CLIPPING - Notícias

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- Representação Brasileira -
CLIPPING - Notícias
24.09.2014
Edição e Seleção
Eliza Barreto
Fernando Leão
Maria Elisabete da Costa
Yana Araújo
Sumário
AGÊNCIA BRASIL ............................................................................................. 3
Internacional .......................................................................................................... 3
Oposição venezuelana pede à Unasul que retome diálogo com o governo ............................ 3
Política .................................................................................................................. 4
Brasil abre hoje Assembleia Geral da ONU em Nova York .................................................... 4
VALOR ECONÔMICO ......................................................................................... 5
Brasil ..................................................................................................................... 5
Compras da Argentina no Brasil caem 40% em agosto ....................................................... 5
LA NACIÓN (ARGENTINA) ................................................................................. 6
Economía ............................................................................................................... 6
Fuerte caída del comercio exterior en agosto...................................................................... 6
TELAM ............................................................................................................. 7
Política .................................................................................................................. 7
La Asamblea General de la ONU: el escenario en el que la Presidenta siempre reclamó
reformas al sistema financiero ........................................................................................... 8
Mundo ................................................................................................................. 10
La Asamblea General de la ONU empieza sus sesiones con el mundo sacudido por graves
crisis ...............................................................................................................................10
LA NACIÓN (PARAGUAI) ................................................................................. 12
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Negócios .............................................................................................................. 12
Trabas en Argentina ponen en riesgo exportación de granos ..............................................12
Paraguay con el mayor crecimiento en la zona, pese a baja de previsión ............................13
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BRASIL
AGÊNCIA BRASIL
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Internacional
Oposição venezuelana pede à Unasul que retome diálogo com o governo
24/09/2014 07h14
A oposição venezuelana pediu hoje (24) à União de Nações Sul-Americanas (Unasul) que retome
os esforços para reativar o diálogo entre o governo e a coligação opositora Mesa de Unidade
Democrática.
O pedido foi feito em carta dirigida ao novo secretário-geral da Unasul, Ernesto Samper, entregue
na Embaixada da Colômbia em Caracas por Roberto Enríquez, presidente do Partido Social Cristão.
"Não queremos mais sofrimento para o nosso povo e estamos convencidos de que o diálogo é o
caminho para a paz e a prosperidade. Solicitamos formalmente que processe esse pedido, cuja
cópia estamos enviando à OEA [Organização dos Estados Americanos] e à ONU [Organização das
Nações Unidas]", diz o documento.
Segundo Enríquez, a oposição não quer repetir "o mesmo modelo de diálogo falido e hipócrita que
a Venezuela viu" em abril último e a Unasul deve atuar porque o país "caminha para uma
catástrofe social" na sequência de problemas como "a escassez [de bens] e inflação".
Ele lembrou que, no último sábado (20), o governo venezuelano concedeu, por questões de saúde,
o "benefício" de prisão domiciliar ao ex-comissário e antigo secretário de Segurança Cidadã de
Caracas, Iván Simonovis, condenado a 30 anos de prisão por envolvimento no golpe de Estado de
abril de 2002.
Para a oposição, a medida foi interpretada como um "sinal" para dialogar, apesar de defender a
“necessidade de uma lei de anistia para os companheiros de luta que continuam presos".
Em 10 de abril, o governo e a oposição decidiram iniciar um processo de diálogo, tendo como
"mediadores" o Vaticano, o Brasil, o Equador e a Colômbia, os três últimos em nome da Unasul.
Em 13 de maio, a oposição suspendeu a participação nas "mesas de trabalho" em protesto pela
"repressão brutal" das forças de segurança contra as manifestações pacíficas da oposição e por
considerar que o diálogo não estava dando resultado.
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3
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, atribuiu a suspensão a "grandes pressões", destacando
com positivos o “simples diálogo e o debate".
Fonte:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2014-09/oposicao-venezuelana-pede-
unasul-que-retome-dialogo-com-o-governo
Política
Brasil abre hoje Assembleia Geral da ONU em Nova York
24/09/2014 05h49
Seguindo a tradição iniciada em 1947 por Oswaldo Aranha, de o primeiro orador na Assembleia
Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) ser um brasileiro, a presidenta Dilma Rousseff fará
hoje (24) o discurso de abertura da 69ª Sessão da Assembleia Geral da ONU, em Nova York.
Ontem, ao comentar os ataques aéreos dos Estados Unidos na Síria, para combater o grupo
extremista Estado Islâmico, que deve ser o principal assunto nos discursos dos líderes de grandes
potências, Dilma disse que lamenta “enormemente” o conflito, e deixará “muito clara” em seu
discurso a posição brasileira sobre o assunto, relacionado também à “paralisia” do Conselho de
Segurança da ONU.
A expectativa é que Dilma aborde alguns temas surgidos nos últimos 12 meses, desde seu discurso
anterior na 68ª sessão, quando propôs o estabelecimento de marco civil multilateral para a
governança e o uso da internet na proteção de dados, como consequência da espionagem do
governo dos Estados Unidos a cidadãos, governos e empresas. De lá para cá, explodiu a crise na
Ucrânia e a ascensão do grupo extremista Estado Islâmico na Síria e no Iraque. Nesse período, o
conflito Israel-Palestina também teve um de seus períodos mais fortes, o único dos três em que a
diplomacia brasileira se posicionou de forma clara e firme.
A presidenta deve reforçar em seu discurso a posição histórica brasileira de oposição a sanções de
qualquer natureza, diferentemente da de alguns países, principalmente após o ataque de 11 de
setembro de 2001, que consideram que contra o terrorismo vale qualquer ação, ainda que o termo
possa ser tratado de forma subjetiva. O caso em evidência atualmente é o do Estado Islâmico,
grupo contra o qual os Estados Unidos e a França estão fazendo ataques aéreos. Na última
segunda-feira (22), mesmo dia em que chegou a Nova York, Dilma disse que todos os grandes
conflitos que se armaram tiveram como consequência a perda de vidas humanas dos dois lados.
Agressões sem sustentação aparentemente podem dar ganhos imediatos. Depois, causam enormes
prejuízos e turbulências. É o caso, por exemplo, do Iraque. Está lá aprovadinho. Na Líbia, a
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consequência no Sahel. A mesma coisa na Faixa de Gaza”, disse Dilma. “Nós repudiamos sempre o
morticínio e a agressão dos dois lados, e não acreditamos que seja eficaz. O Brasil é contra todas
as agressões. Acha, inclusive, que o Conselho de Segurança da ONU tem que ter
representatividade para impedir essa paralisia diante do aumento dos conflitos em todas as regiões
do mundo”, acrescentou.
A defesa da reforma do Conselho de Segurança da ONU, inclusive, é uma das principais bandeiras
da política externa brasileira e certamente estará no discurso presidencial. No ano passado, Dilma
lembrou que o ano de 2015 marcará o 70º aniversário das Nações Unidas, data propícia, segundo
ela, “para realizar a reforma urgente” e evitar uma “derrota coletiva”, caso se chegue ao próximo
ano “sem um Conselho de Segurança capaz de exercer plenamente suas responsabilidades no
mundo de hoje”.
De acordo com a posição brasileira, o Conselho de Segurança - composto atualmente por apenas
cinco membros permanentes (Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China) e com poder
de veto - necessita, para ter legitimidade, ser dotado de mais vozes, com a ampliação do número
de membros permanentes e não permanentes (atualmente dez, com mandatos de dois anos),
dando mais representatividade a países em desenvolvimento.
Também hoje, após a 69ª Assembleia Geral, o Conselho de Segurança se reunirá para tratar
especificamente do Estado Islâmico. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que
presidirá a reunião, quer que os países-membros aprovem uma resolução obrigando-os a criar leis
para impedir que seus cidadãos se unam ao grupo extremista, que conta com “voluntários” de
diferentes nacionalidades.
Fonte:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2014-09/4a-cedo-brasil-abre-hoje-
assembleia-geral-da-onu-em-nova-york
VALOR ECONÔMICO
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Brasil
24/09/2014 às 05h00
Compras da Argentina no Brasil caem 40% em agosto
Por Marli Olmos | De Buenos Aires
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Resultado da recessão e do aumento das restrições do governo argentino à entrada de produtos
estrangeiros no país, as importações da Argentina registraram um recuo de 20% em agosto na
comparação com o mesmo mês de 2013.
O Brasil foi o país mais afetado, como efeito, principalmente, da queda de pedidos da indústria
automobilística. As compras de produtos brasileiros recuaram 40% frente a agosto de 2013. A
União Europeia foi a segunda região que mais sofreu, com queda de 30%.
As importações totalizaram US$ 5,7 bilhões. Além do efeito do setor automotivo, a conjuntura
recessiva levou a uma diminuição na demanda pela importação de energia e combustíveis.
A retração nas compras externas abriu espaço para o aumento do superávit na balança comercial
da Argentina, que somou US$ 899 milhões no mês passado, 145% mais do que em agosto de
2013. A alta no superávit é, no entanto, resultado também de queda nas exportações, por conta,
sobretudo, do agronegócio. Além da diminuição dos preços da soja, parte dos produtores continua
a reter grãos na expectativa de uma nova desvalorização cambial.
Fonte:
http://www.valor.com.br/brasil/3708094/compras-da-argentina-no-brasil-caem-40-em-
agosto
Argentina
LA NACIÓN (ARGENTINA)
http://www.lanacion.com.ar/
Economía
Miércoles 24 de septiembre de 2014 | Publicado en edición impresa
Recesión
Fuerte caída del comercio exterior en agosto
Las importaciones se desplomaron 20% interanual y las exportaciones bajaron 12%
El comercio de la Argentina con el resto del mundo volvió a mostrar una fuerte caída en agosto. El
mayor descenso se sintió en las importaciones, lo que, según los analistas, se explica por la
recesión que atraviesa la economía local y también por las trabas oficiales a las importaciones para
frenar la salida de divisas.
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6
El mes pasado, según el Indec, las exportaciones de la Argentina sumaron US$ 6599 millones,
12% menos que en agosto de 2013. Fue la octava caída interanual en lo que va del año. En el
acumulado de enero a agosto las ventas al exterior cayeron 10% frente al mismo período de 2013.
Un análisis de la consultora abeceb.com resalta que entre las causas que explican la caída en las
exportaciones están la baja del mercado automotor de Brasil y la de los precios internacionales de
la soja, pero también el comportamiento de los productores agrícolas, que "están atendiendo a las
crecientes expectativas de devaluación, que desincentivan las ventas externas de la cosecha". A
estas causas "coyunturales" se suma, según la consultora, la pérdida de competitividad del país.
Las importaciones, en tanto, sumaron US$ 5700 millones el mes pasado, 20% menos que un año
atrás. Al respecto, el informe de abeceb.com señala que "la fuerte caída [de las importaciones],
que hasta ahora es la más importante del año, está íntimamente relacionada con la necesidad del
Gobierno de cuidar las reservas del Banco Central ante la fuerte restricción externa". Y añade:
"Asimismo, la recesión económica ha hecho su parte en cuanto a la merma en las compras
externas".
Por grupos de productos, la caída más pronunciada se observó en los vehículos automotores,
cuyas compras al exterior se desplomaron 60% en agosto. Las importaciones de energía y de
piezas para bienes de capital mostraron caídas en torno al 30 por ciento.
Gracias a que las importaciones cayeron más que las exportaciones, en agosto el superávit
comercial registró un crecimiento interanual de 145% y alcanzó los US$ 899 millones. Aun así, en
el acumulado de los primeros ocho meses del año el saldo comercial de la Argentina sumó US$
5386 millones, 9% menos que en el mismo período de 2013.
Fonte: http://www.lanacion.com.ar/1729802-fuerte-caida-del-comercio-exterior-en-agosto
TELAM
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Política
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La Asamblea General de la ONU: el escenario en el que la Presidenta
siempre reclamó reformas al sistema financiero
Cristina Fernández de Kirchner brindará su séptimo discurso en Naciones Unidas,
donde año tras año reclamó por una regulación global del sistema financiero
internacional.
Cristina Fernández de Kirchner brindará mañana en Nueva York su séptimo discurso como
Presidenta de la Nación ante la Asamblea General de las Naciones Unidas, un escenario en el que
siempre expuso la historia de cómo Argentina se repuso del default de 2001, a través de políticas
contrarias a las sugeridas por el FMI, y en el que reclamó año tras año una regulación global del
sistema financiero internacional.
El contexto en el que hablará esta vez la jefa de Estado es, sin embargo, inédito: con la Argentina
en el punto más álgido de su batalla judicial con los fondos buitre, la Asamblea de la ONU aprobó
hace dos semanas -con 124 votos a favor contra 11 en contra y 41 abstenciones- la propuesta de
discutir y crear un marco jurídico global para los procesos de reestructuración de deuda soberana.
La propuesta, que fue aprobada el 9 de septiembre pasado, había sido impulsada por Argentina y
el G77+China y tuvo entre sus principales opositores a Estados Unidos y Gran Bretaña.
En 2013, en su discurso durante la 68° Asamblea General de Naciones Unidas, la Presidenta había
adelantado el interés argentino en dar ese debate al remarcar también la necesidad de "determinar
una ley global, una regulación global de mercados y una intervención", en referencia, por ejemplo,
a la falta de reglamentos que abarquen los movimientos de los fondos buitre.
"Ha habido declaraciones fantásticas del G-20 en cuanto a las guaridas fiscales, calificadoras de
riesgo, movimientos de capitales. Pero lo cierto es que el mundo necesita de una normativa global
para una gobernanza global", dijo la jefa de Estado durante el discurso que dio en Nueva York el
año pasado, en el que resaltó la necesidad de respetar la "soberanía de los países y,
fundamentalmente, a los países que queremos cumplir".
Antes de hacer ese planteo, la mandataria explicó el proceso de reestructuración de la deuda
pública externa argentina, algo que ya había hecho en sus discursos anteriores ante la misma
tribuna. Durante su exposición se refirió a los canjes abiertos en 2005 y 2010 y aseguró que desde
2005 Argentina "ha pagado en término y rigurosamente cada uno de los vencimientos de su
deuda".
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8
"¡Qué cosa, no! De haber defaulteado la deuda, hoy no nos quieren dejar pagar la deuda. Resulta
casi absurdo en un mundo que se debate en reestructuraciones de deudas, en millones de
hombres y mujeres, inclusive aquí en Estados Unidos, uno puede ver hombres y mujeres sin
trabajo, que han perdido su casa, que han visto disminuido su empleo, ni qué hablar en una
Europa devastada", sostuvo la jefa de Estado al referirse al accionar de los fondos buitre, algunos
de los bonistas que, a diferencia del 93 por ciento de los acreedores, no ingresaron a ninguno de
los canjes.
Las referencias de Cristina a la necesidad de generar cambios en la regulación del sistema
financiero internacional pueden encontrarse en la mayoría de sus discursos en foros
internacionales y en todas sus exposiciones ante el plenario de presidentes de Naciones Unidas.
En la sesión de 2012, la mandataria resaltó una vez más que cuando la Argentina aborda el tema
de la deudas soberanas lo hace desde la propia experiencia.
"Quiero decirles que cuando hablamos de esto hablamos desde lo empírico, cuando hablamos de
esto en la República Argentina lo hacemos desde el conocimiento profundo por haber sido una
suerte de conejillo de indias de las políticas neoliberales, producto del Consenso de Washington,
que traspusieron las fronteras de toda la década de los 90 y finalmente implosionaron en el país en
el 2001 cuando se produjo el default de deuda soberana más importante que se tenga memoria",
recalcó.
Desde ese mismo atril y con los mismos argumentos, agregó: "El Fondo Monetario Internacional
viene tratando de organizar la economía desde los años 80 y crisis tras crisis no logra hacerlo. Sin
embargo parece que los únicos que deberíamos criticarnos somos los países, no he escuchado
ninguna autocrítica del Fondo Monetario Internacional en cuanto a cuáles eran las estadísticas de
España".
Las críticas al FMI también se repiten en los discursos de la mandataria argentina. En 2011, por
ejemplo, recordó: "Néstor Carlos Kirchner, apenas a cuatro meses de asumir como presidente de la
República Argentina con apenas el 22 por ciento de los votos, manifestaba ante esta Asamblea, y
dada la situación de nuestro país, la República Argentina, que había caído en default en el año
2001,(...) la necesidad de la reforma de los organismos multilaterales de crédito, especialmente el
Fondo Monetario Internacional, y también de los organismos políticos de esta honorable
organización".
El de las deudas soberanas no es, sin embargo, el único de los temas que la Presidenta aborda en
sus discursos ante la Asamblea General de la ONU: por lo general también se refiere a los
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conflictos bélicos en el mundo, a las víctimas de los atentados terroristas sufridos por la Argentina
y a la Cuestión Malvinas.
Año tras año, en la intervención de la Presidenta en la Asamblea General está presente el reclamo
argentino por la soberanía de las Islas Malvinas y el llamado al gobierno de Gran Bretaña para que
cumpla con la resolución de Naciones Unidas y se siente a dialogar; así como el pedido a Irán para
que colabore en la investigación por el atentado a la AMIA.
Fonte:
http://www.telam.com.ar/notas/201409/79194-cristina-fernandez-de-kirchner-onu-
asamblea-general-sistema-financiero-discurso.html
Mundo
La Asamblea General de la ONU empieza sus sesiones con el mundo
sacudido por graves crisis
Representantes de casi doscientos países se dirigirán a partir de hoy a la Asamblea
General de las Naciones Unidas en un escenario de creciente fragilidad política y
económica
mundial,
en el
que múltiples
conflictos
internacionales
y
locales
incrementan los riesgos globales.
Desde hoy y hasta el martes de la semana próxima, más de cien jefes de estado y ministros de
193 países hablarán ante la Asamblea en el debate anual de la ONU, que este año dará testimonio
de la creciente inestabilidad en todos los rincones del planeta.
Los temas a exponer incluyen la amenaza del yihadismo radical del Estado Islámico (EI) en Irak y
Siria y la intervención contra esa y otras organizaciones encabezada por los Estados Unidos, así
como la virulenta guerra civil ucraniana con 3000 muertos y el endeble cese de fuego de Gaza tras
una operación israelí que costó 2200 vidas.
También serán temas de discusión el alerta por la expansión del ébola en África occidental, las
negociaciones nucleares con Irán y, como telón de fondo general, el estancamiento de la economía
mundial.
El secretario general de la ONU, Ban Ki-moon, ya apuntó el lunes que el mundo está enfrentando
múltiples crisis y que hay agudas divisiones en torno a cómo responder a ellas, e insistió que para
resolverlas había que respetar, en primer lugar, la carta de las Naciones Unidas.
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También se espera que muchos países emergentes insistan en la reforma de la organización
multilateral, y en particular del Consejo de Seguridad donde el poder sigue en manos de las cinco
potencias vencedoras en la Segunda Guerra Mundial (Estados Unidos, Francia, Reino Unido, Rusia
y China).
El debate será inaugurado hoy por la presidenta de Brasil, Dilma Rousseff, en la continuidad de
una tradición iniciada en 1947 cuando el jefe de la delegación de ese país habló en la apertura de
la primera sesión especial de la Asamblea, y luego lo harán el presidente de Estados Unidos,
Barack Obama, por ser el país anfitrión, y el representante del país que preside la Asamblea, que
en esta oportunidad es Uganda.
El cuarto orador será el rey de España, Felipe VI, en lo que será su primera intervención en la
Asamblea General.
En la sesión inaugural de intervendrán también la presidenta argentina, Cristina Fernández de
Kirchner y los jefes de Estado de Chile, Francia, México, Turquí¬a, Bolivia, República Dominicana,
Costa Rica, Honduras, Venezuela y Reino Unido.
No asistirán en esta oportunidad los presidentes de Rusia, China e India, y tampoco lo hará la
canciller alemana, según informó la agencia de noticias EFE.
El presidente de la Autoridad Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, reiterará su exigencia de que se
fije fecha cierta, dentro de los próximos tres años, a la evacuación de Cisjordania y Jerusalén este
por parte del Ejército israelí. La respuesta la podrá dar el lunes que viene el primer ministro israelí,
Benjamin Netanyahu.
El plenario de la ONU se realiza en paralelo a múltiples encuentros bilaterales entre diversos
mandatarios y reuniones dedicadas a temas específicos, como la que se celebraba ayer en torno al
cambio climático.
El secretario general de la ONU, Ban, citó a los líderes mundiales para dar una "respuesta
excepcional" al avance del virus del ébola y para prevenir la dispersión de la epidemia.
Barack Obama, el presidente de Estados Unidos (país que tiene en este momento la presidencia
del Consejo de Seguridad), convocó a una reunión del Consejo para obtener más aliados en su
campaña contra el yihadismo en Irak y Siria.
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Además de la Cumbre del Clima, se celebraban ayer una reunión de los ministros de relaciones
exteriores de la Unión Europea (UE) y otra de cancilleres iberoamericanos, preparatoria de la
Cumbre de Veracruz, México, en diciembre próximo.
Un amplio radio de Manhattan en torno al edificio de la ONU está controlado por un gigantesco
operativo de seguridad y se esperan protestas de diferente signo contra algunos de los líderes
participantes, manifestaciones que éstos no podrán ver por la distancia que imponen las vallas
desplegadas entre la sede de la Asamblea y las calles donde se esperan las manifestaciones.
Fonte: http://www.telam.com.ar/notas/201409/79188-onu-asamblea-general-mundo-crisis.html
Paraguai
LA NACIÓN (PARAGUAI)
http://lanacion.com.py/
Negócios
NUEVOS PROBLEMAS EN PUERTOS DE TRANSBORDO
Trabas en Argentina ponen en riesgo exportación de granos
Aún faltan por desalojar 1 millón de toneladas de soja en lo que queda del año.
24/09/2014
En el último tramo de este año quedan aún por exportar alrededor de 1 millón de toneladas de
soja y pellets de soja, pero el escenario negativo en los puertos de la Argentina pone en riesgo el
normal flujo de salida de los productos nacionales, expresó José Berea, presidente de la Cámara
Paraguaya de Exportadores y Comercializadores de Cereales y Oleaginosas (Capeco).
El titular del gremio puntualizó que a las periódicas trabas que sufren los alimentos paraguayos, se
suma una huelga del gremio de los aduaneros en Argentina, que paralizará el embarque de granos
en los puertos del sur bonaerense y de la Gran Rosario, a partir de este jueves y se extenderá por
tres días más.
ANTECEDENTES
El pasado 15 de julio el Sindicato Único del Personal Aduanero de la República Argentina
(SUPARA), que integra el Frente de Gremios Estatales, resolvió adoptar medidas de fuerza en
reclamo a la AFIP y al Ministerio de Economía de la Nación de la recomposición salarial para
empleados públicos, anunciada el pasado 6 de mayo, que, dicen, aún no ha sido aplicada a los
aduaneros.
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12
Tras cinco paros en dos meses, el Ministerio de Trabajo de la Nación del vecino país dictó al
gremio la conciliación obligatoria, cuyo plazo se ha vencido, por lo que ya no podrá recurrir a esa
instancia, mientras que la controversia persiste.
Esta nueva movilización amenaza con dificultar el envío de mercaderías a los mayores puertos del
vecino país, lo que golpearía la exportación de soja en momentos en que las terminales están
operando con suministros reducidos, informó la Capeco.
“Son más trabas que venimos sufriendo. Si bien son indirectas, igualmente entorpecen los
transbordos. En caso de extenderse la huelga, la protesta podría dejar vacíos los puertos y frenar
los embarques”, indicó Berea.
SOBRECOSTOS
Los permanentes desaires que viven las empresas nacionales a la hora del embarque representan
un sobrecosto de US$ 25.000 adicionales diarios. La misma suma debe ser cubierta por las
empresas por los retrasos en el embarque de los buques de ultramar, informó Capeco.
Al 31 de agosto se exportó 4,8 millones de toneladas de soja y 1,8 millones de toneladas de pellets
de la oleaginosa.
Fonte:
http://lanacion.com.py/articulo/178083-trabas-en-argentina-ponen-en-riesgo-exportacion-
de-granos.html
ECONOMÍA LOCAL AUMENTARÁ 4,9% AL IGUAL QUE COLOMBIA
Paraguay con el mayor crecimiento en la zona, pese a baja de previsión
BBVA Research disminuyó expectativas del PIB por lentas ejecuciones y poco despegue
de la participación pública.
24/09/2014
El BBVA Research se une a las demás consultoras privadas, locales e internacionales y redujo la
previsión de crecimiento económico de Paraguay de 5,3 a 4,9% para este año. En tanto, pese a
baja de expectativas, la economía paraguaya, al igual que la de Colombia, será la más dinámica en
la zona sur de América, según el informe presentado por el banco, ayer.
Juan Ruiz, economista jefe del grupo para América del Sur, sostuvo que casi todas las economías
de la región se redujeron. “Los malos datos observados en el segundo trimestre, así como un
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repunte de la demanda doméstica y externa a menor ritmo que lo esperado, llevan a una revisión
a la baja de las previsiones de crecimiento de 2014”, resaltó.
En el caso de Paraguay, la compañía económica redujo el pronóstico de 4 puntos porcentuales, ya
que esperaban que el PIB crezca en torno al 5,3%, mientras que en su informe del tercer
trimestre, solo 4,9%.
Aclaró que, concretamente, en el 2014 destacarán por su crecimiento Paraguay y Colombia, con
expansiones cercanas a 5%, aunque con trayectorias muy diferentes. En Paraguay el panorama
fue de mucha volatilidad, relacionada con su elevada exposición al precio de la soja (y a la
variación del clima y su efecto sobre las cosechas) y la relevancia de la ganadería.
En tanto, Hugo Perea, economista jefe para Paraguay y Perú, especificó que la reducción de
previsión de la economía local se debe a que las ejecuciones fueron más lentas, de lo que
esperaban inicialmente, al igual que la participación pública, que no despegó como se esperaba.
RITMO
Por su parte, Santiago Peña, miembro del directorio del Banco Central del Paraguay (BCP), sostuvo
en comunicación radial que hay que afirmar que la economía no está creciendo al ritmo de lo que
crecía años anteriores, ya que es muy difícil mantener una expansión del 13 o 14%. “Pero el ritmo
es muy positivo, ya que Paraguay va ser el que más va a crecer este año en la región, mientras
que Argentina y Brasil crecerán con cifras negativas”, acotó.
Destacó que es importante ver que el crédito sigue creciendo, las importaciones se recuperan, que
se traduce en una trayectoria positiva de la economía.
Fonte:
http://lanacion.com.py/articulo/178077-paraguay-con-el-mayor-crecimiento-en-la-zona-
pese-a-baja-de-prevision.html
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