AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO

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AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO
A r t u r o M a r a s s o d e d i c a v a r i a s páginas d e s u e s t u d i o s o b r e e l a l e j a n d r i n o a l a c u e s t i ó n d e s i este v e r s o se f o r m ó a m a l g a m a n d o
dos heptasílabos o si, p o r e l c o n t r a r i o , e l heptasílabo nació d e l
desgajamiento d e l alejandrino e n dos mitades. Dice q u e N i c o l á s A n t o n i o veía e l a l e j a n d r i n o c o m o " e n d e c h a d o b l e " (7 + 7
sílabas), q u e o t r o t a n t o sentía fray M a r t í n S a r m i e n t o , y q u e i n cluso para B e l l o e l a l e j a n d r i n o " n o e r a u n verso simple". Marass o , p o r s u p a r t e , se a d h i e r e a l p a r e c e r d e M e n é n d e z P e l a y o :
q u e e n e l p r o c e s o histórico "los m e t r o s c o m p u e s t o s h a n p r e c e d i d o a los s i m p l e s " . P o r e j e m p l o —dice—, los heptasílabos d e
Sem T o b
1
2
N o n ay langa que passe
todas las armaduras,
n i n q u e tanto traspasse
c o m o las escrituras,
están " p e n s a d o s " e n r e a l i d a d c o m o a l e j a n d r i n o s :
1
A R T U R O M A R A S S O , " E n s a y o s o b r e e l v e r s o a l e j a n d r i n o " , BAAL,
7 (1939),
pp. 9 3 - 9 7 y 1 1 6 - 1 1 8 .
T O M Á S N A V A R R O , Métrica española, Syracuse, N . Y . , 1 9 5 6 , § 4 6 , después
d e d e c i r q u e " u n dístico heptasílabo es análogo a u n a l e j a n d r i n o c o n r i m a i n t e r i o r " , añade: "[no] es seguro q u e e l a l e j a n d r i n o d e b a c o n s i d e r a r s e c o m o s u m a d e d o s heptasílabos"; y observa q u e e l heptasílabo " f i g u r a e n t r e los
m e t r o s más a n t i g u o s e n francés, p r o v e n z a l e i t a l i a n o , d e m a n e r a q u e [esta]
antigüedad i m p i d e c o n s i d e r a r l o c o m o r e s u l t a d o d e l a separación d e los h e mistiquios del alejandrino".
2
NRFH, X L I X (2001), núm. 2, 363-407
364
A N T O N I O ALATOPvRE
NRFH,XUX
N o n ay lanca que passe todas las armaduras,
n i n que tanto traspasse c o m o las escrituras,
d a d o q u e " N o n ay l a n g a q u e p a s s e " c a r e c e d e " u n i d a d d e p e n samiento".
Este a r g u m e n t o m e r e c e c o m e n t a r i o . L o que hace que unas
p o c a s p a l a b r a s s e a n v e r s o n o es l a s i n t a x i s , s i n o l a r i m a . M a r a s s o
h u b i e r a p o d i d o a ñ a d i r q u e " u n a d e las c o p i a s a n t i g u a s d e l o s
Proverbios d e S e m T o b " está e s c r i t a j u s t a m e n t e e n v e r s o s l a r g o s
(cf. N A V A R R O , § 4 6 ) ; p e r o d e s d e m u c h o a n t e s d e S e m T o b e l
h e p t a s í l a b o se h a b í a i n d e p e n d i z a d o y a d e l a l e j a n d r i n o , c o m o
se ve e n l a Historia troyana en prosa y verso (ca. 1 2 7 0 s e g ú n M e néndez P i d a l ) . L a poesía I V consta de alejandrinos (cuaderna
vía), p e r o l a V está e n h e p t a s í l a b o s h e c h o s y d e r e c h o s :
¡Ay P r i a m o , m i p a d r e ,
tan m a l que l o feziestes!
¡Ecuba, l a m i m a d r e ,
p o r m i m a l m e pariestes!
Por otra parte, l a " u n i d a d de p e n s a m i e n t o " b i e n p u e d e n o cab e r e n u n solo verso: " P o r nasger e n e s p i n o n o n val l a rosa cierto" n o t i e n e s e n t i d o s i n e l a d v e r b i o " m e n o s " c o n q u e e m p i e z a
el verso s i g u i e n t e . H e aquí u n e j e m p l o clarísimo:
Si m i razón es b o n a , n o n sea d e s p r e c i a d a
p o r q u e l a diz p e r s o n a rafez; q u e m u c h a espada
de fyno azero sano sab de r r o t a v a y n a
salir, e d e l gusano se faz l a seda fina.
E n ningún verso hay " u n i d a d de p e n s a m i e n t o " . E n todos hay
e n c a b a l g a m i e n t o : despreciada\porque, persona\rafez, espada\de acero, sab\salir ( ' s u e l e s a l i r ' ) . B e r c e o se h u b i e r a q u e d a d o e s p a n t a d o a n t e estos v e r s o s , t a n v e r d a d e r a m e n t e " m o d e r n o s " .
T a m b i é n e n l a Historia troyana h a y e n c a b a l g a m i e n t o s . L e e m o s e n u n a c u a r t e t a q u e e l i n f a n t e T r o í l o está d e c i d i d o a m e t e r s e " e n l o g a r d o '1 m a t a s s e n " , p e r o e l s u j e t o d e " m a t a s s e n " ,
q u e es " l o s g r i e g o s " , está a l c o m i e n z o d e l a c u a r t e t a s i g u i e n t e .
Así, p u e s , l o q u e c u e n t a es l a r i m a . B i e n p u e d e s e r q u e a l g u n o s d e l o s " r e f r a n e s q u e d i z e n las viejas tras e l h u e g o " , p o r
e j e m p l o " T r a s p a r e d n i tras seto n o d i g a s t u s e c r e t o " , s e a n —com o c r e e M A R A S S O , p p . 9 6 - 9 7 , s i g u i e n d o a j e a n r o y — "versos s u e l -
NRFH, X L I X
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AVATARES D E L V E R S O A L E J A N D R I N O
tos d e p o e s í a s o l v i d a d a s " , p e r o n o c a b e d u d a d e q u e l a r i m a n o s
o b l i g a a v e r tales r e f r a n e s c o m o p a r e a d o s d e h e p t a s í l a b o s . Y e l
h e r m o s o villancico "¿Con qué l a lavaré...?" p u e d e i m p r i m i r s e l o
m i s m o e n c u a r t e t a s d e heptasílabos q u e e n dísticos a l e j a n d r i n o s :
3
¿Con qué l a lavaré l a flor de l a m i cara?
¿Con qué l a lavaré, que vivo m a l penada?
Lávanse las casadas c o n a g u a de l i m o n e s ;
lavóme yo, cuitada, c o n ansias y d o l o r e s .
4
L a e x p r e s i ó n gráfica d e l o s v e r s o s — l a tipografía— t i e n e s u
p a p e l e n t o d o esto. C a d a u n i d a d r í t m i c a , r e s a l t a d a a m e n u d o
p o r l a r i m a , p i d e r e n g l ó n a p a r t e . P e r o n o es conditio sirte qua
non. D e h e c h o , d a l o m i s m o s e n t i r l o s Proverbios d e S e m T o b y e l
" ¿ C o n q u é l a lavaré...?" c o m o heptasílabos q u e c o m o alejandrinos c o n r i m a interna (consonante o asonante).
N o estará d e más s i t u a r esto e n u n c u a d r o más a m p l i o . L o q u e
h a s u c e d i d o c o n e l h e p t a s í l a b o r e s p e c t o d e l a l e j a n d r i n o es anál o g o a l o s u c e d i d o c o n e l octosílabo respecto d e l a n t i g u o verso
j u g l a r e s c o , c o n e l tetrasílabo ("pie q u e b r a d o " ) r e s p e c t o d e l o c t o sílabo y c o n e l h e x a s í l a b o r e s p e c t o d e l v e r s o d e a r t e m a y o r .
E n 1815 i m p r i m i ó J a k o b G r i m m los r o m a n c e s viejos e n
"dieciseisílabos", c o n s i d e r a n d o q u e " e l g é n e r o é p i c o exige verso l a r g o " , y M e n é n d e z P i d a l s i g u i ó s u e j e m p l o , — d e c i s i ó n m u y
r e s p e t a b l e ; p e r o l a v e r d a d es q u e d a l o m i s m o . O casilo m i s m o .
Si oigo recitar "Rey d o n S a n c h o , rey d o n S a n c h o " , n o m e preoc u p a l o m á s m í n i m o si e l r e c i t a n t e está l e y e n d o o c t o s í l a b o s o
dieciseisílabos; p e r o c u a n d o l e o r o m a n c e s p r e f i e r o , c o n m u c h o , l o s v e r s o s c o r t o s . E s l a f o r m a q u e h a n t e n i d o d e s d e "Estáse
l a g e n t i l d a m a " (ca. 1 4 2 1 ) h a s t a l a f e c h a . ( A n a d i e se l e o c u r r i ría i m p r i m i r e n dieciseisílabos e l " M a n z a n a r e s , M a n z a n a r e s " d e
G ó n g o r a , cuyo p r i m e r verso nos remite a inicios de r o m a n c e s
viejos c o m o " R e y d o n S a n c h o , rey d o n S a n c h o " o " D u r a n d a r t e ,
Durandarte".)
E l octosílabo, e n g e n d r a d o p o r e l verso largo h e r o i c o , e n g e n d r ó a s u v e z a l tetrasílabo. L a p r i m e r a d e las p o e s í a s d e l a
Historia troyanacstá h e c h a e n s e x t i l l a s o c t o s i l á b i c a s aab/ccb:
D i c e M a r a s s o que l a " r i m a i n t e r n a " (seto) " n o destruye e l verso sino que
c o a d y u v a a su u n i d a d esencial". T o d o d e p e n d e de l o q u e sienta e l lector.
M A R G I T F R E N K , Corpus de la antigua lírica popular hispánica, n ú m . 589, l o
i m p r i m e e n heptasílabos.
3
4
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ANTONIO ALATORRE
NJRFH, X L I X
¡Ay, señor! ¡Qué c o m p a n e r o ,
qué leal e qué g u e r r e r o
que he yo e n vos p e r d u d o !
¡Qué ardit e qué esforeado,
qué f r a n c o e qué enseñado,
qué m a n s o e qué sesudo!
E l esquema de l a s e g u n d a poesía parece m u y distinto:
¡Ay qué q u e x a ,
qué q u e b r a n t o ,
que a q u e x a
a mí tanto,
que n o n podría más syn falla!
¡Ay qué coyta
m a l apresa
que m'acoyta,
que m e pesa
de aquesta n e g r a batalla!,
p e r o si se a m a l g a m a n d o s a d o s l o s tetrasílabos ("¡Ay q u é q u e xa, qué q u e b r a n t o ! " ) resulta u n a sextilla octosilábica de l a mism a h e c h u r a q u e l a a n t e r i o r . O b s e r v e m o s q u e e l tetrasílabo n o
se h a d e s g a j a d o p o r c o m p l e t o d e l o c t o s í l a b o , p u e s l a b i p a r t i c i ó n d e éste p r o d u c e a veces h e m i s t i q u i o s p e n t a s i l á b i c o s , c o m o
"¡Ay q u é g r a n d m a l ! " ( l a i r r e g u l a r i d a d se r e m e d i a l e y e n d o e n tero e l octosílabo: "¡Ay q u é g r a n d m a l passaredes!").
A l g o s e m e j a n t e s u c e d e e n e l p o e m a ¡Ay, Iherusalem!, c o n t e m p o r á n e o d e l a Historia troyana en prosa y verso : sus hexasílab o s n o se h a n d e s g a j a d o c o m p l e t a m e n t e d e l d o d e c a s í l a b o
e m p l e a d o —aunque sin m u c h o rigor— e n l a m a y o r parte d e l
p o e m a , q u e r e s u l t a ser, p o r c i e r t o , e l d o c u m e n t o más a n t i g u o
d e l v e r s o " d e a r t e m a y o r " . Está h e c h o e n e s t r o f a s c o m o l a s i guiente:
5
Véase e l texto e n NRFH, 14 (1960), p p . 244-246, y e l c o m e n t a r i o de
E U G E N I O A S E N S I O , "¡Ay, Iherusalem!, p l a n t o n a r r a t i v o d e l siglo x m " , ibid.,
p p . 251-270.
5
NRFH, X L I X
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Estos m o r o s perros a l a casa santa
siete años e m e d i o l a t i e n e n cercada;
non dubdan morir
por la conquerir
(en Iherusalem).
D o s dodecasílabos y dos hexasílabos. P e r o e n u n verso c o m o
" G r a n d e s afincanças p o n e n c o n sus l a n ç a s " e l d o d e c a s í l a b o
m i s m o se c o n v i e r t e e n u n p a r d e h e x a s í l a b o s . Y esto s u c e d e v a rias veces. L o s dodecasílabos
m a n d a n d a r pregones p o r l a c h r i s t i a n d a d ,
alçan sus p e n d o n e s , l l a m a n T r i n i d a d
son e n r e a l i d a d u n a cuarteta de hexasílabos, c o n rimas conson a n t e s abab. D e l a m i s m a m a n e r a , l o s v e r s o s
De las vestimentas fazían cubiertas,
del sepulcro santo fazían establo
s o n h e x a s í l a b o s c o n r i m a a s o n a n t e aabb. O s e a q u e ¡Ay, Iherusalem! es t a m b i é n e l t e s t i m o n i o m á s a n t i g u o d e v e r s o s c o m o " S e ñ o r G ó m e z A r i a s , / doleos d e m í " , o " S i e t e días a n d u v e / q u e n o
c o m í p a n e " (o " H e r m a n a M a r i c a , / m a ñ a n a q u e es
fiesta...").
P o r s e r ¡Ay, Iherusalem! u n d o c u m e n t o t a n a r c a i c o d e p o e s í a
lírica, t o d a s sus características m e r e c e n a t e n c i ó n . P r e d o m i n a n
las r i m a s c o n s o n a n t e s , p e r o h a y m u c h a s a s o n a n t e s y a b u n d a n las e q u i v a l e n c i a s acústicas ( c o m o patriarca/carta,
sangre/
fanbrey arte/Acre). E v i d e n t e m e n t e , e l " a r t e p o é t i c a " d e l s i g l o x m
p e r m i t í a t o d a s estas l i b e r t a d e s . P r e d o m i n a n l o s v e r s o s d o d e c a sílabos ( e l f u t u r o " a r t e m a y o r " ) , p e r o a veces l o s h a y d e 13 sílabas, p o r q u e a l g u n o d e l o s h e m i s t i q u i o s t i e n e 7 e n v e z d e 6, y
hasta hay algunos perfectamente alejandrinos:
l l o r a r noches e días, g e m i r e n o n d o r m i r . . .
t i e n e n a los abades e n c e p o de m a d e r o s . . .
P o r lo visto, el poeta g u a r d a b a aún e n l a cabeza el r e c u e r d o de
l a c u a d e r n a vía. ¿Y n o será e l v e r s o d e a r t e m a y o r u n v a s t a g o d e l
alejandrino?
M e h e e x t e n d i d o d e m a s i a d o , p e r o m e p a r e c i ó útil l a n z a r
u n a s cuantas observaciones sobre "teoría y p r a x i s " d e l verso. D e
h e c h o , l o d e c i s i v o es e l u s o .
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ANTONIO ALATORRE
H e n r í q u e z U r e ñ a d i s t i n g u e c u a t r o etapas e n " l a h i s t o r i a d e l
a l e j a n d r i n o " : 1) s u p r o m i n e n c i a e n los siglos d e l m e s t e r d e c l e r e c í a ; 2) s u e c l i p s e e n los s i g l o s x v a x v m ; 3) s u r e s u r r e c c i ó n " a
p l e n a l u z " e n e l ú l t i m o c u a r t o d e l s i g l o x v m , y 4) s u " n u e v o esp l e n d o r " , a p a r t i r d e los r o m á n t i c o s . Y s u b c l i v i d e esta c u a r t a
e t a p a e n tres fases: a) d e I r i a r t e a Z o r r i l l a ; b) d e Z o r r i l l a ( 1 8 3 8 )
e n a d e l a n t e , y c) d e R u b é n D a r í o ( 1 8 8 3 ) e n a d e l a n t e .
E n c u a n t o a l a p r i m e r a d e las c u a t r o etapas, n o sé s i a l g u i e n
p u e d e añadir a l g o a l o q u e se h a d i c h o . Y o , d e s d e l u e g o , n o . P e r o vale l a p e n a r e f l e x i o n a r s o b r e l a e n o r m i d a d d e l o l v i d o p o s t e rior. F u e u n eclipse total. E n l a s e g u n d a m i t a d d e l siglo xvi n o
se c o n o c í a n i s i q u i e r a e l n o m b r e d e G o n z a l o d e B e r c e o . P a r e c e
q u e e l ú n i c o q u e se a c u e r d a d e l a c u a d e r n a vía es e l e r u d i t o a n t i c u a r i o A r g o t e d e M o l i n a , e l c u a l , a p r o p ó s i t o d e l d í s t i c o final
d e u n o d e los e n x i e m p l o s d e l Conde Lucanor, h a c e e l s i g u i e n t e
comentario:
6
Usávase e n tiempos [de d o n j u á n M a n u e l ] e n España este géner o de verso l a r g o , que es de doze, o de treze, y a u n de catorze
síllabas, p o r q u e hasta esto se estiende su l i c e n c i a . C r e o lo t o m a r o n nuestros poetas de l a poesía francesa [...]. E n algunos r o mances antiguos ytalianos y e n poetas heroycos se h a l l a n
[también] estos versos [...]. P u d o ser que todos l o tomassen de l a
poesía bárbara de los árabes [...]. L o s ingenios de aora, c o m o
son algo coléricos, n o sufren l a lerdez y espacio de esta c o m p o s tura p o r parescerles m u y flegmática y de p o c o donayre y arte,
a u n q u e e n los antiguos autores d a algún contento, y deve ser p o r
la antigüedad y estrañeza de l a l e n g u a más que p o r el a r t i f i c i o .
7
Es m u y e x p l i c a b l e q u e A r g o t e d i g a que el a l e j a n d r i n o —no llam a d o así p o r él, s i n o " v e r s o l a r g o " o " v e r s o g r a n d e " — está h e c h o " d e 12, d e 1 3 , y aun d e 14 sílabas", p o r q u e l o s h a y así e n las
c u a t r o c u a r t e t a s d e l Poema de Fernán González q u e c i t a . ( E l g u a r d a e n s u " m u s e o " ese a r c a i c o m a n u s c r i t o . ) L o c u r i o s o es q u e
p o n g a e l o r i g e n d e l a l e j a n d r i n o e n " l a poesía bárbara de los
6
PEDRO H E N R Í Q U E Z UREÑA, "Sobre la historia del
a l e j a n d r i n o " , RFH,
8
( 1 9 4 6 ) , p p . 1-11. Y añade: "Quizá haya q u e c o n t a r , si l a situación a c t u a l n o
se m o d i f i c a , u n a n u e v a fase [d]: d e s d e a l r e d e d o r de 1920 los poetas e m p l e a n p o c o e l a l e j a n d r i n o , y b i e n p o d r í a eclipsarse de n u e v o " .
7
G O N Z A L O A R G O T E D E M O L I N A , Discurso sobre la poesía castellana, e d . E . F.
T i s c o r n i a , M a d r i d , 1926, p p . 35-39; y véase e l c o m e n t a r i o
p p . 90-100.
de T i s c o r n i a ,
NRFH, X L I X
AVATARES D E L V E R S O A L E J A N D R I N O
S69
árabes". D i c e también: " Q u i e n q u i s i e r e saber l a c u e n t a y razón
d e s t e v e r s o l e a l a Grammática española d e l m a e s t r o A n t o n i o d e
L e b r i x a , d o n d e e n p a r t i c u l a r se ti a c t a " , l o c u a l es f a l s o . N o p o d í a n s e r más c l a r a s las señales d e i g n o r a n c i a e n u n v a r ó n t a n
erudito c o m o A r g o t e de M o l i n a .
P r o b a b l e m e n t e n o c o n o c í a A r g o t e e n 1575 (fecha de su
e d i c i ó n d e l Conde Lucerno)) las s i e t e p r i m o r o s a s e s t a n c i a s d e
"versos f r a n c e s e s " q u e o n c e a ñ o s a n t e s h a b í a i n c l u i d o G a s p a r
G i l P o l o e n s u Diana enamorada (NBAJ£, t. 7, p . 3 8 5 ) :
D e flores matizado se vista el verde p r a d o ,
r e t u m b e el h u e c o bosque de voces deleitosas;
o l o r tengan más f i n o las coloradas rosas,
floridos ramos m u e v a el viento sosegado;
el río apresurado
sus aguas acreciente;
y pues tan l i b r e q u e d a l a fatigada gente
d e l congojoso l l a n t o ,
m o v e d , hermosas ninfas, regocijado canto.
S i las h u b i e r a c o n o c i d o , s e g u r a m e n t e n o h a b r í a d i c h o q u e u n a
c o m p o s i c i ó n e n a l e j a n d r i n o s resulta " m u y flegmática y d e p o c o
donayre y arte". Los alejandrinos de G i l P o l o tienen donaire y
arte. Cervantes d e b e de h a b e r p e n s a d o e n ellos c u a n d o h i z o
d e c i r a l C u r a : " [ L a Diana d e A l o n s o P é r e z ] a c o m p a ñ e y a c r e ciente e l n ú m e r o d e los c o n d e n a d o s a l c o r r a l , y l a d e G i l P o l o
se g u a r d e c o m o si f u e r a d e l m e s m o A p o l o " .
Sigue, e n o r d e n cronológico, el soneto q u e " e n n o m b r e de
H e r a c l i o " se l e e e n l o s p r e l i m i n a r e s d e l a Comedia intitulada
Dolería d e P e d r o H u r t a d o d e l a V e r a ( A m b e r e s , 1 5 7 2 ) :
P r e g u n t a d m e quién soy, n o oso p u b l i c a l l o ;
d e l p o c o que m e r e z c o nasce este t e m o r ;
podría ser también de ser nuevo p i n t o r :
vos responderéis, p i n t u r a , l o que c a l l o . . .
E l v e r d a d e r o n o m b r e d e l a u t o r e r a P e d r o d e Faría, c o m o se
d e s c u b r e e n u n c o m p l i c a d o acróstico. T e n g o p a r a m í q u e era
u n j u d í o de o r i g e n español establecido e n F l a n d e s de largo
t i e m p o atrás, y s i n c o n t a c t o c o n l o s e s p a ñ o l e s d e A m b e r e s . N o
d a señas d e h a b e r l e í d o s i q u i e r a a G a r c i l a s o ; l o s v e r s o s q u e leía
e r a n s e g u r a m e n t e f r a n c e s e s . ( S u o t r o l i b r o , Historia del príncipe
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NRFH, X L I X
ANTONIO ALATORRE
Erasto, se i m p r i m i ó t a m b i é n e n A m b e r e s , e n 1573.) L a Dolería
t u v o otras d o s e d i c i o n e s , p e r o n o e n España, s i n o d e n u e v o e n
A m b e r e s e n 1 5 9 5 y e n París e n 1 6 1 4 . E n s u d e s c r i p c i ó n d e l a
p r i m e r a e d i c i ó n , m e n c i o n a G a l l a r d o ese " m a l d i t o s o n e t o , c u y o s versos a p e n a s c o n s t a n " ; y e n l a d e s c r i p c i ó n d e l a 3 e d . l o
l l a m a " u n c r u e l s o n e t o , d e versos e n t r e c a s t e l l a n o s y f r a n c e s e s " ,
—juicio que n o tiene vuelta de hoja.
P a r a s u s t e n t a r s u i d e a d e q u e e l " v e r s o l a r g o " d e l Fernán
González se r e m o n t a a c i e r t a s p o e s í a s árabes " b á r b a r a s " , A r g o t e
d e M o l i n a p o n e c o m o e j e m p l o u n o de los varios "cantares lastim e r o s " q u e p e r s o n a l m e n t e les o y ó " a l o s m o r i s c o s d e l r e y n o d e
G r a n a d a sobre l a p é r d i d a d e s u tierra". D a e l texto árabe y e n
s e g u i d a l o t r a d u c e e n "versos largos". P e r o antes h a p u e s t o o t r o
e j e m p l o : u n o s "versos t u r q u e s c o s a m o r o s o s d e d i c a d o s a l a d i o sa d e l o s a m o r e s q u e l o s t u r c o s e n s u l e n g u a l l a m a n A s i c h " .
También aquí d a e l texto t u r c o y l u e g o l o traduce e n l a m i s m a
f o r m a . L a t r a d u c c i ó n d e l c a n t a r d e l o s m o r i s c o s está e n e s p a ñ o l
n o r m a l d e l s i g l o x v i ( " A l h a m b r a a m o r o s a , l l o r a n tus c a s t i l l o s . . . " ) ,
m i e n t r a s q u e l a d e l o s v e r s o s t u r q u e s c o s está e n e s p a ñ o l a r c a i c o
( " m i s cueytas\ " e s t a afruentd\ " ¿ q u é fare?", " a l C r i a d o r acorro en
esta sobrevienta') .
L a s d o s t r a d u c c i o n e s c o n t i e n e n v e r s o s d e 12,
13 y aun 14 sílabas; d e estos ú l t i m o s , s ó l o h a y d o s : " G u a d i x t i e a
8
9
L a Dolería está e n NBAE, t. 14, p p . 312-388. G A L L A R D O (Ensayo, t. 3, cois.
252-254) redactó las dos papeletas e n m o m e n t o s distintos. E n l a m u y breve
descripción de l a e d . de 1572 c o p i a sólo e l p r i m e r verso d e l soneto; e n l a
o t r a , más d e t a l l a d a , c o p i a e l p r i m e r cuarteto y d i c e , e r r ó n e a m e n t e , q u e e l
s o n e t o n o estaba e n l a I e d . , s i n o q u e es "añadidura de l a e d i c i ó n de París".
S i e m p r e alerta, G a l l a r d o s u b r a y a l a p a l a b r a del en "del p o c o q u e m e r e z c o " ,
o b v i o g a l i c i s m o ("dupeu q u e j e m é r i t e " ) . Sólo siete de los 14 versos s o n alej a n d r i n o s o r t o d o x o s . C f . N A V A R R O , § 127 y n o t a . T e n g o n o t i c i a d e u n e s t u d i o
q u e n o h e leído: N A R C I S O A L O N S O C O R T É S , " E l a u t o r de l a comedia Dolería', e n
sus Anotaciones literarias, V a l l a d o l i d , 1922.
8
a
Estos arcaísmos d e s c o n c i e r t a n n o p o c o a T i s c o r n i a . A p a r t e de q u e A r gote n o sabía t u r c o —dice—, l a " c o m p o s i c i ó n " de los versos castellanos "es
m u y a n t e r i o r a los t i e m p o s d e l e r u d i t o s e v i l l a n o " . Es r a r o q u e n o se h a y a d a d o c u e n t a de q u e es u n a o c u r r e n c i a d e l e r u d i t o . L o s versos t u r q u e s c o s , com o él m i s m o d i c e , están t o m a d o s d e l l i b r o de Bartolomé G e o r g i e w i t z , De
Turcarum ritu ac cceremoniis, p u b l i c a d o a m e d i a d o s d e l siglo x v i y t r a d u c i d o
m u y p r o n t o a l i t a l i a n o . (Es u n a d e las fuentes d e l Viaje de Turquía de Andrés
L a g u n a : cf. M . B A T A I L L O N , Erasmo y España, 2 e d . , p p . 672-673.) G e o r g i e w i t z
p u b l i c a e l texto t u r c o y l o t r a d u c e a l latín. P e r o l a " o c u r r e n c i a " es u n a t r a m pa: A r g o t e h a q u e r i d o q u e esos versos e n pabla c o n f i r m e n l a g r a n antigüed a d de los versos largos.
9
a
NRFH, X L I X
AVATARES D E L VERSO A L E J A N D R I N O
371
n e m i s h i j o s , G i b r a l t a r m i m u j e r " e n l a v e r s i ó n d e l árabe, y
" ¿ Q u é faré q u e n o n p u e d o v e n c e r m e e n esta a f r u e n t a ? " e n l a
del turco.
A l c o m i e n z o d e l o s Dos tratados, del Papa y de la Missa ( L o n dres, 1588) de C i p r i a n o de V a l e r a , d e s a r r a i g a d o c o m o e l a u t o r
d e l a Dolería ( e r a u n f r a n c i s c a n o q u e e n 1 5 5 5 h a b í a h u i d o d e s u
c o n v e n t o s e v i l l a n o p a r a p a s a r s e a l p r o t e s t a n t i s m o ) , h a y d o s sonetos; el p r i m e r o c o m i e n z a "Vos, q u e hijos de T r o s , n e f a n d o
a r r e b a t a r . . . " , y e l o t r o " I b e r i a , este I b e r o a q u í h a t r a b a j a d o . . . " ;
de ellos dice G a l l a r d o : "Estos n i s o n sonetos n i versos". P e r o ,
l e í d o s c o n u n p o c o d e b u e n a v o l u n t a d , sí q u e s o n v e r s o s , y a l e j a n d r i n o s ; basta hacer hiatos sistemáticamente .
E l p r i m e r p r e c e p t i s t a q u e t r a t a d e l a l e j a n d r i n o es L u i s A l f o n s o d e C a r v a l l o e n s u Cisne de Apolo, p u b l i c a d o e n M a d r i d e n
1602. L o l l a m a " v e r s o f r a n c é s " , d i c e q u e se c o m p o n e d e d o s
heptasílabos " a y u n t a d o s e n u n o " y c i t a e l p r i m e r v e r s o d e las est a n c i a s d e G i l P o l o ("Esse m e p a r e c e q u e c a i g a c a t o r z e p u n t o s " ,
c o m e n t a Z o y l o , o sea: ¡Uy, q u é p i e t a n l a r g o ! ) . E n o t r o pasaje
del l i b r o añade C a r v a l l o q u e c o n " e l verso francés y s u q u e b r a d o " —o s e a e l heptasílabo— se p u e d e n h a c e r e s t a n c i a s d e c a n c i ó n ; esta v e z p o n e u n e j e m p l o p r o p i o —y b a s t a n t e m e d i o c r e —
c o n u n a d i s p o s i c i ó n casi i g u a l a l a d e l o s v e r s o s d e G i l P o l o :
" A m a r sin esperanza lo juzgo a gran locura.. ." .
E n l a " s e g u n d a p a r t e " d e las Flores de poetas ilustres, c o m p i l a d a e n 1611 p o r J u a n A n t o n i o C a l d e r ó n , está e l e x c e p c i o n a l
" S o n e t o e n a l e j a n d r i n o s " d e P e d r o d e Jesús, n o m b r e q u e a d o p tó P e d r o E s p i n o s a c u a n d o l e d i o p o r h a c e r s e e r m i t a ñ o . V a l e l a
pena copiarlo:
10
11
1 2
G A L L A R D O , Ensayo, t. 4 , c o l . 8 5 9 . Cf. también N A V A R R O , § 1 3 7 y n o t a . (Si
G a l l a r d o d i c e q u e " n o s o n sonetos" es a causa d e l extraño o r d e n q u e guard a n los c o n s o n a n t e s de los cuartetos:
AABB-AABB.)
D i e g o de Nájera y Cegrí l l a m a " t r o b a f r a n z e s a " u n p o e m a h e c h o p o r
él e n eneasílabos, m e t r o i n s i g n e m e n t e r a r o : cf. A . R. M O Ñ I N O y M . B R E Y , Catálogo de los mss. de la H.SA.,
t. 2 , p. 3 0 2 .
L u i s A L F O N S O D E C A R V A L L O , Cisne de Apolo, e d . A . P o r q u e r a s M a y o , M a d r i d , 1 9 5 8 , p p . 1 9 2 y 2 6 1 . T a m b i é n FELIPE N U N E S m e n c i o n a los "versos f r a n cezes" (Arte poética e da pintura, L i s b o a , 1 6 1 5 , f o l . 5 ) y c o p i a e l e j e m p l o de
C a r v a l l o . ( N u n e s , l e c t o r sagaz, es e l único p r e c e p t i s t a d e l siglo de o r o q u e
presta a t e n c i ó n a las gracias métricas de C e r v a n t e s : los "versos t r o n c a d o s " ,
f o l . 6 : " S i de l l e g a r t e a los b u e - . . . " , y e l o v i l l e j o , f o l . 1 7 : " ¿ Q u i é n m e n o s c a b a
mis bienes?")
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NRFH, X L I X
C o m o el triste p i l o t o que p o r e l m a r i n c i e r t o
se ve, c o n turbios ojos, sujeto de l a p e n a
sobre las corvas olas que, v o m i t a n d o arena,
lo tienen de l a e s p u m a salpicado y c u b i e r t o ,
c u a n d o sin esperanza, de espanto m e d i o m u e r t o ,
ve el fuego de S a n t e l m o l u c i r sobre l a a n t e n a
y, a d o r a n d o su l u m b r e , de gozo el a l m a l l e n a ,
h a l l a su nao cascada surgida e n d u l c e p u e r t o ,
así yo el m a r sulcaba de penas y de enojos,
y c o n t o r m e n t a fiera, ya de las aguas h o n d a s
m e d i o c u b i e r t o estaba, l a fuerza y l u z p e r d i d a ,
c u a n d o miré la l u m b r e ¡oh V i r g e n ! de tus ojos,
con cuyos resplandores quietándose las ondas,
llegué al d i c h o s o p u e r t o d o n d e escapé l a vida.
Este soneto q u e d ó h u n d i d o e n l a o s c u r i d a d hasta 1 8 9 6 ,
de manera que no p u d o conocerlo el enciclopédico Juan Caram u e l y L o b k o w i t z , q u e e n s u Rhythmica ( R o m a , 1 6 6 5 ) , a l t r a t a r
d e l o s " d o d e c a s í l a b o s " , c o m o él l l a m a a l o s a l e j a n d r i n o s , p o n e
c o m o e j e m p l o u n s o n e t o e n francés: e l e p i t a f i o de L o p e de V e ga p o r " M a d a m e A r g e n i s " .
Menéndez Pelayo, cuyo a b o r r e c i m i e n t o d e l alejandrino com e n t a r é más a d e l a n t e , d i c e d e l s o n e t o d e E s p i n o s a : " M e p e r m i tiréis q u e l e c o n s i g n e [= r e p r o d u z c a ] a q u í , p a r a q u e si tales
s o n e t o s l l e g a n a a c l i m a t a r s e , que lo dudo, c u e n t e n a l o m e n o s
con algún a n t e c e d e n t e e n n u e s t r a flora poética n a c i o n a l " . L a
i n f l u e n c i a d e u n a flora g a b a c h a es i n n e c e s a r i a . (¡Y esto se e s c r i bió en 1907!) .
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1 5
L o publicó F r a n c i s c o R o d r í g u e z Marín e n su e d . de l a Segunda parte de
las Flores de poetas ilustres de España, Sevilla, 1896, p. 245. ( E l m a n u s c r i t o se
i n t i t u l a s i m p l e m e n t e Flores de poetas.)
Está e n l a Fama pósthuma: A la vida y muerte de... Lope de Vega Carpió,
M a d r i d , 1636, f o l . 132r. S o b r e las d o c t r i n a s métricas de C a r a m u e l p u e d e
verse A . A L A T O R R E , "Ava tares b a r r o c o s d e l r o m a n c e " , NRFH, 26 (1.977), p p .
353-359.
M A R C E L I N O M E N É N D E Z P E L A Y O , Estudios y discursos de crítica histórica y literaria, e d . de M a d r i d , 1942, t. 5, p. 46. O b v i a m e n t e , esta estrechez de c r i t e r i o
o parti-pris le i m p i d i ó a d o n M a r c e l i n o leer de veras el soneto. T a l vez se l i m i tó a pasar l a vista p o r él. Y e l s o n e t o es m u y b u e n o , o r i g i n a l p o r su m e t r o ,
d e s d e l u e g o , p e r o también p o r l a e s t r u c t u r a d e l d i s c u r s o : los e n c a b a l g a m i e n t o s s o n m u y sabios, y e l s o n e t o t o d o constituye u n a oración c o n t i n u a :
"Así c o m o e l p i l o t o de u n b a r c o d e s t r o z a d o p o r l a t e m p e s t a d , c u a n d o ya
d e s e s p e r a de salvarse, ve de p r o n t o e l t r a n q u i l i z a d o r f u e g o de S a n t e l m o , así
n a u f r a g a b a yo e n m e d i o de las t o r m e n t a s m u n d a n a s c u a n d o tú ; o h V i r g e n !
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AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO
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Si los a l e j a n d r i n o s d e E s p i n o s a s o n u n a rareza, r e s u l t a n e n
c a m b i o m u y naturales los de A m b r o s i o de Salazar, cuya infatig a b l e a c t i v i d a d se d e s a r r o l l ó t o d a e n F r a n c i a . H e a q u í d o s dystiques d e l a " V i d a d e l a u t o r " a n t e p u e s t a a l Espexo general de la
gramática ( R o u e n , 1 6 1 4 ) :
.. .Y después, n o s a b i e n d o lo que de mí sería,
m e vine aquí a Rouán p o r u n a fantasía,
d o he enseñado a m u c h o s l a l e n g u a de Castilla,
y me entretengo entre ellos p o r g r a n d e maravilla.
También Góngora hizo alejandrinos. Si nadie parece hab e r l o n o t a d o es s e g u r a m e n t e a c a u s a d e l a tipografía. M e r e f i e r o
a l a h e r m o s a canción " V u e l a s , o h t o r t o l i l l a . . . " , escrita e n 1602 y
p u b l i c a d a e n 1 6 0 5 e n las Flores d e E s p i n o s a , cuyas e s t r o f a s , i m p r e s a s c o m o o c h o h e p t a s í l a b o s ( e l 1, e l 4 y e l 7 a n ó m a l a m e n t e
sueltos) y u n endecasílabo al f i n a l , d e b i e r a n e n r e a l i d a d i m p r i m i r s e así:
Vuelas, o h tortolilla, y a l t i e r n o esposo dejas
e n s o l e d a d y quejas.
Vuelves después g i m i e n d o ; recíbete a r r u l l a n d o ,
lasciva tú si él b l a n d o .
D i c h o s a tú m i l veces, q u e c o n e l p i c o haces
dulces guerras de a m o r y dulces paces...
E n e f e c t o , l o s tres h e p t a s í l a b o s s u e l t o s n o s o n s i n o l o s p r i m e r o s
hemistiquios de sendos alejandrinos.
"Esta dulcísima canción —dice S a l c e d o C o r o n e l e n su e d i c i ó n d e G ó n g o r a — m e r e c e n o p o c a e s t i m a c i ó n ; es u n a d e las
m á s n u m e r o s a s y suaves q u e se p u e d e n h a l l a r e n n u e s t r a l e n g u a , n i sé q u e n i n g u n a d e las i t a l i a n a s l a e x c e d a " . S e d a ñ o , q u e
l a i n c l u y e e n s u Parnaso ( t o m o 9, 1 7 7 8 , p p . 3 6 8 - 3 7 0 ) , l a ve c o m o
" u n a e s p e c i e d e a n a c r e ó n t i c a d e las q u e c o n m á s t e r n u r a d e a r g u m e n t o y suavidad de estilo p u d o p r o d u c i r [Góngora] c u a n d o quiso seguir el c a m i n o l l a n o y a n c h u r o s o de l a p u r e z a d e l
l e n g u a g e , y p o r esta p a r t e c o m p a r a b l e a las más d u l c e s o d a s
m e h i c i s t e v e r t u l u z " . A E s p i n o s a le gustaba e x p e r i m e n t a r e i n n o v a r : es u n o
d e los i n v e n t o r e s ( c u a n d o n o el i n v e n t o r ) d e l m e t r o de silva. C f . A . A L A T O RRE, " Q u e v e d o : de l a silva a l o v i l l e j o " , Homenaje a Eugenio Asensio, M a d r i d ,
1988, p p . 20-22.
374
NRFH, X L I X
ANTONIO Al ATORRE
d e V i l l e g a s , M e d r a n o , L i ñ á n y F r a n c i s c o d e l a T o r r e " (ibid.,
p . x l v i ) . N a v a r r o n o l a v e c o m o anacreóntica, s i n o c o m o endecha
" e n estrofas a b b c d d f F " ( e n d e c h a , a d e c i r v e r d a d , s i n m u c h o
q u e v e r c o n las v e r d a d e r a s e n d e c h a s , q u e s o n r o m a n c i l l o s ) .
C o n este a g r u p a m i e n t o d e v e r s o s d e 14-7, 14-7 y 14-11 sílabas, G ó n g o r a p a r e c e h a b e r q u e r i d o e m u l a r los "versos f r a n c e s e s "
d e G i l P o l o , c u y a Diana e r a u n a d e las c u m b r e s i n d i s c u t i d a s d e
" l o b u c ó l i c o " ; p e r o r e d u j o e l t a m a ñ o d e las e s t a n c i a s , h a c i e n d o ,
e n c o n s e c u e n c i a , más c o m p a c t o e l d i s c u r s o p o é t i c o , más q u i n taesenciado. E l t e m a n o tiene originalidad a l g u n a (era u n o de
l o s l u g a r e s c o m u n e s d e l a lírica p a s t o r i l , y L o p e d e V e g a l o u s ó
m u c h o ) ; p e r o también d e l t e m a h a sacado G ó n g o r a u n a " q u i n t a e s e n c i a " . ( E l e n d e c a s í l a b o final d e l a p r i m e r a e s t r o f a es, c o m o o b s e r v ó G a l l a r d o , u n h o m e n a j e a T a s s o : dolciguerre
d'amore
dolcipaci > " d u l c e s g u e r r a s d e a m o r y d u l c e s p a c e s " ) .
1 6
E n s u e d i c i ó n d e Canciones y otros poemas en arte mayor áe G ó n g o r a ( 1 9 9 0 ) , J o s é María M i c o d i c e d e " V u e l a s , o h t o r t o l i l l a " : " E s
u n a estrofa m u y peculiar, de l a q u e n o c o n o z c o otros ejemplos:
tres versos s u e l t o s ( I , 4 y 7 ) s e g u i d o s d e s e n d o s p a r e a d o s " . E n
r e a l i d a d sí se c o n o c e n o t r o s e j e m p l o s : las d o s i m i t a c i o n e s q u e se
r e c o g e n e n e l Cancionero de 1628: l a " C a n c i ó n a u n n a u f r a g i o " d e
García d e P o r r a s : " R o m p e s e g u r a n a v e e l c a m p o c h r i s t a l i n o , / y
c o n alas d e l i n o . . . " ( e d . B l e c u a , p p . 483-484) y u n a n ó n i m o " E n tierro de Christo e n Qaragoga": " D e l difunto m o n a r c a d e l claro
firmamento
/ e l cadáver s a n g r i e n t o . . . " (ibid., p p . 3 7 2 - 3 7 4 ) . N a d a
del otro m u n d o , pero al menos acrecientan u n poco el número
de alejandrinos h e c h o s e n el siglo de oro.
B i e n visto, y a e n l a c o m p o s i c i ó n " M o r i s t e , n i n f a b e l l a . . . " , d e
1594, h a b í a h e c h o G ó n g o r a u n o s a l e j a n d r i n o s " t i p o g r á f i c a m e n te d i s f r a z a d o s " d e e n d e c h a , c o m o se ve si l o s i m p r i m i m o s así.
o
o
o
M o r i s t e , n i n f a b e l l a , e n e d a d floreciente;
q u e l a m u e r t e entre flores se esconde, c u a l s e r p i e n t e . . .
S o n 42 alejandrinos c o n u n a sola r i m a c o n s o n a n t e .
1 7
E l j u i c i o de S e d a ñ o , c o m o es n a t u r a l , e x h a l a u n f u e r t e tufo de "estética neoclásica": distinción e n t r e u n G ó n g o r a t e n e b r o s o y u n G ó n g o r a n o sól o "accesible", s i n o l e í d o y c e l e b r a d o . S o n , p o r o t r a p a r t e , los t i e m p o s de l a
proliferación de "anacreónticas". M e l é n d e z Valdés n o tardará e n h a c e r su
aparición.
C r e o q u e G ó n g o r a fue e l p r i m e r o q u e h i z o r o m a n c e s e n heptasílabos, p u e s e l r o m a n c i l l o " D e tus r u b i o s cabellos, / D ó r i d a i n g r a t a m í a . . . " ,
1 6
1 7
NRFH, X L I X
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AVATARES D E L V E R S O A L E J A N D R I N O
( O t r o p o e m a g o n g o r i n o q u e t i e n e q u e v e r c o n l a tipografía
es " M á t a n m e l o s c e l o s d e a q u e l a n d a l u z " , i n c l u i d o p o r Millé e n tre las " c o m p o s i c i o n e s d e a r t e m a y o r " , p e r o m a l , p u e s n o s o n
s i n o s e g u i d i l l a s i m p r e s a s e n versos l a r g o s . E s c a s o c o n t r a r i o a l
de "Vuelas, o h tortolilla" y "Moriste, ninfa bella".)
A d i f e r e n c i a de los de G ó n g o r a , i g n o r a d o s p o r e s c o n d i d o s ,
los a l e j a n d r i n o s d e A l o n s o C a r r i l l o ( c o m b i n a d o s c o n heptasílab o s ) s o n b i e n c o n o c i d o s . S i r v e n d e " a r g u m e n t o " a l Libro de la
erudición poética d e s u h e r m a n o L u i s . E n l a p r i m e r a e d i c i ó n , d e
1611, l o s a l e j a n d r i n o s se i m p r i m e n c o m o v e r s o s l a r g o s , m i e n tras q u e e n l a s e g u n d a , d e 1 6 1 3 , se f r a g m e n t a n e n h e p t a s í l a b o s :
lo q u e e r a p r i m e r o u n a p e q u e ñ a "silva" de a l e j a n d r i n o s y e n d e casílabos ( s u e l t o s t o d o s ) q u e d ó c o n v e r t i d o e n o t r a d e e n d e c a s í labos y heptasílabos (sueltos también, p o r s u p u e s t o ) .
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Después d e los d e C a r r i l l o (1611) y los d e A m b r o s i o d e Salazar
(1614), los a l e j a n d r i n o s de l e n g u a española s u f r e n e l c o n o c i d o
eclipse t o t a l
(y l a r g u í s i m o : d e u n s i g l o y d o s t e r c i o s ) . P e r o
c u a n d o r e a p a r e c e n , e n 1774, l o h a c e n de m a n e r a m u y espect a c u l a r . E n ese a ñ o se i m p r i m i ó e n S e v i l l a l a p r i m e r a e n t r e g a
d e las Poesías filosóficas en verso pentámetro, c o m p u e s t a s p o r " e l
P o e t a F i l ó s o f o " . S i e m p r e se s u p o q u e éste e r a u n c l é r i g o r a d i c a d o e n Sevilla, d e n o m b r e C á n d i d o María T r i g u e r o s , m u y " a m i go de n o v e d a d e s " , y c o n n o pocas puntas de herejía. A causa de
t a n l a r g o e c l i p s e , e l a l e j a n d r i n o e r a totalmente d e s c o n o c i d o e n
2 0
a t r i b u i d o a G u t i e r r e d e C e t i n a , es a todas luces e s p u r i o . L o s r o m a n c e s "Sob r e unas altas rocas" ( 1 6 0 0 ) , " E n tanto q u e m i s vacas" ( 1 6 0 1 ) y " C e l o s a estás,
la niña" ( 1 6 0 8 ) , s o n heptasílabos, p e r o sus r i m a s s o n asonantes; p o r o t r a
parte, " T e n d i e n d o sus b l a n c o s p a ñ o s " ( 1 5 9 1 ) y " D e s p u n t a d o h e m i l agujas"
( 1 5 9 6 ) t i e n e n u n a s o l a r i m a c o n s o n a n t e (de carácter grotesco: respectivam e n t e -etey -ote), p e r o n o s o n heptasílabos.
Las únicas q u e h i z o G ó n g o r a . ¿Serán p a r o d i a de las m u c h a s q u e h i z o
L o p e de Vega?
" L a c o r r e c c i ó n —dice M A R A S S O , p. 7 9 — es p r o b a b l e m e n t e desacertada;
[el autor] se p r o p u s o e s c r i b i r versos de carácter epigramático, p u e s n o l l e van r i m a , y c o m b i n ó endecasílabos c o n a l e j a n d r i n o s , e n esos años, p o r
1 6 1 0 , e n q u e más d e u n j o v e n pensaría e n l a renovación métrica". B i e n d i c h o , p e r o esa r e n o v a c i ó n estaba y a e n m a r c h a , testigo G ó n g o r a .
" D e b e n añadirse —dice N A V A R R O , § 1 9 8 — los a l e j a n d r i n o s q u e se h a l l a n e n los e s t r i b i l l o s d e dos v i l l a n c i c o s de sor J u a n a Inés d e C r u z " (ed. A .
M é n d e z P l a n e a r t e , t. 2 , núms. 2 1 9 y 2 4 3 ) . Y o n o c r e o q u e d e b a n añadirse.
N o c u e n t a n : s o n a l e j a n d r i n o s m u y accidentales, revueltos además c o n d o d e casílabos d e 7 - 5 sílabas ( m e t r o d e s e g u i d i l l a s ) .
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ANTONIO Al ATORRE
NRFH, X L I X
español . L o s lectores cultos estaban b i e n familiarizados c o n
e l alexandrin f r a n c é s , p e r o h a s t a e l l o s i g n o r a b a n q u e h u b i e r a
a l e j a n d r i n o s e s p a ñ o l e s . L o n o t a b l e d e T r i g u e r o s es s u c a t e g ó r i c a a f i r m a c i ó n d e ser e l c r e a d o r d e u n v e r s o n u e v o . S a b e q u e a l g u n o s d i r á n : " ¡ B a h , o t r a m o d a f r a n c e s a q u e se n o s c u e l a e n
E s p a ñ a ! " ; p e r o n o es así: ese v e r s o l o h a d i s c u r r i d o él, t o m a n d o
c o m o d e c h a d o e l p e n t á m e t r o l a t i n o ; p o r eso l o b a u t i z a c o m o
pentámetro español -. Está c o n v e n c i d o d e q u e t a n t o l a m a t e r i a
c o m o l a f o r m a v a n a t o p a r s e c o n r e s i s t e n c i a s , p u e s "este g é n e r o
d e p o e s í a [filosófica] es n u e v o , y l o es t a m b i é n e l m e c a n i s m o d e l v e r s o " . Y se l e o c u r r e u n a c o m p a r a c i ó n : " Q u a n d o p a s ó
d e I t a l i a a E s p a ñ a e l v e r s o e n d e c a s í l a b o , c r e o q u e t e n d r í a sus
o p o s i t o r e s " , p e r o a l fin t r i u n f ó . A s í p u e s , ¿ p o r q u é n o e s p e r a r
l o m i s m o d e este i n v e n t o s u y o , q u e t i e n e " e l m é r i t o d e ser más
magestuoso" que el mismísimo endecasílabo? Y termina: "Sea
c o m o f u e r e , yo soy el fundador de esta aldeüla; c o m o t a l l e h e p r e s c r i t o sus leyes m u n i c i p a l e s " .
2 1
2
E l p o e m a i n i c i a l , " E l H o m b r e " , es paráfrasis d e l Essay on
Man d e l n a d a c a t ó l i c o A l e x a n d e r P o p e , q u e d e s p u é s d e ser a d m i r a d o e n E u r o p a d u r a n t e c u a r e n t a a ñ o s se d e j a b a p o r fin esc u c h a r e n E s p a ñ a . C o m i e n z a así:
23
D i m e , sublime P o p e , tú, reflexivo g e n i o ,
que unes c o n arte tanto el j u i c i o y e l i n g e n i o ,
b r i t a n o H o r a c i o , d i m e , tú que c o n tal c u i d a d o ,
tú que c o n tal acierto al H o m b r e has e s t u d i a d o . . .
G a b r i e l Álvarez de T o l e d o P e l l i c e r y de T o b a r (1662-1714), n i e t o d e l
f a m o s o J o s e f P e l l i c e r y de T o b a r , y p e d a n t e c o m o él, d e d i c ó " A u R o i C a t h o l i q u e " (o sea a l recién i n s t a l a d o F e l i p e V ) u n s o n e t o e n a l e j a n d r i n o s , p e r o
en francés: "Héros e n q u i le C i e l a fait u n a s s e m b l a g e . . . " (Obras pósthumas poéticas, M a d r i d , 1744, p p . 14-15).
F R A N C I S C O A G U I L A R F I Ñ A E , Un escritor ilustrado: Cándido María Trigueros,
M a d r i d , 1987, d e d i c a a las c o m p o s i c i o n e s d e l P o e t a Filósofo las p p . 135-152.
E l p r o y e c t o de T r i g u e r o s " c o m p r e n d í a más de v e i n t e largos p o e m a s , de los
q u e sólo se p u b l i c a r o n trece". A g u i l a r Piñal h a t e n i d o l a p a c i e n c i a de c o n t a r
los a l e j a n d r i n o s q u e hay e n esos trece p o e m a s : ¿suman 17 824!, y eso q u e
aquí n o e n t r a n dos q u e están f u e r a de l a serie: San Felipe Neri al clero (1775) y
El viaje al cielo (1777). A g u i l a r Piñal, cuyo l i b r o m e h a servido m u c h o , p a r e ce o l v i d a r l a traducción de los l i b r o s I - I I I y p a r t e d e l TV de l a Eneida, h e c h a
a s i m i s m o e n a l e j a n d r i n o s : véase M E N É N D E Z P E L A Y O , Bibliografía hispano-latina
clásica, e d . d e 1952, t. 8, p p . 379-380.
2 1
2 2
M E N É N D E Z P E L A Y O , Estudios y discursos..., t. 6, p p . 26-29, se o c u p a de dos
t r a d u c c i o n e s más tardías: l a de A n t o n i o Fernández P a l a z u e l o s (¡un jesuita!)
y l a d e l e c u a t o r i a n o José J o a q u í n O l m e d o .
2 3
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AVATARES D E L V E R S O A L E J A N D R I N O
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E n los p e l i m i n a r e s d e l p o e m a I V ( " L a m o d e r a c i ó n " ) hay
u n a "Advertencia d e l editor [Juan N e p o m u c e n o González de
L e ó n ] a l p ú b l i c o s o b r e e l g é n e r o d e v e r s o s d e estos p o e m a s " .
C u e n t a q u e " u n sabio c o n m u c h a razón f a m o s o " le m a n d ó u n a
c a r t a q u e d e c í a q u e versos c o m o ésos se h a b í a n h e c h o e n l a
E d a d M e d i a , según constaba e n cierto m a n u s c r i t o conservado
e n l a g r a n b i b l i o t e c a d e l E s c o r i a l . E l e d i t o r le mostró al autor l a
c a r t a d e l " s a b i o f a m o s o " ( q u e resultó ser e l e r u d i t o F r a n c i s c o
Pérez Bayer) y T r i g u e r o s replicó:
E n efecto, los versos [de c u a d e r n a vía] s o n . . . d e l m i s m o metro que
yo, inadvertidamente, proponía c o m o invento nuevo, mas quizá n o
dexaré p o r eso de ser inventor de los pentámetros castellanos tales com o los uso ... [Me alegro, sí, de saber que ya existían e n español y
que n o son imitación francesa]. Y o , entretanto, n i los he imitado de
nuestros antiguos n i los he m e n d i g a d o de nuestros vecinos. Q u a n d o estudiaba la lengua latina, sin c o n o c e r n i nuestra poesía n i nuestros poetas, y sin saber otra l e n g u a que m u y m a l l a de m i patria, trad u x e algunas odas de O r a c i o e n este género de versos, los quales
hice a imitación de los pentámetros latinos.
T r i g u e r o s estaba resuelto a n o d a r su b r a z o a torcer.
E n 1775, apenas u n año después de i n i c i a d a l a publicación
d e las Poesías filosóficas, se i m p r i m i e r o n p o s t u m a m e n t e las Memorias para la historia de la poesía y poetas españoles d e fray Martín
S a r m i e n t o (+1771), e l c u a l d e d i c a n o p o c a atención a B e r c e o ,
ese p o e t a a r c a i c o y d e s c o n o c i d o , y p o r p r i n c i p i o d e c u e n t a s se
ve o b l i g a d o a e x p l i c a r e n q u é m e t r o e s c r i b i ó sus o b r a s :
A estos versos llamó e l Cysne de Apolo [o sea Carvallo] versos franceses, p o r q u e los usaron y usan; y los franceses los l l a m a n alejandrinos... Y o l l a m a r a castellanos a estos versos..., pues las poesías
antiquísimas que nos h a n q u e d a d o están e n este m e t r o . . . ; y sobre t o d o se debían l l a m a r versos de Berceo.
E s t o , a ñ a d i d o a l señalamiento d e Pérez B a y e r , causó fisuras
e n l a seguridad de Trigueros. Dejó de proclamarse inventor,
p e r o a h o r a quiso hacerse pasar p o r u n erudito al corriente de
las cosas: "Sé m u y b i e n d ó n d e v i o e l s e ñ o r P é r e z B a y e r o d ó n d e t o m ó l a n o t i c i a hoy tan común e n t r e l o s e r u d i t o s , q u a n t o sab e n q u e d e s d e e l t i e m p o d e l C i d h a s t a e l d e d o n j u á n II [!] n o
se p o e t i z a b a e n o t r o s v e r s o s " . A l g o d e g l o r i a l e q u e d a , s i n e m b a r g o : l a n o v e d a d d e esos v e r s o s h o y , e n l a r e p ú b l i c a l i t e r a r i a
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ANTONIO ALATORRE
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a c t u a l ; p r u e b a d e e l l o es e l e s c á n d a l o q u e se h a s u s c i t a d o . L o
d i c e así e n e l p r ó l o g o d e El viaje el cielo ( 1 7 7 7 ) , d e d i c a d o a C a r l o s
III " c o n m o t i v o d e l f e l i z p a r t o d e l a P r i n c e s a N u e s t r a S e ñ o r a " :
T e n g o c u i d a d o s a m e n t e observado que solamente se disgustan
del verso pentámetro, o sea verso de Berceo, los que n o saben leer;
aquellos que l e e n c o m o conviene, o le h a n o í d o leer de este m o do, le j u z g a n a r m o n i o s o , magestuoso y d i g n o . P o r estas calidades
le he escogido p a r a u n asunto tan s u b l i m e ,
o sea e l p a r t o d e l a p r i n c e s a . ( C l a r o q u e a t o d o s l o s i l u s t r a d o s
les i m p o r t a b a c o n t a r c o n e l f a v o r d e l m o n a r c a . )
T r i g u e r o s , q u e e n " E l H o m b r e " a r r e m e t e c o n t r a los n o b l e s ,
c a s t a f r i v o l a e inútil — " S u s c e l e b r a d o s p a d r e s , q u e t a n útiles
f u e r o n , / d e r e c h o d e n o s e r l o p o r h e r e n c i a les d i e r o n . . . " — , z a h i e r e d e l m i s m o m o d o , e n San Felipe Neri al clero, a l a n e g r a m a sa d e c u r a s y f r a i l e s :
Sed útiles a todos: e n l a h u m a n a j o r n a d a
¿qué sirve a D i o s , n i a l m u n d o , q u i e n n o sirve de nada?
¿Seréis acaso d i g n o s de ser más venerados
p o r q u e , e n o c i o i n d o l e n t e y oscuro sepultados,
a l a sociedad t o d a sirváis de inútil peso?...
N a t u r a l m e n t e los ilustrados, y e n especial los d e l círculo de
O l a v i d e —los " r o j i l l o s " d e e n t o n c e s — , a p l a u d i e r o n a T r i g u e r o s . E n c a m b i o , e l m u y r e a c c i o n a r i o J u a n P a b l o F o r n e r l o atac ó f e r o z m e n t e . A l final d e las Exequias de la lengua castellana se
l l e v a a c a b o u n g r a n a u t o d e fe c o n v a r i o s " d e t e s t a b l e s a b o r t o s
2 4
A G U I L A R P I Ñ A L , p. 1 5 1 , c i t a a c i e r t o R a u l i n d'Essars, q u e d i c e e n u n a
c a r t a de 1 7 8 3 (¿dirigida a O l a v i d e ? ) : " Q u a n t à vos poètes, j e n ' e n v o u d r o i s
q u e c e u x q u i r e s s e m b l e n t a u Poète Philosophe p o u r l a clarté et l a p u r e t é . . .
N o u s n'avons p l u s d e C o r n e i l l e s . . . [etc.], pas u n p o è t e à c o m p a r e r à votre
Filósofo. L e s anglois m ê m e d o i v e n t dans s o n g e n r e le m e t t r e a u dessus de
l e u r P o p e " (!). — U n a d m i r a d o r constante de T r i g u e r o s fue J u a n N e p o m u c e n o González de L e ó n , e d i t o r de las Poesías filosóficas, q u e e n e l p r ó l o g o de
" E l H o m b r e " le sugería a S e d a ñ o , cuyo Parnaso estaba e n c u r s o de p u b l i c a c i ó n , i n c l u i r e n él a este astro n a c i e n t e , q u e es " u n j o v e n castellano, e d u c a d o e n Sevilla". ( T r i g u e r o s , n a c i d o e n O r g a z , p r o v i n c i a de T o l e d o , tenía 3 8
años e n 1 7 7 4 . ) —Sedaño d e c i d i ó , sensatamente, e x c l u i r d e l Parnaso a los
poetas vivos. L o s ú n i c o s d e l siglo x v m q u e hay e n él, Luzán y "Jorge P i t i l l a s " ,
e r a n ya d i f u n t o s .
2 4
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AVATARES D E L V E R S O A L E J A N D R I N O
379
d e l a b a r b a r i e " . U n o de los g a n a p a n e s q u e actúan d e v e r d u g o s
arroja a l a h o g u e r a , "descuartizándolo antes",
u n r o l l i z o t o m o de versos alejandrinos e n frígidísimo y barbarísim o r o m a n c e , cuyo autor tuvo l a m o d e r a c i ó n de apellidarse poeta
filósofo...
L a r a n c i a n o v e d a d de l a poesía a l e j a n d r i n a mereció solemnísimos silbos de l a mosquetería d e l Parnaso, v i e n d o que los cuatro
martillazos que a unas mismas distancias, e n c a d a dos versos, descarga l a tal poesía sobre l a p o b r e oreja española, destruían e n
ella l a varia y f e c u n d a armonía de nuestra l e n g u a . . . , y desde luego c o n v i n i e r o n e n que u n poeta filósofo que desempeñaba su título e c h a n d o p o r tierra l a gala, soltura y belleza de nuestros
números, debía tener u n a filosofía o r e j u d a y u n a poesía m u y m a c h a c o n a . . . [etc.].
E l r e p u d i o estético es e n e l f o n d o , c o m o s u e l e s u c e d e r , u n r e p u d i o i d e o l ó g i c o . M e n é n d e z P e l a y o , t a n r e a c c i o n a r i o e n sus
t i e m p o s c o m o F o r n e r e n los suyos, m e t e n a t u r a l m e n t e a T r i g u e r o s e n e l i n f i e r n o d e l o s Heterodoxos; y, n a t u r a l m e n t e t a m b i é n , a r r e m e t e c o n t r a sus p e n t á m e t r o s : " N o p u e d e d a r s e c o s a
más a b o m i n a b l e y p r o s a i c a : los l l a m a d o s pentámetros s o n alej a n d r i n o s p a r e a d o s a l a francesa. ¡Gran p r o g r e s o h a c e r retroced e r n u e s t r a m é t r i c a a l a quaderna vía d e G o n z a l o d e B e r c e o y a l
martilleo acompasado del mester de clerecía!"
2 5
Más q u e e l " m a r t i l l e o " ( q u e p o r l o m e n o s l e h a c e p e n s a r e n
B e r c e o , esa b o n i t a a n t i g u a l l a ) , l o q u e m o l e s t a a d o n M a r c e l i n o
es l a d i s p o s i c i ó n e n dísticos. D i c e a c o n t i n u a c i ó n : " P o r e n t o n ces n a d i e s i g u i ó a T r i g u e r o s ; p e r o c o m o n o h a y e x t r a v a g a n c i a
q u e n o t e n g a e c o , las p a r e j a s d e a l e j a n d r i n o s h a n r e s u c i t a d o e n
n u e s t r o s días p o r t o r p e i m i t a c i ó n f r a n c e s a , s o b r e t o d o e n P o r t u g a l , d o n d e A n t o n i o F e l i c i a n o d e C a s t i l h o y s u h i j o y sus a m i gos l o h a n v u e l t o a p o n e r d e m o d a " .
Este párrafo m e r e c e c o m e n t a r i o . L o q u e i n m e d i a t a m e n t e
s a l t a a l a v i s t a es e l d e s o r b i t a d o partí pris d e d o n M a r c e l i n o .
¡Qué o d i o para todo lo que h u e l a a francés! . Es l a m i s m a
2 6
Historia de los heterodoxos españoles, e d . de 1947, t. 5, p. 410. P e r o d o n
M a r c e l i n o se interesó e n e l " i n v e n t o " de T r i g u e r o s , pues m a n d ó c o p i a r p a r a
su b i b l i o t e c a e l tratado De la rima de d o n C á n d i d o María, m a n u s c r i t o de l a
C o l o m b i n a d e Sevilla: cf. BBMP, 39 ( 1 9 6 3 ) , p. 373.
Véase también l o q u e d i c e e n s u Bibliografía hisp.-lat. clás., e d . cit., t. 9,
p. 233: l a traducción d e las Geórgicas de V i r g i l i o p o r A . F . d e C a s t i l h o (1867)
2 5
2 6
380
ANTONIO ALATORRE
NRFH,
XLIX
i n q u i n a q u e m o s t r a r á f r e n t e a l o s m o d e r n i s t a s , esos " p á j a r o s
t r o p i c a l e s " a f r a n c e s a d o s q u e a veces se d e s c u e l g a n p o r M a d r i d . S i e n 1 8 8 0 ( f e c h a d e l o s Heterodoxos) u n o d e esos pájaros
h u b i e r a e s c r i t o e i m p r e s o y a e l Coloquio de los Centauros, M e n é n d e z Pelayo l o habría puesto i r r e m i s i b l e m e n t e e n l a p i c o t a .
E n 1 8 8 0 p u e d e d e c i r todavía, c o n u n s u s p i r o d e a l i v i o , q u e e n
España n a d i e , f u e r a d e T r i g u e r o s , h i z o parejas d e a l e j a n d r i n o s : e l c o n t a g i o — p o r q u e e r a c o m o s i l o s dystiques f u e r a n p o r tadores de gérmenes volterianos y libertarios— sólo había
llegado a Portugal .
L o m á s n o t a b l e es l a a f i r m a c i ó n d e q u e " p o r e n t o n c e s nadie
s i g u i ó a T r i g u e r o s " , nadie h i z o p a r e a d o s d e a l e j a n d r i n o s . L o
q u e ocurrió fue j u s t a m e n t e l o contrario. E n verdad, d o n M a r c e l i n o q u i e r e e n g a ñ a r s e a sí m i s m o ; n o p o d í a i g n o r a r q u e I r i a r te, a m i g o d e T r i g u e r o s , i n c u r r i ó p o r ese " e n t o n c e s " ( 1 7 8 2 ) e n
l o s a b o r r e c i b l e s dísticos (fábulas V I I y X ) :
2 7
2 8
E n cierta catedral u n a c a m p a n a había
que sólo se tocaba algún s o l e m n e día...
Y o leí, n o sé d ó n d e , q u e e n l a l e n g u a h e r b o l a r i a ,
s a l u d a n d o al t o m i l l o l a h i e r b a p a r i e t a r i a . . .
E n 1892 dedicará M e n é n d e z Pelayo cierta atención a otro
seguidor de Trigueros, el patriota chileno C a m i l o Henríquez
(1763-1825), autor de u n p o e m a e n "pentámetros" q u e comienza:
es " l a m e j o r q u e hay e n portugués"; p o r d e s g r a c i a "tuvo C a s t i l h o e l m a l gusto d e h a c e r su traducción e n a l e j a n d r i n o s p a r e a d o s , i n t o l e r a b l e p a r a todo oído peninsular. T a l fue l a manía d e sus últimos años, y lo peor es q u e h a t e n i d o
i m i t a d o r e s y discípulos". — D e l f r a g m e n t o d e las Geórgicas t r a d u c i d o p o r e l
p e r u a n o Paz-Soldán (también 1867) n o d i c e n a d a d o n M a r c e l i n o (ibid.,
p. 2 2 4 ) , quizá p o r q u e n o está e n p a r e a d o s . —Sobre los p a r e a d o s d e T r i g u e ros véase también esa Bibliografía, t. 8, p p . 218-219 y 379-380.
C a r t a a J u a n E s t e l r i c h q u e c i t o e n m i edición de l a Juana de Asbaje d e
A m a d o Ñervo, M é x i c o , 1994, p p . 188-189, n o t a .
C o n idéntico s u s p i r o de alivio dirá ( e n sus Orígenes de la novela) q u e l a
Lozana andaluza, " l i b r o i n m u n d o y f e o " , f u e gracias a D i o s " u n a p r o d u c c i ó n
aislada": n o dejó h u e l l a a l g u n a " e n nuestra literatura". Cf. B . W . W A R D R O P PER, " L a n o v e l a c o m o r e t r a t o " , NRFH, 7 (1953), p . 4 7 5 , c o n las notas. — E n
m i s "Avatares b a r r o c o s d e l r o m a n c e " , NRFH, 26 (1977), p. 4 1 2 , n o t a , c o m e n t o e l desdén d e M e n é n d e z P e l a y o p o r c i e r t o " n u e v o m e t r o " q u e usó sor
J u a n a , y l a p u l l a q u e a este p r o p ó s i t o les l a n z a a los "vates m o d e r n i s t a s " .
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NRFH, X L I X
AVATARES D E L V E R S O A L E J A N D R I N O
381
Los talentos de C h i l e yo te v i que aplaudías,
p e r o su sueño y o c i o s e m p i t e r n o sentías... .
29
V i é n d o l o b i e n , d e s d e T r i g u e r o s h a s t a h o y n o h a h a b i d o solución de c o n t i n u i d a d e n l a historia d e l alejandrino: después
de Iriarte vendrá A l b e r t o Lista, y l u e g o vendrán Z o r r i l l a y los
demás.
P o r otra parte, Trigueros propició el r e d e s c u b r i m i e n t o de
las j o y a s p o é t i c a s d e l a E d a d M e d i a , n o c o n o c i d a s e n ese " e n t o n c e s " s i n o p o r d o s o tres a n t i c u a r i o s . F u e n e c e s a r i o q u e u n o
de ellos, Pérez Bayer, le revelara a l p ú b l i c o q u e los a l e j a n d r i n o s
"ya existían". Y o t r o a n t i c u a r i o , T o m á s A n t o n i o S á n c h e z , se
a p r e s u r ó a i m p r i m i r l a p r i m e r a e d i c i ó n d e a l g u n a s d e esas j o yas: e n 1 7 7 9 , a p e n a s c i n c o a ñ o s d e s p u é s d e las p r i m e r a s Poesías
filosóficas, a p a r e c i ó e n e f e c t o s u Colección de poesías anteriores al siglo xv, d o n d e están B e r c e o y e l A r c i p r e s t e (y t a m b i é n e l Poema
del Cid) .
E n v e r d a d , si a c a s o T r i g u e r o s es c u l p a b l e d e h a b e r s e
ostentado c o m o i n v e n t o r d e l "pentámetro", b i e n p o d e m o s exc l a m a r : Ofelix culpa!
L a f á b u l a X d e I r i a r t e está h e c h a e n " a l e j a n d r i n o s d e 14 sílabas", l o s t r a d i c i o n a l e s , m i e n t r a s q u e l a V I I , d e " p a r e a d o s d e 12
y 13 sílabas a l a f r a n c e s a " , está h e c h a m u y a d r e d e d e o t r a m a n e r a : a l t e r n a n r i g u r o s a m e n t e las r i m a s f e m e n i n a s y las m a s c u l i n a s
e n l o s dísticos, y así e l v e r s o " E n c i e r t a c a t e d r a l u n a c a m p a n a
h a b í a " t i e n e 13 sílabas, y e l v e r s o " c u a t r o g o l p e s o tres solía d a r
n o m á s " t i e n e 12. P a r a e l o í d o m o d e r n o , t a n a l e j a n d r i n o s s o n
los v e r s o s d e u n a f á b u l a c o m o l o s d e l a o t r a . L o q u e s u c e d e es
m
Historia de la poesía hispano-americana, e d . d e 1 9 5 8 , t. 2 , p p . 2 7 0 - 2 7 5 .
( N o estará de más subrayar el h e c h o de q u e los a l e j a n d r i n o s de H e n r í q u e z
s o n los p r i m e r o s q u e se h i c i e r o n e n s u e l o a m e r i c a n o . ) N a t u r a l m e n t e , d o n
M a r c e l i n o detesta a ese fraile apóstata, u n o de los p r i m e r o s i n d e p e n d e n t i s tas, h e r e j e h e c h o y d e r e c h o , y — c o n s e c u e n c i a lógica— "detestable p o e t a " . A l
m e n o s , d i c e , T r i g u e r o s versificaba c o r r e c t a m e n t e , p e r o Henríquez n i eso.
" [ E x i s t i e n d o ] tantas poesías antiguas de verso a l e j a n d r i n o —se b u r l a
Sánchez—, n o dejará de h a b e r c a í d o e n g r a c i a a los e r u d i t o s l a invención de
l a n u e v a aldeílla (citado p o r M A R A S S O , p. 1 4 1 ) . P e r o , aparte de d e b e r a T r i g u e r o s e l estímulo p a r a d a r a l u z l a Colección, Sánchez m i s m o visitó l a aldeílla
c o m p o n i e n d o e n a l e j a n d r i n o s u n " L o o r al m a e s t r o G o n z a l v o de B e r c e o " ,
d i z q u e " p r o c e d e n t e de u n m a n u s c r i t o a n t i g u o " ( N A V A R R O , § 2 5 4 ) ; y también
se h i z o "secuaz" de T r i g u e r o s a l a c e p t a r l a identificación (bastante i r r e a l )
q u e éste h i z o d e l a l e j a n d r i n o c o n e l p e n t á m e t r o l a t i n o (ed. de B e r c e o ,
pp. xii-xiv; ed. del Arcipreste, p. x ) .
2 9
3 0
NRFH, X L I X
A N T O N I O AI A T O R R E
382
que la alternancia de rimas femeninas y masculinas, tan p r o p i a
d e l alexandrin c l á s i c o , n o p u d o a c l i m a t a r s e e n e s p a ñ o l .
Alberto Lista, que viene en seguida , introdujo u n a innovac i ó n d e m u c h a t r a s c e n d e n c i a . A n t e s d e él, l a a c e n t u a c i ó n h a bía s i d o l i b r e : los acentos caían e n c u a l q u i e r l u g a r d e l v e r s o .
H e n r í q u e z Ureña, q u e a l c o m i e n z o de su artículo p a s a revista a
u n a d o c e n a y m e d i a de poetas, de l a é p o c a m e d i e v a l a l a m o d e r n a , e n n i n g ú n caso e n c u e n t r a a n t e c e d e n t e s d e u n i f o r m i d a d a c e n t u a l e n a l e j a n d r i n o s c o m o estos d e L i s t a ( " E l d e s e o " ,
BAE, t. 6 7 , p . 3 6 2 ) :
3 1
3 2
Y a de fulgentes flores se a d o r n a p r i m a v e r a ;
el céfiro apacible discurre p o r e l p r a d o ;
v e r d u r a deleitosa e l plácido c o l l a d o
y el m i r t o f l o r e c i d o c o r o n a l a r i b e r a . . . ,
d o n d e todos los h e m i s t i q u i o s t i e n e n c o m o base u n r i t m o yámb i c o c o n s t a n t e : taran taran taranta^. E s t a r e g u l a r i d a d n o s m o lesta a los lectores de hoy, p e r o fue l a q u e , gracias sobre t o d o a
Zorrilla, imperó d u r a n t e largos decenios. E l lugar de Lista e n la
h i s t o r i a d e l a l e j a n d r i n o es m u y r e l e v a n t e .
( A d e m á s , L i s t a p r e s t ó o í d o a l octosyllabe f r a n c é s , o s e a e l
eneasílabo, m e t r o m u y p o c o practicado e n l a poesía español a . Así c o m o G ó n g o r a c o m b i n ó a l e j a n d r i n o s , e n d e c a s í l a b o s y
h e p t a s í l a b o s , así él c o m b i n ó e n d e c a s í l a b o s y e n e a s í l a b o s e n u n
p o e m a t r a d u c i d o d e l francés " c o n iguales m e t r o s " :
3 4
N o c u e n t o a L e a n d r o F. de Moratín, a m i g o también de T r i g u e r o s ,
q u e d e d i c ó a c i e r t a d a m a francesa u n breve e p i g r a m a : " L a b e l l a que p r e n d i ó c o n gracioso reír / m i t i e r n o corazón, a l t e r a n d o s u p a z . . . " .
N A V A R R O , § 394, a p o y a d o e n C A R L O S B A R R E R A , " E l a l e j a n d r i n o español",
BHi, 20 ( 1 9 1 8 ) , 1-26, d i c e q u e "las c o m b i n a c i o n e s f o r m a l e s d e l a l e j a n d r i n o " , de a c u e r d o c o n s u acentuación, " s u m a n 144 v a r i e d a d e s " (!).
L i s t a fue m i e m b r o p r o m i n e n t e de l a A c a d e m i a de L e t r a s H u m a n a s
d e Sevilla ( A r j o n a , M a t u t e , B l a n c o W h i t e , R e y n o s o , etc.), cuyas actividades
q u e d a r o n registradas e n u n v o l u m i n o s o m a n u s c r i t o c o n s e r v a d o e n l a H . S . A .
( M O Ñ I N O y B R E Y , Catálogo, n ú m . X C I I I ) . H a y aquí u n a traducción a n ó n i m a
d e l a héroide de B l i n d e S a i n m o r e " S a p h o á P h a o n " ( " Q u o i ! t u ne reviens
p o i n t ! et p a r u n l o n g s i l e n c e . . . " ) h e c h a e n a l e j a n d r i n o s ( " ¿ Q u e tú n o volverás? ¿y u n s i l e n c i o e s p a n t o s o . . . ? " ) . M A R A S S O observa, a t i n a d a m e n t e (pp. 86 y
123), q u e n i E s p r o n c e d a (lector de L a m a r t i n e y d e H u g o ) n i B e l l o (traduct o r de " L a o r a c i ó n p o r todos") se a t r e v i e r o n a versificar e n a l e j a n d r i n o s .
3 1
3 2
3 3
Iriarte había h e c h o , se diría q u e a título e x p e r i m e n t a l , u n " r o m a n c e
e n versos d e 9 sílabas" (fábula X I V : " S i q u e r e r e n t e n d e r de t o d o / es r i d i c u l a p r e s u n c i ó n . . . " ) . Y c f . supra, n o t a 11, e infra, n o t a 40.
3 4
NBFH, X L I X
AVATARES D E L V E R S O A L E J A N D R I N O
383
Verde enramada, tu frondoso abrigo
oculte al p r a d o m i d o l o r :
sé de m i llanto eterno y fiel testigo,
pues que l o fuiste de m i a m o r . . . )
A p r o p ó s i t o d e los a l e j a n d r i n o s " i n v e n t a d o s " p o r T r i g u e r o s
d i c e M e n é n d e z P e l a y o : " L a g l o r i a (si h a y g l o r i a e n esto) d e h a berlos devuelto al tesoro de n u e s t r a métrica, p e r t e n e c e enteram e n t e a l a escuela romántica y de u n m o d o especial a Zorrilla,
q u e t a n t o u s ó y a b u s ó d e e l l o s , y cuyas f a m o s a s Nubes s i r v i e r o n a
nuestros versificadores de p r i n c i p a l d e c h a d o " . Y Henríquez
Ureña observa: " D u r a n t e c u a r e n t a años, desde e l éxito de Z o r r i l l a , l a m a y o r í a d e los p o e t a s [ e s p a ñ o l e s y a m e r i c a n o s ] c o n s i d e r a r o n o b l i g a t o r i a l a f o r m a q u e él l e d i o a l a l e j a n d r i n o : e n
comparación con la libertad anterior, h u b o de parecer que el
r i g o r a c e n t u a l c r e a b a u n a s u p e r i o r e s t r u c t u r a rítmica". Y o diría
que el prestigio de l a estrofa zorrillesca duró n o cuarenta, sino
más de cincuenta años, p u e s l a p l e g a r i a d e Z o r r i l l a " A M a r í a "
( " A p a r t a d e tus o j o s l a n u b e p e r f u m a d a . . . " ) es d e 1 8 3 8 , y R u b é n D a r í o siguió z o r r i l l i z a n d o a u n d e s p u é s d e l Coloquio de los
Centauros, q u e es d e h a c i a 1 8 9 4 . Y m e e x p l i c o f á c i l m e n t e esa e x t r a o r d i n a r i a c a p a c i d a d de seducción. T e n d r í a u n o s d i e z años
c u a n d o l e í p o r p r i m e r a v e z las Nubes, y q u e d é f a s c i n a d o p o r l o
"grandioso" del cuadro, pero sobre todo, evidentemente, p o r
el r i t m o a r m o n i o s o d e los acentos y p o r l a a l t e r n a n c i a de r i m a s
llanas y agudas:
3 5
¿Qué q u i e r e n esas nubes q u e c o n f u r o r se a g r u p a n
del aire transparente p o r l a región azul?
¿Qué q u i e r e n , c u a n d o e l paso de su vacío o c u p a n ,
del cénit s u s p e n d i e n d o su tenebroso tul? [...]
Más grave y majestuosa q u e e l eco d e l torrente
q u e c r u z a d e l desierto l a i n m e n s a soledad;
más g r a n d e y más s o l e m n e q u e , sobre e l m a r hirviente,
el r u i d o c o n que r u e d a l a r o n c a t e m p e s t a d . . .
Antología de poetas líricos, e d . de 1944, t. 1, p. 368. M e r e c e n subrayarse
las p a l a b r a s si hay gloria en esto, q u e c o n f i r m a n e l a b o r r e c i m i e n t o casi patológ i c o de M e n é n d e z Pelayo p o r e l verso a l e j a n d r i n o . C f . supra, n o t a 25, s u fast i d i o ante " e l martilleo a c o m p a s a d o d e l m e s t e r de clerecía". ( A n t o n i o
M a c h a d o sintió a B e r c e o de o t r a m a n e r a : " S u verso es d u l c e y grave: m o n ó tonas h i l e r a s / de c h o p o s i n v e r n a l e s e n d o n d e n a d a b r i l l a . . . " . )
3 5
384
NRFH, X L I X
A N T O N I O AI A T O R R E
L o m i s m o d e b e h a b e r l e s s u c e d i d o a m u c h o s espíritus i n g e n u o s
e i n o c e n t e s . T o d a v í a o i g o , o l e o , r e c u e r d o s d e " e l ruido
con
q u e ruéda l a r o n c a t e m p e s t á d " . Y h a y q u e t e n e r e n c u e n t a o t r a
cosa: e n e l siglo x i x a u m e n t ó e n o r m e m e n t e e l n ú m e r o de lect o r e s d e v e r s o s . Z o r r i l l a y sus c o n t i n u a d o r e s ( B e r m ú d e z d e
C a s t r o , Selgas, García Tassara, R u i z A g u i l e r a , M á r m o l , Abigaíl
L o z a n o , M a n u e l M a c h a d o ) s u p i e r o n darles g u s t o . O i g a m o s
al a r g e n t i n o José Mármol ("A Rosas, el 2 5 de m a y o de 1843"):
3 6
¡Miradlo, sí, m i r a d l o ! ¿ N o veis e n el o r i e n t e
tiñéndose los cielos e n o r o y arrebol?
A l z a d , a m e r i c a n o s , l a c o r o n a d a frente;
ya viene a nuestros cielos e l c o r o n a d o s o l . . . ;
o i g a m o s al m e x i c a n o José María R o a B a r c e n a ( " L a u d a n z a de
los i n d i o s " ) :
Vestigios de o t r a gente g u e r r e r a y p o d e r o s a ,
resto sólo al presente de u n a t r i b u gloriosa,
que a guisa de relámpagos b r i l l a b a y se extinguió,
festejan hoy c o n flores y cánticos y danza
a A q u e l l a que dolores convierte e n esperanza,
y a m p a r o de los míseros y m a d r e se llamó...
" E s t a e s t r o f a d e g r a n d e s alas, q u e quizá n o s p a r e z c a a h o r a e x c e s i v a " — d i c e M A R A S S O , p p . 120-121— f u e i n v e n t o d e G a r c í a T a s s a ra e n su p o e m a " D i o s " .
No pocos premodernistas y aun modernistas siguieron
p r a c t i c a n d o e l a l e j a n d r i n o z o r r i l l e s c o , e n estrofas d e c u a t r o ,
c i n c o , seis versos y a u n más. Así Gutiérrez Nájera, Julián d e l C a sal y S a l v a d o r R u e d a ( a d e m á s d e D a r í o ) , r e c o r d a d o s p o r N A V A RRO, § 3 9 5 , el c u a l observa, y n o sin razón, q u e e l a b a n d o n o d e l
alejandrino de acentuación regular "puede servir de i n d i c i o
E l éxito de las estrofas a l e j a n d r i n a s de Z o r r i l l a se p a r e c e a l de los versos de arte m a y o r de J u a n de M e n a e n los siglos x v y x v i . Es c l a r o q u e los lectores n o percibían su r e g u l a r i d a d a c e n t u a l c o m o " m a r t i l l e o " , s i n o c o m o
ritmo. E l d e s c o n c i e r t o de los p r i m e r o s lectores de Boscán y G a r c i l a s o se p a r e ce a l de m u c h o s l e c t o r e s d e l Coloquio de los Centauros. Todavía e n 1 9 2 3 , JOSÉ
M A R Í A A G U A D O ( " T r a t a d o de las diversas clases de versos castellanos", BRAE,
1 0 , p p . 445-446) se e s c a n d a l i z a p o r las libertades q u e se permitió Darío, y
d e p l o r a q u e los poetas españoles l o s i g a n " e n e l desvarío de su pretensión".
3 6
NRFH, X L I X
AVATARES D E L VERSO A L E J A N D R I N O
385
p a r a calcular l a f e c h a de algunas poesías" ( p o r e j e m p l o de G u i l l e r m o V a l e n c i a ) . Q u i e n se m a n t u v o s i e m p r e fiel a l a m o d a l i dad zorrillesca fue A n t o n i o M a c h a d o .
O t r a r e g u l a r i z a c i ó n r o m á n t i c a es l a anapéstica, i n t r o d u c i d a
p o r Rosalía d e C a s t r o ( h e m i s t i q u i o s d e d o s a c e n t o s : tararán tararanta, y n o d e tres: taran taran taranta):
Y a n o m a n a l a f u e n t e , se a g o t ó e l m a n a n t i a l ,
y a e l v i a j e r o allí n u n c a v a s u s e d a a p a g a r . . .
" E l a l e j a n d r i n o francés —observa H e n r í q u e z Ureña—, e l de
C o r n e i l l e y R a c i n e , t e n d í a d e p r e f e r e n c i a a este r i t m o anapéstic o , c o n c u a t r o a c e n t o s " ( " M a i s t o u t dort, et l'armá?et les vents d e
Neptune').
V a r i o s m o d e r n i s t a s cultivarán l a m o d a l i d a d a n a p é s tica: J o s é J o a q u í n P é r e z , R u e d a , Ñ e r v o , C h o c a n o . E s l a a c e n t u a ción, m u y estricta, d e u n o de los p o e m a s más r e p r e s e n t a t i v o s
del m o d e r n i s m o : l a " S o n a t i n a " (1895) de R u b é n D a r í o .
3 7
A u n q u e l i g e r a m e n t e p o s t e r i o r a l Coloquio de los Centauros, l a
" S o n a t i n a " p a r e c e s e r e l adiós d e R u b é n a l a l e j a n d r i n o d e a c e n t u a c i ó n r e g u l a r . E l Coloquio v i e n e a ser u n a e s p e c i e d e M a r s e llesa. L a "revolución m o d e r n i s t a " consistió, p r i m e r o q u e n a d a ,
en devolverle a l a l e j a n d r i n o l a l i b e r t a d a c e n t u a l d e q u e había
v e n i d o g o z a n d o h a s t a q u e l l e g a r o n L i s t a y Z o r r i l l a . Y esta l i b e r t a d trajo c o n s i g o otras, p o r e j e m p l o l a de " m o d i f i c a r l a cor r e s p o n d e n c i a q u e o r d i n a r i a m e n t e se h a b í a o b s e r v a d o e n t r e e l
o r d e n s i n t á c t i c o d e l v e r s o y l a división m é t r i c a d e l o s h e m i s t i 3 8
3 9
E l c u a l , c o m o dice N A V A R R O , § 396, "parece que n o volvió a e m p l e a r esta clase de a l e j a n d r i n o c o m o f o r m a i n d e p e n d i e n t e e n n i n g u n a o t r a ocasión".
—Hay también la r e g u l a r i d a d d a c t i l i c a i n v e n t a d a p o r l a A v e l l a n e d a ("Soledad
del a l m a " ) : "Sale l a a u r o r a risueña, de flores vestida, / d á n d o l e a l c a m p o y al
cielo v a n a d o c o l o r . . . " ; p e r o estos versos —y algunos de R u i z A g u i l e r a — , a u n q u e
de 14 sílabas, n o p u e d e n llamarse alejandrinos. U n a sola vez h i z o d o ñ a G e r t r u dis a l e j a n d r i n o s zorrillescos ( " A l m a r " ) : " S u s p e n d e , m a r , suspende t u eterno
m o v i m i e n t o , / p o r u n instante acalla e l hórrido b r a m a r . . . " .
3 7
Todavía e n 1908 hará estrofas zorrillescas ABAB c o n B a g u d o : " L u x e m b o u r g otoñal d e u n día m e l a n c ó l i c o ; / los árboles d o r a d o s envuelve l a
h o j a g r i s . . . " . C f . también " A d o ñ a B l a n c a de Z e l a y a " y " R e t o r n o " . P e r o son
excepciones.
N A V A R R O , §§ 328 y 395, d a varios e j e m p l o s de románticos q u e , c o m o
E s t e b a n Echeverría, n u n c a se c i ñ e r o n a u n m o l d e rígido, y de m o d e r n i s t a s
q u e , c o m o Ñervo, d e j a r o n de z o r r i l l i f i c a r a p a r t i r d e c i e r t o m o m e n t o .
3 8
3 9
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NRFH, X L I X
ANTONIO Al ATORRE
q u i o s " ( N A V A R R O , § 3 9 4 ) . E n este s e n t i d o , l o s m o d e r n i s t a s h i c i e r o n a l g o q u e s ó l o S e m T o b h a b í a h e c h o (cf. supra, p . 3 6 4 ) .
También son " m o d e r n o s " , o mejor, extrañamente " p r e m o dernistas", los a l e j a n d r i n o s de d o n Sinibalclo de M a s , teórico
d e l a versificación y v e r s i f i c a d o r acl hoc. E n s u Sistema musical de
la lengua castellana, p u b l i c a d o p o r p r i m e r a v e z e n B a r c e l o n a e n
1832, t r a t a " D e l o s m e t r o s f u n d a d o s e n e l a c e n t o p r o s ó d i c o " ,
d e s d e l o s d e 7 sílabas h a s t a l o s d e 16 ( 4 e d . , París, 1 8 7 4 , p p . 6 3
ss.). D o n S i n i b a l d o p a r t e d e c e r o ; n o c i t a v e r s o s e s p a ñ o l e s n i s i q u i e r a a p r o p ó s i t o d e l o s d e 8 y d e 11 s í l a b a s .
E l n o e m p l e a l a p a l a b r a alejandrino, y s i e n t e — c o m o I r i a r t e ,
a q u i e n t a m p o c o cita— r a d i c a l m e n t e d i s t i n t o s l o s v e r s o s d e 13 y
los d e 14 sílabas. L o s d o s e j e m p l o s q u e p o n e n o d e j a n l u g a r a
eludas. E n l o s d e 14 l o s h e m i s t i q u i o s t e r m i n a n s i s t e m á t i c a m e n te e n p a l a b r a l l a n a , y n o h a y p o s i b i l i d a d d e h a c e r s i n a l e f a e n t r e
u n a m i t a d d e l verso y l a otra:
a
40
N i los árboles verdes cubiertos de azahares
n i las límpidas perlas que i n u n d a n las p r a d e r a s . . .
E l v e r s o d e 13 — " t r e d e c a s í l a b o " — es o t r a c o s a , y a él d e d i c a e l
a u t o r d e l Sistema más a t e n c i ó n q u e a n i n g ú n o t r o . H a y más d o c t r i n a y s o b r e t o d o más e j e m p l o s . U n o d e e l l o s es u n s o n e t o
( p . 7 2 ) , " F r a g a n t e y r u b i c u n d a e n t r e sus h o j a s b e l l a s / es l a r o s a
a l n a c e r , d e c é l i c a figura...", — q u e s e g u r a m e n t e es e l p r i m e r o
q u e se h i z o e n l e n g u a e s p a ñ o l a d e s d e e l d e P e d r o E s p i n o s a . M e
d e t e n d r é e n o t r o de los e j e m p l o s ( " E l c a m p o " , p p . 72-73), h e c h o e n versos sueltos:
C o d i c i e n otros l a c i u d a d , que su b u l l i c i o
ya p o r s i e m p r e a b a n d o n o c o n l i g e r a p l a n t a
y n u n c a e n ella a v e r m e volverán los h o m b r e s .
D e l aire juguetón l a plácida frescura,
la vista deliciosa de estos camoos b e l l o s . . .
P a r a e l de 11, e j e m p l i f i c a d o s u m a r i a m e n t e c o n u n verso aislado, " M i l
f l o r e s olorosas l a mañana", t i e n e este c o m e n t a r i o : "Este es e l endecasílabo
q u e h a n u s a d o todos nuestros poetas. P a s e m o s a o t r o " (o sea a l de 12 sílab a s ) . L o s e j e m p l o s q u e va p o n i e n d o s o n s i e m p r e de su p r o p i a m i n e r v a . (Es
c u r i o s a m e n t e h e r o i c o e l e j e m p l o de versos d e 9: "¡Al a r m a , hijos d e l C i d , a l
a r m a ! / Se e m p u ñ e e l f o r m i d a b l e
fierro...")
4 0
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AVATARES DEL VERSO ALEJANDRINO
L o s v e r s o s t i e n e n m a t e r i a l m e n t e 13 s í l a b a s , p e r o s o n a l e j a n d r i n o s s o m e t i d o s a l i c e n c i a s más o m e n o s s e r i a s , las c u a l e s o b l i t e r a n l a c e s u r a , o a l m e n o s l a e m b o r r o n a n . N a d a más fácil q u e
l e e r l o s c o m o l o s q u e v a r i o s d e c e n i o s d e s p u é s h a r á n los m o d e r nistas:
41
C o d i c i e n otros l a | ciudad, que su bullicio
ya p o r s i e m p r e abandó|no c o n l i g e r a p l a n t a
y n u n c a e n e l l a a ver|me v o l v e r á n l o s h o m b r e s .
Del aire j u g u e t ó n | l a plácida frescura,
l a v i s t a delició|sa d e estos c a m p o s b e l l o s . . ,
4 2
S o n v e r s o s c o m o los d e M a r t e e n l a f á b u l a V I I : u n h e m i s t i q u i o ele 6 sílabas y o t r o d e 7. E n I r i a r t e l a c e s u r a está s i e m p r e a
l a vista: e l final d e l p r i m e r h e m i s t i q u i o es, o p a l a b r a a g u d a ( " E n
cierta catedral"), o palabra llana que hace sinalefa c o n la vocal
i n i c i a l d e l s e g u n d o h e m i s t i q u i o ( l e y e n d o " q u e s ó l o se t o c a b a j i l g ú n s o l e m n e d í a " , y n o " q u e s ó l o se t o c a b a | a l g ú n s o l e m n e
d í a " ) . Esto lo hace también d o n S i n i b a l d o : " d e l airejuguetón
I l a p l á c i d a f r e s c u r a " ; " f r a g a n t e y r u b i c u n d a | e n t r e sus h o j a s b e l l a s " . P e r o s u t r u c o p r e d i l e c t o es c o r t a r e n d o s l a p a l a b r a c e n tral. E n "ya p o r siempre a b a n d o n o c o n l i g e r a p l a n t a " , el p r i m e r
h e m i s t i q u i o v i e n e a ser " y a p o r s i e m p r e abánelo-", y e l s e g u n d o
" - n o c o n l i g e r a p l a n t a " . U n o d e sus e j e m p l o s ( p . 6 6 , t r a d u c c i ó n d e u n p a s a j e d e l o s Tristia d e O v i d i o ) está h e c h o exclusivamente c o n e s t a clase d e v e r s o s : " L a s m o d e s t a s vio|las q u e
r a p a z u e l o s t i e r n o s / y d o n c e l l a s festílvas v a n c o j i e n d o s u e l t a s . . . " . E n u n pasaje d e " L a p a s t o r a " (p. 67) se l e e q u e n i ár4 3
4 4
4 5
Obsérvese c ó m o , según esta d o c t r i n a , " E n e l n o m b r e d e l P a d r e que
fizo t o d a cosa" es verso de 14, p e r o " Q u i e r o fer u n a p r o s a e n r o m á n p a l a d i no" es de 13.
M a r c o c o n u n a raya vertical las cesuras, obliteradas o n o ; y p a r a m a yor c l a r i d a d a ñ a d o acentos.
Iriarte n o los l l a m a versos de 13 sílabas, s i n o "de 12 y 13", p o r q u e los
de r i m a m a s c u l i n a t i e n e n todavía u n a sílaba m e n o s q u e los de r i m a f e m e n i na: e l verso " c o n e l más r e c i o s o n , c o n p a u s a d o c o m p á s " está h e c h o mater i a l m e n t e de d o c e sílabas.
S o n c o m o las "cisuras" q u e a veces se h i c i e r o n e n e l siglo xvi: "y m i e n tras m i s e r a b l e - / - m e n t e se están los otros a b r a s a n d o " (fray L u i s de L e ó n ) ,
" p e r m a - / - n e c i e n d o s i e m p r e e n tantas desventuras" ( A l d a n a ) . C f . m i " F r a n cisco de l a T o r r e . . . " , NRFH, 47 (1999), n o t a 61.
D o c e versos r e p r o d u c i d o s p o r M E N É N D E Z P E L A Y O e n Bibl hisp.-iat. das.,
t. 7, p. 280.
4 1
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4 4
4 5
NRFH, X L I X
A N T O N I O AI A T O R R E
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b o l e s , n i p e r l a s n i flores " a l i v i a r ele m i p e c h o h a n | p o d i d o las
d o l e n c i a s " , c o n u n final d e h e m i s t i q u i o , échoan, q u e se a d e l a n t a
a osadías d e J u a n R a m ó n J i m é n e z c o m o las q u e l u e g o v e r e m o s .
S o n , p a r a usar la designación de Henríquez Ureña, "alejand r i n o s descoyuntados', b a s t a n t e f r e c u e n t e s e n l a p o e s í a m o d e r n i s t a . L o s d e s c o y u n t a d o r e s más asiduos f u e r o n R u b é n Darío
(a p a r t i r d e l Coloquio de los Centauros) y J u a n R a m ó n J i m é n e z .
E l i j o a l a z a r u n a s m u e s t r a s d e l u n o y d e l o t r o . E n las p a r e j a s
q u e h a g o , e l p r i m e r v e r s o es d e D a r í o y e l s e g u n d o d e J u a n R a m ó n . ( P o n g o a c e n t o g r a v e e n las v o c a l e s q u e e n e l h a b l a n o r m a l s o n átonas.)
4 6
1. L o s que auscultasteis él | corazón de l a n o c h e . . .
rayan, constantes, èl | falso cielo de l l u v i a . . .
2. e n tanto suena là | música pitagórica...
que colgabas a là | tarde de p r i m a v e r a . . .
3. yo, silencioso e n ùn | rincón tenía m i e d o . . .
de vez e n c u a n d o , e n ùn | jesto rápido y ú n i c o . . .
4. n o sé si a veces sù | verbo ágil al c o n c e t o . . .
inspirándose e n sù | vejez de t o m o y l o m o . . .
5. acaso piensas èn | l a b l a n c a teoría...
gotea m u n d o s èn | l a s o m b r a de t u f r e n t e . . .
6. es r e c o r d a d o p o r | mis íntimos s e n t i d o s . . .
corría e l agua p ô r | e l l a d o d e l c a m i n o . . .
7. al son d e l a r p a qué | m e l o d i z a e l G u i g n o l . . .
surgen lo m i s m o qué | pedazos de l u c e r o s . . .
8. c o n las alondras y | c o n Garcilaso y c o n . . .
s u b l i m e de altas y | trasfiguradas torres...
9. ¡Oh S o r María! ¡Oh Sôr | María! ¡Oh S o r María!...
de las ruinas, dè I las fuentes, de las flores.. .
4 7
Véase E . D Í E Z E C H A R R I , "Métrica m o d e r n i s t a : i n n o v a c i o n e s y r e n o v a c i o n e s " , RLü, 11 (1957), e n e s p e c i a l p p . 111-113.
S o r J u a n a es m u y a f i c i o n a d a al j u e g o — i m i t a d o de Calderón— de term i n a r octosílabos agudos c o n voces átonas, p o r e j e m p l o e n e l " P r ó l o g o al
l e c t o r " : " n o hay cosa más l i b r e q u é / el e n t e n d i m i e n t o h u m a n o " ; " . . . e l c o r to espacio / q u e f e r i a n a l o c i o las / p r e c i s i o n e s de m i estado"; "pues a l c a b o
harás l o q u é / se te p u s i e r e e n los cascos; / y adiós, q u e esto n o es más d é /
darte l a muestra del paño".
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4 7
NKFH,
XLIX
A Y A ! ARES D E L VERSO A L E J A N D R I N O
389
T o d o esto p o d r í a p r o c e d e r d e l a d o c t r i n a d e S i n i b a l d o d e
Mas ("codicien otros l a | c i u d a d , q u e su b u l l i c i o . . . " ) , c o m o tamb i é n l o s d e s c o y u n t a m i e n t o s " t o t a l e s " ( " l a v i s t a delició|sa d e
estos c a m p o s b e l l o s . . . " , " e m b e l e s a l o s b ó s j q u e s d e v e r d o r c u b i e r t o s . . . " ) . Estos s o n frecuentísimos e n Darío:
y e l d u e l o de m i có|razón, triste de fiestas...
lleva l a l e n g u a mú|sical el vago v i e n t o . . .
maravilloso chám|piñón d e c o r a t i v o . . .
ha n a c i d o e l apocalíptico A n t i c r i s t o . . .
y e n tanto que e l Mediterráneo m e a c a r i c i a . . .
dejad l a r e s p o n s a b i l i d a d a las n o r m a s . . .
y los moluscos rémi|niscencias de m u j e r e s . . . ,
y lo mismo en J u a n Ramón:
p o r las marmóreas gá|lerías se e n t r a el p u e r t o . . .
bajo el cénit se trás|parenta e l c a d u c e o . . .
entre l a risa fá|miliar, e n l a terraza...
el m i r a d o r , e l cám|panario, l a m e l e n a . . .
leves suspiros, i ¡risadas mariposas...
enarcados, e l e g a n t e m e n t e , los galgos...
que encenderán p a r a ó|tros ojos, otros d e d o s . . .
P e r o J u a n R a m ó n l l e g a m á s l e j o s q u e s u m a e s t r o : e n l o s versos
te derramas, l l o r a n d o e n | las estrellas virjinales...
las g o l o n d r i n a s van e n | las ondas i n d o l e n t e s . . .
h u y e n las nubes e n l a | fugitiva c o r r i e n t e . . .
se h a n e n c e n d i d o frente al | crepúsculo amatiste...,
los p r i m e r o s h e m i s t i q u i o s t e r m i n a n , r e s p e c t i v a m e n t e , e n bisílab o s l l a n o s : -ándoen, -ánen, -énla y -énteal
C l a r o q u e n i R u b é n n i J u a n R a m ó n h i c i e r o n — c o m o Iriarte
o c o m o Sinibaldo de Mas— poemas enteros e n alejandrinos "de
13 sílabas". L a e f i c a c i a d e l o s a l e j a n d r i n o s d e s c o y u n t a d o s c o n siste e n s u i n t e r c a l a c i ó n , s o r p r e s i v a , e n t r e l o s " n o r m a l e s " . E l
l e c t o r q u e trae e n l a c a b e z a e l r i t m o d e los a l e j a n d r i n o s l o sigue
reconociendo y sintiendo e n el alejandrino "anormal" que de
p r o n t o l e sale a l p a s o . Y n o h a y n e c e s i d a d d e m u c h a t e o r í a p a r a
v e r c ó m o l a " r u p t u r a d e l s i s t e m a " t i e n e , e n casos c o m o éste, u n
efecto estético. A l e j a n d r i n o s c o m o " e n a r c a d o s , elélgantemente, l o s g a l g o s " , o c o m o " y l o s m o l u s c o s r é m i l n i s c e n c i a s d e m u j e -
390
A N T O N I O AI A T O R R E
res" s o n
llevar el
gones",
plo...?",
NRFH, X L I X
sin d u d a atrevidos, p e r o los poetas saben hasta d ó n d e
a t r e v i m i e n t o . A l final d e s u "Epístola a l a s e ñ o r a L u d e s p u é s d e p r e g u n t a r " M a s ¿ d ó n d e está a q u e l t e m p r o s i g u e así D a r í o :
¿ D ó n d e l o s h o m b r e s ágiles q u e las p i e d r a s r e d o n d a s
r e c o g í a n p a r a l o s c u e r o s d e sus o n d a s ?
E x t r a ñ o h e m i s t i q u i o d e seis sílabas: " r e c o g í a n p a r a " . H a y q u e
s e n t i r , p o r f u e r z a , u n o c o m o a c e n t o e n l a s e g u n d a sílaba d e
" p a r a " : para. Y h e a q u í e l p r i m e r t e r c e t o d e l s o n e t o " Y o p e r s i g o
una forma":
Y no hallo sino la palabra que huye,
la iniciación m e l ó d i c a que de l a flauta fluye
y la b a r c a d e l s u e ñ o q u e e n el e s p a c i o b o g a .
L e í d o t a l c u a l , e l p r i m e r o d e estos v e r s o s n o t i e n e s i n o 11 sílabas e n v e z d e 14, y p a r e c e c o j o e n r e l a c i ó n c o n l o s o t r o s d o s , d e
r i t m o t a n c l a r o . P e r o b a s t a a c e n t u a r sino y h a c e r h i a t o e n t r e no
y hallo (y e n t r e que y huye) p a r a q u e s e a p e r f e c t a m e n t e satisfact o r i o . L o s hiatos s o n m u c h o más f r e c u e n t e s e n J u a n R a m ó n .
C o n s i d é r e n s e estos tres v e r s o s :
4 8
m a s es m á s c l a r o e l o n d e a r d e las m i e s e s . . .
el m u n d o se a b r e y los techos de p i z a r r a . . .
qué fervor p o n e e n | el precioso estribillo...
A p a r t e d e q u e h a y q u e l e e r c o n u n a e s p e c i e d e a c e n t o los m o n o s í l a b o s á t o n o s el, y, en, h a y q u e h a c e r l o s p r e c e d e r cié u n h i a to. " B a n q u e r a " (Segunda anlolojía poética, 1 9 2 2 , n ú m . 144) es u n
c a s o e s p e c i a l : l a p r o p o r c i ó n d e a l e j a n d r i n o s " a n o r m a l e s " es m u y
g r a n d e ; J u a n R a m ó n t i e n e q u e h a b e r l o s h e c h o así a d r e d e , p a r a
a d e c u a r l o s a l a b u r l a y c a r i c a t u r a d e l a " b a n q u e r a " d e l título, q u e
es u n a p r e s t a m i s t a v i e j a y a b o r r e c i b l e . Y a q u í , c o s a c u r i o s a , p o n e
J u a n R a m ó n , a l final, esta n o ti ta: " A l e j a n d r i n o s de cobré".
A l f o n s o M é n d e z P l a n e a r t e , s i e m p r e alerta a los f e n ó m e n o s métricos,
d i c e de ese verso de Darío: " N o es m u y verosímil q u e sea u n endecasílabo
ú n i c o e n t r e esos a l e j a n d r i n o s " (ed. de sor J u a n a , t. 3, p. 546). Y o d i g o q u e
n o es nada verosímil. (Sería, además, u n endecasílabo m u y t o r p e ) . — T a m b i é n s o n atrevidos, a u n q u e n o t a n t o , versos c o m o "ojos de víboras | de luces
f a s c i n a n t e s " y " p a r a ofrecérselos
| a l d i o s sagrado y fiel".
4 8
NRFH, X L I X
AVATARES D E L V E R S O A L E J A N D R I N O
391
E n c o n j u n t o , e l m a n e j o d e l a l e j a n d r i n o es i g u a l e n e l m a e s tro y e n e l discípulo. P e r o ¿quién persuadió a Darío a a b a n d o n a r las r e g u l a r i d a d e s z o r r i l l e s c a s , t a n e x i t o s a s ? M a r a s s o d a a
e n t e n d e r q u e Darío leyó a S i n i b a l d o de M a s (después de
1 8 8 2 ) , l o c u a l es v e r o s í m i l , t a n t o m á s c u a n t o q u e l a ú l t i m a e d i c i ó n d e l Sistema musical de la lengua castellana es d e París, 1 8 7 4 ;
p e r o n o h a y señas d e q u e esa l e c t u r a , si l a h u b o , h a y a d e j a d o
h u e l l a e n él. E n c a m b i o , es s e g u r o e l p a p e l d e l s a l v a d o r e ñ o
F r a n c i s c o G a v i d i a ( 1 8 6 3 - 1 9 4 6 ) , q u e e n 1881 se p u s o a a n a l i z a r
— m u y d e v e r a s , y n o s i n trabajos— l o s a l e j a n d r i n o s f r a n c e s e s y
e n 1883 t r a d u j o e n a l e j a n d r i n o s y a n o zorrillescos l a " S t e l l a " de
Víctor H u g o . Estos alejandrinos r o m p e n , e n efecto, la corresp o n d e n c i a e n t r e l a e s t r u c t u r a sintáctica y e l m e t r o . U n v e r s o
gavidiano c o m o "Desperté. V i l a estrella de l a mañana. A r día..." debe de h a b e r sonado v i o l e n t o y feo e n oídos acostumb r a d o s a las c a d e n c i a s i m p e r a n t e s . A d e m á s , e n este caso
t e n e m o s e l t e s t i m o n i o c l a r í s i m o d e D a r í o (Autobiografía):
"Fue
c o n G a v i d i a , l a p r i m e r a v e z q u e estuve e n a q u e l l a t i e r r a salvadoreña, c o n q u i e n penetré e n iniciación ferviente e n l a a r m o n i o s a floresta d e V í c t o r H u g o ; y d e l a l e c t u r a m u t u a d e l o s
alejandrinos de [Hugo] que Gavidia el primero, seguramente,
ensayara e n castellano a l a m a n e r a francesa, surgió e n m í l a
i d e a d e r e n o v a c i ó n m é t r i c a q u e d e b í a a m p l i a r y r e a l i z a r más
tarde". L a p r i m e r a vez q u e estuvo Darío e n E l Salvador fue
e n 1 8 8 2 . G a v i d i a t e n í a 19 a ñ o s y él 15. E l r e c o n o c i m i e n t o d e l
más j o v e n es m u y n a t u r a l , p e r o t a m b i é n es c l a r o q u e l o q u e más
c u e n t a es l o q u e D a r í o i b a a " a m p l i a r y realizar m á s t a r d e " . L o
c u a l h i z o , c o m o es o b v i o , g r a c i a s a s u l e c t u r a p e r s o n a l d e H u go, L e c o n t e de l'Isle, V e r l a i n e y tantos otros. Ellos, y n o d o n S i n i b a l d o n i G a v i d i a , f u e r o n sus v e r d a d e r o s m a e s t r o s .
4 9
5 0
5 1
R u b é n Darío a p r e n d i ó despacio. E n 1885 escribió s u l a r g o poem a "Víctor H u g o y l a t u m b a " en alejandrinos, p e r o p l e n a m e n te z o r r i l l e s c o s : e s t r o f a s AAB-CCB,
c o n los versos 5 a g u d o s . A l
traducir e n 1886 " L a e n t r a d a e n Jerusalén" d e l m i s m o H u g o ,
c o m e n z ó c o n seis e s t r o f a s d e esa m i s m a h e c h u r a , p e r o l u e g o ,
Q u i e n c i e r t a m e n t e leyó e l Sistema musical es M a n u e l González P r a d a ,
pues l o cita e n las notas de sus Exóticas, 1 9 1 1 (cf. N A V A R R O , § 3 9 4 ) .
E l h o m e n a j e de Darío " A F r a n c i s c o A n t o n i o G a v i d i a " , escrito e n 1 8 9 4 ,
es u n l a r g o p o e m a e n endecasílabos sueltos ( c o n u n o q u e o t r o heptasílabo).
4 9
5 0
5 1
J U A N F E L I P E T O R U N O , Gavidia,
San Salvador, 1 9 6 9 , pp. 4 1 - 5 9 , tiende a
e x a g e r a r l a i m p o r t a n c i a d e l salvadoreño.
NRFH,
ANTONIO ALATORRE
392
XLIX
se diría q u e f a t i g a d o p o r e l e s f u e r z o , c o n t i n u ó e n m e t r o d e s i l va. T o d a v í a e n 1 8 8 8 c r e í a q u e e l m e t r o m á s a d e c u a d o p a r a t r a d u c i r a H u g o e r a n l o s e n d e c a s í l a b o s s u e l t o s o l a silva. E n silva
c o m p u s o s u p o e m a " A V í c t o r H u g o " y e n silva t r a d u j o f r a g m e n tos d e " L o s c u a t r o días d e E l c i i s " ( d e La légende des sueles) . P e r o e l " R e s p o n s o " a V e r l a i n e ( 1 8 9 6 ) n o está y a e n versos
i t a l i a n o s d e 11 y 7 sílabas, s i n o e n v e r s o s f r a n c e s e s d e 14 y 9. A s í
c o m o G a r c i l a s o — m u c h o más q u e Boscán— m o d e r n i z ó l a p o e sía e s p a ñ o l a a d o p t a n d o e l e n d e c a s í l a b o i t a l i a n o , así D a r í o l a
modernizó adoptando el alejandrino francés . A comienzos
d e l s i g l o x v i , italianización; a fines d e l x i x , a f r a n c e s a m i e n t o .
52
5 3
Y así c o m o l o s p o e t a s e s p a ñ o l e s se a p r e s u r a r o n a s e g u i r e l
e j e m p l o d e G a r c i l a s o , así e n t o r n o a D a r í o se f o r m ó instantán e a m e n t e u n círculo de a d m i r a d o r e s e imitadores, sobre todo
e n l o s países h i s p a n o a m e r i c a n o s . U n a m a n e r a c ó m o d a d e v e r
l o q u e f u e e l m o d e r n i s m o es r e p a s a r las p á g i n a s d e d o s n o t a b l e s revistas l i t e r a r i a s d e M é x i c o : l a Revista Azul (1894-1896) y l a
Revista Moderna ( 1 8 9 8 - 1 9 0 3 ) . E l e l e n c o d e p o e t a s ( c o m e n z a n d o
c o n D a r í o ) es casi e l m i s m o e n l a s d o s , y t o d o s e l l o s , q u i é n
más quién m e n o s , p a r e c e n c o m p a r t i r l a m i s m a sensibilidad y
los m i s m o s e n t u s i a s m o s . L a s d o s revistas c o n t i e n e n b u e n a c a n t i d a d d e c o l a b o r a c i o n e s d e d i v e r s o s países a m e r i c a n o s , y t a m 5 4
Andrés González B l a n c o , bastante t i e m p o después, c o m p l e t ó l a trad u c c i ó n e m p l e a n d o n o sólo l a silva s i n o también, e n p r o p o r c i ó n a b r u m a d o ra, a l e j a n d r i n o s p l e n a m e n t e " m o d e r n o s " . Esta aclaración, q u e está e n l a
e d i c i ó n d e l Salmo de la pluma ( 1 9 2 4 ) p u b l i c a d a p o r A . G h i r a i d o y González
B l a n c o , fue s u p r i m i d a p o r G h i r a l d o e n su e d i c i ó n d e Obras poéticas completas
( 1 9 3 2 ) , " o r i g i n a n d o —como d i c e A . M E N É N D E Z P L A N C A R T E e n su e d . de Poesías
completas, 1 9 5 2 , p . 1 2 6 3 — c o n f u s i o n e s gravísimas p a r a la c r o n o l o g í a y l a rítm i c a d e R . D . " . E n efecto, N A V A R R O ( § 3 9 4 ) , q u e e v i d e n t e m e n t e n o leyó ese
caveat, atribuye a Darío u n a s " a u d a c i a s " ( a l e j a n d r i n o s descoyuntados) q u e
p e r t e n e c e n t o t a l m e n t e a l a p a r t e t r a d u c i d a p o r González B l a n c o .
C o n u n a d i f e r e n c i a : G a r c i l a s o n o h i z o s i n o unas cuantas coplas castellanas, c o m o p o r j u e g o , m i e n t r a s q u e Darío n u n c a a b a n d o n ó los m e t r o s trad i c i o n a l e s . — J U A N F R A N C I S C O S Á N C H E Z , De la métrica de Rubén Darío, C i u d a d
T r u j i l l o , 1 9 5 5 , tuvo l a p a c i e n c i a d e c o n t a r e l n ú m e r o d e versos d e t o d a clase
d e m e t r o s q u e escribió Darío. L o s más f r e c u e n t e s s o n e l octosílabo ( 3 0 % ) y
el endecasílabo ( 2 6 % ) , y les sigue e l a l e j a n d r i n o ( 1 3 % ) .
E n 1 9 8 8 y 1 9 8 7 , respectivamente, l a U N A M publicó excelentes facsími5 2
5 3
5 4
les d e las dos. L o s v o l ú m e n e s d e l a Azul son: 1 ( 1 8 9 4 ) ; 2 ( 1 8 9 4 - 9 5 ) ; 3 ( 1 8 9 5 ) , 4
( 1 8 9 5 - 9 6 ) y 5 ( 1 8 9 6 ) . L o s de l a Moderna s o n seis, u n o p a r a c a d a u n o de los años
q u e v a n de 1 8 9 8 a 1 9 0 3 . C o m o c a d a v o l u m e n tiene su índice d e c o l a b o r a d o res, m e limitaré a d a r el n o m b r e d e l p o e t a y e l v o l u m e n de l a Revista Azul (abreviaré A) o d e l a Revista Moderna (abreviaré M) e n q u e aparezca.
NRFH, X L I X
AVATARES D E L VERSO A L E J A N D R I N O
393
b i e n a l g u n a s d e España. L o s p o e t a s se d e d i c a n p o e m a s u n o s a
o t r o s . E n M - 2 , p o r e j e m p l o , Jesús E . V a l e n z u e l a , d i r e c t o r d e l a
Moderna, d e d i c a u n p o e m a " A L e o p o l d o L u g o n e s , e n P a r í s " .
N o p o c o s d e los m o d e r n i s t a s — c o m e n z a n d o n a t u r a l m e n t e
c o n Darío— se m u e s t r a n t a n d e s l u m b r a d o s p o r e l a l e j a n d r i n o
c o m o p o r los t e m a s y a m b i e n t e s " p a g a n o s " a l a f r a n c e s a . P u e d e
s e r v i r d e e j e m p l o u n p o e m a d e R u b é n M . C a m p o s , "Sátiros y
55
N i n f a s " ( M - 2 ) , que
comienza:
L a Cólquida. U n oasis de plátanos dorados.
U n pequeñito p r a d o abierto. Entrelazados,
los bejucos hamacas fingen de r u b i a seda.
A b a j o , e n u n declive, m u r m u r i o de agua l e d a . . . ,
y que termina:
...en el paisaje eglógico de plátanos dorados
solamente se escuchan los sones encantados
de l a syringa: el Sátiro soñador, a su a n h e l o
carnal, prefirió su arte que l o e n c u m b r a al cielo.
Otros poemas en pareados de Rubén M . C a m p o s , futuro music ó l o g o y folklorista, son " C o m b a t e de Centauros y Lapitas" e n
M - l ( " D e P i r i t ó o e n las b o d a s t r u e n a e l t r o p e l e q u i n o / d e l o s
Centauros...") y "Ninfas y Centauros" en M-2.
N i e l Coloquio de los Centauros n i l o s p o e m a s e n dísticos q u e
h a y e n estas r e v i s t a s i m i t a n e l m o d e l o f r a n c é s h a s t a e l g r a d o
56
E n París, p e r o n o e n u n a e m b a j a d a , n i e n u n m i n i s t e r i o , n i e n u n a red a c c i ó n de p e r i ó d i c o , sino e n e l café Cyrano, a u n paso de "las aspas de p e c a d o d e l Moulin Rouge , se c o n o c i e r o n Darío y Ñervo, e l c u a l c u e n t a (M-3) de
q u é h a b l a r o n : "de l a n u e v a l i t e r a t u r a e n A m é r i c a ; de n u e s t r o Gutiérrez N a j e r a , de Julián d e l Casal, de L u g o n e s , de T a b l a d a , de J a i m e s F r e y r e , de l a
m u e r t a Revista Azul, p r e c i o s o z a f i r o de arte q u e fue, y de l a Revista Moderna
e n q u e c o n V a l e n z u e l a o f i c i a n b u e n o s d i á c o n o s . D e todos, c o n a m o r " .
5 5
1
H a y a l e j a n d r i n o s p a r e a d o s e n A-2 ( B a l b i n o Dávalos, p o e m a r e p r o d u cido en M-2); en M - l (Tablada, Campos); en M-2 (Campos, Valenzuela); en
M - 3 ( T a b l a d a , C a m p o s , A . L e z c a n o , F . M . de O l a g u í b e l ) ; e n M - 4 ( T a b l a d a ,
J . A . S i l v a ) ; e n M - 5 (A. C a r i a s , V a l e n z u e l a , Ñervo, J . A . Silva, T a b l a d a [trad u c c i ó n d e l l a r g o p o e m a dramático El rey Galaorde E u g e n i o de C a s t r o ] ) , y
e n M - 6 ( Ñ e r v o ) . — E l n o m b r e de José A s u n c i ó n Silva, e n M - 4 , va s e g u i d o de
u n " e p í t e t o " , e n cursiva: el Precursor. P e r o ya o t r o de los p r e c u r s o r e s d e l m o d e r n i s m o , M a n u e l José O t h ó n , había h e c h o p a r e a d o s de a l e j a n d r i n o s e n
1879: cf. infra, p. 397.
5 6
394
A N T O N I O AI A T O R R E
NRFH, X L I X
d e a l t e r n a r r i m a s f e m e n i n a s y m a s c u l i n a s . P o r o t r a parte, más
q u e e n p a r e a d o s , l o s a l e j a n d r i n o s se p r e s e n t a n e n p o e m a s estróficos y e n s o n e t o s . M u c h o s d e los estróficos s i g u e n t e n i e n d o
m o l d e z o r r i l l e s c o : las c o m b i n a c i o n e s más f r e c u e n t e s s o n AB-AB
y AAB-CCB,
c o n los versos B agudos ( p o r e j e m p l o R u b é n Darío
en M - 6 y G u i l l e r m o V a l e n c i a e n M - 2 ) ; p r e d o m i n a n , sin embarg o , las estrofas s i n a g u d o s ( p o r e j e m p l o L u i s G . U r b i n a e n A - 3 y
M - 5 , J o s é S a n t o s C h o c a n o e n A-5 y M - 2 , T a b l a d a e n M - 2 y Ñ e r v o
en M - 4 y M - 5 ) . T a m b i é n hay sonetos de acentuación "zorrillesca" (ABAB-ABAB-CCD-EED,
c o n l o s v e r s o s By D a g u d o s ) , p e r o
son l a m i n o r í a . H a y también u n o s p o c o s p o e m a s q u e c o m b i n a n a l e j a n d r i n o s y heptasílabos, sobre t o d o e n estrofas. O t r o s
están e n a l e j a n d r i n o s n o estróficos, p o r e j e m p l o l a " M a r i n a " d e
R u b é n D a r í o q u e c o m i e n z a " C o m o a l fletar m i b a r c a c o n d e s t i n o a Ci teres..." ( M - l ) .
3 7
5 8
M e i m a g i n o q u e y a t o d o está d i c h o e n c u a n t o a l a r e a c c i ó n d e
los críticos y d e l o s p o e t a s e s p a ñ o l e s f r e n t e a l o s m o d e r n i s t a s
a m e r i c a n o s . U n h e c h o es c l a r o : M e n é n d e z P e l a y o , e l c r í t i c o s u p r e m o , a b o m i n ó d e e l l o s y e n e s p e c i a l , c o m o se h a v i s t o , d e sus
a f r a n c e s a d o s a l e j a n d r i n o s . E n c a m b i o , n i e n l a Revista Azul n i
5 9
Q u i e n tiene m a y o r n ú m e r o de sonetos c o n a g u d o s es R u b é n Darío:
AA, A-5, M - l , M-2 (y de h e c h o , e n su p r o d u c c i ó n total, los sonetos c o n a g u dos s o n casi e l 5 0 % ) . E n c a m b i o , T a b l a d a n o tiene s i n o sonetos de r i m a s l l a nas (desde M - 2 hasta M - 6 ) , salvo u n o cuyos 14 versos s o n a g u d o s ( M - 4 ,
p. 5 4 ) , lo c u a l es o t r a cosa.
Más tarde h i z o retoques, e n t r e los cuales está e l a c o r t a m i e n t o de tres
a l e j a n d r i n o s q u e o b v i a m e n t e r e s u l t a b a n ripiosos ( u n o q u e d ó c o n v e r t i d o e n
heptasílabo y dos e n eneasílabos). E r a u n a "silva de a l e j a n d r i n o s " y se c o n virtió e n "silva p o l i m é t r i c a " . Véase l a n o t a de M e n é n d e z P l a n e a r t e , e d . cit.,
p. 1292.
D e s g r a c i a d a m e n t e las o p i n i o n e s vivas, las q u e se e x p r e s a n e n las tertulias literarias y e n c h a r l a s de café, n o s u e l e n dejar t e s t i m o n i o escrito. P e r o
es seguro q u e h u b o e n M a d r i d m u c h a s reacciones b u r l o n a s . T e n g o n o t i c i a
d e dos p a r o d i a s : d e " L a p r i n c e s a está t r i s t e . . . " ( " S e g i s m u n d o está triste,
¿qué tendrá S e g i s m u n d o ? " ) ( S e g i s m u n d o M o r e t era u n p e r s o n a j ó n de fines
d e l siglo x i x ) y de " Y a v i e n e e l c o r t e j o " ("¡Ya v i e n e e l p e d r i s c o ! " . . . ) . L a s p a r o d i a s , s i n e m b a r g o , s o n t e s t i m o n i o s a m b i g u o s . E n e l siglo x v i h u b o p a r o dias de " S i d e m i baja l i r a . . . " ("De vuestra t o r p e l i r a / o f e n d e tanto el
s o n . " S i de tan baja l i r a / tanto se e x t i e n d e el s o n . . . " ) y de " ¡ Q u é descansada v i d a . . . ! " ("jAy D i o s , q u é triste v i d a / es d o n d e n o se m u e v e algún r u i d o . . . ! " ) . Sus autores las habrán h e c h o pour rire, p e r o n o p a r a rebajar a
Garcilaso y a fray L u i s . S o n t e s t i m o n i o irrefragable de q u e l a poesía p a r o d i a d a
está e n b o c a d e todos. — M A X H E N R Í Q U E Z LJREÑA, Breve historia del modernismo,
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AVATARES D E L V E R S O A L E J A N D R I N O
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e n l a Moderna h u b o p o s t u r a s c o m b a t i v a s c o n t r a l a a n t i g u a m e t r ó p o l i ( h a n q u e d a d o atrás los t i e m p o s d e " ¡ N o s h e m o s s a c u d i d o e l fiero y u g o h i s p a n o ! " ) . L o q u e sí h u b o , u n a v e z , f u e u n a
defensa d e l m o d e r n i s m o : e n respuesta a cierto artículo de R a m i r o d e M a e z t u e n El Impartial d e M a d r i d , M a n u e l U g a r t e p u blicó e n M - 6 , p p . 142-143, u n a réplica m e s u r a d a e i n t e l i g e n t e ,
" E l francesismo de los h i s p a n o a m e r i c a n o s " . P o r lo demás, e n
u n a y o t r a r e v i s t a o c u p a n b u e n l u g a r los e s p a ñ o l e s : R u i z A g u i l e ra, Núñez de A r c e , F e d e r i c o Balart, M a r q u i n a , y sobre todo
Campoamor y Manuel Machado .
L a s d o s revistas f u e r o n c o s m o p o l i t a s . E n e l l a s figuran D ' A n nunzio, E d m o n d o d'Amicis, H e i n e , Tolstoi, L o r d Byron, Swinb u r n e , W i l d e , W h i t m a n y P o e . L a Moderna se d i o e l l u j o d e
i m p r i m i r poesías e n su l e n g u a o r i g i n a l : " I n m o r t e d i G i u s e p p e
V e r d i " de D ' A n n u n z i o (M-4), " O p a g e m " d e l brasileño F o n t o u r a X a v i e r ( M - 5 ) y " P r o u d m u s i c o f t h e stars" d e W h i t m a n ( M - 6 ) .
P e r o q u i e n e s p r e d o m i n a n , y c o n m u c h o , s o n los franceses . Y
las r e p r o d u c c i o n e s e n l a l e n g u a o r i g i n a l s o n m u y n u m e r o s a s :
T h é o p h i l e G a u t i e r y L e c o n t e de L i s i e , B a u d e l a i r e , Mallarmé y
V e r l a i n e , J e a n L o r r a i n y M a e t e r l i n c k , además de u n soneto e n
alexandrins d e A u g u s t o A r m a s , A - l .
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M é x i c o , 1954, n o m e n c i o n a p a r a n a d a l a h o s t i l i d a d de M e n é n d e z Pelayo,
p e r o e n l a p. 512 se refiere a las "burlas y los d i c t e r i o s " q u e se h i c i e r o n e n
M a d r i d h a c i a 1904-1906, y d i c e que " e l ataque más v i o l e n t o , ya n o en b r o m a , sino e n t o n o s o l e m n e , fue el de E m i l i o F e r r a r i en su discurso de ingreso
(1905) e n l a R e a l A c a d e m i a Española".
H a y también, aquí y allá, f r a g m e n t o s o cosas breves de Castelar, E c h e garay, O r t e g a M u n i l l a , U n a m u n o , y hasta de P . A . de A l a r c ó n , P e r e d a , V a l e nt, G a l dos y la P a r d o Bazán. — Z o r r i l l a h a q u e d a d o atrás: n o f i g u r a sino u n a
vez (en A - 5 ) , y eso p o r tratarse de " U n a poesía inédita". N o hay n a d a de Bécq u e r , et pour cause. T o d o e l m u n d o lo c o n o c í a . (Sus Obras, p u b l i c a d a s e n M a d r i d e n 1871, f u e r o n pirateadas e n M é x i c o e n 1872 p o r " E l S i g l o X I X " . )
H e aquí, p o r si a a l g u i e n le sirve, u n a lista casi c o m p l e t a de poetas y
prosistas (en o r d e n alfabético): B a n v i l l e , B a u d e l a i r e , B a r b e y d ' A u r e v i l l y ,
P a u l B o u r g e t , François C o p p é e , D a u d e t , D u m a s fils, F l a u b e r t , A n a t o l e F r a n ce, T h . G a u t i e r , A n d r é G i d e (!), los C o n c o u r t , H u g o , H u y s m a n s , L a f o r g u e ,
L e c o n t e de l ' I s l e , Lemaître, J e a n L o r r a i n , P i e r r e L o t i , M a e t e r l i n c k , M a l l a r m é , M a u p a s s a n t , C a t u l l e M e n dès, Musset, Prévost, R a c h i l d e , R e n a n , Sam a i n , M a r c e l Schwob, Sully P r u d h o m m e , T a i n e , V e r l a i n e , Zola.
E l m a l o g r a d o A u g u s t o de A r m a s , c u b a n o (1859-1893), pasó sus últimos años e n París; se h i z o " a m i g o de los más c o n o c i d o s p a r n a s i a n o s y s i m bolistas franceses", y escribió e n francés sus Rimes byzantines, P a r i s , 1891 (cf.
M . H E N R Í Q U E Z U R E Ñ A , Breve historia, p p . 421-422). E l m e x i c a n o M a n u e l P u g a
y A c a l (1860-1930) n o se afilió a l m o d e r n i s m o , p e r o c o n o c i ó a V e r l a i n e y a
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A N T O N I O AI A T O R R E
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U n o d e los l i b r o s - c u m b r e d e l m o d e r n i s m o es Las sombras de
Helias, p u b l i c a d o e n París, e n 1 9 0 2 , p o r e l a r g e n t i n o L e o p o l d o
Díaz, afrancesado hasta l a m é d u l a de los huesos. H a y u n a breve
i n v o c a c i ó n " A P a l a s A t h e n e a " , e n dísticos, y más d e u n c e n t e n a r d e s o n e t o s , t o d o s e n a l e j a n d r i n o s , c o n títulos c o m o " L a
flauta de P a n " , " L a rueca de O m p h a l e " , " H y p n o s y Thánatos",
" L a N i n f a d o r m i d a " , " L a m u e r t e d e l E f e b o " , " L a t u m b a de A n a c r e o n t e " . . . ; están a q u í D i a n a y V e n u s A n a d i o m e n a , F e d r a y
Ariadna, L e d a y Europa, H e l e n a , Briseida, Casandra, Circe,
Nausícaa; h a y C e n t a u r o s y Sátiros, N á y a d e s y O n d i n a s , h a y N e r e i d a s l l a m a d a s G l a u k é y T h a l e ï a ; h a y ánforas, p á m p a n o s , c o pas e x q u i s i t a s e n q u e se e s c a n c i a e l v i n o . . . Y c a d a s o n e t o l l e v a a
u n laclo s u t r a d u c c i ó n f r a n c e s a , p o r F r é d é r i c R a i s i n . L a r e s e ñ a d e A m a d o Ñ e r v o ( e n M - 6 , p . 176) es n a t u r a l m e n t e m u y e l o g i o s a . P e r o t i e n e más interés l o q u e d i c e e l c l a r i v i d e n t e R e m y
d e G o u r m o n t e n e l Préface.
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L a langue espagnole, q u i ne fait plus b e a u c o u p de b r u i t en Espagne, revit heureusement, libre et rajeunie, dans les vieilles colonies
castillanes, devenues de fières républiques... Cette littérature
nouvelle ne doit guère à l ' E s p a g n e que sa langue; ses idées sont
européennes. Sa capitale i n t e l l e c t u e l l e est P a r i s . . . L ' a u t e u r d u
livre que v o i c i est u n de c e u x q u ' u n l o n g séjour p a r m i nous a familiarisés avec nos habits i n t e l l e c t u e l s . . . O n passe sans surprise
d u texte à l a t r a d u c t i o n ; ce sont d'autres mots, c'est b i e n l a m ê m e
pensée a d r o i t e m e n t r e n d u e j u s q u ' e n ses m o i n d r e s n u a n c e s . . . ;
les sonnets français sont les frères j u m e a u x des sonnets espagnols: E r o s et A n t e r o s .
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M a l podía prever R e m y de G o u r m o n t que m u y pronto J u a n
Ramón Jiménez iba a hacer abundantes poemas en alejandrinos perfectamente modernistas. J u a n R a m ó n tiene que haber
l e í d o a Z o r r i l l a y c o m p a ñ í a y s u c e s o r e s , p e r o n o sufrió s u i n fluencia;
l o q u e h i z o , c o m o se h a v i s t o , f u e s e g u i r a D a r í o e n sus
l i c e n c i a s y osadías, y l l e v a r l a s u n p o c o m á s allá. E n sus l i b r o s j u R i m b a u d , " h i z o versos e n francés, y al francés t r a d u j o algunas Rimas de Bécq u e r " (ibid., p. 490). T a m b i é n Darío h i z o alexandrins e n francés ("Pensée",
" C h a n s o n crépusculaire",
"France-Amérique").
" I l a été tiré de cet ouvrage 20 e x e m p l a i r e s sur p a p i e r d u J a p o n " ; p e r o
a u n los ejemplares d e l m o n t ó n , c o m o e l m í o , s o n m u y bellos: elegantes entêtes y culs-de-lampe, iniciales rojas, b u e n p a p e l .
Cf. supra, n o t a 24, e l e s p a l d a r a z o de R a u l i n d ' E s s a i s a T r i g u e r o s , e l
poète philosophe.
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AVATARES D E L V E R S O A L E J A N D R I N O
v e n i l e s , d e Primeras poesías ( 1 8 9 8 ) e n a d e l a n t e , e l a l e j a n d r i n o
está a u s e n t e ; p e r o a b u n d a e n las Elejías ( 1 9 0 7 ) , e n La soledad sonora ( 1 9 0 8 ) y e n t o d o s l o s l i b r o s q u e s i g u i e r o n , y q u e q u e d a r o n
a n t o l o g a d o s e n l a Segunda aníolojíapoética
(1922). P e r o a partir
d e Bonanza (1911-12) l o s a l e j a n d r i n o s se h a c e n r a r o s .
H e a q u í , p a r a t e r m i n a r , a l g u n a s n o t a s s o b r e l a s u e r t e d e l alej a n d r i n o e n l a p l u m a de algunos poetas m o d e r n o s , elegidos caprichosamente. (Precede al n o m b r e de cada p o e t a su año de
nacimiento.)
1 8 5 3 ] S a l v a d o r Díaz M i r ó n (Poesías completas, e d . M . S o l ,
M é x i c o , 1997) n o t i e n e e n s u h a b e r s i n o d o s p o e m a s e n alej a n d r i n o s ( z o r r i l l e s c o s ) , e n estrofas d e c u a t r o y c i n c o versos
(pp. 2 9 0 y 515).
1 8 5 8 ] M a n u e l J o s é O t h ó n (Poesía completa, e d . J . A . P e ñ a l o sa, S a n L u i s P o t o s í , 1 9 9 2 ) e s c r i b i ó e n sus m o c e d a d e s u n p a r d e
p o e m a s e n a l e j a n d r i n o s : " N o c t u r n o " ( 1 8 7 6 ) , estrofas
AB-AAB
c o n e l infaltable a c e n t o a g u d o e n los versos B (pp. 316-318), y
" E l lago de los m u e r t o s " (1879), q u e tiene p r i m e r o unas estrofas d e a d i e z v e r s o s c o n a c e n t o a g u d o c a d a c i n c o ( p p . 337-338)
y l u e g o u n l a r g o pasaje e n p a r e a d o s ( p p . 3 4 7 - 3 4 8 ) n a d a z o r r i l l e s c o s : n o h a y e n e l l o s e l " m a r t i l l e o " y á m b i c o n i las r i m a s a g u das y, s o b r e t o d o , s o n p a r e a d o s . P e r o e n s u e d a d m a d u r a n o
sólo a b a n d o n ó O t h ó n p o r c o m p l e t o el verso alejandrino, sino
q u e e n u n a carta de 1902 los r e p u d i ó c o n n o p o c o énfasis .
1 8 6 6 ] B a l b i n o Dávalos (Las ofrendas, 3 e d . , M a d r i d , 1909)
es u n p o e t a e n t r e d o s a g u a s . T i e n e s o n e t o s clásicos ( e l d e l a
p . 4 4 , " N o os o f e n d á i s , s e ñ o r a , p o r q u e os m i r o . . . " , h a s t a p a r e c e
d e l s i g l o x v i ) , p e r o t a m b i é n , c o s a r a r a , u n s o n e t o e n eneasílabos
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a
C a r t a p u b l i c a d a p o r jesús Zaval a e n Revista de Literatura Mexicana, 1
(1940), p p . 279-281. Está d i r i g i d a aJ u a n B . D e l g a d o . C o m e n t a c i e r t o artícul o r e c i e n t e d e A m a d o Ñervo, q u e es " u n a s i m p l e z a " : " L o q u e d i c e de los m e tros a n t i g u o s y los m e t r o s nuevos, es u n a sandez. ¡ C o m o si h u b i e r a tales! L o s
p u e d e h a b e r c u a n d o u n i d i o m a se está f o r m a n d o , p e r o n o c u a n d o ya está
e n su m a d u r e z y p u e d e decirse q u e e n su d e c r e p i t u d , c o m o e l n u e s t r o . P o r
o t r a p a r t e , ese p r u r i t o de los l l a m a d o s m o d e r n i s t a s de e m p l e a r e l a l e j a n d r i n o francés, es u n a e s t u p i d e z y u n d e s c o n o c i m i e n t o p r o f u n d o de l a índole
de ambas l e n g u a s . Estoy seguro q u e n o s a b e n los p o b r e s q u e e l tal a l e j a n d r i n o fue u s a d o e n España m u c h o antes [!] q u e e n F r a n c i a . Díganlo si n o . . . "
—y aquí O t h ó n p o n e tres c u r i o s o s e j e m p l o s de a l e j a n d r i n o s españoles anter i o r e s a los franceses: e l Poema del Cid, los Tres reís d'Orienty l a Vida de Santa
María Egipciaca. ( P o r c i e r t o , n o d i c e n i m e d i a p a l a b r a de sus a l e j a n d r i n o s
juveniles.)
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ANTONIO ALATORRE
( p . 162) " A M . S t é p h a n e M a l l a r m é " . U n s o n e t o se l l a m a " P e l a y o e n C o v a d o n g a " ; e n f u e r t e c o n t r a s t e , o t r o está d e d i c a d o " A
p a u v r e L é l i a n " . L o s a l e j a n d r i n o s a p a r e c e n e n dísticos, o b i e n
e n estrofas ABAB (sin a g u d o s ) y e n s o n e t o s ( s ó l o u n o d e c o n s o nantes llanos y agudos, mientras que e n Darío son m u c h o s ) .
1871] J o s é J u a n T a b l a d a (Poesía, e d . H . V a l d é s , M é x i c o ,
1 9 7 1 ) es g r a n a f i c i o n a d o a l a l e j a n d r i n o , s o b r e t o d o e n p a r e a dos, p o r e j e m p l o " E l rey G a l a o r " , m u y largo (pp. 108-138).
O t r o p o e m a e n p a r e a d o s , " I n t e r i o r " ( p p . 3 3 3 - 3 3 4 ) , está h e c h o
c o n versos d e 16 sílabas (8 + 8 ) , e s p e c i e d e a m p l i a c i ó n d e l a l e j a n d r i n o , n a d a rara entre los m o d e r n i s t a s .
1871] E n r i q u e G o n z á l e z M a r t í n e z (Poesía, e d . A . C á m a r a ,
M é x i c o , 1995) cultivó m u c h o e l a l e j a n d r i n o e n s o n e t o s , e n
p o e m a s estróficos — s o b r e t o d o d e c u a t r o versos—, e n t e r c e t o s y
e n pareados. P e r o , al igual que J u a n R a m ó n , acabó p o r dejarl o s a u n laclo. ( C u e n t o u n t o t a l d e 8 5 s o n e t o s e n a l e j a n d r i n o s , y
v e o q u e , e n su g r a n mayoría, p e r t e n e c e n a los años 1909-1921
y e n e s p e c i a l a 1 9 1 5 , e l de Jardines de Francia, d o n d e h a y t r a d u c c i o n e s de veinte poetas franceses.) González Martínez h a c e
s i e m p r e cesuras o r t o d o x a s , c o n h e m i s t i q u i o s b i e n m a r c a d o s .
N o es a f e c t o , c o m o J u a n R a m ó n , a l o s v e r s o s " d e s c o y u n t a d o s " .
1875] A n t o n i o M a c h a d o (Obras, e d . J . B e r g a m í n , M é x i c o ,
1940) escribió p o c o s a l e j a n d r i n o s : h i z o e l " R e t r a t o " ( " M i i n f a n c i a s o n r e c u e r d o s d e u n p a t i o d e S e v i l l a . . . " ) e n c u a r t e t a s ABAB,
c o n l o s versos JB l l a n o s , p e r o p r e f i r i ó l o s p a r e a d o s . E l p o e m a " A
l a m u e r t e d e R u b é n D a r í o " es u n r o m a n c e a l e j a n d r i n o (ason a n c i a ó ) ; y s ó l o u n o d e sus s o n e t o s está e n a l e j a n d r i n o s ( e l
d e d i c a d o a Valle-Inclán).
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D aval os tiene también u n a s coplas manriqueñas d e d i c a d a s a C a m p o a m o r , y u n a r a r a declaración d e amara d o n J u s t o S i e r r a ("ya m i n i s t r o [de
E d u c a c i ó n ] " ) e n q u e , a l l a d o d e l B a t i l o de A n a c r e o n t e y e l A l e x i s de V i r g i l i o , aparece e l L o r d D o u g l a s de O s e a r Wilcle (p. 117). D e j a l a impresión de
q u e r e r a t o d a costa estar a l día. ¿Causa sensación e l a l e j a n d r i n o ? Él escribe
a l e j a n d r i n o s . ¿Causa sensación e l espiritismo? E l d i r i g e tres sonetos " A u n a
e s p i r i t a " . ¿Está de m o d a e s c r i b i r Phriné, Herakles y Athenea} Él se atreve a esc r i b i r Psykhis ( n i s i q u i e r a Psyche). Es significativo q u e e l p o e m a final de Las
ofrendas sea u n r o m a n c e q u e se i n t i t u l a —y c o m i e n z a — " M i s versos v a n siend o viejos...".
Estos "super-alejandrinos" ya habían sido e m p l e a d o s p o r Díaz Mirón
(díptico sonetil " L a giganta"), y se h a l l a n también e n L u g o n e s ( " O f r e n d a " ) y
e n Sara de Ibáñez ("Por las puntas de mis nervios gotean las g o l o n d r i n a s . . . " ) .
" D e l c a m p o " , de R u b é n Darío, es también u n r o m a n c e e n a l e j a n d r i n o s ( a s o n a n c i a á). Y a l o había h e c h o Z o r r i l l a , " C o l ó n " ( a s o n a n c i a é).
6 6
6 7
6 8
iVM,
XLIX
\\ ATARES D E L VERSO A L E J A N D R I N O
399
1875] J o s é S a n t o s C h o c a n o (Alma América, M a d r i d , 1906)
t i e n e b u e n n ú m e r o d e p o e s í a s e n versos a l e j a n d r i n o s ( d e h e m i s t i q u i o s s i e m p r e m u y b i e n m a r c a d o s ) : 2 9 s o n e t o s , 15 d e e l l o s
ABAB-ABAB-CCD-EED,
c o n By Dagudos;
10 p o e m a s estróficos,
8 de ellos c o n l a c o n s a b i d a alternancia de rimas llanas y agudas,
y 13 p o e m a s e n p a r e a d o s , a l g u n o s b a s t a n t e l a r g o s . ( A d e m á s ,
p p . 3 2 0 y 3 3 4 , d o s p o e m a s e n p a r e a d o s , p e r o c o n v e r s o s d e 17
sílabas: 7 + 5 + 5 . )
1888] R a m ó n L ó p e z V e l a r d e (Obras, e d . J . L . M a r t í n e z , 2
e d . , M é x i c o , 1990) e m p l e a l o s a l e j a n d r i n o s c o n r e l a t i v a f r e c u e n c i a . C a s i t o d o s s o n o r t o d o x o s : p o r eso l l a m a n l a a t e n c i ó n
a t r e v i m i e n t o s c o m o " D i m e , p l a z a d e n i d o s | m u s i c a l e s , d e las /
actrices q u e . . . " , " p e r o a t i n a b a n c o n | el m u n d o e l e m e n t a l " ,
" H o y , c o m o n u n c a , m e éna|moras y m e e n t r i s t e c e s " , y " P i a n o
l l o r ó n ele Géno|veva, d o l i e n t e p i a n o " .
1 8 8 9 ] A l f o n s o R e y e s (Constancia poética, 1 9 5 9 , t. 10 d e las
Obras completas) n o se apartaría m a y o r m e n t e d e sus c o n t e m p o r á n e o s e n c u a n t o a l u s o d e l a l e j a n d r i n o — 1 6 s o n e t o s , 12 p o e m a s e s t r ó f i c o s , 6 e n p a r e a d o s — d e n o ser p o r q u e , s i g u i e n d o e l
e j e m p l o d e L u g o n e s e n sus f r a g m e n t o s h o m é r i c o s , t r a d u j o e n
a l e j a n d r i n o s r i m a d o s l o s l i b r o s I - I X d e l a litada ( P r i m e r a [y única] p a r t e , Aquües agraviado). N u n c a p r a c t i c a l o s " d e s c o y u n t a mientos".
1892] César V a l l e j o (Poesías completas, e d . César M i r ó , B u e n o s A i r e s , 1 9 4 9 ) radicalizó s u m é t r i c a c o n r a p i d e z n o t a b l e . E n
Los heraldos negros, d e 1 9 1 8 , h a y todavía, c o m o e n h o m e n a j e a
D a r í o , s o n e t o s d e a l e j a n d r i n o s c o n r i m a s l l a n a s y a g u d a s (típico: " P o r los c u a d r o s de santos e n e l m u r o colgados / m i s p u p i las a r r a s t r a n u n ¡ay! d e a n o c h e c e r . . . " ) ; l a ú n i c a e x c e p c i ó n es
" E l p o e t a a s u a m a d a " , s i n a g u d o s . H a y a g u d o s t a m b i é n e n los
v e r s o s p a r e s d e v a r i o s p o e m a s estróficos. P e r o a l m i s m o t i e m p o
h a y a t e n t a d o s m u y graves c o n t r a e l a l e j a n d r i n o y c o n t r a e l son e t o : p o r u n a parte, versos d e s c o y u n t a d o s c o m o "de l a a l o n d r a
q u e sé | p u d r e e n m i c o r a z ó n " , " m u c h o a l a m e s a , c o n | l a a m a r g u r a ele u n n i ñ o " , etc., y a u n " S o n las o c h o d e l a ma|ñana d e u n
c i e l o b r u j o " , " a n t e m i s m a y o s d é s a r l m a d o s d e j u v e n t u d " y "las
6 9
a
E l " m o d e r n i s m o " de C h o c a n o es m u y p a r c i a l , l o c u a l se d e b e a que
n o t i e n e n a d a d e afrancesado. Quizá n i sabía francés. E l r e p a r t e sus amores
entre A m é r i c a y España. Alma América se i n i c i a c o n u n a car ti ta de M e n é n d e z
P e l a y o , u n p r ó l o g o de U n a m u n o y u n " P r e l u d i o " de R u b é n Darío (en alej a n d r i n o s p a r e a d o s ) . L a s viñetas s o n de J u a n G r i s , cosa q u e n o se hace n o t a r
e n l a p o r t a d a , quizá p o r tratarse de u n p r i n c i p i a n t e .
6 9
400
NRFH, X L I X
A N T O N I O AI A T O R R E
d o s l e n g u a s d e sus s e n o s [ ¡ e s d r ú j u l o ! ] | a b r a s a d a s d e s e d " ; y,
por otra parte, u n soneto francamente polimétrico, "Idilio
m u e r t o " , que intercala e n los alejandrinos u n endecasílabo y
tres heptasílabos. ( E s t a p o l i m e t r í a es f r e c u e n t e e n l o s p o e m a s
estróficos.) E n Trilce ( d e 1 9 2 2 ) y e n l o s p o e m a s p o s t e r i o r e s , las
d o s t e n d e n c i a s se e x a c e r b a n . S a l t a a l a v i s t a e n V a l l e j o u n a c o m o v o l u n t a d d e destruir r e g u l a r i d a d e s .
1893] J o r g e G u i l l e n ( Cántico, e d . d e M é x i c o , 1 9 4 5 ; Homenaje, M i l á n , 1 9 6 7 ; Y otros poemas, B u e n o s A i r e s , 1 9 7 3 ) . E n los tres
l i b r o s a b u n d a n l o s a l e j a n d r i n o s , p e r o s i n r i m a s , o sea s u e l t o s .
E n Cántico n o h a y u n s o l o p o e m a a l e j a n d r i n o r i m a d o ; e n Homenaje h a y b u e n n ú m e r o d e s o n e t o s , e s t r o f a s d e c u a t r o versos y
p a r e a d o s ; e n Y otros poemas n o e n c u e n t r o s i n o tres s o n e t o s e n
alejandrinos.
1899] J o r g e L u i s B o r g e s ( Obra poética, 7 e d . , B u e n o s A i r e s ,
1 9 6 7 ) n o es m u y a f e c t o a l a l e j a n d r i n o . E n Luna de enfrente
( 1 9 2 5 ) h a y u n a p o e s í a i n t i t u l a d a " V e r s o s d e c a t o r c e " : estrofas
de alejandrinos, pero c o n rimas asonantes, lo m i s m o que " A l
horizonte de u n suburbio" y " E l general Q u i r o g a va en coche al
m u e r e " (y " F u n d a c i ó n m í t i c a d e B u e n o s A i r e s " , e n Cuaderno
San Martín, 1 9 2 9 ) . E n l o s p o e m a s p o s t e r i o r e s se d e c i d e B o r g e s
p o r las estrofas a c o n s o n a n t a d a s ( " L a n o c h e c í c l i c a " , " P o e m a
del cuarto elemento", " A l vino", " E l h a m b r e " ) . S u único soneto
e n a l e j a n d r i n o s , " S o n e t o d e l v i n o " , es d e h e c h u r a a n ó m a l a :
ABABCDCD-EFF-EGG.
1899] A r q u e l e s V e l a (El sendero gris y otros poemas, M é x i c o ,
ca. 1 9 2 0 ) , u n o d e l o s c o r i f e o s d e l c u r i o s o " e s t r i d e n t i s m o " m e x i cano ( m u c h a estridencia y pocas nueces), a b o m i n a de cuanto
h u e l a a m o d e r n i s m o ; a l g u n o s d e sus 18 s o n e t o s s o n casi a l e j a n d r i n o s , p e r o e n general s o n d e c i d i d a m e n t e anárquicos, u n p o co c o m o los d e l V a l l e j o tardío.
1902] J a i m e T o r r e s B o d e t , e n PoesíaI(México,
1998), tiene
17 s o n e t o s , o c h o d e e l l o s e n a l e j a n d r i n o s ; t a m b i é n d o s p o e m a s
l a r g o s e n dísticos ( p p . 1 0 5 - 1 0 8 y 1 4 6 - 1 5 0 ) .
1 9 0 3 ] J o r g e C u e s t a (Poemas y ensayos, M é x i c o , 1964) es a u tor de u n solo soneto e n alejandrinos (traducción d e l célebre
d e Mallarmé, " T e l q u ' e n lui-même e n f i n l'éternité le c h a n ge...") y de u n breve p o e m a e n versos sueltos.
1 9 0 4 ] S a l v a d o r N o v o (Poesía 1915-1955, M é x i c o , 1 9 5 5 ) e m p l e a a l e j a n d r i n o s ú n i c a m e n t e e n l o s Poemas de adolescencia
( 1 9 1 8 - 1 9 2 3 ) : n u e v e p o e s í a s estróficas ( c o m o " E l l o c o " ) , c u a t r o
sonetos, u n p o e m a e n pareados ( " L a parábola d e l h e r m a n o " ) y
a
NRFH, X L I X
AY ATARES D E L VERSO A L E J A N D R I N O
401
n o m u c h o más. P r a c t i c a m o d e r a d a m e n t e e l d e s c o y u n t a m i e n t o :
"y e r e s u l t r a t e r r e n a l m e n t e b u e n a y d i v i n a " , " p e r o d u d é c o m o
él | m a r q u é s d e B r a d o m í n " , " e n i m p o s i b l e evó|cación d e l a m a ñ a n a " ...
1910?] S a r a d e I b á ñ e z (Las estaciones y otros poemas, M é x i c o ,
1 9 5 7 ) : s u g r a n " C a n t o a M o n t e v i d e o " está h e c h o e n t e r c e t o s d e
a l e j a n d r i n o s , c o n e l e n c a d e n a m i e n t o y los c o n s o n a n t e s o r t o d o x o s ; p e r o e n sus p o e m a s estróficos u s a s ó l o l a a s o n a n c i a ( c o m o
p a r a evitar e l énfasis).
1 9 1 4 ] O c t a v i o P a z (Obra poética, M é x i c o , 1 9 9 0 ) t i e n e s ó l o
dos p o e m a s e n alejandrinos: u n o j u v e n i l (segunda sección de
" N o c h e d e r e s u r r e c c i o n e s " , 1939) y o t r o d e l a e d a d m a d u r a
( " E p i t a f i o s o b r e n i n g u n a p i e d r a " , p u b l i c a d o e n Árbol adentro,
1 9 7 6 - 1 9 8 8 ) ; e l p r i m e r o está e n t e r c e t o s c o n l o s v e r s o s 1 y 3 ason a n t a d o s y e l 2 s u e l t o ; e l o t r o — " M i x c o a c f u e m i p u e b l o : tres
sílabas n o c t u r n a s . . . " — c o n s t a d e s ó l o c i n c o a l e j a n d r i n o s , s u e l tos, p e r o d e h e c h u r a r u b e n i a n a o j u a n r a m o n i a n a ( i n c l u y e n d o
e l v. 5: " M i c a s a f u e r o n m i s pa|labras, m i t u m b a e l a i r e " ) . Se d i ría q u e e l r e c u e r d o d e l a i n f a n c i a se t r a b ó a q u í c o n e l d e las p r i meras lecturas de poetas.
1926] T o m á s S e g o v i a n o s u e l e e m p l e a r e l a l e j a n d r i n o c o m o
m e t r o " a u t ó n o m o " , p e r o sí, y m u c h o , c o m o c o m p o n e n t e d e
silvas p o l i m é t r i c a s . P o r e j e m p l o :
7 0
L a c i u d a d amanece entre los brazos de l a n i e b l a
apenas insinúa en u n difuso a h o g o
el día su r e m o t a fuerza
d u e r m e aún entre rocas de pálidas caricias [...]
o se q u e d a en suspenso absorta e n b r u m a s
d i c h o s a de su e r r a n c i a . . .
S i e m p r e n ú m e r o s i m p a r e s d e sílabas: v e r s o s d e 7, 9, 11 y 13 sílabas; y t a m b i é n a l e j a n d r i n o s , q u e e q u i v a l e n a 7 + 7. E x p r e s o o
s u b y a c e n t e , h a y ese r i t m o y á m b i c o a l c u a l h a t e n d i d o d e s d e
siempre l a poesía española de ascendencia italiana: "el agua baña e l p r a d o c o n s o n i d o . . . " , " l u c i e n t e h o n o r d e l cielo, / e n cámSalvo e n Bisutería (1981), d o n d e r e ú n e u n p u ñ a d o de divertissements y
versos de c i r c u n s t a n c i a e n a l e j a n d r i n o s ; casi t o d o s están e n p a r e a d o s , p e r o
hay u n a breve " C a r t a c u l t a " d i r i g i d a a A n t o n i o A l a t o r r e e n c u a d e r n a vía (y
e n fabla de B e r c e o ) . L o m i s m o —tres estrofas de c u a d e r n a vía y fabla— había
h e c h o R u b é n Darío, " L a poesía c a s t e l l a n a " , II; y l o m i s m o , p e r o s i n fabla, h i zo A l f o n s o Reyes, " A Agustín M i l l a r e s C a r i o " .
7 0
ANTONIO ALATORRE
402
NRFH, X L I X
p o s d e z a f i r o pace e s t r e l l a s " . L a c a n c i ó n y l a silva se a r m a r o n
s i e m p r e c o n v e r s o s d e 11 y 7 sílabas, p e r o y a L ó p e z M a l d o n a d o
(1586) y E s p i n e l (1591), e n s e n d a s c a n c i o n e s , h a b í a n i n c o r p o r a d o e l v e r s o d e 5; G o n g o r a i n c o r p o r ó e l a l e j a n d r i n o y L i s t a e l
eneasílabo, de m a n e r a q u e estaba l a p u e r t a abierta p a r a acoger
t a m b i é n versos d e 13 y 15 sílabas. L a silva p o l i m é t r i c a n o es, p o r
s u p u e s t o , i n v e n t o d e S e g o v i a , p e r o él l a h a p u e s t o m u y e n a l to, n o sólo p o r h a b e r l a h e c h o vehículo de dos poemas de g r a n
a l i e n t o —Anagnórisis (1965-1967) y Cantata a solas (1983)—, s i n o
también p o r h a b e r trabado m u y orgánicamente el discurso c o n
esa polimetría, e n l a c u a l i m p e r a n e l heptasílabo, e l endecasílab o y el
alejandrino .
1939] J o s é E m i l i o P a c h e c o n o se sirve d e l o s a l e j a n d r i n o s
—ortodoxos, y además rimados— sino p a r a traducir a N e r v a l ,
R i m b a u d , M a l l a r m é y B a u d e l a i r e ( v e r s i o n e s i n c l u i d a s e n Tarde
o temprano, 1980).
7 1
12
E l caso d e P a c h e c o n o s r e t r o t r a e a l a p r o f e c í a q u e H e n r í q u e z
U r e ñ a h i z o e n 1946 (supra, n o t a 6): e l a l e j a n d r i n o " b i e n p o d r í a
eclipsarse de n u e v o " , tal c o m o estuvo t r a n q u i l a m e n t e eclipsado
d u r a n t e s i g l o s . L o s a l e j a n d r i n o s " a u t ó n o m o s " se v a n h a c i e n d o
raros; los de P a c h e c o n o s o n espontáneos, sino forzados (por
así d e c i r ) . P e r o e l c a s o d e S e g o v i a n o s i n v i t a a m o d i f i c a r l a p r o f e c í a : e c l i p s e , sí, p e r o p a r c i a l . N o v o l v e r á a h a b e r n i u n B e r c e o
n i u n T r i g u e r o s , p e r o sí p o e t a s c o m o S e g o v i a , q u e e s c r i b e e n
7 3
Baste r e c o r d a r a R u b é n Darío, " H e l i o s " (versos de 7, 11 y 14), " C o m o
a l fletar m i b a r c a c o n d e s t i n o a C i t e r e s . . . " ( a l e j a n d r i n o s , p e r o c o n u n verso
d e 7 y dos de 9 sílabas), " M a r m a r a v i l l o s o . . . " (versos de 5, 7, 11 y a l e j a n d r i n o s ). Más e j e m p l o s : "¡Ganivet! ¡Ganivet!", "¡Corre, A t a l a n t a , c o r r e ! " y " C a r n e , celeste c a r n e . . . " .
Cantata a solas ( M é x i c o , 1985) ofrece e n las p p . 87-89 u n a "Guía p r o sódica" q u e a m u c h o s les c o n v e n d r í a l e e r . Se lee ahí: " E n este y otros l i b r o s
d e l a u t o r [ c o m o Anagnórisis], l a supresión de l a puntuación o b e d e c e a u n a
tentativa de a r t i c u l a r l a c o n f i g u r a c i ó n p r o s ó d i c a d e l verso c o n l a de l a sintaxis «prosaica» (o « n o r m a l » ) c o n t a n t o r i g o r p o r l o m e n o s c o m o e l q u e p u e d e a l c a n z a r su transcripción e n u n a grafía c o n signos de puntuación". Basta
l e e r los versos q u e h e c i t a d o (y q u e s o n e l c o m i e n z o de Anagnórisis) p a r a
c o m p r o b a r q u e e l d i s c u r s o p o é t i c o es, gracias a l a polimetría, capaz de h a c e r s u p e r f l u a l a puntuación.
7 1
7 2
D i c e C h e s t e r t o n n o r e c u e r d o d ó n d e q u e a l a h u m a n i d a d le e n c a n t a
el j u e g o de l a profecía. S i e m p r e s u r g e n profetas; los o í m o s c o n m u c h o i n t e rés; u n día se m u e r e n ; los e n t e r r a m o s s o l e m n e m e n t e ; regresamos a casa y
nos p o n e m o s a h a c e r l o c o n t r a r i o d e l o q u e ellos p r o f e t i z a b a n .
7 3
NRFH, X L I X
AVATARES D E L V E R S O A L E J A N D R I N O
403
verso libre c o m o m u c h o s o t r o s m o d e r n o s —adiós r i m a s , adiós
u n i f o r m i d a d m é t r i c a , a d i ó s d i s p o s i c i ó n e n e s t r o f a s , etc.—, p e r o
q u e n o c o n f u n d e l a libertad c o n l a i r r e s p o n s a b i l i d a d o l a anarq u í a . Y es q u e l a p o e s í a es u n arte e m p a r e n t a d o d e s d e s i e m p r e
c o n l a música (la melodía, el r i t m o ) . E l verso libre d e b e seguir
s i e n d o verso, n o p r o s a p a r t i d a e n líneas i r r e g u l a r e s .
U n a c o s a es c l a r a : e l a l e j a n d r i n o está c o m o o p a c a d o p o r e l
octosílabo, m e t r o ibérico p o r excelencia, y p o r el endecasílabo,
i t a l i a n o p o r e x c e l e n c i a . Se h a c e n h o y o c t o s í l a b o s c o m o l o s d e l
r o m a n c e r o viejo y endecasílabos c o m o los de Boscán y G a r c i l a so. N o h a h a b i d o e c l i p s e a l g u n o . A p e s a r d e q u e las i n n o v a c i o n e s métricas n o se g e n e r a l i z a n así c o m o así, y n u n c a f a l t a n l o s
condenadores de lo "extranjero", lo "ajeno a nuestra herencia
c u l t u r a l " , e l e n d e c a s í l a b o se a c l i m a t ó c o n e x t r a o r d i n a r i a p r o n titud, mientras que el alejandrino n o h a p e r d i d o d e l todo su aire " e x ó t i c o " , y desde los t i e m p o s d e T r i g u e r o s hasta los
nuestros h a h a b i d o b u e n número de no-aceptadores y de francos opositores.
A r g o t e d e M o l i n a , e l p r i m e r c r í t i c o q u e se o c u p ó d e estos
versos, c o m p r e n d e q u e hayan gustado e n l a E d a d M e d i a , pues
s u " l e r d e z y e s p a c i o " v a n b i e n c o n l a p a c h o r r a d e esos t i e m p o s ;
p e r o los poetas de a h o r a , c o m o s o n "algo coléricos", e n c u e n t r a n " m u y flegmática y de p o c o d o n a y r e y arte" semejante c o m p o s t u r a . P a r a C a r v a l l o , e l d e l Cisne de Apolo, e l a l e j a n d r i n o es
u n a c u r i o s i d a d , u n a r a r e z a : v e r s o l a r g u í s i m o , p i e q u e c a l z a 14
puntos. E l soneto de P e d r o Espinosa sobresale justamente p o r
s e r u n a rareza. Y n o h a b i e n d o y a a l e j a n d r i n o s , p u e d e T r i g u e r o s
a l a r d e a r d e s e r p a d r e d e u n m e t r o nuevo, a l c u a l , c o m o a c r i a tura recién nacida, bautiza c o n el n o m b r e de "pentámetro",
c a l i f i c á n d o l o d e armonioso y d e magestuoso. D e h e c h o , sus a l e j a n d r i n o s se c a r a c t e r i z a n m á s p o r l o s e g u n d o q u e p o r l o p r i m e r o :
él e n g o l a l a v o z , así e n l a s o l e m n e i n v o c a c i ó n ( " D i m e , s u b l i m e
P o p e , tú, r e f l e x i v o g e n i o . . . " ) c o m o e n l a a r d i e n t e p e r o r a t a
( " ¿ Q u é sirve a D i o s n i a l m u n d o q u i e n n o sirve d e n a d a ? " ) .
A c a u s a d e este c a r á c t e r m a j e s t u o s o , pudo h a b e r h a b i d o u n a
g r a n e p o p e y a e n alejandrinos. E l h u m a n i s t a Agustín de Castro,
u n o d e l o s jesuítas e x p u l s a d o s d e M é x i c o e n 1 7 6 7 , q u i s o d e d i car los ocios d e l destierro a l a ejecución de u n a i d e a q u e acaric i a b a desde j o v e n : u n g r a n p o e m a sobre H e r n á n Cortés. ¿Qué
m e t r o e l e g i r ? H a b í a tres p o s i b i l i d a d e s : o c t a v a s r e a l e s , silva, y
a l e j a n d r i n o s . E l m e t r o o b v i o serían las o c t a v a s (las d e T a s s o
y C a m o e n s y E r c i l l a ) , p e r o él las sentía d e m a s i a d o m e t ó d i c a s
404
NRFH, X L I X
A N T O N I O AI .ATORRE
o e n c a j o n a d a s . E l d e s i l v a sería m e j o r , ¡lástima n o p o d e r e x t e n d e r los versos más allá d e las o n c e sílabas! L a l e c t u r a d e las Poesías filosóficas d e b e d e h a b e r l o i m p r e s i o n a d o ; y e n a l e j a n d r i n o s
h u b i e r a e s c r i t o s u Cortesíada si n o l o h u b i e r a a r r e d r a d o , a últim a h o r a , l a m o n o t o n í a de los a l e j a n d r i n o s de T r i g u e r o s .
E l a l e j a n d r i n o d e Z o r r i l l a es t a n majestuoso c o m o armonioso,
y se e x p l i c a s u p o d e r d e s e d u c c i ó n h a s t a e n p l e n o m o d e r n i s m o . P e r o ya e n 1866 José C o l l y V e h í le p o n e peros. D e s d e l u e g o , es " m a t e r i a l m e n t e i m p o s i b l e " e v i t a r l a m o n o t o n í a q u e
c a u s a l a l e c t u r a d e B e r c e o o d e l Alexandre. E n p e q u e ñ a s d o s i s
está b i e n : a h í t e n e m o s a Z o r r i l l a . P e r o Z o r r i l l a m i s m o n o se s a l va de l a m o n o t o n í a . " D e n t r o d e l a c o m p a s a d o r i t m o de los versos a l e j a n d r i n o s , l a fantasía, c o m o e l ave e n c e r r a d a e n d o r a d a s
rejas, n o p u e d e t e n d e r e l v u e l o p o r l o s e s p a c i o s u m b r í o s d e l a
floresta...;
l a m o n o t o n í a d e l r i t m o p a r e c e c o m o q u e se p e g a a l
p e n s a m i e n t o y l o esclaviza". L o s versos de Z o r r i l l a s o n "magnífic o s " , sí, p e r o a m e n u d o es l a m a g n i f i c e n c i a l o q u e sale s o b r a n d o . C o l l y V e h í e n c u e n t r a m e j o r " G r a n a d a " q u e las p o m p o s a s
Nubes, y s u p o e m a p r e d i l e c t o es " L a n u b e d e v e r a n o " d e J o s é
Selgas, h e c h o e n estrofas z o r r i l l e s c a s p e r o s i n n i n g u n a p r e t e n sión de m a g n i f i c e n c i a . N o le faltaba razón. L o "majestuoso"
n o e r a b u e n c a m i n o . E l t o n o d e l a p o e s í a d e Selgas h a c e p e n s a r
y a e n e l d e las Rimas d e B é c q u e r , d o n d e Z o r r i l l a está c o m p l e t a m e n t e borrado. P o r algo Bécquer, que empleó b u e n a cantidad
de metros, no hizo n a d a en alejandrinos.
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Ese t r a s f o n c l o g r i s (o f r a n c a m e n t e n e g r o : M e n é n d e z P e l a yo) ayuda a ver e n t o d o su e s p l e n d o r el triunfo m o d e r n i s t a del
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Véase J U A N L U I S M A N E I R O , Vidas de mexicanos ilustres, tracl. B . N a v a r r o ,
M é x i c o , 1 9 5 6 , p p . 7 0 - 7 1 . E l P . C a s t r o p e n s ó también e n los hexámetros,
p u e s le gustaban las a d a p t a c i o n e s de E s t e b a n M a n u e l de V i l l e g a s q u e había
l e í d o e n M é x i c o , y hasta t r a d u j o e n hexámetros castellanos l a Égloga I de
V i r g i l i o , p a r a ejercitar l a m a n o . P e r o a l fin se d e c i d i ó p o r l a silva. (Las p o e sías d e l P . C a s t r o están p e r d i d a s . ) C u r i o s a m e n t e , también G a v i d i a , después
d e t r a d u c i r a H u g o e n a l e j a n d r i n o s , q u i s o s u b i r más alto y escribió e n hexám e t r o s (no m u y c o n v i n c e n t e s ) su extravagante canto é p i c o Los aeronautas,
e n c e l e b r a c i ó n de Santos D u m o n t .
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J O S É C O L É Y V E H Í , Diálogos literarios. (Retórica y poética), 3 e d . , B a r c e l o na, 1 8 8 5 , p p . 3 7 4 - 3 7 8 . (Esta e d i c i ó n lleva u n p r ó l o g o de M e n é n d e z Pelayo.)
P a r a T e o d o r o Llórente, t r a d u c t o r d e l Fausto de G o e t h e , e l a l e j a n d r i n o n o e r a " m e t r o a d e c u a d o a n u e s t r o i d i o m a " ; p o r eso n o p e n s ó e n él c u a n d o se disponía a t r a d u c i r los Triomphes de Hérédia; y, c o m o h u b i e r a sido
tarea s o b r e h u m a n a c o m p r i m i r e n o n c e sílabas l o q u e H é r é d i a d e c í a e n catorce, optó p o r no traducirlo.
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A
NRFH, X L I X
AVATARES D E L VERSO A L E J A N D R I N O
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a l e j a n d r i n o e n los ú l t i m o s a ñ o s d e l s i g l o x i x y p r i m e r o s d e l x x .
Jesús V a l e n z u e l a , e n e l y a m e n c i o n a d o p o e m a d e d i c a d o " A
L e o p o l d o L u g o n e s , e n París", e n t o n a u n h i m n o a l s e d u c t o r
m e t r o llegado de Francia:
¡Oh V e r s o A l e j a n d r i n o ! a q u i e n p r e c e d e n pajes,
príncipes y princesas —sedas, o r o , encajes—.
¡Oh V e r s o Rey! que moras e n palacios de F r a n c i a ,
a q u i e n e n c o p a h e r o i c a el rojo v i n o escancia
de su sangre l a M u s a . . .
Y tres a ñ o s d e s p u é s se i m p r i m e ( e n París) l a g r a n a p o t e o s i s d e l
s o n e t o a l e j a n d r i n o m o d e r n i s t a : Las sombras de Helias d e L e o p o l d o Díaz.
Esto n o duró. Significativamente, l a fiebre alejandrina de
J u a n R a m ó n J i m é n e z n o d u r ó s i n o c i n c o o seis a ñ o s ( d e 1 9 0 7 a
1 9 1 2 ) . S i n e m b a r g o , e l a l e j a n d r i n o s o b r e v i v e , y n o s ó l o e n casos
c o m o l o s d e S e g o v i a y P a c h e c o . T e s t i g o l a litada d e A l f o n s o R e yes, p o e t a d e b u e n o í d o . E l a l e j a n d r i n o n o está m u e r t o .
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A P É N D I C E S O B R E TIPOGRAFÍA
A l c o m i e n z o d e este artículo d i g o q u e l o s Proverbios d e S e m T o b
p u e d e n leerse i n d i f e r e n t e m e n t e c o m o a l e j a n d r i n o s de r i m a i n t e r n a y c o m o p a r e j a s d e h e p t a s í l a b o s , y a q u í y allá s e ñ a l o o t r o s
casos d e c o r r e s p o n d e n c i a o f a l t a d e c o r r e s p o n d e n c i a e n t r e los
versos y s u tipografía, p o r e j e m p l o los a l e j a n d r i n o s d e G ó n g o ra, disfrazados de heptasílabos. R e c o j o aquí otros e j e m p l o s de
lo m i s m o . Y sea e l p r i m e r o e l " N o c t u r n o " d e M a n u e l José
Othón, d o n d e hay algo parecido a lo que ocurre e n la canción
" V u e l a s , o h t o r t o l i l l a " . E l " N o c t u r n o " está h e c h o e n e s t r o f a s d e
seis v e r s o s , así:
E l m e x i c a n o A m b r o s i o Ramírez (1859-1913), b u e n t r a d u c t o r de H o r a c i o , p r o c u r a s i e m p r e q u e sus estrofas se p a r e z c a n a las horadarías; y p a r a
t r a d u c i r e l Solvitur acris (I, 4 ) , d o n d e se e m p l e a e l larguísimo verso a r q u i l o q u i o , elige a c e r t a d a m e n t e e l a l e j a n d r i n o . L o m a l o es q u e se m e t e n los agudos z o r r i l l e s c o s , q u e n o v a n b i e n c o n H o r a c i o .
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ANTONIO ALATORRE
NRFH, X L I X
S i n u n a sola lágrima q u e t i e m b l e e n l a p u p i l a
y p u e d a los dolores d e c i r d e l corazón,
a ti m e acerco, y m i a l m a
que lágrimas destila
i m p l o r a de tus ojos l a ráfaga t r a n q u i l a
que calme lo i n f i n i t o de su f e b r i l pasión.
E l v e r s o 3, h e p t a s í l a b o s u e l t o , es e n r e a l i d a d p r i m e r h e m i s t i q u i o d e u n a l e j a n d r i n o , y l a e s t r o f a n o es s i n o l a m u y c o n o c i d a
d e c i n c o v e r s o s ABAAB,
c o n el B zorrillescamente agudo.
O t h ó n h i z o esto a d r e d e : es o b v i o q u e q u i s o a l i g e r a r l a e s t r o f a ,
h a c e r l a más a t r a c t i v a a s i m p l e v i s t a p a r a e l l e c t o r . P a b l o N e r u d a
l l e v a esto a l e x t r e m o e n esos p o e m a s e s c r i t o s n o p a r a l o s e x i g e n t e s , s i n o p a r a " e l p u e b l o " : f r a g m e n t a l o s versos l a r g o s c o m o
q u i e n p a r t e e l p a n p a r a u n p e q u e ñ í n , y se las a r r e g l a p a r a q u e
a l e j a n d r i n o s c o m o estos tres d e l a " O d a a l t o m a t e " :
. . . D e b e m o s , p o r desgracia, asesinarlo: se h u n d e
el c u c h i l l o e n su p u l p a viviente; es u n a roja
viscera, u n sol f r a n c o , p r o f u n d o , inagotable
se c o n v i e r t a n e n o n c e v e r s o s c h i q u i t o s .
E n fin, c a d a p o e t a sabrá l o q u e h a c e c u a n d o e l i g e u n a c o s a
o l a o t r a . R u b é n D a r í o se d e c i d e p o r l o s v e r s o s c o r t o s e n " A l e goría":
E n o c é a n o férvido
b o g a débil b a r q u i l l a ,
p a r t i e n d o l a o l a indómita
c o n su afilada q u i l l a . . .
S o n estrofas d e d o c e h e p t a s í l a b o s , c o n l o s versos i m p a r e s t e r m i n a d o s s i e m p r e e n v o z esdrújula. L o q u e o c a s i o n a l m e n t e o c u r r e
e n v e r s o s d e l a " S o n a t i n a " c o m o " p i e n s a a c a s o e n e l príncipe d e
G o l c o n d a o d e C h i n a " , aquí Darío l o h a c e sistemáticamente:
" E n o c é a n o férvido b o g a d é b i l b a r q u i l l a . . . " , etc., y p a r a m e j o r
l u c i r esta e s d r u j u l e z s e p a r a e l p r i m e r h e m i s t i q u i o d e l s e g u n d o .
A l g o parecido hace T a b l a d a e n su soneto " L a conga", d o n d e
l o s a l e j a n d r i n o s se p a r t e n e n d o s y p r o d u c e n u n a c a n c i ó n " t r o pical" que n o parece tener n a d a de alejandrino (ni de soneto):
L a m u l a t a de ébano
m e c e e n u n a canción
c o m o e n fácil h a m a c a
su c a n d o r a n i m a l . . .
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AVATARES D E L V E R S O A L E J A N D R I N O
T a m b i é n se h a c e l o c o n t r a r i o : versos c o r t o s c o n a p a r i e n c i a
de largos. M a n u e l Larrañaga P o r t u g a l , u n o de los poetas de l a
Revista Azul, h i z o u n p o e m a e n a l e j a n d r i n o s t e r m i n a d o s t o d o s
c o n u n s o l o a s o n a n t e , d e m a n e r a q u e es e n r e a l i d a d u n r o m a n c i l l o heptasílabo. (Caso p a r e c i d o al de " L a caja de pasas" de
S a l v a d o r R u e d a : cf. N A V A R R O , § 4 0 0 , n o t a . )
H e d i c h o —y l o r e p i t o aquí— q u e m e g u s t a l e e r l o s r o m a n ces e n o c t o s í l a b o s y n o e n e n g o r r o s o s d i e c i s e i s í l a b o s . M i p o s t u r a se p a r e c e a l a d e G o n z a l o C o r r e a s c u a n d o h a b l a e n s u Arte
d e las d o s p o s i b l e s p r e s e n t a c i o n e s " t i p o g r á f i c a s " d e las s e g u i d i llas: q u i e n e s las e s c r i b e n e n d o s versos l a r g o s l e m e r e c e n r e s p e t o , p e r o a elle g u s t a n m e j o r e n c u a t r o versos c o r t o s . M u c h o s
p r e f e r í a n l o s l a r g o s : así están escritas, p o r e j e m p l o , las s e g u i d i llas d e l o s Romancerillos
de Pisa p u b l i c a d o s e n RHi, 6 5 ( 1 9 2 5 ) ,
p p . 160 ss. Y n o h a y q u e o l v i d a r las s e g u i d i l l a s d e G ó n g o r a
presentadas e n versos largos: "Mátanme los celos de a q u e l a n daluz. . ," . Seguramente la preferencia de Correas era compart i d a p o r m u c h o s , p u e s t o q u e h o y las s e g u i d i l l a s se e s c r i b e n
siempre e n cuatro "versillos". Rubén Darío p u e d e llevar l a cont r a y h a c e r s e g u i d i l l a s e n versos l a r g o s . E n " A u n a a m i g a " las seguidillas tienen su f o r m a " n o r m a l " ("No de recuerdo ingrato /
lleves l a h u e l l a . . . . " ) , p e r o e n " C a n t i l e n a " se d i s f r a z a n d e d o d e casílabos ( " V i r g e n a r d i e n t e y p u r a d e N i c a r a g u a . . . " ) . T a l p a r e ce q u e a l e s c r i b i r s e g u i d i l l a s e n versos l a r g o s les c o n f e r í a u n a
e s p e c i e d e " d i g n i d a d " y las a p a r t a b a d e l o p o p u l a c h e r o . P o r
a l g o s u " E l o g i o d e l a s e g u i d i l l a " n o está e s c r i t o e n s e g u i d i l l a s ,
sino e n versos s o l e m n e s : " M e t r o m á g i c o y r i c o q u e a l a l m a expresas...". ( D e h e c h o , los "dodecasílabos de s e g u i d i l l a " , p r a c t i c a d o s a s i m i s m o p o r S a l v a d o r R u e d a y o t r o s , están y a e n e l
"Álbum de u n l o c o " de Zorrilla.)
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A N T O N I O A L A TORRE
E l C o l e g i o de M é x i c o
" C a s i t o d o s escriven las seghidillas e n dos versos, q u e v i e n e a ser cada
u n o de o n z e o d o z e sílabas: i n o v a n f u e r a de c o m o d i d a d , c o m o [=con tal
que] a d v i e r t a n y e n t i e n d a n q u e e n l a sesta o sétima sílaba se a n de p a r t i r i
acabar d i c i ó n . . . l o t e n g o p o r cosa más p r o p i a i c l a r a escrivirlos e n sus cuatro versillos, c o n q u e se c o n o z c a n m e x o r sus q u i e b r o s y partición".
S o r J u a n a suele usar seguidillas c o m o e s t r i b i l l o , y las h a c e e n versos
largos: " A l a fiesta d e l c i e l o , las voces claras / u n a r e i n a c e l e b r a n p u r a y s i n
falta"; " O i g a n , o i g a n , d e p r e n d a n versos l a t i n o s , / p o r q u e P e d r o los tiene
m u y b i e n m e d i d o s " (Obras, e d . M é n d e z P l a n e a r t e , t. 2, p p . 18 y 5 0 ) , etc.
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