el árbol que estorba

Ato • • IL* M
Septiembrt
t9É7 I
EL Á R B O L Q U E E S T O R B A
A m i biznieto A n t o n i o A . y H . 8 .
INDABA y o harto pensativo
p o r q u e me p a r e c í a indigno
de mi a c t u a l c a t e g o r í a de
bisabuelo t e n e r d e s a i r a d o á
mi p r i m e r biznieto, no dedicándole a l g u n a b a g a t e l a
de s a b o r f o r e s t a l , c u a n d o
con quince p a r t o s de mi
m e n g u a d o ingenio h a b í a obsequiado y a á mis quince
nietos. Y el caso es que mi c e r e b r o , que n u n c a fué
jugoso, se desecó c o m p l e t a m e n t e a l c u m p l i r los set e n t a y un a ñ o s .
E n t a l a p r i e t o me h a l l a b a , c u a n d o v i s i t é el m a nicomio de mi pueblo, d e b e r que me impuso mi c a l i dad de Vocal de la J u n t a a u x i l i a d o r a del mismo, y
p a s é u n r a t o c h a r l a n d o con los b u e n o s amigos míos,
que allí h a b i t a n . H a b l é con el g e n e r a l H i n d e m b u r g
que, p r i s i o n e r o de los ingleses, h a b í a sido v e n d i d o
como esclavo á los c i p a y o s y p o r i n t r i g a s de éstos
no le dejan v o l v e r á t o m a r el m a n d o de los ejércitos
alemanes.
U n p o b r e m a e s t r o de escuela s o s t i e n e que p u e s t o
que la m a t e r i a sola h a formado c u a n t o s s e r e s e x i s t e n en el m u n d o , á p e s a r de su c o m p l i c a d í s i m a org a n i z a c i ó n , j u n t a n d o polvo de v a r i o s cuerpos, en
p r o p o r c i o n e s que p r e v i a m e n t e d e t e r m i n a , p r i m e r o
se f o r m a r á un l a d r i l l o , y l u e g o , sin p o s t e r i o r i n t e r vención del h o m b r e , u n a colonia de l a d r i l l o s y , m á s
t a r d e u n a c a t e d r a l , d o t a d a t a m b i é n de la f a c u l t a d
de r e p r o d u c i r s e ; con lo que todos los pueblos de E s p a ñ a , á poca costa, t e n d r á n u n magnífico t e m p l o ,
a l t a r e s y santos y h a s t a ornamentos, todo exactam e n t e i g u a l á l a c a t e d r a l p r i m i t i v a . P e r o el p o b r e
vive m a r t i r i z a d o p o r o t r o c o m p a ñ e r o loco, de oficio
h e r r e r o , q u e n o le deja á sol n i á s o m b r a , y e n
c u a n t o el m a e s t r o se d e s c u i d a sopla s o b r e los p o l vos p a r a e s p a r c i r l o s , p o r q u e dice que, d e r e s o l v e r s e
el p r o b l e m a , se q u e d a r í a n sin t r a b a j o los de su
arí«.
Con l a s i n c o h e r e n t e s c o n v e r s a c i o n e s , y a t e n í a la
c a b e z a a t u r d i d a , y r e c o r d a n d o que u n loco h a c e
c i e n t o , m e disponía á s a l i r , c u a n d o m e llamó la a t e n ción un n u e v o p e n s i o n i s t a , que e s t a b a escribiendo
cuartillas y más cuartillas.Presentáronmelo, y, ent e r a d o del c a r g o que y o d e s e m p e ñ a b a , l l a m ó m e
a p a r t e y me dijo que t e n í a que h a c e r m e u n a g r a v í sima d e n u n c i a , q u e no q u e r í a e s c u c h a s e el h e r m a n o
de S a n J u a n de Dios que m e a c o m p a ñ a b a .
Me r e t i r ó con él a l e x t r e m o d e l a h a b i t a c i ó n , y
e n t o n c e s m e dijo que e r a h o r r o r o s o lo que s u c e d í a
en a q u e l s a n a t o r i o , d o n d e e s t a b a p a r a c u r a r s e u n a
afección n e r v i o s a , p o r q u e h a b í a a v e r i g u a d o que d e s de el p o r t e r o a l p r i o r , y t a m b i é n a l médico, se l e s
h a b í a t r a s t o r n a d o el juicio, h a s t a el p u n t o de s u p o n e r que todos, a b s o l u t a m e n t e t o d o s os e n f e r m o s
que h a b í a allí e s t a b a n locos, a u n q u e s i n d u d a s e
h a l l a b a n t a n en su juicio como c i e r t o s c a t e d r á t i c o s
r e p u t a d o s p o r s a b i o s . A ñ a d i ó que h a b i a e n el s a n a t o r i o m u c h o s h o m b r e s de g e n i o , ó á lo m e n o s de i n genio p r i v i l e g i a d o , como él mismo, c u y a especialid a d e r a n los d e s c u b r i m i e n t o s p r o d i g i o s o s . E n t r e e s t o s figuraba el que h a b í a h e c h o ú l t i m a m e n t e de un
g r a n m a r , desconocido p a r a el v u l g o , a u n q u e él co-
nocía coa todo d e t a l l e , así sus i s l a s como los diversos p a í s e s l i m í t r o f e s y s u s c i u d a d e s p r i n c i p a l e s .
D e c i a que p o r la n o c h e , c u a n d o los d e m á s se e n t r e g a b a n al sueño, sin que n a d i e lo n o t a r a , subía en
u n a p a r a t o , t a m b i é n d e s u i n v e n c i ó n ; p e r o del que
no q u e r i a h a b l a r h a s t a que h u b i e r a a d q u i r i d o la
p a t e n t e en t o d a s l a s n a c i o n e s , p a r a que n o le r o b a s e n l a i d e a , y e n u n a s c u a n t a s h o r a s r e c o r r í a el
m u n d o , h a c i e n d o d e s c u b r i m i e n t o s , que e s c r i b í a a l
día s i g u i e n t e en c u a r t i l l a s , p o r lo que vivía m u y
atareado.
A ñ a d i ó que a c a b a b a de d e s c u b r i r u n pueblo m u y
o r i g i n a l , d o n d e a p r e n d i ó m u c h o , y cuyo conocimiento sería útil á la humanidad. Se brindó á p r e s t a r m e lo e s c r i t o , p a r a que lo publicase y me a u t o r i z ó á ello, sólo con l a condición de o c u l t a r p o r
a h o r a s u n o m b r e . P o r lo dicho utilizo a l g u n a s d e
s u s c u a r t i l l a s que se r e l a c i o n a n con el árbol, a u n que dudo de l a o r i g i n a l i d a d del caso, p o r q u e me p a r e c e q u e e n t r e ese p u e b l o y o t r o s que y o t e n g o bien
conocidos h a y s o b r a d a s e m e j a n z a . Y p a r a cobrai me
el p e q u e ñ o t r a b a j o que t o m o , e n g a l a n á n d o m e con
p l u m a s a j e n a s , dedico l a descripción á mis biznieto.
E n a q u e l pueblo, c u y o n o m b r e o m i t e n las c u a r t i llas, f a l t a b a n m u c h a s cosas; p e r o sobre todo á r b o les, y los que figuraban en los j a r d i n e s , p l a z a s , c a l l e s
y c a r r e t e r a s , p r e s e n t a b a n los t r o n c o s desfigurados,
llenos de l a c r a s y d e s t r o z a d o s p o r l a s h e r i d a s caus a d a s a l p o d a r l o s b á r b a r a m e n t e . E n efecto, p o r
q u e d a r los c o r t e s sin r e v e s t i m i e n t o a l g u n o , se d e s a r r o l l a b a en ellos la c a r i e s , p r o d u c i é n d o s e cavidades en q u e se d e t e n í a el a g u a de l l u v i a . Con l a h n - :
m e d a d , n u e v a s especies de hongos l a s a g r a n d a b a n , |
los i n s e c t o s q u e se a l i m e n t a n de l a p a r t e leñosa
a p r e s u r a b a n l a o b r a de d e s t r u c c i ó n y el t r o n c o
q u e d a b a hueco p o r d e n t r o y m a n c h a d o p o r f u e r a ,
p r e g o n a n d o la i g n o r a n c i a y la desidia locales.
N o e r a é s t e el único m a l que p a d e c í a n los á r b o l e s . H a b í a r a m a s d e s g a j a d a s en as que la g a n g r e n a h a l l a b a su p a r a í s o . L a s r u e d a s de los c a r r o s
c a u s a r o n m a g u l l a d u r a s que n a d i e cuidó de c u r a r , y
v e í a n s e m u e s t r a s de la m o r d e d u r a de las c a b r a s ,
que i n u n d a b a n l a c i u d a d m a ñ a n a y t a r d e , abonándola s o b r a d a m e n t e , eso sí, á p e s a r de que e s t a b a
p r o h i b i d a l a i n t r o d u c c i ó n de este g a n a d o . P e r o
allí, ¿quién e r a t a n candido que h i c i e r a caso de l e y e s ? P o r eso se p o p u l a r i z ó el p r o v e r b i o " a l l á v a n
l e y e s do q u i e r e n c a b r e r o s „ .
H a b í a t a m b i é n en l a s i e r r a i n m e d i a t a u n m o n t e
m u n i c i p a l , q u e fué de g r a n e x t e n s i ó n , p e r o que con
el tiempo se h a b í a a c h i c a d o p r o g r e s i v a m e n t e , m i e n t r a s que p r o g r e s i v a m e n t e se e n s a n c h a r o n las fincas
de los c o l i n d a n t e s . A l mismo t i e m p o se p a r e c í a á l a
c a b e z a de c u a l q u i e r m o r t a l e n t r a d o en años, p o r lo
poblado que e s t u v o en o t r a s épocas y lo despoblado
que se h a l l a b a al d e s c u b r i r l o mi n u e v o conocido, el
pobre demente.
s
Poco t i e m p o a n t e s de e s t a fecha h a b í a l l e g a d o
a l l í nn I n g e n i e r o de M o n t e s , h o m b r e celoso que al
v e r lo d e s a t e n d i d o que e s t a b a el a r b o l a d o en el p u e blo, dio en el A y u n t a m i e n t o u n a conferencia y p r o puso que se f o r m a r a u n a S o c i e d a d de A m i g o s del
Á r b o l , e n c a r g a d a e s p e c i a l m e n t e de la defensa y
p r o p a g a c i ó n del a r b o l a d o en aquel t é r m i n o m u n i cipal. A s í se acordó con g r a n e n t u s i a s m o ; todos los
i n d i v i d u o s de la población se i n s c r i b i e r o n como
m i e m b r o s a c t i v o s de la Sociedad, y , p a r a que l a a c ción f u e r a m á s i n t e n s a , se d i v i d i e r o n en secciones.
H a b í a u n a p a r a el m o n t e , o t r a p a r a l a s a l a m e d a s
de c a d a c a r r e t e r a y o t r a p a r a c a d a p l a z a , j a r d í n ó
calle c o n á r b o l e s ó en que d e b i e r a h a b e r l o s , de modo
qne se e s p e r a b a mucho del t r a b a j o t o t a l . Sin e m b a r g o , los r e s u l t a d o s n o c o r r e s p o n d i e r o n p o r completo á las buenas intenciones.
L a Comisión e n c a r g a d a de m e j o r a r el m o n t e p r o puso a l A l c a l d e que se v e d a r a á todo a p r o v e c h a m i e n t o , p a r a que se c o m p l e t a s e el r e p o b l a d o p o r
diseminación n a t u r a l y que se d e j a r a n e s p e s u r a s
d o n d e no p e n e t r a s e j a m á s el h o m b r e , donde los p á j a r o s se m u l t i p l i c a r a n y c r i a r a n á sus a n c h a s . P e r o
los c a b r e r o s que allí a p a c e n t a b a n sus r e s e s , p r o t e s t a r o n , y , p a r a e v i t a r u n conflicto, s i g u i e r o n a r r u i n a n d o el m o n t e con el p a s t o r e o del a n i m a l , que s e r í a el m á s d a ñ i n o de los s e r e s v i v o s si no e x i s t i e r a
el h o m b r e .
D e s p u é s , h a b i é n d o s e d e s a r r o l l a d o en el pueblo la
afición á los d e p o r t e s , se dedicó á j u e g o s a t l é t i c o s
u n a p a r t e del que fué bosque, y se p r e p a r a r o n campos de t e n n i s y de b a l o m p i é , que c o s t a r o n la vida á
n o pocos á r b o l e s , d e s t i n á n d o s e el p r o d u c t o d e su
c o r t a á s a t i s f a c e r los g a s t o s de n i v e l a c i ó n del t e rreno.
A l v e r esto, el P r e s i d e n t e de la Comisión del
m o n t e , que e r a p e r s o n a e s t i m a d a como m u y c u l t a
y m u y a m a n t e de la i n s t r u c c i ó n , p r o y e c t ó const r u i r en la c i u d a d u n a e s c u e l a modelo con el p r o ducto de la v e n t a de t o d o s los á r b o l e s del m o n t e . . .
y así se acordó, disolviéndose a q u e l l a sección de los
A m i g o s del Á r b o l . . . p o r q u e y a no h a b i a á r b o l e s en
c u y o beneficio p u d i e r a a p l i c a r su bim probada
actividad.
L a s d i v e r s a s Comisiones p a r a l a s a l a m e d a s urb a n a s p r o p u s i e r o n al A l c a l d e que no h i c i e r a n l a
p o d a los s a l v a j e s que v e n í a n d e s t r o z á n d o l a s p o r el
b a r a t o s i s t e m a de p o d a r , q u e d á n d o s e con el r a m a j e
como r e m u n e r a c i ó n del t r a b a j o ; m a s p o r e s t a r est a b l e c i d o el sufragio u n i v e r s a l , los p o d a d o r e s t e n í a n v o t o y n o quiso el A l c a l d e c o n c i t a r sn e n e mistad.
L a s Comisiones l o g r a r o n q u e s e p l a n t a s e n a l g u nos á r b o l e s , p e r o como m a ñ a n a y t a r d e r o í a n los
t r o n c o s l a s c a b r a s que e n t r a b a n , dispúsose que l l e v a r a n bozo, y h a b i é n d o s e a t r e v i d o el A l c a l d e á
c a s t i g a r u n a i n f r a c c i ó n , i m p o n i e n d o la m u l t a c o r r e s -
p e n d i e n t e , l a m a y o r í a del A y u n t a m i e n t o puso a l
A l c a l d e u n bozo m o r a l , q u e d a n d o l a s c a b r a s en
l i b e r t a d a b s o l u t a de r o e r c u a n t o e s t u v i e r a a l a l cance de su hocico.
L o s h o m b r e s del p o r v e n i r , es decir, los m u c h a chos, en otoño s a c u d í a n con fuertes v a r a s los cast a ñ o s de i n d i a s p a r a que s o l t a r a n los r e l u c i e n t e s
frutos, que les e r a n m u y ú t i l e s p a r a s u s j u e g o s , y
en p r i m a v e r a , á v a r a z o s y á p e d r a d a s , se a p o d e r a b a n de l a s ñ o r e s d e los á r b o l e s . E n e s p e c i a l les
a t r a í a n l a s de las a c a c i a s de flor, y p a r a c o g e r l a s
e m p l e a b a n u n ingenioso p r o c e d i m i e n t o . C o n s i s t í a
en a t a r u n a p i e d r a al e x t r e m o de u n a l a r g a soga,
l a n z a r d e s p u é s el p r o y e c t i l con brío á la copa de la
a c a c i a y al descender, p o r e s t a r a p o y a d a la c u e r d a
en u n a r a m a , l a velocidad a d q u i r i d a t r a n s f o r m a b a
el m o v i m i e n t o d e l a p i e d r a e n c i r c u l a r , y como
consecuencia se a r r o l l a b a a q u é l l a t r e s ó c u a t r o v e ces, q u e d a n d o r e s u e l t o u n p r o b l e m a de m e c á n i c a ,
ingenioso é i n s t r u c t i v o á la p a r . P e r o lo q u e no t e nía n a d a de i n s t r u c t i v o n i de e j e m p l a r e r a lo que
s e g u í a d e s p u é s , p o r q u e "el m o t o r , en c u a n t o s e n t í a
a r r o l l a d a la c u e r d a t i r a b a d e s g a j a n d o l a s r a m i l l a s
ó la r a m a y v e n í a n á t i e r r a con s u s h e r m o s o s r a c i mos de flores. L o s A m i g o s del Á r b o l quisieron desa r r a i g a r la c o s t u m b r e , p e r o ¿qué fuerza h a y que se
o p o n g a á lo c o n s u e t u d i n a r i o ?
C i e r t o j o v e n , aficionado á la fotografía, se quejó
de que u n p i c a r o á r b o l h a b í a t e n i d o el t i n o de coloc a r s e p r e c i s a m e n t e en el p u n t o donde impedía fotog r a f i a r u n a e s c a l i n a t a m o d e r n i s t a y . . . h u b o que quit a r l o p o r e x i g i r l o así el a r t e . P e r o ¿iba á h a c e r s e
menos caso que á un jovenzuelo al s u e g r o de un r e gidor, que e s t a b a con el t í t e r e d e q u e un á r b o l le
impedía v e r el A y u n t a m i e n t o desde el comedor de
su casa? L a m u j e r del A l c a l d e pidió algo a n á l o g o ,
y ¿cómo iba el A l c a l d e á c o m p r o m e t e r la t r a n q u i l i d a d de su h o g a r p o r u n olmo m á s ó menos? A s í e s
que u n a noche lo a p e a r o n . E n t o n c e s , en v e z d e p r o t e s t a r el pueblo c o n t r a el a t e n t a d o , r e p a r a r o n l a 1
médica, la b o t i c a r i a y l a j u e z a e n q u e h a b í a t r e s
á r b o l e s que les q u i t a b a n la v i s t a de su c a s a , y , como
es n a t u r a l , se s a l i e r o n con l a s u y a . P e r o ¿habían de
s e r menos la c o m a d r o n a , l a del a l b é i t a r y la del
p a n a d e r o ? O t r o s t r e s á r b o l e s fuera, y , y a e n t o n c e s ,
t o d a s l a s m u j e r e s del pueblo se e s t i m a b a n r e b a j a d a s si no se les sacrificaba a l g u n o .
A esto se a ñ a d i ó el d e s c u b r i m i e n t o de que no
h a b í a á r b o l que no t u v i e r a l a s r a í c e s p o d r i d a s ,
c o m p r o m e t i e n d o la s e g u r i d a d de los edificios contig u o s y d e los a l g o m e n o s q u e c o n t i g u o s , y el t e mor de que si p a s a b a u n ciclón, como el que r e f e r í a n los periódicos, a r r a n c a r í a l o s á r b o l e s de l a s
calles y de l a s p l a z a s y los l a n z a r í a , como e n o r m e s
p r o y e c t i l e s , a r r u i n a n d o la población. A p a r t e d e
que se e n t e r a r o n t a m b i é n que n o h a b í a n i n g ú n á r bol que dejase de ser p r o d u c t o r de mosquitos. ¿Y los
s e c u l a r e s robles d e l a c a r r e t e r a ? L o s p i c a r o s se com í a n la m i t a d de l a s cosechas de los b a n c a l e s i n m e d i a t o s , y , como d a b a n m u c h a s o m b r a , se p r o p a g a ban l a s t e r c i a n a s que e r a u n g u s t o . A d e m á s , imped í a n con sus copas que los a i r e s c i r c u l a s e n , y p o r
ello los m o t o r e s de viento no funcionaban. M a s
como el A l c a l d e no podía a u t o r i z a r la c o r t a , se ded i c a r o n los colonos p o r la n o c h e á q u i t a r l e s anillos
de c o r t e z a , con lo q u e todos se s e c a r o n .
¿ H a b í a n y a a c a b a d o de c o r t a r t o d o s los á r b o l e s
dei término? No, p o r c i e r t o . A u n q u e pocos y m a l
t r a t a d o s , a ú n q u e d a b a n a l g u n o s en el paseo m u n i cipal; p e r o la Comisión c r e a d a a l efecto c r e y ó q u e
los á r b o l e s no d e b í a n p r e s e n t a r s e allí como r ú s t i cos g a ñ a n e s , sino como e l e g a n t e s c i u d a d a n o s q u e
a j u s t a n su t r a j e a l c a p r i c h o de l a m o d a . A s í p e n s ó
que, en v e z de que e x t e n d i e r a n s u s r a m a s á su p l a cer, s e r í a m u y curioso r e c o r t a r l o s p a r a que t u v i e r a n dos copas, u n a s o b r e o t r a , como se h a b í a v i s t o
en o t r o pueblo, y , e f e c t i v a m e n t e , e r a p r o d i g i o s o el
ridículo a s p e c t o q u e p r e s e n t a b a n los p l á t a n o s de
dos pisos. P e r o a u n r e s u l t a b a n m á s n o t a b l e s los a r b u s t o s t r a n s f o r m a d o s p o r l a s t i j e r a s en p e r r o s y
g a t o s , y en o t r a s cosas q u e sin l a explicación del
a u t o r no se a d i v i n a b a n ; pero u n c a r t e l i t o m u y cuco, sujeto al t r o n c o de c a d a e j e m p l a r , lo a c l a r a b a ,
sin d a r l u g a r á d u d a s .
L u e g o , la Comisión d i r e c t i v a , c a y e n d o en l a c u e n t a de que el p r i n c i p a l objeto de los j a r d i n e s es p r o d u c i r flores, a c o r d ó se a p e a s e n t o d o s los á r b o l e s
m á s ó m e n o s zoológicos que alli v e g e t a b a n , y p l a n t a r flores en s u l u g a r . . . E s decir, en su l u g a r n a d a
se p l a n t ó , p o r q u e el p r e s u p u e s t o m u n i c i p a l no e s t a b a p a r a esos lujos; p e r o e n el sitio q u e ocupó c a d a
á r b o l salió u n m a n c h ó n de c a r d o s q u e d a b a g l o r i a
verlo.
E n t o n c e s y a se a c o r d ó d i s o l v e r l a Sociedad de
A m i g o s del Á r b o l , á l a q u e l l a m a b a n los m u r m u r a d o r e s del pueblo la S o c i e d a d de Jettatori del Á r b o l .
S i n e m b a r g o , l a disolución pecó de p r e m a t u r a , p o r que a ú n q u e d a b a n dos: c i e r t a h i g u e r a q u e h a b í a
crecido en un m u r o del a r r u i n a d o castillo del p u e blo y el pino que v e g e t a b a en u n e s c a r p e , c u a l si
h o r r o r i z a d o s h u b i e r a n t r a t a d o de h u i r del h o m b r e ,
e s c a l a n d o l a s a l t u r a s . ¿ C o n s i g u i e r o n v i v i r en t a n
inaccesibles parajes? N o , p o r q u e c o n s t a n t e m e n t e al
t o q u e de g l o r i a se d e s c a r g a b a n t o d a s l a s e s c o p e t a s
del pueblo a p u n t a n d o á l a h i g u e r a , y u n a t a r d e , d e
b r o m a , e l e v a r o n u n globo c a u t i v o y l o g r a r o n i n c e n d i a r el pinito. Se h a b í a n e x t i n g u i d o a l fin los á r b o les en a q u e l t é r m i n o m u n i c i p a l . M a s , p a r a s e r e x a c t o s , b u e n o es d e c i r q u e a u n q u e d a b a u n o , p i n t a d o e n
el c u a d r o de la s a c r i s t í a , que r e p r e s e n t a b a á A d á n
y E v a comiendo l a f r u t a del á r b o l p r o h i b i d o , y a s e g u r a b a n que no h a b í a n ido á a p e a r l o p o r t e m o r á
la s e r p i e n t e que e s t a b a e n r o s c a d a en el t r o n c o .
R.
CODORNÍU.
P A R A U N A G U I A DEL MADRID DE O T R O
TIEMPO
Los jardines de Don García Barrionuevo y Peralta.
C o m o h o m b r e fué d e u n a a d m i r a b l e s e r e n i d a d .
A n t e los m a y o r e s o b s t á c u l o s y d o l o r e s n o varió d e
s e m b l a n t e . Vivió n o v e n t a y t r e s t r a n q u i l o s años, sin
g r a v e s e n f e r m e d a d e s y en 1613 le s o r p r e n d i ó la
m u e r t e e n p l e n o vigor i n t e l e c t u a l . S e le s e p u l t ó en
la iglesia p a r r o q u i a l d e S a n G i n é s y á los t r e s l u s t r o s , q u e s e a b r i ó su caja, «se halló su c u e r p o t a n
e n t e r o y fresco c o m o si a c a b a r a d e morir» ( l ) .
D o n G a r c í a B a r r i o n u e v o y Peralta, vivía en una
h e r m o s a casa d e r e c r e o situada e n d o n d e h o y está
el M e r c a d o d e los M o s t e n s e s , así l l a m a d o p o r h a b e r existido allí el c o n v e n t o d e S a n N o r b e r t o d e r e ligiosos p r e m o s t a t e n s e s , e n el m i s m o solar d e d i c h a
casa de r e c r e o .
La casa d e D o n García d a b a a una calle d e álamos,
en la cual había u n a fuentecilla y a l r e d e d o r d e ella
se s e n t a b a n los m e n d i g o s á e s p e r a r al piadoso caballero, q u e s i e m p r e les socorría g e n e r o s a m e n t e . L o s
criados d e D o n García la llamaban Fuente del Piojo,
á causa d e los m u c h o s q u e dejarían, sin d u d a , a q u e llos d e s g r a c i a d o s ( l ) . D e s p u é s , en 1 6 1 1 , se d e r r i b ó
su casa y se d e s t r u y e r o n los j a r d i n e s , v e n d i é n d o s e
el t e r r e n o para construir el m e n c i o n a d o c o n v e n t o
d e S a n N o r b e r t o , q u e c o m e n z ó D . J u a n d e Chaves,
c o n d e d e la Calzada, y c o n c l u y ó D . J u a n Manuel d e
Zúñiga, c o n d e d e la Casarrubia del M o n t e . E n la escritura d e posesión del p a t r o n a t o dice: «que sólo
existía un á l a m o v e r d e y, q u e , p o r tradición se había
dejado allí», p e r o «que h a b i é n d o s e o c u l t a d o á su
s o m b r a un m a l h e c h o r p a r a s o r p r e n d e r á D." L e o n o r
d e V i n t i n m i l l a , señora piadosa q u e al o b s c u r e c e r se
r e t i r a b a de o r a r en la Iglesia del c o n v e n t o d e San
Joaquín, la r o b ó á ella y á su c r i a d a » . La s e ñ o r a
p e r d o n ó al ladrón, p e r o s e quitó el álamo q u e h o y
d a el n o m b r e á la calle, d o n d e e m p e z a r o n á c o n s truirse casas al p o c o t i e m p o .
E l M e r c a d o d e los M o s t e n s e s se inauguró en 1876.
La casa d e D o n García e s t a b a r o d e a d a d e h e r m o sos j a r d i n e s , q u e se dividían en d o s p a r t e s llamadas
Flores altas y Flores bajas. H o y en los m i s m o s l u g a r e s están las calles d e la F l o r , A l t a y Baja.
E n la actual calle d e la Manzana, había un manzanar p e r t e n e c i e n t e á los j a r d i n e s d e D o n García. A l
formarse la calle los t r a b a j a d o r e s r i ñ e r o n p o r c u e s -
(1) «Diccionario Biográfico Matritaue, Madrid 1912» por Luil Ballesleroi Robles. Madrid 1»12.
(1) -Origen histórico y etimolóeico de las calles de Madrid., por Antonio Capmani y Montpalau. Madrid 1863. Biblioteca de
Contemporáneo.
ON García B a r r i o n u e v o y
P e r a l t a , nació en Madrid
en 1520, e n la p a r r o q u i a d e
San Ginés. Sirvió al R e y en
varios c a r g o s . F u é G o b e r n a d o r d e L l e r e n a . E n 1608
S. M. le c o n c e d i ó el h á b i t o
de Santiago.
E r a m u y caritativo y m u y
c a t ó l i c o . M a n d ó decir e n su vida n a d a m e n o s q u e
c u a t r o c i e n t a s mil misas á las A n i m a s del P u r g a t o rio; fundó m u c h a s Capellanías p e r p e t u a s en la Iglesia d e S a n Ginés, d e Madrid, y u n a Capilla del
Alma en este m i s m o t e m p l o . Edificó u n a Iglesia e n
la villa d e F u e n t e s , d o t a d a con d o c e Capellanías
perpetuas.
l^iXAK- C A S ' n C I . I . A X n
'KO'I'.
HKI,
INd.
DI-:
.MONTKS
SK.
l'ANDu)
tión del r e p a r t o d e la fruta d e aquellos á r b o l e s , y
d e s d e e n t o n c e s se llamó al sitio pelea de la. manzana,
h o y calle d e la Manzana.
La calle del Rosal, se llama así en r e c u e r d o d e
uno e n o r m e , t a m b i é n d e los r e p e t i d o s j a r d i n e s .
La calle de la G a r d u ñ a , h o y d e F e d e r i c o Balart,
e n t r e las de San B e r n a r d o y d e la Parada, está formada sobre el solar d e un corral d e los j a r d i n e s d e
D o n G a r c í a . R o b a b a n los chicos m u c h a s gallinas y
los criados lo atribuían á una garduña
y pusieron
un lazo para a p o d e r a r s e d e ella. P e r o un m u c h a c h o
c a y ó en él y se a h o r c ó . Por eso la calle llevó dicho
nombre.
Debajo d e los j a r d i n e s á q u e v e n g o refiriéndome,
c u e n t a la tradición q u e había una cueva « d o n d e se
oían por la n o c h e gritos lastimeros, al p u n t o d e infundir pavor á los q u e allí se a c e r c a b a n , t e n i e n d o
en c u e n t a q u e poco a n t e s habían asesinado por a q u e llos c o n t o r n o s al c o m e n d a d o r d e la orden d e A l c á n tara, D. Gonzalo P i c o . E s t e s e ñ o r tenía oculto en la
mina un t e s o r o , y un p a r i e n t e bajó á buscarle en
s e c r e t o , en c o m p a ñ í a d e una niña que.sabía el paradero, hija del m u e r t o . A la salida se h u n d i ó p a r t e
d e ia mina, s e p u l t a n d o á la infeliz criatura q u e , poco
d e s p u é s , fué e n c o n t r a d a por revelaciones q u e , d e s pués d e muerta, hizo á un monje la m a d r e d o ñ a
M. X i m é n e z , esposa d e D. Gonzalo> ( l ) . E n a q u e l
sitio se formó la calle d e la Cueva, (hoy del M a r q u é s
d e L e g a n é s ) , e n t r e las d e la Justa ( h o y d e Ceres) y
la d e San B e r n a r d o .
E n todas estas calles q u e r e c u e r d a n á l o s j a r d i n e s
d e Don García Barrionuevo y P e r a l t a — Á l a m o , F l o r
alta, F l o r baja, Manzana, Rosal, G a r d u ñ a ( h o y d e
F e d e r i c o Balart) y Cueva (hoy del M a r q u é s d e L e g a n é s ) — c o m e n z a r o n á construirse casas, no en el siglo xviii, c o m o dicen los S r e s . Peñasco d e la P u e n t e
y C a m b r o n e r o , sino m u c h o a n t e s , p o r q u e ya se ven
en ellas edificaciones, sin n i n g ú n solar, en la Topographia de la Villa de Madrid, dcscripta por D. Pedro
Texeira, en ei año 1656.
A la b o n d a d singular d e D . Rafael A l v a r e z Sereix,
mi ilustre a m i g o , d e b o un e j e m p l a r del notable Facsímil d e tan i n t e r e s a n t e y curiosísimo plano, q u e
hizo la Sección d e g r a b a d o y litograiía del I n s t i t u t o
Geográfico y Estadístico en 1881.
A L B E R T O DE SEGOVIA.
(1) ' L a s calles de Madrid. N o t i c i a s , tradiciones y c u r i o s i d a d e s , , por
D Hilario P e ñ a s c o de la Puente y D . Carlos C a m b r o n e r o . Madrid, (sia
fecha.)
Ü
VACIEDADES,,
A R A los q u e p a d e c e m o s (aunq u e , c o m o m e pasa á mí,
nos enorgullezcamos) d e la
obsesión del árbol, c o n s t i tuyen p r o b l e m a s arduos
verdaderas pequeneces de
q u e quizás se rían, y con
razón, los i n t e l i g e n t e s q u e
e s t u d i a n en g r a n escala y t é c n i c a m e n t e , la cuestión
del á r b o l .
R e a l m e n t e , el a c u d i r á una Revista en la q u e con
tan l a u d a b l e t e s ó n , a u t o r i d a d y a c i e r t o se trata d e
la r e p o b l a c i ó n d e m o n t e s y d e sierras, d e c o n s i d e r a b l e s e x t e n s i o n e s d e t e r r e n o , c o n d i v a g a c i o n e s imperitas sobre plantaciones de arboles e n j a r d i n e s de
un t a m a ñ o p a r e c i d o al d e la G R A N V Í A d e M a d r i d ,
tiene m u c h o d e osado y d e ridículo. P e r o , en fin; n o
es m u c h o más g r a n d e ni eficaz la a y u d a d e la R e pública p o r t u g u e s a á los ejércitos d e la civilización
y del d e r e c h o , y á p e s a r d e ello, la R e p ú b l i c a vecina se d a el p i s t o d e s e r b e l i g e r a n t e .
A título, p u e s , d e forestal p o r t u g u é s , d e los plant a d o r e s d e árboles q u e c o n t a m o s n u e s t r a s acacias,
c o m o los lusos los pies d e caballo, c o m p a r e z c o e n
las t r i n c h e r a s d e ESPAÑA F O R E S T A L , y d i g o q u e dijo
m u y bien q u i e n dijo p r i m e r o q u e el m u d a r d e c o n sejos es d e sabios.
Q u i e r o ver si c a m b i a n d o un consejo, confesando
un error, p i e r d o mi fama d e t o r p e .
¿Quién ( e n t r e los q u e se o c u p a n d e esto d e los árboles) n o r e c u e r d a mis c a m p a ñ a s en defensa y p r o p a g a n d a d e los ailantos?
¡La d e reclamos y d e b o m b o s d e q u e m e son deu-
FORESTALES
d o r e s los d i c h o s o s arbolitos! P u e s bien; les retiro
mi protección y m e d e s d i g o . Siinm
qüiqui.
R e c o m e n d a b a y o los ailantos p o r q u e , c o m o es
cierto, se a c o m o d a n á toda s u e r t e d e t e r r e n o s , no
son exigentes en cuestión d e aguas, se p r o p a g a n y
multiplican con facilidad maravillosa, y, sobre todo,
crecen lo q u e se dice al galope. Para improvisar
en
u n j a r d í n u n a cosa q u e a d q u i e r a e n t r e s años las
apariencias d e un frondoso b o s q u e , no h a y nada
c o m o el allanto. A p o c o q u e se cuiden llegan á p r o ducir, en un sólo año, b r o t e s nuevos d e m e t r o y m e dio d e largo. Y o t e n g o e j e m p l a r e s e s t u p e n d o s q u e
materialmente pasman.
« P E R O » . . . ¡cuan cierto es q u e en la Naturaleza,
c o m o en t o d o , las prisas y la fecundidad no suelen
estar en razón d i r e c t a d e lo bueno!
R e p i t o q u e fascina la c e l e r i d a d con q u e , con u n o s
c u a n t o s ailantos se t r u e c a en p o c o t i e m p o un p á r a m o ó un solar en selva q u e p a r e c e ha d e ser u m bría.
P e r o , lo r e p i t o t a m b i é n , esa a p a r i e n c i a es e n g a ñosa c o m o t a n t a s o t r a s . El allanto, y a c r e c i d o , h e c h o
á r b o l , no c o n s t i t u y e b o s q u e s j a m á s , y p o r fron- i
d o s o q u e esté, da la m i s m a s o m b r a q u e u n a c r i b a .
Su ramaje es d e s m e d r a d o , m e z q u i n o , e x t r a v a g a n t e , i
d e s p a r r a m a d o , y su follaje p o b r í s i m o , no crea n u n - '
ca copa, á lo m á s un cedazo p a r a filtrar los r a y o s
del sol.
Y no h a b l e m o s de la m a d e r a ( q u e dicen q u e es
mala) ni del olor q u e d e s p i d e n las fiores... p o r q u e
no m e g u s t a e n s a ñ a r m e con los d e s g r a c i a d o s .
Q u e d a m o s , p o r c o n s i g u i e n t e (y hablo por e x p e riencia d o l o r o s a y costosa) en q u e el ailanto es p o c o ,
Vit
I ^ I X A R ; DI-: L A n A L C A l D A
"••'JT. DEL I N C . L.E M O N T E S
SR.
l'ANDO)
1 I *
m e n o s q u e c u a l q u i e r cosa, a r b ó r e a m e n t e h a b l a n d o ,
algo así c o m o el gasa como a l i m e n t o .
A h o r a bien (como d i c e n los o r a d o r e s c u a n d o se
d i s p o n e n á sacar la p u n t a d e l discurso), ¿es q u e n o
h a y otros árboles acomodaticios en t i e r r a s infecund a s , sobrios, fecundos, q u e crezcan y se p r o p a g u e n
fácil y r á p i d a m e n t e , y q u e , l l e g a d o s á la m a y o r e d a d ,
d e n b u e n a s o m b r a , no en el s e n t i d o d e chiste, sino
d e o b s c u r i d a d y d e fresco?
Sí, amigos d e los árboles, i m p r o v i s a d o r e s d e jardines; la m o r e r a blanca q u e , en algunas p a r t e s d e n o m i n a n morera de papel, B r o u s s o n e t i a p a p y r i f e r a V e n t . E s t e es el eureka d e los q u e , á t o d o otro placer, preferimos el d e convertir tierras baldías y corrales en oasis d e v e r d u r a y d e frescura. N o c r e c e
tan velozmente c o m o el allanto ( a u n q u e al principio,
en los p r i m e r o s años, se le a c e r q u e ) , ni se p r o p a g a
c o m o el allanto, q u e tiene m u c h o de pesie,pero aventaja en p r e c o c i d a d al álamo n e g r o y á la acacia sófora, r e b r o t a d e raíces y, s o b r e t o d o , c u a n d o llega á ser
un á r b o l regular, d e t r e s á c u a t r o metros," h a c e u n a
s o m b r a t a n p r o f u n d a con sus hojas e n o r m e s y s u p r o fuso y lindo ramaje q u e i m p i d e en absoluto el p a s o
del sol. A d e m á s , es un árbol distinguido y e l e g a n t e
d e forma, fuerte y d e magnífica m a d e r a . U n a trouvaille, en fin.
E n las h e c t á r e a s que y o me d e d i c o á r e p o b l a r (no
son ni fanegas, p e r o las llamo h e c t á r e a s para c o n t i nuar h a b l a n d o en p o r t u g u é s ) , la substitución del falso y e n g a ñ a d o r allanto p o r la noble y positiva morera de papel, se realiza á t o d o t r a p o . D e n t r o d e u n
p a r d e a ñ o s , los a i l a n t o s e n mis j a r d i n e s (sigo e n
luso), serán sólo u n r e c u e r d o , y gracias á las m o r e ras d e papel q u e c r e c e n h e r m o s í s i m a s , para cojer
algo del suelo en pleno dia, h a r á falta e n c e n d e r una
cerilla.
Y no t e n i e n d o n a d a m á s q u e decir, p o n g o a q u í
p u n t o á estas v a c i e d a d e s ( q u e no v a r i e d a d e s ) forestales.
ANTONIO
CÁNOVAS.
C U R I O S I D A D E S
J A R D I N E S
E X T R A Ñ O S
P l a n t a s que v i v e n e n las hojas de los libros y e n las e s t a m p a s . ( í )
L s a b i o francés D r . P e d r o
Sée, ha d a d o c o n o c i m i e n t o
r e c i e n t e m e n t e á la A c a d e mia d e Ciencias d e París,
del r e s u l t a d o d e originales
h e r b o r i z a c i o n e s q u e ha
efectuado en las bibliotecas.
El e x a m e n al m i c r o s c o pio d e n u m e r o s o s libros picados, así c o m o las e x p e riencias q u e ha p r a c t i c a d o , le han p e r m i t i d o d e d u c i r
q u e las m a n c h a s q u e e n ellos se p r e s e n t a n , p r o c e d e n d e h o n g o s d e organización inferior.
A l g u n o s d e ellos s e g r e g a n un p i g m e n t o q u e se
difunde en las fibras del p a p e l y c u y a coloración
caracteriza la e s p e c i e .
H a c e más d e treinta años, un b o t á n i c o h ú n g a r o
Julio S c h a r s c h m i d t , se había y a p r o p u e s t o estudiar
la flora q u e se e n c u e n t r a en los b o r d e s 6 los plieg u e s d e los billetes d e B a n c o u s a d o s , e n t r e el polvo
y la g r a s a . R a s p a b a al efecto la superficie del papel
en esos sitios con una aguja 6 escalpelo, y colocaba
e n s e g u i d a el r a s p a d o así o b t e n i d o en una g o t a d e
a g u a p u r a s o b r e el porta-objeto d e un p o t e n t e mic r o s c o p i o , o b s e r v a n d o la presencia d e una a b u n d a n te v e g e t a c i ó n c r i p t o g á m i c a {Schizoviyutos,
Saccliaromyjitos, Algas, etc.), así c o m o diversos microbios
mezclados con restos d e a l m i d ó n , fibras d e algodón
y fragmentos d e p e l o s . P e r o el sabio p r o f e s o r d e la
U n i v e r s i d a d d e K o l a s v a r , no fué m á s lejos en sus
investigaciones.
El D r . S é e , no se c o n t e n t ó c o n esta o b s e r v a c i ó n
superficial, y t r a t ó d e investigar la causa d e las a l t e r a c i o n e s del p a p e l . M i r a n d o con un g r a n a u m e n t o
del m i c r o s c o p i o c a d a m a n c h a d e un libro viejo, 6
d e un v o l u m e n r e c i e n t e m e n t e c o l o c a d o en una habitación h ú m e d a , se observa q u e ella se c o m p o n e
(1) De La Natiiri,
núm. 2.288, 4-Aout-1917.
d e dos p a r t e s ; un núcleo central b a s t a n t e o b s c u r o en
general, constituido p o r el micelio, y una zona periférica, d e c o n t o r n o s más ó m e n o s r e d o n d e a d o s , más
clara, coloreada por s e c r e c i o n e s del h o n g o , y visible d e ordinario en las dos caras de la hoja, á causa
de la difusión del p i g m e n t o . Por otra p a r t e , los
m o h o s se o b s e r v a n en estado d e vegetación m u y
d i f e r e n t e s , s e g ú n las c i r c u n s t a n c i a s en q u e se encuentran.
A s í , por e j e m p l o , h o j e a n d o un libro i m p r e s o
en 1913 y a b a n d o n a d o varios m e s e s c e r c a d e un
m u r o h ú m e d o , o b s e r v a r e m o s en algunos sitios d e
una cierta página una coloración amarilla verdosa,
d e b i d a á los Cliatomiini, p e r f e c t a m e n t e d e s a r r o l l a dos. Las m a n c h a s d e la página siguiente se han p r o d u c i d o por c o n t a c t o con la anterior, c u a n d o el libro
estaba c e r r a d o . C o n t i n u a n d o esta excursión b o t á n i ca en el g a b i n e t e , o b s e r v a r e m o s s o b r e ciertas hojas,
m a n c h a s rosas, originadas p o r los Fusarium
(l),
m i e n t r a s q u e los puntos en ellas e s p a r c i d o s , r e p r e s e n t a n á los Alteniaria,
r e d u c i d o s á una forma d e
conservación e n q u i s t a d a .
O t r a s especies d e m o h o s d e libros, tales c o m o los
Stachybotris, d a n e s p o r a s q u e se manifiestan bajo la
forma d e polvillo n e g r o , c u a n d o se r o m p e el p a p e l .
Por otra p a r t e , los g é r m e n e s no p r o v i e n e n d e una
infección tardía, sino q u e existen con a n t e r i o r i d a d
en los d i v e r s o s m a t e r i a l e s d e fabricación, p o r q u e
m i r a n d o , sea á la luz d i r e c t a , sea p o r t r a n s p a r e n c i a
un p a p e l r e c i e n t e m e n t e fabricado, se notan m a n c h a s
d e diferentes formas, c u y o relieve p u e d e a p r e c i a r s e
á v e c e s , al t o c a r l o .
C u a n d o se las e n c u e n t r a s o b r e o b r a s a n t i g u a s d e
varios siglos, los h o n g o s inferiores e s t á n m u e r t o s y
(I) Los Fusarium constituyen un género de hongos Intercularius íHIpomleelot) que presentan un estronit redondeado, de color claro, y que talen
á Irarés de la corteza de las ramas muertas de diferentes especies vegetales.
Sus filamentos periféricos dan nacimiento i conidios pluricelulares. La
mayor pane de las especies se consideran hoy dia como fases conldíferai
de especies de diferentes grupos, como las Hezizas, Nutrias, etc.
JARDINES
EXTRAÑOS
I.A F L O R A DE LAS B I B L I O T E f A S
Petri A n d r c x
M ATTHIO^LI
S E N E N S I S ,
M E D I C Í .
COM PENDÍ VM
DEPUNTIS ó m n i b u s , VNA CJM CARUM
c o r o m ñudiufonim
coirnTiodum,
íccnihus, de
qiiibü»
ARQIN: VRIIM J c j u i PLAN
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d e s e c a d o s ; no se p u e d e e n t o n c e s diferenciarlos por
el s i m p l e e x a m e n , á m e n o s q u e se t r a t e d e los Ch<síonmim ó d e los Ac}-ostalagmus{l),
q u e p r o d u c e n una
m a n c h a característica.
P e r o si se herboriza sobre v o l ú m e n e s más recientes, se p u e d e d e s c u b r i r e n ellos e l e m e n t o s miceliales
a u n vivos, y capaces d e desarrollarse e n terrenos
convenientes.
A s í , M. S é e , j a r d i n e r o d e un nuevo g é n e r o , ha
cultivado s i s t e m á t i c a m e n t e micelios r e c o g i d o s y a
de papeles manchados e s p o n t á n e a m e n t e , ya d e
m u e s t r a s d e pastas ó d e p a p e l e s r e c i e n t e m e n t e fabricados.
E l i g e sus granos lo m á s limpio d e impurezas p o sible, para q u e no se desarrollen en sus diminutos
campos malas hierbas: P E N I C I L L I U M G L A U C U N , M U C O R
M u c E D O , P H V C O M U E S . RHYZOPUS R E F L E X U S , y o t r o s muc h o s v u l g a r e s . Utiliza para sus cultivos, m e d i o s variados: zanahorias ó patatas, regaliz, gelatina, papel
6 m a d e r a p u e s t a en tubos d e Borrel, cajas d e P e t r i ,
y otros p e q u e ñ o s «invernaderos» d e cristal. Prefiere
con frecuencia las raíces del regaliz quitándole su
corteza r u b e r o s a con un c o r t a p l u m a s ; d e esta manera, se d e s c u b r e la a l b u r a amarilla, c u y o s tejidos
e n c i e r r a n la g l y c y r r h i c i n a , s u b s t a n c i a azucarada
m u y favorable al desarrollo d e los Mucoráceos. A n tes d e efectuar la s i e m b r a , i n t r o d u c e los r e c i p i e n t e s ,
provistos d e regaliz, e n u n a u t o c l a v e , q u e calienta
á I200 d u r a n t e una hora para m a t a r las e s p o r a s parásitas.
U n a vez enfriados los frascos, p r o c e d e á la s i e m (I) Acrostalagmus, gínero de hongos Ancerdaos que se desarrollan
sobre las plantas muertas y sobre los hongos carnosos. Se conoce una docena de especies de este género, que presentan sus filamentos tabicados
transversalmente, ramificados, y cuyas últimas divisiones mis o menos verticuladas, llevan en sus extremidades las esiwras.
b r a del m o d o siguiente; T e n i e n d o el frasco en la
m a n o izquierda lo inclina y lo d e s t a p a un i n s t a n t e ,
d e p o s i t a n d o con presteza sobre el regaliz u n a p e q u e ñ a cantidad d e esporas llevadas en la e x t r e m i d a d d e un hilo d e platino con m a n g o d e vidrio, exp o n i e n d o a n t e r i o r m e n t e el hilo á la llama d e un m e c h e r o d e B u n s e n , para destruir los g é r m e n e s e x t r a ños. T a p a i n m e d i a t a m e n t e el frasco y lo i n t r o d u c e
en una estufa q u e c o n s e r v a una dulce t e m p e r a t u r a .
La p l a n t a , se desarrolla. A la vista d e su vigilante
cultivador, el micelio se extiende, y , al cabo d e seis
s e m a n a s , p u e d e identificarse. Y a esos trocitos d e
regaliz se a d o r n a n d e un precioso fieltro o c r á c e o
del Acrostalagmus
cinnaba?inus, y a ve n a c e r e n s u s
cajas d e Petri, diversas Altesnariaáe
pigmento n e gruzco, s o b e r b i o s Myxotrichuvi
chartarnvi ó Fusarium q u e s e g r e g a n una sustancia colorante rojo c e reza, q u e más t a r d e t o m a un t i n t e vinoso a m a r i l l e n to, y a en sus tubos d e Borrel, se ramifican los ChcBtomiun d e color v e r d e manzana, los Aspergillus
re
pens amarillo o b s c u r o , los Spicaria elegans c a s t a ñ o
claro ó m a r r ó n , e t c .
P e r o si los micelios p e r t e n e c e n a l g u n a s veces á
diversos m o h o s coloreados ó no, á m e n u d o las m a n c h a s d e los libros se relacionan á una sola esjiecie.
E n fin, á pesar d e la diversidad d e los materiales d e
fabricación y d e las c o n d i c i o n e s distintas en las q u e
se h a n realizado las e x p e r i e n c i a s , M. S é e ha p o d i d o s o l a m e n t e aislar unas veinte e s p e c i e s d e h o n g o s
inferiores, q u e c o n s t i t u y e n p u e s , u n a flora p a r t i c u lar del p a p e l .
JACQUES BOVER.
Por la traducción,
M. A . E .
Situación actual y reconstitución de los montes
franceses desolados por la guerra
""""^Nw I E S D E l a c o n q u i s t a de l a s
—^
I Galias por Julio César no
^
\ j h a b í a n sufrido los m o n t e s
^
" " ^ — 1 f r a n c e s e s , no y a daño, sinn
-H
I
I verdadero desastre parecido al a c t u a l . L a e s t r a t e g i a
romana que, lanzando por
medio del incendio á l a s t r i b u s g a l a s de s u s bosques,
favoreció l a e x p a n s i ó n a g r í cola, h a c i e n d o que l a s t a l a s
r e a l i z a d a s con fines de c o n q u i s t a p r e p a r a r a n g r a n des e x t e n s i o n e s p a r a el c u l t i v o no t i e n e p a r e c i d o ,
n i r e m o t o , con l a d e v a s t a c i ó n p r e s e n t e que pone de
r e l i e v e a q u e l l a s e n t e n c i o s a frase de Cicerón: '^Sylvae omamenhim pacis, mimimentum
helli,, L o s bellos
y m a j e s t u o s o s bosques q u e e r a n g a l a de la h e r m o s a
F r a n c i a , y que y a e m p e z a b a n á s e r r a r o s a n t e s de
la g u e r r a ¡cómo e s t á n h o y á c o n s e c u e n c i a de ella!
¡En qué e s t a d o los h a v u e l t o á e n c o n t r a r s u m a d r e
p a t r i a después de l a r e t i r a d a del i n v a s o r !
j
f- •
Y a v e n í a sufriendo F r a n c i a l a d e v a s t a c i ó n f o r e s t a l
a n t e s de la g u e r r a , á p e s a r de los esfuerzos de los
f o r e s t a l e s p a r a c o n j u r a r l a p o r todos los m e d i o s . A l e m a n i a , c o m p r e n d i e n d o d e b í a b u s c a r e n el e x t r a n j e ro p a r a s u d e s a r r o l l o i n d u s t r i a l y económico l a s
m a d e r a s n e c e s a r i a s , dejando i n t a c t a s s u s r i q u e z a s
f o r e s t a l e s n a c i o n a l e s , es m u y posible h a y a p r o c u r a d o de a n t e m a n o d e s p o j a r á F r a n c i a de g r a n p a r t e de s u s r e s e r v a s m a d e r a b l e s ú t i l e s p a r a la g u e r r a , l a n z a n d o s u s m a d e r e r o s s o b r e los m o n t e s del
E s t e y de l a f r o n t e r a . E l m a l es g r a n d e y de t e m e r p u e d a s e r m a y o r e n el p o r v e n i r : l a r e l a c i ó n ent r e l a superficie f o r e s t a l de l a R e p ú b l i c a y su ext e n s i ó n d e c o n j u n t o , es decir, el t a n t o p o r ciento de
m o n t e s e r a del 2 0 a n t e s de l a g u e r r a , cifra b a s t a n t e i n f e r i o r á l a del 3 3 p o r 1 0 0 , tanto armónico que
,
, ° f 1» VitagricoU ei ruraíe - H e m o s preferido 1« tradncción libre t la literal para evitar, como bueno» neutrales, molestlM i. ninguno de los baudoa beligerante».
p u e d e c o n s i d e r a r s e como p r o m e d i o de la n e c e s a r i a
á c u a l q u i e r nación p a r a s u b v e n i r á s u s n e c e s i d a d e s
de m a d e r a sin v e r s e o b l i g a d a á r e c u r r i r al e x t r a n j e r o . L o s d a ñ o s c a u s a d o s p o r la g u e r r a á la p r o p i e d a d f o r e s t a l n o h a n hecho m á s que a g r a v a r e s t a s i t u a c i ó n económica, siendo p r o b a b l e n o t e r m i n e con
a q u e l l a ; muchos p r o p i e t a r i o s , a l e n t a d o s p o r el p r e cio de l a s m a d e r a s , y , s o b r e t o d o , d e l a s leña.=, q u e
a l c a n z a r á n d e m a n d a n u n c a conocida, no d e j a r á n de
a g o t a r sus montes p a r a obtener recursos pecuniar i o s i m p o r t a n t e s y a p r o v e c h a r el e l e v a d o t a n t o p o r
100 de colocación de los v a l o r e s m o b i l i a r i o s . E s u n
nuevo daño que amenaza la propiedad forestal, y
c o n t r a el m a l deben t o m a r s e s e r i a s p r e c a u c i o n e s y
a p r o p i a d a s m e d i d a s ( d e s g r a v á c i ó n de i m p u e s t o s , expropiaciones ventajosas, gestión y vigilancia por
c u e n t a del E s t a d o , e t c . ) . N o h a y q u e p e r d e r de v i s t a
l a c o n s e r v a c i ó n í n t e g r a del p a t r i m o n i o f o r e s t a l francés p e n s a n d o e n s n r e s t a u r a c i ó n sin p e r d e r el t i e m po en v a n a s c o n s i d e r a c i o n e s y no o l v i d a n d o que l a
r e c o n s t i t u c i ó n del m o n t e es o b r a de g r a n d e s a l i e n t o s . E n c u a n t o á los de l a z o n a d e s o l a d a por la guer r a , h a y q u e d i v i d i r l o s en d o s c a t e g o r í a s d e s d e e s t e
p u n t o de v i s t a : p r i m e r o , los m o n t e s del campo d e
b a t a l l a , y s e g u n d o , los de la z o n a i n v a d i d a y a b a n d o n a d a d e s p u é s p o r los a l e m a n e s .
T. Montes del campo de batalla.—¡Pobres
montes
d e s h e c h o s , d e s t r o z a d o s , q u e solo son y a un caos d e
a g u j e r o s h u m e a n t e s y de t r o n c o s a s t i l l a d o s ! N o e s
posible n i p e n s a r cómo p o d r á d e v o l v é r s e l e su f o r m a
p r i m i t i v a . " E n medio de l a h o j a r a s c a f r e s c a — d i c e
u n t e s t i g o del s i n i e s t r o e s p e c t á c u l o — s o r p r e n d e v e r
t a n t o s á r b o l e s m u e r t o s . A l s a l i r de l a t r i n c h e r a s e
d e s c u b r e su i n m e n s o n ú m e r o como si el i n v i e r n o
fuese e t e r n o en el m o n t e y se o b s e r v a n t r o n c o s r o tos de los que p e n d e a ú n u n t r o z o v e r d e sostenido
p o r t e n u e s fibrillas; o t r o s , cual si h u b i e s e n e s t a l l a do p o r i n v i s i b l e f u e r z a ; e s q u e l e t o s m u t i l a d o s , l a
copa y l a s r a m a s a r r a n c a d a s ; sólo q u e d a el r a b e r ó n
g r i s , t r o n c h a c o , a s t i l l a d o ; s i n i e s t r o s c a d á v e r e s que
11» AS A
T ; ?. 1 1 r > :
n i a u n el incendio produce, p u e s no d e s t r u y e la form a t í p i c a del árbol.„
S o b r e los c a m p o s d e b a t a l l a en que l a l u c h a h a
d u r a d o muchos meses, como en el Somme, el espect á c u l o es a u n m á s siniestro: u n suelo r e m o v i d o en
que el h u m u s d e s a p a r e c i ó por completo, m ú l t i p l e s
agujeros de profundidad y dimensiones v a r i a b l e s ,
s e g ú n el c a l i b r e del obús que les produjo, que d a n
a l t e r r e n o aspecto de paisaje l u n a r y de los que salen t r o n c o s m u t i l a d o s , con m u ñ o n e s de r a m a s , y muchas cepas con c h i r p i a l e s medio secos y r o t o s , pero
que a u n no h a n p e r d i d o l a v i d a , como p u e d e observ a r s e por l a s y e m a s , que al h i n c h a r s e , d a n l a ú n i c a sensación de v i t a l i d a d en e s t o s m o n t e s desolados. Se h a escrito y a sobre la r e s t a u r a c i ó n de ellos;
Tout es dit depuis qii'il y a des hommes et
quipenseiit,
decía la B r u y é r e , pero, no o b s t a n t e , deben e s t a s cos a s decirse y r e p e t i r s e a d v i r t i e n d o á los p r o p i e t a rios f o r e s t a l e s que es t i e m p o de p e n s a r en la r á p i d a
r e s t a u r a c i ó n de los m o n t e s d e v a s t a d o s : y esto por
u n a n e c e s i d a d á l a v e z cultural y económica.
l o s b r i n z a l e s p r o c e d e n t e s d e l a diseminación. E n
m u c h o s casos s e r á m u y c o n v e n i e n t e u n a p r e p a r a ción artificial del t e r r e n o con p e q u e ñ a s l a b o r e s ,
a u n q u e en g e n e r a l s e r á r a r a e s t a c i r c u n s t a n c i a . S i
se t r a t a de u n monte medio, es i n d i s p e n s a b l e no d i s m i n u i r el n ú m e r o de cepas c a p a c e s de b r o t a r ; alg u n a s c o n s e r v a r á n quizá p o r poco tiempo l a facult a d de d a r c h i r p i a l e s vigorosos, y d e b e r á n d e s e m b a r a z a r s e de los b r o t e s m u e r t o s ó t r o n c h a d o s que sólo
s e r v i r á n p a r a a g o t a r las r e s e r v a s n u t r i t i v a s s i n
p r o v e c h o a l g u n o . S e impone, p o r t a n t o , u n descepe
que n o solo d e b e r á p r a c t i c a r s e en las c e p a s y en
los g r u p o s de c h i r p i a l e s d e s t r o z a d o s , p o r l a m e t r a l l a , sino en los b r o t e s c o r t a d o s á l a a l t u r a del p e cho p a r a u t i l i z a r l o s e n e m p a l i z a d a s , sino en los
b r i n z a l e s y j ó v e n e s r e s a l v o s t r o n c h a d o s p o r los
obuses.
Económica, p o r q u e h a y que p e n s a r después de la
g u e r r a en d i s m i n u i r la i m p o r t a c i ó n , a u m e n t a n d o la
producción n a c i o n a l ó á lo m e n o s m a n t e n i é n d o l a en
l a m i s m a p r o p o r c i ó n q u e e s t a b a ; no es dudoso que
A m é r i c a y los n e u t r a l e s p i e n s a n a p r o v e c h a r t a l
r u i n a económica al fin de l a s h o s t i l i d a d e s p a r a aseg u r a r su e x p o r t a c i ó n á F r a n c i a (1), siendo legítimo a t e n u a r e s t a s i t u a c i ó n d e s f a v o r a b l e que se d e j a r á s e n t i r sobre t o d o en l a i m p o r t a c i ó n de m a d e r a s de c o n s t r u c c i ó n é i n d u s t r i a . D e d ú c e s e l a neces i d a d de r e s t a u r a r r á p i d a m e n t e los m o n t e s y h a c e r l e s p r o d u c i r los r e c u r s o s , que f a l t a n h a c e y a
t r e s a ñ o s , y c u y o déficit h a hecho m a y o r la g u e r r a ;
esto debe s e r el fin del esfuerzo de t o d o s los p r o p i e t a r i o s f o r e s t a l e s y de la a y u d a del E s t a d o , y
c u a n t o m á s p r o n t o mejor.
M a s p a r a el m o n t e - c a m p o de b a t a l l a se impone,
a n t e todo, u n a limpia, no t a n sólo del m a t e r i a l de
t o d a s clases q u e lo c u b r e y p u e d e a p r o v e c h a r s e
p a r a la g u e r r a , si é s t a c o n t i u ú a , ó s e r e v a c u a d o
donde no e s t o r b e , sino, lo que es m u c h o m á s d e l i cado, h a c e r l a r e b u s c a d e los n u m e r o s o s p r o y e c t i les que no h a n h e c h o explosión, y en e v i t a c i ó n de
a c c i d e n t e s , u t i l i z a r a p a r a t o s como el i n v e n t a d o p o r
el profesor G u t t o n , d e l a U n i v e r s i d a d d e N a n c y ( 1 ) ,
que, b a s a d o en el principio de l a b a l a n z a de i n d u c ción, s i r v e p a r a d e n u n c i a r l a p r e s e n c i a de dichos
peligrosos proyectiles.
P o r q u e a d e m á s , h a y u n a i m p e r i o s a n e c e s i d a d cult u r a l de r e h a c e r i i r g e n t e m e n t e los m o n t e s , a p r o v e c h a n d o su m i s m a v i t a l i d a d , cosa q u i z á posible, t a n t o e n los f o r m a d o s por frondosas como en los d e r e rinosas.
E n los p r i m e r o s t o d o d e p e n d e r á d e l m é t o d o d e
t r a t a m i e n t o á que e s t a b a n sometidos. Si se t r a t a
de montes altos, s e r á p o s i b l e q u e d e n á r b o l e s p a d r e s
en n ú m e r o suficiente p a r a a p r o v e c h a r s u s s e m i l l a s ,
debiéndose o b s e r v a r que é s t a s c a e r á n i n ú t i l m e n t e
sobre el suelo, si no se le limpia de v e g e t a c i ó n a r b u s t i v a , z a r z a s y m a d e r a s m u e r t a s , c u y o perjuicio
p a r a la r e p o b l a c i ó n v e n d r á a u m e n t a d o p o r l a c o r t a
de a l g u n o s á r b o l e s j ó v e n e s a ú n v a l i o s o s , que no d e j a r á n de p r o d u c i r b r o t e s c a p a c e s d e p e r j u d i c a r á
(1) En cuanto á la Europa Central (dice el articulista), cl tratado
(le paz deberá imponerles indemnizaciones en especie, y sobre todo
una cantidad de mmicra Importante á título gratuito para compensar
'argamente las pérdidas francesas y además tarifas proliibitlvas que
ies impidan el acceso & sos mercados nacionales.
E s t e t r a b a j o debe e m p r e n d e r s e en el otoño p r ó ximo, p u e s de o t r o modo las c e p a s p e r d e r í a n su sav i a y la e s p e r a n z a de q u e p r o d u z c a n d e n u e v o brot e s que p u e d a n s e r de u t i l i d a d .
L i m p i o el m o n t e , t a n t o desde e s t e p u n t o d e v i s t a
m a t e r i a l como del c u l t u r a l , debe p r e c e d e r s e á s e r
r e c o n s t i t u i d o . E n la maj^or p a r t e de los casos, e l
h u m u s a c u m u l a d o p o r el m o n t e d e s d e h a c e siglos,
h a b r á d e s a p a r e c i d o y d e b e r á escogerse p a r a l a r e población, o mismo que p a r a l a de u n t e r r e n o inculto, u n a especie poco e x i g e n t e , como el pino, y a
el silvestre, y a el laricio, variedad austriaca (2), s e g ú n la naturale:^a geológica del suelo. L o s viejos
montes altos no r e c o b r a r á n por este procedimiento
su a n t i g u o e s p l e n d o r , p e r o el p r o p i e t a r i o no p a d e c e r á p o r ello, p u e s á m e d i d a que p r a c t i q u e l a s claras q u e d e b e n h a c e r s e en el m o n t e d e r e s i n o s a s ,
que p o r el m o m e n t o h a r e e m p l a z a d o al de frondos a s , e n c o n t r a r á p r o d u c t o s u t i l i z a b l e s en f o r m a d e
postes y palos de mina, que la cuenca hullera del
N o r t e no d e j a r á de c o m p r a r á p r e c i o s r e m u n e r a d o r e s . L a s p l a n t i t a s de pino d e b e r á n i n t r o d u c i r s e p o r
fajas en los h u e c o s que q u e d e n e n t r e los b r o t e s d e
(1)
Comptet rendui de l'Academie
det Science», du 26 Juillet 1915,
(S) El articulista, que en su escrito llama á esta especie viv Jaririn
no.r, cree en una neta debe ser borrado en adelante de la nomenclltura botíJiioa, el nombre de piu noir d'Autriche.—K
del
cepa, alli donde éstaa no p u e d a n p o r sí r e g e n e r a r
el m o n t e , q u e d a n d o t a m b i é n así p r o t e g i d a s de los
a r d o r e s del sol, y en t o d o s los casos c o n v e n d r á
a p r o v e c h a r los t r a b a j o s de cegado de l a s t r i n c h e r a s , z a n j a s y o t r a s o b r a s de defensa p a r a e f e c t u a r
l a s r e p o b l a c i o n e s , p u e s el suelo fresco y p r o f u n d a m e n t e r e m o v i d o f a v o r e c e r á , sin d u d a , el r á p i d o ;
d e s a r r o l l o de l a v e g e t a c i ó n .
F i n a l m e n t e , en l a s l í n e a s de p l a n t a c i o n e s p o d r á n
s e m b r a r s e especies f r o n d o s a s de v a l í a (bellotas ó
h a y u c o s , s e g ú n el t e r r e n o ) q u e p r o d u z c a n el m o n t e
medio ó bajo del p o r v e n i r , no siendo i n ú t i i t a m p o c o |
p e n s a r en l a i n t r o d u c c i ó n de especies e x ó t i c a s , idea
h a s t a a h o r a poco t e n i d a en c u e n t a y q u e n o d e b e
p e r d e r s e de v i s t a (1).
Montes de la zona reconquistada.—En
estos mont e s , los a l e m a n e s , g e n t e o r d e n a d a y metódica, h a n
c o r t a d o á hecho; m a s no debe o l v i d a r s e que son exc e l e n t e s f o r e s t a l e s y que h a n r e a l i z a d o sr. e x p l o t a ción con cierto s e n t i d o c u l t u r a l , que F r a n c i a no debe
s e n t i r . Del mismo modo que en los d e m á s , no h a n
o l v i d a d o la e x p l o t a c i ó n i n d u s t r i a l de la g u e r r a y
h a n a p r o v e c h a d o bien l a s r i q u e z a s f o r e s t a l e s que
han podido p r o c u r a r s e á b u e n a c u e n t a .
E n a l g u n o s moides medios h a n explotado todos los
r o b l e s m a y o r e s de Ü'",^) de d i á m e t r o , que h a n s e r r a do y r e m i t i d o en t r o z o s á su p a i s , dejando en cambio
t o d a s l a s copas y t r o n c o s que sólo podían s e r v i r p a r a
l e ñ a . E s t a s copas p o d r í a n d a r u n a e x c e l e n t e a y u d a
en el i n v i e r n o p a r a la calefacción del ejército y pob l a c i o n e s p r ó x i m a s , siendo u r g e n t e p r o c e d e r á su
e x p l o t a c i ó n p a r a no i m p e d i r el d e s a r r o l l o del mont e bajo. A u n q u e l a s dificultades p a r a l a s a c a h a n
i m p e d i d o n o poco e í a p r o v e c h a m i e n t o e x p u e s t o , en
o t r o s p u n t o s , como á los l a d o s de l a s c a r r e t e r a s ( 2 ) ,
los a l e m a n e s h a n dado u n a p r u e b a de su t a l e n t o org a n i z a d o r , t a l a n d o el m o n t e , c a r b o n e á n d o l o é inst a l a n d o p a n a d e r í a s de c a m p a ñ a ; es mucho m e j o r e n
efecto l l e v a r el h o r n o al m o n t e que la m a d e r a al
h o r n o , a s u n t o m u y i m p o r t a n t e p a r a el t r a n s p o r t e .
P o r d e s g r a c i a , esta.q i n s t a l a c i o n e s h a n c a m b i a d o
el a s p e c t o y p o r v e n i r de los m o n t e s en que se h a n
h e c h o , p u e s los sitios o c u p a d o s p o r e l l a s d u r a n t e
m u c h o s meses no p r o d u c e n m á s que u n m o n t e bajo
e n d e b l e , p o r lo que d e b e r á r e c u r r i r s e á u n a especie
p r o v i s i o n a l ó de transición p a r a r e s t a u r a r y u t i l i z a r
r á p i d a m e n t e el suelo. D e todos modos d e b e r á p r o c e d e r s e en estos m o n t e s , de u n a m a n e r a a n á l o g a á
l a e x p l i c a d a p a r a los s i t u a d o s en el c a m p o d e b a t a lla, practicando también un descepe y haciendo
p l a n t a c i o n e s en los t e r r e n o s de r o b l e s ó fresnos ó
s i e m b r a s de a b e t o s , e s p e c i e s p r e c i o s a s que p e r m i t i r á n p r o n t o u n t r á n s i t o r e m u n e r a d o r á la a n t i g u a
(1) Parece que acaba de agregarse una Comlsióii forestal al cuartel
genfiral americano instalado en Francia, que podría dar indicaciones
útiles sobre el asunto.
(2) Monte domanlal de Frenicliet (Oise), demarcación de Compiegne.
situación: el r e m e d i o es, p u e s , fácil; lo i n t e r e s a n t e
e:-i p o n e r s e á t r a b a j a r lo m á s p r o n t o posible.
Ño h a y d u d a que en la m a y o r p a r t e de los casos
la posibilidad a n u a l en especie d i s m i n u i r á ; pero es
t a m b i é n cierto que e s t a disminución se e n c o n t r a r á
c o m p e n s a d a p o r el a u m e n t o de los p r e c i o s que d e s pués de la g u e r r a h a n de a l c a n z a r l a s m a d e r a s y
sobre todo l a s l e ñ a s .
E s de t e m e r que c u a n t o m á s se aleje el i n v a s o r ,
m á s i n t e n s a s s e r á n l a s c o r t a s que r e a l i c e en los
m o n t e s f r a n c e s e s y b e l g a s que e n c u e n t r e á su
paso (1); no o b s t a n t e , h a y que c o n s e r v a r la e s p e r a n z a , p u e s no debe p e r d e r s e de v i s t a el p a p e l t á c tico del m o n t e q u e , m i e n t r a s e s t á c u b i e r t o , s o b r e
todo en el v e r a n o , c o n s t i t u y e un precioso a u x i l i a r
del c o m b a t i e n t e y del a r t i l l e r o , siendo po.^ible que
este papel m i l i t a r les p r e s e r v e de u n a c o m p l e t a dest r u c c i ó n . D e uno ii o t r o modo, es lo cierto que los
m o a t e s f r a n c e s e s de la z o n a e v a c u a d a no p a r e c e n
h a b e r sufrido los u l t r a j e s que la d u r a c i ó n de la g u e r r a y l a r g a e s t a n c i a en ella del i n v a s o r h a c í a n esp e r a r . E s , p u e s , u r g e n t e r e p a r a r el m a l y d a r m e dios p a r a ello á los p r o p i e t a r i o s .
Eeconstitucióii: recursos y medios para
ella.—Ignor a m o s cómo el E s t a d o a y u d a r á á los p a r t i c u l a r e s ,
á los c o m u n e s y á los ei5tableciraientos públicos
p a r a r e p a r a r los dañ'^s que la g u e r r a h a inferido á
la p r o p i e d a d forestal; no h a y d u d a que se impone
t a l r e p a r a c i ó n en i n t e r é s del p o r v e n i r económico de
F r a n c i a ; p e r o es preciso que l a s i n d e m n i z a c i o n e s
que se o t o r g u e n s i r v a n e f e c t i v a m e n t e y de un modo
eficaz p a r a la r e c o n s t i t u c i ó n de l a r i q u e z a n a c i o n a l , p a r a su r e s t a u r a c i ó n y a u n p a r a su i n c r e mento.
Se h a discutido b a s t a n t e sobre la inversión obligatoria de l a s i n d e m n i z a c i o n e s p o r d a ñ o s de g u e r r a ,
m a s si, á n u e s t r o juicio, e s t a i n v e r s i ó n o b l i g a t o r i a
es i n a d m i s i b l e como condición de p a g o de la i n d e m nización, no eá dudoso que p a r a la p r o p i e d a d forest a l se imponen condiciones r e s t r i c t i v a s e s p e c i a l e s
como en m a t e r i a de r o t u r a c i o n e s ; si, p u e s , el p r o p i e t a r i o no q u i e r e ó n o p u e d e c o n s a g r a r la indemnización á r e s t a u r a r su finca, debe r e c u r r i r s e á la
expropiación.
E s de t o d a n e c e s i d a d p a r a el i n t e r é s
n a c i o n a l que l a s i n d e m n i z a c i o n e s ó s u b v e n c i o n e s
q u e dé el E s t a d o s i r v a n p a r a r e h a c e r l a s fincas p a r t i c u l a r e s . A veces, p o d r á t r a n s f o r m a r s e la i n d e m n i z a c i ó n en m e t á l i c o , en u n a subvención en especie
( a b a s t o de p l a n t a s , p a g o de la m a n o de o b r a ) , cor r e s p o n d i e n d o , en cambio, t o t a l m e n t e al E s t a d o
c i e r t a s o p e r a c i o n e s , como p o r ejemplo, la l i m p i e z a
de los c a m p o s de b a t a l l a de m a t e r i a l , p r o y e c t i l e s
que no h a n e s t a l l a d o , etc.
P a r a c i e r t o s m o n t e s de la z o n a r e c o n q u i s t a d a en
(1) Parece ser que han fcufrido corta.? muy Intensas, eafl talas, el
monte domanlal de Monual eu el -Norte y el de Svignes próximo á
Braselaí.
q u e los d a ñ o s n o son d e g r a n i m p o r t a n c i a , ei que
el E s t a d o proporcione p l a n t a s , p e r m i t i r á al p r o p i e t a r i o e m p r e n d e r r á p i d a m e n t e la o b r a de r e c o n s t i tución, siendo necesario p e n s a r en viveros lo m á s
próximo posible á l a z o n a f o r e s t a l que h a de r e s t a u r a r s e . S e r í a i n d i s p e n s a b l e c r e a r l o s e n s e g u i d a ; el
E s t a d o p r i m e r o , y los c o m u n e s y p a r t i c u l a r e s desp u é s , deben p o n e r e s t a idea en p r á c t i c a u t i l i z a n d o
l a m a n o de o b r a y a de los p r i s i o n e r o s de g u e r r a , y a
de los refugiados ó de los sin t r a b a j o , ó y a de los
m u t i l a d o s . A s í se g a n a r í a t i e m p o .
Travaillouf", prenous de la peine
C'est le foud qui m a n q u e le moins.
decía L a F o n t a i n e ; p u e d e que s o ñ a s e c u a n d o escribía e s t e a x i o m a e t e r n a m e n t e c i e r t o , en s u s funcion e s un poco l e j a n a s d e c o n s e r v a d o r de a g u a s y
montes.
E n c i e r t o s casos, y c u a n d o l a expropiación se imp o n g a , y a p o r q u e el E s t a d o no p u e d a d a r p l a n t a s
ó m a n o de o b r a , ó y a p o r q u e los p r o p i e t a r i o s no
q u i e r a n i n v e r t i r la i n d e m n i z a c i ó n en m e t á l i c o , el
E s t a d o p o d r á s a c a r p a r t i d o de a q u é l l a p a r a e n g l o b a r en el p e r í m e t r o de los m o n t e s que d e b a n r e s t a u r a r s e las t i e r r a s laborables demasiado destrozadas p a r a e s p e r a r de ellas en muchos años u n a r e n t a agrícola seria y remuneradora. Va á reaparecer
l a g r a n l e y n a t u r a l d e la formación m e t ó d i c a y p r o g r e s i v a del sueio l a b o r a b l e ; e s t a g u e r r a b á r b a r a ,
con su e n o r m e p o d e r d e s t r u c t o r , l l e v a r á m u c h o s
t e r r e n o s á los t i e m p o s de l a s p r i m e r a s civilizaciones y o b l i g a r á en muchos sitios ;i r e c u r r i r á la fuent e i n a g o t a b l e del m o n t e como medio de e n r i q u e c i m i e n t o del suelo a n t e s de volverlo á d e d i c a r a l cultivo a g r a r i o .
C i e r t a s m e d i d a s a c c e s o r i a s , en fin, d e b e r á n comp l e t a r la o b r a de r e s t a u r a c i ó n p r o p i a m e n t e dicha.
L e b e r á i m p e d i r s e f o r m a l m e n t e la e n t r a d a del g a n a d o en los m o n t e s d e v a s t a d o s p o r la g u e r r a ; la
v e d a se impone, y no h a y que d e j a r s e l l e v a r de fals a s c o n s i d e r a c i o n e s h u m a n i t a r i a s so p r e t e x t o del
b i e n e s t a r d e l a s p o b l a c i o n e s f o r e s t a l e s , l a r g o tiempo d e s t e r r a d a s de sus h o g a r e s . E n t r a en juego el
p o r v e n i r del m o n t e y no debe o l v i d a r s e el cuidado
que d e b e t e n e r s e e n e v i t a r el m á s p e q u e ñ o d a ñ o á
estos bosques d e g r a d a d o s . Se e n c o n t r a r á n no pocas
e s t a c a s y a l a m b r a d a s p a r a h a c e r r e s p e t a r la v e d a
al p a s t o r e o ; que no v e n g a n los i n t e r e s e s locales m a l
e n t e n d i d o s á d e s t r u i r e s t a s b a r r e r a s ; s e r í a funesto
p a r a l a r e c o n s t i t u c i ó n del p a t r i m o n i o forestal n a cional y u n a falta d e s a s t r o s a é i r r e p a r a b l e . L a v e d a
de la caza y el d e s a r r o l l o de los v e n a d o s y ciervos
h a r e s t a b l e c i d o el equilibrio n a t u r a l d e l a f a u n a ,
d e s t r u i d o desde h a c e t i e m p o por la intensificación
de l a c a c e r í a . N o es, p u e s , c o n v e n i e n t e r o m p e r e s t e
equilibrio t a n f a v o r a b l e á la r e g e n e r a c i ó n n a t u r a l
de los m o n t e s , bajo p r e t e x t o de favorecer p r e m a t u r a m e n t e el fomento de l a caza; h a y q u e p r o h i b i r la
introducción del couejo y m o s t r a r s e i n d u l g e n t e con
sus enemigos; h a y que h a c e r g u e r r a i m p l a c a b l e á
á los a n i m a l e s p e r j u d i c i a l e s , a l m o n t e , y si d u r a n t e
a l g u n o s a ñ o s h a y que p r i v a r s e del p l a c e r de la
c a z a , no se dude en h a c e r e s t e sacrificio en b i e n
del p a t r i m o n i o f o r e s t a l .
Conclusión.—'E¡[ m o n t e es u n a b u e n a m a d r e : alma,
mater; no q u i e r e sino v o l v e r á l a v i d a y nos p i d e
a j m d a que podemos p r e s t a r l e p o r medios sencillísimos casi s i e m p r e . M a s no p e r d a m o s t i e m p o y h a g á moslo p r o n t o .
L a p r o p i e d a d f o r e s t a l , a u n q u e exige u n a forma de
cultivo menos p e r f e c c i o n a d a y m e n o s r á p i d a que el
suelo l a b o r a b l e , t i e n e , sin e m b a r g o , l a s m i s m a s exig e n c i a s que el cultivo a g r í c o l a . L a madera no se hace
ella sola, al menos la que t i e n e v a l o r y es u t i l i z a ble: ¡ v e r d a d p e r d i d a con frecuencia p a r a el p r o p i e t a r i o y d e m a s i a d o o l v i d a d a p a r a el legislador!
E l p a t r i m o n i o f o r e s t a l f r a n c é s h a sufrido i n m e n sos d a ñ o s , m a s no i r r e p a r a b l e s . N o h a y que l l o r a r
el d e s a s t r e , sino p o n e r i n m e d i a t a m e n t e m a n o s á l a
o b r a , que el m o n t e s a b r á r e c o m p e n s a r los esfuerzos
que en él se e m p l e e n . ¡Es p r e c i s o q u e el suelo p a t r i o
libertado reverdezca enseguida! Hágase pronto,
p o r q u e en m a t e r i a forestal el t i e m p o p e r d i d o no se
v u e l v e á r e c o b r a r . ¡De n a d a s i r v e c o r r e r si no se h a
p a r t i d o á tiempo!
J.
Por la traducción,
F. B.
DEMORLAINE.
Iiispeoteur des eaux et forest, Professciir de
Economle foicstiére á rinstUut
:
Nacional Agronomique.
i
I
i
NOTAS
LA
BIBLIOGRÁFICAS
CIENCIA
ESPAÑOLA
tor R e y e s P r o s p e r . E n cada una d e estas 220 páginas va un e x t r a c t o d e los n u m e r o s o s estudios que
en las bibliotecas y a r c h i v o s , t a n t o oficiales c o m o
publicar una obra a d m i r a p a r t i c u l a r e s , ha h e c h o el sabio profesor d e Fitografía
ble, q u e viene á e n r i q u e c e r
la bibliografía cientítica es- y Geografía botánica d e la U n i v e r s i d a d d e M a d r i d .
Más d e 300 p u b l i c a c i o n e s han p a s a d o a n t e su vispañola .
El a u t o r d e Las
Estepas ta para ultimar su tarea. Los d o c u m e n t o s , cartas y
de España y su
vegetaaón^\ a l g u n o s dibujos, inéditos h a s t a a h o r a , que c o n t i e n e
o t r o h e r m o s o libro q u e el libro, p r u e b a n lo exquisito y c o n c i e n z u d o del
trabajo.
h o n r a á la ciencia española, ha d e d i c a d o esta vez sus
E s n o t a b l e el acierto con q u e ha sabido e s c o g e r
vigilias d e i n v e s t i g a d o r y sus talentos d e escritor
ilustre al m a y o r e n a l t e c i m i e n t o d e dos botáiucos párrafos y s e n t e n c i a s de los sabios d e otros t i e m p o s
para h a c e r l o s divulgar e n t r e la g e n e r a c i ó n p r e s e n t e .
i n m o r t a l e s ; D. A n t o n i o J o s é Cavanilles y D . Mariano
La G a s e a .
Las frases q u e Plinio d e d i c a al culto del arbolado;
aquellas
con q u e Columela fustiga á la alta sociedad
Sin a t e n d e r á otros m é r i t o s insignes del ilustre
r o m a n a por su d e s a m o r á la a g r i c u l t u r a , y las q u e
c a t e d r á t i c o d e la U n i v e r s i d a d Central, con sólo su
i n t e n t o , q u e l o g r a a m p l i a m e n t e , d e difundir el c o - A b u z a r í a , H e r r e r a y el d o c t o r L a g u n a p r o d i g a n para ensalzar las e x c e l e n c i a s d e la vida del c a m p o , son
n o c i m i e n t o d e las altas v i r t u d e s científicas y sociaimperecederas.
les d e estas dos glorias d e la ciencia patria, m e r e c e
T o d a s las a n o t a c i o n e s son j o y a s valiosísimas para
y a la g r a t i t u d d e los b u e n o s e s p a ñ o l e s .
el b o t á n i c o , el h i s t o r i a d o r y el a m a n t e d e la literaS e titula el último libro del d o c t o r R e y e s P r o s tura patria; p e r o las n o t a s d e d i c a d a s á Dioscórides,
per, Dos noticias históricas
del inmortal botánico y
Plinio, Columela, H e r r e r a , los á r a b e s e s p a ñ o l e s , F e r sacerdote hispano-valentíno,
D. Antonio José Cavanin á n d e z d e O v i e d o , el g r a n s e g o v i a n o d o c t o r L a g u lles, por D. Antonio Cavanilles y Centí y D. Mariana, los j e s u í t a s Cobo y A c o s t a , el d e s g r a c i a d o y g e no La Gasea, con anotaciones y los estudios
biobiblionial d o c t o r F . H e r n á n d e z , L i n n e o , M u t i s , A s s o y
gráñcos de Cavanilles y Centl y de La Gasea, por
G. d e Rojas C l e m e n t e , son m a r a v i l l o s a s .
el doctor Eduardo Reyes Prosper, catedrático de la
E n el e s t u d i o m i n u c i o s o d e las obras del ilustre
Universidad
Central. O c u p a n 45 p á g i n a s d e esta
historiador Cavanilles y Centí, al h a c e r el juicio crío b r a — q u e consta d e 2 6 5 — l a s d o s preciosas Notitico d e las o b r a s , se copian d e ellas a l g u n o s p a r r a cias históricas, y 2 2 0 se d e s t i n a n á la l a b o r del d o c V
1L sabio d o c t o r D . E d u a r d o
de
^m^^^MMUjd ]^gygg P r o s p e r , a c a b a
fos, en q u e Cavanilles y Centí revela la profundidad
d e su p e n s a r , su delicado sentir y un lenguaje c a s tizo y p u r o .
«El ilustre y p r e d i l e c t o discípulo del g r a n Cavanilles no fué sólo un botánico insigne, fué un b e n e mérito patriota, un m é d i c o d i s t i n g u i d o y filantrópico; las penurias económicas q u e le asediaron con
frecuencia y las p e r s e c u c i o n e s inicuas d e q u e fué
objeto n i m b a n su n o m b r e con la aureola d e u n m a r tirio, al q u e sus nobles ideales altruistas le c o n d u j e ron.» A s í comienza el e s t u d i o biobibliográfico d e
La Gasea, q u e tiene e n el d o c t o r R e y e s d i g n o a d m i r a d o r y panegirista.
r
T a n t o d e La Gasea c o m o de los sabios c o m p a triotas q u e m e n c i o n a se h a c e n constar los elogios
d e los extranjeros y algunas v e c e s el olvido y d e s dén, d e d i c a d o s por nosotros con frecuencia á los
g r a n d e s españoles y á n u e s t r a s legítimas glorias.
El cultísimo c o n d e d e Cerragería, á c u y a s e x p e n sas se ha h e c h o esta publicación, es un p r e c l a r o d e s c e n d i e n t e d e los Cavanilles, y la dotó d e traje e s p l é n d i d o . I m p r e s i ó n , papel, fotograbados, t o d o es
selecto y d i g n o del t e x t o d e esta obra, q u e , c o m o
Las Estepas de España y su vesretación y Las carofitas
de España, q u e editó S. M. el R e y , pasean d e c o r o s a m e n t e p o r el m u n d o el h o n o r d e la ciencia española.
R E V I S T A DE R E V I S T A S
ESPAÑOLAS
Revista de Montes.
7.0
Septiembre.
El favoritismo por A. G. Maceira.
La riqueza forestal, el individuo y la asociación, por
el Marqués de Camps.
La repoblación forestal en la cuenca del Canal de Isabel II, por Ramón de Aguinaga.
Sección bibliográfica, por Rafael Velaz de Medrano.
tuto Catalán de Artes Gráficas; el préstamo de libros y
un interesante artículo del Sr. Russel acerca de los estilos en tipografía, artículo en el que se aboga por la formación de un estilo tipográfico que lleve el sello nacional.
Una nutrida sección de anuncios de las principales
Casas editoriales, muy útil por su información á todos
los amigos del libro, completa ese extraordinario y llamativo número de Ibérica.
FRANCESAS
R e v u e d e s E a u x et F o r e t s .
15
Septiembre.
Los cantores de los montes, por A. García Maceira.
La riqueza forestal, el individuo y la asociación, por
el Marqués de Camps.
Experiencias referentes á pasos esteparios, efectuadas
en la Dehesa de Nuestra Señora del Pilar de la estepa
central (conclusión), por Francisco Esteve.
Sección bibliográfica, por Rafael Velaz de Medrano.
Septiembre.
La acacia, A. Jolyet.
Asociación del Abeto rojo con el pinabete en los abetares de los Altos-Vosgos, Emilio Mer.
L a V i e a g r i c o l e et rurale.
Septiembre.
EL PORVENIR DEL LIBRO E S P A Ñ O L .
Recientemente se celebró en Barcelona una Conferencia de editores y amigos del libro, y en ella llamó poderosamente la atención la luminosa Memoria presentada
por el editor Sr. D. Gustavo Gili proponiendo la fundación de una Cámara del Libro; hoy el proyecto puede
darse como una bella realidad.
A fomentar el entusiasmo por tan hermosa iniciativa,
á divulgar esta idea, para que los españoles y todos los
• hispanoamericanos puedan aportar su grano de arena á
la obra de dignificación del libro español, viene ahora la
por tamos conceptos patriótica Revista Ibérica, que en su
número 193 da una hermosa nota, dedicándolo en gran
parte á tratar de esta cuestión de tan capital importancia.
Dice en dicho número el citado Sr. Gili: «...que el
blanco á donde todas las naciones convergen en la actualidad para conquistar los mercados, en todos los ramos
del comercio, es la América del Sud.
Mas esta llave que ellos buscan para abrirse las puertas de las naciones sudamericanas no les pertenece; es de
España, y España no debe permitir que se la arrebate
nadie. Sangre de nuestra sangre son las jóvenes Repúblicas de sudamérica, en su pecho late un corazón ardiente como el nuestro, su manera de pensar es la nuestra y el idioma para manifestar los afectos y los pensamientos es nuestro idioma. Nadie, pues, tiene tanto derecho para gozar de los bienes que de la mutua inteligencia se deriven; y el medio para lograrla y unir más estrechamente nuestros intereses y aspiraciones comunes
en este nuevo género de lucha que, al firmar la paz, ha
de entablarse, es el libro.,.
En dicho número de Ibérica se publican además interesantes notas sobre la "Araucaria imbricata» en la República Argentina, que puede llegar á ser una mina de
primeras materias para la fabricación de papel; el Insti-
Roule.—Conservación de los viveros de peces.
Gerdel. —Producción de alevines de truchas.
Guenaux. ~ Valor alimenticio de la carne de los peces
de agua dulce.
Poher.—Transporte de los peces de agua dulce.
ITALIANAS
L'Alpe.
Agosto y
Septiembre.
La nueva ley de aguas.
Arboricultura leñosa en la llanura Lombarda.
La resinación del pino marítimo.
L. P e t r i . - L a variabilidad de las plantas.
A. Vitale. - Noticias sobre los bosques resinosos de la
provincia de Brescia.
SUIZAS
S C H W E I Z E R Í S C H E ZEITSCHRIFT FÜR
Mayo
FORSTWESEN.
Junio.
Examen del "hongo de las casas, (Merulius lacrimaus),
Dr. H. Knuchel.
Investigación de la semillas forestales.—A. Eugler.
Julio-Agosto.
La división en tramos de un cuartel d e c o r t a . - H .
Burger.
Examen del "hongo de las casas».—Dr. H. Knuchel.