CLIPPING - Notícias - Câmara dos Deputados

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CLIPPING - Notícias
07 a 10.03.2014
Edição e Seleção
Eliza Barreto
Fernando Leão
Maria Elisabete da Costa
Paulo Affonso
Thais Budó
Sumário
FOLHA DE S.PAULO .......................................................................................... 3
Opinião .................................................................................................................. 3
Editorial: Haja câmbio ....................................................................................................... 3
O ESTADO DE SÃO PAULO ................................................................................ 4
Internacional .......................................................................................................... 4
Brasil pedirá moderação a Maduro ..................................................................................... 4
Brasil barra ação da OEA na Venezuela .............................................................................. 6
VALOR ECONÔMICO ......................................................................................... 7
Brasil ..................................................................................................................... 7
Brasil é o problema do Brasil no Mercosul .......................................................................... 7
O GLOBO ....................................................................................................... 10
Mundo ................................................................................................................. 10
Chanceleres latino-americanos discutirão tensão na Venezuela ...........................................10
AGÊNCIA BRASIL ........................................................................................... 11
Internacional ........................................................................................................ 11
Decisão da OEA de não convocar reunião repercute de forma positiva ................................11
CLARIN .......................................................................................................... 12
Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul
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1
Mundo ................................................................................................................. 12
Maduro lanza una tarjeta para frenar el desabastecimiento ................................................13
Política ................................................................................................................ 14
Los cancilleres, por Venezuela ..........................................................................................14
PÁGINA/12 .................................................................................................... 15
El Pais ................................................................................................................. 15
Un reencuentro tras la cordillera .......................................................................................15
Opinion................................................................................................................ 16
Fondo de reservas ...........................................................................................................16
ABC ............................................................................................................... 19
Politica ................................................................................................................ 19
Paraguay dará su voz en la Unasur ...................................................................................20
LA NACION .................................................................................................... 20
Mundo ................................................................................................................. 20
Dilma encabezó las negociaciones para cumbre de Unasur por Venezuela ...........................20
EL PAÍS ......................................................................................................... 22
Economia ............................................................................................................. 22
El gobierno recibe esta semana a Maduro; dura crítica opositora ........................................23
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2
Brasil
FOLHA DE S.PAULO
http://www1.folha.uol.com.br
Opinião
Editorial: Haja câmbio
10/03/2014 03h30
O Brasil registrou deficit comercial de US$ 6,2 bilhões no primeiro bimestre, alta expressiva em
relação aos US$ 5,3 bilhões do mesmo período de 2013. O mau resultado veio a despeito da
desvalorização do real, que encarece importados e aumenta a competitividade dos produtos
nacionais.
Verdade que dados econômicos de curto prazo não necessariamente indicam uma tendência.
Ademais, o enfraquecimento da moeda demora a produzir impactos.
Ressalvas feitas, o cenário é ainda assim preocupante. No que respeita às exportações, há muitos
obstáculos de difícil superação. O caso mais crítico são os manufaturados, cujas vendas (em
quantidade) estão estagnadas desde 2007.
A salvação vinha sendo a Argentina, que absorve 19% das exportações em tal categoria,
especialmente em automóveis. O agravamento da crise no país vizinho afeta diretamente o
desempenho brasileiro nesse ramo. Estima-se recuo de até US$ 2 bilhões nas vendas de carro
neste ano.
Não é preciso mais que esses fatos para evidenciar a importância de ter variados parceiros
comerciais de monta. Para o restante do mundo, contudo, o Brasil há muito deixou de ser um
relevante vendedor de produtos industriais.
A participação dos EUA, outrora o principal cliente brasileiro, diminuiu de 28% para 15% do total
das vendas. O mesmo quadro se vê nas trocas com europeus e até com países da América Latina
que não pertencem ao Mercosul. A China, por sua vez, só compra produtos primários. Soja e
minério representam 70% da pauta.
Desconectado das grandes cadeias mundiais de produção, o Brasil depende de importações de
componentes sofisticados –há um deficit de quase US$ 100 bilhões nos segmentos de média e alta
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tecnologia. Tal desequilíbrio não seria um grande problema se o país estivesse ganhando
competitividade. Não é o que ocorre, porém.
A indústria demora a se reaparelhar e são necessários vários anos para mudar os padrões de
comércio. Além disso, outros fatores –custos internos em alta, logística deficiente e impostos
escorchantes– ainda suplantam o benefício do real mais barato.
Acabou o período fácil para o Brasil, quando era possível sustentar saldos comerciais positivos
graças aos elevados preços de matérias-primas. É urgente, num cenário de acirrada competição
global, mudar o padrão de inserção internacional do país.
Celebrar acordos comerciais fora das amarras do Mercosul seria um bom começo. Mas a estratégia
para acomodar as empresas brasileiras no mercado mundial ainda nem começou a se formar.
A desvalorização do real é sem dúvida importante nesse contexto, mas contar apenas com isso é
uma receita para o fracasso.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/03/1422997-editorial-haja-cambio.shtml
O ESTADO DE SÃO PAULO
http://www.estadao.com.br
Internacional
Brasil pedirá moderação a Maduro
País vota contra envio de observadores da OEA, mas manda 'recado', que será
transmitido em reunião da Unasul em Santiago, no Chile
08 de março de 2014 | 2h 05
LISANDRA PARAGUASSU, MARCELO DE MORAES, BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
A Venezuela pediu e conseguiu uma reunião da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) para
discutir a crise política que assola o país, em Santiago, no Chile, depois da posse da presidente
eleita Michele Bachelet, na terça-feira. Ontem, mostrando o apoio do Brasil para que a questão
seja debatida na Unasul, o País votou contra o envio de observadores da OEA e se opôs a uma
reunião de chanceleres para analisar a situação.
De acordo com o Itamaraty, uma decisão da OEA neste momento seria inoportuna e poderia
acirrar as tensões. O chanceler venezuelano, Elías Jaua, já havia declarado que o debate sobre a
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4
situação da Venezuela deveria ser feito no âmbito da Unasul, não da OEA. O máximo que a
organização conseguiu foi aprovar uma declaração de solidariedade e pedir "diálogo" na
Venezuela.
Na reunião de Santiago, porém, além de dar explicações, Caracas ouvirá do Brasil um recado: é
preciso moderar a resposta às manifestações, adotar um tom mais conciliador para reduzir as
tensões e, principalmente, a violência.
Será a segunda vez que o governo brasileiro deixa claro que não dará apoio incondicional a Nicolás
Maduro. Pouco depois do início da crise, fez-se chegar aos venezuelanos que qualquer solução não
democrática para a crise, incluindo uso da força e tentativas de golpe, seria tratada com o mesmo
rigor reservado ao Paraguai, em 2012. A suspensão do Mercosul e da Unasul seria imediata.
O Brasil tem evitado se pronunciar sobre a crise. Até agora, o País só assinou notas, juntamente
com a Comunidade dos Estados Latino Americanos e do Caribe (Celac) e com o Mercosul - a
última, considerada desastrosa, teve a própria Venezuela como autor principal. A reunião da
Unasul, porém, será a oportunidade para deixar ainda mais clara a visão brasileira.
Apesar da relação próxima com Caracas, tem incomodado o Palácio do Planalto e o Itamaraty os
métodos pouco democráticos de lidar com a oposição adotados pelo governo Maduro. O Brasil
gostaria de ver o fim da prisão de opositores - o opositor Leopoldo López está preso há mais de
duas semanas acusado de incitar a violência - e da ação violenta das milícias chavistas. O discurso
do chanceler da Venezuela, Elías Jaua, de que tudo que seu governo fez foi reagir à violência da
oposição, não caiu bem.
Apesar da política de não ingerência, a avaliação é que era preciso passar o recado de que o País
reagirá contra qualquer quebra na institucionalidade. O aviso serviu para os dois lados, mesmo que
o governo brasileiro não tenha feito contato direto com os oposicionistas.
Inicialmente, a pedido da Venezuela, foi considerada a possibilidade de uma reunião da Unasul em
nível de presidentes. No entanto, vários fatores jogaram contra a pretensão. Um deles foi a
resistência chilena, que não pretendia ver a posse de Bachelet ofuscada. Outro, a avaliação
brasileira de que não há razões para envolver os presidentes diretamente na questão.
Apesar das cobranças da oposição, que pede ao Brasil uma posição mais firme, a presidente Dilma
Rousseff tem evitado se manifestar sobre o caso. Até ontem, falou uma vez, quando defendeu os
ganhos sociais e afirmou que não cabia ao Brasil discutir a história da Venezuela.
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A avaliação do governo brasileiro é que a situação se acalmou e os riscos de uma crise institucional
diminuíram. As conversas da diplomacia brasileira com os venezuelanos têm sido frequentes, não
apenas com Jaua, mas com outros interlocutores, como o ex-embaixador em Brasília Maximilien
Arvelaiz - indicado por Maduro para a embaixada em Washington.
Fonte:
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,brasil-pedira-moderacao-a-
maduro,1138471,0.htm
Brasil barra ação da OEA na Venezuela
País veta envio de observadores da organização a Caracas; Brasília prefere pedir a
Maduro moderação em reunião da Unasul, na terça-feira
08 de março de 2014 | 2h 02
LISANDRA PARAGUASSU, MARCELO DE MORAES, BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
A Venezuela pediu e conseguiu uma reunião da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) para
discutir a crise política que assola o país, em Santiago, no Chile, depois da posse da presidente
eleita Michele Bachelet, na terça-feira. Ontem, mostrando o apoio do Brasil para que a questão
seja debatida na Unasul, o País votou contra o envio de observadores da Organização dos Estados
Americanos (OEA) e se opôs a uma reunião de chanceleres para analisar a situação.
De acordo com o Itamaraty, uma decisão da OEA, que inclui os EUA, neste momento seria
inoportuna e poderia acirrar as tensões. O chanceler venezuelano, Elías Jaua, já havia declarado
que o debate sobre a situação da Venezuela deveria ser feito no âmbito da Unasul, não da OEA. O
máximo que a organização conseguiu foi aprovar uma declaração de solidariedade e pedir
"diálogo" na Venezuela.
Na reunião de Santiago, porém, além de dar explicações, Caracas ouvirá do Brasil um recado: é
preciso moderar a resposta às manifestações, adotar um tom mais conciliador para reduzir as
tensões e, principalmente, a violência.
Será a segunda vez que o governo brasileiro deixa claro que não dará apoio incondicional a Nicolás
Maduro. Pouco depois do início da crise, fez-se chegar aos venezuelanos que qualquer solução não
democrática para a crise, incluindo uso da força e tentativas de golpe, seria tratada com o mesmo
rigor reservado ao Paraguai, em 2012. A suspensão do Mercosul e da Unasul seria imediata.
O Brasil tem evitado se pronunciar sobre a crise. Até agora, o País só assinou notas, juntamente
com a Comunidade dos Estados Latino Americanos e do Caribe (Celac) e com o Mercosul - a
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última, considerada desastrosa, teve a própria Venezuela como autor principal. A reunião da
Unasul, porém, será a oportunidade para deixar ainda mais clara a visão brasileira.
Apesar da relação próxima com Caracas, tem incomodado o Palácio do Planalto e o Itamaraty os
métodos pouco democráticos de lidar com a oposição adotados pelo governo Maduro. O Brasil
gostaria de ver o fim da prisão de opositores - o opositor Leopoldo López está preso há mais de
duas semanas acusado de incitar a violência - e da ação violenta das milícias chavistas. O discurso
de Jaua, de que tudo que seu governo fez foi reagir à violência da oposição, não caiu bem.
Apesar da política de não ingerência, a avaliação é que era preciso passar o recado de que o País
reagirá contra qualquer quebra na institucionalidade. O aviso serviu para os dois lados, mesmo que
o governo brasileiro não tenha feito contato direto com os oposicionistas.
Inicialmente, a pedido da Venezuela, foi considerada a possibilidade de uma reunião da Unasul em
nível de presidentes. No entanto, vários fatores jogaram contra a pretensão. Um deles foi a
resistência chilena, que não pretendia ver a posse de Bachelet ofuscada. Outro, a avaliação
brasileira de que não há razões para envolver os presidentes diretamente na questão.
Apesar das cobranças da oposição, que pede ao Brasil uma posição mais firme, a presidente Dilma
Rousseff tem evitado se manifestar sobre o caso. Até ontem, falou uma vez, quando defendeu os
ganhos sociais e afirmou que não cabia ao Brasil discutir a história da Venezuela.
A avaliação do governo brasileiro é que a situação se acalmou e os riscos de uma crise institucional
diminuíram. As conversas da diplomacia brasileira com os venezuelanos têm sido frequentes, não
apenas com Jaua, mas com outros interlocutores, como o ex-embaixador em Brasília Maximilien
Arvelaiz - indicado por Maduro para a embaixada em Washington.
Fonte:
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,brasil-barra-acao-da-oea-na-
venezuela,1138425,0.htm
VALOR ECONÔMICO
http://www.valor.com.br/
Brasil
Brasil é o problema do Brasil no Mercosul
Por Sergio Leo
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7
O papel da Argentina no mau desempenho das exportações brasileiras reflete a importância
daquele mercado para a indústria daqui; e também desafia o pensamento convencional, segundo o
qual é urgente livrar-se dos problemáticos sócios do Mercosul para fazer crescer o comércio
exterior do Brasil. Se o país perdeu mercados e concentra vendas na Argentina foi porque, no
vizinho, seus produtos de menor competitividade ganham alguma proteção contra a concorrência
estrangeira devido à Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul, a barreira tarifária às mercadorias
de fora do bloco sul-americano.
Em crise e carente de dólares, a economia argentina promete retomar seu ciclo de obstáculos às
exportações, e o Brasil é um dos alvos preferenciais - especialmente se, ao contrário de
concorrentes, como a China, não se dispuser a garantir algum tipo de auxílio para fechar as
abaladas contas externas do país ao lado. Mas é injusto atribuir principalmente aos argentinos as
dificuldades brasileiras para avançar novos acordos comerciais; e altamente duvidoso de que,
como se tornou senso comum, o item número um das ambições negociadoras da indústria
brasileira seja mesmo fim da união aduaneira do Mercosul, com a extinção da TEC.
A necessidade de rever a estrutura de tarifas de importação no Brasil é praticamente consenso
entre os especialistas, mas não entre os empresários, claro, que se beneficiam de níveis diferentes
de proteção contra a concorrência.
Como lembra o primeiro secretário-executivo da Câmara de Comércio Exterior (Camex), José
Tavares de Araújo, a fixação das tarifas na lista da TEC, na década de 90, seguiu a diferenciação
histórica brasileira, que sempre deu forte abrigo à indústria nacional de bens intermediários, como
petroquímicos, siderurgia e celulose, setores nos quais a tarifa de importação oscila entre 16% e
20%, em geral. Essa proteção se reflete na TEC, em alguns casos, contra os interesses dos
vizinhos.
A taxação de matérias-primas como essas é um custo adicional para a produção, e um dos fatores
de perda de competitividade brasileira. A redução dessas tarifas, no entanto, encontra forte
resistência no Brasil mesmo, como no caso da siderurgia, que tem argumentos fortes em sua
defesa, ao alegar que o excesso de estoques mundiais de aço exige medidas defensivas para evitar
o massacre da produção nacional pela concorrência estrangeira.
É pela soma das preferências do setor privado e do governo, e não por uma suposta decisão
palaciana, que o Brasil está no último lugar, ou entre os últimos, em variadas avaliações sobre a
abertura comercial dos países e sua articulação com as cadeias globais de produção. O economista
Ricardo Markwald, da Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex), chega a falar
em "singularidade" brasileira: é pequeno o estímulo à abertura, mesmo entre as empresas, nesse
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8
país com grande mercado interno e produção de recursos naturais, indústria diversificada e um
mercado historicamente mais fechado, em uma região menos integrada às grandes cadeias globais
de produção de valor.
A tese de Markwald sobre a singularidade brasileira que, segundo o economista, exige um
empenho ainda maior do governo para estimular a abertura e a competitividade do país, está
descrita na edição da Revista Brasileira de Comércio Exterior (RBCE) da Funcex, que começa a
circular nesta semana. Ela traz também um interessante artigo dos economistas argentinos Dante
Sica, Maurício Claveri e Belén Lico sobre a (falta de) motivação argentina para um acordo de livre
comércio com a União Europeia.
A Argentina está decidida a acompanhar o Brasil e outros sócios nas negociações com os
europeus, mas cética em relação às vantagens que teria com o eventual acordo e em dúvida sobre
as chances reais de algum resultado. De 26 setores industriais, só em cinco, de baixo valor
agregado e sujeitos a barreiras não tarifárias, a Argentina aproveitaria suas vantagens
competitivas. No restante, teria de negociar salvaguardas para evitar danos a indústrias altamente
empregadoras de mão de obra.
Com suas medidas de controle de importações contestadas em um painel de arbitragem na
Organização Mundial do Comércio (OMC), que será concluído em maio, os argentinos veem nas
discussões com a Europa uma forma de reduzir os atritos com o Brasil e evitar que a Argentina
apareça como culpada de um eventual fracasso nas negociações, avaliam Sica, Claveri e Lico.
Embora a análise dos especialistas mostre que a Argentina pode tornar-se um peso nas
negociações, são as próprias mazelas brasileiras que mais atrasam o Brasil em seus possíveis
esforços para acordos de livre comércio, mostram Markwald e Tavares. Ambos apontam tarefas
inadiáveis para o Brasil, à margem dos acordos, no esforço de superar a falta de competitividade
nacional. Uma delas é investir pesadamente na infraestrutura, especialmente a de transportes,
fundamental para um país que necessita reduzir custos de sua produção e exportação e facilitar a
entrada de sua indústria nas cadeias produtivas que modificaram o cenário do comércio exterior
global.
Sergio Leo é jornalista e especialista em relações internacionais pela UnB. Escreve às
segundas-feiras
E-mail: [email protected]
Fonte: http://www.valor.com.br/brasil/3455430/brasil-e-o-problema-do-brasil-no-mercosul
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9
O GLOBO
http://oglobo.globo.com/
Mundo
Chanceleres latino-americanos discutirão tensão na Venezuela
07/03/2014 18h05 - Atualizado em 07/03/2014 18h17
Autoridades se reunirão na terça em encontro da Unasul, no Chile.
Maduro afirma que protestos são parte de um complô liderado pelos EUA.
Da Reuters
Os ministros das Relações Exteriores da América Latina se reunirão na semana que vem para
discutir as tensões na Venezuela, que já deixaram pelo menos 20 mortos, disseram fontes
diplomáticas nesta sexta-feira (7).
As autoridades se reunirão na terça-feira em encontro da União de Nações Sul-Americanas
(Unasul), no Chile, onde os líderes da região estarão para a posse da presidente chilena, Michelle
Bachelet.
O presidente equatoriano, Rafael Correa, afirmou no final da quinta-feira que os presidentes do
bloco iriam se reunir. Fontes diplomáticas, no entanto, disseram que a reunião será entre os
chanceleres.
Simpatizantes da oposição venezuelana tem realizado protestos nas ruas por quase um mês para
exigir a renúncia do presidente Nicolás Maduro. Eles acusam o governo de Maduro de usar força
excessiva contra os manifestantes.
Maduro afirma que os protestos são parte de um complô liderado pelos Estados Unidos para
derrubar seu governo.
"A verdade é que o governo venezuelano é a vítima, Nicolás Maduro é uma pessoa que seria
incapaz de reprimir seu próprio povo", disse Correa em entrevista a uma emissora de TV.
Essas têm sido as piores tensões na Venezuela em uma década, mas não mostram quaisquer
sinais de forçar Maduro a deixar o governo, ou de afetar as exportações de petróleo, cruciais para
o país.
Fonte:
http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/03/chanceleres-latino-americanos-discutirao-
tensao-na-venezuela-1.html
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AGÊNCIA BRASIL
http://agenciabrasil.ebc.com.br/
Internacional
Decisão da OEA de não convocar reunião repercute de forma positiva
08/03/2014 15h15 Cristóbal (Venezuela)
Leandra Felipe - Enviada especial da EBC
Edição: Fernando Fraga
A decisão da Organização dos Estados Americanos (OEA), de não convocar uma reunião de
chanceleres e não enviar uma missão observadora à Venezuela, para discutir a situação de
protestos continuados em algumas regiões, foi comemorada pelo governo venezuelano e
repercutiu de forma positiva na imprensa local, sobretudo nos meios de comunicação ligados ao
governo.
Na sexta-feira (7), durante uma reunião extraordinária do organismo, 29 países, incluindo o Brasil,
votaram contra uma interferência, e somente o Canadá, os Estados Unidos e o Panamá solicitaram
à OEA uma ação no país.
O embaixador da Venezuela na OEA, Roy Chaderton, considerou a decisão como “histórica” pelo
fato de o organismo ter optado pela não ingerência. O governo venezuelano reiterou, em diversas
ocasiões, que é contra a ação da OEA na mediação ou observação dos prolongados conflitos que
deixaram ao menos 22 mortos e mais de 260 feridos em três semanas de manifestações, bloqueios
de vias e atentados ao patrimônio público.
"A resolução que votamos será conhecida nos próximos dias e fala de solidariedade, que é uma
palavra bonita e histórica, porque a OEA está se afastando de decisões anteriores”, comentou
Chaderton, referindo-se à críticas anteriores que a Venezuela lançava contra o organismo, por
considerá-lo mais alinhado aos interesses dos Estados Unidos que aos latino-americanos.
Em entrevista à televisão estatal Telesur, Chaderton comentou que o Canadá teria sido mais
“agressivo” que os Estados Unidos nas manifestações contrárias “a atuação do governo
venezuelano”. Ele também disse que a reunião ter um caráter privado acabou sendo favorável à
melhor condução da conversação. “Não tivemos um circo midiático”.
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11
Anteriormente, a decisão da reunião não poder ser acompanhada pela imprensa, divulgada na
última quinta-feira (6), provocou críticas e reações negativas, inclusive do governo venezuelano.
Chaderton informou que a Venezuela “aplaudia o respeito da OEA à soberania de um país
ameaçado por ações desestabilizadoras e golpistas”.
O chanceler venezuelano Elías Jaua disse, em entrevista à emissoras de televisão locais, que a OEA
“conseguiu ver que a Venezuela trabalha pela paz e que não têm atuado contra os manifestantes,
mas sim contra grupos infiltrados de extrema-direita que tentam romper a estabilidade”. Ele
acrescentou que é contra esse tipo de ação que o governo está atuando para preservar a lei.
A União das Nações Sulamericanas (Unasul) convocou, a pedido do governo da Venezuela, para
quarta-feira (12), uma reunião extraordinária em Santiago, no Chile, para analisar a situação.
Chanceleres dos países membros terão um encontro no dia seguinte à posse da presidenta eleita
Michelle Bachelet.
Hoje (8), em San Cristóbal, estado de Táchira, local em que foram iniciadas as manifestações
estudantis no país, uma Conferência Regional de Paz está sendo realizada com a participação do
governo, da sociedade civil e setores da oposição.
Na conferência de paz são discutidos discute temas sensíveis que geram conflito, como os
problemas econômicos, escassez de alimentos e criminalidade. Neste sábado, grupos estudantis e
representantes da sociedade civil preparam a marcha “de panelas vazias, que será realizada ao
mesmo tempo em que acontece a conferência.
Táchira foi o primeiro estado militarizado pelo governo venezuelano após o início da onda de
protestos. Há três semanas com ações diárias de manifestações, algumas pacíficas outras de
caráter violento, o comércio da cidade reduziu a jornada de trabalho e as lojas estão sendo
fechadas por volta de quatro da tarde.
Fonte:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2014-03/decisao-da-oea-de-nao-
convocar-reuniao-repercute-de-forma-positiva
Argentina
CLARIN
www.clarin.com.ar
Mundo
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12
Maduro lanza una tarjeta para frenar el desabastecimiento
Será electrónica, para usar en mercados estatales. La escasez golpea a los
venezolanos.
CARACAS. EFE Y AFP -
El presidente venezolano, Nicolás Maduro, lanzará una nueva tarjeta electrónica para su uso en los
supermercados estatales que garanticen al portador su abastecimiento como una forma de lucha
contra el contrabando y el acaparamiento. “Voy a lanzar un nuevo sistema con un conjunto de
componentes que fortalezcan el apoyo de la familia que va a abastecerse” a los supermercados del
Estado, indicó.
El presidente dijo que la tarjeta se utilizará en los mercados Mercal, PDVAL y Abastos Bicentenario,
de titularidad del Estado, para garantizar a los usuarios de esos establecimientos “la satisfacción de
las necesidades de toda la familia venezolana que trabaja y acabar con especuladores
acaparadores y bachaqueros” (contrabandistas).
“Vamos a crear un sistema superior, vamos a tecnificarlos, a organizarlo aún más para que no se
aprovechen de nuestros sistema acaparadores, especuladores, bachaqueros que se van a Mercal a
Pdval y se llevan completa la tienda y cuando llega la familia venezolana tenemos problemas”, dijo.
“Eso se va a acabar y se tiene que acabar ya con la Ley de Precios Justos y el nuevo sistema
digitalizado de abastecimiento seguro”, indicó.
Maduro señaló que hay planes de que quienes se inscriban en la tarjeta puedan beneficiarse de un
concurso público para poder recibir viviendas de la gubernamental Gran Misión Vivienda; vehículos,
motos y ofertas especiales de productos. Aseguró que en las próximas semanas se va a ir
estabilizando con la ley todo el sistema de precios y el abastecimiento.
“No podrán con nosotros”, agregó llamando a todos los empresarios que quieren trabajar
conjuntamente con su Gobierno.
El desabastecimiento es uno de los principales problemas que afronta el Gobierno de Maduro que
reconoce que 28 de cada 100 productos medidos no se encuentran ni se pueden sustituir con otros
artículos.
En el estado de Táchira, fronterizo con Colombia y en donde comenzaron las manifestaciones de
protesta contra el gobierno, a principios de febrero, el desabastecimiento se hace sentir. Armando
Mirando, vicepresidente de la Asociación de Panaderías del estado de Táchira, comentó a la AFP
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que San Cristóbal se podría quedar sin pan el martes, pues los camiones que transportan harina y
mantequilla se han negado a llegar allí desde hace dos semanas debido al caos provocado por las
barricadas. “Ya había escasez antes y ahora no llega nada”, comenta Mirando luego de participar
en la “conferencia de paz” organizada por el gobierno para buscar una salida a las protestas, pero
que para la oposición es sólo una simulación. En medio del caos, la mayoría de los comercios y
restaurantes permanecen cerrados en esta ciudad de 260.000 habitantes.
La oposición atribuye los problemas económicos de Venezuela, que registra una inflación de 56%,
a los controles de cambio a una tasa sobrevaluada, en vigor desde 2003, y de precios. Sumando a
ello, señalan los críticos, el gobierno entrega a cuentagotas los dólares necesarios para las
importaciones, pese a que el país compra en el exterior gran parte de lo que consume. Maduro
culpa de su lado a los contrabandistas que aprovechan el control de precios en Venezuela para
traficar gasolina y alimentos a la vecina Colombia. El resultado para los venezolanos: anaqueles
vacíos y altos precios.
Los afortunados que encuentran lo que necesitan en los mercados gubernamentales lo pagan a
precios controlados, los otros tienen que acudir a mercados privados donde todo es hasta siete
veces más caro. El precio normal de un kilo de leche en polvo es de 30 bolívares, pero en esos
mercados puede ser hasta de 250, cuando el salario mínimo es de 3.270, unos 519 dólares a la
tasa oficial de 6,30 pero unos 45 en el mercado negro.
http://www.clarin.com/mundo/Maduro-lanza-tarjeta-frenar-
Fonte:
desabastecimiento_0_1099090117.html
Política
Los cancilleres, por Venezuela
Será tema inevitable entre los mandatarios de todo el continente. Incluso el vice de EE.UU., Joe
Biden, anticipó que la crisis en Venezuela es uno de los temas que lo trajo a Chile. Pero no habrá
finalmente cumbre de presidentes de la UNASUR, como pretendía Nicolás Maduro. El uruguayo
José Mujica, entre otros, presionó con el argumento de que no se debía opacar la asunción de
Bachelet, y finalmente la cumbre bajó al nivel de cancilleres. Se hará el miércoles y de allí saldría
una declaración de defensa de la democracia venezolana y un llamado al diálogo a todas las
fuerzas.
Fonte: http://www.clarin.com/politica/cancilleres-Venezuela_0_1099090097.html
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PÁGINA/12
http://www.pagina/12
El Pais
CRISTINA KIRCHNER VIAJA HOY A CHILE PARA PARTICIPAR DE LA ASUNCION DE
MICHELLE BACHELET
Un reencuentro tras la cordillera
La Presidenta viajará pasado el mediodía a Santiago de Chile, donde esta tarde
mantendrá una audiencia con Michelle Bachelet, horas antes de su asunción. Luego irá
a la cena de despedida que ofrecerá Sebastián Piñera.
Por Nicolás Lantos - Desde Santiago
La presidenta Cristina Fernández de Kirchner viajará este mediodía a Santiago de Chile para
participar de la ceremonia de asunción de su par Michelle Bachelet, con quien mantendrá por la
tarde una audiencia privada, antes de asistir a la cena que ofrece el mandatario saliente, Sebastián
Piñera, a sus ministros, autoridades locales e invitados de otros países. Mañana se trasladará a
Valparaíso, sede del Congreso chileno, para asistir al traspaso de mando y, por la tarde, regresará
a Buenos Aires.
Está previsto que el Tango 01 salga del sector militar del Aeroparque Metropolitano alrededor de la
una y media, para arribar al Comodoro Arturo Merino Benítez cerca de las tres de la tarde. Junto a
la jefa de Estado viajará una reducida comitiva integrada por el canciller Héctor Timerman y el
secretario de Comunicación Pública, Alfredo Scoccimarro, además de legisladores de diversas
fuerzas políticas, como la jefa de la bancada oficialista en la Cámara baja, Juliana Di Tullio, y los
senadores Adolfo Rodríguez Saá (San Luis, peronismo disidente) y Rubén Gustiniani (Santa Fe,
socialista).
Una vez en la capital chilena, Fernández de Kirchner compartirá una audiencia bilateral con
Bachelet, con quien tienen una larga relación, cimentada cuando coincidieron los primeros
mandatos de ambas, entre 2007 y 2010. La agenda del encuentro será “abierta”, confiaron fuentes
argentinas, y se espera que aborde tanto cuestiones de la relación entre ambos países como temas
concernientes a la integración regional. Por tratarse de un primer encuentro, previo a la asunción
de la mandataria chilena, no será una charla a fondo, pero podrían acordar una futura visita de la
dirigente de la Concertación a Buenos Aires, donde podrían profundizar en los aspectos más
urgentes de la agenda binacional.
Por la noche, CFK asistirá al Palacio de la Moneda para participar de la última cena que dará el
presidente saliente Piñera, un cóctel de honor al que están invitados sus ministros, autoridades de
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los poderes Legislativo y Judicial, algunos mandatarios de la región (confirmaron su presencia la
costarricense Laura Chinchilla, el ecuatoriano Rafael Correa y el colombiano Juan Manuel Santos) y
otros invitados, como el vicepresidente de los Estados Unidos, Joe Biden, el canciller francés
Laurent Fabius, y el heredero a la corona española, el príncipe Felipe de Borbón. Aunque se
preveía que la Presidenta tuviera una bilateral con Piñera, finalmente su nombre no figura en la
nómina de figuras que recibirá el mandatario saliente durante su último día en La Moneda.
La ceremonia del martes, en tanto, comenzará temprano por la mañana con una foto protocolar en
el Palacio presidencial de Cerro Castillo, en Viña del Mar, y tendrá su plato fuerte en el Congreso
Nacional, en la vecina Valparaíso. Hasta esa ciudad costera, a unos 120 kilómetros de la capital, se
trasladará CFK, al igual que los demás mandatarios que comprometieron asistencia. Todas las
miradas estarán puestas en la llegada del venezolano Nicolás Maduro, y de los presidentes de
Perú, Ollanta Humala, y Bolivia, Evo Morales, dos países que mantienen diferendos territoriales
históricos con Chile. También será de la partida la brasileña Dilma Rousseff.
Luego de la asunción, Bachelet regresará a Cerro Castillo para mantener otra ronda de audiencias
bilaterales, y por la tarde, en la plaza Constitución, en Santiago, la mandataria dará el primer
discurso de su segundo mandato, en la Plaza de la Constitución. Para esa hora, se prevé que CFK
ya esté volando de regreso a Buenos Aires para retomar su agenda el miércoles a primera hora.
Por su parte, Timerman se quedará para participar el miércoles de la cumbre de ministros de
Relaciones Exteriores de Unasur, convocada por Venezuela tras los disturbios que causaron 22
muertos el último mes y que el gobierno de ese país denunció como un intento de golpe de
Estado. Los cancilleres buscarán coincidir en un documento que plasme una posición regional
unificada sobre el asunto, además de coordinar la fecha de una cumbre de mandatarios para tratar
el tema. Un factor a tener en cuenta será la presencia en Chile del vicepresidente de los Estados
Unidos, que ya anunció su intención de aprovechar el viaje para dialogar con algunos presidentes
sudamericanos respecto de la situación venezolana.
Fonte: http://www.pagina12.com.ar/diario/elpais/1-241473-2014-03-10.html
Opinion
Fondo de reservas
Por Alfredo Zaiat
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Los países de América latina han tenido que enfrentar tensiones de diferente intensidad en el
frente externo durante el año pasado y a comienzos de éste. La corrida adquirió más fuerza en
diciembre pasado, cuando la Reserva Federal (banca central estadounidense) anunció que
reduciría el programa mensual de compra de bonos, operaciones que han inundado de dólares al
mercado financiero global. El reflujo de capitales fue disparado también porque analistas de bancas
de inversión estimaron una desaceleración de China y una mejora de las economías de Estados
Unidos y Europa. En el corto plazo no era relevante que esos pronósticos se cumpliesen, sino el
convencimiento de esos financistas sobre lo que iba a pasar. Situación que derivó en fuga de las
denominadas plazas emergentes. Los países latinoamericanos pudieron manejar ese cimbronazo
con más o menos holgura según el volumen de reservas acumuladas en sus respectivas bancas
centrales, y el grado de tolerancia socioeconómica a una devaluación de la moneda doméstica.
Casi todos están administrando ese shock externo, aunque el caso argentino tiene particularidades
por historias traumáticas y por deficiencias en la gestión de la coyuntura, que lo ha hecho más
rabioso.
Las tensiones en el frente externo quedaron expuestas con la fuerte desaceleración del ritmo de
acumulación de reservas en los países de América latina. Las monedas se depreciaron y el déficit
en la cuenta corriente de la balanza de pagos aumentó de 1,8 por ciento del PIB en 2012 a poco
más del 2,0 por ciento el año pasado, según la Cepal. Por ejemplo Brasil, la potencia regional,
registró un flujo cambiario negativo de 12.261 millones de dólares en 2013, el peor balance desde
2002, de acuerdo con su banca central. Ese resultado fue acentuado por el déficit de la cuenta
financiera, que incluye la inversión extranjera y la participación en mercados de capitales, con un
saldo negativo de 23.396 millones de dólares. La otra potencia, México, tuvo un déficit en la
cuenta corriente de 22.333 millones de dólares, equivalente a 1,8 por ciento del Producto, informó
el Banco de México.
Cada país intervino en sus respectivos mercados con herramientas propias, enfrentando en forma
individual una reversión del flujo de capitales externos, algunos con menos costos que otros. Este
tipo de respuesta no es un síntoma de fortaleza, sino de vulnerabilidad. La construcción de una
estructura financiera regional para amortiguar el impacto negativo de shocks externos es un tema
pendiente de la integración regional. La intensidad de este proceso en el nuevo siglo ha tenido
origen en la afinidad política y amistad entre presidentes. Período donde se ha establecido la base
para nuevas instituciones políticas (Unasur y Celac), incorporado a Venezuela como socio pleno al
Mercosur, y creado un ambiente de cooperación respetando las particularidades y diferencias de
cada miembro. El actual ciclo político en la región tiene el rasgo esencial de la profundización de la
identidad integracionista. Pero ese avance es decididamente insuficiente en términos económicos y
financieros. La integración se consolidaría más allá del momento histórico de simpatía ideológica
entre presidentes si progresara en la construcción de una estructura financiera regional necesaria
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para eludir la perturbadora globalización de las finanzas. Flujos de capitales especulativos están en
condiciones de desmoronar el inmenso esfuerzo político de integración durante más de una
década.
América latina no tiene que inventar nada ni enemistarse con las instituciones financieras
internacionales dominantes. Existen experiencias en otras regiones que sirven como antecedentes:
22 países de la liga árabe están reunidos en una institución de estabilización financiera (Fondo
Monetario Arabe), y la más relevante Iniciativa Chiang Mai, establecida en el 2000 –ampliada en
2010–, consistente en una red de swaps bilaterales integrada por diez países del Asean más China,
Japón y Corea del Sur. En América latina funciona el Fondo Latinoamericano de Reservas (FLAR),
creado en 1989, conformado por Bolivia, Colombia, Costa Rica, Ecuador, Perú, Uruguay y
Venezuela. Un reciente documento de la Cepal propone la ampliación con Argentina, Brasil, Chile,
México y Paraguay.
En “Hacia una cobertura regional más amplia de un fondo de reservas”, Daniel Titelman, Cecilia
Vera, Pablo Carvallo, Esteban Pérez Caldentey, de la División de Financiamiento del Desarrollo de
la Comisión Económica para América y el Caribe (Cepal), proponen fortalecer el FLAR expandiendo
su tamaño y cobertura al incluir una mayor cantidad de países de la región como aporte a la
estabilidad financiera.
Los fondos regionales refuerzan la provisión de financiamiento contracíclico para enfrentar los
efectos de shocks externos y atenúan la posibilidad de un contagio financiero. Este sería el
principal objetivo expuesto en el documento. Esto significa que sería un fondo disuasivo, para
intervenir en dificultades puntuales de la Balanza de Pagos, y de ese modo evitar un eventual
efecto contagio.
Los expertos de la Cepal detallan que en un escenario donde los aportes de capital de los países
nuevos siguieran la lógica que rige actualmente al FLAR, éste ampliado sumaría un monto de casi
9000 millones de dólares, equivalente al 1,4 por ciento del stock total de reservas internacionales
de esos doce países. Estiman que con un fondo de ese tamaño, y sin ningún grado de
apalancamiento, se alcanzaría a cubrir de manera simultánea las potenciales demandas del grupo
completo de países pequeños junto con la mitad de las necesidades de los países medianos por un
total de 7800 millones de dólares. Si el fondo apalancara su capital mediante endeudamiento de
mediano y largo plazo, se generarían recursos prestables por un total de casi 13.300 millones de
dólares. “Con ese volumen de recursos, el Fondo podría cubrir de manera simultánea más del 85
por ciento de las potenciales necesidades del grupo completo de países miembros con la excepción
de los dos más grandes del grupo (Brasil y México), las cuales fueron estimadas en 15.300
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millones de dólares”, indican, para señalar que ese monto “proporcionaría a los países miembros
un adecuado nivel de cobertura de sus necesidades de liquidez”.
En las varias cumbres presidenciales de la región que se desarrollan, se presenta la oportunidad de
abandonar la indiferencia de construir o de consolidar instituciones económicas-financieras ya
existentes, con el objetivo de prevenir eventuales problemas en la Balanza de Pagos, ya sea por
caída de los términos de intercambio, pérdida de reservas, fuga de capitales o shock externos. Esa
morosidad no tiene que ver con la demanda de recursos, porque la ampliación del FLAR exige
aportes bajos, con el beneficio de ofrecer un potencial defensivo importante. En el documento se
estima que la Argentina y Chile deberían sumar lo mismo que los miembros medianos del fondo –
Colombia, Perú y Venezuela–, unos 656,3 millones de dólares cada uno, el doble del aporte de los
países pequeños. Mientras que para Brasil y México supone que cada uno debería acercar unos
1969 millones de dólares. “El costo de participación para estos países no resulta elevado en
términos de su acervo total de reservas internacionales ni tampoco en comparación con la cuota de
aporte que hacen al Fondo Monetario Internacional”, destacan los investigadores de la Cepal.
La región conoce de crisis financieras con su impacto negativo en sus economías: tequila
(19941995), crisis asiática-rusa-brasileña (1997-1999), debacle de la convertibilidad (2001-2002) y
estallido de la burbuja de las subprime (2008-2009). Suficientes descalabros que deberían motivar
a jerarquizar el Fondo Latinoamericano de Reservas. Si Brasil aspira a jugar un liderazgo positivo
en la región debe abandonar la resistencia a todo tipo de propuesta de formación de una
arquitectura financiera regional. La iniciativa de un FLAR ampliado jugaría un rol protagónico en la
cooperación regional, con el beneficio derivado de una mayor estabilidad financiera porque
atendería necesidades de liquidez por crisis de Balanza de Pagos. Sería un mecanismo de seguro
compartido de los países latinoamericanos, una trinchera defensiva frente al perturbador mundo de
las finanzas globales y a la persistente fuga de capitales de los grupos de poder local.
[email protected]
Fonte: http://www.pagina12.com.ar/diario/economia/2-241424-2014-03-09.html
Paraguai
ABC
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Politica
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Paraguay dará su voz en la Unasur
El ministro de Relaciones Exteriores, Eladio Loizaga, confirmó que el Paraguay asistirá
este miércoles a la reunión convocada por la Unión de Naciones Suramericanas
(Unasur) en Santiago de Chile para analizar la grave situación política en Venezuela,
que ya suma una veintena de muertos.
Consultado cuál será la posición del Gobierno paraguayo en el conclave de cancilleres del bloque,
Loizaga dijo que está plasmada en los comunicados del Mercosur y de la Unasur en que se insta al
diálogo entre los distintos sectores políticos venezolanos, además del respeto de las libertades
ciudadanas y el estado de derecho.
En los comunicados, los estados “repudian todo tipo de violencia e intolerancia” y exhortan “a
todas las fuerzas políticas y sociales del país a privilegiar el diálogo y la concordia para la solución
de las diferencias, dentro del ordenamiento jurídico constitucional”.
Reunión extraordinaria
Este miércoles, un día después de que asuma la presidenta electa Michelle Bachelet, Unasur se
reunirá con el objetivo de este encuentro de ayudar al gobierno de Nicolás Maduro y al pueblo
venezolano a retomar el camino de la paz, luego de los enfrentamientos en las calles con heridos y
muertos.
Los primeros indicios de recurrir a la Unasur trascendieron en Brasil, de donde se dijo que la
presidenta Dilma Rousseff promovía en forma reservada una cita en Santiago de Chile.
Fonte:
http://www.abc.com.py/edicion-impresa/politica/paraguay-dara-su-voz-en-la-unasur-
1222911.html
LA NACION
www.lanacion.com.py
Mundo
Dilma encabezó las negociaciones para cumbre de Unasur por Venezuela
La presidenta de Brasil, Dilma Rousseff, condujo personalmente las negociaciones para
que la crisis de Venezuela sea tratada desde este miércoles en una cumbre de Unasur
en Chile y, consecuentemente, evitar la intervención de la OEA, informó la prensa local.
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"La crisis en Venezuela (demostró) una vez más que la política externa es algo exclusivo de la
presidenta Dilma Rousseff y de su operador, el asesor internacional Marco Aurelio García", escribió
el diario Folha de Sao Paulo.
Rousseff, igual que lo hizo frente a otras turbulencias regionales, adoptó un bajo perfil público,
mientras su equipo de colaboradores mantuvo conversaciones discretas con las cancillerías de la
región para que se realice el cónclave de Unasur.
El gobierno brasileño dejó trascender, además, que la reunión prevista en Santiago de Chile
tendría un agregado simbólico: el de formar una suerte de eje moderado entre Rousseff y la
inminente presidenta Michelle Bachelet, cuyas posiciones serían menos bolivarianas que las de
gobiernos de Ecuador y Bolivia, según publicó el diario Correio Braziliense.
Rousseff evitó pronunciarse en extenso sobre Venezuela y la única vez que lo hizo fue en febrero,
durante una visita a la sede de la UE en Bruselas, cuando recomendó una solución "consensuada"
entre el gobierno y la oposición del país caribeño.
Y, a renglón seguido, advirtió que si hubiera un golpe de Estado contra el mandatario Nicolás
Maduro los responsables podrían ser excluidos del Mercosur como lo fueron las autoridades
paraguayas surgidas tras la deposición del ex presidente Fernando Lugo, en julio de 2012.
El asesor personal de Rousseff, Marco Aurelio García, fue enviado a Caracas la semana pasada,
donde se reunió con Maduro y otras autoridades para garantizar la reunión de Unasur, que se
realizará el próximo miércoles en Santiago de Chile, un día después de la asunción de Bachelet.
Folha de Sao Paulo opinó que "el "apoyo de Brasil a Venezuela no fue sólo retórico ya que ayudó a
excluir a EEUU de toda negociación al articular una reunión pro Maduro de Unasur".
En efecto, la semana pasada la representación brasileña ante la Organización de Estados
Americanos (OEA) votó, en sesión secreta realizada en Washington, contra el envío de una misión
de ese organismo a Venezuela.
Por otra parte, en los corrillos políticos de Brasilia fuentes del oficialista Partido de los Trabajadores
(PT) admiten, informalmente, su pleno respaldo al asesor presidencial García, cuyas posiciones no
siempre coinciden con las del Ministerio de Relaciones Exteriores.
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Hombre fuerte en la política externa de Rousseff, García pareció perder espacio durante los dos
años y medio de la gestión del ex canciller Antonio Patriota, un diplomático de carrera bastante
afinado con Washington y poco dedicado a Latinoamérica.
Pero tras la renuncia de Patriota, en medio de las tensiones con Washington por el escándalo de
espionaje electrónico, García, antiguo dirigente del PT, al parecer recuperó peso en el gobierno,
que luego de las gestiones en Caracas, esta semana viajaría a Argentina para destrabar la relación
comercial.
En un segundo plano, pero posiblemente convergente con los movimientos de García, está previsto
que el PT envíe una misión a Venezuela en el marco de un encuentro del Foro de Sao Paulo, donde
se nuclean agrupaciones de izquierda latinoamericanas.
La "diplomacia" del PT podría sondear la posibilidad de que se abra una instancia de negociación
entre el Palacio de Miraflores y la oposición venezolana, y no se descarta por completo que
Rousseff participe en esa eventual mediación, si es que ésta prospera.
No será fácil que ello suceda, pues la oposición venezolana expresó algunos cuestionamientos al
gobierno de Brasilia, como lo hizo hace dos semanas el ex candidato presidencial Henrique
Capriles, en entrevista a la prensa brasileña.
En tanto, la diputada venezolana Maria Corina Machado se mostró escéptica sobre la reunión de
Unasur, organismo al que consideró alineado a los países del grupo bolivariano.
"Que podemos esperar de Unasur, que se reunió porque Evo Morales quedó demorado unas horas
aguardando un avión (en 2013 en Europa) mientras no dice una palabra cuando asesinan a
estudiantes en Venezuela?" dijo Machado en entrevista publicada hoy por Estado de Sao Paulo.
Fonte:
http://www.lanacion.com.py/articulo/158550-dilma-encabezo-las-negociaciones-para-
cumbre-de-unasur-por-venezuela.html
Uruguai
EL PAÍS
www.elpais.com.uy
Economia
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El gobierno recibe esta semana a Maduro; dura crítica opositora
Hay un "99%" de posibilidades de que el presidente de Venezuela Nicolás Maduro
venga a Montevideo el jueves próximo, dijo a El País el canciller Luis Almagro. La
agenda a tratar será básicamente bilateral.
El gobierno ya había dejado claro en el Parlamento a través del propio Almagro que si Maduro
confirmaba su intención de venir a Uruguay estaría dispuesto a recibirlo, posibilidad que había
suscitado críticas en la oposición que consideraba que hacerlo implicaría avalar la actuación de su
gobierno en la actual coyuntura de altísima tensión en Venezuela.
Almagro dijo a El País que en la visita de Maduro se tratarán "los temas bilaterales, comerciales,
políticos y regionales" y que hay una posibilidad "de 99%" de que la visita se concrete el jueves.
La reacción adversa de la oposición no se hizo esperar. El presidente del Partido Independiente,
Pablo Mieres, dijo a El País que es un "gravísimo error" recibir a Maduro en Uruguay porque su
gobierno "viola los derechos humanos de manera muy nítida, asesinando estudiantes". "No es el
mejor momento para que venga", sostuvo Mieres.
El mes pasado, cuando fue convocado al Parlamento para hablar de la postura del gobierno
uruguayo sobre la crisis venezolana, Almagro había dicho que el gobierno entendía que la venida
de Maduro podía facilitar la creación de algún tipo de ámbito de diálogo pero la oposición ve con
escepticismo esa posibilidad. "Ojalá se aproveche la oportunidad para que haya algún diálogo
porque hasta ahora ha sido un monólogo de Maduro. Pero no me imagino que la visita sea la
mejor manera de promover el diálogo. Hace mucho tiempo que en esto el gobierno uruguayo no
está bien orientado", comentó Mieres. En su opinión, el gobierno podría haber dado a entender
que Maduro no era bienvenido "con las señales correspondientes".
El senador colorado Ope Pasquet que cuestionó con dureza a Almagro el mes pasado en el
Parlamento consideró que recibir a Maduro en las actuales circunstancias "claramente" equivale a
darle un respaldo. "Es una verguenza para el país. Es una mancha en el historia de la república de
defensa de los derechos humanos", dijo el legislador a El País.
"Si el gobierno recibe a Maduro con alfombra roja, él tiene todo el derecho de pensar que lo
apoya. Para decir que no en estas circunstancias es que existe la diplomacia. Un gobierno sabe
cómo decir que no. Hay mil maneras de decir que no", sostuvo el senador.
Pasquet sostuvo que ha quedado demostrada la "brutalidad" de la Guardia Nacional Bolivariana y
de los grupos que, desplazándose, en motocicleta disparan armas de fuego y cometen acciones
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violentas contra grupos desarmados. "Así lo dicen grupos irreprochables como Amnistía
Internacional y Human Rights Watch", agregó.
Almagro tuvo en febrero un duro cruce en el Parlamento con Pasquet, al que acusó de tener una
visión "maniqueísta". Sostuvo en esa oportunidad que la oposición de Venezuela estaba armada y
que como consecuencia de la violencia política en ese país habían muerto más simpatizantes del
gobierno que de la oposición.
Maduro vendría a Uruguay luego de pasar por Chile donde tiene previsto reunirse este lunes por la
tarde con la futura presidente trasandina Michelle Bachelet a cuya toma de mando concurrirá.
Venezuela es un mercado clave para Uruguay e incluso el presidente José Mujica dijo en la
apertura de la nueva legislatura que junto a Brasil y México representa la prioridad de la política
exterior en América del Sur y en América Central.
En 2013 las exportaciones a Venezuela desde Uruguay crecieron casi un 10% frente a 2012, año
en el que a su vez habían subido casi 20% frente a 2011. Sin embargo, en enero, de acuerdo con
datos de la Unión de Exportadores las solicitudes de exportación hacia el país caribeño pasaron de
US$46,3 millones a US$37,1 millones, lo que representó una baja de 19%. Y se pronostica un
descenso en el conjunto de 2014 de 10%. Lo que ocurre es que los importadores venezolanos
tienen crecientes dificultades para acceder a dólares con que pagar las compras. Eso ha dificultado
los cobros de los exportadores uruguayos. Los principales productos colocados en Venezuela son
quesos, leche entera, carne bovina, pollo, arroz y manteca. Ese país es un demandante neto de
alimentos y atraviesa serios problemas de abastecimiento de productos básicos. Su inflación es la
más alta de América del Sur.
A su vez, Venezuela, un país con enormes reservas de petróleo, le vende crudo a Ancap en
condiciones muy ventajosas de financiación. En 2013 , de los quince embarques adquiridos por
Ancap, siete correspondieron a crudo venezolano adquiridos a la estatal Petróleos de Venezuela
(PDVSA). Además, Venezuela absorbió a través de su banco estatal Bandes, a la cooperativa Cofac
que se transformó en Bandes Uruguay. También ha invertido en Alcoholes del Uruguay (Alur) y su
gobierno ha realizado donaciones y canalizado fondos y compras a empresas "recuperadas" por
sus trabajadores como Envidrio (ex Cristalerías de Uruguay y Funsa. El gobierno uruguayo también
apoyó vehementemente el ingreso del país caribeño al Mercosur.
Uruguay no ha querido criticar al gobierno venezolano por su actuación durante los disturbios
políticos que comenzaron en febrero y provocaron una veintena de muertos. Apoyó una
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declaración votada el viernes por mayoría en la Organización de Estados Americanos (OEA) que
pidió un "diálogo nacional" en Venezuela.
Canadá, Estados Unidos y Panamá no respaldaron la decisión porque entienden que con ella la
OEA abandonó una postura de neutralidad ya que la resolución solamente daba respaldo a un
diálogo impulsado por el gobierno que es rechazado por importantes sectores de la oposición.
"La declaración consensuada y votada por inmensa mayoría respeta al gobierno democráticamente
elegido, tiene un claro enfoque de derechos humanos y apoya el camino del diálogo; colabora con
el clima de paz que todos buscamos", dijo en comentarios a El Observador Milton Romani, el
embajador uruguayo ante la organización multilateral.
La situación en Venezuela seguramente será comentada en Chile donde confluirán a partir de
mañana distintos mandatarios sudamericanos. El presidente José Mujica viaja acompañado de
Almagro a Chile este lunes por la mañana. Regresará el miércoles luego de asistir con su comitiva
a la toma de mando de Bachelet en la ciudad de Valparaíso, sede del parlamento trasandino.
Almagro y Timerman tratarán traba contra Nueva Palmira
También el jueves el ministro de Relaciones Exteriores, Luis Almagro, tiene previsto reunirse con
su colega argentino Héctor Timerman, confirmó a El País el propio canciller. En el encuentros se
tratará, entre otros puntos de la amplia y complicada agenda bilateral, la medida adoptada la
semana pasada por el gobierno de Cristina Fernández que revocó el permiso que tenía un
embarcadero ubicado en la costa de Argentina donde amarraban barcazas provenientes de
Paraguay con granos en tránsito hacia Nueva Palmira, dijo Almagro.
La medida afecta fuertemente a ese puerto coloniense, que es la terminal granelera por excelencia
de Uruguay. Paraguay es un fuerte exportador de soja.
No se descarta que venga a Montevideo Horacio Tettamanti, subsecretario de Puertos y Vías
Navegables del gobierno argentino. Ese funcionario fue quien tomó la decisión que afecta a Nueva
Palmira y también fue quien firmó la resolución de noviembre pasado por la que se prohibió el
transbordo de mercaderías argentinas en los puertos uruguayos. La decisión provocó un derrumbe
en los transbordos en Montevideo y afectó seriamente a las empresas Katoen Natie y Montecon,
las dos operadores con contenedores en el puerto montevideano. La decisión de noviembre fue
interpretada por el propio Almagro como una represalia por el permiso que le dio Uruguay a la
fábrica de celulosa UPM para que incrementase su producción. Ese permiso enfureció al gobierno
argentino que entiende que la planta de UPM contamina el ambiente.
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Hay otros temas relevantes en la agenda como las dificultades que tienen los exportadores
uruguayos para vender en Argentina, el dragado del río Uruguay y el demorado aval argentino a
dos nuevas terminales graneleras en Nueva Palmira.
Uruguay busca asimismo que Argentina no objete la instalación en Río Negro, cerca del río
Uruguay, del emprendimiento "Alimentos Fray Bentos", una proyectada fábrica de suero lácteo
Fonte: http://www.elpais.com.uy/informacion/gobierno-recibe-semana-criticado-maduro.html
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