Copia digital - Biblioteca Virtual de Defensa

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AÑO IV.
MADRID, 10 DE S E P T I E M B R E D E 1931
NUM. 82
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Se publica los días 10 y 25 de cada mes
De utilidad a los m ecánicos, conductores y propietarios de autom óviles,
aspirantes a pilotos y m ecán icos de Aviación.
AÑO
IV .
MADRID, 1 0
DE SEPTIEMBRE DE 1 9 3 1 .
GE R E NT E :
DI RECTOR:
L u i s
M a e s t r e
NÚM. 8 2 .
P é r e z
I n g e n i e r o , E x p r o f e s o r de la E s c u e l a de M e c á n i c o s
de A v i a c i ó n , P i l o t o y O b s e r v a d o r
de A e r o p l a n o .
Fernando Medrano Miguel
I n g e n i e r o , E x p r o f e s o r de M e c á n i c a d el C . E . Y . C .
Autorizada su publicación por Real Orden del Ministerio de la Guerra.
REDACCION Y ADMINISTRACION:
Costanilla de los Angeles, 13, bajo.
T e lé fo n o 1 3 9 9 8 .
PREC IO D E SU SC R IP C IO N :
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Los que se suscriban en fechas interm edias a b o n a rá n el im porte de lo s núm eros enviados h asta el
más próxim o de los meses citad os, a p artir del cual em pezará la suscripción.
No se devuelven los originales ni se m antiene correspondencia aunque no se publiquen.
B O L .E T I M
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D. ........................................................................................................ -........................................................ vecinc de
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13 -
CONSTITUCION D E AVIONE S
Figs. i Q y 20 .
A L T I M E T R O S D E S IS T E M A S A M P L I F I C A ­
D O R E S O P T IC O S
En estos tipos el mecanismo amplificador de
coeficiente variable se ha suprimido. L a equidis­
metal de las cápsulas produce un error de —
como máximo.
Los desplazam ientos de las cápsulas se am pli­
fican por el siguiente dispositivo.
tancia se realiza sobre la misma cápsula por un
U na varilla t (fig. 2 1 ), solidaria de la cápsula
juego de resortes apropiado que hace las defor­
se apoya sobre un plano inclinado a b, practica­
maciones proporcionales a las alturas.
do en la cara inferior de un espejo .M N , móvil
constituido por tres
alrededor de un eje horizontal 0 0 ’. E n realidad
cápsulas montadas en serie, manteniendo sepa­
los muelles están calculados para que los despla­
radas las caras de cada cápsula por medio de
zam ientos de la cápsula representen las tangen­
muelles que obran por el intermedio de una cha­
tes de los ángulos proporcionales a las alturas.
pa P y una cuchilla c (fig. 2 1).
Se deduce que los movimientos angulares com u­
El órgano sensible
está
H ay varias series de muelles, por lo general
nicados al espejo serán proporcionales a las al­
tres, que obran todos a la altura O ; a 2.500 me­
turas. La escala está constituida por una división
tros una serie queda libre y a 2.500 queda en
m icrom ètrica trazada sobre un elemento de la
libertad la segunda. C on este dispositivo es fac­
superficie cilindrica S S ’ cuyo eje es el de rota­
tible calcular la tensión de los muelles y su ca­
ción del espejo, escala iluminada por una lám ­
rrera de modo que los desplazamientos sean pro­
para T . Encim a del espejo se encuentra una len­
porcionales a las alturas.
te y debajo un prism a P que da sobre la super­
Los muelles soportan los —
de la carga debi­
da a la presión atmosférica a 8.000 ms. y la to­
ficie SS ’ ,1a imagen de un retículo.
El espejo M N refleja una parte de la escala
cu ya imagen está en S S ’.
talidad a O. Com o los muelles de acero son prác­
ticam ente estables e insensibles a las variaciones
de tem peratura, se deduce que los cambios debi­
dos a las variaciones de la elasticidad del metal
•i
En otros modelos los mecanismos se han re­
ducido y las deform aciones de la cápsula propor­
cionales a las presiones se amplifican sin modi­
ficación de sus valores relativos por un disposi­
de las cápsulas no puede afectar más que en —
tivo óptico. L a varilla T
U na variación de 5 por 100 en la resistencia del
cápsula acciona directam ente un espejo M . U na
(fig. 22), fijada a la
-
M ÓÍOAVION
CONSTITUCION D E AVIONES
14 -
fuente luminosa S envía el rayo luminoso sobre
superficie constituida de tal manera que los pun­
el espejo M que gira bajo la influencia de las
tos Po, Pi, P2, etc., estén equidistantes entre sí.
variaciones de presión correspondientes a las al­
E l cuadrante constituido por una lám ina de ace­
turas de i.oo o, 2.000, 3.000, 4.000, etc., y el
tato de celulosa transparente que sigue esa forma
rayo luminoso reflejado
de curva recoge el rayo luminoso. E n un costado
se
desplaza sobre una
Fig. 21.
7 0 0 0
6
0
0
0
5
0
0
0
5000
L
B
¿
0
0
5
0
0
2
0
0
0
---------------
0
0
1 0 0 0
0
I
Fig. 22.
l
---------------
í
MOTOAVION
A
16
J
kilómetros de altura en ¿lobo libre
Copiamos a continuación el siguiente artículo
tan baja presión la sangre hubiera escapado por
en el 11M em orial de Ingenieros del
los poros y además hubiera dejado en libertad
E jército” , debido al D irector de la Escuela Su­
el aire que tiene en disolución, produciendo em ­
perior de Aeronáutica, D . Em ilio Herrera.
bolias gaseosas
publicado
que
instantáneam ente hubieran
originado la muerte. Por esto ha sido necesaria
E l profesor Piccard, acom pañado de su ayu ­
la construcción de la barquilla esférica que ha
dante M . K ip fer, ha llevado a cabo felizmente
librado a los aeronautas de la intensa depresión
el día 27 de m ayo últim o su audaz proyecto de
exterior, conservándoles a la presión norm al. El
elevarse en globo libre a 16.000 metros de altu­
oxígeno necesario p ara la respiración lo han ob­
ra. Para ello había construido en la fábrica Rie-
tenido de tubos de dos clases: unos donde esta­
dinger, de Augsburgo, un globo esférico de 14.000
ba contenido a presión, y otros, en estado líqui­
metros cúbicos de capacidad y 30 de diámetro,
do, aunque por avería en los primeros sólo han
sin red, pero provisto de dos bandas de amarre,
podido utilizar los segundos. E l ácido carbónico
una, superior, para las cuerdas de maniobra, y
fué elim inado con el empleo de cartuchos de po­
otra, inferior, para la suspensión de la barquilla.
tasa.
E l material empleado ha sido el algodón simple
L a tem peratura dé la estratosfera es, com o es
cauchotado, de un peso de 200 gramos por metro
sabido, de unos 56,5 grados
centígrados
bajo
cuadrado, desde luego de resistencia insuficiente
cero; pero al mismo tiempo, por falta de aire
para equilibrar la fuerza ascensional de 15 tone­
ambiente, el calor recibido por radiación solar, y
ladas que este globo podría alcanzar si se le lle­
las pérdidas que también por radiación puede su­
nase por com pleto estando a nivel del mar, pero
frir la barquilla, son considerables, y con objeto
la bastante para el objeto de esta ascensión, en
de poder regular la tem peratura interior, se ha
que no era necesario partir con el globo lleno.
adoptado el procedim iento de p in tar la m itad de
L a barquilla consistía en una esfera de unos
la esfera-barquilla, al exterior de negro mate, de­
2,50 metros de diámetro, de aluminio puro, de
jando la otra m itad con el tono brillante del alu­
3,50. m ilímetros de espesor, probada a dos at­
minio; de este modo, según que la superficie ex­
mósferas de diferencia de presión entre el inte­
puesta al sol fuera
rior y el exterior, y provista de dos agujeros de
tem peratura interior podía
hombre, de cierre hermético. D entro de ella han
m uy amplios.
la
negra o 1.a brillante, la
variar entre límites
ido alojados los aeronautas con un verdadero la­
Suponiendo que la parte brillante fuera per­
boratorio físico, com puesto de los instrumentos
fectam ente reflejante, o sea que no absorbiera,
necesarios para hacer observaciones y medidas
ni por lo tanto em itiera, ninguna radiación, y que
sobre presión, tem peratura, humedad y com po­
la negra fuera tam bién absolutam ente absorben­
sición del aire, e intensidad de las radiaciones
te y emisora, estando expuesta al sol la parte
solares y rayos cósmicos recibidos a diferentes
brillante quedaría interceptado el paso del calor
alturas y, sobre todo, en la región de la estratos­
solar al interior, mientras que el calor interior
fera que por primera vez se iba a explorar.
podría radiar librem ente al espacio por la pared
Se presentaban
para esta extraordinaria as­
negra; luego el interior adquiriría la tem peratu­
censión varios problem as que resolver y que lo
ra del medio ambiente, o sea de 56,5 grados bajo
han sido con pleno éxito. U no era el de la res­
cero. Si, por el contrario, se expone al sol la p ar­
piración a esa altura, a que la presión atm osfé­
te negra, que sería transparente a la radiación
rica se reduce a la décima parte de la corres­
solar, entrarían en la barquilla 1.200 calorías por
pondiente al nivel del mar.
hora y por m etro cuadrado de sección de la es­
P ara esto hubiera sido im practicable el empleo
fera (siendo igual a 2 la constante solar m edida
de las caretas inhaladoras corrientes, porque a
en calorías gramo por centím etro cuadrado y por
MOTOAVION
4
m inuto), mientras que, según la ley de Stefan-
tar la esfera, por lo que la temperatura se ha
Boltzm ann, por hora y por metro cuadrado de
elevado en ocasiones hasta 4 1o sobre cero.
superficie de la semiesfera negra, perdería por
radiación la barquilla 4,7 (
do
e
calorías, sien­
0 la tem peratura absoluta del interior. El
E l globo partió el día señalado, 27 de mayo,
a las 3 horas y 50 minutos de la madrugada de
la fábrica de Augsburgo, sitio indicado, no sólo
por ser donde fué construido el globo, sino por
|6 O O O
O ms
equilibrio térmico se establecería a una tempe­
su distancia al mar, que hacía im probable que
ratura absoluta:
en esta ascensión, que debía
ser
relativamente
corta, pudieran llegar a la costa.
600
4,7
E l globo contenía solamente 2.000 metros cú­
X 100 — 336°
bicos de hidrógeno, o sea la séptima parte de su
capacidad, por lo cual su altura de plenitud de­
puesto que la superficie de la semiesfera es do­
bería encontrarse a los 14.000 metros, donde la
ble de la del círculo máximo, luego la tem pera­
presión atm osférica es aproxim adam ente la sép­
tura interior sería de 336o —
tim a parte de la del nivel del mar. H asta esa al­
273o =
53o cen­
tígrados sobre cero.
tura subió con
gran rapidez, hasta el punto de
En el prim itivo proyecto de este globo figura
que alcanzó 15.000 m etros en poco más de me­
un mecanismo para que los aeronautas pudieran
dia hora, siendo la ascensión, a partir de este
presentar al sol la parte negra o brillante de la
nivel, o sea con el globo lleno, bastante más len­
barquilla que fuera conveniente para la regula­
ta hasta llegar a la zona de equilibrio, a 16.000
ción de la temperatura, pero parece que en la
metros a las 7 horas 45 minutos después de echar
ascensión efectuada no han tenido medio de orien-
100 kilogram os de lastre de plomo en perdigo­
5
M OT OAVI ON
nes, de los 500 que llevaban, hallándose sobre
fera. D e todos modos,
K aufbeuren, al sur de Augsburgo.
contra las paredes sin consecuencias, gracias a
E fectuadas las observaciones científicas pro­
puestas, intentaron el descenso, pero se encon­
sufrieron
varios
golpes
unos cestos de mimbres con que se protegieron
la cabeza.
traron con la desagradable sorpresa de que la
E l recorrido seguido durante la ascensión, cu­
cuerda de la válvula no funcionaba, por lo cual
y a m ayor parte se verificó en la estratosfera du­
el globo quedó equilibrado durante
todo el día
rante 17 horas, fué m uy sinuoso, de unos 300
en la estratosfera, con el peligro consiguiente a
kilóm etros de desarrollo, lo que dem uestra la es­
que se term inara la reserva de oxígeno antes de
casa intensidad de viento en las altas regiones del
descender a las capas habitables.
aire, cu ya dirección general fué al Sur, aunque
Según la orientación de las partes negra y bri­
con grandes variaciones. Los puntos más impor­
llante de la esfera con relación al sol, en ocasio­
tantes sobre los que pasó el globo, fueron, a par­
nes se producía nieve y escarcha dentro de la
tir
barquilla, o se ponían las paredes a una tempe-
Kem pten, M em m ingen, R avensburgo (cerca del
ratura ardiente, y el interior, a más de 40o. Los
Lago de C on stan za), Partenkirchen,
aeronautas se vieron obligados a reducir su con­
Schongau,
sumo de oxígeno a 1,4 litros por minuto en vez
marchó al Sur, atravesando la frontera de A us­
de 2,1 que necesita el hombre, y a permanecer
tria hasta Tmst; luego al Este, hasta el sur de
inmóviles para disminuir la respiración.
Innsbruck, y desde aquí se inició el descenso, si­
•
En ocasiones, el calor sofocante les obligó a
m itigar la sed lamiendo la pared fría de la bar­
de
Augsburgo,
todos
K rum bach,
estos
en
K aufbeuren,
Penzberg,
Alem ania;
después
guiendo en dirección Sur hasta el aterrizaje en
Gurgl.
En la figura
quilla, o sea la pintada exteriormente de negro,
está
representado
gráficam ente
este recorrido y las posiciones relativas del globo
que quedaba en sombra.
H asta las 7 de 1a. tarde no se inició francam en­
bajo y sobre la capa de tropopausia, situada a
te el descenso, por desequilibrio del globo al po­
11.000 metros de altura, que separa las dos re­
nerse el sol, y a las 9 de la noche aterrizaron en
giones en que se divide la atm ósfera: troposfera
un ventisquero de los Alpes del T irol austríaco,
y estratosfera.
El mundo científico espera con gran interés el
cerca de Gurgl, de donde recibieron auxilio a la
pasar la noche,
resultado de las observaciones hechas en esta no­
dentro de la barquilla, sobre la nieve. A fortuna­
tabilísim a ascensión, “ record” mundial de a ltu ­
damente no había viento en el momento del ate­
ra, cu ya realización ha sido debida al “ Fondo na­
rrizaje, y éste pudo realizarse felizm ente a pesar
cional
de no funcionar la cuerda de la válvu la y de la
institución de cultura que honra a la nación que
difícil condición para m aniobrar en que se en-,
la mantiene, y a la ciencia y al valor de los dos
contraban los pilotos encerrados dentro de la es-
profesores suizos,
mañana siguiente, después
de
de Investigación científica”
Augusto
Antonio
de Bélgica,
Piccard
y
Pablo K ip fer, que han sabido concebir esta ex­
periencia y han arriesgado su vid a llevándola por
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primera vez a regiones que parecían vedadas al
hombre por la naturaleza.
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7
MOTO AVION
Preétmtas y respuestas
¿Se puede ingresar como voluntario, en cual­
D ocum entación:
quier época del año, al servicio de Aviación?
Instancia dirigida al jefe de la Escuadra en
¿Qué edad y condiciones se exigen, y adonde
que desee servir o al jefe de las tropas de los
hay que dirigir la instancia?
Servicios de M aterial e Instrucción si desean ser­
X.
vir en C uatro Vientos, hecha de puño y letra del
interesado.
Se puede solicitar en ingreso como voluntario
Certificación
de nacimiento expedida por el
en cualquier época del año, pero el llamamiento
Registro civil y legalizada si el R egistro radica
se hace en i.° de marzo, julio o noviembre.
fuera del distrito notarial donde reside el Cuerpo.
Condiciones
y
documentos que se necesitan
Consentim iento del padre y, a falta de éste,
de la madre o del tutor o pariente más cercano,
para ingresar voluntario:
Ser español, soltero o viudo sin hijos.
si fuese huérfano o menor de edad, debiendo ser
C ontar de dieciocho a treinta años de edad.
concedida esta licencia por com parecencia de los
D em ostrar aptitud física para el manejo de
otorgantes ante el juez municipal respectivo, que
las armas.
expedirá la certificación correspondiente.
N o pertenecer a la situación de reclutas en
C a ja ni a la prim era de servicio activo.
C ertificado de buena conducta expedido por
el alcalde del punto donde resida.
Com prometerse a servir tres años presentes en
filas.
Certificación de existencia expedida por el juez
municipal del dom icilio del interesado, en que se
Poseer algunos de los oficios siguientes: Pilo­
tos de A viación; oficiales del Servicio catastral,
geómetras, electricistas,
ajustadores,
forjadores,
sastres,
guarnicioneros,
fotógrafos,
mecánicos,
pintores, “ chauffeurs” , barberos y zapateros.
haga constar que éste es soltero o viudo, sin hi­
jos de su matrimonio.
Cédula personal.
Los m ayores de edad no necesitan consenti­
miento paterno.
Los que deseen ingresar con destino a la B an ­
Los mozos que soliciten ingresar voluntarios,
da de cornetas deberán reunir las condiciones
después de haber sido incluidos en el alistam iento
indicadas a excepción del oficio, y podrán hacer­
anual, sustituirán la partida de nacim iento por
lo desde los catorce años de edad, siendo de cua­
un certificado expedido por el Ayuntam iento que
tro años la duración de su compromiso.
los alistó, en el que conste fueron incluidos en el
Los mozos comprendidos
en
el
alistam iento
alistam iento, la clasificación que les correspon­
anual podrán ingresar como voluntarios, hasta
dió y que no están comprendidos en la penalidad
un mes antes del día seañlado para su ingreso
del párrafo 5.0 del artículo 78 del Reglam ento
en C aja.
para el reclutam iento y reemplazo del Ejército.
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en
1902.—
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9
M O T O A V IO N
« A E R O
N u estra Sociedad
eiv
C iu dad
P O P U L A R »
Real
tarde, se congregan en la B iblioteca de Ingenie­
ros el entusiasta Grupo de Planeadores del Aero
N o contento el Aero Popular con la gigantesca
Popular a escuchar la palabra fácil y amena del
labor de propaganda que viene realizando en
Sr. Cubillo, que vulgariza con singular acierto
M adrid desde hace más de dos años, aprovechó
los
la ocasión que le brindaba la D irección general
mos para el aviador.
de Aviación civil para tomar parte en una fiesta
conocimientos
meteorológicos,
interesantísi­
Como en jueves sucesivos continuarán estas
conferencias y el acto es público, lo com unica­
aérea en Ciudad Real.
A llá se encaminaron algunos socios y los pilo­
tos en cinco aviones de la Sociedad, dispuestos
mos a nuestros lectores para que asistan a ellas,
en la seguridad de que nos lo agradecerán.
a cum plir su misión de fom entar la afición aero­
náutica y al mismo tiem po tratar de aliviar la
R e g l a s p a r a u n C o n c u r s o e x t r a o r d i­
situación de los obreros sin trabajo de aquella
n a r io de P i l o t o s
población.
El temor de pecar de inmodestos nos obliga
a prescindir del relato detallado de la estancia
del Aero Popular en Ciudad Real, porque cuan­
to digamos en este sentido parecería que lo de­
cíam os de nosotros mismos, dado el estrecho lazo
que nos une al A ero Popular; pero no podemos
resistir el silencio com pleto, y nos lim itam os a
resumir aquellos gratos días, diciendo que en el
aire y en tierra el Aero Popular ha sido el nú­
mero sensacional y más com entado de la feria;
en aquellas gentes, dechado de sim patía y de
cordialidad, quedará largo recuerdo de nuestra
Con objeto de arbitrar recursos para la adqui­
sición de una avioneta con destino a la enseñan­
za del pilotaje y atendiendo al valioso ofreci­
miento del director de la Escuela, Sr. Sam pil, el
Aero Popular convoca entre sus socios un curso
extraordinario bajo las reglas siguientes:
1.a
El curso constará de doce alumnos, so­
cios del Aero Popular, sin otro requisito que
cumplir las condiciones legales necesarias para
aspirar al título de piloto.
2.a
Las plazas se sortearán entre los socios
que tengan más de un año de antigüedad en la
Sociedad y lo soliciten.
Sociedad.
Al dignísimo señor alcalde de Ciudad Real,
D . José M aestro, y a sus compañeros de Concejo,
testimoniamos,
en
nombre
del
Aero
Popular,
nuestra profunda gratitud por sus muchas aten­
ciones que lograron proporcionarnos días inolvi­
dables, y al mismo tiempo solicitamos perdón si
la despreocupada jovialidad de los pilotos les oca­
sionó alguna molestia.
3.a
que cum plan las anteriores condiciones, se sor­
tearán las restantes entre todos los socios que lo
soliciten, cualquiera que sea su antigüedad.
4.a
da a l v u e lo s i i v m o t o r
En la B iblioteca de Ingenieros (calle de los
M ártires de A lcalá) continúa el cursillo de “ M e­
teorología aplicada al vuelo sin m otor” , magis­
tralm ente explicado por el jefe del Servicio M e­
teorológico de Aviación m ilitar, D . José Cubillo.
T od os los jueves, a las siete y media de la
Con la solicitud se acom pañará una fian­
za de 50 pesetas, que se descontará del pago de
la primera cuota o será devuelta, caso de no co­
rresponderá ser nom brado alumno piloto.
5.a
C o n f e r e n c ia s de m e te o r o lo g ía a p l i c a ­
Si no se cubriesen las plazas por socios
Los que habiendo sido nom brados alum ­
nos renuncien al curso, perderán la fianza.
6.a
D ebiendo cubrirse los gastos de este cur­
so con fondos procedentes del mismo, se estable»»
cen las siguientes cuotas extraordinarias:
a)
D oscientas cincuenta pesetas de m atrícula.
b)
Ciento
vuelo.
c)
cincuenta
pesetas
por
hora
de
D oscientas cincuenta pesetas al empezar
las pruebas para obtener el título de piloto.
-
M OTO AVI ON
CONSTITUCION D E AVIONES
15
va una lám ina de metal B en la graduación.
las cápsulas paralelam ente a su eje sin modifi­
Un botón con trinquete perm ite desplazar la
car su estado elástico, lo que perm ite el reglaje
plancha graduada B y hacer coincidir el cero si
del aparato antes de la salida teniendo en cuen­
en el suelo la presión ha variado.
ta la presión del día.
El barógrafo es m uy sensible a las vib racio ­
b)
Son aparatos
Bar ógrajos.
registradores
nes y exige una suspensión elástica que puede ser
indicadores de la
de la forma de la fig. 24.
presión. Su empleo es necesario para el estudio
N o es preciso olvidar que el aparato da indi-
Fig. 23 .
y determinación
de
las características
de
un
caciones dependientes
de su
em plazam iento
y
avión, y a que éstas, así como la potencia del mo­
que por tanto no es indiferente colocarlo dentro
tor, dependen de la densidad de la capa de aire
o fuera de la barquilla del avión, y a que en ella
sobre que se mueven.
E l aparato com prende (fig. 23 ):
i.°
E l órgano sensible constituido por dos o
tres cápsulas m etálicas C.
2.0
E sistem a am plificador y registrador for­
mado por dos palancas u y i¡>, en el extrem o de
la cual lleva una plum a depósito.
3.°
E l cilindro registrador S movido por un
mecanismo de relojería y sobre cu ya superficie
exterior puede colocarse
un papel
conveniente­
mente graduado.
Los resortes que equilibran la acción de la
presión atm osférica están colocados interiormen­
te a las cápsulas.
L as hojas del diagram a
em pleadas
general­
mente en las ordenadas curvas cu y a separación
corresponde a intervalos de tiempo de un m i­
existe una depresión que depende de la veloci­
nuto.
dad del avión. Para obtener resultados verdade­
U n tornillo V perm ite desplazar el conjunto de
ros será preciso una ca ja herm ética y que por
M OTOÀVION
-
16 -
CONSTITUCION D E AVIONES
un tubo flexible tomara la presión de un sitio
gera entre dos ampollas R y R2. En el interior
que no estuviera influenciado por los remolinos
de C va aire y en el tubo T una gota de líqui­
del avión.
do coloreado. Cuando el avión sube la presión
exterior domina a la del aire encerrado en C y
c)
E sta ióseo po.
em puja a la gota de líquido hacia la am polla Ra,
Los altímetros y barógrafos descritos no per­
en cuyo.m om ento la presión interior se equilibra
miten medir las diferencias de alturas del orden
en la exterior y la gota vuelve a entrar en T al
Fig. 25.
de pocos metros y para ello se utiliza el Esta-
menor descenso, continuando
tóscopo. Se compone (fig. 25) de un recipiente
bajo mientras la trayectoria se verifique por zo­
C mantenido a temperatura constante por una
nas de igual presión.
botella termo. Este recipiente va unido a un tubo
de vidrio T que presenta una curvatura muy li-
en
su punto más
Este aparato es sensible a las variaciones de
1 a 2 ms. cerca del suelo.
11
M O TO AVION
7*
peranzas,
Antes de empezar la enseñanza, se abo­
porque
ellas
mismas
mostraron sus
nará la m atrícula y el im porte de tres horas de . propósitos, dadas sus grandes dotes, de trabajar
desde los puestos que se le confirieron en pro
vuelo.
de nuestra Sociedad, o sea, de revivir el ánimo
8.a L as horas de vuelo se adquirirán en la
social, reanudando muchos servicios que hoy aún
Sociedad.
continúan suspendidos, y entrando de lleno a re­
9.a P ara ser nombrado alumno, será necesario
prestar conform idad, por escrito, a estas condi­
solver algunos asuntos de capital importancia,
ciones y al Reglam ento de la E scuela de Pilota­
como son:
je, en cuanto no se oponga a las presentes reglas.
fiestas, vuelos, etc., etc. Pero vam os al “ grano” ,
domicilio social, clases de pilotaje,
com o vulgarm ente se dice.
M adrid, 3 de septiembre de 1931.
E n la Junta general del d ía 19 de abril próxi­
LA D IR E C T IV A
mo pasado, fueron ocupados algunos cargos en
el seno de la Junta del régimen interior por al­
C O L A B O R A C I O N
gunos de nuestros queridos consocios, de los cua­
E S P O N T A N E A
les esperábam os una acción provechosa, y a que,
com o anteriorm ente digo, mostraron sus buenos
¿ADONDE VAMOS?
propósitos de desarrollar un basto plan tratado
de antem ano; pero no se sabe el por qué ni el
¡Qué cambios de pareceres se experimentan en
por qué no de esta paralización tan acentuada,
las personas en tan cortos espacios de tiempo!
¡Qué variaciones de pensamiento se sufren tan
repentinamente, en el momento en que se tiene
que actuar en una cosa determinada!
o si fué debido a la poca actividad— o bien por%
que h aya sido excesiva— , el caso es que cualquie­
ra que contemple nuestro panoram a social puede
llegar a la conclusión de que todo lo que había
¿A qué obedecen estos cambios?
N o se puede contestar a esta pregunta, sin te­
ner delante las causas que lo justifiquen, pero
necesitamos esas causas para saber los motivos
de estos cam bios; de aquí parte la base motivo
de este artículo.
H oy no hay por menos de recordar fechas pa­
de hacerse fué sólo h(a blar por hablar, es decir,
que todo lo que estos señores se proponían reali­
zar desde aquellos puestos fué todo un m ito; y
es que, queridos consocios, se producen tales he­
chos de aparente languidez, que el menor ob­
servador se preguntará: ¿Adonde vam os?
N o es de extrañar que, en vista de estos he­
sadas y personas que por entonces pusimos en
ellas toda nuestra atención y todas nuestras es-
chos, esta misma pregunta se la h ayan form ula­
do no sólo la m ayoría de todos los consocios,
sino hasta personas de fuera de nuestro órgano
social, que nos observan con interés.
A quí viene en ajuste perfecto aquella pregunta
1 A ceros P O I D I 1
que hací,a nuestro querido consocio D . M anuel
s
P r e f e r id o s por las f á b r i c a s de av io
2
el Aero para encajarlo en un am plísim o program a
9
n e s y m o t o r e s de a v i a c i ó n , por su s
2
de actividades
2
e le v a d a s c a r a c t e r í s t i c a s m e c á n i c a s
8
grandes y chicos encontrasen un m otivo de es­
y perfecta h o m o g e n e id a d .
'8
tudio o diversión, a trueque de los m ayores sa­
Selgas en el número 73 de esta R evista: ¿Se hizo
científico-deportivas,
en
el
que
2
M A D R ID
g
crificios; o todo ha de reducirse ,a una plantilla,
g
P la z a d e C h a m b e r í , 3
8
como si dijéram os de “ observadores vitalicios” ,
8
T e lé fo n o 3 3 2 5 4
g
g
8
g
B IL B A O
Gran
Vía,
BARCELONA
46
T e lé f o n o 1 1 2 6 3
Plaza
Tetuán,
T e lé f o n o 5 3 1 4 1
8
3
g
8
realizando vuelos de palom ino sobre el conoci­
dísimo circuito de las techum bres
de
C uatro
Vientos?
E sta pregunta, a m i juicio, d ebía haber sido
MOrOAVlON
12
contestada, como otras muchas; pero volvam os
es lo que han hecho estos señores desde el mes
a la actuación de estos queridos consocios:
es
de abril acá? Que sepamos, nada, con relación a
preciso que se sepan las causas de no haber pues­
las muchas cosas que se iban a hacer, y no ha­
to en juego esas actividades de que tanto se alar­
blemos de los errores sufridos, porque también
deaba, y ver el medio de que entre todos logre­
hay lo suyo.
mos algo de lo que necesita nuestra Sociedad
N o creo necesario el recordar que estos cargos
para que suba como la espuma, pues ellos, si por
se los confirió la Junta general para, desde allí,
falta de oportunidad o desconocer los asuntos no
hacer una labor meritoria, y que esa labor se vea
anunciada en las líneas de esta Revista, testimo­
Martin Martínez
Maderas y F á b r ic a de aserrar
niando de esta forma sus actuaciones; así se re­
flejará claram ente toda la confianza, todas las
esperanzas, todo el interés y la atención que en
ellos habíam os puesto, pues de no ser así y el
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no aclarar las cosas, las apariencias nos dicen
que en lugar de trab ajar están de veraneo, tira­
lograron nada de lo que se proponían, díganlo
dos a la bartola.
clara y terminantemente, pues de continuar así
no pensemos en ir a ninguna parte, porque, ¿qué
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A______________ ___________________ _______________ _
C O N D E C O R A C IO N ES, PLACAS Y C R U C E S
EFECTO S
C IV IL E S,
M IL ITA R E S
Y C O R D O N E R IA
y P lata
M AYK.I AVNO G A R C I 2 1
F á b r ic a de T irad o r de O ro
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