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Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal
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Informativo Nr. 1.572
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC
Florianópolis (SC) – sábado, 17 de janeiro de 2015
Índice:
Bloco 1-Almanaque
Bloco 2–Opinião – IrBarbosa Nunes – Adolescente falando de amor e de desamor
Bloco 3-IrMario López Rico – Estudos Místicos (5 de 31) – El Pensamiento
Bloco 4-IrPaulo Roberto – Tomáz Toquemada
Bloco 5-IrMário Jorge Neves – A Maçonaria na Revolução Francesa
Bloco 6-IrPedro Juk- Perguntas & Respostas – do IrMarcelo Pereira Medeiros ( Filiação e Reularização)
Bloco 7-Destaques JB (Resenha Geral) – Hoje com os versos do Ir e poeta Adilson Zotovici
Pesquisas e artigos desta edição:
Arquivo próprio - Internet – Colaboradores
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
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Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
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JB News – Informativo nr. 1.572 - Florianópolis (SC) – sábado, 17 de janeiro de 2015
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1 – Almanaque
Hoje é o 17º. dia do Calendário Gregoriano - Lua Quarto Minguante
Faltam 348 para terminar 2015.
Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
por favor, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem
LIVROS
Reflexões de um Bibliotecário Maçom
A Maçonaria e a Influência Histórica e Simbólica da Ordem
Rosacruz; A Maçonaria e o Princípio Criador: do Deus Bíblico
ao Grande Arquiteto do Universo; A Presença do Simbolismo
Maçônico na Narração da Lenda "A Saamanca do Jarau": A
Maçonaria e o Escritor João Simões Lopes Neto; A Tábua de
Virtudes: Uma Aproximação entre Estóicos e Maçons?; As
Duas Buscas Permanentes do Maçom: Evoluir no
Conhecimento e Evoluir como Ser Humano; As Relações entre
a Maçonaria e a Ciência: Existe uma Ciência Maçônica em
Gestação?; Comentários Acerca Da Intolerância Religiosa, dos
Conceitos sobre sobre Tolerância Desenvolvidos por Locke e
Voltaire e Ainda sobre o Exercício de Tolerância na Maçonaria
e outros temas relevantes.
Autor: José Ronaldo Viega Alves
ºde Páginas:168
Ed. Maç. A TROLHA
www.atrolha.com.br
JB News – Informativo nr. 1.572 - Florianópolis (SC) – sábado, 17 de janeiro de 2015
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Eventos históricos
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
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395 – Morria o Imperador Romano Teodósio I *
1462 - Descoberta da ilha de Santo Antão em Cabo Verde.
1558 - Os huguenotes Jean du Bourdel, Matthieu Verneuil, Pierre Bourdon e André La Fon redigem a Confissão
da Guanabara na Ilha de Serigipe (atual Ilha de Villegagnon), Rio de Janeiro.
1562 - Francisco I assina o Édito de Saint-Germain que cessa a perseguição religiosa e reconhece o direito civil
dos protestantes franceses (v. Huguenotes).
1636 * Encontram-se à noite os exploradores do General Rojas com os do Coronel Arciszewsky, na Mata
Redonda, perto do Porto Calvo, travando-se tiroteio, sendo repelido os holandeses. *
1786 - Descoberta do Cometa Encke.
1793 - A Convenção francesa decide por só um de diferença condenar à morte o rei Luís XVI.
1819 - Simón Bolívar proclama a república da Colômbia.
1840 – No Brasil era tirada a primeira fotografia *
1920 - Aberto do Inquérito Dunn para apurar espionagem dos hábitos sexuais de integrantes da marinha
estadunidense.
1920 – Nos Estados Unidos entra em vigor a Lei Secca *
1930 - O Uruguai se tornou o primeiro campeão mundial de futebol ao vencer a Argentina por 4 a 2 no Estádio
Centenário, em Montevidéu.
1935 - O primeiro Penguin book, livro mais barato editado em papel jornal, foi publicado na Inglaterra.
1943 - Segunda Guerra Mundial: o Iraque declara guerra à Alemanha, sendo o primeiro país islâmico
independente a fazê-lo (v. também História do Iraque).
1944
o Segunda Guerra Mundial
 As forças britânicas na Itália atravessam o Rio Garigliano.
 Fim do racionamento de carne na Austrália.
1945
o Segunda Guerra Mundial
 As tropas da União Soviética conquistam a cidade de Varsóvia.
 Os nazistas começam a evacuar o campo de concentração de Auschwitz devido à aproximação
das tropas soviéticas.
1964 - Instalação do distrito de Limão (São Paulo, SP).
1966 - A Inglaterra derrotou a Alemanha Ocidental na prorrogação por 4 a 2 e ganhou a Copa do Mundo no
estádio de Wembley, em Londres.
1973 - O fabricante da talidomida perdeu uma ação judicial na Inglaterra e foi obrigado a pagar indenização a 433
crianças. O remédio, tomado por mulheres grávidas, provocava a deformação dos fetos.
1975 - Entra em vigor a lei de despenalização da interrupção voluntária da gravidez elaborada pela ministra da
Saúde francesa Simone Veil
1998 - Mônica Lewinsky, ex-estágiária da Casa Branca, entregou ao promotor Kenneth Star o vestido manchado
com o sêmen do presidente americano Bill Clinton.
1991 - Guerra do Golfo: a coalizão liderada pelos Estados Unidos da América inicia um maciço ataque aéreo
contra o Iraque.
1995 - Um terremoto sacode a cidade de Kobe, no Japão.
2001 – São Paulo é declarada a 5ª. Cidade mais poluída do mundo *
Eventos Culturais
1929 - Estreia do personagem Popeye, criação de Elzie Crisler Segar, ainda como coadjuvante da tira
Thimble Theatre.
 1936 - Publicação da primeira tira de BD Fantasma, de Lee Falk.
Eventos Vexilológicos
 1972 - Adotada a Bandeira do Bangladesh
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Feriados e eventos cíclicos
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Dia do Tribunal de Contas da União - Brasil
Dia de Santo Antão - Religioso Católico
Históricos de Santa Catarina
1865
1882
1890
1927
Juram a Bandeira Nacional, na cidade de Desterro, os primeiros “Voluntários da Pátria”, preparando-se
para combater no Paraguai.
O Governo Imperial concede dispensa do Dr. Hermann Blumenau, do cargo de diretor da Colônia que
levou o seu nome.
Resolução, desta data, mudou o nome da vila de São Luiz Gonzaga para Brusque.
Decreto Consistorial da Santa Sé cria a província eclesiástica de Santa Catarina, elevando o seu bispo D.
Joaquim Domingues de Oliveira a Arcebispo e cria a Diocese de Lages, desmembrada de Florianópolis.
fatos maçônicos do dia - Fonte: O Livro dos Dias 19ª edição (Ir. João Guilherme) e acervo pessoal
1706
Nasce em Boston o Irmão Benjamin Franklin. Foi jornalista, editor, autor, filantropo, abolicionista,
funcionário público, cientista, diplomata, inventor e enxadrista estadunidense. Na Maçonaria foi Venerável
Mestre da Loja As Nove Irmãs, em cujos registros figura com a menção “Ministro Plenipotenciário dos
Estados Unidos da América Setentrional”.
1723
Apresentação do Livro das Constituições, de James Anderson.
1723
1865
1872
O Regulamento Geral da Grande Loja da Inglaterra (1717-1813) apresenta o termo landmark
pela primeira vez.
Fundada a Grande Loja de Nevada dos Maçons Livres e Aceitos.
Fundada a Grande Loja de Utah dos Maçons Livres e Aceitos.
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2 – Opinião – Adolescente falando de amor e desamor
Informativo nr. 205 - Barbosa Nunes
INFORMATIVO BARBOSA NUNES
Artigo n. 205 do IrBarbosa Nunes, GM Geral Adjunto do GOB, que escreve aos sábados neste espaço.
Publicação simultânea no Jornal Diário da Manhã (Goiânia), edição de 17 de janeiro de 2015.
Adolescentes Falando De Amor E Desamor
Cansado de violência, de palavras que ferem, de uma sociedade que a cada dia prega
o amor em Cristo, mas na prática só ama o poder material, de famílias desajustadas que
esquecem seus filhos, recolho-me neste artigo ao mundo sincero e confiável de jovens
entrando na adolescência.
Recebi do meu neto Paulo Henrique de Oliveira Brandão, 12 anos, próximo dos 13,
coletânea produzida por alunos e colegas de sua “Escola Interamérica”, intitulada “Projeto
Literário – Homenagem a Vinícius de Moraes”, a partir de estudos realizados sobre o autor.
“O objetivo é formar leitores e escritores competentes que possam transcender a forma
material da escrita e mergulhar no âmbito mais profundo da literatura, repleta de
representações simbólicas da linguagem”.
Na apresentação o “Projeto Literário Interamérica”, registra que a coletânea sintetiza
parte da caminhada consciente de que ela dura uma vida inteira. Os textos fazem parte de
momentos diferentes de produção em sala de aula, sendo que cada aluno contribuiu com um
texto a sua escolha, entre várias criações.
Fiquei emocionado ao sentir, mesmo superficialmente, o mundo deles, período
especial de crescimento, e em construção. Buscando autonomia da vontade e maturidade, o
que gerará mudanças em suas personalidades. Percebi nitidamente as características e
competências que os trabalhos revelam, capacitando jovens para o preparo quanto a
deveres e papeis sociais de futuros adultos. Vi também nas produções que ser adolescente é
ser feliz, ter o direito de algumas responsabilidades com a vida, às vezes inseguros,
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carentes, mas, autênticos e donos de si. Vi e senti vontade própria, sonho de cada um,
pensamento às vezes contrário, mas também crítico, sincero e honesto.
Caminhei por esta fase maravilhosa que nunca voltará e que fará muita falta, fase
incrível, única, rápida e que deixa saudades.
Cumprimento a todos, em especial à professora Tereza Cristina Carvalho, por ser guia
de encaminhamentos de vidas literárias para seres humanos que não são crianças grandes,
nem pequenos adultos, mas um grupo em si, capaz de falar sobre amor, desamor, sol, lua,
sequestros, mitos, liberdade, luz, escuridão, terra, mar, felicidade, pescaria, amor impossível,
virada da vida, flor, guerra, princesa e romance, entre outros temas.
Não podendo registrar na totalidade, destaco alguns, naturalmente iniciando pelo
orgulho e alegria de ser avô de Paulo Henrique de Oliveira Brandão, aluno neste trabalho,
orientado pela professora Tereza Cristina Carvalho, que enfocou o tema “Amor – um remédio
para todas as horas”, intitulado “O remédio do desamor”, assim iniciando e concluindo o seu
texto.
“Informação ao usuário: O desamor pode ser contagioso se houver insistência.
Normalmente se inicia com raivas e brigas, que com o tempo tomam conta da alegria. A
razão começa a ficar abalada e o coração fica vazio de sentimentos. Espalha-se por todo o
corpo de forma rápida, pausadamente e curta. Permanece no coração causando o desamor.
Esse remédio é somente para quem sofre de amor excessivo, esquecendo-se do amor
próprio.
Composição: Não definida nos meios científicos. Contraindicação: Não deve ser
administrada em pessoas de otimismo congênito.
Interações medicamentosas: Contém ingredientes que suspendem a alegria e a falta
de solidão. Durante o tratamento, os pacientes ficam plenos de solidão, tristeza, raiva e
irritação. Pode provocar diminuição dos batimentos cardíacos, sensação de desconforto,
suor excessivo nas mãos, um calorzinho desconfortável na barriga e momentos de medo.
Em alguns pacientes deve-se suspender imediatamente o uso quando se percebe que está
causando tristeza profunda ou dependência da solidão.
Posologia (doses): Não pode ser usado em nenhum momento do dia, somente a noite
e em pequenas doses”.
Ana Sofia Bittar Pacheco, já antecipando como futura poetisa, trouxe “Os diferentes
também se amam”.
“O dia e a noite são tão diferentes, mas quem disse que os opostos não atraem gente?
O dia é agitado, a noite é quietinha. O dia é barulhento, a noite é caladinha. O dia é
iluminado, a noite, escurinha. São gostos e jeitos tão diferentes, mas amam e encantam toda
gente.
O melhor é o por do sol! É o grande momento. Em que o dia encontra a noite, para o
casamento. Quando o céu fica vermelho é que eles querem avisar. Que a noiva beijou o
noivo e o casamento terminará. Quem disse que era impossível o dia e a noite se amarem.
Se todo dia observam eles se encontrarem”.
Laila Soares Lemes Kossa Galli, buscou “A Terra e o Mar” e escreveu: “O mar ama a
terra, a terra ama o mar. O mar é molhadinho, a terra é sequinha. O mar é agitadinho, a terra
é calminha. Muita gente diz: Esse amor não vai dar! Eu não concordo. O que custa tentar? O
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amor é bonito, amor não tem preço, o amor não é justo, mas mesmo assim é verdadeiro.
Não tem problema ser de mundos diferentes, você só tem que saber amar como a
gente. As pessoas dizem: “Isso é impossível”, mas a terra e o mar se amam. Isso é
invencível. Podem até ser diferentes, mas isso atrai a gente. Quando as ondas se quebram,
ele se encontram e agora está acontecendo, um lindo casamento”.
Luisa Inácio Marçal Batista em “O amor é como uma flor”. “Uma rosa cheira a amor.
Uma margarida cheira a alegria. E um cravo cheira a quê? Um cravo tem espinhos, espinhos
que lhes tornam único. O amor machuca, fere, mas traz alegria, que nem o cravo, ele pode
machucar, mas também pode arrancar belos sorrisos de quem o vê. Tudo que existe nesse
mundo, tem uma função.
Uns tem a função de fazer o bem e outros tem a função de fazer o amor! Não tenha
medo de arriscar, porque quem não arrisca não petisca e nem descobre o sentido de amar”.
Penso eu que inspirada no mundo atrapalhado de hoje, Marcela Rodrigues Abdallah,
produziu “A bicharada atrapalhada”. “Num lugar muito distante atrás do morro molhado,
existe uma floresta onde tudo é trocado. Os animais são diferentes, nunca vi nenhum igual e
todos vivem contentes, pois acham tudo normal. A zebra é toda pintada e a girafa listrada. O
macaco não tem cauda, o elefante é bem magro. A onça anda bem devagar, o hipopótamo
corre sem parar. O coelho anda se arrastando e a tartaruga saltando. O papagaio não sabe
falar e o pavão vive a tagarelar. Os peixes sabem voar e os passarinhos a nadar. O avestruz
não sabe correr, a coruja pode morder, o pato sabe cacarejar e a cigarra vive a piar.
Quem por ali passar vai ficar admirado! De ver que numa floresta só tem bicho
atrapalhado!”.
Lendo os trabalhos, caminhei pelo mundo dos jovens colegas do meu neto, sentindo
suas inspirações poéticas, desejos de uma vida futura melhor, críticas e sentimento muito
forte de paz, amor e desamor, muitos já caminhando pela ficção. Parabenizo, então a
professora Tereza Cristina, da Escola Interamérica pela iniciativa e especialmente os alunos
pelos textos produzidos.
Barbosa Nunes, advogado, ex-radialista, membro da AGI, delegado de polícia aposentado,
professor e maçom do Grande Oriente do Brasil [email protected].
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3– Estudos Místicos ( 5 de 31 ) – El Pensamiento
Mário López Rico
O Irmão Mario López Rico *
de La Coruña – Espanha,
escreve aos sábados neste espaço
Contato: [email protected]
Estudios Místicos (5 de 31)
El pensamiento
Cuando hablamos de la visión mística de la materia1 dijimos que esta debe su existencia a la
energía Espíritu, el cuerpo físico humano no es más que una manifestación vibratoria del Espíritu.
Ahora bien, ese cuerpo es consciente de su individualidad por lo que queda claro que somos algo
más que Espíritu. La ciencia afirma que el pensamiento, fruto de la actividad cerebral, es lo que nos
hace diferentes. Esto es inexacto desde el punto de vista místico. El pensamiento es una
manifestación especial de la Consciencia Cósmica encarnada en el hombre; el pensamiento se
produce por interacción de la Energía del Espíritu y el Alma en el cerebro.
La Energía del Espíritu es externa pues engloba a todo lo que existe; la Energía del Alma es interna
ya que se encarna en nuestro cuerpo físico. Por lo tanto el pensamiento es fruto de la interacción de
una energía cuyo origen es exterior con otra que irradia desde nuestro interior. El hecho de que sea
fruto de la interacción de dos energías hace que el pensamiento tenga una naturaleza también
vibratoria, lo cual no debe causarle extrañeza porque a estas alturas usted ya sabe el Universo es
vibración.
Debe prestar mucha atención a la diferencia entre Pensamiento y Consciencia:


El Pensamiento es una actividad del cerebro.
La Consciencia está asociada al conjunto de las facultades del Alma.
La ciencia ha conseguido medir las vibraciones del
pensamiento por medio de lo que se denomina
electroencefalograma 2. Lo cierto es que han logrado
medir las ondas vibratorias más materiales pues las
frecuencias más sutiles, más espirituales, no pueden
ser detectadas por medios materiales. Cada uno de
nosotros presenta un patrón o gráfico
electroencefalográfico propio aunque existen unos
valores horquilla que delimitan el estado de equilibrio.
En el momento de la muerte, el electroencefalograma
es plano, es decir, no detecta ninguna vibración. Desde
el punto de vista místico se debe a que el Alma ha dejado el cuerpo y ya no existe la interacción
entre Espíritu y Alma en el cerebro para formar el pensamiento. La muerte es, por lo tanto, la
desaparición de la Consciencia objetiva del cuerpo físico; pero esto es un tema que trataremos en el
1
Véase los números 3 y 4 de la serie “Estudios místicos” (JB News 1558 y 1565)
La electroencefalografía (EEG) es una exploración neurofisiológica que se basa en el registro de la actividad bioeléctrica cerebral
en condiciones basales de reposo, en vigilia o sueño, y durante diversas activaciones (habitualmente hiperpnea y estimulación
luminosa intermitente) mediante un equipo de electroencefalografia (producto sanitario).
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futuro y que le permitirá comprobar que la muerte no es la aniquilación total y definitiva del ser
humano.
Las ondas de un gráfico electroencefalográfico son diferentes si el individuo está despierto, dormido
o en coma. El motivo debería ser claro para usted que ya conoce que el pensamiento es una
interacción entre Espíritu y Alma; además sabe que la Consciencia es atributo del Alma y sabe que
la consciencia cambia en cada uno de los tres estados mencionados. De hecho, de alguien dormido
o en coma solemos decir que se encuentra inconsciente; por lo tanto, si una frecuencia ha
cambiado, la interacción cambiará en consecuencia y el electroencefalograma lo reflejará.
He de aclarar que al decir que alguien está inconsciente no somos del todo correctos si lo hacemos
desde el punto de vista místico. Cuando hablamos de la Consciencia en una entrada anterior en esta
sección3 aprendió que posee una consciencia objetiva y una subjetiva. Durante el sueño o el estado
de coma es la parte objetiva la que desaparece, son los sentidos los que se “desconectan” y no
vemos, oímos ni sentimos nada; pero la consciencia subjetiva sigue ahí. Lo correcto sería decir que
cada estado – despierto, dormido, coma – posee un estado o determina un estado de consciencia
propio. Además, no es del todo cierto que no sintamos nada, el llanto de un bebé despertará a sus
padres por leve que sea, algunos pacientes en coma dicen haber sentido las palabras y caricias de
sus parientes y de ahí que algunos médicos aconsejen hablar con los pacientes en coma. Dado que
lo subjetivo sigue activo y todos compartimos el mismo Espíritu se entiende, desde el punto de vista
místico, que las energías de ambos puedan interactuar y los padres dormidos despierten al
reconocer el llanto de su hijo y los familiares en coma digan haber sentido a sus parientes
visitadores. En resumen, una persona inconsciente realmente, desde el punto de vista místico, es
una persona sin consciencia, sin alma, una persona muerta; todo lo demás son diferentes estados
de consciencia.
Aunque lo pueda parecer no tardará en descubrir
que el místico no se opone a la ciencia sino todo lo
contrario. El místico estudia la ciencia y marca los
fallos y lagunas que pueda tener al no creer en
aquello que no puede medir ni demostrar. El
místico complementa la ciencia no la destruye.
Este es el motivo por el cual ahora vamos a explicar
básicamente lo que la ciencia conoce de la
manifestación del pensamiento en el cerebro: las
ondas de un electroencefalograma.
Ondas Delta
()
0.5 a 4
Hz4
Ondas Theta
( )
4 a 8 Hz
Ondas Alfa()
8 a 13
3
Actividad mental muy débil, Frecuentes al dormir cuando no
soñamos. Muy marcadas ante una gran debilidad física o en la
proximidad de la muerte.
Estado entre subconsciente y consciente objetivo. Se da justo antes
de dormir y al despertar. Sueño profundo en el periodo conocido como
sueño REM5. Estado de meditación
Vigilia en estado calmo y relajado. Cerrar los ojos y relajarse es
Véase Estudios místicos (2 de 31) – La Consciencia humana (JB News 1551)
Hz: Símbolo del Herztio, Unidad de medida de frecuencia en el sistema Internacional de medidas. Nombrado en honor al físico
alemán Heinrich Rudolf Hertz (1857-1894), que descubrió la propagación de las ondas electromagnéticas. Un hercio representa
un ciclo por cada segundo, entendiendo ciclo como la repetición de un suceso. Por ejemplo, el hercio se aplica en física a la
medición de la cantidad de veces por un segundo que se repite una onda (ya sea sonora o electromagnética) o puede aplicarse
también, entre otros usos, a las olas de mar que llegan a la playa por segundo o a las vibraciones de un sólido. Un hercio es la
frecuencia de una oscilación que sufre una partícula en un período de un segundo.
5
REM: El término sueño de movimiento ocular rápido o sueño MOR (en español MOR; en inglés REM, de rapid eye movement
sleep) describe la fase del sueño durante la cual se presenta la mayor frecuencia e intensidad de las llamadas ensoñaciones
(sueños, las escenas oníricas). Durante esta fase los ojos se mueven rápidamente y la actividad de las neuronas del cerebro se
asemeja a la de cuando se está despierto, por lo que también se le llama sueño paradójico (sommeil paradoxal en francés).
4
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Hz
Onda Beta()
13 a 50
Hz
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suficiente para que aparezcan. En la primera fase de la meditación se
alternan con las ondas Theta oscilando entre los 6 y 9 Hz
Actividad cerebral sostenida. Fase de consciencia puramente
objetiva con gran concentración en el mundo exterior
Los valores de las frecuencias varían según el estudio presentado. Los valores dados en la tabla son
los valores que los místicos pertenecientes a la Orden Rosacruz establecen tras estudios llevados a
cabo por científicos que son miembros de la orden. En las ondas betas hemos puesto el corte en 50
Hz; pero en la realidad pueden ser superadas esas frecuencias, lo correcto sería decir toda
frecuencia superior a 13 Hz.
El electroencefalograma amplifica las ondas “materiales” y nos permite visualizarlas. Cuanto más
nos acercamos a la Consciencia Cósmica, como al meditar, la actividad cerebral “material” se hace
más débil e indetectable para el electroencefalógrafo. Como ya aprenderá, las vibraciones del
Espíritu son de una frecuencia muy elevada pero son, lógicamente, espirituales por lo que el
electroencefalógrafo no puede detectarlas. Por dicho motivo, en la muerte, cuando la actividad
cerebral fruto de la interacción entre Espíritu y Alma desaparece el electroencefalograma es plano;
es decir, marca una frecuencia de cero. Para que medite esto piense en lo curioso que resulta que
en estos casos se habla de muerte cerebral, lo cual es totalmente acorde con lo que acabamos de
decirle.
De todo lo explicado hasta aquí podemos afirmar que la consciencia no se asienta en el cerebro y
que no es más que el centro donde la Energía Espíritu interfiere con la del Alma para dar origen al
pensamiento. En otros términos, sin cerebro no existe actividad mental.
Las vibraciones emitidas por el mundo material, captadas por los sentidos responsables de nuestra
consciencia objetiva, son interpretadas por zonas concretas del cerebro. Otras actividades como la
memoria o la palabra poseen también sus zonas especiales. La Ciencia actual ha detectado esas
zonas con precisión por lo que puede ampliar su conocimiento sobre este particular consultando la
entrada correspondiente al cerebro en cualquier buena enciclopedia.
Cualquier daño al cerebro, ya sea accidental o no, afectará siempre a algún área de las descritas
arriba, lo que equivale a perder dicha facultad (vista, oído, memoria, habla…). Pero los místicos
también afirmamos que no hacer uso de una facultad hace que la perdamos. Si usted deja de
estudiar por un largo periodo de tiempo, cuando vuelva a hacerlo, notará que le cuesta más
concentrarse, recordar lo leído, reflexionar…; es decir, la inactividad o falta de estímulo, adoptando
una actitud mental pasiva, acaba por anular facultades en el hombre.
Esto mismo afecta a lo que los profanos llaman de “poderes del hombre”. Aquellos que nos permiten
transcender el mundo material. Su falta de uso los ha atrofiado pero siguen ahí. Es trabajo del
iniciado volver a despertarlos. No es magia ni poderes ocultos, como muchos dicen, es simplemente
usar aquello que hemos olvidado que poseemos. No es magia, es conocimiento profundo de nuestro
ser.
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El poder del pensamiento
Dado que el pensamiento no es más que el fruto de la interacción de las vibraciones del Espíritu y el
Alma estamos ante un proceso situado a camino entre dos mundos, el material y el espiritual. El
material, representado por el Espíritu, y el espiritual, representado por el Alma. Es lógico pensar que
unas veces predominará una energía y en otras predominará la otra. Si estamos atentos al mundo
exterior predominará la vibración del Espíritu en correspondencia con la consciencia objetiva; por lo
contrario, al meditar o “mirar hacia nuestro interior” predominará la vibración del Alma ya que será el
subconsciente quien tome control y nuestra Consciencia Cósmica interna se manifestará.
La definición mística del pensamiento es eterna, es decir, no ha cambiado desde los primeros
maestros ni cambiará con los futuros. No puede ser de otro modo pues las interacciones de las
vibraciones Espíritu-Alma seguirán a producirse siempre en el cerebro. Esta es la grandeza del
misticismo. Sus leyes y conocimientos son inmutables, eternos, puesto que son fruto de una
sabiduría y un conocimiento logrado por la armonización con la Consciencia Cósmica Universal; en
el caso de los masones, con la Consciencia del GADU.
Se ha hablado mucho del poder del pensamiento; pero hemos de decir que dicho poder se ha
exagerado sobremanera, sobre todo por pseudo escuelas para atraer así más adeptos. Se ha
llegado a decir que por medio de la concentración se puede actuar sobre las fuerzas del Espíritu en
la materia del cuerpo; esto es, sobre la adhesión, cohesión, atracción y repulsión; de tal modo que
podríamos desmaterializarnos a voluntad. Usted mismo puede ya darse cuenta de la falacia de dicha
afirmación. Si desaparece la materia de su cuerpo usted se convierte automáticamente en Espíritu y
Alma puros: esto se conoce como muerte física. No parece ser un buen sistema para atravesar
paredes y similares, que es lo que dicen poder hacer con dicha desmaterialización ¿verdad?
Es cierto que podemos transcender los límites que la materia nos impone pero, desde luego, no de
este modo. El cuerpo físico no puede vencer los límites materiales sin ir contra las leyes Universales;
es el cuerpo psíquico el que puede percibir lo invisible y vencer esas limitaciones.
El ser humano ha exagerado el poder real que posee. Poseemos facultades que nos dan un control
sobre la materia pero siempre dentro de los límites fijados por las leyes naturales Universales. El
hombre no puede sustituir al Creador ni a la Consciencia Cósmica usando el poder del pensamiento
para modificar el entorno a su antojo, entre otros motivos, porque cada hombre lo haría a su manera
y acabaría por reinar el Caos. Pero no me cansaré de decirlo: la consciencia humana, a imagen y
reflejo de la Consciencia Cósmica, dispone de un poder creador que puede ser ejercido respetando
las normas Universales.
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“Todo lo que está abajo es como lo que está arriba y todo lo que está arriba es como lo que está
abajo”
(Hermes Trimegistro)
La concentración
Los místicos definimos la concentración como la aptitud que nos permite canalizar la energía física,
psíquica o mental para lograr un objetivo concreto.



La concentración física canaliza toda la energía muscular hacia una determinada parte
del cuerpo.
La concentración mental puede dirigirse al mundo exterior o a nuestro mundo interior
La concentración psíquica canaliza toda la energía psíquica a un punto determinado, lo
que solo es posible si la consciencia psíquica esta despierta, activa.
De modo general podemos decir que la concentración consiste en hacernos uno con el objeto hacia
el cual estamos dirigiendo nuestra atención.
ES muy posible que los experimentos y prácticas que usted haga de concentración y/o meditación
no den el resultado buscado. Es normal. La concentración precisa de una unión perfecta entre
nosotros y el objeto y no es sencillo evitar las distracciones. Por dicho motivo es necesario entrenar
de modo regular hasta conseguirlo.
Debe recordar que los místicos no somos especulativos, nuestro fin es darle un conocimiento místico
y las herramientas adecuadas para poder ejercer ese conocimiento en su vida. Existe una gran
diferencia entre “saber”· y “conocer” y no siempre se conoce lo que sabemos. Así saber lo que es la
concentración ni implica que seamos capaces de concentrarnos.
Para un místico, el conocimiento es la asimilación de un saber y para ello es esencial realizar
las prácticas necesarias hasta despertar en nosotros la facultad necesaria para ello.
Por otro lado, una vez logrado el conocimiento es necesario aplicarlo con discernimiento; esto es lo
que se llama sabiduría. El fin de las enseñanzas rosacruces es hacer de usted un sabio pero solo
podemos darle el saber; el conocimiento solo puede lograrlo usted mismo por medio de la
interiorización de ese saber. En pocas palabras: Usted debe recorrer el camino
Próxima entrega: Estudios místicos (6 de 31) – La visualización (1 de 2)
Sobre el autor
Mario López Rico es maestro masón y trabaja actualmente su logia madre Renacimiento
54 – La Coruña – España, bajo la Obediencia de la Gran Logia de España, donde fue
iniciado el 20 de Noviembre de 2007 y fue reconocido como maestro el 22 de Abril de
2010.
A partir del año 2011 comienza a subir la escalera masónica filosófica del REAA siendo
también, en la actualidad, Maestro de la Marca – Nauta del Arco Real, Compañero del Arco Real de Jerusalén y
Super excelent master (grado cuarto y último de los Royal & Select Master – Rito york)
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4 – Visitação Maçônica
Paulo Roberto
Tomáz Torquemada
Ir. Paulo Roberto
MI da ARLS Rei David nr. 58 (GLSC) - Florianópolis
[email protected]
Na
Espanha pode-se dizer que existiram três grandes inquisidores;
grandes na qualidade de serem sanguinários e, até mesmo, diabólicos: o frade
Torquemada “Torre Queimada”, o bispo Pedro Arbús, e o primaz dos
Dominicanos, Domingo de Guzmán.
Frei Torquemada
Talvez
São Pedro Arbúes
São Domino de Guzmán
Presbítero, religioso e mártir.
por ser o mais conhecido e mundialmente lembrado, iremos dar
ênfase a Tomáz Torquemada, que nasceu em Valladolid - Espanha em 1420, vindo
a falecer em Ávila, também, na Espanha, no ano de 1498.
Torquemada
ou “O Grande Inquisidor” foi o Inquisidor-Geral dos reinos
de Castela e Aragão no século XV e confessor da rainha Isabel a Católica. Ele foi
muito bem descrito pelo cronista espanhol Sebastián de Olmedo como "O
martelo dos hereges, a luz da Espanha, o salvador do seu país, a honra do seu
fim". Torquemada é conhecido por sua campanha contra os judeus e muçulmanos
convertidos da Espanha. O número de autos-de-fé durante seu mandato como
inquisidor é muito controverso, mas o número mais aceitável fica em torno de
2 200.
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Ainda jovem, tornou-se frade dominicano no Convento de São Paulo em sua
cidade natal. Em 1452 foi eleito prior do Convento de Santa Cruz, em Segóvia.
Além de pertencer a uma família nobre, ainda era sobrinho, do cardeal Juan de
Torquemada, o qual também fazia parte da Ordem dos Dominicanos.
Segundo
Rainer Sousa... “Na Baixa Idade Média e no período Moderno, a
Inquisição Católica foi um artifício utilizado pela Igreja para se contrapor às
pessoas que ameaçavam a hegemonia católica. Por meio de processos, pessoas
eram presas, interrogadas, punidas e, em casos extremos, lançadas à morte na
fogueira. Do ponto de vista católico, a perseguição era fundamental para que as
heresias, o judaísmo e a bruxaria não desarticulassem o cristianismo na Europa.
As torturas eram julgadas como uma forma necessária de confissão. A possessão
de um demônio era a mais comum das justificativas para que o interrogado não
admitisse a natureza dos crimes que cometia. Dessa forma, as torturas eram
utilizadas como uma forma de se atestar a culpa ou a inocência do acusado. As
torturas inquisitoriais poderiam acabar sendo um instrumento de intimidação,
mas não podem ser interpretadas como tendo este único fim.
Um dos mais temíveis representantes da Inquisição foi Tomás de Torquemada,
um frade dominicano espanhol. Nomeado como inquisidor pelo papa Inocêncio
VIII e prestigiado pela rainha Isabel de Castela, este clérigo promoveu uma feroz
caçada contra bígamos, agiotas, judeus, homossexuais, bruxas e hereges. A sua
ferrenha atuação acabou fazendo com que a sua fama percorresse os quatro
cantos da Espanha e chegasse até aos ouvidos do próprio Vaticano.
Geralmente, baseado em denúncias de fraca sustentação, os investigados eram
presos e submetidos a interrogatório nos calabouços da Inquisição. Enquanto os
açoitamentos e torturas eram deflagrados, Torquemada passava o tempo
sussurrando as suas preces. Segundo alguns documentos, os interrogados
tinham as unhas arrancadas, a pele marcada com ferro em brasa e os dedos
perfurados. Mulheres acusadas de bruxaria eram despidas para que fossem
encontradas tatuagens de símbolos diabólicos.
Ao longo de uma vida toda dedicada a esse tipo de atividade, Torquemada
acabou sendo visto com desconfiança pelos dirigentes religiosos da época.
Segundo estimativas, através de seus métodos de investigação, cerca de 10 mil
pessoas teriam sido condenadas à fogueira. Após ignorar os pedidos de
moderação da Igreja, acabou sendo afastado de suas funções. Quatro anos
depois, em 1494, acabou morrendo na clausura de um convento na região de
Ávila”.
Observe-se
que segundo a maioria das fontes pesquisadas, a morte do
referido inquisidor aconteceu em 1498 e, não, em 1494, como o autor do texto
acima realçado o descreve. Outrossim, convém lembrar, que o ano por último
mencionado, refere-se à derrubada da dinastia dos Médicis, em Florença - Itália;
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um país que tinha como inquisidor, o frei Girolamo Savonarola, pertencente
também, a mesma Ordem dos Dominicanos.
Em
sua mocidade Torquemada apaixonou-se por uma linda jovem, na
cidade de Córdoba, que o preteriu a um mouro, que a levou para Granada. Fez-se
então, frade, jurando vingar-se de ter sido desprezado pela jovem em questão.
Esse monstro, digamos assim, mais conhecido por “Irmão Tomáz”, pertencia a
Irmandade de São Domingos, usando hábito branco, que arrastava pelos
claustros de seu mosteiro, com passos sigilosos, característicos de tais pessoas;
na época, era confessor da Infanta Isabel, princesa de tenra idade e que um dia
viria a ser rainha da Espanha.
Infanta Isabel
Certo
dia, depois de ouvi-la na confissão, manteve com a mesma uma
longa conversação, falando-lhe nos seguintes termos: “Minha filha, - começou o
monge - minha filha, a Providência te destinou para seres um dia rainha. Sobre
teus ombros, terás tantas responsabilidades e tantas honrarias, que tua alma
deverá estar em constante perigo. Nasceste nos degraus de um trono e, sem
dúvida, um dia subirás esses degraus... Devendo temer essa honra tão grande e
tão perigosa; quem muito recebe muito lhe será exigido. Quando rainha, tua alma
deverá estar rodeada por inúmeros perigos. Treme e jamais te esqueças que
terás de exercer uma vigilância severa, para contigo mesma, assim como, para
com teus súditos. Logo, perante o céu, deverás ser responsável até ao último
deles...”. “Torna-se necessário que me faças perante Deus, uma promessa, da
qual dependerá a grandeza de Castela e a salvação de tua alma. Nossa nação
está repleta de descrentes, de judeus, que negam sacrilegamente a vinda do
Salvador, de mouros e de ímpios. É preciso que toda essa gentalha ímpia
desapareça. Jura-me perante esse Cristo, banhado em sangue, que derramou por
todos nós; jura-me, que perseguirás com a espada e com o fogo a todos os
hereges, a todos os renegados, a todos os descrentes e aos relapsos,
promovedores de desordens que pretendem renegar e criticar os mistérios de
nossa santa religião”. “Jura, - voltou a insistir o frade - não tens minha filha, o
direito de faltar a Cristo com esse juramento que, ele te reclama. Bastante tem
sido desonrada e escarnecida nossa terra pelo demônio, à sombra do trono de
São Fernando. Jura! De fato é necessário acabar com os hereges, mandar à
fogueira esses imundos, jura minha filha, assim exige a salvação de tua alma;
assim exige a grandeza de Castela; assim o exige a glória de Deus!”.
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Seus
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olhos certamente lançavam chispas de fogo ao exigir esse
juramento da Infanta Isabel. De repente, aquela pobre criança, aterrorizada ante
aquele olhar firme do frade, voltando-se para o crucifixo, levantou a mão e
clamou: “Juro, que, se subir ao trono de Castela, haverei de perseguir com a
espada e com o fogo a todos os descrentes, a todos os renegados, aos relapsos e
aos hereges, aos promovedores de qualquer tipo de desordem, assim como, aos
loucos que pretendam duvidar dos mistérios de nossa santa religião” .
Isabel,
nesse
instante,
deve
ter
baixado
o
rosto
ligeiramente
empalidecido; compreendendo perfeitamente, apesar de sua pouca idade, que
terrível compromisso a estava ligando a esse recém feito juramento...
“Muito bem minha filha” - disse o frade - e levantando o rosto, um tanto já
acalmado, fez com sua mão direita, o ‘Sinal da Cruz’.
Nesse
compromisso, praticamente secreto, mal sabiam os judeus, os
grandes cientistas de época, os filósofos, os protestantes e uma grande
infinidade de católicos que o frade Torquemada, havia recebido da rainha de
Castela a página mais negra da história, a ser escrita com o sangue de milhares
e milhares de inocentes vítimas.
Fernando V, rei da Espanha, foi considerado um “carrasco” para seu povo. De idêntica maneira a Beata
Isabel - a católica - rainha da Espanha, que, fanatizada por Torquemada mandou à fogueira milhares de
desgraçados.
Transcorridos
alguns anos ‘tal como previra o frade Torquemada’, a
Infanta Isabel foi coroada rainha da Espanha. Surgindo o dia, que o “abnegado”
representante de Cristo, apresentou-se à rainha, lembrando sobre o juramento,
praticamente de sangue, prestado perante o crucifixo. Isabel, depois de algumas
vacilações, lembrou-se que grandes valores pecuniários viriam a ser arrecadados
com a instalação da Inquisição e que uma grande parte pertenceria ao trono,
tendo, além disso, o apoio de seus cortesãos. Assim sendo, ratificou seu
juramento ao referido frade, àquele monstro humano, que o fez voltar ao
convento, satisfeito de sua diabólica vitória.
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Enfim,
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havia triunfado a barbárie sobre a justiça e a equidade, e
espezinhado a fundamentação deixada pelo Mestre: “Amai-vos uns aos outros!”.
Infelizmente, a Inquisição instalava-se em território espanhol. E, em 13 de
novembro de 1478, era instituído o “Santo Ofício” em Castela e Aragão, por
intermédio de uma Bula do Papa Sixto IV (nascido Francesco Della
Rovere OFM (Albisola, 21 de julho de 1414 - Roma, 12 de agosto de 1484),
foi Papa de 9 de agosto de 1471 até a data da sua morte. Figura importante
da Renascença, é principalmente lembrado por ter estabelecido a Inquisição
Espanhola e ordenado a construção da Capela Sistina na qual uma equipe de
artistas se reuniu para produzir uma obra-prima (o teto pintado por Michelangelo
di Lodovico Buonarroti Simoni foi adicionado posteriormente).
Papa Sixto IV
O
primeiro
tribunal
inquisitorial
estabeleceu-se
no
convento
dos
dominicanos na cidade de Sevilha. Como era de costume - (em épocas anteriores
tinha existido inquisição, contudo, benévola, em outros países) - foi publicado um
“Édito de Graças” para os considerados apóstatas, a colocarem-se
voluntariamente à disposição do Santo Ofício. Porém, essas melífluas promessas,
não inspiraram confiança e milhares de judeus e de cidadãos de outras crenças;
fugiram para Portugal, França e para a África, sendo esse o primeiro êxodo,
dentro de uma época em que se registrariam muitos deles.
Houve
vários inquisidores. Entre esses um frade chamado Cristóbal
Galvis, que deu provas de tanta impiedade e abusos outros, que o próprio Papa
Sixto IV, o destituiu.
Fernando
e Isabel, os “reis católicos”, não estavam satisfeitos com a
marcha da inquisição; queriam um chefe único, um Inquisidor Geral, e muito o
procuravam. Em determinado dia, Isabel se lembrou de um frade que tinha sido
seu confessor e que tanto a impressionara - Torquemada. Esse será o homem,
disse, que deverá levar a cabo essa Grande Obra.
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Em
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1483, pessoalmente, Isabel de Espanha, foi ao Convento de Santa
Cruz, e nomeou o “frade taciturno” - Torquemada - como “Grande Inquisidor da
Espanha”.
Torquemada,
logo se revelou, na forma de agir, o que realmente era. Seu
primeiro ato foi avocar a si a nomeação de quatro inquisidores, o que até então,
era feito pelo Papa. Fundou ainda, quatro novos tribunais, tornando-os
permanentes; criou também, tribunais móveis e, ainda, um conselho real, para
ajudar o Inquisidor na instalação de processos, confiscação de bens (o que muito
queria a rainha), porque, é necessário que se saiba, que toda pessoa que vinha a
ser processada eram-lhe confiscados os bens, ficando, portanto, na mais
completa miséria.
Em
pouco tempo as prisões de Sevilha tornaram-se pequenas para alojar
tantos prisioneiros, sendo necessário serem construídos novos cárceres.
Voltando-se tais perseguições, principalmente às pessoas abastadas, não
tardaram a surgir nas províncias de Aragão e Saragoça, as primeiras revoltas; e,
um frade considerado terrível e sanguinário, chamado Pedro Arbúes, foi
apunhalado quando estava ajoelhado no altar-mor da catedral. A esse devasso a
igreja
canonizou,
como
sendo,
um
de
seus
santos!!...
(São Pedro
Arbués, considerado Santo Mártir e defensor da Fé Católica).
No ano de 1482 os soberanos espanhóis, fundaram um Supremo Conselho
da Inquisição, do qual Torquemada se fez presidente. Em 1484 convocou uma
reunião dos bispos espanhóis, tendo esses, “humildemente”, recebido suas
famosas instruções, ou “Leis de Ferro”, sobre as quais falaremos em uma outra
oportunidade. Com isso, as queimas na fogueira, saques, confiscação de bens e
excomunhões, ordenadas pela “Santa Inquisição”, continuavam com grande
intensidade...
Em outras palavras, Torquemada, tornara-se o dono da Espanha. Tendo
inclusive, poder de mando, superior ao próprio Papa. Haja vista, que foi o
“famoso” frade, que assentou Isabel no trono de Castela, sendo ele também, que
a casou com Fernando da Sícilia, herdeiro de João II, rei de Aragão, reunindo-se,
portanto, os dois mais poderosos estados da Península.
Somente a critério de ilustração, no ano de 1481, em Sevilha e no bispado
de Cádiz, foram lançados à fogueira 2 mil vítimas e 17 mil condenados às mais
variadas penas.
“Verba volant, scripta manent”
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5 – A Maçonaria na Revolução Francesa
Mário Jorge Neves
Mário Jorge Neves
R L Salvador Allende/ GOL
Lisboa
Ainda hoje é frequente ler e ouvir que a Revolução Francesa é sinónimo de uma acção vigorosa e
organizada da Maçonaria francesa.
Sendo indiscutível, por múltiplos registros históricos, que uma grande parte da elite intelectual
francesa integrava a Maçonaria, isso não significa que ela estivesse alinhada, como tal, com a
ideologia revolucionária de então.
A importante presença dos maçons é outro facto inquestionável, muito activos individualmente, mas
presentes em todos os campos político-ideológicos, incluindo a nível dos Chouans, que constituíam
a corrente política e militar de defesa dos interesses da realeza.
A primeira iniciativa em torno da criação do mito dos maçons como autores da Revolução é do
abade Lefranc, director do seminário de Caen que, em 1791, publicou um livro com um extenso título
e cuja parte inicial era “ Le voile levé pour les curieux ou les secrets de la revolution revélés …”.
Uns anos mais tarde surgiu um ex-jesuíta, o abade Barruel, que publicou um livro que teve várias
edições, de que a primeira é de 1797/1798, com o título “ Les mémoires pour servir à l’histoire du
jacobinisme”.
Toda a campanha antimaçónica, visando fazer crer que a Revolução Francesa foi obra da
Maçonaria, acabou por partir dele.
Este tipo de especulações levou, ao longo de muitas décadas, à divulgação de informações falsas
sobre a suposta filiação maçónica de personalidades como Robespierre, Saint Etienne, Danton,
Saint Just, Desmoulins e mesmo Condorcet.
Foi simultaneamente desenvolvida a tese de que o objectivo fundamental da Maçonaria seria a
destruição integral da monarquia francesa, dadas as suas estreitas ligações ao movimento
republicano.
A análise rigorosa dos factos e dos registos históricos conduz à conclusão de que a Maçonaria,
como tal, teve um papel muito discreto durante a Revolução, senão mesmo nulo, ao contrário da
legenda que foi sendo criada.
Se a nível dos protagonistas revolucionários o número de maçons é reduzido, eles abundam a nível
de príncipes, duques e membros da “Câmara dos Pares”, de que Montemorency-Luxembourg era
um dos nomes mais destacados da maçonaria, dado o cargo que então ocupava de administradorgeral do Grande Oriente.
A título de curiosidade histórica, em 1789, Montemorency-Luxembourg emigrou
para o nosso país, onde morreu em 1803.
Logo na primeira assembleia dos notáveis, Março/Abril de 1787, os maçons que dela fazem parte
aparecem divididos.
Albert Soboul, historiador com diversas obras relativas à Revolução Francesa, afirmou que “ a
fraternidade maçónica não resistiu a rude realidade da luta de classes”.
Pierre Lamarque efectuou uma investigação rigorosa e bem fundamentada sobre os maçons
envolvidos nos Estados Gerais e publicou o livro, em 1981, com o título “ Os franco-maçons nos
Estados Gerais de 1789 e na Assembleia Geral”.
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De acordo com essa investigação é possível estabelecer a ligação maçónica de 200 deputados
titulares e de 37 deputados suplentes. No caso de outros 14 deputados titulares, essa ligação é
possível, mas não está devidamente fundamentada.
Se incluirmos estes últimos, obtêm-se 214 deputados titulares com ligações à Maçonaria.
A repartição entre as 3 ordens é a seguinte: Clero- 17 ou 18; Nobreza- 79; Terceiro Estado- 107 a
121.
É entre a nobreza que a percentagem é mais elevada: 28%.
No Clero é de 6% e no Terceiro Estado de 19%.
Mesmo que os interesses e as posições de todos os maçons fossem coincidentes, existiria um
“grupo parlamentar” de cerca de 200 deputados num universo de 1200, ou seja uma sexta parte da
assembleia.
Nas discussões e votações efectuadas na assembleia as posições dos deputados maçons eram
bem diferenciadas, como foi o caso concreto da discussão da moção que visava fazer do catolicismo
a religião de Estado.
Dezanove deputados participaram na discussão, dos quais seis maçons.
Três deles (Toulongeon, Menou e Régnault) opuseram-se à moção e outros três aprovaram-na (
Cazalés, Mirabeau-Tonneau e d’Espremesnil ).
O destino de alguns dos deputados maçons também importa ter presente, dadas as ilações que se
podem tirar: 2 foram assassinados; 12 foram guilhotinados; 31 emigraram; e 4 foram presos.
Na Assembleia Legislativa, mais tarde, e ainda segundo o estudo de Pierre Lamarque, existiam 69
legisladores maçons, mais 32 que foram iniciados posteriormente.
Também nesta situação existiam maçons em todos os campos.
À direita, por exemplo, Pastoret, Theodore de Lameth, o general Mathieu Dumas e Ramond de
Carbonniére.
À esquerda, casos como Couthon, Guadet, Granet e Lacombe Saint-Michel.
Entre 1790 e 1792, verificou-se um rápido desaparecimento das lojas constituídas por aristocratas.
É facilmente verificável que nas cidades a maçonaria estava socialmente dividida e cada meio social
dispunha da sua loja específica A acentuada diminuição do número total de Lojas explica-se não
somente pelas fracturas de opinião entre os seus membros como também devido a uma maior
participação e intervenção nas múltiplas estruturas políticas surgidas com a Revolução, o que levou
muitos maçons a negligenciar a participação nas sessões maçónicas.
Mesmo na luta entre os partidos Girondino e Montagnard existem maçons nos dois campos.
Em todos os lados do conflito político, económico e social que marcou profundamente a França e
todo o contexto internacional, e que foi responsável por um dos maiores avanços civilizacionais em
toda a história conhecida, estiveram maçons como Chaumette, Marat, quatro dos membros do
Grande Comité de Salvação Pública (Barére, Couthon, Prieur de la Marne, Jeanbon Saint-André),
regicidas, numerosos nobres que emigraram, aristocratas que morreram na guilhotina, etc. …
Um facto elucidativo nos confrontos políticos mais cruciais e que atesta a referida dispersão pelos
vários campos é que o autor da moção que determinou a queda de Robespierre foi o maçon
Louchet, deputado de l’Aveyron e membro da Loja “La Nouvelle Cordialité”.
O período do governo revolucionário foi particularmente nefasto para a Maçonaria, tendo conduzido
à situação da maior parte das lojas terem deixado de funcionar devido a múltiplos factores, alguns
deles já referidos, embora isso não tenha sido o resultado de uma acção repressiva sistemática e
organizada do Poder contra a filiação maçónica.
Segundo Le Bihan, em Paris somente 4 ou 5 lojas se encontravam a funcionar em 1793 e 1794.
Por toda a França a situação das lojas era semelhante.
O próprio Grande Oriente de França conseguiu sobreviver até ao Verão de 1794 graças à actividade
do banqueiro Tassin, que tinha substituído Luxembourg como administrador-geral.
Tassin foi condenado à morte e decapitado em Maio de 1794.
Na análise de todos os aspectos envolvidos neste importante processo político e histórico, uma das
conclusões que forçosamente se retira é que a Revolução teve um forte impacto sobre a Maçonaria.
Simultaneamente, pode colocar-se a questão sobre o impacto da Maçonaria sobre a Revolução.
E esta não tem uma resposta fácil, embora existam alguns aspectos fundamentais da vida das
actuais sociedades que tiveram origem na acção da Maçonaria, enquanto tal e não só de maçons
individualmente considerados.
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Um desses aspectos é a inequívoca conquista da liberdade de associação e da liberdade de
reunião.
Nessa altura a França monárquica não admitia a liberdade de associação e de reunião, sendo
interdita qualquer reunião sem o prévio acordo expresso do rei.
A insistência com que as lojas maçónicas mantiveram as suas reuniões e as sistemáticas
desobediências às interdições acabaram por conseguir uma situação de alguma tolerância do poder
real, apesar de precária.
Aliás, a liberdade de associação não estava consagrada na Declaração dos Direitos do Homem de
1789-91.
Com a Revolução, essa restrição emanada do Poder Real desapareceu. No entanto, nos primeiros
anos do período Imperial foi publicada legislação que visou introduzir novas limitações à liberdade
de associação e de reunião.
Outro aspecto que resulta da acção da Maçonaria é a conquista da liberdade de consciência,
incluindo a liberdade religiosa.
Durante as sessões das lojas maçónicas, os maçons, ao contrário do que se passava na sociedade
em geral, tinham liberdade de pensamento e de palavra para expressarem e discutirem livremente
as suas opiniões.
No que se refere à questão religiosa, a tolerância era uma realidade em muitas das lojas onde
conviviam fraternalmente maçons católicos, protestantes e judeus.
Importa ter presente outro aspecto fundamental implementado pelo Grande Oriente de França: a
livre eleição dos dirigentes das lojas por todos os maçons.
A criação do Grande Oriente de França em 1772/73 é acompanhada desta medida contida nas suas
disposições constitucionais, como por exemplo a seguinte: “ o Grande Oriente de França não
reconhece, daqui em diante, como Venerável da Loja o que não for elevado a esta dignidade pela
livre escolha dos membros da Loja”.
Esta conquista da representatividade livre e democrática é um antecedente marcante em relação ao
conjunto das sociedades mais desenvolvidas já nesse momento histórico.
Finalmente importa reter um facto histórico muito claro na evolução das sociedades nos últimos três
séculos: sempre que há intervenção dos maçons “o mundo pula e avança”.
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6 – Perguntas & Respostas
Pedro Juk
Bloco produzido pelo Ir. Pedro Juk,
Loja Estrela de Morretes, 3159 - Morretes – PR
Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.
Filiação e Regularização
Em 24.09.2014 o Respeitável Irmão Marcelo Pereira Medeiros, Loja Acácia Cândidomotense,
2.612, REAA, GOSP-GOB, Oriente de Cândido Mota, Estado de São Paulo, pede que seja sanada a
seguinte dúvida:
[email protected]
Filiação e Regularização.
Sou leitor assíduo da sua coluna. Meu Irmão, a minha duvida é sobre as sessões de filiações
e regularizações de maçons. O RGF diz que são Sessões Ordinárias e em nosso ritual elas
aparecem como Sessões Magnas, devemos seguir o Ritual e fazer como uma Sessão Magna
com todas as formalidades (Ex: entrada do pavilhão nacional, etc...) ou podemos
simplesmente fazer em uma Sessão Ordinária? Caso possa ser feita em Sessão Ordinária a
Sessão é exclusiva para a regularização ou continua a ordem dos trabalhos?
Considerações:
O Regulamento Geral da Federação é Lei, enquanto que o Ritual na ordem natural é um
Decreto. Assim, percebo que prevalece o primeiro sobre o segundo.
RGF em seu Artigo 108, § 1º, Inciso V exara que são sessões ordinárias as de filiação e
regularização de Maçons. Deste modo, pela prevalência já mencionada, mesmo que ainda o
Ritual faça referência a uma sessão Magna, essa sessão é mesmo “Ordinária” e assim deve
ser realizada de acordo com o diploma legal, até mesmo porque a finalidade dessa sessão,
embora ritualística, é mais administrativa do que litúrgica e não atinge a tradição, uso e
costume do Rito em particular, bem como também nele não altera a sua essência doutrinária.
Quanto à exclusividade relacionada à única finalidade para sessão, entendo o seguinte: se não está mencionado no § 1º do Artigo 108 do RGF que uma sessão de filiação e
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regularização de Maçons será realizada “em uma sessão ordinária”, entretanto que elas “são
sessões ordinárias as (I,... II,... III,... IV...) V de filiações e regularizações de Maçons”, então a
sessão ordinária “é de”, o que me faz concluir que ela é exclusiva para filiar ou regularizar
Maçom, ou Maçons se for o caso, ou ainda outra das demais previstas no caput do Artigo
mencionado.
Assim, no que concerne à exclusividade da sessão, essa é apenas a minha modesta
opinião, portanto não a tome como laudatória. Como eu disse, é apenas uma apreciação
emitida por alguém que atua modestamente no campo da história, da filosofia, da liturgia e
ritualística da Ordem. Agora na interpretação de Leis e Decretos e outras particularidades
legais eu posso mesmo é estar redondamente enganado.
T.F.A.
PEDRO JUK
[email protected]
SET/2014.
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7 – Destaques JB
Resenha Final
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Meses de janeiro e Fevereiro
(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data
01/01/2003
26/01/1983
31.01.1998
11/02/1980
13/02/2011
17/02/2000
21/02/1983
21/02/2006
22/02/1953
Nome
Fraternidade Joinvillense
Humânitas
Loja Especial União e Fraternidade do
Mercosul, hoje com mudança do nome
para
Loja
Especial
União
e
Fraternidade do Mercosul Irmão
Hamilton Savi nr. 70
Toneza Cascaes
Entalhadores de Maçaranduba
Samuel Fonseca
Lédio Martins
Pedra Áurea do Vale
Justiça e Trabalho
Oriente
Joinville
Joinville
Florianópolis – (Loja Especial que
funciona durante o recesso
maçônico de cada ano, nos meses
de janeiro e fevereiro)
Orleans
Massaranduba
Florianópolis
São José
Taió
Blumenau
GOB/SC -
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data
07.01.77
14.01.06
25.01.95
06.02.06
Nome
Prof. Mâncio da Costa - 1977
Osmar Romão da Silva - 3765
Gideões da Paz - 2831
Ordem e Progresso - 3797
Oriente
Florianópolis
Florianópolis
Itapema
Navegantes
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11.02.98
29.02.04
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Tubarão
Corupá
Energia e Luz -3130
Luz das Águas - 3563
GLSC -
http://www.mrglsc.org.br
Data
11.01.1957
18.01.2006
15.02.2001
21.02.1903
25.02.1997
25.02.2009
Nome da Loja
Pedro Cunha nr. 11
Aldo Linhares Sobrinho nr. 93
Pedreiros da Liberdade nr. 79
Fraternidade Lagunense nr. 10
Acácia Blumenauense nr. 67
Caminho da Luz nr. 99
Oriente
Araranguá
Florianópolis
Florianópolis
Laguna
Blumenau
Brusque
A Augusta e Respeitável Loja Simbólica “Alvorada da Sabedoria” nº 4.285 e a Academia
Catarinense de Letras, convidam todos os Irmãos, familiares e amigos para a sessão pública,
quando será apresentada palestra do Ir.’. Salomão Ribas Jr, presidente da Academia
Catarinense de Letras e membro da Academia Catarinense Maçônica de Letras,
“A Academia Catarinense de Letras e a Literatura Catarinense”.
A sessão pública será realizada no dia 27 de janeiro de 2015, terça feira, às 20:00 h, no
auditório da Academia Catarinense de Letras, Casa José Boateux, av. Hercílio Luz, 523, Centro,
Florianópolis.
Programação: 20 :00 h: Recepção
20:15 h: Início da sessão.
Traje: passeio. Não há necessidade de trajes maçônicos.
Após a sessão, será oferecido um coquetel.
Ir. Marcos de Oiveira
Venerável Mestre, ARLS Alvorada da Sabedoria
JB News – Informativo nr. 1.572 - Florianópolis (SC) – sábado, 17 de janeiro de 2015
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Rádio Sintonia 33 & JB News. 24 horas com você.
Música, Cultura e Informação o ano inteiro.
Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal.
www.radiosintonia33.com.br
Os vídeos são pesquisados ou repassados, em sua maioria, por irmãos colaboradores do JB News. (Entretanto, as fontes
encontram-se na internet)
1 – Vida futura:
http://www.youtube.com/watch_popup?v=jZkHpNnXLB0
2 – Impressionante a magnitude do desprendimento do gelo ocorrido e filmado no Glacial
Perito Moreno:
http://www.youtube.com/watch?v=hC3VTgIPoGU
3 – Museu de vidro:
EUA - Corning Museum of Glass - Museu do Vidro em N.Y..pps
4 – A vida no mar:
A VIDA NO MAR-Fascinante.pps
5 – Era de ouro do cinema americano:
Era-de-ouro-do-cinema-americano-Vecchie_glorie1.pps
6 – Portyugal – vale a pena
Portugal_vale_a_pena.pps
7 – Filme do dia: “Rio Vermelho” – com John Wayne - dublado
https://www.youtube.com/watch?v=WDYUNrSK_FA
JB News – Informativo nr. 1.572 - Florianópolis (SC) – sábado, 17 de janeiro de 2015
Ir Adilson Zotovici da
Loja Chequer Nassif-169,
Escreve aos sábados neste espaço.
Descanso
Já passa do meio dia !
Caminha o sol com vigor
Os “canteiros” a rigor
Conferem a boa esquadria !
Dos obreiros de valor
Que durante todo o ano
Em seu labor soberano
Erigem obra de amor !
Respeitando cada arcano
Com tolerância e igualdade
Em prol da humanidade
Contra a perfídia, o tirano !
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JB News – Informativo nr. 1.572 - Florianópolis (SC) – sábado, 17 de janeiro de 2015
A cada dia e mês em verdade
Vez que costume perenal,
Sem ostentação afinal
Com argamassa da bondade !
Assim esse grupo leal
Que do labor contumaz
Um bom descanso lhe apraz
“Vigilante, com seu avental “!
Tempo de pausa, de paz !
De recarregar a energia
A um novo ano que inicia,
Se meia noite se faz !
São homens em harmonia
Junto “aos seus” num remanso
Num merecido descanso...
Livres pedreiros da maçonaria !
Adilson Zotovici
ARLS Chequer Nassif-169
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