PR O PUESTA D E CR EACIÓN D ELCO R R ED O R ECO LÓGICO D E LA SAGR A M AD R ILEÑA 1.-PR ESENTACIÓN La propue sta de cre ar e l“Corre dor Ecol ógico de l a Sagra M adril e ña” e n l a q ue h an col aborado un nutrido grupo de biól ogos y natural istas e n e le spacio com pre ndido e ntre l as pobl acione s de M oral e ja de En m e dio, H um ane s, Fue nl abrada y Parl a por e lNorte y Batre s, Se rranil l os, Griñón y Torre jón de l a Cal zada por e lSur, se re al iza e n un m om e nto e n e lq ue l as corporacione s l ocal e s e stán de m andando una m ayor autonom ía de ge stión de sus m unicipios, q ue e n l a m ayoría de l os casos se traduce tan sól o en de finir su de sarrol l o e n m ate ria de urbanism o e infrae structuras. Se produce tam bién por l o ge ne ral , q ue e lM e dio Natural de l os m unicipios se ignora y se de sconoce ge ne ral m e nte por técnicos y pe rsonalde l os dife re nte s de partam e ntos de l a adm inistración m unicipal l o q ue ge ne ra q ue e sos de sarrol l os urbanos propue stos produzcan un im pacto dire cto e irre ve rsibl e sobre l a fauna y fl ora sil ve stre . Se rom pe e lconce pto de Com arca com o unidad am bie ntal( ade m ás de social , cul turaly e conóm ica) y l os e spacios natural e s se fraccionan, se de struye n y l os e cosiste m as natural e s se de gradan paul atinam e nte com o conse cue ncia de una visión puram e nte m unicipal ista. Se e ntie nde técnicam e nte com o “Corre dor e col ógico” l os e l e m e ntos l ine al e s de l paisaje , e structural m e nte dife re nte s de su e ntorno e n l os q ue se m anifie sta notabl e m e nte “e l e fe cto borde ” am pl iando e xtraordinariam e nte e le spe ctro de biodive rsidad de su e ntorno y q ue pue de n se rvir com o áre as re fugio, cría, al im e ntación, m ovim ie nto o m igración para e spe cie s de fauna y com o vías de dispe rsión y col onización de l as e spe cie s de fl ora”. ElCorre dor Ecol ógico de l a Sagra M adril e ña se pl ante a com o una ne ce sidad para e vitar q ue l as áre as re fugio, cría, al im e ntación, m ovim ie nto y m igración de l a fauna q ue actual m e nte e sta pre se nte , se ve an de struidas de m ane ra irre ve rsibl e por l os de sarrol l os urbanos de cada uno de l os m unicipios de l as zona. H asta l a fe ch a l os nue vos pl ane am ie ntos conocidos no h an te nido l a m ás m ínim a conside ración sobre l os val ore s natural e s y paisajísticos e xiste nte s. Supone m os q ue l a Conse je ría de M e dio Am bie nte y “O rde nación de lTe rritorio” de be ría arm onizar l os cre cim ie ntos urbanos con l a conse rvación de l a biodive rsidad e xiste nte y e vitar l a pérdida irre ve rsibl e de un paisaje y unos val ore s natural e s com o e lde l a Sagra m adril e ña. 2.-M ETO D O LO GÍA Eldocum e nto “ Corre dor e col ógico de l a Sagra M adril e ña” q ue pre se ntam os se h a e l aborado a partir de l a docum e ntación e inform ación obte nida de l as siguie nte s fue nte s: *Bibl iografía e xiste nte de l a zona. *Conse je ría de M e dio Am bie nte . *O rganizacione s y natural istas. *Trabajo de cam po con re corridos y transe ctos. Be rm e jo.A; D e La Pue nte ,J.y Se oáne J.(e d 2001 Anuario O rnitol ógico de M adrid)-SEO M ontícol a M adrid. Años 19 9 8-2002. La avutarda (O tis tarda) e n l a Com unidad de M adrid. M anue lB.M oral e s y Carl os a.M artín. 2000. CANALISABELII (19 86) “Los h um e dal e s de lacuífe ro de M adrid” RED O ND O ALCAID E,I. (19 9 7) “ H um ane s de M adrid de sde su h istoria” SEO M O NTICO LA Y CO M UNIDAD D E M AD RID (2002). “Atl as de ave s inve rnante s de M adrid 19 9 9 -2001” ETI.S.L, “ Ce nso de avutardas e n l a Com unidad de M adrid, 2001 y 2003) SEO - Bird Life “ Ce nso de avutardas e n l a Com unidad de M adrid. 19 9 8) GREFA “Ce nso y conse rvación de laguil uch o ce nizo e n Pinto, 2004” GREFA” Ce nso y conse rvación de laguil uch o ce nizoe n Torre jón de Ve l asco,2004) GREFA “ Ce nso de l a Col onia de Torre jón de Ve l asco, 2004) GRUPO ESPLIEGO D E ARBA, “ La ve ge tación de l a Sagra M adril e ña” El adio L. García de l a M ore na ( D to Inte runive rsitario de Ecol ogía, Facul tad de Cie ncias, Unive rsidad Autónom a de Barce l ona). “ Ce nso de prim ave ra e invie rno de Te trax te trax e n l a Com unidad de M adrid” PRO YECTO VERD E- GREFA, “ Atl as de ave s inve rnate s e n e lParq ue Re gionalde lCurso M e dio de lrío Guadarram a” PRO YECTO VERD E- GREFA, “ Atl as de ave s re productoras e n e lParq ue Re gionalde lCurso M e dio de lrío Guadarram a” M anue lGom e z y Francisco Jose Coronado ( Grupo Espl ie go de ARBA) BRINZ AL Al fre do O rte ga Rubén M ore no-O po D íaz-M e co (Fundación CBD -H ábitat) 3.- ELCO R R ED O R ECO LÓGICO D E LA SAGR A Elcorre dor se l ocal iza, de ntro de l a provincia de M adrid, e n e lSur, com unica e lParq ue Re gionalde lCurso M e dio de lRío Guadarram a y su Entorno y e lParq ue Re gionalde lSure ste a través de un áre a básicam e nte l l ana l im ítrofe con l a provincia de Tol e do. La zona se conoce com o l a Sagra M adril e ña e ncl avado e n l a cam piña, e n l a fosa de lTajo. Elcorre dor pl ante ado pre se nta dos brazos: - Corre dor Norte : supe rficie q ue transcurre e n dire cción e ste -oe ste de sde e lnorte de Val de m oro- sur de Pinto e ntre l os m unicipios de Parl a, H um ane s y M oral e ja de e n M e dio por e lnorte y l os m unicipios de Torre jón de Ve l asco, Torre jón de l a Cal zada, Griñón y Se rranil l os por e lsur. - Corre dor sur: supe rficie q ue transcurre e n dire cción e ste -oe ste de sde e lsur de Val de m oro y e ll ím ite provincialcon Tol e do e ntre l os m unicipios de Torre jón de Ve l asco, Torre jón de l a Cal zada, Cubas y se rranil l os de lVal l e por e lnorte y e ll ím ite provincialcon Tol e do de sde Torre jón de Ve l asco h asta Batre s por e lsur. O cupa una supe rficie de 10.373 h as y tie ne un pe rím e tro de 107 k il óm e tros. Afe cta a l os siguie nte m unicipios: Pinto, Val de m oro, Parl a, H um ane s, M oral e ja de En M e dio, Torre jón de Ve l asco, Torre jón de l a Cal zada, Cubas, Griñón, Se rranil l os, Batre s. Elcorre dor pre te nde unir e lParq ue Re gionalde lrío Guadarram a con e lParq ue de lSure ste . Foto de lrío Guadarram a de sde e lm unicipio de Batre s. 3.-1.- ELM ED IO FISICO CLIM A. La cl im atol ogía de l a com arca e s de tipo m e dite rráne o te m pl ado, con cie rta contine ntal idad. La e stación m e te orol ógica de Ge tafe ofre ce unos datos q ue pode m os conside rar com o re pre se ntativos y ace ptabl e s, dada l a re l ativa h om oge ne idad te rritorial . Pl uviom e tría: Elcl im a de La Sagra se pue de conside rar com o se co, con una pre cipitación m e dia anuale n torno a l os 450 m m , al go m ayor e loe ste y al go m e nor h acia e le ste . Las l l uvias e stá bastante uniform e m e nte distribuidas de sde novie m bre a m ayo, pe ro son m uch o m ás e scasas durante e lve rano y l a prim e ra m itad de lotoño. El 62% de ltotalde l l uvia se re coge e n invie rno y prim ave ra, m ie ntras q ue e n ve rano l a pl uviom e tría de scie nde m ás de l50% con re spe cto a cual q uie r otra época de laño. Los datos de pre cipitación e n l as distintas e stacione s se m ue stran a continuación e n l a tabl a. Pre cipitacione s mm % Invie rno 135.9 30.7 Prim ave ra 138.9 31.4 Ve rano 51.6 11.6 O toño 116.4 26.3 La h um e dad re l ativa m e dia e s baja (próxim a al30% ) y e lfe nóm e no de l a nie bl a no e s m uy fre cue nte e n l a zona, re gistrándose sól o 29 ,8 días alaño. Las l l uvias fre cue nte s e n invie rno y prim ave ra son m uy e scasas e n ve rano R égim e n térm ico: Por l o q ue se re fie re l as te m pe raturas, e stas son típicas de un cl im a m e dite rráne o contine ntal : La te m pe ratura m e dia anuale s de 14,1 º C , con val ore s q ue oscil an e ntre l os 24,7 º C de jul io y l os 5,6 º C de e ne ro. La m e dia anualde l as m áxim as e s de 20,0 º C, dándose l a m e dia de l as m áxim as m as al tas e n jul io, con 32,2 º C. La m e dia anualde l as m ínim as e s de 8,3 º C, dándose l a m e dia de l as m ínim as m as baja e n e ne ro, con 1,3 º C. Elpe riodo norm all ibre de h e l adas se sitúa e ntre e l22 de abrily e l28 de octubre . Vie ntos: La ve l ocidad m e dia de l os vie ntos (sin incl uir l os pe ríodos de cal m a) e s de 3,8 m /s, l o q ue re pre se nta una inte nsidad de vie ntos baja. Los pre dom inante s son l os prove nie nte s de lNore ste (fre cue ncia de l16% ), se guidos de l os q ue provie ne n de l Suroe ste (fre cue ncia de l12% ). Los proce de nte s de lSuroe ste dom ina de sde final e s de linvie rno h asta com ie nzos de l a prim ave ra y l os de l Nore ste de sde e lfinal de l a prim ave ra h asta l a prim e ra m itad de linvie rno. Te rre nos l l anos y e ntre arroyos q ue l a com b ate n todos l os vie ntos... así de finió M adoz a l a Sagra m adril e ña. GEO LO GÍA Encuadre re gionaly caracte rísticas ge ol ógicas En cuanto alre l ie ve , e lte rre no pre se nta un aspe cto suave m e nte ondul ado y al om ado e n l os térm inos m ás occide ntal e s, m ie ntras q ue e n l os orie ntal e s se trata de m onótona l l anura. Aproxim adam e nte con 650 m e tros de al titud m e dia. Ele xtre m o oe ste se e ncue ntra e n l a Z ona de Transición e ntre l os re l ie ve s de lSiste m a Ce ntral(Sie rra y pie de m onte ) y l a D e pre sión de lTajo. Este tipo de form ación de fine l al l anura se dim e ntaria contigua alborde de l M acizo H e rcínico. Las facie s de tríticas de borde ocupan toda l a e xte nsión y re pre se ntan l a se dim e ntación de orige n m e cánico al borde de l Siste m a Ce ntral . Constituye n l a de nom inada facie s M adrid, com pue sta principal m e nte por arcosas fe l de spáticas prove nie nte s de l a de strucción de l os re l ie ve s graníticos y m e tam órficos de lGuadarram a. Los m unicipios de le ste se sitúan e n pl e na Fosa de lTajo, e n un áre a con l a e structura tam bién típica de l a facie s M adrid, pe ro con m ayor abundancia de sustratos cuate rnarios. D e sde e lpunto de vista te ctónico, l a zona se e ncue ntra situado e n l a de pre sión de lTajo y pre se nta un basam e nto rígido antiguo y e n profundidad un conjunto de bl oq ue s h undidos. Sobre e ste e xiste una cobe rtura se dim e ntaria principal m e nte te rciaria. Los m ate rial e s q ue form an e lsubstrato de l a zona son ge ol ógicam e nte re cie nte s, pe rte ne cie nte s alpe ríodo te rciario y cuate rnario. Elorige n y distribución de e stos m ate rial e s se re l aciona con l os proce sos ge ol ógicos q ue provocaron e ll e vantam ie nto de lSiste m a Ce ntraly e lh undim ie nto de l a fosa de lTajo. Entre l os m ate rial e s te rciarios m ioce nos, orde nados de m ás antiguos a m ás m ode rnos, te ne m os: - Ye sos m asivos, ye sos e spe cul are s y m argas ye sífe ras. M argas grise s, are nas m icáce as, m argas bl ancas y ye sos l am inare s Are nas m icáce as Nive lde ye sos Are niscas fe l de spáticas (Facie s M adrid) Los m ate rial e s pe rte ne cie nte s alcuate rnario, se h an originados por l a de nudación y e larrastre de l os ante riore s y e stán re pre se ntados casi e xcl usivam e nte e n l as ce rcanías de l os arroyos y e n l as te rrazas de l os ríos. Entre e l l os pode m os e ncontrar: - Col uvione s, arcil l as y ye sífe ras, ye sos, gravas, are nas y arcil l as. - Al uvial e s de fondo de val l e , arcil l as ye sífe ras, are nas y arcil l as. Las principal e s actividade s e xtractivas e n e l e ntorno e stán re l acionadas con l a e xtracción de arcil l as (se piol ita y be ntonita), ye sos y áridos (are nas y gravas de l as ve gas H idrol ogía supe rficial La m ayor parte de lcorre dor se e ncue ntra situada de ntro de l a Cue nca de lrío Tajo, e n l a sub-cue nca de l os ríos M anzanare s y Jaram a. Cabe de stacar e lcarácte r pl ano de l a topografía, q ue h ace q ue l os val l e s, l os cauce s y l os fl ujos de agua de toda l a zona pre se nte n una orografía poco m arcada. Los fl ujos de agua de e stos arroyos son de carácte r e stacionaly/o e sporádico. D ada l a e scasa pre cipitación y l o re ducido de l a cue nca q ue dre nan, m uch os de l os arroyos pre se ntan al tos índice s de contam inación, alre cibir ve rtidos de varios térm inos m unicipal e s y pol ígono industrial es H idrol ogía sub te rráne a: Un factor a te ne r e n cue nta e s l a posibl e contam inación de l os acuífe ros de bido a l os nive l e s de contam inación q ue pre se ntan l os arroyos. Las are nas q ue e xiste n re cubrie ndo l as arcil l as son pe rm e abl e s, y por tanto, bue nas transm isoras de e stas aguas h acia l os acuífe ros. D e ce nas de l agunas apare ce n sal te adas e n l a Sagra m adril e ña, form ando un rico h áb itat para l a fauna y fl ora de ll ugar. Edafol ogía: En l a zona occide ntal , pre dom inan l as tie rras pardas m e ridional e s sobre arcosas. Se trata de sue l os sil íce os, de te xtura are nosa o franco are nosa y pobre s e n base s. D e pe rfilA (B) C, con un h orizonte A m uy poco de sarrol l ado, e n e lq ue l as condicione s e stival e s adve rsas dificul tan, e incl uso paral izan, l os proce sos de h um ificación. Son bastante profundos (supe rando casi sie m pre l os 40 cm ) y l ige ros, e n e l l os l a se paración e ntre h orizonte s q ue da poco cl ara. Su pH e s m ode radam e nte ácido, y su capacidad de cam bio baja, ya q ue l a arcil l a e s de tipo il l ítico con m icas y cl oritas. Elcal cio pre dom ina sobre l as de m ás base s e n e lcom pl e jo de cam bio, e n e lq ue e lgrado de saturación no al canza m uch o m as de l60% . Elconte nido de fósforo, nitróge no y cal cio asim il abl e s e s bajo y tan sol o e lpotasio al canza val ore s m e dios. En l a are na pre dom ina l a fracción grue sa sobre l a fina, y e n m uch as ocasione s, e n l a fracción fina l a arcil l a al canza val ore s supe riore s all im o. Se sue l e n util izar, con bue n re ndim ie nto, para e lcul tivo de l e gum inosas y ce re al e s de se cano. O tros tipos de sue l o, asociados ge ne ral m e nte a l os ante riore s, com o son l os l itosue l os o e lxe rorank e r, ape nas se dan, sal vo e n al gunos paraje s de l a zona m ás occide ntal . Sin aprove ch am ie nto agrícol a, e stos sue l os se pue de n conside rar com o una fase de e rosión de zonas de tie rrapardam e ridional . En l a parte e ste , pre dom inan sue l os m ás rojizos y fue rte s –no obstante franco are nosos e n su m ayoría- q ue se pue de n conside rar com o de transición h acia l os sue l os pardos no cál cicos, típicos de l as te rrazas de l os grande s ríos pe ninsul are s, y q ue se e ncue ntran re pre se ntados abundante m e nte e n l as zonas m ás bajas de l a com arca. 3.2.- VEGETACIO N D e sde e lpunto de vista te rm ocl im ático, e láre a de e studio se e ncue ntra ubicada e n e lpiso biocl im ático M e som e dite rráne o (Rivas-M artíne z, 19 87; M e m oria de l M apa de Se rie s de ve ge tación, ICO NA), caracte rizado por te m pe raturas m e dias anual e s e ntre l os 12ºC y l os 16ºC, m ínim as de l os m e se s de invie rno e ntre 3ºC y 7ºC y pre cipitacione s propias de cl im a se co e ntre 350m m y 600m m /año. En e stas condicione s biocl im áticas, l a ve ge tación pote ncial e s e l e ncinar: m anch e go e n l a cue nca de l Tajo y guadarrám ico sil icícol a en l as zonas m ás occide ntal e s (cue nca de lGuadarram a). Aunq ue , e n zonas con caracte rísticas particul are s bie n de h um e dad o de sustrato se pode n pre se ntar otros tipos dife re nte s de ve ge tación a parte de le ncinar com o m atorral e s (sobre ye sos cristal inos) o bosq ue s de ribe ra e n l os m árge ne s de l os cauce s fl uvial e s. de l os cauce s. Sin e m bargo, l a ve ge tación actuale s m uy dife re nte de l a pote ncialde bido al a transform ación q ue h a sufrido e lte rritorio por l a acción de lh om bre y tan sol o se pue de n e ncontrar actual m e nte al gunas de l as e tapas se rial e s de dich a cl ím ax, o dich o de otra m ane ra, e tapas re gre sivas producidas por l a al te ración antrópica de l m e dio natural Cul tivos: La inm e nsa m ayoría de l os te rre nos e stán l abrados y de dicados a cul tivos de se cano. Se catal ogan com o l abor e xte nsiva sin arbol ado, ocupados por cul tivos h e rbáce os, fundam e ntal m e te ce re al e s e ntre l os q ue l os m ás abundante s son l a ce bada y e ltrigo con un pre dom inio actualde lprim e ro. Estos cul tivos se e xpl otan e n régim e n e xte nsivo e n turnos de año y ve z, con un pre dom inio actualde l a ce bada sobre e ltrigo. En pe q ue ña proporción se cul tiva –o se h a cul tivado, ave na, ce nte no, girasoly dive rsas l e gum inosas (garbanzos, h abas para grano, guisante s para grano, ve za para grano, ye ros y l e nte jas). O tros cul tivos de se cano com o e lol ivo y l a vid, h an e stado tradicional m e nte asociados a l a agricul tura l ocal de sde l os tie m pos m ás antiguos, aunq ue e n l a actual idad l a supe rficie q ue ocupan e s e scasa. Tam bién e scasos, aunq ue cada ve z van adq uirie ndo m ayor e ntidad, e n torno a l os núcl e os de pobl ación, l os te rre nos re gados por aspe rsión. Entre e l l os se dife re ncian l os cul tivos e n h ue rtos fam il iare s y l os cul tivos h e rbáce os de re gadío, ocupados con patata, al fal fa, e tc. La m ayoría de l as tie rras de l a Sagra m adril e ña se de dican alcul tivo de lce re al Ve ge tación de rib e ra Por l o q ue re spe cta a l a se rie riparia, tam bién al te rada radical m e nte , e s fre cue nte e ncontrar tan sol o com unidade s h e rbáce as, norm al m e nte sin arbol ado y pocas ve ce s con m atorral , a m e nudo l im itada alborde de l as parce l as cul tivadas y cam inos. Con re pre se ntación e scasa, situados e n torno a al gunos arroyos y barrancos, sobre todo e n cie rtos arroyos de l os m unicipios m ás occide ntal e s, pue de n e ncontrar pe q ue ños bosq ue te s o grupos de dive rsos árbol es y arbustos, q ue re pre se ntan l os re stos de lbosq ue gal e ría q ue e xistía, cuya ve ge tación pote ncialson l as fre sne das y sauce das m e som e dite rráne as. Entre l os q ue de stacan l a pre se ncia de l os ol m os (Ul m us m inor), cada ve z m as die zm ados de sde l a aparición de l a grafiosis, ch opos (Popul us nigra) o al gunos fre snos aisl ados (Fraxinus angustifol ia), y junto a éstos l os sauce s (Sal ix atrocine re a y Sal ix sal vifol ia). M atorral e s rude ral -nitrófil os. Lim itados casi e xcl usivam e nte a pe q ue ños grupos de juncos ch urre ros (Scirpus h ol osch oe nus), usual m e nte en l inde s de parce l as o parte s bajas de l as vaguadas, indicando l a pre se ncia de aguas subsupe rficial e s. En vaguadas m as nitrófil as, son sustituidos por grupos de zarzas (Rubus ul m ifol ius) Son l agunas y ch arcas de pe q ue ña supe rficie (1 h a m áxim o) form adas por surge ncia, e n pe q ue ñas cue ncas e ndorre icas de l a zona, así com o por inundación de l os arroyos e xiste nte s (arroyo de l os Prados) sue l e n e star rode adas de un e stre ch a banda ve ge talform ado por castañue l as (Scirpus sp.), juncos (Juncus sp.), juncia (El e och aris pal ustris), carrizo (Ph ragm ite s sp.) y e spadaña (Typh a sp.) Las de ce nas de l agunas pre se nte s de b e rían se r ob je tivo prioritario a conse rvar. Re tam are s. En e scasos puntos de l a re gión m ás occide ntal , e n te rre nos incul tos, se l ocal izan re tam are s de gradados, dom inados por l a re tam a (Lygos sph ae rocarpa), típico re pre se ntante de l os te rritorios con vocación de e ncinar, ya de fore stados, sobre l as arcosas m ioce nas de M adrid. En una pe q ue ña supe rficie de lSuroe ste , todavía q ue dan al guna e ncina dispe rsa e ntre e lm atorral , fre cue nte m e nte de porte ach aparrado. Abundando e n e ste áre a santol ina rosm arinifol ia y ch e m ae ciparisus, th im us vul garis y th im us m astich ina Com unidade s h e rbáce as Pastizal e s. Las dife re nte s condicione s de h um e dad, tanto e dáfica com o am bie ntal , profundidad y com posición de l sue l o, insol ación, rude ral ización, e tcéte ra, de te rm inan l a variabil idad de e stas com unidade s. Se re fie re n a pe q ue ñas parce l as incul tas, e n l os q ue abundan dive rsas crucífe ras, boraginace as y gram íne as. En ge ne ralse trata de parce l as con e xce sivo pastore o, m uy nitrificadas. Las e spe cie s m ás re pre se ntativas son Ave na spp., Brom us ste ril is, Brom us h ordace us, Cam panul a e rinus, Eryngium cam pe stre , Rum e x ace tose l l a, D ipl otaxis m ural is, D ipl otaxis virgata, Brassica barre l ie ri, Ve rónica arve nsis y D aucus carota. H e rbazal e s. La gran rude ral ización, conse cue ncia de ltratam ie nto h um ano, orie nta l a e vol ución de l as form acione s ve ge tal e s citadas ante riorm e nte h acia com unidade s m as nitrófil as, tanto e n m e dios rude ral e s y am bie nte s viarios, com o e n te rre nos re m ovidos, tal ude s y cune tas. En e l l os son fre cue nte s e spe cie s com o Urtica dioica, Pol ygonum avicul are , Pe trorrh agia prol ife ra, Rum e x crispus, D ipl otaxis m ural is, D ipl otaxis virgata, Brassica barre l ie ri, Cardam ine h irsuta, M e dicago m ínim a, Trifol ium ch e rl ie ri, Vicia be ngh al e nsis, Vicia l ute a, M al va ne gl e cta, M al va syl ve stris, D aucus carota, Ve rónica arve nsis, Ve rbascum pul ve rul e ntum , Ve rbascum sinuatum , Cirsium vul gare , Cirsium arve nse , Capse l l a bursa-pastoris, H irsch fe l dia incana, Papave r rh oe as, Papave r dubium , Sil e ne al ba, Scorzone ra l aciniata, Arte m isia cam pe stris, Tragopogon pe rrifol ius, Ave na barbata, Ave na ste ril is, Brom us h orde ace us, H orde um m urinum y Vul pia m yuros e ntre otras m uch as. O tras: Eje m pl are s aisl ados e n l inde s de l os cam pos y próxim os a vivie ndas rural e s) de al m e ndros, fal sa acacia (e spe cie no autóctona, pe ro m uy pre se nte e n l os al re de dore s de pozos y vivie ndas) e h igue ras. Las principal e s m asas arbóre as se e ncue ntran e n l os parq ue s urbanos de donde se pue de n e ncontrar e je m pl are s (por l o ge ne ralno autóctonos) de : ol m os, pino carrasco, ne gundo, pl átano, sauce l l orón, ál am os y ch opos, árbolde lparaíso, fal sa acacia, árbolde lam or, ciprés, ce dros, catal pa, al m e ndro, ol ivo, e ncina, al cornoq ue . -Los e spartal e s, parcial m e nte incl uido e n e lparq ue de lsure ste :form acione s ve ge tal e s, típicas de ce rros ye sífe ros. Al be rgan e spe cie s de m atorraldive rso com o jabunal e s (Gypsoph il a struth ium ), tom il l os (Th ym us sp.), gam one s (Asph ode l us ram osus), jaril l as (H al iante m un sp.), e spartos (Stipa sp.), al bardine s (Lyge um spartum ) o juncos (Scirpus sp.) - Pastizal -M atorral : Este tipo de ve ge tación surge principal m e nte e n l a zona de l os e scarpe s ye sífe ros: tom il l are s, jabunal e s. Tam bién e xiste n form acione s de m atorral e s y h e rbazal es en l os cul tivos abandonados y en l os ve rte de ros q ue ya h an sido cl ausurados. 3.3.- FAUNA La fauna de l a Sagra M adril e ña, ade m ás de e star infl ue nciada por l as caracte rísticas am bie ntal e s de l a zona (cl im a, ge ol ogía, orografía e tc.), e stá tam bién fue rte m e nte condicionada por l a infl ue ncia q ue l a actividad h um ana h a te nido sobre e lm e dio a l ol argo de l a h istoria. Pe se a su e l e vado grado de antropización, e sta com arca aún conse rva una fauna dive rsa y caracte rística, gracias fundam e ntal m e nte a l a riq ue za de h ábitats q ue coe xiste n e n l a zona. Este pas ce re al istas: Es e le cosiste m a q ue ocupa l a m ayor supe rficie y e lq ue cue nta con l as e spe cie s am bie ntal m e nte m ás re l e vante s. Se trata de un paisaje de cam piña ce re al ista donde dom inan l os cul tivos e xte nsivos de ce re al de se cano, dom inando l as parce l as de dicadas a ce bada y trigo, q ue se cul tivan ge ne ral m e nte e n al te rnancia bie nalo “de año y ve z”. En al gunas zonas tam bién com ie nzan a cul tivarse l e gum inosas, com o ve za o ye ros. O tros cul tivos m e nos e xte ndidos son ol ivare s, viñe dos y al m e ndros. Todos e l l os form an un m osaico bie n conse rvado, sobre todo e n aq ue l l as zonas m ás al e jadas de infrae structuras y e dificacione s. Las e spe cie s indicadoras m ás im portante s de e stos biotopos son l as ave s e ste parias, com o e lAguil uch o Ce nizo, e lSisón Com ún, e lAl caraván, e lCe rnícal o Prim il l ayl a Avutarda. Por su de nsidad, de stacan tam bién l as e spe cie s de caza m e nor, com o l a Pe rdiz Roja y l os l agom orfos e ntre l os m am ífe ros. M atorralye sífe ro: En zonas próxim as a l as ram pas de l a cue nca de lrío Jaram a, se e ncue ntran form acione s ve ge tal e s caracte rísticas, q ue incl uye n re tam are s (Re tam a sp.), juncal e s (Scirpus sp.) y com unidade s de m atorral e s dive rsos (al bardinal e s, jabunal e s, tom il l are s, gam onal e s, e tc). Las e spe cie s indicadoras de l a e xiste ncia de condicione s idóne as de e ste am bie nte son l a Curruca Rabil arga, l a Curruca Tom il l e ra, l a Cogujada M onte sina o e lAl caraván Com ún. H um e dal e s, ch arcas y arroyos: Estos am bie nte s h úm e dos se caracte rizan por su m arcada e stacional idad, apare cie ndo cuando l a disponibil idad de agua e n e lm e dio re sul ta e l e vada. Son ch arcas de e scasa e xte nsión q ue surge n por inundación e n arroyos o e n pe q ue ñas cue ncas e ndorre icas. Pre se ntan un pe q ue ño dose lde ve ge tación pal ustre , q ue afl ora si l as condicione s son favorabl e s (con juncos, castañue l as, carrizos), durante e le stío q ue dan cubie rtas por de nsos pastizal e s de gram íne as fre atófil as. Espe cie s caracte rísticas de e stos m e dios son l os anfibios y ave s com o l a Cigüe ñue l a Com ún, e lAve fría, l os ch orl ite jos y e lAnade Azul ón. M e dios urb anos: Los m e dios urbanos de l a zona son val iosos para al gunas e spe cie s q ue se h an adaptado a de sarrol l ar sus funcione s vital es en el l os. Re cibe n un l ugar de nidificación, prote cción ante de pre dadore s y re cursos al im e nticios. Espe cie s de ave s indicadoras de e ste biotopo son al gunos re ptil e s com o l a Sal am anq ue sa Com ún, m am ífe ros com o l a Rata Com ún y e lRatón Case ro y ave s com o e lVe nce jo Com ún, e lAvión Com ún, e lGorrión Com ún y l a Cigüe ña Bl anca. Sotos ajardinados: Las fincas de cul tivo, pase os públ icos y jardine s, al be rgan form acione s arbóre as q ue acoge n e spe cie s de ave s típicas de e cosiste m as fore stal e s. Estos sotos e stán form ados por e spe cie s al óctonas m ayoritariam e nte , aunq ue tam bién e xiste n árbol e s autóctonos (pl átanos, ol m os, ál am os, ch opos, e tc.) Espe cie s caracte rísticas de e ste biotopo son: e lm irl o com ún, e lAutil l o Europe o, e lPe tirrojo, e lcárabo o e l Carbone ro Com ún. La ause ncia de zonas fore stal es y l a re ducida e xte nsión de lm atorral , podrían supone r l a ause ncia de aq ue l l as e spe cie s m ás caracte rísticas de e stos biotopos. Sin e m bargo, l a ce rcanía de a zonas fore stal e s com o e lParq ue Re gionalde lTram o M e dio de lRío Guadarram a, h ace n q ue m uch as e spe cie s q ue se re produce n e n e ste e spacio prote gido util ice n e sta zona com o áre a de cam pe o y al im e ntación. Así e s fre cue nte e ncontrar e spe cie s propias de lbosq ue m e dite rráne o com o e lÁguil a Im pe rialo e lBuitre Ne gro. D e acue rdo a l a bibl iografía, a nue stras obse rvacione s y a l a inform ación aportada por biól ogos y natural istas de l a zona, pode m os afirm ara q ue e n La Sagra M adril e ña e xiste n, alm e nos: 15 e spe cie s de m am ífe ros, 7 e spe cie s de re ptil e s, 5 e spe cie s de anfibios y 120 e spe cie s de ave s. M am ífe ros: D e bido a su e l e vado grado de h um anización, sól o aq ue l l os m am ífe ros de m e diano y pe q ue ño tam año y de re q ue rim ie ntos poco e xige nte s son capace s de sobre vivir e n l a zona. Aunq ue l a riq ue za y dive rsidad de l a com unidad de m am ífe ros se a e scasa, su pre se ncia tie ne una gran re l e vancia am bie ntal , pue s e xpl ica l a im portancia de e sta re gión para m uch as e spe cie s de ave s rapace s q ue tie ne n e n e stos su principalfue nte de al im e nto. Por su abundancia, su am pl ia val e ncia e col ógica y su e norm e capacidad re productiva, de stacan l os roe dore s (con 8 e spe cie s) y l os l agom orfos (con dos e spe cie s). Erizo com ún (Erinace us e uropae us) M usaraña com ún (Crocidul a rusul a) M urcie l ago e nano (Pipistre l l us pipistre l l us) Z orro rojo (Vul pe s vul pe s) Com adre ja (M uste l a nival is) Ratón de cam po (Apode m us syl vaticus) Ratón case ro (M us m uscul us) Ratón m oruno (M us spre tus) Rata ne gra (Rattus rattus) Rata com ún (Rattus norve rgicus) Rata de agua (Arvícol a sapidus) Topil l o com ún (M icrotus duode cim costatus) Lirón care to (El iom ys q ue rcinus) Cone jo de m onte (O ryctol agus cunicul us) Lie bre ibérica (Le pus granate nsis) Re ptil e s: Sal am anq ue sa com ún (Tarante ol a m auritanica) Lagartija col irroja (Acanth odactyl us e ryth rurus) Lagartija ibe rica ( Podarcis h ispanica) Lagartija ce nicie nta ( Psam m odrom us h ispanicus) Lagarto oce l ado (Lace rta l e pida) Cul e bra de e scal e ra (El aph e e scal aris) Cul e bra bastarda (M al pol on m onspe ssul anus) Anfib ios: Ligados a l as abundante pre se ncia de l as pe q ue ñas l agunas, bal sas e ndorre icas y arroyos e stacional e s, únicas zonas h úm e das de l a com arca. Sus pobl acione s h an dism inuido a m e dida q ue m uch as de e stas ch arcas se h an ido de se cando para transform arl as e n cul tivos e incl uso e n ve rte de ros il e gal e s de re siduos sól idos urbanos. Gal l ipato (Pl e urode l e s w al tl ) Sapo parte ro ibe rico (Al yte s ciste rnasii) Sapo de e spue l as (Pe l obate s cual tripe s) Sapo corre dor (Bufo cal am ita) Rana com ún (Rana pe re zi) Sapo corre dor e ncontrado durante l a el ab oración de e ste inform e e n e lm unicipio de H um ane s Las ave s: Son sin duda e lgrupo de ve rte brados m ás im portante de l a Sagra M adril e ña. Por su riq ue za (m ás de 120 e spe cie s), su abundancia y por l a im portancia am bie ntalde m uch as de e l l as. Esta dive rsidad de e spe cie s e s conse cue ncia de dos factore s: por un l ado l a e xiste ncia e n l a zona de alm e nos 5 biotopos distintos y por otro a l a abundancia de pe q ue ños y m e dianos m am ífe ros q ue atrae a im portante s pobl acione s de rapace s q ue util izan l a re gión com o zona de cría, cazade ro, inve rnada y dispe rsión. Listado de l a avifauna de lCorre dor Ecol ógico de La Sagra M adril e ña: En l a siguie nte tabl a se pre se ntan todas l as e spe cie s de l as q ue h e m os podido constatar su pre se ncia e n l a zona de e studio: bie n com o re productore s (R ), inve rnante s (I), e n paso m igratorio (M ) o q ue util izan l a zona de form a h abitualcom o áre a de cam pe o (C). Bastante s de l as e spe cie s ce nsadas e n e láre a de de l im itada se e ncue ntran e n un e stado de sfavorab l e de conse rvación, y e stán som e tidas a al gún régim e n de prote cción l e gal , se gún su grado l a am e naza. Se incl uye e n l a tabl a e lgrado de am e naza de cada e spe cie se gún tre s l os catál ogos de e spe cie s am e nazadas conside rados (Catál ogo Re gionalde Espe cie s Am e nazadas de l a Com unidad de M adrid, Catál ogo Nacional de Espe cie s Am e nazadas, Estado de Conse rvación de l as Ave s e n Europa de BirdLife Inte rnational ). Todas l as e spe cie s q ue se incl uye n e n l a tabl a y se e ncue ntran prote gidas al guno de e stos catál ogos (BO CM 19 9 2 y RD 439 /19 9 0), apare ce n e n gris. En gris m ás oscuro e stán l as e spe cie s e n al guna de l as dos cate gorías de m ayor grado de am e naza para al guno de l os dos prim e ros catál ogos re pre se ntados o com o SPEC1 e n e l te rce ro. Los sím bol os conside rados para cada e stado de conse rvación son l os siguie nte s: Catál ogo Re gional de Espe cie s Am e nazadas (BO CM , 19 9 2): EP= En pe l igro de e xtinción; SAH = Se nsibl es a l a al te ración de su h ábitat;VU= Vul ne rabl e s;IE= D e inte rés e spe cial . Catál ogo Nacionalde Espe cie s Am e nazadas (R D 439 /19 9 0, actual izado Jul io 19 9 9 ): EP= En pe l igro de e xtinción;SAH = Se nsibl es a l a al te ración de su h ábitat;VU=Vul ne rabl e s;IE= D e inte rés e spe cial . BirdLife Inte rnational(Tuck e r y H e ath , 19 9 4): SPEC1= Espe cie s pre se nte s e n Europa q ue son m otivo de pre ocupación e n e l ám bito m undial , porq ue e stán conside radas com o Gl obal m e nte Am e nazadas, D e pe ndie nte s de Conse rvación o Sin Suficie nte s D atos; SPEC2= Espe cie s q ue e stán pre se nte s principal m e nte e n Europa y q ue tie ne n un Estado de Conse rvación D e sfavorabl e e n Europa; SPEC3= Espe cie s cuyas pobl acione s no e stán conce ntradas e n Europa pe ro tie ne n un Estado de Conse rvación D e sfavorabl e e n Europa;SPEC4= Espe cie s q ue e stán pre se nte s principal m e nte e n Europa pe ro tie ne n un Estado de Conse rvación Favorabl e e n Europa. JUSTIFICACIÓN La cre ación de lcorre dor de l a Sagra m adril e ña pre te nde conse guir l os siguie nte s obje tivos am bie ntal es y social e s: *Facil itar l os de spl azam ie ntos, l a yl a dispe rsión de l a fauna e ntre dos parq ue s re gional e s e norm e im portancia am bie ntal : ElParq ue Re gionalde lTram o M e dio de lRío Guadarram a y e lde e lsure ste . * Ase gurar e l m ante nim ie nto de l a cone ctividad de toda l a re d de e spacios natural e s de l a Com unidad de M adrid ce rrando “e lanil l o ve rde ” q ue rode a e láre a m e tropol itana de M adrid por e lsur. * Im pe dir l a de saparición de una zona e l l a q ue h abitan varias e spe cie s de ave s e ste parias am e nazadas. (ce rnícal o prim il l a, sisón, avutarda, aguil uch o ce nizo, al caraván). Evitar l a fragm e ntación y e l aisl am ie nto de sus pobl acione s. * Conse rvar una zona q ue , por su abundancia e n caza m e nor, e s de vitalim portancia para l a cria, al im e ntación, inve rnada y dispe rsión de m uch as e spe cie s de rapace s. *Conse rvar l os h um e dal e s de zona. * Conse rvar l a zona para e ldisfrute y e sparcim ie nto de l os ciudadanos de l os m unicipios q ue atravie sa e lcorre dor. Pasam os a justificar al gunos de l os argum e ntos q ue conside ram os fundam e ntal e s para conse rvar l a zona propue sta: 1º.-Para conse rvar e l“paisaje cul tural ” de l a Sagra M adril e ña Se pue de n de finir l os paisaje s se gún e lgrado de inte rve nción h um ana e n natural , se m inaturaly cul tural . Elpaisaje cul turalpodría de finirse com o “aq ue lcuya ide ntidad e sta de finida principal m e nte por pautas y e structuras originadas por e l uso h um ano” o tam bién com o“e xte nsión de cam po m odificada por l as actividade s h um anas donde l os signos de prácticas de ge stión tradicional e s e stán re fl e jadas e n l as caracte rísticas pre se nte s” Los paisaje s actual e s son fruto de l a inte rve nción h um ana, e incl uso se pue de l l e gar a afirm ar q ue e n España no e xiste n paisaje s natural e s, e n e lse ntido de no h abe r sido inte rve nidos e n al gún m om e nto por e l h om bre ( tan sól o al gunas zonas de al ta m ontaña o tie rras vol cánicas de Canarias podrían de finirse con propie dad com o paisaje s natural e s). Encinare s ade h e sados, bosq ue s de e ncinas, al cornocal e s, robl e dal e s, zonas de sérticas de Al m e ría, e stán de al guna m ane ra y e n al gún m om e nto inte rve nidos por e lh om bre , por una actividad agraria q ue h a m ode l ado y h a condicionado l a pre se ncia de e spe cie s sil ve stre s de fl ora y fauna. Sie ndo España uno de l os paíse s de Europa con m ayor dive rsidad de fl ora y fauna, e s im portante de stacar l a im portancia q ue para e sa dive rsidad biol ógica tie ne n l os siste m as agrícol as e xte nsivos. Por e je m pl o conside rando l as ave s com o uno de l os m e jore s indicadore s de biodive rsidad disponibl e s, e l80% de l os m ás de nue ve m il l one s de h e ctáre as ide ntificadas com o áre as im portante s para l as ave s corre sponde n a al gún siste m a agrícol a e xte nsivo. Por l o tanto, se pue de afirm ar q ue l a conse rvación de l a biodive rsidad e n España pasa por e l m ante nim ie nto de l os siste m as agrícol as e xte nsivos o l o q ue e s l o m ism o, e l m ante nim ie nto de l os paisaje s cul tural e s. Al gunos de l os e je m pl os de paisaje s cul tural e s e spañol e s son l a de h e sa, l as cañadas, Los prados de m ontaña, l os re gadíos tradicional es y l os m e dios ce re al ístas. La Sagra m adril e ña pe rte ne ce alpaisaje cul turalde l os m e dios ce re al ístas, zonas agrícol as de se cano q ue se caracte rizan por un uso m ixto agroganade ro, e n ge ne rale xte nsivo, basado e n e lcul tivo de ce re al e s. Este tipo de paisaje e s e lpre dom inante e n l a m ayor parte de lce ntro de lpaís y se caracte riza por un re l ie ve suave , e scasas l l uvias, ve ranos cal urosos e invie rnos fríos. Este paisaje (m osaico de zonas de ce re al , l e gum inosas, pastos, re tam are s, barbe ch os) ocupa una supe rficie e n España de m ás de die z m il l one s de h e ctáre as de l as q ue cuatro m il l one s q ue dan cada año e n barbe ch o. Eluso re ducido de pe sticidas y fe rtil izante s q uím icos h ace q ue e lpaisaje cul turalde l os m e dios ce re al ístas te nga una rica y variada fauna, m e re ce dora de l a m áxim a prote cción por al be rgar e spe cie s ine xiste nte o m uy e scasas e n e lre sto de Europa. Aq uí e ncue ntran l as avutardas y l os sisone s l as m ayore s pobl acione s m undial e s, junto a otras com o l os al caravane s, l os aguil uch os y l as distintas e spe cie s de al aúdidos q ue confie re n e lcaracte rístico sonido a l as e ste pas ce re al istas. Por de sgracia l a incul tura y e lde sconocim ie nto de l a im portancia e col ógica de l os m e dios ce re al ístas h an h e ch o q ue l os ciudadanos no re cabe n e n l a im portancia de su conse rvación y q ue e ltérm ino “e rial ” pose a una connotación de zona sin val or... La Sagra m adril e ña e s paisaje cul tural , de al tísim o val or e col ógico q ue com o talde be pe rsistir e n e lconte xto de lSur de l a Com unidad de M adrid, de ah í l a ne ce sidad de conse rvar e lcorre dor e col ógico de l a Sagra M adril e ña otorgándol e e lval or añadido de paisaje cul turala pe sar de q ue e n España l os paisaje s cul tural es prote gidos tan sól o son e l0,2% de l a supe rficie prote gida. Conse rvar e lpaisaje de l a Sagra m adril e ña podría se r una b ue na oportunidad para supe rar una asignatura pe ndie nte y com e nzar a im itar a Europa donde l a prote cción dom inante e s l a de paisaje prote gido ( e l57% ) 2º.- Para unir dos LICs cre ando cone ctividad a dos e spacios prote gidos inte grados e n l a R ED Natura 2000 La dire ctiva com unitaria H ábitat (9 2/43/CEE), traspue sta a nue stro orde nam ie nto jurídico por e lRe al D e cre to 19 9 7/19 9 5, e stabl e ce q ue cada Estado m ie m bro contribuirá a l a constitución de una re d e col ógica e urope a de Z onas Espe cial e s de Conse rvación (Z ECs), q ue se inte grarán e n l a futura Re d Natura 2000, e n función de l a re pre se ntación q ue te ngan e n su te rritorio l os tipos de h ábitats natural es y l os h ábitats de l as e spe cie s re l acionadas e n l os Ane xos I y II de l a m e ncionada D ire ctiva. Elpropósito de e sta Re d e s capacitar a l a Com unidad Europe a y a l os Estados m ie m bros, a través de crite rios h om ogéne os, para e lm ante nim ie nto o re stauración de un e stado de conse rvación favorabl e para l os h ábitats y l as e spe cie s. La Com unidad de M adrid e n Novie m bre de 19 9 7 com o re sul tado de l a ide ntificación de Lugare s de Im portancia Com unitaria para su incorporación propuso para l a incorporación a l a Re d Natura 2000 com o Z onas Espe cial e s de Conse rvación (Z ECs), sie te e spacios natural e s q ue configuran casi e l40% de l a supe rficie de l a Com unidad de M adrid. ElCorre dor Ecol ógico de l a Sagra M adril e ña se pl ante a com o un e spacio de cone xión e ntre l os LICs “ Cue nca de lGuadarram a” y “Ve gas, Cue stas y Páram os de lSure ste de M adrid” e n un corre dor l ine al q ue uniría l os térm inos m unicipal e s de Pinto- Val de m oro con supe rficie de sus m unicipios e n e lLIC “Ve gas, Cue stas y Páram os de lSure ste de M adrid” con l os térm inos m unicipal e s de Batre s y M oral e ja de Enm e dio con supe rficie de sus m unicipios e n e lLIC “Cue nca de lGuadarrram a” Se trata por tanto de aportar un poco m ás de coh e re ncia ale sfue rzo de prote cción re al izado de sde l a Com unidad de M adrid de ntro de lm arco de l a RED Natura 2000 y e lnue vo conce pto de e spacio naturalq ue se de fine y q ue pre te nde cre ar una de l as re de s m ás im portante s de lm undo, no de re se rvas natural e s, sino m ás bie n de e spacios ge stionados por sus val ore s natural e s, e n donde se pue de n l l e var a cabo todas aq ue l l as actividade s q ue no pe rjudiq ue n a l as e spe cie s para l as cual e s se h an de signado”. LICs D E LA CO M UNID AD D E M AD R ID 1: LIC “ Cue nca de lGuadarram a 2: LIC “ Ve gas,cue stas y páram os de lSure ste de M adrid” Corre dor e col ógico de l a Sagra M adril e ña 1 2 3º.-Im pe dir l a de saparición de una zona e n l a q ue h ab itan varias e spe cie s de ave s e ste parias am e nazadas. (ce rnícal o prim il l a, sisón, avutarda, aguil uch o ce nizo, al caraván). Evitar l a fragm e ntación y e laisl am ie nto de sus pob l acione s. A continuación se de tal l a cóm o pue de afe ctar e lCorre dor Ecol ógico de l a Sagra M adril e ña a al gunas de l as e spe cie s e ste páricas de m ayor inte rés am bie ntal : Avutarda (O tis tarda): En l as úl tim as décadas, l a avutarda h a sufrido una im portante re gre sión e n toda su áre a de distribución. D e bido a e l l o, l a e spe cie e stá catal ogada com o “Vul ne rabl e ” a e scal a m undialy “En re gre sión” e n Europa. En España e stá catal ogada com o “Vul ne rabl e” en l a Lista Roja de l os Ve rte brados y de cl arada “D e Inte rés Espe cial ” e n e lCatál ogo Nacionalde Espe cie s Am e nazadas. En l a Com unidad de M adrid e stá conside rada com o “Se nsibl e al a Al te ración de su H ábitat”. España al be rga m ás de l a m itad de l a pobl ación m undialde avutardas, l a m ayoría e n Castil l a Le ón, Extre m adura y Castil l al a M anch a. Pe se a su gran de nsidad de pobl ación, l a Com unidad de M adrid cue nta todavía con un ce nso de avutardas im portante , e n torno a l os m ilindividuos, pe ro su distribución actualse e ncue ntra m uy fragm e ntada de bido a alcre cim ie nto de l as áre as urbanizadas y l as infrae structuras.. Se gún Al onso e t al . 2003, e n La Com unidad de M adrid e xiste n 13 núcl e os re productivos: Local ización de l os tre ce núcl e os re productivos de avutarda e n M adrid: 1-Tal am anca de lJaram a- Val de torre s de l Jaram a, 2-Val de torre s de lJaram a-Ribbate jada, 3M e co, 4-D aganzo, 5-Cam arm a- D aganzo, 6-Cam arm a, 7Cobe ña, 8-Cam po Re al , 9 -Estre m e raFue ntidue ña,10-Pinto,11-Torre jón de Ve l asco Este 12-Torre jón de Ve l asco O e ste , , 13-Aranjue z. Los puntos grande s indican l e k s com m ás de 100 ave s, l os puntos m e dios con 50-100 ave s y l os pe q ue ños l e k s con m e nos de 50 ave s. Aunq ue e ntre e n l os úl tim os 5 años de l os q ue te ne m os datos (19 9 8-2002) l a pobl ación se h a m ante nido re l ativam e nte e stabl e , e sta te nde ncia no se h a dado e n todos l os núcl e os re productivos. M ie ntras q ue al gunos, com o l os de Torre jón de Ve l asco Este y O e ste , no h an sufrido cam bios significativos y e stán e stabil izados e n torno a l os 85 y 48 individuos re spe ctivam e nte , e xiste n otros, com o e s e lcaso de Pinto, e n l os q ue se h a producido un acusado de sce nso de l a pobl ación. En e ste úl tim o, durante e lpe riodo 19 9 42003, se h a obse rvado un de sce nso de l26% para l a pobl ación total(pasando de 9 1 a 62 individuos) y h asta de un 70% para l a pobl ación de m ach os m ayore s de un año (q ue h a dism inuido de 34 a 13). Las causas de e stos de cl ive s son varias: de sarrol l o urbanístico y de infrae structuras, inte nsificación agrícol a, col isione s con te ndidos e l éctricos, caza furtiva e tc., pe ro e s l a prim e ra l a q ue se e stá ace ntuando de form a m ás pre ocupante e n l os úl tim os años. Ade m ás, re cie nte m e nte se h a pue sto de m anifie sto l a im portancia de le fe cto de atracción coe spe cífica sobre l a dinám ica m e tapobl acionalde l a avutarda e n l a re gión: Los núcl e os con m ayor pobl ación son l os q ue m ás h an cre cido, l o q ue pare ce indicar q ue l os individuos dispe rsados de otros núcl e os (afe ctados, por e je m pl o, por un cam bio rápido de l a cal idad de lh ábitat) tie nde n a e stabl e ce rse e n aq ue l l os núcl e os m ás pobl ados, tam poco se tie ne constancia de l a aparición de ningún nue vo l ek en l os úl tim os años. Estos datos nos advie rte n de l a dificul tad de re cupe rar un núcl e o re roductivo una ve z q ue e ste h a visto su pobl ación m uy re ducida o h a de sapare cido. ElCorre dor de l a Sagra M adril e ña cum pl iría varias funcione s e n l a conse rvación de l a avutarda: * Am ortiguaría e lim pacto de l a pre sión urbanística sobre l a zona, dism inuye ndo l a pérdida de h ábitat q ue futuros de sarrol l os de e stas l ocal idade s pue dan supone r. * Garantizaría l a posibil idad de contacto e inte rcam bio e ntre l os tre s núcl e os re productivos q ue actual m e nte e xiste n e n La Sagra: Pinto, Torre jón de Ve l asco-Este y Torre jón de Ve l asco-O e ste . * Facil itaría e lcontacto e ntre e stos tre s l e k s y e lde Aranjue z, con l os sie te q ue e xiste n e n l a Z EPA 139 a través de l a re d re gionalde e spacios prote gidos. Pre se rvaría e linte rcam bio de l a pobl ación m adril e ña con l a de l a provincia de Tol e do. *Conse rvaría una zona im portante de inve rnada y dispe rsión para l a e spe cie . Elcorre dor de l a Sagra m adril e ña contrib uiría a l a conse rvación de l a avutarda e n l a Com unidad de M adrid Sisón (Te trax te trax): La e spe cie e stá sufrie ndo e n l as úl tim as décadas un fue rte de cl ive tanto de sus e fe ctivos pobl acional e s com o e n su áre a de distribución. Está catal ogado com o “Casi Am e nazada” a nive lm undialy com o “Vul ne rabl e” en Europa. En España e stá catal ogada com o “Inde te rm inada” e n e lLibro Rojo de l as Ave s de España. El Catál ogo Re gionalde Espe cie s Am e nazadas l o conside ra com o “Se nsibl e al a Al te ración de lH ábitat”. Eltam año re alde l a pobl ación ibérica se e stim a e ntre l os 50.000 y l os 100.000 m ach os re productore s. Sus principal e s pobl acione s se e ncue ntran e n l a M e se ta Sur, principal m e nte e n Extre m adura, Castil l al a M anch a y M adrid. La pobl ación de M adrid, pue de conside rarse com o parte de l a pobl ación q ue ocupa de m ane ra m ás o m e nos continua toda l a M e se ta Sur. No e xiste n datos fiabl e s sobre su tam año, pe ro l a te nde ncia durante l os úl tim os 20 años h a sido cl aram e nte re gre siva. Los re sul tados provisional e s de lprogram a SACRE, q ue para e sta e spe cie se re fie re n sobre todo a ce nsos re al izados e n e lsur de M adrid e ntre l os años 19 9 6 y 2001, indican un de cl ive continuado tanto e n época re productiva com o durante l a inve rnada. Las causas de e ste de cl ive son l as m ism as q ue afe ctan a otras e spe cie s de ave s e ste parias com o l a avutarda (O tis tarda): principal m e nte l a pérdida de h ábitat de bido a l a e xpansión urbanística, l a prol ife ración de infrae structuras e industrias y l a inte nsificación agrícol a. Es una e spe cie q ue e stá pre se nte e n todos l os m unicipios de l a zona, si bie n pre se nta l as m ayore s de nsidade s en l os térm inos de Pinto y Torre jón de Ve l asco (ale ste ) y e n M oral e ja de Enm e dio (aloe ste ). ElCorre dor de l a Sagra M adril e ña cum pl iría una tripl e función: * Am ortiguaría e lim pacto de l a pre sión urbanística sobre l a zona, dism inuye ndo l a pérdida de h ábitat q ue futuros de sarrol l os de e stas l ocal idade s pue dan supone r. *Garantizaría l a posibil idad de contacto e inte rcam bio e ntre l as pobl acione s re productoras de Pinto y Torre jón de Ve l asco con l as de lParq ue Re gionalde lSure ste y con l as pobl acione s de Naval carne ro y Brune te , aloe ste de lParq ue Re gionalde lTram o M e dio de lRío Guadarram a. Elcorre dor propue sto pe rm itiría conse rvar una zona de inve rnada m uy im portante para l a e spe cie . Al caraván (Burh inus oe dicne m us): Se conside ra “D e Inte rés Espe cial ” e n e lCatál ogo Nacionalde Espe cie s Am e nazadas y e n e lCatál ogo Re gionalde Espe cie s Am e nazadas de l a Com unidad de M adrid. La pobl ación e spañol a se h a e stim ado e n torno a l as 25.000 pare jas, con una te nde ncia pobl acionalne gativa en l as úl tim as décadas. D urante e lve rano h abita l as zonas abie rtas m e jor conse rvadas, fal tando e n e láre a de l a sie rra y e n zonas urbanas, sie ndo e lol ivar e lm e dio donde se h an ce nsado l as m ayore s de nsidade s. D urante e linvie rno se e ncue ntra sobre todo e n cul tivos de sarbol ados de lpiso m e som e dite rráne o. Se de sconoce e ltam año de l a pobl ación m adril e ña, se l e pue de ve r e n todos l os m unicipios de La Sagra, sobre todo durante l a época e stival , sie ndo e spe cial m e nte abundante e n Pinto y Torre jón de Ve l asco. Fal ta e n aq ue l l as zonas ocupadas por re tam ar (am bie nte q ue se l e cciona ne gativam e nte e n e sta época). Tam bién se l e pue de ve r durante e linvie rno, aunq ue e n e sta época sus de nsidade s son bajas. Las causas de su de cl ive son l as m ism as q ue afe ctan a otras e spe cie s de ave s e ste parias com o l a avutarda (O tis tarda): principal m e nte l a pérdida de h ábitat de bido a l a e xpansión urbanística, l a prol ife ración de infrae structuras e industrias y l a inte nsificación agrícol a. 4º.-Conse rvar una zona q ue , por su ab undancia e n caza m e nor y e spe cie s pre sa, e s de vital im portancia para l a cria, al im e ntación, inve rnada y dispe rsión de m uch as e spe cie s de rapace s. R apace s Nocturnas: En La Sagra M adril e ña cría e lm och ue l o (Ath e ne noctua) e n de nsidade s m uy al tas, ade m ás tam bién crían e l carabo (Strix al uco), e lbuh o ch ico (Asio otus), e lautil l o (O tus scops) y l al e ch uza com ún (Tyto al ba). Es de cir, se re produce n todas l as strigform e s ibéricas a e xce pción de lbúh o re al(Bubo bubo), e lm och ue l o bore al(Ae gol ius fune re us) y l al e ch uza cam pe stre (Asio fl am m e us). D e e sta úl tim a e spe cie , e xiste n 18 citas q ue de m ue stran q ue util iza l a zona com o áre a de inve rnada y paso postnupcial . Atraído por l a abundancia de caza m e nor, tam bién e lbuh o re alfre cue nta e stos paraje s q ue usa com o cazade ro y áre a de inve rnada. En l a zona e stán pre se nte s todas l as rapace s nocturnas ib éricas a e xce pción de lb úh o re al . Los Aguil uch os: Elaguil uch o ce nizo (Circus pygargus): En l as úl tim as décadas, e laguil uch o ce nizo h a sufrido una im portante re gre sión e n toda su áre a de distribución. D e bido a e l l o, l a e spe cie e stá catal ogada com o “Vul ne rabl e ” a e scal a M undial , “En Re gre sión” a e scal a e urope a y “Vul ne rabl e” en l a Lista Roja de l os Ve rte brados de España y e n e lCatal ogo Re gionalde Espe cie s Am e nazadas de l a Com unidad de M adrid. La pobl ación e spañol a se e stim a ce rcana a l as 5.000 pare jas. En M adrid, oscil a e ntre l as 100 y l as 125 pare jas y pare ce e ncontrarse e stabil izada e n l os úl tim o años . Elgrue so de l a pobl ación M adril e ña se conce ntra e n l a Z EPA 139 “ Este pas Ce re al istas de l os Ríos Jaram a y H e nare s” con una pobl ación de e ntre 70 y 9 0 pare jas re partidas e n una supe rficie de 33.000 h as. Else gundo núcl e o e n im portancia, e stá situado e n l os m unicipios de Pinto y Torre jón de Ve l asco, q ue cue ntan con un 20% de l a pobl ación de toda l a Com unidad. En l a Cam paña de Ce nso y Sal vam e nto de Nidadas re al izados por GREFA e n 2004 se l ocal izaron 14 pare jas e n Pinto y 8 e n Torre jón de Ve l asco. En 2003 se l ocal izaron 20 pare jas sól o e n e ltérm ino m unicipalde Pinto. Existe n tam bién pare jas dispe rsas e n l a m ayoría de l os m unicipios de La Sagra M adril e ña y e n e lParq ue Re gionalde lSure ste . Las am e nazas q ue pone n e n pe l igro l a supe rvive ncia de laguil uch o ce nizo son l as m ism as q ue afe ctan a l a conse rvación de l as de m ás ave s e ste parias: de sarrol l o urbanístico y de infrae structuras m alpl anificado, inte nsificación agrícol a, caza furtiva, e tc. Ade m ás, e sta e spe cie se ve afe ctada por l a cose ch a m e canizada de lce re al , durante l a cualtodos l os años m ue re un al to porce ntaje de pol l os. Elaguil uch o pál ido (Circus cyane us): Es una e spe cie con una biol ogía y probl e m ática de conse rvación m uy sim il ar a l a de laguil uch o ce nizo, y com o e ste , pare ce e ncontrarse e n re gre sión e n toda Europa. . Está catal ogada com o de “D e Inte rés Espe cial ” e n e l Catál ogo Nacional de Espe cie s Am e nazadas y e n e l Catal ogo Re gional de Espe cie s Am e nazadas de l a Com unidad de M adrid. La pobl ación nidificante e n España se e stim a al go infe rior a l as 1.000 pare jas, pe ro l a pobl ación inve rnante e s bastante supe rior. En M adrid crían e ntre 25 y 30 pare jas e n l a Z EPA 139 . En l a Sagra M adril e ña no se re produce , pe ro e s abundante e n todos l os m unicipios de l a com arca durante e linvie rno. Elcorre dor te ndría un tripl e obje tivo e n l a conse rvación de l os aguil uch os: * Am ortiguaría e lim pacto de l a pre sión urbanística sobre l a zona, dism inuye ndo l a pérdida de h ábitat q ue futuros de sarrol l os de e stas l ocal idade s pue dan supone r. * Garantizaría e ll a posibil idad de contacto e inte rcam bio de individuos e ntre l a pobl ación de La Sagra, l a de lParq ue Re gionalde lSure ste y l as de l a Z EPA 139 . *Conse rvaría una zona im portante de inve rnada para e laguil uch o pál ido. Elaguil uch o ce nizo e s una de l as e spe cie s m ás re pre se ntativas de l a zona Elce rnical o prim il l a (Fal co naum anni) El Ce rnícal o prim il l a e spe cie catal ogada e n l a Com unidad de M adrid com o e n “pe l igro de e xtinción”m antie ne una situación de am e naza e n l a Com unidad de M adrid. Elde sce nso de 272 pare jas de l año 19 9 5 a 234 de l2003 pare ce indicar un cie rto de sce nso de l a pobl ación, m anife stándose sobre todo e n l a de saparición de l a pobl ación com pue sta por col onias m e nore s y pare jas sol itarias. Los principal e s factore s de am e naza e stán l igados principal m e nte alde sarrol l o urbano, tanto e n e l cre cim ie nto de l as pobl acione s, com o e n l as infrae structuras q ue e n l a Com unidad de M adrid son abundante s. Este de sarrol l o h ace dism inuir l os h ábitats de al im e ntación, prim ordial e s para l a conse rvación de l a e spe cie . O tro im portante factor de am e naza e s l a re stauración de e dificios h istóricos, igl e sias, pal acios, conve ntos donde nidifica l a e spe cie y q ue de be n se r consol idados por su pre cario e stado. Las obras si no se com patibil izan con l os pe riodos m ás ade cuados, pue de n afe ctar a l a e stabil idad, sobre todo de lproce so re productor y a l a pérdida de h ue cos para nidificar. D e m e nor incide ncia se pue de n conside rar otras am e nazas com o l os e xpol ios producidos e n al gunas col onias o l a com pe te ncia inte re spe cífica con pal om as o grajil l as ( q ue sí h a afe ctado a al guna col onia concre ta) q ue util izan l os h ue cos de l os e dificios e xpul sando a l os prim il l as de e l l os. En l a Sagra M adril e ña se l ocal iza l a m ayor col onia de l a Com unidad de M adrid ubicada e n e l Castil l o de Torre jón de Ve l asco con un núm e ro de 42 pare jas re productoras (ce nso re al izado por Gre fa, año 2004 ). No se l ocal iza ninguna otra col onia aunq ue e stuvo pre se nte e n todos l os m unicipios de l a Sagra de sapare cie ndo e n 19 9 5 e n Griñón y e n 19 89 e n Batre s. No obstante e lh ábitat e s pote ncial m e nte favorabl e al a re cupe ración de col onias m e diante e lre forzam ie nto o re introducción conside rando q ue l a e xiste ncia de l a col onia de Torre jón de Ve l asco pue de actuar com o re fe re ncia e col ógica de l a e spe cie . Por e ste m otivo e n e laño 2003 se sol icitó por parte de l a Conse je ría de M e dio Am bie nte un inform e q ue l ocal izara áre as pote ncial e s para re introducir e lprim il l a ( Ve r inform e ane xo) l ocal izándose e n e lcorre dor de l a Sagra 4 zonas pote ncial e s ( Casarrubue l os, Cubas, Batre s y M oral e ja de e n M e dio) Ce nsos de l a Col onia de Torre jón de Ve l asco AÑO Nº de pare jas 19 9 5 34 19 9 9 18 2001 25 2002 13 2003 32 2004 39 Grande s águil as ( águil a im pe rial , águil a re al , águil a pe rdice ra) Las tre s grande s águil as pre se nte s e n l a Com unidad de M adrid, águil a re al( Aq uil a ch rydae tos), águil a im pe rial(aq uil a adal be rti) y águil a azor pe rdice ra ( H ie raae tus fasciatus) tie ne n e n e lcorre dor de l a sagra m adril e ño una de l as zonas m ás im portante s de cam pe o y al im e ntación de l a Com unidad de M adrid. Tam bién com o áre a de dispe rsión juve nile lcorre dor de l a Sagra m adril e ña dispone de l os re q ue rim ie ntos tróficos ( l ie bre , cone jo y pe rdiz) fundam e ntal e s para e stas rapace s. H an sido num e rosas l as citas proporcionadas por natural istas y biól ogos para e ste inform e , tan sól o h e m os re fl e jado e n e lm apa l as obse rvacione s re al izadas e n e lúl tim o se m e stre . *Elcorre dor propue sto pe rm ite e lpaso de e je m pl are s e ntre e lParq ue de lSure ste y e lParq ue Re gional de l Guadarram a, y de sde éste h acia l os e ncinare s de lSuroe ste . Las pare jas re productoras de águil a im pe rialpre se nte s e n e lParq ue Re gionalde lGuadarram a dispone n e n e ste corre dor de uno de l os principal e s cazade ros. 5º.-Com o zona de e sparcim ie nto y e ducación am b ie ntalde l os h ab itante s de l a Sagra m adril e ña Taly com o se pre se ntan al guno de l os pl ane am ie ntos urbanos q ue h asta l a fe ch a conoce m os e le spacio físico se transform ará e n infrae structuras y sue l o para e dificar h asta ocupar l a casi total idad de l os m unicipios. No e xiste n aq uí, e spacios natural e s prote gidos, por l o q ue todo sue l o rústico pue de se r re cal ificado com o urbano e n un abrir y ce rrar de ojos. Se de spre cia e lpaisaje cul turalq ue circunda l os cascos urbanos, se propone n m ode l os de e dificación incoh e re nte s con l a soste nibil idad, se propone n m ode l os de ocio y e sparcim ie nto ce ntral izados e n grande s ce ntros com e rcial es y l o q ue e s m ás grave l os núcl e os urbanos de l os pue bl os se van unie ndo unos a otros h asta pe rde r total m e nte l a ide ntidad. La coh e re ncia de l a Com arca de l a Sagra m adril e ña l igada a su paisaje cul turalde “te rre nos l l anos y e ntre arroyos q ue l a com bate n todos l os vie ntos” , “tie rra se re na, aq ue l l a q ue h a pe rdido l a brusq ue dad de l os e scarpe s y se suaviza com o un re m anso” e s tam bién l ugar de e sparcim ie nto de m uch os de sus h abitante s q ue utl izan sus cam inos ve cinal e s, cañadas y ve re das com o l ugar por donde cam inar . Cam pos abie rtos, se m brados de trigo o ce bada, barbe ch os y e rial e s por l os q ue transcurre n e sos cam inos q ue cada ve z m ás son util izados por l os ve cinos para e sa sana y tradicionalcostum bre de cam inar acom pañados por e ltrino de l a cal andria o l a cogujada. Se a cualse a e luso, dispone r de l os e spacios abie rtos q ue pre se rvaría e ste corre dor e s un l ujo y un el e m e nto e ducativo para q ue l os e scol are s conozcan l a re al idad física de su e ntorno, l a fl ora y l a fauna. Nos e ncontram os e n e lcorre dor de l a Sagra m adril e ña un núm e ro m uy significativo de e spe cie s anim al e s: 120 ave s, 5 e spe cie s de anfibios, 7 de re ptil e s y 15 e spe cie s de m am ífe ros. No h ay q ue ol vidar q ue e n Europa, e l9 5% de l as áre as im portante s para l as ave s e stán h um anizadas, y q ue l a conse rvación de l as ave s e n Europa de pe nde de una ade cuada ge stión de l as áre as rural e s y no tanto de l a cre ación de re se rvas natural e s al tam e nte re strictivas. H ay q ue se r m uy b urro para no apre ciar l os m uch os val ore s am b ie ntal e s, social es ,cul tural e s y e col ógicos de l a Sagra m adril e ña, com e nta e ste e q uino. O tro factor m uy a conside rar e s l a actividad cine gética. Elcorre dor e col ógico de l a Sagra m adril e ña e stá form ado por un bue n núm e ro de cotos de caza. La l ie bre y l a pe rdiz son l as e spe cie s m ás im portante s de e ste e spacio naturaldonde tam bién e stán pre se nte s e lcone jo, l a pal om a y l a codorniz. La caza con e scope ta y l a caza con gal go ( tradicionale n e sta zona de M adrid) se sim ul tane an e n l os distintos cotos. Le jos de se r un probl e m a de conse rvación de l a biodive rsidad, l as fincas o cotos cine géticos donde se re al iza una ade cuada ge stión con cl ave para l a pre se ncia de bue nas pobl acione s de e spe cie s cazabl es y prote gidas” La caza con gal go e s una actividad cine gética con gran tradición e n l a com arca.