Urbano Cartagena Ulfe motricidadhumana123@hotmail

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Grafomotricidad
CONSTRUCCIÓN DE SIMULADORES PARA EL APRENDIZAJE DE
MOVIMIENTOS QUE INVOLUCRA LA APROPIACION DEL SISTEMA
GRÁFICO DE REPRESENTACIÓN LINGÜÍSTICA
Innovación Pedagógica, coherente y comprometida con el desarrollo infantil y con el
itinerario de maduración que todo niño y niña tiene que recorrer para desarrollarse en forma
plena.
Propuesta reducida en extensión pero inmensa en su eficacia y en su proyección social.
Dedicado a todos los niños y niñas de todas las culturas.
Urbano Cartagena Ulfe
[email protected]
Antonio Altamirano Kovaleff
[email protected]
RESUMEN:
El trabajo que presentamos está en su etapa de difusión, con el proyecto:
FORTALECIMIENTO DE CAPACIDADES DE LOS AGENTES EDUCATIVOS,
MEJORANDO LOS APRENDIZAJES QUE INVOLUCRA LA CONSTRUCCIÓN Y
ADQUISICIÓN
DEL CÓDIGO ESCRITO DE NIÑOS (AS) CON MÉTODOS
INNOVADORES Y EL USO DE SIMULADORES, EN EL MARCO DE UNA EDUCACIÓNDE
CALIDAD.
La presente investigación se sustentó en la Universidad de Tarapacá –Chile
el año 2002 para optar el grado de Magister en Ciencias de la Motricidad
humana. La investigación de diseño experimental de un solo grupo con pre y
post test aplicando un programa de sesiones con Simuladores diseñados
específicamente para este fin utilizando materiales alternativos de bajo costo,
el Elástigraf, el Ochavo y el Cuaderno grafo motor. Fue usado por el grupo
diferencial con el propósito de mejorar las capacidades senso perceptuales
para el desarrollo de habilidades y técnicas en el manejo del lápiz de estos
alumnos que presentaron Bajo nivel de percepción motora, agregado a ella la
hipertonía e hipotonia en al año 2000. Se seleccionaron cuarenta alumnos
con capacidades coordinativas bajas y con dificultades perceptivas. El
programa aplicado al grupo de estudio tuvo una duración de setenta i dos
sesiones de treinta minutos utilizando la Estrategia pedagógica: Aprendizaje
por inducción y el Modelo Didáctico por simulación. Se aplicó el test A.B.C.de
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Grafomotricidad
Laurenco Fhilo, se analizaron las habilidades, capacidades coordinativas
bajas que potencialmente estarían incidiendo en el
aprendizaje de
movimientos que involucra la apropiación del sistema gráfico. Una vez
concluido el programa de entrenamiento se aplicó el post test. Analizando los
resultados se concluye que: la aplicación del programa de sesiones con
SIMULADORES desarrollados sistemáticamente y en forma graduada
produce efectos positivos en el aprendizaje motor de los movimientos
mejorando los mecanismos neurales del movimiento.
La presente investigación tiene por finalidad poner a consideración de los maestros
(as) nuevas perspectivas, tanto sobre la teoría como la práctica del Aprendizaje
motor de los movimientos que requiere la escritura gráfica en los primeros grados y
la reeducación motora utilizando los simuladores.
Pues, se ha afirmado que la condición básica para acceder a la cultura escrita es la primera
Alfabetización que empieza desde el nivel de inicial y se consolida en el primer ciclo de
primaria. En efecto, nuestra primera tarea en relación a la literacidad consiste en desarrollar
la capacidad en nuestros estudiantes para adueñarse de un sistema gráfico de
representación lingüística. (Rutas del aprendizaje. Fascículo comunicación.)
Los simuladores por su carácter multifuncional, dinamizador de los movimientos y
generador de acciones senso perceptuales se amolda a todo acto motor o
movimientos que se requiere al escribir, manteniendo una buena postura.
El Aprendizaje motor adquirido entrenando con los simuladores serán trasferidos en
forma positiva en situaciones reales de actuación.
El trabajo que ponemos a disposición adopta una posición clara, con la certeza de
que no será aceptada ni rechazada a priori, considerándola más bien como una
hipótesis para ser experimentada, dada la importancia que tiene el uso de estos
materiales para el desarrollo de habilidades y técnicas en el manejo del lápiz para el
sistema de escritura.
INTRODUCCIÓN
No negamos el hecho de aportar un método, afirmamos sin embargo, el querer
ayudar al niño o niña a desarrollar sus capacidades para adueñarse de un sistema grafico
que le acompañará a lo largo de toda su vida.
Los simuladores son materiales educativos, fabricados con materiales alternativos y
se utilizan como recursos educativos para el logro de aprendizajes de movimientos que
involucra la apropiación del sistema de escritura; también sirven como andamiaje y soporte
motor para la producción de textos. Producto de varios años de investigación en la metódica
de construcción y adquisición del código escrito.
El acto de escribir no responde a un simple aprendizaje y menos si este es
entendido como un adiestramiento. Escribir exige unas capacidades neuro motrices,
perceptivas, visuales, auditivas y kinestésicas, como también simbólicas y relacionales
(función social, comunicativa y textual del lenguaje) que van evolucionando conjuntamente
con el desarrollo psicomotor, afectivo e intelectual.
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Grafomotricidad
El método está direccionado a desarrollar Circuitos Neurales y la percepción motora
de la escritura gráfica; logrando el aprendizaje Motor de movimientos concéntricos,
excéntricos y cruzados que sirven de enlace para el sistema gráfico. Aprendizaje que
involucra la apropiación del sistema de escritura.
El método
utiliza los simuladores especialmente diseñados para este fin,
acompañado con la música; como soporte en el proceso de construcción y adquisición
del sistema de escritura, sirviendo como medios y materiales con sus respectivos
procedimientos, y por medio de la simulación logra el Aprendizaje Motor para alcanzar los
resultados propuestos.
Se forman Patrones Motores de movimiento que fortalece la construcción del
sistema gráfico, haciendo que el sujeto tome control de sus propios movimientos al escribir
textos, desarrollando habilidades y técnicas en el manejo del lápiz para el sistema de
escritura.
El método dinamizador del movimiento, facilita encausar la aplicación de la inter fase
física e intelectual, organiza el espacio, tiempo y el ritmo, desarrollando conductas motoras,
orientadas de una manera natural a los trazos del código alfabético, como parte de
aprendizajes específicos que involucra la apropiación del sistema de escritura.
PALABRAS CLAVE:
SIMULADORES, SIMULACIÓN, APRFENDIZAJE MOTOR, MATERIAL ALTERNATIVO.
DESCRIPCIÓN DEL PROBLEMA
E l a p r e n d i za j e q u e r eq u i e r e u n a s e c u en c i a d e m o vi m i e n t os c or p o r a l es
s e l l a m a a p r e n d i za j e d e h a b i l i d a d e s m ot o r a s. A pr e n d e r a m a n e j a r e l l á p i z,
a p r e n d e r a e s cr i b i r – g r af i a r , t ej e r , c o se r a m a n o a j ug a r al b a l o n c e s t o, y
a m a n ej a r u n a s i er r a s o n a lg u n a s de l a s h a b i l i d a d e s m o t or a s q u e se
enseñan
en
las
es c u e l a s
y
centros
de
f or m ac i ó n
p r of e s i o n a l .
E st e
a p r e n d i za j e e xi g e u n a c o o r d i n a c i ó n d e l a p e r c e p c i ó n y d e l o s m o vi m i e n t o s
f ís i c o s , p or l o q ue se d e n o m i n a t am b i é n a p r e n d i za j e p er c e pt i vo - m o t o r .
L a l e c t u r a y e s c r i t u r a s o n a ct i vi d a d e s i n d i s p e n s a b l e s e n l a vi d a d e
c a d a i n d i vi d u o y s o b r e t o d o e n l a d e l es c o l a r . G r ac i a s a e l l a n o s
r e a l i za m o s y d if e r e n c i a m o s e n l a s oc i e d a d , p u e s r e p r es e n t a “ C a l i d a d
T ot a l ”
E s e n e l am b i e n t e es c o l a r , d o n d e s e d et e c t a l a p r e s e nc i a y f r e c u e n c ia
d e p r o b l e m as ( R e t r a s o P s i c o m ot o r ) ( h i po t o n ía e h i p e r t o n ía ) ; q u e t r a e c o m o
c o n s e c u e n c i a c a p a ci d a d e s c o o r d i n a d a s b a j a s, p a r a l a l e c t o - e s c r i t ur a , y s i
e s t a s n o s o n t r a t a da s n i c o r r eg i d a s a t ie m p o , c o n d u c ir á a l n i ñ o a f r ac a s o s.
E s e l m a e s t r o c o m o p r i m er e n t e ej e c u t o r , e l q u e d e b e t e ne r c o nc i e n c i a de
e s t e h e c h o , y t r at a r d e s u p er a r l a s . S i no e st e s e r á c óm p l i c e e n l a f a l t a de
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Grafomotricidad
la comunicación y bajo rendimiento escolar, más aún en el atraso y
s u b d e s a r r o l l o d e n ue s t r a s o c i e d a d .
Según,
J os é
J i m én e z
O r t eg a ( 1 9 9 8, p1 3 ) ” . . .
Un
Centro
E d u c a t i vo
c o n s t i t u ye l a o p o r t u n i d a d y l a o c a s i ó n i n e vi t a b l e q u e t i en e e l n i ñ o p a r a
r e ve l a r t o d o s l o s d et a l l e s d e s u c o n d u ct a m o t or a , c o r p or e i da d y m o t r i c i d a d
a t r a vé s d e l l e n g u aj e ( o r a l, g r áf i c o y es c r i t o ) ; e n c u a n t o a l a a dq u i s i c i ón
de
habilidades,
de s t r e za s ,
ac t i t u d es
y
aptitudes.
La
o b s e r va c i ó n
y
d i s c u s i ó n d e t a l l a d a d e a l g u n as d e l as pr i n c i p a l e s a l t e r a c i o n e s d e l a s
c o n d u c t a s m o t or a s , of r e c e l a c o yu n t u r a d e a b o r d ar l a pr o b l e m á t i c a; l a m ás
i m p o r t a nt e a c t i vi d a d q u e e l m a es t r o de s a r r o l l a e n s u a c c ió n f or m at i va . N o
c a b e d u d a q u e l a m a yo r p a r t e d e l a pr e n d i za j e e s c o l a r ut i l i za e l l e n g u a j e
c o m o ve h íc u l o p r i n c i p a l .
D i c e , J u a n G o n zá l e z T o r r es ( 1 9 9 9 , p 1 5) “ . . . E s p o s i b l e af ir m a r q u e l a s
a l t e r a c i o n e s d e l a s c o n d u c t a s m o t or a s s e m a n if i e s t a n g e n er a l m e n t e e n l o s
C e n t r o s d e E d u c a c ió n I n i c i a l , c o n l a i n c o r p o r a c i ó n d e l o s n i ñ o s a p a r t i r d e
l o s 3 a ñ o s . E s d e e s t e m o d o e l p er i o d o d e E d u c a c i ó n I ni c i a l , e n q u e e l
d e s a r r o l l o p e r c e pt i vo m o t o r c o n e ct a d e u n m o d o n u e vo a l n i ñ o c o n l a
r e a l i d a d ; y p a r a d ój i c a m e n t e, c o m i e n za a s e p a r ar l o , a l d ar le l a o p o r t u n i d a d
a s u st i t u i r l o s e st í m u l o s d ir e c t o s d e la s c o s as p o r l a s r e p r e s e n t a c i o n es
ve r b a l e s y g r áf i c a s d e e l l a s y l o q u e e s m á s i m p or t a nt e a ú n e s e l h e c h o d e
h a c e r d e e s t as s e ñ al e s , t o d o u n s i s t em a c a p a z d e r e pr e s e nt a r l a r e a l i d a d .
E s t e p r o c es o , d e un a r i q u e za i n a g ot ab l e d e t e s t i m on i o s e n l a q u e el
m a e s t r o d e l o s Pr i m e r o s
G r a d o s e st án e n c o n d i c i o n e s de r e c og er e n su
t a r e a d e t o d o s l os d ía s y e n e l t r a n s c u r s o d e f a s e s c r ít i c a s d e l a
i n t e g r a c i ó n d e l l e n g u aj e y l a e xp r e s i ó n c o r p o r a l, f as e s e n l a s c u a l e s
pueden
e xt e r i o r i za r s e
vi va m e n t e
una
p e r t ur b a c i ó n
que
más
adelante
p u e d e f r e n a r e l d e sa r r o l l o e s c o l a r d e l ni ñ o .
Que duda cabe
q u e l a c a r ac t er i za c i ó n o p o r t u n a d e u n t r a s t or no
p e r c e p t i vo m ot o r de l a l e c t o - es c r i t ur a , p e r m i t i r á p o n e r c o n l a d e b i d a
a n t i c i p a c i ó n a l n i ñ o e n e l a d ec u a d o m a r c o d e m e d i d a s co r r e ct i va s o en
t o d o c a so f ij a r o po r t u n am e n t e l a n a t u r a l e za d e l a s d if i c u lt a d e s q ue
h a l l a r a n e n s u s c a pa c i d a d e s m et a c og n it i va s .
D e i g u a l f or m a l a s
i n ve s t i g a c i o n e s r ea l i za d a s s o b r e l o s p r o b l e m a s de
l a l e c t o - e s cr i t u r a f ue r o n o b s er va d o s de s d e va r i o s p u n t o s d e vi s t a .
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Grafomotricidad
E l o b j et o t e ór i c o f o r m a l d e e s t a i n ve s t i g ac i ó n , e s t á c e nt r a d o e n l os
resultados
que
construidos
se
o b t u vi e r o n
u t i l i za n d o
m at e r i a l
por
la
aplicación
a lt e r n a t i vo ,
y
la
de
S I M U L AD O R E S
i nf l ue n c i a
directa
e
i n d i r e c t a s o b r e e l de s a r r o l l o p e r c e pt i vo m o t or q u e s o n l o s m e c a n i s m o s q u e
p r o m u e ve e l a pr e n di za j e m o t or d e l a e sc r i t u r a g r áf ic a .
A c e p t a m o s c o m o vá l i d a l a d ef i n i c i ó n d e P a l a c i o s J . Y T o j a B . ( 1 9 9 4)
“ Ma t e r i a l a l t e r n a t i vo e s c u a l q u i e r o bj e t o, f á c i l d e c o n s eg u i r , d e b aj o c o st o
o s i n c o st o , e c o n óm i c o , q u e , n o h a ya s i d o d i s e ñ a d a p ar a s u a p l i c a c i ó n
d i r e c t a e n E d u c a c i ón d e l m o vi m i e n t o , pu e d e s e r vi r m o d if i ca d o o n o, p a r a
f a c i l i t a r e l pr o c e s o d e e n s e ñ a n za a p r e nd i za j e ” .
A n d r e a I m a r o n i ( 1 99 0 ) d i c e : “ S e d e b e u t i l i za r l o s a p a r a t o s y m a t e r i a l e s
e d u c a t i vo s n o p ar a l i m i t a r m o v i m i e n t o s s i n o p a r a f a vo r e ce r l a b ú sq u e da
p e r s o n a l d e l n i ñ o y s u n e c e s i d a d d e m ovi m i e n t o ” .
A c e r c a d e l t em a , Ro s e , D e b r a J . ( 1 99 7 , p . 1 3) d i c e; q u e e l a p r e n d i za j e
m o t or
es
un
p r oc e s o
de
a dq u i s i c i ó n ,
m o d if i c a c i ó n
y
m e j o r am i e n t o
c o n s t a n t e d e l a c a pa c i d a d d e m o vi m i e n t o . R e s u l t a d o d i r e ct o d e l a pr á c t i c a
y l a e xp e r i e n c i a c o n s c i e n t e y r ef l e xi va d e l o s h á b i t o s m o t or e s ; c r e a n d o en
e l c e r e b r o u n “ pr og r a m a m ot o r ” o pa t r o n e s m ot o r e s q u e c o n t r o l a n l a
f o r m a c i ó n d e l a s l e t r a s . L og r a n d o q ue e l s u j e t o t om e c o n t r o l d e s us
p r o p i o s m o vi m i e n t o s a l e s cr i b i r .
P o r e j em p l o , P e r e i r a ( 1 9 9 6 , p. 6 3 ) , e vi d e n c i a q u e m u c h o s p u e d e n s e r
l o s b e n ef i c i o s d e pr o g r a m a s c or r e ct i vo s r e l a c i o n a d o s a l de s e n vo l vi m i e n t o
d e l a s f u n c i o n e s m o t o r a s e s p e c if i c a s; e s t e a ut o r d i c e q u e, a t r a v é s d e la
e j e r c i t ac i ó n ,
con
m a t er i a l e s
a l t e r n at i vo s
( S I M U L AD O R E S ) ,
con
niños
d e t e c t a d o s c om o p or t a d or e s d e d ef ic i e n c i a d e l a l e c t o e s cr i t u r a m ej or a r on
a n i ve l s i g n if i c a t i vo e s t a s f u n c i o n e s p s i c o m o t or a s.
S e p r e t e n d e q u e l a p r e s e n t e i n ve s t i g ac i ó n s i r va c o m o s ub s i d i o e n l a
f o r m a d e u t i l i za r l o s S I M U L AD O R E S c o m o p a r t e d e ap r e n d i za j e s q u e
i n vo l u c r a l a a p r o p i ac i ó n d e l s i s t em a g r áf i c o d e r e p r es e n t a c ió n l i n g ü ís t i c a
.
L a e xp e c t a t i va , f o r m a d a e n e s t e p un t o
e s d e q u e e xi s t e u n a g r an
p o s i b i l i d a d q u e l a s va r i a c i o n e s e n l as r e l a c i o n e s e s p a ci o t em p o r a l e s,
e s t i m u l a c i ó n am b i en t a l , p e r c e p c i ó n
d e c l a r a t i va ,
y
la
m e m or i a
in t e r o y e xt e r o c e pt iva s , l a m em o r i a
pr o c e d i m e n t a l
i m p l e m e nt ar á n
los
g e st os
m o t or e s , c o o r d i n a c io n e s p s i c o m ot r i c e s, a u d i o vi s i o m o t r i c e z, p a r a l l e g ar a
l o s m e c a n i sm o s
que
p r om u e ve e l a p r e n d i za j e m ot o r p a r a l a e s cr i t ur a
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Grafomotricidad
g r áf i c a y l a p r o d u cci ó n d e t e xt o s ,
p a r a a yu d a r
y
am én d e o t r o s q u e e l pr og r am a i n d u c e
af i a n za r l a f or m a c i ó n y e s t r u c t ur a c i ón d e esq u e m as
m o t or e s a s o c i a d o s a l a s f u nc i o n e s d e l a l e c t o - e sc r i t ur a , de s a r t i c u l a d a en
l o s n i ñ o s e n vu e l t o s e n l a p r e s e nt e i n ve s t i g a c i ó n.
I D E N T I F IC A C I Ó N
DE
LOS
E F EC T O S
DEL
PR O B L E MA
P R I N C I PA L :
-
Deserción escolar.
-
F r a c a s o es c o l a r .
-
T r au m a s e n l o s n i ñ o s a l m o m e nt o d e e sc r i b i r .
-
P o s t u r a s e s c o l t i c a s Ma l f o r m a c i ó n d e l a c o l u m n a .
-
A p a r i c i ó n d e s i n s i n e c i a s , es t r é s , m i o p ía h i p e r m e t r o p ía , di s l e x i a s .
d i g r af ía s .
-
Descontento por parte de los padres.
-
F a l t a d e c a p ac i d a d e s d e l o s ag e n t e s e d u c a t i vo s e n g r af o m o t r i c i d a d .
CONTEXTUALIZACIÓN DE LA EXPERIENCIA
¿Qué es un Simulador?
Los simuladores son herramientas de soporte motor en los procesos de aprendizaje;
donde se practica y experimenta movimientos que requiere la escritura gráfica, y por
medio de la simulación se logra el aprendizaje motor del sistema gráfico,
desarrollando habilidades y técnicas en el manejo del lápiz para la producción de
textos.
Un Simulador es un aparato que permite la SIMULACIÓN de un sistema
reproduciendo la conducta motora, el comportamiento motor y actos motores al
escribir.
Un simulador pretende reproducir tanto las sensaciones físicas (velocidad,
secuencia), así como las percepciones visuales auditivas y kinestésicas del entorno.
SIMULACIÓN: EVENTO PARA LA EJERCITACIÓN DE HABILIDADES. Aprendizaje
y dominio de conceptos y técnicas básicas en el manejo del lápiz.
Proceso que permite sintetizar experiencias (engrames neuronales).
Imitar condiciones reales de actuación (escritura), elementos y procesos con un
modelo.
¿Qué son las simulaciones?
Sistemas conceptuales que intentan representar algunos movimientos reales
de escritura desarrollando habilidades de pensamiento de alto orden.
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Grafomotricidad
Según BUNGE, es la conceptualización de la realidad.
“Escucho y Olvido”
“Veo y Recuerdo”
“Lo hago y Comprendo”……(Confucio).
CARACTERÍSTICAS DE LOS SIMULADORES:







Versátil, multifuncional, interactivo.
De bajo costo, fácil de conseguir y construir. (extrema pobreza).
Ahorra papel.
Dinamizador de los movimientos
Estimulante de la imaginación y creatividad.
Aplicado en la interface física e intelectual.
Facilita el proceso de aprendizaje motor, de zurdos y diestros activando
los dos hemisferios cerebrales.
OBJETIVOS DE LOS SIMULADORES: sirven de soporte motor en la construcción y
adquisición del sistema gráfico.
 Crear patrones motores que controlan la construcción del sistema gráfico.
 Lograr que el niño y la niña tome control de sus propios movimientos al apropiarse
del sistema de escritura.
 Desarrollar conductas motoras, como parte de aprendizajes específicos que
involucra la apropiación del sistema de escritura.
 Lograr que los niños y las niñas venzan sus discapacidades, utilizando simuladores.
OBJETO TEÓRICO PRÁCTICO:











Desarrollo perceptivo motor del sistema de escritura, reconocimiento y discriminación.
Capacidad de inhibición y control neuromotor.
Independencia segmentaria (hombro, codo, muñeca, y de los dedos).
Afianza la coordinación motora fina al escribir.
Integra las diferentes orientaciones del sistema gráfico.
Coordinación en la aprehensión y la presión del lápiz al escribir textos.
Desarrollo de la musculatura del, antebrazo y músculos propios de los dedos
principalmente del pulgar e índice, toma del lápiz en pinza y se apoya en la falangeta
del dedo cordial.
Control postural. Aumenta la visión periférica. Cruza la línea central visual. Visión
binocular (ambos ojos a la vez).
Coordinación óculo manual.
Organización espacio tiempo y el ritmo.
Visión y trascripción de la izquierda hacia la derecha.
Rotación del círculo: Concéntrico y excéntrico.
ÁMBITO INSTITUCIONAL DE APLICACIÓN
o
Los simuladores se pueden aplicar en las Universidades, Institutos Pedagógicos,
7
Grafomotricidad
o
o
o
o
o
o
o
o
o
formando a los futuros DOCENTES con métodos innovadores en la construcción y
adquisición del sistema gráfico.
Colegios y escuelas para fortalecer las capacidades de los DOCENTES en la
aplicación correcta del sistema gráfico que se apropia el niño (a) para la producción
de textos.
En el nivel inicial (3, 4, y 5años), para el aprendizaje del GESTO MOTOR de la
escritura y las direcciones de los círculos concéntricos y excéntricos.
Escuelas y colegios para el APRENDIZAJE MOTOR del sistema de escritura gráfica.
En los programas de educación bilingüe.
Los simuladores se pueden utilizar en los programas de alfabetización para la
producción de textos.
En los centros de Educación Especial.
En los Centros de Rehabilitación motora – grafo terapia.
En la reeducación gráfica (casos de digrafía).
Las simulaciones con el Ochavo, el Elástigraf y el Cuaderno grafo motor de
Cartagena, por su carácter dinamizador de los movimientos se utilizan en todos los
niveles y modalidades del Sistema Educativo.
Con el uso de los Simuladores, se logra el APRENDIZAJE MOTOR del sistema
gráfico de representación lingüística, que es un proceso de adquisición, modificación
y mejoramiento constante de la capacidad de movimiento que requiere la escritura
gráfica. Resultado directo de la práctica y la experiencia consciente y reflexiva de los
hábitos motores; creando en el cerebro un “programa motor “o patrones motores que
controlan la construcción del sistema de escritura.
ASPECTOS METODOLÓGICOS Y DESCRIPCIÓN DE LOS SIMULADORES
EL OCHAVO, EL ELÁSTIGRAF Y EL CUADERNO GRAFO MOTOR
EL OCHAVO
(∞)
El Ochavo es un simulador que genera movimientos cruzados; está formado por dos
círculos uno al costado de otro, da la impresión de un ocho echado, a este ocho horizontal
le llamaremos el ochavo
∞
porque está echado. Esta figura genera movimientos
continuos, concéntricos y excéntricos e integra las nociones izquierda y derecha, que son
usados en los grafismos ligados (cursivas), o en la letra script.
El ocho del chavo o símbolo del infinito, al igual que el Dr. Dennison en su libro “Brain Gym
(2006), Aprendizaje de todo el cerebro”, lo adoptamos como modelo neurológico porque es
un movimiento que integra los campos visuales derecho e izquierdo, facilitando al niño(a)
cruzar la línea central sin interrupción, tanto en la escritura como en la lectura (vista).
El ocho del chavo incluye un punto fijo en el medio y dos zonas distintas a izquierda y
derecha, unidos por una línea continua.
8
Grafomotricidad
Colocar en el suelo dos aros (ula-ula) y un punto fijo en el medio y nos marcarán dos zonas
a izquierda y a derecha para desplazarnos alrededor de los aros.
En la pared o pizarra colgar dos aros y un punto fijo en el medio, o dibujar un ochavo grande
Ej.: Seguir el ducto del ochavo ampliamente primero con todo el brazo izquierdo desde los
hombros, luego el brazo derecho.
+ Pegar los codos a los costados del cuerpo y seguir el ducto del ochavo ampliamente
desde los codos, alternando los antebrazos, luego simultáneamente.
+ Desde la misma posición, seguir el ducto del ochavo ampliamente desde la muñeca
(dedos en pinza), alternando las manos, luego simultáneamente.
+ Desde la misma posición, seguir el ducto del ochavo solo con los dedos en pinza,
alternando las manos, luego simultáneamente.
METÓDICA PARA LA EJECUCIÓN Y APLICACIÓN DEL MOVIMIENTO.





El niño(a) alinea su cuerpo con un punto medio a nivel de sus ojos. Este será el punto
medio del ochavo.
El niño (a) elige una postura cómoda para abarcar todo el campo visual y ambos brazos
en su máxima extensión.
El niño puede empezar el dibujo con su mano izquierda primero para activar
inmediatamente el hemisferio cerebral derecho.
Empieza en la línea central y se mueve en sentido contrario de las agujas del reloj:
arriba, por encima y alrededor y vuelta hacia el punto central y seguir el ducto sin fin.
Se recomienda repetirlo seguido cuantas veces quiera el niño (a).
VARIANTES PARA LA EJECUCIÓN Y APLICACIÓN DEL MOVIMIENTO.








+ Implicar todas las partes del cuerpo siguiendo el ducto del ochavo. Ej.: Seguir con la
cabeza, con los ojos, con la nariz, con el mentón, con la boca sujetando un lápiz, con las
orejas, con los hombros por separado, luego juntos, con el ombligo, con las caderas, con
las rodillas con los pies y hasta con los dedos de los pies.
Implicar el proceso auditivo diciendo: Arriba, hacia la izquierda y
alrededor, abajo y al centro; también puede acompañarse primero con música lenta,
media lenta y rápida.
Sentir el lado izquierdo y el lado derecho, acompañando el campo visual.
Implicar el tacto cogiendo la mano del niño (a) siguiendo el ducto sobre el papel o la
pizarra.
El niño (a) puede hacer los movimientos con los ojos cerrados para sentir el ochavo.
Mientras los ojos siguen el ducto observar los movimientos de la cabeza (la cabeza se
mueve lentamente y el cuello permanece relajado).
Emitir un zumbido (uuuhumm) al hacer el ochavo para aumentar la relajación.
Al final después de haber trabajado muchas sesiones, (no se apresure solo son niños o
niñas). Realizar todos los movimientos descritos utilizando el ELÁSTIGRAF, verificando
la toma correcta del lápiz (con tres dedos en pinza, pulgar e índice y apoyándose en la
falangeta del dedo medio).
ESTOS MOVIMIENTOS ACTIVAN EL CEREBRO PARA:
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Grafomotricidad
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






Cruzar la línea central visual.
Mejora la visión binocular (ambos ojos).
Integración de los hemisferios izquierdo y derecho.
Aumenta la visión periférica.
Mejora la movilidad ocular (para seguir objetos en movimiento.
Cruzar la línea central kinestésica táctil para la escritura bi hemisférica en el campo
central.
La integración Izquierda y derecha.
Para mejorar la conciencia periférica.
La coordinación mano ojo.
El reconocimiento y la discriminación de los símbolos gráficos.
EL ELÁSTIGRAF
El Elástigraf es el invento más versátil para los movimientos: se toma un lapicero
desgastado, se saca la carga, cortamos un metro veinte de elástico redondo y lo
introducimos por la cánula del lapicero, Lugo lo aseguramos haciendo un nudo y el
simulador está listo; y de una manera natural nos llevará al aprendizaje neuro perceptivo
motor de los signos gráficos para la apropiación del sistema de escritura.
Asimismo, Condemarín y Chadwick (1990), Enuncian que: “La escritura manuscrita
constituye una modalidad del lenguaje que depende de los niveles de organización de la
motricidad; de ahí la importancia que se debe dar al desarrollo de los procesos perceptivo
motores, en lo que se refiere reestructuración de los engrames cerebrales que nos llevarán
a mejorar habilidades y destrezas motrices, utilizando materiales alternativos y de esta
manera formar esquemas motores para un mejor aprendizaje motriz.
IMPORTANCIA DE ESTOS MATERIALES EDUCATIVOS.
Pone a consideración del profesor nuevas perspectivas, tanto sobre la teoría como la
práctica en el aprendizaje motor de los movimientos por Inducción en el nivel Inicial, y
en los primeros grados, en la reeducación motora; a través del Modelo didáctico por
Simulación con materiales alternativos (IPAE. Escuela de Directores.2005).
Tarazona (1992). Dice “Hay pre experimentación pedagógica cuando el investigador
introduce un nuevo elemento educativo para obtener fenómenos superiores”…...”La prueba
o ensayo de un nuevo medio educativo, cuya eficacia se pretende comprobar”.
El elastigraf como material alternativo, al igual que el cuaderno grafo motor utilizados
como simuladores, por su carácter multifuncional, dinamizador de los movimientos y
generador de acciones censo preceptúales se amolda a todo acto motor o movimientos que
se requieran para lograr los objetivos que se plantean en psicomotricidad, así como para
mejorar los niveles de percepción motora; en este caso dirigidos al aprendizaje perceptivo
motor de los signos gráficos; sirviendo como SIMULADORES.
El conocimiento adquirido, entrenando con materiales alternativos usados como
SIMULADORES serán transferidos positivamente en situaciones reales de actuación.
Componentes del Elástigraf: Un plumón gastado, introducido por la cánula con un elástico
de un metro veinte de largo.
10
Grafomotricidad
Verificando la toma correcta (con tres dedos en forma de pinza, pulgar e índice
apoyado en la falangeta del dedo medio) ejecutar las actividades que proponemos.
ACTIVIDADES/EXPERIENCIAS CON EL ELASTIGRAF
o
o
En niños y niñas pequeños; las primeras acciones son de familiarización con el
nuevo elemento en forma libre, observaremos movimientos de asociación con
experiencias anteriores; si las han tenido, sino experimentarán nuevas
sensaciones.
Al principio se propician movimientos libres y amplios dibujando en el aire el
(∞)
“ocho del chavo”
incidiendo en la lateralidad (derecha e izquierda) en el
plano vertical (frente a la pared o pizarra), marcando la palabra izquierda al lado
superior izquierdo, y la palabra derecha al lado superior derecho de la pizarra o
pared.
o
o
( ∞ )
Los movimientos del “ocho del chavo
se pueden hacer utilizando los
ojos, las manos, cabeza, hombros, piernas, caderas y rodillas; con todo el
cuerpo, avanzando a la derecha, izquierda, adelante, atrás, con un pié, etc.
Pediremos a los niños y niñas que se muevan al compás de la música
haciéndoles notar ritmos lentos, rápidos, según sea el caso.
NOTA PARA EL PROFESOR:

Consideramos estas actividades como ejercitación para el control del trazo. En ellos los
niños juegan y hacen ejercicios simulando trazos, ya que todos los movimientos se
hacen en situaciones reales de trabajo, desde la presión del lápiz (tres dedos: Pulgar,
índice y medio).
Hay que tener en cuenta que no son propiamente actividades de representación.
Sólo se utiliza a través de juegos ó ejercicios motores (senso motor).

Tratamos que estas actividades tengan un contexto significativo y lúdico para el niño;
esto va enriquecer los dibujos. La intención es que, a través de ellas los niños vayan
creando grafismos que después serán la base para la sistematización de los trazos
básicos de la escritura, (en ningún caso se estimula la copia o la repetición
mecánica). Se estimula el movimiento para el beneficio gráfico.
MODO - ESPACIO PLANO VERTICAL (frente a la pizarra).
Orientar la toma del elástigraf en tríos (pulgar, índice y medio).
Sujetar el elastigraf con un chinche en la pared o frente a la pizarra.
Tomando el elastigaf correctamente pedir a los niños que levanten el brazo varias veces,
(arriba, abajo, arriba, abajo); cambiando de mano realizamos los mismos movimientos.
Se debe acompañar los movimientos siguiendo el ritmo de una canción lenta (al principio)
dos tiempos. Luego variar con ritmos acelerados y combinarlos, con la finalidad de darle
fluidez a los movimientos.
De la misma forma, cambiamos la orientación (izquierda, derecha, izquierda, derecha).
Buscando el brazo gráfico. De la misma forma anterior se toma dos elastigraf para ambas
manos y siguiendo el ritmo de la canción jugar al “Director de orquesta”, conseguiremos
11
Grafomotricidad
variedad de movimientos. (Este es el preciso momento en el que, el profesor descubrirá
la prevalencia derecha o zurdo del niño o la niña)
NOTA PARA EL PROFESOR:

Las actividades musicales no deben ser consideradas como una simple recreación,
porque desarrolladas como experiencia sistemática producen en el cerebro del niño
vivencias significativas que van a lograr el equilibrio afectivo, intelectual, creativo,
sensorial y neuromotor.
INDEPENDIZACIÓN SEGMENTARIA (articulación del hombro, escápulo humeral).

Frente a la pared y siguiendo el ritmo escogido, pedir a los niños y niñas hacer círculos
grandes, hacia la derecha, luego hacia el lado izquierdo, variando los ritmos; lento,
medio lento, rápido.
 De la misma forma tomar dos elastigraf y trabajar con ambos brazos, girando hacia la
derecha, girando hacia la izquierda.
 Coordinando los movimientos. Pedir al niño y a la niña hacer girar el brazo derecho
hacia la derecha y el brazo izquierdo girar hacia el lado izquierdo y viceversa (verificar la
toma de los dedos en tríos).
 De la misma manera, siguiendo los pasos anteriores pedir a los niños(as) hacer el “ocho
del chavo” lo más grande que puedan
mentalizar la figura.
NOTA PARA EL PROFESOR.



(∞) variando, hacerlo con los ojos cerrados para
Estas actividades integran las diferentes orientaciones de los signos gráficos.
Los actos de lecto escritura están relacionados con el espacio y el tiempo.
Los ejercicios de organización del espacio plano y del ritmo contribuyen a la preparación
para la lecto escritura.
PLANO VERTICAL – lateral derecho y lateral izquierdo.

De costado lado derecho, verificando la toma del elastigraf pedir al niño y niña hacer
círculos grandes hacia delante, luego hacia atrás; arriba, abajo; izquierda, derecha.
 De costado lado izquierdo, verificando la toma del elastigraf pedir al niño y niña hacer
círculos grandes hacia delante, luego hacia atrás; arriba, abajo; izquierda, derecha.
 Variar el mismo trabajo, sentado, arrodillado.
 Fijar el elastigraf con un chinche o cinta adhesiva en el cielo raso, y trabajar los mismos
movimientos aprendidos echados de espaldas, círculos grandes hacia la derecha, luego
hacia la izquierda (arriba, abajo) (derecha, izquierda).
 Cambiar de mano y trabajar los mismos movimientos. Todos estos trabajos acompañados
siempre con ritmos escogidos.

Siguiendo los pasos anteriores pedir a los niños hacer el “ocho del chavo”
(∞)
NOTA PARA EL PROFESOR:

Los ejercicios de organización del espacio plano y del ritmo deben contribuir a la
preparación de la lecto escritura.
 Hay una interrelación dinámica entre el progreso de maduración general, Física,
intelectual, emocional, social y el desarrollo de la capacidad en Lecto escritura.
 Como podrá notar, y siguiendo la ley céfalo caudal todas las actividades
descritas hasta aquí y las que puede crear, nos lleva a la independización
Segmentaria hombro, brazo.
MODO - ESPACIO PLANO VERTICAL
12
Grafomotricidad
INDEPENDIZACIÓN SEGMENTARIA: brazo, antebrazo (articulación del codo).

Con los codos pegados al cuerpo frente a la pared pedimos a los niños que tomen el
elastigraf con solo tres dedos, vamos hacer que los elásticos bailen al ritmo de la
música. “Exploración del movimiento, atrás, adelante, a la izquierda, a la derecha;
arriba, abajo”
 Con los codos pegados, Siguiendo el ritmo escogido ejecutar círculos medianos, hacia
la derecha, luego hacia el lado izquierdo. Variando los ritmos, lento, medio lento y
rápido.
 Con los codos pegados al cuerpo, tomar dos elastigraf y trabajar con los dos
antebrazos, girando a la derecha, girando a la izquierda, arriba, abajo, a la derecha, a la
izquierda.
 Coordinando los movimientos, con los codos pegados al cuerpo, pedir al niño hacer
girar el antebrazo derecho, hacia la derecha y el antebrazo izquierdo hacia el lado
izquierdo y viceversa (verificar la toma de los dedos en tríos: Pulgar, índice, medio).
 Siguiendo los mismos pasos anteriores, pedir a los niños hacer el “ocho del chavo”.
NOTA PARA EL PROFESOR:

La expresión corporal es una forma de comunicación cada vez más precisa, así como
es la escritura.
 A través de las actividades motrices, nuestra preocupación debe ser el conocimiento de
la letra que se ha de escribir, copiar o leer, con el fin de dar al niño un medio para
descubrir en él, la mejor escritura que sea capaz de realizar y a su propio ritmo.
 El aprendizaje de la escritura como el de la letra, se integra en el desarrollo global del
niño y de su personalidad.
MODO - PLANO VERTICAL, Lateral derecho y lateral izquierdo.

Con los codos pegados al cuerpo, de costado lado derecho, verificando la toma del
elástigraf pedir al niño hacer círculos medianos hacia delante, luego hacia atrás, arriba,
abajo.

De costado lado izquierdo, verificando la toma del elastigraf pedir al niño, hacer círculos
medianos, hacia delante, luego hacia atrás; arriba, abajo.

Variar el mismo trabajo, sentado y de rodillas.
NOTA PARA EL PROFESOR:

Estamos convencidos de lo importante que resulta la educación de la primera infancia y
niñez, en la adquisición y desarrollo tempranos de capacidades, habilidades y destrezas
básicas e instrumentales que faciliten y promuevan el desarrollo integral de la
personalidad en sus dimensiones psicomotoras, cognitivas, afectivas, sociales,
valorativas y espirituales, asumiendo que los cambios cualitativos que se presentan más
temprano en la vida, son beneficiosos y dan como resultado una conducta más
aceptable, organizada, afectiva, completa y de calidad.
MODO - ESPACIO PLANO VERTICAL.
INDEPENDIZACIÓN SEGMENTARIA: Antebrazo y mano (articulación de la muñeca).
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Grafomotricidad
·
·
·
-
Frente a la pizarra con los codos apoyados al cuerpo y siguiendo el ritmo escogido,
tomando el elastigraf correctamente con tres dedos, pedir a los niños y a las niñas
ejercitar círculos pequeños desde la muñeca, hacia la derecha, luego hacia el lado
izquierdo; arriba, abajo, variando los ritmos, lento ,medio lento, rápido.
De la misma forma tomar dos elastigraf y trabajar con ambas manos, haciendo girar a la
derecha, y girando a la izquierda, arriba, abajo.
Coordinando los movimientos, con los codos pegados al cuerpo, pedir al niño hacer
girar la mano derecha hacia la derecha la mano izquierda hacia el lado izquierdo u
viceversa. Verificar la toma de los dedos en tríos.
Siguiendo los pasos anteriores pedir a los niños hacer el “ocho del chavo”
(∞)
LANO VERTICAL: Lateral derecho y lateral izquierdo.


Codos pegados al cuerpo de costado lado derecho, verificando la toma del elastigraf,
pedir al niño y niña hacer círculos pequeños a partir de la muñeca, hacia delante, luego
hacia atrás; arriba, abajo.
De costado lado izquierdo, verificando la toma del elastigraf, pedir al niño y niña hacer
círculos pequeños, a partir de la muñeca, hacia delante, luego hacia atrás; arriba, abajo.
Variar el mismo trabajo, sentado y arrodillado siguiendo los ritmos escogidos-

Siguiendo los pasos anteriores, pedir a los niños hacer el “ocho del chavo”

(∞)
NOTA PARA EL PROFESOR:




Debemos hacer notar, que la escritura vista bajo su aspecto neuro-perceptivo-motor, es
casi independiente del desarrollo intelectual de los niños.
El trazado de la escritura depende esencialmente:
Del soporte, generalmente vertical u horizontal.
Del instrumento.
De la elección del tipo de escritura
Del que escribe.
La deficiente escritura influye negativamente en la formación de la personalidad.
A mayor ejercitación con SIMULADORES mejor grafía.
ESPACIO PLANO VERTICAL.
INDEPENDIZACIÓN SEGMENTARIA DE LOS DEDOS: Pulgar, índice y medio.
A partir de la falange, falangina, falangeta (coordinación motora fina).




Frente a la pizarra con los codos pegados al cuerpo y siguiendo el ritmo escogido,
tomando el elastigraf correctamente con tres dedos; “vamos hacer bailar a los dedos
con el elástico juntos al ritmo de la música”. Exploración del movimiento; atrás,
adelante, a la izquierda, a la derecha, arriba, abajo.
Siguiendo el ritmo escogido, ejecutar círculos pequeñitos, a partir de de la primera
falange, hacia la derecha, luego hacia la izquierda, variando los ritmos, lento, medio
lento, rápido.
Con los codos pegados al cuerpo, tomar dos elastigraf, y trabajar con los dedos de
ambas manos, girando hacia la derecha, girando hacia la izquierda, arriba, abajo.
Coordinando los movimientos, con los codos pegados al cuerpo, pedir al niño hacer
girar los dedos de la mano derecha hacia la derecha y los dedos de la mano izquierda
hacia la izquierda y viceversa, (verificar la toma correcta del elastigraf).
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Grafomotricidad

Siguiendo los pasos anteriores, pedir a los niños hacer el “ocho del chavo”
(∞).
NOTA PARA EL PROFESOR:

Ojo Clínico: La detección temprana y oportuna de un trastorno o dificultades educativas
(disgrafías, discalculias, dificultades de atención, trastornos psicomotores; de conductas
como hiperactividad, inhibición, agresividad, etc.), permitirá poner con la debida
anticipación al niño y niña en el adecuado marco de medidas correctivas ó en todo
caso, fijar con la debida antelación la naturaleza de las dificultades que hallará en el
aprendizaje escolar.
¿Por qué no adelantar la enseñanza de la lecto escritura en niños pequeños?
Se puede preparar al niño para que aprenda a leer y escribir un poco antes de lo
normal, pero este esfuerzo se pagará caro más tarde con cierta desecación y rigidez de
los miembros superiores antes de su curso normal (maduración neuronal).
Además, esta prisa empuja al niño hacia una madurez física prematura, angustia y
Estrechez anímica.
¡No es demasiado tarde para empezar el aprendizaje de la lectura y escritura a los
seis o siete años!, edad en la que ha alcanzado maduración neuronal.




LANO VERTICAL: Lateral derecho y lateral izquierdo.



Codos pegados al cuerpo de costado lado derecho, verificando la toma del elastigraf,
pedir al niño y niña hacer círculos pequeñitos a partir de la falange de los dedos,
pulgar, índice y medio, hacia delante, luego hacia atrás; arriba, abajo, izquierda y
derecha; estirando y encogiendo los dedos, variando los ritmos: lento, medio lento y
rápido.
Codos pegados al cuerpo de costado lado izquierdo verificando la toma del elastigraf,
pediremos al niño y niña hacer círculos pequeñitos, a partir de las falanges de los
dedos: pulgar, índice, medio, hacia delante, luego hacia atrás; arriba, abajo; izquierda,
derecha.
Variar el mismo trabajo, sentado y arrodillado, siguiendo los ritmos escogidos.
 Siguiendo los pasos anteriores pedir a los niños hacer el “ocho del chavo”
NOTA PARA EL PROFESOR:




(∞)
Verificar constantemente la toma del elastigraf, que sea con naturalidad sin rigidez.
TODOS LOS MOVIMIENTOS DESCRITOS HASTA EL MOMENTO DEBEN SER
SEGUIDOS CON LA VISTA (Coordinación Óculo manual).
Según la hipótesis de Laurenco Filho (1928), antes de aprender a leer y escribir con
relativo éxito, los niños necesitan cierto nivel de madurez general (que deben ser
modelados por las profesoras de Educación Inicial). Este nivel de madurez, no es una
aptitud específica sino cierto nivel de comportamiento, o mejor dicho una disponibilidad
de recursos; por ejemplo: desarrollo de las inteligencias múltiples, kinestésica, musical,
auditiva, visual, lógica, naturalista, etc.
Esta madurez que es importante para el aprendizaje de la lectura y escritura, precede a
la fase de interpretación; es diferente a la capacidad intelectual.
15
Grafomotricidad
EL CUADERNO GRAFOMOTOR
Es un simulador que representa una hoja de cuaderno A4, es la mica que se utiliza en los
anillados.
En una hoja se imprime el ejemplo del cuaderno grafo (página siguiente) y se pone al trasluz
de la mica.
Se marca la orientación gráfica Izquierda y Derecha en la parte superior.
Tomamos un C D en desuso, hacemos dos cortes de tres centímetros con una sierra, uno
vertical y otro horizontal, luego lo pegamos en la parte inferior de la mica haciendo coincidir
la línea vertical.
El C D presenta dos círculos concéntricos acanalados por donde discurrirán los movimientos
planificados.
Viene a constituir la síntesis del aprendizaje de las experiencias tenidas con el
ochavo y el elástigraf, la gran diferencia es la trascripción del plano vertical al plano
horizontal y la escritura simulada en hechos reales.



Los trabajos que se realizarán con el cuaderno grafomotor, corresponden a trabajos de
coordinación motora fina, se utilizaran lapiceros que no escriban (con carga gastada
para que no manchen los canales).
Mediante la actividad motriz se pone en juego la coordinación en todos sus aspectos,
sensorial, perceptiva simple y compleja, (conducta motora) la que permite el desarrollo
tanto orgánico, mental y emocional; prepara al niño a agilizar algunas percepciones, a
desarrollar su atención y a desencadenar ciertos procesos mentales, que han de
facilitarle resolver los problemas que la escuela le plantea, en este caso dirigidas a la
lecto escritura.
Consideramos estas experiencias como preparación de las grafías (trazos), en ellos los
niños juegan y hacen ejercicios simulando trazos ya que todos los movimientos se hacen
en situaciones reales de trabajo, desde la presión del lápiz.
“Andrea Imaroni (1980) dice: Se debe utilizar los aparatos y materiales educativos no para
limitar los movimientos, sino para favorecer la búsqueda personal del niño y su necesidad de
movimiento”.
ACTIVIDADES/EXPERIENCIAS EL CUADERNO GRAFOMOTOR
Trabajemos los mismos pasos anteriores en el cuaderno grafo motor en el plano
horizontal. Ligeramente inclinado hacia la izquierda y siguiendo el ritmo de la música:
Sobre la línea vertical acanalada (arriba – abajo).
Sobre la línea horizontal acanalada (izquierda – derecha).
Sobre la línea acanalada vertical (Arriba - abajo).
Sobre la línea acanalada horizontal (Derecha – izquierda)
Sobre los círculos concéntricos acanalados: trabajar círculo grande hacia la derecha e
izquierda siguiendo el ritmo escogido.
Trabajar círculo mediano, hacia la izquierda, luego a la derecha siguiendo el ritmo
escogido.
Trabajar círculo pequeño, hacia la izquierda, luego a la derecha siguiendo el ritmo
escogido.
Sobre la línea acanalada “El ocho del chavo” partiendo del centro y hacia la izquierda.
16
Grafomotricidad
NOTA: El lenguaje oral y el lenguaje escrito han de presentarse integrados de una
manera natural en la vida del niño. HABLAR, ESCUCHAR, LEER, ESCRIBIR SON
COMPETENCIAS
LINGUÍSTICAS
QUE
HAN
DE
DESARROLLARSE
SIMULTANEAMENTE SIN DESLIGARLOS UNAS DE OTRAS.
“La lectura y escritura son actividades que se orientan a
un mismo fin: LA
COMUNICACIÓN”
NOTA: Observar la aprehensión correcta del lápiz con los tres dedos. De todas
maneras, hasta que el gesto motor en el cuaderno grafo motor, no haya sido
verdaderamente integrado; es decir, hasta que no sea suelto, coordinado y rítmico,
no podrá ser transferido al papel con el lápiz. Los grafismos continuos sobre el papel
llevan pues cierto tiempo de retraso sobre los grafismos en el simulador.
DESCUBRIENDO LA LITERACIDAD
El descubrimiento del ducto de cada letra es acompañado con el movimiento de todo
el cuerpo que sirve para la codificación, el niño se desplaza en relación al material colocado
en el suelo (aros) sobre una superficie cuadrada o rectangular que nosotros llamaremos”
pizarra grande”; el trabajo de la mano, que ha sido el objetivo de muchos juegos y ejercicios,
llega a ser de capital importancia para la segunda etapa.
Recordemos tan solo que, gracias a la conducta motriz, de nuestra aproximación a la
letra, realizada con el OCHAVO, el ELÁSTIGRAF y el CUADERNO GRAFOMOTOR no
tendremos que llenarnos de planas y planas con palotes, ondas y otros elementos que no
tengan relación directa con la letra que nosotros queremos escribir.
Después del movimiento, el descubrimiento, los trazados (en el suelo, en la arena, en
papelotes, en la hoja, en la pizarra), las apreciaciones en común sobre la trayectoria o ducto
de cada letra, viene el aprendizaje motor por la repetición de gestos de la mano y la fijación
en la memoria a largo plazo. “La práctica es la que concede la maestría”.
No negamos el hecho de aportar un método, afirmamos sin embargo, el querer
ayudar al niño o niña a desarrollar sus capacidades para adueñarse de un sistema grafico
que le acompañará a lo largo de toda su vida.
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Grafomotricidad
BIBLIOGRFÍA
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

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
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CUPIT, A. Juguemos a imaginar, Plus Ultra, Buenos Aires, 1979.
18
Grafomotricidad
ANEXO
EL OCHAVO
19
Grafomotricidad
EL ELÁSTIGRAF
20
Grafomotricidad
21
Grafomotricidad
CUADERNO GRAFOMOTOR
22
Grafomotricidad
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