PENSAMIENTO Precios: Número suelto 7 ptas. - Suscripción trimestral 18 ptos. CORNELLÀ, Septiembre 1966 - Núm. 265 - Año XXI Redacción y Administración: Destraleta, 2 II mu lili lll'NI IIMIIillllillllllll!llll<liil,iy>li,llll ilhilhIliHIlIhlllM 'NI llll'l I Depósito Legal: B. 9839-1961 liUIIIIIII'HI lllllllllililM|||||||in |J,>|€ I al r a n g o d e c i u d a d EL ACUERDO FUE T O M A D O EL PASADO 22 DE JULIO, EN CONSEJO DE MINISTROS Desde dos años atrás el Municipio había solicitado ei nombramiento Una vista inédita de nuestra ciudad tomada desde un rascacielos de la Ciudad Satélite IIIIII l i l|i|in1IIIMIIIIIf|i'l llllll|ii|lllllii|IIIIIIMlllli|ll 11 BODA llllilMl^iil<iH m Wll IMIIIIIIIIilll lililí II Illllllllllllllli I DE CUATRO HERMANOS (O Dos hermanos y dos hermanas, apellidados Gracia Sánchez, vecinos de la barriada Almeda y oriundos de Ciudad Real, celebraron sus esponsales el mismo día. La boda, que resultó muy emocionante, se celebró en la Iglesia de Santa María. •o (O X i- (0 X I Sí En la foto, los felices protagonistas con sus parejas. •o -I- S A B A D E L L RU IM D A D O EfM i a S 1 Sucursal en Cornelia: Rbla. Clavé, 66 Capital suscrito Capital desembolsado . Reservas . OPERACIONES 100.000.000 88.750.000 136.000.000 . QUE - Tel. 27716 90 ptas. ptas. ptas. REALIZA Cuentas Corrientes y Libretas de Ahorro a lo vista. Cuentas Corrientes / Libretas de Ahorro a plazo. Icón concesión de préstamos sobre los mismas). Créditos - Descuentos - Préstamos con garantía de Valores. Transferencias - Giros y Cartas de Crédito Simples y Circulares. Créditos Documentarios - Operaciones con el extranjero. Compra - Venta de Valores - Cupones. Cámara acorazada. Compartimientos de alquiler desde 25 ptas. anuales. Todas las demás operaciones Bancarias. Servicios delegados por el Instituto Español de moneda extranjera. 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L o s d e s e o s d e l A y u n t a m i e n t o y m u c h o s d e n u e s t r o s conciudadanos, se h a n ^ s t o p o r fín s a t i s f e c h o s . E l p a s a d o día, 22 d e julio. C o r a d l a e r a hivestída c o n e l ñ a m a n t e título d e ciudad. L a n o t i c i a v i n o p o r c o n d u c t o y c a y ó c o m o u n p r e m i o e n n u c i r o s e s t a m e n t o s s o c i a l e s . E l público a c o g i ó la d e s i ^ i a d ó n c o n c a r a risueña, a u n q u e s i n c o m p r e n d e r t o d a v í a e l v e r dadero a l c a n c e d e e s t e t r a s c e n d e n t a l c a m b i o . ¿Qué ocurrirá a l i o r a ? L a p r e s t a del h o m b r e d e l a calle e s m u y lógi<». s i b i e n n o p u e d e t e n e r , d e momento, r e s p u e s t a s concretasi P o r a h o r a , c r e e m o s q u e t o d o s e g u i r á iguaL E l n o m b r a m i e n t o e s más b i e n honorífico. N o s u p o n e n i n g u n a variación Ae l a s o r d e n a n z a s m u n i d p a l e s n i p r e j u z g a u n a u m e n t o e n l a s contribuciones o i m p u e s t o s . L o q u e s e h a c o n s e g u i d o e s o t o r g a r a Coraellá l a maport a n d a q u e m e r e c e . U n p u e b l o d e 7 0 . 0 0 0 h a b i t a n t e s n o e s t a l pueblo, y s u s 900 i n d u s t r i a s indican a l g o . C o m e l l á h a s a l t a d o d e l a b s u r d o a n o n i m a t o en q u e e s t a b a s u m i d o a l a p l a t a f o r m a d e l a g e o g r a f í a nacional, m posible que, e n a d e l a n t e , f i g u r e e n t o d o s l o s m a p a s c o n u n p u n t o n e g r o y l e t r a s m a y ú s c i d a s . T a m b i é n e s f á d l q u e l o s diccionarios e n d d o p é d i w s l e c o n c ^ dan m a y o r ^ p a d o . E r a v e r g o n z o s o l e e r : « P u e b l o d e l a provincia d e B a r celona; i g l e s i a del s i g l o Xni, p u n t e s d e P a r í s , etc.» A h o r a p o d r e m o s presumir d e a l g o a s í c o m o : «Centro industrial d e p r i m e r o r d e n ; la d u d a d q u e más ha c r e d d o de E s p a ñ a e n los últimos veintídnco años». Pero n o todo e n la nueva d u d a d debe ser de signo estadístico. H a y otras o b l i g a d o n e s q u e rwsaen e x p r ^ m e n t e e n c a d a h a b i t a n t e . N o s referimos a s u a c t u a c i ó n c o m u n i t a r i a y a s u espíritu tívico, v i r t u d e s q u e d e b e n acrecentarse c u a n d o s e v i v e e n g r a n d e s n ú d e o s u r b a n o s . L a u r b e implica problemas g i g a n t e s c o s d e a g r u p a m i e n t o , f u s i ó n d e i d e a s y t e n d e n c i a s q u e deben q u e d a r s u p e d i t a d a s a f i n e s c o m u n e s . N o s e t r a t a y a d e m a n t e n e r antiguos privilegios n i m o v e r s e d e n t r o d e c a d u c a s m s t i t u d o n ^ , m u y l o a bles e n s u t i e m p o p e r o i n ú t i l e s h o y . E l M u n i d p i o e s el p r i m e r o q u e debe tener c o n d é n e l a d e s u responsabiUdad a n t e s u s n u e v o s d u d a d a n o s . S u groa preooupadón debe resumirse e n dotarles de cuanto puedan p r e d s a r para vivir c o m o t a l e s . L a d u d a d n o la c o m p o n e n s o l a m e n t e s u s c a l l e s y s u s edifidos, s ü i o t a m b i é n s u s m o r a d o r e s c o n s t i t u i d o s e n s u a l m a , s u v i d a m i s m a . D e b e m o s e v i t a r el p d i g r o d e o o n v e r t i r a o s e n u n a «Babel» d e s p e r s o n a l i z a d a y aHÓnima. L a d u d a d d e b e c o n t a r c o n i n s t í t u d o n e s h e c h a s a s u m e d i d a que engloben el s e n t i r d e t o d o s y c a d a u n o d e s u s h a b i t a n t e s . Novedades en la Biblioteca La Biblioteca Popular, recuerda, que como siempre, ingresa diversas obras, revistas además de otras publicaciones. Cumple, adrede, la misión de orientar, coordinar X fomentar los conocimientos a todos. Donativos recibidos en el pasado curso: Caja de Pensiones para la V. y de A.: Memoria Anual. Caja de Pensiones del Panades: Defoe. — Robinson Crousoe. Stowe. — La cabana del tío Tom. Conquista (La) del Oeste. Castanys. — La familia Sistacs. Veme. — Miguel Strogoff. Mora. — Madame Curie. Brunhoff. — La coronación de Habar. leles Rudolf. — El hijo pródigo. — Joñas y la ballena. Bonamich Font. — Civera. — El diario de Juani. Tena. — La educación en el plan de desarrollo. (Com. de Ext. Cultural). Servicio Inf. EE. UU. — Ford. — Vietnam. — El gran debate. Gelabert, E. — Anfruns. — Flaires de tardor. Barna. 1960. Revistas. — Continuaciones. Butlletí de «A. E. Pius XII» Comellá de Llobregat. TEMAS ESPAÑOLES «Seminario». — Cuadernos de Estudio de la Del. Nac. de Organizaciones. Temas Españoles. — Pub. Españolas. «Rutas de España». CA Hablar de libros creo e s siempre u n tema interesante, sobre todo en verano, cuando imo está lejos de la familia y se encuentra solo, con la casa vacía y momentos propicios para la meditación y el silencio. Uno cree que, quien más, quien menos, todo el mundo tiene su biblioteca, formada quizá ua poco a la ligera, bajo la recomendación de im amigo o simplemente a capricho de lo que tmo entiende es mejor y más entretenido. Las tardes estivales tienen el mágico influjo de atraemos los viejos libros, un tanto arrinconados en los anaqueles, tal vez cubiertos de polvo y de nostalgia. Los vemos alineados, mostrando su título en el lomo, como vma invitación a la remembranza de pasados goces. El Quijote e s siempre un libro preferido. Puede leerse desde cualquier página, al azar. El relato es tan ameno y variado que te sitúas inmediatamente en la acción. El Quijote e s un libro que siempre hace reir. No en balde está escrito por xm genio que de la vida sacó todo su agridulce sabor. En las bibliotecas particulares predomina la novela sobre los restantes géneros literarios. Pueden encontrarse biografías y hasta algún ensayo, pero al lector por naturaleza le entusiasma la acción novelada. Por lo general gustan los autores españoles. Uno posee un libro pequeño y sin aparente importancia que sin embargo, le fascina. Es un relato de viajes o mejor excm-siones por esa España todavía ignota que nos descubrió Azorín y que tan particularísimas facetas ha tenido en la pliuna de Cela. Viaje a la Alcarria es, como dice su autor, un cuaderno de bitácora en e l que el viaje apunta lo que siente y lo que ve al entrar en un pueblo, al subir por un sendero o al atisbar los meandros de un río. Uno, pobre lector a fin de cuentas llega a la conclusión que lo natural, lo improvisado es lo más bonito y lo que hace a uno sentirse feliz. Por eso, en su soledad veraniega, se pasa buenos ratos curioseando en sus libros y recordando pasajes de lecturas casi olvidadas. Uno aseguraría que leer es una saludable afición que despeja la mente y esclarece el cerebro. Parece como si tras vma buena lectura se encontrase mejor dispuesto a comprender y asimilar las amarguras de la vida. J. SEIJO IGO Y T A P I S PURAS DE O- X (O >^ (O 0^ O ra +j ABEJAS . b Pídolas e n Colmados y Confiterías Páéina 4-2456 CARTA ABIERTA A DON GUSTAVO ELIAS Mi querido D. Gustavo: Acabo de leer sus «Fantasías muy verosímiles», donde con ágil verbo e ümegable gracejo divaga usted, en el número de EL PENSAMIENTO del mes de agosto, sobre el origen del nombre Barcelona. Ya el mismo título principal de su colaboración creo que tendría sus cosillas a discutir, porque, —sólo propongo la duda, no la resuelvo— no sé si el estilo de ia lengua castellana permite hablar del «abolengo» de un nomore de población. Pero, en tin, no es esta la menudencia que motiva mi, por lo demás cordial y bienintencionada, carta. Yo quisiera indicarle, mi querido Don Gustavo, y también a todos los lectores de nuestro periódico que para averiguar el origen del nombre de Barcelona no es preciso remontarse a fantasías etimológicas como las que usted imagina, o ha sacado de unas mas que dudosa fuente. Está hoy científicamente, completamente establecido que en lo que actualmente comprende ei perímetro de la ciudad de Barcelona hubo en la antigüedad, allá por los cinco o seis siglos anteriores a nuestra Era cristiana, cuatro o cinco establecimientos ibéricos, uno de los cuales se llamó Laye, cosa que nos ha permitido determinar la numismática antigua. Pero el origen del nombre de Barcelona está fuera de dudas que es de origen cartaginés: los cartagineses dieron a este lugar un nombre, en su lengua, en nonor ue su general Amilcar Barca, nomore que los romanos, cuando se establecieron aquí oetimtivamente romanizaron uamando al establecimiento, en latm, tíarcino. üi nombre actual, Barcelona, deriva del latino, y procede de una transtormacion venncaua en la alta Edad Media. Y puestos a colocar las cosas en su sitio, le dire que no na existido jamás una lengua ceiuoerica, como la que usted presupone al principio de su articulo, ü n la üspana prerromana bubo dos nUcleos de pooiacion de fuerte diferenciación étnica: ios íberos, que ocuparon grosso modo lo que noy es sur de l'rància, Cataluña, Valencia, la provincia de Murcia y quizá la Andalucía oriental, y los celtas, que ocuparon el resto de la península. No hay la menor duda de que estas poblaciones hablaron lenguas absolutamente diferentes. De la lengua ibérica poseemos muchas inscripciones, los famosos plomos, el de Castellón, por ejemplo, y las cerámicas halladas principalmente en establecimientos ibéricos de la costa valenciana. Estas inscripciones, hasta ahora, no han sido descifradas, pero le apunto una teoría que puede ekplicar la variedad de idiomas hablados hoy en nuestra patria: es el fenómeno llamado «de substrato», perfectamente conocido, por los lingüistas y documentado con certeza en otras partes. Es sabido de todos que con la ocupación en firme de la península por los romanos aquí se implantó el latín como lengua universal. Pero a fin de cuentas el latín, al menos en los primeros tiempos de la denominación romana, no dejó de ser una lengua superpuesta a las indígenas. Los naturales del país, iberos y celtas, —^pues la fusión entre iberos y celtas fue muy parcial y se efectuó solamente en las regiones limítrofes de ambos dominios étnicos—, hablaron, sí, el latín, pero con ima fonética totalmente distinta, con una prommciación totalmente distinta, para entendernos mejor, y cuando, a principios de la alta Edad Media, el poder político romano dejó de ser el elemento cohesionante que unificaba a todos los habitantes de entonces de nuestra península, aquel latín empezó a evolucionar, exactamente igual que en la Galla o en Italia o incluso en Rumania, hacia las lenguas romances. Pero la evolución no fue uniforme en todas partes. El P e n s a m i e n t o - S I hubiera sido así, hoy hablaríamos una lengua sensiblemente igual en todo lo que antaño fue imperio romano— sino que evolucionó de acuerdo con la fonética propia de cada una de las distmtas provincias romanas. Y así, en la Galla dio el actual francés, y en el sur de Francia una serie de lenguas locales no literarias, pero derivadas directamente de aquel latín vulgar, en Italia dio un mosaico de hablas locales también, entre las cuales se impuso como lengua literaria la de la Toscana, el actual Italiano, y en la Panínsula ibérica, en lo que antiguamente fue dominio ibero dio el catalán en el sentido amplio de la palabra que va desde Salses (actuahnente en el Rosellón francés) hasta Monóvar, en la provincia de Alicante, la zona más occidental del dominio lingüístico catalán. En cambio, en lo que antiguamente fue domimo celta de la península ibérica, el latín vulgar evolucionó de manera distinta y dio lugar a una lengua llamada, quizás algo artificialmente mozárabe, a la que por razones político-militares se impuso un dialecto localizado en el norte de la provincia de Burgos y el sur de la de Santander: lo que ahora llamamos castellano. En fin, veo que he pasado con mucho los limites que me había impuesto al empezar mi cordial epístola censoria. Sin embargo, querido amigo D. Gustavo, creo que no se habrá enfadado usted, por esta excursión a vuelo de pájaro por ciertas realidades, la primera parte de mi carta, y ciertas teorías que, ciertamente, no por serlo dejan de tener un fundamento sólido en el terreno científico, y que sólo podremos arrumbar cuando se constaten otras con certeza, o al menos con más visos de probabilidad. Sabe, D. Gustavo, que soy de usted carísimo amigo y humilde servidor. Manuel Balasch, pbro. LOS DIABLILLOS DE LOS PISOS SIEMENS Me agradaría que publicara estas líneas, no como una répUca sino para aclarar puntos referentes al escrito publicado en el mes de AGOSTO en la sección de BUZÓN ABIERTO con el título* «LOS DIABLILLOS DE LOS PISOS DE SIEMENS». Señor J. H. G., he leído su escrito el cual, lo único que he encontrado en Ud. es ima buena intención en querer subsanar este vergonzoso aspecto que tienen nuestros bloques. No estoy nada de acuerdo con usted en que llame a nuestra gente menuda, con estas palabras que están muy de moda GAMBERRILLOS. Este diminutivo lo pasaría a aumentativo y lo colocaría a algunas «personas» mayores y les caería muy bien. Paso a exphcarle con más detalle y después juzgue usted mismo. ¿Qué han de hacer nuestra gente menuda, si el lugar de sus juegos está invadido de cristales, como muy bien dijo usted? ¡Buscar otros lugares! El más próximo es la escalera, y allí, un golpe, una pelota, ¿consecuencias? Algún cristal roto, algún que otro buzón, rayas en las paredes. Y yo pregunto ¿Quién tiene la culpa de todo eUo? ¡Las escaleras están sucias ¡Exclamamos todos. ¿Quién las ensucia? La gente menuda; pero también hay que hacer recordar a los mayores que se han de limpiar con más frecuencia. ¿Quién tira paquetes de detergentes vacíos, y «otras cosas» por el «cielo abierto»? ¿Culpamos a la gente menuda? Es más fácil. Señor J. H. G. referente a su propuesta yo me pregunto ¿No percibe la S. A. Inmobiharia mucho más de lo que usted pro- S e p t i e m b r e 1966 pone para arreglar el alumbrado y otras cosas más? ¿Se puede Uamar instalación de alumbrado lo que ella colocó en nuestros bloques? Y, tenga usted presente que yo no soy de los que dicen... ¡Es inútil...! No vale la pena intentarlo..., pero creo ser un poco más realista, cada uno con nuestras responsabiUdades, lo del inmueble para la ImobiUaria y lo del inquilino para éste. Si todos cumpliéramos con nuestro deber la solución vendría sola, lo único que le pido es que deje de acusar a la «gente menuda» que ella hace nada más ni nada menos que seguir nuestros ejemplos. Estoy a su disposición para todo lo que sea en beneficio de los inquilinos de los pisos Siemens, le saluda muy atentamente. Un defensor de la gente menuda. FRANCISCO MARTÍNEZ MOLERO Ramoneda, 96, 3.'. 1." (Pisos Siemens) Cornelia Souvenirs de Cornelia Sr. Director de EL PENSAMIENTO: Soy vecina de este mi querido Comellá desde hace 14 años. He vijsto crecer a esta ciudad a paso de gigante y me siento muy orgullosa de vivir en ella, Por esto lamento que, entre tanto comercio, donde afortunadamente no falta de nada, no exista una tienda en la que, por delicadeza se vendan recuerdos de Cornelia. Yo tengo correspondencia con amigas residentes en varios puntos de España y de vez en cuando nos mandamos algún que otro obsequio. Yo tengo en casa muchas chucherías que son de tal o cual pueblo, pero señor mío, yo he querido mandar algo característico de aquí y no he encontrado nada, y lo que más me dolió fue que en ima acreditada tienda donde se expenden gran variedad de artículos yo me lamentara de la falta de dichos recuerdos, contestando la señorita dependienta «que para lo que valía Comellá ya estaba bien». Como digo, lamento que se de tan poco valor a lo humano y sencillo; quiero decir que en otras regiones conozcan algo típico de «mi Cornelia» al que, repito, quiero tanto. Espero que no se moleste por mi petición, pero francamente creo que en EL PENSAMIENTO será escuchada mi súplica. María GARCIA CARTA ABIERTA A L SEÑOR J . V. S. Sr. Director de EL PENSAMIENTO Muy Sr. mío: Por segunda vez hemos leído en este Periódico unas manifestaciones en las que su autor expone lo que él cree que debería ser nuestro teatro actual. Precisamente (O ahora que se pregona insistentemente sobre eso de la hbertad y los derechos del hombre, no ponemos ningún reparo que usando de tales privilegios, el manifestante exponga unas opiniones que, no por ser muy personales, debemos desdeñar, sino prestar nuestra atención y acaso benevo-.<u •o lencia. „ (O X Lo que ya no podemos aceptar es que se ^ (O nos exija con esa imperioridad, identifi-^^ camos de una manera total con los gus- X tos y preferencias de que hace gala dicho ' 'O L señor y obligarnos a apechugar con lo ^ que él estima excelente y colosal, y mucho lO ^ menos permitir frases de insulto y dess-IS precio de un joven principiante contra los que llevamos algunas décadas admirando, o, OQ aplaudiendo e interpretando este magní- <u fico, excelente y maravilloso teatro que "° consagró a legión de autores, gloria y orgullo de nuestra región y de España entera, a los cuales un neófito en estas li' (continúa en la pág. siguiente) P á é i n a 5-a457 El P e n s a m i e n t o S e p t i e m b r e 1966 iDli de las Hermanu de la Nuevamente tenemos que informar a nuestros lectores sobre las actividades de las Hnas. de la Doctrina Cristiana, que dirigen en nuestra ciudad el Colegio de la Sagrada Familia, ya que después de im brillante curso, por los éxitos obtenidos en todos los grados y cursos, y del festival de fin de ciurso celebrado el día 10 de julio, se ocupa la Dirección de estas Religiosas, ante la confianza que merece de numerosas familias de Cornelia, en lograr del Ministerio de Educación Nacional» y ya para el curso 1966-67, el reconocimiento de los estudios de 2.* Enseñanza, lo que le permitirá ofrecer la seguridad del examen hasta 4.° Curso en su propio Colegio, Felicitamos a dichas Religiosas y les auguramos una franca correspondencia de nuestra ciudad de Cornelia. Buzón abierto (continuación) des osa regatearles el merecido tributo de admiración y respeto. Conformes en renovar, rectificar, corregir... más no por ello desprestigiar lo que perdm-a con valor intrínseco. ¿O es que este joven que doma por sus preferencias, desprecia im teatro acaso desconocido u olvidado por él? Escribe: «Queremos que el hombre sea hombre y que no se convierta en un ser monótono sin complicaciones y por ello terriblemente inútil». Con tal manifestación me inclino a suponer que en teatro moderno es un Espasa, pero del otro ¡Nada! Atentamente, Ricardo CUXART LLARGUES Quien más, quien menos, estamos dominados por la preocupación ante tm próximo ciurso escolar. Esta psicosis, en sí misma saludable, debe despertar un afán por ia auténtica educación de los hijos. Porque dichos afanes terminan, con frecuencia, en la corteza del problema educacional. En muchos casos, estos afanes son, pues, satisfacción de la propia vanidad familiar por el rumbo estud i c m t i l de los hijos. En otros pesa tan sólo el honroso conflicto económico. Pocos, muy pocos, parecen ser los aficionados por la auténtica educación de sus pimpollos. Don Gregorio Marañón nos habla de las instracciones que don Enrique de Guzmán dio para la educación del famoso Conde-Duque de Olivares, su 'hijo. Dice el Dr. Marañón que sería necesario leer todas estas instmcciones para sentir la admiración que merecía un padre tan cuidadoso, tan severo y tan entrañable a la vez, tan inteligente y tan bien informado de lo que es la vida escolar y el ahna de la juventud. Se comprende la fama de gran gobernante que don Enrique de Guzmán dejó en sus vicerreinos, si a ellos aplicaba, como es seguro, la misma atención y sabiduría que al gobiemo de su hijo en la trascendente época universitaria. Este hijo, al terminar su formación, era un varón en plena madurez, que oprimía en su mano la voluntad del Rey Felipe IV, como un vil instrumento, en tm grado de plenitud pocas veces conocido en la historia de privados y dictadores. Hoy se da el caso de que los jóvenes «naturalmente» inmaduros gozan —que no son— de más libertad, pues en ellos, por lo común, no aparece ni la responsabilidad y mucho menos su f m t o de personalidad. La influencia patema, quizás en algún momento egoísta, pero siempre generosa, es la más necesaria para la educación de la personalidad de los hijos. Educar es la libertad y es la responsabiUdad: he ahí el mayor don que pueden ofrecerles. Es indudable que los recuerdos de la niñez —grandes recuerdos, profundos recuerdos— que de los padres guardan sus hijos ejercerán influjo profundo cara al porvenir de los hijos. Osear Wilde aconsejaba al joven «dandy» Dorian Grey que ntmca se dejase influenciar por nadie y de ningún modo, porque tal influencia es contraria a la naturaleza, que por sí sola tiende a alcanzar su propia perfección. Esta norma, tan rouseauniana, tiene su poco de verdad. Nadie debe torcer con su propia influencia aquello que de más propio y personal tiene el hombre: su personalidad. Aunque sí debe ayudarla para su perfecta eclosión. Nuestra época, tan masificada, tan tipificada, necesita, en todas las clases y grados de cultura, del desarrollo de fuertes personalidades que deben enriquecer las propias comvmidades al servicio de las mismas. Es descorazonadora esta constante renuncia de tantos padres a la educación de sus hijos, dejando en manos, aimque breves, mercenarias —de quien no son propias las ovejas— el difícil e intransferible negocio de formador en la libertad y en la responsabilidad. Don Gaspar de Guzmán, Conde-Duque de Olivares, decía, a los 17 años : «Primo, yo tengo que gobernar el mundo.» Y a los 34 pudo decir al Duque de Uceda: «Todo es mío.» ¿Cómo enriquecemos la personaüdad de los hijos? CLAMA, NE CESSES He ábí un grave deber. J. R., Pbro. UNA Z O N A BASTANTE DESCUIDADA Sr. Director de EL PENSAMIENTO. Cuando se sale de la Estación de la RENFE para adentrarse en Cornelia, produce un deplorable efecto el Contemplar la extensión de terreno que conduce a los Silos (antigua Casa Moro), pues no tan sólo se halla sin urbanizar sino que, además, dado sus desniveles y hondonadas, en cuanto caen cuatro gotas se convierte en un beirrizal intransitable y si la lluvia es continua entonces el terreno pasa a ser un lago. Por otro lado, aquello parece que es algo así como «la casa de todos» pues tanto se ven vehículos aparcados sin orden ni concierto, como se instala un barracón destartalado para venta de melones, se ven brozas, en fin... Todas las ciudades, grandes o pequeñas, cuidan de que sus puertas de entrada sean lo más bellas posibles, o, por lo menos, aseadas. Ahora que a Comellá le ha sido otorgado oficialmente el título de Ciudad, nos permitimos preguntar: ¿No es posible urbanizar aquella zona? R. PLA GARCIA M M cyenía con un nuevo servicio para su veliículo ENGRASE A PRESIÓN LAVADO P I N T A D O DE B A J O S TALLERES (O •a Ángel B e l t r a n ^ ALMIRANTE VIERIMA, 21 0^ ¡i Inaugurado recientemente!! b LEA Y PROPAGUE El Pensamienfo . I—I CORNELLÀ al dia tela colgada por unos días. A mediados de agosto, en la Plaza Ma sans había sólo una parada de carne. Las demás estaban cerrada por vacaciones. DEMASIADOS CAMIONES. — De un tiempo a esta parte observamos numerosos camiones estacionados en cualquier esquina, calle o paseo de nuestra ciudad. Parece que son muchos los transportistas que vienen a buscar carga en las numerosas factorías de Cornelia y luego dejan sus vehículos aparcados por la noche para salir al día siguiente. El sector que más acusa esta nueva molestia es ta Rambla y sus inmediaciones. Los vecinos han empezado a quejarse de los molestos ruidos que producen los camiones cuando al romper el dia ponen en marcha siis motores. Creemos que, de seguir así, el Ayuntamiento deberá fijar una zona especial para aparcamiento de vehículos pesados y que, desde luego, debería ser lo más alejada posible de nuestro casco urbano. EL COMERCIO Y LAS VACACIONES. — ¿Recuerdan ustedes que años atrás nadie que tuviera comercio o tienda abierta al público pensaba en hacer vacaciones? Pues hoy las cosas han cambiado y la gente quiere vivir como los demás aunque sea dejando a la ctien- SAN CABINAS TELEFÓNICAS. — Ahora que ya tenemos instalado el tt léfono autornático cabria pensar en instalar algunas cabinas telefé nicas en la calle, especialmente en los enclaves más céntricos de k ciudad y barriadas extremas. No sabemos hasta qué punto es fac tibie esta sugerencia, pero se nos antoja sería bien acogida por « público. Esperemos que la Telefónica recoja la iniciativa. SARDANAS EN LA PLAZA DEL CAUDILLO. — Celebramos que k iniciativa del Ayuntamiento de celebrar sardarws en la Plaza de Caudillo haya tenido continuación este verano. Reconocemos él es fuerzo que ha tenido que hacer el Municipio para mantener esta! veladas sardanísticas, aunque es de esperar que el público y los prac ticantes de nuestra danza acudan en mayor número en años suce sivos. EXPECTACIÓN POR LA ELECCIÓN DEL MEJOR DEPORFISTi LOCAL. — En nuestros medios deportivos existe gran expectaciáí ante la próxima elección del mejor deportista local. Sabemos qm los clubs locales se aprestan a enviarnos el historial de sus candi datos para ser sometidos al jurado que secretamente y con la rm yor objetividad revisará los méritos de cada aspirante. La elección tendrá efecto en un acto público que se anunciará oportunamente. ILDEFONSO ORDEN Y San Ildefonso de Comellá «Ciudad Satélite», hace tiempo, dejó de llamársele «Ciudad sin Ley», nombre impropio puesto en las malas lenguas, imputándole hechos que no ocurrían y si alguno sucedió,realmente, fue cometido por forasteros en' nuestra barriada... Hoy día, San Ildefonso, tiene un nombre más triste, si cabe, nombre que le dan nuestros conciudadanos, y es, la «Ciudad sin Madre» y la «Barriada Huérfana»... Al igual que en el, número de marzo, varios vecinos me instaron a que expusie-' ra el «Lío de la Barriada», hace tiempo me vienen hablando de que escriba ALGO sobre lo que hoy expongo. Si comenzamos a tratar el problema de' la limpieza, diremos que no es justo que el Servicio de Recogida de Basinras, desde bien temprano, deje oír sus trompetazos despertando a todo el mundo, así como' no tener un horario normal, ya que un' día pasa por una calle a las 6,30 y maña-' na, y otro a las 9. En ciertas calles, las señoras dan los' cubos a los basinreros y éstos, en vez de' devolvérselos a sus propietarios o dejar-' los en la acera, los tiran al centro de la; calle para que la sufrida ama de casa los recoja... En todos los casos, cuando pasa el Servicio de Limpieza, se «nota» por el' reguero de basura que queda en las ca^' lies. 1 De una manera u otra, corren mmores' entre los vecinos de no tirar en los cubos de basura sobres con el nombre y la dirección de uno, parece ser que por esto' han venido multas. (Si es cierto o no, no lo sé, me limito a transcribir, lo he escu-i chado en tertulias). ALEX LIMPIEZA Si es así, conviene que aclaremos y preguntemos: ¿Es justo esto?... Ejemplo: Si yo tiro un sobre en el cubo de basura de casa, y éste, por un deficiente Servicio de Limpieza, cae en la calzada o en un Jardín (irónico nombre este de lo que tendría que ser im Jardín y sólo es un cúmulo de inmimdicias por falta de Higiene y Limpieza). Asimismo, si una familia deja su cubo de basura en la acera, y de noche o de madmgada, los gatos, perros y ratas, esparcen su contenido... ¿Por qué multar al propietario de esa dirección? Si un chiquillo jugando se introduce en un jardín no es lógico multar al padre por el hecho... antes debe de ponerse Orden en todos los conceptos, sobre todo, haciendo una campaña en los Colegios (Constmir Colegios) y esperar sus fmtos. El caso de los chiquillos en los Jardines, debemos de considerar que es vma consecuencia lógica del poco orden y concierto de los mayores. Los vehículos se posesionan de las zonas destinadas al juego de los chicos, tapan el acceso a las escaleras por lo que los mayores tienen que introducirse en esas zonas verdes para pasar, estos mismos vehículos en marcha rápida a veces, pasan por las aceras, y aparcan en ellas, así como ya dijimos en el mes de abril también, las calles y aceras, sirven para toda clase de almacenamiento, por lo que los chiquillos tienen que posesionarse de algo que necesitan para sus juegos, ya que el espacio destinado para ellos se les arrebata. Abogamos para que impere ¡el orden y la limpieza para comenzar una nueva era que favorezca nuestra ciudad. Laboratorio RAÚL CARDO Electrónico XII, 3 3 Reparación de Carrocerías PINTURA PLANCHISTERIA Talleres (O U n servicio a c a b a d o y perfecto para c a d a j| tipo de coche Sí Dedicado exclusivamente a la reparación de Radios - T V - Transistores - Tocadiscos Grabadores, etc. Pío No hay nada que decir. CORNELLÀ OQ •O Buenavísta, 6 0 C O R N E L L À -I- COLABORACIÓN DE EL PENSAMIENTO Abolengo de la ciudad de Cornelia FANTASIAS MUY VEROSÍMILES Y REALIDAD Esta hermosa, honrada, laboriosa e históI rica población en la que vivimos ha merecido al fin el rango de Ciudad. Gracias al Consejo de Ministros que se lo ha otorgado, y graí cias también, muchísimas gracias, a nuestras ' dignas autoridades locales que habrán puesto lo suyo para lograrlo. ¡Albricias!, contentos estamos los ciudadanos de Cornelia. CIUDAD. — La Real Academia de la Lengua la define así: «Población comiínmente grande que antiguamente gozaba mayores preeminencias que las villas», y añade que: «algunas son cabeza de reino o provincia y otras tienen este título por privilegio otorgado por Real Decreto». (España es un Reino.) Que nuestra ciudad ha merecido esa otorgación por su importancia y su desarrollo es cosa notoria, basta ¡considerar que es el pueblo que más ha crecido en España en estos últimos años. Aquel poblado que muchos han conocido de 492edificios y 2.197 habitantes (estadística) se ha transformado en una población rayando a las 70.000 almas en 1966, con una elegante y ambiciosa urbanización moderna. La Paz, la honrada ciudadanía y el trabajo lo han hecho todo. El amor que tengo a la Ciudad me impulsa a soltar mis abejas para que liben en flores legendarias y cifrendarle luego el néctar, demostrando así que también es digna de ' privilegio por su historia. En su alborada encuentran mis solícitas abejas gente que ha bajado de la meseta siguiendo el camino del sol naciente y se asienta en las tierras que Rubricatus va transportando en su constante trabajar para formarse el lecho de sus nupcias con el Mare Nostrum. f Mirad con qué ahínco están transforman¬ - do el yermo en un vergel. Vedles vivir patriarcamente. ¡Oh encanto de su vida patriarcal!: el padre es el representante de Dios, y la madre coopera con la Divinidad en la creación y reina del hogar. Con la lección que el río da piensan en Dios y discurre así también la vida de esta sociedad ordenando vivir hacia sus nupcias con la Eternidad. Algimas veces verán sobre los azules de la mar las blancas velas de naves griegas, galeras romanas o tirrenes cartaginesas, por las que aprenderán que más allá de donde el mar besa al cielo hay gentes que fabrican telas de color púrpura y traen objetos que cambian por productos que proporciona el vergel que han creado y por otros productos y minerales que hombres de tierra adentro traen para cambiar. Esos hombres de allende el mar se presentan elegantes, pacíficos y con un sello especial de sabiduría, por eso les permiten que edifiquen aquí y aprenden mucho de ellos. Como hasta ahora ignoran lo que es lucha entre los pueblos, no aciertan del todo a comprender el por qué de esas armas que portan los extranjeros, sin embargo, los toleran y hasta les ayudan a labrar piedras y a edificar en el primer altozano, sorprendiéndose de la hermosura de los mosaicos que emplean para pavimentar uno de los edificios. Así transcurrió la vida en más de una generación. Vn día, un señor llamado Cornelia, al parecer jefe y dueño de todo aquello y jefe también, ignorándolo, de ellos mismos, pronunció con aire enérgico ante hombres armados esta frase: ¡Delenda est Carthago! Como la lengua de los hijos del pueblo aún era aglutinante, no supieron hacer la traducción exacta de lo que aquello significaba, pero al verlos marchar decididos se percataron de que algo grave ocurría ¿Es que iban a luchar?, ¿es que huían de alguien más poderoso que ellos? Lo ignoraban, como también todavía ignora la Historia lo que les pasó tras aquella salida. El caso es que presintieron urui tragedia que flotaba en el ambiente y por primera vez sintieron el desamparo. Grave, y tan grave es lo que acaecía, era ¡la Segunda Guerra Ptínica! El más formidable estratega de aquellos tiempos ya había hollado las heroicamente sublimes cenizas de Sagunto y a marchas forzadas se encaminaba por tierra siguiendo el camino de la costa hacia Roma para abatir al Senado. Vedlos llegar: En una amplísima línea, espaciados el uno del otro, forman la vanguardia los famosos honderos baleares reclutados por Cartago; a continuación y casi en tropel, urui abigarrada muchedumbre de hobres ce¬ trinos, algunos de tez negra, portando mazas, lanzas, rodelas, ballestas...; caballos, muchos caballos, unos con jinete, otros enconchados a tiros que arrastraban máquinas de guerra, y, hasta una cuarentena de animales enormes jamás vistos aqui, los elefantes, que en sus lomos soportaban unas tórrelas con arqueros dispuestos o disparar flechas. En uno de estos elefantes lujosamente guarnecido, va aposentado el gran Aníbal, joven, gallardo, arrogante, retador. Pasaron por aquí arrollándolo todo, pillando, derribando hasta no dejar piedra sobre piedra de la construcción romana. El poso de la plaga de la langosta no dejara más yermo el vergel con tanto aliño cultivado, hasta las raíces escarbaron los paquidermos. Y el nubarrón destructor pasó. Los habitantes huidos a los altozanos lejanos volvieron a sus amadas tierras; y como grandes hombres que eran acordaron: ¡Empezar de nuevo!, cidtivar reconstruir... Luego también volvió Comelio con todos sus guerreros. Meditabundo, sentado en una piedra del ingente montón de ruinas, la frente apoyada en las manos ¿qué pensarla?: ¿lo había abandonado él Senado como hizo con Sagunto?; ¿debió haber pedido cooperación para la resistencia a los españoles?... seguramente se la habrían dado y puestos a luchar, también seguramente hubieran perecido como los saguntinos, con el mismo heroísmo, hasta la inmolación: eran hermanos. Hasta aquí las fantasías verosímiles, muy verosímiles: Aníbal no tenia más camino que el de bordear la costa poro alcanzar los bajos Pirineos y seguir a los Alpes. Ahora busquemos el documento, piedra de sillar sobre la que se levanta seguro él edificio de la Historia. Encontramos a principios del siglo XII un personaje: Mosén Cornelia, de quien averiguamos que documentalmente estatuyó diezmos para la construcción de un templo dedicado o la Santísima Virgen, él cuál principió a erigirse inmediatamente sobre el mismo solar donde otrora se rindiera culto o una divinidad pagana. Paro perpetuar el membre de su linaje dispuso además que el templo se llamara «Santa María de Comellá», nombre compuesto que también tomó el pueblo amparado a la sombra del mümo y continuó llamándose así hasta que una nueva nomenclatura lo cambió por el de Cornelia de Llobregat. Digamos en honor de Mosén Cornelia, que fue un «señor» con todo el valor de la palabra. El mismo título de aprecio respetuoso que le daba la gente, Mosén (Monseñor), lo dice todo y el hecho de donar un templo al pueblo lo confirma. Dejemos hablar al pueblo con la lengua que va puliendo: al hijo de Bergo, por ejemplo, dice «el bergadá» al descendente de los Comelio, dirá «Cornelia» y en el transcurso del tiempo, por ese fenómeno UngüL·lico del menor esfuerzo el agudo «lia» lo convierte en «llá», y yo tenemos encontrado el abolengo: Cornelia, descendiene de Comelio el fundador. Esa tes la primera flor que ofrendo a mi Ciudad y la miel libada por mis abejas servida en copa romana. CELIAS DE URAN Opera: JULIUS MCMLXVI. POSTAL mmm % nm Avui va aquesta Postal per I'estiu que ja agonitza que ha sigut estrafolari i amb els seus ribets de ximple. Jo no li faré una oda cantant les seves delicies, perquè si volgués lloar-lo hauria de dir mentides i sense sinceritat és falsa la poesia. Han fet dies de calor que la closca se'm fregia, i dies i nits de fred que es glassava la camisa. Hi hagut espatec de trons i llampecs de claror viva i esclats d'aigua torrencial que ha durat sols una mica, però ja n'hi hagut prou perquè el «carrilet» fes figa i vinguessin «apagons» com cosa ja de rutina. També hem tingut ventarrots que feien caure la fruita desesperant als pagesos que, pobrets! sempre rondinen. Hem contemplat a la Tele tota la tragèdia trista de la nostra Selecció de Futbol, feta una birria, a mans d'im preparador molt toçut i amb poca vista; i, si bé ens ha dolgut molt caiure sense gallardia, hem sabut els espanyols valorar la justa mida que tenen aquestes coses sense esgarips ni histerismes, donant proves a tothom del nostre seny i civisme. Més no tot han sigut peggues. També hi hagut grans noticies que a tots els cornellanencs ens han causat alegria. Cornellà ja és gran ciutat! Ja s'esten de dia en dia des del riu fins deüt, a Esplugues, feinera, alegre i tranquilla. Amb fàbriques i tallers que absorveixen les famílies que de les terres del sud contínuament ens arriben; I en lloc de ser CORNELLÀ DE LLOBREGAT, jo diria que ara U escauria més: «CORNELLÀ DE ANDALUCÍA». També al nostre senyor Alcalde, a qui tinc en gran estima, li han imposat una creu que l'honora. Significa el premi als seus sacrificis i actuació noble i digne. Amb aquesta ja son dues les creus que l'home ragina perquè fa uns anys va escollir un altre, que no és pas xica, la gran creu del matrimoni (lue fa suar tinta xina; i parlo per experiència, perqué som molta pandilla que també l'arrosseguem any per any i dia a dia. Però ell i tots la i>ortem amb tota la valentia, com ho fan els homes bons que no temen a la vida. Per molts anys, senyor Alcalde! aquest amic li desitja per vostè i per tots els seus salut, peles i alegria! PLÀCID (0 'ca (0 X i- Sí ra . b Página 8 246o El Pensamiento Septiembre l966 EXIGENTES... PARA LOS DEMÁS COLABORACIÓN DE EL PENSAMIENTO CATÓLICOS RUTINARIOS se somete a una auténtica disciplina de estudio para recordar de memoria las alineaciones de todos los equipos y cuál quedó en tal y cual año, y que incluso para llenar su quiniela se adquieren tratodos técnicos que «aseguran» un mínimo de doce resultados. En esta época, pues, en que todo se estudia, todo se profundiza, todo se analiza, en esta época, digo, no puede sino maravillarnos el hecho de que, vm negocio de importancia suma, como es el de nuestra conducta diaria, nuestra vida toda, nuestra salvación eterna, se deje de lado, sin prestarle atención. Y estas personas, que no se molestan en esforzarse para conocer algo de su religión, por el contrario, se consideran obligadas a mantener un esfuerzo continuado aparentando una religiosidad que no poseen, intentando cubrir el expediente, engañar a los demás y engañarse a sí mismos, despilfarrando unas energías en este esfuerzo inútil, estéril, puesto que no se consigue engañar a nadie. Jtil católico, en España, con demasiada irecueacia, parece que con ser oauíizaao y cuiupur e i precepio aommicaí, ya no précisa ue mas para proclamarse caioüco a oüca llena y, con eiio, mucnas veces, ya se cree auiorizaao para mscutir, conaenar isoore touo conaenar;, y ser más papista que el Papa. Luego, en muellísimos casos, su conducta no se Querencia apenas ae la del ateo, pues salvo ios tres cuartos de ñora del uomingo que pasa en imsa, durante el resto ue la semana, ei hecño de ser catóüco no sigmtica, para muchos, ninguna exigencia, nmgün compromiso, ningún treno, nmguna meta. UNA FE INFANTIL ¿Es que no tenemos fe? ¿Cómo es que, si tenemos, esta fe no constituye ima exigencia constante? Verdaderamente, no podemos negar que tengamos fe. Lo que pasa es que, la nuestra, es un tipo de fe de muy baja graduación. Es una te acomodaticia, superticial, semisupersticiosa, rutinaria, en fin, es un principio de fe al que le falta desarrollo. Uno cree, pero no sabe exactamente qué es lo que cree, ni por qué lo cree y, lo peor del caso es que no parece que haya Inquietud para llegar al conocimiento, lo más profundo posible, de nuestra fe. Sería más noble desistir de una vez, renimciar a esa farsa y proclamar que no se practica porque no se cree, o, mejor aún, documentarse a fondo para poder decidir con conocimiento de causa. Pero esto exigiría una personaUdad y vma clarividencia nada comunes y, sobre todo, sinceridad y honradez rigiendo continuamente nuestra voluntad y nuestra vida. Con su falta de decisión y de sinceridad, estos «católicos» sufren porque n o hallan la paz ni el sosiego espiritual y, además, hacen sufrir a las otras personas que obtienen de los católicos un concepto muy desfavorable y muy alejado de la realidad, por cuanto juzgan a la religión a través de su conducta y no por su doctrina, que desconocen. Por su desconocimiento de la religión, cualquier hecho, cualquier duda, cualquier dificultad, hace tambalear su precaria fe. Se escandalizan, en su ignorancia, y, sin molestarse en hacer ninguna averiguación, ninguna comprobación, ni adquirir la más mínima información directa, se proclaman defraudados y Kerían capaces de abandonar «su» iglesia pasarse, sin más, a la «iglesia» que fundase su club de fútbol, por ejemplo. A. M. Gvairo hermanos contraen malrimonio el ismo ma En la Iglesia de Santa María de Comellá, se celebró el pasado día 31 de juUo, una singular boda, en la que fueron protagonistas cuatro hermanos, dos varones y dos hembras, que se casaron con otros cuatro, sin ningún vínculo famihar. Los cuatro hermanos son orihundos de Pozuelo de Calatrava (Ciudad Real) Y Uevan ocho años residiendo en el barrio Almeda. Los dos hombres tienen 30 y 28 años y las mujeres 27 y 20 respectivamente. El día de la boda Televisión Española, efectuó un reportaje del acto religioso, que se pasó por la pequeña pantalla al día siguiente. Los invitados a la boda fueron en número de 170 y parece ser que no era su intención casarse todos a la vez, smo en períodos de 2 a 3 meses pero visto los gastos que representaba hacerlo así, debido a las condiciones humildes de las tamilias, optaron por efectuar un solo gasto a la vez. Deseamos a las cuatro parejas, una feliz convivencia en su nuevo estado. CONTRASENTIDO DE HOY No deja de ser extraño, en esta época de tecnicismo, en que la persona que no posee conocimientos superiores se ve condenada a no pasar de peón y que el porvenir es de los técnicos. En esta época en que, hasta en deportes y pasatiempos se solicitan técnicos, y el último aficionado Organización fundacia por deoisión de ia Corporación IVIédica, con el elevado propósito de perfeccionar, en lo posit>le, la atención médica al enfermo de recursos limitados. (O Elsta perfección la pretende conseguir, ofreciendo una nr\&in&r& de asistir al enfermo análoga ai ejercicio libre de la profesión y Í 3 a s á i n d o l a en ra LA LIBRE ELECCIÓN DE MEDICO Y CLÍNICA LA SUPRESIÓN DE TODO INTERMEDIARIO ENTRE ENFERMO Y LA RETRIBUCIÓN AL MEDICO POR CADA ACTO FACULTATIVO MEDICO QUE REALICE ¿ 5 O) ¡¡DOS MIL MÉDICOS A SU DISPOSICIÓNl!¿¿ Páéina 9-2461 El P e n s a m i e n t o E C O S DEL ULTIMO PLENO en el casco urbano, por lo que la apro- Primer Pleno Municipal, de una nueva ciudad que nace, a raíz de una disposición, en reciente acuerdo de Consejo de Ministros. Se inicia el orden del día, con la ausencia, cosa lógica por los rigores del verano, de algunos Concejales, así como también de público asistente. Como de costumbre se lee el acta anterior, y también como es habitual, se nos escapan del oído muchas palabras, por el bajo tono de voz que se da a la lectura. Aprobada ésta, se pasa al siguiente pimto del orden del día. P R O P U E S T A D E L A C O M I S I Ó N D E GOBERNACIÓN INICIAL D E LAS ORDENANZAS M U N I C I P A L E S D E P O L I C I A Y B U E N GOBIERNO D E ESTA CIUDAD Se aprueban las Ordenanzas, con la aclaración solicitada de algunos puntos. Estas son similares, a las que ya funcionan en otras ciudades, con específicas y claras normas de ejecución para el normal desenvolvimiento de sus actividades de todo orden. PROPUESTA D E OFERTA D E VENTA A LA C A J A P O S T A L D E A H O R R O S D E U N TERRENO DESTINADO AL EDIFICIO D E CORREOS Y TELÉGRAFOS En principio, es unánime la aceptación de las condiciones económicas, de la operación de venta de parte del terreno, situado en la parte posterior del Ayuntamiento, al precio de 100 pesetas palmo cuadrado, pero al presentar la Caja Postal el proyecto de superficie y edificación que incluye 14.772 palmos, se estima que se tiene que comunicar a dicho organismo algunas modificaciones, por lo que respecta a superfície y ubicación del mismo, por lo que se nombra una Comisión, para que dictamine y evacué la solución más acertada. PROPUESTA D E DESTINAR E L DEPOSITO C O N S T I T U I D O P O R I N M O B I L I A R I A F I N E U R O , S . A., P A R A C O N S T R U C C I O N E S ESCOLARES Se aprueba destinar esta cantidad, retenida para atenciones escolares, en la ayuda de construcción de estos centros. DAR C O N F O R M I D A D A L A P R O P U E S T A DE LA DIPUTACIÓN PROVINCMlL A CONSIDERAR SITUADAS E N E L CASCO URBANO LAS VÍAS PRINCIPALES, Q U E ATRAVIESAN EL TERMINO Las ordenanzas Municipales, indican unas normas sobre edificación y altura. bación de esta propuesta, puede significar la concesión de mejores ventajas en las construcciones de viviendas, que hasta ahora las afecta, en los solares situados en caminos dependientes de la Diputación Provincial, y que al reverter a casco urbano, podrán atenerse a las disposiciones ya establecidas sobre esta materia. En el último capítulo de Ruegos y Preguntas se objetó lo siguiente: Se arguye sobre una determinada Plaza, en el sentido de asignar una placa que llevará el nombre de un notable Arquitecto. Se pregunta, por qué no acuden a nuestra ciudad los camiones tienda, que tanto éxito vienen obteniendo en otras poblaciones. Se contesta que ya han venido en otras ocasiones, pero debido a su fracaso de venta, han desistido de venir. Se expone por parte de un Concejal, sobre el tema que venía insistiendo más de cinco meses, la gran satisfacción, por el cambio de parada de dos autobuses urbanos, de la plaza del Mercado. Se saca a relucir una vez más, el asunto del Matadero Municipal mancomunado, sobre el que se dice, que va por el camino de las gestiones oficiales. Se hace hincapié, sobre formular una solución urgente a las condiciones del bar de la entrada del Campo Municipal de Deportes. También se pone en el tablero de preguntas, por lo que ello representa para los habitantes de San Ildefonso, la necesidad rápida de la construcción del tan hablado apeadero de la RENFE a la altura de la torre de la Miranda, puesto que ahora ya se utiUza el lugar destinado, para apearse algunos empleados, que residen en dicho barrio. Como en cada pleno ,sale a la luz el debatido mercado de San Ildefonso, que a las dificultades, que parece ser se encuentran sobre el terreno y su sistema de construcción, se une una urgencia al mismo, para aliviar a la gran masa de amas de casa de esta barriada. Y como final, una gran mancha negra, en la nueca ciudad de Comellá, el desastre del piso de la calle Dolores Ahneda. Se ha confeccionado un presupuesto, que saldrá a subasta para dentro de dos meses. A la vez se visitará a industriales de la zona, para que colaboren económicamente, ya que algunos han ofrecido su ayuda a este Septiembre 1966 E C O S D E U. E.C. La història es repeteix En el Pie del Concell General de la U. E. C. celebrat a darrers de l'any 1963 a Olesa de Montserrat es va decidir construir un nou refugi, de 60 places de cabuda, en sustitució del que havia estat iuaugurat el dia 1 d'abril de l'any 1956 als Ports de Tortosa-Beceit. Aquest, s'havia habiUtat en un petit «maset» adquirit en propietat, conjuntament amb un terreny de 107 àóreas de pineda i prats molt adients per a instalar-hi campaments de vacances, per la UNIO EXCURSIONISTA DE CATALUNYA. L'antic «maset» s'havia ampUat convenientment per acolUr a 15 excursionistes en el refugi tancat i 10 en el lliure, cabuda insuficient sens dubte; més, en aquells moments, va semblar que valia més poc que res i que temps a venir es podria fer un nou refugi de la capacitat escaient a la importància dels paratges que l'envolten. I el dia 25 de setembre d'aquest any ja serà realitat aquest nou refugi. La UNIO, fidel a la seva norma, oferirà una altra obra a l'excursionisme en general. Quan es va tractar de la inauguració del ja podem dir-ne antic Refugi de Caro, vàrem comtar amb la presència del President de la Federació Espanyola de Muntanyisme, D. Juhán Delgado Úbeda (e.p.r.), de tan grata memòria dins l'excursionisme català. Hi assistiren, ademes, una vintena d'entitats amb im total de 215 excursionistes, els quals plantaren 56 tendes. Xifres que, sens dubte, seran superades en el proper acte inaugural. La UNIO EXCURSIONISTA DE CATALUNYA es complau a invitar a totes les entitats i excursionistes en general a la inauguració d'aquest nou refugi de muntanya, instalat precisament en una regió de paisatge únic entre els dels nostres coneixements excursionistes i que, malgrat la seva bellesa, és una regió poc coneguda i visitada. Aquest nou refugi ajudarà a incrementar l'interès dels excursionistes per coneixer-la, i aconseguirà incorporar-la a la llista de les regions més estimades i recordades de les moltes que ens ofereix el nostre pals. J . D. (O TALLERES SAN CRISIDBAL (O X i- >^ Sí ra OQ •O . Av. José Antonio, 6 y 8 - Teléf. 2770557 CORNELLÀ b El Pensamiento Páéina 10-2462 Golomna del moíor DEPORTES AUTOPISTA EN EUROPA Durante el pasado año de 1965, han sido abiertas al tráfico los siguientes tramos de autopista. 189 km. en Alemania. 166 km. en Italia. 165 en Francia. 121 km. en Inglaterra. 31 km. en Holanda. 29 km. en Austria. 11 km. en Irlanda. 6 km. en Suiza. 4 km. en Suècia. Los ciudadanos suizos protestan por la lentitud en la construcción de estas vías de circulación a pesar de que ya tienen muchos kilómetros de autopistas (muy buenas por cierto) y pagan muy reducido Reparación de Neumáticos Laborables y feslivos de 8 m. a 8 n. Recambios F L O Rubió y O r s , 2 8 0 CORNELLÀ impuesto sobre el automóvil, aún citando tienen un altísimo nivel de vida. Si ellos protestan ¡qué tendríamos que hacer los automovilistas españoles! A PARTIR DE SETIEMBRE SE ENTREGARAN LOS VEHÍCULOS E N EL ACTO Todas las marcas surgidas del mercado nacional han reducido considerablemente sus plazos de entrega de vehículos, lo que permite afirmar, dado el incremento de fabricación que está previsto, que a partir del próximo mes de setiembre, no será necesario plazo de entrega para que el comprador de un automóvil pueda comenzar a utilizarlo. Es decir, desde setiembre a diciembre, la oferta presentada por el Reparación de Neumáticos Laborables y festivos de 8 m. a 8 n. Recambios F L O Rubió y Ors, 2 8 0 CORNELLÀ mercado nacional de automóviles que el usuario podrá elegir libremente y disfrutar en seguida de su vehículo. EL OTOStO DE 1967 LA NSU LANZA SU NUEVO COCHE CON EL MOTOR (WANKEL) Así lo ha manifestado el presidente del Consejo de Administración de la NSU, precisando que este lanzamiento representará una competencia importante para los tipos de 6 cilindros con el motor común. Sei estima en 165.000 pesetas, el precio del nuevo vehículo que contará con tracción delantera y cuatro puertas sin que se haya podido precisar otros detalles. OLF FUTBOL Asamblea General Extraordinaria El pasado sábado, día 13 de agosto, la Jvmta Directiva de la U. D. de Comellá, convocó Asamblea General Extraordinaria de socios para exponerles las dificultades con que se han de enfrentar en referencia a la formación de equipo para la próxima temporada 1966-67. El joven Presidente de la U. D. Comellá, expuso a todos los asistentes los motivos de esta reunión extraordinaria. En primer lugar —dijo— la U. D. Comellá no cuenta ni tan solo con 400 socios; esto representa que no se puede mantener im club ni siquiera en 2.» Regional, todos los que estamos aquí deseamos que la U. D. Comellá figure entre los primates del fútbol Regional y esto no puede ser, si no se hace tm supremo esfuerzo, no tan sólo los socios, deben de hacerlo todos los Comellanenses, de lo contrario la U. D. Cornelia está con im pie en el abismo de desaparecer. Seguidamente se pasó a la presentación de la nueva junta directiva de la U. D. Comellá, la cual quedó constituida de la siguiente forma: Presidente: Sr. José Beá. 1.° Vice-Presidente: Sr. Santiago Bertomeu. 2.° Vice-Presidente: Sr. Miguel Pelfor. Secretario: Sr. Miguel Moltalvo. Tesorero: Sr. José Rodríguez. Contador: Sr. José Ros. Secretario Técnico: Sr. Badía. Delegado Federativo: Sr. Antonio Martínez. Una vez presentada la nueva Junta, se pasó al punto más importante de la reunión, que trataba de la propuesta de aumento de las tarifas de socios a 35,— pesetas mensuales en vez de las 25 que se vienen abonando. Aclaró el Presidente que en las últimas temporadas todos los socios debían abonar 5,— pesetas por partido; el socio que presencia todos los partidos le representa una cuota de 35,— pesetas mensuales, con la consabida molestia de tener que pasar por taquilla con el incremento de estas 10,— pesetas, todos los socios quedan libres del engorro de hacer cola para sacar su entrada, y más aún en los partidos de mucha afluencia de público. El siguiente punto a tratar fue el proyecto deportivo de 1966-67, que consiste Máquinas para escribir sumar, caicuiar, contabiiidad y facturar hispano olivetti [ONCESIOBÜTIO imim Bao j LIOIIIÜBÍ JOSE GELONCH Exposición, ventas y taller de reparaciones RBbA l y Ort, 228-230 - Teléfono m m. Beneralíslmo, 18 Mni.INS D E REY Prooreso, 2 y 4 COLLBLANCH Septiembre i966 en mantener los tres equipos que la U. D. Comellá sostuvo la pasada temporada; 1." Equipo, Amatetu" y Juveniles. Los fichajes para el primer equipo se limitarán a doce jugadores, con el fin de que el «Amateur» puedan cubrir los posibles puestos que por lesiones o enfermedades dejan los componentes de la plemtilla titulíu-, a la vez que los del «Amateur» lucharán con ansia de incorporarse al primer equipo. En el capítulo de megos y preguntas se pidió que se dieran a conocer los fichajes de los jugadores que defenderían a la ü. D. Cornelia durante la temporada 1966-67, los jugadores que hasta la fecha hay fir chados —dijo el Sr. Presidente— son los siguientes: Porteros: Luis Grané. Defensas: Hernández y Pros. Medios: Puertas. Delanteros: Allue, Casas y Barranco. Estos son de momento los fichajes realizados, (pero cuando estas páginas vean luz, el equipo de la U. D. Cornelia ya estará formado y habrán disputado el primetx> de los encuentros oficiales). E. N. G. NUEVO PRESIDENTE DEL RUGBY JOSE BARRUËZO OLIVER, ex jugador y capitán del equipo en la temporada que el club local se proclamó campeón de España, ha sido elegido por unanimidad en la reciente Asamblea para ocupar el cargo de Presidente del R. C. Cornelia. CAZA Un Deporte que va progresando La caza, deporte señorial, ha empezado sus actividades, y ya són a miles los que aprovechando el período de vacaciones se han esparcido por los montes en busca de la preciada pieza. Comellá no ha ido a menos, y sus cazadores encuadrados casi todos en la Sociedad local, han salido irnos en gmpo y otros solos, a saborear las delicias de este agotador y bello deporte, por el sólo hecho de practicar deporte unos y de poder saborear las mieles de una buena perdiz o liebre otros. No obstante, hay que destacar, el pun- ^ donor y afición de estos esforzados depor¬ tistas que desafiando las inclemencias del tiempo, las incomodidades de los despla-j^ zamientos y por qué no, el gasto volu- ^ minoso de los «cartuchos, no reparan en sacrificios y por donde van, dejan constan- |^ cia de su pericia y de su «puntería», y dan 15 realce al nombre de ComeUá, muy cono-*< cido ya, en los mediosi de la caza tanto de i .era. c la región como de fuera. o Visto el incremento que existe en nues-"^ tra ciudad, me he propuesto )puesto seguir infor- ^ mando sucesivamente: de las actividades ¿3 de nuestros «escopeteros». Aprovecho esta « ocasión para informar a todos los afielo-^ nados a la caza, que aquí en Comellá exis--; '"^ te una Sociedad de Cazadores, y que enj ella podrán informarse de toda clase dei_ actividades e informes relacionadas c o n o ella. CLIMENT^p El P e n s a m i e n t o Página 11-2465 DEPORTES Figuras d e ayer y d e hoy MIGUEL Cornelia, que en cierto tiempo era considerado como un vivero de deportistas en todas sus facetas, llegó a contar con un ambiente, una afición y un sinfín da jugadores de baloncesto dignos de admirar. Por aquella época, antes y después de la guerra, salían como hormigas los jugadores. Fueron muchos los clubs de localidades vecinas, como de la ciudad, que reforzaron sus equipos con ellos; algunos llegaron a internacionales. Esto fue obra de la imnensa e infatigable labor de un esforzado aficionado entregado al baloncesto. Digo aficionado porque sus mermadas facultades físicas, que remotan de su infancia, no le permiten practicar deporte alguno. —¿Cómo y cuándo se inició el baloncesto en Comellá? ¿Y quiénes fueron sus primeros jugadores y directivos? —El baloncesto se inició en Comellá en Î928, siendo sus primeros jugadores Cabestreros, Pastor, Simón, Codina, Ibotra, Sanahuja y algunos más que al cabo de los años he olvidado por ser su actuación positivamente corta. La directiva la formábamos Escala, Pahisa, Codina (hoy arbitro) y B. Cuxart (q. e. p. d.). —¿Había afición en aquellos tiempos? —Conseguimos levantar rápidamente una afición numerosa y entusiasta, ganada por la belleza del juego, que entonces tenía unas reglas muy diferentes a las actuales, siendo más viril y emocionante. —¿A qué es debido que hoy en día na existen ni clubs, ni jugadores, ni pista aquí en el centro de Cornelia? —iamento ser diuro, pero n o hay más remedio, si he de ser sincero. Poco después de haber dejado a otros la misión directiva, se organizó un verdadero «marathon» de desaciertos y miaúsculas rivalidades que ha culminado con la actual situación. Hoy, del baloncesto no queda absolutamente nada más que el recuerdo, con perdón del novel equipo de San Miguel de la barriada Padró. —¿Ves alguna solución para el resurgimiento de este noble deporte, que tantos éxitos resonantes ha dado a España y que de aquí han salido tan buenos jugadores, dirigentes e incluso un buen plantel de arbitros? —Habría que partir d e la base cero, igual que en 1928. Sólo con gente totalmente nueva y con la afición y el espíritu de entonces podría hacerse algo positivo. —¿Podrías hacerme un poco de historia de los éxitos obtenidos por el baloncesto load? —Fueron progresivamente sucediéndose hasta alcanzar la primera categoría catalana, equivalente a la actual primera nacional. El C. B. Comellá fue adquiriendo personalidad y prestigio incluso fuera de Cataluña, ganando gran número de trofeos. Un detalle importante es que el Cornelia fue el primer club de España en disputar en su pista partidos noctmmos, siendo el primero de ellos en 1933, contra el entonces campeón de España C. B. Layetano, plagado de intemacionales. Y el formidable éxito también de los tómeos comerciales, de grato recuerdo, que Uenaiban noche tras nocitó la pista durante un par de veranos inmemorables (pista hoy desaparecida y llena de inolvidables recuerdos para ei deporte amateur de Cor—¿Ha habido buenos jugadores en Cornelia (y arbitros)? —Como no podía ser menos, los ha ha- ESCALA bido y sólo siento olvidarme de alguijp. La máxima calidad reconocida en «casa» y fuera de ella corresponde a Cabestreros y Sanahuja (e. p. d. los dos) y Lloret, sin dejar de hacer mención de los Cardona, Domingo, Segarra, Sanagustín, Carreras, Casas, hermanos Canudas, hermanos Galé, Benages, Valls, Font, Roca, Isabal, etcétera, etc.; se me haría interminable la üsta y el recuerdo de tantos y tantos jugadores que con su pundonor y amor a unos colores supieron dar su juventud a Cornelia. Y, en fin, para qué seguir, ya digo que acaso me olvido de alguno. Y de arbitros, Comellá ha sido u n vivero. Los Sanahuja, Pugés, Pastor, hermanos Canudas, Mayor, Gracia, Codina, García, etcétera, dan fe de la afición que siempre ha habido al baloncesto. —¿Cuántas pistas han existido en Cornelia? —Actualmente sólo existe tma en la barriada del Padró. En lo que va de historia del baloncesto local han existido vanas: la del C. B. Comellá, ubicada en el patio de la antigua Unión Social; ei Club Juventud, de pequeño historial y que vio truncadas sus aspiraciones por la apancion de la guerra, disponía de pista propia en unos terrenos undantes al «revol negre». Después la empresa R. G. M. formó entre sus productores un formidable eqmpo, disponiendo en el recinto de la fábnta de una magnífica pista, todas ellas de,v aparecidas ya. —¿Cuántos años al senñcio del baloncesto local? —18 años, nada más y nada menos, sin intermpciones ; así lo dice la placa de homenaje que se mè entregó al despedimie. —Tu misión en el club, ¿cuál fue? —Presidirlo mientras formé parte de las directivas. De ésta no me escapaba. Además de la presidencia, infinidad de misiones y servicios que acostumbran a repartirse' en juntas. Como detalle curioso he de hacer patente que en la época de oro del baloncesto local los directivos éramos José Simó y yo, con carácter administrativo, y el formidable técnico Mariano Pastor, sobrándonos tiempo y energías para mantener en línea cuatro eqmpos a la vez, dos en la Federación regional, uno en E. y Descanso y uno juvenil. También tuvimos en un tiempo un equipo femenino, que ganó numerosos trofeos. —¿Qué te ha dado el baloncesto a cambio úe tus servicios? —Durante mi actuación sólo satisfacciones. Los contratiempos eran detalle insignificante y pronto olvidado. Cuando dejé de actuar empezaron los desengaños, y una muestra de ello es que, muy poco después de estar apartado de la labor directiva —no del club—, al celebrarse las bodas de plata del baloncesto, recibí el mayor desaire que se puede inferir a un hombre que todo lo dio para el baloncesto durante años y años. No creo merecer homenajes, aun cuando al dejar la presidencia se me rindió uno que consideré reconocimiento sobrado de los amigos que lo organizaron. Ahora bien, cuánto, si, sería notado el desprecio de los orgaimadores de los 25 años hacia un presidente casi vitalicio, que hubieron de ser los antiguos jugadores quienes vinieran a rog ^ e acudiera al acto, al notar mi ausencia, al que no acudí por aquello de por si acaso sobraba. —El baloncesto como deporte, ¿es títil para la juventud? Septiembre 1966 —Indudablemente. Es uno d e los deportes más completos para poner en juego todo el cuerpo y extremidades sin limitación alguna. —¿Tienes alguna anécdota que contar? —Infinitas. Recuerdo que una vez, durante un campeonato, hubimos de desplazarnos a Sabadell. El viaje, entonces, lo hacíamos en un camión. En plena m t a hubo de avisarnos el conductor de otro vehículo que andábamos sólo con tres medas fijas y una que se había salido y nos acompañaba como xm satélite. Hubimos de detenemos y reparar la avería, pero pasaba el tiempo y corríamos el riesgo de llegar tarde y causar incomparecencia. Los jugadores aprovecharon la reparación para equiparse, de modo que nuestra llegada a Sabadell fue espectacvdar; los jugadores saltaron del camión a la pista a escape, cuando ya en la mesa los arbitros iniciaban el acta de «forfait»; jugaron y ganaron, gracias a la actuación de la famosa defensa Cardona - Domingo. »De Calella tengo una muy curiosa que yo, por mi condición física, puedo explicar con todo detalle, por ser el único que no intervino y con toda realidad pude presenciar el espectáculo. Los jugadores del Comellá iban ganando el partido, pero el público no estaba conforme y la cosa se puso fea; las iras alcanzaron al arbitro, señor Sorribas, ex boxeador, que se defendió y nos defendió bravamente. La confusión fue enorme. Arbitro, anotadores y nuestros jugadores llegaron a la estación como les fue posible y entonces se advirtió la falta del acta, el pito y cronómetro, olvidados durante la pelea. La desesperación del arbitro no es para describir, hasta que yo le restituí tales efectos, que había retirado de la mesa mientras público, jugadores, arbitro y anotadores estaban enfrascados en la riña. —Si resurgiera el baloncesto aquí en Comellá, ¿volverías a la «carga»? —^Desde luego. Ahora bien, había tenido la ilusión de que en las instalaciones del local que las cobijó tanto tiempo cabría una pista cubierta. Ahora me entero de que no hay nada de esto, de modo que mi gozo en un pozo y, al parecer, ha de seguir el baloncesto en la lista de cadáveres del deporte en Cornelia. —Ahora la pregunta de ritual: ¿Qué opinas del progreso deportivo de Comellá? —Progreso, sí. Será posible si hay unidad de acción, entrega total a la misión aceptada, afición verdadera y prescindir de las capillitas que a veces entorpecen el buen deseo. Hay que confiar que en adelante se conseguirá algo positivo. CLIMENT Taller de forja artística y cerrajería de obras (O (O X i- >^ Hierros de todos los estilos Trabajos de encargos Sí ra OQ •O Exposición y Venta: Vistalegre, 92 Teléfono 426 CORNELLÀ . b ********* l i u k c t a PRESENTA SU NUEVO ********* TELEVISOR C O N LA S E N S A C I O N A L ÍNI que garantiza una S E G U R I ­ D A D T O T A L en las conexiones. Un triunfo en el campo de la electrónica, salido de los labo­ ratorios INVICTA Vista panorámica de una de las naves én laque los televisores INVICTA son sometidos a 1 . 0 4 3 rigurosos controles, durante su cuidado proceso de fabricación INVICTA ha seleccionado técnicos especializados que cuidan exclusivannente del montaje de la sensacional •BOTONERA OE O R O ' (0 Impela . 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