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ORIENTACIÓN
EDUCATIVA
PSICOLOGÍA Y PEDAGOGÍA
EL desarrollo en la edad
de la Educación Secundaria (II):
desarrollo cognitivo; el pensamiento
formal abstracto.
Implicaciones educativas.
orientación educativa
1.
1.1.
E L D E S A R R O L L O E N L A E D A D D E L A E D U C A C I Ó N S E C U N D A R I A (II):
E L D E S A R R O L L O COGNITIVO
E L PENSAMIENTO FORMAL ABSTRACTO
1.1.1. E l razonamiento hipotético-deductívo
1.1.2. Perspectivas del procesamiento de la información
1.1.3. E l egocentrismo en los adolescentes
2.
2.1.
IMPLICACIONES EDUCATIVAS
IMPLICACIONES EDUCATIVAS EN E L DESARROLLO COGNITIVO
2.1.1. Como responsables de la orientación
2.1.2. Orientaciones para el tutor
2.2.
INTERVENCIÓN PARA RESPONSABLES DE LA ORIENTACIÓN. PROFESORES Y PADRES
cenoposíciones
tema 11
orientación educativa
INTRODUCCION
En 1904, G. Stanley Hall ya p r o p u s o la adolescencia c o m o u n período «tormentoso
y d e tensión», sin e m b a r g o , si bien es c i e r t o q u e es Lina_égoca marcada por los
cambios bruscos de ánimo y por los conflictos personales, la adolescencia d e b e
considerarse desde u n p u n t o d e vista positivo, esto es, d o n d e chicos y chicas a d quieren una serie d e valores y u n c o n o c i m i e n t o personal q u e les llevará a asumir
decisiones trascendentales para su f u t u r o . Estas decisiones se verán, sin duda,.inflüidas por las condiciones familiares y soci_ale_s en las q u ^ conviva el adolescente.
Se p u e d e , por t a n t o , constatar q u e los adolescentes d e las distintas generaciones
han sido considerados c o m o radicales (en gustos, opiniones, valores...), desafiantes (en el c o m p o r t a m i e n t o , aspecto, p e i n a d o , v e s t i m e n t a . . . ) y desconcertantes,
sin e m b a r g o , en t o d o s los m o m e n t o s histórico han avanzado c o n éxito hacia la
adultez.
A l o j a r g o ^ e l tema-abordaremos un aspecto f u n d a m e n t a l e n su evolución, el d e sarrollo c o g n i t i v o , la configuración d e u n p e n s a m i e n t o f o r m a l alejado del_egoc e n t r i s m o de etapas anteriores y q u e sin d u d a , ejercerá un papel i m p o r t a n t e e n el
a f r o n t a m i e n t o d e esta etapa y en la t o m a d e decisiones.
Veremos otras connotadones sobre adolescenda en los temas del bloque de
orientador! vocadonal (Temas 18,19, 26, 27, 28, 29 y 65), por las dedsiones
importantes que tienen que tomar los jóvenes para su futuro académico y profesional y en las que la madurez representa un papel primordial.
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orientación educativa
EL DESARROLLO EN LA EDAD DE LA EDUCACIÓN SECUNDARIA (II):
EL DESARROLLO COGNITIVO
¿Qué es lo q u e d i s t i n g u e el p e n s a m i e n t o d e los adolescentes d e l d e los niños más pequeños? U n o
d e los mayores_£amÍ2Íos es la habilidad d e pensar más allá d e la situación concreta actual a lo q u e
podría ser. Los adolescentes son capaces d e m a n t e n e r e n su cabeza u n a variedad d e posibilidades
abstractas y v e n los t e m a s e n términos relativos, e n oposición a lo absoluto. En lugar d e considerar
q u e los p r o b l e m a s t i e n e n soluciones e n b l a n c o y negro, s o n capaces d e percibir matices d e gris
(Keating, 1990).
Podemos usar varios e n f o q u e s para explicar el desarrollo c o g n i t i v o d e los adolescentes. Empezaremos p o r regresar a la teoría de_Piaget, la cual ha t e n i d o una influencia significativa e n los investigadores del desarrollo acerca del p e n s a m i e n t o e n la adolescencia.
1.1. EL PENSAMIENTO FORMAL ABSTRACTO
Jean Piaget f u e el p r i m e r o e n observar y describir los adelantos d e l r a z o n a m i e n t o e n los adolescentes. Él reconoció q u e los procesos coqnitivos, n o sólo el c o n t e n i d o d e los pensamientos, cam_bian d e f o m i a s i g n i f i c a t i y a . Denominó a este estadio p e n s a m i e n t o operacional formal, c u a n d o el
p e n s a m i e n t o ya n o está l i m i t a d o a las experiencias personales ( c o m o las operaciones concretas). El
adolescente p u e d e considerar ios c o n c e p t o s lógicos y las posibilidades q u e n o se p u e d e n observar
(Inhelder y Piaget, 1958).
Una f o r m a fácil d e captar la distinción entre p e n s a m i e n t o f o r m a l y p e n s a m i e n t o c o n c r e t o es recordar
el programa d e e s t u d i o escolar. Los niños más pequeños p u e d e n a p r e n d e r a multiplicar números
reales (4 x 8), mientras q u e los adolescentes a p r e n d e n a multiplicar números irreales, c o m o (2x) (3y)
o incluso (-5xy)(+3zy). Piaget desarrolló, m u c h o s e x p e r i m e n t o s para explorar las etapas d e desarrollo
cognitivo. Descubrió u n adelanto súbito en el p o d e r d e r a z o n a m i e n t o p o c o después d e la p u b e r t a d .
Los adolescentes m e j o r a n en la m e m o r i a y la estrategia, e s p e c i a l m e n t e c u a n d o d i s p o n e n su m e n t e
hacia ello (Luciana, Conkiin, H o o p e r y Yarger, 2005).
La etapa d e las operaciones formales es el período e n q u e se desarrolla la h a b i l i d a d para pensar d e
manera abstracta. Piaget sugirió q u e se alcanza al inicio d e la adolescencia, alrededor d e los 12 años.
Al aplica?los principios d e la lógica a los p r o b l e m a s c o n q u e se e n f r e n t a n , los adolescentes los c o n sideran e n términos abstractos y n o sólo e n términos concretos. Son capaces d e p o n e r a prueba su
comprensión realizando d e manera sistemática e x p e r i m e n t o s r u d i m e n t a r i o s sobre los p r o b l e m a s y
las situaciones y o b s e r v a n d o lo q u e p r o v o c a r o n sus «intervenciones» experimentales.
Los adolescentes usan el r a z o n a m i e n t o formal, e n el cual e m p i e z a n c o n una teoría general acerca
de qué p r o d u c e u n resultado particular, y l u e g o d e d u c e n explicaciones para situaciones específicas
en las q u e v e n ese resultado en particular. Semejante a lo q u e hacen los científicos c u a n d o f o r m u lan hipótesis para sus teorías. Lo q u e d i s t i n g u e este t i p o d e p e n s a m i e n t o d e las anteriores etapas
cognoscitivas es la habilidad para empezar c o n posibilidades abstractas y avanzar a lo concreto. Los
adolescentes también son capaces d e e m p l e a r el p e n s a m i e n t o lógico d u r a n t e la etapa d e las o p e raciones formales. El p e n s a m i e n t o d e silogismos es el r a z o n a m i e n t o q u e usa la lógica abstracta e n
ausencia d e e j e m p l o s concretos. Por e j e m p l o , el p e n s a m i e n t o d e silogismos p e r m i t e e n t e n d e r q u e
si ciertas premisas son verdaderas, entonces la conclusión también d e b e serlo.
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orientación educativa
A u n q u e Piaget afirmó q u e la etapa de las operaciones surge ai inicio de la adolescencia, las capacidades plenas no surgen d e manera repentina sino d e manera gradual, por m e d i o d e la combinación
de la madurez física y experiencias ambientales, n o siendo hasta los 15 años c u a n d o la etapa d e las
operaciones formales está establecida en los adolescentes (Feldman, 2007).
Llegar al nivel de las operaciones formales, m a r c a d o por la capacidad del p e n s a m i e n t o abstracto,
^permite a los adolescentes contar c o n una, nueva f o r m a d e m a n i p u l a r u operar la información. En la
etapa d e las operaciones concretas, los niños p u e d e n pensar c o n lógica s o l a m e n t e c o n respecto a
lo concreto, aquí y ahora. Los adolescentes ya n o t i e n e n esos límites. Ahora p u e d e n manejar abstracciones, c o m p r o b a r hipótesis y ver posibilidades infinitas (Papalia y W e n d k o s OIds, 1997).
1.1.1.
El razonamiento hipotético-deductivo
Al encontrarse frente a un p r o b l e m a , los niños (en la etapa d e las operaciones concretas) p u e d e n
considerar al azar, o m i t i e n d o posibles soluciones y aferrándose a otras q u e claramente n o son p r o vechosas. Los adolescentes, sin e m b a r g o , p r i m e r o e m p i e z a n c o n una teoría general q u e incluya
t o d o s los posibles factores q u e p u e d a n influir en la solución y d e d u c i r a partir de ellos hipótesis
específicas (o predicciones o inferencias lógicas) sobre lo q u e podría ocurrir. Después p r u e b a n estas
hipótesis o r d e n a d a m e n t e para ver cuáles son aplicables al m u n d o real. C o m o v e m o s , la solución d e
problemas empieza c o n la posibilidad y prosigue hasta llegara la realidad. Para el niño más pequeño
las posibilidades imaginarias ( c o m o el j u e g o d e simulación) siempre están sujetas al m u n d o de lo
cotidiano, tal c o m o lo c o n o c e o c o m o desea q u e exista. Para el adolescente, la posibilidad adquiere
vida propia, así, el aquí y ahora es s o l a m e n t e una de entre muchas posibilidades alternativas.
El interrogatorio q u e el adolescente hace n o se da al azar, sino q u e el sujeto t i e n e una hipótesis
en su cabeza, se f o r m u l a preguntas concretas t r a t a n d o d e o b t e n e r una respuesta adecuada. No es
__suficiente con f o r m u l a r hipótesis para explicar un fenómeno sino q u e lo característico del período
formal es q u e el sujeto intenta c o m p r o b a r ese e n u n c i a d o hipotético q u e ha f o r m u l a d o , y^además,
es capaz de extraer las consecuencias d e la respuesta q u e o b t e n g a .
Las hipótesis formales d e los adolescentes tratan d e organizar los aspectos visibles y también lo
p u r a m e n t e posible, lo q u e todavía n o se ha d a d o .
Puede decirse q u e el sujeto n o razona sólo sobre lo real, sino también sobre lo posible y esto implica
q u e lo real pasa a ser sólo u n s u b c o n j u n t o d e lo posible, lo q u e está d a d o en ese instante. Las relaciones observadas se c o n v i e r t e n en una parte d e las relaciones posibles y los sujetos tratan también
de encontrar situaciones nuevas en las q u e p o n e r a prueba el valor d e la c o n j e t u r a (Delval, 1996). Se
p u e d e decir q u e si en la etapa d e las operaciones concretas lo posible está s u b o r d i n a d o a lo real, en
el estadio d e las operaciones formales, es lo real lo q u e está s u b o r d i n a d o a lo posible.
1.1.2.
Perspectivas del procesamiento de la información
Desde la perspectiva d e los defensores d e los m o d e l o s del p r o c e s a m i e n t o d e la información del
desarrollo cognoscitivo, las habilidades mentales d e los adolescentes crecen d e manera gradual_v
continua. A d j f e r e n x i j d e la visián.de Piaget d e q u e la creciente sofisticación cognoscitiva del adolescente es un reflejo de rachas similares a etapas, la perspectiva del p r o c e s a m i e n t o de la información
ve los cambios en las habilidades cognoscitivas d e los adolescentes c o m o evidencia de t r a n s f o r m a ciones graduales en la capacidad d e asimilar, usar y almacenar información. Ocurren una serie d e "
cambios progresivos en la manera en q u e los adolescentes organizan su p e n s a m i e n t o acerca del
m u n d o , desarrollan estrategias para enfrentar nuevas situaciones, clasifican hechos y logran avances
en la capacidad d e m e m o r i a y las habilidades perceptuales (Wyer, 2004).
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orientación educativa
La inteligencia general e n los adolescentes p e r m a n e c e estable pero hay mejoras notables en las
habilidades mentales específicas q u e subyacen a la inteligencia. Las capacidades verbales, matemáticas y espaciales se i n c r e m e n t a n , h a c i e n d o a m u c h o s adolescentes más rápidos para responder e
impresionantes cúmulos d e información. La capacidad d e m e m o r i a crece y los adolescentes se v u e l ven más hábiles para diversificar de manelTefíciente su atención entre más de un estímulo - c o m o
estudiar para un e x a m e n de biología mientras escuchan música.
Además c o m o advirtió Piaget, los adolescentes se hacen cada vez más sofisticados para c o m p r e n der los problemas, captar c o n c e p t o s abstractos, pensar d e manera hipotética y percibir las posibilidades inherentes a las situaciones, esto les p e r m i t e , por e j e m p l o , examinar d e manera minuciosa y
constante el curso q u e tomarían hipotéticamente sus relaciones.
El depósito d e c o n o c i m i e n t o d e los adolescentes a u m e n t a c o n f o r m e crece la c a n t i d a d d e material
al q u e están expuestos y se agranda su capacidad d e m e m o r i a . T o m a d a s c o m o un t o d o , las habilidades mentales q u e subyacen a la inteligencia muestran una marcada mejoría d u r a n t e la adolescencia, alcanzando su máximo alrededor d e los 20 años.
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acuerdo c o n las explicaciones del p r o c e s a m i e n t o d e la información sobre el desarrollo cognos-
citivo d u r a n t e la adolescencia, una d e las razones más i m p o r t a n t e s para el avance en las habilidades
Q\s es el desarrollo de la metacognición, el c o n o c i m i e n t o q u e t i e n e la persona de sus procesos
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mentales y su habilidad para supervisar su cognición. A u n q u e los niños en e d a d escolar utiliz
algunas estrategias metacognoscitivas, los adolescentes son m u c h o más hábiles para e n t e n d e r sus
propios procesos mentales.
Por e j e m p l o , a m e d i d a q u e los adolescentes c o m p r e n d e n q u e t i e n e n buena m e m o r i a se vuelven
mejores para calcular c u a n t o t i e m p o necesitan para estudiar u n e x a m e n . Además, c o m p r e n d e n
cuándo se saben d e m e m o r i a un material c o n m e j o r precisión q u e c u a n d o eran más jóvenes. Esa
superación en c u a n t o a las habilidades metacognoscitivas p e r m i t e a los adolescentes
comprender
y d o m i n a r material escolar c o n más eficacia (Desoete, Roeyers y De Clercq, 2003; Khun, 2000; Ne
son, 1994). Las nuevas habilidades también hacen q u e los adolescentes se vuelvan
especialmente
introspectivos y conscientes d e sí mismos, dos sellos distintivos del período que, c o m o veremos
continuación, p r o d u c e n un alto g r a d o de e g o c e n t r i s m o , c o m o v e r e m o s en el p u n t o siguiente.
Dos de los cambios más relevantes en el p r o c e s a m i e n t o d e la información d u r a n t e la adolescenci
se relacionan c o n la t o m a d e decisiones y el p e n s a m i e n t o crítico.
a) Tomade
decisiqnei.
La adolescencia c o n s t i t u y e una etapa e n la q u e a u m e n t a la t o m a d e decisio-
nes sobre el f u l m a , los a m i g o s j a uniyersidad^con quién t e n e r una cita, el sexo... Según algunos
estudios, los adolescentes d e más edad son más eficaces en la t o m a d e decisiones q u e los más
jóvenes, quienes, por su parte, t o m a n decisiones d e manera más eficaz q u e los niños (Keating,
1990). Si los c o m p a r a m o s c o n los niños, los adolescentes más jóvenes suelen tener opiniones,
analizar una situación desde diferentes perspectivas, anticipar las consecuencias de las decisiones
y plantearse la credibilidad d e la f u e n t e d e información; a u n q u e poseer la capacidad d e t o m a r
decisiones no quiere decir q u e se e m p l e e en la vida diaria, u n c o n t e x t o en el q u e también influye
la experiencia.
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y
.
Una estrategia q u e p u e d e ayudar a mejorar la capacidad d e t o m a d e decisiones e;; permitir ^
..los adolescentes, en casa o en el instituto, participar e n actividades relacionadas c o n la t o m a de
decisiones.
b) PensgnMDlQSülk^o. La adolescencia c o n s t i t u y e u n i m p o r t a n t e período d e transición en el desarrollo del p e n s a m i e n t o crítico (Keating, 1990). A l g u n o s d e los c a m b i o s c o g n i t i v o s q u e p e r m i t e n la
mejora de este p e n s a m i e n t o son:
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tema 11
orientación educativa
- A u m e n t o de la velocidad, automatización y capacidad d e p r o c e s a m i e n t o de la información, lo
q u e p e r m i t e utilizar los recursos c o g n i t i v o s c o n otros propósitos.
-
Mayor a m p l i t u d d e c o n o c i m i e n t o s en diversas áreas.
- A u m e n t o d e la capacidad para crear nuevas c o m b i n a c i o n e s d e c o n o c i m i e n t o .
- Mayor variedad d e estrategias o p r o c e d i m i e n t o s para aplicar o adquirir c o n o c i m i e n t o s , q u e
son empleadas de f o r m a más espontánea. Dichas estrategias incluyen la planificación, la c o n sideración d e alternativas y el c o n t r o l c o g n i t i v o .
A pesar d e q u e la adolescencia c o n s t i t u y e un i m p o r t a n t e período en el desarrollo d e las capacidades d e p e n s a m i e n t o crítico, si d u r a n t e la niñez no se crea una base d e habilidades elementales
( c o m o la lecto-escritura o las matemáticas), resulta p o c o p r o b a b l e q u e las capacidades del pensamiento crítico m a d u r e n d u r a n t e la adolescencia_(Santrock, 2006).
1.1.3.
El egocentrismo en los adolescentes
Las habilidades metacognoscitivas d e los adolescentes les hacen imaginarse i n m e d i a t a m e n t e q u e
los otros están p e n s a n d o e n ellos, y crean elucubraciones c o m p l i c a d a s acerca d e lo q u e piensan los
demás. Ésta es la f u e n t e del e g o c e n t r i s m o q u e en ocasiones d o m i n a el p e n s a m i e n t o de los adolescentes. El e g o c e n t r i s m o adolescente es un estado d e e n s i m i s m a m i e n t o en el c u a l s e considera q u e
el m u n d o esta centrado en u n o m i s m o . Éste hace a los adolescentes s u m a m e n t e críticos hacia las
figuras de autoridad c o m o los padres y profesores, p o c o dispuestos a aceptar críticas y rápidos para
encontrar defectos en la c o n d u c t a d e los demás.
El t i p o d e e g o c e n t r i s m o q u e v e m o s en la adolescencia ayuda a explicar por qué los adolescentes en
ocasiones perciben q u e son el f o c o d e atención de t o d o s los demás, esto es lo q u e se ha d e n o m i nado «audiencia imaginaria», observadores ficticios q u e prestan tanta atención a la c o n d u c t a de los
adolescentes c o m o los adolescentes m i s m o s (Feldman, 2007).
El e g o c e n t r i s m o da lugar a una segunda distorsión en el p e n s a m i e n t o : la idea de q u e las experiencias propias son únicas. Los adolescentes desarrollan «fábulas personales», la visión d e q u e lo q u e
les sucede es único, excepcional y nadie más lo c o m p a r t e ; esto hace, también, q u e sientan q u e son
inmunes a los riesgos y amenazan a otros.
9
•
¿Cuáles son algunos de los aspectos más importantes de la toma de dedsiones y del
;
pensamiento crítico durante la adolescenda?
i
¿Cómo podemos hacer que los adolescentes mejoren su rendimiento en el centro edu- !
cativo?
cen oposiciones
:
tema 11
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^
orientación educativa
ffl IMPLICACIONES EDUCATIVAS
C o m o v i m o s en el t e m a anterior, la educación secundaria es u n a etapa educativa q u e c o m p r e n d e
cuatro cursos académicos, q u e se cursan o r d i n a r i a m e n t e entre los d o c e y los dieciséis años d e edad.
La finalidad d e esta etapa consiste en lograr q u e los a l u m n o s y alumnas adquieran los elementos
básicos d e la cultura, t a n t o en el aspecto humanístico, artístico, científico y tecnológico; desarrollar
y consolidar e n ellos hábitos d e e s t u d i o y d e trabajo; prepararies para su incorporación a estudios
posteriores y para su inserción laboral y formarles para el ejercicio d e sus derechos y obligaciones e n
la vida c o m o ciudadanos (LOE, 2006).
Para armonizar lo q u e nos dicta la ley c o n lo q u e marca el desarrollo e v o l u t i v o d e b e r e m o s dar o r i e n taciones para potenciar el desarrollo d e los a l u m n o s y diseñaremos programas para q u e se a p l i q u e n
d e manera individual o colectiva e n el c e n t r o escolar. Esta decisión viene c o n d i c i o n a d a por la respuesta a las necesidades educativas q u e p l a n t e e n los a l u m n o s , y se e n c u e n t r a n recogidas c o m o
medidas ordinarias, generales y extraordinarias e n el Plan d e Atención a la Diversidad (PAD) (LOE,
2006) y e n los diversos d o c u m e n t o s del centro.
"
C o m o responsables d e la orientación d e b e m o s observar q u e los a l u m n o s se vayan desarrollando d e
manera adecuada e n todas las áreas, para ello d i s p o n e m o s d e una serie d e i n s t r u m e n t o s d e observación y d e programas d e intervención. A m b o s , i n s t r u m e n t o s y programas, se recogerán e n el PAT
(Plan d e Acción Tutorial), desde el q u e se marcan los principios d e c ó m o enseñar a ser persona entre
otros d o c u m e n t o s .
Para q u e la intervención se realice d e manera efectiva es f u n d a m e n t a l el trabajo c o o p e r a t i v o entre
el responsable d e la Orientación, el profesor t u t o r y la familia.
- •
Recuerda que aquí debes mencionar la legisladón de la Comunidad Autónoma en la ;
que te presentas. Consulta el anexo legislativo del bloque temático.
2.1. IMPLICACIONES EDUCATIVAS EN EL DESARROLLO COGNITIVO
El desarrollo c o g n i t i v o d u r a n t e la adolescencia está m a r c a d o p o r una transformación f u n d a m e n t a l
en el p e n s a m i e n t o del niño, q u e señala el final c o n respecto a las operaciones construidas d u r a n t e
la segunda infancia: el paso del p e n s a m i e n t o c o n c r e t o al p e n s a m i e n t o f o r m a l o abstracto, por ello es
i m p o r t a n t e q u e e n las etapas anteriores haya a d q u i r i d o u n desarrollo a d e c u a d o a t o d o s los niveles.
2.1.1.
Como responsables de la orientación
Uno d e los aspectos f u n d a m e n t a l e s d e l desarrollo d e los adolescentes es el desarrollo c o g n i t i v o ,
por eso es s u m a m e n t e i m p o r t a n t e una detección t e m p r a n a d e cualquier dificultad, para ello, c o m o
responsables d e la Orientación d i s p o n e m o s d e n u m e r o s o s cuestionarios para evaluar a nuestros
a l u m n o s y diversos programas d e intervención (que v e r e m o s e n el p u n t o d e intervención).
Para la evaluación d e las estrategias o «moldes mentales» c o n los q u e una persona interpreta, evalúa
y reacciona ante la realidad, d i s p o n e m o s del c u e s t i o n a r i o M o l d e s , Test d e Estrategias Cognitivoemocionales d e P Hernández-Guanir:
Los moldes mentales son los m o d o s habituales c o n los q u e u n a persona se enfrenta cognoscitiva
y afectivamente a la realidad y c o n los q u e interpreta y valora su relación c o n ella. El c o n o c i m i e n t o
10
cenoposíciones
tema 11
orientación educativa
de estas estrategias facilita la comprensión, el m a n e j o y la modificación de las e m o c i o n e s y del
c o m p o r t a m i e n t o de las personas. El cuestionario MOLDES consta d e 87 ítems q u e describen c o m p o r t a m i e n t o s y m o d o s d e pensar a n t e diferentes situacio^nes; el sujeto deb'e'indicar su g r a d o d e
acuerdo entre estas descripciones y su f o r m a d e ser. La corrección del cuestionario m e d i a n t e sistemas informáticos ofrece la puntuación en más de 30 factores o m o l d e s mentales, algunos de los
cuales son: Autoconfíanza, Automotivación, Control e m o c i o n a l , Precisión y supervisión. Atribución
del éxito. Anticipación previsora, etc.
•
Para una evaluación p r o f u n d a d e la inteligencia, yyAIS-lll E s c a l a d e I n t e l i g e n c i a d e W e c h s l e r
para A d u l t o s III, de D. Wechsler:
Es la prueba más i m p o r t a n t e d e evaluación d e la inteligencia. WAIS-III incluye 14 tests: Matrices,
Búsqueda de símbolos y Letras y números. Permite o b t e n e r los clásicos Cl (verbal, m a n i p u l a t i v o
y total) y cuatro índices específicos: Comprensión verbal. Organización perceptiva. M e m o r i a de
trabajo y Velocidad de proceso. El WAlS-lll se ha t i p i f i c a d o en España entre 1997 y 1998, siendo la
primera adaptación publicada después d e los Estados Unidos. La muestra se c o m p u s o de 1.369
^
sujetos de entre 16 y 94 años d e edad, procedentes d e todas las regiones españolas. WAIS-lll se
ha diseñado para facilitar el uso transcultural, r e d u c i e n d o el «suelo» d e los tests para q u e sean
aplicables a personas c o n f u n c i o n a m i e n t o c o g n i t i v o deficiente.
•
Para la medida de la flexibilidad cognitiva en una tarea gráfica c o m p l e j a , C A M B I O S , T e s t d e F l e xibilidad C o q n i t i v a d e N. Seisdedos:
.
.1
— ^
CAMBIOS es una prueba de t i p o gráfico diseñada para m e d i r los procesos lógicos necesarios en
el c u m p l i m i e n t o de unas c o n d i c i o n e s d e c a m b i o . Es una tarea d e «control» d e una estructura lógica n o m u y compleja. La mayoría d e las personas son capaces d e hacerla bien c u a n d o d i s p o n e n
de t i e m p o suficiente; pero en una actividad profesional esos «controles» se ejecutan c o n m u y
distinta eficacia c u a n d o la tarea hay q u e hacerla bajo la premura del t i e m p o laboral. Además del
s e g u i m i e n t o de unas instrucciones a l g o «complejas» para dar las respuestas, la tarea exige t a n t o
la capacidad para concentrarse a t e n d i e n d o a la vez a varias c o n d i c i o n e s de c a m b i o c o m o la flexibilidad cognitiva para analizar los c a m b i o s pedidos y su c u m p l i m i e n t o .
•
Para la medida de la a p t i t u d general d e «deducción d e relaciones», R A V E N , M a t r i c e s P r o g r e s i v a s d e J. C. Raven:
'
'
Con un material gráfico (matrices) universalmente c o n o c i d o , la Escala SPM es aplicable desde los
6 años hasta adultos; c o n t i e n e 60 e l e m e n t o s bastante bien ordenados según d i f i c u l t a d y sensibles a los procesos evolutivos d e la inteligencia; las escalas d e Color y Superior son más cortas
(36 elementos) y adaptadas al e x a m e n d e niños d e 4 y 9 años (CPM) y adolescentes y adultos c o n
mayor dotación (AMP). Las escalas d e Raven son, a j u i c i o del autor, una d e las mejores estimaciones del factor «g» y d e la inteligencia general, p o r q u e la capacidad educativa está en la base d e
esos constructos.
•
Para la rapidez y flexibilidad para realizar operaciones lógicas, R P 3 0 , Resolución d e P r o b l e m a s
d e N. Seisdedos:
Aprecia esa capacidad intelectual m e d i a n t e la cual se capta una o varias relaciones lógicas q u e
p r o p o n e u n p r o b l e m a para d e t e r m i n a r si una estructura s i m p l e q u e acompaña al p r o b l e m a c u m ple o n o las relaciones lógicas propuestas. Está m u y relacionada c o n los aspectos n o verbales de
la inteligencia, y una buena dotación en ella parece ser u n c o m p o n e n t e i m p o r t a n t e en muchas
actividades (escolares o profesionales). Contiene 30 problemas c o n tres grados de dificultad, cada
u n o de los cuales c o n t i e n e cinco estructuras más o m e n o s c o m p l e j a s e n las q u e hay q u e decidir
si se c u m p l e n las condiciones del p r o b l e m a . Exigen bastante concentración y se penalizan los
errores. La prueba es m u y discriminativa en diferentes niveles profesiones.
cenoposíciones
11
tema 11
orientación educativa
2.1.2.
Orientaciones para el tutor
M e d i a n t e pruebas ad hoc de observación el t u t o r p u e d e d e t e c t a r dificultades en sus a l u m n o s a
nivel cognitivo, también e v a l u a n d o d i a r i a m e n t e sus tareas y su evolución escolar. Ésta es una etapa
i m p o r t a n t e d o n d e se p r o d u c e n grandes c a m b i o s c o m o h e m o s visto y es también una etapa d e
transición a la vida adulta, d e b e n estar preparados para enfrentarse a estudios superiores o a la vida
laboral, y es labor del t u t o r orientar a sus a l u m n o s y detectar posibles dificultades para p o d e r intervenir c o n ellos.
2.2. INTERVENCIÓN PARA RESPONSABLES DE LA ORIENTACIÓN,
PROFESORES Y PADRES
Para intervenir c o n adolescentes d i s p o n e m o s d e diversos p r o g r a m a s q u e nos a y u d a n t a n t o a la
intervención c o m o a la prevención y al desarrollo d e habilidades. C o m o responsables de la Orientación d e b e m o s instruir t a n t o a los profesores c o m o a los padres q u e vayan a aplicarlos.
En los e n f o q u e s de enseñar a pensar hav m u c h o s autores y m u c h o s p r o a r a m a s . La clasificación
más clásica es la d e Nickerson, Perkins y Smith (1985). Los p r o g r a m a s d e a c u e r d o c o n estos autores
están:
•
Dirigidos a f o m e n t a r las operaciones cognitivas. Centran su enseñanza en las habilidades cognitivas básicas, para intentar la c o m p e t e n c i a intelectual. Se utilizan c o n a l u m n o s c o n problemas
cognitivos. A l g u n o s d e estos programas son:
•
-
PEI: p r o g r a m a d e e n r i q u e c i m i e n t o i n s t r u m e n t a l d e Feuerstein (el más c o n o c i d o ) .
-
Proyecto Harvard d e inteligencia.
-
Programa d e estructura del i n t e l e c t o del Instituto SOI d e California.
Programas de Heurísticos. Resaltan la i m p o r t a n c i a de métodos específicos, concretos aplicables
a la resolución d e problemas. Nos lleva a la búsqueda d e soluciones más rápidas y mejores y hay
m e n o s errores. A l g u n o s d e estos programas son:
-
Programa p e n s a m i e n t o CORT d e Bono.
-
Programa d e patrones para la solución d e p r o b l e m a s d e Rubestein.
,•
- Programa d e solución d e p r o b l e m a s matemáticos d e Schoenfend.
•
Programas orientados al desarrollo del p e n s a m i e n t o f o r m a l . A g r u p a n los programas q u e t i e n e n
c o m o o b j e t i v o f u n d a m e n t a l p r o m o v e r el alcance del p e n s a m i e n t o f o r m a l (pensamientos lógico,
abstracto e hipotético- d e d u c t i v o ) . No son m u y c o n o c i d o s y casi n o se aplican.
- ADAPT: Diseñado en la Universidad de Nebraska.
- COMPAS: Universidad central d e Illinois.
-
Programa DORIS d e la Universidad estatal d e California.
I *
,
'
^
•
Estos programas están enfocados a alumnos pre-universitarios para garantizar derto :
nivel en las operaciones formales.
12
:
cenoposíciones
tema 11
orientación educativa
Programas centrados en la manipulación d e símbolos (lenguaje). Su o b j e t i v o f u n d a m e n t a l es trabajar las habilidades de la manipulación a través del lenguaje y sus significados.
- Programa del lenguaje y los símbolos ( m o d e l a d o ) :
-
Lenguaje interior y autoinstrucciones d e M e i n c h e n b a u n : e n f o c a d o p r i n c i p a l m e n t e al a u t o c o n t r o l . Think a l o u d («piensa en voz alta») d e C a m p y Bash. Entrenan el lenguaje para el
a u t o c o n t r o l , hiperactivos, irreflexivos, impulsivos, c o n dificultades en la planificación de su
conducta.
-
Lenguaje LOGO: se centra en programas d e ordenador, c o n niños c o n hiperactividad, l e n guaje de signos.
- El universo del discurso: uso del discurso, M o f e t y Wagner.
Programas centrados en pensar sobre el p e n s a m i e n t o . Dirigidos a las estrategias metacognitivas.
Se centran en el p e n s a m i e n t o m i s m o c o m o materia de estudio. Pensando sobre el p e n s a m i e n t o
se p u e d e mejorar el pensamiento. El más c o n o c i d o es el de Filosofía para niños d e Lipman, un
c o n j u n t o de cuentos c o n trasfondo filosófico.
7
Indica algunos instrumentos para evaluar las habilidades cognitivas de los adoles- [
centes.
]
Enumera algunos de los programas de enseñar a pensar descritos por Nickerson, Per-
:
kinsySmith.
cen oposiciones
tema 11
orientación educativa
CONCL
La adolescencia es una etapa d e tránsito hacia la vida adulta, c o m o h e m o s visto los
a l u m n o s y alumnas d e Educación Secundaria sufren c a m b i o s en m u c h o s aspectos del desarrollo, c o m e n z a n d o por el físico, e m o c i o n a l y social entre otros c o m o
v i m o s e n el Tema 10.
Es i m p o r t a n t e q u e a y u d e m o s a los jóvenes en este paso a la adultez, t r a b a j a n d o
c o n ellos para q u e sean capaces de solucionar los conflictos Ínter e intrapersonales
q u e les p u e d a n surgir y dotándoles d e las herramientas y habilidades necesarias
para q u e alcancen autonomía en t o d o s los aspectos y para q u e su desarrollo c o g nitivo sea óptimo.
También d e b e m o s orientar a los a l u m n o s d e bachillerato y ciclos f o r m a t i v o s para
su inserción e n el m u n d o laboral, esto lo haremos desde el PAT, desde d o n d e se
marcan las pautas para u n desarrollo ajustado.
U
cenoposíciones
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orientación educativa
BIBLIOGRAFIA
GANOAC'H, D. y GOLDER, C (Coords.) (2006): Manual
1 ^
de psicología para la enseñanza. México: Siglo XXI.
La psicología se sitúa naturalmente en el corazón de la totalidad de las relaciones de orden pedagógico (entre
el profesor y sus alumnos), de orden didáctico (entre el saber y el alumno), y de orden social (entre el a l u m no, el sistema educativo y el entorno de la escuela), y se interesa de manera m u y particular en los procesos
mentales que condicionan la elaboración de los conocimientos y de los comportamientos en los niños y los
adolescentes. Dominar la relación pedagógica y administrar los aprendizajes de los alumnos requiere, por parte
del futuro profesor, de buenos conocimientos en psicología infantil y adolescente, en psicología cognoscitiva
y en psicosociología.
SALDAÑA, C. (2001): Detección y prevención en el aula de los problennas
del adolescente.
M a d r i d : Ediciones
Pirámide
Detectar precozmente los problemas de los adolescentes es el primer paso hacia la prevención y la forma más
adecuada para evitar consecuencias que en algunos casos podrían ser nefastas. La adolescencia es una etapa
en la que los chicos y chicas son más vulnerables ante diferentes problemas que, de no abordarse, podrían ser
causa de gran malestar y sufrimiento. El objetivo de esta obra es proporcionar a los profesionales en contacto
con los adolescentes una guía de detección y actuación en problemas tales c o m o la ansiedad y las fobias, la
depresión, los trastornos del c o m p o r t a m i e n t o alimentario, la conducta antisocial, el consumo de drogas y la
delincuencia, la esquizofrenia y los trastornos de personalidad. Los autores ofrecen su experiencia en el estudio
y tratamiento psicológico de los problemas que afectan a los adolescentes para q u e educadores, psicopedagogos y psicólogos puedan detectarlos y prevenirlos en el aula.
cenoposíciones
1
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orientación educativa
RESUMEN
El desarrollo en la edad de la Educación Secundaria (I
desarrollo cognitivo; el pensamiento formal abstracto.
Implicaciones educativas.
1. EL DESARROLLO EN LA EDAD
DE LA EDUCACIÓN SECUNDARIA (II):
EL DESARROLLO COGNITIVO
Uno de los mayores cambios es la habilidad de pensar más
allá de la situación concreta actual. Los adolescentes son
capaces de mantener en su cabeza una variedad de posibilidades abstractas y ven los temas en términos relativos, en
oposición a lo absoluto.
1.1 • E L P E N S A M I E N T O F O R M A L A B S T R A C T O
Jean Piaget fue el primero en observar y describir los adelantos del razonamiento en los adolescentes. Él reconoció que los
procesos cognitivos, no sólo el contenido de los pensamientos, cambian en forma significativa. Denominó a este estadio
pensamiento operacional formal, cuando el pensamiento ya
no está limitado a las experiencias personales. El adolescente
puede considerar los conceptos lógicos y las posibilidades
que no se pueden observar.
La etapa de las operaciones formales es el período en que
se desarrolla la habilidad para pensar de manera abstracta.
Piaget sugirió que se alcanza al inicio de la adolescencia son
capaces de poner a prueba su comprensión realizando de
manera sistemática experimentos rudimentarios sobre los
problemas y las situaciones y observando lo que provocaron
sus «intervenciones" experimentales.
Los adolescentes usan el razonamiento formal y luego deducen explicaciones para situaciones específicas en las que ven
ese resultado en particular. Los adolescentes también son capaces de emplear el pensamiento lógico durante la etapa de
las operaciones formales.
Llegar al nivel de las operaciones formales, marcado por la
capacidad del pensamiento abstracto, permite a los adolescentes contar con una nueva forma de manipular u operar la
información.
1.1.1. E l razonamiento
hipotético-deductivo
Al encontrarse frente a un problema, los niños (en la etapa
de las operaciones concretas) pueden considerar al azar,
omitiendo posibles soluciones y aferrándose a otras que claramente no son provechosas. Los adolescentes sin embargo,
primero empiezan con una teoría general que incluya todos
los posibles factores que puedan influir en la solución y deducir a partir de ellos hipótesis específicas sobre lo que podría
ocurrir.
cenoposíciones
Puede decirse que el sujeto no razona sólo sobre lo real, sino
también sobre lo posible y esto implica que lo real pasa a ser
solo un subconjunto de los posible, lo que está dado en ese
instante. Las relaciones observadas se convierten en una parte de las relaciones posibles y los sujetos tratan también de
encontrar situaciones nuevas en las que poner a prueba el
valor de la conjetura. Se puede decir que si en la etapa de las
operaciones concretas lo posible está subordinado a lo real,
en el estadio de las operaciones formales, es lo real lo que está
subordinado a lo posible.
1.1.2. P e r s p e c t i v a s del p r o c e s a m i e n t o
de la información
Desde la perspectiva de los defensores de los modelos del
procesamiento de la información del desarrollo cognoscitivo,
las habilidades mentales de los adolescentes crecen de manera gradual y continua. A diferencia de la visión de Piaget
de que la creciente sofisticación cognoscitiva del adolescente
es un reflejo de rachas similares a etapas, la perspectiva del
procesamiento de la información ve los cambios en las habilidades cognoscitivas de los adolescentes como evidencia de
transformaciones graduales en la capacidad de asimilar, usar
y almacenar información.
La inteligencia general en los adolescentes, permanece estable, pero hay mejoras notables en las habilidades mentales
específicas que subyacen a la inteligencia. Las capacidades
verbales, matemáticas y espaciales se incrementan, haciendo
a muchos adolescentes más rápidos para responder, impresionantes cúmulos de información y atletas consumados. La
capacidad de memoria también crece.
Dos de los cambios más relevantes en el procesamiento de
la información durante la adolescencia se relacionan con la
toma de decisiones y el pensamiento crítico.
a) Toma de decisiones. La adolescencia constituye una etapa
en la que aumenta la toma de decisiones los jóvenes suelen tener opiniones, analizar una situación desde diferentes
perspectivas, anticipar las consecuencias de las decisiones
y plantearse la credibilidad de la fuente de información,
aunque poseer la capacidad de tomar decisiones no quiere
decir que se emplee en la vida diaria.
b) Pensamiento critico. La adolescencia constituye un importante período de transición en el desarrollo del pensamiento crítico.
1
tema 11
orientación educativa
1.1.3. E l e g o c e n t r i s m o en los a d o l e s c e n t e s
Las habilidades metacognoscitivas de los adolescentes les
hace imaginarse inmediatamente que los otros están pensando en ellos, y crean elucubraciones complicadas acerca de
lo que piensan los demás. Ésta es la fuente del egocentrismo
que en ocasiones domina el pensamiento de los adolescentes. El egocentrismo adolescente es un estado de ensimismamiento en el cual se considera que el mundo está centrado en
uno mismo. Éste hace a los adolescentes sumamente críticos
hacia las figuras de autoridad, como los padres y profesores,
poco dispuestos a aceptar críticas y rápidos para encontrar
defectos en la conducta de los demás.
2. IMPLICACIONES EDUCATIVAS
EN EL DESARROLLO COGNITIVO
Como responsables de la orientación debemos observar que
los alumnos se vayan desarrollando de manera adecuada en
todas las áreas, para ello disponemos de una serie de instrumentos de observación y de programas de intervención. Ambos, instrumentos y programas se recogerán en el PAT (Plan
de Acción Tutorial), desde el que se marcan los principios de
cómo enseñar a ser persona.
2 . 1 . I M P L I C A C I O N E S EDUCATIVAS
EN E L D E S A R R O L L O COGNITIVO
El desarrollo cognitivo durante la adolescencia está marcado por una transformación fundamental en el pensamiento
del niño, que marca el final con respecto a las operaciones
construidas durante la segunda infancia: el paso del pensamiento concreto al pensamiento formal o abstracto, por ello
es importante que en las etapas anteriores haya adquirido un
desarrollo adecuado a todos los niveles.
18
2.1.1. C o m o r e s p o n s a b l e s d e l D e p a r t a m e n t o
de Orientación
• Para la evaluación de las estrategias o «moldes mentales»
con los que una persona interpreta, evalúa y reacciona ante
la realidad, disponemos del cuestionario Moldes,Test de Estrategias Cognitivo-emocionales de P. Hernández-Guanir.
• Para una evaluación profunda de la inteligencia, WAIS-lll
Escala de Inteligencia de Wechsler para Adultos III de D.
Wechsler.
» Para la medida de la flexibilidad cognitiva en una tarea gráfica compleja, CAMBIOS, Test de Flexibilidad Cognitiva de
N. Seisdedos.
• Para la medida de la aptitud general de «deducción de relaciones», RAVEN, Matrices Progresivas de J. C. Raven.
• Para la rapidez y flexibilidad para realizar operaciones lógicas, RP30, Resolución de Problemas de N. Seisdedos.
2.1.2. O r i e n t a c i o n e s para e l tutor
Mediante pruebas ad hoc de observación el tutor puede detectar dificultades en sus alumnos a nivel cognitivo, también
evaluando diariamente sus ejercicios y su evolución escolar.
2.2. I N T E R V E N C I Ó N PARA R E S P O N S A B L E S
D E LOS D E P A R T A M E N T O S D E O R I E N T A C I Ó N ,
PROFESORES Y PADRES
Para intervenir con adolescentes disponemos de diversos
programas que nos ayudan tanto a la intervención como a la
prevención y al desarrollo de habilidades. Como responsables
del Departamento de Orientación debemos instruir tanto a
los profesores como a los padres que vayan a aplicarlos.
En los enfoques de enseñar a pensar hay muchos autores y
muchos programas, la clasificación más clásica es la de Nickerson, Perkins y Smith. Los programas de acuerdo con estos
autores están: dirigidos a fomentar las operaciones cognitivas; programas de heurísticos; programas orientados al desarrollo del pensamiento formal; programas centrados en la
manipulación de símbolos; programas centrados en pensar
sobre el pensamiento.
cenoposíciones
orientación educativa
AUTOEVALUACIÓN
1.
2.
3.
4.
Para Piaget la etapa de las operaciones formales comienza a los:
•
a. 10 años.
•
b. 13 años.
•
C.
•
d. 12 años.
lóanos.
í v : : ; :
/
-
:
-
La etapa de las operaciones formales es el período en que se desarrolla la habilidad para:
•
a. Pensar de manera concreta.
•
b. Pensar de manera abstracta.
•
c. Pensar de manera realista.
•
d. Pensar de manera superior.
El razonamiento hipotético-deductivo hace referencia a:
•
a. La actitud de los adolescentes ante los problemas.
•
b. La actitud de los adolescentes ante la vida.
•
c. La actitud de los adolescentes en general.
•
d. La actitud de los adolescentes en la escuela.
;
x .
Dos de los cambios más relevantes en el procesamiento de la información durante la adolescencia
se relacionan con:
5.
6.
•
a. La toma de decisiones y el pensamiento abstracto.
•
b. El pensamiento abstracto y el pensamiento crítico.
•
c. La toma de decisiones y el pensamiento crítico.
•
d. El pensamiento lógico y el pensamiento crítico.
'
"
Lo que hace que los adolescentes se imaginen que los otros están pensando en ellos son:
•
a. Las habilidades metacognoscitivas.
•
b. Las habilidades emocionales.
•
c. Las habilidades sociales.
•
d. Las habilidades sensoriales.
Para la evaluación de las estrategias con los que una persona interpreta, evalúa y reacciona ante la
realidad, disponemos del cuestionario:
•
a. Cambios.
•
b. Raven.
•
c. RP30.
•
d. Moldes.
cenoposíciones
tema 11
orientación educativa
7.
8.
9.
10.
20
Utilizannos las nnatrices progresivas para la medida de:
•
a. Deducción de posibilidades.
•
b. Deducciones lógicas.
•
c. Deducciones abstractas.
•
d. Deducciones lineales.
El cuestionario EP30 contiene:
•
a. 30 problemas con 5 niveles de dificultad.
•
b. 30 problemas con 3 niveles de dificultad.
•
c. 25 problemas con 5 niveles de dificultad.
•
d. 25 problemas con 3 niveles de dificultad.
;
"
" •- - '
Las escalas Raven son ideales para medir:
•
a. El factor G.
•
b. La inteligencia específica.
•
c. El factor S.
•
d. Diversos factores aptitudinales.
^•. .
^ ^.---t^:.:'-' v, •
El programa de enriquecimiento instrumental de Feuerstein pertenece al grupo de programas que:
•
a. Dirigidos a fomentar las operaciones cognitivas.
-
•
b. Programas orientados al desarrollo del pensamiento formal.
•
c. Programas centrados en la manipulación de símbolos.
•
d. Programas centrados en pensar sobre el pensamiento.
.
..-..^
cen oposiciones
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