01- ACETAMINOFENO Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Avaliar possível toxicidade ou monitoramento da droga. Seu efeito tóxico é previsível quando são ingeridas quantidades maiores do que as doses recomendadas principalmente em associação com álcool. Os casos de ingestão crônica são mais difíceis de ser avaliados. Interferentes: Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, ferro, propanteline. Diminuição analítica: tetraciclina. Aumento analítico: aspirina, salicilato. Aumento fisiológico: diflunisal, isoniazida, metoclopramida, probenecide. Método: Cromatografia líquida. Valor de referência: Faixa terapêutica: Toxicidade: 10-30 ug/mL. ≥ 150 ug/mL. 02- ACETONA Material/Colheita: 10 mL de urina após jornada de trabalho. Refrigerar. Uso/Limitações: Monitoramento de exposição a acetona. Pacientes diabéticos podem ter este resultado alterado. Interferentes: Aumento analítico: fenolsulfoftaleina. Método: Cromatografia gasosa. Valor de referência: < 0,3 mg/dL. IBPM: 50 mg/L 03- ÁCIDO ASCÓRBICO –VITAMINA C Material/ Colheita: Plasma (EDTA). Colher sangue com EDTA em jejum . Centrifugar imediatamente após a colheita. Separar o plasma para um frasco escuro e congelar o sobrenadante. Enviar congelado. Uso/Limitações: Avaliar deficiência de vitamina C (escorbuto). Não deve ser feito durante terapia com ácido ascórbico. Níveis baixos de vitamina C são encontrados em: pacientes com sepse, pósoperatório, AIDS, síndrome do desconforto respiratório, doença de Addison, cirrose, grandes queimados, pancreatite, anticoncepcionais, aspirina, barbitúricos, estrógenos, contato com metais pesados, nitrosaminas e paraldeído. Fumantes têm níveis menores do que não fumantes. Interferentes: Aumento fisiológico: ác. ascórbico. Diminuição analítica: ác. tricloroacético. Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, aspirina. Método: HPLC. Valor de referência: 0,4 a 1,5 mg/dL. Instituto de Análises Clínicas de Santos 11 04- ÁCIDO DELTA-AMINOLEVULÍNICO (ALA-U) Material/Colheita: Urina. Para diagnóstico de porfirias colher urina de 24 horas (*) em frasco escuro, contendo 20 mL de HCl 50% por litro de urina. Manter a urina refrigerada durante o período da colheita. Anotar medicamentos. Alertar o paciente para a existência de ácido dentro do recipiente de colheita (cuidado!). Para verificar exposição ao chumbo, colher uma amostra de urina após a jornada de trabalho e refrigerá-la até enviar ao laboratório (não é necessário conservante). (*) Colheita de urina de 24 horas: A colheita deste material requer cuidadosa instrução e cooperação do paciente. Na manhã do dia da colheita (quando o paciente acorda) a bexiga deve ser completamente esvasiada: esta amostra de urina é desprezada e o horário (horas e minutos) é anotado. Todas as micções seguintes são recolhidas no frasco apropriado. No fim do período de 24 horas (exatamente no mesmo horário da manhã que foi anotada no dia anterior) a bexiga é completamente esvasiada e esta última amostra adicionada às já colhidas. A perda de alguma amostra durante o dia, ou a inclusão das duas amostras da manhã ao acordar, são os erros mais comuns encontrados na colheita da urina de 24 horas. Os frascos devem ser refrigerados durante a colheita e enviados ao laboratório logo após o término do período de 24 horas. Uso/Limitações: Diagnóstico das porfirias e intoxicações por chumbo. Pode dar resultados normais no período latente da porfiria, na coproporfiria hereditária. Não é um bom indicador de intoxicação por chumbo em crianças, porque o ALA-U não se eleva até que a concentração do chumbo no sangue atinja 40 mg/ dL, o que corresponde a nível bem acima do recomendado que é < 15 mg/ dL. Interferentes: Aumento analítico: amônia, glicina, glucosamina, penicilina G, porfobilinogênio. Aumento fisiológico: aminopirina, anticoncep. orais, anticonvulsivantes, apronalida, barbituratos, clordiazepóxido, cloropromazina, diazepam, fenitoína, glicina, glutetimida, griseofulvina, hidantoinatos, isopropildipirona, meprobanato, metildopa, metilsulfona, metilprilona, ouro, pentazocina, prepar. do Ergot, progesterona, succinimida, sulfometana, tolbutamida. Diminuição fisiológica: cimetidina. Método: Espectrofotométrico. Valor de referência: .......................................................... < 4,5 mg/g creatinina. IBPM para chumbo inorgânico:....... < 10,0 mg/g creatinina. Insalubridade grau máximo. 05- ÁCIDO FENILGLIOXÍLICO (ESTIRENO) Material/Colheita: Urina. Amostra colhida após a jornada de trabalho. Refrigerar. Uso/Limitações: Monitoramento de exposição ao etilbenzeno. O material deve ser conservado em geladeira. Método: Espectrofotométrico. Valor de referência: IBPM para estireno............................... 240,0 mg/g creatinina LT (estireno)......................................... 78 ppm ou 328 mg/m3 06- ÁCIDO FENILPIRÚVICO (FENILCETONÚRIA - PKU) Instituto de Análises Clínicas de Santos 2 2 Ver em Fenilalanina. 07- ÁCIDO FÓLICO (FOLATO) Material/Colheita: Soro. Colher em jejum de 4 horas. Evitar hemólise! Congelar imediatamente e enviar congelado. Paciente não deve ingerir bebidas alcoólicas nas 24 horas que antecedem o exame. Uso/Limitações: Detecta deficiência de folato. Usado também para acompanhar a terapia com folato e na avaliação de anemias megaloblásticas, macrocíticas, gestação, alcoolismo, hemodiálise, hepatopatias, neoplasias, e no acompanhamento da cirurgia por obesidade mórbida. Várias drogas podem alterar o resultado, inclusive os anticoncepcionais. Interferentes: Aumento fisiológico: dieta vegetariana, metformina, óxido nitroso. Diminuição analítica: ampicilina, cloranfenicol, eritromicina, lincomicina, sulfixozazol, tetraciclina. penicilina, Diminuição fisiológica: ác.aminossalicílico, aminopterina, antiácidos, anticoncepcionais orais, anticonvulsivantes, aspirina, arsenicais, barbituratos, cloroguanida, cicloserina, colestiramina, fenobarbital, fenitoína, glutetimida, isoniazida, levodopa, metformina, metotrexato, nitrofuranos, nitrofurantoína, pentamidina, primidona, pirimetamina, sulfazalazina, tetraciclina, trianterene, trimetoprina. Método: Quimioluminescência. Valor de referência: 3,0 a 17,0 ng/mL 08- ÁCIDO 5-HIDROXI INDOLACÉTICO (5-HIAA) Material/Colheita: Urina. Alertar o paciente da existência do ácido dentro do frasco da colheita.Colheita: Urina de 24 horas (*) em frasco contendo 25 mL de HCl a 50% por litro de urina. (*) Colheita de urina de 24 horas: Ver pág. 1 Preparo do paciente: O paciente não poderá comer durante quatro dias antes da colheita da urina: frutas em geral, tomate, amendoim, alimentos aromatizados com baunilha, sorvetes, refrescos, sucos naturais ou artificiais e refrigerantes. Suspender todos os medicamentos três dias antes da colheita (inclusive expectorantes). Uso/Limitações: Empregado para o diagnóstico de síndrome ou tumores carcinóides. O teste pode ser normal em tumores carcinóides não metastáticos e na síndrome carcinóide. Pacientes com doença renal podem ter resultados falsamente baixos. O teste pode dar valores altos em pacientes com malabsorção, na doença celíaca, no esprue tropical, na doença Whipple, na fibrose cística, na gravidez, na ovulação e estresse. Resultados falsamentes elevados são observados se o preparo do paciente não for rigoroso. Método: HPLC. Valor de referência: 3 a 8 anos........................... 0,4 a 5,6 mg/24 hs. 9 a 12 anos......................... 1,0 a 6,3 mg/24 hs. 13 a 17 anos....................... 0,9 a 6,5 mg/24 hs. Adultos............................. 1,0 a 10,0 mg/24 hs. 09- ÁCIDO HIPÚRICO (TOLUENO) Material/Colheita: Urina. Amostra colhida após a jornada de trabalho. Refrigerar. Uso/Limitações: Monitoramento de exposição ao tolueno. Interferentes: Instituto de Análises Clínicas de Santos 33 Aumento analítico: aspirina, preservativos alimentares. Método: Cromatografia gasosa. Valor de referência < 1,5 g/g creatinina. IBPM para tolueno:................................................... < 2,5 g/g creatinina. LT para tolueno:....................................................... . 78 ppm ou 290 mg/m3. Insalubridade grau médio. 10- ÁCIDO HOMOGENTÍSICO (ALCAPTONÚRIA) - PESQUISA Material/Colheita: Urina. Colher em frasco contendo vaselina líquida para evitar contato com o ar. Uso/Limitações: Na investigação de alcaptonúria, onde ocorre a ausência congênita da enzima ácido homogentísico oxidase. Nos pacientes com esta patologia a urina torna-se escura e alcalina desde o nascimento. Interferentes: Aumento analítico: aspirina, L-dopa e ácido ascórbico. Método: Colorimétrico. Valor de referência: Negativo. 11- ÁCIDO HOMOVANÍLICO Material/Colheita: Urina. Colher a urina de 24 horas (*) em frasco escuro contendo 10 mL de HCl concentrado por litro de urina .Refrigerar durante a colheita. Avisar o paciente da existência do ácido dentro do recipiente (cuidado!). O paciente não deve tomar medicamentos, álcool, fumo e refrigerantes com cola dois dias antes de começar a colheita. (*) Colheita de urina de 24 horas: Ver pág. 1. Uso/Limitações: É o principal metabolito da dopamina. Mais de ¾ dos pacientes com neuroblastoma excretam ácido homovanílico (AHV) ou/e ácido vanilmandélico (VMA) em quantidades aumentadas. É também usado no diagnóstico de ganglioneuroblastoma e feocromocitoma, e para acompanhamento do tratamento. Quase todos pacientes com neuroblastoma têm aumento de AHV enquanto que só 80% deles apresentam catecolaminas urinárias aumentadas, mas, mesmo assim, níveis elevados do AHV não são específicos de neuroblastoma. Valores aumentados do AHV e do VMA podem ser causados por vários fatores como hipertensão essencial, ansiedade intensa, exercícios e algumas drogas. Interferentes: Aumento fisiológico: dissulfiram, levodopa, piridoxina, reserpina. Diminuição fisiológica: moclobenide. Aumento analítico: aspirina. Método: Cromatografia líquida. Valor de referência: 3 a 6 anos....................... 1,4 a 4,3 mg/24 hs. 6 a 10 anos..................... 2,1 a 4,7 mg/24 hs. 10 a 16 anos................... 2,4 a 8,7 mg/24 hs. 6 anos............................. 1,4 a 8,8 mg/24 hs. 12- ÁCIDO LÁTICO (LACTATO) Instituto de Análises Clínicas de Santos 4 4 Material/Colheita: Plasma (EDTA). Sangue heparinizado. Marcar hora para colheita. Evitar hemólise. Se possível não utilizar garrote para colheita ou mantê-lo até, no máximo, 30 segundos e afrouxá-lo antes de aspirar o sangue. Uso/Limitações: Avaliação da acidose metabólica, hipoperfusão regional ou difusa dos tecidos, hipóxia, choque, oligúria, insuficiência cardíaca congestiva, desidratação, após cirúrgia, (inclusive cirurgia cardíaca), pacientes com infecção, processos inflamatórios, e outros. Vários medicamentos podem alterar o resultado. Interferentes: Aumento analítico: Conservar a amostra sem separar o plasma / hemólise. Aumento fisiológico: ác. valpróico (tratamento prolongado), alanina, albutenol, anticoncep. orais, aspirina, beclometazona, bicarbonato, buformina, carbamazepina, dimercaprol, disopiramida, estreptozocina, éter, etilenoglicol, fenobarbital, fenitoína, isonizida, lactose, metformina, metilprednisolona, rimeterol, ritodrina, sorbitol, terbutalida, tetracosactrina, xilitol. Diminuição analítica: ác. glicérico, ác. málico, piruvato. Diminuição fisiológica: ácido valpróico, benfluorex, morfina. Método: Enzimático. Valor de referência: Para sangue venoso. 1 mês a 1 ano 2 a 7 anos 7 a 15 anos Adultos 10 a 21 mg/dL. 7 a 14 mg/dL. 5 a 8 mg/dL. 5,7 a 22 mg/dL. 13- ÁCIDO MANDÉLICO (ESTIRENO) Material/Colheita: Urina. Amostra colhida após a jornada de trabalho. Refrigerar. Uso/Limitações: Monitoramento de exposição ao estireno ou ao etilbenzeno. Alguns antiespasmódicos e vasodilatadores podem produzir resultados alterados. Método: Cromatográfico. Valor de referência: IBPM para etilbenzeno............................. < 1,5 g/g creatinina. IBPM para estireno.................................... < 0,8 g/g creatinina. LT (estireno)...........................................78 ppm ou 328 mg/m3. Insalubridade grau médio. 14- ÁCIDO METIL HIPÚRICO (XILENOS) Material/Colheita: Urina. Amostra colhida após a jornada de trabalho. Refrigerar. Uso/Limitações: Monitoramento de exposição ao xileno. Indivíduos obesos têm valores mais baixos. Interferentes: Diminuição: bebidas alcóolicas. Método: Cromatográfico. Valor de referência: IBPM para xileno.................. < 1,5 g/g creatinina. LT (xileno)........................... 78 ppm ou 340 mg/m3. Insalubridade grau médio. Instituto de Análises Clínicas de Santos 55 15- ÁCIDO METIL MALÔNICO. Material: Soro. Uso/Limitações: No diagnóstico de acidemia por ácido metil malônico, defeitos no metabolismo da cobalamina e na deficiência de vitamina B12. Metódo: Cromatografia gasosa. Valor de referência: 90 a 279 nmol/L. 16-ÁCIDO OXÁLICO (OXALATO) Material/Colheita: Urina. Urina de 24 horas (*) em frasco contendo 10 mL/L de HCl concentrado. Alertar o paciente da existência do ácido dentro do recipiente (cuidado!). Para pesquisa de envenenamento por etilenoglicol, colher amostra após a jornada de trabalho, refrigerar e enviar rapidamente para o laboratório. Não ingerir vitamina C nos três dias que antecedem a colheita de urina. (*) Colheita de urina de 24 horas: Ver pág. 1. Uso/Limitações: Em condições normais, o oxalato urinário é derivado da dieta, do metabolismo do ácido ascórbico e da glicina. A administração de doses elevadas de ácido ascórbico (vitamina C) pode causar elevação nos níveis urinários. Na hiperoxalatúria primária, os valores situam-se entre 100 e 600 mg/24 horas. A hiperoxalatúria secundária é devida a doenças intestinais, enterocolite, redução do intestino delgado, etc. Nestes casos, a excreção é, em geral, entre 60 e 100 mg/24 horas. O teste é útil na avaliação do paciente com nefrolitíase. Hiperoxalatúria primária ou secundária pode ser causa de formação de cálculos urinários. Níveis elevados são encontrados na intoxicação por polietilenoglicol. Interferentes: Aumento analítico: ác. ascórbico. Aumento fisiológico: ac. ascórbico, bumetanida, etilenoglicol, metoxiflurano. Diminuição analítica: calciocarbimida. Diminuição fisiológica: piridoxina. Método: Enzimático. Valor de referência: 16 a 48 mg/g creatinina. < 50 mg/L em pessoas não expostas 50-150 mg/L em expostos a glicoetileno > 150 mg/L exposição excessiva. 17- ÁCIDO 2- TIO – TIAZOLIDINA Material/Colheita: Urina. Amostra colhida após jornada de trabalho. Refrigerar. Uso/Limitações: Monitoramento de exposição ao dissulfeto de carbono. Método: Cromatografia gasosa. Valor de referência: IBPM < 5,0 mg/g de creatinina. 18- ÁCIDO TRANS-TRANSMUCÔNICO Material/Colheita: Urina. Amostra colhida após jornada de trabalho. Refrigerar. Uso/Limitações: Monitoramento de exposição ao benzeno. Método: HPLC. Valor de referência: < 0,5 mg/g creatinina. Instituto de Análises Clínicas de Santos 6 6 19- ÁCIDO TRICLOROACÉTICO Material/Colheita: Urina. Amostra colhida após jornada de trabalho. Refrigerar. Uso/Limitações: Usado para monitoramento de exposição ao tetracloroetileno. A excreção retardada do ácido tricloracético pode dar resultados falsamente normais. Outros produtos químicos também podem dar valores aumentados de ácido tricloroacético. Interferentes: Diminuição: bebidas alcóolicas. Método: Espectrofotométrico. Valor de referência: (IBPM): < 3,5 mg/g de creatinina. 20- ÁCIDO ÚRICO Material/Colheita: Soro/Urina. Não colher após o exercício. Colher de preferência pela manhã porque há variação diurna: é mais alto pela manhã e mais baixo à tarde. Manter dieta normal. Se for urina, colher urina de 24 horas (*) em frasco escuro contendo 10 mL/L de NaOH 5%. (*)Colheita de urina de 24 horas: Ver pág. 1. Uso/Limitações: Na urina, identifica excretores anormais com risco de formação de cálculo. O ácido úrico é o produto final do metabolismo das purinas e está aumentado em grande variedade de entidades clínicopatológicas além da gota, como: nas doenças renais, em situações em que há uma destruição excessiva de células (câncer, leucemia), em problemas endócrinos, na acidose, no aumento dos triglicérides, e com o uso de vários medicamentos. Pode estar diminuido em várias outras patologias, assim como pelo uso de algumas drogas. Um aumento do ácido úrico não é necessariamente diagnóstico de gota. Somente 10 a 15% dos pacientes com hiperuricemia têm gota. Não há uma separação nítida entre os valores do ácido úrico encontrado em pessoas normais, e aqueles com gota clínica; existe uma sobreposição dos valores. Está aumentado em 25% dos parentes de pacientes com gota. Interferentes: Aumento analítico (soro): acetaminofeno, ác. acetilsalicílico, ác. ascórbico, ác. gentísico, ác. tioúrico, aminofenol, aminofilina, ampicilina, aspirina, cistina, dextram, ergotionina, etoposida, fenelzina, hidralazina, hidrato de cloral, isoniazida, levodopa, mercaptopurina, metildopa, naproxem, oxifembutazona, oxitetraciclina, propiltiouracil, rifampicina, sais de potássio, sulfanilamida, tetraciclina, teofilina, tioneína. Aumento fisiológico (soro): acetazolamida, acetoacetato, ác. etacrínico, aldatense, altitude elevada, amilorida, aminotiadiazol, andrógenos, angiotensina, antineoplásicos, aspirina, atenolol, azatimina, azatioprina, azauridina, azosemida, bendroflutiazida, benztiazida, bumetamida, bussulfona, capreocimicina, cegueira, clorambucil, clorofórmio, chumbo, cimetidina, cisplastina, citratos, clorexolona, clorotiazida, clortalidona, ciclosporina, ciclotiazida, citarabina, dantrolene, defibrotide, diapamida, diazóxido, didanosina, dideoxinosina, diuréticos, doxazosina, epinefrina, espironolactona, esteróides anabólicos, etambutol, etanol, etoxzolamida, fenotiazídicos, filgastrina, fenilbutazona, flumetiazida, fluoretos, frutose, furosemida, gentamicina, halotano, hidroclorotiazida, hidroxiuréia, ibufenac, ibuprofem, indapamida, indometacina, isotretinoína, levarterenol, levodopa, lipomul, manose, mecloretamina, mefruside, mercaptopurina, metilcilina, metotrexate, metoxiflurana, meticlotiazida, metolazona, mitomicina, morinamide, muzolimina, niacina, pempidina, pentostatina, piroxicam, politiazida, prednisona, probucol, propranolol, pirazinamida, quinetazona, rifampicina, salicilatos, teofilina, terapia com Raios X, tiazidas, tioguanina, tiotepa, transfusões de sangue, trianterene, triclormetiazida, trimetrexato, vincristina, warfarina, xilitol. Instituto de Análises Clínicas de Santos 77 Diminuição analítica (soro): ác. ascórbico, carbamazepina, cefotaxima, cloranfenicol, cianidas, dipirona, hidralazina, levodopa, metildopa, metotrexato, novaminsulfona, piperazina, tetraciclina. Diminuição fisiológica (soro): acetohexamida, agts. radiográficos, ác. ascórbico, ác. diatrizóico, ác. etacrínico, ác. flufenâmico, ác. iopanóico, ác. mefenâmico, ác. metiazinico, ác. tiaprofênico, alanina, alopurinol, amiloride, aspirina, azapropazona, azatioprina, azlocilina, benzibromarona, benziodarona, cádmio, clorpromazina, cloprotixena, cincofem, clofibrato, corticoesteróides, corticotropina, cortisona, coumarina, dicumarol, dietilstilbestrol, diflunisal, enalapril, espironolactona, estrógenos, etinil estradiol, etilbiscumacetato, fenindiona, fenofibrato, fenolsulftaleína, fenotiazidas, fenilbutazona, glicose, griseofulvina, gravidez, guaifenazina, halofenato, hidroxihexamida, ibuprofeno, indometacina, iodipamida, iodopiraceto, ipodato, irtemazol, lisinopril, lítio, maconha, manitol, mecloretamina, merbarone, mercuriais, mersalil, metotrexato, óleo de canola, oxifembutazona, prednizolona, probenecide, salicilatos, salinas, seclazona, sulfametoxazol, sulfimpirazona, sulfonamidas, tabagismo, transplante renal, variação diurna, verapamil, vinblastina. Aumento analítico (urina): acetaminofem, ác. ascórbico, ác. protocatecuico, aspirina, ergotionina, levodopa, metildopa, teofilina. Aumento fisiológico (urina): acetohexamida, ác. ascórbico, ác. diatrizóico, ác. iopanóico, ác. tiaprofênico, ampicilina, alanina, asparaginase, aspirina, azapropazona, benzilbromarona, benziodarona, clorpromazina, clorprotixeno, clofibrato, corticotropina, cortisona, coumarina, dicumarol, dietilestilbestrol, fenindiona, fenolsulfonftaleima, fenotiazidas, fenilbutazona, floridizim, glicina, halofenato, hidroxihexamida, ifosfamida, iodipamida, iodopiraceto, iopodato, irtemazol, lítio, manitol, manose, merbarone, mercaptopurina, mercuriais, mersalil, niacinamida, metotrexato, nifedipina, probenecide, silicilato, seclazona, sulfametoxazol, sulfimpirazona, sulfonamidas, tioguanina, tioguanina, triamtereno, verapamil, xilitol. Diminuição analítica (urina): formaldeído, ác. ascórbico, hidralazina. Diminuição fisiológica (urina): acetazolamida, ác. etacrínico, ác. pirazinóico, alopurinol, angiotensina, aspirina, azatioprina, azosemida, bumetanida, benzbromarona, clorotiazida, clortalidona, citratos, diazóxido, etambutol, etoxzolamida, furosemida, hidroclorotiazida, levarterenol, niacina, pirazinamida, probenecide, sais de berílio, tiazidas. Método: Enzimático. Valor de referência (Soro): < 1 mês......................... .1,2 a 8,8 mg/dL. 1 mês a 11 anos.............. 2,7 a 6,6 mg/dL. 12 a 16 anos................... 3,4 a 9,0 mg/dL. Adultos Homens.......................... 3,7 a 7,0 mg/dL. Mulheres........................ 2,5 a 6,1 mg/dL. Valor de referência (Urina): 250 - 750 mg/24hs. 21- ÁCIDO VALPRÓICO (VALPROATO) Material/Colheita: Soro. É recomendável que o sangue seja colhido imediatamente antes da administração da próxima dose do medicamento. Uso/Limitações: Monitoramento terapêutico da droga ( Depakene/Depakote). Cerca de 90% do medicamento encontra-se ligado à albumina, tem um pico plasmático em 1 a 8 horas e uma meiavida de 6 a 16 horas. A concentração plasmática se estabiliza após tres dias de uso. Drogas que induzem o citocromo P-450 como a carbamazepina, fenitoina, fenobarbital e primidona reduzem os níveis do fármaco. O ácido valpróico aumenta os niveis sanguíneos de lomotrigina e fenobarbital. Em casos de hipoalbuminemia ou aumento de substâncias que competem com as ligações da droga Instituto de Análises Clínicas de Santos 8 8 na albumina, pode ocorrer toxicidade com concentrações sanguíneas normais por elevação da fração livre (biológicamente ativa). O Depakote é o divalproato de sódio que se dissocia no intestino em ácido valpróico. Interferentes: Aumento fisiológico: aspirina, verapamil. Diminuição fisiológica: carbamazepina, cisplatina, doxorubicina, fenitoína, fenobarbital, salicilatos. Método: Fluorescência polarizada (FPIA). Valor de referência: Concentração terapêutica:.................... 50 a 100 ug/mL. Concentração tóxica:........................... >150 ug/mL. 22- ÁCIDO VANILMANDÉLICO (VMA) Material/Colheita: Urina. Colher a urina de 24 horas (*), em frasco escuro contendo 10 mL/L de HCl concentrado. Alertar o paciente da existência do ácido dentro do frasco (cuidado!). Manter a urina refrigerada durante o período da colheita. O paciente não poderá comer durante quatro dias antes da colheita da urina: frutas em geral, tomate, amendoim, alimentos aromatizados com baunilha, sorvetes, refrescos, sucos naturais ou artificiais , refrigerantes . Suspender toda a medicação antes da colheita. (*) Colheita de urina de 24 horas: Ver pág. 1. Uso/Limitações: No diagnóstico de feocromocitoma, na avaliação de hipertensão, no diagnóstico e acompanhamento do neuroblastoma, ganglioneuroma e ganglioneuroblastoma. Deve ser utilizado junto com a dosagem de ácido homovanílico porque a interpretação dos dois testes em conjunto detecta até 80% dos casos. Várias medicações e alimentos alteram o teste. Valores normais de VMA podem ser encontrados no feocromocitoma cujo tumor secrete só epinefrina. Interferentes: Aumento analítico: ác. aminosalicílico, ác. hidroximandélico, ác. hidróxindolacético, ác. nalidíxico, anileridina, dissufiram, estibofem, fenazopiridina, guaifenezina, metocarbamol, metildopa, oxitetraciclina. Aumento fisiológico: ajamalina, clorpromazina, epinefrima, glucagônio, guanetidina, insulina, isoproterenol, levartereno1, levodopa, lítio, metildopa, nitroglicerina, proclorperazina, rauwolfia, reserpina, sirosingopina. Diminuição fisiológica: agts. radiográficos, brofaromina, clonidina, debrisoquina, dissulfiram, fenelzina, fenotiazídicos, guanetidina, guanfacina, hidrazídicos, inibidores da MAO, imipramina, isocarboxazida, levedopa, metildopa, morfina, reserpina. Método: HPLC. Valor de referência: 1.100 a 7.100 ug / 24hs. 23- ACTH (CORTICOTROPINA) Material/Colheita: Plasma. Colher, entre 8:00 e 9:00 horas da manhã, 3 mL de sangue em tubo com EDTA. Agitar suavemente por inversão 8 vêzes. Centrifugar sob refrigeração, separar rapidamente o plasma e conservá-lo a -20º C. Jejum mínino de 6 horas. Uso/Limitações: Avaliar a etiologia da síndrome de Cushing; ajuda a diferenciar causas pituitárias das não pituitárias de excesso de corticosteróides e síndromes de deficiência. Avalia a produção ectópica de ACTH por neoplasias. Uma única determinação pode estar dentro dos valores normais tanto em pacientes com produção excessiva (Cushing) como na deficiência parcial. O nível de ACTH pode ser afetado pelo estresse e pode encobrir uma variação diurna normal. Instituto de Análises Clínicas de Santos 99 A concentração sérica de ACTH deve ser correlacionada com os níveis de cortisol, pois valores normais de ACTH em indivíduo com cortisol baixo é evidência de deficiência em ACTH. Interferentes: Aumento fisiológico: angiotensina, clomipramina, dexfenfluramina, etomidato, glucagon, insulina, interferon, levodopa, metirapona, metoclopramida, mifepristone, ranitidina, vasopressina. Diminuição fisiológica: clonidina, dexametazona, fluocionolona, interleucina, metilprednisolona, octeotride, pravastatina. Método: Quimioluminescência. Valor de referência: < 46 pg/mL. 24- ADDIS Material/Colheita: Urina. Urina de 12 horas colhida em frasco contendo 5 mL de formalina a 10%. A colheita começa as 7 horas da noite: nesta hora esvaziar a bexiga e desprezar esta amostra. Em seguida colher todas as outras amostras, incluindo a do final do período de 12 horas, isto é, a amostra das 7 horas da manhã seguinte. Atenção especial deve ser dada para evitar contaminação da urina com fezes ou material vaginal. Enviar para o laboratório sem refrigerar; conservar a temperatura ambiente. Uso/Limitações: O teste quantifica os elementos formados urinários em amostras de 12 ou 24 horas. É um teste antigo e com problemas de conservação do material em função do tempo prolongado da coleta, e por isto vem sendo substituído pela análise semi quantitativa. Interferentes: Ver em exame de urina. Valor de referência (Sedimento): Leucócitos................. <1.000.000 / 12 horas. Hemácias................... <500.000 / 12 horas. Cilindros hialinos...... < 5.000 / 12 horas. 25- ADENOSINA DESAMINASE (ADA) Material/Colheita: Líquido pleural, líquor e líquido ascítico. Uso/Limitações: É um marcador indireto para o diagnóstico de tuberculose no LCR, líquido pleural, ascítico e pericárdico. Falsos negativos em pacientes com pleurites por tuberculose e HIV. Método: Colorimétrico. Valor de referência: Líquor < 18 U/L. Líquido pleural e ascítico < 60 U/L. 26- ADENOVÍRUS - PCR Material/Colheita: Secreção de nasofaringe ou lavado brônquico. Uso/Limitações: No diagnóstico de infecção do tubo respiratório. Metódo: PCR. Valor de referência: Negativo. 27- ADENOVÍRUS – SOROLOGIA Material/Colheita: Soro. O diagnóstico sorológico de adenovirose é realizado comparando-se os resultados de duas coletas: uma na fase aguda e outra na fase de convalescença da infecção (intervalo de duas a quatro semanas entre elas). Uso/Limitações: Estabelece o diagnóstico do adenovírus como agente etiológico do processo infeccioso. A infecção pelo adenovírus é relativamente comum e os anticorpos circulantes podem ter longa duração, assim a dosagem de amostra pareada (duas amostras: uma no início da doença e Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 0 10 outra no período de convalescença) é obrigatória. Em razão da ampla distribuição dos adenovírus na natureza é grande o número de reações cruzadas entre os seus sorotipos. Método: Fixação do complemento. Valor de referência: Títulos significativos acima de 1:16. Aumento de duas vezes ou mais nos títulos entre as duas amostras indica infecção aguda. 28- ADRENOCORTICOTRÓFICO (ACTH) Ver em ACTH 29 -AGLUTININAS A FRIO Ver em Crioaglutininas. 30- AGREGAÇÃO PLAQUETÁRIA Material/Colheita: Plasma citratado. Marcar hora. Preparo do paciente: Por 10 dias antes do teste, as drogas que inibem a agregação plaquetária são contra indicadas como aspirina, antiagregantes plaquetários, antiinflamatórios não esteróides e outras. O paciente deve estar em jejum. Uso/Limitações: Avalia a função plaquetária e auxilia no diagnóstico de algumas trombopatias. A presença de lipemia ou crioglobulinas pode dificultar a interpretação do exame. Interferentes: Aumento fisiológico: aspirina, anticoncepcionais orais, dicumarol, metoprolol, pindolol, tabagismo. Diminuição fisiológica: ác. mefenâmico, aminopirina, ampicilina, aspirina, beclobrate, bromelaína, carbenecilina, celiprolol, cilostazol, diltiazem, dipiridamol, estrógenos, etanol, fenilbutazona, fenofibrate, flurbiprofeno, furosemida, guaifenesina, halotano, hidrocortisona, ibufenac, ibuprofem, indometacina, ketoprofenicina, lovastatina, mecloretamina, meticilina, moxalactacina, nafcilina, naproxem, nicergolina, nifedipina, nitrofurantoina, penicilina, picotamide, piroxicam, prazosima, probucol, propranolol, propoxifeno, quinidina, sulfinpirazona, sulinadac, tricarcilina, ticlopidine, uréia, warfarina. Método: Agregômetro. Valor de referência: A curva de agregação é acompanhada de laudo. 31- ALBUMINA Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Avaliar estado nutricional, doença hepática, doença renal com proteinúria e outras doenças crônicas. Interferentes: Diminuição: acetaminofeno, ácido valpróico, amiodarona, anticoncepcionais orais, estrógeno, fenitoína, interleucina, prednisona, progesterona. Aumento: anticonvulsivantes, furosemida, fenobarbital, prednisolona. Método: Imunoturbidimétrico. Valor de referência: < 5 dias: 1 a 3 anos: 4 a 6 anos: 2.6 a 3.6 g/dL. 3.4 a 4.2 g/dL. 3.5 a 5.2 g/dL. Instituto de Análises Clínicas de Santos 111 1 > 7 anos: 3.5 a 5.5 g/dL. 32- ALBUMINA/GLOBULINA- RELAÇÃO Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Níveis baixos estão relacionados a várias doenças e processos inflamatórios crônicos. Dosagem mais precisa da relação albumina/ globulina é realizada pela eletroforese de proteínas. Ver interferentes em proteínas totais e frações. Método: Imunoturbidimétrico. Valor de referência: Relação A/G: 1,1 a 2,0. 33- ÁLCOOL ETÍLICO (ETANOL) Material/Colheita: Plasma fluoretado. Evitar hemólise. Não usar álcool para assepsia da pele antes da punção venosa. Usar preferencialmente anti-sépticos como hexaclorofeno ou iodo. Congelar imediatamente e vedar bem o tubo. Enviar congelado. Uso/Limitações: Quantifica nível de álcool para fins médicos-legais ou triagem para álcool em pacientes em coma. Outros álcoois que não o etílico podem interferir na dosagem. Inteferentes: Aumento fisiológico: aspirina, cimetidine, glutetimide, metoclopramida, ranitidina. Aumento analítico: metotrexate. Diminuição fisiológica: ác. ascórbico, atropina, fenobarbital, propantelina. Método: Cromatográfico. Valor de referência: .................................................. . < 10,8 nmol/L Diminuição dos reflexos:.......... 10,9 a 21,7 nmol/L Depressão do SNC: ................... > 21,7 nmol/L LT:...................................780 ppm ou 1.480 mg/m3 Insalubridade grau mínimo. 34- ALDOLASE Material/Colheita: Soro. Evitar hemólise. Separar logo após a colheita e refrigerar. Anotar medicamentos em uso. Uso/Limitações: Avaliação de processo de degeneração muscular. Níveis altos são achados na distrofia muscular progressiva de Duchenne e outras distrofias, dermatomiosites, polimiosites, mas não em atrofias neurogênicas. Com a diminuição da massa muscular a aldolase diminui. O aumento da aldolase não é específica para doença muscular ( nestes casos o CK é preferido). Aumenta também na hepatite e outras doenças hepáticas, infarto do miocárdio, pancreatite hemorrágica, gangrena, delirium tremens e em algumas neoplasias. Interferentes: Aumento fisiológico: carbenoxolona, clopamide, corticotrofina, quinidina, tetracosactricina, tiabendazol, triptofano, vasopressina. Diminuição fisiológica: fenotiazídicos, probucol. Método: Enzimático. Valor de referência: Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 2 12 Recém- nascidos:................... 10 meses a 2 anos:................ 2 anos a 16 anos:.................. Adultos:................................ < 19,6 U/L 3,4 a 11,8 U/L 1,2 a 8,8 U/L < 7,6 U/L 35- ALDOSTERONA Material/Colheita: Soro. Colher entre 8:00 e 10:00 horas, separar o soro logo após a colheita e refrigerar. Medicamentos como diuréticos, anti-hipertensivos, progestágenos, estrógenos e licorice devem ser proibidos por 4 semanas antes do teste, e deve estar com dieta com sal normal. Uso/Limitações: A aldosterona é produzida pelas células da zona glomerulosa do córtex adrenal e é o principal mineralocorticóide. Sua utilização é útil no diagnóstico do hiperaldosteronismo primário (adenoma ou hiperplasia da zona glomerulosa) onde seus níveis sanguíneos se encontram elevados e os níveis de renina estão diminuídos ou indectáveis. A aldosterona age no túbulo renal distal onde aumenta a reabsorção de sódio e água. É usada também no diagnóstico de hiperaldosteronismo secundário. Sua dosagem também é indicada para os diagnósticos de hipoaldosteronismo da síndrome de Addison, da síndrome de Bartter, em casos de hipoaldosteronismo hiporreninêmico e de pseudo-hipoaldosteronismo. Uma amostra isolada de aldosterona não tem utilidade no diagnóstico, a menos que a renina seja determinada ao mesmo tempo. Perfusão renal diminuida leva a um aumento da aldosterona e da renina. A aldosterona pode dar resultados falsamente elevados na insuficiência renal crônica. A hipopotassemia causada por diuréticos tiazídicos pode levar a resultados semelhantes aos encontrados no hiperaldosteronismo primário. Toda medicação deve ser suspensa três semanas antes da colheita. Interferentes: Aumento fisiológico: amilorida, angiotensina, azosemida, cloreto de amônia, clortalidona, clobutamida, dopamina, endralazina, espironolactona, fenoldopan, furosemida, hidralazida, hidroclorotiazida, lacidipina, laxantes, metoclopramida, nifedipina, opiáceos, pravastatina, potássio, triantereno, verapamil, xipamide, zacopride. Diminuição fisiológica: albuterol, antinflamatórios, atenolol, captopril, carvedilol, cetoconazol, ciclosporina, cilazapril, clonidina, corticosteróide, dexametasona, dehidroergotoxina, dilevalol, dopamina, enalapril, etomidato, fadrosol, fosinopril, furosemida, glicirriza, ibopamina, indometacina, lisinopril, mifepristone, nicardipina, nisolpidene, octreotide, perindopril, ranitidina, sinorfan, verapamil. Método: RIE. Valor de referência: Paciente em pé: Paciente deitado: 4,0 a 31,0 ng/dL. 1,0 a 16,0 ng/dL. 36- ALFA 1 - ANTITRIPSINA (fezes) Material/Colheita: Fezes. Não usar medicamentos e supositórios na véspera e no dia da colheita. Colher pelo menos 10 g de fezes recém emitidas e manter sob refrigeração. Uso/Limitações: Na investigação de perda protêica por enterocolopatias, doenças inflamatórias intestinais e doença celíaca. Método: Elisa. Valor de referência: 5,4 a 26,8 mg/dL. 37- ALFA -1- ANTITRIPSINA (soro) Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Detecta diminuição hereditária da produção de alfa-1- antitripsina. A alfa-1Instituto de Análises Clínicas de Santos 131 3 antripsina pode estar dentro dos valores normais em pacientes heterozigotos, que estejam com alguma infecção atual, gravidez, terapia com estrógenos, terapia com esteróides, câncer e no pósoperatório. Como está, em geral, aumentada nos processos inflamatórios, é interessante dosar antes a proteína C reativa: se elevada, a dosagem de alfa-1-antitripsina deverá ser feita pelo menos uma semana mais tarde. A deficiência genética de alfa-1-antitripsina pode estar associada com enfisema pulmonar, doença hepática crônica, cirrose hepática e carcinoma hepatocelular. Interferentes: Aumento fisiológico: ác. aminocapróico, anticoncepcionais orais, dextram, estreptoquinase, oximetolona, tamoxifeno. Método: Nefelometria. Valor de referência: 0 a 1 mês: 1 a 6 meses: 6 meses a 2 anos: 2 anos a19 anos: Adultos: 79 a 222 mg/dL. 71 a 190 mg/dL. 60 a 160 mg/dL. 70 a 178 mg/dL. 88 a 174 mg/dL. 38- ALFA -1 - GLICOPROTEÍNA ÁCIDA Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Substitui a dosagem de mucoproteínas sérica. É um marcador não específico de processos inflamatórios. Está diminuindo na síndrome nefrótica, enteropatia com perda de proteína e terapia com estrógenos. Interferentes: Aumento fisiológico: anticonvulsivantes, carbamazepina, oximetolona. Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, antimicrobianos, ciclosporina, tamoxifeno. Método: Turbidimetria. Valor de referência: 50 a 120 mg/dL. 39- ALFA FETO PROTEÍNA ( AFP ) - SORO Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: É um teste sensível para o diagnóstico de carcinoma hepatocelular (em 90% dos casos está aumentado), mas podem ocorrer elevações por processos não malígnos crônicos do fígado. É utilizada também no diagnóstico de tumores germinais gonadais e extragonadais e no monitoramento terapêutico com drogas antineoplásicas. Pode estar aumentada em doenças hepáticas não malígnas. Nos seminomas e teratomas puros encontra-se normal. No diagnóstico diferencial de hepatite neonatal e atresia biliar em recém- nascidos. É útil na triagem pré- natal em conjunto com outros testes, para defeitos do tubo neural, trissomias e outras patologias. Nestes casos a AFP deve ser colhida do sangue materno entre a 16a e 18a semana de gestação. Defeitos do tubo neural fechados podem não aumentar os valores da AFP no sangue materno. Podem ocorrer resultados falsos positivos para o diagnóstico pré-natal de defeitos do tubo neural. Valores altos no sangue materno podem ser encontrados em gravidez gemelar, idade gestacional errada, obstrução do tubo gastrointestinal do feto, morte fetal e outras condições. No alcoolismo pode estar aumentado. Todo resultado anormal deve ser confirmado com outro teste Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 4 14 colhido uma semana depois. Interferentes: Diminuição fisiológica: acetaminofeno, aspirina, fenacetina. Método: Eletroquimioluminescência. Valores de referência: 95% da população ≤ 7,0 ng/mL 100% da população ≤ 13,6 ng/mL Valores encontrados em população sadia Em homens Em mulheres Total Valores encontrados em algumas patologias Ca-Testicular seminoma Ca-Testicular não seminoma Ca-Hepatocelular primário Ca-Pancreático Ca-Gastrointestinal Cirrose Hepatite Valores médios Semanas de gestação 0 – 15,0 ng/mL 100 % 97 % 99 % 15,1 – 20,0 ng/mL 0% 3% 1% 20,1 – 100,0 ng/mL 0% 0% 0% 100,1 – 480,0 ng/mL 0% 0% 0% >480 ng/mL 0% 0% 0% 100 % 38 % 11 % 92 % 91 % 81 % 83 % 0% 1% 1% 0% 0% 3% 7% 0% 24 % 4% 0% 0% 6% 8% 0% 18 % 8% 8% 3% 7% 2% 0% 19 % 76 % 0% 6% 3% 0% 15 27,9 16 30,9 17 36,1 18 40,4 109 54,8 40- ALFA FETO PROTEÍNA ( AFP) – LÍQUIDO AMNIÓTICO Material/Colheita: Líquido amniótico. A melhor amostra é a colhida entre a 16a e 18a semanas de gestação. Se a punção for traumática, a amostra do líquido amniótico contaminado com sangue materno poderá dar resultados falsamente positivos. Uso/Limitações: Auxilia, junto com outros testes, o diagnóstico de defeitos do tubo neural como anencefalia, espinha bífida, mielocele, hidrocefalia. A AFP no líquido amniótico também pode estar aumentada em anomalias outras que não as do tubo neural e em sangramento fetal no espaço amniótico. Defeitos fechados do tubo neural podem dar resultados normais. Quando encontrados valores altos, testes confirmatórios devem ser feitos, como a ultra-sonografia e a acetil colinesterase no líquido amniótico. Método: Eletroquimioluminescência. Valor de referência: Semanas de gestação 16 17 18 19 20 21 22 ng/mL 10648 a 17908 9559 a 13310 7865 a 11737 6050 a 9196 4179 a 7623 3388 a 6292 2662 a 5203 Semanas de gestação 23 24 25 26 27 28 29/30 ng/mL 2299 a 4719 1936 a 4114 1331 a 3509 1089 a 2783 1089 a 2420 726 a 1936 484 a 1815 Valor de referência: líquor- líquido ascítico - líquido pleural < que 1,81 ng/mL. 41- ALFA FETO PROTEÍNA ( AFP ) – LÍQUOR Instituto de Análises Clínicas de Santos 151 5 Material/Colheita: Líquor. Uso/Limitações: Investigação de tumores produtores de AFP no sistema nervoso central. Método: Eletroquimioluminescência. Valor de referência: < 1,81 ng/mL 42- ALUMÍNIO Material/Colheita: Soro/Urina. O paciente não pode estar tomando antiácidos ou medicamentos que contenham alumínio, por 48 horas antes do teste. Urina: colher amostra após jornada de trabalho. Refrigerar. Uso/Limitações: Monitorar exposição ao alumínio. Em pacientes com função renal normal o nível de alumínio no sangue cai rapidamente após a exposição. Na urina, os níveis podem ficar altos até uma semana da exposição. Em pacientes dialisados níveis baixos (<20 ug/L) não excluem toxicidade. Interferentes: Diminuição fisiológica: deferoxamina. Aumento fisiológico: citratos, hidróxido de alumínio, lítio, sucralfate. Método: Absorção atômica. Valor de referência: (soro): < 30 ug/L. Valor de referência: (urina): Não expostos: < 15 ug/L. Expostos: < 200 ug/L. 43- AMEBA Material/Colheita: Fezes. As fezes devem ser colhidas de preferência na fase aguda da doença (diarréia) antes do tratamento. A colheita é feita evacuando-se em plástico limpo e seco, evitando contato com água ou urina. Imediatamente após a evacuação colocar uma porção das fezes em fixador (PVA ou formalina: três partes do fixador para uma parte de fezes e misturar bem) ou em MIF (Mertiolate, Iodeto, Formaldeido), e o restante em frasco de colheita comum. Uso/Limitações: No diagnóstico de amebíase intestinal. Resultado negativo não exclui o diagnóstico. Interferentes: antiácidos, bário, caolim, compostos de bismuto, óleo mineral, antibióticos, principalmente os de largo espectro de ação, dificultam o exame microscópico das fezes. Se alguma destas substâncias foi usada, a coleta do material deve ser feita só depois de uma semana. Método: Pesquisa direta e hematoxilina férrica. 44- AMEBÍASE - SOROLOGIA Material/Colheita: Soro. Jejum. Uso/Limitações: No diagnóstico de amebíase extra -intestinal. Em áreas endêmicas os resultados podem ser de difícil interpretação. Quanto mais grave for o caso, maior a chance do teste dar positivo. Os anticorpos persistem por anos e por isto um teste positivo não indica necessariamente uma infecção ativa. Método: Imunoensaio enzimático. Valor de referência: Não Reagente. 45- AMILASE Material/Colheita: Soro / Urina. A amostra de urina deve ser colhida num período de tempo delimitado. O paciente esvasia completamente a bexiga num determinado momento, anota a hora e minutos, despreza esta urina e bebe um copo com água. Quando tiver vontade de urinar, deve Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 6 16 esvaziar completamente a bexiga, anotar o tempo exato decorrido desde a micção anterior e enviar todo o volume desta micção para análise, com o tempo anotado. Uso/Limitações: De utilidade no diagnóstico de pancreatite aguda e no diagnóstico diferencial das dores abdominais. No diagnóstico de pancreatite vários outros testes podem ser utilizados como triglicérides, fosfatase alcalina, TGO, TGP, bilirrubina, hemograma. A amilase na urina é muito útil no diagnóstico do pseudocisto do pâncreas, no qual a amilase na urina pode permanecer elevada durante semanas após a amilase no soro ter voltado ao normal depois da crise de pancreatite aguda. Pode-se encontrar amilase normal na pancreatite, especialmente na crônica e na recorrente. Causas não pancreáticas de hiperamilasemia podem dificultar a interpretação em alguns casos, como lesões inflamatórias salivares (por exemplo, caxumba), úlcera péptica perfurada envolvendo o pâncreas ou não, obstrução ou infarto intestinal, síndrome da alça aferente, doença do trato biliar, aneurisma da aorta, peritonite, apendicite aguda, trauma cerebral, choque por queimaduras ou traumático, pós-operatório, cetoacidose diabética e carcinomas extrapancreáticos. Aumentos moderados podem ser encontrados na gravidez normal, abcesso do tubo ovariano, gravidez ectópica rota e com várias drogas. Soro lipêmico (hipertrigliceridemia) pode conter inibidores que diminuem falsamente o resultado. A macroamilasemia caracteriza-se por amilase alta no soro e normal na urina. Valores altos da amilase no lavado peritonial ou pleural estão associados com pancreatite e suas complicações, como ruptura ou perfuração do esôfago. Interferentes: Aumento analítico (soro): cloretos (sais), clorotiazida, fluoretos, hemólise, pancreozimina, saliva. Aumento fisiológico (soro): ac. aminosalicílico, ac. diatrizóico, ác. etacrínico, ac. valpróico, agts. radiográficos, anticoncepcionais orais, alcalóides do ópio, aprotinina, asparaginase, aspirina, azatioprina, benztiazida, betanecol, cisplatina, citarabina, clorotiazida, clortalidona, colinérgicos, cobre, corticosteróides, corticotrofina, ciclotiazida, ciproheptadina, dexametasona, didanosina, enalapril, fenilbutazona, fentanil, fludrocortisona, furosemida, glicocorticóides, gravidez, iodeto de potássio, histamina, hidroclortiazida, hidrofluometazida, indometacina, isoniazida, meperidina, mercaptonurina, metacolina, metanol, meticlotiazida, metilprednisona, metronidazol, morfina, narcóticos, nitrofurantoína, oxifembutazona, pancreozimina, parametazona, pentazocina, politiazida, prednizolona, prednizona, prociclidina, sulfapiridazina, sulfametizol, sulfisozazol, tabagismo, terapia com Raios X, tetraciclina, tiazidicos, triancinolona, triclormetazida. Diminuição analítica (soro): cefotaxima, citratos, EDTA, fluoretos, oxalato. Diminuição fisiológica (soro): esteróides anabólicos, glicose, propiltiouracil, somatostatina. Aumento fisiológico (urina): morfina, nitrofurantoína. Método: Enzimático colorimétrico. Valor de referência (soro): ............................................ 28 a 100 U/L. Valor de referência (urina): amostra isolada:................. . ≤ 460 U/L. amostra de 24 horas:........... ≤ 410 U/24 hs. 46- AMINOÁCIDOS Ver Cromatografia de aminoácidos, no sangue e na urina. 47- AMINOGLICOSÍDEO – PESQUISA DE RESISTÊNCIA DE ALTO NÍVEL Material/Colheita: Enterecoco isolado de material clínico. Instituto de Análises Clínicas de Santos 171 7 Uso/Limitações: A antibioticoterapia combinada, de um agente que atua na parede da célula microbiana (como penicilina, ampicilina ou vancomicina) com um aminoglicosídeo, é recomendada para infecções graves por enterococos. O sinergismo pode ser previsto fazendo-se o teste para resistência de alto nível à gentamicina e estreptomicina; se o enterococo adquiriu a resistência de alto nível àqueles antibióticos o efeito sinérgico desejado não ocorre. Método: Difusão em disco. Valor de referência: Negativo. 48- AMITRIPTILINA Material/Colheita: Plasma. Colher uma hora antes da próxima dose. Uso/Limitações: Monitoramento terapêutico e verificação de toxicidade deste antidepressivo tricíclico. O uso do monitoramento é controverso porque não há uma correlação definitiva entre a concentração da droga e a clínica e nem com a severidade dos efeitos colaterais. A interação com outras drogas é comum com este tipo de antidepressivo. Sua eliminação diminue com cimetidine, corticosteróides, dissulfiram, fluoxetina e antipsicóticos, e, por esta razão, há um aumento na sua concentração. Por outro lado, indutores da enzima P.450 como fenitoína, hidrato de cloral, barbituratos e tabagismo resultam em diminuição da concentração da amitriptilina. A ação anticoagulante da warfarina pode ser potencializada. Os tricíclicos podem afetar várias outras drogas. A gravidade da overdose é melhor correlacionada com o eletrocardiograma. Interferentes: Diminuição fisiológica: barbituratos, sucalfrate. Aumento analítico: ciclobenzaprina. Aumento fisiológico: metilfenidato. Método: FPIA – Polarização de fluorescência. Valor de referência: (para amitriptilina) Nível terapêutico: 75 a 225 ng/mL. Nível tóxico: ≥ 500 ng/mL. (para nortriptilina) Nível terapêutico: 50 a 150 ng/mL. Nível tóxico: ≥ 500 ng/mL. 49- AMÔNIA Material/Colheita: Plasma. Colher 5 mL de sangue heparinizado, manter em gelo. Uso/Limitações: Diagnóstico de algumas desordens metabólicas hereditárias, em casos de letargia e vômitos inexplicavéis, na suspeita de encefalopatia e em qualquer neonato com deterioração neurológica inexplicavel e na insuficiência hepática. A correlação entre o nível de amônia no sangue e coma hepático é pobre. A determinação da amônia não é um dado confiável de coma hepático iminente. Pode estar elevada em pacientes com dieta hiperprotêica e em várias patologias. Interferentes: Aumento analítico: fluoretos. Aumento fisiológico: acetazolamida¸ acetato de amônia, ác. etacrínico, ac. valpróico, asparaginase, clorotiazida, clortalidona, diuréticos, furapromidio, furosemida, hidrofluometazida, isoniazida, levoglutamida, tetraciclina. Diminuição analítica: alanina, arginina, ác. aspártico, cefotaxima, fenilalanina, fosfatos, glicina, histidina, hidroxiprolina isoleucina, leucina, lisina, metionina, prolina, serina, treonina, triptofano, trometamina, valina. Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 8 18 Diminuição fisiológica: ác. acetohidroxânico, arginina, canamicina, isocarboxazida, inibidores da MAO, lactobacillus, lactulose, levodopa, neomicina, potássio, sais de sódio, tetraciclina. Método: Enzimático. Valor de referência: 0 a 10 dias: 100 a 200 umol/L. 10 dias a 2 anos: 40 a 80 umol/L. > 2 anos: 10 a 47 umol/L. 50- AMP CÍCLICO Material/Colheita: Urina. Colher urina de 24 horas (*) em frasco escuro contendo 20 mL de HCl a 50% por litro. Manter a urina refrigerada durante a colheita. Alertar o paciente da existência do ácido dentro do recipiente de colheita (cuidado!). Congelar alíquota de 50 mL no momento da chegada do material. (*) Colheita de urina de 24 h: ver pág. 1. Uso/Limitações: O composto adenosina-monofosfato cíclico (AMP cíclico) é o mediador intracelular de vários hormônios. Os portadores de hipoparatireoidismo apresentam paratormônio (PTH) baixo e AMP cíclico nefrogênico diminuido. Existe alguma sobreposição entre resultados de pacientes com hiperparatiroidismo e de normais. Nem todas as pessoas com hiperparatiroidismo têm aumento de AMP cíclico na urina. Interferentes: Aumento fisiológico: cetoconazol, fenitoína, furosemida, glucagônio, levarterenol. Diminuição fisiológica: calcitriol. Método: Radioimunoensaio. Valor de referência: 2,0 – 6,0 mg/24h. 51- ANAERÓBIAS, BACTÉRIAS Material/Colheita: Vários materiais. A colheita e o transporte do material clínico são muito importantes para o diagnóstico de laboratório das infecções causadas por bactérias anaeróbias. Sempre que possível, o material deve ser obtido por aspiração com agulha e seringa através da pele ou mucosa íntegras e que foram cuidadosamente limpas com antissépticos. O uso de swabs é desaconselhável porque são facilmente contaminados, a exposição ao oxigênio é maior e, em geral, o volume da amostra é pequeno e não permite a preparação de esfregaços para microscopia. Método: Microscopia direta e culturas em agar sangue e tioglicolato em jarra de anaerobiose. 52- ANAL SWAB (OXIURUS) Material/Colheita: Resíduos fecais do orifício anal. A colheita é feita no laboratório, pela manhã, logo após o paciente se levantar e antes de se lavar ou evacuar. Uso/Limitações: É a melhor técnica para detectar a presença de ovos de Enterobius vermicularis. A pesquisa de ovos deste parasita nas fezes não é satisfatória. Um resultado negativo não descarta a possibilidade de infecção e por isto deve-se refazer o exame em dias diferentes. Em geral, é necessário mais de um exame para o diagnóstico de infestações leves. Método: Microscopia direta. 53- ANDROSTENEDIOL GLUCORONÍDEO (3- ALFA DIOL G) Material/Colheita: Sangue. Colher no período da manhã. Congelar o soro. Uso/Limitações: O 3-alfa-androstanediol glicuronídeo é um metabólico da dehidrotestosterona Instituto de Análises Clínicas de Santos 191 9 produzido nos tecidos responsáveis pelos androgênios (por exemplo: folículo piloso). É um marcador da formação e ação androgênica periférica. A mais importante aplicação desse ensaio é no estados de hirsutismo. Encontra-se aumentado nas mulheres com hirsutismo idiopático e na portadoras da Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP). É também considerado um marcador para o tratamento desses estados e da hiperplasia adrenal congênita. Encontra-se reduzido no sexo masculino na deficiência da 5-α-redutase. Interferentes: Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, dexametazona, finasterida, leuprolide. Método: Radioimunoensaio. Valor de referência: Mulheres: 1,15 a 3,79 ng/mL. Mulheres após menopausa: 0,04 a 2,98 ng/mL. Homens: 3,36 a 12,80 ng/mL. 54- ANDROSTENEDIONA Material/Colheita: Soro (jejum de 8 horas). Separar o soro dentro de uma hora. A colheita deve ser feita, pelo menos, uma semana antes ou depois da menstruação. Uso/Limitações: Androstenediona é um esteróide androgênico produzido pelas adrenais e gônadas. Sua determinação é útil na avaliação das síndromes hiperandrogênicas e na avaliação da produção de andrógeno no hirsutismo. É de menor utilidade na avaliação de outros aspectos da virilização. Apresenta-se muito aumentado no tipo mais comum de hiperplasia adrenal congênita devida a deficiência da 21- hidroxilase. Há uma correlação limitada entre a elevação dos níveis plasmáticos e a gravidade do quadro clínico. Interferentes: Aumento fisiológico: clomifeno, ciproterona, corticotropina, danazol, dehidroepiandrosterona, fadrosol, finasterida, levonorgestrel, mifepristone, metirapona, nafarelina. Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, budesonide, carbamazepina, leuprolide, ciproterona, cetoconazol, nafarelina, octreotide, oxcarbamazepina, prednisolona, piridoglutetimide. Método: Radioimunoensaio. Valor de referência: Adultos Menopausa Crianças pré-púberes Purbedade estágio I Purbedade estágio II Purbedade estágio III Puberdade estágio IV Homens 0,3 a 3,10 ng/mL 0,01 a 0,25 ng/mL 0,04 a 0,34 ng/mL 0,20 a 0,66 ng/mL 0,31 a 0,71 ng/mL 0,45 a 1,61 ng/mL Mulheres 0,21 a 3,00 ng/mL 0,36 a 1,80 ng/mL 0,06 a 0,30 ng/mL 0,14 a 0,60 ng/mL 0,17 a 1,01 ng/mL 0,26 a 1,10 ng/mL 0,84 a 1,96 ng/mL 55- ANFETAMINAS – TESTE DE TRIAGEM Material/Colheita: Urina. Uso/Limitações: É um estimulante do SNC. O exame é útil no caso de suspeita do abuso do medicamento. Podem ocorrer resultados falsos positivos e falsos negativos. O tempo que a urina permanece positiva depende: do tipo de droga, do usuário e da quantidade usada. Pode ser detectada três horas após o uso e persistir por 24 - 48 horas. Resultados positivos devem ser confirmados por técnica quantitativa cromatográfica. Interferentes: Instituto de Análises Clínicas de Santos 2 0 20 Aumento analítico: fenfluramina, fenmetrazina, fenternina, feniletamina, isometeptene, isoxsuprine, labetalol, mefentermine, nilidrina, propilhexedrine, ritodrine, tolmetina. Método: FPIA (fluorescência polarizada). Valor de referência: Negativo. 56- ANILINA Ver em Para-aminofenol. 57- ANGIOTENSINA CONVERTASE (ACE) Material/Colheita: Soro. Separar imediatamente após a colheita e congelar. Uso/Limitações: Aumenta na sarcoidose, mais freqüentemente quando a doença está em atividade. É de valor para classificar a resposta da sarcoidose à terapia com corticosteróides. O teste não é um marcador específico para diagnóstico de sarcoidose porque valores aumentados são encontrados em cerca de 35% a 80% dos casos de sarcoidose. Os níveis, em geral, estão normais na sarcoidose crônica. Elevações podem ser encontradas em pacientes com diabetes mellitus, doença de Gaucher, lepra, histoplasmose aguda, cirrose biliar primária, amiloidose, mieloma, hipertiroidismo e outras doenças. Interferentes: Aumento fisiológico: nicardipina, triiodotironina. Diminuição analítica: captotril, fenantrolina, hidroxiquinolona, metilprednisolona. Diminuição fisiológica: captoptril, cilazapril, enalapril, fosinopril, lisinopril, nicardipina, pentopril, perindopril, prednisona, propranolol, quinapril, sais de magnésio, teprotida, trandolapril, ramipril. Método: Cinética enzimática. Valor de referência: 8 a 52 U/L. 58- ANTIBIOGRAMA Material/Colheita: Vários materiais. Este exame é sempre feito junto com a cultura. Os antibióticos testados variam conforme a bactéria em questão. Uso/Limitações: Determina a sensibilidade do microrganismo às drogas antimicrobianas. As recomendações deste teste seguem a orientação do NCCLS (2008); para cada microrganismo são utilizados grupos de drogas divididos em: drogas de 1a escolha, 2a escolha, alternativas e drogas utilizadas na urina. Método: Agar overlay em placas de Mueller-Hinton. Instituto de Análises Clínicas de Santos 212 1 Grupos de antibióticos indicados pelo NCCLS (janeiro de 2008) para serem testados pelo laboratório Grupo A Uso de Rotina Haemophillus sp Neisseria gonorrhoeae Streptococcus pneumoniae Streptococcus sp (beta hemolítico) Ampicilina Eritromicina Eritromicina Trimetoprim Sulfametoxazol Penicilina Penicilina Ampicilina Trimetoprim Sulfametoxazol Clindamicina Clindamicina Grupo B De uso seletivo Cefotaxime ou Ceftazidima ou Ceftriaxone Levofloxacina Ofloxacin Cloramfenicol Tetraciclina Vancomicina Cefuroxime sódio (parenteral) Vancomicina Cloranfenicol Meropenem Grupo C Uso suplementar ( o laudo do laboratório só é feito quando for indicado pelo médico assistente Azitoromicina ou Claritromicina Aztreonam Cefaclor Cefprozil Cefixima ou Cefpodoxime Cefolaxime ou Ceftriaxime Cloranfenicol Cefotaxime ou Ceftriaxone Cefepime Levofloxacina Ofloxacina Instituto de Análises Clínicas de Santos 2 2 22 Cefdinir ou Cefxime ou Cefpodoxime Cefoxitina Cefuroxime Cefuroxima axetil (oral) Ciprofloxacina ou Levofloxacina ou Lomefloxacina ou Imipenem Rifampicina Linezolide Linezolide Ciprofloxacina ou Ofloxacina Penicilina Grupo A Uso de rotina Rifampicina Spectinomicina Tetraciclina Tetraciclina Enterobactérias Pseudomonas aeruginosa Ampicilina Ceftazidima Cefazolina Gentamicina Staphylococcus sp. Enterococcus sp. Penicilina Oxacilina Penicilina Grupo B De uso seletivo Gentamicina Tobramicina Piperacilina Amicacina Amicacina Amoxalina/ Ácido Aztreonam clavulâmico ou Amicacina Ampicilina/ Sulbactam/ Piperacillina/ Tazobactam/ Ác. Clavulâmico/ Ticarcilina Cefuroxima Azitromicina ou Claritromicina ou Eritromicina Linezolide Clindamicina Vancomicina Cefepime Sulfametoxazol Trimetropina Cefoxitina Vancomicina Linezolide Tetraciclina Rifampicina Cefoxitina ou Ceftriaxone Ciprofloxacina ou Levofloxacina Instituto de Análises Clínicas de Santos 232 3 Imipenem ou Meropenem Piperacilina Ticarcilina Trimetoprim/ Sulfametoxazol Grupo C Uso suplementar (o laudo do laboratório só é feito quando for indicado pelo médico assistente ou quando o microrganismo for resistente aos outros ) Aztreonam Ceftriaxone (ambos são bons indicadores de βlactamase de espectro extendido) Cloramfenicol Streptomicina (Triagem para resistência de alto nível Cloramfenicol Ciprofloxacina ou Levofloxacina ou Ofloxacina Tetraciclina Gentamicina Grupo U Uso somente para urina Lomefloxacina ou Ofloxacina Norfloxacina Nitrofurantoína Sulfisoxazol Gentamicina (Triagem para resistência de alto nível) Cloramfenicol Eritromicina Tetraciclina Rifampicina (Estes agentes devem ser testados para VRE) Carbenicillima Lomefloxacina Norfloxacina Ciprofloxacina Levofloxacina Norfloxacina Ceftizoxima Nitrofuantoína Nitrofurantoína Lomefloxacina ou Sulfisoxazol Ofloxacina Norfloxacina Tetraciclina Trimetoprina Trimetoprim 59- ANTICOAGULANTE LÚPICO (ANTICORPO ANTI - FOSFOLÍPIDE) Material/Colheita: Plasma citratado. Uso/Limitações: Os dois principais tipos de anticorpos antifosfolípides são o anticoagulante lúpico e o anticorpo anticardiolipina. Eles podem estar presentes em até 5% da população normal e em mais que 12% em pacientes com trombose. Os anticorpos antifosfolípides são auto anticorpos que estão associados com risco aumentado para trombose arterial ou venosa, trombocitopenia e aborto. O diagnóstico da síndrome de anticorpo antifosfolípides é estabelecido ao se obter testes positivos para anticoagulante lúpico ou anticorpos anti cardiolipina, pesquisados em duas ocasiões, separadas pelo menos seis semanas entre as duas colheitas, na presença de trombose, trombocitopenia ou abortos frequentes. Estes anticorpos podem ser encontrados em pessoas normais e, transitóriamente, em associação com medicações como hidralazina, fenitoína e em processos infecciosos. Instituto de Análises Clínicas de Santos 2 4 24 Interferentes: Positivo fisiológico: clorpromazina, fenitoína, hidralazina. Técnica: dRVVT (dilute Russell’s Viper Venon Time) e TTPA (método de Biggs). Valores de referência: TTPA Relação paciente/normal: < 1,20. dRVVT Relação paciente/normal: < 1,14. 60- ANTI-ESTREPTOLISINA O Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: É útil na detecção da febre reumática aguda ou nefrite após infecção pelo estreptococo. Um aumento de título de duas ou mais diluições, num intervalo de duas semanas, é de maior valor clínico do que o resultado do título obtido em uma única amostra. Um aumento acentuado do título ou um título elevado persistente indica infecção atual ou recente com o Streptococcus pyogenes. Títulos elevados são encontrados em 80 a 85% dos pacientes com febre reumática aguda e em 95% dos pacientes com glomerulonefrite aguda. O aumento do título começa, em geral, uma semana após a infecção e chega ao seu máximo 2 a 4 semanas mais tarde. Os títulos voltam ao normal entre 6 a 12 meses. Não é sensível para sequelas de pioderma pelo estreptococo. A instituição de terapia por antibióticos e corticóides dentro de 15 dias após o inicio da infecção leva a diminuição dos títulos. Resultados falsamente elevados podem ser encontrados em doenças hepáticas. Método: Imunoturbidimetria. Valor de referência: < 250 UI/mL. 61- ANTICORPO ANTI- ACTINA (MÚSCULO LISO). Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Na investigação de hepatite auto imune e cirrose biliar primária. Deve ser usado em conjunto com anti-LKM (anticorpo microssomal anti-fígado e anti-rim). Reações positivas podem ser encontradas na doença celíaca, tumores gáscticos, hepatite viral, mononucleose, tumores malígnos, cirrose alcoólica e em 5% de pessoas normais. Método: Imunofluorescência. Valor de referência: Não reagente. 62- ANTICORPO ANTI - ADRENAL Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: O antígeno responsavel pelo aparecimento deste anticorpo é a própria enzima primária 21- hidroxilase. Indicado na investigação de insuficiência adrenal (doença de Addison) por doença autoimune ou por infecção bacteriana da glândula. Método: RIE. Valor de referência: < 1,0 U/mL. 63- ANTICORPO ANTI - CARDIOLIPINA (ANTI-FOSFOLÍPIDES) (IgG, IgM e IgA) Material/Colheita: Soro. Separar logo após a colheita e congelar. Uso/Limitações: É um anticorpo associado a síndrome anti-fosfolípide que se caracteriza pela trombose venosa ou arterial, trombocitopenia, acidente vascular cerebral e abortos repetidos. Este anticorpo pode ocorrer em pacientes com LES, outras doenças crônicas, doenças infecciosas, lupus induzido por drogas e na idade avançada. Resultados positivos só com anticorpos do tipo IgM podem ser falsos positivos. O IgG é mais sensível e menos específico. Níveis altos em geral estão associados a problemas trombóticos Instituto de Análises Clínicas de Santos 252 5 venosos ou arteriais. Na suspeita de síndrome de anti-fosfolípide deve ser pesquisado também o anticoagulante lúpico. Resultados positivos transitórios podem ocorrer e, por isto, recomenda-se que todos os resultados positivos sejam confirmados após oito semanas. Interferentes: Positivo fisiológico: cloropromazida. Método: Imunoensaio enzimático. Valor de referência: IgG: < 10 GPL. IgM:< 10 MPL. IgA: < 10 APL. 64- ANTICORPO ANTI-c DA HEPATITE B - IgM (ANTI- HBc IgM) Ver em Hepatite – marcadores. 65- ANTICORPO ANTI-c DA HEPATITE B -TOTAL (ANTI- HBc TOTAL) Ver em Hepatite - marcadores. 66- ANTICORPO ANTI – CCP (ANTI CITRULINA) (ANTI PEPTÍDEO CITRULINADO CÍCLICO) Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Este teste pode dar informações úteis para o diagnóstico de artrite reumatóide e para o diagnóstico diferencial daquelas desordens que apresentam fator reumatóide positivo e que podem se confundir com a artrite reumatóide. Possui sensibilidade de 68% e especificidade de 90% para artrite reumatóide; em positividade conjunta com o fator reumatóide a especificidade se aproxima de 100%. Método: Elisa. Valor de referência: < 25 U/mL. 67- ANTICORPO ANTI-CÉLULAS PARIETAIS (MUCOSA GÁSTRICA) Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: No diagnóstico diferencial de anemia perniciosa (90% de positividade) e da gastrite atrófica (60% de positividade). O teste não é específico pois dá resultados positivos em 20% a 30% de pacientes com algumas outras doenças auto-imunes, e em 16% de pessoas assintomáticas acima dos 60 anos de idade. Método: Reação de imunofluorescência indireta utilizando como antígeno mucosa gástrica de rato. Valor de referência: Títulos sem significado até 1:20. 68- ANTICORPO ANTI-CENTRÔMERO (CINETOPLASTO). Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Diagnóstico da síndrome CREST. Quando presente sugere prognóstico favorável. Pode estar ausente em alguns pacientes com escleroderma ou síndrome CREST. O síndrome CREST é uma variante da esclerose sistêmica progressiva onde encontra-se calcinose, fenômeno de Raynaud, disfunção esofagiana, esclerodactilia e telangectasias. Método: Reação de imunofluorescência indireta utilizando como antígeno células HEp-2. Valor de referência: Não reagente. 69- ANTICORPO ANTI -CITOPLASMA DE NEUTRÓFILO (ANCA) Instituto de Análises Clínicas de Santos 2 6 26 Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: No teste de imunofluorescência em neutrófilos com etanol, o ANCA está subdividido em c-ANCA (citoplasmático) e p-ANCA (perinuclear). Seu uso é indicado em pacientes com granulomatose de Wegener e suas variantes, assim como a poliangeite microscópica (MPA). Os pacientes com a granulomatose de Wegener em geral apresentam c-ANCA. Na poliangeite microscópica encontra-se o c-ANCA e o p-ANCA positivos. O p-ANCA também dá resultados positivos no LES, na artrite reumatóide, na síndrome de Sjögren e na glomerulonefrite crescêntica necrotizante. Pacientes com processos localizados ou inativos da granulomatose podem apresentar resultados negativos. Pacientes com resultados positivos ou negativos de ANCA devem fazer diagnóstico anátomo patológico se a manifestação clínica for sugestiva de granulomatose de Wegener. Resultados falsos positivos podem ocorrer em outras doenças autoimunes, processos infecciosos e neoplásicos. Interferentes: Falso positivo: hidralazina. Método: Imunofluorescência Indireta. Valor de referência: Não reagente (c-ANCA e p-ANCA). 70- ANTICORPO ANTI-CORAÇÃO (ANTI-MIOCÁRDIO) Ver em anticorpo anti-miocárdio. 71- ANTICORPO ANTI-DELTA (HEPATITE D) Ver em Hepatite - marcadores. 72-ANTICORPO ANTI-DNA (DNA NATIVO, dsDNA) Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: É um teste confirmatório para lupus eritematoso sistêmico. Utilizado também para monitorar o curso clínico e o tratamento da doença, pois é um autoanticorpo cujos títulos flutuam de acordo com a atividade da doença. È encontrado em 60-70% dos pacientes com LES, em 20% a 30% no Sjögren, em 20% a 25% na doença mista do tecido conjuntivo e em menos de 5% na esclerose sistêmica progressiva. O resultado negativo não exclui LES. Reações falsamente positivas podem ocorrer devido a anticorpos contra histona. Os anticorpos da classe IgG são os mais específicos para LES. Interferentes: Positivo fisiológico: ác. valpróico, cloropromazina. Método: reação de imunofluorescência indireta utilizando como antígeno células de Crithidia luciliae. (padrão homogeneo no FAN) ou ELISA usando como antígeno dsDNA plasmidial Valor de referência: Não reagente. 73- ANTICORPO ANTI-e DA HEPATITE B (ANTI-HBe) Ver em Hepatite - marcadores. 74- ANTICORPO ANTI-ENA (ANTI-Sm, ANTI-RNP, ANTI-SSA/Ro, ANTI-SSB/La) Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Anticorpos contra antígenos nucleares extraíveis. Estes autoanticorpos são Instituto de Análises Clínicas de Santos 272 7 característicos das doenças do colágeno incluindo lupus eritematoso, doença mista do tecido conjuntivo, esclerose sistêmica progressiva e síndrome de Sjögren. Em geral pesquisa-se o anticorpo anti-núcleo como teste de triagem inicial e depois faz-se a análise mais detalhada dos anticorpos para um diagnóstico e prognóstico corretos. Os anticorpos contra antígenos extraíveis do nucleo (ENA) pesquisados são: Smith (anti-Sm), ribonucleoproteína (anti-RNP), anti-SSA/Ro e anti-SSB/La. Anticorpos anti Sm estão presentes apenas em 15% a 30% dos pacientes com LES mas ele é muito específico para LES. Anti RNP é encontrado em 30% a 40% de pacientes com LES mas não é específico. Títulos altos de anti RNP na ausência de outros anticorpos é sugestivo de doença mista do tecido conjuntivo. Método: Hemaglutinação. Valor de referência: Negativo. 75- ANTICORPO ANTI-ENDOMÍSIO (IgA) Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Endomísio é uma bainha de fibrilas reticulares que envolvem as fibras da musculatura lisa. O teste auxilia no diagnóstico da doença celíaca e dermatite herpetiforme. Aproximadamente 70% dos pacientes com dermatite herpetiforme e 100% dos pacientes com doença celíaca ativa apresentam estes anticorpos. Estes anticorpos desaparecem ou diminuem em pacientes com dieta sem glúten, mas podem reaparecer quando não se faz a dieta. O teste deve ser usado em conjunto com a pesquisa de anticorpos anti-reticulina; anti-gliadina e antitransglutaminase. Um resultado negativo não exclui doença celíaca ou dermatite herpetiforme porque pacientes com enteropatia leve podem não desenvolver níveis detectáveis de anticorpos. A deficiência de IgA é encontrada em número significativo de pacientes com doença celíaca que não formam anticorpos IgA anti-endomísio. Método: Reação de imunofluorescência indireta. Valor de referência: Não reagente. 76- ANTICORPO ANTI-EPITÉLIO Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: No diagnóstico de Pênfigo. Método: Reação de imunofluorescência indireta utilizando como antígeno cortes de esôfago de cobaia. Valor de referência: Não reagente. 77- ANTICORPO ANTI- ESCLERODERMA (Scl-70) ( TOPOISOMERASE I ) Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Auxilia no diagnóstico de esclerose progressiva sistêmica e síndrome de CREST. Está presente em 25% dos pacientes com fenômeno de Raynaud idiopático. Um resultado negativo não exclue essas doenças. A sensibilidade deste teste para esclerose progressiva sistêmica é de 30% mas a especificidade é de 95%. Método: Hemaglutinação. Valor de referência: Valores sem significado até 1:50. 78- ANTICORPO ANTI-ESPERMA Material/Colheita: Soro. Separar e refrigerar logo após a colheita. Método: Imunofluorescência indireta. Valor de referência: Negativo. Instituto de Análises Clínicas de Santos 2 8 28 79- ANTICORPO ANTI-GAD (DESCARBOXILASE DO ÁCIDO GLUTÂMICO) Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Está indicado na detecção precoce do diabetes insulino dependente em parentes (irmãos ou filhos) de portadores da doença. É encontrado em 75% dos pacientes com diabete mellitus tipo I e, em geral, está presente antes dos sintomas clínicos aparecerem. È usado em conjunto com anticorpo anti-células da ilhota e anticorpo anti-insulina. Pode ser detectado em 20% de gêmeos não diabéticos que não desenvolvem a doença e em 8% das pessoas normais. Método: Radioimunoensaio. Valor de referência: < 1,0 U/mL. 80- ANTICORPO ANTI-GLIADINA (IgG e IgA) Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: É um teste útil para o diagnóstico e acompanhamento terapêutico da doença celíaca e para avaliar a doença celíaca assintomática em crianças pré-puberes de baixa estatura. Devem ser pesquisados tanto anticorpos do tipo IgA como IgG, para uma melhor interpretação do teste, devido a diferenças na sensibilidade e especificidade de cada um. Para doença celíaca anticorpos do tipo IgG são mais sensíveis que anticorpos do tipo IgA, mas, anticorpos do tipo IgA são mais específicos que IgG. Os anticorpos IgA diminuem após 3-6 meses de dieta livre de glúten mas podem aumentar com o estímulo. Outros anticorpos associados são anti-transglutaminase, anti-endomisio e anti-reticulina. Método: Enzimaimunoensaio. Valor de referência: IgA: <1 U/mL. IgG: <2,5 U/mL. 81- ANTICORPO ANTI-HEPATITE C VIRUS (ANTI-HCV) Ver em Hepatite - marcadores. 82- ANTICORPO ANTI- HISTONA Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Histonas são proteínas básicas das células eucarióticas ricas em lisina e arginina que se encontram, em sua maioria, complexadas com o DNA. O teste é indicado para diagnóstico do lupus induzido por drogas (80 a 95% de positividade) e também lupus eritematoso sistêmico (20 a 55% de positividade). Reações positivas podem ser encontradas em pacientes em tratamento com ácido valpróico, hidralazina e procainamida. Interferentes: Positivo fisiológico: ác. valpróico, hidralazida, procainamida. Método: Enzimaimunoensaio. Valor de referência: Valores sem significado até 2,5 U/mL. 83- ANTICORPO ANTI-HIV 1 e HIV 2 Ver em HIV 1 e 2 – Sorologia. 84- ANTICORPO ANTI- ILHOTA DE LANGHERANS (ICA 512) Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: No diagnóstico precoce do diabetes insulino dependente. Existe uma variabilidade muito grande na técnica; nem todos os pacientes com este teste positivo Instituto de Análises Clínicas de Santos 292 9 desenvolvem hiperglicemia. Em geral fica negativo entre 2 a 10 anos após doença instalada; este teste é muito menos sensível que a pesquisa de anticorpos anti GAD. Recentemente passou a ser mais utilizado como marcador de possivel rejeição para transplante de pâncreas. Método: RIE. Valor de referência: < 0,5 U/mL. 85- ANTICORPO ANTI-INSULINA Ver em Insulina Anticorpo. 86- ANTICORPO ANTI-Jo 1 Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: O antígeno Jo é uma enzima (histidil TRNA sintetase) relacionada à síntese do próprio RNA transportador, chave para a síntese protêica. É indicado como marcador para miopatias inflamatórias idiopáticas, incluindo poliomiosite e dermatomiosite. Sua presença sugere curso agressivo da doença. Método: Hemaglutinação. Valor de referência: Não reagente. 87- ANTICORPO ANTI-MICROSSOMAL LKM (ANTI MICROSSOMAL DE FÍGADO E DE RIM) Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: É um dos mais importantes testes para doença hepática autoimune, principalmente em crianças. Deve ser usado em conjunto com anticorpo anti-músculo liso, anti mitocôndria e FAN. Método: Imunofluorescência indireta. Valor de referência: Não reagente. 88- ANTICORPO ANTI-MEMBRANA GLOMERULAR BASAL Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Detecta a presença de anticorpos contra membrana glomerular basal na doença de Goodpasture. Avalia pacientes com hematúria progressiva e proteinúria e nas glomerulonefrites. Este teste é, em geral, usado em conjunto com anticorpo anti-citoplasma de neutrófilo (ANCA). Há 10 a 20% de falsos negativos e falsos positivos. Método: Imunoensaio enzimático. Valor de referência: < 3 U/mL. 89- ANTICORPO ANTI-MICROSSOMAL DA TIREÓIDE Ver em anticorpo anti- peroxidase tiroideana (anti TPO). 90 – ANTICORPO ANTI - MIELINA Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: No diagnóstico de doenças desmielinizantes como a esclerose múltipla. O teste não tem boa especificidade. Método: Imunofluorescência indireta. Valor de referência: Negativo. Instituto de Análises Clínicas de Santos 3 0 30 91 – ANTICORPO ANTI - MIELOPEROXIDASE (MPO – ANCA) Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: É um teste mais específico para vasculite do que o padrão fluorescente P-ANCA. Método: Imunoenzimático. Valor de referência: Não reagente. 92- ANTICORPO ANTI-MIOCÁRDIO Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Auxilia no diagnóstico e prognóstico de doenças como febre reumática, na póscardiotomia e na cardiomiopatia. Valores negativos não excluem a doença. Resultados positivos podem ser encontrados na febre reumática e em alguns casos de hipertensão. Método: Imunofluorescência indireta. Valor de referência: Não reagente. 93- ANTICORPO ANTI-MITOCÔNDRIA Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: É usado no diagnóstico diferencial da doença hepática crônica e para o diagnóstico da cirrose biliar primária. Este anticorpo é encontrado em 90% dos pacientes com cirrose biliar primária, mas pode também ser encontrado em outras circunstâncias. Títulos baixos transitórios podem ser encontrados na hipersensibilidade ao halotano e à cloropromazina. Interferentes: Diminuição fisiológica: ciclosporina, ursodiol. Aumento fisiológico: labetalol, oxifenisatina. Método: Imunofluorescência indireta. Valor de referência: negativo. 94- ANTICORPO ANTI-MÚSCULO ESTRIADO Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: No diagnóstico de miastemia. Resultados negativos não excluem a doença. Resultados positivos são encontrados na febre reumática, no infarto do miocárdio e síndromes póscardiotomia. Método: Imunofluorescência indireta. Valor de referência: Títulos sem significado até 1:40. 95- ANTICORPO ANTI-MÚSCULO LISO Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Útil no diagnóstico diferencial da doença hepática crônica; é encontrado principalmente na hepatite ativa crônica autoimune. A presença de anticorpo anti-núcleo pode interferir na interpretação do anticorpo anti-músculo liso. Cerca de 5% de pacientes normais podem apresentar títulos baixos deste anticorpo. Pode estar presente em 35% dos casos de pacientes com cirrose biliar primária e ocasionalmente na cirrose criptogênica, mononucleose, asma e neoplasias, com títulos baixos (<1:80). Interferentes: Instituto de Análises Clínicas de Santos 313 1 Positivo fisiológico: metildopa, nitrofurantoína, oxifenisatina. Método: Imunofluorescência indireta. Valor de referência: negativa. 96- ANTICORPO ANTI-NÚCLEO (FAN) Material/Colheita: Soro. Evitar hemólise. Uso/Limitações: É um teste de triagem para lupus eritematoso sistêmico (LES) e outras doenças reumáticas e autoimunes, inclusive doenças autoimunes do fígado (hepatite autoimune) e da tireóide. Um resultado negativo do teste é evidência forte contra o diagnóstico de LES mas não conclusiva. O padrão de fluorescência encontrado nos resultados positivos, está relacionado com algumas doenças (ver quadro). O teste não é específico para qualquer doença do colágeno. Uma pequena porcentagem de pacientes com LES pode ter títulos menores que aqueles pesquisados na triagem e por esta razão pode haver resultados falsamente negativos. Os autoanticorpos podem surgir anos antes da manifestação de qualquer sintomatologia clínica. Homens e mulheres idosos têm incidência maior de resultados positivos com títulos baixos. Vários medicamentos podem levar a resultados positivos, assim como algumas doenças virais podem levar a resultados positivos transitórios. Vários padrões de fluorescência são reconhecidos. Atualmente, no Brasil o resultado é expresso de maneira padronizada, seguindo um Consenso Brasileiro para pesquisa de autoanticorpos (FAN HEp-2). No resultado é especificado o títudo de anticorpo e a morfologia produzida pela coloração para cada uma das cinco (5) estruturas celulares avaliadas, de acordo com a divisão abaixo: 1-Núcleo: 1.1-padrão homogêneo, 1.2-padrão periférico = membrana nuclear (pontilhada ou continua) 1.3-padrão pontilhado: 1.3.1.-Centromérico (placa metafásica corada) 1.3.2.-Pontilhado Fino Denso (placa metafásica corada) 1.3.3.-Pontos Isolados (placa metafásica não corada) 1.3.4.- Pleomorfico - PCNA (placa metafásica não corada) 1.3.5.- Pontilhado Grosso (placa metafásica não corada) 1.3.6.- Pontilhado Grosso Reticulado (placa metafásica não corada) 1.3.7.- Pontilhado Fino (placa metafásica não corada) 2-Nucléolo 2.1-Homogêneo (placa metafásica não corada) 2.2-Aglomerado (placa metafásica amorfa) 2.3-Pontilhado (placa metafásica corada) 3-Citoplasma 3.1-Fibrilar, Linear, Filamentar ou Segmentar 3.2-Pontilhado Polar; Pontos isolados; fino denso; fino, reticulado 4-Aparelho Mitótico 4.1-Centríolo 4.2-Ponte celular 4.3-Fuso mitótico (NuMA – aparelho mitótico nuclear) 5-Placa Metafásica (corada ou não corada) Padrões Mistos O padrão da fluorescência é determinado pela localização do antígeno celular, alvo dos autoanticorpos, ié, cada autoanticorpo cora/alveja uma estrutura celular específica, aonde se localiza o antígeno alvejado. Há uma importante associação entre a presença de determinado autoanticorpo e a presença de doenças autoimunes específicas. O padrão homogêneo sugere LES ou lupus induzido por drogas, padrão nucleolar foi associado a escleroderma, o padrão centrômerico com síndrome CREST e o granular com uma variedade grande de doenças. Há uma grande sobreposição entre os diferentes padrões e doenças reumáticas, dificultando a interpretação. Instituto de Análises Clínicas de Santos 3 2 32 Importante salientar que como o FAN é um teste de triagem, os resultados devem e podem ser acompanhados por métodos alternativos para confirmação. Métodos como ELISA usando os antígenos isolados, específicos para cada um dos padrões de fluorescencia são mais sensíveis, embora menos específicos. PADRÃO DA FLUORESCÊNCIA ANTÍGENOS DOENÇAS ASSOCIADAS Nuclear: periférico Proteínas do envelope nuclear: lamina, nucleoporina, etc Cirrose Biliar Primária; Hepatites autoimunes, formas de LES Nuclear: homogêneo DNA nativo; Histona; cromatina LES, artrite reumatóide Lupus induzido por drogas Nuclear: pontilhado grosso Ribonucleoproteínas: RNP Sm LES, doença mista do tecido conjuntivo Nucleolar Proteínas do nucléolo (RNA nucleolar) Escleroderma e raramente LES ou Sjögren Centrômero Proteínas do centrômero dos cromossomos CREST Citoplasmático: pontilhado fino tRNA (Jo-1) Polimiosite PCNA PCNA (antígeno nuclear em células em proliferação) LES Positivo fisiológico: 5% a 10% de indivíduos sadios apresentam um teste FAN positivo. Interferentes: acebutolol, atenolol, ác. valpróico, anticoncepcionais orais, anticonvulsivantes, captopril, clorpromazina, clortalidona, etosucimida, fenilacetilurea, fenitoína, hidralazida, interferon, isoniazida, labetalol, lítio, mefenitoína, metimazol, metildopa, metoprolol, mexiletino, minociclina, nitrofurantoína, oxifenisatina, oxprenolol, penicilamina, practolol, primidona, procainamida, propiltiouracil, quinidina, sulfonamidas, sulfasalazina, tabagismo, tartrazine, tocainide, trimetadiona. Método: Reação de imunofluorescência indireta utilizando como antígeno células HEp-2. Valor de referência: Não Reagente. 97- ANTICORPO ANTI-OVÁRIO Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Na investigação da insuficiência ovariana. Os anticorpos IgG são dirigidos contra células foliculares, células da granulosa ou proteínas da zona pelúcida. Método: Imunofluorescência indireta. Valor de referência: Títulos sem significado até 1:4. 98- ANTICORPO ANTI-PEROXIDASE TIROIDEANA (ANTI-TPO) Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: No diagnóstico diferencial do hipotiroidismo, principalmente subclínico, na tiroidite de Hashimoto e mixedema primário. Está presente em 70% a 90% dos pacientes com tireoidite crônica e em 40% dos pacientes com doença de Graves. Deve ser usado junto com a pesquisa de anti–tireoglobulina, pois na tiroidite auto-imune pode-se encontrar resposta a antígenos outros além do microssomal da tiróide. Instituto de Análises Clínicas de Santos 333 3 Pacientes com doenças auto-imunes podem ter resultados positivos para anticorpo antimicrossomal e/ou anti-tireoglobulina. Pacientes com hipersensibilidade a drogas como anticonvulsivantes e sulfonamidas, podem apresentar este resultado positivo. Método: Quimioluminescência. Valor de referência: Até 35 UI/mL. 99- ANTICORPO ANTI - PLAQUETA Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Detecta a presença de anticorpos anti-plaqueta que podem estar presentes em várias situações clínicas diferentes. O significado da presença de anticorpos anti-plaquetas no soro de pacientes é um assunto complexo e ainda não bem definido; e por isto, a interpretação do resultado pode ser díficil. Sua utilização ocorre principalmente, para confirmar trombocitopenia induzida por drogas (a mais comum é a heparina), na trombocitopenia imune neonatal, na púrpura pós transfusional. Na púrpura trombocitopênica idiopática o diagnóstico é feito por exclusão e este teste não apresenta sensibilidade adequada. Interferentes: Diminuição por mecanismo imune: quinidina, quinina, sulfonamidas, sulfonilurea, sais de ouro, salicilatos. Diminuição por mecanismo não imune: etanol, tiazídicos, procarbazida, protamina, ristocetina e outros (ver em plaquetas). Método: Elisa. Valor de referência: Negativo. 100- ANTICORPO ANTI - PÓLIO Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: No diagnóstico de poliomelite. Embora título >1:80 ser bastante sugestivo de infecção ou imunização recente, o ideal é fazer o teste na fase aguda e na fase convalescente da doença. Títulos baixos < 1: 40 podem representar imunidade passada ou títulos baixos presentes na fase inicial da doença. Método: Neutralização em culturas de células HEp-2. Valor de referência: Ausência de anticorpo. 101- ANTICORPO ANTI - RECEPTOR DE ACETILCOLINA Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: No diagnóstico das patologias que cursam com fraqueza muscular como miastenia gravis. Resultados falsos negativos ocorrem em 7 a 34% dos pacientes com miastenia gravis. O teste costuma dar mais resultados positivos nos casos moderados e graves da doença do que naqueles com sintomas discretos. Falsos positivos também ocorrem. Método: RIE. Valor de referência: normais < 0,2 nmol/L miastênicos 0,2 a 1.500 nmo/L outras doenças auto-imunes: < 0,5 nmo/L 102- ANTICORPO ANTI - RECEPTOR DO TSH Ver em TRAB. Instituto de Análises Clínicas de Santos 3 4 34 103- ANTICORPO ANTI-s DA HEPATITE B (ANTI-HBs) Ver em hepatite B – marcadores. 104- ANTICORPO ANTI-SJÖGREN (SSA/Ro, SSB/La) Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Útil no diagnóstico de síndrome de Sjögren e algumas formas de lupus. Pode estar presente na síndrome anti-fosfolípide. Os antígenos nucleares extraíveis (ENA) incluem o RNP (proteína ribonuclear), o Sm (Smith), o SSA/Ro (Sjögren A) e o SSB/La (Sjögren B). Anticorpos anti-Sm são específicos para LES mas pouco sensíveis, (são encontrados em 30% dos casos de Lupus Eritematoso Sistêmico). O anticorpo anti-SS-A/Ro é encontrado em 60% a 70% dos pacientes com síndrome de Sjögren e em 25% a 40% dos pacientes com LES. O anti SS-B/La é encontrado em 50% a 60% na síndrome de Sjogren e em 10% a 15% do LES. Anticorpo anti-RNP é encontrado em 95% dos pacientes com doença mista do tecido conjuntivo, em até 40% dos pacientes com LES e também na síndrome de Sjögren. Método: Imunoensaio enzimático. Valor de referência: Para anti-SSA/Ro e Anti- SSB/La, títulos significativos maiores que 2x o cutoff do ensaio. 105- ANTICORPO ANTI - SARAMPO (IgG e IgM) Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: A soroconversão entre duas amostras define que nesse intervalo de tempo ocorreu uma infecção aguda. Utilizada no diagnóstico diferencial com outras patológias e para verificar a imunidade após vacina. Em muitos indivíduos não persiste imunidade detectável. Método: Elisa. Valor de referência: Negativo. 106- ANTICORPO ANTI - SS-A (Ro) Ver em anticorpo anti-Sjögren. 107- ANTICORPO ANTI – SS-B (La) Ver em anticorpo anti-Sjögren. 108- ANTICORPO ANTI - TIREOGLOBULINA (TIREÓIDE) Ver em anti TPO. 109- ANTICORPO ANTI - TROMBINA Material/Colheita: Plasma citratado. Uso/Limitações: No estudo de problemas de hipercoagulação com risco de trombose venosa. Deficiências adquiridas são mais comuns que hereditárias. Interferentes: Diminuição fisiológica: apalcilina, asparaginase, anticoncepcionais orais, dietilestilbestrol, goserelina, mestranol, norplant, tamoxifeno. Aumento fisiológico: terapia anti-plaqueta, danazol, genfibrosil, piridoxina. Método: Cromógeno. Instituto de Análises Clínicas de Santos 353 5 Valor de referência: 75 a 125%. 110- ANTICORPO ANTI-VÍRUS DA HEPATITE A-lgG (ANTI-HAV IgG) Ver em Hepatite – marcadores. 111- ANTICORPO ANTI-VÍRUS DA HEPATITE A-IgM (ANTI-HAV IgM) Ver em Hepatite – marcadores. 112- ANTICORPO LÚPICO Ver em Anticorpo anti-cardiolipína . 113- ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS Material/Colheita: Soro; não usar tubo com gel. Colher imediatamente antes da próxima dose. Uso/Limitações: Acompanhar a dosagem terapêutica ou na suspeita de toxicidade (o efeito mais importante é a cardiotoxicidade). A melhor correlação clínica de toxicidade é feita pelo eletrocardiograma com achado de aumento QRS. Várias drogas interferem com a metodologia da dosagem. Interação droga/droga também ocorre. Interferentes: Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, hidrocortisona, neurolépticos, metilfenidato, cimetidine. Diminuição fisiológica: barbituratos, hidrato de cloral, glutetimide. Aumento analítico: alimenazine, difenidramina, doxepina, carbamazepina, clorpromazina, ciclobenzaprina. Método: HPLC Valor de referência: ● Amitriptilina pura ● Butriptilina pura ● Clomipramina 120 a 250ng/mL 50 a 150ng/mL 50 a 1150ng/mL ● Desipramina ● Imipramina ● Nortriptilina pura 100 a 270ng/mL 75 a 250ng/mL 50 a 150ng/mL 114- ANTÍGENO AUSTRÁLIA (ANTÍGENO HBs) Ver hepatites – marcadores. 115- ANTÍGENO CA 15.3 (MAMA) Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Embora tenha sido usado como marcador de câncer de mama, até hoje não está comprovada sua utilidade. Não há evidências que o CA 15.3 seja útil na triagem, diagnóstico, ou estadiamento do câncer de mama. Propostas baseadas em considerações teóricas de que o teste seria útil em pacientes com câncer de mama detectando recidivas, recorrências, metástases e monitorando a resposta a terapêutica não foram confirmados. De acordo com a orientação para câncer de mama da American Society of Clinical Oncology, o CA15.3 não é recomendado para triagem, diagnóstico, estadiamento ou acompanhamento após tratamento primário. Pode estar aumentado em doenças benignas de mama e do fígado, LES, tuberculose e em outros tumores. Método: Eletroquimioluminescência. Instituto de Análises Clínicas de Santos 3 6 36 Valor de referência: Inferior a 30 U/mL. Valores encontrados em mulheres sadias < 50 anos >= 50 anos Total 0-31,3 U/mL 31, 4-60 U/mL 60, 1-120 U/mL > 120, 1 U/mL 99, 7 % 98, 4 % 99, 1 % 0, 3 % 1, 6 % 0, 9 % 0, 0 % 0, 0 % 0, 0 % 0, 0 % 0, 0 % 0, 0 % 98, 5 % 84, 0 % 90, 0 % 92, 5 % 100, 0 % 1, 5 % 4, 0 % 6, 0 % 6, 0 % 0, 0 % 0, 0 % 4, 0 % 2, 0 % 1, 5 % 0, 0 % 0, 0 % 8, 0 % 2, 0 % 0, 0 % 0, 0 % Valores encontados em condições não - maliganas Doenças Mamárias Doenças Pulmonares Doenças Renais Doenças Hepáticas Outras Doenças 116- ANTÍGENO CA 19.9 (GASTROINTESTINAL) Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: É usado como marcador de câncer de pâncreas e, as vezes, para câncer coloretal e hepático. De acordo com orientação de American Society of Clinical Oncolgy, o CA 19.9 não é recomendado para triagem, diagnóstico, estadiamento, acompanhamento ou monitorar tratamento de pacientes com câncer coloretal. Valores elevados são encontrados em 75% a 80% de pacientes com câncer de pâncreas, 67% câncer hepatobiliar e < 50% em carcinomas gástricos e hepatocelulares. Valores elevados são comuns em pacientes com insuficiência hepática aguda e em outros processos benignos como endometriose, Sjogren, pancreatite crônica, hepatite auto imune, e também em processos malignos, o que reduz a especificidade do teste. Método: Eletroquimioluminescência (ECLIA). Valor de referência: < 39 U/mL. 117- ANTÍGENO CA 72-4 ( GÁSTRICO) Material/Colheita: Soro. Sem hemólise e não lipêmico. Uso/Limitações: Na monitorização de tumores gastrointestinais, de pulmão e de ovários. Não é um teste de triagem. Sua sensibilidade é limitada (50%) para câncer de estômago. Método: Eletroquimioluminescência. Valor de referência: 5,6 a 8,2 U/mL. 118- ANTÍGENO CA 125 (OVÁRIO) Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: O principal uso do CA 125 é monitorar a resposta ao tratamento e a probabilidade de recorrência de câncer de ovário em amostras seriadas. Não deve ser usado como teste de triagem porque o valor preditivo é muito baixo. Estudos em mulheres pós menopausa, assintomáticas, com CA 125 aumentados devem ser investigadas para câncer ginecológico. Valores elevados são também encontrados em outros tipos de câncer e em algumas doenças benignas como endometriose, doenças hepáticas, doença inflamatória pélvica, cisto de ovário, peritonite tuberculosa, durante o período menstrual e na gravidez. Interferentes: Diminuição fisiológica: danazol, quimioterapia. Método: Eletroquimioluminescência (ECLIA). Valor de referência: < 35 U/mL Instituto de Análises Clínicas de Santos 373 7 Valores em condições Não-malignas Processos inflamatórios do colon Fibrose mamária Endometriose Cisto ovariano Gravidez ectópica Doença inflamatória pélvica Pancreatites Hepatites crônicas Cirrose hepática Pneumonia Outras causas não ginecológicas 0-35 U/mL 91. 2 % 100. 0 % 85. 7 % 90. 0 % 62. 1 % 75. 8 % 51. 2 % 70. 8 % 38. 9 % 58. 0 % 52. 6 % de 35. 1 a 65 U/mL 5. 9 % 0. 0 % 11. 1 % 6. 7 % 24. 1 % 3. 0 % 9. 3 % 14. 2 % 16. 7 % 16. 0 % 31. 6 % de 65. 1 a 100 U/mL 0. 0 % 0. 0 % 3. 2 % 0. 0 % 10. 3 % 9. 1 % 4. 7 % 1. 8 % 5. 6 % 16. 0 % 5. 3 % >100 U/mL 2. 9 % 0. 0 % 0. 0 % 3. 3 % 3. 5 % 12. 1 % 34. 9 % 13. 3 % 38. 9 % 10. 0 % 10. 5 % 119- ANTÍGENO CARCINOEMBRIOGÊNICO - CEA (GASTROINTESTINAL) Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: O CEA permanece como o melhor marcador tumoral disponível como fator independente para prognóstico, e é muito útil para monitorar a recorrência e a resposta à terapia em pacientes com câncer gastrointestinal, principalmente na neoplasia coloretal. É o melhor marcador para acompanhamento pós-operatório desses pacientes, não importando se o CEA estava aumentado antes de operar ou não. É um bom meio para detectar metástase hepática. No monitoramento do Ca coloretal um aumento indica insucesso no tratamento ou recorrência, e é sinal para nova investigação. O CEA também aumenta em outros tipos de carcinomas. Níveis pouco elevados podem ser encontrados em fumantes e em alguns processos inflamatórios do intestino e pancreatite. CEA não é teste de triagem para câncer oculto, pois pode apresentar valores normais em uma minoria de pacientes com câncer coloretal, mesmo com metástases. Pode aumentar com drogas anti-neoplásicas e radiação; nestes casos o exame deve ser repetido com a mesma metodologia mais de uma vez. Interferentes: Aumento análitico: heparina Aumento fisiológico: tabagismo Método: Eletroquimioluminescência . Valor de referência: Individuos normais (95%): ≤ 3,8 ng/mL Fumantes: ≤ 5,5 ng/mL Valores encontrados de: Em não fumantes Fumantes Total Carcinomas Colo e reto Pulmonar Gástrico Mamário Pancreático Ovariano 0,0 a 3,0 ng/mL 3,1 a 5,0 ng/mL 5,1 a 10,0 ng/mL > 10 ng/mL 97,8 % 85,6 % 92,7 % 1,6 % 9,8 % 5,1 % 0,5 % 4,5 % 2,2 % 0 0 0 44,4 % 30,0 % 71,4 % 50,0 % 47,0 % 78,0 % 18,5 % 10,0 % 9,0 % 10,0 % 12,0 % 30,0 % 14,3% 5,9 % 14,0 % 6,0 % 25,0 30,0 14,3 44,1 30,0 < 6,0 Instituto de Análises Clínicas de Santos 3 8 38 Uterino Outros Outras patologias Cirrose hepática Colite ulcerativa Pancreatite Polipo retal Diverticulose Infecçôes 66,0 % 53,6 % 12,0 % 10,7 % 10,0 % 21,4 % 16,0 14,3 31,3 % 92,0 % 78,9 % 87,0 % 70,0 % 74,2 % 31,3 % 15,8 % 10,0 % 13,0% 22,6 % 18,8 % 8,0 % 5,3 % 3,0 % 17,0 % 3,2 % 18,8 - 120- ANTÍGENO DE TUMORES DE BEXIGA (BTA) Material/Colheita: Urina. Jato médio, colhido com assepsia no laboratório. Uso/Limitações: Marcador de tumor de bexiga. Resultados altos podem ser encontrados em outras patologias do trato urinário, como cálculo renal, nefrite, câncer renal, infecção do trato urinário, cistite e trauma recente à bexiga ou ao trato urinário. A sensibilidade para tumores de bexiga está na ordem de 73%. Método: Imunoensaio enzimático. Valor de referência: <14 U/mL. 121- ANTÍGENO DELTA (HEPATITE D) Ver em Hepatite – marcadores. 122- ANTÍGENO e DA HEPATITE B (HBe Ag) Ver em Hepatite marcadores. 123- ANTÍGENOS INALATÓRIOS Ver em Imunoglobulina E específica. 124- ANTÍGENO p24 (HIV) Ver em HIV- Antígeno p24. 125- ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO (PSA) Ver em PSA. 126- ANTÍGENO s (SUPERFÍCIE) DA HEPATITE B (HBs Ag) Ver em Hepatite – marcadores. 127- ANTIOXIDANTES Material/Colheita: Plasma com EDTA. Uso/Limitações: Verificar a presença de antioxidantes. Os antioxidantes podem estar presentes nas células e também produzidos endogenamente ou por derivados da dieta. Todos os métodos publicados para dosagem da capacidade antioxidante medem a inibição de material feito artificialmente. Sua utilidade clínica ainda precisa ser melhor estudada. Método: Enzimaimunoensaio. Valor de referência: 1,1 a 2,0 mmol/L. Instituto de Análises Clínicas de Santos 393 9 128- APOLIPOPROTEÍNAS A-1 e B (APO A-1, APO B) Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: A apolipoproteína A-1 é a principal proteína (90%) associada ao HDL, e a apolipoproteína B é um importante constituinte das demais lipoproteínas ( quilomicrons, VLDL e, em especial, da LDL). Os níveis de Apo A são inversamente correlacionados com risco de doença coronariana prematura, e os de Apo B são diretamente correlacionados com risco de doença coronariana A proporção relativa de Apo B / Apo A pode ser utilizada para diferenciar aqueles pacientes com maior ou menor risco para doença cardíaca isquêmica. Um perfil adverso Apo B / Apo A em jovem é um provável indicador de doença coronariana. Elas não devem ser dosadas logo após cateterização cardíaca. Interferentes: Apo A1 Diminuição fisiológica: atenolol, danazol, estanozolol, fenofibrate, medroxiprogesterona, metformina, metoprolol, noretindrone, pravastatina, prazosina, probucol. Aumento fisiológico: aminoglutetimida, anticoncepcionais orais, beclobrate, bendroflumetiazida, benzafibrate, captotril, cetanserem, cetoconazol, colestiramina, ciclofenil, cilazapril, ciprofibrate, clofibrate, clopamide, colestipol, desogestrel, epstatina, estrógenos, etofibrate, fenitoína, fenobarbital, fenofibrate, genfibrosil, lovastatina, meticlotiazida, niacina, nifedipina, pinacidil, pravastatina, sinvastatina, testatolol. Apo B Diminuição fisiológica: beclobrate, benzafibrate, bisoprolol, captotril, cetancerina, cetoconozol, cilazapril, ciprofibrate, colestiramina, colestipol, epstatina, fenobarbital, fenitoína, fenofibrate, genfibrosil, levotiroxina, lovastatina, niacina, nifedipina, pinacidil, pravastatina, prazosina, prednisolona, probucol, psilum, sinvastatina. Aumento fisiológico: amiodarone, anticoncepcionais orais, atenolol, bendroflumetiazida, cetanserina, ciclosporina, clortalidona, estanozolol, etretinato, fenobarbital, furosemide, genfibrosil, isotretinoina, levonorgestrel, meticlotiazida, metoprolol, sinvastatina, tertatolol. Método: Nefelometria. Valor de referência: Apo A1 Mulheres: 60 a 170 mg/dL. Homens: 107 a 214 mg/dL. Apo B Mulheres: 56 a 162 mg/d/L. Homens: 51 a 171 mg/dL. 129- APO E - GENOTIPAGEM Material/Colheita: Sangue com EDTA. Uso/Limitações: Este teste é usado para avaliar metabolismo lipídico associado com doença arterial coronariana e como estudo de fatores predisponentes para desenvolvimento de doença de Alzheimer. Método: Análise de Restrição. Valor de referência: Ausência de mutação APO E4. 130- ARRANHADURA DE GATO, DOENÇA DA Instituto de Análises Clínicas de Santos 4 0 40 Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Pesquisa de anticorpos contra a Bartonella sp. A B. henselae é suspeita de ser o agente etiológico da doença por arranhadura de gato. Aumento de quatro vezes no título em amostras colhidas na fase aguda e convalescente, é significativo. O valor deste teste ainda não é completamente estabelecido. A presença de anticorpos do tipo IgM sem aumento de título de IgG, deve ser interpretado com cuidado. O diagnóstico de infecção aguda só pode ser feito com a demonstração de aumento significativo dos anticorpos entre material colhido na fase aguda e convalescente da doença. Pode haver reação cruzada com Chlamydia sp. Método: Enzimaimunoensaio. Valor de referência: Não reagente. 131- ARSÊNICO Material/Colheita: Urina. Amostra colhida após a jornada de trabalho. Refrigerar. Uso/Limitações: No sangue é usado somente para o diagnóstico de intoxicação aguda, enquanto na urina avalia também exposição recente ou toxicidade. No cabelo é usado para diagnóstico de exposição crônica ou intoxicação. No cabelo não é bom indicador de exposição recente. Interferentes: Aumento fisiológico: frutos do mar. Método: Espectrofotometria de absorção atômica Valor de referência: < 10 ug/g creatinina. <50 ug/g creatinina. IBPM para arsênico 132- ASPERGILOSE - SOROLOGIA Material/Colheita: Soro (jejum 8 horas). Evitar hemólise e contaminação bacteriana. A colheita deve ser feita no início da doença e duas a três semanas mais tarde, para pesquisar mudança significativa do título. Uso/Limitações: Confirma a presença no soro de anticorpos contra o Aspergillus sp. Um teste negativo não descarta a aspergilose. Bandas não específicas de precipitação podem ocorrer devido a presença de proteína C reativa. Podem ocorrer reações cruzadas em casos de histoplasmose, coccidiomicose e blastomicose. São encontrados resultados falsamente positivos em 3% da população em geral e em até 25% de pacientes com asma. Método: Imunodifusão dupla. Valor de referência: Não reagente. 133- AUTOVACINA Material/Colheita: Vários. Uso/Limitações: Preparo de antígenos bacterianos de microorganismos isolados do próprio paciente. Método: Inativação pelo calor. 134- BACILOS ÁLCOOL-ÁCIDO RESISTENTES (BK), PESQUISA DE Material/Colheita: Urina - escarro. Escarro: a melhor amostra é a colhida pela manhã antes de escovar os dentes e após lavagem da boca com água. Deposite no frasco o material que procede do interior dos pulmões e que deve sair por esforço de tosse. Repetir esta operação até obter pelo menos três escarros. Tomar cuidado para este material não se contaminar com saliva. Se o material for escasso, orientar para que o paciente deite sobre a mesa, apoiando o peito sobre uma almofada e com os braços e cabeça mantidos mais baixos; inspirar profundamente, reter o ar Instituto de Análises Clínicas de Santos 414 1 por instantes e soltar violentamente com esforço de tosse. Colher o material do mesmo modo e enviar ao laboratório imediatamente. Urina: a melhor amostra é a primeira da manhã. Antes da colheita fazer uma cuidadosa limpeza dos genitais com água e sabão, enxaguar bem e secar. Desprezar a primeira parte e, a seguir, colher a parte média da micção diretamente em coletor estéril. As mulheres devem manter os joelhos afastados para evitar contato da urina com os genitais. Se a colheita for feita durante o período menstrual é necessário que se coloque um tampão de gaze na vagina para que não ocorra contaminação da urina com o sangue. Uso/Limitações: Determina a presença da micobactéria. O maior problema na pesquisa de micobactérias em material clínico é a presença de grande número de microorganismos contaminantes. Esta questão é parcialmente resolvida obtendo-se material fresco; por isso preferimos fazer a pesquisa na urina colhendo-se sómente a primeira da manhã com assepsia, por três dias sucessivos, e não mais em urina de 24 horas. O mesmo é válido para o escarro. Resultados negativos não excluem a doença. Método: Fluorescência direta pela auramina e coloração pelo método de Ziehl-Neelsen. Valor de referência: Negativo. 135- BACILOS ÁLCOOL-ÁCIDO RESISTENTES (BK), CULTURA PARA Material/Colheita: Urina - escarro. A mesma para pesquisa de BK. O resultado demora em geral um mês. Uso/Limitações: Isolamento e identificação de micobactérias. A lavagem brônquica ainda é o método que dá mais resultados positivos. Aspirado gástrico em crianças dá resultados positivos em menos que 50% dos casos de infecção. A cultura do escarro tem sensibilidade limitada por causa das técnicas de concentração e descontaminação utilizadas. Na urina um resultado positivo nem sempre é diagnóstico devido a presença do Micobacterium smegmatis na secreção genital de pacientes normais. O maior problema na cultura de micobactérias em material clínico é a presença de grande número de microorganismos contaminantes. Esta questão é parcialmente resolvida obtendo-se material fresco; por isso preferimos fazer a pesquisa na urina colhendo-se somente a primeira da manhã com assepsia, por três dias sucessivos, e não mais em urina de 24 horas. O mesmo é válido para o escarro. Método: Cultura em meio de 7H11. Valor de referência: Negativo. 136- BACILOS ÁLCOOL - ÁCIDO RESISTENTES – PCR (DNA HIBRIDIZAÇÃO) Material/Colheita: Sangue, escarro, líquido pleural, urina, lavado brônquico. Escarro: A melhor amostra é a colhida pela manhã antes de escovar os dentes e após lavagem da boca com água. Deposite no frasco o material que procede do interior dos pulmões e que deve sair por esforço de tosse. Repetir esta operação até obter pelo menos três escarros. Tomar cuidado para este material não se contaminar com saliva. Se o material for escasso, orientar para que o paciente deite sobre a mesa, apoiando o peito sobre uma almofada e com os braços e cabeça mantidos mais baixos; inspirar profundamente, reter o ar por instantes e soltar violentamente com esforço de tosse. Colher o material do mesmo modo e enviar ao laboratório imediatamente. Urina: a melhor amostra é a primeira da manhã. Antes da colheita fazer uma cuidadosa limpeza dos genitais com água e sabão, enxaguar bem e secar. Desprezar a primeira parte e, a seguir, colher a parte média da micção diretamente em coletor estéril. As mulheres devem manter os joelhos afastados para evitar contato da urina com os genitais. Se a colheita for feita durante o período menstrual é necessário que se coloque um tampão de gaze na vagina para que não ocorra contaminação da urina com o sangue. O material deve ser colhido em tubo estéril e mantido a 2ºC. Instituto de Análises Clínicas de Santos 4 2 42 Uso/Limitações: Identificação rápida do Micobacterium tuberculosis em material clínico. É um teste que tem maior sensibilidade e especificidade quando comparado com a cultura, alem de fornecer resultado mais rápido. Podem ocorrer resultados falsos positivos e falsos negativos, o que é uma característica do método. Os resultados positivos nem sempre indicam infecção ativa, porque esta técnica fornece resultados positivos com o microrganismo não viável. Método: PCR. Valor de referência: Negativo. 137- BACTERIOLÓGICO OU MICROBIOLÓGICO Material/Colheita: Vários. Ver os ítens separadamente. 138- BACTERIOSCÓPICO (GRAM, ZIEHL, ALBERT, ETC) Material/Colheita: Vários. Ver os ítens separadamente. 139- BARBITURATOS (RASTREIO PARA DROGAS DE ABUSO) Material/Colheita: Urina. Colher amostra ao acaso com assepsia. Refrigerar. Uso/Limitações: Avaliar o uso da droga. Barbituratos de ação curta podem ser detectados na urina 24 a 76 horas após ingestão; os de ação prolongada até uma semana. O tempo que a droga pode ser detectada após seu uso depende: do tipo de usuário, da quantidade utilizada, do tipo de droga e de fatores individuais. Interferentes: Diminuição analítica: ác. ascórbico. Aumento analítico: alibarbital, amobarbital, butabarbital, fenoprofem, fenobarbital, fenitoína, fIufenazina, naproxen, ibuprofen, naproxem, pentobarbital, talbutal. Método: Enzimaimunoensaio. Valor de referência: Negativo. 140- BENCE JONES Material/Colheita: Urina. Urina recente, refrigerar até o momento da análise. Uso/Limitações: No reconhecimento de gamapatias monoclonais, produtoras de proteínas de Bence Jones (cadeias kappa ou lambda). Este teste é preferencialmente substítuido pela eletroforese de proteínas urinárias, imunoeletroforese e/ou pela eletroforese por imunofixação. Interferentes: Falso positivo fisiológico: tetraciclina. Método: Precipitação pelo calor em meio ácido. Valor de referência: Negativa. 141- BENZENO (FENOL) Ver em Ácido Trans – trans muconico. 142- BENZODIAZEPÍNICOS – TESTE DE TRIAGEM Ver em drogas de abuso. 143- BENZOIL ECGONINA (COCAINA) Ver em Cocaína. Instituto de Análises Clínicas de Santos 434 3 144- BETA-CANABINÓIDES (TETRAHIDROCANABINÓIDES-THC MACONHA) Ver em Maconha. 145- BETA HCG Ver em Gonadotrofina coriônica - fração beta. 146-BETA-LACTAMASE Material/Colheita: Cultura do microorganismo. Uso/Limitações: Detecção rápida da produção de beta- lactamase pelo microrganismo. Cepas negativas a beta-lactamases podem ser resistentes a penicilina e cefalosporinas por outros mecanismos. Método: Iodométrico. 147- BETA- 2- MICROGLOBULINA Material/Colheita: Soro ou urina. Uso/Limitações: Está aumentado em processos inflamatórios e também na leucemia linfocítica crônica. É usado para avaliar a doença renal, atividade da leucemia linfocítica crônica, atividade da AIDS. A dosagem na urina é indicada para investigar dano tubular. Está aumentada na doença da Crohn, hepatites, sarcoidose, vasculites, hipertiroidismo, infecções virais, função renal diminuida, doenças autoimunes e em algumas doenças malígnas como leucemias e mieloma múltiplo. Interferentes: Aumento fisiológico (soro): cefuroxima, ciclosporina, gentamicina, interferon, pentoxifiline. Aumento fisiológico (urina): aciclovir, azatioprina, ciclosporina, furosemide, gentamicina, manitol, nifedipina, sisomicina, tobramicina. Diminuição fisiológica (soro): zidovudine. Diminuição fisiológica (urina): cilostazol. Método: Radioimunoensaio. Valor de referência (soro): até 60 anos: acima de 60 anos: (urina): amostra isolada: < 2 ug/mL. < 2,6 ug/mL. < 275 ug/mL. 148- BILES A, B, C, E DO SUCO DUODENAL (CARACTERES FÍSICOS E MICROSCÓPICOS), EXAME DE ROTINA DAS Material/Colheita: Conteúdo duodenal. Marcar hora. Uso/Limitações: Ajuda no diagnóstico de colelitíase, colecistite e na pesquisa de giardíase. Amostra com pH < 4,5 pode levar a resultados falsos positivos para bilirrubinato de cálcio. Valor de referência: O resultado é acompanhado por laudo. 149 -BILIRRUBINA Material/Colheita: Soro/ urina /líquido amniótico. O sangue deve ser colhido em jejum, em frasco Instituto de Análises Clínicas de Santos 4 4 44 escuro. Evitar hemólise. A urina e o líquido amniótico devem ser colhidos também em frasco escuro e guardados em geladeira até serem enviados ao laboratório. Uso/Limitações: Avaliação de doença hepática, biliar e hemólise. Para o diagnóstico diferencial das doenças hepáticas é necessário fazer a análise em conjunto com outros testes. Ocasionalmente resultados falsamente positivos são observados na urina, principalmente em crianças e idosos pela contaminação com fezes. Vários medicamentos podem também dar reações falsamente positivas. Como triagem para doenças hepáticas pode dar resultados falsamente negativos, pois não é um indicador sensível de doença hepática. Interferentes: Aumento analítico: ác. aminosalicílico, ác. ascórbico, aminoácidos, aminofenol, anfotericina B, carbenecilina, caroteno, dextram, epinefrina, etoxazena, fenazopiridina, fenelzina, hemoglobina, histidina, indicam, isoproterenol, levodopa, lipemia, metanol, metotrexate, metildopa, nitrofurantoína, novobiocina, oxitetraciclina, pansporim, propanolol, reserpina, rifampicina, tirosina, vitamina A. Aumento fisiológico: acetaminofem, acetanilida, acetilfenilhidrazida, acetazolamida, acetofenazina, acetohexamida, aciclovir, ác.aminobenzóico, ác. aminosalicílico, ác. bórico, ác. etacrínico, ác. fusídico, ác. inosalicílico, ác. iopanóico, ác.mefenâmico, ác.nalidíxico, ác.valpróico, agts.antifúngicos, agts. radiográficos, ajmalina, alopurinol, aminoglutetimida, aminopirina, aminotiazol, amiodarona, amitriptilina, amodiaquina, andrógenos, anfotericina B, anisindiona, aprindina, anticoncepcionais orais, antimaláricos, antipirina, arsenicais, asparaginase, aspidium, azatioprina, azul de metileno, barbituratos, benziodarone, betanecol, bunamidiol, bussolfano, butaperazina, cádmio, canamicina, captotril, carbamazepina, carbazona, carbenoxolona, carbimazol, carbutanida, carmustina, carfenazina, cefazolina, cefoparazona, cefoxitina, ceftizoxima, cefalotina, cefuroxima, cegueira, cetoconazol, chumbo, clorambucil, cloranfenicol, ciclofenil, ciclofosfamida, ciclopropano, cicloserina, ciclosporina, cirnetidina, cincofenio, citarabina, clindamicina, clofibrato, clonidina, clordana, clordiazepóxido, cloreto de etila, clorofórmio, clormezanona, cloroquina, clorotiazida, clorpromazina, clorpropamida, clorprotixene, clortetraciclina, cobre, colchicina, colinérgicos, comp. antimônio, coumarina, danazol, dantroleno, dapsona, diazepam, diclofenaco, dicloxacilina, dienestrol, dietilestilbestrol, difenidramina, dimercaprol, dinitrofenol, dipirona, enflurano, eritromicina, estanozolol, ester. anabólicos, estibofênio, estradiol, estrógenos, estrona, etanol, etervinílico, etoxazena, etosuximida, etotoína, etoposide, etetrinato, fator IX, fava, fenelzina, fenindiona, fenazopiridina, feniprazina, fenobarbital, fenotiazídicos, fenoprofem, fenoxipropazina, fenilbutazona, fenilhidrazida, fenitoína, ferro, fósforo, flufenazina, fluoximesterona, flurazepan, fluroxene, furadaltona, furazolidona, furosemide, gentamicina, glicose, glicopirrolato, guanoxanio, haloperidol, halotano, hicantona, hidantoinatos, hidrazina, hidrato de coral, hidroclorotiazida, hidrolumetiazida, hidroxiacetamida, inibidores da MAO, hidrol. protêico, ibufenac, ibuprofeno, icterogenin, imipramina, indometacina, inseticidas, iodipamide, ipodato, iprindol, iproniazida, lincomicina, lovastatina, melfalanio, mepazina, mefenitoina, meprobanato, mercaptopurina, mesoridazina, metahexamida, metaxolona, metacilina, metandriol, metandrostenolona, metanol, metimazol, metotrexato, metoxsalenio, metoxiflurano, metsuximida, meticlotiazida, metildopa, metiltestosterona, metiltiouracil, morinamida, morfina, moxalactam, naftalina, naproxem, niacina, nitrofuranos, nitrofurantoína, nitrofurazona, nitrofenol, noretandrolona, noretandrostenolona, noretindrona, noretisterona, noretinodrel, norplant, nortriptilina, novobiocina, oleandomicina, izocarboxiazida, isoniazida, isotretinoína, itraconazol, oxalicina, oxazepan, oximetolona, oxifembutazona, oxifenizatina, pamaquina, papaverina, paraldeído, parametadiona, penicilanina, penicilina, pentaquina, piperazina, pipobromam, politiazida, primaquina, probenecida, procainamida, proclorperazina, progesterona, promazina, prometazina, propoxifeno, protriptilina, pirazinamida, quinacrina, quinetazona, quinidina, quinino, rifampicina, salicilato, sorbitol, streptomicina, sulfacetamida, sulfadiazina, sulfadimetoxina, sulfadoxina, sulfametizol, sulfametaxazol, sulfametoxipiridina, sulfanilamida, sulfapiridina, sulfasalazina, sulfimpirazona, sulfisoxasol, sulfonamidas, Instituto de Análises Clínicas de Santos 454 5 sulfonas, sulfoniluréia, tamoxifeno, testosterona, tetraciclina, tiacetazona, tiazidicos, tiazosulfona, tioguanina, tiosemicarbazonas, tiotixeno, tiouracil, tolazamida, tolbutamida, tolueno, tranilcipromina, tricloroetileno, trietilenemelamina, trifluoperazine, trifluperidol, trineprazina, trimetadiona, trimetrexato, trioxsalem, troleandomicina, tirotricina, uracil, uretano, verapamil, vidarabina, vitamina K, xilitol, zidovudine, zoxazolamina. Diminuição analítica (soro): ác. aminosalícilico, amicacina, aminofenazona, ác. ascórbico, cafeína, cloreto de sódio, hemoglobina, levedopa, luz, liposol, nitrofurantoína, pindolol, proteína, teofilina, uréia. Diminuição fisiológica (soro): ác. valpróico, anticonvulsivantes, aspirina, barbituratos, carbamazepina, clorofenotano, ciclosporina, fenitoína, flumecinolona, halofenato, hemoglobina, heparina, hidroxiuréia, isotretinoína, levodopa, luz, liposol, nitrofurantoína, pindolol, penicilina, prednisona, sulfisoxazol, tioridazida, ursodiol. Aumento analítico (urina): clorpromazina, edotalac. Diminuição analítica (urina): ác. ascórbico. Aumento fisiológico (urina): acetohexamida, acetofenazina, clorprotixeno, dapsona, etoxazine, fenotiazídicos, flufenazina, imipramina, metildopa, noretandrolona, perfenazina, sulfadimetoxina. Método: Jendrassik e Grof modificado. Valor de referência (soro): RN Prematuro Cordão: < 2,9mg/dL 24 hs: 8 mg/dL 48 hs: 12 mg/dL 3 a 5 dias: 10 - 15 mg/dL RN Termo < 2,5 mg/dL < 6 mg/dL < 10 mg/dL < 12 mg/dL 1 mês – adultos:.............................. < 1.2 mg/dL (total). < 0.4 mg/dL (direta). < 0.8 mg/dL (indireta). Valor de referência (urina): Negativo. 150- BIÓPSIA DE MEDULA ÓSSEA Material/Colheita: Medula óssea. Marcar hora. Uso/Limitações: O exame dos fragmentos de medula óssea permite estudar a arquitetura medular e outras estruturas, além das células hematopoiéticas. Está indicada nas seguintes condições: punção aspirativa “seca”, avaliação da celularidade, avaliação da hemossiderina, suspeitas de aplasia medular, de distúrbios mieloproliferativos, de reações do estroma, de granulomas, de envolvimento metastático, de envolvimento lifomatoso, de lesões vasculares, de patologia óssea e de doenças de acúmulo de lípides. Método: Biópsia óssea com agulha de Jamshidi. 151- BIOTINIDASE Material/Colheita: Soro com jejum prévio. Uso/Limitações: Diagnosticar deficiência de biotinidase (êrro metabólico tratável com administração de biotina). Método: Colorimétrico. Valor de referência: 3,5 – 13,8 U/L. Instituto de Análises Clínicas de Santos 4 6 46 152- BK – BACTERIOSCOPIA Ver em Bacilos álcool-ácido resistentes – Bacterioscopia. 153- BK-CULTURA Ver em Bacilos álcool–ácido resistentes – Cultura. 154- BK-PCR (DNA HIBRIDIZAÇÃO) Ver em Bacilos álcool–ácido resistentes – PCR. 155- BLASTOMICETOS OU PARACOCCIDIOIDES, PESQUISA A FRESCO Material/Colheita: Raspado da lesão ou escarro. Se o material for escarro, colher do mesmo modo que para a pesquisa de bacilos álcool-ácido resistentes. Nas lesões gengivais o material é colhido de preferência no laboratório com alça especial. Uso/Limitações: No diagnóstico de Paracoccidioidomicose. Resultado negativo não descarta a presença da infecção pelo fungo. Método: Pesquisa a fresco em microscopia de contraste de fase, após clarificação com KOH. 156- BLASTOMICOSE (PARACOCCIDIOIDOMICOSE), CULTURA PARA Material/Colheita: Raspado da lesão ou escarro. Se o material for escarro, colher do mesmo modo que para a pesquisa de bacilos álcool-ácido resistentes. Nas lesões gengivais o material é colhido de preferência no laboratório com alça especial. Uso/Limitações: No diagnóstico de Paracoccidioidomicose. Resultado negativo de uma amostra somente não descarta a infecção pelo fungo. Método: Cultura em agar glicose de Sabouraud a temperatura ambiente e a 37°C. Leitura em quatro semanas. 157- BLASTOMICOSE (PARACOCCIDIOIDOMICOSE), SOROLOGIA PARA Material/Colheita: Soro. Evitar hemólise. Uso/Limitações: Ajuda no diagnóstico da infecção pelo fungo. Pode haver reação cruzada com histoplasmose. Este teste tem sensibilidade e especificidade pequenas. Método: Fixação do complemento. Valor de referência: Negativo. 158- BNP Ver em peptídeo natriurético cerebral (pró BNP). 159- BORDETELLA PERTUSSIS , CULTURA PARA Material/Colheita: Secreção de nasofaringe. O material deve ser colhido na fase inicial da doença, com swab e semeado no meio apropriado. Uso/Limitações: Isolar e identificar Bordetella pertussis ou parapertussis. O isolamento de Bordetella sp tem sensibilidade menor que 50% se comparada com teste sorológico. O exame não deve ser feito se o paciente estiver tomando antibióticos. Método: Cultura em meio Bordet- Gengou. 160- BORDETELLA PERTUSSIS, SOROLOGIA PARA Material/Colheita: Soro. Instituto de Análises Clínicas de Santos 474 7 Uso /Limitações: No diagnóstico da infecção pelo microorganismo. Pacientes vacinados apresentam reações positivas. Método: Microtitulação. Valor de referência: Não regente. 161- BORRELIA BURGDOIFERI (DOENÇA DE LYME), SOROLOGIA PARA Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: A doença de Lyme é uma zoonose transmitida por carrapatos. A avaliação sorológica tem papel limitado na avaliação de possível doença porque nas fases iniciais a sensibilidade do teste é pequena. O valor preditivo positivo do teste é maior quando ele é feito 1 ano após o início da doença. Reações falsamente positivas podem ocorrer na febre recorrente, erlichiosis, sífilis, leptospirose e doença periodontal. Método: Imunoensaioenzimático. Valor de referência: Negativo. 162- BRCA 1 e 2 – PESQUISA DE MUTAÇÃO Material/Colheita: Sangue com EDTA. Uso/Limitações: Mutações dos genes BRCA 1 e BRCA 2 são caracterizados pela predesposição ao câncer de mama e de ovário. Este teste está indicado em pacientes cujas famílias têm história de câncer de mama ou de ovário precocemente. Não deve ser usado como triagem na população em geral. Método: Sequenciamento de DNA. Valor de referência: Ausência de mutação. 163- BRUCELLA, CULTURA PARA Material/Colheita: Sangue. Recomenda-se colher, inicialmente, duas amostras obtidas de punções em veias diferentes. Depois de 24 a 36 hs, colher mais duas amostras, se possível uma hora antes da esperada elevação da temperatura que em geral ocorre a tarde. Uso/Limitações: Estabelecer o diagnóstico de brucelose. A hemocultura para o diagnóstico de brucelose é útil na fase aguda da infecção e raramente é positiva na fase sub- aguda ou crônica. Interferentes: A antibioticoterapia reduz em quase 90% as chances de se isolar o microorganismo. Método: Meio bifásico de Castañeda. 164- BRUCELOSE, SOROAGLUTINAÇÃO PARA Material/Colheita: Soro em jejum. A colheita deve ser feita na fase inicial da doença e sete a dez dias mais tarde, para pesquisar mudança significativa de título. Evitar hemólise. Uso/Limitações: Auxilia no diagnóstico de brucelose. O teste deve ser feito em amostras pareadas: colhidas na fase aguda e convalescente da doença. Os anticorpos começam a aparecer na segunda semana de doença e atingem seu máximo em três a seis semanas. Reações falsamente positivas são encontradas após vacinação e em infecções com Proteus OX-19, Yersinia enterocolitica, Francisella tularensis, Vibrio cholerae, vacina do cólera. O teste não detecta anticorpos contra B. canis, o qual raramente causa infecção no homem. Método: Soroaglutinação. Valor de referência: Títulos sem significado até 1:80. 165- BTA Ver em Antígeno de Tumor de Bexiga. 166- CA 15.3 Ver em Antígeno CA 15.3. Instituto de Análises Clínicas de Santos 4 8 48 167- CA 19.9 Ver em Antígeno CA 19.9. 168- CA 72.4 Ver em Antígeno CA 72.4. 169- CÁDMIO Material/Colheita: Urina. Urina colhida após a jornada de trabalho. Usar recipiente de plástico. Refrigerar. Uso/Limitações: Monitoramento de exposição ao cádmio. Interferentes: Aumento fisiológico: EDTA, proteinúria. Método: Espectrometria de absorçâo atômica. Valor de referência: ................................ < 2,0 ug/g creatinina. IBPM.:................... < 5 ug/g creatinina. LT.:........................ < 20 ug/m3 (pó e fumo). 170- CÁLCIO Material/Colheita: Soro / urina. O soro deve ser colhido em jejum. Evitar hemólise. Se for urina colher amostra de 24 hs (*) em frasco escuro com HCl 50% 20 mL/L de urina. Alertar o paciente para a existência do ácido dentro do recipiente (cuidado!). (*)Colheita de urina de 24 horas: Ver pág. 1. Uso/Limitações (soro): As duas causas mais comuns de hipercalcemia são o hiperparatiroidismo primário e doenças malígnas. Usado também em casos de coma, na investigação de pancreatite ou outros problemas gastrointestinais, nefrolitíase, polidipsia, poliúria, azotemia, na adenomatose endócrina múltipla. No diagnóstico diferencial de hipercalcemia, o cálcio deve ser dosado pelo menos três vezes em dias diferentes. No hiperparatiroidismo primário, o hormônio da paratireóide, o cloro no soro e o cálcio na urina estão aumentados. Raramente no hiperparatiroidismo a hipercalcemia ocorre junto com PTH normal. No hiperparatiroidismo o cálcio aumenta, fósforo baixa e então a fosfatase alcalina aumenta. Para o estudo do metabolismo do cálcio, outros testes devem ser feitos como o fósforo no soro, fosfatase alcalina, albumina, cloretos, proteínas totais, paratormônio, além do cálcio no soro e na urina de 24 horas. Em qualquer caso de hipercalcemia é aconselhável analizar também magnésio e potássio. O nivel de cálcio pode encontrar-se alterado em várias doenças e com medicamentos. Uso/Limitações (urina): Reflete a ingesta, a absorção intestinal, a reabsorção óssea e perda renal. Avalia doença óssea, metabolismo do cálcio, cálculo renal e hipercalciúria idiopática. Acompanhamento de pacientes com terapia por cálcio por osteopenia. Anticoncepcional oral leva a resultados baixos. Interferentes: Aumento analítico (soro): aminofenol, bilirrubina, cefotaxirna, clorpropamida, cobre, fenobarbital, heparina, hidralazina, lipemia, magnésio, oxalato, potássio, sais de cálcio, sais de ferro, sais de magnésio, sais de sódio, zinco. Aumento fisiológico (soro): alfacalcidol, antiácidos, andrógenos, anticoncepcionais orais, bendrofluazida, calcitriol, cegueira, clorotiazida, clortalidona, dienestrol, dietilestilbestrol, dehidrotaquisterol, dromostanolona, ergocalciferol, ester. anabólicos, estradiol, estrógenos, etanol, exercício muscular, fluoximesterona, gluconato de cálcio, hidroclorotiazida, litio, menopausa, metandrostenolona, meticlotiazida, metiltestosterona, nandrolona, nisoldipina, oximetolona, Instituto de Análises Clínicas de Santos 494 9 paratireóide, politiazida, postura ereta, prednisona, progesterona, propiolactona, propranolol, repouso de cama, sais de cálcio, secretina, tamoxifeno, testolactona, testosterona, tiazídicos, triclormetiazina, variação diurna, vitamina A, vitamina D. Diminuição analítica (soro): aspirina, ác. palmítico, fluoretos, fosfatos, hemoglobina, hemólise, heparina, liposol, oxalato, sulfadiazina, sulfadimetoxiria, sulfatos, sulfisoxazol, sulfonamidas. Diminuição fisiológica (soro): acetazolamida, albuterol, anticonvulsivantes, asparaginase, azlocilina, calcitonina, carbamazepina, carbenoxolone, cetoconazol, cisplatina, citratos, clodronato, corticosteróides, cortisona, diuréticos, EDTA, enflurano, estrógenos, etinilestradiol, etilenoglicol, etidronato, fitato, fenobarbital, fenitoína, furosemida, gastrina, glicocorticóides, glucagônio, glicose, gravidez, hidroclorotiazida, insulina, interferon, isoniazida, laxantes, mestranol, metoxiflurano, mitramicina, pamidronato, pentamidine, probucol, rimeterol, sulfatos, tamoxifeno, tetraciclina, teofilina, trazodone, viomicina. Aumento analítico (urina): magnésio, oxalato, sais de cálcio. Aumento fisiológico (urina): acetozolamida, ác.ascórbico, ác.etacrínico, asparaginase, azosemide, bendroflumetiazida, bendrofluazina, btimetadine, cádmio, calcitonina, calcitriol, cloreto de amônia, clorotiazida, colestiramina, corticosteróides, dexametazona, dehidrotaquisterol, deh.colecalciferol, diltiazem, dimecaprol, diuréticos, EDTA, espironolactona, ergocalciferol, ext.paratireóide, fenoldopam, furosemide, glicocorticóides, horm.crescimento, meralurida, mercaptomericina, mersalil, mitramicina, nandrolona, plicamicina, prednisolona, repouso no leito, sais de cálcio, sulfatos, triancinolona, torasemide, triantereno, variação diurna, viomicina, vitamina D, vitamina K. Diminuição analítica (urina): alcalinidade, amostra inadequada, fosfatos, sulfatos, oxalato. Diminuição fisiológica (urina): angiotensina, anticoncepcionais orais, bendroflumetiazida, bicarbonato, calcitonina, cetoconazol, cloroquina, clorotiazida, clortalidona, citratos, clodronato, deambulação, etidronato, etinilestradiol, espironolactona, fenitoína, fitato, hidroclorotiazida, idade, lítio, mestranol, meticlotiazida, neomicina, ext. paratireóide, octreotide, pamidronate, quinapril, politiazida, sais de sódio, tiazídicos, triclormetiazida. Método: O cresolftaleina – complexone. Valor de referência (soro): 0 a 10 dias 10 dias a 2 anos 2 a 12 anos Adultos até 60 anos 60 a 90 anos > 90 anos Valor de referência (urina): Adultos: Crianças < 12 anos: 7,6 a 10,4 mg/dL. 9,0 a 11,0 mg/dL. 8,8 a 10,8 mg/dL. 8,4 a 10,2 mg/dL. 8,8 a 10,2 mg/dL. 8,2 a 9,6 mg/dL. 100 a 321 mg/24 hs. < 4mg/Kg dia. 171- CÁLCIO IONIZÁVEL Material/Colheita: Plasma heparinizado. Separar o plasma imediatamente após a colheita e refrigerar. A colheita deve ser feita sem estase venosa! Uso/Limitatcões: Em geral é analisado para avaliar hipocalcemia. Mede a fração fisiológicamente ativa do cálcio. Está aumentado no hiperparatiroidismo, neoplasias ectópicas produtoras de hormônio paratireóide e com vitamina D em excesso. É usado em pacientes com insuficiência renal ou transplantados, nos quais um dos problemas é o Instituto de Análises Clínicas de Santos 5 0 50 hiperparatiroidismo secundário. Seu estudo está indicado em pacientes com septicemia, com deficiência de magnésio e na pancreatite. Hipocalcemia ocorre após administração de citrato (como no transplante de fígado), ou infusão de outros fluídos durante oxigenação extra-corpórea ou cirurgia A dosagem de cálcio ionizável é também necessária para acompanhar pacientes dialisados. A dosagem de cálcio total permanece como teste de primeira linha para avaliação da anormalidade de cálcio. Interferentes: Aumento analítico: colidina, glicose, imidazol, iodetos, lutidina, perclorato, picolina, piridina, sódio, uréia. Aumento fisiológico: calcitriol, diltiazem, hidroclorotiazida, lítio, repouso no leito, sais de sódio, succinilcolina. Diminuição analítica: álcool amílico, álcool benzílico, anilina, benzaldeído, benzeno, butanol, etanediol, etanol, etanolamina, fenóis, glicerina, heparina, magnésio, metanol, metilamina, morfolina, piperidina, propanol, trolamina, trometamina, tripsina. Diminuição fisiológica: betazolol, bifosfonato, calcitonina, citrato, EDTA, etinilestradiol, foscarnet, fosfatos, gastrina, hiperventilação, pamidronato. Método: Eletrodo de íon seletivo. Valor de referência: Recém – nascidos: ................... 1,17 a 1,41 mmol/L. Um dia de vida: ........................ 1,08 a 1,28 mmol/L. Dois dias de vida: ..................... 1,00 a 1,18 mmol/L. Homens: 1 a 19 anos ................ 1,22 a 1,37 mmol/L. >20 anos: ................................. 1,18 a 1,32 mmol/L. Mulheres: 1 a 17 anos .............. 1,22 a 1,37 mmol/L. > 18 anos: ................................. 1,18 a 1,32 mmol/L. 172- CALCITONINA Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Usado para diagnóstico de tumores medulares de tireóide (TMT). A calcitonina é secretada pelas células C da tireóide e está elevada em outras condições patológicas como leucemia e doenças mieloproliferativas. O prognóstico do TMT depende de um diagnóstico precoce, portanto é de interesse a dosagem de calcitonina em familiares de pacientes com TMT. Em alguns pacientes com carcinoma medular da tiróide o valor da calcitonina pode estar normal. Testes de estímulo são necessários para o diagnóstico (cálcio ou pentagastrina). Valores aumentados podem ser encontrados em outros tumores, na pancretite, tiroidite. Interferentes: Aumento fisiológico: terapia com estrógenos, progesterona, pentagastrina. Diminuição fisiológica: fenitoína, octreotide. Método: Quimioluminescência. Valor de referência: Homens: < 8,4 pg/mL. Mulheres: < 5,0 pg/mL. 173- CÁLCULO URINÁRIO Material/Colheita: Cálculo. Uso/Limitações: Avalia a composição do cálculo. A análise química requer pelo menos 5 mg do cálculo. Junto com a análise do cálculo, um painel bioquímico no soro auxilia no diagnóstico da Instituto de Análises Clínicas de Santos 515 1 causa da litíase: cálcio e fósforo (hiperparatiroidismo), fosfatase alcalina (Paget), ácido úrico, albumina, magnésio, uréia, creatinina e urina tipo I. Às vezes pode-se indicar também o estudo do sódio, potássio, cloreto, CO2 e hormônio da paratireóide. Em cálculos muito pequenos, resultados falsos negativos podem acontecer se a concentração do elemento for muito baixa. Método: Espectrofotométrico. Valor de referência: Acompanha um relatório. 174- CAMPYLOBACTER ENTERITIS, CULTURA PARA Material/Colheita: Fezes. As fezes destinadas a cultura devem ser colhidas de preferência na fase aguda da doença (diarréia) antes do tratamento. A melhor amostra é de fezes frescas enviadas ao laboratório dentro de uma hora após a colheita. Depois de uma hora a mudança do pH das fezes inviabiliza grande número de bactérias patogênicas inutilizando o material para o exame. A colheita é feita evacuando-se sobre plástico limpo e sêco, evitando contato com água ou urina. Em crianças pode-se vestir a fralda invertida para que as fezes não sejam absorvidas após a evacuação. Fraldas com fezes já sêcas não devem ser utilizadas. Transferir uma parte do material (de preferência a parte que contenha muco, pus, sangue ou outra anormalidade) para frasco limpo e sêco e enviar imediatamente ao laboratório. Meio de Transporte: Cary-Blair. Uso/Limitações: Diagnóstico de infecção pelo Campylobacter enteritis. Método: Meio seletivo de Butzler e Celsius em microaerofilia. 175- CANCRO MOLE, CULTURA/PESQUISA Ver em Haemophílus Ducreyi. 176- CANDIDA, CULTURA PARA Material/Colheita: Pele/secreção vaginal/unha. Se a lesão for na pele deve-se limpá-la com álcool antes da colheita, deixar secar, e raspar suas bordas com bisturi. Em unha, raspar o material abaixo da superfície e as laterais. O material é recolhido em placa de Petri estéril. Em genitais femininos o material é colhido do cérvix (espéculo) e do fundo do saco vaginal. Em mulheres virgens colhe-se da porção anterior do hímen. Uso/Limitações: no diagnóstico de candidíase. O encontro de Candida albicans na cultura de secreção vaginal nem sempre indica infecção pela levedura. Método: Cultura em agar glicosado de Sabouraud. Identificação pela presença de tubo germinativo. 177- CANDIDA, PESQUISA DE Material/Colheita: Pele/secreção vaginal/ unha. Se a lesão for na pele deve-se limpá-la com álcool antes da colheita, deixar secar, e raspar suas bordas com bisturi. Em unha, raspar o material abaixo da superfície e as laterais. O material é recolhido em placa de Petri estéril. Em genitais femininos, o material é colhido do cérvix (espéculo) e do fundo de saco vaginal. Em mulheres virgens colhe-se da porção anterior do hímen. Uso/Limitações: No diagnóstico de candidíase. Resultado negativo não descarta a infecção pela levedura. Método: Exame a fresco em microscopia de contraste de fase após clarificação com KOH e coloração de Gram. 178- CANDIDÍASE, SOROLOGIA PARA Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Avaliação de suspeita de candidíase sistêmica. Títulos que apresentam aumento significativo, em amostras colhidas com dez a quatorze dias de diferença entre elas, é indicativo de Instituto de Análises Clínicas de Santos 5 2 52 candidíase visceral. Reações cruzadas podem ocorrer com criptococose e tuberculose. Resultados negativos não descartam candidíase. O teste é de difícil interpretação porque encontra-se precipitinas em cerca de 30% da população. Em casos severos de vaginites ou candidíase mucocutânea, pode-se encontrar resultados positivos. Método: Contra imunoeletroforese. Valor de referência: Não reagente. 179- CAPACIDADE DE SATURAÇÃO DO FERRO (TIBC) Material/Colheita: Soro. Deve ser colhido pela manhã, em jejum. Não colher no período da tarde. Colocar no tubo com cuidado para evitar hemólise. A amostra deve ser colhida antes de terapêutica com ferro ou transfusões de sangue. Uso/Limitações: A transferrina ou siderofilina é a proteína transportadora do ferro no soro. O seu grau de saturação marcial varia em função do metabolismo do ferro. Seu uso é util no diagnóstico diferencial das anemias, principalmente aquelas com hipocromia e/ ou VCM baixo. A porcentagem de saturação às vezes é melhor do que o resultado do ferro sérico para se avaliar as reservas de ferro e anemia ferropriva. Avalia também a talassemia e anemia sideroblástica, hemocromatose. A TIBC ou a transferrina constituem um índice útil para avaliar o estado nutricional. Quando três testes são usados junto: ferritina, ferro sérico e TIBC, eles fornecem o diagnóstico diferencial com maior facilidade entre a anemia ferropriva e a anemia da doença crônica. (Ver quadro em Ferro sérico). Exceto para os casos de intoxicação por ferro, a dosagem de ferro sérico sem TIBC ou transferrina tem valor limitado. Nível de ferritina é também útil na deficiência de ferro. Ferro sérico baixo pode não indicar deficiência de ferro em infecções agudas. Níveis baixos de ferro podem ser enganosos em infecções crônicas, inflamações e malignidade. Nestes casos a ferritina está alta. TIBC e transferrina estão aumentados em pacientes que tomam anticoncepcionais orais, mas a saturação está normal. Condições que diminuem o TIBC podem mascarar seu aumento na deficiência crônica de ferro coexistente. Contraindicação: Terapia com ferro causa resultados alterados. Interferentes: Aumento analítico: azul de dessulfina, carb. de magnésio, dextram, hemólise, perclorato. Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, estrógenos, gravidez, mestranol, sais de ferro. Diminuição fisiológica: cloranfenicol, corticotropina, cortisona. Método: Espectrofotométrico. Valor de referência: 1 a 5 anos............... 231 – 317 ug/dL. 6 a 9 anos............... 206 - 365 ug/dL. 10 a 14 anos........... 260 – 365 ug/dL. > 14 anos............... 250 - 410 ug/dL. Porcentagem de saturação: 20 a 55% 180- CARBAMATOS (COLINESTERASE) Ver em Colinesterase. 181- CARBAMAZEPINA Material/Colheita: Soro . É recomendável que o sangue seja colhido imediatamente antes da administração da próxima dose do medicamento. Anotar a hora da colheita. Uso/Limitações: Monitoramento da droga ou seus efeitos tóxicos. A toxicidade da carbamazepina pode ou não estar relacionada à concentração da droga. A carbamazepina pode interferir com a Instituto de Análises Clínicas de Santos 535 3 ação da teofilina, dos anticoncepcionais orais, da doxiciclina e da warfarina. Pode também induzir o metabolismo da fenitoina, benzodiazepínicos, etoxuccimida, ácido valpróico, corticosteróides e hormônios da tireóide. Apresenta efeito anticonvulsivante sinérgico com propanolol. Interferentes: Aumento analítico: amitriptilina, imipramina, nortriptilina. Aumento fisiológico: ác valpróico, acetazolamida, cimetidina, danazol, desipramina, diltiazem, digitalícos, eritromicina, fenobarbital, fluoxetina, fluritromicina, genfibrosil, isoniazida, niacinamida, propoxifeno, triacetiloleandomicina, troleandomicina, verapamil, viloxazina. Diminuição fisiológica: anticonvulsivantes, carbamazepina, cisplatina, doxorubicina, felbamate, fenobarbital, fenitoína, isotretinoína, primidona, progabide, vigabatrina. Método: Ensaio imunoenzimático fluorométrico. Valor de referência: Níveis terapêuticos......... 4 a 10 ug/mL. Níveis tóxicos................. 9 a 12 ug/mL. 182- CARBOXIHEMOGLOBINA (MONÓXIDO DE CARBONO) Material/Colheita: Plasma heparinizado ou EDTA. Refrigerar após colheita. Uso/Limitações: Determinar a exposição ao monóxido de carbono e também verificar o efeito do cigarro em fumantes. Nem sempre tem correlação segura com sintomas ou prognóstico. Método: Espectroscopia diferencial. Valor de referência: Não fumantes........................................................ < 1%. IBPM Para não fumantes...................................... < 3,5%. IBPM Para fumantes............................................. < 10%. 183- CARIOGRAMA (CARIOTIPO DE SANGUE [BANDA G], PESQUISA DE X FRÁGIL, QUEBRAS) Material/Colheita: Sangue. Colher 5 mL de sangue (seringa heparinizada com liquemine). Colher com hora e dia marcados. Não congelar o sangue. Preparo do paciente: Este exame é feito com hora marcada. Uso/Limitações: Avalia anomalias congênitas, retardo no desenvolvimento, genitalia ambígua, retardamento mental, criptorquidismo, hipogonadismo, amenoréia primária, infertilidade ou perdas fetais múltiplas e história familiar com anormalidades cromossômicas. O não aparecimento de metáfases ocorre de maneira infreqüente e impossibilita o exame. O número de células analisadas é pré - estabelecida de acordo com a suspeita clínica, a qual deverá constar do pedido do exame. Método: Cultura de linfócitos. Valor de referência: Acompanha relatório. 184- CAROTENO (BETA CAROTENO) Material/Colheita: Soro. Hemólise interfere. Proteger da luz. Colher após jejum de 8 horas e não ingerir bebidas alcooólicas no dia anterior. Uso/Limitações: Confirmar o diagnóstico de carotenodermia. (A carotenemia pode se confundir com icterícia). Triagem para malabsorção de gorduras. Está aumentado em pacientes que se alimentam de grande quantidade de vegetais. Não é um indicador confiável para verificar o estado da vitamina A. É útil como teste de triagem. Interferentes: Instituto de Análises Clínicas de Santos 5 4 54 Aumento analítico: cantoxantina. Aumento fisiológico: anticonvulsivantes. Diminuição analítica: citrato, hemólise. Diminuição fisiológica: canamicina, etinil estradiol, idade, metformina, neomicina, noretindrona, óleo mineral. Método: HPLC. Valor de referência: 10 a 85 mg/dL. 185- CATECOLAMINAS FRACIONADAS – PLASMA Material/Colheita: Plasma com EDTA. Uso/Limitações: Em razão dos vários fatores que influenciaram na secreção das catecolaminas, a preparação do paciente deve ser rigorosa. Na hora da colheita o paciente deve estar relaxado e em repouso; estresse emocional e atividade física elevam os valores. As catecolaminas são hormônios neurotransmissores sintetisados a partir da tirosina: dopamina, adrenalina e noradrenalina. Seu uso repousa no diagnóstico de tumores secretores de catecolaminas: malignos (neuroblastoma) ou benignos (ganglineuromas ou feocromocitoma). Além das drogas que podem aumentar as catecolaminas, outras causas são cirurgia recente, trauma, posição de pé, frio, ansiedade, dor e doenças crônicas ou agudas. Interferentes: Aumento analítico: levodopa, metanamina, metildopa, niacina, oxitetraciclina, riboflavina, tetraciclina, vitamina B. Aumento fisiológico: alfa bloqueadores, antidepressivos, antihistamínicos, antipsicóticos, beta bloqueadores, cálcio, diuréticos, inibidores da MAO, estimulantes, simpaticomiméticos, vasodilatadores e outros como cocaína, insulina, metilfenidato, metoclopramide, morfina, naloxona, pentazocina, proclorperazina, TRH. Diminuição analítica: ciclopropano, éter. Diminuição fisiológica: antihipertensivos, bromocriptina, dissulfiram, haloperidol, metirosina, octreotide. Método: HPLC. Valor de referência: Dopamida:...................... < 85 pg/mL. Adrenalina:.................... < 84 pg/mL. Noradrenalina:...............<420 pg/mL. 186- CATECOLAMINAS URINÁRIAS FRACIONADAS Material/Colheita: Urina. Urina de 24 hs (*) acidificada com 10 mL/L de urina de ácido clorídrico 50%. Manter a urina refrigerada durante a colheita. (*)Colheita de urina de 24 horas: ver pág. 1. Preparo do paciente: Evitar estresse, exercício, fumo, qualquer dor que o paciente tenha. Antes da coleta o paciente não deve tomar chá, café, frutas em geral, principalmente banana e manga, baunilha, sorvetes, sucos de frutas, refrigerantes e cervejas. Suspender todos os medicamentos que não sejam vitais. pelo menos três dias antes do teste Uso/Limitações: Diagnóstico de feocromocitoma. Usado também na investigação de pacientes hipertensos, especialmente quando jovens. Níveis são úteis quando elevados, especialmente Instituto de Análises Clínicas de Santos 555 5 durante ou imediatamente após um episódio de hipertensão, mas resultados falsos negativos podem ocorrer assim como falsos positivos com alguns medicamentos. Interferentes: Aumento analítico: ác.dehidrofenilacético, aspirina, bananas, cloropromazina, clortetraciclina, demeclociclina, dopamina, eritromicina, formaldeído, hidralazina, hidrato de cloral, hidroquinona, isoproterenol, labetalol, metildopa, niacina, oxitetraciclina, quinidina, riboflavina, tetraciclina, vitamina B. Aumento fisiológico: atenolol, dor, dopamina, estresse, etanol, exercício, isoproterenol, nifedipina, nitroglicerina, proclorperazina, rauwolfia, reserpina, tabagismo, teofilina, sirosingopina. Diminuição analítica: labetalol, triantereno. Diminuição fisiológica: agts. radiográficos, clonidina, decaborano, guanetidina, guanfacine, metildopa, ouabaina, reserpina. Método: Cromatografia líquida. Valor de referência: IDADES < de 1 ano 1 ano 2 a 3 anos 4 a 9 anos 10 a 15 anos Adultos EPINEFRINA 0,0 a 2,5 ug/24 hs 0,0 a 3,5 ug/24 hs 0,0 a 6,0 ug/24 hs 0,2 a 10,0 ug/24 hs 0,5 a 20,0 ug/24 hs < 50 ug/24 hs NOREPINEFRINA 0,0 a 10,0 ug/24 hs 1,0 a 17,0 ug/24 hs 4,0 a 29,0 ug/24 hs 8,0 a 65,0 ug/24 hs 15,0 a 80,0 ug/24 hs < 150 DOPAMINA 0 a 85 ug/24 hs 0 a 140 ug/24 hs 40 a 260 ug/24 hs 65 a 400 ug/24 hs 65 a 400 ug/24 hs 65 a 400 ug/24 hs 187- CAXUMBA – SOROLOGIA IgG e IgM Material/Colheita: Soro. A colheita deve ser feita no início da doença e duas semanas mais tarde para pesquisar mudança significativa do título. Uso/Limitações: Diagnóstico da infecção pelo vírus da caxumba. Reações falsamente positivas podem ocorrer com outros paramixovírus. Método: Enzimaimunoensaio. Valor de referência: Não reagente. 188 - CD2 E CD19 - LINFOCITOS Ver em Linfócitos T e B. 189- CD4 / CD8 - LINFOCITOS Material/Colheita: Sangue. Colher 20 mL de sangue total heparinizado em tubo estéril. Marcar hora para a colheita. Uso/Limitações: Acompanhamento de pacientes com HIV. Avalia a imunocompetência celular e quantifica a relação entre as células T helper (CD4) e T supressora (CD8). Pode-se encontrar valores anormais se o paciente estiver fazendo uso de esteróides ou outros imunossupressores, naqueles com doenças intercorrentes graves ou que tenham feito cirurgia recente sob anestesia geral. Relações baixas podem ser vistas em outras patologias e por si só não são diagnósticas de AIDS. O aumento da célula CD8 não ocorre só na infecção pelo HIV. Outros vírus e vacinas podem Instituto de Análises Clínicas de Santos 5 6 56 causar um aumento transitório na população CD8. Interferentes: Aumento fisiológico: zidovudine. cimetidina, didanosina, dideoxicitina, dideoxinosina, zalcitabine, Método: Citometria de fluxo. Valor de referência: Relação CD4/CD8: 0,9 a 2,6. CD4: > 507 células/mm3. CD8: 300 a 1.008 células/mm3 . 190- CEA Ver em Antígeno Carcinoembriogênico. 191- CÉLULAS DE INCLUSÃO CITOMEGÁLICA, PESQUISA DE Material/Colheita: Urina. A urina deve ser colhida no laboratório. Após a colheita centrifugar e examinar imediatamente porque as células desintegram-se rapidamente. Uso/Limitações: No diagnóstico de infecção pelo citomegalovírus, Várias amostras devem ser examinadas porque a presença das células características da citomegalia é intermitente. Método: Pesquisa direta em microscopia de fase e coloração pelo Giensa. Valor de referência: Pesquisa negativa. 192- CÉLULAS LE, PESQUISA DE Material/Colheita: Sangue total sem anticoagulante. Preparo do paciente: Evitar terapia com heparina pelo menos dois dias antes do teste, para evitar resultados falsos negativos. Uso/Limitações: Avaliação das doenças autoimunes, especificamente o Lupus Eritematoso Sistêmico. O teste é menos sensível do que a IFI e não é específico para Lupus. Testes positivos foram encontrados em várias síndromes de Lupus induzidas por drogas, na artrite reumatóide, na hepatite crônica ativa e outras doenças do colágeno. Um resultado negativo isoladamente não descarta a possibilidade de lupus eritematoso. Interferentes: Falsos positivos: acebutolol, acetazolamida, ác. aminosalicílico, anticoncepcionais orais, antiolimina, anticonvulsivantes, clorotiazida, cloropromazina, clorprotixeno, clazolam, dilantim, dimeclocilina, digitálicos, doxiciclina, etosuximida, fenolftaleina, fenobarbital, fenilbutazona, griseofulvina, guanoxam, hidantoinatos, hidralazina, hidrazina, isoniazida, mefenitoína, mesantoina, metimazol, metildopa, metiltiouracil, minociclina, ouro, oxifenisatina, parametadiona, penicilamina, penicilina, pindolol, primidona, procainamida, propiltiouraci1, quinetazona, reserpina, streptomicina, sulfadimetoxina, sulfapiridazina, sulfonamidas, tetraciclina, tiazídicos, tridione. Método: Hargraves (fagocitose in vitro). Valor de referência: Negativa. 193- CERULOPLASMINA Material/Colheita: Soro. Refrigerar após a colheita. Evitar hemólise. Uso/Limitações: É uma proteína de fase aguda e como tal está aumentada em infecções, em doenças malígnas, na gravidez, com estrógenos, no trauma e outras patologias. Encontra-se diminuida na doença de Wilson. Um resultado dentro dos limites normais não descarta Instituto de Análises Clínicas de Santos 575 7 a doença de Wilson. Como alguns RN normais podem ter os níveis de ceruloplasmina diminuídos, todo teste anormal deve ser repetido após os três meses de idade para confirmação. Interferentes: Aumento fisiológico: andrógenos, anticoncepcionais orais, anticonvulsivantes, carbamazepina, estrógenos, etinil estradiol, fenobarbital, fenitoína, gravidez, idade, lactação, linestrenol, noretindrona, tabagismo, tamoxifeno. Diminuição fisiológica: asparaginase, levonorgestrel, norplant. Método: Nefelometria. Valor de referência: Até 1 mês 1 mês a 1 ano 1 a 3 anos 4 a 6 anos 7 a 9 anos 10 a 12 anos 13 a 15 anos > 16 anos Homens 7 – 30 mg/dL 14 – 56 mg/dL 23 – 66 mg/dL 26 – 66 mg/dL 23 – 60 mg/dL 19 – 59 mg/dL 18 – 58 mg/dL 18 – 53 mg/dL Mulheres 3 – 32 mg/dL 14 – 50 mg/dL 26 – 63 mg/dL 24 – 63 mg/dL 21 – 56 mg/dL 19 – 56 mg/dL 19 – 54 mg/dL 20 – 58 mg/dL 194- CETOSTERÓIDES (17-KS) Material/Colheita: Urina. Urina de 24 horas (*) em frasco contendo 1 g de ácido bórico por litro. Manter a urina refrigerada durante a colheita. Não colher durante a menstruação. (*) Colheita de urina de 24 horas: Ver pág. 1. Uso/Limitações: Está elevado na síndrome de Cushing, na síndrome adrenogenital, em alguns tumores adrenais ou gonadais, na gravidez e na mulher com pseudohermafroditismo. Aumenta na obesidade. Pelo fato de várias drogas poderem alterar o resultado e da sua excreção ser váriavel com o tempo, este teste é hoje considerado obsoleto. Interferentes: Aumento analítico: acebutolol, acetona, acetofenona, ác.ascórbico, ác.nalidixico, antihipertensivos, calmantes, cefaloridina, cefalotina, cloranfenicol, clorotiazida, clorpromazina, cloxacilina, dexametasona, eritromicina, espironolactona, etinamato, etriptamina, fenaglicodol, fenazopiridina, fenotiazídicos, hipotensores, metacilina, metiprilona, morfina, oleandomicina, oxacilina, penicilina, piperidina, quinidina, reserpina, secobarbital, tranquilizantes. Aumento fisiológico: ampicilina, clorpromazina, clortalidona, corticotropina, danazol, etinil estradiol, exercício, gonadotropina, idade, gravidez, nandrolona, testolactona. Diminuição analítica: carbamazepina, clordiazepóxido, meprobamato, metirapona, promazina, propoxifeno. digoxina, estrógenos, glicose, Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, aminoglutetimida, ampicilina, betametasona, cegueira, clorpromazina, corticosteróides, cortisona, estresse, fenotiazídicos, fenitoína, fluoximesterona, menopausa, meperidina, metandrostenolone, metronidazol, morfina, oximetolona, probenecida, propoxifeno. Método: Drekter. Valor de referência: < 1 ano.....................................0 a 1 mg/m2 superfície corporal. Homens: 1 a 10 anos............... 0,3 a 1mg/24hs. Instituto de Análises Clínicas de Santos 5 8 58 Mulheres: 1 a 13 anos............. 0,3 a 1mg/24hs. Homens:.................................. 10 a 20 mg/24hs. Mulheres:................................. 5 a 15 mg/24hs. 195- CHAGAS, HA, IFI E/OU ELISA Material/Colheita: Soro. A realização de dois ou dos três testes concomitantemente facilita a interpretação. Uso/Limitações: Diagnóstico de doença de Chagas crônica. Reações falsamente positivas são encontradas em pessoas com leishmaniose, malária, toxoplasmose, hepatites, lepra, sífilis e doenças do colágeno. O paciente pode ser sorologicamente negativo, mas ainda infeccioso. Método: Hemaglutinação indireta. Valor de referência: Negativo. Método: lmunofluorescência indireta. Valor de referência: Negativo. Método: Elisa. Valor de referência: Valor menor que o cut off. 196- CHLAMYDIA PNEUMONIAE – PCR Material/Colheita: Sangue com EDTA ou aspirado de nasofaringe em material próprio para PCR. Uso/Limitações: No diagnóstico de pneumonia atípica. Reações falsas negativas podem ocorrer por causa da presença de inibidores da PCR na amostra. Método: PCR. Valor de referência: Negativo. 197- CHLAMYDIA TRACHOMATIS (IFD), PESQUISA DE Material/Colheita: Raspado uretral, endocervical ou conjuntival. A colheita é feita raspando-se as células epiteliais da mucosa (não deve ser ultilizada a secreção purulenta) com alça especial e colocando-as em lâminas próprias. Fixar imediatamente com metanol e refrigerar até a hora do exame. A colheita deve ser feita no laboratório ou pelo médico assistente com o material especial fornecido pelo laboratório. Uso/Limitações: Detecção de Chlamydia trachomatis em material clínico. A sensibilidade deste teste é maior do que a da cultura. Não pode ser usado como teste de cura. Método: Reação de imunofluorescência direta utilizando anticorpos monoclonais. Valor de referência: Não reagente. 198- CHLAMYDIA TRACHOMATIS - PCR Material/Colheita: Raspado uretral, endocervical, conjuntival, ou urina. A colheita é feita raspando-se as células epiteliais da mucosa ( não deve ser utilizada a secreção purulenta) com escova especial e colocando-as em tubos especiais de colheita. A colheita deve ser feita no laboratório ou pelo médico assistente com o material especial fornecido pelo laboratório. A urina deve ser colhida com assepsia e, de preferência, o primeiro jato urinário. Existe um teste de PCR, tambem colhido em material espcial, no qual se faz a pesquisa simultânea da C.trachomatis, N. gonorrhoeae, M. hominis, M. genitalium e U. urealyticum. Uso/Limitações: Detecção da Chlamydia trachomatis em material clínico. Este teste tem melhor sensibilidade do que todos os outros. Resultados falsos negativos podem ocorrer. Não pode ser usado como teste de cura. Método: PCR. Instituto de Análises Clínicas de Santos 595 9 Valor de referência: Negativo. 199- CHLAMYDIA TRACHOMATIS, SOROLOGIA PARA (IgA – IgG – IgM) Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Auxilia no diagnóstico diferencial das pneumonias atípicas, do linfogranuloma venéreo e da psitacose. O antígeno usado é grupo específico e não espécie específico. Conjuntivite ou pneumonia no RN em geral não induz resposta imune detectável. Devido a baixa sensibilidade e especificidade, a sorologia não é útil no diagnóstico de doença ativa. Método: Imunofluorescência indireta. Valor de referência: Negativo 200- CHUMBO (INORGÂNICO) Material/Colheita: Sangue heparinizado; não pode ser usado outro anticoagulante. Uso/Limitações: Avaliar a exposição, toxicidade ou envenenamento pelo chumbo. A intoxicação pelo chumbo não é descartada mesmo se os valores encontrados no sangue forem normais: sinais clínicos e enzimas da síntese do heme também devem ser avaliados para esse diagnóstico. O teste para zinco protoporfirina é mais específico para intoxicação pelo chumbo e superior a protoporfirina eritrocitária livre. A dosagem no sangue é um teste definitivo para exposição recente aguda mas não indica exposição passada. Método: Espectrometria de absorção atômica. Valor de referência (Soro): < 40 ug/dL. IBPM para chumbo inorgânico:....60 ug/dL. 201- CHUMBO ORGÂNICO (CHUMBO TETRAETILA) Material/Colheita: Urina. Amostra colhida após a jornada de trabalho. Refrigerar. Uso/Limitações: Avaliar a exposição ao chumbo. A dosagem do chumbo na urina deve ser acompanhada por outros testes como o ALA (ácido delta- aminolevulínico). Método: Espectrometria de absorção atômica. Valor de referência: < 50 ug/g creatinina. IBPM: 100 ug/g creatinina. 202- CICLOSPORINA Material/Colheita: Sangue com EDTA. Anotar medicamentos. Separar e congelar o plasma. Preparo do paciente: A colheita deve ser feita antes da próxima dose de medicamento. Uso/Limitações: Monitoramento da dosagem imunossupressiva do medicamento. Resultados em série são mais informativos que resultado único. Em geral é utilizado em conjunto com outros testes para melhor interpretação. Interferentes: Diminuição fisiológica: ansamicina, carbamazepina, cilastatina, dipirona, fenobarbital, fenitoína, ferro, isoniazida, metoxucimida, metil, prednisolona, metoprolol, nafcilina, octreotide, omeprazol, primidona, rifampicina, sulfadimidina, sulfametoxazol, trimetoprina. Diminuição analítica: sulfimpirazona. Aumento fisiológico: acetazolamida, ác. valpróico, anticoncepcionais orais, cetoconazol, cimetidina, colchicina, danazol, diclofenac, diltiazem, doxicilina, eritromicina, fluconazol, imipenem, itraconazol, levonorgestrel, metilprednisolona, metoclopramide, miconazol, nicardipina, noretisterona, norfloxacina, pentazocina, prednisolona, prednisona, pristinamicina, ranitidina, sulfametoxazol, sulindac, tamoxifeno, ticarcilina, trimetoprina, troleandomicina, verapamil. Instituto de Análises Clínicas de Santos 6 0 60 Método: Radioimunoensaio. Valor de referência: Concentração ideal: 80 a 120 ng/mL. Concentração eficaz: 100 a 300 ng/mL. Concentração potencialmente tóxica : >300ng/mL. 203- CISTICERCOSE, SOROLOGIA PARA (WEINBERG) Ver em Weinberg, reação de 204- CISTINA Material/Colheita: Urina de 24 horas (*) em frasco escuro contendo 10 mL de HCl concentrado por litro de urina. Manter a urina refrigerada durante o período de colheita. Alertar o paciente para a existência do ácido dentro do frasco (cuidado!). (*) Colheita de urina de 24 horas: Ver pág 1. Uso/Limitações: Detecta cistinúria. (Erros inatos do metabolismo – ver teste do pezinho). É também usado para estudar o metabolismo na nefrolitíase. Um resultado de triagem positivo deve ser confirmado com técnica quantitativa. Interferentes: Aumento fisiológico: cicloleucina, histidina, penicilamina. Diminuição fisiológica: ác. ascórbico. Método: Espectrofotométrico Valor de referência: negativo. 205- CITOGRAMA NASAL Material/Colheita: Raspado da mucosa ou secreção nasal. Esfregaço em quatro lâminas. Uso/Limitações: Auxília no diagnóstico de quadros alérgicos. O teste é útil quando a porcentagem de eosinófilos é alta. Método: Coloração pelo Giensa ou pelo Leishman. 206- CITOLOGIA HORMONAL SERIADA (TRÊS OU MAIS AMOSTRAS) Material/Colheita: Raspado da parede vaginal lateral. Raspado do material vaginal a cada sete dias, começando no sétimo dia do ciclo menstrual. Fazer esfregaços em quatro lâminas e colocálas em frasco com álcool-éter. ldealmente, os esfregaços deverão ter zona grossas (com mais material) e zonas delgadas (com pouco material). Evitar duchas vaginais 48-72 h. antes da colheita. O exame está contra-indicado na vigência de cervicite ou vaginite. Fixação com fixadores líquidos ou etanol a 95%. Uso/Limitações: Avaliação hormonal. Interferentes: Evitar duchas e lavagens vaginais, cremes e talcos vaginais, relações sexuais (24 horas antes da coleta), não colher no período menstrual, não usar medicações hormonais. Método: Coloração de Schorr. 207- CITOLOGIA ONCÓTICA (PAPANICOLAOU) Material/Colheita: Vários. Em geral o material é colhido do endocervice e ectocervice. Fazer esfregaços em quatro lâminas e colocá-las em frasco com álcool-éter. ldealmente, os esfregaços deverão ter zonas grossas (com mais material) e zonas delgadas (com pouco material). Evitar duchas vaginais 48-72 h. antes da colheita, quando se tratar de material vaginal. Fixação com fixador líquido ou etanol a 95%. Fixar o esfregaço antes que seque. Instituto de Análises Clínicas de Santos 616 1 Uso/Limitações: É um teste de triagem para neoplasias primárias ou metastáticas. Identificação de adequação da amostra segundo o sistema Bethesda. Contraindicação: Esfregaço seco ao ar antes da fixação. Método: Coloração de Papanicolaou. 208- CITOMEGALIA, PESQUISA DE Ver em células de inclusão citomegálica. 209- CITOMEGALOVÍRUS - ANTIGENEMIA Material/Colheita: Sangue (EDTA). O exame deve ser realizado até 6 horas após a coleta. Uso/Limitações: No diagnóstico precoce da infecção pelo vírus. Resultado negativo não descarta a presença do CMV. Método: Imunoperoxidase. Valor de referência: Negativo. 210- CITOMEGALOVÍRUS - AVIDEZ, TESTE DE Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Este teste é útil quando da presença de anticorpos do tipo IgM, na ausência de história compatível com a infecção. Método: Enzimaimunoensaio. Valor de referência: Avidez inferior a 30%: sugere infecção primária ocorrida há pelo menos três meses. Avidez acima de 70%: sugere infecção primária há mais de três meses. Avidez entre 30% e 70 %: é inconclusiva. Nestes casos sugere-se fazer o exame de PCR para citomegalovírus. 211- CITOMEGALOVÍRUS – PCR Material/Colheita: Plasma (EDTA), urina, líquido amniótico. Utilizar tubo estéril. Uso/Limitações: A detecção do DNA do citomegalovírus é útil na identificação de pacientes, principalmente os transplantados, para tratamento e também recém nascidos. Resultado negativo não exclui a presença de CMV nos tecidos do corpo. Falsos positivos também podem ocorrer. Pesquisas quantitativas são usadas para verificar a carga viral e sua correlação com a progressão da doença, assim como a resposta á terapia. Método: PCR. Valor de referência: Negativo. 212- CITOMEGALOVÍRUS (IgG e IgM), SOROLOGIA PARA Material/Colheita: Soro. A colheita deve ser feita na fase inicial da doença e duas ou três semanas mais tarde para pesquisar mudança significativa de título. Uso/Limitações: Diagnóstico de infecção pelo citomegalovírus ou exposição anterior ao vírus para fins de transplante de órgãos. Investigação de pacientes com síndrome semelhante a mononucleose com monoteste negativo. Resultados falsos positivos com fração IgM podem ocorrer na presença de fator reumatóide ou de anticorpos heterófilos. Resultados falsos negativos também podem ocorrer. Devido ao alto nível de anticorpos presentes na população normal, um teste único em geral não tem utilidade; a demonstração do aumento do título é mais importante. Interferentes: Os títulos podem sofrer flutuações espontâneas no decorrer do tempo, dificultando a interpretação do teste. Método: Enzimaimunoensaio. Instituto de Análises Clínicas de Santos 6 2 62 Valor de referência: CMV – IgG: Não reagente. CMV – IgM: Não reagente. 213- CITOQUÍMICA PARA CLASSIFICAÇÃO DE LEUCEMIA Material/Colheita: Esfregaço de sangue periférico ou de punção medular. Marcar hora para a colheita. É necessário preparação do material antes da colheita. Uso/Limitações: Auxilia no diagnóstico diferencial das leucemias, principalmente nas leucemias agudas. A imunofenotipagem é um exame complementar ao estudo citoquímico. A interpretação depende de outros aspectos citológicos do caso. Método: Os tipos de coloração usados habitualmente, são: peroxidase ou sudan, PAS, NASDA (substrato para naftol-ASD-acetato para esterase) e NASDA-Fl (substrato para naftol-ASD-acetato, com prévia exposição ao flúor). Valor de referência: acompanha laudo 214- CITRATO Material/Colheita: Urina. Urina de 24 horas (*) em frasco escuro contendo 20 mL de HCl a 50% por litro de urina. Manter a urina refrigerada durante o período de colheita. Alertar o paciente para a existência do ácido dentro do frasco (cuidado!). (*) Colheita de urina de 24 horas: Ver pág. 1. Uso/Limitações: No estudo de pacientes com cálculo renal. Valores baixos podem ser encontrados em várias situações. Interferentes: Aumento fisiológico: extrato de paratireoide. Diminuição fisiológica: acetazolamida, bendrofluazina, clorotiazida, hidroclorotiazida, tiazídicos. Método: Enzimático. Valor de referência: Adultos:........................... 400 – 1.000 mg/24 hs. Crianças até 10 anos:....... 30 – 300 mg/24 hs. 215- CLEARENCE DE CREATININA Material/Colheita: Soro e urina de 24 horas (*) ou urina de duas/três horas (**). Anotar peso e altura do paciente. O sangue deve ser colhido no início ou no final da colheita de urina. (**) Colheita de urina de duas a três horas: O paciente deverá comparecer ao laboratório em jejum. Esvaziar completamente a bexiga, desprezar esta amostra de urina e anotar exatamente o horário (hora e minutos desta 1a micção). Dar a seguir dois copos de água ao paciente e após uma hora dar mais dois copos. Quando o paciente desejar urinar, solicitar que ele esvasie completamente a bexiga. Colher todo o volume emitido a anotar exatamente o horário desta micção (hora e minutos da 2a micção). Após uma hora do início, colher uma amostra de sangue (soro). (*) Colheita de urina de 24 horas: Ver pág. 1 Preparo do paciente: O paciente não deve estar tomando cefalosporinas e, se possível, parar outras drogas. É recomendável dieta sem carne. É fundamental para o exame que a colheita de urina e a anotação dos horários sejam precisas. Uso/Limitações: É um teste de função renal que avalia a filtração glomerular e a função renal. Acompanhamento de possível progressão de doença renal. Ajusta dosagens de medicamentos excretados pelos rins. Exercício, diabetes, hipertiroidismo e acromegalia podem aumentar o clearence, assim como a gravidez e várias drogas. Na nefrite por lupus o exame não tem boa sensibilidade. A filtração glomerular diminui 10% por década depois dos 50 anos. Instituto de Análises Clínicas de Santos 636 3 Interferentes: Diminuição analítica: cefoxitina (tardio), cefalotina. Aumento analítico: levodopa. Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, ciclosfosfamida, diuréticos, enalapril, exercício, furosemida, hidrationio, ibopamina, isosorbida, manitol, metilprednisolona, nifedipina, octreotide, prednisona, proteinúria, ramipril, torasemida. Diminuição fisiológica: ác. iopanóico, altitude, anfotericina B, aspirina, atenolol, carbenoxolona, cetoconazol, clorotiazida, clortalidona, ciclosporina, clorpropamida, cimetidina, desidratação, diazóxido, etoposide, exercício, fenoprofem, furosemide, griseofulvina, guancidina, heroína, ibuprofeno, indometacina, lisergina, lítio, maconha, mitomicina, ouro, oxifembutazona, ofloxacina, paromomicina, prednisona, probenecide, spectinomicina, sulfametoxazol, tiazídicos, triantereno, trimetrexato, vancomicina, viomicina. Método: Cinético (25ºC). Valor de referência: Homens : 85 a 125 mL/min. Mulheres : 75 a 115 mL/min. 216-CLONAZEPAM Material/Colheita: Soro. É recomendável que o sangue seja colhido imediatamente antes da administração da próxima dose. Uso/Limitações: Monitorização terapêutica da droga ou seus efeitos tóxicos. O clonazepan pertence a classe dos benzodiazepínicos, usados como tranquilizantes ou anticonvulsivantes. O nível máximo ocorre aproximadamente 2 horas após administração oral. A vida média é de 20 a 60 horas. Há efeito aditivo com depressores do SNC. O efeito terapêutico não se correlaciona bem com o nível sanguíneo. Interferentes: Diminuição fisiológica: carbamazepina, fenitoína, fenobarbital, primidona. Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, cimetidina, dissulfiram. Método: HPLC. Valor de referência: Concentração terapêutica:.............15 a 70 ng/mL. 217- CLORDIAZEPÓXIDO Material/Colheita: Soro. É recomendável que o sangue seja colhido antes da administração da próxima dose para controle, ou quatro horas após a administração da dose para se verificar o nível máximo da droga. Uso/Limitações: Monitorização terapêutica da droga ou seus efeitos tóxicos. É um benzodiazepínico usado como sedativo-hipnótico de vida média de 8 a 12 horas e que apresenta efeito aditivo com etanol e com outros depressores do SNC . Interferentes: Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, cetoconazol, cimetidina, dissulfiram. Instituto de Análises Clínicas de Santos 6 4 64 Método: HPLC. Valor de referência: Concentração terapêutica: 400 a 3.000 ng/mL. 218- CLOSTRIDIUM DIFFICILE - PESQUISA DA TOXINA Material/Colheita: Fezes. As fezes destinadas ao exame devem ser colhidas de preferência na fase aguda da doença (diarréia). A colheita é feita evacuando-se sobre plástico limpo e seco, evitando contato com água ou urina. Em crianças pode-se vestir a fralda invertida para que as fezes não sejam absorvidas após a evacuação.Fraldas com fezes já secas não devem ser utilizadas. Transferir uma parte do material (de preferência a parte que contenha muco, pus, sangue ou outra anormalidade) para frasco de transporte fornecido pelo laboratório (frasco estéril). Conservar na geladeira. Uso/Limitações: Pacientes tratados com antibióticos podem, em algumas situações, desenvolver diarréia associada ao C. difficile. A presença da toxina é importante no diagnóstico de colite pseudomembranosa e na suspeita de diarréia associada a antibióticos. O diagnóstico deve ser feito junto com os dados clínicos, e a detecção da toxina diretamente na amostra de fezes é o padrão-ouro para o diagnóstico. Método: Anticorpo monoclonal. Valor de referência: Negativo. 219- CLORETO Material/Colheita: Soro, urina, suor ou líquor. Separar rapidamente o soro e evitar hemólise. Se for urina, colher amostra de 24 horas (*) em frasco escuro. Suor: a colheita é feita no laboratório. (*) Colheita de urina de 24 horas: Ver pág. 1. Cloreto (soro) Uso/Limitações: Na avaliação dos eletrólitos e do equilíbrio ácido-básico, no diagnóstico diferencial das acidoses e alcaloses. Deve ser utilizado em conjunto com a dosagem de sódio, potássio e CO2. Cloreto (suor) Uso/Limitações: Auxilia o diagnóstico de fibrose cística. Avalia problemas como diarréia, malabsorção, insuficiência pancreática, obstrução intestinal neonatal, prolapso retal e outros problemas crônicos do trato gastro-intestinal e também problemas pulmonares crônicos. Testes devem ser feitos sempre em duplicata. Valores aumentados podem ser encontrados na insuficiência adrenal, pseudohipoaldosteronismo, displasia ectodérmica e várias outras patologias. Resultados falsamente baixos podem ocorrer no edema, na hipoproteinemia e quando há excesso de suor. Valores limítrofes e mesmo negativos devem ser repetidos se a suspeita clínica sugere mucoviscidose. A dosagem de sódio também é útil no diagnóstico de fibrose cística. Outras alterações laboratoriais encontradas nesta patologia são as proteínas séricas totais baixas e o aumento do tempo de protrombina. Cloreto (urina) Uso/Limitações: Avalia composição dos eletrolitos na urina, avalia balanço ácido - básico. Um valor isolado de cloreto na urina, sem os valores de sódio e potássio ou sem os valores dos eletrólitos no soro, pode levar a conclusões errôneas. Interferentes: Aumento analítico (soro): acetilcisteína, brometos, bromisovalum, carbromal, cefotaxima, iodetos, hipaque, piridostigmina, proteína, propanteline. Instituto de Análises Clínicas de Santos 656 5 Aumento fisiológico (soro): ác. bórico, acetazolamida, andrógenos, aspirina, azosemida, carbamazepina, carvedilol, cloreto de amônia, clorotiazida, colestiramina, ciclosporina, corticosteróides, ciclosporina, diazóxido, estrógenos, exercício, fenilbutazona, guanetidina, hidroclorotiazida, hidrocortisona, lítio, maconha, metoxiflurano, metildopa, nifedipina, oxifembutazona, sais de cloro, salina¸ triantereno. Diminuição analítica (soro): alopurinol, bicarbonato, cefotaxima, fluoreto, oxipurinol, oxalato, primidona. Diminuição fisiológica (soro): ác. etacrínico, aldosterona, azlocilina, azosemida, bicarbonato, bumetanida, carbamazepina, carbenoxolona, clorpropamida, clortalidona, coticosteróides, cortisona, dapsona, diuréticos, furosemida, hidroclorotiazida, hidrocortisona, hidroflumetiazida, laxantes, manitol, meraluride, mersalil, metolazona, prednisolona, prata, propiolactona, sais de sódio, tiazídicos, triantereno, trimetoprim. Aumento fisiológico (urina): ác. etacrínico, amilorida, azosemida, benztiazida, bromide, bumetanida, clortalidona, copamida, ciclotiazida, cloreto de amônia, diapamina, digitálicos, diuréticos, espironalactona, furosemida, hidroflumetazida, isosorbida, mefrusida, menstruação, meticlotiazida, metolazona, paratireóide, tiazídicos, torasemida, triantereno, variação diurna, viomícina, xantina. Diminuição fisiológica (urina): acetazolamida, corticosteróides, diazóxido, epinefrina, etodolac, guancidina, levarterenol, mafenidan , naproxeno, octreotide, raquianestesia. Método: Eletrodo de íon seletivo. Valor de referência: soro................... .1 a 17 anos: 102 a 112 mEq/L. > 18 anos: 98 a 108 mEq/L. urina (adultos): ........................ ............... 110 a 250 mEq/24 hs. suor................. Homozigoto normal:....... . 5 a 35 mEq/L. Heterozigoto:.................... 35 a 60 mEq/L. Doença fibrocística........... 60 a 160 mEq/L. líquor:............................................. ......... 118 a 132 mEq/L. 220- COAGULOGRAMA Verificar cada um dos ítens separadamente: TS, TC, Prova do Laço, Retração do Coágulo, Plaquetas, Tempo de Protrombina e Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado. 221- COAGULAÇÃO, FATORES DA Material/Colheita: Ver cada fator. Uso/Limitações: As deficiências dos fatores de coagulação podem raramente ser hereditárias. Na maioria das vezes são deficiências adquiridas seja por doenças e/ou por medicamentos utilizados. Em geral, a deficiência de algum fator é pesquisada quando ocorre prolongamento no tempo de protombina (TP) ou no tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPA). Efeitos das deficiências hereditárias ou adquiridas no TP ou TTPA. 1- TTPA prolongado e TP normal: deficiência de fator VIII, IX, XI e/ou XII. 2- TTPA normal e TP prolongado: deficiência do fator VII e, ocasionalmente, deficiências pequenas de fator II, V, X e/ou fibrinogênio. 3- TTPA e TP prolongados: deficiência de fator II, V, X e/ou fibrinogênio ou deficiência de múltiplos fatores. Método/Valor de referência: Ver em cada fator. Instituto de Análises Clínicas de Santos 6 6 66 222- FATOR V (Lábil ou Proacelerina) Material/Colheita: Plasma citratado. Método: Plasma deficiente. Valor de referência: 75% a 120% de atividade. 223- FATOR VII (Proconvertiva) Material/Colheita: Plasma citratado Método: Plasma deficiente Valor de referência: 50% a 150% de atividade. 224- FATOR VIII (Anti - hemofílico) Material/Colheita: Plasma citratado. Método: Plasma deficiente. Valor de referência: 80% a 140% de atividade. 225- FATOR IX (Christmas) Material/Colheita: Plasma citratado. Método: Plasma deficiente. Valor de referência: 80% a 120% de atividade. 226- FATOR X (Stuart-Prower) Material/Colheita: Plasma citratado. Método: Plasma deficiente. Valor de referência: 80% a 115% de atividade. 227- FATOR XI (Antecedente Tromboplastínico Plasmático) Material/Colheita: Plasma citratado. Método: Plasma deficiente. Valor de referência: 80% a 120% de atividade. 228- FATOR XII (Hageman) Material/Colheita: Plasma citratado. Método: Plasma deficiente. Valor de referência: 50% a 150% de atividade. 229- FATOR XIII (Estabilizador da Fibrina) Material/Colheita: Plasma citratado. Método: Funcional quantitativo. Valor de referência: 70% a 140% de atividade. 230- COBRE Material/Colheita: Soro/ urina Em jejum. Evitar hemólise. Uso/Limitações: A dosagem do cobre no soro é usada junto com a ceruloplasmina e com o cobre urinário, para triagem de doença de Wilson e também para monitorar a nutrição parenteral quanto a deficiência de cobre. É também usada na suspeita de intoxicação pelo metal. Instituto de Análises Clínicas de Santos 676 7 Como a ceruloplasmina é uma proteína de fase aguda que se liga ao cobre no sangue, tanto o cobre como a ceruloplasmina estão aumentados nas infecções, na terapia com estrógenos e em outras patologias. Pode estar diminuido também em uma série de doenças. Interferentes: Aumento fisiológico (soro): ác. valpróico, anticonvulsivantes, anticoncepcionais orais, carbamazepina, estrógenos, fenitoína, fenobarbital, gravidez, lactação. Diminuição analítica (soro): citratos. Diminuição fisiológica (soro): ác. valpróico, acetilpenicilamina. Método: Espectrofotometria de absorção atômica. Valor de referência: Soro: Homens: 70 a 140 ug/dL. Crianças: Até 6 meses: 20 a 70 ug/dL. Homens > 60 anos: 85 a 170 ug/dL. 6 meses a 6 anos: 90 a 190 ug/dL. Mulheres: 80 a 155 ug/dL. 6 anos a 12 anos: 80 a 160 ug/dL. Mulheres > 60 anos: 85 a 190 ug/dL. Grávidas: 118 a 302 ug/dL. Urina: 12 a 80 ug/L. IBPM: 50.0 ug/g creatinina. 231- COCAÍNA Material/Colheita: Urina. 50 mL de amostra colhida ao acaso até, no máximo, 48 horas após o suposto uso da droga. Refrigerar. Uso/Limitações: Avaliar o uso da droga. O teste detecta benzoilecgonina, que é o metabolito detectavel na urina 2 a 3 horas após o uso e que perdura por 1 a 3 dias. Em usuários habituais, a droga pode ser detectada até 3 semanas depois do consumo. Interferentes: Diminuição analítica: ácido ascórbico, fluconazol, salicilatos. Positivação analítica: dietilpropiona. Método:Imunoensaio enzimático. Valor de referência: Negativo. 232- CÓLERA Ver em Vibrio cholerae. 233- COLESTEROL TOTAL Material/Colheita: Soro. Preparo do paciente: A dosagem deve ser realizada apenas quando a pessoa estiver em equilíbrio metabólico, isto é, não estiver doente nem se recuperando de alguma doença ou cirurgia. Recomenda-se nestes casos, aguardar pelo menos oito semanas para a dosagem dos lípides. Durante a gestação e até o terceiro mês do puerpério, o exame não deve ser feito. As pessoas devem estar em dieta usual, com peso estável por, pelo menos, duas semanas, isto é, o exame não deve ser feito logo após o início ou abandono da dieta. Nos pacientes cujos resultados estão na zona limítrofe, várias dosagens durante dois meses, com intervalo de pelo menos uma semana entre elas, devem ser realizadas antes de tomar qualquer decisão médica. Realizar as dosagens seriadas sempre que possível no mesmo laboratório para Instituto de Análises Clínicas de Santos 6 8 68 minimizar a variabilidade analítica. As pessoas não devem realizar atividade física intensa 24 horas antes da coleta do sangue. O jejum não é importante para a dosagem do colesterol mas é obrigatório para todos os outros lipídios. Uso/Limitações: Avaliar o risco de coronariopatias, aterosclerose e infarto do miocárdio. Os valores podem se alterar na perda de peso, gravidez e doenças agudas, assim como no infarto agudo do miocárdio. Valores normais podem ser encontrados em pacientes com problemas cardíacos. Estresse emocional ou físico pode alterar os valores do colesterol. Interferentes: Aumento analítico: ác.úrico, anfotericina B, aminopirina, bilirrubina, brometos, cefotaxima, colestanol, corticosteróides, creatinina, digitonina, hemoglobina, hemólise, iodatos, lipemia, metandrostenolona, metotrexato, plasma, proteína, tetraciclina, tiouracil, triptofano, uréia, viomicina, vitamina A, vitamina D. Aumento fisiológico: acetohexamida, acetofenazina, ác. acetilsalicílico, ác. ascórbico, ác. quenodexocicólico, aminoglutetimida, amiodarone, andrógenos, antibióticos, anticoncepcionais orais, arsenicais, atenolol, bendroflumetiazina, cafeína, carbamazepina, carbimazol, cegueira, clorpromazina, clortalidona, ciclosporina, cincofenio, clonidina, corticosteróides, cortisona, danazol, diclofenaco, deambulação, dissulf. carbono, dissulfiram, epinefrina, esteróides, espironolactona, ester. anabólicos, estresse, etanol, éter, etretinato, exercício muscular, fluoximesterona, fenilbutazona, fenitoína, fenobarbital, fenotiazídicos, fosinopril, furosemida, glutetimida, gravidez, grupo sanguíneo, heparina, heroína, hidroclorotiazida, hipertensão, ibuprofeno, imipramina, isotretinoína, lisinopril, lítio, menopausa, menstruação, mepazina, meprobamato, metandrostenolona, metiltestosterona, meticlotiazida, metimazol, metotrexate, miconazol, nafarelina, nandrolona, nitrofenol, noretandrolona, ouro, oximetalona, parametadiona, penicilamina, pindolol, politiazida, prednisolona, prednisona, proclorperazina, promazina, propranolol, sacarose, sulfadiazina, sulfonamidas, tamoxifeno, testosterona, tabagismo, tiabendazol, tiacetazona, tiazídicos, tiouracil, trifluperazina, trimetadiona, vitamina D. Diminuição fisiológica: acebutolol, ac. aminosalicílico, ac. ascórbico, ác. valpróico, acipimox, alopurinol, amilorida, amiloride, alho, amiodarona, androsterona, asparaginase, aspirina, atenolol, azatioprina, beclobrato, bezafibrato, bisoprolol, boxidina, buformin, canamicina, captotril, carbutamida, carvediol, celiprolol, celulose, cetanserina, cetoconazol, cilazapril, ciprofibrato, ciproterona, clofibrato, clorofórmio, clorpropamida, clortetraciclina, clomifeno, clonidina, colchicina, colestiramina, colestipol, corticotrofina, dehidroepiandrosterona, dextrotiroxina, dozaxosim, EDTA, enalapril, emprostil, epitastatina, eritromicina, estradiol, estrógenos, estrona, etinil, estradiol, fenitoína, fenofibrato, fosinopril, genfibrosil, gliburida, guanabenz, haloperidol, hidroxicloroquina, inibidores do MAO, IGF-1, insulina, isoniazida, isotretinoína, levonorgestrel, levotiroxina, lincomicina, linoleamida, lovastatina, medroxiprogesterona, metformina, metildopa, metoprolol, metronidazol, nafenopina, nandrolona, neomicina, niacina, niceritrol, nifedipine, norplant, ovulação, oxandrolona, oximetolona, paramomicina, pectina, penicilamina, pentilenetetrazo1, perindopril, pinacidil, pindolol, piridoxina, pravastatina, prazosina, prednisolona, probucol, progesterona, raça, ramipril, repouso no leito, sinvastatina, sitosterois, tamoxifeno, terazosina, tetraciclina, tiadenol, tireóide, tolbutamida, trazodone, triodotironina, ursodiol, verapamil. Diminuição analítica: ác. ascórbico, amicacina, ampicilina, citrato, dipirona, fluoretos, iodeto, metildopa, nitratos, rifampicina, sulpiride, tiouracil. Método: Enzimatico colorimetrico Valor de referência: (Adotado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia). Adultos Instituto de Análises Clínicas de Santos 696 9 Níveis desejáveis: Limítrofe: Elevado: Crianças e adolescentes: Níveis desejáveis: Limítrofe: Elevado: < 200 mg/dL. de 200 a 239 mg/dL. > 240 mg/dL. < 170 mg/dL. 170 a 200 mg/dL. > 200 mg/dL. 234- COLESTEROL HDL Material/Colheita: Soro. Preparo do paciente: A dosagem deve ser realizada apenas quando a pessoa estiver em equilíbrio metabólico, isto é, não estiver doente nem se recuperando de alguma doença ou cirurgia. Recomenda-se nestes casos, aguardar pelo menos oito semanas para a dosagem dos lípides. Durante a gestação e até o terceiro mês do puerpério, o exame não deve ser feito. As pessoas devem estar em dieta usual, com peso estável por, pelo menos, duas semanas, isto é, o exame não deve ser feito logo após o início ou o abandono da dieta. Em pacientes com resultados limítrofes, várias dosagens durante dois meses, com intervalo de pelo menos uma semana entre elas, devem ser realizadas antes de tomar qualquer decisão médica . Realizar as dosagens seriadas sempre que possível no mesmo laboratório para minimizar a variabilidade analítica. As pessoas não devem realizar atividade física intensa 24 horas antes da coleta do sangue. Jejum de 12 horas. Não tomar bebidas alcoólicas por 72 horas antes do teste. Uso/Limitações: Valor baixo é considerado um fator importante na previsão de risco de arteriosclerose coronaria e de doença coronariana. O HDL atua como uma molécula protetora. Níveis aumentados são encontrados com estrógenos, anticoncepcionais e outras drogas. Pode haver interferência no ensaio quando o trigliceríde está muito alto. Bilirrubina também interfere. Geralmente está baixo em pacientes do sexo masculino obesos, em sedentários, nos fumantes e naqueles que têm diabetes mellitus. Exercício, dieta apropriada e consumo moderado de álcool podem aumentar o HDL colesterol. Interferentes: Aumento fisiológico: acipimox, ác. ascórbico, ác. quenodes.cólico, albuterol, anticoncepcionais orais, bezafibrato, carbimazol, carvedilol, captopril, carprazidil, celiprolol, cetancerina, citoconozol, ciclofenil, cimetidina, ciprofibrate, clofibrate, colestipol, corticóides, cortisona, diclofenaco, enalapril, deambulação, dissulf. carbono, desogestrel, diltiazem, epinefrina, esteróides, etanol, epitastatina, estrógenos, estrona, etanol, etofibrato, fenofibrato, fenobarbital, fenitoina, genfibrozil, glutetimida, hidroclorotiazida, indapamida, insulina, lovastatina, nifedipina, menopausa, mestruação, metformina, minoximidil, nafarelina, niacina, nicardipina, pindolol, pravastatina, prazozima, pendnisona, ramipril, sinvastatina, terbutalina, terbutaleno, tiacetazona, tiazídios, tiouracil, trifluperazina, trimetadiona, verapamil, vitamina D. Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, acebutol, atenolol, bisoprolol, bunitrolol, clorpropamida, danazol, desogestrel, dextrotiroxina, espironolactona, estanozolol, indapamida, isotretinoina, levonorgestrel, levotiroxina, medroxiprogesterona, metildopa, metoprolol, nadolol, noretisterona, oxprenolol, pindolol, prednisolona, probucol, propranolol, sotalol, tamoxifeno, tiazídicos, L-tiroxina, triclormetiazina, verapamil. Diminuição Analítica: ác. ascórbico, amicacina, citratro, dipirona, fluoretos, iodetos, metildopa, nitratos, rifampicina, sulpiride, tiouracil. Instituto de Análises Clínicas de Santos 7 0 70 Método: Espectrofotométrico Valor de referência: (Adotado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia). Níveis de risco = abaixo de 35 mg/dL. Fatores de risco segundo Castelli (em mg/dL): Indicador de risco Risco Padrão Prognóstico Bom Homens: < 40 40 - 50 acima de 50 Mulheres: < 45 45 – 65 acima de 65 235- COLESTEROL LDL Material/Colheita: Soro. Preparo do paciente: A dosagem deve ser realizada apenas quando a pessoa estiver em equilíbrio metabólico, isto é, não estiver doente nem se recuperando de alguma doença ou cirúrgia. Recomenda-se nestes casos, aguardar pelo menos oito semanas para a dosagem dos lípides. Durante a gestação e até o terceiro mês do puerpério, o exame não deve ser feito. As pessoas devem estar em dieta usual, com peso estável por, pelo menos, duas semanas, isto é, o exame deve ser feito logo após o início ou o abandono da dieta. Em pacientes com resultados limítrofes, várias dosagens durante dois meses, com intervalo de pelo menos uma semana entre elas, devem ser realizadas antes de tomar qualquer decisão médica. Realizar as dosagens seriadas sempre que possível no mesmo laboratório para minimizar a variabilidade analítica. As pessoas não devem realizar atividade física intensa 24 horas antes da coleta do sangue. Jejum de 12 horas. Não tomar bebidas alcoólicas por 72 horas antes do teste. Uso/Limitações: É um fator de risco para aterosclerose coronariana. Estresse emocional ou físico pode alterar valores do colesterol LDL. Interferentes: Aumento fisiológico: aminoglutetimina, amiodarona, anticoncepcionais orais, atenolol, bezafibrato, cafeína, carbimazol, celiprolol, ciclosporina, clortalidona, clopamide, danazol, estanozolol, etretinato, fenitoína, fenofibrato, furosemida, gliburide, glutetimida, hidroclorotiazida, indapamide, insulina, isotretinoína, labetalol, levonorgestrel, linesterol, lisinopril, medroxiprogesterona, mepindolol, metformina, metimazol, metoprolol, nadolol, nadrolona, nafareline, nicardipina, nifedipina, oxprenolol, pinacidil, pindolol, prednisona, propranolol, terbutalol, verapamil. Diminuição fisiológica: ác. valpróico, anticoncepcionais orais, acipimox, beclobrate, bezafibrate, captopril, carvedilol, celiprolol, cetanserina, cetoconazol, cilazapril, clofibrate, colestipol, colestiramina, dehidepiandrosterona, dextrotiroxina, doxazosina, enalapril, eptastatina, estradiol, estrógenos, etanol, fenofibrato, fosinopril, genfibrosil, guanabenz, hidroxicloroquina, IGF-1, interferon, 1evonorgestrel, 1ovastatina, medroxiprogesterona, metformina, metildopa, metoprolol, minoxidil, neomicina, niacina, nifedipina, noretindrone, norplant, pantetine, pinacidil, pindolol, pravastatina, prazosina, prednisona, probucol, propranolol, piridoxina, sinvastatina, tamoxifeno, tiroxina, verapamil. Método: Colorimétrico enzimático. Valor de referência: (Adotado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia). Instituto de Análises Clínicas de Santos 717 1 Adultos Diabéticos: ......................... < de 100 mg/dL. Níveis Desejaveis:.................. < de 130 mg/dL. Risco Limítrofe:................. 130 a 159 mg/dL. Alto Risco:.......................... .> de 160 mg/dL. Crianças e adolescentes Níveis Desejaveis:............................< 110 mg/dL. Risco Limítrofe:........................ 110 a 130 mg/dL. Alto Risco:........................................> 130 mg/dL. 236- COLESTEROL VLDL Material/Colheita: Soro. Preparo do paciente: A dosagem deve ser realizada apenas quando a pessoa estiver em equilíbrio metabólico, isto é, não estiver doente nem se recuperando de alguma doença ou cirurgia. Recomenda-se nestes casos, aguardar pelo menos oito semanas para a dosagem dos lípides. Durante a gestação e até o terceiro mês do puerpério, o exame não deve ser feito. As pessoas devem estar em dieta usual, com peso estável por, pelo menos, duas semanas, isto é, o exame não deve ser feito logo após o início ou abandono da dieta. Em pacientes com resultados limítrofes, várias dosagens durante dois meses, com intervalo de pelo menos uma semana entre elas, devem ser realizadas antes de tomar qualquer decisão médica. Realizar as dosagens seriadas sempre que possível no mesmo laboratório para minimizar a variabilidade analítica. As pessoas não devem realizar atividade física intensa 24 horas antes da coleta do sangue. Jejum de 12 horas. Não tomar bebidas alcoólicas por 72 horas antes do teste. Interferentes: Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, atenolol, clortalidona, colestipol, furosemida, glutetimida, hidroclorotiazida, isotretinoína, metoprolol, nadolol, pindolol, propranolol, tamoxifeno. Diminuição fisiológica: beclobrate, benfluorex, bezafibrato, bisoprolol, cetanserina, colestiramina, ciprofibrato, clofibrato, estradiol, fenofibrato, genfibrosil, levocarnitina, levonorgestrel, lovastatina, metformina, metildopa, niacina, nifedipina, pindolol, pravastatina, prazosina, probucol, sinvastatina. Método: Friedwald. Valor de referência: ANOS HOMENS ( mg/dL) MULHERES (mg/dL) <20 20-29 30-39 40-49 50-59 60-69 >70 até 25 até 30 até 45 até 40 até 50 até 40 até 30 até 20 até 25 até 30 até 30 até 40 até 35 até 30 237- COLINESTERASE (PSEUDOCOLINESTERASE) Material/Colheita: Soro. Evitar hemólise. Refrigerar. Separar o soro rapidamente. Instituto de Análises Clínicas de Santos 7 2 72 Uso/Limitações: Triagem pré-operatória para sensibilidade anestésica à succcinilcolina, exposição a inseticidas organofosforados e carbamatos. Pode estar diminuida em pacientes utilizando anticoncepcionais e várias outras drogas. Nunca usar fluoreto como anticoagulante; ele interfere na análise. Pode estar diminuida também em doenças hepáticas. Pode estar elevada em indivíduos obesos e no diabetes. Como o valor de referência varia numa faixa ampla, valores próximos ao mínimo normal não excluem a possibilidade de toxicidade por organofosforados. Em medicina ocupacional, o ideal é estabelecer o valor referencial de cada pessoa e fazer monitoramento periódico para detectar intoxicação sub-clínica. Interferentes: Diminuição analítica: aldrim, benzeno, dieldrim, dimpilato, ibuprofeno, fluoretos, fenazopriridina, procainamida. Diminuição fisiológica: acetaminofeno, ác.iopanóico, aldrim, alcalóides do ópio, ambenonium, anticoncepcionais orais, asparaginase, barbituratos, ciclofosfamida, danazol, demecarium, dissulfeto de carbono, ecotiofato, edropônio, estreptoquinase, estrógenos, fenelzina, fenotiazídicos, fisostigmina, halotano, inseticidas, iodipamina, isofluropato, mecloretamina, metrifonato, neostigmina, pancuronium, paratiom, procainamida, piridostigmina, relaxantes, testosterona, tiotepa, triptamina. Aumento fisiológico: ác. valpróico, carbamazepina, fenitoína. Aumento analítico: levodopa. Método: Cinético - enzimático com leitura em 405 nm a 25º C. Valor de referência: 4.9 a 11.9 U/L. IBPM: 30% de depressão da atividade inicial. 238- COMPLEMENTO C1 (INIBIDOR DA ESTERASE) Material/Colheita: Soro e plasma (EDTA). Manter refrigerado. Uso/Limitações: Está baixo no edema angioneurótico, tanto no hereditário como no adquirido. A dosagem do C4 pode ser usada como teste de triagem em casos agudos, porque também dá resultados baixos e é um teste mais fácil de ser feito. Várias drogas podem levar a alterações no resultado assim como algumas doenças auto-imunes. Interferentes: Aumento fisiológico: clorpropamida. Método: Imunodifusão radial. Valor de referência: 14 a 30 mg/dL. 239- COMPLEMENTO C1q Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Na investigação da deficiência deste componente. Níveis aumentados podem ocorrer devido a infecções recentes, sejam clínicas ou subclínicas, e também na gravidez ou com uso de anticoncepcionais orais. Método: Imunodifusão radial. Valor de referência: > 125 ug/L. 240- COMPLEMENTO C2 Material/Colheita: Soro. Refrigerar. Instituto de Análises Clínicas de Santos 737 3 Uso/Limitações: Na pesquisa de pessoas com deficiência deste componente. Pode estar diminuido no edema angioneurótico hereditário, na fase inicial da glomérulo nefrite pós-infecciosa, no Lupus Eritematoso Sistêmico e na deficiência hereditária. Está aumentado na fase aguda de processos infecciosos. Pode estar aumentado na leucemia aguda, no sarcoma e em outras poucas patologias. Método: Imunodifusão radial. Valor de referência: 4 a 24 ug/mL. 241- COMPLEMENTO C3 Material/Colheita: Soro. Refrigerar. Uso/Limitações: A dosagem do C3 é útil para detectar pessoas com deficiência congênita deste fator ou aquelas com doenças imunológicas em que o complemento é consumido em velocidade maior que a normal. A deficiência de C3 é um fator de risco maior para processos infecciosos, principalmente com microorganismos encapsulados como S. pneumoniae, H. influenzae e N. meningitidis. É muito útil para verificar a atividade do LES. Apresenta-se aumentado em processos inflamatórios. Como é uma proteína de fase aguda tem vida média curta e por isto dosagens seriadas são de maior utilidade do que valores isolados. Interferentes: Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, cimetidina, ciclofosfamide. Diminuição fisiológica: danazol, fenitoína, hidralazina, metildopa. Método: Turbidimetria. Valor de referência: Adultos: Sangue do cordão: < 6 meses: 90 a 180 mg/dL. 57 a 116 mg/dL. 74 a 177 mg/dL. Avaliação do C3 e C4 na presença de complemento total diminuido. C3 Normal C3 Diminuido C4 Normal C4 Diminuido Alteração na coleta. Doença do imuno complexo. Consumo do complemento associado a Hipergamaglobulinemia. coagulação. Crioglobulinemia. Erros inatos. Angioedema. Deficiência congênita do C4. GNDA Lupus em atividade. Glomerulonefrite membranoproliferativa. Doença do soro. Doença do imuno complexo. Hepatite auto-imune. Lupus em atividade. Endocardite infecciosa. Deficiência congênita do C3. Doença do imuno complexo. 242- COMPLEMENTO C3 ATIVADOR (FATOR B) Material/Colheita: Soro. Refrigerar. Uso/Limitações: Valores baixos são encontrados quando a via alternada do complemento está ativada como na CIVD, LES, endocardite, glomerulonefrite membrano proliferativa, ativação do complemento induzido por endotoxina e várias outras patologias. Resultados isolados são difíceis de interpretar. Interferentes: Aumento analítico: hemólise, lipemia. Instituto de Análises Clínicas de Santos 7 4 74 Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais. Diminuição fisiológica: hidralazina. Método: Nefelometria. Valor de referência: 20 a 51 mg/dL. 243- COMPLEMENTO C4 Material/Colheita: Soro. Refrigerar. Uso/Limitações: A dosagem do C4 é útil para detectar pessoas com deficiência congênita deste fator ou aquelas com doenças imunológicas nas quais o catabolismo aumentado leva a níveis baixos do fator. O nível de C4 é um indicador sensível de atividade do LES. Como é uma proteína de fase aguda tem vida média curta e por isto dosagens seriadas são de maior utilidade do que valores isolados. Interferentes: Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, danazol. Diminuição fisiológica: dextram, metildopa, penicilamina. Método: Turbidimetria. Valor de referência: < 5 dias 1 ano a 18 anos >18 anos 6 a 37 mg/dL. 8 a 44 mg/dL. 10 a 40 mg/dL. 244- COMPLEMENTO TOTAL (CH 100) Material/Colheita: Soro. Manter congelado após separação. Uso/Limitações: Mede a atividade funcional de C1 a C9. É útil como triagem, pois um resultado normal indica que a via clássica está presente; no entanto, os valores de cada componente do complemento podem estar baixos sem alterar o valor do CH100. Pode estar aumentado na fase aguda de processos inflamatórios e diminuido devido a hipercatabolismo, consumo nos complexos imunes ou na deficiência hereditária. Os níveis do complemento são afetados pela idade do paciente, estágio e atividade da doença, tratamento e fatores genéticos. Interferentes: Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, clorpropamida. Diminuição fisiológica: hidralazina. Método: Elisa. Valor de referência: > 60 U/CAE. 245- COMPLEXOS CIRCULANTES Ver em Imunocomplexos. 246- COOMBS DIRETO Material/Colheita: Sangue com EDTA. Verificar se o paciente já fez este exame anteriormente conosco, e anotar o número da ficha. Uso/Limitações: Este teste detecta hemácias sensibilizadas in vivo. É usado para detectar anemias hemolíticas autoimunes causadas por anticorpos ou complemento, reações transfusionais, e na Instituto de Análises Clínicas de Santos 757 5 eritroblastose fetal. Resultados falsos positivos podem ocorrer por aglutininas frias e quando o soro tem grande quantidade de paraproteína. No recém-nascido, a doença hemolítica pelo sistema ABO pode dar resultado negativo. Sangue do cordão pode dar resultado falso positivo. Várias drogas podem causar o resultado positivo. Pode ser positivo também na presença de reticulócitos em número aumentado, após cirurgias de válvulas cardíacas, doenças do colágeno, tumores malígnos entre outros. Interferentes: Falsos positivos (fisiológicos): ác.aminossalicílico, ác.mefenâmico, ác.nalidíxico, anfotericina B, ampicilina, cefamandol, cefaloridina, cefalosporinas, cefoxitina, ciclofosfamida, cisplatina, clorpropamida, clorpromazina, dipirona, etosuximida, fenitoína, fenilbutazona, hidralazina, inseticidas, isoniazida, levodopa, mefenitoína, metilcilina, metildopa, minoxidil, nitrofurantoína, oxifenisatina, penicilina, procainamida, quinidina, quinina, rifampicina, stibofem, sulfonamidas, tolbutamida, trietilenemelanina. Método: Aglutinação com soro anti-globulina humana. Valor de referência: Não reagente. 247- COOMBS INDIRETO Material/Colheita: Soro. Verificar se a paciente já fez este exame antes conosco, e anotar o úmero da ficha. Uso/Limitações: Na triagem para anticorpos desconhecidos presentes no soro, utilizando-se glóbulos vermelhos conhecidos. É usado principalmente em mulheres, no primeiro trimestre da gravidez. Se houver compatibilidade de grupo sanguíneo com os glóbulos do marido, estes podem ser utilizados como fonte de antígenos. Proteínas anormais e autoaglutininas frias podem interferir. O teste pode dar resultados negativos nos casos em que a quantidade do anticorpo é pequena. Resultados falsos positivos podem ocorrer com algumas drogas, sendo a metildopa uma das mais comuns. Os resultados dos títulos oriundos de laboratórios diferentes não são comparáveis. Interferentes: Falsos positivos (fisiológicos): asparaginase, clonidina, levodopa, mefenitoína, metildopa, moxalactam, penicilina, rifampicina. Método: Aglutinação em tubos. Valor de referência: Não reagente. 248- COPROLÓGICO FUNCIONAL, (CARACTERES, pH, DIGESTIBILIDADE, AMÔNIA, ÁCIDOS ORGÂNICOS E INTERPRETAÇÃO) Material/Colheita: Fezes. Durante três dias antes da prova, o paciente deve acrescentar diariamente à sua alimentação normal: carne (bife com cerca de l00g) mal passada, manteiga, batatas, cenouras, pão, feijão. No quarto dia colher toda a evacuação em vidro de boca larga e enviar ao laboratório. A dieta deverá ser prolongada caso não se consiga o material no quarto dia. Devem ser evitados laxantes uma semana antes do teste. Preparo do paciente: Pela manhã: 1 copo de leite com açúcar, sem café, bastante pão e manteiga. Almoço: Arroz e purê de batata a vontade, ou batatas cozidas, 1 bife de cerca de 100 g, mal passado (sangrante) na grelha ou na chapa, 1 colher de caldo de feijão, cenoura picada ou em rodelas, queijo de minas e goiabada como sobremesa. Lanche: O mesmo que pela manhã. Jantar: O mesmo que no almoço ou sopa de macarrão com rodelas de cenoura, 1 ovo cozido, leite e água a vontade. Uso/Limitações: Avalia as síndromes de malabsorção, disfunção pancreática exócrina ou fístula Instituto de Análises Clínicas de Santos 7 6 76 gastrocólica. A presença de fibras musculares não digeridas nas fezes indica uma digestão defeituosa. A pesquisa de fibras musculares nas fezes, quando uma ingestão grande de carne é mantida por alguns dias, é um teste simples mas não é específico para malabsorção. A presença de fibras musculares nas fezes não diferencia insuficiência pancreática de outras causas de mal absorção. Método: Análise microscópia e bioquímica. Valor de referência: O resultado contém relatório com interpretação. 249- COPROPORFIRINA Material/Colheita: Urina de 24 horas (*) em frasco escuro contendo 5g/L de Na 2CO3. Conservar a urina em geladeira. Amostras isoladas podem ser usadas, mas são sujeitas a variações maiores do que as de 24 horas. Para verificar exposição ao chumbo, colher uma amostra de urina após a jornada de trabalho e refrigerá-la até enviar ao laboratório (não é necessário conservante). (*) Colheita de urina de 24 hs: Ver pág. 1. Uso/Limitações: No diagnóstico das porfirias e na suspeita de intoxicação pelo chumbo. Valores aumentados podem ser observados em várias patologias, especialmente com doenças hepatobiliares. Interferentes: Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, apronalida, bartituratos, chumbo, clordiazepóxido, dicloralfenazona, dietilestilbestrol, estrógenos, etanol, fenitoina, glutetimida, griseofulvina, meprobamato, metildopa, metilsulfofonal, ouro, pentazocina, succinimida, sulfametano, sulfonamidas, tolbutamida. Método: Colorimétrico. < 150 ug/L. Valor de referência: IBPM para chumbo inorgânico:......... 200 ug/L. 250- CORTISOL Material/Colheita: Soro. Colher entre 7:00 e 9:00 horas da manhã. Jejum de pelo menos oito horas. Anotar medicamentos e o horário da colheita. Separar o soro e refrigerar logo após a colheita. Uso/Limitações: O cortisol, principal glicocorticóide, é sintetisado pela camada fasciculada do córtex adrenal. É usado na investigação de hipertensão, ganho de peso, intolerância a glicose, oligomenorreia, amenorreia, hirsutismo, investigação de síndrome de Cushing, doença de Addison, síndrome adrenogenital. A dosagem de cortisol no soro em amostra ao acaso pode ser difícil de interpretar por causa da variação circadiana; por isto, o sangue deve ser colhido as 8 hs e as 16 hs para se avaliar a variação diária básica. Fisiológicamente está aumentado em pacientes com hipoglicemia, estresse e na gravidez. Interferentes: Aumento analítico: álcool benzílico, carbamazepina, carbimazol, corticosterona, danazol, desoxicortisol, diclofenaco, espironolactona, fenfluramina, fenoprofem, furosemide, hemólise, hidrocortisona, hidroxiprogesterona, lipemia, prednisolona, prednisona, progesterona, quinacrina. Aumento fisiológico: altitude, AMP cíclico, angiotensina, anticonvulsivantes, atropina, clomipramina, corticotropina, cortisona, epostane, estresse, estrógenos, etanol, éter, gepirona, gliburida, gravidez, hidrocortisona, insulina, interferon, lítio, metadona, metoclopramida, mifepristona, naloxona, octreotide, opiáceos, prostaglandina, ranitidina, tabagismo, tetracosactrim, variação diurna, vasopressina. Instituto de Análises Clínicas de Santos 777 7 Diminuição fisiológica: barbituratos, beclometasona, betametasona, cegueira, cetoconazol, clonidina, danazol, desoximetasona, desoxicorticosterona, dexametasona, dextroanfetamina, efedrina, etomidato, exercício muscular, fenitoína, fluocinolona, glicose, levodopa, lítio, magnésio, medroxiprogesterona, metilprednisolona, metirapona, morfina, nifedipina, noretindrona, oxazepam, óxido nitroso, pravastatina, prednisolona, ranitidina, triancinolona, trimipramina. Diminuição analítica: danazol. Método: Quimioluminescência. Valor de referência: Adultos: Entre 7 e 10 h:.. 6, 2 a 19, 4 ug/dL. Entre 16 e 20 h:.. 2, 3 a 11, 9 ug/dL. Crianças: Entre 7 e 10 h:.. 15 a 25 ug/dL. Entre 16 e 20h:... 5 a 10 ug/dL. 251- CORTISOL LIVRE URINÁRIO Material/Colheita: Urina.Colher urina de 24 horas (*) em frasco escuro sem preservativos. Conservar na geladeira. (*) Colheita de urina de 24 hs: Ver pág. 1. Uso/Limitações: A dosagem do cortisol livre (livre de transcortina, a sua proteína carreadora) é o melhor procedimento para identificar presença ou ausência de hipercortisolismo. Avalia função pituitária e adrenal, principalmente a hiperfunção. Avalia hiperglicemia e hipopotassemia. Avalia pessoas obesas ou hipertensas com intolerância a glicose e em várias outras situações. Valores aumentados do cortisol livre em paciente sem estresse e com coleta apropriada da urina é suficiente para diagnóstico de síndrome de Cushing, enquanto um resultado normal fala contra o diagnóstico. Este é o teste de triagem de escolha para diagnóstico de síndrome de Cushing. Reflete de uma maneira mais segura a secreção do cortisol do que uma amostra única de soro. É sensível e específico. Valores baixos não significam necessariamente hipofunção adrenal. Dosagens na doença de Addison podem apresentar valores normais. Problemas renais e a colheita mal feita da urina de 24 horas podem levar a resultados alterados. Valores aumentados são encontrados em pessoas estressadas, na gravidez, nas pacientes que tomam anticoncepcionais e, às vezes, no trauma e nas infecções. Interferentes: Aumento analítico: carbamazepina, espironolactona, quinacrina. Aumento fisiológico: anfetaminas, anticoncepcionais orais, estrógenos. Diminuição fisiológica: troleandomicina. ác.etacrínico, chumbo, cetoconazol, ranitidina, tiazídicos, Diminuição analítica: diazóxido, hidroclorotiazida, noretindrona. Método: Quimioluminescência. Valor de referência: 1 a 10 anos........... 2 a 27 ug/24 h. 11 a 20 anos..........5 a 55 ug/24 h. Adultos................20 a 90 ug/24 h. 252- CORTISOL, RITMO DE (2 DOSAGENS) Material/Colheita: Soro. Jejum de oito horas. Colher 2 amostras: as 8:00 e as 16:00 horas. Anotar medicamentos. Separar o soro e refrigerar logo após a colheita. Instituto de Análises Clínicas de Santos 7 8 78 Uso, Limitações e Interferentes - ver em Cortisol. Método: Quimioluminescência . Valor de referência: Entre 7 e 10 h: 6,2 a 19,4 ug/dL. Entre 16 e 20 h: 2,3 a 11,9 ug/dL. 253- CORTISOL – TESTE DA LIBERAÇÃO DO CORTISOL APÓS ESTÍMULO COM ACTH Material/Colheita: Soro. Colher uma amostra basal as 8 horas. A seguir administrar cortrosina (uma ampola endovenosa de 0,25 mg) e colher aos 30’, 60’ e 90’ . Separar o soro e congelar imediatamente. Uso/Limitações: É um teste para o diagnóstico de insuficiência adrenal (Addison). Em pessoas normais o cortisol aumenta significativamente. A resposta das adrenais ao ACTH pode ser anormal em pacientes com terapia prolongada com esteróides. Interferentes: Ver em Cortisol. Método: Quimioluminescência . Valor de referência: A resposta é normal quando ocorre um aumento de pelo menos 50% do valor basal. 254- CORTISOL E ACTH – TESTE DO ESTÍMULO COM INSULINA Material/Colheita: Soro. Colher as 8 horas o sangue para dosagens basais de cortisol, ACTH e glicemia. Aplicar via endovenosa 0,1 UI/kg de peso corpóreo de insulina regular. Em obesos, acromegálicos e na síndrome de Cushing, aumentar a dose até 0,15 UI/kg pc. No hipertireoideo usar 0,05 UI/kg pc. Uso/Limitações: Síndrome de Cushing de origem adrenal, hipofisária, ACTH ectópico. Método: Quimioluminescência. Valor de referência: O ACTH aumenta até três vezes sobre o valor basal e o cortisol aumenta no mínimo 8 ug/dL sobre o valor basal. Na síndrome de Cushing por ACTH ectópico não há resposta ao teste. Na Síndrome de Cushing por tumor adrenal o ACTH está deprimido, o cortisol elevado, e não há resposta ao teste. 255- CORTISOL – TESTE DA SUPRESSÃO RÁPIDA COM DEXAMETASONA Material/Colheita: Soro. Jejum de oito horas. Preparo do paciente: Colher o sangue as 8 hs da manhã (cortisol basal). Administrar as 23 hs 1 mg de dexametasona e colher nova amostra para cortisol as 8 e 16 horas do dia seguinte. Uso/Limitações: Ajuda em casos de cortisol elevado. Em pessoas normais os níveis de cortisol diminuem. A supressão do cortisol descarta Cushing. Se não há supressão, pode-se utilizar doses mais altas de dexametasona e por tempo maior para verificar se irá ocorrer supressão (adenoma pituitário) ou não (adenoma adrenal). Resultados falsos positivos (valores altos) ocorrem em alcoólatras, com estresse, com hidantoinatos e em várias doenças psiquiátricas. Interferentes: Ver em Cortisol. Método: Quimioluminescência. Valor de referência: Na resposta normal o cortisol deve estar abaixo de 5 ug/dL. 256- CORTISOL - TESTE DE ESTÍMULO COM CORTROSINA Material/Colheita: Iniciar entre 8:00 e 9:00 hs. da manhã. Colher no tempo zero (basal) e, em seguida, aplicar 0,25 mg de cortrosina EV. Colher nos tempos 30’, 60’ e 90’ após cortrosina. Interferentes: Ver em Cortisol. Método: quimioluminescência. Valor de referência: Na resposta normal, geralmente o pico do cortisol ultrapassa a 30 mg/dL ou Instituto de Análises Clínicas de Santos 797 9 50% em relação ao basal. Podem ser avaliados o 11 –desoxicortisol e a 17-OH-progesterona. 257- COXSAKIE B VÍRUS, SOROLOGIA PARA Material/Colheita: Soro. Preparo do paciente: A pesquisa de anticorpos deve ser feita na fase aguda da doença e na convalescente (aproximadamente 10 a 14 dias entre as amostras), para verificar mudança significativa de título. Uso/Limitações: Este vírus causa uma variedade grande de quadros clínicos como pleurodinia, meningite, rash, infecções pulmonares, miocardite, pericardite e infecções sistêmicas. Na miocardite é o vírus mais freqüentemente encontrado. A demonstração do aumento de títulos é difícil e por isto o teste sorológico nem sempre ajuda na confirmação do diagnóstico. Método: Microtécnica de neutralização. Valor de referência: Não reagente. 258- CREATININA Material: Soro/urina. Colheita: Jejum. Urina de 24 horas (*) colhida em frasco escuro sem preservativos. Conservar na geladeira. (*) Colheita de urina de 24 horas: Ver pág. 1. Uso: É utilizada como teste de função renal fazendo parte do clearence de creatinina. Como dosagem simples é usada como marcador grosseiro de colheita de urina de 24 horas para outros fins. Limitações: Não é um indicador sensível de doença renal no início. Interferentes: Aumento analítico (soro): acetoacetato, acetohexamida, acetona, ác. aminohipúrico, ác. ascórbico, cefaclor, cefamandol, cefazolina, cefixima, cefoperazona, cefotaxima, cefoxitina, cefpirona, cefalexima, cefalotina, cefaloridina, cefuroxima, dopamina, flucitosina, fructose, glicose, glicociamidina, hemólise, levodopa, lipemia, lítio, metildopa, moxalactam, novaminosulfona, nutrofurantoína, proteína, resorcinol, sulbactam, sulfametoxazol, sulfasalazina. Diminuição analítica (soro): amicacina, ác. ascórbico, bilirrubina, cefaclor, cefamandol, cefazolina, cefuroxima, cefalotina, cefradina, citratos, dipirona, dopamina, EDTA, metildopa, sarcosina. Aumento fisiológico (soro): acebutolol, acetaminofeno, aciclovir, ác.nalidíxico, agts. radiográficos, aldatense, alimentação, altitude, amicacina, amiloride, amiodarone, anfotericina B, antiácidos, antiinflamatórios, arginina, arsenicais, asparaginase, aspirina, azatioprina, azlocilina, aztreonam, azopropazona, barbituratos, benzafibrato, canamicina, capreomicina, captotril, carbutamida, carvedilol, cefaloridina, cefazolina, cefalotina, cefixima, ceftazidima, cefuroxima, cegueira, cetoprofeno, ciclosporina, cimetidina, ciprofloxacina, cisplatina, clofibrato, clonidina, clorpropamide, clortalidona, colistina, danazol, demeclociclina, dextram, diuréticos, doxiciclina, enalapril, enflurano, etilenoglicol, etidronato, estreptoquinase, estreptomicina, estreptozocina, fenilbutazona, fenoprofeno, flucitosina, foscarnet, fósforo, furosemida, ganciclovir, gentamicina, hidralazina, hidroclorotiazida, hidroxiuréia, ibuprofeno, indometacina, iopamidol, ipodato, lipomul, lítio, manitol, meticilina, mitramicina, moxalactam, naproxeno, neomicina, netilmicina, nifedipina, nitrofurantoina, norfloxacina, ofloxacina, metoprolol, metoxiflurano, mitramicina, oxacilina, oxifembutazona, paraldeído, parametadiona, paramomicina, penicilamina, penicilina, pentamidina, piperacilina, piroxicam, polimixina, prednisona, proteína, ramipril, semustine, sisomicina, tetraciclina, tiazídicos, tobramicina, triantereno, timetoprim, trimetrexato, vancomicina, vasopressiva, viomicina, vitamina D. Diminuição fisiológica (soro): etanol, ibuprofeno, IGF-1, interferon, lisinopril, maconha, Instituto de Análises Clínicas de Santos 8 0 80 sulfoniluréia, zidovudine. Aumento analítico (urina): acetona, ác.ascórbico, ác.hipúrico, asparaginase, cefoxitina, cefalotina, fructose, glicociamidina, histidina, indol, levodopa, metildopa, nitrofuranos, nitrofurazona, piruvato, reserpina. Aumento fisiológico (urina): alimentação, corticosteróides, fluoximesterona, metandrostenolona, metotrexato, nandrolone, oximetolona, prednisona, proteinúria, variação diurna. Diminuição fisiológica (urina): altitude, andrógenos, captopril, cetoprofeno, ester. anabólicos, nandrolona, prednisona, tiazídicos. Método: Jaffé. Valor de referência (Soro): Homens: 0, 70 a 1, 20 mg/dL Mulheres: 0, 50 a 0, 90 mg/dL Crianças: Recém nascidos (prematuros) 0, 29 a 1, 04 mg/dL. Recém nascidos (termo) 0, 24 a 0, 85 mg/dL. 2 a 12 meses 0, 17 a 0, 42 mg/dL. 1 a 3 anos 0, 24 a 0, 41 mg/dL. 0, 31 a 0, 47 mg/dL. 3 a 5 anos 5 a 7 anos 0, 32 a 0, 59 mg/dL. 0, 40 a 0, 60 mg/dL. 7 a 9 anos 9 a 11 anos 0, 39 a 0, 73 mg/dL. 11 a 13 anos 0, 53 a 0, 79 mg/dL. 13 a 15 anos 0, 57 a 0, 87 mg/dL. (Urina): Homens: 9 a 21 mmol/24h. (1.040 a 2.350 mg/24 hs). Mulheres: 7 a 14 mmol/24h. (740 a 1.570 mg/24 hs). 259- CREATININA – CLEARENCE Ver em Clearence de creatinina. 260- CREATINOFOSFOQUINASE - CPK Material/Colheita: Soro. Separar e refrigerar o soro logo após a colheita. Usar frasco escuro. Evitar hemólise. Preparo do paciente: Evitar exercício antes da colheita do sangue. Uso/Limitações: No infarto agudo do miocárdio ou para doença (ou dano) na musculatura esquelética. Encontra-se aumentado em alguns pacientes com mixedema (hipotiroidismo), na distrofia muscular, no estresse muscular, poliomiosite, dermatomiosite, trauma muscular e em várias outras entidades. Valores baixos podem refletir diminuição da massa muscular. Patologias como neoplasia metastática, terapia com esteróides, doença hepática alcoólica, doença do tecido conjuntivo, artrite reumatóide, injeção IM podem elevar a CPK, assim como o exercício. A elevação após infarto agudo do miocárdio pode não ocorrer até 6 ou mais horas após o infarto. Retorna ao valor normal 48-72 horas depois. Pode estar normal na fase recente do infarto quando o CKMB já está aumentado. A análise da troponina I cardíaca detecta o infarto do miocárdio com maior segurança do que CPK ou CKMB por ser mais específica. Interferentes: Aumento analítico: cefotaxima, hemólise. Instituto de Análises Clínicas de Santos 818 1 Aumento fisiológico: àc. aminocapróico, agts. anestésicos, ampicilina, anfotericina B, anticoncepcionais orais, barbituratos, beclobrato, bezofibrato, carbenecilina, carbenoxolona, carbromal, carteobol, cirurgia, clindamicina, clofibrato, clonidina, clordane, clorpromazina, clortalidone, danazol, dideoxinosina, dandrolene, digoxina, diuréticos, eletrocautério, estreptoquinase, etanol, etclorvinol, exercício muscular, fenotiazida, fenitoína, fenofibrato, genfibrosil, gravidez (final), halotano, hipotermia, injeção IM, idade, insulina, isotretinoína, labetalol, lovastatina, lítio, meperidina, morfina, narcóticos, niacina, penicilamona, penicilina, pindolol, pravastatina, propranolol, quinidina, raça, salina, succinicolina, vasopressiva, teofilina, trauma muscular, trimetoprim, zidovudina. Diminuição analítica: ác. ascórbico, ác. acetilsalicílico, amicacina, dipirona, dobesilato, pindolol, sulfametaxozol. Diminuição fisiológica: dantrolene, desnutrido, dobesilato, fenotiazídicos, gravidez (início), mestruação, prednisona. Método: Cinético UV. Tietz. Valor de referência: Homens Mulheres 39 a 308 U/L. 26 a 192 U/L. 261-CREATINOFOSQUINASE - FRAÇÃO MB (CKMB) Material/Colheita: Soro. Separar e refrigerar o soro logo após a colheita. Nos casos duvidosos, deve-se colher três amostras com intervalo de 12 horas entre elas. Uso/Limitações: Seu uso maior é no diagnóstico do infarto agudo do miocárdio. O aumento tem, tambem, sido relatado em outras patologias que causam dano ao miocárdio como miocardite, cardiomiopatia, rabdomiolise extensa e em outras patologias. Exercício, injeções IM, mixedema, convulsões do grande mal, trauma ou cirurgia anterior e infarto agudo do miocárdio na sua fase muito inicial ou tardia podem levar a uma combinação de aumento de CK total sem aumento de CKMB. Falsos positivos ocorrem como, por exemplo, o aumento de CKMB em corredores de maratona. O CKMB não é de muita valia quando CK total está muito baixo. Uma única dosagem simples de CKMB pode ser enganosa para o diagnóstico de infarto agudo do miocárdio. Deve-se fazer exames seriados e procurar confirmação com LDH. O diagnóstico de dano miocárdico deve ser baseado em dados clínicos, no eletrocardiograma e outros parâmetros de laboratório. Interferentes: Aumento fisiológico: estreptoquinase, fenitoína. Aumento analítico : “Macro CK” e outras variantes do CPK. Método: Cinético (25º Celsius). Valor de referência: < 25 U/L 262- CRESCIMENTO, HORMÔNIO DO Ver em Hormônio do crescimento. 263- CRIOGLOBULINAS, PESQUISA DE Material/Colheita: Soro. O sangue deve ser colhido com seringa ou tubo vacutainer aquecido a 37º Celsius. Logo após a colheita levar o sangue para BM 37º Celsius. Instituto de Análises Clínicas de Santos 8 2 82 Uso/Limitações: Crioglobulinas podem estar presentes na macroglobulinemia de Waldenström, no mieloma, leucemia linfocítica crônica, síndrome de Sjögren, doenças hepáticas como hepatite crônica, cirrose e infecções virais principalmente pelo HCV. Pacientes com crioglobulinemia podem apresentar sintomas e entre eles o mais comum é o vascular (púrpura e necrose digital). Fenômeno de Raynaud também é comum. Vários casos idiopáticos de crioglobulinemia parecem ser devidos a hepatite C. Método: Precipitação. Valor de referência: Negativa. 264- CRIOFIBRINOGÊNIO Material/Colheita: Plasma citratado. A seringa ou tubo de vacutainer deve ser aquecido a 37º C antes da coleta. O sangue deve ser deixado a 37º C durante o processo de coagulação. Centrifugar por 10 minutos a 2000 r.p.m. Informar se está em uso de anticoagulante. Essa amostra não deve, em hipótese nenhuma, ser colocada na geladeira. Uso/Limitações: Detecta precipitado do fibrinogênio a frio. O criofibrinogênio está associado com problemas na coagulação, doenças malígnas, flebite na gravidez, processos inflamatórios inclusive infecções neonatais, o uso de drogas como anticoncepcionais orais e no escleroderma. O teste não deve ser feito em pacientes com terapia anticoagulante. Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais. Método: Precipitação. Valor de referência: Negativo. 265- CRIPTOCOCO, CULTURA PARA Material/Colheita: Líquor/escarro. Se for líquor entregar no laboratório imediatamente após a colheita. Utilizar tubo estéril. Para escarro, a melhor amostra é a colhida pela manhã antes escovar os dentes e após lavagem da bôca com água. Deposite no frasco fornecido pelo laboratório o material que procede do interior dos pulmões e que deve sair por esforço de tosse. Repetir esta operação até obter pelo menos três escarros. Tomar cuidado para que este material não se contamine com saliva. Se o material for escasso, orientar para que o paciente deite sobre uma mesa, apoiando o peito sobre uma almofada e com os braços e cabeça mantidos mais baixos; inspirar profundamente, reter o ar por instantes e soltar violentamente com esforço de tosse. Colher o material no frasco e enviar ao laboratório imediatamente. Uso/Limitações: No diagnóstico de meningite ou de processos infecciosos do trato respiratório. Resultado negativo não descarta a presença da infecção pelo fungo. Método: Cultura em agar glicose de Sabouraud a 37º Celsius. Valor de referência: Negativo. 266- CRIPTOCOCO (TINTA DA CHINA), PESQUISA DE Material/Colheita: Líquor/escarro. Se for líquor entregar no laboratório imediatamente após a colheita. Utilizar tubo estéril. Para escarro, a melhor amostra é a colhida pela manhã antes escovar os dentes e após lavagem da bôca com água. Deposite no frasco fornecido pelo laboratório o material que procede do interior dos pulmões e que deve sair por esforço de tosse. Repetir esta operação até obter pelo menos três escarros. Tomar cuidado para que este material não se contamine com saliva. Se o material for escasso, orientar para que o paciente deite sobre uma mesa, apoiando o peito sobre uma almofada e com os braços e cabeça mantidos mais baixos; inspirar profundamente, reter o ar por instantes e soltar violentamente com esforço de tosse. Colher o material no frasco e enviar ao laboratório imediatamente. Instituto de Análises Clínicas de Santos 838 3 Uso/Limitações: No diagnóstico de meningite ou infecções do trato respiratório. Este teste é de pouca sensibilidade; resultado negativo não descarta a presença da infecção pelo fungo. Método: Exame a fresco com tinta da China em microscopia em contraste de fase. Valor de referência: Negativo. 267- CRIPTOCOCO, PESQUISA DO ANTÍGENO NO LÍQUOR Material/Colheita: LCR. Uso/Limitações: No diagnóstico de meningite pelo criptococo. Podem ocorrer resultados falsos positivos e falsos negativos. A interpretação de um resultado positivo quando o exame a fresco (tinta da china), cultura e a contagem de células estão negativas requer cautela, pois, alguns falsos positivos podem ocorrer em tumores, na meningite linfocitária crônica e na presença de fator reumatóide (quando há contaminação do LCR com sangue). Método: Aglutinação Valor de referência: Não reagente. 268- CRIPTOSPORIDIUM, PESQUISA DO ANTÍGENO NAS FEZES Material/Colheita: Fezes. A melhor amostra é de fezes frescas, enviadas ao laboratório imediatamente após a emissão. A colheita é feita evacuando sôbre plástico limpo e seco, evitando contato com água ou urina. Transferir uma parte do material para o frasco comum da colheita. Em crianças pode-se vestir a fralda invertida para que as fezes não sejam absorvidas e em seguida transferir uma porção para o frasco comum da colheita. Uso/Limitações: Estabelecer o diagnóstico de criptosporidiose. Método: Enzimaimunoensaio Valor de referência: não reagente. 269- CRIPTOSPORIDIUM, PESQUISA DIRETA Material/Colheita: Fezes. A melhor amostra é de fezes frescas, enviadas ao laboratório imediatamente após a emissão. A colheita é feita evacuando sôbre plástico limpo e seco, evitando contato com água ou urina. Transferir uma parte do material para o frasco comum da colheita. Em crianças pode-se vestir a fralda invertida para que as fezes não sejam absorvidas e em seguida transferir uma porção para o frasco comum da colheita. Uso/Limitações: Estabelecer o diagnóstico de criptosporidiose pelo achado de oocistos nas fezes. O microrganismo é mais facilmente encontrado quando as fezes estão líquidas. Método: Coloração direta pela fluorescência e álcool- ácida modificada. Valor de referência: Negativo. 270- CROMATINA SEXUAL (CROMATINA DE BARR), PESQUISA DE Material/Colheita: Esfregaço de raspado da mucosa bucal e esfregaço de sangue periférico. Para a pesquisa no sangue periférico (nos neutrófilos), fazer dois esfregaços e secá-los no ar. Para coleta na mucosa bucal fazer bochecho prévio com água. Limpar com mecha de algodão a mucosa oral na altura dos pré-molares. Expondo a mucosa desta região, friccionar uma espátula de madeira com delicadeza, porém com tensão, para deslocar células profundas. Despreze as primeiras raspagens. Utilize as últimas raspagens. Passe a espátula com o material no centro da lâmina, fazendo três esfregaços. Uso/Limitações: Triagem para a presença ou ausência de cromatina sexual. A pesquisa de cromatina sexual em RN deve ser adiada por 1 ou 2 semanas, porque logo após o nascimento a incidência de células positivas para a cromatina sexual pode decair, tanto na mãe como no RN do sexo feminino normal, e por isto o esfregaço bucal de RN feminino pode ser erroneamente Instituto de Análises Clínicas de Santos 8 4 84 interpretado nos primeiros dias de vida. De qualquer maneira este teste é de triagem. Para uma avaliação segura só o exame de cariotipagem é válido. Os casos discordantes (sexo genital x cromatina) devem ser confirmados em material obtido por biópsia e/ou cariograma. Método: Coloração pelo Leishmann. Valor de referência: Mucosa oral:............... Homens: ausente. Mulheres: presente em 10% das células. Valor de referência: Sangue periférico:...... Homens: ausente. Mulheres: 1 a 3% dos neutrófilos. 271- CROMATOGRAFIA DE AMINOÁCIDOS QUALITATIVA Ver teste do pezinho. 272- CROMATOGRAFIA DE AMINOÁCIDOS QUANTITATIVA Material/Colheita: Soro. Em jejum. Anticoagulantes (EDTA e heparina) e hemólise interferem. Uso/Limitações: Teste de triagem para erros inatos do metabolismo de aminoácidos. A concentração de aminoácidos apresenta variação diária de 30% por causa do ritmo circadiano. Interferentes: Aumento fisiológico: dexametasona, glicocorticóides, levarterenol, sais de bismuto. Diminuição fisiológica: dietilestilbestrol, insulina, progesterona. Método: HPLC. Valor de referência: • Fenilalanina: Prematuros 98 a 213 nmol/mL. 0 a 1 mês 38 a 137 nmol/mL. 1 a 24 meses 31 a 75 nmol/mL. 2 a 18 anos 26 a 91 nmol/mL. Adultos 35 a 85 nmol/mL. • Leucina Prematuros 0 a 1 mês 1 a 24 meses 2 a 18 anos Adultos 151 a 220 nmol/mL. 48 a 160 nmol/mL. 47 a 155 nmol/mL. 49 a 216 nmol/mL. 72 a 201 nmol/mL. • Isoleucina Prematuros 0 a 1 mês 1 a 24 meses 2 a 18 anos Adultos 23 a 85 nmol/mL. 26 a 91 nmol/mL. 31 a 86 nmol/mL. 22 a 107 nmol/mL. 30 a 108 nmol/mL. • Triptofano Prematuros 28 a 136 nmol/mL. 0 a 1 mês 0 a 60 nmol/mL. 1 a 24 meses 2 a 18 anos Adultos 23 a 71 nmol/mL. 0 a 79 nmol/mL 10 a 140 nmol/mL. • Histidina Prematuros 0 a 1 mês 1 a 24 meses 2 a 18 anos Adultos 72 a 134 nmol/mL. 30 a 138 nmol/mL. 41 a 101 nmol/mL. 41 a 125 nmol/mL. 72 a 124 nmol/mL. • Valina Prematuros 0 a 1 mês 1 a 24 meses 2 a 18 anos Adultos 99 a 220 nmol/mL. 86 a190 nmol/mL. 64 a 294 nmol/mL. 74 a 321 nmol/mL. 119 a 336 nmol/mL. • Metionina Prematuros 0 a 1 mês 1 a 24 meses 2 a 18 anos Adultos 37 a 91 nmol/mL. 10 a 60 nmol/mL. 9 a 42 nmol/mL. 7 a 47 nmol/mL. 10 a 42 nmol/mL. • Tirosina Instituto de Análises Clínicas de Santos 858 5 Prematuros 0 a 1 mês 1 a 24 meses 2 a 18 anos Adultos • Alanina Prematuros 0 a 1 mês 1 a 24 meses 2 a 18 anos Adultos 147 a 420 nmol/mL. 55 a 147 nmol/mL. 22 a 108 nmol/mL. 24 a 115 nmol/mL. 34 a 112 nmol/mL. 212 a 504 nmol/mL. 131 a 710 nmol/mL. 143 a 439 nmol/mL. 152 a 547 nmol/mL. 177 a 583 nmol/mL. • Glutamina Prematuros 248 a 850 nmol/mL. 0 a 1 mês 376 a 709 nmol/mL. 1 a 24 meses 246 a 1182 nmol/mL. 2 a 18 anos 254 a 823 nmol/mL. Adultos 205 a 756 nmol/mL. • Arginina Prematuros 0 a 1 mês 1 a 24 meses 2 a 18 anos Adultos 34 a 96 nmol/mL 6 a 140 nmol/mL 12 a 133 nmol/mL. 10 a 140 nmol/mL. 15 a 128 nmol/mL. 273- CROMATOGRAFIA DE AMINOÁCIDOS URINÁRIOS Material/Colheita: Urina. Amostra ao acaso de urina colhida com assepsia. Refrigerar após a colheita. Paciente não deve estar tomando nenhum medicamento, pois vários interferem com este teste. Uso/Limitações: Teste de triagem para erros inatos do metabolismo de aminoácidos, síndrome de Fanconi, doença de Wilson, síndrome de Lowe e investigação em casos de atraso no desenvolvimento, acidose, hipopotassemia, hipofosfatemia e anormalidade no metabolismo da vitamina D. Urina diluída leva a interpretações erradas. Somente utilizar urina concentrada, de preferencia a primeira da manhã colhida com assepsia. Interferentes: Aumento fisiológico: aspirina, cisplatina, corticotropina, hidrocortisona, insulina, chumbo, tetraciclina, triancinolona. Aumento analítico: acetaminofeno, ác.aminocapróico, ác.hidroxiamino butírico, amicacina, anfetamina, ampicilina, canamicina, carbenecilina, cefalexina, colistina, dopamina, efedrina, epinefrina, etilenodiamina, fenacetina, fenilefedrina, fenilpropanolamina, gentamicina, levodopa, metanefrina, metanfetamina, metildopa, neomicina, normetanefrina, penicilinanina, polimixina, vigabatrina. Diminuição Fisiológica: insulina. Método: HPLC. Valor de referência: Urina recente (amostra isolada): • Tirosina – nmoL/mg creatinina Prematuros 1090 a 6780 0 a 1 mês 220 a 1650 1 a 24 meses 333 a 1550 2 a 18 anos 122 a 517 Adultos 90 a 290 • Metionina – nmoL/mg creatinina Prematuros 500 a 1230 0 a 1 mês 342 a 880 1 a 24 meses 174 a 1090 2 a 18 anos Adultos 16 a 114 38 a 210 • Valina – nmoL/mg creatinina Prematuros 180 a 890 0 a 1 mês 113 a 369 1 a 24 meses 99 a 316 2 a 18 anos 58 a 143 Adultos 27 a 260 • Fenilalanina – nmoL/mg creatinina Instituto de Análises Clínicas de Santos 8 6 86 Prematuros 0 a 1 mês 1 a 24 meses 2 a 18 anos Adultos 920 a 2280 91 a 457 175 a 1340 61 a 314 51 a 250 • Isoleucina– nmoL/mg creatinina Prematuros 250 a 640 0 a 1 mês 125 a 390 1 a 24 meses 38 a 342 2 a 18 anos Adultos 10 a 126 16 a 180 • Leucina – nmoL/mg creatinina Prematuros 190 a 790 0 a 1 mês 78 a 195 1 a 24 meses 70 a 570 2 a 18 anos 30 a 500 Adultos 30 a 150 Valor de referência: Urina de 24 horas: • Fenilalanina – micromol/24h 3 a 15 anos 20 a 61 ≥ 16 anos 36 a 90 • Valina – micromol/24h 3 a 15 anos 17 a 37 ≥ 16 anos 19 a 74 • Tirosina – micromol/24h 3 a 15 anos 30 a 83 ≥ 16 anos 38 a 145 • Leucina – micromol/24h 3 a 15 anos 09 a 23 ≥ 16 anos 20 a 77 • Metionina – micromol/24h 3 a 15 anos 7 a 20 ≥ 16 anos 5 a 30 • Isoleucina – micromol/24h 3 a 15 anos 3 a 15 ≥ 16 anos 4 a 23 274- CRÔMIO Material/Colheita: Urina. Amostra colhida após a jornada de trabalho. Uso/Limitações: Avaliar exposição ao metal. A determinação do crômio na urina é muito difícil devido aos valores muito baixos encontrados, e a contaminação é tão freqüente que a maioria dos casos de encontro de valores aumentados deve-se a contaminação e não a uma exposição aumentada. Interferentes: Aumento fisiológico: EDTA. Método: Espectrometria de absorção atômica. Valor de referência:...................< 5,0 ug/g creatinina. IBPM....... < 30,0 ug/g creatinina. ‘LT:............ 50 ug/m3 (15 mm.). 275- CROMOSSOMA Y – MICRODELEÇÕES Material/Colheita: Sangue com EDTA. Uso/Limitações: Estudo de infertilidade masculina. Método: PCR. Valor de referência: Ausência de deleções. 276- CULTURA DE LINFÓCITOS Material/Colheita: Sangue heparinizado e sangue com EDTA, 5,0 mL de cada. Este teste deve ser feito com hora marcada porque a execução deve ser iniciada no mesmo dia da colheita. Uso/Limitações: É um bom método para avaliação in vitro da imunidade celular. A estimulação Instituto de Análises Clínicas de Santos 878 7 pela fito-hemaglutinina avalia a capacidade funcional dos linfócitos T totais; estímulo pela concavalina avalia a sub- população dos linfócitos T supressores; e o estímulo pelo pokeweed avalia o estado funcional dos linfócitos B. Avaliação de pacientes com imunodeficiência, síndrome de Di George, síndrome de Wiskott Aldridge, telangectasia e candidíase cutâneo – mucosa crônica. Interferentes: Aumento fisiológico: cimetidina, flunarizina. Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, clorambucil, ciclofosfamida. Método: Cultura estimulada com PHA, concavalina ou pokeweed. Valor de referência: O índice de transformação linfoblástica é comparado com os de um controle normal. Contagem por minuto (CPM) < 50% do normal= deficiência celular. CPM igual ou > 50% do normal= imunidade celular normal. 277- CULTURA DE MATERIAL PURULENTO (FÍSTULA, DRENAGEM, ABSCESSO, ETC.) Material/Colheita: Vários. As amostras de exudatos e outras secreções podem ser aspiradas com agulha e seringa, ou colhidas diretamente com estilete bacteriológico. Se o material for aspirado com seringa estéril, após a colheita entorte a agulha, retire o êmbolo da seringa e mergulhe o estilete na secreção; após a absorção introduza o estilete no 1/3 superior do meio gelatinoso do tubo fornecido pelo laboratório e quebre a porção do estilete que excede para fora do tubo, desprezando-a. Feche o tubo com algodão, forçando a porção do estilete que está dentro, a mergulhar mais um pouco no meio gelatinoso. Seja qual for o material é sempre necessário que se façam dois esfregaços, sêcos ao ar, para o citoparasitobacteriológico, utilizando-se de lâminas limpas e de outro estilete de algodão. ldealmente os esfregaços deverão ter zonas grossas (com mais material) e zonas delgadas (com pouco material). O tubo com meio de transporte deve ser conservado a temperatura ambiente e destampado exclusivamente no momento de usar. Após a colheita, envie prontamente ao laboratório. Uso/Limitações: Definir o agente etiológico na amostra. Alguns microrganismos anaeróbios que crescem com dificuldade podem não ser isolados apesar do uso da tecnologia apropriada. O material pode também estar contaminado com microrganismo da flora local e que não tem papel na infecção. Para uma conduta mais segura é conveniente a comunicação entre o médico assistente e o patologista clínico do laboratório, no sentido de se valorizar ou não um determinado microorganismo isolado. Interferentes: Sempre que possível o material deve ser colhido antes do tratamento com antibióticos ou outros agentes antimicrobianos. Método: Cultura em meio de tioglicolato, agar sangue e agar chocolate a 37º Celsius, em aerobiose e 10% de CO2. 278- CULTURA DE SECREÇÃO VAGINAL E URETRAL Ver em Secreção Vaginal e Uretral. 279- CURVA GLICÊMICA (TESTE DE TOLERÂNCIA ORAL À GLICOSE) Material/Colheita: Plasma, tubo com fluoreto e EDTA. Curva clássica: 0’ 30’ 60’ 90’ 120’ e 180’. Curva simplificada: 0’ 30’ 60’ 90’ e 120’. Curva de 4 horas: 0’ 30’ 60’ 90’ 120’ 180’ 240’. Curva prolongada: 0’ 30’ 60’ 90’ 120’ 180’ 240’ 300’. Nos três dias anteriores ao teste o paciente deve ter estado ativo, ser alimentado normalmente, com Instituto de Análises Clínicas de Santos 8 8 88 pelo menos 150 gramas de carboidratos por dia e, então, fazer jejum de 12 horas antes do teste. Durante a prova o paciente deverá ficar em repouso e não deve fumar devido a estimulação da glicose pela nicotina. A glicose é administrada dissolvida em água e deve ser bebida em tempo não superior a 5 minutos. A dose de adultos é de 75 g, de crianças é de 1,75 g/kg de peso corpóreo até o máximo de 75 g. Uso/Limitações: A realização do TTOG de 75 g está indicado quando: a) glicemia de jejum é ≥ 110 mg/dL e < 126 mg/dL e b) glicemia < 110 mg/dL, com a presença de dois ou mais fatores de risco para diabetes mellitus (DM) nos indíviduos com idade ≥ 45 anos. Discreta hiperglicemia pode ser vista em pacientes em uso de anticoncepcionais orais. Se o paciente não obedecer a dieta rica em carboidrato por três dias antes do teste, pode-se ter resultado falso positivo. O diagnóstico de DM deve sempre ser confirmado repetindo o teste em outro dia. Interferentes: Aumento fisiológico: atenolol, bendroflumetiazida, clofibrato, fenfluramina, fenitoína, fluoximesterona, gliburida, guanetidina, lisinopril, inibidores da MAO, metformina, metandrostenolona, metoprolol, nandrolona, niceritrol, nitrendipine, norestisterona, octreotide, pargilina, prazosina, terazosina. Diminuição fisiológica: ác.etacrínico, ác. mefenâmico, acebutolol, anticoncepcionais orais, beclometazona, bendrofluazida, betametasona, calcitonina, ciproterona, clorotiazida, clorpromazina, clortalidona, clofibrato, corticotropina, cortisona, danazol, desoximetasona, des. corticosterona, dexametasona, diapamida, dietiletilbestrol, espironolactona, estrógenos, etanol, fenotiazídicos, fenitoína, ferro, fludrocortisona, furesemida, glucagônio, glicocorticóides, gravidez, horm. crescimento, hidroclorotiazida, hidroflumetazida, imipramina, interferon, levonorgestrel, lítio, maconha, medroxiprogesterona, mestranol, metandrostenolone, metilprednisolona, metoprolol, muzolimina, niacina, nifedipina, noretinodrel, octreotide, oxitetraciclina, parametasona, perfenazina, pindolol, politiazida, prazosim, prednisolona, prednisona, propranolol, quinetasona, tiazídicos, triancinolona, triantereno, verapamil. Método: Enzimático automatizado. Valor de referência: Normais: glicemia < 140 mg/dL durante o TTOG. Intolerantes: glicemia entre 140 a 200 mg/dL durante o TTOG. Diabetes mellitus: glicemia > de 200 mg/dL durante o TTOG. 280- CURVA GLICÊMICA NA GRAVIDEZ Material/Colheita: Plasma com fluoreto de sódio e EDTA. Obedecer os mesmos cuidados e orientações da curva glicêmica. Administrar 100 g de glicose via oral e colher as amostras nos tempos 0’ 60’ 120’ e 180’. Uso/Limitações: A realização do TTOG de 75 g está indicada quando: a) glicemia de jejum é > 110 mg/dL e < 126 mg/dL e b) glicemia < 110 mg/dL, com a presença de dois ou mais fatores de risco para diabetes mellitus (DM) nos indíviduos com idade ≥ 45 anos. Se o paciente não obedecer a dieta rica em carboidrato por três dias antes do teste, pode-se ter resultado falso positivo. O diagnóstico de DM deve sempre ser confirmado repetindo o teste em outro dia. Interferentes: Aumento fisiológico: atenolol, bendroflumetiazida, clofibrato, fenfluramina, fenitoína, fluoximesterona, gliburida, guanetidina, lisinopril, inibidores da MAO, metformina, metandrostenolona, metoprolol, nandrolona, niceritrol, nitrendipine, norestisterona, octreotide, pargilina, prazosina, terazosina. Instituto de Análises Clínicas de Santos 898 9 Diminuição fisiológica: ác.etacrínico, ác. mefenâmico, acebutolol, anticoncepcionais orais, beclometazona, bendrofluazida, betametasona, calcitonina, ciproterona, clorotiazida, clorpromazina, clortalidona, clofibrato, corticotropina, cortisona, danazol, desoximetasona, des. corticosterona, dexametasona, diapamida, dietiletilbestrol, espironolactona, estrógenos, etanol, fenotiazídicos, fenitoina, ferro, fludrocortisona, furesemida, glucagônio, glicocorticóides, gravidez, horm. crescimento, hidroclorotiazida, hidroflumetazida, imipramina, interferon, levonorgestrel, lítio, maconha, medroxiprogesterona, mestranol, metandrostenolone, metilprednisolona, metoprolol, muzolimina, niacina, nifedipina, noretinodrel, octreotide, oxitetraciclina, parametasona, perfenazina, pindolol, politiazida, prazosim, prednisolona, prednisona, propranolol, quinetasona, tiazídicos, triancinolona, triantereno, verapamil. Valor de referência: Jejum............................... <105 mg/dL. 60 minutos....................... <190 mg/dL. 120 minutos..................... <165 mg/dL. 180 minutos..................... <145 mg/dL. Se dois ou mais parâmetros forem ultrapassados, o teste confirma diabetes gestacional. 281- CURVA GLICÊMICA E INSULÍNICA ( 5 DOSAGENS) Material/Colheita: Plasma e sôro. Igual a curva glicêmica clássica (6 dosagens). Acrescentar a colheita de insulina (soro) nos tempos: 0’ 30’ 60’ 90’ 120’e l80’, ou de acordo com a requisição do médico. As amostras de soro para dosagem de insulina devem ser separadas imediatamente e a seguir congeladas. Uso/Limitações: Na investigação de resistência à insulina (atualmente questiona-se se os testes são sensíveis o suficiente para detectar diminuição da insulina nestes pacientes) e investigação de alguns casos de tonturas. Interferentes: Ver em Glicose e Insulina. Método (Glicose): Enzimático automatizado. Método (Insulina): Quimioluminescência. Valor de referência: (Insulina) Insulina basal Normal ............................................................ < 20 uU/mL. Suspeita de resistência a insulina .................... 20 – 30 uU/mL. Resistência à insulina ....................................... > 30 uU/mL. Insulina pós- glicose Normal ............................................................ < 150 uU/mL. Resistência à insulina moderada ..................... 150 – 300 uU/mL. Resistência à insulina severa ........................... > 300 uU/mL. Relação Insulina/Glicose Basal............ < 0,30. 282- CURVA DO FSH NO CICLO MENSTRUAL (3 DOSAGENS) Material/Colheita: Soro. Separar o soro dentro de uma hora. Congelar. Colher no 7º, 14º e 21º dia após o início do ciclo menstrual. Uso/Limitações: Avaliação dos níveis hormonais durante o ciclo mestrual. Instituto de Análises Clínicas de Santos 9 0 90 Interferentes: Ver em Folículo estimulante, hormônio. Método: Imunoensáio enzimático fluorométrico. Valor de referência: Mulheres: Fase folicular: Fase ovulatória: Fase luteínica: Menopausa: Anticoncepcional oral. Pré-puberal. Gravidez 3,1 - 15,7 mUI/mL. 7,7 - 32,0 mUl/mL. 2,0 - 10,3 mUI/mL. 16,6- 165,0 mUl/mL. 0,5 - 4,6 mUl/mL. 0,1 – 3,4mUl/mL. 0,0 – 8,1 mUl/mL. 283- CURVA DO LH NO CICLO MENSTRUAL (3 DOSAGENS) Material/Colheita: Soro. Separar o soro dentro de uma hora. Congelar. Colher no 7º, 14º e 21º dia após o início do ciclo menstrual. Uso/Limitações: Avaliação dos níveis hormonais durante o ciclo mestrual. Interferentes: Ver em Luteinizante, hormônio. Método: Imunoensáio enzimático fluorométrico. Valor de referência: Mulheres: Fase folicular: 1,6 - 8,3 mUl/mL. 15,0 - 62,0 mUl/mL. Fase ovulatória: Fase luteínica: < 8,1 mUl/mL. Menopausa: > 14,0 mUl/mL. Gravidez: < 0,8 mUl/mL. < 1,8 mUl/mL. Pré puberal: Insuf.ovariana primária: 1,8 – 21 mUl/mL. 4,0 – 61 mUl/mL. Ovário policístico: Insuf. hipofisária: 0,9 – 1,1mUl/mL. 284- DEHIDROEPIANDROSTERONA (DHEA) Material/Colheita: Soro. Colher pela manhã. Separar o soro dentro de uma hora. Congelar. Colher no 7º, 14º e 21º dia após o início do ciclo menstrual. Uso/Limitações: Na avaliação de hirsutismo e virilização. Detecta defeitos da enzima 3 – betahidróxi - (delta) 5 – dehidrogenase quando após estímulo pelo ACTH apresenta resposta exagerada. A dehidroepiandrosterona exibe uma variação diurna, apresentando seu nível mais alto pela manhã. Interferentes: Aumento fisiológico: clomifene, corticotropina, dehidroepiandrosterona, mifepristona, nafarelina. Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, carbamazepina, danazol, piridoglutetimida, testosterona. Método: Radioimunoensaio Valor de referência: menor que 1 ano: 1 a 5 anos: 6 a 10 anos: Puberdade: Masculino adulto: 0,2 a 7,6 ng/mL. 0,1 a 1,3 ng/mL. 0,1 a 3,6 ng/mL 0,3 a 9,0 ng/mL 1,4 a 12,5 ng/mL Instituto de Análises Clínicas de Santos 919 1 Feminino adulto: 0,8 a 10,5 ng/mL 285- DEHIDROEPIANDROSTERONA – TESTE DE ESTÍMULO COM CORTROSINA Material/Colheita: Soro com jejum de 8 horas. Colher pela manhã entre 8 e 9 horas. Colher basal para DHEA, administrar via endovenosa cortrosina 250 mg e colher para DHEA após 60 minutos. Uso/Limitações: Avalia a produção exagerada de andrógenos pelas glândulas adrenais. Interferentes: Aumento fisiológico: clomifene, corticotropina, , dehidroepiandrosterona, mifepristona, nafarelina. Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, carbamazepina, danazol, piridoglutetimida, testosterona. Método: Radioimunoensaio. Valor de referência: Pré – púberes: ...................................... 0,54 – 5,1 mg/mL. Homens ............................................... 1,4 – 12,5 mg/mL. Mulheres ............................................. 0,8 – 10,5 mg/mL. Após cortrosina: elevação de até três vezes em relação ao valor basal. 286- DEHIDROEPIANDROSTERONA, SULFATO DE (S-DHEA) Material/Colheita: Soro. Colher pela manhã. Separar o soro dentro de uma hora. Congelar. Uso/Limitações: Na avaliação de mulher com infertilidade, amenorréia, hirsutismo, adrenarca patológica e carcinoma adrenal. Resultados baixos podem ser encontrados na gravidez e com o uso de anticoncepcionais orais. Pacientes com ovário policístico, em geral têm valores aumentados. Valores normais são encontrados em mulheres com tumores virilizante do ovário. Interferentes: Aumento fisiológico: ác. valpróico, clomifeno, corticotropina, danazol, dehidroepiandrosterona, mifepristone, nitrempidine. Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, carbamazepina, cetoconazol, ciproterona, dexametasona, fenitoína, idade, oxcarbazepina, prednisolona, piridoglutetimida. Método: Eletroquimioluminescência. Valor de referência: Idade (anos) <10 10 – 14 15 – 19 0 – 24 25 – 34 35 – 44 45 – 54 55 – 64 65 – 74 >75 Homens (ug/dL) 2,8 – 85,2 24,4 – 247 70,2 – 492 211 – 492 160 – 449 88,9 – 427 44,3 – 331 51,7 – 295 33,6 – 249 16,2 – 123 Mulheres (ug/dL) 2,8 – 85,2 33,9 – 280 65,1 – 368 148 – 407 98,8 – 340 60,9 – 337 35,4 – 256 18,9 – 205 9,4 – 246 12,0 – 154 Instituto de Análises Clínicas de Santos 9 2 92 287- DEHIDROTESTOSTERONA Material/Colheita: Soro. Colher pela manhã. Separar o soro dentro de uma hora. Congelar. Uso/Limitações: Na investigação de crianças do sexo masculino com desenvolvimento muito pequeno dos genitais, na virilização feminina, infertilidade masculina, hirsutismo e no monitoramento de tratamento com finasteride. Interferentes: Diminuição fisiológica: finasteride. Aumento fisiológico: dehidroepiandrosterona. Método: Radioimunoensaio. Valor de referência: Homens (ng/mL) Adultos...................0,20 - 0,72 Crianças: <6 anos . . 0,01 – 0,07 6 a 8 anos ...............0,01 – 0,07 8 a 10 anos..............0,01 – 0,04 10 a 12 anos.............0,02 – 0,05 12 a 14 anos ........... 0,09 – 0,19 14 anos................... .0,19 – 0,51 Mulheres (ng/mL) 0,07 - 0,53. 0,01 – 0,02. 0,01 – 0,05. 0,03 – 0,09. 0,04 – 0,12. 0,01 – 0,19. 0,04 – 0,12. 288- DENGUE – SOROLOGIA IgG E IgM Material/Colheita: Soro. A identificação de anticorpos IgM pela técnica de captura pode detectar a doença após o 5º dia de doença em 80% dos pacientes e entre o 10º e 20º dia em 95% dos pacientes. Uso/Limitações: No diagnóstico da infecção pelo vírus. Pode ocorrer reação cruzada com outros vírus do grupo dos flavivírus. Método: Imunoenzimático. Valor de referência: Não reagente. 289- DENGUE - PCR Material/Colheita: Soro. Este teste deve ser feito nos primeiros dias da infecção Uso/Limitações: No diagnóstico da virose. Este teste pode dar o diagnóstico do sorogrupo do vírus. Resultados falsos negativos podem ocorrer. Método: PCR Valor de referência: Não reagente. 290- DENGUE – PESQUISA DO ANTÍGENO NS1 Material/Colheita: Soro. A colheita deve ser feita, de preferência, nas primeiras 24 horas do início da febre. Uso/Limitações: O antígeno NS1 é uma proteína não estrutural comum aos quatro tipos de virus (DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4). Encontra-se em altas concentrações tanto na infecção primária quanto na secundária, sendo detectável a partir do primeiro dia do surgimento da febre. Após o quinto dia da doença a sensibilidade do teste vai se reduzindo, negativando a partir do nono dia. Método: Elisa Valor de referência: Não reagente. Instituto de Análises Clínicas de Santos 939 3 291- DEPURAÇÃO Ver em Clearence. 292- DEHIDROGENASE LÁCTICA Material/Colheita: Soro. Separar o soro e analisar rapidamente. Não refrigerar nem congelar. Hemólise mínima interfere. Uso/Limitações: É usado para ajudar no diagnóstico de infarto do miocárdio, neoplasias, anemia hemolítica, anemias megaloblásticas, mononucleose infecciosa, alguns casos de hipotiroidismo, doenças hepáticas, infarto renal e destruição excessiva de células principalmente nas neoplasias do sistema hematopoiético. Como o LDH é encontrado praticamente em todos os tecidos do organismo, o valor diagnóstico de um teste elevado isolado é limitado. Interferentes: Aumento analítico: acetaminofeno, ác.valpróico, cafeína, fenobarbital, hemólise, separação coag., triantereno. Aumento fisiológico: ác. valpróico, alimentação, amiodarone, anfotericina B, agentes anestésicos, aspirina, azlocilina, captotril, carbenecilina, cefuroxima, cloranfenicol, clordane, clorpromazina, ciprofloxacina, clindamicina, cloribrate, codeína, cobre, dicumarol, enflurano, esteróides anabólicos, etretinato, estreptoquinase, etanol, exercícios, fenilbutazana, floxuridina, fluoretos, furosemida, gravidez, halotano, hemodiálise, heparina, hidralazina, imipramina, isotretinoína, itraconazol, levodopa, meperidina, metotrexato, metildopa, mitramicina, morfina, nitrofurantoína, ouro, oxacilina, oxifenisatina, palpação, penicilamina, piperacilina, próstata, propiolactona, propoxifene, propiltiouracil, quinidina, sulfametaxazol, sulfametoxipiridina, sulfasalazina, sulfisoxazol, tetraciclina, triptofano, vasopressina, xilitol. Diminuição fisiológica: aldrim, anticonvulsivantes, benzeno, clofibrato, dieldrim, enalapril, fluoreto, hidroxiuréia, IGF-1, naltrexone. Diminuição analítica: ác. acetilsalicílico, ác.ascórbico, amicacina, cefotaxima, cetoprofeno, detergentes, dipirona, lipemia, metotrexate, oxalato, teofilina. Método: Cinético em UV. Valor de referência: 240 a 480 U/L. 293- DEHIDROGENASE LÁTICA - ISOENZIMAS FRACIONADAS Material/Colheita: Soro. Separar o soro e analisar rapidamente. Não refrigerar nem congelar. Hemólise mínima interfere. Uso/Limitações: A LD-1 e LD-2 são de origem cardíaca e eritrocitária; LD-4 e LD-5 são de origem hepatica ou músculo cardíaco. Habitualmente LD-2>LD-1. Podem ser úteis no diagnóstico diferencial do infarto agudo do miocárdio, anemia megaloblástica, anemia hemolítica. Nestas patologias, em geral, há aumento da LDH total com inversão da relação LD1/ LD2. Padrão isomórfico (LDH total aumentado mas sem aumento significativo da porcentagem de nenhuma fração) é encontrado em neoplasias, doenças cardiorespiratórias, hipotiroidismo, mononucleose infecciosa e outros processos inflamatórios, na uremia e necrose. No infarto do miocárdio a fração LD1 é > LD2; esta inversão ocorre entre 36-55 horas após infarto e volta ao normal entre 3 a 14 dias. A hora exata da colheita é importante para o diagnóstico de infarto agudo do miocárdio. Os pacientes às vezes não se lembram direito quando a dor no peito ou sintomas cardíacos começaram. Em pequena porcentagem de pacientes com infarto agudo do miocárdio a esperada inversão das frações não ocorre. Este teste está sendo substituído pela dosagem de troponina no diagnóstico de infarto agudo do miocárdio. Problemas simultâneos afetando vários órgãos, podem dificultar a interpretação dos padrões do gráfico eletroforético. Instituto de Análises Clínicas de Santos 9 4 94 Interferentes: Método: Separação eletroforética. Valor de referência: Dehidrogenase lática total = 240 a 480 U/L. LD – 1 : 17 a 27%. LD – 2 : 27 a 37%. LD – 3 : 18 a 25%. LD – 4 : 8 a 16%. LD – 5 : 6 a 16%. 294- 11- DESOXICORTISOL (COMPOSTO S) Material/Colheita: Soro. colher entre 8 e 9 horas da manhã após jejum de 8 horas. Uso/Limitações: Usado na avaliação de deficiência de enzima 11 – beta-hidroxilase, no hirsutismo e na hipertensão arterial. Valores baixos devem ser correlacionados com a dosagem de cortisol e, às vezes, com a do ACTH. Interferentes: Aumento fisiológico: cetoconazol, corticotropina, etomidato, metirapone, mifepristone. Diminuição fisiológica: megestrol. Método: Radioimunoensaio. Valor de referência: < 8 ng/mL (sem estímulo). 295- 11-DESOXICORTISOL (COMPOSTO S) – TESTE DE ESTÍMULO PELA CORTROSINA Material/Colheita: Soro. Colher entre 8 a 9 horas após jejum de 8 horas. Colher amostra basal, administrar via endovenosa 250 mg de cortrosina e colher nova amostra após 60 minutos. Uso/Limitações: Usado na avaliação da deficiência da enzima 11 – beta-hidroxilase, no hirsutismo e na hipertensão arterial. Interferentes: Ver em 11- desoxicortisol. Método: Radioimunoensaio. Valor de referência: Após estímulo com cortrosina indivíduos normais apresentam valores até três vezes o basal. 296- DIAZEPAM Material/Colheita: Soro. De preferência, colher imediatamente antes da próxima dose do medicamento. Uso/Limitações: Monitoração terapêutica. A toxicidade pode ocorrer pelo efeito aditivo com outros depressores do sistema nervoso central. Interferentes: Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, ác. valpróico, cimetidina, ciprofloxacina, dissulfiram, isoniazida, metoprolol, omeprazol, propranolol. Diminuição fisiológica: antiácidos, carbamazepina, ranitidina, rifamipicina. Método: HLPC. Valor de referência: Níveis terapêuticos:........... 200 a 2000 ng/mL. Níveis tóxicos:.................. > de 3000 ng/mL. Instituto de Análises Clínicas de Santos 959 5 297- DICLOROMETANO (CLORETO DE METILA) Ver em Carboxihemoglobina 298- DIFENILHIDANTOÍNA (HIDANTOÍNA/ FENITOÍNA) Material/Colheita: Soro. De preferência colher imediatamente antes da próxima dose do medicamento. Uso/Limitações: Monitoração terapêutica. Níveis baixos podem ser encontrados em pacientes que tomam outros anticonvulsivantes ou antiácidos junto com a droga. Níveis altos podem ser encontrados em pacientes que tomam outros medicamentos que interagem com a droga. Algumas condições fisiológicas podem aumentar a fração livre da droga como a gravidez, a idade, hipoalbuminemia e drogas que competem com o local da ligação protêica da droga. Algumas doenças também podem aumentar a fração livre da droga como a insuficiência renal, a doença hepática, o diabete não controlado. A droga pode provocar uma reação alérgica sistêmica com febre, exantema, linfadenopatia e eosinofilia. Interferentes: Aumento fisiológico: ác. valpróico, alopurinol, amiodarona, anticoncepcionais orais, azapropazona, carbamazepina, cloranfenicol, clordiazepóxido, clorpromazina, cimetidina, clofibrato, diazepam, dicumarol, dissulfiram, estrógenos, etanol (metabolismo), etosuximida, fenitoína, fenobarbital, fenilbutazona, feniramidol, fluconazol, halotano, idade, isoniazida, metilfenidato, metronidazol, miconazol, nifedipina, nitrazepam, omeprazol, proclorperazina, progabida, propoxifeno, ranitidina, sulfafenozol, sulfisoxazol, sulfonamidas, tioridazida, trazolone, trimetropim, verapamil. Diminuição analítica: mefenitoína. Diminuição fisiológica: ác. fólico, ác. valpróico, aspirina, carbamazepina, cetoconazol, clorofenotano, cisplatina, diazoxido, doxarubicina, etanol (meia vida), fenotiazidicos, glutamato, nitrofurantoína, piridoxina, rifampicina, teofilina, vigabatrina, vimblastina. Método: Fluorescência polarizada. Valor de referência: Níveis terapêuticos < 2 meses:............ 6 a 14 ug/mL. Níveis tóxicos:......................................... > 14 ug/mL. 10 a 20 ug/mL. Níveis terapêuticos >2 meses: Níveis tóxicos: ...................................... > 20 ug/mL. 299- DIFTÉRICO, CULTURA PARA BACILO Material/Colheita: Orofaringe e nasofaringe. A colheita é feita com zaragatoa. Com a língua do paciente abaixada (usar abaixador de língua) e a garganta bem exposta, esfregar a área afetada e semear diretamente no meio de cultura. Fazer quatro esfregaços. Cuidado para não tocar a língua ou lábios do paciente quando retirar a zaragatoa. Colher também do nariz: introduzir a zaragatoa mais ou menos dois centímetros em ângulo quase reto ao plano da face; fazer movimento de rotação e retirar. Semear e fazer quatro esfregaços. Uso/Limitações: Isolar o C. diphteriae em pacientes suspeitos de difteria. É um teste de probabilidade. A cultura deve ser feita da orofaringe e da nasofaringe. O diagnóstico definitivo depende do isolamento e pesquisa da toxina. O exame não deve ser feito quando não existirem Instituto de Análises Clínicas de Santos 9 6 96 sinais e sintomas de difteria e história válida de imunização. O diagnóstico clínico e o tratamento da difteria não devem esperar a confirmação do laboratório. Método: Semeadura em Loeffler e agar sangue – telurito. Valor de referência: Negativo. 300- DIFTÉRICO, PESQUISA DE BACILO Material/Colheita: Orofaringe e nasofaringe. A colheita é feita com zaragatoa. Com a língua do paciente abaixada (usar abaixador de língua) e a garganta bem exposta, esfregar a área afetada e semear diretamente no meio de cultura. Fazer quatro esfregaços. Cuidado para não tocar a língua ou lábios do paciente quando retirar a zaragatoa. Colher também do nariz: introduzir a zaragatoa mais ou menos dois centimetros em ângulo quase reto ao plano da face; fazer movimento de rotação e retirar. Semear e fazer quatro esfregaços. Uso/Limitações: Teste de diagnóstico de possibilidade da presença da bacilo diftérico. A microscopia para a pesquisa de bacilo diftérico está sujeita a resultados falsos positivos e falsos negativos. Método: Coloração de Gram e Albert. Valor de referência: Negativo. 301- DIGOXINA Material/Colheita: Soro. De preferência colher imediatamente antes da próxima dose do medicamento. Uso/Limitações: Na prevenção e no diagnóstico da toxicidade pela droga e na sua monitorização . Se o paciente estiver tomando digitoxina o resultado não é válido porque há reação cruzada entre as drogas. Pode estar aumentada na insuficiência renal, hipotiroidismo, gravidez, em crianças até os seis anos de idade e em doenças hepáticas graves. O resultado do nível de digoxina precisa ser correlacionado com dados clínicos e bioquímicos. Vários fatores podem modificar o efeito dos glicosídeos cardíacos, como potássio, cálcio, magnésio e grande número de drogas. Interferentes: Aumento analítico: amiloride, bilirrubina, digitoxina, espironolactona, fenitoína, hemólise, metilprednisolona, prednisona, triantereno. Aumento fisiológico: alprazolan, amiodarona, antibióticos, bepridil, diazepan, diclofenac, diltiazem, eritromicina, espironolactona, hidroxicloroquina, ibupropem, indometacina, isradipina, nifedipina, prazosina, propafenona, propantelina, quinidina, quinina, tiapamil, trimetoprim, troleandomicina, verapamil. carvedilol, ciclosporina, flecainida, galopamil, nisoldipina, omeprazol, trazodona, triantereno, Diminuição fisiológica: ác. aminosalicílico, alimentação, amilorida, antiácidos, carbamazepina, colestiramina, colestipol, ferro, fenitoína, hidrolazina, metoclopramida, neomicina, penicilina, rifampicina, salbutamol, sulfasalazina, sucralfato. Método: Imunoensaio enzimático fluorométrico. Valor de referência: Níveis terapêuticos:.........................0,8 a 2,0 ng/mL. Níveis tóxicos adultos:....................> de 2,5 ng/mL. Níveis tóxicos crianças:...................> de 3,0 ng/mL. 302- DISMORFISMO ERITROCITÁRIO, PESQUISA DE Material/Colheita: Urina. Jato médio, de preferência da primeira micção da manhã, colhida após assepsia. Instituto de Análises Clínicas de Santos 979 7 Interferentes: Cristais urinários em grande quantidade podem dificultar o exame. O exame dos eritrócitos em hematúrias pequenas (abaixo de 30.000/mL) dificulta conclusões a respeito de seu dismorfismo. Método: Microscopia a fresco em contraste de fase. Valor de referência: Ausente:.....................hematúria pós-glomerular. Presente:....................hematúria glomerular. Padrão misto:.............hematúria mista. 303- DISSULFETO DE CARBONO Ver em Ácido 2- tio – tiazolidina 304- DORFMAN, TESTE DE Material/Colheita: Sangue com EDTA K3 e urina. Conservar urina com timol sob refrigeração. O paciente deverá estar no mínimo duas horas sem urinar. Uso/Limitações: No diagnóstico de mucopolissacaridose. Interferentes: Infecção urinária e corantes urinários. Método: Dorfman - Steiness. Valor de referência: Negativo. 305- DROGAS DE ABUSO NA URINA Material/Colheita: Urina. Uso/Limitações: Triagem para detectar drogas de abuso ou para monitorar a abstinência num programa de tratamento. As drogas mais pesquisadas são as anfetaminas, barbituratos, benzodiazepínicos, canabinóides, cocaína, metadona, opiáceos. O teste é qualitativo. É conveniente confirmar todos os casos positivos nesta triagem por um método mais sensível. O tempo que a droga poderá ser detectada na urina depende: do tipo de usuário (eventual/crônico/pesado), do tipo de droga, da dose utilizada e de fatores indivíduais. Assim: Canabinóides: Uso ocasional: de um a três dias; uso crônico: de cinco dias a três semanas. Cocaína: Uso ocasional: de dois a quatro dias; uso crônico: de dez a quatorze dias. Anfetaminas: < 48 horas. Opiáceos: < quatro dias. Benzodiazepínicos: < quatro dias. Barbituratos: < quatorze dias. Interferentes: Diminuição analítica: aspirina. Aumento analítico (falso positivo): drano, etilenoglicol, fenfluramina, feniletilamina, ibuprofeno, isometeptene, isoxsuprine, labetalol, mefentermine, naproxano, nilidrina, penmetrazina, pentesmine, propilhexedrine, ranitidina, ritodrine, tolmetina. Método: Fluorescência polarizada. Valor de referência: Negativo. 306- Du – FATOR Rh Material/Colheita: Sangue (EDTA). Uso/Limitações: É pesquisado em todo paciente Rh negativo. Atualmente é chamado de “D de fraca espressão”. Método: Aglutinação em tubos com soro anti-globulina humana de Coombs. Instituto de Análises Clínicas de Santos 9 8 98 307- DUCREY, CULTURA PARA BACILO DE Material/Colheita: Secreção de lesão. A colheita se faz com alça de platina: se houver muita secreção pode-se retirar o excesso com gaze e em seguida colher com a alça o material da lesão, por raspagem delicada da sua base (evitar sangramento), e semear no meio próprio. Após a semeadura fazer quatro esfregaços. O paciente não deve passar nenhum medicamento nem lavar a lesão antes da colheita. Uso/Limitações: No diagnóstico da infecção pelo H. ducreyi. Colher antes de instituir a antibioticoterapia sistêmica ou local. Método: Semeadura em agar-chocolate enriquecido (Hannah e Greenwood) a 35º Celsius em atmosfera úmida com 5% de CO2. Valor de referência: Negativo. 308- DUCREY, PESQUISA DE BACILO DE Material/Colheita: Secreção de lesão. A colheita se faz com alça de platina: se houver muita secreção pode-se retirar o excesso com gaze e em seguida colher com alça o material da lesão por raspagem delicada da sua base (evitar sangramento). Fazer quatro esfregaços. O paciente não deve passar nenhum medicamento nem lavar a lesão antes da colheita. Uso/Limitações: No diagnóstico de infecção pelo H. ducreyi. Colher antes de instituir a antibioticoterapia sistêmica ou local. Método: Coloração de Gram modificada por Hucker. Valor de referência: Negativo. 309- EQUINOCOCOSE (HIDATIDOSE), SOROLOGIA PARA Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Auxilia no diagnóstico de equinococose. A sensibilidade e especificidade do teste são maiores quando a infecção é hepática. Falsos positivos com cisticercose ocorrem em cerca de 50% dos casos. Há também falsos positivos em pacientes com cirrose, lupus. Falsos negativos são encontrados em cistos mortos e em alguns casos quando o cisto é muito grande. Método: Enzima imunoensaio. Valor de referência: Não reagente. 310- ELETRÓLITOS – SORO E URINA Ver em cada um dos testes separadamente. 311- ELETROFORESE DE HEMOGLOBINA Ver em Hemoglobina- Eletroforese. 312- ELETROFORESE DAS LIPOPROTEÍNAS Material/Colheita: Soro. Jejum de 12 horas. O paciente deve estar com a sua dieta habitual e abstenção de álcool por, pelo menos, uma semana antes do teste. Uso/Limitações: No estudo das hiperlipidemias. É um teste que deve preferencialmente ser substítuido pela dosagem isolada de cada uma das frações. Interferentes: Ver cada fração em separado. Método: Eletroforese em fitas de acetato de celulose, leitura em densitômetro automático. Valor de referência: Fração alfa:.................... 150 - 350 mg/dL. Fração pré-beta:.............. 90 - 225 mg/dL. Fração beta:................... 210 - 370 mg/dL. Quilomicrons:................. ausente. Instituto de Análises Clínicas de Santos 999 9 313- ELETROFORESE DAS PROTEÍNAS DO SORO Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Utilizada para quantificar e para avaliar o aspecto do perfil eletroforético das frações protêicas. Tem utilidade na avaliação das hipoalbuminemias, da doença hepática, da nefrose, das gamapatias poli ou monoclonais (mieloma, macroglobulinemia de Waldenstron), da deficiência congênita da alfa-1 globulina, de processos inflamatórios e infecciosos. Interferentes : (ver em Proteínas totais e frações) Anticoncepcionais orais aumentam a fração alfa-1, na desidratação ocorre aumento de todas frações. A hemólise aumenta fração beta, penicilina causa bisalbuminemia e agentes radiográficos levam a um padrão impossível de ser interpretado. Asparaginase diminui a fração alfa-2. Nas perdas protêicas pelo intestino (gastroenteropatias) ocorre diminuição de todas as frações. Método: Eletroforese em fita de acetato de celulose. Leitura em densitômetro automático. Valor de referência: Albumina:.....................3,5 - 5,5 g/dL. Globulina alfa 1:...........0,1 - 0,4 g/dL. Globulina alfa 2:...........0,3 - 0,8 g/dL. Globulina beta:..............0,5 - 1,2 g/dL. Globulina gama:............0,7 - 1,7 g/dL. 314- ELETROFORESE DAS PROTEÍNAS DO LIQUOR Material/Colheita: Líquor. A colheita deverá ser feita em tubo esterilizado. Se a proteinorraquia for quantitativamente normal, há necessidade de pelo menos 10 mL do liquor. Uso/Limitações: Usado na avaliação de pacientes com suspeita de escleose múltipla. O teste apresenta pouca sensibilidade e especificidade para o diagnóstico de doenças desmielinizantes. Interferentes: A presença de sangue altera o resultado. Método: Concentração do líquor em membranas. Eletroforese em acetato de celulose com leitura em densitômetro automático. Valor de referência: Fração: Pré-albumina............ 3 a 10%.............. 0,8 a 22,0 mg/dL. Albumina................. 46 a 70%............. 5,0 a 26,0 mg/dL. ‘ Globulina alfa-1....... 2 a 4%................. 0,3 a 1,4 mg/dL. Globulina alfa-2....... 6 a 14%............... 0,9 a 4,3 mg/dL Globulina beta ......... 7 a 13%............... 1,3 a 4,0 mg/dL. Globulina tau............ 2 a 7%................. 0,5 a 2,0 mg/dL. Globulina gama ....... 4 a 11%............... 0,7 a 3,1 mg/dL. 315- ELETROFORESE DAS PROTEÍNAS DA URINA Material/Colheita: Urina. A melhor amostra é a primeira da manhã ou aquela emitida após repouso miccional de pelo menos três horas e colhida no laboratório. Antes de colher a urina fazer uma cuidadosa lavagem dos genitais com água e sabonete, enxaguar e secar. Desprezar a primeira parte e a seguir colher a parte média da micção diretamente em coletor estéril. As mulheres devem manter os joelhos afastados para evitar o contato da urina com os genitais. Se a colheita for feita no período menstrual é necessário colocar um tampão com gaze na vagina para que não ocorra contaminação da urina com sangue menstrual. Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 100 0 Uso/Limitações: Avaliar pacientes com mieloma, macroglobulinemia de Waldenstron, linfoma, amiloidose, na pesquisa de cadeias leves ( proteína de Bence Jones). Pode não detectar cadeias leves por causa de sensibilidade insuficiente. Nestes casos o exame da preferência é a imunoeletroforese e/ ou o uso de anticorpos anti- kappa e anti- lambda. Avaliar as proteinúrias para distinguir a proteinúria glomerular da proteinúria tubular. Interferentes: A presença de sangue altera o exame. Método: Concentração da urina em celofane. Eletroforese em acetato de celulose com leitura em densitômetro automático. Valor de referência: Acompanha relatório interpretativo. 316- ENOLASE NEURO ESPECÍFICA Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: A neurônio-específico enolase (NSE) é uma forma neural da enzima enolase. Pode ter valor na avaliação de neoplasias neuroendócrinas ou de derivações neuroectodérmicas (por exemplo, carcinoma do pulmão de células pequenas e neuroblastoma). É útil também no monitoramento terapêutico e na detecção de recidivas. Não deve ser usada como teste de triagem para estas neoplasias. Método: Ensaioimunoenzimático. Valor de referência: < 12,5 ug/L. 317- ENTAMOEBA HISTOLYTICA – SOROLOGIA Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Auxilia no diagnóstico de amebíase sistêmica e abcesso amebiano no fígado. O teste negativo é evidência forte contra abcesso amebiano no fígado. A sensibilidade do teste é melhor na amebíase extra-intestinal. Alguns casos de falsos positivos são encontrados em pacientes com colite ulcerativa. Método: Enzimaimunoensaio. Valor de referência: Não reagente. 318- EOSINÓFILOS, PESQUISA DE Material/Colheita: Fezes/secreção nasal. Para fezes, evacuar em plástico limpo e seco, evitando contato com água e urina. Transferir uma parte do material para o frasco comum da colheita. Em crianças pode-se vestir a fralda invertida para que as fezes não sejam absorvidas e em seguida colocar uma parte no frasco de colheita. Enviar rapidamente ao laboratório. Para secreção nasal, assoar o nariz em uma fôlha de plástico ou colher a secreção diretamente do nariz com auxílio de estilete com algodão, para fazer tres esfregaços e secá-los ao ar. Uso/Limitações: Na investigação de alergia, asma e infecções parasitárias. Não há uma porcentagem de eosinófilos que permita o diagnóstico de processos alérgicos mas, nestes casos, as porcentagens são em geral maiores que 80%. Método: Coloração pelo Leishman. Valor de referência: Ausência de eosinófilos. 319- EPSTEIN- BARR VÍRUS (ANTICORPO ANTI- VCA EBV IgG e IgM ) Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: O anticorpo contra o antígeno da cápsula viral é pesquisado para o diagnóstico de infecção pelo vírus Epstein- Barr. Na mononucleose infecciosa, pelo menos 20% dos resultados do monoteste podem ser negativos principalmente no início da doença, e poderá tornar-se positivo quando repetido após algumas semanas. Nestes casos o teste para anticorpos anti-VCA (IgG e IgM) do vírus EB é útil, assim como é útil também no diagnóstico diferencial com outras infecções Instituto de Análises Clínicas de Santos 1011 0 mononucleose-símiles. Em crianças abaixo dos 5 anos de idade é o teste indicado. Os anticorpos do tipo IgM aparecem em geral após uma semana e meia da infecção primária, chegam ao máximo no início dos sintomas e permanecem positivos por um mês em crianças menores que 4 anos e de um a três meses em crianças maiores e em adultos. Os anticorpos do tipo IgG podem permanecer pela vida toda. Os anticorpos heterófilos são pesquisados pelo Paul – Bunnel ou pelo monoteste e são detectados mais tardiamente na doença, cerca de duas ou três semanas após seu início. Estes testes para EBV não precisam ser feitos nos pacientes que têm monoteste positivo, sinais e sintomas clínicos e morfologia linfocitária consistente com mononucleose infecciosa. Falsos positivos: podem ocorrer na infecção aguda com HIV, na presença de fator reumatóide (IgM) e por reações cruzadas com outras lgM, na leucemia e linfomas. Método: Imunoensaio enzimático. Valor de referência: Não reagente. 320- ERITROGRAMA E ÍNDICES Material/Colheita: Sangue (EDTA K3) e dois esfregaços do sangue periférico. Uso/Limitações: Avaliação e diagnóstico diferencial de anemias e policitemias. Interferentes: Diminuição fisiológica (HCM): aspirina. Aumento fisiológico (HCM): anticoncepcionais orais. Diminuição fisiológica ( CHCM): estireno, penicilamina. Aumento fisiológico (CHCM): aciclovir, anticoncepcionais orais. Diminuição fisiológica (VCM): nitrofurantoína, warfarina. Aumento fisiológico (VCM): aciclovir, ác. aminosalicílico, ác. mefenâmico, anticoncepcionais orais, anticonvulsivantes, aspirina, azatioprina, barbituratos, carbamazepina, cicloserina, colchicina, estireno, etotoína, fenobarbital, fenitoína, glutetimide, hidroxiuréia, isoniazida, mefenitoína, metformina, metotrexate, metilfenobarbital, neomicina, nitrofuranos, pentamidine, primidona, pirimetanine, triantereno, trimetoprim, zidovudine. Aumento fisiológico (eritrócitos): altitude, antitireoideanos, andrógenos, cobalto, corticotropina, domostanolona, epinefrina, glicocorticóides, pilocarpina, tabagismo, vitamina B12. Diminuição analítica (eritrócitos): aglutininas frias. Diminuição fisiológica (eritrócitos): acetaninofeno, acetanilida, acetazolamida, acetohexamida, acetofenazina, acetilfenilhidrazida, aciclovir, ác.aninobenzóico, ác. aminosalicilico, ác. acetilsalicilico, ác.mefenâmico, ác.nalidixico, alopurinol, aminoglutetimida, aminopirina, amitriptilina, anfotericina B, ampicilina, anilina, anticoncepcionais orais, antimaláricos, antimoniais, antineoplásicos, antipiréticos, antipirina, arsenicais, aspirina, azatioprina, azul de metileno, barbituratos, benzeno, benzocaína, bromato, bussulfano, captotril, caracemide, carbamazepina, carbenecilina, carvedilol, cefaloridina, cefalotina, cicloserina, ciclosporina A, citarabina, chumbo, clorambucil, cloranfenicol, clorato, clordana, clorofenotano, cloroquina, clorotiazida, clorpromazina, clortetraciclina, clortalidona, cogumelos (envenen.) colchicina, corticosteróides, cresol, dactinomicina, dapsone, desipramine, dicumarol, digitálicos, dimercapro1, dinitrofenol, difenidramina, dipirona, diuréticos, doxorubicina, EDTA, eflornitina, estrógenos, estibofeno, etanol, etosuccimida, etotoína, etretinato, fava, fenoprofeno, fenazopiridina, Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 102 0 fenobarbital, fenotiasídicos, fenilbutazona, fenilhidrazina, fenitoína, floxuridina, flucocitosina, fludarabina, fluoretos, fluorouracil, fósforo, furadaltona, furazolídona, furosemida, gás mostarda, gentamicina, glucossulfona, glutetimide, gravidez, haloperidol, hetacilina, hexaclorobenzeno, hidralazina, hidroclorotiazida, hidroxcloroquina, hodroxiuréia, indometacina, iproniazida, isotretinoina, levodopa, lipomul, lisol, mefenitoina, mefenoxdone, melarsonil, melfalam mepazima, meprobamato, mercaptopurina, mercuriais, mesoridazina, metaciclina, matapirilena, metimazol, metotrexato, metildopa, metilfenobarbital, metiltiouracil, mepazina, meprobanato, mitomicina, naftalina, neomicina, niridazol, nitrobenzeno, nitrofurazona, norfloxacina, novobiocina, oleandomicina, ouro, oxifembutasona, pamaquina, parametadiona, penicilanina, penicilina, pentamidina, pentaquina, pentostatino, perclorato, pipamazina, piperazina, pipobromano, primaquina, primidona, probenecida, procainamida, procarbazina, propitiouracil, pirazolonas, pirimetanina, quinacrina, quinidina, quinina, quinocida, radiação, rifampicina, sulfacetamida, sulfadiazina, sulfametizol, sulfametoxazol, sulfametoxpiridazi, na sulfanilamida, sulfasalazina, sulfapiridina, sultixozazol, sulfonamidas, sulfonas, sulfoniluréias, sulfoxona, suramim, tiotepa, tetraciclina, tiasosullfona, tiazidicos, tiocianato, tiotixeno, tolazolina, tocainida, tolazamida, tolbulanida, triantereno, triclormetiazida, tiotixeto, tolazolina, tocainina, tolazamida, tolbulanida, trianterrno, triclormetiazida, trietilenomelamina, trifluoperazina, trimetadiona, trimetoprim, trinitroolueno, tripelenamina, tirotricina, vimblastina, vitamina A, vitamina B, zidovudina. Método: Contagem eletrônica automatizada (Coulter). Valor de referência: Eritrócitos.(milhões/mm³). Valores de referência - Adultos Eritrócitos Hb g/dL Ht % VCM fL HCM pg CHCM % RDW Plaquetas Masculino 4,1 a 5,9 12,2 a 16,5 40 a 50 % 86 a 95 28 a 32 30 a 35 % 11,7 a 15,0 140 a 400 Feminino 3,8 a 5 ,1 11,6 a 15,0 34 a 46 % 88 a 95 28 a 37 30 a 35 % 117 a 15,0 140 a 400 HCM pg CHCM % RDW Plaquetas Valores de referência para adultos entre 65 a 74 anos. Eritrócitos Hb g/dL Ht % VCM fL Masculino 3,8 a 5,8 12,0 a 17,6 32 a 52 % 79 a 100 27 a 35 32 a 36 % 11,7 a 15,0 140 a 400 Feminino 3,7 a 5,3 11,3 a 16,1 34 a 46 % 78 a 100 23 a 35 32 a 36 % 117 a 15,0 140 a 400 Valores de referência em adultos > 74 anos Masculino 3,7 a 5,6 11,3 a 16,0 34 a 49 % 79 a 100 26 a 34 32 a 36 % 11,7 a 15,0 140 a 400 Feminino 3,6 a 5,2 11,1 a 15,0 33 a 46 % 80 a 99 26 a 33 32 a 36 % 117 a 15,0 140 a 400 Eritrócitos Hb g/dL Ht % VCM fL HCM CHCM % RDW Plaquetas 1º Trimestre 3,9 a 4,7 11,5 a 13,8 34 a 42 % 78 a 93 26 a 32 33 a 35 % 11,7 a 15,0 140 a 400 2º Trimestre 3,4 a 4,1 10,2 a 12,6 30 a 41 % 80 a 94 27 a 33 33 a 35 % 11,7 a 15,0 140 a 400 3º Trimestre 3,6 a 4,3 10,5 a 13,8 31 a 39 % 80 a 93 27 a 33 33 a 35 % 117 a 15,0 140 a 400 Mulheres Grávidas Trimestres Valores de referências RN Termo Eritrócitos Hb g/dL Ht % Termo (cordão) 4,0 a 5,5 13,9 a 20,0 Termo (não do cordão) 4,3 a 6,3 < 25 sem VCM fL HCM CHCM % RDW 40,9 a 61,2 % 102 a 119 33,1 a 38,9 30,9 a 37,1 % 15,2 a 18,0 12,5 a 23,6 44a 72 % 98 a 122 33 a 41 31 a 35 % 15,2 a 18,0 3,8 a 5,5 16,4 a 22,4 55 a 71 % 112 a 125 38 a 42 32 a 34 % 15,2 a 18,0 28 sem 3,1 a 6,1 15,7 a 22,9 46 a 74 % 110 a 122 36 a 40 32 a 34 % 15,2 a 18,0 34 sem 4,1 a 6,1 15,4 a 23,8 47 a 75 % 104 a 114 35 a 39 33 a 35 % 15,2 a 18,0 Instituto de Análises Clínicas de Santos 1031 0 40 sem 3,8 a 6,5 14,9 a 23,7 46 a 76 % 102 a 110 34 a 38 33 a 35 % 15,2 a 18,0 79 a 86 24 a 31 30 a 36 % 12,7 a 15,0 Valores de referências para crianças e adolescentes ½ a 2 anos 3,9 a 5,3 10,5 a 13,5 33 a 39 % 2 a 6 anos 4,0 a 5,3 11,0 a 13,5 31 a 41 % 75 a 87 24 a 31 31 a 37 % 12,5 a 14,3 6 a 12 anos 4,0 a 5,2 11,5 a 15,0 33 a 42 % 77 a 95 24 a 30 31 a 37 % 12,2 a 14,2 12 a 18ª M 4,0 a 5,4 12,0 a 16,0 35 a 43 % 80 a 93 26 a 31 32 a 34 % 11,7 a 15,0 12 a 18ª F 3,9 a 5,3 11,5 a 14,0 34 a 31 % 80 a 93 26 a 31 32 a 34 % 11,7 a 15,0 Exame morfológico dos eritrócitos ERITRÓCITOS Acantócitos (espiculados) Eliptócitos Ovalócitos Em alvo (codócito) Em lágrima (dacriócito) Eritroblastos Policromasia Reticulócitos Esferócitos Esquizócitos (célula fragmentada) (célula em capacete) (célula com esporões) Estomatócito Falciforme Macrócito circular Macrócito ovalado Ponteado basófilo ASSOCIAÇÃO CLÍNICA Abetalipoproteinemia Cirrose alcoólica com hemólise Deficiência de piruvato quinase Pós-heparina em alguns indivíduos Pequena quantidade é encontrável em normais Grande quantidade na eliptocitose/ovalocitose hereditária Deficiência de ferro Talassemia Hemoglobinopatia S ou C Outras anemias hemolíticas Hemoglobinopatias (S,C,D,talassemia) Anemia ferropriva Doença hepática Deficiência de lecitina colesterol acetil transferase Doença mieloproliferativa Processos mieloftísicos Anemia perniciosa Talassemia Eritropoiese aumentada Estados hemolíticos Processos mieloftísicos Pós-esplenectomia Esferocitose hereditária Estados imunes e hemolíticos CIVD Deposição de fibrina intra-vascular Anemia hemolítica microangiopática Agressão térmica: grandes queimaduras Doença da válvula cardíaca Hipertensão Uremia Quimioterapia Estomatocitose hereditária Alcoolismo Anemia falciforme (e suas variantes: S/ talassemia, SC, SD) Eritropoiese aumentada Estados hemolíticos Anemia megaloblástica Deficiência de B12/ folato Doença mieloproliferativa Quimioterapia Intoxicação pelo chumbo Estados hemolíticos Talassemia Deficiência de pirimidina 5- nucleotidase Obs: Algumas anormalidades na forma dos glóbulos vermelhos podem representar artefatos devido ao preparo do esfregaço, principalmente estomatócitos, eliptócitos e ocasionalmente células em Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 104 0 alvo. 321- ERITROPOETINA Material/Colheita: Soro. Colher pela manhã em jejum. Separar o soro imediatamente após a colheita e refrigerar. Uso/Limitações: No diagnóstico diferencial da policitemia primária e secundária, no diagnóstico de algumas anemias sem causa definida e como indicador da necessidade de terapia com eritropoietina em alguns pacientes. Pode estar aumentada pela flebotomia, andrógenos, TSH, ACTH, angiotensina, epinefrina e pelo nível do hormônio de crescimento. Na ausência de anemia concentrações altas são encontradas em tumores renais, na rejeição de transplante renal e na policitemia. Diminuições são encontradas também em pacientes que tomam AZT. Transfusões e estrógenos podem diminuir. Interferentes: Diminuição fisiológica: acetazolamide, anfotericina B, cisplatina, enalapril, furosemida, teofilina. Aumento fisiológico: esteróides, daunorubicina, hidroxiuréia, fluoximesterona, zidovudina. Método: Quimioluminescência. Valor de referência: 2,6 a 34,0 mU/mL. 322- ERROS INATOS DO METABOLISMO - TRIAGEM Material/Colheita: Urina, de preferência a 1ª da manhã, colhida com assepsia. Uso/ Limitações: São várias determinações feitas na urina na suspeita de erros inatos do metabolismo. A urina diluida dá resultados falsamente negativos e por isto o exame só é feito em amostras com gravidade específica >1.010. Interferentes: Aumento analítico: anfetaminas, antibióticos, levodopa, metildopa, norepinefrina, politiazidas. Aumento fisiológico: ácido valpróico, aspirina, bismuto, hidrocortisona, insulina, intoxicação pelo chumbo,triancinolona. Método: Cromatografia de aminoácidos qualitativa. Valor de referência: Testes qualitativos negativos. Cromatografia com padrão normal. 323- ESCARRO, CULTURA DE Material/Colheita: Escarro. Escarro: a melhor amostra é a colhida pela manhã antes de escovar os dentes e após lavagem da boca com água. Deposite no frasco o material que procede do interior dos pulmões e que deve sair por esforço de tosse. Repetir esta operação até obter pelo menos três escarros. Tomar cuidado para este material não se contaminar com saliva. Se o material for escasso, orientar para que o paciente deite sobre a mesa, apoiando o peito sobre uma almofada e com os braços e cabeça mantidos mais baixos, inspirar profundamente, reter o ar por instantes e soltar violentamente com esforço de tosse. Colher o material do mesmo modo e enviar ao laboratório imediatamente. Uso/Limitações: Isolar e identificar microrganismos potencialmente patogênicos presentes no trato respiratório inferior. A presença da flora normal do trato respiratório superior é reportada. O melhor material é aquele em que são encontrados neutrófilos no Gram. Há dificuldade em distinguir os microrganismos que estão efetivamente infectando, dos organismos potencialmente patogênicos que estão colonizando (e não infectando) o trato respiratório superior. Cultura para microrganismos como Bordetella pertussis, Chlamydia pneumoniae, bacilo diftérico, micoplasmas Instituto de Análises Clínicas de Santos 1051 0 e BK, requerem procedimentos especiais e devem ser requisitadas especificamente. Método: Semeadura em meios de cultura enriquecidos, atmosfera de CO2 35º Celsius. Valor de referência: Acompanha relatório. 324- ESPERMA, CULTURA DE Material/Colheita: Esperma. O material deverá ser colhido no laboratório por auto-estimulação e seu volume total depositado diretamente no recipiente fornecido. Antes da colheita lavar o pênis com água e sabão e enxugar. Uso/Limitações: Identificar microorganismos. Interferentes: A antibioticoterapia reduz bastante a chance de se isolar algum microorganismo. A interpretação pode ser díficil porque, às vezes, não se consegue saber se o microorganismo isolado é um contaminante ou não. Método: Semeadura em meio de Thayer - Martin modificado e agar-chocolate. Incubação a 35º Celsius em atmosfera úmida e rica em CO2 . Valor de referência: Negativa. 325- ESPERMOGRAMA CLÁSSICO (MANUAL/VISUAL) Material/Colheita: Esperma. O exame deve ser precedido de uma pausa de ejaculação (jejum sexual) de quatro dias. O esperma pode ser colhido no laboratório por auto-estimulação e seu volume total depositado diretamente no recipiente fornecido. A colheita poderá ser efetuada na própria residência, desde que o material seja entregue no laboratório antes de decorridos trinta minutos após a emissão. Solicitar ao laboratório folheto com instruções e frasco para a colheita. Não fazer uso de preservativo tipo camisa de vênus porque ele altera o exame. Antes da colheita lavar o pênis com água e sabão e enxugar. Deixe o frasco sem tampa para receber a ejaculação e fechando em seguida a colheita. Cuidado para que não haja nenhuma perda. Uso/Limitações: No estudo de infertilidade ou contrôle pós-vasectomia. Uma análise anormal deve ser repetida pelo menos uma vez, três semanas após, e eventualmente uma terceira vez, devido as grandes variações intraindividuais que existem, assim como efeitos temporários devidos a doenças agudas. A metodologia manual/visual deste exame não comporta controle de qualidade adequado e é dependente da subjetividade do observador. Deve ser preferencialmente substituida pelo espermograma automatizado. Interferentes: Aumento fisiológico na contagem: clomifeno, tamoxifeno. Diminuição fisiológica na contagem: azatioprina, cetoconazol, chumbo, ciclofosfamida, cimetidina, ciproterona, clorambucil, colchicina, demeclociclina, estrógenos, levonorgestrel, metotrexato, metiltestosterona, nitrofurantoína, procarbazina, sulfasalazina, vincristina. Diminuição fisiológica na motilidade: fenitoina, gossipol, TNF. Aumento fisiológico: pentoxifilina, tamoxifeno. Método: Microscópico e químico. Valor de referência: Caracteres Gerais: Volume Cor pH Aspecto Fluidificação 2 - 5 mL. branco opalescente. 7,2 – 8,0. homogêneo. 10’ - 60’. Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 106 0 Resistência (37º C - pH 5,5):.......................... 10’: 75 – 90%. 30’: 50 – 60%. 90’: 10 – 15%. Vitalidade (teste da eosina):............................. 1a hora: > de 75%. 6a hora: > de 40%. Motilidade direcional retilínea:....................... 1a hora: > de 60%. 6a hora: > de 40%. Contagem: ..................................................... de 20 milhões/mL Morfologia cefálica: normais......................... > de 70%. Aglutinação:.................................................... ausente. Células da espermogênese............................... .0,25 - 2%. > 326- ESPERMOGRAMA AUTOMATIZADO Material/Colheita: Esperma. O exame deve ser precedido de uma pausa de ejaculação (jejum sexual) de quatro dias. O esperma pode ser colhido no laboratório por auto-estimulação e seu volume total depositado diretamente no recipiente fornecido. A colheita poderá ser efetuada na própria residência, desde que o material seja entregue no laboratório antes de decorridos trinta minutos após a emissão. Solicitar ao laboratório folheto com instruções e frasco para a colheita. Não fazer uso de preservativo tipo camisa de vênus porque ele altera o exame. Antes da colheita lavar o pênis com água e sabão e enxugar. Deixe o frasco sem tampa para receber a ejaculação e fechando em seguida a colheita. Cuidado para que não haja nenhuma perda. Uso/Limitações: No estudo de infertilidade ou contrôle pós-vasectomia. Uma análise anormal deve ser repetida pelo menos uma vez, três semanas após, e eventualmente uma terceira vez, devido as grandes variações intraindividuais que existem, assim como efeitos temporários devidos a doenças agudas. Com esta metodologia, que comporta controle de qualidade adequado, o aparelho é autochecado a cada exame para garantir a precisão dos resultados. Interferentes: Ver em Espermograma Clássico. Método: Analisador Computadorizado de Imagens (SQA). Valor de referência: CARACTERES GERAIS. Volume .......................2-5 mL. Cor...............................branco opalescente. pH................................7,2 a 8,0. Aspecto........................homogêneo. Liquefação...................10’- 60’. ANÁLISE AUTOMATIZADA Espermatozóides: milhões/mL. Espermatozóides: milhões no ejaculado Motilidade –categoria “a” e “b” (%) Morfologia normal (%) TFSC (Concentração total de espermatozóides funcionais) milhões/mL SMI (Índice de motilidade dos espermatozóides) > de 20 > de 40 > de 50 > de 30 (OMS). (OMS). (OMS). (OMS). > de 13 (OMS). > de 160 (OMS). ANÁLISE MICROSCÓPICA. Instituto de Análises Clínicas de Santos 1071 0 Aglutinação..................................................ausente. Vitalidade (teste da eosina)..........................> de 75%. 327- ESTIRENO Ver em Ácido Mandélico e Ácido Fenilglioxílico. 328- ESTRADIOL (17- BETA - ESTRADIOL) (E2) Material/Colheita: Soro. Separar o soro imediatamente e refrigerar. Anotar a fase do ciclo menstrual. Uso/Limitações: Seu principal uso é no diagnóstico diferencial de amenorreia e no monitoramento da indução à ovulação. Usado também na investigação da puberdade precoce em mulheres, na ginecomastia em homens e como marcador de tumores secretores de estrógenos. O estradiol pode estar aumentado na cirrose hepática e pode, às vezes, estar normal em mulheres com hipogonadismo. Não deve ser usado em mulheres grávidas para avaliar o bem estar fetal. Interferentes: Aumento fisiológico: carbamazepina, cimetidina, diazepan, esteróides anab., estradiol, epostane, fenitoína, gravidez, mestruação, ovulação, tabagismo, tamoxifem, testosterona. Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, aminoglutetimida, buserelina, cetoconazol, cimetidina, ciproterona, danazol, epostane, fradrozol, formestane, goserelina, leuprolide, levonorgestrel, megestrol, mepartricina, mifepristone, moclobemida, nafarelina, nandrolone, octreotide, pravastatina, quimioterapia. Método: Eletroquimioluminescência . Valor de referência: Homens: Adultos Mulheres: Menopausa (Não tratada) Menopausa ( em tratamento) Anticoncepcionais orais Fase folicular Fase ovulatória Fase lútea Gravidez (1º trimestre) Crianças de 1 a 10 anos Homens Mulheres 7,63 a 42,6 pg/mL. < 30.0 pg/mL. < 93 pg/mL. < 102 pg/mL. 12,5 a 166 pg/mL. 85,8 a 498 pg/mL. 43 a 211 pg/mL. 215 a 4.300 pg/mL. 5,0 a 20 pg/mL. 6,0 a 27 pg/mL. 329- ESTRIOL (E3) Material/Colheita: Soro. Separar o soro imediatamente e refrigerar. Especificar a semana da gestação. Uso/Limitações: Dosagens seriadas do estriol têm sido usadas para verificar o bem estar fetal e a função da placenta no fim da gravidez. É um teste usado em mulheres grávidas diabéticas, na gestação prolongada e na investigação do retardo do crescimento intrauterino. Dosagem única em geral não tem valor. Várias situações e drogas podem aumentar ou diminuir seus valores. É aconselhável a dosagem de uma ou duas amostras por semana durante a fase inicial da gravidez. Se houver suspeita clínica de anormalidade, ou se for encontrado algum valor significativamente baixo, deve-se fazer o teste diariamente. Atualmente existem testes mais precisos para monitorar o Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 108 0 bem estar fetal; o uso do estriol para este fim vem sendo abandonado. Interferentes: Aumento fisiológico: gravidez. Diminuição fisiológica: albuterol, ampicilina, cascara, corticosteróides, dexametazona, diuréticos, estrógenos, fenazopiridina, glutetimide, hexoprenalina, meprobamato, penicilina, probenecide, prostaglandina. Método: Radioimunoensaio. Valor de referência: Grávidas..... 1º Trimestre ( 8 a 13 semanas): 2º Trimestre ( 14 a 26 semanas): 3º Trimestre ( 27 a 9 semanas): 0,15 a 2,16 ng/mL. 0,40 a 8,15 ng/mL 3,57 a 7,93 ng/mL 330-ESTROGÊNIOS TOTAIS E FRAÇÕES (ESTRADIOL, ESTRIOL, ESTRONA) Ver cada um separadamente. 331- ESTRONA (E1) Material/Colheita: Soro. Separar o soro imediatamente e refrigerar. Anotar a fase do ciclo menstrual. Uso/Limitações: No estudo da função ovariana em mulheres, na investigação da ginecomastia em homens e na avaliação da produção estrogênica na menopausa. Algumas condições podem alterar o teste, como a obesidade. Interferentes: Aumento fisiológico: cetoconazol, dehidroepiandrosterona, digoxina, gravidez, nafarelina, tabagismo, tamoxifeno. Diminuição fisiológica: piridoglutetimida. ciproterona, cetoconazol, fadrozol, formestane, mepartricina, Método: Radioimunoensaio. Valor de referência: Inferior a 2,5 ng/dL. Homens: Pré- púberes: Adultos: Inferior a 6,5 ng/dL. Mulheres: Fase folicular Fase lútea .. Pico ovulatório Pós menopausa 3,7 a 13,8 ng/dL. 5,0 a 11,4 ng/dL. 6,0 a 22,9 ng/dL. 1,4 a 10,3 ng/dL. 332- ETOSUXIMIDA Material/Colheita: Soro. É recomendável que o sangue seja colhido imediatamente antes da administração da próxima dose do medicamento. Uso/Limitações: Monitoração da droga. Discrasias sanguíneas podem ocorrer em decorrência dessa droga. Interferentes: Aumento fisiológico: ácido valpróico, isoniazida. Diminuição fisiológica: carbamazepina, fenobarbital, fenitoína, primidona. Instituto de Análises Clínicas de Santos 1091 0 Aumento analítico: glutetimide. Método: Cromatografia líquida. Valor de referência: Níveis terapêuticos............... 40 a 100 ug/mL. Níveis tóxicos......................... .. > de 100 ug/mL. 333- FALCIZAÇÃO, TESTE DE Material/Colheita: Sangue. Sangue com EDTA. Uso/Limitações: É um teste de triagem para anemia falciforme. É recomendável que o teste positivo seja confirmado com a eletroforese de hemoglobina. Falsos negativos podem ocorrer quando a quantidade de hemoglobina S for muito pequena, por exemplo, em recém- nascidos e após transfusões de sangue. Transfusões recentes podem dificultar o diagnóstico. Falcização positiva ocorre em indivíduos HbSS, AS, SC, SD, SG, e em associações da HbS com talassemias. Outras hemoglobinas anormais também podem apresentar falcização positiva. Positivação fisiológica: prostaglandinas. Falsos negativos Crianças menores que seis meses de idade e quando a quantidade de hemoglobina “S” for menor que 8%. Método: Microscopia em contraste de fase sob ação do metabissulfito de sódio a 2%. Valor de referência: Ausência de hemácias falciformes. 334- FATOR Rh (ANTÍGENO D) - INCLUI Rho (Du) Material/Colheita: Sangue. Sangue com EDTA. Uso/Limitações: O antígeno Du, atualmente chamado de “D de fraca expressão”, é pesquisado em todo paciente Rh negativo para o antígeno D. Interferentes: Falsos positivos: Aglutinação por anticorpos bloqueadores, panaglutinação (se a amostra estiver contaminada por bactérias), proteínas de pêso molecular alto, anticorpos frios, transfusões, geléia de Warton, sulfato de protamina. Falsos negativos: Anticorpos bloqueadores. Método: Aglutinação em tubos. 335- FATOR REUMATÓIDE, TESTE DO LÁTEX PARA Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Diagnóstico diferencial e prognóstico de artrite reumatóide e doenças relacionadas. Cerca de 20% de pacientes com artrite reumatóide têm resultados negativos assim como 33% de pacientes com artrite reumatóide juvenil. Resultados positivos podem ser encontrados em outras condições reumáticas, e processos inflamatórios crônicos, além das doenças do tecido conjuntivo tais como: Sjögren, SLE, escleroderma, dermatomiosite, mononucleose, sífilis, TB, hepatite viral, endocardite bacteriana e doenças caracterizadas por gamapatias como lepra, leishmaniose, sarcoidose, malária, macroglobulinemia e também nos linfomas, mielomas e leucemias. Obs: Para o diagnóstico de artrite reumática o anticorpo anti CCP (anti citrulina) é mais específico. Resultados falsamente positivos são encontrados em 5% de pessoas sem doença clínica. Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 110 1 Interferentes: Positivo fisiológico: anticoncepcionais orais, crioglobulinas, idade, metildopa, oxifenisatina. Negativo fisiológico: antiinflamatórios não esteróides, interferon, metotrexate. Método: Aglutinação pelo látex. Valor de referência: Não reagente. 336- FATOR V DE LEIDEN (PCR) Material/Colheita: Sangue com EDTA. Uso/Limitações: O teste é útil na trombose venosa profunda. A mutação deste fator leva a resistência à proteína C ativada que, por sua vez, aumenta o risco de trombose venosa. Método: PCR. Valor de referência: ausência de mutação. 337- FENILALANINA Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: No diagnóstico da deficiência do enzima fenilalanina hidroxilase (fenilcetonúria). A amostra de sangue colhida muito precocemente (antes de 72 horas após o nascimento) pode dar resultado falso negativo. Falsos positivos também existem: nem todas as crianças com níveis aumentados de fenilanina têm fenilcetonúria. Crianças doentes ou prematuros devem fazer o teste com a idade de 7 dias. Interferentes: Diminuição fisiológica: ácido ascórbico, dietilestilbestrol, histidina, insulina, IGF-1, progesterona. Aumento fisiológico: aspartame, aminoácidos, bismuto (sais), co-trimexasol, dexametasona, glicocorticóides, levarterenol, metotrexato, 11 oxiesterois. Aumento analítico: ampicilina. Método: HPLC. Valor de referência: Prematuros: 0 a 1 mes: 2 a 24 meses: 2 a 18 anos: Adultos : 98 a 213 nmol/mL 38 a 137 nmol/mL. 31 a 75 nmol/mL. 26 a 91 nmol/mL. 35 a 85 nmol/mL. 338- FENILCETONÚRIA Ver em Fenilalanina. 339- FENITOINA Ver em difenil hidantoína. 340- FENOBARBITAL Material/Colheita: Soro. É recomendável que o sangue seja colhido imediatamente antes da administração da próxima dose do medicamento. Uso/Limitações: Monitoramento terapêutico da droga. Esta droga pode alterar o metabolismo de Instituto de Análises Clínicas de Santos 1111 1 outros anticonvulsivantes e de alguns medicamentos como anticoncepcionais orais. O uso concomitante do fenobarbital com outros medicamentos deve ser monitorado clínica e laboratorialmente. Interferentes: Aumento fisiológico: ác. valpróico, fenobarbital, fenitoína, mefobarbital, metilfenidato, primidona, progabida, propoxifeno. Diminuição fisiológica: ácido fólico, alimentação, carbamazepina, carvão, clorofenotano, fenotiazídicos, glutamato, piridoxina. Aumento analítico: amobarbital, butabarbital, fenitoina, secobarbital. Método: Imunoensaio por fluorescência polarizada (PFIA). Valor de referência: Crianças < dois meses: Níveis terapêuticos: ......................................... 15 a 30 ug/mL. Níveis tóxicos: ................................................. > 40 ug/mL. Crianças acima de três meses e adultos: Níveis terapêuticos: ......................................... 15 a 40 ug/mL. Níveis tóxicos: .................................................. > 50 ug/mL. 341-FENOL Material/Colheita: Urina. Colher amostra após a jornada de trabalho. Refrigerar. Uso/Limitações: Verificar exposição ao fenol. Obs.: Para verificar a exposição ao benzeno o indicador é o ácido trans-transmucônico. Método: Cromatografia gasosa. Valor de referência: < 20 mg/g creatinina. IBPM para agente fenol....................< 250 mg/g creatinina. LT (< 48 hs por semana) ..................4 ppm ou 15 mg/m3. Insalubridade de grau máximo. 342- FERRITINA Material/Colheita: Soro. Evitar hemólise. Uso/Limitações: É util no diagnostico diferencial das anemias microcíticas hipocrômicas. Está diminuida na anemia por deficiência de ferro e aumentada na sobrecarga de ferro. Na hemacromatose a ferritina e a saturação do ferro estão aumentadas, mas como teste de triagem para hemacromatose é melhor fazer saturação da transferrina. Valores normais de ferritina excluem anemia ferropriva. Quando combinado com o ferro total e capacidade de saturação do ferro/transferrina pode diferenciar as anemias microcíticas hipocrômicas dentro das: por deficiência de ferro, por doença crônica ou por talassemia (ver em Ferro Sérico). A necrose do hepatocito libera ferritina. Está mais comumente aumentada em alcoólatras que estão consumindo álcool, do que em pessoas com outras doenças hepáticas. ¼ dos pacientes com hepatite crônica têm ferritina aumentada. Está elevada no hipertiroidismo. Valores altos podem ser encontrados em inflamações, doença hepática, anemia megaloblástica, anemia hemolítica, anemia sideroblástica, talassemia, sobrecarga de ferro, e doenças malignas. Ferritina aumentada é considerada como fator de risco para carcinoma primário hepatocelular. Interferentes: Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, etanol, ferro, teofilina, terapia com RaiosX. Diminuição fisiológica: antitireoideoterapia, ác. ascórbico, Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 112 1 deferoxamina, metimazol. Método: Eletroquimioluminescência (ECLIA). Valor de referência: RN:............................................ 25 a 200 ng/mL. 1 mês...................................... 200 a 600 ng/mL. 2 a 5 meses............................ ...50 a 200 ng/mL. 6 meses a 15 anos................... ..10 a 150 ng/mL. Homens > 15 anos.................. ..30 a 400 ng/mL. Mulheres > 15 anos................ ..13 a 150 ng/mL. Mulheres pós menopausa....... ..13 a 300 ng/mL. 343- FERRO SÉRICO Material/Colheita: Soro. Deve ser colhido pela manhã, em jejum. Não colher no período da tarde. Colocar em tubo especial, com cuidado para evitar hemólise. Uso/Limitações: No diagnóstico diferencial das anemias, especialmente aquelas com hipocromia e ou VCM baixo. É muito usado junto com a porcentagem de saturação, dosagem da siderofilina e ferritina. O ferro pode estar baixo em: perdas sanguíneas, dieta inadequada, doenças inflamatórias crônicas, neoplasias, desnutrição e síndrome nefrótica. Não fazer este teste se o paciente foi medicado com ferro recentemente. Interferentes: Aumento analítico: ác.tricloroacético, cefotaxima, dextram, hemólise, rifampicina. Diminuição analítica: deferoxamina, EDTA, lipemia, oxalato, penicilamina. Diminuição fisiológica: alopurinol, aspirina, colestiramina, corticotropina, cortisona, deferoxamina, epinefrina, estresse, exercício, fitato, metformina, gravidez (3º trim.), oximetolone, piretamida, pirazinamida. Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, ác. acetilsalicílico, cisplatina, cloranfenicol, ferro, meticiclina, metimazol, metotrexate, quimioterapia, transfusões de sangue. Método: Colorimétrico de Zak. Valor de referência: Recém- nascido ......................100 – 250 mg/dL. Pré- escolar ............................ 40 – 100 mg/dL. Escolar ................................... 50 – 120 mg/dL. Homens .................................. 53 – 167 mg/dL. Mulheres ................................ 49 – 151 mg/dL. Valores em anemias e desordens do ferro. Hemocromatose Ferro Ferritina % Saturação Transferrina Capacidade Total de fixação do ferro Transferrina ↑ ↑ ↑ ↓ ↓ Instituto de Análises Clínicas de Santos 1131 1 Anemia por deficiência de ferro. Anemia sideroblástica Talassemia Porfiria cutânea tarda Anemia por doença crônica ↓ ↑ ↑ ↑ ↓ ↓ ↑ ↑ ↑ ↑ ↓ ↑ ↑ ↑ ↓ ↑ ↓ ↓ ↓ ↓ ↑ ↓ ↓ ↓ ↓ 344-FERRO, CAPACIDADE TOTAL DE FIXAÇÃO DO (TIBC) Material/Colheita: Soro. Deve ser colhido pela manhã em jejum. Nâo colher no período da tarde. Colocar em tubo especial, com cuidado para evitar hemólise. Uso/Limitações: É usado no diagnóstico diferencial das anemias. Está aumentado na gravidez, com o uso de anticoncepcionais orais e outras drogas. Está diminuido em vários processos inflamatórios. Interferentes: Aumento analítico: carb. de magnésio, dextran. Aumento fisiológico: antitireoideanos, anticoncepcionais orais, estrógenos, gravidez, mestranol, sais de ferro, Diminuição fisiológica: cloranfenicol, corticotropina, cortisona. Método: Colorimétrico. Valor de referência: 1 mês ............................................. 59 a 175 ug/dL. 2 meses – 16 anos........................... 250 a 400 ug/dL. >17 anos......................................... 240 a 450 ug/dL. Porcentagem de saturação ........... 20 a 50%. 345- FEZES CULTURA DE ROTINA (PESQUISA DE EPEC, EIEC, SALMONELLA, SHIGELLA E QUANDO REQUISITADA A E. COLI ENTEROHEMORRAGICA (O157H7). Material/Colheita: Fezes. As fezes destinadas a exame devem ser colhidas de preferência na fase aguda da doença (diarréia), antes do tratamento. A colheita é feita evacuando sobre plástico limpo e sêco evitando contato com água ou urina. Transferir uma parte (cerca de uma colher de café cheia) do material (de preferência que contenha muco, pus ou sangue) para o frasco com o meio de transporte fornecido pelo laboratório. Se as fezes forem líquidas colocar cerca de 5 mL (uma colher de sopa) no frasco para transporte. Enviar ao laboratório logo após a colheita. Em crianças pode-se vestir a fralda invertida para que as fezes não sejam absorvidas e em seguida colocar a quantidade certa no frasco de transporte. Fraldas com fezes secas ou fezes em recipientes sem o líquido especial de transporte fornecido pelo laboratório, não se prestam ao exame de cultura a não ser que sejam frescas (menos de uma hora após evacuação). Meio de transporte: glicerina tamponada. Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 114 1 Uso/Limitações: Isolar e identificar microrganismos patogênicos nas fezes. Em uma boa proporção de pacientes com problemas gastrointestinais não se consegue isolar o agente etiológico. São pesquisados de rotina: a E.coli enteropatogênica clássica (em crianças), a E. coli enteroinvasiva, Salmonellas e Shigellas. Outros microrganismos devem ser requisitados especificamente. Método: Enriquecimento em caldo de thioglicolato-novobiocina. Cultura em meio de SS, MacConkey. Identificação presuntiva em IAL e definitiva em Bac Tray e soroaglutinação das amostras suspeitas. Para E. coli enterohemorrágica fazemos a identificação preliminar pela não fermentação do sorbitol e posterior soroaglutinação. 346- FEZES: CULTURA PARA OUTROS PATÓGENOS Ver cada um deles separadamente. 347- FEZES: SUBSTÂNCIAS REDUTORAS E pH Material/Colheita: Evacuar sobre plástico limpo e sêco, evitando contato com água e urina. Transferir uma parte do material para o frasco comum de colheita. Em crianças pode-se vestir fralda invertida para que as fezes não sejam absorvidas e em seguida colocar uma parte no frasco de colheita. Enviar rapidamente ao laboratório. Determinação do pH: Uso/Limitações: Triagem para malabsorção de gordura e carboidratos; avalia a deficiência em dissacaridases. O teste tem valor limitado, pois depende do volume das fezes e do tempo do trânsito intestinal. O diagnóstico de esteatorréia requer amostra de 72 horas com dieta rica em gordura. Interferentes: ( pH ) Diminuição fisiológica: lactulose, manitol, sorbitol, sulfato de sódio. Método: Fita reativa. Valor de referência: Lactente (leite materno) ......................... pH 5,0 – 6,0. Lactente (leite de vaca) .......................... pH 7,0 – 7,5. Adultos ....................................................pH 5,9 a 6,1. < 5,3 é sugestivo de intolerância a carbohidratos. > 6,8 é sugestivo de enteropatia. Pesquisa de substâncias redutoras: Uso/Limitações: Detecta deficiência de enzimas intestinais principalmente dissacaridases. A fermentação bacteriana pode ocasionar resultados falsamente baixos se o material não for entregue no laboratório dentro de 1 hora após a passagem. No período neonatal podem ser encontrados resultados altos. Interferentes: (substâncias redutoras). Falso positivo: epinefrina. Método: Benedict. Valor de referência: Negativo. 348- FIBRINOGÊNIO, DOSAGEM DO Material/Colheita: Plasma citratado. Uso/Limitações: O fibrinogênio é reator de fase aguda e é proteína importante no processo de coagulação. É usado para o diagnóstico de afibrinogenemia congênita, coagulação intravascular disseminada e atividade fibrinolítica. A interpretação pode ser limitada se o paciente estiver em Instituto de Análises Clínicas de Santos 1151 1 terapia com anticoagulante. Em casos de disfibrinogenemia os resultados podem variar muito. Aumenta com anticoncepcionais orais e pode sofrer variações com outras drogas. Interferentes: Aumento analítico: estreptoquinase, lipemia, oxalato. Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, aspirina, genfibrosil, gravidez, menstruação, noretandrolona, oxandrolona, oximetolona, pirazinamida, terapia com Raios X. Diminuição fisiológica: ác. valpróico, anticoncepcionais orais, anistreplase, asparaginase, bezafibrato, cefamandol, canamicina, clofibrato, danazol, dextram, esteróides anabólicos, estreptoquinase, estrógenos, exercício, fenofibrato, ferro, fibratos, fibratos, fósforo, fluroxeno, genfibrosil, lovastatina, mesoglicano, pentoxifilina, sinvastatina, testosterona, ticlopidine. Método: A. von Claus. Valor de referência: Adultos: 200 a 400 mg/dL. Crianças: 150 a 300 mg/dL. 349 – FIBROSE CÍSTICA (PCR) Material/Colheita: Sangue com EDTA. Uso/Limitações: Nos casos suspeitos de fibrose cística. Método: PCR. Valor de referência: Ausência de mutações. 350- FILÁRIA, PESQUISA DE Material/Colheita: Sangue com EDTA, ou esfregaços (4) de sangue periférico. De preferência a colheita deve ser feita a noite (22 horas a meia noite). É recomendado que a colheita seja obtida quando o paciente apresentar pico febril. Resultados bons são conseguidos examinando-se material coletado do dia (meio dia) e da noite (meia noite). Uso/Limitações: Diagnóstico de microfilária. Um resultado negativo não exclui a possibilidade da infestação pelo parasita. Método: Exame a fresco em microscopia de fase. Valor de referência: Negativa. 351- FILÁRIA – PESQUISA DO ANTÍGENO Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: No diagnóstico de filariose. A pesquisa do antígeno de W. bancrofti tem um valor preditivo positivo de 70%. Método: Imunocromatografia. Valor de referência: Negativo. 352- FILÁRIA - ANTICORPOS SÉRICOS Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Usado no diagnóstico de filariose. Este teste tem baixas sensibilidade e especificidade. Reações cruzadas com outros helmintos dificultam a interpretação do teste. Método: ELISA. Valor de referência: Não detectado ...................... < 2,0. Indeterminado ...................... 2,0 a 2,9. Fracamente positivo ............. 3,0 a 5,0. Positivo ................................ > 5,0. Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 116 1 353- FLUORETO Material/Colheita: Urina. Amostras colhidas antes e depois da jornada de trabalho. A colheita deve ser feita em recipiente de plástico com descomplexante fornecido pelo laboratório e nunca em recipiente de vidro. Uso/Limitações: Monitoramento de exposição ao fluoreto. Interferentes: Aumento fisiológico: metoxiflurano. Diminuição analítica: Íons que se associam com o fluoreto, como o cálcio, magnésio, ferro e alumínio. Com o uso do descomplexante na amostra, esta interferência desaparece. Método: Eletrodo de íon-seletivo. Valor de referência: ..................................< 0,5 mg/g creatinina. IBPM........................< 3,0 mg/g creatinina no início da jornada. IBPM........................< 10,0 mg/g creatinina no fim da jornada. 354-FLUOXETINA Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: É um antidepressivo não tricíclico e o teste é útil no monitoramento da droga. Não colher em tubos com gel separador. Interações documentadas com antidepressivos tricíclicos e inibidores da monoamino oxidase. Método: HPLC. Valor de referência: 100 a 800 ng/mL. 355- FOLÍCULO ESTIMULANTE (FSH), HORMÔNIO Material/Colheita: Soro. Separar o soro e refrigerar imediatamente após a colheita. Se o paciente for mulher, anotar data do ciclo menstrual. Uso/Limitações: Aumento de FSH e LH são encontrados no hipogonadismo primário, amenorreia, insuficiência gonadal, feminização completa do testículo, síndrome de Klinefelter, alcoolismo e castração. Niveis de FSH e LH são altos após a menopausa.. O FSH e o LH são produtos da pituitária, uteis para diferenciar a insuficiência gonadal primária da secundária. São usados na investigação da impotência, ginecomastia, distúrbios da menopausa. Uteis em definir as fases do ciclo menstrual na avaliação da infertilidade na mulher e disfunção testicular no homem. O FSH é comumente usado associado com o LH. Ambos estão baixos na insuficiência da pituitária ou hipotalâmica. A secreção do FSH e do LH são pulsáteis, em resposta a liberação intermitente normal da gonadotrofina (GnRH). Em mulheres ambos hormônios variam no curso do ciclo menstrual, com picos na época da ovulação. Assim, a interpretação de uma amostra única pode ser difícil. Interferentes: Aumento fisiológico: bombesina, bromocriptina, cetoconazol, cimetidina, clomifeno, fenitoína, levodopa, mestruação, nafarelina, naloxona, nilutamide, ovulação, oxcarbamazepina, tamoxifeno. Diminuição fisiológica: ác. valpróico, anticoncepcionais orais, anticonvulsivantes, buserelina, danazol, dietilestibestrol, estanozolol, esteróides anabólicos, estradiol, estrógenos, fenotiazídicos, goserelina, megestrol, mestranol, octreotide, pimozide, pravastatina, progesterona. Método: Eletroquimioluminescência (ECLIA). Valor de referência: Instituto de Análises Clínicas de Santos 1171 1 Homens: 1,5 a 12,4 mUI/mL. Mulheres: Fase folicular: 3,5 a 12,5 mUI/mL. Fase ovulatória: 4,7 a 21,5 mUI/mL. 1,7 a 7,7 mUI/mL. Fase luteínica: Pós-menopausa: 25,8 a 134,8 mUI/ mL Pre puberal ................ ...0,1 a 3,4 mUI/mL. Anticoncepcional: 0,5 a 4,6 mUI/mL. < 8,1 mUI/mL. Gravidez: 356- FOSFATASE ÁCIDA TOTAL E PROSTÁTICA Material/Colheita: Soro. Hemólise interfere. Colher de preferência de manhã (ritmo circadiano). Uso/Limitações: Estadiamento do câncer de próstata juntamente com outros parâmetros. Não deve ser usada isoladamente para estabelecer o diagnóstico de câncer de próstata. Pode estar elevada em 5 a 10% dos pacientes com hipertrofia benigna da próstata e em outras patologías, tais como, infarto da próstata, câncer metastático em ossos, doença de Paget, prostatite, retenção urinária, hiperparatiroidismo primário, doença de Gaucher, algumas disfunções plaquetárias e em casos em que há elevação muito grande da fosfatase alcalina. Quando o adenocarcinoma está confinado dentro da próstata, a fosfatase ácida, em geral, está dentro dos limites normais. É um bom indicador de doença micro metastática. Interferentes: Aumento analítico: hemólise, levodopa, lipemia, pansporina. Aumento fisiológico: andrógenos, clofibrato, palpação da próstata. Diminuição analítica: cobre, etanol, fluoretos, fosfatos, heparina, oxalato, tartaratos. Diminuição fisiológica: fluoretos, idade, variação diurna. Método: Colorimétrico modificado por Hillmann. Valor de referência: Fosfatase ácida total: Homens:......................... < 6,6 U/L. Fosfatase ácida total: Mulheres:....................... < 6,5 U/L. Fosfatase ácida prostática................................. < 3,5 U/L. 357- FOSFATASE ALCALINA Material/Colheita: Soro. Separar o soro imediatamente e refrigerar. Hemólise interfere. Uso/Limitações: É um indicador útil, embora não específico, de doença hepática ou óssea. De preferência deve ser usada em conjunto com outros testes. Está aumentada na gravidez e os valores normais dependem da idade e do sexo do paciente. Interferentes: Aumento analítico: acetaminofeno, bilirrubina, cefotaxima, citrato, hemoglobina, hemólise, ibuprofeno, metotrexato, naproxeno, nitrofurantoina, pindolol, refeições, sais de magnésio, sais de manganês. Diminuição analítica: albumina, arsenicais, citratos, contato c/coagulo, cianetos, cisteína, detergentes, EDTA, fluoretos, fosfatos, glicina, oxalato, plasma, teofilina, zinco. Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 118 1 Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, aldatense, azatioprina, beclobrato, calcitriol, carvedilol, ciclosporina, clofibrato, danazol, estradiol, etidronato, fluoretos, ipriflavone, noretisterona, pamidronato, prednisona, tamoxifeno, toremifene, ursodiol. Aumento fisiológico: acetaminofeno, ác. aminosalicílico, ác. fusidico, ác. nalidíxico, ác. valpróico, acetohexamida, acetofenazina, ajmaline, albumina, alopurinol, amantadina, aminoglicosídeos, aminoglutetimida, amiodarona, amodiaquina, anfotericina B, andrógenos, anticonvulsivantes, antifúngicos, aprindina, arsenicais, asparginase, aspidium, aspirina, azatioprina, benziodarona, bromocriptina, budesonide, canamicina, capreomicina, captotril, carbamazepina, carbenecilina, carbimazol, carbutamida, carmustina, cefamandol, cefalozina, cefoxitina, cefaloridina, cetamina, cetoconazol, ciclofosfamida, ciclopropano, cicloserina, ciclosporina, cincofeno, cimetidina, ciprofloxacina, citarabina, clindamicina, cloranfenicol, clorofórmio, clorotiazida, clorpromazina, clopropamida, clorprotixeno, clortetraciclina, clofibrato, clonidina, colchicina, coumarina, dantroleno, dapsona, desipramina, diazepam, diclofenaco, doxorubicina, ectiluréia, enflurano, eritromicina, estanozolol, esteróides anabólicos, estradiol, estreptoquinose, estrio1, estrógenos, éter, etionamida, etotoína, etoxazena, etilfenacemida, etoposida, etretinato, fator IX fenazopiridina, fenindiona, feniprazina, fenobarbital, fenotiasídicos, fenoxipromazina, fenilbutazona, fenitoína, filgastrina, flecainide, florantirona, floxuridina, flucloxacilina, flucitosina, fluoximesterone, flufenasina, flurazepam, foscarnet, fósforo, gentamicina, glicopirolato, gravidez, griseofulvina, guanoxam, haloperidol, halotano, heroína, hidantoinatos, hidralazina, hidrazídicos, hidroflumetazina, hidroxiacetamida, ibufenac, ibuprofeno, icterogenim, idade, idoxirudina, ifosfamida, imipramina, indometacina, inseticidas, inibidores do MAO, iproniazida, itraconazol, isocarboxazida, isoniazida, isotretinoína, lincomicina, lítio, lovastatina, mecloretamina, mefenitoina, menopausa, mepazin, emeprobanato, mercaptopurina, metahexamida, metaxolone, metandriol, metandrostenolona, metimazol, metotrexato, metoxiflurano, metoxsaleno, metildopa, metiltiouracil, minociclina, mitotano, mitramicina, morfina, moxalacta, nonafarelina, nandrolona, niacina, nialamida, nitrofuranos, nitrofurantoína, nitrofenol, noretandrolona, norentindrona, noretisterona, noretinodrel, nortriptlina, novobiocina, oleandomicina, ouro, oxacilina, oxazepam, oxifembutazona, oxifenizatina, papaverina, paraideído, parametadiona, pargilina, pirimetamida, plicamicina, pertexileno, pirazinamida, politiazida, prednisona, probenecida, procainamida, proclorperazina, progesterona, promazina, prometazina, protriptileno, quinacrina, quinetazona, quinidina, refeiçoes, rifampicina, sulfasalazina, sulfixoxanol, sulfoniluréias, sulfonamidas, sulfonas, tetracilclina, triclopidine, tiazídicos, tioridazida, tiosemicarbazona, tiotixeno, tiouracil, tolazamida, tolbutamida, tolmetina, triclormetiazida, trifluoperazina, trimetadiona, trimetoprina, trioxsaleno, ursodiol, verapamil, vidarabina, vitamina A, vitamina D, warfarina, xilitol, zidovudine, zimeldina. Método: Cinético colorimétrico segundo IFCC 37º C. Valores de referência (U/I): Adultos Homens 40 -129 U/L Mulheres 35 – 104 U/L Crianças 1 dia < 250 U/L 2 - 5 dias < 231 U/L 6 dias - 6 meses < 449 U/L 7 meses - 1 ano < 462 U/L 1-3 anos < 281 U/L 4 - 6 anos < 269 U/L Instituto de Análises Clínicas de Santos 1191 1 7 - 12 anos < 300 U/L 13 - 17 anos masculino < 390 U/L 13 - 17 anos feminino < 187 U/L 358- FOSFATASE ALCALINA COM FRACIONAMENTO DE ISOENZIMAS Material/Colheita: Soro. Separar o soro imediatamente e refrigerar. Evitar hemólise. Uso/Limitações: Avalia as frações hepática, óssea e placentária da fosfatase alcalina. A fração óssea está aumentada na doença de Paget e tumores osteoclásticos. Se a gama- glutamil transferase estiver aumentada, a fonte do aumento da fosfatase alcalina é mais provavelmente o fígado. Para avaliação do trato biliar as alternativas de gama- glutamil transferase, leucino amino peptidase assim como técnicas de imagem, são geralmente preferidas no lugar das isoenzimas. Interferentes: Ver Fosfatase Alcalina. Método: Eletroforese em acetato de celulose. Valor de referência: Fração hepática:............. < 60%. Fração óssea:.................. < 40%. Fração intestinal:............ < 10%. 359- FOSFATASE ALCALINA LEUCOCITÁRIA Material/Colheita: Esfregaços de sangue periféricos secos ao ar e a seguir fixados em metanol puro por 10 minutos. Secar a temperatura ambiente e proteger da luz. Uso/Limitações: Auxilia no diagnóstico diferencial da leucemia mielocitica crônica e doenças mieloproliferativas como policitemia, mielofibrose e trombocitopenia essencial. Gravidez, estados estressantes como pós-cirúrgico e grande número de formas imaturas de neutrófilos dificultam a interpretação do exame. Para que o teste seja útil é necessária a presença de um número adequado de neutrófilos maduros. Recém – nascidos apresentam escores de até 250, atingindo a faixa adulta aos seis meses. Na gestação há valores de até 180. Na leucemia mielóide crônica os valores oscilam entre zero e 24. Interferentes: Diminuição fisiológica: penicilamina. Aumento fisiológico: ACTH, anticoncepcionais orais, intoxicação pelo etilenoglicol . Método: Citoquímico. Valor de referência: 15 a 95. 360-FÓSFORO (FOSFATO INORGÂNICO) Material/Colheita: Sangue / Urina. O sangue deve ser colhido em jejum. Evitar hemólise. Separar rapidamente e refrigerar. Se for urina colher amostra de 24 horas (*). (*) Colheita de urina 24 horas: Ver pág. 1. Uso/Limitações: Usado no diagnóstico das hiper e hipofosfatemias. Encontra-se hiperfosfatemias no mieloma múltiplo, metástases ósseas, insuficiência renal crônica, hipoparatireoidismo, cetoacidose diabética e outras patologias. As hipofosfatemias são encontradas no hiperparatireoidismo, na síndrome de Fanconi, no alcoolismo, na síndrome de malabsorção, na deficiência de vitamina D, na acidose tubular renal e outros. A dosagem de fósforo urinário avalia o balanço cálcio/fósforo. Alguns pacientes com hiperparatireoidismo podem ter níveis normais. Disproteinemia também pode causar resultados altos, assim como triglicérides aumentados também Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 120 2 podem elevar o fósforo no sangue. Ingesta aumentada de K também pode aumentar o fósforo. Durante o último trimestre de gravidez também está aumentado. Interferentes: Aumento analítico (soro): ác. ascórbico, ác.aminossalicílico, bilirrubina, cefotaxima, contato c/coágulo, detergentes, fluosol, hemoglobina, heparina, manitol,meticilina, metotrexato, naproxem, rifampicina. Aumento fisiológico (soro): acebutolol, alanina, aldatense, alimentos, andrógenos, anticoncep. orais, ergocalciferol, esteróides anabólicos, etanol, etidronato, exercício, foscarnet, fosfatos, furosemida, gravidez, hormônio do crescimento, hemólise, hidroclorotiazida, lipomul, medroxiprogesterona, menopausa, meticilina, minociclina, nifedipina, oxprenolol, pindolol, repouso, teofilina, timolol, tertatolol, tetraciclina, variação diurna, vitamina D, xilitol. Diminuição analítica (soro): cefotaxima, citratos, fenotiazídicos, manitol, oxalato, primidona, prometazina, tartarato. Diminuição fisiológica (soro): acetazolamida, albuterol, aminoácidos, anestésicos, anticoncepcionais orais, anticonvulsivantes, calcitonina, carbamazepina, cegueira, clorofórmio, epinefrina, éter, etileno, etinilestradiol, fenobarbital, fenitoína, fitato, foscarnet, fructose, glicose, hidroclorotiazida, hiperventilação, idade, insulina, levonorgestrel, lítio, menstruação, mestranol, mitramicina, pamidronato, plicamicina, rimeterol, sais de alumínio, teofilina, tetraciclina, variação diurna, vidarabina, vitamina D3. Aumento fisiológico (urina): acetazolamida, acetoacetato, alanina, aminopirina, asparginase, aspirina, azosemide, bicarbonato, cádmio, calcitonina, corlicosteráides, chumbo, dehidrotaquisterol, diuréticos mercuriais, fosfato, furosemida, glicina, hidroclorotiazida, jejum prolongado, mestranol, metolazona, paratireóide, repouso no leito, tetraciclina, triptofano, valina, vitamina D. Diminuição analítica (urina): manitol, amostra velha. Diminuição fisiológica (urina): alanina, cegueira, sais de alumínio, variação diurna. Método: Colorimétrico. Valor de referência: Soro: Adultos < 60 anos : Homens > 60 anos: Mulheres > 60 anos: RN: Pré-escolar: Escolar: 2,7 a 4,5 mg/dL. 2,3 a 3,7 mg /dL. 2,8 a 4,1 mg/dL. 5,5 a 9,5 mg/dL. 4,5 a 6,5 mg/dL. 4,5 a 5,5 mg/dL. Valor de referência: Urina: Adultos: 0,4 a 1,3 g/24hs. Adultos: 40 a 140 mg/dL (amostra isolada). 361- FRAGILIDADE CAPILAR – TESTE (RUMPEL – LEEDE, TORNIQUETE) Ver em Prova do Laço. Instituto de Análises Clínicas de Santos 1211 2 362-FRAGILIDADE OSMÓTICA Material/Colheita: Sangue (heparina). Uso/Limitações: No estudo das anemias hemolíticas, especialmente na esferocitose hereditária. Qualquer anemia severa, incluindo a ferropriva, pode dar uma curva anormal. Este teste não é específico para esferocitose hereditária. Método: Diluições seriadas em tubos. Valor de referência: Acompanha relatório. 363- FRUTOSAMINA (PROTEÍNA GLICOSILADA) Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Avalia o controle da diabetes, refletindo a glicemia em um período mais curto de tempo (duas a três semanas) do que a hemoglobina glicosilada (4 a 8 semanas). Como indicador de controle mais longo que o nivel da glicemia, é especialmente útil em diabéticos com hemoglobinas anormais, no diabetes gestacional e diabetes tipo I em crianças. A frutosamina assim como a hemoglobina glicosilada não devem ser usados como testes de triagem para o diagnóstico do diabetes mellitus. Concentrações baixas de albumina podem resultar em valores falsamente diminuidos. Interferentes: Aumento analítico: captopril. Diminuição analítica: ácido ascórbico, penicilamina. Aumento fisiológico: bendroflumetiazida. Diminuição fisiológica: terazosina. Método: Colorimétrico. Valor de referência: 1,9 a 2,8 mmol/L. 364 - F.T.A. - ABS, IFI PARA SÍFILIS Ver em Sífilis – FTA-ABS (IgG e IgM). 365- FUNGOS, CULTURA PARA Material/Colheita: Vários. Se o material for cabelo, escolher aqueles que já estão quebrados ou que pareçam doentes. Em pele, deve-se limpar a lesão com álcool antes da colheita, deixar secar e raspar as bordas ativas da lesão com bisturi. Em unha raspar o material abaixo da sua superfície ou a parte que parece afetada. O material é recolhido em placa de Petri estéril. Uso/Limitações: Isolar e identificar o microorganismo presente no material. Resultados negativos não excluem a presença de infecção por fungos. O resultado habitualmente demora em torno de três semanas. Interferentes: Medicamentos anti-fúngicos locais ou sistêmicos. Método: Cultura em meios de Mycosel e Sabouraud. Valor de referência: Negativa. 366- FUNGOS (LACTOFENOL), PESQUISA DE Material/Colheita: Vários. Se o material for cabelo, escolher aqueles que já estão quebrados ou Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 122 2 que pareçam doentes. Em pele, deve-se limpar a lesão com álcool antes da colheita, deixar secar e raspar as bordas ativas da lesão com bisturi. Em unha raspar o material abaixo da sua superfície ou a parte que parece afetada. O material é recolhido em placa de Petri estéril. Uso/Limitações: Auxilia no diagnóstico rápido de infecção por fungo. Resultado negativo não descarta a presença de infecção por fungo. Interferentes: Medicamentos anti-fúngicos locais ou sistêmicos. Método: Clarificação em KOH e coloração com lactofenol. Valor de referência: Negativa. 367- GABAPENTINA Material/Colheita: Soro. Não pode ser colhido em tubo com gel. Uso/Limitações: É um anticonvulsivante. Usado no monitoramento da droga. Altera os níveis da fenitoína. Método: HPLC. Valor de referência: 3,0 a 4,0 mg/L três horas após a administração de 300 a 400 mg da droga. 368- GALACTOSE – TESTE DE TRIAGEM PARA GALACTOSEMIA Material/Colheita: Sangue em papel de filtro especial. Deve ser feita nos três primeiros dias de vida após início da amamentação. Uso/Limitações: Detectar deficiência de galactose–1–fosfato uridil transferase e de galactoquinase. Este teste faz parte do teste do pezinho. Resultados positivos devem ser confirmados com testes mais específicos. Método: Colorimétrico. Valor de referência: < 10,0 mg/dL. 369- GAMA-GLUTAMIL TRANSFERASE Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Em virtude da sua localização ao nivel da membrana celular e junto ao polo biliar do hepatocito, é uma enzima especialmente útil no diagnóstico de icterícia obstrutiva, colestase intra-hepática e pancreatite. Muito usada também para ajudar na interpretação de aumentos da fosfatase alcalina. Esta enzima é mais sensível para obstrução biliar do que as transaminases. Está aumentada no hepatoma, carcinoma de pâncreas, carcinoma metastático do fígado, no aumento da massa corpórea, no tratamento com fenitoína e fenobarbital. É útil também no diagnóstico de doença hepática alcoólica crônica (se bem que alguns alcoólatras têm valores normais). Junto com o VCM (dos glóbulos vermelhos), a GGT é útil para triagem de alcoólatras. Aumenta em algumas doenças autoimunes. Interferentes: Aumento analítico: glutamato. Aumento fisiológico: ác. valpróico, anticoncepcionais orais, acetaminofeno, aminoglutetimida, amodiaquina, anticonvulsivantes, barbituratos, captopril, carbamazepina, carbimazol, cetamina, cimetidina, cisplatina, clomipramina, cloranfenicol, clotiazepam, diclofenaco, difenilhidantoína, dissulfiram, enflurane, estreptoquinase, etanol, etretinato, fengabine, fenotiazídicos, fenitoína, fenobarbital, halotano, heparina, hidroclorotiazida, ibuprofeno, interferon,, isoniazida, isotretinoína, lidoflazina, lovastatina, medroxiprogesterona, metotrexato, metildopa, ofloxacina, papaverina, propoxifeno, quinidin, sulfasalazina, sulindac, troleandomicina, warfarina, zidovudine. Diminuição analítica: cefotaxima, heparina. Diminuição fisiológica: aldatense , azatioprina, clofibrato, estrógenos, metotrexate, ursodiol. Instituto de Análises Clínicas de Santos 1231 2 Método: Cinético 37º C. Valor de referência: < 1 mês 1 mês 2/3 meses 4/6 meses 7 meses a 9 anos. Homens - > 10 anos Mulheres - > 10 anos ≤ 206 U/L. ≤ 118 U/L. ≤ 71 U/L. ≤ 34 U/L. ≤ 24 U/L 11 – 50 U/L. 7 – 32 U/L. 370- GARDNERELLA VAGINALLIS / MOBILUNCUS Material/Colheita: Secreção vaginal/ uretral. O material é colhido do fundo de saco vaginal e do cervix. Nas mulheres virgens colhe-se da porção anterior ao hímem. Uso/Limitações: No diagnóstico de vaginose bacteriana pela G. vaginallis e/ou Mobiluncus. Um resultado negativo não descarta a possibilidade de infecção. Em nosso meio é o achado mais frequente; sua importância vem do fato de estar frequentemente associada com problemas na gravidez e com a doença inflamatória pélvica. Contra indicação: O teste não deve ser feito se a paciente fez ducha vaginal nos últimos três dias antes da colheita. Método: pH, teste da amina e Gram (clue cells). Valor de referência: pH< 4,5. Teste de amina: negativo. Gram: ausência de “clue cells”. 371- GASOMETRIA Material/Colheita: Sangue. Sangue heparinizado (arterial ou venoso). Vedar a agulha com tampa de borracha e colocar no gêlo logo após a colheita. Gasometria (arterial) Uso/Limitações: Avalia o pO2, pCO2, função respiratória e balanço ácido- básico. É usado também na asma, na doença obstrutiva pulmonar crônica e em outros tipos de problemas pulmonares. Punção arterial pode ser difícil em alguns pacientes. A presença de hemoglobinas anormais pode levar a resultados falsos do pO2. Gasometria (venosa) Uso/Limitações: Avaliar hipoxia celular, balanço ácido- básico. Um uso muito importante é para obter o pH em crianças e adultos sem punção arterial, nas quais os parâmetros de O2 não são necessários, Em muitas situações metabólicas um pH venoso é adequado e a punção arterial desnecessária. Amostras tanto arteriais como venosas são usadas na classificação do estado ácido/ base em pessoas com hemodinâmica comprometida. Com hipoperfusão severa o sangue venoso central detecta melhor hipercapnéia e acidemia. Em pacientes com insuficiência circulatória severa pode haver diferença significativa entre o pH e pCO2 arterial e venoso. pH Uso/Limitações: Diagnóstico de acidose, alcalose, avalia equilíbrio ácido- básico. Aumenta na alcalose respiratória e diminui na acidose respiratória. Quando existe acidose metabólica e alcalose respiratória ao mesmo tempo, pode-se ter o pH normal (assim como pCO2, HCO3 normais); estes casos podem ser detectados pelo potássio e pela medida do volume sangüíneo. Interferentes: Aumento analítico: calor, oxalato, contato c/ ar. Aumento fisiológico: acetatos, ác. etacrínico, ác. glutâmico, alimentação, antiácidos, aspirina (início), bicarbonato de sódio, carbenecilina, carbenoxolona, citratos, diuréticos mercuriais, Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 124 2 fenilbutazona, glicirriza, hiperventilação, lactato, laxantes, mafenide, meralurida , sais de sódio, triancinolona, trometamina, tubocurarina. Diminuição analítica: citrato, EDTA, oxalato. Diminuição fisiológica: acetazolamida, acetona, ác. aminobenzóico, ác. aminosalicílico, arginina, aspirina (tardio), citratos, ciclopropano, cloreto de amônia, cloreto de cálcio, dimercaprol, dimetadiona,espironolactona, etanol, éter, etoxzolamida, etilenoglicol, fluoretos, fructose, hipotermmia, isoniazida, jejum prolongado, mafenida, meperidina, mercuriais, metanol, minociclina, paraldeído, pentazocina, teofilina, tetraciclina, transfusões, trimetadiona, turbocurarina, xilitol. pCO2 Uso/Limitações: Problemas respiratórios afetam primariamente CO2 enquanto que distúrbios metabólicos se refletem mais no nível de bicarbonato. O pCO2 é indicador de eliminação adequada de CO2 pelos pulmões. Alcalose respiratória (hiperventilação) resulta em pCO2 baixo com pH elevado. Acidose respiratória (hipoventilação) resulta em pCO2 alto com pH baixo. Podem haver variações tanto do sangue venoso como arterial que dependem da colheita. Interferentes: Aumento fisiológico: tertatolol, teofilina, uroquinase. Diminuição analítica: contato c/ ar. Diminuição fisiológica: altesina, barbituratos, heroína, hipotermia, isoproterenol, meperidina, metilprednisolona, midazolam. pO2 Uso/Limitações: Na investigação e causas de hipoxia. Exercício em pessoas normais ou cardíacas pode levar a resultado acima do basal. Interferentes: Diminuição fisiológica: alimentação, altesina, anfetaminas, apomorfina, barbituratos, codeína, diazepa, fenazocina, heroína, hidromorfina, hipotermia, meperidina, metadona, morfina, óxidos de nitrogênio, pentazocina, propoxifeno. Aumento fisiológico: acetazolamida, aspirina, etamivam, éter, jejum prolongado, mafenida, relax. muscular, teofilina, trometamine, variação diurna, xilitol. HCO3 (bicarbonato) Uso/Limitações: Este teste é feito em conjunto com a gasometria. Aumenta na alcalose metabólica e com acidose respiratória compensatória. Diminui na acidose metabólica e com alcalose respiratória compensatória. Valores calculados no sangue arterial são discretamentes mais baixos do que a medida direta no sangue venoso. Interferentes (HCO3) Aumento fisiológico: ác. etacrínico, aldosterona, aspirina, bendrofluametiazina, betametazona, bicarbonato, bumetanide, carbenecilina, carbenoxolona, cefalexina, clortalidona, dexametasona, diuréticos, enflurano, fludrocortizona, furosemida, gentamicina, hidroclorotiazida, hidrocortisona, hidroflumetiazida, laxantes, meralurida, meticlotiazida, metilprednisolona, metolasona, parametasona, prednisolona, prednisona, probucol, politiazídicos, tiazídicos, trometamina, viomicina. Instituto de Análises Clínicas de Santos 1251 2 Diminuição fisiológica: acetazolamida, amiloride, aspirina, cloreto de amônia, colestiramina, dimercaprol, dimetadiona, etanol, estreptozocina, hipotermia, ifosfamide, lipomul, mercuriais, metformina, metanol, meticiclina, nitrofurantoína, paraldeído, pentamidina, tetraciclina, trianterene, trimetadiona, trimetoprim, xilitol. Diminuição analítica: ác.acetilsalicílico, ác. ascórbico, fluoreto. Aumento analítico: ac. benzilsulfônico, brometo, hipaque, iodeto, naproxeno, piridostigmina, propanteline, salicilato. Método: Potenciometria. pH Sangue arterial: 7,37 a 7,44 Sangue venoso: 7,35 a 7,45 pO2 Sangue arterial: 80 a 90 mm Hg Sangue venoso: 25 a 40 mm Hg RN: 83 a 108 mm Hg pCO2 Sangue arterial: 31 a 42 mm Hg Sangue venoso: 34 a 50 mm Hg HCO3 Sangue arterial: 20 a 29 mmol/L Sangue venoso: 23 a 30 mmol/L RN: 16 a 24 mmol/L. CO2total Sangue arterial: 21 a 30 mmol/L Sangue venoso: 24 a 31 mmol/L Excesso de base Sangue arterial: -3,3 a +2,3 mmol/L Sangue venoso: -1,0 a +5,0 mmol/L Saturação de O2 Sangue arterial: 95% a 98% Sangue venoso: 67% a 75% 372- GASTRINA Material/Colheita: Soro. A colheita deve ser feita em jejum. Separar o soro e refrigerar rapidamente. Uso/Limitações: É utilizada para o diagnóstico de síndrome de Zollinger – Ellison e no diagnóstico de gastrinoma. Na úlcera gástrica, na insuficiência renal crônica, hiperparatiroidismo, obstrução do piloro, câncer de estômago, vagotomia, têm sido encontradas elevações moderadas. Está aumentada também na anemia perniciosa. Valores semelhantes de gastrina podem ocorrer no gastrinoma e em outras patologias. Interferentes: Aumento fisiológico: aminoácidos, café, carbonato de cálcio, catecolaminas, cimetidina, epinefrina, insulina, morfina, omeprazol, pantoprazol, sufotidine, terbutalina. Diminuição fisiológica: atropina, cloroguanina, emprostil, estreptozocina, glucagônio, secretina, tolbutamida. Método: Quimioluminescência. Valor de referência: Adultos: 13 a 115 pg/mL 373- GASTRINA – TESTE DE ESTÍMULO Material/Colheita: Soro. Jejum de 12 horas. Colher basal para dosagem de gastrina. Dentro do período matinal, de preferência às 11 horas, dar o estímulo alimentar que consiste em um bife médio (± 150 g) e um ovo cozido ou um sanduiche de hamburger. Colher nova amostra 30’após a refeição. Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 126 2 Uso/Limitações: No diagnóstico de síndrome de Zollinger- Ellison. Podem haver resultados falsosnegativos. Interferentes: Ver em gastrina. Método: Radioimunoensaio. Valor de referência: O aumento do nível sérico de gastrina em duas ou mais vezes o nível basal, sugere fortemente a presença da síndrome de Zollinger- Ellison. Nos pacientes não portadores da síndrome, a resposta é pequena ou ausente. 374- GASTRINOMA – TESTE PARA DIAGNÓSTICO DE Material/Colheita: Soro. Jejum de 12 horas. Colher soro para dosagem de gastrina basal. Administrar, via endovenosa, gluconato de cálcio 10% (1 grama) - ampola de 10 mL diluída em soro glicosado. O gluconato de cálcio deverá ser administrado na dose de 4 mg/Kg/pc/hora em 3 horas. Neste tempo, colher amostras de sangue a cada 30 minutos para dosagem de gastrina. Uso/Limitações: Na suspeita de gastrinoma. Podem haver resultados falsos negativos. Interferentes: Ver em Gastrina. Método: RIE Valor de referência: Aumento de 2 a 3 vêzes, em relação ao valor basal, é compatível com gastrinoma. 375- GIARDIA LAMBLIA – PESQUISA DO ANTÍGENO Material/Colheita: Colher fezes sem conservante e refrigerar. Uso/Limitações: No diagnóstico da parasitose. O paciente não deve usar laxantes. Método: Elisa. Valor de referência: Negativo. 376- GLICOHEMOGLOBINA Ver em Hemoglobina glicosilada. 377- GLICOSE Material/Colheita: Plasma fluoretado/urina. A colheita do sangue deve ser feita em jejum, em tubo especial com fluoreto. Se for urina de 24 horas (*), colher em frasco escuro e manter refrigerada durante a colheita. Se for amostra de urina ao acaso, manter refrigerada até levar ao laboratório. (*) Colheita de urina de 24 horas: Ver pág. 1. Os testes recomendados pela sociedade Brasileira de diabetes mellitus para o diagnóstico são a dosagem em jejum e duas horas pós prandial. Para diabetes gestacional pode se fazer uma triagem uma hora após 50g de glicose, e, se este resultado for anormal fazer o de 100g. Uso/Limitações (plasma): Estabelece o diagnóstico de diabetes mellitus; avalia problemas do metabolismo de carboidratos, acidose e cetoacidose, desidratação, coma e hipoglicemia. Avalia a presença de insulinoma, investigação de poliúria, polifagia, perda de peso. Determinação da glicose pela perfuração do dedo em pacientes em choque dá resultados mais baixos que no sangue venoso e por isto deve-se estar atento ao fato. Uso/Limitações (urina): Detecta glicose na urina. A glicosúria pode acontecer em situações tais como gravidez e em alguns problemas renais mas, na maioria das vezes, a glicosúria indica diabetes. É usada para monitorar o paciente diabético. Em mulheres grávidas a presença de glicosúria tem valor preditivo positivo pequeno. A glicose na urina é detectada algum tempo depois da hiperglicemia. Na insuficiência renal este tempo pode aumentar muito mais que o esperado devido a oligúria. Volume urinário residual excessivo, também pode limitar a interpretação do teste porque não reflete uma hiperglicemia atual. Grandes quantidades de cetona ou ácido ascórbico Instituto de Análises Clínicas de Santos 1271 2 podem dar reação falsamente negativas, assim como metabólitos do piridium. Reações falsamente positivas podem ocorrer. Interferentes: Aumento analítico (plasma): acetaminofeno, ác. acetilsalicílico, ác. aminosalicílico, ác. ascórbico, ác. glicurônio, ác. nalidíxico, ác.úrico, aminofenol, bilirrubina, cefotaxima, creatinina, cisteína, citrato, dextrano, diclofenac, EDTA, epinefrina, ergotionina, fluoretos, fluosol, frutose, galactose, hemoglobina, hidralazina, hipocloritos, isoproterenol, lactose, levarterenol, levodopa, lipemia, maltose, manose, mercaptopurina, metimazol, metildopa, metronidazol, oxazepam, propiltiouracil, ribose, rifampicina, sacarose, salicilato, tetraciclina, tolbutamida, xilose. Aumento fisiológico (plasma): acetazolamida, ac.etacrínico, alanina, albuterol, alimentação, altesina, aminoácidos, amiodarona, AMP cíclico, andrógenos, anestésicos, anticoncep.orais, antipirina, arginina, atenolol, asparginase, aspirina, bendroflumetiazida, betametazona, beta adrenérgicos, café, cafeína, ciclopropano, clorotiazida, clopromazina, clorprotixeno, clortalidona, clonidina, clopamida, clopentixol, clorexolona, colestiramina, corticosteróides, corticotrofina, cortisona, desipramina, dexametasona, dextroanfetamina, dextrotiroxina, diapamida, diazóxido, diltiazem, dimercaprol, dopamina, efedrina, encainide, enflurano,epinefrina, estresse, estrógenos, éter, etionamida, etileno, exercício, fenelsina, fenotiasidas, fenilbutasona, fenitoína, fludrocortisona fluoximesterona, furosemida, genfibrosil, glicocorticóides, glicose, glucagom, gravidez, haloperidol, halotano, hemodiálise, heparina, hidroclorotiazida, hidroflumetiazida, hidroxidiona, hipertensão, ibopamina, imipramina, indapamida, indometacina, interferon, isoniazida, isoproterenol, isotretinoína, labetalol, levarterenol, levodopa, levonorgestrel, lítio, lipides, lisinopril, maconha, maltose, medroxiprogesterona, meperidina, meprednisona, metanefrina, meticlotiazida, metolazona, metoprolol, morfina, niacina, nicotina, nifedipina, nortriptilina, obesidade, octreotide, oxifembutasona, pancreozimina, paraldeído, pentamidine, perindopril, perfenazina, piperacetazina, politiazida, pravastatina, prazosina, prednisona, propranolol, protriptilina, quinetazona, reserpina, rifampicina, rimeterol, salbutamol, sacarose, secretina, somatostatina, sulfoniluréia, tabagismo, tetracosactrina, teofilina, terbutalina, tiobendazol, tiazídicos, tiotixeno, tireóide, triancinolona, triantereno, triclormetiazida, tiramina, vidarabina. Diminuição analítica (plasma): acetaminofeno, ác. ascórbico, ác. aminosalicílico, ác. Gentísico, aminofenazona, catecol, clorpropamida, cisteína, cistina, fenazopiridina, glutationa, hemólise, iproniazida, isocarboxazida, isoniazida, levodopa, lipides, metildopa, metronidazol, monóx. de carbono, novaminosulfona, oxifembutazona, salicilato, sulpiride, tetraciclina, tolbutamida, tolazamida. Diminuição fisiológica (plasma): acarbose, acetaminofeno, acetoacetato, acetohexamida, ác. acetilsalicílico, ác.ascórbico, ác.aminosalicílico, ác. valpróico, acipimox, alopurinol, amiodarona, amitriptilina, aminoácidos, anticoncepcionai orais, anfetamina, antihistamínicos, antimoniais, arsenicais, aspirina, atropina, barbituratos, beclobrato, benfluorex, benzeno, buformim, captopril, carbutamida, cimetidina, clofibrato, ciproterone, desipramina, dexfenfluramina, dicumarol, dimercaprol, disopiramida, dor, eritromicina, enalapril, emprostil, esteróides anab., etanol, exercício (intenso), febre, fenfluramina, fluoximesterona, foscarnet, fosinopril, fosforo, genifibrosil, glíbonurida, glipizida, gliburida, glimidina, guanetidina, hidrazidas, hidroxihexamida, imipramida, inibidores da MAO, insulina, IGF-1, isocarboxazida, lincomicina, lisinopril, maconha, mebanazina, megestrol, metformina, metandrostenolona, midazolam, mitoguazone, nandrolona, niacina, nialamida, niceritrol, nifedipina, nifurtimox, nortriptilina, octreotide, oxandrolona, oximetolona, oxitetraciclina, pargilina, pentamidina, piperacetazima, pizotilina, probenecida, progesterona, proinsulina, prometazina, propoxifeno, propranolol, psilum, quinina, ramipril, rotenona, salicilato, somatostatina, sulfafenazol, sulfonamidas, sulfoniluréia, sinvastatina, tiabendazol, tiocarlida, tiotixeno, tiouraci1, tolazamina, tolbutamida, trometamina, verapamil. Aumento analítico (urina): ác. ascórbico, ác. nalidixico, água oxigenada, ampicilina, azlocilina, Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 128 2 carbenecilina, cefalosporinas, ciclacilina, fenazopiridina, furazolidona, hipocloritos, metapirilene, mezlocilina, penicilinas, pentoses, peróxido, piperacilina, polvilho vaginal, probenecide, sulfonamidas, ticarcilina, trimetozina Aumento fisiológico (urina): acetozalamida, ác. Aminosalicílico, ác. etacrínico, antipirina, aspirina, benztiazida, cádmio, captotril, carbamazepina, chumbo, ciclotiazida, clorotiazida, clorpromazina, clorprotixeno, clortalidona, corticosteróides, corticotropina, dexametasona, dextroanfetamina, dextrotiroxina, diapamida, diozóxido, EDTA, enalapril, efedrina, éter, etionamida, fenotíazidas, fenilbutazona, fenitoína, fludrocortisona, furosemida, glucagônio, glucocorticóides, hidroclorotiazida, horm. crescimento, ibufenac, ifosfamida, indometacina, isoniazida, lactose, lítio, meprednisona, mercuriais, niacina, piperacetazina, politiazida, quinetazona, reserpina, sacarose , tetracíclina, teofilina, tiazídicos, triancinolona, triclormetiazida, trimetozina, turpentina. Diminuição analítica (urina): acetoacetato, ác.ascórbico, ác.gentísico, ác. homogentísico, ác.hidroxindolacético, ác.úrico, ampicilina, aspirina, bacteriúria, bilirrubina, bisacodil, diazepam, digoxina, dipirona, diurét. mercuriais, epinefrina, fenazopiridina, fenobarbital, flurazepam, formaldeído, furosemida, hidrato cloral, hidroquinona, levodopa, meralurida, oxitetraciclina, prednisona, propoxifeno, secobarbital, sulfato ferroso, tetraciclina, vitaminas. Diminuição fisiológica (urina): aspirina (em diabéticos), insulina. Método: Enzimático. Valor de referência: (Plasma): Sangue do cordão 45 – 96 mg/dL RN prematuro 20 – 60 mg/dL 30 – 60 mg/dL Ao nascer RN < 24 horas 40 – 60 mg/dL RN > 24 horas 50 – 80 mg/dL Crianças e adultos 70– 100mg/dL Intolerantes 100–140 mg/dL Valor de referência (Urina): Negativa. 378- GLICOSE 2 HORAS PÓS- PRANDIAL Material/Colheita: Plasma. Preparo do paciente: Refeição adequada ou ingestão de glicose 2 horas antes, de acordo com o especificado pelo médico assistente. A colheita deve ser feita 2 horas após o início da refeição, que deve ser ingerida em um prazo de 15 a 20 minutos. É preferível administrar 75 g de glicose. Uso/Limitações: É um teste bastante usado para o diagnóstico de diabetes mellitus e deve ser feito em conjunto com a glicemia em jejum . Interferentes: Ver em Curva glicêmica. Método: Enzimático. Valor de referência: < 140 mg/dL. Intolerantes: 140 a 200 mg/dL. > 200 mg/dL (em duas ocasiões diferentes é diagnóstico de diabetes mellitus). 379- GLICOSE-6-FOSFATO DEHIDROGENASE Material/Colheita: Sangue (EDTA). Evitar hemólise. Marcar hora para a colheita. Uso/Limitações: Detecta pessoas com glóbulos vermelhos sensíveis a drogas devido a deficiência de glicose 6- fosfato dehidrogenase. Nestes pacientes a hemólise também pode ser secundária a infecção aguda bacteriana ou viral e a algumas desordens metabólicas. O teste não deve ser feito após um episódio hemolítico porque dá resultados falsos negativos. Ele deve ser repetido (se o Instituto de Análises Clínicas de Santos 1291 2 resultado for normal) após o paciente estar recuperado de uma anemia não diagnosticada. Nunca fazê-lo na presença de reticulocitose acentuada. Esta deficiência também é pesquisada no teste do pezinho completo. Interferentes: Diminuição fisiológica: aminoácidos, sulfatos. Método: Enzimático. Valor de referência: 4,6 a 13,5 U/g Hb. 380- GLICOSE-6-FOSFATO DEHIDROGENASE - PCR Material/Colheita: Sangue com EDTA. Uso/Limitações: Detecção da mutação que leva a deficiência da enzima. Método: PCR. Valor de referência: Ausência de mutação. 381- GLUCAGON Material/Colheita: Sangue (EDTA). Uso/Limitações: Diagnóstico de glucagonoma (O glucagonoma pode estar presente em três diferentes síndromes). Em diabéticos o teste deve ser feito somente se o paciente estiver controlado. Está aumentado ou diminuido em várias patologias. Interferentes: Diminuição fisiológica: atenolol, insulina, IGFBP-3, metoprolol, octreotide, pindolol, propranolol, verapamil. Aumento fisiológico: alanina, aspirina, calcitonina, danazol, galactose, glicocorticóides, guanabenz, hidroclorotiazida, insulina, interferon, lípides, nifedipine, prednisolona, propranolol (em cirróticos). Método: Radioimunoensaio. Valor de referência: 40 a 130 pg/mL. 382- GONADOTROFINA CORIÔNICA HUMANA (hCG) Material/Colheita: Urina. De preferência colher jato médio da primeira urina da manhã, com assepsia. Para finalidades periciais, só fazer o teste no sangue (ver beta hCG) e conferir o documento de identidade no instante da coleta. Uso/Limitações: No diagnóstico de gravidez. Resultados podem ser negativos no início de gravidez ou quando a urina estiver com densidade baixa. Falsos negativos também podem ocorrer na gravidez ectópica. A sub - unidade alfa da gonadotropina coriônica é semelhante aquela do FSH, LH e TSH, sendo uma das causas de resultados falsos positivos nos testes de gravidez. Ver beta – hCG. Interferentes: Falsos positivos: ác. bórico, anticonvulsivantes, aspirina, antiparkinsonianos, bactérias(contam.), butaperazina, clordiazepóxido, clorpromazina, clorprotixeno, cisto de ovário, corioepitelioma, detergentes, fenotiazídicos, flufenazina, gonadotrofina, hematúria, hipnóticos, menotropina, metadona, corioepitelioma, detergentes, fenotiazídicos, flufenazina, gonadotrofina, hematúria, menotropina, metadona, mola hidatiforme, pentilenetetrazol piperacetazina, prometazina, proteinúria, tioridazida, tiotixeno, tranquilizantes, tumores (vários tipos). Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 130 3 Falsos negativos: carbamazepina, prozona. Método: Aglutinação. Valor de referência: Negativo. 383- GONADOTROFINA CORIÔNICA - FRAÇÃO BETA (beta-hCG) Material/Colheita: Soro/urina. Separar o soro e refrigerar imediatamente. Evitar hemólise. Se for urina a melhor amostra é o jato médio da primeira urina da manhã colhida com assepsia. Para finalidade periciais, verificar atentamente o documento de identificação no instante da coleta e só fazer o teste no sangue. Uso/Limitações: Este hormônio é normalmente produzido pela placenta em desenvolvimento e de uma maneira anormal é também produzido por algumas neoplasias. Desta maneira é usada também no acompanhamento de neoplasias de células germinativas, inclusive coriocarcinoma e carcinoma embriogênico. Níveis altos também são encontrados nos tumores trofoblásticos gestacionais (mola hidatiforme, coriocarcinoma), em gestações múltiplas, eritoblastose fetal. Outros tumores também podem produzir o hormônio como carcinomas de pulmão, estômago, cólon, pâncreas, fígado e mama. Triagem pré- natal para síndrome de Down utiliza a sub- unidade beta, que está elevada no soro materno logo no início e tardiamente na gestação. A combinação com estriol e alfa-feto proteína para a detecção da síndrome de Down é mais adequada. Diminuição é encontrada quando a função trofoblástica está comprometida, como na gravidez ectópica e aborto espontâneo. É usada também para o diagnóstico de gravidez ectópica, pois nela a secreção deste hormônio e de progesterona é mais baixo quando comparada com gravidez normal. Para isto é necessário dosar os dois hormônios, dia sim dia não. Valores normais não descartam tumores de células germinativas. Valores baixos na suspeita de gravidez devem ser repetidos dentro de 48 horas. O teste pode dar positivo em alguns estados fisiológicos e anormais,e por isto a interpretação do resultado deste teste no diagnóstico de gravidez requer cautela, pois a presença do hCG não é sinônimo de gestação. Devido a grande sensibilidade do teste foram encontrados resultados positivos na doença trofoblástica, em neoplasias não trofoblásticas, em mulheres sem doenças malignas detectáveis, na presença de anticorpos heterófilos, em mulheres normais pela presença de materiais semelhantes ao hCG, no cisto de ovário e na doença inflamatória pélvica, entre outros. Se o resultado do hCG não for compatível com evidências clínicas, consultar o patologista clínico para que o teste seja repetido e confirmado, de preferência, através de uma metodologia diferente. Interferentes: Diminuição fisiológica (falsos negativos): epostane, mifepristone, octreotide. Aumento analítico: hemólise, lipemia. Aumento fisiológico (falsos positivos): anticonvulsivantes, antiparkinsonianes, hipnóticos, tranquilizantes, levodopa, menopausa, tumores (vários tipos). Método: Eletroquimioluminescência (ECLIA). Valor de referência: Não reagente. Homens Mulheres Não Reagente: inferior a 20 mUI/mL. Não Reagente: inferior a 10 mUI/mL. Inconclusivo: entre 10 e 50 mUI/L. Reagente: superior a 50 mUI/L. Mulheres grávidas: 4 semanas: 4 a 5 semanas: < 750 mUI/mL. < 7 .000 mUI/L. Instituto de Análises Clínicas de Santos 1311 3 5 a 6 semanas: 6 a 7 semanas: 7 a 12 semanas: 12 a 16 semanas: 2º trimestre: 3º trimestre: < 31.000 mUI/L. < 163.000 mUI/L. < 210.000 mUI/L. < 56.000 mUI/L. < 55.000 mUI/L. < 58.000 mUI/L. 384- GONADOTROFINAS HIPOFISÁRIAS (LH+FSH) Ver em LH e FSH. 385- GONOCOCOS – PESQUISA E CULTURA Ver em secreção uretral/vaginal. 386- GONOCOCOS – IDENTIFICAÇÃO POR CAPTURA HÍBRIDA Material/Colheita: Esfoliado uretral (homens), ou esfoliado celular (mulheres). A colheita do material deve ser feita utilizando o material especialmente fornecido pelo laboratório. Em mulheres, remover com gaze o excesso de muco ao redor do oríficio externo e ectocervix, e em seguida introduzir a escova numa distância de 1,5 cm do canal cervical e rodá-la por três vezes. Atenção especial deve ser dada para evitar o sangramento, pois a presença de sangue no material reduz a chance de detecção do microorganismo. Após a coleta do material inserir a escova no tubo contendo a solução, quebrar a haste da escova, fechar o tubo e agitá-lo por 30 segundos para homogeneizar a amostra. Manter em temperatura ambiente até enviar o material para o laboratório. Em homens colher o material da secreção com a escova e procedendo da mesma maneira já descrita. A colheita deve ser feita no laboratório ou pelo médico assistente com material especial fornecido pelo laboratório. Ver também em secreção uretral – PCR. Método: Captura híbrida. Valor de referência: Negativo. 387- GORDURA FECAL, DOSAGEM DE Material/Colheita: Fezes. Durante os três dias anteriores a prova, o paciente deverá ingerir pelo menos 100 gramas de gordura por dia: para tanto, como complemento deverá ser acrescentado à dieta um pacote de manteiga de 250 gramas. Utilizar 1/3 (um terço) do pacote por dia durante os três dias. Colher as fezes dos três dias e conservar em frascos na geladeira até enviar ao laboratório. Evitar contaminação das fezes com água ou urina. Uso/Limitações: É um teste não específico para investigação da síndrome de malabsorção e de esteatorréia. Pode estar dentro dos limites normais na presença de insuficiência pancreática. Não deve ser feito se o paciente tomou bário, óleo mineral ou metamucil na semana da colheita do material. Interferentes: Aumento fisiológico: ác.aminossalicílico, azatioprina, bisacodil, canamicina, colestiramina colchicina, colestipol, fenolftaína, lincomicina, metrotrexato, neomicina, polimixina. Diminuição fisiológica: cimetidina. Obs.: Valores normais não excluem a síndrome da mal absorção. Método: Colorimétrico. Valor de referência: 2,0 a 7,0 g/24hs. Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 132 3 388- GORDURA FECAL, PESQUISA DE Material/Colheita: Fezes. Durante os três dias anteriores a prova, o paciente deverá ingerir pelo menos 100 gramas de gordura por dia; para tanto, como complemento deverá ser acrescentado à dieta um pacote de manteiga de 250 gramas. Utilizar 1/3 (um terço) do pacote por dia durante os três dias. Colher as fezes dos três dias e conservar em frascos na geladeira até enviar ao laboratório. Evitar contaminação das fezes com água ou urina. Uso/Limitações: É um teste de triagem para a presença de gordura nas fezes. Resultados alterados devem ser confirmados pela dosagem da gordura fecal. Não deve ser feito se o paciente tomou bário, óleo mineral ou metamucil na semana da colheita do material. Interferentes: Ver em Gordura fecal, dosagem. Método: Sudan III. Valor de referência: Menos de 5% de gordura fecal. 389- GRAVIDEZ, TESTE PARA Ver Gonadotrofina Coriônica 390- GRUPO SANGUÍNEO ABO, DETERMINAÇÃO DO Material/Colheita: Sangue com EDTA. Uso/Limitações: Determina o grupo sanguíneo. Falsos positivos: Presença de proteínas anormais (de peso molecular alto), expansores do plasma, transfusões, células sensibilizadas por anticorpos, geléia de Warton, fibrinogênio, anticorpos atípicos, aglutininas frias, sulfato de protamina, panaglutinação por bactérias ou anemia hemolítica. Falsos negativos: hemólise, hipogamaglobulinemia, recém- nascidos. Subgrupo de A(A2) Método: Aglutinação em tubos. 391- HAEMOPHILUS DUCREYI, PESQUISA/CULTURA PARA Material/Colheita: Secreção de lesão. A colheita se faz com alça de platina. Se houver secreção pode-se retirar o excesso com gaze e em seguida colher com alça o material da lesão por raspagem delicada da sua base (evitar sangramento) e semear no meio próprio. Após a semeadura fazer quatro esfregaços. O paciente não deve passar nenhum medicamento nem lavar a lesão antes da colheita. Uso/Limitações: Determina a presença do H. ducreyi. Evitar medicação local e/ ou sistêmica. Método: Coloração pelo método de Gram modificado por Hucker e cultura em agar chocolate enriquecido com isovitalex. 392- HAM,TESTE DE Material/Colheita: Sangue (citratado) e soro. Uso/Limitações: Consiste na lise dos eritrocitos do paciente colocados em pH ácido. Avalia pacientes com suspeita de hemoglobinúria paroxística noturna. Serve também para investigar anemias hemolíticas, pancitopemia e outras doenças. Resultados falsos positivos podem ocorrer em outros problemas hematológicos. Método: Ham. Valor de referência: Ausência de hemólise. 393- HAPTOGLOBINA Material/Colheita: Soro. Evitar hemólise. Uso/Limitações: É uma proteína ligada a hemoglobina e útil no diagnóstico de estados hemolíticos leves. Há diminuição dos seus níveis após hemólise extra e intra vascular, notadamente nesta última. Está aumentada nos processos inflamatórios agudos e crônicos, destruição tissular e em neoplasias Instituto de Análises Clínicas de Santos 1331 3 mais avançadas. Em um processo inflamatório ou terapia com esteróides, valores normais não descartam a hemólise. Sofre variações com várias drogas. Interferentes: Aumento analítico: hemoglobina. Aumento fisiológico: anticonvulsivantes, danazol, estanozolol, esteróides anab., etilestrenol, fluoximesterona, metandrostenolona, noretandrolona, noretindrona, oxandrolona, oximetolona. Diminuição fisiológia: acetanilida, acetohexamida, acetilfenilhidrazina, ác. aminosalicílico, ác.nalidíxico, aminopirina, anticoncepcionais orais, antimoniais, asparaginase, benzeno, clorato, clorpromazina, cobre, dapsone, dextram, dimercaprol, difenidramina, dipirona, estibofeno, estreptomicina, estibufeno, estreptomicina, estrógenos, etinilestradiol, exercício, fenilhidrazida, furadaltona, furazolidona, gravidez , indometacima, isoniazida, mefenitoína, meticilina, metildopa, naftalina, nitrofurantoína, nitrofurazona, noretindrona, pamaquina, penicilina, pentaquina, primaquina, procainamida, quinidina, quinina, resorcinol, sulfacetamida, sulfadiazina sulfametizol, sulfametoxazol, sulfametoxipiridina, sulfanilamida, sulfapiridina, sulfixazol, sulfanamidas, sulfonas, tamoxifeno, tiazosulfona, tolmetino, tripelenamina. Método: Imunoturbidimétria. Valor de referência: Recém -nascidos...................5 a 48 mg/dL. 6 meses a 16 anos............. 25 a 138 mg/dL. Adultos: < 60 anos........................14 a 273 mg/dL. > 60 anos........................26 a 220 mg/dL. 394- HDL COLESTEROL Ver em Colesterol – HDL. 395- HEINZ, CORPÚSCULOS DE Material/Colheita: Sangue (EDTA K3). Sangue com EDTA e esfregaços de sangue periférico. Uso/Limitações: São inclusões intraeritrocitárias de hemoglobina desnaturada. É pesquisado em problemas hemolíticos associados com a presença destas inclusões como na deficiência de G-6-PD, talassemia, hemoglobinas instáveis. Podem ser encontrados após o uso de algumas drogas. Interferentes: Positivo fisiológico: acetanilida, aminopirina, antimaláricos, antipirético, antipirina, arsenicais, aspirina, azul de metileno, benzeno, dapsone, daunarubicina, fenazopiridina, fenilhidrazida, furadaltone, furazolidona, lisol, metais pesados, naftalina, niradazol, nitrofuranos, nitroturantoina, nitrofurazona, omeprazol, pamaquina, pentaquina, primaquina, procarbazida, quinidina, sulfanilamida, sulfonamidas, sulfonas, tolõnio. Método: Coloração pelo violeta de metila. Valor de referência: Negativo 396- HELICOBACTER PYLORI – PESQUISA Material/Colheita: Biópsia de estômago ou de duodeno. Uso/Limitações: No diagnóstico de infecção pelo microorganismo. Resultados negativos não excluem a infecção. Método: Coloração H/E e especiais (histoquímico). Valor de referência: Negativo. Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 134 3 397- HELICOBACTER PYLORI – SOROLOGIA Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: O achado de anticorpos com títulos altos é sugestivo de infecção pelo H. pylori (gastrite ativa crônica, úlcera péptica). Resultados negativos são evidência contra este diagnóstico. A sorologia positiva indica evidência de infecção presente ou passada. Em pacientes acima dos 50 anos de idade encontra-se 50% dos resultados positivos. Método: Ensaio imunoenzimático. Valor de referência: Não reagente. 398- HEMÁCIAS, CONTAGEM DE Ver em Eritrograma. 399- HEMÁCIAS FETAIS (KLEIHAUER), PESQUISA DE Material/Colheita: Esfregaços de sangue fixados em etanol a 80% por cinco minutos. Método: Eluição ácida. Uso/Limitações: Utilizado para identificar hemácias contendo Hb fetal: passagem de sangue fetal para a mãe, persistência de Hb fetal em hemoglobinopatias. Valor de referência: Recém- nascido a termo: > 90% de hemácias não eluídas. Adultos: < 0,01% de hemácias não eluídas. 400- HEMÁCIAS (PESQUISA NA URINA) Material/Colheita: Urina. Uso/Limitações: A pesquisa feita com tira reativa detecta mioglobina, hemoglobina e/ou glóbulos vermelhos na urina. Quando o teste químico é positivo será sempre feito o exame microscopico. Tanto os eritrócitos intactos como a hemoglobina livre dão resultados positivos. Nas infecções urinárias o resultado pode ser falsamente positivo devido a peroxidase microbiana e leucocitária. Metabólitos do piridium e serenium podem mascarar reações positivas. Grandes quantidades de nitritos podem retardar a reação. A sensibilidade do teste diminui na presença de urina com alta gravidade específica e alto teor de ácido ascórbico. Hematúria transitória pode ser devida a menstruação, cateterização ou exercício intenso. Várias drogas podem causar hematúria. A quantidade de hemácias na urina não está relacionada com a gravidade da patologia urológica. Resultado positivo sem hemácias no sedimento pode ser devido a hemoglobinúria, mioglobinúria ou a presença de porfirinas. Interferentes: Ver em Urina tipo I. Método: Tiras reativas e microscopia do sedimento quando a triagem com a tira der positivo. Valor de referência: < 5/uL 401- HEMÁCIAS DISMÓRFICAS, PESQUISA DE Ver em Disformismo Eritrocitário. 402- HEMATOXILINA FÉRRICA, PESQUISA DE PROTOZOÁRIOS P/ MÉTODO DA Material/Colheita: Fezes. A melhor amostra é de fezes frescas, enviadas ao laboratório, imediatamente após a colheita. A colheita é feita evacuando sobre plástico limpo e seco, evitando contato com água ou urina. Em crianças pode-se vestir a fralda invertida para que as fezes não sejam absorvidas. Imediatamente após a emissão colocar uma parte (cerca de uma colher de café cheia) no líquido fixador fornecido pelo laboratório (a proporção é de uma parte de fezes para três partes de fixador Instituto de Análises Clínicas de Santos 1351 3 PVA ou MIF). A outra parte é colocada no frasco comum de colheita. Uso/Limitações: Detecta a infestação parasitária em especial por protozoários. Resultados negativos não descartam a possibilidade de infestação parasitária. A realização de exames de três amostras, colhidas em dias sucessivos, eleva a positividade. Interferentes: Várias substâncias podem interferir no parasitológico: material particulado como bário, antiácidos, kaolin e compostos de bismuto interferem com exame morfológico, e materiais oleosos como óleo mineral criam goticulas refráteis que tornam o exame mais difícil. Se quaisquer destas substâncias forem usadas deve-se fazer o exame somente uma semana após. Método: Hematoxilina férrica. Valor de referência: Negativo. 403- HEMATÓCRITO Material: Sangue com EDTA. Uso/Limitações: Avalia a anemia, perda de sangue, anemia hemolítica, policitemia e outras condições. Com o uso de instrumentação automática pode-se encontrar resultados falsamente aumentados devido o crioproteínas, leucocitose significativa, ou plaquetas gigantes. Resultados falsamente mais baixos podem ser vistos com microcitose, hemólise in vitro ou presença de autoaglutininas. Interferentes: Aumento fisiológico: altitude, andrógenos, anticoncep. orais, antitiroideanos, atropina, beta adrenérgicos, ciclopropano, clortalidona, cobalto, corticotropina, dideoxinosina, dromostanolona, espironolactona, etanol, exercício muscular, fluoximesterona, hidroclorotiazida, histamina, nandrolona, postura erecta, pressão sanguínea , tabagismo, variação diurna, vitamina B12. Diminuição analítica: aglutininas frias, oxalato. Diminuição fisiologica: acetanilida, acetilfenilhidrazida, acetohexamida, ác. aminobenzóico, ác. aminosalicílico, ác.mefenâmico, ác. nalidíxico, agts. radiográficos, alopurinol, aminopirina, anfetamina, anfotericina B, anticoncepcionais orais, anticonvulsivantes, antimaláricos, antipiréticos,antipirina, arsenicais, asparginase, aspirina, azatioprina, barbituratos, benzocaina, busulfano, butaperazina, captopril, carbamazepina, carbenoxolona, carvediol, cefaloridina, cefalotina, chumbo, cicloserina, ciclosporina, cloranfenicol, cloroquina, clorotiazida, clorpromazina, clorpropamida, cobre, colchicina, corticosteróides, dantrolene, dapsone, difenidramina, dimercaprol, dipirona, EDTA, estibofeno, estreptomicina, estreptoquinase, estrógenos, etanol, etoxucimida, fenacemida, fenazopiridina, fenobarbital, fenotizídas, fenilbutazona, fenilhidrazida, fenitoína, fitonadiona, floxuridina, furadaltona, furazolidona, furosemida, glicerina, glicosulfona, gravidez, hidrazalina, hidroflumetazina, ibuprofeno, indometacina, inibidores da MAO, isocarboxazida, levodopa, lisol, melarsonil, mefenitoína meprobamato, mercaptopurina, metforminametildopa, metotrexate, miconazol, minocilina, naftalina, neomicina, niridazol, nitritos, nitrobenzeno, nitrofuranos, nitrofurantoína, nitrofurazona, novobiocina, ouro, oxifembutazona, pamaquina, penicilamina, penicilina, pentamidina, pentaquina, piperazina, pirazolona, pirimetamina, primaquina, primidona, probenecida, procainamida, propranolol, propiltiouracil, quinacrina, quinidina, quinina, resorcinol, sulfacetamida, sulfadiazina, sulfametizol, sulfametoxazol, sulfametoxipiridina, sulfamilamida, sulfapiridina, sulfisoxazol, sulfonamidas, sulfonas, sulfoxona, teofilina, tetracosactrim, tetraciclina, tiazolsulfona, tirotricina, tioquanina, tioridazida, tiosemicarbazona, tiotepa, tolbutamida, tolmetina, trazodone, triantereno, trimetadiona, trimetropina, trinitrotolueno, tripelenamina, vidarabina, vitamina K. Método: Determinação automatizada. Valor de referência: Valores de referência – Adultos Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 136 3 Homens 40 a 50 % Mulheres 34 a 46 % Valores de referência para adultos entre 65 a 74 anos. RN Termo Ht Termo (cordão) 40,9 a 61,2 % Termo (não do cordão) 44 a 72% < 25 semanas 55 a 71 % Homens 32 a 52 % 28 semanas 46 a 74 % Mulheres 34 a 46 % 34 semanas 47 a 75 % 40 semanas 46 a 76 % Valores de referência em adultos > 74 anos Homens 34 a 49 % Valores de referências para crianças e adolescentes Mulheres 33 a 46 % ½ a 2 anos 33 a 39 % 2 a 6 anos 31 a 41 % 6 a 12 anos 33 a 42 % 12 a 18 anos - homens 35 a 43 % 12 a 18 anos - mulheres 34 a 31 % Mulheres Grávidas 1º trimestre 34 a 42 % 2º trimestre 30 a 41 % 3º trimestre 31 a 39 % 404- HEMATOZOÁRIOS, PESQUISA DE Ver em Malária – pesquisa. 405- HEMOCROMATOSE – PESQUISA DE MUTAÇÕES Material/Colheita: Sangue com EDTA. Uso/Limitações: Avalia a suspeita de hemocromatose. A detecção de dois mutantes alelos confirma o diagnóstico. Método: PCR. Valor de referência: Ausência de mutações. 406- HEMOCULTURA. Material/Colheita: Sangue. Após a palpação, o local da punção venosa deve ser limpo meticulosamente com álcool e em seguida com tintura de iodo. Deixar secar e em seguida colher. Em adultos colher 30 mL de sangue divididos em dois meios de cultura. Em casos especiais o volume pode ser de 10 mL. Em crianças colhe-se de 1 a 5 mL de sangue. Quando colher: a) Na suspeita de endocardite bacteriana aguda colhe-se três a quatro amostras de punções venosas separadas, durante as duas primeiras horas de avaliação. Nas endocardites sub-agudas colhe-se três amostras no primeiro dia e mais três 24 horas após, de diferentes locais e com intervalo de quinze minutos entre elas. Instituto de Análises Clínicas de Santos 1371 3 Em pacientes medicados são feitas duas colheitas diárias em três dias consecutivos. b) Nos casos de febre de origem indeterminada, em que a bacteremia é intermitente, e nas suspeitas de febre tifóide e brucelose, colhe-se duas hemoculturas no primeiro dia (sempre de punções venosas separadas e com intervalo de quinze minutos entre elas) e mais duas no dia seguinte, trinta a sessenta minutos antes do esperado pico febril, que em geral ocorre à tarde. Embora estudos demonstrem serem estes os melhores momentos para a colheita, eles nem sempre são praticáveis. c) De um modo geral, em adultos, devem ser colhidos o máximo de três ou quatro amostras no período inicial de 24 horas. O intervalo de tempo ideal entre uma colheita e outra é de trinta a sessenta minutos. Em situações médicas urgentes, em que seja necessário iniciar imediatamente o tratamento antibiótico, pode-se colher duas hemoculturas com poucos minutos de intervalo. Se, por um lado, raramente são necessárias mais de três amostras separadas por episódio séptico, nunca se deve colher somente uma hemocultura em paciente adulto. Tal conduta dificulta o diagnóstico, tanto por não considerar o tipo intermitente da bacteremia, como pela interpretação problemática na eventualidade do isolamento de um microorganismo da flora normal, que irá levantar a dúvida de se tratar ou não de uma contaminação. Em pacientes com infecções severas que já estão sendo tratados com antibióticos, poderão ser colhidas culturas adicionais. Preparo do Paciente: Para evitar contaminação com flora da pele, atenção especial deve ser dada a antissepsia do local antes da punção venosa. Uso/Limitações: Isolar e identificar o microorganismo presente. (Ver quadro). O isolamento de microorganismos do sangue depende muito do volume de sangue que é cultivado (volumes pequenos tendem a dar resultados negativos, principalmente em recém- nascidos) ,do número de culturas colhidas separadamente (a melhor conduta é colher três hemoculturas com intervalo de 1 hora entre elas) e do uso de antibióticos (o sangue deve ser colhido de preferência antes da administração de antibióticos. Interferentes: A antibioticoterapia reduz em quase 90% as chances de se isolar o microorganismo. Volumes pequenos de sangue podem dar resultados negativos. Método: Cultura em aero e anaerobiose utilizando-se os meios de cultura: tioglicolato, BHI. Subculturas em agar-sangue e agar-chocolate. Septicemia, meningite, osteomielite, artrite, pneumonia bacteriana Três a quatro culturas, uma de cada local diferente com intervalo de 20’ a 30’ entre elas. Assegura amostra suficiente em casos de bacteremia com pequeno número de bactérias. Facilita a interpretação do resultado evitando confusões com contaminação de pele. Febre de origem determinada Duas hemoculturas no 1º dia, a segunda após 30’. Se as culturas forem negativas após 24-48 h, colher mais duas antes do aumento da temperatura. Não se isolando nenhum microorganismo, recomenda-se um máximo de seis culturas por dia, por três dias consecutivos. Endocardite aguda Três a quatro amostras dentro de duas horas. 95 a 99% dos pacientes com endocardite aguda não tratada irão apresentar resultado positivo pelo menos em uma das duas primeiras culturas. Endocardite sub aguda Três a quatro amostras no Volume adequado da amostra primeiro dia e mais três ou quatro apesar da bacteremia discreta, no segundo dia se as primeiras deve dar resultado positivo. forem negativas. Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 138 3 407- HEMOGLOBINA, DOSAGEM DE Material/Colheita: Sangue com EDTA. Uso/Limitações: Avaliação de anemia, perda de sangue, hemólise, policitemia e outras condições. Plasma hiperlipêmico ou com a contagem de glóbulos brancos maiores que 50.000/mm3 , elevam falsamente a hemoglobina com correspondente aumento na HCM e CHCM. Interferentes: Aumento analítico (sangue): aminoácidos, bilirrubina, lipemia. Aumento fisiológico (sangue): altitude, anticoncep. orais, antitireoidianosdanazol, dextram, dideoxinosina, dromostonolona, estanozolol, etanol, exercício muscular, globulina, isotretinoína, hidroxiuréia, meprobamato, pêso, tabagismo, xipamide. Aumento fisiológico (urina): acetanilida, ác. aminosalicílico, ác. mandélico, ác. nifenâmico, anfotericina B, ampicilina, anisindione, antimaláricos, antipiréticos, antipirina, arsenicais, aspirina, auranofim, azapropazona, bacitracina, canamicina, carbamazepina, ciclosfosfamida, ciclosenna, chumbo, cloroguanina, clorpropamide, colchicina, colistimetato, cobre, coumarina, exercício muscular, fenindiona, fenol, fenolftaleína, fenilbutazona, fósforo, fitonadiona, hidralazina, ibuprofeno, ifosfamida, indometacina, ipodato, levodopa, lipomul, usal, mefenesina, mercaptopurina, mercuriais, mersalil, metanamina, meticilina, metocarbamol, metotrexate, mitotano, naftalina, nitrofuranos, ouro, oxacilina, oxifembutazona, penicilina, pirazolonas, polimixina, probenecida, proguanil, sais de bismuto, sais de ferro, sulfadiazina, sulfametoxazol, sulfonamidas, sulfonas, suramino, tiazidas, trietilmelanina, trimetadiona, trinitrolueno, tripsina, turpentina, uréia, vancomicina, viomicina, vitamina K. Aumento analítico (urina): ác. nítrico, bacteriúria, brometos, cobre, ferricianeto, iodeto, papel de filtro, permanganês. Diminuição analítica (urina): ác. ascórbico, alcalinidade, tetraciclina. Método: Determinação automatizada. Valor de referência: Instituto de Análises Clínicas de Santos 1391 3 Valores de referência – Adultos Termo Hb Homens 12,2 a 16,5 g/dL Termo (cordão) 13,9 a 20,0 g/dL Mulheres 11,6 a 15,0 g/dL Termo (não do cordão) 12,5 a 23,6 g/dL < 25 semanas 16,4 a 22,4 g/dL 28 semanas 15,7 a 22,9 g/dL 34 semanas 15,4 a 23,8 g/dL 40 semanas 14,9 a 23,7 g/dL Valores de referência para adultos entre 65 a 74 anos. Homens 12,0 a 17,6 g/dL Mulheres 11,3 a 16,1 g/dL Valores de referência em adultos > 74 anos Homens 11,3 a 16,0 g/dL Mulheres 11,1 a 15,0 g/dL Valores de referências para crianças e adolescentes ½ a 2 anos 10,5 a 13,5 g/dL 2 a 6 anos 11,0 a 13,5 g/dL Mulheres Grávidas 6 a 12 anos 11,5 a 15,0 g/dL 1º trimestre 11,5 a 13,8 g/dL 12 a 18 anos – homens 12,0 a 16,0 g/dL 2º trimestre 10,2 a 12,6 g/dL 12 a 18 anos - mulheres 11,5 a 14,0 g/dL 3º trimestre 10,5 a 13,8 g/dL 408- HEMOGLOBINA A2 – DOSAGEM DE Material/Colheita: Sangue com EDTA. Uso/Limitações: Investigar anemia microcítica, hemoglobinopatias, talassemia em especial traço beta-talassêmico. Transfusões podem falsear o resultado por até três a quatro meses depois. A HbA2 pode estar aumentada na anemia megaloblástica e no hipertireoidismo e pode estar diminuida na anemia sideroblástica, anemia ferropriva, doença HbH, eritroleucemia. Os HIV positivos tratados com AZT podem ter HbA2 elevada. Método: Cromatografia líquida de alta pressão. Valor de referência: 2.5% a 3.5%. 409- HEMOGLOBINA INSTÁVEL Material/Colheita: Sangue com EDTA. Uso/Limitações: No diagnóstico de hemoglobinopatias com modificações na estrutura de suas cadeias. Estas hemoglobinas modificadas são geralmente instáveis e formam precipitados que se fixam no interior da membrana dos glóbulos vermelhos (corpúsculos de Heinz). Resultado positivo indica existência de hemoglobina anormal se foram excluídas a hemoglobina S, hemoglobina fetal e metahemoglobina. Método: Pesquisa de instabilidade térmica e com isopropanol. Valor de referência: Ausente. 410- HEMOGLOBINA - ELETROFORESE EM ACETATO DE CELULOSE pH 8.6 Material/Colheita: Sangue com EDTA. Uso/Limitações: No diagnóstico de hemoglobinopatias. Esta metodologia separa as hemoglobinas em cinco grupos em função da sua mobilidade: grupo C (Hb C, E, A2 ,O arábica), grupo S (HbS, D, G, Lepore), grupo A (HbA, M, algumas instáveis, e algumas com afinidade aumentada pelo O2), grupo J (HbJ, K, N Baltimore), grupo H (HbH, I, Bart). Transfusões podem falsear o resultado por até três a quatro meses. O não encontro de hemoglobinas anormais pesquisada por esta metodologia, não exclue a possibilidade da sua existência. Nos casos suspeitos, acrescentar outros métodos para a identificação de hemoglobinopatias: dosagem da HbF e da HbA2, estudo da morfologia dos Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 140 4 eritrócitos, pesquisa dos corpúsculos de Heinz, eletroforese em gel de agar com pH ácido e cromatografia. Método: Eletroforese em acetato de celulose pH 8,6. Valor de referência: Ausência de hemoglobinas anormais. Hemoglobina A1: 95 a 98%, Hemoglobina A2: menor que 3,5%, Hemoglobina F: menor que 2% (adultos). 411- HEMOGLOBINA – ELETROFORESE EM GEL DE AGAR CITRATO pH 6,2. Material/Colheita: Sangue com EDTA. Uso/Limitações: Não é um teste de triagem; é um procedimento útil para ulterior fracionamento de alguns grupos descritos na eletroforese de hemoglobinas em acetato de celulose pH 8,6. Pode separar o grupo C em três frações: C, O arábica, e E+A2. Também distingue a HbS da HbD, a HbF da HbA, a HbH da HbI, e a HbA das Hbs Little Rock, Rainier e Bethesda. Método: Eletroforese em gel de agar com tampão citrato pH 6,2. Valor de referência: Acompanha laudo. 412- HEMOGLOBINA FETAL, DESNATURAÇÃO ALCALINA PARA DOSAGEM DE Material/Colheita: Sangue com EDTA. Uso/Limitações: No diagnóstico de hemoglobinopatias. A hemoglobina fetal pode estar aumentada nas talassemias e em várias outras situações, de modo que o achado de hemoglobina fetal aumentada levanta a suspeita da existência de alguma hemoglobinopatia. Interferentes: Transfusões recentes podem falsear o resultado por até três meses. Método: Siriger. Valor de referência: Adultos: até 2%. Crianças: ao nascer os níveis são em torno de 75%, decrescem 3% a 4% por semana, atingindo níveis abaixo de 2% no 6º mês de vida. 413- HEMOGLOBINA GLICOSILADA Material/Colheita: Sangue com EDTA. Uso/Limitações: Hemoglobina glicosilada é a glicose ligada à hemoglobina, composto que perdura durante toda vida do eritrócito. É usada para o controle da glicemia a longo termo no diabético, especialmente naqueles insulino dependentes, nos quais a glicose na urina e no sangue exibem variação diária significativa. A concentração da hemoglobina glicosilada reflete o nível da glicemia ocorrida ao longo dos 100-120 dias anteriores. Os níveis mais recentes da glicemia têm mais influência no resultado da Hb glicosilada. O exame é um suplemento e não deve ser usado no lugar dos testes convencionais de glicose na urina e no sangue. A perda crônica de sangue, anemia hemolítica ou outros problemas que diminuem a vida dos glóbulos vermelhos levam a um resultado mais baixo da hemoglobina glicosilada. Insuficiência renal crônica, com ou sem diálise, também leva a níveis baixos de hemoglobina glicosilada. A presença de hemoglobinas anormais pode interferir no teste ( a Hb F eleva e a HbC e HbS diminuem os valores da Hb glicosilada). Níveis falsamente altos podem ser encontrados em pacientes que possuam hemoglobina fetal alta. Contra indicação: Não deve ser usada em intervalos menores que 4 a 6 semanas. Interferentes: Aumento analítico: aspirina, álcool, chumbo (intox.). Aumento fisiológico: genfibrosil, hidroclorotiazida, indapamida, lovastatina, niacina, propranolol. Diminuição fisiológica: acarbose, benfluorex, cilazapril, deferoxamina, gliburrida, nisoldipine, insulina, lisinopril, metformina, nisoldipina, pirenzepina, ramipril, terazosina, verapamil. Instituto de Análises Clínicas de Santos 1411 4 Método: HPLC. Valor de referência: 4,3% a 6,1% 414- HEMOGLOBINAS RARAS E INSTAVÉIS. Material/Colheita: Sangue com EDTA. Uso/Limitações: No diagnóstico de hemoglobina instável que não é identificada na eletroforese de hemoglobina. Resultados falsos negativos podem ocorrer se a quantidade de hemoglobina instável for pequena. Método: Relatório dos métodos utilizados. 415- HEMOGRAMA COMPLETO (ERITROGRAMA + LEUCOGRAMA + PLAQUETAS) Ver cada item separadamente: ERITROGRAMA, LEUCOGRAMA e PLAQUETAS. 416- HEMOPHILUS (BORDETELLA) PERTUSSIS, CULTURA PARA Ver em Bordetella pertussis. 417- HEMOSSEDIMENTAÇÃO, DETERMINAÇÃO DA VELOCIDADE DE Material/Colheita: Sangue com EDTA. A análise deve ser feita dentro de 4 horas. Uso/Limitações: É um teste não específico de atividade em infecções, estados inflamatórios, desordens auto imunes, discrasia das células plasmáticas e neoplasias. Anemia e paraproteinemia levam a resultados falsamente altos. Interferentes: Aumento analítico: colesterol, fibrinogênio. Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, anticonvulsivantes, aspirina, carbamazepina, cefalotina, ciclosporina, dextram, fenilbutazona, floxuridina, gravidez, hidralazina, hidrazídicos, idade, indometacina, isotretinoína, lipemia, nitrofurantoína, procainamida, quinidina, sulfmetoxazol, torniquete, variação diurna, vitamina A Diminuição analítica: EDTA, fluoretos, glicose, oxalato, quinina. Diminuição fisiológica: anti-inflamatórios, aspirina, aurotiomalate, ciclofosfamida, corticotropina, fosfolípides, gamaglobulina, metotrexate, ouro, penicilamina, prednisona, quinina, sulfasalazina, tamoxifeno, trimetropina, prednisona, quinina, sulfasalazina, tamoxifeno, trimetropina. Método: Westergreen. Valor de referência: Homens < 49 anos: < 15 mm. > 49 anos: < 20 mm. Mulheres < 49 anos: < 20 mm. > 49 anos: < 30 mm. 418- HEPATITE A - MARCADORES Material/Colheita: Soro. Anti-HAV total: anticorpos totais (IgG e IgM) para a hepatite A. Anti-HAV IgM: anticorpos do tipo IgM para a hepatite A. Uso/Limitações: É útil no diagnóstico diferencial das hepatites. A presença de IgM anti- hepatite A vírus é evidência de hepatite A aguda ou subaguda. Anticorpos do tipo IgM aparecem logo após os sintomas, atingem seu máximo em três meses e em geral desaparecem em seis meses. Anticorpos do tipo IgG indicam infecção passada. Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 142 4 Método: Eletroquimioluminescência (ECLIA). Valor de referência: Não reagente 419- HEPATITE B - HBs Ag: antígeno”s” (de superfície, antigamente conhecido por antígeno Austrália) da hepatite B. Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: É útil no diagnóstico diferencial das hepatites, e na triagem para banco de sangue. É o marcador que aparece mais cedo na hepatite B aguda e é encontrado também no portador crônico. Pacientes negativos para HBsAg podem, assim mesmo, ter hepatite B aguda, porque em alguns pacientes existe uma “janela” em que o HBsAg já negativou e o Anti- HBs ainda não se positivou; nestas ocasiões, em geral, o anti- HBc IgM é positivo. Resultados falsos positivos podem ocorrer principalmente em usuários de drogas. Pessoas vacinadas podem ter este resultado positivo por alguns meses. Método: ECLIA. Valor de referência: Não reagente. 420- HEPATITE B - HBe Ag: antígeno “ e ”da hepatite B. Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: É útil no diagnóstico diferencial, infectividade e prognóstico da hepatite B. Embora sua persistência além dos 10 meses ser sugestiva de portador crônico, sua ausência não descarta por completo nem a infectividade nem o estado de portador crônico. O antígeno HBe é encontrado durante o período de maior infectividade da hepatite B. Método: Enzimaimunoensaio por micropartículas (MEIA). Valor de referência: Não reagente. 421- HEPATITE B - Anti-HBc IgG: anticorpo anti-core da hepatite B, tipo IgG. HEPATITE B - Anti-HBc IgM: anticorpo anti-core da hepatite B, tipo lgM. Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: É útil no diagnóstico diferencial das hepatites. Em geral é usado com outros marcadores para verificar o estadiamento da hepatite B. Pode ser o único teste que permanece positivo anos após a infecção. A presença de Anti- HBc IgM é evidência que o paciente tem infecção aguda. O anti- HBc IgG persiste por meses a anos após a cura da hepatite B e pode persistir nos casos de infecção crônica. Resultados positivos do anti- HBc, sem outros marcadores positivos ou anormalidades nos enzimas hepáticos, podem ser falsos positivos. Atualmente estes pacientes estão sendo orientados para fazer o PCR. Método: ECLIA. Valor de referência: Não reagente. 422- HEPATITE B - Anti-HBe: anticorpo anti-antígeno “ e” da hepatite B. Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: É útil no diagnóstico diferencial, estadiamento e prognóstico de hepatite B. A presença de anti-HBe e anti-HBc juntos confirma o estágio de convalescença da hepatite B depois da negativação do HbsAg. Este anticorpo pode permanecer por anos mas, em geral, desaparece mais cedo que anti-HBs ou anti-HBc. A ausência de anti-HBe não descarta o portador crônico da hepatite B, nem infectividade. Método: Enzimaimunoensáio por micropartículas (MEIA). Valor de referência: Não reagente. 423- HEPATITE B - Anti-HBs: anticorpo anti-antígeno de superfície da hepatite B. Material/Colheita: Soro. Instituto de Análises Clínicas de Santos 1431 4 Uso/Limitações: A presença de anti-HBs indica infecção passada com resolução da infecção ou vacinação. Pode persistir por toda a vida após a cura da infecção. Em alguns pacientes pode desaparecer ficando só o anti-HBc. A presença de anti-HBs não é um indicador absoluto de infecção resolvida nem proteção contra futuras infecções (existem diferentes sub- tipos do vírus B). Pacientes que sofreram transfusões e hemofílicos podem ter resultados falsamente positivos. Método: ECLIA. Valor de referência: Não reagente. 424- HEPATITE B – DETECÇÃO DO DNA VIRAL POR PCR QUANTITATIVO/ QUALITATIVO (CARGA VIRAL) Material/Colheita: Sangue (EDTA K3). Uso/Limitações: Detecção do DNA viral na amostra de sangue. Em 10% das infecções pelo vírus da hepatite B o paciente pode se tornar um portador crônico e, nestes casos, está indicado o PCR para o DNA do vírus da hepatite B, assim como naqueles indivíduos com doença hepática crônica de etiologia desconhecida. Este últimos apresentaram reações positivas em mais de 90% dos casos, indicando que os testes sorológicos não detectam todas as infecções devidas ao vírus da hepatite B. A carga viral é particularmente útil na monitorização da efetividade da terapia antiviral em pessoas infectadas. Um teste negativo pode ocorrer pela presença de inibidores no material do paciente e também pela concentração do DNA abaixo do nível de detecção do teste. Método: PCR em tempo real. Valor de referência: Negativo. 425- HEPATITE C – ANTI- HCV Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Diagnóstico diferencial das hepatites crônicas e agudas pelo vírus da hepatite C. Triagem para banco de sangue. Avaliação de pacientes com crioglobulinemia, glomerulonefrite membranoproliferativa e porfiria cutânea. O anticorpo anti-HCV em geral não aparece até 2- 6 meses após a infecção (média de 15 semanas) ou 2- 3 meses após o aumento das transaminases, desta maneira, o diagnóstico de hepatite aguda pelo vírus C em geral não é feito por esta técnica. Resultados falsos positivos podem ser encontrados em pessoas tratadas com imunoglobulinas, na presença de fator reumatóide, doenças autoimunes, hipergamaglobulinemia, paraproteinemia, anticorpos transferidos passivamente, anti-ideotipos. Há uma incidência alta de falsos positivos entre doadores de sangue saudáveis e em um pequeno número de pessoas com doenças crônicas do fígado. Método: Quimioluminescência. Valor de referência: Não reagente. 426- HEPATITE C - ANTI-HCV POR RIBA Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Na confirmação dos resultados positivos em pacientes de baixo risco como doadores de sangue. Este teste deve ser solicitado em especial quando a sorologia do paciente for repetidamente positiva para o anti-HCV pela técnica enzimaimunoensaio. O anticorpo anti-HCV, em geral, não aparece até 2- 6 meses após a infecção (média de 15 semanas) ou 2- 3 meses após o aumento das transaminases, desta maneira, o diagnóstico de hepatite aguda pelo vírus C, em geral, não é feito por esta técnica. Resultados falsos positivos podem ser encontrados em pessoas tratadas com imunoglobulinas, na presença de fator reumatóide, doenças autoimunes, hipergamaglobulinemia, paraproteinemia, anticorpos transferidos passivamente, anti-ideotipos. Falsos negativos podem ocorrer em especial na infecção aguda e nos imunodeprimidos. Método: RIBA. Valor de referência: Não reagente. Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 144 4 427- HEPATITE C – DETECÇÃO DO RNA POR PCR QUALITATIVO/QUANTITATIVO (CARGA VIRAL) Material/Colheita: Sangue (EDTA K3). Uso/Limitações: É o melhor método para o diagnóstico da hepatite ativa pelo vírus C. É um método bastante sensível e que detecta viremia pelo HCV em mais de 99% de pessoas soropositivas com hepatite viral ativa. A carga viral é útil na monitorização da terapêutica antiviral. O teste do PCR é muito sensível e pode dar resultados falsos positivos. Falsos negativos também podem ocorrer, devido a deterioração do genoma do HCV que é instável, inibidores do PCR no soro e também pela concentração do RNA abaixo do limite de detecção do teste. Método: PCR em tempo real. Valor de referência: Não reagente. 428- HEPATITE C - CARGA VIRAL POR BRANCHED DNA (b. DNA) Material/Colheita: Sangue (EDTA K3). Uso/Limitações: A carga viral é útil na monitorização da terapêutica antiviral. Este teste é menos sensível que o PCR. Método: b. DNA. Valor de referência: Não reagente. 429- HEPATITE C – GENOTIPAGEM (INCLUI RESISTÊNCIA) Material/Colheita: Sangue (EDTA K3). Uso/Limitações: É utilizado para estudar a resposta à terapia anti-viral, pois alguns genótipos respondem melhor do que outros e desta maneira pode-se predizer a resposta ao tratamento. Os portadores da variante 1a ou 1b têm sido referidos como apresentando maior viremia e baixa resposta ao tratamento. Método: Sequenciamento. Valor de referência: Acompanha relatório. 430- HEPATITE D – ANTI- HDV – ANTICORPOS ANTI VÍRUS DA HEPATITE D Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: É útil no diagnóstico diferencial das hepatites crônicas, agudas e recorrentes. O uso deste teste deve ser considerado quando o paciente mostra sinais clínicos de hepatite fulminante aguda ou quando ocorre uma piora em paciente com hepatite B crônica. Utilizamos a pesquisa de anticorpos totais anti-HDV, contendo tanto IgG como o IgM. O antígeno da hepatite D pode ser encontrado no soro, mas acrescenta pouco para o diagnóstico. Anticorpos anti-HDV do tipo IgM são transitórios, e rapidamente substítuidos pelo anti-HDV IgG. Falsos positivos podem ocorrer em pacientes com lipemia ou fator reumatóide. Obs.: Um exame isolado detecta menos que 50% do total de casos de infecção aguda pelo vírus D. Os casos de coinfecção aguda podem ser distinguidos da superinfecção aguda pela presença do anti-HBc lgM. Na infecção crônica pelo HDV, títulos altos de anti-HDV e HBs Ag persistem no soro. Método: Enzimaimunoensaio. Valor de referência: Não reagente. 431- HEPATITE E – ANTI- HEV IgG Material/Colheita: Soro. Instituto de Análises Clínicas de Santos 1451 4 Uso/Limitações: No diagnóstico diferencial com outras hepatites. A presença do anticorpo IgG anti- HEV pode aparecer tanto na infecção aguda como na passada. Método: Enzima imunoensaio. Valor de referência: Não reagente. 432- HERPES SIMPLEX VÍRUS – PCR E GENOTIPAGEM Material/Colheita: Sangue com EDTA, líquor ou raspado de lesão (colhido com kit especial). Uso/Limitações: Na suspeita de encefalite hepática, herpes neonatal ou presença de lesões mucocutâneas de etiologia indefinida. Este exame pode apresentar resultados falsos positivos e negativos. Método: PCR. Valor de referência: Negativo. 433- HERPES SIMPLEX VIRUS, PESQUISA DE (TZANCK) Material/Colheita: Lesão cutânea e/ou mucosa. Romper a vesícula mais recente e raspar a base com a própria agulha. Fazer esfregaços em pelo menos três lâminas especiais. Fixar imediatamente com metanol e refrigerar até a hora do exame. A colheita deve ser feita no laboratório. Se o material for de córnea deverá ser colhido pelo oftalmologista. O laboratório enviará as lâminas e o fixador. Uso/Limitações: Ajuda no diagnóstico de infecção pelo vírus do herpes. O esfregaço preparado pela técnica de Tzanck não distingue o HSV1 do HSV2. É positivo em 50% das infecções pelo herpes simplex vírus e em 80% das infecções pelo vírus da varicela – zoster. A sensibilidade do teste depende muito da amostra ser colhida adequadamente. Método: Técnica de Tzanck e coloração pelo Giemsa. Valor de referência: Negativo 434- HERPES SIMPLEX VIRUS 1 E 2, SOROLOGIA PARA (lgG e IgM) Material/Colheita: Soro. A colheita deve ser feita no início da doença e duas a três semanas mais tarde para detectar mudança significativa de título. Uso/Limitações: Determinar a exposição do paciente ao herpes simplex vírus 1 ou 2. Somente 5% dos pacientes com recorrência apresentam diferença significativa de títulos. A interpretação pode ser difícil também pelo fato de se encontrar na população uma alta incidência de resultados positivos, e por causa das reações cruzadas entre os anticorpos contra HSV-1 e HSV-2. Pode-se encontrar reações falsos positivos com IgM na presença de fator reumatóide, e falsos negativos quando há excesso de IgG. O teste é útil só para estudo epidemiológico, não é recomendado para casos clínicos de rotina. Método: Enzimaimunoensaio. Valor de referência: Não reagente. 435- 2,5 HEXANODIONA Material/Colheita: Urina. Uso/Limitações: Avaliar exposição ambiental ao N-hexano que tem ação neurotóxica e irritante do trato respiratório. Método: Cromatografia gasosa. Valor de referência: < 5 mg/g creatinina. (exposição ao N-hexano). < 4 mg/g creatinina (exposição ao metil-etil cetona). 436- 17-HIDROXICORTICOSTERÓIDES (17 - OH) Material/Colheita: Urina de 24 horas (*) em frasco contendo lg do ácido bórico por litro. Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 146 4 Atenção: alertar o paciente para a presença do ácido dentro do frascode colheita (cuidado)! Manter a urina refrigerada durante a colheita. Não colher durante a menstruação. (*) Colheita de urina de 24 horas: ver pg. 1. Preparo do paciente: Todos os medicamentos devem ser evitados por uma semana antes da colheita da urina. Uso/Limitações: É um teste de função da adrenal na avaliação da produção de glicocorticóides. Aumenta na síndrome ectópica do ACTH, na síndrome de Cushing e no estresse. Diminui na doença de Addison, na síndrome adrenogenital, na insuficiência pituitária. O teste está sujeito a interferências e a variações devido a colheita da urina de 24 horas. Resultados falsos positivos e falsos negativos foram encontrados em 15% de pacientes com síndrome de Cushing. Resultados aumentados são encontrados também na obesidade, no alcoolismo agudo e no hipertiroidismo. Este teste foi substituído pela dosagem do cortisol livre urinário que é mais sensível e específico para o diagnóstico de hipercortisolismo. Interferentes: Aumento analítico: acetazolamida, acetona, ác. ascórbico, antihipertensivos, carbamazepina, cefoxitina, cefalotina, clordiazepóxido, clormerodrino, clorotiazida, clorpromazina, colchicina, dexametasona, digitoxina, digoxina, eritromicina, espironolactona, etinamato, etriptamina, fenazopiridina, fenotiazídicos, frutose, glutetinida, hidrato de cloral, hidroxizina, iodetos, meprobamato, metanamina, metiprilona, oleandomicina, paraldeído, penicilina, perfenazina, piperidina, proclorperazina, promazina, quinidina, quinina, sulfamerazina, testosterona, tranquilizantes, vitamina K. Diminuição analítica: fenitoína, proclorperazina, prometazina, reserpina, salicilato. Aumento fisiológico: aspirina, betametazona, clortalidona, corticotropina, cortisona, dietilestilbestrol, estrógenos, fenitoína, gonadotropina, hidralazina, metirapone, mifepristone, proclorperazina, prometazina, ranitidina, reserpina, salicilato. Diminuição fisiológica: aminoglutemide, anticoncepcionais orais, barbituratos, cegueira, chumbo, clorpromazina, corticosteróides, corticotropina, dexametasona, estrógenos, etinil, estradiol, fenilbutazona, fenitoína, fenobarbital, feno, fenotiazídicos, inibidores da MAO, levodopa, medroxiprogest., meperidina metandrostenolona, metiletinilestradiol, metirapona, mitotano, morfina, noretinodrel, pentazocina, perfenazina, progesterona, promazina, propoxifeno, rauwolfia, reserpina. Método: Espectrofotométrico de Metcalf. Valor de referência: Crianças < 1 ano:........................< 1 mg/g creatinina. Crianças < 10 anos:....................< 5 mg/g creatinina. Homens:......................................5 a 23 mg/g creatinina. Mulheres.....................................3 a 19 mg/g creatinina. > 70 anos....................................3 a 12 mg/g creatinina. 437- HIDROXIPROGESTERONA (17 – OH – PROGESTERONA) Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: É útil principalmente no diagnóstico da hiperplasia adrenal congênita. É usada também na avaliação do hirsutismo e na infertilidade. Em algumas situações o teste deve ser feito após estímulo com ACTH. Em crianças de baixa idade, particularmente até 6 meses, valores elevados podem ser encontrados, sem correlação com o quadro clínico, devido a interferência analítica por esteróides circulantes. A critério médico, sugere-se a confirmação dos resultados elevados nessa faixa etária, utilizando metodologia distinta. Instituto de Análises Clínicas de Santos 1471 4 Interferentes: Aumento fisiológico: cetoconazol, corticotropina, dipiridoglutetimida, fadrozol, nafarelina, piridoglutetimida, tamoxifeno. Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, epostane. Método: Radioimunoensaio. Valor de referência: Masculino: Feminino: Fase folicular: Fase lútea: Gravidez: 1º trimestre: 2º trimestre: 3º trimestre: 0,59 a 3,44 ng/mL 0,11 a 1,08 ng/mL 0,95 a 5,00 ng/mL 2,50 a 9,78 ng/mL 3,40 a 8,50 ng/mL 4,53 a 18,86 ng/mL 438- HIDROXIPROLINA Material/Colheita: Urina de 24 horas (*) acidificada com 10 mL de HCl concentrado por litro. Refrigerar. Alertar o paciente para a existência do ácido dentro do frasco de colheita (cuidado!). (*) Colheita de urina de 24 horas: Ver pág. 1. O paciente deverá fazer dieta prévia isenta de carne, salsicha, gelatina e doces durante 48 horas. Evitar alimentos contendo gelatina e carne, antes e durante a colheita da urina, inclusive sobremesas de gelatina, sorvetes, balas, bombons. A observação dessa dieta deve ser rigorosa. Evitar aspirina. Vários hormônios podem alterar o resultado. Uso/Limitações: O colágeno tem quantidade grande de hidroxiprolina; a excreção de hidroxiprolina reflete o catabolismo do colágeno e é alta no período de turn-over rápido do osso. A excreção da hidroxiprolina é um índice de reabsorção ou destruição óssea. É alta no Paget, na consolidação de fratura, no hiperparatiroidismo primário e secundário, na osteosporose, na osteomalácia, no repouso prolongado no leito, na gravidez e na acromegalia. Serve também como marcador de metástase óssea. Muitas drogas podem levar a alterações na dosagem. Interferentes: Aumento fisiológico: corticosteróides, danazol, fenobarbital, fenitoína, gravidez, horm. crescimento, horm. paratireóide, nafarelina, tireóide, tolbutamida, vitamina D. Diminuição fisiológica: ác. ascórbico, antineoplásicos, aspirina, bifosfonato, budesonide, calcitonina, clodronato, corticosteróides, difosfonato, estriol, etidronato, etinilestradiol, glicocorticóides, ipriflavone, mitramicina, pamidronato, plicamicina, prednisolona, prednisona, propranolol, vitamina K. Método: Colorimétrico. Valor de referência: 1 a 5 anos: 6 a 10 anos: 11 a 20 anos: > 20 anos: 10 a 38 mg/24hs. 12 a 58 mg/24hs. 70 a 140 mg/24hs. 5 a 25 mg/24hs. 439- HIPÓFISE –TESTE PARA AVALIAÇÃO HIPOFISÁRIA (MEGA TESTE) Material/Colheita: Soro . Colher entre 8:00 e 9:00 horas da manhã: cortisol, TSH, prolactina, LH, FSH, HGH e ACTH (obedecer procedimento de colheita basal). Deixar o paciente em repouso com veia puncionada e gotejamento lento de SF, uma hora antes do teste. Em seguida administrar por via endovenosa TRH 200 microgramas, LHRH 100 microgramas e 0,05 a 0,1 IU/por Kg de peso corpóreo de insulina simples (consultar médico patologista). Colher sangue nos tempos 30’, Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 148 4 60’, 90’e 120’. Dosar cortisol, TSH, prolactina, LH, FSH, hormônio do crescimento e ACTH. Uso/Limitações: Indicado para avaliação do eixo hipotálamo-hipofisário anterior, na suspeita de panhipopituitarismo. Interferentes: Ver cada hormônio em particular. Método: Quimioluminescência . Valor de referência: Ver cada um dos testes separadamente. 440- HISTOPLASMOSE, SOROLOGIA PARA Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: No diagnóstico de histoplasmose. A pesquisa direta na medula óssea, úlceras de mucosas, biópsias do fígado, nódulos linfáticos ou lavagem broncoalveolar e a cultura são testes mais importantes do que a sorologia para o diagnóstico. Um resultado negativo não descarta a doença. Há reações cruzadas com outros fungos. O teste cutâneo com histoplasmina pode interferir no resultado e nestes casos a sorologia não deve ser feita. Método: Fixação do complemento Valor de referência: Não reagente. 441- HISTOPLASMOSE – CULTURA Material/Colheita: Vários. Uso/Limitações: Auxilia no diagnóstico da infecção pelo fungo. Resultado negativo não descarta a presença do microorganismo, principalmente se o material for contaminado com flora local. Método: Cultura do material em agar-sangue, BHI e Sabouraud com cicloheximida e cloranfenicol. 442- HIV – ANTÍGENO p24 Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Auxilia no diagnóstico de infecção recente pelo HIV. O teste não é tão sensível quanto a cultura nem quanto o PCR. O teste de escolha para o diagnóstico de infecção recente pelo vírus é a detecção do RNA do HIV-1 por PCR. O antígeno p24 é um produto do vírus que aparece na infecção inicial e então, geralmente, torna-se indectável durante os períodos de latência viral. Podem ocorrer falsos positivos após vacinações, como a contra a gripe. Método: Enzimaimunoensaio. Valor de referência: Não reagente. 443- HIV – DNA DO HIV –1 INTEGRADO AO GENOMA LEUCOCITÁRIO Material/Colheita: Sangue (EDTA K3). Uso/Limitações: No diagnóstico de HIV em crianças e em pacientes com resultados sorológicos indeterminados. No recém- nascido pode-se encontrar reações positivas por causa das células infectadas da mãe. A interpretação do teste em recém- nascido deve ser feita junto com outros marcadores da infecção. Método: PCR. Valor de referência: Não reagente. 444- HIV – GENOTIPAGEM (INCLUI RESISTÊNCIA) Material/Colheita: Sangue (EDTA K3). Uso/Limitações: É utilizado para se estudar a resposta à terapia anti- retroviral, pois alguns genotipos respondem melhor que outros e desta maneira pode-se predizer a resposta ao tratamento. Método: PCR. Valor de referência: Acompanha relatório. Instituto de Análises Clínicas de Santos 1491 4 445- HIV – DETECÇÃO DO RNA DO HIV-1 POR PCR – QUALITATIVO E QUANTITATIVO (CARGA VIRAL) NORMAL E ULTRA-SENSÍVEL Material/Colheita: Sangue (EDTA K3). Uso/Limitações: Pesquisa do HIV-1 em pacientes com sorologia indeterminada ou com resultados discordantes. Pode ser útil em pacientes com síndrome de imunodeficiência mas com sorologia negativa, e em crianças nascidas de mães sorologicamente positivas. Os testes quantitativos para o RNA do HIV-1 não devem ser utilizados para diagnóstico por causa da existência de falsos positivos, e sim para medir a carga viral em pacientes reconhecidamente infectados pelo HIV-1. É útil para o prognóstico, para determinar quando iniciar a terapia antiretroviral e para acompanhar a resposta a terapia. Atualmente há também o teste ultra-sensível que detecta a partir de 50 HIV-1 cópias/mL. A carga viral basal deve ser estabelecida através de duas medidas, colhidas com intervalo de 2 a 4 semanas entre elas. Este teste deve ser usado junto com a contagem de células CD4. Existem atualmente três técnicas para a quantificação do HIV: o PCR, o branched DNA (b-DNA) e o Nucleic Acid Sequenced Based Amplification (NASBA). Resultados da carga viral, por qualquer método, maiores ou menores que três vezes o valor inicial não são considerados significativos. Como as técnicas são diferentes os resultados nem sempre são comparáveis, e deve-se utilizar o mesmo tipo de teste para acompanhamento de um determinado paciente. É preciso ter cautela na interpretação de uma carga viral isolada, pois alguns casos de reações positivas para carga viral baixa foram encontrados em pacientes HIV-1 soronegativos. Flutuações na carga viral podem ocorrer devido a variações analíticas, vacinações recentes, infecções concorrentes com outros patógenos, com a não adesão do paciente em tomar as drogas e, também, com o processamento inadequado da amostra na hora da colheita. Aumento dos níveis de RNA do HIV foram encontrados após vacinação contra influenza, tétano, pneumonia, e também após reativação de herpes genital ou tuberculose. Este aumento, em geral, é transitório e volta ao nível normal em um ou dois meses, e por isto não deve ser feita a medida de carga viral dentro de um a dois meses de uma doença aguda ou imunização. Método: PCR. Valor de referência: Indetectável. 446- HIV 1 e 2 – SOROLOGIA Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Documentar exposição ao HIV 1 e 2. Triagem de sangue e seus produtos para transfusão. Triagem de doadores de orgãos. Resultados positivos devem ser confirmados por teste mais específico, como Western blot ou reação de imunofluorescência. Utilizamos o teste de quarta geração que permite a detecção dos anticorpos anti HIV-1 e anti HIV 2 e também do antígeno p24 do HIV – 1. Resultados falsamente positivos podem ocorrer devido a antígenos de histocompatibilidade. Reações cruzadas já foram observadas com infecções virais e em pacientes que foram tratados com gama-globulina. Vacina contra gripe pode resultar em reatividade contra o antígeno p24 e dar resultados falsos positivos. O teste não é 100% sensível nem específico e, por isto, os resultados positivos devem ser confirmados. Resultados falsos negativos também podem ser encontrados. Método: Ensaio imunoenzimático por micropartículas (MEIA). Valor de referência: Não reagente. 447- HIV – WESTERN BLOT Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: É o teste complementar obrigatório para aqueles pacientes com resultados positivos encontrados no teste de triagem (ensaio imunoenzimático por micropartícula (MEIA). Resultados falsos positivos podem ocorrer em cerca de 1% a 2% dos casos. Os resultados Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 150 5 indeterminados devem ser acompanhados sorologicamente. Método: Western blot. Valor de referência: Não reagente. Critério de positividade do CDC: Presença de dois dos seguintes anticorpos: p 24, gp 41, gp 120, gp 160. Critério de positividade Du Pont: Presença de anticorpos contra os antígenos p 24 e p 31, e mais um dos seguintes anticorpos: gp 41, gp 120 ou gp 160. 448- HLA B-27, PESQUISA DO ANTÍGENO Material/Colheita: Sangue. Usar seringa heparinizada. Não colocar em geladeira. Esta colheita só é feita com hora marcada. Preparo do paciente: Este exame deve ser colhido com data marcada. Uso/Limitações: Avaliação de espondiloartrite (90% desses doentes apresentam este antígeno), artrite reumatóide juvenil, síndrome de Reiter, artrite da psoriase e uveite anterior. Reações falsamente positivas podem ocorrer. Não deve ser considerado teste de triagem para espondilite anquilosante, pois 10% de pessoas normais são positivas para este antígeno. Interferentes: Reações cruzadas ocorrem mais frequentemente entre especificidades do mesmo locus. Método: Citometria de fluxo. 449- HLA B-27 – PESQUISA POR PCR Material/Colheita: Sangue EDTA. Uso/Limitações: Este teste é mais específico que a citometria de fluxo na suspeita de espondiloartrite. Método: PCR. Valor de referência: Negativo. 450- HLA DRW 3 OU DRW 4 (ANTÍGENOS DE HISTOCOMPATIBILIDADE) Material/Colheita: Sangue. Usar seringa heparinizada. Não colocar em geladeira. Esta colheita só é feita com hora marcada. Interferentes: Reações cruzadas ocorrem mais frequentemente entre especificidades do mesmo locus. Método: Microlinfocitotoxicidade. 451- HOMOCISTEÍNA Material/Colheita: Plasma (EDTA). O plasma deve ser separado imediatamente após a colheita e refrigerado. Colher com hora marcada. Uso/Limitações: A homocisteína é um aminoácido cujo metabolismo envolve várias enzimas e a vitamina B12 e o ácido fólico. Sua elevação é considerada um fator de risco independente para doença vascular (aterosclerose e tromboembolismo). É útil também na pesquisa de deficiência de ácido fólico e vitamina B12. Está elevada na homocistinúria hereditária. Interferentes: Aumento fisiológico: ácido fólico, carbamazepina, colestipol, cicloserina, fenitoína, hidralazina, isoniazida, metotrexate, penicilamina, procarbazida Método: Cromatografia líquida de alta pressão (HPLC). Valor de referência: < 9 umol/L. Instituto de Análises Clínicas de Santos 1511 5 452- HORMÔNIO DO CRESCIMENTO - HGH Material/Colheita: Soro. O paciente deverá estar em jejum de, pelo menos, oito horas e em repouso completo durante uma hora antes do teste. Evitar qualquer tipo de estresse. Separar e refrigerar o soro imediatamente após a colheita. Uso/Limitações: É útil no diagnóstico de desordens hipotalâmicas, no hipopituitarismo. Dosagem única do hormônio tem valor limitado. A secreção é episódica e pulsátil. O teste para deficiência de HGH em crianças é melhor quando feito como parte de um teste dinâmico que envolve vários estímulos. Pacientes com disfunção da tireóide podem ter liberação anormal do hormônio. A secreção do hormônio é influenciada por vários medicamentos, estresse, exercício, jejum prolongado, obesidade. Interferentes: Aumento fisiológico: acetoacetato, alanina, aminoácidos, angiotensina, AMP cíclico, anticoncepcionais orais, apomorfina, arginina, bromocriptidina, clomipramina, clonidina, corticotropina, desipramina, dexametasona, diazepam, dopamina, esteróides, estrógenos, etanol, exercício, fenfluramina, fenitoína, frio, galanina, gepirone, GHRH, glucagônio, glicose, halotano, histamina, indometacina, insulina, interferon, jejum prolongado, levodopa, metanfetamina, metildopa, metoclopramida, midazolam, mifepristone, niacina, oxprenolol, pentagastrin, pirebenil, piridostigmina, propranolol, prostaglandina, stress, tetracosactrim, vasopressina, variação diurna. Diminuição fisiológica: ác. valpróico, cabergoline, clorpromazina, costicosteróides, corticotropina, fenotiazida, glicose, hemodiálise, hidrocortisona, IGF-1, mazindol, medroxiprogesterona, metildopa, obesidade, octreotide, pirenzipina, probucol, propanteline, sulfopride. Método: Quimioluminescência. Valor de referência: Adultos 0,06 a 5,0 ng/mL Faixa etária Meninos (ng/mL) 1.18 – 27 1 – 7 dias 8 – 15 dias 0.69 – 17.3 1 – 3 anos 0.43 – 2.4 4 – 6 anos 0.09 – 2.5 0.15 – 3.2 7 – 8 anos 9 – 10 a nos 0.09 – 1.95 0.08 – 4.7 11 anos 12 anos 0.12 – 8.9 13 anos 0.10 – 7.9 14 anos 0.09 – 7.1 15 anos 0.10 – 7.8 0.08 – 11.4 16 anos 17 anos 0.22 – 12.2 18 – 19 anos 0.97 – 4.7 E Tanner 1 0.12 – 2.8 E Tanner 2 – 3 0.10 – 5.7 E Tanner 4 0.07 – 7.9 E Tanner 5 0.10 – 15.1 Meninas (ng/mL) 2.4 – 24 1.07 – 17.6 0.50 – 3.5 0.10 – 2.2 0.16 – 5.4 0.08 – 3.1 0.12 – 6.9 0.14 – 11.2 0.21 – 17.8 0.14 – 9.9 0.24 – 10.0 0.26 – 11.7 0.30 – 10.8 0.24 – 4.3 0.24 – 5.4 0.13 – 8.5 0.14 – 13.4 0.24 – 9.9 453- HORMÔNIO DO CRESCIMENTO - TESTE DE ESTÍMULO DO HGH PELA CLONIDINA Material/Colheita: Soro. Jejum obrigatório de 8 horas. Manter o paciente em repouso por 15 minutos com a veia posicionada e mantida com solução fisiológica (heparinizada). Colher a Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 152 5 amostra basal. Administrar clonidina via oral (4 mg/kg de peso corpóreo). Colher amostras nos tempos 30, 60, 90 e 120 minutos. Monitorar pressão arterial ( fazendo os registros segundo o protocolo), manter paciente deitado durante a prova e mais 60 minutos após terminar o teste. Interferentes: Ver em hormônio de crescimento. Estresse antes da coleta da amostra basal pode causar valores elevados de GH nos tempos iniciais do teste. Efeitos colaterais: Hipotensão postural e sonolência, em virtude dos efeitos alfa-adrenérgicos centrais da droga. Contra-indicações: Não há Comentários: A clonidina promove a liberação de GH da estimulação de receptores αadrenégicos. Essa resposta não tem relação com níveis séricos de glicose ou com estresse. Por ser medicação hipotensora, pode provocar, como conseqüência da hipotensão , sonolência durante o teste, que pode se prolongar pelo restante do dia. Assim, esforços físicos e intelectuais (ex. provas no colégio) devem ser evitados no dia em que for realizado o teste. Método: Quimioluminescência. Valor de referência: A resposta normal é uma elevação acima de 7 ng/mL. 454- HORMÔNIO DO CRESCIMENTO - TESTE DE ESTÍMULO DO HGH PELO EXERCÍCIO Material/Colheita: Soro. Jejum obrigatório de 8 horas. Manter o paciente em repouso por 15 minutos com veia puncionada e mantida com solução fisiológica (heparinizada) e durante todo o exercíco. Colher amostra basal. Iniciar exercício enérgico por 20 minutos (bicicleta ergométrica ou subir e descer escadas). Colher amostras aos 30 e 60 minutos. Interferentes: Ver em hormônio de crescimento.Estresse antes da coleta da amostra basal pode causar valores elevados de GH nos tempos do teste Contra-indicações: Qualquer situação onde haja restrição ao exercício. Comentários: Esse teste utiliza um estímulo fisiológico, de baixo custo e dispensa a administração de qualquer droga. Apresenta, no entanto, baixo poder preditivo, uma vez que cerca de um terço das crianças pré-púberes normais apresntam ausência de resposta do GH com o exercício. O teste é contra-indicado na presença de cardiopatia ou outras condições que impeçam a realização de exrecício físico. Método: Quimioluminescência. Valor de referência: A resposta normal é uma elevação acima de 7 ng/mL. 455- HORMÔNIO DO CRESCIMENTO - TESTE DE ESTÍMULO PELA INSULINA Material/Colheita: Soro e plasma. Jejum obrigatório de 8 horas. Manter o paciente em repouso por 15 minutos com veia puncionada e mantida com soro fisiológico (heparinizado). Colher amostra basal para HGH e glicemia. Usar insulina simples (100 UI), na dose de 0,1 UI/kg de peso corpóreo do paciente, via endovenosa. Colher sangue para HGH e glicemia nos tempos: 30’, 60’,90’ e 120 minutos, a glicemia capilar é avaliada em cada coleta, se glicemia superior a 40 Instituto de Análises Clínicas de Santos 1531 5 mg/dL, ou ausência de redução de 50% na glicemia aos 60 minutos, ingetar mais 0,05 Ul/kg de insulina regular via endovenosa e reiniciar o teste. Manter acesso venoso e glicose 50% para aplicação endovenosa, em caso de ausência de recuperação da hipoglicemia com presença de sintomatologia intensa. Iniciar o teste até as 9:00 horas. Em crianças após hipotireoidismo nunca usar mais que 0,05 UI/kg de insulina. Manter sempre uma seringa com solução de glicose a 50% pronta para uso em caso de hipoglicemia. Interferentes: Ver em hormônio de crescimento. Estresse antes da coleta da amostra basal pode causar valores de GH nos tempos inciais do teste. Efeitos colaterais: hipoglicemia severa com sintomas neuroglicopênicos, crises convulsivas generalizada. Interpretações: Para que o teste seja considerado válido e interpretável, é necessária a documentação de hipoglicemia (glicemia inferior a 40 mg/dL). Nesses casos, considera-se normal uma resposta de GH > 7 ng/L. Contra-indicações: O teste é contra-indicado em indivíduos portadores de cardiopatia isquêmica, epilepsia ou com antecedenstes de acidente vascular cerebral (AVC) Comentários: A hipoglicemia induzida pela insulina representa estímulo potente para liberação de GH, sendo esse teste considerado de grande importância na avaliaçãode déficit de GH, tanto em criança como em adultos. O intervalo entre a resposta normal e deficiência grave de GH é grande, sendo que hipolicemia moderada já é suficiente para provocar a elevação do hormônio em indivíduos normais. Tem como vantagem o fato de se poder avaliar concomitantemente o eixo adrenocorticotrófico por meio das dosagens de cortisol nas amostras, sendo útil na avaliação de deficiência combinada de hormônios hipofisários. Sua desvantagem principal é a natureza desagradável os sintomas da hipoglicemia. Método: Quimioluminescência. Valor de referência: A resposta normal é uma elevação acima de 7 ng/mL. 456- HORMÔNIO DO CRESCIMENTO - TESTE DE ESTÍMULO DO HGH PELA LDOPA Material/Colheita: Soro. Jejum obrigatório de 8 horas. Manter o paciente em repouso por 15 minutos com veia puncionada e mantida com soro fisiológico (heparinizada). Administrar 10 mg/kg de peso corpóreo de L-DOPA, via oral, com dose máxima de 500 mg. Colher sangue aos 30’, 60’, 90’ e 120 minutos. O paciente deverá permanecer deitado durante a prova e poderá apresentar náuseas e vômitos. Interferentes: Ver em hormônio de crescimento. Estresse antes da coleta da amostra basal pode causar valores elevados de GH nos tempos iniciais do teste. Efeitos colaterais: náuseas e, raramente, vômitos. Interpretações: normal: > 7 ng/mL Contra-indicações: Não há. Comentários: L-DOPA estimula a secreção de hormônio de crescimento por menio do estímulo de receptores dopaminérgicos hipotalâmicos, ou seja, via estímulo de liberação de GHRH. Interpretações: normal: GH < 1 ng/mL. Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 154 5 Contra-indicações: hiperglicemia > 180mg/dL. Comentários: A hiperglicemia promove redução dos níveis séricos de GH, que em indivíduos normais pode chegar a valores indetectáveis. Essa redução não é observada na acromegalia, visto que há hipersecreção de GH que é independente do eixo hipotalâmico-hipofisário. Uma elevação paradoxal do GH pode ocorrer (em geral, aos 180 minutos) por hipoglicemia reacional e não acrescenta nenhum valor adicional além daquele obtido pela ausência de supressão do GH. Resultados falsos-positivos podem ocorrer em pacientes com diabetes mellitus, doença hepática, doença renal, na adolescência e anorexia nervosa. Falsos-negativos ocorrem em alguns casos de acromegalia e devem ser analisados em conjunto com a dosagem de IGF-1 e com base nos dados clínicos do paciente em questão. 457- HORMÔNIO DO CRESCIMENTO - TESTE DE SUPRESSÃO DO HGH PELA GLICOSE Material/Colheita: Soro. Jejum obrigatório de 12 horas Não ingerir álcool nas 24 horas precedentes ao teste. Manter o paciente em repouso por 15 minutos com veia posicionada e mantida com solução fisiológica (heparinizada). Colher amostra basal. Administrar 75g de glicose via oral e colher amostras nos tempos 30, 60, 90, 120 e 180 minutos para dosar o HGH. Obs: Teste para investigação de tumores secretores de HGH. Interferentes: Ver em hormônio de crescimento. Efeitos colaterais: náuseas vômitos, devido ao efeito nauseante da glicose a ser ingerida. Caso ocorra vômito, o teste deverá ser suspenso. Interpretações: normal: GH < 1 ng/mL. Contra-indicações: hiperglicemia > 180mg/dL. Comentários: A hiperglicemia promove redução dos níveis séricos de GH, que em indivíduos normais pode chegar a valores indetectáveis. Essa redução não é observada na acromegalia, visto que há hipersecreção de GH que é independente do eixo hipotalâmico-hipofisário. Uma elevação paradoxal do GH pode ocorrer (em geral, aos 180 minutos) por hipoglicemia reacional e não acrescenta nenhum valor adicional além daquele obtido pela ausência de supressão do GH. Resultados falsos-positivos podem ocorrer em pacientes com diabetes mellitus, doença hepática, doença renal, na adolescência e anorexia nervosa. Falsos-negativos ocorrem em alguns casos de acromegalia e devem ser analisados em conjunto com a dosagem de IGF-1 e com base nos dados clínicos do paciente em questão. Método: Quimioluminescência. Valor de referência: Indíviduos normais apresentam uma queda dos níveis de HGH. 458- HORMÔNIO DE CRESCIMENTO – TESTE DE ESTÍMULO COM GLUCAGON Material/Colheita: Soro. Jejum obrigatório de 8 horas. Manter o paciente em repouso por 15 minutos com veia puncionada e mantida com soro fisiológico (heparinizada). Administrar glucagon via intramuscular profunda, dose : 0,03 mg/kg (máxima: 1mg), nos tempos 0’, 30’, 60’, 90’, 120’, 150’ e 180 minutos. Interferentes: Ver em hormônio de crescimento. Estresse antes da coleta da amostra basal pode causar valores elevados de GH nos tempos iniciais do teste. Instituto de Análises Clínicas de Santos 1551 5 Efeitos colaterais: Náuseas e, ocasionalmente vômitos, sendo estes transitórios e não implicam em suspensão do teste. Interpretações: normal GH > 7 ng/mL Contra-indicações: Não há Comentários: O glucagon estimula a liberação de GH por provável inibição do tônus somatostatinérgico, sendo o mecanismo exato desse efeito ainda desconhecidp. É um estímulo potente á liberação de GH em adultos, como alternativa ao teste de tolerância insulínica. Apresenta como o principal desvantagem os efeitos colaterais e a resposta diminuída em 10 a 20 % dois indivíduos normais. O efeito liberador de GH exercício pelo glucagon só ocorre após administração intramuscular ou subcutânea, sendo usado na mesma dose em ambas as vias. Tal efeito não pe obeservado após administração endovenosa do glucagon. Método: Quimioluminescência. Valor de referência: A resposta normal é uma elevação acima de 7 ng/mL. 459- HPV- PAPILOMAVÍRUS HUMANO Material/Colheita: Swab cervical, peniano (glande, sulco bálano- prepucial, uretra), biópsia cervical, biópsia vulvar. A colheita do material deve ser feita com o material especialmente fornecido pelo laboratório. Em cérvix, remover com gaze o excesso de muco ao redor do oríficio externo e ectocérvix, e em seguida introduzir a escova numa distância de 1,5 cm do canal cervical e rodá-la por três vezes. Atenção especial deve ser dada para evitar o sangramento, pois a presença de sangue no material reduz a chance de detecção do HPV. Após a coleta do material inserir a escova no tubo contendo a solução, quebrar a haste da escova, fechar o tubo e agitá-lo por 30 segundos para homogeneizar a amostra. Manter em temperatura ambiente até enviar o material para o laboratório. Em pênis, colher o material da glande, sulco bálano-prepucial, ou uretra, com cotonete especial de dacron (colheita no laboratório). Imediatamente após a coleta inserir o cotonete no tubo especial, dentro da solução tampão, quebrar a haste do cotonete, fechar o tubo e agitá-lo por 30 segundos para homogeneizar a amostra. Preparo da paciente: A paciente deverá fazer jejum sexual de, pelo menos, três dias e não deve estar menstruada. No dia da colheita não deve ser feito o toque, nem a colposcopia e nem assepsia prévia. Um intervalo de cinco dias é necessário para se colher o material após o uso local de preparações com ácido acético ou iôdo. Uso/Limitações: É útil no acompanhamento e na tomada de decisões em pacientes HPV positivos. Pode dar resultados falsos negativos e positivos; um teste negativo não descarta a presença do HPV cujo genótipo seja diferente daquelas pesquisados, nem infecções discretas quando a carga viral for muito pequena para ser detectada. Método: Captura híbrida (Digene). Valor de referência: A relação RLU/PCA e RLU/PCB deve ser menor do que 1 PCA (grupo A): tipo 6,11,42,43 e 44 (grupo de baixo risco). PCB (grupo B): tipo 16,18,31,33,35,39,45,51,52,56,58,59 e 68 (grupo de alto risco). 460- HTLV I/ II – SOROLOGIA Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Triagem de sangue para transfusão. Diagnóstico diferencial de mielopatia espástica pelo HTLV I. O HTLV I também é o agente da leucemia linfoblástica aguda (células T) Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 156 5 do adulto. O HTLV II está associado com doenças neuromusculares crônicas. Resultados falsos negativos ocorrem. Resultados positivos devem ser confirmados por métodos mais sensíveis como o Western-blot, porque anticorpo anti- HTLV II dá reação cruzada com antígenos do HTLV I. Método: Enzimaimunoensaio. Valor de referência: Não reagente. 461- HTLV I/II – WESTERN BLOT Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Auxilia no diagnóstico da infecção pelo HTLV I ou pelo HTVL II. Método: Western – blot. Valor de referência: Não reagente. 462- HUHNER, TESTE DE Material/Colheita: Muco do endocervix. Fazer jejum sexual de quatro dias antes do teste. No dia escolhido, a paciente não deverá fazer higiene vaginal antes do coito, e após o coito para o teste deverá permanecer deitada por 1/2 hora, para logo em seguida dirigir-se ao laboratório. A colheita do material deverá ser feita no 14º dia do ciclo. Marcar hora. Interferentes: Ver espermograma.. Método: Huhner. Valor de referência: Acompanha relatório. 463- HELMINTOS, IDENTIFICAÇÃO DE Material/Colheita: Fezes. Depositar o material com suspeita de vermes em frasco próprio e enviar ao laboratório rapidamente. Evitar contato do material com água ou urina. Uso/Limitações: No diagnóstico de infestação pelo parasita. Na identificação de helmintos o exame a ser pedido não é o parasitológico de fezes e sim identificação do parasita adulto. Método: Identificação microscópica após clarificação. 464 – IGF-1 Ver em Somatomedina. 465- IGFBP–3 (FATOR DE CRESCIMENTO INSULINO SÍMILE LIGADO A PROTEÍNA) Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: É útil na avaliação de crianças de baixa estatura, na acromegalia e para verificar o estado nutricional do paciente. A IGFBP-3 é a proteína ligadora da IGF-1 tipo 3. Níveis baixos são encontrados nos subnutridos. Este teste tem valor preditivo baixo. Interferentes: Diminuição fisiológica: nandrolone. Método: Quimioluminescência. Valor de referência: Idade em Dias 1a7 8 a 15 Idade em anos 1 mcg/mL > 0,8 0,5 a 1,4 0,7 a 3,6 Instituto de Análises Clínicas de Santos 1571 5 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 – 25 26 – 30 31 – 35 36 – 40 41 – 45 46 – 50 51 – 55 56 – 60 61 – 65 66 – 70 71 – 75 76 – 80 81 – 85 0,8 a 3,9 0,9 a 4,3 1,0 a 4,7 1,1 a 5,2 1,3 a 5,6 1,4 a 6,1 1,6 a 6,5 1,8 a 7,1 2,1 a 7,7 2,4 a 8,4 2,7 a 8,9 3,1 a 9,5 3,3 a 10 3,5 a 10 3,4 a 9,5 3,2 a 8,7 3,1 a 7,9 2,9 a 7,3 2,9 a 7,2 3,4 a 7,8 3,5 a 7,6 3,5 a 7,0 3,4 a 6,7 3,3 a 6,6 3,3 a 6,7 3,4 a 6,8 3,4 a 6,9 3,2 a 6,6 3,0 a 6,2 2,8 a 5,7 2,5 a 5,1 2,2 a 4,5 466- IMIPRAMINA Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: É um antidepressivo tricíclico e o teste é usado para o monitoramento da droga. Interações medicamentosas são comuns com estes antidepressivos tricíclicos; algumas aumentam a concentração da droga e outras diminuem. Interferentes: Diminuição fisiológica: carbamazepina. Aumento analítico: benzaprina. Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, cimetidina, fluoxetina, fluvoxamina, imipramina. 467- IMUNOCOMPLEXOS (CIRCULANTES) Ver em complemento C1q. Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 158 5 468- IMUNOELETROFORESE Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Reconhecimento de gamapatias monoclonais e diagnóstico de imunodeficiências. Por não ser quantitativo, este teste está sendo substituído pela imunofixação. Gamapatias monoclonais < 300 mg/dL são difíceis de detectar por este exame. Método: Imunoeletroforese com análise das linhas de precipitação. Valor de referência: Acompanha laudo. 469- IMUNOFENOTIPAGEM Material/Colheita: Sangue EDTA ou médula óssea . Este exame é feito com hora marcada. Uso/Limitações: A imunofenotipagem de células é usada para o diagnóstico diferencial das várias síndromes linfoproliferativas e leucemias agudas. Método: Citometria de fluxo e imunofluorescência indireta. Valor de referência: Acompanha laudo. 470- IMUNOFIXAÇÃO MaterialColheita: Soro. Uso/Limitações: Na identificação de gamapatias monoclonais. Método: Imunofixação. Valor de referência: Acompanha laudo. 471- IMUNOGLOBULINA A (IgA) Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Avaliação de imunidade humoral; diagnóstico de mieloma múltiplo e sua monitoração terapêutica. Valores falsamente baixos podem ser encontrados em pacientes que apresentam crioglobulinas ou aglutinas a frio cujo sangue não foi mantido na temperatura adequada. Interferentes: Aumento fisiológico: asparaginase, cimetidina, etanol, exercício, interferon, metildopa, oxifenizatina. Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, benzeno, captopril, carbamazepina,ciclosporina, dextrano, etanol, fenitoína, glicocorticóides, gravidez, levotiroxina, lovastatina, metilprednisolona, ouro, sulfasalazina, timegadine, toremifene, ursodiol. Método: Imunoturbidimétrico. Valor de referência: Valores de referência de acordo com a padronização protêica CRM 470: 15,16. 0,7 – 4,0 g/L (70 - 400mg/dL; 4,38 – 25,0 umol/L) 0 - 1 ano 0,00 – 0,83 g/L ( 0 – 83 mg/dL; 0,00 – 5,19 umol/L) 1- 3 anos 0,20 – 1,00 g/L (20 – 100 mg/dL; 1,25 – 6,25 umol/L) 4 - 6 anos 0,27 – 1,95 g/L (27 – 195 mg/dL; 1,69 – 12,19 umol/L) 7 - 9 anos 0,34 – 3,05 g/L (34 – 305 mg/dL; 2,13 – 19,06 umol/L) 10 - 11 anos 0,53 – 2,04 g/L (53 – 204 mg/dL; 3,31 – 12,75 umol/L) 12 - 13 anos 0,58 – 3,58 g/L (58 – 358 mg/dL; 3,63 – 22,38 umol/L) Adultos Crianças e jovens Instituto de Análises Clínicas de Santos 1591 5 14 - 15 anos 0,47 – 2,49 g/L (47 – 249 mg/dL; 2,94 – 15,56 umol/L) 16 - 19 anos 0,61 – 3,48 g/L (61 – 348 mg/dL; 3,81 – 21,75 umol/L) 472- IMUNOGLOBULINA A (IgA) SECRETORA Material/Colheita: Saliva. Colher a saliva entre as refeições. Uso/Limitações: É útil nas infecções recorrentes do trato respiratório superior em crianças. Interferentes: Ver IgA. Método: Nefelometria. Valor de referência: < 6 anos: 1,7 a 9,1 mg/dL. > 6 anos: 6,0 a 26,9 mg/dL. 473- IMUNOGLOBULINA D (IgD) Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Investigação de gamapatia monoclonal para diagnóstico de mieloma por IgD. Seu uso se restringe a caracterização de gamapatia monoclonal. Interferentes: Aumento fisiológico: gravidez. Método: Nefelometria. Valor de referência: adultos até 8,0 mg/dL RN< 1,0 mg/dL. 474- IMUNOGLOBULINA E (IgE) Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Avaliação inicial de problemas alérgicos e ou atópicos, e na enterite eosinofílica. Embora haja uma forte correlação entre alergia mediada por lgE e valores elevados desta imunoglobulina no sangue, há pacientes com IgE alto sem sintomas alérgicos, bem como pacientes com problemas alérgicos que apresentam níveis normais. Se o IgE total for muito baixo pode -se excluir doença atópica. Aumentos significativos podem ser encontrados não só em indivíduos sensibilizados mas também em casos de mieloma por lgE, aspergilose pulmonar e durante o estágio ativo de infecções parasitárias. Interferentes: Aumento fisiológico: aztreonam, penicilina G. Diminuição fisiológica: fenitoína. Método: Eletroquimioluminescência. Valor de referência: Idade Ul/mL ng/mL Recém – nascidos < 1,5 ou < 3,6 Bebés no 1º ano de vida <15 ou <36 Crianças entre1-5 anos <60 ou <144 Crianças entre 6-9 anos < 90 ou < 216 Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 160 6 Crianças entre 10-15 anos < 200 ou < 480 Adultos < 100 ou < 240 475- IMUNOGLOBULINA E ESPECÍFICA (IgE - Rast) Material/Colheita: Soro. Na investigação de uma resposta alérgica a várias substâncias do meio ambiente. O resultado positivo de um painel poderá ser complementado com a identificação individual dos seus componentes. Em casos de forte suspeita, o alergeno pode ser pesquisado individualmente, sem necessidade de se fazer o painel. Os painéis de triagem mais usados são os seguintes: Epitélios (gato, cavalo, vaca, cachorro) (gato, cachorro, cobaia, rato e camundongo). Alimentos (amendoim, avelã, castanha do pará, amendoa, côco) (peixe, camarão, mexilhão, atum, salmão) (trigo, aveia, milho, semente de gergelim, trigo sarraceno, ovo, leite, peixe, trigo, amendoim, soja). Gramíneas (várias espécies). Poeira caseira (dermatophagoides pteronyssinus, dermatophagoide farinae, Hollister stier, Blatella germanica). Fungos (penicillium, clodosporium, aspergillus, candida, alternária, helmintosphorium). Uso/Limitações: Detecta possíveis respostas alérgicas a várias substâncias do meio ambiente como animais, antibióticos, alimentos, pó, insetos, etc. Avalia asma extrínsica, eczema atópico, alergia respiratória. Utilizamos painéis com grupos de alergenos como epitélios, alimentar, fungos, poeira. O resultado positivo com determinado grupo indica que anticorpos para um ou mais componentes do painel estão presentes no soro do paciente. Para identificar o alergeno IgE específico a amostra deve ser testada com cada um dos componentes individualmente. Os resultados do Rast devem ser interpretados em conjunto com dados clínicos. Resultados falsos negativos são possíveis assim como falsos positivos. A IgE pode estar elevada em várias doenças, dentre as quais a doença atópica e infecções parasitárias são as mais proeminentes. A principal limitação do teste é a dos valores sobrepostos entre processos atópicos e não atópicos. Um resultado positivo em geral é significativo, enquanto que um resultado negativo é duvidoso. Resultados do painel não podem ser comparados com resultados obtidos com os alergenos individualmente. Método: UNICAP – Pharmacia (Fluoroimunoensaio monoclonal). Valor de referência: Inferior a 0,35 kU/L classe 0........... ausência de atopia. 0,35 a 0,69 kU/L classe 1 atopia duvidosa. 0,70 a 3,49 kU/L classe 2 atopia leve. 3,50 a 17,49 kU/L classe 3 atopia moderada. 17,50 a 52,49 kU/L classe 4 atopia alta. 52,50 a 99,99 kU/L classe 5 atopia severa. Acima de 100,00 kU/L classe 6 atopia grave. 476- IMUNOGLOBULINA G (IgG) Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Avalia a imunidade humoral e ajuda a estabelecer diagnóstico de mieloma por IgG. Atualmente uma causa de aumento policlonal da IgG é o AIDS. Aumento oligoclonal da IgG pode ser visto na esclerose múltipla e algumas vezes na hepatite crônica e hepatite auto- imune. Valores falsamente baixos podem ser encontrados se a amostra contém macroglobulinas, crioglobulinas ou aglutininas a frio. Pode haver presença de gamapatia monoclonal mesmo com valores normais de IgG. Interferentes: Aumento fisiológico: asparaginase, auranofim, cimetidina, exercício, interferon, metadona, Instituto de Análises Clínicas de Santos 1611 6 metildopa, narcóticos, nitrofurantoína, oxifenizatina. Diminuição fisiológica: benzeno, ciclosporina, dextram, diazóxido, dideoxinosina, fenitoína, glicocorticóides, gravidez, lovastatina, metilprednisolona, ouro, penicilamina, timegadine, tolueno toremifene, ursodiol, xileno. Método: Imunoturbidimétrico. Valor de referência: 7,0 – 16,0 g/L (700 – 1.600 mg/dL; 0 – 1 ano 2,32 – 14,11 g/L (232 – 1.411 mg/dL; 15,5 – 94,1 umol/L) 1 – 3 anos 4,53 – 9,16 g/L (453 – 916 mg/dL; 4 – 6 anos 5,04 – 14,64 g/L ( 504 – 1.464 mg/dL; 33,6 – 97,6 umol/L) 7 – 9 anos 5,72 – 14,74 g/L (572 – 1.474 mg/dL; 38,1 – 98,3 umol/L) 10 – 11 anos 6,98 – 15,60 g/L (698 – 1.560 mg/dL; 46,5 – 104 umol/L) 12 – 13 anos 7,59 – 15,49 g/L (759 – 1,549 mg/dL; 50,6 – 103 umol/L) 14 – 15 anos 7,16 – 17,11 g/L (716 – 1.711 mg/dL; 47,7 – 114 umol/L) 16 – 19 anos 5,49 – 15,84 g/L (549 – 1.584 mg/dL; 36,6 – 106 umol/L) Adultos 46,7 – 107 umol/L) Crianças e jovens 30,2 – 61,1 umol/L) 477- IMUNOGLOBULINA G (IgG) - SUB-CLASSES Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Na investigação de indivíduos com infecções bacterianas repetidas. Alguns pacientes podem apresentar IgG total normal com diminuição significativa de uma das subclasses. Deficiência de IgG 1 está associada com infecção pelo EBV, de IgG 2 com infecção respiratória e com bactérias capsuladas, de IgG 3 com sinusite e otite média e de IgG 4 com alergias e infecções respiratórias. Interferentes: Ver em Imunoglobulina G. Método: Nefelometria. Valor de referência: IgG1:...... 60 - 70% do total de IgG. IgG2:...... 14 - 20% do total de IgG. IgG3:....... 4 - 8% do total de lgG. IgG4:........ 2 - 6% do total de IgG. 478- IMUNOGLOBULINA M (IgM) Material/Colheita: Soro. Uso Limitações: Avaliação da imunidade humoral e também ajudar a estabelecer o diagnóstico de macroglobulinemia de Waldenströn e de outras neoplasias. Interferentes: Aumento fisiológico: asparaginase, azatioprina, metildopa, narcóticos, nitrofurantoína. Diminuição fisiológica: aurotioglicose, azatioprina, ciclosporina, dextran, fenitoína, gravidez, interferon, lovastatina, metilprednisona, ouro, penicilamina, timegadina, toremifene, ursodiol. Método: Turbidimetria Valor de referência: Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 162 6 0,4 – 2,3 g/L (40 – 230 mg/dL; 0,4 – 2,4 umol/L) 0 – 1 ano 0,00 – 1,45 g/L (0 - 145 mg/dL; 0,00 – 1,49 umol/L) 1 – 3 anos 0,19 – 1,46 g/L (19 – 146 mg/dL; 0,19 – 1,50 umol/L) 4 – 6 anos 0,24 – 2,10 g/L (24 – 210 mg/dL; 0,25 - 2,16 umol/L) 7 – 9 anos 0,31 – 2,08 g/L (31 – 208 mg/dL; 0,32 – 2,14 umol/L) 10 – 11 anos 0,31 – 1,79 g/L (31 – 179 mg/dL; 0,32 – 1,84 umol/L) 12 – 13 anos 0,35 – 2,39 g/L (35-239 mg/dL; 0,36 – 2,46 umol/L) 14 – 15 anos 0,15 – 1,88 g/L (15 – 188 mg/dL; 0,15 – 1,94 umol/L) 16 – 19 anos 0,23 – 2,59 g/L (23 – 259 mg/dL; 0,24 – 2,67 umol/L) Adultos Crianças e jovens 479- IMUNOHISTOQUÍMICO Material/Colheita: Tecido fixado em formol a 10%. Uso/Limitações: Utilizado na pesquisa de antígenos celulares ou do tecido. Monitoramento do paciente em tratamento de neoplasias. Pode ser utilizado também para pesquisa de antígenos bacterianos, virais e parasitas. Método: Imunohistoquimica. Valor de referência: Acompanha laudo. 480- INCLUSÃO CITOMEGÁLICA, PESQUISA DE CÉLULAS DE Ver em Células de Inclusão Citomegálica. 481- ÍNDICE DE TIROXINA LIVRE (FT-4) Ver em Tiroxina livre - índice de. 482- INSULINA Material/Colheita: Soro. Separar o soro rapidamente e congelar. Nos pacientes tratados com insulina e que possuem anticorpos anti-insulina o teste é afetado. Evitar hemólise. Jejum de 12 horas. Uso/Limitações: A insulina e a proinsulina são secretadas pelas células das ilhotas beta em resposta a ingestão de glicose. Este teste é útil na pesquisa de causas de hipoglicemia. O teste não distingue entre insulina endógena e exógena. Anticorpos anti- insulina em diabéticos que foram tratados com insulina animal levam a resultados de difícil interpretação. Valores altos podem ser encontrados em pacientes obesos, na tireotoxicose, na acromegalia e no síndrome de Cushing. Interferentes: Aumento fisiológico: acetoacetato, anticoncepcionai orais, acetohexamida, alanina, albuterol, aminoácidos, AMP ciclíco, arginina, aspirina, ciproterona, clorpropamida, desoxicorticosterona, deferoxamina, etanol, fenilalanina, glibonurida, glicose, gliburida, glipizida, glisoxepida, glucagônio, gluconato de cálcio hemodiálise, horm. crescimento ibopamina, insulina, leucina, levodopa, lisina, maconha, medroxiprogesterona, megestrol, metionína, niacina, noretindrona, obesidade, pancreozimina, prazozina, prednisolona, proteína, quinina, rifampicina, rimeterol, sacarose, secretina, spironolactona, streptozocina, terbutalina, tetracosactrida, tetragastrina, tolazamida, tolbutamida, triclormetiazida, valina, verapamil, xilitol. Diminuição analítica: hemólise, heparina, oxalato, soro. Instituto de Análises Clínicas de Santos 1631 6 Diminuição fisiológica: acarbose, ác.etacrínico, acetohexamide(tardio), asparginase, bezafibrato, calcitonina, cimetidina, clofibrato, dexfenfluramina, diazóxido, diltiazem, doxazosina, enalapril, emprosil, éter, exercício, fenitoína, furosemida, galanina, hidroclorotiazida, hidroxitriptamina, IGF1, metformina, midazolam, morfina, niacina, nifedipina, nitrendipina, octreotide, PIDH, propranolol, tolazamida, tolbutamida. Método: Eletroquimioluminescência. (ECLIA). Valor de referência: Insulina basal Insulina após glicose Normal: < 20 uUI/mL Normal: < 150 uUI/mL Suspeito de resistência: 20 a 30 uUI/mL Resistência moderada: 150 a 300 uUI/mL Resistente: > 30 uUI/mL Resistência severa: > 300 uUI/mL 483- INSULINA – ANTICORPOS Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Detecta anticorpos anti-insulina em pacientes diabéticos que recebem insulina, de qualquer origem, por períodos prolongados,. Ajuda no diagnóstico de hipoglicemia factícia e detecção de anticorpos por autoimunidade. Método: Radioimunoensaio. Valor de referência: < 2,4 % de ligação. 484- LACTOSE - CURVA DE TOLERÂNCIA A DISSACARÍDEOS Material/Colheita: Plasma. Colher em tubo especial com fluoreto, nos tempos: 0, 15’, 30’, 45’,60’ e 120’ após a ingestão de 2 g de lactose por kg de peso, até um máximo de 50 g. Uso/Limitações: Na investigação de diarréia, distensão abdominal ou cólicas após ingestão de leite. É pouco usada porque a deficiência de lactase é logo percebida pelos efeitos da ingestão de leite. Além disto, para se fazer o teste deve-se evitar o consumo de leite ou alimentos contendo lactose e, às vezes, só este preparo já torna o teste desnecessário. A incidência de falsos positivos e negativos é cerca de 20%. Pelo fato de alguns pacientes com deficiência de lactose terem curvas normais, este teste tem valor duvidoso. Interferentes: Diminuição fisiológica: neomicina. Método: Enzimático. Valor de referência: Um aumento < 20 mg/dL da glicemia em relação ao jejum, em pacientes com sintomas, após estímulo com lactose, é considerado anormal e consistente com deficiência de lactose. Segundo critério de Kerpel-Fronius: 1- Não absorvedor: aumento da glicemia não ultrapassa 19 mg/dL. 2- Mal absorvedor: aumento da glicemia varia entre 20 a 34 mg/dL. 3- Bom absorvedor: aumento da glicemia é maior que 34 mg/dL. 485- LACTOSÚRIA, PESQUISA DE Material/Colheita: Urina. Amostra ao acaso. Uso/Limitações: Na investigação da presença de lactose. Interferentes: Aumento fisiológico: gravidez, lactação. Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 164 6 Método: Colorimétrico. Valor de referência: Negativo. 486- LAMOTRIGINA Material/Colheita: Soro. Não usar tubo com gel separados. Colher antes da próxima dose de medicamento. Uso/Limitações: É um anticonvulsivante usado como tratamento adjunto para convulsões refratórias. Usado no monitoramento da droga. Interação com várias drogas levam ao aumento ou diminuição dos níves no sangue. Método: HPLC. Valor de referência: Nível terapêutico: 2 a 4 ng/mL. 487- LÁTEX, TESTE DO Ver em Fator reumatóide, teste do látex para. 488- LARVAS (PELO MÉTODO DE BAERMANN OU RUGAI), PESQUISA DE Material/Colheita: Fezes. A melhor amostra é de fezes frescas, enviadas ao laboratório imediatamente após a colheita. A colheita é feita evacuando sobre plástico limpo e sêco, evitando contato com água ou urina. Transferir uma parte do material para o frasco comum de colheita. Em crianças pode-se vestir a fralda invertida para que as fezes não sejam absorvidas e em seguida transferir uma porção para o frasco comum de colheita. Uso/Limitações: No diagnóstico de infestação parasitária, em especial pelo Strongyloides estercoralis. Em pacientes com infestações leves, o diagnóstico de laboratório pode ser mais difícil devido ao pequeno número de parasitas. Nestas ocasiões pelo menos três exames devem ser feitos, com um intervalo de quatro a cinco dias entre eles. Método: Baermann. Valor de referência: Negativo. 489- LDL COLESTEROL Ver em Colesterol LDL. 490-LEGIONÁRIO, SOROLOGIA PARA A DOENÇA DO Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: A pesquisa de anticorpos anti Legionella sp é útil para estudos epidemiológicos, mas raramente usada para o diagnóstico de casos suspeitos. Deve ser feita sorologia na fase aguda e convalescente (10 a 14 dias após amostra de fase aguda). É importante detectar o IgG e o IgM, mas mesmo assim o exame tem valor preditivo baixo em população de prevalência baixa da doença. O teste deve ser considerado presuntivo. Falsos positivos ocorrem. Método: Imunofluorescência. Valor de referência: Não reagente. 491- LEISHMANIOSE, PESQUISA DE Material/Colheita: Sangue ou lesão cutânea. Se for sangue, fazer dois esfregaços. Se for lesão cutânea, limpar bem a área e fazer quatro esfregaços da borda ativa da lesão. Uso/Limitações: No diagnóstico de leishmaniose. Resultado negativo não descarta a possibilidade de infecção pelo parasita. Método: Coloração de Leishman. Instituto de Análises Clínicas de Santos 1651 6 492- LEISHMANIOSE, IFI PARA (SOROLOGIA) Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: O teste é mais útil na leishmaniose visceral. Ocorrem reações cruzadas com doença de Chagas. Falsos positivos com malária. Na leishmaniose cutânea o teste não deve ser utilizado pela sua baixa sensibilidade. O diagnóstico sorológico em geral não é bom em pacientes infectados com HIV. Na leishamniose visceral ( Kala- azar) a pesquisa de microrganismos na medula é mais segura, do mesmo modo que biópsia de pele para pesquisa direta do parasita é útil na leishmaniose cutânea e mucocutânea. Método: Reação de imunofluorescência indireta. Valor de referência: Não reagente. 493- LEPTINA Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: No monitoramento da obesidade. Como a sua fisiopatologia ainda não é bem conhecida, em geral não é usada para diagnóstico. Método: RIE. Valor de referência: Homens Normais: 1,0 a 11,0 ng/ml. Homens Obesos: 4,0 a 35,0 ng/ml. Mulheres Normais: 2,0 a 17,0 ng/ml. Mulheres Obesas: 7,0 a 59,0 ng/ml. 494- LEPTOSPIRA, CULTURA PARA Material/Colheita: Sangue/urina. Hemocultura: utilizar duas gôtas de sangue para 5 mL do meio de cultura. Se o meio não estiver pronto, colher o sangue com heparina em frasco estéril. Devem ser feitas várias hemoculturas, de preferência, antes da antibioticoterapia. Após a primeira semana não usar o sangue para fazer a cultura, e sim a urina. Como a eliminação de leptospiras pela urina é em quantidade pequena e intermitente, várias amostras devem ser cultivadas. Colher com assepsia (ver cultura de urina). Uso/Limitações: Investigar possível leptospirose. A leptospira permanece no sangue durante a fase aguda, septicêmica da doença, que dura de 4 a 7 dias. Após este tempo o microrganismo não é mais isolado do sangue. Método: Cultura em meio de Fletcher. Valor de referência: Negativo. 495- LEPTOSPIRA (CAMPO ESCURO APÓS CONCENTRAÇÃO), PESQUISA DE Material/Colheita: Sangue/urina. Colher sangue com heparina. Se for urina colher com assepsia no laboratório. Uso/Limitações: Pesquisar a presença de leptospira. A concentração de leptospira no sangue, LCR (primeira semana) ou na urina depois da segunda semana é pequena. Assim, a pesquisa direta de leptospira tem sensibilidade muito baixa e um resultado negativo não descarta o diagnóstico. Método: Microscopia em campo escuro. Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 166 6 496- LEPTOSPIROSE, SOROLOGIA PARA Material/Colheita: Soro. A colheita deve ser feita de preferência no início da doença, e duas ou três semanas mais tarde para verificar aumento significativo do título. Uso/Limitações: Diagnóstico de leptospirose. Apesar da leptospira poder ser cultivada do sangue e da urina na primeira semana de doença, este intervalo em geral é perdido e o diagnóstico se baseia principalmente na demonstração do aumento do título dos anticorpos. Estes anticorpos aparecem no fim da primeira semana de doença e atingem seu máximo entre a terceira e quarta semanas. Os antígenos usados no teste são os mais comuns, mas há sorotipos que podem não ser detectados. Método: Aglutinação. Valor de referência: Não reagente 497- LEUCÓCITOS FECAIS, PESQUISA DE Material/Colheita: Fezes. A colheita é feita evacuando sobre plástico limpo e seco, evitando contato com água ou urina. Transferir uma parte do material para o frasco comum da colheita. Em crianças pode-se vestir a fralda invertida para que as fezes não sejam absorvidas e em seguida colocar uma parte no frasco de colheita. Enviar rapidamente ao laboratório. Uso/Limitações: A presença de leucócitos é usada como indicador de infecção entérica invasiva. Nem todas as infecções invasivas cursam com a presença de leucócitos. Método: Coloração pelo Leishman Valor de referência: Ausência de leucócitos 498- LEUCOGRAMA Material/Colheita: Sangue (EDTA K3) e dois esfregaços do sangue periférico. Uso/Limitações: Avaliar processos infecciosos, inflamatórios, tóxicos, alérgicos e leucêmicos. Crioproteínas e plaquetas aglutinadas podem ser causa de pseudoleucocitose. Interferentes: Aumento fisiológico (Leucócitos): ác.aminosalicílico, ác.nalidíxico, aglutininas frias, alopurinol, ampicilina, anfetamina, anfotericina B, anticoncepcionais orais, aspirina, atropina, beladona, benzeno (início), bumetanida, calor, canamicina, carbamazepina, capreomicina, cefalotina, cloranfenicol, clorofórmio, clorpropamida, cloxacilina, colchicina, cobre, corticotropina, desipramina, desmopressina, desoximetazona, desoxicorticosterona, dideoxinosina, dieldrim, didrogesterona, enflurano, epinefrina, eritromicina, estreptoquinase, etanol, éter, etiocolanolona, exercício, fenindiona, fenotiazídicos, fenilbutazona, fenitoína, filgastrina, florantirona, fluroxene, fluspirilena, fósforo, gravidez, haloperidol, halotano, hidroclorotiazida, imipramina, interleucina, iodetos, isoflurane, isoniazida, isotretinoina, levodopa, lítio, lovastatina, luz, melfalano, mestruação, mercuriais, meticilina, metildopa, metisergida, moxalactano, naftalina, niacinamida, níquel, nitrofurantoína, novobiocina, oleandomicina, ouro, oxifembutazona, paraldeído, pilocarpina, prednisolona, prednisona, quinidina, quinina ristocetina, sulfametoxazol, sulfasalazina, sulfonamidas, tetracosactrida, tetraciclina, tiotixeno, TNF, toremifene, triantereno, triptofano, triantereno, triptofano, trifluperidol, variação diurna, vancomicina, viomicina. Diminuição fisiológica (Leucócitos): àc. aminosalicilico, ác. etacrínico, ác.mefenâmico, ác.valpróico, acetaminofeno, acetanilida, acetazolamida, acetofenazina, acetohexamida, aminoglutetimida, aminopirina, amitriptilina, amodiaquina, anfotericina B, ampicilina, anestésicos locais, ansacrina, anisindiona, antazolina, anticonvulsivantes, antineoplásicos, antipirina, arsenicais, asparginase, aspirina, azacitidina, azatioprina, barbituratos, benzeno(tardio), benzitiazida, bussulfano, butaperazina, capreomicina, carbamazepina, caracemide, carbimazol, carbutamida, carmustina, cefalexina, cefaloridina, cefalotina, cefapirina, cefixima, cefmetazol, cefoperazona, cefotaxima, cefoxitina, cefradina, chumbo, cimetidina, cincofeno, ciprofloxacina, cicloheximida, ciclofosfamida, cicloserina, ciclosporina, ciclotiazida, cisplatina, citarabina, Instituto de Análises Clínicas de Santos 1671 6 clindamicina, clofibrate, clorambucil, cloranfenicol, clordana, clordiazepóxido, clorofenotano, cloroquina, clorotiazida, clorfenesina, clorfeniramina, clorpromazina, clorpropamida, clorprotixeno, clortetraciclina, clortalidona, colestiramida, cloxacilina, colchicina, colistimetato, colistina corticosteróides, co-trimexazol, dacarbazina, dactinomicina, dapsone, desipramida, diaprina diazepínicos, diaziquona, diazóxido, diclorfenamida, dicumarol, dietazina, dietilpropiona, digitálicos, dimetindene, dinitrofenol, dipirona, doxorubicina, doxiciclina, EDTA, eflornitina, enalapril, eritromicina, espironolactona, etilfenacemida, estreptomicina, etoxucimida, etotoína, etoxzolamida, etoposida, fenacemida, fenelzina, fenindiona, fenobarbital, fenilbutazona, fenotiazina, fenitoína, fenxucimide, floxuridina, flucitosina, fludarabina, flufenazina, fluoretos, fluorouralcil, fluoximesterona, fósforo, fumagilina, furosemide, genfibrosil, glaucarubina, glicosulfona, glutetimida, griseofulvina, guanazol, haloperidol, hetacilina, hexaclorobenzeno, hidroxicloroquina, hidroxiuréia, hexametilmelanina, hidralazina, hidroclorotiazida, hidroflumetiazide, homoharringtonina, ibuprofeno, idade, idandione, idoxuridina, ifosfamida, imipramina, indometacina, inibidores da MAO, interferon, iotiouracil, iproniazida, isocarboxazida, isoniazida, isotretinoína, labetalol, levamisol, levodopa, lincomicina, lomustina, mafenida, mefenezina, mefenitoina, melfalana, mepacrine, mepazine, meprobanato, meraluria, mercaptuporina, mercuriais, mesoridazina, metazolamide, meticilina, meticlotiazilda, metildopa, metiltioracil, metimazol, metocarbamol, metrotexato, metotrimeprazina, metiprilona, metilpromazina, metisergida, metronidazol, miconazol, minociclina, mitolactol, mitomicina, neomicina, nialamida, nitrofurantoína, norfloxacina, nortriptilina, novobiocina, oxacilina, oxifembutazona, parametadiona, paratiazina, parationa, penicilamina, penicilina, pentamidine, pentazocina, pentostatina, perclorato, pirematamina, pipamazina, piperacilina, pipobromano, pirazolona, piroxicano, plicamicina, prazosina, prednisolona, primaquina, primidona, probenecida, procaínamida, procarbazida, proclorperazina promazina, prometazina, propiltiouracil, protriptilina, quimioterapia, quinacrina, quinidina, quinina, quinolonas, raça radioativas(subst.), Raios X, ranitidina, razoxano, rifampicina, ristocetina, semustine, sulfaclorpiridazina, sulfadiazina sulfametizol, sulfametoxazol, sulfametoxipiridina, sulfasalazina, sulfisoxazol, sulfonamidas, sulfonas, sulfoniluréia, sultiama, suramina, tamoxifeno, tetraciclina, tenalidina, tiabendazol, tiazídicos, tiocarlida, tiocianato, tioguanina, tioridazida, tiosemicarbazona, tiotepa, tiotixene, ticlopidine, tiouraci1, tocainida, tolazamida, tolazolina, tolbutamida, triclormetiazida, trietilenomelanima trifluperazina, triflupromazina, trimeprazine, trimetadiona, trimetropina,, trimetrexato, uracil, uretano, vancomicina, variação diurna, vidarabina, vincristina, vindesina vitamina A, vitamina k, zidovudina, zimeldina. Diminuição analítica (Leucócitos): azatioprina, prednisona. Aumento fisiológico (Linfócitos): ac. aminosalicílico, clopropramida, dideoxinosina, espironolactona, griseofuivina, haloperidol, interleucina, levodopa, narcóticos, niacinamida, propiltiouracil, tiocolchicina. Diminuição fisiológica (Linfócitos): ác. fólico, asparaginase, clorambucil, ciclosporina, corticotropina, dexametasona, fenitoína, glicocorticóides, glutamato, hidrazinicos, hidrocortisona, ibuprofem, lítio, mecloretamina, metisergida, niacina, pentostatina, piridoxina, prednisona, tiamina, TNF. Aumento fisiológico (Neutrófilos): ácido ascórbico, ácido fólico, azapropazona, cefalexina, ciclosporina A, clindamicina, cortisona, dexametazona, dideoxinosina, filgastrina, glucocorticóides, glutamato, hidrocortisona, interleucina 1B, interleucina 3, lítio, lovastatina, mifepristone, metisergida, niacina, niacinamida, niboflavina, ouro, prednisona, piridoxina, tiamina, vitamina B12. Diminuição fisiológica (Neutrófilos): acetaminofeno, acetazolamida, ácido aminosalicílico, ácido diatrizóico, ácido etacrínico, ajmalina, albendazol, alopurinol, amantadina, amitriptilina, Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 168 6 amodiaquina, amoxicillin, ampicilina, anticonvulsivantes, antipirina, aprindina, azortioprina, bumetamida, captopril, carbamazepina, carbenicillina, carbimazol, cefalexima, cefalogliocina, cafalotina, cafapirina, cefamandol, cefotaxima, cefuroxina, cefradine, ciclotiazida, ciclofosfanmida, cimetidina, ciprofloxacina, clindamicina, clomipramina, clorambucil, cloramfenicol, clordiazepóxido, clorotiazida, clorproniazina, clortalidona, clozapina, colchicina, co – trimexazol, dapsona, demeclociclina, desipramina, diazepam, diazóxido, digoxina, dipirona, disopiramide, doxorubicina, estireno, espironolactona, etosuximida, etoposida, fenoprofeno, flucitosina, fluperazina, foscarnet, furosemida, gentamicina, ouro, griseofulvina, hidralazina, hidroclorotiazida, hidroxicloroquina, hidroxiuréia, ibuprofeno, imipenem, imipramina, indometacina, interferon, isoniazida, levamisol, levodopa, levotiroxina, lincomicina, mepazine, mefenetoína, meprobanato, meralurida, metaciclina, metazolamide, meticilina, metimazol,, metildopa, metilpromazine, metiltiouracil, metisergida, metiamide, metotrimeprazina, metronidazol mexiletine, mianserin, minociclina, moxalactam, nafcilina, nitrofurantoína, norfloxacina, oxacilina, oxifembutazona, parametadiona, penincilamina, penicilina, penincilina G, pentazocima, perclorato, perfenazina, fenilbutazona, fenitoína, pindolol, piperacilina, pirenzepina, politiazida, primidona, procainamida, proclorperazina, promazina, prometazina, propafenona, propanolol, propiltiouracil, pirazolona, pirimetamina, quinidina, quinina, ranitidina, rifampicina, sulfadoxina, sulfazalazina, taxol, tetraciclina, tenalidina, tiacetazona, thioclolchicine, tioguanina, tioridazida, ticlopidine, tocainida, tolbutamida, trimeprazine, trimetadiona, trimetropina, trimetraxato, vidarabina, warfarina, Raios X (terapia), zidovudine. Método: Determinação automatizada ( Pentra 120 ABX). Valor de referência: Idade em mil/mm3 e (%) Leucocítos Neutrófilos Eosinófilos Basófilos Linfócitos Monócitos Cordão 9,0 a 30,0 (46 a 76%) 6,0 a 26,0 (0 a 2 %) (0 a 0.6%) (15 a 42%) 2,0 a 11,0 (2 a 18%) 1º dia 9,0 a 34,0 (53 a 83%) 6,0 a 23,0 (0 a 2%) (0 a 0,4%) (15 a 45%) 2,0 a 11,0 (2 a 18%) 1º sem 5,0 a 21,0 (32 a 60%) 1,5 a 10,0 (0 a 4%) (0 a 0.4%) (36 a 46%) 2,0 a 17,0 (2 a 18%) 1º mês 5,5 a 21,0 (20 a 50%) 1,1 a 8,0 (0 a 3%) (0 a 0.5%) (35 a 68%) 2,5 a 14,5 (2 a 13%) 1º ano 5,0 a 19,0 (15 a 50%) 1,5 a 8,5 (0 a 3%) (0 a 2%) (20 a 80%) 4,0 a 10,5 (2 a 13%) 2 anos 6,7 a 15,0 (13 a 50%) 1,5 a 8,5 (0 a 5%) (0 a 2%) (42 a 72%) 3,0 a 905 (2 a 10%) 3 anos 5.7 a 15.0 (33 a 57%) 1,5 a 8,5 (0 a 5%) (0 a 2%) (34 a 62%) 2,5 a 8,0 (2 a 10%) 4 anos 5,0 a 15,0 (23 a 45%) 1,5 a 8,5 (0 a 5%) (0 a 2%) (35 a 65%) 2,0 a 8,0 (2 a10%) Instituto de Análises Clínicas de Santos 1691 6 5 anos 5,0 a 14,6 (26 a 50%) 1,5 a 8,5 (0 a 5%) (0 a 2%) (32 a 60%) 2,0 a 8,0 (2 a 10%) 6 anos 5,0 a 14,5 (32 a 54%) 1,5 a 8,5 (0 a 5%) (0 a 2%) (27 a 57%) 1,5 a 7,0 (2 a 10%) 7 anos 5,5 a 14,5 (35 a 69%) 1,5 a 8,0 (0 a 5%) (0 a 2%) (25 a 60%) 1,5 a 7,0 (2 a 10%) 10 anos 5,0 a 14,0 (35 a 65%) 1,8 a 8,0 (0 a 5%) (0 a 2%) (28 A 55%) 1,5 A 6,5 (2 a 10%) 10 a 15 anos 4,5 a 13,0 (36 a 66%) 1,8 a 8,0 (0 a 5%) (0 a 2%) (24 a 44%) 1,2 a 5,5 (2 a 10%) Adulto caucasiano 4,0 a 11,0 (45 a 75%) (0.9 a 3%) 1,7 a 7,5 (0,3 a 1,5%) (20 a 40%) (3,0 a 7,0%) 1,0 a 4,0 Adulto afrodescendente 3,6 a 10,0 (45 a 75%) (0,9 a 3%) 1,4 a 7,0 (0,3 a 1,5%) (20 a 40%) (3,0 a 7,0%) 1,0 a 4,0% Mulheres Grávidas 1º Trimestre 5,6 a 10,8 2º Trimestre 6,8 a 12,5 3º Trimestre 6,3 a 11,3 Pós Parto 9,7 a 25,0 499- LEVEDURAS, PESQUISA DE Ver em Fungos, pesquisa de 500- LINFOCITOS (TRANSFORMAÇÃO BLÁSTICA) Ver em Cultura de Linfocitos. 501- LINFOCITOS T e B (CD2 e CD19), CONTAGEM DE Material/Colheita: Sangue. Colher em dois tubos de 5 mL (heparina e EDTA – K3). Marcar hora. Uso/Limitações: Na investigação de estados de imunodeficiência e na classificação de leucemias e linfomas. Interferentes: Diminuição fisiológica: ciclosporina(T), clorpromazina(T), prednisona(B e T). Aumento fisiológico: cimetidina(B), interferon(T). Método: Citometria de fluxo. Valor de referência: (adultos) Linfocitos CD 2: 61 a 89 %. Linfocitos CD 19: 6 a 17 %. Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 170 7 502- LINFOCITOS T CD4 e CD8 Ver em CD4 - CD8. 503- LINFOGRANULOMA, SOROLOGIA PARA Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: No diagnóstico de linfogranuloma venéreo. A diferença significativa dos títulos em duas amostras nem sempre é evidenciada, porque a maioria dos pacientes já estão infectados há várias semanas quando procuram o médico ou fazem o exame. Reações cruzadas com outros sorotipos da bactéria ocorrem com freqüência. Método: Reação de Imunofluorescência indireta. Valor de referência: Não reagente. 505- LIPASE Material/Colheita: Soro. Evitar hemólise. Uso/Limitações: É uma enzima produzida pelo pâncreas. Está elevada nas pancreatites agudas ou crônicas. Como a amilase retorna ao normal mais rapidamentedo que a lipase, a dosagem desta é especialmente útil naqueles pacientes que vão a consulta alguns dias depois do episódio agudo de pancreatite. Pacientes com cirrose biliar primária podem apresentar níveis aumentados de lipase, assim como pacientes com insuficiência renal crônica, e hemodializados. Tanto a lipase como a amilase podem estar aumentados na ausência de pancreatite aguda. Na parotidite sem complicações a lipase é normal. Interferentes: Aumento analítico: albumina, bilirrubina, desoxicolato, glicocolato, liposina, pancreozimina, taurocolato. Aumento fisiológico: ác. valpróico, anticoncepcionais orais, asparaginase, azatioprina, betanecol, colinérgicos , codeína, didanosina, dideoxinosina, etanol, furosemide, heparina, indometacina, meperidina, metacolina, metilprednisolona, morfina, narcóticos, pentazocina, Raios X, secretina, sulfisoxazol. Diminuição analítica: ác. aminosalicílico, cálcio, hemoglobina, hemólise, hidroxiuréia, lipemia. Diminuição fisiológica: protamina, salina, somastatina. Método: UV. Valor de referência: < 1 mês.................................6 a 29 U/L 1 mês a 6 meses...................4 a 15 U/L 6 meses a 1 ano....................4 a 12 U/L 1 a 3 anos.............................4 a 16 U/L 4 a 9 anos.............................3 a 16.5 U/L 10 a 18 anos.........................4 a 15 U/L > 18 anos.............................2 a 15 U/L 506- LIPIDOGRAMA COMPLETO Ver cada um dos itens: Eletroforese de liproteinas, Colesterol total, Colesterol HDL, Colesterol LDL, Colesterol VLDL e Triglicerídeos. 507- LIPOPROTEÍNA (a) - (Lp(a)) Material/Colheita: Sangue (EDTA). Instituto de Análises Clínicas de Santos 1711 7 Uso/Limitações: É uma lipoproteína com composição lipídica bastante semelhante ao LDL (lipoproteína de baixa densidade). Os níveis plasmáticos elevados da lipoproteina (a) estão correlacionados com a ocorrência de infarto do miocárdio e cerebral. Como triagem de rotina ela não é recomendável, pois a associação do seu nível no plasma, em alguns estudos, não mostrou correlação com doença coronariana. Na revisão de literatura, alguns autores sugerem que a dosagem de apoB e Lp (a) podem estar indicadas em subgrupos de pessoas com história prematura de doença coronariana ou cuja família tenha doença coronariana. As concentrações da Lp(a) são determinadas genéticamente. Interferentes: Diminuição fisiológica: acipimox, bezafibrato, estanozolol, IGF-1, levotiroxina, lovastatina, medroxiprogesterona, N-acetilcisteína, niacina. Aumento fisiológico: diuréticos, metimazol, sinvastatina. Método: Nefelometria. Valor de referência: < 30 mg/dL. 508- LIPOPROTEÍNAS - ELETROFORESE Ver em Eletroforese das lipoproteínas. 509- LÍQUIDO AMNIÓTICO Material/Colheita: Líquido amniótico. Colher em tubo estéril de centrífuga e recobrir com papel alumínio para evitar a luz. Enviar imediatamente ao laboratório. Uso/Limitações: Avaliação fetal. Resultados falsos positivos e negativos podem ocorrer. Interferentes: Ver cada analito. Valor de referência: Acompanha relatório. 510- LÍQUIDO ASCÍTICO Material/Colheita: Líquido ascítico. A colheita deve ser feita em dois frascos: um com EDTA e outro em tubo estéril de centrífuga, fornecidos pelo laboratório. Enviar rapidamente ao laboratório. Uso/Limitações: No diagnóstico diferencial de exsudatos ou transudatos. Interferentes: Ver cada analito. Método: Ver cada analito. Valor de referência: Densidade.......................................<1.016 Proteínas........................................ < 2,5 g/dL Células........................................... <250 mm3 (mononucleares) Glicose............................................ igual ao do soro Amílase........................................... igual ao do soro Bacterioscópico............................... negativo Cultura............................................. negativa Características dos transudatos: Aspecto transparente, côr amarelo-citrino, densidade menor que 1016; proteínas menor que 3,0 g/dL; raras células mesoteliais, linfócitos e eritrócitos; DHL < 200 UI/L, relação DHL ascite/soro < 0,6 e proteínas ascite/soro < 0,5. Características dos exudatos: Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 172 7 Aspecto pode variar como turvo, sero-fibrinoso, sero-purulento, sero-hemático ou hemorrágico. Densidade maior que 1016; proteínas acima de 3,0 g/dL, DHL> 200 Ul/L, relação DHL ascite/soro> 0,6; relação proteínas ascite/soro> 0,5. Amílase elevada nas pancreatites. pH com valores menores que 7,31 nos processos infecciosos. As mucoproteinas apresentam-se com valores baixos na cirrose e elevados na carcinomatose peritonial. 511- LÍQUIDO SINOVIAL Colheita/Colheita: A colheita deve ser feita em dois frascos: um com EDTA e outro em tubo estéril de centrífuga, fornecidos pelo laboratório. Enviar rapidamente ao laboratório. Uso/Limitações: Ajuda no diagnóstico de doenças reumáticas e doenças que causam sintomas nas articulações, dor, aumento do líquido ou destruição do espaço articular, incluindo artrite reumatóide, infecção, gota, pseudogota. A análise do líquido sinovial tem sensibilidade e especificidade limitadas. Valor de referência: Côr: Aspecto Densidade: Citológico: - polimorfonucleares: - monócitos: - linfócitos: - clasmatócitos: - fagócitos: - células senoviais: Viscosidade: Coágulo: pH: Bioquímico: Proteínas totais: Coágulo de mucina: Glicose: Ácido úrico: Amarelo pálido Transparente 1010 a 1022 13 a 180 células/mm3 < 25% < 71% < 78% < 26% < 21% < 12% alta ausente 7,3 a 7,6 25 – 30% das proteínas séricas. forte 10 mg/dL mais baixa que no soro. igual ao do soro. 512- LÍQUOR Material/Colheita: Líquido céfalo raquidiano O material não deverá ser refrigerado. Entregar no laboratório imediatamente após a colheita. Utilizar tubo estéril. Uso/Limitações: No diagnóstico de infecções, tumores, traumas e outras patologias do SNC. Punção traumática (hemorragia) pode dificultar a interpretação. Método : Ver em cada Analito. Valor de referência: Pressão inicial:.................................. 50 - 180 mm H20 (decúbito lateral D) Aspecto e cor:................................... límpido e incolor Citologia Adultos:..................................... < 5 células mononucleares/mm3 Neonatos:................................... < 30 células mononucleares/mm3 Bioquímico Proteínas (adultos) SOD:.............................< 30 mg/dL Lombar:.........................< 40 mg/dL Instituto de Análises Clínicas de Santos 1731 7 Proteínas (neonatos) Lombar:.........................< 85 mg/dL Glicose:.......................... .45 - 85 mg/dL Cloretos:........................ .118 - 132 mEq/L Pandy e Nonne:.............. negativos Eletroforese: Ver em Eletroforese do líquor. Interferentes: (proteínas totais) Diminuição analítica: acetaminofeno, citarabina. Diminuição fisiológica: cefotaxima, dexametasona. Aumento analítico: ác. ascórbico, ác. aminosalicílico, agentes radiográficos, ampicilina, aspirina, cloranfenicol, clorpromazina, dextram, estreptomicina, fenotiazídicos, hidroxitriptofano, imipramina, lidocaína, manitol, meticilina, metotrexate, metrizamide, oxtetraciclina, penicilina, procaína, salicilato, sulfadiazina, sulfaguanidina, sulfamerazina, sulfanilamida, sulfisoxazol, tetracaína, tetraciclina, tiroxina, tolbutamina, triptofano, vancomicina. Aumento fisiológico: cefotaxina, ibuprofeno, mercuriais, metotrimeprazina, perfemazina, piperacetazina, vacina polio. Bacterioscópico Uso/Limitações: No diagnóstico presuntivo de um microorganismo. A visualização de microorganismos pelo Gram requer que um grande número deles esteja presente na amostra. O resultado deve ser relacionado com a cultura. Cultura para bactérias Uso/Limitações: Isolar e identificar microrganismos patogênicos que podem causar infecção no SNC. A cultura pode ser negativa em casos parcialmente tratados de meningite. N. meningitidis e H. influenzae são sensíveis a mudanças de temperatura e, por isto, se a amostra for colocada na geladeira pode haver inibição do crescimento destes microrganismos. Microrganismos Gram positivos podem se tornar Gram negativos em casos tratados parcialmente. Detecção de antígenos bacterianos pelo látex Uso/Limitações: É utilizado para a detecção da presença de antígenos do H. influenzae, S. pneumoniae e N. meningitidis no LCR para a rápida identificação do microorganismo. Este teste não substitui nem o Gram nem a cultura. O diagnóstico definitivo do microorganismo deve ser feito através da cultura. A concentração do antígeno depende do número de bactérias, da duração da infecção e da presença de anticorpos específicos que impedem a detecção do antígeno levando a resultados falsos negativos . Resultados falsos positivos também ocorrem. Proteína mielínica básica Preparo do paciente: O paciente deve estar de preferência, sintomático no momento da colheita. Uso/Limitações: Na avaliação da atividade da doença desmielinizante do sistema nervoso central, particularmente a esclerose múltipla. A esclerose múltipla é em geral episódica e por isto o nível de PMB pode ser baixo ou indetectável entre os surtos. O teste apresenta resultados melhores quando feito entre 5 a 15 dias do início de uma fase aguda. É um teste de pesquisa e os resultados devem ser interpretados com cuidado e na presença de outros dados. Acidente hemorrágico de punção pode elevar resultado do teste por causa da hemólise. Método: Radioimunoensaio. Valor de referência: Acompanha relatório. Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 174 7 513- LISTERIA, CULTURA PARA Material/Colheita: Sangue, líquor, líquido amniótico, secreção vaginal. O material deve ser colhido em tubo esterilizado e enviado imediatamente para o laboratório. Uso/Limitações: No diagnóstico de infecção pelo microorganismo. A antibioticoterapia reduz as chances de se isolar a bactéria. Método: Semeadura em agar sangue. Identificação bioquímica. 514- LÍTIO Material/Colheita: Soro. Colher pelo menos 12 horas após a última dose da medicação. Preparo do paciente: A colheita feita 12 horas após a última dose assegura que a concentração não representa a fase inicial de distribuição. Uso/Limitações: Monitorar o nível da droga. A toxicidade ao lítio pode ocorrer com níveis da droga tidos como normais. Intoxicações agudas podem ser acompanhadas de lítio alto sem sinais clínicos de efeitos neurotóxicos. Diuréticos tiazídicos podem causar aumento significativo do lítio no sangue, assim como várias drogas, como inibidores do ACE e alguns anti- inflamatórios não esteróides. Outras podem causar diminuição do nível sanguíneo como a acetazolamida, teofilina, cafeína e diuréticos osmóticos. A terapia com lítio requer monitoramento diário até que a dosagem ideal seja alcançada. Interferentes: Aumento analítico: levodopa, oxalato. Aumento fisiológico: ác. mefenâmico, alprazolam, bendroflumetiazida, bumetinida, clometacina, diclofenaco, diltiazem, espironolactona, fenilbutazona, hidroclorotiazida, ibuprofeno, indometacina, lítio, metoclopramida, naproxeno, oxifembutazona, piroxicano, tiazídicos, triantereno, verapamil. Diminuição analítica: N-acetilcisteína. Diminuição fisiológica: acetazolamide, bicarbonato de sódio, propantelina, teofilina. Método: Eletrodo de íon seletivo. Valor de referência: Nível terapêutico: de 0,5 a 1,2 mEq/L. Nível tóxico: ≥ a 1,5 mEq/L. 515- LKM – ANTICORPO Ver em anticorpo antimicrossomal. 516- LUTEINIZANTE ( LH ) , HORMÔNIO) Material/Colheita: Soro após jejum de 8 horas. Para paciente mulher, anotar data do ciclo menstrual. Uso/Limitações: Em geral é usado em conjunto com FSH para verificar a função gonadotrófica da pituitária anterior. No sexo masculino estimula a secreção de testosterona e no sexo feminino a ovulação.Está indicado na detecção de ovulação, no hipogonadismo primário e na puberdade precoce. Os métodos empregados na dosagem têm reatividade cruzada com a gonadotrofina coriônica e o uso farmacológico do HCG leva a resultados falsamente elevados. Interpretação de uma única determinação pode ser difícil devido ao ritmo circadiano, aos diferentes valores durante o ciclo mestrual e por ter ritmo pulsátil. De uma maneira bem simplificada, os níveis de LH e FSH estão altos nas condições em que os hormônios sexuais não são elaborados e baixos na disfunção Instituto de Análises Clínicas de Santos 1751 7 primária da pituitária. Interferentes: Aumento fisiológico: bombesina, cetoconazol, clomifeno, espironolactona, etanol, fenitoína, finasteride, menstruação , mestranol, nafarelina, naloxona, nilutamide, oxicarbazepina, tamoxifeno troleandomicina, variação diurna. Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, anticonvulsivantes, ác. valpróico, buserelina, carbamazepina, ciproterona, danazol , fenotiazídicos, dietilestilbestrol, digoxina, dopamina, estanozolol, esteróides anabólicos, estrógenos, fenotiazídicos, fenitoína, gosereline, megestrol, metandrostenolona, noretindrona, octreotide, pimozida, pravastatina, progesterona, tamoxifeno, tioridazida, toremifene. Método: Eletroquimioluminescência (ECLIA). Valor de referência: Homens: Mulheres: Fase folicular: Fase ovulatória: Fase lútea: Pós-menopausa: 1,7 – 8,6 mUI/mL 2,4 – 12,6 mUI/mL 14,0 – 95,6 mUI/mL 1,0 – 11,4 mUI/mL 7,7 – 58,5 mUI/mL 517- LUTEINIZANTE - TESTE DE ESTÍMULO PELO LH-RH PARA LH E FSH. Material/Colheita: Soro após jejum de 8 horas. Para paciente mulher, anotar data do ciclo menstrual. Manter paciente em repouso e veia posicionada e mantida com solução fisológica. Colher amostra basal, em seguida injetar via endovenosa gonadorrelina 100ug e colher amostras nos tempos 15’,30’, 60’ e 90’ após GnRH (consultar médico patologista). Uso/Limitações: O hormônio hipotalâmico LH-RH- hormônio liberador do HG (GH-RH) estimula a liberação de ambos, o LH e o FSH em indíviduos normais. Respostas diminuidas são encontradas em pacientes com problemas da pituitária ou hipotálamo. Na puberdade a resposta é bastante atenuada, e a medida que esta fase vai sendo ultrapassada observa-se um aumento gradual. Respostas anormais ou ausentes são observadas nas disfunções da hipófise e ou hipotálamo. Interferentes: Ver em Hormônio luteinizante e folículo estimulante. Comentários: as gonadotrofinas (LH eFSH) são produzidas e liberadas pela hipófise e estão sob controle do hipotálamo, por meio do estímulo pelo LHRH e do feedback dos esteróides sexuais e substâncias produzidas nas gônadas, como a inibina. Este teste, geralmente, não diferencia entre doença hipofisária e doença hipotalâmica e não é seguro na diferenciação entre deficiência de gonodotrofinas e atraso constitucinal em crianças com retardo puberal. Método: Eletroquimiluminescência. Valor de referência: Em adultos do sexo masculino o LH aumenta de quatro a oito vezes e o FSH de uma a duas vezes. No sexo feminino na fase folicular, o LH aumenta de três a quatro vezes e o FSH de uma a duas vezes; na fase lútea o LH aumenta cerca de dez vezes e o FSH de uma a duas vezes. Em crianças pré-puberes, o LH pode não aumentar e o FSH pode aumentar em duas vezes. Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 176 7 518- LYME, SOROLOGIA PARA DOENÇA DE Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: A doença de Lyme é uma zoonose devida a Borrelia burgdorferi, transmitida ao homem por carrapatos. O teste é utilizado embora seja muito limitado no diagnóstico da doença de Lyme; é útil na investigação de artrites, rash, encefalopatias, polineuropatias e cardites. Podem ocorrer reações falsamente positivas. Reações falsamente negativas ocorrem na fase inicial da doença. A sensibilidade do teste está relacionada com a duração da doença. O teste sorológico não deve ser o único critério para o diagnóstico da doença de Lyme, pois há reações cruzadas com o vírus Epstein -Barr, Rickettsia, sífílis, doença periodontal, leptospirose. Assim, resultados positivos devem ser considerados com cautela. Método: Enzimaimunoensaio. Valor de referência: Não reagente. 519- MACONHA (TETRA HIDRO CANABINOL) Material/Colheita: Urina. 50 mL de amostra ao acaso, colhida até 24 horas após o suposto uso da droga. Uso/Limitações: Avaliar o uso da droga. Canabinóides são rápidamente metabolizados no sangue. A urina é o melhor material para triagem. Um resultado positivo é presuntivo. O tempo que a droga é detectada na urina depende de fatores como: tipo de usuário (pesado, crônico, ocasional ou agudo), do tipo de droga, da quantidade utilizada, das condições físicas, idade, alimentação e ingestão de líquidos pelo usuário. Assim, no usuário ocasional a droga pode ser detectada um a três dias após o uso, e no usuário crônico até quatro semanas. Método: Imunoensaio Enzimático. Valor de referência: Negativo. 520- MACROPROLACTINA Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Usada para a pesquisa de macroprolactinemia em casos de aumento da prolactina. Interferentes: ver em prolactina Método: Imunofluorimetria. Valor de referência: ausência de macropolactina. 521- MAGNÉSIO Material: Soro. Colheita: Em jejum. Evitar hemólise e estase venosa. Separar o soro rapidamente e refrigerar. Uso/ Limitações: É usado principalmente no diagnóstico de hipomagnesemia em pacientes com hipocalcemia sem explicação e em casos de hipopotassemia refratária ao tratamento. A hemólise e a icterícia levam a resultados alterados. Interferentes: Aumento analítico: ác.tricloroacético, cefotaxima, hemoglobina, hemólise. Aumento fisiológico: amiloride, aminoglicosídeos, antiácidos, aspirina, felodipina, indapamide, lítio, medroxiprogesterona, menstruação, nifedipine, paratireóide, progesterona, sais de magnésio, teofilina, triantereno. Diminuição fisiológica: ác. diatrizóico, albuterol, anticoncepcionais orais, albuterol, anfotericina B, bendroflumetiazida, calcitriol, carbenoxolone , clortalidona, cisplatina, citratos, ciclosporina, digoxina, etanol, furosemida, gentamicina, glucagônio, gravidez, haloperidol, hidroclorotiazida, insulina, meralurida, mercuriais, neomicina, pentamidine, rimeterol, sais de cálcio, sulfato de sódio, tiazídicos. Instituto de Análises Clínicas de Santos 1771 7 Diminuição analítica: ác. glicurônico, citrato, gluconato de cálcio. Método: Espectrofotométrico de Gindler. Valor de referência (soro): 1,6 a 2,6 mg/dL. 522- MALÁRIA, IFI PARA Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: No diagnóstico da infecção pelo Plasmodium. Reações cruzadas entre as várias espécies do parasita. Método: Reação de lmunofluorescência indireta. Valor de referência: Títulos sem significado até 1: 20. 523- MALÁRIA, PESQUISA DE Material/Colheita: Sangue. Colher dois esfregaços e sangue com EDTA. Preparo do paciente: O parasita é mais facilmente encontrado imediatamente antes do início da febre (que em geral é previsível), sendo este o melhor momento para se fazer a colheita. Uso/Limitações: Diagnóstico da malária. Um teste negativo não descarta a possibilidade da infestação parasitária. Na suspeita forte, deve se fazer pelo menos três exames com amostras obtidas em diferentes tempos do ciclo febril. Interferentes: Falsos negativos: Tratamento com antimaláricos. Fase do ciclo (2º dia) Método: Coloração pelo Leishman. Valor de referência: Negativo. 524- MANGANÊS Material/Colheita: Soro/Urina. Amostra ao acaso após a jornada de trabalho. Uso/Limitações: Acompanhar a terapia com manganês e também para avaliar exposição ao metal. Na avaliação de toxicidade, o nível no sangue ou na urina pode ter voltado ao normal enquanto os sintomas clínicos neurológicos ainda estão presentes. O valor normal na urina é tão baixo, que erros consideráveis podem ocorrer por contaminação durante a colheita. Interferentes: Aumento fisiológico: EDTA. Método: Absorção atômica. Valor de referência: (Soro): (Urina): IBPM: LT: < 3,3 mg/L. < 8 mg/g creatinina < 20 mg/L 5,0 mg/m3 525- MARCADORES TUMORAIS (VER CADA UM EM SEPARADO) 526- MDMA (ECSTASY) Ver em drogas de abuso. Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 178 7 527- MEGATESTE Ver em Hipófise – teste para 528- MERCÚRIO Material/Colheita: Urina. Amostra colhida após a jornada de trabalho. Refrigerar. Não comer frutos do mar 48 h antes da colheita. Uso/Limitações: Na avaliação da toxicidade pelo mercúrio inorgânico. A dosagem de mercúrio na urina não é útil para intoxicação com mercúrio orgânico. Interferentes: Aumento fisiológico: acetilpenicilamina, cosméticos, dimercaprol, mercuriais, penicilamina, penicilina. Método: Absorção atômica Valor de referência: ............................. < 5,0 ug/g creatinina. IBPM:................... < 35,0 ug/g creatinina. LT......................... 0,04 mg/m3. Insalubridade grau máximo. 529 - METANEFRINAS URINÁRIAS Material/Colheita: Urina. Urina de 24 horas (*) colhida em frasco escuro com 10 mL de HCl concentrado por litro. Refrigerar durante a colheita. Alertar o paciente para a existência do ácido dentro do recipiente de colheita (cuidado!). (*) Colheita de urina de 24 horas: Ver pág. 1. Preparo do Paciente: Produtos alimentares que contém metilxantina (coca cola) devem ser evitados no dia anterior. O paciente não deve fumar por 8 horas antes do teste. Uso/Limitações: Avalia a presença de produção anormal de catecolaminas. Útil no diagnóstico do feocromocitoma, paraganglioma secretante, neuroblastoma e ganglioneuroblastona. É o teste de triagem usado de preferência na suspeita de feocromocitoma. Podem ocorrer resultados falsos negativos e falsos positivos na urina. Falsos positivos ocorrem por estresse e drogas (ver abaixo) e os resultados devem ser confirmados por outros testes como catecolaminas na urina e VMA. Interferentes: Aumento analítico: acetaminofeno, cloropromazina, fenotiazidas, fenilefrina, imipramina labetalol, metildopa, oxprenolol, oxitetraciclina, sotalol. Aumento fisiológico: hidrazídicos, inibidores do MAO, proclorperazina. Diminuição analítica: ácido diatrizóico, maglumina. Diminuição fisiológica: levodopa. Método: HPLC. Valor de referência: (mg/g creatinina). Metanefrina Normetanefrina < 2 anos < 0,53 < 1,30 2 a 10 anos < 0,41 < 0, 73 Instituto de Análises Clínicas de Santos 1791 7 10 a 15 anos < 0,31 < 0, 43 > 15 anos < 0,30 < 0,41 530- METEMOGLOBINA (ANILINA OU NITROBENZENO) Material/Colheita: Sangue com EDTA. Estável por cinco dias quando conservado sob refrigeração. Uso/Limitações: Monitorar a exposição à anilina ou nitrobenzeno. Aumento analítico: lipemia. Aumento fisiológico: ác. áminosalicílico, acetaminofeno, acetanilida, álcool amílico, analgésicos, anestésicos locais, anilina, antimaláricos, antipirina, aspirina, azul de metileno benzocaína, bromato, cenoura, cloranfenicol, clorato, cobre, dapsona, dimercaprol, dinitrofenol, espinafre, fenazopiridina fenilenodiamina, fenilhidrazida, fenitoína, furazolidona, glicosulfona, glutetimida, hidantoinatos, isoniazida, isosorbida, lisol, meticilina, metilsufona, metoclopramida, naftalina, niridazol nitratos, nitritos, nitrobenzeno, nitrofuranos, nitrofurantoína, nitrofurazona, pentaquina, prilocaína, primaquina, probenecida, quinacrina, quinidina, quinina, resorcinolsulfacetamida, sulfaclorpiridazina, sulfametizol, sulfametoxipiridina, sulfanilamida, sulfapiridina, sulfisoxazol, sulfometano, sulfonamidas, sulfonas, sulfoxona, tiazosulfona, nitroglicerina, pamaquina, trinitrotolueno, vitamina A. Método: Espectrofotométrico Valor de referência: .................................... < 2,0% da Hb. IBPM:......................... < 5,0% da Hb (para anilina ou nitrobenzeno). LT (Anilina):............... 4 ppm ou 15 mg/m3. LT(Nitrobenzeno):...... 1 ppm ou 5 mg/m3. Insalubridade grau máximo. 531- METANOL Material/Colheita: Urina. Amostra colhida após a jornada de trabalho. Refrigerar Uso/ Limitações: Na investigação de exposição ambiental. Consumo de bebidas alcoólicas leva a falsos resultados. Método: Cromatografia gasosa Valor de referência: ............................... < 5 mg/L. IBPM:.....................< 15 mg/L. LT:..........................156 ppm ou 200 mg/m3 Insalubridade grau máximo. 532- METIL-ETIL CETONA (MEK) Material/Colheita: Urina. Amostra colhida após jornada de trabalho. Refrigerar. Uso/Limitações: Avaliar exposição ambiental a metil-etilcetona. Método: Cromatografia gasosa. Valor de referência: (IBPM): < 2 mg/L. 533 – METIL ISOBUTIL CETONA (MIBK) Material/Colheita: Urina. Colher amostra após jornada de trabalho.Refrigerar. Uso/Limitações: Avaliar exposição a metil isobutil cetona. Método: Cromatografia gasosa. Valor de referência: (IBPM): < 2 mg/L. Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 180 8 534- MICOLÓGICO (INCLUI EXAME DIRETO E CULTURA COM IDENTIFICAÇÃO DE FUNGOS), EXAME Material: Vários. Colheita: Se o material for cabelo, escolher aqueles que já estão quebrados ou que pareçam doentes. Em pele, deve-se limpar a lesão com álcool antes da colheita, deixar secar e raspar suas bordas ativas com bisturi. Em unha, raspar o material abaixo da sua superfície ou a parte que parece afetada. O material é recolhido em placa de Petri estéril. Uso/ Limitações: Na identificação do microorganismo infectante. Medicação local ou sistêmica dificulta o isolamento do fungo. Método: Pesquisa a fresco em microscopia de contraste de fase, após clarificação com KOH. Cultura em meio de agar glicose de Sabouraud e Mycosel a temperatura ambiente. Leitura em duas semanas. 535- MICOPLASMA PNEUMONIAE IgG e IgM – SOROLOGIA PARA Material: Soro. Colheita: A colheita deve ser feita na fase inicial da doença e duas ou três semanas mais tarde, para pesquisar mudança significativa de título. Uso/ Limitações: Ajuda no diagnóstico da infecção pelo Micoplasma pneumoniae, auxilia na investigação de pneumonias atípicas. Um aumento de quatro vezes no título, entre a amostra da fase aguda e de convalescença, é significativo. Reações positivas podem ocorrer pela presença de anticorpos de infecções antigas. Falsos negativos ocorrem quando o exame é feito muito cedo na doença (às vezes é necessário esperar de duas a quatro semanas para se verificar o aumento de título) e em imunocomprometidos. Método: Enzima imunoensaio. Valor de referência: Negativo. 536 – MICOPLASMA - PCR Material/Colheita: Para Micoplasma genitalium ou hominis, geralmente, o material pode ser a 1º urina da manhã colhida com assepsia ou amostras uretrais ou endocervicais. Para o Micoplasma pneumoniae o material pode ser escarro, lavado broncoalveolar ou líquido pleural. Uso/Limitações: Este teste pode dar resultados falsos positivos ou falsos negativos. Método: PCR. Valor de referência: Negativo. 537- MICROALBUMINÚRIA, DOSAGEM DA Colheita: Colher urina de 24 horas (*) e manter sob refrigeração. (*) Colheita de urina 24 horas : ver pág 1. Uso/Limitações: A microalbuminúria é a excreção urinária de albumina em valores de 30 a 300 mg/24h ou 20 a 200 mg/min, o que corresponde a níveis acima dos valores normais, mas abaixo do limite detectado pelos métodos tradicionais usados para detectar albuminúria no diabetes mellitus, pré-eclampsia, hipertensão e lupus eritematoso sistêmico. È útil no controle do paciente diabético. Valores aumentados podem ser encontrados também após exercício, na gravidez, nos processos inflamatórios febris, na infecção urinária, no sangramento do trato urinário e na proteinúria postural benigna. Interferentes: Ver em proteínas urinárias. Método: Imuno-turbidimetria. Valor de referência: Níveis desejáveis: abaixo de 15 mg/min Instituto de Análises Clínicas de Santos 1811 8 Níveis aceitáveis: 16 a 30 mg/min. 538- MICROSPORIDIA Material: Fezes. Colheita: A melhor amostra é de fezes frescas, enviadas ao laboratório imediatamente após a colheita. A colheita é feita evacuando sobre plástico limpo e sêco, evitando contato com água ou urina. Transferir uma parte do material para o frasco comum de colheita. Em crianças pode-se vestir a fralda invertida para que as fezes não sejam absorvidas e em seguida transferir uma porção para o frasco comum de colheita. Fezes sólidas podem ser guardadas na geladeira durante a noite para ser entregue pela manhã ao laboratório, mas, fezes líquidas devem ser examinadas rapidamente ou colocadas em frasco com fixador fornecido pelo laboratório (a proporção é de uma parte de fezes para três de fixador). Uso/ Limitações: No diagnóstico de diarréia crônica. É um parasita intracelular obrigatório de tamanho parecido com o criptosporidia. Resultado negativo não descarta a infecção. Método: Coloração pelo Tricromo. Valor de referência: Negativo para esporos de microsporidia. 539 – MIELINA - ANTICORPOS Ver em anticorpos anti mielina. 540- MIELOGRAMA Material: Medula óssea. Colheita: Marcar hora. Uso/Limitações: É realizado quando há um objetivo claro a ser atingido com finalidade diagnóstica. Permite avaliar a quantidade, as proporções e a morfologia do tecido medular. É útil, e eventualmente indispensável, para os diagnósticos de anemia macrocítica, anemia ferropriva, anemia aplástica, neutropenias, leucemias, trombocitopenias, distúrbios das imunoglobulinas, doença de Gaucher, doença de Neumann- Pick, e algumas parasitoses como Kala-azar e malária. O encontro de uma medula normal ou não diagnóstica em um local, não exclue a possibilidade de doença em outro sítio de medula; como pode ser o caso do mieloma múltiplo. Além do posicionamento incorreto da agulha de punção, algumas patologias como a aplasia, a tricoleucemia e a mielofibrose, podem ser causa de punção “seca”. Método: Coloração pelo Leishmann. Valor de referência: Acompanha relatório. 541 – MIELOPEROXIDASE - ANTICORPOS Ver em anticorpos anti mieloperoxidase. 542 - MIOGLOBINA Material/Colheita: Soro/Urina. Uso / Limitações (soro): Diagnóstico de dano agudo de músculo esquelético ou miocárdico. A elevação da mioglobina no soro é detectada mais cedo do que o aumento do CK ou CKMB em pacientes com infarto agudo do miocárdico. É encontrada também em 50% dos pacientes com insuficiência coronariana aguda. A concentração da mioglobina está correlacionada com o tamanho do infarto. É usada também no diagnóstico de rabdomiolise. Está aumentada no trauma, isquemia, hipertermia malígna, dermatomiosite, polimiosite e distrofia muscular. Seu uso mais importante é como indicador negativo, isto é, se não se apresentar elevada 1-3 horas após episódio agudo de dor no peito, é muito provável que não seja infarto. Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 182 8 Falsos positivos ocorrem na insuficiência renal e pode estar aumentada após injeções IM, outros danos musculares, no choque, após acidente elétrico, uso de cocaína, exercício. Não é específica para músculo cardíaco. A Troponina está se mostrando um teste com vantagens significativas para o diagnóstico de infarto do miocárdio. Em 50% a 65% dos casos de enfarte ela já está elevada dentro das primeiras 8 horas do desconforto toráxico e esta elevação perdura por cerca de 7 dias. Uso/ Limitações: (urina): Diagnosticar a presença de mioglobinúria; na investigação de miosite ou outras patologias musculares. Presença de bactérias pode levar a resultados falsos positivos. Interferentes: Aumento fisiológico (soro): bezafibrato, estreptoquinase, sinvastatina, succinilcolina. Diminuição fisiológica (urina): dobesilato Aumento fisiológico (urina): ác. aminocapróico, anfotericina, barbituratos, bezafibrato, carbenoxolone, clortalidone, clopamide, glicirriza, sinvastatina, succinilcolina, vasopressina. Método (soro): Nefelométrico. Valor de referência (soro): < 0,09 ug/mL. Método (urina): Colorimétrico. Valor de referência (urina): Negativo. 543- MONÍLIA, CULTURA PARA Ver em Candida – Cultura. 544- MONÍLIA, PESQUISA DE Ver em Candida – pesquisa de. 545- MONOTESTE - HOFF BAUER (MONONUCLEOSE), REAÇÃO DE Material: Soro. Uso/ Limitações: É um teste de triagem onde se pesquisa a presença de anticorpos heterófilos para o diagnóstico da Mononucleose Infecciosa. Deve, de preferência, ser feito na segunda semana da doença. No caso de resultados negativos, na presença de sinais clínicos de MI, o teste deve ser repetido após uma ou duas semanas ou se fazer a pesquisa do anticorpo anti- antígeno da cápside viral (VCA) do vírus Epstein-Barr. O diagnóstico diferencial é feito com citomegalovírus, toxoplasmose, HHV-6 (roséola infantil) A correlação com achados clínicos é importante porque resultados falsos positivos e negativos podem ocorrer. Cerca de 10% de pacientes adultos com mononucleose infecciosa têm resultados negativos. Estes resultados negativos são tanto mais freqüentes quanto mais jovens forem os pacientes. Resultados falsos positivos podem ser encontrados no Hodgkin, linfoma, leucemia linfocítica aguda, hepatite infecciosa, câncer de pâncreas, citomegalovírus, linfoma de Burkitt, artrite reumatóide, malária e rubéola. Os anticorpos heterófilos têm títulos altos somente na segunda ou terceira semanas da doença. Obs.: Para crianças e em japoneses, nos quais podem faltar os anticorpos heterófilos pesquisados pelo monoteste e pela reação de Paul-Bunnell, o melhor teste é a pesquisa do anti-VCA do vírus de Epstein-Barr. Método: Aglutinação em lâmina com hemácias de cavalo sensibilizadas Valor de referência: Negativo. Instituto de Análises Clínicas de Santos 1831 8 546 – NEISSERIA GONORRHOEAE – PCR Material/Colheita: Secreção uretral, endocervical ou 1º urina da manhã colhida com assepsia. A colheita de secreção endocervical deve ser feita fora do período menstrual. Uso/Limitações: Útil no diagnóstico da N. gonorrhoeae. Existe um teste (Multiplex) que é capaz de detectar na mesma amostra as causas mais frequentes de DST: C. trachomatis, N. gonorrhoeae, M. hominis, M. genitalium e U. urealyticum. Método: PCR. Valor de referência: Negativo. 547- NIQUEL Material: Urina Colheita: Urina colhida após a jornada de trabalho. Refrigerar. Uso/ limitações: Na investigação de exposição ambiental. Interferentes: Aumento analítico: crômio, colbalto, ferro, manganês. Aumento fisiológico: EDTA. Método: Absorção atômica Valor de referência: IBPM: < 2,0 ug/g creatinina. 30,0 ug/g creatinina. 548- NMP 22 (PROTEÍNA DA MATRIZ NUCLEAR) Material: Urina. Colheita: Jato médio da urina em frasco especial fornecido pelo laboratório. Marcar hora para a colheita. Uso/ Limitações: Auxilia no monitoramento de pacientes com carcinoma transicional do trato urinário. Valores aumentados podem ser encontrados após exercício, em algumas condições benígnas do trato urinário, em pacientes em quimioterapia e após procedimentos invasivos. Resultados altos não devem ser interpretados como evidência de malignidade sem confirmação com outros procedimentos diagnósticos. Método: Enzima imunoensaio. Valor de referência: Valores sem significado < 50 U/mL. 549- N-METIL FORMAMIDA (DIMETILFORMAMIDA) Material:Urina. Uso/ Limitações: Avaliar exposição ambiental a dimetilformamida. Só tem valor na exposição aguda. Valores aumentados podem ser encontrados após consumo de bebidas alcóolicas. Método: Cromatografia gasosa. Valor de referência: IBPM: < 40 mg/g creatinina. 550- 5-NUCLEOTIDASE Material: Soro. Colheita: Evitar hemólise. Uso/Limitações: É uma enzima hepática usada na investigação da obstrução biliar ou colestática. As doenças que aumentam os valores deste teste são praticamente as mesmas que aumentam a GGT. É útil no diagnóstico diferencial entre o cancer osséo e hepático. Interferentes: Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 184 8 Aumento fisiológico: ác.nalidíxico, acetaminofeno, acetohexamida, andrógenos , asparginase, aspirina, carbamazepina, carbenoxolona, cloranfenicol, clorotiazídicos, clorpropamida, esteróides anab., estradiol, estrógenos, etinil, estradiol, fenotiazídicos, fenitoína, imipramina, indometacina, lincomicina metiltestosterona, nitrofurantoína, noretandrolona, noretinodrel, oxacilina, propoxifeno, sulfonamidas, tiabendazol, tiazídicos, tolazamida, tolbutamida, trimetoprina. Aumento analítico: hemólise. Método: Enzimático. Valor de referência: < 10 U/L. 551- ORGANOFOSFORADOS Ver em Colinesterase. 552- OROFARINGE – CULTURA Material/Colheita: Orofaringe. Uso/ Limitações: Isolar e identificar o Streptococcus beta- hemolítico do grupo A ( S. pyogenes ). O estreptococo beta hemolítico é a bactéria que deve ser pesquisada de rotina na cultura da orofaringe. Para isolar Candida sp o raspado de lesão é o melhor material. Microrganismos anaeróbios não são pesquisados na cultura de rotina. Outros microorganismos podem ser pesquisados, mas só quando especificamente requisitados pelo médico assistente. Método: Cultura de enriquecimento em Tood – Hewitt (caldo) e semeadura em agar sangue (Tryptic Soy Agar Base EH) a 35ºC com 10% CO2. 553- OSMOLALIDADE (DOSADA E CALCULADA) Material: Sangue heparinizado / urina. Uso/Limitações (dosada): Avaliação dos eletrolitos e balanço hídrico, estados de hiperosmolalidade, hidratação, desidratação, balanço ácido-básico, convulsões. Usado tambem na investigação da função do hormônio antidiurético, nas doenças hepáticas e no coma hiperosmolar. Os resultados podem sofrer alterações com vários medicamentos. Uso/Limitações (calculada): A osmolalidade calculada deve ser usada em conjunto com a osmolalidade dosada; a diferença entre as duas é util para a demonstração da presença de moléculas osmoticamente ativas no soro não devidas a eletrolitos, glicose, ou uréia. O uso da diferença (osmolal gap) pode sugerir a presença de etanol, outros álcoois osmoticamente ativos ou glicois. Usado também para monitorar eletrolitos, função renal. Interferentes: Diminuição fisiológica (soro): bendroflumetazina, carbamazepina, cetoconazol, ciclofosfamida, ciclotiazida, clorpromazina, clortalidone, hidroclorotiazida, interferon, lorcainide, meticlotiazida, politiazida. Aumento fisiológico (soro): arginina, citrato, corticosteróides, etilenoglicol, glicerina, insulina, manitol, metoxiflurano, trisilicato de magnésio. Aumento analítico (soro): citrato, manitol. Diminuição fisiológica (urina): acetohexamide, captotril, demeclociclina, gliburide, lítio, metoxiflurano, octreotide, tolazamide, verapamil. Aumento fisiológico (urina): agentes anestésicos, clorpropamida, ciclofosfamida, furosemida, manitol, metolazone, octreotide, vincristina. Instituto de Análises Clínicas de Santos 1851 8 Método: Crioscopia Valor de referência:. Soro < até 16 anos:............. 275 a 296 mOsm/kg > 16 anos: .................. 280 a 303 mOsm/kg Urina < 1 mês:........................ 50 a 645 mOsm/kg 1 mês a 16 anos:.......... 50 a 1500 mOsm/kg > 16 anos: ................... 500 a 800 mOsm/kg 554- OSTEOCALCINA Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Este teste não deve ser usado para o diagnóstico de osteoporose e sim para monitorar seu tratamento, seja com medicamentos, exercícios e/ou hormonal. É um marcador de aumento de formação óssea. Níveis aumentados refletem síntese osteoblástica. A osteocalcina apresenta ritmo circadiano e, por isto, deve ser colhida de preferência pela manhã. Interferentes: Diminuição fisiológica: anticoagulantes, beclometazona, budesonide, calcitonina, corticosteróides, estrógenos / progesterona, glicocorticóides, horm. paratireóide, octreotide, prednizolona, prednizona, tamoxifeno, tiazídicos. Aumento fisiológico: calcitriol, clodronate, danazol, deferoxamina, esteróides anabólicos, estanozolol, nafarelina, pamidronate, PTH, tamoxifeno, vitamina D, vitamina K. Método: Eletroquimioluminescência. Valor de referência: Homens: < 30 anos: 27 a 70 ng/ml > 30 anos: 14 a 46 ng/mL Mulheres: > 20 anos: 11 a 46 ng/mL pós menopausa: 15 a 46 ng/mL 555- OXALATO Material/Colheita: Urina. Urina de 24 horas (*) em frasco contendo 20 mL/L de ácido clorídrico. Alertar o paciente para a existência do ácido dentro do frasco de colheita (cuidado!). O paciente não poderá comer, por dois dias antes da colheita: chocolate, tomate, espinafre e morangos. Suspender todos os medicamentos três dias antes da colheita. (*) Colheita de urina de 24 horas: Ver pág. 1. Uso/Limitações: No estudo do metabolismo de pessoas com cálculos renais. A interferência da vitamina C e alguns medicamentos levam a alterações no teste que dificultam sua interpretação. Interferentes: Diminuição analítica: ác.ascórbico. Diminuição fisiológica: piridoxina. Aumento fisiológico: ácido ascórbico, butanida, etilenoglicol, metoxiflurano. Aumento analítico: ácido ascórbico. Método: Enzimático Valor de referência: Crianças: .......13 a 38 mg/24 horas Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 186 8 Adultos: Homens:........ 4 a 31 mg/24 horas Mulheres:...... 7 a 44 mg/24 horas 556- OXCARBAZEPINA Material/Colheita: Colher soro após jejum de no mínimo 4 horas e estar com a mesma dose do medicamento há pelo menos 2 dias. Uso/Limitações: monitorar os níveis sanguíneos da droga durante o tratamento da epilepsia, nevralgia do trigêmio, doenças psico-efetivas e espasticidade. Interferentes: Aumento fisiológico: ácido valpróico, cimetidina, danazol, diltiazen, eritromicina, isoniazida. Método: HPLC. Valor de referênica: Intervalo terapêutico: 15 a 35 mg/ml. 557- OXIURUS COM COLHEITA PELO SWAB ANAL, PESQUISA DE Ver em Anal-swab. 558- PARA-AMINOFENOL (ANILINA) Material/Colheita: Urina. Amostra colhida após a jornada de trabalho. Refrigerar. Uso/Limitações: Na avaliação de exposição ambiental a anilina. Interferentes: Aumento fisiológico: fenacetina. Método: Espectrofotométrico. Valor de referência: IBPM....... < 50 mg/g creatinina LT:........... 4 ppm ou 15 mg/m3 Insalubridade grau máximo. 559- PARACOCCIDIOIDES BRASILIENSIS Ver em Blastomicose. 560- PARASITOLÓGICO DE FEZES (EXAME DIRETO E COM ENRIQUECIMENTO) Material/Colheita: Fezes. A melhor amostra é de fezes frescas, enviadas ao laboratório imediatamente após a colheita. A colheita é feita evacuando sobre plástico limpo e sêco, evitando contato com água ou urina. Transferir uma parte do material para o frasco comum de colheita. Em crianças pode-se vestir a fralda invertida para que as fezes não sejam absorvidas e em seguida transferir uma porção para o frasco comum de colheita. Fezes sólidas podem ser guardadas na geladeira durante a noite para ser entregue pela manhã ao laboratório, mas, fezes líquidas devem ser examinadas rapidamente ou colocadas em frasco com fixador fornecido pelo laboratório (a proporção é de uma parte de fezes para três de fixador). Uso/Limitações: Estabelecer o diagnóstico de infestação parasitária. Um resultado negativo isoladamente não descarta a possibilidade de infestação. A pesquisa de Giardia sp pode ser negativa no início da infecção em pacientes que eliminam o microrganismo ciclicamente e em infecções crônicas. Instituto de Análises Clínicas de Santos 1871 8 Interferentes: Várias substâncias podem interferir no parasitológico: material particulado como bário, antiácidos, caolim e compostos de bismuto interferem com exame morfológico; e material oleoso, como o óleo mineral cria goticulas refráteis que tomam o exame mais difícil. Se quaisquer destas substâncias forem usadas, deve-se fazer o exame somente uma semana depois. Obs.: Genéricamente, a pesquisa de helmintos em uma única amostra de fezes detecta cerca de 50% de infestação, devido à postura dos ovos ser intermitente e variável conforme o ciclo biológico de cada parasita. A realização de exames em três amostras, colhidas no decorrer de sete a dez dias, eleva a positividade para 75% a 95%. Método: Hoffmam, sedimentação pela formalina - acetato de etila, hematoxilina férrica e Rugai. Valor de referência: Negativo. 561- PARATORMÔNIO - DOSAGEM DA MOLÉCULA INTACTA Material/Colheita: Soro. Jejum. Colher entre 7:00 e 10:00 horas da manhã. Separar o soro imediatamente. Uso/Limitações: É usado para avaliar a hipercalcemia, na investigação da função paratireóide e do metabolismo do cálcio. É muito usado no diagnóstico diferencial das duas causas mais comuns de hipercalcemia, o hiperparatiroidismo primário e neoplasia. O PTH circula em pelo menos quatro formas moleculares, duas das quais são mais importantes: o PTH intacto, e o PTH C – terminal. Técnicas atuais permitem a dosagem separadamente destas frações que devem ser interpretadas sempre em conjunto com o cálcio total. Na insuficiência renal podemos encontrar valores altos. Alguns pacientes com hiperparatiroidismo podem apresentar valores normais. Na suspeita de hiperparatiroidismo primário é aconselhável a colheita após as 10 horas da manhã. Interferentes: Aumento fisiológico: clodronato, cetoconazol, dopamina, estrógeno-progest., etanol, etinil, estradiol, fenitoína, foscarnet, fosfatos, furosemida, hidrocortisona, isoniazida, lítio, octreotide, pamidronato, prednisona, tamoxifeno, variação diurna, verapamil, vitamina D. Diminuição fisiológica: alfacalcidol, bendroflumetiazida, calcitriol, cimetidina, diltiazem, etinil, estradiol, famotidine, gentamicina, hidróxido de alumínio, magnésio (sais), pindolol, prednisona, tiazídicos, vitamina D. Método: Quimioluminescência. Valor de referência: 7 a 53 pg/mL. 562- PARATORMÔNIO – PROTEÍNA RELACIONADO (PTH-rP) Material/Colheita: Soro e Plasma Uso/Limitações: A PTH-rP é produzida por tumores sólidos e pode, também, ser encontrada na glândula mamária, placenta e paratireóides. Sua concentração no soro está elevada em pacientes com hipercalcemia associada a tumores, contribuindo para o diagnóstico diferencial das hipercalcemias, diferenciando o hipertireoidismo primário da hipercalcemia relacionada com câncer. Pode estar aumentado em vários tipos de tumores, mesmo naqueles não associados a hipercalcemia. Método:Radioimunoensaio. Valor referência: Indetectável. 563- PARVOVÍRUS B19 – IgG e IgM Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: É um vírus associado ao eritema (5º doença) em crianças, e a sorologia é útil na investigação de rash maculopapular com febre, nas artralgias, em crises de aplasia dos glóbulos vermelhos, nas pessoas com anemias hemolítica e no aborto espontâneo. Na maioria das vezes, o Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 188 8 diagnóstico de laboratório da infecção pelo Parvovírus B19 é feito através da sorologia com a pesquisa de anticorpos IgG e IgM. A presença de anticorpos do tipo IgM sugere infecção recente mas o indicador mais sensível de infecção aguda é o aumento do título dos dois tipos de anticorpos, em amostas colhidas na fase inicial e de convalescença da doença, pois 60% da polulação adulta têm anticorpos. A amostra de sangue fetal antes das 22 semanas de gestação, em geral, dá resultados falsamente negativos para IgM. Reações cruzadas às vezes podem ocorrer com rubéola. Em pacientes imunodeprimidos a resposta imune pode não ocorrer, dificultando o diagnóstico. Método: Ensaioimunoenzimático. Valor de referência: Negativo. 564- PARVOVÍRUS B19 – PCR Material/Colheita: Soro/Líquido amniótico. Uso/Limitações: No diagnóstico da infecção pelo vírus. A detecção do DNA viral por PCR no sangue materno nem sempre está relacionado com infecção recente, porque pode ser detectado até seis meses após a viremia da fase aguda. Método: PCR. Valor de referência: Negativo. 565- PATERNIDADE, TESTE DE Material/Colheita: Sangue (EDTA). A colheita do sangue deve ser feita com hora marcada, na presença da mãe, filho e supostos pais com suas respectivas identificações (R.G. dos supostos pais, mãe e do filho ou certidão de nascimento do filho) e impressões digitais. Em casos judiciais a 1ª via do laudo será encaminhada diretamente ao Juízo. O exame pode ser realizado só com o suposto pai e filho, mas, neste caso o grau de confiabilidade é um pouco menor, dependendo das freqüências alélicas encontradas. O exame com o suposto pai falecido também pode ser feito desde que seja feito o exame em parentes próximos (filhos legítimos e suas genitoras, genitores do pai falecido ou irmãos do pai falecido). Quanto maior o número de parentes próximos participando, maior será o grau de confiança do resultado. Uso/Limitações: Na investigação de paternidade. Método: DNA genômico por PCR. Valor de referência: Acompanha relatório. 566- PAUL-BUNNELL-DAVIDSOHN (MONONUCLEOSE), REAÇÃO DE Ver em Monoteste. 567- PENTACLOROFENOL Material/Colheita: Urina. Uso/Limitações: Avaliar exposição ao pentaclorofenol. Método: Cromatografia gasosa. Valor de referência: IBPM: < 2mg/g creatinina. 568- PEPTÍDIO C Material/Colheita: Soro. Jejum de 12 horas. Congelar logo após a colheita. Uso/Limitações: O principal uso do peptídeo C é na avaliação de hipoglicemia. Os níveis do peptídeo C estão aumentados na insuficiência renal. Interferentes: Aumento fisiológico: alanina, anticoncepcionais orais, betametazona, deferoxamina, gliburride, Instituto de Análises Clínicas de Santos 1891 8 indapamide, isoproterenol, piretamine, prednisona, rifampicina, terbutaline. Diminuição fisiológica: atenolol, benzofibrato, calcitonina, dexfenfluramina, emprosil, IGF-1, miglitol. Método: Quimioluminescência. Valor de referência: 1,1 a 5,0 ng/mL. 569- PERFIL ANDROGÊNICO (INCLUI CORTIHSOL, TESTOTERONA, SULFATO DE DEHIDROEPIANDROSTERONA, ANDROSTERONA, DHEA, DHTR, ANDROSTENEDIOL (3-ALFA-DIOL) Ver cada item separadamente. 570- PERFIL DO COMPLEMENTO (INCLUI CH-50, C3, C4) Ver cada item separadamente. 571- PERFIL HIPOFISÁRIO (INCLUI FSH, LH, PROLACTINA, TSH, H. DO CRESCIMENTO, ACTH) Ver cada item separadamente. 572- PERFIL PRÉ-NATAL (INCLU VDRL, TOXOPLAMOSE, CHAGAS, RUBÉOLA, HEMOGRAMA, GRUPO SANGUÍNEO E FATOR Rh Ver cada item separadamente. 573- PLAQUETAS, CONTAGEM DE Material/Colheita: Sangue (EDTA K3) e dois esfregaços do sangue periférico. Interferentes: Aumento fisiológico: ác. mefenâmico, amoxapine, anticoncepcionais orais, auranofina, danazol, dideoxinosina, dipiridamol, epinefrina, fluroxene, fósforo, genfibrosil, glicocorticóides, gravides, isotretinoína, lítio, mestruação, metoprolol, miconazol, moxalactano, ovulação, propanolol. Diminuição fisiológica: ác.aminobenzóico, ác.aminosalícico, ác.etacrínico, ác.nalidíxico, ác.valpróico, acetaminofeno, acetozolamina, acetofenazina, acetohexamida, albuterol, alimide, alopurinol, alprenolol, aminoglutetimide, aminopirina, amiodarona, amitriptilina, amodiaquina, antriconvulsionantes, antilinfocitários, antimoniais, antineoplásicos, antipirina, apronalida, arsenicais, barbituratos, benzeno, benztiazida, betanidina, bismuto, bleomicina, bussulfano, butaperazina, caracemide, carbamazepina, carbimazol, carbutamida, carbenecilina, carmustina, carvedilol, chumbo, ciclofentiazida, ciclofosfamida, cicloserina, cimetidina, citarabina, clindamicina, clonazepan, clorambucil, cloranfenicol, clordano, clorfeniramina, clorofenatano, cloroquina, clortiazida, clorpromazina, clopropamida, clorprotixeno, clortetraciclina, codeína, colchicina, dactinomicina, deserpidine, desipramina, dextroanfetamina, dextrometorfano, diaziquone, diazóxido, díclofenamina, dideoxinosina, dietilestilbestrol, digitálicos, digitoxina, dipirona, doxorubicina, doxiciclina, EDTA, eflornitina, enalapril,eritromicina, espironolactona, estibofeno, estreptomiclina, estrógenos, etanol, etinamato, etoxucimide, etoxzolamida, etoposide, fenacemida, fenilbutazona, fenitoína, fenobarbital, fenoprofeno, fenotiazídicos, floxuridina, flucitosina, fludarabina, flufenazina, fluretos, fluoroucacil, furosemida, globulina, glutetimida, guanazol, heparina, heroína, hetacilina,l hexaclorobenzeno, hidantoinatos, hidralazina, hidroclorotiazida, hidroflumetiazida, hidroxcloroquina, Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 190 9 hidroxiuréia, homoharringtonina, ibuprofeno, ifosfamida imipenem, imipramina, indometacina, interferon, interleucina, iproniazida, isoniazida, isotretinoína, itraconazol, levamisol, lipomul, lomustine, lovastatina, mecloretamina, melfalano, menstruação, mepazina, mefenitoína, meprobamato, mercaptopurina, mercuriais, mesoridazina, metaciclina, metazolamida, meticiclina, metformina, meticlotiazida, metildopa, metilfenidaro, metilouracil, metimazol, metiprilona,metotrezato, metotrimepazina, miconazol, minociclina, mitomicina, moxolactam, neomicina, nistatina, nitrazepam, nortriptilina, novobiocina, orfenadrine, ouro, oxacilina, oxprenolol, oxifembutazona, oxitetraciclina, penincilamina, penicilina, pentamidine, pentostatina, perclorato, pipamazina, pipobromano, pirazinamida, piroxicano, pirazolona, plicamicina, politiazidas, prednisona, primidona, probenecide, probucol, procainamida, procarbazida, propranolol, propiltiouracil, quinacrina, quinina, Raios X, reserpina, rifampicina, ristocetina, sacarose, semustgine, sulfaclorpiridazina, sulfametoxipiridina, sulfadimidine, sulfasalazina, sulfasalazina, sulfonamidas, sulfoniuréa, sulindac, tamoxifeno, tetraciclina, tiabendazol, tiazídicos, tiocianato, tioguanina, tiopromina, tioridazina, tiotepa, tiotixeno, tiouracil, tolazamida, tolazolina, tolbutamina, triclormetiazida, trietilenomelanina, trifluerazina, trimetadiona, trimetoprina, trimetrexate, tripelenamina, uracil, uréia, uretano, vacinação (várias), vidarabina, vimblastina, vincristina, vindessina, vitamina K, zidovudine, zimeldinne. Método: Contagem automática, (ABX Pentra) Valor de referência: 140 a 450 mil/mm3. 574- PDW (Platelet Distributrion Width) - ÍNDICE DE ANISOCITOSE DAS PLAQUETAS Material/Colheita: Sangue. Sangue com EDTA-K3 e duas lâminas. Uso/ Limitações: Pode estar anormal em alguns distúrbios hematológicos. Tem aplicação clínica modesta. Interferentes: Ver em Plaquetas. Método: Histograma traçado por contador automático Valor de referência: 12,0 a 15,5 575- PIRUVATOQUINASE – ERITRÓCITOS Material/Colheita: Sangue com ACD. Uso/ Limitações: Na investigação de anemias hemolliticas. Alguns pacientes com deficiência em variantes de piruvatoquinase podem não ser identificados. Método: Espectrofotométria Valor de referência: 9.0 a 22.0 U/g hemoglobina. 576- PLASMÓDIO, PESQUISA DE Ver em Hematozoários. 577- PNEUMOCYSTIS CARINII, PESQUISA DE Materia/ Colheita: Escarro induzido ou lavado brônquico. Enviar rapidamente para o laboratório. O exame não deve ser feito no escarro colhido sem indução. Escarro induzido: O método mais comum consite em usar uma solução de NaCl a 15%, morna (37ºC) e 20% de propilenoglicol, sendo os vapores inalados por 15 a 20 minutos. O material pode ser também de biópsia de pulmão, de punção aspirativa transtorácica e de lavagem broncoalveolar. Uso/Limitações: Diagnóstico de pneumonia pelo P. carinii. Resultado negativo não exclue o diagnóstico. Método: Imunohistoquímica. Valor de referência: Negativo. Instituto de Análises Clínicas de Santos 1911 9 578- POLIOMIELITE (ANTICORPOS ANTI-POLIOMIELITE), SOROLOGIA PARA Material/Colheita: Soro. Congelar imediatamente. Jejum. A colheita é feita, de preferência no início da doença e duas a três semana mais tarde, para pesquisar mudança significativa do título. Obs. A colheita de duas amostras é particularmente importante para o diagnóstico, porque o desenvolvimento de anticorpos neutralizantes é muito rápido e pode mascarar o aumento de título. Método: Neutralização do efeito citopático induzido pelo vírus em cultura de células. Valor de referência: Na população encontra-se títulos de 1/4 a 1/256 devido a vacinação ou infecção pregressa. Soro-conversão ou aumento de 4 vezes entre duas amostras colhidas com intervalo de 14 dias, significam doença atual ou vacinação. 579- PORFIRINAS (ÁCIDO DELTA-AMINOLEVULÍNICO, PORFOBILINOGÊNIO, UROPORFIRINA, COPROPORFIRINA) Ver cada item separadamente. 580- PORFIRINAS, PESQUISA DE Material/Colheita: Urina. Colher de 24 horas (*) em frasco escuro contendo 5 mg de Na2CO3 por litro. (*) Colheita de urina de 24 horas: Ver pág. 1. Uso/Limitações: na avaliação da fotossensibilidade cutânea para excluir a porfiria cutânea. Na suspeita de porfiria neurológica aguda o teste recomendado é o porfobilinogênio na urina. Interferentes: Aumento analítico: ác. nalidíxico, acriflavina, ciprofloxacina, etoxazene, fenazopiridina, norfloxacina, oxitetraciclina, sulfametoxazol, tetraciclina. Aumento fisiológico: aminopirina, antipiréticos, apronalide, barbituratos, carbromal, clordiazepóxido, clorpromazina, diazepam, dicloralfenazone, ergot, etoxazene, fenilhidrazida, glutetimide, griseofulvina, hidantoinatos, hidrato cloral, hodroxicloroquina, isopropil, meprobamato, metildopa, metirapone, pentzocina, progesterfona, succinamida, sulfometano, vitamina K. Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais. Método: Fluorescência Valor de referência: Negativa. 581- PORFOBILINOGÊNIO material/ Colheita: Urina. Colher urina de 24 horas (*) em frasco escuro contendo Na2CO3 por litro. (*) Colheita de urina de 24 horas: Ver pág. 1. Uso/Limitações: O porfobilinogênio (PBG) e o ácido delta-aminolevulínico (ALA) são precursores das porfirinas (uroporfirina, coproporfirina e protoporfirina) e são excretados em valores altos durante a crise neurológica aguda de porfiria. É utilizado como teste de triagem para porfiria aguda intermitente, que se caracteriza pela excreção urinária de PBG e ácido deltaaminolevulínico na fase aguda. Testes falsos negativos podem ocorrer. Resultados positivos devem ser confirmados pela dosagem na urina do porfobilinogênio e do ácido-aminovelulínico. Pode haver resultados negativos em pacientes assintomáticos. Anticoncepcionais orais podem elevar os resultados do PBG. As porfirinúrias por intoxicação (inclusive intoxicação pelo chumbo) são melhores detectadas pelo ALA. Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 192 9 Porfirinas fecais estão elevadas nas porfirias neurocutâneas e são úteis na coproporfirina hereditária e porfiria variegata, para o diagnóstico diferencial com a porfiria intermitente aguda . Entre os ataques, a concentração do PBG volta para o normal. Interferentes: Aumento analítico: ác. aminosalicílico, acetona, apronalida, cáscara, clorpromazina, fenotiazídicos, procaína. Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, anticonvulsivantes, apronalida, barbituratos, clordiazepóxido, clorpropamida, dicloralfenazona, estrógenos, etanol, fenitoína, glutetimida, glicína, griseofulvina, meprobamato, metildopa, metilsufonal, pentazocina, succinimida, sulfometano, sulfonamidas, tolbutamida. Diminuição analítica: ác.ascórbico. Diminuição fisiológica: actinomicina, cimetidina, glicose, hematgina, vitamina E. Método: Colorimétrico. Valor de referência: < 3,5 mg/dia. 582- POTÁSSIO Material/Colheita: Soro, urina. No sangue evitar hemólise, e separar o soro rapidamente. Em urina é feita colheita de 24 horas (*). (*) Colheita de urina de 24 horas: Ver pág. 1. Preparo do paciente: A colheita de sangue é importante: deve-se evitar a estase venosa e, se possível, evitar a manobra de abrir e fechar a mão com força para melhor visualização de veia. Se o torniquete foi usado, a amostra de sangue deve ser colhida após o relaxamentos da mão e a retirada do torniquete. Uso/Limitações (soro): Avaliação do balanço hidroeletrolítico. É muito útil principalmente em pacientes idosos, naqueles com alimentação intravenosa, em pacientes que tomam diuréticos, naqueles com doença renal e nos hipertensos. Ingesta inadequada de sódio pode mascarar a hipopotassemia do aldosteronismo. Soro hemolisado deve ser rejeitado. Pacientes com plaquetas muito elevadas também podem ter o resultado do potássio resultados falsamente elevado. Uso/Limitações (urina): Na avaliação do equilíbrio hidroeletrolítico. Pode estar aumentado por causa da dieta ou medicamentos e em várias patologias. Interferentes: Aumento analítico (soro): cálcio, cefotaxima, contato com coágulo, flureto, fluosol, globulina gama, idetos, liposol, oxalato, procainamida, proteína, sódio. Aumento fisiológico (soro): ác.aminocapróico, ác.bórico, alprenolol, amilorida, anfotericina B, anti inflamatórios, arginina, atenolol, azatioprina, captopril, cefaloridina, cegueira, cetoconazol, cicloporina, cilazapril, cisplatina, cloreto de potássio, danazol, dexametasona, digitalicos, digoxina, enalapril, espironolactona, etanol, felodipina, glucagônio, hemólise, heparina, heroína, histamina, hidroclorotiazida, indometacina, labetalol, lítio, lipomul, lovastatina, maconha, meticiclina, metoprolol, nifedipina, oxprenolol, penicilina, pentamidina, perindopril, prindolol, propranolol, ramipril, salina, succinilcolina, terbutalina, tetraciclina, timolol, torniquete, transfusões, triantereno, trimetoprim, trometamina. Diminuição analítica (soro): citrato, EDTA, plasma, sulfasalazina. Diminuição fisiológica (soro): ác.aminosalicílico, ác.etacrínico, acetazolamida, alamina, albuterol, aldosterona, anfotericina B, antibióticos, aspirina, azosemida, bendroflumetiazida, benztiazida, bicarbonatgo, bisacodil, bumetanida, capreomicina, carbamazepina, cerbenecilina, carbenoxolona, catárticos, cefalexina, ciclotiazida, cloreto amônio, cloroquina, clorotiazida, clortadiona, cisplatina, Instituto de Análises Clínicas de Santos 1931 9 clopamide, clorexolona, corticotropina, cortisona, desoxicorticosterona, dexametasona, diapamida, diclorfenamida, diuréticos, dobutamina, enalaprina, enflurano, epinefrina, espirinolactona, etanol, estreptozocina, etoxzolamida, fenoterol, fludrocortisona, foscarnet, fosinopril, fosfatos, furosemida, gentamicina, glicocorticóides, glicose, glicirriza, hidroclorotiazida, hidrocortisona, hidroflumetiazida, indapamida, insulina, IGF-1, itraconazol, laxantes, levodopa, lítio, mefrusida, meraluride, mercuriais, metazolamida, metilclotiazida, metilprednisolona, metoclopramide, metolazona, mefepristone, moxalactana, neomicina, nifedipine, parametsona, penicilina, plicamina, politiazídicos, prednisolona, prednisona, quinbetazona, relaxantes, rimeterol, sais de sódio, salbutalol, streptozocina, sulfatos, terbutalina, tetraciclina, teofilina, tiazídicos, triantereno, triclormetiazida, uréia, variação diurna, vidarabina, viomecina, xipamide. Aumento fisiológico (urina): ác.etacrínico, acetazolamida, aldosterona, antibióticos, anticoncepcionais orais, aspirina, azosemida, bendroflumetiazida, betametasona, bumetanida, calcitonina, carbenecilina, carbenoxolona, cicletamina, clortalidona, citrato, clopamida, cloreto de amônio, corticosteróides, corticotropina, desoxicorticosterona, dexametasona, diapamida, diuréticos, dopamina, EDTA, estreptozocina, fenoldopam, fludrocortisona, furosemida, gentamicina, glicirriza, hidroclorotiazida, hidrocortisona, isosorbida, levopoda, lítio, mafenide, mefrusida, metalazone, metilclotiazida, niacinamida, nifedipine, paratireóide, penicilina, prednisolona, prednisona, repouso, sulfatos, tiazídicos, torasemida, triflocina, variação diurna, viomicina, xantina. Diminuição fisiológica (urina): alamina, amiloride, anestésicos, carbamazepina, cegueira, cetoconazol, cilazapril, ciclosporina, diazóxido, epinefrina, felodipina, glicose, hormônio crescimento, levarterenol, ramipril. Método: eletrodo de íon seletivo. Valor de referência (soro): 0 a 5 meses: .................... 4.4 a 6.0 mEq/L 6 meses a 15 anos ........... 3.3 a 5.0 mEq/L > 15 anos ......................... 3.7 a 5.5 mEq/L Valor de referência (urina): .......................................... 23 a 123 mEq/24hs. 583- PPD (TUBERCULOSE), IDR DE Ver em Mantoux 584- PPLO, SOROLOGIA Ver em Micoplasma pneumoniae. 585- PRÉ-ALBUMINA Material/Colheita: verificar o estado nutricional. Diminui nos processos inflamatórios, malignos, cirrose, fígado e outras patologias. Valores aumentados são encontrados em pacientes tomando anticoncepcionais, corticóides, esteróides anabólicos e no Hodgkin. Interferentes: Diminuição fisiológica: amiodarone, estilbestrol. Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, carbamazepina, danazol, esteróides anabólicos, fenobarbital, noretandrolone, prednisolona, prednisona, propranolol. Método: Nefelométrico. Valor de referência: Normal: deficiência leve deficiência moderada 19 a 38 mg/dL 10 a 15 mg/dL 5 a 10 mg/dL Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 194 9 deficiência grave 0 a 5 mg/dL 586- PRÉ CALICREÍNA Material/Colheita: Plasma citratado. Marcar hora para colheita. Uso/Limitações: Na investigação de um tempo de tromboplastina, parcial aumentada sem justificação. Método: Funcional automatizada. Valor de referência: Relatório. 587- PRIMIDONA Materia/Colheita: Soro. Colher de preferência imediatamente antes da próxima dose do medicamento. É necessário fazer também a dosagem de seu metabolito ativo, o fenobarbital. Uso/Limitações: Monitoramento da droga. Interferentes: Aumento fisiológico: ác.valpróico, metilfenidato. Aumento analítico: metilfenobarbital. Diminuição fisiológica: carbamazepina. Método: HPLC. Valor de referência: Níveis terapêuticos: Primidona: 5,0 a 12,0 ug/mL 588- PRO BNP Ver em BNP. 589- PROGESTERONA PLASMÁTICA Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: É usado para confirmar a ocorrência de ovulação e verificar a função do corpo lúteo. Pode ser útil também para identificar pacientes com risco de gravidez ectópica ou desenvolvimento gestacional anormal. Dosagens seriadas devem ser feitas na suspeita de gravidez ectópica. Interferentes: Aumento analítico: hidroxiprogesterona, oxiprogesterona, pregnanediona. Aumento fisiológico: ác.valpróíco, clomifeno, cetoconazol, corticotripina, gravidez, menstruação, mifepristone, progesterona, tamoxifeno. Diminuição fisiológica: ampicilina, anticoncepcionais orais, ciproterona, danazol, epostane, estriol, etinil, estradiolgoserelina, heparina, fenitoína, leuprolide, pravastatina, protaglandinas, testoterona. Método: Quimioluminescência. Valor de referência: Homens: Mulheres: Fase folicular: Meio do ciclo: Pico fase lútea: Menopausa: 0,22 a 94 ng/mL 0,22 a 0,56 ng/mL 0,40 a 1,30 ng/mL 3,64 a 18,10 ng/mL < 0,94 ng/mL Instituto de Análises Clínicas de Santos 1951 9 Gravidez: 1º trimestre: 2º trimestre: 3º trimestre: 11,2 a 90 ng/mL 25,6 a 89,4 ng/mL 48,4 a 422,5 ng/mL 590- PROLACTINA (HPL) Material/Colheita: Soro. Colher o sangue após repouso de 1 hora. Colocar imediatamente em água gelada, separar e congelar o soro. Uso/Limitações: É o teste de escolha na galactorréia. Cerca de 75% das pacientes com galactorréia e amenorréia têm hiperprolactinemia. É usado também para estudos de lesões pituitárias e hipotalâmicas, assim como para detecção de tumores pituitários secretores de prolactina. É útil também na investigação de infertilidade, amenorréia ou oligomenorréia. Valores normais não excluem tumor da pituitária e valores aumentados nem sempre indicam prolactinoma. A secreção de prolactina é episódica e influenciada pelo estresse (exercício, trauma, doenças, etc), gravidez, adenoma pituitário, patologias hipotalâmicas, hipotiroidismo, insuficiência renal crônica, ovário policístico, neoplasias não pituitárias. Interferentes: Aumento fisiológico: alimentação,amitriptilina, amoxapina, anticoncepcionais orais, arginina, azosemida, benserazida, butarfanol, butaperazina, carbipoda, cimetidina, clorofenilpirazida, clorpromazina, clomipramina, danazol, desipramine, dietilestilbestrol, domperidona, endorfina, enflurano, estrógenos, etinil,estradiol, fenfluramina, fenoldopam, fenítoína, flufenazina, flunarizina, furosemida, GHRH, gravidez, haloperidol, imipramina, insulina, interferon, labetalol, lactação, loxapina, megestrol, menstruação, mestranol, metildopa, metoclopramida, molindona, morfina, oxcarbazepina, paratireóide, pentagastrina, perfenazina, pimozida, proclorperazina, prometazina, ranitidina, reserpina, sexo, sulpirida, sultoprida, tioridazida, tiotixeno, trietilperazina, trifluoperazina, TRH, variação diurna, varalipride, verapamil, zimeldina, zotepine. Diminuição fisiológica: ác.valpróico, anticonvulsivantes, apomorfina, bombesina, bromocriptina, cabergoline, calcitonina, carbamazepina, ciclosporina, dexametasona, dopamina, fenitína, idade, levodopa, metoclopramide, morfina, nifedipina, octreotide, pergolida, pirebedil, ranitidina, rifampicina, secretina, tabagismo, tamoxifeno, tergaride. Método: Eletroquimioluminescência. Valor de referência: Homens: Mulheres: 4,04 a 15,2 ng/mL 4,79 a 23,3 ng/mL (não grávidas). 591- PROLACTINA – TESTE DE ESTÍMULO PELO TRH Material/Colheita: Soro após jejum de 8 horas. Colher sangue para prolactina basal após 30’ de repouso, com veia puncionada mantida em solução fisiológica. Injetar via endovenosa 200 microgramas de TRH e colher as amostras a seguir, nos tempos 30’, 45’, 60’, 90’ e 120’ após o TRH (consultar médico patologista). Uso/Limitações: Na investigação de problemas da hipófise ou prolactinomas ou na investigação de adenomas. Na resposta normal encontra-se valores três vezes maiores que o valor basal. Resultado basal alto e resposta diminuida sugere prolactinoma ou reação medicamentosa. A maioria dos pacientes com prolactinomas não apresentam aumento na PRL após estímulo com TRH, mas, o mesmo é verdadeiro para os pacientes com hiperprolactinemia por outras causas. Interferente: Ver em prolactina Interpretação: Resposta normal: elevação da prolactina de 2,5 a 10 vezes o valor basal. Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 196 9 Efeitos colaterais: Pode ocorrer discreta elevação da pressão arterial, tonturas, náuseas, gosto amargo, rubor, calor facial e/ou perineal, desejo miccional e taquicardia. Os sintomas são efêmeros e não requerem interrupção da prova Contra-indicação: Não há. Comentários: O TRH é um potente liberador de prolactina e está envolvido no controle de sua secreção. O teste é útil na avaliação da secreção de prolactina e em suspeita de hipopituitarismo, mas não tem valor no diagnóstico diferencial de hiperprolactinemia. Método: Eletroquimioluminescência. Valor de referência: Considera-se resposta normal quando há um aumento entre três e dez vezes em relação ao valor basal. 592- PROLACTINA – TESTE DE ESTÍMULO COM METACLOPRAMIDA Material/Colheita: Soro. Manter a paciente em repouso com veia puncionada por 30’antes de colher a amostra basal. Após a colheita da amostra basal aplicar 10 mg de metaclopramida por via endovenosa e colher as amostras nos tempos 30’, 60’ e 120’. Preparo do paciente: Jejum abrigatório desde as 22: 00 horas da noite anterior. Obs: O paciente poderá apresentar sonolência durante o teste. Uso/Limitações: Útil no diagnóstico de prolactinoma e doenças hipotalâmicas. Interferentes: Ver em prolactina. Método: Eletroquimioluminescência. Valor de referência: Considera-se resposta normal um aumento de, pelo menos, 50 mg/mL sobre o nível basal. No prolactinoma ou em doença hipotalâmica a resposta é diminuida ou ausente. 593- PROLACTINA – TESTE DA SUPRESSÃO COM BROMOERGOCRIPTINA Material/Colheita: Soro. Colher sangue para a amostra basal após repouso de 30’. Administrar via oral 2,5 mg de bromoergocriptina (um comprimido de Parlodel) e, a seguir, colher amostras nos tempos 60’, 120’, 180’ e 240’. Preparo do paciente: Jejum obrigatório desde as 22 horas do dia anterior. Uso/Limitações: Na avaliação de tumor secretor de HGH e/ou prolactina. Interferentes: Ver em Prolactina. Método: Eletroquimioluminescência. Valor de referência: O teste é considerado positivo quando houver uma queda maior que 50% em relação ao valor basal. 594- PROTEÍNA DE BENCE-JONES, PESQUISA DE Ver em Bence-Jones – Proteína. 595- PROTEÍNA C - DA COAGULAÇÃO Material/Colheita: Plasma citratado. Separar o plasma imediatamente e congelar. Uso/Limitações: No diagnóstico de trombose hereditária e em pacientes com tromboses venosas recorrentes. O teste detecta paciente com deficiência quantitativa mas não anormalidades qualitativas da proteína C. O teste deve ser feito quando o paciente não estiver tomando anticoagulantes. Deficiência adquirida de proteína C, como nas doenças hepáticas, deficiência de vitamina K e outras são mais comuns do que a hereditária. Interferentes: Instituto de Análises Clínicas de Santos 1971 9 Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, desmopressina. Método: Cromogênico (funcional). Valor de referência: 70 a 130%. 596- PROTEÍNA C REATIVA, DOSAGEM ULTRA - SENSÍVEL Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: É uma proteína de fase aguda bastante sensível. Aumenta após duas horas na fase aguda do processo e em 48 horas chega ao seu máximo. Relatos recentes destacam a relação entre níveis de PCR e risco de infarto do miocárdio e AVC isquêmico, demonstrando que pacientes com PCR elevado tinham risco quatro vezes maior de problemas cardiovasculares. Diminue rapidamente com medicamentos antiiflamatórios (salicilatos e corticóides). Lipemia e hemólise podem dar resultados falsos positivos. Interferentes: Aumento analítico: amostra congelada, lipemia, plasma. Aumento fisiológico : anticoncepcionais orais, estrógenos tabagismo, TNF. Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, anti- inflamatórios, antibióticos, aurotimolato, metotrexate, penicilimina, pentopril, sulfasalazina. Método: Imunonefelometria. Valor de referência: Neonatos (0 a 3 semanas):....................................... 0,1 a 4,1 mg/L Crianças (2 meses a 16 anos):.................................. 0,1 a 2,8 mg/L Adultos (para avaliar risco de doença vascular):......< 0,11 mg/L Adultos (para avaliar processos inflamátorios):.......< 0,50 mg/L 597- PROTEÍNA S – DA COAGULAÇÃO Material/Colheita: Plasma citratado. Separar o plasma imediatamente e congelar. Uso/Limitações: No diagnóstico da trombose hereditária onde está diminuida. É útil também em pacientes com tromboses recorrentes. O paciente não deve estar tomando anticoagulantes orais, anticoncepcionais orais, ou reposição hormonal. Deficiência adquirida de proteína S pode ocorrer em várias situações clínicas, como doenças hepáticas, deficiência de vitamina K, procedimentos invasivos, gravidez, anticoncepcionais orais e reações de fase aguda. Interferentes: Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, warfarina. Método: Coagulométrico (Funcional). Valor de referência: 65% a 140%. 598- PROTEÍNA DA MATRIZ NUCLEAR Ver em – NMP 22 599- PROTEÍNA MIELÍNICA BÁSICA NO LÍQUIDO CÉFALO RAQUIDIANO Ver em Líquor – Proteína Mielínica. Instituto de Análises Clínicas de Santos 1 198 9 600- PROTEÍNAS TOTAIS E FRAÇÕES Material/Colheita: Soro ou urina. Na urina a análise pode ser feita em amostra colhida ao acaso (**) ou em urina de 24 horas (*) (*) Colheita de urina de 24 horas: ver pág. 1. (**) A amostra colhida ao acaso: A melhor amostra é a primeira da manhã ou aquela emitida após repouso miccional de pelo menos três horas e colhida no laboratório. Antes de colher a urina fazer uma cuidadosa lavagem dos genitais com água e sabonete, enxaguar bem e secar. Desprezar a primeira parte e a seguir colher a parte média da micção diretamente no coletor estéril. As mulheres devem manter os joelhos afastados para evitar o contato da urina com os genitais. Se a colheita for feita no período menstrual é necessário colocar um tampão de gaze na vagina para que não ocorra contaminação da urina com sangue menstrual. Enviar prontamente ao laboratório após a colheita (dentro de 2 horas). Proteinas totais (soro) Uso/Limitações: Na avaliação do estado nutricional e na investigação de edemas. Há diminuição fisiológica em pacientes hospitalizados em repouso no leito. Proteinas totais (urina) Uso/Limitações: Na avaliação de proteinúria, doença renal, síndrome nefrótica e outras patologias pré- renais, renais e pós- renais. Embora a proteinúria na urina seja um teste bom e simples para acompanhar pacientes com doença renal crônica, há variações grandes na sua dosagem. Proteinúria transitória pode ser ocasionada por febre, insuficiência cardíaca, após exercício, exposição ao frio e outras situações. Interferentes: Aumento analítico (soro): ác.acetilsalícico, aminoácidos, ampicilina, agts. radiográficos, azlocilina, bilirrubina, carbenecilina, cefalotina, cloranfenicol, dextrano, fenazopiridina, fenobarbital, fluosol, hemoglobina, lipemia, liposol, meticilina, nafcilina, oxacilina, penicilina, plasma, primidonam, rifampicina, sulfapiridina, sulfasalazina Aumento fisiológico (soro): andrógenos, angiotensina, anticoncepcionais orais, azosemide, bumetanida, clofibrato, corticosteróides, corticotropina, desidratação, digitálicos , epinefrina, esteróides anab., exercício, furosemida, hormônio crescimento, insulina isotretinoína, levonorgestrel, postura ereta , pressão sanguínea, progesterona, propiolactona, tireóide, torniquete, variação diurna. Diminuição analítica (soro): ác.acetilsalicílico, ác. valpróico, caproxamina, cefotaxima, citratos, dextram, fluosol, hidróxido de amônia, sulfasalazina. Diminuição fisiológica (soro): alimentação, anticoncepcionais orais, arginina, aspirina, benzeno, carbamazepina, carvedilol, cegueira, citostáticos, dantrolene, dapsone, dextram, estrógenos, floxuridina, fosgênio, laxantes, mercuriais, pirazinamida, repouso, rifampicina, tracolimus, trimetadiona, variação diurna. Aumento analítico (urina): acetazolamida, ác. ascórbico, ác. aminosalicílico, ác. diatrizóico, ác. iodoalfiônico, ác. iopanóico, agts. radiográficos, alcalinidade aspirina, azlocilina, bacteriúria, bicarbonatos, bunamiodil, carinamida, cefaloridina, cefatolina, clorhexidina, clorpromazina, cibenzolina, cobre, dehidrotaquisterol, ditiazanina, estreptomicina, fenazopiridina, fenolsulfonftaleína, gentamicina, glibenclamida, gliburida, globulina, iodopiraceto, metahexamida, mezlocilina, penicilina, piperacilina, promazina, quater. amônio, steptomicina, sulfametoxazol, sulfonamidas, timol, tolbutamida, tolmetina, trifluperazina. Aumento fisiológico (urina): ác. aminosalicílico, ác. bórico, acetaminofeno, acetanilida, ác. Instituto de Análises Clínicas de Santos 1991 9 diatrizóico, ác. mefenâmico, ác.pícrico, agts. radiográficos, altitude, aminofilina, aminopirina, ampicilina, anfotericina B, anti inflamatórios, antimoniais, antipirina, arsenicais, asparginase, aspirina, auranofem, bacitracina, berílio, bismuto, bromato, bunamiodil, cádmio, canamicina, cantárida, captotril, carbamazepina, carbasona, carbenoxolona, carbutamida, cefaloglicina, cefaloridina, ciclosporina, cisplatina, clorato, clormerodrina, clorofórmio, clorpropamida, clortalidona, cromatos, cobre, colistimetato, colistina, corticosteróides, corticotropina, cresol, dantrolene, demeclociclina, diaminopropano, diclorobenzeno, dehidrotaquisterol, dinitrofenol, ditiazamina, dioxano, doxapram, doxiciclina, EDTA, eletrochoque, enalapril, enflurano, ergot, estibofeno, estreptomicina, estreptoquinase, éter, etoxucimida, etilenoglicol, exercício, fenacemida, fenindiona, fenilbutazona, fenol, ferro, fenoprofeno, fensuximida, fósforo, fluoretos, foscarnet, furosemide, gasolina, gentamicina, glicerina, gravidez, griseofulvina, heroína, hidrato cloral, hidralazina, ibuprofeno, ifosfamida, indometacina, inseticidas, interferon, iodetos, iodopato, isoniazida, isotretinoína, isopropanol, lipomul, lítio, lucantona, melarsonil, melarsoprol, menstruação, mercuriais, metanamina, disulfeto de carbono, metanol, metaxalona, metilbromido, meticilina, mitomicina, monóxido de carbono, moxalactam, naftaleno, naproxeno, neomicina, nifedipina, ouro, oxacilina, oxalato, oxifembutazona, paraldeído, parametadiona, paramomicina, penicilina, penicilamina, perclorato, pirazolona, piroxicam, plicamicina, polimixina, prata, probenecida, promazina, querosene, quinina, raios X (terapia), rifampicina, sulfadiazina, sulfametoxazol, sulfomanida, sulfonas, suramina, tálio, teofilina, tetracloroetileno, tetraciclina, tiabendazol, tiocianato, tiopronina, tiosemicarbazona, tobramicina, tricloroetileno, trietilenomelanina, trimetadiona, turpentina, vancomicina, venenos, vidarabina, viomicina, vitamina D, vitamina K, zimeldina, zoxazolamina. Diminuição analítica (urina): alcalinidade. Diminuição fisiológica ( urina): atenolol, captopril, clonidina, ciclofosfamida, ciclosporina, diltiazem, enalapril, fosinopril, interferon, lisinopril, prednisolone, quinapril. Método: Enzimático. Valor de referência (soro): Proteínas totais Cordão:..................................... 4,8 a 8,0 g/dL Prematuros:.............................. .3,6 a 6,0 g/dL RN:.......................................... .4,6 a 7,0 g/dL 1 semana:............................... ...4,4 a 7,6 g/dL 7 meses a 1 ano:.................... . ..5,1 a 7,3 g/dL 1 a 2 anos:............................. . ..5,6 a 7,5 g/dL 3 anos a 16 anos:.................... ...6,0 a 8,0 g/dL Adultos:................................ . 6,4 a 8,3 g/dL Albumina:...........................3,5 a 5,5 g/dL Globulinas:.........................1,4 a 3,2 g/dL Valor de referência (urina): Adultos Urina de 24 horas: < 150 mg/24hs Crianças menores de 10 anos: < 100 mg/m2/dia Amostra isolada (urina) Tira reagente (urina): Normal: < 20 mg% ou 0,2 g/L (negativa) Traços.................... 5 a 20 mg/dL 1+............................ 30 mg/dL 2+............................ 100 mg/dL 3+............................ 300 mg/dL 4+.......................... 1.000 mg/dL Instituto de Análises Clínicas de Santos 2 200 0 Proteína total (flúidos) Fluído Peritoneal Transudato............. < 3,0 g/dL Exudato.................. > 3,0 g/dL Fluído Pleural Transudato.............. < 2,5 g/dL Exudato................... > 3,0 g/dL 601- PROTOPORFIRINAS LIVRES ERITROCITÁRIAS Material/Colheita: Sangue com EDTA. Uso/Limitações: A protoporfirina eritrocitária livre (FEP) expressa a quantidade de protoporfirina intraeritrocitária não ligada ao heme. A menos que haja suspeita de intoxicação por chumbo, a dosagem de FEP é útil para avaliar deficiência de ferro na criança e seu diagnóstico diferencial. É útil no diagnóstico diferencial entre as desordens da produção de heme e a síntese de globinas e na investigação de anemias microcíticas. Valores aumentados devem ser confirmados porque podem ocorrer nas anemias, com hemólise e na presença de bilirrubina aumentada. Este teste é sensível para a intoxicação por chumbo ou exposição crônica ao metal, mas, não deve ser usado como teste de triagem para intoxicação pelo chumbo em crianças. Interferentes: Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, barbituratos, chumbo, clorpropamida estrógenos , etanol, sulfometano, tetraciclina, tolbutamida. Método: Espectrofluorimetria Valor de referência: ...................................................................... < 75 ug/100 mL eritrócitos IBPM para chumbo inorgânico: ....................< 300 ug/100 mL eritrócitos 602- PROTOPORFIRINAS - ZINCO Material/Colheita: Sangue com EDTA. Uso/Limitações: Na avaliação de deficiência de ferro principalmente em casos de não anêmicos, por refletir a depleção de ferro medular. Também usado na investigação de intoxicação pelo chumbo. Não deve ser usado isoladamente para diagnóstico de intoxicação pelo chumbo. Interferentes: Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, barbituratos, chumbo, clorpropamida, estrógenos, etanol, sulfometano, tetraciclina, tolbutamida. Método: Espectrofluorimetria. Valor de referência: .......................................................................20-40 ug/dL IBPM para chumbo inorgânico:..................... < 100 ug/dL 603- PROVA DO LAÇO Material/Colheita: Colocar no braço um manguito para medida de pressão arterial e regulá-lo com pressão suficiente para bloquear o retorno venoso mas permitindo a circulação arterial (pulso presente) ou seja, uma pressão entre a máxima e a mínima. Manter esta condição durante cinco minutos. Retirar o manguito e examinar o braço, antebraço e a mão: o aparecimento de até cinco petéquias em uma área previamente delimitada de 25 cm 2 , é normal. Instituto de Análises Clínicas de Santos 2012 0 Uso/Limitações: na avaliação da integridade do endotélio dos capilares, nas equimoses, sangramentos fáceis ou espontâneos, hematomas. Alguns indivíduos normais podem apresentar fragilidade capilar. O teste pode ser normal em alguns pacientes com trombocitopenia. Resultados positivos podem ocorrer antes ou imediatamente após mestruação e na pós- menopausa. Interferentes: Falso positivo fisiológico: anticoagulantes, aspirina, anti-agregantes plaquetários, esteróides, rifampina. Método: Rumpel-Leede Valor de referência: Negativo 604- PROVAS DE ATIVIDADE REUMÁTICA (INCLUI ASLO, ELETROFORESE, VHS, ALFA 1-GLICOPROTEINA ÁCIDA E PCR QUANTITATIVO) Ver cada item separadamente. 605- PROVAS DE FUNÇÃO HEPÁTICA (INCLUI BILIRRUBINAS, ELETROFORESE, FOSFATASE ALCALINA, GAMA-GT, TGO, TGP) Ver cada item separadamente. 606- PSA TOTAL E LIVRE Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: É muito usado como teste da triagem em pacientes com ou sem sintomas indicativos de câncer de próstata, no entanto, seu significado pode ser duvidoso. Está aumentado na maioria dos homens com câncer de próstata clinicamente significativo e pode estar aumentado em processos benígnos, assim como encontra-se valores normais mesmo em adenocarcinoma de próstata avançado. Desta maneira, este teste não tem sensibilidade nem especificidade para ser usado isoladamente como teste de triagem para câncer de próstata. Em conjunto com toque retal e com ultrassom transretal, o valor preditivo do teste aumenta bastante para a detecção de câncer. É muito útil na detecção de tumores residuais e progressão da doença entre três e seis meses do pósoperatorio. O PSA do soro encontra-se em dois estados: na forma livre e na forma de complexos ligados a inibidores de protease. Quando existe aumento do PSA total devido a uma hipertrofia benigna, este incremento ocorre principalmente as custas da fração livre; ocorrendo o contrário na malignidade. Calculando-se a relação PSA livre/ PSA total, uma porcentagem maior que 23% sugere hipertrofia benigna da próstata. Quando a porcentagem for inferior a 8% o risco de câncer é alto, sendo limítrofes os valores entre 9% e 22%. Elevações podem ser observadas após instrumentação das vias urinárias, prostatite, infecção urinaria, resseção transuretral, biópsia de próstata, retenção urinária, isquemia ou infarto de próstata, toque retal, ciclismo. Interferentes: Diminuição fisiológica: buserelina, finesteride, flutamide. Método: Eletroquimioluminescência. Valor de referência: PSA total Idade Instituto de Análises Clínicas de Santos 2 202 0 < 40 anos 40 – 50 anos 50 – 60 anos 60 – 70 anos > 70 anos < 1,4 ng/mL < 2,0 ng/mL < 3,1 ng/mL < 4,1 ng/mL < 4,4 ng/mL PSA Livre Idade 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 a 69 anos 70 a 79 anos < 0,50 ng/mL < 0,70 ng/mL < 1,00 ng/mL < 1,20 ng/mL 607- PSITACOSE ORNITOSE, SOROLOGIA PARA Material/Colheita: Soro. A colheita deve ser feita no início da doença e duas ou três semanas mais tarde, para pesquisar mudança significativa do título. Uso/Limitações: No diagnóstico de psitacose. O teste pesquisa anticorpos comuns a todos os membros do gênero Chlamydia; assim, um aumento de quatro vezes o título, que é significativo, indica que houve uma infecção pelo microorganismo, mas não distingue psitacose de outra espécie ou sorogrupo. A interpretação de um resultado único é prejudicado pela ocorrência de anticorpos que existem na população normal contra outras espécies ou sorogrupos. Método: Imunofluorescência indireta. Valor de referência: Não reagente. 608- PTH – rP (PEPTÍDEO RELACIONADO AO HORMÔNIO DA PARATIREÓIDE) Ver em Paratormônio – PTH rP. 609- RAST Ver em Imunoglobulina E específica. 610- RDW – ( RED BLOOD CELL DISTRIBUTION WIDTH) ÍNDICE DE ANISOCITOSE DOS ERITROCITOS Ver em eritrograma. 611- RENINA ( ANGIOTENSINA ) Material/ Colheita: Plasma-EDTA (5,0 mL). Colher pela manhã em tubo pré-refrigerado contendo EDTA (2 mg/mL de sangue). Separar o plasma imediatamente após a coleta em centrífuga refrigerada, ou com gelo picado, dividir em aliquotas e congelar. Anotar o tipo de dieta : sem sal ou sal à vontade. A dosagem da renina deve ser feita após vários dias de dieta estável em sódio, controlada pelo médico assistente. Conforme a indicação médica colher: 1) após repouso de 60 minutos, com o paciente deitado, ou 2) após a permanência de 2 horas em pé ( parado ou andando). Uso/Limitações: Tem indicação no diagnóstico diferencial da hipertensão arterial. Valores elevados são encontrados na hipertensão renovascular e valores diminuídos são encontrados no hiperaldosteronismo primário. É um teste em que as variáveis pré analíticas são dificeís de controlar. Interferentes: Aumento fisiológico: albuterol, amiloride, anticoncepcionais orais, azosemida, benazepril, Instituto de Análises Clínicas de Santos 2032 0 bendrofluazida, calor, captopril, cilazapril, cloreto de amônia, clortalidona, cromacalim, deambulação, desmopressina, diázoxido, diltiazem, dobutamina, dopamina, doxazosina, enalapril, endralaniza, enoximone, espironolactona, estrógenos, etil estadiol, fadrosol, felodipina, fenoldopam fosinopril, furosemida, gravidez, hidralazina, hidroclorotiazida, idade, indapamida, labetalol, lacidipine, laxantes lisinopril, lítio, menstruação, meticlotiazida, metolazona, muzolimina, nicarpidine, nifedipina, nilvadipine, nisoldipine, nitrendipine, opiáceos, postura ereta, perindopril pravastatina, ramipril, rimeterol, triantereno, xipamide Diminuição fisiologica: altitude, angiotensina, anticoncepcionais. orais, anti-inflamatórios, aspirina, atenolol, bopindolol, bucindolol, carbenoxolona, carvedilol, candoxatril, captopril, ciclosporina, clonidina, desoxicorticosterona, dexfenfluramina, dehidroergotoxina, dilevalol, dopamina, endralazina, glicirriza, guanfacina, hidralazina, ibuprofeno, indometacina, labetalol levodopa, metoprolol, naproxeno, nicardipina, octreotide, oxprenolol, propranolol, repouso sais de sódio, sulindac, vasopressina. Método: RIE Valor de referência: Dieta normossódica Deitado Em pé 0,51 a 2,64 ng/mL hora 0,98 a 4,18 ng/mL hora 612- RENINA – TESTE POSTURAL COM FUROSEMIDA Material/Colheita: Colher as 8 h, amostra basal para renina e aldosterona. O paciente não pode estar fazendo uso de beta-bloqueadores. Administrar 40 mg de furosemida via oral, manter o paciente em pé, colher aos 120 minutos nova amostra. Uso/Limitações: útil no diagnóstico diferencial do hiperaldosteronismo primário. Interferentes:Ver em renina e aldosterona. Método: RIE. Valor de referência: Renina aumento de :.................... 1,7 a 8,5 ng/mL/h em relação ao valor basal Aldosterona aumento de:............. 13,0 a 50,0 ng/dL em relaçào ao valor basal Relação Aldosterona/Renina:........20 a 30 ng/dL em relaçào ao valor basal 613- RENINA – TESTE DE SUPRESSÃO PELO CAPTOPRIL Material/Colheita: Colher as 8 h, amostra basal para renina e aldosterona. Administrar via oral, 25mg de captopril. Após duas horas colher nova amostra. O paciente deve suspender o uso de toda medicação anti-hipertensiva antes do teste. Preconiza-se jejum de oito horas e uma hora de repouso antes de iniciar o teste. O paciente deve permanecer deitado durante o teste com monitoramento da pressão arterial a cada 30 minutos. Uso/Limitações: Útil no diagnóstico diferencial da hipertensão arterial essencial e aldosteronismo primário e idiopático. Interferentes: Ver em renina e aldoterona. Método: RIE. Valor de referência: Hipertensão arterial essencial:....relação aldosterona/renina < 50 Aldosteronismo primário:..........relação aldosterona/renina > 50 Aldosteronismo idiopático:....... relação aldosterona/renina < 50 614- RESISTÊNCIA GLOBULAR, CURVA DE Ver em fragilidade osmótica. Instituto de Análises Clínicas de Santos 2 204 0 615- RETICULOCITOS Material/Colheita: Sangue (EDTA). Uso/Limitações: Avalia a atividade eritropoiética. Aumenta na hemorragia aguda e crônica e nas anemias hemolíticas. Avalia a resposta eritropoiética à terapia nas anemias. Um aumento do seu número é evidência de aumento de produção dos glóbulos vermelhos. Pacientes recentemente transfundidos ou que receberam muito sangue recentemente apresentam resultados baixos. Interferentes: Aumento fisiológico: acetanilida, alopurinol, aminopirina, antimaláricos , antipiréticos , antipirina, arsenicais, aspirina, chumbo, corticotropina dimercaprol, furadaltona, furazolidona, hidralazina, interleucina, levodopa, metildopa, naproxeno, nitrito de amilo, nitrofuranos, penicilina, pipobromam, procainamida, quinidina, sulfonamidas, sulfonas, tolmetim. Diminuição fisiológica: azatioprina, citarabina, cloranfenicol, clorpropamida, dactinomicina, hidroxiuréia, metotrexato, penicilina, sulfonamidas, vimblastina, zidovudine. Método: Analisador automatico DX120 com corante fluorescente Valor de referência: . Sangue do cordão.............................. 3 a 7% RN..................................................... 1,1 a 4,5% Crianças < 6 meses............................ 0,5 a 4,0% > 6 meses.......................................... 0,8 a 2,0% Adultos (homens).............................. 0,5 a 2,0% Adultos (mulheres)............................ 0,5 a 2,5% 616- RETINOL Ver em vitamina A. 617- RETRAÇÃO DO COÁGULO, TESTE DE Material/Colheita: Sangue. Colher cerca de 10 mL sem anticoagulante, em tubo de ensaio graduado. Ajustar exatamente o volume do sangue, de preferência para 10,0 mL ou 5,0 mL e, a seguir, colocar o arame em espiral dentro do tubo. Manter em banho maria a 37º C. Uso/Limitações: É um teste antigo para avaliar a função plaquetária. A concentração do fibrinogênio e o hematócrito devem estar dentro dos valores normais para a interpretação correta do teste. Plaquetopenia (abaixo de 100.000/mm3), aspirina e medicamentos relacionados, gamapatia monoclonal e policitemia reduzem o índice de retração. Interferentes: Diminuição fisiológica: aspirina, apronalide, plicamicina, mitramicina. Método: Rosenfeld. Valor de referência: 40 a 58%. 618- REUMATÓIDE - FATOR Ver em Fator Reumatóide. 619- RICKETTSIA (WEIL-FELIX), REAÇÃO DE AGLUTINAÇÃO PARA Instituto de Análises Clínicas de Santos 2052 0 Material/Colheita: Soro. A colheita deve ser feita de preferência no início da doença e vinte dias após, para pesquisar mudança significativa de título. Uso/Limitações: Auxilia no diagnóstico de riquetsiose. Os anticorpos aparecem cinco dias após a infecção e atigem seu máximo uma semana depois. Há um número razoável de reações falsamente positivas e negativas. Na gravidez pode ocorrer reação falsa positiva, principalmente nos dois últimos trimestres. Infecções urinárias com Proteus sp podem dar reações positivas e algumas espécies de Rickettsia dão reações falsamente negativas. Método: Aglutinação com Proteus OX-19 e OX-K. Valor de referência: Um aumento de título de quatro vêzes entre a primeira e segunda amostras é considerado suspeito de infecção. Titulos isolados superiores a 1:320 são também considerados sugestivos. 620- ROTAVÍRUS Material/Colheita: Fezes. As fezes destinadas a exame devem ser colhidas de preferência na fase aguda da doença (diarréia). Amostras após 1 semana de doença podem dar resultados negativos. A colheita é feita evacuando sôbre plástico limpo e sêco evitando contato com água ou urina. Transferir o material para o frasco comum de colheita e enviar ao laboratório. Em crianças pode-se vestir a fralda invertida para que as fezes não sejam absorvidas e em seguida transferir para o frasco comum de colheita. Deve-se guardar o material no freezer após a colheita até levá-lo ao laboratório. Uso/Limitações: Avalia pacientes nos quais a gastroenterite viral é suspeita. O resultado em pacientes sintomáticos é confiável, mas, quando usado em neonatos sadios, há um grande número de falsos positivos. Método: Aglutinação de partículas de latéx. Valor de referência: Negativo. 621- RUBÉOLA(IgG/IgM), SOROLOGIA PARA Material/Colheita: Soro. Se o exame for colhido dentro da semana do contágio, uma só amostra é o suficiente. Após a semana do contágio devem ser colhidas duas amostras: a primeira o mais precoce possível e a segunda depois de quinze dias, para comparar os resultados. Uso/Limitações: No diagnóstico de rúbeola e avaliação do estado imune do paciente. A vacina confere proteção á maioria das pessoas que geralmente persiste por mais de 16 anos. Algumas pessoas ou não desenvolvem anticorpos ou apresentem em baixos níveis dentro de 5 a 8 anos após a vacina. Na infecção aguda anticorpos do tipo IgM aparecem logo após os sintomas e sinais, chegam ao seu máximo entre uma semana a dez dias e desaparecem em cerca de um a três meses. Em algumas pacientes os anticorpos do tipo IgM podem permanecer por tempo mais longo, até um ano após a infecção, e, nestes casos, faz-se o teste da avidez com anticorpos do tipo IgG para se verificar se a infecção é recente ou não. Se a avidez for maior que 70% indica infecção que ocorreu há mais de três meses. Resultados inferiores a 30% sugerem infecção recente (menos que dois meses). Valores entre 30 e 70% são de difícil interpretação. Em pacientes imunocomprometidos o teste da avidez não é útil para diagnosticar reativação de infecção. Anticorpos do tipo lgM, podem dar reações cruzadas com outras viroses como Parvovirus B19, Citomegalovírus, Epstein-Barr vírus (por ativação policlonal dos linfócitos B), outras viroses e em algumas doenças autoimunes. Método: Eletroquimioluminescência. Valor de referência: Negativa. 622- RUBÉOLA – PCR Material/Colheita: Sangue com EDTA ou líquido amniótico. Uso/Limitações: No diagnóstico da rubéola. Resultados falsos positivos ou negativos podem Instituto de Análises Clínicas de Santos 2 206 0 ocorrer. Método: PCR. Valor de referência: negativo. 623- RUMPEL - LEEDE, PROVA DE Ver em Prova do Laço. 624- SANGUE OCULTO, PESQUISA DE Material/Colheita: Fezes. O material a ser analisado deve ser colhido em condições rigorosas para que o resultado seja válido. Preparo do paciente: Para o teste comum (o-tolidina), antes da colheita, o paciente deverá manter por um prazo de quatro dias uma dieta que não contenha carne de qualquer espécie (nem peixe), nem vegetais ricos em peroxidase como rabanete, nabo, couve-flor, brócolis, cogumelos, broto de feijão e frutas como banana, maçã, laranja, melão. Para o teste imunológico esta dieta não é necessária. Medicamentos: Para qualquer tipo de teste usado (ortotoluidina ou imunológico) é necessário evitar o uso de aspirina e outros medicamentos anti-inflamatórios não esteróides. Álcool e aspirina, especialmente quando juntos, podem levar a irritação do trato gastrointestinal com perda de sangue. Preparações orais com ferro devem ser evitadas pelo mesmo motivo (são irritantes para o trato gastrointestinal). A vitamina C deve ser evitada pois leva a resultados falsos negativos. O ideal é que durante os dias de dieta não se administre nenhum medicamento, pois existe uma longa lista dos que podem levar a resultados alterados como antibióticos, corticóides, quimioterápicos, anti-hipertensivos, anticoagulantes, diuréticos e outros. Durante o período da dieta não utilizar palito de dentes nem fio dental e escovar os dentes com suavidade para evitar sangramento gengival. Não colher as fezes na presença de hemorróidas sangrantes. Durante o período menstrual a colheita deve ser feita com cuidado especial para não haver contaminação com sangue. Para os dois tipos de teste realizados no Instituto de Análises Clínicas de Santos, deve-se tratar os sangramentos anais benignos (se existirem) de maneira conservadora, antes da colheita do material, para que não haja interferência. Uso/Limitações: Detectar sangramento gastrointestinal. A maioria dos métodos não têm sensibilidade para pequenas quantidades de sangue. Alguns tumores não sangram. Quando há suspeita de sangramento deve-se fazer pelo menos três testes em amostras de dias diferentes. Resultados falsos positivos também podem ser encontrados. Resultados positivos podem ocorrer na anemia ferropriva e principalmente na infestação com helmintos. Interferentes: Falsos positivos (analítico): brometos, chumbo, iodetos, cimetidine, sais de ferro. Falsos positivos (fisiológico): ác. aminosalicílico, ác. bórico, ác. etacrínico, ác. mefenânico, ác. nalidíxico, acetanilide, acetozolamide, aconitina, álcalis, álcool, aminofilina, aminopirina, anfetamina, anfotericina B, anisindiona, arsenicais, anistreplase, aspirina, bário, benzeno, betametazona, carne, cefamandol, cefoperazona, cefotaxima, cetoprofeno, ciclosporina, ciclosfofamida, citarabina, chumbo, colchicina, cobre, corticosteróides, cortisona, cloranfenicol, cloreto de potássio, clorofenotano, clorpropamide, clortetraciclina, cincofem, clindamicina, clorofenesina, dexametasona, dicumarol, diflunisal, digitálicos, dipirona, ergot, fenilbutazona, fenilefedrina, fenolftaleina, fenoprofeno, floxuridina, fludrocortisona, fluoretos, fluorouracil, fluoroxene, formaldeído, fósforo, glicocorticóides, halotano, hetacilina, hidralazina, hidrocortisona, hipocloritos, histamina, ibufenac , ibuprofeno, indometacina, iodetos, iôdo, isopropanol, levarterenol, lincomicina, lipomuI, medroxiprogesterona, melfalano, meprednisona, mercuriais, metotrexato, naproxeno, nitritos, novobiocina, oxalato, oxifembutasona, ouro, paraldeído, parametadiona, parametasona, prednisona, penicilamina, pirazolona, prednisolona, prata, Instituto de Análises Clínicas de Santos 2072 0 procarbazida, propiltiouracil, querosene, reserpina, sais de ferro, sais de potássio, sulfonamidas, teofilina, tetraciclina, tiotepa, triancinolona, trimetadiona, warfarina. Falsos negativos (fisiológico): sangramento intermitente e falta de uma distribuição uniforme do sangue na amostra de fezes. Falsos negativos (analítico): ác. ascórbico. Método: O-tolidina (com dieta) Imunocromatográfico (sem dieta) Valor de referência: Negativo. 625- SARAMPO, SOROLOGIA PARA Material/Colheita: Soro. A colheita deve ser feita no início da doença e duas a três semanas mais tarde para pesquisar mudança significativa de título. Uso/Limitações: No diagnóstico diferencial dos exantemas virais. É importante também no diagnóstico de panencefalite esclerosante sub-aguda e na investigação do estado imune contra o vírus. O anticorpo está presente, às vezes, na esclerose múltipla. Método: Imunoensaio enzimático. Valor de referência: Não reagente. 626- SCHISTOSSOMA, PESQUISA DE OVOS EM FRAGMENTOS DE MUCOSA OBTIDA POR BIÓPSIA RETAL (SEM COLHEITA) Material/Colheita: Biópsia. Uso/Limitações: No diagnóstico de infestação pelo Schistossoma. Resultado negativo não descarta a infestação. Método: A fresco. Valor de referência: Negativo. 627- SCHISTOSSOMOSE - SOROLOGIA Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Auxilia no diagnóstico de schistossomose em alguns casos especiais. O teste não diferencia infecção recente de crônica. É mais utilizado quando existe suspeita clínica e o ovo não é encontrado nem no material fecal nem na biópsia retal. Interferentes: Falso positivo: triquinose. Método: Reação de imunofluorescência indireta. Valor de referência: < 1: 40. 628- SCLERODERMA (Scl-70) (ENA) Ver em Anticorpo Anti- escleroderma. 629- SECREÇÃO PURULENTA (CUTÂNEAS, FÍSTULAS, OUVIDO, ETC), CULTURA DE Material/Colheita: Vários. As amostras de exudados e outras secreções podem ser aspiradas com agulha e seringa, ou colhidas diretamente com estilete. Se o material for aspirado com seringa estéril, após a colheita entorte a agulha, retire o embolo da seringa e mergulhe o estile na secreção. Após absorção introduza o estile no 1/3 superior do meio gelatinoso do tubo fornecido pelo laboratório e quebre a porção do estilete que excede para fora do tubo, desprezando-a. Feche o tubo com algodão, forçando a porção do estilete que está dentro a mergulhar mais um pouco no meio Instituto de Análises Clínicas de Santos 2 208 0 gelatinoso. Seja qual for o material é sempre necessário que se façam dois esfregaços, secos ao ar, para o citoparasitobacterioscópico, utilizando-se de lâminas limpas e do estilete de algodão comum. ldealmente os esfregaços deverão ter zonas grossas (com mais material) e zonas finas (com pouco material). O tubo com meio de transporte deve ser conservado a temperatura ambiente e destampado, exclusivamente, no momento de usar. Após a colheita, envie prontamente ao laboratório. Uso/Limitações: Identificar possível agente etiológico de infecção. Interferentes: Antibioticoterapia local ou sistêmica dificulta ou mesmo impossibilita o isolamento e a identificação do agente causal. Método: Cultura em meio de tioglicolato e agar sangue em aero e anaerobiose. 630- SECREÇÃO VAGINAL (INCLUI O BACTERIOSCÓPICO E A FRESCO), CULTURA DE Material/Colheita: Vaginal. O material é colhido do cérvix (espéculo), do fundo de saco vaginal e da uretra quando necessário. Nas mulheres virgens colhe-se da porção anterior ao hímem. Uma parte do material é semeada diretamente em placas com meio de cultura, outra é colocada em tubo com solução salina estéril para o exame a fresco e uma terceira é utilizada para preparar dois esfregaços. Uso/Limitações: Isolar e/ou identificar N. gonorrhoeae, T. vaginalis, C.albicans, Gardnerella vaginallis e triagem para Streptococcus agalactiae durante a gravidez. Herpes simplex vírus, Chlamydia e ureaplasma não são pesquisados por esta técnica. Um pH acima de 4,5, teste de amina positivo e presença de “clue cells” (células guia) é sugestivo de infecção por Gardnerella vaginallis. Interferentes: Antibioticoterapia local ou sistêmica dificulta ou mesmo impossibilita o isolamento e a identificação do agente causal. Método: Cultura em meio de Thayer - Martin modificado e agar chocolate (CO2 a 35º C). Determinação do pH e teste de produção de aminas são feitos de rotina. Valor de referência: flora normal : presença de bacilos de Doderlein pH vaginal : 3,5 a 4,5 teste da amina : negativo. 631- SECREÇÃO VAGINAL – PCR Material/Colheita: Se for urina colher como para cultura, se for secreção endocervical colher com escova própria (Digene). Uso/Limitações: O teste PCR multiplex pesquisa em uma só amostra a N. gonorrhoeae, C. trachomatis, M. hominis, M. genitalium e U. urealiticum. Resultados falsos negativos podem ocorrer. Método: PCR. Valor de referência: Negativo. 632- SECREÇÃO URETRAL (INCLUI O BACTERIOSCÓPICO E EXAME A FRESCO), CULTURA DE Material/Colheita: Secreção uretral. O material é colhido da uretra com alça de platina especial. Uma parte do material é semeado diretamente em placas com meio de cultura, outra é colocada em tubo com solução salina estéril para o exame a fresco e uma terceira utilizada para preparar dois esfregaços. Se o material for escasso pedir ao paciente que volte ao laboratório no dia seguinte antes de urinar. O primeiro jato da urina (os primeiros 3 a 5 mL da micção) poderá ser utilizado como último recurso, caso não se obtenha secreção. Uso/Limitações: Identificar o possível agente etiológico da infecção, em especial a N. gonorrhoeae. Faz-se também a pesquisa de T. vaginalis, C. albicans. Instituto de Análises Clínicas de Santos 2092 0 A pesquisa de Chlamydia trachomatis e ureaplasma não são feitos de rotina, devem ser requisitadas quando o médico assistente julgar necessário. Interferentes: Antibioticoterapia local ou sistêmica dificulta ou mesmo impossibilita o isolamento e a identificação do agente causal. Método: Cultura em meio de Thayer - Martin modificado e agar-chocolate (CO2 a 35º C). 633- SECREÇÃO URETRAL – PCR Material/Colheita: Se for urina colher como para cultura. Se for secreção uretral colher com escova própria (Digene). Uso/Limitações:O teste PCR multiplex pesquisa em uma só amostra a N. gonorrhoeae, C. trachomatis, M. hominis, M. genitalium e U. urealiticum. Resultados falsos negativos podem ocorrer. Método: PCR. Valor de referência: Negativo. 634- SEROTONINA Material/Colheita: Plasma (EDTA) com ácido ascórbico para estabilizar a amostra. Preparo do paciente: O paciente não poderá comer durante quatro dias antes da colheita da urina: frutas em geral, tomate, amendoim, alimentos aromatizados com baunilha, sorvetes, refrescos, sucos naturais ou artificiais, refrigerantes. Suspender todos os medicamentos três dias antes da colheita (inclusive expectorantes). Uso/Limitações: Este teste é raramente usado. Pode ser útil quando valores normais ou limítrofes do ácido ácido 5 - hidroxiindolacético são encontrados em pacientes com evidência clínica de síndrome carcinoíde. A dosagem do ácido 5- hidroxi indol acético é mais específica e sensível para o diagnóstico de tumores carcinóides. Interferentes: Diminuição fisiológica: metisergida, reserpina. Aumento fisiológico: MAO inibidores. Método: HPLC. Valor de referência: 50 a 200 ng/mL. 635- SBHG (GLOBULINA LIGADA AOS HORMÔNIOS SEXUAIS) Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Na interpretação dos níveis de testosterona. Alterações do SBHG em algumas patologias podem resultar em níveis de testosterona que na realidade não refletem níveis disponíveis. Pode estar diminuido na obesidade, hipotiroidismo, uso de andrógenos, síndrome nefrótica e outras patologias, e aumentado na cirrose hepática, hipertiroidismo, e uso de estrógenos. O uso da testosterona livre é mais útil nestes casos. Interferentes: Diminuição fisiológica: ác. valpróico, cimetidina, ciproterona, danazol, dehidroepiandrosterona, desogestrel, estanozolol, esteróides anab., levonorgestrel, linestrenol, medroxiprogesterona, megestrel, moclobemide, nafarelina, nandrolone. Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, anticonvulsivantes, carbamazepina, dexametasona, diazóxido, dietilestilbestriol, fenitoína, levotiroxina, tamoxifeno, toremifeno. Método: Quimioluminescência . Valor de referência: Homens: ...............................13 a 71 nmol/L Instituto de Análises Clínicas de Santos 2 210 1 Mulheres: .............................18 a 114 nmol/L Gravidez 1o trimestre:...........26 a 241 nmol/L Hirsutismo:........................... 20 a 85 nmol/L 636- SIDEROFILINA (TRANSFERRINA) Material/Colheita: Soro. Separar rapidamente e congelar. Uso/Limitações: Transferrina ou siderofilina é a proteína transportadora do ferro no plasma. Util no diagnóstico diferencial das anemias; aumenta na anemia ferropriva e está diminuida nos processos inflamatórios crônicos, em algumas doenças hepáticas, renais e em neoplasias. Aumenta nas pacientes que usam anticoncepcionais orais e no fim da gravidez. Pode não estar elevada nos estados de deficiência de ferro em que há severa mal nutrição ou inflamação crônica. Interferentes: Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, carbamazepina, danazol, , mestranol. Diminuição fisiológica: asparaginase, cortisona, dextram. Método: Imunoturbidimetria. Valor de referência: 3 meses a 10 anos:............................... 203 a 360 mg/dL > 10 anos:......................................... 200 a 400 mg/dL 637- SÍFILIS – FTA-ABS (IgG e IgM) Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: É útil para confirmar a presença de anticorpos contra o T. pallidum em pacientes com resultados positivos pelo VDRL ou em pacientes com VDRL negativo com sinais ou sintomas de sífilis. Reações falsamente positivas no soro podem ser encontradas em associação com doenças mistas do tecido conjuntivo, doenças auto-imunes, infecções virais, usuários de drogas, na gravidez na malária e leptospirose. A literatura cita que pode-se encontrar cerca de 1% de resultados positivos em individuos normais. O teste é sensível em todos os estágios da sífilis e por isto não deve ser usado para verificar a atividade da doença nem como resposta ao tratamento, pois ele permanece positivo com títulos altos por muitos anos e às vezes para a vida toda. O teste com IgM pode dar 35% de falsos negativos na sífilis congênita tardia e 10% de falsos positivos. Não é recomendado para se fazer no líquor. Método: Imunofluorescência indireta. Valor de referência: Não reagente. 638- SÍFILIS – PESQUISA DO TREPONEMA PALLIDUM EM CAMPO ESCURO Material/Colheita: Líquido (linfa) da lesão ulcerada. Uso/Limitações: Determina a presença de espiroquetas características no diagnóstico da sífilis primária ou secundária. O material deve ser colhido no laboratório. O exame de campo escuro tem valor limitado em lesões orais e retais por causa da presença da flora normal que dificulta a visualização do Treponema pallidum. Material seco ou sanguinolento não são adequados para o exame. Contra-indicações: Antibioticoterapia, uso de medicamentos locais, limpeza da lesão antes de se fazer o exame. Método: Microscopia direta em campo escuro. Valor de referência: Negativo. Instituto de Análises Clínicas de Santos 2112 1 639- SÍFILIS, REAÇÃO DE INIBIÇÃO DA HEMAGLUTINAÇÃO PARA Material/Colheita: Soro Uso/Limitações: Teste confirmatório para sífilis. Também é usado na avaliação de resultados duvidosos do FTA- Abs (ele dá menos falsos positivos que o FTA). A sensibilidade deste teste é pequena na fase inicial da doença. Cerca de 1% da população pode apresentar resultados falsos positivos transitórios cuja causa não é conhecida. O teste não é aplicável para o LCR. Não deve ser usado como teste de triagem nem para acompanhar tratamento. Já foi comprovada uma associação definitiva de resultados falsos positivos com esta técnica no lupus eritematoso discóide, no lupus induzido por drogas, na presença de globulinas anormais, nos viciados em drogas, em pacientes idosos e com menor frequência na gravidez. Método: Inibição da hemaglutinação. Valor de referência: Não reagente. 640- SÍFILIS – VDRL Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: É um teste não treponêmico para a sífilis, usado para triagem e também para acompanhar o tratamento. É pouco específico: reações falsamente positivas estão associadas com o aumento da idade do paciente, gravidez, usuário de drogas, estados malígnos, doenças auto- imunes e infecções em geral, particularmente pelo vírus Epstein Barr e os vírus da hepatite. Reações falsamente negativas podem ocorrer devido ao fenômeno da prozona na fase precoce da sífilis primária, na fase latente tardia e em idosos. Nos indivíduos clinicamente suspeitos com resultados negativos, o teste deve ser repetido com o soro diluído para contornar o efeito da prozona, na fase precose de sífilis primária, na fase latente tardia e em idosos. Em pacientes infectados com HIV, o diagnóstico de sífilis pode ser difícil. Método: Reação de floculação. Valor de referência: Não reagente. Falsos positivos Causas não infecciosas : Gravidez Doença hepática crônica Câncer avançado Usuário de droga Mieloma múltiplo Anormalidades das imunoglobulinas Doenças auto- imunes Transfusões múltiplas Narcóticos Causas infecciosas: Pneumonia pneumococica Escarlatina Hanseníase Linfogranuloma venéreo Endocardite bacteriana Malária Rickettsiose Psitacose Leptospirose Cancro Mole Tuberculose Pneumonia por micoplasma Chagas Vacinação Catapora HIV Sarampo Mononucleose Caxumba Hepatite viral 641- SÍFILIS – VDRL NO LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO Material/Colheita: Líquor. Instituto de Análises Clínicas de Santos 2 212 1 Uso/Limitações: No diagnóstico de neurosífilis. Apesar de, no líquor, ser um teste mais específico, a sensibilidade é menor: varia de 30% a 70%. Um teste positivo, sem contaminação com sangue, é conclusivo para neurosífilis, mas um teste negativo não descarta o diagnóstico. Método: Reação de floculação (adaptada ao LCR). Valor de referência: Não reagente. 642- SÓDIO Material/Colheita: Soro, urina, suor. Evitar hemólise, separar rapidamente. Se for urina colher amostra de 24 horas (*) em frasco escuro. Refrigerar durante a colheita. O suor é colhido no laboratório (marcar hora). (*) Colheita de urina de 24 horas: ver pg. 1. Sódio (soro) Uso/Limitações: Avaliação do balanço hidroeletrolítico. Sódio (suor) Uso/Limitações: Auxilia no diagnóstico de fibrose cística. Os testes devem ser feitos sempre em duplicata. Resultados aumentados podem ser encontrados em outras patologias. Resultados negativos devem também ser confirmados se a clínica é sugestiva de mucoviscidose. Sódio (urina) Uso/Limitações: Auxilia no diagnóstico diferencial da hiponatremia. Valores altos de sódio na urina nem sempre indicam que o sódio total do organismo está aumentado. Em geral a dosagem de sódio deve ser interpretada junto com a do potássio e da creatinina. Interferentes: Aumento analítico (soro): ác. valpróico, ác. tricloroacético, ampicilina, cálcio, carbamazepina, cefotaxima, cisplatina, cobre, detergentes, EDTA, fluoretos, globulina, heparina , nitrofurantoína, norfenefrim, oxalato, potássio, proteína. Aumento fisiológico (soro): ác. bórico, amilorida, aminoácidos, andrógenos, angiotensina, anticoncepcionais orais, betametasona, bicarbonatos, carbamazepina, carbenoxolona, clonidina, clopamida, clortalidona, colestiramina, corticosteróides, corticotropina, cortisona, desoxicorticosterona, diazóxido, esteróides anab., estrógenos, fenelzina, fenilbutazona, fludrocortisona, guanetidina, glicocorticóides, hidrocortisona, maconha, manitol, menopausa, metandrostenolona, metoxiflurano, metildopa, oxifembutazona, prednisolona, progesterona, prolactina, propriolactona, ramipril, rauwolfia, sais de sódio, tetraciclina. Diminuição analítica (soro): bicarbonato, heparina, lipemia, liposol, plasma. Diminuição fisiológica (soro): ác. etacrínico, anti-inflamatórios, anfotericina B, arginina, azosemide, captopril, carbamazepina, cegueira, cetoconazol, ciclofosfamida, ciclotiazida, cisplatina, cloreto de amônio, clorotiazídicos, clorpropamida, clortalidona, dapsona, desmopressina, diclorfenamida, diuréticos, espironolactona, etanol, fadrozol, fenoxibenzamina, fluoxetine, foscarnet, furosemide, hemólise, heparina, hidroclorotiazida, hidroflumetazina, indometacina, itraconazol, laxantes, lítio, menstruação, meralurida, mercuriais, meticlotiazida, metilprednisolona, metolazona, miconazol, nicardipina, nifedipina, nisoldipina. nitrato de prata, oxitocina, politiazídicos, quinetazona, somatostatina, sulfatos, sulfonil uréia, teofilina, tiazídicos, trianterene, trimetoprina, vasopressina, vidarabina, vincristina, xipamide. Aumento fisiológico (urina): acetazolamida, ác. etacrínico, anticoncepcionais orais, amilorida, aspirina, azosemida, bendroflumetiazida, benztiazina, bumetanida, calcitonina, captopril, carvedilol, ciclotamina, ciclotiazida, cilazatril, cisplatina, cloreto de amônia, clorotiazida, clortalidona, dexametasona, diapamida, digitálicos, dopamida, enalapril, espironolactona, Instituto de Análises Clínicas de Santos 2132 1 felodipina, fenoldopam, furosemide, heparina, hidroclorotiazida, hidrocortisona, hidroflumetazina, ifosfamide, insulina, isosorbida, lacidipine, levodopa, lítio, manitol, mefrusida, menstruação, mercuriais, meticlotiazida, metolazona, metoprolol, niacina, niacinamida, nicardipina, nifedipina, parametasona, paratireóide, politiazida, progesterona, quinetasona, repouso, salina, secretina, sulfatos, tetraciclinas, tiazídicos, torasemida, triancinolona, triantereno, triclormetiazida, triflocina, trimetoprina, variação diurna, verapamil, vincristina, xantina. Diminuição fisiológica (urina): aldosterona, anestésicos, angiotensina, carbamazepina, carboidratos, ciclosporina, corticosteróides, cortisona, desoxicorticóides, diazóxido diuréticos, enalapril, epinefrina, edotolac, guancidina, indometacina, insulina, levarterenol, lítio, metilprednisolona, naproxeno, octreotide, prolactina, propranolol, ramipril, urapidil. Método: Eletrodo de íon seletivo. Valor de referência (Soro): Valor de referência (Urina): Valor de referência (Suor): Adultos:........................... 136 a 145 mEq/24 horas Sangue do cordão:........... 116 a 166 mEq/24 horas Crianças:........................ . 138 a 146 mEq/24 horas Adultos............................ 75 a 200 mEq/24 horas Crianças: RN:..................... 14 a 40 mEq/24 horas 6 a 10 anos: Mulheres:........... 20 a 69 mEq/24 horas Homens:............. 41 a 115 mEq/24 horas 10 a 14 anos: Mulheres:.......... 48 a 168 mEq/24 horas Homens:............ 63 a 177 mEq/24 horas Homozigoto normal: 10 a 40 mEq/L Heterozigoto: 40 a 70 mEq/L Homozigoto (Doença fibrocística): 80 a 190 mEq/L 643- SOMATOMEDINA C (IGF – 1) Material/Colheita: Soro. Evitar hemólise. Separar e congelar após a colheita. Uso/Limitações: Auxilia no diagnóstico das deficiências do hormônio de crescimento, insuficiência hipofisária e acromegalia. É útil na avaliação da função pituitária e no monitoramento após remoção de tumor produtor do hormônio do crescimento. É usado também no monitoramento da resposta a terapia com hormônio do crescimento. Além da disfunção pituitária, outras causas podem produzir resultados baixos: má nutrição, diminuição do aporte calórico, má absorção, doenças crônicas severas, doenças hepáticas graves, hipotiroidismo, entre outros. Por esta razão, resultados baixos devem ser confirmados com outros testes. Valores altos podem ser encontrados na adolescência, puberdade precoce, gravidez, obesidade e outras situações. Interferentes: Aumento fisiológico: aminoglutetimide, clonidina, dexametasona, gosereline, IGF-1 Instituto de Análises Clínicas de Santos 2 214 1 medroxiprogesterona, prednisolona, tamoxifeno. Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, metimazol, octreotide. Método: Radioimunoensaio. Valor de referência: Idade em Dias 1a7 8 a 15 Idade em anos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 – 25 26 – 30 31 – 35 36 – 40 41 – 45 46 – 50 51 – 55 56 – 60 61 – 65 66 – 70 71 – 75 76 – 80 81 – 85 < 27 ng/mL <42 ng/mL 55 a 327 ng/mL 51 a 303 ng/mL 49 a 289 ng/mL 49 a 283 ng/mL 50 a 286 ng/mL 52 a 297 ng/mL 57 a 316 ng/mL 64 a 345 ng/mL 74 a 388 ng/mL 88 a 452 ng/mL 111 a 551 ng/mL 143 a 693 ng/mL 183 a 850 ng/mL 220 a 972 ng/mL 237 a 996 ng/mL 226 a 903 ng/mL 193 a 731 ng/mL 163 a 584 ng/mL 141 a 483 ng/mL 127 a 424 ng/mL 116 a 358 ng/mL 117 a 329 ng/mL 115 a 307 ng/mL 109 a 284 ng/mL 101 a 267 ng/mL 94 a 252 ng/mL 87 a 283 ng/mL 81 a 225 ng/mL 75 a 212 ng/mL 69 a 200 ng/mL 64 a 188 ng/mL 59 a 177 ng/mL 55 a 166 ng/mL 644- SOMATOMEDINA (IGFBP-3) Ver em IGFBP-3 645- SUOR (SÓDIO E CLORO) Instituto de Análises Clínicas de Santos 2152 1 Ver em sódio e cloreto. 646- TACROLIMUS Material/Colheita: Sangue com EDTA. Uso/Limitações: Monitorar o nível da droga em pacientes transplantados. Várias drogas podem alterar a concentração deste medicamento. Interferentes: Aumento fisiológico: bromocriptina, cetoconazol, ciclosporina, cimetidina, cisapride, claritromicina, cotrimazol, danazol, diltiazem, eritromicina, fluconazol, inibidores da protease, itraconazol, metilprednisolona, metoclopramide, nicardipina, nifedipina, troleandomicina, verapamil. Diminuição fisiológica: carbamazepina, etotoina, fenobarbital, fenitoína, mefenitoína, primidona, rifampicina, trimetoprim. Método: Ensaio imunoenzimático. Valor de referência: 5 a 15 ng/mL (primeiros dois meses de uso). 3 a 8 ng/mL (após dois meses de uso). 647- TBG (GLOBULINA LIGADA A TIROXINA) Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Na investigação da doença da tireóide. A dosagem do TBG é particularmente útil nos casos em que os níveis dos hormônios da tireóide não se correlacionam como por exemplo aumento do T4 e níveis normais das frações livres em pacientes clinicamente normais. A causa mais comum para seu aumento é o aumento de estrógenos endógenos e exógenos, drogas de abuso na gravidez e em várias outras patologias. A maior indicação para o teste é no diagnóstico da deficiência hereditária de TBG. No estudo da função da tireóide outros testes são mais importantes, como o T4 livre e o TSH ultra sensível. Interferentes: Diminuição fisiológica: asparaginase, citostáticos, colestipol, corticosteróides, corticotropina cortisona, danazol, dehidroepiandrosterona, estanozolol, esteróides anabólicos, fenítoina, fluoximesterona, metandrostenolona, nandrolona, noretandrolone, oximetolona, prednisona, propranolol. Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, carbamazepina, clofibrato, clormadinone, dietilestilbestrol, estilbestrol, fenotiazida, mestranol, noretinodrel, perfenazina, progesterona, tamoxifeno. Método: Quimioluminescência. Valor de referência: 0 a 1 semana:................ 3,0 a 8,0 mg/dL 1 a 12 meses:................. 3,0 a 6,0 mg/dL 2 a 10 anos:.................... 2,0 a 5,0 mg/dL Adultos:......................... 1,3 a 2,7 mg/dL 648- TEMPO DE COAGULAÇÃO (LEE -WHITE) Material/Colheita: Sangue. Punção venosa com seringa de plástico. Depois de retirada a agulha da seringa, colocar cerca de 1 mL de sangue em cada um de quatro tubos de ensaio de vidro mantidos a 37º Celsius (o teste é feito ao lado do paciente). O sangue para os testes de coagulação deve ser colhido por punção com o mínimo de estase venosa provocada pelo torniquete. Se houver dificuldade para localizar a veia durante a punção, ou se o Instituto de Análises Clínicas de Santos 2 216 1 sangue não fluir livremente na seringa, a punção deve ser reiniciada em outra veia e com o cuidado de trocar a agulha por outra nova. Uso/Limitações: Na avaliação do processo de coagulação (sistema intrínsico). É um teste de triagem obsoleto, de pequena sensibilidade e que só é informativo quando bastante prolongado, situação que ocorre nas deficiências severas dos vários fatores do sistema intrínsico de coagulação. O tempo de coagulação têm pouco valor na triagem de rotina pré-operatória: resultados normais não descartam o risco de sangramento durante a cirurgia. Este teste deve ser preferencialmente substítuido pelo Tempo de Tromboplastina Parcial Ativado. Interferentes: Aumento fisiológico: anticoagulantes , carbenecilina, dicumarol, fósforo, plicamicina, tetraciclina, warfanina Diminuição fisiológica: aminofílina, anticoncepcionais orais , epinefrina. Método: Lee - White. Valor de referência: 5 a 12 minutos. 649- TEMPO DE LISE DA EUGLOBINA Material/Colheita: Plasma citratado. O sangue para os testes de coagulação deve ser colhido em seringa de plástico, por punção da veia antecubital com o mínimo de estase venosa provocada pelo torniquete. Se houver dificuldade para localizar a veia durante a punção, ou o sangue não fluir livremente na seringa, a punção venosa deve ser reiniciada em outra veia e com o cuidado de trocar a agulha por outra nova. Imediatamente após a aspiração de 4,5 a 5 mL de sangue, retirar a agulha da seringa e suavemente, mas sem perda de tempo, transferir o sangue para o tubo de plástico com citrato de sódio a 3,8%, até exatamente o nível da marcação superior (o que corresponde a mistura de 0,5 mL de citrato de sódio com 4,5 mL de sangue). Imediatamente após a colheita, separar o plasma e encaminhar à análise. Uso/Limitações: Avalia a atividade fibrinolítica. É usada também no monitoramento da terapia com estreptoquinase. Disfibrinogenemia pode ser responsável pelo tempo anormal da lise da euglobulina. Interferentes: Diminuição fisiológica: asparaginase, clofibrato, dextram, epinefrina, estreptoquinase, exercício, genfibrosil, misoprostol, uroquinase. Método: Buckell. Valor de referência: Acima de 2 horas. 650- TEMPO DE PROTROMBINA Material/Colheita: Plasma citratado. O sangue para os testes de coagulação deve ser colhido em seringa de plástico, por punção da veia antecubital com o mínimo de estase venosa provocada pelo torniquete. Se houver dificuldade para localizar a veia durante a punção, ou o sangue não fluir livremente na seringa, a punção venosa deve ser reiniciada em outra veia e com o cuidado de trocar a agulha por outra nova. Imediatamente após a aspiração de 4,5 a 5 mL de sangue, retirar a agulha da seringa e suavemente, mas sem perda de tempo, transferir o sangue para o tubo plástico com citrato de sódio a 3,8%, até exatamente o nível da marcação superior (o que corresponde a mistura de 0,5 mL de citrato de sódio com 4,5 mL de sangue). Imediatamente após a colheita, separar o plasma e encaminhar a análise. Instituto de Análises Clínicas de Santos 2172 1 Uso/Limitações: Avalia o sistema extrínseco e comum da coagulação. O tempo prolongado deste teste é mais comumente causado por deficiências envolvendo o fibrinogênio ou os fatores II, V, VII ou X. É útil no controle da terapêutica com warfarina e serve como triagem para deficiência de vitamina K. No controle de anticoagulantes o acompanhamento é feito com o resultado expresso em RNI (Relação Normalizada Internacional), o que pressupõe o uso de uma tromboplastina que é pouco afetada pelo efeito PIVKA, e que permite comparar os resultados oriundos de laboratórios diferentes. O efeito da terapia anticoagulante acontece gradualmente, dependendo da dosagem, entre três a sete dias. Quando o anticoagulante é descontinuado o tempo de protrombina requer dois a quatro dias para voltar ao normal. Além das várias drogas que podem alterar o TP algumas ervas, também podem aumentar o RNI como ginseng, ginkgo biloba, alho, e gengibre. Interferentes: Aumento analítico: EDTA, amostra velha. Aumento fisiológico: àc. acetílsalicilico, àc. etacrinico, àc. mefenâmico, àc. nalidixico, àc. valpróico, acenocoumarol, acetohexamida, acetaminofeno, acetohexamida, alopurinol, aminopirina, amiodarona, amodiaquina, andrógenos, anestésicos, anisindiona, antag.narcóticos, antibióticos, anticoagulantes, aniconcepcionais orais, antipirina, asparaginase, aspirina, azapropazona, azlocilina, barbituratos, bromelaina, calor, carbenecilina, canamicina, catarticos, cefaloridina, cefamandol, cefalosporinas, cefazolina, cefmetazol, cefoperazona, cefotetano, ceftriaxona, cetoconazol, ciclofostamida, cimetidina cincofeno, clofibrato,cloranfenicol, clordiazepóxido, corticosteróides, clormadinona, clorpromazina, clortetraciclina, clortalidona, clostiramine, corticortropina, cremonicia, dantroleno, democloclina, dextrano, dextrotiroxina, diazóxido, dicumarol, diflunisal, dipirona, dissulfiram, diuréticos, doxiciclina, eritromicina, esteróides anab., estreptomicina, estrógenos, etanol, exercício, fenilbutazona, feniramidol, fenitoína, fósforo, floxuridina, fluconazol, fluoretos, fluoximesterona, glucagônio, glutetimida, guanetidina, halotano, heparina, hidrato cloral, hidróxido magnésio, hidroxizina, imipenem, indometacina, isoniazida, laxantes, levotiroxina, liotrix, lornoxicano, inibidores da MAO, meclofenamato, mepazina, metronidazol, mercaptopurina, metandrostenolona, metotrexato, metoxiflurano, metildopa, metilfenidato, metiltestosterona, metiltiouracil, miconazol, mitramicina, minociclina, moxalactano, nandrolana, narcóticos, neomicina, niacina, noretandrolona, nortriptilina, óleo mineral, ouro, oxifembuzatana, oxifenizatina, oximetolona, penicilina, piroxicano, plicamicina, probenecida, proclorprazina, promazina, propiltiouracil, pirazinamida, quinidina, quinina, reserpina, rifampicina, sulfatrozol, succinil, sulfaclorpiridazina, sulfametizol, sulfametoxazol, sulfatiazol, sulfimpirazona, sulfisoxazol, sulfonamidas, suramidas, tamoxifeno, terapia c/ Raios X, tetraciclinas, tiazidas, tireóide, tolazamida, tolbutamida, trifluoperazina, trimetoprim, vitamina A, warfarina. Diminuição fisiológica: ác. ascórbico, amobarbital, antiácidos, anticoncepcionais orais, antihistamínicos, aspirina, azatioprina, barbital, barbituratos, benazepril, butabarbital cafeína, canamicina, carbamazepina, clordana, clordiazepóxido, colestiramina, colchicina, corticosteróides, corticotropina, cortisona, dicloralfenazona, digitálicos, diuréticos, EDTA, espironolactona, esteróides anab., etanol, etclorvinol, fenobarbital, fitonadiona, glutetimida , griseofulvina, haloperidol, heptabarbital, hidrato de cloral, meprobamato, metaqualona, metarbital, nicotina, orfenadrina, paraldeído, penicilina, primidona, reserpina, rifampicina secobarbital, simeticone, tetraciclina, tiotixeno, tolbultamida, vitamina K, xantina, warfarina. Método: Quick. Valor de referência: atividade: 80 a 110% RNI : 1,0 RNI – 2 a 3 ( anticoagulação convencional ) RNI – 2,5 a 3,5 ( anticoagulação intensa ) Instituto de Análises Clínicas de Santos 2 218 1 651- TEMPO DE SANGRAMENTO (DUKE) Material/Colheita: Sangue. O teste é feito por uma incisão no lóbulo da orelha ou na face lateral interna do dedo mediano utilizando lanceta especial. Uso/Limitações: Avalia a função plaquetária e vascular. O teste sofre alterações com várias drogas. Não deve ser feito antes de decorrido uma semana da ingestão de qualquer medicamento contendo aspirina e alguns produtos naturais (ervas) como ginko biloba, alho, ginseng e gengibre. É um teste pouco sensível e um resultado normal não descarta defeito na hemostasia. Interferentes: Aumento fisiológico: ác. acetilsalícilico, ác.aminocapróico, ác. valpróico, ampicilina, aspirina, carbenecilina, cetorolac, cilostazol, dextram, estreptoquinase, etanol, fluoxetina, flurbiprofeno, fluoxene, halotano, heparina, moxalactano, nafcilina, naproxeno, nifedipina, penicilina, óleo de canola, piroxicano, plicamicina, propranolol, sulindac, ticarcilina, ticlopidine, tolmetina, warfarina. Diminuição fisiológica: desmopressina. Método: Duke. Valor de referência: 1 a 4 minutos. 652- TEMPO DE TROMBINA Material/Colheita: Plasma citratado. O sangue para os testes de coagulação deve ser colhido em seringa de plástico, por punção da veia antecubital com o mínimo de estase venosa provocada pelo torniquete. Se houver dificuldade para localizar a veia durante a punção, ou o sangue não fluir livremente na seringa, a punção venosa deve ser reiniciada em outra veia e com o cuidado de trocar a agulha por outra nova. Imediatamente após a aspiração de 4,5 a 5 mL de sangue, retirar a agulha da seringa e suavemente, mas sem perda de tempo, transferir o sangue para o tubo de plástico com citrato de sódio a 3,8% até exatamente o nivel da marcação superior (o que corresponde a mistura de 0,5 mL de citrato de sódio com 4,5 mL de sangue). Imediatamente após a colheita, separar o plasma e encaminhar à análise. Uso/Limitações: É útil na hipofibrinogenemia severa, disfibrinogenemia, na presença de anticoagulantes do tipo da heparina, no diagnóstico e monitoramento da coagulação intravascular disseminada e na fibrinólise. É afetado pela concentração e atividade do fibrinogênio, dos produtos de degradação da fibrina e pela presença de substâncias inibidoras como heparina. Interferentes: Aumento fisiológico: anistreplase, asparaginase, estreptoquinase, heparina, suramim, uroquinase. Diminuição fisiológica: dextram. Método: Rapaport. Valor de referência: Relação paciente/normal < 1,3. 653- TEMPO DE TROMBOPLASTINA PARCIAL ATIVADO Material/Colheita: Plasma citratado. O sangue para os testes de coagulação deve ser colhido em seringa de plástico, por punção da veia antecubital com o mínimo de estase venosa provocada pelo torniquete. Se houver dificuldade para localizar a veia durante a punção, ou o sangue não fluir livremente na seringa, a punção venosa deve ser reiniciada em outra veia e com o cuidado de trocar a agulha por outra nova. Imediatamente após a aspiração de 4,5 a 5 mL de sangue, retirar a agulha da seringa e Instituto de Análises Clínicas de Santos 2192 1 suavemente, mas sem perda de tempo, transferir o sangue para o tubo de plástico com citrato de sódio a 3,8% até exatamente o nível da marcação superior (o que corresponde a mistura de 0,5 mL de citrato de sódio com 4,5 mL de sangue). Imediatamente após a colheita, separar o plasma e encaminhar à análise. Preparo do paciente: Colher o material 1 hora antes da próxima dose de heparina (não é aplicável quando a heparina é dada EV continuadamente). Não deve ser feito se o sangue for colhido menos que 3 horas após uma dose de heparina. Uso/Limitações: Avalia o sistema intrínsico de coagulação (fatores VIII, IX e XII). É menos sensível para deficiências dos fatores II, V, X e fibrinogênio. Útil no monitoramento da terapia por heparina em situações onde a dose de heparina não seja muito alta. Ajuda na triagem para a presença de hemofilia A e B clássicas, deficiências congênitas de alguns fatores, disfibrinogenemia, coagulação intravascular disseminada, insuficiência hepática, deficiência de vitamina K. Está prolongado na presença de inibidores da coagulação do tipo anti-fosfolipídeos, como é o caso dos anticorpos lúpicos, na insuficiência hepática, na deficiência de vitamina K e com o consumo de ervas como ginko biloba, ginseng, gengibre e outras. Aumento fisiológico: anistreplase, agts. radiográficos, asparaginase, azlocilina, aztreonam, cefamandol, cefoperazona, clorpromazina, dextrano, fenitoina, heparina, metronidazol tolmetina, naloxona, ouro. Diminuição analítica: hemólise, oxalato. Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, estrógenos, exercício Causas Hereditárias de alterações do TTPA e TP. TTPA prolongado e TP normal: deficiência do(s) fator (es) VIII, IX, XI e ou XII. TTPA normal e TP prolongado: deficiência do fator VII e ocasionalmente deficiências moderadas do (s) fator (es) II, V, X e ou fibrinogênio. TTPA prolongado e TP prolongado: deficiência do(s) fator (es) II, V, X e ou fibrinogênio ou deficiências múltiplas. Método: Biggs. Valor de referência: Até 10 segundos acima do tempo controle normal. 654- TEOFILINA Material/Colheita: Soro . Deve ser colhido no momento em que é atingida a concentração plasmática máxima, em geral, duas horas após dose oral ou 30 minutos após dose EV. Uso/Limitações: Monitorização terapêutica da droga. Além de drogas, muitas condições anormais podem aumentar a concentração do medicamento no sangue. Interage com outras drogas (inclusive antibióticos) e seu uso está em declínio. Interferentes: Aumento analítico: ác. acetilsalícilico, ampicilina, clindamicina, cloroteofilina, clorotiazida fenobarbital, fenítoina, fenobarbital, prednisona, salicilato, teobromina, terbutaline. Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, alopurinol, betabloqueadores, cetoconazol, cimetidina, ciprofloxacina, diltiazem, disulfiram, enoxacina, eritromicina, famotidina, furosemide, interferom, isoniazida, metoprolol, mexiletine, morizicine, norfloxacina, ofloxacina, pefloxacina, propranolol, ranitidina, tiabendazol, troleandomicina, vacina influenza, verapamil, viloxazina. Diminuição fisiológica: carbamazepina, diritromicina, felodipina, fenítoina, fenobarbital furosemide, morizicina, nifedipine, pentobarbital, rifampicina, sucralfate, terbutalida. Instituto de Análises Clínicas de Santos 2 220 2 Método: Polarização de fluorescência. Valor de referência: 10 a 20 ug/mL. Concentração tóxica acima de 20 ug/mL. 655- TESTE ACTH ( ESTÍMULO ) DOSAGEM DE CORTISOL Ver em Cortisol – estímulo com ACTH. 656- TESTE DE ACTH - ESTÍMULO COM INSULINA. Ver em ACTH –Teste de estímulo. 657- TESTE DE RASTREAMENTO DO DIABETES GESTACIONAL Material/Colheita: Plasma com fluoreto de sódio e EDTA. Jejum de 10 horas. Colher glicemia em jejum, administrar 50 g de glicose e colher nova amostra uma hora após. Uso/Limitações: Indicado para gestantes que estiverem entre a 24a e 28a semana de gravidez, antes de realizar a curva glicêmica. Interferentes: Ver em glicose. Valor de referência: O valor limite após sobrecarga é de 140 mg/dL. Quando este valor é ultrapassado, solicita-se a curva glicêmica gestacional. 658- TESTE DO PEZINHO Material/Colheita: Sangue. O sangue é obtido por punção do calcanhar e colhido em papel de filtro especial. Preparo do paciente: O teste deve ser feito entre três a sete dias após o nascimento, quando o recém-nascido já tenha se alimentado com proteína por 24 horas, isto é, logo antes da alta hospitalar. Para crianças de menor peso o teste deve ser feito entre quatro a dez dias após o nascimento. Quando o recém-nascido tem alta rapidamente (menos de 24 horas do nascimento), o teste pode ser feito depois da alta da maternidade. Uso/Limitações: É um teste de triagem para vários distúrbios do metabolismo do RN. Junto com essa pesquisa de erros inatos do metabolismo, poderá, tambem, ser incluida a triagem para algumas infecções congênitas. Este teste está organizado em tres grupos de exames, que serão executados de acordo com a solicitação médica: Teste Padrão ampliado: Pesquisa a fenilcetonúria (PKU), aminoácidopatias (cromatografia de aminoácidos), hemoglobinopatias, hipotiroidismo congênito (TSH e T4), hiperplasia adrenal congênita (17- OH progesterona), hipotiroidismo congênito (T4) e fibrose cística (Tripsina Imuno Reativa - IRT). Teste Padrão Master: Pesquisa todos os do teste padrão ampliado, mais: sífilis ( IgM) , citomegalovirus ( IgM) , rubéola (IgM), toxoplasmose (IgM), Chagas ( anticorpos totais) e deficiência de glicose - 6 - fosfato desidrogenase. Teste Expandido: Pesquisa todos os do teste padrão ampliado e do teste padrão master, mais: aminoácidopatias, distúrbios do ciclo da úreia, distúrbios dos ácidos orgânicos, distúrbios da oxidação dos ácidos graxos e dosagem da fenilalanina, utilizando a técnica da Espectrometria de Massas em Tandem. Valor de referência: PESQUISA DE HIPOTIREOIDISMO CONGÊNITO Instituto de Análises Clínicas de Santos 2212 2 T4 (Tiroxina) método: imunofluorimétrico TSH (Tireotropina) neonatal Método: imunofluorimétrico VR: 6,0 a 17,5 mcg/dL VR: Até 7 dias= até 15 mcU/mL Após 7 dias= até 10 mcU/mL PESQUISA DE HIPERPLASIA ADRENAL CONGÊNITA 17- Alfa – OH – Progesterona VR: RN a termo = até 15 ng/mL Método: imunofluorimétrico RN prematuro= até 20 mg/mL PESQUISA DE FIBROSE CÍSTICA IRT (Tripsina Imuno-Reativa) Método: imunofluorimétrico VR: até 14 dias: < 90,0 ng/mL após 14 dias: < 70,0 ng/mL PESQUISA DE GALACTOSEMIA Galactose total Método: enzimático quantitativo VR: até 10,0 mg/dL PESQUISA DE FENILCETONÚRIA. Fenilalanina. Método: enzimático quantitativo VR: até 3,5 mg/dL PESQUISA DE AMINOACIDOPATIAS VR: ausentes Cromatografia de aminoácidos Método: cromatografia CD, investigando cistinose, citrulinemia, fenilcetonúria, hidroxiprolinemia, hiperargininemia, hiperfenilalaninemia, hiperglicinemia, hiperlisinemia, hipermetioninemia, hiperornitinemia, hiperprolinemia, hipervalinemia, histidinemia, homocistinúria, tirosinemia, xarope de bordo. PESQUISA DE DEFICIÊNCIA DE BIOTINIDASE Atividade da Biotinidase Método: colorimétrico VR: atividade normal PESQUISA DE TOXOPLASMOSE CONGÊNITA Anticorpo IgM anti-Toxoplasma gondii Método: enzimaimunoensaio VR: não reagente PESQUISA DEHEMOGLOBINAS ANORMAIS VR: ausentes Método: cromatografia em HPLC ou IEF, investigando os fenotipos HbFA (padrão normal), HbFS, HbFAS, HbFC, HbFSC, HbFAC, HbFAD, HbFAE, HbFSA (S-beta talassemia), PESQUISA DE SÍFILIS CONGÊNITA Anticorpo IgM anti-T. pallidum Método: enzimaimunoensaio VR: não reagente PESQUISA DE CITOMEGALOVIRUS CONGÊNITO Anticorpos IgM anti- CMV Método: enzimaimunoensaio VR: não reagente PESQUISA DE RUBÉOLA CONGÊNITA. IgM anti-virus da rubéola Método: enzimaimunoensaio VR: não reagente Instituto de Análises Clínicas de Santos 2 222 2 PESQUISA DE CHAGAS CONGÊNITA Anticorpos IgG anti-Trypanosoma cruzi Método imunoenzimático VR: não reagente PESQUISA DE DEFICIÊNCIA DE G6PD Glicose 6-fosfato desidrogensase................................ VR: normal Método: cinético – UV PESQUISA DE DISTÚRBIOS DOS ÁCIDOS GRAXOS ORGÂNICOS Pesquisa de distúrbios.....................................................VR: normal Método: avaliação das acilcarnitinas por Espectrometria de Massa em Tandem, investigando Metilmalônica (MMA), Propiônica (PA), Isovalérica (IVA), Glutárica tipo I (GA-I), Deficiência múltipla de carboxilases (MCD), Deficiência de: 3-hidroxi 3metilglutaril-CoA liase (HMG-CoA-liase), 3-metilcrotonil-CoA-carboxilase (3-MMC, 3metilcrotonilglicinúria), Betacetotiolase (BKT), 2-metilbutiril-CoA desidrogenase (2MBCD), Isobutiril-CoA desidrogenase (IBCD). PESQUISA DE DISTÚRBIOS DA BETA OXIDAÇÃO DOS ÁCIDOS GRAXOS Pesquisa de distúrbios VR: normal Método: avaliação das acilcarnitinas por Espectrometria de Massa em Tandem, investigando deficiência de Transportador de carnitina, Carnitina-palmitoiltransferase tipos I e II (CPTI / CPTII), Carnitina-acilcarnitina translocase (CAT), Acil-CoA desidrogenase de cadeia curta (SCAD), Acil-CoA desidrogenase de cadeia média (MCAD), Acil-CoA desidrogenase de cadeia muito longa (VLCAD), 3-hidroxi-acil-CoA desidrogenase de cadeia longa (LCHAD), Proteína trifuncional (TFP) e Deficiência múltipla de acil-CoA desidrogenase (MAD) (= Acidemia glutárica tipo II). PESQUISA DE DISTÚRBIOS DO CICLO DA UREIA Pesquisa de distúrbios VR: normal Método: avaliação de aminoácidos por Espectrometria de Massa em Tandem, investigando Argininemia, Citrulinemia, Acidúria argininossuccínica, Hiperornitinemias (incluindo síndrome de Hiperamonemia, Hiperornitinemia e Homocitrulinúria (HHH) e Atrofia girata da coróide e retina. PESQUISA DE AMINOACIDOPATIAS POR TANDEM Avaliação dos aminoácidos VR: normal Método: avaliação de aminoácidos por Espectrometria de Massa em Tandem, investigando Homocistinúria e outras Hipermetioninemias: doença de urina em Xarope de Bordo (MSUD), Fenilcetonúria (PKU), e outras Hiperfenilalaninemias: Tirosinemias incluindo a Tirosinemia Transitória do recém nascido e as Tirosinemias hereditárias tipos I, II e III. DOSAGEM DA FENILALANINA Método: Espectrometria de Massa em Tandem VR: prematuro até 30 dias: até 2,6 mg/dL a termo até 30 dias: até 2,4 mg/dL a termo + de 30 dias: até 2,2 mg/dL 659- T4 Instituto de Análises Clínicas de Santos 2232 2 Ver em Tiroxina. 660- T4 NEONATAL Material/Colheita: Sangue em papel de filtro especial. Preparo do paciente: O teste deve ser feito entre três a sete dias após o nascimento. Uso/Limitações: Triagem para hipotiroidismo congênito. Faz parte do teste do pezinho. Resultados falsos negativos podem ocorrer quando a triagem é feita só com o T4. Método: Fluorimétrico. Valor de referência: 6,0 a 17,5 mcg/dL 661- TESTOSTERONA LIVRE Material/Colheita: Soro. Pool de duas amostras, colhidas com um intervalo de 30’ para minimizar a flutuação fisiológica. Separar o soro imediatamente e congelar. Uso/Limitações: Na avaliação da função gonadal e adrenal. É um teste mais eficiente do que a testosterona total. Interferentes: Aumento fisiológico: danazol, troleandomicina. Diminuição fisiológica: ác.valpróico, anticoncepcionaios orais, anticonvulsivantes, carbamazepina, cetoconazol, ciproterona, dexametasona, dietilestilbestrol, estanozolol, fenitoína, nafarelina, nandrolone, pravastatina, primidona, tetraciclina. Método: Radioimunoensaio. Valor de referência: Mulheres: Pré - púberes:..................... < 1,9 picog/mL Púberes (até 19 anos):........ < 4,0 picog/mL 20 a 39 anos:...................... < 2,6 picog/mL 40 a 59 anos....................... < 2,1 picog/mL 60 a 80 anos....................... < 1,6 picog/mL Homens: Pré – púberes:.................... < 2,3 picog/mL Puberes (até 19 anos):........ 6,1 a 29,7 picog/mL 20 a 39 anos:...................... 8,8 a 27,0 picog/mL 40 a 59 anos:......................7,2 a 23,00 picog/mL 60 a 80 anos: .................... 5,6 a 19,00 picog/mL 662- TESTOSTERONA – TESTE DE ESTÍMULO COM PREGNYL (RESERVA TESTICULAR) Material/Colheita: Soro. Colher testosterona basal após jejum de oito horas, pela manhã. Fazer “pool” de duas amostras colhidas com intervalo de 45 minutos para minimizar a flutuação fisiológica. Aplicar por via intramuscular o hCG (Profasi- Pregnyl) 100 unidades/Kg de peso corpóreo até um máximo de 4000 unidades. Colher soro no quarto dia, após o estímulo, para nova dosagem. O mesmo procedimento pode ser usado para avaliação da reserva secretória de estradiol e DHT. Uso/Limitações: Na avaliação do hipogonadismo. Interferentes: Ver em Testosterona. Método: Fluoroimunoensaio com anticorpos monoclonais. Valor de referência: Indivíduos normais apresentarão níveis equivalentes ao dobro dos valores basais. Instituto de Análises Clínicas de Santos 2 224 2 663- TESTOSTERONA TOTAL Material/Colheita: Soro. Pool de duas amostras, colhidas com um intervalo de 30’ para minimizar a flutuação fisiológica. Separar o soro imediatamente e congelar. Uso/Limitações: Na avaliação da função gonadal e adrenal. A testosterona total pode estar normal enquanto a livre pode estar aumentada nas mulheres com hirsutismo. Interferentes: Aumento analítico: colesterol, danazol, dehidrotestosterona. Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, atividade sexual (homem), barbituratos, bromocriptina, cimetidina, clomifeno, danazol, dehidroepiandrosterona, esteróides anab. estrógenos, fenitoína, finasteride, gonadotrofinas, gosereline (início), gravidez, idade, levonorgestrel, menstruação, mifepristone, moclobemide, nafarelina (homens), nilutamida, postura ereta, pravastatina, rifampicina, tabagismo, tamoxifeno, testosterona, variação diurna Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, buserelina, carbamazepina , cetoconazol, ciclofosfamida, ciproterona, danazol, dexametasona, dietilestilbestrol, digoxina, espironolactona, estanozolol, etanol, fenoldopam, glicose , goserelina, halotano, levonorgestrel, leuprolide, medroxiprogesterona, metandrostenolona, metilprednisolona metirapona, nafarelina, nadrolona, octreotide, pravastatina, prednisona, tetraciclina, tioridazida Método: Eletroquimioluminescência. Valor de referência: Homens: ........................... . 280 a 800 ng/mL Mulheres:............................ 6,0 a 82 ng/mL Meninos < 1 ano:................ 12 a 21 ng/mL Meninos de 1 a 6 anos:....... 3 a 32 ng/mL Meninos 7 a 12 anos:......... . 3 a 68 ng/mL Meninos de 13 a 17 anos:... 28 a 1.100 ng/mL 664- TIOCIANATO (CIANETOS E NITRILAS ALIFÁTICAS) Material/Colheita: Urina. Colher amostra após a jornada de trabalho. Refrigerar. Uso/Limitações: Avaliar exposição a cianetos e nitrilas alifáticas. Devido ao rápido metabolismo da droga, o resultado é em geral inútil do ponto de vista clínico. Tabagismo e produtos a base de mandioca dão resultados alterados. Interferentes: Aumento fisiológico: antibióticos, tabagismo. Método: Espectrofotometria. Valor de referência: Para não fumantes:.............................................................. < 2,5 mg/g creatinina. IBPM para cianetos e nitrilas em não fumantes:................. < 40,0 mg/g creatinina. 665- TIREOESTIMULANTE (TSH), HORMÔNIO (ULTRA SENSÍVEL) Material/Colheita: Soro. Separar o soro rapidamente e refrigerar. Uso/Limitações: Este hormônio é produzido pela pituitária anterior e estimula a secreção de T4 (tiroxina) e T3 (triiodotironina). É o teste primário para a função da tireóide. Foi, no início, utilizado para o diagnóstico de hipotiroismo primário mas, atualmente, com a técnica ultra-sensível é usado também para o diagnóstico de hipertiroidismo. Com esta técnica ultra-sensível, um resultado normal é forte evidência de eutiroidismo. O teste sofre alterações com várias drogas e pode ser afetado pelo estresse e doenças severas não tiroidianas. Não está aumentado no hipotiroidismo secundário nem hipotalâmico. Interferentes: Instituto de Análises Clínicas de Santos 2252 2 Aumento fisiológico: ác.iopanóico, ác. valpróico, agts. radiográficos, aminoglutetimida, amiodarona, atenolol, benserazida, domperidona , eritrosina, fenitoína, flunarizina furosemida, hemodiálise, iodetos, ipodato, lítio, lovastatina, metimazol, metoclopramida, monoiodotirosina, morfina, prazosina, prednisona, propranolol, rifampicina, sulfatoferroso, sulpiridina, TRH, variação diurna Diminuição fisiológica: amiodarona, ác. fusárico, apomorfina, aspirina, bombesina, carbamazepina, citostáticos, corticosteróides, danazol, dobutamina, dopamina, clofibrato, esteróides anab., fenoldopam, GHRH, glicocorticóides, hemodiálise, heparina, hidrocortisona, interferon, iodoamide, jejum, levodopa, IGF-1, levotiroxina, lisurida, metergolina, nifedipina, octreotide, peribedil, pimazida, piridoxina, somatostatina, tiroxina, triiodotironina, troleandomicina. Método: Eletroquimioluminescência. Valor de referência: Adultos Eutireoideos.................................................... 0,4 a 4,5 µUI/mL RN < 3 dias..................................................... 5,17 a 14,6 µUI/mL 4 a 30 dias....................................................... 0,43 a 16,1 µUI/mL 2 a 12 meses.................................................... 0,62 a 8,05 µUI/mL 2 a 6 anos........................................................ 0,54 a 4,53 µUI/mL 7 a 17 anos...................................................... 0,66 a 4,14 µUI/mL 12 a 19 anos.................................................... 0,53 a 3,59 µUI/mL 666- TIREOESTIMULANTE – TESTE DE ESTÍMULO COM TRH Material/Colheita: Soro após jejum de 8horas. Manter paciente em repouso com a veia posicionada e mantida com solução fisiológica e colher amostra basal. Administrar 200 µg de TRH via endovenosa e aos 30’, 45’, 60’ e 90 minutos colher TSH. Uso/Limitações: Na avaliação de reserva hipofisária do TSH e nos casos limítrofes de patologias tireoideanas. Algumas condições, como depressão, jejum maior que 48 horas, além de medicamentos (ver em TSH e HPL), podem diminuir a resposta do TSH. Em casos de crianças conversar antes com o médico patologista. Interferentes: Ver em TSH. Interpretações: Normal: incremento de no mínimo 5 mUI/L ou um aumento de cerca de dez vezes o valor basal, nos tempos 15’ a 30 minutos. Resposta exacerbada aos 15’ a 30 minutos sugere hipotiroidismos terciário. Resposta exarcebada e tardia (pico entre 45” a 60 minutos) sugere hipotiroidismo terciário. Falha na resposta sugere hipotiroidismo secundário ou supressão do e ixo hipotálamo-hipofisário por excesso de hormônios tiroideanos endógenos ou exógenos. Resposta inadequada ao teste pode ser observada em idosos, quadros depressivos, acrome gália, insuficiência renal crônica, uso de glicocorticóides ou drogas dopaminérgicas. Efeitos colaterais: pode ocorrer pequena elevação da pressão arterial, tontura, náuseas, gosto amargo, rubor, calor facial e/ou perineal, desejo miccional, taquicardia. Os sintomas são efêmeros e não requerem interrupção da prova. Contra indicações: Não há Comentários: O TSH é um hormônio produzido e liberado pelas células hipofisárias (tireotrofos), e está sob controle do hipotálamo (através do TRH, principalmente) e hormônios tiroidianos. A administração do TRH é útil na avaliação do eixo hipotálamo-hipófise-tiroideano, e realizado em casos de suspeita de hipotiroidismo de causa central (tumores, pós cirurgia ou radioterapia, e outras causas de hipopituitarismo). Em casos de dano hipofisário a resposta é baixa, enquanto no dano hipotalâmico observa-se resposta normal ou exagerada. Contudo, alguns indivíduos com doença Instituto de Análises Clínicas de Santos 2 226 2 hipofisária podem responder ao TRH. Antes do advento da medida do TSH por métodos ultrasensíveis, era utilizado para o diagnóstico de tirotoxicose. Método : Eletroquimioluminescência. Valor de referência: Na resposta típica encontra-se aumento do TSH entre cinco a dez vezes o valor basal. Respostas achatadas são encontrados do hipotiroidismo. No hipotiroismo secundário a desordens hipotalâmicas pode haver resultados dentro dos limites normais. 667- TIPAGEM SANGUÍNEA Ver em Grupo sanguíneo e Fator Rh. 668- TIREOGLOBULINA Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Seu maior uso clínico é no acompanhamento de carcinomas tireoidianos após cirurgia. Não deve ser usado como teste de triagem para carcinoma da tireóide. Não é válido como marcador tumoral de carcinoma anaplástico ou medular da tireóide. Valores normais podem ser encontrados em pacientes com carcinomas de tireóide pequenos. Está aumentado em várias desordens da tireóide. Interferentes: Diminuição fisiológica: neomicina, tiroxina Método: Imunofluorimétrico. Valor de referência: Normais:................ 2 a 35 mg/mL Suprimidos:........... < 2 mg/mL 669- TIRÓIDE- ANTICORPOS Ver em anticorpo anti tiróide. 670- TIROSINA Material/Colheita: Plasma heparinizado ou urina. Amostra isolada de urina colhida com assepsia. Preparo do paciente: O teste deve ser feito entre três a sete dias após o nascimento, quando o recém- nascido já tenha se alimentado com proteína por 24 horas, isto é, logo antes da alta hospitalar. Para crianças de menor peso o teste deve ser feito entre 4 a 10 dias após o nascimento. Quando o recém nascido tem alta rapidamente (menos de 24 horas do nascimento), o teste pode ser feito depois da alta. Uso/Limitações: Na investigação de alterações metabólicas do enzima. Os níveis de tirosina são altos no recém- nascido prematuro. Interferentes: Aumento analítico (soro): ác. hidroxindolacético, aspirina, hemólise, tiramina, triptofano, tirosina. Aumento fisiológico (soro): metirosina, obesidade, triiodototironina, variação diurna. Diminuição fisiológica (soro): ác. ascórbico, andrógenos, anticoncepcionais orais, dietilestilbestrol, epinetrina, estradiol, etinil, glicose, glucagônio, gravidez, hidrocortisona, histidina, mesterolona, mestranol, testosterona. Instituto de Análises Clínicas de Santos 2272 2 Aumento fisiológico (urina): diuréticos. Diminuição fisiológica (urina): exercício, postura ereta, variação diurna. Método: Cromatografia líquida. Valor de referência (Soro): (Urina): < 1 mês: 55 a 147 umol/L adultos: 34 a 112 umol/L < 1 mês:220 a 1.650 nmol/mg de creatinina adultos: 90 a 290 nmol/mg de creatinina. 671- TIROXINA (T4 – TETRAIODOTIRONINA) Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: É um bom teste de triagem para função da tireóide. O T4 pode estar aumentado com ingestão excessiva de iodo ou com o uso não declarado de tiroxina. O nível de T4 pode estar anormal na presença de doença sistêmica não tireoideana, inclusive doença hepática. O T4 é menos sensível do que o TSH ultra-sensível no diagnóstico de hipotiroidismo primário na fase inicial ou de hipertiroidismo. Várias drogas também podem levar a resultados alterados. Interferentes: Diminuição fisiológica: ácido aminosalicílico, ácido valpróico, aminoglutetimide, amiodarone, anticonvulsivantes, asparagaginase, aspirina, atenolol, barbituratos, carbamazepina, carbimazol, cetoconazol, citostáticos, clorpromazina, clorpropamide, clofibrate, colestiramina, colestipol, corticosteróides, corticotropina, co-trimexazol, danazol, DHEA., dexametazona, diazepam, dinitrofenol, estanozolol, esteróides anab., fenotiazídicos, fenitoína, ferro, furosemida, glicocorticoídes, halofenato, interferom, iodetos, isotretinoina, itraconazol, lovastatina, metimazol, metiltiouracil, mitotano, oxifembutazona, penicilanina, penicilina, primidona, ranitidina, reserpina, rifampicina, salicilato, somatostatina, somatotropina, sulfoniluréia, terbutalina, tetraclorotironina, tolbutamida, triiodotironina Aumento analítico: ácido iopanóico, ác. tetraiodoacético, agts. radiográficos, amiodarone, diiodotirosina, iotiouracil, metimazol, propranolol, propiltiouracil, tiroxina, triiodotironina. Diminuição analítica: danazol, diflunisal, oxifembutazona. Aumento fisiológico: agts. radiográficos, amiodarona, anticoncepcionais orais, clofibrato, corticosteróides, estilbestrol, éter, fenotiazida, fenitoína, fluoracil, glicocorticóides, halofenato, insulina, ipodato, levarterenol, levodopa, levotiroxina, lítio, lovastatina, mestranol, opiáceos, orfenadrina, prazosina, propiltiouracil, propranolol, prostaglandinas, tamoxifeno, tireotrofina, tiroxina, TRH. Método: Eletroquimioluminescência. Valor de referência: Adultos:........................ 5,2 a 12,5 ug/dL 1 a 3 dias:..................... 11,8 a 22,6 ug/dL 1 a 2 semanas:.............. 9,8 a 16,6 ug/dL 1 a 4 meses:.................. 7,2 a 14,4 ug/dL 4 a 12 meses:................ 7,8 a 16,5 ug/dL 1 a 5 anos:..................... 7,3 a 15,0 ug/dL 5 a 10 anos:................... 6,4 a 13,3 ug/dL 10 a 15 anos:................. 5,6 a 11,7 ug/dL Instituto de Análises Clínicas de Santos 2 228 2 672- TIROXINA (T4) LIVRE Material/Colheita: Soro. Separar o soro rapidamente e congelar. Uso/Limitações: É um teste sensível para a função tiroidiana. É muito útil quando são encontradas alterações no TBG ou quando o resultado dos testes convencionais são limítrofes ou incompatíveis com o quadro clínico. Várias drogas podem aumentar ou diminuir. Níveis aumentados de T4 podem ser encontrados em pessoas sem problemas de tireóide; tais elevações são transitórias. Interferentes: Aumento analítico: carbamazepina, fenitoína, furosemide, heparina, probenecide. Aumento fisiológico: ác.iopanóico, ác. valpróico, agts. radiográficos, amiodarone, aspirina, danazol, estrógenos, fenitoína, furosemida, halofenato, hemodiálise, levotiroxina, metimazol, propranolol, propiltiouracil, tamoxifeno, tiroxina. Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, anticonvulsivantes, asparaginase, carbamazepina, chumbo, clofibrato, corticosteróides, esteóides anab., fenclofenaco, fenobarbital, fenilbutazona, fenitoína, furosemida, heroína, IGF-1, isotretinoína, levotiroxina, lítio, mestranol metadona, noretindrona, ranitidina Método: Eletroquimioluminescência. Valor de referência: 0, 93 a 1,7 ng/dL Adultos: 0,66 a 2,71 ng/dL RN: 4 a 30 dias: 0,83 a 3,09 ng/dL 2 a 12 meses: 0,48 a 2,34 ng/dL 2 a 6 anos: 0,85 a 1,75 ng/dL 7 a 11 anos: 0,90 a 1,67 ng/dL 0,93 a 1,60 ng/dL 12 a 19 anos: Grávidas: 1º Trimestre:.............. .0,9 a 2,2 ng/dL 3º Trimestre:..................0,7 a 2,1 ng/dL 673- TOXOCARIOSE, SOROLOGIA PARA Material/Colheita: Soro. A colheita deve ser feita no início da doença e duas ou três semanas mais tarde, para pesquisar mudança significativa de título. Uso/Limitações: No diagnóstico de toxocariose. Método: Enzimaimunoensaio Valor de referência: negativo. 674- TOXOPLASMOSE – PCR Material/Colheita: Sangue com EDTA/Líquido amniótico. Uso/Limitações: No diagnóstico de toxoplasmose. Este teste pode apresentar resultados falsos positivos e negativos. Método: PCR. Valor de referência: Não reagente. 675- TOXOPLASMOSE, SOROLOGIA PARA (IgG e IgM) Material/Colheita: Soro. Instituto de Análises Clínicas de Santos 2292 2 Uso/Limitações: No diagnóstico de infecção atual ou para documentar infecção passada. Títulos altos em geral são sugestivos de infecção ativa, mas em algumas pessoas os títulos podem permanecer altos por anos. Assim, o diagnóstico de uma infecção ativa ou passada deve ser feita utilizando-se pelo menos de dois tipos de técnicas, como imunofluorêscencia indireta e hemaglutinação, para se chegar a conclusão. A pesquisa de IgM é importante, mas, a metodologia usada atualmente, por ser extremamente sensível, perde a característica de anticorpo marcador de infecção recente, como também ocorre com vários outros testes do tipo lgM. É útil no diagnóstico da infecção congênita pelo Toxoplasma. O teste de avidez da IgG pode também ser usado principalmente na presença de anticorpos do tipo IgM. Se o resultado do teste de avidez for maior que 70%, indica infecção que ocorreu há mais de três meses. Resultados inferiores a 30% sugerem infecção recente (menos que dois meses). Valores entre 30 e 70% são de difícil interpretação. Em pacientes imunocomprometidos o teste de avidez não é útil para diagnosticar reativação de infecção. Método: Quimioluminescência. Valor de referência: não reagente. 676- TRAB ( ANTICORPO ANTI-RECEPTOR DA TIROTROFINA) - (ANTICORPO ANTI-RECEPTOR DO TSH) Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: É um auto-anticorpo importante na patogênese da tireotoxicose na doença de Basedow Graves, e utilizado no seu diagnóstico e acompanhamento. Resultados falsos positivos podem ser encontrados em 4% da população normal. Método: Ensaio radioreceptor. Valor de referência: < 10 U/L. 677- TRANSAMINASE OXALACÉTICA (ASPARTATO AMINOTRANSFERASE) Material/Colheita: Soro. Evitar hemólise Uso/Limitações: Na avaliação de hepatopatias (dano do hepatocito), infarto do miocárdio (atinge pico em 24 h. e retorna ao normal em 3-7 dias), miopatias, mixedemas, anemias hemolíticas entre outros. Por ser uma enzima de localização citoplasmática e tambem mitocondrial, nas pequenas lesões do hepatocito que sòmente alteram a permeabilidade da membrana, há saída para o plasma apenas das transaminases citoplasmáticas (oxalacética e pirúvica, mas com predomínio desta, pois é a que existe em maior quantidade no citoplasma). Nas lesões mais profundas do hepatocito, há saída das transaminases citoplasmáticas e tambem da mitocondrial [oxalacética], agora com predomínio da oxalacética sobre a pirúvica. Interferentes: Aumento analítico: ác.aceltilsalicílico, ác.aminossalicílico, ác. ascórbico, acetaminofeno, acetoacetato, aminofenazona, aminofenol, bilirrubina, clordiazepóxido, diclofenaco, epinefrina eritromicina, etilacetato, fenelsina, gentamicina, hemorobina, hidranalisa, isoniazida, isoproterenol, levopoda, lipemia, liposol, metildopa, nitrofururatoína, piridoxal Aumento fisiológico: ác.aminobenzóico: ác.aminocapróico, ác.aminossalicilico, ác.bórico, ác.diatizóico, ác.etacrínico, ác.fusídico, ác.iopanóico, ác.nalidíxico, ác. valpróico, acetaminofeno, acetofenazina, acetohexamide, ajmalina, albendazol, alopurinol, alprazolano, amantadina, aminoglutetimida, aminopirina, amiodarona, amodiaquina, amônia, ampicilina, andrógenos, anestésicos, anfotericina B, anticoncepcionais orais, anticonvulsivantes, antifúgicos, antimoniais, apiol, aprindina, arsenicais, asparaginase, aspidium, aspirina, azacitidina, azaserina, azatioprina, dicloxacilina, dicumarol, dideoxinosina, dienestrol, dietilestilbestrol, diflunisal, dinitrofenol, disopiramina, dissulfeto de C, dissulfiram, doxorubicina, doxicilina, enflurano, epinefrina, eritromicina, estanozolol, esteróides anab., estibofeno, etilacetato, estradiol, estreptoquinase, estreptozocina, estrógenos, estrona, etambulol, etanol, éter, etionamida, etosuximida, etotoína Instituto de Análises Clínicas de Santos 2 230 3 etoxazeno, etoposide, etretinato, exercício, fansidar, fenazopriridina, fenelzina, fenilbutazona, fenindiona, feniprazina, metotexato, metoxiflurano, mexiletina, minociclina, mitomicina, mitramicina, monóxido de C, morfina, moxalactano, nafarelina, nafcilina, naltrexone, nandrolona, naproxeno, narcóticos, niacina, niacinamida, nialamida, nitrofenol, nitrofuranos, nitrofurantoína, noretandrolona, noretindrona, novobiocina, noretinodrel, norfloxacina, nortriptilina, ofloxacina, oleandomicina, opiácios, organofosforados, ouro, oxalicilina, oxazepam, oxifembutazona, oxifenizatina, oximetolona, papaverina, paraldeído, parametadiona Aumento fisiológico (continuação): azlocilina, aztreonam, barbituratos, bário, benzeno, benziodarona, betanecol, bismuto, butaperazina, canamicina, capreomicina, captotril, carbamazepina, carbasona, carbenecilina, carbenoxolona, carbromal, carbutamida, carfenazina, carmustina, cefaloglicina, cefaloridina, cefalosporina, cefalotina, cefamandol, cefazolina, cefaloglicina, cefixime, cefmetazol, cefoperazona, cefoxitina, cefuroxima, cetoconazol, cefazolina, cefoperazona, cefuxitina, cetoconazol, ciclofenil, ciclosfamina, ciclopropano, cicloserina, ciclosporina, cimetidina, cincofeno, ciprofoxacina, cisplatina, citarabina, clindamicina, clifibrate, clonidina, clopamie, cloreto etila, clomerzanona, clorofenolano, clorambucil, cloranfenicol, clorato, clordiazepóxido, clorotiazida, clormezanona, clorofenolano, clorpromazina, clorpropamide, clortetraciclina, clortalidona clorzoxazona, cloxacilina, clofibrate, clonidina, clopamide, cloreto etila, clormezanona clorofenolano, danazol, dantrolene, dapsone, dehidroemetina, desipramina, diazepam, diaziquonediclofenaco, fenitoína, fenobarbital, fenotiazídicos, fenoxipromazina, fibronolisina, florantirona, floxuridina, flucloxacilidina, flucitosína, flufenasina, fluoretos, fluoximesterona, flurazepano, foscarnet, fósforo, furazolidona, furosemide, gentamicina, gilbesiclamina, gliburride, glicoporrolato, glioseofulvina, grandicina, guanetedina, guanaclor, guanoxano, halofenato, halotano, hemodiálise, heparina, heptacolor, heroína, hetacilina, hicantona, hidralazina, hidrato cloral, hidrazídicos hidroclorotiazida, hidroflumetiazida, hidroxiacetamida, hipotermia, ibufenac idoxuridina, ifosfamida, imipenem, imipramina, indandiona, inibidores da MAO, indometacina, injeções IM, inseticidas, interferon, iprindole, iproniazida, isoprofeno, isotretinoína, isoniazida, isocarboxazida, levamisol, lipemia, lincomicina, lovastatina, maprotilina, mecloretamina, mefenitoína, melarsonil, melarsoprol, mepazina, meperidina, meprobamato, mercaptopurina, mesoridazida, metacolina, metahexamina, metandriol, metandrostenolona, metanamina, metaxalona, metildopa, metiltestosterona, metiltiouracil, metimazol, pargolina, parametatadiona, pargila, penicilamida, penicilina, perclorato, perhexilena, pindolol, piridoxal, piperacilina, pirazamimina, piridoxina, piroxicano, politiazidios, probenecina, prainamida, proclorperazina, propoxiteno, propanolol, propiltiouracil, protriptilina, quinacrina, quinetazona, quinidina, rifampicina, sais de ferro, salicilato, sulfadiazina, sulfatometoxina, sulfametisol, sulfatizol, sulfametoxazol, sulfametoxipirina, sulfanilida, sulfapiridina, sulfasalazina, sulfisoxazol, sulfonamidas, sultanas, sultoniluréia, sulindac, tetraciclina, terapia Raios X, testosterona, tamoxifeno, tiabendazol, tiacetazona, tiazídicos, ticlopidine, tiocianato, tioguanina, tiopental, tioridazida, tiosemicarbazona, tiotixeno, tiouraci1,tolazemida, tolbutamida, tolbutamina, tolueno,tranilcipromina, tricloroetileno, trietilenomelanina,trifluperazina, trimeprazina, trimetadiona, trimetrexato, trioxsaleno, triparsamide, troleandomicina, uracil, uretano, ursodiol, vasopressina, verapamil, vidarabina, vitamina A, warfarina, zidovudina, zimeldina, zoxazolamina. Diminuição analítica: acetaminofeno, ác. ascórbico, aminofenazone, cetoprofeno, clotiapina, detergentes, dipirona, ibuprofeno, metronizadol, oxaloacetato, pindolol, piruvato, rifampicina. Diminuição fisiológica: alopurinol, ciclosporina, dideoxinosiana, etinil, estradiol, fluoretos, fluspirilene, hemodiálise, idade , IGF-1, interferon, naltrexone, penicilamina, prednisona, progesterona, trifluperazina, toremifeno, ursodiol. Método: Enzimático Valor de referência: RN: 25 a 75 U/L. Crianças: 15 a 60 U/L. Instituto de Análises Clínicas de Santos 2312 3 Adultos: Homens: Mulheres: 20 a 40 U/L. 15 a 30 U/L. 678- TRANSAMINASE PIRÚVICA (ALANINO AMINOTRANSFERASE) Material: Soro. Evitar hemólise Uso: É um teste de função hepática bastante sensível e útil para detecção de dano do hepatócito. Limitações: Pode estar aumentada em trauma de músculo estriado, rabdomiólise, polimiosites, dermatomiosite, em indivíduos obesos e em várias outras patologias. Por ser uma enzima de localização exclusivamente citoplasmática, nas pequenas lesões do hepatocito em que há apenas alteração na permeabilidade da membrana, há saída para o plasma das duas transaminases existentes no citoplasma do hepatocito: a transminase pirúvica e também a oxalacética, mas esta em menor quantidade por haver menor quantidade desta no citoplasma. Quando a oxalacética suplantar a pirúvica no plasma, é indicação de lesão mais profunda, pois estará ocorrendo, agora, tambem a saída da transminase oxalacética que possui origem mitocondrial. Interferentes: Aumento analítico: acetaminofeno, ác. aminosalicílico, aminofenozona, clordiazepóxido, eritromicina, hemólise, lipemia. Diminuição analítica: ác. acetilsalicílico, cetoprofeno, dipirona, rifampicina, vidarabina. Diminuição fisiológica: carvedilol, ciclosporina, dideoxinosina, fenotiazídicos, interferon, toremifene, ursodiol. Aumento fisiológico: ác.aminobenzáico, ác.aminosalicilico, ác.bórico, ác.etacrínico, ác.iopanóico, ác.nalidixico, ác.pícrico, ác.valpróico, aciclovir, acetaminofeno, acetofenazina, acetohexamida, ajmalina, albendazol, alopurinol, alprazolano, aminoglutetimida, aminopirina, amiodarona, amitriptilina, amodiaquina, amônia, anfotericina B, ampicilina andrógenos, anestésicos , antibióticos, anticoncep.orais, anticonvulsivantes, antifúngicos, antimoniais, apiol, aprindina, asarsina, arsenicais asparaginase, aspidium, aspirina, atorvastatina, azacitidina, azapropazona, azatioprina, azlocilina, barbituratos, bário, benzeno, benziodarona, bromocriptina, butaperazina, canamicida, carbamazepina, carbasona, carbenecilina, carbenoxolona, carbinazol, carbrornal, carbutamida, carmustina, carfenesina, cefaloglicina, cefaloridina, cefalosporinas, cefamandol, cefixitina, cefmetazol, cefoperazona, cefoxitina, cefuroxima, cetoconazol, ciclofenil, ciclofosfamida, ciclopropano, ciclosporina, ciclotiazida, cimetidina, cincofeno, ciprofloxacina, cisplatina citarabina, clindanicina, clofibrato, clonidina, clopamida, clorambucil, cloranfenicol, clopamida, clorato, clordana, clordiazepóxido, clorofenotano, clorofórmio, clormezanona, cloretoetila, clorotiazida, clorproniazina, clorpropamida, clorprotixene, clortalidona, clorzoxazona, cobre, codeina, colchicina, colestiramina, cortisona, clortetraciclina, cromato cloxacilina, danazol, dantrolene, dapsone, desipramina, diazepam, dicumarol, dideoxinosina, dienestroldiflunisal, dinitrofenol, disopiramide, disulfiram, doxorubicina, ectiluréia, enflurano, epinefrina, eritromicina, estanazolol, estibofem, estradiol, estreptoquinase, estrógenos, etambutol, etclorovinil, éter, etervinícilico, etionamida, etoposide, etotoína, etoxazene, etretinato, fansidar, fenacemide, fenazopirida, fenelsina, fenobarbital, fenotiazidas, feoxipropazina, fenilbutazona, fenitoína, ferro, floxuridina, flucitosina, fluconazol, fluoximesterone, flufenazina, fluroxene, foscarnet, fósforo, furazolidone, furosemide, gentamicina, glicopirrolato, griseofulvina, guanaclor guanetidina, guanoxano, halofenato, haloperidol, halotano, hemólise, heparina, heptaclor, heroína, hicantone, hidantoinatos, hidralazma, hidrazídiacos, hidrocloritiazida ,hidroflumetiazida, hidroxiacetamida, ibufenaco, ibuprofeno, icterogenína, ifosfamida, imipramina, indometacina, inibidores do MAO, Instituto de Análises Clínicas de Santos 2 232 3 inseticidas, interferon, iprindol, iproniazida, isocarboxazida, isoniazida, isotretitoína, itraconazol, labetalol, levamisol, levodopa, lincomicina, lipemia, lovastatina, lucantona, maprotilina, massagem, mecoretamina, mefenetoína, melarsoprol, mepazina, metildopa, metiltestosterona, metiltiouracil, metimazol, metrotrexate, nandrolona, metoxifrulano, meperidina, mercaptopurina, meticiclina, metahexamina, metanamina, metandriol, metandrostenolona, metaxolona, meprobamato, metoxsalem, mexiletina, mitramicina, mitomicina, mitoxandrona, morfina, moxalactano, nafcilina, naproxeno, niacina, niacinamida, nitrofenol, nitrofuranos, nitrofurantoína, noretandrolana, noretindrona, noretisterona, noretinodrel, norfloxacina, nortripitilina, novobioicina, ofloxacina, oleandomicina, omeprazol, oxacilina, oxazepan, oxifenisatina, oximetolona, papaverina, paraldeído, parametadiona, pargolina,, penicilamina, pindolol, pirazinamida, piroxicano, plicamicina, politiazídicos, pravastatina, probenicina, procainamida, proclorperazida, progabida, progesterona, promazina, prometazina, propanolol, propiltiouracil, propoxifeno, protionamida, quinacrina, quinetazona, quinidina, quinolonas, rifampicina, semustine, sinvastatina, sulfadiazina, sulfadimetoxina, sulfametizol, sulfametoxazol, sulfametaxopiridina, sulfanilamida, sulfapiridina, sulfasalazina, sulfisoxazol, sulfonamidas, sulfonas, sulfoniluréia, sulindac, testosterona, tetraciclina, tiabendazol, tiacetazona, tiazidas, tiocarlida, tiocianato, tioguanina, tiopental, tioridazida, tiosemicarbazona tiotixeno, tiouraci1, tocainida, tolazamida, tolbutamida, tretinoína, tricloroetileno, triclopidina trietilenomelanina, trifluperazina, trimepazina, trimetadiona, trimetrexato, triparsamida, trioxaleno trioleandomicna, trifluperidol, uretano, ursodiol, verapamil, vipamil, vidarabina, vitamina A, warfarina, zidovudina, zoxazolamina. Método: Enzimático Valor de referência: Homens: Mulheres: 10 a 40 U/L. 8 a 35 U/L. . 679- TRANSFERRINA Ver em Siderofilina. 680- TREPONEMA PALLIDUM, PESQUISA DE Ver em Sífilis – Pesquisa de Treponema pallidum. 681- TRICOMONAS, PESQUISA DE Material/Colheita: Secreção vaginal ou uretral. O material é colhido do fundo de saco vaginal e do cervix. Nas mulheres virgens colhe-se da porção anterior ao hímem. Uso/Limitações: Diagnosticar a presença de T. vaginalis. Um resultado negativo não descarta a possibilidade de infecção. Contra indicação: o teste não deve ser feito se a paciente fez ducha vaginal nos últimos três dias antes da colheita. Método: Pesquisa direta em microscopia de contraste de fase. Valor de referência: Negativo 682- TRICLOROCOMPOSTOS TOTAIS Material/Colheita: Urina. Colher amostra após jornada de trabalho. Refrigerar. Uso/Limitações: Avaliar exposição ao Tricloroetano e Tricloroetileno. Interferentes: Aumento fisiológico: hidrato de cloral. Método: Espectrofotométrico. Valor de referência: IBPM para Tricloroetano:................... < 40 mg/g creatinina Instituto de Análises Clínicas de Santos 2332 3 LT:....................................................... 8 ppm ou 35 mg/m3 Insalubridade grau médio IBPM para Tricloroetileno:................. < 300 mg/g creatinina LT:....................................................... 78 ppm ou 420 mg/m3 IBPM para Tetracloroetileno:...............< 3,5 mg/g creatina Insalubridade grau máximo. 683- TRIGLICERÍDIOS Material/Colheita: Soro. Preparo do paciente: A dosagem deve ser realizada apenas quando a pessoa estiver em equilíbrio metabólico, isto é, não estiver doente nem se recuperando de alguma doença ou cirurgia. Recomenda-se, nestes casos, aguardar pelo menos oito semanas para a dosagem dos lipídios. Durante a gestação e até o terceiro mês do puerpério, o exame não deve ser feito. Valores aumentados são encontrados na síndrome do ovário policístico. As pessoas devem estar em dieta usual, com peso estável por, pelo menos, duas semanas, isto é, o exame não deve ser feito logo após o início ou abandono da dieta. Várias dosagens durante dois meses, com intervalo de pelo menos uma semana entre elas, devem ser realizadas antes que qualquer decisão médica seja tomada. As pessoas não devem realizar atividade física intensa 24 horas antes da coleta do sangue. Para a dosagem dos triglicérides, é necessário jejum de 12 a 14 horas no mínimo. Realizar as dosagens seriadas sempre que possível no mesmo laboratório para minimizar a variabilidade analítica. Não tomar bebidas alcoólicas por 72 horas antes do teste. Uso/Limitações: Faz parte do estudo do perfil lipídico do paciente. A determinação dos triglicérides, do colesterol e do HDL colesterol são necessárias para o cálculo do LDL colesterol. As causas mais comuns de aumento dos triglicérides são a falta de jejum adequado e uso de álcool. Interferentes: Aumento analítico: bilirrubina, carbenecilina, cisteína, cistina, dehidroxiacetona, etilenoglicol, fluosol, gliceraldeído, glicerina, lipemia, liposina, meticilina, nitroglicerina. Diminuição analítica: ác. acetilsalicílico, ác. ascórbico, citratos, dipirona, hidroxiuréia, levodopa, novaminosulfona, rifampicina, liposol. Aumento fisiológico: ác.acetilsalicílico, aldatense, amiodarona, asparaginase, anticoncepcionais orais, atenolol, bendrofluazida, bisoprolol, bopindolol, carbimazol, ciclofenil, ciclosporina, ciproterona, clortalidona, clordana, colestipol, colestiramina, danazol, desogestrel, didanosina, dideoxinosina, enalapril, espironolactona, levotiroxina, lovastatina, metildopa, medroxiprogesterona, mepindol, metropo, meticlotiazida, metoprolol, miconazol, nadolol, nitrendipine, obesidade, oxprenolol, pindolol, piretanida, politiazida, prazosina, practolol, prednisolona, prednisona, propranolol, sacarose, sinvastatina, sotalol, tamoxifeno, tiazídicos, timolol, triclormetiazida, warfarina. Diminuição fisiológica: acarbose, ác.ascórbico, acipimox, amiodarona, asparaginase, beclobrate, benfluorex, bezafibrato, bisoprolol, captopril, carnitina, carvedilol, celiprolol, cetanserine, cetoconazol, cilazapril, clortalidona, clofibrato, colestiramina, colestipol, danazol, dexfenfluramina, dextrotiroxina, diltiazem, doxazosina, enalapril, epstatina, esteróides anab, espironolactona, fenfluramina, fenofibrate, fosinopril, genfibrosil, gliburida, glucagônio, guanfacina, halofenato, heparina, hidroxicloroquina, insulina, IGF-1, levocarnetina, levonorgestrel, levotiroxina, lovastatina, medroxiprogesterona, menotropina, metforina, metandrostenolona, nifedipina, niacina, nicardipina, niceritrol, nifedipina, nisoldipina, noretindrone, oxandrolona, oximetalona, pentoxifilina, pinacidil, pindolol, pravastatina, treinamento, prazosina, prednisolona, probucol, Instituto de Análises Clínicas de Santos 2 234 3 raça, repouso, sinvastatina, sulfoniluréias, terazosina, tiadenol, verapamil. Método: Eletroquimioluminescência. Valor de referência: Meta para prevenção da arteriosclerose:..................... <150 mg/dL Meta para diabéticos:................................................... <200mg/dL Crianças:...................................................................... <110 mg/dL 684- TRIIODOTIRONINA (T3) Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Este teste de função da tireóide é útil na avaliação de estados hipertiroideos principalmente no diagnóstico de tireotoxicose pelo T3, onde o T3 está alto e o T4 dentro dos limites normais; é útil também para confirmação do diagnóstico de hipertiroidismo comum (T3 e T4 aumentados). O T3 pode estar diminuido em doenças crônicas não tiroideanas e é influenciado pelo estado de nutrição. Pode dar normal na tireotoxicose. Não é indicado para avaliação do hipotiroidismo pela ocorrência da sobreposição dos valores do paciente hipotiroideo e o valor mínimo de referência. Valores alterados podem ser encontrados com várias drogas em especial com os anticoncepcionais orais. Está aumentado na gravidez. Interferentes: Aumento analítico: fenoprofeno, levotiroxina, tiroxina. Aumento fisiológico: ác. valpróico, anfetamina, anticoncepcionais orais, benziodarona, clofibrato, estrógenos, fenotiazídicos, fenitoína, fluorouracil, halofenato, hemodiálise, heparina, heroína, insulina, levotiroxina, mestranol, metadona, opiaceos, propiltiouracil, prostaglandina, ranitidina, rifampicina, somatrotofina, tamoxifeno, terbutalida, tiroxina, triiodotironina, TRH. Diminuição fisiológica: ác.iobenzâmico, ác.iopanóico, agts. radiográficos , alprenolol, amiodarone, andrógenos , anticoncepcionais orais, anticonvulsivantes, asparaginase, aspirina, atenolol, carbamazepina, carbimazol, cimetidina, clomifeno , colestipol, cotrifamol co-trimexazol, danazol, dexametasona, estanozolol, esteróides anab, fenclofenaco, fenilbutazona, fenitoína, fenobarbital, furosemida, glicocorticóides, hidrocortisona, interferon, iodetos, ipodato, isotretinoína, lítio, metimazol, metoprolol, neomicina, netilmicina, penicilamina, prednisona, propranolol, propiltiouracil, salicilatos, somatostatina, sulfoniluréia, tabagismo. Método: Eletroquimioluminescência. Valor de referência: Sangue do cordão:............................. 15,0 a 75,0 ng/dL 1 a 30 dias:........................................ 32,0 a 216,0 ng/dL 30 dias a 5 anos:............................... 80,0 a 270,0 ng/dL 6 a 10 anos:...................................... 90,0 a 249,0 ng/dL > 10 anos:......................................... 80,0 a 200,0 ng/dL 685- TRIIODOTIRONINA LIVRE (T3 LIVRE) Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Este teste de função da tireóide é útil na avaliação de estados hipertiroideos, principalmente no diagnóstico de tireotoxicose pelo T3, onde o T3 está alto e o T4 dentro dos limites normais; é útil, também, para confirmação do diagnóstico de hipertiroidismo comum (T3 e T4 aumentados). O T3 pode estar diminuido em doenças crônicas não tiroideanas e é influenciado pelo estado de nutrição. Pode dar normal na tireotoxicose. Não é indicado para avaliação do hipotiroidismo. Valores alterados podem ser encontrados com várias drogas em especial com os anticoncepcionais orais. Está aumentado na gravidez. Instituto de Análises Clínicas de Santos 2352 3 Interferentes: Aumento analítico: carbamazepina, fenitoína, fenoprofeno. Aumento fisiológico: aspirina, fenilbutazona, heparina, levotiroxina, ranitidina, tiroxina. Diminuição fisiológica: agts. radiográficos, amiodarona, carbamazepina, corticosteróides, fenitoína, metimazol, propranolol, somatostatina Método: Eletroquimioluminescência. Valor de referência: 4 a 30 dias:......................... 2,0 a 5,4 pg/mL 2 a 12 meses:...................... 1,5 a 6,4 pg/mL 1 a 6 anos:........................... 2,0 a 6,2 pg/mL 7 a 11 anos:......................... 2,7 a 6,0 pg/mL 12 a 19 anos........................ 2,3 a 6,0 pg/mL > 19 anos:........................... 2,0 a 4,4 pg/mL 686- TRIIODOTIRONINA REVERSO (T3R) Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Usado para avaliar a função tireo-metabólica de pacientes com patologias sistêmicas graves, nas quais os níveis de T3 e T4 estão diminuídos e de T3R está aumentado. Interferentes: Diminuição fisiológica: atenolol, fenclofenaco, fenitoína, insulina, metoprolol, prednisona Aumento fisiológico: ác. iopanóico, agts. radiográficos, alprenolol, amiodarone, benziodarona cimetidina, corticosteróides, prednisona, propranolol, tiroxina. Método: Radioimunoensaio. Valor de referência: Adultos:............................... 9,0 a 35,0 ng/dL Líquido amniótico 2º trimestre.......................... 230 a 470 ng/dL 3º trimestre.......................... 50 a 130 ng/dL 687- TROPONINA I Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Troponina cardíaca I (TcI) e troponina cardíaca T (TcT) são úteis no diagnóstico do dano miocárdico agudo. A troponina I é a melhor porque não aumenta em outras patologias não cardíacas como ocorre com a TcT (insuficiência renal aguda, trauma muscular agudo, rabdomiolise, polimiosite ou dermatomiosite). A coleta sequencial: zero hora, 4, 8 e 12 horas, é útil para documentar ou afastar a hipótese de infarto agudo do miocárdio. A dosagem única pode levar a conclusões enganosas, pois ela pode estar elevada na pericardite aguda, embolia pulmonar aguda, insuficiência cardíaca grave ou aguda e miocardite. A troponina I permanece aumentada por tempo mais longo do que o CKMB e é mais específica para lesão miocárdica. Falsos positivos são descritos devidos a anticorpos heterófilos e fator reumatóide. Método: Imunoensaioenzimático. Valor de referência: (negativo): < 0,1 ng/mL Risco moderado:.......................... de 0,1 a 1,5 ng/mL Risco alto:.................................... > 1,50 ng/mL Instituto de Análises Clínicas de Santos 2 236 3 688- TSH ULTRA-SENSÍVEL Ver em Tireoestimulante – Hormônio. 689- UREIA Material/Colheita: Soro/Urina. Uso/Limitações: Útil para avaliar função renal especialmente junto com a dosagem de creatinina. Além das causas renais, pode estar aumentada na insuficiência cardíaca congestiva grave, no catabolismo protêico aumentado, vários medicamentos, hiperalimentação, desidratação, sangramento do trato gastro intestinal. Valores baixos são encontrados no fim da gravidez normal, na dieta hipoprotêica, doenças hepáticas graves e várias drogas. A creatinina é, em geral, mais específica para a função glomerular, mas pode ser menos sensível em alguns casos de doenças renais na fase inicial. Interferentes: Aumento analítico (soro): acetohexamide, ác.aminosalicílico, alcalose, aminoácidos, aminofenol, asparaginase, citruplexina, cloranfenicol, co-trimexazol, dextrano, feniluréia, guanetidina, hidantoinatos, hidratocloral, metiluréia, oxalato, sulfoniluréia. Diminuição fisiológica (soro): bendroflumetiazida, enflurano, fenotiazídicos, glicose gravidez, parametazona, prednisona, urapidil. Diminuição analítica: àc. ascórbico, amicacina, caproxamina, cefotaxina, cloranfenicol, dipirona, estreptomicina, fluoretos, levodopa. Diminuição fisiológico (soro): acetaminofeno, acetazolamida, aciclovir, ác. bórico, ác. diatrizóico, ác.etacrínico, ác. mefenâmico, ác. nalidíxico, agts. radiográficos, alanina, aldatense, alimentação, alopurinol, aloxam, amantadina, amilorida, aminoácidos, anfotericina B, andrógenos, anilina, antiácidos, antimoniais, antipirina, apiol, arginina, arsenicais, asparaginase, aspidium, aspirina, azapropazona, bacitracina, bendrofluazina, bezafibrato, benztiazida, bromato, bunamidil, busulfano, cádmio, canamicina, cantárida, capreomicina, captotril, carbamazepina, carbenoxolona, carbutamida, cefaloridina, cefixina, cefalotine, chumbo, ciclosporina, ciclotiazida, ciprofloxacina, cimetidina, cisplatina, clonidina, clorato, clorazepato, clorofórmio, clortalidona, clortetracilina, cobre, codeína, colistimetato, colistina, cremonicina, cresol, cromato, democlociclina, dexametasona, dextrano , diazepam, diclorobenzeno, diclofenac, dinitrofenol, dioxana, dipirona, dissulfeto de C, diuréticos, doxicilina, EDTA, eletrochoque, enflurano, ergot, espironolactona, esteróides anab., estreptomicina, estreptoquimase, etambutol, éter, etervinílico, etilenoglicol, etosuximida, etoxietanol, exercício, fenacemide, fenilbutazona, fenindiona, formaldeído, fósforo, flucitosina, fludarabina, fluoretos, furosemida, gasolina, gentamicina, glicirriza, griseofuivina, guanetidina, guanoclor, guanoxam, halotano, hidralazina, hidroclorotiazida, hidroflumetiazida, hidroxiuréia, ibuprofeno, ifosfamida, imunoglobulina, indometacina, inseticidas ipodato, isosorbida, lipomul, lisinopril, levodopa, maconha, mefenesina, melfalam, menopausa, meralurida, mercuriais, metaciclina, metanol, meticilina meticlotiazida, metilbromida, metildopa, metisergida, metoxiflurano, metolazone, metoprolol, metsuximida, metotrexato, minociclina, mitramicina, mitomicina, monóxido de C, moxalactam, neomicina, netilmicina, nifedipine, nitritoamilo, nitrofunrantoína, norfloxacina, ouro, oxacilina, oxifembutazona, paraldeído, parametadiona, pargilina, paramomicina, penicilamina, pentamidina, pentostatina, perclorato, pirazolonas, piroxicano, polimixina, plicamicina, prata, probenecide, propranolol, propiltiouracil, querosene, quinapril, quinetazona, quinina, Raios X, rifampicina, sais de berílio, sais de bismuto, sais de cálcio, sais de ferro, semustina, suprofeno, suramim, tálio, tertatolol, tetraciclina, tetracloroetileno, tiazidas, tiocianato, transfusões, triantereno, trietilenomelanina, trimetadiona, trimetrexato, trimetoprim, vancomicina, variação diurna, vasopressina, venenos, viomicina, vitamina D, xilitol. Instituto de Análises Clínicas de Santos 2372 3 Aumento fisiológico (urina): àc. acetohidroxâmico, alanina, proteína. Diminuição analítica (urina): contam.bacteriana, formaldeído. Diminuição fisiológica (urina): cegueira, furosemide, gravidez, variação diurna. Método: Urease (UV). Valor de referência (Soro): 1 a 3 anos.......................... 10 – 36 mg/dL 4 a 13 anos........................ 15 – 36 mg/dL >14 < 60 anos................... 13 – 45 mg/dL > 60 anos........................... 11 – 62 mg/dL Valor de referência (Urina): 25 a 45 g/24 hs. 690- URINA - CULTURA QUANTITATIVA Material/Colheita: Urina. A colheita bem feita de urina, tanto para cultura como para urina tipo 1, é fundamental para o exame. A melhor amostra é a primeira da manhã ou aquela emitida após repouso miccional de pelo menos três horas e colhida no laboratório. Antes de colher a urina, fazer uma cuidadosa lavagem dos genitais com água e sabão, enxaguar bem e secar. Desprezar a primeira parte e a seguir colher a parte média da micção diretamente no coletor estéril. As mulheres devem manter os joelhos afastados para evitar o contato da urina com os genitais. Se a colheita for feita no período menstrual é necessário colocar um tampão de gaze na vagina para que não ocorra contaminação da urina com sangue menstrual. Em crianças o “coletor infantil” é trocado a cada hora, repetindo-se a assepsia a cada vez, até que a criança urine. Uso/Limitações: Isolar e identificar microrganismos potencialmente patogênicos que podem causar infecção do trato urinário. O uso de antibióticos diminui o número de colônias ou negativa a cultura rapidamente. A contaminação da urina com secreções genitais pode introduzir leucócitos, hemácias, proteínas e bactérias na amostra podendo levar a conclusões errôneas. Para evitar resultados falsos ou duvidosos, fazemos, de rotina, o Gram do sedimento; a presença de flora vaginal e ou células da mucosa vaginal sugerem contaminação e esta observação é colocada no resultado com sugestão, ou não, de repetição do exame. Método: Semeadura em meio de CLED e MacConkey com alça de platina calibrada. Valor de referência: Negativa. 691- URINA (TIPO 1), ROTINA DE Material/Colheita: Urina. A colheita bem feita de urina, tanto para cultura como para urina tipo 1, é fundamental para o exame. A melhor amostra é a primeira da manhã ou aquela emitida após repouso miccional de pelo menos três horas e colhida no laboratório. Antes de colher a urina fazer uma cuidadosa lavagem dos genitais com água e sabonete, enxaguar bem e secar. Dezprezar a primeira parte e a seguir colher a parte média da micção diretamente no coletor estéril. As mulheres devem manter os joelhos afastados para evitar o contato da urina com os genitais. Se a colheita for feita no período menstrual é necessário colocar tampão de gaze na vagina para que não ocorra contaminação da urina com sangue menstrual. Enviar prontamente ao laboratório após a colheita (dentro de duas horas). Uso/Limitações: Útil no diagnóstico e controle das doenças renais, na infecção do trato urinário, nas neoplasias do trato urinário, e em doenças sistêmicas. Volume insuficiente pode limitar a Instituto de Análises Clínicas de Santos 2 238 3 quantidade de testes feitos. Medicamentos podem alterar a bioquímica da urina. As células encontradas no sedimento da urina (leucócitos, hemácias) podem sofrer alterações pela baixa osmolalidade, alcalinidade e falta de refrigeração levando a resultados falsamente negativos. Elementos formados como cilindros se desintegram rapidamente na urina alcalina. Urina – Gravidade específica (densidade) Uso: Avaliar o poder de concentração renal e condições de hidratação. Limitações: Corantes radiográficos aumentam artificialmente a gravidade específica da urina. A presença de proteínas ou glicose na urina também podem levar a resultados mais altos. Urina – Pesquisa de corpos cetônicos Uso: Avalia a cetonúria, detecta acidose, cetoacidose do alcoolismo e do diabetes mellitus, jejum prolongado, dieta rica em proteínas, e ingestão de isopropanol. Limitações: Amostras contendo grandes quantidades de ácido ascórbico ou metabolitos da levodopa, ácido valpróico, piridium, fenilcetonas podem causar resultados falsos positivos. Em crianças a cetonúria pode ocorrer em doenças febris, estados tóxicos com vômitos ou diarréia acentuados. A cetonúria pode ocorrer na gravidez normal e no idoso. Interferentes: Aumento fisiológico (células): acetaminofeno, antipirina, antipirina, calcitonina, cloroguanida, cortisona, exercício, sais de bismuto, tálio. aspirina, cafeína, Aumento fisiológico (cilindros): acetaminofeno, acetanilida, ác. acético, ác. etacrínico, agts. radiográficos, aloim, aloxana, anfotericina B, ampicilina, anilina, antimoniais, antipirina, apiol, arsenicais, aspidium, aspirina, bacitracina, bromato, calcitonina, canamicina, capreomicina, cefaloridina, chumbo, ciclosporina, cloroguanina, colistimetato, colistina, dinitrofenol, EDTA, estreptomicina, exercício, fenol, fósforo, furosemida, gentamicina, griseofulvina, ifosfamida, indometacina, iodetos, isoniazida, melarsonil, melarsoprol, mercuriais, meticilina, metilbromida, naftalina, neomicina, nitrito amilo, parametadiona, penicilina, polimixina, querosene, rifampicina, sais de bismut, sulfonamidas, suramina, tálio, tobramicina, trimetadiona, vancomicina, viomicina. Aumento analítico (côr): acetaminofeno, ác. aminosalicílico, ác. homogentísico, ác. pícrico, acriflavina, aloim, aminopirina, amitriptilina, anilinas, anisindione, antraquinona, antipirina, azul metileno, azuresim, benzeno, bile, bilirrubina, biliverdina, cáscara, cenoura, cincofeno, cloroquina, clorzoxazona, cobre, creosoto, cresol, crisarobim, daunorubicina, deferoxamina, ditiazanina, doxorubicina, etoxazeno, fenazopiridina, fenilbutazona, fenilhidrazida, fenindiona, fenitoína, fenol fenolftaleína, fenotiazídicos, ferro, furazolidona, furazolina, fuscina, guaiacol, ibuprofeno, idandoinatos, indicam, indigo, indometacina, levodopa, lisol, manose, merbromina, mercuriais, metildopa, metilsulfona, metocarbamol, metronidazol, naftol, niridazol, nitrobenzeno, nitrofuranos, nitrofurantoína, oxifembutazona, pirogalol, primaquina, quinacrina, quinina, resorcinol, riboflavina, rifampicina, ruibarbo, salol, santonim, sulfametoxazol, sulfasalazina, sulfometano, sulfato ferroso, tiazosulfona, tetralim, tolonio, trinitrotolueno, trianterene, urobilina, warfarina. Aumento fisiológico (côr): anilina, bacteriúria, chumbo, dinitrofenol, fenilhidrazida, indometacina lisol, manose , melanina, mercuriais, metahemoglobina, metildopa, metilsulfonal, mioglobina, naftalina, porfirinas, pseudomonas, quinacrina, sangue, sulfometano, trinitrotolueno, urina concentrada, verdoglobina. Diminuição analítica (côr): etano, metocarbamol. Diminuição fisiológica (côr): urina diluida. Aumento analítico (cristais): acetazolamida, ampicilina, formaldeído, metotrexate, tiabendazol. Aumento fisiológico (cristais): acetazolamida, aciclovir, ác. ascórbico, ác. diatrizóico, ác. Instituto de Análises Clínicas de Santos 2392 3 hipúrico, ác. úrico, agts. radiográficos, ampicilina, azauridina, bilirrubina, carbonato de Ca, ciprofloxacina, cistina, colesterol, co-trimexazol, etilenoglicol, fosfatos, hematina, hemossiderina, leucina, manose, mercaptopurina, metanamina, metotrexate, norfloxacina, oxalato, oxifembutazona, primidona, ruibarbo, sulfadiazina, sulfamerazina, sulfametoxazol, sulfisoxazol, sulfonamidas, tiabendazol, tirosina, triantereno, trietilenomelanina, trimetoprim, uratos, xantina. Aumento fisiológico (hemácias): acetaminofeno, acetanilida, ác. etacrínico, ác. aminosaliílico, ác. diatrizóico, ác. mandélico, ác. mefenâmico, agts. radiográficos, alopurinol, ampicilina, anfotericina B, arsenicais, aspirina, bacitracina, bromato, cafeína, canamicina, capreomicina carbamazepina, ciclosfosfamida, chumbo, cloroguanina, clorotiazida, colchicina, colistimetate, colistina, coumarina, dinitrofenol, dissulfeto de carbono, enflurano, etilenoglicol, exercício, muscular, fenilbutazona, fenindiona, fenol, fenoprofeno, ferro, fensuximide, fósforo, formaldeído, heroína, hidralazina, ibuprofeno, ifosfamide, indandiona, indometacina, iodetos, iodopato, levodopa, lipomul, mefenezina, mercaptopurina, mercuriais, mercúrio, mersalil, metalanina, metaciclina, metocarbamol, piroxicano, metilbromide, mitotano, moxalactam, ouro, oxacilina, oxalato, oxifembutazona, penicilamina, penicilina, pelamidina, probenecide, proguanil, propiltiouracil, pirazolonas, rifampicina, sulfadiazina, sulfametoxazol, sulfeto hidrogênio,sulfonas, suprofeno, suramim, tiazídicos, ticlopidina, trietillenomelanina, trimetadiona, trinitrotolueno, viomicina, warfarina, zimeldine. Aumento fisiológico (leucócitos): alopurinol, azatioprina, ciclosporina, dantroleno, fenoprofeno, indometacina, isotretinoína, meticilina, moxalactano, penicilina. Diminuição analítica (leucócitos): ác. ascórbico, cefalexine, cefalotina. Aumento fisiológico (pH): acetazolamida, aldosterona, alimentos, amilorida, anfotericina B, bicarbonato de sódio, carbenoxolona, cimetidina, citrato, epinefrina, exercício, ifosfamida, mafenida, niacinamida, paratireóide, prolactina, ranitidina, repouso, triantereno. Diminuição fisiológica (pH): ác.ascórbico, cloreto amônio, corticotropina, diazóxido, exercício, glicose, metanamina, metionina, metolazona, niacina, sacarose, variação diurna. Aumento fisiológico (volume): acetazolamida, ác. etacrínico, altitude, aspirina, atenolol, azosemida, benzotiazida, bumetamida, cafeína, clopamida, cloreto amônia, clorpromazina, clortalidona, ciclotiazida, citrato, demeclociclina, desoxicorticosterona, dexametasona, dextrano, diapamida, digitálicos, dopamina, enalapril, endralazina, etanol, exercício, fenoldopam furosemida, gliburida, glicerina, gravidez, hidroclorotiazida, insulina, isossorbida, israpidina, lacidipina, lítio, manitol, mefrusida, menstruação, mercuriais, metoxiflurano, meticlotiazida, metolazona, nicardipina, nifedipina, nitratos, octreotide, paratireóide, sais de amônio, teofilina, tetraciclina, tolazamide, uréia, xantina, xilitol. Diminuição fisiológica (volume): acetaminofeno, ác. bórico, amitriptilina, anestésicos, angiotensina, atropina, barbituratos, benzeno, beta adrenérgicos, biperidena, bufotenina, canamicina, cantárida, carbamazepina, cefaloridina, ciclofosfamida, ciclosporina, clorato, clorpromazina, clorpropamide, desipramida, diazóxido, dor, endralazina, epinefrina, éter, etilenoglicol, exercício, felodipina, deniltubazona, fósforo, guancidina, histanina, indometacina, isoproterenol, levarterenol, meperidina, mercuriais, metilserotonina, morfina, naproxeno, octreotide, oxifembutasona, prolactina, sulfadiazina, variação diurna, vasopressina, xamoterol. Obs.: A contaminação da urina com secreção dos genitais pode introduzir fungos, parasitas, bactérias, leucócitos, hemácias e proteínas na amostra. Método: Microscopia do sedimento em contraste de fase. Exame bioquímico com tiras reagentes. Interferentes em proteínas e glicose, ver sob o mesmo título. Instituto de Análises Clínicas de Santos 2 240 4 Valor de referência: Exame físico: pH: 4,8 a 7,4. Densidade: ≥ 1025. Exame químico: As substâncias pesquisadas (proteínas, glicose, pigmentos biliares, sangue oculto [hemoglobina] e acetona) normalmente estão ausentes. Exame do sedimento: Leucócitos: < 10 uL. Hemácias: < 5 uL. 692- UROBILINOGÊNIO Material/Colheita: Urina. Colher amostra de duas horas em frasco escuro, obtida entre o meio-dia e dezesseis horas. De preferência colher no laboratório.O exame deve ser feito, no máximo, dentro de meia hora após a colheita; se isso não for possível congelar a amostra. Uso/Limitações: Qualquer processo que aumente a concentração de urobilinogênio no trato gastro intestinal resulta num aumento da quantidade de urobilinogênio excretada na urina, como a hemólise e vários processos hepáticos. O teste não distingue entre urobilinogênio e porfobilinogênio. Interferentes: Aumento analítico: acetona, ác. aminosalicílico, ác. diatrizóico, ác. hidroxindolacético, ác. iopanóico, agts. radiográficos, antipirina, apronalide, banana, bilirrubina, biliverdina, café, cáscara, clorpromazina, fenazopiridina, fenotiazídicos, formaldeído, indicam, indol, melamina, metanamina, porfobilinogênio, procaína, proteinúria, sulfadiazina, sulfametizol, sulfametoxazol, sulfanilamida, sulfapiridina, sulfatiazol, sulfisoxazol, sulfonamidas, tetraciclina, triptofano. Aumento fisiológico: acetazolamida, ác. nalidíxico , antipirina, bicarbonato de Na, chumbo, cloroquina, dapsone, fenazopiridina, hemólise, imipramina, metildopa, novobiocina, pipobromam, sulfonamidas, tolmetina, variação diurna, vitamina K. Diminuição analítica: formaldeído, luz, nitritos, uréia. Diminuição fisiológica: acetohexamida, ác. ascórbico, ajmalina, antibióticos, anticoncepcionais orais, cloranfenicol, clordiazepóxido, clorpromazina, clorpropamida, eritromicina, mepazina, metandrostenolona, metandrostenolona, metimazol, metiltestosterona, neomicina, nitrofurantoína, noretandrolona, oximetolona, proclorperazina, promazina, sulfadimetoxina, sulfametizol, sulfametoxazol, sulfametoxipiridina, sulfisoxazol, sulfonamidas, testosterona, tetraciclina, tiabendazol, tiacetazona, tiazídicos, tolazamida, tolbutamida, trifluperazina. Método: Colorimétrico de Ehrlich. Valor de referência: Negativo. 693- UROPORFIRINAS Material/Colheita: Urina. Colher urina de 24 horas (*) em frasco escuro contendo 5 g de carbonato de sódio por litro. Manter refrigerada durante a colheita e proteger da luz. (*) Colheita de urina de 24 horas: Ver pág. 1. Uso/Limitações: Porfirinas são subprodutos do porfirinogênio. O acúmulo de qualquer deles causa as porfirias, que são distúrbios enzimáticos hereditários que afetam a via de biosíntese do heme e são caracterizados pelo aumento de excreção das porfirinas, porfirinogênios ou seus precursores Instituto de Análises Clínicas de Santos 2412 4 (ácido delta aminolevulínico e porfobilinogênio). Usadas no diagnóstico das porfirias, de preferência em conjunto com outros dados. testes relacionados. Interferentes: Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, anticonvulsivantes, barbituratos, cloroquina, clorpropamida, dietilestilbestrol, estrógenos , etanol, etinil, estradiol, glutetimide, sulfometano, tolbutamida. Aumento analítico: ciprofloxacina, norfloxacina ,ofloxacina. Diminuição fisiológica: actinomicina, glicose, vitamina E. Método: Fluorescência. Valor de referência: Negativo. 694- VALPROATO Ver em Ácido Valpróico. 695- VARICELA – ZOSTER – PESQUISA (TZANCK) Material/Colheita: Lesão cutânea e/ou mucosa. Romper a vesícula mais recente e raspar a base com a própria agulha. Fazer esfregaços em pelo menos três lâminas especiais. Fixar imediatamente com metanol e refrigerar até a hora do exame. A colheita deve ser feita no laboratório. Se o material for de córnea deverá ser colhido pelo oftalmologista. O laboratório enviará as lâminas e o fixador. Uso/Limitações: Ajuda no diagnóstico de infecção pelo vírus do herpes. O esfregaço preparado pela técnica de Tzanck não distingue o HSV1 do HSV2. É positivo em 50% das infecções pelo vírus herpes simples e em 80% das infecções pelo vírus da varicela-zoster. A sensibilidade do teste depende muito da amostra ser colhida adequadamente. Método: Técnica de Tzanck e coloração pelo Giemsa. Valor de referência: Negativo. 696- VARICELA-ZOSTER (IgM e IgG), SOROLOGIA PARA Material/Colheita: Soro. A colheita deve ser feita com jejum de 8 horas, no início da doença e duas ou três semanas mais tarde, para se pesquisar mudança significativa de título. Uso/Limitações: Ocasionalmente para estabelecer o diagnóstico de Varicela - Zoster. É mais usada para determinar susceptibilidade do paciente adulto ou imunidade à infecção. O ideal é fazer o exame na fase aguda e convalescente, com pelo menos 10 ou 14 dias de diferença. Infecções primárias e secundárias com outros herpes vírus podem dar resultados positivos, inclusive com aumento de título entre as duas amostras em pessoas que já tiveram varicela. O Zoster é mais comum com o avançar da idade e pode ocorrer mesmo na presença de anticorpos, demonstrando que a imunidade mediada por células é também importante nesta infecção . Método: Enzimaimunoensaio. Valor de referência: Não reagente. 697- VASOPRESSINA - HORMÔNIO ANTIDIURÉTICO Manual: Plasma com EDTA Uso/Limitações: O hormônio antidiurético é importante no controle da permeabilidade da água no rim e é útil no diagnóstico de Diabetes insípido. Deve ser interpretado em conjunto com a Instituto de Análises Clínicas de Santos 2 242 4 osmolalidade do plasma e da urina. Interferentes: Diminuiçào fisiológica: clonidina, clorpromazina, guanfacina. Aumento fisiológico: azosemide, cisplatina, clortalidona, éter, furosemide, hidroclorotiazida lítio, meticlotiazida, politiazida. Método: RIE. Valor de referência: < 6,7 pg/mL. 698- VDRL, REAÇÃO DE Ver em Sífilis – VDRL. 699- VIBRIO CHOLERAE - CULTURA PARA Material/Colheita: Fezes. As fezes destinadas a exame devem ser colhidas de preferência na fase aguda da doença (primeiras 24 horas) e antes do tratamento antimicrobiano. A coleta é feita evacuando sobre plástico limpo e seco evitando contato com água ou urina. Transferir uma parte (cerca de uma colher de café cheia) do material (de preferência que contenha muco) para o frasco com o meio de transporte fornecido pelo laboratório. Se as fezes forem líquidas, colocar cerca de 5 mL (uma colher de sopa) no frasco para transporte. Enviar ao laboratório logo após a colheita. Em crianças pode-se vestir a fralda invertida para que as fezes não sejam absorvidas e em seguida colocar a quantidade certa no frasco de transporte. Fraldas com fezes ou fezes em recipientes sem o líquido especial de transporte fornecido pelo laboratório, não se prestam ao exame de cultura a não ser que sejam frescas (menos de uma hora após a evacuação) Uso/Limitações: No diagnóstico de V. cholerae. Método: Cultura em TCBS. Meio de transporte em água peptonada alcalina. Identificação em Bactray e soroaglutinação. 700- VÍRUS EPSTEIN BARR Ver em Epstein Baar Vírus. 701- VITAMINA A - RETINOL Material/Colheita: Soro. Colher em tubo resfriado e protegido da luz. Conservar no gelo. Uso/Limitações: No diagnóstico da hipervitaminose A. Na sua deficiência em crianças há distúrbios de crescimento, esqueléticos, infecções respiratórias, alterações da mucosa intestinal e xeroftalmia. Em adultos causa deficência de visão noturna. O nível no soro não se correlaciona com a reserva hepática. Interferentes: Diminuição fisiológica: anticonvulsivantes, colestiramina, colestipol, dietilestilbestrol, hidróxido de alumínio, neomicina. Aumento fisiológico: anticoncepcionais orais, fenitoína, noretindrona. Método: Cromatografia líquida de alta pressão. Valor de referência: 1 a 6 anos.................... 20 a 43 ug/dL 7 a 12 anos.................. 26 a 49 ug/dL 13 a 19 anos................ 26 a 72 ug/dL Adultos....................... 30 a 80 ug/dL Instituto de Análises Clínicas de Santos 2432 4 702- VITAMINA B1 (TIAMINA) Material/Colheita: Sangue heparinizado. Uso/Limitações: A tiamina é essencial para a ação das enzimas envolvidas na geração de ATP. A sua deficiência é causa do beriberi (neuropatia periférica e lesões cutâneas) ou do síndrome de Wernicke-Korsakoff (distúrbio da motilidade ocular e confusão mental). Niveis baixos são encontrados no alccolismo, carência nutricional, diabetes, diarréias, neoplasias. Método: HPLC. Valor de referência: 16 a 48 ng/mL. 703- VITAMINA B6 (PIRIDOXAL - 5- FOSFATO, PIRIDOXINA) Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: A vitamina B6 atua como coenzima no metabolismo protêico, lipídico, de carbohidratos e na síntese do heme. Como a necessidade de vitamina B6 por algumas pessoas é muito alta, a interpretação do teste é difícil. Pode estar baixo em várias situações como alcoolismo crônico , malabsorção , gravidez, lactação, diabetes mellitus. Interferentes: Diminuição fisiológica: anticoncepcionais orais, anticonvulsivantes, antituberculostáticos, cicloserina, dissulfiram, fenitoina, fenelzine, levodopa, penicilamina, teofilina. Aumento fisiológico: piridoxina. Método:Radioimunoensaio. Valor de referência: 2 a 17 anos:...................... 3,0 a 35,0 ng/mL adultos:............................. 3,3 a 26,0 ng/mL 704- VITAMINA B12 (CIANOCOBALAMINA) Material/Colheita: Soro. Evitar hemólise, proteger da luz e congelar o soro rapidamente. Uso/Limitações: Nos humanos, a vitamina B12 provem estritamente de alimentos de origem animal. Sua determinação é útil na avaliação de deficiência de B12, de ácido fólico, na avaliação da hipersegmentação dos neutrófilos, na investigação de VCM > 100 fL, no diagnóstico anemia macrocítica e megaloblástica, no alcoolismo, no pré- natal, na neuropatia periférica e degenerações da médula espinal. Interferentes: Aumento fisiológico: transfusões de sangue. Aumento analítico: hidrato de cloral. Diminuição analítica: clorpromazina. Diminuição fisiológica: ác. aminosalicílico, ác. ascórbico, agentes antituberculose, antibacterianos, anticoncepcionais, anticonvulsivantes, antimaláricos, biguanida, cloreto de potássio, colestiramina, colchicina, dieta vegetariana, diúreticos, etanol, hipoglicemiantes orais, gravidez, metformina, metotrexate, neomicina, ranitidina, sedativos, tabagismo, trimetoprin. Método: Quimioluminescência. Valor de referência: 200 a 950 pg/mL. Instituto de Análises Clínicas de Santos 2 244 4 705- VITAMINA C Ver em Ácido Ascórbico. 706- VITAMINA D (1.25 DIHIDROXI) Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: A 1,25 dihidroxi vitamina D é produzida nos rins sob controle do PTH, e regula o metabolismo do cálcio. Sua diminuição é causa de osteopenia. Na insuficiência renal seus níveis são muito baixos. É muito útil na avaliação da hipercalcemia devido ao uso terapêutico por tempo longo ou automedicação excessiva, no acompanhamento de pacientes em uso de PTH, na avaliação de pacientes com sarcoidose, hiperparatireoidismo e certos linfomas. Método: HPLC. Valor de referência: 16,0 a 60,0 pg/mL. 707- VITAMINA D (25 - HIDROXI) Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Esta medição é util para avaliar estado nutricional e a toxicidade por vitamina D (hipercalcemia). A exposição à luz solar eleva a vitamina D mas nunca é causa de intoxicação por esta vitamina. Valores baixos são encontrados com a insuficiência da vitamina na dieta, na doença hepática, malabsorção e síndrome nefrótica. Interferentes: Aumento fisiológico: pravastatina. Método: HLPC. Valor de referência: 12 a 80 ng/mL. 708- VITAMINA E (ALFA-TOCOFEROL) Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: A vitamina E atua como antioxidante, prevenindo lesão de membranas pelos radicais livres. A deficiência pode ser consequência da síndrome de malabsorção, hepatopatia crônica, deficit nutricional, a-betalipoproteinemia. Sua deficiência pode estar associada à infertilidade, esterilidade, aborto e, em crianças, neuropatia sensitivo-motora reversível. Interferentes: Diminuição fisiológica: anticonvulsivantes, colestaramina, fenobarbital, fenitoína. Método: Cromatografia líquida de alta pressão. Valor de referência: Prematuro....................... 0,25 a 0,37 mg/dL 1 a 12 anos...................... 0,3 a 0,9 mg/dL 13 a 19 anos.................... 0,6 a 1,0 mg/dL Adultos........................... 0,5 a 1,8 mg/dL 709- VLDL COLESTEROL Ver em Colesterol VLDL. Instituto de Análises Clínicas de Santos 2452 4 710- VMA Ver em Ácido Vanil Mandélico. 711- VON WILLEBRAND – ANÁLISE DOS MULTÍMEROS DO FATOR Material/Colheita: Sangue citratado. Separar o plasma e congelar ou processar dentro de 2 h. Uso/Limitações: Na investigação de problemas de sangramento. O paciente deve estar em jejum de mais de 4 horas e, a critério médico, sem anticoagulantes orais ou heparina. O fator von Willebrand (vWF) é uma glicoproteína de grande peso molecular, cuja molécula se constitui de um conjunto de multímeros diferentes associados entre si por ligações não covalentes. A análise das bandas do perfil eletroforético dos multímeros permite diferenciar diferentes tipos da doença de von Willebrand. Como existem muitas variantes da doença deve-se fazer, antes ou conjuntamente, a atividade do fator VIII (VIII:C), o antígeno vW (vWF Ag), o cofator da ristocetina e a agregação plaquetária com ristocetina. Valores normais não excluem a doença. Interferentes: Aumento fisiológico: desmopressina. Diminuição fisiológica: ácido valpróico. Método: Eletroforese em gel de agarose . Valor de referência: acompanha laudo. 712- WAALER-ROSE (FATOR REUMATÓIDE), TESTE DE Material/Colheita: Soro. Separar o soro rapidamente e congelar. Uso/Limitações: Útil no diagnóstico de artrite reumatóide. Algumas doenças, especialmente aquelas associadas com um aumento da gama- globulina, podem levar a um resultado positivo como as seguintes: doenças do colágeno, sarcoidose, sífilis, hepatite crônica, cirrose, infecções bacterianas (especialmente endocardite sub-aguda) e idade avançada entre outras. Este teste é relativamente específico quando positivo, mas é menos sensível do que o teste do látex para fator reumatóide. Método: Aglutinação. Valor de referência: Inferior a 6 UI/mL. 713- WEIL FELIX Material/Colheita: Soro. Uso/Limitações: Auxilia no diagnóstico de rickettsiose. Resultado negativo não exclue a doença . Reações falsamente positivas podem ocorrer com leptospirose, doença hepática grave, infecção pelo Proteus sp e Borrelia sp. Contra indicação: Este teste não deve ser utilizado quando houver infecção com Proteus sp. Método: Aglutinação com Proteus O X 19. Valor de referência: Não reagente. 714- WEINBERG (CISTICERCOSE), REAÇÃO DE Material/Colheita: Soro/Líquor. O material não deverá ser refrigerado. Entregar o líquor no laboratório imediatamente após a colheita. Utilizar tubo estéril. Uso/Limitações: Útil no diagnóstico da cisticercose. O resultado deve ser interpretado associado com os antecedentes epidemiológicos do paciente. Podem ocorrer resultados falso-negativos e, com Instituto de Análises Clínicas de Santos 2 246 4 maior frequência, falso-positivos. Método: Imunoensaio enzimático. Valor de referência: Negativo. 715- WESTERN - BLOT PARA HIV, TESTE DE Ver em HIV – Western-blot. 716- WIDAL (FEBRE TIFÓIDE), REAÇÃO DE Material/Colheita: Soro. A colheita deve ser feita na fase inicial da doença e sete a dez dias mais tarde, para pesquisar mudança significativa de título. Não aguardar intervalo maior entre os testes. Uso/Limitações: Detecta anticorpos contra antígenos da Salmonella sp. Pode ser útil no diagnóstico de portador crônico de S. typhi. Vários resultados falsos positivos podem ocorrer devido a reações cruzadas entre antígenos bacterianos e respostas anamnésticas heteroespecíficas. Resultados isolados, em geral, não são úteis para o diagnóstico. Interferentes: Falsos negativos: Antibioticoterapia precoce. Falsos positivos: Vacinação contra febre tifóide, infecção prévia com Salmonella sp e desordens imunológicas. Método: Soroaglutinação. Valor de referência: Antígeno O: sem significado até 1:80 Antígeno H: sem significado até 1:80 Antígeno A: sem significado até 1:40 Antígeno B: sem significado até 1:80 717- D-XILOSE Material/Colheita: Plasma (fluoreto). Preparo do paciente: O paciente deve estar em jejum no mínimo de oito horas. Crianças devem estar em jejum por, pelo menos, quatro horas. Não é permitido alimentos durante o teste, e o paciente não pode comer frutas nem tomar nenhuma medicação 24 horas antes do teste. Água a vontade. Colher amostra basal e, em seguida, administrar 0,2 g/Kg de peso corpóreo via oral de Dxilose até um máximo de 25 g em solução aquosa 10% . Colher amostras aos 30’, 60’ e 90 minutos. Uso/Limitações: É um teste de triagem para avaliação de malabsorção absorção intestinal de carbohidratos pelo jejuno. Avalia a integridade funcional do jejuno. Função renal diminuida, vômitos, esvasiamento gástrico rápido, hipomotilidade, síndromes de estase intestinal, desidratação e certas drogas, podem levar a valores baixos na urina que não são devidos a deficiente absorção intestinal. Resultados normais podem acontecer na doença celíaca. Na presença de resultados inconsistentes a biopsia da mucosa deve ser considerada. Pode dar resultados anormais na amiloidose, linfomas, doença de Whipple, gastroenterite eosinofílica, síndrome de Zollinger Ellison, enterite por radiação, escleroderma, após resseção maciça e em certas infecções parasitárias. Interferentes: Diminuição fisiológica: ácido nalidíxico, aspirina, atropina, colchicina, digitálicos, fenelzina, indometacina, inibidores da MAO, neomicina, ópio (alcalóides). Método: Enzimático. Valor de referência: Sugestivo de hipo-absorção intestinal.............................. < 20 mg/dL Resposta duvidosa: ......................................................... 21 a 49 mg/dL Normais............................................................................ > 50 mg/dL Instituto de Análises Clínicas de Santos 2472 4 718- ZINCO (sangue) Material/Colheita: Sangue (heparina). Uso/Limitações : Na avaliação de possível toxicidade por exposição e também em várias outras situações como na avaliação da nutrição enteral ou parenteral, em pacientes criticamente doentes ou queimados, casos de diabetes ou casos em que a cicatrização é demorada, retardo no crescimento, atrofia testicular e hepatoesplenomegalia. O nível de zinco pode ser baixo na febre, septicemia, terapia com estrógenos, estresse e infarto do miocárdio. É em geral baixo também na uremia. Não se deve interpretar um resultado normal como evidência de reserva adequada do elemento, porque o teste não é muito sensível e pode estar normal na presença de sintomas de deficiência de zinco. Interferentes: Aumento fisiológico: anticoncepcionais penicilamina. orais, clortalidone, corticotropina, hidroclorotiazida, Aumento analítico: ácido tricloroacético. Diminuição fisiológica: anticonvulsivantes, carbamazepina. Método: Absorção atômica. Valor de referência : 59 a 121 ug/dL IBPM: <150 ug/dL 719 -ZINCO (urina) Material/Colheita: Urina. Colher amostra após jornada de trabalho. Refrigerar. Não colher no local de trabalho. Para o controle de exposição no ambiente de trabalho, retirar o uniforme, lavar as mãos e os genitais antes da colheita. Uso/Limitações: Avaliar toxicidade ao zinco e investigar sua deficiência. A deficiência em zinco em geral é acompanhada por níveis baixos na urina, mas, valores baixos também são encontrados na cirrose, anemias hemolíticas, alcoolismo, diabetes e outras condições. Interferentes: Aumento fisiológico: ác.etacrínico, bendrofluazida, bumetanida, clortalidona, cisplatina, EDTA, etanol, furosemida, hidroclorotiazida, naproxeno, penicilamina, salina, triantereno. Diminuição fisiológica: diuréticos. Método: Absorção atômica. Valor de referência: < 900 ug/g creatinina. 720- ZINCO PROTOPORFIRINA (ZPP) Ver em Protoporfirina – Zinco. Instituto de Análises Clínicas de Santos 2 248 4