d i vina, y dije p a r a mi s a y o e n v e z d e l Ego te al>solvo: " E g o c r e o q u e e n v o s o t r o s h a y g e n i o a r tístico" F u é r o n s e c o n ligero andar c o m o atraídos p o r h u m e a n t e p u c h e r o , satisfechos y o r o n d o s , e n p o s del triunfo; y y o , d e s v e l a d o y a p o r e s t a p i c a r a m a nía d e d a r m e p o r e n t e r o á s e n t i m e n t a l i s m o s d e a r tista cursi, q u é d e m e p e n s a t i v o e n m i b a l c ó n , v i e n d o s u b i r la s o m b r a á l a s b u h a r d i l l a s d e e n f r e n t e , c o m o a c o m e t i e n d o al s o l p o r d e s c o n s i d e r a d o , q u e p u n t o m e n o s q u e a c h i c h a r r a b a los p i n g o s b l a n c o s y las clavellinas q u e a n t e la rejita d e la c l a r a b o y a s o s t e n í a n las t o s t a d a s t e j a s . " D e l Pilar d e Z a r a g o z a " , o í e n t o n c e s ; y r e p a r é en u n h o m b r e c o n u n a p a t a d e p a l o , q u e t o c a b a y cantaba, guitarra en mano, a c o m p a ñ a d o p o r un c h i c u e l o q u e unía .su vocecilla a t i p l a d a á los finales de los versos. " D e l Pilar d e Z a r a g o z a " , t o r n ó á c a n t a r : _ Quiera la Virgen Santisma Del Pilar de Zaragoza, Que te llegue un cacho é mi alma En cada son de esta jota. Ó la V i r g e n p u s o e s p e c i a l e m p e ñ o e n q u e e l d e s e o d e l h o m b r e d e la p a t a d e p a l o n o s e c u m p l i e r a , ó el cacho i su alma l l e g ó c o n c a d a son al f o n d o m i s m o d e l p e c h o d e la d a m a . Sí, n o h a y d u d a : a q u e l c a n t o , l l e n o , v i b r a n t e , desparramaba plétora d e amores El hombre de la p a t a d e p a l o e r a u n místico d e b u e n a c e p a y u n soñador completo. Aquellos acentos llevaban en sí a l g o d o m i n a d o r E r a i n d u d a b l e q u e y o s o r p r e n d í a u n momento d e un a l m a a r t i s t a . * # N o á mí s o l o c o n m o v i ó la c o p l a . A la c a r n i c e r a d e la « c a r n e c e r í a q u e s i e m p r e d a b a " c o n m o v i ó l a también. Y c o m o en estas materias h a y m u c h a s ALEJANDRO BHKR. EL AMOR OE LOS AlflORES Una tarde se encontraron al paso R a m ó n y Rosa: él hermoso y ella hermosa, d e pronto se enamoraron. Aquí m e dirá el lector: —«¿Eso q u é tiene d e extraño? Viendo estamos t o d o el a ñ o que así se e n g e n d r a cl a m o r . " Es verdad; pero el d e m o n i o , que suele andar en cl j u e g o , deja al h o m b r e á veces ciego y le arrastra al matrimonio. Y ciegos Rosa y Ramón, se unieron antes d e un mes, locos, sin más interés que el fuego d e su pasión. Ella piensa sólo en él, él n o piensa más q u e e n ella, pues n o ve mujer m á s bella ¡Qué hermosa ¡una d c miel! R a m ó n d i j o : — « R o s a mía, sólo tu amor ambiciono, y quisiera darte un trono.* Y ella entonces repetía: — , T c a d o r o con frenesí; mi cariño es tan profundo, R a m ó n , q u e á nadie en el mundo '-^dré querer más q u e á ti.» \ \ cumplir el año. Dios (como casi siempre pasa) un ángel llevó á la casa para dicha d c los d o s . ¡Cómo su gozo expresar! N o sabe el q u e n o ha sentido del primer hijo el vagido lo q u e es sentir y gozar. D e emoción t e m b l a n d o , á Dios a m b o s los ojos alzaron, y aquella carne besaron que era carne d o los d o s . Ella, c o m o toda m a d r e , consagró su vida al niño, y el transporte del cariño nubló la frente del p a d r e . L a amante esposa asustada, le preguntó:—;,D(, mi bien, ¿qué t i e n e s ? » - Y él, con desdén, respondió: —„No tengo nada.» Ella i n s i s t e : - « ¿ C a l l a s ? » — " S í . No hace mucho quo decías que á nadie querer podrías en el m u n d o más que á mí.» Rosa la cabrza alzó, y con orgullo le dijo: — a R a m ó n , nadie n o es m i hijo; nuestro hijo eres tti, soy yo.» —„Tii d e b e s quererle, sí; son muy justos tus desvelos; p e r o ¡ay Rosa! tengo celos, pues le quieres más q u e á mí.» —«¡Celos! ¿Qué dices, R a m ó n ? ¡Tu duda m e causa enojos! ¿Tienes cerrados los ojos y c e r r a d o el corazón? "¿Juzgas mi amor importuno y t e duelo m i interés? Consulta tu alma: ¿no ves q u e siendo tres s o m o s uno? „No: n o es posible q u e ignores lo q u e siento y lo q u e sientes; por caminos diferentes so encuentran los d o s amores. »¡Hijo d e l alma! ¡Cruel! ¿No ves q u e por ti respiro? Cuando en éxtasis le miro, to estoy contemplando en él. »No permitas q u e te arguya para hacértelo entender; es la mitad d e mi ser confundida c o n la tuya. "RamiJn, te adoro y le a d o r o . Nada te p u e d e robar T e n g o ganas d c llorar. ¿Dices q u e p o r t o d o lloro? »Es verdad; mas ¿qué sería sin lágrimas la mujer? Ellas marcan el placer, el dolor y la alegría. " T e ofusca tu c e g u e d a d . Vuelve en ti; cierra la puerta, que á veces, al verla abierta, huye la felicidad. "Estréchame en un abrazo; n o turbes nuestro cariño; ¿no ves q u e te llama el niño que nos une en tierno lazo? "Con mi sangre le a m a m a n t o ; en mi seno le dí el ser; ¿cómo n o le he de querer si es mi vida, si es mi encanto? » Ramón d e espanto t e m b l ó , y al mirar qtie estaba abierta d c su a m a d o hogar la puerta, con violencia la cerró. Y dijo:—«Ven á mis brazos; avaro d e tu cariño, tuve celos d c ese niño que ha estrechado nuestros lazos. »Ro3a, p e r d o n a la pena que te causó mi pasión; b.^semos el eslabón nuestra dulce cadena.» TEODORO G U E R R E R O . LA CALLEJA ÜE L A AMAPOLA ¡)c hidalgüela moradora en cierto pueblecillo d e Pcrnia, d e los sujetos al señorío d c D . P e d r o , había tenido éste, años atrás, un hijo bastardo, el cual, traído d e s d e niño á Potes, resultó d c tan mala índole, q u e , á m e d i d a q u e fué creciendo e n edad, fué d a n d o á su pad r e mayores disgustos cada día. Carácter, más que díscolo, verdaderamente d e p r a v a d o , gozaba, el inicuo, haciendo d a ñ o al prójimo en las personas ó en las c o sas; y tales y tan grandes llegaron á ser las tropelías p o r él realizadas, tanta fué la perversidad que d e m o s t r ó disponiendo y ejecutando repetidas empresas criminales, q u e el padre, para librar al país del excesivo escándalo y d e las cada día mayores desgracias con q u e á los pueblos fustigaba cl incorregible y desenfrenado mozo, le obligó á salir d e Liébana y d e los otros dominios d e la mcrindad, so pena d c mayor y m á s terrible castigo si estaba un día más en tierra d e l Señorío paterno. Pasó tiempo sin q u e del expulsado se tuviera noticia de ningtin g é n e r o ; ya casi nadie se acordaba d e aquel malvado, sino para rogar á Dios q u e nunca jamás v o l viese á {)arecer por Liébana semejante hombre. P e r o 8 iban p r o n t o á cumplirse cinco años d e su ausencia, cuando lo mismo en la villa que en los pueblos d e la merindad comenzó á susurrarse misteriosamente, y muy e n voz baja, q u e cl bastardo del Merino Mayor del Rey había sido visto en m a l sitio y o c u p a d o en aborrecibles empresas, al frente d e abominables c o m p a ñ e r o s . Decíase, en efecto, q u e u n o d e los . s a n t e r o s " que iban e n t o n c e s , c o m o han ido hasta mediados del pasado siglo, á vender en las provincias castellanas crucecitas d e nogal moteadas con alambrillos dorados y tocadas, según los v e n d e d o r e s afirmaban, á la reliquia d e la Vera-Cruz existente en el monasterio d e Santo T o r i b i o de Liébana, habíase visto asaltado en cierto páramo, n o jejos d e Valladolid, por una cuadrilla d e malhechores, cuyo jefe, c o m o una gota d e agua clara se parece á otra, parecíase al bastardo hijo d e D. P e d r o . Mas aunque tales eran las hablillas y nadie las negaba crédito, recordando las perversas fechorías del mozo en el tiempo d e su estancia e n el país lebaniego, nadie tampoco aseguraba q u e el rumor estuviese apoyado en la verdad del hecho. El santero mismo, al que varias personas, cuándo una, cuándo otra, se habían atrevido á interrogar, n o había d a d o más respuesta que exclamar: «¡Óhsus! óhsus!»; volviendo apresuradamente la espalda y santiguándose repetidas veces, según iba alejándose del preguntón, sin que éste, d e la exclamación y los aspavientos d e l santero, pudiese deducir si lo q u e d e l bastardo se contaba era verdad ó calumnia. Falso testimonio pareció ser, hasta q u e pocos meses más tarde se supo q u e un peregrino, q u e desde tierra de Campos vino á besar la reliquia d e la Santa Cruz en el Monasterio d e Santo Toribio, había traído para D o n P e d r o un pergamino, en que el hijo bastardo del Señor d e Liébana decía q u e , habiendo servido c o m o soldado en las mesnadas d e cierto magnate andaluz, d e los q u e sostenían frecuentes luchas con los moros d e las Alpujarras, y habiendo en aquellos cinco años d e guerra c o n tra los enemigos d e nuestra Religión aprendido á p o r tarse c o m o h o m b r e d e buenas costumbres y loables pensamientos, aborrecía su anterior mala conducta y, d e ella sinceramente arrepentido, solicitaba d e su ilustre padre permiso para volver á residir en la comarca lebaniega, en q u e se había criado y en la cual prometía ser ejemplo d e moderación y d e todas las demás virtudes. N o desde el primer instante dio entero crédito cl retiexivo D . P e d r o á l o q u e su hijo le escribía; pero tanto y tan bueno habló d e l bastardo el humilde peregrino, que el Merino Mayor d e Liébana otorgó cl permiso q u e d e él se solicitaba. F u é , n o obstante, concedida la l i cencia con la e x p r e s a condición d e q u e cl bastardo había d e residir, durante cl plazo que D . P e d r o creyera conveniente, en la torre señorial d e Potes, d e la cual n o debería salir en ocasión ninguna sin previo permiso ó m a n d a t o d e su padre. Á las pocas semanas d e esto se presentó en Potes el bastardo, jinete e n brioso caballo, trayendo á la grupa una pesada y bien provista maleta, ostentando r i queza y gala en su atavío y luciendo prendida en el almete, á m o d o d e escarapela, una amapola d e o r o con m e n u d o s diamantes por pistilos, con los pétalos ingeniosamente coloreados en el interior por el artífice, y con una gruesa esmeralda por ovario d e la flor. Parecía el conjunto h e c h o más bien para valiosísimo b r o che del m a n t o d e una reina, q u e para escarapela del casco d e un soldado. Cuando cl severo D . P e d r o vió los ricos trajes y la multitud d e doblas q u e su bastardo traía en la maleta y q u e constituían un grande tesoro; cuando vió la lujosísima presea q u e en el almete ostentaba con arrogancia d e e m p e r a d o r aquel m o z o , n o quiso ocultar su extrañeza; por lo cua! o r d e n ó se le presentase en cl salón d e estrados, d o n d e con toda señoril solemnidad le interrogó. Refirió el audaz bastardo heroicidades, que dijo realizadas por él contra los fieros moros alpujarreños, en premio d e las cuales el opulento C o n d e señor d e la mesnada en q u e servía el mozo le había hecho aceptar la vigésima parte del extraordinario botín en la última d e aquellas sus campañas recogido; y l o - cante á la j o y a que en la cabeza lucía, el imperturbable joven jactóse d e haber d a d o feliz comienzo y venturoso fin á importante hazaña, amedrentando él solo, y acuchillando y dispersando en los breñales d e las .«Mpujarras á numeroso grupo d e bandidos que conducían maniatados á un procer cristiano y á su esposa para arrojarlos desde espantoso risco á un abismo, después d o haberles r o b a d o . Añadía q u e , agradecido el magnate, ofreció en recompensa al héroe una gran bolsa repleta d e Oro; pero q u e , rehusada la oferta con delicada y noble abnegación, t o m ó aquel poderoso la amapola d e oro q u e brillaba en el t o c a d o d e su esposa y la dio al j o v e n , quien, para recuerdo, la prendió en el casco á guisa d e escarapela. N o explicó bien el motivo d e ir en aquella ocasión crítica viajando solo por los temibles alpujarreños peñascales; ni supo aclarar t a m p o c o algunas obscuridades que D . P e d r o halló en el relato d e aquella y las demás proezas: por esto, y por a d e m a n e s y palabras q u e n o estaban bien en mozo n o b l e y arrepentido d e sus antiguas m a l d a d e s , d u d ó el perspicaz y rígido Merino Mayor q u e fuese cierto lo q u e cl bastardo afirmaba. Muy al contrario: sospechó q u e ni por un m o m e n t o aquel mal hijo había dejado d e ser tan malvado c o m o antes, y juzgando que más bien había crecido su perversidad, puso fin D . P e d r o á la conversación d e aquella noche diciendo: — Está bien; retiraos á descansar, y n o olvidéis la condición con q u e m e he d o b l e g a d o á permitiros volver á este país. Cuidad de n o salir d e la torre sin consentimiento ó sin mandato mío, y sabed que recibiréis castigo duro y ejemplar, si e n término d e un mes n o justificáis con irrefutables pruebas l o q u e m e habéis r e latado. —Antes d e un mes conoceréis por completo la verdad, mi a m a d o padre y señor—contestó con humildad equívoca el bastardo. En la tarde del siguiente día, desdo la principal ventana d e la torre señorial miraba cl mozo, en ademán distraído, pero realmente inquieto, hacia cl camino d e Frama, cuando aparecieron e n cl puente dos peregrinos que, al ver al bastardo, demandáronle limosna. La voz del q u e pedía emocionó viva y visiblemente al joven; mas reponiéndose luego y haciendo un misterioso guiño, q u e los peregrinos con otra seña manifestaron c o m prender: — T o m a d — l e s dijo, arrojando al camino que hay al pie d e la torre una m o n e d a ; — tomad esc m o d e s t o socorro; y al regresar del Santuario, q u e supongo será d e n t r o d e dos días, porque mañana permaneceréis e n él o c u p a d o s , c o m o es justo, en admirar y adorar la sagrada reliquia d e la Cruz y las demás q u e allí hay, h a c e d m e la merced d e venir á darme alguna cinta, algún objeto q u e hayáis hecho tocar al venerado L e ñ o . N o l o olvidéis, é id en paz. Siguieron c a m i n a n d o los peregrinos e n dirección al Monasterio d e Santo Toribio; y el bastardo iba á retirarse ya d e la ventana satisfecho, al parecer, cuando vió á Frunilda, q u e por la calleja de los setos espinosos y d e los zarzales bajaba para llenar do agua el ánfora en el río. T a l impresión produjo la presencia d e aquella hermosa muchacha en el ánimo del mozo, que, sin pararse á meditar las consecuencias d e l escándalo, grito requiebros insolentes, q u e ella castigó con el desprecio d e ni aun mirar al desvergonzado q u e así vociferaba. Volvió, pues, altivamente la espalda la g a llarda moza; puso en su cabeza el ánfora y se marchó erguida y con firme paso por el pendiente y desigual callejón. —Vi desde aquella ventana que llegabais, p a d r e m í o — contestó mintiendo el descarado truhán, — y m e apresuré á salir para besaros la m a n o . —Procedéis c o m o quien sois—repuso D. P e d r o secamente. Y c o m o al mismo t i e m p o sorprendiera una inquieta y rápida mirada del bastardo hacia cl frontero callejón, miró él también y vió q u e Frunilda subía por la pendiente estrechura c o n su acostumbrada carga d e agua, en tanto q u e el hortelano, sobre los bardales, miraba embelesado c ó m o se alejaba d e é l . — V e d alll, — dijo entonces el Merino á su hijo;— ved allí los dos más honrados mozos q u e hay entre t o dos mis vasallos: h e j u r a d o protegerlos; y ¡ay. del q u e turbe la felicidad d e la hermosa y enamorada pareja! Y después d e este amenazante aviso, D. P e d r o penetró c o n el bastardo en la torre. ILDEFONSO L L Ó R E N T E No todo lo pasado FERNÁNDEZ [ÜÓIIINF. Siempre ha sido y es muy agradable tener casa p r o pia, y l o mismo antes que ahora, la qiie todavía se llama ó por l o menos se llamaba en nuestros tiempos fincabilidad, ha sido excelente colocación d e capital. P e r o los caseros — así se llamaban — d e principios y aun d e mediados del pasado siglo llevaban faena e x traordinaria. Personalmente cobraban sus alquileres, pcrson.almente seguían los juicios do desahucio y tenían que cuidar d e los reparos y obras e n sus casas, ocurriéndolcs con la propiedad algo d e lo q u e les ocurría á los progresistas d e 1850 cuando era m o d a decir aquello d o Viva el Duque á la pirada. Viva el Duque á la Revista. Mire usted, parece n.ida, V cansa el ser progresista. C o m o G E N T E VIEJA, prospera en términos, q u e estamos ya pensando en hacernos casa propia — una cosa así c o m o el edificio del Blanco y Negro visto con unos anteojos d e teatro d e l revés—fui á ver al constructor Don .Antonio Fcijóo y m e encontré con algo tan curioso, q u e bien m e r e c e q u e nuestros suscriptores viejos l o conozcan y q u e los propietarios lo aprovechen. Feijóo pertenece á una dinastía d e trabajadores y d e constructores; su padre y sus abuelos lo fueron ya, y aprovechando su capital y su crédito ha m o n t a d o una empresa sumamente notable. Por contratos que celebra con los propietarios asegura el c o b r o d e los alquilere», lo mismo cuando la finca está ocupada q u e cuando n o ; ha creado unas láminas r o n c u p o n e s , c o m o cl papel del Estado, láminas representativas del valor d e las fincas y cupones que representan su al |ui'cr, viniendo, p o r consecuencia, á movilizar el capital inmueble y logrand o un resultado q u e parecía un mito, á saber: q u e t o d o inquilino pague á su casero, ó por mejor d e c i r , q u e aunque n o le pague, el casero n o pierda el alquiler. Aquí tienen ustedes un modernismocon c l q u e á pesar d e ser viejos, si fuéramos propietarios, estaríamos conformes. C o m o además se encarga d e hacer las reparaciones q u e los edificios necesitan, viene á ser una especie d e salvaguardia d e la p r o p i e d a d , implantando una innovación que aquellos d e nuestros suscriptores ó compra dores que sean propietarios d e b e n estudiar, visitando las oficinas d e Feijóo, establecidas e n la callo Mayor, núm. 63. N o t o d o ha d e ser literatura: los intereses materiales, Q u e d ó el bastardo colérico, mirando desdo la venhasta para los viejos, tienen m u c h a importancia; y c o m o tana y j u r a n d o en su interior vengarse del desdén d e la el trabajo colectivo d e las generaciones anteriores, q u e muchacha; y c o m o á poco viera q a o el j o v e n hortelano, es en definitiva lo q u e constituye el progreso h u m a n o , acercándose á los bardales del c a m i n o , saludaba á Frucuando crea algo q u e mejora y abarata la vida, m e r e nilda y ésta se detenía sonriente á contestar, blasfemó ce q u e la prensa se ocupen d e él. G E N T E VIEJA r e c o iracundo, y, retirándose d e la ventana, bajó y corrió noce un adelanto en la combinación que he d a d o á cohacia la puerta de la torre. Pero, al salir d e ella, hallóse nocer, progreso q u e c o n m u c h o gusto h a g o constar. con q n e cl Merino Mayor del Rey detenía junto al u m JOSÉ G O N Z Á L E Z . bral el caballo, en q u e regresaba d e una excursión á su casa-torre d e Buyezo, y al ver la agitación d e su hijo MADBID.—Imprenta del Aeilo de Huérfanos del S. C. de Jesús, le interrogaba imperiosamente. Juan Bravo, 5. -Teléfono 2.188. Servicio ifiiCIl Fi W El uiTlIi permanente TELEFONO 2.067 ' pSiotista^tK-l'?*''?!" ¿ otras J ^ ®^ " J S 1 ° ' CLAUDIO COELLO, Número 46< á s " ; i í ° / / ú n e b r e s y adecuados todas las clases de la sociedad; pero c o n especialidad á los militares hacevun descuento verdad del material de la Empresa, aparte del excelente servicio y ventajas que puede hacer con r e l a - •^'^'t^alsamamientos á todas partes, traslados y excelentes coronas. BRILLANTES DE BORO GOTAS POTENCIALES P u e r t a d e l S o l , 11 y Principio vital del cerebro y de la médula, GRAN PREMIO EN U EXPOSICIÓN DE PARlS 11 y l a , t » i i e r t a d e l S o l , 11 y 1 2 . :53 (Depósito de medicamentos extiaojeros). ELECTRICIDAD fiem"'^* y verdadera opapión para gastar bien el dinero en r e g a l o s , cuyo valor supera briir "^^ á su precio. Objetos de oro de ley garantizado con hermoBÍKÍmos y espléndidos los ^uíoiicamente perfectos, de m á s valor por su constante esplendor y limpieza que •verdaderos; imitación maravillosa. ' FONÓGRAFOS.-GRAMÓFONOS Y ZONÓFONOS F E S E T ^ S Cilindros para fonógrafos, haratísimos. Discos para gramófonos y Z o n ó f o n o s . Diafra^ímas l l e l i n i , legitimo.'?. M o l o r r ü eléctricos y V e n t i l a d o r e s . Lámparas incandescentes. Material de luz y timbres. Máquinas de escribir. El t ' y r i o s l i l automático: pueden sacarse LCOO copies por hora. (El ÍConitfono es la máquina parlante m á s perfeccionada conocida; sirven para él los discos del Gramófono). jepnlan á quien dif-finga estos lirillantes Alaska de los legítimos. Ifin caballero, oro v Virillante, íiO pesetas.—Id. para id. (.brillante m u y grueso), Ainier, id. id., 2 5 . - A ñ i l l o para señora ó señorita, id id , 2 5 . - l ' f n d i e n t e 8 (par) par* ^jaida de los anillos, tomándola con u n bilo alrededor del dedo.—No se hacen descuentos,; Prad" representaciones, ni se envían catálogos, dibujos ni muestras. A lodo cora , l^.or que no se conforme con la mercancía se le devolverá inmediatamente su importe.] Q '"girse al Uepre-entante freueral y único de la Sociedad Oro y Brillantes, Aut, Alaska,' Corso Romana, 18, Milán (Italia). I N d a n s r enlálop;os. "UTefía. P E D R O D O M E C Q COSECHERO, A L M A C E N I S T A Y EXTRACTOR D E VINOS COGNAC F I N B C H A M P A G N E Des a litcó in de Aguarde ine ts de Vn ios á ato l y bao j grado N O T A . — E n t r e los 437 mozos redimi-4 dos en el último reemplazo, figuran l o a Quinta de 1902. LA Lijos de D. José M." Cordón y D. l'adrosde f d i n l l l a tío líspafia. RIDAN CIRCULARES. Toledo, 26, pral. Tower St Serrano, También el mismo Bálgomt, NACIONAL Vsociución CON APARATOS PERFECCIONADOS DE DIFERENTES SISTEMAS ftreal E a r q . i a i l l o , 1-4.—3iví:adrid. Los mozos alistados para este reemplazo se redimen á metálico cou seguridad y economía, ingresando en Fabricante, Almacenista y Exportador de Aguardientes T £S?ECUIIE)ITE DE LOS DE ESTILO C a s n e n Lo>Mlre8, C & 7 \ ^ MMIY de ¿FIXX\ j'ci^diniicriíc' Pa^ vincia, cabezas de partido y pueblos importantes, en la Sociedad Española m u t u a dc Seguros A l ' . * i T l t l A y l i l ' . l i t i l t i t , para trabajar los r a m o s ifc vida, blecida en esta Corte, P R E C I A D O S , Jlilquinas lie vapor y de ilniutnnria tiéctricn. lalaciotíts í'oittpteías dc atuiHhia/ eléctrico dc del ValU, Médico dcj la Armada, Salesas, 9, y D. Julián lacios. Arenal, T t , litograíia. {noenillos, p e d r i s c o s , l i r l a d n s y g a n a d o s , que abraza dicha Sociedad, esta- T«r|)ina§ <^ n ú m . 5P; D. Tomit Las hay de Hepresentantes y Agentes, con sueldo fijo, en capitales de pro- PÓSITOS eléctrico Coriaé V A C A N T E S INGENIEROS.-MADRID Oficina técoica: Arenal, 2 4 . ,.K Fernández Contraalmirante, calle de Alfonso XII j WSSESSESSSSSESSESSS&m RILEY y C.'^ Dli Fide^. Procuradores de esta Cortea h a n recibido L500 pesetas poi^ concepto, D. Leopoldo Mindei^ Magistrado de l a Audienci^ de Oviedo; D. Manuel MADRID Dirección: PEDRO DOMECQ, Jerez de la Frontera. = — GRANDES del D r . H o f f m a n n . Las muravillo.sas ftolas p o l e n c i n i c s son el remedio m á s seguro para la curación radical de la impotencia, la anemia cerebral, las digestiones pesadas y difíciles, l a . fulfa de ap( tito, la neurasfeaia, el liisterismo, la vejez prematura y la espermatorrea. ¡ Son el gran medicamento para los ancianos, porque mantienen la tuerza vital e o j todo su a|)ogeo, retardan la vejez y so'b u n poderoso elemento para alcanzar u n a i n - ' apreciable longevidad. Curan radicalmente las fiolax polpiiotnle» las enfermedades de la médula. Quieu haya pasado su vida y la pase debilitándose por los placeres, tome las 4;oln!t p o l c n c l a l c í i , que le reintegrarán la fuerza vital que los deleites le han robado. l i e «cilla e n M a d r i d : Farmacia del Dr. lilas y Manada, Caballero de Gracia, números 1 y 3 ; y Farmacia del Olobo, Plaza de Antón Martín, 4 i . I niro drpOKltario on H a r c r l o n a , Ik S a l v a d o r AUlna, P a s a j o d r l Crcdllo, * . ]|® procedimiento para la fabricación de brillantes, cuya dureza todo 1 ^•'^^^''''^'^''^i"»'''», que descomponen la luz y que están tallados con ción ^í*^ ^^""^ perfecto lapidario, ha hecho una verdadera revoluen el extranjero entre lapidarios, prestamistas y joyeros, tfg e*tas piedras en metales finos, su aspecto y riqueza son e x "'narios.'! 5.OOO abase de.fosfoleina. « 3 , !SE:GHJ]\I>0S Los que se crean en condiciones do solicitar alguno de los referidos cargos, pueden dirigirse p o r c s c r l l o al Director, expresando edad, empleos que h a disfrutado y referencias con que cuenta. poblaciones. Proupuutoi y C&UUgcs grtiUs. C A Z A D O R E S Banco Hipotecario de España IS, Visitad la nueva Casa de F a r d o , t»«seo de R e c o l e t o s , IS. la más económica y mejor surtida de Auloritado España. por la leu de 2 de Diciembre d> 1872 y eo» exclusivo privilegio en virtud del deereloUt de 24 de Julio de ISTS. para emitir cédulas, Armas inglesas, belgas y del pais, efectos dé caza, esgrima y viaje. Juegos < a p t i a l Noelal, 5 4 » . < > 0 » O O O «Ic prm>lns. D e K e m b o l s o : r l 4 0 p o r I4M>, ó k c a n ' ¿ O « t O O . O O O d e p é s e l a s e f e r l U a s t ''agieses de Sport, artículos para perros. M. P A R D O 6 - E S P O Z Y M A D R I D MINA-6 El I l a n e o I K p o l e e a r i o d e E s p a A a hace préstamos desde cinco á cincuenta años con primera hipoteca sobre fincas rústicas y u r b a n a s , dando hasta el EO por 100 de su valor, exceptuando los olivares, viñas y arbolados, sobre los que sólo presta la tercera parte de su valor. F.l interés de estos préstamos es de 1 , 1 0 p o r I O O anual en metálico. Terminadas las 50 anualidades, ó las que se hayan pactado, queda la finca libre para el propietario, ein necesidad de ningún gasto ni tener entonces que reerntcUar parte algún del capital. A C E T I L E N O LA MUTUAL LIFE THE MDTU.^L LIFE INSURANCE C." OF NEW YORK LUZ LANDAUER-XIFRÉ C01v£F.A-fJÍA. I3E S E O X J H O S S O B F t E L-A. "VID-A- IND~18CUT1BLEMENTB LA PRl-MEBA Y WÁ8 «ICA DEL MUNDO m E l alumbrado m e j o r \ ' inñ'i p o o n ó m i c o para p u e b l o s , fincas, casas de y. campo, m i n a s , e t c . in Sistema moderno, privilegiado, a u t o - r e g u l a d o r y sin peligro. Instalaciones á precios económicos. Grandes existencias m en a r a ñ a s , m {jj liras, brazos y demás materiales. P r o s p e c t o s y p r e s u p u e s t o s gratis. ln Oficinas y talleres: Pasco del Prado, 2í (Palacio Árabe).-Madrid. | ' , FUNDAD.V EN 1843 F o n d o de g a r a n t í a Ptas. l.«!87.8IO.IA«,l5 S e g u r o s y r e n t a s vitalicias en vigor » ."».»! llílG.»*i!>,l* H a p a g a d o á sus a s e g u r a d o s desde su fundación Mis D E rEM:rA!«, 1 . 4 S 8 . 0 0 0 . 0 Ó O Ofrece t o d a s las combinaciones de s e g u r o s aceptables y r e p a r t e m á s beneflcioai que ninguna otra. ! Director general para España: D. ALFREDO MAC-VEIGH S e v i l l a 1 3 .y 1 4 , > I A r > R i r > \ j H?ss555i35B5a5ss55a5a5HEB555 s s E s a s B s a s a s E s a s s s a s a s a s s s a s s ACADEMIA PALACIOS J 2 L A f ALICANTINA FÁBRICA DE PAVIMENTOS P R E P A R A T O R I A . D E I N G E N I E R O S DE M I N A S É I N D U S T R I A L E S D i r e c t o r : HOiW • PALACIOS UEL VALLE EN INGENIERO DEL CUERPO DE MINAS De los 5 8 a l u m n o s q u e hoy cursan d e n t r o d e la Escuela de Minas los dist i n t o s años de la c a r r e r a , 4 3 h a n sido p r e p a r a d o s por esta Academia. S E ADMITEN INTERNOS Se c o n t e s t a á los p a d r e s y e n c a r g a d o s de l o s estudiantes, debiendo dirigirse toda l a c o r r e s p o n d e n c i a á n o m b r e del D i r e c t o r . ( Calle Mayor, 33, Mad Piedra artificial, cemento y portland. vid. o3—Cai'i'oi-a de SE ^an Jerónimo — 53 COLOCAN CAPITALEiS .«IENTE EN ASUNTOS DE VEÍIÜADERA GARANTÍA C o n l o c u a l n o | i i i c d e i i a l i e r I c m o r d e ¡ i c r d c r c l c n | t í l n l , y ni s e g u r i d a d d e o l i l c n c r n n a liucnn rcnlii. DINERO sobre fincas en Madrid y poblaciones próximas, sobre censos, fincas hipotecadas por el B a n c o y mobiliarios de valor. Se administran fincas, adelantando rentas hasta de diez años. M á a detalles en l a s oficinas, ó á domicilio, previo aviso. ^'^'^G o P. mmm, \ÚÚ^, ^ *^ ^ *^ " ^ RO S RON CALLE DE LAGASCA. NUM. 6, I." ln;;rc8oii ñ 3 2 , eiiírcsuclo derecha. De ll á 1 y de 0 á 8. SUS NEGOCIOS Á PRINCIPIOS DE NOVIEMBRE / por todos conceptos desde 1." de Enero de 1901 p e 1 setas «Mi.7ii,:t9 por todos concej,to8 en igual período del afo ante' rioi-, jic-Llas i de LOO p e s e t a s v e n d i d a s á 4;.0 con i n t e r é s de 8,88 Olili^nrioncs,. por loo a n u a l (10 p e s e t a s al t r i m e s t r e ) , s u s ' critas I d r m amortizadas S L o s p r i m e r o s obligacionistas h a n cobrado y a el upones. •' cupón n ú m e r o / en circulación h a s t a 1." de Noviembre de PJOl \ recogidos á su veneimiento * l*ogarés. — á seis m t s e . s interés 6 por 100 / — a u n año interés 1 por lOO \ — á d o s a ñ o s i n t e r é s 8 p o r 100 DESTILERÍA Á VAPOR COCIVAC \ O DE LICORES Y AGUARDIENTES (Francia). —G I J Ó l l 3 P O >H (Efipnña). l Sucesores; £3 2AUI I.*» II» F i n c a s existentes hoy en la «Ciudad Lineal» l.0»5.«O4» %'alor a p r o x i m a d o do las m i s m a s , p e s e t a s I.500 / Cedidos á los accionistas. / lotee, 400 m e t r o s cua-i Vendidos á plazos de 5 p e 5IO ) d r n d o s , i g u a l á' setas m e n s u a l e s Terrenos., ."ifltlIlK 4»? r).ir)2 f)ie8 y 1.000 p e - j por valor de p e s e t a s setas de valor I Disponjbles á la v e n t a . . . 9 . 0 0 0 . 0 0 0 1 jior valor de peFctas \infi ícrrcAM d e l a C o m p a ñ í a T r a n v í a de C u a t r o C a m i n o s á T e t u á d , C h a m a r t i n y F u e n c a r r a l , "7.100 metros. E n explotación. T r a n v í a de l a s V e n t a s del E s p í r i t u S a n t o á l a C i u d a d Lineal, p a s a n d o por P u e b l o Nuevo, 2.400 m e t r o s . F e r r o c a r r i l de circunvalación (vía n o r m a l ) , p u s a n d o p o r todos los p u e blos i n m e d i a t o s á Madrid, 50 k i l ó m e t r o s . Concedida!* ) Ferrocarril de l a C i u d a d L i n e s l , e n l a z a n d o l a s l í n e a s de C h a m a r t m y ( V e n t a s , ü.108 m e t r o s . / F e r r o c a r r i l s u b t e r r á n e o de l a P u e r t a del Sol á l a Plaza d e Toros, 3.a00 \ metros. í¡ A ' T r a n v í a d e C u a t r o C a m i n o s al Ilij^ódromo. »ollcltailaa.... p r o l o n g a c i ó n del de Fiipucnrral h a s t a cl final del pueblo, COO m e t r o s . í T r a n v í a d e la Ciudad L i n e a l á IJaraja.^, O.tilD m e t r o s . \ Enlace de l a s vías de la C o m p í ñ i a con las do Madrid. ^ T r a n v í a de F u e n c a r r a l á Colmenar. tt,n e s i n a i o ^ T r a n v í a de Raraiaa á T o r r c l a g u n a , 47.C.19 m i t r o s . G A R A N T Í A DE L A S ODLIGACIONES . L a s vías férreas, PUB concesiones, m a t e r i a l fijo y móvil y los p r o d u c t o s de la e x p l c t a ción; la m a q u i n a r i a elevadora de a g u a s , la canalización y los ¡iroductos del s u m i n i s t r o de a g u a s ; los t e r r e n o s y el i m p o r t e d e Ioh jihizos mcriBualcs de los v e n d i d o s á p l a z o s ; IOH edificios y el i m p o r t e de los [ilazos mensuales de loa vendidos ¡i plazos y los alquileres á razón d e 9 p o r 100 del v a l o r n o i a g a d o de la finca al h a c e r la liquidación a n u a l . D e v e n i a : Principales U l t r a m a r i n o s , Cafés, F o n d a s , etcét e r a . Por m a y o r : S e ñ o r e s Villar y U r r e s t i , M l c ü o n e r o I l o m a noüi, VI. B A N C O S O C I E D A D D E Oct]p>lt¿xll H I S P A N O - A M E R I C A N O C R É D I T O D O M I C I L I A D A X O O . O O O . O O O d o E N V T A D R l D j D C S O t í X S . Esta Sociedad q u e , con arreglo á lo prevenido en el art. 4." de sus E s t a t u tos, ha comenzado á funcionar el dia L" de Enero de 1 9 0 1 , ofrece al piiblico cuantas facilidades pueda desear para las siguientes operaciones: Compra y venta en las Bolsas de Madrid, Barcelona, Bilbao, París, Londres, e t c . , de toda clase de fondos ptiblicos y valores industriales. Cobro y descuento de cupones y documentos de giro sobre España y el extranjero. Compra y venta de monedas y de billetes de Banco extranjeros. Préstamos s^obre fondos públicos y valores industriales, sobre sobrí monedas y metales precicsoí^. Facilita giros, cheques nominativos y cartas de crédito sobre todas las plade España y del ^extranjero. Abre cuentas c o m e n t e s con interés y sin é l , encargándose de verificar lo» cobros y pagos que sus comitentes le encomienden, y cuentas de crédito con pnrantia de valores cotizables. Admite en sus Cajas depósitos en efectivo y de efectos en custodia. Y realiza, por último, todas las operaciones pro])ias de estos E s t a b l e c i m i e n tos y cuantas tiendan á facilitar las relaciones mercantiles de nuestra nación con las de la América latina. 1