La Junta y Regimiento de voluntarios de Lobeira

Anuncio
MINIUS VII
75
La Junta y Regimiento de
voluntarios de Lobeira
JUAN MANUEL OSUNA REY
DAN IEL OSUNA CAR B A LLEIRA
Resumen
La l uc h a contra el i m pe r i o de N a poleón e n la G u e rra de la I n dependencia espa­
ñ o l a , a d q u i r i ó tintes m uy d iversos seg ú n las reg i o n es , p u d i én dose h a b l a r de total
o c u p a c i ó n , p a rc i a l , u rb a n a , tem p o r a l o espo r á d i ca p o r p a rte de los fra n ceses. E l
a nti g u o R e i n o d e G a l i c i a n ecesito m e n os de seis m e s e s p a ra h ac e r i m pos i b l e l a
v i d a a dos C u e rpos d e Ejército fra nceses m a ndados p o r dos d e l o s m ejo res m a ris­
c a l e s : S o u lt y N ey. Y de u n a m a ne ra m u y espec i a l , G a l i c i a se fue l i berando desde
e l S u r, y m e rced a la l a bo r esmerada de un Ju nta q u e n ace c o m o C o m a rc a l y ter­
m i n a su l a bo r a u n a n d o los esfuerzos de todo el s u r g a l l eg o ( p ro v i n c i a s de Tuy y
O re n se ) , c rea n d o a l a vez u n Reg i m i ento q u e ayudó n ota b l e m e nte a la exp u lsión
de los franceses; esta es l a h isto ria d e l a Ju nta y Reg i m i e nto d e Lobei ra.
Abstract
T h e F i g h t a g a i nts t h e N a p o l eo n i c e m p i re i n t h e 'Pen i n s u l a r Wa r', e l a psed i n
m a n y d ifferent ways acco rd i n g t o each reg i o n , s o we co u l d s p e a k o f tot a l occ u pa­
t i o n , p a rt i a l , u r b a n , te m p o ra l or s p o r a d i c refe r i n g t o t h e f re n c h . T h e a n c i e nt
Ki n g d o m of G a l i c i a needed less t h a n s i x m o nt h s fo r m a ke l ife i m possi b l e of two
b r i g a d es of t h e frech A r m y c o m m a n ded by two of h i s best f i e l d m a rs h a l s : S o u lt
a n d N ey. A n d i n a s p ec i a l way, G a l i c i a was being set free sta rti n g fro m the south of
the r e g i o n a n d d ue to t h e b ri l l i a nt wo rk of o n e Ju nta t h at b o r n s as a local d i st rict
l e v e l a n d e n d s h i s wo r k j o i n i n g a l l t h e effo rts of t h e G a l i c i a n S o u t h (Tuy a n d
O re n s e p rov i n c i e s ) , o r i g i n ati n g a t t h e same t i m e a Regi m ent t h at n otably h e l ped to
t h e e x p u l s i o n of t h e fre n c h ; t h i s is t h e H i st o ry of t h e Ju nta a n d t h e Regi m e nt of
Lobei ra .
76
Juan Manuel Osuna Rey - Daniel Osuna Carballeira
Preliminar
E n n u e stra G u erra d e l a I n d e pe n d e n c i a , q u e n a c e c o m o e n c u e ntro, c o m o
c h o q u e d e i d eas, c o m o roce de d istintas actitu des a nte e l d es pertar de E u ropa a
l a l i berta d , y a l a Revo l uc i ó n Fra ncesa, el a nti g u o rég i m e n h a b ía q u er i d o i m per­
m e a b i l i z a r E s p a ñ a c o ntra la l l u v i a d e i d e a s q u e lo p o n ía n e n c u est i ó n y e n pe l i ­
g ro. M a s l a s i nt r i g a s d e l a Corte espa ñ o l a y l a fuerz a d e l a s a r m a s d e N a po l e ó n ,
h izo tri z a s e l cordó n sa n itario q u e l o s v iejos i l u stra d os e s p a ñ o l es q u i s i e r o n c o ­
l o c a r e n l o s P i r i n e o s . Y e s a l m i s m o t i e m p o , l a a r ro g a n c i a y e l a b u s o d e
N a po l e ó n , d e M u rat y s u s e jércitos, l o q u e v á a d a r o r i g e n y a l a s a u n s e n t i ­
m i e nto q u e c a m b i a e l respeto p o r l a i n d i g n ac i ó n y e m p u ja a l o d i o, desperta n d o
u n a c o n c i e n c i a n a c i o n a l q u e fue h á b i l m e nte exp l ota d a , t a nto p o r l o s q u e q u erí­
an e l m a nten i m i e nto d e las vi ejas estr u cturas c o m o por los q u e q u i s i er o n aca­
bar c o n e l l as.
Y e n esta l u c h a tuvo gra n rel eva ncia l a act u a c i ó n de un gru p o de g a l l egos q u e
e n l a s ti erras d e l s u r ourensano se l eva ntaro n y a u n a ro n s u s esfuerzos a fin de ex­
pu lsar al i nvasor de su s u e l o . E l l os crearon u n a Junta q u e acabó por exte n der su
i nfl u e n c i a a todo el s u r de G a l ic i a y crearon un Reg i m i ento q u e l uchó, por l i berar
a G a l i c i a del poder n a po l e ó n ico, y q u e u n a vez l i bre la reg i ó n de fra nceses peleó
t a m b i én e n otras reg i o nes de E s p a ñ a y en América.
E s p a ñ a c o m i e n z a la G u erra d e la I n d e p e n d e n c i a co ntra los fra nceses sin un
ejército orga n iz a d o . De este m o d o los ejércitos que se e nfre nta n al pri n c i p i o a los
i nvasores son fruto d e l entusiasmo, pero ta m b i én de l a i m provisación, y por e l l o
fáci l m e nte derrotados, pero pese a l a d i spers i ó n c o n si g u i e nte l os ejércitos vuelven
a orga n i zarse o se tra n sform a n e n g uerri l l as. N ace así l a pri m era d iferencia de la
l uc h a por l a i n de p e n d e n c i a e ntre l o que h icieron l os espa ñ o les o como actu aron
los eu ropeos.
M a s s i Espa ñ a fue d iferente al resto de los pa íses e uropeos bajo e l d o m i n i o na­
p o l e ó n i c o , G a l i c i a f u e d ifere nte al resto d e E s pa ñ a . Si E s p a ñ a s a c u d i ó e l yugo
fra ncés e n s e i s a ñ os , G a l i c i a l o h izo e n seis meses, y d u ra nte e l resto del tiempo
q u e d uró la g u erra s o l o p i saron s u e l o g a l lego los fra n ceses pri s i o neros.
Parece q u e en el pri m e r mes de ocu paci ó n fra n c e s a , G a l i ci a se asem ejase a l
resto d e E u r o p a : perd i d o e l ejército q u e l a d efi e n d e , l a s c i u d a d e s caen u n a tras
otra, pero e n l os otros c i nco meses, G a l icia e n s e ñ a a E s p a ñ a c ó m o un p ue b l o se
h a ce g u erri l l e r o , y c o m o se p u e d e e x p u l s a r, n o a u n o , s i n o a d o s C u er p o s de
Ejercito d e N a p o l e ó n , m a n dados por dos de sus m ejores m arisca les: Sou lt, d u q u e
de D a l m a c i a , y N ey, d u q u e de E l c h i ng e n .
Pero vaya m o s por partes, se h ace preciso u n a cro n o l o g ía y e l desarro l l o de l o s
aco ntec i m ientos:
G a l i c i a se leva nta co ntra l os fra nceses a fi n a l es d e m ayo d e 1 808; form a u n a
Ju nta q u e a g r u p a a l a s s i ete p r o v i n c i a s d e l R e i n o ( S a n t i a g o , O r e n s e , L u g o ,
M o n d o ñ ed o , Tuy, B eta n z os , y L a Cor u ñ a ) ; leva nta u n ejercito d e m a s d e vei nte
m i l h o m bres, q u e p o n e a l a s órdenes d e l general B l a ke q u i e n ju nto a l a s fuerzas
caste l l a n a s del g e n eral C u esta p i erde la bata l l a de R i oseco el 1 4 de ju l i o d e 1 808,
d o n d e l a s n u eve d éc i m a s p a rtes de l a s tres m i l b a ja s e r a n g a l l eg a s, por lo q u e
MINIUS VII
77
B l a ke tuvo q u e ret i ra rse h a c i a el B i e rzo, tras recog e r en Ben ave nte a l a d iv i s i ó n de
reserva.
A co nti n u ac i ó n se produce la única gran victo r i a espa ñ o l a , B a i l én , y como con­
sec u e n cia de e l l a , e l rey i ntruso h a de retirarse h acia Fra n c i a , q u eda n d o la m ayor
pa rte de Espa ñ a l i b re de fra nceses. A u n q u e e l reorg a n i zado ejército g a l lego, a po­
yado por dos d i v i s i o n es a stu r i a n a s to m a el 1 1 de octu bre B i l bao, pro nto la entrada
de N a poleón e n Espa ñ a va a c o nverti r e l mes de novi e m b re de este p r i m e r año de
1 808 e n una sucesi ó n conti n u a de derrotas para l o s ejércitos espa ñ o les: e l 10 de
novi e m b re, en G a m o n a l ( B u rgos), es desech o e l ej e rcito de E xtre m a d u ra ; e l 1 1 y
1 2 de novi e m b re es d e r rota d o e l ejército g a l a ico -astu r de B l a ke en E s p i nosa de
los M o nteros, q u e estaba refo rza d o por la l l a m a d a d i v i s i ó n d e l N o rte; el 23 de no­
vie m b re, en Tu d e l a es d e r rotad o el ejército del centro m a nd a d o por Casta ños, tras
la d efecc i ó n -todo hay q u e d e c i r l o - de l a s tropas de Pa l afox q u e se e n c i e r r a n en
Za rag oza; por últi m o , e l 30 d e novi e m b re con l a ca rga de la c a ba l l e ría p o l a ca en
S o m osie rra, M a d r i d q u e d a al a l ca n ce de N a p o l e ó n .
E l mes de d ic i e m b re d e 1 808 y e l de en e ro de 1 809 se ca racte rizan p o r l o s i n­
c i e rtos movi m i e ntos d e l ejército i n g l és de Moore, q u e ven ía en a p oy o de l o s espa­
ñ o l es , y s u desastrosa ret i ra d a h a c i a C o r u ñ a , d o n d e c o n s i g u e ree m b a rc a r a su
ejército tras l a bata l l a de E l vi ñ a .
E s pues, d u ra nte e l m e s de e nero de 1 809, c u a n do l o s fra n ceses, q u e persig uen
a l o s i n g l eses, e nt r a n e n G a l i c i a . Por otro l a d o , e l M a rq u és d e la R o m a n a q u e
m a n d a a h o ra, en s u st itu c i ó n de B l a ke, a l o s restos d e l ejército g a l l eg o, c o m i e n za a
reti ra rse desde Leó n , p o r el p u e rto de Fo ncebadón ( e l B i e rzo), Va l d e o rras (a donde
l l ega e l 4 de e n e r o ) , Trives, a O u rense.
L a s c i u d a d e s g a l l e g a s va n caye n d o e n poder de los fra n ceses, Lugo e l 9 de
e n ero, Beta n zos e l 1 1 , S a nt i a g o el 17, A Coru ñ a e l 1 9, O u rense e l 20, M o n d o ñedo
e l 2 4, Ponteved ra e l 21, Ferro! e l d ía 27, Vigo e l 3 1 , y Tu i e l 4 d e febrero.
Creación de la Junta de lobeira
Tras l a entrada de l o s fra n ceses en A C o r u ñ a , desa p a rece l a Junta S u pe r i o r de
G a l i c i a y de i g u a l fo r m a des a p a recen las j u ntas prov i n c i a l es, h ij a s de l a S u perior,
q u e ta nto h a bían t ra baj a do p a ra ayu d a r a l ejército de l a i zq u i e r d a ( e l g a l l eg o ) , e l
c u a l t r a s s u c e s i v a s d e r ro t a s s e e n c o nt r a b a e n e l v a l l e d e Ve r í n ( M o n t e r r e i y
O i m b r a ), c o n s o l o t r e s m i l h o m b re s a l m a n d o d e l ya c i t a d o M a r q u és d e l a
Romana.
S e p roduce e n consec u e n c i a u n g ran vacío de poder, q u e va a ser c u b i e rto poco
a poco p o r l a s j u ntas c o m a rc a l e s y l oca les, q u e a su vez n ac e n de la fue rza q u e
posee en e l c a m p o g a l lego l a entidad pa rroq u i a l . N o obstante estas j u ntas busca n
u n a i n stituci ó n q u e rep resente a G a l icia, y la única q u e, s i n ser g a l lega, c u b re la as­
pi rac i ó n de u n a d i recc i ó n , es la q u e representa la p r i m e ra oposición a la presencia
fra n cesa e n G a l i c i a : l a fig u ra d e l M a rq u és de l a R o m a n a . De esta fo r m a , y como i n ­
d i c a X. R . B a r re i ro , " Las distintas agrupaciones locales tuvieron necesariamente
78
Juan Manuel Osuna Rey - Daniel Osuna Carballeira
que acudir a la Romana para ser aconsejados, pedir apoyos, planes, proyectos,
para reunirse con otras juntas locales, etc. Sin pretenderlo el Marqués se constituye
en una especie de representación política de país"1, y a él te n d rá q u e rec u rri r el co­
m i s i on a d o por l a m is m a Ju nta Centra l de Espa ñ a , e l t e n i e nte coron e l G a rc ía del
Barrio para coordi n a r un p rog ra ma de s u b levación en G a l ic i a .
Pero l a Rom a n a , q u e s e r á conocido como e l M a rq u és de l a s R om erías o de l a s
Corredoi ras, p o r l os conti n u os desplaza m i entos de s u ejército, y sobre todo de su
C u a rtel G e n e ra l , -por razones tácticas n u nca ente n d i d a s por e l p u e b l o- m a nt uvo
u n ejército e rra nte de u n l ug a r a otro, lo q u e h izo i m posi b l e u n a d i recci ó n pol ítica,
toda vez que las j u ntas l oc a l es desconocía n e l pa radero d e su C u a rtel G e n e ra l, o
se ta rdaba ta nto en e n contra rlo q u e m uc h as decisiones l le g a b a n m a l , a destiempo
y c u a n do l a situación h a b ía c a m b i ad o por com p l eto.
G a l icia se i n s u r recc i on a en el cam po, y s u rg i e n d o espontá n e a m ente l a s j u ntas
l oc a l e s de defe n sa , v a n b u sc a n d o u n a d i recci ó n , ta l com o d i ce E m i l i o G onzá l e z
López, "Las juntas comarcales que se formaron e n ausencia d e una Junta Superior
de Galicia, solo tenían una constante: formar una Junta Central Gallega que unifi­
case el esfuerzo común dentro de los límites naturales de nuestra región " 2• La res­
puesta a esta nece s i d a d va a ser la c reación, en las m onta ñ a s d e l s u r ourensa n o,
de l a Ju nta de Lob e i ra com o cabeza y rectora de l a s d e m á s. ¿Por q u é sobres a l e
entre las demás?. E n p r i m e r l u g a r p o r l a a usencia del M a r q u és d e l a Rom a n a , q u e
tras l os reveses s ufrid os con l os fra nceses, tuvo q u e reti ra rse h ac i a las Port i l l as ( e n
Req u ejo se e n c u e ntra e l 1 3 de m a rzo), p a ra i ntenta r poste r i or m e nte tra s l a d a rse a
Astu rias a fi n de a c u m u l a r recu rsos y p a ra exte nder su d i recci ó n pol ítica sobre e l
P r i n c i pado, d on d e reg ía u n a Ju nta d i scuti d a . Esta a u sencia d e l a Romana, d a ba pié
a una mayor p rofu s i ó n d e l a s j u ntas com a rcales y a q u e a ct u a s e n con m a yor l i b e r­
t a d . E n seg u n d o l u g a r, p o r l a fi g u ra d e l q u e s e r ía e l p r es i d e nte de l a Ju nta d e
Lobe i ra, e l ob ispo d e O u re n se, D o n Ped ro de Q u evedo y Q u i nta n a, fig u ra q u e ya
e ra fa mosa e n toda E s p a ñ a por la c a rta q u e d i r i g i ó a l g e n e r a l M u rat negán dose y
excusá n d ose de a s i st i r a Bayona p a ra d a r e l "p l a cet" a l a s i t u a c i ó n c r e a d a por
N a poleón, y e n la q u e e l ob i s p o m a n ifestó un a rd i e nte p a t r i ot i s m o, ob i s po q u e
como s e recorda rá, será d ester ra d o de s u e l o espa ñ ol por e nfrenta rse a l a s Cortes
de Cádiz. Por ú lt i m o o en tercer l u g a r, se ha de p e n s a r en la coi n c i dencia fortu ita
de la p rese ncia en Lob e i ra de u n o de l os enviados por la Ju nta Central de Sev i l l a
-el ten ie nte corone l G a rcía del B a rrio- q u ie n d a ba ca rácte r ofi c i a l a l a c reación d e
esta Ju nta .
S u fu n d a c i ó n e x i g e vol v e r a cita r u n a c ro n ol og ía q u e n os a p rox i m e a u n a
m ayor com p re n s i ó n d e l os h e c h os q u e prop i c i a ron s u n a ci m i e nto. E l d ía 1 8 de
e n e ro, ten ía a u n esta b l e c i d o s u C u a rtel G e n e ra l en O u re n se el M a rq u és d e la
Rom a n a3, pero a l verse perseg u i d o por l os fran ceses d e l g e n e ra l M a rc h a n d , y con
su red ucido ejército se ret i ró por A l l a ri z a M onte rrei, a donde l l ega e l 21 de e n e ro.
A h ora b i e n , este p eq u e ñ o ejército esta b l ec i d o en el va l l e m e r i d i on a l ou rensa n o,
1 BARRE IRO FERNÁNDEZ, X . R. Historia política Galicia Contemporánea (ss. XIX. - XX.) Tomo 1, A Coruña, Ed.
Gamma, 1982, p.84.
2 GONZÁLEZ LÓPEZ, E. - "A Guerra da Independencia en Galicia: A insurrección rex ional ga lega e as Xuntas
do Reino de Galicia", en Grial, nº X X X III , 1971, p. 261.
LÓPEZ CANEDA, R. Valdeorras en la Guerra de la independencia . Barco de Valdeorras., LE.V, 1989, p . 105.
3
MINIUS VII
79
q ue l a mayo ría de l os a uto res ca l cu l a n e ntre tres y cuatro mil h o m b res, va a per­
m a necer sin ser in q u ieta d o d u ra nte l os ú ltimos diez días de e n e ro y tod o e l m e s
d e fe b rero, y a q u e h a sta e l cuatro d e m a rzo n o in icia e l Ma risca l S o u lt s u m o vi­
m iento desde O u rense h a cia P o rt u g a l por C h a ves.
Por e l l o , el ej é rcito de la R o m a n a fue increm e ntado co n dispersos, co n scriptos,
vo l u ntarios, y l os q u e l e prese ntó un h o m bre sing u l a r, sobre el q u e g ira este pe­
q u e ñ o est u d io : Don Jos é Jo a q u ín M á rq u ez y D o n a l l o , C o n ta d o r d e P a rtido y
A d m i n ist ra d o r d e R e n t a s d e l a B o u l l o s a •, u n o de l o s cre a d o re s d e l a J u nta y
Coro n e l q u e será n o m brado d e l Regimiento de Lobeira5•
H a b ía co menzado M á rq uez por recl uta r a las gentes de la Baixa Lim ia, p a ra de­
fe nsa de s u s h o g a res. E n esta l a b o r, fue eficazmente ayudado por e l a b o g a d o D.
Luis G a rcía M o nten e g ro, y a l g u nos a m igos. Ta m b ié n es cierto que fue fu n d a m e ntal
la l a bo r l l eva d a a ca bo por l os pá rrocos de va l l es y m o nt a ñ a s: E ntrim o , L o beira,
San M a rtiño de Ara uxo, Vil a n ova dos I nfantes, San Paio de Abades, G ro u y otros.
Pero todo e l l o no sería posib l e sin el espíritu de rebelión del paisano g a l l eg o a nte la
inj u sticia de ver s u tierra in vad id a y saqueada. Este esp íritu de rebe l ió n d e l pueblo
es fácil me nte explotado por las clases d irigentes: Ju sticias, Co rre g id o res y pá rro­
cos, q u e se con vie rten e n sus jefes y en directores del ca m ino a seg u ir p a ra expul­
sa r a un ejé rcito que exig e e l e va d a s co ntrib u cio n es, que no respeta a nada n i a
n a d ie y q u e se a podera de l o poco q u e el ca m pesino tiene. Los p ú l pitos y l o s confe­
sio n a rios se con vierten en focos de rebe l ió n e info rmació n, a l e nta n d o a la l u cha a
u n p u e b l o q u e lo ú n ico q u e p retende es defen der su tierra .
C o n l a e n t ra d a d e S o u l t e n P o rt u g a l , y l a retira d a d e l a R o m a n a h a cia l a s
Portil l a s -ca mino d e l Bierzo y de Astu rias- M á rq u ez inte rru m pe m o m e ntá n e a men­
te s u s rel a cio nes co n el M a rq u és, m a s de in mediato fo rma la Ju nta de Lobeira, de
l a q u e será su primer p resid e nte. Esta Ju nta era necesa ria toda vez q u e roto el en­
l a ce d irecto co n e l ejército de l a R o m a n a , y d ispo n iendo M á rq u ez de l os m a ndos,
oficia l es y s u b oficia les d is p e rsos, p a ra fo r m a r s u cesivos bata l l o n e s , se h a cía im ­
p rescindib l e a rbitra r l os m e d ios suficientes p a ra l a creación de l a s u n id a d es q u e,
a u n q u e s e p a ra d a s d e l ejé rcito "oficia l " , p u d ie ra n a ct u a r co n l ib e rtad e i n d e p e n ­
dencia en otras z o n a s d e l Rein o de G a l icia.
En el S e m a n a rio Pol ítico, H istórico y Litera rio de la Coru ña ( 1 809 - 1 8 1 0), y en los
n ú meros 41 y 42, relata el Abad de S a n M a rtiño de Arauxo, D. M a n u e l M a rtínez Rao,
cóm o se a m p l ió l a Junta a insta n cias del teniente coronel G a rcía del B arrio, com isio­
nado de la Junta Centra l para G a l icia, q u e por aquel las fechas se presento en el va l le6•
Aunque Márq uez marcha con el primer Bata l l ón de Vol u ntarios de Lobeira el 26 de
marzo en dirección a Tuy en apoyo de los sitiadores de aquella plaza, la Junta no des­
ca nsa y al día sig u iente se vuelve a reunir para la formación del seg undo bata l lón7•
'Pequeña co marca del Ayuntamiento de Sa ltar, que eng loba la feligresía de Santa María de V ilamayor da Boul losa,
con los lugares de Montecelo, San Antonio y V ilamayor, y los montes de la Boullosa donde nace e l río Salas .
5 Ver apéndice 1 . - ESTRADA CATOIRA, F. Historia de los Ejércitos gallegos durante la Guerra de la Independencia.
Santiago. Tip . de E l Eco Franciscano, 1916, pp. 144 y ss. En otros libros solo se habla de c inco mi l hombres.
'Ver Apéndice 11. PARDO DE ANDRADE, M. Semanario Político, Histórico y Literario de la Coruña (1809 - 1810).
A Coruña. Fundación Barr ié de la Maza,1996, To mo 11. Edic. facs imil.
Ver Apéndice 111.- Cop iado del Arch ivo Histórico Provincia l de Ourense. Legajo 291 del Concello de Ourense
(Ad ministrac ión Loca l).
-
7
80
Juan Manuel Osuna Rey - Daniel Osuna Carballeira
Tod a vía no esta ba l a Ju nta de Lobeira a l co m p l eto. Fa ltaba u n a fig u ra que a g l u­
tin a se esfuerzos y l imase d ife re n cias; u n a fig u ra q u e representase p o r si s o l a la le­
g a l id a d y e l pat riotis m o . Tra s la a u s e n cia del M a rq u és d e la R o m a n a , la fig u ra
base era enca rn a d a en el o b ispo de O u rense, D. Ped ro de Qu e vedo y Qu inta n a. Se
le ofrece la Presid e n cia, pero el obispo s o l icita la previa a uto riz a ció n del M a rq u és
o d e l a Ju nta Ce ntra l . De esta fo r m a , el propio a ba d d e S a n M a rtiñ o de Ara uxo,
tuvo que des p l a z a rse al B ie rzo, y por e l P u e rto de l a Ve nta n a , l l eg a r h asta Oviedo
para s o l icita r el b e n e p l á cito de la R o m a n a q u e a l l í se enco ntra b a . E l 1 5 de a b ril, el
M a rq u és a uto riza a la Junta co m o g o be r n a d o ra de l a s p ro vin cias de O u re n se y
Tuy ... nomb rando por presidente al seño r obispo de Orense, escribiéndole en
particular pa ra que aceptase este importante ca rgo "ª. E n ca rta d e l M a rq u és a
G a rcía del B a r rio en fech a de 1 6 de a b ril, entre otras cosas l e d ice: ... sin duda ha
sido para mi la mayor complacencia ver a la cabeza de esa Junta de Orense al ve­
nerable Prelado de esa Diócesis, con su sabidu ría y santidad concordará los áni­
mos, y los dirigirá con acierto y seguridad . . "9•
"
"
.
La labor de la Junta de Lobeira
S u m isión p rim o rd ia l f u e l a m il ita r, a u n q u e por e l l o tu viese q u e ate n d e r a ta­
reas de riva d a s co m o s u m in istros, h a cie n d a , info r m a ció n, s a n id a d y h a sta j u sti­
cia . La id ea in icia l de d efe n d e r l a B a ix a Limia, la S ie rra de L a r o u co, a l o s p u e b l o s
d e l a R a ia Se ca, fu e l a fu n d a m e nta l . Así e n m ate ria d e defe n s a , l a p ri m e ra e m ­
p resa f u e l a re u n ió n d e co n scriptos y d is p e rsos, l l e g a n d o a ntes d e te r m in a r e l
m e s d e m a rz o d e 1 809, a m a n d a r u n bata l l ó n a l ce rco d e Tu i. P o co s d ía s m a s
tarde s a l e de Lobeira e l t e n ie nte co r o n e l G a rcía d e l B a rrio h a cia e l cerco a l a ciu­
dad de S a n Te l m o , co n otros 32 h o m b res, todos a rm a d o s . La Ju nta d a rá ta m ­
bié n 500 h o m b res p a ra e l reg im ie nto d e To l e d o y m á s s o l d a d o s y d in e r o p a ra l a
D ivisió n d e l M i ñ o . A e l l o a ñ a d i r l a b ú sq u e d a d e l a r m a m e nto co rres p o n d ie nte,
p a ra l o cu a l d is p u s o d e s d e un prim e r m o m e nto d e cuatro h e rreros p a ra co m po­
ner a rm a s ; r e u n ió ca b a l l o s y m o nt u ra s , f a b ricó m u n icio n e s -e l m o n a ste rio de
Ce l a n ova s u m inistró 1 6 a rro bas de p l o m o-, y a d e m á s prepa ró la in st r u cció n de
l o s s o l d ados.
En l o refe rente a s u m inistros, y pese a l a s co n d icio n es a d ve rsas, co m o dice el
abad d e San M artiñ o d e A ra u xo, D . M a n u e l M a rtínez R a o : ...sin embargo de que
en dos meses cesó de llover, y de tal modo se pusieron las veredas y caminos,
que apenas se podía transitar a pie, ni a caballo, y menos con carros para ninguna
parte; pero todo lo venció el ardor de los párrocos, de algunas justicias, y de los
pueblos esforzados por unos y otros ... "1º· . Pese a tod o, se va n h a cie n d o ca m isas,
za patos, ponch os, re u n ie n d o víveres y todo lo q ue fue necesa rio.
"
8
9
PARDO DE ANDRADE, M. Op. cit. pp. 976 y 977.
GARCÍA DEL BARRIO, M. Sucesos Militares de Galicia en 1809 . A Coruña. Edic. Facsimi l de la de Andrés
Martínez Sa lazar, 1992 .
PARDO DE ANDRADE, M. Op. Cit., p .973.
10
MINIUS VII
81
E n S a n i d a d l o g ró p o n e r e n f u n c i o n a m i e nt o tres h os p ita l e s : e n M o n t e r r e i ,
R i badavi a y Ce l a n ova , con s u s fa cultativos y asistentes, y con l a s ca m a s p recisas
p a ra los m ismos.
No descu i d ó l a Info rm a ci ó n , esta b l e ciendo e n l a ces e ntre l os p u e b l os y d esti­
n a n d o espía s ta nto e n Port u g a l co m o e n e l i nterior de G a l i ci a . Ta m p o co dejó de
l a d o l a Justi ci a, y a l a Ju nta de Lo b e i ra recu rrieron los que busca b a n j u sticia, a m ­
p a ro y protecci ó n . As í se reco n oce e l ca so del A b a d y cu ra p r o p i o d e P a ra d a d e
A m o e i ro, q u ie n da u n p o d e r p a ra q u e l o representen contra e l j uez de d i c h o Coto
de A m o e i ro , y d o n d e se d i ce q u e e n el m e s de m a yo de 1 809, e l cita d o c u ra
" ... queriendo así salvar a sus pobres feligreses de nuevos recargos acudió a la
Junta de Lobera establecida en las Rivas de Villanueba de los Ynfantes . . . "11
P e rsi g u i ó ta m b i é n la Ju nta a l os i nfi d e ntes y sospechosos, a rresta n d o a va rios.
U na g ran l a b o r rea l izó l a Ju nta de Lobeira en m ateria de Hacienda. Desde e l i n i­
cio a g r u p a cuatro caj e ros p a ra e l co ntrol del d i nero, o rde n a n d o la reca u d a c i ó n de
l o s ca u d a l e s p ú b l i co s . A s í se p u e d e l e e r en l a s Actas C a p itu l a re s d e l A rc h i vo
Cated ra l i cio O u re n s a n o , d o n d e co n fech a de 1 8 de m ayo de 1 809 y a l fo l i o 1 74, es­
cri be n : " ...En virtud de aver manifestado la Junta de Lobera las Ynstrucciones de
su instalación y las facultades que tiene el Excmo. Sr. Marqués de la Romana se
acordó se pase orden a los Señores Comisionados del Noveno y Casas Diezmeras
para que entreguen vajo recivo el dinero que aia de estos ramos al Abad de Soto Penedo, Comisionado por la Junta para recibirlo. . . " C u a ntos ca u d a les se reca u da­
ban, eran perfecta m e nte co ntro l a dos, y casi en s u tota l i d a d i n vertidos e n e l a poyo
a l Ejé rcito, ya fuese en a rm a m e nto, vestua rio o víve res . Asi m i s m o d is p u so l os mo­
vi m ie ntos y tra s l a d os de ca u d a l es, l i b ros, a rmas y p l ata de va rias i g l es i a s, e n con­
s o n a ncia co n la p ro b a b l e p re s e n ci a d e l e n e m i g o . Así cu a n d o S o u lt se ret i ra de
P o rt u g a l h a ci a O u re n s e , se tra s l a d ó la Ju nta desde V i l a n o va dos Infa ntes h asta
P u e ntedeva, p o n i e n d o todo el m ateri a l y ca u d a l es a sa l vo .
La Ju nta de Lobe i ra f u e l a Ju nta d e l a G a l i ci a l i bre, y a s í cu a n d o este viejo
rei n o se vea l i bre de fra n ceses, s o l i cita rá su d i s o l u ci ó n , e n p r i m e r l u g a r al M a rq u és
de la R o m a n a , y poste ri o r m e nte a la Ju nta Centra l , q u e p re m i ó su co n d u cta con
u n e s c u d o e n ca m p o e n ca r n a d o co n e l l e m a : "Junta de Lobera, la
lealtad y el patriotismo".
E n e l ya cita d o S e m a n a ri o P o l ít i co, H i stó rico y Lite r a r i o de La Coru ñ a y en su
n ú m e ro 42 se p u e d e leer: " ... La Ju nta d e Lobera fue l a p r i m era e n toda G a l i c i a ,
q u e l evantó e l esta n d a rte de l a l i b e rtad espa ñ o l a , en e l t i e m po m á s crít i co, pe l i g ro­
so y terri b l e, a la vista del e n e m i g o , s i n f l a q u e a r j a m á s en su i ntento, n i l e va ntar la
m a n o de s u s ta reas ... "12
El Regimiento de Lobeira
Ya citado en el punto s e g u n d o , no fue h a sta el 4 de m arzo cua n d o i n i c i ó s u m o­
vi m i e nto d e s d e O u re n s e , e n d i recci ó n a P o rt u g a l , e l 2º C u e rp o d e E j é rcito a l
11
12
Archivo Histórico Provincial de Ourense . -Fondos Notar iales- Caja 3412, de M IL LAN ESPINO, Miguel. Folios
40 a 41 v.
PARDO DE ANDRADE, M. Op . cit., p. 998.
82
Juan Manuel Osuna Rey - Daniel Osuna Carballeira
m a n d o de el ma risca l S o u lt. Ta m bién cita m o s q u e D . Joa q u ín M á rq u ez y Do n a l lo,
además de refo rza r e l ejé rcito d e l M a rq u és de l a R o m a n a, p u s o e n esta do d e a l a r­
ma a los paisanos de la B a ixa Limia , y re u n ie n d o co nscriptos, fo r m ó u n a u n idad
de q u inientos h o m bres; con e l l o s pasó a Port u g a l , d o n d e se l e a g rega ron a l g u nas
tropas, con l a s que p repa ró l a defensa de l a sierra de L a ro u co . Pero a l penetra r e l
ejé rcito de S o u lt e n Port u g a l por e l ca m in o a l s u r d e d ichas sie rras y e n d irección a
Braga, consideró lo in útil de su posición, y reg resó a Lo beira, d o n de, co n l o s q u e
l e sig u ieron fo rmó e l p rimer bata l l ón de "Vo l u ntarios de Lobera".
E n u n d ocu m e nto d e l Arch ivo G e n e r a l de S e g o via, q u e h a l l ó D . Fé l ix E strada
Catoira, e l a utor d e l l ibro "H istoria de l o s ejé rcitos g a l l e g os d u ra nte la g u erra de la
independencia ", nos rel ata lo s u cedido e l domingo 1 9 d e m a rzo y e l l u n es d ía 20,
q u e es cu a n d o se a cl a m a a M á rq u ez y D o n a l l o co m o co r o n e l d e l Regim ie nto de
Vo l u nta rios de Lobeira, y h e m o s de sig n ifica r que ese n o m b ra m ie nto co m o coro­
nel fue aprobado p o r el M a rq u és de la R o m a n a e n 15 de j u l io de m il y ochocientos
n u eve, y confirmado p o r la Ju nta S u prema e n Real Decreto de 1 5 de m a rzo de m il
och ocientos d iez.
En e l H isto ria l del Regimie nto, se dice que e l Prim er B ata l l ó n co n staba de P l a n a
M a y o r y och o co m p a ñ ía s ; q u e l a j u nta de Lobera o rg a n iz ó e l S e g u n d o Bata l l ó n ,
c u y o m a n d o se l e co n firió a l Ca p it á n d e I nfa nte r ía D o n Fra n cisco d e H a n o . E l
Te rcer Bata l ló n fue asim is m o o rg a n izado e n Lobeira. E n tota l e l regim iento co nta­
ba co n una fu e rza d e 21 47 h o m b res13• C o m o S a rge nto M ayor del Regim iento fue
n o m brado e l ca pit á n d e Infa ntería Don A l ej a n d ro Te l l o, q u e h a b ía sid o ayu d a nte
del M a rq u és de Va l l a d a res, y co m o ca pe l l á n -mientra s no se h a l l ó propietario- e l
abad de S a n S a l va d o r d e S a b u cedo de Limia D. D o mingo d e M a rtín y B a a m o nde,
que fue q u ien bend ij o la b a n d e ra del P rim e r Bata l l ó n e n l os p rim e ros d ías q u e se
o rg a n iza co m o "Vo l u nta rios d e L o b e ra "; la d e l S e g u n d o Bata l l ó n se b e n d ij o en
A n d rés de Cesar ( C a l d a s de Reís} e l 26 d e a b ril . -Dis p o n ía el regim ie nto, de un m é­
dico o "físico "-.
El primer batallón, ínícíó su historial, como nos dice Don Manuel García del
barría "... el 26 de marzo, a los cinco días de instalada la Junta, en aquellas altu­
ras, sítío en que nada había, salió el primer batallón con 752 plazas, de las cuales
iban armados con fusiles o escopetas 400, todos municionados, pagados y con
dinero en Caja, completos de oficiales, sargentos y cabos, con bandera y m úsica
y a quien debió Galíc ía tantos gloriosos sucesos ... "14.- su primer destino: al cerco
de Tuy.
Hechos de armas en Galicia
C u a n d o el M a risca l S o u lt intentó el paso d e l M iñ o en l a s p roxim id a des de su
desem boca d u ra -río Ta m uxe- n o pudo h a ce rlo por l a f u e rza d e l a corriente y por
e l a ce rta d o fuego d e los p o rtu g u eses, p o r l o q u e decidió entra r e n P o rtu g a l por
V V.AA. Heráldica e Historiales del Ejercito - Infantería- Tomo V., Madrid, Servicio Histórico Militar. 1981.
" GARCÍA DEL BARR IO, M . Op. cit., p.56.
13
MINIUS VII
83
Ch a ves, cruzando el río M iñ o e n O u re nse. Por e l l o dejó g ra n pa rte d e su a rtil l e ría
en Tui, con otros efectos y equ ipajes y con u n a fuerte g u a rnició n a l m a n d o del ge­
neral La m a rtiniére. E n e l d ía 8 d e m a rzo in icia ron los paisa nos de l o s a l reded o res
de l a ciu d a d tudense la a p roxim a ció n a l a capita l de l a p rovincia, todos sig u ie n do
l a s ó rd e n e s d e l c é l e b re A b a d d e l Cauto, D o n M a u ricio Tro ncoso, y el d ía 12 de
m a rzo ya estaba Tuy cerc a d a p o r l os paisanos y por a l g u na s fuerzas p o rt u g u esas
que de forma discontin u a a p oyaba n e l asedio.
".. El 31 de marzo llegó al campamento de las Peñizas el primer Batallón del
Regimiento de Lobera, enviado por la Junta del mismo nombre para auxiliar a los
sitiadores de Tuy .. " 15 ... la llegada al campamento de este refuerzo, no pudo ser
más oportuna porque el batallón portugués, con sus dos ca ñones y artilleros, ha­
bíase retirado a su reino para marchar a unirse a la división del General Botella, si­
tuada en Ponte de Lima, con el fin de proteger la provincia del Miño contra las
fuerzas del Mariscal Soult que ocupaban la provincia del Duero . . . "16•
"
E l t e n ie nte c o ro n e l G a rcía d e l B a r rio s a l e de Lob eira e l 30 d e m a rz o c o n 32
h o m bres d e s u seg u n d o bata l l ó n , ú n icos a r m a d os c o n fusiles, c o m o c u enta e l
m is m o D e l B a rrio. E l 4 de a b ril está e n e l cerco de Tui, d o n d e se h iz o c a rg o d e
todas l a s fuerzas qu e rodea ba n l a c iu d a d , y dej a nd o a p a rte l a s desave n e ncias que
h u bo e ntre l os d istintos m a n d os de l os g ru pos sitiadores, d iremos, que d esde u n
p rincipio, e l Regim ie nto actuó co ntra l os fra nceses y a s í n o s d ice C e rviño e n s u
m a n usc rito : "...la guardia francesa del Puente d e la Vega era inquietada continua­
mente por las guerrillas de Lobera. .. " 11•
P e ro ta m bién c o m e n z a r o n a t e n e r b a j a s . E l d ía 9 de a b ril e n e l P u e nte de l a
Veg a p a rte del bata l l ó n se inte r n ó e n l a l l a n u ra, basta nte dista ncia d o d e l a n atu ral
d efe n s a del a rb o l a d o contra l os ataques de l a c a b a l l e ría, sie n d o a l c a n za d os por
l o s jinetes fra nceses que a c u c h il l a ro n a a l g u nos s o l d a d os; bien es cierto que las
bajas c o m e nzaron con a nte l ación a l a l l egada a l cerco de Tui. La p ri m e ra baja se
produce e n l a m is m a vil l a d e Lobeira, recién creado e l Reg imie nto, pues e l d ía 21
de m a rzo de 1809, en S a n Vicente de Lobeira ... se da sepultura a un cabo de es­
cuadra del Regimiento de los Voluntarios de Lobera... " "... compañeros suyos, es­
tudiantes ordenados, dijeron que era del Arzobispado de Santiago.. . " a u nque no
se pudo saber s u n o m b re . Tres d ía s d e s p u és, e l 24 de m a rz o m u e re otro s o l d a d o
del m is m o Reg imiento d e l q u e ta m poco se s u po e l "nombre, familia y Patria ". E l
c u r a D o n A n d rés M a rtínez pidió a s u s c o m p a ñ e ros qu e n o se o l vid e n n u n ca de
estos d atos1ª.
"
El mismo día 24, en la parroquia de la Magdalena, Ribadavia, es enterrado
"... Benito Rodríguez, cabo del Primer batallón de Voluntarios de Lobera, natural de
San Salvador de Vilameá, quien antes había servido en el de Asturias; recibió los
Santos Sacramentos ... .
"
CERVIÑO GONZÁ LEZ, Antonino . El Cerco de Tuy. P. 167. Manuscrito depositado en el Sem inario Menor de
Tuy.
" Ibídem. P. 168.
"Ibídem. P. 181.
Arc h ivo D iocesano Orensano, Arc iprestazgo de Bande, Fel igresía de San V icente de Lobe ira.- L ibro" de
D ifuntos nº 5.12.3.
15
1ª
-
84
Juan Manuel Osuna Rey - Daniel Osuna Carballeira
Sobre el cerco de Tui se constata una baja de Entrímo, con fecha 29 de julio
"...murió Don Manuel González, filósofo en el Seminario de Orense, soldado vo­
luntario en el Regimiento de Lobera... ...vecino de Ferreyros de esta feligresía, y
que fue herido gravemente en el sitio de Tuy "19•
Desg racia d a m e nte el cerco de Tu i desapa reció el 1 0 de a b ril por el ata q u e co m ­
bin a d o d e dos f u e rtes u n id a d es fra n cesas, u n a q u e d e s d e e l N o rte p roce d ía d e
S a ntia g o , y l a s eg u n d a e n f u e rz a d e u n a d ivisión d e 4000 h o m b res q u e d e s d e
Braga, por Po nte de Lim a, de rrotó a l a divisió n port u g uesa del G e n e r a l Bote l l a, y
se a poderó de l a p l a za fo rtificad a de Va l e n c;:a , vecina a Tui.
El autor del m a n uscrito "E l cerco de Tuy" h a ce n u me rosas refe ren cias a un tes­
tigo de exce pció n , D o n José M a ría R uyba l , ( s u btenie nte de la fa m osa co m pa ñ ía
tit u l a d a Tiradores del Míño q u e m a n d a b a el presbítero D. Fel ipe C o n ch a ) , q u e es­
cribió un Diario, p u b l icado en parte por el periódico "La Inte g rid a d " de Tuy; y sobre
los s u cesos ocu rridos el d ía 1 0 de a b ril escribe R uyba l "...e/ campamento de San
Cayetano, dos horas antes tan alegre y animado por más de cinco mí! personas se
hallaba ahora transformado en triste desierto; la gente armada, traficantes, merca­
deres, curiosos, tiendas, tabernas, y miste/erías, todo desapareció como por encanto
. En las Peñízas ( otro ca m p a m ento) ya se había ausentado la multitud bulliciosa y al­
borotadora de chuzos y escopeteros, y solo quedaban los dos batallones de Lobera
y La Victoria, mí compañía, y los artilleros, con las armas en pabellones, y protegien­
do la emigración de los habitantes de aquellas aldeas, que no tardarían en ser invadidas por el enemigo... ". Y más a d e l a nte contin ú a contá n d o nos co m o se retiró e l
Bata l l ó n de Lobeira : "...A l comparar la marcha del Batallón d e Lobera el 31 del mes
anterior, con la que hacía en estos momentos, me sentí dominado de profunda tris­
teza. En la primera subía al campamento con su bandera desplegada alternando la
música con su numerosa banda de tambores; mas en la segunda bajaba con la ban­
dera enfundada, llevando los músicos los instrumentos en las bolsas, los tambores
las cajas a la espalda y la tropa caminando a paso doble, sin oírse más ruido que las
voces de mando y el acompasado de los píes: todo esto daba aquella escena un as­
pecto tétrico y sombrío. En los once días que aquel batallón permaneció acampado
en Las Peñizas, adquirió ventaja positiva, pues mejoró y completó su armamento;
los 352 individuos que llegaron desarmados, salieron perfectamente armados; solo
mí compañía en diferentes ocasiones les regaló 140 fusiles sacados al enemigo, y
un número mayor de fornituras, porque usábamos cananas y no cartucheras; au­
mentó su instrucción, y con las continuas escaramuzas en La Vega y alguna en La
Virgen del Camino, se fogueó y acostumbró a los peligros... ".
E s m ás, s u coro n e l , M á rq u ez D o n a l l o , d e m ostró g ra n interés p o r a d q u irir l os
s u ficie ntes co n o cim ie nt o s m il ita res p a ra e l m a n d o d e s u u n id a d , y e l m is m o
Ruybal n o s l o vu e l ve a co nta r e n su Dia rio ...el 4 de abrí! se celebró la primera se­
sión de la Academia establecida para los oficiales y cadetes del Regimiento de
"
Lobera bajo la dirección del Capitán Lile del mismo Rgto.; asistiendo el Coronel,
los oficiales nuevos y los cadetes, con algunos veteranos que no desdeñaban en
aumentar su instrucción (...) dos horas diarias duraban aquellas academias en que
demostraban a quellos entusiastas patriotas su deseo de instruirse en la táctica,
" A. D. O. Arciprestazgo de Entrimo, Feligresía de Santa María de Entrimo.- Libro de Difuntos nº 16.4.7.
MINIUS VII
85
servicios, y maniobras de campaña, avanzadas, movimientos estratégicos con pe­
queñas y grandes masas, y cuanto podía convenir/es para asegurar el triunfo de
su causa . . . " N o estuvo m u chos días en l a Aca demia n u estro Coro n e l , q u ie n en l a
víspera de a b a n d o n a r e l cerco de Tui, el 9 de a b ril, s a l ió co ntuso d e l brazo derecho
por u n casco de g ra n a d a q u e l e p rodujo l a dis l o ca ción del h o m b ro.
Las fu erzas que est u vie ro n en e l ca m pa m e nto de l a s P e ñ izas o del este, e n su
mayoría sig u ieron bajo e l m a n do del tenie nte co ro n e l G a rcía d e l B a rrio q u ien or­
denó e l rep l ieg u e de l a recién n a cida División del M iñ o a P u e ntea reas -cuatro l e ­
g u a s de Tu i- p o n ié n dose a l a b rigo t r a s l os desfil aderos q u e co n d u ce n a O u rense, y
sin o l vid a r esta b l ece r e l e n l a ce con l a s fu e rzas de Vigo ( h a cia d o n d e se sit u a ro n l a s
u n id a d e s d e l o s ca m p a m e n t o s d e l o e ste ) p o r l a s a l t u r a s d e R e d o n d e l a y
Souto m a io r.
E l Bata l l ó n de Lobeira, q u e inicia l m e nte m a rc h a b a h a cia S a l vaterra -l a patria
ch ica de n u estro Co r o n e l M á rq uez-, pasó a o bse rvar los , m ovim ie ntos d e l e n e m i­
go q u e, re m o ntando l a m a rgen izq u ierd a del M iñ o se dirigía a M o nzón; y a conti­
n u a ció n Lobeira m a rchó h a cia el N o rte, no sin te ner el d ía trece u n e n cu e ntro con
l o s fra n ceses q u e ve n ía n d es d e S a ntia g o h a cia Tui, y q u e se tirot e a r o n co n u n
g r u po del Bata l l ó n m a nd a d o por e l tenie nte Vil a boa.
E l d ía 16 de a b ril l o s fra n ceses q u e esta b a n e n Tui pasaron a u n irse co n l o s de
Va l e n c;,:a d o M in h o, q u e d a n d o así l ib res de fra n ceses l a s dos provincias del Sur ga­
l l ego: O rense y Tuy, y p a rte d e l a s de S a ntia g o y Lugo.
El d ía 17, e l R e g im iento se esta b l eció e n P o nteve d r a , y al p o co tie m po se le
m a n d ó desde Lobe ira el s e g u n d o Bata l l ó n , m e n os u n a co m p a ñ ía q u e m a rchó
h a cia P u e b l a d e S a n a b ria ,
1 16 a rm a s de fuego. Com o
S a n A n d rés de Cesar e l 26
As í que e l 27 tuvo l u g a r el
co nta n d o éste co n 400 p l azas a u n q u e s o l a m e nte co n
ya se in dicó, la b a n d e ra de este bata l l ó n se bend ij o en
de a b ril, es decir, la víspera de s u b a utis m o de fuego.
ata q u e a los m o ntes de N u estra S e ñ o ra de la S a l u d 2º,
d o n d e inte rvin ie r o n l a s f u e rz a s "reg l a d a s " d e l a D ivisió n d e l M iñ o , es d e cir, e l
R e g im ie nto d e L o b eira co n s u s d o s B a ta l l o n es , e l R e g i m ie n t o d e l a U n ió n de
M o ril l o , y e l R e g im ie nt o d e l a Victo ria d e Co l o m bo , así co m o los tira d o re s de
D. Fe l ipe Co ncha; y todos ellos m a n dados por G a rcía d e l B a rrio, q u ie n pensó ata­
ca r h asta P u e nteces u res, y si bie n no l og ró su o bj etivo de esta b l ecerse s o b re l a
m a rg e n izq u ierda d e l U l l a , si ca usó m u ch a s bajas a l e n e m ig o e n u n a e m boscada
pre p a ra d a por e l S a rg e nto Mayor de Lobeira Don Alej a n d ro Te l l o y los Ca pita nes
Díaz Po nte y M a n u e l de B e n ed icto . No o bsta nte y a u nq u e l o s fra n ceses tu vie ron
m u ch a p é rdida e l m is m o G a rcía del B a rrio reconoce que t u vim os 50 m u e rtos, 87
h e rid os y 1 4 p risio n e r o s . ( E n e l l ibro d e Defu n cio n e s de l a p a r ro q u ia21 est á n l a s
pa rtida s d e a lg u nos s o l d a dos esp a ñ o l es, l a de u n a l e m á n y l a s d e varios pais a n os
q u e m u rieron en esta y otras a ccio nes contra l os fra n cese s ) .
E l Reg imiento de Lobeira se retiró h a cia S o utel o de M o ntes, y d o s d ía s después
e l B riga d ier D . M a rtín d e la Ca rrera se h ace ca rgo d e l a División q u ien e n u n a certi­
ficación firmada en n ovie m b re del m is m o a ñ o d ice " . . . se me incorporaron en dicho
'ºErmita s ituada en e l lugar de Casa l do Eirigo, perteneciente a la Feligresía de San Sa lvador de Sietecoros,
Ayuntamiento de Valga (Pontevedra).
21 GEOGRAFÍA DE GALIC I A , por Carreras y Cand i. Tomo de Pontevedra, Ayuntamiento de Valga, Parroquia de
Setecoros, San Sa lvador.
86
Juan Manuel Osuna Rey - Daniel Osuna Carballeira
día primero de mayo y el siguiente los dos batallones primero y segundo del
Regimiento Infantería de Lobera que había formado en aquellas circunstancias la
Junta de armamento llamada de Lobera trayendo la fuerza de más de mil plazas
sin embargo de que dos días antes había sufrido un ataque de fuerza muy supe­
riores en la ermita de la Luz ( S ic) camino de Padrón, siendo los gefes de dicho
Regimiento Don José Joaquín Márquez, Coronel; Don Francisco Hano, Theniente
Coronel; Don Francisco Te/lo ( Po r Alej a n d ro Tel l o ) , Sargento Mayor. . . " 22•
E nte ra d o e l M a risca l Ney de q u e e l M a rq u és d e l a R o m a n a h a b ía m a rch a d o
sobre O viedo co n e l fin de refo rza r s u ejé rcito, d is pu s o l a invasión d e l P rin cipa d o
p o r e l S u r ( G ra l . Ke l l e r m a n n ) , e l E ste ( G ra l . B o n n et ) , y e l Oeste ( e l m is m o N ey ) ,
con el fin d e ca pt u ra r a l M a rq u és y a s u P l a n a M ay o r. La m a rcha de N ey co n m á s
de siete m il h o m b res h a cia Astu rias, fue a p ro ve c h a d a p o r e l G e n e r a l La Ca rrera
para apoderarse co n l a División del Miño de la ciu d a d de S a ntiago de Co m poste l a .
E l 2 0 d e m ayo pa rtió D . M a rtín de l a Ca rrera d e P o ntevedra, l l eva n d o l a d ivisión
del M iñ o , co n u n cente n a r de ca b a l l o s y n u eve ca ñ o n es, y g ru pos de paisa n o s es­
cog id o s co m o tira d o res de l a s a l a rm a s de Coto b a d , Ca l d e ve rg a zo y otra s , a s í
co mo a l A b a d d e l Couto con s u s vo l u nta rios co m a rca n o s .
E l 22 se e n co ntra b a e n P a d ró n y e l 2 3 se e n ca m in ó h a cia S a ntia g o 23• La d istri­
b u ción en cuatro co l u m n as, co n u na va n g u a rd ia que se co n vierte en centro al e n ­
frenta rse co n e l e n e m ig o , co n l a seg u n d a co l u m n a a l fl a n co d e rech o y l a te rcera
al f l a n co izq u ie rd o , y la c u a rta co l u m n a co m o reserva , ( é sta co n tres ca ñ o nes y
l a s otras co n d o s ) f u e e l d e s p l ie g u e d e La Ca r re r a a l l l e g a r a l a s G a l a n a s , e n
d o n d e l e e s p e ra b a n l o s fra n ceses. L a te rcera co l um n a co nstaba d e l Regim ie nto
de Lobera y l o s Bata l l o n es de la M u e rte (o de la Victoria ) , y M o nforte, a l a s ó rde­
nes de D . Fra n cisco Ha n o 24, s it u a d a al f l a n co izq uie rd o , sostuvo e l fuego co n el
e n e m ig o d u ra nte una h o ra, y ta l co m o d ice e l m is m o La Ca rrera e n l a carta q u e
escribe a l co m a n d a nte ing l és d e Vigo: ...A l cabo d e una hora de fuego, nos can­
samos de sufrir y mandé a D. Pablo Morillo los cargase por el flanco derecho y yo
marché de frente con las otras columnas .. " . Tod o p a rece in d ica r q u e e l a ta q u e
espa ñ o l s e in icia desde l a pa rroq u ia d e S a n J u a n d e Ca l o , q u e M o ril l o rebasa l a
cota 212 d e l a s G a l a n a s p o r e l Este h a cia Vil a r d o Ca b o .
"
.
Vue l ve a d ecir La Ca rrera: ... Por dos veces tomaron posición y fueron desalo­
jados. . . ". La p rim e ra p osición la debieron esta b l ece r s o b re M il l ad o iro, y la s e g u n ­
d a , a resg u a rd o d e l S a r, L o m a de Stª. S u s a n a d e S a ntia g o y Ch o u p a n a . P e r o co n
menores f u e rz a s q ue e l ataca nte, los fra n ceses se ve ía n sie m p re desbord a d o s e n
su fla n co izq u ie rd o p o r M o ril l o q u e desde l a s l a d e ra s oeste de l a cota 3 7 3 d o m i­
n a n el Ca m in o R e a l . I ntenta ron resistir a l a entra d a de S a n tia go en la a ú n h o y de­
"
n o m in a d a P o rt a d e Faxeiras donde h a b ía n sit u a d o u n o s ca ñ o n es, pero no fueron
obstácu l o p a ra el R gto. de M o ril l o, que e ntró e n l a ciu d a d persig u ie n d o a l o s fran­
ceses por sus ca l l es.
Los fra n ce s e s co n n u m e ro s a s b a j a s , s e retir a r o n p recipita d a m e nte h a cia el
n o rte, h asta S ig u eiro, d o n d e se a co g ieron a la m a rg e n d e recha del Ta m b re.
ESTRADA CATOYRA, F. Op. cit., p . 147.
ARTAZA M ALVAREZ, R.- Reconquista de Santiago en 1809.- Madrid, Imprenta de Tejada y Martín, 1909.
"PORTELA PAZOS, S- La Guerra de la Independencia en Galicia.- Santiago, Ed iciones Ga l icia, 1964 pp. 186 y ss.
22
23
MINIUS VII
87
Por pa rte espa ñ o l a l a s baj as fueron m uy infe rio res, pero e ntre l os h e rid os esta ­
ban dos s u bt e n ie ntes d e l Regim ie nto de Lobera, D o n Fra ncisco Casan ova y Don
José S u á rez.
En el l ibro de Difu ntos de Stª. Ma riña de Abelenda, y el d ía 1 6 de j u n io de 1 809 se
celebraron l a s fu ncio nes por el a l m a de M a n u e l Estévez ...literario de Lobera, muer­
to el día 23 de Maio de un balazo en la entrada de Santiago, contra los
franceses .. ." 25•
"
Otros rel atos co m o el del Coronel S uazo, e ntonces s u btenie nte d e l Bata l l ó n de
I nfantería l ig e ra d e l G e neral 26 vie nen a co nfirma r l o s e ñ a l a d o a nterio rme nte, p u es
tras comentar l a p rim e ra acció n de l a s G a l a n a s se ñ a l a q u e ...hicimos alto en el
Puente de la Rocha, y el General previno al coronel Morillo, que con sus tres bata­
llones, al avanzar el resto de la fuerza, siguiese por el Convento de Conjo flanque­
ando a los franceses, avanzando o deteniéndose según lo creyese oportuno ".
"
Mas a d e l a nte y ya en la entrada de la ciu d a d a ctu a l , en la ermita de S a n José
recibie r o n f u e g o de u n bata l l ó n de tira d o res p a r a p et a d o s t r a s u n m u ro de l o s
Ag ros de Carreira, 11 y disparos de cañones que nos hacía l a batería que habían
situado enfrente del cuartel de Compostela ... " .
A u n q u e h a y a ut o res, como el Coro n e l P riego López21 , q u e reca lcan q u e la victo­
•••
ria en C o m p o ste l a fu e d e bid o a q u e el G e n e r a l f r a n c é s M a u c u n e i n c u rrió en el
e rror a l e nfrentarse a u n e n e m ig o q u e trip l icaba s u s f u e rzas en el /1 Campo de la
Estrella" a l a s a l id a d e S a ntia g o , p e n s a m o s q u e e l c it a d o C o r o n e l n o tie n e e n
cuenta l a falta d e a r m a m e nto en m u c h os atacantes, n o tie n e e n cuenta la bis o ñ ez
de n u estros s o l d a d o s y e l q u e son u n idades recién creadas, sin a pe n as espíritu de
C u erpo, y sin expe rie n cia en m u c h o s de s u s m a n d os; c ree m o s q u e, m á s q u e en
Po nte S a m pa io , en esta a cción de Las G a l a n a s y reco n q u ista de Santiag o , d e m os­
tró el naciente ejé rc ito g a l lego su va l o r, al enfrenta rse c u erpo a c u erpo a l a s fuer­
zas fra ncesas c o m pu estas de soldados pre p a ra d os, experime ntados y m a n d a d os
por b u e n o s oficia l e s . La d iscip l in a del Regim iento de Lo beira se refuerza y se de­
m u estra e n la m is m a retirad a de S a ntia g o a Po nte S a m paio , p u es como d ice e n su
d ia rio R uyba l , n in g u n a u n idad se d ispersó al pasa r por P o nteve d r a , contin u a n d o
sin desca n s o s u m a rc h a h acia e l fa m oso p u e nte, d o n d e e s p e r a r o n l a s f u e rzas a
q u e se insta l ase el p u e nte de ba rcas s o b re e l q u e p a s a r o n a l a m a rgen izq u ie rda
del río Verd u g o .
E n l a defensa d e P o nte S a m paio, e l Reg im ie nto d e Lobeira c u b rió e l f l a n c o de­
rec h o de l a D ivisió n , d efe n d ie n d o
P u e n te C a l d e l a s q u e e n c o m e n d ó a s u
R e g i m iento e l M a ris c a l d e C a m po C o n d e d e N o ro ñ a a petició n d e l B rig a d ie r D .
M a rtín de l a Ca rrera, q u e co nsid e raba a M á rq u ez c o m o si f u e s e u n j efe vetera n o a
pes a r d e l c o rto tie m po q u e h ac ía q u e ten ía p u esto e n e l ejé rcito. E sta acció n de
P u ente C a l d e l a s fue m a n d a d a y dispu esta p o r el C o ro n e l de Lobera, rec h a z a n d o y
d estruye n d o c o m p l eta m e nte a la d ivisión e n e m ig a q u e exced ía a l a de este Jefe
en m á s de la terce ra p a rte de s u s fu e rzas q u e d a n d o M á rq u e z d ue ñ o del p u e nte y
/1 • • •
25 A. D. 0.- Arciprestazgo de Avión.- Feligresía de Stª. María de Abelenda.- Libro de Difuntos nº 3.1.7.
26 MUR GUIA, M. "U n episodio de nuestra Guerra de la I ndepende ncia".- E n Boletín de la Real Academia
Gallega.- Nº. 132, tomo XI , diciembre de 1919.
21 PRIEGO LOPEZ, J.- Guerra de la Independencia . Madrid., Edit. Sa n Martí n., 1972,.tomo. IV. Pg. 149.
88
Juan Manuel Osuna Rey - Daniel Osuna Carballeira
de la posición enem iga, después de siete h o ra s de fuego conti n u o; a l l í s a l i ó h erido
de ba l a e n e l pié i z q u i e rd o y por a cción ta n b ri l l a nte se l e co ncedió un escu d o de
d isti n ci ón "2ª.
...
C i e rta m e nte q u e ni los fra nceses tuvieron u n a "posici ó n " ni fue "destruida com ­
pleta m e nte su d i visión", o co mo exageran otros a uto res, "fue ron perseg uidos h a sta
Ponteve d ra ". Lo q u e prete n d ía n los fra n ceses e ra pasar e l río por Puente Cal d e l a s
para e n vo l ver toda l a posici ó n y Ponte S a m pa i o , y l o q u e es más i m p o rtante pa ra
n uestro R eg i m iento es q u e no lo l o g ra ro n . S eg ú n los i nfo rmes más ecu á n i mes las
bajas espa ñ o l a s ascendieron a 111, y l a s fra n cesas a l rededor de 30029•
La i m po rta n ci a de l a bat a l l a de Po nte S a m p a i o , estriba en q u e u n M a risca l de
Fra n ci a , N ey, e l "b ravo e ntre l os b ra vos" ve n ce d o r e n tantas bata l l as, n o m b ra d o
por N a po l e ó n pa ra pacifica r G a l i ci a , y co n u n a f u e rz a i g u a l o s u pe ri o r a l a n u estra
-al m e no s en ca b a l l e ría - no l o g ró su o bjetivo p o r l a s b u e n a s d isposiciones de los
espa ñ o l es , que h i cieron del río Ve rd u g o una b a rrera i nfra n q u e a b l e ; y l o q u e es
a ú n m a s tra n s ce n d ente, forzó la defi n it i va s e p a r a ci ó n e n t re los m a r isca l e s d e l
I m perio, S o u lt y N ey, y l o s forzó a a m bos a l a b a n d o n o d e G a l ici a . Los fra nceses se
ret i ra ro n d e l s u e l o g a l l ego, y e l 30 de j u n i o n o q ue d a b a n e n n u estra tie rra mas q ue
l os s o l d a d o s fra n ceses h e r i d os o prisioneros.
Dos a ñ os m a s ta rde, cua n d o e l General D o rs e n n e a va nz a con tres d i vi s i o n es y
dos b r i g a d a s de ca b a l l e ría ( a g osto de 1811) s o b re e l Ejé rcito g a l lego, su pro pósito
de d estru i rl o fa l l ó a nte la ret i ra d a o rd e n a d a de l a s f u e rzas de S a ntoci ldes y q u e
n o m i n a l m e nte m a n d a ba A b a d í a . E l G e neral fra n cés D o rsenne e ntró e n e l B i e rzo,
pero no conti n u ó : "...En ningún momento entró en el pensamiento de Dorsenne
entrar en la propia Galicia30• Había aprendido la dolorosa lección de lo costosa que
es la invasión del territorio galaico con la triste experiencia de los mariscales Soult
y Ney, únicos invasores de ese te rritorio y del que se tuvieron que marchar con el
rabo entre pie rnas ... "31• Dorse n n e l l egó cerca de P u e nte de D o m i n g o F l ó rez, pero
no se atrevió a pasar; d i o m e d i a vue lta y a l o s poco s d ía s e l ejército g a l l e g o ocu ­
paba de n u e vo el Va l le del B i e rz o .
Hechos de armas en la Península y en América
Al fo r m a r p a rte de u n a g ra n u n idad, s u l a b o r será en la Pen ínsu l a m a s g e n e ra l
q u e s i n g u l a r, d estaca n d o n o obsta nte e l Reg i m i e nto d e Lobe i ra e n cua ntas a ccio­
n e s e st u vo . Tra s s e r n o m b r a d o el M a rq u é s de l a R o m a n a voca l en la J u n t a
S u p re m a d e S e vi l l a , se e n ca rg ó d e l m a n d o d e l E j é rcito d e G a l i c i a a l D u q u e d e l
P a rq u e, q u e t o m ó posesi ó n e n C i u d a d R o d ri g o, y a d o n d e l l evó n u estro ejé rcito e l
ESTRADA CATOIRA, F. Op.cit. p. 134
"CHARLES OMAN. A History of the Peninsular War.- tomo 11, Oxford, 1903, según los informes rem itidos a
Lord Castelereagh por el Capitán Carral, testigo de la acc ión.
GONZÁLEZ LÓPEZ, E. El águila desplumada. V igo, Ed. Castrelos, 1977, p. 279.
El protagonista del cuento "O Fida lgo" de D. Ramón Otero Pedrayo, D. Xohán, tenía un perro llamado
"Soult", " ...can de palleiro, bon servidor, leal amigo...", y los que esto escr iben oyeron de lab ios del cura de
Santa Eufemia de Ambía, que aún en este s iglo, muchos perros de la fe ligresía respondían al nombre de
"Ney " (más sonoro que e l anter ior).
28
30
31
-
MINIUS VII
89
G e n e r a l M e n d iz á b a l , y e n d o n d e ta m bién se j u nta rá n l a D ivisió n a st u ria n a de
B a l l esteros y l a caste l l a n a de Castro Fuerte, ...formando así un cuerpo de tropas
no muy numeroso, dotado sí del espíritu militar que naturalmente habían de im­
pulsarse sus recientes victorias en Galicia ...; ... Todos ardían en deseos de volver a
medir sus armas contra los franceses a quienes suponían desalentados de la jor­
nada de Talavera .. "32•
"
.
E l R eg i m ie nto form a b a p a rte de la 2-ª Divisió n , a l m a n d o d e l Ma riscal de C a m po
Conde de B e l ve d e r, y l a p rim e ra bata l la en q u e intervie n e es la de Ta m a mes, e l 1 8
de octu bre d e 1.809, e n d o n d e vu e l ve n a encontra rse l o s g e n e ra l es de N ey ( e nto n ­
ces a u sente) co m o M a rch a n d y M a u c u n n e con n u estras fuerzas. S i e n u n principio
Lo bera estaba, co n su d ivisió n , en reserva de la a cció n , sin e m bargo pro nto tu vie­
ron q u e a ct u a r e n a poyo de l a d ivis i ó n de va n g u a rd ia , q u e fue l a q u e recibió e l
m a y o r e m puje d e l e n e m i g o , con virtiendo "la comenzada derrota e n una brillante
victoria"33• E n esta "bril l a nte victo r i a " , a ct u a ro n s o l o s l os g a l l eg o s , toda vez q u e
h a sta e l 1 9 d e o ctu b re n o se inco rporó l a Divisió n Asturia n a , y e n 1 Q de n o viem b re
l o h izo l a 5-ª D i visi ó n a l m a nd o del M a rq ués de Castro Fu e rte q u e era l a caste l l a n a .
N u estro Lob e ra vu e l ve a esta r e n l a acción de M e d in a d e l C a m p o , d e resu ltado
indeciso, el 23 d e n o vie m bre, así co m o cinco d ía s más ta rde e n l a retira d a de Alba
d e To r m e s , d o n d e l a s m a l a s d is p o s icio n e s del D u q u e d e l P a rq u e, f o rz a r o n a l
Ejé rcito d e l a Izq u ie r d a a u n a d ispersión n o ca l cu l a d a . E sta d is p e rs i ó n co n d uj o a
n u estro Reg i m ie nto a situ a rse en l a S ierra de G ata, d o n d e pasarán u n cru d o i n vi er­
n o y s ufrie n d o n u merosas bajas.
E n la p ri m a ve r a , a i n icios de m ayo e l Regimie nto de Lob e ra se e n cue ntra e n el
cace re ñ o p u e b l o de A l b u q u e rq u e , f o r m a n d o p a rte d e l l l a m a d o E j é rcito de l a
Izq u ierda, q u e vue l ve a esta r a l a s ó rdenes d e l M a rq u és d e l a R o m a n a , q uien co n ­
sig u ió en fe brero de este a ñ o de 1 .81O h a ce r l e va ntar a l os fra n ceses e l sitio q u e se
d ispon ía n a h a ce r s o b re B ad aj oz.
Se p ro d u ce la g ra n in vasión del M a risca l Massena s o b re P o rtu g a l , que forzó a
la división g a l l e g a de M a rtín de la Ca rrera, esta b l ecida e n S a n M a rtín de Trebejos,
a retira rse a Extre m a d u ra y a u nirse al M a rq u és de l a R o m a n a , d e s p u és d e l a ca ída
de Ciu d a d Rod rigo en poder de los fra n ceses ( 1 0 de j u l i o de 18 1 0).
El R eg i m ie nto de Lo beira estuvo fo r m a n d o pa rte de la g u a r n i ció n de B a d a joz,
así co m o del ej é rcito d e l M a rq u és l os d ía s 1 4 y 15 d e s e pt i e m bre e n F u e nte de
Ca ntos ( a l n o rte d e M o n esterio ) ; vue l ve a perder l a R o m a n a otro e n cuentro co n los
fra n ceses, p o r lo q u e Lo beira se retira con l as dos d ivis i o n e s q u e le q u e d a n a l
M a rq u és, a Port u g a l .
C o n la reorg a n izaci ó n de d icie m b re de 1810, Lobera pasa a fo rm a r p a rte d e l l l a­
m a d o 5Q Ejé rcito o de E xtre m a d u ra .
A in icios d e 1811, m u e re e l M a rq ués d e l a R o m a n a , y s e h a ce ca rgo del m a n d o
del 5Q Ejé rcito e l g e n e ra l D. G a brie l d e M e n dizá ba l , q u ie n a nte e l m o vimiento q u e
h ace e l M a risca l fra n cés S o u lt pa ra a p o d e ra rse d e l a p l a z a f u e rte d e Badaj oz, con
el ejé rcito de Extre m a d u ra , m a rch ó en socorro de la ci u d a d .
32
33
GÓMEZ DE ARTECHE Y MORO, J. Guerra de la Independencia. Historia Militar de España de 1808 a 1814Madrid, Imp. Depósito de la Guerra, 1883, tomo VII.
CONDE DE T ORENO, Historia del Levantamiento, Guerra y Revolución de España. Madrid, Imprenta de
D. Tomás Jordán., 1.835, tomo 111.
90
Juan Manuel Osuna Rey - Daniel Osuna Carballeira
E l R e g im iento de Lobeira, en l a tarde d e l 7 de fe b rero, form a n d o pa rte de u n
n u m e ro s o cu erpo d e tropas escogid a s y a l m a n d o d e D . Carlos E s p a ñ a , h iz o u n a
sa l id a d e s d e B a dajoz p a ra ataca r l a s b ate ría s d e l ejé rcito fra n cés d e S o u lt sit u a ­
d a s e n e l C e r r o de S a n M ig u e l . N u estro R e g im ie nto co n otros bata l l o n es se a po­
d e r a r o n d e tres bate r ía s , "cuyas piezas no quedaron sin embargo, inutilizadas
por haberse retrasado el grupo de artilleros destinados a clavarlas"3'. "Esta ma­
laventurada circunstancia frustró, en definitiva, el esfuerzo de los nuestros, que,
contraatacados al poco tiempo por otros seis batallones enemigos, hubieron de
regresar al punto de partida con grandes pérdidas, ocasionadas por la artillería
contraria que se había dejado intacta "35• Pese a t o d o , el R e g im ie nto a ct u ó con
bravu ra y fue fe l icitado por e l G e n e ra l e n j efe M e n d izá b a l , q u ie n d ice e n u n a cer­
tifica ció n : " ...por lo que bien informado de todo mandé que el Ayudante General
D. Estanislao Sánchez Salvador diese las gracias a nombre de la Nación a dicho
Coronel, demás Gefes (sic), oficiales, cadetes, sargentos, cabos y soldados que
asistieran a la salida"36•
P e ro l a h o ra d e l sacrificio p a ra Lobera, e stá p róxim a . Doce d ía s d e s p u é s de l a
a cció n a nte rio r, s e p r o d u ce a l n o rte y e n l a s in m e d ia cio nes de B a d ajoz, l a bata l l a
d e G é vo r a ( u n afl u e nte d e l G u a d ia n a ) , e n d o n d e, y d ebido a l a falta d e p re visión
d e l G e n e r a l M e n d iz á b a l , n u estro ejé rcito es s o r p r e n d id o p o r l o s fra n ce s e s d e l
M a ris c a l S o u lt. A e l l o co ntrib uyó l a retir a d a d e l a C a ba l l ería, 3 .000 j in etes espa­
ñ o l e s y p o rtu g u eses, que d esoye n d o las ó r d e n es d e s u s Jefes, se retira r o n en
deso r d e n h a cia Po rtu g a l . N u estro R e g imiento fo r m ó e l cu a d ro, pero b atid o s de
frente por l a fusile ría y l a a rtil l e ría de S o u lt, y ca rg a d o s d e fl a n co y d e revés por
l a g ra n m a sa d e los j in etes c o n t r a rio s , no t a r d a r o n e n d e s h a ce r e l cu a d ro y
dis p e rs a rs e .
Las pérdid a s espa ñ o l a s fuero n e n o r m es : 850 m u e rtos e n el ca m p o d e bata l l a y
4.000 p risio n e ros. S o l o u n os 2.500 se ref u g ia ro n en Badajoz y no l l ega ro n a 1.000
los q u e co nsig u ieron l l ega r a l a p l az a p o rt u g uesa de E l va s .
E l R e g im ie nto d e L o b e r a , q u ed ó e n cu a d ro ; e l ejé rcito de E xtre m a d u ra h a b ía
dej a d o p rá ctica m e nte de existir, y e l C o ro n e l M á rq u ez, "con los pocos oficiales,
clases y tropa que le habían quedado, marchó a Galicia para su reorganización"37•
E l ve ra n o de 18 1 1 es testigo de l a cre a ció n de u n n u evo Reg imiento de Lobeira,
pero tras e l l e va nta m iento de las co l o n ia s a m e rica nas, e l n u evo C a p itá n G e neral
de G a l icia, Fra ncisco Javier Aba d ía , o r d e n a e l tra s l a d o a tierras a m erica n a s d e l a
m a y o r p a rte d e s u s fu e rzas. E ste tras l a d o d e l R e g im ie nto f u e u n o d e l os m otivos
del e nfre nta m ie nto e ntre la Ju nta d e G a l icia y el Ca pitá n G e n e ra l A b a d í a . E l caso
es q u e e l 16 de noviem b re d e 18 1 1, u n B ata l l ó n d e este Regimiento co n 553 p l azas
y al m a n d o del Te n iente C o ro n e l D . José M a n u e l M a rtín ez, e m ba rca e n e l n a vío
Sistema que se aplicaba para inutilizar una pieza de artillería, introduciendo un clavo de acero, sin cabeza,
temp lado y dotado de aristas con dientes, a go lpe de maza en el "oído" de la pieza. (Diccionario
Enciclopédico de la Guerra, dirigido por Gregario López Muñiz).
PRIEGO LOPEZ, J. Op.Cit. tomo V I, p 54.
36 ESTRADA CATOIRA, F. Op. Cit. p. 149.
37 V V.AA. Heráldica e Historiales del Ejército. Op. Cit. Ha de manejarse con cuidado este libro, toda vez que los
autores mezc lan y cambian los hechos de armas en 1810 y 1811
3'
35
..
MINIUS VII
91
11 M i ñ o " r u m bo a Ve racruz, a d o n d e l l ega e n e n e ro d e 1 8 1 238• Qued a ron e n e l p u e rto
de V i g o 8 Ofi c i a les y 1 96 de Tro pa (2 C o m pa ñ ía s ) con e l Cape l l á n y un Ayu d a nte
p a ra u n a p o ste r i o r exped i c i ó n . Ta m p o c o e m b a rc a su C o r o n e l M á r q u ez, q u e es
desti n a d o a recoger d ispersos y desertores en la provincia de O u rense; d e s p u és se
le n o m b ra voca l del Co nsejo de G u erra P e rm a n e nte de Castropo l , donde perm a n e­
c e h a s t a o ct u b re d e 1 8 1 2 . E l C o ro n e l M á rq u e z p i d e l a i n c o r p o ra c i ó n a s u
Reg i m i e nto e n u n a i n sta n c i a pe rfecta m e nte d o c u m e ntada, y fi n a l me nte s e ati e n d e
s u pet i c i ó n e l 27 de j u n i o de 1 8 1 3, y se co m u n ica a l Vi rrey de N u eva E s p a ñ a q u e e l
C o ro n e l M á rq u ez sale p a ra h acerse cargo d e l R eg i m iento, l legando a M éj ico a i n i­
c i os d e 1 8 1 4, c u a n d o está a pu nto de te rm i n a r l a G u e rra de la I n depen d e n c i a e n
Espa ñ a .
E l R eg i m i e nto d e Lobera, desde su l l e g a d a a Ve racruz ( M éj i co ) , pasó a p resta r
servi c i os de c a m p a ñ a , ya escolta n d o co nvoyes, ya atacando l a s posici o n es de l o s
i n s u rrectos, defe n d i e n d o ci u d a des o ata c a n d o l a s p l azas e n e m i g a s . M u ltitud de
n o m b res mejicanos s a l pican los h e c h os de a r m a s d esde 1 8 1 2 a 1 822. Pero ya está
próx i m a la i n dependencia de M éj i co; el C o ro n e l M á rq uez vue lve a Espa ñ a en 1 82 1
y e n 1 822 p o r h a ber i ntenta do n uestro Lobera e n Cuernavaca resta b l ecer l a a utori­
dad d e l Rey, es desa rmado e l Reg i m i e nto . "El 72 de j unio pasa a Veracruz, reduci­
do a c uadro, pues la Tropa en su casi totalidad se quedó en Méjico ( ...); embarca el
4 de j ulio para La Habana; el 7 2 sig ue s u navegación para Cádiz, al mando del
Coronel D. José Francés Enr íq uez, llegando a la citada plaza el 22 de
septiembre "39• Quedó exti n g u i d o como U n i d a d e l 3 de octu bre de 1 822, p a s a n do
s u s m a n d os a l Reg i m i e nto I nfante D o n C a r l o s d e n o m i n a d o 2º G e m e l o Pe n i n s u l a r.
E ntre l a s recom pensas y d isti n c i o nes, h ay q u e resaltar el Escudo de H o n o r de
S a m payo, e l de Vigo y Tuy -a u n q u e e n Vigo n o estuvo- l a meda l l a de Ta m a m es, l a
C r u z d e M e d i n a d e l Ca m po; l a C r u z de D i sti n c i ó n d e l Ejército d e l a Izq u i e r d a . E n
A m é ri c a : E s c u d o de D i stinción d e H u a n aj u ato; concesión de esta m p a r e n s u s b a n ­
d e r a s l a C r u z de Borg o ñ a ; otro e s c u d o p o r l a a cc i ó n de H u ertas, y l a m ed a l l a de
Esc a p isa lco ( a g osto de 1 82 1 ).
C o n c l u y e n d o , h asta a q u í h e m os n a rr a d o l a h i storia de u n reg i m i e nto g a l l e g o
q u e d u ra nte m a s de 1 2 a ñ os estuvo s o b re l a s a rm as; q u e defe n d i ó e l a nt i g u o re i n o
d e G a l i c i a co ntra l o s fra nceses, contri b u ye n d o a s u expu l s i ó n ; q u e , c o m o espa ñ o­
les l u c h a ro n ta m b ién por la i nd e p e n d e n c i a e n l a s tierras caste l l a nas, leonesas, ex­
tre m e ñ a s y port u g uesas; y q u e a yu d ó a m a ntener el pa bel l ó n espa ñ o l e n América
d e s d e 1 8 1 1 a 1 822; e n este ú l t i m o a ñ o reg resa l o que q u e d a ba d e l reg i m i e nto a
E s pa ñ a , d o n d e es d i s u e lto, no s i n dej a r e l recu e rdo de u n a fu erza m i l itar g a l lega
que a ct u ó con eficacia y sacrificio e n d o s co nti n e ntes.
38
39
MART INEZ MORAS , Fer nando La Junta Superior de Subsidios, Armamento y defensa del Reino de Galicia..
A C oruña, Ed. M oret, 1.955 : La Junta no vio c o n buenos ojos e l e m bar que de unas tr opas que creía necesa­
r ias e n Ga l ic ía, y por las de moras e impedi mentos que puso la Junta, las tropas estuvier on acantonadas en
Vigo más de dos meses.
VV.AA. Heráldica e Historia/es del Ejército. Op. C it. pág. 132 de l Tomo V .
o
o
·
�.'-'<('�
PAYO
""' C
'lnn
. Oit.a
�
'
••
...
LAS
�
Y
a�
/
,
'
,.
"
.,.>:I<
_,,.._..
,._
,.
•••
+T
..
..
· "' '
.
�-
,,Jr
+ ""�+
":
.
..t+
\ .t
.....�
:"'Jr:
J(""'"---'.\"""
+,.� .
�
.:
.,
;'/(....,..,,Jl:<:->t..lf),. ....,.
+
�
...
,,
..
+
lit
... .....
.
. ..
_,.
i
o
'<
kS
Juan Manuel Osuna Rey - Daniel Osuna Carballeira
Acciones en Galicia del Regimiento de Voluntarios de Lobeira
MINIUS VII
93
Apéndices
Apéndice 1
S eg ú n Certificac i ó n d e l Te n i e nte C o ro n e l N icolás A l c a l á G a l i a na , d e l Ejército d e
l a I zq u i e rd a , q u e c o m o C o m i s i o n a d o d e l M a rq ués d e l a R o m a n a recog ía l a s tropas
que l e envi a b a n y é l l a s d i stri b u ía e n e l Ejército, reco n oce q u e d u ra nte e l mes de
febrero d e 1.809, M á rq u e z l e re m it i ó "al Cuarte l Genera l de Oim b ra, va lle de
Monterrey, como unos siete mil hombres entre Dispersos conscriptos, calzados,
socorridos de Pan y Prest, y mucha parte de ellos a rmados ( . . . )"
Apéndice 1 1
Relación sucinta, ve rdade ra y cierta de lo ocu rrido e n la pro vincia de Orense,
des de que los franceses ent ra ron en dicha Ciu da d. Escrita por el Abad de San
Martín de A rauja.
A mediados de enero de 1809, entra ron los franceses en Orense, y se retiró el
Excelentísimo Sr. Marqués de la Romana, con su ejército por Allariz, y Ginzo á las
inmediaciones de Monterrey, dando la vuelta por Baltar, Villamayor de la Boul/osa,
Calvos de Randín, y más pueblos de la cordille ra, raya de Portugal. En esta des ­
graciada retirada s e desertó casi todo el ejército, a lgunos soldados t irando con las
armas, otros haciéndo las pedazos, y otros vendiéndolas por cualquie r precio, de
modo que apenas quedaron del ejército existentes 3. 000 hombres. ( . . . )
A este t iempo se p rese nt ó e n dicha villa ( Lobe ira) Don Ma nue l Ga rcía de l
Barrio, teniente coro ne l de l ejé rcito, comisio na do de la suprema Junta Cent ra l
para Ga/icia, a fin de le vantar los pueblos de este Reino ( . . )
.
A instancia pues del García, y en virtud de su comisión, y de las últimas órde­
nes, que del genera l en jefe tenía recibido el marqués, se resolvieron fo rmalizar
una Junta con más número de Vocales, que t rabajasen en defe nsa de la patria en
e l m is e ra b le esta do e n que se ve ía; y p a ra esto se co n voca ro n al Docto r D.
Bernardo González, Abad de San Payo de Abades, a D. Roque de Traba, que lo es
de Villanue va de los Infantes, á los licencia dos D. Francisco Carrión, D. Manuel
Rodríguez, co rregidor de Mi/manda, y para p res ide nte, al doctor en cánones y
leyes D. José Salgado, Abad de Entrimo, que habiéndose excusado justamente
por motivos muy superiores, que le impedía n asistir a las tareas p recisas de la
Junta, nombraron y con vocaron a D. Manuel Martínez Rao, Abad de San Martín
de Arauja, que, aunque por sus indisposiciones habituales, y contemplándose sin
la capacidad correspondiente para desempeñar este encargo, se excusó bastante,
se vio precisado a aceptarlo.
lnstalóse la Junta con formalidad el 2 1 de marzo del m ismo a ño, y comenzó
a obrar con la mayor act ivida d en a lista r gentes, buscar a rmas, munic io nes y
dinero ( . . . )
94
Juan Manuel Osuna Rey - Daniel Osuna Carballeira
A poco tiempo de haberse instalado la Junta, el Ilustrísimo Sr. Obispo de
Orense regresó para casa del Abad de Entrimo desde Portugal, á donde se había
retirado á ruegos de sus familiares, y del Ilustrísimo Cabildo, al ingreso de los
franceses en Orense; y se le presentaron los diputados de la Junta, su presidente
interino, y el García, o freciéndole la presidencia, y rogándole se sirviese aceptarla,
por convenir así a la salvación de la patria, que se hallaba en el mayor peligro : S.f.
en medía de sus indisposiciones, y del trabajo continuo que en el rigor del invier­
no tuvo dedicado a á confirmar los pueblos rayanos á Portugal, persuadido por los
diputados y otros buenos españoles, de que convenía así, no se denegó claramen­
te á recibir la presidencia, sí la Junta se aprovechase por la Central, ó por el gene­
ral en jefe (. . . ).
Apéndice 1 1 1
Reunión de la Junta de Lobera del 2 7 de marzo de 1. 809
"La Junta de Armamento y Reunión en la Villa Real de Lobera, compuesta de
los vocales Don Manuel Martínez Rao, Abad cura párroco de San Martín de Arauja
Presidente; el Teniente Coronel del Exércíto de Andalucía Don Manuel García del
Barrio, Comisionado por la Junta Central; Don Josef Martínez Auditor y Consultor;
Don Roque Francisco de Trava, cura párroco de Víllanueva de los Infantes; el
Licenciado Don Bernardo Antonio González, cura párroco de San Payo de Abades;
Don L u ís Gar c ía Montenegro, Ministro de Hacienda; Don Francisco Carr íón
Abogado de la Real Audiencia de este Reíno; el Comandante General del Partido de
Tríves y su comarca, Don Juan Antonio de Ribera y Trabíeso, Abad de San Mamed;
Don Manuel Rodríguez Pérez Abogado de los Reales Consejos, Tesorero; Don Fray
Francisco Carrascón, Predicador de n úmero de la Orden de San Bernardo, en el
Convento de Melón y Comandante General de los Patriotas del Ríbeíro; Don Benito
Fernández Ojea, Abogado de Cámara del limo. Sr. Obispo de Orense, Secretario de
la Junta, y demás individuos de ella autorizada por la Superioridad con las más am­
plias y legítimas facultades dispone y ordena lo siguiente.
Siendo indispensable el armamento para el Segundo Batallón del Regimiento
de Voluntarios de Lobera que se está formando, y los demás cuerpos que a lo su­
cesivo se formen; recogerán y remitirán a esta Junta los caudillos, y por su ausen­
cia o impedímento legítimo los jefes que le sigan en el Comando, todos los fusiles,
municiones y piedras de chispa que haya en sus respectivos caudillatos, y deben
estar en poder de sus s úbditos.
A este objeto, recogerán también las Justicias las armas, tanto de fuego, como
de corte y punta que tengan sus Jurísdíccíonales u otras cualesquiera personas
que vivan dentro de sus Jurisdicciones, aunque sean las más privilegiadas sin dis­
tinción de que pertenezcan al Estado, a particulares, dando recibo de su entrega a
sus dueños y retenedores, y las remitirán a la Junta con lista testimoniada del n ú-
MINIUS VII
95
mero de e llas y su pertenencia: todo lo cual cumplirán unos y o tros en la parte
que le toca en el perentorio término de ocho días, bajo las seve ras penas que por
su omisión u ocultación maliciosa se impondrán a los infractores, con miramiento
a la crítica situación en que se haya nuestra a fligida Patria.
Remitirán asimismo las Justicias, razones o estados los más exactos de toda
especie de contribuciones o efectos rea les de sus respectivas jurisdicciones dentro
del término que va asignado bajo el apercibimiento indicado, especificando quie­
nes sean sus colectores, y depositarios, y pre vendrán a estos se presenten dentro
del referido término a rendir cuentas en la Junta de los efectos cobrados y venci­
dos, documentándolas con los últimos recibos, e incluyendo en e llas los produc­
tos de las Bulas del año próximo pasado de ochocientos ocho.
Igualme nte dará n razón de todos los fondos p úblicos, eclesiás ticos, p íos y
tempora les, cualesquie ra que sea su destino u objeto a que deban ser aplicados
seg ú n su na tu ra leza o p rim itiva fu nda ció n; y de los A d m i n is trad o re s y
Mayordomos que perciban en sus respectivos distritos ju risdiccionales, rentas,
derechas u otros cualesquie ra emolumentos pertenecientes a señores particula­
res ausentes de este Reino de Galicia, y para que tenga efecto tan importante o b­
jeto, y breve ejecución, las Justicias del margen, circularán esta sin pérdida del
menor momento, po niendo recibo a co ntinuació n con exp resión de la hora en
que se recibe y despacha a la s iguiente remitiéndola la última a esta Junta para
su reco nocimie n to . Dios gua rde a Vds ., muchos a ños. L o be ra, ma rzo 2 7 de
1 . 809=Roque Fra ncisco de Tra va- Vicesecre ta rio = Como Coma nda n te de los
Caudillatos - Francisco de Hano=Lice nciado O. Benito Ojea- Secretario=.
Bibliografía
ARTAZA MALVAREZ, R. Reconquista de Santiago en 1809.Madrid, I m p renta de Tejada y Martín, 1 909.
BARREIRO FERNAN DEZ, X.R. Historia política Galicia Contemporánea (SS.XIX -XX). A Coruña, Ed.
Gam ma, 1 982.
CERVIÑO GO NZALEZ, A El cerco de Tuy. Manuscrito depositado en el Seminario Menor de Tuy.
CONDE DE TORENO, Historia del levantamiento, Guerra y Revolución de España. Mad rid, Im prenta
de Tomás Jordán, 1 835
CHARLES OMAN, A History of the Penínsular War. Oxford, 1 903
ESTRADA CATO I RA, F. Historia de los ejércitos gallegos durante la Guerra de la Independencia.
Santiago, El Eco Franciscano, 1 9 1 6.
GARCIA DEL BAR R I O , M. Sucesos m ilitares de Galicia en 1809. A Coru ñ a . E d . Facsi m i l de la d e
Andrés Martínez Salazar, 1 992.
GEOG RAFÍA DE GALICIA. Por Carreras y Candi.
GOMEZ DE ARTECHE Y MORO, J . Guerra de la Independencia. Historia Militar de España de 1808 a
1814. Madrid, Imp. Depósito de la G uerra, 1 883.
GO NZALEZ LOPEZ,E. "A G u e rra da I n dependencia en Ga licia : A i nsu rrección rexional galega e as
Xu ntas do Reino de Gal icia'', en Grial, nº XXXI II, 1 97 1 .
96
Juan Manuel Osuna Rey - Daniel Osuna Carballeira
GONZALEZ LOPEZ, E. El águila desplumada. Vigo, Ed. Castrelos, 1 977.
LOPEZ CANEDA, R. Valdeorras en la Guerra de la Independencia. Barco de Va ldeorras, LE .V., 1 989.
MART I N EZ MORAS, F. La Junta Superior de Subsidios, Armamento y defensa del Reino de Galicia. A
Coruña, Ed. M oret, 1 955.
M U R G U IA, M. " U n episodio d e n uestra G uerra de la I ndependenci a " . E n Boletín de la Real Academia
Gallega, Nº 1 32, tomo XI, diciem bre de 1 9 1 9.
PAR D O DE A N DRADE, M. Semanario Político, Histórico y L iterario de La Coruña
( 1809
-
1 8 1 0) .
A Coruña, Fund. Barrié de la Maza, 1 996. Ed. Facsi mil.
PORTELA PAZOS, S . La Guerra de la Independencia en Galicia. Santiago, Ediciones G a licia, 1 964.
PRIEGO LOPEZ, J. Guerra de la Independencia. Madrid, Edit. San Martín, 1 972.
W.AA. Heráldica e historiales del Ejército - Infantería. Mad rid, Servicio Histórico M i l ita r, 1 98 1 .
Descargar