observaciones sobre el español en santa barbara, california

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O B S E R V A C I O N E S SOBRE E L E S P A Ñ O L
EN SANTA BARBARA, CALIFORNIA*
Es evidente que a s í c o m o parece n o sólo i n c o n v e n i e n t e , sino e q u i v o c a d o referirse, p o r e j e m p l o , al e s p a ñ o l en A m é r i c a c o m o si se
t r a t a r a de u n todo h o m o g é n e o que c o m o t a l se opusiera al e s p a ñ o l
p e n i n s u l a r , t a m p o c o puede hacerse eso c o n el e s p a ñ o l que h o y
usan en Estados U n i d o s m u c h o s m i l l o n e s de hablantes, pues
consiste, c o m o todo diasistema, de v a r i o s sistemas que l l e g a n a
d i f e r i r de m a n e r a sensible unos de otros. P o r ende las frecuentes
designaciones de p o b l a c i ó n " h i s p a n o h a b l a n t e " , " h i s p á n i c a " o " d e
o r i g e n y ascendencia h i s p á n i c a " en Estados U n i d o s son t é r m i n o s
i m p r e c i s o s y de n i n g u n a f o r m a s i n ó n i m o s . S i n e m b a r g o , en
general suele calificarse a esta e n t i d a d l l a m a d a e s p a ñ o l de los
Estados U n i d o s c o m o r u d i m e n t a r i a , q u e supone u n escaso uso
de l a l e c t u r a y l a escritura; c o n u n a considerable d i v e r s i d a d l é x i c a
i n t e r n a ( y d i a l e c t a l , en general); a s í c o m o inserta en u n a h a b i t u a l
s i t u a c i ó n de b i l i n g ü i s m o que conduce necesariamente a la diglosia,
en d o n d e su uso q u e d a relegado al á m b i t o f a m i l i a r y a los niveles
i n f o r m a l e s ; y , finalmente, c o m o o t r a p e c u l i a r i d a d , se m e n c i o n a
c o n frecuencia l a " m e z c l a " de i d i o m a s ( i n g l é s y e s p a ñ o l ) en q u e
n o r m a l m e n t e i n c u r r e n los h a b l a n t e s .
1
Es c o m ú n clasificar en c u a t r o g r u p o s m a y o r e s a los h i s p a n o hablantes de los Estados U n i d o s : m e x i c a n o s , p u e r t o r r i q u e ñ o s ,
* Parte de este estudio, por lo que toca a M o r e n o de A l b a , se pudo hacer
gracias al apoyo de una beca F u l b r i g h t para i n v e s t i g a c i ó n (verano de 1986),
concedida por el Servicio C u l t u r a l e I n f o r m a t i v o de los Estados Unidos de
América.
Esto resulta particularmente obvio cuando se pretende determinar la
verdadera d i m e n s i ó n de la lengua e s p a ñ o l a , como lengua de origen en ese p a í s ,
y el grado de b i l i n g ü i s m o con el inglés que puede tener esa p o b l a c i ó n (cf. E R NESTO B A R N A C H - C A L B Ó , La lengua española en Estados Unidos, Oficina de E d u c a c i ó n Iberoamericana, M a d r i d , 1980, p. 75).
1
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X X X V I (1988), n ú m . 1, 171-201
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cubanos y p e n i n s u l a r e s . L a s c a r a c t e r í s t i c a s que se s e ñ a l a n p a r a
el e s p a ñ o l de estos ú l t i m o s son: si proceden del centro, u n sistema
f o n o l ó g i c o de 18 fonemas, entre los cuales e s t á ausente el p a l a t a l
l a t e r a l / l / ; si el o r i g e n es a n d a l u z , el sistema se reduce a 17, p o r
la e l i m i n a c i ó n de la i n t e r d e n t a l 6, que se a r t i c u l a c o m o [s], la aspir a c i ó n de -s i m p l o s i v a , c o n f u s i ó n de l í q u i d a s , e t c é t e r a ; casi todos
conservan el uso de vosotros. P o r lo que respecta al e s p a ñ o l c u b a n o ,
l a v a r i e d a d estadounidense n o difiere de m a n e r a s i g n i f i c a t i v a de
l a i s l e ñ a d e b i d o a l a reciente llegada del g r u p o a Estados U n i d o s
(de 1959 en adelante); con el t i e m p o , sin embargo, no s e r á sorprendente que se vean divergencias notables entre las dos modalidades,
especialmente c o n r e l a c i ó n a l a i n t e r f e r e n c i a c o n el i n g l é s . E l
c u b a n o exhibe d e b i l i t a c i ó n y p é r d i d a de vocales p r o t ó n i c a s , sonor i z a c i ó n de k, e l i m i n a c i ó n de -d- en p a r t i c i p i o s pasados, aspirac i ó n de / x / , v e l a r i z a c i ó n de -n, d e b i l i t a c i ó n , p é r d i d a o a s p i r a c i ó n
de -r, a s p i r a c i ó n , d e b i l i t a c i ó n , a s i m i l a c i ó n , o p é r d i d a de -s. E l
e s p a ñ o l p u e r t o r r i q u e ñ o posee l a m a y o r í a de las peculiaridades del
c u b a n o , a u n q u e h a b r í a q u e a ñ a d i r , entre otras, l a [ R ] v e l a r y l a
a s i b i l a d a , a s í c o m o algunos v u l g a r i s m o s m o r f o l ó g i c o s del t i p o de
pongamos, delen p o r denle, hadré p o r haré, que se d o c u m e n t a n en
a m p l i a s zonas h i s p a n o h a b l a n t e s , y l a i n v e r s i ó n d e l v e r b o - p r o n o m b r e en l a i n t e r r o g a c i ó n ( " ¿ Q u é t ú q u i e r e s ? " ) . L o que nos
interesa destacar es el hecho de que el e s p a ñ o l mexicano-estadounidense, al que nos referiremos m á s adelante con m a y o r detalle,
tiene rasgos p r e d o m i n a n t e s diferentes de los q u e suelen asignarse
a otros dialectos del e s p a ñ o l estadounidense. Q u e d a a s í c o m p r o b a d a l a v a r i a b i l i d a d del e s p a ñ o l en esos territorios y la i m p r o p i e d a d
de referirse a todas esas modalidades c o m o " e s p a ñ o l de los Estados
Unidos".
3
Por lo que concierne al e s p a ñ o l m e x i c a n o , se le u b i c a de m a n e r a
p r e d o m i n a n t e en el sur, m á s e s p e c í f i c a m e n t e en el suroeste y suele
a t r i b u i r s e , c o m o o r i g e n de los i n m i g r a n t e s , el n o r t e de M é x i c o ,
p a r t e del occidente y d e l A l t i p l a n o C e n t r a l . Es frecuente clasifi-
2
A s í lo establece, por ejemplo, D A N I E L N . CÁRDENAS, Dominant Spanish
dialects spoken in the United States, Educational Resources I n f o r m a t i o n Center,
W a s h i n g t o n , 1970, p . 17. H a y que hacer notar, sin embargo, que en la ú l t i m a
d é c a d a ha habido u n influjo n u m é r i c a m e n t e importante de grupos procedentes de otras naciones de A m é r i c a L a t i n a , especialmente de C o l o m b i a , E l Salvador, Guatemala, Nicaragua y H o n d u r a s .
C o m o es fácil advertir, estamos simplificando en extremo los rasgos, ya
de por sí m u y resumidos, que ofrece CÁRDENAS {loe. cit).
3
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EL ESPAÑOL EN SANTA BARBARA, C A L I F O R N I A
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c a r i o en c u a t r o zonas en los Estados U n i d o s : 1) Texas; 2) N u e v o
M é x i c o y sur de C o l o r a d o ; 3) A r i z o n a y 4) C a l i f o r n i a . E n el
e s p a ñ o l m e x i c a n o de Texas se observan, entre otros, los siguientes
rasgos: a s i b i l a c i ó n e s p o r á d i c a de / r r / , a s p i r a c i ó n de / x / , reducc i ó n de grupos c o n s o n á n t i c o s cultos en el n i v e l p o p u l a r , e l i m i n a c i ó n en el h a b l a c o l o q u i a l , de -d- ( y , en m e n o r g r a d o , de -y- y -g-);
r u r a l i s m o s c o m o vivemos ( p o r vivimos) y preferencia m u y m a r c a d a
de l a p e r í f r a s i s ir a + i n f i n i t i v o en l u g a r del f u t u r o s i n t é t i c o . Es
r e c o n o c i d o p o r todos el c a r á c t e r arcaico del e s p a ñ o l de N u e v o
M é x i c o , d e b i d o en parte a u n l a r g o p e r i o d o de a i s l a m i e n t o , a s í
c o m o su v i g e n c i a y e s t a b i l i d a d que hacen, p o r e j e m p l o , que las
leyes de las dos C á m a r a s se e s c r i b a n en i n g l é s y en e s p a ñ o l , l o
q u e supone a d e m á s que existe el derecho de defenderse j u d i c i a l m e n t e en c u a l q u i e r a de las dos lenguas. A l g u n a s de sus p e c u l i a r i dades son: tendencia a l a d i p t o n g a c i ó n de los hiatos, a s p i r a c i ó n
de / - ; e l i m i n a c i ó n de -y-; n a s a l i z a c i ó n de las vocales; formas
verbales rurales y arcaicas {truje, haiga, quedrá, ría [ r e í a ] , vide, cáiba,
créiba [ c a í a , c r e í a ] , e t c é t e r a ) ; v o c a b u l a r i o i g u a l m e n t e a n t i c u a d o :
agora, ansí, escuro..}.
L a m o d a l i d a d de l a l e n g u a e s p a ñ o l a en
A r i z o n a es menos arcaica que e n N u e v o M é x i c o y p u e d e n observarse a h í , a u n q u e c o n m u c h o m e n o r frecuencia, los rasgos
anotados p a r a ese d i a l e c t o .
4
A n t e s de referirnos al e s p a ñ o l c a l i f o r n i a n o , conviene aclarar
q u e el e s p a ñ o l m e x i c a n o o c u p a t a m b i é n otras i m p o r t a n t e s á r e a s
g e o g r á f i c a s en los Estados U n i d o s . Baste s e ñ a l a r , c o m o simples
e j e m p l o s , dos obras que t i e n e n ese objeto de estudio. A s í en Spamsh in the U.S. setting. Beyond tke Southwest , se p u e d e n leer a l g u nos estudios que a t i e n d e n variedades diferentes de las m á s frec u e n t e m e n t e analizadas. P o r su p a r t e Stanley M . T s u z a k i escri6
4
Obviamente el mayor desarrollo se halla en las áreas fronterizas a lo largo del río Bravo y los límites con la Baja C a l i f o r n i a , pero hay que notar que
existen importantes conglomerados mexicanos en los estados de Illinois y M i chigan. L a zona urbana"de Los Angeles es, por supuesto, donde m á s se concentra la p o b l a c i ó n mexicana.
C o m o se sabe, se cuenta con una excelente d e s c r i p c i ó n de esta modalidad del e s p a ñ o l estadounidense en la obra de A U R E L I O M . ESPINOSA, Estudios
sobre el español de Nuevo México, trad, y reelaboración con notas por A m a d o Alonso
y Á n g e l Rosenblat, BDH, 1 (1930). Debe reconocerse, empero, que m u y probablemente se han operado cambios importantes en el dialecto en los muchos
a ñ o s transcurridos desde la i n v e s t i g a c i ó n de Espinosa.
L U C Í A E L Í A S - O L I V A R E S (ed.), N a t i o n a l Clearinghouse for Bilingual Education, Rosslyn, 1983.
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b i ó u n l i b r o sobre u n a v a r i e d a d d e l e s p a ñ o l m e x i c a n o e n el n o r t e
de los Estados U n i d o s .
7
P o d r í a pensarse que el e s p a ñ o l que h o y se h a b l a e n C a l i f o r n i a
es u n a c o n t i n u a c i ó n de l a l e n g u a que hasta a h í l l e v a r o n los colonizadores e s p a ñ o l e s en el siglo x v r a . D e b e considerarse, sin e m b a r g o , que l o que acontece c o n el castellano de esa r e g i ó n hasta
p r i n c i p i o s del siglo x x casi n o g u a r d a r e l a c i ó n con el i m p o r t a n t e
desarrollo q u e t e n d r á d e s p u é s , c o m o efecto de l o q u e se h a l l a m a d o l a é p o c a de las grandes i n m i g r a c i o n e s . Es necesario tener en
cuenta que a finales del siglo x i x el e s p a ñ o l estaba a h í condenad o a desaparecer y los m o v i m i e n t o s m i g r a t o r i o s de las p r i m e r a s
d é c a d a s del siglo actual v i n i e r o n en v e r d a d a r e v i t a l i z a r l o . C o m o
v a r i o s autores h a n s e ñ a l a d o , ello se debe esencialmente a las copiosas i n m i g r a c i o n e s de m e x i c a n o s y a su alta tasa de n a t a l i d a d ,
a u n q u e t a m b i é n h a n c o l a b o r a d o los desplazamientos de h i s p a n o hablantes q u e r e s i d í a n e n los estados de N u e v o M é x i c o , A r i z o n a ,
C o l o r a d o y , q u i z á m á s a b u n d a n t e m e n t e , de T e x a s . P o r o t r a parte, parece i n d u d a b l e que, antes de 1900, el s e n t i m i e n t o de m e x i c a n i d a d entre los h a b i t a n t e s de ese extenso t e r r i t o r i o estaba p r á c t i c a m e n t e ausente. C o n v i e n e r e c o r d a r q u e r e c i b i e r o n c o n a p á t i c a
f r i a l d a d l a n o t i c i a de l a i n d e p e n d e n c i a de M é x i c o , q u e los c o n v e r t í a p o r ende en c i u d a d a n o s m e x i c a n o s . Y puede decirse sin h i p é r b o l e q u e , antes de q u e se a c o s t u m b r a r a n a su n u e v o estado
de m e x i c a n i d a d , f o r m a b a n y a parte de los Estados U n i d o s . L a
h i s t o r i a explica que los v e i n t i c i n c o escasos a ñ o s que C a l i f o r n i a pert e n e c i ó a M é x i c o casi n o s i r v i e r o n p a r a f o m e n t a r u n s e n t i m i e n t o
n a c i o n a l i s t a , pues parece ser que no h a b í a v o l u n t a d de los calif o r n i o s p a r a hacerse m e x i c a n o s , a l o que debe sumarse el l a m e n 8
7
S. M . T S U Z A K I , English influence in the phonology and morphology qfthe Spa¬
nish spoken in the Mexican colony in Detroit, Michigan, Ph. D . dissertation, Univer¬
sity o f M i c h i g a n , A n n A r b o r , 1963. V a l e la pena transcribir algunas de sus
conclusiones: 1) las interferencias del inglés con el e s p a ñ o l no se deben a desconocimientos de éste; 2) m o d i f i c a n m u y moderadamente la estructura del esp a ñ o l ; 3) hay u n a r e l a c i ó n inversa entre a c u l t u r a c i ó n y uso del e s p a ñ o l ; 4) por
el contrario, hay una estrecha r e l a c i ó n entre a c u l t u r a c i ó n e incidencia de p r é s tamos; 5) es m u y dudoso que el inglés llegue a reemplazar totalmente al español (hay m o n o l i n g ü e s , c o n t i n ú a la i n m i g r a c i ó n , e t c é t e r a ) , pp. 63-64.
8
Para estos y otros datos resulta útil la consulta del l i b r o de A N T O N I O
B L A N C O , La lengua española en la historia de California, C u l t u r a H i s p á n i c a , M a d r i d , 1971. E l aspecto propiamente filológico o lingüístico es m u y poco técnico; sin embargo, para u n acercamiento h i s t ó r i c o al asunto, proporciona abundante i n f o r m a c i ó n .
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EL ESPAÑOL E N SANTA BARBARA, C A L I F O R N I A
t a b l e descuido del g o b i e r n o de M é x i c o p a r a estos t e r r i t o r i o s y l a
p o c a c a l i d a d de los gobernadores m e x i c a n o s , que en ocasiones se
h i c i e r o n merecedores de su e x p u l s i ó n de C a l i f o r n i a . Por otra parte,
si la i n d e p e n d e n c i a de M é x i c o s u c e d i ó en 1 8 2 1 , en C a l i f o r n i a v i n o a i n f l u i r r e a l m e n t e sólo unos diez a ñ o s d e s p u é s , al llegar la
e x p e d i c i ó n H í j a r - P a d r é s , pues se t r a t a b a de gente m á s c u l t a y en
n ú m e r o m á s i m p o r t a n t e que las que la p r e c e d i e r o n y , n a t u r a l m e n t e , t u v o que ver de m a n e r a destacada en el proceso de m e x i canización.
Es p r o b a b l e , a u n q u e a ú n d i s c u t i b l e , que en el e s p a ñ o l p r i m i t i v o de C a l i f o r n i a , el de finales del siglo x v m y p r i n c i p i o s del x i x ,
h a y a i n f l u i d o m á s la l e n g u a de los soldados p r e s i d í a l e s que la de
los m i s i o n e r o s , con u n m á s alto n i v e l c u l t u r a l , a u n q u e debe reconocerse que a u n a q u é l l o s e r a n r e a l m e n t e m u y pocos: h a c i a 1764
h a b í a s ó l o 1 2 7 1 soldados ( i n c l u y e n d o oficiales) y t e n í a n el encargo de defender u n t e r r i t o r i o de 3 500 k i l ó m e t r o s , en el cual estab a n dispersos 23 presidios o establecimientos m i l i t a r e s . Y si se pasa
al a ñ o 1823, se v e r á que e r a n u n a s cuantas las familias que se hab í a n p o d i d o l l e v a r de M é x i c o , unas t r e i n t a a p r o x i m a d a m e n t e ,
c u a n d o el n ú m e r o de h a b i t a n t e s era de 3 270, sin c o n t a r los i n dios a b o r í g e n e s . E l resto e r a n e s p a ñ o l e s y , p a r t i c u l a r m e n t e , soldados. S e g ú n D u f l o t de M o f r a s , en 1824 h a b í a : 4 000 descendientes de europeos (con t o d a p r o b a b i l i d a d p r e d o m i n a n t e m e n t e esp a ñ o l e s ) , 360 estadounidenses, 300 ingleses, escoceses e irlandeses,
80 e s p a ñ o l e s , 80 franceses, 90 alemanes, i t a l i a n o s , portugueses
e i s l e ñ o s de varias procedencias, y 90 colonos m e x i c a n o s .
T o d o lo a n t e r i o r p e r m i t e pensar q u e , a ú n d u r a n t e l a é p o c a
m e x i c a n a , C a l i f o r n i a era u n a p e q u e ñ a c o l o n i a e s p a ñ o l a que c u l t u r a l y l i n g ü í s t i c a m e n t e d a b a l u g a r a m o d a l i d a d e s m u y diversas
de las que entonces se estilaban en M é x i c o . Y a se sabe que i n m e d i a t a m e n t e d e s p u é s , a p a r t i r de 1842, los n o r t e a m e r i c a n o s empez a r á n a a f l u i r de m a n e r a i m p r e s i o n a n t e ( r e c u é r d e s e la fiebre del
o r o ) , de t a l m a n e r a que, p o r e j e m p l o , de 1842 a 1846 l l e g a n a
i g u a l a r a la a n t e r i o r p o b l a c i ó n h i s p a n o h a b l a n t e . N a t u r a l m e n t e
que l a a c u l t u r a c i ó n de é s t o s fue i n m e d i a t a . E l h i s t o r i a d o r Ban¬
croft e s c r i b í a a fines del siglo x i x : " n o e x i s t í a u n a c o m u n i d a d
fuerte en n i n g ú n sentido, n i m o r a l , n i físico, n i p o l í t i c o . Por eso,
9
10
9
1 0
C i t a d o en B L A N C O , op. cit.,
p.
125.
A u n q u e debe aclararse que la parte sur del territorio, que incluye Santa
Barbara y San Diego, recibió m á s t a r d í a m e n t e los contingentes importantes
de norteamericanos y p r e s e r v ó u n tipo de v i d a m á s apegado a los h á b i t o s españoles.
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J. G. M O R E N O D E ALBA Y G. PERISSINOTTO
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a s í c o m o los salvajes [sic] se e s f u m a r o n ante l a s u p e r i o r i d a d de
los mexicanos, a s í se e s f u m a r o n é s t o s ante l a s u p e r i o r i d a d de los
a m e r i c a n o s " . Esto v i e n e a c o m p r o b a r s e en los censos posteriores: si hacia 1860, entre 380 000 habitantes se s e ñ a l a sólo l a exist e n c i a de 9 200 m e x i c a n o s , en el de 1880 sólo h a b r á 8 600 e n t r e
864 700 pobladores. C o m o se c o m p r e n d e r á , h a c i a esa é p o c a , los
antiguos californios estaban y a perfectamente adaptados a l a n u e v a
c u l t u r a ; los m e x i c a n o s ( y , o b v i a m e n t e , los i n d i o s ) f u e r o n perseguidos y d i s c r i m i n a d o s . E l resultado de esa a c t i t u d represiva e i n t o l e r a n t e , que de c i e r t a m a n e r a p e r d u r a hasta nuestros d í a s , es
q u e hacia finales del siglo apenas si se h a b l a b a u n poco de españ o l en t o d a el á r e a y este poco estaba a d e m á s destinado a desaparecer casi del t o d o . S e r á n , c o m o y a se n o t ó , las m i g r a c i o n e s de
los m e x i c a n o s , en las p r i m e r a s d é c a d a s del siglo x x , de m a n e r a
p r á c t i c a m e n t e c o n s t a n t e y creciente hasta nuestros d í a s , las que
e x p l i c a n h o y el florecimiento y p u j a n z a del e s p a ñ o l de C a l i f o r n i a , a u n c u a n d o h a y u n a m a r c a d a o p o s i c i ó n —hasta o f i c i a l — al
b i l i n g ü i s m o . D e b e m o s suponer q u e , de i n t e r r u m p i r s e esa cor r i e n t e m i g r a t o r i a , especialmente en v i s t a de l a n u e v a ley de i n m i g r a c i ó n que entra en vigencia en m a y o de 1987, v o l v e r í a la amen a z a de e x t i n c i ó n de l a l e n g u a e s p a ñ o l a a m e d i a n o p l a z o .
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1 3
L a i n f l u e n c i a d e l e s p a ñ o l m e x i c a n o a finales del siglo x v n i y
p r i n c i p i o s del x i x d e b i ó h a b e r sido de m u y poca i m p o r t a n c i a .
S i n e m b a r g o , de este p e r i o d o d a t a n algunos i n d i g e n i s m o s l é x i c o s
(nahuatlismos, generalmente), muchos de los cuales persisten hasta
h o y : camote, ocote, pozolera, tepetate, totopo... .
A l g u n o s otros m e 1 4
15
1 1
B L A N C O , op. cit.,
p.
131.
1 2
A u n q u e debe s e ñ a l a r s e que la i n m i g r a c i ó n tanto legal como ilegal se
redujo sustancialmente, p r i m e r o por la gran d e p r e s i ó n e c o n ó m i c a de los a ñ o s
1930-1933 y d e s p u é s por las oportunidades de trabajo que trajo consigo la política e c o n ó m i c a de L á z a r o C á r d e n a s . Cf. J O S É G . M O R E N O D E A L B A , " O b servaciones sobre el e s p a ñ o l en la frontera norte de M é x i c o " , en La frontera
del norte. Integración y desarrollo, R . G o n z á l e z Salazar (ed.), El Colegio de M é x i co, M é x i c o , 1981, p p . 85-94.
1 3
E n noviembre de 1986, los californianos aprobaron en las urnas una
m e d i d a legal que declara el inglés la lengua oficial del estado y que l i m i t a notablemente la posibilidad de emplear el e s p a ñ o l (y otras lenguas) en contextos
oficiales y gubernamentales. Paralelamente, se han reducido d r á s t i c a m e n t e los
fondos destinados a la e d u c a c i ó n b i l i n g ü e .
Sobre el e s p a ñ o l de esta é p o c a escribe B L A N C O : " H e m o s encontrado
pocos mejicanismos y en la gran variedad de t é r m i n o s referentes a los vaqueros creemos que la m a y o r í a son de origen californiano" {op. cit., p . 160).
A u n q u e otros indigenismos registrados por B L A N C O ( p p . 163 y ss.) re1 4
1 5
NRFH,
XXXVI
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EL ESPAÑOL EN SANTA BARBARA, C A L I F O R N I A
x i c a n i s m o s deben situarse y a en l a é p o c a p r o p i a m e n t e m e x i c a n a
( e n t r e 1823 y 1846): achichinque, comal, jacal, mecate, petaca, molcajete, chapopote... U n o de los rasgos p r e d o m i n a n t e s de l a i n f l u e n c i a
m e x i c a n a p o r esos a ñ o s es, a j u i c i o de B l a n c o " u n a a b u n d a n t í s i m a c a n t i d a d de palabras y a t í p i c a s en el e s p a ñ o l de M é x i c o , lo
m i s m o que u n a c o n s t r u c c i ó n g r a m a t i c a l d i f e r e n t e , en l a que i n t e r v i e n e n n o pocos v u l g a r i s m o s que antes n o h a b í a m o s h a l l a d o "
( p . 3 2 1 ) . Se refiere, p o r e j e m p l o , a dislocaciones acentuales de
vocales, d i p t o n g a c i o n e s , e p é n t e s i s , c a m b i o s a n a l ó g i c o s de verbos
y m u c h o s otros f e n ó m e n o s rurales o v u l g a r e s . T a m b i é n se transc r i b e n vocablos q u e , seguimos r e s u m i e n d o a B l a n c o ( p . 341), parecen proceder de etapas anteriores del desarrollo del e s p a ñ o l : cirgüela, aigre, catota (canica), cholo ( s o l d a d o ) , cosijoso ( i n s i s t e n t e ) , / ^ '
(elegante), fifirifi (flaco), tuturusco ( b o r r a c h o ) . . . Y y a e n el e s p a ñ o l
c a l i f o r n i a n o del siglo x i x se d o c u m e n t a n anglicismos del t i p o espauda {yeast powder), basqueta (basket), guara (water), e t c é t e r a .
L a lengua e s p a ñ o l a en C a l i f o r n i a , q u i z á m á s que la de las otras
zonas de los Estados U n i d o s , se caracteriza, s e g ú n varios estudiosos, entre ellos B l a n c o , p o r el alto g r a d o de r u s t i c i s m o s , que
se debe, entre otros factores, a u n sustrato de hablantes de n i v e l
sociocultural bajo: " L o s emigrantes que en a l u v i ó n llegaron a p r i n cipios del siglo x x , casi todos indigentes, « s o b r a n t e s » modestos de
las m á s apartadas regiones del p a í s (el diez p o r c i e n t o de la poblac i ó n t o t a l de M é x i c o ) [. . . ] t r a í a n consigo t a m b i é n u n a l e n g u a
r ú s t i c a y l l e n a de p r o v i n c i a l i s m o s a d e m á s de m u c h o s t é r m i n o s j e r gales y de g e m i a n í a " ( p . 2 5 4 ) . N o cabe d u d a de que las subsiguientes i n m i g r a c i o n e s , i n c l u y e n d o las q u e h o y siguen engrosand o el n ú m e r o de m e x i c a n o s en C a l i f o r n i a , t i e n e n c a r a c t e r í s t i c a s
sociales, e c o n ó m i c a s y c u l t u r a l e s semejantes.
P o r o t r a p a r t e , la m o d a l i d a d del e s p a ñ o l c a l i f o r n i a n o no parece e q u i v a l e n t e al n u e v o m e x i c a n o , el que describe Espinosa (cf.
n o t a 5) y que se q u e d ó en casi c o m p l e t o a i s l a m i e n t o . Es m u y p r o bable que hacia 1840 sí h u b i e r a m u c h a s afinidades entre estos dos
dialectos, pero el c a l i f o r n i a n o , c o m o y a se d i j o , p r á c t i c a m e n t e des a p a r e c i ó a finales del siglo x i x y el q u e h o y se h a b l a tiene c o m o
base el de los m e x i c a n o s que c o m e n z a r o n a llegar d u r a n t e las p r i m e r a s d é c a d a s del siglo x x y las siguientes i n m i g r a c i o n e s .
16
s u l t á n hoy poco conocidos aun para el hablante mexicano medio: cacaste, chancaca, niscayote, tepetomate...
Se n e c e s i t a r í a asimismo u n buen n ú m e r o de pruebas para aceptar la
1 6
178
NRFH,
J. G. M O R E N O DE A L B A Y G. PERISSINOTTO
XXXVI
N o hay u n estudio q u e p r e t e n d a d e s c r i b i r , en su t o t a l i d a d , el
e s p a ñ o l c a l i f o r n i a n o . S í existen, e m p e r o , i m p o r t a n t e s estudios sob r e variedades p a r t i c u l a r e s , especialmente l a de L o s A n g e l e s .
Si se consulta la b i b l i o g r a f í a q u e p u b l i c a r o n R i c h a r d V . T e s c h n e r , G a r l a n d D . Bills y J e r r y R . C r a d d o c k , se o b s e r v a r á q u e
en general las investigaciones sobre el e s p a ñ o l de los Estados U n i dos ( n o sólo el de C a l i f o r n i a ) t i e n e n u n enfoque s o c i o l i g ü í s t i c o y
casi n o las h a y que t e n g a n p o r objeto u n a d e s c r i p c i ó n p o r m e n o r i z a d a de la f o n é t i c a , l a g r a m á t i c a y el l é x i c o , a l a m a n e r a de l a
t r a d i c i o n a l d i a l e c t o l o g í a , a n u e s t r o entender indispensable c o m o
base sobre la c u a l p u e d a n concebirse o t r o t i p o de acercamientos
al f e n ó m e n o l i n g ü í s t i c o .
Los rasgos que p r o p o r c i o n a C á r d e n a s sobre el e s p a ñ o l c a l i f o r n i a n o son s u m a m e n t e pobres y superficiales: existencia de palabras y frases inglesas intercaladas en l a cadena h a b l a d a ( p r o b a b l e m e n t e se refiera al f e n ó m e n o que a h o r a se conoce c o m o c a m b i o de c ó d i g o —codeswitching—,
cf. infra p . 196); m o d i f i c a c i o n e s
e n los patrones e n t o n a t i v o s ; presencia de algunas peculiaridades
q u e d e j ó el pachuco de los a ñ o s t r e i n t a y c u a r e n t a ; y , en general,
u n estado de b i l i n g ü i s m o c o n el i n g l é s que el a u t o r califica de " s o l u c i ó n diferente y d i g n a " ( p . 2 7 ) .
E n 1850 l a p o b l a c i ó n de C a l i f o r n i a era de 93 000 h a b i t a n t e s ,
q u e representaban u n 0 . 4 % de l a p o b l a c i ó n total del p a í s . E n 1985
el estado cuenta c o n 25 857 500 h a b i t a n t e s , que c o n s t i t u y e n el
10.8%
del t o t a l n a c i o n a l . Si las cifras relativas a l a p o b l a c i ó n
general son fidedignas, n o se puede d e c i r l o m i s m o de las esta17
1 8
1 9
h i p ó t e s i s de CÁRDENAS (op. cit., p. 27) en el sentido de que el e s p a ñ o l de C a l i fornia viene a ser una e x t e n s i ó n del de A r i z o n a .
C f . , por ejemplo, los a r t í c u l o s de R O B E R T N . PHILLIPS, " T h e segmen17
tal phonology of Los Angeles S p a n i s h " , en J . D O N A L D B O W E N y J A C O B
ORN-
STEIN (eds.), Studies in Southwest Spanish, N e w b u r y House-Cambridge U n i v e r sity Press, Rowley, 1976, p p . 74-92; " I n f l u e n c e o f English Ibi i n Los Angeles
S p a n i s h " , i n J O N A M A S T A E y L U C Í A E L Í A S - O L I V A R E S (eds.), Spanish in the United States. Sociolinguistic aspects, C a m b r i d g e U n i v e r s i t y Press, New Y o r k M e l b o u r n e , 1982, pp. 71-78; y su tesis, " L o s Angeles Spanish: A descriptive
analysis", U n i v e r s i t y of Wisconsin, M a d i s o n , 1967.
1 8
Spanish and English of the United States hispanos: A critical, annotated, linguistic
bibliography, Center for A p p l i e d Linguistics, A r l i n g t o n , 1975.
Los datos relativos a la p o b l a c i ó n nacional, estatal y de los varios condados derivan de varias publicaciones oficiales que emanan del Censo Oficial
de 1980. Los datos resumidos a q u í provienen de California almanac. 1986-1987
edition, Sacramento, 1985; California county fact book, Sacramento, 1984.
1 9
NRFH,
XXXVI
EL ESPAÑOL E N SANTA BARBARA, C A L I F O R N I A
179
d í s t i c a s referentes a l a p o b l a c i ó n h i s p á n i c a , sea h i s p a n o h a b l a n t e
o a n g l ó f o n a . E l censo a m e r i c a n o se e m p e ñ a en e m p l e a r clasificaciones g e n é r i c a s (Spanish American), y d e c i d i d a m e n t e e r r ó n e a s
(Spanish ongin), que d i f i c u l t a n el proceso de obtener u n a v i s i ó n m e d i a n a m e n t e clara de l a d i s t r i b u c i ó n y t i p o l o g í a de la p o b l a c i ó n hisp á n i c a . S i n e m b a r g o , es i n d u d a b l e que l a p o b l a c i ó n h i s p á n i c a ,
p o r g e n é r i c a que sea l a c l a s i f i c a c i ó n , es de o r i g e n m e x i c a n o , p o r
lo menos en C a l i f o r n i a y en g r a n parte del suroeste. S e g ú n el censo
de 1980, el c o n d a d o de Santa B a r b a r a t e n í a 298 694 h a b i t a n t e s ,
de los cuales 55 356 se clasifican c o m o de o r i g e n e s p a ñ o l (Spanish
origin); esta cifra corresponde al 1 8 . 5 % de l a p o b l a c i ó n t o t a l y n o
difiere n o t a b l e m e n t e del p r o m e d i o estatal. Si b i e n h a y condados
c o n u n porcentaje n o t a b l e m e n t e m á s alto de p o b l a c i ó n h i s p á n i c a
( I m p e r i a l , 5 5 . 8 ; San B e n i t o , 4 5 . 7 ; Fresno, 2 9 . 3 , p a r a c i t a r sólo
a l g u n o s ) , el c o n d a d o de Santa B a r b a r a se s i t ú a m u y cerca del p r o m e d i o estatal, q u e es de u n 1 9 . 2 % (4 544 3 3 1 ) .
U n a p o b l a c i ó n m e x i c a n o - a m e r i c a n a del 2 0 % , a pesar de ser
s i g n i f i c a t i v a , n o parece é t n i c a m e n t e d e t e r m i n a n t e , pero h a y que
r e c o r d a r q u e los censos n o reflejan, en general, los grandes n ú m e r o s de trabajadores i n d o c u m e n t a d o s q u e , c o n o s i n f a m i l i a , se
s u m a n a las filas de los m e x i c a n o s " l e g a l e s " . Es e x t r e m a d a m e n te difícil c a l c u l a r el n ú m e r o de m e x i c a n o s i n d o c u m e n t a d o s residentes en C a l i f o r n i a , d a d o el c o n t i n u o flujo y r e n o v a c i ó n de l a
fuerza l a b o r a l . Pero s e r í a e r r ó n e o t r a t a r a esta p o r c i ó n de l a pob l a c i ó n c o m o m a r g i n a l e i r r e l e v a n t e p a r a efectos de n u e s t r o estud i o . É s t e es el segmento q u e h a estado n u t r i e n d o y sosteniendo
el e s p a ñ o l t a n t o en C a l i f o r n i a c o m o en el suroeste en general y
que difiere d e l grueso de los " h i s p a n o s " s ó l o p o r su c a l i d a d m i g r a t o r i a . N o s e r á s u p e r f l u o r e c o r d a r a q u í que l a n u e v a ley de i n m i g r a c i ó n de los Estados U n i d o s l e g a l i z a r á l a presencia de t o d o
t r a b a j a d o r y f a m i l i a r que p u e d a d o c u m e n t a r su estancia en el p a í s
a p a r t i r de 1 9 8 2 . R e c o n o c i e n d o l a necesidad de ajustar las c i fras anteriores p a r a reflejar l o a n t e d i c h o , n o s e r í a a v e n t u r a d o hab l a r de u n p r o m e d i o estatal del 30 al 4 0 % de m e x i c a n o s en l a pob l a c i ó n t o t a l . Si c o n s i d e r a m o s que l a tasa de c r e c i m i e n t o d e m o 20
2 0
E n patente paradoja, la nueva ley exije prueba de residencia justamente
a aquellos que durante a ñ o s se han visto obligados a esconderse y a b o r r a r
sus huellas documentales para no ser repatriados. Es asimismo interesante observar c ó m o el gobierno estadounidense no está en grado de calcular c u á n t o s
s e r á n los amnistiados. Se habla de dos a cinco millones de personas legalizables; esa cifra, s e g ú n algunos, apunta a posiblemente diez millones de indocumentados, legalizables o no.
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J. G. M O R E N O DE ALBA Y G. PERISSINOTTO
NRFH,
XXXVI
g r á f i c o de este segmento es c i n c o veces s u p e r i o r a l a del g r u p o
d o m i n a n t e , s a l t a r á a la vista que l a actual m i n o r í a notable se conv e r t i r á p r o n t o en m a y o r í a s u m a m e n t e v i s i b l e .
Sobre el e s p a ñ o l de Santa B a r b a r a en p a r t i c u l a r n o existe p u b l i c a d o estudio a l g u n o . E n c u a n t o al c a r á c t e r de c o m u n i d a d l i n g ü í s t i c a que consideramos indispensable p a r a c o n v e r t i r l a en suj e t o de i n v e s t i g a c i ó n d i a l e c t a l , n o cabe d u d a q u e encaja d e n t r o
de p a r á m e t r o s establecidos. A d e m á s de c o n t a r , c o m o acabamos
de s e ñ a l a r , c o n u n a a b u n d a n t e p o b l a c i ó n h i s p a n o h a b l a n t e , é s t a
se c o n c e n t r a en dos secciones f á c i l m e n t e identificables en la c i u d a d ( l a s e c c i ó n este y l a noroeste); la existencia de m u c h o s p r o g r a m a s sociales y educativos destinados a u n a p o b l a c i ó n no ang l o h a b l a n t e o b i l i n g ü e es t a m b i é n i n d i c i o de l a v i g e n c i a y v i t a l i d a d de la c o m u n i d a d . E n el terreno de la o b s e r v a c i ó n directa, hasta
el v i s i t a n t e m á s casual n o t a r í a la presencia de este g r u p o , pues
se oye el e s p a ñ o l en c u a l q u i e r parte de l a c i u d a d y en c u a l q u i e r
c i r c u n s t a n c i a . Si b i e n es o b v i o que el i n g l é s es l a l e n g u a m a y o r i t a r i a y de m á s p r e s t i g i o , el uso del e s p a ñ o l rebasa el á m b i t o hogar e ñ o e i n v a d e las zonas p ú b l i c a s d o n d e coexiste y c o m p i t e con el
i n g l é s . Y t a m b i é n h a y que r e c o r d a r q u e el e m p l e o d e l e s p a ñ o l n o
supone, en u n m i s m o i n d i v i d u o , falta de d o m i n i o del i n g l é s . E l
alto n ú m e r o de b i l i n g ü e s a p u n t a y e v i d e n c i a l a c o n t i n u i d a d de
u n a c o m u n i d a d hispanohablante.
A n u e s t r o entender, m u c h a r a z ó n tiene A n t h o n y G . L o z a n o , c u a n d o precisamente en r e l a c i ó n c o n el estudio de las variedades del e s p a ñ o l estadounidense e x p l i c a l a necesidad de desc r i p c i o n e s q u e c o n t e n g a n las p r i n c i p a l e s c a r a c t e r í s t i c a s o rasgos
del d i a l e c t o , de m a n e r a general y e s q u e m á t i c a , antes de e m p r e n der estudios m i n u c i o s o s sobre u n a p a r t i c u l a r r e a l i z a c i ó n f o n é t i c a
o f o r m a s i n t á c t i c a , pues se corre el riesgo de q u e tales descripciones, sumanente detalladas, i m p i d a n en cierta f o r m a tener u n a clara
idea d e l dialecto en su t o t a l i d a d . E n las p á g i n a s que siguen se pretende precisamente presentar los aspectos p r e d o m i n a n t e s ( f o n é t i cos, gramaticales y l é x i c o s ) del e s p a ñ o l e n Santa B a r b a r a , c o m o
u n p r i m e r y necesario a c e r c a m i e n t o q u e facilite, en su caso, desc r i p c i o n e s futuras m á s m i n u c i o s a s y p a r t i c u l a r e s . L o s datos p r o ceden del a n á l i s i s de conversaciones grabadas m a g n e t o f ó n i c a m e n te. E n ellas i n t e r v i e n e n siempre sujetos que o b i e n n a c i e r o n en
Santa B a r b a r a ( l a m a y o r í a ) o b i e n h a n v i v i d o a h í l a m a y o r parte
2 1
2 1
" M a n t e n i m i e n t o del e s p a ñ o l : enfoque y c r í t i c a " , enSpamsh in the United States seiting. Beyond the Southwest, pp. 252-256.
NRFH,
XXXVI
EL ESPAÑOL E N SANTA BARBARA, C A L I F O R N I A
181
de su v i d a y allí r a d i c a n al m o m e n t o de l a encuesta. L o s padres
de b u e n a p a r t e de los encuestados son m e x i c a n o s de n a c i m i e n t o ,
a u n q u e h a y casos en los que se tiene que i r hasta los abuelos p a r a
e n c o n t r a r a los ancestros mexicanos. T o d o s los sujetos de la muest r a son b i l i n g ü e s . C a s i todos hacen uso del e s p a ñ o l en situaciones
de c o m u n i c a c i ó n f a m i l i a r o entre a m i g o s , a u n q u e n o faltan personas q u e , p o r razones de c a r á c t e r l a b o r a l , hacen uso del e s p a ñ o l
en otras c i r c u n s t a n c i a s . L a c o m u n i c a c i ó n c o n el c ó n y u g e es n o r m a l m e n t e e n e s p a ñ o l , a s í c o m o c o n los padres o abuelos. P o r lo
c o n t r a r i o , n o en todos los casos se usa el e s p a ñ o l p a r a h a b l a r c o n
los hijos; v a r i o s de los sujetos d e c l a r a r o n que el t r a t a m i e n t o c o n
sus hijos era en i n g l é s o, en n o pocos casos, m i x t o : de padres a
hijos en e s p a ñ o l y de hijos a padres en i n g l é s . A este p r o p ó s i t o
c o n v e n d r í a r e c o r d a r q u e el d e b i l i t a m i e n t o del e s p a ñ o l en el seno
de l a f a m i l i a es u n o de los p r i n c i p a l e s a r g u m e n t o s q u e p u e d e n esg r i m i r s e p a r a hacer d e p e n d e r de la i n m i g r a c i ó n i n i n t e r r u m p i d a
la s o b r e v i v e n c i a del e s p a ñ o l e n C a l i f o r n i a . Es de suponerse que
de m a n e r a p a u l a t i n a las nuevas generaciones se e x p r e s a r á n m á s
y m á s en i n g l é s a costa de e s p a ñ o l . Es bastante frecuente que los
nietos de abuelos m e x i c a n o s e hijos de padres n a c i d o s y a en los
Estados U n i d o s e m p l e e n el e s p a ñ o l de m a n e r a a s i s t e m á t i c a y c o n
m u c h o s errores. Si n o d i s m i n u y e el proceso de a b s o r c i ó n y acult u r a c i ó n , en m u y pocos a ñ o s esta p o b l a c i ó n n o t e n d r á n i s i q u i e r a
u n c o n o c i m i e n t o pasivo d e l e s p a ñ o l . Se puede o b s e r v a r y a , p o r
e j e m p l o , q u e en u n a f a m i l i a de v a r i o s hijos son p r e c i s a m e n t e los
m e n o r e s los que menos c o n s e r v a n el uso d e l e s p a ñ o l . Pero t a m poco f a l t a n excepciones que a p u n t a n a l a existencia de u n a acend r a d a t r a d i c i ó n que t r a n s m i t e de padres a hijos l a l e n g u a de los
ancestros. E x i s t e n t a m b i é n numerosas f a m i l i a s en las q u e el esp a ñ o l se m a n t i e n e v i v o a pesar de las presiones d e l i n g l é s en u n a
sociedad q u e t r a d i c i o n a l m e n t e le h a p e d i d o al i n m i g r a d o que se
despoje de su l e n g u a y c u l t u r a y que se a s i m i l e a l resto de l a p o b l a c i ó n . E n estas familias h a y u n a clara c o n c i e n c i a de que el esp a ñ o l n o es u n a d i s y u n t i v a sino u n a o p c i ó n c o m p l e m e n t a r i a que
e n r i q u e c e y m a n t i e n e v i v a u n a i d e n t i d a d é t n i c a , al m i s m o t i e m po q u e n o i n t e r f i e r e c o n l a i n t e g r a c i ó n a l a c u l t u r a m a y o r i t a r i a .
L o s 21 sujetos que p a r t i c i p a r o n en las conversaciones grabadas se a g r u p a n de l a siguiente f o r m a : 11 mujeres y 10 h o m b r e s ;
5 de l a p r i m e r a g e n e r a c i ó n , 9 de l a segunda y 7 de l a tercera.
2 2
2 2
De conformidad con criterios aplicados anteriormente, de cualquier form a arbitrarios, consideramos p r i m e r a g e n e r a c i ó n hasta los 30 a ñ o s ; segunda,
182
J. G. M O R E N O DE ALBA Y G. PERISSINOTTO
NRFH,
XXXVI
OBSERVACIONES FONÉTICAS
Vocalismo
E l sistema v o c á l i c o del e s p a ñ o l en Santa B a r b a r a se m a n t i e n e í n t e g r o y n o parece estar en p e l i g r o de sufrir c a m b i o s radicales; las
v a r i a n t e s que se d a n a c o n t i n u a c i ó n son a t r i b u i b l e s , en algunos
casos, al contacto c o n el i n g l é s y , en o t r o s , se ajustan a rasgos y
tendencias del e s p a ñ o l general y a f e n ó m e n o s d o c u m e n t a d o s en
otros dialectos. Los f e n ó m e n o s v o c á l i c o s peculiares en el e s p a ñ o l
de Santa B a r b a r a son c u a t r o : l a d i p t o n g a c i ó n de hiatos; el cierre
de Id y lo/ ( p a r t i c u l a r m e n t e en p o s i c i ó n final); l a a b e r t u r a de v o cales (en especial de / i / y luí en diversas posiciones); y la v e l a r i z a c i ó n de /a/ ( [ a ] ) . P a r a d a r u n a idea sobre l a frecuencia de cada
u n o de los f e n ó m e n o s en r e l a c i ó n c o n los otros tres, p o d r í a asignarse, en u n a escala que v a y a del 0 al 10, u n 6 a l a d i p t o n g a c i ó n ,
3 t a n t o al cierre c o m o a l a a b e r t u r a y 1 a l a v e l a r i z a c i ó n . E n otras
palabras p o d r í a decirse que esta ú l t i m a es de c a r á c t e r e s p o r á d i c o ,
q u e los f e n ó m e n o s de a b e r t u r a y cierre son poco frecuentes y que
l a d i p t o n g a c i ó n viene a ser el rasgo v o c á l i c o sobresaliente en el
dialecto.
L a d i p t o n g a c i ó n m á s frecuente es l a q u e n o c o n l l e v a c a m b i o
acentual sino sólo u n a s e m i v o c a l i z a c i ó n (o s e m i c o n s o n a n t i z a c i ó n )
de u n a v o c a l , en p a r t i c u l a r de l a Id de ea, ae: atrae > [ a t r á i ] ,
teatro > [ t j á t r o ] , voltearon > [ b o l t j á r o n ] , recreación > [ r e k r j a s j ó n ] ,
empleado > [ e m p l j á u V o ] . Se p r o d u c e t a m b i é n en f o n é t i c a s i n t á c t i ca: me asociaba > [ m j a s o s j á f c / a ] , de una > [ d j ú n a ] , de aquí > [djak í ] , me amarga > [ m j a m á r g a ] . N o f a l t a n casos de t r a s l a c i ó n acent u a l : oído > [ ó i c t o ] , caído > [ k á i c t o ] y de m e t á t e s i s : ciudad >
[swicíá] a s í c o m o de d i p t o n g a c i ó n de vocales y no de hiatos: dijera > [ d i x j é r a ] .
E l cierre v o c á l i c o es frecuente en fin de p a l a b r a : estuve, años,
nueve, unidos > [ e s t ú t J e , á n o s , n w é t j e , u n í c t o s ] ; a u n q u e t a m b i é n
p u e d e aparecer en otras posiciones, p o s i b l e m e n t e p o r m e t a f o n í a :
2 3
de 31 a 50 y tercera, de 51 en adelante. Cf. G I O R G I O PERISSINOTTO, " H a c i a
una fonética del e s p a ñ o l hablado en San A n t o n i o , T e x a s " , ALM, 14 (1976),
pp. 56-57.
Algunas monoptongaciones pueden q u i z á explicarse mejor como arcaísmos, ruralismos o, si se quiere, como fosilizaciones l é x i c o - g r a m a t i c a l e s : quieren > [ k é r e n ] .
2 3
NRFH,
XXXVI
EL ESPAÑOL EN SANTA BARBARA, C A L I F O R N I A
183
tenia, llovía > [ t e n í a , y o t í í a ] . E n otras ocasiones el cierre de vocales puede verse c o m o asunto de m o r f o l o g í a v e r b a l arcaizante
o r u r a l : seguí, serví, decía, tenía, vestía > [sigí, sirtJÍ, d i s í a , t e n í a ,
bistía].
L a a b e r t u r a v o c á l i c a se d o c u m e n t a p r i n c i p a l m e n t e en posic i ó n p r e t ó n i c a o t ó n i c a : latinas, pudiera, principio, subí, puro, agricultura, veces, ocupación > [ l a t j n a s , p u c t j é r a , p r j n s i p j o , sufeí, p y r o ,
a g r i k u l t ú r a , beses, o k u p a s j ó n ] . A s i m i s m o n o pocos casos de abert u r a p u e d e n ser explicados t a m b i é n desde u n a perspectiva de m o r f o l o g í a v e r b a l : salimos, vivimos > [ s a l é m o s , b i t j é m o s ] .
E s p o r á d i c a m e n t e , pero con m a y o r frecuencia que l a que se
r e g i s t r a en el h a b l a m e d i a de M é x i c o , p o r e j e m p l o , aparece en
S a n t a B a r b a r a el f e n ó m e n o del a t r a s a m i e n t o o v e l a r i z a c i ó n de /a/
( [ a ] ) , p r e d o m i n a n t e m e n t e ante -/, consonante que suele t a m b i é n ,
en tales casos y q u i z á p o r i n t e r f e r e n c i a c o n l a p r o n u n c i a c i ó n i n glesa, articularse p a l a t a l i z a d a o atrasada en r e l a c i ó n con su h a b i t u a l p u n t o de a r t i c u l a c i ó n (alveolar) e s p a ñ o l : animales, capital, normal, caldo > [ a n i m á l h - e s , k a p i t á l n , n o r m á l h - , k á l i - d o ] ; t a m b i é n
e n : clases, mandaron, dejaron > [ k l á s e s , m a n d a r o n , d e x á r o n ] .
2 4
Consonantismo
Se p r o c e d e r á a q u í t a m b i é n presentando, en o r d e n decreciente, los
f e n ó m e n o s que se j u z g a n m á s representativos. S i n e m b a r g o creemos que puede encontrarse u n a c a r a c t e r í s t i c a general que c o m p r e n d e p r á c t i c a m e n t e t o d o el c o n s o n a n t i s m o p e c u l i a r del e s p a ñ o l
de S a n t a B a r b a r a . N o s referimos a l a d e b i l i t a c i ó n o r e l a j a m i e n t o ,
que se m a n i f i e s t a de diversas m a n e r a s en cada f o n e m a , c o m o pod r á apreciarse en los r e s ú m e n e s que s i g u e n .
Las vibrantes. T a n t o l a v i b r a n t e m ú l t i p l e c u a n t o l a s i m p l e (explosiva e i m p l o s i v a , sobre t o d o esta ú l t i m a ) m a n i f i e s t a n u n alto grado de r e l a j a c i ó n en su a r t i c u l a c i ó n . Parece ser que es l a v i b r a n t e
s i m p l e en p o s i c i ó n i m p l o s i v a l a que r e s u l t a m á s e v i d e n t e m e n t e
d e b i l i t a d a . L a -r se presenta c o n c u a t r o a l ó f o n o s p r e d o m i n a n t e s :
1) f r i c a t i v a c o n c i e r t o grado de r e t r o f l e x i ó n [ r ] , que se registra
2 4
C o n la que t á c i t a m e n t e estamos comparando las realizaciones fonéticas de Santa Barbara (cf. G I O R G I O PERISSINOTTO, Fonología del español hablado
en la ciudad de México. Ensayo de un método sociolingüístico, E l Colegio de M é x i c o ,
M é x i c o , 1975).
184
J. G. M O R E N O DE ALBA Y G. PERISSINOTTO
NRFH,
XXXVI
a p r o x i m a d a m e n t e en u n 31 % de los casos; 2) l a s i m p l e m e n t e f r i c a t i v a ( n o v i b r a n t e ) [r], q u e se d a en u n 2 8 % ; 3) la v a r i a n t e asib i l a d a [ r ] , c o n u n a frecuencia del 23 % ; 4) l a v i b r a n t e s i m p l e [ r ] ,
q u e resulta el a l ó f o n o menos frecuente, c o n sólo u n 1 8 % de apar i c i o n e s . A l g u n o s ejemplos de [ r ] , [*] y [ r ] i m p l o s i v a s : ayudarlos,
trabajar, partes, prepararse; sostener", tarde, terminé, porque; mayor, persona, pelear > [ a y u d a r l o s , t r a t ó a h á r , p á r t e s p r e p a r á r s e ; s o s t e n é f
táfde, t e r m i n é , pórice; m a y x ó r / p e f i ó n a , p e l i á R Q u i z á u n a n á lisis m u c h o m á s m i n u c i o s o p e r m i t i r í a e n c o n t r a r c o n m a y o r p r e c i s i ó n los entornos f o n é t i c o s q u e favorecen cada a l ó f o n o ; a s í p o r
e j e m p l o puede decirse que el r e t r o f l e j o se d a c o n m a y o r frecuencia ante / t / y que el asibilado es n o r m a l ante pausa y en contacto
c o n Isl. Las mujeres a s i b i l a n , s e g ú n nuestros materiales, sólo u n
p o c o m á s eme los h o m b r e s a d i f e r e n c i a de otros dialectos del esp a ñ o l en que l a diferencia es m u c h o m á s a c u s a d a .
25
L a v i b r a n t e m ú l t i p l e Irl d a t a m b i é n muestras de falta de tens i ó n a r t i c u l a t o r i a pero en m e n o r g r a d o que l a -r i m p l o s i v a . C o n v e n d r í a d i s t i n g u i r cinco a l ó f o n o s de m a y o r i n c i d e n c i a : 1) l a v i b r a n t e m ú l t i p l e [ r ] que se escucha en u n 3 6 % de los casos; 2) l a
v a r i a n t e fricativa l a r g a n o v i b r a n t e [¥], que tiene u n a frecuencia
del o r d e n d e l 2 1 % ; 3) l a a s i b i l a d a l a r g a [f], que se registra e n
u n 2 4 % de los casos; 4) el a l ó f o n o v i b r a n t e s i m p l e [ r ] , que se oye
e n u n 11 % de las apariciones de Irl; 5) l a v a r i a n t e retrofleja larga [ r ] , que d o c u m e n t a m o s en s ó l o u n 8 % . Si se s u m a n las frecuencias de los ú l t i m o s c u a t r o a l ó f o n o s [?, T, r , r ] , que en a l g u n a f o r m a c o n s t i t u y e n d e b i l i t a m i e n t o a r t i c u l a t o r i o de Ivl, se ob¬
s e r v a r á que l a Irl del e s p a ñ o l e s t á n d a r aparece en franca desv e n t a j a (36/64) frente a las variantes que s u p o n e n m e n o r t e n s i ó n .
E j e m p l o s de \¥ f r f l - arriba puerra recibí roto rebararlo la raza no receso mena
muy rábido* desarrollaron' me'retiré > [Wba
g ¿ a , fesití, ÍÓto, í e p a r á r i o f l a l á s a , noregréso, g é r a , muirápao!
desarojáron, mejetiré].
F i n a l m e n t e , algunas consideraciones sobre l a v i b r a n t e s i m p l e
i n t e r v o c á l i c a -r-. S i n d u d a l a r e a l i z a c i ó n m á s n o r m a l r e s u l t ó p r e cisamente l a que c o n s é r v a l a v i b r a c i ó n [ r ] , c o n u n 6 2 % . S i n e m b a r g o n o son de poco i n t e r é s los a l ó f o n o s relajados c o m o [ f j , f r i c a t i v o , c o n u n p r o m e d i o de uso d e l 1 6 % ; y t a n t o el retroflejo [ r ]
2 5
C f . , por ejemplo, JOSÉ G . M O R E N O DE A L B A , "Frecuencias de asibila-
c i ó n de Irl y / r r / en M é x i c o " , NRFH,
2 1 ( 1 9 7 2 ) , 3 6 3 - 3 7 0 ; y G I O R G I O PERISSI-
N O T T O , " D i s t r i b u c i ó n d e m o g r á f i c a de la asibilación de vibrantes en el habla
de l a ciudad de M é x i c o " , ibid., 7 1 - 7 9 .
NRFH,
XXXVI
EL ESPAÑOL EN SANTA BARBARA, C A L I F O R N I A
185
c u a n t o u n o q u e p o d r í a d e n o m i n a r s e m u y relajado [ r ] , c o n frecuencias, cada u n o , d e l 1 1 % : por eso, mira, Arizona, pero, derecho,
lugares [poseso, m i r a , a f i s ó n a , p é r o , d e ^ é s o , l u g a r e s ] .
O t r o s f e n ó m e n o s relacionados" c o n las v i b r a n t e s son sólo de
c a r á c t e r e s p o r á d i c o en el dialecto de Santa B a r b a r a , c o m o l a asib i l a c i ó n en los grupos tr, pr [Ú, p f ] o l a r e t r o f l e x i ó n en esos m i s m o s grupos d e b i d o p o s i b l e m e n t e a la i n f l u e n c i a de l a f o n é t i c a i n glesa: tres, trabajo, producción, precio [ t r é s , t r a f c á x o , p r o t f u g s j ó n ] .
2 6
El fonema lyl. L a s articulaciones m á s frecuentes del f o n e m a / y / en
el e s p a ñ o l de Santa B a r b a r a v i e n e n a ser u n a p r u e b a m á s de l a
t e n d e n c i a al c o n s o n a n t i s m o d é b i l . Es fácil a d v e r t i r , ante t o d o , u n
m a r c a d o p o l i m o r f i s m o ( y a s e ñ a l a d o p a r a el caso de las v i b r a n t e s
y q u e , en d e f i n i t i v a , parece p r o p i o de casi todos los fonemas y
todos los i d i o l e c t o s ) . A l menos es posible d i s t i n g u i r c u a t r o alófonos de l a p a l a t a l c e n t r a l sonora: 1) [ y ] , conservada m á s o menos
tensa; 2) [ y x ] , a l ó f o n o q u e d e n o t a y a u n p e r c e p t i b l e a f l o j a m i e n to de la a r t i c u l a c i ó n , a u n q u e n o se pierde a ú n el c a r á c t e r conson á n t i c o del fonema; 3) 0] a r t i c u l a c i ó n de lyl c o m o semiconsonante,
f o r m a n d o d i p t o n g o c o n l a vocal c o n t i g u a ; 4) el cero f o n é t i c o [0]
o falta t o t a l de a r t i c u l a c i ó n . D e c o n f o r m i d a d c o n los materiales
que analizamos, las frecuencias p u e d e n expresarse p o r los siguientes porcentajes:
[y]
34%
[yx]
20%
[j]
25%
[0]
21%
O b s é r v e s e n u e v a m e n t e que l a s u m a de los a l ó f o n o s d e b i l i t a dos ( 6 6 % ) es casi el d o b l e que los registros q u e o b t u v o l a a r t i c u l a c i ó n p l e n a m e n t e c o n s o n á n t i c a ( 3 4 % ) . R e s u l t a evidente que h a y
ciertos e n t o r n o s que favorecen l a d e b i l i t a c i ó n de lyl: se ve, p o r
e j e m p l o , que c o n frecuencia é s t a se p i e r d e t o t a l m e n t e e n contacto
con / i / a n t e r i o r t ó n i c a : chiquilla, milla, cepillar, sillas, tortilla >
[ s i k í a , m í a , s e p i á r , s í a s , t o r t í a s ] , articulaciones q u e hacen pensar en l a v a r i e d a d n o r t e ñ a del e s p a ñ o l de M é x i c o ; a u n q u e h a y
2 6
E n el estudio de P H I L L I P S ( " T h e segmental p h o n o l o g y . . . " ) , en lo que
corresponde a vibrantes se s e ñ a l a : 1) que la Irl tiene, en el e s p a ñ o l de Los A n geles, dos pronunciaciones básicas: la vibración múltiple (sonora, ápico-alveolar)
y otra [ j ] , " w h i c h is voiced, non apical alveolar groove fricative, w i t h a small
amount o f retroflection o f the t o n g u e " (p. 78); 2) la existencia de una [ r ] , en
pocos casos, que equivale a la inglesa (p. 81); 3) entre los diversos alófonos
de la -r implosiva ante pausa, sobresale el vibrante simple [ r ] (p. 81).
186
J. G. M O R E N O DE ALBA Y G.
PERISSINOTTO
NRFH,
XXXVI
otros vocablos que en m u c h o s sujetos p a r e c e n y a fosilizados con
p é r d i d a de / y / , e n especial los p r o n o m b r e s ellos, ellas, que en m u chas ocasiones se a r t i c u l a n [ é o s , é a s ] . A l g u n o s ejemplos m á s de
d e b i l i t a c i o n e s de / y / : calle, mayo, caballos, calle, se llama, allá, mejillas, maravillas, millares, mayor, se oye > [ k á e , m á j o , k a M j o s , k á j e ,
sejáma, ay± á, m e x í a s , maratnas, m i á r e s , m a y x ó r , s e ó y - L ] .
Se r e g i s t r a n c o n t r a c o r r i e n t e , unos notables casos de e p é n t e s i s de
[ y ] : la universidad > [ l a y u n i t j e r s i c t á c t ] , correo > [ k o r é y o ] , atraer >
[atrayér].
2 7
E
El fonema Ixl. Son tres los a l ó f o n o s de / x / que f á c i l m e n t e p u e d e n
p e r c i b i r s e e n el e s p a ñ o l de Santa B a r b a r a : 1) l a a r t i c u l a c i ó n cons o n á n t i c a velar fricativa sorda ( a u n q u e menos tensa que, por ejemp l o , la / x / m a d r i l e ñ a ) , a la que corresponde a p r o x i m a d a m e n t e u n
3 7 % de las apariciones; 2) u n a p r o n u n c i a c i ó n i n t e r m e d i a , entre
la [ x ] y l a [ h ] , q u e t r a n s c r i b i m o s c o m o [ x ] , e n l a cual y a h a y
u n g r a d o considerable de r e l a j a c i ó n , p e r o t o d a v í a existe a l g u n a
f r i c a c i ó n velar; e n nuestros i n f o r m a n t e s se d o c u m e n t ó u n 2 4 %
de los casos de / x / con esta a r t i c u l a c i ó n ; 3 ) u n a a s p i r a c i ó n l a r í n gea [ h ] , que v i e n e a ser el grado m á x i m o de r e l a j a c i ó n de l a consonante, y que fue escuchada e n u n 3 9 % de los casos. Es i m p o r t a n t e destacar q u e l a a s p i r a c i ó n es e n S a n t a B a r b a r a el a l ó f o n o
m á s frecuente de / x / ; si se le a ñ a d e n las a r t i c u l a c i o n e s de relajac i ó n m e d i a [ x ] , es claro q u e estamos ante u n evidente f e n ó m e n o de consonantismo d e b i l i t a d o . Los siguientes son ejemplos
c a r a c t e r í s t i c o s de articulaciones relajadas: México, trabajo,
jardín,
gente, emergencia, lujo, ejemplo, manejando, se juntó > [ m é h i k o , tra-bá28
2 7
V a n o s autores se han referido al f e n ó m e n o de la d e b i l i t a c i ó n articulat o r i a de / y / , tanto en ciertas hablas mexicanas cuanto en algunos dialectos del
e s p a ñ o l estadounidense. E n t r e otros, cf. J U A N M . L O P E B L A N C H , "Sobre el re-
h i l a m i e n t o de U/y en M é x i c o " , en Estudios sobre el español de México, U N A M ,
M é x i c o , 1972, p p . 109-123; PERISSINOTTO, " H a c i a u n a fonética del españ o l . . . " , pp. 66 y ss. Por su parte Phillips, en r e l a c i ó n con el e s p a ñ o l de Los
Angeles, entre otros alófonos distingue [ y ] , [ y ] , ¡j] (pocas veces), [0] (en contacto con i, a veces). N o deja de llamar la a t e n c i ó n l a presencia de u n alófono
africado [y], que parece i r en contra de la tendencia, ya explicada, al aflojamiento de la a r t i c u l a c i ó n . E n nuestros materiales, sin embargo, t a m b i é n se
d o c u m e n t ó (en u n informante y de manera e s p o r á d i c a ) el alófono africado [y] :
la llave, proyecto > [layál5e, p r o y é g t o ] .
2 8
Nuestros datos coinciden, en buena medida, con los de PHILLIPS para
Los Angeles, q u i e n asigna una frecuencia de 75% al alófono aspirado y 25%
a la a r t i c u l a c i ó n c o n s o n à n t i c a , sin distinguir r e l a j a c i ó n i n t e r m e d i a ( " T h e segmentai p h o n o l o g y . . . " , p . 78).
NRFH,
XXXVI
ho, harctín,
hénte,
EL ESPAÑOL E N SANTA BARBARA, C A L I F O R N I A
187
e m e r h é n s j a , l ú x o , e x é m p l o , m a n e x á n d o , se-
Wtó],
El grupo de consonantes Ib, d, gl. P o r l o general, el c o m p o r t a m i e n t o
de estos fonemas en Santa B a r b a r a responde a l o que caracteriza
a l a m a y o r í a de los dialectos h i s p á n i c o s respecto a su a r t i c u l a c i ó n
f r i c a t i v a en t o d a p o s i c i ó n , excepto tras pausa o nasal ( y a veces
tras otras consonantes c o m o Irl o III), en c u y o caso son
o c l u s i v a s . L o que este g r u p o de consonantes presenta c o m o pec u l i a r es, p o r u n a p a r t e , de n u e v a c u e n t a , la r e l a j a c i ó n c o n que
se p r o n u n c i a n , de m a n e r a p r e d o m i n a n t e c u a n d o aparecen en pos i c i ó n i n t e r v o c á l i c a y , p o r o t r a , l a algo m á s que e s p o r á d i c a a r t i c u l a c i ó n l a b i o d e n t a l de Ibl > [ v ] e n diversas posiciones. P o r l o
q u e corresponde al p r i m e r o de los f e n ó m e n o s , debe s e ñ a l a r s e q u e
e n este dialecto, c o m o en otros d o n d e t a m b i é n se p r o d u c e , l a rel a j a c i ó n , c u a n t i t a t i v a y c u a l i t a t i v a m e n t e , n o es l a m i s m a p a r a los
tres fonemas. Es l a Idl l a que se relaja m á s notable y frecuentem e n t e ; le sigue la Ibl y , c o m o consonante del g r u p o m á s conserv a d a , l a Igl. P a r a las tres p u e d e n d i s t i n g u i r s e tres a l ó f o n o s o realizaciones: l a a r t i c u l a c i ó n plena [fe, Ú, g ] , n o r m a l m e n t e fricativas,
la p r o n u n c i a c i ó n d e b i l i t a d a [ , «L g ] y su d e s a p a r i c i ó n o cero
f o n é t i c o [ 0 ] . E l r e s u m e n de frecuencias puede expresarse a s í :
29
f e
Conservación
Relajación
Pérdida
-d-
-b-
49%
40%
11%
60%
40%
—
-g64%
32%
4%
L a p é r d i d a t o t a l de Idl, c o m o en otros dialectos, se d a p a r t i c u l a r m e n t e en l a t e r m i n a c i ó n -ado y v a a c o m p a ñ a d a p o r u n a n o t a b l e
c e r r a z ó n de l a vocal final: olvidado, empleado, encontrado > [ o M c t á o ,
e m p l j á o , e ^ k o n t r á o ] ; se e n c u e n t r a t a m b i é n el f e n ó m e n o en otros
contextos f ó n i c o s y e n casos de f o n é t i c a s i n t á c t i c a : se dice, la dejó,
donde, todavía, perdido, morido ( p o r m u e r t o ) > [seise, i á e x ó , o n d e ,
t p a t t a , p e r d i ó , m o r í o ] . L o s e s p o r á d i c o s casos de p é r d i d a de Igl
o c o r r e s p o n d e n a u n d e t e r m i n a d o e n t o r n o : agua, lagos, luego >
[ á w a , l á o s , l w é o ] . E j e m p l o s de las d e m á s relajaciones: nacidos, todos, lado, le dije, propiedades, trabajé, hablaba, agarraba, sabe, sabíamos,
2 9
A u n q u e a l g ú n informante articuló de manera evidentemente e s p o r á d i c a
la -b- i n t e r v o c á l i c a como oclusiva [ b ] : he vivido > [ é b i b i d o ] .
188
J. G. M O R E N O DE ALBA Y G. PERISSINOTTO
NRFH,
XXXVI
pagan, lugares, pagara > [ n a s í d o s , t ó ^ o s , l á ^ o , ledíxe, p r o p j e d a ctes, t r a B a x é , a b l á B , a g a r á ^ a , s á B , sacamos, p á g a n , l u g á r e s ,
pagára] .
C o n referencia t o d a v í a a f e n ó m e n o s de r e l a j a c i ó n en este g r u p o , es necesario dejar consignado que l a Idl en p o s i c i ó n final de
p a l a b r a tiende a perderse t o t a l m e n t e o a a r t i c u l a r s e c o n casi n u l a
t e n s i ó n . E l a n á l i s i s de nuestras cintas nos s e ñ a l a q u e e n u n 6 5 %
de ocasiones l a -do se p i e r d e o se d e b i l i t a m u y n o t a b l e m e n t e ; s ó l o e n u n 35 p o r c i e n t o de casos se conserva, n o m u y tensa. E j e m plos: Navidad, usted, propiedad, responsabilidad, realidad, comunidad >
[natJictá, u s t é , propjectá, responsat>ilictá, realictá, k o m u n i c t á ] .
a
e
3 0
La articulación labiodental [v] de Ibl. Si b i e n l a a r t i c u l a c i ó n labioden¬
t a l de l a Ibl se h a v e n i d o d o c u m e n t a n d o desde hace m u c h o , t a l
a l ó f o n o se h a e x p l i c a d o casi siempre c o m o resultado d e l a f á n , p o r
p a r t e de maestros, de d i s t i n g u i r f o n é t i c a m e n t e entre las g r a f í a s
b y v. A esta c o n s i d e r a c i ó n h a y que a ñ a d i r l a d i m e n s i ó n socioling ü í s t i c a q u e i n d i c a u n m a r c a d o a u m e n t o del porcentaje de r e a l i zaciones labiodentales s e g ú n a u m e n t a el n i v e l s o c i o e c o n ó m i c o del
h a b l a n t e . L a l a b i o d e n t a l es p e r c i b i d a , a d e m á s , c o m o rasgo de
p r e s t i g i o que se r e l a c i o n a c o n l a p r o n u n c i a c i ó n c u l t a . Parece fuer a de d u d a q u e l a d o c u m e n t a c i ó n , m u c h o m á s q u e e s p o r á d i c a de
este rasgo en el dialecto q u e estudiamos, a p u n t a al b i l i n g ü i s m o
de los i n f o r m a n t e s c o m o d e t e r m i n a n t e de esta p r o n u n c i a c i ó n .
N u e s t r o s datos r e v e l a n que l a a r t i c u l a c i ó n l a b i o d e n t a l e s t á v i n c u l a d a n o sólo a l a g r a f í a , sino a l a presencia de u n a [ v ] en i n g l é s ,
l e n g u a que d i s t i n g u e f o n o l ó g i c a m e n t e entre l a Ibl y l a NI (bilelvile; saberIsaver f o r m a n pares m í n i m o s en i n g l é s ) . Si p o r u n lado nuestros materiales d o c u m e n t a n u n n ú m e r o elevado de [ v ] p a r a v g r á fica en e s p a ñ o l o en cognados ingleses {valor, grave, invite), los casos de " u l t r a c o r r e c c i ó n " ( a r t i c u l a r u n a l a b i o d e n t a l d o n d e l a g r a f í a
s u g e r i r í a l a b i l a b i a l ) son bastante raros: volver > [ v o l v é r ] , p e r o
n o bicicleta > [ * v i s i k l é t a ] . E n t r e los a b u n d a n t e s ejemplos de [ v ]
a p u n t a m o s : vino, si voy, viajes, ha vivido, valiente, los vicios, qué vida > [ v i n o , s i v ó i , v j á x e s , a v i v í c t o , v a l j é n t e , l o z v í s j o s , k é v í c t a ] .
E n t é r m i n o s de l a d i s t r i b u c i ó n a l o f ó n i c a , h a y que s e ñ a l a r que l a
l a b i o d e n t a l i z a c i ó n de l a v g r á f i c a , si l l e g a r a a generalizarse, c o n d u c i r í a a u n a n u e v a a l i n e a c i ó n del a l ó f o n o o c l u s i v o [ b ] frente a
31
3 0
P H I L L I P S , para el e s p a ñ o l de Los A n é e l e s , anota sólo una e s p o r á d i c a
p é r d i d a o debilitamiento de -d- y -g- intervocálicas (ibid., p . 76).
C f . , por ejemplo, PETER B O Y D - B O W M A N , El habla de Guanajuato,
U N A M , M é x i c o , 1960, p p . 54-55.
3 1
NRFH,
EL ESPAÑOL EN SANTA BARBARA, C A L I F O R N I A
XXXVI
los fricativos [ t j ] y [ v ] ; en el sistema resultante l a [ v ] fricativa o c u r r i r í a en p o s i c i ó n i n i c i a l absoluta y tras l a t e r a l y l í q u i d a , contextos que el sistema a c t u a l asigna al a l ó f o n o o c l u s i v o . A p r o p ó s i t o
del a f á n d i s t i n g u i d o r de algunos pedagogos, hay que recordar a q u í
que los i n f o r m a n t e s de n u e s t r a m u e s t r a son, en l a m a y o r í a , personas b i l i n g ü e s de escolaridad p r i n c i p a l m e n t e n o r t e a m e r i c a n a , de
m a n e r a que l a d i s t i n c i ó n entre b y v se ve d o b l e m e n t e r e f o r z a d a .
L a d i s t i n c i ó n entre Ihl y NI, necesaria en i n g l é s , es t r a n s f e r i d a
t a m b i é n al e s p a ñ o l .
3 2
Otros hechos fonéticos esporádicos. A u n q u e n o c o n l a r e g u l a r i d a d de
los d e m á s f e n ó m e n o s , p u e d e n consignarse, en l o c o n c e r n i e n t e a
la a r t i c u l a c i ó n de las consonantes, ciertos rasgos que se escuchar o n en algunos sujetos: 1) en tres de los i n f o r m a n t e s p u d i m o s doc u m e n t a r l a d e s p a l a t a l i z a c i ó n del f o n e m a Iñl, q u e resulta en u n a
[n] alveolar seguida p o r u n e l e m e n t o p a l a t a l s e m i c o n s o n á n t i c o :
niña, niños, compañía > [ n í n j a , n í n j o s , c o m p a ñ í a ] , esta ú l t i m a y a
l e x i c a l i z a d a en el h a b l a de m u c h o s hablantes, p o s i b l e m e n t e p o r
a n a l o g í a c o n el i n g l é s company; 2) m á s frecuente (en seis sujetos),
a u n q u e sin ser s i s t e m á t i c a , fue l a a s p i r a c i ó n de /s/ t a n t o i m p l o s i v a c u a n t o e x p l o s i v a , y en especial en nosotros [ n o h ó t r o s ] ; otros
casos: digamos en..., otras actividades, las casas > [ d i g á m o h e n , ótrah a g r i M ^ á c t e s , lahkásas]; 3) en dos conversaciones, los hablantes
a r t i c u l a r o n c o m o v e l a r f r i c a t i v a l a / - seguida de [w]:fui,
se fue >
[ x w í , s e x w é ] ; 4) algunas / retroflejas, c u y a a r t i c u l a c i ó n se debe
sin d u d a a l a i n t e r f e r e n c i a c o n l a a r t i c u l a c i ó n inglesa de l a l\l en
p o s i c i ó n final de s í l a b a : español, general > [ e s p a ñ o l , x e n e r á l ] ; 5)
en algunas ocasiones se e s c u c h ó u n a ch c o n elemento fricativo pred o m i n a n t e : mucho, ocho, los chícanos > [mú'so, ó'so, l o s ' s i k á n o s ] ,
35
o t o t a l m e n t e f r i c a t i v a : mucho, hecho, leche > [mulo,
é s o , lése] ;
3 3
3 4
3 2
Q u e el b i l i n g ü i s m o e s p a ñ o l - i n g l é s es u n factor que incide en la presencia y d i s t r i b u c i ó n de los alófonos de Ihl se ha apuntado para otras zonas. Para
San A n t o n i o , Texas, cf. PERISSINOTTO, " H a c i a una f o n é t i c a .
pp. 62-63.
E n u n estudio reciente, P H I L L I P S ( " I n f l u e n c e o f English Ihl...")
reporta u n
importante porcentaje de [v] en Los Angeles en diferentes posiciones y tipos
de hablantes, sobre todo cuando sigue a una consonante, m á s en hombres que
en mujeres y m á s frecuente en j ó v e n e s y adultos que en ancianos.
P H I L L I P S , ( " T h e segmental phonologhy. . . " , p. 77) hace a l u s i ó n precisamente a la a r t i c u l a c i ó n [ n o h ó t r o s ] entre las aspiraciones o elisiones registradas en el e s p a ñ o l de Los Angeles.
Articulaciones t a m b i é n registradas por PHILLIPS en Los Angeles (loe. cit.).
A u n q u e t a m b i é n se dio a l g ú n caso de ch en que predominaba el elemento oclusivo: noche, derechito > [nóse, d e r e s í t o j . L a p é r d i d a del elemento
3 3
3 4
3 5
190
J. G. M O R E N O DE ALBA Y G. PERISSINOTTO
NRFH,
XXXVI
6) s ó l o en u n sujeto se p r o d u j o , de m a n e r a e s p o r á d i c a , l a s o n o r i z a c i ó n de -s-: clase, cinco semanas >
3 6
[ k l á z e , s í n k o z e m á n a s ] ; 7) en
v a r i o s i n f o r m a n t e s , al p r o n u n c i a r los vocablos papá y mamá,
l a e l i s i ó n de l a c o n s o n a n t e i n i c i a l : [ a p á ,
amá]
3 7
se d i o
.
OBSERVACIONES GRAMATICALES
S i , en t é r m i n o s generales, l a p r o n u n c i a c i ó n del e s p a ñ o l en S a n t a
B a r b a r a p u e d e caracterizarse c o m o de c o n s o n a n t i s m o en c i e r t o
grado debilitado
3 8
y en ello n o parece p r o d u c i r s e sino u n a
conti-
n u i d a d del f e n ó m e n o e v o l u t i v o n o r m a l de l a l e n g u a e s p a ñ o l a en
39
p a r t i c u l a r y de las lenguas r o m á n i c a s en g e n e r a l , p o r lo que toca
a los rasgos m o r f o s i n t á c t i c o s , q u i z á su p r i n c i p a l p e c u l i a r i d a d
sea
el a r c a í s m o y r u r a l i s m o p o r u n a p a r t e y , p o r o t r a , ciertas v a c i l a ciones (en g é n e r o , f o r m a s verbales, e t c é t e r a ) que t a l vez se d e b a n
a l o que p o d r í a d e n o m i n a r s e ausencia, en l a l o c a l i d a d , de u n a
nor-
oclusivo está documentada como e s p o r á d i c a en P H I L L I P S , " T h e segmental
phonologhy. . . " , p p . 76-77).
E n ibid., p . 77 t a m b i é n se registra este f e n ó m e n o .
Cf. ibid., p p . 89-90. A nuestro entender v a pesar de los casos de posible interferencia del sistema inglés, no se puede hablar, stncto sensu, de influencia fonológica. T S U Z A K I , op. cit., pp. 46 ss., al clasificar la " i n f l u e n c i a fonológ i c a " del inglés en el e s p a ñ o l mexicano de D e t r o i t , utiliza sólo ejemplos de
vocablos ingleses, insertos en el léxico de este dialecto. A s í habla de nuevos
fonemas: lyl en lyélolyellow,
lll en / b j u r i s ó p / beauty shop. . . ; de nuevas distribuciones: -p en / p ó s a p / porrchop. . .; -t en /klóset/ closet, -k en / b i s t é k / beef¬
steak. . .; de nuevos grupos c o n s o n á n t i c o s : -ks en / b ó k s / box, sk- en / b ó i s k á u t /
boy scout, -ts en / b ó i s k á u t s / boy scouts, e t c é t e r a . Esta manera de enfocar "el problema l l e v a r í a a incluir, en el e s p a ñ o l de la ciudad de M é x i c o , por ejemplo,
los fonemas lll y Isl del n á h u a t l por el hecho de que esos fonemas se dan en
algunos vocablos que de esa lengua tiene el vocabulario de hoy (mixiote, quetzal, por ejemplo). Creemos que para hablar de verdadera influencia sería necesario comprobar la existencia de nuevos fonemas, distribuciones, grupos,
e t c é t e r a , en vocablos e s p a ñ o l e s v no en p r é s t a m o s ingleses. O u i z á una postura
intermedia sea la de reconocer la existencia de estos sonidos ajenos a la estruct u r a fonológica del e s p a ñ o l e insertarlos en ésta como fonemas de rendimiento
funcional m í n i m o .
3 6
3 7
3 8
A u n q u e conviene s e ñ a l a r que e s t á n ausentes, casi totalmente, rasgos
que p o d r í a n ser típicos de hablas de consonantes relajadas, como la a s p i r a c i ó n
o p é r d i d a de -s, la confusión de l í q u i d a s , la v e l a r i z a c i ó n de -n, e t c é t e r a .
V é a s e , para el desarrollo de esta idea, la ponencia de Á N G E L ROSENBLAT, "Contactos interlingüísticos en el mundo h i s p á n i c o : el español y las lenguas i n d í g e n a s de A m é r i c a " , en CH(2), pp. 109-154.
3 9
NRFH,
XXXVI
191
EL ESPAÑOL E N SANTA BARBARA, C A L I F O R N I A
m a l i n g ü í s t i c a e s p a ñ o l a c u l t a . C o n ello q u e r e m o s decir que e n l a
g r a m á t i c a , m e j o r que en l a f o n é t i c a , se puede observar el c a r á c ter p r e d o m i n a n t e m e n t e p o p u l a r y r u r a l t a n t o de las bases h i s t ó r i cas d e l dialecto ( p r i m e r a s d é c a d a s de este siglo, con i n m i g r a n t e s
casi todos campesinos) c u a n t o de l a c o n t i n u a , hasta h o y , c o r r i e n te m i g r a t o r i a que, s o c i o c u l t u r a l m e n t e , tiene las m i s m a s caracter í s t i c a s del elemento b á s i c o . P o d r í a pensarse que los r e c i é n llegados, los mexicanos que a d i a r i o se i n c o r p o r a n en las diversas com u n i d a d e s hispanohablantes de C a l i f o r n i a d e b e r í a n i n f l u i r en
c i e r t a e s t a n d a r i z a c i ó n d e l d i a l e c t o , e n a l g u n a i g u a l a c i ó n con d i a lectos p r e d o m i n a n t e s en M é x i c o (el de l a c a p i t a l , p o r e j e m p l o ) ;
sin e m b a r g o , parece m á s b i e n que son los nuevos i n m i g r a n t e s ,
q u e e n su m a y o r í a l l e v a n a d e m á s el p r o p i o dialecto r u r a l , los que
se i n c o r p o r a n al t i p o de h a b l a q u e e n c u e n t r a n al llegar, l o c u a l ,
p o r o t r a parte, es absolutamente n o r m a l si se acepta, c o m o se post u l a p a r a Santa B a r b a r a , l a existencia de u n v e r d a d e r o dialecto
establecido y no sólo el c o n g l o m e r a d o de u n d e t e r m i n a d o n ú m e ro de hablantes b i l i n g ü e s .
C o n referencia a c a t e g o r í a s n o m i n a l e s , d i s t i n g u i m o s p r i m e r a m e n t e algunas vacilaciones en c u a n t o al g é n e r o . Se p r o d u c e n
sobre t o d o en sustantivos e n -a y en -e. C o m o se h a observado
p a r a otros dialectos en los Estados U n i d o s , varios sustantivos masc u l i n o s en -a (la m a y o r í a de o r i g e n griego) se v u e l v e n femeninos
p o r a n a l o g í a y n i v e l a c i ó n con los m a y o r i t a r i o s femeninos en -a:
la idioma, idioma distinta ( e n v a r i o s i n f o r m a n t e s ) , la diploma, la clima, unas poemas, muchísimas problemas, la panorama. M á s e x p l i c a b l e
y m u y e x t e n d i d o resulta el uso d e l a r t í c u l o f e m e n i n o ante a t ó n i ca: la agua, la área, la águila. Se r e g i s t r a n t a m b i é n casos, q u i z á m e nos frecuentes, pero n o m e n o s interesantes, de femeninos en -a
q u e se v u e l v e n m a s c u l i n o s : los memorias, el oficina, el policía ( c o m o
i n s t i t u c i ó n ) , todo su escuela, ningún persona* . M u y frecuente es el
a n t e p o n e r a r t í c u l o m a s c u l i n o o m o d i f i c a r sustantivos f e m e n i n o s
en -e con adjetivo m a s c u l i n o : el base, muchos bases, el costumbre, el
frase, otro vacante, poquitos gentes, el mayor parte. O t r a s alternancias
de g é n e r o : las doctores, los tradiciones, la primer semestre* .
P o r l o que al n ú m e r o c o r r e s p o n d e , s ó l o r e g i s t r a m o s algunas
omisiones del m o r f e m a del p l u r a l . Esto es p a r t i c u l a r m e n t e frecuen0
1
4 0
Particularmente notable y anormal fue, en u n sujeto, el masculino los
casas.
4 1
Puede producirse, a d e m á s de la vacilación en el gramema, t a m b i é n una
c o n f u s i ó n léxica: un ramo por una rama (de á r b o l ) , por ejemplo.
192
J. G. M O R E N O DE A L B A Y G. PERISSINOTTO
NRFH,
XXXVI
te c u a n d o el sustantivo año v a d e s p u é s de u n n u m e r a l c a r d i n a l :
21 año, 35 año* . E l f e n ó m e n o t a m b i é n se p r o d u c e en otros c o n textos: unos restorán.
O t r o s f e n ó m e n o s relacionados con c a t e g o r í a s n o m i n a l e s a p u n t a n a u n o r d e n s i n t á c t i c o poco usual en e s p a ñ o l y a l a i n f l u e n c i a
del i n g l é s ; en los i n f o r m a n t e s que p r o d u j e r o n estos sintagmas se
r e g i s t r a u n a n o t a b l e preferencia p o r el i n g l é s : el chicano grupo, muy
chiquito pueblo. Gentilicios del t i p o puertorncano y costarricano, así como
la m a r c a d a t e n d e n c i a a c o n s t r u i r fechas y n ú m e r o s a l a inglesa
r e v e l a n l a i n t e r f e r e n c i a : Nací en 1943 se c o n v i e r t e en ... diecinuevecuarentay tres, el n ú m e r o 5367 se lee cincuenta y tres-sesenta y siete* .
2
3
V a r i o s rasgos m o r f o l ó g i c o s p u e d e n s e ñ a l a r s e p a r a l a categor í a v e r b a l . Q u i z á entre los m á s relevantes, p o r su alta frecuencia
entre los sujetos en c u y a h a b l a se basan estas notas, se h a l l e n el
c o p r e t é r i t o (o i m p e r f e c t o ) en l a p r i m e r a persona de p l u r a l con desinencia -átanos, -íanos, en s u s t i t u c i ó n de las f o r m a s generales
-abamos, -íamos. Se t r a t a de u n a f o r m a que, en el e s p a ñ o l m e x i c a n o , se da sólo en hablas rurales y ahora, nos parece, en v í a de
d e s a p a r i c i ó n hasta e n esos registros. A l g u n o s ejemplos: estábanos
( m u y frecuente), andábanos, transportábanos,
íbanos, teníanos, hacíanos, vivíanos. E l f e n ó m e n o se produce a u n con el v e r b o ser: éranos**.
O t r a f o r m a c i ó n p e c u l i a r del c o p r e t é r i t o aparece en verbos c o m o
decir, venir, tener, que presentan u n a i en su r a í z : dicían, vivía, tinía.
E n decir y venir parece claro que i n f l u y e n las f o r m a s c o n i del par a d i g m a (dije, diré, diría, di...), e x p l i c a c i ó n que n o sirve p a r a tener,
a n o ser que sea el d i p t o n g o ie de tienes, tiene el q u e , c o n su semic o n s o n a n t e p a l a t a l , opere en l a a n a l o g í a . P a r a t e r m i n a r con el
c o p r e t é r i t o , consignamos las formas teñimos ( p o r teníamos), ría ( p o r
reía), pudía ( p o r podía), escuchadas en u n o de los i n f o r m a n t e s . O t r o
rasgo, d e n t r o de l a c a t e g o r í a v e r b a l , m u y frecuente y de fuerte
c a r á c t e r r u r a l es l a segunda persona del s i n g u l a r en -a(s)tes, -i(s)tes:
casates, hicistes, zafates, dijistes, e t c . . Se r e g i s t r a r o n t a m b i é n a l g u 4 5
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A u n q u e t a m b i é n se d o c u m e n t ó la falta de gramema en algunos adjetivos antepuestos: último años.
V a r i o s f e n ó m e n o s semejantes son s e ñ a l a d o s por F R I T Z HENSEY, " T O ¬
w a r d a grammatical analysis of Southwest Spanish", en B O W E N y O R N S T E I N ,
Studies in Southwest Spanish, pp. 32 ss., en relación con el e s p a ñ o l de El Paso,
Texas: el/la clima, el/la calle, mejor persona/persona mejor, todos los chicano(s), etcétera.
H u e l g a decir que la a n a l o g í a operante es con el p r o n o m b r e objeto nos
para p r i m e r a persona p l u r a l .
E l mismo f e n ó m e n o se da t a m b i é n con otros verbos en el p r e t é r i t o : sirví, siguí.
Las formas de segunda persona no aparecen a menudo en una entre4 3
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nos r u r a l i s m o s comunes a otras hablas h i s p á n i c a s : salemos p o r salimos, sernos p o r somos, haigan p o r hayan, queren p o r quieren, todos
ellos m u y repetidos en las cintas. Se d o c u m e n t a r o n otras formas
q u e , a u n q u e e s p o r á d i c a s , a p u n t a n a alteraciones notables del sist e m a v e r b a l y , lo que es m á s , a u n dialecto en que l a a n a l o g í a
o p e r a i m p u n e m e n t e p o r l a falta de u n a n o r m a c u l t a consciente
e n t r e los hablantes: se escasó p o r escaseó, ladrean p o r ladran, mondo
p o r muerto, atrayera p o r atrajera, ofreso p o r ofrezco, póneme p o r ponme,
participiaron,
dijiera, e t c é t e r a .
C o n la sintaxis v e r b a l m á s que c o n su m o r f o l o g í a t i e n e n que
v e r otros casos interesantes, p a r t i c u l a r m e n t e el uso de la pasiva
en nacer {fui nacido, me nací, es nacido). Se sabe que l a pasiva inglesa
q u e d a reflejada en u n uso m á s frecuente de esta c o n s t r u c c i ó n del
q u e es h a b i t u a l en e s p a ñ o l . S i n e m b a r g o , destacamos el caso de
nacer p o r su c a r á c t e r i n s t r a n s i t i v o , y otros c o m o se enseñó p o r
aprendió. E n el á r e a de l a s e m á n t i c a v e r b a l i n c i d e la c o n f u s i ó n o
a l t e r n a n c i a en el uso de los verbos ser y estar. Puede i n f l u i r en ello,
t r a t á n d o s e de hablantes b i l i n g ü e s , el hecho de que las significaciones que en e s p a ñ o l se d i s t r i b u y e n entre estos verbos, en i n g l é s
se c o n c e n t r a n todas en to be. E n u n a de las cintas analizadas apar e c i ó l a e x p r e s i ó n " n o e s t á m u y h á b i l " , d o n d e el e s p a ñ o l general
u s a r í a ser, en o t r a , se p r o d u c e el f e n ó m e n o c o n t r a r i o : "es m u e r t o " p o r está muerto* .
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A u n q u e u n estudio m á s d e t a l l a d o p o d r í a d e s c u b r i r interesantes casos de vacilaciones en l a consecutio temporum, baste s e ñ a l a r tres
e j e m p l o s : " c r e í que n o mz fuera a g u s t a r " ( s u b j u n t i v o p o r i n d i c a t i v o ) , " d i e z a ñ o s antes q u e entramos" ( i n d i c a t i v o p o r s u b j u n t i v o ) , " y o sé que sí pudiera" ( s u b j u n t i v o p o r p o s p r e t é r i t o ) .
A l g u n a s observaciones sobre otras c a t e g o r í a s gramaticales: se
r e g i s t r ó varias veces l a s u p r e s i ó n de u n p r o n o m b r e o b l i g a t o r i o ,
c o m o en interesó p o r se interesó, gradué, p o r me gradué ( e n v a r i o s i n 4 9
vista a menos que ésta reproduzca en la c o n v e r s a c i ó n otra m á s í n t i m a . A ú n
así se r e g i s t r ó u n n ú m e r o "suficiente de casos que permite suponer que el fenómeno es bastante frecuente. L o que sorprende no es tanto la -s a n a l ó g i c a (que
se oye en hablas populares y medias de M é x i c o y de otros países) cuando la
p é r d i d a de la -s en -aste, -iste > -ate(s), ite(s).
N o creemos que el uso medieval y clásico de nacerse sea mejor explicac i ó n que la presencia del inglés / was born.
H E N S E Y , op. cit, pp. 32 y ss. hace t a m b i é n referencia, para el e s p a ñ o l
de E l Paso, a este tipo de n e u t r a l i z a c i ó n entre ser y estar.
Q u i z á se trate de u n a c o n t a m i n a c i ó n con " n o creí que me fuera a
gustar".
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f o r m a n t e s ) , quedé, p o r me quedé . L o s r u r a l i s m o s quen p o r quien y
naiden p o r nadie se r e p i t e n c o n f r e c u e n c i a .
E n t r e los a d v e r b i o s se o y e r o n t a m b i é n v a r i o s q u e son p r o p i o s
de hablas rurales: ansí, ansina, muncho, dispués, ahoy. A s í c o m o c o m p a r a t i v o s y superlativos dobles: muy grandísimo, más mejor. A l g u n a
vez se p l u r a l i z ó bastante: bastantes duros .
Si en c u a l q u i e r dialecto del e s p a ñ o l se d a n i m p r e c i s i o n e s e n
el uso de ciertas preposiciones, n o es e x t r a ñ o que en el e s p a ñ o l
de Santa B a r b a r a se p r o d u z c a n peculiares construcciones, c o m o
p o r e j e m p l o : por en l u g a r de para, s u s t i t u c i ó n r e p e t i d a en v a r i o s
sujetos ( " t r a b a j a por e l l o s " , ' 'trabaja por el t e l é f o n o ' ' , ' p a r a l a c o m p a ñ í a de t e l é f o n o s ' ) ; s u p r e s i ó n de de ( " c o b r a b a m á s r e n t a q u e y o
p e n s a b a " ) ; por dentro de en s u s t i t u c i ó n de atrás de ( " e s t á n por dentro
de u n v i d r i o " ) ; en veces p o r a veces; entre mz'por para mí; responsable
por en l u g a r de responsable de; junto con o junto de p o r junto a ( " n o
estoy junto con m u c h o s j a p o n e s e s " , "junto de m i f a m i l i a " ) ; depende
en p o r depende de, e t c é t e r a .
L a s p e c u l i a r i d a d e s e n el uso de las conjunciones son menos
a b u n d a n t e s . D e b e s e ñ a l a r s e e m p e r o que en v a r i o s sujetos aunque
es anque y en a l g ú n o t r o se d i o u n caso de pero p o r sino: " n o sólo
e n E s p a ñ a pero en otras p a r t e s " .
N o son pocos los casos en q u e , t r a t á n d o s e de sintagmas, puede dudarse si caben en el a p a r t a d o de g r a m á t i c a o si m e j o r corresponde enlistarlos e n el l é x i c o . T a l vez p u e d a aplicarse esto a
expresiones, r e l a t i v a m e n t e frecuentes en nuestros i n f o r m a n t e s , del
t i p o : " a g a r r ó de e n s e ñ a r s e " ('se p r o p u s o ' ) , " t i e n e piensos de regresar" ('intenciones'), " i r , m o v e r o v o l v e r para ( p a ' ) a t r á s " , m u y
c o m ú n en nuestros i n f o r m a n t e s ( ' r e g r e s a r ' ) , " 1 6 a ñ o s p a s a d o s "
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Sin duda por interferencia con los enunciados ingleses I graduated, I sta¬
yed. H E N S E Y , loe. cit., transcribe ejemplos del tipo se divierte/divierte.
Los relativos no mostraron particularidades aunque, en u n sujeto culto se r e g i s t r ó la siguiente c o n s t r u c c i ó n : ' ' departamento cuyo r e c i b e . . . " , q u i z á
efecto de cierto rebuscamiento en la e x p r e s i ó n .
H a y t a m b i é n otro tipo de formaciones adverbiales que, q u i z á , puedan
tener su explicación como u n a c r e a c i ó n i n d i v i d u a l en el momento de la charla:
gramáticamente por gramaticalmente, sea por caso.
M á s a n ó m a l o a ú n resulta el p r o n o m b r e n o m i n a t i v o ^ precedido de la
p r e p o s i c i ó n ( " h i s t o r i a de yo"), aunque se ha s e ñ a l a d o para otros dialectos hisp á n i c o s ; cf. C H A R L E S K A N Y , Sintaxis hispanoamericana, Gredos, M a d r i d , 1969,
pp. 129 ss.
Uso, aunque no frecuente hoy, sí documentado en los clásicos; cf. SAM U E L G I L Í G A Y A , Curso superior de sintaxis española, Bibliograf, Barcelona, 1964,
p. 282.
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( ' h a c e 16 a ñ o s ' ) , " d o s meses p a r a a t r á s " ('hace dos meses'), " e n t r e t e n e r u n a c o n v e r s a c i ó n " ('sostener'), " p a r é de t r a b a j a r " ('dej é ' ) , " r e c o n o c í a n al m i s m o l u g a r " ( ' v o l v í a n ' ) , "escuela de m á q u i n a de e s c r i b i r " ( ' a c a d e m i a c o m e r c i a l ' o algo semejante), " t u v i m o s u n b u e n t i e m p o " ( ' l a pasamos b i e n ' , m u y c o m ú n ) ,
" l e v a n t a r p a l a b r a s " ( ' a p r e n d e r , quedarse c o n ' ) . Si b i e n algunas
de estas expresiones p o d r í a n rastrearse hasta l a é p o c a c l á s i c a , u n
b u e n n ú m e r o de ellas son p r o d u c t o de la interferencia con el i n g l é s .
OBSERVACIONES LÉXICAS
Es evidente q u e l a c o n v e r s a c i ó n e s p o n t á n e a , sobre t o d o c u a n d o
se t r a t a , c o m o en n u e s t r o caso, de pocas horas y de corpus p o r
t a n t o l i m i t a d o , no es el m e j o r i n s t r u m e n t o p a r a conocer el l é x i c o
peculiar de u n determinado dialecto, pues u n cuestionario léxico b i e n
p r e p a r a d o , sea p o r caso, f u n c i o n a m u c h o m e j o r p a r a este o b j e t o .
N o q u e r e m o s sin e m b a r g o dejar de c o n s i g n a r algunas voces q u e
a p a r e c i e r o n en las cintas y q u e , a nuestro j u i c i o , p u e d e n considerarse peculiares.
E x p l i c a b l e m e n t e l a g r a n m a y o r í a de los vocablos que p u e d e n
calificarse c o m o de c a r á c t e r n o e s t á n d a r , son a n g l i c i s m o s , e n los
q u e se puede observar u n d i v e r s o g r a d o de h i s p a n i z a c i ó n ( f o n é t i ca y g r a m a t i c a l ) o f e n ó m e n o s de calcos s e m á n t i c o s : aplicación (sol i c i t u d ) , aplicar ( s o l i c i t a r ) , aseguranza ( p ó l i z a de seguro), asistencia
( a y u d a ) , asociarse ( j u n t a r s e , r e u n i r s e ) , atendencia (asistencia, presencia en u n a r e u n i ó n ) , bloque ( m a n z a n a , c u a d r a ) , bus o bos ( a u t o b ú s ) , dipo ( e s t a c i ó n , t e r m i n a l de autobuses), carpeta o carpetera ( a l f o m b r a ) , coger ( ' e l e s p a ñ o l ' , t o m a r u n curso d e ) , chanza ( o p o r t u n i d a d ) , expectancia ( e x p e c t a t i v a ) , guardiar ( v i g i l a r ) , letras (cartas),
lonche ( a l m u e r z o ) , luz ( s e m á f o r o ) , magacín ( r e v i s t a ) , mayoridad
( m a y o r í a ) , minoridades ( m i n o r í a s ) , organisizar ( o r g a n i z a r ) , mover(se)
( m u d a r [ s e ] , c a m b i a r l e ] ) , planeo ( p l a n e a c i ó n ) , pompa ( b o m b a [de
gasolina o p a r a i n f l a r ] ) , posición (puesto, cargo, e m p l e o ) , portable
( p o r t á t i l ) , (el) principal ( d i r e c t o r de escuela p r i m a r i a o secundar i a ) , puchar ( e m p u j a r ) , taxaciones ( i m p u e s t o s ) , telefón ( t e l é f o n o ) ,
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Obviamente no consideramos a q u í los abundantes vocablos, sintagmas
o textos extensos que los informantes d i j e r o n en inglés e integrados en la cadena hablada por el cambio de c ó d i g o (code switching).
V o z de uso frecuente en M é x i c o , sobre todo, pero no exclusivamente,
en el norte.
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X X X V I
tr(a)inear ( e n t r e n a r ) , tr(a)ineo ( e n t r e n a m i e n t o ) , troque(a) ( c a m i ó n de
c a r g a ) , vecinidad ( v e c i n d a d , v e c i n d a r i o ) .
O t r a s voces n o parecen explicables c o m o anglicismos sino com o a r c a í s m o s , r u r a l i s m o s , r e g i o n a l i s m o s o creaciones m o m e n t á neas y personales: agarrar vacaciones ( t o m a r vacaciones), aprendista
( a p r e n d i z ) , cienes (cientos), conocencia ( c o n o c i m i e n t o ) , medecina (med i c i n a ) , menear ( m a n e j a r , c o n d u c i r ) , mirar ( v e r , c o m p r e n d e r ) ,
psicólica ( p s i c ó l o g a ) , pizcar (cosechar) , resollar (respirar), resma (rasurada, afeitada).
Investigaciones futuras y m á s p o r m e n o r i z a d a s r e v e l a r á n , sin
l u g a r a d u d a , que este dialecto c o m p a r t e g r a n p a r t e de los elementos l é x i c o s s e ñ a l a d o s p o r varios autores c o m o p r o p i o s del castellano en C a l i f o r n i a , c o m o los verbos de i n f l u e n c i a inglesa que
s e ñ a l a B l a n c o : bicharse (desnudarse), huchear (cepillar), cuquiar (coc i n a r ) , draivear ( m a n e j a r , c o n d u c i r ) , resignar ( r e n u n c i a r , d i m i t i r ) ,
tritiar ( c o n v i d a r ) , entre m u c h o s otros ( p p . 505 ss.). Pero nuestras
muestras l é x i c a s sí parecen encajar d e n t r o del e s q u e m a que h a
p r o p u e s t o C r a d d o c k p a r a el e s p a ñ o l del suroeste en general: mex i c a n i s m o s (manda, menudo), i n f l u e n c i a l é x i c a del i n g l é s c o n o sin
semejanza f o n o l ó g i c a (curemos [we d o n ' t c a r e ] , marqueta [ m a r k e t ] ) ,
desplazamiento s e m á n t i c o (historia p o r cuento, realizar p o r darse cuenta
de), c o n v e r s i ó n de sintagmas ingleses en construcciones adjetivales (camión de escuela, tiempo de escuela).
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CODE
SWITCHING
A j u i c i o de l a m a y o r í a de los estudiosos, existe o t r o f e n ó m e n o l i n g ü í s t i c o destacable en el e s p a ñ o l de los Estados U n i d o s , en especial en el c a l i f o r n i a n o y el p u e r t o r r i q u e ñ o ; es é s t e el c o n o c i d o c o n
el n o m b r e de c a m b i o de c ó d i g o (code switching), q u e , a grandes
rasgos, consiste en l a a l t e r n a n c i a de dos lenguas en el discurso.
N o se puede considerar precisamente como u n p r é s t a m o , pues cada
l e n g u a se h a b l a c o n su p r o p i a f o n o l o g í a y g r a m á t i c a . N o se l i m i t a
a u n a p a l a b r a i n d i v i d u a l , sino que c o n frecuencia i n v o l u c r a g r u pos s i n t á c t i c o s c o m p l e j o s , c u y a c o m p r e n s i ó n p r e s u p o n e u n g r a d o
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E n muchos sujetos se percibe la preferencia por el verbo mirar para
abarcar u n sector s e m á n t i c o que normalmente comparten varios verbos como
ver, entender, concebir, comprender, e t c é t e r a .
Este vocablo de origen n á h u a t l en M é x i c o se emplea, por lo general,
sólo en su forma sustantiva, pizca.
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NRFH,
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EL ESPAÑOL EN SANTA BARBARA, C A L I F O R N I A
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de b i l i n g ü i s m o bastante a v a n z a d o p o r p a r t e del i n t e r l o c u t o r . Se
t r a t a a d e m á s de u n f e n ó m e n o cuyas ocurrencias precisas son, aparentemente, impredecibles.
Parece evidente que u n r e q u i s i t o indispensable p a r a que exista el c a m b i o de c ó d i g o es u n n i v e l a v a n z a d o de b i l i n g ü i s m o n o
s ó l o a n i v e l i n d i v i d u a l sino t a m b i é n social. D e c o n f o r m i d a d con
los datos de B a r n a c h - C a l b ó , tres cuartas partes de la p o b l a c i ó n
h i s p á n i c a de los Estados U n i d o s es b i l i n g ü e en d i s t i n t o g r a d o ; u n
9 . 9 % es m o n o l i n g ü e en e s p a ñ o l y u n 1 3 . 2 % lo es en i n g l é s . E l
b i l i n g ü i s m o con p r e p o n d e r a n c i a en e s p a ñ o l es m a y o r en j ó v e n e s
m e n o r e s de 13 a ñ o s y en adultos m a y o r e s de 45. E n t r e estas edades se da lo c o n t r a r i o : b i l i n g ü i s m o con p r e d o m i n i o del i n g l é s . Es
p r o b a b l e que la lealtad a l a l e n g u a m a t e r n a sea m á s fuerte en la
m i n o r í a h i s p á n i c a que en n i n g u n a o t r a .
Por lo que toca en p a r t i c u l a r a la c o m u n i d a d h i s p á n i c a de Santa
B a r b a r a , puede decirse que en su g r a n m a y o r í a es b i l i n g ü e . A nuest r o j u i c i o se aplica a q u í lo s e ñ a l a d o p o r R o s a u r a S á n c h e z
para
t o d o el suroeste: l a p r i m e r a y segunda generaciones se encuent r a n frecuentemente en s i t u a c i ó n d i g l ó s i c a si residen en u n " b a r r i o " ( d o n d e p r e d o m i n a n los m e x i c a n o s ) . P a r a este segmento de
l a p o b l a c i ó n el e s p a ñ o l es la l e n g u a de la casa y el i n g l é s es el est á n d a r en la c o m u n i d a d . L a segunda y tercera generaciones, cuand o residen en c o m u n i d a d e s " i n t e g r a d a s " (a la sociedad n o r t e a m e r i c a n a ) , f u n c i o n a n casi e x c l u s i v a m e n t e en i n g l é s , i n c l u s o en
casa, sobre t o d o c u a n d o los padres se h a n educado en los Estados
U n i d o s . Q u i z á , p o r lo c o n t r a r i o , n o resulte aplicable a Santa B a r b a r a lo a n o t a d o p o r G e o r g e C . B a r k e r p a r a el b i l i n g ü i s m o en
T u c s o n : los hispanos nacidos en los Estados U n i d o s h a b l a n el dialecto e s p a ñ o l del sur de A r i z o n a y u n i n g l é s s u b e s t á n d a r ; m u c h o s
i n m i g r a n t e s , e s p a ñ o l e s t á n d a r e i n g l é s s u b e s t á n d a r ; las f a m i l i a s
a n t i g u a s , e s p a ñ o l e s t á n d a r , el dialecto del sur de A r i z o n a e i n g l é s
estándar.
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6 0
L a a l t e r n a n c i a de dos lenguas d e n t r o de u n m i s m o acto com u n i c a t i v o es u n aspecto que h a m e r e c i d o la a t e n c i ó n de algunos
estudios en los ú l t i m o s a ñ o s . Si p o r u n l a d o se h a b í a pensado que
5 9
R O S A U R A SÁNCHEZ, " C h i c a n o b ü i n g u a l i s m " , en New directions in Chicaría scholarship, Center for Chicano Studies, University of California, Santa
Barbara, 1984, pp. 209-225.
G E O R G E C . B A R R E R , Pachuco, an American-Spanish argot and its social func¬
tions in Tucson, Arizona, The University of A r i z o n a Press, Tucson, 1974. H a y
que s e ñ a l a r , sin embargo, que la d e s c r i p c i ó n de este dialecto corresponde a
una s i t u a c i ó n sociolingüística de hace m á s de 40 a ñ o s .
6 0
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J. G. M O R E N O DE ALBA Y G. PERISSINOTTO
NRFH,
XXXVI
el c a m b i o de c ó d i g o era u n m a n i f e s t a c i ó n de deficiencia l i n g ü í s t i ca, las t e o r í a s m á s recientes sostienen q u e el c a m b i o de c ó d i g o
n o obedece a reglas de c o m p e t e n c i a en u n a sola l e n g u a sino que
descansa en g r a n parte en el c o n o c i m i e n t o de dos lenguas y req u i e r e q u e se c o n f o r m e a u n c o n j u n t o de reglas q u e p u e d e n llegar a ser m u y e s p e c í f i c a s . T a m b i é n se h a d i c h o que el uso del i n glés y el e s p a ñ o l en l a m i s m a cadena h a b l a d a es s e ñ a l del desm e m b r a m i e n t o de l a c o m u n i d a d l i n g ü í s t i c a . L o s hablantes
b i l i n g ü e s , sin embargo, h a n declarado que esa p r á c t i c a f o r m a parte
í n t e g r a de su i d e n t i d a d é t n i c a y refleja el h a b e r n a c i d o en u n a com u n i d a d en l a que se e m p l e a n dos i d i o m a s . E n el p l a n o p u r a m e n t e l i n g ü í s t i c o n o es p e r e g r i n o pensar q u e el c a m b i o de i d i o mas refleja u n a d i s t r i b u c i ó n c o m p l e m e n t a r i a de las dos lenguas.
Este b i l i n g ü i s m o puede, c o m o hemos v i s t o , l l e v a r a casos de i n terferencia entre las dos lenguas. E l castellano, p o r ser l e n g u a m i n o r i t a r i a y de m e n o r p r e s t i g i o en l a m a y o r p a r t e de las situaciones, es l a l e n g u a que m á s sufre en u n a s i t u a c i ó n de contacto.
Si u n e n u n c i a d o contiene segmentos de los dos sistemas l i n g ü í s t i c o s , el h a b l a n t e s e g u i r á las reglas de p r o n u n c i a c i ó n del sist e m a al q u e pertenece el segmento. A s í q u e e n u n a o r a c i ó n c o m o
Tengo que hacer mi homework (tarea), las palabras e s p a ñ o l a s se ajust a n a l a p r o n u n c i a c i ó n e s p a ñ o l a m i e n t r a s q u e l a inglesa sigue las
reglas del i n g l é s . L o s c ó d i g o s que c a m b i a n son, p o r c o n s i g u i e n t e ,
los respectivos sistemas f o n o l ó g i c o s . Si l a p r o n u n c i a c i ó n se ajust a r a a u n solo sistema f o n o l ó g i c o — y a s í sucede t a m b i é n — hab r í a q u e h a b l a r m á s b i e n de p r é s t a m o y n o de c a m b i o de c ó d i g o ;
t a l s e r í a el caso de u n e n u n c i a d o c o m o No tengo dinero para pagar
los hiles (bilis, cuentas), d o n d e bil(es), c o m o tantos otros vocablos
ingleses, ha sido i n c o r p o r a d o al e s p a ñ o l y se h a ajustado a su fonol o g í a y m o r f o l o g í a . Este p r i m e r t i p o de c a m b i o de c ó d i g o —donde
l a presencia de o t r a l e n g u a se hace sentir i n t e r c a l a n d o lexemas
aislados— es el m á s c o m ú n y el m á s f á c i l m e n t e d o c u m e n t a b l e .
Se suelen i n t e r c a l a r e n l a cadena h a b l a d a palabras inglesas que
pertenecen a u n a serie o c o n j u n t o que el h a b l a n t e asocia — i n c o n s c i e n t e m e n t e — c o n los d o m i n i o s d e l i n g l é s : Lo voy a hacer el
Tuesday, Thanksgiving siempre cae en November, No vi el stop sign y me
dieron multa, Ni en preschool, ni en High School se aprende nada. A u n q u e n o f a l t a r í a n m o t i v o s p a r a h a b l a r de e m p o b r e c i m i e n t o l é x i c o ,
creemos m á s b i e n que l a baja frecuencia de ciertos vocablos, que
en r e a l i d a d son m á s que c o m u n e s en u n p a í s h i s p a n o h a b l a n t e ,
se e x p l i c a p o r el hecho de que l a e s c o l a r i z a c i ó n de m u c h o s de nuestros i n f o r m a n t e s fue en u n m e d i o a n g l o h a b l a n t e , de m a n e r a t a l
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EL ESPAÑOL EN SANTA BARBARA, C A L I F O R N I A
q u e los c á l c u l o s a r i t m é t i c o s m á s elementales — y el deletreo de palabras, para m e n c i o n a r o t r o ejemplo— se hace casi i n v a r i a b l e m e n t e
en inglés.
Los estudios que t r a t a n este t e m a s e ñ a l a n que si b i e n l a altern a n c i a entre las dos lenguas parece o c u r r i r al azar, u n a n á l i s i s
m á s m i n u c i o s o revela que existen patrones p e r m i t i d o s y aceptables a s í c o m o secuencias r e s t r i n g i d a s o i m p o s i b l e s . Se h a hecho
n o t a r , p o r e j e m p l o , q u e m i e n t r a s oraciones adverbiales d e l t i p o
Lo hizo slowly ( l e n t a m e n t e ) , Vino early ( t e m p r a n o ) son c o m u n e s e n
el h a b l a de los b i l i n g ü e s , las i n t e r r o g a t i v a s correspondientes ¿How
lo hizo? ( ¿ C ó m o l o h i z o ? ) , ¿When vino? ( ¿ C u á n d o v i n o ? ) n o pued e n o c u r r i r p o r q u e el i n g l é s r e q u i e r e el a u x i l i a r do, did: When did
he come?, How did he do it? .
C u a n d o el e n u n c i a d o e n el q u e o c u r r e u n c a m b i o de c ó d i g o
corresponde a estructuras similares en las dos lenguas — s i m i l a r e s
por lo menos al n i v e l de estructura de superficie— el hablante puede a l t e r n a r l i b r e m e n t e entre las dos lenguas, c o m o e n los e j e m plos siguientes:
61
Tengo una n i ñ a que está en el programa bilingüe de preschool.
He is telling me que no le haga caso.
Estarnos decididos a askingfor a refund.
E s t á b a m o s jumping around.
E n casos e x t r e m o s de a l t e r n a n c i a , ios i n t e r l o c u t o r e s c a m b i a n de
l e n g u a varias veces e n el m i s m o e n u n c i a d o .
Y luego los teachers estaban hiding en el multi-purpose room sin darse
cuenta de que we were right there. ( Y luego los maestros se e s c o n d í a n
en u n salón sin darse cuenta de que e s t á b a m o s allí mismo.)
El City Council votó against the project, pero no les hicieron caso
and they went ahead with it, como si nada. (Los regentes votaron en
contra del proyecto, pero no les hicieron caso y siguieron adelante
como si nada.)
O r a c i o n e s de este t i p o a b u n d a n e n el discurso b i l i n g ü e y a p u n t a n
a l a regla o r e q u i s i t o s o c i o l i n g ü í s t i c o que subyace en este dialecto: los i n t e r l o c u t o r e s t i e n e n q u e poseer u n g r a d o bastante eleva6 1
R O S A U R A SÁNCHEZ, " O u r linguistic and social c o n t e x t " , en J O N
AMAS-
TAE y L U C Í A E L Í A S - O L I V A R E S , eds., Spanish in the United States, C a m b r i d g e ,
1982, p. 42.
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do de b i l i n g ü i s m o y t i e n e n que d o m i n a r las estructuras g r a m a t i cales de las dos lenguas para poderse c o m u n i c a r eficazmente. O r a ciones c o m o las que presentamos n o se p o d r í a n p r o d u c i r entre u n
b i l i n g ü e y u n m o n o l i n g ü e en e s p a ñ o l ( y menos c o n u n anglohab l a n t e ) . Esto e x p l i c a , creemos, la i m p r e s i ó n que u n hispanohablante m o n o l i n g ü e recibe del habla de muchos m é x i c o - a m e r i c a n o s :
u n e s p a ñ o l de c ó d i g o r e s t r i n g i d o , t a n t o en el d o m i n i o de las est r u c t u r a s gramaticales c o m o en l a v a r i e d a d y p r e c i s i ó n del vocab u l a r i o . Pero v i s t o desde o t r a perspectiva, esta " m e z c l a " de lenguas constituye, en r e a l i d a d , u n sistema aparte; sistema compuesto
de dos g r a m á t i c a s q u e se c o m p l e m e n t a n y a p o y a n m u t u a m e n t e
p a r a f o r m a r u n a tercera.
CONCLUSIONES
Si b i e n s e r í a de esperar que la m a y o r parte de las variantes d i a lectales del e s p a ñ o l h a b l a d o en los Estados U n i d o s se c o n f o r m e n
a l a v a r i e d a d e s t á n d a r de l a cual d e r i v a n , l a ausencia de u n a n o r m a constante y l a m i g r a c i ó n h a n c o n t r i b u i d o a q u e estos dialectos e x h i b a n c a r a c t e r í s t i c a s propias y d i f e r e n c i a d o r a s . E n t é r m i nos generales n o t a m o s que al faltar u n a poderosa n o r m a colectiva y c e n t r í p e t a , cada variante da rienda suelta a aquellas tendencias
que l a n o r m a generalmente c o n t r o l a o frena. S u b r a y a m o s asimism o q u e en el dialecto q u e describimos coexisten usos rurajes y
arcaicos al l a d o de tendencias i n n o v a d o r a s . Pero n o h a y que perder de v i s t a que l a c o n v i v e n c i a de c ó d i g o s d i s t i n t o s n o es m á s que
el reflejo l i n g ü í s t i c o de u n a r e a l i d a d social q u e estratifica a los hablantes y sus discursos. C a b e preguntarse, entonces, c u á l de los
c u a t r o tipos de b i l i n g ü i s m o s e ñ a l a d o s p o r G l y n L e w i s se regist r a n en l a c i u d a d de Santa B a r b a r a : estable, d i n á m i c o , t r a n s i c i o n a l o r e s i d u a l . L a s o c i o l i n g ü í s t i c a m o d e r n a h a hecho n o t a r que
si el b i l i n g ü i s m o en u n i n d i v i d u o es bastante c o m ú n , las sociedades diglósicas n o suelen gozar de u n a e s t a b i l i d a d l i n g ü í s t i c a d u r a d e r a . A l o t r o e x t r e m o se u b i c a n las sociedades d o n d e sólo qued a n vestigios, residuos, de u n b i l i n g ü i s m o a n t e r i o r inestable que
c u l m i n ó en el desplazamiento casi total de u n a de las lenguas. T a l
es el caso de m u c h a s lenguas a m e r i n d i a s y de las varias lenguas
europeas de los e m i g r a n t e s a los Estados U n i d o s q u e h a n i d o su6 2
6 2
G L Y N L E W I S , Multüingualism
1972, p. 275.
in the Soviet Union, M o u t o n , T h e Hague,
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c u m b i e n d o ante el i n g l é s . E n el caso del e s p a ñ o l en C a l i f o r n i a y
e n Santa B a r b a r a , consideramos que se t r a t a m á s b i e n de b i l i n g ü i s m o d i n á m i c o o t r a n s i c i o n a l . Si p o r u n l a d o es cierto que el
e s p a ñ o l e s t á m u y en uso y q u e los h i s p a n o h a b l a n t e s e s t á n en v í s peras de p o d e r ejercer l a i n f l u e n c i a p o l í t i c o - s o c i a l que conlleva su
m a y o r í a n u m é r i c a , n o es menos c i e r t o q u e las funciones y d o m i nios de las dos lenguas favorecen al i n g l é s . E l e s p a ñ o l es l e n g u a
de los d ó m i n o s del h o g a r , d e l b a r r i o , de l a iglesia, pero es t o d a v í a
p o r t a d o r de los valores culturales de sus hablantes y s í m b o l o de
u n a i d e n t i d a d é t n i c a que n o se q u i e r e b o r r a r . E l i n g l é s , p o r o t r a
p a r t e , es el i d i o m a de p r e s t i g i o que o c u p a los registros y d o m i nios m á s altos en u n a sociedad a s i m i l a t o r i a que h i s t ó r i c a m e n t e
n o h a manifestado t o l e r a n c i a h a c i a el b i l i n g ü i s m o . E l f u t u r o d e l
e s p a ñ o l en los Estados U n i d o s e n general depende, en alto g r a d o ,
de l a p o l í t i c a m i g r a t o r i a de este p a í s y de l a t e n a c i d a d de los hisp a n o h a b l a n t e s . E l flujo c o n t i n u o de i n m i g r a n t e s de M é x i c o y d e l
resto de H i s p a n o a m é r i c a p r o p o r c i o n a el elemento renovador y cont i n u a d o r d e l e s p a ñ o l ; el l e n t o y m i n ú s c u l o esfuerzo de educar a
los n i ñ o s en escuelas b i l i n g ü e s representa l a semilla que puede germ i n a r en l a p e n e t r a c i ó n del e s p a ñ o l en d o m i n i o s antes reservados p a r a el i n g l é s . Este estado m o v e d i z o y c a m b i a n t e es el que
h e m o s i n t e n t a d o d o c u m e n t a r e n l a c i u d a d de Santa B a r b a r a , C a l i f o r n i a , en v í s p e r a s de l a e x p l o s i ó n d e m o g r á f i c a y en u n m o m e n to c r í t i c o de l a p o l í t i c a m i g r a t o r i a hacia los hispanohablantes.
JOSÉ G . MORENO DE ALBA
U n i v e r s i d a d Nacional A u t ó n o m a de M é x i c o
GIORGIO PERISSINOTTO
U n i v e r s i d a d de California, Santa Barbara
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